diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.575 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
Polo calçadista mineiro vai ampliar as exportações Embarques das indústrias de Nova Serrana passarão de 3% para 20% O polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas, atingiu faturamento de R$ 3,81 bilhões em 2017 e projeta crescimento de 10% em 2018. Uma das frentes para atingir o resultado é o incremento das exportações. Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova), Pedro Gomes da Silva, as exportações do setor representam cerca de 3% do volume total das vendas. Para os próximos dois anos a meta é saltar para 20%, impulsionando a produtividade das empresas. Para conseguir reforçar o comércio com outros países, Nova Serrana vem apostando na realização e participação de feiras. Ainda neste mês, empresários da cidade vão ao Uruguai para apresentação dos produtos. Em janeiro, pela primeira vez, o Sindinova promoveu sua própria feira em São Paulo. Pág. 3 Outra medida que vem recebendo atenção das indústrias do setor é a capacitação dos funcionários
ALISSON J. SILVA
Comerciantes esperam vendas melhores nos próximos meses Melhores oportunidades de negócios para os próximos meses são esperadas pelos empresários do comércio varejista de Belo Horizonte, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) da Capital. O indicador se manteve estável em fevereiro deste ano, na marca dos 104,1 pontos, número superior aos 83,6 pontos registrados no mesmo período do ano passado, quando ainda indicava pessimismo, abaixo do nível dos 100 pontos. Pág. 5
FLAVIA VALSANI/DIVULGAÇÃO
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) entregou, ontem, o auto de fiscalização referente ao rompimento do mineroduto do Sistema Minas Rio, da Anglo American, na segunda-feira, que prejudicou o abastecimento de água de Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata. O auto estabelece, entre outras medidas a serem adotadas pela mineradora, a limpeza imediata da calha do ribeirão Santo Antônio do Grama e suas margens, com recolhimento do minério sedimentado. O prazo para conclusão não poderá ultrapassar o dia 31 de maio. Pág. 4 Cerca de 300 toneladas de polpa de minério vazaram da tubulação do mineroduto Euro - dia 15
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,2860 Venda: R$ 3,2865
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Ouro - dia 15
Compra: R$ 3,2470 Venda: R$ 3,4330
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TR (dia 16): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 3,2853 Venda: R$ 3,2859
DIVULGAÇÃO
Semad entrega auto de fiscalização para Anglo
Dólar - dia 15
Poupança (dia 16): ............ 0,3855%
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A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) pagou mais uma parte da dívida junto aos bancos brasileiros, japoneses e debenturistas. O montante quitado dessa vez chegou a R$ 378,8 milhões. Trata-se da terceira amortização após o acordo de negociação fechado pela empresa em setembro de 2016. Em comunicado enviado ao mercado financeiro, a Usiminas destacou que os bons resultados alcançados em 2017 possibilitaram a diminuição do saldo devedor. O pagamento ocorreu com cerca de dois anos de antecipação. Pág. 6
EDITORIAL
Capital ganha mais um aplicativo de transporte O mercado de aplicativos de transporte particular em Belo Horizonte acaba de ganhar mais um concorrente: a 4Move, plataforma criada em São Paulo e que se diferencia por sua ferramenta “gamificada”. Com uma proposta de cashback, a nova plataforma oferece o mesmo serviço das concorrentes Uber, Cabify e 99Pop, mas com um complemento interessante: premia os usuários que somam pontos por quilômetros rodados. A expectativa da plataforma é alcançar 5 mil motoristas e 50 mil usuários nos próximos seis meses na Capital. Pág. 11 Sócios e cofundadores enxergaram em Belo Horizonte a oportunidade de ampliar os negócios
Usiminas realiza a 3ª amortização de sua dívida
Completa hoje uma semana que o tombamento de uma carreta na BR-040, próximo ao trevo de Ouro Preto, interrompeu o trânsito na rodovia por cerca de vinte horas. Houve, em consequência, e como seria de se esperar, uma espécie de reação em cadeia que afetou a circulação em toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte, com prejuízos de monta, além de inconvenientes que alcançaram parcela expressiva da população. Uma vez que a carreta acidentada transportava etanol e havia risco de explosão, procedimentos de cautela eram necessários, mas nada, se não o despreparo da concessionária e omissão das autoridades. “Muito além do aceitável”, pág. 2
OPINIÃO Os acordos de delação feitos pelos presidentes do Conselho da Odebrecht e da Construtora Andrade Gutierrez trouxeram à tona, nas investigações promovidas pela Lava Jato, a figura do ex-ministro Delfim Netto. Após a tomada de depoimentos pela Polícia Federal, a inclusão do prestigiado defensor da ditadura militar torna-se relevante, se considerada a influência que sempre exerceu junto às figuras exponenciais da política brasileira. Embora sustentando que não fora conivente com as atrocidades cometidas no regime de exceção, apoiou o AI5, que, a seu ver, ensejaria “a possibilidade de realizar certas mudanças constitucionais. (Aristoteles Atheniense), pág. 2
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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OPINIÃO A vez de Delfim Netto ARISTOTELES ATHENIENSE* Os acordos de delação feitos pelos presidentes do Conselho da Odebrecht e da Construtora Andrade Gutierrez trouxeram à tona, nas investigações promovidas pela Lava Jato, a figura do ex-ministro Delfim Netto. Após a tomada de depoimentos pela Polícia Federal, a inclusão do prestigiado defensor da ditadura militar torna-se relevante, se considerada a influência que sempre exerceu junto às figuras exponenciais da política brasileira. Delfim Netto foi ministro da Agricultura no governo Figueiredo e do Planejamento no governo Geisel, tendo sido eleito deputado federal em 1986 pelo PDS, atuando na vida parlamentar por duas décadas. Embora sustentando que não fora conivente com as atrocidades cometidas no regime de exceção, apoiou o AI5, que, a seu ver, ensejaria “a possibilidade de realizar certas mudanças constitucionais, absolutamente necessárias para que este País possa realizar o seu desenvolvimento com maior rapidez”. Com esta adesão, concorreu para o fechamento do Congresso Nacional, cassações, expurgos, suspensão de “habeas corpus” para crimes políticos, ainda que vinte anos depois subscrevesse a Constituição Federal, por entender que ela seria destinada à consolidação “lenta, gradual e segura” da democracia. Passou à história como o idealizador do “milagre econômico”, iniciado em 1967 e enterrado em 1973,
que levou o Brasil a crescer 10% ao ano, com grande concentração de renda. Quando ocorreu o debacle das contas públicas surgiu o motejo “o povo está a fim da cabeça do Delfim”. Já em 1976, foi acusado de haver recebido propina de US$ 6 milhões como embaixador na França, quando do financiamento da obra de Tucuruí por um banco daquele país. Ao longo de sua carreira política, negou qualquer relação com as instituições responsáveis pela “segurança interna”, embora houvesse se aproximado dos financiadores da tortura, a exemplo do dinamarquês Henning Boilesen, que presidiu a Ultragaz. Entre as suas realizações mais conhecidas, sobressaíram a elevação de tarifas públicas, o incentivo fiscal ao investimento estrangeiro, o congelamento de salários, a rodovia Transamazônica. O resultado desta arrojada iniciativa foi a escalada do endividamento externo brasileiro, que atingiu níveis surpreendentes. Nas gestões de Lula e de Dilma Rousseff a sua palavra tinha grande influência, o que também ocorreu com o atual governo de Michel Temer, de quem tornou-se amigo e conselheiro. Após ser deputado por cinco mandatos, ressurgiu com força nos governos petistas, mantendo estreita relação com o ministro Antônio Palocci, que o consultava com frequência. A sua maleabilidade sempre lhe assegurou posi-
ção de destaque, tendo escapado ao escândalo Coroa-Brastel, que contou com seu apoio. Agora, prestes a completar 90 anos, reaparece na Operação “Buona Fortuna” (49ª fase da Lava Jato), tornando-se alvo de busca e apreensão, em sua casa e em seu escritório, pela atuação exercida juntamente com seu sobrinho, Luiz Appolonio Neto. Segundo a PF e o Ministério Público, a dupla recebeu R$15 milhões de propina quando da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Este valor correspondia a 10% do percentual pago pelas construtoras que, também, beneficiaram os partidos MDB e PT. A “gratificação” foi concedida independentemente de qualquer serviço prestado pelo ex-ministro às empreiteiras, contempladas por agente do governo federal para que saíssem vencedoras no leilão da usina Belo Monte. Embora não ocupando hoje qualquer cargo público, o professor emérito da Faculdade de Economia de São Paulo enfrenta provas convincentes e comprometedoras que o envolvem nesse indecoroso episódio. O seu indiciamento concorrerá para denegrir o prestígio que sempre desfrutou junto ao Executivo, a que serviu fielmente graças aos conhecimentos de economia que o notabilizaram. *Advogado e Conselheiro Nato da OAB; diretor do IAB e do IAMG.
As dez maiores economias mundiais BENJAMIN SALLES DUARTE* O Banco Mundial, em fevereiro de 2017, divulgou os Produtos Internos Brutos (PIBs) relativos ao ano de 2016, que foram os seguintes; os EUA, com US$ 18,03 trilhões; a China, US$ 11 trilhões; o Japão; US$ 4,38 trilhões; a Alemanha; US$ 3,36 trilhões; o Reino Unido; US$ 2,86 trilhões; a França, US$ 2,42 trilhões; Índia, US$ 2,09 trilhões; Itália; US$ 1,82 trilhão; o Brasil; US$ 1,77 trilhão; e o Canadá, com US$ 1,55 trilhão. Esses 10 maiores PIBs somam US$ 49,28 trilhões, e somente o dos EUA e da China, conjuntos, atingem US$ 29,03 trilhões ou 58,90% do total, e lideram em 2016. Entretanto, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece 193 países, entre os desenvolvidos, emergentes, e os considerados pobres. Assinale-se que a Alemanha, com um território de 357 mil km2, contra 586,5 mil km2 de Minas Gerais, arrasada na 2ª Grande Guerra Mundial, conflito terminado em 1945, consolidou um PIB de US$ 3,36 trilhões em 2016, e o Brasil, com 8,51 milhões de km2, obteve US$ 1,77 trilhão. Uma comparação apenas didática, tangencial, sem emitir juízo de valor, que sugere o quanto o País deve crescer ao reunir muitas condicionantes e possibilidades na disputa por outras posições de destaque entre as 10 maiores potências econômicas do mundo. Ora, pode-se argumentar que a Alemanha é muito antiga, milenar desde sua origem primeira. Correto! Os EUA foram descobertos em 1492, e o Brasil em 1500. Uma diferença de apenas 8 anos, e abordagens mais consistentes cabem aos economistas e historiadores. E mais; a participação desses 10 países na economia mundial é a seguinte; EUA, com 24,32%; China; 18,84%; Japão; 5,91%; Alemanha; 4,54%; Reino Unido; 3,85%; França; 3,26%; Índia; 2,83%; Itália; 2,46%; Brasil; 2,39%; e Canadá, com 2,09%. Assim, com base nesses dados, EUA, China, Japão, Alemanha e Reino Unido, somados, respondem por 57,46% das riquezas totais geradas no mundo em 2016. Configura-se uma visível concentração de poder econômico! Além dos mercados pendulares ou não, esses países, conforme os recursos
alocados, governamentais e privados, investem na ciência e tecnologia, educação, nas logísticas operacionais, e devem assimilar que a globalização para tecnologias, produtos e serviços, entre avanços e retrocessos, sinaliza ser um cenário vigoroso e competitivo no século 21. Além disso, muitos temas controversos serão colocados à mesa para debates, acordos e resultados pactuados, e que englobam também a produção de alimentos, distribuição e o consumo, as mudanças climáticas, a oferta de fibras, bioenergia, e a gestão das águas, sustentáveis. O Brasil, sem dúvida alguma, não ficará a reboque da história se houver determinação, coragem para mudar, lideranças autênticas, pesquisa de ponta, desburocratização, gestão para resultados, menos impostos, sociedade antenada com o futuro, e estimular a reconhecida capacidade do brasileiro para aprender via educação de qualidade e a troca de saberes, compartilhadas. São milhares de bons exemplos havidos e por haver nesse país continental! E mais; nos cenários do agronegócio, lembre-se que na primeira metade da década de 1970 o Brasil era um importador de alimentos, até de feijão preto, do México, e desde então, os mercados e as inovações aqueceram as crescentes safras agrícolas numa curva ascendente, e ao assegurar também o abastecimento interno e as exportações superavitárias. Outrossim, a pesquisa foi estratégica ao gerar as novas tecnologias indispensáveis para ser compartilhadas através da assistência técnica, pública e privada, com os produtores e empresários da agrossilvipecuária, que transformam os conhecimentos científicos em produtos agrícolas, pecuários e florestais nos domínios de milhões de estabelecimentos rurais no Brasil. Aqui não se fala de lucros e perdas, mas não há risco zero em nenhuma atividade econômica, e no campo não seria diferente. *Engenheiro agrônomo
Sanções às pessoas jurídicas corruptas CRISTIANA FORTINI* A Lei Anticorrupção (12.846/13) prevê a aplicação das sanções administrativas descritas no seu artigo 6º, quais sejam multa sobre o faturamento bruto do ano anterior à instauração do processo administrativo de responsabilização e publicação extraordinária da decisão condenatória, que podem incidir de forma isolada ou não. A decisão pela aplicação isolada ou conjunta é discricionária. Porém, a liberdade administrativa, sempre relativizada, não está situada apenas na decisão pela aplicação conjunta ou isolada de uma das reprimendas. Para além dessa decisão, e entendendo-se pela incidência de multa, caberá indicar o seu percentual, que oscila entre 0,1 e 20% do faturamento bruto do exercício anterior ao ano de início do processo administrativo. O artigo 7º da lei estabelece quais critérios devem ser considerados para a aplicação das sanções. Ele estabelece que os parâmetros ali enumerados serão considerados para a aplicação das sanções. Assim, não apenas o valor da multa deve refleti-los, mas a decisão sobre a cumulação ou não das reprimendas também. Parece-nos, portanto, que, nos casos em que a multa for mais representativa, após a avaliação dos critérios legais e do seu detalhamento no decreto, inaceitável será não se determinar a publicação da condenação. Lado outro, quando o cálculo indicar uma multa menos retumbante, justificável seria não publicizar a condenação. Assim, os incisos do artigo 7º devem ser considerados para se definir o quantum da multa, bem como para se decisão sobre a dupla penalização ou não. A conclusão a que chegamos é reforçada pela
necessidade de se evitar que a Lei Anticorrupção configure cenário para as práticas que ela deseja repelir. Criada como ferramenta para o combate à corrupção, a lei pode representar uma ameaça à ética, a depender do comportamento dos agentes públicos e privados. As prerrogativas sancionatórias precisam estar harmonizadas com os princípios da motivação, impessoalidade e moralidade. Portanto, sempre positivos critérios que contribuam para guiar as decisões. Os parâmetros legais constantes do artigo 7º são detalhados no Decreto Federal 8.420/15, para fins de procedimentos relacionados à esfera federal. Aos demais entes federados cabe regulamentar a lei, de forma a reduzir a discricionariedade administrativa e conferir maior segurança às pessoas jurídicas. Logo, em cada unidade da federação poderemos ter uma abordagem diversa, o que inclusive é imperioso a depender da baliza em análise. Considerar a régua federal em toda a extensão territorial seria no mínimo questionável, por exemplo, quanto ao valor dos contratos pretendidos ou celebrados. É evidente que a realidade contratual não é a mesma na União e em Sobrália (MG), razão pela qual individual parametrização é necessária. Na hipótese de alguns entes federados não elaborarem seus respectivos decretos, ou simplesmente repisarem a lei, será conferida uma enorme discricionariedade aos agentes públicos, o que acarretará insegurança jurídica às pessoas jurídicas e, consequentemente, possível judicialização da matéria, dificultando a aplicação rápida e eficiente da legislação. Isso para não abordar os riscos de corrupção na aplicação da Lei Anticorrupção se não
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
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forem objetivados tanto quanto possível os recortes dos incisos do artigo 7º. Mas, se é certo que cada ente federado deve regulamentar a lei, ajustando os parâmetros à sua realidade, como consequência do pacto federativo, como explicar a redação do parágrafo único do artigo 7º? De acordo com o citado parágrafo, os parâmetros de avaliação de mecanismos e procedimentos previstos no inciso VIII do caput serão estabelecidos em regulamento do Poder Executivo Federal. Apenas com relação ao programa de integridade consta essa ressalva. Ainda que esse recorte possa ser alvo de críticas, em especial considerando que a cada ente de federação se deveria assegurar competência para ditar os contornos de todos os parâmetros, incluídos os relativos ao programa de integridade, fato é que a possível oscilação traria enormes incertezas às pessoas jurídicas alcançáveis pela lei, isso se não houvesse contradição entre as exigências locais, estaduais e nacionais. Assim, compreendemos a escolha feita, sobretudo porque implica redução de incertezas, ainda que nos pareça questionável quando julgada sob o aspecto do pacto federativo. Evidente que o legislador poderia ter evitado questionamentos se já tivesse dissecado o conteúdo dos citados documentos. A descrição legal sobre o conteúdo dos programas de integridade e os mecanismos de apuração sobre sua efetividade eliminaria a discussão. Mas o legislador assim não o fez.
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Muito além do aceitável Completa hoje uma semana que o tombamento de uma carreta na BR-040, próximo ao trevo de Ouro Preto, interrompeu o trânsito na rodovia por cerca de vinte horas. Houve em consequência e como seria de se esperar, uma espécie de reação em cadeia que afetou a circulação em toda a região metropolitana de Belo Horizonte, com prejuízos de monta, além de inconvenientes que alcançaram parcela expressiva da população. Uma vez que a carreta acidentada transportava etanol e havia risco de explosão, procedimentos de cautela eram necessários, mas nada, se não o despreparo da concessionária e omissão das autoridades, justifica a demora na remoção da carreta, possibilitando a reabertura da rodovia com menores transtornos. A região metropolitana, por sua posição central em relação ao território nacional, abriga hoje o maior e mais importante entroncamento rodoviário no País, passagem obrigatória, todos os dias, para milhares de veículos pesados. Acidentes que se repetem A concessionária com frequência do trecho, que indesejável fazem ver que recolhe pedágio e esta malha já não tem obrigações a oferece condições cumprir, deveria adequadas à circulação, por dispor dos meios conta do traçado necessários para e da manutenção melhor atender e da inadequação dos veículos de aos usuários que carga, que são estão pagando por hoje maiores, mais serviços que não pesados e mais velozes. lhes são entregues Absolutamente não se trata de mera fatalidade, de algo que não possa ser previsto e evitado, situação, aliás, bem evidenciada nas reconhecidamente precárias condições do Anel Rodoviário que, em tese, faria a interligação de todo este sistema, cuja modernização não se deu de forma minimamente satisfatória nem mesmo nos trechos sob concessão privada. E são condições prevalentes também na Rodovia Fernão Dias, que faz a ligação terrestre com São Paulo, no prolongamento da BR-040 em direção a Brasília, na BR-262 que ruma para o Triângulo Mineiro e Mato Grosso ou, pior ainda, na BR-381, extensão da Fernão Dias em direção ao Vale do Aço, seguindo para o Nordeste e como acesso também ao litoral capixaba. Faltaram investimentos cruciais e os resultados não poderiam diferir daqueles que agora são observados. Nada, porém, que torne aceitáveis problemas como os registrados há uma semana e que, conforme relatado, provocaram a interrupção do trânsito por quase um dia numa das mais importantes rodovias do País. Minimamente era de se esperar mais agilidade na remoção da carreta acidentada e consequente retomada da normalidade em mais breve espaço de tempo, sem os transtornos que acabaram acontecendo. Por elementar, a concessionária do trecho, que recolhe pedágio e tem obrigações a cumprir, deveria dispor dos meios necessários para melhor atender aos usuários que estão pagando por serviços que não lhes são entregues. A falta desse entendimento combinado com a omissão das agências reguladoras e autoridades produziu o caos que pode se repetir a qualquer momento.
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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ECONOMIA POLO CALÇADISTA
Nova Serrana quer exportar 20% em 2 anos Vendas externas devem ajudar a incrementar faturamento de R$ 3,81 bi, em 2017, em 10% neste ano DIVULGAÇÃO
ANA AMÉLIA HAMDAN
O polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas, atingiu faturamento de R$ 3,81 bilhões em 2017 e projeta crescimento de 10% em 2018. Uma das frentes para atingir o resultado é o incremento das exportações. Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova), Pedro Gomes da Silva, as exportações do setor representam cerca de 3% do volume total das vendas. Ele informa que ainda não há projeção de quanto esse número pode crescer neste ano, mas o desejável é que chegue a 20% em dois anos, impulsionando a produtividade das empresas. Para conseguir reforçar o comércio com outros países, Nova Serrana vem apostando na realização e participação de feiras. Ainda neste mês, empresários da cidade vão ao Uruguai para apresentação dos produtos. Em janeiro, pela primeira vez, o Sindinova promoveu sua própria feira em São Paulo. E a 21ª edição da tradicional Fenova também já foi realizada neste ano em Nova Serrana. Os principais países compradores dos calçados do polo são Bolívia, Colômbia, Peru e Argentina. Outra medida que vem recebendo atenção especial é a capacitação, com apoio de entidades como Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Sebrae e Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Na avaliação da analista de promoção comercial da Abicalçados, Paola Pontin, Nova Serrana tem potencial para ampliar as
Município do Centro-Oeste de Minas exporta atualmente 3% do total de seu volume de vendas de calçados
exportações. Ela apresenta hoje aos empresários da cidade estudo estratégico sobre o mercado francês. A iniciativa faz parte de programa de apoio às exportações da Abicalçados. As características da produção de Nova Serrana – que oferece um produto de qualidade e a preços mais baixos, o que inclusive beneficiou as empresas no cenário de crise nacional – pode ser um diferencial para as exportações. Ela explica que alguns destinos das exportações, como a Colômbia, também passam por dificuldades econômicas e buscam preços melhores, desde que mantido o padrão de qualidade do calçado brasileiro, já aguardado pelo mercado internacional.
Ela explica que, para garantir o incremento das exportações de calçados, a Abicalçados promove ações diversas. Uma delas é a prospecção em alguns países. O mais recente a ser pesquisado foi a França. Segundo ela, o diferencial preço continua valendo nesse caso, com o produto brasileiro podendo ser vendido, por exemplo, em redes de supermercados franceses que têm entre seus produtos sapatos a preços mais acessíveis. Outra estratégia é explorar o mercado do interior da França, já que em Paris a oferta de marcas internacionais é muito grande, dificultando a concorrência. Outro diferencial de Nova Serrana pode ser a oferta de calçados com material sintético, sem uso
INDÚSTRIA
Indicador de Intenção de Investimentos do setor avança 7,7 pontos no primeiro trimestre Rio de Janeiro – O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria aumentou 7,7 pontos no primeiro trimestre de 2018 em relação ao quarto trimestre de 2017, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o avanço, o indicador subiu para o patamar de 123,7 pontos, o maior nível desde o quarto trimestre de 2013, quando estava em 129,5 pontos. O Indicador de Intenção de Investimentos mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais. O objetivo é antecipar tendências econômicas. “O resultado corrobora um cenário de aceleração dos investimentos em 2018, respaldado pela expectativa de retomada do crescimento do setor da Construção e de mais um bom ano da Agropecuária e da Indústria de Transformação. A Sondagem também identificou redução da incerteza quanto à execução dos planos de investimento, uma boa notícia, mas que deve ser absorvida ainda com cautela diante das dúvidas com relação ao processo eleitoral e suas repercussões sobre a economia”, afirmou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota. O Indicador de Investimentos completou quatro trimestres consecutivos acima dos 100 pontos, nível em que a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos nos 12 meses seguintes é superior à fatia das que estimam reduzir os investimentos. Ainda
IABR / DIVULGAÇÃO
de matéria-prima animal, visando a um nicho de consumidores. Os números são atrativos: de acordo com a Abicalçados, a França é o terceiro maior importador de calçados do mundo, sendo que, em 2017, foram importados 6,42 bilhões de euros em sapatos. No ano passado, a Abicalçados
realizou evento semelhante em Nova Serrana, mas sobre a China. Nesse caso, a grande aposta são as vendas on-line. Segundo Pedro Gomes, a produção do polo calçadista de Nova Serrana ficou em torno de 100 milhões de pares no ano passado, com uma queda de 5% em relação a 2016. Na cidade há 830 empresas de calçados, que geram em torno de 20 mil empregos. No polo calçadista, que reúne 12 cidades, o número de empresas sobe para 1.200, com 25 mil empregos. Nacional - De acordo com a Abicalçados, as exportações brasileiras de calçados começaram o ano em queda. No primeiro bimestre, foram embarcados 20,6 milhões de pares, que geraram US$ 157,75 milhões, o que indica estabilidade em volume e queda de 3,2% em receita, no comparativo com igual período de 2017. Entre as maiores dificuldades estão a alta carga tributária brasileira e a valorização do real frente ao dólar. O quadro pode melhorar, mas só no segundo semestre. Nos primeiros dois meses do ano, os principais destinos do calçado brasileiro foram os EUA, Argentina e França. Os principais estados exportadores são Rio Grande do Sul, Ceará e São Paulo.
DEMANDA DOMÉSTICA
Coeficiente de exportação da indústria da transformação reduz de 15,7% para 15,6% Brasília - Com a recuperação da demanda doméstica e a apreciação do real, a participação das importações no mercado brasileiro aumentou enquanto a fatia das exportações na produção industrial brasileira caiu, invertendo, nos dois casos, a tendência registrada nos últimos três anos. De acordo com o estudo “Coeficientes de Abertura Comercial” da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o coeficiente de exportação da indústria da transformação, que mede a participação das vendas externas na produção do setor, passou de 15,7% em 2016 para 15,6% em 2017. “A recente apreciação do real reduz a competitividade das exportações e contribui para a desaceleração observada do volume exportado”, afirma a entidade. No ano passado, a taxa de crescimento das exportações caiu para
2,3%, ante 6,6% no ano anterior. As maiores quedas do coeficiente de exportação foram registradas nos setores de outros equipamentos de transporte, fumo e couro e calçados. Por outro lado, as importações ganharam espaço no mercado interno brasileiro, com o coeficiente de penetração das importações aumentando de 16,4% em 2016 para 17% em 2017 - ou seja, de cada 100 produtos vendidos no mercado interno no ano passado, 17 foram estrangeiros. Insumos - Aumentaram, também, os insumos industriais utilizados pela indústria, que passaram de 22,5% em 2016 para 23,5% em 2017. “Os setores de metalurgia, químicos e vestuário e acessórios apresentaram as maiores altas dos coeficientes de insumos industriais importados em 2017 na comparação com 2016”, afirma o estudo. (AE)
RECUPERAÇÃO
Indicador Antecedente Composto da Economia registra avanço em fevereiro
Empresas que pretendem investir mais passaram de 26,6% para 34,7%
assim, o Indicador continua abaixo do patamar pré-recessão, do nível médio registrado em 2012 e 2013. Investir mais - Entre o quarto trimestre de 2017 e o primeiro deste ano houve aumento da parcela de empresas que preveem investir mais, de 26,6% para 34,7%. Houve avanço também, porém, da proporção das que preveem investir menos, de 10,6% para 11,0%.
No grau de certeza quanto à execução do plano de investimentos nos 12 meses seguintes, a proporção de empresas certas quanto à execução do plano de investimentos foi de 33,4%, superando a parcela de 19,2% de empresas incertas. A coleta de dados para a sondagem divulgada ontem ocorreu entre os dias 2 de janeiro e 1º de março, com informações de 673 empresas. (AE)
São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil subiu 0,8% em fevereiro, alcançando 117 pontos, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o The Conference Board (TCB). No mesmo sentido, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, avançou 0,5%, para 102,9 pontos. “O resultado do ICCE mostra que a recuperação do nível de atividade na economia brasileira está consolidada, ainda que em ritmo modesto”, afirma Paulo Picchetti, economista do Ibre/FGV. No caso do Iace, Picchetti avalia que, apesar da falta de definição sobre o ajuste, o indicador mostra
que as expectativas não vêm sendo afetadas negativamente, “fazendo com que a reversão do quadro de expansão seja pouco provável nos próximos meses”. Oito componentes - Segundo a FGV, o Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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ECONOMIA MINERAĂ‡ĂƒO
Semad entrega auto de ďŹ scalização Ă Anglo Documento estabelece medidas que devem ser tomadas pela mineradora apĂłs rompimento do mineroduto DIVULGAĂ‡ĂƒO
LEONARDO FRANCIA
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel (Semad) entregou, ontem, o auto de fiscalização referente ao rompimento do mineroduto do Sistema Minas Rio, da Anglo American, na segunda-feira, que prejudicou o abastecimento de ågua de Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata. O auto, lavrado pelo Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da própria Semad, estabelece, entre outras medidas a serem adotadas pela mineradora, a limpeza imediata da calha do ribeirão Santo Antônio do Grama e suas margens, com recolhimento do minÊrio sedimentado. O prazo para conclusão não poderå ultrapassar o dia 31 de maio de 2018. A mineradora, conforme determina o auto de fiscalização, tambÊm terå que encaminhar à Semad, via protocolo, e no prazo måximo de cinco dias, laudo atestando a estabilidade da barragem de emergência após o acidente. O trabalho deverå ser feito por uma empresa de consultoria, com emissão de Anotação de Responsabilidade TÊcnica (ART). A mineradora terå que encaminhar, semanalmente, à Semad, informaçþes atualizadas do andamento das investigaçþes sobre a causa do rompimento do duto. Duas vezes ao longo da semana, as terças e sextas-feiras, via email, a Anglo American tambÊm terå que encaminhar ao órgão um relatório consolidado com os resultados diårios de anålises das amostras de qualidade
da ĂĄgua de todos os pontos acordados, do local do acidente atĂŠ a confluĂŞncia do rio Casca com o rio Doce. O envio dessas informaçþes deve ser mantido atĂŠ a retomada da operação de captação no RibeirĂŁo Santo AntĂ´nio do Grama. Em cinco dias, a mineradora deve fornecer os dados tĂŠcnicos, bem como a memĂłria de cĂĄlculo que resultaram em um valor de 300 toneladas de polpa de minĂŠrio vazados da tubulação do mineroduto no cĂłrrego Santo AntĂ´nio. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) informou que o municĂpio de Santo AntĂ´nio do Grama estĂĄ totalmente abastecido pela Estação de
Tratamento de Ă gua (ETA) local, desde o inĂcio da manhĂŁ de ontem. Os caminhĂľes pipa disponibilizados pela empresa seguem complementando o abastecimento. Em relação a Rio Casca, distante 18,8 quilĂ´metros de Santo AntĂ´nio do Grama, a captação e a distribuição da ĂĄgua seguem normalizadas. Ibama - A Anglo American tambĂŠm foi notificada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂĄveis (Ibama) ontem. A notificação cobra esclarecimentos sobre acidente com o mineroduto. A mineradora prestou esclarecimentos em documento enviado ao ĂłrgĂŁo. Mineradora terĂĄ que apresentar laudos semanalmente para o ĂłrgĂŁo ambiental mineiro
Hydro concede fĂŠrias coletivas para 400 trabalhadores BrasĂlia - Um mĂŞs apĂłs uma quantidade ainda incerta de resĂduos tĂłxicos da mineradora Hydro Alunorte vazar da ĂĄrea da refinaria de alumina da empresa e atingir igarapĂŠs e rios de Barcarena, na regiĂŁo metropolitana de BelĂŠm (PA), a multinacional norueguesa decidiu dar fĂŠrias coletivas de 15 dias a 400 empregados da mina de bauxita de Paragominas, no sudeste do ParĂĄ. Segundo a Hydro, a medida foi necessĂĄria para adequar a produção da refinaria e da mina em decorrĂŞncia de uma decisĂŁo judicial. Em 28 de fevereiro, o Tribunal de Justiça do ParĂĄ (TJ-PA) ordenou que a empresa reduza pela metade sua produção e suspenda as operaçþes do depĂłsito de resĂduos de bauxita. A empresa ainda
estuda se vai conceder fĂŠrias coletivas para os funcionĂĄrios da refinaria. A mina de Paragominas emprega 1.450 funcionĂĄrios. Destes, 400 entrarĂŁo de fĂŠrias no prĂłximo dia 2 de abril. A companhia afirma que jĂĄ comunicou ao MinistĂŠrio do Trabalho e que, por ora, nĂŁo considera demitir funcionĂĄrios. Mesmo porque, uma decisĂŁo do Tribunal Regional do Trabalho da 8ÂŞ RegiĂŁo (TRT-8) proĂbe a companhia de demitir qualquer empregado sem antes negociar com o Sindicato dos Trabalhadores nas IndĂşstrias QuĂmicas (SindQuĂmicos) de Barcarena, que ajuizou a ação no TRT. Em nota, o Sindicato de Trabalhadores da IndĂşstria Extrativista do Estado do ParĂĄ e do AmapĂĄ (Stieapa)
DINAL DISTRIBUIDORA NACIONAL DE PRODUTOS S/A -
CNPJ - 18.714.998/0001-51 RELATĂ“RIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: 31.12.2017. Os administradores da Dinal Distribuidora Nacional de Produtos S/A, Colocam-se Ă disposição dos senhores acionistas para outros esclarecimentos cumprindo disposiçþes legais e estatutĂĄrias, apresentam as Demonstraçþes TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULRV %HOR +RUL]RQWH GH 0DUoR GH ContĂĄbeis e suas Notas Explicativas relativas ao exercĂcio encerrado em (a) Diretoria Geral Balanço Patrimonial ( Em R$ ) ExercĂcio Findo em: ExercĂcio Findo em: Passivo e PatrimĂ´nio LĂquido 31/12/2017 31/12/2016 Ativo 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Circulante Obrigaçþes Fiscais 13,80 16,97 &DL[D H %DQFRV 63.250,36 6.193,30 13,80 16,97 Impostos a Recuperar 33.352,74 36.522,87 NĂŁo Circulante 96.603,10 42.716,17 DĂŠbitos Coligadas/Controladas 539.539,82 Outros DĂŠbitos 562.971,06 562.971,06 NĂŁo Circulante 562.971,06 1.102.510,88 RealizĂĄvel a Longo Prazo PatrimĂ´nio LĂquido CrĂŠditos a Receber 1.696.622,50 2.296.622,50 Capital Social 3.090.236,72 3.090.236,72 Investimentos 31.460,71 31.460,71 Reservas de Capital 654.317,14 Imobilizado 37.884,99 37.884,99 PrejuĂzos Acumulados (1.790.650,28) (2.438.397,34) 1.765.968,20 2.365.968,20 1.299.586,44 1.306.156,52 Total do Passivo e PatrimĂ´nio LĂquido 1.862.571,30 2.408.684,37 Total do Ativo 1.862.571,30 2.408.684,37 As notas explicativas integram as Demonstraçþes ContĂĄbeis Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂquido ( Em R$ ) PrejuĂzos Acumulados Total (2.416.550,88) 1.328.002,98 (21.846,46) (21.846,46) 3.090.236,72 654.317,14 (2.438.397,34) 1.306.156,52 (6.570,08) (6.570,08) (654.317,14) 654.317,14 3.090.236,72 (1.790.650,28) 1.299.586,44 As notas explicativas integram as Demonstraçþes ContĂĄbeis NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 1. Contexto Operacional - A Sociedade tem por objetivo a comercialização de Lei 6.404/1976 e legislação posterior. 2. Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis - a açúcar, ĂĄlcool e outros produtos derivados e correlatos, bem como o comĂŠrcio $ 6RFLHGDGH DGRWD R 5HJLPH GH &RPSHWrQFLD SDUD ÂżQV GH UHJLVWUR GH VXDV de cereais, gĂŞneros alimentĂcios e outros produtos do ramo, estando, no entanto, transaçþes e considera o perĂodo de um ano para a segregação de ativos e paspor razĂľes de natureza societĂĄria, com suas atividades paralisadas, restringindo sivos circulantes. b - Os investimentos permanentes sĂŁo registrados ao custo de suas operaçþes Ă conservação de seu acervo. A elaboração, forma de apresenaquisição. 3. Imobilizado - O Imobilizado ĂŠ registrado ao custo de aquisição tação e conteĂşdo das Demonstraçþes ContĂĄbeis obedecem Ă s disposiçþes da e as depreciaçþes sĂŁo calculadas pelo mĂŠtodo linear, sob taxas que levam em
Saldo em 31/12/2015 PrejuĂzo LĂquido Saldo em 31/12/2016 PrejuĂzo LĂquido TransferĂŞncia de Reservas Saldo em 31/12/2017
Capital Social 3.090.236,72
Reserva de Incentivos Fiscais 654.317,14
Reserva Legal
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MINAS METAIS EXPORTADORA S/A
informou que tem se reunido com representantes da companhia para discutir a manutenção dos postos de trabalho, tendo inclusive tratado da concessão de fÊrias aos 400 funcionårios. Procurado, o MinistÊrio do Trabalho informou que não comentaria o assunto. Esta semana, a Hydro Alunorte confirmou que liberou intencionalmente o excesso de ågua das chuvas acumulado no terreno da refinaria de alumina após as fortes chuvas que atingiram Barcarena entre os dias 16 e 18 de fevereiro. Em nota divulgada na última segunda-feira (12), a companhia informou que o excesso de åguas pluviais foi liberado no rio Parå por um dos pontos de descarte anexos à estação de tratamento de ågua da refinaria e
Demonstração do Resultado ( Em R$ ) ExercĂcio Findo em: 31/12/2017 31/12/2016 3.687,93 1.661,69 3.687,93 1.661,69 Despesas Operacionais Despesas Administrativas e Comerciais (4.982,67) (7.953,61) Despesas TributĂĄrias (7.855,93) (14.707,84) Despesas Financeiras (884,00) (846,70) (13.722,60) (23.508,15) Outras Receitas Operacionais Outras Receitas Operacionais 3.464,59 3.464,59 PrejuĂzo Operacional (6.570,08) (21.846,46) PrejuĂzo LĂquido do ExercĂcio (6.570,08) (21.846,46) PrejuĂzo por Ação - R$ (0,06) (0,20) As notas explicativas integram as Demonstraçþes ContĂĄbeis Demonstração dos Fluxos de Caixa (Em R$) - ExercĂcio Findo em: ExercĂcio Findo em: Atividades Operacionais 31/12/2017 31/12/2016 PrejuĂzo LĂquido (6.570,08) (21.846,46) Redução ( Aumento ) de Ativos Impostos a Recuperar 3.170,13 (1.561,90) CrĂŠditos a Receber 600.000,00 603.170,13 (1.561,90) Aumento ( Redução ) de Passivos Impostos e Encargos a Recolher (3,17) 4,33 DĂŠbitos Coligadas/Controladas (539.539,82) 8.733,38 (539.542,99) 8.737,71 Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa 57.057,06 (14.670,65) Caixa e Equivalentes de Caixa no inĂcio do ExercĂcio 6.193,30 20.863,95 &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D QR ÂżQDO GR ([HUFtFLR 63.250,36 6.193,30 Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa 57.057,06 (14.670,65) As notas explicativas integram as Demonstraçþes ContĂĄbeis consideração a vida Ăştil e econĂ´mica dos bens. 4. Capital Social - O Capital Social estĂĄ representado por 109.596 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal, estando totalmente subscrito e integralizado na data do balanço. DIRETORIA GERAL: CONTADORA: A. L. Pereira Neto Pollyanne Costa & / +HQULTXHV &5& 0* 2 A. L. Pereira Gouthier CPF : 014.963.126-00
que a ação foi comunicada Ă Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Na terça-feira (13), a empresa divulgou uma nova nota, admitindo que, devido a uma falha de energia elĂŠtrica no dia 17 de fevereiro, soda cĂĄustica foi liberada, misturando-se Ă ĂĄgua das chuvas que tinha se acumulado em parte do terreno da mineradora. AlĂŠm disso, a empresa detectou rachaduras em um duto que leva efluentes da ĂĄrea do depĂłsito de resĂduos para a estação de tratamento de ĂĄguas, mas garante que os efluentes caĂram em uma caixa de retenção. Apesar dos problemas, a Hydro Alunorte assegura que, atĂŠ o momento, nĂŁo hĂĄ indĂcios de que o material tĂłxico armazenado em depĂłsitos de resĂduos de bauxita vazou e atingiu o meio
ambiente. E garante que as açþes corretivas estĂŁo sendo adotadas. JĂĄ um laudo preliminar divulgado pelo Instituto Evandro Chagas, do MinistĂŠrio da SaĂşde, aponta que houve transbordamento dos depĂłsitos, colocando em risco a saĂşde de moradores de, ao menos, trĂŞs comunidades prĂłximas. As primeiras anĂĄlises de amostras do material colhido no local apontaram a presença de nĂveis elevados de chumbo, alumĂnio, sĂłdio e outras substâncias prejudiciais Ă saĂşde humana e animal. Em 28 de fevereiro, apĂłs vistoriar a ĂĄrea, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂĄveis (Ibama) multou a empresa em R$ 20 milhĂľes. E ainda aplicou dois autos de infração de R$ 10 milhĂľes cada. (ABr)
Receitas Operacionais Receitas Financeiras
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCĂ?CIO FINDO EM 31/12/2017 CNPJ: 01.721.773/0001-20 2017 2016 Fluxos de caixa das atividades operacionais BALANÇOS PATRIMONIAIS COMPARATIVOS DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DOS EXERCĂ?CIOS Resultado do exercĂcio ................................................. 883.732,31 454.493,39 REALIZADOS EM 31/12/2016 E 31/12/2017 FINDOS EM 31/12/2016 E 31/12/2017 Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades 2017 2016 geradas pelas atividades operacionais ......................... 2017 2016 ATIVO .......................................................... 4.722.138,63 D 4.039.531,33 D (-) Dividendos propostos.............................................. -77.202,13 -107.942,18 Ativo Circulante......................................... 4.699.834,03 D 4.005.423,47 D Receitas Operacionais no PaĂs ......................... 3.053.047,38 2.124.775,59 (+) Depreciaçþes ......................................................... 17.137,78 18.456,76 Disponivel ................................................. 1.659.223,30 D 1.527.523,93 D Variaçþes nos ativos e passivos Receitas Operacionais para o Exterior ............. 0,00 0,00 Caixa ....................................................... 10.142,29 D 4.681,03 D (-) Aumento contas a receber ....................................... -57.775,09 -120.042,40 (-)Deduçþes Receitas C/Vendas e Serviços ..... -358.733,10 -249.717,58 Bancos C/Movimento ............................. 1,00 D 1,00 D $XPHQWR DSOLFDo}HV GH UHQGD Âż[D .......................... -504.953,93 -364.744,57 AplicacĂľes de Liquidez Imediata............ 1.649.080,01 D 1.522.841,90 D Receita Liquida .............................................. 2.694.314,28 1.875.058,01 (-) Aumento Tributos e Contribuiçþes a Compensar ... -37,16 0,00 RealizĂĄvel a Curto Prazo ........................ 3.038.637,74 D 2.475.893,07 D (+) Diminuição despesas antecipadas .......................... 33,48 -380,05 (-)Custo C/Serviços.......................................... -1.082.345,31 -989.463,75 Aplicaçþes Financeiras de Renda Fixa ... 1.851.779,95 D 1.346.826,02 D (-) Diminuição de salĂĄrios a pagar ............................... -6.349,00 6.349,00 Lucro Bruto .................................................... 1.611.968,97 885.594,26 Clientes ................................................... 876.697,14 D 860.150,38 D (+) Aumento nos fornecedores ..................................... 955,12 -66,68 Devedores Diversos ................................ 194.981,75 D 153.753,42 D Receitas Financeiras......................................... 267.784,90 379.376,90 (+) Aumento nas contas a pagar e provisĂľes................ 80.452,58 73.881,14 Tributos e Contribuiçþes a Compensar ... 115.178,90 D 115.141,74 D (+) Aumento tributos INSS/FGTS/PIS/ Variacao Cambial Ativa ................................... 877,48 1.115,21 Adiantamento a Fornecedores ................ 0,00 D 21,51 D COFINS/IRPJ/CSLL.................................................... 48.214,55 29.903,13 Outras Receitas Operacionais .......................... 0,00 4.707,95 Despesas do ExercĂcio Seguinte.............. 1.972,99 D 2.006,47 D Disponibilidades lĂquidas aplicadas nas Seguros a Apropriar ................................ 1.266,79 D 1.300,27 D (-)Despesas Operacionais................................. -545.230,58 -596.734,59 atividades operacionais.............................................. 384.208,51 -10.092,46 Assinaturas de PeriĂłdicos a Apropriar .... 706,20 D 706,20 D Fluxos de caixa das atividades de investimentos (-)Despesas NĂŁo Dedutiveis............................. -19.084,58 -6.854,31 Ativo NĂŁo Circulante................................. 22.304,60 D 34.107,86 D (-) Compras de imobilizado ......................................... -5.334,52 -2.832,69 (-)Despesas Financeiras ................................... -3.000,97 -1.987,85 Imobilizado .............................................. 17.284,60 D 29.087,86 D Disponibilidades lĂquidas aplicadas nas MĂłveis e UtensĂlios ................................ 39.393,51 D 39.393,51 D (-)Variacao Cambial Passiva ............................ -859,07 -2.952,58 atividades de investimentos ....................................... -5.334,52 -2.832,69 MĂĄquinas e Equipamentos ...................... 80.584,78 D 75.250,26 D )OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV Resultado NĂŁo Operacional ............................. 0,00 0,00 Aparelhos TelefĂ´nicos ............................ 15.671,95 D 15.671,95 D (-) Aquisição de açþes em tesouraria .......................... -247.174,62 -189.924,33 Lucro Liquido antes da Contrib. Social ....... 1.312.456,15 662.264,99 Instalaçþes............................................... 11.724,76 D 11.724,76 D Disponibilidades lĂquidas aplicadas nas VeĂculos................................................... 69.000,00 D 69.000,00 D (-)Contribuiçao Social S/O Lucro .................... -119.838,66 -60.220,71 DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV .................................... -247.174,62 -189.924,33 (-)Depreciaçþes Acumuladas .................. -199.090,40 C -181.952,62 C Aumento/diminuição nas disponibilidades .............. 131.699,37 -202.849,48 Lucro Liquido antes do Imposto de Renda . 1.192.617,49 602.044,28 IntangĂvel ................................................. 5.020,00 D 5.020,00 D Demonstrativo: (-)Provisao P/Imposto de Renda ...................... -308.885,18 -147.550,89 Marcas e Patentes.................................... 5.020,00 D 5.020,00 D Disponibilidades no inĂcio do perĂodo ......................... 1.527.523,93 1.730.373,41 Lucro Liquido do Exercicio .......................... 883.732,31 454.493,39 'LVSRQLELOLGDGHV QR ÂżQDO GR SHUtRGR ........................... 1.659.223,30 1.527.523,93 2017 2016 Aumento/diminuição nas disponibilidades .................. 131.699,37 -202.849,48 PASSIVO..................................................... 4.722.138,63 C 4.039.531,33 C Lucro por Ação ................................................ 2,41 1,10 Passivo Circulante ..................................... 304.963,97 C 433.899,21 C DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31/12/2017 Obrigaçþes Trabalhistas a Recolher........ 17.301,16 C 16.545,01 C Capital Social Reservas de Lucros Lucros/PrejuĂzos Acumulados Açþes Em Tesouraria Total Obrigaçþes TributĂĄrias a Recolher.......... 155.171,79 C 107.713,39 C Saldo Final em 31/12/2015 ....................... 2.891.389,21 557.616,03 0,00 0,00 3.449.005,24 Salarios a Pagar....................................... 0,00 C 6.349,00 C (-) Aquisição de Açþes em Tesouraria ...... -189.924,33 -189.924,33 Fornecedores ........................................... 1.958,52 C 1.024,91 C Lucro Liquido do ExercĂcio 454.493,39 454.493,39 Contas a Pagar ........................................ 457,03 C 470,86 C (-) Constituição Reserva Legal 22.724,67 -22.724,67 0,00 Cheques a Pagar ...................................... 0,00 C 0,00 C (-) Dividendos a Pagar (0,2615) -107.942,18 -107.942,18 Provisao P/Ferias .................................... 39.223,55 C 36.801,99 C Transferencia para Reserva de Lucros ....... 323.826,54 -323.826,54 0,00 Provisao P/Encargos S/Ferias ................. 13.649,79 C 12.807,07 C Saldo Final em 31/12/2016 ....................... 2.891.389,21 904.167,24 0,00 -189.924,33 3.605.632,12 Dividendos a Pagar ................................. 77.202,13 C 252.186,98 C (-) Redução Capital Social/Cancel Açþes . -189.924,33 189.924,33 0,00 PatrimĂ´nio LĂquido ................................... 4.417.174,66 C 3.605.632,12 C Aumento Capital Social C/Dividendos ...... 252.186,98 252.186,98 Capital Social .......................................... 2.953.651,86 C 2.891.389,21 C (-) Aquisição de Açþes em Tesouraria ...... -247.174,62 -247.174,62 Reservas de Lucros ................................. 1.710.697,42 C 904.167,24 C Lucro Liquido do ExercĂcio 883.732,31 883.732,31 (-)Açþes em Tesouraria ........................... -247.174,62 D -189.924,33 D (-) Constituição Reserva Legal .................. 16.253,08 -16.253,08 0,00 NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES (-) Dividendos a Pagar (0,2104) -77.202,13 -77.202,13 FINANCEIRAS EM 31/12/2017 Transferencia para Reserva de Lucros ....... 790.277,10 -790.277,10 0,00 1 – Contexto Operacional: Saldo Final em 31/12/2017 ....................... 2.953.651,86 1.710.697,42 0,00 -247.174,62 4.417.174,66 A empresa ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede Ă Rua Fernandes Tourinho 147, salas 701/702, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, 2017 2016 2.7 –Capital Social – representa 366.864 açþes ordinĂĄrias. Minas Gerais e atua na ĂĄrea de representação comercial e prestação de serviDeprec de MĂłveis e UtensĂlios ................................... 38.713,55 38.598,65 3– SumĂĄrio das Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis: ços na ĂĄrea de comĂŠrcio de produtos siderĂşrgicos; Deprec de MĂĄquinas e Equipamentos ......................... 68.493,42 65.363,69 CritĂŠrios adotados de acordo com os princĂpios contĂĄbeis estabelecidos, sem 2- CritĂŠrios de avaliação e cĂĄlculo de elementos patrimoniais: Deprec de Aparelhos TelefĂ´nicos................................ 14.757,73 13.937,31 SUHMXt]R GR HVWLSXODGR SHOD OHJLVODomR ÂżVFDO 2.1– Caixa – Composto por R$ 1.632,35( hum mil, seiscentos e trinta e dois Deprec de Instalaçþes ................................................. 8.125,70 7.571,00 3.1 – Demonstraçþes elaboradas em consonância com a Lei 6.404/76 com as reais e trinta e cinco centavos) e US$ 2.573,00 (dois mil, quinhentos e setenta e Deprec.de VeĂculos...................................................... 69.000,00 56.481,97 alteraçþes promovidas pela Lei 11.638 de 28/12/07 e MP 449/2008 convertida trĂŞs dĂłlares) atualizados Ă taxa de compra R$ 3,3074 em 31/12/17, equivalente ..................................................................................... 199.090,40 181.952,62 na Lei 11.941/2009. a R$ 8.509,94 (oito mil, quinhentos e nove reais e noventa e quatro centavos); 2.5 -ProvisĂŁo P/FĂŠrias e Encargos - registram os valores devidos aos emprega3.2- Opção de tributação pelo lucro real com apuração trimestral do IRPJ e 2.2 – Aplicaçþes Financeiras de Renda Fixa e Liquidez Imediata – sĂŁo dedos em 31/12/17 calculados com base nos salĂĄrios de dezembro e proporcional da CSLL; monstradas ao custo, acrescido dos rendimentos creditados atĂŠ a data de baĂ quantidade efetiva de meses trabalhados acrescidos do adicional de 1/3 con3.3– Contrib.Social s/o lucro – calculada Ă alĂquota de 9% s/o lucro real conlanço conforme extratos bancĂĄrios fornecidos pelas respectivas instituiçþes forme estabelecido na legislação trabalhista. Os encargos referem-se ao INSS IRUPH GHWHUPLQDGR SHOD OHJLVODomR ÂżVFDO ÂżQDQFHLUDV devido Ă alĂquota de 26,8% e ao FGTS devido a alĂquota 8,0% ; 3.4– IRPJ s/o lucro – calculado Ă alĂquota de 15% s/o lucro real mais adicio2.3 – Devedores Diversos – registram despesas com documentação de expor2.6 - Dividendos a Pagar - registram os dividendos devidos aos acionistas, nal de 10% sobre a parcela deste lucro excedente a R$60.000,00 trimestrais, tação, de terceiros, pagas e ainda nĂŁo reembolsadas; calculados Ă alĂquota de 25% do lucro lĂquido, conforme estabelecido no EsFRQIRUPH GHWHUPLQDGR SHOD OHJLVODomR ÂżVFDO 2.4 - Ativo Imobilizado – registrado ao custo de aquisição deduzido da depretatuto da empresa. ciação acumulada. O mĂŠtodo utilizado para cĂĄlculo da depreciação foi o das Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017. Minas Metais Exportadora S/A AntĂ´nio EustĂĄquio R. Machado quotas constantes considerando o prazo de vida Ăştil estabelecido pela legislaBruno Salles Melo Lima - Diretor Presidente - CPF: 034.709.996-35 Contador CRC/MG:15.437 - CPF: 055.087.116-00 ção do imposto de renda;
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 007/2018 - torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 007/2018, cujo objeto consiste no registro de preços visando aquisição de medicamentos, por um perĂodo de 12 (doze) meses. Elcilene L C Matos/Presidente da CPL. NOVA GIPAR HOLDING S.A. CNPJ nÂş 16.674.735/0001-30 - NIRE nÂş 3130010133-9 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Nova Gipar Holding S.A. (“Companhiaâ€?), realizadas em 08 de março de 2018, lavrada na forma de sumĂĄrio. 1. Data, hora e local: Aos 08 dias do mĂŞs de março de 2018, Ă s 08h30, na sede da Companhia, na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte) CEP: 36.770-034. 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, §4Âş, em virtude da presença de acionistas representando a totalidade GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD FRQIRUPH VH YHULÂżFD GDV DVVLQDWXUDV QR Âł/LYUR GH Presença de Acionistasâ€?. Presente tambĂŠm o Diretor da Companhia, Sr. MaurĂcio Perez Botelho. 3. Mesa: Presidente, o Sr. MaurĂcio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio M. Pimentel. 4. Deliberaçþes: Pelos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia presentes Ă s assembleias gerais ordinĂĄria H H[WUDRUGLQiULD Âł$VVHPEOHLDV´ IRUDP WRPDGDV DV VHJXLQWHV GHOLEHUDo}HV SRU unanimidade: 4.1. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 4.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e VHXV †† GD /HL Q ž $SURYDU GHSRLV GH H[DPLQDGRV H GLVFXWLGRV R UHODWyULR DQXDO H DV FRQWDV GD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, os quais foram publicados em 08 de fevereiro de 2018 no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, pĂĄgina 06, e em 08 de IHYHUHLUR GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SiJLQD GR &DGHUQR 2, tendo sido dispensada a publicação dos anĂşncios aos quais se refere o art. 133 GD /HL Qž QD IRUPD GH VHX † ž $SURYDU R OXFUR OtTXLGR FRQVWDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DSURYDGDV QR YDORU GH 5 FHQWR H FLQTXHQWD PLOK}HV VHLVFHQWRV H FLQTXHQWD H FLQFR PLO TXDWURFHQWRV H VHWH UHDLV H nove centavos). 4.1.4. Aprovar a destinação do lucro lĂquido da seguinte forma: (i) 5 VHWH PLOK}HV TXLQKHQWRV H WULQWD H GRLV PLO VHWHFHQWRV H VHWHQWD UHDLV H WULQWD H FLQFR FHQWDYRV LL 5 GH]HVVHWH PLOK}HV VHLVFHQWRV e sessenta e um mil, duzentos e setenta e cinco reais e trinta e quatro centavos) para o pagamento de dividendos a partir do dia 08 de março de 2018, a serem pagos com parte do saldo da reserva especial de dividendos constituĂda pela assembleia geral ordinĂĄria de 2017. O restante dos dividendos mĂnimos obrigatĂłrios, equivalente D 5 GH]RLWR PLOK}HV FHQWR H GH]HQRYH PLO WUH]HQWRV H RLWHQWD H WUrV reais e oitenta e quatro centavos) nĂŁo serĂŁo distribuĂdos nos termos do art. 202, §§ ž H ž GD /HL Qž H VHUmR GHVWLQDGRV SDUD UHVHUYD HVSHFLDO GH GLYLGHQGRV que se nĂŁo absorvidos por prejuĂzos em exercĂcios subsequentes, deverĂŁo ser pagos FRPR GLYLGHQGR DVVLP TXH R SHUPLWLU D VLWXDomR ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD H LLL 5 FHQWR H VHWH PLOK}HV WUH]HQWRV H TXDUHQWD H XP PLO QRYHFHQWRV e setenta e sete reais e cinquenta e seis centavos) serĂŁo destinados para a reserva de retenção de lucros conforme o Orçamento de Capital proposto pela administração GD &RPSDQKLD H RUD DSURYDGR FXMD FySLD QXPHUDGD H DXWHQWLFDGD SHOD PHVD ÂżFD arquivada na Companhia como doc. 1. 4.1.5. Reeleger para os cargos de membros da Diretoria da Companhia, todos com mandato de 3 (trĂŞs) anos, nos termos do Artigo 11 do Estatuto Social da Companhia: (i) Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04076607-3 – IFP/RJ, e do CPF nÂş 738.738.027-91, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, como Diretor; (ii) MĂ´nica Perez Botelho, brasileira, divorciada, corretora, portadora da carteira de identidade nÂş 04.076.158-7, expedida pelo IFP/RJ e inscrita no CPF/MF sob o nÂş 983.871.547-68, com escritĂłrio na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur nÂş 110 – 6Âş andar como Diretora, e (iii) MaurĂcio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04066824-6, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 738.738.107-00, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110 - 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, como Diretor. Os Diretores eleitos declararam que nĂŁo estĂŁo impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso D FDUJRV S~EOLFRV FRQIRUPH SUHYLVWR SHOR † ž GR DUW GD /HL QR 2V Diretores eleitos serĂŁo investidos nos cargos mediante a assinatura dos termos de SRVVH D VHUHP ODYUDGRV QR OLYUR GH DWDV GH UHXQL}HV GH GLUHWRULD GD &RPSDQKLD 4.2. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 4.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo GDV DVVLQDWXUDV GRV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV QRV WHUPRV GR DUW H VHXV †† GD /HL Qž 6.404/76. 4.2.2. Fixar o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂcio de 2018 no montante proposto pelos acionistas presentes, TXH UXEULFDGR H DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD FRPR GRF 5. Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguĂŠm se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a assembleia pelo tempo necessĂĄrio Ă impressĂŁo desta ata em livro prĂłprio, em forma de sumĂĄrio, a qual, apĂłs ter sido reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes. Presidente: MaurĂcio Perez Botelho. SecretĂĄrio: Carlos AurĂŠlio 0DUWLQV 3LPHQWHO &RQIHUH FRP R RULJLQDO TXH VH HQFRQWUD ODYUDGR QR /LYUR GH $WDV GH $VVHPEOHLDV *HUDLV GD 129$ *,3$5 +2/',1* 6 $ &DWDJXDVHV GH PDUoR GH &DUORV $XUpOLR 0DUWLQV 3LPHQWHO 6HFUHWiULR &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH GD HPSUHVD 129$ *,3$5 +2/',1* 6 $ GH QLUH H SURWRFRODGR VRE R nĂşmero 18/133.240-0 em 09/03/2018, encontra-se registrado na Junta Comercial sob o nĂşmero 6540572, em 12/03/2018. O ato foi deferido digitalmente pela 1ÂŞ TURMA DE 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE
COMÉRCIO VAREJISTA
Empresário do setor mantém a confiança nos negócios Índice da Fecomércio-MG exibe otimismo ANA CAROLINA DIAS
Melhores oportunidades de negócios para os próximos meses são esperadas pelos empresários do comércio varejista de Belo Horizonte, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) da Capital. O indicador se manteve estável em fevereiro deste ano, na marca dos 104,1 pontos, número superior aos 83,6 pontos registrados no mesmo período do ano passado, quando ainda indicava pessimismo abaixo do nível dos 100 pontos. Os dados do levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) com base nos dados coletados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram também que o Icec registrou 0,1 ponto a menos na comparação com janeiro deste ano. O desempenho positivo do mercado e o comportamento favorável dos indicadores macroeconômicos relacionados ao consumo como a inflação, taxa de juros e emprego, influenciaram no poder de compra das famílias e, consequentemente, beneficiaram o varejo, que lida com o consumidor final e passou a apresentar volumes positivos de vendas. O economista da fe-
deração, Guilherme Almeida, avalia que a manutenção do Icec na zona de satisfação desde outubro do ano passado reflete esse reaquecimento. “A percepção do empresário vem melhorando, porque, na ponta, onde o empresário lida, as melhorias estão sendo sentidas justamente por causa do comportamento mais favorável dos indicadores macroeconômicos. No varejo, o termômetro são as datas comemorativas que, no último ano, apresentaram recuperação frente a 2016, gerando percepção mais positiva”, explicou Almeida. A pesquisa aponta que a maioria dos empresários do comércio de Belo Horizonte (58,7%) considera que a condição atual da economia piorou. Esse percentual é menor para empresas de maior porte, com mais de 50 funcionários (47,1%). Apesar da proporção, a avaliação das condições atuais tem apresentado melhorias nas comparações mensais, com o aumento do percentual de empresas que observam uma recuperação da economia nacional. Expectativas e investimentos – Entre os três componentes do Icec, que apuram a expectativa do empresariado para os próximos meses, avaliação das condições no presente e as possibilidades de investimentos, o destaque
Índicador de otimismo do comércio se manteve estável no mês de fevereiro, na marca dos 104,1 pontos
positivo na passagem de janeiro para fevereiro foi o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), que cresceu de 79,7 pontos para 85,9, também puxado pelo termômetro das vendas e pela retomada do consumo familiar. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec) apresentou leve recuo, de 94,6 para 90,7. Apesar de também ter apresentado queda de 138,2 para 135,7 pontos, o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) segue acima da zona de insatisfação e, segundo o economista da Fecomércio-MG, o comportamento volátil desse índice é comum em época de eleições devido às incertezas provocadas no cenário do País. “As expectativas, na comparação de janeiro para o fevereiro, sofreram uma influência negativa. Não sabemos quais serão os candidatos nem as políticas adotadas para o âmbito econômico e suas conseqüências e isso tende a afetar de certa forma as perspectivas que o empresário tem para os próximos meses”, afirmou Almeida. ALISSON J. SILVA
SHOPPINGS CENTERS
BRMalls acredita em melhora das vendas e das provisões de inadimplência neste ano São Paulo – A BRMalls vê uma tendência de melhora em indicadores de vendas e provisões de inadimplência neste ano em meio à retomada gradual da economia brasileira, disse ontem o presidente da administradora de shopping centers, Ruy Kameyama. “Estamos confortáveis que a tendência é de recuperação gradual (da economia) e isso se refletirá em nossos ativos”, afirmou Kameyama, em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do quarto trimestre. De acordo com ele, o foco da companhia em 2018 será ampliar a geração de caixa e os descontos aos lojistas devem diminuir ao longo deste ano. O executivo acrescentou que ajustes no mix de lojas devem permitir uma “boa recuperação” em níveis de provisão de perdas com inadimplência (PDD), o que será uma das principais alavancas de crescimento em 2018. “A geração de caixa é o principal impulso da empresa e a maior parte do ajuste na carteira de lojistas foi feita no ano passado”, falou Kameyama, destacando os indicadores de vendas mesmas lojas e vendas por metro quadrado no quarto trimestre, bem como a alta de 1 ponto percentual na taxa de ocupação ante o terceiro trimestre. O presidente da BRMalls também avaliou a queda do custo de
ocupação de outubro a dezembro como “bastante saudável”, o que abre espaço para retomada do crescimento no longo prazo. Ainda segundo Kameyama, a expectativa da companhia é de contínua melhora gradual nas vendas mesmas lojas no médio prazo, apoiada na inflação e juros baixos. Às 12h40, as ações da BRMalls cediam 0,85%, cotadas a R$ 11,70, enquanto o Ibovespa recuava 0,76%. Na véspera, a empresa divulgou alta de 13,5% no lucro líquido ajustado do quarto trimestre, apoiada em um resultado financeiro melhor após venda de ativos. Queda - Questionado por analistas sobre a queda de 7,9% das vendas no NorteShopping, o executivo atribuiu o desempenho mais fraco ao cenário de insegurança no Rio de Janeiro. “Isso muda o hábito das pessoas temporariamente, mas estamos tranquilos do ponto de vista interno”, afirmou. Conforme Kameyama, o NorteShopping está entre os cinco empreendimentos que devem passar por obras neste ano. “Não esperamos impacto relevante em cima da performance dos shoppings porque vamos concentrar as obras de madrugada para afetar o consumidor”, comentou o presidente da BRMalls. (Reuters)
LUCRO
Resultados do varejo têm alta de 0,7% em fevereiro deste ano em comparação a 2017 Valor médio das refeições diárias no Brasil, de acordo com o levantamento da ABBT, é de R$ 34,14
PESQUISA
Trabalhador que almoça fora gasta 3,64% mais neste ano, no total de R$ 751 ao mês São Paulo - Almoçar fora de casa está 3,64% mais caro em relação ao ano passado, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT). O valor médio das refeições no Brasil é de R$ 34,14. No mês, são R$ 751. O Sudeste foi a região que apresentou os preços mais elevados, R$ 34,49. O índice teve variação superior ao da inflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período, de 2,95%, mas similar ao do segmento “alimentação fora de casa”, que teve variação positiva de 3,83%
A cidade que apresentou o valor mais elevado de refeição foi Florianópolis, em Santa Catarina, com preço médio de almoço registrado em R$ 40,85. Em sequência, aparecem os municípios de Niterói (RJ), com R$ 39,88, Aracaju (SE), R$ 39,43, e Rio de Janeiro (RJ) R$ 38,97. O valor registrado em São Paulo (SP) é similar ao da média nacional: R$ 34,49. Campo Grande (MS), registrou o menor valor dentre as cidades pesquisadas, R$ 26,23 Comparação - O valor mensal de alimentação dos trabalhadores foi registrado em R$ 751,00.
Como medida de comparação, caso o trabalhador receba um salário mínimo, R$ 937, em 2017, o montante gasto com alimentação seria de 80%. Caso receba dois salários, seriam 40%. Com um vencimento de 5 salários mínimos, o comprometimento da renda seria de 16%. A pesquisa, que é realizada desde 2013, mede os preços de uma refeição completa, que consiste em prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café, praticados na hora do almoço. Para a edição de 2017, foram visitados 4.587 estabelecimentos em 51 municípios, nas cinco regiões do Brasil. (AE)
São Paulo - O varejo brasileiro teve alta de 0,7% nas vendas em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, descontada a inflação do período, mostrou o ICVA, índice da empresa de meios de pagamentos Cielo, divulgado ontem. Quando ajustado ao efeito calendário, o índice deflacionado mostrou alta de 1,5%, o que representa uma desaceleração em relação ao dado de janeiro, quando subiu 1,9% por essa métrica. Em termos nominais, o ICVA subiu 2,1% em fevereiro, sendo que ajustado ao efeito calendário a alta nominal foi de 3% em relação ao mesmo mês do ano passado, mantendo patamar de cerca de 3% registrado nos últimos três meses. “Em fevereiro, tivemos uma desaceleração em relação a janeiro, mas ainda com alta na comparação com fevereiro do ano passado”, informou o diretor de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto, em nota. A Cielo destacou que o crescimento em fevereiro, quando comparado com o mesmo período
do ano passado, foi puxado pelo desempenho do grupo de bens não duráveis, com destaques positivos para os setores de supermercados e hipermercados, seguidos por livrarias e papelarias. Retração - Por outro lado, o grupo de serviços e bens duráveis e semiduráveis apresentou retração, com destaque para postos de gasolina, mantendo a tendência vista nos últimos meses. Regionalmente, os destaques positivos ficaram para as regiões Norte, Nordeste e Sul, segundo o ICVA deflacionado com ajustes de calendário. Já a região Sudeste foi destaque negativo, apresentando retração em relação a fevereiro de 2017. Pelo ICVA deflacionado sem ajustes de calendário, o varejo ampliado na região Norte subiu 4,8%, enquanto nas regiões Sul e Nordeste as altas foram de 3,3% e 2,8%, respectivamente. A região Centro-Oeste teve alta de 0,1%, enquanto a Sudeste registrou queda de 0,5%. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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ECONOMIA SIDERURGIA
Usiminas quita mais uma parte de dĂvida Segundo a empresa, pagamento de R$ 378,8 milhĂľes trata-se da terceira amortização apĂłs acordo MARA BIANCHETTI
A Usinas SiderĂşrgicas de Minas Gerais (Usiminas) pagou mais uma parte da dĂvida junto aos bancos brasileiros, japoneses e debenturistas. O montante quitado dessa vez chegou a R$ 378,8 milhĂľes. Trata-se da terceira amortização apĂłs o acordo de negociação fechado pela empresa em setembro de 2016. Em comunicado enviado ao mercado financeiro, a Usiminas destacou que os bons resultados alcançados em 2017 possibilitaram a diminuição do saldo devedor. Ainda por meio do documento, a empresa declarou que, com o referido pagamento, a Usiminas supera mais uma importante etapa de sua reestruturação financeira junto aos credores, com vistas Ă geração de resultados sustentĂĄveis para a companhia. Por meio de sua assessoria
CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
de imprensa, a siderĂşrgica lembrou que o pagamento ocorreu com cerca de dois anos de antecipação. De acordo com o documento firmado com os bancos e credores, a amortização estava programada para ser realizada em setembro de 2019, mas a Usiminas começou o processo em dezembro do ano passado. “ApĂłs os pagamentos realizados hoje (15), em janeiro de 2018 e em dezembro de 2017, a dĂvida da empresa cai de R$ 6,7 bilhĂľes para cerca de R$ 5,7 bilhĂľesâ€?, detalha. Recuperação - Embora a empresa tenha apresentado no Ăşltimo trimestre de 2017 um prejuĂzo lĂquido de R$ 45 milhĂľes, 76% menor do que no mesmo perĂodo de 2016, a siderĂşrgica conseguiu reverter a sĂŠrie de perdas que vinha registrando desde 2015 e encerrou o exercĂcio passado com nĂşmeros positivos. A
MULTISETOR COMÉRCIO, INDĂšSTRIA E PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF: 20.286.787/0001-07 - NIRE nÂş 3130009335-2 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Multisetor - ComĂŠrcio, IndĂşstria e Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 08 de março de 2018, lavrada na forma de sumĂĄrio: 1. Data, hora e local: Aos 08 dias do mĂŞs de março de 2018, Ă s 18h00, na sede da Companhia, localizada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80, 1Âş andar (parte) CEP: 36.770-034. 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, §4Âş, da Lei 6.404/76, em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da &RPSDQKLD FRQIRUPH VH YHULÂżFD GDV DVVLQDWXUDV QR Âł/LYUR GH 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDV´ Presente tambĂŠm o Diretor da Companhia, Sr. Ivan MĂźller Botelho. 3. Mesa: Presidente, o Sr. Ivan MĂźller Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel. 4. Deliberaçþes: Foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 4.1. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 4.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta AssemblĂŠia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei n.Âş 6.404/76. 4.1.2. Aprovar depois de examinados e discutidos, o relatĂłrio anual e as FRQWDV GD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, os quais foram publicados em 08 de fevereiro de 2018 no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, pĂĄgina 04, e em 08 de fevereiro de 2018, QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SiJLQD GR &DGHUQR WHQGR VLGR dispensada a publicação dos anĂşncios aos quais se refere o art. 133 da Lei n.Âş 6.404/76, na forma de seu §5Âş. 4.1.3. Aprovar o lucro lĂquido constante das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV DSURYDGDV QR YDORU GH 5 FHQWR H TXDWRU]H PLOK}HV quatrocentos e dezenove mil, duzentos e setenta e cinco reais e dezessete centavos). $SURYDU D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GD VHJXLQWH IRUPD L 5 FLQFR milhĂľes, setecentos e vinte mil, novecentos e sessenta e trĂŞs reais e setenta e seis FHQWDYRV SDUD D UHVHUYD OHJDO LL 5 TXDWRU]H PLOK}HV GX]HQWRV H quatro mil, novecentos e cinquenta reais e dez centavos) para o pagamento de dividendos a partir do dia 08 de março de 2018, a serem pagos com parte do saldo da reserva especial de dividendos constituĂda pela assembleia geral ordinĂĄria de 2017. O UHVWDQWH GRV GLYLGHQGRV PtQLPRV REULJDWyULRV HTXLYDOHQWH D 5 GR]H milhĂľes, novecentos e sessenta e nove mil, seiscentos e vinte e sete reais e setenta e cinco centavos) nĂŁo serĂŁo distribuĂdos nos termos do art. 202, §§ 4Âş e 5Âş da Lei nÂş 6.404/76, e serĂŁo destinados para reserva especial de dividendos, que se nĂŁo absorvidos por prejuĂzos em exercĂcios subsequentes, deverĂŁo ser pagos como GLYLGHQGR DVVLP TXH R SHUPLWLU D VLWXDomR ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD H LLL 5 RLWHQWD H XP PLOK}HV TXLQKHQWRV H YLQWH WUrV PLO VHWHFHQWRV H WULQWD e trĂŞs reais e cinquenta e seis centavos) serĂŁo destinados para a reserva de retenção de lucros conforme o Orçamento de Capital proposto pela administração da Companhia H RUD DSURYDGR FXMD FySLD QXPHUDGD H DXWHQWLFDGD SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGD QD Companhia como doc. 1. 4.2. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 4.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei n.Âş 6.404/76. 4.2.2. Fixar o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂcio de 2018 no montante proposto SHORV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV TXH UXEULFDGR H DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD Companhia como doc. 2. 4.2.3. Aprovar o aumento de capital social da Companhia no YDORU GH 5 YLQWH H QRYH PLOK}HV GH UHDLV VHP HPLVVmR GH QRYDV Do}HV mediante a capitalização de parte do saldo da reserva de lucros, passando o capital VRFLDO GD &RPSDQKLD GH 5 GX]HQWRV H TXDUHQWD PLOK}HV TXDWURFHQWRV e nove mil, trezentos e sessenta e oito reais e oitenta e um centavos) para 5 GX]HQWRV H VHVVHQWD H QRYH PLOK}HV TXDWURFHQWRV H QRYH PLO trezentos e sessenta e oito reais e oitenta e um centavos); 4.2.4. Em função da deliberação acima, alterar o caput do artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5Âş - O capital social da Companhia inteiramente integralizado ĂŠ de R$269.409.368,81 (duzentos e sessenta e nove milhĂľes, quatrocentos e nove mil, trezentos e sessenta e oito reais e oitenta e um centavos), dividido em 1.519.246 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal.â€? 4.2.5. Aprovar o aumento do nĂşmero mĂĄximo de cargos diretivos da Companhia para atĂŠ 4 (quatro) membros, com a consequente alteração da redação do artigo 9Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 9Âş A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria composta de 2 (dois) atĂŠ 4 (quatro) membros, residentes no PaĂs, acionistas ou nĂŁo, eleitos e destituĂveis pela Assembleia Geral, com mandato por 1 (um) ano, podendo ser reeleitos.â€? 4.2.6. Aprovar a alteração da redação Artigo 11 GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD YLVDQGR GDU PDLRU HÂżFLrQFLD DGPLQLVWUDWLYD QD condução de negĂłcios rotineiros da Companhia, que passarĂĄ a viger com a redação abaixo. Face a esta alteração, aprovar a exclusĂŁo do Artigo 13 do Estatuto Social uma vez que as disposiçþes do mesmo jĂĄ se encontram abarcadas pela nova redação do Artigo 11 e renumerar os artigos subsequentes do Estatuto Social. “Art. 11. Para prĂĄtica dos atos a seguir arrolados serĂĄ competente qualquer dos Diretores assinando isoladamente, ou um procurador nomeado na forma do art. 13: a) representar a &RPSDQKLD SHUDQWH TXDOTXHU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD H RX JHVWRUD GH UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV (inclusive corretoras de câmbio, tĂtulos e valores mobiliĂĄrios), podendo abrir, movimentar e encerrar conta-corrente ou de poupança; fazer retiradas, dar ordens de pagamento, assinar cheques; efetuar quaisquer transaçþes com câmbio, tĂtulos e valores mobiliĂĄrios, atravĂŠs de quaisquer plataformas ou meios de operação disponĂveis (internet banking, KRPHEURNHU HWF HIHWXDU TXDLVTXHU DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV H UHVJDWHV D TXDOTXHU WtWXOR celebrar contratos de emprĂŠstimos bancĂĄrios e de aquisição de tĂtulos de crĂŠdito; retirar cartĂŁo magnĂŠtico e respectiva senha, sacar, depositar, solicitar saldos, extratos de FRQWDV WDO}HV GH FKHTXHV UHFRQKHFHU H RX FRQWHVWDU VDOGRV UHFHEHU WXGR TXDQWR SRU qualquer tĂtulo lhe seja depositado e devido; dar e receber quitaçþes; emitir, assinar, endossar, descontar cheques; receber juros e correçþes monetĂĄrias; atualizar cadastros; assinar todos os documentos necessĂĄrios Ă efetivação dos atos descritos nesta alĂnea; b) emitir promissĂłrias ou aceitar letras de câmbio de valor equivalente a atĂŠ R$ 4.000.000,00 (quatro milhĂľes de reais), valor de alçada este a ser corrigido mensalmente, de acordo com a variação do IGP-M ocorrida a partir de 1° de maio de 2010. Acima desse limite, deverĂĄ haver autorização expressa da Assembleia Geral; c) assinar quaisquer instrumentos, sem limitação decorrente de seu valor, que sejam garantidos por caução de duplicatas de emissĂŁo da Companhia; d) assinar borderĂ´s de desconto de tĂtulos; e) exercer os respectivos direitos que decorrem da posição de Companhia como sĂłcia, acionista ou participante em outras sociedades, inclusive de voto e o de subscrição de aumento de capital; f) DFHLWDU HPLWLU H HQGRVVDU GXSOLFDWDV HVSHFLÂżFDPHQWH para cobrança, desconto e caução; g) endossar cheques para depĂłsito em conta da Companhia; h) constituir mandatĂĄrios judiciais da Companhia, sem prazo determinado, HVFROKLGRV GHQWUH RV SURÂżVVLRQDLV FRPSRQHQWHV GR TXDGUR GH DGYRJDGRV GD &RPSDQKLD ou de suas controladas ou controladoras, autorizando-os, tambĂŠm, a nomear prepostos da Companhia; i) nomear prepostos da Companhia para representĂĄ-la em quaisquer questĂľes perante a Justiça do Trabalho, nos termos do art. 843, § 1° da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo que tal nomeação tambĂŠm poderĂĄ ser feita pelos mandatĂĄrios referidos na alĂnea anterior; j) representar a Companhia em assuntos de rotina perante quaisquer repartiçþes e autoridades federais, estaduais ou municipais, Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS e quaisquer outras instituiçþes da administração pĂşblica direta, indireta ou descentralizada; l) assinar, no local apropriado GRV FKHTXHV HPLWLGRV SHOD &RPSDQKLD D GHFODUDomR GH ÂżQDOLGDGH GRV UHVSHFWLYRV desembolsos; m) representar a Companhia na execução ou na assinatura de atos, na IRUPD GH HVSHFtÂżFD GHOLEHUDomR GD $VVHPEOHLD *HUDO n) representar a Companhia em juĂzo, ativa ou passivamente, recebendo citação inicial.â€? 4.2.7. Aprovar em decorrĂŞncia da aprovação acima a consolidação do Estatuto Social da Companhia que passarĂĄ a vigorar com a redação constante do Anexo I a esta ata autenticada pela mesa. 4.2.8. Eleger para os cargos de membros da Diretoria da Companhia, todos com mandato de 01 (um) ano: (i) Ivan MĂźller Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade n.Âş 34.150, expedida pelo MinistĂŠrio da AeronĂĄutica e inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 002.991.386-15, residente e domiciliado na cidade de Cataguases, Minas Gerais, na Av. Humberto Mauro nÂş 162, com escritĂłrio na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur n.Âş 110 – 6Âş andar – Botafogo como Diretor-Presidente; (ii) MaurĂcio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade n.Âş 04.066.824-6, expedida pelo IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 738.738.107-00, com escritĂłrio na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur n.Âş 110 – 6Âş andar – Botafogo como Diretor; (iii) Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04076607-3 – IFP/RJ, e do CPF nÂş 738.738.027-91, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, como Diretor; e (iv) MĂ´nica Perez Botelho, brasileira, divorciada, corretora, portadora da carteira de identidade n.Âş 04.076.158-7, expedida pelo IFP/RJ e inscrita no CPF/MF sob o n.Âş 983.871.547-68, com escritĂłrio na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur n.Âş 110 – 6Âş andar como Diretora. Os Diretores eleitos declararam que nĂŁo estĂŁo impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, conforme previsto pelo § 1Âş do art. 147 da Lei nÂş 6.404/76. Os Diretores eleitos serĂŁo investidos nos cargos mediante a assinatura
Em comunicado ao mercado, Usiminas explicou que bons resultados de 2017 permitiram diminuição do saldo devedor
companhia mineira saiu de um prejuĂzo de R$ 577 milhĂľes em 2016 para um lucro lĂquido de R$ 315 milhĂľes no Ăşltimo ano. Com o resultado, a Usimi-
nas registrou Ebitda Ajustado Consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) positivo de R$ 2,2 bilhþes no acumulado de 2017. No
dos termos de posse a serem lavrados no livro de atas de reuniĂľes de diretoria da Companhia. 5. Aprovação e Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguĂŠm se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a assembleia pelo tempo necessĂĄrio Ă impressĂŁo desta ata em livro prĂłprio, em forma de sumĂĄrio, a qual, apĂłs ter sido reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes. Presidente: Ivan MĂźller Botelho. SecretĂĄrio: Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas das Assembleias Gerais da Multisetor, ComĂŠrcio, IndĂşstria e Participaçþes S.A.. Cataguases, 08 de março de 2018. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel - SecretĂĄrio. Anexo I a ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Multisetor - ComĂŠrcio, IndĂşstria e Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 08 de março de 2018. Estatuto Social - CapĂtulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração - Art. 1Âş Multisetor – ComĂŠrcio, IndĂşstria e Participaçþes S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima, regida pelo presente estatuto social e pela legislação aplicĂĄvel. Art. 2Âş - A Companhia tem sede e foro na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa nÂş 80 – 1Âş andar - parte, Centro, CEP: 36.770-034. Art. 3Âş - O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. Art. 4Âş - Os objetivos sociais da Companhia sĂŁo a participação no capital social de outras empresas comerciais de qualquer ramo de atividades, a indĂşstria e o comĂŠrcio de artesanato tĂŞxtil, a intermediação de negĂłcios mercantis e a aplicação de recursos em empreendimentos ou bens que produzam renda. CapĂtulo II - Capital Social - Art. 5Âş - O capital social da Companhia inteiramente LQWHJUDOL]DGR p GH 5 GX]HQWRV H VHVVHQWD H QRYH PLOK}HV TXDWURFHQWRV e nove mil, trezentos e sessenta e oito reais e oitenta e um reais), dividido em 1.519.246 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Art. 6Âş - A cada ação ordinĂĄria corresponde um voto nas deliberaçþes da assembleia geral. CapĂtulo IV - AssemblĂŠias Gerais dos Acionistas - Art. 7Âş - A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses apĂłs o encerramento do exercĂcio social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. ParĂĄgrafo Primeiro - A mesa da Assembleia Geral serĂĄ composta de um Presidente e de um SecretĂĄrio, sendo aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo Presidente da Assembleia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, adiar e encerrar as reuniĂľes. ParĂĄgrafo Segundo - Os representantes legais e os procuradores constituĂdos, para que possam comparecer Ă s Assembleias, deverĂŁo fazer a entrega dos respectivos instrumentos de representação ou mandato na sede da sociedade, atĂŠ 48 (quarenta e oito) horas antes da reuniĂŁo. ParĂĄgrafo Terceiro - Quinze GLDV DQWHV GD GDWD GDV $VVHPEOHLDV ÂżFDUmR VXVSHQVRV RV VHUYLoRV GH WUDQVIHUrQFLD FRQYHUVmR DJUXSDPHQWR H GHVGREUDPHQWR GH FHUWLÂżFDGRV Art. 8Âş - Nas subscriçþes de aumento de capital, quando houver direito de preferĂŞncia dos antigos acionistas, o prazo para seu exercĂcio, se nĂŁo estipular outro maior, serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um dos dois seguintes eventos que antes ocorrer: a) primeira publicação da ata ou do extrato de ata que contiver a deliberação de aumento de capital; b) primeira publicação de HVSHFtÂżFR DYLVR DRV DFLRQLVWDV TXDQGR HVWH IRU IHLWR SHOD DGPLQLVWUDomR CapĂtulo V Administração - Art. 9Âş - A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria composta de 2 (dois) atĂŠ 4 (quatro) membros, residentes no PaĂs, acionistas ou nĂŁo, eleitos e destituĂveis pela Assembleia Geral, com mandato por 1 (um) ano, podendo ser reeleitos. ParĂĄgrafo Primeiro - Findos, normalmente os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. ParĂĄgrafo Segundo - A remuneração JOREDO GD 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO H VXD GLYLVmR HQWUH RV UHVSHFWLYRV membros serĂĄ determinada em reuniĂŁo da Diretoria. ParĂĄgrafo Terceiro - Na ausĂŞncia ou impedimento de qualquer dos Diretores, suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo Diretor que dentre os demais seja escolhido e designado pelo Diretor Presidente. ParĂĄgrafo Quarto - Observado o disposto no caput deste artigo, no caso de mais de 1 (uma) vaga na Diretoria, serĂĄ convocada Assembleia Geral, no perĂodo de 30 (trinta) dias a contar da vacância, para eleger um novo Diretor com mandato coincidente ao do Diretor remanescente. ParĂĄgrafo Quinto - A Diretoria se reunirĂĄ sempre que necessĂĄrio, mediante convocação de qualquer de seus membros e com a presença da maioria deles, cabendo ao Diretor Presidente presidir as reuniĂľes e, na sua ausĂŞncia, a qualquer Diretor que for escolhido na ocasiĂŁo. Art. 10 - AlĂŠm de presidir as reuniĂľes da Diretoria, compete ao Diretor Presidente: a) representar a Companhia em juĂzo, ativa ou passivamente, recebendo citação inicial; b) exercer a supervisĂŁo da administração geral da Companhia, coordenando as atividades dos demais Diretores; c) representar a Diretoria perante a Assembleia Geral da Companhia; e d) alienar bens do ativo permanente da Companhia, constituição de Ă´nus reais e a prestação de garantias a obrigaçþes de terceiros. Art. 11. Para prĂĄtica dos atos a seguir arrolados serĂĄ competente qualquer dos Diretores assinando isoladamente, ou um procurador nomeado na forma do art. 13: a) representar D &RPSDQKLD SHUDQWH TXDOTXHU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD H RX JHVWRUD GH UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV (inclusive corretoras de câmbio, tĂtulos e valores mobiliĂĄrios), podendo abrir, movimentar e encerrar conta-corrente ou de poupança; fazer retiradas, dar ordens de pagamento, assinar cheques; efetuar quaisquer transaçþes com câmbio, tĂtulos e valores mobiliĂĄrios, atravĂŠs de quaisquer plataformas ou meios de operação disponĂveis (internet banking, KRPHEURNHU HWF HIHWXDU TXDLVTXHU DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV H UHVJDWHV D TXDOTXHU WtWXOR celebrar contratos de emprĂŠstimos bancĂĄrios e de aquisição de tĂtulos de crĂŠdito; retirar cartĂŁo magnĂŠtico e respectiva senha, sacar, depositar, solicitar saldos, extratos de contas, talĂľes de cheques; reconhecer e/ou contestar saldos; receber tudo quanto por qualquer tĂtulo lhe seja depositado e devido; dar e receber quitaçþes; emitir, assinar, endossar, descontar cheques; receber juros e correçþes monetĂĄrias; atualizar cadastros; assinar todos os documentos necessĂĄrios Ă efetivação dos atos descritos nesta alĂnea; b) HPLWLU SURPLVVyULDV RX DFHLWDU OHWUDV GH FkPELR GH YDORU HTXLYDOHQWH D DWp 5 4.000.000,00 (quatro milhĂľes de reais), valor de alçada este a ser corrigido mensalmente, de acordo com a variação do IGP-M ocorrida a partir de 1° de maio de 2010. Acima desse limite, deverĂĄ haver autorização expressa da Assembleia Geral; c) assinar quaisquer instrumentos, sem limitação decorrente de seu valor, que sejam garantidos por caução de duplicatas de emissĂŁo da Companhia; d) assinar borderĂ´s de desconto de tĂtulos; e) exercer os respectivos direitos que decorrem da posição de Companhia como sĂłcia, acionista ou participante em outras sociedades, inclusive de voto e o de subscrição de aumento de capital; f) DFHLWDU HPLWLU H HQGRVVDU GXSOLFDWDV HVSHFLÂżFDPHQWH SDUD cobrança, desconto e caução; g) endossar cheques para depĂłsito em conta da Companhia; h) constituir mandatĂĄrios judiciais da Companhia, sem prazo determinado, HVFROKLGRV GHQWUH RV SURÂżVVLRQDLV FRPSRQHQWHV GR TXDGUR GH DGYRJDGRV GD &RPSDQKLD ou de suas controladas ou controladoras, autorizando-os, tambĂŠm, a nomear prepostos da Companhia; i) nomear prepostos da Companhia para representĂĄ-la em quaisquer questĂľes perante a Justiça do Trabalho, nos termos do art. 843, § 1° da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo que tal nomeação tambĂŠm poderĂĄ ser feita pelos mandatĂĄrios referidos na alĂnea anterior; j) representar a Companhia em assuntos de rotina perante quaisquer repartiçþes e autoridades federais, estaduais ou municipais, Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS e quaisquer outras instituiçþes da administração pĂşblica direta, indireta ou descentralizada; l) assinar, no local apropriado dos cheques emitidos SHOD &RPSDQKLD D GHFODUDomR GH ÂżQDOLGDGH GRV UHVSHFWLYRV GHVHPEROVRV m) representar D &RPSDQKLD QD H[HFXomR RX QD DVVLQDWXUD GH DWRV QD IRUPD GH HVSHFtÂżFD GHOLEHUDomR da Assembleia Geral; n) representar a Companhia em juĂzo, ativa ou passivamente, recebendo citação inicial. Art. 12 - Todos os demais atos, contratos e documentos nĂŁo mencionados nos artigos 10 e 11, que criem obrigaçþes para a Companhia ou que exonerem terceiros de obrigaçþes para com ela e que nĂŁo dependam de prĂŠvia autorização da Assembleia Geral, nos termos deste estatuto social, serĂŁo de competĂŞncia do Diretor Presidente, assinando isoladamente, ou dos dois Diretores sem designação HVSHFtÂżFD DVVLQDQGR HP FRQMXQWR RX DLQGD GH TXDOTXHU GRV 'LUHWRUHV VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD DVVLQDQGR HP FRQMXQWR FRP XP SURFXUDGRU QRPHDGR QD IRUPD GR DUW Art. 13 - O Diretor Presidente, assinando isoladamente, ou os dois Diretores sem designação HVSHFtÂżFD DVVLQDQGR HP FRQMXQWR SRGHUmR FRQVWLWXLU PDQGDWiULRV GD &RPSDQKLD SDUD ÂżQV GR GLVSRVWR QRV DUWLJRV H GHYHQGR VHU HVSHFLÂżFDGRV QR UHVSHFWLYR LQVWUXPHQWR os atos ou operaçþes que poderĂŁo praticar e a respectiva duração, a qual poderĂĄ ser por prazo indeterminado apenas nos casos de mandato judicial ou para defesa dos interesses sociais em processos administrativos. Art. 14 - 2 FRQVHOKR ÂżVFDO QmR WHUi IXQFLRQDPHQWR permanente, instalando-se somente a pedido dos acionistas, nos casos previsto na Lei. Art. 15 - O exercĂcio social terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano. Art. 16 - 1R ÂżQDO GH FDGD H[HUFtFLR VRFLDO VHUmR OHYDQWDGDV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP o disposto na legislação. ParĂĄgrafo Ăşnico - A Companhia poderĂĄ levantar balanços semestrais ou em perĂodos menores e, por decisĂŁo da Diretoria, declarar e distribuir dividendos intermediĂĄrios Ă conta do lucro apurado nesses balanços e de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual ou semestral. Art. 17 - Os acionistas tĂŞm direito de receber como dividendo obrigatĂłrio, em cada exercĂcio, um quarto do lucro lĂquido do exercĂcio, ajustado na forma do art. 202 da Lei 6.404/76. Art. 18 - A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e extinção nos casos SUHYLVWRV QD /HL &DUORV $XUpOLR 0DUWLQV 3LPHQWHO 6HFUHWiULR &HUWLÂżFR TXH R DWR assinado digitalmente, da empresa MULTISETOR - COMÉRCIO, INDĂšSTRIA E PARTICIPAÇÕES S/A, de nire 3130009335-2 e protocolado sob o nĂşmero 18/133.443-7 em 09/03/2018, encontra-se registrado na JUCEMG sob o nĂşmero 6540812, em 12/03/2018. O ato foi deferido digitalmente pela 2ÂŞ TURMA DE VOGAIS. Assina o UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP
resultado acumulado de 2016, o Ebitda Ajustado da empresa havia sido de R$ 660,4 milhĂľes. Em relação Ă dĂvida da companhia, em 31 de dezembro do ano passado, o valor chegava a R$ 6,6 bilhĂľes. Em entrevista ao DIĂ RIO DO COMÉRCIO, quando da divulgação dos
resultados, no mĂŞs passado, o presidente da produtora de aços planos, Sergio Leite, adiantou que a empresa realizaria uma nova amortização neste mĂŞs. “Um novo pagamento estĂĄ previsto para março, quando deveremos chegar ao saldo devedor de R$ 5,7 bilhĂľesâ€?, disse na ĂŠpoca.
ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 16 de Fevereiro de 2018. Data, Hora, Local: Aos 16 (dezesseis) dias do mĂŞs de fevereiro de 2018, Ă s 10h (dez horas), na sede social da Companhia, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. PresidĂŞncia: Gustavo Braga Mercher Coutinho. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) DFHLWDU H UDWLÂżFDU D UHQ~QFLD GR Diretor JurĂdico, Roberto JosĂŠ Rodrigues, brasileiro, casado, bacharel em direito, CI n.Âş M-743.224/SSPMG, CPF/MF n.Âş 344.625.896-53, e do Diretor de Contrato, Luis Cesar Moreira, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş 51.041/D-CREA-MG, CPF/MF n.Âş 593.719.006-87; b) DOWHUDU R Q~PHUR GH LQWHJUDQWHV GD GLUHWRULD TXH SDVVD D VHU FRPSRVWD SRU TXDWUR PHPEURV SDVVDQGR R FDSXW GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO D YLJRUDU FRP D seguinte redação: “CapĂtulo III – Da Administração Social - Artigo 7Âş - A Companhia terĂĄ uma diUHWRULD FRQVWLWXtGD SRU TXDWUR PHPEURV UHVLGHQWHV QR SDtV HOHLWRV H GHVWLWXtYHLV D TXDOTXHU WHPSR pela assembleia de acionistas, com mandato de trĂŞs anos, podendo ser reeleitos, denominados: Diretor Presidente, Presidente da Unidade de Construção, Diretor Financeiro e Diretor de Engenharia.â€?; c) UDWLÂżFDU D FRPSRVLomR GD GLUHWRULD FRP PDQGDWR DWp GH PDLR GH FRPR VH VHJXH Diretor Presidente: Clorivaldo Bisinoto, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş M-873.388/SSPMG, CPF/ MF n.Âş 257.081.476-87; Presidente da Unidade de Construção: Marcelo Marcante, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş 2.190.735/SSPSC, CPF/MF n.Âş 833.191.409-06; Diretor Financeiro: Gustavo Braga Mercher Coutinho, brasileiro, casado, bacharel em Direito, CI n.Âş 114.197.221/IFPRJ, CPF/MF n.Âş 091.264.797-37, tambĂŠm designado para ser o representante legal da Sociedade perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂdica), todos residentes e domiciliados no Rio de Janeiro – RJ, com endereço comercial na Av. Bartolomeu Mitre, n.Âş 336, 2Âş andar, Leblon, CEP 22431-002; e Diretor de Engenharia: Fernando Leyser Gonçalves, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş 5.060.601.849/CREA-SP, CPF/MF n.Âş 154.077.158-05, com endereço comercial na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, n.Âş 375, Cidade Monçþes, SĂŁo Paulo – SP, CEP 04571-020; d) D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GRV GLUHWRUHV p Âż[DGD HP 5 TXDUHQWD H FLQFR PLO VHWHFHQWRV H QRYHQWD H GRLV UHDLV VHQGR TXH RV PHPEURV GD GLUHWRULD UHQXQFLDUDP LUUHWUDWiYHO H LUUHYRJDYHOPHQWH D TXDOTXHU WLSR GH UHPXQHUDomR UHIHUHQWH DRV FDUJRV RUD DVVXPLGRV 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR IRL HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD GD TXDO VH ODYURX HVWD DWD TXH OLGD H DSURYDGD vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 13/03/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
INSTITUTO HERMES PARDINI S/A CNPJ/MF nÂş 19.378.769/0001-76 - NIRE nÂş 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADO – CVM nÂş 24.090 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DEASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os acionistas do Instituto Hermes Pardini S.A. (“Companhiaâ€?) convidados a comparecer Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia (“AGEâ€?), a ser realizada no dia 02 de abril de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede da Companhia, QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* QD 5XD $LPRUpV Qž ž DQGDU DXGLWyULR D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH DV VHJXLQWHV PDWpULDV FRQVWDQWHV GD RUGHP GR GLD L GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GD $SVLV &RQVXOWRULD H $YDOLDo}HV /WGD FRP VHGH na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua do Passeio 62, sala 601, Bairro Centro, CEP 20.021-290, LQVFULWD QR &13- 0) VRE R Qž H QR &5& 5- VRE R Qž 2 SDUD HODERUDU R ODXGR GH DYDOLDomR GR SDWULP{QLR GD VRFLHGDGH /DEIDU 3HVTXLVD H 6HUYLoRV /WGD VRFLHGDGH OLPLWDGD D VHU WUDQVIRUPDGD HP VRFLHGDGH SRU Do}HV inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 13.780.714/0001-01, com sede na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na 5XD 3URIHVVRU 9LHLUD GH 0HQGRQoD Q ž VDODV H %DLUUR (QJHQKR 1RJXHLUD Âł$GTXLULGDâ€? ou “/DEIDUâ€?), elaborado HP DWHQGLPHQWR DR DUWLJR GD OHL Q ž GH GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD Âł/HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HVâ€? e “/DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD´ UHVSHFWLYDPHQWH LL GHOLEHUDU VREUH R /DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD LLL GHOLEHUDU VREUH D DTXLVLomR SHOD &RPSDQKLD GH FLQTXHQWD H XP SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO WRWDO H YRWDQWH GD $GTXLULGD Âł$TXLVLomRâ€?); INFORMAÇÕES GERAIS: 3DUD SDUWLFLSDU GD $*( VROLFLWD VH DR DFLRQLVWD TXH DSUHVHQWH D FRPSURYDQWH H[SHGLGR SHOD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD GDV Do}HV HVFULWXUDLV GH VXD WLWXODULGDGH RX HP FXVWyGLD QD IRUPD GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV E UHODWLYDPHQWH DRV DFLRQLVWDV SDUWLFLSDQWHV GD FXVWyGLD IXQJtYHO GH Do}HV QRPLQDWLYDV R H[WUDWR FRQWHQGR D UHVSHFWLYD SDUWLFLSDomR DFLRQiULD HPLWLGR SHOR yUJmR FRPSHWHQWH GDWDGR GH DWp GRLV GLDV ~WHLV DQWHV GD UHDOL]DomR GD $*( H F QD KLSyWHVH GH UHSUHVHQWDomR GR DFLRQLVWD LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR R TXDO GHYHUi L WHU VLGR RXWRUJDGR HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLVSRVLo}HV GR † ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV LL DSUHVHQWDU ÂżUPDV UHFRQKHFLGDV 2 DFLRQLVWD VHX UHSUHVHQWDQWH OHJDO RX R PDQGDWiULR FRQIRUPH R FDVR GHYHUi FRPSDUHFHU j $*( PXQLGR GH GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP VXD LGHQWLGDGH D GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR SDUD DV SHVVRDV ItVLFDV E FySLD DXWHQWLFDGD GR ~OWLPR HVWDWXWR RX FRQWUDWR VRFLDO FRQVROLGDGR H GD GRFXPHQWDomR VRFLHWiULD RXWRUJDQGR SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GRV UHSUHVHQWDQWHV OHJDLV SDUD DV SHVVRDV MXUtGLFDV H F FySLD DXWHQWLFDGD GR ~OWLPR UHJXODPHQWR FRQVROLGDGR GR IXQGR H GR HVWDWXWR RX FRQWUDWR VRFLDO GH VHX DGPLQLVWUDGRU DOpP GD GRFXPHQWDomR VRFLHWiULD RXWRUJDQGR SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GRV UHSUHVHQWDQWHV OHJDLV SDUD RV IXQGRV GH LQYHVWLPHQWR 1R FDVR GDV SHVVRDV MXUtGLFDV HVWUDQJHLUDV D GRFXPHQWDomR TXH FRPSURYD RV SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR GHYHUi SDVVDU SRU SURFHVVR GH QRWDUL]DomR H FRQVXODUL]DomR1 'RFXPHQWRV UHGLJLGRV HP RXWUDV OtQJXDV QRV WHUPRV GR 'HFUHWR /HL Q ž GH GH VHWHPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGR Vy VHUmR DFHLWRV PHGLDQWH DSUHVHQWDomR GH WUDGXomR MXUDPHQWDGD &RQVLGHUDQGR TXH DV PDWpULDV GD RUGHP GR GLD GD $*( QmR VH HQFRQWUDP GHQWUH DTXHODV LQGLFDGDV QR LWHP Âł,,´ GR SDUiJUDIR ž GR DUWLJR $ GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD Âł,&90 ´ D &RPSDQKLD HVFODUHFH TXH QmR RIHUHFHUi SDUD D $*( RUD FRQYRFDGD PHFDQLVPR SDUD YRWDomR Ă distância $V LQIRUPDo}HV H GRFXPHQWRV SUHYLVWRV QR DUWLJRV H GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV H QD ,&90 UHODFLRQDGRV jV PDWpULDV D VHUHP GHOLEHUDGDV QD $*( HQFRQWUDP VH GLVSRQtYHLV DRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD &RPSDQKLD QR ZHEVLWH GD &RPSDQKLD ZZZ KHUPHVSDUGLQL FRP EU UL QR ZHEVLWH GD &90 ZZZ FYP JRY EU H QR ZHEVLWH GD % 6 $ Âą %UDVLO %ROVD %DOFmR ZZZ EPIERYHVSD FRP EU). Os acionistas da &RPSDQKLD LQWHUHVVDGRV HP DFHVVDU DV LQIRUPDo}HV RX VDQDU G~YLGDV UHODWLYDV jV SURSRVWDV DFLPD GHYHUmR FRQWDWDU D iUHD GH 5HODo}HV FRP ,QYHVWLGRUHV GD &RPSDQKLD SRU PHLR GR WHOHIRQH RX YLD H PDLO UL#JUXSRSDUGLQL FRP EU. %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH Victor Cavalcanti Pardini - 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 1 1RV WHUPRV GD &RQYHQomR 6REUH D (OLPLQDomR GD ([LJrQFLD GH /HJDOL]DomR GH 'RFXPHQWRV 3~EOLFRV (VWUDQJHLURV FHOHEUDGD HP GH RXWXEUR GH H SURPXOJDGD SHOR 'HFUHWR 1ž GH GH MDQHLUR GH ÂżFD GLVSHQVDGD D FRQVXODUL]DomR GH GRFXPHQWRV HVWUDQJHLURV HPLWLGRV HP SDtVHV VLJQDWiULRV GD PHQFLRQDGD FRQYHQomR GHVGH TXH REVHUYDGRV WRGRV RV VHXV WHUPRV H FRQGLo}HV
VLI MULTIMODAL S.A.
CNPJ/MF n°. 42.276.907/0001-28 - NIRE 31300113809 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 05 DE MARÇO DE 2018. 1. DATA, HORA E LOCAL: Aos 5 (cinco) dias do mĂŞs de fevereiro de 2018, Ă s 12:00h, na sede social da VLI Multimodal S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Rua SapucaĂ, 383, 6Âş andar - parte, Floresta, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensadas as formalidades de convocação na forma, do ParĂĄgrafo 4Âş do Artigo 124 da Lei 6.404/76, em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia. 3. PRESENÇA E QUĂ“RUM: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas arquivado na sede social da Companhia. 4. MESA: Presidente: Marcello Magistrini Spinelli; e SecretĂĄria: Talita Vaziunas Costa Silva. 5. ORDEM DO DIA: Aprovar a contratação GH ÂżQDQFLDPHQWR SHOD &RPSDQKLD MXQWR DR %DQFR 1DFLRQDO GH 'HVHQYROYLPHQWR (FRQ{PLFR H 6RFLDO Âą BNDES (“BNDESâ€?). 6. DELIBERAÇÕES: Os acionistas aprovaram, por unanimidade e sem reservas: $ FRQWUDWDomR GH ÂżQDQFLDPHQWR SHOD &RPSDQKLD MXQWR DR %1'(6: foi aprovada a contratação de OLQKD GH ÂżQDQFLDPHQWR SHOD 9/, 0XOWLPRGDO 6 $ FRP UHFXUVRV GR %1'(6 QRV WHUPRV GD 'HFLVmR GH Diretoria do BNDES nÂş 87/2018 emitida em 26 de fevereiro de 2018, no valor total de R$ 84.004.000,00 RLWHQWD H TXDWUR PLOK}HV H TXDWUR PLO UHDLV GHVWLQDGD j LPSODQWDomR GR 3URMHWR GH &DSDFLWDomR *UmRV do Corredor Norte por meio da aquisição de atĂŠ 240 vagĂľes tipo HFT e implantação de sistema de manutenção, a qual representa a aquisição de outros equipamentos nacionais e a construção de Casa de Rodas, para suportar o potencial de crescimento das exportaçþes de grĂŁos na via Ferrovia Norte Sul e Porto de SĂŁo LuĂs, dividida em 4 (quatro) subcrĂŠditos nas seguintes condiçþes: 6XEFUpGLWR A - 2EMHWLYR DTXLVLomR GH DWp YDJ}HV WLSR +)7 3DUFHOD 5 VHWHQWD H GRLV milhĂľes, novecentos e sessenta mil reais). Prazo: 94 meses. CarĂŞncia: 9 meses. Pagamento de MXURV WULPHVWUDLV GXUDQWH D FDUrQFLD H PHQVDO DSyV LQtFLR GD DPRUWL]DomR 5HPXQHUDomR DWp 7-/3 + 2,03% (dois inteiros e trĂŞs centĂŠsimos por cento) ao ano. 6XEFUpGLWR % - 2EMHWLYR DTXLVLomR H instalação de outros equipamentos nacionais. Parcela: R$ 4.713.000,00 (quatro milhĂľes, setecentos H WUH]H PLO UHDLV 3UD]R PHVHV &DUrQFLD PHVHV 3DJDPHQWR GH MXURV WULPHVWUDLV GXUDQWH D FDUrQFLD H PHQVDO DSyV LQtFLR GD DPRUWL]DomR 5HPXQHUDomR DWp 7-/3 GRLV LQWHLURV H WUrV centĂŠsimos por cento) ao ano. 6XEFUpGLWR & - 2EMHWLYR FRQVWUXomR GD &DVD GH 5RGDV 3DUFHOD R$ 4.268.000,00 (quatro milhĂľes, duzentos e sessenta e oito mil reais). Prazo: 94 meses. CarĂŞncia: PHVHV 3DJDPHQWR GH MXURV WULPHVWUDLV GXUDQWH D FDUrQFLD H PHQVDO DSyV LQtFLR GD DPRUWL]DomR Remuneração: atĂŠ TJLP + 2,06% (dois inteiros e seis centĂŠsimos por cento) ao ano. 6XEFUpGLWR ' 2EMHWLYR LPSODQWDomR GR Track Service. Parcela: R$ 2.063.000,00 (dois milhĂľes e sessenta e trĂŞs mil UHDLV 3UD]R PHVHV &DUrQFLD PHVHV 3DJDPHQWR GH MXURV WULPHVWUDLV GXUDQWH D FDUrQFLD H PHQVDO DSyV LQtFLR GD DPRUWL]DomR 5HPXQHUDomR DWp 7-/3 GRLV LQWHLURV H VHLV FHQWpVLPRV por cento) ao ano. *DUDQWLDV L *DUDQWLD &RUSRUDWLYD GD 9/, 6 $ LL FHVVmR ÂżGXFLiULD GRV GLUHLWRV FUHGLWyULRV SRU PHLR GH DGLWLYR DR &RQWUDWR GH &HVVmR )LGXFLiULD GH 'LUHLWRV &UHGLWyULRV $GPLQLVWUDomR de Contas e Outras Avenças (“Contrato de CessĂŁoâ€?), anteriormente celebrado entre a Companhia e o BNDES, em 09/05/2017, no âmbito do Contrato de Financiamento nÂş 16.2.0702.1, passando esta JDUDQWLD D DVVHJXUDU WDPEpP D RSHUDomR GH ÂżQDQFLDPHQWR REMHWR GD SUHVHQWH GHOLEHUDomR LLL $OLHQDomR )LGXFLiULD GH GH PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV REMHWR GH ÂżQDQFLDPHQWR LAVRATURA DA ATA: Aprovada a lavratura desta ata sob a forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme dispĂľe o artigo 130, § 1° da Lei n° 6.404/76. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata, que foi lida, achada conforme e assinada por todos os acionistas presentes. [Assinaturas: Mesa: Marcello Magistrini Spinelli, Presidente; Talita Vaziunas Costa Silva, SecretĂĄria. ACIONISTAS: VLI. S.A. (p.p. Talita Vaziunas Costa Silva); e VLI. Participaçþes S.A. (p.p. Talita Vaziunas Costa Silva).]. Belo Horizonte, 5 de março de 2018. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR QD TXDO FRQVWDP WRGDV DV DVVLQDWXUDV GRV SUHVHQWHV VHQGR TXH D SUHVHQWH DWD IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH YLD FHUWLÂżFDGR GLJLWDO SHOD VHFUHWiULD GD PHVD 6UD 7DOLWD 9D]LXQDV &RVWD 6LOYD 7DOLWD 9D]LXQDV &RVWD 6LOYD - SecretĂĄria. &HUWLGmR -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS - MINASLIGAS - CNPJ: 16.933.590/0001-45 RELATÓRIO DA DIRETORIA Cumprindo determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. o Balanço Patrimonial em Desenvolvemos e implementamos várias iniciativas que possibilitaram a retomada do nosso nível de produção 31 de dezembro de 2017 e as respectivas Demonstrações Financeiras. Ressaltamos a importância do apoio da próximo da plena capacidade no final de 2017. Hoje enfrentamos grandes desafios, de várias naturezas e origens SUDENE ao desenvolvimento do norte mineiro aos projetos da nossa indústria. Destacamos no ano de 2017 o tanto em nosso país, quanto além fronteira. Dessa forma para 2018, continuamos com a nossa constante meta incremento nos volumes das nossas vendas, o aumento da utilização da capacidade instalada da Companhia e pela eficiência operacional, otimizando nossos processos, qualificando nossa equipe e seguindo nosso planejamento a geração de empregos, fruto do incremento das atividades dos mercados em que estamos inseridos. estratégico. Agradecemos aos nossos Acionistas, Fornecedores, Bancos e especialmente aos nossos Clientes pela BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Milhares de Reais) ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Notas Controladora Consolidado Notas Controladora Consolidado Explicativas 2017 2016 2017 2016 Explicativas 2017 2016 2017 2016 CIRCULANTE CIRCULANTE Fornecedores 24.283 18.126 23.467 17.377 Caixa e Equivalentes de Caixa 4 238.767 133.500 239.229 133.935 Empréstimos e Financiamentos 13 133.499 60.246 133.499 60.246 Titulos e Valores Mobiliários 5 1.088 1.687 1.088 1.687 Obrigações Sociais e Trabalhistas 7.843 7.299 8.846 8.210 Obrigações Fiscais e Tributárias 5.570 4.045 5.628 4.085 Clientes 6 48.397 45.511 48.397 45.511 Dividendos a Pagar 9.003 6.031 9.003 6.031 Estoques 7 51.608 54.463 51.608 54.463 Outros Valores a Pagar 596 431 596 431 Impostos a Recuperar 8 4.330 4.169 4.503 4.295 Total do Passivo Circulante 180.794 96.178 181.039 96.380 Despesas Antecipadas e Outros 4.274 3.297 4.274 3.297
preferência com que nos honraram. Concluindo, expressamos nossos agradecimentos aos nossos colaboradores, sem distinção hierárquica pela conquista dos objetivos almejados. Pirapora - MG, 15 de fevereiro de 2018 Marcelo Farnezi Velloso Henrique Simões Zica Diretor Administrativo Financeiro Diretor Presidente DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Milhares de Reais) Notas Controladora Consolidado Explicativas 2017 2016 2017 2016 RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS DE BENS E/OU SERVIÇOS 301.947 271.361 301.947 271.361 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos (226.381) (201.937) (232.496) (207.189) Variação líquida do valor justo dos ativos biológicos Incremento Florestal no ano 12 10.091 (1.628) 10.091 (1.628) Exaustão Florestal no ano 12 (13.281) (1.458) (13.281) (1.458) LUCRO BRUTO 72.376 66.338 66.261 61.086 Despesas / Receitas Operacionais Despesas Administrativas Gerais (38.200) (34.624) (38.724) (35.176) Despesas com Reflorestamento e Agropecuária (10.120) (9.800) (3.490) (4.030) Despesas Tributárias (829) (1.045) (831) (1.048) Outros Resultados Operacionais 14.399 887 14.451 945 Resultado de Equivalência Patrimonial 10 31 16 (34.719) (44.566) (28.594) (39.309) LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 37.657 21.772 37.667 21.777 Receitas Financeiras 17.646 28.492 17.646 28.492 Despesas Financeiras (4.689) (7.552) (4.689) (7.552) LUCRO OPERACIONAL 50.614 42.712 50.624 42.717 Provisão para Contribuição Social 15 (4.725) (3.511) (4.729) (3.513) Provisão para Imposto de Renda 15 (4.596) (5.222) (4.602) (5.225) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 41.293 33.979 41.293 33.979 Lucro Líquido Atribuido aos Controladores 41.293 33.979 41.293 33.979 Lucro Líquido Atribuido aos não Controladores QUANTIDADE DE AÇÕES NO FINAL DO EXERCÍCIO 529.979.842 529.979.842 529.979.842 529.979.842 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL R$ 0,08 R$ 0,06 R$ 0,08 R$ 0,06 VALOR PATRIMONIAL POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL R$ 0,65 R$ 0,59 R$ 0,65 R$ 0,59 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Milhares de Reais) Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Lucro Líquido do Exercício 41.293 33.979 41.293 33.979 Outros Resultados Abrangentes Resultados não Realizados em Títulos Disponíveis para Venda Reconhecidos no Patrimônio Líquido 422 939 422 939 Resultado Abrangente 41.715 34.918 41.715 34.918 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Milhares de Reais) Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido do Exercício 41.293 33.979 41.293 33.979 Depreciação, Amortização e Exaustão 10.716 8.728 10.716 8.728 Equivalência Patrimonial (31) (16) Reversão de Provisão para Contingências (4) (49) (4) (49) Imposto Fiscal Diferido (987) (921) (987) (921) Custo do Ativo Imobilizado Baixado 517 48 517 48 Variação nos Ativos e Passivos Títulos e Valores Mobiliários 599 (940) 599 (940) Ajuste de Avaliação Patrimonial 421 939 421 939 Clientes (2.886) (38.951) (2.886) (38.951) Estoques 2.855 2.702 2.855 2.702 Impostos e Contribuições a Recuperar (545) (2.063) (593) (2.098) Despesas Antecipadas e Outros (977) (658) (977) (658) Depósitos Judiciais (151) 44 (151) 45 Fornecedores 6.157 11.226 6.091 10.813 Obrigações Sociais e Trabalhistas 544 4.217 636 4.689 Obrigações Fiscais e Tributárias 1.525 (3.064) 1.543 (3.051) Outros Valores a Pagar 166 387 166 387 Disponibilidades Líquidas Geradas pelas Atividades Operacionais 59.212 15.608 59.239 15.662 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Redução ao Valor Justo do Ativo Biológico 3.190 3.086 3.190 3.086 Adição ao Ativo Imobilizado/Ativo Biológico (21.377) (12.559) (21.377) (12.559) Disponibilidades Líquidas Consumidas nas Atividades de Investimentos (18.187) (9.473) (18.187) (9.473) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Empréstimos e Financiamentos 73.270 47.684 73.270 47.684 Dividendos Pagos (9.028) (35.536) (9.028) (35.536) Disponibilidades Líquidas Consumidas nas Atividades de Financiamentos 64.242 12.148 64.242 12.148 Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 105.267 18.283 105.294 18.337 Demonstração da Variação do Caixa e Equivalentes de Caixa No Início do exercício 133.500 115.217 133.935 115.598 No Fim do exercício 238.767 133.500 239.229 133.935 Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 105.267 18.283 105.294 18.337 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Imposto devido 5.255 6.043 4.775 3.611 Imposto diferido (a) (659) (821) (50) (100) Total provisionado 4.596 5.222 4.725 3.511 (a) composição do imposto de renda e contribuição social diferidos Imposto constituído Ativo Biológico (799) (544) Imposto venda imobilizado 140 (277) (50) (100) Total provisionado (659) (821) (50) (100) 16- PATRIMÔNIO LÍQUIDO - a) Capital Social - O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é composto pelas seguintes quantidades de ações sem valor nominal: 2017 2016 Ordinárias Nominativas 189.327.088 189.327.088 Preferenciais Nominativas 340.652.754 340.652.754 529.979.842 529.979.842 b) Reservas de Lucros - Reserva Legal: É constituída a base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. No exercício de 2017 foi constituída Reserva Legal no valor de R$ 1.823 mil (em 2016 R$ 1.647 mil). Reserva Estatutária: É constituída com base no lucro líquido não distribuído após todas as destinações, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral, inclusive com relação ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2017. No exercício de 2017 foi constituída Reserva Estatutária no valor de R$ 25.631 mil (em 2016 R$ 25.274 mil). Reserva de Incentivos Fiscais: É constituída mediante destinação de parcela do resultado do exercício equivalente aos incentivos fiscais, decorrentes de doações ou subvenções governamentais, em conformidade com o artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações. Essa reserva somente poderá ser utilizada para absorção de prejuízos ou aumento de capital social. No exercício de 2017, foram destinados do resultado R$ 6.821 mil (em 2016 R$ 3.369 mil), referentes ao incentivo para subvenção de investimentos no âmbito da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE depois da redução para reinvestimento no valor de R$ 410 mil (em 2016 R$ 203 mil). c) Ajuste de Avaliação Patrimonial - Incluem as avaliações de valor justo envolvendo ativos financeiros disponíveis para venda. d) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - Aos acionistas é garantido um dividendo e/ou juros sobre o capital próprio de pelo menos 25% de lucro líquido do exercício ajustado, calculado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. Demonstração do Lucro Líquido Ajustado para Cálculo dos Dividendos: 2017 Lucro Após Contribuição Social e Imposto de Renda Lei 12973/14 41.293 - Reserva Ativo Biológico (a) 2.392 - Reserva de Incentivos Fiscais (b) (7.232) - Reserva Legal (1.823) Lucro Liquido Ajustado para Determinação do Dividendo 34.631 Dividendo mínimo obrigatório 25% do Lucro Líquido Ajustado 8.658 Dividendos Propostos 9.000 (a) Composição Reserva Ativo Biológico Incremento (nota 12) (10.091) Exaustão (nota 12) 13.281 Ajuste provisão imposto diferido (nota 15) (799) 2.392 (b) Composição Reserva de Incentivos Fiscais Redução por reinvestimento - SUDENE (nota 15) (410) Redução por modernização - SUDENE (nota 15) (6.821) (7.232) 17- INSTRUMENTOS FINANCEIROS - Os instrumentos financeiros da Companhia encontram-se registrados em contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e a administração destes instrumentos é efetuada através de estratégias operacionais visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia não aplica em derivativos. Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros não divergem significativamente dos valores contábeis dos mesmos, na extensão das que foram pactuados e encontram-se registrados por taxas e condições praticadas no mercado para operação de natureza, risco e prazos similares. 18- GERENCIAMENTO DE RISCOS - A política de gestão de riscos da MINASLIGAS visa contribuir para um adequado balanceamento entre seus objetivos de crescimento e retorno e seu nível de exposição a riscos, quer decorrentes do exercício de suas atividades operacionais, quer decorrentes do contexto em que ela opera, de modo que, através da locação e monitoramento dos seus recursos físicos, financeiros e humanos, possa atingir seus objetivos. (a) Risco de Crédito - A política de venda da Companhia atende às normas de crédito fixadas por sua administração, que procura minimizar os riscos de inadimplência de seus clientes. Esta política consiste na seleção de clientes mediante a análise de crédito, que considera a capacidade de pagamento. Busca-se, através do porte e do histórico de seus clientes, uma forma de minimizar os riscos de inadimplência. (b) Risco Cambial - O risco cambial é um dos riscos financeiros a que a Companhia está exposta, originando-se principalmente da volatilidade das taxas de câmbio que podem impactar principalmente as posições ativas. (c) Risco de Liquidez A MINASLIGAS utiliza seus recursos principalmente com gastos de capital (Investimentos), amortizações de passivos e pagamento de dividendos. O atendimento a essas necessidades é procedido substancialmente através de recursos gerados internamente e de financiamentos de longo prazo. Estas origens de recursos somadas à forte posição financeira da Companhia permite o cumprimento dos investimentos previstos. 19 - SEGUROS - A política de gestão de riscos da MINASLIGAS é de contratar cobertura de seguros apenas para os bens do ativo imobilizado sujeito a riscos. A Companhia possui cobertura de seguros de veículos, aeronave e responsabilidade civil dos Administradores. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Roberto Simões Zica - Presidente Paulo Cezar Fialho - Vice Presidente Henrique Simões Zica - Conselheiro Tadeu Machado Zica - Conselheiro Luiz Carlos Vaini - Conselheiro Haroldo Moura Vale Mota - Conselheiro DIRETORIA Henrique Simões Zica - Diretor Presidente Felipe Simões Zica - Diretor Comercial Marcelo Farnezi Velloso - Diretor Administrativo Financeiro Átila Benito Pimenta Rodrigues - Diretor Industrial Emerson Melo Nery Contador - CRCMG 073838/O-1
NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos 13 33 16 33 16 Obrigações Fiscais e Tributárias 13 13 13 13 Imposto de Renda e Contribuição Realizável a Longo Prazo Depósitos Judiciais 9 470 319 470 319 Social Diferidos 5.323 6.310 5.323 6.310 Impostos a Recuperar 8 2.105 1.721 2.105 1.721 Provisão para Contingências 14 1.416 1.420 1.416 1.420 Investimentos 10 387 356 Total do Passivo não Circulante 6.785 7.759 6.785 7.759 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Imobilizado 11 98.715 89.490 98.715 89.490 Capital Social 16 “a” 197.940 197.940 197.940 197.940 Ativo Biológico 12 64.521 66.792 64.521 66.792 Ajuste de Avaliação Patrimonial 16 “c” (1.423) (1.844) (1.423) (1.844) Intangível 15.059 15.059 15.059 15.059 Reservas de Lucros 16 “b” 145.625 116.331 145.625 116.331 Total do Ativo Não Circulante 181.257 173.737 180.870 173.381 Patrimônio Líquido atribuido aos controladores 342.142 312.427 342.142 312.427 Participação dos não Controladores 3 3 Total do Patrimônio Líquido 342.142 312.427 342.145 312.430 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 529.721 416.364 529.969 416.569 TOTAL DO ATIVO 529.721 416.364 529.969 416.569 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Milhares de Reais) Total do Reservas de Lucros Patrimônio Participação Reservas A Realizar Ajustes de Lucros dos Acionisdos não Total do Notas Capital Incentivos EstaAtivo Reserva Avaliação Acumu- tas ControContro- Patrimônio Explicativas Social Fiscais tutárias Biológico Legal Patrimonial lados ladores ladores Líquido Saldos em 31.12.15 168.200 39.431 71.024 23.944 19.257 (2.783) 319.073 3 319.076 Aumento de Capital com Reservas conforme AGE de 29/04/2016 29.740 (29.739) (1) Lucro Líquido do Exercício 33.979 33.979 33.979 Outros Resultados Abrangentes Ajuste de Avaliação Patrimonial 16 . 'c' 939 939 939 Destinação: - IR Redução D.L. 1.598/77 16 . 'b' 3.369 (3.369) - Redução do Reinvestimento 16 . 'b' 203 (203) - Reserva Legal 16 . 'b' 1.647 (1.647) Dividendos Distribuidos (R$ 0,0671 por ação do capital social aprovado conforme AGO de 29/04/2016) (35.536) (35.536) (35.536) Provisão Dividendos Estatutários (R$ 0,0114 por ação do Capital Social) (6.028) (6.028) (6.028) - Constituição Líquida de Reserva Ativo Biológico (2.542) 2.542 - Constituição de Reserva Estatutária 16 . 'b' 25.274 - (25.274) Saldos em 31.12.16 197.940 13.264 60.762 21.402 20.903 (1.844) 312.427 3 312.430 Lucro Líquido do Exercício 41.293 41.293 41.293 Outros Resultados Abrangentes Ajuste de Avaliação Patrimonial 16 . 'c' 422 422 422 Destinação: - IR Redução D.L. 1.598/77 16 . 'b' 6.821 (6.821) - Redução do Reinvestimento 16 . 'b' 410 (410) - Reserva Legal 16 . 'b' 1.823 (1.823) Dividendos Distribuidos (R$ 0,0057 por ação do capital social aprovado conforme AGO de 28/04/2017) (3.000) (3.000) (3.000) Provisão Dividendos Estatutários (R$ 0,0170 por ação do Capital Social) (9.000) (9.000) (9.000) Baixa Líquida de Reserva Ativo Biológico (2.392) 2.392 - Constituição de Reserva Estatutária 16 . 'b' 25.631 - (25.631) Saldos em 31.12.17 197.940 20.495 83.393 19.010 22.726 (1.422) 342.142 3 342.145 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Milhares de Reais) 8 - IMPOSTOS A RECUPERAR Controladora Consolidado 1- CONTEXTO OPERACIONAL - A COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS - MINASLIGAS – “A Companhia”, é uma sociedade anônima de capital fechado, instalada na área da SUDENE, com sede na 2017 2016 2017 2016 cidade de Pirapora, Minas Gerais, que tem por objeto social a fabricação e comercialização de ferro silício, silício Circulante metálico, outras ligas de silício, microsílica e subprodutos escória, moinha de carvão e finos de quartzo; mineração IRPJ/CSLL a Recuperar 3.568 2.258 3.741 2.384 com pesquisa e lavra, em todas as modalidades, no território nacional; exportação e importação de produtos IPI/ICMS a Recuperar 394 1.361 394 1.361 ligados à sua finalidade; reflorestamento, comercialização de carvão vegetal, madeira, seus derivados e demais PIS/COFINS a Recuperar 355 493 355 493 produtos e subprodutos de origem florestal; agropecuária; participação em empresa agroindustrial florestal; Crédito Reintegra 44 44 comercialização de matérias-primas e insumos excedentes; exploração e operação na qualidade de produtor Outros 13 13 13 13 independente de energia ou autoprodutor, de centrais de geração ou cogeração de energia elétrica, bem como 4.330 4.169 4.503 4.295 a comercialização da energia elétrica produzida ou comercialização da energia elétrica contratada e não utilizada Não Circulante na consecução das atividades sociais, sendo a sua produção destinada para os mercados externo e interno. Para ICMS a Recuperar 1.074 411 1.074 411 a consecução do seu objeto social, a sociedade poderá associar a outras empresas ou consórcios, bem como IRPJ Diferido 1.031 1.310 1.031 1.310 contratar fornecimento de bens, serviços e obter recursos e financiamentos necessários. 2- APRESENTAÇÃO 2.105 1.721 2.105 1.721 DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 2.1. Declaração de Conformidade - As demonstrações financeiras 9- DEPÓSITOS JUDICIAIS - Depósitos judiciais/recursais relacionados à provisão para contingências passivas da Companhia são elaboradas e apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas, por oriundas do curso normal das atividades da Companhia (nota 14). sua vez, abrangem as práticas contábeis incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as 10- INVESTIMENTO - O investimento é representado pela participação de 99% na ML FLORESTAL LTDA, orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e evidenciam as empresa que se dedica à exploração agroindustrial florestal. A referida investida iniciou suas operações em 01/02/2012. informações relevantes próprias das demonstrações financeiras e somente elas, as quais estão consistentes com Saldo em Resultado de Saldo em as utilizadas pela Administração na sua gestão. 2.2. Bases de Elaboração - As demonstrações financeiras foram Descrição 31/12/2016 equivalência 31/12/2017 elaboradas com base no custo histórico, geralmente baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca ML FLORESTAL LTDA 356 31 387 de ativos. 2.3. Bases de Consolidação e Investimento em Controlada - As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis descritas na nota 3 (abaixo) e nas demais notas 11 IMOBILIZADO Controladora e Consolidado explicativas e incluem as demonstrações financeiras individuais da controladora (COMPANHIA FERROLIGAS Taxa de MINAS GERAIS - MINASLIGAS) e da controlada (ML Florestal Ltda) avaliada pelo método da equivalência deprec. patrimonial. Na consolidação, foram eliminadas as participações da controladora no patrimônio líquido da ao ano 2016 Adições Baixas Transf. 2017 controlada, bem como os saldos de ativos e passivos, receitas, custos, despesas e, quando aplicável lucro não Terrenos 6.200 (340) 5.860 realizado decorrente de transações efetuadas entre as mesmas. A classificação das contas contábeis do Consolidado Obras Civis 3,33% 47.946 (273) 1.487 49.160 segue as premissas de agrupamento da controladora. 2.4. Principais julgamentos contábeis e fontes de incertezas Aparelhos, Máquinas, nas estimativas - A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração efetue julgamentos, Equipamentos e Veículos 2,50% a 20% 133.130 (970) 14.285 146.445 elabore estimativas e adote premissas baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes, Instalações 3,33% a 6,67% 24.752 (4) 3.532 28.280 que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, bem como os valores das receitas, custos e despesas. Móveis e Utensilios 6,67% a 20% 1.064 (39) 56 1.081 A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos registrados Equipamentos de Informática 6,67% a 20% 2.759 (108) 46 2.697 nas demonstrações financeiras. Estimativas e premissas significativas são utilizadas principalmente na: (i) Imobilizado em andamento 6.028 21.377 (26.197) 1.208 contabilização da provisão para perdas ao valor recuperável das contas a receber de clientes (provisão para crédito de liquidação duvidosa), (ii) definição da vida útil e do valor residual dos bens do imobilizado, e (iii) Total do Custo 221.879 21.377 (1.734) (6.791) 234.731 contabilização de provisões. A Companhia revisa suas estimativas e premissas de forma contínua e, pelo menos, anualmente. Os efeitos decorrentes dessas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são Depreciação Acumulada (132.389) (4.844) 1.217 - (136.016) revisadas e alteradas, se impactar apenas esse período, ou também em períodos posteriores, se impactar tanto 89.490 16.533 (517) (6.791) 98.715 o período presente como períodos futuros. 2.5. Moeda funcional e apresentação - A moeda funcional da Companhia Os ativos biológicos da Companhia, além do imobilizado agropastoril, estão representados 12ATIVOS BIOLÓGICOS e a moeda de apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas é o Real. As informações pelas florestas plantadas de eucalipto destinadas ao abastecimento de matéria-prima a ser utilizada no processo de financeiras são apresentadas em milhares de reais, exceto onde indicado de outra forma, e foram arredondadas produção da indústria.Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possui 20.757,20 hectares de florestas plantadas para a casa de milhar mais próxima. As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 foram aprovadas (informação não auditada pelos auditores independentes). A avaliação dos ativos biológicos é feita anualmente pela pelo Conselho de Administração em 06 de março de 2018. 3- SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS empresa, adotando o cálculo do valor justo somente para as florestas a partir de 4 anos, porque os valores refletidos CONTÁBEIS - As principais práticas contábeis adotadas foram as seguintes: a) Apuração do Resultado - O no valor justo até esta idade se aproximam do valor histórico contábil dos custos reais de formação das florestas. O resultado é apurado de acordo com o regime contábil de competência dos exercícios. b) Caixa e Equivalentes saldo dos ativos biológicos da Companhia é composto pelo custo de formação das florestas e do seu ajuste ao valor de Caixa - Contempla, substancialmente, ativos prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa, de mercado, para que o saldo de ativos biológicos como um todo seja registrado a valor justo, já contemplados os os quais estão sujeitos a insignificante risco de mudança de seu valor de mercado. Os ativos que compõem a custos necessários para o desenvolvimento destes ativos, até o momento em que se avaliou próprios para sua exploração, rubrica estão mencionados na nota 4.c) Instrumentos Financeiros - Títulos e valores mobiliários - Os títulos demonstrados abaixo, levando em consideração que a exaustão do reflorestamento é calculada com base nos cortes e valores mobiliários são classificados na categoria disponíveis para venda e são avaliados e registrados ao valor efetuados. O efeito contábil relativo a ativo biológico de 2017 foi uma redução no valor justo de R$ 3.190 mil (em 2016 justo com contrapartida no Patrimônio Líquido a título de Ajuste de Avaliação Patrimonial. d) Clientes - São R$ 3.086 mil), que somado ao efeito da reversão parcial da provisão do imposto diferido no valor de R$ 799 mil (em demonstrados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, as variações monetárias auferidas até a data 2016 R$ 544 mil), perfaz um impacto líquido de R$ 2.391 mil (em 2016 R$ 2.542 mil). das demonstrações financeiras, ajustados, quando aplicável, por provisão para perda. Não foi efetuado nenhum Controladora Consolidado ajuste a valor presente, devido ao montante das contas a receber apresentar somente vencimentos de curto prazo. 2017 2016 2017 2016 e) Estoques - As matérias-primas e materiais de consumo estão avaliados pelo preço médio de aquisição, inferior Reflorestamento 64.505 66.766 64.505 66.766 ao de reposição. Os produtos acabados são contabilizados e demonstrados ao custo médio de produção, inferiores Imobilizado agropastoril 16 26 16 26 aos valores de realização. f) Imobilizado / Intangível - O Imobilizado é registrado pelo custo de aquisição/ 64.521 66.792 64.521 66.792 formação, deduzido pela depreciação calculada pelo método linear. Os valores contábeis dos ativos imobilizados são ajustados para seu valor recuperável sempre que os eventos ou circunstâncias indicarem que seu valor Controladora e Consolidado contábil não pode ser recuperável. O Intangível da Companhia, que tem vida útil indefinida, como o ágio, não está Ajuste a Adições/ Depreciação/ sujeito à amortização e está sujeito a testes anuais para verificação de “impairment”. g) Ativos biológicos - Os 2016 valor justo Transf. Exaustão 2017 ativos biológicos, representados pelas reservas florestais, são valorados inicialmente pelo custo de formação e Reflorestamento 50.414 6.791 57.205 posteriormente ajustados pelo seu valor justo deduzido dos custos estimados de venda no momento do corte. A Exaustão (11.171) (5.862) (17.033) exaustão é calculada com base no corte das florestas. A avaliação dos ativos biológicos é feita anualmente pela Ativo Biológico 27.523 10.091 (13.281) 24.333 Companhia, sendo o ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos reconhecidos no resultado Agropastoril 191 191 no período em que ocorrem, em linha específica da demonstração do resultado, denominada “variação líquida Depreciação Agropastoril (165) (10) (175) do valor justo dos ativos biológicos”. O aumento ou diminuição no valor justo é determinado pela diferença entre Total do Ativo Biológico 66.792 16.882 (19.153) 64.521 os valores justos dos ativos biológicos no início do período e no final do período avaliado. A contrapartida do valor 13- EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Controladora e Consolidado justo dos ativos biológicos, líquido dos impostos diferidos incidentes, é mantida dentro da reserva de lucros a Circulante Não Circulante realizar no patrimônio líquido, até a sua efetiva realização financeira e econômica, sendo neste momento transferido 2017 2016 2017 2016 o valor proporcional realizado para lucros acumulados. As premissas significativas na determinação do valor Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio 133.433 59.993 justo dos ativos biológicos estão demonstradas na nota explicativa 12. h) Provisão para Férias e Encargos - A Financiamentos de Máquinas e Equipamentos 66 253 33 16 provisão para férias é constituída com base nos direitos adquiridos pelos empregados até a data do balanço e inclui 133.499 60.246 33 16 os correspondentes encargos sociais. i) Imposto de Renda e Contribuição Social - Esses tributos são calculados Os adiantamentos sobre contrato de câmbio estão sujeitos a variação cambial, mais juros médios de mercado. Os e registrados com base nas alíquotas definidas pela legislação aplicável. Os impostos e contribuições sociais financiamentos de máquinas e equipamentos estão sujeitos a encargos financeiros conforme contratos. diferidos são reconhecidos em função das diferenças temporárias relativas ao imposto de renda (prejuízo fiscal) 14- PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS - Os critérios de reconhecimento e base de mensuração para determinação e base negativa da contribuição social, quando aplicável. Os impostos sobre diferenças temporárias, geradas pela da provisão para contingências passivas oriundas do curso normal das atividades da Companhia, leva em conta o estudo adoção da nova Lei Societária foram registrados como impostos e contribuições diferidos ativos e passivos. j) detalhado das ações judiciais e dos processos administrativos e são baseados, também, na opinião profissional dos Distribuição de Dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da MINASLIGAS é reconhecida advogados patrocinadores dessas causas. A quase totalidade do montante provisionado encontra-se acobertado pelos como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do período, com base no estatuto social. k) Base de respectivos depósitos judiciais/recursais. 15- IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - A Companhia, Consolidação e Investimento em Controlada - As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as por localizar-se na área da SUDENE e ter concluído seu projeto de modernização total do empreendimento, passou, demonstrações financeiras da Companhia e da controlada ML Florestal Ltda, cujas demonstrações financeiras a partir do ano calendário de 2011 até 2020, a contar com o benefício de redução de 75% do imposto de renda e foram elaboradas para o mesmo período de divulgação da Controladora e reconhecidas nas demonstrações adicionais não restituíveis. Através do Ato Declaratório Executivo nº 9 de 03 de fevereiro de 2012, (DOU de 14/02/2012) financeiras individuais da Companhia pelo método da equivalência patrimonial. a Delegacia da Receita Federal do Brasil em Montes Claros, convalidou o Laudo Constitutivo nº 0098/2011, expedido 4- CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA pela Diretoria de Gestão de Fundos e Incentivos e de Atração de Investimentos da Superintendência do Desenvolvimento Controladora Consolidado do Nordeste – SUDENE, reconhecendo à Companhia o direito a Redução de 75% (setenta e cinco por cento) do Imposto 2017 2016 2017 2016 de Renda e adicionais não restituíveis, calculados com base no Lucro de Exploração, a partir do ano calendário de 2011 Caixas e Bancos 20 27 21 29 até o ano calendário de 2020. O Imposto de Renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescido Aplicações Financeiras 238.747 133.473 239.208 133.906 de adicional de 10% previsto na legislação, incluindo as opções para aplicações em incentivos fiscais, resultando na 238.767 133.500 239.229 133.935 constituição de uma provisão para este tributo no montante de R$ 4.596 mil (em 2016 R$ 5.222 mil). A Contribuição Contempla, substancialmente, aplicações em títulos de renda fixa, representadas por CDB's e Operações Social é calculada com base no lucro líquido ajustado de acordo com legislação em vigor, à alíquota de 9%, resultando compromissadas, acrescidos dos rendimentos pró-rata até a data do balanço, conversíveis em montante conhecido em uma provisão para esta contribuição de R$ 4.775 mil (em 2016 R$ 3.511 mil). a) Conciliação entre a despesa tributária de caixa, estando sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. e o resultado da multiplicação do lucro contábil pela alíquota fiscal nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016. 5- TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Controladora e Consolidado Imposto de Renda Contribuição Social Controladora 2017 2016 2017 2016 2017 2016 Ações de companhias abertas 1.088 1.687 Resultado contábil antes do IRPJ e CSLL 50.614 42.712 50.614 42.712 Alíquotas nominais conforme legislação 25% 25% 9% 9% Estão representadas por ações de companhias abertas e estão avaliadas pelo valor justo. Imposto de renda e Contribuição Social 6- CLIENTES Controladora e Consolidado às alíquotas da legislação 12.654 10.678 4.555 3.844 2017 2016 Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva Mercado Interno 35.829 23.093 Adições à base de cálculo 17.389 6.195 17.386 6.195 Mercado Externo 12.568 22.418 48.397 45.511 Exclusão de receitas não tributáveis (14.948) (8.785) (14.947) (8.785) 7- ESTOQUES Controladora e Consolidado Base IRPJ e CSLL efetiva 53.055 40.122 53.053 40.122 Imposto antes dos incentivos fiscais 13.240 10.007 4.775 3.611 2017 2016 Incentivos fiscais (753) (392) Produtos Acabados 24.199 34.658 Redução por reinvestimento - SUDENE (410) (203) Matéria Prima 18.869 12.420 Redução por modernização - SUDENE (6.821) (3.369) Materiais Diretos e Consumo Geral 8.333 7.017 Plantel de Reprodução 207 368 Imposto efetivo 5.255 6.043 4.775 3.611 51.608 54.463 Alíquotas efetivas do IRPJ e CSLL 10,38% 14,15% 9,43% 8,45% RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS Total do Ativo Circulante
348.464 242.627 349.099 243.188
NÃO CIRCULANTE
Aos Srs. Acionistas e Diretores da COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS - MINASLIGAS - Opinião - Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS – MINASLIGAS, identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS – MINASLIGAS em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para a opinião - Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa Opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor - A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas - A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas - Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração. Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida. • Significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe uma incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou • Incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e sua controlada a não mais se manterem em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações, e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Belo Horizonte, 06 de março de 2018. AUDSÉRVICE - AUDITORES ASSOCIADOS S.S. CRC-01-MG-4553 – O Antônio Lúcio Pereira Santos Sócio Responsável Contador - CRC-MG - 19.407 - O
Alexandre Oliveira Chagas Auditor Responsável Contador - CRC-MG -075.751 - O
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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INTERNACIONAL GOVERNO DO MÉXICO / DIVULGAĂ‡ĂƒO
MÉXICO
Ministro pede celeridade em renegociação do Nafta EUA e CanadĂĄ integram tratado SĂŁo Paulo - O ministro da Economia do MĂŠxico, Ildefonso Guajardo, pediu ontem a autoridades que busquem uma renegociação rĂĄpida do Tratado Norte-Americano de Livre ComĂŠrcio (Nafta), afirmando que seu paĂs e o CanadĂĄ devem se preparar para continuar com uma versĂŁo sem os Estados Unidos (EUA). Guajardo afirmou que, se nenhum acordo para reformular o Nafta for alcançado atĂŠ 30 de abril, o novo aspecto polĂtico da regiĂŁo provocarĂĄ dĂşvidas sobre como os novos parlamentares verĂŁo o Nafta no MĂŠxico e nos EUA. “Toda a natureza do acordo vai mudarâ€?, disse Guajardo, no FĂłrum EconĂ´mico Mundial para a AmĂŠrica Latina, em SĂŁo Paulo. “Ou
temos isso finalizado atĂŠ o final de abril ou entĂŁo nĂŁo importa: pode ir atĂŠ o fim do anoâ€?, completou o ministro da Economia. Guajardo havia anteriormente identificado uma janela de negociação que iria atĂŠ julho, embora suas declaraçþes tenham sido feitas poucos dias depois de o representante de ComĂŠrcio dos EUA, Robert Lightizer, ter jogado a ideia de alcançar um acordo, “em princĂpioâ€?, nas prĂłximas semanas. CenĂĄrio polĂtico - A sessĂŁo regular do Congresso no MĂŠxico termina em 30 de abril, e o paĂs vai eleger um novo presidente em julho, sendo que este assumirĂĄ o cargo no inĂcio de dezembro. Os Estados Unidos terĂŁo
Ildefonso Guajardo afirmou ainda que seu paĂs e o CanadĂĄ devem se preparar para continuar com uma versĂŁo sem os EUA
eleiçþes do Congresso em novembro. Guajardo salientou que o MĂŠxico quer manter o Nafta como um acordo entre trĂŞs partes, mas reiterou que tanto seu paĂs quanto o CanadĂĄ precisam estar preparados para a possibilidade da saĂda dos EUA. â€œĂ‰ preciso estar pronto para ter um Nafta sem os EUAâ€?, disse ele. “O Nafta corre o risco de acabar? NĂŁo. O Nafta continuarĂĄ entre o CanadĂĄ e o MĂŠxico, porque,
TARIFAS
“ComĂŠrcio justoâ€? - O presidente dos Estados, Donald Trump, usou ontem sua conta no Twitter para reafirmar que Larry Kudlow, comentarista de TV e economista, serĂĄ o novo diretor do Conselho EconĂ´mico Nacional. AlĂŠm disso,
mostrou otimismo com o cenĂĄrio para o futuro. “Nosso paĂs terĂĄ muitos anos de grande sucesso econĂ´mico e financeiro, com impostos baixos, inovação sem paralelos, comĂŠrcio justo e uma força de trabalho ainda maior pela frente!â€?, afirmou Trump, na sua mensagem. A menção ao “comĂŠrcio justoâ€? se dĂĄ em um momento de grande atenção sobre as polĂticas comerciais do governo ameri-
cano, que anunciou tarifas Ă importação de aço e alumĂnio e agora negocia quais paĂses e produtos poderiam ser excluĂdos da iniciativa. VĂĄrios paĂses criticaram a medida e ameaçaram retaliar, caso o governo Trump nĂŁo recue das tarifas. A Casa Branca confirmou que Kudlow integrarĂĄ o governo, mas informou que a data da posse ainda nĂŁo havia sido marcada. (Reuters/AE)
ATAQUE TĂ“XICO
SiderĂşrgica sul-coreana vai suspender temporariamente exportaçþes aos EUA Seul - A sul-coreana Dongkuk Steel informou ontem que suspenderĂĄ temporariamente as exportaçþes para os Estados Unidos (EUA) a partir de abril, conforme a Coreia do Sul tenta ganhar isenção das tarifas norte-americanas ao aço importado. Um porta-voz da companhia disse que a siderĂşrgica colocou em espera as exportaçþes de abril, enquanto o governo sul-coreano afirmou que segue pedindo que o aço do paĂs seja isento da taxação. “NĂłs nĂŁo decidimos se continuaremos ou nĂŁo exportando os nossos produtos para os Estados Unidosâ€?, disse o porta-voz. A Coreia do Sul “adotarĂĄ
todos os meios possĂveisâ€? para responder Ă decisĂŁo do presidente norte-americano, Donald Trump, de impor tarifas sobre aço e alumĂnio importados, afirmou o ministro de Finanças do paĂs, na Ăşltima segunda-feira (12). A Dongkuk Steel vendeu cerca de 130 bilhĂľes de wons (US$ 122,29 milhĂľes) em produtos de aço para os Estados Unidos no ano passado, o equivalente a cerca de 4% das vendas totais, de acordo com o porta-voz. Taxas - Na semana passada, Trump seguiu em frente com a decisĂŁo de taxar as importaçþes de aço em 25% e as de
A Presidente da UNIODONTO DE BELO HORIZONTE - COOPERATIVA DE TRABALHO ODONTOLĂ“GICO LTDA,Dra.LĂĄsara Dirli Gomes da Silva, no uso das atribuiçþes que lhe confere o Estatuto Social, convoca os cooperados para participar da Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ no dia 26 de março de 2018, na sede da cooperativa, sita Ă Avenida Francisco Sales, 1463, 3Âş. andar, Bairro FuncionĂĄrios, nessa Capital, Ă s 17:00 horas, em primeira convocação, com 2/3 do nĂşmero de cooperados; Ă s 18:00 horas, em segunda convocação, com metade mais um dos cooperados e Ă s 19:00 horas, em terceira e Ăşltima convocação, com o nĂşmero mĂnimo de dez cooperados, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia : 1 – Prestação e votação das contas do exercĂcio de 2.017, compreendendo: a) RelatĂłrio da gestĂŁo; b) Balanço Patrimonial; c) Demonstração das sobras ou perdas do exercĂcio; d) Parecer do Conselho Fiscal - 2 – Deliberação sobre o destino das sobras ou perdas; 3– Eleição e Posse do Conselho Fiscal para o exercĂcio de 2018; 4 – Deliberar quanto ao PrĂł-labore para Diretoria Executiva e CĂŠdula de Presença para os Diretores Vogaise para os membros dos Conselhos Fiscal, TĂŠcnico Ético, Estudos Cooperativistas. Obs: O nĂşmero de cooperados aptos a votar na Assembleia ĂŠ 217. A Cooperativa ĂŠ um compromisso de todos, compareça Ă Assembleia e contribua com sua participação. Belo Horizonte, 16 de março de 2018. LĂĄsara Dirli Gomes da Silva - Presidente do Conselho de Administração
alumĂnio em 10%, mas isentou CanadĂĄ e MĂŠxico e ofereceu a possibilidade de excluir outros aliados, voltando atrĂĄs em sua posição anterior de que nĂŁo haveria exceçþes. O presidente Trump afirmou anteriormente que estava pronto para trabalhar uma isenção para AustrĂĄlia, enquanto JapĂŁo, Coreia do Sul, UniĂŁo Europeia e Brasil pediram tratamento similar. A Coreia do Sul ĂŠ um dos fornecedores primĂĄrios de aço para companhias de dutos. Companhias do setor disseram que consideram enviar as exportaçþes para outras partes do mundo devido a dificuldades com embarques para os EUA, mesmo antes das tarifas entrarem em vigor. (Reuters) Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/ MG, LeilĂŁo: 27/03/18 Ă s 10:00h, para venda de 01 imĂłvel em FlorianĂłpolis/SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Reg. de TĂtulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.
MINAS METAIS EXP0RTADORA S.A
AGROPÉU - AGRO INDUSTRIAL DE POMPÉU S/A CNPJ/MF NÂş 16.617.789/0001-64 - NIRE 3130000187-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a serem realizadas no dia 20/04/2018, Ă s 10h, na sede da Companhia localizada Ă Rodovia 060, Km 82 - Fazenda BarrocĂŁo, municĂpio de PompĂŠu - Minas Gerais, nos termos do artigo 7Âş do Estatuto Social para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) - Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes ContĂĄbeis, relativas ao exercĂcio social encerrado em 31/12/2017; (ii) - Deliberar sobre a destinação do resultado do exercĂcio; (iii) - Ratificação da remuneração sobre Juros do Capital PrĂłprio - JCP de 31/12/2017; (iv) - Outros Assuntos de Interesse Social. A Companhia informa que se acham Ă disposição dos acionistas, em sua sede, os documentos a que se referem o art. 133 da Lei 6.404/76. PompĂŠu (MG), 13 de março de 2018. Geraldo OtacĂlio Cordeiro - Diretor Presidente.
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
no fim das contas, o importante Ê enviar a mensagem de que se acredita no livre comÊrcio. Os EUA Ê que vão decidir se estão dentro ou fora�, concluiu.
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 03/GAPLS/2018 OBJETO: Contratação de serviço de limpeza e higienização de reservatĂłrios de ĂĄgua potĂĄvel. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 16/03/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 28/03/2018 Ă s 10:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas
CNPJ/MF 01.721.773/0001-20 NIRE 313000012298 AVISO AOS ACIONISTAS Encontram-se Ă disposição dos Senhores Acionistas da Minas Metais Exportadora S.A, em sua Sede Social Ă rua Fernandes Tourinho, 147 – Salas 701/702, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte/ MG, os documentos a que se refere o art. 133, da /HL UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP 31 de dezembro de 2017. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Convidamos os Senhores Acionistas da Minas Metais Exportadora S.A, a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria/ExtraordinĂĄria, a realizar-se Ă s 17,00 (dezessete) horas do dia 17 de abril de 2018, em sua Sede Social Ă Rua Fernandes Tourinho, 147 – Salas 701/702 – Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte/MG, para deliberar sobre os seguintes assuntos: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria Examinar, discutir e votar as Demonstraçþes )LQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP de dezembro de 2017; Deliberar sobre a destinação do lucro lĂquido e distribuição de Dividendos; Fixar honorĂĄrios da Diretoria. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria - Discutir e votar sobre a redução do capital social, com o cancelamento de 45.858 açþes ordinĂĄrias, “Em Tesourariaâ€?; Alteração do caput do art. 5ÂŞ do Estatuto Social. Belo Horizonte/ MG, 13 de março de 2018. a) Ricardo Nascimento Presidente do Conselho de Administração.
PotĂŞncias do Ocidente se unem e pressionam RĂşssia por explicação Londres - Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e França se juntaram ontem para pedir Ă RĂşssia que explique um ataque tĂłxico de grau militar a um ex-espiĂŁo russo na Inglaterra que, segundo eles, ameaça a segurança ocidental. ApĂłs o primeiro uso conhecido em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial de um agente biolĂłgico que atua sobre o sistema nervoso, o Reino Unido culpou a RĂşssia e deu uma semana para que 23 russos - que disse serem espiĂľes trabalhando sob cobertura diplomĂĄtica na embaixada em Londres deixem o paĂs. A RĂşssia negou qualquer envolvimento no envenenamento. O ministro do Exterior, Sergei Lavrov, EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS Frederico Gomes Jabbur, na qualidade de Presidente da Associação dos Servidores do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, convoca os Associados para a AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 27 de março de 2018, Ă s 17:30 horas, em primeira convocação, ou Ă s 18:00 horas em segunda convocação, com qualquer nĂşmero de presentes, na sede da associação, na Av. Prudente de Morais, 320, tĂŠrreo, bairro Cidade Jardim, Belo Horizonte/ MG, para tratar do seguinte tema: 1- Aprovação de valor de remuneração conforme art. 12 do Estatuto. Belo Horizonte, 16 de março de 2018. FREDERICO GOMES JABBUR Presidente da ASSOCIAĂ‡ĂƒO
acusou Londres de comportar-se de modo “grosseiroâ€? e sugeriu que isso se devia parcialmente aos problemas que o Reino Unido enfrenta sobre sua saĂda planejada da UniĂŁo Europeia, no prĂłximo ano. A RĂşssia rejeitou as demandas do Reino Unido para explicar como o Novichok, um agente tĂłxico desenvolvido primeiramente pelo exĂŠrcito soviĂŠtico, foi usado para atingir Sergei Skripal e sua filha Yulia, na cidade inglesa de Salisbury, no sul do paĂs. “Pedimos Ă RĂşssia que responda a todas as questĂľes relacionadas com o ataqueâ€?, afirmam o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a chanceler alemĂŁ, Angela Merkel, o presidente francĂŞs, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, em seu comunicado conjunto. MAXIMIANO LOCADORA DE ROUPAS LTDA – EPP, por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem – COMAC, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo nÂş 1047/01-17, Licença de Operação Corretiva para atividade de “Toalheiros; Lavanderiasâ€?, no endereço situado a Rua Leonis, NÂş 26, Bairro Jd Riacho das Pedras – Contagem/MG.
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO
ESTACIONAMENTO SĂƒO JOSÉ LTDA
Assembleia Geral OrdinĂĄria e Assembleia Geral ExtraordinĂĄria O Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Minas Gerais – SINDOJUS/MG, atravĂŠs de sua Diretoria Executiva, conforme as disposiçþes legais e estatutĂĄrias, convoca os filiados para Assembleia Geral OrdinĂĄria – AGO, a ser realizada no dia 23/03/2018, Ă s 14h00min, em primeira chamada, e 14h:15min, em segunda chamada, no Hotel BeagĂĄ Convention (Av. Amazonas, 5110, , Nova SuĂça, Belo Horizonte – MG), para deliberar sobre Apreciação das contas e RelatĂłrio de GestĂŁo do SINDOJUS/MG (Parecer do Conselho Fiscal) relativo ao perĂodo de Agosto a Dezembro de 2017; e para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria – AGE, a ser realizada no mesmo local, logo em seguida Ă AGO, com espaço de 15 minutos entre a primeira e a segunda chamadas, para apresentação da nova Diretoria e deliberar sobre a pauta de reivindicaçþes para o triĂŞnio de 2018 a 2020 e demais assuntos do interesse da categoria. Registre-se que as referidas Assembleias tambĂŠm serĂŁo transmitidas ao vivo, via site do SINDOJUS/MG, podendo os filiados se manifestarem Ă distância (votação online), desde que se cadastrem, tambĂŠm pelo site, atĂŠ 48 horas antes do inĂcio do evento.
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA A Diretoria do Estacionamento SĂŁo JosĂŠ Ltda. convoca os cotistas da sociedade a se reunirem em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, Ă s 19h30 do dia 29 de março de 2018, na sede: Rua Tupis, nÂş 70, bairro Centro, Capital, (escritĂłrio), em primeira convocação, e em segunda convocação Ă s 19h45 na mesma data e local, nos termos da clĂĄusula 10ÂŞ do Contrato Social a fim de: a) Deliberar sobre o balanço e contas do exercĂcio social findo em dezembro de 2017; b) Votar a previsĂŁo orçamentĂĄria para o exercĂcio de 2018; c) Eleger o Conselho Diretor e o Conselho Fiscal, fixando-lhes os respectivos honorĂĄrios; d) Deliberar e efetivar a exclusĂŁo de sĂłcio reiteradamente em mora quanto ao pagamento do rateio de despesas; e) Outros assuntos de interesse da Sociedade. As procuraçþes deverĂŁo ser entregues antes do inĂcio da AssemblĂŠia Geral, a partir das 18h00 ao Conselho Fiscal. JOĂƒO EDUARDO R. DINIZ, EUGĂŠNIO GUIMARĂƒES, e FREDERICO R. F. DA SILVA DIRETORES DO ESTACIONAMENTO SĂƒO JOSÉ LTDA.
JUĂ?ZO DE DIREITO DA 35ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO DE 20 DIAS - PROCESSO 0024.14.137.340-7. A DrÂŞ. Vânia Fernandes Soalheiro MMÂŞ. JuĂza de Direito da 35ÂŞ Vara CĂvel da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, no exercĂcio do cargo, na forma da Lei, etc faz saber a todos quantos este edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este JuĂzo processam os termos da Execução de TĂtulo Extrajudicial promovida por BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A., CNPJ 17.184.037/0001-10 com sede na Rua Rio de Janeiro , 654 Centro - Belo Horizonte - MG. representada por seu procurador Alexandre Silva de Miranda Souto OAB/MG 094089, em desfavor de FERROFER COMÉRCIO DE FERRO E AÇO LTDA, CNPJ: 14.725.319/0001-99 E CARLOS ALBERTO MOREIRA CPF: 522.571.936-87, tendo a ação por objeto o contrato de CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio GH Qž ÂżUPDGR HQWUH DV SDUWHV HP GH MXOKR GH QR YDORU GH 5 H QmR SDJR SHODV executadas. E estando as executadas: FERROFER COMÉRCIO DE FERRO E AÇO LTDA , CNPJ: 14.725.319/0001 ( &$5/26 $/%(572 025(,5$ &3) HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR ÂżFD FLWDGR SRU HVWH HGLWDO SDUD SDJDPHQWR GD TXDQWLD GH 5 &HQWR H RLWR PLO RLWRFHQWRV H WUrV UHDLV H VHWHQWD H FLQFR FHQWDYRV DFUHVFLGD GH FRUUHomR PRQHWiULD MXURV GH PRUD GHPDLV FRPLQDo}HV HVWDEHOHFLGDV SHOR WtWXOR QR SUD]R GH WUrV GLDV VRE SHQD GH SHQKRUD DUW GR &3& )LFD R H[HFXWDGR DGYHUWLGR GH TXH VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO HP FDVR GH UHYHOLD (VWH HGLWDO p SXEOLFDGR H DÂż[DGR QD IRUPD GD /HL %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH D -DFTXHOLQH GH -HVXV 5LEHLUR %DUERVD (VFULYm -XGLFLDO HP ([HUFtFLR D 00Â? 9kQLD )HUQDQGHV 6RDOKHLUR 00Â? -Xt]D GH 'LUHLWR
â€œĂ‰ um ataque Ă soberania do Reino Unidoâ€?, disseram os lĂderes. “Isso ameaça a segurança de todos nĂłsâ€?. Documento - Embora o comunicado indique uma resposta mais coordenada dos aliados mais prĂłximos do Reino Unido, ele nĂŁo contĂŠm qualquer detalhe sobre medidas especĂficas que o Ocidente tomaria se a RĂşssia nĂŁo atender Ă s demandas. Os lĂderes ocidentais disseram que o uso da toxina Novichok ĂŠ uma violação clara da Convenção sobre Armas QuĂmicas e do direito internacional. Eles exortaram a RĂşssia a fornecer as informaçþes completas do programa Novichok Ă Organização para a Proibição de Armas QuĂmicas (Opaq), em Haia. A RĂşssia diz que nĂŁo sabe nada sobre o envenenamento e repetidamente pediu ao Reino Unido que forneça uma amostra do agente nervoso que foi usado contra Skripal. (Reuters) ISA PARTICIPAÇÕES S.A – CNPJ/MF: 01.513.782/0001-25 – AVISO AOS ACIONISTAS – Encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas da ISA PARTICIPAÇÕES S.A, em sua sede social, Ă rua ParaĂba, 1000 – sala 1.505, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte - MG, os documentos a que se refere o artigo 133, da lei nÂş 6.404/76, referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de Dezembro de 2017. Belo Horizonte, 09 de Março de 2.018. (a) Francisco SĂŠrgio Soares Cavalieri – Diretor.
BANCO INTER S.A. CNPJ/MF nÂş 00.416.968.0001-01 EDITAL DE CANCELAMENTO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas do Banco Inter S.A. (“Banco Interâ€?) informados do cancelamento da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria prevista para o dia 28/03/2018, Ă s 11h, na sede social do Banco Inter, conforme Edital de Convocação publicado QR L 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR dia 13/03 (pĂĄgina 5, caderno 2), dia 14/03 (pĂĄgina 3, caderno 2) e dia 15/03 (pĂĄgina 41, caderno 2); e ii) DiĂĄrio do ComĂŠrcio, no dia 13/03 (pĂĄgina 6, caderno de economia), dia 14/03 (pĂĄgina 8, caderno de economia) e dia 15/03 (pĂĄgina 8, caderno internacional). Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CGC/MF - 16.636.540/0001-04 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Senhores Acionistas que se encontram Ă sua disposição, na sede da Companhia, situada na Cidade Administrativa, Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II, nÂş 4.001, PrĂŠdio Gerais, 4Âş andar, Venda Nova, Belo Horizonte, Minas Gerais, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Belo Horizonte, 13 de março de 2018. Gilberto RosĂĄrio de Lacerda. Diretor de GestĂŁo Empresarial.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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POL�TICA JOSÉ CRUZ / ABr
ABUSO DE AUTORIDADE
Marun diz que vai pedir impeachment de Barroso ao Senado Ministro elabora representação junto com juristas BrasĂlia - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, reiterou ontem que estĂĄ decidido a se licenciar do cargo para apresentar um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), LuĂs Roberto Barroso, e acusou o ministro de estar abusando de sua autoridade e evidenciando uma posição polĂtico-partidĂĄria. “Eu estou sim decidido a apresentar um processo de impeachment que serĂĄ julgado pelo Senadoâ€?, afirmou. Marun destacou que estĂĄ tendo auxĂlio de juristas para elaborar a representação e disse que a Constituição prevĂŞ que compete ao Senado processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade. “Eu nĂŁo estou inventandoâ€?, disse. O ministro leu artigos da lei do impeachment e destacou que ela descreve como crime de responsabilidade de ministros do STF exercer
atividade polĂtico-partidĂĄria. “Eu entendo que os dois pesos e duas medidas adotadas em suas decisĂľes pelo senhor ministro Barroso revela que suas preferĂŞncias polĂtico-partidĂĄrias começam a interferir no teor de suas decisĂľes e isso ĂŠ incompatĂvel e constitui crime de responsabilidadeâ€?, disse, em referĂŞncia aos indultos natalinos da ex-presidente Dilma Rousseff e do presidente Michel Temer. Segundo o ministro, a ideia ĂŠ apresentar o pedido na prĂłxima reuniĂŁo do Congresso Nacional, que ainda nĂŁo tem data marcada. Marun assegurou que ainda nĂŁo conversou com o presidente sobre o assunto e que nĂŁo iria trabalhar “com a hipĂłteseâ€? de Temer pedir para ele desistir da ideia. “Eu assumo pessoalmente a responsabilidade dessa decisĂŁoâ€?, declarou. “Vou levar ao presidente meu pedido de licenciamento no momento que se aproxi-
ITACATU S.A. CNPJ nÂş 23.160.658/0001-66 - NIRE nÂş 3130000811-8 Ata das AssemblĂŠias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Itacatu S.A. (“Companhiaâ€?), realizadas em 08 de março de 2018, lavradas na forma de sumĂĄrio. 1. Data, hora e local: Aos 08 dias do mĂŞs de março de 2018, Ă s 17:30h, na sede da Companhia, localizada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa nÂş 80 – 1Âş andar (parte), CEP: 36.770-034. 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, §4Âş, em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital VRFLDO GD &RPSDQKLD FRQIRUPH VH YHULÂżFD GDV DVVLQDWXUDV QR Âł/LYUR GH 3UHVHQoD GH Acionistasâ€?. Presente tambĂŠm o Diretor Presidente Ivan MĂźller Botelho. 3. Mesa: Presidente, o Sr. Ivan MĂźller Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel. 4. Deliberaçþes: Pelos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia presentes Ă s assembleias gerais ordinĂĄria e extraordinĂĄria (“Assembleiasâ€?), foram tomadas as seguintes deliberaçþes, por unanimidade: 4.1. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 4.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta AssemblĂŠia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas SUHVHQWHV QRV WHUPRV GR DUW H VHXV †† GD /HL Qž $SURYDU GHSRLV GH examinados e discutidos, o relatĂłrio anual e as contas da administração, bem como as GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR de 2017, os quais foram publicados em 08 de fevereiro de 2018 no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, SiJLQD H HP GH IHYHUHLUR GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV pĂĄgina 03 do Caderno 2, tendo sido dispensada a publicação dos anĂşncios aos quais se UHIHUH R DUW GD /HL Qž QD IRUPD GH VHX † ž $SURYDU R OXFUR OtTXLGR FRQVWDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DSURYDGDV QR YDORU GH 5 (noventa e nove milhĂľes, cento e vinte trĂŞs mil, oitocentos e cinquenta e trĂŞs reais e treze FHQWDYRV $SURYDU D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GD VHJXLQWH IRUPD L 5 TXDWUR PLOK}HV QRYHFHQWRV H FLQTXHQWD H VHLV PLO FHQWR H QRYHQWD H GRLV UHDLV H VHVVHQWD H VHLV FHQWDYRV SDUD D UHVHUYD OHJDO LL 5 RQ]H milhĂľes, setecentos e dezessete mil, quatrocentos e cinquenta reais e vinte e oito centavos) para o pagamento de dividendos a partir do dia 08 de março de 2018, a serem SDJRV FRP SDUWH GR VDOGR GD UHVHUYD HVSHFLDO GH GLYLGHQGRV FRQVWLWXtGD SHOD DVVHPEOHLD JHUDO RUGLQiULD GH 2 UHVWDQWH GRV GLYLGHQGRV PtQLPRV REULJDWyULRV HTXLYDOHQWH D 5 RQ]H PLOK}HV RLWRFHQWRV H YLQWH H TXDWUR PLO TXDWURFHQWRV H VHVVHQWD H TXDWUR UHDLV H RLWHQWD H TXDWUR FHQWDYRV QmR VHUmR GLVWULEXtGRV QRV WHUPRV GR DUW †† ž H ž GD /HL Qž H VHUmR GHVWLQDGRV SDUD UHVHUYD HVSHFLDO GH GLYLGHQGRV TXH VH QmR DEVRUYLGRV SRU SUHMXt]RV HP H[HUFtFLRV VXEVHTXHQWHV GHYHUmR VHU SDJRV FRPR GLYLGHQGR DVVLP TXH R SHUPLWLU D VLWXDomR ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD H LLL 5 VHWHQWD PLOK}HV VHLVFHQWRV H YLQWH H FLQFR PLO VHWHFHQWRV H TXDUHQWD e cinco reais e trinta e cinco centavos) serĂŁo destinados para a reserva de retenção de lucros conforme o Orçamento de Capital proposto pela administração da Companhia e RUD DSURYDGR FXMD FySLD QXPHUDGD H DXWHQWLFDGD SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGD QD Companhia como doc. 1. 4.1.5. Eleger para os cargos de membros da Diretoria da Companhia, todos com mandato de 01 (um) ano: (i) Ivan MĂźller Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 34.150, expedida pelo 0LQLVWpULR GD $HURQiXWLFD H LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž UHVLGHQWH H domiciliado na cidade de Cataguases, Minas Gerais, na Av. Humberto Mauro nÂş 162, com escritĂłrio na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur nÂş 110 – 6Âş andar – Botafogo como Diretor-Presidente; (ii) MaurĂcio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04.066.824-6, expedida pelo ,)3 5- H LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž FRP HVFULWyULR QD &LGDGH GR 5LR de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur nÂş 110 – 6Âş andar – Botafogo como Diretor; e (iii) MĂ´nica Perez Botelho, brasileira, divorciada, corretora, portadora da FDUWHLUD GH LGHQWLGDGH Qž H[SHGLGD SHOR ,)3 5- H LQVFULWD QR &3) 0) VRE R Qž FRP HVFULWyULR QD &LGDGH GR 5LR GH -DQHLUR (VWDGR GR 5LR GH -DQHLUR na Av. Pasteur nÂş 110 – 6Âş andar como Diretora. Os Diretores eleitos declararam que nĂŁo estĂŁo impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos S~EOLFRV FRQIRUPH SUHYLVWR SHOR † ž GR DUW GD /HL Qž 2V 'LUHWRUHV HOHLWRV serĂŁo investidos nos cargos mediante a assinatura dos termos de posse a serem lavrados no livro de atas de reuniĂľes de diretoria da Companhia. 4.2. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 4.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta AssemblĂŠia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas SUHVHQWHV QRV WHUPRV GR DUW H VHXV †† GD /HL Qž Fixar o montante JOREDO GD UHPXQHUDomR DQXDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR GH 2018 no montante proposto pelos acionistas presentes, que rubricado e autenticado pela PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD FRPR GRF 4.2.3. Aprovar o aumento de capital VRFLDO GD &RPSDQKLD QR YDORU GH 5 WULQWD H RLWR PLOK}HV GH UHDLV VHP emissĂŁo de novas açþes, mediante a capitalização de parte do saldo da reserva de OXFURV SDVVDQGR R FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD GH 5 FHQWR H RLWHQWD H XP PLOK}HV GH UHDLV SDUD 5 GX]HQWRV H GH]HQRYH PLOK}HV GH UHDLV 4.2.4. Em função da deliberação acima, alterar o caput do artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5Âş - O capital social da Companhia inteiramente integralizado ĂŠ de R$219.000.000,00 (duzentos e dezenove milhĂľes de reais), dividido em 21.698.982 (vinte e um milhĂľes, seiscentas e noventa e oito mil, novecentas e oitenta e duas) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal.â€? 4.2.5. Aprovar em decorrĂŞncia da aprovação acima a consolidação do Estatuto Social da Companhia que passarĂĄ a vigorar com a redação constante do Anexo I a esta ata autenticada pela mesa. 5. Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguĂŠm se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a assembleia pelo tempo necessĂĄrio Ă impressĂŁo desta ata em livro prĂłprio, em forma de sumĂĄrio, a qual, apĂłs ter sido reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes. Presidente: Ivan MĂźller Botelho. SecretĂĄrio: Carlos $XUpOLR 0DUWLQV 3LPHQWHO &RQIHUH FRP R RULJLQDO TXH VH HQFRQWUD ODYUDGR QR /LYUR GH $WDV de Assembleias Gerais da Itacatu S.A. Cataguases, 08 de março de 2018. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel - SecretĂĄrio. Anexo I Ă Ata de Assembleias Gerais OrdinĂĄria ExtraordinĂĄria da Companhia realizada em 08 de março de 2018, lavrada na forma de sumĂĄrio. Estatuto Social de Itacatu S/A. CapĂtulo I - Denominação, Sede, Fins e Duração da Companhia. Art. 1Âş - ITACATU S.A. ĂŠ uma empresa nacional, regida pelo presente estatuto e pelas leis vigentes, tendo sua sede na Praça Rui Barbosa, nÂş 80, 1Âş andar (parte), em Cataguases, MG, onde tem seu foro. ParĂĄgrafo Ăşnico. Por deliberação GD 'LUHWRULD D &RPSDQKLD SRGHUi DEULU H HQFHUUDU ÂżOLDLV HVWDEHOHFLPHQWRV H HVFULWyULRV em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Art. 2Âş - Os objetivos sociais sĂŁo a participação no capital de outras empresas comerciais de qualquer ramo de atividade, a intermediação de negĂłcios mercantis, a indĂşstria de construção civil e a aplicação de recursos em empreendimentos ou bens que produzam renda. Art. 3Âş - O prazo estipulado para a duração da empresa ĂŠ indeterminado. CapĂtulo II - CapĂtal Social - Art. 4Âş - O FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD LQWHLUDPHQWH LQWHJUDOL]DGR p GH 5 GX]HQWRV H GH]HQRYH PLOK}HV GH UHDLV GLYLGLGR HP YLQWH H XP PLOK}HV VHLVFHQWDV H noventa e oito mil, novecentas e oitenta e duas) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. § 1Âş - A qualquer tempo, poderĂŁo ser criadas e emitidas uma ou mais classes de açþes preferenciais, nominativas ou ao portador, com ou sem valor nominal e VHP GLUHLWR D YRWR DWp R OLPLWH GH GRLV WHUoRV GR Q~PHUR WRWDO GH Do}HV UHSUHVHQWDWLYDV do capital social. PoderĂĄ, tambĂŠm, a qualquer tempo, observado o limite legal, ser aumentado o nĂşmero de açþes de qualquer classe ou espĂŠcie entĂŁo existente, mesmo sem guardar proporção com as demais. § 2Âş O acionista que, nos prazos marcados, nĂŁo efetuar o pagamento das entradas ou prestaçþes correspondentes Ă s açþes por ele VXEVFULWDV RX DGTXLULGDV ÂżFDUi GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD LQGHSHQGHQWHPHQWH GH QRWLÂżFDomR RX GH LQWHUSHODomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO VXMHLWDQGR VH DR SDJDPHQWR dos juros de 1% (um por cento) ao mĂŞs, da correção monetĂĄria e da multa de 10 % (dez por cento) sobre o valor daquelas prestaçþes ou entradas. CapĂtulo III - Limitaçþes Ă Circulação - Art. 5Âş FicarĂŁo automĂĄtica e imediatamente sujeitas Ă s limitaçþes Ă sua circulação, previstas neste artigo, as atuais e futuras açþes da Companhia (doravante, ÂłDo}HV´ LQFOXVLYH H[HPSOLÂżFDWLYDPHQWH DV Do}HV RV YDORUHV PRELOLiULRV RX DV SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV TXH YHQKDP D VHU HPLWLGDV ERQLÂżFDGDV GHVGREUDGDV agrupadas, subscritas, transferidas, recebidas como resultado de operaçþes de
mar a sessĂŁo do Congressoâ€?, completou, destacando que a decisĂŁo de ele retornar ao governo caberĂĄ somente ao presidente. Marun rechaçou a possibilidade de outro parlamentar apresentar o pedido no seu lugar e disse que nĂŁo perderia esse “momento histĂłricoâ€?. “Acha que eu vou trabalhar nisso para passar para outro? Isso ĂŠ um momento histĂłrico. No momento que o Congresso diz chega ‘nĂŁo adianta a gente fazer lei se juiz acha que nĂŁo precisa obedecer a lei’â€? disse. â€œĂ‰ um momento de recolocação de rumoâ€?. O ministro afirmou que nos dois Ăşltimos dias consultou uma sĂŠrie de opiniĂľes e que se convenceu que Barroso estĂĄ “abusando de sua autoridade e sendo parcial nas suas Ăşltimas decisĂľesâ€?. Marun disse que tem responsabilidade pelos seus atos e assumia pessoalmente a responsabilidade da decisĂŁo. “
Carlos Marun estĂĄ decidido a se licenciar do cargo para pedir processo contra Barroso
Marun desconversou ao ser questionado sobre posicionamentos polĂticos de outros ministros do STF, como Gilmar Mendes. “NĂŁo me recordo do ministro Gilmar Mendes ter, por exemplo, feito um decreto, que ĂŠ prerrogativa do presidente da RepĂşblica. NĂŁo me recordo de uma afronta tĂŁo grave Ă s prerrogativas do presidente da RepĂşblicaâ€?, afirmou. O emedebista disse ainda que vai exercer um direito seu de levar ao Senado o pedido de impeachment de Barroso e que caberĂĄ Ă quela Casa decidir se as preferĂŞncias polĂticas do magistrado estĂŁo ou nĂŁo interferindo em suas decisĂľes. De acordo com uma fonte
transformação, fusĂŁo, incorporação ou outras modalidades de reorganização societĂĄria, RX TXH YHQKDP D VHU DGTXLULGDV D TXDOTXHU WtWXOR SRU WHUFHLURV RX SHORV DFLRQLVWDV RX que venham a pertencer a sucessores de tais terceiros e de qualquer dos acionistas, seja D WtWXOR VLQJXODU RX XQLYHUVDO inter vivos ou causa mortis. § 1Âş - Os acionistas se obrigam a nĂŁo vender, ceder, alienar ou praticar qualquer outro ato que, direta ou indiretamente, resulte na transferĂŞncia ou disposição de qualquer “açãoâ€? (doravante, resumidamente, “alienarâ€? ou “alienaçãoâ€?), sem previamente assegurar o direito de preferĂŞncia dos demais acionistas, na forma deste artigo. Com o propĂłsito de assegurar o direito de preferĂŞncia ora estabelecido, os acionistas observarĂŁo o seguinte: I – Caso qualquer dos acionistas (a seguir chamado “acionista alienanteâ€?) deseje “alienarâ€?, suas “açþesâ€? a qualquer outro acionista ou a qualquer terceiro, deverĂĄ obter, primeiramente, uma oferta (“ofertaâ€?) desse outro acionista ou desse terceiro (cada qual, doravante, denominado “ofertanteâ€?) para adquirir todas ou parte de suas “açþesâ€?, e caso este acionista deseje “alienarâ€? estas suas “açþesâ€? para tal “ofertanteâ€?, deverĂĄ ele, entĂŁo, encaminhar aos outros acionistas e Ă SUySULD &RPSDQKLD SRU PHLR GR 5HJLVWUR GH 7tWXORV H 'RFXPHQWRV FySLD GD ÂłRIHUWD´ H GH TXDOTXHU RXWUR GRFXPHQWR UHIHUHQWH DRV WHUPRV H HVSHFLÂżFDo}HV GD ÂłRIHUWD´ UHFHELGD com o exato nĂşmero de “açþesâ€? a serem alienadas, o preço, que deverĂĄ ser sempre expresso em moeda corrente nacional, e a forma de pagamento proposta na “ofertaâ€?, e a LGHQWLÂżFDomR SUHFLVD GR ÂłRIHUWDQWH´ II Âą $ SUySULD &RPSDQKLD H RX RV DFLRQLVWDV GHQWUR dos 30 (trinta) dias subseqĂźentes ao recebimento da cĂłpia da “ofertaâ€?, informarĂŁo ao “acionista alienanteâ€? se exercerĂĄ(ĂŁo) ou nĂŁo seu direito de preferĂŞncia Ă compra de todas (e nĂŁo menos que todas) as “açþesâ€? da “ofertaâ€?. Havendo manifestação da prĂłpria Companhia, esta se candidatarĂĄ Ă aquisição, nos limites que a lei lhe traça, condicionado, entretanto, que outro(s) acionista(s) adquira(m), em rateio com ela, o eventual saldo de “açþesâ€?. III – NĂŁo ĂŠ permitida a cessĂŁo dos direitos de preferĂŞncia a terceiros. IV – Entender-se-ĂĄ que renunciou a seu direito de preferĂŞncia a Companhia ou aquele acionista que nĂŁo tiver se pronunciado na forma e no prazo acima estabelecidos. V – Se mais de um acionista desejar exercer seu direito de preferĂŞncia, haverĂĄ rateio entre eles, na proporção de sua participação no total de “açþesâ€? do capital social, nĂŁo se considerando, porĂŠm, para HVVH ÂżP DV ÂłDo}HV´ REMHWR GD ÂłRIHUWD´ 2 ÂłDFLRQLVWD DOLHQDQWH´ H[SHGLUi LPHGLDWDPHQWH comunicação desse fato aos demais acionistas que se subordinarĂŁo ao rateio. Se a Companhia desejar exercer seu direito de preferĂŞncia, ela terĂĄ prioridade absoluta sobre os demais acionistas. VI – No 35Âş (trigĂŠsimo quinto) dia subseqĂźente Ă Ăşltima das datas apostas nos comprovantes de recebimento, pelo respectivo acionista destinatĂĄrio, da comunicação da “ofertaâ€?, a prĂłpria Companhia e o(s) acionista(s) que manifestaram seu interesse adquirirĂĄ(ĂŁo) as “açþesâ€? objeto da “ofertaâ€?, nas quantidades que lhe(s) couberem, REVHUYDGRV RV PHVPRV SUHoRV WHUPRV H HVSHFLÂżFDo}HV GD ÂłRIHUWD´ 3DUD WDQWR WRGDV DV partes se reunirĂŁo na sede da Companhia, Ă s 12 (doze) horas. VII Âą 6H DR ÂżP GR SUD]R previsto no inciso VI retro, a prĂłpria Companhia ou os acionistas interessados, ou algum dentre eles, deixarem de adquirir as “açþesâ€? conforme haviam proposto, os demais acionistas interessados presentes: a) poderĂŁo deixar de tambĂŠm adquirir as “açþesâ€? como haviam proposto; ou b) poderĂŁo adquirir todas (e nĂŁo menos que todas) as “açþesâ€? objeto da “ofertaâ€? que restarem, observado o mesmo critĂŠrio de rateio na proporção de sua participação no total de “açþesâ€? do capital social, se ainda houver mais de um interessado. VIII – NĂŁo sendo exercido o direito de preferĂŞncia tal como estipulado nos itens anteriores, o “acionista alienanteâ€? estarĂĄ, entĂŁo, livre para “alienarâ€? as respectivas “açþesâ€? ao mesmo “ofertanteâ€?, desde que a “alienaçãoâ€? seja consumada, por escrito, na data da reuniĂŁo prevista no inciso VI supra QR PtQLPR SHOR PHVPR SUHoR H SUHFLVDPHQWH VHJXQGR RV PHVPRV WHUPRV H HVSHFLÂżFDo}HV LQGLFDGRV QD ÂłRIHUWD´ 6H D WRWDOLGDGH GDV ÂłDo}HV´ QmR IRU “alienadaâ€?, nesse momento, caberĂĄ ao “acionista alienanteâ€? reiniciar o procedimento disciplinado neste artigo, caso ainda deseje “alienarâ€? suas “açþesâ€?. IX – Mutatis mutandis, as mesmas regras descritas acima deverĂŁo ser aplicadas a qualquer “alienaçãoâ€? de direitos de preferĂŞncia para a subscrição de novas “açþesâ€?, emitidas por ocasiĂŁo de aumentos de capital da Companhia ou de valores mobiliĂĄrios que assegurem tal direito de VXEVFULomR RX TXH VHMDP FRQYHUVtYHLV HP Do}HV GRUDYDQWH ÂłGLUHLWRV GH VXEVFULomR´ (P tal hipĂłtese, entretanto, o prazo a ser concedido aos demais acionistas para a aquisição GRV ÂłGLUHLWRV GH VXEVFULomR´ VHUi QR PtQLPR LJXDO j PHWDGH GR SUD]R Âż[DGR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO SDUD R H[HUFtFLR GR GLUHLWR GH VXEVFULomR SUHIHUHQFLDO 2 V DFLRQLVWD V interessado(s) deverĂĄ(ĂŁo) se candidatar Ă compra de todos (e nĂŁo menos que todos) os “direitos de subscriçãoâ€?, havendo rateio entre eles, se for o caso. A reuniĂŁo na Companhia VH GDUi jV GR]H KRUDV GR SULPHLUR GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH VXEVHT HQWH DR ÂżP GR SUD]R Âż[DGR SDUD D DTXLVLomR GRV ÂłGLUHLWRV GH VXEVFULomR´ SUD]R HVWH FRQWDGR GD ~OWLPD GDV datas apostas nos comprovantes de recebimento, pelo respectivo acionista destinatĂĄrio, da comunicação da “ofertaâ€?. Se, porĂŠm, os acionistas deixarem de adquirir “direitos de subscriçãoâ€?, entĂŁo, tais “direitos de subscriçãoâ€? poderĂŁo ser alienados ao “ofertanteâ€?, na PHVPD GDWD GD UHXQLmR DFLPD SUHYLVWD UHVSHLWDGRV RV PHVPRV WHUPRV H HVSHFLÂżFDo}HV indicados na “ofertaâ€? e desde que, no mesmo ato, o “ofertanteâ€? exerça integralmente os “direitos de subscriçãoâ€? a que vier a ter direito. O acionista que desejar alienar seus “direitos de subscriçãoâ€? deverĂĄ, pois, tomar todas as cautelas para que, respeitado este LQFLVR ,; QmR VHMD XOWUDSDVVDGR R UHVSHFWLYR SUD]R Âż[DGR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO X – No mesmo ato de emissĂŁo ou da “alienaçãoâ€? de “açþesâ€? serĂŁo feitas, no livro prĂłprio, as averbaçþes das limitaçþes Ă sua circulação previstas neste artigo. § 2Âş $V ÂłDo}HV´ H RX os respectivos “direitos de subscriçãoâ€? nĂŁo poderĂŁo ser onerados ou gravados, a qualquer WtWXOR WDLV FRPR H[HPSOLÂżFDWLYDPHQWH SHQKRU FDXomR XVXIUXWR H DOLHQDomR ÂżGXFLiULD SRU qualquer dos acionistas, sem a prĂŠvia anuĂŞncia dos demais acionistas, por escrito. Mesmo havendo esta concordância, o acionista deverĂĄ fazer constar do contrato com seu credor que, no caso de excussĂŁo da garantia, os demais acionistas terĂŁo preferĂŞncia sobre o credor ou qualquer terceiro. Em qualquer hipĂłtese de oneração ou gravame, o direito de YRWR QmR SRGHUi VHU WUDQVIHULGR D WHUFHLURV QHP VHX H[HUFtFLR ÂżFDU VXERUGLQDGR D WDLV WHUFHLURV SRU H[HPSOR XVXIUXWXiULR RX FUHGRU SLJQRUDWtFLR VHP D SUpYLD DQXrQFLD GRV demais acionistas, por escrito. § 3Âş - Cada um dos acionistas tambĂŠm se obriga a nĂŁo QRPHDU j SHQKRUD VXDV ÂłDo}HV´ H RX VHXV ÂłGLUHLWRV GH VXEVFULomR´ EHP FRPR D QmR GHL[DU que sejam elas e eles penhorados, seqĂźestrados, arrestados ou alvo de qualquer outra FRQVWULomR MXGLFLDO RX DGPLQLVWUDWLYD VHP TXH DQWHV RIHUHoDP RXWURV EHQV VHXV SDVVtYHLV de tais atos, permitida desde jĂĄ que tal indicação seja feita por qualquer dos acionistas. Havendo constrição judicial ou administrativa, em caso de sua excussĂŁo, os demais acionistas terĂŁo preferĂŞncia sobre o credor e qualquer terceiro. § 4Âş - Sem obter a prĂŠvia aprovação por escrito dos demais acionistas, nenhum acionista efetuarĂĄ ou prometerĂĄ efetuar qualquer dos seguintes atos que tenham por objeto (“objetoâ€?), no todo ou em parte, VXDV ÂłDo}HV´ H RX RV VHXV ÂłGLUHLWRV GH VXEVFULomR´ D SHUPXWD E FRQIHUrQFLD DR FDSLWDO GH RXWUDV SHVVRDV MXUtGLFDV F GDomR HP SDJDPHQWR G GRDomR RX GLVSRVLomR testamentĂĄria, a nĂŁo ser a pessoas que sejam seus herdeiros necessĂĄrios; e) alienação do “objetoâ€? em conjunto com um ou mais bens, por um preço global; f) alienação do “objetoâ€? que preveja contraprestação total ou parcial ou acessĂłria que nĂŁo seja em moeda corrente GR SDtV H J TXDOTXHU RXWUR DWR TXH SRVVD HOLGLU DIDVWDU RX H[FOXLU R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD de que ora se trata. § 5Âş - O acionista deverĂĄ informar aos demais acionistas, imediatamente, por escrito, acompanhado de cĂłpia dos respectivos instrumentos contratuais qualquer SURPHVVD GH ÂłDOLHQDomR´ RQHUDomR RX JUDYDPH GH VXDV ÂłDo}HV´ H RX GH VHXV ÂłGLUHLWRV GH subscriçãoâ€?. § 6Âş - SerĂŁo nulas e sem efeito (inclusive perante a Companhia) a “alienaçãoâ€? D TXDOTXHU WtWXOR D RQHUDomR R JUDYDPH RX D FRQVWULomR TXH WHQKDP SRU REMHWR DV ÂłDo}HV´ H RX RV UHVSHFWLYRV ÂłGLUHLWRV GH VXEVFULomR´ VH UHDOL]DGDV VHP D H[SUHVVD REVHUYkQFLD GH todos os termos e condiçþes previstos neste artigo. Fica vedado aos administradores da Companhia efetuar as anotaçþes, averbaçþes ou registros dos atos que infringirem as disposiçþes deste artigo. § 7Âş - Independentemente do disposto no § 6Âş retro, as obrigaçþes GRV DFLRQLVWDV SUHYLVWDV QHVWH DUWLJR SRGHUmR VHU DOYR GH H[HFXomR HVSHFtÂżFD SHOR LQWHUHVVDGR HP VHX FXPSULPHQWR VHP SUHMXt]R GD XWLOL]DomR SRU HOH GH TXDOTXHU RXWUD ação ou medida legal (incluindo a cobrança de perdas e danos) Ă s quais possa fazer jus. CapĂtulo IV - AssemblĂŠias Gerais dos Acionistas - Art - 6Âş - A Assembleia Geral reunirse-ĂĄ, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses apĂłs o encerramento do H[HUFtFLR VRFLDO H H[WUDRUGLQDULDPHQWH VHPSUH TXH RV LQWHUHVVHV VRFLDLV R H[LJLUHP § 1Âş - A mesa da Assembleia Geral serĂĄ composta de um Presidente e de um SecretĂĄrio, sendo aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo Presidente da Assembleia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, adiar e encerrar as reuniĂľes. § 2Âş 2V UHSUHVHQWDQWHV OHJDLV H RV SURFXUDGRUHV FRQVWLWXtGRV para que possam comparecer Ă s Assembleias, deverĂŁo fazer a entrega dos respectivos instrumentos de representação ou mandato na sede da sociedade, atĂŠ 48 (quarenta e oito)
prĂłxima ao ministro, a decisĂŁo estĂĄ tomada e Marun sĂł mudarĂĄ de ideia se o presidente Michel Temer lhe pedir diretamente para nĂŁo fazĂŞ-lo, o que atĂŠ agora nĂŁo aconteceu. Quebra de sigilo - Barroso atraiu a ira do PalĂĄcio do Planalto por ter determinado a quebra do sigilo bancĂĄrio do presidente no chamado inquĂŠrito dos portos e depois tambĂŠm ter mantido a suspensĂŁo de pontos do decreto do indulto de Natal, assinado por Temer em dezembro. Na entrevista, o ministro que tem servido de porta-voz do governo na briga com o JudiciĂĄrio - voltou a atacar Barroso. “Barroso quebra,
agride e desrespeita a Constituição. Ministros nĂŁo estĂŁo no STF para quebrar a Constituição. Eles nĂŁo legislam. Essa sĂndrome de LuĂs XIV, aquele que declarou ‘L’État c’est moi’ (‘o Estado sou eu’), tem de ser detidaâ€?, disse Marun. “NĂŁo estamos constrangendo o Barroso. Estou atuando no sentido de deter esse espĂrito absolutistaâ€?, alegou. Aos jornalistas, Marun disse tambĂŠm que Temer nĂŁo mudou de ideia em oferecer seus extratos bancĂĄrios, tanto que nĂŁo recorreu da decisĂŁo de Barroso. Marun destacou, no entanto, que “no momento devidoâ€? o sigilo bancĂĄrio de Temer serĂĄ divulgado. (AE/ Reuters)
horas antes da reuniĂŁo. § 3Âş 4XLQ]H GLDV DQWHV GD GDWD GDV $VVHPEOHLDV ÂżFDUmR suspensos os serviços de transferĂŞncia, conversĂŁo, agrupamento e desdobramento de FHUWLÂżFDGRV Art. 7Âş - Nas subscriçþes de aumento de capital, quando houver direito de SUHIHUrQFLD GRV DQWLJRV DFLRQLVWDV R SUD]R SDUD VHX H[HUFtFLR VH QmR HVWLSXODU RXWUR maior, serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um dos dois seguintes eventos que antes ocorrer: a) primeira publicação da ata ou do extrato de ata que contiver a deliberação de DXPHQWR GH FDSLWDO E SULPHLUD SXEOLFDomR GH HVSHFtÂżFR DYLVR DRV DFLRQLVWDV TXDQGR HVWH for feito pela administração. CapĂtulo V - Administração - Art. 8Âş - A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria composta de 2 (dois) atĂŠ 3 (trĂŞs) membros, residentes no 3DtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV H GHVWLWXtYHLV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO FRP PDQGDWR SRU (um) ano, podendo ser reeleitos. § 1Âş - Findos, normalmente os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. § 2Âş A remuneração global GD 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO H VXD GLYLVmR HQWUH RV UHVSHFWLYRV PHPEURV serĂĄ determinada em reuniĂŁo da Diretoria. § 3Âş - Na ausĂŞncia ou impedimento de qualquer dos Diretores, suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo Diretor que dentre os demais seja escolhido e designado pelo Diretor-Presidente. § 4Âş - Observado o disposto no caput deste artigo, no caso de mais de 1 (uma) vaga na Diretoria, serĂĄ convocada Assembleia Geral, QR SHUtRGR GH WULQWD GLDV D FRQWDU GD YDFkQFLD SDUD HOHJHU XP QRYR 'LUHWRU FRP mandato coincidente ao do Diretor remanescente. § 5Âş - A Diretoria se reunirĂĄ sempre que necessĂĄrio, mediante convocação de qualquer de seus membros e com a presença da maioria deles, cabendo ao Diretor-Presidente presidir as reuniĂľes e, na sua ausĂŞncia, a qualquer Diretor que for escolhido na ocasiĂŁo. Art. 9Âş - AlĂŠm de presidir as reuniĂľes da Diretoria, compete ao Diretor-Presidente: a) exercer a supervisĂŁo da administração geral da Companhia, coordenando as atividades dos demais Diretores; b) representar a Diretoria perante a Assembleia Geral da Companhia; e c) alienar bens do ativo permanente da Companhia, constituição de Ă´nus reais e a prestação de garantias a obrigaçþes de terceiros. Art. 10 - Para prĂĄtica dos atos a seguir arrolados serĂĄ competente qualquer dos Diretores assinando isoladamente, ou um procurador nomeado na forma do art. 12: a) UHSUHVHQWDU D &RPSDQKLD SHUDQWH TXDOTXHU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD H RX JHVWRUD GH UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV LQFOXVLYH FRUUHWRUDV GH FkPELR WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV SRGHQGR DEULU movimentar e encerrar conta-corrente ou de poupança; fazer retiradas, dar ordens de SDJDPHQWR DVVLQDU FKHTXHV HIHWXDU TXDLVTXHU WUDQVDo}HV FRP FkPELR WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV DWUDYpV GH TXDLVTXHU SODWDIRUPDV RX PHLRV GH RSHUDomR GLVSRQtYHLV LQWHUQHW EDQNLQJ KRPHEURNHU HWF HIHWXDU TXDLVTXHU DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV H UHVJDWHV D TXDOTXHU WtWXOR FHOHEUDU FRQWUDWRV GH HPSUpVWLPRV EDQFiULRV H GH DTXLVLomR GH WtWXORV GH crĂŠdito; retirar cartĂŁo magnĂŠtico e respectiva senha, sacar, depositar, solicitar saldos, H[WUDWRV GH FRQWDV WDO}HV GH FKHTXHV UHFRQKHFHU H RX FRQWHVWDU VDOGRV UHFHEHU WXGR TXDQWR SRU TXDOTXHU WtWXOR OKH VHMD GHSRVLWDGR H GHYLGR GDU H UHFHEHU TXLWDo}HV HPLWLU assinar, endossar, descontar cheques; receber juros e correçþes monetĂĄrias; atualizar cadastros; assinar todos os documentos necessĂĄrios Ă efetivação dos atos descritos nesta DOtQHD b) HPLWLU SURPLVVyULDV RX DFHLWDU OHWUDV GH FkPELR GH YDORU HTXLYDOHQWH D DWp 5 4.000.000,00 (quatro milhĂľes de reais), valor de alçada este a ser corrigido mensalmente, de acordo com a variação do IGP-M ocorrida a partir de 1° de maio de 2010. Acima desse limite, deverĂĄ haver autorização expressa da Assembleia Geral; c) assinar quaisquer instrumentos, sem limitação decorrente de seu valor, que sejam garantidos por caução de duplicatas de emissĂŁo da Companhia; d) DVVLQDU ERUGHU{V GH GHVFRQWR GH WtWXORV e) exercer os respectivos direitos que decorrem da posição de Companhia como sĂłcia, acionista ou participante em outras sociedades, inclusive de voto e o de subscrição de aumento de capital; f) DFHLWDU HPLWLU H HQGRVVDU GXSOLFDWDV HVSHFLÂżFDPHQWH SDUD cobrança, desconto e caução; g) endossar cheques para depĂłsito em conta da Companhia; h) constituir mandatĂĄrios judiciais da Companhia, sem prazo determinado, escolhidos GHQWUH RV SURÂżVVLRQDLV FRPSRQHQWHV GR TXDGUR GH DGYRJDGRV GD &RPSDQKLD RX GH VXDV controladas ou controladoras, autorizando-os, tambĂŠm, a nomear prepostos da Companhia; i) nomear prepostos da Companhia para representĂĄ-la em quaisquer questĂľes perante a Justiça do Trabalho, nos termos do art. 843, § 1° da Consolidação das /HLV GR 7UDEDOKR VHQGR TXH WDO QRPHDomR WDPEpP SRGHUi VHU IHLWD SHORV PDQGDWiULRV UHIHULGRV QD DOtQHD DQWHULRU j) representar a Companhia em assuntos de rotina perante quaisquer repartiçþes e autoridades federais, estaduais ou municipais, Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS e quaisquer outras instituiçþes da administração pĂşblica direta, indireta ou descentralizada; l) assinar, no local apropriado dos cheques emitidos SHOD &RPSDQKLD D GHFODUDomR GH ÂżQDOLGDGH GRV UHVSHFWLYRV GHVHPEROVRV m) representar D &RPSDQKLD QD H[HFXomR RX QD DVVLQDWXUD GH DWRV QD IRUPD GH HVSHFtÂżFD GHOLEHUDomR da Assembleia Geral; n) UHSUHVHQWDU D &RPSDQKLD HP MXt]R DWLYD RX SDVVLYDPHQWH recebendo citação inicial. Art. 11 - Todos os demais atos, contratos e documentos nĂŁo mencionados no artigo 10 acima, que criem obrigaçþes para a Companhia ou que exonerem terceiros de obrigaçþes para com ela e que nĂŁo dependam de prĂŠvia autorização da Assembleia Geral, nos termos deste estatuto social, serĂŁo de competĂŞncia do Diretor3UHVLGHQWH DVVLQDQGR LVRODGDPHQWH RX GRV GRLV 'LUHWRUHV VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD DVVLQDQGR HP FRQMXQWR RX DLQGD GH TXDOTXHU GRV 'LUHWRUHV VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD assinando em conjunto com um procurador nomeado na forma do art. 12. Art. 12 - O Diretor-Presidente, assinando isoladamente, ou os dois Diretores sem designação HVSHFtÂżFD DVVLQDQGR HP FRQMXQWR SRGHUmR FRQVWLWXLU PDQGDWiULRV GD &RPSDQKLD SDUD ÂżQV GR GLVSRVWR QRV DUWLJRV H GHYHQGR VHU HVSHFLÂżFDGRV QR UHVSHFWLYR LQVWUXPHQWR os atos ou operaçþes que poderĂŁo praticar e a respectiva duração, a qual poderĂĄ ser por prazo indeterminado apenas nos casos de mandato judicial ou para defesa dos interesses sociais em processos administrativos. CapĂtulo VI - Conselho Fiscal - Art. 13 - A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal composto de 3 (trĂŞs) a 5 (cinco) membros efetivos e VXSOHQWHV HP LJXDO Q~PHUR R TXDO Vy HQWUDUi HP IXQFLRQDPHQWR QRV H[HUFtFLRV VRFLDLV HP TXH IRU LQVWDODGR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO TXH HOHJHU RV UHVSHFWLYRV WLWXODUHV Âż[DQGR OKHV D remuneração. ParĂĄgrafo Ăşnico - Os Conselheiros Fiscais terĂŁo as atribuiçþes previstas HP OHL H QRV FDVRV GH DXVrQFLD LPSHGLPHQWR RX YDFkQFLD VHUmR VXEVWLWXtGRV SHORV suplentes. CapĂtulo VII - ExercĂcio Social – Demonstraçþes Financeiras e Distribuição dos Resultados - Art. 14 - 2 H[HUFtFLR VRFLDO WHUi GXUDomR GH XP DQR H WHUPLQDUi HP 31 de dezembro. ParĂĄgrafo Ăşnico. A Companhia poderĂĄ levantar balanços semestrais ou HP SHUtRGRV PHQRUHV H SRU GHFLVmR GD 'LUHWRULD GHFODUDU GLYLGHQGRV LQWHUPHGLiULRV j conta do lucro apurado nesses balanços e de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual ou semestral. Art. 15 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H D GHVWLQDomR GRV UHVXOWDGRV GR H[HUFtFLR REHGHFHUmR jV SUHVFULo}HV OHJDLV DWHQGHQGR se, tambĂŠm, Ă s seguintes normas: a) satisfeitos os requisitos e limites legais, os administradores da Companhia terĂŁo direito a uma participação de atĂŠ 10% (dez por FHQWR VREUH RV UHVXOWDGRV GR SHUtRGR $ 'LUHWRULD GHFLGLUi VREUH D GLVWULEXLomR GHVWD TXRWD entre Diretores; e b) GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR FLQFR SRU FHQWR VHUmR DSOLFDGRV QD FRQVWLWXLomR GD UHVHUYD OHJDO GH TXH WUDWD R DUW GD /HL Qž GH Art. 16. A Companhia distribuirĂĄ, entre todas as espĂŠcies de suas açþes em circulação, como GLYLGHQGR REULJDWyULR YLQWH H FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR DMXVWDGR QRV WHUPRV GR DUWLJR GD OHL GH Art. 17. ApĂłs as destinaçþes PHQFLRQDGDV QRV DUWLJRV DQWHULRUHV R VDOGR OtTXLGR VHUi OHYDGR j FRQWD GH XPD UHVHUYD limitada a 80% (oitenta por cento) do capital, para renovação e ampliação de instalaçþes H SDUD LQYHVWLPHQWRV FRP D ÂżQDOLGDGH GH DVVHJXUDU R GHVHQYROYLPHQWR GDV DWLYLGDGHV sociais, ou terĂĄ outra destinação que, pela Assembleia Geral, lhe for dada. CapĂtulo VIII -Dissolução, Liquidação e Extinção - Art. 18 - A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e extinção, nos casos previstos em lei. Art. 19 - A Companhia poderĂĄ se transformar numa sociedade por quotas de responsabilidade limitada. Os acionistas renunciam ao direito de retirada, se e quando ocorrer tal transformação. Mesa: Carlos $XUpOLR 0DUWLQV 3LPHQWHO 6HFUHWiULR &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH GD HPSUHVD ,7$&$78 6 $ GH QLUH H SURWRFRODGR VRE R Q~PHUR HP HQFRQWUD VH UHJLVWUDGR QD -8&(0* VRE R Q~PHUR HP 2 DWR IRL GHIHULGR GLJLWDOPHQWH SHOD Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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SEGURANÇA PÚBLICA
Morte de Marielle gera comoção Assassinato da vereadora carioca desencadeia apelos por uma investigação rigorosa Rio de Janeiro - A vereadora carioca e ativista de direitos humanos Marielle Franco (Psol), que denunciava abusos em ações da polícia em favelas, foi morta a tiros na noite de quarta-feira no Rio de Janeiro, que está sob intervenção federal na área de segurança, provocando comoção e apelos por uma investigação rigorosa. Marielle, de 38 anos e criada no Complexo da Maré, foi alvejada com tiros na cabeça dentro do carro em que estava com outras duas pessoas por um atirador que disparou nove vezes de um outro carro. O motorista do veículo da parlamentar também morreu, e uma assessora da vereadora ficou ferida. O caso ocorreu no bairro do Estácio, na zona norte da capital fluminense, e o autor dos disparos fugiu sem levar nada. A motivação do crime está sendo investigada pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio, inclusive a hipótese de execução. “Vamos adotar todas as formas possíveis e impossíveis para dar uma resposta necessária e suficiente a esse caso gravíssimo”, disse o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. “Uma das possibilidades em análise sim é de execução... não descartamos nenhuma possibilidade. Foi um crime bárbaro que não vai ficar impune”, afirmou. Amigos e aliados da deputada disseram que o crime tem características de uma execução. “Nós não temos conhecimento de nenhuma ameaça, a família não tem conhecimento de nenhuma ameaça, mas as características do assassinato são características muito evidentes de uma execução”, disse a repórteres o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), mentor político de Marielle. Os caixões com os corpos da vereadora e do motorista foram carregados por autoridades, incluindo Freixo, depois do velório na Câmara Municipal do Rio, no centro da cidade. O assassinato de Marielle
SERGIO MORAIS/REUTERS
ocorreu em meio a uma intervenção federal no Estado na área de segurança pública adotada desde o mês passado, devido a uma escalada da violência e a uma profunda crise financeira que afetou a capacidade de investimento nas forças policiais. Crime político- Em nota, o Psol cobrou uma “apuração imediata e rigorosa” e afirmou que Marielle havia acabado de denunciar a ação de policiais militares na região do Irajá, na comunidade de Acari. “Não podemos descartar a hipótese de crime político, ou seja, uma execução. Marielle tinha acabado de denunciar a ação brutal e truculenta da PM na região do Irajá, na comunidade de Acari. Além disso, as características do crime com um carro emparelhando com o veículo onde estava a vereadora, efetuando muitos disparos e fugindo em seguida reforçam essa possibilidade”, disse o partido. Organizações de defesa dos direitos humanos, como Human Rights Watch e Anistia Internacional, cobraram uma investigação “rigorosa” do caso. “Marielle Franco é reconhecida por sua histórica luta por direitos humanos, especialmente em defesa dos direitos das mulheres negras e moradores de favelas e periferias e na denúncia da violência policial. Não podem restar dúvidas a respeito do contexto, motivação e autoria do assassinato de Marielle Franco”, disse a Anistia. O Sistema ONU no Brasil manifestou “consternação” com a morte da vereadora, a quem descreveu como “um dos marcos da renovação da participação política das mulheres, diferenciando-se pelo caráter progressista em assuntos sociais no contexto da responsabilidade do Poder Legislativo local”. Uma multidão se reuniu em frente à Câmara Municipal do Rio para homenagear Marielle. O público de maioria feminina ocupou as escadarias do prédio, e mui-
Milhares de pessoas cercaram a Câmara Municipal do Rio para protestar contra crime
PM foi acusada de abusos em Acari Rio de Janeiro - Dias antes de morrer, a vereadora Marielle Franco (Psol) havia acusado a Polícia Militar de cometer abusos na favela de Acari em uma publicação no Twitter, e na véspera do assassinato, cobrou o fim da violência: “Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”, questionou. “O que está acontecendo agora em Acari é um absurdo! E acontece desde sempre! O 41° batalhão da PM é conhecido como Batalhão da morte. Chega de esculachar a população! Chega de matarem nossos jovens!”, escreveu Marielle no dia 10 de março. Horas antes do assassinato, Marielle participou de um evento com mulheres negras, em que fez um discurso defendendo avanços. “É a gente que está morrendo, é o nosso povo que está morrendo, então a gente tem que lidar para avançar”, disse, de acordo com vídeo divulgado em suas redes sociais. Marielle foi a quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, em seu primeiro mandato político, com mais de 46 mil votos. Socióloga e mestra em administração pública, ela levou sua luta em defesa das minorias ao Legislativo carioca. Ela era relatora da comissão que acompanhará a intervenção federal no tas pessoas levaram cartazes com frases como “Marielle não se calará» e «Estão nos matando». Também foi estendida
âmbito da Câmara Municipal. PF - O governo federal informou, por meio de nota da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, que acompanhará toda a apuração do assassinato da vereadora, e que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar em toda investigação. O presidente Michel Temer convocou uma reunião com autoridades de segurança para discutir a segurança no Rio nesta manhã no Planalto, e escreveu mensagem no Twitter prometendo que “esse crime não ficará impune”. Temer disse ainda que Jungmann iria ao Rio de Janeiro acompanhar as investigações, e afirmou que o assassinato trata-se de “um atentado ao Estado de Direito e à democracia”. Ao participar de uma cerimônia em Fortaleza nesta manhã, Jungmann disse que estava “assumindo o compromisso de que esses que cometeram esse bárbaro crime, ceifando uma vida jovem, não ficarão impunes. O tempo que for necessário nós não descansaremos». Para o ministro da Justiça, Torquato Jardim, a morte não põe em xeque a eficácia da intervenção federal. (Reuters)
uma grande faixa contra a intervenção federal na segurança pública do Rio, e houve um ato com discursos em apoio às causas defendidas
pela vereadora. “Marielle Franco, presente sempre”, gritaram os presentes diversas vezes durante a cerimônia. (Reuters)
Sessão na Câmara vira ato contra intervenção Brasília - Uma sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem à vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e ao motorista Anderson Gomes, assassinados na quarta-feira no Rio de Janeiro, se transformou em ato contra a intervenção federal no Estado e contra o governo Michel Temer. A sessão foi presidida pelo presidente da Casa e pré-candidato à Presidência da República, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que foi hostilizado durante a cerimônia. A homenagem começou com um cortejo pelo corredor principal da Câmara, onde militantes carregavam girassóis e uma faixa com frase: “Marielle presente, Anderson presente: Transformar o luto em luta”. Ao entrar no plenário, os militantes ergueram cartazes contra a intervenção militar e com fotos da vereadora. Militantes de esquerda ocuparam todo o plenário e, durante os discursos, não
pararam de gritar palavras de ordem pedindo o fim da Polícia Militar, o fim da intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro, “Fora, Temer”, “Fora, Maia”, “Fora, Bolsonaro”, “Fascistas não passarão” e “Golpistas”. Líder da bancada da bala, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) também foi hostilizado no plenário. “Cada uma de nós, sobretudo as mulheres, nos sentimos morrendo um pouco”, disse a deputada Luiza Erundina (Psol-SP), que destacou o crescimento desse tipo de crime “no curso de um governo sem legitimidade”. Na sequência, deputados de partidos de esquerda se revezaram ao microfone destacando a luta de Marielle a favor dos Direitos Humanos e sua origem de mulher pobre e negra. Também não faltaram nos discursos críticas à falta de planejamento na intervenção militar e cobranças por uma
investigação célere. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) comparou a morte da vereadora aos assassinatos dos ambientalistas Dorothy Stang e Chico Mendes. “Basta aos que discursam propagando o ódio”, pregou, sob os aplausos da plateia. “Os que puxam o gatilho são os que fomentam o ódio”, completou. Ao contrário do discurso do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), que foi mal recebido pelos presentes, as declarações da petista Érika Kokay (PT-DF) foram aclamadas pelo plenário. “Essa bala foi apertada pelo Parlamento deste País”, disse a deputada. Visivelmente abalado, o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) também discursou. “Perdi uma companheira de luta, estamos aos pedaços, mas não vamos esquecer”, disse. O deputado, apoiado pelo PT, PCdoB, PSB e PSOL, encaminhou a Maia um
pedido de criação de uma comissão externa para acompanhar as investigações dos assassinatos, solicitação que foi atendida pelo presidente da Casa. Apesar de ter sido chamado de “golpista” em vários momentos, Maia deixou o evento minimizando as hostilidades. “Eu entendo que o importante é que o direito da manifestação está colocado, para a gente ouvir críticas e elogios com muito equilíbrio”, respondeu. Durante os momentos mais tensos da cerimônia, Maia chegou a ser aconselhado por seguranças a abandonar o evento, mas ele fez questão de seguir no comando da sessão solene. Diagnóstico - Maia saiu em defesa da intervenção e disse que a ação precisa de diagnóstico, de planejamento e da execução para ter sucesso. “É importante que o planejamento seja transparente e claro e que
o governo federal entenda que há um sucateamento da estrutura da Polícia do Rio de Janeiro. Mas eu ainda estou confiante”, afirmou. O deputado disse que a agenda de segurança pública continuará na Casa porque é uma demanda de “80% da população”. Maia disse que a flexibilização do Estatuto do Desarmamento ainda pode demorar para entrar na pauta. “Esse é um debate sempre polêmico, com muito radicalismo dos dois lados. A minha compreensão é que se poderia ter um pouco mais de paciência, um pouco mais de restrição no direito a posse. Acho que a rigidez tinha de ser maior. Mas vamos com calma”, pregou. Maia admitiu que a execução da vereadora pode radicalizar ainda mais os debates eleitorais, mas que espera que se caminhe para o equilíbrio nas discussões sobre as soluções para o problema de segurança pública no País. (AE)
Raquel Dodge abre inquérito preliminar Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, abriu ontem uma investigação preliminar a fim de avaliar se pede a federalização das investigações do assassinato da vereadora fluminense Marielle Franco (Psol) e o motorista dela, Anderson Pedro, ocorrido no Rio de Janeiro na véspera. A intenção de Dodge, segundo uma fonte próxima a ela, é acompanhar as investigações feitas pela Polícia Civil do Estado sobre o assassinato e, em caso de eventuais falhas, pedir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que deixe a investigação a cargo de autoridades federais. A procuradora-geral mudou sua agenda e seguirá para o Rio de Janeiro a fim de se reunir com integrantes do Ministério Público Federal do Estado que acompanham a apuração do assassinato. Raquel Dodge também solicitou à Polícia Federal que realize investigações que julgar necessárias, com amparo na Constituição e numa lei de 2002 que permite a atuação da corporação quando houver um crime que tenha repercussão nacional e internacional. A procuradora-geral da República, que também preside o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), expressou, em comunicado, integral apoio ao trabalho dos membros do MP do Estado do Rio, na pessoa do procurador-geral de Justiça Eduardo Gussen, no andamento das investigações. “O Ministério Público está unido e mobilizado em torno do assunto. Foram designados a secretária de Direitos Humanos do CNMP, Ivana Farina, o secretário de Relações Institucionais do CNMP, Nedens Ulisses, e o secretário de Direitos Humanos da PGR, André de Carvalho Ramos, para se reunirem com o procurador-geral de Justiça Eduardo Gussen e autoridades do Estado para acompanharem o início das investigações”, disse a nota da assessoria de comunicação da PGR. Durante a sessão no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) desta tarde, o vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz, aproveitou um julgamento sobre reserva de recursos para financiar campanhas das mulheres para fazer uma homenagem a Marielle. “Uma semana após o Dia da Mulher, acordamos atingidos pelas balas que mataram a vereadora, mulher, negra, da comunidade que elevou sua voz para fazer silenciar as injustiças e foi silenciada covardemente”, protestou. Deputados petistas encaminharam à procuradora-geral da República um pedido para que as investigações do assassinato sejam federalizadas. O documento, subscrito pelos deputados Wadih Damous (RJ), Erika Kokay (DF) e Paulão (AL), citam o fato de que a vereadora vinha denunciando vários abusos de policiais contra moradores de favelas e bairros pobres, sendo possível, dessa forma, que agentes das forças de segurança estejam envolvidos no crime. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
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Capital ganha mais um app de transporte Nova plataforma se diferencia das demais: premia os usuários que somam pontos por quilômetros rodados THAÍNE BELISSA
O mercado de aplicativos de transporte particular em Belo Horizonte acaba de ganhar mais um concorrente: a 4Move, plataforma criada em São Paulo e que se diferencia por sua ferramenta “gamificada”. Com uma proposta de caschback, a nova plataforma oferece o mesmo serviço das concorrentes Uber, Cabify e 99Pop, mas com um complemento interessante: premia os usuários que somam pontos por quilômetros rodados. A expectativa do diretor de marketing, Adriano Soncini, é alcançar 5 mil motoristas e 50 mil usuários nos próximos seis meses na Capital. Desenvolvida durante os anos de 2015 e 2017 e com captação de R$ 10 milhões de investimento, a 4move foi lançada em outubro do ano passado e já teve cerca de 400 mil downloads no Brasil. As primeiras operações foram abertas na capital paulista e em Vitória, no Espírito Santo, onde a plataforma já conquistou 60 mil usuários ativos e 10 mil motoristas. A capital mineira será o terceiro mercado da empresa e a expectativa do diretor é que, em pouco tempo, a cidade se torne o principal case da 4move.
“Belo Horizonte é uma cidade com alto poder aquisitivo e com parceiros excelentes que vão viabilizar a operação local”, diz. Segundo ele, a expectativa é de que, nos primeiros seis meses, o aplicativo tenha 50 mil downloads na Capital. Nesse mesmo período, a meta é alcançar 5 mil motoristas ativos e 50 mil usuários em todas as regiões da cidade. A empresa terá sede física no bairro Dom Bosco, região Noroeste da Capital. O imóvel é alugado e abrigará o Centro de Excelência em Atendimento, para treinamento e suporte aos motoristas parceiros. A empresa atenderá aos clientes em quatro categorias: Blue, que é a versão mais barata; Black, versão premium com carros executivos; Táxi Comum e Táxi Executivo. A plataforma aceita dinheiro, cartão de crédito e débito e pagamento com pontos gerados dentro do próprio aplicativo. A 4Move não pratica tarifa dinâmica. Segundo Soncini, o grande diferencial do aplicativo é a possibilidade de usuários e motoristas acumularem pontos na plataforma. Esse acúmulo de pontos acontece quando eles indicam novos usuários e motoristas, mas também por quilômetro
rodado por eles mesmos e por seus indicados. Os pontos podem ser trocados por prêmios como ingressos para o cinema, vouchers para restaurantes, smartphones e até viagens ou, ainda, por dinheiro vivo, que pode ser transferido para a conta corrente do usuário. Outro diferencial é que o aplicativo remunera os motoristas a partir do conceito de meritocracia. Isso quer dizer que quanto mais estrelas o motorista receber maior a percentagem dele naquela corrida. “Isso gera qualidade para o serviço porque o motorista vai querer estar sempre com o carro limpo e fazer o melhor atendimento para ter a melhor avaliação dos usuários”, diz. Além de Belo Horizonte, a 4Move pretende chegar a outras capitais. Seu plano é dominar 10% do mercado brasileiro nos primeiros 12 meses de operação.
DIVULGAÇÃO
Soncini: expectativa é de que, em seis meses, app tenha 50 mil downloads na Capital
CÓDIGO PROMOCIONAL Para entrar na plataforma é preciso ser convidado. A 4Move disponibilizou um código de acesso aos leitores do DIÁRIO DO COMÉRCIO que desejarem se cadastrar. Basta inserir o código DIARIODOCOMERCIOMG e se cadastrar.
ENTRETENIMENTO
Agita! BR disponibiliza mapa dos eventos na Capital com um “clique” DANIELA MACIEL
DELIVERY
Startup espanhola chega a Belo Horizonte DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Solicitar um lanche ou fazer a compra de um remédio por telefone e receber em casa não é novidade: o delivery de restaurantes e drogarias é cada vez mais comum nas cidades. Mas solicitar a compra e a entrega de livros, chocolates, material de papelaria, gasolina e qualquer outra coisa que possa ser transportada por uma motocicleta é uma novidade trazida pela Glovo, startup espanhola de entregas rápidas que acaba de chegar a Belo Horizonte. A expansão para a capital mineira faz parte de um plano estratégico da empresa para ampliar sua atuação na América Latina. A startup chegou ao Brasil em fevereiro deste ano, abrindo operações primeiro em São Paulo e Rio de Janeiro. Na América Latina, a Glovo opera por meio de uma joint venture com a Cabify. De acordo com o gerente de operações, Bruno Raposo, a empresa tem uma proposta diferenciada de “multidelivery on-demand”, ou seja, entrega rápida de qualquer tipo de produto. “A empresa resolve uma questão que impacta a todos nas grandes cidades, que é a necessidade de mais qualidade de vida, menos tempo de consumo e menor deslocamento. Nosso objetivo é entregar qualquer coisa na casa ou trabalho da pessoa em até 40 minutos”, resume. O executivo não abre os números da Glovo no Brasil, mas afirma que já são
Glovo tem proposta diferenciada de entrega rápida de qualquer tipo de produto
milhares de consumidores finais, centenas de estabelecimentos e centenas de entregadores. “Queremos aumentar esses números cada vez mais, mas acima de tudo queremos ajudar os consumidores a receberem o que precisam mais rápido, os entregadores a terem mais serviço e os estabelecimentos a venderem mais”, diz. Segundo ele, a empresa cobra uma taxa de intermediação dos estabelecimentos de 30% sobre o valor do produto; uma taxa de R$ 20 por semana do entregador e uma taxa inicial de R$ 6, 90 do usuário. A expansão para Belo Horizonte é vista como uma ação estratégica para a startup, segundo Raposo. Ele destaca que a capital mineira é uma das cidades mais populosas do Brasil e
com alto poder aquisitivo. Além disso, ele destaca a cultura de gastronomia na cidade, que tem muitos bares e restaurantes, o que torna o município muito atrativo para o segmento de delivery. “A Glovo está presente em 40 cidades no mundo e Belo Horizonte está entre as cinco maiores”, afirma. Inicialmente, a empresa atenderá apenas a área central da Capital, além de alguns bairros das regiões CentroSul e Leste. Mas, segundo o executivo, a expectativa é de que, até o fim de 2018, a Glovo atenda todas as áreas da cidade e da região metropolitana que têm demanda por delivery. A plataforma atende os usuários em sete principais categorias e 30 subcategorias. Mas o cliente também pode solicitar qualquer outra coisa
que possa ser transportada em motocicleta por um botão chamado “o que quiser”. Nessa funcionalidade, o usuário deve especificar o que deseja e o entregador fará a compra no estabelecimento mais próximo. Para ser entregador basta ser habilitado e ter uma motocicleta. O candidato também precisa apresentar ficha de antecedentes criminais e passar por um treinamento oferecido pela Glovo. O entregador é remunerado de acordo com distância para chegar ao estabelecimento onde buscará a encomenda, pelo tempo de espera no estabelecimento e pelo tempo de espera do usuário.
Conectar as pessoas com os mesmos interesses e permitir que fiquem sabendo de tudo o que está acontecendo na cidade ou no bairro, de uma forma simples e fácil, é a promessa do aplicativo Agita! BR, lançado em Belo Horizonte pela JF Aplicativos Tecnológicos. A ideia é mostrar ao usuário tudo que acontece perto dele, referenciando a busca pela localização da pessoa. A partir daí, ela pode selecionar interesses como estilo musical, preço e ter acesso a outras informações que ajudam na escolha e nem sempre estão disponíveis nos sites e aplicativos de agenda cultural, como acessibilidade, estacionamento, wifi e se o evento é open bar, por exemplo. São cerca de 20 categorias disponíveis entre: gastronomia, cultura, calouradas e festas universitárias, esporte, samba, rock, sertanejo, programações gratuitas, atrações internacionais, religiosas e espirituais, business/networking, eletrônica, automotiva, entre outras. Os usuários podem fazer buscas, verificar todas as informações do evento, confirmar presença, auxiliar no cadastro de novas atrações, participar de sorteios e receber presentes da equipe do Agita!BR ou dos organizadores dos eventos. De acordo com o desenvolvedor do projeto, João Alexandre Silveira, a ideia nasceu de uma necessidade própria e de amigos que tinham dificuldade de encontrar todas as informações que desejavam sobre festas
e eventos da cidade. Para desenvolver o aplicativo o empreendedor contou com o apoio do Serviço em Inovação e Tecnologia (Sebraetec), que é um programa do Sebrae (Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). No total, foram investidos até agora R$ 75 mil em desenvolvimento. “Eu estava buscando um investidor ou um programa de apoio quando encontrei o Sabraetec. O programa tem um caráter tecnológico e inovador. Participamos da seleção, fizemos alguns cursos de empreendedorismo e a primeira demanda foi a criação da base de dados. Depois fomos selecionados para a segunda fase em que o aplicativo foi aperfeiçoado”, explica Silveira. O processo teve início no fim de 2016 e finalizado em um ano. Como o registro de marca ainda não havia saído, o lançamento só pode ser feito em março. Usuários e eventos não pagam para utilizar a plataforma. A remuneração do aplicativo será realizada através de publicidade - em forma de destaque e alavancagem - além de patrocínios e parcerias. “Outra funcionalidade bem interessante é o ‘Fluxo’, que mostra quais serão os eventos mais badalados de acordo com o número de confirmações de presença, comentários e compartilhamentos. Todas essas informações vão ajudar os usuários na escolha do evento que vão participar e também os produtores a organizar melhor as atrações”, pontua o gestor da JF Aplicativos Tecnológicos.
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MERCADO FINANCEIRO
Americana Airfox investe US$11,5 mi na expansão para o País Negócio promete crédito sem burocracia às classes D e E THAÍNE BELISSA
O mercado brasileiro de fintechs acaba de ganhar mais um player: a Airfox, empresa com base nos Estados Unidos que está expandindo a operação para o Brasil. Criada pelo belo-horizontino Victor Santos, o negócio promete crédito sem burocracia à população das classes D e E, além de uma carteira digital, que atende à população desbancarizada. Confiante em relação ao mercado brasileiro, o empreendedor está investindo cerca de US$ 11,5 milhões na expansão para o País. O empreendedor afirma que o Brasil será o primeiro mercado da empresa com o aplicativo focado na população que precisa de acesso facilitado a crédito. Diferente dos demais bancos, que seguem uma série de etapas na análise de crédito, a solução da Airfox utiliza tecnologia específica, baseada em análise de dados do smartphone do cliente e não consulta o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). “O Brasil tem um sistema bancário que não beneficia as pessoas com alta taxa de juros e processos burocráticos. Além disso, é uma população com muita adesão à tecnologia, que tem smartphone e acessa as
redes sociais. Acreditamos que essas são características importantes para o negócio que propomos”, explica. O empreendedor afirma que a startup já arrecadou US$ 16,5 milhões de investimento desde a sua criação em 2016. Cerca de 70% desse aporte - US$11,5 milhões será investido na expansão da empresa para o Brasil. O aplicativo foi lançado há poucas semanas e a expectativa de Santos é conquistar, pelo menos, 300 mil usuários em 2018. Ele também pretende abrir uma filial em São Paulo nos próximos meses. Apesar de ter nascido em terras mineiras, o empreendedor ficou pouco tempo no Estado. Aos 12 anos de idade se mudou com a família para os Estados Unidos, onde se descobriu como empreendedor. Ele explica que o projeto da Airfox começou há dois anos, quando ele e uma sócia desenvolveram um software direcionado a operadoras de celulares. Utilizando a tecnologia de machine learning, a solução era capaz de medir o comportamento dos clientes por meio de dados coletados do smartphone. O produto se mostrou tão eficaz, que os sócios perceberam que ele também poderia ser útil como uma ferramenta alternativa de “análise de
crédito”. Segundo Santos, o smartphone tem informações valiosas sobre seu proprietário, informações essas que podem apontar sobre sua confiabilidade enquanto pagador. “Pelo GPS conseguimos deduzir se o usuário tem um emprego, por exemplo. O tempo que ele passa na rede social também pode dizer algo sobre sua ocupação. Além disso, a utilização de aplicativos como Uber ou outros que exigem pagamento podem indicar renda. Mas, se ele troca constantemente de operadora de celular já não é um sinal tão positivo”, comenta. De acordo com o empreendedor, a análise é feita por um algoritmo desenvolvido que funciona a base de aprendizado de máquina. Ou seja: a cada comportamento dos usuários, ele fica mais inteligente. A partir dessa ferramenta, Santos desenvolveu o modelo de negócios da carteira virtual com microempréstimo. A solução, que pode ser baixada em forma de aplicativo, oferece empréstimo inicial de até R$ 360 com juros que variam de 2% a 7%, dependendo do grau de risco do usuário. “Qualquer pessoa que tenha um smartphone pode baixar o aplicativo. Depois, basta que o usuário dê permissão
A Airfox, baseada nos Estados Unidos, foi criada pelo belo-horizontino Victor Santos
ao aplicativo para a coleta de dados e, em duas semanas, o algoritmo aponta se essa pessoa é qualificada para pegar empréstimo e qual é seu grau de risco. O grande diferencial do que oferecemos é acesso desburocratizado ao crédito”, detalha. Além de emprestar dinheiro, a plataforma da Airfox também funciona como uma carteira virtual destinada à população que não tem conta bancária. Para utilizá-la dessa forma, o usuário precisa emitir um boleto via plataforma com o valor que ele deseja creditar na carteira virtual. Esse boleto é pago em lotéricas ou outros bancos. A partir desse crédito, o usuário pode pagar diversas contas on-line, sem precisar ir várias vezes ao banco.
BeeCâmbio negocia 22 moedas on-line THAÍNE BELISSA
Comprar moeda estrangeira em Belo Horizonte ficou mais fácil com a chegada da startup paulista BeeTech à Capital. Por meio do seu produto BeeCâmbio, a empresa oferece a compra e a venda on-line de 22 moedas diferentes e com entrega em casa em até três dias úteis. Com poucas semanas de chegada ao mercado mineiro, o diretor de operações da BeeTech, Aldemar Nunes, se diz otimista, ressaltando o potencial de consumo da cidade e o perfil tecnológico da população. Com sede em São Paulo e quatro anos de operação, a empresa já atua no Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Bahia e Ceará. De acordo com o diretor, a meta da empresa é chegar às principais capitais do País e, por isso, a expansão para Belo Horizonte foi um movimento natural. “Belo Horizonte tem um potencial de consumo enorme e nós tínhamos a consciência de
que precisávamos chegar à cidade. Além disso, a capital mineira é uma das cidades mais conectadas do Brasil”, diz. Como a BeeTech chegou a Belo Horizonte por meio de um representante, não houve investimentos em estrutura física. E é exatamente esse diferencial de operar 100% on-line que faz com que a startup ofereça preços diferenciados na venda de moeda estrangeira. “Nosso principal diferencial é que atendemos os clientes no conforto de sua casa: ele compra pela internet e recebe em casa. Esse modelo também nos leva a economizar com estrutura física e é por isso que conseguimos oferecer cotações abaixo das casas de câmbio”, explica. De acordo com ele, qualquer pessoa pode se cadastrar na BeeCâmbio e receber, automaticamente, US$ 10 mil de compra pré-aprovada. O cliente efetua a compra da moeda que deseja via plataforma e tem até o fim do
dia para realizar uma transferência bancária para a BeeTech no valor da compra. A entrega das moedas euro e dólar chegam na casa do comprador em um dia útil. Outros tipos de moedas podem chegar em dois e até três dias úteis. Para compras acima de US$ 1.000, ou o equivalente em outra moeda, o frete é gratuito. Abaixo desse valor é cobrada uma taxa de entrega de acordo com a região. O diretor afirma que a BeeCâmbio também está trabalhando com parceiros para a retirada da moeda em pontos físicos. Até o momento, a empresa tem um parceiro na Savassi, na região Centro-Sul da Capital, mas a intenção é aumentar esse número. Para a retirada em pontos físicos o prazo é de dois dias úteis. O executivo não abre expectativa de resultados, mas afirma que o sentimento é de otimismo. “A aceitação da plataforma em Belo Horizonte tem sido fantástica e, por isso, estamos muito animados”, diz.
Anjos do Brasil fecha acordo com o WBAF THAÍNE BELISSA
Receber investimento anjo no Brasil é a aspiração de quase todas as startups. Mas receber aporte de um investidor no exterior, que traz consigo know how para a internacionalização do negócio é um sonho vivido por poucas empresas no País. A fim de mudar essa realidade e encurtar o caminho das startups até os investidores estrangeiros, a Anjos do Brasil assinou, há poucas semanas, um acordo com o World Business Angel Forum (WBAF), fórum mundial de investimento anjo. Por meio dele será possível a troca de oportunidades de investimento cross-border (entre fronteiras). O presidente da Anjos do Brasil, Cassio Spina, explica que essa parceria já vinha sendo trabalhada desde o ano passado, mas a instituição aproveitou o congresso anual da WBAF, realizado em fevereiro, em Istambul, para formalizar o acordo. De acordo com o executivo, a parceria permite que startups brasileiras tenham acesso aos investidores conectados pelo WBAF em todo o mundo, assim como investidores afiliados ao Anjos do Brasil apoiem startups estrangeiras. “A WBAF é uma entidade global de fomento ao empreendedorismo e ao investimento anjo. Ser parceiro de uma instituição assim é muito importante porque nos permite ajudar startups brasileiras a internacionalizarem, além
de trazer tecnologia do exterior”, explica. Segundo ele, a internacionalização é possível porque, muito mais que recursos financeiros, os investidores estrangeiros trazem consigo conhecimento do mercado onde estão, além de uma extensa rede de networking, que são essenciais para uma empresa que pretende expandir para fora. De acordo com o presidente, qualquer startup que queira desfrutar da parceria pode submeter um projeto no site da Anjos do Brasil. Caso seja aprovado, a instituição inicia uma busca na WBAF de possíveis investidores. Já os investidores brasileiros interessados no acordo para acessar startups do exterior devem se filiar a Anjos do Brasil. “Para os investidores brasileiros essa é uma oportunidade interessante também porque amplia suas possibilidades de conexões e dá acesso à tecnologia do exterior”, completa. Spina destaca que, por ser global, a WBAF oferece muitas possibilidades de negócios, que vão além dos mercados mais óbvios, que são os Estados Unidos e a Europa. “Há países com grande demanda e que são menos concorridos, como é o caso da Índia”, sugere. Ele acredita que o mercado de startups e de investimento anjo no Brasil é bem-visto no exterior, mas precisa ser melhor divulgado. Ele acredita que o acordo pode ajudar a atrair olhares de investidores estrangeiros para o País.
RECONHECIMENTO
VG Resíduos é selecionada para a Oiweek 2018 THAÍNE BELISSA
Com sede no bairro Gutierrez, na região Oeste de Belo Horizonte, a startup VG Resíduos é uma das representantes do ecossistema mineiro de inovação na Open Innovation Week (Oiweek), um dos maiores eventos de empreendedorismo e inovação do País que será realizado este mês, em São Paulo. Com uma plataforma inovadora que conecta empresas que produzem resíduos àquelas que compram ou tratam esses resíduos, a startup pretende
avançar em negociações durante o evento e trazer na bagagem pelo menos 20 contatos de potenciais clientes. Para participar do Oiweek, a VG Resíduos foi selecionada entre mais de 4 mil empresas brasileiras que se inscreveram para participar. Ao todo, 400 empresas foram escolhidas para a 10ª edição do evento que, desde 2008, já reuniu mais de 5 mil grandes empresas, 600 investidores e 4 mil startups, que se encontram para gerar novas oportunidades de negócios. Este ano, o evento
acontece entre os dias 18 e 20 de março, em São Paulo. Durante o evento, cada uma das startups selecionadas tem a oportunidade de se reunir com 100 principais empresas líderes de mercado e apresentar sua proposta. Desses encontros surgem oportunidades de investimento, parceria ou venda. O CEO da VG Resíduos, Luiz Guilherme Arruda e Souza, afirma que o principal objetivo da startup no evento é encontrar potenciais clientes. “No ano passado, também estivemos no Oiweek e conseguimos 20
contatos, que se transformaram em potenciais clientes. Este ano, queremos repetir esse sucesso e voltar com outros 20 contatos”, diz. De acordo com ele, a startup tem, hoje, 250 empresas geradoras de resíduos cadastradas em sua plataforma. A meta para 2018 é chegar a mil empresas e triplicar o faturamento em relação a 2017. Ele acredita que isso será possível por meio do investimento em comercial, mas também por causa do diferencial que a plataforma oferece. “Nós realmente resolvemos um problema das
empresas que geram resíduos e que precisam de uma grande logística para dar o fim correto a eles. Por meio da nossa plataforma, essas empresas podem encontrar outras empresas que tratam o resíduo que ela gera, além de empresas que compram esse resíduo, de forma que o que gerava gasto pode passar a gerar receita”, diz. Além de facilitar a destinação de resíduos, a plataforma da VG também oferece funcionalidades que ajudam na gestão desses resíduos dentro da empresa. O empreendedor afir-
ma que o otimismo para 2018 também está baseado na importância que o assunto “sustentabilidade” vem tomando dentro das organizações. Além disso, o mercado é grande, como mostra o último levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). De acordo com a instituição, em 2016, o Brasil produziu 71,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Nesse mesmo ano, foram investidos R$ 9,7 milhões em coleta de resíduos no País.
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AGRONEGÓCIO ALGODÃO
Amipa prevê alta de quase 50% na safra atual De acordo com associação, crescimento na produção é resultado de uma série de ações de estímulo ao setor DA REDAÇÃO
A safra de algodão em pluma 2017/2018 em Minas Gerais irá alcançar patamar superior a 40 mil toneladas, sendo projetado um aumento acima de 48,15% em relação à safra 2016/2017, que fechou em 27,4 mil toneladas. A estimativa é da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), que anuncia também crescimento na área plantada no Estado em 59,49%, saltando de 15.846,5 hectares da safra anterior para atuais 25.274 hectares. O prognóstico da Amipa para a safra mineira de algodão representa 43,6 pontos percentuais a mais do que o aumento médio de 4,5% da produção nacional, estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento previsto pela Amipa na produção corrobora o trabalho de fomento da Amipa ao plantio do algodão dentro do Estado. Alicerçada pelo Proalminas – Programa de Incentivo à Cultura do Algodão do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e dos Sindicatos das Indústrias Têxteis, a Amipa aprovou no ano passado uma série de ações estratégicas visando ao incentivo ao plantio de algodão. “Apoiamos empreendedores que estão instalando usinas de beneficiamento de algodão; concebemos projetos próprios para construção de algodoeiras em regiões carentes de unidades de beneficiamento; executamos instalação de conjuntos de irrigação por gotejo para a agricultura familiar norte mineira; e acompanhamos de perto os novos associados - até então apenas produtores de grãos e agora coto-
CONAB
AMIPA / DIVULGAÇÃO
nicultores”, disse o diretor executivo da Amipa, Lício Augusto Pena de Sairre. Além das ações citadas por Lício Pena, a Amipa já atua no sentido de fornecer aos produtores associados apoio em diversas frentes de trabalho. Nas áreas tecnológica e biotecnológica, mantém ativos em sua filial instalada em Uberlândia, como a Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton) e a Fábrica de Produtos Biológicos (Biofábrica), atuando, respectivamente, na avaliação da fibra do algodão produzida no Estado e na produção de agentes biológicos para controle de pragas nas lavouras mineiras. Na outra ponta, lidera importantes projetos técnicos dedicados ao trabalho de monitoramento de pragas Estabilidade nos preços pagos pela fibra de algodão nos últimos anos tem tornado o produto um investimento seguro no Brasil na cotonicultura e culturas de rotação; pesquisa de no- predomina a agricultura e, até mesmo, do exterior. MILHO Além do mercado interno, vos manejos; supressão do familiar. Cada nova usina pode- os associados da Amipa bicudo-do-algodoeiro (principal praga do algodão), por rá criar cerca de 50 novos também estão bem posimeio da doação e subsídios empregos diretos, além de cionados na exportação de para compra de insumos e promover incremento nas parte de sua produção de de instrumentos de monito- economias locais com a gera- pluma. Esse fato atesta a ramento e controle popula- ção de novas fontes de renda, qualidade da pluma producional de pragas; controle aumento na demanda de zida em Minas Gerais - hoje fitossanitário; fomento de fretes e abertura de espaço certificada em sua origem e práticas socioambientais para o comércio do caroço quantidade pelo Estado, por DA REDAÇÃO lidade do milho 2ª safra, os e certificação do algodão; do algodão, entre outros meio do Instituto Mineiro de maiores resultados positivos oferta de treinamentos e derivados do produto. O Agropecuária (IMA). A rentabilidade na produção ocorreram em Mato Grosso e capacitação constante de número de famílias que de milho nos últimos anos teve Goiás, no ano de 2011, e em proprietários, agrônomos, vivem do cultivo do algodão Estímulo à produção – Ao o custeio positivo acima do localidades do Paraná e Rio técnicos e funcionários das no semiárido do Norte de se considerar os últimos índice de inflação na maioria Grande do Sul, em 2016. Mas o fazendas envolvidas com a Minas também cresceu de 60 cinco anos-safra, o consumo das localidades produtoras. A estudo pontua também locais para 150, por meio de ações mundial de algodão cresceu constatação é de estudo feito de baixo rendimento em alprodução de algodão. fomentadas e apoiadas pela 8,7%, com destaque para pela Companhia Nacional de guns anos em Rio Verde (GO), China (13%), Índia (6,5%), Abastecimento (Conab), divul- Londrina (PR), Primavera do Agricultura familiar – Por Amipa. Grande aliada da Amipa Bangladesh (35,9%), Turquia gado na última terça-feira (13), Leste (MT) e Unaí (MG). Já o conta desse trabalho, além do aumento na produção do no consumo da produção do (11,1%) e Vietnã (90,5%). que traz uma análise dos custos milho de 1ª safra teve melhor algodão em Minas, outros algodão regional, a indústria Além disso, o produto tem de produção e da rentabilidade rendimento em 2015/16, para resultados começaram a têxtil mineira é o quarto se tornado um investimento nos anos-safra 2007 a 2017. áreas produtoras de Campo aparecer, como a instalação e maior polo comprador de seguro no Brasil, tendo em A pesquisa da Conab leva Mourão (PR) e Passo Fundo reativação de novas plantas algodão no Brasil. Com uma vista o preço pago pela fibra, em conta também a influên- (RS). algodoeiras no entorno das demanda em torno de 100 que se mantém estável já cia dos preços como incentivo O compêndio aponta outras regiões produtoras – eram mil toneladas, toda a pro- por três safras seguidas, o para maiores investimentos dos situações que merecem aprosete em funcionamento na dução mineira é absorvida que deixa o produtor mais produtores, ano a ano, em esta- fundamento de estudos, como safra 16/17 e agora serão pela indústria do Estado e confiante na hora de apostar dos das regiões Centro-Oeste, a perspectiva de incremento dez, incluindo uma na re- o excedente é adquirido de no cultivo do algodão. (Com Sudeste, Sul e Nordeste. Outros da produtividade, o aumento gião Norte do Estado, onde outros estados produtores informações da Amipa) resultados, além da rentabilida- dos custos no momento da de, estendem-se à evolução da alteração dos pacotes tecnoprodutividade, área e produção lógicos e o comportamento das duas safras na maioria dos da sazonalidade dos preços estados analisados. recebidos pelo produtor. (Com Com referência à rentabi- informações da Conab)
Maioria de produtores tem custeio positivo acima da inflação
Clima derruba preços de hortaliças no País DA REDAÇÃO
Entre as hortaliças analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a alface, batata e cenoura tiveram reduções consideráveis de preço nas principais ceasas do País, em fevereiro. O motivo está na baixa qualidade dos produtos, causada pelo excesso de chuvas e de calor nas principais regiões produtoras. A tendência é que essa queda de preços também alcance o consumidor final, que terá legumes menos vistosos, porém, mais baratos. Os dados estão no 3º Boletim Hortigranjeiro, divulgado ontem pela Conab, que inclui os preços de diversas variedades de produtos e a comercialização nas grandes cidades. As informações foram captadas nas centrais de abastecimento de oito estados brasileiros. A pesquisa também mostra que o tomate, depois de apresentar altas significativas em meses anteriores, já começou a diminuir os preços em alguns mercados. A batata registrou queda expressiva de preços na quase totalidade das regiões, com exceção da capital
CHARLES SILVA DUARTE
paulistana, onde ocorreu certa estabilidade (aumento de 0,98%), e do mercado fluminense, no qual o declínio foi de apenas 1,26%. Nos demais mercados, as retrações das cotações ficaram entre 4,17% em Brasília e 18,12% em Goiânia. Quanto à cenoura, os preços caíram em todas as localidades pesquisadas. A maior queda foi em Goiás (26,60%) e a menor em Minas Gerais (6,34%). A exceção entre as hortaliças foi a cebola, que teve aumento em todas as centrais de abastecimento. Frutas – Em relação aos preços da banana, houve alta em cinco estados analisados - tendência marcante desde o mês de dezembro, com destaque para o Espírito Santo (5,49%) e Pernambuco (25,40%) -, e registro de queda apenas na Ceasa Minas (-12,88%). A melancia teve aumento de preços em seis Ceasas, principalmente no Distrito Federal (46,05%) e Ceará (23,07%). Mais uma vez salvando o bolso do consumidor, os preços do mamão em fevereiro registraram quedas de dois dígitos, em especial na Ceasa-GO (26,24%) e Ceasa-
COOPERAÇÃO TÉCNICA
CNMP negocia acordo que possibilita acesso ao Cadastro Ambiental Rural DA REDAÇÃO
Valor da cenoura recuou em todas as regiões pesquisadas
-DF (24,51%). Esse estudo é realizado mensalmente pela Conab. A análise é feita a partir de produtos com maior representatividade na comercialização efetuada nas centrais de abastecimento e
que registram destaque no cálculo do índice de inflação oficial, o IPCA. Para esta edição, foram considerados os entrepostos dos estados de SP, MG, RJ, ES, CE, PE, GO e DF. (Com informações da Conab)
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão do Meio Ambiente, negociará a assinatura de um acordo de cooperação técnica para que os membros do Ministério Público que atuam na área ambiental tenham acesso a todos os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O assunto foi discutido na última quarta-feira (14), no Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília, entre o presidente da Comissão do Meio Ambiente do CNMP, conselheiro Luciano Maia, e a secretária-geral da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Juliana Simões. Na ocasião, o conselheiro solicitou que os membros das unidades do Ministério Público pudessem, mediante cadastro prévio, ter acesso, para pesquisa e consulta, a toda a plataforma de dados dos imóveis e dos
proprietários do CAR, de forma uniforme no território nacional. Atualmente, cada estado permite ao MP um acesso de forma diferenciada e, muitas vezes, limitado ao cadastro. Criado pela Lei 12.651/12, o CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, formando base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, intervenções irregulares em nascentes, Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, entre outros. O cadastro é uma importante ferramenta de investigação das irregularidades ambientais. Participaram também da reunião a membro auxiliar da Comissão do Meio Ambiente do CNMP, Tarcila Gomes, e o coordenador-geral de Agroextrativismo do MMA, Pedro Bruzzi. (Com informações do CNMP)
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COMPETIÇÃO
Rally Minas Brasil abriu a temporada 2018 Conceição do Mato Dentro (MG) recebeu pilotos do País inteiro com terreno liso e escorregadio DA REDAÇÃO
E foi oficialmente aberta a temporada 2018 dos campeonatos Brasileiro de Rally Cross Country e Brasileiro de Rally Baja, bem como do Campeonato Mineiro de Rally. A cidade de Conceição do Mato Dentro (MG) foi a anfitriã do Rally Minas Brasil, que atraiu pilotos e navegadores de diversas partes do País, representando dez estados e 55 municípios. O grid foi formado por 93 veículos – entre motos, quadriciclos, UTVs e carros – que fizeram a alegria da população conceicionense. Todos puderam visitar, livremente, o parque de apoio das equipes e ficaram bem perto de importantes nomes do automobilismo fora de estrada. As crianças ficaram eufóricas, andando de um boxe para outro com os olhares apaixonados pelos veículos. “Participantes e organização interagiram com os moradores, inclusive com meu filho de seis anos, que ficou encantado com o rally. É uma alegria ter um evento como este em nossa cidade”, disse o morador Geraldo Magella de Figueiredo. E São Pedro batizou o Rally Minas Brasil, colocando a organização e os competidores “a toda prova”. Primeiro, porque em alguns pontos do roteiro, o terreno ficou bastante prejudicado e, por medidas de segurança, a organização do certame – a Rallymakers – aplicou o “plano B”, sem qualquer prejuízo a parte técnica da competição. Depois, os off-roaders foram desafiados em duas especiais: 75 e 81 quilômetros, totalizando 156 quilômetros que cortaram as montanhas das localidades de Itacolomi, Ouro Fino, Córregos, Santo Antônio do Cruzeiro, Tapera e Congonhas do Norte. O percurso foi bem travado e sinuoso, com erosões, cascalhos, subidas e descidas de serra. Às 8h15 foi dado o sinal verde para o Rally Minas Brasil. O resultado do sábado (10) foi válido pela 1ª etapa dos campeonatos Brasileiro de Rally Cross Country e Rally Baja, portanto, era preciso pontuar bem para abrir o campeonato com o pé direito. Nas motos, a temporada 2018 começou acirrada (e coloca acirrada nisso!). Com uma diferença de apenas oito segundos, o vencedor do primeiro dia de disputas foi o piloto Elias Campideli Folly (3h22min02s), que mal pode respirar porque Francine Rossi veio logo atrás (3h22min10s). “Para o tipo de prova igual à hoje, mais lisa, é necessário ter uma tocada menos agressiva e mais conservadora, pois um tombo faz você perder tempo. Acredito que a experiência que possuo me fez sair vitorioso”, disse Folly. A terceira posição foi ocupada por Kelder Campos (3h24min51s). Entre os quadriciclos, o piloto Geison Belmont conquistou um excelente resultado na primeira especial;
ele foi o mais rápido entre as motos e quadriciclos na marca de 1h25min33. Porém, quando seguiu para a segunda bateria do dia, um problema no acelerador do quadriciclo fez com que ele perdesse rendimento. Mesmo assim, ele foi o vencedor da categoria quadriciclos. “Agora é arrumar tudo para repetir o desempenho da primeira especial e conquistar o pódio”, comentou Belmont. Outra briga de “gente grande” foi nos UTVs. Os pilotos Rodrigo Varela (3h05min43s) e Cristiano Batista (3h06min02s) fizeram os 156 quilômetros do Rally Minas Brasil “pau a pau”, e com apenas 19 segundos de diferença cruzaram a linha de chegada. “A prova estava excelente. É muito bom começar o campeonato com o pé direito, além do visual da região que era lindo. Sem dúvida, está sendo uma experiência muito bacana para mim e para a equipe”, disse Varela. Em terceiro lugar ficou o piloto André Hort (3h07min20s). Nos carros, o piloto Jorge Wagenfuhr Júnior e navegador Ivo Renato Mayer foram os mais rápidos do dia (3h18min05s). O piloto – que participou do Dakar 2018 –, disse que só pensou em acelerar. “Mas sempre com cuidado, pois com um rally com as condições técnicas já mencionadas, é prudente fazer uma leitura rápida do terreno e ser cauteloso, além da dupla ter uma comunicação perfeita”, declarou. Na sequência, vieram as duplas Luiz Facco e Humberto Ribeiro (3h24min00s), e Marcos Baumgart e Cleber Cincea (3h26min09s), nas segunda e terceira posições, respectivamente. Terreno liso – E a cidade de Conceição do Mato Dentro mostrou porque é a capital do ecoturismo mineiro. Além de todo o potencial turístico que possui, a população acolheu a caravana do Rally Minas Brasil com muito respeito, carinho e admiração durante os dias 9, 10 e 11 de março. Com participantes vindos de diversos lugares do País, e circulando pelas ruas conceicionenses, o evento mudou a rotina do município e, claro, estimulou a economia local. A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que a ocupação da rede hoteleira foi de 100%. Além disso, a competição movimentou, muito, os lava-jatos da cidade, além dos restaurantes. Conversando com proprietários de estabelecimentos comerciais, foi possível perceber que o Rally foi bastante positivo para a economia da cidade. Marcada por terrenos extremamente lisos, controlar os veículos e mantê-los no curso foi uma missão quase que impossível durante a competição. Com pouca aderência entre pneu e terreno, os pilotos precisaram mais do que braço e experiência.
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Foi preciso coragem para acelerar e executar manobras. Teve quem adotou uma tocada mais conservadora, e também aqueles que arriscaram mais. 2º Dia - No domingo, às 8h, o Rally Minas Brasil foi retomado para um trecho cronometrado de 75 quilômetros. Pilotos e navegadores estavam prontos e dispostos a vencer – ainda que lutar pelo pódio, em um terreno totalmente escorregadio, fosse uma experiência extremamente alucinante. Mas, quem participa do rally não busca por momentos de muita aventura e adrenalina? Com foco no pódio e conscientes da competitividade, nas motos a disputa manteve-se parelha. Com diferença de apenas 17 segundos, o piloto Rubens Neiton venceu o dia (01h31min34s), seguido por Elias Campideli Folly (01h31min51s). Em terceiro lugar ficou Kelder Campos (01h32min46s). Entre os quadriciclos, o piloto Richard Amaral fez o melhor tempo (01h29min03s), inclusive, superando os competidores da categoria motos. Já seu concorrente direto, o piloto Geison Pinheiro Belmont, teve pane seca e não concluiu o trecho cronometrado. Nos UTVs, novamente se observou os competidores com a “faca nos dentes”. Destemidos, eles aceleraram fundo e fizeram uma disputa “pau a pau” até cruzar a linha de chegada. No resultado do dia, o
mais veloz foi o piloto Bruno Varela (01h23min02) – 38 segundos à frente do piloto Guilherme Cysne (1h23min41s), que ficou tecnicamente empatado com o piloto Rodrigo Varela (01h23min41s). Os carros foram os últimos a largar para a especial de 75 quilômetros, e eles literalmente, fizeram uma aula de “patinação” e passaram com nota 10. A dupla Marco Baumgart e Kleber Cincea foi a melhor da etapa, com o tempo de 01h30min10s. Eles foram seguidos por André Miranda e Cadu Sachs (01h32min14s), e Marcos Moraes e Fábio Pedroso (01h32min29s), nas segunda e terceira colocações, respectivamente. DONI CASTILHO/DFOTOS/DIVULGAÇÃO
DOUGLASS FAGUNDES/DFOTOS/DIVULGAÇÃO
DONI CASTILHO/DFOTOS/DIVULGAÇÃO
Em todas as categorias a disputa foi acirrada Técnico e desafiador, o Rally Minas Brasil mostrou ao País a competência de seus organizadores e a qualidade técnica e a coragem de todos os inscritos no evento. Em conversa com alguns pilotos, ficou bem clara a satisfação de todos com o nível de organização do evento. No total, foram cumpridos 231 quilômetros, que passaram pelas localidades de Itacolomi, Ouro Fino, Córregos, Santo Antônio do Cruzeiro, Tapera e Congonhas do Norte. A cada metro, um desafio diferente pelas montanhas de Minas Gerais: erosões, trial, subidas e descidas íngremes pelas serras que descortinavam uma paisagem incrível. Ainda que na maior parte do roteiro o terreno estivesse escorregadio, houve momentos de grip bom, onde os off-roaders aproveitaram para recuperar tempo. O piloto Elias Campideli Folly foi o grande campeão entre as motos e, no resultado acumulado, fez a marca de 4h53min54s. No segundo lugar do pódio, veio Rubens Neiton (04h57min37s), empatado com Kelder Campos (04h57min37s), em terceiro. “Quero agradecer a Deus por essa vitória, principalmente, porque a etapa deste domingo foi bem complicada, com chão muito liso. Choveu demais nesta noite, e isso dificultou ainda mais a nossa performance. Mas como eu liderava, fiz uma leitura rápida do piso e fiquei concentrado para não cometer erros”, contou Folly. Nos quadriciclos, o piloto Geison Pinheiro Belmont soube contornar os problemas enfrentados, e subiu no primeiro lugar do pódio (11h20min19s), com Richard Amaral, na segunda posição (13h09min03s). A classificação geral da categoria UTVs continuou bem apertada e, novamente, segundos separaram os primeiros colocados. Mas, quem cantou a vitória foi o piloto Rodrigo Varela, com vantagem de apenas 22 segundos (04h29min24s). O vice-campeão foi Cristiano Batista (4h29min47s), e Bruno Varela ocupou a terceira posição (4h30min36s). “O piso foi bom para acelerar, sendo que em algumas partes estava bem escorregadio, então, poupei o equipamento para não sair da trajetória da trilha. Estou contente por ter competido em Minas Gerais, o visual é incrível, público presente... Enfim! Foi sensacional”, declarou Rodrigo. E, para fechar o Rally Minas Brasil com chave de ouro, nos carros, a dupla Marcos Baumgart e Kleber Cincea – que guiou a Ford Ranger (picape sensação da temporada 2018), foi a grande vencedora, na marca de 04h56min19s. Com quase três minutos atrás, vieram Marcos Moraes e Fábio Pedroso (04h59min26s), e em terceiro, André Miranda e Cadu Sachs (05h03min42s). “Estamos bem satisfeitos com o resultado da equipe. Todos trabalharam muito para a preparação deste novo carro”, concluiu o piloto. No encerramento do Rally Minas Brasil, o Prefeito de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira, esteve presente e agradeceu a vinda do evento à região. “Foi um trabalho incrível realizado no nosso município. Nós demos total apoio à Rallymakers, para que a competição fosse impecável e todos os envolvidos tivessem uma boa impressão de nós e, futuramente, retornem para cá. Depois de 11 anos, é uma honra ser a porta que abre para o retorno deste esporte em Minas Gerais”, encerrou.
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BOLSA DE VALORES
Ibovespa recua 1,3% puxado por Petrobras Ações PN da estatal caíram 4,78% em função de incertezas quanto à política de distribuição de dividendos São Paulo - O Ibovespa operou ontem basicamente sob influência do ambiente corporativo local e, principalmente, ao dissabor das perdas registradas nos papéis da Petrobras. Muito embora tenha tocado os 84.719 pontos na mínima intraday (-1,55%), no final do pregão o índice reduziu a queda para 1,30% e fechou nos 84.928,20 pontos. Segundo o gestor-chefe da Garín gestora de investimentos, Ivan Kraiser, o recuo nos papéis da petroleira brasileira representavam, por volta das 16h20, cerca de 300 pontos da queda de 1.180 pontos do Ibovespa. A maior parte (250 pontos), das ações PN - que fecharam em queda de 4,78%. O movimento refletia o temor quanto às incertezas dos investidores sobre a nova política de distribuição de dividendos citada ontem pelo presidente da estatal, Pedro Parente. “A bolsa continua em um canal de alta, mas está trabalhando na faixa entre os 84 mil pontos e os 87 mil pontos, sem força para romper esse último patamar”,
ressaltou o operador da mesa institucional da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro, lembrando que falta o impulso do investidor estrangeiro que houve no mês de janeiro, quando o Ibovespa valorizou pouco mais de 10% em 30 dias. A entrada líquida de recursos estrangeiros na B3 em janeiro foi a maior em 11 anos para o mês, com saldo de R$ 9,549 bilhões. Esse volume no acumulado do ano já foi reduzido para R$ 2,508 bilhões na contabilidade da B3 até terça-feira passada, quando os não residentes retiraram R$ 93 milhões no pregão. Em março, as saídas somam R$ 2,8 bilhões. “Enquanto os estrangeiros continuarem vendendo, a bolsa não vai andar”, disse um operador, lembrando que as compras dos investidores locais não fazem frente para a força dos não residentes que saem da bolsa brasileira mostrando cautela com relação à piora do cenário externo. Muito embora os eventos externos mexam com o humor desses investidores, para profissionais do mercado
SAULO CRUZ / MME
Dados da B3 apontam que a entrada de recursos estrangeiros atingiu R$ 9,5 bi em janeiro
de renda variável hoje eles ficaram em segundo plano na sessão de negócios em razão das questões corporativas locais. Entre as blue chips, o setor bancário seguiu amargando queda, à exceção do Itaú Unibanco PN, que conseguiu leve recuperação das fortes perdas dos dois últimos pregões (+0,47%).
Dólar - Um movimento de aversão ao risco nos mercados globais manteve o dólar em alta consistente ante o real durante toda a sessão de negócios de ontem. Os temores em torno da postura protecionista nos Estados Unidos e a cautela antes da decisão de política monetária do país foram dois dos principais fatores a
CONJUNTURA
Taxas de juros - A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou a sessão regular em 6,490%, de 6,484% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020 encerrou em 7,38%, de 7,35% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 8,23% para 8,25% e a do DI para janeiro de 2023 terminou em 9,12%, de 9,10%. (AE)
SEGUROS
IGP-10 acelera para 0,45% em março Rio - O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,45% em março, após o aumento de 0,23% registrado em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) ontem. O índice acumulou um aumento de 1,48% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,02%. O período de coleta de preços para o indicador de março foi do dia 11 de fevereiro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 28 do mês passado, subiu 0,15%. As famílias gastaram menos em março com alimentação, fato que arrefeceu a inflação ao consumidor no IGP-10. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,10% em março, após uma alta de 0,57% em fevereiro. Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de elevação de 0,78% de fevereiro para queda de 0,31% em março. Houve impacto do item hortaliças e legumes, que caiu 0,99% em março, após subir 11,56% no mês anterior. Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 2,01% em fevereiro para -0,27% em março), Transportes (de 1,27% para 0,69%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,37%), Vestuário (de 0,20% para -0,08%) e Comunicação (de 0,10% para 0,00%). As maiores influências partiram dos itens cursos formais (de 3,93% para 0,01%), gasolina (de 2,30% para 0,95%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,10% para -0,26%), acessórios do vestuário (de 0,89%
incentivar posicionamentos mais conservadores, com investidores reduzindo a exposição aos países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil. As batalhas envolvendo Estados Unidos e Rússia, em meio a sanções e investigações, foram outro motivo de cautela. Como resultado desse
cenário, o dólar se aproximou do teto informal dos R$ 3,30, no qual não opera desde o final de 2017. No mercado à vista, a divisa norte-americana fechou em alta de 0,69%, cotada a R$ 3,2865, maior valor desde 9 de fevereiro. Na máxima, chegou aos R$ 3,2971 (+1,02%). “Foi um dia clássico de aversão ao risco. Os assuntos que estão em discussão, principalmente no que diz respeito ao protecionismo, acertam os países emergentes na veia. Por isso que vimos uma queda generalizada dessas moedas”, disse Bruno Foresti, gerente de câmbio da corretora Ourinvest.
para -0,93%) e tarifa de telefone móvel (de 0,04% para -0,23%). Na direção oposta, houve aceleração nos grupos Habitação (de -0,36% para 0,15%) e Despesas Diversas (de 0,16% para 0,17%), sob impacto dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -3,08% para 0,66%) e alimentos para animais domésticos (de -0,10% para 0,73%). IPA - Os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,63% no mês, ante uma elevação de 0,09% em fevereiro. Os preços agropecuários medidos pelo IPA Agrícola subiram 2,03% no atacado em março, após um recuo de 1% em fevereiro.
Já os preços dos produtos industriais - que são mensurados pelo IPA Industrial - tiveram alta de 0,18% este mês, após o avanço de 0,45% no atacado em fevereiro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,09% em março, ante uma redução de 0,46% em fevereiro. Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 0,49% em março, após alta de 1,06% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 1,49%, depois
da redução de 0,40% em fevereiro. Construção - Os materiais de construção subiram menos em março, arrefecendo a inflação do setor dentro do IGP-10. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,12% em março, após o avanço de 0,32% registrado no mês de fevereiro, segundo a FGV. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve elevação de 0,27% em março, ante um aumento de 0,71% no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra permaneceu estável em março (0,0%), após não ter registrado variação (0,0%) também em fevereiro. (AE)
Déficit fiscal deve ficar em R$ 139,1 bi Brasília - Os analistas de mercado consultados pelo Ministério da Fazenda continuam apostando que o governo fará neste ano um déficit primário menor que aquele fixado como meta fiscal para 2018, que é de R$ 159 bilhões. O Boletim Prisma Fiscal de março, divulgado ontem pela Secretaria de Política Econômica da pasta, mostra que a mediana das previsões passou de um rombo de R$ 149,186 bilhões para R$ 139,132 bilhões. A melhora na estimativa também se estende para 2019, quando os analistas preveem um déficit primário de R$ 111,892 bilhões, inferior ao déficit de R$ 119 bilhões previsto em fevereiro. A meta fiscal de 2019 é de um saldo
negativo de R$ 139 bilhões. O Prisma Fiscal de março ainda revisou para melhor as previsões de arrecadação e de receita líquida. Na arrecadação, a projeção passou de R$ 1,450 trilhão para R$ 1,455 trilhão em 2018 e de R$ 1,563 trilhão para R$ 1,569 trilhão em 2019. Quanto à receita líquida do governo central, a mediana de 2018 subiu de R$ 1,220 trilhão para R$ 1,224 trilhão, e a mediana de 2019 passou de R$ 1,316 trilhão para R$ 1,321 trilhão. Os gastos do governo também terão uma pequena queda, segundo estimam os entrevistados. A previsão de despesas totais do governo central passou de R$ 1,364 trilhão para R$ 1,360 trilhão. Para 2019, a projeção é de que o
gasto cairá de R$ 1,422 trilhão para R$ 1,420 trilhão. As projeções indicam que a Dívida Bruta do Governo Geral representará 75% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, ante a estimativa anterior de 75,50%; e 76,95% do PIB em 2019, contra a projeção de fevereiro, de 77,20% do PIB. Curto prazo - O Prisma Fiscal de março também traz estimativas para este e próximos dois meses. Para março, o déficit primário piorou, de R$ 9,867 bilhões para R$ 12,322 bilhões. Para abril, o déficit primário projetado caiu de R$ 9,882 bilhões para R$ 9,662 bilhões. Para maio, o déficit primário recuou de R$ 23,639 bilhões para R$ 22,545 bilhões. (AE)
Lucro líquido da Icatu sobe 4,77% e alcança R$ 278,7 mi em 2017 São Paulo - A Icatu Seguros fechou 2017 com lucro líquido de R$ 278,7 milhões, um avanço de 4,77% ante o ano imediatamente anterior, quando o ganho foi de R$ 266 milhões. Já o faturamento cresceu 35,3%, de R$ 3,4 bilhões em 2016 para R$ 4,6 bilhões em 2017. A seguradora encerrou o ano com R$ 590,3 milhões em volume de ativos livres e o patrimônio líquido da empresa ultrapassou R$ 1,2 bilhão, após a distribuição de R$ 175 milhões em dividendos. O resultado consolidado da companhia garantiu um ROE (retorno sobre o patrimônio) acima de 25%. A Icatu, que administra atualmente recursos no montante de R$ 29,6 bilhões e possui cerca de 5,5 milhões de clientes, afirma que os resultados de 2017 foram os melhores dos seus 26 anos de história. No segmento de Seguros de Vida, o faturamento da companhia atingiu R$ 1,7 bilhão em 2017, crescimento de 13,4% em relação ao ano anterior. “Percebemos que as pessoas começam a dar a importância devida à proteção, levando em conta seu ciclo de vida. A melhora na economia cria um ambiente mais favorável para o planejamento de médio e longo prazo”, avalia o presidente da Icatu Seguros, Luciano Snel. Em Previdência Privada, a captação líquida alcançou R$ 4,1 bilhões, um aumento de 279% em relação ao ano de 2016, ultrapassando R$ 17 bilhões em reservas, distribuída entre uma carteira de mais de 200 fundos de
previdência. Já no segmento de Capitalização, a empresa apresentou lucro líquido de R$ 69,4 milhões em 2017 e distribuiu R$ 63,2 milhões em sorteios. Neste ano, o patrimônio líquido atingiu R$ 240,7 milhões, aumento de 39,7% em relação ao ano anterior. Assumindo a carteira da Cardif Capitalização, a Icatu passou a ser a provedora exclusiva de produtos de capitalização para o Grupo Cardif por dez anos e a ocupar a quinta posição no ranking geral de provisões no mercado. A Icatu Fundos de Pensão atingiu um patrimônio administrado de R$ 3,1 bilhões em 2017, distribuídos entre os 40 planos do fundo Icatu Multipatrocinado e cinco planos Instituídos (fundos setoriais). A Icatu Seguros destaca ter reinvestido R$ 423 milhões nos últimos cinco anos. Segundo a empresa, estão sendo investidos R$ 84 milhões em tecnologia, montante superior aos R$ 55 milhões do ano anterior. Há, de acordo com a Icatu, 37 projetos em andamento, envolvendo parcerias, novos produtos, serviços digitais, eficiência operacional e experiência do cliente. “Queremos contribuir de forma cada vez mais relevante para a sociedade e promover um ano ainda melhor para nossos parceiros, corretores e clientes. Aumentamos nossa captação e market share em todos os segmentos e, com isso, conseguimos traçar novas possibilidades de investimentos”, explica Snel. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
18
INDICADORES ECONÔMICOS Inação
DĂłlar COMERCIAL
PTAX (BC)
TURISMO
PARALELO
15/03/2018
14/03/2018
13/03/2018
Ă?ndices
Março
COMPRA
R$ 3,2860
R$ 3,2634
R$ 3,2610
IGP-M (FGV)
0,01%
VENDA
R$ 3,2865
R$ 3,2639
R$ 3,2615
IPC-Fipe
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
COMPRA
R$ 3,2853
R$ 3,2578
R$ 3,2486
IGP-DI (FGV)
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
VENDA
R$ 3,2859
R$ 3,2584
R$ 3,2492
INPC-IBGE
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
0,23%
0,18%
0,41%
1,81%
COMPRA
R$ 3,2470
R$ 3,2470
R$ 3,2700
IPCA-IBGE
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
0,29%
0,32%
0,61%
2,84%
VENDA
R$ 3,4330
R$ 3,4000
R$ 3,4030
ICV-DIEESE
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
0,95%
0,05%
1,01%
2,55%
COMPRA
R$ 3,3700
R$ 3,3300
R$ 3,3300
IPCA-IPEAD
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
1,70%
-0,44%
1,25%
3,43%
VENDA
R$ 3,4700
R$ 3,4300
R$ 3,4300
Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75
Fonte: AE
15/03 CDB PrĂŠ 30 dias
6,49% - a.a.
Capital de Giro
9,56% - a.a.
Hot Money
1,11% - a.m.
CDI
6,64% - a.a.
Over
6,65% - a.a.
Fonte: AE
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
15/03/2018
14/03/2018
13/03/2018
US$ 1.317,80
US$ 1.325,60
US$ 1.327,10
R$ 139,54
R$ 140,00
R$ 140,00
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47
Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 -
Reservas Internacionais 14/03 .......................................................................... US$ 383.071 milhĂľes Fonte: BC
Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$)
AlĂquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
AtĂŠ 1.903,98
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. Obs:
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
0,89%
0,76%
0,07%
Fev. No ano
0,55%
0,46%
-0,42%
0,04%
2,07%
0,74%
0,58%
0,15%
0,73%
0,19%
0,83%
12 meses -0,42%
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro
TR/Poupança
Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
Março Salårio 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855
MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
CĂ“DIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000896 0,4693 0,7424 0,00571 0,5434 0,03289 0,4262 0,4017 0,1592 0,0665 0,02872 10,9401 0,00277 4,6311 0,03416 0,8943 2,5668 3,2853 3,2853 2,5157 0,01576 3,9582 2,504 0,4189 0,4806 3,2853 0,013 3,456 0,0005941 0,03096 0,1863 4,581 0,002175 0,006372 0,1127 0,8418 1,0064 0,05057 0,005422 0,001153 3,2853 0,06554 0,063 0,1756 0,1159 0,4438 0,00245 0,5195 0,5193 0,9021 8,5332 0,01313 0,0000872 0,8759 0,8379 0,05725 0,05057 0,0002389 0,212 0,9534 0,003077 0,9609 4,0475
VENDA 0,0000899 0,4797 0,7451 0,005812 0,5435 0,03299 0,4265 0,4019 0,1593 0,06932 0,02888 10,9713 0,002775 4,6352 0,03429 0,8947 2,5679 3,2859 3,2859 2,517 0,01595 4,0072 2,5051 0,419 0,4878 3,2859 0,01302 3,4581 0,0005949 0,03098 0,1874 4,5835 0,002183 0,00638 0,1128 0,8423 1,0075 0,05066 0,005428 0,001155 3,2859 0,06601 0,06312 0,1757 0,1162 0,4441 0,002458 0,5199 0,5196 0,9027 8,5348 0,01315 0,0000872 0,8762 0,8387 0,05727 0,0506 0,0002391 0,2131 0,9541 0,003083 0,9612 4,0486
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂquota (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂquota % Contribuição (R$) AtĂŠ 954,00 (valor. MĂnimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16
Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no DomĂnio EconĂ´mico cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de fevereiro/2018 (art. 2Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.168/2000; art. 6Âş da Lei nÂş 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a tĂtulo de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica, cessĂŁo e licença de uso de marcas e cessĂŁo e licença de exploração de patentes CĂłd. Darf 8741. Incidente na comercialização de petrĂłleo e seus derivados, gĂĄs natural e seus derivados e ĂĄlcool etĂlico combustĂvel (Cide-CombustĂveis) - CĂłd. Darf 9331. Darf Comum (2 vias)
COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA AtĂŠ Acima de
Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18
Valor unitĂĄrio da quota R$ 45,00 R$ 31,71
Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018
FGTS Ă?ndices de rendimento CompetĂŞncia Dezembro/2017 Janeiro/2018
CrÊdito Fevereiro/2018 Março
Seguros
3% 0,2466 0,2466
6% 0,4867 0,4867
TBF
26/02
0,01311780
2,92790999
27/02
0,01311780
2,92790999
28/02
0,01311780
2,92790999
01/03
0,01311780
2,92790999
02/03
0,01311780
2,92790999
03/03
0,01311780
2,92790999
04/03
0,01311780
2,92790999
05/03
0,01311780
2,92790999
06/03
0,01311780
2,92790999
07/03
0,01311780
2,92790999
08/03
0,01311780
2,92790999
09/03
0,01311780
2,92790999
10/03
0,01311780
2,92790999
11/03
0,01311780
2,92790999
12/03
0,01311780
2,92790999
13/03
0,01311781
2,92791132
14/03
0,01311781
2,92791132
15/03
0,01311781
2,92791132
16/03 0,01311781 Fonte: Fenaseg
2,92791132
28/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 Fonte: AE
0,4845 0,4845 0,4864 0,4739 0,4968 0,5197 0,5166 0,5159 0,4915 0,4676 0,4657 0,4882 0,5107 0,5092 0,5079
AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Fevereiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro
1,0284 0,9981 0,9958
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3855 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855
Agenda Federal Dia 15
Taxas de câmbio
28/02 a 28/03 29/02 a 28/03 30/02 a 28/03 31/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04
Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005), no perĂodo de 16 a 28.02.2018. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia fevereiro/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. GPS (2 vias)
ro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parågrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parågrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Recolhimento das contribuiçþes previdenciårias relativas à competência fevereiro/2018, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. Não havendo expediente bancårio, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciåria patronal båsica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrônico)
Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiĂĄrios identificados, residentes ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas a outras pessoas jurĂdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de feverei-
EFD – DF/PE – Pernambuco: O arquivo digital da EFD deverå ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito Federal:O arquivo digital da EFD deverå ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Nota: A clåusula dÊcima segunda do Ajuste Sinief nº 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverå ser enviado atÊ o 5o dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. No entanto, a administração tributåria da respectiva Unidade da Federação poderå alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverå observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet
EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: LUIZ PHIPIPPE DE JESUS MOREIRA, solteiro, mecânico, nascido em 08/08/1997 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Francisco Bicalho, 1157/904, Belo Horizonte MG, filho de JAYSLER BIANCO GOIS MOREIRA e SILVIA REGINA DE JESUS FERREIRA MOREIRA Com VANDA EMANUELLE LIMA CHAVES, solteira, do lar, nascida em 23/02/1999 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Quatroze, 148, Vespasiano MG, filha de ELIDIO SOUSA CHAVES e VANIA FREITAS LIMA DA MATA.
FABRICIO ARAUJO MENDES RIBEIRO, solteiro, aeroviĂĄrio, nascido em 26/08/1981 em Belo Horizonte MG, residente na Rua SĂŁo Paulo, 78, Lagoa Santa MG, filho de JOSE MENDES RIBEIRO FILHO e MARIA DO CARMO ARAUJO RIBEIRO Com PATRICIA DRUMMOND DE ANDRADE, solteira, aeroviĂĄria, nascida em 04/01/1982 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Arnaldo Bueno Azevedo, 90, Belo Horizonte MG, filha de ANTONIO MAURICIO DE ANDRADE e MATILDES ANICIO DRUMMOND DE ANDRADE. THIAGO PEREIRA BATISTA, solteiro, analista de ti, nascido em 15/04/1988 em BrasĂlia, residente em Rua Flor Da Esperança 254, Belo Horizonte, filho de JUAREZ BARBOSA DOS SANTOS e SOLANGE PEREIRA BATISTA Com ALESSANDRO PEREIRA DA SILVA, solteira, chefe de cozinha, nascida em 28/05/1989 em Jaciara, residente em Rua Flor Da Esperança 254, Belo Horizonte, filha de VALDECI PEREIRA DA SILVA e ADALVA PEREIRA DA SILVA.
ELVIS SARAGOCA SOARES DE OLIVEIRA, solteiro, tÊcnico mecânica industrial, nascido em
Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.
11/03/1991 em Contagem, residente em Rua Ramos De Azevedo 555 B, Belo Horizonte, filho
Belo Horizonte, 15/03/2018.
de RODRIGO SOARES DE OLIVEIRA e ARLETE GOMIDE SARAGOCA SOARES DE OLIVEIRA Com JESSICA MARGARIDA AZEVEDO MENDES, solteira, serv. atendimento consumidor, nascida em 16/08/1995 em Freguesia De Creixomil Concelho De Guimaraes Portugal, residente
Maria Candida Baptista Faggion Oficial do Registro Civil. 4 editais.
em 19 Seacole Crescent Swindon Wiltshire 0, Inglaterra Reino Unido, filha de LUIS MANUEL DO COUTO MENDES e CLEMENCIA PAULA DE CASTRO LOBO AZEVEDO MENDES.
QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SU�ÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: CARLOS ALBERTO SANTOS, divorciado, policial militar, nascido em 27/11/1972 em Itamarandiba, MG, residente a Rua Dom Oscar Romero, 157 405, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JORGE RODRIGUES SANTOS e MARIA DO ROSARIO SANTOS Com LUCINEIA NUNES MEDEIROS, solteira, servidora publica federal, nascida em 19/06/1971 em Buenopolis, MG, residente a Rua Malvina Candida Lacerda, 2 101, Retiro Do Lago, Santo Antonio Do Monte, filha de BENEDITO MEDEIROS e ECILME NUNES DE SOUZA. ANTONIO FRANCISCO MOTA LIMA, solteiro, ajudante de cozinha, nascido em 26/06/1981 em Coqueiro Seco, AL, residente a Rua Floramar, 220, Jardim America, Belo Horizonte, filho de LAURO MOTA LIMA e EDITE MARIA DA CONCEICAO Com LOURDES ROSA DOS SANTOS, solteira, cabelereira, nascida em 27/08/1975 em Pocrane, MG, residente a Rua Floramar, 230, Jardim America, Belo Horizonte, filha de ELPIDIO ANTONIO DOS SANTOS e PETRINA RAIMUNDA GARCIA DOS SONTOS. PEDRO HENRIQUE DA COSTA FREITAS, solteiro, administrador, nascido em 01/02/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Andre Fernandes, 100 1303, Nova Suissa, Belo Horizonte, filho de GERALDO DE FREITAS FILHO e MARIA IRIS DA COSTA Com LIVIA MEIRELLES PINTO, solteira, funcionaria publica, nascida em 29/11/1981 em Rio De Janeiro, RJ, residente a Rua Andre Fernandes, 100 1303, Nova Suissa, Belo Horizonte, filha de MARCIO LIVIO PEREIRA PINTO e MARLY MEIRELLES PINTO.
THIAGO TAVARES DOS SANTOS NETO, solteiro, tĂŠcnico de segurança do trabalho, nascido em 29/04/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Monte Simplon, 580 401, Nova SuĂça, Belo Horizonte, filho de TARQUINIO CAETANO NETO e NELCIDA OLIVEIRA SANTOS Com LUCILIA CELINA MOTA, solteira, medica veterinĂĄria, nascida em 17/05/1979 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Monte Simplon, 580 401, Nova SuĂça, Belo Horizonte, filha de LUIS ANTONIO DA MOTA e SONIA DAS GRACAS DA SILVA MOTA.
GABRIEL HENRIQUE ROCHA, solteiro, bancĂĄrio, nascido em 20/01/1994 em Ibirite, MG, residente a Av. Padre Jose Mauricio, 310, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de NEI DE SOUZA ROCHA e RENILDA CANDIDA TEIXEIRA ROCHA Com ADRIELLE FERNANDA MARTINS DE ABREU, solteira, bancaria, nascida em 21/09/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Padre Jose Mauricio, 310, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de ADRIANA CRISTINA MARTINS DE ABREU.
JOSE ROBERTO COSTA, solteiro, autĂ´nomo, nascido em 15/05/1979 em Serro, MG, residente a Rua Delegado Gilberto Da Silva Porto, 138, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JOSE MARIA COSTA e MARIA JACINTA COSTA Com CONCEBIDA ALTINA ALVES, viĂşva, do lar, nascida em 05/09/1951 em DivinĂłpolis, MG, residente a Rua Delegado Gilberto Da Silva Porto, 138, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de JOSE GALDINO JOSUE e ALTINA MARIA DE JESUS.
PAULO FERNANDES SCHEID, solteiro, biĂłlogo, nascido em 31/12/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jose Silveira, 63 Casa 43, Buritis, Belo Horizonte, filho de JEBER DOS SANTOS SCHEID e VIRGINIA HELENA DE PAULA FERNANDES SCHEID Com NAIRA ALICIA LACERDA FLORES, divorciada, enfermeira, nascida em 11/10/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jose Silveira, 63 43, Buritis, Belo Horizonte, filha de DENYS ENRIQUE FLORES CABALLERO e MIRIAN LACERDA FLORES.
ANDREW ROBERTO NUNES MOREIRA DA SILVA, solteiro, impressor serigrafico, nascido em 26/09/1993 em Contagem, MG, residente a Rua Estrela Do Norte, 286, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filho de CARLOS ROBERTO DA SILVA e MIRIAM NUNES MOREIRA DA SILVA Com POLIANE TAMIRES DA SILVA OLIVEIRA, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 03/05/1992 em MaceiĂł, AL, residente a Rua Minervina Eugenia De Souza, 121, Betania, Belo Horizonte, filha de JOAO CICERO DE OLIVEIRA e MARIA ROSINEIDE DA SILVA.
WAGNER DAS NEVES MOURA, divorciado, porteiro, nascido em 06/11/1987 em SĂŁo Paulo, SP, residente a Av. Teresa Cristina, 9268, Betania, Belo Horizonte, filho de JOSE GERALDO MOURA e MARIA DAS NEVES Com FERNANDA REIS, solteira, funcionaria publica, nascida em 27/05/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Teresa Cristina, 9268, Betania, Belo Horizonte, filha de MATOSINHOS DOS REIS e MARIA DAS GRACAS DOS REIS.
WAGNER FRAGA GODOY, solteiro, administrador, nascido em 19/09/1978 em Manhumirim, MG, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 969 401, Buritis, Belo Horizonte, filho de VALBER CASSIANO GODOY e EUNICE FRAGA GODOY Com IZABELA DACAL SPEDO, solteira, fisioterapeuta, nascida em 06/08/1980 em BrasĂlia, DF, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 969 401, Buritis, Belo Horizonte, filha de ARIOVALDO SPEDO e MARIA ISABEL DACAL BARRIO.
Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 15/03/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 10 editais.
FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 12/03/2018 01458 - NĂşmero TJMG: 002493024999-0 Numeração Ăşnica: 0249990.14.1993.8.13.0024 Autor: Volpini Retifica e Cromo Duro Ltda; RĂŠu: Volpini Retifica e Cromo Duro Ltda Intimação. Prazo de 0015 dia(s). Ficam intimados os credores para apresentarem, na secretaria, procuração atualizada, CNPJ/ CPF e contrato social, para a efetivação da expedição dos alvarĂĄs determinados. 01459 - NĂşmero TJMG: 002499028366-5 Numeração Ăşnica: 0283665.55.1999.8.13.0024 Autor: Atlantis Cosmeticos e Beleza Ltda; RĂŠu: Atlantis Cosmeticos e Beleza Ltda Expeça-se ofĂcio ao juĂzo da 2ÂŞ Vara de Feitos TributĂĄrios do Estado, com cĂłpia da manifestação Ă fl. 1659, informando que a Massa Falida ainda nĂŁo possui qualquer numerĂĄrio. 01460 - NĂşmero TJMG: 002496045443-7 Numeração Ăşnica: 0454437.56.1996.8.13.0024 Autor: Cia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira; RĂŠu: Lettier Ind e Com Ltda 1 - Considerando que o Dr. Jesus Alves Martins veio a falecer, conforme informação Ă fl.613, FICA a procuradora JanaĂna Nascimento Aguiar Varagnat intimada, para juntar aos autos certidĂŁo de Ăłbito. 2 # ApĂłs, retornem-me os autos conclusos para as providĂŞncias cabĂveis. 01461 - NĂşmero TJMG: 002495086840-6 Numeração Ăşnica: 0868406.10.1995.8.13.0024 Autor: Multi Eletrica Ltda; RĂŠu: Profone Telefones Ltda Intimação. Prazo de 0015 dia(s). Ficam intimados os credores de fls.1030 dos alvarĂĄs expedidos e Ă disposição, conforme determinado Ă s fls. 1081 e 1092. Para a retirada dos alvarĂĄs, ĂŠ necessĂĄria a apresentação de procuraçþes atualizadas.
01462 - 1092874.87.2014.8.13.0024 Autor: Fundo de Investimento em Direitos Creditorios da Industria -; RĂŠu: Vk Minas Ltda - Me 1- Chamo o feito Ă ordem. 2- Trata-se de pedido de falĂŞncia formulado pela autora em face da rĂŠ VK MINAS LTDA.-ME. 3- Verifica-se que a parte rĂŠ compareceu espontaneamente aos autos, conforme manifestação de fls. 408/712, datada de 28 de maio de 2014. Por meio desta petição, as partes requereram a suspensĂŁo da ação, a fim de aguardar-se o cumprimento do acordo firmado. 4- Entretanto, posteriormente, em 04 de agosto de 2017, a autora informou que a rĂŠ nĂŁo cumpriu integralmente o acordo, requerendo a intimação da requerida para pagamento das demais parcelas (fls. 431/452). 5- Todavia, considerando que o acordo nĂŁo foi homologado por este JuĂzo, em virtude de algumas pendĂŞncias, nĂŁo hĂĄ como converter o feito para cumprimento de sentença. Sendo assim, indefiro o requerimento para intimação da rĂŠ para pagamento das parcelas nĂŁo quitadas. 6- Por conseguinte, FICA a autora INTIMADA, para informar se pretende prosseguir com o pedido de falĂŞncia da rĂŠ, bem como para requerer o que de direito. 01463 - NĂşmero TJMG: 002403129228-7 Numeração Ăşnica: 1292287.67.2003.8.13.0024 Autor: Metalgamica Produtos Graficos Ltda; RĂŠu: GrĂĄfica e Editora Sigma Ltda 1 # Expeça-se ofĂcio ao Estado de Minas Gerais determinando que o mesmo informe e comprove o valor do dĂŠbito que pretende receber da requerida. 2 # Certifique se as partes jĂĄ depositaram os valores dos honorĂĄrios periciais. 3 - Por se tratar de processo falimentar, sobre o qual incidem as exceçþes previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, DEFIRO, APENAS EM SECRETARIA, vista dos autos para o fim requerido Ă fl. 771, facultando Ă parte interessada a extração de cĂłpias xerogrĂĄficas. 3 # ApĂłs, dĂŞ-se vista a Administradora Judicial
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01464 - 1620801.39.2012.8.13.0024 Autor: Fino Traje Moda Corporativa Ltda Epp; RĂŠu: Massa Falida de Fino Traje Moda Corporativa Ltda Epp 1 - Determino o cancelamento de eventuais penhoras realizadas no rosto dos autos da falĂŞncia n° 0024.06.123.336-7, em favor do Estado de Minas Gerais, por meio de ofĂcio, para que se evite pagamentos indevidos. 2 # ApĂłs, dĂŞ-se vista a Administradora Judicial para prosseguimento do feito.
FONTE: DC Franquia – Diårio do ComÊrcio –
01465 - 3211060.69.2013.8.13.0024 Autor: Anel Comercial Ltda - Me Autos vista ADMINISTRADORA. Prazo de 0005 dia(s).
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01466 - NĂşmero TJMG: 002409544974-0 Numeração Ăşnica: 5449740.47.2009.8.13.0024 Autor: Andrade e Bicalho Ltda; RĂŠu: Massa Falida de Andrade e Bicalho Ltda. 1 - Considerando que o Dr. Jesus Alves Martins veio a falecer, conforme informação Ă fl.499, FICA a procuradora JanaĂna Nascimento Aguiar Varagnat INTIMADA, para juntar aos autos certidĂŁo de Ăłbito. 2 # ApĂłs, retornem-me os autos conclusos para as providĂŞncias cabĂveis.
DC FRANQUIA no Diårio do ComÊrcio, conteúdo de alta relevância para a sua marca falar com o público certo.
01467 - NĂşmero TJMG: 002492916660-1 Numeração Ăşnica: 9166601.12.1992.8.13.0024 Autor: Melo Franco Marques Consultorias Ltda; RĂŠu: Melo Franco Marques Consultorias Ltda Oficie-se a 1ÂŞ Vara do Trabalho de JoĂŁo Monlevade/MG para informar que o alvarĂĄ do credor LĂšCIO FERREIRA DE SOUZA encontra-se pronto na Secretaria do JuĂzo da 2ÂŞ Vara Empresarial, cabendo ao credor buscĂĄ-lo para que possa levantar o seu crĂŠdito. Esclareço, ainda, que o procedimento padrĂŁo para recebimento de crĂŠdito em falĂŞncia ĂŠ por meio de alvarĂĄ, nĂŁo podendo este JuĂzo abrir exceçþes para transferĂŞncias bancĂĄrias.
DC FRANQUIA ƚĞž Ä?ŽžŽ Ĺ˝Ä?ĹŠÄžĆ&#x;ǀŽ Ä?Ĺ˝ĹśĆšĆŒĹ?Ä?ĆľĹ?ĆŒ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ĺ˝ Ä¨Ĺ˝ĆŒĆšÄ‚ĹŻÄžÄ?Ĺ?žĞŜƚŽ do franchising em Minas Gerais. Apresenta matĂŠrias sobre o resultado de ÄžĹľĆ‰ĆŒÄžĆ?Ä‚Ć? ÍžÄ¨ĆŒÄ‚ĹśĆ‹ĆľĹ?Ä‚Ć?Íż Ĺ?ĹśĆ?ƚĂůĂĚĂĆ? ŜŽ Ć?ƚĂĚŽ͕ ŜŽĆ&#x;Ä?Ĺ?Ä‚ Ä‚ Ä?ŚĞĹ?ĂĚĂ ĚĞ Ä¨ĆŒÄ‚ĹśĆ‹ĆľÄžÄ‚ÄšÄ‚Ć? Äž Ä¨ĆŒÄ‚ĹśĆ‹ĆľÄžÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? Äž Ä‚ĆŒĆšĹ?Ĺ?Ĺ˝Ć? ĆŒÄžÄ¨ÄžĆŒÄžĹśĆšÄžĆ? ă Ä„ĆŒÄžÄ‚Í˜ WÄžĆŒĹ?ŽĚĹ?Ä?Ĺ?ĚĂĚĞ͗ ƉĄĹ?Ĺ?ŜĂ Ć?ÄžĹľÄ‚ĹśÄ‚ĹŻÍ˜
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
19
LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Negociação do Refis das MPEs tem avanço Área econômica do governo busca solução para adequar a derrubada de veto ao Orçamento da União Brasília - Depois de um certo impasse no Refis das micro e pequenas empresas, está avançando a busca de uma solução para derrubar o veto ao projeto que garante o refinanciamento das dívidas dos pequenos negócios (PLC 164/2017). O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, conseguiu destravar as negociações e saiu otimista do encontro que teve com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na manhã de ontem, em Brasília. “Senti que avançou e que teremos uma resposta bem rápida para que tenhamos o Refis para as micro e pequenas empresas”, declarou Afif após a reunião. O encontro teve a participação do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, do presidente da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), Jorginho Melo, e do relator da proposta na Câmara dos Deputados, Otávio Leite. Também estava presente o assessor especial da Presi-
dência da República, Gastão Alves de Toledo. O governo vetou em janeiro o projeto do Refis, apesar da aprovação por unanimidade pelo Congresso Nacional. A derrubada do veto estava prevista para ser apreciada este mês, mas, a pedido do presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), ampliou o prazo para colocar o assunto em pauta. Enquanto isso, a área econômica do governo buscará uma solução que adeque o Orçamento da União ao Refis. Segundo Jorginho Melo existe uma razão para que o governo reveja o veto ao Refis, que é a própria lei. “Temos um argumento forte, que é a legislação que determina que essas empresas tenham um tratamento diferenciado”, observou o deputado, confirmando também os avanços nas negociações no Ministério da Fazenda. Conforme o relator da proposta, Otávio Leite, as negociações podem ser concluídas com a apresentação de novas
informações para justificar a derrubada do veto. Um dia após o presidente Michel Temer ter anunciado que o governo está empenhado em buscar uma saída para não descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos reuniu na última quarta-feira a Frente Parlamentar Mista em Brasília. Durante o encontro, deputados e senadores defenderam a mobilização do Congresso Nacional para que seja priorizado projeto que concede condições favoráveis de financiamento tributário para os pequenos negócios nas mesmas condições já permitidas às grandes corporações. Foi consenso entre os participantes da reunião a necessidade de esforço suprapartidário para levar o assunto adiante. “O espírito não é de confronto. Pelo contrário, temos buscado construir uma solução conjunta, olhando inclusive as dificuldades enfrentadas em outros setores. Queremos garantir que, com a derrubada, não
haverá problemas com a lei de responsabilidade fiscal”, ressaltou Afif, lembrando a determinação do presidente da República para encontrar uma rápida alternativa. “As pequenas empresas no Brasil pagam mais impostos do que as grandes e isso é uma distorção absurda”, completou. Urgência - O senador José Pimentel (PT-CE) afirmou otimista que a pauta envolve todos os setores da economia: “Estamos caminhando para construir uma sessão no Congresso Nacional que nos permita derrubar o veto, em favor de 1,7 milhão de empregos espalhadas pelo País. A matéria é urgente”. Pimentel reforçou que no caso do Refis aprovado para as grandes empresas, para cada R$ 1 pago do valor principal, R$ 1 era abatido da correção de juros e da multa - não sendo, assim, necessário utilizar recursos do Tesouro ou do orçamento. As consequências da não derrubada ao veto do Refis foram destacados por Jorginho Mello. “Ninguém quer
JOSÉ CRUZ/ABr
LICITAÇÕES
Relator de projeto quer eliminação de aditivos
Afif Domingos está otimista
fazer enfrentamento. Estamos buscando uma forma harmoniosa para salvar os micro e pequenos empresários que foram excluídos e terão dificuldade para voltar à legalidade no nosso País”, ressaltou. Ele convocou a Frente Parlamentar a marcar reunião com o presidente da Câmara para viabilizar votação do PLC 164. (ASN)
CÓDIGO COMERCIAL
Regra clara melhora ambiente de negócios Brasília - A reforma do Código Comercial brasileiro poderá colocar o Brasil no mesmo nível dos Estados Unidos, da União Europeia e de alguns países emergentes, em termos de relações comerciais. A avaliação é do jurista e presidente do Conselho Superior de Direito da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), Ives Gandra Martins, favorável à revisão da norma. “Um conjunto de regras mais claras melhoraria também o ambiente de negócios no País, assegurando maior previsibilidade às relações comerciais e reduzindo a intervenção do Estado”, disse o jurista, ao participar da quarta audiência pública da comissão temporária do Senado que está discutindo a reforma do código, prevista no Projeto de Lei do Senado (PLS) 487/2013. O senador Pedro Chaves (PRB-MS), relator da proposta, presidiu a reunião, realizada na última quarta-feira, na sede da Fecomercio-SP. Também estiveram presentes a vice-presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio-SP, Ivette Senise Ferreira; o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Manoel Calças; o jurista e professor Fábio Ulhoa; o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de São Paulo (Sescon/SP), Márcio Shimomoto; e o ex-presidente da Associação de Advogados de São Paulo, Marcelo Von Adamek. Para o senador, a consolidação do novo código irá trazer menos burocracia aos empresários, maior segurança jurídica e maior competitividade de mercado. Ele observa que a mudança para essa legislação está pautada por eixos, que são
discutidos no Congresso Nacional e nas audiências públicas. Pontos importantes na reforma do código são a modernização tecnológica, o fortalecimento de autorregulação e a desburocratização da vida empresarial. Celeridade - “O novo código vai ajudar na celeridade dos procedimentos, de abertura ou fechamento das empresas, agilizar a vida do setor produtivo, facilitando a geração
de empregos e renda no País. Além de resolver o atraso, que ultrapassa um século nessa legislação, o novo Código Comercial também chegará na hora em que o Brasil está retomando o crescimento”, afirma Pedro Chaves. A Comissão para a Reforma do Código Comercial é presidida pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), que iniciou os trabalhos em dezembro de
2017. De acordo com o plano de trabalho apresentado por Pedro Chaves, estão previstas 14 audiências públicas, sendo 11 reuniões no Senado e três externas, em diferentes regiões do Brasil (São Paulo, Pernambuco e Campo Grande) para debater o tema com especialistas, empresários e a população brasileira e aperfeiçoar o relatório final sobre o projeto. “O último Código Comercial é de 1850 e há muito
tempo não atende às necessidades das inúmeras problemáticas existentes nas relações entre empresas, sócios, instituições financeiras, entre outras. O Código Civil tratou as empresas da mesma forma como trata o consumidor, sendo que as relações são completamente diferentes’, ressalta Pedro Chaves. A previsão do senador é entregar o relatório final em junho deste ano. As informações da Agência Senado.
Empresário precisa de segurança jurídica Curitiba - Há dois projetos de criação de um novo Código Comercial, um na Câmara dos Deputados (PLC 1.572/2011) e outro no Senado Federal (PLS 487/2013). Só isso já reflete a importância de discutir o tema e a necessidade da revisão das normas que, hoje, não acompanham a realidade do mercado. Apesar disso, há críticas com relação às mudanças propostas, sob o argumento de que podem aumentar ainda mais a burocracia e, por consequência, os custos dos empresários - em um momento de recuperação da recessão dos últimos dois anos Vice-presidente da comissão de juristas que fez os estudos para a proposta que está no Senado, o advogado Alfredo de Assis Gonçalves Neto explica que as opiniões contrárias ao novo texto apontam que o Código Civil, de 2002, abrangeu a matéria de direito comercial, especificamente no que se trata do direito de empresa. “No entanto, independentemente de se querer ou não um novo Código, pouco se fala a respeito da necessidade de dar tratamento diferenciado ao campo jurídico no qual age o empresário ou o comerciante. Também, quase não se vê discussão acerca do conteúdo dos projetos, uma vez que o Código Civil retrata uma realidade da década de 1960, completamente diferente da atual”, afirma. O texto do anteprojeto em que Assis Gonçalves trabalhou juntamente com o jurista Fábio Ulhoa Coelho e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha
nos últimos cinco anos, a pedido do presidente do Senado Federal à época, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresenta novas disposições tratando de matérias que estão na ordem dia, além de correções de rumo quanto a desvios de interpretação dos tribunais. “A atenção deve ser dada a importância de uma legislação que dê mais segurança ao protagonista da atividade econômica, pois a insegurança em que hoje ele vive, esta sim, aumenta os custos que, invariavelmente, são repassados aos cidadãos em geral. Se o risco do empresário na obtenção de lucros aumenta, o preço aumenta na mesma proporção. Há um spread que poderia ser reduzido ou eliminado, se aos empresários for dada a certeza de que os negócios produzirão os efeitos realmente pretendidos pelas partes”, explica. O anteprojeto contempla o aumento da segurança jurídica, a modernização das garantias, o comércio eletrônico, a simplificação da burocracia e a melhoria do ambiente de negócios, com a incorporação de normas com que o investidor global está atualizado. Sim, porque não há como excluir o mercado mundial e as regras internacionais em um período de grande disseminação tecnológica, migração profissional e exploração além das fronteiras. “A fixação de princípios deve orientar a interpretação das regras que tratam da atividade empresarial, com a simplificação do procedimento das ações empresariais, com um tratamento legal que abranja as
novas formas de contratar, como o comércio eletrônico, com a adoção de um regime jurídico próprio para os contratos interempresariais, entre outros”, diz Assis Gonçalves. Normas retrógradas - Na visão do jurista o Brasil é sufocado por normas retrógradas em matéria societária. E mais, um único código reúne leis que vão desde o comércio em geral, para o agronegócio, o direito marítimo, as indústrias - sem ainda contemplar o comércio eletrônico. “Se há a dificuldade em reunir tudo em um só código, não há motivo para que não se discuta a conveniência ou inconveniência da reunião dessas matérias num só texto legal, tendo em conta a demora de sua aprovação e a relativa perenidade de suas disposições. Se vingar o pensamento de que deve haver um seccionamento das matérias, isso não é motivo para rechaçar, sem maior exame, o conteúdo das propostas que se encontram nos referidos projetos”, defende São as amarras legislativas um dos fatores que impedem o crescimento do Brasil, um movimento imprescindível para os próximos anos. As empresas contam com a segurança jurídica em seus planejamentos estratégicos, tendo de prever cálculos confiando na lei e não podem ser surpreendidas com decisões jurídicas imprevisíveis. Se assim for, além da economia instável, o trabalhador e a sociedade brasileira irão sofrer as conseqüências, alerta o especialista. (AE)
São Paulo - O deputado João Arruda (PMDB-PR) destacou que um dos pilares do projeto da “nova” Lei de Licitações (PL 6814/17) é estabelecer o “preço cheio e justo” nas licitações. Relator da comissão especial que analisa o projeto na Câmara, Arruda defende que a nova lei traga mecanismos para dar fim à prática do mercado de “mergulhar” o preço na hora da contratação já pensando em negociar, futuramente, aditivos contratuais. “É preciso acabar com a indústria do aditivo”, disse durante o seminário O Futuro da Infraestrutura no Brasil, organizado pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil. De acordo com o deputado, mesmo representantes da iniciativa privada concordam com a necessidade de se acabar com a prática de negociação de aditivos o que leva, geralmente, à prorrogação de prazo e elevação de custos dos projetos. Em sua exposição, o deputado levantou ainda outros pontos da proposta de autoria do Senado, hoje em análise na Câmara. Arruda salientou a necessidade de se estabelecer prazos para resposta aos pedidos de reequilibro contratual, e discutiu também a questão dos licenciamentos ambientais. “Isso é um equívoco do RDC, Regime Diferenciado de Contratação, o licitante não precisa ir atrás de licença ambiental”, aponta. Na avaliação do deputado, as licitações só deveriam ocorrer quando todas as licenças estiverem emitidas. João Arruda reforçou que o projeto de lei trabalha com um “tripé”, que passa por “análise detalhada dos projetos, eficiência na execução do contrato e combate à corrupção”. A ideia é aprimorar a atual Lei de Licitação, com “avanços” especialmente em relação ao seguro garantia entre o poder público e quem executa as obras, mas também no cumprimento de prazos e em fiscalização. “O projeto de lei representa mais do que a contratação de serviços terceirizados, representa a retomada da credibilidade do País como um todo”, afirma. O projeto de lei ainda precisa passar por debates e audiências públicas na comissão especial da Câmara, o que deve acontecer nas próximas três semanas. A previsão é ter uma proposta de relatório no início de maio. “O prazo é curto, mas a vantagem é que o governo, Congresso e Senado têm todo o interesse em aprovar esse projeto”, diz Arruda. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018
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Mostra de Dança
VIVER EM VOZ ALTA
O Centro Cultural Sesiminas recebe no sábado (17) e no domingo (18) a 1ª Mostra de Dança Movimenta Sesiminas. A ação tem como objetivo divulgar, incentivar e fomentar a dança em suas diversas manifestações, além de promover o intercâmbio entre bailarinos, professores, coreógrafos e outros profissionais do setor. A mostra dá a chance a bailarinos de todas as idades mostrarem o seu talento para uma banca formada por três profissionais reconhecidos na área e que vão disponibilizar um parecer técnico e artístico sobre cada apresentação. As modalidades participantes são Balé Clássico de Repertório, Balé Clássico Livre, Dança Contemporânea, Jazz, Danças Urbanas e Estilo Livre, sendo solos, duos, trios ou conjuntos. Já as categorias são divididas em Pré - 8 a 10 anos; Júnior - 11 a 14 anos; Sênior: 15 a 16 anos e Avançado - a partir de 17 anos. Os ingressos podem ser adquiridos no pelo site tudus.com.br e variam de R$ 10 a R$ 20.
Música e história O espetáculo “JK – Um Reencontro com o Brasil”, música e história brasileira na voz de Glaucia Nasser e banda, estará em cartaz na quarta-feira (21), às 20h, no Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 80, Santa Efigênia, Belo Horizonte). A apresentação da cantora, mineira de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, e sua banda faz parte do projeto Sesi no Palco.
Diálogos Pampulha A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, promove série de oficinas temáticas que visam à formulação de estratégias para a implantação de ações relacionadas ao Conjunto Moderno da Pampulha. Denominada “Diálogos Pampulha”, a série terá em seus três primeiros encontros especialistas de diversas áreas do conhecimento. Eles vão gerar análise, debate e proposição de ações concretas para conservar e promover ainda mais esse bem reconhecido pela Unesco, em 2016, como Patrimônio Cultural da Humanidade. A série precede a vinda de palestrantes internacionais em sessões abertas ao público, previstas para abril. O primeiro encontro será terça-feira (20). A oficina, com apresentação de casos de outros lagos urbanos e de experiências de gestão de áreas preservadas, será no auditório do Museu de Arte da Pampulha. As oficinas serão ofertadas à PBH e ao Comitê Gestor do Conjunto Moderno da Pampulha. RICARDO LAF / DIVULGAÇÃO
Sessão da saudade na AML celebra Francelino EUGENIO HANSEN / OFS / DIVULGAÇÃO
ROGÉRIO FARIA TAVARES
A Academia Mineira de Letras realiza hoje, às 17h, mais uma de suas tradicionais ‘sessões da saudade’. Desta vez, para celebrar a memória do acadêmico Francelino Pereira dos Santos, falecido em dezembro de 2017. A cerimônia é aberta ao público e tem entrada franca. Seu objetivo se alinha a uma das missões fundamentais da Casa de Alphonsus de Guimaraens: manter viva a história. A pesquisa sobre a cadeira que o ex-governador ocupava, a 25, remete aos nomes de Augusto Franco, João Augusto Massena, Paulo Pinheiro Chagas e Aureliano Chaves. Franco é o patrono da cadeira. Nascido ainda no século dezenove, em Barbacena, foi professor no antigo Liceu Santa Cruz, daquela cidade. Em Juiz de Fora, colaborou para vários jornais. Em Belo Horizonte, trabalhou no órgão oficial da imprensa do Estado, o Minas Gerais. Atuou como redator no “Diário de Minas” e no “Vida de Minas”. Foi articulista do “Diário de Pernambuco”, do Recife, e do “Gazeta de Notícias”, do Rio de Janeiro. Ainda contribuía regularmente para os “Anais”, a revista literária dirigida por Olímpio de Araújo, também na então capital federal. Secretário particular do presidente de Minas, Francisco Sales, publicou 11 livros, sobretudo de crônicas, contos, ensaios e críticas. É de sua autoria uma das mais importantes biografias de João Pinheiro, lançada em 1906. Outro barbacenense, Massena é o fundador da cadeira. Nascido em 1865, teve vida longa, falecendo aos 92 anos, em Niterói (RJ). Em Juiz de Fora, lecionou português, latim e francês. Mais tarde, deu aulas no renomado Colégio Grambery e na Escola de Odontologia e Farmácia, de que foi também diretor. Aos 44 anos, participou do grupo responsável por criar a Academia Mineira de Letras, o que ocorreu em 25 de dezembro de 1909. A sucessão de Massena se deu em 1958, com a eleição de Paulo Pinheiro Chagas. Nascido em Oliveira, em 1906, estudou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Ainda como universitário, participou da
Revolução de 30. Em 34, fundou o jornal “O Debate”, mesmo ano em que se elegeu deputado estadual constituinte. Em 43, assinou o “Manifesto dos Mineiros” contra o governo de Getulio Vargas. Ajudou a fundar a UDN e, entre 49 e 51, foi diretor do jornal “Diário Carioca”, no Rio. Pelo PSD, em 50 elegeu-se deputado federal por Minas, sendo reeleito em 54, 58, 62 e 66. Foi o primeiro secretário de Segurança Pública do Estado, no governo de Bias Fortes. Ministro da Saúde de João Goulart, em 63, afastou-se da vida parlamentar em 73, quando integrou a diretoria da Fundação João Pinheiro. Morreu em abril de 83, em Belo Horizonte. É autor da indispensável biografia de Teófilo Otoni, ganhadora do Prêmio Joaquim Nabuco, da Academia
Brasileira de Letras. Depois de Pinheiro Chagas, foi a vez de Aureliano Chaves, que tomou posse na Academia em 86, sendo recebido por Hilton Rocha. Nascido em Três Pontas, em 1929, formou-se em Engenharia Elétrica e Mecânica em Itajubá. Foi deputado estadual, secretário da Educação e de Obras Públicas, deputado federal, governador do Estado e vice-presidente da República. Faleceu em Belo Horizonte em abril de 2003. No ano seguinte, já sob a presidência de Murilo Badaró, realizou-se a posse de Francelino Pereira dos Santos na cadeira 25, cuja história continuará a ser escrita, pelos tempos que virão. Jornalista. Da Academia Mineira de Letras
CULTURA DIVULGAÇÃO
Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro Marília (Avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, Belo Horizonte) Cultura chinesa
Homem contemporâneo Teatro - A peça Mergulho, do Novo Coletivo de Teatro, faz uma reflexão sobre o caráter asséptico do homem contemporâneo e a decadência de valores do mundo atual. Para dirigir o espetáculo e elaborar a dramaturgia, foi convidada a diretora Rita Clemente, que propôs ao coletivo usar sua pesquisa sobre escrita de cena para a concepção cênica e dramatúrgica. Quando: Até dia 26. De quarta a segunda, às 19h
Histórias - Textos com histórias da milenar cultura chinesa serão apresentados no projeto Hora do Conto e da Leitura Especial. A contação de histórias será feita por Rosilda Figueiredo e Elisângela Souza. Intitulada “Papel Recortado”, a atividade terá também demonstração sobre a técnica do papel recortado, que usa dobraduras feitas em uma folha, para depois recortá-las, criando imagens de objetos ou seres. Quando: Sábado (17), às 10h Quanto: Atividades gratuitas Onde: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, Setor Infantojuvenil (Praça da Liberdade, 21, Funcionários,
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Circuito Liberdade, Belo Horizonte) Festa da Francofonia Abertura - Cloé du Trèfle e Céline Chappuis fazem o show Entre l’Infime et l’Infini, que marca a Abertura da Festa da Francofonia 2018 em Belo Horizonte. Realizada para celebrar a cultura francófona na capital mineira, a festa oferecerá, dos dias 19 a 31, gastronomia, música, cinema, arte e educação de países francófonos em BH. Quando: Dia 19, às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Cine Teatro Brasil Vallourec (Av. Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) Orquestra Ouro Preto The Beatles - A estreia do concerto Orquestra Ouro Preto – The Beatles Volume 2, com novas canções no repertorio e arranjos inéditos, depois do sucesso de crítica e público do
concerto The Beatles, lançado em 2014, propõe uma vibrante viagem sonora pela biografia musical da maior banda da história, mesclando a essência da Orquestra Ouro Preto de unir excelência e versatilidade em suas apresentações. Quando: Domingo (18), às 11h Quanto: Plateia I, II e III: R$ 20 (Inteira), R$ 10 (Meia) e R$ 8 (Comerciário). *Os trabalhadores do comércio de
bens, serviços e turismo têm 60% de desconto Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067