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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.576 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018 ALISSON J. SILVA

Setor óptico em Minas pode ganhar polo Estado é o terceiro mercado do País Com um desempenho acima da média nacional, o setor óptico em Minas Gerais vive período de recuperação e ganha a atenção da Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), que enxerga no Estado condições para a criação de um polo óptico. Enquanto o setor no País fechou 2017 com 7,4% de crescimento no faturamento em relação a 2016, em Minas Gerais o resultado nessa mesma base de comparação foi de 12% de alta. Para o presidente da Abióptica, Bento Alcoforado, Minas

Gerais tem localização, tamanho e renda per capita para ocupar o segundo lugar em faturamento do setor óptico no Brasil. A Abióptica iniciou, em 2013, uma negociação com a prefeitura de Extrema, no Sul do Estado, para a criação de um polo óptico na cidade, mas a conversa não evoluiu. Ele afirma que a associação tem o interesse em retomar o diálogo para iniciar ações em 2019. “A região faz fronteira com São Paulo e está próxima de grandes terminais aeroportuários”, avaliou Alcoforado. Pág. 11

Mão de obra pressiona menos o custo da construção civil em BH Seguindo uma tendência de estabilidade, o Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²) em Belo Horizonte, que acompanha a evolução dos preços de material de construção, mão de obra, despesa administrativa e aluguel de

equipamentos, registrou alta de 0,14% em fevereiro deste ano na comparação com o mês anterior. O resultado, divulgado pelo Sinduscon-MG, ficou abaixo do apresentado em janeiro, que foi 0,25%. Pág. 4

União Química unifica as operações em Pouso Alegre Reafirmando a vocação de polo farmacêutico da região, Pouso Alegre, no Sul de Minas, contará, no próximo mês, com mais três unidades do Grupo União Química Farmacêutica Nacional. Com investimentos de R$ 40 milhões, a empresa, que já possuía

uma unidade no município, agora vai transferir para as antigas instalações da Tigre o parque gráfico, o centro logístico e a distribuidora, formando um novo complexo industrial com as unidades que até então operavam no interior de São Paulo. Pág. 3 ALEXANDER RATHS / DIVULGAÇÃO

O segmento óptico no Brasil cresceu uma média de 20% por ano até 2013

OPINIÃO

EDITORIAL

No excelente artigo publicado no Diário do Comércio de Belo Horizonte, o jornalista Mauro Werkema, que também participou do desenvolvimento mineiro administrando o Palácio das Artes, no artigo “O precioso negócio da Codemig” especificou até com detalhes porque essa empresa não deve ser de qualquer maneira retalhada para poder ser vendida justamente naquilo que é mais precioso para Minas Gerais. Entretanto, ao especificar a riqueza que é a Codemig para o Estado, se esqueceu de citar entre as empresas absorvidas por essa empresa que foram Camig, Casemg, Metamig e Hidrominas, a Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais, a Cdimg. (José Eloy dos Santos Cardoso), pág. 2

Pesquisa divulgada esses dias revela que apenas 20% dos brasileiros, considerada evidentemente a amostra avaliada, acredita que as eleições de outubro poderão representar para o País chance real de mudanças positivas. A corrupção, de que tanto se tem falado, está entre os motivos para a descrença predominante, acompanhada da falta de confiança nos atores da cena política. Nada, a rigor, que possa causar surpresa, até porque a aproximação das eleições faz ver que apesar de toda a turbulência dos últimos dois ou três anos, das promessas de mudanças e renovação, nada, de fato, parece ter mudado neste espetáculo que não desperta interesse nem convida o público. “Política oferece mais do mesmo”, pág. 2

Escoamento da VLI será ampliado O estacionamento do Terminal Integrador Uberaba (Tiub), pertencente à Valor da Logística Integrada (VLI), será ampliado. O Grupo Cinquentão, posto onde funciona atualmente o estacionamento do entreposto, vai investir R$ 11 milhões para triplicar a

capacidade do pátio que recebe as carretas que chegam com grãos e açúcar despachados pelo terminal da VLI. A capacidade atual é de 400 vagas, e, com o aporte, saltará para 1.200 vagas, gerando ainda 120 empregos diretos e indiretos. Pág. 5 DIVULGAÇÃO

Além da União, Cimed, Biolab e Farmacêutica estão em Pouso Alegre

Setor de serviços ainda patina e não consegue se reerguer O setor de serviços ainda não acompanhou os sinais de recuperação da economia. De acordo com levantamento divulgado na sexta-feira pelo IBGE, o volume de serviços em Minas recuou

0,6% em janeiro de 2018 no comparativo com dezembro de 2017. Na relação janeiro 2018/janeiro 2017, a retração foi de 2,4%. Já no acumulado de 12 meses, houve recuo de 2,6%. Pág. 7

Dólar - dia 16

Euro - dia 16

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2774 Venda: R$ 3,2779

4,0397

Venda: R$ 4,0414

Ouro - dia 16

Compra: R$ 3,2830 Venda: R$ 3,4230

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 19): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,2899 Venda: R$ 3,2905

A VLI e a malha ferroviária estão prontas para atender ao aumento da demanda

Poupança (dia 19): ............ 0,3855%

+0,61

IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%

US$1.312,30

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 141,00

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

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OPINIÃO O crime contra o povo mineiro JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO* No excelente artigo publicado no Diário do Comércio de Belo Horizonte, o jornalista Mauro Werkema, que também participou do desenvolvimento mineiro administrando o Palácio das Artes, no artigo “O precioso negócio da Codemig” especificou até com detalhes porque essa empresa não deve ser de qualquer maneira retalhada para poder ser vendida justamente naquilo que é mais precioso para Minas Gerais. Entretanto, ao especificar a riqueza que é a Codemig para o Estado, se esqueceu de citar entre as empresas absorvidas por essa empresa que foram Camig, Casemg, Metamig e Hidrominas, a Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais, a Cdimg, que foi uma das responsáveis pelo enorme desenvolvimento mineiro nos anos 70/80, quando, ao lado do Indi, da Cemig, do BDMG, da antiga Telemig e da Copasa, conseguiu produzir taxas de crescimento e desenvolvimento do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro de 11% ao ano, em média, que representou duas vezes o que representava o PIB total brasileiro. Foi trabalho conjunto, e não milagre porque milagres não existem em economia. A Cdimg, só para exemplificar, escolheu e implantou os distritos industriais de Extrema, Pouso Alegre, Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, Uberaba I, II, III e IV, Uberlândia, Juiz de Fora I, II, III e IV, Rio Pomba, Santa Luzia, Vespasiano, Montes Claros e Governador Valadares e outros mais. A absorção da Cdimg pela Codemig foi um dos componentes do desastre mineiro que vem impedindo nosso Estado de poder atrair empresas nacionais e internacionais que não possuem

espaços industriais localizados estrategicamente e com total infraestrutura para edificar seus empreendimentos que produzem receitas de impostos e empregos. Como economista participante ativo do desenvolvimento mineiro pela Cdimg, não me canso de denunciar e citar a Codemig como uma das assassinas do desenvolvimento mineiro porque absorveu a Cdimg, mas não fez o que ela fazia, colocando o Estado com um elemento a menos em relação a outros estados do País. Porque existiu um distrito industrial totalmente feito e implantado é que a Mercedes Benz veio para Minas, mas por falta de outros semelhantes e de um trabalho político eficaz perdemos todas outras empresas automobilísticas estrangeiras que vieram para o Brasil e foram se localizar em São Paulo, Goiás, Bahia, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Pernambuco. Com a recriação da Metamig, como sugeri em vários artigos assinados , essa nova empresa ficaria encarregada de capitalizar a nova Cdimg junto com o Estado. A nova Cdimg entraria na economia mineira com muito mais vigor e competência, voltando a realizar o apoio mineiro para localizar inúmeras empresas nacionais e internacionais, aí sim, completando como fez no passado os trabalhos do então Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais, o Indi, e do BDMG, aproveitando os estudos econômicos da Fundação João Pinheiro.

falada Codemge, ficaria com todos os centros de convenções de Belo Horizonte e Juiz de Fora e comandaria também os estudos de prospecção das chamadas “terras raras”, incentivaria a chamada “Economia criativa”, ficaria com as explorações das águas minerais de Caxambu, Cambuquira, Lambari e Araxá, além de inúmeras ações hoje de responsabilidade da Codemig. Que a Codemig hoje é um “monstrengo” de quase impossível administração adequada nenhum economista ou técnico de desenvolvimento econômico duvida. O que o poder público como a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais e o Ministério Público condenam é vender a fonte de recursos mineiros que é a Codemig para pagar dívidas de custeio do Estado. Pensar na venda da Codemig para quitar dívidas, sejam de custeio ou investimentos, retirando parte da capacidade dos investimentos mineiros é um crime que as gerações futuras e não só eu lamentaremos se estivermos vivos. As futuras gerações não perdoarão nossa atual submissão a interesses escusos. Mauro Werkema, alguns poucos deputados mineiros como Antônio Jorge, João Leite e poucos outros se ainda estivermos vivos, não perdoaremos futuramente quem está se omitindo e não falando nada no presente. Apresentar novas ideias é um dever cívico. Omitir e ficar calados vendo o mundo desabar à nossa frente cometendo-se um crime contra o povo mineiro é dose cavalar.

A terceira empresa de economia mista que poderia ser fundada a partir da subdivisão da Codemig, a

*Economista, professor titular de macroeconomia da PUC-Minas e jornalista

As belezas deste país tropical CESAR VANUCCI * “Moro num país tropical, abençoado por Deus...” (De uma canção de Jorge Ben) O compromisso de desova assídua de textos para o bate-papo com o distinto leitorado conduz, às vezes, este desajeitado escriba de quiméricas divagações, em instantes “apertados de costura”, a se valer de matérias do baú. Baú este que conserva zelosamente arquivados, por dona Clélia, secretária, artigos saídos ao longo de seis décadas. Interessante observar o frescor de atualidade de alguns deles. Veja, por exemplo, a crônica escolhida para ocupar hoje este espaço. Homem de peso e medida. Sereno, bem plantado na profissão, inteligência aguda provida de bons conhecimentos gerais e vivência humanística. Marcante a presença de tio Nhô no cenário familiar de minha juventude. Amigos e conhecidos, agarrados à esperança de receberem ajuda capaz de eliminar estados de angústia, procuravam-no para colóquios fraternais. Eram acolhidos num ambiente que lembrava confessionário. Sob os impactos das aflições alheias, ele deixava escapar, de vez em sempre, uma observação engatilhada na ponta da língua: “Tentar entender direitinho certas coisas dá uma canseira dos diabos”. As questões levantadas eram, geralmente, de solução óbvia. O que escapulia à compreensão dos autores das consultas. Tio Nhô, com paternal solicitude, ensinando o caminho das pedras, lançava mão da frase famosa, empregada como uma espécie de bordão nas interpretações dos fatos. Tentar entender direitinho certas coisas dá, realmente, canseira. Pensando bem, a frase se aplica a várias situações desconcertantes e confusas de nossa realidade. Tome-se, por exemplo, o caso das clamorosas insuficiências, em criatividade e ação, detectadas nas políticas brasileiras de turismo. Entender o porquê das coisas rolarem do jeito que rolam dá, efetivamente, canseira. Não há como poder explicar a causa de nosso País não figurar no topo das preferências dos turistas que se extasiam com as belezas das regiões tropicais. Os cenários mais deslumbrantes, sob esse aspecto – que deveriam representar forte estímulo na definição dos rumos dos fluxos turísticos - estão localizados aqui mesmo, nesta nossa vastidão continental de oito milhões de quilômetros quadrados. Ou até mais um bocadinho, depois do que andou sendo feito, há anos, no Rio, com o aterro na praia do Flamengo.

São a perder de vista as porções propícias ao lazer existentes neste pedaço de chão, abençoado por Deus e bonito pela própria natureza. O que está exposto ao olhar, com prodigalidade que chega a configurar esbanjamento na obra da Criação, é mais do que suficiente para garantir catapultagem certeira do País à condição de potência turística. Para que isso se faça real, são precisos bons projetos e, seguramente, vontade política. Artigos, deploravelmente, em escassez no estoque. As informações disponíveis são chocantes. A fatia brasileira de participação no bolo turístico é ridícula. Evitemos citar exemplos de países como França e Espanha, que aprenderam, como ninguém, a extrair do turismo substanciosa fonte de divisas. O confronto, por aí, é atordoante. Mais desconsolador ainda é tomar tento dos números relativos aos fluxos turísticos de países como o México, de regiões como as do Caribe, ou de ilhas como Mallorca. Essa ilhota espanhola, antigo porto pesqueiro, população de 800 mil, segundo estatísticas de poucos anos atrás, recebia volume de turistas superior ao do contingente de estrangeiros que demandava o continente brasileiro em suas opções de viagem. Como é que pode? Nosso litoral é composto do mais belo conjunto de praias de que se tem notícia. Paisagens que põem no chinelo lugares famosos da moda. O turismo ecológico encontra na Amazônia, no Pantanal e noutros lugares os recantos mais bem aquinhoados que se possa desejar. Outros fatores, como centros urbanos dotados de boa infraestrutura, bons aeroportos, fazem do Brasil um país naturalmente vocacionado para o turismo. Por que cargas d’água, então, as coisas não funcionam a contento? Resposta inevitável: ausência de políticas de turismo bem implementadas, escoradas em marquetagem inteligente. A abertura dos cassinos seria uma boa. Nenhum país de realce no plano turístico esteve ou está a fim de proibir jogo. Apenas o Brasil, com sua proibição de mentirinha para modalidades rendosas de apostas. O tema remete-nos à certeza de que têm sido também pouco producentes os esforços no sentido da sensibilização da freguesia doméstica, numérica e economicamente expressiva. Milhões de patrícios deixam o país à cata de emoções que poderiam perfeitamente ser aqui mesmo encontradas. Está faltando marquetagem imaginosa no pedaço. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Saneamento a passos lentos LUIZ ROBERTO GRAVINA PLADEVALL (*) Os investimentos em saneamento básico devem continuar caminhando a passos lentos em 2018 conforme as expectativas já anunciadas pelo governo e pelo mercado. Lançado como um dos pilares para alavancar o setor no primeiro trimestre de 2017, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), sob a responsabilidade do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), ainda avança timidamente o encaminhamento de desestatização das empresas estaduais de saneamento básico. O processo começou com 17 estados interessados no programa, mas agora apenas nove continuam no PPI. A demora até tem sua razão de ser pelo emaranhado de questões que envolvem a área e pelas dificuldades das unidades federativas em tratar o saneamento. Sem sombra de dúvida, a contratação das consultorias econômicas, escritórios de direito e de engenharia para produzir estudos técnicos sobre as estatais que continuam no programa demandam tempo e recursos, porém são essenciais para dar prosseguimento ao PPI. Porém, estas consultorias foram contratadas por pregão eletrônico e com até 75% de desconto em relação ao valor originariamente orçado pelo BNDES, o que denota uma falta total de preocupação com a qualidade dos serviços a se-

rem prestados. Segundo projeções da própria instituição, entre 2005 a 2015 foram investidos em média R$ 9,264 bilhões por ano na rubrica saneamento. Na maioria dos casos, a fonte de recursos é dividida em recursos não onerosos (Orçamento Geral da União – OGU), onerosos nacionais (BNDES e CEF) e internacional (BID e Banco Mundial), além de investimentos próprios, aportes de entes públicos, mercado de crédito privado. Dados do BNDES apontam ainda que 46% do recurso está concentrado em quatro Companhias Estaduais de Saneamento Básico (CEBs) – Sabesp, Copasa, Sanepar e Embasa. Vale lembrar ainda que 50% dos recursos onerosos têm origem no BNDES. Apesar dos investimentos já aplicados até o momento no setor, eles estão aquém das reais necessidades apontadas pelo Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico). Para atingir as metas, precisaríamos investir cerca de R$ 25 bilhões anualmente para universalizar os serviços até 2033. Outra questão a ser enfrentada para alavancar o saneamento e aumentar a segurança jurídica para as empresas interessadas em investir no setor está diretamente ligada à regulação do setor. A legislação estabelece que a titularidade do saneamento é muni-

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cipal – o que recai sobre os mais de 1.100 operadores municipais ou privados a obrigatoriedade da criação de Agências Reguladoras. Dessa maneira, dobrariam os números de agentes envolvidos no acompanhamento dessas obras e serviços de infraestrutura. Isso inviabilizaria os sistemas de saneamento, onerando tarifas. Por isso, defendemos que a regulação possa se dar por bacias hidrográficas, regiões ou até mesmos por Estado, viabilizando desta forma operações de sistemas eficientes e devidamente regulados. Nesse momento, só não podemos recuar nesses investimentos essenciais de infraestrutura. Contamos com capacidade técnica e profissional altamente gabaritada, em condições de atender a demanda que os brasileiros precisam. Por isso, o saneamento básico deve se transformar em política pública nacional como forma de melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros que ainda vivem sem água potável e coleta e tratamento de esgoto.

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Política oferece mais do mesmo Pesquisa divulgada esses dias revela que apenas 20% dos brasileiros, considerada evidentemente a amostra avaliada, acredita que as eleições de outubro poderão representar para o País chance real de mudanças positivas. A corrupção, de que tanto se tem falado, está entre os motivos para a descrença predominante, acompanhada da falta de confiança nos atores da cena política. Nada, a rigor, que possa causar surpresa, até porque a aproximação das eleições faz ver que apesar de toda a turbulência dos últimos dois ou três anos, das promessas de mudanças e renovação, nada, de fato, parece ter mudado neste espetáculo que não desperta interesse nem convida o público. Um resultado absolutamente previsível. Fala-se muito em reforma política no País, um tema presente desde a redemocratização, nos anos 80 do século passado. Muita conversa e quase nenhum resultado porque os agentes das transformações reclamadas, A rigor, e mais uma que deveriam acontecer no vez, não existem âmbito do propostas, não Legislativo, seriam existem promessas os primeiros a perder com uma guarnecidas por mudança de curso programas de e que continuam governo bem resistindo mesmo diante dos construídos, mesmo escândalos que que todos saibam o vieram a público tamanho dos desafios nos últimos anos. Esperava-se que que estão pela frente já nas eleições de outubro pudesse ser diferente, com algumas reformas já implementadas, mas na realidade houve apenas acertos de acomodação. Tudo isso fica bastante claro e pode ser percebido nas movimentações que vêm ocorrendo nesse período que pode ser definido como de pré-campanha. São os mesmos movimentos, as mesmas barganhas e, resumindo, as mesmas práticas que levam a maioria dos brasileiros à descrença. A rigor, e mais uma vez, não existem propostas, não existem promessas guarnecidas por programas de governo bem construídos, mesmo que todos saibam o tamanho dos desafios que estão pela frente. A ideia de passar o País a limpo, tão repetida faz pouco tempo, parece esquecida, nada sugerindo que a virada do calendário político possa, de fato, alimentar esperanças ou que a indignação em alguns momentos visível no espaço político, de fato não tenha sido mais que a explicitação de ambições frustradas. Assim é que mais uma vez as atenções estão concentradas nos ditos presidenciáveis e em alianças e acordos que poderão ou não viabilizar um deles. São os mesmos métodos e os mesmos processos, indicando que adiante as mesmas anomalias serão reproduzidas. Sem nenhum espaço real para o interesse público, para um projeto que tenha a dimensão do interesse nacional, situando-se bem acima de nomes e de partidos, realizando a tão necessária correção de rumos, numa utopia da qual nem mesmo nos aproximamos.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA POUSO ALEGRE

União Química vai inaugurar três unidades Farmacêutica, que já tem uma representação fabril no município do Sul de MG, investiu R$ 40 milhões GUILHERME BERGAMINI/ALMG

MARA BIANCHETTI

Reafirmando a vocação de polo farmacêutico da região, Pouso Alegre, no Sul de Minas, inaugura, no próximo mês, mais três unidades do Grupo União Química Farmacêutica Nacional. Com investimentos de R$ 40 milhões, a empresa, que já possuía uma unidade fabril no município, agora vai transferir para as antigas instalações da Tigre seu parque gráfico, o centro logístico unificado e a distribuidora, formando um novo complexo industrial com as unidades que até então operavam no interior de São Paulo. De acordo com informações da prefeitura, a decisão de transferir para a cidade as três unidades do grupo ocorreu após vários contatos entre a diretoria e o prefeito Rafael Simões, juntamente com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Dino Francescato. As negociações vinham sendo feitas desde o início do ano passado e vão proporcionar a geração de 300 postos de trabalho a partir de abril. A empresa informou que recentemente já tinha aberto 100 oportunidades, devido a um aumento de produção local.

Posição geográfica de Pouso Alegre, que facilita o escoamento da produção, é um dos motivos da escolha do município

Ainda segundo o Executivo municipal, o grupo optou pela concentração das atividades em Pouso Alegre por considerar que o município oferece uma série de vantagens para a consolidação da sua expansão industrial. Para a decisão, foram determinantes a po-

sição geográfica da cidade e facilidades no escoamento da produção. Além disso, contaram a oferta de mão de obra qualificada e a disponibilidade de infraestrutura adequada. A unidade fabril já instalada na cidade nos anos 2000 é responsável pela

produção de medicamentos injetáveis (pós, líquidos e liofilizados), colírios estéreis, hormônios (sólidos e injetáveis), antibióticos e cosméticos. A fábrica possui uma área total de aproximadamente 23 mil metros quadrados, com cerca de 20 mil metros

de área construída e equipe de cerca de 850 colaboradores. Seu parque fabril está equipado com maquinários de referência mundial de alta tecnologia e capacidade produtiva. Mais investimentos - Na semana passada, o Grupo

Cimed também anunciou investimentos no município. Ao todo, R$ 150 milhões serão aportados na unidade fabril localizada no Sul de Minas. A expectativa é de que essa ampliação gere um crescimento de 26% no número de unidades (medicamentos e produtos de venda livre) produzidas neste ano, em relação a 2017. Além disso, o grupo vai contratar 500 pessoas, sendo 400 para a fábrica em Minas Gerais. Conforme publicado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, os planos de crescimento são frutos dos bons resultados em vendas do grupo. Só em 2017, a Cimed faturou R$ 1,030 bilhão, o que representou um crescimento de 25% em relação a 2016. O resultado é muito maior que o registrado pelo setor farmacêutico no País, que em 2017 cresceu cerca de 12% em faturamento sobre 2016, segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). Além da União Química e do Grupo Cimed, atua em Pouso Alegre a Biolab. A Farmacêutica Indiana, que anunciou investimentos de R$ 350 milhões na cidade, no ano passado, deverá iniciar sua produção também no mês que vem.

CELULOSE

Suzano e Fibria criam a maior produtora do setor São Paulo - A Suzano concretizou na sexta-feira (16) um antigo desejo de unir suas operações com a rival maior, Fibria, anunciando um acordo que criará a maior produtora de celulose do mundo e que deve disparar novas consolidações em um mercado cujo maior comprador é a China. A segunda maior produtora de celulose do Brasil, Suzano, fechou acordo com os controladores da Fibria, Votorantim e BNDES, para criar a quinta maior empresa do País em valor de mercado (R$ 83 bilhões) sem considerar grupos financeiros, superando oferta melhorada da holandesa Paper Excellence, que já tinha comprado a Eldorado Brasil no ano passado. O acordo também engaveta planos de expansão de capacidade das duas companhias que esperam obter ganhos de sinergias de entre pelo menos R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões nos próximos anos, a serem gerados por economias de custos com logística, aquisição de insumos e pessoal. As ações da Suzano dispararam 21,8% na sexta-feira, para R$ 28,50, enquanto as ações da Fibria fecharam em baixa de 10,22%, a R$ 64,25, depois de terem avançado nos últimos pregões diante da oferta de R$ 71,50 feita pela Paper Excellence, segundo fontes informaram à Reuters. Segundo o presidente da Suzano, Walter Schalka, não há um prazo definido para a conclusão da operação com a Fibria, que vai precisar passar antes pelo crivo de autoridades de defesa da concorrência do mundo inteiro, incluindo Brasil e Chi-

na. Além disso, ele explicou que as companhias seguirão operando de forma separada nos próximos trimestres “por questões tributárias”. A fusão de Fibria com Suzano vai criar uma companhia com 37 mil funcionários, R$ 18 bilhões em exportações e investimentos estimados neste ano de R$ 6,4 bilhões. A nova empresa

terá 11 unidades industriais e capacidade de produção anual de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado por ano, além de 1,4 milhão de toneladas de papel. Venda de fábricas - Schalka afirmou que Suzano e Fibria não têm planos de venda de qualquer uma dessas unidades e que a empresa

não espera ser obrigada por autoridades de defesa da concorrência a vender alguma fábrica, apesar da capacidade de celulose de mercado combinada ser cerca duas vezes maior que a da rival mais próxima, a International Paper, segundo dados da consultoria Poyry. “Estamos criando uma empresa com competitivida-

de difícil de ser replicada... Nossa competitividade vem das florestas (plantadas de eucalipto)”, falou Schalka. Florestas que, inclusive, serão componente importante para a obtenção das sinergias, disse o executivo, que espera uma redução do raio médio do transporte das toras de eucalipto para as fábricas que as transformam

na pasta que é a base da produção do papel. “Não entendemos que seja necessário nenhum desinvestimento de ativos por exigência de órgãos reguladores. Estamos falando de uma empresa que produz commodity que é produzida por múltiplos grupos no mundo”, apontou Schalka. (Reuters)

BNDES levantará R$ 8,5 bilhões com operação São Paulo – De acordo com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, o principal critério usado pelo banco para aprovar a operação com a Suzano foi “criação de valor”. O banco vai levantar R$ 8,5 bilhões com a operação. “Isso não torna ninguém

campeão nacional. Tornará todos nós um gigante mundial”, disse Rabello de Castro. “Nós vendemos uma parte e recompramos 11% da nova companhia, junto com Votorantim, porque acreditamos no negócio”, acrescentou. Ele afirmou ainda que o BNDES não teria feito acordo com a Suzano se “tivesse expectativa

de que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) não aprovasse” a transação. “Deve ter algumas exigências, mas esperamos que o bom senso prevaleça”, falou Rabello de Castro.

Eliane Lustosa, afirmou à Reuters que a proposta da Suzano foi a única com garantias concretas de financiamento e que a oferta da Paper Excellence “foi apenas uma manifestação de intenção”. Procurada pela Reuters, a Paper Excellence Garantias concretas - Mais não se manifestou. O BNDES, que antes da cedo, a diretora de mercado de capitais do BNDES, conclusão da transação tem

29,1% da Fibria e 7% da Suzano, manterá parcela de 11,1% na companhia combinada. Já o grupo Votorantim, vai reduzir sua fatia de 29,4% para 5,6%. Os controladores da Suzano, que incluem família Feffer, terão 46,4% da nova empresa, que, segundo a Poyry, terá 25% do mercado mundial. (Reuters)

Oferta a acionista da Fibria é de R$ 52,50 por ação São Paulo - Para conseguir viabilizar a união das empresas, a Suzano propôs que os acionistas da Fibria receberão R$ 52,50 por ação, corrigidos pelo CDI, além de 0,4611 ação da Suzano. A operação prevê emissão pela Suzano de 255 milhões de novas ações. Todas essas etapas só vão ocorrer quando as empresas receberem aval das autoridades de defesa da concorrência. Este aval também é necessário para a Suzano dar andamento ao financiamento de US$ 9,2 bilhões que a companhia afirma já ter 100% contratado para viabilizar a transação, que vai elevar a dívida líquida combinada das duas empresas de R$ 21 bilhões para cerca de R$ 50 bilhões. Apesar desse salto, o diretor

financeiro da Suzano, Marcelo Bacci, afirmou que a relação entre dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) deverá fechar 2018 em 3,5 vezes no limite da política de endividamento da companhia. Em 2017, a alavancagem ficou em 2,1 vezes e a da Fibria em 2,49 vezes. Segundo Bacci, a expectativa da companhia para a relação de endividamento deverá cair para “abaixo de duas ou três vezes em dois ou três anos”. A redução deverá vir da própria geração de caixa da nova companhia, além das sinergias, afirmaram Schalka e Bacci. O diretor financeiro comentou que a dívida atual da Suzano não carrega mecanismos de

adiantamento de vencimentos em caso de mudança no grupo controlador, mas que a dívida da Fibria reunida tem cerca de R$ 6 bilhões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). “Vamos buscar com os detentores de CRAs para aceitarem (a mudança), caso não aceitem, não teremos problemas com a antecipação (dos vencimentos)”, apontou Bacci. Precificação - Questionado sobre receios dos próprios clientes de celulose sobre o poder de precificação da companhia combinada, Schalka reforçou o discurso de que a nova empresa manterá postura “forte e gentil” e que não mudará sua política de preços, que, segundo ele, é baseada principalmente nos

fundamentos de oferta e procura do mercado. No início do mês, a Fibria anunciou novo aumento de preços da tonelada celulose vendida para a América do Norte, Europa e Ásia. Os preços serão elevados a partir de abril em US$ 20 na América do Norte e Europa, para US$ 1.230 e US$ 1.050, respectivamente; e em US$ 10 na Ásia, para US$ 840. Schalka afirmou que no primeiro bimestre o preço realizado da celulose vendida pela Suzano foi de US$ 728 a tonelada e que isso, conjugado com um índice de volatilidade de 10% registrado nos últimos 8 anos, é a base das projeções de geração de Ebitda da companhia combinada até 2020, entre R$ 12 bilhões e R$ 18 bilhões. (Reuters)


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

RELAÇÕES EXTERIORES

Banco Mundial defende abertura comercial do Brasil no médio prazo

Despesa com a mão de obra ficou estável em fevereiro, porém respondeu por 55,83% do aumento do índice em fevereiro

CONSTRUÇÃO CIVIL

Custo para construir em Belo Horizonte sobe 0,14% CUB/m2 na capital mineira atingiu R$ 1.335,70 em fevereiro ANA CAROLINA DIAS

Seguindo uma tendência de estabilidade, o Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²) em Belo Horizonte, que acompanha a evolução dos preços de material de construção, mão de obra, despesa administrativa e aluguel de equipamentos, registrou alta de 0,14% em fevereiro deste ano na comparação com o mês anterior. O resultado, divulgado na sexta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), ficou abaixo do apresentado em janeiro, que foi 0,25% e, no acumulado dos últimos 12 meses, registrou alta de 1,16%. O aumento do CUB/m² no primeiro bimestre de 2018 foi de 0,38% e o custo do metro quadrado de construção na Capital, para o projeto-padrão R8-N de residências multifamiliares, padrão normal, com

garagem, pilotis, oito pavimentos-tipo e três quartos, passou de R$1.333,86 em janeiro para R$1.335,70 em fevereiro deste ano. Também no segundo mês de 2018, o levantamento mostra que o custo do material cresceu 0,35% enquanto os custos com a mão de obra, com as despesas administrativas e com o aluguel de equipamentos mantiveram-se estáveis. Apesar dessa estabilidade, a mão de obra respondeu por 55,83% do aumento do CUB/ m² em fevereiro, enquanto os materiais representaram 39,92% do custo total. Entre os materiais, os responsáveis por puxar a alta registrada no período foram esquadria de correr com 10,33% de elevação no preço, o fio de cobre antichama que aumentou 3,03% e o cimento CP-32 que ficou 2,84% mais caro. O coordenador sindical do Sinduscon-MG, economista Daniel Furletti, considera que a variação é pequena

e confirma uma tendência de estabilidade do setor. Segundo Furletti, a inflação, que fechou o ano 2,97% com alta esperada para o IPCA/ IBGE de 3,67% em 2018, além da taxa de juros que tem previsão de alcançar o patamar de 6,5%, são indicadores que justificam a pouca variação dos custos. “Os custos de construção estão estáveis e isso reflete o cenário macroeconômico que estamos vivendo com inflação em queda, juros baixos e crescimento da economia. Nesse contexto, o cenário é de estabilidade e isso corrobora a evolução dos custos apresentada”, explicou o economista. A alta de 1,16% no CUB/ m² registrada nos últimos 12 meses foi reflexo da variação de 7,20% no aluguel de equipamentos, além de 4,73% nas despesas administrativas e 2,43% no custo com material de construção. O custo com a mão de obra também se manteve estável

neste período e os materiais que apresentaram maiores elevações de preço foram esquadria de correr (+15,66%), disjuntor tripolar (+14,98%) e tinta látex PVA (+11,96%). Expectativas - Apesar dos sinais de recuperação da economia e das expectativas positivas para o setor, a construção civil ainda está em um ritmo baixo de atividade, conforme apurado no último Produto Interno Bruto (PIB) setorial da construção civil, que mostrou queda de 5%. Para Furletti, o processo é de retomada, com os empresários mais confiantes e, por ser um setor cíclico, a construção caminha junto com a conjuntura da economia. “As expectativas para este ano são boas, apesar da queda apresentada no PIB setorial do último ano. Para 2018, a perspectiva para o setor é positiva, assim como para a recuperação da economia do País”, afirmou.

São Paulo - Economista sênior do Banco Mundial, Rafael Muñoz Moreno defendeu que o Brasil trabalhe por uma abertura comercial no médio prazo. Perguntado sobre se isso seria benéfico mesmo em um contexto de risco de mais tarifas à importação dos Estados Unidos, ele argumentou que o País não deve se concentrar em questões de curto prazo. “Creio que esse foco no curto prazo não vai resolver essa questão.” Muñoz Molina falou em entrevista durante evento em São Paulo da Câmara de Comércio Espanhola. Segundo ele, uma orientação decidida por mais abertura em um período de médio prazo, por exemplo, de uma década, ajudaria a orientar as expectativas dos agentes econômicos, inclusive dos empresários. “Se eles sabem hoje que dentro de dez anos haverá uma abertura comercial clara, isso os ajudaria a preparar questões como gestão, mão de obra”, comentou. O economista do Banco Mundial lembrou que, no contexto do Mercosul, é necessário um consenso entre todos os agentes do grupo, para que essa abertura se concretize. Segundo ele, porém, o quadro regional sugere que essa oportunidade existe. “Há países, como a Argentina, que estão apostando definitivamente por uma abertura comercial”, destacou. Nesse contexto, Muñoz Molina sugeriu diálogo dentro do Mercosul, a fim de aprofundar o comércio entre os países do bloco, e também que se explore a possibilidade de abertura econômica com as demais nações, no médio prazo. Produtividade – O economista do Banco Mundial defendeu durante a apresentação que o País enfrente uma agenda para melhorar sua produtividade. “O problema não é o que o Brasil produz, mas como o faz”, afirmou. Muñoz Moreno disse que há no Brasil uma grande quantidade de empresas que “continuam a existir, mesmo se não forem pro-

dutivas”, já que o mercado não consegue “disciplinar” esses casos. O principal problema, segundo ele, é a baixa produtividade e a modesta concorrência. “O Brasil tem um problema grande de concorrência interna”, ressaltou, citando como um dos motivos o mercado “muito fragmentado”. O economista lembrou que o Brasil ficou apenas em 125º lugar no ranking “Doing Business” da entidade, divulgado em outubro. Nesse contexto, ele argumentou pela necessidade de mais abertura comercial. Segundo estudo do Banco Mundial, em um cenário hipotético de redução de 50% das tarifas do Brasil com os países de fora do Mercosul e também de barreiras não tarifárias dentro do bloco, 6 milhões de pessoas poderiam sair da pobreza. Uma maior integração do mercado interno poderia trazer outras 3 milhões de pessoas para fora da linha de pobreza. “O impacto da abertura seria muito benéfico para os pobres”, ressaltou. Muñoz Moreno admitiu que as regiões mais ao sul do Brasil seriam as mais beneficiadas. Ainda assim, defendeu a mudança, já que, segundo ele, o País já gasta muito atualmente com incentivos, mas esses não trazem os impactos desejáveis. O dirigente do Banco Mundial defendeu também maior coordenação na política comercial, inclusive com o setor privado, mas sem que o governo permita que os agentes privados capturem essas reformas em benefício próprio. “É preciso se concentrar nos que mais precisam”, disse, citando a necessidade de melhora na formação da mão de obra, nos primeiros anos e também ao longo da vida laboral. O economista avaliou ainda que o quadro no Brasil, com distorções tributárias internas, dificuldades para pagar impostos, infraestrutura ruim e custos altos de insumos, dificulta que as empresas brasileiras participem de cadeias produtivas globais, o que limita seu crescimento. (AE)

MEIO AMBIENTE

Captação de água no País atinge 3,2 tri de metros cúbicos Rio - A pesquisa Contas Econômicas Ambientais da Água (Ceaa), divulgada na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 3,2 milhões de hectômetros cúbicos (hm³) de água, o equivalente a 3,2 trilhões de metros cúbicos, foram retirados do meio ambiente pelas atividades econômicas e famílias para distribuição e uso próprio em 2015. O estudo inédito foi feito em conjunto pelo IBGE, Ministério do Meio Ambiente e Agência Nacional de Águas (ANA), contou com apoio da Agência Internacional de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável e segue metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU). O levantamento mescla informações de fluxo físico e

monetário do setor de água. O pesquisador responsável pelo levantamento no IBGE, economista Michel Lapip, ressaltou que as informações obtidas são fundamentais para a sociedade e para a elaboração de políticas públicas pelos governos. Salientou que poucos países, além do Brasil, já elaboraram suas contas econômicas da água. O total de recursos hídricos renováveis no Brasil, isto é, toda a água disponível na superfície do território, era de 6,2 trilhões de metros cúbicos em 2015. Por habitante, isso equivale a 30,3 mil caixas d’água de mil litros. Em 2013, o total de recursos hídricos era de 7,4 trilhões de m³ e, em 2014, de 7,6 trilhões de m³. A atividade econômica que mais contribuiu em 2015

para o volume total de água retirada foi eletricidade e gás, com participação de 97,3%, em função da operação das hidrelétricas brasileiras. Michel Lapip destacou, entretanto, que esse setor se caracteriza pelo uso não consuntivo, em que a água é retirada de um rio e retorna na mesma qualidade e quantidade. “O consumo dele é ínfimo”, afirmou à Agência Brasil. Excluindo a atividade de eletricidade e gás e as águas das chuvas que passam pelas redes pluviais, o retorno global de água para o meio ambiente alcançou 27 mil hm³, sendo que 25,6% desse retorno ocorreram por meio dos sistemas de esgoto e 74,4% foram lançados diretamente no meio ambiente. Já o consumo total de água, correspondente ao

volume de água utilizada menos a água que volta para o meio ambiente, somou 30,6 bilhões de metros cúbicos em 2015, o que significa que empresas e famílias consomem apenas 0,5% dos recursos hídricos. As atividades econômicas que apresentaram maior consumo de água foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (77,6%); indústrias de transformação e construção (11,3%); água e esgoto (7,4%). O uso de água das famílias per capita, isto é, por pessoa, em 2015, foi de 108,4 litros por dia. Em 2013, atingiu 111 litros/dia e, em 2014, 114 litros diários. A pesquisa revela, ainda, que 68% da água do abastecimento correspondem às famílias e 32% a atividades econômicas. As famílias

pagaram 58,7% dessa água de distribuição em 2015, ficando os restantes 41,3% de gastos para as atividades econômicas. Lapip destacou que a maior parte da água que chega na atividade econômica não vem do setor de abastecimento. “Ela capta direto. Então, ela não é paga para o setor de abastecimento”. Em relação à vazão de esgoto enviado, 78,6% são destinados às famílias e 21,4% às atividades econômicas. Do mesmo modo que ocorre com os gastos com a água de distribuição, as famílias ficam com o maior percentual de gastos com serviços de esgoto (58,8%), enquanto as atividades econômicas arcam com 41,2%. Valor de produção - O valor

da produção de água de distribuição e serviços de esgoto somou R$ 42,5 bilhões em 2015, sendo que a água de distribuição respondeu por 67,2% do total. O custo médio por volume de água e esgoto da economia foi de R$ 2,49 por metro cúbico. O custo de água de abastecimento por volume de uso de água tratada fornecida foi maior para as atividades econômicas (R$ 3,52 por metro cúbico) em 2015 do que para as famílias (R$ 2,35 o metro cúbico). O pesquisador do IBGE explicou, também, que o custo é menor para as famílias porque a estrutura tarifária do País beneficia mais o uso da água para abastecimento humano do que para meios produtivos, devido a questões como sobrevivência. (ABr)


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ECONOMIA UBERABA

NORTE-SUL

Projeto Intervales atrai R$ 11 mi

ANTT publica plano para Novo investimento no município do Triângulo Mineiro será aplicado em logística subconcessão de trecho da ferrovia do Terminal Integrador Portuário PREFEITURA DE UBERABA / DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

em Santos (SP) sai daqui, com O já conhecido projeto de insta- carregamento de grãos e açúcar. lação de um aeroporto-indústria, Foram diversos investimentos batizado de Intervales, no Triân- de ampliação de serviço dentro gulo Mineiro, mais precisamente dessa rede de escoamento, a VLI e em Uberaba, juntamente com a malha ferroviária estão prontas outros projetos logísticos do mu- para atender uma grande demannicípio, acaba de atrair mais um da, e o aumento desse parque de investimento para a cidade. Este, triagem era parte fundamental inclusive, pode ser considerado desse processo”, explicou. parte fundamental do Intervales, Para consolidar o direito de uso, uma vez que se refere à ampliação a prefeitura declarou a área como do estacionamento do Terminal utilidade pública, para fins de deIntegrador Uberaba (Tiub), per- sapropriação, através do Decreto tencente à Valor da Logística 1.382 de 2017, com as despesas Integrada (VLI). pagas pelo grupo investidor. A O Grupo Cinquentão, posto área será usada para ampliação onde funciodo pátio de triana atualmengem, atividade te o estacioRecursos serão aplicados para já desenvolvida namento do triplicar a capacidade do pátio pela empresa, entreposto, que possui vai investir que recebe carretas que chegam contrato com a R$ 11 milhões Ferrovia Cencom grãos e açúcar, passando para triplicar tro-Atlântica de 400 para 1.200 vagas a capacidade (FCA). do pátio que “Trata-se recebe as carretas que chegam com de um investimento muito imgrãos e açúcar despachados pelo portante para Uberaba, que terá terminal da VLI. A capacidade melhorias de atendimento aos atual é de 400 vagas, e, com o caminhoneiros e todas as pesaporte, saltará para 1.200 vagas, soas envolvidas no processo de gerando ainda 120 empregos escoamento da produção que diretos e indiretos. passa pela região. É um local com De acordo com o secretário de infraestrutura adequada e estraDesenvolvimento Econômico e tégico, que presta um serviço de Turismo de Uberaba, José Renato alta importância para a balança Gomes, foi realizado um trabalho comercial brasileira. Estamos em conjunto com a Secretaria de em um corredor de escoamento Governo e a Procuradoria Geral responsável por mais de 50% do do Município para viabilizar o volume de exportação do Brasil”, investimento, uma vez que havia revelou Gomes. dificuldade em conseguir o terreno existente ao lado do terminal, que Em execução - Segundo inforviabilizaria a expansão. mações da prefeitura, os investi“Houve uma grande defesa da mentos já estão sendo executados, importância desse investimento, e algumas etapas estão em fase uma vez que 85% do movimento bastante adiantadas. No local, in-

São Paulo - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou em seu site o plano de outorga para a subconcessão do trecho da ferrovia Norte-Sul habilitado no Programa de Parceria de Investimentos (PPI), projeto que o governo federal pretende licitar ainda neste ano. O documento, já aprovado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, está agora em análise no Tribunal de Contas da União (TCU). O governo reduziu o lance mínimo pela outorga do ativo: o valor atual, de R$ 1,097 bilhão, é 32,7% menor que o R$ 1,63 bilhão previsto anteriormente. Esse movimento já era esperado, uma vez que se decidiu transferir, ao futuro subconcessionário, a responsabilidade de terminar a execução das obras da Valec no subtrecho Sul da ferrovia.

Em Uberaba vão ser gerados mais 120 empregos diretos e indiretos

clusive, haverá uma parceria com o Clube Caminhoneiro Repom, o maior do Brasil, que oferecerá dois cinemas funcionando em tempo integral para 200 pessoas no pátio. Além disso, haverá um anexo com lojas de conveniência, enfermaria gratuita, corte de cabelo, sala de massagem, sala de descanso, brinquedoteca, academia ao ar

livre e banheiros. O clube já está em fase final de obras e deve ser inaugurado em 45 dias. A expectativa é que passem pelo complexo em torno de 2.000 pessoas por dia, entre motoristas, acompanhantes e famílias. A estrutura vai totalizar 300 mil metros quadrados de área quando estiver totalmente pronta.

Subtrechos - Os 1.537 quilômetros da Norte-Sul que o governo pretende leiloar se dividem em dois subtrechos: Tramo Central, entre Porto Nacional (TO) e Anápolis (GO), e a Extensão Sul, entre Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela d’Oeste (SP). O primeiro subtrecho está 100% concluído, mas o segundo ainda tem cerca de 5% de construção pendente. De acordo com o plano de outorga, os investimentos para o término dessas obras ficam em R$ 175,79 milhões, de um Capex total previsto de R$ 2,78 bilhões, concentrado principalmente na aquisição de material rodante. Em leilão a ser realizado na B3, em São Paulo, leva o ativo quem oferecer o maior valor pela outorga. O prazo da subconcessão é de 30 anos e a Taxa Interna de Retorno (TIR) estimada para o projeto é de 11,04%. (AE)

ENERGIA

Eleição pode dificultar privatização da Eletrobras São Paulo - Consultorias especializadas em política têm monitorado atentamente cada passo dos planos do governo federal para privatizar a Eletrobras, uma vez que a proximidade das eleições presidenciais de outubro pode dificultar a aprovação da medida no Congresso, principalmente após um início tumultuado das discussões sobre o tema nesta semana. As ações da estatal chegaram a cair cerca de 7% na quarta-feira (14), após a instalação de uma comissão na Câmara dos Deputados para analisar um projeto de lei sobre a desestatização demorar mais que o previsto, em meio a fortes críticas de partidos de oposição que enfrentaram pouca resistência por parte da base aliada do presidente Michel Temer. “É um jogo que ainda está no início, mas mostra ainda uma base um pouco desorganizada... essa questão deixou, sim, alguns investidores receosos”, disse à Reuters o analista político da XP Investimentos, Erich Decat. Ele pontuou que o governo tem o “trunfo” de poder trocar membros da comissão se avaliar que não conseguirá um parecer favorável, como aconteceu em recentes casos de denúncias de corrupção contra o presidente Michel Temer, mas essa reorganização poderia consumir um tempo precioso. Para que o governo viabilize seus planos de realizar a privatização ainda neste ano, seria importante aprovar o projeto de lei sobre a Eletrobras na Câmara a tempo de levar o texto para o Senado no início de maio, apontou em relatório nesta semana a consultoria política Medley Global Advisors (MGA). “Todas essas medidas precisam seguir adiante sem atrasos, uma vez que trabalham com uma agenda apertada: quanto mais perto do terceiro trimestre, maior o contágio eleitoral, e menos provável o

Congresso aprová-las”, escreveu a MGA. Além disso, a consultoria avalia que o presidente do Senado, Eunicio Oliveira (MDB-CE), é contra a desestatização, o que aumentaria as dificuldades do governo. Em paralelo às negociações com Câmara e Senado sobre o projeto de lei da desestatização, o governo terá outro front de batalha em uma comissão mista do Congresso criada para analisar a medida provisória 814/17, publicada em dezembro com mecanismos para viabilizar a venda de seis distribuidoras de energia da Eletrobras. A privatização dessas subsidiárias que atuam no Norte e Nordeste é prevista para acontecer em maio, antes da desestatização da Eletrobras como um todo, e um fracasso no processo poderia afastar investidores interessados na estatal, uma vez que essas empresas são fortemente deficitárias. A comissão sobre a MP 814 será presidida pelo senador Eduardo Braga, que já anunciou que apresentará uma emenda à medida para que os compradores das distribuidoras sejam obrigados a pagar indenizações adicionais aos trabalhadores que forem demitidos após a mudança de controle das empresas. Ministério - Um caminho para vencer resistências à privatização da Eletrobras poderia passar por algumas concessões, como fixar uma obrigação de a empresa aportar mais recursos para o Rio São Francisco após a mudança de controle, apontou a consultoria de risco político Eurasia, que estima em 60% as chances de privatização ainda em 2018. “Uma boa coordenação será necessária para vencer a oposição à medida; uma esperada mudança ministerial deverá dar uma boa indicação se o governo irá continu-

ar a fazer disso uma prioridade”, afirmou a Eurasia em relatório na quarta-feira. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, deixará o cargo em abril para concorrer às eleições em Pernambuco. Para a Eurasia, o secretário-executivo da pasta, Paulo Pedrosa, ou o secretário de petróleo e gás, Marcio Felix, são nomes prováveis para substituir Coelho Filho, mas

uma nomeação diferente para o ministério poderia prejudicar o andamento dos trabalhos, ao levar à saída de técnicos importantes para o processo. “Há rumores de que senadores do MDB, incluindo os ex-ministros Eduardo Braga e Lobão, têm interesse em influenciar o processo de seleção; se um nome diferente for escolhido, provavelmente haverá algumas saídas no ministério, e isso

será um sinal ruim para a privatização. Seu tratamento prioritário seria definitivamente colocado em xeque”, apontou a consultoria. O blog do jornalista Gerson Camarotti, no portal G1, publicou nesta semana que Lobão e Braga querem retomar a pasta de Minas e Energia, em um movimento que teria aval do líder do governo, o senador Romero Jucá (MDB-RR). (Reuters)

Senador quer definir indenizações com MP São Paulo - O ex-ministro de Minas e Energia e senador Eduardo Braga (MDB-AM) vai propor emenda a uma medida provisória sobre a privatização de distribuidoras de energia da Eletrobras para que os eventuais compradores das empresas tenham que pagar indenizações adicionais em caso de demissão de trabalhadores. A proposta vem após Braga ser escolhido na semana passada para presidir uma Comissão Mista no Congresso Nacional sobre a MP 814/17, editada em dezembro pelo governo federal para permitir a venda de seis distribuidoras de energia da Eletrobras que atuam no Norte e Nordeste e a futura desestatização da própria companhia de energia. As discussões ocorrem em paralelo aos trabalhos de outra comissão, da Câmara, que foi instalada nesta semana para analisar um projeto de lei sobre a privatização da Eletrobras, que o governo do presidente Michel Temer quer concluir ainda neste ano. A venda das distribuidoras da estatal, que atuam em Acre, Alagoas, Amazonas, Rondônia,

Roraima e Piauí, já estava prevista e deve ocorrer até maio, segundo cronograma da empresa. Mas a proposta de Braga pretende exigir que os novos controladores das empresas após a desestatização se comprometam a pagar uma indenização equivalente a dois anos de salários para cada trabalhador em caso de demissão, além dos direitos trabalhistas já previstos em lei. “A emenda com esse teor ainda será protocolada”, informou a assessoria de imprensa de Braga, em nota. Se a proposta passar pelo Congresso e não for vetada por Temer, eventuais interessados nas distribuidoras precisarão fazer contas sobre o custo da medida, uma vez que especialistas avaliam que as concessionárias da Eletrobras provavelmente precisarão cortar pessoal após a privatização para ganhar eficiência e reduzir custos. Audiência pública - O senador Braga, eleito pelo Estado do Amazonas e ministro de Minas e Energia entre 2015 e 2016, no governo da presidente Dilma Rousseff, também apresentou um requerimento para que seja

realizada uma audiência pública sobre os planos de venda das distribuidoras da Eletrobras. Ele convidou para a audiência representantes do Ministério de Minas e Energia, da Eletrobras e das subsidiárias da estatal no Amazonas, a Eletrobras Distribuição Amazonas e a Amazonas GT (geração e transmissão). O leilão de desestatização das empresas está previsto para 4 de maio. As empresas serão vendidas a um valor simbólico de R$ 50 mil, uma vez que são fortemente deficitárias. Antes disso, a Eletrobras já concordou em absorver R$ 11,2 bilhões de dívidas e mais possíveis passivos das elétricas junto a fundos setoriais para evitar um fracasso na privatização. Entre as distribuidoras, a que atua no Amazonas, Estado de Braga, é a vista como mais complexa, por enfrentar dívidas bilionárias junto à Petrobras pelo fornecimento de combustíveis para geração termelétrica na região. Antes da desestatização, a empresa ainda passará por uma cisão, que deixará seus ativos de geração e transmissão com uma nova estatal sob comando da Eletrobras, a Amazonas GT. (Reuters)


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

TELECOMUNICAÇÕES

Demora para aprovar novo marco pode levar a desperdĂ­cio bilionĂĄrio PLC 79 ainda aguarda para entrar na pauta do Senado SĂŁo Paulo - A demora na ção de orelhĂľes, por inves- largaâ€?, frisou. aprovação do novo marco timentos na instalação de Morais explicou que, legal de telecomunicaçþes redes de banda larga em apĂłs a esperada aprovação (PLC 79) no Congresso po- cidades do interior do PaĂ­s. do PLC, a Anatel passarĂĄ derĂĄ provocar desperdĂ­cios O projeto tambĂŠm permiti- a trabalhar no cĂĄlculo dos da ordem de R$ 1,69 bilhĂŁo rĂĄ que os bens reversĂ­veis Ă´nus e dos bĂ´nus das opeem recursos, que poderiam passem para o patrimĂ´nio radoras com a troca de suas ser investidos no desen- das empresas. A medida obrigaçþes regulatĂłrias por volvimento de banda larga favorece Oi, TelefĂ´nica/ investimentos. A conversĂŁo em cidades do interior do Vivo e Embratel (do grupo ĂŠ voluntĂĄria e as empresas PaĂ­s sem conexĂŁo Ă Internet Claro), que detĂŞm conces- sĂł farĂŁo isso se entenderem sĂŁo de telefonia fixa. rĂĄpida. que hĂĄ viabilidade econĂ´â€œA atualização do marco “Espero que o debate mica, isto ĂŠ, se conseguirem legal ĂŠ uma reforma micro- possa prosperar para que cortar gastos. Para o poder econĂ´mica fundamental deixemos de ter recursos pĂşblico, a migração ĂŠ intepara o PaĂ­sâ€?, afirmou o mal alocados, que nĂŁo ge- ressante, pois representa conselheiro da AgĂŞncia ram retorno social. NĂŁo uma fonte de recursos para Nacional de Telecodesenvolver a banda municaçþes (Anatel), larga. “O projeto abre Leonardo Euler de Mo“A atualização do marco legal uma janela de oporturais, que apresentou a nidades. A viabilidade projeção acima em um ĂŠ uma reforma microeconĂ´mica depende da justeza do seminĂĄrio organizado cĂĄlculoâ€?, ponderou o fundamental para o PaĂ­sâ€?, pela Fundação Getulio aďŹ rma o conselheiro da Anatel, representante da AnaVargas (FGV). tel. Leonardo Euler de Morais O PLC 79 altera a Lei Questionado sobre o Geral de Telecomunicatempo necessĂĄrio para çþes. Ele foi aprovado estabelecer a fĂłrmula na Câmara dos Deputados faz mais sentido gastar do cĂĄlculo, Morais disse no fim de 2016 e enviado recursos com orelhĂľes que que ĂŠ difĂ­cil definir prazos, para a sanção da Presi- nĂŁo tĂŞm mais chamadas. mas estimou que o perĂ­odo dĂŞncia da RepĂşblica sem O centro das polĂ­ticas pĂş- de um ano seria “desafiaapreciação no plenĂĄrio do blicas ĂŠ a banda largaâ€?, dor, porĂŠm factĂ­velâ€?. AlĂŠm Senado, fato que gerou con- acrescentou o conselheiro disso, sugeriu que a Anatel testaçþes de congressistas da Anatel. contrate duas consultode oposição ao governo rias externas para ajudar federal. Agora, o projeto Recursos - O desperdĂ­cio a compor a fĂłrmula desse estĂĄ Ă espera de ser pautado de R$ 1,69 bilhĂŁo citado por cĂĄlculo, que mais tarde serĂĄ para votação no Senado. Morais se refere aos gastos validado pelo Tribunal de No Ăşltimo mĂŞs, o governo que serĂŁo desembolsados Contas da UniĂŁo (TCU). federal incluiu esse tema na pelas operadoras de telefo“A Anatel estarĂĄ apta a lista de prioridades, mas, nia fixa com a manutenção realizar os seus cĂĄlculos. apesar disso, segue parado. dos orelhĂľes atĂŠ 2025, data Temos corpo tĂŠcnico para O novo marco regulatĂłrio em que os contratos de isso. Mas ĂŠ importante que permitirĂĄ que empresas concessĂŁo expiram. “Se haja um double ou triple troquem certas obrigaçþes deslocĂĄssemos isso, poderĂ­- check, por isso, o apoio de regulatĂłrias consideradas amos investir em algo mais consultorias e do TCUâ€?, obsoletas, como manuten- proveitoso, como a banda recomendou. (AE) BTS SPE II Anhanguera Empreendimentos ImobiliĂĄrios S/A CNPJ nÂş 20.766.118/0001-32 RelatĂłrio de Administração A administração da BTS SPE II Anhanguera Empreendimentos ImobiliĂĄrios S/A (“Companhiaâ€?), cumprindo as determinaçþes legais e estatutĂĄrias, submete Ă apreciação dos acionistas o Balanço Patrimonial, as DemonsWUDo}HV GH 5HVXOWDGR GDV Âś0XWDo}HV 3DWULPRQLDLV H GD 'HPRQVWUDomR GR )OX[R GH &DL[D UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂśHQFHUUDGR HP $ Companhia foi constituida em 04/08/2014, com sede em Nova Lima. Tem como objeto social a (i) incorporação e construção de galpĂľes logĂ­stico e indĂşstriais, imĂłveis comerciais e loteamentos; (ii) a locação de imĂłveis; (iii) a realização de atividade de consultoria em projetos imobiliĂĄrios. A DireWRULD GD &RPSDQKLD DJUDGHFH DRV DFLRQLVWDV D FRQĂ€DQoD GHSRVLWDGD DRV colaboradores pela dedicação ao longo do exercĂ­cio bem como a todos os terceiros que se relacionam com a Companhia. Diretoria Demonstraçþes Financeiras ExercĂ­cios Findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em Reais)

Balanços Patrimoniais Ativo Ativo Circulante Disponível Realizåvel Total do Ativo

2016 2015 8.111.190,17 8.112.717,12 39.779,70 41.306,65 8.071.410,47 8.071.410,47 8.111.190,17 8.112.717,12

Passivo Passivo Circulante Fornecedores 2EULJDo}HV 7ULEXWiULDV Credores Diversos Dividendos a distribuir Passivo NĂŁo Circulante Partes Relacionadas PatrimĂ´nio LĂ­quido Capital Social Reserva de Capital 2XWUDV 5HVHUYDV Total do Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido

2016 2015 64.896,88 94.394,43 18.890,50 73.402,52 31.961,52 19.991,91 12.260,78 1.000,00 1.784,08 0,00 660.953,09 529.583,22 660.953,09 529.583,22 7.385.340,20 7.488.739,47 31.748,00 31.748,00 7.221.456,28 7.221.456,28 132.135,92 235.535,19 8.111.190,17 8.112.717,12

A Diretoria

Mario Augusto Alves do Valle &RQWDGRU &5& 0* 2

BTS SPE Empreendimentos ImobiliĂĄrios I S/A

RelatĂłrio de Administração A administração da BTS SPE Empreendimentos ImobiliĂĄrios I S/A (“Companhiaâ€?), cumprindo as determinaçþes legais e estatutĂĄrias, submete Ă apreciação dos acionistas o Balanço Patrimonial, as Demonstraçþes de Resultado, das Mutaçþes Patrimoniais e da Demonstração do Fluxo de Caixa relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2016. A Companhia IRL FRQVWLWXLGD HP FRP VHGH HP 1RYD /LPD Âś7HP FRPR REMHWR social a (i) incorporação e construção de galpĂľes logĂ­stico e indĂşstriais, imĂłveis comerciais e loteamentos; (ii) a locação de imĂłveis; (iii) a reali]DomR GH DWLYLGDGH GH FRQVXOWRULD HP SURMHWRV LPRELOLiULRV $ 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD DJUDGHFH DRV DFLRQLVWDV D FRQĂ€DQoD GHSRVLWDGD DRV FRODERUDdores pela dedicação ao longo do exercĂ­cio bem como a todos os terceiros que se relacionam com a Companhia. Diretoria

CNPJ nº 19.461.949/0001-17 Demonstraçþes Financeiras Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em Reais) Ativo 2016 2015 Ativo Circulante 2.249.421,10 2.089.331,34 Disponível 11.656,32 5.242,21 Realizåvel 2.237.764,78 2.084.089,13 Ativo Nao Circulante 8.549.025,00 8.549.025,00 Investimentos 8.549.025,00 8.549.025,00 Total do Ativo 10.798.446,10 10.638.356,34 Passivo Passivo Circulante Fornecedores Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de Capital Outras Reservas Total do Passivo e Patrimônio Líquido

2016 2015 169.277,54 2.706,35 2.706,35 2.706,35 10.629.168,56 10.635.649,99 8.537.360,80 8.537.360,80 2.089.517,56 2.089.517,56 2.290,20 8.771,63 10.798.446,10 10.638.356,34

BTS Holding S/A CNPJ nÂş 17.622.142/0001-93 Demonstraçþes Financeiras ExercĂ­cios Findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em Reais) Balanços Patrimoniais Ativo 2016 2015 Ativo Circulante 9.918,55 3.567,60 DisponĂ­vel 9.918,55 3.567,60 Ativo Nao Circulante 4.762.844,06 4.069.017,77 Investimento 4.762.454,15 4.069.017,77 Ativo Imobilizado – – RealizĂĄvel A Longo Prazo 389,91 – Total do Ativo 4.772.762,61 4.072.585,37 Passivo 2016 2015 Passivo Circulante – – Fornecedores – – PatrimĂ´nio LĂ­quido 4.772.762,61 4.072.585,37 Capital Social 266.800,00 266.800,00 Reserva de Capital 1.063.200,00 988.201,00 Outras Reservas 3.442.762,61 2.817.584,37 Total do Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido 4.772.762,61 4.072.585,37

BTS Properties Empreendimentos Imobiliårios S/A CNPJ nº 20.264.090/0001-35 Demonstraçþes Financeiras Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em Reais) Balanços Patrimoniais Ativo Ativo Circulante Disponível Realizåvel Ativo Não Circulante Investimento Ativo Imobilizado Total do Ativo

2016 2015 956.254,98 250.336,23 332.099,22 44.316,73 624.155,76 206.019,50 5.274.869,60 6.614.875,07 6.445.604,93 6.445.604,93 5.144.298,28 169.270,14 6.231.124,58 6.865.211,30

Passivo Passivo Circulante Fornecedores Obrigaçþes Sociais e Tributårias Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de Capital Outras Reservas Total do Passivo e Patrimônio Líquido

2016 5.984,54 4.857,30 1.127,24 6.203.299,58 434.343,00 871.596,05 4.897.360,53 6.209.284,12

2015 15.024,57 12.980,02 2.044,55 6.850.186,73 428.643,00 1.589.415,08 4.832.128,65 6.865.211,30

Demonstração dos Resultados Receita Operacional Líquida Receitas (Despesas) Operacionais Administrativas Resultados de Participaçþes Societårias Resultado Financeiro Receita Financeira Despesa Financeira Resultado Operacional Bruto Prejuízo Liquido Exercício

2016 0,00 1.448.051,12 (265,87) 1.448.316,99 (1.254,13) 0,00 (1.254,13) 1.446.796,99 1.446.796,99

2015 0,00 1.083.721,66 (3.300,77) 1.087.022,43 (648,35) 0,00 (648,35) 1.083.073,31 1.083.073,31

RelatĂłrio de Administração A administração da BTS Holding S/A (“Cia.â€?), cumprindo as determinaçþes legais e estatutĂĄrias, submete Ă apreciação dos acionistas o Balanço Patrimonial, as Demonstraçþes de Resultado, das Mutaçþes Patrimoniais e da Demonstração do Fluxo de Caixa relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2016. A Companhia foi constituida em 22/02/2013, com sede em Nova Lima, e tem como objeto social a participação em outras sociedades como sĂłcia ou acionista, incluindo a atividade de holGLQJ GH LQVWLWXLo}HV QmR Ă€QDQFHLUDV $ &RPSDQKLD SRVVXL LQYHVWLPHQWRV em outras companhias que desenvolvem empreeendimentos imobiliĂĄrios principalmente pela modalidade built to suit. A Diretoria da Companhia DJUDGHFH DRV DFLRQLVWDV D FRQĂ€DQoD GHSRVLWDGD DRV FRODERUDGRUHV SHOD dedicação ao longo do exercĂ­cio bem como a todos os terceiros que se relacionam com a Companhia. Diretoria Demonstração dos Resultados 2016 2015 Receita Operacional LĂ­quida – – Receitas (Despesas) Operacionais (95.851,21) (42.914,05) Administrativas (814,06) (22.951,96) Resultados Negativos de EquivalĂŞncia (95.037,15) (19.962,09) Resultado Financeiro (490,74) 1.427,34 Receita Financeira 16,24 1.991,34 Despesa Financeira (506,98) (564,00) Resultado Operacional Bruto (96.341,95) (41.486,71) PrejuĂ­zo Liquido ExercĂ­cio (96.341,95) (41.486,71)

RelatĂłrio de Administração A administração da BTS Properties Empreendimentos ImobiliĂĄrios S/A (“Companhiaâ€?), cumprindo as determinaçþes legais e estatutĂĄrias, submete Ă apreciação dos acionistas o Balanço Patrimonial, as Demonstraçþes de Resultado, das Mutaçþes Patrimoniais e da Demonstração do Fluxo de Caixa relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2016. A Companhia foi constituida em 15/05/2014, com sede em Nova Lima, e tem como objeto social a participação em outras sociedades como sĂłcia ou acionista, LQFOXLQGR D DWLYLGDGH GH KROGLQJ GH LQVWLWXLo}HV QmR Ă€QDQFHLUDV $ &RPSDnhia possui investimentos em outras companhias que desenvolvem empreeendimentos imobiliĂĄrios principalmente pela modalidade built to suit. A 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD DJUDGHFH DRV DFLRQLVWDV D FRQĂ€DQoD GHSRVLWDGD aos colaboradores pela dedicação ao longo do exercĂ­cio bem como a todos os terceiros que se relacionam com a Companhia. Diretoria Demonstração dos Resultados 2016 2015 Receita Operacional LĂ­quida 415.160,12 103.946,49 Receitas (Despesas) Operacionais (366.326,30) (431.835,62) Administrativas (366.326,30) (431.835,62) Resultado Financeiro 201,32 1.698,43 Receita Financeira 2.018,77 4.173,61 Despesa Financeira (1.817,45) -2.475,18 Resultado Operacional Bruto 49.035,14 (326.190,70) PrejuĂ­zo Liquido ExercĂ­cio 49.035,14 (326.190,70) Demonstração do Resultado Abrangente 2015 2015 PrejuĂ­zo Liquido ExercĂ­cio 49.035,14 (326.190,70) Resultado Positivo de EquivalĂŞncia (Ă gio Reserva de Capital) 16.196,74 390.352,91 Resultado Abrangente 65.231,88 64.162,21

Proposta permitiria troca de investimentos para ampliar acesso a redes de banda larga no PaĂ­s

PARĂ

Norsk Hydro vai investir R$ 212 milhĂľes em tratamento de ĂĄgua da Alunorte Rio de Janeiro - A norueguesa Norsk Hydro vai investir cerca de R$ 212 milhĂľes, ou 500 milhĂľes de coroas norueguesas, no sistema de tratamento de ĂĄgua da produtora de alumina Alunorte, em Barcarena (PA), aumentando a capacidade em 50% e melhorando a robustez da planta para suportar condiçþes climĂĄticas extremas, informou a empresa, na sexta-feira (16), em nota. A Hydro Alunorte, maior produtora de alumina do mundo, foi obrigada por autoridades brasileiras a reduzir sua produção depois que um laudo do Instituto Evandro Chagas (IEC) apontou um despejo de efluentes da refinaria no meio ambiente da regiĂŁo, apĂłs fortes chuvas, em meados de fevereiro. “Eventos recentes mostram que o fortalecimento adicional do sistema de tratamento de ĂĄgua da Alunor-

Demonstração dos Fluxos de Caixa 2016 2015 Atividades Operacionais Lucro/PrejuĂ­zo do ExercĂ­cio 930.158,84 741.358,45 Lucro/PrejuĂ­zo Ajustado 930.158,84 741.358,45 Variação em fornecedores (54.512,02) 9DULDomR HP 2EULJDo}HV 7ULEXWiULDV 11.969,61 9DULDo}HV 2SHUDFLRQDLV – – Caixa LĂ­quido Consumido nas Atividades Operacionais 887.616,43 741.358,45 Atividades de Investimento $XPHQWR GH (VWRTXH GH ,PyYHLV H 2EUDV (1.269.619,83) 9DULDomR HP 2EULJDo}HV 7ULEXWiULDV (60.413,64) Variação em Fornecedores (377.715,34) Variação em Adiantamento a Fornecedores 64.136,65 Demonstração dos Resultados 2016 2015 5HFHLWD 2SHUDFLRQDO 1.216.029,79 922.943,23 'HGXo}HV GD 5HFHLWD 2SHUDFLRQDO (44.385,08) (47.862,96) Receita Operacional LĂ­quida 1.171.644,71 875.080,27 Custo dos Serviços Prestados – (59.000,00) Lucro Bruto 1.171.644,71 816.080,27 Despesas Administrativas (153.117,75) – Resultado Financeiro 1.955,18 1.694,47

Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio Liquido Capital Realizado Saldos em 31 de Dezembro de 2015 8.537.360,80 Ajustes de Exercicios Anteriores – Capital Integralizado de Subscriçþes Anteriores – Capital a Integralizar – Resultado LĂ­quido do ExercĂ­cio – Lucros DistribuĂ­dos – Saldos em 31 de Dezembro de 2016 8.537.360,80 Demonstração dos Fluxos de Caixa 2016 2015 Atividades Operacionais 3UHMXt]R GR ([HUFtFLR 1.446.796,99 1.083.073,31 3UHMXt]R $MXVWDGR 1.446.796,99 1.083.073,31 Variação em Dividendos a Receber (153.675,65) (12.820,52) Variação em Fornecedores – (24.693,33) Variação em Tributos a Pagar – (435,07) Caixa LĂ­quido Consumido nas Atividades Operacionais 1.293.121,34 1.045.124,39 Atividades de Investimento Aumento em Partes Relacionadas – (311.667,41) Aumento em Participaçþes SocietĂĄrias – – Caixa LĂ­quido Consumido Mario Augusto Alves do Valle - Contador - CRC MG-038.642/O-1

Demonstração das Mutaçþes do Patrimônio Liquido Saldos em 31 de Dezembro de 2015 Ajustes de Exercicios Anteriores Aumentos de Capital por Subscrição Capital a Integralizar Resultado Líquido do Exercício Saldos em 31 de Dezembro de 2016 Demonstração dos Fluxos de Caixa Atividades Operacionais (+) Baixa de Ativo Imobilizado (+) Resultado de Equivalência Patrimonial Prejuízo Ajustado Aumento em fornecedores Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais Atividades de Investimento Aumento em Participaçþes Societårias Demonstração do Resultado Abrangente Prejuízo Liquido Exercício Resultado Positivo de Equivalência (à gio Reserva de Capital) Resultado Abrangente

2016 – 95.037,15 (1.304,80) 0,00

2015 15.000,00 19.962,09 (6.524,62) 1.086,00

(1.304,80)

(5.438,62)

(66.953,34) (528.000,00) 2016 (96.341,95)

2015 (41.486,71)

721.520,19 625.178,24

– (41.486,71)

Demonstração das Mutaçþes do Patrimônio Liquido Saldos em 31 de Dezembro de 2015 Ajustes de Exercicios Anteriores Aumentos de Capital por Subscrição Capital a Integralizar Capital Integralizado de Subsc. Ant. Tesouraria Açþes em tesouraria adquiridas Resultado de operaçþes com açþes em tesouraria Resultado Líquido do Exercício Mep Sobre Agio em Reserva de Capital Saldos em 31 de Dezembro de 2016 Demonstração dos Fluxos de Caixa Atividades Operacionais Prejuízo do Exercício (+) Baixa de Ativo Imobilizado (+) Resultado de Equivalência Patrimonial Prejuízo Ajustado Aumento em fornecedores Redução em salårios a pagar Aumento em outros realizåveis Aumento em Obrigaçþes Tributårias Aumentos em Obrigaçþes Sociais Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais A Diretoria

Capital Realizado 266.800,00 – – – – 266.800,00

2016 49.035,14 38.698,82 (87.716,93) 17,03 (8.122,72) (300,00) 63.897,33 (617,31) –

Capital Realizado 428.643,00 – – – 5.700,00 – – – – – 434.343,00

2015 (326.190,70) 38.698,82 (81.588,11) (369.079,99 (16.051,27) – (168.444,18) (1.120,18) 600,00

54.874,33 (554.095,62

te ĂŠ necessĂĄrio para garantir a futura solidez ambiental da plantaâ€?, disse o presidente global da Norsk Hydro, Svein Richard BrandtzĂŚg, em nota. O objetivo ĂŠ concluir a atualização planejada no primeiro trimestre de 2019. Ainda em nota, o executivo afirmou que estĂĄ em diĂĄlogo com autoridades brasileiras sobre esses temas e reconheceu que a pressĂŁo sobre o sistema de tratamento de ĂĄgua da Alunorte provavelmente aumentarĂĄ nos prĂłximos anos por causa de uma tendĂŞncia de clima mais extremo. Nova postura - BrandtzĂŚg disse ainda que a empresa terĂĄ que mudar atitudes, açþes e formas de trabalhar com as comunidades locais. “Entre muitas questĂľes que surgiram para nĂłs nessas Ăşltimas semanas, a Hydro reconhece que as

Caixa LĂ­quido Consumido Atividades de Investimento – (1.643.612,16) Atividades de Financiamento Aumento de capital – – EmprĂŠstimo de Curto Prazo 11.260,78 (374.526,80) Pagamento de dividendos (1.031.774,03) (505.823,26) Contas Correntes de Coligadas 131.369,87 344.440,44 Aumento de Reservas de Capital 0,00 1.312.022,48 Caixa LĂ­quido Gerado nas Atividades de Financiamento (889.143,38) 776.112,86 Variação LĂ­quida no Caixa e Equivalente de Caixa (1.526,95) (126.140,85) Saldo de Caixa + Equivalentes Ano anterior 41.306,65 167.447,50 Saldo de Caixa + Equivalentes Ano Atual 39.779,70 41.306,65 Demonstração dos Resultados 2016 2015 Receita Financeira 3.517,58 1.694,47 Desp. Financeira (1.562,40) – Resultado Operacional 1.020.482,14 – Resultados Nao Operacionais 17.980,72 – Lucro Antes dos Impostos 1.038.462,86 817.774,74 Desp.TributĂĄrias sobre Lucro (108.304,02) (76.416,29) Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio 930.158,84 741.358,45

Reservas de Capital 2.089.517,56 – – – – – 2.089.517,56

Reservas de Lucros 8.771,63 – – – 1.446.796,99 (1.453.278,42) 2.290,20

Resultados Abrangentes – – – – – – –

Total 10.635.649,99 – – – 1.446.796,99 –1.453.278,42 10.629.168,56

Atividades de Investimento – (311.667,41) Atividades de Financiamento Aumento de capital – 126.040,30 Variação de dividendos a pagar 165.852,97 (47.202,56) (PSUHVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV 718,22 – Pagamento de dividendos (1.453.278,42) (1.074.301,68) Caixa LĂ­quido Gerado nas Atividades de Financiamento (1.286.707,23) (995.463,94) Variação LĂ­quida no Caixa e Equivalente de Caixa 6.414,11 (262.006,96) Saldo de Caixa + Equivalentes ano anterior 5.242,21 267.249,17 Saldo de Caixa + Equivalentes ano atual 11.656,32 5.242,21 A Diretoria

Reservas Reservas Resultados Total de Capital de Lucros Abrangentes 988.201,00 (305.721,37) 3.123.305,74 4.072.585,37 – – – – – – – – 74.999,00 – – 74.999,00 – (96.341,95) – –96.341,95 1.063.200,00 (402.063,32) 3.123.305,74 4.051.242,42 Caixa Líquido Consumido Atividades de Investimento (67.343,25) (528.000,00) Atividades de Financiamento Aumento de capital 74.999,00 495.001,00 Caixa Líquido Gerado nas Atividades de Financiamento 74.999,00 495.001,00 Aumento Líquido no Caixa e Equivalente de Caixa (40.609,62) (40.609,62) Saldo de Caixa + Equivalentes ano anterior 3.567,60 44.177,22 Saldo de Caixa + Equivalentes ano atual 9.918,55 3.567,60

A Diretoria Mario Augusto Alves do Valle - Contador - CRC MG-038.642/O-1

Reservas Reservas Resultados Total de Capital de Lucros Abrangentes 1.589.415,08 –763.733,83 5.595.862,48 6.850.186,73 – – – – – – – – – – – – 138.390,84 – – 144.090,84 – – – – (522.928,88) – – – (333.280,99) – – – – 49.035,14 – 49.035,14 – – 16.196,74 16.196,74 871.596,05 (714.698,69) 5.612.059,22 6.203.299,58 Atividades de Investimento 2016 2015 Pagamento pela compra de imobilizado Aumento em Partes Relacionadas (17.403,34) (327.105,67) Aumento em Participaçþes SocietĂĄrias (396,00) (500,00) Caixa LĂ­quido Consumido Atividades de Investimento (17.799,34) (327.605,67) Atividades de Financiamento Aumento de Capital 144.090,84 851.058,08 Caixa LĂ­quido Gerado nas Atividades de Financiamento 144.090,84 851.058,08 Aumento LĂ­quido no Caixa e Equivalente de Caixa 287.782,49 (30.643,21) Saldo de Caixa + Equivalentes ano anterior 44.316,73 74.959,94 Saldo de Caixa + Equivalentes ano atual 332.099,22 44.316,73 Mario Augusto Alves do Valle - Contador - CRC MG-038.642/O-1

pessoas em Barcarena estĂŁo genuinamente preocupadas com a contaminação da ĂĄgua. As comunidades locais nĂŁo receberam a informação que merecem, e eles nĂŁo nos acharam confiĂĄveis. Por isso, peço desculpasâ€?, disse BrandtzĂŚg. A empresa diz que nĂŁo detectou derramamentos ou vazamentos dos depĂłsitos de resĂ­duos de bauxita da Alunorte, apĂłs o evento de chuva extrema em fevereiro. No entanto, a Norsk Hydro admitiu o despejo proposital de ĂĄgua de chuva de ĂĄrea da refinaria ao rio ParĂĄ, em 17 de fevereiro e periodicamente entre 20 a 25 de fevereiro, por meio de um canal chamado “Canal Velhoâ€?. Segundo a empresa, devido a uma falha de energia em 17 de fevereiro, uma liberação de soda cĂĄustica diluĂ­da dentro da planta foi misturada com ĂĄgua da chuva da ĂĄrea da fĂĄbrica antes de entrar em uma lagoa de retenção de ĂĄgua, com transbordamento para o Canal Velho. A soda cĂĄustica ĂŠ utilizada na produção de alumina. (Reuters) ASAMAR S/A CNPJ. 18.007.971/0001-29 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA CONVOCAĂ‡ĂƒO: Ficam convocados os Senhores Acionistas para participarem da AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria a se realizar Ă s 10:00 (dez) horas do dia 28 de março de 2.018, em sua sede social na rua ParaĂ­ba, 1.000 – 3O. andar – Bairro Savassi - Belo Horizonte – MG, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1 – anĂĄlise e aprovação das demonstraçþes Ă€QDQFHLUDV H UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR UHIHUHQWHV DR exercĂ­cio encerrado em 31/12/2017; 2 – destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio; 3 – eleição dos membros do Conselho de Administração; 4 – outros assuntos de interesse da sociedade; Belo Horizonte, 19 de março de 2018. A Diretoria

POSTO ABRIL PENTĂ GONO LTDA, inscrita no CNPJ: 02.984.944/0001-76, por determinação do Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente do MunicĂ­pio de Betim – CODEMA, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 12474/2018, Renovação da Licença de Operação Corretiva para a atividade de COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTĂ?VEIS PARA VEĂ?CULOS AUTOMOTORES, localizada Ă ROD BR 381 FERNĂƒO DIAS, S/N KM 486780, JARDIM TERESĂ“POLIS, BETIM/MG – CEP 32.681-354.

NĂšCLEO ASSISTENCIAL CAMINHOS PARA JESUS C.N.P.J. do M.F. nÂş 17.391.822/0001-43 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Convidamos os Srs. Associados do NĂšCLEO ASSISTENCIAL CAMINHOS PARA JESUS, para comparecerem Ă ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA a ser realizada em sua sede social na Rua JosĂŠ Ferreira MagalhĂŁes, 341 - Bairro Floramar – Belo Horizonte/MG, Ă s 09:00 horas do dia 24 de março de 2.018 para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I Alteração EstatutĂĄria; II Eleição e posse da Diretoria Executiva atendendo Ă alteração do Estatuto; III Eleição e posse do Conselho Fiscal; IV Autorização para venda de imĂłvel recebido em doação; V Outros assuntos de interesse social. Belo Horizonte, 16 de março de 2.018. Arthur do Nascimento – Diretor Geral.

A MAGIPLAS INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS PLĂ STICOS EIRELI – EPP, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 14637/2018, a Licença Ambiental Simplificada – Classe 1, para a atividade de fabricação de materiais plĂĄsticos para usos industriais; comĂŠrcio atacadista especializado em outros produtos intermediĂĄrios nĂŁo especificados anteriormente; representantes comerciais e agentes do comĂŠrcio de eletrodomĂŠstico, mĂłveis e artigos de uso domĂŠstico, localizado na Rua Fiat, nÂş 285, Bairro Distrito Industrial Jardim Piemont Norte, CEP 32.689-366, Betim/MG.

O Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Minas Gerais – SINDOJUS/MG, atravĂŠs de seus Diretores Gerais, conforme as disposiçþes legais e estatutĂĄrias, convoca seus filiados para Assembleia Geral OrdinĂĄria a ser realizada no dia 23/03/2018, Ă s 13h30, em primeira chamada, e 14h00, em segunda chamada, no HOTEL BEAGĂ CONVENTION (Avenida Amazonas, 5110, Bairro Nova Suíça – Belo Horizonte/MG), para deliberar sobre: Apreciação das contas e RelatĂłrio de GestĂŁo do Sindojus/MG (Parecer do Conselho Fiscal) relativo ao perĂ­odo de Janeiro a Dezembro de 2017; e para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no mesmo local, logo em seguida Ă AGO, com espaço de 30 minutos entre a primeira e a segunda chamadas, para deliberar sobre: Pauta de reivindicaçþes da categoria no triĂŞnio 2018/2020 e demais reivindicaçþes da categoria.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA FÁBIO MARÇAL/DIVULGAÇÃO

SERVIÇOS

Setor registra desempenho negativo em Minas Gerais Queda atingiu 2,4% em janeiro ante o mesmo intervalo do ano passado ANA AMÉLIA HAMDAN

os serviços de informação e comunicação tiveram retração de 7,8%; os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram redução de 5,7% e outros serviços registraram queda de 1,4%. Por outro lado, o que segurou o resultado nessa base comparativa foram os serviços prestados às famílias, com alta de 3,1%, e o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que registrou aumento de 3,8%. No acumulado de 12 meses, registraram resultados negativos os serviços de informação e comunicação (-11,1%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,4%). Os demais segmentos registraram as seguintes altas: serviços prestados às famílias (18,4%); outros serviços (7,8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (4,5%). Segundo Cláudia Pinelli, o bom desempenho do setor de serviços prestados às famílias, que já vinha sendo observado em pesquisas anteriores, é resultado da melhoria do ambiente econômico, com estabilidade da inflação e queda de juros. Com isso, há um ganho real no rendimento das famílias. “Esse segmento vem numa trajetória positiva, mas não foi suficiente para a retomada do setor como um todo”, disse. Já o setor do transporte pode estar ligado tanto à prestação de serviços às famílias quanto ao setor industrial, garantindo o escoamento da produção.

O setor de serviços ainda não acompanhou os sinais de recuperação da economia. De acordo com levantamento divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o volume de serviços em Minas recuou 0,6% em janeiro de 2018 no comparativo com dezembro de 2017. Na relação janeiro 2018/janeiro 2017, a retração foi de 2,4%. Já no acumulado de 12 meses, houve recuo de 2,6%. Supervisora de pesquisas econômicas do IBGE em Minas, Cláudia Pinelli explica que o setor está atrelado ao bom desempenho de outros segmentos da economia e, devido a essa característica, já é esperada certa resistência até que os resultados se mostrem positivos. Para o economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio), Guilherme Almeida, há tendência de recuperação do setor de serviços, já que comércio e indústria mostraram índices positivos em janeiro. Mas, para isso, é necessário que os resultados positivos se mantenham no médio prazo. De acordo com o IBGE, a produção industrial em Minas cresceu 1,4% em janeiro na relação com dezembro. O comércio varejista mineiro apresentou um avanço de 0,4% nessa mesma base comparativa. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE mostrou que, em janeiro, atividades mais atreladas à prestação de serviços para a indústria vêm puxando os resultados Turismo - O índice de atipara baixo. Em Minas, no vidades turísticas em Minas comparativo de janeiro com aumentou 2,6% na passagem igual mês do ano passado, de dezembro de 2017 para

janeiro de 2018. O resultado foi o segundo melhor do País. Minas ficou atrás apenas do Rio de Janeiro, que apresentou alta de 4,8%. No País, houve aumento de 0,3%. Em janeiro no comparativo com igual mês do ano anterior, o turismo cresceu 5,1% em Minas, sendo que o Estado ficou atrás do Distri-

Resultado no Brasil é o pior em seis anos Rio e São Paulo - O volume do setor de serviços do Brasil encolheu mais do que o esperado, fechando com o pior resultado para janeiro em seis anos após um fim de 2017 forte, mas o resultado não tira o setor do movimento de recuperação. Em janeiro, o volume de serviços caiu de 1,9% sobre o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira, contra expectativa de estabilidade em pesquisa da Reuters. O resultado foi o mais fraco para o mês na série iniciada pelo IBGE em 2012, e acontece após avanços em novembro e dezembro respectivamente de 1% e 1,5%. Na comparação com janeiro do ano anterior, houve recuo de 1,3%, quando a expectativa era de aumento de 0,9%. “De maneira geral, foi uma base mais forte em dezembro, e agora teve redução no transporte de cargas, que foi positivo em 2017. Como isso tem peso importante, pesou no resultado geral”, explicou o gerente da pesquisa no IBGE, Rodrigo Lobo. No primeiro mês do ano, as perdas foram generalizadas, sendo a mais acentuada em Transportes, serviços auxiliares aos transportes

EDUCAÇÃO

Estácio Participações amarga prejuízo de R$ 12,8 mi no quarto trimestre de 2017 São Paulo - A Estácio Participações amargou um prejuízo líquido de R$ 12,8 milhões no quarto trimestre, ante lucro líquido de R$ 124,3 milhões no mesmo intervalo de 2016, em um resultado afetado por eventos não recorrentes e reestruturação interna. Em dezembro, a companhia desligou centenas de professores, travando um embate com sindicatos que acabou chegando aos tribunais. A decisão, que conforme material de divulgação do balanço visava “ganhos de eficiência”, gerou um impacto pontual de R$ 117,1 milhões no último trimestre do ano passado. Descontando esses e outros itens extraordinários, a segunda maior empresa de ensino superior do País teve um lucro líquido ajustado de R$ 180,2 milhões entre outubro e dezembro. Já o desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 87% ante o último trimestre de 2016, para R$ 238,4 milhões, com a margem Ebitda ajustada subindo 12,4 pontos percentuais, para 28,4%. A receita operacional lí-

quida da Estácio no quarto trimestre cresceu 5,2% ano a ano, para R$ 838,5 milhões, apoiada na alta de 8,9% do ticket médio presencial e de 2,6% no EAD. Ao mesmo tempo, as despesas comerciais, gerais e administrativas cresceram 113% na mesma base comparativa, para R$ 322,1 milhões. O fluxo de caixa operacional ajustado foi positivo em R$ 306 milhões no quarto trimestre, ante fluxo negativo de 58,3 milhões um ano atrás. Com isso, a empresa encerrou 2017 com 524,4 milhões em caixa, reduzindo a dívida líquida a R$ 144,6 milhões, ante R$ 760,4 milhões em dezembro de 2016. A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu para 0,2 vez no fim de 2017, de 1,1 vez um ano antes. A Estácio tinha 515,4 mil alunos matriculados em dezembro, alta de 1,5% ano a ano. A base de estudantes no EAD cresceu 17%, para 170,7 mil, enquanto a do presencial encolheu 4,8%, para 344,7 mil. Apoiada no novo marco regulatório para ensino à distância, a Estácio elevou a 394 o número de pólos

to Federal (13,1%); Espírito Santo (11,2%) e Goiás (5,5%). No Brasil, o índice apresentou estabilidade (0,0%). O economista Guilherme Almeida ressalta que Minas é um estado forte em turismo cultural e histórico e, como janeiro é um mês de férias, os resultados positivos foram garantidos. Segmento de transportes em Minas avançou 3,8% em janeiro

EAD no quarto trimestre, ante 209 um ano atrás. Por outro lado, a empresa reduziu a 93 o total de unidades presenciais, após fechamento de quatro campi. Em teleconferência com analistas e investidores sobre o balanço trimestral, o presidente da companhia, Pedro Thompson, disse que vê o segmento EAD como estratégico para o crescimento da Estácio em 2018, embora a nova regulação tenha acirrado a concorrência entre as instituições de ensino. “Em relação ao preço em EAD, é uma verdade absoluta que vai ser mais competitivo, mas estamos conseguindo impor nosso ticket médio, ampliar pólos e manter uma captação saudável e dentro do esperado”, afirmou o executivo. Segundo Thompson, o principal desafio para as empresas de educação superior no País este ano será a receita, e a postura conservadora da Estácio em termos de precificação será visível no primeiro trimestre. “2018 continuará sendo um ano de muito trabalho para Estácio, principalmente nas frentes para ganhos de eficiência”, contou o presidente. (Reuters)

e correio, de 3%, seguida por Serviços profissionais, administrativos e complementares, de 1,4%. A única atividade que mostrou alta no volume no mês foi de Outros Serviços, de 3,8%, em janeiro sobre dezembro. O IBGE informou ainda que as Atividades turísticas apresentaram o terceiro resultado positivo em janeiro, com alta de 0,3%. Sobre o ano anterior, o turismo apresentou estabilidade. Dependente da recuperação da indústria e do comércio, a retomada do setor de serviços vem sendo mais lenta e irregular, em meio à taxa de desemprego ainda elevada no País. A confiança, entretanto, vem melhorando, e em fevereiro chegou ao nível mais alto desde abril de 2014, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), indicando melhora no ímpeto de contratações nos próximos meses. Agropecuária - O crescimento de 13% do PIB agropecuário em 2017 extrapola,

como fator multiplicador, os termos da agricultura e da pecuária. Um dos segmentos beneficiados com a expansão do setor foi o de serviços aquaviários, ou hidroviários. Nos últimos 12 meses encerrados em janeiro, essa modalidade de transporte de mercadorias e de passageiros por barcos, navios ou balsas cresceu 18,7%, segundo informou o IBGE. Para o economista da RC Consultores Marcel Caparoz, o transporte aquaviário cresce muito puxado pelo escoamento da produção de grãos, especialmente na Região Centro-Oeste. “Isso aconteceu principalmente em Mato Grosso, na região do Arco Norte”, diz o economista. Nesta região, segundo o Ministério da Agricultura, os portos estão cada vez mais ganhando importância no escoamento de soja. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, só em Mato Grosso os serviços aquaviários cresceram 17,5% entre fevereiro de 2017 e janeiro deste ano. “Isso é agronegócio, principalmente nesse processo

de escoamento dos grãos voltados à exportação. É o setor agropecuário que cresce no País como vimos no PIB do ano passado e se reproduz na pesquisa de serviços”, disse Caparoz. A região do Arco Norte, segundo o economista da RC Consultores, vem ganhando importância no transporte de milho e soja em relação aos portos do Sul e Sudeste do País, com as barcaças subindo e descendo pelos rios Tapajós e Madeira até Barcarena e Santarém, no Pará. De acordo com Caparoz, Mato Grosso exportou 16,2 milhões de toneladas de soja nos últimos 12 meses. “Metade deste volume foi exportada pelo Porto de Santos. Os outros 8 milhões de toneladas foram exportados lá por cima, por Barcarena, Santarém, região e Manaus. Esse transporte está subindo por barcaças até Barcarena e Santarém, perto de Belém. Ali é feito o transbordo para navios que saem para cruzar o canal do Panamá rumo à China”, afirmou. (AE/Reuters)

TORA LOGÍSTICA ARMAZÉNS E TERMINAIS MULTIMODAIS S.A.

CNPJ: 66.702.325/0001-24 Relatório da Administração - Prezados senhores, submetemos a apreciação de V.Sas., acionistas e sociedade em geral, as demonstrações contábeis da TORA LOGÍSTICA ARMAZÉNS E TERMINAIS MULTIMODAIS S.A., ƌĞůĂƟǀĂƐ ĂŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĮŶĚŽ Ğŵ ϯϭ ĚĞ ĚĞnjĞŵďƌŽ ĚĞ ϮϬϭϳ͘ Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em milhares de Reais) ŽŶƚƌŽůĂĚŽƌĂ ŽŶƐŽůŝĚĂĚŽ WĂƐƐŝǀŽ Ğ ƉĂƚƌŝŵônio líquido Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 Circulante Circulante ĂŝdžĂ Ğ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ .................................... ϭϲ͘Ϯϰϲ ϴ͘ϱϲϯ Ϯϰ͘ϴϰϬ ϭϰ͘ϬϲϬ ŵƉƌĠƐƟŵŽƐ Ğ ĮŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ ................................ Ͳ Ͳ Ϯ͘ϰϵϬ ϵϮϬ Contas a receber........................................................ ϯ͘ϲϵϮ ϰ͘ϲϵϰ ϭϮ͘ϭϳϴ ϭϮ͘ϬϲϮ Fornecedores e fretes............................................... ϯ͘ϴϵϭ ϭ͘ϵϲϵ ϰ͘ϭϮϰ Ϯ͘Ϭϯϳ ƐƚŽƋƵĞ...................................................................... Ͳ Ͳ ϯ͘ϲϰϭ ϱ͘ϱϭϳ Obrigações trabalhistas e sociais .............................. ϴϯϯ ϱϵϲ ϵϭϲ ϲϱϬ ĞŶƐ ĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĂĚŽƐ ƉĂƌĂ ǀĞŶĚĂ.............................. ϭϯ ϳϯϴ ϭϯ ϳϯϴ Obrigações tributárias .............................................. Ϯϯϱ Ϯϭϲ ϯϬϭ ϯϳϲ Impostos a recuperar ................................................ ϴϯ ϳϮ ϴϯ ϳϮ Outras contas a pagar............................................... ϯϬϳ Ͳ ϰϵϰ ϭϮϭ Outros créditos .......................................................... Ϯϴϭ ϭϲϮ ϱϴϴ ϭϳϰ 5.266 2.781 8.325 4.104 Não circulante 20.315 14.229 41.343 32.623 ŵƉƌĠƐƟŵŽƐ Ğ ĮŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ ................................ Ͳ Ͳ Ͳ ϲϵϬ Imposto de renda e contribuição social diferidos .... ϮϯϬ Ͳ ϮϯϬ Ͳ Partes Relacionadas.................................................. Ͳ Ͳ ϭ͘ϬϬϭ Ͳ Não circulante WƌŽǀŝƐƁĞƐ ƉĂƌĂ ĐŽŶƟŶŐġŶĐŝĂƐ Imposto de renda e contribuição social diferidos ..... ϭ͘Ϯϰϯ ϭ͘Ϭϳϵ ϭ͘Ϯϰϯ ϭ͘Ϭϳϵ ϳϳϴ ϭ͘Ϭϲϭ ϳϳϴ ϭ͘Ϭϲϭ ũƵĚŝĐŝĂŝƐ Ğ ĂĚŵŝŶŝƐƚƌĂƟǀĂƐ .......................................... Depósitos judiciais ..................................................... ϱϬϵ ϰϲϳ ϱϯϭ ϰϲϳ 1.008 1.061 2.009 1.751 Partes Relacionadas................................................... ϵ͘Ϯϯϳ ϭϰ͘ϭϳϭ ϭϯ͘ϯϱϬ ϭϵ͘ϭϳϮ Patrimônio líquido Outros créditos .......................................................... Ͳ Ͳ Ͳ ϲϮ Capital social............................................................. ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ 10.989 15.717 15.124 20.780 ZĞƐĞƌǀĂ ĚĞ ůƵĐƌŽƐ ƌĞƟĚŽƐ ......................................... ϭϱ͘ϳϵϮ ϭϴ͘ϭϵϱ ϭϱ͘ϳϵϮ ϭϴ͘ϭϵϱ WĂƚƌŝŵƀŶŝŽ ůşƋƵŝĚŽ ĂƚƌŝďƵşǀĞů /ŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐ ............................................................ ϭϴ͘ϴϵϭ ϭϵ͘ϱϴϬ Ͳ Ͳ aos acionistas controladores .................................... 65.792 68.195 65.792 68.195 Imobilizado ................................................................ Ϯϭ͘ϴϳϭ ϮϮ͘ϱϭϭ ϮϮ͘Ϯϭϲ Ϯϯ͘Ϯϵϳ WĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĚŽƐ ŶĆŽ ĐŽŶƚƌŽůĂĚŽƌĞƐ ......................... Ͳ Ͳ Ϯ͘ϱϱϳ Ϯ͘ϲϱϬ 40.762 42.091 22.216 23.297 65.792 68.195 68.349 70.845 dŽƚĂů ĚŽ ƉĂƐƐŝǀŽ Ğ ƉĂƚƌŝŵƀŶŝŽ ůşƋƵŝĚŽ ..................... 72.066 72.037 78.683 76.700 dŽƚĂů ĚŽ ĂƟǀŽ ............................................................ 72.066 72.037 78.683 76.700 Demonstrações dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 Demonstrações dos Resultados em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) (Valores expressos em milhares de Reais) Controladora Consolidado Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 ZĞĐĞŝƚĂ ůşƋƵŝĚĂ ĚĞ ƉƌĞƐƚĂĕĆŽ ĚĞ ƐĞƌǀŝĕŽƐ ............ ϮϬ͘ϵϳϭ Ϯϰ͘ϯϮϰ Ϯϱ͘ϯϲϵ ϯϮ͘ϱϮϲ Prejuízo do exercício ................................................ (2.403) (902) (2.403) (902) CƵƐƚŽ ĚĂ ƉƌĞƐƚĂĕĆŽ ĚĞ ƐĞƌǀŝĕŽƐ Ğ ďĞŶƐ ǀĞŶĚŝĚŽƐ .. ;ϮϮ͘ϱϮϳͿ ;Ϯϰ͘ϲϬϳͿ ;Ϯϳ͘ϰϱϱͿ ;ϯϬ͘ϵϳϵͿ Ajuste para conciliar o resultado às disponibiliLucro bruto.......................................................... (1.556) (283) (2.086) 1.547 Receitas (despesas) operacionais ĚĂĚĞƐ ŐĞƌĂĚĂƐ ƉĞůĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂŝƐ ĞƐƉĞƐĂƐ ĂĚŵŝŶŝƐƚƌĂƟǀĂƐ Ğ ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐ ............... ;ϯϭϵͿ ;ϴϬϰͿ ;ϰϳϰͿ ;ϭ͘ϮϱϲͿ ĞƉƌĞĐŝĂĕĆŽ Ğ ĂŵŽƌƟnjĂĕĆŽ ...................................... Ϯ͘ϲϳϱ Ϯ͘ϵϯϵ Ϯ͘ϵϬϵ ϯ͘ϰϵϬ Despesas tributárias ............................................ ;ϭϬϲͿ ;ϲϯͿ ;ϭϮϰͿ ;ϳϬͿ ĂŝdžĂƐ ĚĞ ŝŵŽďŝůŝnjĂĚŽ ............................................... Ϯ͘ϭϲϯ ϯ͘ϯϯϲ Ϯ͘ϰϭϰ ϰ͘ϵϰϲ ZĞƐƵůƚĂĚŽ ĚĞ ĞƋƵŝǀĂůġŶĐŝĂ ƉĂƚƌŝŵŽŶŝĂů ............... ;ϲϴϵͿ ϭ͘ϭϱϵ Ͳ Ͳ ZĞƐƵůƚĂĚŽ ĚĞ ĞƋƵŝǀĂůġŶĐŝĂ ƉĂƚƌŝŵŽŶŝĂů .................... ϲϴϵ ;ϭ͘ϭϱϵͿ Ͳ Ͳ KƵƚƌĂƐ ;ĚĞƐƉĞƐĂƐͿ ƌĞĐĞŝƚĂƐ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂŝƐ͕ ůşƋƵŝĚĂƐ Ϯϱϵ ;ϭ͘ϮϯϯͿ ;ϯϮϰͿ ;ϭ͘ϰϳϲͿ WĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĚĞ ŶĆŽ ĐŽŶƚƌŽůĂĚŽƌĞƐ ........................... Ͳ Ͳ ;ϵϯͿ ϭϱϳ (855) (941) (922) (2.802) Resultado operacional antes das receitas ŽŶƐƟƚƵŝĕĆŽ ;ZĞǀĞƌƐĆŽͿ ĚĞ ƉƌŽǀŝƐĆŽ ĚĞ W > ......... ;ϴͿ ϯϮϮ ;ϴͿ ϯϮϮ ;ĚĞƐƉĞƐĂƐͿ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͕ ůşƋƵŝĚĂƐ.......................... (2.411) (1.224) (3.008) (1.255) ŽŶƐƟƚƵŝĕĆŽ ;ZĞǀĞƌƐĆŽͿ ĚĞ ƉƌŽǀŝƐĆŽ ZĞĐĞŝƚĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ............................................. ϯϯϭ ϯϱϴ ϭ͘Ϯϵϭ ϭ͘ϴϬϮ ƉĂƌĂ ĐŽŶƟŶŐġŶĐŝĂƐ.................................................... ;ϮϴϯͿ ;ϮϰͿ ;ϮϴϯͿ ;ϮϰͿ ĞƐƉĞƐĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ........................................... ;ϮϱϳͿ ;ϯϬϰͿ ;ϯϰϮͿ ;ϱϱϯͿ 2.833 4.512 2.536 7.989 74 54 949 1.249 Resultado antes do imposto de renda ; ƵŵĞŶƚŽͿ ͬ ZĞĚƵĕĆŽ ŶŽƐ ĂƟǀŽƐ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂŝƐ e contribuição social ........................................... (2.337) (1.170) (2.059) (6) Contas a receber....................................................... ϭ͘ϬϭϬ Ϯ͘ϰϰϮ ;ϭϬϴͿ ϲϰ Imposto de renda e contribuição social ƐƚŽƋƵĞƐ ................................................................... ϳϮϱ ϭ͘ϴϱϳ Ϯ͘ϲϬϭ ϯ͘ϲϰϱ corrente e diferido Impostos a recuperar ............................................... ;ϭϮͿ ;ϱϰͿ ;ϭϭͿ ϭ Corrente .............................................................. Ͳ Ͳ ;ϯϳϭͿ ;ϭ͘ϬϬϳͿ Diferido................................................................ ;ϲϲͿ Ϯϲϴ ;ϲϲͿ Ϯϲϴ Partes relacionadas .................................................. ϰ͘ϵϯϰ ;ϱ͘ϭϴϰͿ ϱ͘ϴϮϮ ;ϵ͘ϲϬϳͿ (66) 268 (437) (739) Outros créditos ......................................................... ;ϯϮϰͿ ;ϱϱϯͿ ;ϱϴϬͿ ;ϱϵϳͿ ZĞƐƵůƚĂĚŽ ůşƋƵŝĚŽ ĂŶƚĞƐ ĚĂ ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ 6.333 (1.492) 7.724 (6.494) de não controladores.......................................... (2.403) (902) (2.496) (745) ƵŵĞŶƚŽ ͬ ;ZĞĚƵĕĆŽͿ ŶŽƐ ƉĂƐƐŝǀŽƐ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂŝƐ WĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĚŽƐ ŶĆŽ ĐŽŶƚƌŽůĂĚŽƌĞƐ .................... Ͳ Ͳ ϵϯ ;ϭϱϳͿ Fornecedores e fretes a pagar .................................. ϭ͘ϵϮϮ ϲϲϮ Ϯ͘Ϭϴϳ ϲϬϳ Prejuízo do exercício ........................................... (2.403) (902) (2.403) (902) EƷŵĞƌŽ ĚĞ ĂĕƁĞƐ ŶŽ ĮŶĂů ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ Obrigações trabalhistas e sociais .............................. ϮϮϱ ;ϭϱͿ Ϯϱϰ ;ϮϬͿ ;ůŽƚĞ ĚĞ ŵŝů ĂĕƁĞƐͿ ............................................... ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ Obrigações tributárias .............................................. ϯϭ ;ϮϴϴͿ ;ϲϯͿ ;ϮϱϬͿ Prejuízo por ação do capital social - R$ .............. (0,05) (0,02) (0,05) (0,02) Outras contas a pagar............................................... ϱϯϳ ;ϱͿ ϭ͘ϲϬϰ ;ϮϭϳͿ 2.715 354 3.882 120 Demonstrações dos Resultados Abrangentes em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 ĂŝdžĂ ůşƋƵŝĚŽ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞͬƵƟůŝnjĂĚŽ (Valores expressos em milhares de Reais) Controladora Consolidado ŶĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂŝƐ .................................... 11.881 3.374 14.142 1.615 2017 2016 2017 2016 Fluxo de caixa das aƟǀŝĚĂĚĞƐ WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ................................................ ;Ϯ͘ϰϬϯͿ ;ϵϬϮͿ ;Ϯ͘ϰϵϲͿ ;ϳϰϱͿ ĚĞ ŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽ Resultados abrangentes .......................................... - ƋƵŝƐŝĕĆŽ ;ďĂŝdžĂƐͿ ĚĞ ĂƟǀŽƐ ŝŵŽďŝůŝnjĂĚŽƐ Prejuízo do exercício com efeito dos Ğ ŝŶƚĂŶŐşǀĞŝƐ.............................................................. ;ϰ͘ϭϵϴͿ ;ϭ͘ϯϴϵͿ ;ϰ͘ϮϰϮͿ ;Ϯ͘ϬϭϰͿ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ĂďƌĂŶŐĞŶƚĞƐ Ğ ĂŶƚĞƐ ĚĂ ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ Ͳ ϰ͘ϰϬϰ Ͳ Ͳ de não controladores.............................................. (2.403) (902) (2.496) (745) /ŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐ Ğŵ ĐŽŶƚƌŽůĂĚĂƐ ................................. WĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĚŽƐ ŶĆŽ ĐŽŶƚƌŽůĂĚŽƌĞƐ ........................ Ͳ Ͳ ϵϯ ;ϭϱϳͿ ĂŝdžĂ ůşƋƵŝĚŽ ƵƟůŝnjĂĚŽ ŶĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ (2.403) (902) (2.403) (902) ĚĞ ŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐ ..................................................... (4.198) 3.015 (4.242) (2.014) EƷŵĞƌŽ ĂĕƁĞƐ ĮŶĂů ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ;ůŽƚĞ ĚĞ ŵŝů ĂĕƁĞƐͿ ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ ϱϬ͘ϬϬϬ &ůƵdžŽ ĚĞ ĐĂŝdžĂ ĚĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ĮŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ Ͳ Ͳ Ͳ ;ϱϵϴͿ Prejuízo por ação do capital social - R$ .................. (0,05) (0,02) (0,05) (0,02) ŝǀŝĚĞŶĚŽƐ ƉĂŐŽƐ ..................................................... ŵƉƌĠƐƟŵŽƐ Ğ ĮŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ͕ ůşƋƵŝĚŽƐ.................. Ͳ Ͳ ϴϴϬ ϭ͘ϲϬϲ Demonstração do EBITDA Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 ĂŝdžĂ ůşƋƵŝĚŽ ƵƟůŝnjĂĚŽͬƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞ ŶĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ (Valores expressos em milhares de Reais) Controladora Consolidado ĚĞ ĮŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ ................................................... 880 1.008 2017 2016 2017 2016 Aumento / (Redução) no caixa e EBITDA Operacional - R$ ......................................... ϵϱϭ ϱϱϲ ;ϭϬϬͿ Ϯ͘Ϯϯϱ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ .............................................. 7.683 6.389 10.780 609 EBITDA Ajustado - R$............................................... Ϯ͘ϴϳϰ ϱ͘ϳϮϭ ϲ͘ϭϭϭ ϭϰ͘ϴϭϬ /d ĂũƵƐƚĂĚŽ Ͳ ĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞ ĂŽ /d ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂů ĂĐƌĞƐĐŝĚŽ ĚĂƐ WƌŽǀŝƐƁĞƐ ĚĞ ĂŝdžĂ Ğ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ ŶŽ ŝŶşĐŝŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ϴ͘ϱϲϯ Ϯ͘ϭϳϰ ϭϰ͘ϬϲϬ ϭϯ͘ϰϱϭ ŽŶƟŶŐġŶĐŝĂƐ ;dƌĂďĂůŚŝƐƚĂ͕ şǀĞů Ğ dƌŝďƵƚĄƌŝĂͿ ĐƵƐƚŽ ĐŽŶƚĄďŝů ƌĞƐŝĚƵĂů ĚĂ sĞŶĚĂ ĚĞ ĂŝdžĂ Ğ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ ŶŽ ĮŶĂů ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ .. ϭϲ͘Ϯϰϲ ϴ͘ϱϲϯ Ϯϰ͘ϴϰϬ ϭϰ͘ϬϲϬ ƟǀŽƐ ŝŵŽďŝůŝnjĂĚŽƐ͕ Ğ ĚĂƐ WƌŽǀŝƐƁĞƐ ƉĂƌĂ ƌĠĚŝƚŽ ĚĞ >ŝƋƵŝĚĂĕĆŽ ƵǀŝĚŽƐĂ͕ Ž ƋƵĂů ŶĆŽ Aumento / (Redução) no caixa e ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂ ĚĞƐĞŵďŽůƐŽ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ĐĂŝdžĂ͘ ĞƐƐĂ ĨŽƌŵĂ͕ Ă ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĕĆŽ ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ ĂĐƌĞĚŝƚĂ ƋƵĞ Ž /d ũƵƐƚĂĚŽ Ġ Ă ŵĞĚŝĚĂ ƉƌĄƟĐĂ ŵĂŝƐ ĂĚĞƋƵĂĚĂ ĚŽ ƋƵĞ Ž ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ .............................................. 7.683 6.389 10.780 609 /d ƚƌĂĚŝĐŝŽŶĂů ĐŽŵŽ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕĆŽ ĚĂ ƌĞĂů ŐĞƌĂĕĆŽ ĚĞ ĐĂŝdžĂ͕ ĚĞ ŵŽĚŽ Ă ĂĨĞƌŝƌ Ă ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ ĚĞ Ă ŽŵƉĂŶŚŝĂ ĐƵŵƉƌŝƌ ĐŽŵ ƐƵĂƐ ŽďƌŝŐĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͘ Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em milhares de Reais) ZĞƐĞƌǀĂ ĚĞ >ƵĐƌŽƐ Total do patrimônio ĂƉŝƚĂů ZĞƐĞƌǀĂ >ƵĐƌŽƐ >ƵĐƌŽƐ ůşƋƵŝĚŽ ĂƚƌŝďƵşǀĞů WĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĚŽƐ ƐŽĐŝĂů ůĞŐĂů ƌĞƟĚŽƐ ĂĐƵŵƵůĂĚŽƐ ĂŽƐ ĐŽŶƚƌŽůĂĚŽƌĞƐ ŶĆŽ ĐŽŶƚƌŽůĂĚŽƌĞƐ dŽƚĂů Saldo em 31 de dezembro de 2015 ......................................... 15.000 2.344 51.753 69.097 3.091 72.188 Aumento de capital .................................................................. ϯϱ͘ϬϬϬ Ͳ ;ϯϱ͘ϬϬϬͿ Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ................................................................. Ͳ Ͳ Ͳ ;ϵϬϮͿ ;ϵϬϮͿ ϭϱϳ ;ϳϰϱͿ ĞƐƟŶĂĕĆŽ ĚŽ ůƵĐƌŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ͗ WĂŐĂŵĞŶƚŽ ĚĞ ĚŝǀŝĚĞŶĚŽƐ ........................................................ Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ ;ϱϵϴͿ ;ϱϵϴͿ ŽŶƐƟƚƵŝĕĆŽ ;ZĞĂůŝnjĂĕĆŽͿ ĚĞ ƌĞƐĞƌǀĂ ĚĞ ůƵĐƌŽƐ ........................ Ͳ Ͳ ;ϵϬϮͿ ϵϬϮ Ͳ Ͳ Ͳ Saldo em 31 de dezembro de 2016 ......................................... 50.000 2.344 15.851 68.195 2.650 70.845 WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ................................................................. Ͳ Ͳ Ͳ ;Ϯ͘ϰϬϯͿ ;Ϯ͘ϰϬϯͿ ;ϵϯͿ ;Ϯ͘ϰϵϲͿ ĞƐƟŶĂĕĆŽ ĚŽ ůƵĐƌŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ͗ ZĞĂůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ƌĞƐĞƌǀĂ ĚĞ ůƵĐƌŽƐ................................................ Ͳ Ͳ ;Ϯ͘ϰϬϯͿ Ϯ͘ϰϬϯ Ͳ Ͳ Ͳ Saldo em 31 de dezembro de 2017 ......................................... 50.000 2.344 13.448 65.792 2.557 68.349 ƟǀŽ

Conselho de Administração: WĂƵůŽ ^ĠƌŐŝŽ ZŝďĞŝƌŽ ĚĂ ^ŝůǀĂ ʹ WƌĞƐŝĚĞŶƚĞ͘ ďĞůĂƌĚŽ ĚƐŽŶ ŽƵƚŽ ^ĂŶƚŽƐ ʹ ŽŶƐĞůŚĞŝƌŽ͘ ŶƚƀŶŝŽ >ƵşƐ ĚĂ ^ŝůǀĂ :ƷŶŝŽƌ ʹ ŽŶƐĞůŚĞŝƌŽ͘ Diretoria: sĂůƚĞƌ >ƵşƐ ĚĞ ^ŽƵnjĂ ʹ ŝƌĞƚŽƌ WƌĞƐŝĚĞŶƚĞ͘ ŶƚƀŶŝŽ >ƵşƐ ĚĂ ^ŝůǀĂ :ƷŶŝŽƌ ʹ ŝƌĞƚŽƌ ĚĞ KƉĞƌĂĕƁĞƐ >ŽŐşƐƟĐĂƐ͘ ďĞůĂƌĚŽ ĚƐŽŶ ŽƵƚŽ ^ĂŶƚŽƐ ʹ ŝƌĞƚŽƌ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂƟǀŽ Ğ &ŝŶĂŶĐĞŝƌŽ͘ ZĞƐƉŽŶƐĄǀĞů dĠĐŶŝĐŽ Ͳ :ƷůŝŽ ĠƐĂƌ ůǀĞƐ ĚĞ ůŵĞŝĚĂ ƉŽŶƚĞƐ Ͳ ŽŶƚĂĚŽƌ Ͳ Z D' ϬϱϯϭϮϵͬKͲϳ͘ ͞ Ɛ ĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ &ŝŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĐŽŵƉůĞƚĂƐ͕ ĂĐŽŵƉĂŶŚĂĚĂƐ ĚŽ WĂƌĞĐĞƌ ĚŽƐ ƵĚŝƚŽƌĞƐ /ŶĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞƐ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ BDO RCS Auditores Independentes SS, estão a disposição na sede da empresa.”


BELO HORIZONTE, Sà BADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

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INTERNACIONAL AÇO E ALUM�NIO

CONFLITO

UE då 1º passo em retaliação aos EUA

RĂşssia promete Europeus avaliam junto Ă indĂşstria lista de itens americanos que podem ser taxados revide a paĂ­ses ocidentais Bruxelas - A ComissĂŁo Eu- dade da UE na sexta-feira. REUTERS / KEVIN LAMARQUE

ropeia pediu na sexta-feira (16) uma avaliação da indĂşstria sobre uma lista de produtos dos Estados Unidos (EUA) que serĂĄ sujeita a tarifas de importação, no primeiro passo para medidas em resposta aos planos dos EUA de sobretaxar a importação de aço e alumĂ­nio da Europa. A UniĂŁo Europeia quer ficar isenta das sobretaxas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumĂ­nio, que o presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou na semana passada. O secretĂĄrio de ComĂŠrcio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, e a comissĂĄria de ComĂŠrcio da UE, CecĂ­lia Malmstrom, reĂşnem-se na prĂłxima semana para discutir o assunto. A ComissĂŁo Europeia, que coordena a polĂ­tica comercial para os 28 paĂ­ses membros da UE, disse que, se o bloco nĂŁo estiver isento das taxas, deverĂĄ fixar tarifas de 25% sobre uma sĂŠrie de produtos dos EUA, cujas importaçþes anuais pela UniĂŁo Europeia somam 2,8 bilhĂľes de euros (US$ 3,45 bilhĂľes). A lista de dez pĂĄginas de produtos que a UE pode taxar abrange desde arroz a suco de laranja, maquilagem, motocicletas, barcos a motor e pias de aço inoxidĂĄvel. TambĂŠm inclui muitos produtos de metais para uso na construção e indĂşstria. ReequilĂ­brio - Alguns dos produtos podem estar sujeitos Ă taxação dentro de meses. A UE diz que os EUA nĂŁo podem usar a segurança nacional como uma justificativa para suas tarifas sobre os metais, o que significa que a Europa pode responder com medidas de “reequilĂ­brioâ€?. “NĂłs sentimos que estamos em bases legais muito sĂłlidasâ€?, disse uma autoriBANCO INTER S.A. CNPJ/MF nÂş 00.416.968.0001-01 EDITAL DE CANCELAMENTO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas do Banco Inter S.A. (“Banco Interâ€?) informados do cancelamento da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria prevista para o dia 28/03/2018, Ă s 11h, na sede social do Banco Inter, conforme Edital de Convocação publicado QR L 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR dia 13/03 (pĂĄgina 5, caderno 2), dia 14/03 (pĂĄgina 3, caderno 2) e dia 15/03 (pĂĄgina 41, caderno 2); e ii) DiĂĄrio do ComĂŠrcio, no dia 13/03 (pĂĄgina 6, caderno de economia), dia 14/03 (pĂĄgina 8, caderno de economia) e dia 15/03 (pĂĄgina 8, caderno internacional). Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração

Um segundo grupo de produtos somente seria tarifado se a Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) posteriormente declarar as tarifas dos EUA como ilegais, ou apĂłs um perĂ­odo de trĂŞs anos. Os dois conjuntos de produtos combinados visam compensar o dano causado pela sobretaxa norte-americana para as exportaçþes do bloco europeu de 6,4 bilhĂľes de euros de aço e alumĂ­nio para os Estados Unidos. A ComissĂŁo convocou as principais empresas afetadas pelas tarifas dos EUA e pela possĂ­vel resposta da UE para se posicionarem atĂŠ o dia 26 de março, para depois apresentar uma proposta formal. Os 28 Estados membros da UE tambĂŠm teriam que concordar sobre qualquer ação. O bloco tambĂŠm terĂĄ que notificar a OMC sobre possĂ­veis medidas retaliatĂłrias atĂŠ 23 de maio, ou no prazo de 60 dias apĂłs a entrada em vigor das tarifas dos EUA. A UniĂŁo Europeia teria que promulgar essas medidas no mĂŞs seguinte. “Guerraâ€? - Trump determinou que Ross discuta as “horrĂ­veisâ€? tarifas e barreiras comerciais da UE com Bruxelas e ameaçou atingir o setor automotivo europeu. A UE contesta a argumentação de Trump sobre as tarifas e sua ĂŞnfase em automĂłveis, tarifados pelos EUA em 2,5% e pela UE em 10%. Para outros produtos, como caminhĂľes, as tarifas dos EUA sĂŁo maiores. “NĂŁo estamos negociando nossa isenção com os Estados Unidos. NĂŁo ĂŠ aceitĂĄvel tentar vincular uma solução para isso e qualquer questĂŁo ao acesso ao mercado ou negociaçþes comerciaisâ€?, disse autoridade da UE. (Reuters) Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/ MG, LeilĂŁo: 27/03/18 Ă s 10:00h, para venda de 01 imĂłvel em FlorianĂłpolis/SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MĂšTUO DOS EMPREGADOS DA TEKSID DO BRASIL LTDA. E NEMAK ALUMĂ?NIO DO BRASIL LTDA. CNPJ NÂş. 04.249.235/0001-72 – NIRE NÂş: 3140004174-5 A Diretora Presidente da Cooperativa de Economia e CrĂŠdito MĂştuo dos Empregados da Teksid do Brasil Ltda. e Nemak AlumĂ­nio do Brasil Ltda., no uso das atribuiçþes legais e estatutĂĄrias, convoca os associados desta cooperativa em nĂşmero de 2.427 (dois mil quatrocentos e vinte e sete), em pleno gozo de seus direitos sociais, para as Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a serem realizadas no dia 29 (vinte e nove) de março de 2018, na sede da cooperativa, situada Ă Rua Senador Giovanni Agnelli n.Âş 230 a 906, Bairro Distrito Industrial Paulo Camilo Norte, na cidade de Betim/MG, em primeira convocação Ă s 13:00 horas com a presença de 2/3 ( dois terços ), do nĂşmero total de associados. Caso nĂŁo haja nĂşmero legal para instalação ficam desde jĂĄ convocados para a segunda convocação, Ă s 14:00 horas no mesmo dia e local com a presença de metade mais 1 (um) do nĂşmero total de associados. Persistindo a falta de “quĂłrum legalâ€?, Ă Assembleia realizar-se-ĂĄ no mesmo dia e local, em terceira e ultima convocação Ă s 15:00 horas com a presença de, no mĂ­nimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Pauta da AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria. a) Leitura para discussĂŁo e julgamento do relatĂłrio do Conselho de Administração, parecer do Conselho Fiscal, balanço geral, demonstração do resultado e demais contas do exercĂ­cio encerrado em 31 de dezembro de 2017; b) destinação do resultado do exercĂ­cio de 2017; c) uso e aplicação do FATES; d) aprovação da PolĂ­tica Institucional de Controles Internos e Conformidade; e) outros assuntos de interesse geral sem carĂĄter deliberativo. Pauta da AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria a) reforma Geral do Estatuto; b) outros assuntos de interesse geral sem carĂĄter deliberativo. Betim, 19 de março de 2018. FabĂ­ola de Melo Pires. Diretora – Presidente

INSTITUTO HERMES PARDINI S/A CNPJ/MF nÂş 19.378.769/0001-76 - NIRE nÂş 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADO – CVM nÂş 24.090 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DEASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os acionistas do Instituto Hermes Pardini S.A. (“Companhiaâ€?) convidados a comparecer Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia (“AGEâ€?), a ser realizada no dia 02 de abril de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede da Companhia, QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* QD 5XD $LPRUpV Qž ž DQGDU DXGLWyULR D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH DV VHJXLQWHV PDWpULDV FRQVWDQWHV GD RUGHP GR GLD L GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GD $SVLV &RQVXOWRULD H $YDOLDo}HV /WGD FRP VHGH na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua do Passeio 62, sala 601, Bairro Centro, CEP 20.021-290, LQVFULWD QR &13- 0) VRE R Qž H QR &5& 5- VRE R Qž 2 SDUD HODERUDU R ODXGR GH DYDOLDomR GR SDWULP{QLR GD VRFLHGDGH /DEIDU 3HVTXLVD H 6HUYLoRV /WGD VRFLHGDGH OLPLWDGD D VHU WUDQVIRUPDGD HP VRFLHGDGH SRU Do}HV inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 13.780.714/0001-01, com sede na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na 5XD 3URIHVVRU 9LHLUD GH 0HQGRQoD Q ž VDODV H %DLUUR (QJHQKR 1RJXHLUD Âł$GTXLULGDâ€? ou “/DEIDUâ€?), elaborado HP DWHQGLPHQWR DR DUWLJR GD OHL Q ž GH GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD Âł/HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HVâ€? e “/DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD´ UHVSHFWLYDPHQWH LL GHOLEHUDU VREUH R /DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD LLL GHOLEHUDU VREUH D DTXLVLomR SHOD &RPSDQKLD GH FLQTXHQWD H XP SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO WRWDO H YRWDQWH GD $GTXLULGD Âł$TXLVLomRâ€?); INFORMAÇÕES GERAIS: 3DUD SDUWLFLSDU GD $*( VROLFLWD VH DR DFLRQLVWD TXH DSUHVHQWH D FRPSURYDQWH H[SHGLGR SHOD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD GDV Do}HV HVFULWXUDLV GH VXD WLWXODULGDGH RX HP FXVWyGLD QD IRUPD GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV E UHODWLYDPHQWH DRV DFLRQLVWDV SDUWLFLSDQWHV GD FXVWyGLD IXQJtYHO GH Do}HV QRPLQDWLYDV R H[WUDWR FRQWHQGR D UHVSHFWLYD SDUWLFLSDomR DFLRQiULD HPLWLGR SHOR yUJmR FRPSHWHQWH GDWDGR GH DWp GRLV GLDV ~WHLV DQWHV GD UHDOL]DomR GD $*( H F QD KLSyWHVH GH UHSUHVHQWDomR GR DFLRQLVWD LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR R TXDO GHYHUi L WHU VLGR RXWRUJDGR HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLVSRVLo}HV GR † ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV LL DSUHVHQWDU ÂżUPDV UHFRQKHFLGDV 2 DFLRQLVWD VHX UHSUHVHQWDQWH OHJDO RX R PDQGDWiULR FRQIRUPH R FDVR GHYHUi FRPSDUHFHU j $*( PXQLGR GH GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP VXD LGHQWLGDGH D GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR SDUD DV SHVVRDV ItVLFDV E FySLD DXWHQWLFDGD GR ~OWLPR HVWDWXWR RX FRQWUDWR VRFLDO FRQVROLGDGR H GD GRFXPHQWDomR VRFLHWiULD RXWRUJDQGR SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GRV UHSUHVHQWDQWHV OHJDLV SDUD DV SHVVRDV MXUtGLFDV H F FySLD DXWHQWLFDGD GR ~OWLPR UHJXODPHQWR FRQVROLGDGR GR IXQGR H GR HVWDWXWR RX FRQWUDWR VRFLDO GH VHX DGPLQLVWUDGRU DOpP GD GRFXPHQWDomR VRFLHWiULD RXWRUJDQGR SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GRV UHSUHVHQWDQWHV OHJDLV SDUD RV IXQGRV GH LQYHVWLPHQWR 1R FDVR GDV SHVVRDV MXUtGLFDV HVWUDQJHLUDV D GRFXPHQWDomR TXH FRPSURYD RV SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR GHYHUi SDVVDU SRU SURFHVVR GH QRWDUL]DomR H FRQVXODUL]DomR1 'RFXPHQWRV UHGLJLGRV HP RXWUDV OtQJXDV QRV WHUPRV GR 'HFUHWR /HL Q ž GH GH VHWHPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGR Vy VHUmR DFHLWRV PHGLDQWH DSUHVHQWDomR GH WUDGXomR MXUDPHQWDGD &RQVLGHUDQGR TXH DV PDWpULDV GD RUGHP GR GLD GD $*( QmR VH HQFRQWUDP GHQWUH DTXHODV LQGLFDGDV QR LWHP Âł,,´ GR SDUiJUDIR ž GR DUWLJR $ GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD Âł,&90 ´ D &RPSDQKLD HVFODUHFH TXH QmR RIHUHFHUi SDUD D $*( RUD FRQYRFDGD PHFDQLVPR SDUD YRWDomR Ă distância $V LQIRUPDo}HV H GRFXPHQWRV SUHYLVWRV QR DUWLJRV H GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV H QD ,&90 UHODFLRQDGRV jV PDWpULDV D VHUHP GHOLEHUDGDV QD $*( HQFRQWUDP VH GLVSRQtYHLV DRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD &RPSDQKLD QR ZHEVLWH GD &RPSDQKLD ZZZ KHUPHVSDUGLQL FRP EU UL QR ZHEVLWH GD &90 ZZZ FYP JRY EU H QR ZHEVLWH GD % 6 $ Âą %UDVLO %ROVD %DOFmR ZZZ EPIERYHVSD FRP EU). Os acionistas da &RPSDQKLD LQWHUHVVDGRV HP DFHVVDU DV LQIRUPDo}HV RX VDQDU G~YLGDV UHODWLYDV jV SURSRVWDV DFLPD GHYHUmR FRQWDWDU D iUHD GH 5HODo}HV FRP ,QYHVWLGRUHV GD &RPSDQKLD SRU PHLR GR WHOHIRQH RX YLD H PDLO UL#JUXSRSDUGLQL FRP EU. %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH Victor Cavalcanti Pardini - 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 1 1RV WHUPRV GD &RQYHQomR 6REUH D (OLPLQDomR GD ([LJrQFLD GH /HJDOL]DomR GH 'RFXPHQWRV 3~EOLFRV (VWUDQJHLURV FHOHEUDGD HP GH RXWXEUR GH H SURPXOJDGD SHOR 'HFUHWR 1ž GH GH MDQHLUR GH ÂżFD GLVSHQVDGD D FRQVXODUL]DomR GH GRFXPHQWRV HVWUDQJHLURV HPLWLGRV HP SDtVHV VLJQDWiULRV GD PHQFLRQDGD FRQYHQomR GHVGH TXH REVHUYDGRV WRGRV RV VHXV WHUPRV H FRQGLo}HV

Na semana passada, Trump anunciou imposição de tarifas ao aço e alumínio importados

RECUO

Casa Branca admite “certa exibilidadeâ€? do governo em negociação de tarifas SĂŁo Paulo - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que o governo do presidente Donald Trump tem “certa flexibilidadeâ€? nas tarifas impostas Ă importação de aço e alumĂ­nio. Sem entrar em detalhes, Sanders informou que o diĂĄlogo com outros governos sobre quais paĂ­ses e produtos podem escapar das tarifas prosseguirĂĄ na prĂłxima semana. “Continuaremos a negociar especificamente com os paĂ­sesâ€?, afirmou a porta-voz. Segundo ela, porĂŠm, Trump segue comprometido a “atuar pelo trabalhador americanoâ€? em suas polĂ­ticas. Sanders tambĂŠm foi questionada sobre a reuniĂŁo prevista entre Trump e o lĂ­der da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Ela disse que nĂŁo serĂŁo revelados detalhes sobre as preparaçþes para isso, neste momento. Afirmou ainda

que nĂŁo foi definida hora nem local para o evento. A porta-voz da Casa Branca foi tambĂŠm bastante indagada sobre mudanças de pessoal no primeiro escalĂŁo do governo. ApĂłs a saĂ­da do secretĂĄrio de Estado, Rex Tillerson, e do principal assessor econĂ´mico de Trump, Gary Cohn, vĂĄrias matĂŠrias na imprensa americana relatam sobre possĂ­veis novidades no Executivo. “Queremos as pessoas certas para o momento certoâ€?, disse Sanders, sem se comprometer com a manutenção do quadro atual. “Mudanças de pessoal sĂŁo normaisâ€?, ressaltou ela, dizendo que isso tambĂŠm ocorria nos governos anteriores. “NĂŁo temos nenhuma mudança de pessoal neste momentoâ€?, disse apenas. Senado - O governo Trump tambĂŠm usou a coletiva para reclamar da

INOCULANTES E FERRO LIGAS NIPO-BRASILEIROS S.A. CNPJ: nÂş 18.891.036/0001-78

Aviso aos Acionistas - Comunicamos que encontram-se à disposição dos senhores acionistas, na sede social da empresa, na Av. Kenzo Miyawaki, 820 Distrito Industrial de Pirapora/MG, os documentos a que se refere a Lei nº 6.404/ 76, art. 133, com as alteraçþes promovidas pela Lei nº 10.303/2001, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Pirapora, 14 de Março de 2018. Kazuo Hayashi - Conselho de Administração.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş006/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo Menor Preço Global, visando CONTRATAĂ‡ĂƒO DE EMPRESA PARA PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS DE EMISSĂƒO, REEMISSĂƒO E/ OU CANCELAMENTO DE PASSAGENS AÉREAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, COM DISPONIBILIDADE DE MARCAĂ‡ĂƒO VIA WEB PELO CONTRATANTE e demais atividades de intermediação e complementares, LQHUHQWHV jV DJrQFLDV GH WXULVPR FRP QmR H[FOXVLYLGDGH GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV GHVFULWDV QR $QH[R , GHVWH (GLWDO $EHUWXUD GLD jV K P 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV na Av. do Contorno, nÂş1.771 – B. Floresta – Belo Horizonte/MG – Tel. (31) 3074-3079, no horĂĄrio de 08 Ă s 11h, de segunda a sexta-feira ou atravĂŠs do e-mail licita@senarminas.org.br. Pollyane de Almeida Santos – Pregoeira.

demora do Senado em aprovar nomes indicados pela Casa Branca para o governo. Diretor de Assuntos Legislativos e Assistente do presidente, Mike Short compareceu para falar aos repĂłrteres. Ele afirmou que a oposição democrata demora em demasia para votar os nomes, muitas vezes independentemente de sua apreciação sobre os indicados, que, em algumas ocasiĂľes, acabaram aprovados por unanimidade. “Demoraremos 11,5 anos para confirmar nossos indicados, no ritmo atualâ€?, lamentou. “Esse nĂ­vel de obstrução estĂĄ para alĂŠm do histĂłricoâ€?, comparou, citando o ritmo de votos de indicados para o Executivo em administraçþes anteriores. Short lembrou que o processo requer uma maioria qualificada para conseguir aprovar os nomes. Com isso, mesmo que os republicanos tenham a maioria simples no Senado, dependem da colaboração dos democratas para confirmar os nomes desejados por Trump para seu governo. (AE)

Moscou – A RĂşssia criticou na sexta-feira (16) medidas punitivas adotadas pelos Estados Unidos (EUA) e Reino Unido nos Ăşltimos dias e revelou planos de incluir mais cidadĂŁos americanos em uma lista negra de Moscou e de expulsar diplomatas britânicos, agravando o atual conflito com o Ocidente. O governo russo enfrenta crescente indignação internacional desde que foi revelado o caso do envenenamento de um ex-agente duplo russo no Reino Unido. JĂĄ o presidente dos EUA, Donald Trump, que na quinta-feira (15) se juntou a um grupo de lĂ­deres internacionais que condenaram o ataque ao ex-espiĂŁo, anunciou uma primeira rodada de sançþes contra entidades e indivĂ­duos russos, pela interferĂŞncia de Moscou na campanha presidencial dos EUA em 2016 e por ataques cibernĂŠticos a partes fundamentais da infraestrutura americana, incluindo redes elĂŠtricas. O presidente russo, Vladimir Putin, que deverĂĄ ganhar um novo mandato na eleição presidencial de domingo (18), tem sido favorecido pelas tensĂľes com o Ocidente, promovendo-se como um lĂ­der que tem condiçþes de enfrentar a Europa e os EUA. Moscou vai ampliar o nĂşmero de americanos sob sanção na lista do Kremlin, em resposta Ă atitude de Washington, afirmou o vice-ministro de Relaçþes Exteriores russo, Sergei Ryabkov, acrescentando que poderĂĄ haver outras açþes retaliatĂłrias, “de acordo com nossos interessesâ€?. ExpulsĂŁo - JĂĄ o ministro de Relaçþes Exteriores da RĂşssia, Sergei Lavrov, confirmou que Moscou irĂĄ expulsar um nĂşmero indeterminado de diplomatas britânicos, depois da decisĂŁo da primeira-ministra britânica, Theresa May, de anunciar a expulsĂŁo de 23 diplomatas russos. Segundo o embaixador russo em Londres, Alexander Yakovenko, a expulsĂŁo reduzirĂĄ o corpo diplomĂĄtico russo na capital inglesa em 40%. (AE)

AGROPÉU - AGRO INDUSTRIAL DE POMPÉU S/A CNPJ/MF NÂş 16.617.789/0001-64 - NIRE 3130000187-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a serem realizadas no dia 20/04/2018, Ă s 10h, na sede da Companhia localizada Ă Rodovia 060, Km 82 - Fazenda BarrocĂŁo, municĂ­pio de PompĂŠu - Minas Gerais, nos termos do artigo 7Âş do Estatuto Social para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) - Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes ContĂĄbeis, relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2017; (ii) - Deliberar sobre a destinação do resultado do exercĂ­cio; (iii) - Ratificação da remuneração sobre Juros do Capital PrĂłprio - JCP de 31/12/2017; (iv) - Outros Assuntos de Interesse Social. A Companhia informa que se acham Ă disposição dos acionistas, em sua sede, os documentos a que se referem o art. 133 da Lei 6.404/76. PompĂŠu (MG), 13 de março de 2018. Geraldo OtacĂ­lio Cordeiro - Diretor Presidente.

GUIATEL S/A – EDITORES DE GUIAS TELEFĂ”NICOS CNPJ 17.187.063/0001-00 / NIRE 3130000559-3 Companhia Fechada ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 08 DE MARÇO DE 2018 Data, Hora e Local: 08 de março de 2018, quinta-feira, Ă s 15:00 horas, na sede da Companhia situada na Rua Rio de Janeiro, n. 927, 7Âş andar, bairro Centro, em Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30160-914. Convocação: Dispensada, em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş do artigo 124 da Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Presença: Presente a totalidade dos acionistas da Companhia, representando a integralidade do capital social com direito de voto. Mesa: Sr. Wilson Melo Lima, como Presidente, e Sra. Rachel Lopes de Melo Lima, como SecretĂĄria. Ordem do dia: deliberar sobre (I) a redução do capital social da Companhia, por ser considerado excessivo em relação ao seu objeto social, nos termos do artigo 173, da Lei n.Âş 6.404/1976; e (II) a alteração do Artigo 5Âş do estatuto VRFLDO GD &RPSDQKLD SDUD UHĂ€HWLU D UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO PHQFLRQDGR QR LWHP , DFLPD Deliberaçþes: instalada a Assembleia, na conformidade da ordem do dia foram adotadas, por unanimidade de votos e sem ressalvas, as seguintes deliberaçþes: Aprovar a redução do capital social da Companhia, por considerĂĄ-lo excessivo em relação ao objeto social, QRV WHUPRV GR DUWLJR GD /HL Q ž GH 5 RLWR PLOK}HV WUH]HQWRV H TXDWRU]H PLO H TXDWURFHQWRV UHDLV SDUD 5 VHWH PLOK}HV FHQWR H RLWHQWD H FLQFR UHDLV PHGLDQWH R FDQFHODPHQWR GH XP PLOKmR WUH]HQWRV H GRLV PLO TXDWURFHQWRV H FLQTXHQWD H FLQFR Do}HV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD , $ UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO DSURYDGD QR LWHP DFLPD QR YDORU WRWDO GH 5 XP PLOKmR WUH]HQWRV H TXDWRU]H PLO GX]HQWRV H TXLQ]H UHDLV VHUi IHLWD PHGLDQWH R SDJDPHQWR DRV VyFLRV 0DULD $SDUHFLGD /RSHV 0HOR QD SURSRUomR GH YLQWH H TXDWUR SRU FHQWR UHSUHVHQWDQGR R PRQWDQWH GH 5 WUH]HQWRV H GH]RLWR PLO WUH]HQWRV H TXLQ]H UHDLV H :LOVRQ 0HOR /LPD -~QLRU QD SURSRUomR GH VHWHQWD H VHLV SRU FHQWR UHSUHVHQWDQGR R PRQWDQWH GH 5 QRYHFHQWRV H QRYHQWD H FLQFR PLO H QRYHFHQWRV UHDLV FRP D HQWUHJD GR LPRELOL]DGR UXUDO GD FRPSDQKLD FRQVWLWXtGR SHOR LPyYHO GHQRPLQDGR )D]HQGD 6DQWR $QW{QLR RX 6DQWR $QW{QLR GH %DL[R RX 6DQWR $QW{QLR GD %RD 9LVWD FRQVWLWXtGR SRU XPD JOHED GH WHUUDV FRP iUHD GH VHLVFHQWRV H WULQWD H VHWH KHFWDUHV VHVVHQWD H VHLV DUHV H YLQWH FHQWLDUHV UHJLVWUDGR QD PDWUtFXOD GH Q ž SHUDQWH R &DUWyULR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD Â? &LUFXQVFULomR GH /X]LkQLD *RLiV DFUHVFLGRV GH VXDV EHQIHLWRULDV PyYHLV H XWHQVtOLRV HTXLSDPHQWRV PDTXLQiULRV HGLÂżFDo}HV SODQWLR H SDVWDJHQV HQWUH RXWURV SHOR seu valor contĂĄbil. &RP D UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO GD 6RFLHGDGH ÂżFD DOWHUDGD R $UWLJR ž GR FRQWUDWR VRFLDO GD 6RFLHGDGH que passa a vigorar com a seguinte nova redação: “Artigo 5Âş. O Capital Social da Empresa ĂŠ de R$ 7.000.185,00 (sete milhĂľes, cento e oitenta e cinco reais), dividido em 6.937.545 (seis milhĂľes, novecentos e trinta e sete mil, quinhentos e quarenta e cinco) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal, totalmente integralizadas em dinheiro, contado e achado conforme.â€? $ SUHVHQWH DWD VHUi SXEOLFDGD H DV GHOLEHUDo}HV QHOD UHJLVWUDGDV Vy VH WRUQDUmR HIHWLYDV DSyV R GHFXUVR GH VHVVHQWD GLDV FRQWDGRV GD GDWD GH VXD SXEOLFDomR GXUDQWH R TXDO HYHQWXDLV FUHGRUHV TXLURJUDIiULRV FRP WtWXOR FRQVWLWXtGR DWp DQWHV GD SXEOLFDomR SRGHUmR RSRU VH j UHGXomR GR FDSLWDO FRQIRUPH SUHYLVWR QR DUWLJR SDUiJUDIR ž GD /HL Q ž $ 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD ÂżFD GHVGH Mi DXWRUL]DGD D SURFHGHU FRP WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV SDUD TXH se efetive a redução do capital social e os pagamentos ora aprovados. Lavratura e Leitura de Ata: Nada mais havendo D WUDWDU H FRPR QLQJXpP VH SURQXQFLRX R 3UHVLGHQWH GHX SRU HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD GD TXDO VH ODYURX D $WD TXH OLGD H achada conforme, vai assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. Belo Horizonte, 08 de Março de 2018. Assinaturas: Mesa: Wilson Melo Lima – Presidente; Rachel Lopes de Melo Lima – SecretĂĄria. Acionistas Presentes: Wilson Melo Lima, Maria Aparecida Lopes Melo, Wilson Melo Lima JĂşnior e Silvana Vieira da Silva. Advogado: Daniel 0RUHLUD GR 3DWURFtQLR 2$% 0* &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD RULJLQDO TXH VH HQFRQWUD ODYUDGD QR OLYUR de atas de Assembleias Gerais da Companhia. $66,1$ ',*,7$/0(17( :LOVRQ 0HOR /LPD Âą 3UHVLGHQWH


BELO HORIZONTE, Sà BADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

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POLĂ?TICA SERGIO MORAES / REUTERS

ELEIÇÕES

BC deve combater a inação a pleno emprego, diz Ciro PrĂŠ-candidato do PDT aposta na centro-esquerda Rio de Janeiro - O prĂŠ-candidato do PDT Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica, Ciro Gomes, afirmou que o Banco Central em seu eventual governo terĂĄ o chamado duplo mandato para perseguir a menor inflação a pleno emprego, e prometeu livrar o PaĂ­s da conta de juros ao resgatar parte da dĂ­vida pĂşblica nacional. O ex-ministro e ex-governador do CearĂĄ afirmou, em entrevista Ă Reuters, confiar em uma vitĂłria da centro-esquerda na eleição de outubro com uma margem de 12 milhĂľes a 15 milhĂľes de votos, seja com ele ou com um candidato do PT, que, aposta, terĂĄ nome prĂłprio na disputa, mesmo se o ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva for impedido de concorrer. Para Ciro, seu “dream teamâ€? para a disputa eleitoral seria uma chapa com o ex-prefeito

petista de SĂŁo Paulo Fernando Haddad como vice, mas essa possibilidade seria â€œĂ­nfimaâ€?. Nesse cenĂĄrio, ele diz estar “de boca abertaâ€? para o apoio de partidos que nĂŁo fecharem aliança com candidatos de centro-direita. O pedetista afirmou que o Brasil precisa de uma profunda mudança da sua estratĂŠgia global de desenvolvimento, que inclui um novo regime para a PrevidĂŞncia, uma reforma “por dentroâ€? do sistema tributĂĄrio e mudanças no Banco Central, que deixaria de ter como Ăşnica meta o controle da inflação. “O meu governo considerarĂĄ o Banco Central ‘mandatado’ para perseguir a menor inflação a pleno empregoâ€?, disse Ciro, citando como exemplo o Federal Reserve dos Estados Unidos. “O Fed norte-americano nĂŁo me parece ser um banco

central bolivariano, o Fed norte-americano ĂŠ ‘mandatado’ a perseguir a menor inflação a pleno emprego. Isso ĂŠ um mandato contraditĂłrio que obriga o Fed a buscar o equilĂ­brio perma- Ciro alerta para risco de entregar setores de ĂĄgua e energia para o capital estrangeiro nentementeâ€?, afirmou Ciro na entrevista realizada na Ăşltima que se chegar ao poder vai rantindo, no entanto, que presidente Dilma Rousseff, quinta-feira, em um hotel no desfazer, com as devidas ninguĂŠm levarĂĄ calote. que levou o vice-presidente Rio de Janeiro, em um inter- indenizaçþes, os contratos “O que eu estou queren- Michel Temer ao poder, como valo entre compromissos de de concessĂŁo para explora- do dizer, na verdade, ĂŠ o um golpe antidemocrĂĄtico. campanha na cidade. çþes de petrĂłleo fechados seguinte: nĂŁo comprem, esSobre a Eletrobras, cuja Segundo Ciro, uma in- pelo governo do presidente perem um pouco, o PaĂ­s vai privatização ĂŠ uma das priodependĂŞncia para o BC de- Michel Temer, assim como se recelebrar. Se essa gente ridades do atual governo pende do cumprimento do uma eventual privatização ganhar nas urnas, estĂĄ sa- no Congresso, o candidamandato pelo banco. “NĂŁo da Eletrobras. nado o vĂ­cio de origem de to garante que desfaria a um mandato descontinuado, deslegitimidade do processo, privatização, se ela jĂĄ tiver indemissĂ­vel, o mandato ĂŠ de Golpe - “Todos os campos sou eu que estou errado, sido aprovada, nĂŁo por “naexecutar essa polĂ­tica.â€? de petrĂłleo que forem ven- vou para oposição, mas por cionalismo xenĂłfoboâ€?, mas Com o argumento de didos a partir da constância que a gente vai aceitar isso por que a venda poderia apresentar de antemĂŁo as do golpe de Estado, que eu de um governo ilegĂ­timo, levar o PaĂ­s a ter de negociar medidas que pretende tomar comovidamente afirmo que que golpeou a democracia ĂĄgua e energia com o emna “contramĂŁo do ideĂĄrio o nosso PaĂ­s estĂĄ sob um, e do PaĂ­s, que basicamente ĂŠ baixador na China. “Qual neoliberalâ€? para nĂŁo ser depois da revogação da Lei controlado por corruptos?â€?, PaĂ­s do mundo entrega seu visto como um “caudilho de Partilha serĂŁo desfeitos contestou. regime de ĂĄguas ao capital a mais sul-americano a os negĂłcios com as devidas Ciro se alinha com os que estrangeiro?â€?, questionou. se elegerâ€?, Ciro antecipa indenizaçþesâ€?, afirmou, ga- veem o impeachment da entĂŁo (Reuters)

Reforma da PrevidĂŞncia de Temer ĂŠ “uma perversidadeâ€? Rio de Janeiro - Ciro Gomes propĂľe uma mudança do atual regime da PrevidĂŞncia de repartição para um regime de capitalização, semelhante ao adotado por empresas privadas, em que contratante e contratados dĂŁo suas parcelas de contribuição monetĂĄria para um fundo. Segundo ele, o regime atual estĂĄ falido e a reforma da PrevidĂŞncia proposta pelo presidente Michel Temer ĂŠ “uma perversidadeâ€?, que nĂŁo resolveria o problema estruturalmente e forçaria permanentes mudanças para estancar os dĂŠficits anuais. O candidato ainda disse que gostaria, se eleito, de esgotar discussĂľes e debates sobre a PrevidĂŞncia nos primeiros seis meses de mandato, antes de levar o tema

para votação no Congresso. Diferentemente da proposta do atual governo, o projeto de Ciro prevĂŞ a inclusĂŁo de todas as categorias no novo regime de capitalização, sem criar grupos de exceçþes. “NĂłs estamos tentando reagir a um problema estrutural com puxadinhos, remendosâ€?, disse. “Quero iniciar propondo um novo regime, de capitalizaçãoâ€?, acrescentou. O grande desafio aqui ĂŠ a transição, mas nĂŁo deverĂ­amos, por causa da grande dificuldade da transição, abandonar a melhor ideia, que o mundo inteiro sabe e jĂĄ estĂĄ fazendo hĂĄ muito tempo, porque simplesmente o sistema de repartição nĂŁo ĂŠ reformĂĄvel.â€? Ciro afirmou ainda que seu governo terĂĄ como di-

retriz livrar o Brasil da alta conta de juros da dĂ­vida pĂşblica. Quando foi governador do CearĂĄ, disse, comprou com 20 anos de antecedĂŞncia 100% da dĂ­vida do Estado graças a seu “jeito muito austeroâ€? de trabalhar. “Eu vou pagar a dĂ­vida, vou livrar o Brasil dessa conta de jurosâ€?, afirmou. “Evidentemente que no lapso de um governo com esse tamanho de problema nĂŁo ĂŠ possĂ­vel, mas o ‘trend’ serĂĄ definitivo no meu governo, o que supĂľe que eu vou perseguir aquilo que eu jĂĄ fizâ€?, disse. “Atenção mercado: eu fui ministro da Fazenda do Brasil. Pesquisem qual foi o maior superĂĄvit primĂĄrio da histĂłria brasileira, sem rival de segundo lugar, 1994, 5,17% do PIB, eu era o mi-

ASAMAR S.A. - CNPJ NÂş 18.007.971/0001-29 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em Reais) ATIVO 2017 2016 ATIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos 9.097 8.133 Aplicaçþes Financeiras 1.510.252 1.106.130 Estoque - Ativ. ImobiliĂĄria 96.181 Contas a Receber 775.916 411.389 Outros CrĂŠditos 70.032 40.173 2.365.296 1.662.007 ATIVO NĂƒO-CIRCULANTE RealizĂĄvel a Longo Prazo 5.309.158 7.594.141 Investimentos 151.047.089 148.107.470 Imobilizado 30.686.164 30.754.741 IntangĂ­vel 392.964 149.404 187.435.375 186.605.757 TOTAL DO ATIVO 189.800.671 188.267.764 PASSIVO 2017 2016 PASSIVO CIRCULANTE Obrigaçþes Sociais e TributĂĄrias 368.454 152.051 Contas a Pagar 9.252 28.365 377.706 180.416 PASSIVO NĂƒO-CIRCULANTE Contas a Pagar 9.892.934 7.587.716 Dividendos a Distribuir 1.590.000 1.590.000 Tributos Diferidos 11.013.812 11.030.299 Receitas Diferidas 154.256 22.651.001 20.208.016 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital Social 25.150.758 25.150.758 Reservas de Capital 767.809 767.809 Reservas de Lucros 32.741.630 33.992.786 Ajustes de Avaliação Patrimonial 108.111.767 107.967.978 166.771.964 167.879.331 TOTAL DO PASSIVO 189.800.671 188.267.764 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) 2017 2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 6.593.709 5.157.918 Impostos Incidentes s/ Receita Bruta (251.484) (188.264) RECEITA LĂ?QUIDA 6.342.225 4.969.654 Outras Deduçþes da Receita (501.566) (455.663) LUCRO BRUTO 5.840.659 4.513.990 RECEITAS E (DESPESAS) OPERACIONAIS Administrativas (1.111.058) (923.951) Financeiras LĂ­quidas 125.020 196.021 TributĂĄrias (155.613) (108.483) (1.141.651) (836.414) OUTRAS (DESPESAS) E RECEITAS Resultado de EquivalĂŞncia Patrimonial 1.388.936 1.864.022 Outras (Despesas) e Receitas 24.500 1.413.436 1.864.022 RESULTADO ANTES PROVISĂ•ES 6.112.444 5.541.598 Imposto de Renda (474.864) (441.351) Contribuição Social (183.594) (167.526) RESULTADO LĂ?Q. DO EXERCĂ?CIO 5.453.986 4.932.721

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) FLUXO DE CAIXA 2017 2016 ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio 5.453.986 4.932.721 Aumento (redução) dos itens que nĂŁo afetam o caixa: Depreciação e Amortização 68.684 87.994 Resultado de EquivalĂŞncia Patrimonial (1.388.936) (1.864.022) 4.133.734 3.156.694 Redução (aumento) nos Ativos: Contas a Receber de Clientes (364.526) 33.899 Outros Ativos Circulantes 66.322 (27.815) (298.204) 6.084 Aumento (redução) nos Passivos: Obrigaçþes Sociais e TributĂĄrias 216.403 (6.791) Outras Contas a Pagar (19.114) (12.791) 197.289 (19.581) Caixa LĂ­quido gerado pelas atividades operacionais 4.032.819 3.143.196 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aumento do Imobilizado/IntangĂ­vel (243.667) (140.941) Participaçþes SocietĂĄrias 920.085 1.371.880 Caixa LĂ­quido gerado pelas atividades de investimentos 676.418 1.230.939 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Redução dos EmprĂŠstimos e Financiamentos 2.449.483 423.726 Dividendos Pagos (6.753.636) (6.753.636) Caixa LĂ­quido consumido SHODV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWRV

Aumento (Redução) Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 405.085 (1.955.775) Saldo de Caixa e Equivalentes-Caixa no Início do Período 1.114.264 3.070.038 Saldo de caixa e equivalentes-caixa no Final do Período 1.519.348 1.114.264 Variação no saldo de caixa e equivalentes de caixa 405.085 (1.955.775)

conformidade com o Pronunciamento TĂŠcnico PME – Contabilidade para Pequenas e MĂŠdias Empresas. 3. PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS a) Base de Mensuração: As Demonstraçþes ContĂĄbeis foram elaboradas com base no custo histĂłrico, com exceção de alguns itens do imobilizado e das propriedades para investimento que sĂŁo mensurados pelo valor justo. b) Ativo Circulante e Passivo Circulante: EstĂŁo demonstrados pelos valores de realização incluindo quando aplicĂĄvel os rendimentos auferidos e os encargos correspondentes. c) Participaçþes SocietĂĄrias: Os investimentos em Coligadas e Controladas sĂŁo registrados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial. d) Propriedades para Investimento: Os imĂłveis estĂŁo mensurados a nĂ­vel I com base em anĂĄlise da administração pelo mĂŠtodo do valor justo. e) Imobilizado: Registrado pelo custo histĂłrico, lĂ­quido de depreciação acumulada calculada com base na vida Ăştil do bem pelo mĂŠtodo linear, acrescido quando aplicĂĄvel do valor justo a nĂ­vel I, com base em anĂĄlise da administração. f) IntangĂ­vel: Os ativos intangĂ­veis sĂŁo mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada, calculada com base na vida Ăştil dos bens TXDQGR GHĂ€QLGD SHOR PpWRGR OLQHDU g) Imposto de Renda e Contribuição Social: As provisĂľes para o imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos sĂŁo registrados pelo regime de competĂŞncia com base no lucro presumido, Ă alĂ­quota de 15% acrescido do adicional de 10% para o imposto de renda, e ĂĄ alĂ­quota de NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES SDUD D FRQWULEXLomR VRFLDO 2V 7ULEXWRV 'LIHULGRV UHĂ HWHP RV HIHLWRV Ă€VFDLV CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 dos ajustes de avaliação patrimonial. h) Capital Social: O capital social ĂŠ de R$ (Valores em reais) 25.150.758, divido em 206.153.757 açþes. i) Reservas de Lucros: Representam o 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Asamar S.A. ĂŠ uma Sociedade AnĂ´nima de saldo remanescente acrescido do lucro apurado no exercĂ­cio de 2017. j) Ajustes de capital fechado com sede na cidade de Belo Horizonte – MG, que tem como objeto Avaliação Patrimonial: 6mR FODVVLĂ€FDGRV FRPR DMXVWHV GH DYDOLDomR SDWULPRQLDLV social principal a incorporação de empreendimentos imobiliĂĄrios. enquanto nĂŁo computadas no resultado do exercĂ­cio em obediĂŞncia ao regime de 2. APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS As competĂŞncia, as contrapartidas de aumentos ou diminuiçþes de valor atribuĂ­dos a Demonstraçþes ContĂĄbeis estĂŁo expressas em Reais e foram elaboradas em elementos do ativo, em decorrĂŞncia da sua avaliação a valor justo. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) Reservas de Lucros Capital Reservas Constituição Outros Results. Total Social de Capital Reserva Legal de Reserva Abrangentes Saldos em 31 de Dezembro de 2016 25.150.758 767.809 5.030.152 28.962.634 107.967.978 167.879.331 Dividendos (6.753.636) (6.753.636) Resultado do exercĂ­cio 5.453.986 5.453.986 Outros Resultados Abrangentes: Avaliação a Valor Justo - Imobilizado 48.494 (48.494) EquivalĂŞncia Patrimonial s/ Ganhos Abrang. 175.794 175.794 Tributos Diferidos s/ Ajustes de Aval. Patrimonial 16.488 16.488 Saldos em 31 de Dezembro de 2017 25.150.758 767.809 5.030.152 27.711.478 108.111.767 166.771.964 Diretoria: $/%(572 /8,= *21d$/9(6 62$5(6 ‡ Diretor Superintendente: HUGO SOARES DE MORAES Diretor Adm. e Financeiro: 0É5&,2 *$/9ÂŽ2 '( /,0$ ‡ Contador ResponsĂĄvel: GLĂ UCIA MARA PESSANHA - CRC/MG – 074325

nistro da Fazendaâ€?, citou. Segundo Ciro, seu programa serĂĄ voltado para “austeridade, poupança, investimento, produção e trabalho, encerrar essa crĂ´nica de especulação que estĂĄ matando o PaĂ­sâ€?. Se eleito, Ciro prometeu tambĂŠm aumentar a tributação sobre as grandes heranças no PaĂ­s, e disse que vai taxar lucros e dividendos, algo que, segundo ele, sĂł Brasil e EstĂ´nia nĂŁo fazem hoje no mundo. “O tributo sobre heran-

ças no Brasil estĂĄ tabelado pela Constituição entre 4% e 8%. Nos Estados Unidos a alĂ­quota mĂ­nima ĂŠ 29%â€?, disse, acrescentando que ainda nĂŁo tem um valor proposto. Terceira vez - Em sua terceira disputa presidencial - ficou em terceiro em 1998 e em quarto em 2002- Ciro contou na entrevista que ouviu pessoalmente de Fernando Haddad, em um jantar recente, que o ex-prefeito paulistano estaria

levantando dentro do PT a hipĂłtese de apoio do partido ao pedetista, mas que o aconselhou a nĂŁo seguir em frente para evitar se desgastar entre os petistas. Para Ciro, o PT terĂĄ candidato prĂłprio Ă PresidĂŞncia, seja Luiz InĂĄcio Lula da Silva ou outro nome, caso Lula seja impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa. Uma chapa com Haddad como vice, disse, seria um “dreamâ€?. “Pode atĂŠ ser, mas a probabilidade ĂŠ Ă­nfimaâ€?, afirmou. (Reuters)

USIFAST LOGĂ?STICA INDUSTRIAL S.A.

CNPJ/MF 86.613.403/0001-21 RelatĂłrio da Administração - Prezados senhores, submetemos a apreciação de V.Sas., acionistas e sociedade em geral, as demonstraçþes contĂĄbeis da USIFAST LOGĂ?STICA INDUSTRIAL S.A.Í• ĆŒÄžĹŻÄ‚Ć&#x;ǀĂĆ? Ä‚Ĺ˝ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ĎŜĚŽ Ğž ĎŻĎ­ ĚĞ ÄšÄžÇŒÄžĹľÄ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎ­ĎłÍ˜ Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em milhares de Reais) Ć&#x;ǀŽ ĎŽĎŹĎ­Ďł ώϏϭϲ WÄ‚Ć?Ć?Ĺ?ǀŽ Äž Ć‰Ä‚ĆšĆŒĹ?žƀŜĹ?Ĺ˝ ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ ĎŽĎŹĎ­Ďł ώϏϭϲ Circulante Circulante Ä‚Ĺ?džĂ Äž ĞƋƾĹ?ǀĂůĞŜƚĞĆ? ĚĞ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ ...................................................... Ď­ĎąÍ˜ϳϾϯ ĎŻĎ­Í˜Ď­Ď´ĎŻ ĹľĆ‰ĆŒÄ Ć?Ć&#x;žŽĆ? Äž ĎŜĂŜÄ?Ĺ?ĂžĞŜƚŽĆ? .................................................... ĎłÍ˜ĎŽĎŽĎł ĎłÍ˜ĎŽĎŽĎŹ Contas a receber de clientes ....................................................... ĎŽÍ˜ώϯϲ ĎŽĎŹÍ˜ϳϾϴ Fornecedores e fretes................................................................... Ď­Í˜ϾϹϯ ĎŻÍ˜ϳϾϳ Ć?ƚŽƋƾĞĆ? ...................................................................................... 21 Obrigaçþes trabalhistas e sociais .................................................. ϾϹϾ ĎŽÍ˜ϾϏϲ ĞŜĆ? ÄšĹ?Ć?ƉŽŜĹ?Ä?Ĺ?ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝Ć? Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ ǀĞŜĚĂ................................................ 18 345 Obrigaçþes tributĂĄrias .................................................................. ĎŻĎŻĎŻ Ď­Í˜ϴϳϭ Impostos a recuperar .................................................................. 1.236 1.103 WÄ‚ĆŒÄ?ĞůĂžĞŜƚŽ ZĞĎĆ? ....................................................................... Ͳ ϹϳϹ Outros CrĂŠditos ........................................................................... Ď°Ď­Ďą Ď­Í˜ϴϾϯ Outras contas a pagar................................................................... ϲϳϭ Ϲϴϰ 19.698 55.343 11.143 16.953 NĂŁo circulante ĹľĆ‰ĆŒÄ Ć?Ć&#x;žŽĆ? Äž ĎŜĂŜÄ?Ĺ?ĂžĞŜƚŽĆ? .................................................... ĎŽĎŹÍ˜ĎŹĎŻĎ­ ĎŽĎłÍ˜Ď­Ď°Ďą NĂŁo circulante WÄ‚ĆŒÄ?ĞůĂžĞŜƚŽ ZĞĎĆ? ....................................................................... 4.062 Imposto de renda e contribuição social diferidos ....................... Ď­Ď­Í˜ώϹϳ Ď­ĎŽÍ˜ϯϹϲ WĆŒĹ˝Ç€Ĺ?Ć?ĆŽ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ä?ŽŜĆ&#x;ĹśĹ?ÄĄĹśÄ?Ĺ?Ä‚Ć? ŊƾĚĹ?Ä?Ĺ?Ä‚Ĺ?Ć? Äž ĂĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ć&#x;ǀĂĆ? ............... Ď­ĎŽÍ˜ϳϳϭ ĎŻĎ­Í˜ĎŻĎ°ĎŻ DepĂłsitos judiciais ....................................................................... ĎŻĎŽÍ˜Ď­ĎŹĎŹ ĎŻĎŹÍ˜ώϳϭ Partes relacionadas ...................................................................... 5.000 Partes Relacionadas..................................................................... 33.228 Imposto de renda e contribuição social diferidos ........................ ϳϏϯ ϲϰ Outros CrĂŠditos ........................................................................... 116 38.505 62.614 76.701 42.627 PatrimĂ´nio lĂ­quido Imobilizado .................................................................................. ϹϯÍ˜Ď­ĎŽĎľ ϲώ͘ϳϏϹ Capital social................................................................................. 26.500 26.500 /ŜƚĂŜĹ?Ĺ&#x;ǀĞů ..................................................................................... Ď­Ď´ĎŹ ĎŽĎ´Ďł ZÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ ĚĞ Ä?ĂƉĹ?ƚĂů ........................................................................ ϳϾ ϳϾ 53.309 62.992 ZÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ ĚĞ ĹŻĆľÄ?ĆŒĹ˝Ć? ĆŒÄžĆ&#x;ĚŽĆ? ............................................................. ϳϯÍ˜Ď°Ď´Ď­ Ϲϰ͘ϴϭϲ 100.060 81.395 dŽƚĂů ĚŽ ƉĂĆ?Ć?Ĺ?ǀŽ Äž Ć‰Ä‚ĆšĆŒĹ?žƀŜĹ?Ĺ˝ ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ ......................................... 149.708 160.962 dŽƚĂů ĚŽ Ä‚Ć&#x;ǀŽ .............................................................................. 149.708 160.962 Demonstraçþes dos Resultados em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 2017 2016 ZÄžÄ?ÄžĹ?ƚĂ ĹŻĹ?Ć‹ĆľĹ?ĚĂ ĚĞ Ć‰ĆŒÄžĆ?ƚĂĕĆŽ ĚĞ Ć?ÄžĆŒÇ€Ĺ?Ä•Ĺ˝Ć? ..................................... ĎŽĎ´Í˜Ď´ĎŻĎŻ ϭϭϲ͘ϳϰϲ ĆľĆ?ƚŽ ĚĂ Ć‰ĆŒÄžĆ?ƚĂĕĆŽ ĚĞ Ć?ÄžĆŒÇ€Ĺ?Ä•Ĺ˝Ć? ................................................... ͞ώϳ͘ϲϰϭͿ ͞ϭϏϰ͘ϯϹώͿ Lucro bruto.................................................................................. 1.192 12.394 Receitas (despesas) operacionais ÄžĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć? ĂĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ć&#x;ǀĂĆ? Äž Ä?ŽžÄžĆŒÄ?Ĺ?Ä‚Ĺ?Ć? ....................................... ͞ϭ͘ϰϾϯͿ ͞ϲ͘ϹϾϲͿ HonorĂĄrios da administração ...................................................... ͞ϯϰϴͿ ͞ϭ͘ϲϏϰͿ Despesas tributĂĄrias .................................................................... ͞ϳϯϳͿ ͞ϭ͘ώϲϰͿ KĆľĆšĆŒÄ‚Ć? ĆŒÄžÄ?ÄžĹ?ƚĂĆ? Ĺ˝Ć‰ÄžĆŒÄ‚Ä?Ĺ?ŽŜÄ‚Ĺ?Ć?Í• ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚĂĆ?......................................... Ď­ĎľÍ˜ĎŹĎ­Ď° ĎŽÍ˜Ď­Ď´Ď­ Resultado operacional antes das receitas ĎŜĂŜÄ?ÄžĹ?ĆŒÄ‚Ć?Í• ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚĂĆ? .................................................................... 17.628 5.111 ZÄžÄ?ÄžĹ?ƚĂĆ? ͞ĚĞƉĞĆ?Ä‚Ć?Íż ĎŜĂŜÄ?ÄžĹ?ĆŒÄ‚Ć?Í• ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚĂĆ? ZÄžÄ?ÄžĹ?ƚĂĆ? ĎŜĂŜÄ?ÄžĹ?ĆŒÄ‚Ć? ..................................................................... ĎŽÍ˜ϹϯϾ ĎąÍ˜ĎŻĎ´ĎŹ ÄžĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć? ĎŜĂŜÄ?ÄžĹ?ĆŒÄ‚Ć? ................................................................... ͞ϭÍ˜Ď´ĎŹĎŻÍż ͞ώ͘ϰϰϹͿ 736 2.935 Resultado antes da contribuição social e do imposto de renda 18.364 8.046 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido Corrente ...................................................................................... Ͳ ͞ϳϾϲͿ Diferido........................................................................................ Ď°Ď´ĎŹ ͞ώώϾͿ 480 (1.025) Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ........................................................... 18.844 7.021 EơžÄžĆŒĹ˝ ĚĞ Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? ŜŽ ĎŜĂů ĚŽ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ͞ůŽĆšÄž ĚĞ ĹľĹ?ĹŻ Ä‚Ä•Ć ÄžĆ?Íż ......... 5.111 5.111 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio por ação - R$ .................................... 3,69 1,37 Demonstraçþes dos Resultados Abrangentes em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 2017 2016 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio .......................................................... 18.844 7.021 Resultados abrangentes ............................................................. Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio com efeito resultados abrangentes 18.844 7.021 EơžÄžĆŒĹ˝ ĚĞ Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? ŜŽ ĎŜĂů ĚŽ ÄžÇ†Ä ĆŒÄ?Ĺ?ƚŽ ͞ůŽĆšÄž ĚĞ ĹľĹ?ĹŻ Ä‚Ä•Ć ÄžĆ?Íż ......... 5.111 5.111 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio por ação - R$ ................................... 3,69 1,37 Demonstração do EBITDA em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) Controladora 2017 2016 EBITDA Operacional - R$ ............................................................ Ď­Ď´Í˜Ď°ĎŽĎŻ ϭϲ͘ϏϾϹ EBITDA Ajustado - R$.................................................................. ĎŽĎ­Í˜ĎŹĎ°Ďľ Ď­Ď´Í˜ϴϹϾ /d Ä‚ĹŠĆľĆ?ƚĂĚŽ Ä?Ĺ˝ĆŒĆŒÄžĆ?ƉŽŜĚĞ Ä‚Ĺ˝ /d Ĺ˝Ć‰ÄžĆŒÄ‚Ä?Ĺ?ŽŜÄ‚ĹŻ Ä‚Ä?ĆŒÄžĆ?Ä?Ĺ?ĚŽ ĚĂĆ? WĆŒĹ˝Ç€Ĺ?Ć?Ć ÄžĆ? ĚĞ ŽŜĆ&#x;ĹśĹ?ÄĄĹśÄ?Ĺ?Ä‚Ć? ÍždĆŒÄ‚Ä?Ä‚ĹŻĹšĹ?Ć?ƚĂ͕ Ĺ&#x;ǀĞů Äž dĆŒĹ?Ä?ĆľĆšÄ„ĆŒĹ?ĂͿ͕ Ä?ĆľĆ?ƚŽ Ä?ŽŜƚĄÄ?Ĺ?ĹŻ ĆŒÄžĆ?Ĺ?ĚƾĂů ĚĂ sĞŜĚĂ ĚĞ Ć&#x;ǀŽĆ? Ĺ?žŽÄ?Ĺ?ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝Ć?Í• Äž ĚĂĆ? WĆŒĹ˝Ç€Ĺ?Ć?Ć ÄžĆ? Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ ĆŒÄ ÄšĹ?ƚŽ ĚĞ >Ĺ?Ć‹ĆľĹ?ĚĂĕĆŽ ƾǀĹ?ĚŽĆ?Ä‚Í• Ĺ˝ ƋƾĂů ŜĆŽ ĆŒÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂ ĚĞĆ?ĞžÄ?ŽůĆ?Ĺ˝ Ĺ˝Ć‰ÄžĆŒÄ‚Ä?Ĺ?ŽŜÄ‚ĹŻ ĚĞ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ͘ ÄžĆ?Ć?Ä‚ ĨŽĆŒĹľÄ‚Í• Ä‚ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚĂ ŽžĆ‰Ä‚ŜŚĹ?Ä‚ Ä‚Ä?ĆŒÄžÄšĹ?ƚĂ ƋƾĞ Ĺ˝ /d ĹŠĆľĆ?ƚĂĚŽ Ä Ä‚ žĞĚĹ?ĚĂ Ć‰ĆŒÄ„Ć&#x;Ä?Ä‚ žĂĹ?Ć? ĂĚĞƋƾĂĚĂ͕ ƉŽĹ?Ć? ĚĞžŽŜĆ?ĆšĆŒÄ‚ Ä‚ ĆŒÄžÄ‚ĹŻ Ĺ?ÄžĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚĞ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ͕ ĚĞ žŽÄšĹ˝ Ä‚ĨÄžĆŒĹ?ĆŒ Ä‚ Ä?ĂƉĂÄ?Ĺ?ĚĂĚĞ ĚĂ ŽžĆ‰Ä‚ŜŚĹ?Ä‚ Ğž Ä?ƾžĆ‰ĆŒĹ?ĆŒ Ä?Žž Ć?ƾĂĆ? Ĺ˝Ä?ĆŒĹ?Ĺ?Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? ĎŜĂŜÄ?ÄžĹ?ĆŒÄ‚Ć?͘

Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 2017 2016 Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio .......................................................... Ajustes para reconciliar o resultado do exercĂ­cio com ĆŒÄžÄ?ĆľĆŒĆ?Ĺ˝Ć? Ć‰ĆŒĹ˝Ç€ÄžĹśĹ?ĞŜƚĞĆ? ĚĞ Ä‚Ć&#x;Ç€Ĺ?ĚĂĚĞĆ? Ĺ˝Ć‰ÄžĆŒÄ‚Ä?Ĺ?ŽŜÄ‚Ĺ?Ć? ÄžĆ‰ĆŒÄžÄ?Ĺ?ĂĕĆŽ Äž Ä‚žŽĆŒĆ&#x;ÇŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ........................................................ Ä‚Ĺ?džĂ ĚĞ Ä‚Ć&#x;ǀŽ Ĺ?žŽÄ?Ĺ?ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ ........................................................... ŽŜĆ?Ć&#x;ƚƾĹ?ĕĆŽ ÍžĆŒÄžÇ€ÄžĆŒĆ?ĆŽͿ ĚĞ Ć‰ĆŒĹ˝Ç€Ĺ?Ć?ĆŽ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ä?ĆŒÄ ÄšĹ?ƚŽĆ? ĚĞ ĹŻĹ?Ć‹ĆľĹ?ĚĂĕĆŽ ĚƾǀĹ?ĚŽĆ?Ä‚ .......................................... ƚƾĂůĹ?ÇŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚĂ Ć‰ĆŒĹ˝Ç€Ĺ?Ć?ĆŽ ĚĞ ĆŒĹ?Ć?Ä?Ĺ˝Ć? ................................................ Imposto de renda e contribuição social diferidos ....................... ZĞĚƾĕĆŽ ͞ĂƾžÄžĹśĆšŽͿ ŜŽĆ? Ä‚Ć&#x;ǀŽĆ? Contas a receber de clientes ....................................................... Ć?ƚŽƋƾĞĆ? ...................................................................................... Impostos a recuperar .................................................................. DepĂłsitos judiciais ...................................................................... Despesas antecipadas ................................................................. Outras contas a receber .............................................................. ƾžÄžĹśĆšĹ˝ ÍžĆŒÄžÄšĆľÄ•Ä†ŽͿ ŜŽĆ? ƉĂĆ?Ć?Ĺ?ǀŽĆ? Contas a pagar a fornecedores .................................................... Obrigaçþes tributĂĄrias, sociais e salĂĄrios..................................... Outras contas a pagar.................................................................. Ä‚Ĺ?džĂ ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ Ĺ?ÄžĆŒÄ‚ÄšĹ˝ Ä‚Ć&#x;Ç€Ĺ?ĚĂĚĞĆ? Ĺ˝Ć‰ÄžĆŒÄ‚Ä?Ĺ?ŽŜÄ‚Ĺ?Ć?............................ &ůƾdžŽ ĚĞ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ ĚĂĆ? Ä‚Ć&#x;Ç€Ĺ?ĚĂĚĞĆ? ĚĞ Ĺ?ŜǀĞĆ?Ć&#x;žĞŜƚŽĆ? Íž Ä‚Ĺ?džĂĆ?Íż ĚĞ Ä‚Ć&#x;ǀŽĆ? Ĺ?žŽÄ?Ĺ?ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝Ć? Äž Ĺ?ŜƚĂŜĹ?Ĺ&#x;ǀĞĹ?Ć? ............................... ZÄžĆ?Ĺ?ĂƚĞ ÍžÄ?Ä‚ĹśÄ?ĞůĂžĞŜƚŽͿ ĚĂĆ? Ä•Ć ÄžĆ? ............................................. Ä‚Ĺ?džĂ ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ ĚĂĆ? Ä‚Ć&#x;Ç€Ĺ?ĚĂĚĞĆ? ĚĞ Ĺ?ŜǀĞĆ?Ć&#x;žĞŜƚŽĆ? .......................... &ůƾdžŽ ĚĞ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ ĚĂĆ? Ä‚Ć&#x;Ç€Ĺ?ĚĂĚĞĆ? ĚĞ ĎŜĂŜÄ?Ĺ?ĂžĞŜƚŽĆ? AƾžÄžĹśĆšĹ˝ ÍžĆŒÄžÄšĆľÄ•Ä†ŽͿ Ğž ÄžĹľĆ‰ĆŒÄ Ć?Ć&#x;žŽĆ? Äž ĎŜĂŜÄ?Ĺ?ĂžĞŜƚŽĆ?Í• ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽĆ? Juros sobre Capital PrĂłprio.......................................................... Ĺ?Ç€Ĺ?ĚĞŜĚŽĆ? WÄ‚Ĺ?Ĺ˝Ć? ........................................................................ Ä‚Ĺ?džĂ ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ ĂƉůĹ?Ä?ĂĚŽ ŜĂĆ? Ä‚Ć&#x;Ç€Ĺ?ĚĂĚĞĆ? ĚĞ ĎŜĂŜÄ?Ĺ?ĂžĞŜƚŽĆ? ......... ZĞĚƾĕĆŽ ŜŽ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ Äž ĞƋƾĹ?ǀĂůĞŜƚĞĆ? ĚĞ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ ................................. Ä‚Ĺ?džĂĆ? Äž ĞƋƾĹ?ǀĂůĞŜƚĞĆ? ŜŽ Ĺ?ĹśĹ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ĚŽ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ................................ Ä‚Ĺ?džĂĆ? Äž ĞƋƾĹ?ǀĂůĞŜƚĞĆ? ŜŽ ĎŜĂů ĚŽ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ................................. ZĞĚƾĕĆŽ ŜŽ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ Äž ĞƋƾĹ?ǀĂůĞŜƚĞĆ? ĚĞ Ä?Ä‚Ĺ?džĂ .................................

18.844

321

Ď´Í˜ϭϲϳ Ď­ĎŹÍ˜ϾϴϏ Ď­Í˜ϳϰϾ ĎŻÍ˜ϲϹϭ ͞ϯϏϏͿ ώϾϲ ͞ϭϴ͘ϹϳώͿ ͞ϴϏϳͿ Ď­Í˜ϳϯϴ ĎŽĎŽĎľ 11.626 14.670 Ď­Ď´Í˜ϴϲϯ 348 ͞ϭϯϯͿ ͞ϭÍ˜Ď´ĎŻĎŹÍż ĎŽĎŽĎŻ ͞ϯώÍ˜ĎŹĎ´Ď´Íż (14.617)

͞ϯ͘ϰϭϹͿ 514 ͞ϲϹϹͿ ͞ώ͘ώϲώͿ ͞ώϰϭͿ ώϳώ (5.787)

͞ϭÍ˜Ď´Ď°Ď°Íż ͞ϴÍ˜Ď­ĎŽĎ­Íż ĎąÍ˜Ϗϴϲ (4.879) (7.870)

ϹϲϹ ͞ϹϾϏͿ ͞ϴϲϾͿ (894) 7.989

͞ώϯϰͿ ͞ώϹϴͿ Ͳ ͞ϴ͘ϴώϹͿ (234) (9.083) ͞ϳ͘ϭϏϳͿ Ͳ ͞ϭϳϾͿ (7.286) (15.390) 31.183 Ď­ĎąÍ˜ϳϾϯ (15.390)

͞ϲϰϳͿ ͞ϲ͘ϳϏϏͿ ͞ϳϏϾͿ (8.056) (9.150) 40.333 ĎŻĎ­Í˜Ď­Ď´ĎŻ (9.150)

Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) ZÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ ĚĞ ĹŻĆľÄ?ĆŒĹ˝Ć? ĂƉĹ?ƚĂů ZÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ Ä•Ć ÄžĆ? Ğž ZÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ >ĆľÄ?ĆŒĹ˝Ć? >ĆľÄ?ĆŒĹ˝Ć? Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?Ä‚ĹŻ ĚĞ Ä?ĂƉĹ?ƚĂů ƚĞĆ?ŽƾĆŒÄ‚ĆŒĹ?Ä‚ >ÄžĹ?Ä‚ĹŻ ĆŒÄžĆ&#x;ĚŽĆ? Ä‚Ä?ƾžƾůĂĚŽĆ? dŽƚĂů Saldos em 31 de dezembro de 2015.................................................................................. 26.500 79 3.626 60.341 90.546 >ĆľÄ?ĆŒĹ˝ ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ ĚŽ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ................................................................................................... Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ ĎłÍ˜ĎŹĎŽĎ­ 7.021 ÄžĆ?Ć&#x;ŜĂĕĆŽ͗ Juros sobre Capital PrĂłprio................................................................................................. Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ ͞ϲ͘ϳϏϏͿ (6.700) ŽŜĆ?Ć&#x;ƚƾĹ?ĕĆŽ ĚĞ ĆŒÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ ĹŻÄžĹ?Ä‚ĹŻ ÍžEŽƚĂ ϭϴ͞ĚͿͿ ......................................................................... Ͳ Ͳ Ͳ ϭϲ Ͳ ͞ϭϲͿ Ͳ ƚĂ ĎŽĎŽ ' Ͳ Ć‹ĆľĹ?Ć?Ĺ?Ä•Ć ÄžĆ? ĚĞ Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? ƚĞĆ?ŽƾĆŒÄ‚ĆŒĹ?Ä‚ ..................................................................... Ͳ Ͳ ͞ϴ͘ϴώϹͿ Ͳ Ͳ Ͳ (8.825) Ata 22 AGE - Cancelamento de 2.511 açþes preferenciais ................................................. Ͳ Ͳ Ď´Í˜Ď´ĎŽĎą Ͳ ͞ϴ͘ϴώϹͿ Ͳ Ͳ Ĺ?Ç€Ĺ?ĚĞŜĚŽĆ? Ć‰ĆŒĹ˝Ć‰Ĺ˝Ć?ƚŽĆ? ÍžEŽƚĂ Ď­Ď´ÍžÄ?ͿͿ .................................................................................... Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ ͞ϯͿ (3) Ĺ?Ç€Ĺ?ĚĞŜĚŽĆ? ÄšĹ?Ć?ĆšĆŒĹ?Ä?ĆľĹ?ĚŽĆ? ÍžEŽƚĂ Ď­Ď´ÍžÄ?ͿͿ .................................................................................. Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ ͞ϲϰϰͿ Ͳ (644) ZÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ ĚĞ ĆŒÄžĆšÄžĹśÄ•Ä†Ĺ˝ ĚĞ ĹŻĆľÄ?ĆŒĹ˝Ć? ........................................................................................... Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ ĎŻĎŹĎŽ ͞ϯϏώͿ Ͳ Saldos em 31 de dezembro de 2016.................................................................................. 26.500 79 3.642 51.174 81.395 >ĆľÄ?ĆŒĹ˝ ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ ĚŽ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ................................................................................................... 18.844 18.844 ÄžĆ?Ć&#x;ŜĂĕĆŽ͗ ŽŜĆ?Ć&#x;ƚƾĹ?ĕĆŽ ĚĞ ĆŒÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ ĹŻÄžĹ?Ä‚ĹŻ.............................................................................................. Ͳ Ͳ Ͳ Ͼϰώ Ͳ ͞ϾϰώͿ Ͳ Ĺ?Ç€Ĺ?ĚĞŜĚŽĆ? Ć‰ĆŒĹ˝Ć‰Ĺ˝Ć?ƚŽĆ? ......................................................................................................... Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ ͞ϭϳϾͿ (179) ZÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚ ĚĞ ĆŒÄžĆšÄžĹśÄ•Ä†Ĺ˝ ĚĞ ĹŻĆľÄ?ĆŒĹ˝Ć? ........................................................................................... Ͳ Ͳ Ͳ Ͳ Ď­ĎłÍ˜ϳώϯ ͞ϭϳ͘ϳώϯͿ Ͳ Saldos em 31 de dezembro de 2017.................................................................................. 26.500 79 4.584 68.897 - 100.060 ŽŜĆ?ĞůŚŽ ĚĞ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í— WÄ‚ƾůŽ ^Ä ĆŒĹ?Ĺ?Ĺ˝ ZĹ?Ä?ÄžĹ?ĆŒĹ˝ ĚĂ ^Ĺ?ůǀĂ Ͳ WĆŒÄžĆ?Ĺ?ÄšÄžĹśĆšÄžÍ˜ Ä?ÄžĹŻÄ‚ĆŒÄšĹ˝ ÄšĆ?ŽŜ ŽƾƚŽ ^ĂŜƚŽĆ? Ͳ ŽŜĆ?ĞůŚĞĹ?ĆŒĹ˝Í˜ ŜƚƀŜĹ?Ĺ˝ >ĆľĹ&#x;Ć? ĚĂ ^Ĺ?ůǀĂ :ơŜĹ?Ĺ˝ĆŒ Ͳ ŽŜĆ?ĞůŚĞĹ?ĆŒĹ˝Í˜ sÄ‚ĹŻĆšÄžĆŒ >ĆľĹ&#x;Ć? ĚĞ Souza - Conselheiro. Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒĹ?Ä‚Í— :ĂŜĂĹ?ŜĂ &Ä‚Ĺ?ƾŜĚĞĆ? ĆľÄ‚ĆŒĆšÄž ZÄžĆ?ĞŜĚĞ ĆŒÄ‚ơŊŽ Ͳ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒÄ‚ WĆŒÄžĆ?Ĺ?ÄšÄžĹśĆšÄžÍ˜ ÄšĆ?ŽŜ ĆľĆ?ƚĄƋƾĹ?Ĺ˝ &ÄžĆŒĹśÄ‚ĹśÄšÄžĆ? Ͳ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ć&#x;ǀŽ Äž &Ĺ?ŜĂŜÄ?ÄžĹ?ĆŒĹ˝Í˜ ůƚĂĹ?ĆŒ ĹŻÇ€Ĺ?Ĺľ :ơŜĹ?Ĺ˝ĆŒ Ͳ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒ ĚĞ KĆ‰ÄžĆŒÄ‚Ä•Ć ÄžĆ?͘ ZÄžĆ?ƉŽŜĆ?ĄǀĞů dÄ Ä?ĹśĹ?Ä?Ĺ˝ Ͳ :ơůĹ?Ĺ˝ Ä Ć?Ä‚ĆŒ ůǀĞĆ? ĚĞ ůžĞĹ?ĚĂ WŽŜƚĞĆ? ŽŜĆšÄ‚ÄšĹ˝ĆŒ Z D' ϏϹϯϭώϾ͏KͲϳ Íž Ć? ÄžžŽŜĆ?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? &Ĺ?ŜĂŜÄ?ÄžĹ?ĆŒÄ‚Ć? Ä?ŽžĆ‰ĹŻÄžĆšÄ‚Ć?Í• Ä‚Ä?ŽžĆ‰Ä‚ŜŚĂĚĂĆ? ĚŽ WÄ‚ĆŒÄžÄ?ÄžĆŒ ĚŽĆ? ƾĚĹ?ĆšĹ˝ĆŒÄžĆ? /ŜĚĞƉĞŜĚĞŜƚĞĆ? ĞžĹ?Ć&#x;ĚŽ ƉĞůĂ BDO RCS Auditores Independentes SS, estĂŁo a disposição na sede da empresa.â€?


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

SEGURANÇA PÚBLICA

Execução de Marielle afronta democracia, diz procuradora PGR avalia pedido de federalização das investigações de crime Porto Alegre - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou na sexta-feira, em Porto Alegre, que “os assassinatos de líderes políticos são um atentado à democracia”. O Ministério Público Federal acompanha as investigações da execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e de seu motorista Anderson Pedro Gomes, no Rio de Janeiro. “A vereadora era importante líder política no Estado do Rio de Janeiro, defensora dos direitos humanos, que conseguiu ser a voz da comunidade contra a violência policial e a corrupção de verbas públicas”, disse Raquel Dodge a jornalistas. A procuradora-geral afirmou ainda que atentados como o que resultaram na morte da vereadora e de seu motorista privam a democracia de vozes. Marielle e Anderson foram mortos a tiros na noite da última quarta-feira. O ataque à vereadora aconteceu na rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. Ela voltava de um evento na Lapa, na mesma região central da capital, quando foi atingida. Os criminosos conseguiram fugir. “Não é o assassinato simplesmente de uma pessoa humana, mas de uma pessoa importante, de uma líder política, defensora de direitos fundamentais. O País tem compromisso com a preservação dos direitos humanos.” Raquel Dodge destacou que o pedido de federalização é um passo que será avaliado oportunamente “à medida que todas as investigações desenrolem”. “Nossa expectativa é de que isso, federalização do caso Marielle, não seja necessário”, observou. Pedidos de federalização são feitos apenas em casos específicos, como graves violações de direitos humanos e quando há a possibilidade de haver envolvimento da polícia em determinados crimes.

UESLEI MARCELINO/REUTERS

Raquel Dodge destaca a atuação de Marielle Franco contra a violência policial no Rio

Na quinta-feira, a procuradora-geral determinou a instauração de procedimento instrutório de eventual Incidente de Deslocamento de Competência. Raquel ainda solicitou à Polícia Federal que adote diligências de investigação necessárias. A instauração é a etapa inicial. Caso o pedido seja aprovado, ele será encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável pela autorização. Com o aval do STJ para o eventual pedido de federalização, o caso deixaria a Justiça comum do Rio de Janeiro e ficaria sob a responsabilidade dos órgãos que envolvem a esfera federal, como Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Justiça. Colaboração - A procuradora-geral da República afirmou que tão importante quanto desvendar os crimes por meio de colaboração premiada é fazer cumprir os termos da colaboração. “Exigir dos colaboradores que não apenas prestem de-

clarações culpando terceiros, mas apresentem claramente os indícios do que afirmam. Fazer cumprir a devolução do dinheiro, as multas e sanções”, explicou. Raquel participou de reunião com os coordenadores das forças-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), que atuam nas três instâncias do Ministério Público Federal (MPF). A jornalistas, a procuradora-geral afirmou que tem se utilizado “com muita profusão” de acordos de colaboração premiada, mas com segurança para que ao final da condenação penal “não prospere nenhuma arguição de nulidade”. Isso porque, em sua avaliação, as delações são um “instrumento novo sob o qual pairam muitas dúvidas jurídicas”. Raquel voltou a afirmar que vem fazendo tratativas de acordos de colaboração premiada, mas mantendo o sigilo, exigido por lei, sobre os colaboradores e o conteúdo das cláusulas. “Isso

é necessário para dar eficiência ao direito penal. No momento certo esses acordos serão tornados públicos.” A procuradora-geral destacou a importância do uso da colaboração premiada com o objetivo de desvendar crimes de colarinho branco, que, de acordo com ela, “são praticados em portas fechadas, de modo dissimulado, de forma não violenta, mas igualmente insidiosa”. “Tenho tentado promover o cumprimento de cada uma das cláusulas (dos acordos). É preciso requerer cumprimento das cláusulas, intimar pessoas para que reparem os danos, que devolvam dinheiro e apresentem garantias adequadas.” “Queremos resolutividade, não só desvendamento do crime. Queremos estancar a corrupção e, sobretudo, comunicar à população que há uma luz no fim do túnel. Queremos entregar um País em que as pessoas confiem nas instituições públicas e, sobretudo, nas instituições do sistema de administração de justiça”. (AE)

PF investiga origem das munições usadas Rio de Janeiro - A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local onde a vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e o motorista Anderson Pedro Gomes foram assassinados. A informação foi divulgada na sexta-feira em nota conjunta das polícias Federal e Civil do Rio de Janeiro, logo depois que a Rede Globo veiculou reportagem na qual afirma que a munição usada no crime era de uma pistola calibre 9mm que pertencia a lotes vendidos para a Polícia Federal (PF) de Brasília, em 2006. Segundo a reportagem da TV, perícia da Divisão de Homicídios indica que o lote da munição UZZ-18 é original e, sendo assim, não teria sido recarregada. A reportagem também diz que os lotes foram vendidos à PF de Brasília pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822. A nota conjunta das polícias informa que o inquérito da PF se soma à investigação conduzida pela Polícia Civil. As duas corporações reiteraram “o compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro”. Marielle Franco foi assassinada com quatro tiros na cabeça, quando ia para casa no bairro da Tijuca. A parlamentar viajava no banco de trás do carro conduzido por Anderson Gomes, quando criminosos emparelharam com o carro da vítima e atiraram nove vezes. Anderson também morreu no ataque. (ABr)

Temer cancela viagem marcada para o Rio Brasília - O presidente Michel Temer desistiu da viagem ao Rio de Janeiro, inicialmente prevista para este domingo, e que marcaria um mês do início da intervenção federal na área de segurança no Estado, confirmaram à Reuters fontes palacianas na sexta-feira. Temer tinha uma visita programada ao Comando Militar do Leste e faria, com o interventor, general Braga Netto, um balanço da intervenção até agora. No entanto, o assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco, na noite de quarta-feira, fez com que o Planalto avaliasse que esse não era um bom momento e poderia parecer que o presidente estava tentando obter um ganho político com a tragédia, apesar de a viagem estar prevista antes da morte de Marielle. Na própria quinta-feira pela manhã, Temer chamou uma reunião com ministros ligados à segurança e também seus principais assessores palacianos. Do encontro, saiu a determinação de que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que estava em Fortaleza, fosse diretamente para o Rio de Janeiro, com o diretor-geral da Polícia Federal e um representante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), acompanhar a investigação. No mesmo dia, Temer divulgou um vídeo em que dizia que a morte de Marielle era inadmissível e um atentado à democracia e aos direitos humanos. À tarde, em uma cerimônia com jovens, pediu um minuto de silêncio pela morte da vereadora, mas, depois, foi criticado por ter deixado acontecer um evento com música e brincadeiras - “o mais alegre que já aconteceu no Planalto”, segundo o presidente - na mesma hora em que Marielle era velada no Rio de Janeiro. (Reuters)

OPERAÇÃO LAVA JATO

Dallagnol defende a prisão em segunda instância Brasília - O chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, procurador da República Deltan Dallagnol, disse na sexta-feira que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode enterrar o combate à corrupção se revisar o entendimento que autorizou a execução provisória de condenados em segunda instância da Justiça. Deltan e outros procuradores que atuam nas investigações se reuniram com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em Porto Alegre, para divulgar o balanço dos quatro anos de trabalho na operação. Durante coletiva de imprensa, Dallagnol afirmou que o futuro da Lava Jato depende do Supremo. A

possibilidade de revisão da decisão que autorizou, em 2016, a prisão em segunda instância ocorre diante do recurso protocolado no STF pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pretende suspender sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP). “Se o STF reverter o seu entendimento quanto à prisão em segunda instância, ele vai enterrar o combate à corrupção e a impunidade no nosso país. Essa é a nossa preocupação central hoje. Se esse entendimento for mantido, a expectativa é de que, dentro de um prazo razoável, a grande maioria dos réus que foram condenados venha a cumprir pena

dentro de uma perspectiva curta de tempo”, advertiu o procurador. Após a reunião com os investigadores, a procuradora-geral, Raquel Dodge, destacou o trabalho da força-tarefa e ressaltou que lei brasileira está valendo para todos. “Sabemos todos que a corrupção continua ocorrendo no Brasil em larga monta, apesar do muito que já se avançou no âmbito da Operação Lava Jato. E, por isso, é preciso redobrar o esforço, redobrar o ânimo, redefinir estratégias, porque as pessoas que cometeram esses crimes não podem ficar impunes, não pode seguir sem reparar o dano”, disse. De acordo com balanço divulgado na capital gaúcha,

39 investigações da Lava Jato tramitam em tribunais superiores, sendo 36 delas no STF, envolvendo 101 investigados, e 134 delações premiadas foram assinadas e enviadas à Corte para homologação. Os processos envolvem a devolução de R$ 2,7 bilhões aos cofres públicos. Precedente - A procuradora regional da República da 4ª Região Maria Emília da Costa Dick afirmou na sexta-feira que é importante que a prisão após condenação em segunda instância seja mantida. “Já há precedente do Supremo Tribunal Federal (STF) firmado e acreditamos e confiamos que vá se manter. Entendemos que foi um hiato de 2009 a 2016 em que

não era possível essa visão”, ressaltou. A afirmação da procuradora se deu durante coletiva à imprensa na sede da Procuradoria Regional da República da 4.ª Região (PRR-4). É a primeira vez que os coordenadores dos grupos de procuradores que atuam em Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF) realizam uma reunião para troca de informações e discussão dos trabalhos. «Temos que começar a entender essas decisões valendo para todos e em todas as circunstâncias para que a gente possa evoluir», afirmou Maria Emília. Mais cedo, a procuradora-geral da República, Raquel

Dodge, afirmou que a decisão do plenário do STF é a resposta adequada e suficiente para a questão. A defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, liderada pelo ex-ministro do Supremo Sepúlveda Pertence, pede para que a Corte autorize o ex-presidente a recorrer em liberdade mesmo após a condenação em segunda instância, no TRF-4. Esse pedido vai no sentido contrário à atual jurisprudência do tribunal, que vale para todo o Brasil. O STF permitiu em julgamento em 2016 que juízes determinem a execução da pena de prisão após a condenação em segunda instância. (ABr/AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

MERCADO

MG tem condições de abrigar polo óptico Estado representa cerca de 10% da atividade do País, alcançando a terceira posição em mercado THAÍNE BELISSA

Com um desempenho acima da média nacional, o setor óptico em Minas Gerais vive período de recuperação e ganha a atenção da Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), que enxerga no Estado condições para a criação de um polo óptico. Enquanto o setor no País fechou 2017 com 7,4% de crescimento no faturamento em relação a 2016, em Minas Gerais o resultado nessa mesma base de comparação foi de 12% de alta. Para o presidente da Abióptica, Bento Alcoforado, Minas Gerais tem localização, tamanho e renda per capita para colocá-lo em segundo lugar em faturamento do setor óptico no Brasil. De acordo com o presidente, a atividade do setor em Minas Gerais representa cerca de 10% da atividade nacional, o que coloca o Estado em terceiro lugar no ranking de mercados mais representativos, um pouco atrás do Rio de Janeiro. São Paulo é o principal mercado do setor. Mas, para o presidente da Abióptica, Minas Gerais tem condições de ser muito mais representativo, considerando o tamanho de sua população, seu Produto

Interno Bruto (PIB) e seus resultados expressivos acima da média nacional. “Apesar de ter um PIB um pouco menor que o do Rio de Janeiro, Minas Gerais tem muito mais municípios e uma população maior. Isso é muito significativo se pensarmos que há projetos de lei que instituem políticas públicas que fomentam a realização de exames de visão em ambientes como escolas e em situações como admissão de empregados. Quando essas medidas forem instituídas - o que deve acontecer em, no máximo, cinco anos - haverá uma injeção no consumo de óculos no País e Minas Gerais com uma população tão grande terá uma demanda imensa”, analisa. O presidente também chama atenção para a localização estratégica do Estado, o que favorece a logística de transporte de mercadorias. Segundo ele, a Abióptica iniciou, em 2013, uma negociação com a prefeitura de Extrema, no Sul do Estado, para a criação de um polo óptico na cidade, mas, a conversa não evoluiu. Ele afirma que a associação tem o interesse em retomar o diálogo para iniciar ações em 2019. “A região faz fronteira com São Paulo e está

próxima a grandes terminais aeroportuários. Seria extraordinário ter um polo óptico ali”, diz. Segundo Alcoforado, o setor óptico no Brasil cresceu uma média de 20% por ano até 2013. A partir de 2014 o segmento foi fortemente impactado pela crise, chegando em 2015 com seu pior resultado: 11% de queda no faturamento em relação a 2014. Em 2016, o setor começou a se recuperar, mas ainda fechou o ano com queda de 7% em relação a 2015. A recuperação continuou em 2017, quando o setor finalmente teve fôlego e cresceu cerca de 7% em relação a 2016. O presidente chama a atenção para o desempenho do setor em Minas Gerais, que seguiu a mesma lógica de retração e recuperação, mas com resultados muito melhores. Em 2015 e em 2016, o Estado registrou queda no setor de 8,6% e 6% respectivamente. Já em 2017, o crescimento em relação ao ano anterior foi de 12%, quase o dobro da média nacional. Para 2018, a expectativa da Abióptica é de crescimento de 5% no faturamento do setor no Brasil, em relação ao ano passado. “Só nos dois primeiros meses deste ano, já registramos um crescimento

ALISSON J. SILVA

Para 2018, expectativa da Abióptica é de crescimento de 5% no faturamento do setor

no faturamento de 1,5% em relação a 2017. Essa evolução deve continuar nos próximos meses, mas deve estagnar

no último quadrimestre por causa das eleições. A tendência é de que os empresários e os próprios

consumidores fiquem mais cautelosos porque o cenário político é muito incerto”, analisa.

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NEGÓCIOS FRANQUIAS

VESTUÁRIO

Mercadão dos Óculos cresceu 70%

Lojistas do Estado incluem Goiânia como fornecedora

Rede fechou 2017 com um faturamento de R$ 80 milhões, o maior desde 2013 DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Próximo de bater a marca de 200 lojas, o Mercadão dos Óculos ainda comemora os resultados do ano passado sem descuidar do foco no futuro. A rede fechou 2017 com um faturamento de R$ 80 milhões, o maior desde o início das atividades de franchising, em 2013, e 70% superior em relação ao de 2016. No ano passado, inaugurou 54 franquias e, atualmente, conta com 190 pontos de venda. Em Minas Gerais, são nove lojas. No Estado, além da Capital, está presente em Conselheiro Lafaiete e Itabira, na região Central; Divinópolis, Centro-Oeste; Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Salinas, no Norte de Minas; Ubá e Viçosa, na Zona da Mata. Em 2018, a estimativa é alcançar faturamento de R$ 100 milhões. O plano é inaugurar 70 franquias em diferentes regiões do Brasil, além de lançar coleções acompanhando as tendências nacionais e internacionais de moda, como produtos clip-on (óculos com dois pares de lentes), solares espelhados e coloridos, aros finos, dentre outras. De acordo com o diretor de Operações do Mercadão dos Óculos, Fábio Nadruz, duas novas unidades já estão contratadas em Belo Horizonte e mais uma em Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata. “2017 foi um ano de muito trabalho. Focamos em áreas pouco exploradas pela nossa concorrência e nos diferenciamos em serviços e atendimento. Em Minas Gerais, ainda temos uma grande oportunidade de crescimento. Além das inaugurações já previstas, temos negociações adiantadas em Juiz de Fora (Zona da Mata) e Araxá (Alto Paranaíba). No Norte de Minas, na região de Monte Claros, também temos grande interesse”, pontua Nadruz. O investimento inicial para a abertura de uma franquia da marca varia entre R$ 95 mil e R$ 115 mil. O planejamento mira cidades acima de 50 mil habitantes. Uma loja padrão gera quatro empregos diretos e entre seis e oito indiretos. A preferência é por pontos de rua e empreendedores novatos no setor. “Temos poucas unidades em shopping centers. A nossa estratégia é de captação agressiva de clientes, pouco eficientes em centros de compras. Em Minas Gerais, notamos uma tendência ao crescimento dos multifranqueados. O perfil mais conservador do investidor mineiro faz com que ele prefira ver a marca chegar em sua região e se desenvolver antes de negociar. Isso favorece, então, aquele que já tem uma unidade e obteve sucesso. Temos alguns casos de conversão de bandeira, mas esse não é o nosso foco. Preferimos investidores que não tenham vícios de mercado e resistência à padronização”, explica o diretor de Operações do Mercadão dos Óculos. O próximo passo da em-

39DANIELA MACIEL

Plano do Mercadão é inaugurar 70 franquias em diferentes regiões do Brasil; Minas está nos planos dessa expansão DIVULGAÇÃO

Óticas Diniz amplia presença em Minas MÍRIAN PINHEIRO

O avanço consistente das grandes redes de ópticas neste ano é dado como certo. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Bento Alcoforado. Para ele, o movimento aponta para uma tendência que deve se acirrar nos próximos anos: a consolidação do setor. Entre as três maiores redes de varejo óptico nacional e com atuação no mercado brasileiro desde 1992, a Óticas Diniz acredita nessa retomada e segue ampliando a presença em Minas Gerais. Desta vez, no município de Ituiutaba, localizado no Alto Paranaíba. A cidade acaba de receber a primeira loja da marca na região. A unidade franqueada faz parte de um plano de ampliação da rede no Sul e Sudeste do Brasil para este ano. De acordo com a gerente de expansão da Óticas Diniz, Claúdia Valério, a franquia de Ituiutaba, além de atingir consumidores de cidades próximas, reforça a presença da marca no Estado. “E continuamos querendo mais. Como o nosso foco é ampliar a atuação na região Sudeste, Minas Gerais é estratégica em 2018”, afirma. Com R$ 200 mil é possível se tornar um franqueado da rede

presa, que tem a principal estratégia voltada para a consolidação do mercado brasileiro, é a internacionalização. Os primeiros alvos são os nossos vizinhos, com especial atenção para a Argentina. “Até agora, trabalhamos para nos consolidar no Brasil. Vencer as barreiras logísticas em um País do tamanho do nosso não é uma tarefa fácil. Precisamos entender que esse setor, cada vez mais, alia saúde e moda. Juntar qualidade e prazo é fundamental para agradar o consumidor. Percebemos na América do Sul um mercado com demanda reprimida e grande oportunidades para a marca e os franqueados diante do envelhecimento das populações desses países, inclusive o Brasil”, pontua o executivo.

Sucessão - Fundada pelo

maranhense Arione Diniz, as Óticas Diniz passam por um momento de sucessão familiar para que os filhos do dono administrem o negócio. Por essa razão, segundo a assessoria de comunicação da empresa, não abrem números de desempenho ou projeções. Mas, no final do ano passado, o próprio Arione Diniz divulgou nos meios de comunicação que deve alcançar seu primeiro bilhão em faturamento em 2019 e que, para ganhar competitividade, tem investido R$ 5 milhões por ano em tecnologia para modernizar os 150 laboratórios da rede. Nos últimos cinco anos, dobrou o número de lojas, tendo atualmente cerca de 1.050 unidades em todo o País. Com um investimento a partir de R$ 200 mil é possível se tornar um franqueado da rede, valor este que inclui a taxa de franquia, capital de giro e todos os custos de implantação. A marca atua com unidades de rua, shopping e quiosques. Na rede os clientes encontram produtos de primeira linha de marcas conhecidas no mundo todo como Calvin Klein, Dior, Lacoste, Carrera, Giorgi Armani, entre outras. A empresa também trabalha com marcas nacionais como Ana Hickman e Seninha.

História inspiradora Foi no laboratório de uma pequena ótica no Distrito Federal que, em 1977, aos 17 anos, Arione Diniz deu os primeiros passos para criar a maior rede de varejo óptico do Brasil, a Óticas Diniz. Sexto filho de uma família de 12 irmãos, o paraibano de Catolé do Rocha, na divisa do estado com o Rio Grande do Norte, tinha chegado recentemente à Capital Federal, onde conseguiu emprego após abandonar os estudos para trabalhar na roça, em uma oficina de carro e como ajudante de pedreiro para sobreviver. Tímido e com gagueira crônica, o jovem tinha medo de lidar com o público e ficava sempre na retaguarda da loja. Naquela época, os processos de fabricação de óculos eram bastante artesanais e Diniz mostrava certa habilidade. Um dia, ao abrir a porta do laboratório que dava para o balcão para observar o movimento, o gerente o viu e o chamou para que entregasse os óculos a uma cliente. Depois, pediu para que fizesse a adaptação de uma armação de outra pessoa e não demorou muito para que ele ficasse mais

à vontade ajudando no atendimento da ótica. Por causa da qualidade na prestação do serviço que oferecia, os consumidores voltavam e procuravam pelo “Diniz”. Três meses se passaram e ele, mesmo sendo gago, foi promovido a vendedor. Mais experiente, o jovem foi atrás do sonho de trabalhar em uma grande rede de óptica muito conhecida do Nordeste. Em João Pessoa, na Paraíba, atuou nesta empresa como vendedor por muitos anos, sendo, inclusive, campeão de vendas na região. Diniz foi demitido por corte de custos após 14 anos na empresa. Por conta disso, usou o dinheiro que recebeu da indenização para empreender. Já morando em São Luís, no Maranhão, o jovem foi ao centro da cidade em busca de um ponto para abrir uma pequena ótica. Comprou, então, uma loja que estava à venda e dava prejuízo ao dono. Assim, em março de 1992, na rua de Santaninha, no centro da capital maranhense, era fundada a empresa. (Fonte: Yoba.com.br)

Inaugurado em 2011, na cidade de Goiânia (GO), o Mega Moda Shopping se tornou um dos maiores shopping centers atacadistas de moda do Brasil. Com 1,3 mil lojas distribuídas no espaço de 34 mil metros quadrados, tem no público mineiro uma das maiores forças. De acordo com dados do cadastro do Clube Mega - cartão de vantagens e benefícios -, os compradores oriundos de Minas Gerais representam 24% do total. As cidades mineiras que mais enviam clientes são, em ordem decrescente: Uberlândia, no Triângulo; Belo Horizonte; Ituiutaba, Triângulo; Patos de Minas, Alto Paranaíba; Paracatu, Noroeste de Minas; Araguari, Triângulo; e Unaí, Noroeste de Minas. De acordo com a gerente de marketing do Mega Moda Shopping, Adriane Teixeira, a proximidade entre os dois estados e a força da economia mineira ajudam a explicar o grande fluxo de mineiros pelos corredores do centro de compras especializado em fast fashion. “Os mineiros são nossos principais compradores. Atendemos, principalmente, dois tipos de público: as ‘sacoleiras’, que costumam vir em caravanas de ônibus; e os lojistas, que chegam, boa parte das vezes, de transporte próprio ou avião. Criamos, até, um serviço de transfer que busca os clientes no aeroporto Santa Genoveva (Aeroporto Internacional de Goiânia) e se hospeda conosco”, explica Adriane Teixeira. O hotel, com 270 apartamentos, que fica interligado ao complexo, está sempre lotado. Os compradores mineiros que saem da região do Triângulo costumam fazer o chamado “bate e volta”. Chegam por volta das cinco da manhã e retornam às 15 horas. Uberlândia e Goiânia estão distantes cerca de 340 quilômetros. Já os da Capital costumam pernoitar. Crise não parece ser uma palavra muito usada entre os lojistas estabelecidos no Mega Moda. Em 2016, foram registrados mais de um milhão de visitantes. No ano passado, foram cerca de 1,4 milhão. A expectativa para 2018 é manter ritmo de crescimento. Desde a inauguração já foram mais de 8 milhões de pessoas. O perfil médio desses consumidores é de uma mulher jovem, por volta dos 25 anos, e ensino médio incompleto. Elas são empreendedoras e, muitas vezes, a principal fonte de renda da família. Para agradar clientes tão dinâmicas a estratégia do Mega Moda para 2018 é investir em relacionamento. O maior desafio do ano é a fidelização. Além do transfer, o shopping oferece serviços de receptivo, clube de vantagens, sorteios e brindes. “O nosso público é feminino e familiar. Notamos que no início elas vinham uma vez por mês e faziam compras maiores. Agora elas visitam mais vezes o shopping e fazem compras menores para evitar empatar dinheiro na formação de estoques e pela própria natureza dos produtos. Trabalhamos com uma moda baseada no que está na novela, nas redes sociais. Não fazemos coleções. O nosso público quer novidade”, destaca a gerente de marketing do Mega Moda Shopping.


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NEGÓCIOS MICHELLE MULLS / DIVULGALÇÃO

CONSULTORIA

Mineira é a mais nova sócia da alemã Kienbaum Family Business é o foco da executiva THAÍNE BELISSA

Com escritório no bairro Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a empresa alemã de consultoria Kienbaum está expandindo sua carteira de serviços com a oferta de assessoria em Family Business com foco na profissionalização da empresa familiar. A área será assumida pela nova sócia, consultora e especialista no assunto, Juliana Costa Gonçalves que, durante 13 anos, desenvolveu o trabalho de profissionalização de famílias empresárias na Fundação Dom Cabral (FDC). O escritório belo-horizontino da consultoria existe há oito anos e oferece serviços de executive search, gestão do negócio e capital humano. No Brasil, também tem escritórios em Ribeirão Preto, Porto Alegre e Santa Catarina. Diante da crescente demanda por consultoria em profissionalização de empresas familiares, em Belo Horizonte a Kienbaum integrou o assunto como uma área de assessoria em seu portfólio desde o início de março. Para essa nova oferta, Juliana Gonçalves

desenvolveu uma metodologia pioneira e única para avaliação dos membros da família empresária, visando a identificar talentos e vocações para o crescimento saudável do negócio. De acordo com a consultora, a área de family business oferecerá diversos serviços de consultoria, mas sempre focados na profissionalização da empresa familiar. Entre esses serviços estão Área de profissionalização da empresa familiar será assumida pela nova sócia, especialista no assunto, Juliana Costa diagnóstico da família empresária; implementação a família não soube lidar cessária a criação de regras, empresas com gestores da 16ª na consultoria de famílias da governança corporativa; com ambiente de empresa fóruns de poder e critérios geração da família fundado- empresárias. Ela fez MBA de quem vai ser gestor ou ra. Mas o Brasil também vai no Ibmec, mestrado em adestruturação do conselho de familiar”, afirma. A especialista lembra que não. A profissionalização chegar nesse ponto: estamos ministração na PUC Minas, administração; elaboração de acordos de acionistas; a complexidade do ambiente cria mecanismos que vão amadurecendo e, hoje, um e se formou em consultoria orientação de carreira para de uma empresa familiar garantir perpetuidade do número muito maior de em- para empresas familiares novas gerações; planejamen- vai aumentando ao longo negócio, pois a empresa tem presários está entendendo a pela Fundacion Nexia, na to sucessório; contratação dos anos porque a família que continuar independente necessidade da profissiona- Espanha. lização”, analisa. Sua formação consolidoude conselheiros, executivos cresce, assim como os atores da família”, frisa. Juliana Gonçalves afirma -se nos 11 anos em que gee CEO e facilitação para o envolvidos no negócio. Se diálogo e coesão familiar. no início a empresa começa que o Brasil ainda está atrás Currículo - Com formação renciou o projeto Parceria “Essa é uma demanda ur- com um ou dois fundadores, de outros países na Europa em jornalismo, a mineira para o Desenvolvimento do gente no Brasil e no mundo. em algumas décadas ela terá em relação à profissionali- Juliana Gonçalves traba- Acionista e da Família EmAs estatísticas mostram que 20 ou 30 herdeiros que pre- zação das empresas, mas lhou por mais de 10 anos no presária (PDA), da Fundação 85% das empresas existentes cisarão de coesão e planos principalmente por uma DIÁRIO DO COMÉRCIO, Dom Cabral (FDC). Atualsão de origem familiar e, bem definidos para a gestão questão de amadurecimento empresa fundada pelo seu mente, Juliana Gonçalves dessas, apenas 4% chegam da empresa, do patrimônio da economia. Ela acredita avô José Costa. Depois dessa é cotista e conselheira do que há um grande mercado primeira experiência na em- DIÁRIO DO COMÉRCIO, à 4ª geração de gestores da e da família. “A empresa não está a a ser explorado no País. “No presa da família, ela ainda professora do curso MBA família. Isso quer dizer que as empresas estão saindo das serviço da família, mas o Brasil, as empresas familiares passou por outras empresas de Gestão de Pessoas da mãos das famílias fundado- contrário e, por isso, a família mais antigas estão na sua 6ª de comunicação, como a TV PUC Minas, e professora ras. E por que isso acontece? precisa se qualificar para seu ou 7ª geração, enquanto na Bandeirantes, mas acabou convidada da Fundação Na maioria das vezes porque lugar de empresária. É ne- Europa é possível encontrar descobrindo sua vocação Dom Cabral.

TURISMO

Em BH, MTur notificou Setor negocia com investidores internacionais 55% dos meios de hospedagem visitados Brasília - A operação Verão Legal 2018, do Ministério do Turismo, terminou em Belo Horizonte na quinta-feira (15) com a notificação de 35 meios de hospedagem em funcionamento na capital mineira. Segundo os fiscais do MTur, 63 estabelecimentos foram visitados, sendo que 55% foram notificados por não terem apresentado o Cadastur, registro obrigatório segundo a Lei do Turismo. O objetivo da fiscalização foi sensibilizar os prestadores de serviço turístico sobre a importância de estar regularizado junto ao órgão máximo de turismo no Brasil, que é o MTur. Além de trazer uma série de vantagens para o empresário da área, como acesso a financiamento em bancos oficiais do governo e cursos gratuitos de qualificação ofertados pelo MTur, o prestador regular também mostra para o seu cliente que realiza um trabalho legal, sério e seguro. “Temos contato com a parceria dos órgãos de turismo e dos próprios empresários que reconhecem que essa é uma ação importante e fundamental rumo à formalização de toda a atividade turística do Brasil. E obviamente é uma ação que também beneficia o turista que se sente mais seguro ao contratar um serviço cadastrado junto ao ministério”, comentou Rodrigo Rios, fiscal do MTur.

É muito fácil realizar o cadastro: basta acessar o site do Novo Cadastur, escolher o item “Sou prestador” e preencher os dados básicos. A ferramenta foi modernizada nos quatro estados da região Sudeste, é de fácil compreensão e o prestador vai conseguir realizar uma rápida inscrição. Lembrando que o cadastro é obrigatório para todo o Brasil e quem não se regularizar poderá ser autuado e pagar uma multa de até R$ 854 mil. De acordo com a Lei Geral do Turismo, o cadastro é obrigatório para agências de turismo, meios de hospedagem, guias de turismo, transportadoras turísticas, acampamentos turísticos, organizadoras de eventos e parques temáticos. Iniciado em setembro do ano passado, o trabalho tem surtido efeito nos números do Cadastur. Em dezembro de 2017, foram identificados 64.591 cadastros, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Até abril, os fiscais do Ministério visitarão todas as capitais brasileiras. Desde que foi iniciada, em setembro de 2017, a operação já esteve em 15 cidades - Brasília, Rio de Janeiro, Boa Vista, Maceió, João Pessoa, Palmas, Aracaju, Teresina, Fortaleza, Vitória, São Luís, Cuiabá, Goiânia, Natal e Campo Grande.

Brasília - Representantes do governo brasileiro iniciaram as negociações com empresários internacionais interessados em investir no Brasil. Coordenados pelo Ministério do Turismo, representantes de diversos estados brasileiros apresentaram, durante o principal evento mundial do setor imobiliário, o Mipim, em Cannes, na França, uma cartela de US$ 2,3 bilhões em projetos em desenvolvimento no Brasil. Na lista estão hotéis, parques temáticos, marinas e centro de convenções. Como resultado de edições anteriores do Mipim, o Brasil conseguiu captar o primeiro empreendimento da rede hoteleira internacional Six Senses na América do Sul. O projeto de US$ 1,5 bilhão será construído no Rio Grande do Norte, a 90 quilômetros da capital, Natal, em uma área de 2,5 mil hectares. “Com certeza teremos outros investimentos no Brasil. Temos analisado algumas opções no Rio e Janeiro e em São Paulo. O Brasil tem uma série de áreas que se encaixam no nosso perfil de investimento. É

nossa prioridade para os próximos sete anos”, afirmou o presidente da Six Senses, Wolf Hengst. “Este é o melhor momento para se investir no Brasil. Após uma longa crise, o País registra desde o segundo semestre do último ano sinais claros e incontestes de recuperação”, afirmou o secretário nacional de Estruturação do Turismo, José Antônio Parente. Ele ressaltou que o Brasil é a sétima maior economia do mundo, tem um mercado consumidor de turismo com mais de 60 milhões de pessoas e dispõe de linhas de crédito para boas iniciativas. “O Brasil despertou para as suas potencialidades e promoveu reformas estruturantes capazes de desatar nós que travavam o desenvolvimento do País há décadas”, completou o secretário. As reformas promovidas pelo governo e o pacote de medidas voltadas para melhorar o ambiente de negócios do turismo no Brasil também foram abordados. Os representantes do governo brasileiro enfatizaram a

redução da inflação e crescimento do PIB para estimular os investidores a apostarem no País. Especificamente no turismo, destaque para a implantação do visto eletrônico para o Japão, Austrália, Canadá e Estados Unidos, dentro do Brasil + Turismo, que tem a meta de inserir 40 milhões de brasileiros no mercado de viagens e promover um salto na chegada internacional dos atuais 6,6 milhões para 12 milhões de turistas estrangeiros até 2022. Após as apresentações, os representantes do governo brasileiro responderam às perguntas da imprensa e dos investidores presentes no local. Principal evento mundial do setor imobiliário no mundo, o Mipim ocorre todos os anos, em março, em Cannes, na França. Além dos representantes do Ministério do Turismo, participaram do evento o Embaixador do Brasil na França, Paulo Oliveira Campos, e representantes dos estados do Ceará, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Macapá, Manaus e Canela.

Voos fretados têm alta de 16% em fevereiro Brasília - O número de voos charters internacionais para o Brasil cresceu 16% em fevereiro de 2018, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em 2017, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) registrou 160 voos fretados e, este ano, foram 185. Os dados são da Análise da Malha Aérea Internacional da Diretoria de Inteligência Competitiva e Promoção Turística do Instituto, preparada mensalmente a partir de informações fornecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e

companhias aéreas. Para o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, esse tipo de voo responde não só pelo incremento do turismo e aquecimento da economia, como também pelo aumento do total de visitantes nos destinos brasileiros. “Além disso, os voos fretados se apresentam como alternativa confortável para os turistas internacionais. Esse viajante é qualificado, normalmente não vem sozinho e usualmente está com a família”, afirma. A análise mostra, ainda,

que houve um aumento no número de assentos, passando de 26.258 para 29.371. Os voos charters para o Brasil, registrados neste mês de fevereiro, são oriundos de países, como Argélia, Argentina, Chile, Cuba, Espanha, Cabo Verde, Estados Unidos, Polônia, República Dominicana e Uruguai. Em comparação ao ano anterior, também houve aumento na procura de novos mercados. Em fevereiro de 2017, os fretados vieram da Argentina, regiões do Caribe (Curaçao e Lamentin), Chile, Paraguai

e Uruguai. “A ampliação de ofertas de voos internacionais é um dos principais pontos da agenda governamental da Embratur e do Ministério do Turismo. Os dados mostram oportunidade de crescimento para o turismo internacional. A aviação é um elemento essencial para a atração de turistas e o Brasil é um destino de longa distância para a maior parte dos principais emissores de visitantes no mundo, por isso a importância de se oferecer diferentes opções”, constata Lummertz.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

FEMEC

SEGURO RURAL

Feira deve bater faturamento de 2017

Mapa vai liberar R$ 384 milhões Expectativa de organizadores é movimentar mais de R$ 219 milhões em negócios para programa de subvenção VIA DRONES / DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

A sétima edição da Feira do Agronegócio Mineiro (Femec), que acontecerá de 20 a 23 de março, no Parque de Exposições Camaru, em Uberlândia, no Triângulo, deve receber mais de 50 mil visitantes e superar o faturamento gerado na edição anterior, que foi de R$ 219 milhões. O evento reúne importantes fornecedores de insumos, máquinas e tecnologias para a atividade agrícola e pecuária, sendo considerado fundamental para a atualização dos produtores. A Femec é promovida pelo Sindicato Rural de Uberlândia. De acordo com o diretor do Sindicato Rural de Uberlândia e coordenador da Femec, João Carlos Semenzini, as expectativas em relação ao evento são Com cerca de 120 estandes, evento reunirá fornecedores de máquinas, insumos e tecnologias voltados ao agronegócio positivas. A feira tem como cos em diferentes setores da “É a oportunidade para o permite a negociação direta foco promover a geração de de leite e de corte. Semenzini explica que a agropecuária. Entre os temas produtor observar as opções entre criador e comprador, negócios e a capacitação de feira é interessante para o que serão abordados estão de sementes e insumos dispo- sem cobrança de comissão. produtores rurais. Os visitantes da Femec “A Femec traz ao produtor produtor rural investir em tec- a agricultura de precisão, o níveis no mercado e avaliar rural de Minas Gerais tudo nologia, o que é fundamental melhoramento genético de qual se adapta melhor nas também poderão conhecer os animais da raça Senepol e que há de melhor e mais mo- para ampliar a eficiência das bovinos, o processamento de fazendas”, explica. os programas desenvolvidos derno em tecnologias, máqui- unidades produtivas. “O ob- alimentos, as tecnologias para nas, insumos, implementos jetivo da feira é reunir em um cultivo de grãos, manejo de Pecuária - Além de contem- pela Associação Brasileira e informações. É um evento espaço o que existe de mais pastagens, aplicação de defen- plar a agricultura, a Femec terá dos Criadores de Bovinos que atende à demanda de moderno para o produtor sivos, gestão da propriedade espaço dedicado à pecuária. Senepol (ABCB Senepol) para Uma das principais ações é a promover o avanço do rebapequenos, médios e grandes rural. Os investimentos são rural, entre outros. Outro espaço interessante feira do Programa de Melhoria nho nacional da raça. Haverá produtores de diversificadas importantes e promovem o avanço produtivo de forma são os campos demonstrati- da Qualidade Genética do uma exposição e cursos de culturas”, diz Semenzini. vos. Segundo Semenzini, nas Rebanho Bovino do Estado de capacitação para criadores. Com cerca de 120 estandes, sustentável”, destaca. unidades demonstrativas, os Minas Gerais (Pró-Genética), Outra atração será a Expoa Femec reúne os principais fornecedores das atividades Capacitação - Além da parte produtores poderão observar que será nos dias 21, 22 e 23 sição Especializada do Cavalo Mangalarga Marchador, oragrícola e pecuária. A feira comercial, ao longo do even- os sistemas de produção de de março. No espaço, serão comercia- ganizada pelo Núcleo Martem grande diversificação, to haverá oportunidades de soja, milho, sorgo, trigo, feijão, com produtos voltados para atualização dos produtores girassol, milheto e forrageiras. lizados bovinos que promo- chadores do Triângulo. Os culturas como a da cana-de- rurais. A programação da Também haverá demonstra- vem a melhoria genética do julgamentos serão de 22 a 25 -açúcar, laranja, soja, milho, Femec inclui cursos, palestras, ção de insumos, como fungi- rebanho a preços mais acessí- de março e a expectativa é café, hortaliças, batata, gado clínicas, oficinas e giros técni- cidas e herbicidas. veis e financiáveis. O evento receber mais de 100 animais. MINISTÉRIO DO TRABALHO / DIVULGAÇÃO

BRF

Governo suspende exportações de produtos de aves do grupo à Europa São Paulo - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decidiu interromper temporariamente a produção e certificação sanitária de produtos de aves da BRF exportados do Brasil para a União Europeia, desde sexta-feira (16), em mais um revés para a maior exportadora de carne de frango do mundo. A suspensão ocorre depois de a BRF ter sido alvo de nova fase da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, no início do mês, e em meio a discussões sobre mudança de gestão da companhia. A medida afeta dez fábricas da companhia nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná e Goiás. A BRF tem no Brasil 35 unidades produtivas. Segundo a empresa, os produtos já alocados na União Europeia (UE) ou produzidos e embarcados antes de 16 de março podem ser comercializados e utilizados sem restrições na UE.

será reavaliada, disse a BRF. No mercado, há avaliações de que se trata de uma medida para evitar ações mais drásticas e duradouras pela União Europeia, até que o Brasil e o bloco se reúnam na próxima semana. A decisão, contudo, pode fazer a empresa redirecionar produtos para outras regiões e, se demorar para ser suspensa, poderá desequilibrar a relação de oferta e demanda de aves nesses mercados. A BRF informou que embarcou 278 mil toneladas de aves e produtos processados para a Europa no ano passado. A companhia não detalhou quanto desse total teve origem nas fábricas brasileiras. De acordo com um analista de uma grande corretora do País, em termos de volume, a suspensão afeta menos do que 5% do volume total da BRF, assim não teria um impacto expressivo na companhia, mas vem em um momento em que a empresa tem necessidade de expandir margens e reduzir Reunião - Técnicos do Mi- endividamento. nistério da Agricultura vão se reunir na próxima sema- Solução - O Ministério da na, em Bruxelas, com as Agricultura prevê resolver a autoridades sanitárias da questão em até 30 dias, disse União Europeia para prestar ontem o secretário de Defesa esclarecimentos técnicos. Agropecuária da pasta, Luiz Após o encontro, a medida Eduardo Rangel.

Em 2017, empresa embarcou 278 mil toneladas de aves e itens processados para a UE

ABPA pressiona por fim de restrição São Paulo - A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a avicultura e a suinocultura do País, espera que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encontre uma solução imediata e efetiva para a retomada das exportações da BRF para a União Europeia, interrompidas temporariamente desde sexta-feira (16). “O governo brasileiro precisa e deve esclarecer rapidamente a questão. O País não pode ceder às ameaças que colocam em risco milhares de empregos e as empresas do nosso setor”, afirmou a entidade em nota, destacando que o Brasil exportou mais de 5 milhões de “Vamos negociar em clima um pouco mais favorável, porque fizemos hoje a suspensão da certificação das exportações para lá e acreditamos que seja sinal positivo para mantermos a credibilidade do servi-

toneladas de carne de frango apenas nos últimos dez anos. O Mapa decidiu interromper temporariamente a produção e certificação sanitária de produtos de aves da BRF exportados do Brasil para a União Europeia a partir de sexta-feira, informou a maior exportadora de carne de frango do mundo em comunicado. “Nunca houve qualquer registro de problemas de saúde pública relacionado à carne brasileira. Não há, portanto, motivos concretos para impor embargos a qualquer empresa de nosso setor, especialmente tratando de fatos passados e que já foram corrigidos”, disse a ABPA. (Reuters)

ço veterinário”, afirmou Rangel a jornalistas, no intervalo de seminário em São Paulo. O secretário ressaltou, contudo, que o governo está convicto de que os aspectos levantados pela UE para a

suspensão são inadequados. “Temos controle de redundância suficiente para garantir que os produtos exportados para lá tenham as garantias sanitárias que eles precisam”, afirmou. (Reuters)

DA REDAÇÃO

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disponibilizará R$ 384 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Com esse recurso será possível subvencionar a contratação de aproximadamente 70 mil apólices, abrangendo mais de 50 culturas. Do total, R$ 115 milhões serão destinados à contratação de apólices para o milho safrinha, trigo e demais grãos de inverno, R$ 175 milhões para os grãos de verão (soja, milho, arroz, feijão e demais grãos), R$ 72 milhões para as frutas, R$ 1 milhão para o seguro pecuário e R$ 21 milhões para as demais culturas. Dos R$ 175 milhões para grãos de verão, R$ 20 milhões serão utilizados, exclusivamente, na subvenção de produtos de seguro rural do tipo “faturamento agrícola”, mais conhecido como “seguro renda”. Outros R$ 5 milhões serão destinados a projeto piloto de seguro envolvendo a participação direta de empresas privadas. O modelo proposto consiste em promover a contratação do seguro pelo produtor rural, tendo como contrapartida a participação de um agente privado com interesse comum quanto ao objeto a ser segurado. Nesse modelo, o pagamento do valor referente ao prêmio do seguro é compartilhado entre o produtor, o agente privado e governo (subvenção). Mais incentivo - Além disso, serão liberados R$ 15 milhões, ainda no primeiro semestre, para que o produtor que contrata o custeio antecipado da safra também possa adquirir sua apólice com o apoio do PSR. “Vamos continuar incentivando a contratação do seguro de faturamento agrícola por parte do produtor rural, além de atrair agentes privados para participarem diretamente do programa de seguro. Dessa forma, conseguiremos aumentar o número de produtores atendidos”, diz o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller. A medida foi tomada durante reunião do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR), na última quinta-feira (15), e deverá ser publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (19). O Ministério também disponibilizou, na sua página na Internet, o resultado geral do PSR relativo ao ano de 2017, além dos dados de indenizações pagas pelas seguradoras no período de 2006 a 2016, em formato de planilha, o que facilita a análise detalhada das informações. (Com informações do Mapa)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

Bolsa termina a semana com desvalorização Principal índice acionário do País teve queda acumulada de 1,72% e fechou aos 84,886 mil pontos São Paulo - Em mais um dia descolado do movimento positivo do mercado acionário no exterior, o Ibovespa fechou a sexta-feira perto da estabilidade (-0,05%), aos 84.886,48 pontos, com as notícias corporativas locais pesando mais. Além disso, os investidores se acautelaram frente a eventos econômicos relevantes datados para a próxima semana, como as reuniões dos comitês de política monetária tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. Na semana, as perdas do índice à vista somam 1,72%. “A bolsa brasileira teve uma valorização importante nos últimos meses e passa por uma correção leve em um dia de cautela à espera do Fed (Federal Reserve) e do Copom”, disse Carlos Soares, analista da Magliano Corretora. Na sexta-feira, segundo dados preliminares da B3, o giro financeiro chegou a R$ 17,4 bilhões, muito influenciado pelas negociações em torno da fusão entre Suzano e Fibria (a segunda ação mais negociada em volume). Álvaro Bandeira, economista-chefe da ModalMais, afirma que o mercado brasileiro está buscando um ponto de equilíbrio diante de um quadro geopolítico mais difícil e que gera incertezas. Ele lembra que os investidores estrangeiros têm saído de suas posições em ativos de risco e que os locais têm apresentado mais cautela. De acordo com a B3, até o dia 14 de março, os investidores não residentes já retiraram R$ 3,043 bilhões do pregão. Com isso, o saldo no ano vai sendo reduzido e

ALISSON J. SILVA

Moeda norte-americana à vista terminou o dia cotado a R$ 3,27, em baixa de 0,26%

estava em R$ 2,273 bilhões na última quarta-feira. Para Bandeira, há um recrudescimento do ponto de vista diplomático e isso influencia mais o mercado acionário local. “O pano de fundo são dois fatores maiores: ou a possibilidade de uma guerra fria ou de guerra comercial”, diz. “A situação diplomática esgarçada entre Rússia e Reino Unido, por um lado, e as ações protecionistas do governo Donald Trump.” Muito embora os contratos futuros de petróleo tenham apresentado recuperação subindo em torno de 1,5% - ao longo do dia, as ações da Petrobras não conseguiram

tração para recompor as perdas vistas na sessão de quinta-feira em razão da má recepção dos investidores às notícias sobre a política de dividendos e ao balanço da empresa. Os papéis ON e PN da petroleira fecharam em alta de 1,08% e 0,56%. Dólar - Depois de ter se aproximado mais um pouco do teto informal dos R$ 3,30, o dólar passou a atrair ordens de venda no período da tarde e firmou-se em queda moderada até o encerramento dos negócios. O dia foi de agenda escassa, mas as atenções dos investidores seguiram concentradas em pontos de cautela do cenário

norte-americano, como as medidas protecionistas de Donald Trump e a reunião do Federal Reserve. O dólar à vista terminou o dia cotado a R$ 3,2779, em baixa de 0,26% no dia, mas com alta de 0,80% no acumulado da semana. Logo no início da sessão, a cotação atingiu a máxima intraday de R$ 3,2999 (+0,41%), em linha com o fortalecimento do dólar no exterior. A mínima, de R$ 3,2728 (-0,42%) foi registrada por volta das 16h30, na contramão da tendência internacional, uma vez que a moeda ainda sustentava ganhos ante moedas de países emergentes e exportadores de petróleo.

CONJUNTURA

Taxas de juros - A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 6,475%, de 6,489% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020, em 7,36%, de 7,38%. A taxa do DI para janeiro de 2021 fechou na mínima de 8,21%, de 8,25% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2023 caiu de 9,12% para 9,08%. (AE)

Giro financeiro médio atinge R$ 13 bilhões São Paulo - O volume financeiro médio diário total no segmento Bovespa somou R$ 13,109 bilhões em fevereiro, 28,7% maior que em janeiro e de 42,8% na comparação com fevereiro de 2017. No mercado à vista, o volume cresceu 29,5% para R$ 12,671 bilhões na comparação com janeiro e cresceu 43,4%, ante fevereiro do ano passado. A capitalização de mercado média das empresas com ações negociadas na B3 ao final de fevereiro atingiu R$ 3,472 trilhões, 26,1% acima do mesmo mês de 2016 e 0,3% superior ao dado registrado em novembro de 2017. No segmento BM&F, o volume médio diário foi a 3,026 milhões de contratos, alta de 27,9% na comparação com o mesmo mês de 2017, e 4,7% acima de janeiro. Já a receita por contrato média total subiu 4,1% ante janeiro, a R$ 1,438, e aumentou 5,2% sobre fevereiro de 2017. O número de investidores ativos subiu 1,9% em relação a janeiro, para 654,351 mil, e 10,4% ante fevereiro do ano passado. O número de empresas listadas cresceu em uma unidade de janeiro para fevereiro, para 403, ao passo que um ano antes eram 420. (AE)

JUROS

IPC-S sobe 0,12% na segunda prévia São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,12% na segunda quadrissemana de março, informou na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,01 ponto percentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,13%. Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Transportes (0,90% para 0,48%), Habitação (0,15% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (-0,23% para -0,31%) e Comunicação (-0,04% para -0,12%). Em contrapartida, registraram aceleração na segunda quadrissemana de março: Alimentação (-0,28% para -0,12%), Vestuário (-0,49% para 0,26%), Despesas Diversas (0,18% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,38%). O grupo Transportes, que desacelerou de 0,90% na primeira quadrissemana de março para 0,48% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para o arrefecimento do IPC-S.

“A chegada do dólar ao patamar próximo de R$ 3,30 acabou por atrair os agentes que estavam segurando ordens de venda. Então, houve um fluxo que contribuiu para a desaceleração do dólar”, disse Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora. “A cotação de R$ 3,30 é importante porque é o valor que o mercado trabalha nas projeções para o final do ano, embora seja muito cedo para estimar esse valor”, afirmou o profissional. Outro fator que teria contribuído para a desaceleração à tarde foram as declarações da porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, sobre a decisão do governo dos Estados Unidos de sobretaxar o aço e o alumínio. Ela afirmou que o governo do presidente Donald Trump tem “certa flexibilidade” nas tarifas impostas à importação desses metais. Sanders informou que o diálogo com outros governos sobre quais países e produtos podem escapar das tarifas prosseguirá na próxima semana. “Continuaremos a negociar especificamente com os países”, afirmou a porta-voz. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA.

Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento de tarifa de táxi (3,61% para -1,15%). Dentre as quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens empregada doméstica diarista (0,47% para 0,38%) em Habitação; excursão e tour (-0,76% para -1,37%) no grupo Educação, Leitura e Recreação; e tarifa de telefone móvel (-0,11% para -0,42%) em Comunicação. Já as principais contribuições dos grupos que mostraram avanço no pe-

ríodo foram frutas (0,32% para 2,70%) no segmento Alimentação; roupas (-0,40% para 0,36%) em Vestuário; alimentos para animais domésticos (0,92% para 1,38%) no grupo Despesas Diversas; e serviços de cuidados pessoais (0,31% para 0,36%) em Saúde e Cuidados Pessoais. De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa no IPC-S da segunda quadrissemana de março foram passagem aérea (-6,53% para -9,57%), carne moída (-1,20% para -3,31%), frango em pedaços (-2,24% para -2,71%), alcatra (apesar

da aceleração de -3,91% para -3,08%) e contrafilé (mesmo com a taxa maior, de -4,38% para -3,55%). Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), tarifa de ônibus urbano (a despeito da desaceleração de 0,97% para 0,70%), tarifa de eletricidade residencial (apesar do alívio de 0,75% para 0,59%), gasolina (mesmo com o arrefecimento de 1,38% para 0,57%) e refeições em bares e restaurantes (ainda que a taxa tenha diminuído de 0,30% para 0,23%). (AE)

Atividade econômica cai em janeiro São Paulo - O PIB mensal Itaú Unibanco (PM-Itaú), indicador do banco que calcula o ritmo da atividade econômica a cada mês, teve queda de 0,4% em janeiro ante dezembro, após ajuste sazonal. Apesar do recuo, o trimestre encerrado no mês apresenta avanço de 0,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Para fevereiro, com base em indicadores coincidentes já divulgados, a instituição espera alta mensal de 1,2%, também com ajuste sazonal. Em relatório, a equipe de economistas do banco explica que a retração observada em janeiro reflete recuos da produção

industrial e da receita real do setor de serviços. As vendas do varejo, por sua vez, tiveram resultado ligeiramente positivo. “Analisando a abertura por componentes do PM-Itaú, houve queda em oito dos 13 indicadores que compõem o índice mensal. O destaque entre as quedas fica para os setores de serviços cobertos pela Pesquisa Mensal de Serviços: transporte, serviços de informação e “outros serviços” recuaram 1,9%, 0,8% e 0,4% na variação mensal dessazonalizada, respectivamente”, afirma a equipe do banco na nota. (AE)

Conselho aprova mudanças no cálculo e na divulgação da TJLP Brasília - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a mudança na maneira que a Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) será calculada e divulgada. Esse processo passará a ser automático e seguirá os parâmetros determinados pela lei: a taxa será composta pela meta de inflação e um prêmio de risco. Apesar dessa regra, a decisão sobre a TJLP foi, por muito tempo, discricionária e não necessariamente seguia os parâmetros previstos em lei. Desde a criação da nova Taxa de Longo Prazo (TLP), a TJLP não pode mais ser usada em novos contratos de financiamento e vale apenas para as operações já contratadas no passado. Segundo nota publicada na sexta-feira pelo Banco Central, o cálculo automático da TJLP será feito trimestralmente A meta de inflação a ser usada na conta tem como referência os doze meses seguintes ao primeiro mês de vigência da taxa. Já o prêmio de risco será calculado a partir da média de seis meses do rendimento

das Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B) com vencimento em três anos. Além de estabelecer os parâmetros para determinar a TJLP, o CMN adotou um fator de ajuste do prêmio de risco com efeito redutor. O redutor será igual a 2 pontos percentuais sempre que a taxa NTN-B for maior ou igual a 4% ao ano. Quando o papel pagar menos que 4% ao ano, o redutor será igual à metade do juro da NTN-B. Também com o objetivo de reduzir a volatilidade, o patamar da TJLP será limitado à meta da taxa Selic quando o juro básico da economia for superior a 8,5% ao ano. Essa medida, diz o CMN, preserva o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos e dos projetos de investimento financiados pela TJLP. Com o novo sistema de cálculo, o BC passará a calcular a divulgar a TJLP trimestralmente, sempre no último dia útil do mês anterior ao de sua vigência. A primeira taxa será divulgada no fim de março. (AE)




BELO HORIZONTE, Sà BADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

18

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar COMERCIAL

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

16/03/2018

15/03/2018

14/03/2018

Ă?ndices

Março

COMPRA

R$ 3,2774

R$ 3,2860

R$ 3,2634

IGP-M (FGV)

0,01%

VENDA

R$ 3,2779

R$ 3,2865

R$ 3,2639

IPC-Fipe

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 3,2899

R$ 3,2853

R$ 3,2578

IGP-DI (FGV)

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,2905

R$ 3,2859

R$ 3,2584

INPC-IBGE

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,41%

1,81%

COMPRA

R$ 3,2830

R$ 3,2470

R$ 3,2470

IPCA-IBGE

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,61%

2,84%

VENDA

R$ 3,4230

R$ 3,4330

R$ 3,4000

ICV-DIEESE

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

COMPRA

R$ 3,3600

R$ 3,3700

R$ 3,3300

IPCA-IPEAD

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

1,25%

3,43%

VENDA

R$ 3,4600

R$ 3,4700

R$ 3,4300

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Fonte: AE

16/03 CDB PrĂŠ 30 dias

6,48% - a.a.

Capital de Giro

9,56% - a.a.

Hot Money

1,11% - a.m.

CDI

6,64% - a.a.

Over

6,65% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

16/03/2018

15/03/2018

14/03/2018

US$ 1.312,30

US$ 1.317,80

US$ 1.325,60

R$ 141,00

R$ 139,54

R$ 140,00

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,93 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,47

Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 -

Reservas Internacionais 15/03 .......................................................................... US$ 382.774 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$)

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

AtĂŠ 1.903,98

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

Fev. No ano

0,55%

0,46%

-0,42%

0,04%

2,07%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

0,83%

12 meses -0,42%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Maio -XQKR -XOKR Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro -DQHLUR Fevereiro

TR/Poupança

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Março Salårio 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE ',1$5 -25'$1,$ DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000898 0,4693 0,7431 0,005738 0,5423 0,03294 0,4263 0,4015 0,1588 0,06804 0,02873 10,9554 0,002774 0,03413 0,8956 2,5434 3,2899 3,2899 2,5118 0,01578 3,9637 2,4967 0,4194 0,4821 3,2899 0,01298 3,4503 0,0005936 0,031 0,1864 4,5779 0,002172 0,006381 0,1129 0,8384 1,0065 0,05065 0,00541 0,001152 3,2899 0,06564 0,06331 0,1756 0,1158 0,4443 0,002454 0,5189 0,5197 0,9033 8,5452 0,01315 0,0000873 0,8772 0,841 0,05707 0,05062 0,0002392 0,2108 0,9508 0,003072 0,9581 4,0397

VENDA 0,00009 0,4797 0,7457 0,005841 0,5425 0,03303 0,4265 0,4017 0,1589 0,07099 0,02888 10,9866 0,002779 0,03416 0,896 2,5445 3,2905 3,2905 2,513 0,01597 4,0128 2,4981 0,4195 0,4894 3,2905 0,01301 3,4524 0,0005953 0,03102 0,1872 4,5804 0,002179 0,006389 0,113 0,839 1,0076 0,05073 0,005414 0,001153 3,2905 0,06611 0,06342 0,1757 0,116 0,4446 0,002457 0,5198 0,5199 0,904 8,5468 0,01316 0,0000873 0,8774 0,8422 0,05711 0,05065 0,0002394 0,2163 0,9515 0,003079 0,9586 4,0414

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiĂĄrios identificados, residentes ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias)

COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA AtĂŠ Acima de

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

Valor unitĂĄrio da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă?ndices de rendimento CompetĂŞncia Dezembro/2017 -DQHLUR

CrĂŠdito Fevereiro/2018 0DUoR

Seguros

3% 0,2466

6% 0,4867

TBF

26/02

0,01311780

2,92790999

27/02

0,01311780

2,92790999

28/02

0,01311780

2,92790999

01/03

0,01311780

2,92790999

02/03

0,01311780

2,92790999

03/03

0,01311780

2,92790999

04/03

0,01311780

2,92790999

05/03

0,01311780

2,92790999

06/03

0,01311780

2,92790999

07/03

0,01311780

2,92790999

08/03

0,01311780

2,92790999

09/03

0,01311780

2,92790999

10/03

0,01311780

2,92790999

11/03

0,01311780

2,92790999

12/03

0,01311780

2,92790999

13/03

0,01311781

2,92791132

14/03

0,01311781

2,92791132

15/03

0,01311781

2,92791132

16/03 0,01311781 Fonte: Fenaseg

2,92791132

28/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 Fonte: AE

0,4845 0,4845 0,4864 0,4739 0,4968 0,5197 0,5166 0,5159 0,4915 0,4676 0,4657 0,4882 0,5107 0,5092 0,5079

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Fevereiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro

1,0284 0,9981 0,9958

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

Agenda Federal Dia 20

Taxas de câmbio

29/02 a 28/03 30/02 a 28/03 31/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04

Cofins - Entidades financeiras - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parågrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parågrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Recolhimento das contribuiçþes previdenciårias relativas à competência fevereiro/2018, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. Não havendo expediente bancårio, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciåria patronal båsica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrônico)

EFD – DF/PE – Pernambuco: O arquivo digital da EFD deverĂĄ ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do mĂŞs subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito Federal:O arquivo digital da EFD deverĂĄ ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do mĂŞs subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.685/2017, art. 12). Nota: A clĂĄusula dĂŠcima segunda do Ajuste Sinief nÂş 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverĂĄ ser enviado atĂŠ o 5o dia do mĂŞs subsequente ao encerramento do mĂŞs da apuração. No entanto, a administração tributĂĄria da respectiva Unidade da Federação poderĂĄ alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverĂĄ observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet Simples Nacional - Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mĂŞs de fevereiro/2018 (Resolução CGSN nÂş 94/2011, art. 38). NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, prorroga-se o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporaçþes imobiliĂĄrias - Regime Especial de TribuWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV recebidas em fevereiro/2018 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicĂĄvel Ă s incorporaçþes imobiliĂĄrias (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV - Incorporaçþes imobiliĂĄrias - Regime Especial de TribuWDomR Âą 30&09 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH Ă s receitas recebidas em fevereiro/2018 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicĂĄvel Ă s incorporaçþes imobiliĂĄrias e Ă s construçþes no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e Lei nÂş 10.931/2004, art. 5Âş, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 1068. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) - Parcelamento excepcional de dĂŠbitos de pessoas jurĂ­dicas - Pagamento da parcela mensal GHFRUUHQWH GH SDUFHODPHQWRV ÂżUPDGRV com base na Instrução Normativa SRP nÂş 13/2006 e na Medida ProvisĂłria nÂş 303/2006. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Sistema de dĂŠbito automĂĄtico em conta bancĂĄria, exceto Estados e MunicĂ­pios

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua SĂŁo Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se:

OTà VIO CORLAITI COUTINHO NASCIMENTO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES, maior, natural de Nova Lima, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Juvenal dos Santos, 59/201, Luxemburgo, 3BH, filho de Ronaldo Coutinho do Nascimento e Delma Corlaiti Coutinho do Nascimento; e ANA SATOVSCHI SCHWARTZMAN, solteira, Tecnóloga em design de moda, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Juvenal dos Santos, 59/201, Luxemburgo, 3BH, filha de Jacques Schwartzman e Riva Satovschi Schwartzman. (677304)

FELIPE GIOVANINI PEREIRA, SOLTEIRO, MOTORISTA DE AUTOMĂ“VEIS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Pedro Sigaud, 376/303, GrajaĂş, 3BH, filho de Francisco de Paula Pereira e Ivete Giovanini; e NATHALIE MACIEL DE SĂ CRUZ, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital Ă Rua Marechal Hermes, 410/201, Gutierrez, 3BH, filha de Paulo Sobrinho de SĂĄ Cruz e Terezinha de FĂĄtima Maciel de SĂĄ Cruz. (677296)

TIAGO FREITAS MARTINS, SOLTEIRO, DESPACHANTE DE DOCUMENTOS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Professor Antonio Aleixo, 353/1102, Lourdes, 3BH, filho de Antonio Maria e Marizela Souza Freitas Maria; e RAFAELA VALENTIM MARQUES, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital Ă Rua Professor Antonio Aleixo, 353/1102, Lourdes, 3BH, filha de Paulo Roberto Nogueira Marques e Rossana Almeida Valentim Marques. (677305)

BERNARDO FARIA LEVINDO COELHO, SOLTEIRO, MÉDICO CL�NICO GERAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Montes Claros, 1464/201, Anchieta, 3BH, filho de Oswaldo Fortini Levindo Coelho e Karina Gomes de Faria Fortini Levindo Coelho; e ANNA DIAS SALVADOR, solteira, MÊdica ginecologista e obstetra, maior, residente nesta Capital à Rua Fabio Couri, 131/701, Luxemburgo, 3BH, filha de Henrique Moraes Salvador Silva e Nora Dias Salvador. (677297)

DIEGO SANCHES XAVIER, SOLTEIRO, ENGENHEIRO AGRÔNOMO, maior, natural de Matozinhos, MG, residente nesta Capital à Rua Esmeralda, 746/105, Prado, 3BH, filho de Osvaldo Xavier da Silva e Cleonice Pereira da Silva; e CLARA SILVA, solteira, Engenheira ambiental, maior, residente nesta Capital à Rua Esmeralda, 76/105, Prado, 3BH, filha de Delduque Dehon da Silva e FlÊsia Regina Carneiro da Silva. (677306)

SAMUEL LUCAS DO NASCIMENTO REIS, SOLTEIRO, MÉDICO CIRURGIĂƒO DE CABEÇA E PESCOÇO, maior, natural de TrĂŞs Marias, MG, residente nesta Capital Ă Rua Trifana, 247/902, Serra, 3BH, filho de Orzi Argentino dos Reis e Maria das Graças do Nascimento; e GABRIELA RABELO CARDOSO, solteira, Perita criminal, maior, residente nesta Capital Ă Rua Trifana, 247/902, Serra, 3BH, filha de MaurĂ­cio Martins Cardoso Filho e Eliana Garcia Rabelo. (677298) RAFAEL DOMINGOS MEIREL, SOLTEIRO, PROJETISTA NA CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo SebastiĂŁo, 34, Serra, 3BH, filho de Esmael Meirel e Zinete Domingas Meirel; e SAMIRA ROCHELY DE JESUS SILVA, solteira, Editor de texto e imagem, maior, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo SebastiĂŁo, 34, Serra, 3BH, filha de Rogerio Pereira da Silva e Nilda Maria de Jesus Silva. (677299) HUGO MATEUS GONÇALVES ROCHA, SOLTEIRO, HISTORIADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua PiauĂ­, 1848/503, FuncionĂĄrios, 3BH, filho de Francisco de Assis Rocha e Francisca Gonçalves de Paiva Rocha; e LORENA CRISTINA SILVA RIBEIRO, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital Ă Rua PiauĂ­, 1848/503, FuncionĂĄrios, 3BH, filha de Paulo Sergio Machado Ribeiro e Vania Marcia da Silva Ribeiro. (677300) DIEGO WENDER DOS REIS, SOLTEIRO, ATENDENTE DE AEROPORTO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Avenida Augusto de Lima, 170/1202, Centro, 3BH, filho de JosĂŠ Raimundo dos Reis e Tânia Aparecida Reis; e ALESSANDRA FERRARI TERRA, solteira, TecnĂłloga em gastronomia, maior, residente nesta Capital Ă Avenida Augusto de Lima, 170/1202, Centro, 3BH, filha de JosĂŠ Ferrari Filho e Livia Morais Terra. (677301) EDINALDO SANTANA DE SOUZA, SOLTEIRO, OPERADOR DE PROCESSO DE PRODUĂ‡ĂƒO, maior, natural de Alagoinhas, BA, residente nesta Capital Ă Rua Capelinha, 95, Vila Barragem Santa LĂşcia, 3BH, filho de Antonio Xavier de Souza e Ricardina de Santana; e SUELI SOARES DOS SANTOS, solteira, Recepcionista atendente, maior, residente nesta Capital Ă Rua Capelinha, 95, Vila Barragem Santa LĂşcia, 3BH, filha de AntĂ´nio Henriques dos Santos e Laura Moreira Soares. (677302) GUILHERME BATISTA DIOMIRO, SOLTEIRO, MOTORISTA DE AUTOMĂ“VEIS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo Vicente, 91, Serra, 3BH, filho de Erli Diomiro Bernaldo e Maria da Juda Batista de Souza; e MAYARA MARTINS DE MEDEIROS, solteira, Auxiliar administrativo, maior, residente nesta Capital Ă Rua Doutor Camilo Beco Aladir, 35, Serra, 3BH, filha de JoĂŁo Batista de Medeiros e MariĂŠ Martins de Medeiros. (677303)

CARLOS HENRIQUE FERREIRA, SOLTEIRO, CORRETOR DE IMĂ“VEIS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Dario Faria Tavares, 85, Industrias, BARREIRO, filho de JosĂŠ Carlos Ferreira e Maria da Penha Ferreira; e AMANDA SERAFIM GONÇALVES, solteira, FuncionĂĄria pĂşblica estadual e distrital, maior, residente nesta Capital Ă Rua Couto de MagalhĂŁes, 65, Santa EfigĂŞnia, 3BH, filha de Renato Gonçalves Dias Filho e Maria JosĂŠ Serafim Gonçalves. (677307) JOĂƒO HENRIQUE LIMA CARVALHO, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua dos AimorĂŠs, 1862/503, Lourdes, 3BH, filho de Junot Couto Carvalho e ClĂĄudia Denise Lima Carvalho; e GRACIELLE LARA MACHADO, solteira, FuncionĂĄria pĂşblica federal superior, maior, residente nesta Capital Ă Rua dos AimorĂŠs, 1862/503, Lourdes, 3BH, filha de Alair Pedro Machado e Leida Maria Ribeiro Machado. (677308) PAULO ROBERTO DIAS RIBEIRO, SOLTEIRO, AUXILIAR FINANCEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua MaracanĂŁ, 50, Santa EfigĂŞnia, 3BH, filho de Paulo Roberto Ribeiro e Eny Dias Ribeiro; e MARCELLA ROSSI REIS FERREIRA, solteira, Engenheira ambiental, maior, residente nesta Capital Ă Rua MaracanĂŁ, 50, Santa EfigĂŞnia, 3BH, filha de Vanderlei Siqueira Ferreira e Luciamar Rossi Reis Ferreira. (677309) FERNANDO DOLABELA RIBEIRO DE OLIVEIRA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă R Tomaz Gonzaga, 388, Lourdes, 3BH, filho de Murilo Ferreira Ribeiro de Oliveira e Maria de FĂĄtima Dolabela Ribeiro de Oliveira; e ANA LUIZA FERREIRA PACE STEHLING, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital Ă R Caetano Dias, 111/902, Serra, 3BH, filha de Alexandre Pace Stehling e Helena de Fatima Ferreira Stehling. (677310) LUCAS MIRANDA LIMA, SOLTEIRO, TRADUTOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua VitĂłrio Marçola, 859/102, Anchieta, 3BH, filho de JosĂŠ Jesus de Lima e Maria das Graças Miranda de Lima; e LAUREN CORGOSINHO DE CASTRO, solteira, Analista de mercado internacional, maior, residente nesta Capital Ă Rua VitĂłrio Marçola, 859/102, Anchieta, 3BH, filha de JosĂŠ EustĂĄquio de Castro e Maria de FĂĄtima Corgosinho de Castro. (677311) LEONARDO FONSECA DE CARVALHO, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMĂ TICA), maior, natural de Inhapim, MG, residente nesta Capital Ă Rua Viçosa, 533/302, SĂŁo Pedro, 3BH, filho de JosĂŠ Carlos de Carvalho e Maria das Graças ArĂŞdes Fonseca Carvalho; e CAROLINA RIBEIRO NHOQUE, solteira, Analista de sistemas (informĂĄtica), maior, residente nesta Capital Ă Rua Viçosa, 533/302, SĂŁo Pedro, 3BH, filha de Edson Carlos Nhoque e Janete Ribeiro Nhoque. (677312)

MICHEL BARROS FELIPPE JABOUR, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Juiz de Fora, MG, residente nesta Capital à Rua da Groenlândia, 401/404 Bloco 02, Sion, 3BH, filho de Munir Felippe Jabour e Maria do Carmo Barros Jabour; e PAULA BARREIROS DEBIEN, solteira, Professora de educação física, maior, residente nesta Capital à Rua da Groenlândia, 401/404 Bloco 02, Sion, 3BH, filha de Marcos Resende Debien e Jurema Barreiros Prado Debien. (677313)

BRUNO ASSUMPĂ‡ĂƒO COSTA, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Campo Belo, MG, residente nesta Capital Ă Rua Desembargador Alfredo de Albuquerque, 61/302, Santo Antonio, 3BH, filho de AntĂ´nio Claret Cardoso Costa e Ana Maria D’Assumpção Costa; e NATĂ LIA CERQUEIRA DE OLIVEIRA, solteira, Advogada, maior, residente Ă Rua Frederico Dolabela, 703, Centro, Manhuaçu, MG, filha de Luiz Carlos de Oliveira e Deane Cerqueira de Oliveira. (677320)

HELTON CARREIRO VEGHINI, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE MINAS, maior, natural de Cachoeiro de Itapemirim, ES, residente nesta Capital à Rua Viçosa, 711, São Pedro, 3BH, filho de Edson Veghini e Tânia Maria Carreiro Veghini; e THALITA FERNANDES PALHARES, solteira, Analista econômico-financeiro, maior, residente nesta Capital à Rua Viçosa, 711, São Pedro, 3BH, filha de Manoel Silveira Palhares e AndrÊa Aparecida Perez Fernandes Silveira Palhares. (677314)

THOMĂ Z AUGUSTO MENEZES CRUZ, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS, maior, natural de SĂŁo Paulo, SP, residente nesta Capital Ă Rua Costa Monteiro, 264/202, Sagrada FamĂ­lia, 1BH, filho de Izaac Batista Cruz e Maria de FĂĄtima Lopes de Menezes Cruz; e RAISSA APARECIDA NUNES BALIEIRO, divorciada, Administradora, maior, residente nesta Capital Ă Rua Fausto Nunes Vieira, 120/1102, Belvedere, 3BH, filha de Luiz Wagner Dacache Balieiro e Suzana Aparecida Nunes Balieiro. (677320)

VINICIUS MOREIRA GODOY DE ABREU, SOLTEIRO, MÉDICO RADIOLOGISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Paracatu, 1423/102, Santo Agostinho, 3BH, filho de Eduardo Henrique Godoy de Abreu e Maria JosĂŠ Moreira Godoy de Abreu; e GABRIELA FRANCIULLI D’ ELIA, solteira, MĂŠdica cardiologista, maior, residente nesta Capital Ă Rua Paracatu, 1423/102, Santo Agostinho, 3BH, filha de JosĂŠ Mario Grecco D’ Elia e Maria do Carmo Ciardi Franciulli D’ Elia. (677315) GABRIEL PIMENTA MARTINS, SOLTEIRO, FĂ?SICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente Ă Rua B, 43 - CondomĂ­nio Jardim Monte Verde, Jardim CanadĂĄ, Nova Lima, MG, filho de Heladio JosĂŠ Esteves Martins e Maria Luiza Assunção Pimenta Martins; e FERNANDA ALBUQUERQUE DE ARAUJO, solteira, Professora de fĂ­sica, maior, residente nesta Capital Ă Rua Professor EstevĂŁo Pinto, 680/101 C, Serra, 3BH, filha de Antonio Pereira de Araujo Filho e Renata Albuquerque de Araujo. (677316) GUSTAVO RIBEIRO FERNANDES, SOLTEIRO, MÉDICO OFTALMOLOGISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua OlĂ­mpio de Assis, 68, Cidade Jardim, 3BH, filho de Fausto Fernandes Coutinho e Ana Maria Ribeiro Fernandes; e ANA ELISA CHAVES ALĂšCIO, solteira, MĂŠdica ginecologista, maior, residente nesta Capital Ă Rua OlĂ­mpio de Assis, 68, Cidade Jardim, 3BH, filha de AntĂ´nio JosĂŠ dos Reis AlĂşcio e Ivete Chaves AlĂşcio. (677317) ANDRÉ GUSTAVO BERGO, DIVORCIADO, PUBLICITĂ RIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua da Bahia, 2569/1001, Lourdes, 3BH, filho de Renato Bergo e Anilse Duarte Bergo; e CAROLINA RACHE GUIMARĂƒES, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital Ă Rua TomĂĄs Gonzaga, 530/1800, Lourdes, 3BH, filha de Antonio MourĂŁo GuimarĂŁes Neto e Marise Rache GuimarĂŁes. (677318) PEDRO RAMOS DE FREITAS, SOLTEIRO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de Poços de Caldas, MG, residente nesta Capital Ă Rua Carlos Gomes, 272/201, Santo AntĂ´nio, 3BH, filho de ClĂĄudio de Freitas e Danielle Maria Ramos de Freitas; e ADRIANA VERONESI PAVESI, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital Ă Rua Carlos Gomes, 272/201, Santo AntĂ´nio, 3BH, filha de Paulo Airton Pavesi e Rosângela Veronesi Pavesi. (677319) PEDRO HENRIQUE PUNTEL SANT’ANA, SOLTEIRO, PUBLICITĂ RIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Coronel Pedro Jorge, 380, Prado, 3BH, filho de Romilson Reis Sant’Ana e AndrĂŠia Figueiredo Puntel Sant’Ana; e NATHĂ LIA GOMES DA SILVA, solteira, Auxiliar de escritĂłrio, maior, residente Ă Rua MaritĂĄ, 104/301, SĂŁo Benedito, Santa Luzia, MG, filha de PAI IGNORADO e Maria Celeste Gomes da Silva. (677320) BERNARDO DE CARVALHO BARBOSA, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Caraça, 579/201, Serra, filho de Luiz Paulo Pereira Barbosa e NĂĄdia Maria de Carvalho Barbosa; e MARINA DUMONT PIRES, solteira, Engenheira Mecânica, maior, residente nesta Capital Ă Rua Andesita, 49/301, UniĂŁo, filha de Arthur Octavio Dutra Pires e Elaine Maria Dumont Pires. (677320)

FREDERICO JUNIO DOS SANTOS, SOLTEIRO, ASSISTENTE ADMINISTRATIVO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Maraca, 271, SĂŁo Geraldo, 1BH, filho de // e PercĂ­lia da Piedade Santos; e ISABELLA CAROLINE NUNES BARROS COSTA, solteira, Corretora de ImĂłveis, maior, residente nesta Capital Ă Rua Perimetral, 204/11/301, Prado, 3BH, filha de Roberto Nunes da Costa e Suzi AntĂ´nia Barros Costa. (677320) GUILHERME CORDEIRO MAIA, SOLTEIRO, CONSULTOR, maior, natural de Carmo do Cajuru, MG, residente nesta Capital Ă Rua Professor JoĂŁo Martins, 184/302, Luxemburgo, 3BH, filho de SebastiĂŁo Cordeiro de Camargos e Edina Nogueira Maia Cordeiro; e ANA ESTER DE FREITAS QUADROS, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital Ă Rua HumaitĂĄ, 628, Padre EustĂĄquio, 2BH, filha de RĂ´mulo Cesar Quadros e AltenĂ­zia de Freitas Quadros. (677320) PEDRO HENRIQUE DORNAS DE CARVALHO SILVA, SOLTEIRO, SERVIDOR PĂšBLICO ESTADUAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Rio Grande do Norte, 916/1003, FuncionĂĄrios, 3BH, filho de Paulo Roberto de Carvalho Silva e MercĂŞs Terezinha Dornas de Carvalho Silva; e HELENA MARIA BAETA COSTA, solteira, Arquiteta, maior, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo Joaquim, 516/102, Sagrada FamĂ­lia, 1BH, filha de Feliciano JosĂŠ Ribeiro Costa e Maria Margareth Rocha Ribeiro Costa. (677320) ARTUR DE ALBUQUERQUE ROCHA, SOLTEIRO, MĂšSICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Pernambuco, 202/201, FuncionĂĄrios, 3BH, filho de Ildeu Chagas Rocha e Vanessa Pontes de Albuquerque; e FLĂ VIA TELMA RAMOS RODRIGUES, solteira, Servidora PĂşblica, maior, residente nesta Capital Ă Rua Coronel Severiano, 787 C, Araguaia, filha de Carlos Roberto Rodrigues e Maria das Graças Ramos. (677320) GUSTAVO HENRIQUE FRANÇA PAIVA, SOLTEIRO, PROFESSOR, maior, natural de Sete Lagoas, MG, residente nesta Capital Ă Avenida Afonso Pena, 1735/202, FuncionĂĄrios, 3BH, filho de Alvimar Silveira de Paiva e Maria Aparecida Cardoso França Paiva; e LUIZA VIANA FERNANDES, solteira, Engenheira, maior, residente nesta Capital Ă Rua Martito, 145/101, Floresta, 1BH, filha de Alberto Ramos Fernandes e Jacqueline Maria Viana Fernandes. (677320) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartĂłrio e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 16 de março de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 33 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUĂ?ÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: JAILTON SOARES CRUZ, solteiro, pedreiro, nascido em 18/06/1988 em Itamaraju, BA, residente a Rua Marcelo De Araujo Braga, 614, Sao Jorge, Belo Horizonte, filho de VALDIVIO SOARES DE SOUZA e MARIA EURIDES SOARES CRUZ Com CAMILA ISABEL MENDES DE OLIVEIRA, solteira, caixa, nascida em 20/02/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Marcelo De Araujo Braga, 614, SĂŁo Jorge, Belo Horizonte, filha de ROGERIO ANTONIO DE OLIVEIRA e LUCIA IZABEL MENDES DE OLIVEIRA. PEDRO HENRIQUE DE SOUZA ALVES, solteiro, atendente, nascido em 29/06/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Guapore, 17, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de MARTINHO ALVES DA SILVA FILHO e JOANA D ARC DE SOUZA Com LORENA AMORIM TAVARES, solteira, do lar, nascida em 21/08/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Guapore, 17, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de CLAUDIO LELES TAVARES e REGINA DE AMORIM MARQUES. PAULO LOURENCO DOS SANTOS, divorciado, motorista, nascido em 13/09/1975 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dois, 134, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de LOURENCO LINO DOS SANTOS e ANADY SANTOS Com MARIETE COSTA SILVA, solteira, cabeleireira, nascida em 06/05/1968 em AraçuaĂ­, MG, residente a Rua Dois, 134, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de BITENIL PEREIRA DA SILVA e CARLOTA SANTOS SILVA. CLAYTON DOS SANTOS, solteiro, mecânico, nascido em 15/07/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Camboata, 90, Patrocinio, Belo Horizonte, filho de JOSE AUGUSTO SANTOS e MARIA NATALICIA EUSTAQUIO SANTOS Com KENIA VALERIA SILVA, solteira, administradora, nascida em 26/12/1974 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Camboata, 90, PatrocĂ­nio, Belo Horizonte, filha de ANTONIO RIBEIRO DA SILVA e NANCY SANTOS SILVA. LUCELIO APARECIDO MARQUES ALVES, divorciado, corretor, nascido em 17/11/1977 em Betim, MG, residente a Rua TrĂŞs, 130, Betania, Belo Horizonte, filho de GERALDO ALVES DA CUNHA e JOANA MARQUES ALVES Com LUCIANE MARIA DOS SANTOS, solteira, tĂŠcnica de enfermagem, nascida em 01/12/1980 em SĂŁo Miguel Do Iguacu, PR, residente a Rua TrĂŞs, 130, Betania, Belo Horizonte, filha de EGYDIO RUFINO DOS SANTOS e APARECIDA DOS ANJOS SANTOS. MATHEUS VINICIUS FERREIRA LESSA, solteiro, engenheiro, nascido em 01/01/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Macedo, 200 109, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de HELIO MESSIAS LESSA e ELZA FERREIRA NASCIMENTO LESSA Com POLYANA BARBOSA DOS SANTOS, divorciada, analista de sistemas, nascida em 21/02/1985 em Governador Valadares, MG, residente a Rua Maria Macedo, 200 109, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de OSVALDO ALVES DOS SANTOS e ROSIMERE BARBOSA DOS SANTOS. GLEISSON CARVALHO RODRIGUES, solteiro, motorista carreteiro, nascido em 25/05/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Sideral, 711, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de SAMUEL RODRIGUES ALVES e CLEONICE AGRIPE DE CARVALHO ALVES Com MIRIAM OLIVEIRA GASPAR, solteira, instrutora, nascida em 26/03/1985 em Ibirite, MG, residente a Av Sideral, 711, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de ANTONIO TEIXEIRA GASPAR e ZILDA OLIVEIRA GASPAR. GABRIEL GENEROSO FERREIRA, solteiro, analista de sistemas, nascido em 24/03/1985 em Guanhaes, MG, residente a Rua Maria Heibulth Surette, 370 904, Buritis, Belo Horizonte, filho de CLAUDIO ANTONIO FERREIRA e MARTA APARECIDA GENEROSO FERREIRA Com RAISSA RETORI TEIXEIRA MAIA, solteira, administradora, nascida em 02/02/1990 em Campo Belo, MG, residente a Rua Maria Heibulth Surette, 370 904, Buritis, Belo Horizonte, filha de WILSON ANTONIO TEIXEIRA MAIA e ELIANA D ARC RETORI MAIA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 16/03/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende - Oficial do Registro Civil. 8 editais.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

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LEGISLAÇÃO JUNTA COMERCIAL

TRIBUTOS

Abertura de empresas cresce 8% Em Minas Gerais, foram constituídos 6,7 mil negócios em janeiro e fevereiro LEONARDO FRANCIA

No primeiro bimestre deste ano, o número de empresas abertas em Minas Gerais cresceu 8% em relação aos mesmos meses de 2017. Porém, a quantidade de empresas que fecharam as portas aumentou ainda mais, com alta de 13%, na mesma comparação. Os dados são da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg). De acordo com os registros da Jucemg, o número de empresas abertas no Estado nos dois primeiros meses deste ano totalizou 6,7 mil contra 6,2 mil constituições no mesmo período de 2017, com elevação de 8%. Conforme a entidade já justificou, o resultado reflete o reaquecimento da economia, mas também pode ter sido alavancado por desempregados que constituíram negócios como uma opção de trabalho. Simplificação - No que

se refere às extinções de empresas, foram 5,2 mil encerramentos no primeiro bimestre de 2018 sobre 4,6 mil processos em iguais meses de 2017, uma evolução de 13%. A Jucemg argumenta que, neste caso, mais empresas fecharam as portas porque foram implantadas uma série de melhorias e simplificações ao processo nos últimos anos. Desde agosto de 2014, por exemplo, o processo de fechamento de empresas conta com a isenção de certidões negativas. A sincronia de dados com a Receita Federal do Brasil e órgãos federais e a não necessidade de comprovação de débitos fiscais para realizar a baixa continuam contribuindo para facilitar e acelerar os processos de encerramento na Jucemg nos últimos anos. Em relação às alterações de empresas, que representam, conforme a Junta Comercial de Minas Gerais, uma tentativa dos em-

ALISSON J. SILVA

DA REDAÇÃO

A Jucemg registrou aumento de 13% no fechamento de empregos no primeiro bimestre

presários de buscar novos mercados e, até mesmo, o crescimento de alguns empreendimentos, foram 24,4 mil no bimestre inicial deste ano contra 38,3 mil

nos mesmos meses de 2017, com uma redução de 36,3%. No ano passado, o número de empresas abertas em Minas Gerais aumentou 2,7%, somando 41 mil contra 39,9

mil em 2016. Por outro lado, o encerramento de empresas no Estado em 2017 contabilizou 28,9 mil processos contra 36,6 mil extinções em 2016, uma queda de 21%.

POUPANÇA

STJ suspende a restituição de expurgos São Paulo - Os ministros da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram suspender o exame dos processos relativos à restituição dos expurgos das cadernetas de poupança, até o início de funcionamento da plataforma eletrônica de adesão dos poupadores ao acordo firmado entre entidades de defesa do consumidor e representantes dos bancos no Supremo Tribunal Federal (STF). As informações foram divulgadas no site do STJ.

Após a implantação da plataforma, as partes poderão ser intimadas para que digam se querem aderir ao acordo ou se preferem a continuidade do julgamento pela Corte. Os processos discutem a devolução de diferenças de correção monetária da poupança decorrentes dos planos econômicos dos anos 1980 e 1990. Homologado pelo plenário do Supremo no dia 1.º de março, o acordo para pagamento das diferenças dos expurgos inflacionários

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 06/02/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob. com.br/sitedocliente).

Pagamento da 3ª parcela do IPVA termina no dia 21

prevê o prazo total de dois anos para que os poupadores possam aderir aos seus termos. Em relação aos novos processos sobre o tema que chegarem ao STJ, assim como aqueles que ainda não foram distribuídos aos gabinetes dos ministros, a Segunda Seção decidiu que serão devolvidos às instâncias de origem, “para que lá aguardem a manifestação das partes durante os próximos dois anos”. Mediante concessões

Banco Central do Brasil (Bacen), e pelas demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), com os dados referentes ao mês anterior (Decreto nº 13.471/2008). Nota: Este arquivo deverá ser entregue por meio do programa validador disponível no site da Prefeitura de Belo Horizonte. Internet. Decreto nº 13.471/2008, artigo 13, § 4º, I.

mútuas, o acordo prevê que os bancos pagarão aos poupadores os valores correspondentes aos expurgos inflacionários da poupança relativos aos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor II (1991). Em contrapartida, as partes concordaram em pleitear a extinção das ações judiciais individuais e coletivas que discutem os expurgos. Estima-se que cerca de um milhão de processos sobre o tema estejam em tramitação no momento.

tência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, VI. ISSQN - fevereiro de 2018 Declaração Eletrônica de Serviços (DES) - entrega da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) pelas pessoas jurídicas estabelecidas no Município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do sistema BH ISS Digital. Internet. Decreto nº 14.837/2012, artigo 7º; Portaria SMF nº 16/2012.

TFRM-D - fevereiro de 2018 Declaração de apuração da TRFM (TFRM-D) - entrega à SEF/MG pelas pessoas físicas e jurídicas que efetuarem vendas ou transferências entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do mineral ou minério, por meio do Sistema ICMS - prazos de recolhimento - Integrado de Administração da os prazos a seguir são os constantes Receita Estadual (Siare), disponidos seguintes atos: ISSQN - fevereiro de 2018 bilizado no site da SEF. Internet. a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral Decreto nº 45.936/2012, artigo 14; empresas de transporte coletivo do RICMS-MG/2002; e Portaria SRE nº 106/2012, artigo 2º. - recolhimento do imposto relativo b) artigo 46 do anexo XV do às receitas provenientes da Câmara RICMS-MG/2002 (produtos suICMS - fevereiro de 2018 - De- de Compensação Tarifária, corjeitos a substituição tributária). O claração de Apuração e Informação respondente aos fatos geradores Regulamento de ICMS de Minas do ICMS (Dapi 1) - contribuintes ocorridos no mês anterior. Nota: Gerais é aprovado pelo Decreto sujeitos à entrega: frigoríficos e O documento de arrecadação do nº 43.080/2002. abatedores de aves e de outros município de Belo Horizonte não animais;laticínio; cooperativa de possui denominação específica. Os Dia 20 produtores de leite; produtor rural. contribuintes pessoas jurídicas poNota: Os prazos para transmissão derão emitir a guia de recolhimento ISSQN - fevereiro de 2018 - de documentos fiscais pela Inter- através do sistema BH ISS Digital Declaração Eletrônica de Servi- net são os mesmos atribuídos às (Internet). Guia de recolhimento/ ços de Instituições Financeiras demais formas de entrega dos internet/sistema BH ISS Digital. (DES-IF) - entrega do Módulo de documentos fiscais previstos no Decreto nº 11.956/2005, artigo Apuração Mensal do ISSQN, pelas RICMS-MG/2002. 13, § 2º. instituições financeiras e equiparaTendo em vista ser uma obrigadas, autorizadas a funcionar pelo ção acessória eletrônica e a inexisICMS - fevereiro de 2018 - subs-

Além da Confederação Nacional do Sistema Financeiro e da Federação Nacional dos Bancos, assinaram o acordo 11 entidades de defesa do consumidor e associações como a Frente Brasileira pelos Poupadores. Os pagamentos serão feitos de forma escalonada e mediante habilitação em sistema eletrônico. O pacto teve a mediação da Advocacia-Geral da União, com a intervenção do Banco Central. (AE)

tituição tributária - saídas de mercadorias nas hipóteses previstas no RICMS-MG/2002, anexo XV, artigos 86, IV, 87, § 1º, e 92, parágrafo único, todos da parte 1 deste anexo. DAE/internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, VI. Dia 23 ICMS - fevereiro de 2018 - entrega, pelas refinarias de petróleo e suas bases, de informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo em que o imposto tenha sido retido anteriormente por outros contribuintes. Nota: Esta obrigação é cumprida por meio eletrônico e pode ser efetuada a qualquer tempo. Portanto recomendamos que o envio seja efetuado até a data mencionada no ato legal mesmo que esta coincida com sábado, domingo ou feriado. Scanc. Convênio ICMS nº 110/2007, Cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. Dia 25 ICMS - fevereiro de 2018 - Escrituração Fiscal Digital (EFD) - entrega do arquivo relativo à Escrituração Fiscal Digital (EFD), contendo as informações dos fatos geradores ocorridos no mês anterior, pelos contribuintes relacionados no anexo XII do Protocolo ICMS nº 77/2008. Internet. RICMS-MG/2002, anexo VII, parte 1, artigo 54.

A terceira e última parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2018 começou a vencer na última quinta-feira, com as placas de finais 1 e 2. A escala segue até a próxima quarta-feira (dia 21), sempre com dois finais de placas por dia. Os proprietários devem ficar atentos também à proximidade do vencimento da Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV) - no valor de R$ 92,66 -, que é 2 de abril. Como nas parcelas anteriores, o pagamento pode ser feito diretamente nos terminais de autoatendimento ou guichês dos agentes arrecadadores autorizados - Bradesco, Mercantil do Brasil, Caixa Econômica Federal, Casas Lotéricas, Mais BB, Banco Postal, Santander e Sicoob -, bastando informar o número do Renavam do veículo. Quem preferir, pode emitir a guia de arrecadação do IPVA 2018, no site da Secretaria de Estado de Fazenda, nas repartições fazendárias ou nas unidades de Atendimento Integrado (UAIs). O contribuinte que não pagar o imposto dentro do prazo vai arcar com multa de 0,3% ao dia (até o 30º dia), e de 20% após o 30º dia. Os juros são calculados sobre o valor do imposto ou das parcelas, acrescido da multa, pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custodia (Selic). Até o dia 28 de fevereiro, foram arrecadados R$ 3,104 bilhões referentes ao IPVA 2018, o que representa 59,3% do total do imposto lançado (R$ 5,235 bilhões). Em 2017, no mesmo período, a arrecadação atingiu 59,4% do total emitido. Atraso - Mesmo quem não pagou a primeira e/ou a segunda parcela deve quitar a terceira na data estabelecida, para não se submeter à multa e juros referentes a esta parcela. As parcelas em atraso também podem ser pagas normalmente, nos agentes arrecadadores. Os valores serão atualizados automaticamente. Caso opte por retirar a guia, o pagamento deve ser feito no mesmo dia da emissão, já que os juros são calculados diariamente. Vale lembrar que o seguro DPVAT venceu junto da primeira parcela do IPVA. Os servidores públicos estaduais e pensionistas que tiveram o pagamento do 13º salário de 2017 escalonado em quatro parcelas (19/1, 19/2, 19/3 e 19/4/2018) poderão quitar o IPVA e o Seguro Dpvat até o dia 19 de abril de 2018. A TRLAV, porém, deve ser paga na data válida para todos os contribuintes, que é dia 2 de abril. Do valor arrecadado com o IPVA, 40% vão para o caixa único do Estado, 40% são repassados aos municípios de licenciamento dos veículos e 20% são destinados para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb). As informações são da Agência Minas.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 17, A SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

JOSÉ CRUZ/ABr

Defensora pública O início do ano letivo da Faculdade de Direito da UFMG será marcado pela Aula Magna da defensora pública da União Isabel Penido de Campos Machado. Desde 2016, ela integra a Defensoria Interamericana de Direitos Humanos, sendo a primeira representante da Defensoria Pública da União (DPU) a fazer parte desse grupo. Com o tema “Defensorias Públicas Interamericanas: caminhando contra o vento”, Isabel ministrará a aula às 19h da próxima terça-feira (20), no auditório Alberto Deodato, na Faculdade de Direito da universidade (Avenida João Pinheiro, 100, Centro, Belo Horizonte). A proposta é falar aos alunos sobre a atividade exercida por ela na Defensoria Pública Interamericana, bem como sobre os desafios enfrentados no dia a dia.

Coleção Mitologia A Manoel Bernardes lança no dia 19 a nova coleção Mitologia, que se inspira na força e feminilidade de três deusas gregas que representam energias que, segundo a lenda, podem mudar o mundo: Afrodite, Deméter e Perséfone. Será na segunda-feira (19), das 19h às 22h, na AM Galeria de Arte (Rua do Ouro, 136, bairro Serra), em Belo Horizonte. A programação inclui, das 19h às 22h, a Exposição Mitologia no contemporâneo, com curadoria exclusiva da AM Galeria de Arte, acompanhada de coquetel. Das 20h às 20h30 haverá um bate-papo com a publicitária e escritora Cris Guerra, autora dos blogs Para Francisco e Hoje Vou Assim e do livro Moda Intuitiva, um dos 10 mais vendidos do Brasil no segmento.

Escritório Ideias A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais lança no próximo dia 22 o Escritório Ideias PUC Minas São Gabriel, no Teatro - Prédio E (Rua Walter Ianni, 255). A programação, a partir das 9h, inclui apresentação do Programa de Extensão Ideias e lançamento do Escritório na PUC Minas São Gabriel. O primeiro painel de discussões será sobre Transformações Digitais e Gestão da Inovação, tendo como palestrante o professor Rodrigo Baroni de Carvalho. Em seguida, no segundo painel, o professor Humberto Elias Lopes falará sobre Modelos de Negócios em Mercados Competitivos. A partir das 9h50 haverá debate.

Semana Santa Para convidar os turistas, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur- MG) lançou na sexta-feira (16) a campanha “Semana Santa 2018”. Neste ano, o feriado acontecerá entre os dias 25 de março a 1º de abril. Minas Gerais é um dos destinos mais completos do País e os municípios mineiros já preparam programações especiais com o intuito de preservar uma das mais antigas manifestações culturais e religiosas do povo. Nas cidades históricas como Ouro Preto, São João del-Rei, Tiradentes, Diamantina, Mariana e Sabará, a festa tradicional envolve procissões, missas solenes e encenação de teatros religiosos. As cerimônias litúrgicas são realizadas geralmente no centro histórico e nas escadarias e adros das igrejas. Na madrugada de sábado para domingo são confeccionados os tapetes de rua de serragem e pigmentos, feitos pela comunidade local, e aberto à participação de todos. Programações no link: https://goo.gl/boShbf.

Renovação da CNH exigirá novo curso e prova teórica São Paulo - A partir de junho deste ano, não será mais tão simples renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Para atualizar o documento, os motoristas terão que fazer um novo curso e uma prova teórica no Detran a cada cinco anos. Até hoje, para renovar a CNH nas categorias A e B (motos e veículos de passeio), era necessário apenas um exame médico, que continua sendo obrigatório. A mudança na lei foi determinada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio da Resolução 726/18, e entra em vigor no dia 5 de

junho. Porém, segundo fontes do Detran.SP, ainda pode ser postergado, como ocorreu com a lei das novas placas para o Mercosul. O novo curso do Detran poderá ser feito em apenas dois dias, de forma presencial ou a distância. Com duração de 10 horas/aula no total, o motorista poderá assistir até 5 horas por dia. Cada hora/aula equivale a 50 minutos. As aulas abordarão conceitos de legislação de trânsito, direção defensiva, sinalização e outros. Após a realização do curso, os condutores precisarão fazer

uma prova de 30 questões de múltipla escolha. O motorista deverá ter 100% de frequência no curso e 70% de acertos no exame. Reprovação - Em caso de reprovação, o motorista poderá fazer uma nova prova a partir do quinto dia da divulgação do resultado. Uma segunda reprovação obriga o condutor a realizar todo o curso novamente. Quem optar por realizar o curso a distância deve concluí-lo em no máximo cinco dias. A prova será aplicada apenas presencialmente.

O Detran ainda não definiu preços para o novo processo de renovação. Atualmente, a cobrança varia de estado para estado. Em São Paulo, a atualização do documento custa R$ 124,10. Os motoristas que realizam atividades remuneradas em veículos, como transporte de carga e passageiros, precisarão passar por outro curso, mais específico e de maior duração, também a cada 5 anos. Quem já tiver feito algum curso de direção defensiva estará liberado da exigência do novo procedimento. (AE)

CULTURA Museu de Congonhas Moraes Moreira - A música popular brasileira ganhará mais espaço neste ano no Museu de Congonhas. Com uma proposta irreverente e intercalada por um bate-papo musical, o Centro Cultural inaugura o projeto “Poesia e música no Museu”, com curadoria do especialista em MPB e decano da PUCRio Júlio Diniz. O primeiro MARCOS HERMES/DIVULGAÇÃO

encontro será com o baiano Moraes Moreira. Quando: Dia 21, às 20h Quanto: R$ 2 Onde: Anfiteatro do Museu de Congonhas, em Congonhas, MG Cultura chinesa Histórias - Textos com histórias da milenar cultura chinesa serão apresentados no projeto Hora do Conto e da Leitura Especial. A contação de histórias será feita por Rosilda Figueiredo e Elisângela Souza. Intitulada “Papel Recortado”, a atividade terá também demonstração sobre a técnica do papel recortado, que usa dobraduras feitas em uma folha, para depois recortá-las, criando imagens de objetos ou seres. Quando: Sábado (17), às 10h Quanto: Atividades gratuitas Onde: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, Setor Infantojuvenil (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Circuito Liberdade, Belo Horizonte) Festa da Francofonia Abertura - Cloé du Trèfle e Céline Chappuis fazem o show Entre l’Infime et l’Infini, que marca a Abertura da Festa da Francofonia 2018 em Belo

Horizonte. Realizada para celebrar a cultura francófona na capital mineira, a festa oferecerá, dos dias 19 a 31, gastronomia, música, cinema, arte e educação de países francófonos em BH. Quando: Dia 19, às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Cine Teatro Brasil Vallourec (Av. Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) Zeca Pagodinho Espetáculo - “Zeca Pagodinho – Uma história de amor ao samba” retrata a vida

do artista com a fama e sua popularidade. O ator e diretor Gustavo Gasparani assume o papel de Jessé em sua fase madura. Quando: Dias 24 e 25. Sábado, às 21h; e domingo, às 19h Quanto: Plateia I: R$ 80 (Inteira) e R$ 40 (Meia); Plateia II A (de AA até HH): R$ 70 (Inteira) e R$ 35 (Meia); Plateia II B (de II até LL): R$ 50 (Inteira) e R$ 25 (Meia) Onde: Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) VICTORIA DANNEMANN/DIVULGAÇÃO

do cantor em dois atos. No primeiro, cabe ao ator Peter Brandão dar vida ao protagonista Jessé. No segundo momento, o espetáculo retrata o encontro

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