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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.577 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018 DIVULGAÇÃO

Cai geração de emprego no setor minerário Produção cresce mais rápido Estudo feito pela Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig) mostrou que o crescimento da produção mineral no País não é acompanhado no mesmo ritmo pela geração de emprego formal no setor. A justificativa da entidade é que o incremento do uso da tecnologia nos processos produtivos demanda cada vez menos força de trabalho. Só para se ter uma ideia, o

estudo da Amig mostrou que a produção nacional de minério de ferro beneficiado saiu de 372 milhões de toneladas em 2010 para 440 milhões de toneladas em 2016, um crescimento de 19%. No mesmo período, o emprego formal no setor aumentou apenas 5%. O levantamento também evidenciou a necessidade de diversificação da produção mineral. Pág. 6

A extração mineral demanda menos mão de obra com o aumento da tecnologia e sistemas informatizados

Setor elétrico pode reinjetar R$ 10,5 bi no mercado Montante seria proveniente da economia que a reforma do segmento proporcionaria

Supermercados: giro de R$ 35 bi em 2017

EDITORIAL Já foi lembrado neste espaço, mas, diante da importância do tema, nunca será demais voltar a ele. O presidente Temer chegou ao Palácio do Planalto com muitas críticas ao governo anterior, apontando seus desacertos na área econômica e colocando o reequilíbrio das contas públicas como primeiro e mais importante passo no rumo da recuperação. Na sequência e, por suposto, depois de uma avaliação mais minuciosa, apontou o déficit do sistema previdenciário, assim como seu potencial crescimento, como o maior de todos os problemas para sua administração. As mesmas circunstâncias, se verdadeiras tal como afirmava o governo, indicam igualmente que a hoje festejada recuperação da economia está condenada. “Sinais ainda são confusos”, pág. 2

JOÃO CARNIEL/FOTO CARDIA/DIVULGAÇÃO

O valor do faturamento do setor em Minas Gerais representa um aumento de 6% em relação a 2016, enquanto o nacional, 4,3%, na mesma base de comparação. A importância e representatividade de Minas para o segmento brasileiro ficam claras no fato de que cinco das 20 maiores empresas do setor varejista estão no Estado: Supermercados BH; DMA Distribuidora, detentora da rede Epa Supermercados; Mart Minas; Bahamas; e Grupo Multiformato, controlador do Supernosso. Os números foram divulgados ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Pág. 3 Sanzovo Neto: conseguimos registrar a criação de 20 mil empregos

Pró-Criar e Huntington anunciam fusão

OPINIÃO

JULIANO SACRAMENTO/DIVULGAÇÃO

Depois das chuvas que caíram em Belo Horizonte e no Sul de Minas, um verdadeiro dilúvio, falar em água e da sua falta, como também da sua importância, parece paradoxal. No Brasil, que se ilude que com a extensa região amazônica e com o Rio Amazonas, há água em abundância, mas mais de 100 milhões de pessoas não tem acesso a água potável. Minas tem extensas regiões no Norte do Estado que, como no Nordeste brasileiro, sofrem de falta de água. Sem falar de como cuidam das nossas águas as mineradoras, como é o caso da Anglo American agora e da Samarco no passado recente. Nos dois casos, a irresponsabilidade empresarial se sobrepõe ao interesse geral. (Stefan Salej), pág. 2

Caetano afirmou que 2019 será um ano de busca por novos mercados

Dólar - dia 19

Euro - dia 19

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2856 Venda: R$ 3,2861

4,0562

Venda: R$ 4,0583

Turismo

Ouro - dia 19

Compra: R$ 3,2530 Venda: R$ 3,4330

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2905 Venda: R$ 3,2911

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 20): ............................. 0,0000% Poupança (dia 20): ............ 0,3855% IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%

US$1.317,80

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 140,10

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

-0,59 -0,39 -1,30 -0,05 -1,15 13/03

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O processo de venda de 60% de participação da mineira Pró-Criar foi finalizado neste mês, mas o valor não foi revelado. Juntas, as clínicas representam cerca de 15% dos tratamentos de fertilização in vitro no Brasil e serão as responsáveis pela consolidação do Grupo Eugin na América Latina. O principal ganho está no fortalecimento do negócio e na padronização de protocolos. O diretor clínico da Pró-Criar, João Pedro Junqueira Caetano, explica que o momento vivido pela clínica mineira segue um movimento natural de consolidação do mercado de saúde. Pág. 27

Pág. 7

Indústria têxtil dá sinais de recuperação neste ano O setor têxtil no País começou 2018 com números positivos, após amargar perdas nos últimos anos devido ao período de recessão. A produção física de têxtil cresceu 9,1% e de confecção aumentou 5,3% em janeiro, na comparação com igual mês de 2017. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Importação ainda é o principal desafio do setor. Pág. 8

Escassez hídrica afeta o dia a dia das MPEs no Estado O cuidado com o meio ambiente, sobretudo com a água, pode garantir mais competitividade e ser um diferencial para as empresas. Com esse apelo, o Sebrae Minas vem atuando junto a empresários para que o recurso hídrico seja usado com mais consciência. De acordo com a entidade, no ano passado, 17% das micro e pequenas empresas (MPE) de Minas foram atingidas pelo desabastecimento de água. Pág. 5


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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OPINIÃO Da água e das águas STEFAN SALEJ* Depois das chuvas que caíram em Belo Horizonte e no Sul de Minas, um verdadeiro dilúvio, falar em água e da sua falta, como também da sua importância, parece paradoxal. Mas, as águas de março (lindíssima canção de Tom Jobim interpretada por Elis Regina), que destroem as cidades todo ano, não são as águas sobre as quais estão nesta semana em Brasília discutindo os líderes mundiais. Por sinal, enquanto não veio nenhum dignitário para o Fórum Econômico Mundial para a América Latina em São Paulo, na semana passada, há muitos deles no Fórum Mundial da Água em Brasília. Paradoxal. A importância da água no mundo, onde de fato um dos graves problemas é a sua falta, (a linda Cidade do Cabo na África do Sul está nestes meses sofrendo de uma falta de água terrível), não precisa ser muito discutida porque ela existe e é um problema mundial. Provoca guerras, em especial na região do Oriente Médio e África, mas também é problema, entre outros, na Índia e na China. Quem tem água, tem um elemento fundamental para seu desenvolvimento agrícola e melhoria das condições de saúde. No Brasil, que se

ilude que com a extensa região amazônica e com o Rio Amazonas, há água em abundância, mas mais de 100 milhões de pessoas não tem acesso a água potável. Minas, que já foi chamada a caixa d’água do Brasil, usando água para gerar energia elétrica, tem extensas regiões no Norte do Estado que, como no Nordeste brasileiro, sofrem de falta de água, não só para a agricultura, mas também de água potável. Água para beber. Sem falar de como cuidam das nossas águas as mineradoras, como é o caso da Anglo American agora e da Samarco no passado recente. Nos dois casos, a irresponsabilidade empresarial se sobrepõe ao interesse geral. O governo federal tem vários organismos que cuidam desse problema e no Brasil temos até a ANAAgencia Nacional da Água, que regulamenta o uso de água para fins industriais e agrícolas. E nas bacias hidrográficas há comitês gestores, que funcionam como funcionam as coisas na sua maioria no Brasil: uns melhor, mas na maioria pior. Em Minas houve ainda a tentativa de fazer no Triângulo, no governo Aécio Neves, um centro mundial

de água, que foi um dos maiores escândalos vistos nas alterosas. Seus autores foram presos e centenas de milhões gastos em prédios e equipamentos hoje estão abandonados. O problema de abastecimento de água potável continua, é da responsabilidade dos municípios, entre os quais vários possuem eficientes entidades autônomas para resolver o problema. E a maioria cedeu o direito à concessão à estatal Copasa. A água, cujo fornecimento tem alto custo operacional, virou um negócio onde multinacionais atuam sem pudor. Entre tantas prioridades, temos que enfrentar também essa, porque ela significa saúde, melhoria de qualidade de vida, e melhor alimentação. A crise hídrica de quatro anos atrás em São Paulo já está esquecida, e, nos programas dos governos, fala-se mais em privatizar o abastecimento de água do que em solucionar o problema. Quem tem água, tem qualidade de vida, e quem não tem, não tem vida. Simples assim. *Empresário; ex-presidente do Sebrae Minas e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), cofundador de Minas em Movimento

O atentado contra Marielle continua... CESAR VANUCCI * “Somos todos Marielle!” (Slogan dominante nas manifestações das ruas nos últimos dias) A inominável tragédia que vitimou a vereadora carioca Marielle e seu motorista Anderson deixou um sulco profundo de consternação na alma popular. Foi vista, na lúcida avaliação das ruas, como um clamoroso acinte à democracia, à consciência cívica nacional. A memória não consegue vislumbrar, enfocando tempos recentes, de forma tão claramente nítida e insofismável, outra reação dotada de tamanha força espontânea por parte da opinião pública. Os projeteis da execução por encomenda suscitaram fragor de indignação que, praticamente, abarcou todo o amplo espectro das segmentações comunitárias, deixadas de lado, momentaneamente, as diversificadas tendências de ideias e atitudes comportamentais. Vozes marcadas, muitas delas, quase que sempre, por insanáveis divergências, impulsionadas por misteriosa palavra de ordem coletiva, brotada unicamente das mentes e corações, compuseram colossal coro na imediata repulsa ao hediondo atentado. A aguerrida ativista ganhou compreensível notoriedade nacional. Notabilizou-se em renhidas batalhas em prol dos direitos humanos. Tais direitos, como é notório, são impiedosamente alvejados em muitos lugares, com destaque para o Rio de Janeiro, província que, de tempos a esta parte, permanece sob mira constante de avantajado esquema de bandidagem organizada, espalhado por múltiplos estamentos sociais. A reluzente trajetória por ela percorrida tornou-a nacionalmente conhecida, após o fatídico evento criminoso do dia 14 de março. A partir de sua condição de mulher negra, favelada, jovem, carregada de sonhos e ideais, ser humano atingido em cheio, desde muito cedo, pelos disparos cruéis das adversidades sociais, Marielle transformou-se num símbolo itinerante da luta contra as desigualdades. Virou referência obrigatória em movimentos consagrados à defesa das causas humanitárias. Intérpretes credenciados do sentimento nacional, de categorias e matizes políticos variados, marcaram presença nas praças, tribunas, microfones, câmeras, erguendo vigoroso brado de revolta face ao ocorrido. A flamejante manifestação acabou, naturalmente, ecoando além-fronteiras. A expectativa popular se volta,

agora, para que a apuração rigorosa dos fatos, como prometido pelas autoridades, se processe de forma ágil e competente, com a devida identificação dos autores intelectuais e materiais do crime e, obviamente, com a aplicação das punições severas de que se fazem merecedores. Toda essa colossal e – repita-se – espontânea arregimentação das forças vivas da sociedade não está sendo, todavia, por incrível que pareça, suficiente o bastante para compelir à prática de respeitoso silêncio um minoritário grupelho radical. Emitindo repulsivos uivos nas redes sociais, ele se coloca em flagrante contraposição ao pensamento majoritário brasileiro. Ancorado em inequívocas teses racistas, avessas à índole cordata e generosa de nossa gente, deixando evidenciadas suas estreiteza mental e preconceituosa interpretação das coisas da vida, esse núcleo de inclinações incendiárias está despejando na internet uma enxurrada de sandices a respeito da inocente vítima central do atentado. As vociferantes demonstrações de ódio percorrem vasta gama de aleivosias, tipo assim: “A vereadora assassinada era ligada ao tráfico de drogas, tendo sido eleita com o seu apoio”; “Marielle Franco era amasiada com um dos chefes do tráfico”; “Ela questionava a ação truculenta da PM do Rio, mas não se solidarizava com os familiares dos policiais assassinados por traficantes”. Todas essas “alegações”, postas maldosamente a circular, são rebatidas com veemência por todos os que se embrenharam a fundo no exame da história de vida da vereadora, sem exclusão dos próprios investigadores empenhados na elucidação das incógnitas do atentado. Mesmo assim, o plantão das falsidades, propagando ferroadas atentatórias à memória de Marielle, produzidas por vespas anônimas que das sombras emergem e às sombras se recolhem, continua ativo. Quem sabe se, de repente, conferindo-se ao trabalho investigativo uma maior amplitude não se possa também caracterizar os “plantonistas”, silenciá-los, saber das torpes motivações que impelem os indivíduos por detrás dessas maquinações a persistirem no nefando propósito de disseminar a discórdia, violentar as tradições e procurar estabelecer, no seio da população, divisões nocivas ao legítimo interesse nacional. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

O povo não é uma abstração GAUDÊNCIO TORQUATO* O povo não é uma abstração. Está ali correndo para pegar o ônibus das 5, aboletando-se nos trens de periferia, aplaudindo e xingando nos estádios, grudado defronte às vitrines para ver lances do futebol, devorando churrascos gregos nas calçadas ou voltando, com o sol poente, dos campos e das roças para a cansada solidão de suas casas. As massas retratam a realidade de milhões de brasileiros que ainda se encontram à margem do processo de consumo, dando um duro danado, levantando prédios, construindo máquinas, moldando a anatomia do País. Em nome do povo, desvios se fazem na cena institucional. Basta anotar exemplos. A reforma da Previdência deixou de ser aprovada por congressistas que enxergaram nela a retirada de direitos do trabalhador. Ora, é o contrário. É a favor do povo. Mais adiante, sem recursos, o aposentado poderá ver os proventos sumindo. O MP e o Judiciário, ao calor da crise, tomam decisões com o olhar nas ruas. Temem o clamor do povo. Mesmo que o casuísmo e a quebra da letra constitucional sejam constantes. Procuradores e juízes até parecem imperadores romanos decidindo sob o polegar da massa aprovando seus atos. A Tríade de Montesquieu (Executivo, Legislativo e Judiciário) desmorona.

Mas a verdadeira crise do nosso povo é a falta de casas, de comida, de emprego, de hospitais, de segurança, de lazer. Por isso, a crise política que bate bumbo nos meios de comunicação não comove as massas. Elas agem por impulso e o primeiro que lhes afeta é o instinto de sobrevivência, encostado nas paredes do estômago. O imbróglio detonado, a partir das denúncias de escândalos é um caldo político que as massas contemplam de longe, por ser mais palatável às elites. Essa é a questão. A engenharia política nacional é uma responsabilidade das vanguardas econômicas e políticas. As formas de cooptação social, a partir da conquista do voto, exprimem um pensamento que vem de cima. O povo, em suas extremas carências, tem dificuldades de exercer cidadania. Sua autonomia de decisão é escassa e tênues são suas vontades. Em consequência, submete-se, como entidade passiva, à demagogia dos discursos e a uma engenhosidade operacional que acaba sugando suas emoções. Mesmo com desconfiança em salvadores da pátria. Quando se abre a portinha do lamaçal, começa-se a desvendar a identidade cultural da política brasileira. Há uma pequena rua, em Londres, cheia de lojinhas, que vendem os mesmos tecidos, dos mesmos padrões

e, incrível, pelo mesmo preço. Nem um centavo a mais ou a menos. Um brasileiro foi ali pechinchar. Surpreendeu-se, quando o dono de uma das lojinhas recusou-se a vender o tecido. Ele vira o brasileiro sair de outra loja. Apontou: a sua loja é aquela. Naquela lojinha, cultiva-se a retidão, a lealdade, a honestidade. Um exemplo de cultura sem barganhas e emboscadas. Estamos anos luz distantes desse sonho. Figuras que comandam o processo político dominam a cena política nacional há tempos. Não se veem horizontes limpos. São velhos cenários e poucos atores desconhecidos. A peça até pode ser diferente, mas o fio condutor da trama é o mesmo e indica uma esganiçada luta pelo poder. O populismo aparece como arma de mistificação das massas e denúncias sobre uns e outros até podem gerar alto índice de abstenção, votos nulos e brancos. Mas a tão proclamada renovação política ainda vai ter de esperar. Não vai ocorrer este ano. P. S. A morte da vereadora Marielle Franco adensa o fluxo do povo nas ruas, com forte impacto sobre a campanha eleitoral. *Jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato

CARTA “Com relação à ocorrência de 9 de março no Km 562 da BR-040, em Nova Lima, a Via 040 esclarece que, em acidentes com carga perigosa, a legislação atual determina que a responsabilidade pela movimentação da carga, bem como ações de remediação de vazamentos, é da transportadora do produto, que deve possuir seguro, licença ambiental, recursos e tecnologias apropriadas para casos de contingência como este. Esses procedimentos prévios são obrigatórios e cruciais para que a pista seja liberada no menor tempo possível. Assim que foram concluídos pela transportadora, a Concessionária liberou a pista para o tráfego em 20 minutos, às 4h38 da manhã de 10 março. A Concessionária compreende o incômodo causado por acidentes dessa magnitude e apoia iniciativas para aprimorar as legislações de transporte de cargas perigosas. Nesse sentido, é benéfica para a sociedade a promulgação da lei estadual 22.805, que obriga as transportadoras a agirem com mais

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rapidez, tanto na remediação como na movimentação da carga. A Via 040 defende que o modelo de concessão é o melhor caminho para aprimorar a fluidez nas rodovias, com melhores níveis de segurança e mais conforto por usuários, e isso é comprovado por pesquisas setoriais. Além disso, os investimentos contínuos em melhorias e manutenção, fruto da arrecadação do pedágio, contribuíram para a redução média de 36,9% do número de acidentes entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, comparando dados da Polícia Rodoviária Federal acumulados de 2012, 2013 e 2014 (três anos antes da concessão) com dados de 2015, 2016 e 2017 (três anos depois do início da concessão).” *Resposta da Via 040 ao editorial “Muito além do aceitável”, publicado no DIÁRIO DO COMÉRCIO no último dia 16 de março.

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Sinais ainda são confusos Já foi lembrado neste espaço, mas, diante da importância do tema, nunca será demais voltar a ele. O presidente Temer chegou ao Palácio do Planalto com muitas críticas ao governo anterior, apontando seus desacertos na área econômica e colocando o reequilíbrio das contas públicas como primeiro e mais importante passo no rumo da recuperação. Na sequência e, por suposto, depois de uma avaliação mais minuciosa, apontou o déficit do sistema previdenciário, assim como seu potencial crescimento, como o maior de todos os problemas para sua administração. Coerente, o presidente encaminhou ao Legislativo proposta de reformas que implicariam em redução de despesas e, ao longo do tempo, do próprio déficit, adiantando que, sem a correção, em poucos anos o sistema estaria inviabilizado. Foi desencadeada, a partir desse ponto, uma batalha política, com os aliados do governo negociando votos à custa dos mais variados favores. Nem assim a empreitada teve sucesso e, para escapar de uma Mudou a situação, derrota cada vez mas o problema mais provável permanece e, supõepor conta da se, numa escalada que aproximação das eleições, o traz à lembrança as tema afinal saiu muitas advertências da pauta. Para da alta administração os críticos mais federal, no sentido de ácidos teria sido que em mais alguns este o “golpe de mestre” anos as despesas do presidente com a Previdência ao decretar consumirão todos os intervenção na recursos federais área de segurança no Rio de Janeiro, situação que automaticamente bloqueia qualquer possibilidade de mudanças na Constituição. Mudou a situação, mas o problema permanece e, supõe-se, numa escalada que traz à lembrança as muitas advertências da alta administração federal, do ministro da Fazenda inclusive, no sentido de que em mais alguns anos as despesas com a Previdência consumirão todos os recursos federais, situação que evidentemente não tem como ser sustentada. As mesmas circunstâncias, se verdadeiras tal como afirmava o governo, indicam igualmente que a hoje festejada recuperação da economia está condenada a ter vida curta, restando para o novo governo uma herança verdadeiramente maldita. Não é o que tem sido ouvido nos corredores e gabinetes do Palácio do Planalto, em Brasília. A crença é de que a economia está reagindo, deverá crescer pelo menos 3% este ano, prosseguindo em rota ascensional. Fala-se inclusive, com alguma dose de exagero, que o mundo já teria redescoberto o Brasil e que os investimentos retornam em direta proporção com tal sentimento. Para resumir, parece que está faltando senso de realidade, tema que alguns empresários de peso abordam numa outra perspectiva. Eles anotam que o pacote de medidas anunciadas, justamente para neutralizar os efeitos mais danosos da paralização da reforma, definitivamente não preenchem os espaços deixados vazios e não bastariam sequer para produzir ilusões. Até porque, lembram, o anúncio das nove medidas até agora não foi acompanhado de qualquer ação concreta.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA SUPERMERCADOS

Setor fatura R$ 35 bilhões em Minas Gerais Resultado de 2017 no Estado é em torno de 10% dos R$ 353,2 bilhões apurados em lojas de todo o País CARDIA / DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI (*) do Rio de Janeiro

O faturamento do setor supermercadista mineiro chegou a R$ 35 bilhões em 2017, cerca de 10% dos R$ 353,2 bilhões alcançados pelos supermercados de todo o Brasil no ano passado. O valor do Estado representa um aumento de 6% em relação a 2016, enquanto o nacional, 4,3%, na mesma base de comparação. A importância e representatividade do setor de Minas para o brasileiro ficam claras pelo fato de que cinco das 20 maiores empresas do setor varejista estão no Estado. Os números foram divulgados ontem (19), pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), na 52ª edição da Convenção Abras, que é realizada até amanhã, no RioCentro, na capital fluminense, em parceria com a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), durante a 30ª edição da Super Rio Expofood. “Sem dúvidas, os supermercados mineiros têm grande importância para o setor. A maioria tem registrado crescimento mesmo diante da crise e dado exemplo para todo o Brasil, com operações bem realizadas e com foco no cliente”, resumiu o presidente da Abras, João Sanzovo Neto. Segundo ele, prova maior disso é a presença de cinco redes do Estado na lista dos 20 maiores do País em termos de faturamento em 2017. São elas: Supermercados BH; DMA Distribuidora, detentora da rede Epa Supermercados; Mart Minas; Bahamas; e Grupo Multiformato, controlador do Supernosso. Sanzovo Neto destacou que a movimentação das empresas no ranking varia de ano a ano, em função da estrutura de cada empresa, seus planos estratégicos e o mercado de atuação. “As empresas de Minas, há algum tempo, vêm juntas mantendo seus 10% de fatia do mercado nacional. Como algumas regiões ganharam espaço, significa que alguém perdeu para Minas continuar. E é aí que está o acerto. Manter a posição, mesmo diante de um cenário de crise”, analisou. Trabalho bem feito - A consultora de Tendências de Varejo da Nielsen, Ana Szasz, complementou que os supermercados

Resultados foram divulgados ontem pelo presidente da Abras, João Sanzovo Neto, na 52ª edição da Convenção da entidade, no Rio de Janeiro

mineiros realizam trabalho tão bem feito nesse sentido, que novas marcas, inclusive, têm dificuldade de entrar no mercado estadual. “Os índices de crescimento de cash & carry em Minas, por exemplo, são bem menores do que os nacionais”, revelou a representante do instituto, que faz a pesquisa com a Abras todos os anos. De acordo com o ranking da Abras, que teve o Carrefour no topo da lista mais uma vez, com faturamento de R$ 49,6 bilhões, o primeiro destaque mineiro ficou por conta do Supermercados BH Comércio de Alimentos Ltda, que manteve a sétima posição na lista. A rede faturou cerca de R$ 5,4 bilhões em 2017. Em 2016, a empresa apresentou faturamento de R$ 4,9 bilhões. Na décima posição aparece a DMA Distribuidora S/A, de-

tentora do Epa Supermercados, com faturamento de R$ 3,3 bilhões. A rede também manteve o lugar no ranking de 2016 para 2017, porém, um ano antes seu resultado foi de R$ 3,1 bilhões. O Mart Minas Distribuição Ltda saiu do 21º lugar em 2016 para o 14º no ano passado. O faturamento da empresa foi de R$ 2,2 bilhões em 2017. Já o Supermercados Bahamas S/A, mais uma vez, ficou em 16º no top 20 do setor. O faturamento da rede do interior do Estado saiu de aproximadamente R$ 2 bilhões em 2016 para R$ 2,19 bilhões no exercício passado. Por último, a Multiformato Distribuidora S/A (Supernosso) encerrou o ano passado com R$ 2,1 bilhões em faturamento e ficou em 19º no ranking do setor. Apesar de ter registrado crescimento, a empresa diminuiu

de posição, já que um ano antes apareceu em 15º, com faturamento de R$ 2 bilhões. “Foi um ano difícil, com recessão, crise econômica, desemprego e perda de renda, mas conseguimos registrar a criação de 20 mil novos empregos, crescimento de 0,4%. Também houve crescimento em faturamento e vendas. São números positivos, uma vez que o setor representa 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional”, defendeu o presidente da Abras aos jornalistas. Em termos de perspectivas, Sanzovo Neto falou que o cenário econômico brasileiro indica recuperação, a partir das expectativas positivas e manutenção dos baixos índices de inflação e juros. E que, segundo pesquisas da entidade, 63% dos empresários acreditam que seus negócios vão melhorar nos próximos meses.

“Tivemos deflação sobre os alimentos, mas já há aumento em volume de vendas. A previsão é de crescimento de 3% em 2018. É a partir dessa perspectiva otimista que os investimentos virão. Aí, teremos novas vagas de emprego, geração de renda e um novo ciclo positivo para o setor”, aposta. Mas, para isso, defende o presidente, o Brasil precisará manter o ritmo de recuperação da economia, que precisa continuar descolada da crise política, principalmente por se tratar de um ano eleitoral. “Nosso setor se destaca por ser sempre o último a sentir os efeitos de uma crise e o primeiro a se recuperar. Trabalhamos com margem baixa, mas temos essa vantagem”, concluiu. (*) A repórter viajou a convite da Abras

Walmart e Cencosud foram os Preços de produtos de alto consumo devem subir únicos que registraram quedas Rio de Janeiro - Dois dos quatro maiores grupos no setor de supermercados brasileiro, Walmart e Cencosud foram os únicos a registrarem queda de faturamento em 2017 no grupo das 20 principais empresas do setor, conforme dados divulgados ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Com faturamento bruto de R$ 28,2 bilhões no ano passado, o Walmart teve queda de 4,2% nas vendas ante o ano anterior. Já o Cencosud faturou R$ 8,5 bilhões no ano, queda de 5,5%. O desempenho contrasta com o registrado pelos outros principais representantes do setor de supermercados. As 20 maiores empresas do País cresceram 4,3% no ano, faturando R$ 187,4 bilhões. Os líderes, Carrefour e Grupo Pão de Açúcar (GPA), também cresceram no ano. O faturamento bruto do Carrefour chegou a R$ 49,653

bilhões em 2017, alta de 7,2%, enquanto o do GPA atingiu R$ 48,439 bilhões, expansão de 7,7%. Fechamentos de lojas - O Walmart vive um período turbulento para as operações. Após fechamentos de loja em 2016, o grupo vem investindo em reformas de seus hipermercados, formato de loja que perdeu espaço no consumo brasileiro frente ao crescimento do “atacarejo”. A rede busca um sócio minoritário para reerguer sua subsidiária brasileira, que vem acumulando resultados negativos nos últimos anos. Já o Cencosud enfrenta mudanças em sua diretoria: a companhia confirmou à imprensa há poucos dias que seu presidente no Brasil, Cristián Gutierrez, estava deixando o posto. O diretor de Finanças, Sebastián Los, assume interinamente. (ABr)

Rio de Janeiro - Os preços de produtos de alto consumo nos supermercados tendem a subir acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2018, conforme a previsão da GfK feita durante a Convenção Nacional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Itens como leite e feijão devem puxar as altas, segundo previu o diretor da GfK, Marco

Aurélio Lima. O ano passado foi marcado por uma queda de 7,1% nos preços nos supermercados brasileiros. O indicador leva em conta uma cesta com 35 produtos entre os mais consumidos. Para Lima, há uma tendência de que os alimentos tenham uma alta neste ano, em um esforço de recuperação de margens dos produtores.

Volume de vendas - Apesar de esperar elevação de preços, o diretor da GfK não vê um impacto negativo desse efeito no volume de vendas dos supermercados. Para ele, os aumentos de preço mais significativos devem vir de itens de alta necessidade, cuja demanda varia pouco. Além do leite e do feijão, as carnes tendem a sofrer alta, comentou. (AE)

Empresário mantém confiança em alta Rio de Janeiro - A confiança dos empresários do varejo de supermercados segue em alta neste ano, conforme dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em fevereiro, o indicador de confiança subiu pela quinta medição consecutiva e segue sinalizando otimismo. O indicador de confiança marcou 55,7 pontos em fevereiro deste ano. Números acima de 50 indicam otimismo. O indicador começou a subir em meados do ano passado, partindo de 48,4 em junho de 2017.

Durante a Convenção Nacional do setor no Rio de Janeiro, o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, avaliou que os empresários têm demonstrado maior confiança com a recuperação econômica. A melhora do otimismo sinaliza ainda maior disposição a investir, disse. Lojas - O setor de supermercados desacelerou seu ritmo de abertura de novas lojas e, em 2017, cresceu 0,4% em quantidade de pontos de venda, nível abaixo do registrado em anos anteriores. Segundo a Abras, o ritmo de crescimento

era de 0,5% em 2016 e de 1,2% em 2015. Os dados da Abras e da Nielsen apontam que, ao final do ano passado, o setor contava com 89,3 mil pontos de venda. Apesar da menor expansão com novas lojas, o setor acelerou a criação de vagas de emprego. O número de empregos diretos cresceu 1,1% na comparação anual, chegando a 1,822 milhão de empregos. O setor faturou no ano passado R$ 353,2 bilhões, crescimento nominal de 4,3% no ano. (AE)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA Ă LVARO REZENDE / DIVULGAĂ‡ĂƒO

VAREJO

ComĂŠrcio da Capital estĂĄ mais otimista para a PĂĄscoa Percentual de empresas que estimam crescimento nas vendas ĂŠ maior ANA CAROLINA DIAS

Com um impacto positivo para quase 40% das empresas do varejo de Belo Horizonte, a Påscoa Ê esperada com otimismo pelos empresårios da Capital. As pesquisas de Intenção de Consumo e Expectativa do Empresårio para Påscoa, divulgadas ontem pela Federação do ComÊrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (FecomÊrcio-MG), apontam que, entre as empresas impactadas, 75,8% esperam resultados melhores ou iguais para a data neste ano em relação ao ano anterior, pequeno aumento frente a avaliação de 2017 quando o percentual era de 74,2%. Entre os consumidores, 41,2% pretendem presentear durante a comemoração, número inferior ao observado no ano passado, quando a intenção alcançou 48,8%. O comportamento favoråvel dos preços, associado a uma melhor conjuntura em termos macroeconômicos com taxa de juros baixa, retomada do emprego e da confiança na economia, são os principais responsåveis pelas expectativas positivas dos empresårios, de acordo com o economista da FecomÊrcio-MG, Guilherme Almeida. A melhora no cenårio econômico foi apontada por 38,6% como motivo para o otimismo e UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBà CAMPUS ITABIRA/MG

o valor afetivo da data, por 18,2%. JĂĄ a crise econĂ´mica (43,5%) e o endividamento do consumidor (8,7%) fizeram aproximadamente 24% das empresas acreditarem que as vendas no perĂ­odo serĂŁo inferiores Ă s de 2017. “A inflação em processo de desaceleração leva a um ganho real no orçamento familiar e o comportamento favorĂĄvel dos preços justificam esse resultado positivo. Os empresĂĄrios estĂŁo mais confiantes devido ao comportamento da vendas nos Ăşltimos meses e a experiĂŞncia positiva, com crescimento mĂŠdio de 3,5% nas vendas em todas as datas comemorativas do ano passado, sĂŁo fatores relevantesâ€?, afirmou Almeida. O preço tambĂŠm ĂŠ diferencial para o incentivo ao consumo que, apesar da queda no percentual de intenção de compras na comparação com o ano anterior, registrou aumento do nĂşmero de indecisos. Entre os consumidores entrevistados, o levantamento mostra que 12,8% ainda nĂŁo sabem se irĂŁo presentear na PĂĄscoa e podem ser estimulados a comprar por meio das açþes do comĂŠrcio. A pesquisa identificou que 53,8% dos entrevistados que pretendem presentear no prĂłximo 1Âş de abril serĂŁo atraĂ­dos por promoçþes, e 37,8%, pelos preços reduzidos.

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico: 002/2018 Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de transportes, incluindo veĂ­culos e motoristas devidamente habilitados para transporte de pessoas em serviço, materiais, documentos e pequenas cargas, para atender Ă demanda da Universidade Federal de ItajubĂĄ – UNIFEI, Campus Itabira, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas no Edital e seus anexos. Etapa de Lances: 29/03/2018 – Ă s 9 horas, no sĂ­tio www.comprasgovernamentais.gov.br/

PregĂŁo EletrĂ´nico: 005/2018 Objeto: Contratação de pessoa jurĂ­dica para prestação de serviços comuns e continuados na operação de transporte de passageiros e de cargas, mediante a FHVVmR GH PmR GH REUD GHYLGDPHQWH TXDOLÂżFDGD QD FDWHJRULD GH PRWRULVWD SDUD FRQGXomR GRV YHtFXORV SHUWHQFHQWHV j IURWD RÂżFLDO GD 81,)(, &DPSXV ,WDELUD conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas no Edital e seus anexos. –

Ă s

13:30horas,

no

sĂ­tio

Todos os editais estão disponíveis no site www.unifei.edu.br e www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes e-mail: comprasitabira@unifei.edu.br

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO RESULTADO (EM R$ mil) 31.12.2017 31.12.2016 R$ MIL R$ MIL Venda de Produtos................ 18.872 20.783 Dedução de Vendas .............. 574 669 Vendas lĂ­quidas .................... 18.298 20.114 Custo Produtos Vendidos ..... 14.708 15.802 Lucro Bruto .......................... 3.590 4.312 Receitas/Despesas Operacionais 3.383 4.063 Despesas ADM..................... 2.027 3.006 Despesas Vendas ................. 54 52 Despesas Financeiras ........... 1.156 1.140 Receitas Financeiras............. 78 257 InsubisitĂŞncias Ativas........... 224 122 Resultado Operacionais ...... 207 249 Receitas nĂŁo Operacionais ... 19 Despesas nĂŁo Operacionais Resultado LĂ­quido ................ 226 249 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DE FLUXO DE CAIXA-2017 - (EM R$ mil) 31.12.2017 31.12.2016 R$ MIL R$ MIL Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais (+) Lucro Liquido do ExercĂ­cio 226 249 Variação nos Ativos e Passivos: (AcrĂŠsmos) decrĂŠscimos nos Ativos Operacionais Contas a Receber.................. 662 19 Estoques ............................... (876) (677) Outros DĂŠbitos ..................... (212) (375) (AcrĂŠsmos) decrĂŠscimos nos Passivos Operacionais Fornecedores ........................ (77) 486 SalĂĄrios a Pagar .................... 18 (105) PASSIVO Obrigaçþes Fiscais ............... (67) 18 31.12.2017 31.12.2016 EmprĂŠstimo CP .................... 78 (6.700) (140) 2.368 R$ MIL R$ MIL EmprĂŠstimo SĂłcios .............. CIRCULANTE................... 21.701 21.888 Outros CrĂŠditos Fornecedores ........................ 713 790 (=)Disponibilidades Liquidas Geradas (aplicadas) ..... (388) (4.717) Impostos e Contribuiçþes..... 101 168 SalĂĄrios e Encargos a Pagar . 409 390 Atividades Operacionais - Fluxo dos Financiamentos (+) Aumento Financiamentos 418 (285) Financ. e EmprĂŠstimos ......... 9.391 9.313 Credores Diversos ................ 11.055 11.195 (-) DepĂłsitos Judiciais (-) Aumento dos EmprĂŠstimos a Coligadas Adiantamento Clientes ......... 32 32 NĂƒO CIRCULANTE ......... 33.469 32.953 (+) AcrĂŠscimos de EmprĂŠstimos e Coligadas (128) 5.352 EXIGĂ?VEL (-) AcrĂŠscimos (descrĂŠscimos) CrĂŠditos de Acionistas LONGO PRAZO ............ 20.232 19.942 Fluxos dos Investimentos Financ. e EmprĂŠstimos ......... 1.207 788 (-) Aquisição de Imobilizado (2.836) (1.973) Adiant. P/ Aumento Capital . 19.025 19.154 (=) Disponibilidades Liquidas Geradas (aplicadas) PATRIMONIO LĂ?QUIDO 13.237 13.011 Atividades de Financiamentos (2.546) 3.094 Capital Social ....................... 14.961 14.961 Aumento das Disponibilidades (2.934) (1.623) Reserva de Lucro ................. 43 43 Saldo Inicial das Disponibilidades 3.739 5.362 Reserva de Reavaliação ....... 6.427 6.427 Saldo Final das Disponibilidades 805 3.739 PrejuĂ­zos Acumulados.......... (8.194) (8.420) Variação do Saldo TOTAL DO PASSIVO ....... 55.170 54.841 das Disponibilidades ....... (2.934) (1.623) DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LIQUIDO DE 2017 (R$ mil) Capital Reservas Reserva Reservas de Lucros(PrejuĂ­zos) Realizado de Capital de Lucro Reavaliação Acumulados Total Saldos em 31 de Dezembro de 2015 14.961 31 6.427 (8.658) 12.761 Realização Reserva .......... Resultado do ExercĂ­cio .... 249 249 Resultado ExercĂ­cios Anteriores ProvisĂŁo Reserva ............. 12 (12) Saldos em 31 de Dezembro de 2016 14.961 43 6.427 (8.421) 13.010 Realização Reserva .......... Resultado do ExercĂ­cio .... 226 226 Resultado ExercĂ­cios Anteriores ProvisĂŁo Reserva ............. Saldos em 31 de Dezembro de 2017 14.961 43 6.427 (8.195) 13.236 Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes Financeiras - 1. Demonstraçþes ContĂĄbeis - As demonstraçþes foram elaboradas de acordo com a legislação societĂĄria e estĂŁo sendo apresentadas de forma comparativa com as do H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 2. Capital Social - O capital subscrito e realizado em 31/12/2017 ĂŠ de R$ 14.961.481,84 (Catorze milhĂľes, novecentos e sessenta e um mil, quatrocentos e oitenta e um reais e oitenta e quatro centavos) e representado por 85.004.404 açþes ordinĂĄrias Classe A e 9.831.758 açþes ordinĂĄrias Classe B. A DIRETORIA. CONTADORA: MĂĄrcia Azeredo Diniz - CRC/MG 44.803. ICIL INDĂšSTRIA E COMÉRCIO ITACARAMBI S/A - CNPJ: 16.893.372/0001-24 RelatĂłrio da Administração Senhores Acionistas, Em cumprimento Ă s disposiçþes legais, estamos apresentando as Demonstraçþes Financeiras do ExercĂ­cio encerrado em 31 de Dezembro de 2017. Itacarambi, 09 de Março de 2018. BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12/2017 (EM R$ mil ) ATIVO 31.12.2017 31.12.2016 R$ MIL R$ MIL CIRCULANTE................... 12.818 15.412 Disponibilidades .................. 805 3.739 Contas Receber .................... 1.384 2.046 Estoques ............................... 9.594 8.718 Produtos destinados Ă venda 2.598 1.281 Almoxarifado ....................... 112 108 Culturas em Formação ......... 2.460 2.750 Plantel .................................. 4.424 4.579 Valores a Receber ................. 1.035 909 NĂƒO CIRCULANTE ......... 42.352 39.429 REALIZĂ VEL A LONGO PRAZO ......... 356 269 Contratos de MĂştuos ............ 147 147 Valores e Bens ...................... 209 122 PERMANENTE ................. 41.996 39.160 Investimentos ....................... 12 12 Imobilizado .......................... 41.984 39.148 TOTAL DO ATIVO............ 55.170 54.841

nĂŁo. A tendĂŞncia dos preços mĂŠdios da inflação indica declĂ­nio e esse pode ser um fator que impulsione a demanda para os consumidores, principalmente para os indecisos, que podem encontrar preços favorĂĄveisâ€?, explicou Almeida. Planejamento de compras – A maioria dos consumidores (64,5%) projeta um tĂ­quete mĂŠdio de atĂŠ R$ 100 e 40,2% declararam que vĂŁo adquirir presentes com valores entre R$ 50 e R$ 100. Entre os entrevistados pela FecomĂŠrcio-MG, 68,3% planejam gastar

Preço dos produtos serå um diferencial para o consumidor

menos nesta Påscoa, sendo que 47,1% devem comprar poucos produtos de menor valor. Os chocolates e doces são a escolha de 94,6% dos clientes ouvidos. Para evitar possível quadro de inadimplência, 80,6% dos entrevistados priorizam o pagamento à vista, no dinheiro ou cartão de dÊbito. Para 53,8% dos que presentearão na data, as promoçþes podem atraí-los às compras e 37,8%

serĂŁo estimulados pelos preços reduzidos. “Em datas comemorativas observamos que muitos consumidores acreditam que irĂŁo gastar menos, comprando menos produtos com valores menores. Neste ano, como os clientes estĂŁo suscetĂ­veis Ă s promoçþes e apelos de marketing, ĂŠ possĂ­vel que eles gastem alĂŠm do tĂ­quete mĂŠdio pretendidoâ€?, comentou Guilherme Almeida.

HABITAĂ‡ĂƒO

Caixa reduzirĂĄ os juros ainda neste mĂŞs Rio - A Caixa EconĂ´mica Federal vai reduzir atĂŠ o fim do mĂŞs os juros do crĂŠdito habitacional, disse ontem o presidente do banco, Gilberto Occhi. “Muito em breve, nos prĂłximos dias, acho que a Caixa possa anunciar uma redução de taxa de juros para recursos captados da poupança e do mercado tambĂŠmâ€?, disse Occhi a jornalistas em evento no Rio de Janeiro. “Vamos trazer mais competitividade e queremos competir mais com o mercado jĂĄ que nĂŁo fizemos nenhuma redução de juros no anoâ€?, adicionou.

O banco tambĂŠm divulgarĂĄ atĂŠ a semana que vem o resultado de 2017, que, segundo o presidente da Caixa, teria sido o melhor da histĂłria devido aos esforços internos e Ă redução de custos. “Falta apenas relatĂłrio final da auditoria independente... Foi o melhor da histĂłria e estamos no caminho certoâ€?, afirmou. Orçamento – De acordo com Occhi, a Caixa tem um orçamento para 2018 de R$ 82,1 bilhĂľes para investimentos habitacionais no PaĂ­s. Do total, R$ 58,8 bilhĂľes virĂŁo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), R$ 12,7 bilhĂľes do Sistema Brasileiro

de Poupança e EmprĂŠstimo (SBPE) e o restante de outras fontes. “Temos R$ 82 bilhĂľes para habitação em 2018... sempre hĂĄ revisĂŁo dos investimentos em habitação a cada semestre para que a gente possa efetivamente investirâ€?, disse o presidente do banco de fomento. Occhi afirmou que a meta da Caixa e do governo ĂŠ financiar cerca de 650 mil novas unidades habitacionais, especialmente do Minha casa, minha vida, nos prĂłximos anos. Para auxiliar nesse processo nos prĂłximos anos, o presidente da Caixa disse que conversa com o governo sobre a criação

da Letra ImobiliĂĄria Garantida (LIG), que seria complementar Ă caderneta de poupança. CSN - Occhi ainda afirmou que as portas da Caixa estĂŁo abertas para renegociação da dĂ­vida da CSN. O banco ĂŠ um dos principais credores da siderĂşrgica de Volta Redonda (RJ), ao lado do Banco do Brasil. Juntas, as instituiçþes tĂŞm quase metade da dĂ­vida da CSN. “Estamos dispostos a discutir, analisar e fazer o melhor com a CSNâ€?, disse o presidente da Caixa, sem detalhar as condiçþes que podem ser oferecidas Ă empresa. (Reuters)

Companhia TÊcnica de Comercialização de Energia

MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

Etapa de Lances: 29/03/2018 www.comprasgovernamentais.gov.br/

A deflação em alguns itens, entre eles os principais artigos relacionados Ă data, ĂŠ destaque relevante para Almeida. De acordo com o economista da FecomĂŠrcio-MG, os ovos de pĂĄscoa e chocolates apresentaram, em fevereiro de 2018, uma deflação na casa de 10% em relação ao ano passado, conforme dados do IPCA. “Uma anĂĄlise do compilado dos dados mostra que a intenção de compra diminuiu devido a uma dĂşvida dos consumidores em relação a diversos fatores prĂłximos da data para que o consumo se concretize ou

CNPJ/MF nÂş 04.169.257/0001-22 - NIRE 35.300.182.316 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria realizadas em 08 de dezembro de 2017 1. Data, hora e local: Aos 08 dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 13:30, na sede da Companhia, Nesse caso, a Sociedade pagarĂĄ imediatamente 80% (oitenta por cento) do valor de reembolso localizada na Avenida Paulista, 2439, 4Âş andar, conjunto 42, parte, cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo calculado com base no Ăşltimo balanço e levantado o balanço especial, pagarĂĄ o saldo no prazo de 120 Paulo, 01311-936. 2. Convocação e Presença: Dispensada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei nÂş (cento e vinte) dias, a contar da data da deliberação da Assembleia Geral. CapĂ­tulo III - Das 6.404/76, em virtude da presença dos acionistas titulares de açþes representativas da totalidade do Assembleias Gerais - Artigo 9Âş: A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, em um dos 4 capital social da Companhia, conforme se veriďŹ ca das assinaturas no “Livro de Presença de Acionistasâ€?. (quatro) meses seguintes ao tĂŠrmino do exercĂ­cio social e, extraordinariamente, sempre que os Presente tambĂŠm o Presidente MaurĂ­cio Perez Botelho, a SecretĂĄria, Keili Uema do Carmo Vilibor. interesses da sociedade o exigirem, guardados os preceitos de direito nas respectivas convocaçþes, 3. Demonstraçþes Financeiras: publicação dispensada, nos termos do artigo 294 da Lei nÂş 6.404/76. que serĂŁo feitas pela Diretoria. Artigo 10: A Assembleia Geral serĂĄ instalada e presidida pelo Diretor 4. Mesa: Presidente, o Sr. MaurĂ­cio Perez Botelho, a SecretĂĄria, Sra. Keili Uema do Carmo Vilibor. Presidente, e na sua ausĂŞncia, por Diretor indicado, pela maioria de votos dos acionistas presentes, 5. Deliberaçþes: Pelo acionista representando a totalidade do capital social votante da Companhia, competindo ao presidente da mesa indicar o SecretĂĄrio. Artigo 11: As deliberaçþes da Assembleia com abstenção dos legalmente impedidos, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: Geral, ressalvadas as exceçþes previstas em lei, serĂŁo tomadas por maioria absoluta de votos e 5.1. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 5.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia arquivadas em livro prĂłprio. ParĂĄgrafo Ăšnico: Somente os acionistas, seus representantes legais, em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, auditores externos e procuradores, constituĂ­dos hĂĄ menos de 01 (um) ano, poderĂŁo comparecer Ă s nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76; 5.1.2. RetiďŹ car o relatĂłrio anual, as contas da Assembleias Gerais. CapĂ­tulo IV - Da Administração - Artigo 12: A Sociedade serĂĄ administrada por administração, as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de uma Diretoria composta de no mĂ­nimo 2 (dois) e no mĂĄximo 5 (cinco) membros, acionistas ou nĂŁo, dezembro de 2014 e o parecer emitido pelos auditores independentes, os quais foram aprovados em residentes no paĂ­s, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente Executivo, um Diretor Assembleia Geral OrdinĂĄria realizada em 30 de abril de 2015, registrada na Junta Comercial do Estado Financeiro, um Diretor Administrativo e um Diretor Gerente, eleitos pela Assembleia Geral, que tambĂŠm de SĂŁo Paulo sob o nÂş 286.406/15-9 em 03 de julho de 2015, bem como aprovar referidos documentos ďŹ xarĂĄ seus honorĂĄrios, observado o disposto no Artigo 24, infra. ParĂĄgrafo Primeiro: Os diretores serĂŁo com as devidas retiďŹ caçþes. 5.1.3. RetiďŹ car o lucro lĂ­quido apurado no exercĂ­cio social encerrado em 31 investidos em seus cargos por termo lavrado e assinado no Livro de Atas de ReuniĂľes da Diretoria. de dezembro de 2014, no valor de R$ 472.126.688,20 (quatrocentos e setenta e dois milhĂľes, cento e ParĂĄgrafo Segundo: Os diretores eleitos ďŹ cam dispensados de prestar caução. Artigo 13: O prazo de vinte e seis mil, seiscentos e oitenta e oito reais e vinte centavos), conforme retiďŹ cação aprovada no item mandato da Diretoria, que ĂŠ reelegĂ­vel, ĂŠ de 2 (dois) anos, mas qualquer que seja a data da eleição, os 5.1.2 acima; 5.1.4. RatiďŹ car a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio do 2014 para absorção de parte mandatos dos Diretores terminarĂŁo na data da Assembleia Geral que examinar as contas do Ăşltimo dos prejuĂ­zos acumulados em exercĂ­cios anteriores. Tendo em vista a apuração de prejuĂ­zos acumulados exercĂ­cio social de suas gestĂľes. Outrossim, mesmo quando vencidos os respectivos mandatos, os nĂŁo foram distribuĂ­dos dividendos aos acionistas. 5.1.5. Aprovar depois de examinados e discutidos, o Diretores continuarĂŁo no exercĂ­cio de seus cargos atĂŠ a eleição e posse dos novos Diretores. Artigo relatĂłrio anual e as contas da administração, bem como as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao 14: AlĂŠm dos poderes que forem necessĂĄrios Ă realização dos ďŹ ns sociais e ao regular funcionamento exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2015, acompanhados do parecer emitido pelos da sociedade, a Diretoria ďŹ ca investida de poderes para transigir, renunciar, desistir, ďŹ rmar auditores independentes, dispensada a publicação dos documentos de que trata o art. 133 que, de compromissos, confessar dĂ­vidas e fazer acordos, adquirir, alienar e onerar bens mĂłveis e imĂłveis, nas acordo com o inciso II do art. 294 da Lei 6.404/76, serĂŁo autenticados e arquivados no Registro de condiçþes deste Estatuto. Artigo 15: Compete Ă Diretoria: a) apresentar Ă Assembleia Geral o relatĂłrio ComĂŠrcio, juntamente com a presente ata 5.1.6. Aprovar o lucro lĂ­quido constante das demonstraçþes da Diretoria e as demonstraçþes ďŹ nanceiras previstas em lei, depois de submetidas ao Conselho Fiscal, ďŹ nanceiras aprovadas no item 5.1.5 acima, no valor de R$ 16.651.806,73 (Dezesseis milhĂľes, se em operação; b) deliberar sobre a instalação, transferĂŞncia ou extinção de ďŹ liais, agĂŞncias, escritĂłrios seiscentos e cinquenta e um mil, oitocentos e seis reais e setenta e trĂŞs centavos); e 5.1.7. Aprovar a e outras dependĂŞncias da sociedade; c) ďŹ xar a orientação geral dos negĂłcios sociais e ďŹ xar a polĂ­tica destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 2015 para absorção de parte dos prejuĂ­zos acumulados em comercial e ďŹ nanceira da sociedade; d) propor Ă Assembleia Geral a destinação dos lucros do exercĂ­cio, exercĂ­cios anteriores. Tendo em vista a apuração de prejuĂ­zos acumulados nĂŁo foram distribuĂ­dos observadas as disposiçþes legais e as deste Estatuto; e) deliberar sobre a negociação, pela sociedade, dividendos aos acionistas. 5.1.8. Aprovar depois de examinados e discutidos, o relatĂłrio anual e as com suas prĂłprias açþes, nos casos permitidos pela legislação societĂĄria, e; f) representar a sociedade contas da administração, bem como as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio social em quaisquer atos de administração, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, nas condiçþes encerrado em 31 de dezembro de 2016, dispensada a publicação dos documentos de que trata o art. previstas no Art. 16, infra. Artigo 16: A Sociedade considerar-se-ĂĄ obrigada quando representada: 133 que, de acordo com o inciso II do art. 294 da Lei 6.404/76, serĂŁo autenticados e arquivados no a) isoladamente por qualquer Diretor; b) em conjunto por 2 (dois) Procuradores, de acordo com a Registro de ComĂŠrcio, juntamente com a presente ata; 5.1.9. Aprovar o lucro lĂ­quido constante das extensĂŁo dos poderes que lhe houverem sido conferidos no instrumento de mandato; e c) isoladamente demonstraçþes ďŹ nanceiras aprovadas no item 5.1.8 acima, no valor de R$ 1.112.464,79 (Um milhĂŁo, por 1 (um) sĂł procurador, para a prĂĄtica dos seguintes atos; i. representação da Sociedade perante cento e doze mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais e setenta e nove centavos); 5.1.10. Aprovar a quaisquer repartiçþes pĂşblicas federais, estaduais e municipais; ii. endosso de cheques para depĂłsito destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 2016 para absorção de parte dos prejuĂ­zos acumulados em em contas bancĂĄrias da sociedade; iii. representação da sociedade perante Sindicatos ou Justiça do exercĂ­cios anteriores. Tendo em vista a apuração de prejuĂ­zos acumulados nĂŁo foram distribuĂ­dos Trabalho, inclusive para matĂŠrias de admissĂŁo, suspensĂŁo ou demissĂŁo de empregados e para acordos dividendos aos acionistas. 5.2. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 5.2.1. Autorizar a lavratura da ata trabalhista; iv. representação da Sociedade, na qualidade de acionista ou quotista, em qualquer outra a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das entidade na qual a Sociedade detenha participação. ParĂĄgrafo Primeiro: Nos atos de constituição de assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76; e 5.2.2. Fixar procuradores a Sociedade deverĂĄ ser representada por qualquer Diretor. ParĂĄgrafo Segundo: Salvo o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio de 2017 quando para ďŹ ns judiciais, todos os demais mandatos outorgados pela Sociedade terĂŁo prazo de no montante proposto pelas acionistas presentes, que rubricado e autenticado pela mesa, ďŹ ca arquivado vigĂŞncia determinado, nĂŁo superior a 2 (dois) anos. ParĂĄgrafo Terceiro: É vedado aos Diretores em na Companhia como Doc. 1. 5.2.3. Aprovar a alteração da sede da Companhia que passarĂĄ a ser na operaçþes estranhas aos negĂłcios e objetivos sociais conceder ďŹ anças ou avais em nome da Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), CEP 36.770-901, na cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais; Sociedade, bem como contrair obrigaçþes de qualquer natureza, respondendo cada um deles 5.2.4. Em razĂŁo da deliberação acima, alterar a redação do artigo 2Âş do Estatuto Social que passa a pessoalmente pela infringĂŞncia praticada, salvo quando aprovado pelo Conselho de Administração da vigorar com a seguinte redação: “Art. 2Âş. A sociedade tem sede na cidade de Cataguases, Estado de Sociedade. Artigo 17: Em operaçþes estranhas aos negĂłcios e objetivos sociais, ĂŠ vedado aos Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), CEP 36.770-901, que ĂŠ seu foro.â€? 5.2.5. Aprovar, em Diretores concederem ďŹ anças ou avais em nome da sociedade, bem como contrair obrigaçþes de razĂŁo da transferĂŞncia da sede da Companhia, a alteração dos jornais de divulgação da Companhia que qualquer natureza, respondendo cada um deles pessoalmente pela infringĂŞncia desta clĂĄusula, salvo passarĂŁo a ser o jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio (Belo Horizonte) e o DiĂĄrio OďŹ cial do Estado de Minas quando aprovado em Assembleia Geral dos acionistas. Artigo 18: O Diretor Presidente, nos seus Gerais; e 5.2.6. Aprovar a consolidação do estatuto social da Companhia, com a redação dada no Anexo impedimentos ou ausĂŞncias temporĂĄrias serĂĄ substituĂ­do pelo Diretor Vice-Presidente Executivo e viceI a esta ata. 6. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e versa; nos impedimentos ou ausĂŞncias temporĂĄrias dos demais Diretores, compete Ă Diretoria indicar, depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. Assinaturas: MaurĂ­cio Perez Botelho - entre os Diretores, um substituto que acumularĂĄ, interinamente, as funçþes do substituĂ­do. ParĂĄgrafo Presidente. Keili Uema do Carmo Vilibor - SecretĂĄria. Acionistas: (i) Denerge - Desenvolvimento Primeiro: Ocorrendo vaga na Diretoria, proceder-se-ĂĄ da mesma forma estabelecida neste artigo, EnergĂŠtico S.A. representada por seus Diretores MaurĂ­cio Perez Botelho e Claudio BrandĂŁo Silveira; (ii) perdurando a substituição interina atĂŠ o provimento deďŹ nitivo do cargo a ser decidido pela primeira Rede Energia Participaçþes S.A. representada por seus Diretores Ricardo Perez Botelho e MaurĂ­cio Assembleia Geral que se realizar, atuando o substituto entĂŁo eleito atĂŠ o tĂŠrmino do mandato do Perez Botelho. A presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el do original lavrado em livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 08 de dezembro substituĂ­do. ParĂĄgrafo Segundo: AlĂŠm dos casos de morte ou renĂşncia, considerar-se-ĂĄ vago o cargo de 2017. Keili Uema do Carmo Vilibor - SecretĂĄria. CertiďŹ co que o ato, assinado digitalmente, da do Diretor que, sem justa causa, deixar de exercer suas funçþes por 90 (noventa) dias consecutivos. empresa Companhia TĂŠcnica de Comercialização de Energia - de NIRE 3130012033-3, protocolado Artigo 19: A Diretoria reunir-se-ĂĄ sempre que convocada pelo Diretor Presidente ou pelo Diretor Vicesob o nĂşmero 18/125.116-7 em 07/03/2018 encontra-se registrado na Junta Comercial sob o nÂş Presidente Executivo com 3 (trĂŞs) dias de antecedĂŞncia mediante aďŹ xação de edital na sede social, e 31300120333, em 15/03/2018. O ato foi deferido digitalmente pela 4ÂŞ Turma de Vogais. Assina o registro, tais reuniĂľes somente serĂŁo vĂĄlidas quando contarem com a presença ou representação de pelo menos mediante certiďŹ cado digital, a SecretĂĄria-Geral, Marinely de Paula BomďŹ m. Belo Horizonte, quinta-feira, 2 (dois) Diretores. ParĂĄgrafo Primeiro: É dispensado o interregno de 3 (trĂŞs) dias para a convocação, 15 de março de 2018. Estatuto Social da Companhia TĂŠcnica de Comercialização de Energia - quando a Diretoria se reunir com a presença ou representação de todos os seus membros em exercĂ­cio. CapĂ­tulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração - Artigo 1Âş: Companhia TĂŠcnica de ParĂĄgrafo Segundo: Em todas as reuniĂľes da Diretoria, ĂŠ admitido que o Diretor ausente seja Comercialização de Energia ĂŠ uma sociedade por açþes regida pelo presente Estatuto Social e pelas representado por um de seus pares, seja para formação de “quĂłrumâ€?, seja para votação, e igualmente disposiçþes legais que lhe forem aplicĂĄveis. Artigo 2Âş: A sociedade tem sede na cidade de Cataguases, sĂŁo admitidos votos por carta, telegrama, telefax ou e-mail, quando recebidos na sede social atĂŠ o Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), CEP 36.770-901, que ĂŠ seu foro. momento da reuniĂŁo. ParĂĄgrafo Terceiro: Nas reuniĂľes da Diretoria, as deliberaçþes serĂŁo tomadas ParĂĄgrafo Ăšnico: Por deliberação da Diretoria poderĂŁo ser instaladas, transferidas ou extintas ďŹ liais, por maioria de votos e constarĂŁo de atas lavradas e assinadas no livro prĂłprio. CapĂ­tulo V - Do escritĂłrios, agĂŞncias ou depĂłsitos em qualquer local do territĂłrio nacional. Artigo 3Âş: A sociedade terĂĄ Conselho Fiscal - Artigo 20: A Sociedade nĂŁo terĂĄ Conselho Fiscal permanente, sendo que este prazo de duração indeterminado. Artigo 4Âş: A sociedade tem por objeto a comercialização de energia somente se instalarĂĄ a pedido de acionistas que representem, no mĂ­nimo, 0,1 (um dĂŠcimo) das açþes elĂŠtrica de qualquer origem e natureza. PoderĂĄ, para tanto: a) comercializar energia elĂŠtrica, com direito a voto e/ou 5% (cinco por cento) das açþes sem direito a voto. Artigo 21: O Conselho Fiscal compreendendo a compra, a importação, a exportação e a venda de energia elĂŠtrica a outros serĂĄ composto de 3 (trĂŞs) membros efetivos e igual nĂşmero de suplentes, com as atribuiçþes previstas comercializadores, a consumidores que tenham livre opção de escolha do fornecedor ou a outros em lei. ParĂĄgrafo Ăšnico: A remuneração dos Conselheiros Fiscais serĂĄ determinada pela Assembleia agentes permitidos pela legislação; b) intermediar e/ou negociar contratos relativos a energia elĂŠtrica; Geral que os eleger. Artigo 22: Os membros do Conselho Fiscal serĂŁo substituĂ­dos, nos seus c) operar no Mercado Atacadista de Energia ElĂŠtrica e/ou no Mercado Futuro de Energia, bem assim impedimentos ou faltas, ou no caso de vaga no respectivo cargo, pelos suplentes na ordem decrescente participar de qualquer entidade, associação ou ĂłrgĂŁo relacionado Ă comercialização de energia em de idade. ParĂĄgrafo Ăšnico: O mandato dos membros do Conselho Fiscal terminarĂĄ na Assembleia suas diferentes formas e modalidades, representando a si, e/ou sĂłcios e terceiros, observada a Geral ordinĂĄria que se seguir Ă sua instalação. CapĂ­tulo VI - Do ExercĂ­cio Social, Lucros e regulamentação pertinente; d) desenvolver todas as atividades e prestar todos os serviços associados Dividendos - Artigo 23: O exercĂ­cio social encerrar-se-ĂĄ em 31 de dezembro de cada ano, quando ou necessĂĄrios Ă s atividades de comercialização de energia, em todas as formas e modalidades, no serĂŁo elaboradas as demonstraçþes ďŹ nanceiras previstas na legislação ďŹ scal e comercial. Artigo âmbito do setor elĂŠtrico brasileiro, considerados os aspectos fĂ­sico, operacional e ďŹ nanceiro de tais 24: Dos resultados do exercĂ­cio serĂŁo deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuĂ­zos atividades e suas repercussĂľes, bem como a criar, viabilizar e concretizar negĂłcios que resultem em acumulados e a provisĂŁo para o imposto de renda. Dos lucros remanescentes, serĂĄ atribuĂ­da aos contratos; e) prestar serviços de assessoria e consultoria tĂŠcnica a consumidores de energia em suas Diretores uma participação cujo total nĂŁo ultrapassarĂĄ a remuneração anual dos administradores nem diferentes formas e modalidades; f) realizar quaisquer outras atividades ou serviços aďŹ ns ou 0,1 (um dĂŠcimo) dos lucros, prevalecendo o limite que for menor e observado o disposto no Art. 152 da complementares relacionados ao seu objeto social; e g) participar de outras empresas, negĂłcios e Lei 6.404/76. Artigo 25: Do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, depois de feitas as deduçþes previstas no artigo empreendimentos voltados Ă atividade de energia elĂŠtrica, como sĂłcia, acionista ou quotista. CapĂ­tulo 23 supra, serĂŁo destinados, sucessivamente e nesta ordem: a) 5% (cinco por cento), para o Fundo de II - Do Capital Social e das Açþes - Artigo 5Âş: O capital social da sociedade ĂŠ de R$500.000,00 Reserva Legal, atĂŠ atingir 20% (vinte por cento) do capital social; b) a importância destinada Ă formação (quinhentos mil reais), totalmente subscrito e integralizado, representado por 1.000 (um mil) açþes de reservas para contingĂŞncias na forma prevista no artigo 195 da Lei 6.404/76; c) a importância ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. ParĂĄgrafo Primeiro: Cada ação ordinĂĄria darĂĄ destinada Ă reserva de lucros a realizar na forma prevista no artigo 197 da Lei 6.404/76; d) 25% (vinte direito a um voto nas deliberaçþes das Assembleias Gerais da sociedade. ParĂĄgrafo Segundo: A e cinco por cento), no mĂ­nimo, do lucro lĂ­quido ajustado pelas deduçþes previstas nas letras “aâ€? a “câ€? sociedade poderĂĄ criar, mediante deliberação da Assembleia Geral, açþes preferenciais. Artigo 6Âş: As supra, a tĂ­tulo de dividendos aos acionistas, e; e) o saldo terĂĄ a destinação que for determinada por açþes serĂŁo indivisĂ­veis em relação Ă sociedade. Quando a ação pertencer a mais de uma pessoa, os Assembleia Geral, observadas as disposiçþes legais pertinentes. ParĂĄgrafo Primeiro: O dividendo direitos a ela conferidos serĂŁo exercidos pelo representante do condomĂ­nio. ParĂĄgrafo Primeiro: A previsto neste artigo nĂŁo serĂĄ obrigatĂłrio no exercĂ­cio social em que a Diretoria informar Ă Assembleia propriedade das açþes presume-se pela inscrição do nome do acionista no Livro de Registro de Açþes. Geral ser ele incompatĂ­vel com a situação ďŹ nanceira da sociedade, obedecido o disposto no artigo 202, ParĂĄgrafo Segundo: Os tĂ­tulos mĂşltiplos ou certiďŹ cados das açþes serĂŁo assinados por 2 (dois) §§ 4Âş e 5Âş da Lei 6.404/76. ParĂĄgrafo Segundo: A Assembleia Geral ordinĂĄria poderĂĄ, desde que nĂŁo Diretores. Artigo 7Âş: A sociedade deverĂĄ realizar dentro do prazo de 30 (trinta) dias do pedido do haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao previsto acionista os atos de registro, averbação ou transferĂŞncia de açþes, bem como emissĂŁo de certiďŹ cados, neste artigo ou a retenção de todo o lucro. Artigo 26: A Diretoria poderĂĄ declarar dividendos podendo cobrar preço nĂŁo excedente ao respectivo custo. Artigo 8Âş: Nos casos de reembolso de açþes intermediĂĄrios Ă conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço previstos em Lei, o valor de reembolso corresponderĂĄ ao valor do patrimĂ´nio lĂ­quido contĂĄbil das açþes, anual ou semestral aprovado em Assembleia Geral. CapĂ­tulo VII - Da Liquidação e Disposiçþes de acordo com o Ăşltimo balanço aprovado pela Assembleia Geral, segundo os critĂŠrios de avaliação do Finais - Artigo 27: A sociedade se dissolverĂĄ e entrarĂĄ em liquidação nos casos previstos em lei ou em ativo e do passivo ďŹ xados na Lei das Sociedades por Açþes e com base nos princĂ­pios contĂĄbeis virtude de decisĂŁo dos acionistas em Assembleia Geral especialmente convocada para tal ďŹ m. geralmente aceitos. ParĂĄgrafo Ăšnico: Se a deliberação da Assembleia Geral ocorrer mais de 60 ParĂĄgrafo Ăšnico: Compete Ă Assembleia Geral estabelecer a forma de liquidação, bem como eleger o (sessenta) dias depois da data do Ăşltimo balanço aprovado, serĂĄ facultado ao acionista dissidente pedir, liquidante, ďŹ xando-lhe a remuneração. Artigo 28: Os casos omissos neste Estatuto serĂŁo decididos juntamente com o reembolso, levantamento de balanço especial em data que atenda Ă quele prazo. pelas disposiçþes legais aplicĂĄveis da Assembleia Geral.â€?


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

ECONOMIA COMPETITIVIDADE

Sebrae alerta empresas sobre uso da ågua AlÊm da questão ambiental, empregar o recurso hídrico com consciência pode se tornar um diferencial PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO

ANA AMÉLIA HAMDAN

O cuidado com o meio ambiente – mais especificamente com a ĂĄgua – pode garantir mais competitividade e ser um diferencial para as empresas. Com esse apelo, o Serviço Brasileiro de Apoio Ă s Micro e Pequenas Empresas de Minas (Sebrae Minas) vem atuando junto a empresĂĄrios para que o recurso hĂ­drico seja usado com mais consciĂŞncia. Ocorre que problemas de racionamento e desabastecimento jĂĄ sĂŁo enfrentados por empresĂĄrios no seu dia a dia. O alerta ĂŠ feito pelo Sebrae, com a proximidade do Dia Mundial da Ă gua, comemorado em 22 de março. Levantamento do Sebrae indica que, no ano passado, 17% das micro e pequenas empresas (MPE) de Minas foram atingidas pelo desabastecimento de ĂĄgua. Neste ano, 40% dos empresĂĄrios temem enfrentar racionamentos. Para fazer frente ao problema, 54% adotaram alguma ação para reduzir o consumo de ĂĄgua. No PaĂ­s, a mĂŠdia do custo da ĂĄgua, considerando os custos totais da empresa, ĂŠ de 5%. Analista do Sebrae Minas, Julia Padovezi estĂĄ em BrasĂ­lia participando do 8Âş FĂłrum Mundial da Ă gua. Ela reforça que as iniciativas para o uso racional do recurso podem e devem partir tambĂŠm das micro e pequenas empresas. “A pequena empresa tambĂŠm deve estar envolvida nas questĂľes de sustentabilidade. Mesmo sem ter muito poder aquisitivo para investir em tecnologias, esses empresĂĄrios podem trabalhar com açþes pontuais de redução de desperdĂ­cioâ€?, pondera. “Hoje, o consumidor estĂĄ muito exigente. O fato de a empresa ser responsĂĄvel no uso da ĂĄgua pode ser apresentado como diferencialâ€?, completa. “No Brasil, temos a cultura da abundância quanto Ă

ĂĄgua. NinguĂŠm acha que vai acabar. Mas ĂŠ um recurso finitoâ€?, ressalta. E ela lembra que, no caso das empresas, a falta de ĂĄgua significa prejuĂ­zo certo. “Imagina um restaurante sem ĂĄguaâ€?, exemplifica. Ainda segundo a analista, o fato de Minas estar registrando chuvas acima da mĂŠdia neste mĂŞs nĂŁo significa que riscos futuros de desabastecimento estĂŁo descartados. De acordo com a pesquisa do Sebrae, no PaĂ­s, em 2017, aproximadamente 15% dos empresĂĄrios enfrentaram algum problema com abastecimento de ĂĄgua. Quase metade deles adotou alguma ação visando a reduzir o consumo de ĂĄgua. Para 2018, 30% acreditam que enfrentarĂŁo problemas de abastecimento. As principais medidas tomadas pelos empresĂĄrios para reduzir o consumo de ĂĄgua foram economia, racionamento (23%); reaproveitamento de ĂĄgua (6%); diminuição de limpeza com mangueira, lavagem de carro e calçada e frequĂŞncia da faxina na empresa (4%) e captação da ĂĄgua da chuva (4%). O estudo apontou que, quanto menor o porte da empresa, maior a taxa de problemas enfrentados com relação ao abastecimento de ĂĄgua tratada em 2017. Dessa forma, os microempreendedores individuais (MEIs) foram os mais prejudicados, com 19% tendo enfrentado problemas. No caso dos microempreendedores, o Ă­ndice chegou a 14% e, em relação Ă s empresas de pequeno porte (EPP), atingiu 10%. Quanto aos setores, os mais afetados foram serviços (18%) e comĂŠrcio (18%), seguidos da indĂşstria (13%). Mais preocupados - Os MEIs apresentaram a maior preocupação de que suas empresas sejam prejudicadas pelo racionamento de ĂĄgua neste ano, com o Ă­ndice chegando a 34%.

Em seguida estão os microempreendedores (28%) e empresårios de pequeno porte (19%). No caso de adoção de medidas visando a reduzir o consumo de ågua, percebe-se o contrårio: as açþes são mais intensas nas empresas de pequeno porte. De acordo com a pesquisa, 52% das EPPs adotaram medidas. O índice foi de 47% nas microempresas e de 46% nas MEIs. Quanto ao recorte por setor, os percentuais foram semelhantes: 47% das empresas do setor de serviços; 47% do comÊrcio e 48% da indústria tomaram medidas para reduzir o uso do recurso. Racionamento e desabastecimento são problemas jå enfrentados por algumas empresas

PPI

Negócios concluídos vão gerar R$ 142 bi Brasília - A Secretaria-Geral da Presidência da República, comandada pelo ministro Moreira Franco, anunciou ontem que durante a 5ª reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foram qualificados 31 novos empreendimentos para dar continuidade aos processos de licitação. AtÊ o momento, quase 50% do cronograma previsto pelo PPI foi executado e, segundo a secretaria-federal, os 70 empreendimentos concluídos vão gerar cerca de R$ 142 bilhþes de investimentos nos próximos anos. Segundo a pasta, o setor de energia tem 24 lotes de linhas de transmissão. A previsão Ê que o leilão nº 02/2018 vai gerar R$ 8,83 bilhþes em investimentos em diversos estados. O leilão ainda serå realizado pela Agência Nacional de Energia ElÊtrica (Aneel). Ainda na årea de energia, o conselho debateu e aprovou uma resolução sobre o processo de desestatização da Eletrobras. O PPI informa que a Eletrobras, o MinistÊ-

rio do Meio Ambiente e o BNDES “somarĂŁo esforços para avançar com os estudos e demais medidas necessĂĄrias para o andamento do projetoâ€?.

terminais de combustĂ­veis no Porto de Cabedelo (PB); dois terminais de granĂŠis lĂ­quidos no Porto de Santos (SP); e dois terminais no Porto de Suape (PE). Segundo a pasta, o arrendamento QualiďŹ cação - Na ĂĄrea lo- desses terminais tem uma gĂ­stica, mais sete terminais estimativa de investimentos portuĂĄrios foram qualifi- que ultrapassa R$ 1,3 bilhĂŁo. cados no PPI, sendo trĂŞs O PPI completarĂĄ dois

anos em maio e, agora, segundo o governo, passa a ter um portfĂłlio de 175 projetos, sendo que 70 foram entregues. Dos 105 projetos em andamento, 47 estĂŁo em fase de estudo; 45, em consulta pĂşblica; nove em anĂĄlise no Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU); e quatro jĂĄ estĂŁo com o edital publicado. (AE)

Seis licitaçþes devem sair atÊ julho São Paulo - Paralelamente aos novos anúncios do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) feitos ontem, outros projetos do setor portuårio jå habilitados no programa federal estão avançando, com editais em vias de sair ou jå publicados. Da lista do PPI, três terminais portuårios e mais três åreas têm licitaçþes programadas atÊ julho, sendo que o primeiro leilão ocorrerå em abril. A Companhia Docas do Parå, vinculada ao MinistÊrio dos Transportes, publicou no mês passado o edital para leiloar três åreas destinadas à armazenagem,

envase e distribuição de gås liquefeito de petróleo (GLP) no Porto de Miramar, em BelÊm (PA). Duas dessas åreas são brownfields, uma com 33,9 mil m2 (BEL05, atualmente ocupada pela Liquigås Distribuidora S.A.) e outra com 35,5 mil m2 (BEL06, ocupada hoje pela Paragås Distribuidora LTD). Jå a última (MIR01) Ê um greenfield de 25,4 mil m2. Somados, os projetos devem demandar investimentos de R$ 168,0 milhþes. A disputa por essas åreas em Miramar, que serão cedidas à iniciativa privada por 20 anos, estå marcada para o dia 6 de abril, na sede

da B3, em São Paulo. Vence o certame quem oferecer o maior valor de outorga. Com relação a terminais portuårios, a Agência Nacional de Transportes Aquaviårios (Antaq) pretende arrendar, neste semestre, três ativos destinados à movimentação de carga geral: dois no Porto de Paranaguå (PR) e um no Porto de Itaqui (MA). Segundo a Antaq, os editais devem ser publicados nesta semana, permitindo que os leilþes aconteçam a partir do final de junho - pela lei do PPI, os certames só podem ocorrer depois de cem dias do lançamento dos editais. (AE)

NOVO METROPOLITANO S.A. CNPJ: 11.292.024/0001-88 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO - 2017 $RV DFLRQLVWDV 7HPRV D VDWLVIDomR GH VXEPHWHU SDUD DSUHFLDomR H MXOJDPHQWR GH 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GD 1RYR PHWURSROLWDQR 6 $ UHODWLYDV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H $V 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO TXH DEUDQJHP D OHJLVODomR VRFLHWiULD EUDVLOHLUD RV SURQXQFLDPHQWRV DV RULHQWDo}HV H DV LQWHUSUHWDo}HV HPLWLGDV SHOR &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV &3& H GH DFRUGR FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULR ÂżQDQFHLUR ,)56 HPLWLGDV SHOR ,QWHUQDWLRQDO $FFRXQWLQJ 6WDQGDUGV %RDUG Âą ,$6%

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de Reais - R$) $7,92 $7,92 &,5&8/$17( &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D &RQWDV D UHFHEHU Adiantamentos diversos ,PSRVWRV D UHFXSHUDU (VWRTXHV $WLYR ÂżQDQFHLUR Total do ativo circulante $7,92 1­2 &,5&8/$17( $WLYR UHDOL]iYHO D ORQJR SUD]R $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV ,PSRVWRV D UHFXSHUDU $WLYR ÂżQDQFHLUR 7RWDO GR UHDOL]iYHO D ORQJR SUD]R ,PRELOL]DGR ,QWDQJtYHO Total do ativo nĂŁo circulante 727$/ '2 $7,92

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de Reais - R$, execeto quando indicado de outra forma) 5HFHLWD RSHUDFLRQDO &XVWR GH VHUYLoR SUHVWDGR /8&52 %5872 '(63(6$6 23(5$&,21$,6 Despesas gerais e administrativas 2XWUDV GHVSHVDV UHFHLWDV RSHUDFLRQDLV /8&52 $17(6 '2 5(68/7$'2 ),1$1&(,52 5(68/7$'2 ),1$1&(,52 /Ă‹48,'2 5HFHLWD ÂżQDQFHLUD 'HVSHVD ÂżQDQFHLUD 5(68/7$'2 $17(6 '26 ,0326726 ,032672 '( 5(1'$ ( &2175,%8,d­2 62&,$/ &RUUHQWHV Diferidos /8&52 /,48Ă‹'2 '2 (;(5&Ă‹&,2 5HVXOWDGR SRU DomR

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de reais - R$) /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV 5HVXOWDGR DEUDQJHQWH GR H[HUFtFLR

3$66,92 ( 3$75,0Ă?1,2 /Ă‹48,'2 3$66,92 &,5&8/$17( Financiamentos Fornecedores 2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D UHFROKHU ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO D UHFROKHU Dividendos a pagar 2XWUDV FRQWDV D SDJDU Total do passivo circulante 3$66,92 1­2 &,5&8/$17( Financiamentos ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D UHFROKHU 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV 2XWUDV FRQWDV D SDJDU Total do passivo nĂŁo circulante 3$75,0Ă?1,2 /Ă‹48,'2 &DSLWDO VRFLDO 5HVHUYD GH OXFURV 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR 727$/ '2 3$66,92 ( '2 3$75,0Ă?1,2 /Ă‹48,'2

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO INDIRETO) PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO L�QUIDO PARA OS EXERC�CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de Reais - R$)

6$/'26 (0 ƒ '( -$1(,52 '( /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR &DQFHODPHQWR GH GLYLGHQGRV GHFODUDGRV anteriormente 'HVWLQDo}HV 5HVHUYD OHJDO 'LYLGHQGRV PtQLPRV REULJDWyULRV SRU DomR

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5HVHUYD GH UHWHQomR GH OXFURV 6$/'26 (0 '( '(=(0%52 '(

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5HVHUYD GH OXFURV 5HWHQomR GH /XFURV lucros acumulados

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$V 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV FRPSOHWDV DFRPSDQKDGDV GR 5HODWyULR GD .30* $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV DSUHVHQWDGR VHP UHVVDOYDV HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD &RPSDQKLD ',5(725 &217$'25 5(63216Ăˆ9(/ 0iUFLR 0DJQR GH $EUHX &5& 0* 2


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA ARQUIVO DC

MINERAÇÃO

Maior produção não eleva emprego no mesmo ritmo Estudo da Amig mostra que tecnologia vem substituindo mão de obra LEONARDO FRANCIA

Estudo feito pela Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig) mostrou que o crescimento da produção mineral no País não é acompanhado no mesmo ritmo pela geração de emprego formal no setor. A justificativa da entidade é que o incremento do uso da tecnologia nos processos produtivos demanda cada vez menos força de trabalho. O levantamento também evidenciou a necessidade de diversificação da produção mineral de Minas Gerais, já que 85% de tudo que o Estado recolheu com o royalty da mineração é proveniente da extração e beneficiamento do minério de ferro. O estudo da Amig mostrou que a produção nacional de minério de ferro beneficiado saiu de 372 milhões de toneladas em 2010 para 440 milhões de toneladas

em 2016, um crescimento de 19%. No mesmo período, o emprego formal no setor aumentou apenas 5%. Para a economista da Amig, Luciana Mourão, o emprego cada vez mais intenso de tecnologias nos processos produtivos no setor tem como consequência a necessidade de menos mão de obra. “A extração mineral, em si, demanda pouca mão de obra e, com o aumento da tecnologia e sistemas informatizados, o emprego tem sido reduzido no segmento”, disse. Recursos - A pesquisa da Amig também apontou que Minas Gerais é o estado que mais recebe recursos oriundos da distribuição do recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), com uma participação de aproximadamente R$ 778 milhões em 2017, 42,5% do

que o País todo arrecadou com o royalty no período (R$ 1,83 bilhão). Dentre os cerca de 50 minerais extraídos no País, o minério de ferro é responsável por gerar cerca de 85% da arrecadação da Cfem, índice que também é aplicável ao caso de Minas Gerais. Além disso, o recolhimento da contribuição no Estado também é concentrado em cinco grandes mineradoras (CSN, Anglo American, Vale, Anglogold e MBR), que juntas responderam por 75% da Cfem no ano passado. “Isso evidencia a dependência em relação ao minério e traz, sem sombra de dúvidas, a necessidade de diversificação mineral e também de verticalização da produção para que consigamos exportar não mais só a commodity minério de ferro, mas produtos de maior valor agregado da cadeia”, explicou a economista da Amig.

Em todo o Estado, foram 480 municípios que recolheram a Cfem em 2017, mas também existe a concentração da arrecadação do royalty da mineração em 15 cidades, que, juntas, responderam por 85% do recolhimento da contribuição no período. Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), liderou o ranking, com fatia de 13,3%, seguida por Itabira (10,7%) e Congonhas (10,4%). Diversificação - Para a economista da Amig, a extração mineral, principalmente a produção de minério de ferro, deixa os municípios mineradores dependentes da atividade. Por isso, ela defende o uso dos recursos da Cfem para diversificar a economia dessas cidades e reduzir a dependência da mineração. Luciana Mourão reforçou

Dependência de municípios de Minas da mineração é grande

que os municípios mineradores de Minas Gerais iniciaram entendimentos com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi) para a criação de um Programa de Diversificação Econômica para as cidades onde a mineração é a principal atividade. Além disso, pode ser criado um fundo para fomentar as municipalidades e viabilizar projetos de diversificação. A iniciativa é um contraponto à destinação dos

recursos da Cfem, que, por Lei, não têm obrigatoriedade de ser aplicados em projetos de diversificação econômica. A única restrição é que o dinheiro recolhido a partir dos royalties da mineração não pode ser usado para o pagamento de dívidas e nem de pessoal. A ideia é trabalhar junto com o Estado para atrair empreendimentos que diversifiquem a economia dos municípios mineradores, reduzindo a dependência econômica da atividade extrativa. “Mas esse é um processo longo”, ponderou a economista.

MINÉRIOS NACIONAL

Justiça solicita plano de fechamento de duas barragens Brasília - A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a juíza Ana Cristina Ribeiro Guimarães, da 2ª Vara Cível da Comarca de Nova Lima (MG), determinou que a empresa Minérios Nacional apresente, em 30 dias, um plano de fechamento de duas barragens de

rejeitos tóxicos industriais do Complexo Minerário de Fernandinho, localizado em Rio Acima (MG), a cerca de 30 quilômetros de Belo Horizonte. O complexo funciona na região da bacia do Rio das Velhas. Além do plano de fechamento das barragens,

a empresa também deverá apresentar aos órgãos competentes um plano de obras capazes de garantir a total estabilidade e segurança de todas as estruturas de contenção de rejeitos existentes no Complexo Minerário de Fernandinho. A juíza também determinou que a

Itambé Alimentos S.A CNPJ/MF: 16.849.231/0001-04 Senhores Acionistas: De acordo com as disposições legais e estatutárias, ainda que as Demonstrações Financeiras e as respectivas Notas vimos apresentar-lhes as Demonstrações Financeiras referentes aos Explicativas, foram auditadas pela BDO RCS Auditores Indepenexercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 2016. Comunicamos dentes SS, e encontram-se em sua íntegra na sede da empresa. Balanços patrimoniais - Em 31 dezembro 2017 e de 2016 - (Valores expressos em milhares de reais) Ativo 2016 - RePassivo e patrimônio líquido 2016 - ReCirculante Nota 2017 classificado Circulante Nota 2017 classificado Caixa e equivalentes de caixa .............. 4 68.996 181.544 Empréstimos e financiamentos .............. 14 255.574 217.731 Títulos e valores mobiliários................ 5 2.705 1.000 Fornecedores ......................................... 15 200.339 208.246 Instrumentos financeiros derivativos ... 6 480 Instrumentos financeiros derivativos ..... 6 272 Contas a receber de clientes ................ 7 259.903 252.271 Obrigações trabalhistas .......................... 21.570 29.745 Estoques .............................................. 8 191.634 168.211 Impostos a recolher ............................... 17 14.835 15.469 Impostos a recuperar ........................... 10 99.207 101.519 Juros sobre capital próprio e dividendos 16.650 Adiantamentos a fornecedores a pagar ................................................... 25 Acordos comerciais, comissões e outras e funcionários ....................................... 11 1.401 4.751 contas a pagar........................................ 16 57.932 62.545 Despesas antecipadas ........................... 1.921 666 550.250 550.658 Demais contas a receber....................... 6.394 6.113 Não circulante 632.161 716.555 Empréstimos e financiamentos ............. 14 85.927 141.393 Não circulante Fornecedores ......................................... 15 1.815 2.959 Impostos a recuperar ............................ 10 135.469 89.336 Impostos a Recolher ............................... 17 7.556 Depósitos judiciais ............................... 5.473 1.579 Provisão para contingências .................. 19 15.296 14.651 Imposto de renda e contribuição 110.594 159.003 social diferidos .................................. 18 15.085 16.552 Patrimônio líquido Títulos e valores mobiliários................ 5 4.810 7.075 Capital social ........................................ 20 292.156 292.156 Demais contas a receber....................... 4.848 2.507 Reserva de capital ................................. 20 163.322 163.322 Imobilizado .......................................... 12 517.460 523.444 Reserva de lucros ................................... 20 212.733 207.890 Intangível ............................................ 13 13.749 15.981 668.211 663.368 696.894 656.474 Total do passivo e patrimônio líquido 1.329.055 1.373.029 Total do ativo ..................................... 1.329.055 1.373.029 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em 31 dezembro 2017 e de 2016 - (Valores expressos em milhares de reais) Reservas de lucros Reserva de Reserva de Capital Reserva Reserva incentivos Reserva de retenção Lucros social de capital legal fiscais expansão de lucros acumulados Total Em 31 de dezembro de 2015 .......................... 292.156 163.322 11.142 38.257 76.290 23.390 - 604.557 Lucro líquido do exercício ............................... 78.221 78.221 Destinação da reserva de retenção de lucros ... 23.390 (23.390) Transferência entre reservas ............................ 3.911 7.710 47.190 (58.811) Dividendos e juros sobre o capital próprio (Nota 25) ............................................ (19.410) (19.410) Em 31 de dezembro de 2016 ......................... 292.156 163.322 15.053 45.967 99.680 47.190 - 663.368 Lucro líquido do exercício ............................... 4.843 4.843 Destinação da reserva de retenção de lucros ... 47.190 (47.190) Transferência entre reservas ............................ 7.517 (7.517) Utilização da reserva de lucros para compensação de prejuízo .............................. (2.674) 2.674 Em 31 de dezembro de 2017 ......................... 292.156 163.322 15.053 53.484 144.196 - 668.211 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações dos fluxos de caixa Em 31 dezembro 2017 e de Caixa líquido aplicado nas atividades de invest. (26.611) (46.222) 2016 (Valores expressos em milhares de reais) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Fluxos de caixa das atividades operacionais 2017 2016 Recebimento de novos empréstimos Lucro líquido do exercício ................................... 4.843 78.221 e financiamentos.................................................. 148.569 77.339 Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com Pagamento de empréstimos e financiamentos...... (162.088) (117.309) recursos provenientes de atividades operacionais: Juros pagos ........................................................... (52.043) (47.250) Depreciação e amortização ..................................... 35.878 33.790 Juros sobre capital próprio e dividendos pagos ... (16.650) (2.760) Perda na venda do ativo imobilizado ...................... (586) 4.261 Caixa líquido aplicado nas atividades de financ. . (82.212) (89.980) Receita Programa Fomentar/Produzir ..................... (7.517) (7.710) Redução no caixa e equivalentes de caixa ....... (112.548) (14.240) Provisão para acordos comerciais ........................... (1.252) 1.022 Caixa e equivalentes de caixa no início Perda com valor justo de instrumentos do exercício ......................................................... 181.544 195.784 financeiros e derivativos e variações cambiais ....... 157 (5.002) Caixa e equivalentes de caixa no final Provisão para contingências .................................... 2.021 3.364 do exercício ......................................................... 68.996 181.544 Recuperação de crédito presumido PIS/COFINS ... - (62.322) Redução no caixa e equivalentes de caixa ........ (112.548) (14.240) Imposto de renda sobre recuperação de crédito As notas explicativas da Administração são parte integrante das presumido PIS/COFINS......................................... - 17.662 demonstrações contábeis Provisão para estoques ............................................ (206) 678 Demonstrações do resultado Em 31 dezembro 2017 e de 2016 Estorno PLR ............................................................ (240) (Valores expressos em milhares de reais) Programa “Regularize” ICMS ................................ 9.485 Nota 2017 2016 Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa 3.199 2.863 Receita operacional líquida .................... 22 2.437.809 2.717.395 Juros e variações monetárias sobre empréstimos Custo dos produtos vendidos ................. 23 (1.972.516) (2.206.919) e títulos e valores mobiliários ................................ 40.802 39.096 Resultado bruto 465.293 510.476 86.584 105.923 Receitas (despesas) operacionais Redução (aumento) nos ativos: Despesas com vendas ............................. 23 (393.482) (385.857) Contas a receber de clientes ................................. (15.812) 57.457 Despesas gerais e administrativas ......... 23 (65.878) (60.937) Estoques ............................................................... (21.916) 6.056 Outras receitas operacionais ................. 23 28.402 82.900 Impostos a recuperar ............................................ (37.819) (32.199) (430.958) (363.894) Adiantamentos a fornecedores e funcionários ..... 3.526 (3.706) Resultado operacional ........................ 34.335 146.582 Outras contas a receber ........................................ (73) 1.261 Receitas financeiras ............................... 23 16.757 15.843 (72.094) 28.869 Despesas financeiras ............................. 23 (45.939) (43.642) Aumento (redução) nos passivos: Variações cambiais líquidas .................. 23 199 (6.308) Fornecedores ........................................................ (9.052) (7.934) Resultado financeiro .............................. (28.983) (34.107) Obrigações trabalhistas ........................................ (7.933) 3.683 Resultado antes do imposto de renda Impostos a recolher .............................................. 4.954 (8.696) e contribuição social ............................ 5.352 112.475 Acordos comerciais, comissões e outras Imposto de renda e contribuição social .. 18 (509) (34.254) contas a pagar...................................................... (6.184) 117 Lucro líquido do exercício .................. 4.843 78.221 (18.215) (12.830) Lucro líquido básico e diluído por ação 24 0,02 0,27 Recursos líquidos gerados (aplicados nas) das atividades operacionais ............................. (3.725) 121.962 Demonstrações do resultado abrangente em 31 dezembro Fluxo de caixa utilizado nas atividades de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais) investimentos 2017 2016 Títulos e valores mobiliários................................ 1.264 (538) Lucro líquido do exercício ................................ 4.843 78.221 Aquisição de imobilizados ................................... (34.032) (46.792) Resultado abrangente .................................... 4.843 78.221 Aquisição de intangíveis ...................................... (1.761) (1.632) As notas explicativas da Administração são parte integrante das Adiantamento a fornecedores do ativo imobilizado (221) (10) demonstrações contábeis Receita na venda de bens do imobilizado ............ 8.139 2.750 Antônio Alberto de Bellis Pinto Rita Maria da Silva Souza Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho Diretor financeiro Contadora - CRC MG 053.199/O-1 Presidente

mineradora elabore e submeta à aprovação dos órgãos competentes um plano de ações emergenciais para o caso de acidentes graves. A decisão judicial é do último dia 14. Por meio de sua assessoria, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), dona da Minérios Nacional, garantiu que, desde que assumiu o controle da subsidiária e do complexo de Fernandinho, as barragens B2 e B2 Auxiliar não recebem mais rejeitos, estando desativadas para que toda a água acumulada seja drenada, os dejetos minerários antigos lavrados e destinados ao local autorizado pelos órgãos de fiscalização e a área recomposta. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) confirmou que as duas barragens estão interditadas já há algum tempo e que a Minérios Nacional vem cumprindo o plano de desativação das mesmas, “mantendo, por meio de constante bombeamento, o nível de águas rebaixado – o que melhora as condições de segurança” do local. Ainda de acordo com o DNPM, fiscais já vistoriaram o local e o órgão está “vigilante em relação à situação”.

Risco de ruptura - Os promotores de Justiça Cláudia de Oliveira Ignez e Francisco Chaves Generoso, autores da Ação Civil Pública que motivou a decisão judicial liminar, afirmam que laudos técnicos recentes indicam a existência de problemas estruturais nas duas barragens, como falta de estabilidade do solo e vazamentos na barreira de contenção. Para os promotores, isso seria “indício de risco iminente de ruptura”. “A situação identificada reflete risco iminente e elevado de gravíssimos danos sociais e ambientais, dentre os quais se destacam o risco de perdas de vidas humanas, soterramento de dezenas de quilômetros de vegetação, edificações, estradas, cursos d’água, nascentes, mananciais de abastecimento e de danos à fauna”, afirmaram os promotores de Justiça na ação. A decisão da magistrada é liminar e ainda cabe recurso por parte da Namisa, empresa subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A CSN, no entanto, enfatiza que a remoção das barragens ao término das obras de adequação de todas as estruturas do complexo

minerário já está prevista no planejamento entregue aos órgãos fiscalizadores, entre eles a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e o DNPM. E que já oferece aos trabalhadores do complexo minerário treinamento para situações de emergência. Informou ainda que já está tomando as medidas necessárias para oferecer a mesma capacitação para os moradores de áreas que possam ser afetadas por um eventual acidente. “A empresa está seguindo todo o planejamento protocolado nos órgãos fiscalizadores e que prevê a remoção das barragens ao término das intervenções”, assegura a CSN em nota. “Estamos comprometidos com seguir e cumprir as determinações feitas pelos órgãos fiscalizadores e autoridades para demonstrar a segurança das estruturas e manter as operações de forma controlada, responsável e transparente, prezando pelo bem-estar de todos os públicos envolvidos”, informa a nota. Procurada, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) ainda não tinha se manifestado sobre o assunto até o fechamento da edição. (ABr)

PARÁ

Norsk Hydro diz que mais vazamentos foram descobertos na Alunorte Oslo - A norueguesa fabricante de alumínio Norsk Hydro informou ontem que autoridades brasileiras descobriram despejos adicionais irregulares em um rio de Barcarena, Pará, de sua produtora de alumina Alunorte. No mês passado, autoridades brasileiras determinaram que a Alunorte reduzisse sua produção de alumina - a maior do mundo - pela metade, após vazamentos durante fortes chuvas, levando a empresa a declarar força maior.

Os despejos adicionais de águas pluviais não tratadas do telhado de um galpão de armazenamento de carvão foram descobertos em uma investigação subsequente por parte das autoridades, afirmou a Hydro, acrescentando que a empresa encontrou um vazamento separado não regulamentado. “Nós descartamos água de chuva e da superfície da refinaria não tratadas no rio Pará. Isso é completamente inaceitável e contraria o que a Hydro acredita”, disse o presidente-executivo, Svein

Richard Brandtzaeg, em um comunicado. A Hydro pediu, na última sexta-feira (16), desculpas à população e anunciou o investimento de 500 milhões de coroas norueguesas (64,65 milhões de dólares) em sistemas de tratamento de água para evitar a recorrência dos derramamentos iniciais. A empresa afirmou também que vai expandir a análise em andamento da consultoria ambiental e que a sua própria unidade de auditoria interna vai se envolver. (Reuters)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA ENERGIA

Reforma pode injetar R$ 10,5 bi na economia Informação Ê de estudo feito pela Abraceel que foi entregue ao MinistÊrio das Minas e Energia LEONARDO FRANCIA

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) entregou estudo ao MinistÊrio das Minas e Energia mostrando que as pequenas e mÊdias indústrias e estabelecimentos comerciais do País poderiam economizar e reinjetar na

economia nacional R$ 10,5 bilhþes com a reforma do setor elÊtrico. A reforma no setor tramita no Congresso Nacional desde 2015, com o Projeto de Lei 1917/2015, que estabelece como uma das principais mudanças sair da fórmula matemåtica atual de formação dos preços no ambiente de co-

mercialização livre para um modelo de mercado, baseado na oferta e demanda. Por isso, o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, defende a aprovação do PL pelo Congresso, o que, entre outras vantagens, garantiria a entrada de pequenas e mÊdias indústrias e estabelecimentos comerciais

no mercado livre de energia nacional. Nas contas da entidade, 182,5 mil empresas poderiam entrar nesse ambiente de contratação, em cinco anos, gerando uma economia de R$ 10,5 bilhþes, que poderiam ser reaplicados na economia, atravÊs de investimentos e melhorias.

Comercializadoras estĂŁo em expansĂŁo no PaĂ­s SĂŁo Paulo - Empresas de comercialização de eletricidade, que atuam no chamado “mercado livreâ€? de energia e fecham contratos de compra e venda junto a geradores e grandes clientes, como indĂşstrias, tiveram no ano passado um dos melhores desempenhos da histĂłria, o que tem impulsionado o crescimento dos negĂłcios no setor. Em meio aos bons resultados, o nĂşmero de comercializadoras no mercado pode ter em 2018 o maior salto em anos, com 36 processos para a abertura de novas empresas no ramo jĂĄ em andamento, segundo a Câmara de Comercialização de Energia ElĂŠtrica (CCEE). Ao longo de 2017, o quadro de comercializadoras ganhou 28 companhias, uma expansĂŁo de 15%, a maior registrada desde 2012. Atualmente, sĂŁo 222 empresas em operação no segmento. “Acho que, se a gente for classificar, foi o melhor ano para as comercializadoras... A grande maioria delas aproveitou essa tendĂŞncia e acabou tendo um resultado muito bomâ€?, disse Ă Reuters o presidente da Comerc Energia, Cristopher Vlavianos. A empresa viu uma alta de 32% no faturamento em 2017, para R$ 1,8 bilhĂŁo. Segundo o executivo, esse bom desempenho da Comerc e de outras comercializadoras foi ajudado por mudanças regulatĂłrias que tornaram mais previsĂ­vel a evolução dos preços no mercado livre de eletricidade ao longo de 2017. GEOSOL PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ NÂş 19.240.555/0001-39 AVISO AOS ACIONISTAS Encontram-se Ă disposição dos acionistas, na sede social, situada na Rua JoĂŁo Carvalho Drumond, nÂş 106, sala 01, Bairro Vila Nova Esperança, IbiritĂŠ, Minas Gerais, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nÂş 6.404/1976. IbiritĂŠ, 20 de março de 2018. JoĂŁo Luiz Nogueira de Carvalho – Diretor Presidente.

Essas alteraçþes, que entraram em vigor em maio passado, tinham como objetivo tornar mais realistas os preços no mercado, por meio de uma nova metodologia de cĂĄlculo que dĂĄ maior peso a cenĂĄrios pessimistas de chuvas na regiĂŁo das hidrelĂŠtricas. Mas essa nova metodologia teve na prĂĄtica um impacto altista nos preços, que foi largamente antecipado pelos agentes de mercado de comercialização, os quais conseguiram realizar operaçþes no mercado para ganhar com a aposta em uma alta das cotaçþes. “Foi realmente um ano muito bom para nĂłs, em linha com o mercado em geral... Houve uma certa previsibilidade, e as casas que tĂŞm uma ĂĄrea de preço, de estudo, de inteligĂŞncia, conseguiram (acertar a aposta)... De fato, os faturamentos estĂŁo bem expressivosâ€?, disse Danilo Marchesi, sĂłcio da comercializadora Compass. Mas grandes elĂŠtricas que jĂĄ divulgaram os resultados de 2017 tambĂŠm mostraram nĂşmeros amplamente favorĂĄveis nas operaçþes de comercialização. A francesa Engie Brasil Energia viu uma alta de 88% na receita de venda de energia a comercializadoras em 2017, para cerca de R$ 600 milhĂľes. A EDP Brasil teve uma expansĂŁo de 37% no volume de energia transacionado por sua unidade de comercialização na comparação com 2016, enquanto o preço mĂŠdio praticado subiu 34% entre um ano e outro.

COMUNICADO DE EXTRAVIO EMPRESA DALTON LUIZ COUTO VAZ DISKAR VIDROS AUTOMOTIVOS CNPJ 07249384/0001-20 Comunicamos o extravio de blocos de nota fiscal serie “D� DATA DA IMPRESSAO 22/04/2015 abaixo descritos, BLOCO NUMERO - 3 Serie de notas 001601 a 001650 BLOCO NUMERO - 4 Serie de notas 001651 a 001700 BLOCO NUMERO - 5 Serie de notas 001701 a 001750 BLOCO NUMERO - 6 Serie de notas 001751 a 001800 BLOCO NUMERO - 7 Serie de notas 001801 a 001850

O bom momento das comercializadoras no ano passado tambĂŠm foi impulsionado por um grande crescimento no nĂşmero de clientes visto desde 2016, apĂłs uma alta de mais de 50% nas tarifas cobradas pelas distribuidoras em 2015 aumentar a economia para as empresas que decidem comprar eletricidade no chamado mercado livre. Esse movimento tem feito cada vez mais investidores olharem para negĂłcios nesse mercado, disse Ă Reuters o presidente da consultoria Thymos Energia, JoĂŁo Carlos Mello. “A gente vĂŞ grandes empresas focadas nisso, bancos entrando no jogo. É um mercado que vai amadurecer bastanteâ€?, afirmou. Ele apostou, no entanto, que novas mudanças previstas na regulamentação --como um cĂĄlculo realizado a cada hora para os preços a partir de 2019, ante a cada semana atualmente-- irĂŁo “afunilarâ€? o setor, ao tornar as operaçþes mais complexas, o que poderĂĄ favorecer um movimento de consolidação no segmento. “Imagino que vai ter um pouco de fusĂľes, e uma redução no nĂşmero de comercializadoras... Provavelmente em 2019 e 2020â€?, afirmou. Enquanto isso, as comercializadoras tambĂŠm aproveitam para expandir a atuação para outras atividades, como consultoria e serviços, mercados que tambĂŠm estĂŁo bastante aquecidos, conforme a recessĂŁo força empresas e indĂşstrias a buscar meios de economizar os custos com eletricidade. (Reuters)

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/ MG, Leilão: 27/03/18 às 10:00h, para venda de 01 imóvel em Florianópolis/SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

ASAMAR S/A CNPJ. 18.007.971/0001-29 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA CONVOCAĂ‡ĂƒO: Ficam convocados os Senhores Acionistas para participarem da AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria a se realizar Ă s 10:00 (dez) horas do dia 28 de março de 2.018, em sua sede social na rua ParaĂ­ba, 1.000 – 3O. andar – Bairro Savassi - Belo Horizonte – MG, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1 – anĂĄlise e aprovação das demonstraçþes Ă€QDQFHLUDV H UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR UHIHUHQWHV DR exercĂ­cio encerrado em 31/12/2017; 2 – destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio; 3 – eleição dos membros do Conselho de Administração; 4 – outros assuntos de interesse da sociedade; Belo Horizonte, 19 de março de 2018. A Diretoria

AGROPÉU - AGRO INDUSTRIAL DE POMPÉU S/A CNPJ/MF NÂş 16.617.789/0001-64 - NIRE 3130000187-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a serem realizadas no dia 20/04/2018, Ă s 10h, na sede da Companhia localizada Ă Rodovia 060, Km 82 - Fazenda BarrocĂŁo, municĂ­pio de PompĂŠu - Minas Gerais, nos termos do artigo 7Âş do Estatuto Social para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) - Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes ContĂĄbeis, relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2017; (ii) - Deliberar sobre a destinação do resultado do exercĂ­cio; (iii) - Ratificação da remuneração sobre Juros do Capital PrĂłprio - JCP de 31/12/2017; (iv) - Outros Assuntos de Interesse Social. A Companhia informa que se acham Ă disposição dos acionistas, em sua sede, os documentos a que se referem o art. 133 da Lei 6.404/76. PompĂŠu (MG), 13 de março de 2018. Geraldo OtacĂ­lio Cordeiro - Diretor Presidente.

Aviso aos Acionistas - Comunicamos que encontram-se à disposição dos senhores acionistas, na sede social da empresa, na Av. Kenzo Miyawaki, 820 Distrito Industrial de Pirapora/MG, os documentos a que se refere a Lei nº 6.404/ 76, art. 133, com as alteraçþes promovidas pela Lei nº 10.303/2001, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Pirapora, 14 de Março de 2018. Kazuo Hayashi - Conselho de Administração.

A Sociedade de Ensino Superior EstĂĄcio de SĂĄ Ltda representado por Andrea Cristina Caetano, torna pĂşblico que protocolizou na Secretaria Municipal de PolĂ­tica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Sociedade de Ensino Superior EstĂĄcio de SĂĄ Ltda (Unidade Floresta) situado Ă Av Francisco Sales, 23, Floresta, nesta cidade, CEP 30350-901, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂ­vel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂ­sticos Especiais - DALU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

A Sociedade de Ensino Superior EstĂĄcio de SĂĄ Ltda representado por Andrea Cristina Caetano, torna pĂşblico que protocolizou na Secretaria Municipal de PolĂ­tica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Sociedade de Ensino Superior EstĂĄcio de SĂĄ Ltda (Unidade Prado) situado Ă Rua ErĂŞ, 207, Prado, nesta cidade, CEP 30.410-450, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂ­vel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂ­sticos Especiais - DALU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

COMARCA DE NOVA LIMA - ESTADO DE MINAS GERAIS - SECRETARIA DA PRIMEIRA VARA CĂ?VEL - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS - O DOUTOR KLEBER ALVES DE OLIVEIRA, MM. Juiz de Direito da Primeira Vara CĂ­vel da Comarca, na forma da lei, etc# FAZ SABER, a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que a requerimento de PRODUQUĂ?MICA INDĂšSTRIA E COMÉRCIO S.A, pessoa jurĂ­dica de direito privado, estabelecida na Av. Paulista, nÂş 1754, Cerqueira CĂŠsar, SĂŁo Paulo/SP, Cep 01310-200, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 60.398.138/0001-12, nos autos do processo nÂş 0188.08.073826-6, que move em face de ICOM LTDA, em trâmite por este JuĂ­zo e Secretaria da Primeira Vara CĂ­vel. E, pelo presente edital, CITA e CHAMA a rĂŠ ICOM LTDA, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas JurĂ­dicas do MinistĂŠrio da Fazenda sob o nÂş03.230.506/0001-85, atualmente em lugar incerto e nĂŁo sabido, para, querendo, e no prazo de 15 (quinze) GLDV FRQWHVWDU R SHGLGR LQLFLDO VRE SHQD GH UHYHOLD ÂżFDQGR DGYHUWLGR TXH QmR VHQGR FRQWHVWDGD D DomR VH presumirĂĄ aceito pelo mesmo, como verdadeiros os fatos articulados pelo autor(a) na inicial (art. 285 e 319, do CPC). E para que chegue ao conhecimento de todos, expediu-se o presente edital que serĂĄ publicado no DiĂĄrio GR -XGLFLiULR (OHWU{QLFR H DÂż[DGR QR OXJDU GH FRVWXPH 'DGR H SDVVDGR QHVWD FLGDGH H &RPDUFD DRV GH fevereiro do ano 2018. Eu, Mirian Pereira de Melo, Auxiliar de Secretaria da 1ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca, digitei, e, eu, Gilberto Silvestre Luziano, EscrivĂŁo Judicial, conferi. Dr. Kleber Alves de Oliveira, MM. Juiz de Direito da 1ÂŞ Vara CĂ­vel. ADVOGADO DA PARTE AUTORA: DR. BRUNO MIARELLI DUARTE - OAB/MG 93.776

CNPJ: 21.130.869/0001-20 – NIRE: 314.0000.381

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MĂšTUO DOS COLABORADORES DA COOPEDER LTDA. –CoopCREDER, CLĂ UDIO JOSÉ MARQUES DA SILVA, NO USO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFERE O ESTATUTO SOCIAL, CONVOCA OS ASSOCIADOS QUE NESTA DATA SĂƒO EM NUMERO DE 591, EM CONDIÇÕES DE VOTAR, PARA SE REUNIREM EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA, QUE POR ABSOLUTA FALTA DE ESPAÇO FĂ?SICO NA SUA SEDE, SE REALIZARĂ NO AUDITĂ“RIO DO DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS – DEER/MG, Ă€ AV. DOS ANDRADAS, N.Âş 1.120, 11Âş ANDAR - BAIRRO CENTRO, CIDADE DE BELO HORIZONTE, ESTADO DE MINAS GERAIS, NO DIA 17 DE ABRIL DE 2018, Ă€S 08:30 HORAS, COM A PRESENÇA DE 2/3 (DOIS TERÇOS) DOS ASSOCIADOS EM PRIMEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO; AS 09:30 HORAS, COM A PRESENÇA DE METADE MAIS UM DOS ASSOCIADOS, EM SEGUNDA CONVOCAĂ‡ĂƒO; OU Ă S 10:30 HORAS COM A PRESENÇA DE NO MINIMO 10 (DEZ) ASSOCIADOS, EM TERCEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO, PARA DELIBERAR SOBRE OS SEGUINTES ASSUNTOS, QUE COMPĂ•EM A ORDEM DO DIA: A) PRESTAĂ‡ĂƒO DAS CONTAS DO EXERCĂ?CIO DE 2017; B) DESTINAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO DE 2017; C) USO E APLICAĂ‡ĂƒO DO FATES; D) FIXAĂ‡ĂƒO DO VALOR DOS HONORĂ RIOS DOS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA E CÉDULAS DE PRESENÇA DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E CONSELHO FISCAL; E) ELEIĂ‡ĂƒO DOS COMPONENTES DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO GESTĂƒO 2018/2021; F) OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE GERAL. OBS: A eleição realizar-se-ĂĄ no AUDITĂ“RIO do DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS – DEER/MG, Ă Av. dos Andradas, n.Âş 1.120, 11Âş andar, na cidade Belo Horizonte (MG), no dia 17/04/2018. Os trabalhos eleitorais terĂŁo a duração mĂ­nima de 1 (uma) hora e mĂĄxima de 3 (trĂŞs), no dia marcado para a realização, podendo ser encerrada num prazo maior ou menor, desde que assim exija o pleito, respeitando o desejo da maioria simples de todos os associados presentes e com direito a voto. O prazo para registro das chapas serĂĄ de 3 (trĂŞs) dias Ăşteis contados da publicação deste Edital. O requerimento de registro de chapa far-se-ĂĄ na sede da Cooperativa, situada Ă Av. dos Andradas, 1199 – Sala: 212 -Santa (ÂżJrQLD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* HP GLDV ~WHLV QR KRUiULR GH K j K 2 UHTXHULPHQWR GH UHJLVWUR GH FKDSD HVWi GLVSRnĂ­vel em nosso site: www.creder.com.br e na sede da Cooperativa. Em caso de empate entre as chapas serĂĄ vencedor a chapa FXMD VRPD GR WHPSR GH ÂżOLDomR GRV FDQGLGDWRV QD &RRSHUDWLYD IRU D PDLRU %(/2 +25,=217( '( 0$5d2 '( CLAĂšDIO JOSÉ MARQUES DA SILVA - PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO

INOCULANTES E FERRO LIGAS NIPO-BRASILEIROS S.A. CNPJ: nÂş 18.891.036/0001-78

“O PL 1917/2015 tramita no Congresso desde 2015 e, alĂŠm de estabelecer e antecipar o cronograma de abertura do mercado de energia de 2026 para 2021, o texto dĂĄ o direito de escolha para todos os consumidores de energia elĂŠtrica e promove uma reforma do setor, reformando temas como a racionalização de subsĂ­dios, a formação de preço por oferta e demanda, ao contrĂĄrio de como ĂŠ hoje, em que os preços sĂŁo fixados por modelos computacionais matemĂĄticos e tambĂŠm estabelece bases competitivas para o setor. Tudo isso, no final, vai ajudar a reduzir as tarifasâ€?, afirmou Medeiros.

tas de luz em cinco anos, sem quebra de contratos no Ambiente de Contratação Regulado (ACR). “O Brasil precisa de medidas urgentes que aumentem a competitividade do seu setor produtivoâ€?, reiterou o presidente da Abraceel. “A nossa proposta de adiantamento nĂŁo impacta o equilĂ­brio do setor elĂŠtrico e ainda vai gerar recursos para que os pequenos e mĂŠdios negĂłcios possam investir em novos projetos e expansĂľes, com geração de empregos e rendaâ€?, acrescentou. Pela proposta atual do governo, apenas 24 mil indĂşstrias e estabelecimentos comerciais serĂŁo beneficiados atĂŠ 2026.

Antecipação - Conforme a Abraceel, a antecipação, de 2026 para 2021, permitiria a entrada de milhares de empresas consideradas consumidores de alta tensão no ambiente de livre contratação. A consequência, nas contas da entidade, seria exatamente a economia de R$ 10,5 bilhþes nas con-

TRANSAGRO S.A. CNPJ 19.767.631/0001-69 Assembleia Geral OrdinĂĄria – Convocação Ficam convocados os Srs. Acionista a reunirem-se em AGO a se realizar no dia 24.04.18, Ă s 12 horas, na sua sede social, na Fazenda TRANSAGRO, s/nÂş, Zona Rural, Rio ParanaĂ­ba/MG, com a seguinte ordem do dia: a) tomar as contas dos administradores, examinar, GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.17; b) deliberar sobre a destinação de resultados e a distribuição de GLYLGHQGRV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR GH F Âż[DU RV honorĂĄrios da Diretoria; d) tratar de assuntos gerais. AVISO: Os documentos pertinentes Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos Srs. Acionistas na sede da Cia. nos termos do art. 133 da Lei das S/A. Belo Horizonte, 19 de Março de 2018. A Diretoria

BANCO INTER S.A. CNPJ/MF nÂş 00.416.968.0001-01 EDITAL DE CANCELAMENTO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas do Banco Inter S.A. (“Banco Interâ€?) informados do cancelamento da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria prevista para o dia 28/03/2018, Ă s 11h, na sede social do Banco Inter, conforme Edital de Convocação publicado QR L 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR dia 13/03 (pĂĄgina 5, caderno 2), dia 14/03 (pĂĄgina 3, caderno 2) e dia 15/03 (pĂĄgina 41, caderno 2); e ii) DiĂĄrio do ComĂŠrcio, no dia 13/03 (pĂĄgina 6, caderno de economia), dia 14/03 (pĂĄgina 8, caderno de economia) e dia 15/03 (pĂĄgina 8, caderno internacional). Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO A Sra. Catherine Fonseca Horta Salgarello, Diretora Presidente da Cooperativa dos Empreendedores em Açþes Culturais HistĂłria e Memoria – Cooperativa Cultura, CNPJ: 05.499.944/0001-79 – Insc. Estadual Isento - Reg. OCEMG 01568/03, no cumprimento de suas obrigaçþes estatutĂĄrias, convoca os associados em dia com as suas obrigaçþes estatutĂĄrias para participarem da AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria a realizar-se no dia 31 de março de 2018 Ă Rua Vereador Tancredo GuimarĂŁes 154 - Estoril, Ă s 07 hs em primeira chamada com a presença de 2/3 de seus associados ou Ă s 8 hs em segunda chamada com a presença de 50% mais um ou ainda, em terceira e Ăşltima chamada Ă s 9 hs com a presença mĂ­nima de 10 cooperados, para deliberarem a seguinte ordem do dia: 1- Prestação de contas do exercĂ­cio 2017, compreendendo: a) Balanço Geral; b) Parecer do Conselho Fiscal; 2- Prestação de contas Ano Fiscal 2017; 3- Eleição do novo Conselho Fiscal da Cooperativa Cultura; 4- RevisĂŁo das pendĂŞncias individuais de cada cooperado para com a cooperativa/ ExclusĂŁo de cooperados; 5- Novas propostas administrativas; 6- Regras de uso do novo espaço da cooperativa; 7- Resumo geral nos projetos em andamento; 8- Outros assuntos de interesse geral. Encerrada a pauta do dia, os cooperados serĂŁo convocados para participar da ASSEMBLÉIA GERAL EXTRA-ORDINĂ RIA deliberativa com o voto de 2/3 de seus associados presentes, cuja pauta serĂĄ: 1- Revalidação documental das mudanças EstatutĂĄrias aprovadas na AGO/2017 2- Novas propostas de alteração EstatutĂĄria. Encerradas as discussĂľes serĂŁo encerrados os trabalhos. Catherine Fonseca Alves Horta Diretora Presidente

EXPRESSO TRANSAMAZONAS S.A. CNPJ 21.137.211/0001-40 Assembleia Geral OrdinĂĄria – Convocação Ficam convocados os Srs. Acionista a reunirem-se em AGO a se realizar no dia 23.04.18, Ă s 10 horas, na sua sede social, Ă Rua Pernambuco 353, sala 803, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, MG, com a seguinte ordem do dia: a) tomar as contas dos administradores, H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.17; b) deliberar sobre a destinação de resultados e a distribuição de dividendos referentes ao exercĂ­cio de F Âż[DU RV KRQRUiULRV GD 'LUHWRULD G WUDWDU GH assuntos gerais. AVISO: Os documentos pertinentes Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos Srs. Acionistas na sede da Cia. nos termos do art. 133 da Lei das S/A. Belo Horizonte, 19 de Março de 2018. $ 'LUHWRULD

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Prezados senhores, Na qualidade de SĂ­ndico deste CondomĂ­nio, sirvo-me da presente para convocar V.Sas. para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se no prĂłximo dia 27 de março de 2018,terça-feira,no primeiro nĂ­vel de garagem,na frente da sala da administração do CondomĂ­nio do Ed. Point Office Tower, sito Av. BarĂŁo Homem de Melo, 4.500/4.494, Ă s 17:00 horas em primeira convocação, contando com a presença de pelo menos dois terços das unidades autĂ´nomas, e segunda convocação Ă s 17:30 horas, no mesmo dia e local, com qualquer nĂşmero de presentes, (salvo quĂłrum especial exigido por lei ou pela Convenção), para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: A) Aprovação dos relatĂłrios de prestação de contas do sĂ­ndico Marco AntĂ´nio Lacerdano perĂ­odo compreendido entre novembro/2017 a fevereiro/2018, bem como a apresentação das contas de outubro/2017 e meses anteriores referentesĂ outra administração anterior; B) Votar o orçamento das despesas do ano em curso: taxas ordinĂĄrias e extraordinĂĄrias; C) Contratação do SĂ­ndico Profissional apĂłs a liberação do dinheiro no Banco Bradesco; D) Apresentação da ComissĂŁo escolhida pelos CondĂ´minos para acompanhamento da administração do SĂ­ndico Marco AntĂ´nio; Obs.: As procuraçþes especĂ­ficas e necessĂĄrias para essa Assembleia, que servirĂŁo apenas para os itens da respectiva convocação expostos acima, deverĂŁo ser apresentadas 24 horas antes da realização da Assembleia junto Ă sala da Administração do CondomĂ­nio, situada no piso G1, no horĂĄrio de 9:00 as 17:00 horas, com justo reconhecimento de firma. Belo Horizonte, 19 de março de 2018. Cordialmente, Marco AntĂ´nio Lacerda CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Point Office Tower SĂ­ndico em ExercĂ­cio

COMARCA DE NOVA LIMA - ESTADO DE MINAS GERAIS - SECRETARIA DA PRIMEIRA VARA CĂ?VEL - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS - O DOUTOR KLEBER ALVES DE OLIVEIRA, MM. Juiz de Direito da Primeira Vara CĂ­vel da Comarca, na forma da lei, etc# FAZ SABER, a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que a requerimento de PRODUQUĂ?MICA INDĂšSTRIA E COMÉRCIO S.A, pessoa jurĂ­dica de direito privado, estabelecida na Av. Paulista, nÂş 1754, Cerqueira CĂŠsar, SĂŁo Paulo/SP, Cep 01310-200, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 60.398.138/0001-12, nos autos do processo nÂş 0188.08.072843-2 que move em face de ICOM LTDA, em trâmite por este JuĂ­zo e Secretaria da Primeira Vara CĂ­vel. E, pelo presente edital, CITA e CHAMA a rĂŠ ICOM LTDA, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas JurĂ­dicas do MinistĂŠrio da Fazenda sob o nÂş03.230.506/0001-85, atualmente em lugar incerto e nĂŁo sabido, para, querendo, e no prazo de 15 (quinze) dias, contestar o pedido inicial, sob pena de revelia, ficando advertido que nĂŁo sendo contestada a ação, se presumirĂĄ aceito pelo mesmo, como verdadeiros os fatos articulados pelo autor(a) na inicial (art. 285 e 319, do CPC). E para que chegue ao conhecimento de todos, expediu-se o presente edital que serĂĄ publicado no DiĂĄrio do JudiciĂĄrio EletrĂ´nico e afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade e Comarca, aos 20 de fevereiro do ano 2018. Eu, Mirian Pereira de Melo, Auxiliar de Secretaria da 1ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca, digitei, e, eu, Gilberto Silvestre Luziano, EscrivĂŁo Judicial, conferi. Dr. Kleber Alves de Oliveira, MM. Juiz de Direito da 1ÂŞ Vara CĂ­vel. ADVOGADO DA PARTE AUTORA: DR. BRUNO MIARELLI DUARTE - OAB/MG 93.776

EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA BATALHĂƒO DIONĂ?SIO CERQUEIRA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo SRP nÂş 16/2017-UASG 160122 Objeto: Aquisição de Equipamentos e Materiais Permanentes (Aprovisionamento). Total de itens: 10. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 15/03/2018, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 27/03/2018, Ă s 13:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: (SALC)(38)32138290. Montes Claros - MG, 14 de março de 2018. ALEXANDRE DOS ANJOS FERREIRA - TEN CEL Ordenador de Despesas do 55Âş BI

– EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – COOPERCON-MG – COOPERATIVA DA CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS CNPJ 26.658.405/0001-05 3HOR SUHVHQWH (GLWDO ÂżFDP FRQYRFDGRV RV FRRSHUDGRV GD &RRSHUFRQ 0* D VH ID]HUHP SUHVHQWHV j $VVHPEOpLD *HUDO 2UGLQiULD D VHU UHDOL]DGD QR GLD YLQWH H RLWR GH PDUoR GH Â? IHLUD jV K P QR DXGLWyULR GR 6LQGXVFRQ 0* j 5XD 0DUtOLD GH 'LUFHX Âą ž DQGDU %DLUUR GH /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP PDLRULD OHJDO RX HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH DVVRFLDGRV QR PHVPR GLD H ORFDO jV K P SDUD GHOLEHUDUHP D UHVSHLWR GD VHJXLQWH RUGHP GR GLD ([DPH GLVFXVVmR H DSURYDomR GR EDODQoR 3DWULPRQLDO GR H[HUFtFLR GH H UHVSHFWLYR SDUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO 5HVVDOWD VH D LPSRUWkQFLD GD SUHVHQoD GH GLUHWRUHV GDV HPSUHVDV FRRSHUDGDV RX GH UHSUHVHQWDQWHV GHYLGDPHQWH FUHGHQFLDGRV %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH -XOLDQR GH 1RURQKD *UDoD Âą 3UHVLGHQWH

EXÉRCITO BRASILEIRO 4ª COMPANHIA DE COMUNICAÇÕES LEVE

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo nÂş 3/2017 - UASG 160109 NÂş Processo: 64378.004614/2017-11. Objeto: PregĂŁo EletrĂ´nico – Contratação de SERVIÇO TELEFĂ”NICO FIXO COMUTADO (STFC), NAS MODALIDADES LOCAL (FIXO-FIXO E FIXO-MĂ“VEL), LONGA DISTĂ‚NCIA NACIONAL (LDN); com aquisição e instalação de feixe digital E1 30 canais (2 Mbps) e faixa de numeração DDR, 50 (cinquenta) ramais, conforme condiçþes, quantidades, exigĂŞncias estabelecidas no Edital e seus anexos. Total de Itens Licitados: 008. Edital: 20/03/2018 de 09h30 Ă s 12h00 e de 13h30 Ă s 16h30. Endereço: Av. Perimetral Sul - Nr 1.200 - Bairro SĂŁo Francisco - BELO HORIZONTE - MG ou www.comprasgovernamentais.gov.br. Entrega das Propostas: a partir de 20/03/2018 Ă s 09h30 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 05/04/2018 Ă s 10h00 no site www.comprasnet.gov.br. JORGE DE CARVALHO NAKAMURA– Major Ordenador de Despesas da 4ÂŞ Cia Com L

INSTITUTO HERMES PARDINI S/A CNPJ/MF nÂş 19.378.769/0001-76 - NIRE nÂş 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADO – CVM nÂş 24.090 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DEASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os acionistas do Instituto Hermes Pardini S.A. (“Companhiaâ€?) convidados a comparecer Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia (“AGEâ€?), a ser realizada no dia 02 de abril de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede da Companhia, QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* QD 5XD $LPRUpV Qž ž DQGDU DXGLWyULR D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH DV VHJXLQWHV PDWpULDV FRQVWDQWHV GD RUGHP GR GLD L GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GD $SVLV &RQVXOWRULD H $YDOLDo}HV /WGD FRP VHGH na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua do Passeio 62, sala 601, Bairro Centro, CEP 20.021-290, LQVFULWD QR &13- 0) VRE R Qž H QR &5& 5- VRE R Qž 2 SDUD HODERUDU R ODXGR GH DYDOLDomR GR SDWULP{QLR GD VRFLHGDGH /DEIDU 3HVTXLVD H 6HUYLoRV /WGD VRFLHGDGH OLPLWDGD D VHU WUDQVIRUPDGD HP VRFLHGDGH SRU Do}HV inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 13.780.714/0001-01, com sede na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na 5XD 3URIHVVRU 9LHLUD GH 0HQGRQoD Q ž VDODV H %DLUUR (QJHQKR 1RJXHLUD Âł$GTXLULGDâ€? ou “/DEIDUâ€?), elaborado HP DWHQGLPHQWR DR DUWLJR GD OHL Q ž GH GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD Âł/HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HVâ€? e “/DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD´ UHVSHFWLYDPHQWH LL GHOLEHUDU VREUH R /DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD LLL GHOLEHUDU VREUH D DTXLVLomR SHOD &RPSDQKLD GH FLQTXHQWD H XP SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO WRWDO H YRWDQWH GD $GTXLULGD Âł$TXLVLomRâ€?); INFORMAÇÕES GERAIS: 3DUD SDUWLFLSDU GD $*( VROLFLWD VH DR DFLRQLVWD TXH DSUHVHQWH D FRPSURYDQWH H[SHGLGR SHOD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD GDV Do}HV HVFULWXUDLV GH VXD WLWXODULGDGH RX HP FXVWyGLD QD IRUPD GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV E UHODWLYDPHQWH DRV DFLRQLVWDV SDUWLFLSDQWHV GD FXVWyGLD IXQJtYHO GH Do}HV QRPLQDWLYDV R H[WUDWR FRQWHQGR D UHVSHFWLYD SDUWLFLSDomR DFLRQiULD HPLWLGR SHOR yUJmR FRPSHWHQWH GDWDGR GH DWp GRLV GLDV ~WHLV DQWHV GD UHDOL]DomR GD $*( H F QD KLSyWHVH GH UHSUHVHQWDomR GR DFLRQLVWD LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR R TXDO GHYHUi L WHU VLGR RXWRUJDGR HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLVSRVLo}HV GR † ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV LL DSUHVHQWDU ÂżUPDV UHFRQKHFLGDV 2 DFLRQLVWD VHX UHSUHVHQWDQWH OHJDO RX R PDQGDWiULR FRQIRUPH R FDVR GHYHUi FRPSDUHFHU j $*( PXQLGR GH GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP VXD LGHQWLGDGH D GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR SDUD DV SHVVRDV ItVLFDV E FySLD DXWHQWLFDGD GR ~OWLPR HVWDWXWR RX FRQWUDWR VRFLDO FRQVROLGDGR H GD GRFXPHQWDomR VRFLHWiULD RXWRUJDQGR SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GRV UHSUHVHQWDQWHV OHJDLV SDUD DV SHVVRDV MXUtGLFDV H F FySLD DXWHQWLFDGD GR ~OWLPR UHJXODPHQWR FRQVROLGDGR GR IXQGR H GR HVWDWXWR RX FRQWUDWR VRFLDO GH VHX DGPLQLVWUDGRU DOpP GD GRFXPHQWDomR VRFLHWiULD RXWRUJDQGR SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GRV UHSUHVHQWDQWHV OHJDLV SDUD RV IXQGRV GH LQYHVWLPHQWR 1R FDVR GDV SHVVRDV MXUtGLFDV HVWUDQJHLUDV D GRFXPHQWDomR TXH FRPSURYD RV SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR GHYHUi SDVVDU SRU SURFHVVR GH QRWDUL]DomR H FRQVXODUL]DomR1 'RFXPHQWRV UHGLJLGRV HP RXWUDV OtQJXDV QRV WHUPRV GR 'HFUHWR /HL Q ž GH GH VHWHPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGR Vy VHUmR DFHLWRV PHGLDQWH DSUHVHQWDomR GH WUDGXomR MXUDPHQWDGD &RQVLGHUDQGR TXH DV PDWpULDV GD RUGHP GR GLD GD $*( QmR VH HQFRQWUDP GHQWUH DTXHODV LQGLFDGDV QR LWHP Âł,,´ GR SDUiJUDIR ž GR DUWLJR $ GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD Âł,&90 ´ D &RPSDQKLD HVFODUHFH TXH QmR RIHUHFHUi SDUD D $*( RUD FRQYRFDGD PHFDQLVPR SDUD YRWDomR Ă distância $V LQIRUPDo}HV H GRFXPHQWRV SUHYLVWRV QR DUWLJRV H GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV H QD ,&90 UHODFLRQDGRV jV PDWpULDV D VHUHP GHOLEHUDGDV QD $*( HQFRQWUDP VH GLVSRQtYHLV DRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD &RPSDQKLD QR ZHEVLWH GD &RPSDQKLD ZZZ KHUPHVSDUGLQL FRP EU UL QR ZHEVLWH GD &90 ZZZ FYP JRY EU H QR ZHEVLWH GD % 6 $ Âą %UDVLO %ROVD %DOFmR ZZZ EPIERYHVSD FRP EU). Os acionistas da &RPSDQKLD LQWHUHVVDGRV HP DFHVVDU DV LQIRUPDo}HV RX VDQDU G~YLGDV UHODWLYDV jV SURSRVWDV DFLPD GHYHUmR FRQWDWDU D iUHD GH 5HODo}HV FRP ,QYHVWLGRUHV GD &RPSDQKLD SRU PHLR GR WHOHIRQH RX YLD H PDLO UL#JUXSRSDUGLQL FRP EU. %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH Victor Cavalcanti Pardini - 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 1 1RV WHUPRV GD &RQYHQomR 6REUH D (OLPLQDomR GD ([LJrQFLD GH /HJDOL]DomR GH 'RFXPHQWRV 3~EOLFRV (VWUDQJHLURV FHOHEUDGD HP GH RXWXEUR GH H SURPXOJDGD SHOR 'HFUHWR 1ž GH GH MDQHLUR GH ÂżFD GLVSHQVDGD D FRQVXODUL]DomR GH GRFXPHQWRV HVWUDQJHLURV HPLWLGRV HP SDtVHV VLJQDWiULRV GD PHQFLRQDGD FRQYHQomR GHVGH TXH REVHUYDGRV WRGRV RV VHXV WHUPRV H FRQGLo}HV


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA TÊXTIL

INDICADOR

Indústria nacional inicia 2018 em alta

Custo industrial sobe, mas tem Projeção do setor para este ano é de crescimento de 5%, se importações não prejudicarem menor avanço desde 2009 de 2015 e 2016, do qual co- crescimento de 70% nas ven- do com ele, se o crescimento “nem de longe”, têm a parte

ANA AMÉLIA HAMDAN

O setor têxtil no País começou 2018 com números positivos, após amargar perdas nos últimos anos devido ao período de recessão. A produção física de têxtil cresceu 9,1% e de confecção aumentou 5,3% em janeiro, na comparação com igual mês de 2017. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), com base em levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção para este ano é de crescimento de 5% e geração de 16 mil a 20 mil postos de trabalho. Segundo o presidente da Abit, Fernando Pimentel, o principal desafio a ser enfrentado pelo setor é o aumento das importações. “A largada do ano está se dando com números bastante interessantes, levando-se em conta o período de recessão

meçamos a emergir em 2017. Temos 5% de crescimento (para 2018) e voltamos a gerar postos formais de trabalho depois de fecharmos 130 mil vagas em 2015 e 2016 devido à maior recessão do País nos últimos anos. É um prenúncio muito bom”, disse Pimentel. De acordo com levantamento da Abit, em janeiro de 2018, o saldo de geração de empregos do setor têxtil e de confecção foi de 8.271 postos de trabalho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Em igual período de 2017, foram criadas 6.503 vagas. Outro indicador positivo para o segmento neste início do ano vem da confiança do setor. Pesquisa da Abit mostra que 63% do empresariado do ramo projeta produção acima do esperado para os meses de fevereiro e março e

das para o mesmo período. E, segundo aponta o IBGE, o varejo de vestuário cresceu 7,6% de janeiro a dezembro de 2017, no comparativo com igual período de 2016. Pimentel ressalta que a indústria têxtil brasileira é a quinta maior do mundo, sendo que o País tem o sétimo maior mercado consumidor do segmento. Ele informa ainda que Minas é o terceiro polo têxtil nacional e, com isso, tem papel preponderante na retomada que teve início em 2017 e deve se manter em 2018. Importações - Mas, segundo Pimentel, mesmo com resultados positivos, o segmento está cauteloso devido ao avanço das importações. Ele informa que, nos dois primeiros meses de 2018, no comparativo com igual período do ano passado, as importações no setor têxtil tiveram alta de 45%. De acor-

das importações se mantiver em patamares tão elevados, a projeção de alta será “capturada” pelo produto importado. “Temos em 2018 um otimismo cauteloso, com as importações podendo minar os prognósticos positivos”, reforça. Ainda de acordo com a Abit, em fevereiro de 2018, o valor em dólares das importações de têxteis e confeccionados aumentou 31,6% e o das exportações subiu 14,8%, em relação a mesmo período de 2017. O déficit da balança comercial cresceu 35,4% em fevereiro de 2018, frente a igual mês de 2017. Pimentel ressalta que a Abit defende as importações feitas dentro de processos legítimos. Mas indica que o setor vem sofrendo com a concorrência ilegal a partir de operações que vão desde o contrabando até importações com características irregulares com países que,

regulatória e fiscalizatória do Brasil. Para combater o problema, a Abit trabalha com a agenda interna de competitividade, buscando melhores condições de produção para garantir o crescimento do setor. Pilar fundamental dessa agenda é a queda nas taxas de juros. Pimentel ressalta que, mesmo com a taxa Selic tendo atingido baixa histórica, os juros no Brasil continuam altos em relação a outros países. Além disso, a redução dos juros ainda não ocorreu no mesmo nível no mercado. Eleições - Outro desafio para o setor em 2018 é o quadro eleitoral. Para Pimentel, a indefinição das eleições traz um cenário de insegurança. “É necessário um candidato inspirado, que aglutine o Parlamento para um ciclo de desenvolvimento sustentável”, diz.

Brasília - O menor ritmo de avanço dos custos com pessoal e com bens intermediários, assim como o acesso a fontes de crédito mais baratas para capital de giro, pôs um freio no crescimento do custo industrial em 2017. Esse indicador subiu 0,6% no ano passado, em comparação a 2016, o menor avanço desde 2009, quando houve retração de 1,9% nos custos da indústria, na esteira da recessão. Os dados foram divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mostram que a redução do custo para as empresas tomarem capital de giro foi uma das principais contribuições na contenção dos custos do setor. Esse índice caiu 20,9% na média do ano, acompanhando a forte redução na taxa básica de juros da economia, a Selic, hoje no piso histórico de 6,75% ao ano. A aquisição de bens intermediários importados também se mostrou um peso menor nos custos para a indústria no ano passado. Até o índice de custo tributário diminuiu 0,4% na média de 2017 contra 2016. Os custos com pessoal, energia e bens intermediários de origem nacional foram os fatores que levaram a um aumento no índice de custos industriais no ano passado. Mas a CNI ressalta que os crescimentos foram “mais moderados” do que no passado. Lucratividade - Com o freio no aumento dos custos industriais, a lucratividade da indústria subiu pelo segundo ano consecutivo, informa a CNI. Isso porque o avanço dos preços de produtos manufaturados foi de 1,6%, mais do que o custo do setor. “Apesar da contenção dos custos industriais no ano, a indústria brasileira perdeu competitividade em 2017, tanto no mercado doméstico, na competição com os produtos importados, quanto no mercado externo, onde as exportações brasileiras competem com os produtos fabricados nos mercados de destino e com as exportações de outros países”, ponderou a entidade. O preço dos manufaturados importados, em reais, caiu 7,7% na média de 2017, comparada com a média de 2016. “Os produtos brasileiros ficaram relativamente mais caros que os produtos importados no ano”, ressalta. Segundo a CNI, o preço dos produtos manufaturados nos Estados Unidos, em reais, também apresentou retração de 6,2%, indicando que as exportações brasileiras ao mercado também ficaram relativamente mais caras no período. “O barateamento dos produtos que competem com os brasileiros no mercado doméstico e no mercado internacional está relacionado à valorização do real no período”, analisa a CNI. Outras bases - Apenas no quarto trimestre de 2017, o índice de custos industriais subiu 2,9%, em relação a igual período do ano anterior. Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, o avanço foi de 1,6%. (AE)


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3 11 ANOS Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A. CNPJ nº 19.527.639/0001-58 - Companhia Aberta

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Administração da Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A (“Energisa Minas Gerais” ou “EMG” ou “Companhia”) apresenta os fatos e eventos marcantes do do exercício no valor de R$ 27,8 milhões, já tendo sido totalmente pagos em: i) 31 de agosto de 2017, o valor de R$ 12,8 milhões (R$ 15,595925823 por ação); ii) em 21 de exercício de 2017, acompanhados das Demonstrações Financeiras correspondentes, preparadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras dezembro de 2017, a importância de R$ 6,3 milhões (R$ 7,753438615 por ação); e iii) em 24 de fevereiro de 2018, o montante de R$ 8,7 milhões (R$ 10,56875311 por ação). (International Financial Reporting Standards – IFRS). Essas demonstrações foram revisadas e aprovadas pela Diretoria em 14 de março de 2018. 4. DESEMPENHO OPERACIONAL 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS A manutenção do foco na qualidade da energia fornecida e a excelência no atendimento têm permitido à Energisa Minas Gerais apresentar bons índices operacionais, que A Energisa Minas Gerais (EMG) atende a mais de 445 mil consumidores e uma população de aproximadamente 1 milhão de habitantes em 66 municípios (65 no estado de evidenciam a posição privilegiada dos indicadores de satisfação em pesquisas com os consumidores. 4.1. Perdas de energia: O combate ao furto e à fraude tem sido foco Minas Gerais e um no estado do Rio de Janeiro). Em 2017, distribuiu 1.201 GWh de energia e contava ainda com 51 consumidores livres. O compromisso, empenho e dedica- constante das ações gerenciais da Companhia, que busca trabalhar para aperfeiçoar ainda mais a fiscalização das ligações em suas unidades consumidoras e aumentar a ção em fornecer energia com qualidade para os consumidores da área de concessão da EMG continuam gerando bons resultados. Foram registrados, em 2017, os melhores produtividade das equipes. As perdas de energia elétrica da Companhia situaram em 175,3 GWh, ou seja, 10,43% em 2017, contra 170,6 GWh ou 10,10% em 2016. O comíndices da história da Companhia nos indicadores de continuidade e qualidade do fornecimento de energia elétrica. O DEC, que mede a duração das interrupções, atingiu portamento das perdas de energia da Companhia foi a seguinte: Últimos 12 meses 8,43 horas, melhoria de 18,6% no ano. Já o FEC, que mede a quantidade de vezes que o consumidor fica sem energia, foi de apenas 5,05 vezes, 29,5% melhor. A distribuidora foi uma das finalistas do Prêmio da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), juntamente com outras oito empresas do Grupo Energisa, na caPerdas Técnicas (%) Perdas Não-Técnicas (%) Perdas Totais (%) Aneel tegoria Responsabilidade Social, entre as empresas com até 500 mil consumidores. Na pesquisa do Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), recebeu pontuação de 81,2%, em comparação à média nacional de 76,8%. A Energisa Minas Gerais está em 5º lugar entre as melhores distribuidoras do país com até 500 mil consumidores; Dez/16 Set/17 Dez/17 Dez/16 Set/17 Dez/17 Dez/16 Set/17 Dez/17 em 3º lugar em Gestão Operacional e em 7º lugar em Gestão Operacional. Em relação a dois dos principais indicadores do Prêmio de Gestão Operacional, é a 2ª melhor em inadimplência dos consumidores na categoria até 500 mil clientes e a 4ª melhor considerando todas as categorias. 9,41 10,18 10,19 0,69 0,00 0,24 10,10 10,18 10,43 9,63

2. INVESTIMENTOS

Com foco em obras que visam à manutenção da qualidade dos serviços prestados, regularização, construção de redes e ligação de novos clientes, a Energisa Minas Gerais investiu ao longo dos últimos três anos R$ 210,9 milhões, dos quais R$ 85,0 milhões em 2017, contra R$ 57,3 milhões investidos no ano anterior. A composição dos investimentos no quarto trimestre e em 2017 é a seguinte:

Obs.: Para cálculo dos percentuais apresentados acima, foram considerados os valores de energia não faturada. Últimos 12 meses Perdas Técnicas (GWh)

Perdas Não-Técnicas (GWh)

Perdas Totais (GWh)

Descrição Dez/16 Set/17 Dez/17 Dez/16 Set/17 Dez/17 Dez/16 Set/17 Dez/17 Var.(%)(1) 4T17 4T16 Var. % 2017 2016 Var. % Valores em R$ milhões 158,9 171,3 171,2 11,7 0,0 4,1 170,6 171,3 175,3 + 2,3 Ativos Elétricos 6,3 10,4 - 39,4 33,6 36,7 - 8,4 (1) Variação dezembro de 2017/dezembro de 2016. Nota: Os dados são passíveis de recontabilizações de energia realizadas pela CCEE. 3,3 2,9 + 13,8 11,7 5,2 + 125,0 Obrigações Especiais (*) O gráfico, a seguir, apresenta a evolução das perdas totais nos últimos quatro anos, que estão ligeiramente acima do nível regulatório em função da perda técnica e de Ativos Não Elétricos 12,1 7,7 + 57,1 39,6 15,4 + 157,1 fatores não gerenciáveis pela Companhia: Total dos Investimentos 21,7 21,0 + 3,3 84,9 57,3 + 48,2 (*) As “Obrigações Especiais” são recursos aportados pela União, Estados, Municípios e Consumidores para a concessão e não compõe a Base de Remuneração Regulatória da distribuidora. Entre as realizações em 2017, destacam-se: i) construção do prédio da nova sede da Companhia; ii) aquisição do terreno para construção da subestação de Miradouro; iii) substituição de disjuntores nas subestações Realeza, Nova Usina Maurício e Leopoldina; iv) substituição de TP’s da subestação Cataguases 2 no barramento 138 kV e 69 kV; v) gestão de riscos de contratação de uso do sistema; vi) reconstituição da fundação (grelhas) dos pés de torre de linhas de transmissão: realização de reparos em pés de torres com perda de massa decorrente de corrosão; vii) início do projeto da migração da comunicação analógica para digital para atendimento da Anatel (renovação de licença): projeto, rádios digitais dos veículos das regionais de CTZ, LPD, UBA E VRB e subestações; e viii) adequação do terreno e uma estrutura da linha de transmissão de 138 KV entre Tocantins e Ubá. O quadro a seguir apresenta a evolução dos principais ativos operacionais da Companhia no ano: Descrição do ativo Subestações – nº Capacidade instalada nas subestações – MVA Linhas de transmissão – km Redes de distribuição (próprias) – km (*) Transformadores próprios instalados nas redes de distribuição – nº Capacidade instalada nas redes de distribuição (próprias) – MVA

2017

2016 47 1.012 1.090 26.691 62769 1.126

Acréscimo 46 987 1.080 26.458 61.184 1.098

+1 + 25 + 10 + 233 + 1.585 + 28

3. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO 3.1. Destaques: Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia em 2017: Descrição

2017

2016

Variação %

Resultados – R$ milhões Receita Operacional Bruta Receita Operacional Bruta, sem receita de construção Receita Operacional Líquida Receita Operacional Líquida, sem receita de construção Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras (EBIT) EBITDA EBITDA Ajustado Resultado financeiro Lucro Líquido

Indicadores Financeiros - R$ milhões

Ativo Total Caixa/Equivalentes de Caixa/Aplicações Financeiras Patrimônio Líquido Endividamento Líquido Indicadores Operacionais Número de Consumidores Cativos (mil) Vendas de energia a consumidores cativos (GWh) Vendas de energia a consumidores cativos + livres (TUSD) - (GWh)

1.053,0 975,1 669,5 591,6 59,0 92,2 103,0 (17,5) 29,2

945,8 894,6 567,4 516,2 31,9 63,1 72,9 (25,1) 4,4

+ 11,3 + 9,0 + 18,0 + 14,6 + 85,0 + 46,1 + 41,3 - 30,3 + 563,6

898,3 170,1 273,5 220,1

833,2 143,1 267,8 191,4

+ 7,8 + 18,9 + 2,1 + 15,0

445,6 1.204,4 1.482,6

438,9 1.201,7 1.459,6

+ 1,5 + 0,2 + 1,6

4.2. Gestão da Inadimplência: 4.2.1. Taxa de Inadimplência: A Energisa Minas Gerais utiliza a métrica para análise da inadimplência pela relação percentual entre a soma da provisão para créditos de liquidação duvidosa com incobráveis, e o fornecimento faturado, no período de 12 meses. Em 2017, essa relação foi de 0,13%, contra 0,34% em 2016, melhoria de 0,21 pontos percentuais. 4.2.2. Taxa de Arrecadação: A Companhia também passou a divulgar a taxa de arrecadação, representada pela arrecadação dos últimos 12 meses sobre ao faturamento bruto do mesmo período. Em 2017, essa taxa ficou em 98,53%, contra 98,74% em 2016. 4.2.3. Indicadores de qualidade dos serviços – DEC e FEC: A prioridade dada aos investimentos em qualidade tem permitido alcançar indicadores consistentes de fornecimento de energia pela Companhia, expressos por frequência e duração das interrupções de energia (FEC e DEC). O indicador FEC apresentou queda de 29,5%, passando de 7,16 vezes, em 2016 para 5,05 vezes em 2017, e o DEC também apresentou redução, passando de 10,35 horas, em 2016, para 8,43 horas, situando-se dentro do limite estabelecido pela Aneel.

Indicador Relativo EBITDA Ajustado/Receita Líquida (%) 15,4 12,8 + 2,5 p.p Endividamento líquido/EBITDA Ajustado (vezes) 2,1 2,6 - 19,2 Obs.: EBITDA Ajustado: EBITDA mais acréscimos moratórios de contas de energia. 3.2. Receita operacional bruta e líquida: Em 2017, a Energisa Minas Gerais apresentou receita operacional bruta, sem a receita de construção que é atribuída margem zero, de R$ 975,1 milhões, ante R$ 894,6 milhões registrados em 2016, acréscimo de 9,0% (R$ 80,5 milhões). A receita operacional líquida, também deduzida da receita de construção, mostrou aumento de 14,6% (R$ 75,4 milhões) no período, para R$ 591,6 milhões. A seguir, as receitas operacionais por classe de consumo: Descrição

Trimestre Exercício 4T17 4T16 Var. % 2017 2016 Var. % (+) Receita de energia elétrica (mercado cativo) 214,4 191,5 + 12,0 801,5 779,0 + 2,9  Residencial 101,8 89,4 + 13,9 379,4 365,7 + 3,7  Industrial 21,9 21,2 + 3,3 82,3 84,7 - 2,8  Comercial 44,9 41,3 + 8,7 166,0 168,2 - 1,3  Rural 25,4 21,7 + 17,1 98,1 89,4 + 9,7  Outras classes 20,4 17,9 + 14,0 75,7 71,0 + 6,6 (+) Suprimento de energia elétrica 3,0 8,1 - 63,0 33,7 15,1 + 123,2 (+) Fornecimento não faturado líquido 3,1 5,7 - 45,6 1,1 (2,6) (+) Disponibilidade do sistema elétrico 13,4 12,8 + 4,7 52,6 48,6 + 8,2 (+) Receitas de construção 19,9 16,9 + 17,8 77,9 51,2 + 52,1 (+) Constituição e amortização - CVA 2,0 (1,5) 5,5 (23,8) (+) Subvenções vinculadas aos serviços concedidos 18,2 17,3 + 5,2 74,0 68,2 + 8,5 (+) Ativo financeiro indenizável da concessão 0,1 0,1 0,4 3,4 - 88,2 (+) Outras receitas 0,9 1,8 - 50,0 6,3 6,7 - 6,0 (=) Receita bruta 275,0 252,7 + 8,8 1.053,0 945,8 + 11,3 (-) Impostos sobre vendas 79,8 72,0 + 10,8 300,9 288,4 + 4,3 (-) Deduções Bandeiras Tarifárias 2,1 (1,3) 3,8 (2,5) (-) Encargos setoriais 19,5 23,5 - 17,0 78,8 92,5 - 14,8 (=) Receita líquida 173,6 158,5 + 9,5 669,5 567,4 + 18,0 (-) Receitas de construção 19,9 16,9 + 17,8 77,9 51,2 + 52,1 (=) Receita líquida, sem receitas de construção 153,7 141,6 + 8,5 591,6 516,2 + 14,6 Dentre os fatores que impactaram as receitas se destacam: i) acréscimo de 1,5% no número de consumidores e o aumento de 1,6% do consumo de energia no mercado cativo e livre (aumento de 4,0% no 4T17), conforme item 4.3 deste relatório; ii) constituição de ativos e passivos regulatórios no montante de R$ 5,5 milhões em 2017 (R$ 2,0 milhões no 4T17), contra R$ 23,8 milhões de amortizações em 2016 (R$ 1,5 milhão amortizado no 4T16); e iii) reajuste tarifário com aumento médio de 0,76% a partir de 18/06/2017. 3.3. Ambiente regulatório – revisão tarifária: 3.3.1. Bandeiras tarifárias: Em janeiro de 2015 entrou em vigor o “Sistema de Bandeiras Tarifárias”, que repassa automaticamente ao consumidor final o custo incorrido pela distribuidora sempre que a compra de energia for afetada pelo despacho termelétrico de maior custo, diminuindo o carregamento financeiro entre os reajustes tarifários. O funcionamento das bandeiras tarifárias é representado pelas cores verde, amarela ou vermelha, que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Em 24 de outubro de 2017, a Aneel aprovou as novas tarifas adicionais de bandeira, que vigorarão a partir de novembro deste ano: i) Bandeira Tarifária Verde: sem cobrança adicional (condições favoráveis de geração); ii) Bandeira Tarifária Amarela: R$ 2,00 a cada 100 (kWh); iii) Bandeira Tarifária Vermelha - Patamar 1: R$ 3,00 a cada 100 (kWh); e iv) Bandeira Tarifária Vermelha - Patamar 2: R$ 5,00 a cada 100 (kWh). Em 2017, as receitas auferidas pela EMG provenientes das bandeiras tarifárias totalizaram R$ 22,2 milhões (R$ 9,2 milhões no 4T17), ante R$ 14,9 milhões registrados em 2016 (R$ 2,7 milhões no 4T16). 3.3.2. Revisão tarifária: Em junho de 2017, a Agência Nacional de Energia Elétrica (“Aneel”) aprovou os reajustes tarifários anuais da Energisa Minas Gerais que foram aplicados a partir de 18 de junho de 2017. O efeito médio para os consumidores foi um aumento de 0,76%, sendo que os consumidores de baixa tensão tiveram aumento de 1,46% e os de alta e média tensão redução de 1,80%. A variação nos custos da Parcela A foi de -0,16%, impactada principalmente pela queda de 17,68% nos custos com encargos setoriais, que foram parcialmente compensados pelo aumento de 48,48% nos custos de transmissão. O preço médio de repasse dos contratos de compra de energia (“PMix”) foi definido em R$ 184,85/MWh. A variação da Parcela B foi de 0,33%, totalizando R$ 212,2 milhões, reflexo da inflação acumulada desde o último reajuste, de 3,60%, deduzida do Fator X, de 1,45%. 3.3.3. Base de remuneração regulatória: O processo de valoração dos ativos da Base de Remuneração Regulatória utiliza o método do Valor Novo de Reposição - VNR, que corresponde ao valor, a preços atuais de mercado, de um ativo idêntico, similar ou equivalente, sujeito a reposição, que efetue os mesmos serviços e tenha a mesma capacidade do ativo existente, considerando todos os gastos necessários para a sua instalação. A evolução da Base de Remuneração Liquida (BRL) da Energisa Minas Gerais e a data da próxima Revisão Tarifária (RT) são as seguintes: Base de Remuneração Líquida (BRL) (Em R$ milhões) (1)

4.3. Mercado de energia: Em 2017, as vendas de energia elétrica a consumidores finais (mercado cativo), localizados na área de concessão da Energisa Minas Gerais, somadas à energia associada aos consumidores livres (TUSD) e ao fornecimento não faturado, totalizaram 1.484,6 GWh, aumento de 1,9% em relação a 2016, refletindo a melhoria no cenário econômico. No 4T17, as vendas supramencionadas cresceram 3,5% sobre o 4T16. A composição do mercado no último trimestre e no exercício de 2017 foi a seguinte: Descrição  Residencial  Industrial • Cativo • Livre  Comercial • Cativo • Livre  Rural  Outras Classes 1 Vendas de energia no mercado cativo 2 Energia associada aos consumidores livres (TUSD) 3 Mercado cativo + TUSD (1+2) 4 Fornecimento Não faturado 5 Mercado cativo + TUSD + fornecimento não faturado (3+4)

Trimestre 4T16 121,7 99,3 34,8 64,5 59,6 58,3 1,3 42,0 39,4 296,2 65,8 362,0 7,0 369,0

Var. % + 5,9 + 1,0 - 4,9 + 4,2 + 2,9 + 0,9 + 92,3 + 7,4 + 3,3 + 3,5 + 5,9 + 4,0 - 20,0 + 3,5

2017 503,5 400,2 130,9 269,3 235,8 226,9 8,9 183,6 159,4 1.204,4 278,2 1.482,6 2,0 1.484,6

Exercício 2016 493,0 398,9 142,3 256,6 238,2 236,9 1,3 174,6 154,9 1.201,7 257,9 1.459,6 (2,7) 1.456,9

Var. % + 2,1 + 0,3 - 8,0 + 4,9 - 1,0 - 4,2 + 584,6 + 5,2 + 2,9 + 0,2 + 7,9 + 1,6 + 1,9

O gráfico, a seguir, apresenta a evolução do mercado de energia, cativo e livre, nos últimos cinco anos:

Data revisão tarifária

3º Ciclo

4º Ciclo

4º Ciclo

5º Ciclo

218,3

308,0

jun/16

jun/21

A preços da data de RT (mês anterior ao reajuste em cada ciclo). A síntese do resultado do 4º Ciclo da Revisão Tarifária da Energisa Minas Gerais refletiu uma variação positiva, tanto na Parcela B quanto na Base de Remuneração Líquida (RAB Líquida). A Base de Remuneração Líquida da Energisa Minas Gerais aumentou 41,1% (R$ 89,7 milhões), totalizando R$ 308,0 milhões. Por sua vez, a Parcela B aumentou 5,1% em relação a data anterior (D-1) à aplicação da revisão tarifária, chegando a R$ 211,2 milhões. O crescimento da Parcela B foi influenciado, principalmente, pelo reconhecimento tarifário dos investimentos realizados (EBITDA Regulatório).

(1)

Parcela B (R$ milhões) 3º Ciclo 4º Ciclo Variação (R$) Variação (%) 201,0 211,2 + 10,2 + 5,1 3.3.4. Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético: A Aneel também homologou, em 2017, recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), repassados a Energisa Minas Gerais pelas Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobras, referentes a subsídios tarifários concedidos aos consumidores de baixa renda e usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica no montante de R$ 74,0 milhões (R$ 68,2 milhões em 2016). O valor foi registrado pela Companhia como receita operacional. 3.4. Despesas operacionais: As despesas operacionais, excluindo os custos de construção, totalizaram R$ 610,5 milhões em 2017 e R$ 157,6 milhões no 4T17, crescimento de 14,0% (R$ 75,0 milhões) e aumento de 10,8% (R$ 15,4 milhões), respectivamente, quando comparado com o ano anterior e o mesmo período de 2016. Desse total, as despesas não controláveis cresceram 16,1% ou R$ 52,0 milhões no ano (aumento de 15,9% ou R$ 13,0 milhões no 4T17), totalizando R$ 374,5 milhões (R$ 94,8 milhões no 4T17). Por sua vez, as despesas controláveis, com PMSO, apresentaram redução de 3,4% no exercício ou R$ 4,3 milhões (decréscimo de 2,6% ou R$ 0,9 milhão no 4T17), totalizando R$ 120,7 milhões (R$ 33,6 milhões no 4T17). A composição das despesas operacionais pode ser assim demonstrada: Composição das despesas operacionais Valores em R$ milhões 1 Custos e Despesas não controláveis 1.1 Energia comprada 1.2 Transporte de potência elétrica 2 Custos e Despesas controláveis 2.1 PMSO 2.1.1 Pessoal 2.1.2 Fundo de pensão 2.1.3 Material 2.1.4 Serviços de terceiros 2.1.5 Outras  Multas e compensações  Contingências (liquidação de ações cíveis)  Outros 2.2 Provisões/Reversões 2.2.1 Contingências 2.2.2 Devedores duvidosos 3 Demais receitas/despesas 3.1 Depreciação e amortização 3.2 Outras receitas/despesas Total Custos e Despesas Operacionais (1+2+3, s/ construção) Custo de construção (*) Total Custos e Despesas Operacionais (1+2+3, c/ construção)

4T17 94,8 85,8 9,0 31,4 33,6 15,5 0,3 2,1 12,4 3,3 0,3 1,1 1,9 (2,2) (2,3) 0,1 11,5 8,9 2,6 137,7 19,9 157,6

Trimestre 4T16 81,8 71,3 10,5 34,7 34,5 14,0 0,2 1,7 16,5 2,1 0,2 0,1 1,8 0,2 (0,1) 0,3 8,8 8,1 0,7 125,3 16,9 142,2

Var. % + 15,9 + 20,3 - 14,3 - 9,5 - 2,6 + 10,7 + 50,0 + 23,5 - 24,8 + 57,1 + 50,0 + 1.000,0 + 5,6 + 2.200,0 - 66,7 + 30,7 + 9,9 + 271,4 + 9,9 + 17,8 + 10,8

2017 374,5 331,0 43,5 118,6 120,7 54,2 0,8 7,4 48,7 9,6 1,1 1,9 6,6 (2,1) (3,1) 1,0 39,5 33,2 6,3 532,6 77,9 610,5

Exercício 2016 322,5 275,3 47,2 127,2 125,0 46,0 0,6 6,1 65,7 6,6 (0,2) 0,8 6,0 2,2 (0,6) 2,8 34,6 31,1 3,5 484,3 51,2 535,5

Var. % + 16,1 + 20,2 - 7,8 - 6,8 - 3,4 + 17,8 + 33,3 + 21,3 - 25,9 + 45,5 + 137,5 + 10,0 + 416,7 - 64,3 + 14,2 + 6,8 + 80,0 + 10,0 + 52,1 + 14,0

A Energisa Minas Gerais encerrou o ano com 445.557 unidades consumidoras cativas, quantidade 1,5% superior à registrada no fim de 2016, e com 51 consumidores livres.

5. ESTRUTURA DE CAPITAL

Em 31 de dezembro de 2017, o saldo consolidado de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras da Companhia totalizou R$ 198,4 milhões, que incluem os créditos referentes à subvenção tarifária e baixa renda (CDE) e Conta de Compensação dos Valores da Parcela A (CVA). Por sua vez, a dívida líquida da Energisa Minas Gerais, que incluem empréstimos, financiamentos, arrendamentos, encargos financeiros, parcelamento de impostos, fundo de pensão e instrumentos financeiros derivativos líquidos, passou de R$ 191,4 milhões em 31 de dezembro de 2016 para R$ 220,1 milhões em 31 de dezembro de 2017. Consequentemente, a relação entre a dívida líquida, com os créditos setoriais, e o EBITDA Ajustado ao fim de 2017 é de 2,1 vezes. A seguir, as dívidas de curto e longo prazo da Energisa Minas Gerais entre 31 de dezembro de 2017 e 2016: Descrição Valores em R$ milhões

Trimestre 4T17

4T16

31/12/2017

Circulante Empréstimos e financiamentos

31/12/2016

106,3

157,4

97,5

134,9

Debêntures

0,8

-

Encargos de dívidas

1,7

6,1

Parcelamento de impostos e benefícios a empregados

1,3

0,9

Instrumentos financeiros derivativos líquidos

5,0

15,5

312,2

192,8

244,1

192,5

Não Circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Parcelamento de impostos e benefícios a empregados Instrumentos financeiros derivativos líquidos Total das dívidas

65,4

-

5,7

3,6

(3,0)

(3,3)

418,5

350,2

(-) Disponibilidades financeiras

170,1

143,1

Total das dívidas líquidas

248,4

207,1

20,5

13,5

(-) Créditos CDE (subvenção tarifária e baixa renda) (-) Créditos CVA Total das dívidas líquidas deduzidas de créditos setoriais

7,8

2,2

220,1

191,4

2,1

2,6

Indicador Relativo Divida líquida / EBITDA Ajustado 12 meses (1) (1)

EBITDA Ajustado = EBITDA + Receitas de acréscimos moratórios.

Evolução da alavancagem - Dívida líquida (R$ milhões) e dívida líquida/EBITDA Ajustado 12 meses (vezes) – 2,6

(*) Os custos de construção estão representados pelo mesmo montante em receita de construção. Tais valores são de reconhecimento obrigatório pela ICPC 01 – Contratos de Concessão e correspondem aos custos de construção de obras de ativos da concessão de distribuição de energia elétrica, sendo o custo de construção igual à receita de construção. 3.5. Lucro líquido, geração de caixa e dividendos: Em 2017, a Energisa Minas Gerais registrou lucro líquido de R$ 29,2 milhões, ante o lucro de R$ 4,4 milhões registrados no ano anterior, melhoria de 563,6%. A geração operacional ajustada de caixa (EBITDA ajustado) atingiu R$ 103,0 milhões em 2017, contra R$ 72,9 milhões apurados em 2016, aumento de 41,3%. Esse desempenho decorre, principalmente, do aumento das receitas operacionais líquidas da Companhia, vis à-vis o aumento do consumo de energia elétrica e a redução das despesas e custos controláveis. No quarto trimestre, a Energisa Minas Gerais registrou lucro de R$ 9,1 milhões, contra um lucro de R$ 7,7 milhões no 4T16, acréscimo de 18,2%. A evolução do lucro líquido e da geração de caixa da Companhia é a seguinte: Composição da Geração de Caixa Valores em R$ milhões

4T17 128,9 100,3 33,1 67,2 61,3 58,8 2,5 45,1 40,7 306,6 69,7 376,3 5,6 381,9

2,0

2,1 1,9

1,8

220,1 191,4

172,5

190,9

188,4

jun/17

set/17

Exercício Var. %

2017

2016

Var. %

(=) Lucro Líquido 9,1 7,7 + 18,2 29,2 4,4 + 563,6 (-) Contribuição social e imposto de renda (2,3) (4,4) - 47,7 (12,3) (2,5) + 392,0 (-) Resultado financeiro (4,6) (4,2) + 9,5 (17,5) (25,1) - 30,3 (-) Depreciação e amortização (8,9) (8,1) + 9,9 (33,2) (31,1) + 6,8 (=) Geração de caixa (EBITDA) 24,9 24,4 + 2,0 92,2 63,1 + 46,1 (+) Receita de acréscimos moratórios 2,5 2,2 + 13,6 10,8 9,8 + 10,2 (=) Geração ajustada de caixa (EBITDA Ajustado) 27,4 26,6 + 3,0 103,0 72,9 + 41,3 Margem do EBITDA Ajustado (%) 15,8 16,8 - 1,0 p.p 15,4 12,8 + 2,6 p.p Dividendos: com base nos resultados alcançados em 2017, a administração da Companhia irá propor à ratificação da Assembleia Geral a distribuição de dividendos à conta

dez/16

mar/17 Dívida líquida

dez/17

Dívida líquida / EBITDA Ajustado

6. GESTÃO DE PESSOAS Sempre buscando aprimorar a atuação em gestão de pessoas e ampliar as premissas de uma administração ágil e flexível, a Energisa Minas Gerais investe em seus recursos humanos para promover a melhoria constante na qualidade de seus serviços. A Empresa encerrou 2017 com 806 colaboradores próprios e 134 terceirizados, não considerando os empregados das empresas prestadoras de serviços ligadas à construção. Alinhadas aos valores e à missão da empresa, as ações da distribuidora buscam impulsionar o desempenho e construir competências estratégicas que possibilitem oportunidades de desenvolvimento de carreira para os colaboradores. Posicionando-se como prestadora de serviços de qualidade, oferece apoio estratégico para que seus profissionais possam crescer alinhados aos objetivos e às metas da empresa. Dessa forma, eles ficam


10

BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS

Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A. CNPJ nº 19.527.639/0001-58 - Companhia Aberta

preparados para os desafios do mercado e movimentos estratégicos do Grupo Energisa. Em 2017, o Grupo Energisa revisou sua política de recursos humanos e definiu as características dos colaboradores que contribuem para o desenvolvimento dos negócios em um ambiente competitivo e de constantes transformações. Foram definidas oito competências, amplamente informadas em uma campanha de comunicação interna: Apaixonado pelo Cliente, Ligado na Estratégia, Energisa de Coração, Agregador, Focado no resultado, Comprometido com a saúde e a segurança, Inovador e Líder de energia. No ano, foram investidos de R$ 472 mil em treinamento e educação. A capacitação é feita por meio de cursos presenciais, leitura e visitas técnicas, assim como com o apoio de videoconferências e Ensino a Distância (EAD), visando otimizar tempo e custos com deslocamento. A programação do Centro de Formação de Operadores teve continuidade em 2017, buscando atender às necessidades de padronização, capacitação e centralização da formação, reciclagem e certificação dos operadores do sistema elétrico da distribuição e transmissão. O Centro de Formação funciona como um simulador de situações reais às quais os sistemas de distribuição e transmissão estão sujeitos no dia a dia. No exercício, a Energisa Minas Gerais continuou dando ênfase ao desenvolvimento de seus gestores por meio da Academia de Líderes. A iniciativa é baseada na construção de trilhas de desenvolvimento segmentadas por negócio, que tem por objetivo ser o principal veículo de disseminação e alinhamento da cultura, valores, competências da liderança e objetivos estratégicos. Dessa forma, cria uma comunidade de líderes, preparados para o crescimento e a sustentação no negócio. A empresa conta com o Programa de Sucessão, que tem como ponto de partida o mapeamento dos talentos realizado durante a avaliação de desempenho por competências e que apoia a identificação de novos líderes. Esse é um dos processos mais significativos no planejamento de gestão de pessoas, pois estabelece critérios e procedimentos para identificar e desenvolver colaboradores que tenham potenciais ou estejam aptos a ocupar posições estratégicas na organização. Saúde e segurança: Em reconhecimento aos resultados em saúde e segurança, a Energisa Minas Gerais recebeu a medalha Eloy Chaves. Concedida pela Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), é uma das premiações mais importantes em saúde e segurança do trabalho no Brasil. A premiação reflete o Plano de Segurança do Trabalho, que busca prevenir acidentes nas atividades de rotina dos colaboradores, com base em princípios educacionais e de fortalecimento da responsabilidade, do comprometimento, do planejamento e do estímulo a uma atitude prevencionista. Uma Comissão de Procedimentos Operacionais (Cope) promoveu fóruns com o objetivo de identificar procedimentos e promover melhorias com base nas experiências de cada unidade e em benchmarkings externos. Além disso, palestras e reuniões buscaram conscientizar colaboradores e comunidade em relação às boas práticas de segurança. Uma das principais ações de 2017 foi o foco no acrônimo Ditais (Desligar, Impedir, Testar, Aterrar, Isolar), que conjuga simplicidade na memorização da prática diária do valor segurança.

7. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Por entender o seu papel social e sua responsabilidade nas comunidades, a Energisa Minas Gerais atua de forma consciente em toda a sua área de concessão. Propõe ações que tragam benefícios à sociedade, por meio do apoio e desenvolvimento de projetos que promovam educação, cultura, esporte, geração de renda, empreendedorismo, melhoria ambiental e desenvolvimento econômico e social. Há também ênfase em programa de eficiência energética, com foco em educação para o consumo consciente de energia. Eficiência energética: A empresa investiu R$ 2,1 milhões em 2017 em projetos de eficiência energética, que beneficiaram 11.105 unidades consumidoras e permitiram economizar 4.128 MWh/ano, energia suficiente para abastecer aproximadamente 1,8 mil residências com consumo médio mensal de 200 kWh durante um ano. Os principais projetos são: Nossa Energia – Conjunto de iniciativas para o combate ao desperdício de energia em comunidades de baixa renda, órgãos públicos e hospitais. Incluem substituição de lâmpadas e doação de equipamentos eficientes (como refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado), adequação das instalações elétricas internas, e palestras sobre o uso racional da energia elétrica. Energia Solidária – Incentiva a compra de equipamentos eficientes com selo A – Procel com desconto entre 40% e 50% em troca de uma doação, pelo cliente, de 10% do valor pago pelo equipamento para instituições sociais da área de concessão. Projetos culturais: Os programas socioculturais são executados com o apoio da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, que completou 30 anos em 2017. Atua na análise técnica e cultural dos projetos patrocinados e é responsável pela gestão dos espaços culturais mantidos pela Energisa: Centro Cultural Humberto Mauro, Museu Energisa, Anfiteatro Ivan Muller Botelho e Memorial Humberto Mauro (em Cataguases/MG) e Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho (em Leopoldina/MG), além das Usinas Culturais em Nova Friburgo (RJ) e João Pessoa (PB). Museu Energisa – Situado em Cataguases, exibe de forma didática e interativa a evolução da Energisa e da economia regional por ela gerada, em paralelo à história da própria eletricidade. Em 2017, recebeu 11.360 alunos de Cataguases, Leopoldina, Ubá e Muriaé. Memorial e Centro Cultural Humberto Mauro – Espaço múltiplo localizado no centro de Cataguases (MG), que promove exposições de artes plásticas, espetáculos teatrais, de dança e musicais nacionais e internacionais, festivais de cinema e seminários, fóruns e palestras de diversos segmentos culturais. Em 2017, foram mais de 120 eventos que atraíram 16.120 pessoas. Casa de Leitura Lya Botelho – Localizada em Leopoldina (MG), o espaço promove exposições, dedicadas a temas relacionados com a história do Brasil. Em 2017, recebeu 19.780 pessoas, entre elas alunos e professores de 16 instituições de ensino locais. Polo Audiovisual da Zona da Mata – Patrocinado pela empresa, cria oportunidades de qualificação profissional, trabalho e renda, ao promover produções audiovisuais, formação técnica, festivais, eventos, impactando positivamente a economia da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram produzidos em 2017

o filme Maria do Caritó; Árvore dos Araújos, série de ficção para televisão; e Coração das trevas, ficção em animação. Festival Ver e Fazer Filmes - Realizado em Cataguases, tem como proposta sensibilizar crianças e jovens para a apreciação da linguagem audiovisual e contempla uma etapa para o patrocínio de filmes curta-metragens de jovens diretores da região da Zona da Mata de Minas Gerais. Ballet do Amor Brasileiro – Casais bailarinos evoluem ao ritmo de músicas brasileiras dos anos 60 e 70, com canções de Tom e Vinicius, Caetano Veloso, Roberto e Erasmo Carlos, João Bosco e Aldir Blanc, entre outros. O espetáculo fez parte das comemorações dos 30 anos da Fundação Ormeo Junqueira Botelho. Projetos educacionais: Projeto Ilumina – Propicia o aprendizado da Matemática de alunos de escolas públicas, por meio de jogos online, uma forma mais lúdica e criativa de aprendizagem que colabora para a qualidade do ensino. O projeto é fruto de um Termo de Cooperação assinado entre a Energisa Minas Gerais e a Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Cataguases. Biblioteca Energisa e Balcão de Livros – Espaço localizado na agência de atendimento, incentiva a leitura como ferramenta para o desenvolvimento intelectual. Clientes adimplentes da concessionária podem pegar emprestado livros nacionais e estrangeiros, de autores conhecidos e aclamados pela crítica. As bibliotecas somam um acervo com 6,1 mil obras literárias. Girarte – Projeto itinerante de arte-educação, dissemina a dança e o teatro por meio de oficinas, palestras culturais e apresentações cênicas aos alunos de instituições de ensino. Educação para a segurança no uso da energia elétrica - Ações como o Projeto Nossa Energia na Escola e o Programa Zé da Luz na Escola destacam os cuidados para evitar acidentes no contato com redes elétricas. Há também campanhas anuais dirigidas para os clientes das áreas de concessão. Doações: por meio do Fundo da Infância e Adolescência (FIA), do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), a Companhia também destina recursos a entidades assistenciais e filantrópicas. São contemplados Apaes, projetos de responsabilidade das Secretarias Municipais de Assistência Social, casas de acolhimento e projetos para atenção e assistência oncológica. Iniciativas ambientais: A Energisa Minas Gerais mitiga seus impactos por meio de programas e práticas que compõem o Sistema de Gestão de Meio Ambiente, Aspectos Sociais, Saúde e Segurança (SGMASS), baseado nas normas ISO 14001, OSHAS 18001 e legislação pertinente. O sistema fornece os subsídios para o adequado monitoramento dos aspectos socioambientais e de saúde e segurança. O novo prédio que abriga a sede da empresa e o novo Centro de Serviços Energisa, em Cataguases, foi projetado com base em conceitos de sustentabilidade. Para a maior eficiência energética, aproveita a iluminação natural, com a instalação de vidros com películas, chapas metálicas perfuradas e brises, e usar lâmpadas LED, quer consomem menos energia. Há ainda captação e aproveitamento da água de chuva; descarte adequado dos resíduos sólidos; e uso racional dos recursos naturais com redução de custos de água e energia. Dentre as iniciativas de 2017, destacaram-se: Atualização de todas as Instruções de Controle Ambiental (ICAs), fruto do 1º Workshop de Gestão Ambiental do Grupo Energisa. Descarte controlado de lâmpadas de vapor de sódio, vapor de mercúrio e fluorescente existentes em suas instalações próprias e na infraestrutura de iluminação pública. Uso de cabos isolados nas redes de baixa-tensão, onde a arborização poderia ser mais afetada pelo contato com linhas energizadas. Nas redes de média-tensão que têm proximidade com arborização são usados cabos protegidos, de forma a evitar podas indesejáveis. Campanhas de redução de consumo de água e energia, educação com base nos 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) e educação para o consumo consciente, com distribuição de cartilhas e palestras nas escolas (Dia da Água, Semana do Meio Ambiente), e divulgação interna (intranet, adesivos e cartazes fixados pela empresa e proteção de tela dos computadores). Comemoração da Semana do Meio Ambiente, com o lema “Sua atitude faz um mundo melhor”, foram realizadas palestras e plantio de mudas em escolas da área de concessão e uma companha com colaboradores, abordando o tema “E se o recurso acabar”. Regeneração de óleos isolantes utilizados em equipamentos, além da recuperação do óleo lubrificante industrial, garantindo a reutilização deste material e evitando a poluição do meio ambiente. Contratação de fornecedores que, comprovadamente, tenham boa conduta ambiental. Em parceria com proprietários e prefeituras dos municípios da área de concessão, a EMG recompôs Áreas de Preservação Permanente (APPs) de nascente e córrego e recomposição de área degradada, por meio de plantio e manutenção periódica de espécies nativas da Mata Atlântica. Iniciativas relativas à ética: Ética e integridade – O Código de Ética e Conduta da empresa é um guia para os colaboradores no relacionamento com os diversos públicos. Um Comitê de Ética integrado por representantes de diversas áreas tem como responsabilidade promover o cumprimento e aprimoramento do documento.

8. SERVIÇOS PRESTADOS PELO AUDITOR INDEPENDENTE

Em atendimento ao rodízio obrigatório previsto no artigo 31 da Instrução Normativa CVM nº 308 e conforme definido pelo Conselho de Administração da Companhia, foi aprovada a contratação da Ernst & Young Auditores Independentes na qualidade de novo auditor independente da Companhia a partir do primeiro trimestre de 2017. A remuneração total desses auditores pelos serviços prestados para a Companhia em 2017 foi de R$ 148 mil pela revisão contábil das demonstrações financeiras. A política de contratação adotada pela Companhia atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com as normas vigentes, que determinam, principalmente, que o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais para seu cliente ou promover os seus interesses. A Administração.

BALANÇO SOCIAL ANUAL - 2017 (Em milhares de reais) 1 - Base de Cálculo Receita líquida (RL) Resultado operacional (RO) Folha de pagamento bruta (FPB)

2017 669.536 41.507 47.981

2016 567.389 6.846 37.628

Valor % sobre FPB % sobre RL 7.368 15,36% 1,10% 11.186 23,31% 1,67% 801 1,67% 0,12% 1.850 3,86% 0,28% 259 0,54% 0,04% 69 0,14% 0,01% 0 0,00% 0,00% 403 0,84% 0,06% 484 1,01% 0,07% 4.315 8,99% 0,66% 1.621 3,38% 0,24% 28.356 59,10% 4,25%

Valor % sobre FPB % sobre RL 6.039 16,05% 1,06% 8.511 22,62% 1,50% 611 1,62% 0,11% 1.789 4,75% 0,32% 397 1,05% 0,07% 46 0,12% 0,01% 0 0,00% 0,00% 272 0,72% 0,05% 220 0,59% 0,04% 3.463 9,20% 0,61% 1.683 4,47% 0,30% 23.031 61,21% 4,06%

3 - Indicadores Sociais Externos Educação Cultura Saúde e saneamento Esporte Combate à fome e segurança alimentar Outros Total das contribuições para a sociedade Tributos (excluídos encargos sociais) Total - Indicadores sociais externos

Valor

Valor

4 - Indicadores Ambientais Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa Investimentos em programas e/ou projetos externos Total dos investimentos em meio ambiente Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa 5 - Indicadores do Corpo Funcional Nº de empregados(as) ao final do período Nº de admissões durante o período Nº de empregados(as) terceirizados(as) Nº de estagiários(as) Nº de empregados(as) acima de 45 anos Nº de mulheres que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres Nº de negros(as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por negros(as) Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais

% sobre RO % sobre RL 1,19% 0,07% 2,79% 0,17% 0,00% 0,00% 0,07% 0,00% 0,00% 0,00% 0,38% 0,02% 4,43% 0,27% 657,16% 40,74% 661,59% 41,01%

478 1.111 0 31 0 359 1.978 258.475 260.454

Metas 2018 25,05

5 (x) direção

( ) direção e gerências

(x) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolverá

(x) seguirá as normas da OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção

( ) direção e gerências

( x) todos(as) empregados(as)

( ) direção

( ) direção e gerências

( x ) todos(as) empregados(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla:

( ) direção

( ) direção e gerências

( x) todos(as) empregados(as)

( ) direção

( ) direção e gerências

( x ) todos(as) empregados(as)

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram  definidos por:

% sobre RO % sobre RL 6,98% 0,08% 16,22% 0,20% 0,00% 0,00% 0,45% 0,01% 0,00% 0,00% 5,24% 0,06% 28,90% 0,35% 3775,57% 45,56% 3804,47% 45,90%

0 ( ) todos(as) empregados(as)

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( x ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

(X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) todos(as) + Cipa

( ) incentivará e seguirá ( ) não se ena OIT volverá

( x ) seguirá as normas da OIT

( ) incentivará e seguirá a OIT

( ) não serão ( ) serão suge- ( x ) são exiconsiderados ridos gidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho  voluntário, a empresa:

Valor % sobre RO % sobre RL Valor % sobre RO % sobre RL 20.956 50,49% 3,13% 16.545 241,67% 2,92% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 20.956 50,49% 3,13% 16.545 241,67% 2,92% ( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 0 a 50% ( x) cumpre de 76 a 100% ( x) cumpre de 76 a 100% 2017 806 46 134 23 113 168 28,04% 118 18,18% 15

2017 25,05

Número total de acidentes de trabalho

2 - Indicadores Sociais Internos Alimentação Encargos sociais compulsórios Previdência privada Saúde Segurança e saúde no trabalho Educação Cultura Capacitação e desenvolvimento profissional Creches ou auxílio-creche Participação nos lucros ou resultados Outros Total - Indicadores sociais internos

494 1.158 0 29 0 156 1.837 272.768 274.605

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

( ) não se envolverá

( ) apoiará

( ) não serão ( ) serão suge- ( x ) são exiconsiderados ridos gidos

( x) organizará ( ) não se ene incentivará volverá

( ) apoiará

( x ) organizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 121.969 no Procon 134 na Justiça 958

na empresa 115.871 no Procon 180 na Justiça 458

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa 99,87

na empresa 99 %

no Procon 100%

na Justiça 70%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Em 2017:

497.522

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

23 % governo 70% colaboradores(as) 1% acionistas 3% terceiros 3% retido

no Procon 100%

Em 2016:

na Justiça 70%

464.828

23 % governo 70% colaboradores(as) 1% acionistas 3% terceiros 3% retido

7 - Outras Informações

2017

2016

7.1 - Programa Luz para Todos

-

-

7.1.1 - Investimento da União

-

-

7.1.2 - Investimento do Estado

-

-

7.1.3 - Investimento do Município

-

-

7.1.4 - Investimento da Concessionária

-

-

7) Investimentos sociais

2016 613 85 171 20 98 113 32,00% 95 11,86% 9

Total - Programa Luz para Todos (7.1.1 a 7.1.4) 7.2 - Programa de eficiência Energética 7.3 - Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Total dos investimentos sociais (7.1 a 7.3)

-

-

2.521

1.978

131

277

2.652

2.255

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Passivo Circulante Fornecedores 85.383 75.851 Encargos de dívidas Empréstimos e financiamentos 83.275 65.828 Debêntures 108.020 100.983 Impostos e contribuições sociais 943 1.091 Dividendos 15.647 24.232 Encargos setoriais Obrigações estimadas 265 11.924 Passivo financeiro setorial 36.151 35.225 Instrumentos financeiros derivativos 42.236 35.142 Contibuição de iluminação pública Benefícios pós-emprego 371.920 350.276 Outras contas a pagar Total do circulante Não circulante 1.459 1.447 Fornecedores Empréstimos e financiamentos 23.997 21.261 Debêntures 4.236 6.381 Impostos e contribuições sociais 3.369 4.174 Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais Instrumentos financeiros derivativos 12.224 23.116 Encargos setoriais 5.257 4.306 Benefícios pós-emprego 15.782 12.075 Benefícios a empregados - prêmio aposentadoria 26.162 6.686 Outras contas a pagar 137 137 Total do não circulante Patrimônio líquido 92.623 79.583 Capital social 4.410 3.114 Reservas de capital Reservas de lucros 5.765 6.310 Dividendos adicionais propostos 423.583 393.868 Outros resultados abrangentes 526.381 482.875 Total do patrimônio líquido 898.301 833.151 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Nota

Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados Consumidores e concessionárias Estoques Tributos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Ativo financeiro setorial Outros créditos Total do circulante Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados Consumidores e concessionárias Tributos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Créditos tributários Cauções e depósitos vinculados Contas a receber da concessão Ativo financeiro setorial Outros créditos

2017

5 5 6 8 28 9 10

5 6 8 28 12 20 13 9 10

Investimentos Imobilizado Intangível Total do não circulante Total do ativo

14 14

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Geração do valor adicionado: Nota 2017 Receitas Receitas de vendas de energia elétrica e serviços 22 975.131 Outras receitas 24 2.418 Receitas relativas a construção de ativos próprios 22 e 25 78.111 Provisão e reversão p/créditos de liquidação duvidosa 23 (1.011) (-) Insumos adquiridos de terceiros Custo da energia elétrica vendida 410.152 Materiais e serviços de terceiros 57.257 Outros custos operacionais 92.223 559.632 Valor adicionado bruto 495.017 Amortização e depreciação 23 33.240 Valor adicionado líquido 461.777 Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras 25 35.681 Valor adicionado total a distribuir 497.458 Distribuição do valor adicionado: Pessoal Remuneração direta 33.274 Benefícios 10.501 FGTS 2.693 Impostos, taxas e contribuições Federais 73.078 Estaduais 213.181 Municipais 274 Obrigações intrassetoriais 82.547 Remuneração de capital de terceiros Juros 51.816 Aluguéis 867 Remuneração de capitais próprios Reserva Legal 21.2 1.461 Dividendos adicionais propostos 21.3 8.652 Dividendos 21.3 19.114 497.458 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Saldos em 01 de janeiro de 2016 Pagamentos dividendos adicionais Aumento de capital conforme AGE de 26/04/2016 Aumento de capital conforme RCA de 22/09/2016 Lucro líquido do exercício Proposta de destinação do lucro líquido do exercício: Reserva legal Dividendos Dividendos adicionais propostos Outros resultados abrangentes, líquidos de tributos Saldos em 31 de dezembro de 2016 Pagamentos dividendos adicionais Lucro líquido do exercício Proposta de destinação do lucro líquido do exercício: Reserva legal Dividendos Dividendos adicionais propostos Outros resultados abrangentes, líquidos de tributos Saldos em 31 de dezembro de 2017

Atividades operacionais Lucro líquido do exercício Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido Despesas com juros, variações monetárias e cambiais - líquidas Ativo financeiro indenizável da concessão Depreciação e amortização Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais Marcação a mercado da dívida Marcação a mercado de derivativos Instrumentos financeiros derivativos Perda na alienação de bens do imobilizado e do intangível Variações nas contas do ativo circulante e não circulante (Aumento) de consumidores e concessionárias Diminuição (aumento) de estoques Diminuição (aumento) de tributos a recuperar (Aumento) de cauções e depósitos vinculados (Aumento) diminuição de ativo financeiro setorial (Aumento) de outros créditos Variações nas contas do passivo circulante e não circulante Aumento (diminuição) de fornecedores (Diminuição) aumento de impostos e contribuições sociais

2016

21.2 21.4 21.4 21.5

2017

2016

15 16 16 17 18 20.4 19

57.759 1.786 97.473 771 25.006 13.751 5.159 33.903 5.276 1.977 1.287 14.540 258.688

52.789 6.062 134.935 23.124 1.043 17.981 3.152 31.132 27.418 2.157 898 10.838 311.529

744 244.140 65.362 15.654 8.831 318 2.602 20.581 5.743 2.149 366.124

744 192.550 32.924 11.627 923 1.496 8.593 3.577 1.403 253.837

228.428 7.921 30.725 8.652 (2.237) 273.489 898.301

228.428 7.921 29.264 3.127 (955) 267.785 833.151

9 28 29

15 16 18 20 28 19 9 29

21.1 21.2 e 21.3 21.4 21.5

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) 2016

Nota Receita operacional líquida 22 Custo do serviço prestado a terceiros 23 Lucro bruto Despesas gerais e administrativas 23 Outras receitas 24 Outras despesas 24 Resultado antes das receitas (despesas) financeiras e impostos Receitas financeiras 25 Despesas financeiras 25 Despesas financeiras líquidas Lucro antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social corrente 12 Imposto de renda e contribuição social diferido 12 Lucro líquido do exercício Lucro líquido básico e diluído por ação ordinária - R$ 26 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

894.651 2.287 52.116 (2.821) 353.400 73.531 61.975 488.906 457.327 31.129 426.198 38.630 464.828 29.278 8.813 1.917 60.112 206.657 217 89.993

2017 669.536 (542.339) 127.197 (61.987) 2.418 (8.630) 58.998 34.101 (51.592) (17.491) 41.507 (727) (11.553) 29.227 35,70

2016 567.389 (464.476) 102.913 (67.513) 2.287 (5.791) 31.896 36.575 (61.625) (25.050) 6.846 (16.181) 13.724 4.389 7,80

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Nota Lucro líquido do exercício Itens que não serão reclassificados para a demonstração do resultado: Outros resultados abrangentes 21.5 Total de outros resultados abrangentes do exercício As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

62.565 887 219 3.127 1.043 464.828

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Reserva de Capital Reserva de Lucros Nota Capital social Subvenção de investimentos Legal Retenção de lucros Dividendos adicional proposto 107.828 7.921 10.081 18.964 17.777 (17.777) 35.600 85.000 21.2 21.4 21.5

Nota

Lucros acumulados 4.389

Outros resultados abrangentes 13 -

2017 29.227

2016 4.389

(1.282) 27.945

(968) 3.421

Recursos destinados e futuro aumento de capital Total 35.600 198.184 - (17.777) (35.600) 85.000 4.389

228.428

7.921

219 10.300

18.964

3.127 3.127

(219) (1.043) (3.127) -

(968) (955)

-

-

-

-

-

(3.127) -

29.227

-

-

1.461 7.921 11.761 18.964 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

8.652 8.652

(1.461) (19.114) (8.652) -

(1.282) (2.237)

228.428

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Nota 2017 2016 Imposto de renda e contribuição social pagos Aumento (diminuição) de obrigações estimadas 29.227 4.389 (Diminuição) de encargos setoriais 12 12.280 2.457 Aumento (diminuição) de passivo financeiro setorial 7.489 (23.690) Aumento (diminuição) de outras contas a pagar 13 (354) (3.395) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 22 33.240 31.129 Atividades de investimentos 22 1.011 2.821 Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 22 (3.051) (605) Aplicações no intangível e Imobilizado 24 (2.626) 6.371 Alienação de bens do imobilizado e intangível 24 (3.504) (4.318) Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos 24 19.442 56.566 Atividades de financiamento 23 4.999 1.725 Novos empréstimos e financiamentos Pagamentos de empréstimos e financiamentos - principal (11.193) (6.199) Pagamentos de empréstimos e financiamentos - juros 148 (232) Liquidação de instrumentos financeiros derivativos 10.730 (1.183) Aumento de capital com subcrição de ações (951) (522) Pagamentos de dividendos (22.707) 51.770 Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos (13.389) (8.964) Variação líquida do caixa Caixa mais equivalentes de caixa iniciais 5.907 (92) Caixa mais equivalentes de caixa finais (5.865) 1.301 Variação líquida do caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

14 e 31 13 e 14 16 16 16 20.1 20.4 5 5

(1.043) (968) 267.785 (3.127) 29.227

- (19.114) - (1.282) - 273.489

(10.672) 2.007 (4.230) 16.550 6.647 71.135

(10.394) (42) (6.645) (26.021) (371) 65.856

(6.148) (74.269) 7.330 (73.087)

(17.650) (51.793) 4.412 (65.031)

213.194 (131.716) (20.489) (26.221) (23.284) 11.484 9.532 75.851 85.383 9.532

94.365 (95.388) (22.673) (13.989) 85.000 (23.703) 23.612 24.437 51.414 75.851 24.437


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS

11

Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A. CNPJ nº 19.527.639/0001-58 - Companhia Aberta

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais, exceto quando indicado ao contrário) após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma A Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A, (“Companhia” ou “EMG”) - empresa integrante do Grupo Energisa - é uma concessionária distribuidora de energia maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir: (i) o atraso ou não pagamento por parte do devedor; (ii) a reestruturação elétrica, que atua em 65 municípios no Estado de Minas Gerais e 1 no Estado do Rio de Janeiro, atendendo a 445.608 consumidores (informação fora do escopo dos auditores do valor devido a Companhia sobre condições que não as mesmas consideradas em outras transações da mesma natureza; (iii) indicações de que o devedor ou emissor independentes). A Companhia possui sede na cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais e obteve registro de Companhia Aberta em 17 de dezembro de 1969, mas desde entrará em processo de falência; e (iv) o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou 23 de maio de 1907 detém registro de negociação de suas ações em Bolsa de Valores. Contrato de concessão de distribuição de energia elétrica: A Companhia teve seu prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. A Companhia considera evidência de perda de valor para contrato de concessão vencido em 07 de julho de 2015 para o qual foi assinado em 09 de dezembro de 2015 o quinto termo aditivo ao contrato de concessão com venci- recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e títulos de investimento mantidos mento em 07 de julho de 2045. O aditivo foi formalizado de acordo com o Despacho do Ministro de Estado de Minas e Energia de 09 de dezembro de 2015, na Lei nº 12.783 até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento de 11 de janeiro de 2013, no Decreto nº 7.805 de 14 de setembro de 2012 e no Decreto nº 8.461 de 02 de junho de 2015. O novo aditivo exigiu da Companhia atendimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, aos seguintes critérios: I - eficiência com relação à qualidade do serviço prestado; II - eficiência com relação à gestão econômico-financeira; III - racionalidade operacional mas não tenha sido ainda identificada. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quane econômica; e IV - modicidade tarifária. O alcance dos referidos indicadores será monitorado pelos Órgãos reguladores, podendo haver penalidades na eventualidade de to à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia não atingimentos dos mesmos. Com os novos aditivos que prorrogaram o prazo de concessão até 2045, o direito de imobilização a receber registrado pela companhia como utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da adminisativo financeiro até a assinatura do referido aditivo, foi transferido para o ativo intangível, para ser amortizado ao longo da vida útil limitado ao novo prazo de concessão. tração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas Para data base 31 de dezembro de 2017, a Companhia atingiu seus indicadores. O contrato de concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica contém cláu- tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contásulas específicas que garantem o direito à indenização do valor residual dos bens vinculados ao serviço no final da concessão. Para efeito da reversão, consideram-se bens bil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas e os juros dos ativos financeiros são reconhecidos vinculados aqueles efetivamente utilizados na prestação do serviço. As obrigações da concessionária, previstas no contrato de concessão do serviço público de distribuição no resultado e refletidos em conta de provisão contra recebíveis, quando perdas, e reversão de desconto, quando juros. Quando um evento subsequente indica reversão da de energia elétrica são: I – operar e manter as instalações de modo a assegurar a continuidade e a eficiência do Serviço Regulado, a segurança das pessoas e a conservação perda de valor, a diminuição na perda é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são dos bens e instalações e fornecer energia elétrica a consumidores localizados em sua área de concessão, nos níveis de qualidade e continuidade estabelecidos em legis- reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa lação específica; II – realizar as obras necessárias à prestação dos serviços concedidos, reposição de bens, e operar a infraestrutura de forma a assegurar a regularidade, que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, continuidade, eficiência, segurança e modicidade das tarifas, em conformidade com as normas técnicas e legais específicas; III – organizar e manter controle patrimonial e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As alterações nas provisões de perdas por redos bens e instalações vinculados à concessão e zelar por sua integridade providenciando que aqueles que, por razões de ordem técnica, sejam essenciais à garantia e dução ao valor recuperável, atribuíveis ao método dos juros efetivo, são reconhecidos no resultado financeiro. Ativo não financeiro: A Administração da Companhia, revisa confiabilidade do sistema elétrico, estejam sempre adequadamente garantidos por seguro sendo vedado à concessionária alienar ou conceder em garantia tais bens sem a o valor contábil líquido de seus ativos tangíveis e intangíveis com objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas operacionais ou tecnológicas para prévia e expressa autorização do agente regulador; IV – atender a todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista, previdenciária e regulatória, inclusive prestando contas determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é aos consumidores; V – implementar medidas que objetivem o combate ao desperdício de energia, por meio de programas de redução de consumo de energia e inovações; estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a ComVI – submeter à prévia aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) alterações nas posições acionárias que impliquem em mudanças de controle. Na hipótese panhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os de transferência de ações representativas do controle acionário, o novo controlador deverá assinar termo de anuência e submissão às cláusulas do contrato de concessão e ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação às normas legais e regulamentares da concessão; e VII - manter o acervo documental auditável, em conformidade com as normas vigentes; A concessão poderá ser extinta razoável e consistente possa ser identificada. Para fins de avaliação do valor recuperável dos ativos através do valor em uso, utiliza-se o menor grupo de ativos para o qual pelo término do contrato, encampação do serviço, caducidade, rescisão, irregularidades ou falência da concessionária, podendo ser prorrogada, mediante requerimento existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (unidades geradoras de caixa – UGC). Uma perda é reconhecida na demonstração do resultado, pelo montante em que da concessionária e a critério exclusivo do Poder Concedente – Ministério de Minas e Energia - MME. As informações referentes à revisão e aos reajustes tarifários, ativos o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável. Uma perda do valor recuperável anteriormente reconhecida é revertida caso tiver ocorrido uma mudança nos e passivos financeiros setoriais, contas a receber da concessão, ativos vinculados à concessão e a receita de construção estão apresentadas nas notas explicativas nº 7, 9, pressupostos utilizados para determinar o valor recuperável do ativo ou UGCs, desde quando a última perda do valor recuperável foi reconhecida. A reversão é limitada para que o valor contábil do ativo não exceda o seu valor recuperável, nem o valor contábil que teria sido determinado, líquido de depreciação, se nenhuma perda do valor recu13, 14, e 22, respectivamente. perável tivesse sido reconhecida no ativo em exercícios anteriores. Essa reversão é reconhecida na demonstração dos resultados, caso aplicável. Os seguintes critérios são 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS aplicados na avaliação do valor recuperável dos seguintes ativos: . Ativos intangíveis: os ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação a perda por redu2.1 Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições ção ao valor recuperável anualmente na data do encerramento do exercício, individualmente ou em nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso, ou quando as da legislação societária, previstas na Lei nº 6.404/76 com alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e os pronunciamentos contábeis, interpretações e orientações circunstancias indicarem perda por desvalorização do valor contábil. . Avaliação do valor em uso: as principais premissas usadas na estimativa do valor em uso são: (i) Reemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ceitas – as receitas são projetadas considerando o crescimento da base de clientes, a evolução das receitas do mercado e a participação da Companhia neste mercado; (ii) (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. A Companhia também se utiliza das orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Custos e despesas operacionais – os custos e despesas variáveis são projetados de acordo com a dinâmica da base de clientes, e os custos fixos são projetados em linha com Elétrico Brasileiro e das normas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), quando estas não são conflitantes com as práticas contábeis adotadas no Brasil o desempenho histórico da Companhia, bem como com o crescimento histórico das receitas; e (iii) Investimentos de capital – os investimentos em bens de capital são estie/ou com as práticas contábeis internacionais. A Administração considerou as orientações emanadas da Orientação OCPC 07, emitida pelo CPC em novembro de 2014, na mados considerando a infraestrutura tecnológica necessária para viabilizar a oferta da energia e dos serviços. As premissas principais são fundamentadas com base em preparação das suas demonstrações financeiras de forma que todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, estão divulgadas e correspondem projeções do mercado, no desempenho histórico da Companhia, nas premissas macroeconômicas e são documentadas e aprovadas pela Administração. Os testes de recuao que é utilizado na gestão da Companhia. As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 14 de março de 2018. 2.2 Moeda funcional peração dos ativos imobilizados e intangíveis da Companhia não resultaram na necessidade de reconhecimento de perdas para os exercícios findos em 31 de dezembro de e base de mensuração: As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. As demonstrações financeiras foram preparadas 2017 e 2016, em face de que o valor recuperável excede o seu valor contábil na data da avaliação; m. Empréstimos e financiamentos e debêntures– são demonstrados pelo com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens: (i) os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo; e (ii) Instrumentos financeiros não valor líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva; Os empréstimos e fiderivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado. 2.3 Julgamentos e estimativas: A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as práticas nanciamentos em moeda estrangeira que possuem operações de swap foram reconhecidos pelo valor justo através do resultado do exercício; n. Derivativos – A Companhia contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração faça uso de julgamentos, estimativas e premissas que afetam os valores reportados de ativos e passivos, receitas detém instrumentos financeiros derivativos para proteger riscos relativos a moedas estrangeiras e de taxa de juros. Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu e despesas. Os resultados reais de determinadas transações, quando de sua efetiva realização em exercícios subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As revisões valor justo; custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo com relação as estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e nos exercícios futuros afetados. As principais estimativas incluem valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado. Suas características estão demonstradas na nota explicativa nº 28; o. Imposto de renda e contribuição social - A Consumidores e concessionárias (fornecimento de energia elétrica não faturado), Provisão para créditos de liquidação duvidosa, Créditos tributários, Provisões para riscos despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda corrente e diferido. O imposto diferido é contabilizado no resultado a menos que trabalhistas, cíveis e fiscais, Custo de energia elétrica comprada para revenda, Instrumentos financeiros e Gerenciamento de riscos e Benefícios a empregados. esteja relacionado a itens registrados em resultados abrangentes no patrimônio líquido. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores de ativo e passivo para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação; O imposto de renda foi calculado à alíquota de 15% sobre o lucro 3. ADOÇÃO DOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE tributável, acrescido do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 mil. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9%. Embora os ativos e os passi3.1 Novos pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC- Comitê de Pronunciamentos Contábeis e pelo IASB - International Accounting Standards Board: Normas e vos fiscais correntes sejam reconhecidos e mensurados separadamente, a compensação no balanço patrimonial está sujeita aos critérios similares àqueles estabelecidos interpretações novas e revisadas já emitidas, mas ainda não adotadas pela Companhia: para os instrumentos financeiros. A entidade tem normalmente o direito legalmente executável de compensar o ativo fiscal corrente contra um passivo fiscal corrente Aplicação obrigatória: períodos anuais quando eles se relacionarem com tributos sobre o lucro lançados pela mesma autoridade tributária e a legislação tributária permitir que a entidade faça ou receba um único pagamento líquido. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de fechamento e são reduzidos na medida em que sua realiNormas Descrição com inicio em ou após zação não seja mais provável; p. Provisões - uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um CPC 48/IFRS 9 /IFRS 9 Instrumentos financeiros 1º de janeiro de 2018 evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do CPC 47/IFRS 15/IFRS 15 Receitas de Contratos com clientes 1º de janeiro de 2018 risco envolvido. Os passivos relacionados a causas judiciais estão provisionados por valores julgados suficientes pelos administradores e assessores jurídicos para fazer face Esclarecimentos à IFRS 15 ao CPC 10(R1) Receitas de Contrato com Cliente emitida em 12 de abril de 2016. 1º de janeiro de 2018 aos desfechos desfavoráveis; q. Ajuste a valor presente - determinados títulos a receber são ajustados ao valor presente com base em taxas de juros específicas, que refleAlterações à IFRS 2 ao CPC 10(R1) Pagamentos baseados em ações 1º de janeiro de 2018 tem a natureza desses ativos no que tange a prazo, risco, moeda, condição de recebimento, nas datas das respectivas transações; r. Dividendos - os dividendos declarados Alterações ao CPC11 à IFRS 4 Aplicação do IFRS 9 Instrumentos financeiros com o IFRS 4 Classificação dos contratos 1º de janeiro de 2018 com montantes superiores aos dividendos mínimos obrigatórios, após o exercício contábil a que se refere as demonstrações financeiras, por não se constituírem uma obriAlterações ao CPC28/às IAS 40 Transferências de propriedade de investimentos 1º de janeiro de 2018 gação presente, são apresentados destacados no patrimônio líquido, não sendo constituído o respectivo passivo até sua efetiva aprovação; s. Resultado - as receitas e desIFRS 16 Leases (Arrendamentos) 1º de janeiro de 2019 IFRS 17 Contratos de seguros 1º de janeiro de 2021 pesas são reconhecidas no resultado do exercício pelo regime de competência. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização. A CompaAlterações à IFRS 10 e IAS 28 Venda ou Contribuição de Ativos entre um Investidor e sua Associada ou Joint Venture Adiado indefinidamente nhia contabiliza receitas e custos durante o período de construção da infraestrutura utilizada na prestação de serviço de distribuição de energia elétrica. A Companhia A Companhia não adotou de forma antecipada tais alterações em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2017. Os principais impactos da adoção das novas terceiriza suas obras e, neste contexto, a Administração entende que essa atividade gera uma margem muito reduzida não justificando gastos adicionais para mensuração e normas e interpretações vigentes a partir de 1º de janeiro de 2018 são os seguintes: (i) IFRS 9/CPC 48 Instrumentos Financeiros: Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão controle dos mesmos e, portanto, atribui para essa atividade margem zero; t. Benefícios a empregados - Plano de suplementação de aposentadoria e pensão - a obrigação final da IFRS 9 Instrumentos Financeiros (CPC 48 – Instrumentos Financeiros), que substitui a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as líquida da Companhia quanto ao plano de benefícios previdenciários na modalidade Benefício Definido (BD) e Contribuição Definida (CD) é calculada individualmente para versões anteriores da IFRS 9. A IFRS 9 reúne os três aspectos do projeto de contabilização de instrumentos financeiros: classificação e mensuração, redução ao valor recupe- cada plano através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelos serviços prestados no período atual e em períodos anteriorável do ativo e contabilização de hedge. A IFRS 9 está em vigor para períodos anuais com início a partir de 1º de janeiro de 2018, sendo permitida sua aplicação antecipada. res, descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos dos planos são deduzidos. A taxa de Com exceção da contabilidade de hedge, faz-se necessária a aplicação retrospectiva, contudo, o fornecimento de informações comparativas não é obrigatório. Para a conta- desconto é o rendimento apresentado na data de apresentação das demonstrações financeiras para os títulos de dívida e cujas datas de vencimento se aproximem das bilidade de hedge, os requisitos geralmente são aplicados de forma prospectiva, com algumas exceções limitadas. A Companhia planeja adotar a nova norma na data efetiva condições das obrigações da Companhia e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos. O cálculo é realizado anualrequerida e não fará reapresentação de informações comparativas. Em 2017, a Companhia realizou uma avaliação de impacto detalhada dos três aspectos da IFRS 9. Essa mente por um atuário qualificado através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total avaliação toma por base informações atualmente disponíveis que pode estar sujeita a mudanças decorrentes de informações razoáveis e passíveis de sustentação que estão de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução sendo disponibilizadas 2018, quando a Companhia passará a adotar a IFRS 9. (a) Classificação e mensuração: A IFRS 9 contém uma nova abordagem de classificação e nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se mensuração de ativos financeiros que refletem o modelo de negócios em que os ativos são administrados e suas características de fluxo de caixa. A IFRS 9 simplifica o mo- aplicam a qualquer plano. Um benefício econômico está disponível se ele for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano. A Companhia patrodelo de mensuração atual para ativos financeiros e estabelece três categorias: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes cina, plano de assistência médica e hospitalar aos colaboradores que efetuam contribuição fixa para o plano, em atendimento a Lei 9.656/98 (que dispõe sobre os planos e (OCI) e ao valor justo por meio do resultado (VJR), dependendo do modelo de negócios e as características dos fluxos de caixa contratuais. Para os passivos financeiros, não seguros privados de assistência à saúde). Conforme previsão dos artigos 30º e 31º da Lei, será garantido o direito à extensão do plano de assistência médica no qual o parhá alterações significativas em relação aos critérios atuais, exceto pelo reconhecimento de alterações no risco de crédito próprio (OCI) para aqueles passivos designados ao ticipante tenha direito enquanto empregado ativo. Os ganhos e perdas atuariais são contabilizados diretamente em outros resultados abrangentes; u. Demais ativos e valor justo por meio do resultado. A norma elimina as categorias existentes na IAS 39 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. (b) passivos (circulante e não circulante) - os demais ativos e passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresRedução ao valor recuperável: A IFRS 9 introduz um novo modelo de perda por redução ao valor recuperável de ativos financeiros, ou seja, o modelo de perda de crédito pondentes rendimentos/encargos incorridos até a data do balanço; v. Demonstração do valor adicionado – preparada com base em informações obtidas dos registros esperado, que substitui o modelo utilizado de perda incorrida. A Companhia aplicará a abordagem simplificada e registrará perdas esperadas durante toda a vida em todos contábeis, de acordo com o CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante deteros créditos. Desta forma, a aplicação dos novos requisitos pode levar a uma aceleração no reconhecimento de perdas por redução ao valor recuperável em seus ativos finan- minado período e é apresentada conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte suplementar às demonstrações financeiras. ceiros, principalmente na conta clientes, consumidores e concessionárias. Esta nova forma de reconhecimento exigirá um julgamento sobre as mudanças em fatores econô- 4. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO micos que afetam as perdas esperadas de créditos. A avaliação inicial efetuada pela Companhia não indica alterações relevantes na provisão para perdas por redução ao valor de recuperação dos seus principais ativos financeiros em função da adoção do IFRS 9. (c) Contabilidade de hedge: De acordo com a pratica atual, uma cobertura deve Um segmento operacional é um componente que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas ser altamente efetiva, prospectiva e retrospectiva, enquanto a IFRS 9 vem introduzir um modelo novo e menos restritivo ao hedge, exigindo uma relação econômica entre o relacionadas com transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados operacionais dos segmentos são revistos frequentemente pela Administração item coberto e o instrumento de hedge em que o índice de cobertura seja o mesmo que aplicado pela entidade para a gestão de risco. O novo modelo altera os critérios de para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para avaliação de seu desempenho, e para o qual estão disponíveis nas demonstrações financeiras. Os comprovação de relacionamentos de hedge. Divulgação: A IFRS 9 exigirá extensivas novas divulgações, especificamente sobre a contabilidade de hedge, risco de crédito e resultados de segmentos que são reportados à Administração incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases perdas de crédito esperadas. A avaliação da Companhia incluiu uma análise para identificar deficiências em relação as informações requeridas nos processos atuais e a razoáveis. A Companhia atua somente no segmento de distribuição de energia elétrica, em 65 municípios no Estado de Minas Gerais e 1 no Estado do Rio de Janeiro e a sua Companhia está em processo de implementação de mudanças nos seus sistemas e controles para atender aos novos requisitos. Transição: As mudanças nas políticas contá- demonstração de resultado reflete essa atividade. beis resultantes da adoção da IFRS 9 serão geralmente aplicadas retrospectivamente, exceto as mudanças descritas a seguir: - A Companhia irá aproveitar a isenção que lhe 5. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA, APLICAÇÕES FINANCEIRAS NO MERCADO ABERTO E RECURSOS VINCULADOS permite não reapresentar informações comparativas de períodos anteriores decorrentes das alterações na classificação e mensuração de instrumentos financeiros (incluin- 5.1 Caixa e equivalente de caixa (avaliadas ao valor justo por meio do resultado): A carteira de aplicações financeiras é constituída, por Certificados de Depósito Bancário do perdas de crédito esperadas). As diferenças nos saldos contábeis de ativos e passivos financeiros resultantes da adoção da IFRS 9, serão reconhecidas nos lucros acumu- (CDBs) e Operações Compromissadas. A rentabilidade média ponderada da carteira em 31 de dezembro de 2017 equivale a 98,30% do CDI (101,97% em 2016). lados e reservas em 1º de janeiro de 2018. (ii) IFRS 15/CPC 47 Receita de Contratos com Clientes: A IFRS 15 (CPC 47) - Receita de Contrato com Cliente foi emitida em maio Descrição 2017 2016 de 2014, alterada em abril de 2016 e estabelece um modelo de cinco etapas para contabilização das receitas decorrentes de contratos com clientes. De acordo com a IFRS 3.890 4.490 15, a receita é reconhecida por um valor que reflete a contrapartida a que uma entidade espera ter direito em troca de transferência de bens ou serviços para um cliente. A Caixa e depósitos bancários à vista 81.493 71.361 nova norma para receita substituirá todos os requisitos atuais de reconhecimento de receita de acordo com as IFRS. A aplicação retrospectiva completa ou a aplicação re- Aplicações financeiras de liquidez imediata: Certificado de Depósito Bancário (CDB) 4.177 23.251 trospectiva modificada será exigida para períodos anuais com início a partir de 1º de janeiro de 2018. A Companhia optou por adotar a nova norma na data de vigência reCompromissada 77.316 48.110 querida com base no método retrospectivo modificado. Desta forma, a aplicação deste pronunciamento terá seus impactos refletidos a partir de 1º de janeiro de 2018. A 85.383 75.851 Companhia realizou uma análise detalhada de suas receitas, e não identificaram circunstancias que indicassem que a adoção do IFRS15/CPC47, causará efeitos significativos Total de caixa e equivalentes de caixa - circulante em suas demonstrações financeiras. (a) Receita de distribuição de energia elétrica: A Companhia reconhece a receita com fornecimento de energia elétrica: pelo valor justo 5.2 Aplicações no mercado aberto e recursos vinculados (avaliadas ao valor justo por meio do resultado): A carteira de aplicações financeiras é formada, principalmente, da contraprestação no momento em que é faturada, com base no consumo medido multiplicado pela tarifa vigente. Adicionalmente, a Companhia estima e reconhece a por Fundos de Investimentos Exclusivos, compostos por diversos ativos visando melhor rentabilidade com o menor nível de risco, tais como: títulos de renda fixa, títulos receita não faturada com base da data efetiva de medição e o encerramento do mês. De acordo com a IFRS 15/CPC 47, a Companhia só pode contabilizar os efeitos de um públicos, operações compromissadas, debêntures, CDBs, entre outros. A rentabilidade média ponderada da carteira em 31 de dezembro de 2017 equivale a 104,32% do contrato com um cliente quando for provável que receberá a contraprestação à qual terá direito em troca dos bens ou serviços que serão transferidos. Ao avaliar se a possi- CDI (111,79% do CDI em 2016). bilidade de recebimento do valor da contraprestação é improvável, a Companhia deve avaliar se estas receitas serão reconhecidas líquidas das perdas estimadas. Com base 2017 2016 na avaliação realizada pela Companhia não há impacto de perdas estimadas a ser considerado. A Companhia, distribuidora de energia elétrica, é avaliada pela ANEEL em Descrição 83.275 65.828 diversos aspectos no fornecimento de energia elétrica para clientes, entre eles, está a qualidade do serviço e do produto oferecido aos consumidores que compreende a Avaliadas ao valor justo por meio do resultado Certificado de Depósito Bancário (CDB) 1.165 1.116 avaliação das interrupções no fornecimento de energia elétrica. Destacam-se no aspecto da qualidade do serviço os indicadores de continuidade coletivos, DEC e FEC, e os Fundo de Investimento (1) 14.663 4.579 indicadores de continuidade individuais DIC, FIC e DMIC. Atualmente, essas penalidades são contabilizadas como despesa operacional. De acordo com a IFRS 15, a receita Fundo de Investimentos Exclusivos (2) 67.421 60.107 deve ser reconhecida de forma líquida de contraprestação variável. Eventuais descontos, abatimentos, restituições, créditos, concessões de preços, incentivos, bônus de Certificado de Depósito Bancário (CDB) 1.373 3.221 desempenho, penalidades ou outros itens similares, são classificados pela norma como contraprestação variável. As penalidades que representam ressarcimento aos clienCédula de Crédito Bancário (CCB) 510 616 tes, ou seja, DIC, FIC e DMIC deverão ser contabilizadas como redutoras da receita de fornecimento de energia e não mais como despesa operacional. Com base na avaliação Debêntures 14.693 12.117 da Companhia, esse impacto não é relevante. (b) Receita de Disponibilidade do sistema de transmissão e distribuição da rede elétrica: Essa receita é constituída pelos custos Compromissadas 1.397 770 da rede de distribuição e a remuneração da Companhia pela prestação do serviço aos consumidores cativos e livres, com base na cobrança de uma tarifa homologada pela Títulos Públicos 488 654 ANEEL. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (c) ReFundo de Crédito 2.321 ceita de subvenções governamentais: A receita de subvenções governamentais é composta pelo subsídio fornecido pelo governo para consumidores enquadrados como Fundo de Renda Fixa 21.087 15.963 baixa renda e pela Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, que visa o custeio dos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de Letra Financeira do Tesouro (LFT) 7.303 4.866 distribuição de energia elétrica. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonsLetra Financeira (LF) 20.310 19.386 trações financeiras. (d) Receita de construção da infraestrutura: Essa receita é constituída por investimentos em infraestrutura, com o objetivo de manutenção da operação Letra Financeira Subordinada (LFS) 260 193 até o término do contrato de concessão. A Companhia contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação Outros instrumentos 26 26 dos serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é estabelecida como sendo igual à zero, pois há a contrapartida em custos Mantidas até o vencimento 1.459 1.447 pelo mesmo valor. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiFundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) (3) 1.459 1.447 ras. (e) Valores a receber da parcela A e outros itens financeiros (CVA – ativa e passiva): Corresponde as variações de custos relacionados à compra de energia e encargos (4) 84.734 67.275 regulatórios, ocorridas no período entre reajustes tarifários e/ou revisões periódicas, de modo a permitir maior neutralidade no repasse dessas variações para as tarifas. Com Total de aplicações no mercado aberto e recursos vinculados Circulante 83.275 65.828 base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (f) Receita de comerNão Circulante 1.459 1.447 cialização e liquidação de energia: A Companhia reconhece a receita pelo valor justo da contraprestação a receber no momento em que o excedente de energia é liquidado no âmbito da CCEE. A contraprestação corresponde a multiplicação da quantidade de energia vendida para o sistema pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Com (1) Fundo de Investimentos – Inclui fundos classificados como Renda Fixa e Multimercados e são remunerados de 56,80% até 112,57% do CDI e média ponderada 102,97% do CDI. (2) Fundo de investimentos exclusivos inclui aplicações em CDB, CCB, Debêntures, Compromissadas, Fundos de Renda Fixa, Fundos de Crédito, Títulos, LFT, LFS, LF e base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (g) Receita de uso mútuo de redes e postes: Essa receita é oriunda dos compartilhamentos dos pontos de fixação na infraestrutura dos postes de distribuição de energia elétrica. Sobre esta são remuneradas a 102,47% do CDI no Fundo FI Energisa e 104,94% do CDI no Fundo Zona da Mata. (3) Fundo de investimentos em direitos creditórios - FIDC Energisa 2008 com vencimento em 29/12/2020. (4) Inclui R$2.909 (R$2.660 em 2016) referente a recursos vinculados a empréstimos, leilões de energia, bloqueios judiciais e conselho receita é aplicado um fator de compartilhamento com o consumidor, em montante igual a 60%, incorporado às tarifas como redutor de receita anualmente a cada reajuste tarifário. Esse fator redutor. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações do consumidor. financeiras. (h) Ativo financeiro indenizável da concessão: A receita de atualização reconhecida pela distribuidora de energia elétrica é reconhecida a título de indenização 6. CONSUMIDORES E CONCESSIONÁRIAS dos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços outorgados. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS Englobam, principalmente o fornecimento de energia elétrica faturada e não faturada, esta última apurada por estimativa reconhecida pelo regime de competência, até o 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (iii) IFRS 16 Leases (arrendamentos): A IFRS 16 estabelece os princípios para o reconhecimen- encerramento das demonstrações financeiras. to, mensuração, apresentação e evidenciação de arrendamentos e exige que os arrendatários contabilizem todos os arrendamentos sob um único modelo no balanço patrimonial, semelhante à contabilização de arrendamentos financeiros segundo a IAS 17. A norma inclui duas isenções de reconhecimento para arrendatários – arrendamentos Saldos a vencer Saldos vencidos Total Provisão p/ de ativos de “baixo valor” (por exemplo, computadores pessoais) e arrendamentos de curto prazo (ou seja, com prazo de arrendamento de 12 meses ou menos). Na data de 181 a créditos de início de um contrato de arrendamento, o arrendatário reconhecerá um passivo relativo aos pagamentos de arrendamento (isto é, um passivo de arrendamento) e um ativo Mais de 60 Até 90 91 a 180 360 Há mais de liquidação que representa o direito de utilizar o ativo subjacente durante o prazo de arrendamento (ou seja, o ativo de direito de uso). Os arrendatários serão obrigados a reconhecer Até 60 dias dias dias dias dias 360 dias duvidosa (5) 2017 2016 separadamente a despesa de juros sobre o passivo de arrendamento e a despesa de depreciação sobre o ativo de direito de uso. Os arrendatários também deverão reavaliar Valores correntes: (1) o passivo do arrendamento na ocorrência de determinados eventos (por exemplo, uma mudança no prazo do arrendamento, uma mudança nos pagamentos futuros do Residencial 18.394 10.341 568 19 50 (637) 28.735 26.576 arrendamento como resultado da alteração de um índice ou taxa usada para determinar tais pagamentos). Em geral, o arrendatário irá reconhecer o valor da reavaliação do Industrial 11.177 557 35 33 1.438 (1.438) 11.802 12.449 passivo de arrendamento como um ajuste do ativo de direito de uso. A Companhia atua como arrendatária em contratos referente imóveis não residenciais para a instalação Comercial 9.735 2.364 77 1 57 (57) 12.177 11.776 de agências de atendimentos a clientes, estabelecimentos para desenvolver suas atividades comerciais e centros de distribuição. Não há alteração substancial na contabili- Rural 4.722 3.034 234 20 1 (1) 8.010 6.851 zação do arrendador com base na IFRS 16 em relação à contabilização atual de acordo com a IAS 17. Os arrendadores continuarão a classificar todos os arrendamentos de Poder público 1.717 817 17 1 (1) 2.551 1.843 acordo com o mesmo princípio de classificação da IAS 17, distinguindo entre dois tipos de arrendamento: operacionais e financeiros. Em 2018 a Companhia planeja avaliar 1.893 103 1.996 1.831 o efeito potencial da IFRS 16 nas suas demonstrações financeiras. O impacto real da aplicação da IFRS 16 nas demonstrações financeiras no período de aplicação inicial de- Iluminação pública Serviço público 1.806 62 1.868 1.815 penderá das condições econômicas futuras, incluindo a taxa de endividamento da Companhia em 1º de janeiro de 2019, a avaliação da Companhia se exercerá quaisquer 21.174 - 21.174 20.102 opções de renovação de arrendamento e a medida em que a Companhia optará por usar expedientes práticos e isenções de reconhecimento. A natureza das despesas rela- Fornecimento não faturado 4.978 4.978 3.249 cionadas com esses contratos de arrendamento será modificada, uma vez que a IFRS 16 substitui a despesa linear de arrendamento operacional com um custo de deprecia- Arrecadação Processo Classificação ção de ativos de direito de uso e despesa de juros sobre obrigações de arrendamento. A Companhia espera que a adoção da IFRS 16 não afete sua capacidade de cumprir Valores renegociados: 326 216 155 54 121 688 (900) 660 562 com os acordos contratuais (covenants) de limite máximo de alavancagem em empréstimos descritos na nota explicativa 16. Transição: Como arrendatária, a Companhia Residencial 662 149 61 1 28 2.818 (2.847) 872 824 pode aplicar a norma utilizando uma: - Abordagem retrospectiva; ou - Abordagem retrospectiva modificada com expedientes práticos opcionais. A Companhia pretende Industrial aplicar a IFRS 16 inicialmente em 1º de janeiro de 2019, usando a abordagem retrospectiva modificada. Portanto, o efeito cumulativo da adoção da IFRS 16 será reconhecido Comercial 172 2.123 38 7 14 193 (220) 2.327 2.347 como um ajuste ao saldo de abertura dos lucros acumulados em 1º de janeiro de 2019, sem atualização das informações comparativas. (iv) Outras alterações: As seguintes Rural 87 86 51 14 16 35 (82) 207 181 normas alteradas e interpretações não deverão ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia: · Ciclo de melhorias anuais para as IFRS 2014- Poder público 67 2.140 10 2.217 517 2016; · Alterações à IFRS 1 e à IAS 28; · Alterações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação à classificação e mensuração de determinadas transações Iluminação pública 9 9 95 com pagamento baseado em ações; · Transferências de Propriedade de Investimento (Alterações ao CPC 28 / IAS 40); · ICPC 21 / IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira Serviço público 32 15 1 48 23 e adiantamento. - IFRIC 23 Incerteza sobre Tratamentos de Imposto de Renda; · Transações em moeda estrangeira e adiantamento. Com relação à IFRIC 23; · Incerteza sobre (-) Ajuste valor Presente (2) (16) (1.317) - (1.333) (924) tratamentos de imposto de renda, análise com maior profundidade será realizada para identificar impactos a partir de 1º de janeiro de 2019. O Comitê de Pronunciamentos Subtotal-clientes 76.935 3.412 17.594 1.007 252 5.281 (6.183) 98.298 90.117 Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada Suprimento Energia - Moeda Nacional (3) 4.473 6.873 (163) 11.183 17.897 dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 3.2 Resumo das (4) 6.183 532 462 843 14.537 (21) 22.536 14.230 principais práticas contábeis: As políticas contábeis detalhadas abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações Outros Total 87.591 3.412 18.126 1.469 1.095 26.691 (6.367) 132.017 122.244 financeiras. a. Caixa e equivalentes de caixa – abrangem saldos de caixa e aplicações financeiras com cláusulas contratuais que permitem o resgate em até 90 dias da data Circulante 108.020 100.983 de sua aquisição, pelas taxas contratadas, estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo; b. Instru23.997 21.261 mentos financeiros e atividades de hedge – Todos os instrumentos financeiros ativos e passivos são reconhecidos no balanço da Companhia e são mensurados inicialmente Não Circulante (1) Os vencimentos são programados para o 5º dia útil após a entrega das faturas, exceto os clientes do Poder Público que possuem 10 dias úteis para efetuar os pagamentos. pelo valor justo, quando aplicável, após o reconhecimento inicial de acordo com sua classificação. Os instrumentos financeiros da Companhia foram classificados em: (i) mantidos para negociação – mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Essa classificação inclui as operações com derivativos; (ii) mantidos até o vencimento – (2) Ajuste a Valor Presente: Refere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros e para aqueles renegociados com taxa de juros de IPCA ou IGPM. Para o desconto a valor presente foi utilizado a taxa do CDI de 6,99% a.a (13,63% a.a em 2016). Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações mensurados pela taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado e (iii) empréstimos e recebíveis – são mensurados pelo custo amortizado usando-se a taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado e (iv) disponível para venda – são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados nas categorias anteriores; Existem similares em condições de mercado na situação atual. A Administração entende que essa taxa de desconto representa adequadamente o custo de capital, tendo em vista a natureza, complexidade e volume das renegociações. Abaixo segue a demonstração do fluxo de caixa e sua temporalidade: três tipos de níveis para a apuração do valor justo referente ao instrumento financeiro conforme exposto abaixo: Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado Vencimentos Ajutes a valor presente ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo 105 de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. A classificação e os valores justos dos instrumentos financeiros estão apresentados na nota explicativa no 2018 2019 53 28. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalente de caixa; aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados, consu76 midores e concessionárias, ativo financeiro setorial, contas a receber da concessão e instrumentos financeiros derivativos. Os principais passivos financeiros reconhecidos 2020 2021 72 pela Companhia são: fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures, encargos de dívidas, passivos financeiros setoriais e instrumentos financeiros derivativos. 1.027 Um ativo financeiro não é mais reconhecido quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimen- 2022 em diante Total 1.333 to dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual, essencialmente, todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado usando-se a taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado, exceto os derivativos que são (3) Inclui energia vendida na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. O saldo de suprimento de energia – moeda nacional em 31 de dezembro de 2017, refemensurados pelo valor justo. A Companhia designa certos instrumentos de “hedge” relacionados a risco com variação cambial e taxa de juros dos empréstimos como “hed- re-se ao registro dos valores da comercialização de energia no âmbito da CCEE no montante de R$11.346 (R$18.060 em 2016), deduzido das liquidações parciais ocorridas ge” de valor justo. No início da relação de “hedge”, a Companhia documenta a relação entre o instrumento de “hedge” e o item objeto de “hedge” de acordo com os obje- até 31 de dezembro de 2017. Esses saldos foram apurados com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE. A composição desses valores, incluindo os saldos tivos da gestão de riscos e estratégia financeira. Adicionalmente, no início do “hedge” e de maneira continuada, a Companhia documenta se o instrumento de “hedge” registrados na rubrica “fornecedores” no passivo circulante de R$11.286 (R$4.346 em 2016, referente a aquisição de energia elétrica e aos encargos de serviços do sistema usado é altamente efetivo na compensação das mudanças de valor justo ou fluxo de caixa do item objeto de “hedge”, atribuível ao risco sujeito a “hedge”. A nota explicativa de R$376 (R$955 em 2016), conforme demonstrados a seguir: nº 28 traz mais detalhes sobre o valor justo dos instrumentos derivativos utilizados para fins de “hedge”. “Hedge” de valor justo: “hedge” de exposição às alterações no valor 2017 2016 justo de ativo ou passivo reconhecido ou de compromisso firme não reconhecido, ou de parte identificada de tal ativo, passivo ou compromisso firme, que seja atribuível a Composição dos créditos da CCEE 4.473 4.826 um risco particular e possa afetar o resultado. Mudanças no valor justo dos derivativos designados e qualificados como “hedge” de valor justo são registradas no resultado Créditos a vencer 6.873 6.873 juntamente com quaisquer mudanças no valor justo dos itens objetos de “hedge” atribuíveis ao risco protegido. A contabilização do “hedge accounting” é descontinuada Créditos vinculados a liminares até dezembro de 2002 (a) 6.361 prospectivamente quando a Companhia cancela a relação de “hedge”, o instrumento de “hedge” vence ou é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica Créditos vencidos (b) 11.346 18.060 mais como contabilização de “hedge”. O ajuste ao valor justo do item objeto de “hedge”, oriundo do risco de “hedge”, é registrado no resultado a partir dessa data; c. Con- Sub-total créditos CCEE (*) sumidores e concessionárias - englobam o fornecimento de energia elétrica faturada e não faturada, esta última apurada por estimativa reconhecida pelo regime de com- (-) Aquisições de energia na CCEE (11.286) (4.346) petência, até o encerramento das demonstrações financeiras; d. Provisão para créditos de liquidação duvidosa - constituída em bases consideradas suficientes para fazer (-) Encargos de serviços do sistema (376) (955) face as eventuais perdas na realização dos créditos, levando em conta os critérios estabelecidos pela ANEELe práticas da Companhia; e. Estoques - os estoques estão valori- Total créditos CCEE (316) 12.759 zados ao custo médio da aquisição e não excedem os seus custos de aquisição ou seus valores de realização; f. Ativos e passivos financeiros setoriais – referem-se aos ativos (*) O subtotal de R$11.346 (R$18.060 em 2016) não inclui a provisão para crédito de liquidação duvidosa no valor de R$163. As transações ocorridas na CCEE são liquidadas e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados da Parcela A e outros componentes financeiros, que são incluídos nas tarifas no início do após 45 dias do mês de competência. (a) Os valores da energia no curto prazo que se encontram vinculados a liminares podem estar sujeitos à alteração, dependendo de período tarifário e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Essa diferença constitui um direito a receber da Companhia sempre decisões dos processos judiciais em andamento, movidos por determinadas empresas do setor, relativos a interpretação das regras do mercado em vigor. Essas empresas, que os custos homologados e incluídos na tarifa são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados são superiores aos não incluídas na área do racionamento, obtiveram liminar que torna sem efeito o Despacho nº 288 da ANEEL, de 16 de maio de 2002, que objetivou o esclarecimento às custos incorridos. Esses valores são efetivamente liquidados por ocasião dos próximos períodos tarifários ou, em caso de extinção da concessão com a existência de saldos empresas do setor sobre o tratamento e a forma de aplicação de determinadas regras de contabilização do MAE (atualmente CCEE), incluídas no Acordo Geral do Setor apurados que não tenham sidos recuperados, serão incluídos na base de indenização já prevista quando da extinção por qualquer motivo da concessão. Considerando-se Elétrico. O pleito dessas empresas envolve a comercialização da cota-parte de Itaipu no sub-mercado Sudeste/Centro-Oeste durante o período de racionamento de 2001 a que o contrato de concessão da Companhia foi atualizado em dezembro de 2014, para inclusão da base de indenização dos saldos remanescentes de diferenças temporárias 2002, quando havia discrepância significativa de preços na energia de curto prazo entre os sub-mercados. A Companhia não constituiu provisão para créditos de liquidação entre os valores homologados e incluídos nas tarifas vigentes e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência, e considerando a orientação téc- duvidosa sobre os saldos vinculados às referidas liminares, por entender que os valores serão integralmente recebidos seja dos devedores que questionaram os créditos nica OCPC-08 (Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de judicialmente ou de outras empresas que vierem a ser indicadas pela CCEE. (b) Créditos vencidos: Foi ajuizada ações de cobrança contra os credores que não liquidaram acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade). A Companhia passou a ter um direito ou obrigação incondicional de receber ou entregar caixa ou outro a aquisição de energia na CCEE e no MAE, desde 2002 para os quais constituíram provisão para créditos de liquidação duvidosa. Em 12 de outubro de 2016 transitou em instrumento financeiro ao Poder Concedente e, portanto, passou a registrar os valores dentro de seus respectivos períodos de competência. Esses ativos e passivos estão julgado a decisão em ação monitória movida pela Energisa Minas Gerais (que representava as demais empresas do Grupo Energisa) contra a RGE SUL (anteriormente denodetalhados na nota explicativa nº 9; g. Contas a receber da concessão – representa a parcela do capital investido na infraestrutura, não amortizada no período da concessão minada AES SUL), que depositou em juízo o valor da condenação, e motivou o reconhecimento do ativo a receber devidamente atualizado, bem como da reversão de parte a ser indenizada ao final da concessão; Com a publicação da Medida Provisória nº 579/2012, convertida na Lei nº 12.783/2013, foi confirmada a utilização do VNR – Valor da provisão. Em 29/03/2017 foi recebido o montante de R$14.951. A Companhia possui provisão para créditos de liquidação duvidosa de R$163. Uso de estimativas: Compra Novo de Reposição pelo Poder Concedente para pagamento de indenização dos ativos não amortizados no vencimento da concessão. A Companhia possui o direito incon- e venda de energia elétrica na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE - os registros das operações de compra e venda de energia na Câmara de Comerciadicional de receber dinheiro ou outro ativo financeiro do Poder Concedente, a título de indenização pela reversão da infraestrutura do serviço público. Os ativos financeiros lização de Energia Elétrica – CCEE estão reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os cálculos preparados e divulgados pela entidade ou por estimativa da relacionados ao contrato da concessão são classificados como disponíveis para venda, foram valorizados com base na BRR – Base de Remuneração Regulatória, conceito de Administração da Companhia, quando as informações não estão disponíveis tempestivamente. (4) Inclui serviços taxados e outros valores a receber de consumidores: A valor de reposição, que é o critério utilizado pela ANEEL para determinar a tarifa de energia elétrica das distribuidoras. Em dezembro de 2015 por ter sido concluído o pro- Companhia possui R$14.556 (R$12.701 em 2016), referente ao ICMS incidente sobre a disponibilização da rede de distribuição e transmissão aos consumidores livres, suscesso de renovação da concessão, por mais 30 anos a contar de 07 de julho de 2015, a Companhia, efetuou novos cálculos do ativo financeiro, transferindo para o intangível penso por liminares em contrapartida tem o mesmo valor contabilizado na rubrica de ICMS em tributos e contribuições sociais no passivo não circulante. (5) Provisão para o saldo correspondente aos bens vinculados a concessão que serão amortizados com base no prazo de vida útil do bem a que esta vinculado. A atualização do ativo finan- créditos de liquidação duvidosa: foi constituída em bases consideradas suficientes para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos e se baseiam nas instruções ceiro indenizável da concessão é classificada no grupo de receitas operacionais por refletir com mais propriedade o modelo de seu negócio de distribuição de energia elétri- da ANEEL e praticas adotadas pela Companhia, a seguir resumidas: Clientes com débitos relevantes: • Análise individual do saldo a receber dos consumidores, por classe ca e melhor apresentar sua posição patrimonial e o seu desempenho. Esses ativos foram classificados como disponível para venda, cujos efeitos estão detalhados na nota de consumo, considerado de difícil recebimento. Para os demais casos: Instruções da Aneel: • Consumidores residenciais - Vencidos há mais de 90 dias; • Consumidores explicativa nº 13; h. Investimentos – estão contabilizados ao custo de aquisição, líquido de provisão para perdas, quando aplicável; i. Imobilizado - Itens do imobilizado são comerciais - Vencidos há mais de 180 dias; · Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e outros - Vencidos há mais 360 dias. mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável. Práticas da Companhia: • Contratos renegociados – (i) parcelas vencidas há mais de 90 dias – são provisionadas as parcelas (ii) mais de 3 parcelas vencidas – são provisioO custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui: • O custo de materiais e mão de nadas as parcelas vencidas e a vencer. Segue movimentação das provisões: obra direta; • Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local em condições necessárias para que sejam capazes de operar na sua plenitude; • Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e • Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm 2017 2016 diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apu- Saldo inicial - circulante -2016 e 2015 7.003 6.476 rados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais na demonstra- Provisões constituídas no exercício 1.011 2.821 ção do resultado do exercício. Depreciação: Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estima- Baixa de contas de energia elétrica - incobráveis (853) (2.294) da de cada componente e/ou de acordo com o prazo de concessão/autorização (nota explicativa nº 14); j. Intangível - contrato de concessão: representa a infraestrutura 7.161 7.003 operada pela Companhia na prestação dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica. A amortização está baseada no padrão de consumo dos benefícios esperados Saldo final – circulante –2017 e 2016 Alocação: durante o prazo da concessão; k. Juros e encargos financeiros - são capitalizados às obras em curso com base na taxa média efetiva de captação; l. Redução a valor recupe6.367 6.205 rável: Ativo financeiro: Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência obje- Consumidores e concessionárias tiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu Outros créditos 794 798

1. CONTEXTO OPERACIONAL


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS 7. REAJUSTE, REVISÕES TARIFÁRIAS E OUTROS ASSUNTOS REGULATÓRIOS 7.1 Reajuste tarifário: Os valores das tarifas serão reajustados em periodicidade anual e a receita da concessionária será dividida em duas parcelas: Parcela A (composta pelos custos não gerenciáveis) e Parcela B (custos operacionais eficientes e custos de capital). O reajuste tarifário anual tem o objetivo de repassar os custos não gerenciáveis e atualizar monetariamente os custos gerenciáveis. A ANEEL, através da Resolução Homologatória nº 2.254, de 13 de junho de 2017, aprovou o reajuste tarifário da Companhia, em vigor a partir de 22 de junho de 2017, cujo impacto tarifário médio percebido pelos consumidores foi de uma redução de 0,76%. 7.2 Revisão tarifária: A revisão tarifária periódica ocorre a cada 04 anos. Nesse processo, a ANEEL procede ao recálculo das tarifas, considerando as alterações na estrutura de custos e mercado da concessionária, estimulando a eficiência e a modicidade das tarifas. Os reajustes e as revisões são mecanismos de atualização tarifária, ambos previstos no contrato de concessão. A Concessionária também pode solicitar uma revisão extraordinária sempre que algum evento provoque significativo desequilíbrio econômico-financeiro da concessão. A ANEEL, através da resolução nº 2.092, de 21 de junho de 2016 aprovou o resultado da quarta revisão tarifaria da Companhia com reajuste médio percebido pelos consumidores de 2,16%, aplicados desde 22 de junho de 2016. 7.3 Bandeiras tarifárias: A partir de 2015, as contas de energia passaram a trazer o sistema de Bandeiras Tarifárias. As Bandeiras Tarifárias têm como finalidade sinalizar aos consumidores as condições de geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN, por meio da cobrança de valor adicional à Tarifa de Energia – TE. O sistema de Bandeiras Tarifárias é representado por: Bandeira Tarifária Verde; Bandeira Tarifária Amarela; Bandeira Tarifária Vermelha, segregada em Patamar 1 e 2. A Bandeira Tarifária Verde indica condições favoráveis de geração de energia, não implicando acréscimo tarifário. A Bandeira Tarifária Amarela indica condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$2,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido no mês. A partir de novembro de 2017 o acréscimo da tarifa passou a ser de R$1,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh). A Bandeira Tarifária Vermelha indica condições ainda mais custosas de geração. Essa bandeira é dividida em dois patamares, quais sejam: Patamar 1: com a aplicação de uma tarifa de R$3,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido no mês; Patamar 2: com aplicação de uma tarifa de R$3,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido no mês. A partir de novembro de 2017 o acréscimo da tarifa passou a ser de R$5,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh). A Resolução Homologatória n° 2.203/2017, com vigência a partir de fevereiro/2017, homologou os valores de Bandeiras Tarifárias Amarela e Vermelha, mencionadas anteriormente. Após a finalização da Audiência Pública AP nº 61/2017 a ANEEL aprovou a alteração dos valores das Bandeiras Tarifárias Amarela e Vermelha – Patamar 2. Em 2017 e 2016 as bandeiras tarifárias vigoraram da seguinte forma:

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Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A. CNPJ nº 19.527.639/0001-58 - Companhia Aberta

2017 2016 Remuneração Anual (a) 4.261 3.793 Remuneração dos membros do Conselho de Administração 701 998 Remuneração da Diretoria 1.807 1.877 Outros Benefícios (b) 1.940 855 (a) Limite global da remuneração anual dos administradores para o exercício de 2017 foi aprovado na AGO de 28 de abril de 2017. (b) Inclui, encargos sociais, benefícios de previdência privada, seguro saúde e seguro de vida. A maior e a menor remuneração atribuídas a dirigentes e conselheiros, relativas ao mês de dezembro, foram de R$30 e R$4 (R$29 e R$3 em 2016), respectivamente. A remuneração média em 31 de dezembro de 2017 foi de R$10 (R$11 em 2016).

12. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS, IMPOSTOS DIFERIDOS E DESPESA DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTE. O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados sobre as diferenças entre os saldos dos ativos e passivos das Demonstrações Financeiras e as correspondentes bases fiscais utilizadas no cálculo do IRPJ e da CSLL correntes. A probabilidade de recuperação destes saldos é revisada no fim de cada exercício e, quando não for mais provável que bases tributáveis futuras estejam disponíveis e permitam a recuperação total ou parcial destes impostos, o saldo do ativo é reduzido ao montante que se espera recuperar. 2017 2016 Ativo Imposto de renda s/prejuízos fiscais 19.090 25.213 Contribuição social s/base negativa 8.009 10.172 Subtotal 27.099 35.385 Ativo - Diferenças temporárias Imposto de renda e contribuição social s/o lucro 11.233 17.644 Total – não circulante 38.332 53.029 Passivo – Diferenças Temporárias Imposto de renda 19.198 21.995 Contribuição social 6.910 7.918 Total – não circulante 26.108 29.913 Total líquido – ativo não circulante 12.224 23.116 As diferenças temporárias são como segue: 2017 2016 Base de cálculo IRPJ + CSSL Base de cálculo IRPJ + CSSL Ativo Prejuízos fiscais 76.358 19.090 100.850 25.213 Base negativa da CSLL 88.994 8.009 113.017 10.172 Marcação a mercado – derivativo 1.960 666 12.244 4.163 Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e fiscais 8.831 3.003 11.627 3.953 Provisão para crédito de liquidação duvidosa – PCLD 7.161 2.435 7.003 2.381 Provisão ajuste atuarial 7.030 2.390 4.475 1.521 Outras provisões (Honorários, PEE, P&D e outras). 4.318 1.468 7.232 2.459 Outras adições temporárias 2.408 818 8.393 2.853 Ajuste a valor presente 1.333 453 924 314 Passivos financeiros setoriais (CVA´s) (2.186) (743) IRPJ e CSSL sobre a parcela do VNR das contas a receber da concessão e atualizações (76.791) (26.108) (85.795) (29.170) Total - ativo não circulante 121.602 12.224 177.784 23.116 A seguir, as realizações dos créditos fiscais:

2017 2016 Janeiro Verde Vermelha Patamar 2 Fevereiro Verde Vermelha Patamar 1 Março Amarela Amarela Abril Vermelha Patamar 1 Verde Maio Vermelha Patamar 1 Verde Junho Verde Verde Julho Amarela Verde Agosto Vermelha Patamar 1 Verde Setembro Amarela Verde Outubro Vermelha Patamar 2 Verde Novembro Vermelha Patamar 2 Amarela Dezembro Vermelha Patamar 1 Verde 7.4 Outros assuntos regulatórios - sobrecontratação: A sobrecontratação da Companhia é decorrente, principalmente, da obrigatoriedade que foi imposta às concessionárias de energia elétrica de adquirir energia no Leilão A-1 de 2015 e da migração de clientes especiais para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Independentemente da sua necessidade, as distribuidoras de energia elétrica do país estavam sujeitas à aquisição obrigatória de um mínimo de 96% dos seus Montantes de Reposição no último leilão de 2015, sendo que o descumprimento dessa regra configuraria riscos alheios à gestão dos agentes, inclusive com a imposição de prejuízos a Companhia, oriundos de atividade não remunerada (a aquisição de energia). O Poder Concedente, diante do cenário de maior retração da economia e da renda, e, por conseguinte, da carga atendida pelos agentes de distribuição, editou o Decreto n° 8.828/16, alterando a obrigação de aquisição do montante mínimo obrigatório para futuros leilões, quando desnecessária. Quanto ao passado, foram mantidas as discussões e análise do tema junto aos agentes. Da mesma forma, com relação à migração de clientes especiais do mercado cativo para o mercado livre, a ANEEL alterou a regulamentação permitindo a devolução da energia a eles correspondente, a partir de leilão A-1 de 2016. Não sendo possível a redução dos contratos existentes uma vez que esta possibilidade não estava clara para o vendedor no edital dos leilões anteriores, resta o reconhecimento destas sobras Exercícios Realizações de créditos fiscais como involuntárias. Por isso, o grupo Energisa, recorreu a ANEEL para que essa sobrecontratação seja reconhecida como involuntária, afastando-se prejuízo da Companhia. 2018 5.902 Em reunião da Diretoria da Aneel, realizada em 25 de abril de 2017, o regulador definiu que a aprovação da involuntariedade de cada distribuidora será avaliada individu2019 6.214 almente, considerando o máximo esforço para atingimento do nível de cobertura contratual, conforme previsto na Resolução Normativa nº 453/2011. Cabe destacar que 2020 6.651 os processos administrativos abertos pelas empresas do setor de energia elétrica não foram deliberados pela ANEEL. Ao longo de 2016 e 2017, o Grupo Energisa envidou 2021 6.394 seus melhores esforços e utilizou-se dos mecanismos disponíveis, tais como a participação nos Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSDs) Mensais e de Energia Nova e a realização de acordos bilaterais com geradores. Nesse sentido, as distribuidoras do Grupo Energisa em conjunto, estimam ter encerrado o ano de 2017 2022 5.650 dentro do limite regulatório (entre 100% e 105%), enquanto que em 2016 o nível de contratação foi de 110,3%, sendo que apenas a parcela considerada não involuntária 2023 1.660 e acima de 105% é considerada como exposição das distribuidoras. Os valores incorridos até 31 de dezembro de 2016, não repassáveis para as tarifas dos consumidores, 5.861 2024 a 2027 foram de R$286 reconhecidos como perda na demonstração do resultado daquele exercício. No exercício de 2017 a Companhia revisou os níveis de contratação em função 38.332 Total de atualização de parâmetros regulatórios e acordos bilaterais retroativos, por esta razão reverteu a totalidade da provisão de perdas incorridas não repassáveis para as tarifas em R$286, reconhecidos na demonstração do resultado do exercício, a fim de expurgar os efeitos de sobrecontratação involuntária, que não serão repassados aos Os valores de imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do exercicio, bem como a compensação dos créditos tributários registrados, são demonsconsumidores. Adicionalmente a Companhia calculou os efeitos da sobrecontratação para o exercício de 2017 não identificando valores a serem contabilizados na demons- trados como segue: tração do resultado do exercício. 2017 2016

8. TRIBUTOS A RECUPERAR

2017 2016 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS 8.437 9.519 Imposto de renda retido na fonte – IRRF 486 924 Imposto de renda pessoa jurídica – IRPJ 3.370 7.279 Contribuição social sobre o lucro líquido – CSLL 3.939 1.804 Contribuições ao PIS e a COFINS 3.069 9.585 Outros 582 1.502 Total 19.883 30.613 Circulante 15.647 24.232 Não Circulante 4.236 6.381 Referem-se a créditos tributários de saldos negativos de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro, ICMS sobre aquisição de bens para o ativo intangível/imobilizado e/ou recolhimentos de impostos e contribuições a maior, que serão recuperados ou compensados com apurações de tributos no futuro, de acordo com a forma prevista na legislação tributária vigente aplicável.

Lucro antes dos impostos 41.507 6.846 Alíquota fiscal combinada 34% 34% Imposto de renda e contribuição calculados às alíquotas fiscais combinadas (14.112) (2.328) Imposto de renda e contribuição social (*) 3.664 Outros (1.832) (129) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (12.280) (2.457) Alíquota efetiva 29,59% 35,89% (*) A Companhia efetuou recálculos das bases tributáveis dos exercícios de 2013, 2014, 2015 e 2016, em decorrência da alteração do critério de tributação do regime de caixa para competência sobre os valores de ativos e passivos financeiros setoriais (CVA) e a desistência de processos que se encontravam em discussões judiciais referente a assuntos tributários de Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, cujos os débitos originados dessas novas apurações foram incluídos no Programa Especial de Regularização Tributária denominado PERT, resultando em contabilização dos efeitos de imposto de renda e de contribuição social sobre o lucro registrados no exercício.

13. CONTAS A RECEBER DA CONCESSÃO

A Lei nº 12.783/13 determinou a metodologia que deve ser adotada na indenização dos ativos de geração, transmissão e distribuição ao final da concessão, o VNR – Valor novo de reposição. A partir de 31 de dezembro de 2012 a Companhia passou a reconhecer o VNR, homologado pela ANEEL, dos ativos que compõe a concessão, com a aplicação do IGPM. Em novembro de 2015 a ANEEL através da Resolução Normativa nº 686/2015, aprovou a revisão do Submódulo 2.3 dos Procedimentos de Revisão Tarifária (PRORET), da Base de Remuneração Regulatória (BRR), onde determinou que a base de remuneração fosse corrigida pela aplicação do IPCA. Assim, a remuneração do 9. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS SETORIAIS Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados pela Parcela A e outros componentes financeiros, que são incluídos contas a receber da concessão foi registrada em receitas operacionais como ativo financeiro indenizável da concessão no montante de R$354 (R$3.395 em 2016). O valor nas tarifas no início do período tarifário e aqueles efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Os valores são realizados quando do início da vigência registrado no exercício de 2016 inclui a parcela do processo do 4º ciclo tarifário aprovado pela Aneel através da Resolução Homologatória nº 2.092, de 21 de junho de 2016, de outros períodos tarifários ou extinção de concessão com saldos apurados e não recuperados, os quais serão incluídos na base de indenização. Os valores reconhecidos Nota Técnica nº. 185/2016 – SGT/ANEEL. Segue as movimentações ocorridas no exercício: de ativos e passivos financeiros setoriais tiveram a contrapartida a receita de venda de bens e serviços. Os aditivos contratuais emitidos pela ANEEL, veem garantir que os 2017 2016 valores de CVA e outros itens financeiros serão incorporados no cálculo da indenização, quando da extinção da concessão. A Companhia contabilizou as variações destes Ativo financeiro valor justo – 2016 e 2015 12.075 9.091 custos como ativo e passivo financeiro setorial, conforme demonstrado a seguir: Adições no exercício (*) 3.356 76 Resultado Baixas no exercício (3) (487) Saldo em Receita Operacional Financeiro Transfe- Saldo em Valores em Valores em Circu- Não Cir- Receitas operacionais – ativo financeiro indenizável da concessão (**) 354 3.395 Ativos financeiros setoriais 2016 Adição Amortização Remuneração rência 2017 Amortização Constituição lante culante Ativo financeiro valor justo – não circulante - 2017 e 2016 15.782 12.075 Itens da Parcela A (i) (*) Transferência do intangível para o grupo de contas a receber da concessão; (**) Os ativos são atualizados pela variação mensal do IPCA, índice de remuneração utilizado Energia elétrica comprada para revenda 19.456 46.379 (14.730) 704 (5.054) 46.755 46.755 24.546 22.209 pelo regulador nos processos de reajuste tarifário. Programa Incentivo Fontes Alternativas de Energia - PROINFA 919 (806) (113) - 14. INTANGÍVEL E IMOBILIZADO Transporte de Energia Elétrica Rede Básica 391 774 (229) 15 (241) 710 120 590 430 280 2017 2016 Transporte de Energia Elétrica - Itaipu 450 229 (401) 11 (27) 262 123 139 196 66 423.583 393.868 Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 6.959 (6.105) (854) - Intangível – Contrato de concessão Imobilizado 5.765 6.310 Componentes financeiros 429.348 400.178 Neutralidade da Parcela A (iv) 6.867 1.853 (5.455) 18 (779) 2.504 2.504 - 2.504 - Total Sobrecontratação de energia (ii) 5.996 (3.746) (3.332) 325 4.023 3.266 3.266 - 3.266 - Intangível - Contrato de concessão: Refere-se a parcela da infraestrutura utilizada na concessão da distribuição de energia elétrica a ser recuperada pelas tarifas durante CUSD 103 6.965 (1.203) 152 (2) 6.015 1.089 4.926 3.675 2.340 o prazo da concessão. Exposição de submercados 421 2.092 97 (376) 2.234 2.234 1.173 1.061 Amortização/ Garantias 349 207 (262) 11 305 133 172 223 82 Taxa média de TransfeDepreciação Saldo a Compensar 477 6 (221) 262 262 138 124 depreciação e amortização Saldo 2016 Adição rências Baixas (*) (**) Saldo 2017 Total Ativo 41.911 55.230 (32.523) 1.339 (3.644) 62.313 7.235 55.078 36.151 26.162 Intangível em Serviço Custo: 4,39% 901.672 58.880 (14.453) 946.099 Amortização Acumulada (350.234) 7.128 (43.963) (387.069) Resultado Subtotal 551.438 58.880 (7.325) (43.963) 559.030 Saldo em Receita Operacional Financeiro Transfe- Saldo em Valores em Valores em Circu- Não Cir35.918 84.122 (58.880) (3.356) 57.804 Passivos financeiros setoriais 2016 Adição Amortização Remuneração rência 2017 Amortização Constituição lante culante Em Curso Total Intangível 587.356 84.122 (10.681) (43.963) 616.834 Itens da Parcela A (i) Energia elétrica comprada para revenda 2.265 2.034 1.130 469 (5.054) 844 844 844 - (-) Obrigações vinculadas à concessão Em Serviço Programa Incentivo Fontes Alternativas de 3,83% 243.368 12.270 255.638 Energia - PROINFA 869 (359) 29 (113) 426 426 426 - Custo (65.641) (11.891) (77.532) Transporte de Energia Elétrica Rede Básica 240 1 (241) - Amortização Acumulada 177.727 12.270 (11.891) 178.106 Transporte de Energia Elétrica - Itaipu 27 (27) - Subtotal 15.761 11.654 (12.270) 15.145 Encargo de serviços de sistema ESS (iii) 9.108 23.419 (6.868) 804 26.463 4.901 21.562 16.222 10.241 Em Curso 193.488 11.654 (11.891) 193.251 Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 6.093 7.867 (4.818) 198 (855) 8.485 5.133 3.352 6.893 1.592 Total das Obrigações vinculadas à concessão Total Intangível 393.868 72.468 (10.681) (32.072) 423.583 Componentes financeiros Neutralidade da Parcela A (iv) - 1.572 (88) (781) 703 703 369 334 Imobilizado em Serviço 3,33% 209 209 Sobrecontratação de energia (ii) - 12.647 (1.987) 314 4.025 14.999 14.999 7.873 7.126 Edificações e benfeitorias 16,13% 10.936 809 (2) 11.743 Devoluções Tarifárias (viii) 2.061 1.419 (2.059) (133) 1.288 1.288 1.288 Máquinas e equipamentos Veículos 14,29% 407 407 CUSD 13 (11) (2) 6,25% 3.757 55 3.812 Exposição de submercados 1.038 884 (1.371) 125 (375) 301 301 301 - Móveis e utensílios Total do imobilizado em serviço 15.309 864 (2) 16.171 Saldo a Compensar 7.694 1.439 (8.334) 1 (221) 579 579 579 Outros itens financeiros 11.453 701 (11.891) 133 396 396 396 - Depreciação acumulada: (198) (3) (201) Total Passivo 39.725 53.118 (36.568) 1.853 (3.644) 54.484 12.580 41.904 33.903 20.581 Edificações e benfeitorias (6.993) (1.137) (8.130) Saldo líquido 2.186 2.112 4.045 (514) 7.829 (5.345) 13.174 2.248 5.581 Máquinas e equipamentos Veículos (263) (59) (322) (i) Valores tarifários não gerenciáveis a compensar da Parcela A – CVA: A Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de (1.545) (208) (1.753) janeiro de 2002, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou Móveis e utensílios Total Depreciação acumulada (8.999) (1.407) (10.406) positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica. Estas variações 6.310 864 (2) (1.407) 5.765 são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os Subtotal Imobilizado 864 (864) valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC. (ii) Repasse de sobrecontratação/exposição involuntária de energia: A distribuidora Imobilizado em curso 6.310 864 (2) (1.407) 5.765 deve garantir, por meio de contratos de energia regulados, o atendimento de 100% do seu mercado. Contratações superiores ou inferiores a este referencial implicam na Total do Imobilizado Total Ativo intangível e Imobilizado 400.178 73.332 (10.683) (33.479) 429.348 apuração, pela ANEEL, com aplicação nos processos de reajustes e revisões tarifárias, dos custos de repasse de aquisição do montante de sobrecontratação, limitado aos 5% em relação à carga anual regulatória de fornecimento da distribuidora e do custo da energia referente à exposição ao mercado de curto prazo. (iii) Encargo de Serviço do (*) Das baixas no montante de R$10.683, R$3.356, refere-se as transferência do ativo intangível liquido das obrigações especiais para o contas a receber da concessão e Sistema – ESS : Representa um encargo destinado à cobertura dos custos dos serviços do sistema, que inclui os serviços ancilares, prestados pelos usuários do Sistema Inter- R$7.327 referem-se às baixas realizadas no exercício, inicialmente contabilizadas nas Ordens de Desativação – ODD e ao final do processo os valores são transferidos para a ligado Nacional – SIN. (iv) Neutralidade da Parcela A: Refere-se à neutralidade dos encargos setoriais na tarifa, apurando as diferenças mensais entre os valores faturados e demonstração do resultado do exercício na rubrica de outras receitas (despesas) operacionais. “O montante transferido do ativo intangível, líquido das obrigações especiais, os valores inseridos nas tarifas. (v) Garantias Financeiras: Repasse dos custos decorrentes da liquidação e custódia das garantias financeiras previstas nos contratos de que para o contas a receber da concessão de R$3.356 (R$76 em 2016), corresponde a parcela bifurcada do ativo intangível a ser indenizada no final da concessão pelo Poder tratam os art. 15 (geração distribuída por chamada pública), art. 27 (CCEAR de leilões de energia nova e existente) e art. 32 (leilões de ajuste) do Decreto nº 5.163/2004. (vi) Concedente, conforme prevê o contrato de concessão de distribuição de energia elétrica que está enquadrado nos critérios de aplicação da interpretação técnica do ICPC Saldo a Compensar da CVA do ciclo anterior: Conforme previsto no § 4° do artigo 3° da Portaria Interministerial MME/MF n° 25/2002, verifica-se o saldo da CVA em pro- 01 (IFRIC 12).” (**) A Companhia registrou no exercício, crédito de PIS/COFINS sobre amortização dos bens e equipamentos no montante de R$ 239 (R$145 em 2016). cessamento considerado no processo tarifário foi efetivamente compensado, levando-se em conta as variações ocorridas entre o mercado de energia elétrica utilizado na Taxa média de TransfeAmortização/ definição daquele processo tarifário e o mercado verificado nos 12 meses da compensação, bem como a diferença entre a taxa de juros projetada e a taxa de juros SELIC depreciação e amortização Saldo 2015 Adição rências Baixas (*) Depreciação Saldo 2016 verificada. (vii) Outros itens financeiros: Considera-se os demais itens financeiros de característica não recorrentes e específico das distribuidoras, tais como: Reversão do Intangível em Serviço financeiro RTE2015, Diferencial Eletronuclear, Repasse de Compensação DIC/FIC, etc. (viii) Devoluções Tarifárias: Referem-se as receitas de ultrapassagem de demanda e Custo: 4,40% 879.068 303 32.259 (9.958) 901.672 excedentes de reativos auferidas a partir do 4º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica (4CRTP), iniciada a partir de janeiro/2016, atualizadas mensalmente com aplicação da va(311.701) 6.045 (44.578) (350.234) riação do IPCA e serão amortizadas a partir do início do 5º ciclo de Revisão Tarifária (5CRTP). Inclui, R$2.258 na amortização referente ao Oficio Circular 112/2017-SFF/ANEEL, Amortização Acumulada 567.367 303 32.259 (3.913) (44.578) 551.438 exclusivo para as distribuidoras que renovaram o contrato de concessão, que definiu que os dados de Ultrapassagem de Demanda e Excedente Reativo acumulados até a Subtotal 11.307 56.946 (32.259) (76) 35.918 competência fevereiro/2017, fossem transferidos para Obrigações Especiais e os valores posteriores a março/2017 fossem contabilizados como Passivo Financeiro Setorial. Em Curso Total Intangível 578.674 57.249 (3.989) (44.578) 587.356 10. OUTROS CRÉDITOS (-) Obrigações vinculadas à concessão 2017 2016 Em Serviço 4,10% 239.779 3.589 243.368 4.310 4.099 Custo Subvenção Baixa Renda (1) (50.891) (14.750) (65.641) Ordens de serviço em curso – PEE e P&D 2.776 5.741 Amortização Acumulada Ordens de serviço em curso – outros 202 331 Subtotal 188.888 3.589 (14.750) 177.727 Adiantamentos 384 581 Em Curso 14.120 5.230 (3.589) 15.761 Subvenção CDE – Desconto Tarifário (2) 16.203 9.416 Total das Obrigações vinculadas à concessão 203.008 5.230 (14.750) 193.488 Créditos com terceiros – Alienação de bens e direitos 4.100 2.920 Total Intangível 375.666 52.019 (3.989) (29.828) 393.868 Adiantamento fundo de pensão 8.704 8.704 Imobilizado em Serviço Despesas pagas antecipadamente 1.577 1.978 Edificações e benfeitorias 3,33% 209 209 Bandeira tarifária 1.333 16,18% 7.568 3.093 275 10.936 Outros (3) 4.117 176 Máquinas e equipamentos 14,29% 189 218 407 Total 42.373 35.279 Veículos 6,25% 3.582 100 93 (18) 3.757 Circulante 42.236 35.142 Móveis e utensílios 11.548 3.411 368 (18) 15.309 Não circulante 137 137 Total do imobilizado em serviço (1) Subvenção Baixa Renda - Esses créditos referem-se à subvenção da classe residencial baixa renda, das unidades consumidoras com consumo mensal inferior a 220 kWh, Depreciação acumulada: (190) (8) (198) desde que cumpridos certos requisitos. Essa receita é custeada com recursos financeiros oriundos da RGR - Reserva Global de Reversão e da CDE - Conta de Desenvolvimento Edificações e benfeitorias (3.002) (2.797) 6 (1.200) (6.993) Energético ambos sob a administração da Eletrobrás. O saldo refere-se as provisões de novembro e dezembro/2017. Administração não espera apurar perdas na realização Máquinas e equipamentos do saldo. Segue a movimentação ocorrida no exercício: Veículos (133) (94) (36) (263) (1.242) (100) (203) (1.545) 2017 2016 Móveis e utensílios (4.567) (2.991) 6 (1.447) (8.999) Saldo inicial - circulante- 2016 e 2015 4.099 2.550 Total Depreciação acumulada Subtotal Imobilizado 6.981 420 368 (12) (1.447) 6.310 Subvenção Baixa Renda 17.083 16.189 368 (368) Ressarcimento e compensações pela CCEE/ Eletrobrás (16.872) (14.640) Imobilizado em curso 6.981 788 (12) (1.447) 6.310 Saldo final - circulante – 2017 e 2016 4.310 4.099 Total do Imobilizado Total Ativo intangível e Imobilizado 382.647 52.807 (4.001) (31.275) 400.178 (2) Subvenção CDE – Desconto Tarifário: Refere-se a recursos transferidos às concessionárias autorizados pelo Governo Federal, através do Decreto nº 7.891 de 23 de janeiro de 2013, para fazer frente à Subvenção CDE para os descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica, nos (*) Das baixas no montante de R$4.001, R$76, refere-se as transferência do ativo intangível liquido das obrigações especiais para o contas a receber da concessão e R$3.925 termos do inciso VII do caput do art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. Os saldos correspondes às subvenções incorridas nos meses de novembro e dezembro de referem-se às baixas realizadas no exercício, inicialmente contabilizadas nas Ordens de Desativação – ODD e ao final do processo os valores são transferidos para a demonstração do resultado do exercício na rubrica de outras receitas (despesas) operacionais. “O montante transferido do ativo intangível, líquido das obrigações especiais, para o 2017, serão compensados /ressarcidos no primeiro trimestre de 2018. contas a receber da concessão de R$76, corresponde a parcela bifurcada do ativo intangível a ser indenizada no final da concessão pelo Poder Concedente, conforme prevê 2017 2016 o contrato de concessão de distribuição de energia elétrica que está enquadrado nos critérios de aplicação da interpretação técnica do ICPC 01 (IFRIC 12).” A infraestrutura Saldo inicial – circulante - 2016 e 2015 9.416 5.779 utilizada pela Companhia nas suas operações é vinculada ao serviço público de distribuição de energia, não podendo ser retirada, alienada, cedida ou dada em garantia Desconto Tarifário Subvenção Irrigante e Rural 56.948 52.044 hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução Normativa 691 de 08 de dezembro de 2015 regulamenta a desvinculação da infraestrutura Ressarcimento e compensações pela CCEE/ Eletrobrás (50.161) (48.407) das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para sua desvinculação, quando destinada à alienação. Determina, também, que o Saldo final – circulante – 2017 e 2016 16.203 9.416 produto da alienação seja depositado em conta bancária específica e os recursos reinvestidos na infraestrutura da própria concessão. A amortização do intangível está sendo A Companhia, desde 02 de setembro de 2015, possui ação ordinária onde foi ajuizado o direito de promover mensalmente a compensação das subvenções a receber de CDE realizada de acordo com as taxas da Resolução Normativa da Aneel nº 674, de 11 de agosto de 2015, limitado ao prazo da concessão com base nos benefícios econômicos e Baixa Renda, com os valores a pagar de CDE com a CCEE (anteriormente o fundo era administrado pela Eletrobrás). Desta forma, durante o exercício findo em dezembro gerados anualmente. A taxa média ponderada de amortização utilizada é de 4,39% (4,40% em 2016). O saldo do intangível e do contas a receber da concessão estão reduzido de 2017, foram compensados e ressarcidos R$50.161 (R$48.407 em 2016), referente à Subvenção CDE e R$15.402 (R$14.640 em 2016), referente Subvenção Baixa Renda. pelas obrigações vinculadas a concessão, que são representadas por: (3) Inclui, outras contas a receber de R$794 (R$798 em 2016) de provisão para créditos de liquidação duvidosa e R$4.209 referente a compartilhamento, conforme contrato 2017 2016 aprovado pela ANEEL. Contribuições do consumidor (1) 193.518 184.122 11. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Participação da União – recursos CDE (2) 53.102 46.423 A Companhia é controlada pela ENERGISA S/A, (100% do capital total), que por sua vez detém o controle acionário da Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A (EPB), Participação do Governo do Estado (2) 14.669 21.348 Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S/A (ESE), Energisa Borborema – Distribuidora de Energia S/A (EBO), Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A (ENF), Reserva para reversão (3) 1.409 1.409 Energisa Serviços Aéreos S/A, Energisa Planejamento e Corretagem de Seguros Ltda, Energisa Soluções S/A (ESO), Energisa Soluções e Construções em Linhas e Redes Receitas de Ultrapassagem de Demanda e Energia Reativa Excedente 8.085 5.827 S/A, Energisa Geração Usina Maurício, Parque Eólico Sobradinho, Energisa Comercializadora de Energia S/A, Energisa Pará Transmissora de Energia I S/A, Energisa Goiás (-) Amortização acumulada (77.532) (65.641) Transmissora de Energia I S/A, Energisa Empreendimentos de Energia I S/A, Energisa Empreendimentos de Energia II S/A além das participações nas sociedades Denerge 193.251 193.488 Desenvolvimento Energético S.A. e Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A, que conferiram à Energisa S.A. o controle indireto da Rede Energia Participações S/A Total e, por consequência, das sociedades: Energisa Mato Grosso do Sul - Distribuidora de Energia S/A (EMS), Energisa Mato Grosso-Distribuidora de Energia S/A (EMT), Energisa Alocação: 178.106 177.727 Tocantins - Distribuidora de Energia S/A (ETO), Energisa Sul Sudeste – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A (ESS), que Infraestrutura – Intangível em serviço 15.145 15.761 incorporou em 30 de junho de 2017 as empresas: (Companhia Força e Luz do Oeste (CFLO), Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE), Empresa de Distribuição de Ener- Infraestrutura - Intangível em curso 193.251 193.488 gia Elétrica do Vale do Paranapanema S/A (EDEVP), Empresa Elétrica Bragantina S/A (EEB)), Multi Energisa Serviços S/A, Rede Power do Brasil S/A (REDE POWER), Companhia Total (1) Técnica e Comercialização de Energia S/A (CTCE), Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S/A e QMRA Participações S/A. Transações efetuadas durante o exercício pela Companhia: As contribuições do consumidor representam a participação de terceiros em obras para fornecimento de energia elétrica em áreas não incluídas nos projetos de expansão das concessionárias de energia elétrica. (2) A participação da união (recursos provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE) e a participação do Governo do Comissão aval Saldo a Saldo a pagar Estado, estão destinados ao Programa Luz para Todos. (3) A reserva para reversão constituída até 31 de dezembro de 1971, representa o montante de recursos provenientes Serviços Serviços Disponibilização do e debêntures pagar Aval e debêntu- do fundo de reversão, os quais foram aplicados em projetos de expansão da Companhia, incidindo juros de 5 % a.a. pagos mensalmente. Receitas de Ultrapassagem de contratados prestados sistema de transmissão (Despesa finan- (fornece- res - outras con- Demanda e Energia Reativa Excedente: A Companhia passou pelo 3º ciclo de revisão tarifária em junho de 2012 e, a partir dessa data, os faturamentos das ultrapassagens (Despesas) (Receita) e distribuição (Custo) (5) ceira) (6) dores) tas a pagar (6) de demanda e do excedente reativo passaram a ser contabilizados na rubrica Obrigações Especiais. Conforme Resolução Normativa nº 660 de 28 de abril de 2015 e despacho Energisa S/A (1) 9.869 5.448 1.445 67.198 ANEEL nº 245, a partir do 4º ciclo de revisão tarifária a Receita de Ultrapassagem de Demanda e Energia Reativa Excedente passou a ser contabilizada na rubrica Passivos Energisa Serviços Aéreos de Aeroinspeção S/A (2) 128 - Financeiros Setoriais. Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A 421 - 15. FORNECEDORES Multi Energisa Serviços S/A (3) 1.095 125 13.074 181 486 Energisa Soluções S/A (4) 2017 2016 32.349 33.999 2017 24.166 181 421 5.448 2.056 67.198 Contratos Bilaterais (1) 11.286 4.346 2016 41.921 1.245 5.051 2.995 - CCEE 1.782 962 (1) Energisa S/A - Refere-se a serviços administrativos e de compartilhamento de recursos humanos para execução de parcela dos macroprocessos. Os custos são referencia- Operador Nacional do Sistema Elétrico (2) dos ao modelo de empresa de referência utilizado pela área regulatória da ANEEL para fins tarifários. O contrato de compartilhamento foi aprovado pela Aneel e firmado em Encargos de serviços do sistema (2) 376 955 01 de março de 2017 com prazo de validade de 60 meses, podendo ser prorrogado mediante termo aditivo que devera conter anuência da ANEEL. (2) Energisa Serviços Aé- Uso do sistema de transmissão/distribuição (2) 3.148 2.277 reos de Aeroinspeção S/A: Referem-se a serviços realizados de aeroinspeção em linhas e redes. (3) Muti Energisa Serviços S/A - Refere-se a serviços de Call Center e Suporte Conexão à rede (2) 664 159 a TI e foram submetidos à aprovação da ANEEL. Os custos são referenciados ao modelo de empresa de referência utilizado pela área regulatória da ANEEL para fins tarifários. Materiais e serviços e outros (3) 8.898 10.835 (4) Energisa Soluções S/A: as transações com as empresas ligadas referem-se a serviços de manutenção de linhas, subestações, engenharia e de projetos. Os contratos foram 58.503 53.533 Total submetidos à aprovação da ANEEL e são referenciados ao modelo de empresa de referência utilizado pela área regulatória da ANEEL para fins tarifários. (5) Os valores de 57.759 52.789 custo e uso de conexão estão suportados por contratos que foram submetidos à aprovação da ANEEL e foram efetuados em condições usuais de mercado. (6) Em 19 de Julho Circulante 744 744 de 2017 a Companhia efetuou a 8ª emissão de Debêntures em moeda corrente, que foi na sua totalidade, adquiridas pela Energisa S/A com vencimento em 15/06/2022 Não circulante e remuneração de IPCA mais 5,60% ao ano para a 1ª Série e com vencimento 15/06/2024 e remuneração de IPCA mais 5,6601% ao ano para a 2ª Série. Em 31 de dezem- (1) Incremento do custo de energia no Mercado de Curto Prazo-MCP, principalmente no segundo semestre de 2017, influenciado pelos baixos níveis dos reservatórios no bro de 2017 o valor atualizado é de R$16.546. Em 31 de outubro de 2017 a Companhia efetuou a 9ª emissão de Debêntures de 1ª série incentivada com vencimento em Sistema Interligado Nacional (SIN), devido à diminuição do volume de chuvas. Em consequência, o PLD atingiu valores expressivos, com média de R$ 308,14/MWh entre 15/10/2022 e remuneração de IPCA mais 4,4885% ao ano, 2ª série com vencimento em 15/10/2024 e remuneração de IPCA mais 4,7110% ao ano, 3ª série com vencimento submercados em 2017, contra média de 115,71/MWh em 2016, o que corresponde a um aumento de 166% no exercício. Além disso, em 2017 as distribuidoras passaram em 15/10/2027 e remuneração de IPCA mais 5,1074% ao ano e 4ª série com vencimento em 15/10/2022 e remuneração de 107,75% CDI. Em 31 de dezembro de 2017 o a arcar com o Risco Hidrológico dos agentes de geração que firmaram o Termo de Repactuação, elevando os montantes a serem pagos à CCEE. (2) Refere-se à aquisição de valor atualizado é de R$50.607. Custo do contrato de comissão de aval, iniciado em fevereiro de 2013, de garantias da controladora para contratos da Companhia de emprés- energia elétrica de geradores, uso da rede básica e uso do sistema de distribuição, cujo prazo médio de liquidação é de 25 dias. (3) Referem-se às aquisições de materiais, serviços e outros, necessários à execução, conservação e manutenção dos serviços de distribuição e, com prazo médio de liquidação de 40 dias. timos e financiamentos, com taxa a razão de 1,5% a.a. O saldo a pagar em 31 de dezembro de 2017 monta em R$45 (R$26 em 2016). Remuneração dos administradores:


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS

Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A. CNPJ nº 19.527.639/0001-58 - Companhia Aberta

16. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS DE DÍVIDAS O saldo dos empréstimos e financiamentos são demonstrados pelo valor líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa efetiva de juros. 2017 2016 Empréstimos e financiamentos – moeda nacional 192.201 95.784 Empréstimos e financiamentos – moeda estrangeira 148.354 228.102 Encargos de dívidas – moeda nacional 385 488 Encargos de dívidas – moeda estrangeira 1.400 5.574 (-) Custos a amortizar – moeda nacional (313) (398) (-) Marcação a mercado de dívidas 1.372 3.997 Total 343.399 333.547 Circulante 99.259 140.997 Não Circulante 244.140 192.550 A composição da carteira de empréstimos e financiamentos e as principais condições contratuais podem ser encontradas no detalhamento abaixo: Total Encargos Periodicidade Taxa efetiva GaranOperação 2017 2016 Financeiros Anuais Vencimento Amortização de juros (1) tias (*) FIDC Grupo Energisa III 15.089 15.178 CDI + 0,70% a.a. dez-20 Mensal 10,64% B Luz para Todos - Eletrobrás 2.892 5.102 6,00% a.a. (Pré) dez-19 Mensal 7,00% B Subtransmissão - Eletrobrás 70 356 7,00% a.a. (Pré) fev-18 Mensal 8,00% B Repasse BNDES I - Itaú BBA 1.439 1.881 TJLP + 4,75% a.a. jan-21 Mensal 11,87% A Repasse BNDES II - Itaú BBA 715 926 UMBND + 3,75% a.a. (*) jan-21 Mensal 3,81% A Repasse BNDES III - Itaú BBA 600 784 TJLP + 5,95% a.a. jan-21 Mensal 13,07% A Repasse BNDES IV - Itaú BBA 922 1.221 5,50% a.a. (Pré) jan-21 Mensal 5,50% A Repasse BNDES V - Itaú (2) 20.997 17.049 TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. nov-21 Mensal 11,08% a 11,38% A Repasse BNDES VI - Itaú (2) 12.219 12.559 SELIC + 4,34% nov-21 Mensal 14,19% A FINAME - Itaú BBA 10.864 13.112 2,50% a 10,0% a.a. (Pré) dez-24 Mensal 2,50% a 10,00% A FINAME – CEF 2.116 2.657 8,70% a.a. (Pré) nov-21 Mensal 8,70% A BNDES FINEM - Itaú BBA (3) 14.581 18.870 TJLP + 2,90% a 3,90% a.a. dez-23 Mensal 10,02% a 11,02% A CCB - Safra (3) 6.577 CDI + 3,00% a.a. jan-17 Final 12,94% A Nota Taxa Flutuante - FRN – Santander 110.082 CDI + 1,3248% a.a. dez-20 semestral 11,26% A (-) Custo de captação incorrido na contratação (313) (398) Total em Moeda Nacional 192.273 95.874 Resolução 4131 - Itaú BBA (4) 60.703 30.493 3,7995% a 4,8535% a.a. (Pré) jun-20 Final 5,30% a 6,35% A Resolução 4131 I - Citibank (3 , 4) 53.615 Libor + 1,36%a.a. set-17 Final 2,86% A Resolução 4131 II - Citibank (3 , 4) 89.051 103.238 Libor + 1,77% a 2,16% a.a. mai-19 Final 4,57% a 4,96% A Resolução 4131 II - ABC (4) 46.330 5,43% a.a. (Pré) set-17 Final 6,93% A (-) Marcação à Mercado de Dívida (5) 1.372 3.997 Total em Moeda Estrangeira 151.126 237.673 Total 343.399 333.547 (*) A= Aval Energisa, B=Recebíveis. (1) Para as dívidas em moeda estrangeira, inclui variação cambial. (2) A controladora Energisa S/A firmou um acordo de investimentos com a BNDES Participações S.A – BNDESPAR por meio de um sindicato de bancos, formado entre Itaú Unibanco S.A., Banco Bradesco S.A., Banco BTG Pactual S.A. e Banco Citibank S.A., visando o repasse no âmbito dos programas FINAME e FINEM, no montante de R$36.602, sujeito ao atendimento das condições estabelecidas entre os Agentes Repassadores e à confirmação, aprovação e disponibilidade de recursos por parte do BNDES. O Acordo de Investimentos prevê, ainda, o compromisso de implementar alterações no Estatuto Social da controladora Energisa S.A. de forma a adequá-lo às melhores práticas de governança e adesão ao Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&F Bovespa em até 48 meses contatos da data de emissão das debentures de 7ª emissão da controladora Energisa S.A. Até dezembro de 2017 foram liberados R$36.264, referente a 1ª tranche do programa do Acordo de Investimentos. Esses recursos serão destinados a expansão e modernização do sistema de distribuição de energia elétrica na área de concessão da companhia, além de investimentos na aquisição de máquinas e equipamentos e investimentos sociais não contemplados nos licenciamentos ambientais. Os contratos junto ao BNDES possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. Essas garantias são estruturadas a partir de indicadores estabelecidos pela controladora Energisa S.A. Além disto, estes contratos possuem obrigações contratuais não financeiras, como envio periódico de informações, cumprimento regular de normas trabalhistas, manutenção de licenças necessárias à operação, bem como de seguros, entre outras, que são avaliadas pelo banco quanto ao fiel atendimento. O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas (vide nota explicativo nº 28 – Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos). Em 31 de dezembro de 2017, as exigências contratuais foram cumpridas. (3) O contrato possui cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. Essas garantias são estruturadas a partir de indicadores estabelecidos pela controladora Energisa S.A. O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas (vide nota explicativo nº 28 – Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos). Em 31 dezembro de 2017, as exigências contratuais foram cumpridas. (4) Os contratos de financiamentos possuem proteção de swap cambial e instrumentos financeiros derivativos (vide nota explicativa nº 28 – Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos). (5) Estas operações estão sendo mensuradas ao valor justo por meio do resultado, de acordo com os métodos da contabilidade de “hedge” de valor justo ou pela designação como “Fair Value Option” (nota explicativa nº 28). Para garantia do pagamento das parcelas de curto prazo, a Companhia mantém aplicações financeiras no montante R$1.459 (R$1.447 em 31 de dezembro de 2016) registrados na rubrica, “aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados” no ativo não circulante. Os financiamentos obtidos junto ao Finame estão garantidos pelos próprios equipamentos financiados. A Companhia tem como prática alocar o pagamento de juros na atividade de financiamento na demonstração do fluxo de caixa. Os principais indicadores utilizados para a atualização dos empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais e taxas efetivas nos exercícios: Moeda/indicadores 2017 2016 US$ x R$ 1,50% -16,54% TJLP 7,12% 7,50% SELIC 9,85% 14,02% CDI 9,94% 14,00% IPCA 2,95% 6,29% LIBOR 1,30% 0,67% UMBNB 0,06% 0,07% Os financiamentos classificados no passivo não circulante têm seus vencimentos assim programados: 2017 2019 104.894 2020 125.232 2021 11.432 2022 1.507 Após 2022 1.075 Total 244.140 Segue as movimentações ocorridas nos exercícios: 2017 2016 Saldos em 2016 e 2015 333.547 360.604 Novos empréstimos e financiamentos obtidos 148.350 94.365 Encargos de dívidas – juros, variação monetária e cambial 16.333 (9.367) Custos Apropriados (365) Marcação a Mercado das Dívidas (2.626) 6.371 Pagamento de principal (131.716) (95.388) Pagamento de juros (20.489) (22.673) Saldos em 2017 e 2016 343.399 333.547 Circulante 99.259 140.997 Não circulante 244.140 192.550 Os custos de captações dos financiamentos a serem amortizados nos exercícios subsequentes são: Contratos 2018 2019 2020 em diante Total Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa III 24 24 24 72 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES 62 62 117 241 Total 86 86 141 313

17. DEBÊNTURES (NÃO CONVERSÍVEIS EM AÇÕES) O saldo de debêntures e demais componentes a elas relacionados, são: Descrição Emissão de Debêntures – moeda nacional (-) Custo de captação incorrido na contratação Total Circulante Não Circulante Operações Debêntures 8ª Emissão 1ª Série Debêntures 8ª Emissão 2ª Série Debêntures 9ª Emissão 1ª Série Debêntures 9ª Emissão 2ª Série Debêntures 9ª Emissão 3ª Série

Total 2017 8.718 7.827 3.684 687 1.279

Emissão 19/07/2017 19/07/2017 31/10/2017 31/10/2017 31/10/2017

2017 67.152 (1.019) 66.133 771 65.362 Nº de Títulos Emitidos / circulação 8.392 / 8.392 7.532 / 7.532 3.636 / 3.636 678 / 678 1.261 / 1.261

Rendimentos IPCA + 5,60% a.a IPCA + 5,660%a.a IPCA+4,4885% a.a IPCA+4,7110% a.a IPCA+5,1074% a.a

13

VenciTaxa efetiva mento Amortização de juros jun/22 Final 8,55% jun/24 Final 8,61% out / 22 Final 7,84% out / 24 Final 7,66% out / 27 Final 8,06% Anual após out / 22 out/20 10,71%

de junho de 2013, a ANEEL estabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos recursos do programa do P&D e PEE, respectivamente. Entre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a base de cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de recolhimento ao FNDCT e ao MME. Os gastos realizados com os projetos de PEE e P&D estão registrados na rubrica de serviços em curso até o final dos projetos, quando são encerrados contra os recursos do programa, enquanto a realização das obrigações por aquisição de ativo intangível, tem como contrapartida Obrigações Especiais. Em Dezembro de 2017 a Companhia aderiu ao Plano de Regularização de Débitos Tributários (Regularize) do Governo do Estado de Minas Gerais, instituído pela Lei 22.549/2017.

20. PROVISÕES PARA RISCOS TRABALHISTAS, CÍVEIS E FISCAIS Uma provisão é reconhecida no momento em que a obrigação for considerada provável pelos assessores jurídicos da Companhia. A contrapartida da obrigação é uma despesa do exercício. Essa obrigação pode ser mensurada com razoável certeza e é atualizada de acordo com a evolução do processo judicial ou encargos financeiros incorridos e pode ser revertida caso a estimativa de perda não seja mais considerada provável, ou baixada quando a obrigação for liquidada. Por sua natureza, os processos judiciais serão resolvidos quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não depende da atuação da Companhia e incertezas no ambiente legal envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos resultados dos eventos futuros. Segue demonstrativo da movimentação das provisões Trabalhistas Cíveis Fiscais 2017 2016 Saldo inicial – 2016 e 2015 2.329 9.086 212 11.627 11.475 Constituições de Provisões 1.297 1.970 3.267 7.384 Provisão (Reversão) de provisões 174 (2.861) (2.687) (3.455) Pagamentos realizados (1.696) (1.935) (3.631) (4.534) Atualização monetária 44 192 19 255 757 Saldos finais –2017 e 2016 2.148 6.452 231 8.831 11.627 Cauções e depósitos vinculados (*) (956) (1.901) (*) A Companhia possui cauções e depósitos vinculados no ativo não circulante, no montante de R$5.257 (R$4.306 em 2016). Deste total, R$4.301 (R$2.405 em 2016), não possuem provisões para riscos em face do prognóstico de êxito ser possível ou remoto. Perdas prováveis: · Trabalhistas: Referem-se a reclamações trabalhistas de pedido de horas extras, sobreavisos e seus reflexos, equiparação salarial, FGTS, outras verbas contratuais/legais. No exercício, foram efetuados R$1.297 de novas provisões e reversões anteriormente constituídas de R$174. O incremento de provisão refere-se as revisões dos cálculos de liquidações ante a realização de provas periciais, sentenças e acórdãos, bem como a entrada de novos processos requerendo responsabilidade subsidiária para receber adicional de periculosidade e horas extras. As liquidadaçoes foram de R$1.696, referente ações trabalhistas. • Cíveis: Nos processos cíveis discutem-se principalmente indenizações por danos morais/materiais e reclamações de consumidores, envolvendo débitos de energia. Há também ações judiciais de consumidores reivindicando o reembolso de valores pagos à Companhia resultantes da majoração de tarifas com base nas portarias do DNAEE nº 38 e nº 45, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado no ano de 1986, tendo sido constituída à época. No exercício, foram registradas cerca de R$1.970 de novas provisões e R$2.861, refere-se basicamente a revisões dos cálculos de liquidação ante a realização de provas periciais, sentenças e acórdãos, bem como a entrada de novos processos requerendo reparação de danos materiais e morais. No exercício foram liquidados cerca de R$1.935, referente ações cíveis. • Fiscais: Refere-se basicamente ao processo onde foram apresentados os Embargos à Execução no intuito de anular multa administrativa, aplicada pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor do RJ – PROCON. Em 2ª instância a multa foi mantida, reformando-se sentença de 1º Grau, que havia sido favorável à empresa. A Administração entende que todas as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com os processos em andamento. Com base na opinião de consultores jurídicos foram provisionados todos os processos judiciais, cuja probabilidade de desembolso futuro foi estimado como provável. Perdas possíveis: A Companhia possui processos de naturezas trabalhistas, cíveis e fiscais em andamento em um montante de R$155.991 (R$198.899 em 2016), cuja probabilidade de perda foi estimada pelos consultores jurídicos como possível, não requerendo a constituição de provisão. A redução de R$42.908, refere-se a movimentação ocorrida no contencioso, trabalhista, cível e fiscal conforme detalhado abaixo: • Trabalhistas: As ações judiciais de natureza trabalhistas no montante de R$2.894 (R$5.684 em 2016), referem-se a discussões de ex-empregados que requerem recebimento de horas extras, de adicional de periculosidade, horas de sobreaviso, indenizações por danos decorrentes de acidente de trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços contratados pela Companhia reclamando responsabilidade subsidiária por verbas rescisórias. A redução de R$2.790, registrada no exercício de 2017, refere-se a movimentação de encerramento de processos em virtude de acordos ou quitação de condenação, associado a alteração/redução de provisão, fruto de mudanças no risco financeiro envolvido nas ações, advindas de sentenças ou acórdãos proferidos pelo judiciário. Merecendo destaque o impacto provocado pela alteração de prognóstico no processo nº 00011332420145030052 - ação civil pública com pedido de indenização por danos morais antes classificado como possível alterado para prognostico de perda provável, cujo valor envolvido era de R$1.312, associado ao arquivamento de novos processos relacionados em sua grande maioria a discussões sobre “verbas rescisórias e contratuais”. Principais processos: . Indenização envolvendo questão de responsabilidade Subsidiária com pedido de Indenização Danos Morais e Materiais coletivos, 0001214-36.2015.503.0052 com valor envolvido de R$671 (R$657 em 2016). . Reclamação envolvendo questões relacionadas a verbas contratuais/legais (vínculo empregatício), 00015048520145030052 com valor envolvido de R$428 (R$420 em 2016). • Cíveis: As ações judiciais de natureza cível no montante de R$89.775 (R$114.232 em 2016), em sua grande maioria, relacionadas a discussões sobre o valor de conta de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o cancelamento da fatura; cobrança de danos materiais e morais, suspensão do fornecimento, irregularidades nos aparelhos de medição, interrupção de fornecimento, cobrança indevida, entre outros. A redução de R$24.457, registrado no exercício de 2017, refere-se ao encerramento de processos relacionados a interrupção de fornecimento ocorrido nas comarcas de Eugenópolis, Miradouro e Tombos. Principais processos: . Ação cível coletiva, 2009.38.00.027572-2 no montante de R$14.929 (R$14.593 em 2016), por meio da qual a Associação Brasileira de Consumidores contesta valores recebidos pelas Distribuidoras por conta de reajustes supostamente concedidos a maior. O impacto no caso de perda do processo é eventual recalculo das tarifas praticadas e redução de até 3% no valor das tarifas de energia elétrica. . Ação cível coletiva, 2009.38.00.027553-0 no montante de R$8.957 (R$8.755 em 2016), por meio da qual a Associação de Defesa de Interesses Coletivos contesta valores recebidos pelas Distribuidoras por conta de reajustes supostamente concedidos a maior. O impacto no caso de perda do processo é eventual recalculo das tarifas praticadas e redução de até 3% no valor das tarifas de energia elétrica. Processo Administrativo nº 10640724269201326 no montante de R$5.409 (R$5.385 em 2016) envolvendo discussão sobre crédito recolhimento PIS/COFINS, Art. 3.9718/98. • Fiscais: As ações de natureza fiscais e tributárias no montante R$63.322 (R$78.983 em 2016), refere-se basicamente a discussões sobre: (i) compensação e aproveitamento de créditos de ICMS de equipamentos para prestação dos serviços de distribuição e transmissão de energia alocados no ativo intangível da empresa, já tendo a comprovação obtida em decisões favoráveis de 1ª, 2ª e 3ª instâncias, com transito em julgado em alguns processos; (ii) cobrança ICMS em decorrência de saída isenta e energia elétrica recebida ao abrigo do deferimento, o que viola a legislação vigente razão pela qual está garantido a execução e foi interposto embargos à execução na busca de afastar esta cobrança indevida, ocorrendo somente atualização monetária no período. A redução de R$15.661, registrada no exercício de 2017, referente a alteração de prognóstico de possível para remoto em face do julgamento dos embargos, procedente para declarar nulos os autos de infração e a execução realizada no processo nº 0342157-49.2013.8.13.0024 referente a cobrança indevida de ICMS , cujo valor envolvido era de R$18.082. Principais processos: . Processo nº 0087729-97.2016.8.13.0153 com valor envolvido de R$33.947 (R$20.932 em 2016), onde se discute: (i) recolhimento do ICMS em razão do encerramento do diferimento do pagamento do imposto, haja vista que parte da energia elétrica adquirida no mercado interno ocorreu ao abrigo do diferimento e foi objeto de saídas isentas ou não tributadas, contrariando as normas tributarias vigentes; e (ii) emissão de notas fiscais pata fins de recolhimento do imposto diferido, conforme estabelecido no artigo 15, 1º, inciso I da Parte Geral do RICMS/2002 e no Artigo 49-A do Anexo IX do RICMS/2002. O aumento observado no período, está fundamentado em reavaliação do risco financeiro envolvido no processo, conforme análise dos assessores jurídicos. • Processo no montante R$19.127 em 2016, referente aos créditos de ICMS nas aquisições de equipamentos para o ativo imobilizado e intangível. Em 2017 teve prognostico alterado “possível para Remoto” em virtude de julgamento favorável dos embargos de execução. . Processo n°0083561-52.2016.8.13.0153 no montante R$14.271 (R$14.024 em 2016), além deste processo há outros três de menor valor, sendo: processo nº 0087737-74.2016.8.13.0153 no montante de R$4.131, processo nº 0678047-84.2007 no montante de R$5.451 e processo nº 006420-20.2017.8.13.0153 no montante de R$5.020, referentes apropriação indevida de créditos de ICMS no período fevereiro/2012 a janeiro/2013, decorrente de: (i) aquisição de materiais de uso ou consumo sem vinculação direta ao ativo imobilizado, bens alheios à atividade do estabelecimento; bens/materiais classificados genericamente como “Diversos” e da contratação de serviços de transporte sem vinculação direta aos bens do ativo imobilizado que geraram direito ao crédito, (ii) valor ICMS lançado indevidamente no CIAP e (iii) valor apropriado a menor decorrente da diferença entre o coeficiente de creditamento utilizado pelo contribuinte e o apurado pelo Fisco. Em dezembro de 2017, por decisão da Administração, os processos citados foram inseridos no Plano de Regularização de Créditos Tributários (Regularize), com substanciais vantagens econômico-financeiras vis a vis os riscos e custos envolvidos na continuidade das discussões, o que permitiu a liquidação dos processos com redução de multas e juros de R$19.764. O débito original é de R$4.461, acrescidos de atualização monetária, juros e multas de R$392, totalizando em R$4.853, pagos em 20/12/2017, (vide nota explicativa nº18). O débito original é de R$4.461, acrescidos de atualização monetária, juros e multas de R$392, totalizando em R$4.853, pagos em 20/12/2017, (vide nota explicativa nº18).

21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21.1 Capital social e reservas de capital: O capital social subscrito e integralizado é de R$228.428 (R$228.428 em 2016) e está representado por 818.607 (818.607 em 2016) ações ordinárias, todas sem valor nominal. O capital social da Companhia poderá ser aumentado, por subscrição, independentemente de modificação estatutária até o limite de 1.500 mil ações, cabendo ao Conselho de Administração à deliberação sobre forma, condições da subscrição e integralização das ações bem como as características das ações a serem emitidas e o preço de emissão. 21.2 Reserva de lucros – reserva legal: Constituída com 5% do lucro líquido do exercício antes de qualquer outra destinação e limitado a 20% do capital social, de acordo com o artigo 193 da Lei nº 6.404/76. 21.3 Reserva de lucros – retenção de lucros: O saldo da reserva de retenção de lucros de R$18.964, foram retidos com base no orçamento de capital aprovado em Assembleia Geral Ordinária. 21.4 Dividendos: O Estatuto Social determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, e permite a distribuição de dividendos apurados com base em resultados intermediários. Os dividendos declarados com montantes superiores aos dividendos mínimos obrigatórios após o exercício contábil a que se refere às demonstrações financeiras, por não se constituírem uma obrigação presente, são apresentados destacados no patrimônio líquido, não sendo constituído o respectivo passivo até sua efetiva aprovação. A Administração está propondo a seguinte distribuição de dividendos: 2017 2016 Lucro líquido do exercício 29.227 4.389 Reserva legal (5%) (1.461) (219) Lucro líquido ajustado 27.766 4.170 Dividendos obrigatórios (25%) 6.941 1.043 Dividendos antecipados pagos (1): . Pagos em 31 de agosto de 2017 – R$15,5959 por ação 12.767 . Pagos em 28 de dezembro de 2017 – R$7,7534 por ação 6.347 19.114 (2) Dividendos adicionais propostos$10,5687 ( R$12,4760 em 2016) por ação 8.652 3.127 Total dos dividendos 27.766 4.170 % sobre o lucro líquido ajustado 100 100 (1) Os dividendos antecipados aprovados pelas RCAs de 09 de agosto e 28 de dezembro de 2017, foram calculados sobre o resultado apurado com base no balanço patrimonial de 30 de junho e 30 de setembro de 2017, respectivamente. (2) Em 2017 os dividendos adicionais propostos foram registrados na rubrica específica de dividendos a pagar dentro do próprio Patrimônio Líquido, de acordo com a interpretação do ICPC-08 e serão pagos em data a ser definida em RCA. Em reunião extraordinária do Conselho de Administração realizada em 09 de agosto de 2017, foi aprovada a distribuição de dividendos intercalares apurado no balanço levantado pela Companhia até 30 de junho de 2017, no montante de R$12.767, o que corresponde a R$15,595925823 por ação do capital social. Os pagamentos foram efetuados em 31 de agosto de 2017. Em reunião extraordinária do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2017, foi aprovada a distribuição de dividendos intercalares apurado no balanço levantado pela Companhia até 30 de setembro de 2017, no montante de R$6.347, o que corresponde a R$7,753438615233 por ação do capital social. Os pagamentos foram efetuados em 28 de dezembro de 2017. Pagamento de dividendos referente ao exercício de 2016: . Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de abril de 2017, foi aprovado o pagamento de dividendos da Companhia. O saldo remanescente no valor de R$4.170 (R$5,09 por ação ordinária), foi pago em 25 de maio de 2017. 21.5 Outros resultados abrangentes: Refere-se a contabilização do plano de benefício a empregados líquidos de impostos. Os referidos saldos estão contabilizados como Outros resultados abrangentes em atendimento ao CPC 26 - Apresentação das demonstrações contábeis. Segue movimentação realizada nos exercícios: 2017 2016 Saldo inicial – 2016 e 2015 (955) 13 Ganho e perda atuarial – benefícios a empregados (1.943) (1.466) Tributos sobre ganho e perda atuarial – benefícios a empregados 661 498 Saldo final – 2017 e 2016 (2.237) (955)

Debêntures 9ª Emissão 4ª Série 44.957 31/10/2017 44.425 / 44.425 107,75% CDI (-) Custo de captação incorrido na emissão (1.019) Total 66.133 Em 19 de Julho de 2017 a Companhia efetuou a 8ª emissão de Debêntures em moeda corrente, que foi na sua totalidade, adquiridas pela Energisa S/A com vencimento em 15/06/2022 e remuneração de IPCA mais 5,60% ao ano para a 1ª Série e com vencimento 15/06/2024 e remuneração de IPCA mais 5,6601% ao ano para a 2ª Série. Em 31 de dezembro de 2017 o valor atualizado é de R$16.546. Em 31 de outubro de 2017 a Companhia efetuou a 9ª emissão de Debêntures de 1ª série incentivada com venci- 22. RECEITA OPERACIONAL mento em 15/10/2022 e remuneração de IPCA mais 4,4885% ao ano, 2ª série com vencimento em 15/10/2024 e remuneração de IPCA mais 4,7110% ao ano, 3ª série com 2017 2016 vencimento em 15/10/2027 e remuneração de IPCA mais 5,1074% ao ano e 4ª série com vencimento em 15/10/2022 e remuneração de 107,75% CDI. Em 31 de dezembro Fora do escopo dos auditores Fora do escopo dos auditores de 2017 o valor atualizado é de R$50.607. Os recursos capitados com a emissão foram destinados para os projetos de Investimentos em Infraestrutura de Distribuição de independentes R$ independentes R$ Energia Elétrica que compreende a expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica. A totalidade da emissão das debêntures foram Nº de consumidores MWh Nº de consumidores MWh totalmente adquiridas pela controladora Energisa S/A. As debêntures possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em Residencial 330.893 503.534 379.354 325.594 492.979 365.714 determinados níveis. Essas garantias são estruturadas a partir de indicadores estabelecidos pela controladora Energisa S.A. O descumprimento desses níveis pode implicar Industrial 3.506 130.906 82.334 3.540 142.260 84.674 em vencimento antecipado das dívidas (vide nota explicativa nº 28). Em 31 de dezembro de 2017, as exigências contratuais foram cumpridas. As debêntures classificadas Comercial 35.421 226.880 165.973 35.177 236.884 168.242 no passivo não circulante têm seus vencimentos assim programados: Rural 70.617 183.632 98.057 69.424 174.565 89.371 4.060 33.074 21.601 4.102 32.959 21.054 2017 Poder público 270 83.473 32.416 257 79.285 29.802 2019 - Iluminação pública 657 39.502 21.740 638 38.536 20.177 2020 14.410 Serviço público 133 3.370 137 4.087 2021 14.609 Consumo próprio 445.557 1.204.371 801.475 438.869 1.201.555 779.034 2022 26.826 Subtotal 81.551 33.740 136.121 15.069 Após 2022 9.517 Suprimento 1.955 1.072 (2.709) (2.567) Total 65.362 Fornecimento não faturado líquido Disponibilização do sistema de transmissão e de Segue a movimentação ocorrida no exercício:  distribuição 51 52.616 46 48.620 2017 Receita de construção da infraestrutura (1) 77.887 51.176 Saldo em 2016 - Outras receitas operacionais 7.945 8.614 Novas emissões 65.924 Valor justo ativo indenizável 354 3.395 Encargos de dívidas – juros e variação monetária 1.289 (-) Ultrapassagem demanda (2) (553) (672) Custos apropriados (1.080) (-) Excedentes de reativos (2) (1.065) (1.248) Saldo em 2017 66.133 constituição e amortização – CVA ativa e passiva (3) 5.517 (23.829) Circulante 771 Subvenções vinculadas ao serviço concedido 74.030 68.235 Não circulante 65.362 Total – receita operacional bruta 445.608 1.287.877 1.053.018 438.915 1.334.967 945.827 Os custos de captações das debêntures a serem amortizados nos exercícios subsequentes são: Deduções da receita operacional: ICMS 213.181 206.657 Contratos 2018 2019 2020 em diante Total 15.390 14.564 Debêntures 8ª Emissão 1ª Série 67 67 168 302 PIS 72.200 67.086 Debêntures 8ª Emissão 2ª Série 43 43 193 279 COFINS ISS 164 140 Debêntures 9ª Emissão 1ª Série 7 7 19 33 (4) 3.838 (2.496) Debêntures 9ª Emissão 2ª Série 1 1 4 6 Deduções bandeiras tarifárias – CCRBT Programa de Eficiência Energética – PEE 2.956 2.564 Debêntures 9ª Emissão 3ª Série 1 1 9 11 71.713 86.222 Debêntures 9ª Emissão 4ª Série 80 80 228 388 Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 2.956 2.564 Total 199 199 621 1.019 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica - TFSEE 1.084 1.137 18. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Total – deduções da receita operacional 383.482 378.438 Total – receita operacional líquida 445.608 1.287.877 669.536 438.915 1.334.967 567.389 2017 2016 Imposto s/ circulação de mercadorias e serviços – ICMS (*) 30.354 28.353 (1) A receita de construção da infraestrutura está representada pelo mesmo montante em custo de construção da infraestrutura. Tais valores são de reconhecimento obriEncargos sociais 1.572 1.111 gatório pela ICPC 01 – Contratos de Concessão e correspondem a custo de construção de obras de ativos da concessão de distribuição de energia elétrica. (2) Inclui R$1.419 Imposto de renda pessoa jurídica – IRPJ 801 13.529 (R$1.920 em 31 de dezembro de 2016) de receita de Ultrapassagem de Demanda e Excedente de Reativo, contabilizado em contrapartida de outros passivos financeiros seContribuição social sobre o lucro líquido – CSLL 338 5.051 toriais, conforme Despacho ANEEL nº245/2016, e R$2.059 na amortização referente ao Oficio Circular 112/2017-SFF/ANEEL, exclusivo para as distribuidoras que renovaram Contribuições ao PIS e a COFINS 3.770 5.110 o contrato de concessão, que definiu que os dados de Ultrapassagem de Demanda e Excedente Reativo acumulados até a competência fevereiro/2017 fossem transferidos Imposto de renda retido na fonte - IRRF 215 424 para Obrigações Especiais e os dados posteriores a março/2017 fossem contabilizados como Passivo Financeiro Setorial. Os demais montantes foram constituídos na rubrica Imposto sobre serviços - ISS 117 163 de Obrigações especiais, no exercício de 2017 em R$2.258. (3) Refere-se ao montante de ativos e passivos financeiros setoriais reconhecidos no resultado dos exercícios Outros 3.493 2.307 2017 e 2016 de acordo com o OCPC 08. (4) A partir de janeiro de 2015, as contas de energia tiveram a aplicação do Sistema de Bandeiras Tarifárias. O acionamento da Total 40.660 56.048 bandeira tarifária será sinalizado mensalmente pela ANEEL, de acordo com as informações prestadas pelo Operador Nacional do Sistema – ONS, conforme a capacidade Circulante 25.006 23.124 de geração de energia elétrica no país. A ANEEL, através do Ofício nº 185 de 08 de abril de 2015, com alteração efetuada pelo Despacho nº 245 de 28 de janeiro de 2016 Não circulante 15.654 32.924 estabeleceu novos procedimentos contábeis para registro das Receitas adicionais das bandeiras tarifárias. Pela alteração proposta, os montantes das bandeiras passam a ser registrados na receita operacional. As receitas auferidas pela Companhia referentes as Bandeiras Tarifárias no exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foram de (*) Inclui R$14.556 (R$12.701 em 2016), referente ao ICMS incidente sobre a TUSD suspenso por liminares (vide nota explicativa nº 6). Programa Especial de Regularização R$25.752 (R$12.444 em 2016) tendo repassado para a Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - CCRBT o montante de R$3.838 em 2017 e recebido da Tributária – PERT: A Companhia aderiu ao Programa Especial de Regularização Tributária – PERT, instituído pela Lei 13.496/2017 (MP 783/2017), com pagamento em 5 Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias – CCRBT, o montante de R$ R$2.496 em 2016. Dessa forma, o efeito líquido das bandeiras tarifárias no resultado parcelas iguais e sucessivas, correspondente a 5% do saldo devedor, corrigidos pela variação da Selic e optou por liquidar o saldo remanescente do débito no montante de R$2.916 com a utilização de prejuízos fiscais e/ou base negativa de contribuição social, adquiridos da controladora. A adesão ao programa gerou redução de multas e da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi de R$21.914 (R$14.940 em 2016). Para os meses de janeiro a novembro de 2017 e exercício de 2016 a juros de R$1.350, registrado na rubrica de “Outras receitas financeiras” na demonstração do resultado do exercício. A Companhia deve manter os pagamentos regular dos ANEEL já homologou os valores conforme abaixo: Despacho 2017 2016 impostos, contribuições e demais obrigações para garantir as condições do programa. A consolidação dos débitos será realizada pela Receita Federal do Brasil em até cinco Meses Janeiro Nº 592 de 02 de março de 2017 (Nº 265 de 01 de fevereiro de 2016) (16) 1 anos. Segue demonstração dos valores incluídos no Programa: Nº 899 de 30 de março de 2017(Nº 797 de 30 de março de 2016) (16) 2 Principal Multas Juros Débito Atualizado em 2017 Fevereiro Março Nº 1.237 de 05 de maio de 2017 (Nº 1.061 de 02 de maio de 2016) (1.610) INSS 590 118 189 897 Nº 1.492 de 30 de maio de 2017 (Nº 1.431 de 31 de maio de 2016) (1.603) IRPJ e CSLL 2.198 440 956 3.594 Abril Maio Nº 1.944 de 04 de julho de 2017 (Nº 1.734 de 29 de julho de 2016) 2.723 (975) Total 2.788 558 1.145 4.491 Junho Nº 2.330 de 01 de agosto de 2017 (Nº 2.045 de 29 de julho de 2016) 743 (153) Principal Julho Nº 2.742 de 30 de agosto de 2017 (Nº 2.298 de 29 de agosto de 2016) 377 (13) Valor do débito 2.788 Agosto Nº 3.365 de 02 de outubro de 2017 (Nº 2.626 de 30 de setembro de 2016) 863 (9) Atualização (juros + multas) 1.703 Setembro Nº 3.711 de 01 de novembro de 2017(Nº 2.882 de 01 de novembro de 2016) 591 (7) Total 4.491 Outubro Nº 4.068 de 04 de dezembro de 2017 (Nº 3.147 de 01 de dezembro de 2016) 855 (8) Liquidação Novembro Nº 2 de 02 de janeiro de 2018 (Nº 3.415 de 29 de dezembro de 2016) 1.396 (716) Pagamento a vista (antecipações) - 5% (225) Valores de dezembro 2017 foram estimados, enquanto aqueles de dezembro de 2016 foram homologados pelo Redução de multas e juros (outras receitas financeiras) (1.350) Dezembro despacho Nº 290 de 31 de janeiro de 2017. (465) (618) Valor utilizado de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa de CSLL - Controladora (2.916) Total 3.838 (2.496) Total (4.491) (5) A Companhia passou em 2016 pelo processo do 4º ciclo de revisão tarifária, por essa razão os valores decorrentes da Receita de Ultrapassagem de Demanda e Energia Plano de Regularização de Créditos Tributários (Regularize): Em dezembro de 2017 a Companhia aderiu ao Plano de Regularização de Créditos Tributários (Regularize) do Reativa Excedente foram apropriados em passivos financeiros setoriais – devolução tarifárias conforme determina o despacho da ANEEL nº 245 de 28 de janeiro de 2016 Governo do Estado de Minas Gerais, instituído pela Lei 22.549/2017, para quitação de valores relativos de Créditos de ICMS de Ativo Intangível/Imobilizado e ICMS incidente (vide nota explicativa nº 9). sobre a subvenção CDE – venda de energia elétrica, considerando os benéficos do plano, conforme segue: 23. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Total Os custos e despesas operacionais especificados na Demonstração do Resultado do Exercício possuem a seguinte composição por natureza de gastos: Principal 10.728 Custo do serviço Despesas operacionais Total Multas, juros e honorários 35.207 Com energia elétrica De operação Prestado a terceiros Gerais e administrativas 2017 2016 Redução de juros e multas (32.543) 331.039 - 331.039 275.293 Valor liquidado em 20/12/2017 13.392 Energia elétrica comprada para revenda Encargo de uso sistema de transmissão e distribuição 43.506 43.506 47.228 Do montante de R$10.728 de principal, R$4.461 foi registrado como aumento do valor do ativo intangível/imobilizado e R$6.267 reconhecidos na rubrica consumidores e Pessoal e administradores 36.109 27 18.032 54.168 45.996 concessionarias. As multas, juros e as reduções no montante de R$2.664 foram contabilizadas em outras despesas financeiras na demonstração do resultado do exercício. Entidade de previdência privada 185 608 793 605 19. ENCARGOS SETORIAIS Material 3.175 262 3.917 7.354 6.091 21.502 27.205 48.707 65.656 2017 2016 Serviços de terceiros 29.566 3.674 33.240 31.129 Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (1) 10.100 11.448 Depreciação e amortização 1.011 1.011 2.821 Fundo Nacional Desenvolvimento Científico Tecnológico - FNDCT 187 187 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.051) - (3.051) (605) Ministério de Minas e Energia - MME 93 94 Reversão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais 77.887 77.887 51.176 Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL 418 - Custo de construção da infraestrutura 1.121 8.551 9.672 6.599 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 2.895 2.500 Outras 374.545 89.618 78.176 61.987 604.326 531.989 Programa de Eficiência Energética - PEE 2.660 5.248 Total Total 16.353 19.477 Energia elétrica comprada para revenda Circulante 13.751 17.981 MWh (**) R$ Não circulante 2.602 1.496 2017 2016 2017 2016 (1) A Resolução Homologatória nº 2.077 da ANEEL, de 07 de junho de 2016, homologa as quotas anuais da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE para o ano de 2016 e Energia de Itaipú – Binacional 281.669 286.072 73.828 61.643 a Resolução Homologatória nº 2.204 de 07 de março de 2017, que altera a Resolução Homologatória nº 2.202 de 07 de fevereiro de 2017, homologa as quotas da CDE para 194.618 234.882 42.660 42.188 o ano de 2017. Conta de Desenvolvimento Energético–CDE - refere-se a: (i) cota anual do exercício 2017 no montante de R3.165 (R$4.001 em 2016); ii) cota destinada a de- Energia de leilão 578.160 575.399 153.354 132.482 voluçaõ do aporte de CDE no montante de R$858 (R$808 em 2016 ) iii) cota destinada a devolução do aporte da conta no Ambiente de Contratação Regulada (“Conta ACR”) Energia bilateral 47.722 47.852 10.580 9.645 no montante de R$1.893 (R$2.464 em 2016). O contrato de concessão da Companhia estabelece a obrigação de aplicar anualmente o montante de 1% da receita operacional Cotas de Angra Resolução Normativa nº 530/12 1.952 22.481 22.516 líquida, em ações que tenham como objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinado Energia de curto prazo - CCEE (*) 341.246 345.600 49.009 21.640 ao Programa de Eficiência Energética (PEE), Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), ao Ministério de Cotas Garantia Física - Resolução Homologatória nº 1.410 29.961 30.660 10.723 12.463 Minas e Energia (MME) e ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL). A participação de cada um dos programas está definida pelas Leis nº 10.848 Programa Incentivo Fontes Alternativas Energia - PROINFA (31.596) (27.284) de 15 de março de 2004, nº 11.465 de 28 de março de 2007, nº 12.212 de 21 de janeiro de 2010 e n 13.280 de 3 de Maio de 2016. A atualização das parcelas referentes ao (-) Parcela a compensar crédito PIS/COFINS não cumulativo Total 1.475.328 1.520.465 331.039 275.293 PEE e P&D é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo com as Resoluções Normativas ANEEL nº 176 de 28 de novembro de 2005, nº 219 de 11 de abril de 2006, nº 300 de 12 de fevereiro de 2008, nº 316 de 13 de maio de 2008, nº 504 de 14 de agosto de 2012, nº 556 de 18 de junho de 2013 e Ofício Circular nº 1.644/2009-SFF/ANEEL de 28 (*) Inclui, nesta linha demais custos na CCEE tais como, efeitos dos CCEARs, liminares/ajuste de energia leilão, efeito de cotas de garantia física, efeito cotas de energia de dezembro de 2009. Por meio da Resolução Normativa nº 316, de 13 de maio de 2008, alterada pela Resolução Normativa nº 504 de 14 de agosto de 2012 e nº 556 de 18 nuclear e exposição de cota Itaipu. (**) Informações fora do escopo dos auditores independentes.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS

Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A. CNPJ nº 19.527.639/0001-58 - Companhia Aberta

24. OUTROS RESULTADOS Outras receitas: Ganhos na desativação/alienação de bens e direitos Outros Outras despesas: Perdas na desativação/alienação de bens e direitos Outros Total

Fair Value Hedge

2017

2016

2.418 2.418

2.221 66 2.287

(7.417) (1.213) (8.630) (6.212)

(3.946) (1.845) (5.791) (3.504)

2017

2016

25. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS Receitas financeiras: Receita de aplicações financeiras Variação monetária e acréscimo moratório de energia vendida Atualização financeira - Ativos financeiros setoriais Juros Selic s/ impostos a recuperar Receita financeira – contas a receber RGE SUL Tributos s/ receitas financeiras – PIS/COFINS Outras Total das receitas financeiras Despesas financeiras: Encargos de dívidas – juros Encargos de dívidas - variação monetária e cambial (-) Transferência para ordens em curso Marcação a mercado da dívida Marcação a mercado de derivativos Instrumentos financeiros derivativos Ajuste a valor presente - AVP Comissão de aval Despesa de IOF/Bancárias Atualização monetária de provisão para riscos Atualização financeira - Passivos financeiros setoriais Atualização PEE e P&D Juros e multas Outras Total das despesas financeiras Despesas financeiras líquidas

14

Descrição Valor justo 2017 2016 Taxa Pré-Fixada (22.787) Posição Ativa Taxa Pré-Fixada 22.787 Swap de Juros Posição Passiva (Instrumento de Hedge) Taxa de Juros CDI (22.158) Posição Líquida Swap 629 Posição Líquida Dívida + Swap (22.158) De acordo com o CPC 40, apresentam-se abaixo os valores dos instrumentos financeiros derivativos da Companhia, cujos valores não foram contabilizados como “fair value hedge”, vigentes em 31 de dezembro de 2017: Dívida (Objeto de Hedge)*

Fair Value Option Dívida designada para “Fair Value Option”

Valor de referência 2017 2016 21.499 21.499 -

Valor de referência 2017 2016 120.802 140.802

Descrição Moeda Estrangeira - USD e LIBOR

Valor justo 2017 2016 (119.086) (137.797)

120.802 140.802 Posição Ativa 11.225 Moeda Estrangeira - USD e LIBOR 119.086 137.797 9.784 Swap Cambial Posição Passiva 3.855 (Derivativo) Taxa de Juros CDI (123.487) (162.869) 4.391 Posição Líquida Swap (4.401) (25.072) 5.275 Posição Líquida Dívida + Swap (123.487) (162.869) (2.055) 4.100 (*) Os empréstimos designados formalmente como “Fair Value Hedge” são reconhecidos a valor justo na proporção da parcela efetiva em relação ao risco que está sen36.575 do protegido. O valor justo dos derivativos efetuados pela Companhia em 31 de dezembro de 2017 foi apurado com base nas cotações de mercado para contratos com condições similares. Suas variações estão diretamente associadas às variações dos saldos das dívidas relacionadas na nota explicativa nº 16 e ao bom desempenho dos (16.712) (24.251) mecanismos de proteção utilizados, descritos acima. A Companhia não tem por objetivo liquidar esses contratos antes dos seus vencimentos, bem como possuem expec(910) 33.618 tativa distinta quanto aos resultados apresentados como valor justo conforme abaixo demonstrado. Para uma perfeita gestão, é procedido monitoramento diário, com o 224 940 intuito de preservar menores riscos e melhores resultados financeiros. A Marcação a Mercado (MtM) das operações da Companhia foi calculada utilizando metodologia 2.626 (6.371) geralmente empregada e conhecida pelo mercado. A metodologia consiste basicamente em calcular o valor futuro das operações, utilizando as taxas acordadas em cada 3.504 4.318 contrato, descontando a valor presente pelas taxas de mercado. No caso das opções, é utilizado para cálculo do MtM uma variante da fórmula de Black & Scholes, destinada (19.442) (56.566) ao cálculo do prêmio de opções sobre moeda. Os dados utilizados nesses cálculos foram obtidos de fontes consideradas confiáveis. As taxas de mercado, como a taxa Pré (409) 105 (4.220) (5.051) e o Cupom de Dólar, foram obtidas diretamente do site da BM&F (Taxas de Mercado para Swaps). A taxa de câmbio (Ptax) foi obtida do site do Banco Central. No caso das (2.311) (1.595) opções, as volatilidades implícitas de dólar também foram obtidas na BM&F. Análise de Sensibilidade: De acordo com a Instrução CVM 475/2008, a Companhia realizou (255) (757) análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais os instrumentos financeiros e derivativos estão expostos, conforme demonstrado: a) Variação cambial: Considerando (1.853) - a manutenção da exposição cambial de 31 de dezembro de 2017, com a simulação dos efeitos nas demonstrações financeiras futuras, por tipo de instrumento financeiro e (161) (89) para três cenários distintos, seriam obtidos os seguintes resultados (ajustados a valor presente para a data base das demonstrações financeiras): (5.719) (1.149) Cenário I (Pro- Cenário II (Deterio- Cenário III (Deteriora(5.954) (4.777) Operação Exposição Risco vável) (*) ração de 25%) ção de 50%) (51.592) (61.625) Dívida Moeda Estrangeira – USD e LIBOR (150.802) (144.822) (181.108) (217.394) (17.491) (25.050) Variação Dívida 5.980 (30.306) (66.592) Swap Cambial Alta US$ 26. LUCRO POR AÇÃO Posição Ativa O resultado por ação básico e diluído foi calculado com base no resultado do exercício atribuível e a respectiva quantidade de ações ordinárias em circulação. Instrumentos Financeiros Derivativos – USD e LIBOR 151.126 145.146 181.432 217.718 (5.980) 30.306 66.592 2017 2016 Variação – USD e LIBOR Lucro líquido do exercício 30.870 4.389 Posição Passiva (153.714) (153.714) (153.715) (153.715) Média ponderada das ações 818.607 562.398 Instrumentos Financeiros Derivativos - Taxa de Juros CDI Lucro líquido básico e diluído por ação - R$(*) 37,71 7,80 Variação - Taxa de Juros CDI Subtotal (2.588) (8.568) 27.717 64.003 (*) A Companhia não possui instrumento diluidor. Total Líquido (153.390) (153.390) (153.391) (153.391) 27. COBERTURA DE SEGUROS (*) O cenário provável é calculado a partir da expectativa do dólar futuro do último boletim Focus divulgado para a data de cálculo. Os cenários de deterioração de 25% e A política de seguros da Companhia baseia-se na contratação de seguros com coberturas bem dimensionadas, consideradas suficientes para cobrir prejuízos causados de deterioração de 50% são calculados a partir da curva do cenário provável. Nos cenários a curva de dólar é impactada, a curva de CDI é mantida constante e a curva de por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmente responsável pelos danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a cupom cambial é recalculada. Isto é feito para que a paridade entre dólar spot, CDI, cupom cambial e dólar futuro seja sempre válida. Os derivativos no “Cenário Provável”, terceiros decorrentes de suas operações, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo dos calculados com base na análise líquida das operações acima apresentadas até o vencimento das mesmas, ajustadas a valor presente pela taxa pré-fixada brasileira em reais nossos auditores independentes. As principais coberturas são: para 31 de dezembro de 2017, atingem seu objetivo, o que é refletido no valor presente negativo de R$153.391, que serve para mostrar a efetividade da mitigação das variações cambiais adversas das dívidas existentes. Neste sentido, quanto maior a deterioração do câmbio (variável de risco considerada), maiores serão os resultados positivos Prêmio Anual dos swaps. Por outro lado, com os cenários de deterioração do real frente ao dólar, de 25% e 50%, e em função da Companhia não possuir atualmente limitadores, levaria Ramos Data de Vencimento Importância Segurada 2017 2016 a valor presente negativo de R$153.391 em ambos os casos. b) Variação das taxas de juros: Considerando a manutenção da exposição às taxas de juros de 31 de dezembro Riscos Operacionais 07/11/2018 39.000 193 178 de 2017, com a simulação dos efeitos nas demonstrações financeiras futuras, por tipo de instrumento financeiro e para três cenários distintos, seriam obtidos os seguintes Responsabilidade Civil Geral 23/11/2018 50.600 96 107 resultados (ajustados a valor presente para a data base das demonstrações financeiras): Frota - Danos Materiais, Corporais e Morais a Terceiros 23/10/2018 Até R$360 / veículo 87 87 Cenário I Cenário II (Deterioração Cenário III (Deterioração Vida em Grupo e Acidentes Pessoais (*) 31/12/2018 87.530 236 174 Operação Exposição Risco (Provável) (*) de 25%) de 50%) Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores (D&O) 26/11/2018 50.000 14 22 (21.499) (21.499) (21.499) (21.499) 626 568 Dívida Moeda Local – Taxa de Juros Variação Dívida (*) Importância Segurada relativa ao mês de DEZ/17 e prêmio anualizado. Swap de Juros Alta CDI 28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS Posição Ativa Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram assim definidos: Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos. Nível Instrumentos Financeiros Derivativos – Pré 22.787 22.787 22.787 22.787 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). Nível 3 - Pre- Variação – Taxa de Juros missas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Em função da Companhia ter classificado os respectivos Posição Passiva contas a receber da concessão e ativos e passivos financeiros setoriais como disponíveis para venda, os fatores relevantes para avaliação ao valor justo não são publicamente Instrumentos Financeiros Derivativos - CDI (22.158) (22.158) (24.403) (26.648) observáveis. Por isso, a classificação da hierarquia de valor justo é de nível 3. A movimentação e respectivos ganhos (perdas) no resultado do exercício de R$160 (R$7.250 Variação - CDI + TJLP 0 (2.245) (4.489) em 2016), assim como as principais premissas utilizadas, estão divulgadas nas notas explicativas nº 9 e 13. Em atendimento à Instrução CVM nº 475/2008 e à Deliberação Subtotal 629 629 (1.616) (3.861) nº 604/2009, a descrição dos saldos contábeis e do valor justo dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 2017 e 2016, estão identificadas a seguir: Total Líquido (20.870) (20.870) (23.115) (25.360) Considerando que o cenário de exposição dos instrumentos financeiros indexados às taxas de juros de 31 de dezembro de 2017 seja mantido e que os respectivos indexa2017 2016 dores anuais acumulados sejam (CDI = 9,94% TJLP = 7,12% ao ano) e caso ocorram oscilações nos índices de acordo com os três cenários definidos, o resultado financeiro ATIVO Nível Contábil Valor justo Contábil Valor justo Caixa e equivalentes de caixa 2 85.383 85.383 75.851 75.851 líquido seria impactado em: Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 2 84.734 84.734 67.275 67.275 Exposição Cenário I ( Cenário II (Deterioração de Cenário III (Deterioração Consumidores e concessionárias 2 132.017 132.017 122.244 122.244 Instrumentos (R$ mil) Risco Provável) (*) 25%) de 50%) Conta a receber da concessão 3 15.782 15.782 12.075 12.075 Ativos financeiros setoriais 3 62.313 62.313 41.911 41.911 Instrumentos financeiros ativos: Aplicações financeiras no mercado aberto e Instrumentos financeiros derivativos 2 3.634 3.634 16.098 16.098 recursos vinculados 166.227 Alta CDI 11.220 14.025 16.831 2017 2016 Instrumentos financeiros passivos: PASSIVO Nível Contábil Valor justo Contábil Valor justo Swap (153.715) Alta CDI (10.376) (12.970) (15.564) Fornecedores 2 58.503 58.503 53.533 53.533 (170.128) Alta CDI (11.484) (14.355) (17.226) Empréstimos financiamentos, encargos de dívidas e debêntures 2 409.532 409.815 333.547 333.668 Empréstimos, financiamentos e debêntures. (38.332) Alta TJLP (2.683) (3.354) (4.025) Passivos financeiros setoriais 3 54.484 54.484 39.725 39.725 (22.195) Alta IPCA (655) (819) (983) Instrumentos financeiros derivativos 2 5.594 5.594 28.341 28.341 (12.219) Alta SELIC (825) (1.031) (1.238) Não derivativos – classificação e mensuração: a) Empréstimos e recebíveis: Incluem consumidores e concessionárias, títulos de créditos a receber e outros créditos. São inicialmente mensurados pelo custo amortizado, usando-se a taxa de juros efetiva, sendo seus saldos aproximados ao valor justo. b) Aplicações financeiras avaliadas ao valor Subtotal (**) (396.589) (26.023) (32.529) (39.036) justo por meio do resultado e ao custo amortizado: Os saldos das aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários –CDB e Fundos de Investimentos são avaliados Total - (Perdas) (230.362) (14.803) (18.504) (22.205) ao seu valor justo por meio do resultado, exceto se mantidos até o vencimento, quando a Companhia manifestar intenção e capacidade financeira para mantê-los até o (*) Considera o CDI de 31 de dezembro de 2018 (6,75% ao ano), cotação das estimativas apresentadas pela recente Pesquisa do BACEN, datada de 31 de dezembro de 2017, vencimento. Após a avaliação inicial, esses ativos são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. TJLP 7,00% ao ano, IPCA 2,95% e Selic 6,75%. (**) Não inclui as operações pré-fixadas no valor de R$14.275. Gestão de risco de capital: O risco de liquidez representa o c) Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como: (i) risco da Companhia enfrenar dificuldades para cumprir suas obrigações relacionadas aos passivos financeiros. A Companhia monitora o risco de liquidez mantendo investiempréstimos e recebíveis, (ii) investimentos mantidos até o vencimento ou (iii) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente dentro dos outros resultados abrangentes até a mentos prontamente conversíveis para atender suas obrigações e compromissos, e também se antecipando para futuras necessidades de caixa. baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação 29. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no resultado do exercício. d) Passivos financeiros pelo custo amortizado: Fornecedores - são mensurados • Plano de suplementação de aposentadoria e pensões: A Companhia é patrocinadora de plano de benefícios previdenciários aos seus empregados, na modalidade de pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço, sendo benefício definido, sendo vedado o ingresso de novos participantes a partir de seu fechamento desde 19 de novembro de 1997 e os atuais neles inscrito estão na condição o seu valor contábil aproximado de seu valor justo. Empréstimos, financiamentos, encargos de dívidas e debêntures– Os instrumentos financeiros estão classificados como de assistidos. Atualmente, somente 22 participantes permanecem inscritos na condição de assistidos e pensionistas. Esse plano é administrado pelo Bradesco e encontra-se passivos financeiros ao custo amortizado. Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos vinculados aos investimentos das distribuidoras obtidos em moeda nacional, junto a Eletrobrás e BNDES, se aproximam de seus respectivos valores justos, já que operações similares não estão disponíveis no mercado financeiro, com vencimentos e taxas superavitário. O plano de benefício definido é avaliado atuarialmente ao final de cada exercício, visando verificar se as taxas de contribuição estão sendo suficientes para de juros comparáveis. O valor justo dos passivos financeiros referentes aos empréstimos com bancos comerciais que são negociados em mercados ativos é determinado com base formação de reservas necessárias aos compromissos de pagamentos atuais e futuros. Os saldos reconhecidos no resultado, que compreendem o custo do serviço corrente, nos preços observados nesses mercados. Para os instrumentos financeiros sem mercado ativo, sendo esse a 8ª emissão de debêntures e FIDC, a Companhia estabeleceu o seu juros, custo do serviço passado e o efeito de quaisquer acordos e liquidações, foram determinados pelo Método de Crédito Unitário Projetado. Já os saldos reconhecidos valor justo como sendo equivalente ao valor contábil do instrumento. Para algumas das dívidas a Companhia realizou a opção pela designação ao valor justo por meio do no balanço foram mensurados com base no valor presente dos desembolsos futuros menos o valor justo dos ativos do plano. Plano de benefícios e contribuições definidas: resultado, conforme descrito abaixo. Derivativos: O valor justo estimado de ativos e passivos financeiros foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado e por A Companhia possui plano de contribuição definida, conforme segue: metodologias apropriadas de avaliação. A Companhia tem como política o gerenciamento dos riscos, evitando assumir posições relevantes expostas a flutuações de valor justo. Plano Contribuição anual % s/folha de pagaSuperávit atuarial Nesse sentido, buscam operar instrumentos que permitam maior controle de riscos. Os contratos de derivativos são efetuados com operações de swap e opções envolvendo juros Empresa Beneficiário 2017 2016 mento 2017 2016 e taxa de câmbio, visando eliminar a exposição à variação do dólar além de adequação do custo das dívidas de acordo com o direcionamento do mercado. As operações de Energisa MG CD 808 611 2,53 proteção contra variações cambiais adversas requerem monitoramento constante, de forma a preservar a eficiência das suas estruturas. As operações vigentes são passíveis de Energisa MG BD 13.390 2.167 reestruturação a qualquer tempo e podem ser objeto de operações complementares ou reversas, visando reduzir eventuais riscos de perdas relevantes. Hedge Accounting: Em As reservas técnicas para fins de atendimento às normas estabelecidas pela SPC - Secretaria de Previdência Complementar, são determinadas por atuário externos, os quais 01 de julho de 2015, a Companhia efetuou a designação formal de parte de suas operações de proteção do tipo “swap” (instrumento de “hedge”) para troca de variação cambial e juros, para variação do CDI como “hedge” accounting. Em 31 de dezembro de 2017 essas operações, assim como as dívidas (objeto do “hedge”) estão sendo avaliadas de acordo emitiram pareceres, sem apresentar comentários que representem qualquer risco adicional ou ressalva aos procedimentos adotados pelas administrações dos planos. A com a contabilidade de “hedge” de valor justo. Em tais designações de “hedge” a Companhia documentou: (i) a relação de “hedge”; (ii) o objetivo e estratégia de gerenciamento seguir está demonstrada a posição atuarial relacionados ao plano de aposentadoria de benefício definido (BD), em 2017 e 2016, de acordo com as regras estabelecidas pelo de risco; (iii) a identificação do instrumento financeiro; (iv) o objeto ou transação coberta; (v) a natureza do risco a ser coberto; (vi) a descrição da relação de cobertura; (vii) a CPC 33 R1 (IAS 19), tendo sido adotado Método Prospectivo: demonstração da correlação entre o “hedge” e o objeto de cobertura; e (viii) a demonstração da efetividade do “hedge”. Os contratos de “swap” são designados e efetivos como 2017 2016 “hedge” de valor justo em relação à taxa de juros e/ou variação cambial, quando aplicável. Durante o período, o “hedge” foi altamente efetivo na exposição do valor justo às Valor presente das obrigações atuariais (2.508) (2.017) mudanças de taxas de juros e, como consequência, o valor contábil das dívidas designadas como “hedge” foi impactado em R$874 (R$4.652 em 2016), reconhecido no resultado Valor justo dos ativos do plano 15.898 4.184 financeiro no mesmo momento em que o valor justo de “swap” de taxa de juros era reconhecido no resultado. Em jul/2017, a Companhia realizou a captação de R$15,9 milhões Ativo líquido 13.390 2.167 através da emissão de debêntures e efetuou a designação formal de parte de suas operações de proteção do tipo “swap” (instrumento de “hedge”) para troca de variação de juros Demonstração da movimentação do compromisso da patrocinadora líquido do exercício de 2017 e 2016: pré-fixado para pós-fixados em CDI. Em out/2017, a Companhia realizou a captação de R$50 milhões através da emissão de debêntures e efetuou a designação formal de parte 2017 2016 de suas operações de proteção do tipo “swap” (instrumento de “hedge”) para troca de variação de juros pré-fixado para pós-fixados em CDI. Fair Value Option: A Companhia 2.167 370 optou pela designação formal de novas operações de dívidas contratadas no segundo trimestre de 2017, para as quais possui instrumentos financeiros derivativos de proteção do Ativo atuarial líquido no início do exercício 258 49 tipo “swap” para troca de variação cambial e juros, como mensuradas ao valor justo. A opção pelo valor justo (“Fair Value Option”) tem o intuito de eliminar ou reduzir uma Despesas correntes 10.965 1.748 inconsistência de mensuração ou reconhecimento de determinados passivos, no qual de outra forma, surgiria. Assim, tanto os “swaps” quanto as respectivas dívidas passam a ser Outros resultados abrangentes 13.390 2.167 mensuradas ao valor justo e tal opção é irrevogável, bem como deve ser efetuada apenas no registro contábil inicial da operação. Em 31 de dezembro de 2017, tais dívidas e Ativo atuarial líquido do final do exercício derivativos, assim como os demais ativos e passivos mensurados ao valor justo por meio do resultado tem quaisquer ganhos ou perdas resultantes de sua re-mensuração Os ativos dos planos são como segue: reconhecidos no resultado da Companhia. Durante o exercício o valor contábil das dívidas designadas como “Fair Value Option” foi impactado em R$3.499 (R$1.719 em 2016) e 2017 2016 reconhecido como resultado financeiro no mesmo momento em que o valor justo de “swap” de taxa de juros era reconhecido no resultado. A Companhia não possui avaliação 15.852 4.171 de risco de crédito ou instrumento derivativo contratado para esta exposição. Na avaliação da Companhia, a alteração do risco de crédito não tem impacto significativo. Incertezas: Cotas de fundos de renda fixa 46 13 Os valores foram estimados na data do balanço, baseados em informações disponíveis no mercado e por metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável Cotas de fundos de renda variável 15.898 4.184 julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa mais adequada do valor justo. Como consequência, as estimativas utilizadas e apresentadas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. Administração financeira de risco: O Conselho de A demonstração do valor justo dos ativos é apresentada como segue: Administração tem responsabilidade geral pelo estabelecimento e supervisão do modelo de administração de risco da Companhia. Assim, fixou limites de atuação com montantes 2017 2016 e indicadores preestabelecidos na “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro” (revista anualmente e disponível na web site da Companhia) e nos regimentos 4.184 2.733 internos da diretoria. A gestão de risco da Companhia visa identificar, analisar e monitorar riscos enfrentados, para estabelecer limites e mesmo checar a aderência aos mesmos. Valor justo dos ativos no início do exercício As políticas de gerenciamento de riscos e sistemas são revisadas regularmente, a fim de avaliar mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia. A Diretoria Benefícios pagos (164) (159) tem como prática reportar mensalmente a performance orçamentária e os fatores de riscos que envolvem a Companhia. A Companhia conta com serviços de empresa Rendimento efetivo dos ativos 491 351 especializada e independente na gestão de risco de caixa e dívida, de modo que é procedido monitoramento diário sobre o comportamento dos principais indicadores 11.387 1.259 macroeconômicos e seus impactos nos resultados, em especial nas operações de derivativos. Este trabalho permite definir estratégias de contratação e reposicionamento, Ganhos (perdas) atuariais dos ativos 15.898 4.184 Valor justo dos ativos visando menores riscos e melhor resultado financeiro. Gestão de risco de capital: O índice de endividamento no final dos exercícios são: 2017 2016 Demonstração do valor presente das obrigações no exercício de 2017 e 2016. Dívida ¹ 409.532 333.547 2017 2016 Caixa e equivalentes de caixa (85.383) (75.851) 2.017 2.363 Dívida líquida 324.149 257.696 Saldo no início do exercício (164) (159) Patrimônio líquido ² 273.489 267.785 Benefícios pagos no ano 232 301 Índice de endividamento líquido 1,19 0,96 Juros sobre obrigação atuarial (1) A dívida é definida como empréstimos, financiamentos e debêntures de curto e longo prazos e encargos de dívidas (excluindo derivativos), conforme detalhado nas notas (Ganhos)/ Perdas nas obrigações atuariais 423 (488) explicativas nº 16 e 17. (2) O patrimônio líquido inclui todo o capital e as reservas. a) Risco de liquidez: A administração, através do fluxo de caixa projetado, programa suas Saldo no final do exercício 2.508 2.017 obrigações que geram passivos financeiros ao fluxo de seus recebimentos ou de fontes de financiamentos de forma a garantir o máximo possível à liquidez, para cumprir A seguir descrevemos as premissas utilizadas na avaliação atuarial: Hipóteses Econômicas com suas obrigações, evitando inadimplências que prejudiquem o andamento das operações da Companhia. As maturidades contratuais dos principais passivos financeiros, Taxa de desconto atuarial 5,28% a.a incluindo pagamentos de juros estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida, são as seguintes: Taxa de rendimento esperado dos ativos 9,49% a.a Taxa média de juros efetiva Até 6 6 a 12 3 a 5 Mais de 5 Reajuste do benefício 0% a.a. ponderada (%)meses meses meses 1 a 3 anos anos anos Total Crescimento salarial N/A Fornecedores 57.759 744 58.503 Inflação projetada 4,0% a.a Empréstimos financiamentos, encargos de dívidas e debêntures 8,75% 68.597 55.734 287.309 64.644 14.997 491.281 Hipóteses Demográficas Instrumentos Financeiros Derivativos (3.860) (1.152) 841 639 1.571 (1.961) Total 122.496 54.582 288.150 65.283 17.312 547.823 Tábua de mortalidade BR–EMS 2015 por sexo O risco de liquidez representa o risco da Companhia enfrentar dificuldades para cumprir suas obrigações relacionadas aos passivos financeiros. A Companhia monitora o Tábua de mortalidade de inválidos MI 85 risco de liquidez mantendo investimentos prontamente conversíveis para atender suas obrigações e compromissos, e também se antecipando para futuras necessidades de Tábua de entrada em invalidez LIGHT (Média) caixa. b) Risco de crédito: A Administração avalia que os riscos de caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos são reduzidos, A seguir apresentamos um resumo dos dados que foram utilizados para a avaliação atuarial dos planos de benefícios oferecidos pela Energisa MG aos seus empregados: em função de não haver concentração e as operações serem realizadas com bancos de percepção de risco aderentes à “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado 2017 Financeiro” do Grupo Energisa. Constituído no primeiro trimestre de 2010, o Comitê de Auditoria do Conselho de Administração tem a função de supervisionar se a admi- Descrição nistração do Grupo vem seguindo as regras e princípios estabelecidos na política. O risco de crédito é representado por contas a receber, o que, no entanto, é atenuado por Participantes Assistidos: 4 vendas a uma base pulverizada de clientes e por prerrogativas legais para suspensão da prestação de serviços a clientes inadimplentes. Adicionalmente, parte dos valores a Número 82 receber relativos às transações de venda, compra de energia e encargos de serviço do sistema, realizados no âmbito da CCEE, está sujeita a modificações, dependendo de Idade Média R$1,889 decisões de processos judiciais ainda em andamento, movidos por algumas empresas do setor. Esses processos decorrem da interpretação de regras do mercado, vigentes Benefício Médio Mensal entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, período do Programa Emergencial de Redução de Energia Elétrica. Exposição a riscos de crédito: O valor contábil dos ativos finan- Pensionistas: Número de Pensionistas 18 ceiros representa a exposição máxima do crédito conforme apresentado abaixo: Benefício Médio por Grupo Familiar R$0,292 Nota 2017 2016 • Prêmio aposentadoria: A Companhia em Acordo Coletivo de Trabalho concedeu aos seus colaboradores, um prêmio aposentadoria a ser pago quando do requerimento Caixa e equivalentes de caixa 5 85.383 75.851 Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 5 84.734 67.275 das aposentadorias do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). O referido Prêmio varia de 1,5 a 15 salários base, em razão do tempo de serviço prestado (mínimo de Consumidores e concessionárias 6 132.017 122.244 6 anos e teto de 25 anos), quando do direito do benefício – aposentadoria requerida. Os participantes do Plano CD que na data da aposentadoria requerida, apresentarem Ativos financeiros setoriais líquido 9 7.829 2.186 valores depositados pela patrocinadora em suas contas individuais, montantes superiores aos 15 salários base, não fazem jus ao prêmio. O saldo de patrocínio do prêmio Conta a receber da concessão 13 15.782 12.075 monta em R$7.030 (R$4.475 em 2016) e encontra-se provisionado na rubrica de Benefícios a empregados – plano de pensão no passivo circulante R$1.287 (R$898 em 2016) Instrumentos financeiros derivativos 28 3.634 16.098 e no não circulante R$5.743 (R$3.577 em 2016). Abaixo são apresentados a conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço, um demonstrativo da movimentação c) Risco de mercado: taxa de juros e de câmbio: Parte dos empréstimos e financiamentos em moeda nacional, apresentados nas notas explicativas nº 16 e 17, é composta de do passivo (ativo) atuarial líquido, no exercício e o total da despesa reconhecida na demonstração do resultado da Companhia. A seguir está demonstrada a posição atuarial financiamentos obtidos junto a diversos agentes de fomento nacional (Eletrobrás e BNDES) e outras instituições do mercado de capitais. A taxa de juros é definida por estes dos ativos e passivos reconhecidos no balanço: agentes, levando em conta os juros básicos, o prêmio de risco compatível com as empresas financiadas, suas garantias e o setor no qual estão inseridas. Na impossibilidade 2016 de buscar alternativas ou diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para suas estimativas, em face dos negócios e às peculiaridades setoriais, esses são mensura- Valor justo dos Ativos no inicio do ano 2.208 dos pelo “método do custo amortizado” com base em suas taxas contratuais. Os resultados da Companhia são suscetíveis a variações, em função dos efeitos da volatilidade Ganhos (perdas) dos ativos (2.183) da taxa de câmbio sobre as operações de vendas de opções vinculadas aos swaps dos passivos atrelados a moedas estrangeiras, principalmente ao dólar norte-americano. Retorno esperado dos ativos do plano 233 A taxa de câmbio do dólar norte-americano encerrou o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 com alta de 1,50% sobre 31 de dezembro de 2016, cotado a R$3,3080/ Benefícios pagos (258) USD. A volatilidade do dólar norte-americano em 31 de dezembro de 2017 era de 11,95%, enquanto em 31 de dezembro de 2016 era de 14,40%. Do montante das dívidas Valor Justo dos Ativos no final do ano bancárias e de emissões da Companhia já deduzidos dos custos a apropriar em 31 de dezembro de 2017, de R$410.864 (R$333.945 em 2016), R$151.126 (R$237.673 em 2017 2016 2016) estão representados em dólares conforme nota explicativa nº 16. As operações que possuem proteção cambial e os respectivos instrumentos financeiros utilizados 7.030 4.475 estão detalhadas abaixo. Os empréstimos em dólar norte americano têm vencimento de curto e longo prazo (último vencimento em junho de 2020) e custo máximo de Valor presente das obrigações atuariais 5,71% ao ano mais variação cambial. O balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 apresenta no ativo circulante R$265 (R$11.924 em 2016), o montante de R$3.369 Valor justo dos ativos do plano 7.030 4.475 (R$4.174 em 2016) no ativo não circulante, R$5.276(R$27.418 em 2016) no passivo circulante e R$318(R$923 em 2016) no passivo não circulante, a título de marcação a Passivo atuarial líquido a ser provisionado mercado dos instrumentos financeiros derivativos atrelados ao câmbio e aos juros, originados da combinação de fatores usualmente adotados para precificação a mercado Conciliação do valor presente das obrigações em 2017 e 2016. de instrumentos dessa natureza, como volatilidade, cupom cambial, taxa de juros e cotação do dólar. Não se trata de valores materializados, pois refletem os valores da re2017 2016 versão dos derivativos na data de apuração, o que não corresponde ao objetivo de proteção das operações de hedge e não reflete a expectativa da Administração. À medida 4.475 4.584 que os limitadores estabelecidos para as operações vigentes não forem ultrapassados, conforme abaixo descrito, deverá ocorrer a reversão dos lançamentos de marcação a Valor presente das obrigações no inicio do ano (286) (259) mercado ora refletidos nas demonstrações financeiras. Por outro lado, uma maior deterioração da volatilidade, do cupom cambial e da cotação do dólar, poderá implicar no Benefícios pagos 505 552 aumento dos valores ora contabilizados. A Companhia possui proteção contra variação cambial adversa de 100% dos financiamentos atrelados ao dólar, protegendo o valor Juros sobre obrigação atuarial Custo do serviço corrente (com juros) 393 315 principal e dos juros até o vencimento. As proteções acima estão divididas nos instrumentos descritos a seguir: (Ganho) perda atuarial sobre a obrigação atuarial 1.943 (717) Operação Notional (USD) Custo Financeiro (% a.a.) Vencimento Designação Valor das obrigações calculadas no final do ano 7.030 4.475 Ponta Ativa Ponta Passiva A seguir está demonstrada a movimentação do passivo atuarial: Resolução 4131 - Citibank 14.345 VC + (Libor + 1,77%) x 117,65% CDI + 1,85% 28/05/2019 Fair Value Hedge 2017 2016 Resolução 4131 – Citibank 17.200 VC + (Libor + 2,16%) x 117,65% CDI + 2,50% 26/04/2019 Fair Value Option Passivo atuarial líquido no inicio do ano 4.475 2.376 Resolução 4131 - Itaú BBA 9.091 VC + 5,71% CDI + 3,35% 02/07/2018 Fair Value Option Despesas (receitas) reconhecidas na demonstração do resultado 898 633 Resolução 4131 - Itaú BBA 8.993 VC + 4,47% 119,03% CDI 23/06/2020 Fair Value Option 1.657 1.466 Adicionalmente, a Companhia possui operações de swap de taxa de juros (taxas pré-fixadas, CDI) associada ao “Notional” de seu endividamento em moeda local (Reais). As Outros resultados abrangentes Passivo atuarial líquido no final do ano 7.030 4.475 operações de swap de juros estão relacionadas a seguir: Demonstração das despesas para o exercício de 2018 e 2017, segundo critérios do CPC 33 R1 (IAS 19): Operação Notional (BRL) Custo Financeiro (% a.a.) Vencimento Designação 2018 2017 Ponta Ativa Ponta Passiva Custo do serviço corrente (com juros) 662 393 Itaú BBA 8.392 IPCA + 5,60% 101,75% CDI 15/06/2022 Fair Value Hedge Juros sobre as obrigações atuariais 625 505 Itaú BBA 7.532 IPCA + 5,66% 102,65% CDI 14/06/2024 Fair Value Hedge Rendimento esperado dos ativos do plano JP Morgan 3.636 IPCA + 4,49% 100,90% CDI 17/10/2022 Fair Value Hedge Total da despesa bruta a ser reconhecida 1.287 898 JP Morgan 0,678 IPCA + 4,71% 101,60% CDI 15/10/2024 Fair Value Hedge JP Morgan 1.261 IPCA + 5,11% 103,50% CDI 15/10/2027 Fair Value Hedge Uso de estimativa: Os compromissos atuariais com os planos de suplementação de aposentadoria e pensões são provisionados com base em cálculo atuarial elaborado A Companhia designa certos instrumentos de “hedge” relacionados a risco com variação cambial e taxa de juros dos empréstimos como “hedge” de valor justo (“fair value anualmente por atuário independente, de acordo com o método da unidade de crédito projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, quando aplicável, sendo os hedge”), conforme demonstrado abaixo: custos correspondentes reconhecidos durante o período aquisitivo dos empregados, em conformidade com a Deliberação CVM 695 de 13 de dezembro de 2012 e as regras contábeis estabelecidas no Pronunciamento Técnico CPC nº 33 R1 (IAS 19) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Os superávits com planos de benefícios a empregados não são contabilizados. O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que Valor de referência Valor justo são acumuladas para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente são utilizadas outras premissas atuariais, tais como hipóteses biométricas e econômicas e, também, Fair Value Hedge 2017 2016 Descrição 2017 2016 Dívida (Objeto de Hedge)* 30.000 85.339 Moeda Estrangeira - USD e LIBOR (32.040) (99.876) dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos empregados. Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médico são reconhecidos integralmente em outros resultados Posição Ativa Moeda Estrangeira - USD e LIBOR 32.040 101.852 abrangentes no patrimônio líquido. • Plano de saúde: A Companhia participa do custeio de planos de saúde a seus empregados, administrados por operadoras reguladas Swap Cambial Posição Passiva pela ANS. No caso de rescisão e/ou aposentadoria, os empregados podem permanecer no plano desde que assumam a totalidade do custeio, não cabendo a Companhia, (Instrumento de Hedge) Taxa de Juros CDI (30.227) (89.022) qualquer vínculo e ou obrigação pós-emprego com esses empregados.A Companhia tem política própria de reembolso de despesas médicas a seus funcionários a razão 30.000 85.339 Posição Líquida Swap 1.813 12.830 de 60% do custo efetivo. O desligamento e ou aposentadoria dos empregados automaticamente cessa esse benefício. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 as Posição Líquida Dívida + Swap (30.227) (87.046) despesas com esse benefício foram de R$1.245 (R$1.286 em 2016). 11.311 10.769 1.339 834 (1.580) 11.428 34.101


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS

15

Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A. CNPJ nº 19.527.639/0001-58 - Companhia Aberta

30. COMPROMISSOS

32. INFORMAÇÕES ADICIONAIS AO FLUXO DE CAIXA

A Companhia possui compromissos relacionados a contratos de longo prazo com a compra de energia, como segue:

Em 2017 e 2016, as movimentações patrimoniais que não afetaram o fluxo de caixa da Companhia, são:

2017 Outras transações não caixa Contas a receber da concessão - Bifurcação de Ativos 3.356 Contas a receber da concessão – Valor justo ativo indenizável 354 Atividades operacionais Pagamento de Fornecedores a prazo 2.167 31. MEIO AMBIENTE Atividades de investimentos 2.167 A Energisa Minas Gerais trata os impactos sociais e ambientais de seus produtos, processos e instalações, através de programas e práticas que evidenciam a sua preocupação Aquisição de intangível com pagamento a prazo e responsabilidade para com o meio ambiente, dentre as quais merecem destaque: 1. Redes isoladas: são usados cabos isolados nas redes onde a arborização poderia ser 33. EVENTO SUBSEQUENTE mais afetada pelo contato com a baixa tensão energizada, e os vãos são dimensionados dentro do possível para preservar o equilíbrio ecológico. Da mesma forma, são usa- Bandeiras tarifárias: A ANEEL definiu a aplicação da Bandeira Verde para os meses de janeiro a março de 2018, resultado de análises do cenário hidrológico do país. dos cabos protegidos nas redes de média tensão que têm proximidades com arborização, de forma a evitar podas indesejáveis; 2. O Sistema de Gestão em Meio Ambiente, Conselho de Administração Aspectos Sociais, Saúde e Segurança do Trabalho – SGMASS implantado na Companhia é baseado nas normas ISO 14.001, OSHAS 18.001 e Legislação pertinente. O sistema é capaz de fornecer os subsídios necessários ao adequado monitoramento dos aspectos socioambientais, saúde e segurança; 3. Disposição e tratamento de resíduos: além de Ivan Müller Botelho - Presidente ter conhecimento da natureza e das quantidades de resíduos gerados durante seu processo de produção, possui procedimentos para manuseio, transporte e destinação final Ricardo Perez Botelho - Vice-Presidente de produtos, todos em conformidade com o SGMASS. 4. A Energisa tem consciência de sua responsabilidade ambiental, procedendo desta forma à regeneração de óleos Marcílio Marques Moreira - Conselheiro isolantes utilizados em seus equipamentos e recuperação de óleo lubrificante industrial, garantindo a reutilização deste material e evitando a poluição do meio ambiente. Omar Carneiro da Cunha Sobrinho - Conselheiro 5. Descarte de lâmpadas: A Companhia possui procedimento para descarte controlado de lâmpadas de vapor de sódio, vapor de mercúrio e fluorescente existentes em suas Marcelo Silveira da Rocha - Conselheiro instalações próprias e na infraestrutura de iluminação pública. 6. Desenvolvimento de campanhas de redução de consumo de água e energia, educação com base nos 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) e educação para o consumo consciente, através da distribuição de cartilhas e palestras nas escolas (Dia da Água, Semana do Meio Ambiente), Maurício Perez Botelho - Suplente e da divulgação interna (intranet, adesivos e cartazes fixados pela empresa e proteção de tela dos computadores). 7. Contratação de fornecedores: contrata fornecedores Diretoria Executiva que comprovadamente tenham boa conduta ambiental. E informa aos parceiros e clientes sobre as boas práticas adotadas pela empresa na preservação e defesa do meio Eduardo Alves Mantovani - Diretor Presidente ambiente, que visam, em suma, preservar a vida. 8. Em 2017, pensando em investimento com sustentabilidade, foi construída a nova casa da Energisa Minas Gerais, empresa Mauricio Perez Botelho - Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores que deu origem ao Grupo Energisa. A construção pensada, a partir das melhores práticas sustentáveis, com conforto e condições eficientes de trabalho, engloba: • Uso Alexandre Nogueira Ferreira - Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia Gustavo Nasser Moreira - Diretor de Suprimentos e Logística de lâmpadas LED, que são mais eficientes e consomem menos energia; • Captação e aproveitamento da água de chuva; • Descarte adequado dos resíduos sólidos; • Uso Daniele Araújo Salomão Castelo - Diretora de Gestão de Pessoas racional dos recursos naturais com redução de custos de água e energia; • Aproveitamento da iluminação natural com instalação de vidros com películas, chapas metálicas Fernando Lima Costalonga - Diretor Técnico e Comercial perfuradas e brises. No exercício de 2017, os montantes investidos nos projetos acima descritos totalizaram R$20.956 (R$16.545 em 2016), sendo R$20.383 (R$13.957 em Vicente Côrtes de Carvalho -Contador - CRC-MG 042523/O-7 2016) alocados no ativo intangível e R$573 (R$2.588 em 2016) em despesas operacionais. Informações fora do escopo dos auditores independentes. Contrato de compra de energia (*) Vigência 2018 2019 2020 2021 Após 2021 2018 a 2048 219.581 231.942 225.095 220.776 4.045.559 ( * ) Não estão incluídos os valores referentes à Quota do Proinfa e Itaipu. Os valores relativos aos contratos de compra de energia, com vigência de 8 a 30 anos, representam o volume contratado pelo preço médio corrente findo do exercício de 2017 e foram homologados pela ANEEL.

Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S.A. Cataguases - MG Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos pelo Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com nossas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais assuntos de auditoria: Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Para cada assunto abaixo, a descrição de como nossa auditoria tratou o assunto, incluindo quaisquer comentários sobre os resultados de nossos procedimentos, é apresentado no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Nós cumprimos as responsabilidades descritas na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”, incluindo aquelas em relação a esses principais assuntos de auditoria. Dessa forma, nossa auditoria incluiu a condução de procedimentos planejados para responder a nossa avaliação de riscos de distorções significativas nas demonstrações financeiras. Os resultados de nossos procedimentos, incluindo aqueles executados para tratar os assuntos abaixo, fornecem a base para nossa opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras da Companhia. Reconhecimento de receita de fornecimento de energia elétrica: A receita da Companhia é oriunda principalmente do fornecimento de energia elétrica e atividades associadas, sendo reconhecidas quando os riscos e benefícios são substancialmente transferidos ao consumidor por meio do fornecimento de energia elétrica. O processo de reconhecimento da receita é relevante para o desempenho da Companhia e para atingimento de metas de performance na data base das demonstrações financeiras. Observa-se ainda que o fluxo das transações de fornecimento de energia elétrica da Companhia envolve grande volume de dados pulverizados, sendo substancialmente processados por meio de rotinas automatizadas. O processo ainda inclui o julgamento do auditor sobre a estimativa da Administração em relação a parcela da receita de fornecimento de energia posterior ao último período de leitura do consumo, mas cujo fornecimento ocorreu ainda dentro do exercício, que somente será faturada no mês seguinte, de acordo com o regime de competência. Consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria, tendo em vista a relevância dos valores envolvidos e os potenciais efeitos sobre o registro contábil da receita e das contas a receber, a dependência de controles internos eficazes, incluindo os controles gerais do ambiente de tecnologia sobre o acesso e gerenciamento de mudanças nos seus sistemas, e julgamento envolvido. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros, a avaliação do desenho e da eficácia operacional dos controles internos implementados sobre o faturamento e reconhecimento de receita, a análise, com o auxílio dos nossos especialistas em tecnologia da informação, da interface e da integridade das informações entre os principais sistemas utilizados para o registro da receita de fornecimento de energia elétrica, a verificação da conciliação da receita com os saldos contábeis e a análise da liquidação subsequente de saldo das contas a receber em aberto. Adicionalmente, efetuamos procedimentos analíticos, comparando as receitas reconhecidas com as informações de consumo de energia, quantidade de unidades consumidoras por classe e correspondentes tarifas com àquelas aprovadas pelo órgão regulador, o recálculo amostral dos montantes de receita não faturados na data base da auditoria, além da análise de lançamentos manuais e eletrônicos que poderiam se sobrepor aos controles internos para o fluxo das transações de reconhecimento de receita de fornecimento de energia. Nossos exames incluíram ainda a realização de testes por meio de amostragem, com o auxílio de nossos especialistas em tecnologia da informação, para avaliar o desenho e a efetividade operacional dos controles internos chave sobre mudanças e acessos apropriados aos sistemas que suportam as transações de fornecimento de energia elétrica. Como resultado da execução destes procedimentos, foram identificadas deficiências no controle interno relacionados aos processos de gestão de acessos à aplicações e sistemas associados aos controles internos implementados sobre o processo de receita. As deficiências no desenho e operação dos controles internos relativos ao processo de gestão de acesso às aplicações e sistemas associados aos controles internos implementados sobre o processo de receita, incluindo as receitas não faturadas, alteraram nossa avaliação quanto à natureza, época e extensão de nossos procedimentos substantivos planejados para obter evidências suficientes e adequadas de auditoria referentes ao reconhecimento de receita. Levando isto em consideração, e baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados, que estão consistentes com a avaliação da Administração, consideramos aceitáveis as estimativas preparadas pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 22, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Provisões para riscos fiscais, trabalhistas, cíveis e regulatórios: Conforme divulgado na nota explicativa 20, a Companhia é parte em diversos processos fiscais, trabalhistas, cíveis e regulatórios cujo valor agregado totaliza R$ 155.991 mil em 31 de dezembro de 2017, para os quais nenhuma provisão foi constituída considerando que a sua probabilidade de perda foi avaliada como possível. Desse montante, R$ 63.322 mil se referem a ações de natureza tributária. Consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria devido à relevância dos valores envolvidos nos processos, ao grau de julgamento envolvido na determinação se uma provisão deve ser constituída, sua estimativa de valor e a probabilidade de desembolso financeiro, bem como pela complexidade dos assuntos e do ambiente tributário no Brasil. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Nossos procedimentos incluíram, dentre outros, a utilização de especialistas em tributos para nos auxiliar na avaliação das opiniões legais obtidas pela Companhia, bem como na realização de reuniões periódicas com a Administração e revisão das atas do Conselho de Administração para discutir a evolução dos principais processos judiciais em aberto. Também obtivemos cartas de confirmação dos consultores jurídicos externos da Companhia, a fim de comparar suas avaliações acerca das causas em aberto com as posições consideradas pela Administração. Adicionalmente, avaliamos a adequação das divulgações sobre esses assuntos que estão mencionados na nota explicativa 20 às demonstrações financeiras e, especificamente sobre as contingências mais significativas. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre as provisões para riscos fiscais, trabalhistas, cíveis e regulatórios, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que os critérios e premissas de avaliação da probabilidade de perda para fins de reconhecimento e dos julgamentos aplicados na mensuração do valor destas provisões adotados pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 20, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Planos de benefícios pós emprego: Em 31 de dezembro de 2017, as obrigações atuariais líquidas relacionadas aos planos de benefícios pós emprego patrocinados pela Companhia e apuradas de acordo com laudo atuarial emitido por seus atuários consultores totalizam, R$ 7.030 mil. Consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria devido à magnitude dos montantes reconhecidos no passivo, além do grau de julgamento associado ao processo de mensuração, que inclui premissas complexas, tais como taxas de juros de longo prazo, taxas de rendimento dos ativos dos planos, índice de aumento salarial, rotatividade, mortalidade, taxas de desconto, inflação e custo médico. Variações nestas premissas podem ter um impacto material sobre os montantes reconhecidos nas demonstrações financeiras. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Durante nossos exames de auditoria, envolvemos especialistas da área atuarial para nos auxiliar na avaliação das premissas utilizadas no cálculo dos ativos e passivos atuariais dos planos de benefício pós emprego, descritas na nota explicativa 29 às demonstrações financeiras. Confrontamos estas premissas com dados de mercado comparáveis e parâmetros de referência desenvolvidos internamente a partir de cálculos independentes efetuados como parte de nossos procedimentos. Adicionalmente, nossos especialistas da área atuarial nos auxiliaram na realização de procedimentos voltados à identificação de eventuais planos de benefícios pós emprego que não haviam sido previamente identificados, bem como seus respectivos efeitos nas demonstrações financeiras, além da avaliação da adequação das divulgações realizadas pela Companhia. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre os planos de benefício pós emprego, que está consistente com a avaliação da Administração, conside-

2016 76 3.395 3.104 3.104

ramos que os critérios e premissas de avaliação das obrigações atuariais líquidas adotados pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 29, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Instrumentos financeiros derivativos: Conforme nota explicativa 28 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém operações significativas com instrumentos financeiros derivativos, que visam, principalmente, a proteção contra a oscilação nos empréstimos e financiamentos pelas taxas de câmbio e juros, além de opções de conversão de instrumentos financeiros em instrumentos patrimoniais da Companhia. Consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria, pois devido à complexidade do processo de mensuração do valor justo, incluindo a determinação da metodologia de avaliação e determinação das premissas chave, existe o risco significativo de que os valores atribuídos a esses instrumentos financeiros derivativos não estejam corretamente mensurados e apresentados nas demonstrações financeiras. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Nossos procedimentos de auditoria para endereçamento do risco significativo relativo aos instrumentos financeiras derivativos incluíram, dentre outros: a avaliação do desenho e da eficácia operacional dos controles internos; envio de carta de confirmação para as instituições financeiras; seleção de transações individuais para teste, incluindo o confronto das informações utilizadas nos cálculos com os respectivos contratos; utilização de especialistas em avaliação de instrumentos financeiros para nos auxiliar na revisão das premissas utilizadas pela administração na valorização dos instrumentos financeiros derivativos e reexecução dos cálculos; e revisão das informações sobre os instrumentos financeiros derivativos divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre os instrumentos financeiros derivativos, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que os critérios e premissas de reconhecimento e mensuração dos referidos instrumentos financeiros derivativos adotados pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 28, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes: As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram examinadas por outro auditor independente que emitiu relatório em 23 de março de 2017 com opinião sem modificação sobre essas demonstrações financeiras. Demonstração do valor adicionado: A demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor: A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração e o Balanço Social. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e o Balanço Social e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esses relatórios. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e o Balanço Social e, ao fazê-lo, considerar se esses relatórios estão, de forma relevante, inconsistentes com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparentam estar distorcidos de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no relatório da Administração e/ou no Balanço Social, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidade da Administração e da governança pelas demonstrações financeira:A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras tomadas em conjunto estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais; • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia; • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração; • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional; • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Rio de Janeiro, 14 de março de 2018. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 Roberto Cesar Andrade dos Santos Contador CRC - 1RJ 093.771/O-9


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

16

3 11 ANOS Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO setembro de 2016, devido a renegociações com a prefeitura de Cuiabá e com a SANECAP. Desconsiderando esses fatores, esse indicador na EMT em 2017 estaria 0,42 ponto Cataguases, 14 de março de 2018 – A Administração da Rede Energia Participações S/A (“Rede Energia” ou “Companhia”) apresenta os resultados do quarto trimestre percentual abaixo do verificado em 2016 (1,85%). No consolidado, excluindo os mencionados eventos não recorrentes, o indicador estaria 0,38 ponto percentual abaixo do (4T17) e de 2017 (12M17). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto quando indicado o contrário, são apresentadas em base consolidada de acordo com valor de 2016 (1,26%), influenciado, principalmente, pela melhoria dos indicadores na EMS e ETO. os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards – IFRS). 12 meses (%) PCLD (% do Fornecimento faturado) 1. PERFIL DO NEGÓCIO E DESTAQUES ECONÔMICO-FINANCEIROS 2017 2016 Variação em p.p EMT 1,42 (0,77) A Rede Energia Participações S/A tem como base dos seus negócios a distribuição de energia elétrica, sendo responsável por quatro distribuidoras localizadas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo e Paraná, que compreende 436 municípios. EMS 0,75 1,27 - 0,52 Em junho de 2017, a controlada Energisa Sul-Sudeste – Distribuidora de Energia S/A (“ESS”), que é a nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A, que ETO 0,41 0,97 - 0,57 incorporou as distribuidoras: Companhia Nacional de Energia Elétrica (“CNEE”), Empresa de Distribuição de Energia Elétrica Vale Paranapanema (“EDEVP”), Empresa ElétriESS 0,01 0,06 - 0,05 ca Bragantina S/A (“EEB”) e a Companhia Força e Luz do Oeste “CFLO”). Essa reorganização simplificou a estrutura societária e administrativa, conferindo maior eficiência Rede Energia Consolidada 0,87 0,12 + 0,76 gerencial e organizacional à ESS, racionalizando operações, otimizando a sua administração e despesas, e permitindo consideráveis benefícios de ganhos de eficiência técnica, de escopo e de escala. A partir de 1º de julho de 2017 as distribuidoras passaram a ter um contrato de concessão único, com tarifas unificadas, de acordo com 2.7.2. Taxa de Arrecadação Resolução Autorizativa da Aneel nº 6.318/2017. A base comercial das distribuidoras da Rede Energia abrange 3,7 milhões de unidades consumidoras cativas e envolve uma população de aproximadamente 9,0 milhões Em 2017, a taxa de arrecadação sobre ao faturamento foi ligeiramente menor em relação a de 2016, mas ainda se mantém em patamares elevados. de habitantes. 12 meses (%) Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro consolidado da Companhia em 2017: Taxa de Arrecadação Variação em 2017 2016 pontos percentuais Descrição 2017 2016 Variação % EMT 96,54 97,08 - 0,56 Resultados – R$ milhões EMS 97,06 96,98 + 0,08 Receita Operacional Bruta 13.543,4 12.114,1 + 11,8 ETO 96,74 96,35 + 0,40 Receita Operacional Bruta, sem receita de construção 12.482,4 10.973,5 + 13,8 ESS 99,04 99,03 + 0,01 Receita Operacional Líquida 8.977,2 7.739,8 + 16,0 Rede Energia Consolidada 97,13 97,33 -0,21 Receita Operacional Líquida, sem receita de construção 7.916,2 6.599,2 + 20,0

RESULTADOS DE 2017

Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras (EBIT) EBITDA, com venda de ativos EBITDA Ajustado, com venda de ativos Resultado financeiro Lucro Líquido

727,0 1.316,7 1.477,3 (434,6) 117,0

629,9 1.140,9 1.302,3 (460,3) 204,9

+ 15,4 + 15,4 + 13,4 - 5,6 - 42,9

14.925,1 1.200,9 2.988,4 3.964,7

13.926,7 1.308,4 2.908,5 3.170,5

+ 7,2 - 8,2 + 2,7 + 25,0

3.722,6 16.704,5 19.967,7

3.640,7 16.555,7 18.983,3

+ 2,2 + 0,9 + 5,2

16,5 2,7

16,8 2,4

- 0,3 p.p + 12,5

Indicadores Financeiros - R$ milhões Ativo Total Caixa/Equivalentes de Caixa/Aplicações Financeiras Patrimônio Líquido Endividamento Líquido Indicadores Operacionais Número de Consumidores Cativos (mil) Vendas de energia a consumidores cativos (GWh) Vendas de energia a consumidores cativos + livres (TUSD) - GWh Indicador Relativo EBITDA Ajustado/Receita Líquida (%) Endividamento líquido/EBITDA Ajustado (vezes) Obs.: EBITDA Ajustado: EBITDA mais acréscimos moratórios de contas de energia.

2. DESEMPENHO OPERACIONAL 2.1. Mercado de energia As distribuidoras da Rede Energia encerraram o 4T17 com um volume de vendas de 5.234,0 GWh, aumento de 7,1% em relação ao 4T16, considerando o fornecimento não faturado. Em decorrência, em parte, das migrações de consumidores do mercado cativo, que bateram recorde em 2017, o mercado livre (TUSD) mostrou crescimento de 8,8% no consumo. No ano, o consumo de energia na mesma base aumentou 5,5% em relação a 2016. A composição desse desempenho é a seguinte: Mercado de Energia Consolidado Descrição Trimestre Exercício Valores em GWh 4T17 4T16 Var. % 2017 2016 Var. %  Energia vendida mercado cativo faturado 4.313,6 4.086,6 + 5,6 16.704,5 16.555,7 + 0,9  Transporte de energia clientes livres (TUSD) 867,6 673,9 + 28,7 3.263,2 2.427,6 + 34,4 Subtotal (Mercado Cativo + TUSD faturado) 5.181,2 4.760,5 + 8,8 19.967,7 18.983,3 + 5,2  Consumo não faturado 52,7 126,4 - 58,3 10,6 (48,2) Total (Mercado Cativo + TUSD + não faturado) 5.233,9 4.886,9 + 7,1 19.978,3 18.935,1 + 5,5 Mercado Cativo Faturado por Classe de Consumo + TUSD (Consolidado) Trimestre

Descrição Valores em GWh

 Residencial  Industrial  Cativo  Livre  Comercial  Cativo  Livre  Rural  Cativo  Livre  Outras classes  Cativo  Livre Vendas de energia a consumidores  (Mercado Cativo Faturado) Energia associada a consumidores livres (TUSD) Mercado Cativo Faturado + TUSD Consumo não faturado Mercado Cativo Faturado + TUSD + Não faturado

Exercício

4T17 1.831,9 1.094,4 364,3 730,1 1.047,3 939,5 107,8 568,3 550,6 17,7 639,3 627,3 12,0 4.313,6

4T16 1.685,1 990,8 421,9 568,9 991,2 905,3 85,9 489,8 477,8 12,0 603,6 596,5 7,1 4.086,6

Var. % + 8,7 + 10,5 - 13,7 + 28,3 + 5,7 + 3,8 + 25,5 + 16,0 + 15,2 + 47,5 + 5,9 + 5,2 + 69,0 + 5,6

2017 6.896,9 4.307,4 1.536,7 2.770,8 4.087,3 3.695,1 392,4 2.231,6 2.177,2 54,4 2.444,2 2.398,6 45,6 16.704,5

2016 6.544,7 4.134,4 1.977,6 2.156,8 3.937,1 3.694,7 242,4 2.026,1 2.004,8 21,3 2.341,0 2.333,9 7,1 16.555,7

Var. % + 5,4 + 4,2 - 22,3 + 28,5 + 3,8 + 61,9 + 10,1 + 8,6 + 155,4 + 4,4 + 2,8 + 542,3 + 0,9

867,6 5.181,2 52,7 5.233,9

673,9 4.760,5 126,4 4.886,9

+ 28,7 + 8,8 - 58,3 + 7,1

3.263,2 19.967,7 10,6 19.978,3

2.427,6 18.983,3 (48,2) 18.935,1

+ 34,4 + 5,2 + 5,5

2.2. Consumo por região Do total das vendas no mercado cativo e livre em 2017, 68,3% foram vendidos na região Centro-Oeste, 20,5% na região Sul Sudeste e 11,2% na região Norte. Mercado Cativo + TUSD por Distribuidora e Região (GWh) Vendas de energia Trimestre Exercício Valores em GWh 4T17 4T16 Var. % 2017 2016 Var. % Região Norte 586,7 540,2 + 8,6 2.245,2 2.187,1 + 2,7  Energisa Tocantins (ETO) 586,7 540,2 + 8,6 2.245,2 2.187,1 + 2,7 Região Centro-Oeste 3.536,8 3.215,5 + 10,0 13.629,9 12.843,6 + 6,1  Energisa Mato Grosso (EMT) 2.195,0 1.960,3 + 12,0 8.464,0 7.940,4 + 6,6  Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) 1.341,8 1.255,2 + 6,9 5.165,9 4.903,2 + 5,4 Região Sul Sudeste 1.057,7 1.004,8 + 5,3 4.092,6 3.952,6 + 3,5  Energisa Sul Sudeste (ESS) 1.057,7 1.004,8 + 5,3 4.092,6 3.952,6 + 3,5 Total – Distribuição nas quatro regiões do país 5.181,2 4.760,5 + 8,8 19.967,7 18.983,3 + 5,2 2.3. Clientes por concessionária A Rede Energia encerrou o ano de 2017 com 3.722.651 unidades consumidoras cativas, número 2,2% superior ao registrado no fim de 2016. A carteira de consumidores livres atingiu 489 clientes em 2017, contra 349 em 2016. Número de consumidores Cativos e Livres por Região Número de Consumidores Distribuidoras Cativos Livres Região Norte 573.855 21  Energisa Tocantins 573.855 21 Região Centro-Oeste 2.381.185 338  Energisa Mato Grosso 1.365.659 199  Energisa Mato Grosso do Sul 1.015.526 139 Região Sul/Sudeste 767.611 130  Energisa Sul Sudeste 767.611 130 Total 3.722.651 489 2.4. Balanço de Energia

(a) Energia Total Vendida (a=b+c+d) (b) Energia vendida mercado cativo

 Residencial  Industrial  Comercial  Rural  Setor público e consumo próprio

Balanço de Energia - Distribuidoras da Rede Energia Participações S/A 2017 EMT EMS ETO 7.040,9 4.316,3 2.092,0 7.027,6 4.320,3 2.093,0 2.771,6 1.792,6 949,3

(c) Consumo não faturado (d) Suprimento a concessionárias (e) Energia injetada (e=a+f+g+h) (f) Transporte energia clientes livres (TUSD) (g) Intercâmbio de energia (h) Perdas na distribuição (i) Energia Recebida Total (i=a+h+j+k) (j) Perdas na Rede Básica (k) Venda de Energia CCEE 2.5. Portfólio de Contratos

ESS 3.298,1 3.263,6 1.383,5

Consolidada 16.747,3 16.704,5 6.896,9

656,0

324,2

173,1

383,3

1.536,7

1.524,2

1.040,9

402,6

727,5

3.695,1

1.130,8

530,0

221,3

295,1

2.177,2

945,0

632,6

346,7

474,3

2.398,6

13,4 9.928,6 1.436,4 2,9 1.448,4 9.075,9 110,3 476,3

(4,0) 5.989,2 845,6 22,3 805,0 5.426,3 62,5 242,5

(1,0) 2.582,8 152,2 3,1 335,5 2.600,8 42,9 130,3

2,3 32,2 4.480,9 829,0 70,4 283,4 4.189,6 123,1 485,0

10,6 32,2 22.981,5 3.263,2 98,7 2.872,4 21.292,6 338,9 1.334,0

2017 ETO 2.342,7 195,8 1.361,4 53,3 67,7 613,6 50,8 177,0 81,1 2.600,8

ESS 4.182,1 587,3 1.456,8 746,8 81,8 133,3 914,4 261,7 0,1 7,5 4.189,6

Consolidada 19.194,2 2.756,2 7.364,6 2.965,6 411,8 605,4 4.460,9 261,7 368,1 1.581,7 516,6 21.292,6

Portfólio de Contratos - Distribuidoras da Rede Energia

(a) Energia comprada  Bilateral  Leilões de Energia  Quota de Itaipu  Quota do PROINFA  Quota de ANGRA  Quota de Garantia Física (95%)  Contrato Suprimento  Geração distribuída (b) Geração Própria / Embutida (c) Liquidação na CCEE (d) Energia Recebida Total (d=a+b+c)

/

Desverticalizada

EMT 7.422,5 1.973,1 2.223,1 1.311,4 170,8 239,8 1.498,2 6,1 1.400,5 252,9 9.075,9

EMS 5.246,9 2.323,3 907,3 105,8 164,6 1.434,7 311,2 4,1 175,2 5.426,3

2.6.Perdas de energia elétrica As perdas totais consolidadas da Rede Energia em 2017 somaram, 2.872,4 GWh, representando 12,50% da energia requerida, ficando abaixo do limite regulatório. Merecem destaque as reduções nas perdas não técnicas nas distribuidoras. Perdas de Energia (% últimos 12 meses) Perdas Técnicas (%) Perdas Não-Técnicas (%) Perdas Totais (%) Distribuidoras % Energia ANEEL Injetada (12 meses) dez/16 set/17 dez/17 dez/16 set/17 dez/17 dez/16 set/17 dez/17 EMT 9,82 9,65 9,51 5,62 4,98 5,08 15,44 14,63 14,59 13,68 EMS 9,83 9,85 10,00 3,89 3,54 3,44 13,72 13,40 13,44 14,91 ETO 11,52 11,44 11,41 3,34 2,22 1,58 14,86 13,66 12,99 13,99 ESS 6,25 6,46 6,53 0,49 0,28 -0,20 6,74 6,73 6,32 6,73 Rede Energia Consolidada 9,32 9,28 9,27 3,89 3,37 3,23 13,21 12,65 12,50 12,68 Nota: Para cálculo dos percentuais apresentados acima, foram considerados os valores de energia não faturada. Os percentuais regulatórios referem-se aos últimos dozes meses findos em dezembro de 2017. Perdas de Energia (Em GWh nos últimos 12 meses) Perdas em 12 meses Em GWh EMT

Perdas Técnicas dez/16 set/17 dez/17 920,0 937,4 943,9

Perdas Não-Técnicas dez/16 set/17 dez/17 526,2 483,3 504,5

dez/16 1.446,2

Perdas Totais set/17 dez/17 1.420,7 1.448,4

Var.(%)(1) + 1,9

2.8. Indicadores de qualidade dos serviços – DEC e FEC Todas as distribuidoras do Grupo apresentaram redução do FEC em 2017 e continuam abaixo dos limites regulatórios. Em relação ao DEC, os melhores desempenhos ocorreram nas distribuidoras ESS e ETO. Distribuidoras Média móvel 12 meses EMT EMS ETO ESS

Var.(%) + 7,6 + 0,9 - 13,2 - 16,6

FEC (vezes) dez/16 14,27 5,93 14,47 6,54

dez/17 12,49 5,72 12,72 4,97

Limite DEC dez/17 23,94 12,26 27,19 8,55

Var.(%) - 12,5 - 3,5 - 12,1 - 23,9

Limite FEC dez/17 19,85 9,22 19,33 8,77

3.1. Receita operacional bruta e líquida Em 2017, a receita operacional líquida, sem construção, foi de R$ 7.916,2 milhões, aumento de 20,0%, quando comparada ao valor apurado em 2016. A seguir, as receitas operacionais líquidas por classe de consumo: Receita por Classe de Consumo Valores em R$ milhões

Trimestre 4T16 2.527,6 1.110,3 277,7 618,1 230,3 291,2 122,7 72,0 152,3 313,6 (118,4) 157,7 21,9 15,5 3.264,9 840,5 9,7 274,9 2.139,8 313,6 1.826,2

4T17 2.831,4 1.279,8 258,6 678,5 285,5 329,0 31,2 32,4 200,0 254,5 28,6 169,7 130,0 (3,0) 3.674,8 970,1 (19,4) 240,4 2.483,7 254,5 2.229,2

(+) Receita de energia elétrica (mercado cativo) Residencial Industrial Comercial Rural Outras classes (+) Suprimento de energia elétrica (+) Fornecimento não faturado líquido (+) Disponibilidade do sistema elétrico (+) Receitas de construção (+) Constituição e amortização - CVA (+) Subvenções vinculadas aos serviços concedidos (+) Ativo financeiro indenizável da concessão (+) Outras receitas (=) Receita bruta (-) Impostos sobre vendas (-) Deduções Bandeiras Tarifárias (-) Encargos setoriais (=) Receita líquida (-) Receitas de construção (=) Receita líquida, sem receitas de construção

Var. % + 12,0 + 15,3 - 6,9 + 9,8 + 24,0 + 13,0 - 74,6 - 55,0 + 31,3 - 18,8 + 7,6 + 493,6 + 12,6 + 15,4 - 12,6 + 16,1 - 18,8 + 22,1

2017 10.449,9 4.595,7 1.046,8 2.550,3 1.063,4 1.193,7 313,8 14,5 727,6 1.061,0 162,5 634,4 158,7 21,0 13.543,4 3.552,8 42,7 970,7 8.977,2 1.061,0 7.916,2

Var. % + 8,9 + 18,3 + 25,1 + 22,2 + 15,8 + 16,1 - 18,8 + 22,1

2017 3.897,6 2.260,4 1.298,2 1.519,4 8.975,6 8.977,2 1.061,0 7.916,2

Exercício 2016 10.007,2 4.237,7 1.242,8 2.473,9 935,2 1.117,6 294,6 (27,0) 555,1 1.140,6 (500,3) 543,9 90,2 9,8 12.114,1 3.251,3 9,4 1.113,6 7.739,8 1.140,6 6.599,2

Var. % + 4,4 + 8,4 - 15,8 + 3,1 + 13,7 + 6,8 + 6,5 + 31,1 - 7,0 + 16,6 + 75,9 + 114,3 + 11,8 + 9,3 + 354,3 - 12,8 + 16,0 - 7,0 + 20,0

A seguir, as receitas operacionais líquidas por empresa: Receita líquida por empresa Valores em R$ milhões

Período 4T17 1.014,7 646,6 391,6 429,8 2.482,7 2.483,7 254,5 2.229,2

EMT EMS ETO ESS Total Rede Energia Consolidada Receita de construção Rede Energia, sem receita de construção

Exercício

4T16 931,9 546,4 313,1 351,7 2143,1 2.139,8 313,6 1.826,2

2016 3.331,1 1.963,6 1.188,4 1.261,4 7.744,4 7.739,8 1.140,6 6.599,2

Var. % + 17,0 + 15,1 + 9,2 + 20,5 + 15,9 + 16,0 - 7,0 + 20,0

3.2. Ambiente regulatório A alta volatilidade dos preços da energia marcou o ano de 2017, reflexo do cenário de restrição hidrológica que levou a um maior despacho de fontes térmicas, com impacto sobre o custo da energia e das tarifas repassadas aos consumidores. Nesse sentido, em conjunto com entidades do setor, a Rede Energia participou ativamente das discussões sobre o tema, assim como da Consulta Pública nº 33/2017, do Ministério de Minas e Energia, que trata do aprimoramento do Marco Regulatório do Setor Elétrico. Estão em debate diversas medidas, a exemplo de: ajustes na formação de preço, redução dos limites para acesso de consumidores ao mercado livre, redução de custo na transmissão e geração, separação do lastro de energia e novas diretrizes para fixação de tarifas e medidas para afastar a judicialização do setor, entre outras. Outro tópico que marcou ambiente regulatório foi a discussão sobre a taxa de remuneração sobre os investimentos feitos pelas distribuidoras (WACC – Weighted Average Capital Cost, ou Custo Médio Ponderado do Capital), mas a Aneel manteve a taxa em 8,09%. 3.2.1. Revisões e reajustes tarifários As distribuidoras EMT e EMS terão seus processos de revisão em abril de 2018, enquanto a ESS já passou pela revisão em 2016. Foram os seguintes os reajustes tarifários ocorridos em 2017: Distribuidoras

Efeito para o Consumidor (%)

Início da Vigência

Processo Revisional

+ 2,13

12/07/2017

Reajuste Anual

-10,32

12/07/2017

Reajuste Anual

-1,46

12/07/2017

Reajuste Anual

+ 7,85

5,52

12/07/2017

Reajuste Anual

- 7,54

+ 13,01

-0,60

12/07/2017

Reajuste Anual

EMT

- 1,99

- 2,35

- 2,10

08/04/2017

Reajuste Anual

EMS

- 1,58

- 2,68

- 1,92

08/04/2017

Reajuste Anual

ETO

+ 5,50

+ 7,72

+ 6,02

04/07/2017

Reajuste Anual

Baixa Tensão + 0,64

Alta e Média Tensão + 6,35

EEB

- 11,0

- 9,19

EDEVP

- 2,37

- 0,70

CNEE

+ 4,77

CFLO

Caiuá

Médio

Em 25 de abril de 2017, através da Resolução Autorizativa nº 6.318, a Agência Nacional de Energia Elétrica (“Aneel”) aprovou o agrupamento das áreas de concessão da CFLO, CNEE, EDEVP, EEB e CAIUA em uma única concessão. Esse processo de grupamento das concessões foi concluído em 30 de junho de 2017, quando a CAIUA teve sua denominação alterada para da Energisa Sul-Sudeste – Distribuidora de Energia S/A (“ESS”) e incorporou as distribuidoras CFLO, CNEE, EDVEP e EEB. 3.2.2. Base de remuneração regulatória A evolução das “Bases de Remunerações Líquidas” (BRL) das distribuidoras da Rede Energia e as datas das Revisões Tarifárias (RT) são as seguintes: Distribuidora

Base de Remuneração Líquida (BRL) 3º Ciclo 320,3 257,1 577,4 1.693,5 1.152,6 3.423,5 11,36%

ESS ETO Subtotal EMT EMS Total WACC (antes de impostos)

Data revisão tarifária 3º Ciclo 4º Ciclo mai/12 mai/16 jul/12 jul/16

4º Ciclo 491,5 596,2 1087,7 - (2) - (2) 1.087,7 12,26%

abr/13 abr/13

abr/18 abr/18

5º Ciclo jul/21 jul/20 abr/23 abr/23

(1) Preços da data de RT. | (2) BRL não homolgada pela ANEEL, distribuidoras ainda não realizaram a revisão tarifária no ciclo. 3.2.3. Parcela B Os processos de revisão e reajuste em 2017 resultaram em um aumento na Parcela B de 3,0%, em relação à data anterior (D-1) da aplicação da revisão tarifária, chegando a R$ 2.497,9 milhões. O crescimento da Parcela B nas empresas foi influenciado, principalmente, pela intensificação e reconhecimento tarifário dos investimentos realizados.

Distribuidora

EMT EMS ETO ESS Total

Parcela B Variação (R$ milhões)

DRP (2)

DRA (1) 965,7 641,3 459,5 359,4 2.425,9

1.012,3 667,6 456,3 361,7 2.497,9

Processo Revisional Reajuste Anual Reajuste Anual Reajuste Anual Reajuste Anual -

Variação % 46,6 26,3 - 3,2 2,3 72,0

+ 4,8 + 4,1 - 0,7 + 0,6 + 3,0

(1) DRA – Data de Referência Anterior: é definida como sendo a data de vigência do último processo tarifário homologado pela Aneel, seja reajuste ou revisão tarifária, que contempla os custos incorridos e receitas auferidas nos doze meses relativos ao processo tarifário. (2) DRP – Data de Referência em Processamento: a DRP é definida como sendo a data de vigência do processo tarifário em análise a ser homologado pela Aneel, seja reajuste ou revisão tarifária, que contempla os custos e receitas previstas para os doze meses relativos ao processo tarifário. 3.2.4. Créditos de subvenção tarifária, baixa renda e sub-rogação CCC A Aneel também autorizou o repasse no montante de R$ 634,4 milhões em 2017, referentes a subsídios tarifários concedidos aos consumidores de baixa renda, rurais irrigantes e serviços públicos, através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), em cumprimento ao disposto no Decreto nº 7.891 de 2013. Esses recursos, por sua vez, foram registrados como receita operacional. Os valores por distribuidora são os seguintes:

Recursos Decreto 7.891 e Baixa Renda (R$ milhões) EMT EMS

4T17

4T16

Var. %

2017

2016

Var. %

75,6

70,4

+ 7,4

281,1

254,2

+ 10,6

44,3

40,7

+ 8,8

168,5

129,8

+ 29,8

ETO

22,9

22,4

+ 2,3

87,4

74,2

+ 17,8

ESS

26,8

24,1

+ 11,1

97,4

85,7

+ 13,6

169,6

157,6

+ 7,6

634,4

543,9

+ 16,6

Total

Além desse saldo, a Rede Energia detém créditos de sub-rogação de CCC (Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis) no montante de R$ 30,4 milhões, em contrapartida à implantação de projetos elétricos, que proporcionaram a redução do dispêndio da CCC. 3.3. Custos e Despesas operacionais Os custos e despesas operacionais consolidadas, excluindo os custos de construção, totalizaram R$ 7.189,1 milhões em 2017, aumento de 20,4% (R$ 1.219,7 milhões). A composição dos custos e despesas operacionais consolidadas pode ser assim demonstrada: Composição das despesas operacionais Valores em R$ milhões 1 Custos e Despesas não controláveis 1.1 Energia comprada 1.2 Transporte de potência elétrica 2 Custos e Despesas controláveis

Trimestre 4T17

4T16

Exercício Var. %

2017

2016

Var. %

1.305,4

1.156,6

+ 12,9

5.062,3

4.241,7

+ 19,3

1.213,0

1.052,0

+ 15,3

4.656,3

3.764,7

+ 23,7

92,4

104,6

- 11,7

406,0

477,0

- 14,9

477,0

307,8

+ 55,0

1.494,1

1.166,8

+ 28,1 + 11,4

2.1 PMSO

495,8

342,9

+ 44,6

1.407,5

1.263,2

2.2 Provisões/Reversões

(18,8)

(35,1)

- 46,4

86,6

(96,4)

-

2.2.1 Contingências

(49,4)

(71,1)

- 30,5

(11,1)

(94,7)

- 88,3

2.2.2 Devedores duvidosos 3 Demais receitas/despesas

559,1

582,8

599,1

221,4

209,5

206,0

780,5

792,4

805,0

+ 1,6

3.1 Depreciação e amortização

ETO

295,7

291,4

294,7

85,7

56,5

40,8

381,4

348,0

335,6

- 3,6

3.2 Outras receitas/despesas

ESS

271,5

287,4

292,6

21,2

12,2

-9,2

292,7

299,6

283,4

- 5,4

2.046,3

2.099,0

2.130,3

854,5

761,6

742,1

2.900,8

2.860,6

2.872,4

+ 0,4

2.7. Gestão da Inadimplência 2.7.1. Taxa de Inadimplência EM 2017, a inadimplência (calculada pela relação percentual entre a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) e o fornecimento faturado, no período de 12 meses) foi de 0,87%, 0,76 ponto percentual acima da registrada em 2016 (0,12%). Esse aumento deve-se, principalmente, a fatores não recorrentes na EMT em junho e

DEC (horas) dez/16 23,57 11,81 32,24 7,91

3. DESEMPENHO FINANCEIRO

EMS

Rede Energia Consolidada

dez/17 25,35 11,92 27,98 6,60

Total Custos e Despesas Operacionais (1+2+3, s/ construção) Custo de construção (*) Total Custos e Despesas Operacionais (1+2+3, c/ construção)

30,6

36,0

- 15,0

97,7

(1,7)

-

185,7

185,5

+ 0,1

632,7

560,9

+ 12,8

163,3

136,8

+ 19,4

589,7

511,0

+ 15,4

22,4

48,7

- 54,0

43,0

49,9

- 13,8

1.968,1

1.649,9

+ 19,3

7.189,1

5.969,4

+ 20,4

254,5

313,6

- 18,8

1.061,0

1.140,6

- 7,0

2.222,6

1.963,5

+ 13,2

8.250,1

7.110,0

+ 16,0

(*) Os custos de construção estão representados pelo mesmo montante em receita de construção. Tais valores são de reconhecimento obrigatório pela ICPC 01 – Contratos de Concessão e correspondem aos custos de construção de obras de ativos da concessão de distribuição de energia elétrica, sendo o custo de construção igual à receita de construção.


17

BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49 Despesas com PMSO (Pessoal, Material, Serviços e Outros)

Evolução da Alavancagem Consolidada - Dívida líquida (R$ milhões) e dívida líquida / EBITDA Ajustado 12 meses (vezes)

PMSO Consolidado Valores em R$ milhões

Trimestre 4T17

Pessoal

4T16

Var. %

2017

2016

2,4

Var. %

191,6

169,6

+ 13,0

564,4

564,1

+ 0,1

23,8

1,2

+ 1.883,3

36,1

12,8

+ 182,0

Fundo de pensão Material Serviços de terceiros

Exercício

27,0

20,9

+ 29,2

92,5

83,5

+ 10,8

197,4

124,9

+ 58,0

575,2

477,3

+ 20,5

Outras

56,0

26,3

+ 112,9

139,3

125,5

+ 11,0

 Multas e compensações

25,9

3,8

+ 581,6

54,8

39,6

+ 38,4

 Contingências (liquidação de ações cíveis)

15,8

21,5

- 26,5

44,7

60,3

- 25,9

 Outros

14,3

1,0

+ 1.330,0

39,8

25,6

+ 55,5

Total PMSO Consolidado

495,8

342,9

+ 44,6

1.407,5

1.263,2

+ 11,4

3.964,7 3.481,9 3.170,5

3.293,8

3.129,8

dez/16

mar/17

IPCA / IBGE (últimos 12 meses)

jun/17

Dívida líquida

IPCA / FGV (últimos 12 meses)

2,7

2,4

2,4

2,2

set/17

dez/17

Dívida líquida / EBITDA Ajustado

A seguir, as dívidas de curto e longo prazo, líquidas de disponibilidades financeiras (caixa, equivalentes de caixa, aplicações financeiras e créditos setoriais) entre 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2017:

3.4. EBITDA Resume-se, a seguir, a geração de caixa da Companhia: Trimestre

EBITDA (*) Valores em R$ milhões

4T17

(=) EBITDA

Descrição Valores em R$ milhões

Acumulado

4T16

Var. %

2017

2016

31/12/2017

Var. %

424,4

313,0

+ 35,6

1.316,7

1.140,9

+ 15,4

49,3

35,2

+ 40,1

160,6

161,4

- 0,5

473,7

348,2

+ 36,0

1.477,3

1.302,3

+ 13,4

Margem EBITDA (%)

17,1

14,6

+ 2,5 p.p

14,7

14,7

-

Margem EBITDA Ajustado (%)

19,1

16,3

+ 2,8 p.p

16,5

16,8

- 0,3 p.p

(+) Receitas de acréscimos moratórios (=) EBITDA Ajustado

Circulante

EBITDA 4T17

4T16

Var. %

4T17

4T16

Var. %

128,1

+ 18,7

169,6

144,3

+ 17,5

EMS

124,6

131,9

- 5,5

135,4

141,6

- 4,4

ETO

80,2

24,0

+ 234,2

96,3

28,9

+ 233,2

ESS

65,4

23,4

+ 179,5

70,3

27,8

+ 152,9

2,1

5,6

+ 179,5

2,1

5,6

+ 152,9

424,4

313,0

+ 35,6

473,7

348,2

+ 36,0

Rede Energia Consolidada

4T17 Receitas financeiras

4T16

Var. %

2017

+ 129,1

2016

486,6

20,6

42,4

- 51,4

Acréscimos moratórios sobre contas em atraso

49,3

35,2

+ 40,1

Atualização financeira de ativos regulatórios (CVA)

(4,1)

(37,1)

- 88,9

11,3

49,1

- 77,0

Atualização de créditos tributários a recuperar

18,5

12,8

+ 44,5

29,8

24,1

+ 23,7

Atualização monetária dos depósitos judiciais

1,1

2,7

- 59,3

4,5

5,3

- 15,1

481,2

+ 1,1

111,5

150,3

- 25,8

160,6

161,4

- 0,5

(-) Pis/Cofins sobre receita financeira

(10,0)

2,3

-

(24,1)

(17,8)

+ 35,4

Outras Receitas financeiras

120,9

27,4

+ 341,2

193,0

108,8

+ 77,4

(362,1)

(209,3)

+ 73,0

(921,2)

(941,5)

- 2,2

Encargos de dívidas - Juros

(74,7)

(96,6)

- 22,7

(334,0)

(380,4)

- 12,2

Encargos de dívidas - Variação monetária/cambial

(40,2)

(30,9)

+ 30,1

(81,1)

67,4

-

21,6

(12,3)

-

(25,4)

(219,3)

- 88,4

Instrumentos financeiros derivativos Ajuste a valor presente

0,2

-

754,5

472,6

605,4

Debêntures

1,4

0,6

1,4

86,9

153,2

150,9

Encargos de dívidas

0,4

-

0,5

18,3

32,4

24,0

-

-

-

19,1

12,0

16,7

Taxas regulamentares

-

-

-

58,6

58,6

58,6

Parcelamento de débitos energia comprada Itaipu

-

-

-

117,0

117,0

131,2

-

-

-

25,0

15,9

7,8

178,8

167,0

153,5

4.258,7

3.941,0

3.453,9

127,8

117,3

106,7

2.724,5

2.677,0

2.538,4

51,0

49,7

46,8

1.361,2

1.054,0

550,6

Parcelamento de impostos e benefícios a empregados

-

-

-

122,1

86,7

88,0

Taxas regulamentares

-

-

-

38,3

52,6

95,7

Parcelamento de débitos energia comprada Itaipu

-

-

-

78,0

107,3

195,1

Instrumentos financeiros derivativos líquidos

-

-

-

(65,4)

(36,6)

(13,9)

180,6

167,8

155,4

5.338,1

4.802,7

4.448,5

10,5

0,7

50,7

1.200,9

1.362,5

1.308,4

170,1

167,1

104,7

4.137,2

3.440,2

3.140,1 106,4

Empréstimos, financiamentos e arrendamentos

Total das dívidas

Var. %

Receita de aplicações financeiras

Despesas financeiras

994,6

-

Total das dívidas líquidas

85,7

31/12/2016

861,7

(-) Disponibilidades financeiras

196,3

30/09/2017

1.079,4

Debêntures

3.5. Resultado financeiro O resultado financeiro líquido da Rede Energia consolidada refletiu despesas financeiras líquidas de R$ 434,6 milhões em 2017, redução de 5,6% em relação a 2016. Resultado Financeiro Consolidado Trimestre Exercício Valores em R$ milhões

31/12/2017

1,9

Instrumentos financeiros derivativos líquidos

152,1

31/12/2016

0,8

Não Circulante

EMT

Combinação de negócios (ajustes “pro forma”)

30/09/2017

Parcelamento de impostos e benefícios a empregados

EBITDA Ajustado

Consolidado

1,8

Empréstimos, financiamentos e arrendamentos

O EBITDA e EBITDA Ajustado por subsidiária são os seguintes: EBITDA Valores em R$ milhões

Controladora

(-) Créditos CDE

-

-

-

165,1

152,8

(-) Créditos CCC

-

-

-

30,4

31,7

24,6

(-) Créditos CVA

-

-

-

(23,0)

(38,1)

(161,4)

170,1

167,1

104,7

3.964,7

3.293,8

3.170,5

-

-

-

2,7

2,4

2,4

Total das dívidas líquidas deduzidas de créditos setoriais Indicador relativo Dívida líquida / EBITDA Ajustado 12 meses (1) (1)

EBITDA Ajustado = EBITDA + Receitas de acréscimos moratórios

5. INVESTIMENTOS Em 2017, os investimentos totalizaram de R$ 1.573,3 milhões, aumento de 289,7% sobre o valor investido em 2016. Os investimentos realizados, por subsidiária, foram os seguintes: Investimentos Trimestre Valores em R$ milhões

Ativos Elétricos 4T17

4T16

Ativos Não Elétricos

Obrigações Especiais

Var. %

4T17

4T16

Var. %

4T17

4T16

Investimento Total Var. %

4T17

4T16

Var. %

EMT

86,7

91,2

- 4,9

82,8

23,3

+ 255,4

6,3

15,5

- 59,4

175,8

130,0

+ 35,2 - 33,5

2,5

3,2

- 21,9

15,5

(51,1)

-

Marcação a mercado derivativos

10,5

0,2

+ 5.150,0

19,2

19,9

- 3,5

EMS

31,2

45,5

- 31,4

6,8

15,0

- 54,7

7,7

8,2

- 6,1

45,7

68,7

Marcação a mercado da divida

11,9

3,9

+ 205,1

5,2

(10,9)

-

ETO

75,9

(4,3)

-

0,7

88,2

- 99,2

3,8

3,6

+ 5,6

80,4

87,5

- 8,1

3,7

29,1

- 87,3

(24,3)

(64,0)

- 62,0 - 32,3

ESS

33,2

30,1

+ 10,3

6,4

(17,2)

-

5,5

2,2

+ 150,0

45,1

15,1

+ 198,7

227,0

162,5

+ 64,5

96,7

109,3

- 12,6

23,3

29,5

- 6,2

347,0

301,3

+ 45,7

Atualização financeira de passivos regulatórios Atualização monetária de P&D e eficiência energética

(3,0)

(5,8)

- 48,3

(17,2)

(25,4)

(15,4)

1,4

-

(13,6)

31,3

-

(1,9)

(2,6)

- 26,9

(10,7)

(6,6)

+ 62,1

(48,1)

(17,0)

+ 182,9

(55,4)

(55,9)

- 0,9

17,8

-

-

(10,4)

-

-

Outras despesas financeiras

(246,7)

(81,9)

+ 201,2

(389,0)

(246,5)

+ 57,8

Resultado financeiro

(165,8)

(123,6)

+ 34,1

(434,6)

(460,3)

- 5,6

(-) Transferência de juros capitalizados para ordens em curso Despesas bancárias Incorporação de redes Despesa de Aval

3.6. Lucro Líquido A Rede Energia registrou o lucro líquido consolidado foi de R$ 117,0 milhões em 2017, ante os R$ 204,9 milhões apurados em 2016. A seguir, o lucro líquido consolidado da Rede Energia e das suas subsidiárias por segmento: Lucro Líquido Trimestre Valores em R$ milhões 4T17 4T16 Var. %

Exercício 2017

2016

Var. %

EMT

(130,5)

24,8

-

4,8

120,2

- 96,0

EMS

32,4

71,1

- 54,4

87,0

107,4

- 19,0

ETO

45,4

(3,5)

-

107,9

38,4

+ 181,0

37,0

2,5

+ 1.380,0

102,1

30,8

+ 231,5

(33,6)

102,7

-

117,0

204,9

- 42,9

ESS Rede Energia Consolidada

4. ESTRUTURA DE CAPITAL 4.1. Caixa e endividamento A posição consolidada de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras totalizou R$ 1.200,9 milhões no final de dezembro de 2017, frente aos R$ 1.308,4 milhões registrados em dezembro de 2016. Ressalte-se que os referidos saldos não incluem os créditos referentes à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) e Conta de Compensação dos Valores da Parcela A (CVA). Em 31 de dezembro de 2017, a dívida líquida, deduzidas dos créditos setoriais, totalizou R$ 3.964,7 milhões, contra R$ 3.170,5 milhões em dezembro de 2016. Consequentemente, a relação dívida líquida por EBITDA Ajustado consolidados em dezembro de 2017 foi de 2,7 vezes.

Total Investimentos 12 Meses Valores em R$ milhões

Ativos Elétricos 2017

2016

Obrigações Especiais

Var. %

2017

2016

Ativos Não Elétricos

Var. %

2017

2016

Investimento Total

Var. %

2017

2016

Var. %

EMT

473,9

483,0

- 1,9

217,8

59,7

+ 264,8

18,9

85,8

- 78,0

710,6

628,5

+ 13,1

EMS

199,7

197,8

+ 1,0

254,6

32,2

+ 690,7

12,8

14,4

- 11,1

467,1

244,4

+ 91,1

ETO

180,0

183,6

- 2,0

54,5

106,2

- 48,7

11,6

19,7

- 41,1

246,1

309,5

- 20,5

ESS

86,1

77,9

+ 10,5

35,5

12,7

+ 179,5

29,9

12,6

+ 137,3

151,5

103,2

+ 46,8

939,7

942,3

- 2,6

562,4

210,8

+ 351,6

73,2

132,5

- 59,3

1.575,3

1.285,6

+ 289,7

Total

6. MERCADO DE CAPITAIS 6.1. Distribuição de dividendos Com base nos resultados alcançados em 2017, a Rede Energia destinou R$ 26,4 milhões para pagamento de dividendos aos acionistas (R$ 0,012837 por ação), a serem pagos em data a ser definida na Assembleia Geral.

7. SERVIÇOS PRESTADOS PELO AUDITOR INDEPENDENTE Em atendimento ao rodízio obrigatório previsto no artigo 31 da Instrução Normativa CVM nº 308 e conforme orientado pelo Conselho de Administração da Companhia, foi aprovada a contratação da Ernst & Young Auditores Independentes na qualidade de novo auditor independente da Companhia a partir do primeiro trimestre de 2017. A remuneração total desses auditores independentes pelos serviços prestados para a Companhia e suas controladas em 2017 foi de R$ 2,5 milhões pela revisão contábil das demonstrações financeiras. A política de contratação adotada pela Companhia atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com as normas vigentes, que determinam, principalmente, que o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais para seu cliente ou promover os seus interesses. A Administração.

BALANÇO SOCIAL ANUAL - 2017 (Em milhares de reais) 1 - Base de Cálculo

2017

2016

Receita líquida (RL)

8.977.152

7.739.833

Resultado operacional (RO)

292.442

169.554

Folha de pagamento bruta (FPB)

533.590

687.030

2 - Indicadores Sociais Internos Alimentação

Valor (mil)

% sobre FPB

% sobre RL

Valor (mil)

% sobre FPB

13,71%

0,81%

72.165

0,00%

0,00%

116.448

21,82%

1,30%

138.435

20,15%

1,79%

Previdência privada

35.648

6,68%

0,40%

13.318

1,94%

0,17%

Saúde

46.670

8,75%

0,52%

43.480

6,33%

0,56%

Segurança e saúde no trabalho

14.611

2,74%

0,16%

7.289

1,06%

0,09%

645

0,12%

0,01%

291

0,04%

0,00%

0

0,00%

0,00%

0

0,00%

0,00%

Capacitação e desenvolvimento profissional

2.732

0,51%

0,03%

1.122

0,16%

0,01%

Creches ou auxílio-creche

1.141

0,21%

0,01%

945

0,14%

0,01%

29.610

5,55%

0,33%

19.038

2,77%

0,25%

7.981

1,50%

0,09%

7.174

1,04%

0,09%

Educação Cultura

Participação nos lucros ou resultados Outros Total - Indicadores sociais internos 3 - Indicadores Sociais Externos

328.627 Valor (mil)

61,59% % sobre RO

3,66% % sobre RL

303.256 Valor (mil)

44,14% % sobre RO

1.649

0,56%

0,02%

7

0,00%

0,00%

Cultura

3.144

1,08%

0,04%

1.133

0,67%

0,01%

31

0,01%

0,00%

236

0,14%

0,00%

265

0,09%

0,00%

256

0,15%

0,00%

0

0,00%

0,00%

0

0,00%

0,00%

Esporte Combate à fome e segurança alimentar Outros Total das contribuições para a sociedade

941

0,32%

0,01%

141

0,08%

0,00%

6.030

2,06%

0,07%

1.772

1,05%

0,02%

Tributos (excluídos encargos sociais)

3.224.186

1102,50%

35,92%

3.128.274

1845,00%

40,42%

Total - Indicadores sociais externos

3.230.216

1104,57%

35,98%

3.130.047

1846,05%

40,44%

4 - Indicadores Ambientais Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa Investimentos em programas e/ou projetos externos Total dos investimentos em meio ambiente

Valor

% sobre RO

38.938

13,31%

% sobre RL 0,43%

Valor

% sobre RO

18.480

0,24%

0,00%

0,00%

0

0,00%

0,00%

38.938

13,31%

0,43%

18.480

10,90%

0,24%

( ) não possui metas

( ) não possui metas

para minimizar resíduos, o consumo em geral

( ) cumpre de 51 a 75%

( ) cumpre de 51 a 75%

na produção/ operação e aumentar a eficácia na

( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 0 a 50%

utilização de recursos naturais, a empresa

(x ) cumpre de 76 a 100%

28,4

9,7

75

171

Número total de acidentes de trabalho Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

(x ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados (as)

( x) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados (as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

(x ) direção e gerências

( ) todos (as) empregados (as)

( ) todos(as) + Cipa

( x ) direção e gerências

( ) todos (as) empregados (as)

( ) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

( x ) segue as normas da OIT

( x ) segue as ( ) incentiva e segue ( ) não se envolve normas a OIT da OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção

( ) direção e gerências

( x ) todos(as) empregados (as)

( ) direção

( ) direção e gerências

( x ) todos (as) empregados (as)

A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção

( ) direção e gerências

( x ) todos (as) empregados (as)

( ) direção

( ) direção e gerências

( x ) todos (as) empregados (as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões ( ) não são éticos e de responsabilidade social e ambiental considerados adotados pela empresa:

( ) são sugeridos

( x ) são exigidos

( ) não são considerados

( ) são sugeridos

( x ) são exigidos

( x ) organiza e incentiva

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve

( ) apóia

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 1.567.667

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa 100%

2016 6.595 1.116 2.452 200 865 1.350 18,83% 3.675 10,75% 223

( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolve ( ) apóia

( x ) organiza e incentiva

no Procon 10.254 na Justiça 16.556

na empresa 1.389.284

no Procon 5.454

na Justiça 13.426

no Procon 96%

na empresa 99%

no Procon 93%

na Justiça 76%

na Justiça 71%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Em 2017:

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

71% governo

6.058.665

73% governo

8% colaboradores(as)

8% colaboradores(as)

5% acionistas

2% acionistas

14% terceiros

16% terceiros

2% retido

( x ) cumpre de 76 a 100% 2017 6.752 1.247 3.631 158 704 1.340 56,60% 3.748 102,22% 210

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

% sobre RL

0

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais”

5 - Indicadores do Corpo Funcional Nº de empregados(as) ao final do período Nº de admissões durante o período Nº de empregados(as) terceirizados(as) Nº de estagiários(as) Nº de empregados(as) acima de 45 anos Nº de mulheres que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres Nº de negros(as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por negros(as) Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais

10,90%

Metas 2018

3,92% % sobre RL

Educação Saúde e saneamento

2017

% sobre RL

73.141

Encargos sociais compulsórios

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

7 - Outras Informações 7) Investimentos sociais 7.1 - Programa Luz para Todos 7.1.1 - Investimento da União 7.1.2 - Investimento do Estado 7.1.3 - Investimento do   Município 7.1.4 - Investimento da   Concessionária Total - Programa Luz para  Todos (7.1.1 a 7.1.4) 7.2 - Programa de eficiência   Energética 7.3 - Programa de Pesquisa e   Desenvolvimento Total dos investimentos sociais  (7.1 a 7.3)

Em 2016:

6.172.650

1% retido 2017

2016

38.987 6.468

273.902

6.468

312.889

55.434

72.808

31.594

35.937

93.496

421.634


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS

Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa Aplicações no mercado aberto e recursos vinculados Clientes, consumidores e concessionárias Títulos de créditos a receber Dividendos a receber Estoques Tributos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Ativos financeiros setoriais Contas a receber da concessão Outros créditos Ativos disponíveis para venda Total do circulante Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações no mercado aberto e recursos vinculados Consumidores e concessionárias Títulos de créditos a receber Créditos com partes relacionadas Tributos a recuperar Depósitos e cauções vinculados Créditos tributários Ativos financeiros setoriais Contas a receber da concessão Instrumentos financeiros derivativos Ativo financeiro - Investimentos Outros créditos

Nota 6.1 6.2 7 8 9 10 37 12 16 13 40

6.2 7 8 14 10 28 15 12 16 37 18 13

Controladora 2017 2016 10.489 29 43.996 18.100 -

Consolidado 2017 2016

6.068 78.682

33.308 389.381 449.545 17.347 709.968 768.556 - 1.494.460 1.338.324 18.651 9.661 36.535 43.288 26.720 10.121 372.955 276.920 1.130 27.755 475.078 356.250 5.910 524.589 387.683 103.221 4.029.500 3.641.414

182.609 6.342 23.640 -

101.527 90.304 299.021 160.011 21.825 18.065 265.385 208.432 339.741 10.061 154.424 170.927 121 176.524 132.038 32.132 838.038 888.774 241.070 85.478 - 3.468.480 2.650.946 65.423 17.861

1.148 159 110.436 213.739 307.858 5.685.200 Investimentos 17 3.890.689 3.931.407 32.316 Imobilizado 18 30.013 Intangível 19 - 5.148.084 Total do não circulante 4.104.428 4.239.265 10.895.613 Total do ativo 4.183.110 4.342.486 14.925.113 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

176.595 4.730.740 8.084 31.223 5.515.235 10.285.282 13.926.696

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Nota

Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

Operações continuadas Receita operacional líquida 31 - 8.977.152 Custo do serviço de energia elétrica 32 - (5.062.343) - (2.739.786) Custo de operação e dos serviços prestados a terceiros 32 Lucro bruto - 1.175.023 Despesas gerais e administrativas 32 (2.728) (3.903) (405.138) Outras receitas 33 23.704 65.671 Outras despesas 33 (2.835) (108.533) 211.710 168.250 Equivalência patrimonial 17 Resultado antes das receitas (despesas) financeiras e impostos 208.982 185.216 727.023 Receita financeira 34 37.688 29.805 486.660 Despesas financeira 34 (107.797) (92.964) (921.241) Receitas (despesas) financeiras líquidas (70.109) (63.159) (434.581) Lucro antes dos impostos 138.873 122.057 292.442 Imposto de renda e contribuição social corrente 15 149 - (140.190) (27.793) 37.659 (35.255) Imposto de renda e contribuição social diferido 15 111.229 159.716 116.997 Resultado de operações continuadas 111.229 159.716 116.997 Lucro líquido do exercício Lucro líquido atribuível a: Acionistas controladores 111.229 159.716 111.229 Acionistas não controladores 5.768 Lucro líquido básico e diluído por ação ordinária e preferencial - operações continuadas 42 Ação preferencial 0,0962 Ação ordinária 0,0541 0,0874 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

7.739.833 (4.241.696) (2.410.956) 1.087.181 (407.354) 75.082 (125.020) 629.889 481.246 (941.581) (460.335) 169.554 (191.795) 227.144 204.903 204.903 159.716 45.187

Nota Passivo Circulante Fornecedores Encargos de dívidas Empréstimos e financiamentos Debêntures Dividendos a pagar Folha de pagamento Impostos e contribuições Parcelamento de impostos Encargos setoriais Taxas regulamentares Incorporação de redes Obrigações estimadas Passivos financeiros setoriais Instrumentos financeiros derivativos Contribuição de iluminação publica Beneficios pós emprego Outros passivos Total do circulante Não circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Impostos e contribuições Parcelamento de impostos Tributos diferidos Débitos com partes relacionadas Provisões para riscos trabalhistas, civeis e fiscais Provisão para perdas em participações societárias Instrumentos financeiros derivativos Passivos financeiros setoriais Encargos setoriais Taxas regulamentares Incorporação de redes Beneficios pós emprego Outros passivos Total do não circulante Patrimônio líquido Capital social Resevas de capital Resevas de lucros Dividendos adicionais propostos Outros resultados abrangentes Total do patrimônio líquido Participação dos Acionistas não controladores Total do passivo e patrimonio líquido

20 21 21 22

23 24 25 26 27 12 37 38 29

20 21 22 23 24 15 14 28 17 37 12 25 26 27 38 29

Controladora 2017 2016

125 468 1.400 27.028 401 168 29.590

Consolidado 2017 2016

161 999.720 822.126 465 18.342 23.986 754.466 605.435 1.391 86.878 150.905 38.539 35.418 50.644 9.184 11.951 568 300.075 274.053 10.157 13.485 224.765 239.748 58.635 58.635 111.053 234.398 51.333 53.803 522.699 453.433 26.134 35.527 42.434 35.746 8.987 3.226 172 156.640 90.427 41.296 3.416.920 3.157.528

89.481 200.810 127.758 106.719 2.724.451 2.538.436 50.984 46.783 1.361.247 550.597 177.130 104.745 61.706 69.564 426.304 430.643 1.571.170 1.594.202 387.564 632.836 330.707 622.122 547 398.485 401.627 171.985 170.835 3.903 216.459 149.658 155.053 151.566 38.282 95.705 98.917 78.615 60.385 18.473 21 4.891 89.267 95.680 1.165.163 1.392.707 7.372.740 6.675.703

30.1 2.777.404 2.777.404 2.777.404 2.777.404 11.459 5.719 11.459 5.719 30.2 209.482 10.716 209.482 10.716 30.4 - 113.954 113.954 (9.988) 690 (9.988) 690 30.5 2.988.357 2.908.483 2.988.357 2.908.483 - 1.147.096 1.184.982 4.183.110 4.342.486 14.925.113 13.926.696

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Nota 2017 2016 2017 2016 Lucro líquido do exercício 111.229 159.716 116.997 204.903 Itens que não serão reclassificados para a demonstração do resultado Outros resultados abrangentes 30.5 (10.678) (6.469) (14.657) (9.408) 100.551 153.247 102.340 195.495 Total de outros resultados abrangentes do exercício Atribuível a: Acionistas controladores 100.551 153.247 96.572 150.308 Acionistas não controladores - 5.768 45.187 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Reservas de lucros

Saldos em 01 janeiro de 2016 Pagamento de dividendos adicionais Recursos destianado a futuro aumento de capital Aumento de capital conf. AGE de 22/09/2016 Devolução para futuro aumento de capital Subscrição de aumento de capital de controladas por acionistas não controladores Dividendos prescritos Lucro líquido do exercício Proposta de destinação do lucro líquido do exercício: Reserva legal Dividendos Dividendos adicionais propostos Transações com investimentos Outros resultados abrangentes, líquidos de tributos Saldos em 31 de dezembro de 2016 Transferencia para retenção de lucros Lucro líquido do exercício Proposta de destinação do lucro líquido do exercício: Reserva legal Dividendos Retenção de Lucros Transações com investimentos Outros resultados abrangentes, líquidos de tributos Saldos em 31 dezembro de 2017

Notas

Capital Reservas social de capital 2.245.787 531.617 -

30.2 30.4 30.4

30.5 2.777.404 -

30.2 30.4 30.4

30.5 2.777.404

-

Retenção Legal de Lucros 2.730 -

Recursos Dividendos Outros Ajuste de destinandos adicionais resultados avaliação a futuro aumento Lucro propostos acumulado abrangentes patrimonial de capital 77.227 7.159 8.000 (77.227) 152.595 (152.595) (8.000)

-

209 159.716 - 7.986 (7.986) (37.985) 113.954 (113.954) 5.719 (6.469) 5.719 10.716 113.954 690 113.954 (113.954) 111.229 - 5.561 (5.561) (26.417) 79.251 (79.251) 5.740 (10.678) 11.459 16.277 193.205 (9.988) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

-

-

-

Total atribuído aos Participação dos Total acionistas acionistas não consolicontroladores controladores dado 2.340.903 1.012.113 3.353.016 (77.227) - (77.227) 152.595 - 152.595 379.022 379.022 (8.000) (8.000)

-

209 159.716 (37.985) 5.719 (6.469) 2.908.483 111.229

148.535

(12.037) (5.719) (3.097) 1.184.982 5.768

-

(26.417) 5.740 (10.678) 2.988.357

(39.551) (65.968) (124) 5.616 (3.979) (14.657) 1.147.096 4.135.453

45.187

148.535 209 204.903 (50.022) (9.566) 4.093.465 116.997

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais, exceto quando indicado ao contrário)

1. CONTEXTO OPERACIONAL A Rede Energia Participações S.A (“Rede Energia” ou “Companhia”), com sede em Cataguases, estado de Minas Gerais, é uma sociedade anônima de capital aberto cujo objetivo social principal é a participação no capital de outras empresas. Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do dia 21 de julho de 2017 foi homologada a alteração da denominação social da Rede Energia S.A que passou a ser denominada Rede Energia Participações S.A. A Rede Energia possui o direito de explorar, indiretamente concessões e/ou autorizações de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica. Sendo seus principais contratos: Data de vencimento Distribuidoras Data da concessão Energisa Sul Sudeste – Distribuidora de Energia S/A (“ESS”) 07/07/2015 07/07/2045 Energisa Tocantins – Distribuidora de Energia S/A (“ETO”) 28/06/1999 30/01/2020 Energisa Mato Grosso – Distribuidora de Energia (“EMT”) 11/12/1997 10/12/2027 Energisa Mato Grosso do Sul – Distribuidora de Energia S/A (“EMS”) 04/12/1997 03/12/2027 Outros Serviços Natureza Construção, operação, manutenção e serviços correlatos a geraMulti Energisa Serviços S/A (“MULTI”) ção e distribuição de energia elétrica, teleatendimento e atendimento pessoal de consumidores de energia elétrica As controladas ESS, (atual denominação da CAIUA), CNEE, EDEVP, EEB e CFLO, tiveram seus contratos de concessões vencidos em 07 de julho de 2015 para os quais foram assinados em dezembro de 2015 termos aditivos aos contratos de concessão com vencimento em 07 de julho de 2045. Os aditivos foram formalizados de acordo com o Despacho do Ministro de Minas e Energia de 09 de dezembro de 2015, na Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013, no Decreto nº 7.805 de 14 e setembro de 2012 e no Decreto nº 8.461 de 02 de junho de 2015. O novo aditivo exigiu das controladas atendimentos aos seguintes critérios: I - eficiência com relação à qualidade do serviço prestado; II - eficiência com relação à gestão econômico-financeira; III - racionalidade operacional e econômica; e IV - modicidade tarifária. O alcance dos referidos indicadores será monitorado pelos Órgãos reguladores, podendo haver penalidades na eventualidade de não atingimentos dos mesmos. Com o novo aditivo que prorrogou o prazo de concessão até 2045, o direito de imobilização a receber registrado pelas controladas como ativo financeiro até a assinatura do referido aditivo, foi transferido para o ativo intangível, para ser amortizado ao longo da vida útil remanescente dos bens, ao novo prazo de concessão. Para data base 31 de dezembro de 2017, as controladas atingiram seus indicadores. Os contratos de concessão (distribuição) contêm cláusulas específicas que garantem o direito à indenização do valor residual dos bens vinculados ao serviço no final da concessão. Para efeito da reversão, consideram-se bens vinculados aqueles efetivamente utilizados na prestação do serviço. As obrigações das concessionárias, previstas no contrato de concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica são: Distribuição de energia elétrica: I – operar e manter as instalações de modo a assegurar a continuidade e a eficiência do Serviço Regulado, a segurança das pessoas e a conservação dos bens e instalações e fornecer energia elétrica a consumidores localizados em sua área de concessão, nos níveis de qualidade e continuidade estabelecidos em legislação específica; II – realizar as obras necessárias à prestação dos serviços concedidos, reposição de bens, e operar a infraestrutura de forma a assegurar a regularidade, continuidade, eficiência, segurança e modicidade das tarifas, em conformidade com as normas técnicas e legais específicas; III – organizar e manter controle patrimonial dos bens e instalações vinculados à concessão e zelar por sua integridade providenciando que aqueles que, por razões de ordem técnica, sejam essenciais à garantia e confiabilidade do sistema elétrico, estejam sempre adequadamente garantidos por seguro sendo vedado à concessionária alienar ou conceder em garantia tais bens sem a prévia e expressa autorização do agente regulador; IV – atender a todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista, previdenciária e regulatória, inclusive prestando contas aos consumidores; V – implementar medidas que objetivem o combate ao desperdício de energia, por meio de programas de redução de consumo de energia e inovações; VI – submeter à prévia aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) alterações em posições acionárias que impliquem em mudanças de controle. Na hipótese de transferência de ações representativas do controle acionário, o novo controlador deverá assinar termo de anuência e submissão às cláusulas do contrato de concessão e às normas legais e regulamentares da concessão; e VII - manter o acervo documental auditável, em conformidade com as normas vigentes; A concessão poderá ser extinta pelo término do contrato, encampação do serviço, caducidade, rescisão, irregularidades ou falência da concessionária, podendo ser prorrogada, mediante requerimento da concessionária e a critério exclusivo do Poder Concedente - Ministério de Minas Energia – MME. Os Contratos de Concessão das controladas, Energisa Sul – Sudeste Distribuidora de Energia S/A (“ESS”) (nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A (“CAIUÁ”)) que incorporou as empresas Companhia Nacional de Energia Elétrica (“CNEE”), Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A (“EDEVP”), Empresa Elétrica Bragantina S/A (“EEB”) e Companhia Força e Luz do Oeste (“CFLO”), vencidos em julho/2015, foram renovados pelo Poder Concedente (Ministério de Minas Energia – MME) por mais 30 anos, ou seja, até julho/2045. Em dezembro de 2015 os aditivos de prorrogação aos contratos foram assinados. As informações referentes à revisão e aos reajustes tarifários, ativo e passivo financeiro setorial, contas a receber da concessão, ativos vinculados à concessão e receita de construção estão apresentados nas notas explicativas nº 11, 12, 16, 19 e 31, respectivamente. Agrupamento de áreas de concessão: As áreas de concessão previstas nos Contratos de Concessão para Prestação de Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica nºs. 12/1999, 13/1999, 14/1999, 16/1999 e 22/1999, titularizados respectivamente, pela Empresa Elétrica Bragantina S.A. EEB, pela Caiuá Distribuição de Energia S.A. - Caiuá, pela Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. - EDEVP, pela Companhia Nacional de Energia Elétrica - CNEE e pela Companhia Força e Luz do Oeste – CFLO foram agrupadas a partir de 01 de julho de 2017, em uma única empresa, conforme Resolução Autorizativa da ANEEL nº 6.318 de 25 de abril de 2017. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de junho de 2017 foi aprovada a incorporação pela Energisa Sul Sudeste – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação da Caiuá Distribuição de Energia S/A (“CAIUA”) das empresas Companhia Nacional de Energia Elétrica (“CNEE”), Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A (“EDEVP”), Empresa Elétrica Bragantina S/A (“EEB”) e Companhia Força e Luz do Oeste (“CFLO”),de forma que a nova área de concessão será explorada através do Sexto Aditivo do Contrato de Concessão 13/1999 pela Energisa Sul-Sudeste (ESS). Tal operação tinha por finalidade, em atendimento à regulamentação vigente, obter sinergia nos processos para melhorar os serviços prestados aos consumidores por meio da integração dos sistemas utilizados e está inserida em um projeto de simplificação da estrutura societária do Grupo Energisa, devendo resultar em redução de custos de natureza operacional, administrativa e financeira e conferirá maior eficiência gerencial e organizacional do Grupo Energisa. Após a unificação, a controlada ESS atenderá 739 mil clientes em uma área de cobertura de pouco mais de 30 mil km², que envolve 82 municípios nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Para tanto, a nova Concessionária permanecerá com 1,4 mil colaboradores que compunha o quadro das cinco Distribuidoras. Por fim, para a concretização da operação, o patrimônio líquido das empresas EDEVP, EEB, CNEE, e CFLO foram avaliados na data base de 31 de maio de 2017, com base no valor contábil, pelos montantes de R$141.800, R$101.434, R$80.782 e R$17.726, respectivamente, conforme Laudo de Avaliação Contábil para Fins de Incorporação, emitidos por peritos avalia

18

dores. O acervo líquido contábil avaliado está apresentado como segue: EDEVP EEB Caixa, equivalente de caixa e aplicações financeiras. 52.315 46.561 Consumidores e concessionárias 63.993 49.495 Tributos a recuperar 15.127 40.529 Créditos tributários 21.827 11.502 Ativos financeiros setoriais 4.861 5.216 Cauções e depósitos vinculados 13.570 4.229 Contas a receber da concessão 5.256 8.394 Outros ativos 25.756 18.046 Intangível 119.526 158.967 Fornecedores 27.872 38.581 Empréstimos, financiamentos e encargos de dívida 36.192 81.839 Tributos e contribuições sociais 47.226 40.502 Passivos financeiros setoriais 28.350 31.623 Instrumentos financeiros derivativos 18.503 Provisões para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais 5.251 3.245 Encargos setoriais 16.934 15.930 Outras contas a pagar 18.606 11.282 Acervo líquido 141.800 101.434

CNEE 53.296 24.756 11.387 6.020 12.197 2.939 5.895 13.878 98.370 33.450 42.522 27.072 15.315 1.998 10.912 16.687 80.782

CFLO 21.326 13.681 12.541 5.478 5.559 127 1.548 8.749 26.368 10.240 40.053 6.175 2.821 6.403 499 4.761 6.699 17.726

Total 173.498 151.925 79.584 44.827 27.833 20.865 21.093 66.429 403.231 110.143 200.606 120.975 78.109 24.906 10.993 48.537 53.274 341.742

Os saldos de valores a receber e a pagar das empresas foram eliminados no processo de incorporação. Geração de energia elétrica: A controlada EMT possui Contrato de Concessão de Geração nº 04/1997 de 3 Usinas Termelétricas, com as respectivas subestações associadas, com vencimento em 10 de dezembro de 2027. De acordo com o artigo 8º da Lei nº 10.848 de 15 de março de 2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.163 de 30 de julho de 2004, ficou vedada às concessionárias que atuam na distribuição de energia elétrica, manter atividades de geração no sistema interligado nacional de transmissão. A exceção ficou para os casos de atendimento a sistema elétrico isolado, ou seja, aqueles não ligados ao sistema interligado de transmissão. Embora, possuindo 3 usinas termelétricas para atendimento de sistemas isolados, a principal atividade da controlada EMT é a distribuição de energia elétrica. Dessa forma, a administração da controlada EMT considera a pequena atividade de geração como parte integrante do negócio principal, o que levou a bifurcação dos ativos da concessão em ativo financeiro e ativo intangível. Os ativos de geração de energia representam 0,26% de todo ativo financeiro e intangível da concessão da controlada EMT. As obrigações previstas nas autorizações/concessões da ANEEL para exploração da geração de energia são como segue: I – Operar Usina termelétrica; II - Celebrar os contratos de conexão e de uso dos sistemas de transmissão e distribuição; III - Organizar e manter permanentemente atualizado o cadastro de bens e instalações de geração; IV - Manter em arquivo à disposição da fiscalização da ANEEL, todos os estudos e projetos das usinas; V - Manter, permanentemente, por meio de adequada estrutura de operação e conservação, os equipamentos e instalações da PCH, do projeto Eólico e Solar em perfeitas condições de funcionamento e conservação com estoque de peças de reposição, pessoal técnico e administrativo legalmente habilitado e treinado de forma a assegurar a continuidade, a regularidade, a eficiência e a segurança da exploração do ativo de geração; VI - Atender todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista, previdenciária, ambiental e regulatória, bem como quaisquer outras obrigações relacionadas; e VII – Solicitar anuência prévia da ANEEL, em caso de transferência do controle acionário. Comercialização de energia elétrica: A controlada Companhia Técnica de Comercialização de Energia operou na comercialização de energia elétrica até 27 de novembro de 2012, quando teve sua autorização revogada através da Resolução Autorizativa nº 3.759, de 20 de novembro de 2012, expedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Serviços: A Rede Energia, através de sua controlada direta Multi Energisa Serviços S.A. presta serviços de construção, operação, manutenção e serviços correlatos à geração e distribuição de energia elétrica, teleatendimento e atendimento pessoal de consumidores de energia elétrica. Recuperação judicial de controladas: Em 26 de novembro de 2012 a Rede Energia Participações S/A (“REDE”) publicou fato relevante informando que ajuizara pedido de Recuperação Judicial (“RJ”). Na mesma data, foram ajuizados, os pedidos de RJ da Companhia Técnica de Comercialização de Energia (“CTCE”), da QMRA Participações S/A. (“QMRA”), da Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S/A. (“EEVP”) e da Denerge Desenvolvimento Energético S/A. (“Denerge”). Em fevereiro de 2016, a administradora judicial protocolou petição informando que o plano de recuperação vinha sendo devidamente cumprido, requerendo o encerramento da Recuperação Judicial. Em agosto de 2016, o parecer da administradora foi acolhido, tendo sido proferida decisão decretando o encerramento da recuperação judicial, uma vez que cumpridas todas as obrigações previstas no Plano de Recuperação Judicial dentro do período de dois anos previsto no artigo 61, da Lei 11.101/2005. Contra estas decisões alguns credores apresentaram embargos de declaração, os quais foram devidamente rejeitados pelo Juízo da recuperação em decisão datada de 11/10/2016. Na sequência, um dos credores interpôs Apelação contra a decisão de encerramento, o qual aguarda julgamento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Apesar de pendente o julgamento desta Apelação, o Juízo da recuperação, autorizou a retirada da expressão “em recuperação judicial” da razão social das Recuperadas, o que já foi averbado junto às respectivas juntas comerciais. A posição em 31 de dezembro de 2017 do saldo remanescente das dívidas habilitadas na Recuperação Judicial é a seguinte: Descrição Rede Energia CTCE Total = Saldos em 2015 139.513 42.036 181.549 (+) Atualização (1) 11.410 3.559 14.969 Reversão de provisão ajuste a valor presente (1) e (2) 11.414 3.169 14.583 (-) Liquidação/Cessão de Créditos (3) (6.980) (1.013) (7.993) = Saldos em 2016 155.357 47.751 203.108 (+) Atualização (1) 11.481 3.485 14.966 Reversão de provisão ajuste a valor presente (1) e (2) 17.857 3.992 21.849 (-) Liquidação/Cessão de Créditos (3) (4.456) (961) (5.417) = Saldos em 2017 180.239 54.267 234.506 (1) Ajustes realizados na rubrica de outras receitas financeiras na demonstração de resultado do exercício da controladora e consolidado. (2) Ajustes a Valor Presente: Refere-se ao valor de ajuste a valor presente, registrado pela Companhia e a controlada CTCE, para os créditos dos credores que fizeram no Plano de Recuperação Judicial opções para os recebimentos de seus créditos – opções A e B. Para o desconto a valor presente utilizou-se uma taxa de 15,19% a.a., que a Companhia considera como a taxa de retorno adequada para a realização dos créditos. Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado na situação atual. A Administração da Companhia entende que essa taxa de desconto representava adequadamente o custo de capital na data da aquisição das empresas. (3) Os pagamentos aos credores previstos no plano de recuperação judicial foram iniciados a partir de 11 de abril de 2014. Durante o período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2017 foram liquidadas diretamente pela própria Rede Energia e Energisa cerca de R$13.410 (R$11.436 dívida da Companhia e R$1.974 dívida da CTCE).

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) Nota

Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

Atividades operacionais Lucro líquido do exercício 111.229 159.716 116.997 204.903 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido 15 27.644 (37.659) 175.445 (35.349) Despesas (receitas) com juros, variações monetárias   e cambiais - liquidas 86.071 64.840 441.403 350.578 Provisão para ajuste a valor de realização de créditos a receber 40.000 Ajuste a valor justo do ativo financeiro indenizável da   concessão 16 - (158.748) (90.221) Resultado de equivalencia patrimonial 17 (211.710) (168.250) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 32 97.696 (83.340) Depreciação e amortização 32 589.698 510.955 Perda na alienação de bens do intangível 34 57.278 48.788 (Ganho) na alienação da aeronave (18.560) Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais 32 (196) (11.115) (94.671) Marcação Mercado de dívidas 33 (5.183) 10.878 Marcação Mercado Derivativos 33 (19.246) (19.858) Instrumentos financeiros derivativos 33 25.388 219.312 Variações nas contas do ativo circulante e não circulante (Aumento) de consumidores e concessionárias - (357.674) (2.204) (Aumento) Diminuição de títulos de créditos a receber (10.722) 22.949 Aumento de estoques (19.359) (3.450) Aumento de tributos a recuperar (4.260) 5.177 (85.152) (69.439) Aumento de cauções e depósitos vinculados (54.147) (12.176) (Aumento) Diminuição de ativos financeiros setoriais 12 - (295.995) 459.188 Aumento de outros créditos (24.666) 602 (205.554) (53.332) Variações nas contas do passivo circulante e não circulante Aumento (Diminuição) de fornecedores (36) (127) 161.225 (125.754) (Diminuição) de folha de pagamento (2.767) (5.394) Aumento (Diminuição) de impostos e contribuições sociais (18) 122 113.759 (30.765) (Diminuição) Imposto de renda e contribuição social pagos - (131.890) (117.390) Aumento(diminuição) de obrigações estimadas (2.470) 2.593 Aumento de passivos financeiros setoriais 12 144.653 56.223 (Diminuição) de outras contas a pagar (5) (2.388) 93.622 (41.945) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais (15.947) 22.033 678.582 1.101.079 Atividades de investimentos Aplicações financeiras e recursos vinculados 19.026 (15.571) 158.858 (186.261) Aplicações no investimento (24.232) Aplicações no imobilizado e intangível 18 - (937.266) (1.059.190) Recebimento de dividendos 201.998 110.039 Partes Relacionadas (204.151) 31.245 (184.555) 25.961 Alienação de bens do imobilizado e intangível 16 e 18 111.388 42.334 Aumento de capital e compra de ações de subsidiárias   e outros investimentos 17 (105) (451.232) Caixa líquido (consumido) gerado nas atividades de   investimentos 16.768 (325.519) (875.807) (1.177.156) Atividades de financiamento Novos empréstimos e financiamentos obtidos 21 - 2.374.772 993.046 Pagamentos de empréstimos, debêntures - principal 21 - (1.360.863) (780.230) Pagamentos de empréstimos, debêntures - juros 21 (4.457) (4.455) (312.297) (375.205) Aumento de capital com subscrição de ações 30.1 - 531.617 680.152 Partes relacionadas 18.745 (88.902) (25.295) (116.367) Pagamento de parcelamento de impostos (11.186) (11.970) Pagamento de parcelamento de encargos setoriais 26 (70.350) (41.598) Pagamento de parcelamento de fornecedores 20 - (159.928) (77.836) Pagamento de incorporação de redes 27 - (211.330) (86.963) Pagamento de dividendos (37.928) (102.378) (46.087) (102.606) Liquidação de instrumentos financeiros derivativos (40.375) (89.253) Caixa Líquido gerado (consumido) nas atividades de  financiamento (23.640) 335.882 137.061 (8.830) Variação líquida do caixa (22.819) 32.396 (60.164) (84.907) Caixa mais equivalentes de caixa iniciais 6 33.308 912 449.545 534.452 Caixa mais equivalentes de caixa finais 6 10.489 33.308 389.381 449.545 Variação líquida do caixa (22.819) 32.396 (60.164) (84.907) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais)

Geração do valor adicionado: Receitas Receitas de vendas de energia e serviços Outras receitas Receitas relativas à construção de ativos próprios Provisão para créditos de liquidação duvidosa e recuperação incobráveis (-) Insumos adquiridos de terceiros Custo da energia elétrica vendida Materiais e serviços de terceiros Outros custos operacionais Valor adicionado bruto Depreciação e amortização Valor adicionado líquido Valor adicionado recebido em transferência Equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado: Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Obrigações Intrassetoriais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Remuneração de capitais próprios Reserva legal Dividendos Dividendos adicionais propostos Lucros retidos Participação dos acionistas não controladores   nos lucros

Nota

Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

31 33

-

32

-

-

(97.696)

1.718

1.077 1.651 2.728 (2.728) (2.728)

3.679 1.695 5.374 16.965 16.965

5.503.633 673.423 1.181.646 7.358.702 6.137.608 589.698 5.547.910

4.554.852 574.255 908.609 6.037.716 6.184.530 510.955 5.673.575

32 17

211.710 39.274 248.256

- 12.482.425 10.973.508 22.339 64.196 75.082 - 1.047.385 1.171.938

168.250 31.507 510.755 499.075 216.722 6.058.665 6.172.650

29.230 -

30.4 30.4

-

335.463 161.737 36.408

328.571 132.853 41.271

(35.958) 1.061.207 1.109.902 - 2.410.771 2.240.598 4.589 4.066 - 1.013.531 1.123.051

107.797 -

92.964 -

907.607 10.355

972.890 14.545

5.561 26.417 79.251

7.986 37.776 113.954 -

5.561 26.417 79.251

7.986 37.776 113.954 -

248.256

5.768 45.187 216.722 6.058.665 6.172.650

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação societária, previstas na Lei nº 6.404/76 com alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e os pronunciamentos contábeis, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. A Companhia também se utiliza das orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico Brasileiro e das normas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), quando estas não são conflitantes com as práticas contábeis adotadas no Brasil e/ou com as práticas contábeis internacionais. A Administração considerou as orientações emanadas da Orientação OCPC 07, emitida pelo CPC em novembro de 2014, na preparação das suas demonstrações financeiras de forma que todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, estão divulgadas e correspondem ao que é utilizado na gestão da Companhia. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 14 de março de 2018. 2.2. Moeda funcional e base de mensuração: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia e suas controladas. As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens: (i) os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo; e (ii) Instrumentos financeiros não derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado. 2.3. Julgamentos e estimativas: A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração faça uso de julgamentos, estimativas e premissas que afetam os valores reportados de ativos e passivos, receitas e despesas. Os resultados reais de determinadas transações, quando de sua efetiva realização em exercícios subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As revisões com relação as estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e nos exercícios futuros afetados. As principais estimativas incluem Clientes, consumidores e concessionárias (fornecimento de energia elétrica não faturado), Provisão para créditos de liquidação duvidosa, Créditos tributários, Provisões para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais, Custo de energia elétrica comprada para revenda – consolidado, Instrumentos financeiros e Gerenciamento de riscos e Benefícios a empregados.

3. ADOÇÃO DOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE 3.1 Novos pronunciamentos contábeis emitidos pelo IASB – Internacional Accounting Standards Board: Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas, mas ainda não adotadas pela Companhia e suas controladas: Aplicação obrigatória: períodos anuais com início em ou após Normas Descrição CPC 48 / IFRS 9 Instrumentos financeiros 1º de janeiro de 2018 CPC 47 / IFRS 15 Receitas de Contratos com clientes 1º de janeiro de 2018 Receitas de Contrato com Cliente emitida em 12 Esclarecimentos à IFRS 15 de abril de 2016. 1º de janeiro de 2018 Alterações ao CPC 10 (R1)/ IFRS 2 Pagamentos baseados em ações 1º de janeiro de 2018 Alterações ao CPC 11 Aplicação do IFRS 9 Instrumentos financeiros com / IFRS 4 o IFRS 4 Classificação dos contratos 1º de janeiro de 2018 Alterações ao CPC 28 / IAS 40 Transferências de propriedade de investimentos 1º de janeiro de 2018 IFRS 16 Leases (Arrendamentos) 1º de janeiro de 2019 IFRS 17 Contratos de seguros 1º de janeiro de 2021 Alterações à IFRS 10 e Venda ou Contribuição de Ativos entre um InvestiIAS 28 dor e sua Associada ou Joint Venture Adiado indefinidamente A Companhia e suas controladas não adotaram de forma antecipada tais alterações em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2017. Os principais impactos da adoção das novas normas e interpretações vigentes a partir de 1º de janeiro de 2018 são os seguintes: (i) IFRS 9/CPC 48 Instrumentos Financeiros: Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão final da IFRS 9 Instrumentos Financeiros (CPC 48 – Instrumentos Financeiros), que substitui a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versões anteriores da IFRS 9. A IFRS 9 reúne os três aspectos do projeto de contabilização de instrumentos financeiros: classificação e mensuração, redução ao valor recuperável do ativo e contabilização de hedge. A IFRS 9 está em vigor para períodos anuais com início a partir de 1º de janeiro de 2018, sendo permitida sua aplicação antecipada. Com exceção da contabilidade de hedge, faz-se necessária a aplicação retrospectiva, contudo, o fornecimento de informações comparativas não é obrigatório. Para a contabilidade de hedge, os requisitos geralmente são aplicados de forma prospectiva, com algumas exceções limitadas. A Companhia e suas controladas planejam adotar a nova norma na data efetiva requerida e não fará reapresentação de informações comparativas. Em 2017, a Companhia e suas controladas realizaram uma avaliação de impacto detalhada dos três aspectos da IFRS 9. Essa avaliação toma por base informações atualmente disponíveis que pode estar sujeita a mudanças decorrentes de informações razoáveis e passíveis de sustentação que estão sendo disponibilizadas à Companhia e suas controladas em 2018, quando a Companhia e suas controladas passarão a adotar a IFRS 9. (a) Classificação e mensuração: A IFRS 9 contém uma nova abordagem de classificação e mensuração de ativos financeiros que refletem o modelo de negócios em que os ativos são administrados e suas características de fluxo de caixa. A IFRS 9 simplifica o modelo de mensuração atual para ativos financeiros e estabelece três categorias: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (OCI) e ao valor justo por meio do resultado (VJR), dependendo do modelo de negócios e as características dos fluxos de caixa contratuais. Para os passivos financeiros, não há alterações significativas em relação aos critérios atuais, exceto pelo reconhecimento de alterações no risco de crédito próprio (OCI) para aqueles passivos designados ao valor justo por meio do resultado. A norma elimina as categorias existentes na IAS 39 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. (b) Redução ao valor recuperável: A IFRS 9 introduz um novo modelo de perda por redução ao valor recuperável de ativos


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS financeiros, ou seja, o modelo de perda de crédito esperado, que substitui o modelo utilizado de perda incorrida. A Companhia e suas controladas aplicarão a abordagem simplificada e registrará perdas esperadas durante toda a vida em todos os créditos. Desta forma, a aplicação dos novos requisitos pode levar a uma aceleração no reconhecimento de perdas por redução ao valor recuperável em seus ativos financeiros, principalmente na conta clientes, consumidores e concessionárias. Esta nova forma de reconhecimento exigirá um julgamento sobre as mudanças em fatores econômicos que afetam as perdas esperadas de créditos. A avaliação inicial efetuada pela Companhia não indica alterações relevantes na provisão para perdas por redução ao valor de recuperação dos seus principais ativos financeiros em função da adoção do IFRS 9. (c) Contabilidade de hedge: De acordo com a pratica atual, uma cobertura deve ser altamente efetiva, prospectiva e retrospectiva, enquanto a IFRS 9 vem introduzir um modelo novo e menos restritivo ao hedge, exigindo uma relação econômica entre o item coberto e o instrumento de hedge em que o índice de cobertura seja o mesmo que aplicado pela entidade para a gestão de risco. O novo modelo altera os critérios de comprovação de relacionamentos de hedge. Divulgação: A IFRS 9 exigirá extensivas novas divulgações, especificamente sobre a contabilidade de hedge, risco de crédito e perdas de crédito esperadas. A avaliação da Companhia incluiu uma análise para identificar deficiências em relação a informações requeridas nos processos atuais e a Companhia está em processo de implementação de mudanças nos seus sistemas e controles para atender aos novos requisitos. Transição: As mudanças nas políticas contábeis resultantes da adoção da IFRS 9 serão geralmente aplicadas retrospectivamente, exceto as mudanças descritas a seguir: - A Companhia irá aproveitar a isenção que lhe permite não reapresentar informações comparativas de períodos anteriores decorrentes das alterações na classificação e mensuração de instrumentos financeiros (incluindo perdas de crédito esperadas). As diferenças nos saldos contábeis de ativos e passivos financeiros resultantes da adoção da IFRS 9, serão reconhecidas nos lucros acumulados e reservas em 1º de janeiro de 2018. (ii) IFRS 15/CPC 47 Receita de Contratos com Clientes: A IFRS 15 (CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente) foi emitida em maio de 2014, alterada em abril de 2016 e estabelece um modelo de cinco etapas para contabilização das receitas decorrentes de contratos com clientes. De acordo com a IFRS 15, a receita é reconhecida por um valor que reflete a contrapartida a que uma entidade espera ter direito em troca de transferência de bens ou serviços para um cliente. A nova norma para receita substituirá todos os requisitos atuais de reconhecimento de receita de acordo com as IFRS. A aplicação retrospectiva completa ou a aplicação retrospectiva modificada será exigida para períodos anuais com início a partir de 1º de janeiro de 2018. A Companhia e suas controladas optaram por adotar a nova norma na data de vigência requerida com base no método retrospectivo modificado. Desta forma, a aplicação deste pronunciamento terão seus impactos refletidos a partir de 1º de janeiro de 2018. A Companhia e suas controladas realizaram uma análise detalhada de suas receitas e não identificaram circunstâncias que indicassem que a adoção do IFRS 15/CPC47, causará efeitos significativos em suas demonstrações financeiras. (a) Receita de distribuição de energia elétrica: A Companhia e suas controladas reconhecem a receita com fornecimento de energia elétrica pelo valor justo da contraprestação no momento em que é faturada, com base no consumo medido multiplicado pela tarifa vigente. Adicionalmente, a Companhia e suas controladas, distribuidoras de energia elétrica, estimam e reconhecem a receita não faturada com base da data efetiva de medição e o encerramento do mês. De acordo com a IFRS 15/CPC 47, a Companhia só pode contabilizar os efeitos de um contrato com um cliente quando for provável que receberá a contraprestação à qual terá direito em troca dos bens ou serviços que serão transferidos. Ao avaliar se a possibilidade de recebimento do valor da contraprestação é improvável, a Companhia deve avaliar se estas receitas serão reconhecidas líquidas das perdas estimadas. Com base na avaliação realizada pela Companhia e suas controladas não há impacto de perdas estimadas a ser considerado. As controladas, distribuidoras de energia elétrica, são avaliadas pela ANEEL em diversos aspectos no fornecimento de energia elétrica para clientes, entre eles, está a qualidade do serviço e do produto oferecido aos consumidores que compreende a avaliação das interrupções no fornecimento de energia elétrica. Destacam-se no aspecto da qualidade do serviço os indicadores de continuidade coletivos, DEC e FEC, e os indicadores de continuidade individuais DIC, FIC e DMIC. Atualmente, essas penalidades são contabilizadas como despesa operacional. De acordo com a IFRS 15, a receita deve ser reconhecida de forma líquida de contraprestação variável. Eventuais descontos, abatimentos, restituições, créditos, concessões de preços, incentivos, bônus de desempenho, penalidades ou outros itens similares, são classificados pela norma como contraprestação variável. As penalidades que representam ressarcimento aos clientes, ou seja, DIC, FIC e DMIC deverão ser contabilizadas como redutoras da receita de fornecimento de energia e não mais como despesa operacional. Com base na avaliação da Companhia, esse impacto não é relevante. (b) Receita de Disponibilidade do sistema distribuição da rede elétrica: Essa receita é constituída pelos custos da rede de distribuição e a remuneração da Companhia pela prestação do serviço aos consumidores cativos e livres, com base na cobrança de uma tarifa homologada pela ANEEL. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (c) Receita de subvenções governamentais: A receita de subvenções governamentais é composta pelo subsídio fornecido pelo governo para consumidores enquadrados como baixa renda e pela Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, que visa o custeio dos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (d) Receita de construção da infraestrutura: Essa receita é constituída por investimentos em infraestrutura, com o objetivo de manutenção da operação até o término do contrato de concessão. A Companhia contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é estabelecida como sendo igual à zero, pois há a contrapartida em custos pelo mesmo valor. Com base em sua avaliação, a Companhia e suas controladas não esperam que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (e) Valores a receber da parcela A e outros itens financeiros (CVA – ativa e passiva): Corresponde as variações de custos relacionados à compra de energia e encargos regulatórios, ocorridas no período entre reajustes tarifários e/ou revisões periódicas, de modo a permitir maior neutralidade no repasse dessas variações para as tarifas. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (f) Receita de uso mútuo de redes e postes: Essa receita é oriunda dos compartilhamentos dos pontos de fixação na infraestrutura dos postes de distribuição de energia elétrica. Sobre esta receita é aplicado um fator de compartilhamento com o consumidor, em montante igual a 60%, incorporado às tarifas como redutor de receita. Para empresas submetidas aos novos aditivos dos contratos de concessão esse fator redutor é realizado anualmente, a cada reajuste tarifário, e para empresas submetidas aos antigos contratos de concessão, esse fator redutor é calculado sobre a média anual dos últimos 3 anos e aplicado a cada processo de revisão tarifária em intervalos de 4 ou 5 anos. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (g) Receita de serviços especializados: A Receita de Serviços Especializados é referente a prestação dos serviços de a construção, operação, manutenção e serviços correlatos a geração e distribuição de energia elétrica, teleatendimento e atendimento pessoal de consumidores de energia elétrica e a participação no capital de outras empresas. Com base em sua avaliação, a Companhia e sua controlada Multi Energisa não esperam que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (h) Ativo financeiro indenizável da concessão: A receita de atualização reconhecida pelas distribuidoras e transmissoras de energia elétrica é reconhecida a título de indenização dos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços outorgados. Com base em sua avaliação, a Companhia não espera que a aplicação da IFRS 15/CPC 47 tenha um impacto significativo em suas demonstrações financeiras. (iii) IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e evidenciação de arrendamentos e exige que os arrendatários contabilizem todos os arrendamentos sob um único modelo no balanço patrimonial, semelhante à contabilização de arrendamentos financeiros segundo a IAS 17. A norma inclui duas isenções de reconhecimento para arrendatários – arrendamentos de ativos de “baixo valor” (por exemplo, computadores pessoais) e arrendamentos de curto prazo (ou seja, com prazo de arrendamento de 12 meses ou menos). Na data de início de um contrato de arrendamento, o arrendatário reconhecerá um passivo relativo aos pagamentos de arrendamento (isto é, um passivo de arrendamento) e um ativo que representa o direito de utilizar o ativo subjacente durante o prazo de arrendamento (ou seja, o ativo de direito de uso). Os arrendatários serão obrigados a reconhecer separadamente a despesa de juros sobre o passivo de arrendamento e a despesa de depreciação sobre o ativo de direito de uso. Os arrendatários também deverão reavaliar o passivo do arrendamento na ocorrência de determinados eventos (por exemplo, uma mudança no prazo do arrendamento, uma mudança nos pagamentos futuros do arrendamento como resultado da alteração de um índice ou taxa usada para determinar tais pagamentos). Em geral, o arrendatário irá reconhecer o valor da reavaliação do passivo de arrendamento como um ajuste do ativo de direito de uso. A Companhia e suas controladas atuam como arrendatárias em contratos referentes imóveis não residenciais para a instalação de agências de atendimentos a clientes, estabelecimentos para desenvolver suas atividades comerciais e centros de distribuição. Não há alteração substancial na contabilização do arrendador com base na IFRS 16 em relação à contabilização atual de acordo com a IAS 17. Os arrendadores continuarão a classificar todos os arrendamentos de acordo com o mesmo princípio de classificação da IAS 17, distinguindo entre dois tipos de arrendamento: operacionais e financeiros. Em 2018 a Companhia e suas controladas planejam avaliar o efeito potencial da IFRS 16 nas suas demonstrações financeiras consolidadas. O impacto real da aplicação da IFRS 16 nas demonstrações financeiras no período de aplicação inicial dependerá das condições econômicas futuras, incluindo a taxa de endividamento da Companhia em 1º de janeiro de 2019, a avaliação da Companhia se exercerá quaisquer opções de renovação de arrendamento e a medida em que a Companhia optará por usar expedientes práticos e isenções de reconhecimento. A natureza das despesas relacionadas com esses contratos de arrendamento será modificada, a IFRS 16 substitui a despesa linear de arrendamento operacional com um custo de depreciação de ativos de direito de uso e despesa de juros sobre obrigações de arrendamento. A Companhia espera que a adoção da IFRS 16 não afete sua capacidade de cumprir com os acordos contratuais (covenants) de limite máximo de alavancagem em empréstimos descritos na nota explicativa 16. Transição: como arrendatária, a Companhia pode aplicar a norma utilizando uma: - Abordagem retrospectiva; ou - Abordagem retrospectiva modificada com expedientes práticos opcionais. A Companhia pretende aplicar a IFRS 16 inicialmente em 1º de janeiro de 2019, usando a abordagem retrospectiva modificada. Portanto, o efeito cumulativo da adoção da IFRS 16 será reconhecido como um ajuste ao saldo de abertura dos lucros acumulados em 1º de janeiro de 2019, sem atualização das informações comparativas. (iv) Outras alterações: As seguintes normas alteradas e interpretações não deverão ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, que segue: . Ciclo de melhorias anuais para as IFRS 2014-2016; . Alterações à IFRS 1 e à IAS 28; . Alterações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação à classificação e mensuração de determinadas transações com pagamento baseado em ações; . Transferências de Propriedade de Investimento (Alterações ao CPC 28 / IAS 40); . Alterações ao CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IFRS 10) e ao CPC 18 Investimento em Coligada (IAS 28) em relação a vendas ou contribuições de ativos entre um investidor e sua coligada ou seu empreendimento controlado em conjunto; . ICPC 21 / IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira e adiantamento. - IFRIC 23 Incerteza sobre Tratamentos de Imposto de Renda; . Transações em moeda estrangeira e adiantamento. Com relação à IFRIC 23; . Incerteza sobre tratamentos de imposto de renda, análise com maior profundidade será realizada para identificar impactos a partir de 1º de janeiro de 2019. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 3.2 Resumo das principais práticas contábeis: As políticas contábeis detalhadas abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. a. Caixa e equivalentes de caixa – abrangem saldos de caixa e aplicações financeiras com cláusulas contratuais que permitem o resgate em até 90 dias da data de sua aquisição, pelas taxas contratadas, estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo; b. Instrumentos financeiros e atividades de hedge – Todos os instrumentos financeiros ativos e passivos são reconhecidos no balanço da Companhia e são mensurados inicialmente pelo valor justo, quando aplicável, após o reconhecimento inicial de acordo com sua classificação. Os instrumentos financeiros da Companhia e de suas controladas foram classificados em: (i) mantidos para negociação – mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Essa classificação inclui as operações com derivativos; (ii) mantidos até o vencimento – mensurados pela taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado, (iii) empréstimos e recebíveis – são mensurados pelo custo amortizado usando-se a taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado e (iv) disponível para venda - são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados nas categorias anteriores; Existem três tipos de níveis para a apuração do valor justo referente ao instrumento financeiro conforme exposto abaixo: Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. A classificação e os valores justos dos instrumentos financeiros estão apresentados na nota explicativa no 37. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia e suas controladas são: caixa e equivalente de caixa; aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados, clientes, consumidores e concessionárias, títulos de créditos a receber, ativos financeiros setoriais, créditos com partes relacionadas, contas a receber da concessão, e instrumentos financeiros derivativos. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia e suas controladas são: fornecedores, empréstimos, financiamentos, debêntures e encargos de dívidas, débitos com partes relacionadas, parcelamento de impostos, taxas regulamentares, passivos financeiros setoriais, e instrumentos financeiros derivativos. Um ativo financeiro não é mais reconhecido quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual, essencialmente, todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado usando-se a taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado, exceto os derivativos que são mensurados pelo valor justo. A Companhia e suas controladas designam certos instrumentos de “hedge” relacionados a risco com variação cambial e taxa de juros dos empréstimos como “hedge” de valor justo. No início da relação de “hedge”, a Companhia e suas controladas documentam a relação entre o instrumento de “hedge” e o item objeto de “hedge” de acordo com os objetivos da gestão de riscos e estratégia financeira. Adicionalmente, no início do “hedge” e de maneira continuada, a Companhia e suas controladas documentam se o instrumento de “hedge” usado é altamente efetivo na compensação das mudanças de valor justo ou fluxo de caixa do item objeto de “hedge”, atribuível ao risco sujeito a “hedge”. A nota explicativa nº 37 traz mais detalhes sobre o valor justo dos instrumentos derivativos utilizados para fins de “hedge”. “Hedge” de valor justo: “hedge” de exposição às alterações no valor justo de ativo ou passivo reconhecido ou de compromisso firme não reconhecido, ou de parte identificada de tal ativo, passivo ou compromisso firme, que seja atribuível a um risco particular e possa afetar o resultado. Mudanças no valor justo dos derivativos designados e qualificados como “hedge” de valor justo são registradas no resultado juntamente com quaisquer mudanças no valor justo dos itens objetos de “hedge” atribuíveis ao risco protegido. A contabilização do “hedge accounting” é descontinuada prospectivamente quando a Companhia e suas controladas cancelam a relação de “hedge”, o instrumento de “hedge” vence ou é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como contabilização de “hedge”. O ajuste ao valor justo do item objeto de “hedge”, oriundo do risco de “hedge”, é registrado no resultado a partir desta data; c. Clientes, consumidores e concessionárias – englobam, principalmente, o fornecimento de energia elétrica faturada e não faturada, esta última apurada por estimativa reconhecida pelo regime de competência, até o encerramento das demonstrações financeiras; d. Provisão para créditos de liquidação duvidosa - constituída em bases consideradas suficientes para fazer face a perdas na realização dos créditos, levando em conta os critérios estabelecidos pela ANEEL e práticas da Companhia; e. Estoques - os estoques estão valorizados ao custo médio da aquisição e não excedem os seus custos de aquisição ou seus valores de realização; f. Contas a receber da concessão – representa a parcela do capital investido na infraestrutura pelas controladas, distribuidoras de energia elétrica, não amortizada no período da concessão, a ser indenizada ao final da concessão. Com a publicação da Medida Provisória nº 579/2012, convertida na Lei nº 12.783/2013, foi confirmada a utilização do VNR – Valor Novo de Reposição pelo Poder Concedente para pagamento de indenização dos ativos não amortizados no vencimento da concessão. As controladas, distribuidoras de energia elétrica, possuem o direito incondicional de receber dinheiro ou outro ativo financeiro do Poder Concedente, a título de indenização pela reversão da infraestrutura do serviço público. Os ativos financeiros relacionados ao contrato da concessão são classificados como disponíveis para venda, foram valorizados com base na BRR – Base de Remuneração Regulatória, conceito de valor de reposição, que é o critério utilizado pela ANEEL para determinar a tarifa de energia elétrica das distribuidoras. A Companhia contabiliza a atualização do ativo financeiro indenizável da concessão no grupo de receitas operacionais por refletir com mais propriedade o modelo de seu negócio de distribuição e transmissão de energia elétrica e melhor apresentar sua posição patrimonial e o seu desempenho. A classificação está corroborada pelo parágrafo 23 do OCPC 05 – Contrato de Concessão. Desde 31 de dezembro de 2012 as controladas, distribuidoras de energia elétrica passaram a reconhecer o VNR – Valor Novo de Reposição, homologados pela ANEEL, dos ativos que compõem a concessão, com aplicação da variação do IGPM, alterado para IPCA a partir do exercício de 2016. Em dezembro de 2015 por ter sido concluído o processo de renovação da concessão, por mais 30 anos a contar de 07 de julho de 2015, a controlada ESS, (atual denominação da Caiuá) e as empresas CNEE, EDEVP, EEB e CFLO que foram incorporadas pela ESS, efetuaram novos cálculos do ativo financeiro, transferindo para o intangível o saldo correspondente aos bens vinculados a concessão que serão amortizados com base no prazo de vida útil do bem a que está vinculado. As controladas reconhecem a remuneração da parcela dos ativos que compõe a base de remuneração, inclusive da parcela ainda não homologada pela ANEEL, sendo que esta última é calculada com base em estimativas, considerando, além do IPCA, uma expectativa de glosas baseado na experiência da Administração e no histórico de glosas em homologações anteriores, o que re

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Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49

flete a melhor estimativa de valor justo do ativo. Esses ativos foram classificados como disponível para venda, cujos efeitos estão detalhados na nota explicativa nº 16. g. Ativo e passivo financeiro setorial – referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados da Parcela A e outros componentes financeiros, que são incluídos nas tarifas no início do período tarifário e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Essa diferença constitui um direito a receber das controladas sempre que os custos homologados e incluídos na tarifa são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados são superiores aos custos incorridos. Esses valores são efetivamente liquidados por ocasião dos próximos períodos tarifários ou, em caso de extinção da concessão com a existência de saldos apurados que não tenham sidos recuperados, serão incluídos na base de indenização já prevista quando da extinção por qualquer motivo da concessão. Considerando-se que os contratos de concessão das controladas estão atualizados em dezembro de 2014, para inclusão da base de indenização dos saldos remanescentes de diferenças temporárias entre os valores homologados e incluídos nas tarifas vigentes e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência, e considerando a orientação técnica OCPC-08 (Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade), as controladas passaram a ter um direito ou obrigação incondicional de receber ou entregar caixa ou outro instrumento financeiro ao Poder Concedente e, portanto, passou a registrar os valores dentro de seus respectivos períodos de competência. Esses ativos e passivos estão detalhados na nota explicativa nº 12; h. Investimentos os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, nas demonstrações financeiras individuais, tomando-se por base os patrimônios líquidos das investidas na data do balanço. Os demais investimentos estão contabilizados ao custo de aquisição, líquido da provisão para perdas, quando aplicável; i. Combinação de negócios – As participações acionárias adquiridas, são avaliadas pelo valor justo dos ativos e passivos detidos pelas entidades objeto do negócio e as diferenças para o valor pago são classificados como: (i) intangível (goodwill) quando o valor pago superar o valor justo dos ativos e passivos; (ii) resultado do exercício (compra vantajosa) quando o valor pago é inferior ao valor justo dos ativos e passivos. O goodwill referente a entidades sob o regime de concessão e/ou autorização de exploração econômica por prazo determinado, são amortizados no prazo de exploração; j. Imobilizado - Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui: • O custo de materiais e mão de obra direta; • Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local em condições necessárias para que sejam capazes de operar na sua plenitude; • Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e • Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais na demonstração do resultado do exercício. Depreciação: Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente e/ou de acordo com o prazo de concessão/autorização (nota explicativa nº 18); k. Arrendamento mercantil - os bens adquiridos por meio de contrato de arrendamento mercantil financeiro, estão reconhecidos como ativo imobilizado e intangível, sendo depreciados e amortizados pelas taxas praticadas pela Companhia e controladas, de acordo com a natureza de cada bem. Os respectivos saldos a pagar dos contratos de arrendamento, são reconhecidos como financiamentos no passivo circulante ou no passivo não circulante com base no valor presente das prestações a pagar. A diferença entre o valor presente e o valor das prestações é apropriada na demonstração do resultado como despesa financeira. Os arrendamentos de imóveis rurais contratados para a construção, instalação, das Usinas Eólicas, foram reconhecidos diretamente como custo do projeto a entrada em operação e a partir desta data está sendo registrados em outras despesas operacionais na demonstração do resultado. l. Intangível – (i) contrato de concessão: representa a infraestrutura operada pelas controladas na prestação dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica. A amortização está baseada no padrão de consumo dos benefícios esperados durante o prazo da concessão; (ii) direito de uso de concessão: pagos nas aquisições do controle acionário das controladas distribuidoras de energia elétrica. A amortização está sendo realizada pelo prazo de concessão das controladas, ou seja, EMT em 30 anos vencendo em 10 de dezembro de 2027, EMS em 30 anos vencendo em 03 de dezembro de 2027 e ESS, (atual denominação da Caiuá) e as empresas CNEE, EBB, CFLO e EDEVP que foram incorporadas pela ESS em 30 anos com vencimento para 07 de julho de 2045 e ETO em 20 anos vencendo em 30 de janeiro de 2020; (iii) mais valia dos bens tangíveis a amortização é realizada com base no prazo de vida útil do bem, limitado ao prazo de concessão. m. Juros e encargos financeiros - são capitalizados às obras em curso com base na taxa média efetiva de captação. n. Redução a valor recuperável: Ativo financeiro: Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir: (i) o atraso ou não pagamento por parte do devedor; (ii) a reestruturação do valor devido a Companhia e suas controladas sobre condições que não as mesmas consideradas em outras transações da mesma natureza; (iii) indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência; e (iv) o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. A Companhia e suas controladas consideram evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e títulos de investimento mantidos até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia e suas controladas utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas e os juros dos ativos financeiros são reconhecidos no resultado e refletidos em conta de provisão contra recebíveis, quando perdas, e reversão de desconto, quando juros. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As alterações nas provisões de perdas por redução ao valor recuperável, atribuíveis ao método dos juros efetivo, são reconhecidos no resultado financeiro. Ativo não financeiro: A Administração da Companhia e de suas controladas, revisam o valor contábil líquido de seus ativos tangíveis e intangíveis com objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas operacionais ou tecnológicas para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia e suas controladas calculam o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada. Para fins de avaliação do valor recuperável dos ativos através do valor em uso, utiliza-se o menor grupo de ativos para o qual existem fluxos de caixa identificáveis separadamente (unidades geradoras de caixa – UGC). Uma perda é reconhecida na demonstração do resultado, pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável. Uma perda do valor recuperável anteriormente reconhecida é revertida caso se tiver ocorrido uma mudança nos pressupostos utilizados para determinar o valor recuperável do ativo ou UGCs, desde quando a última perda do valor recuperável foi reconhecida. A reversão é limitada para que o valor contábil do ativo não exceda o seu valor recuperável, nem o valor contábil que teria sido determinado, liquido de depreciação, se nenhuma perda do valor recuperável tivesse sido reconhecida no ativo em exercícios anteriores. Essa reversão é reconhecida na demonstração dos resultados, caso aplicável. Os seguintes critérios são aplicados na avaliação do valor recuperável dos seguintes ativos: . Ágio: teste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é efetuado anualmente na data do encerramento do exercício ou antes disso quando as circunstancias indicarem perda por desvalorização do valor contábil. Quando o valor recuperável é menor do que seu valor contábil uma perda de valor recuperável é reconhecida. As perdas de valor recuperável relativas ao ágio não podem ser revertidas em exercícios futuros. . Ativos intangíveis: os ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação a perda por redução ao valor recuperável anualmente na data do encerramento do exercício, individualmente ou em nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso, ou quando as circunstancias indicarem perda por desvalorização do valor contábil. . Avaliação do valor em uso: as principais premissas usadas na estimativa do valor em uso são: (i) Receitas – as receitas são projetadas considerando o crescimento da base de clientes, a evolução das receitas do mercado e a participação da Companhia e suas controladas neste mercado; (ii) Custos e despesas operacionais – os custos e despesas variáveis são projetados de acordo com a dinâmica da base de clientes, e os custos fixos são projetados em linha com o desempenho histórico da Companhia e de suas controladas, bem como com o crescimento histórico das receitas; e (iii) Investimentos de capital – os investimentos em bens de capital são estimados considerando a infraestrutura tecnológica necessária para viabilizar a oferta da energia e dos serviços. As premissas principais são fundamentadas com base em projeções do mercado, no desempenho histórico da Companhia e das controladas, nas premissas macroeconômicas são documentadas e aprovadas pela Administração da Companhia e das controladas. Os testes de recuperação dos ativos imobilizados e intangíveis da Companhia e das controladas não resultaram na necessidade de reconhecimento de perdas para os exercícios findos em 2017 e 2016, em face de que o valor recuperável excede o seu valor contábil na data da avaliação. o. Empréstimos, financiamentos e debêntures - são demonstrados pelo valor líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva; Os empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira que possuem operações de swap foram reconhecidos pelo valor justo através do resultado do exercício; p. Derivativos – A Companhia e as controladas detêm instrumentos financeiros derivativos para proteger riscos relativos a moedas estrangeiras (controladas) e de taxa de juros (Companhia e controladas). Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo; custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado. Suas características estão demonstradas na nota explicativa nº 37. q. Imposto de renda e contribuição social - A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda corrente e diferidos, calculados com base nas alíquotas efetivas, considerando a parcela dos incentivos fiscais. O imposto diferido é contabilizado no resultado a menos que esteja relacionado a itens registrados em resultados abrangentes no patrimônio líquido. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores de ativo e passivo para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto de renda foi calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescido do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 mil. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9%. Embora os ativos e os passivos fiscais correntes sejam reconhecidos e mensurados separadamente, a compensação no balanço patrimonial está sujeita aos critérios similares àqueles estabelecidos para os instrumentos financeiros. A entidade tem normalmente o direito legalmente executável de compensar o ativo fiscal corrente contra um passivo fiscal corrente quando eles se relacionarem com tributos sobre o lucro lançados pela mesma autoridade tributária e a legislação tributária permitir que a entidade faça ou receba um único pagamento líquido. Ativos de imposto de renda e de contribuição social diferidos são revisados a cada data de fechamento e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. r. Incentivos fiscais SUDAM – como há segurança de que as condições estabelecidas para fruição do benefício serão cumpridas, os incentivos fiscais recebidos pelas controladas localizadas nas regiões Norte e Centro Oeste, são reconhecidas no resultado do exercício e destinados a reserva de lucros específica, na qual são mantidos até sua capitalização (vide nota explicativa nº 15). s. Provisões - uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os passivos relacionados a causas judiciais estão provisionados por valores julgados suficientes pelos administradores e assessores jurídicos para fazer face aos desfechos desfavoráveis. t. Ajuste a valor presente - determinados títulos a receber são ajustados ao valor presente com base em taxas de juros específicas, que refletem a natureza desses ativos no que tange a prazo, risco, moeda, condição de recebimento, nas datas das respectivas transações. u. Dividendos - Os dividendos declarados com montantes superiores aos dividendos mínimos obrigatórios após o exercício contábil a que se refere às demonstrações financeiras, por não se constituírem uma obrigação presente, são apresentados destacados no patrimônio líquido, não sendo constituído o respectivo passivo até sua efetiva aprovação. v. Resultado - as receitas e despesas são reconhecidas no resultado do exercício pelo regime de competência. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização. As controladas, concessionárias de energia elétrica, contabilizam receitas e custos durante o período de construção da infraestrutura utilizada na prestação de serviço de distribuição de energia elétrica. As obras são terceirizadas e, neste contexto, a Administração entende que essa atividade gera uma margem muito reduzida não justificando gastos adicionais para mensuração e controle dos mesmos e, portanto, atribui para essa atividade margem zero; w. Benefícios pós emprego - Plano de suplementação de aposentadoria e pensão e outros benefícios pós emprego - A Companhia e suas controladas patrocinam fundos de pensão pós emprego, plano de complementação de aposentadoria e assistência médica. A obrigação líquida da Companhia e suas controladas quanto aos planos de benefícios previdenciários nas modalidades Benefício Definido (BD) e Contribuição Definida (CD) é calculada para cada plano através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelos serviços prestados no período atual e em períodos anteriores, descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos dos planos são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data de apresentação das demonstrações financeiras para os títulos de dívida e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações da Companhia e de suas controladas e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos. O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e ao valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano na redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano. Um benefício econômico está disponível se ele for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano. A Companhia e suas controladas patrocina, plano de assistência médica e hospitalar aos colaboradores que efetuam contribuição fixa para o plano, em atendimento a Lei 9.656/98 (que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde). Conforme previsão dos artigos 30º e 31º da Lei, será garantido o direito à extensão do plano de assistência médica no qual o participante tenha direito enquanto empregado ativo. Os ganhos e perdas atuariais são contabilizados diretamente em outros resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido. x. Demais ativos e passivos (circulante e não circulante) - os demais ativos e passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendimentos/encargos incorridos até a data do balanço. y. Demonstração do valor adicionado – preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis, de acordo com o CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada conforme requerido pela legislação societária brasileira, para as Companhias abertas, como parte suplementar às demonstrações financeiras. z. Ativos disponíveis para venda – A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável, seu valor contábil vai ser recuperado. Os ativos ou grupos de ativos devem classificar todos os ativos e passivos como mantidos para venda quando os critérios estabelecidos estiverem presentes. A Companhia deve apresentar e divulgar informação que permita que seja avaliado os efeitos financeiros das operações descontinuadas e das baixas de ativos não circulantes mantidos para venda. A Companhia reclassificou os ativos e passivos para ativos e passivos disponíveis para venda e as operações descontinuadas estão demonstradas na demonstração do resultado do exercício.

4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Rede Energia e das controladas: Ramo de atividade % de participação 2017 2016 Controladas diretas Empresa Elétrica Bragantina S.A. (2) Distribuição de energia - 95,85 Companhia Nacional de Energia Elétrica (2) Distribuição de energia - 98,69 Companhia Força e Luz do Oeste (2) Distribuição de energia - 98,30 Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S.A. Distribuição de energia 76,67 76,67 Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A. Distribuição de energia 57,67 57,67 Energisa Mato Grosso do Sul Distribuidora de Energia S.A. Distribuição de energia 64,01 64,01 Energisa Sul Sudeste - Distribuição de Energia S.A. (2) Distribuição de energia 98,99 100 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. (2) Distribuição de energia 100 Companhia Técnica de Comercialização de Energia Comerc. Energia 99,99 99,99 Rede Power do Brasil S.A. Holding 99,99 99,99 QMRA Participações S.A. Holding 100 100 Multi Energisa Serviços S/A (atual denominação social de Rede  de Eletricidade e Serviços S.A.) Serviços 99,9 99,9 Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. Agrícola 100 100 Controlada indireta Energisa Mato Grosso do Sul – Distribuidora de Energia S.A. (1) Distribuição de energia 35,92 35,92 (1) A Rede Power é controlada pela Rede Energia e possui 35,92% de participação na controlada EMS. (2) Em 30 de junho de 2017, através de Assembleia Geral Extraordinária foram aprovadas as incorporações societárias pela Energisa Sul-Sudeste – Distribuição de Energia S.A (nova denominação de Caiuá - Distribuição de Energia S/A) a Empresa Elétrica Bragantina S.A, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A., Companhia Nacional de Energia Elétrica, e Companhia Força e Luz do Oeste. Descrição dos principais procedimentos de consolidação: a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; b) Eliminação dos saldos das contas de investimentos e correspondentes participações no capital e resultados das empresas consolidadas; e c) Eliminação dos saldos de receitas e despesas, decorrentes de negócios entre as empresas.

5. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO - CONSOLIDADO A Companhia e suas controladas atuam nos segmentos econômicos de distribuição, e na prestação de serviços de manutenção e operação de empreendimentos de geração e distribuição, teleatendimento e atendimento pessoal de consumidores de energia elétrica. Resumem-se a seguir as operações por segmento: 2017 a) Informações sobre segmentos: Distribuição Serviços Total Receitas Externas 8.977.152 - 8.977.152 Receitas Intersegmentos 34.301 34.301 Total 8.977.152 34.301 9.011.453 Receitas Financeiras 412.957 92.995 505.952 Despesas Financeiras (806.784) (133.749) (940.533) Total (393.827) (40.754) (434.581) Depreciação e amortização 587.042 2.656 589.698 Resultado por segmento divulgável antes do imposto de renda e  contribuição social 328.917 (36.475) 292.442 2016 Distribuição Serviços Total Receitas Externas 7.739.833 - 7.739.833 Receitas Intersegmentos 45.836 45.836 Total 7.739.833 45.836 7.785.669 Receitas Financeiras 435.683 62.803 498.486 Despesas Financeiras (841.198) (117.623) (958.821) Total (405.515) (54.820) (460.335) Depreciação e amortização 508.171 2.785 510.956 Resultado por segmento divulgável antes do IR e contribuição social 197.238 (27.684) 169.554 Distribuição Serviços 2017 2016 Ativos dos segmentos divulgáveis 14.577.949 662.542 15.240.491 14.125.365 Ativo circulante 3.960.026 115.487 4.075.513 3.678.714 Ativo não circulante 10.617.923 547.055 11.164.978 10.446.651 Passivos dos segmentos divulgáveis 9.629.086 1.475.952 11.105.038 10.031.900 Passivo circulante 3.395.331 67.603 3.462.934 3.194.825 Passivo não circulante 6.233.755 1.408.349 7.642.104 6.837.075 b) Conciliação de receitas, lucros, ativos e passivos por segmento Receita 2017 2016 Receita líquida total de segmentos divulgáveis 9.011.453 7.785.669 Eliminação de receitas intersegmentos (34.301) (45.836) Receita líquida consolidada 8.977.152 7.739.833 Depreciação e amortização Depreciação e amortização total de segmentos divulgáveis 589.698 510.956 Depreciação e amortização consolidada 589.698 510.956 Receita financeira Receita financeira total de segmentos divulgáveis 505.952 498.486 Eliminação de receitas intersegmentos (19.292) (17.240) Receita financeira consolidada 486.660 481.246 Despesa financeira Despesa financeira total de segmentos divulgáveis (940.533) (958.821) Eliminação de receitas intersegmentos 19.292 17.240 Despesa financeira consolidada (921.241) (941.581) Lucros Total de lucros dos segmentos divulgáveis 292.442 169.554 Lucro antes dos impostos 292.442 169.554 2017 2016 Ativo Ativo total dos segmentos divulgáveis 15.240.491 14.125.365 Outros valores não alocados (315.378) (198.669) Total Ativo consolidado 14.925.113 13.926.696 Passivo Passivo total dos segmentos divulgáveis 11.105.038 10.031.900 Outros valores não alocados (315.378) (198.669) Total passivo consolidado 10.789.660 9.833.231

6. CAIXA, EQUIVALENTE DE CAIXA, APLICAÇÕES FINANCEIRAS NO MERCADO ABERTO E RECURSOS VINCULADOS 6.1 Caixa e equivalente de caixa (avaliados ao valor justo por meio de resultado): A carteira de aplicações financeiras é constituída por CDB’s e Operações compromissadas. A rentabilidade média ponderada da carteira em 31 de dezembro de 2017 equivale a 92,54% do CDI (100,78% do CDI em 2016). Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Caixa e depósitos bancários à vista 732 869 24.567 27.570 Aplicações financeiras de liquidez imediata: 9.757 32.439 364.814 421.975 Certificado de Depósito Bancário (CDB) 27.198 305.483 Compromissada 9.757 32.439 337.616 116.492 Total caixa e equivalentes de caixa - Circulante 10.489 33.308 389.381 449.545 6.2 Aplicações no mercado aberto e recursos vinculados (avaliadas ao valor justo por meio do resultado): A carteira de aplicações financeiras é formada, principalmente, por Fundos de Investimentos Exclusivos, compostos por diversos ativos visando melhor rentabilidade com o menor nível de risco, tais como: títulos de renda fixa, títulos públicos, operações compromissadas, debêntures, CDB´s, entre outros. A rentabilidade média ponderada da carteira consolidada em 31 de dezembro de 2017 equivale a 105,88% do CDI (105,74% do CDI em 2016). Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Avaliadas ao valor justo por meio do resultado 29 17.347 811.495 858.860 Certificado de Depósito Bancário (CDB) 2.450 48.850 Compromissada (1) 14.217 Fundos de Investimento (2) 29 17.347 331.818 95.699 Fundos de Investimentos Exclusivos (3) - 361.433 623.947 Certificado de Depósito Bancário (CDB) 5.149 37.442 Cédula de Crédito Bancário (CCB) 1.911 5.916 Debêntures 55.097 116.444 Compromissadas 5.239 7.396 Títulos públicos 10.386 12.584 Fundo de Crédito 22.314 Fundo de Renda Fixa 79.072 153.404 Letra financeira do tesouro (LFT) 40.618 46.757 Letra financeira (LF) - 162.984 219.840 Letra financeira subordinada (LFS) 977 1.850 Outros instrumentos 50 60 Fundo de investimento em direitos creditórios (4) - 101.527 90.304 Total de aplicações no mercado aberto e recursos vinculados (5) 29 17.347 811.495 858.860 Circulante 29 17.347 709.968 768.556 Não circulante - 101.527 90.304 (1) Operações compromissadas em debêntures – São operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante de revenda assumido pelo comprador. São remuneradas de 50,0% a 100,5% e média ponderada de 94,07% do CDI e estão lastreadas em debêntures emitidas pelo Banco. (2) Fundo de investimentos – Inclui fundos classificados como Renda Fixa e Multimercado e são remunerados de 99,35% a 152,67% e média ponderada 110,24% do CDI. (3) Fundo de investimentos exclusivos inclui aplicações em CDB, CCB, Debêntures, Compromissadas, Fundos de Renda Fixa, Fundos de Crédito, Títulos, LFT, LFS, LF, são remuneradas a 102,47% do CDI Fundo FI Energisa e 104,94% do CDI Fundo Zona da Mata. (4) Fundo de investimentos em direitos creditórios - FIDC Energisa Centro Oeste com vencimento em 01/10/2034. (5) Inclui no consolidado, R$150.407 (R$144.100 em 2016) referente a recursos vinculados a empréstimos, leilões de energia e bloqueios judiciais.

7. CLIENTES, CONSUMIDORES E CONCESSIONÁRIAS – CONSOLIDADO Englobam, principalmente, o fornecimento de energia elétrica faturada e não faturada, esta última apurada por estimativa reconhecida pelo regime de competência, até o encerramento das demonstrações financeiras. Saldos a vencer Saldos vencidos Total Provisão p/ 91 a 181 a Há mais créditos de Até 60 Mais de Até 90 180 360 de 360 liquidação Valores correntes: (1) dias 60 dias dias dias dias dias duvidosa (7) 2017 2016 Residencial 186.948 6 199.480 25.212 6.127 3.323 (34.662) 386.434 347.104 Industrial 89.366 - 21.350 2.982 2.757 20.978 (20.978) 116.455 100.929 Comercial 136.879 - 55.506 8.568 6.983 16.652 (23.635) 200.953 177.204 Rural 61.925 - 30.969 6.089 731 1.345 (1.345) 99.714 78.290 Poder público 48.342 - 16.550 1.792 1.767 8.590 (8.590) 68.451 65.907 Iluminação pública 11.444 - 2.647 242 265 3.756 (3.756) 14.598 16.935 Serviço público 24.464 - 5.873 2.800 4.338 90.998 (90.998) 37.475 42.812 Serviço taxado 468 389 162 28 21 (21) 1.047 Fornecimento não faturado 359.998 - 359.998 345.489 Arrecadação Processo Classificação 55.339 - 55.339 33.526 Valores renegociados: Residencial 11.435 20.668 6.549 3.136 2.856 21.698 (36.059) 30.283 35.276 Industrial 3.046 5.985 1.796 1.130 901 7.544 (13.223) 7.179 10.222 Comercial 7.838 26.226 2.731 1.430 2.568 7.517 (16.241) 32.069 29.139 Rural 3.149 7.208 1.281 449 282 1.634 (5.215) 8.788 5.453 8.809 130.432 3.361 589 486 20.984 (28.169) 136.492 106.723 Poder público (2) Iluminação pública 975 13.291 79 267 (267) 14.345 5.872 Serviço público 1.339 3.867 87 35 69 439 (948) 4.888 7.377 Serviço taxado 27 58 17 10 1 113 (1.235) (25.195) - (26.430) (58.641) (-) Ajuste valor Presente (3) 1.010.556 182.546 348.665 54.626 30.159 205.746 (284.107) 1.548.191 1.349.617 Subtotal -clientes Suprimento Energia 45.123 - 21.027 - 66.150 66.360  Moeda Nacional (4) Encargos de Uso da Rede Elétrica 3.786 3.786 3.933 Redução do uso do (5) 12.201 - 12.201 12.201  sistema de distribuição 32.735 838 32.562 21.240 20.821 73.574 (18.617) 163.153 66.224 Outros (6) 1.104.401 183.384 381.227 75.866 50.980 300.347 (302.724) 1.793.481 1.498.335 Total Circulante 1.494.460 1.338.324 Não Circulante 299.021 160.011 (1) Os vencimentos são programados para o 5º dia útil após a entrega das faturas, exceto os clientes do Poder Público que possuem 10 dias úteis para efetuar os pagamentos. (2) Inclui a renegociação realizada em 03 de agosto de 2016 em que a controlada EMT assinou com a Prefeitura Municipal de Cuiabá e com a Companhia de Saneamento da Capital (SANECAP) o Termo de Confissão, Assunção e Parcelamento de Dívidas referente a fornecimento de energia elétrica no montante R$86.592, liquido de juros, correção monetária e multas, que esta sendo recebido em parcelas equivalentes a 50% do valor pago mensalmente pela Companhia de Saneamento para o Município de Cuiabá, iniciada em 30 de setembro de 2016. Sobre o saldo devedor incidirá juros de 0,5% ao mês limitado ao valor da parcela da outorga até o final da concessão (abril/2042). A controlada reverteu no terceiro trimestre de 2016 toda provisão anteriormente constituída do mesmo montante, e constituiu provisão para ajuste a valor presente sobre a dívida no montante de R$13.228, contabilizado na demonstração de resultado do exercício na rubrica de outras despesas financeiras no consolidado, calculado pela aplicação da taxa anual de CDI 6,99% a.a. (3) Ajuste a valor presente: calculado para os contratos renegociados sem a incidência de juros e/ou para aqueles com taxa de juros de IPCA ou IGPM. Para o desconto a valor presente foi utilizado a taxa média anual de CDI 6,99% a.a. (13,63% a.a. em 2016). Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado na situação atual. A Administração entende que essa taxa de desconto representa adequadamente o custo de capital, tendo em vista a natureza, complexidade e volume das renegociações. Abaixo segue a demonstração do fluxo de caixa e sua temporalidade: Ajutes valor presente Vencimentos 2018 2.851 2019 2.320 2020 2.470 2021 4.989 2022 em diante 13.800 Total 26.430


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS (4) Inclui energia vendida na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O saldo de suprimento de energia no consolidado, em 31 de dezembro de 2017, refere-se ao registro dos valores da comercialização de energia no âmbito da CCEE no montante de R$66.150 (R$66.360 em 2016). Esses saldos foram apurados com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE. A composição desses valores, incluindo os saldos registrados na rubrica “fornecedores” no passivo circulante de R$193.779 (R$34.993 em 2016) e R$3.819(R$14.875 em 2016), decorre da aquisição de energia elétrica e dos encargos de serviços do sistema, conforme demonstrados a seguir: 2017 2016 Composição dos créditos da CCEE Créditos a vencer 45.123 32.632 (a) Créditos vinculados a liminares 21.027 21.027 Créditos vencidos 12.701 Sub-total créditos CCEE 66.150 66.360 (-) Aquisições de energia na CCEE (193.779) (34.993) (-) Encargos de serviços do sistema (3.819) (14.875) Total créditos CCEE (131.448) 16.492 As transações ocorridas na CCEE são liquidadas após 45 dias do mês de competência. (a) Os valores da energia de curto prazo que se encontram vinculados a liminares, podem estar sujeitos à alteração dependendo de decisões dos processos judiciais em andamento movidos por determinadas empresas do setor, tendo em vista diferentes interpretações das regras do mercado em vigor. Essas empresas, não incluídas na área do racionamento, obtiveram liminar que torna sem efeito o Despacho nº 288 da ANEEL, de 16 de maio de 2002, que objetivou o esclarecimento às empresas do setor sobre o tratamento e a forma de aplicação de determinadas regras de contabilização do MAE (atualmente CCEE), incluídas no Acordo Geral do Setor Elétrico. O pleito dessas empresas envolve a comercialização da cota-parte de Itaipu no submercado Sudeste/Centro-Oeste durante o período de racionamento de 2001 a 2002, quando havia discrepância significativa de preços na energia de curto prazo entre os submercados. A controlada ESS não constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre os saldos vinculados às referidas liminares, por entenderem que os valores serão integralmente recebidos, quer seja dos devedores que questionaram os créditos judicialmente, quer seja de outras empresas que vierem a ser indicadas pela CCEE. (5) Redução de uso do sistema de distribuição: Por meio da Resolução Homologatória ANEEL n° 1.270 de 03 de abril de 2012, foi concedido para controlada EMT valores provenientes de perda financeira dos descontos concedidos na TUSD. Os valores objetivam recompor a receita da Companhia referente à disponibilização da rede de distribuição aos consumidores livres, geradoras e fontes incentivadas. Para o saldo remanescente de R$12.201 (R$12.201 em 2016), suspenso por liminares, tem-se o mesmo valor registrado em contrapartida de outros passivos no consolidado. (6) ICMS - as controladas EMT e ETO possuem R$129.506 (R$36.134 em 2016) referente ao ICMS incidente sobre a disponibilização da rede de distribuição aos consumidores livres, incidentes sobre a demanda de energia, suspenso por liminares em contrapartida tem o mesmo valor contabilizado na rubrica de ICMS em tributos e contribuições sociais no passivo não circulante no consolidado. Inclui, também, serviços taxados e outros valores a receber de consumidores. (7) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas suficientes para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos do contas a receber de clientes, consumidores e concessionárias e se baseiam nas instruções da ANEEL e práticas adotadas pela Companhia assim resumidas: Clientes com débitos relevantes: • Análise individual do saldo a receber do consumidor, por classe de consumo, considerado de difícil recebimento. Para os demais casos: Instruções da Aneel: • Consumidores residenciais - Vencidos há mais de 90 dias; • Consumidores comerciais - Vencidos há mais de 180 dias; • Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e outros - Vencidos há mais 360 dias. Práticas da Companhia: • Contratos renegociados – (i) parcelas vencidas há mais de 90 dias– são provisionadas as parcelas (ii) mais de 3 parcelas vencidas – são provisionadas as parcelas vencidas e a vencer. Para as classes Serviço Público, Poder Público e Iluminação Pública: as controladas avaliam individualmente os casos de créditos em cobrança judicial com sentença com transitado em julgado favoravelmente ou que possua título de precatório, considerando que, nesses casos a realização do crédito é liquida e certa. Para todos os demais créditos de clientes públicos vencidos há mais de 360 dias é reconhecida a perda estimada no valor recuperável. Segue movimentaçãodas provisões: 2017 2016 Saldos iniciais – 2016 e 2015 288.988 407.852 Provisão (reversões) constituída no exercício (*) 97.696 (1.718) Baixa de contas de energia elétrica – incobráveis (72.826) (117.146) Saldos finais – 2017 e 2016 313.858 288.988 Alocação: Clientes, consumidores e concessionárias 302.724 280.811 Títulos de créditos a receber (vide nota explicativa nº 8) 2.387 3.900 Outros créditos – outros (uso mútuo de postes) 8.747 4.277 (*) As reversões de provisões ocorridas no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, basicamente refere-se a liquidação de processos de recebimentos de faturas de energia elétrica junto a Prefeitura Municipal de Cuiabá, da renegociação da dívida da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) e dos títulos precatórios, que segue: (i) A controlada EMT reverteu no 3º trimestre de 2016 toda provisão anteriormente constituída de R$89.592 referente a renegociação efetuada com a Companhia de Saneamento da Capital de Cuiabá (SANECAP). (ii) Em 17 de junho de 2016, a controlada EMT assinou a petição na Central de Conciliação de Precatórios, do precatório requisitório nº 13.699/2004, resultou em acordo entre a controlada EMT e o Município de Cuiabá/MT. A controlada possuía provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$35.524, revertida para a rubrica de outras despesas financeiras por corresponder aos valores de multas, juros e correção monetária. (iii) A controlada EMT renegociou outros débitos de fornecimento de energia elétrica de Iluminação Pública e de outros órgãos Municipais no montante de R$10.021 já contemplando a redução de juros, multas e 95% de correção monetária, tendo sido recebido totalmente em 31 de dezembro de 2016.

8. TÍTULOS DE CRÉDITOS A RECEBER Consolidado 2017 2016 Processo execução de precatórios PM de Cuiabá 21.042 25.320 Títulos de créditos a receber (2) 45.916 30.916 Ajuste a valor presente (1 e 2) (24.095) (24.610) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.387) (3.900) 40.476 27.726 Circulante 18.651 9.661 Não circulante 21.825 18.065 (1) Títulos precatórios: Ação de Execução (processo nº 383/2001 - 3ª Vara de Fazenda Pública – Cuiabá) da controlada EMT, ajuizada em desfavor do Município de Cuiabá, que deu origem ao Precatório Requisitório nº 13.699/2004/ TJMT. Em 17 de junho de 2016, foi assinada a petição na Central de Conciliação de Precatórios, do precatório requisitório nº 13.699/2004, resultou em acordo entre a controlada direta EMT e o Município de Cuiabá/MT, pelo qual foi fixado crédito a ser pago, de forma parcelada, no valor original do precatório requisitório de R$28.320, que está será recebido em 66 parcelas fixas de R$500, corrigidos pela taxa de 0,5% ao mês, e a última parcela, de nº 67, no valor de R$183. Foram recebidas 06 parcelas em 2016 e 13 em, 2017, totalizando em parcelas quitadas o valor de R$9.500. A controlada EMT, constituiu provisão para ajuste a valor presente no valor de R$711 (R$1.977 em 2016) utilizando-se a taxa média anual do CDI de 6,99% ao ano (13,63% em 2016), registrados em outras despesas financeiras no consolidado. (2) Títulos de créditos a receber: A controlada direta ESS adquiriu em 2003 créditos de origem não tributária decorrentes da condenação da União Federal em ação indenizatória, com finalidade de compensação de impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado. Referidos créditos estão sob discussão judicial, em ação judicial movida pela detentora do crédito contra a União Federal. A controlada direta ingressou nesta ação com pedido de assistência o que foi indeferido pelo Juiz de Primeira Instância por fundamentos de ordem meramente processual. Contra a referida decisão, foi apresentado recurso, que aguarda apreciação pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional – PAEX, nos termos da Medida Provisória nº 303/2006, em 15/12/2006, a controlada ESS desistiu da compensação tributária dos referidos créditos e mantém a discussão judicial, com a finalidade de ver reconhecido seu direito ao crédito. A recuperação do crédito depende do sucesso da referida ação judicial, sendo considerado possível o êxito da ação pelos assessores jurídicos da Companhia. A Administração reconheceu provisão para perdas no valor recuperável desse ativo, registrada como redutora na rubrica títulos de créditos a receber no consolidado no montante de R$21.400 (R$21.400 em 2016) e na rubrica de ajuste a valor presente o montante de R$22.633 (R$22.633 em 2016). A controlada direta ETO no exercício de 2017 registrou o montante de R$15.208, cujo detalhamento dos títulos abaixo é como segue: • R$11.859 refere-se a títulos precatórios de Prefeituras, que após condenação judicial definitiva dos devedores houve a expedição dos precatórios, conforme ordem emanada do Poder Judiciário, e expedição de requisições de pagamentos, para cobrar dos municípios dividas relacionadas a débitos de contas de energia elétrica. Todos os processos tiveram instrução processual finalizada, transitada em julgado, por consequência os precatórios foram formados conforme segue: Prefeitura 2017 ARAGUAINA 1.427 ARAGUATINS 541 PALMEIRÓPOLIS 97 PARAÍSO 3.478 SILVANÓPOLIS 186 TAGUATINGA 6.130 Total 11.859 • R$3.349 – refere-se a créditos de contas de energia elétrica vencidas e não pagas, decorrentes de ação de cobrança ajuizada contra o devedor Itafós Mineração S/A, julgada procedente e transitada em julgado, sendo que os créditos foram integralmente habilitados nos autos do Processo de Recuperação Extrajudicial da devedora nº 0000459-40.2016.827.2709, homologado em 29 de agosto de 2016, e tramita perante a 1ª Vara Cível de Arraias – TO. A Administração constituiu provisão de ajuste a valor presente sobre os títulos de crédito a receber no valor de R$751 registrados em outras despesas financeiras na demonstração do resultado do exercício no consolidado. Em 2017, os vencimentos dos títulos de créditos são: Consolidado (*) Vencidos 8.093 2018 11.371 2019 8.530 2020 9.301 2021 em diante 5.568 Total 42.863 (*) Apresentado líquido do ajuste a valor presente. (1)

9. DIVIDENDOS A RECEBER Segue demonstrativo de dividendos a receber das controladas: Controladora 2017 2016 Controladas Energisa Mato Grosso - Distribuidora de Energia S/A 6.900 11.941 Energisa Mato Grosso do Sul – Distribuidora de Energia S/A 3 2 Energisa Tocantins – Distribuidora de Energia S/A 6.160 Empresa Elétrica Bragantina S/A (*) 832 3.208 Empresa Distrib. Energisa Vale do Paranapanema (*) Companhia Nacional de Energia Elétrica (*) 2.454 Rede Power do Brasil S.A 17.366 6.679 (*) Companhia Força e Luz do Oeste 654 Multi Serviços Energisa S/A 4.816 4.432 14.911 Energisa Sul Sudeste (*) Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 173 Total – Circulante 43.996 36.535 (*) Em 30 de junho de 2017 a CAIUÁ, atualmente denominada ESS incorporou a CFLO, CNEE, EDEVP e EEB.

10. TRIBUTOS A RECUPERAR Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS 156.770 147.924 Imposto de renda retido fonte – IRRF 3.831 667 6.849 Imposto de renda pessoa jurídica – IRPJ 23.324 15.700 210.496 171.811 Contribuição social sobre o lucro – CSLL 938 569 61.310 30.477 Contribuições ao PIS e a COFINS 73.460 69.459 Outros 180 82 24.676 21.327 Total 24.442 20.182 527.379 447.847 Circulante 18.100 10.121 372.955 276.920 Não circulante 6.342 10.061 154.424 170.927 Referem-se a créditos tributários de saldos negativos de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro, ICMS sobre aquisição de bens para o ativo imobilizado e/ou recolhimentos de impostos e contribuições a maior, que serão recuperados ou compensados com apurações de tributos no futuro, de acordo com a forma prevista na legislação tributária vigente aplicável.

11. REAJUSTES, REVISÕES TARIFÁRIAS E OUTROS ASSUNTOS - CONSOLIDADO 11.1. Reajustes tarifários: Os valores das tarifas serão reajustados em periodicidade anual e a receita da concessionária será dividida em duas parcelas: Parcela A (composta pelos custos não gerenciáveis) e Parcela B (custos operacionais eficientes e custos de capital). O reajuste tarifário anual tem o objetivo de repassar os custos não gerenciáveis e atualizar monetariamente os custos gerenciáveis. As tarifas das controladas foram reajustadas conforme segue: Efeito médio a ser percebido pelos consumidores (%) Distribuidoras Resolução Homologatória Vigência (início) ESS (*) Resolução 2.271, de 11/07/2017 2,13% 12/07/2017 CFLO (*) Resolução 2.271, de 11/07/2017 -0,60% 12/07/2017 CNEE (*) Resolução 2.271, de 11/07/2017 5,52% 12/07/2017 EDEVP (*) Resolução 2.271, de 11/07/2017 -1,46% 12/07/2017 EEB (*) Resolução 2.271, de 11/07/2017 -10,32% 12/07/2017 EMS Resolução 2.215, de 04/04/2017 -1,92% 08/04/2017 EMT Resolução 2.216, de 04/04/2017 -2,10% 08/04/2017 ETO Resolução 2.262, de 27/06/2017 6,02% 04/07/2017 (*) Em 30 de junho de 2017 a ESS (nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A (“CAIUÁ”), incorporou a CFLO, CNEE, EDEVP e EEB. A ANEEL através Resolução Autorizativa nº 6.318 e a Resolução homologatória 2.271 de 11 de julho de 2017, aprovou o primeiro índice de reajuste tarifário da Energisa Sul Sudeste, que passaram a ter uma tarifa única, sendo que, dado que as distribuidoras anteriormente possuíam tarifas distintas, o efeito médio percebido pelos consumidores da nova concessão agrupada neste primeiro ano foi diferenciado. 11.2. Revisões tarifárias: As revisões tarifárias periódicas das controladas ocorrem: (i) a cada quatro anos na ETO, e (ii) a cada cinco anos na EMT, EMS e ESS. Nesse processo, a ANEEL procede ao recálculo das tarifas, considerando as alterações na estrutura de custos e mercado das concessionárias, estimulando a eficiência e a modicidade das tarifas. Os reajustes e as revisões são mecanismos de atualização tarifária, ambos previstos no contrato de concessão. As Concessionárias também podem solicitar uma revisão extraordinária sempre que algum evento provoque significativo desequilíbrio econômico-financeiro da concessão. Resumem-se, a seguir, as revisões tarifárias em vigor: Vigência (início) Distribuidoras Resolução Homologatória Efeito médio para o consumidor (%) ESS (*) Resolução 2.071, de 03/05/2016 -0,94% 10/05/2016 EEB (*) Resolução 2.074, de 03/05/2016 1,84% 10/05/2016 CNEE (*) Resolução 2.073, de 03/05/2016 -0,37% 10/05/2016 EDEVP (*) Resolução 2.072, de 03/05/2016 1,69% 10/05/2016 CFLO (*) Resolução 2.095, de 21/06/2016 -16,48% 29/06/2016 ETO Resolução 2.105, de 28/06/2016 12,81% 04/07/2016 EMT Resolução 1.506, de 05/04/2013 -0,04% 08/04/2013 EMS Resolução 1.505, de 05/04/2013 -3,17% 08/04/2013 (*) Em 30 de junho de 2017 a CAIUÁ, atualmente denominada ESS incorporou a CFLO, CNEE, EDEVP e EEB.

20

Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49

11.3. Bandeiras tarifárias: A partir de 2015, as contas de energia passaram a trazer o sistema de Bandeiras Tarifárias. As Bandeiras Tarifárias têm como finalidade sinalizar aos consumidores as condições de geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional -SIN, por meio da cobrança de valor adicional à Tarifa de Energia – TE. O sistema de Bandeiras Tarifárias é representado por: Bandeira Tarifária Verde; Bandeira Tarifária Amarela; Bandeira Tarifária Vermelha, segregada em Patamar 1 e 2; A Bandeira Tarifária Verde indica condições favoráveis de geração de energia, não implicando acréscimo tarifário. A Bandeira Tarifária Amarela indica condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$2,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido no mês. A partir de novembro de 2017 o acréscimo da tarifa passou a ser de R$1,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh). A Bandeira Tarifária Vermelha indica condições ainda mais custosas de geração. Essa bandeira é dividida em dois patamares, quais sejam: Patamar 1: com a aplicação de uma tarifa de R$3,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido no mês; Patamar 2: com aplicação de uma tarifa de R$3,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido no mês. A partir de novembro de 2017 o acréscimo da tarifa passou a ser de R$5,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh). A Resolução Homologatória n°2.203/2017, com vigência a partir de fevereiro/2017, homologou os valores de Bandeiras Tarifárias Amarela e Vermelha, mencionadas anteriormente. Após a finalização da Audiência Pública AP nº 61/2017 a ANEEL aprovou a elevação dos valores da Bandeiras Tarifárias Amarela e Vermelha – Patamar 2. Em 2017 e 2016 as bandeiras tarifárias vigoraram da seguinte forma: 2017 2016 Janeiro Verde Vermelha Patamar 2 Fevereiro Verde Vermelha Patamar 1 Março Amarela Amarela Abril Vermelha Patamar 1 Verde Maio Vermelha Patamar 1 Verde Junho Verde Verde Julho Amarela Verde Agosto Vermelha Patamar 1 Verde Setembro Amarela Verde Outubro Vermelha Patamar 2 Verde Novembro Vermelha Patamar 2 Amarela Dezembro Vermelha Patamar 1 Verde 11.4. Outros assuntos regulatórios – sobrecontratação: A sobrecontratação das distribuidoras do grupo Energisa é decorrente, principalmente, da obrigatoriedade que foi imposta às concessionárias de energia elétrica de adquirir energia no Leilão A-1 de 2015 e da migração de clientes especiais para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Independentemente da sua necessidade, as distribuidoras de energia elétrica do país estavam sujeitas à aquisição

obrigatória de um mínimo de 96% dos seus Montantes de Reposição no último leilão de 2015, sendo que o descumprimento dessa regra configuraria riscos alheios à gestão dos agentes, inclusive com a imposição de prejuízos às controladas, distribuidora de energia elétrica, oriundos de atividade não remunerada (a aquisição de energia). O Poder Concedente, diante do cenário de maior retração da economia e da renda, e, por conseguinte, da carga atendida pelos agentes de distribuição, editou o Decreto n° 8.828/16, alterando a obrigação de aquisição do montante mínimo obrigatório para futuros leilões, quando desnecessária. Quanto ao passado, foram mantidas as discussões e análise do tema junto aos agentes. Da mesma forma, com relação à migração de clientes especiais do mercado cativo para o mercado livre, a ANEEL alterou a regulamentação permitindo a devolução da energia a eles correspondente, a partir de leilão A-1 de 2016. Não sendo possível a redução dos contratos existentes uma vez que esta possibilidade não estava clara para o vendedor no edital dos leilões anteriores, resta o reconhecimento destas sobras como involuntárias. Por isso, o Grupo Energisa, recorreu a ANEEL para que essa sobrecontratação seja reconhecida como involuntária, afastando-se os prejuízos das controladas, distribuidoras de energia elétrica. Em reunião da Diretoria da ANEEL, realizada em 25 de abril de 2017, o regulador definiu que a aprovação da involuntariedade de cada distribuidora será avaliada individualmente, considerando o máximo esforço para atingimento do nível de cobertura contratual, conforme previsto na Resolução Normativa 453/2011. Cabe destacar que os processos administrativos abertos pelas empresas do setor de energia elétrica não foram deliberados pela ANEEL. Ao longo de 2016 e 2017, o grupo Energisa envidou seus melhores esforços e utilizou-se dos mecanismos disponíveis, tais como a participação nos Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSDs) Mensais e de Energia Nova e a realização de acordos bilaterais com geradores. Neste sentido, as distribuidoras do grupo Energisa em conjunto, estimam ter encerrado o ano de 2017 dentro do limite regulatório (entre 100% e 105%), enquanto que em 2016 o nível de contratação foi de 110,3%, sendo que apenas a parcela considerada como não involuntária e acima de 105% é considerada como exposição das distribuidoras. Os valores incorridos até 31 de dezembro de 2016, não repassáveis para as tarifas dos consumidores no consolidado, foram de R$62.195 reconhecidos como perdas na demonstração do resultado consolidado daquele exercício. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 as controladas revisaram os níveis de contratação em função de atualização de parâmetros regulatórios e acordos bilaterais retroativos. Por esta razão foi aplicada redução de R$50.256 na provisão não repassável para as tarifas, reconhecida na demonstração do resultado do exercício no consolidado, restando portanto, o montante final de R$11.939, provisionado com objetivo de expurgar os efeitos de sobrecontratação involuntária, que não será repassado aos consumidores. Adicionalmente as controladas mensuraram os efeitos da sobrecontratação para o exercício de 2017, tendo reconhecido um ativo financeiro setorial no montante de R$8.375, decorrente da liquidação da sobra de energia elétrica praticada com um Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) superior ao contratado, na demonstração do resultado do exercício no consolidado, que serão reconhecidos nas tarifas a partir do próximo reajuste tarifário, resultado um saldo de provisão de perda no consolidado de R$3.564 reconhecidos nas tarifas a partir do próximo reajuste tarifário.

12. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS SETORIAIS – CONSOLIDADO Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados pela Parcela A e outros componentes financeiros, que são incluídos nas tarifas no início do período tarifário e aqueles efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Os valores são realizados quando do início da vigência de outros períodos tarifários ou extinção de concessão com saldos apurados e não recuperados, os quais serão incluídos na base de indenização. Os valores reconhecidos de ativos e passivos financeiros setoriais tiveram a contrapartida a receita de venda de bens e serviços. Os aditivos contratuais emitidos pela ANEEL, veem garantir que os valores de CVA e outros itens financeiros serão incorporados no cálculo da indenização, quando da extinção da concessão. As controladas distribuidoras de energia elétrica, contabilizaram as variações destes custos como ativos e passivos financeiros setoriais, conforme demonstrado a seguir: Receita Operacional Resultado Financeiro Ativos financeiros setoriais Saldo em 2016 Adição Amortização Remuneração Transferência Saldo em 2017 Valores em Amortização Valores em Constituição Circulante Não Circulante Itens da Parcela A (i) Energia elétrica comprada para revenda 167.807 383.545 (138.865) 3.043 28.428 443.958 15.938 428.020 284.487 159.471 Programa Incentivo Fontes Alternativas de Energia - PROINFA 6.163 (116) (4.936) (66) (751) 294 294 214 80 Transporte de Energia Elétrica Rede Básica 28.009 19.961 (23.975) 779 (4.661) 20.113 8.539 11.574 14.025 6.088 Transporte de Energia Elétrica - Itaipu 3.644 1.733 (3.205) 112 (160) 2.124 908 1.216 1.480 644 Encargo de serviços de sistema ESS (iii) 8.842 (8.204) (638) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 67.730 (65.122) (2.608) Componentes financeiros Neutralidade da Parcela A (iv) 53.767 27.387 (39.135) 2.011 (23.438) 20.592 16.955 3.637 18.666 1.926 Sobrecontratação de energia (ii) 65.645 142.900 (70.310) 2.226 (23.162) 117.299 32.496 84.803 88.834 28.465 CUSD 354 1.671 (365) 37 (270) 1.427 56 1.371 941 486 Exposição de submercados - 27.250 1.244 (442) 28.052 28.052 18.099 9.953 Garantias (v) 2.778 1.718 (2.428) 153 (7) 2.214 1.176 1.038 1.707 507 Saldo a Compensar (vi) 789 42.387 (13.394) 916 (5.171) 25.527 8.296 17.231 20.619 4.908 Outros itens financeiros (vii) 36.200 26.717 (9.219) 875 (25) 54.548 409 54.139 26.006 28.542 Total Ativo 441.728 675.153 (379.158) 11.330 (32.905) 716.148 84.773 631.375 475.078 241.070 Receita Operacional Resultado Financeiro Passivos financeiros setoriais Saldo em 2016 Adição Amortização Remuneração Transferência Saldo em 2017 Valores em Amortização Valores em Constituição Circulante Não Circulante Itens da Parcela A (i) Energia elétrica comprada para revenda 90.961 (28.899) (55.931) (1.932) 28.428 32.627 32.627 32.627 Programa Incentivo Fontes Alternativas de    Energia - PROINFA 3.977 (1.807) 102 (751) 1.521 1.441 80 1.498 23 Transporte de Energia Elétrica Rede Básica 19.678 39 885 (4.629) 15.973 15.973 11.670 4.303 Transporte de Energia Elétrica - Itaipu 1.424 9 208 (160) 1.481 1.481 1.082 399 Encargo de serviços de sistema ESS (iii) 187.355 329.216 (142.732) 12.762 (638) 385.963 59.580 326.383 276.519 109.444 Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 105.743 110.629 (88.580) 5.296 (2.637) 130.451 51.511 78.940 106.098 24.353 Componentes financeiros Neutralidade da Parcela A (iv) 6.372 66.835 (5.088) 1.691 (23.438) 46.372 46.372 33.378 12.994 Sobrecontratação de energia (ii) 53.888 57.357 (36.717) 3.972 (7.622) 70.878 1.923 68.955 35.709 35.169 Devoluções Tarifárias (viii) 17.151 22.876 (11.736) 1.480 29.771 29.771 29.771 CUSD 293 65 (55) 37 (269) 71 61 10 68 3 Exposição de submercados 61.644 13.767 (42.234) (913) (15.985) 16.279 16.279 16.279 Saldo a Compensar (vi) 18.956 9.747 (19.896) 84 (7.646) 1.245 1.245 1.245 Outros itens financeiros (vii) 60.728 9.374 (66.665) 647 2.442 6.526 6.526 6.526 Total Passivo 603.091 616.046 (471.393) 24.319 (32.905) 739.158 171.193 567.965 522.699 216.459 Saldo Liquido (161.363) 59.107 92.235 (12.989) (23.010) (86.420) 63.410 (47.621) 24.611 (i) Valores tarifários não gerenciáveis a compensar da Parcela A – CVA: A Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de janeiro de 2002, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica. Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC. (ii) Repasse de sobrecontratação/exposição involuntária de energia: As distribuidoras devem garantir, por meio de contratos de energia regulados, o atendimento de 100% do seu mercado. Contratações superiores ou inferiores a este referencial implicam na apuração, pela ANEEL, com aplicação nos processos de reajustes e revisões tarifárias, dos custos de repasse de aquisição do montante de sobrecontratação, limitado aos 5% em relação à carga anual regulatória de fornecimento da distribuidora e do custo da energia referente à exposição ao mercado de curto prazo. (iii) Encargo de Serviço do Sistema – ESS: Representa um encargo destinado a cobertura dos custos dos serviços do sistema, que inclui os serviços encilares, prestados pelos usuários do Sistema Interligado Nacional - SIN. (iv) Neutralidade: Refere-se à neutralidade dos encargos setoriais na tarifa, apurando as diferenças mensais entre os valores faturados e os valores inseridos nas tarifas. (v) Garantias Financeiras: Repasse dos custos decorrentes da liquidação e custódia das garantias financeiras previstas nos contratos de que tratam os art. 15 (geração distribuída por chamada pública), art. 27 (CCEAR de leilões de energia nova e existente) e art. 32 (leilões de ajuste) do Decreto nº 5.163/2004. (vi) Saldo a Compensar da CVA do ciclo anterior: Conforme previsto no § 4° do artigo 3° da Portaria Interministerial MME/MF n° 25/2002, verifica-se se o Saldo da CVA em processamento considerado no processo tarifário foi efetivamente compensado, levando-se em conta as variações ocorridas entre o mercado de energia elétrica utilizado na definição daquele processo tarifário e o mercado verificado nos 12 meses da compensação, bem como a diferença entre a taxa de juros projetada e a taxa de juros SELIC verificada. (vii) Outros itens financeiros: Considera-se os demais itens financeiros de característica não recorrentes e específico das Distribuidoras, tais como, Reversão do financeiro RTE2015, Diferencial Eletronuclear, Repasse de Compensação DIC/FIC, etc. (viii) Devoluções Tarifárias: Referem-se as receitas de ultrapassagem de demanda e excedentes de reativos auferidas a partir do 4º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica (4CRTP), atualizadas mensalmente com aplicação da variação do IPCA/SELIC e serão amortizadas a partir do início do 5º ciclo Revisão Tarifária (5CRTP).

13. OUTROS CRÉDITOS Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Subvenção Baixa renda (1) 29.412 21.613 Ordens de serviço em curso – PEE e P&D 113.094 95.712 Ordens de desativação em curso 10.284 4.322 Ordens de serviços em curso e outros 1.370 7.705 Ordens de dispêndio a reembolsar – ODR 1.368 651 Adiantamentos a fornecedores e empregados 121 22.782 15.628 (2) Subvenção CDE – Desconto Tarifário 135.682 84.755 Banco Daycoval (3) 176.791 176.791 Provisão p/ perdas Banco Daycoval (3) - (176.791) (176.791) Outros créditos a receber - CELPA (4) 2.893 3.064 47.728 43.518 Sub-rogação do CCC (5) 30.439 24.617 Créditos com terceiros – Alienação de bens e direitos (6) 30.671 15.204 Padrão de Energia 3.357 3.105 Plano de Universalização 836 2.089 Despesas pagas antecipadamente 36.641 27.039 Créditos a receber de terceiros 1.663 1.663 4.782 18.595 Créditos Eletrobrás – LPT (7) 26.546 26.546 Créditos a receber do Estado de Tocantins (8) 35.696 109.682 Aquisição de combustível para conta CCC (9) 54.652 42.537 Outros 2.660 1.221 49.685 20.960 Total 7.216 6.069 635.025 564.278 Circulante 6.068 5.910 524.589 387.683 Não circulante 1.148 159 110.436 176.595 (1) Subvenção Baixa renda – consolidado: Esses créditos referem-se à subvenção da classe residencial baixa renda, das unidades consumidoras com consumo mensal inferior a 220 kWh, desde que cumprido certos requisitos. Essa receita é custeada com recursos financeiros oriundos da RGR - Reserva Global de Reversão e da CDE - Conta de Desenvolvimento Energético, ambos sob a administração da CCEE. O saldo refere-se as provisões de novembro e dezembro/2017. Administração não espera apurar perdas na realização do saldo. Segue a movimenEMT ETO EMS ESS (*) Total tação ocorrida no exercício: Saldos consolidados em 2016 6.939 5.375 5.344 1.721 19.379 Saldo empresas incorporadas 2.232 2.232 Subvenção baixa renda 41.780 32.313 31.524 10.231 115.848 Ressarcimento Eletrobrás (36.195) (30.857) (30.895) (10.100) (108.047) Saldos consolidados em 2017 12.524 6.831 5.973 4.084 29.412 (*) Inclui as controladas, CFLO, CNEE, EEB e EDEVP, incorporadas em 30 de junho de 2017 pela ESS. (2) Subvenção CDE – Desconto tarifário – consolidado. Refere-se a recursos transferidos às concessionárias autorizados pelo Governo Federal, através do Decreto nº 7.891 de 23 de janeiro de 2013, para fazer frente à Subvenção CDE para os descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica, nos termos do inciso VII do caput do art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. Os saldos correspondes às subvenções incorridas nos meses de novembro e dezembro de 2017, serão compensados /ressarcidos no primeiro trimestre de 2018. Segue a movimentação ocorrida no exercício: EMT ETO EMS ESS Total Saldos consolidados em 2016 48.629 8.835 14.830 2.248 74.542 Saldo empresas incorporadas 20.188 20.188 Desconto tarifário subvenção Irrigante e Rural 239.301 55.095 136.988 54.795 486.179 Ressarcimento Eletrobrás (213.220) (52.133) (123.982) (55.892) (445.227) Saldos consolidados em 2017 74.710 11.797 27.836 21.339 135.682 As controladas EMS e (CNEE, EDEVP, EEB, CFLO, incorporadas em 30 de junho de 2017 pela ESS), desde 02 de setembro de 2015 possuem ação ordinária onde foi ajuizado o direito de promover mensalmente a compensação das subvenções a receber de CDE e Baixa Renda, com os valores a pagar de CDE com a –CCEE (anteriormente o fundo era administrado pela Eletrobrás). Desta forma, durante o exercício findo em dezembro de 2017 foram compensados R$190.308 referente à Subvenção CDE e R$47.154 referente Subvenção Baixa Renda. (3) Banco Daycoval: Refere-se à transferência de valor efetuado pelo Banco Daycoval S.A. para a conta corrente da Companhia em 28 de fevereiro de 2012, para quitação de dívidas vencidas por antecipação desta holding, conforme justificativa da Instituição Financeira. A Administração das controladas EMT, ESS e EMS consideram essas transferências indevidas e ajuizaram uma medida judicial para a recuperação desse valor. Ocorre que o Plano para a recuperação e correção das falhas e transgressões que motivaram a intervenção na EMT, ESS e EMS foi aditado após a aprovação, pela Assembleia Geral de Credores da Recuperação Judicial da Rede Energia Participações S.A. Em 17 de dezembro de 2013 a ANEEL aprovou, através da Resolução Autorizativa nº 4.463, o Plano ANEEL e acolheu a proposta da ENERGISA para a realização de um adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) no valor equivalente ao saque efetuado pelo Banco Daycoval S/A. Dessa forma, a restituição da aplicação financeira das controladas EMT, ESS e EMS passaram depender tão somente da demanda judicial movida pelas controladas, caracterizando um ativo contingente, visto que sua realização será confirmada apenas pela ocorrência ou não de eventos futuros, incertos, não totalmente sob o controle da entidade. Por este fato a Administração das controladas decidiu provisionar a perda dos valores enquanto aguarda o andamento do questionamento jurídico. (4) Créditos a receber CELPA: Crédito que a Companhia e as controladas diretas EMT, ETO, EMS, ESS (incorporadora da CNEE, CFLO, EDEVP), e Multi Energisa tem a receber da Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA, oriundo de transações entre partes relacionadas, até a data de alienação para a Equatorial Energia S/A realizado em 25 de setembro de 2012. Os créditos intra-grupo serão parcialmente assumidos pela Rede Power do Brasil S/A, até onde se compensarem, que passará a responder perante às Partes Relacionadas pela parcela do crédito assumido e serão compensados. Do saldo total, cerca de 69% foram assumidas pela Rede Power do Brasil S/A e o restante será pago em parcelas semestrais a partir do último dia do mês de setembro de 2019, com conclusão em setembro de 2034. As controladas indireta mantém ajuste a valor presente dos créditos a receber no valor de R$28.629 (R$22.626 em 2016). (5) Sub-rogação CCC: Em conformidade com as disposições da Resolução ANEEL nº 784, de 24 de dezembro de 2002, e Resolução Autorizativa - ANEEL nº 81, de 09 de março de 2004, a controlada EMT foi enquadrada na sub-rogação do direito de uso da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC, devido à implantação de projetos elétricos que proporcionaram a redução do dispêndio da CCC, que contribui para a modicidade das tarifas aos consumidores finais. Para fins de cálculo do benefício, foram aprovados os seguintes projetos com saldos a receber em aberto: • Sistema de Transmissão Sapezal / Comodoro, energizado em 31 de outubro de 2013, com projeto e subsídio aprovado no montante de R$32.254, por meio da Resolução Autorizativa nº 1.877 de 07 de abril de 2009. Foram recebidos R$1.215 em 2014, R$3.111 em 2015. R$3.311 em 2016 e R$2.201 em 2017, totalizando R$9.838. O saldo remanescente é de R$22.416. • Sistema de Transmissão Rondolandia, energizado em 11 de dezembro de 2016, com projeto e subsídio aprovado no montante de R$4.613, por meio da Resolução Autorizativa nº 5.894 de 21 de junho de 2016. Em 2017 foi recebido R$1.403 e o saldo remanescente é de R$3.210. • Sistema de Transmissão Paranorte, energizado em 22 de agosto de 2017, com projeto e subsídio aprovado no montante de R$4.915, por meio da Resolução Autorizativa nº 6.174 de 31 de janeiro de 2017. Do contrato realizado em setembro de 2017 foi recebido R$102 no exercício. O saldo remanescente de R$4.813 a administração estima receber nos próximos 140 meses. O Despacho ANEEL nº 4.722, de 18 de dezembro de 2009, para aplicação nas publicações do exercício de 2009, trata nos itens 53 e 54, a respeito da contabilização do subsídio recebido pela concessionária, oriundo do fundo da CCC em virtude de obras que visam à desativação de usinas térmicas e consequente redução de óleo diesel no processo de geração de energia em nosso país. O mencionado Despacho determina que todos os valores já recebidos ou aprovados sejam registrados no grupo de contas “223 Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica”. Dentro desse grupo é feita a segregação dos valores já efetivamente recebidos e dos valores pendentes de recebimento aprovados pelo órgão regulador. A controlada EMT tem registrado os valores referentes a esse subsídio da seguinte forma: Valor Valor A receber Status aplicado sub-rogado Recebido 2017 2016 Obra Sistema de Transmissão Sapezal / Comodoro em serviço 52.006 32.254 9.838 22.416 24.617 Sistema de Transmissão Rondolandia em serviço 10.203 4.613 1.403 3.210 Sistema de Transmissão Paranorte em serviço 6.697 4.915 102 4.813 Total 68.906 41.782 11.343 30.439 24.617 Circulante 5.321 2.204 Não Circulante 25.118 22.413 (6) Créditos a receber de terceiros – Alienação de bens e direitos: Refere-se a uso mútuo de poste e venda de sucatas. (7) Crédito a receber das Centrais Elétricas Brasileiras S/A: A controlada Energisa Tocantins reconheceu créditos a receber no montante R$26.546, referente às liberações finais da 4ª e 5ª Tranche da subvenção econômica do Programa Luz Para Todos prevista no Contrato Nº ECFS-343/2013 firmado em 19/12/2013 com Eletrobrás, em face da finalização do processo de prestação de contas, cujos recursos são provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), e que se destinam a aplicação integral no âmbito do Programa, tendo

como contra partida a conta de Obrigações vinculadas à concessão e permissão do serviço público de energia elétrica. (8) Créditos a receber do Estado de Tocantins: Refere-se a valores que a controlada ETO tem a rece ber do Governo do Estado do Tocantins, a saber: 2017 2016 Saldo – inicial – não circulante – 2016 e 2015 109.682 98.781 Amortização realizada no exercício (35.107) (2.326) Ajuste / Atualização monetária – IGPM 1.121 13.227 Saldo anterior a provisão 75.696 109.682 (-) Provisão para ajuste a valor de realização de créditos a receber (40.000) Saldo- final – não circulante 2017 e 2016 35.696 109.682 • Programa Reluz Tocantins: O Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente - RELUZ, foi instituído em 2000 pela Eletrobrás, com o apoio do Ministério de Minas e Energia, e implementado pelas concessionárias de energia elétrica com a participação das prefeituras e governos estaduais. O Programa tem por objetivo o desenvolvimento de sistemas eficientes de iluminação pública e sinalização semafórica, bem como a valorização dos espaços públicos urbanos, melhorando a segurança da população. Estão habilitados ao programa os entes federativos (Municípios, Governos Estaduais e Distritos) por intermédio das concessionárias de energia elétrica. Os entes federativos interessados em incluir seus projetos no Programa RELUZ deverão dirigir-se diretamente às concessionárias de energia elétrica locais que negociarão e apresentarão a solicitação do financiamento à Eletrobrás, conforme orientações do Manual de Instruções do Programa. O financiamento da Eletrobrás é de até 75% do valor total do projeto. Os 25% restantes deverão constituir a contrapartida dos entes federativos e/ou das concessionárias de energia elétrica. Buscando a melhoria e ampliação da iluminação pública dos municípios tocantinenses, o Governo do Estado do Tocantins implementou o Programa Reluz Tocantins, que teve como objetivo a execução de obras para eficientização energética do sistema de iluminação pública dos 139 municípios que compõem o Estado. Em 24/6/2010, o Governo do Estado firmou contrato de financiamento com a Controlada ETO, conforme autorizado pela Lei nº 2.305, de 24/3/2010. O referido contrato tem como objeto a contratação de financiamento de R$82.423 do Governo do Estado junto à ETO e a execução, por parte da ETO, das obras e serviços necessários para à implantação do Programa Reluz Tocantins. A forma de pagamento está estabelecida no contrato da seguinte forma: i. Transferência de estruturas e redes de energia elétrica de titularidade do Governo do Estado; ii. Transferência de ações ordinárias, correspondentes a 9% das ações de emissão da ETO e de titularidade do Governo do Estado; iii. Utilização da totalidade do montante de dividendos creditados; iv. O saldo remanescente após realizados os itens anteriores, deverá ser pago em 24 parcelas mensais, iguais e sucessivas. A ETO executou todas as obras e serviços necessários do Programa Reluz e recebeu a aprovação da finalização do programa pela Eletrobrás, por meio da carta CTA-DF-5975/2013, de 11/9/2013. A ETO encaminhou ao Governo do Estado todas as notificações de evento de pagamento, conforme a conclusão dos eventos físicos previstos no cronograma do contrato e aprovação da Eletrobrás. Em 09/07/2014, por meio de dação de pagamento, foi realizada a transferência de 9% das ações de emissão da ETO, de titularidade do Estado do Tocantins, um total de 34.085.056 ações preferenciais, correspondendo ao valor de R$33.063. O saldo a receber relacionado ao Programa Reluz Tocantins foi atualizado conforme cláusulas contratuais que, de forma geral, resumem-se em 7,5% a.a de atualização financeira sobre o saldo principal e para os pagamentos em atraso, atualização monetária com base na variação mensal do IGPM/FGV, além de juros de 0,5% (meio por cento) ao mês e multa de 10% (dez por cento) sobre a totalidade do débito em atraso, isso perfaz um montante em 31 de dezembro de 2017 de R$50.602 (R$84.848 em 2016), considerando-se o abatimento do saldo devedor dos dividendos creditados relativos aos exercícios de 2009, 2010, 2011, 2014, 2015, 2016 e 2017, bem como a dação em pagamento através da transferência de 9% das ações da emissão da ETO. Em reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2017 foi aprovado a distribuição de dividendos intercalares no montante de R$5.174 destinados ao acionista Estado de Tocantins utilizados para abatimento de parte da dívida contabilizada referente ao Contrato Reluz. Conforme previsto no contrato do Programa Reluz Tocantins, a ETO reteve os dividendos creditados ao acionista Estado do Tocantins, cumprindo o dispositivo contratual de que a ETO, a qualquer tempo, poderia utilizar os dividendos creditados para pagamento das parcelas vencidas do valor da dívida do Programa. Em 29/09/2013, o acionista Estado do Tocantins entrou com uma ação judicial para recebimento dos valores creditados a título de dividendos e, em decisão liminar, os valores foram depositados em juízo, até o julgamento de mérito da demanda. Após a concessão de Suspensão de Segurança pelo presidente do STJ, os valores bloqueados foram devolvidos à Companhia nos dias 7 e 9 de abril de 2014. Caso a decisão final seja julgada em desfavor da ETO, o saldo devedor será recalculado sem considerar o pagamento efetuado por meio da compensação dos dividendos. • Convênio 028/2008 – convênio firmado para a implementação de 125 km de linhas de transmissão interligando Tocantinópolis a Xambioá. A prestação de contas da conclusão da obra foi apresentada ao Governo do Estado por meio da correspondência CE – 003/2012-DFC, de 29/2/2012. O valor a receber atualizado é de R$25.094 (R$24.834 em 2016). Até o encerramento destas demonstrações financeiras, o Estado do Tocantins não havia liberado os recursos financeiros em conformidade com o plano de trabalho definido no Convênio. Em 01 de julho de 2016, o Governo do Estado do Tocantins, através do Ofício nº 909/2016/SEFAZ/GASEC, confirmou o saldo devedor com a controlada ETO no montante de R$103.306, na data base de 31 de março de 2016, referente ao convênio 028/2008 – linha de transmissão ligando Xambioá a Tocantinópolis e o Programa Reluz. Esse Ofício ainda confirma que as partes estão em tratativas para encontrar uma forma de parcelar e liquidar o referido saldo devedor, sendo que o valor final será objeto de confirmação quando da finalização dos trabalhos do Comitê de Análise dos Contratos Ativos firmados entre o acionista Estado do Tocantins e o Grupo Energisa, criado através do Decreto do Governador do Estado nº 5.436, de 25 de maio de 2016. Em 21 de novembro de 2016 o Governo do Estado publicou o Decreto nº 5.541 elegendo novamente o comitê sendo que em 6 de novembro de 2017 fez publicar o Decreto nº 5.734 reinstituindo o comitê com o objetivo de examinar os contratos ativos, apresentando relatórios conclusivos no prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, confirmado através do Oficio nº 115/2018/SEFAZ/GASEC, de 29 de janeiro de 2018. Diante desses novos fatos e da perspectiva de conclusão das negociações devido à criação do referido Comitê, a administração tem expectativa de realização dos créditos da Companhia com o acionista Estado do Tocantins ao longo do exercício de 2018, como também, a administração reavaliou a expectativa de realização dos créditos da controlada ETO com o acionista Estado do Tocantins, por consequência, efetuou cálculo do valor presente do contas a receber e provisionou R$40.000 para melhor refletir a expectativa dos créditos, registrado em outras despesas financeiras na demonstração de resultado do período. (9) Aquisição de combustível da conta CCC: A controlada Energisa Mato Grosso possui saldos a receber referente a Conta de Consumo de Combustíveis – CCC de R$54.652 (R$42.537 em 2016). Deste total, R$53.621foram reconhecidos pela ANEEL através da Nota Técnica nº 01/2018-SFF de 03 de janeiro de 2018, referente ao período de 30 de julho de 2009 a 30 de junho de 2016 que detalhou a metodologia estabelecida para a fiscalização e o reprocessamento mensal dos benefícios, demonstrou as análises técnicas das informações colhidas sobre contratos de compra de energia e potência, de combustíveis, as medições de grandezas elétricas e de combustíveis e os tratamentos regulatórios dados acerca das manifestações da empresa, no intuito de apurar eventual ativo ou passivo da beneficiária, no âmbito das regras da Resolução Normativa nº 427/2011.

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A Companhia é controlada diretamente pela Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S/A (EEVP) (56,89%), Denerge Desenvolvimento Energético S/A (Denerge) (9,82%) e Energisa S/A (29,56%). A Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S/A (EEVP) é controlada pela Denerge (99,99%). A Denerge é controlada pela Energisa (99,97%). A Energisa S/A também possui controle acionário da Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A (EPB), Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S/A (ESE), Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A (EBO), Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S/A (EMG), Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A (ENF), Energisa Soluções S/A (ESO), Energisa Soluções e Construções em Linhas e Redes S/A (ESOLC), Energisa Comercializadora Ltda (ECOM), Energisa Serviços Aéreos S/A (ESER), Energisa Planejamento e Corretagem de Seguros Ltda (EPLA), Energisa Geração Usina Mauricio (GUM), Energisa Pará Transmissora de Energia I S/A, Energisa Goiás Transmissora de Energia I S/A. Os saldos com partes relacionadas são apresentadas a seguir: Controladora: 2017 2016 Ativo Passivo Ativo Passivo Mútuos . Companhia Técnica de Comercialização de Energia (“CTCE”) - 104.282 - 96.917 . Companhia Técnica de Comercialização de Energia –RJ (“CTCE-RJ”) 6.865 6.865 . Denerge Desenvolvimento Energético S/A (“Denerge”) 116.659 - 59.880 . Denerge Desenvolvimento Energético S/A – RJ (“Denerge-RJ”) - 47.945 . QMRA Participações S/A (“QMRA”) 13 . QMRA Participações S/A – RJ (“QMRA-RJ”) 726 726 . Energisa S/A (“Energisa”) - 140.266 . Energisa S/A – RJ (“Energisa-RJ”) - 200.171 - 502.899 . Energisa Tocantins – Distribuidora de Energia S/A 55.191 . Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S/A (“EEVP”) 204 1.295 . Multi Energisa Serviços S/A (“Multi Energisa”) 2.964 8.395 . Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A (“Vale do Vacaria”) 529 . Rede Power do Brasil S/A (“Rede Power”) - 83.111 - 32.491 Total 182.609 387.564 265.385 632.836


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

21

3 11 ANOS Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49 Condições dos contratos: Mútuos Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S/A

Taxa Nominal 100% do CDI Média ponderada dos juros de empréstimos captados pelas empresas do grupo + variação do CDI 0,5% a.a 100% do CDI 100% do CDI

30/06/2018 Energisa S/A Energisa S/A (créditos opção “C” – RJ) (2) 11/04/2036 Companhia Técnica de Comercialização de Energia S/A (1) 31/10/2019 Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S/A (1) 31/10/2019 Companhia Técnicade Comercialização de Energia S/A (2) (créditos opção “C” – RJ) 0,5% a.a 11/04/2036 QMRA Participações S/A (1) 100% do CDI 07/07/2019 QMRA Participações S/A (créditos opção “C” – RJ) (2) 0,5% a.a 11/04/2036 Rede Power do Brasil S/A (1) 100% do CDI 01/01/2020 Denerge Desenvolvimento Energético S/A (1) 100% do CDI 01/08/2018 Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S/A 100% do CDI + 2% a.a 26/07/2021 Denerge Desenvolvimento Energético S/A (1) 100% do CDI 31/10/2019 Denerge Desenvolvimento Energético S/A (2) (créditos opção “C” – RJ) 0,5% a.a 11/04/2036 Multi Energisa Serviços S/A (1) 100% do CDI 31/03/2019 Energisa Tocantins – Distribuidora de Energia S/A (3) 100% do CDI + 2% a.a 25/07/2021 (1) Os mútuos possuem prazo de 24 meses, nos termos de contrato, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos. Os contratos de mútuos com partes relacionadas e é remunerado pela taxa média de captação junto a terceiros, que no exercício foi em média CDI+ 0,8761% (CDI + 1,1236% a.a. em 2016), e inclui o Instrumento particular de Cessão e aquisição de direitos de crédito e outras avenças firmado pela Energisa S/A em 30 de setembro de 2016 com a Companhia e a controlada Rede Power, como segue: Instrumento particular de Cessão e aquisição de direitos de crédito e outras avenças em 30 de setembro de 2016 firmado pela Energisa S/A com a Companhia e a controlada Rede Power nos montantes de R$15.782 e R$8.857, respectivamente, foi devido a transação da Companhia e da controlada Rede Power em 18 de junho de 2008 com a EDP – Energias do Brasil S.A., celebrou instrumento particular de compromisso e permuta de ações e outras avenças tendo por objeto a permuta, sem torna, de ações de emissão da Energisa Mato Grosso do Sul, detidas pela EDP, por (i) ações ordinárias de emissão da Lajeado e ações preferenciais de emissão da Investco, detidas pela Companhia; e (ii) ações ordinárias da Lajeado e ações ordinárias de emissão da Tocantins, detidas pela Rede Power. Nos termos e condições do Instrumento de permuta a EDP responsabilizou-se perante a Rede Energia e Rede Power, por determinada contingências passivas da Energia Mato Groso do Sul. Em decorrência da obrigação de indenizar a EDP por força do instrumento particular de Cessão firmado entre a Energisa, Companhia e Rede Power, liquidou em 30 de setembro de 2016 o débito total de R$24.639 diretamente com a Energisa S/A que por sua vez passou a ser devedora junto a Companhia e está por sua vez com a controlada Rede Power. Os respectivos valores foram reconhecidos pela Companhia e Rede Power na demonstração do resultado do exercício em outras receitas operacionais. Em 30 de setembro de 2016 a Energisa S.A. adquiriu créditos da Companhia Lajeado Energia, referentes a recuperação judicial da Rede Energia S.A. –valor justo no montante de R$2.418, esses créditos foram registrados como mútuo entre as Companhias. Os créditos serão atualizados de acordo com as regras já definidas na recuperação judicial. (2) Os créditos a receber da Companhia, adquiridos dos credores, seriam pagos inicialmente pela Recuperanda nas seguintes condições: (i) o valor correspondente a 25% do montante total dos créditos cedidos seriam pagos em parcela única em até 1 ano da data de pagamento da cessão, com juros de 12,5% ao ano incidentes a partir da data da cessão; e (ii) o valor remanescente correspondente a 75% do montante total dos créditos cedidos serão pagos ao fim do prazo de 22 anos em parcela única, com juros capitalizados de 0,5% ao ano incidentes a partir da data de pagamento da cessão. Em 2014, foi acordado entre as partes a postergação pelo prazo de 10 anos o vencimento da parcela única que teria vencimento em julho de 2015, correspondente a 25% do montante total da dívida, entretanto fica mantido o prazo de 22 anos para pagamento do valor remanescente correspondente a 75% do montante total da Dívida com juros capitalizados de 0,5% ao ano, incidentes a partir da data de pagamento. No final do exercício as partes repactuaram a dívida com aplicação de taxa de juros equivalentes ao CDI + 2% ao ano com amortizações semestrais vencidas nas datas de 26 de junho e dezembro de cada ano. (3) Por meio do Despacho n° 1.637, de 09 de junho de 2017 a ANEEL anuiu a Companhia de contratar mútuo com sua controlada Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S/A. O Instrumento Particular de Mútuo foi firmado em 26 de julho de 2017 no montante de R$52.030 e será pago ao final do 4º ano acrescido de juros equivalentes à CDI + 2,0% ao ano, referente a distribuição de dividendos da controlada com reserva de exercício anteriores. Transações efetuadas durante o exercício pela Companhia, referente a juros dos contratos de mútuos: Controladas Companhia Técnica de Comercialização de Energia QMRA Participações S/A Rede Power do Brasil S/A Multi Energisa Serviços S/A Denerge Desenvolvimento Energético S/A Energisa Tocantins – Distribuidora de Energia S/A Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S/A Energisa S/A Total em 2017 Total em 2016 Consolidado:

Receitas / (-) Despesas financeira (9.570) 1 (4.687) 829 10.638 2.675 214 (58.117) (58.017) (44.840)

Saldos dos ativos: Denerge Energisa EEVP

Mútuo Mútuo Mútuo

Rede Energia 116.659 204 116.863

Saldos dos passivos:

QMRA 78.459 78.459

Ativos Multi Energisa 13.110 13.110

2017 129.769 78.459 204 208.432

2016 119.744 212.968 7.029 339.741

Passivos

Rede Energia -

Energisa Energisa Energisa Mato Sul- Grosso Energisa Mato Tocantins Grosso -Sudeste do Sul

(1 e 2) (1 e 2) (1 e 2) (1 e 2) CTCE QMRA 2017 2016 Mútuo 2.523 2.523 6.647 Créditos adquiridos - RJ 200.171 98.150 24.674 - 322.995 610.713 Debêntures/Aval - 211.209 309.159 204.390 149.965 874.723 - 5.189 5.189 4.762 Mútuo 200.171 105.862 24.674 211.209 309.159 204.390 149.965 1.205.430 622.122 (1) Em 19 de Julho de 2017 as controladas ETO, EMT e ESS emitiram Debêntures em moeda corrente com vencimento em 15/06/2022 e remuneração de IPCA mais 5,60% ao ano para a 1º Série e com vencimento 15/06/2024 e remuneração de IPCA mais 5,6601% ao ano para a 2ª Serie. Em 31 de dezembro de 2017 o valor atualizado é de R$324.728. Em 31 de outubro de 2017 as controladas ETO, EMT, ESS e EMS emitiram Debêntures em moeda corrente com vencimento em 15/06/2022 e remuneração de IPCA mais 5,60% ao ano para a 1º Série e com vencimento 15/06/2024 e remuneração de IPCA mais 5,6601% ao ano para a 2ª Serie. Em 31 de dezembro de 2017 o valor atualizado é de R$548.573. (2) Custo de comissão de aval, iniciado em janeiro de 2017 de garantias da controladora Energisa sobre contratos da Companhia a razão de 1,5% a.a. (3) Créditos a receber da Companhia, adquiridos dos credores, conforme descrito no item 3 acima. Transações efetuadas durante o exercício pela Companhia e suas controladas. Resultado do exercício:

Energisa Energisa–RJ (2) Energisa Denerge

Consolidado 2017 2016 Base de Base de cálculo IRPJ + CSSL cálculo IRPJ + CSSL

Vencimento 18/07/2019

Receitas / (-) Despesas financeira

Energisa Mato Energisa Energisa Energisa Mato Sul-Su- Grosso Rede Multi Tocantins Grosso deste do Sul Energia CTCE QMRA Energisa Empresas 2017 2016 Energisa Mútuo (58.117) (8.583) 2.431 (72) - (64.341) (39.179) DebêntuEnergisa res/Aval - (18.912) (45.308) (5.382) (3.739) (73.341) Acceptor Mútuo (55) BBPM Mútuo (741) JQMJ Mútuo (106) EEVP Mútuo 214 540 754 736 Denerge Mútuo 10.638 (464) 12 1.186 - 11.372 7.111 (47.265) (9.047) 2.443 1.654 (18.912) (45.308) (5.382) (3.739) (125.556) (32.234) Serviços Contratados Energisa Soluções Energisa Soluções Construções S/A (2) S/A (2) Multi Energisa (2) Energisa S/A(3) Empresas 2017 2016 Multi Energisa 1.383 1.383 ESS (1) 12.223 5.198 2.992 22.465 42.878 9.637 EEB (1) 4.493 605 1.041 1.092 7.231 9.298 CFLO (1) 41 317 472 830 480 CNEE (1) 248 232 734 802 2.016 2.104 EBO 436 436 EPB 2.752 2.752 ENF 256 256 ESE 1.089 1.089 EMG 1.095 1.095 EDEVP (1) 383 708 1.204 1.127 3.422 2.371 EMS 10-923 4.127 11.145 15.820 31.092 19.646 EMT 36.296 9.612 11.618 29.216 86.742 57.134 ETO 9.519 3.999 5.248 12.749 31.515 14.492 63.162 24.522 39.927 85.126 212.737 115.162 (1) Em 30 de junho de 2017, em Assembleia Geral Extraordinária foi aprovada as incorporações societárias pela ESS da EBB, EDEVEP, CNEE e CFLO, (vide nota explicativa nº1). (2) As transações com as empresas ligadas referem-se a serviços de manutenção de linhas e redes, subestações, engenharia e de projetos, e tele atendimento e atendimento pessoal de consumidores de energia elétrica, estão suportados por contratos que foram homologados pela ANEEL. (3) Refere-se a serviços administrativos e de compartilhamento de recursos humanos para execução de parcela dos macroprocessos, prestados às suas controladas. Os custos são referenciados ao modelo de empresa de referência utilizado pela área regulatória da ANEEL para fins tarifários. Os contratos foram aprovados pela ANEEL. Os contratos de compartilhamento foram firmados em 01 de março de 2017 com prazo de validade de 60 meses, podendo ser prorrogado mediante termo aditivo que devera conter anuência da ANEEL. Remuneração dos administradores Consolidado Descrição 2017 2016 Remuneração dos membros do Conselho de Administração 1.488 1.082 Remuneração da Diretoria 8.354 16.991 Outros Benefícios (*) 5.114 3.268 (*) Inclui, encargos sociais, benefícios de previdência privada, seguro saúde e seguro de vida. A maior e a menor a remuneração atribuída a dirigente e conselheiro relativas ao mês de dezembro foram de R$90 e R$2 no consolidado (R$87 e R$2 em 2016), respectivamente. A remuneração média mensal no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi de R$34 no consolidado (R$31 no consolidado em 2016).

15. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS, IMPOSTOS DIFERIDOS E DESPESA DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTE. O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados sobre as diferenças entre os saldos dos ativos e passivos das Demonstrações Financeiras e as correspondentes bases fiscais utilizadas no cálculo do IRPJ e da CSLL correntes. A probabilidade de recuperação destes saldos é revisada no fim de cada exercício e, quando não for mais provável que bases tributáveis futuras estejam disponíveis e permitam a recuperação total ou parcial destes impostos, o saldo do ativo é reduzido ao montante que se espera recuperar. Controladora Consolidado 2016 2017 2016 Ativo Prejuízos fiscais 20.812 231.409 279.671 Base negativa da contribuição social 11.320 97.743 112.486 Diferenças temporárias: Imposto de Renda 374.181 365.160 Contribuição Social 134.705 131.457 Total – ativo não circulante 32.132 838.038 888.774 Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Passivo Diferenças Temporárias: Imposto de Renda 313.459 316.649 1.155.272 1.172.207 Contribuição Social 112.845 113.994 415.898 421.995 Total – passivo não circulante 426.304 430.643 1.571.170 1.594.202 Total passivo não circulante Líquido 426.304 398.511 733.132 705.428 A natureza dos créditos diferidos é como segue: Controladora 2017 2016 Base de Base de cálculo IRPJ + CSSL cálculo IRPJ + CSSL Ativo/Passivo Prejuízos Fiscais 83.251 20.812 Base negativa da contribuição social 125.774 11.320 Ajustes a valor presente (1.180.593) (401.401) (1.193.352) (405.740) Deságio sobre investimento (73.244) (24.903) (73.244) (24.903) Total (1.253.837) (426.304) (1.057.571) (398.511) Total - Ativo Não Circulante 209.025 32.132 Total Passivo Não Circulante (1.253.837 (426.304) (1.266.596) (430.643)

Ativo/Passivo Prejuízos fiscais 925.636 231.409 1.118.681 279.671 Base negativa da contribuição social 1.083.033 97.473 1.249.846 112.486 Créditos fiscais - ágio 107.657 36.603 118.422 40.263 Provisão ajuste atuarial 69.372 23.586 21.699 7.378 Provisões para riscos trabalhistas, cíveis e fiscal. 383.595 130.422 401.627 136.553 Provisão p/créditos de liquidação duvidosa (PCLD e Daycoval) 538.284 183.017 465.779 158.365 Outras provisões (PEE, P&D, honorários e outras). 345.277 117.394 217.638 73.997 Ativo financeiro setorial 161.363 54.863 Outras adições temporárias 53.331 18.134 74.111 25.198 IRPJ e CSSL sobre a parcela do VNR do contas a receber da concessão e atualizações (362.295) (123.180) (216.945) (73.761) Ajustes a valor presente (2) (2.295.161) (780.355) (2.285.934) (777.218) Intangível - Mais Valia (1) (1.563.872) (531.716) (1.777.124) (604.222) Deságio sobre investimento (189.030) (64.270) (188.407) (64.058) Encargos sobre reservas de reavaliação (170.303) (57.903) (209.479) (71.223) Marcação a mercado – derivativos (40.419) (13.743) (6.187) (2.104) Outras exclusões temporárias (8) (3) (4.753) (1.616) Total (1.114.903 (733.132) (859.663) (705.428) Total -Ativo Não Circulante 3.506.185 838.038 3.829.166 888.774 Total Passivo Não Circulante (4.621.088) (1.571.170) (4.688.829) (1.594.202) (1) Refere-se ao Imposto de renda e Contribuição social incidentes sobre a parcela do contas a receber da concessão – VNR da controlada ESS que por ter assinado o novo aditivo dos contratos de concessão que prorrogou o prazo da concessão até 2045, transferiu o saldo do ativo financeiro apurado até assinatura daqueles aditivos para o ativo intangível a serem amortizados ao longo da vida útil remanescente dos bens de acordo com novo prazo de concessão e que resultará nas realizações dos créditos diferidos que serão realizados com base na amortização. (2) Refere-se basicamente ao de ajuste a valor presente, registrado pela companhia e pela sua controlada CTCE, para os créditos dos credores que fizeram no Plano de Recuperação Judicial opções para os recebimentos de seus créditos – opções A e B. Seguem as realizações dos créditos fiscais: Exercício Consolidado 2018 43.408 2019 39.857 2020 38.726 2021 89.467 2022 56.587 2023 61.308 2024 a 2028 508.685 Total 838.038 Os valores de imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do exercício, bem como a compensação dos créditos tributários registrados podem ser assim demonstrados: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Lucro antes do imposto 138.873 122.057 292.442 169.554 34% 34% 34% 34% Alíquota fiscal combinada Imposto de renda e contribuição social calculados às alíquotas fiscais (47.217) (41.499) (99.430) (57.648) combinadas Ajustes: Itens permanentes: Despesas indedutíveis (doações, brindes, multas, etc) - (7.786) (1.699) Créditos sobre incentivos fiscais – SUDAM. (1) - 32.221 55.321 Créditos sobre incentivos fiscais – SUDAM – Efeito PERT. (1 e 3) - (27.925) Créditos tributários – IR e CS não constituídos no exercício (18.616) (10.179) (18.616) (11.039) Equivalência patrimonial 71.981 57.205 Efeitos de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores (31.880) 32.132 (30.411) 37.620 Constituídos (revertido) no Exercício (2) Imposto de renda e contribuição social (3) - (23.869) (1.912) 371 12.794 Outras adições (27.644) 37.659 (175.445) 35.349 Imposto de renda e contribuição social Alíquota efetiva (19,91%) (30,85%) (59,99%) (20,85%) (1) As controladas EMT e ETO possuem redução do imposto de renda e adicionais. O benefício fiscal consiste na redução de até 75% do Imposto de Renda calculado sobre o lucro de exploração. Os valores de redução do

imposto de renda e adicionais reconhecidos pelas controladas montam a R$4.296 (R$55.321 em 2016), sendo: R$15.923 (R$10.538 em 2016) na ETO e (-)R$11.627 (R$44.783 em 2016) na EMT. As controladas ETO e EMT obtiveram seus pleitos deferidos em dezembro de 2014 pelo Ministério da Integração Nacional – Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, pelos seus respectivos Laudos Constitutivos números 113 e 114, que concedeu benefício fiscal de 75% de redução do Imposto de Renda, para o período de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2023. (2) A Rede Energia reverteu no exercício, parte dos créditos tributários constituídos em 2016, no montante de R$31.880, relativos à parcela não utilizada pelas controladas em decorrência dos recálculos dos valores aderidos ao Programa Especial de Regularização Tributária - PERT. Os créditos efetivamente utilizados no Programa, foram da ordem de R$252, especificamente relacionado a controlada ETO. (3) As controladas, EMT, EMS, ETO e ESS efetuaram recálculos das bases tributáveis dos exercícios de 2014, 2015, 2016, em decorrência da alteração do critério de tributação do regime de caixa para competência sobre os valores de ativos e passivos financeiros setoriais (CVA), cujos os débitos originados dessas novas apurações foram incluídos no Programa Especial de Regularização Tributária denominado PERT, resultando em contabilização dos efeitos de imposto de renda e de contribuição social sobre o lucro registrados no exercício.

16. CONTAS A RECEBER DA CONCESSÃO – CONSOLIDADO A Lei nº 12.783/13 determinou metodologia que deve ser adotada na indenização dos ativos de geração e distribuição ao final da concessão, o VNR – Valor novo de reposição. Desde 31 de dezembro de 2012 as controladas CNEE, EDEVP, EEB, CFLO, (incorporadas em 30 de junho de 2017 pela ESS), EMT, ETO, e EMS passaram a reconhecer o VNR - dos ativos que compõem a concessão, com aplicação da variação do IGPM. Em novembro de 2015, a ANEEL, aprovou a revisão do Submódulo 2.3 dos Procedimentos de Revisão Tarifária (PRORET) da Base de Remuneração Regulatória (BRR), onde determinou que a base de remuneração fosse atualizada pela aplicação do IPCA. A partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, objetivando melhor adequar as práticas contábeis, as controladas EMT, EMS e ETO passaram a reconhecer a remuneração da parcela dos ativos que compõe a base incremental, anteriormente aplicava a variação do IPCA somente sobre a base blindada (última revisão tarifária homologada pela ANEEL). A remuneração do contas a receber da concessão foi registrada em receitas operacionais como ativo financeiro indenizável da concessão no montante de R$158.748 (R$90.221 em 2016). O saldo de contas a receber da concessão está classificado como ativo financeiro disponível para venda no ativo não circulante, no consolidado. As controladas registram as variações no fluxo de caixa estimado desse ativo financeiro no resultado operacional do exercício. Seguem as modificações ocorridas no exercício: Receitas operacionais – ativo financeiro indenizável IncorpoSaldo Adições 2016 (1) Baixas da concessão (2) ração Saldo 2017 Energisa Mato Grosso (EMT) 1.327.640 433.949 (27.269) 93.020 - 1.827.340 Energisa Tocantins (ETO) 704.017 197.786 (26.217) 21.957 - 897.543 Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) 585.802 73.781 2.170 42.860 - 704.613 Energisa Sul Sudeste (ESS) 12.572 4.580 739 21.093 38.984 Empresa Elétrica Bragantina S.A. 8.331 63 (8.394) Companhia Nacional de Energia Elétrica 5.854 3 37 (5.894) Companhia Força e Luz do Oeste 1.527 3 19 (1.549) Empresa de Distrib. de Energia Vale 5.203 53 (5.256) Paranapanema S.A. 2.650.946 710.102 (51.316) 158.748 - 3.468.480 TOTAL GERAL Receitas operacionais – ativo financeiro indeniSaldo Saldo zável da concessão (1) 2015 Adições Baixas 2016 Energisa Mato Grosso (EMT) 1.074.263 209.729 (4.028) 47.676 1.327.640 Energisa Tocantins (ETO) 635.021 61.476 (21.933) 29.453 704.017 Energisa Mato Grosso do Sul(EMS) 438.954 134.511 (191) 12.528 585.802 Energisa Sul Sudeste (ESS) 12.225 37 (4) 314 12.572 Empresa Elétrica Bragantina S.A. 7.693 60 578 8.331 Companhia Nacional de Energia Elétrica 6.309 99 (554) 5.854 Companhia Força e Luz do Oeste 1.452 3 71 1.527 Empresa de Distrib. De Energia Vale Paranapanema S.A. 4.991 57 155 5.203 TOTAL GERAL 2.180.908 405.972 (26.156) 90.221 2.650.946 (1) Transferência do intangível para o contas a receber da concessão. (2) Em 30 de junho de 2017 a Caiuá Distribuição de Energia S.A, atualmente denominada Energisa Sul Sudeste - Distribuição de Energia S.A. incorporou a CFLO, CNEE, EDEVP e EEB.

17. INVESTIMENTOS Controladora 2017 2016 3.890.586 3.931.304 103 103 3.890.689 3.931.407

Participação em controladas Outros Total

Consolidado 2017 32.316 32.316

2016 8.084 8.084

Participação em controladas: 2017

Informações sobre o investimento da controladora

Informações sobre as controladas Nº ações / cotas detidas / mil Capital social %

Patrimônio Resultado Equivalência InvestiLíquido do exercício Patrimonial mentos Controladas Ativo Passivo Distribuição 163.956 3.340.785 Empresa Elétrica Bragantina S.A. (1) 7.161 6.864 Companhia Nacional de Energia Elétrica (1) 12.970 12.801 Companhia Força e Luz do Oeste (1) 1.764 1.736 Energisa Tocantins 76,67 500 516.267 2.241.115 1.412.235 828.880 39.811 30.524 635.513 Energisa Mato Grosso 57,67 122.780 1.514.569 6.591.217 4.354.212 2.237.005 (10.783) (6.219) 1.290.081 Energisa Mato Grosso do Sul 64,01 414 616.733 3.558.377 2.275.413 1.282.964 58.141 37.216 821.238 Energisa Sul Sudeste - Distribuição de Energia S.A. (1) 98,99 96 534.717 1.758.422 1.158.409 600.013 69.190 68.753 593.953 Empresa de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. (1) 12.281 12.281 Comercialização (5.368) Companhia Técnica de Comercialização de Energia (2) 99,99 1 500 131.333 303.339 (172.006) (5.372) (5.368) Prestação de Serviços 4.344 11.715 Multi Energisa Serviços S.A. (atual denominação de Rede de Eletricidade e Serviços S.A.) 99,9 1 5.000 40.621 28.894 11.727 4.348 4.344 11.715 Holdings e demais Companhias 48.778 538.086 QMRA Participações S.A. 100 2.416.298 1.189.734 79.923 49.870 30.053 3.902 3.902 30.053 Rede Power do Brasil S.A. 99,99 263 235.379 577.742 70.946 506.796 45.007 45.003 506.745 Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 100 1 1.112 1.288 1.288 (127) (127) 1.288 Total 211.710 3.890.586 (1) Em 30 de junho de 2017 a Caiuá Distribuição de Energia S.A, atualmente denominada Energisa Sul Sudeste - Distribuição de Energia S.A. incorporou a CFLO, CNEE, EDEVP e EEB. (2) A Companhia constituiu provisão referente ao passivo a descoberto de sua controlada Companhia Técnica de Comercialização de Energia S/A no montante de R$171.985, registrado em provisões para perdas em participação societária no passivo não circulante. 2016 Informações sobre o investimento da controladora Informações sobre as controladas Nº ações / cotas Patrimônio Resultado do Equivalência detidas / mil Capital social Líquido exercício Patrimonial Investimentos Controladas % Ativo Passivo Distribuição 130.682 3.422.589 Empresa Elétrica Bragantina S.A. 95,85 23 91.351 345.497 243.824 101.673 3.841 3.419 97.453 Companhia Nacional de Energia Elétrica 98,69 23 34.000 215.150 134.351 80.799 10.596 10.457 79.740 Companhia Força e Luz do Oeste 98,30 3 11.500 90.578 71.547 19.031 2.517 2.455 18.708 Energisa Tocantins 76,67 500 505.729 2.102.605 1.166.579 936.026 2.728 333 717.662 Energisa Mato Grosso 57,67 122.786 1.469.786 6.203.188 3.934.750 2.268.438 104.545 60.290 1.308.209 Energisa Mato Grosso do Sul 64,01 414 616.733 3.435.120 2.082.696 1.352.424 59.990 38.400 865.700 Caiuá Distribuição de Energia S.A. 100 366.241 335.857 558.420 364.771 193.649 995 995 193.649 Empresa de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 100 119.905 119.905 320.886 179.419 141.467 14.333 14.333 141.468 Comercialização 1.111 Companhia Técnica de Comercialização de Energia (1) 99,99 7 500 121.721 288.354 (166.633) 1.112 1.111 Prestação de Serviços 2.728 8.403 Multi Energisa Serviços S.A. (atual denominação de Rede de Eletricidade e Serviços S.A.) 99,9 1 5.000 41.644 33.232 8.412 2.729 2.728 8.403 Holdings e demais companhias 33.729 500.312 QMRA Participações S.A. 100 2.416.298 1.189.734 74.156 48.005 26.151 5.074 5.074 26.151 Rede Power do Brasil S.A. 99,99 263 235.379 523.051 50.568 472.483 28.115 28.112 472.436 Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 100 1 1.112 1.993 268 1.725 728 728 1.725 Companhia Geral 83,31 14 (185) Total 168.250 3.931.304 (1) A Companhia constituiu provisão referente ao passivo a descoberto de sua controlada Companhia Técnica de Comercialização de Energia S/A no montante de R$166.617, além de R$4.218 referente ao investimento Vale da Vacaria, registrado em provisões para perdas em participação societária no passivo não circulante. Movimentação dos investimentos: Subscrição/ Ganho/Perda aquisição aquisições Saldo em IncorpoOutros Resultados Equivalência Saldo em e AFAC 2016 ração de ações (3) Abrangentes Patrimonial 2017 Controladas Dividendos Distribuição 3.422.589 105 (2.656) (232.537) (10.672) 163.956 3.340.785 Empresa Elétrica Bragantina S.A. 97.453 (101.822) (2.495) 6.864 Companhia Nacional de Energia Elétrica 79.740 (85.180) (7.361) 12.801 Companhia Força e Luz do Oeste 18.708 43 (18.524) 3 (1.966) 1.736 Energisa Tocantins 717.662 (109.220) (3.453) 30.524 635.513 Energisa Mato Grosso 1.308.209 (2.675) (5.289) (3.945) (6.219) 1.290.081 Energisa Mato Grosso do Sul 865.700 (81.668) (10) 37.216 821.238 Energisa Sul Sudeste - Distribuição de Energia S.A. (1) 193.649 62 349.650 16 (14.913) (3.264) 68.753 593.953 Empresa de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 141.468 (144.124) (9.625) 12.281 Comercialização (5.368) Companhia Técnica de Comercialização de Energia (2) (5.368) Prestação de Serviços 8.403 (1.032) 4.344 11.715 Multi Energisa Serviços S.A. 8.403 (1.032) 4.344 11.715 Holdings e demais companhias 500.312 (10.998) (6) 48.778 538.086 QMRA Participações S.A. 26.151 3.902 30.053 Rede Power do Brasil S.A. 472.436 (10.688) (6) 45.003 506.745 Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 1.725 (310) (127) 1.288 Total 3.931.304 105 (2.656) (244.567) (10.678) 211.710 3.890.586 (1) Em 30 de junho de 2017 a Caiuá Distribuição de Energia S.A, atualmente denominada Energisa Sul Sudeste - Distribuição de Energia S.A. incorporou a CFLO, CNEE, EDEVP e EEB. (2) Valor registrado no passivo não circulante – provisão para perdas em participação societária; (3) Ganho/perda em transações com aquisições de ações - no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 a Rede Energia Participações S/A, reconheceu ganho de capital, conforme segue: (i) R$19 aquisição de ações de acionistas não controladores da controlada Energisa Sul Sudeste ( ESS); e (ii) R$2.675 correspondente aos dividendos não recebidos da controlada Energisa Mato Grosso (EMT) referente ao exercício de 2016, ora revertido, contabilizado em contrapartida ao patrimônio líquido -transação de capital. Ganho/Perda Outros aquisições Resultados Subscrição/ Equivalência de ações (2) Abrangentes Patrimonial Controladas Saldo em 2015 aquisição e AFAC Dividendos Saldo em 2016 Distribuição 2.946.910 451.199 10.004 (109.819) (6.387) 130.682 3.422.589 Empresa Elétrica Bragantina S.A. 47.626 50.490 223 (3.987) (318) 3.419 97.453 Companhia Nacional de Energia Elétrica 87.301 (17.601) (417) 10.457 79.740 Companhia Força e Luz do Oeste 20.972 122 (4.681) (160) 2.455 18.708 Energisa Tocantins 566.032 152.595 5.546 (5.807) (1.037) 333 717.662 Energisa Mato Grosso 1.061.185 202.342 9 (11.932) (3.685) 60.290 1.308.209 Energisa Mato Grosso do Sul 860.505 7.772 4.104 (44.935) (146) 38.400 865.700 Caiuá Distribuição de Energia S.A 162.984 30.000 (330) 995 193.649 Empresa de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 140.305 8.000 (20.876) (294) 14.333 141.468 Comercialização 1.111 Companhia Técnica de Comercialização de Energia (1) 1.111 Prestação de Serviços 11.732 47 (6.104) 2.728 8.403 Multi Energisa Serviços S.A. 11.732 47 (6.104) 2.728 8.403 Holdings e demais companhias 479.305 33 (4.174) (8.499) (82) 33.729 500.312 QMRA Participações S.A. 21.077 5.074 26.151 Rede Power do Brasil S.A. 456.661 (4.174) (8.081) (82) 28.112 472.436 Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 1.415 (418) 728 1.725 Companhia Geral 152 33 (185) Total 3.437.947 451.232 5.877 (124.422) (6.469) 168.250 3.931.304 (1) Valor registrado no passivo não circulante – provisão para perdas em participações societárias; (2) Ganho/perda em transações com aquisições de ações. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Rede Energia S/A, adquiriu ações de acionistas não controladores, resultando em ganho de capital no valor de R$5.877 contabilizado em contrapartida ao patrimônio líquido. Provisão para perdas em participação societária - investimento: Controladora 2017 2016 Passivo Não circulante - Provisão para perdas em participação societária Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 4.218 Companhia Técnica de Comercialização de Energia – CTCE 171.985 166.617 Total - passivo não circulante 171.985 170.835

18. IMOBILIZADO – CONSOLIDADO Por natureza, os valores dos ativos imobilizados do consolidado estão compostos da seguinte forma: Taxa média de depreciação (%) Saldo 2016 Imobilizado em Serviço Custo: Edificações e benfeitorias 3,33% 1.525 Máquinas e equipamentos 16,51% 48.446 Veículos 14,29% 38.806 Móveis e utensílios 6,25% 10.729 Total do imobilizado em serviço 99.506 Depreciação acumulada: Edificações e benfeitorias (262) Máquinas e equipamentos (27.252) Veículos (35.680) Móveis e utensílios (5.432) Total Depreciação acumulada (68.626) Subtotal Imobilizado 30.880 Imobilizado em curso 343 Total do Imobilizado 31.223

Adições (*)

Transferências

Baixas (**)

Depreciação

Saldo 2017

12.883 6.678 19.561

164 6.796 942 7.902

290 (7.404) (38.725) (159) (45.998)

-

1.979 60.721 81 18.190 80.971

(51) (13.605) (385) (5.809) (19.850) (289) 7.439 7.150

(164) (164) 7.738 (7.738) -

2.829 36.580 43 39.452 (6.546) (6.546)

(13) (659) (595) (547) (1.814) (1.814) (1.814)

(490) (38.687) (80) (11.745) (51.002) 29.969 44 30.013


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

22

3 11 ANOS Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49 (*) Das adições no montante de R$289 refere-se à transferência do Intangível para o Imobilizado. (**) Das baixas no montante de R$6.546, R$1.718 refere-se a baixa da aeronave da controlada EMT, (R$289) refere-se a transferência de intangível para imobilizado e R$5.117 referem-se às baixas realizadas no exercício, que inicialmente são contabilizados nas Ordens de desativação – ODD, e ao final do processo os valores são transferidos para a demonstração do resultado do exercício na rubrica de outras receitas (despesas) operacionais. Taxa média de Saldo TransfeDepreSaldo Imobilizado em Serviço depreciação (%) 2015 Adição(*) rências ciação 2016 Custo: Edificações e benfeitorias 3,33% 1.555 (30) 1.525 Máquinas e equipamentos 7,91% 12.408 32.474 3.564 48.446 Veículos 14,29% 38.311 495 38.806 Móveis e utensílios 6,25% 1.251 7.698 1.780 10.729 Total do imobilizado em serviço 53.525 40.142 5.839 99.506 Depreciação acumulada: Edificações e benfeitorias (142) (78) (42) (262) Máquinas e equipamentos (3.659) (19.256) (4.337) (27.252) Veículos (29.743) (5.937) (35.680) Móveis e utensílios (556) (4.450) (426) (5.432) Total Depreciação acumulada (34.100) (23.784) - (10.742) (68.626) Subtotal Imobilizado 19.425 16.358 5.839 (10.742) 30.880 Imobilizado em curso 6.182 (5.839) 343 Total do Imobilizado 19.425 22.540 - (10.742) 31.223 (*) Inclui ativos reclassificados do intangível para o imobilizado no montante de R$16.358, referente a máquinas e equipamentos, veículos e móveis e utensílios.

19. INTANGÍVEL Intangível – Contrato de Concessão– consolidados Referem-se à parcela da infraestrutura utilizada pelas controladas na concessão da distribuição de energia elétrica a ser recuperada pelas tarifas elétricas durante o prazo da concessão. A movimentação dos bens da concessão, é como segue: Taxa média de AmoramortizatizaAdição TransfeBaixas Saldo ção (%) Saldo 2016 Intangível em Serviço (*) rências (**) ção(***) 2017 Custo 7,26% 11.107.437 - 1.411.269 (192.926) - 12.325.780 Amortização Acumulada (5.279.395) 14.703 (674.576) 137.682 (730.141) (6.531.727) Subtotal 5.828.042 14.703 736.693 (55.244) (730.141) 5.794.053 Em Curso 1.030.179 1.568.867 (970.938) (935.989) 692.119 Total Intangível 6.858.221 1.583.570 (234.245) (991.233) (730.141) 6.486.172 (-) Obrigações vinculadas à concessão Em Serviço Custo 2.091.456 213 872.488 - 2.964.157 Amortização Acumulada 3,93% (951.798) - (660.965) - (107.461) (1.720.224) Subtotal 1.139.658 213 211.523 - (107.461) 1.243.933 Em Curso 203.328 562.482 (445.768) (225.887) 94.155 Total das Obrigações vinculadas à concessão 1.342.986 562.695 (234.245) (225.887) (107.461) 1.338.088 Total Intangível 5.515.235 1.020.875 - (765.346) (622.680) 5.148.084 (*) Das adições no montante de R$1.020.875, R$14.490 refere-se à transferência do Intangível para o Imobilizado e R$1.006.385 investimentos realizados no exercício. (*) Das baixas no montante de R$765.346, R$710.102, refere-se as transferência do ativo intangível liquido das obrigações especiais para o contas a receber da concessão e R$55.244 referem-se às baixas realizadas no exercício, inicialmente contabilizadas nas Ordens de Desativação – ODD e ao final do processo os valores são transferidos para a demonstração do resultado do exercício na rubrica de outras receitas (despesas) operacionais. “O montante transferido do ativo intangível, líquido das obrigações especiais, para o contas a receber da concessão de R$710.102 (R$405.972 em 2016), corresponde a parcela bifurcada do ativo intangível a ser indenizada no final da concessão pelo Poder Concedente, conforme prevê o contrato de concessão de distribuição de energia elétrica que está enquadrado nos critérios de aplicação da interpretação técnica do ICPC 01 (IFRIC 12).” (**) Inclui, R$15.780 da controlada indireta EMT de despesa de amortização referente ao reconhecimento dos ativos do Projeto Comodoro. (***) As controladas. EMT, EMS, ETO e ESS registraram no exercício, crédito de PIS e COFINS sobre amortização dos bens e equipamentos no montante de R$34.796 (R$33.271 em 2016). Taxa média de amortizaTransfeAmortição (%) Saldo 2015 rências Baixas (*) zação Saldo 2016 Intangível em Serviço Adição Custo 4,22% 10.676.653 - 568.567 (137.783) - 11.107.437 Amortização Acumulada (4.653.126) - (71.435) 105.248 (660.082) (5.279.395) Subtotal 6.023.527 - 497.132 (32.535) (660.082) 5.828.042 Em Curso 869.446 1.282.411 (497.132) (624.546) - 1.030.179 Total Intangível 6.892.973 1.282.411 - (657.081) (660.082) 6.858.221 (-) Obrigações vinculadas à concessão Em Serviço Custo 2.002.444 11.139 77.873 - 2.091.456 Amortização Acumulada 4,01% (762.773) - (62.425) - (126.600) (951.798) Subtotal 1.239.671 11.139 15.448 - (126.600) 1.139.658 Em Curso 226.409 210.941 (15.448) (218.574) 203.328 Total das Obrigações vinculadas à concessão 1.466.080 222.080 - (218.574) (126.600) 1.342.986 Total Intangível 5.426.893 1.060.331 - (438.507) (533.482) 5.515.235 (*) Do total das baixas realizadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 de R$438.507, R$405.972 refere-se a transferência do ativo intangível liquido das obrigações especiais para o contas a receber da concessão, R$16.358 transferido para o imobilizado e R$16.177 referem-se a baixas operacionais realizadas no exercício, inicialmente são contabilizados nas Ordens de desativação – ODD, e ao final do processo os valores são transferidos para a demonstração do resultado do exercício na rubrica de outras receitas (despesas) operacionais. “O montante transferido do ativo intangível, líquido das obrigações especiais, para o contas a receber da concessão de R$405.972 (R$ 451.139 em 2016), corresponde a parcela bifurcada do ativo intangível a ser indenizada no final da concessão pelo Poder Concedente, conforme prevê o contrato de concessão de distribuição de energia elétrica que está enquadrado nos critérios de aplicação da interpretação técnica do ICPC 01 (IFRIC 12).” A infraestrutura utilizada pelas controladas nas suas operações é vinculada ao serviço público de distribuição de energia, não

podendo ser retirada, alienada, cedida ou dada em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução Normativa nº691, de 08 de dezembro 2015 regulamenta a desvinculação da infraestrutura das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para a sua desvinculação, quando destinada à alienação. Determina, também, que o produto da alienação seja depositado em conta bancária específica e os recursos reinvestidos na infraestrutura da própria concessão. A amortização do ativo intangível está sendo realizada de acordo com as taxas da Resolução Normativa da ANEEL nº 674, de 11 de agosto de 2015, limitada ao prazo da concessão com base nos benefícios econômicos gerados anualmente. O saldo do intangível e do contas a receber da concessão estão reduzidos pelas obrigações vinculadas à concessão, que são representadas por: Obrigações vinculadas à concessão: 2017 2016 Contribuições do consumidor (1) 3.030.577 1.976.050 Participação da União – recursos CDE (2) 873.969 1.134.585 Participação do Governo do Estado (2) 236.322 257.008 Reserva para reversão 8.249 Receitas de Ultrapassagem de Demanda e Energia Reativa Excedente 241.585 186.969 (-) Amortização acumulada (1.720.224) (951.798) Total 2.670.478 2.602.814 Alocação: Contas a receber da concessão 1.332.390 1.259.827 Infraestrutura – Intangível em serviço 1.243.933 1.139.658 Infraestrutura – Intangível em curso 94.155 62.028 (3) Receitas de Ultrapassagem de Demanda e Energia Reativa Excedente 141.301 Total 2.670.478 2.602.814 (1) As contribuições do consumidor representam a participação de terceiros em obras para fornecimento de energia elétrica em áreas não incluídas nos projetos de expansão das concessionárias de energia elétrica. (2) A participação da União (recursos provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE) e a participação do Governo do Estado, estão destinados ao programa Luz para Todos. Receitas de Ultrapassagem de Demanda e Energia Reativa Excedente A ANEEL, através da Resolução Normativa n° 463 de 22 de novembro de 2011, determinou que os valores provenientes do faturamento de multas por ultrapassagem de demanda e consumo de energia reativa excedente, a partir do 3° ciclo de revisões tarifárias, passem a ser contabilizadas como Obrigações Especiais. Anteriormente ao 3º ciclo esses valores eram contabilizados como receita operacional. As controladas passaram pelo 3º ciclo de revisão tarifária, conforme abaixo demonstrado: Distribuidoras Ano da revisão ESS 10/05/2012 CFLO (*) 29/06/2012 CNEE (*) 10/05/2012 EDEVP (*) 10/05/2012 EEB (*) 10/05/2012 ETO 04/07/2012 EMS 08/04/2013 EMT 08/04/2013 (*) incorporadas em 30 de junho de 2017 pela ESS. Conforme Resolução Normativa nº 660 de 28 de abril de 2015 e Despacho ANEEL nº 245, de 28 de janeiro de 2016, a partir do 4º ciclo de revisão tarifária a Receita de Ultrapassagem de Demanda e Energia Reativa Excedente passou a ser contabilizada na rubrica Passivos Financeiros Setoriais. As controladas ESS (atual denominação da CAIUÁ, que em 30 de junho de 2017 incorporou EDEVP, EEB, CNEE e CFLO) e ETO, já passaram pelo 4º ciclo de revisão tarifária e a EMS e EMT estão em processo de revisão. Até 31 de dezembro de 2017, o montante contabilizado naquela rubrica foi de R$236.816 (R$141.301 em 2016), e foi transferido para obrigações especiais em serviço passando a ser amortizado.

20. FORNECEDORES Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 CCEE (1) 193.779 40.288 Contratos Bilaterais (2 e 4) 679.471 819.910 (2) Uso de rede básica 35.585 12.348 Encargos de Serviço no sistema 3.819 14.719 Uso do sistema de distribuição (CUSD) (2) 4.417 6.828 Materiais, serviços e outros (3) 125 161 172.130 128.843 Total 125 161 1.089.201 1.022.936 Circulante 125 161 999.720 822.126 Não Circulante 89.481 200.810 (1) Incremento do custo de energia no Mercado de Curto Prazo-MCP, principalmente no segundo semestre de 2017, influenciado pelos baixos níveis dos reservatórios no Sistema Interligado Nacional (SIN), devido à diminuição do volume de chuvas. Em consequência, o PLD atingiu valores expressivos, com média de R$ 308,14/MWh entre submercados em 2017, contra média de 115,71/MWh em 2016, o que corresponde a um aumento de 166% no exercício. Além disso, em 2017 as distribuidoras passaram a arcar com o Risco Hidrológico dos agentes de geração que firmaram o Termo de Repactuação, elevando os montantes a serem pagos à CCEE. (2) Refere-se a aquisição de energia elétrica de geradores, uso da rede básica e do sistema de distribuição, cujo prazo médio de liquidação é de 25 dias. (3) Referem-se a aquisições de materiais, serviços e outros, necessários à execução, conservação e manutenção dos serviços de distribuição de energia elétrica. (4) Inclui R$195.078 (R$326.228 em 2016), dos quais R$78.031 (R$195.078 em 2016) encontra-se contabilizado no passivo não circulante relativos a débitos com Eletrobrás devidos pela controlada EMT, referente ao repasse Itaipu, consolidado em agosto de 2014 em 60 parcelas, com taxa de juros de 115% do CDI, sendo nas 24 primeiras amortizado apenas os juros remuneratórios incidentes sobre o principal e nas 36 parcelas finais será amortizado o principal. A partir de 30 de setembro de 2016, a controlada iniciou o pagamento da parcela do principal.

21. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS DE DÍVIDAS. O saldo dos empréstimos e financiamentos são demonstrados pelo valor líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa efetiva de juros. Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Empréstimos e financiamentos - moeda nacional 127.758 106.719 2.872.287 2.582.206 Empréstimos e financiamentos - moeda estrangeira - 612.260 559.627 Encargos de dívidas - moeda nacional 468 465 16.044 17.061 Encargos de dívidas - moeda estrangeira 2.298 6.925 (- ) Custos à amortizar - moeda nacional (5.507) (6.434) (- ) Custos à amortizar - moeda estrangeira (3.413) (- ) Marcação à mercado de dívidas 3.290 8.472 Total 128.226 107.184 3.497.259 3.167.857 Circulante 468 465 772.808 629.421 Não Circulante 127.758 106.719 2.724.451 2.538.436

A composição da carteira de empréstimos e financiamentos e as principais condições contratuais podem ser encontradas no detalhamento abaixo: Empresa / Operação REDE ENERGIA S.A. Credores “RJ” – Bic Banco Credores “RJ” - BNB Credores “RJ” - Opção “C” Total em Moeda Nacional Total Rede Energia S.A. EMT FIDC Grupo Energisa IV - 1ª Série FIDC Grupo Energisa IV– 2ª Série CCB - Santander(2) Luz para Todos I - Eletrobrás (6) Luz para Todos II - Eletrobrás (6) Repasse BNDES – Bradesco (1) Repasse BNDES – Itaú (1) Repasse BNDES – Bradesco (1) Repasse BNDES – Itaú (1) Nota Promissória 1ª emissão (2) Nota Flutuante de Juros – Santander (2) (-) Custo de captação incorrido na contratação Total em Moeda Nacional Resolução 4131-Bank of America ML (2) Leasing - Cessna Finance (5) Resolução 4131-Bank of America ML (2) Citibank Loan - 4131 (2) Citibank EDC Loan - 4131 (2) (-) Custo de captação incorrido na contratação (-) Marcação à Mercado de Dívida (3) Total em Moeda Estrangeira Total EMT EMS FIDC Grupo Energisa IV – 1ª Série FIDC Grupo Energisa IV - 2ª Série Repasse BNDES – Bradesco (1) Repasse BNDES – Itaú (1) Repasse BNDES – Bradesco (1) Repasse BNDES – Itaú (1) Luz para Todos - Eletrobrás (6) (-) Custo de captação incorrido na contratação Total em Moeda Nacional Resolução 4131-Bank of America I ML (2) Citibank Loan - 4131 (2) Citibank EDC Loan - 4131 (2) (-) Custo de captação incorrido na contratação (-) Marcação à Mercado de Dívida (3) Total em Moeda Estrangeira Total EMS ETO Luz para Todos I - Eletrobrás Luz para Todos II - Eletrobrás CCB - Santander (2) Repasse BNDES – Bradesco (1) Repasse BNDES – Itaú (1) Repasse BNDES – Bradesco (1) Repasse BNDES – Itaú (1) Nota Promissória Itaú 1ª Emissão (2) Nota Promissória Itaú 2ª Emissão(2) (-) Custo de captação incorrido na contratação Total em Moeda Nacional Resolução 4131 - Itaú (2) Loan Citi - 4131 (2) Loan Citi EDC - 4131 (2) (-) Custo de captação incorrido na contratação (-) Marcação à Mercado de Dívida (3) Total em Moeda Estrangeira Total ETO ESS (7) CCB – Santander (2) Repasse BNDES I - Itaú (1) Repasse BNDES II - Itaú (1) Nota Promissória - SAFRA (2) Total em Moeda Nacional Resolução 4131 - Itaú BBA (2) Resolução 4131 - Bank of America ML (2) Loan Citi - 4131 (2) Loan Citi EDC - 4131 (2) Banco BBM 55722 Operação 4131 (-) Custo de captação incorrido na contratação (-) Marcação à Mercado de Dívida (3) Total em Moeda Estrangeira Total ESS CNEE Repasse BNDES I – Itaú (1) Repasse BNDES II – Itaú (1) Total em Moeda Nacional Total CNEE CFLO Luz para Todos - Eletrobrás Repasse BNDES I – Itaú (1) Repasse BNDES II – Itaú (1) Total em Moeda Nacional Resolução 4131 - Itaú BBA (2) (+) Marcação à Mercado de Dívida (2) Total em Moeda Estrangeira Total CFLO EDEVP Repasse BNDES I – Itaú (1) Repasse BNDES II – Itaú (1) Total em Moeda Nacional Total EDEVP EEB Luz para Todos - diversos - Eletrobrás Repasse BNDES I – Itaú (1) Repasse BNDES II – Itaú (1) Total em Moeda Nacional Resolução 4131 - Itaú (2) Resolução 4131 - ABC (2) (+) Marcação à Mercado de Dívida (3) Total em Moeda Estrangeira Total EEB CTCE Credores “RJ” - BMG Total em Moeda Nacional Total CTCE Em Moeda Nacional Em Moeda Estrangeira Total Rede Consolidada

Total 2017

2016

Encargos Financeiros Anuais

Vencimento

Periodicidade de Amortização

(Taxa efetiva de juros) (4)

Garantias (*)

4.925 10.859 112.442 128.226 128.226

4.577 10.091 92.516 107.184 107.184

1,0% a.a (Pré) 1,0% a.a (Pré) 1,0% a.a (Pré)

nov/35 nov/35 nov/35

Final Final Final

1,00% 1,00% 1,00%

E E -

353.307 483.452 16.093 93.102 85.858 63.277 58.354 252.778 200.149 (2.755) 1.603.615 93.576 47.525 47.518 (1.006) 1.886 189.499 1.793.114

354.119 486.289 26.953 119.033 136.176 63.982 59.004 56.797 52.379 (3.024) 1.351.708 4.944 33.622 -

TR + 7,00% a.a. CDI + 0,70% a.a. CDI + 2,28% a.a. 6,00 a 8,00% a.a. (Pré) SELIC TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. SELIC + 4,34% SELIC + 4,34% 105,5% CDI CDI + 1,3248% a.a.

out/34 mai/31 jun/19 ago/22 nov/19 nov/21 nov/21 nov/21 nov/21 out/18 dez/20

Mensal Mensal Mensal Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Final Semestral

7,60% 10,64% 12,22% 6,00% a 8,00% 9,85% 11,08% a 11,38% 11,08% a 11,38% 14,19% 14,19% 10,49% 11,26%

E E E+A A A A A A

Libor + 1,50% a.a 6,75% a.a. (Pré) Libor + 1,60% a.a Libor + 1,70% a.a Libor + 1,80% a.a

mai/17 set/20 jun/20 mai/22 mai/22

Mensal Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral

4,30% 6,75% 4,40% 4,50% 4,60%

D C D D D

291.414 220.602 41.942 37.013 29.287 25.838 (1.091) 645.005 47.898 47.877 (988) (57) 94.730 739.735

292.084 221.896 32.771 29.178 26.736 23.586 29.055 (1.373) 653.933 102.673 6 102.679 756.612

TR + 7,00% a.a. CDI + 0,70% a.a. TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. SELIC + 4,34% SELIC + 4,34% 6,00 a 8,00% a.a. (Pré) 2,00% a.a. (Pré) Libor + 1,70% a.a Libor + 1,80% a.a

out/34 mai/31 nov/21 nov/21 nov/21 nov/21 mai/22 jun/17 mai/22 mai/22

Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimestral Final Trimestral Trimestral

-

-

-

18.324 41.153 41.742 65.697 28.856 47.462 20.848 151.667 (1.661) 414.088 163.159 37.207 37.187 (939) 1.469 238.083 652.171

23.622 63.600 69.911 54.851 24.093 42.544 18.688 100.408 (2.037) 395.680 213.866 4.880 218.746 614.426

6,0% a.a. SELIC CDI + 2,28% a.a. TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. SELIC + 4,34% SELIC + 4,34% 1,85% a 1,95% CDI 105,50% CDI -

abr/22 out/19 jun/19 nov/21 nov/21 nov/21 nov/21 dez/19 out/18 -

Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Final Final -

3,03% a.a. (Pré) Libor + 1,70% a.a. Libor + 1,80% a.a.

abr/20 mai/22 mai/22

Mensal Trimestral Trimestral

-

-

-

4.275 43.812 29.111 10.903 88.101 25.804 22.706 22.703 21.398 (480) (8) 92.123 180.224

7.160 15.800 9.731 32.691 84.698 42.033 -

CDI + 2,28% a.a. TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. SELIC + 4,34% CDI + 1,65%

jun/19 nov/21 nov/21 fev/19

Mensal Mensal Mensal Final

12,22% 11,08% a 11,38% 14,19% 11,59%

E+A A A A

3,40% a 4,29%a.a. (Pré) 1,85% a.a. (Pré) Libor + 1,70% a.a. Libor + 1,80% a.a. 2,76% a.a. (Pré)

fev/18 jun/17 jun/22 jun/22 abr/18

Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Final

4,90% a 5,79% 3,35% 4,50% 4,60% 4,26%

A A A A A

1.329 128.060 160.751

-

-

-

-

4.702 8.558 13.260 13.260

TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. SELIC + 4,34%

nov/21 nov/21

Mensal Mensal

11,08% a 11,38% 14,19%

A A

-

64 2.141 1.754 3.959 25.422 753 26.175 30.134

6,0% a.a. (Pré) TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. SELIC + 4,34%

jul/18 nov/21 nov/21

Mensal Mensal Mensal

6,00% 11,08% a 11,38% 14,19%

E A A

4,29% a.a. (Pré) -

fev/18 -

Final -

5,79%

A -

-

8.453 5.068 13.521 13.521

TJLP + 3,96% a 4,26% a.a. SELIC + 4,34%

nov/21 nov/21

Mensal Mensal

11,08% a 11,38% 14,19%

A A

-

1.661 6.520 9.195 17.376 13.031 46.263 1.505 60.799 78.175

6,0% a.a. (Pré) SELIC + 4,34% TJLP + 3,96% a 4,26% a.a.

jul/22 nov/21 nov/21

Mensal Mensal Mensal

6,00% 14,19% 11,08% a 11,38%

E A A

3,40% a.a. (Pré) 4,96% a.a. (Pré) -

nov/17 ago/17 -

Mensal Final -

4,90% 6,46%

A A -

3.789 3.789 3.789 2.882.824 614.435 3.497.259

3.521 3.521 3.521 2.592.833 575.024 3.167.857

1,0% a.a (Pré)

nov/35

Final

1,00%

-

(1) 38.565 1.390.273 7,60% 10,64% 11,08% a 11,38% 11,08% 11,38% 14,19% 14,19% 6,00% a 8,00% 3,50% 4,50% 4,60%

E E A A A A A A A

ção de energia elétrica controladas pela Energisa S/A , sujeito ao atendimento das condições estabelecidas entre os Agentes Repassadores e as controladas e à confirmação, aprovação e disponibilidade de recursos por parte do BNDES. O Acordo de Investimentos prevê, ainda, o compromisso de implementar alterações no Estatuto Social do controlador final Energisa de forma a adequá-lo às melhores práticas de governança e adesão ao Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&F Bovespa em até 48 meses contatos da data de emissão das debentures de 7ª emissão da controladora final Energisa S.A. Até 31 de dezembro de 2017, foram liberados R$720.968 referente a 1ª tranche do programa do Acordo de Investimentos conforme demonstrado abaixo: Empresas Valores Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S/A 323.408 Energisa Mato Grosso Sul Distribuidora Energisa S/A 143.798 Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S/A 175.096 Energisa Sul Sudeste – Distribuidora de Energia S/A (*) 78.666 Total 720.968 (*) Vide nota explicativa 1. Esses recursos serão destinados a expansão e modernização do sistema de distribuição de energia elétrica na área de concessão das controladas, além de investimentos na aquisição de máquinas e equipamentos e investimentos sociais não contemplados nos licenciamentos ambientais. Os contratos junto ao BNDES possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. Essas garantias são estruturadas a partir de indicadores estabelecidos pela controladora Energisa S.A.. Além disto, estes contratos possuem obrigações contratuais não financeiras, como envio periódico de informações, cumprimento regular de normas trabalhistas, manutenção de licenças necessárias à operação, bem como de seguros, entre outras, que são avaliadas pelo banco quanto ao fiel atendimento. O descumprimento desses níveis e obrigações pode implicar em vencimento antecipado das dívidas (vide nota explicativa nº 37 – Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos). Em 31 de dezembro de 2017, os índices foram cumpridos. (2) Os contratos junto ao Bank of América Merrill Lynch, Itaú BBA, Citibank, Safra e Santander possuem proteção de swap cambial e instrumentos financeiros derivativos. Os contratos possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. Essas garantias são estruturadas a partir de indicadores estabelecidos pelo controlador final (Energisa S.A.). O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas (vide nota explicativa nº 37 – Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos). Em 31 de dezembro de 2017, as exigências contratuais foram cumpridas. (3) Estas operações estão sendo mensurada ao valor justo por meio do resultado, de acordo com os métodos da contabilidade de “hedge” de valor justo ou pela designação como “Fair Value Option” (nota explicativa nº 37). (4) Para as dívidas em moeda estrangeira, inclui variação cambial. (5) A controlada EMT transferiu a propriedade do contrato de Leasing - Cessna Finance no montante de R$32.222 em março de 2017. (conforme nota explicativa nº 36). (6) As controladas EMT e EMS liquidaram antecipadamente seus empréstimos junto a Eletrobrás em junho/ 2017. (7) Vide nota explicativa nº 1. Para garantia do pagamento das parcelas, as controladas mantêm aplicações financeiras no montante de R$101.527 (R$90.304 em 2016), registrado na rubrica “Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados” no ativo consolidado. A Companhia e suas controladas têm como prática alocar o pagamento de juros na atividade de financiamento na demonstração do fluxo de caixa. Os principais indicadores utilizados para a atualização dos empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais e taxas efetivas no exercício: Moeda/indicadores 2017 2016 US$ x R$ 1,50% -16,54% TJLP 7,12% 7,50% SELIC 9,85% 14,02% CDI 9,94% 14,00% IPCA 2,95% 6,29% IGP-M -0,53% 7,19% LIBOR 1,30% 0,67% UMBNB 0,06% 0,07% TR 0,60% 2,01% IPC-FIPE 2,26% 6,55% Os financiamentos classificados no passivo não circulante têm seus vencimentos assim programados: Controladora Consolidado 2019 112.442 358.405 2020 423.302 2021 354.410 2022 226.548 Após 2022 15.316 1.361.786 Total 127.758 2.724.451 Seguem as movimentações ocorridas nos exercícios: Controladora Consolidado Descrição 2017 2016 2017 2016 Saldos iniciais em 2016 e 2015 107.184 93.488 3.167.857 2.792.535 Novos empréstimos e financiamentos obtidos 1.242.304 993.046 Encargos de dívidas – juros, variação monetária e cambial 1.120 1.113 290.957 138.890 Custos Apropriados (4.476) (3.613) Marcação Mercado Dívida (5.183) 10.878 Reversão ajuste a valor presente 21.039 13.699 21.307 13.948 Pagamento de principal (970.898) (534.909) Pagamento de juros (1.117) (1.116) (244.609) (242.918) Saldos finais em 2017 e 2016 128.226 107.184 3.497.259 3.167.857 Circulante 468 465 772.808 629.421 Não circulante 127.758 106.719 2.724.451 2.538.436 Os custos de captações dos financiamentos a serem amortizados nos exercícios subsequentes são como seguem: 2020 em diante Empresas Contratos 2018 2019 Total ETO Banco Santander 115 18 133 Banco Itaú BBA - BNDES 341 336 644 1.321 Banco Citibank 191 191 463 845 Banco Citibank - EDC 21 21 51 93 Nota promissória 2ª Emissão 208 208 876 566 1.158 2.600 EMT Banco Itaú BBA - BNDES 615 615 1.179 2.409 Loan Citibank 201 201 503 905 Loan Citibank - EDC 22 23 56 101 Nota promissória 1ª Emissão 346 346 1.184 839 1.738 3.761 EMS Banco Itaú BBA - BNDES 269 282 540 1.091 Loan Citibank 201 201 487 889 Loan Citibank - EDC 22 22 55 99 492 505 1.082 2.079 ESS Loan Citibank 96 96 239 431 Loan Citibank - EDC 11 11 27 49 107 107 266 480 TOTAL 2.659 2.017 4.244 8.920

22. DEBÊNTURES (NÃO CONVERSÍVEIS EM AÇÕES) O saldo de debêntures e demais componentes a elas relacionados, são: Controladora Consolidado Descrição 2017 2016 2017 2016 Debentures – moeda nacional 52.384 48.174 1.465.703 704.888 (-) custos de captação incorridos na captação (17.578) (3.386) Total 52.384 48.174 1.448.125 701.502 Circulante 1.400 1.391 86.878 150.905 Não Circulante 50.984 46.783 1.361.247 550.597 Total Nº de Títulos AmortiTaxa Emitidos / zação/ efetiva VenciOperações 2017 2016 Emissão circulação Rendimentos mento parcelas de juros REDE ENERGIA 4ª Emissão Total REDE ENERGIA ETO Debentures 2ª Emissão 1ª Série Debentures 2ª Emissão 2ª Série Debentures 3ª Emissão 1ª Série Debentures 3ª Emissão 2ª Série Debentures 3ª Emissão 3ª Série Debentures 3ª Emissão 4ª Série (-) custos de captação Total ETO EMS

-

Debêntures 7ª Emissão

6,00% 9,85% 12,22% 11,08% a 11,38% 11,08% a 11,38% 14,19% 14,19% 11,79% 10,49%

E E E A A A A a A -

4,53% 4,50% 4,60%

E A A

Debêntures 8ª Emissão Debêntures 9ª Emissão 1ª Série Debêntures 9ª Emissão 2ª Série Debêntures 9ª Emissão 3ª Série Debêntures 9ª Emissão 4ª Série (-) custos de captação Total EMS EMT

-

-

A=Aval Energisa S/A, B=Alienação Fiduciária, C=Depósito Caução, D=Fiança, E=Recebíveis. (1) A controladora final Energisa S/A., firmou um acordo de investimentos com a BNDES Participações S.A – BNDESPAR por meio de um sindicato de bancos, formado entre Itaú Unibanco S.A., Banco Bradesco S.A., Banco BTG Pactual S.A. e Banco Citibank S.A., visando o repasse no âmbito dos programas FINAME e FINEM, já enquadrado para subsidiárias de distribui-

52.384 52.384

48.174 22/12/09 48.174

41.319

19/07/17

37.095

19/07/17

9.651

31/10/17

1.799

31/10/17

3.350

31/10/17

117.788 (3.764) 207.238

31/10/17

- 353.239 31/05/14 306.200

19/07/17

10.905

31/10/17

2.033

31/10/17

3.786

31/10/17

133.072 31/10/17 (2.218) (1.601) 453.778 351.638

370.000 /0 39.771 / 39.771 35.696 / 35.696 9.526 / 9.526 1.775 / 1.775 3.304 / 3.304 116.395 / 116.395

40.000 / 40.000 30.000 / 30.000 10.762 / 10.762 2.006 / 2.006 3.733 / 3.733 131.499 / 131.499

1% a.a IPCA+5,60% a.a IPCA+5,6601% a.a IPCA+4,4885% a.a IPCA+4,7110% a.a IPCA+5,1074% a.a

nov-35

Final

1,00%

jun / 22 Semestral

8,55%

jun / 24 Semestral

8,61%

out / 22 Semestral

7,44%

out / 24 Semestral

7,66%

out / 27 Semestral

8,06%

107,75% CDI out / 22 Semestral 10,71%

CDI+2,28% a.a mai / 21 Semestral 12,22% 107,50% CDI IPCA+4,4885% a.a IPCA+4,7110% a.a IPCA+5,1074% a.a

set / 22 Semestral 10,69% out / 22 Semestral

7,44%

out / 24 Semestral

7,66%

out / 27 Semestral

8,06%

107,75% CDI out / 22 Semestral 10,71%

Mensal, após 45.000 / Debêntures 5ª Emissão 233.817 303.475 15/05/14 45.000 CDI+2,28% a.a mai / 21 jun.2016 12,22% Debêntures 6ª Emissão 81.885 / IPCA+5,60% 1ª Série 85.073 19/07/17 81.885 a.a jun / 22 Semestral 8,55% Debêntures 6ª Emissão 73.494 / IPCA+5,6601% 2ª Série 76.375 19/07/17 73.494 a.a jun / 24 Semestral 8,61% Debêntures 7ª Emissão 10.544 / IPCA+4,4885% 1ª Série 10.683 31/10/17 10.544 a.a out / 22 Semestral 7,44% Debêntures 7ª Emissão 1.965 / IPCA+4,7110% 2ª Série 1.991 31/10/17 1.965 a.a out / 24 Semestral 7,66% Debêntures 7ª Emissão 3.657 / IPCA+5,1074% 3ª Série 3.708 31/10/17 3.657 a.a out / 27 Semestral 8,06% Debêntures 7ª Emissão 128.834 / 4ª Série 130.376 31/10/17 128.834 107,75% CDI out / 22 Semestral 10,71% (-) custos de captação incorridos na contratação (7.696) (1.785) Total EMT 534.327 301.690 ESS Debêntures 1ª Emissão 43.044 / IPCA+5,60% 1ª Série 44.720 19/07/17 43.044 a.a jun / 22 Semestral 8,55% Debêntures 1ª Emissão 38.632 / IPCA+5,6601% 2ª Série 40.146 19/07/17 38.632 a.a jun / 24 Semestral 8,61% Debêntures 3ª Emissão 8.580 / IPCA+4,4885% 1ª Série 8.693 31/10/17 8.580 a.a out / 22 Semestral 7,44% Debêntures 3ª Emissão 1.599 / IPCA+4,7110% 2ª Série 1.621 31/10/17 1.599 a.a out / 24 Semestral 7,66% Debêntures 3ª Emissão 2.977 / IPCA+5,1074% 3ª Série 3.019 31/10/17 2.977 a.a out / 27 Semestral 8,06% Debêntures 3ª Emissão 104.844 / 4ª Série 106.099 31/10/17 104.844 107,75% CDI out / 22 Semestral 10,71% (-) custos de captação incorridos na contratação (3.900) Total ESS 200.398 TOTAL 1.465.703 704.888 (-) custos de captação (17.578) (3.386) Total em moeda nacional 1.448.125 701.502 CONSOLIDADO 1.448.125 701.502 As debêntures de 4ª emissão da Controladora com o Banco do Nordeste do Brasil S.A. foram repactuadas na Recuperação Judicial – (opção A) com juros de 1% e estão sendo apresentadas deduzidas de R$288.078 e ajuste a valor presente. Em 19 de Julho de 2017 as Controladas EMT, ESS e ETO emitiram Debêntures de 1ª e 2ª séries incentivadas, com vencimento em 15/06/2022 e remuneração de IPCA mais 5,60% ao ano para a 1ª Série e com vencimento 15/06/2024 e remuneração de IPCA mais 5,6601% ao ano para a 2ª Série. Em 31 de dezembro de 2017 o valor dos custos de capitação é de R$10.842 conforme segue: (i) EMT – R$5.356; ETO - R$2.619 e ESS – R$2.867, estes custos serão amortizado mensalmente até os vencimentos das respectivas de debêntures. Em 31 de outubro de 2017 as Controladas EMT, EMS, ESS e ETO emitiram Debêntures de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries incentivadas, com vencimento em 15/10/2022 e remuneração de IPCA mais 4,4885% ao ano para a 1ª Série, com vencimento 15/10/2024, remuneração de IPCA mais 4,7110% ao ano para a 2ª Série, com vencimento em 15/10/2027 e remuneração de IPCA mais 5,110% ao ano para a 3º Série, com vencimento 15/10/2022, remuneração de 107,75% CDI ao ano para a 4ª Serie. Em 31 de dezembro de 2017 o valor dos custos de capitação


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS é de R$4.743 conforme segue: (i) EMT – R$1.269; ETO - R$1.146; EMS – R$1.295 e ESS – R$1.033, estes custos serão amortizados mensalmente até os vencimentos das respectivas de debêntures. Os recursos captados com a emissão foram destinados para os projetos de Investimentos em Infraestrutura de Distribuição de Energia Elétrica que compreende a expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica. As debêntures possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas (vide nota explicativa nº 37 – Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos). Em 31 de dezembro de 2017 as exigências contratuais foram cumpridas. Em 2017, as debêntures classificadas no não circulante têm seus vencimentos assim programados: Controladora Consolidado 2019 64.906 2020 336.258 2021 285.780 2022 454.092 Após 2022 50.984 220.211 Total 50.984 1.361.247 Os custos de captações de debêntures a serem amortizados nos exercícios subsequentes são como seguem: Empresas

EMT

ETO

EMS

ESS

Contratos Debêntures 5ª Emissão Debêntures 6ª Emissão Debêntures 6ª Emissão Debêntures 7ª Emissão Debêntures 7ª Emissão Debêntures 7ª Emissão Debêntures 7ª Emissão

1ª Série 2ª Série 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série

Debêntures 2ª Emissão Debêntures 2ª Emissão Debêntures 3ª Emissão Debêntures 3ª Emissão Debêntures 3ª Emissão Debêntures 3ª Emissão

1ª Série 2ª Série 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série

Debêntures 8ª Emissão Debêntures 9ª Emissão Debêntures 1ª Emissão Debêntures 1ª Emissão Debêntures 3ª Emissão Debêntures 3ª Emissão Debêntures 3ª Emissão Debêntures 3ª Emissão

1ª Série 2ª Série 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série

TOTAL Seguem as movimentações ocorridas no exercício: Descrição

2018 533 619 395 19 3 3 233 1.805 303 193 17 2 3 211 729 194 263 457 332 212 16 2 3 190 755 3.746

2019 223 619 395 19 3 3 233 1.495 303 193 17 2 3 211 729 194 117 311 332 212 16 2 3 190 755 3.290

2020 em diante 315 1.549 1.779 54 11 27 661 4.396 757 870 49 12 23 595 2.306 535 915 1.450 828 951 43 10 21 537 2.390 10.542

Total 1.071 2.787 2.569 92 17 33 1.127 7.696 1.363 1.256 83 16 29 1.017 3.764 923 1.295 2.218 1.492 1.375 75 14 27 917 3.900 17.578

Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Saldos iniciais em 2016 e 2015 48.174 44.735 701.502 954.452 Novas debêntures emitidas - 1.154.522 Encargos de dívidas – juros, variação monetária e cambial 3.348 3.330 95.352 121.210 Custos empréstimos (17.578) Ajuste a valor presente 4.202 3.448 4.202 3.448 Pagamento de principal - (128.480) (87.066) Recompra de debêntures - (293.707) (158.255) Pagamento de juros (3.340) (3.339) (67.688) (132.287) Saldos finais em 2017 e 2016 52.384 48.174 1.448.125 701.502 Circulante 1.400 1.391 86.878 150.905 Não circulante 50.984 46.783 1.361.247 550.597 Recompra de debêntures: Controladas: . Em 09 de outubro de 2017, a controlada Energisa Mato Grosso do Sul efetuou a compra de 40.000 debêntures de sua emissão mantidas em tesouraria, canceladas em dezembro de 2017, referente ao saldo em circulação da 7ª Emissão 1ª Serie no valor de R$295.058 que inclui juros de R$1.351. . Em 04 de janeiro de 2016 e em 23 de março de 2016 a controlada Energisa Mato Grosso efetuou o resgate e cancelamento de 10.000 debêntures de sua 5ª emissão 2ª série com o pagamento de liquidações aos debenturistas de R$100.000 e em 08 de setembro de 2016 recomprou mais 860 debêntures no valor de R$8.255. . Em 04 de janeiro de 2016 a controlada Energisa Tocantins efetuou o resgate de 5.000 debêntures de sua 1ª emissão com o pagamento de liquidações aos debenturistas de R$50.000.

23. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS (a) 339.739 219.812 Impostos S/Serviços – ISS 5.647 3.040 Encargos Sociais 15.755 11.547 Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ (b) 29.821 29.717 Contribuição Social s/ o Lucro – CSLL (b) 12.802 10.448 Contribuições ao PIS e a COFINS 47 227 56.879 77.178 Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 233 314 1.256 2.206 Contribuição Previdenciária s/ Receita Bruta 91 112 Imposto s/ Operações Financeiras - IOF 105 10 526 333 Outros 16 17 14.689 24.405 Total 401 568 477.205 378.798 Circulante 401 568 300.075 274.053 Não Circulante 177.130 104.745 (a) ICMS – A controlada Energisa Sul Sudeste, possui liminar suspendendo a cobrança do ICMS sobre os valores faturados com subvenção do “baixa renda” com deposito judicial, enquanto as controladas EMT e ETO possuem R$129.506 (R$36.134 em 2016) referente ao ICMS incidente sobre a disponibilização da rede de distribuição e transmissão aos consumidores livres e ICMS sobre a demanda de energia, que se encontram suspenso por liminares dos consumidores (vide nota explicativa nº 7). Todos os valores citados encontram-se demonstrados no passivo não circulante. (b) Inclui IRPJ e CSSL incidente sobre juros e acréscimos moratórios cobrados nas notas fiscais/ contas de energia elétrica. A controlada EMS possui liminar de suspensão de cobrança com depósito judicial. A controlada ESS liquidou seus débitos através do Programa Especial de Regularização Tributária (PERT). Programa Especial de Regularização Tributária – PERT: A Companhia e suas controladas aderiram ao Programa Especial de Regularização Tributária – PERT, instituído pela Lei nº 13.496/2017 (MP 783/2017), com pagamento em 5 parcelas iguais e sucessivas, correspondente de 5% a 20% do saldo devedor, corrigidos pela variação da Selic e optou por liquidar o saldo remanescente do débito no montante de R$19.360 com a utilização de prejuízos fiscais e/ou base negativa de contribuição social próprios e/ou de empresa controladora. A adesão ao programa gerou redução de multas e juros de R$6.748, registrado na rubrica de “Outras receitas financeiras” na demonstração do resultado do exercício. A Companhia e suas controladas devem manter os pagamentos regular dos impostos, contribuições e demais obrigações para garantir as condições do programa. A consolidação dos débitos será realizada pela Receita Federal do Brasil em até cinco anos. Segue demonstração dos valores incluídos no programa: Débito atualizado PIS/ em 2017 COFINS Controladas INSS IRPJ /CSLL . Energisa Mato Grosso – Distribuidora de Energia S/A 238 238 . Energisa Mato Grosso do Sul – Distribuidora de Energia S/A 837 5.347 5.840 12.024 . Energisa Tocantins – Distribuidora de Energia S/A 347 347 . Energisa Sul Sudeste - Distribuidora de Energia S/A 434 2.435 12.004 14.873 TOTAL 1.856 7.782 17.844 27.482 Valor do débito 18.730 8.752 Atualização (juros + multas) Total 27.482 Liquidação Pagamento a vista (antecipações) - 5% a 20% (1.374) Redução de multas e juros (outras receitas financeiras) (6.748) Valor utilizado de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa de CSLL - próprios (8.876) Valor utilizado de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa de CSLL - controladora (10.484) Total (27.482) Plano de Regularização de Créditos Tributários (Regularize): Em dezembro de 2017 a controlada ESS aderiu ao Plano de Regularização de Créditos Tributários (Regularize) do Governo do Estado de Minas Gerais, instituído pela Lei 22.549/2017, para quitação de valores relativos ao CMS incidente sobre a subvenção CDE – venda de energia elétrica, considerando os benéficos do plano, conforme segue: Total Principal 7.548 Multas, juros e honorários 578 Redução de juros e multa (202) Valor liquidado em 20/12/2017 7.924 O montante de R$7.548 de principal, foi registrado na rubrica clientes, consumidores e concessionarias. As multas, juros e as reduções no montante de R$376 foi contabilizada em outras despesas financeiras na demonstração do resultado do exercício.

24. PARCELAMENTO DE IMPOSTOS - CONSOLIDADO As controladas possuem parcelamentos de impostos junto as secretarias estaduais e federais, que incluem os respectivos benefícios e reduções, distribuídos da forma a seguir. Os parcelamentos federais são corrigidos pela variação da Taxa Selic e os estaduais através dos índices. Descrição EMT ESS (*) 2017 2016 COFINS 354 ICMS 222 71.641 71.863 82.695 TOTAL 222 71.641 71.863 83.049 Circulante 222 9.935 10.157 13.485 Não Circulante 61.706 61.706 69.564 A Controlada ESS possui parcelamentos ordinários e de dívida ativa junto a Secretaria da Fazenda Estadual de São Paulo e Paraná no montante R$71.641 (R$82.199 em 2016). (*) Vide nota explicativa 1. Saldos em 2017: Valor original Multa Juros Total ICMS 38.862 4.334 28.667 71.863 TOTAL 38.862 4.334 28.667 71.863 Os saldos consolidados dos impostos parcelados estão assim programados: 2017 2018 10.157 2019 14.819 2020 13.859 Após 33.028 Total 71.863 Circulante 10.157 Não circulante 61.706

25. ENCARGOS SETORIAIS – CONSOLIDADO 2017 2016 Quota - Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 87.477 85.317 Fundo Nacional Desenvolvimento Científico Tecnológico - FNDCT 2.782 2.351 Ministério de Minas e Energia - MME 1.373 1.160 Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL 5.452 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 127.614 108.257 Programa de Eficiência Energética - PEE 155.120 194.229 Total 379.818 391.314 Circulante 224.765 239.748 Não circulante 155.053 151.566 Os encargos setoriais correspondem a 1% da receita operacional líquida e visam financiar e a combater o desperdício de energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. relacionado aos Programas de Eficiência Energética (PEE) e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A atualização das parcelas referentes ao PEE e P&D é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo com as Resoluções Normativas ANEEL nº 176 de 28 de novembro de 2005, nº 219 de11 de abril de 2006, nº 300 de 12 de fevereiro de 2008, nº 316 de 13 de maio de 2008, nº 504 de 14 de agosto de 2012, nº 556 de 18 de junho de 2013 e Ofício Circular nº 1.644/2009-SFF/ANEEL de 28 de dezembro de 2009. Os gastos realizados com os projetos de PEE e P&D estão registrados na rubrica de serviços em curso até o final dos projetos, quando são encerrados contra os recursos do programa, enquanto a realização das obrigações por aquisição de ativo intangível, tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais. Conta de Desenvolvimento Energético–CDE - refere-se a: (i) cota anual do exercício 2017 no montante de R$37.935 (R$44.013 em 2016); (ii) cota destinada a devolução do aporte de CDE no montante de R$8.218 (R$7.732 em 2016); (iii) cota destinada a devolução do aporte da conta no Ambiente de Contratação Regulada (“Conta ACR”) no montante de R$25.491 (R$33.195 em 2016).

26. TAXAS REGULAMENTARES – CONSOLIDADO Movimentação 2017 2016 Saldo inicial –2016 e 2015 154.340 173.500 Juros 12.927 22.438 Amortização (70.350) (41.598) Saldo Final –2017 e 2016 96.917 154.340 Circulante 58.635 58.635 Não circulante 38.282 95.705 Os valores das taxas regulamentares foram integralmente parcelados, em 01 de julho de 2014, junto à Eletrobrás pelas controladas indiretas EMT, ETO, ESS(*), CFLO(*) CNEE(*), EEB(*) e EDEVP(*), conforme segue: (i) RGR e CDE parcelado em 60 meses, sendo os juros SELIC incidentes sobre o principal, amortizados nas 24 primeiras parcelas e o principal nas demais; (ii) Os débitos em atraso referente ao Proinfa e CCC foram divididos em 12 parcelas iguais e consecutivas. Os parcelamentos das controladas CFLO, ESS, CNEE, EEB e EDEVP foram totalmente liquidados. (*) Vide nota explicativa 1.

27. INCORPORAÇÃO DE REDES – CONSOLIDADO As Resoluções Normativas da ANEEL nº 223/2003, nº 229/2006, nº 238/2006, nº 250/2007, nº 368/2009, nº 414/2010 e n.º 488/2012 estabelecem as condições gerais para o atendimento aos pedidos de ligação de novas unidades consumidoras. Os regulamentos citados preveem que o solicitante, individualmente ou em conjunto, e os órgãos públicos, inclusive da administração indireta, poderão aportar recursos, em parte ou no todo, para as obras necessárias à antecipação da ligação ou executar as obras de extensão de rede mediante a contratação de terceiro legalmente habilitado. Os recursos antecipados ou o valor da obra executada pelo interessado deverão ser restituídos pelas controladas EMT, EMS e ETO até o ano em que o atendimento ao pedido de fornecimento seria efetivado segundo os Planos de Universalização, para os casos de consumidores que se enquadrem aos critérios de atendimento sem custo ou nos prazos fixados nos regulamentos que tratam do atendimento com

23

Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49

participação financeira do interessado. O prazo de universalização de energia elétrica das controladas EMT e ETO, em áreas rurais no Mato Grosso e Tocantins, foi prorrogado para 2020 e 2018, respectivamente. A revisão do cronograma foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por meio da Resolução Homologatória nº 1993 (EMT) e nº 1994 (ETO), publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 15 de dezembro de 2014. Sobre os saldos das incorporações de redes particulares incidem encargos calculados pela variação do IGPM, acrescido de 0,5% a 1% ao mês de juros. Segue a movimentação ocorrida no exercício: Descrição 2017 2016 Saldo em 2016 e 2015 313.013 294.625 Adição no exercício 51.778 49.464 Atualização monetária 56.509 55.887 Baixas/pagamentos (211.330) (86.963) Saldo em 2017 e 2016 209.970 313.013 Circulante 111.053 234.398 Não circulante 98.917 78.615

28. PROVISÕES PARA RISCOS TRABALHISTAS, CÍVEIS E FISCAIS – CONSOLIDADO. Uma provisão é reconhecida no momento em que a obrigação for considerada provável pelos assessores jurídicos da Companhia. A contrapartida da obrigação é uma despesa do exercício. Essa obrigação pode ser mensurada com razoável certeza e é atualizada de acordo com a evolução do processo judicial ou encargos financeiros incorridos e pode ser revertida caso a estimativa de perda não seja mais considerada provável, ou baixada quando a obrigação for liquidada. Por sua natureza, os processos judiciais serão resolvidos quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não depende da atuação da Companhia e incertezas no ambiente legal envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos resultados dos eventos futuros. Segue demonstrativo da movimentação das provisões: Controladora Trabalhistas Fiscais 2017 Transferência da rubrica de Outros passivos – não circulante 35 655 690 Constituições de provisões 123 123 Reversões de provisões (35) (284) (319) Atualização monetária 53 53 Saldo final - não circulante 2017 547 547 ReguTrabalhistas Cíveis Fiscais latórios 2017 2016 Consolidado Saldo inicial - não circulante 2016 e 2015 172.465 217.136 12.026 - 401.627 467.013 Constituições de provisões 92.108 67.472 327 - 159.907 132.334 Reversões de provisões (35.401) (41.182) (987) - (77.570) (152.507) Pagamentos realizados (50.640) (42.812) (1) - (93.453) (74.498) Atualização monetária 2.367 4.708 899 7.974 29.285 Transferência (18.833) - 18.833 Saldo final - não circulante 2017 e 2016 180.899 186.489 12.264 18.833 398.485 401.627 Cauções e depósitos vinculados (*) (77.452) (97.175) (*) As controladas diretas e indiretas possuem cauções e depósitos vinculados no ativo não circulante, no montante de R$176.524 (R$132.038 em 2016). Desse total, R$99.072 (R$34.863 em 2016), não possuem provisões para riscos em face do prognóstico de ser possível ou remoto. Perdas prováveis – consolidado · Trabalhistas: A maioria das ações tem por objeto discussões sobre: (i) Acidentes de trabalho; (ii) Horas extras e reflexos; (iii) Sobreaviso e reflexos; (iv) Equiparação salarial e reflexos; (v) Adicional de gratificação para dirigir veículos; (vi) FGTS (40% sobre o expurgo inflacionário); (vii) adicional de periculosidade. Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais trabalhistas com chances prováveis de perda pela Companhia e controladas, conforme avaliação de seus advogados. De maneira geral, estima-se em cerca de 3 (três) a 5 (cinco) anos, em média, o prazo para que as referidas ações com chances prováveis de perda tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso dos valores provisionados, na hipótese de a Companhia e controladas serem vencidas nas ações. No exercício foram constituídas cerca de R$92.108 de aumento de provisões, principalmente relacionadas a novas ações e ao incremento do risco em ações existentes, devido à movimentação processual, basicamente envolvendo as discussões sobre o recebimento de horas extras, adicional periculosidade, sobreavisos, entretanto, as controladas realizaram pagamentos da ordem de R$50.640, e por consequência reverteram provisões de R$35.401. Os arquivamentos dos processos estão basicamente relacionados às ações de empregados que discutiam o recebimento de horas extras e de sobreaviso, bem como de ações relacionadas a indenizações de danos morais e materiais, decorrentes de acidentes de trabalho, todas em estágio avançado de tramitação e já julgadas desfavoravelmente à Companhia, encerradas por acordo de pagamento. · Cíveis: Nos processos cíveis discutem-se principalmente indenizações por danos morais/materiais e reclamações de consumidores, tais como (i) Corte indevido de energia elétrica; (ii) Inscrição indevida (SPC/Serasa); (iii) Cancelamento/Revisão de fatura de irregularidade de consumo; (iv) Cancelamento/Revisão de fatura de consumo normal; (v) Ressarcimento de danos elétricos; (vi) Ligação ou troca de titularidade de UC; (vii) Programa Luz no Campo/Programa Luz para Todos; (viii) Incorporação/ Indenização por construção de rede particular de energia elétrica; (ix) Acidentes com terceiros; (x) indenizações. Inclui ainda ações judiciais de consumidores reivindicando o reembolso de valores pagos às controladas resultantes da majoração de tarifas com base nas Portarias do DNAEE nº 38 e nº 45, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado no ano de 1986, tendo sido constituída provisão pelo valor da tarifa majorada; As provisões civeis no exercício foram incrementadas em mais R$67.472, principalmente relacionadas a novas ações e ao aumento do risco em ações existentes, devido à movimentação processual, basicamente envolvendo as discussões sucitadas por consumidores, sobre os valores que compõe as faturas das notas fiscais/conta de energia elétrica e suspensão de fornecimento, bem como danos materiais e morais decorrentes de acidentes na rede elétricas. Entretanto as controladas realizaram pagamentos da ordem de R$42.812, e por consequência reverteram provisões de R$41.182. Os arquivamentos dos processos estão basicamente relacionados as ações envolvendo questionamento dos valores nas faturas, danos decorrentes de variações na tensão elétrica e danos materiais e morais decorrentes de acidentes na rede elétrica, todas em estágio avançado de tramitação e já julgadas desfavoravelmente e encerradas por acordo de pagamento. · Fiscais: Referem-se a discussões relacionadas a PIS, COFINS, INSS, ISS, ICMS, IRPJ e CSLL. Os processos se encontram com a exigibilidade de seus créditos suspensa, quer seja por estarem em trâmite os processos administrativos, quer seja porque se encontram devidamente garantidas às execuções fiscais em andamento. O incremento de novas provisões no exercício findo 31 de dezembro de 2017 foi de R$327, principalmente relacionadas ao recolhimento de diferencial de alíquota de ICMS. E a reversão da provisão no montante de R$987. Principais processos: Controlada - ETO . Processo nº 500361442.2012.827.2729 - Cobrança de débito tributário apurado por meio do auto de infração relativo a ICMS incidente sobre operações de compra de bens destinados ao ativo imobilizado da empresa, no montante envolvido de R$4.940 (R$4.544 em 2016). . Processo nº 2010.002.0904-8 alterado para nº 5008221-35.2011.827.2729 - Cobrança de débito tributário apurado por meio do auto de infração relativo a glosa de créditos de ICMS baseado na aquisição de bens destinados ao ativo imobilizado, no montante envolvido de R$3.675 (R$3.380 em 2016). · Regulatórias No exercício, as controladas EMT, EMS, ETO e ESS efetuaram reclassificações no montante de R$18.833 para o regulatório de processos antes classificados como cíveis, referente descumprimento de preceito regulatório. Estes valores decorrem de Autos de Infração já lavrados pela ANEEL e estão relacionadas ao descumprimento de obrigações contratuais e regulatórias, tais como indicadores de continuidade/qualidade, indicadores de níveis de tensão e atraso na restituição aos consumidores em decorrência da incorporação de redes. A Administração entende que todas as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com os processos em andamento. Com base na opinião de consultores jurídicos foram provisionados todos os processos judiciais, cuja probabilidade de desembolso futuro foi estimada como provável. Perdas possíveis – consolidado: A Companhia e suas controladas possuem processos de naturezas trabalhistas, cíveis e fiscais em andamento em um montante de R$2.502.237 (R$3.140.216 em 2016) no consolidado, cuja probabilidade de perda foi estimada como possível, não requerendo a constituição de provisão. A redução de R$635.979, registrada no exercício, refere-se, a movimentações relacionadas as reversões advindas de arquivamento de processos, de alteração/redução de provisão e de alterações de prognóstico registradas no exercício, merecendo destaque a redução de R$262.572 referente aos processos cíveis nº 21/2013 CTCE e nº 21/2013 da Companhia, além de liquidação do processo de natureza fiscal de ICMS em que a controlada EMT fez incluir no REFIS Estadual de Mato Grosso no montante de R$232.467. · Trabalhistas: As ações judiciais de natureza trabalhistas no montante de R$122.428 (R$101.987 em 2016), no consolidado, referem-se aos seguintes objetos: discussões de ex-empregados que requerem recebimento de horas extras, de adicional de periculosidade, horas de sobreaviso, indenizações por danos decorrentes de acidente de trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços contratados pelas controladas, reclamando responsabilidade solidária por verbas rescisórias, bem como a cobrança de contribuição sindical. O incremento de R$20.441 registrado no exercício, refere-se, a movimentações relacionadas movimentações de novos processos entrantes, alterações/aumentos provisão e atualização monetária da base de ativos. Principais processos: EMT: . Reclamação trabalhista n° 0001087-16.2017.5.23.0006, recebida em 2017, com valor envolvido de R$12.870, onde se discute questões relacionadas a jornada de trabalho. . Reclamação trabalhista n° 000020314.2015.5.23.0052 no valor de R$2.819 (R$2.756 em 2016), relacionada a Responsabilidade Subsidiária, onde se discute questões relacionadas obrigações não cumpridas pelo contratado com relação a acidente de trabalho. . Reclamação trabalhista n° 0000806-57.2017.5.23.0007 com valor envolvido de R$1.872, recebido em 2017 relacionada a Responsabilidade Subsidiária, onde se discute questões relacionadas obrigações não cumpridas pelo contratado com relação a acidente de trabalho. ETO: . Processo 0001392-04.2016.5.10.0812 no montante de R$3.428 (R$3.363 em 2016) onde se discute questões envolvendo indenização por acidente de trabalho. . Processo 0023044-62.2013.5.02.0030 no montante de R$2.292 (R$2.240 em 2016) onde se discute questões envolvendo verbas contratuais. . Processo 0000772-26.2015.5.10.0812 no montante de R$1.125 (R$1.099 em 2016) onde se discute questões envolvendo verbas rescisórias. ESS: . Reclamação trabalhista nº 0011297-53.2017.5.03.0178 recebida em 2017 com valor envolvido de R$2.238, envolvendo questões relacionadas a indenização por danos morais e materiais. . Reclamação trabalhista nº 0010944-20.2017.5.15.0100 recebida em 2017 com valor envolvido de R$2.265, envolvendo questões relacionadas a indenização por danos morais e materiais. Cíveis: As ações judiciais de natureza cível no montante de R$969.754 (R$1.444.432 em 2016) no consolidado, discutem-se principalmente indenizações por danos morais/materiais e reclamações de consumidores, envolvendo débitos de energia e multas regulatórias originárias de procedimentos de fiscalização do poder concedente que se encontra em processo de defesa administrativa, bem como a ações em que os consumidores pretendem a devolução de valores. Além de multas regulatórias originárias de procedimentos de fiscalização do poder concedente que estão em processo de defesa administrativa. A redução de R$474.678, registrada no exercício de 2017, refere-se, a movimentações relacionadas as reversões advindas de arquivamento de processos, reversões advindas de alteração/redução de provisão e reversões advindas de alterações de prognóstico registradas no exercício, merecendo destaque a redução de R$262.572 advinda dos processos 21/2013 CTCE e 21/2013 da Companhia. Principais processos: Controladora: . Ação de execução por quantia certa nº 01415375820128260100 com montante envolvido de R$27.477 (R$158.843 em 2016), para a cobrança dos supostos créditos consubstanciados em Cédulas de Crédito Bancário, emitidas pelas Centrais Elétricas do Pará – CELPA. Na hipótese da controlada vir a ser condenada, esse débito poderá ter de se sujeitar ao Plano de Recuperação Judicial, processo que no 2TRI sofreu alteração no valor envolvido, tendo ocorrido uma redução, haja vista necessidade de adequação ao risco envolvido conforme parecer do consultor jurídico. . Ação civil pública nº 00313063920124013900 com pedido de antecipação de tutela, ajuizada pelo Ministério Público Federal, no montante envolvido de R$195.977 (R$159.990 em 2016), por meio da qual pretende anular a Resolução Autorizativa da ANEEL nº 3.731, de 30/12/2012, que autorizou a CELPA a destinar para investimentos na área de concessão os recursos decorrentes das compensações devidas a seus consumidores por transgressões aos limites dos indicadores de qualidade do serviço de distribuição de energia elétrica, no período de 29/02/2012 a 07/08/2015, processo que no 2TRI sofreu alteração no valor envolvido, tendo ocorrido uma redução, haja vista necessidade de adequação ao risco envolvido conforme parecer do consultor jurídico. . Ação na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de SP. O processo de recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira das sociedades envolvidas. Em fevereiro de 2016, a administradora judicial protocolou petição informando que o plano de recuperação vinha sendo devidamente cumprido, requerendo o encerramento da Recuperação Judicial. Em agosto de 2016, o parecer da administradora foi acolhido, tendo sido proferida decisão decretando o encerramento da recuperação judicial, uma vez que cumpridas todas as obrigações previstas no Plano de Recuperação Judicial dentro do período de dois anos previsto no artigo 61, da Lei 11.101/2005. Contra esta decisão alguns credores apresentaram embargos de declaração, os quais foram devidamente rejeitados pelo Juízo da recuperação em decisão datada de 11/10/2016. Na sequência, um dos credores interpôs Apelação contra a decisão de encerramento, o qual aguarda julgamento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Apesar de pendente o julgamento desta Apelação, o Juízo da recuperação, autorizou a retirada da expressão “em recuperação judicial” da razão social das Recuperadas, o que já foi averbado junto às respectivas juntas comerciais. Controladas: EMS: . Ação cível coletiva nº 00651268720144013800, no montante de R$162.739 (R$159.077 em 2016), por meio da qual a Associação de Defesa dos Consumidores de Energia, objetivando a devolução em dobro de valores supostamente cobrados de forma indevida. O impacto no caso de perda do processo é eventual recalculo das tarifas praticadas, implicando na alteração das bases contratuais do contrato de concessão e toda metodologia de fixação das tarifas elaboradas pelo Poder Concedente. . Ação cível pública nº 00081923720034036000, no montante de R$60.955 (R$59.583 em 2016), por meio da qual o Ministério Público Federal, pleiteia a anulação da Resolução ANEEL nº 167, que fixou o índice de reposicionamento tarifário Companhia, para em seu lugar, fixar outro índice que não o IGPM. Ação cível pública, no montante de R$977 (R$79.026 em 2016), por meio da qual o Ministério Público Estadual, requer que a controlada EMS seja impedida, em caso de furto de energia, de cobrar o débito retroativo apurado e interromper o fornecimento de energia, bem como a ser condenada a devolver em dobro os valores cobrados com base no procedimento combatido. A redução ocorrida no exercício foi realizada em face da posição dos consultores jurídicos. EMT: . Ação de indenização nº 17436-75.2014.811.0041 no montante de R$67.513 (R$65.994 em 2016), ajuizada por Conel Construções Elétricas Ltda, objetivando o ressarcimento por danos materiais e morais fundamentada em suposta rescisão imotivada pela ré do contrato de prestação de serviços. . Ação de indenização nº 54570-73.2013.811.0041 no montante de R$38.259 (R$37.398 em 2016), objetivando o ressarcimento de valores em razão de onerosidade excessiva dos contratos de prestação de serviço e de descumprimento de obrigações previstas nos contratos. . Ação de indenização nº 13549-66.2015.811.0003 no montante de R$33.044 (R$32.301 em 2016), onde se discute matéria relacionada a danos morais e materiais. . Ação de indenização n° 100569176.2017.811.0041 no montante de R$27.469, recebido em 2017, onde se discute matéria relacionada a verbas não pagas por ocasião da execução de contratos de prestação de serviços adicionais. ETO . Processo 2008.34.00.007382-8 com valor envolvido de R$32.182 (R$31.458 em 2016 ) onde se discute questões contratuais relacionadas a desapropriação. . Processo 5032063-73.2013.827.2729 com valor envolvido de R$23.472 (R$22.944 em 2016) onde se discute questões contratuais relacionadas a nulidade contratual. . Processo 5000750-04.2012.827.2738 com valor envolvido de R$4.291 (R$4.195 em 2016) onde se discute questões relacionadas a indenização por danos morais e materiais. ESS . Ação de Indenização onde se discute questões relacionadas a verbas contratuais, processo nº 1005048-10.2015.8.26.0482 com valor pedido de R$20.499 (R$19.989 em 2016). · Fiscais: As ações de natureza fiscais e tributárias no montante R$1.410.055 (R$1.591.797 em 2016), no consolidado, referem-se basicamente a discussões sobre: (i) PIS e COFINS incidentes sobre as faturas de energia elétrica; (ii) ICMS incidente sobre a demanda de energia; (iii) compensação e aproveitamento de créditos de ICMS; (iii) diferencial de alíquota; e (iv) imposto de renda e contribuição social sobre o lucro; (v) cobrança de ISS sobre prestação de serviços oriundos da concessão; (vi) compensação e aproveitamento de créditos de ICMS de equipamentos para prestação dos serviços de distribuição e transmissão de energia no ativo permanente da empresa, já tendo a comprovação obtida decisões favoráveis em 1ª, 2ª e 3ª instâncias, com transito em julgado em alguns processos; (vii) cobrança ICMS em decorrência de saída isenta e energia elétrica recebida ao abrigo do deferimento. A redução de R$181.742 registrada no exercício, refere-se, a movimentações relacionadas as reversões advindas de arquivamento de processos, reversões advindas de alteração/redução de provisão e reversões advindas de alterações de prognóstico registradas no exercício. Principais processos: Controladas: EMS: . Auto de infração nº 10140720806201057, com montante envolvido de R$65.786 (R$60.506 em 2016), lavrado pela Receita Federal para cobrança de créditos tributários de PIS e COFINS, das competências de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008, decorrentes da glosa de créditos apropriados no regime não cumulativo sobre os valores que seriam restituídos aos consumidores por força de determinação da ANEEL. EMT: . Processos envolvendo ICMS incidente sobre demanda de energia (“ICMS Demanda”) montavam R$677.204 (R$622.848 em 2016), para o qual a controlada não constituiu provisão, com base na avaliação de seus consultores jurídicos. Os processos referentes a ICMS Demanda, decorrem de autuação em virtude de falta de arrecadação e recolhimento do tributo, por conta de impedimento judicial (decisões judiciais suspendendo a exação, obtidas por consumidores). Após a cessação dos efeitos das referidas decisões, a Companhia vem mantendo discussões com a SEFAZ/MT, no sentido de construir uma solução para a arrecadação deste tributo, por meio da participação da Companhia, na condição de mero agente arrecadador. As discussões culminaram na abertura da possibilidade de adesão direta pelos consumidores, ao programa de parcelamento vigente do Estado (Refis MT – Leis Estadual 10.433/2016 e Decreto 780/2016). Autuação fiscal da Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso, 5002848/2016 no montante de R$232.467 (R$230.237 em 2016), processo 5002848/2016, invalidando transferência de créditos adquiridos pela Companhia, na apuração do ICMS devido mensalmente. Alega-se: (i) suposto recolhimento a menor do ICMS, por apropriação de crédito fiscal em montante supostamente superior ao permitido pela legislação; e (ii) ausência de enquadramento da transferência, ao convênio ICMS85/2011, contra o que a Companhia defende-se no respaldo

legal havido para a operação. Em novembro de 2017, por decisão da Administração, a autuação referida acima foi inserida no Refis Estadual do Estado, com substanciais vantagens econômico-financeiras vis a vis os riscos e custos envolvidos na continuidade da discussão, o que permitiu a liquidação do processo com redução de multas e juros de R$114.430. O débito original é de R$73.821 acrescidos de atualização monetária, juros e multas de R$44.216, monta em R$118.037 pagos em 20/12/2017. Por se tratar de créditos adquiridos de terceiros em 2012 a controlada EMT está preparando as medidas judiciais e extra-judiciais cabíveis para que possa reaver os valores despendidos. Da mesma forma, por entender o risco na realização do ativo, reconheceu o montante original da dívida no valor de R$73.821, como perdas com crédito de ICMS, redutor do ativo não circulante, tendo registrado em outras despesas financeiras, na demonstração do resultado do exercício. . Destaca-se também os processos referentes à tomada de crédito do diferencial de alíquota de ICMS, nas operações de aquisição de bens destinados ao ativo permanente no valor total de R$199.673, dentre os quais salienta-se uma execução fiscal no valor de R$60.068, processo 1000985-84.2016.811.0041; em divergência com preceitos constitucionais e com a Lei Complementar nº 87/96, a Lei Estadual nº 7.098/98 do Estado de Mato Grosso veda em seu art. 25, §6º, a tomada deste crédito; o tema é objeto da ADI nº 4.623/MT, em trâmite perante o STF, já com parecer favorável da Advocacia Geral da União. . Auto de infração nº 01117855020128130699 lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de Mato Grosso, com montante envolvido de R$61.128 em 2016, com cobrança de ICMS relativo ao período de janeiro de 2010 a janeiro de 2012, sob o fundamento de que a Companhia supostamente teria se apropriado indevidamente de crédito fiscal relativo ao diferencial de alíquota pelas aquisições de bens destinados ao ativo permanente, que após apresentação de manifestação via E-PROCESS teve a autuação transferida para o processo 5205023/2012, com valor envolvido de R$71.705. ESS: . Auto de Infração, 4.034.268-2 montante de R$20.532 (R$17.333 em 2016) onde se discute questões relacionadas incidência de ICMS sobre valores recebidos a título de subvenção econômica da subclasse baixa renda ref. fevereiro de 2008 até dezembro 2009. . Auto de Infração, nº 4.022.209 no montante de R$5.340 (R$5.100 em 2016) onde se discute questões relacionadas incidência de ICMS. . Auto de Infração nº 10880.914021/2011-61 montante de R$3.260 (R$2.999 em 2016) onde se discute questões relacionadas incidência de ICMS. ETO . Auto de Infração 2014/003353 com valor envolvido de R$39.434 (R$36.269 em 2016) relacionado a discussões sobre registro de notas fiscais de entrada de energia e transmissão no período 2010 a 2014. . Auto de Infração 10746.720279/2014-95 com valor envolvido de R$5.318 (R$4.891 em 2016) relacionado a discussões sobre recolhimento da estimativa do CSLL apurado em outubro de 2011. . Processo nº 5003614-42.2012.827.2729 - cobrança de débito tributário apurado por meio do auto de infração relativo a ICMS incidente sobre operações de compra de bens destinados ao ativo imobilizado da empresa, no montante envolvido de R$163.081 (R$145.446 em 2016). . Processo nº 5008221-35.2011.827.2729 - cobrança de débito tributário apurado por meio do auto de infração relativo a glosa de créditos de ICMS baseado na aquisição de bens destinados ao ativo imobilizado, no montante envolvido de R$77.611 (R$68.002 em 2016). . Regulatório: . As controladas EMT, ETO e ESS possuem processos de contingencias regulatórias junta à ANEEL de montante de R$32.497 (R$15.469 em 2016), classificadas como Possível. Deste valor, aproximadamente R$26.000 decorrem da penalidade aplicada em razão da operação de aquisição de créditos fiscais realizadas entre pelas distribuidoras e a QMRA para fruição do benefício do Refis da Copa. Neste processo, que ainda está tramitando perante à ANEEL, já houve manifestação da Procuradoria da Agência no sentido de cancelar a penalidade, restando a deliberação pela Diretoria colegiada de forma que, após análise dos documentos, entende-se com Possível a chance de perda. O restante do valor provisionado como possível decorre de Autos de Infração oriundos de fiscalização regular da ANEEL onde se vislumbra a possibilidade de procedência dos nossos recursos administrativos pelo que também foram provisionados como Possível.

29. OUTROS PASSIVOS Controladora Consolidado Descrição 2017 2016 2017 2016 Participações Empregados 17.397 17.368 Salario a pagar 11.951 Outros Benefícios a empregados 3.874 7.674 Entidade Seguradora 1.691 2.676 Retenção de caução contratual empreiteiras 4.740 2.077 Rede Energia - Banco Pine 1.663 1.663 Parcelamentos de multas regulatórias 6.767 6.765 Adiantamentos de clientes 155 26.975 42.982 Valores e encargos a recuperar tarifa – TUSD 12.201 12.201 Encargos emergenciais (ECE e EAE) 17.077 3.623 Reserva de reversão/amortização 8.248 Encargos Tarifários 2.477 3.716 Transferência de Ativos Global Energia Elétrica 10.469 Ressarcimento EBP – Salto Paraíso (*) 47.022 Credores Recuperação Judicial 51.469 Outras contas a pagar 34 5.063 42.085 65.163 Total 189 5.063 245.907 186.107 Circulante 168 172 156.640 90.427 Não Circulante 21 4.891 89.267 95.680 (*) Refere-se a incorporação da conexão das usinas na SE Salto Paraíso com ressarcimento a ser pago pela companhia a EBP (Enel Brasil Participações) por meio de compensação com crédito decorrente do contrato de uso do sistema de distribuição (“CUSD”).

30. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30.1 Capital Social: O capital social subscrito e integralizado é de R$2.777.404 (R$2.777.404 em 2016), representando por 2.057.875 ações ordinárias (1.418.874 ordinárias e 639.909 em 2016) preferencias, sem valor nominal. Em AGOE de 28 de abril de 2017 foi aprovado a exclusão da vedação a conversibilidade das ações preferencias em ações ordinárias e a conversão de todas as 639.909 ações preferencias em ações ordinárias, dessa forma o capital da empresa passa a ser representado por 2.057.875 ações ordinárias, sem valor nominal, até a data da Assembleia, cada ação ordinária dava direito a um voto. As ações preferenciais eram inconversíveis em ações ordinárias e não tinham direito de voto nas Assembleias Gerais. Cada ação preferencial fazia jus a: a. Recebimento de dividendos não cumulativos, no mínimo 10% (dez por cento) superiores aos atribuídos às ações ordinárias; b. Prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da sociedade, e depois de reembolsadas as ações ordinárias, participação igualitária com essas últimas no rateio do excesso do patrimônio líquido que se verificar; c. Participação em igualdade de condições com as ações ordinárias na distribuição, pela sociedade, de lucros, bonificações ou outras vantagens, inclusive nos casos de aumentos de capital decorrentes de capitalização de reservas. 30.2 Reserva de lucros – reserva legal: Constituída com 5% do lucro líquido do exercício antes de qualquer outra destinação e limitada a 20% do capital social, de acordo com o artigo 193 da Lei nº 6.404/76. 30.3 Reserva de lucros - redução de incentivo fiscal (imposto de renda) (controladas): As controladas EMT e ETO por atuarem no setor de infraestrutura na região Centro Oeste e Norte, obtiveram a redução do imposto de renda devido para fins de investimentos em projetos de ampliação da sua capacidade instalada, conforme determina o artigo 551, § 3º, do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Esta redução foi aprovada através de Laudos Constitutivos, que impõe algumas obrigações e restrições: (i) O valor apurado como benefício não pode ser distribuído aos acionistas; (ii) O valor deve ser contabilizado como reserva de capital e capitalizado até 31 de dezembro do ano seguinte à apuração e/ou utilizado para compensação de prejuízos; e (iii) O valor deve ser aplicado em atividades diretamente relacionadas com a produção na região incentivada. A partir da edição da Lei nº 11.638/07, e Lei nº 11.941/09 os incentivos fiscais passaram a ser contabilizados no resultado do exercício com posterior transferência para reservas de lucros – reserva de redução de imposto de renda. Seguem as informações dos incentivos obtidos pelas: Nº do laudo Redução de Imposto de constitutivo Renda (consolidado) Controladas Órgão Governamental 2017 2016 EMT SUDAM 114/2014 (11.627) 44.783 ETO SUDAM 113/2014 15.923 10.538 Total 4.296 55.321 Em função do recalculo do imposto de renda e da contribuição dos exercícios conforme nota explicativa nº 15 a controlada EMT apresentou reversão de Redução de Incentivo fiscal (imposto de renda) - Esses valores foram registrados diretamente no resultado do exercício na rubrica “imposto de renda e contribuição social corrente” no consolidado e foram destinados a reserva de incentivo fiscais no patrimônio líquido das controladas. 30.4 Dividendos: O Estatuto Social determina a distribuição de um dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo nº 202 da Lei nº 6.404, de 15/12/76. Os dividendos propostos no encerramento do exercício foram calculados como se segue: 2017 2016 Lucro líquido do exercício 111.229 159.716 Dividendos prescritos 209 Reserva legal (5%) (5.561) (7.986) Lucro líquido ajustado para cálculo dos dividendos 105.668 151.939 Dividendos obrigatórios (25%) valor por ação R$0,1284 ordinária (R$0,0179 ordinária e  R$0,0197 preferencial em 2016) 26.417 37.985 Dividendos adicionais propostos (*) R$0,0537 ordinária e R$0,0591 preferencial em 2016 - 113.954 Total dos dividendos 26.417 151.939 % sobre o lucro líquido ajustado 25% 100% (*) Os dividendos adicionais propostos originalmente registrados, na rubrica específica de dividendos a pagar dentro do próprio Patrimônio Líquido em dezembro de 2016, foram retificados em ata na AGOE de 28 de abril de 2017 e transferidos para reserva de “Retenção de Lucros” no exercício de 2017. A Companhia tem como prática alocar o recebimento de dividendos das controladas na atividade de investimento na demonstração do fluxo de caixa. 30.5 Outros resultados abrangentes: Refere-se a contabilização - do plano de benefício a empregados líquidos de impostos. Os referidos saldos estão contabilizados como Outros resultados abrangentes em atendimento ao CPC 26 (IAS 1) - Apresentação das demonstrações contábeis. Segue movimentação nos exercícios de 2017 e 2016: 2017 2016 Saldo inicial – 2016 e 2015 690 7.159 Ganho e perda atuarial – benefícios a empregados (16.179) (9.801) Tributos sobre ganho e perda atuarial – benefícios a empregados 5.501 3.332 Saldo final – 2017 e 2016 (9.988) 690 30.6 Participação de acionistas não controladores: A divulgação da participação em controladas, de acordo com a IFRS 12 e CPC 45, é como segue: Movimentação da participação de acionistas não controladores: Subscri- Outros Participação Resultado ção de resul- Tranacionária e atribuído aos aumen- tados sações no capital Saldo acionistas não Divi- to de abran- entre Saldo votante em 2016 controladores dendos capital gentes sócios em 2017 . Energisa Mato Grosso 42,33% 960.231 (4.564) (5.846) - (2.895) - 946.926 . Energisa Tocantins 23,33% 218.364 9.289 (33.234) - (1.051) - 193.368 . Empresa Elétrica Bragantina 4,15% 4.220 298 (108) 4.410 . Companhia Nacional  de Energia Elétrica 1,31% 1.058 170 (98) 1.130 . Companhia Força e Luz Oeste 1,47% 323 28 (29) (45) 277 . Energisa Mato Grosso do Sul 0,07% 881 39 (83) 0 837 . Rede Power do Brasil 0,01% 47 5 (1) 0 51 . Energisa Sul Sudeste (antiga denominação da Caiuá) 1,01% 508 (152) (33) (79) 244 . Cia Técnica de Comercialização de Energia 0,09% (150) (5) (155) . Multi Energisa Serviços S/A 0,10% 8 4 8 1.184.982 5.768 (39.551) (45) (3.979) (79) 1.147.096

31. RECEITA OPERACIONAL - CONSOLIDADA 2017 Fora do escopo dos auditores independentes Nº de consumidores MWh 3.007.369 6.896.940 33.738 1.536.658 269.263 3.695.065 367.504 2.177.197 34.540 906.305 4.835 907.111 4.474 560.809 929 24.394 3.722.652 16.704.479 - 1.358.735 10.638

2016 Fora do escopo dos auditores independentes Nº de consumiR$ dores MWh 4.595.685 2.929.586 6.544.690 1.046.793 35.315 1.977.583 2.550.308 269.776 3.694.712 1.063.371 361.775 2.004.841 593.001 34.291 858.370 301.298 4.742 856.807 299.418 4.372 594.771 900 23.960 10.449.874 3.640.757 16.555.734 313.768 - 2.302.948 14.507 (48.247)

R$ Residencial 4.237.660 Industrial 1.242.815 Comercial 2.473.919 Rural 935.161 Poder Público 540.771 Iluminação Pública 276.640 Serviço Público 300.280 Consumo Próprio Subtotal 10.007.246 Suprimento de energia elétrica 294.606 Fornecimento Não Faturado Líquido (26.988) Disponibilização do sistema de  transmissão e de distribuição 489 727.575 348 555.142 Receita de Construção (1) - 1.061.020 - 1.140.629 Serviços Especializados 5.792 341 Outras Receitas Operacionais 81.062 78.540 Valor justo ativo indenizável 158.748 90.221 (-) Ultrapassagem Demanda (2) (27.365) (23.662) (-) Excedentes de Reativos (2) (38.391) (45.472) Constituição e Amortiz- CVA Ativa e   Passiva (3) 162.482 - (500.316) Subvenções vinculadas ao serviço concedido 634.373 543.850 Total – receita operacional bruta 3.723.141 18.073.852 13.543.445 3.641.105 18.810.435 12.114.137 Deduções da receita operacional ICMS - 2.410.771 - 2.240.598 PIS 203.116 179.681 COFINS 936.036 827.552 Deduções bandeiras tarifárias - CPRB 1.334 1.741 ISS 1.505 1.683 Deduções Bandeiras Tarifárias - CCRBT (4) 42.713 9.415 Programa de Eficiência Energética – PEE 38.756 32.586 Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 882.387 - 1.038.201 Programa de Pesquisa e Desenvol vimento – P&D 38.783 32.565 Taxa de Fiscalização dos serviços de  Energia Elétrica - TFSEE 10.892 10.282 Total - 4.566.293 - 4.374.304 Total – receita operacional líquida 3.723.141 18.073.852 8.977.152 3.641.105 18.810.435 7.739.833 (1) Receita de construção está representada pelo mesmo montante em custo de construção. Tais valores são de reconhecimento obrigatório pela ICPC 01 – Contratos de Concessão e correspondem a custo de construção de obras de ativos da concessão de distribuição de energia elétrica. (2) Inclui R$22.876 (R$15.095 em 2016) de receita de Ultrapassagem de Demanda e Excedente de Reativo, contabilizado em contrapartida de outros passivos financeiros setoriais, pelas controladas diretas EMT, ETO, EMS e ESS (nova denominação de Caiuá - Distribuição de Energia S/A) que incorporou as empresas EEB, CNEE, EDEVP e CFLO, conforme Despacho ANEEL nº245/2016, e R$11.736 referente ao Oficio Circular 112/2017-SFF/ANEEL, exclusivo para as distribuidoras que renovaram o contrato de concessão, que definiu que os dados de Ultrapassagem de Demanda e Excedente Reativo acumulados até a competência fevereiro/2017 fossem transferidos para Obrigações Especiais e os dados posteriores a março/2017 fossem contabilizados como Passivo Financeiro Setorial. Os demais montantes foram constituídos


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS na rubrica de Obrigações especiais, no exercício de 2017 em R$54.616 (R$54.039 em dezembro de 2016). (3) Refere-se ao montante de ativos e passivos financeiros setoriais reconhecidos no resultado dos exercícios de 2017 e 2016, de acordo com o OCPC 08. (4) A partir de janeiro de 2015, as contas de energia tiveram a aplicação do Sistema de Bandeiras Tarifárias. O acionamento da bandeira tarifária é sinalizado mensalmente pela ANEEL, de acordo com as informações prestadas pelo Operador Nacional do Sistema – ONS, conforme a capacidade de geração de energia elétrica no país. A ANEEL, através do Ofício nº 185 de 08 de abril de 2015, com alteração efetuada pelo Despacho nº 245 de 28 de janeiro de 2016, estabeleceu novos procedimentos contábeis para registro das Receitas Adicionais das bandeiras tarifárias. Pela alteração proposta, os montantes das bandeiras passam a ser registrados na receita operacional. As receitas auferidas pela Companhia referentes as bandeiras tarifárias no exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foram de R$344.505 (R$175.609 em 2016), tendo repassado da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias CCRBT o montante de R$42.713 (R$9.415 em 2016). Dessa forma, o efeito líquido das bandeiras tarifárias no resultado das Companhias em 2017 foi de R$301.792 (R$166.194 em 2016). Para os meses de janeiro a novembro de 2017 e exercício de 2016 a ANEEL homologou os valores conforme abaixo: Meses Despacho 2017 2016 Janeiro Nº 592 de 02 de março de 2017 (Nº 265 de 01 de fevereiro de 2016) 105 (23) Fevereiro Nº 899 de 30 de março de 2017(Nº 797 de 30 de março de 2016) 84 (26) Março Nº 1237 de 05 de maio de 2017 (Nº 1.061 de 02 de maio de 2016) (5.244) 1 Abril Nº 1492 de 30 de maio de 2017 (Nº 1.431 de 31 de maio de 2016) (17.501) 1 Maio Nº 1944 de 04 de julho de 2017 (Nº 1.734 de 29 de julho de 2016) (15.690) 244 Junho Nº 2.330 de 01 de agosto de 2017 (Nº 2.045 de 29 de julho de 2016) (15.710) 203 Julho Nº 2.742 de 30 de agosto de 2017 (Nº 2.298 de 29 de agosto de 2016) (7.511) (42) Agosto Nº 3.365 de 02 de outubro de 2017 (Nº 2.626 de 30 de setembro de 2016) (2.174) (42) Setembro Nº 3.711 de 01 de novembro de 2017(Nº 2.882 de 01 de novembro de 2016) 9.893 (27) Outubro Nº 4.068 de 04 de dezembro de 2017 (Nº 3.147 de 01 de dezembro de 2016) 4.220 (9) Novembro Nº 0.002 de 02 de janeiro de 2018 (Nº 3.415 de 29 de dezembro de 2016) 4.285 (4.882) Valores de 2017 foram estimados, enquanto de 2016 foram homologados pelo Dezembro Despacho Nº 290 de 31 de janeiro de 2017.31 de janeiro de 2017. 2.530 (4.813) (42.713) (9.415)

32. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Os custos e despesas operacionais especificados na Demonstração do Resultado do Exercício possuem a seguinte composição por natureza de gasto: Controladora Despesas Operacionais Gerais e Total Administ. Natureza do Gasto 2017 2016 Pessoal e administradores Serviços de terceiros 1.077 1.077 3.679 Provisões para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais (196) (196) (73) Outras 1.847 1.847 297 2.728 2.728 3.903 Consolidado Despesas Operacionais Custo do Serviço Total Com Energia De Ope- Prestado a Gerais e Elétrica ração Terceiro Administ. Natureza do Gasto 2017 2016 Energia elétrica comprada para   revenda 4.656.319 - 4.656.319 3.764.720 Encargo de uso-sistema de  transmissão e distribuição 406.024 - 406.024 476.976 Pessoal e administradores - 511.506 46 52.887 564.439 564.052 Entidade de previdência  privada/plano de saúde 10.037 26.100 36.137 12.793 Material 85.933 (2.992) 9.524 92.465 83.476 Serviços de terceiros - 362.458 189 212.589 575.236 477.312 Depreciação e amortização - 560.882 28.816 589.698 510.955 Provisão (reversão) p/crédito   liquidação duvidosa 97.696 97.696 (1.718) Provisões para riscos  trabalhistas, cíveis e fiscais - (14.365) 3.250 (11.115) (94.671) Custo de construção - 1.061.020 - 1.061.020 1.140.629 Outras 67.342 34 71.972 139.348 125.482 5.062.343 1.681.489 1.058.297 405.138 8.207.267 7.060.006 Energia elétrica comprada para revenda: Consolidado Energia elétrica comprada para revenda MWH (1) 2017 2016 2017 2016 Energia de Itaipú - Binacional 2.965.571 2.951.611 795.103 577.665 Energia de leilão 7.364.658 8.419.943 1.691.324 1.713.104 Energia bilateral 4.967.245 5.125.649 1.248.573 1.037.913 Cotas de Angra Resolução Normativa nº 530/12 605.384 607.042 137.779 122.187 Energia de curto prazo - CCEE 516.647 62.511 494.237 252.771 Cotas Garantia Física-Res. Homologatória 1410 4.461.033 4.457.665 606.666 276.054 Programa incentivo Fontes Alternativas Energia - PROINFA 411.777 419.171 142.855 154.318 (-) Parcela a compensar crédito PIS/COFINS não cumulativo (460.218) (369.292) Total 21.292.315 22.043.592 4.656.319 3.764.720 (1) Informações fora do escopo dos auditores independentes.

33. OUTROS RESULTADOS Controladora Consolidado 2016 2017 2016 Outras Receitas: Ganhos na alienação/desativação 65.671 33.240 Direito de crédito e outras avenças (*) 15.782 24.639 Reembolso custos gastos EDP Energia do Brasil 7.666 7.666 Outras 256 9.537 Total 23.704 65.671 75.082 Outras Despesas: Perdas na alienação/desativação (104.389) (82.028) Constituição de provisão - carta de crédito (19.924) Parcelamento REFIS Lei 10.433/2016 (12.131) Impostos sobre ganhos (PIS/COFINS) (1.460) (2.669) (2.672) Outras (1.375) (1.475) (8.265) Total (2.835) (108.533) (125.020) (*) Refere-se a recebimento de direito de créditos e outras avenças recebidas pela Companhia e pela controlada Rede Power junto a EDP por força do Instrumento particular de Cessão e aquisição de direitos de créditos e outras avenças (vide nota explicativa nº 14). Adicionalmente também foram reconhecidos ressarcimentos por conta da obrigação de indenizar pela EDP a Rede Energia o montante de R$7.666. Os respectivos valores foram reconhecidos pela Companhia e Rede Power na demonstração do resultado do exercício em outras receitas operacionais.

34. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS Controladora Receitas Financeiras Receita de aplicações financeiras Variação monetária e acréscimo moratório de energia vendida Variação monetária e cambial Atualização dos contratos de mútuo Atualização depósito judicial Juros Selic s/ impostos a recuperar Juros ativos financeiros setoriais Tributos sobre receita financeira – Pis e Cofins Deságio aquisição de créditos de IR e CSLL - PERT Redução: multas e juros Selic (Lei 13496) - PERT Juros Selic s/ PERT Dividendos investimentos avaliados a custo Atualização CCC Juros ativos Outras receitas financeiras Despesas Financeiras Encargos de dívidas - Juros Variação monetária e cambial Marcação a mercado derivativo Marcação a mercado da divida (-) Transferências para ordens em curso Instrumentos Financeiros Atualização dos contratos de mutuo Ajuste a valor presente Atualização PEE e P&D Despesas com IOF Atualização provisão para riscos Juros e multas Juros e multa - PERT Outros débitos fiscais - PERT Juros de incorporação de redes Juros passivos financeiros setoriais Atualização monetária, juros e multas – Refis Estadual Provisões de perdas com créditos de ICMS Atualiz. parcelamento de impostos e encargos Despesa de Aval Juros s/ Taxas Regulamentares Outras despesas financeiras Total despesas financeiras Despesas financeiras líquidas

2017

2016

Consolidado 2017

2016

1.708 36.681 876 (1.586) 9 37.688

1.739 27.811 1.950 (1.702) 7 29.805

111.493 160.632 2.743 42.851 4.492 29.829 11.330 (24.095) 38 6.748 13.291 4.958 13.846 37.867 70.637 486.660

150.344 161.443 5.792 38.187 5.269 24.129 49.080 (17.829) 64.831 481.246

(4.468) (94.698) (5.763)

(4.443) (72.651) (6.224) (2.080) (82) (329) (7.155) (92.964) (63.159)

(334.036) (81.051) 19.246 5.184 (13.635) (25.388) (92.595) 15.515 (17.219) (10.723) (7.975) (16.717) (27.384) (1.036) (55.393) (24.319) (44.215) (73.821) (4.770) (10.448) (12.928) (107.533) (921.241) (434.581)

(380.417) 67.393 19.858 (10.878) 31.309 (219.312) (70.421) (51.071) (25.361) (6.621) (29.285) (55.981) (55.887) (64.023) (90.884) (941.581) (460.335)

(2.616) (53) (1.599) 1.400 (107.797) (70.109)

35. COBERTURA DE SEGUROS A política de seguros da Companhia baseia-se na contratação de seguros com coberturas bem dimensionadas, consideradas suficientes para cobrir prejuízos causados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmente responsável pelos danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suas operações, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo dos nossos auditores independentes. As principais coberturas são: Consolidado Data de Importância vencimento Segurada (R$ mil) 2017 Ramos 2016 Riscos Operacionais 07/11/2018 63.000 2.212 1.941 Responsabilidade Civil Geral 23/11/2018 50.600 1.468 1.726 Frota - Danos Materiais, Corporais e Morais a terceiros 23/10/2018 Até 360/veiculo 627 648 Aeronáutico – responsabilidade civil (RETA) 4 Aeronáutico – casco/LUC 65 Vida em Grupo e Acidentes Pessoais (*) 31/12/2018 122.825 1.033 979 Multirrisco Hangar 4 RC Hangar 21 Compreensivo Empresarial 28/09/2018 820 2 3 Até 2.000/transTransportes 30/01/2018 porte 159 178 Responsabilidade Civil Administradores e Diretores (D&O) 26/11/2018 50.000 181 278 5.682 5.847 (*) Importância Segurada relativa ao mês de DEZ/2017 e prêmio anualizado.

36. ARRENDAMENTO MERCANTIL – CONSOLIDADO A controlada Energisa Mato Grosso vendeu aeronave em março de 2017 avaliada em R$1.718 (R$2.627 em 2016), líquido de depreciação, registrados no ativo imobilizado, adquiridos através de contrato de arredamento mercantil, que possui cláusulas de opção de compra, com prazo de duração de 10 anos e taxas de juros. Em 2017 a controlada Energisa Mato Grosso, em atendimento ao CPC-06 (R1) (Operação de Arrendamento Mercantil), reconheceu os montantes de R$909 (R$5.452 em 2016), como despesa de depreciação e de R$432 (R$3.066 em 2016) como despesa financeira referente aos encargos dos contratos. A liquidação dos contratos em moeda estrangeira no montante de R$33.622 em 31 de dezembro 2016, foi finalizado em março de 2017. Seguem as movimentações ocorridas no exercício: Descrição 2017 2016 Saldos iniciais -– 2016 e 2015 33.622 46.744 Encargos de dívidas – juros, variação monetária e cambial (968) (4.452) Pagamento de principal (32.222) (5.604) Pagamento de juros (432) (3.066) Saldos finais 2017 e 2016 33.622 Circulante 5.778 Não circulante 27.844

37. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCO Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis foram assim definidos: · Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos. · Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). · Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Em função das controladas de distribuição terem classificado as respectivos contas a receber da concessão e ativos e passivos financeiros setoriais como disponíveis para venda, os fatores relevantes para avaliação ao valor justo não são publicamente observáveis. Por isso, a classificação da hierarquia de valor justo é de nível 3. A movimentação e respectivos ganhos (perdas) no resultado do exercício de R$145.759 (R$105.165 em 2016) , assim como as principais premissas utilizadas, estão divulgadas nas notas explicativas nº 16 e 12. Em atendimento à Instrução CVM nº 475/2008 e à Deliberação nº 604/2009, a descrição dos saldos contábeis e do valor justo dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 2017 e 2016, estão identificadas a seguir: Abaixo, são comparados os valores contábeis, valor justo e níveis hierárquicos dos principais ativos e passivos de instrumentos financeiros:

Controladora Ativos Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos  vinculados Créditos com partes relacionadas Passivos Fornecedores Empréstimos, financiamentos, encargos de dívidas e  debêntures Débitos com partes relacionadas

24

Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49

Nível

2017 2016 Contábil Valor justo Contábil Valor justo

2

10.489

10.489

33.308

33.308

2 2

29 182.609

29 182.609

17.347 265.385

17.347 265.385

2

125

125

161

161

2 2

180.610 387.564

180.610 387.564

155.358 632.836

155.358 632.836

2017 2016 Consolidado Nível Contábil Valor justo Contábil Valor justo Ativos Caixa e equivalentes de caixa 2 389.381 389.381 449.545 449.545 Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 2 811.495 811.495 858.860 858.860 Clientes, consumidores e concessionárias 2 1.793.481 1.793.481 1.498.335 1.498.335 Títulos de créditos a receber 2 40.476 40.476 27.726 27.726 Contas a receber da concessão 3 3.468.480 3.468.480 2.650.946 2.650.946 Instrumentos financeiros derivativos 2 66.553 66.553 45.616 45.616 Ativos financeiros setoriais 3 716.148 716.148 441.728 441.728 Créditos com partes relacionadas 2 208.432 208.432 339.741 339.741 Passivos Fornecedores 2 1.089.201 1.089.201 1.022.936 1.022.936 Empréstimos, financiamentos, encargos de dívidas,  debêntures e arrendamento mercantil 2 4.945.384 4.952.962 3.869.359 3.875.751 Instrumentos financeiros derivativos 2 26.134 26.134 39.430 39.430 Passivo financeiro setorial 3 739.158 739.158 603.091 603.091 Débitos com partes relacionadas 2 330.707 330.707 622.122 622.122 Parcelamento de impostos 2 83.049 83.049 Taxas regulamentares 2 96.917 96.917 154.340 154.340 Hierarquia de valor justo: Não derivativos – classificação e mensuração: Empréstimos e recebíveis: Incluem clientes, consumidores e concessionárias, títulos de créditos a receber e outros créditos. São inicialmente mensurados pelo custo amortizado, usando-se a taxa de juros efetiva, sendo seus saldos aproximados ao valor justo. Aplicações financeiras avaliadas ao valor justo por meio do resultado e ao custo amortizado: Os saldos das aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários e Fundos de Investimentos são avaliados ao seu valor justo por meio do resultado, exceto se mantidos até o vencimento, quando a Companhia e suas controladas manifestarem intenção e capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, esses ativos são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como: (i) empréstimos e recebíveis, (ii) investimentos mantidos até o vencimento ou (iii) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente dentro dos outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no resultado do exercício. Passivos financeiros pelo custo amortizado: Fornecedores - são mensurados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço, sendo o seu valor contábil aproximado de seu valor justo. Empréstimos, financiamentos, encargos de dívidas e debêntures – Os instrumentos financeiros estão classificados como passivos financeiros ao custo amortizado. Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos vinculados aos investimentos das distribuidoras junto a Eletrobrás e BNDES, se aproximam de seus respectivos valores justos, já que operações similares não estão disponíveis no mercado financeiro, com vencimentos e taxas de juros comparáveis. O valor justo dos passivos financeiros referentes aos empréstimos com bancos comerciais que são negociados em mercados ativos é determinado com base nos preços observados nesses mercados (fonte: CETIP). Para os instrumentos financeiros sem mercado ativo, sendo esses, a 4ª emissão de debêntures da Companhia, o FIDC (III e IV), 1ª emissão de debêntures da ETO, 7ª emissão de debêntures da EMS, a 5ª emissão de debêntures da EMT e a 3ª emissão de debêntures da ESE, a Companhia e suas controladas estabelecerem o seu valor justo como sendo equivalente ao valor contábil do instrumento. Para algumas das dívidas a Companhia e suas controladas realizaram a opção pela designação ao valor justo por meio do resultado, conforme descrito abaixo. Derivativos: O valor justo estimado de ativos e passivos financeiros foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado e por metodologias apropriadas de avaliação. A Companhia e suas controladas têm como política o gerenciamento dos riscos, evitando assumir posições relevantes expostas a flutuações de valor justo. Nesse sentido, buscam operar instrumentos que permitam maior controle de riscos. Os contratos de derivativos são efetuados com operações de swap e opções envolvendo juros e taxa de câmbio, visando eliminar a exposição à variação do dólar além de adequação do custo das dívidas de acordo com o direcionamento do mercado. As operações de proteção contra variações cambiais adversas requerem monitoramento constante, de forma a preservar a eficiência das suas estruturas. As operações vigentes são passíveis de reestruturação a qualquer tempo e podem ser objeto de operações complementares ou reversas, visando reduzir eventuais riscos de perdas relevantes. Hedge Accounting: Em de 01 de julho de 2015, a Companhia efetuou a designação formal de parte de suas operações de proteção do tipo “swap” (instrumento de hedge) para troca de variação cambial e juros, para variação do CDI, como “hedge accounting”. Em 31 de dezembro de 2016 essas operações, assim como as dívidas (objeto do “hedge”) estão sendo avaliadas de acordo com a contabilidade de “hedge” de valor justo. Em tais designações de “hedge” a Companhia documentou: (i) a relação de “hedge”; (ii) o objetivo e estratégia de gerenciamento de risco; (iii) a identificação do instrumento financeiro; (iv) o objeto ou transação coberta; (v) a natureza do risco a ser coberto; (vi) a descrição da relação de cobertura; (vii) a demonstração da correlação entre o “hedge” e o objeto de cobertura; e (viii) a demonstração da efetividade do “hedge”.Os contratos de “swap” são designados e efetivos como “hedge” de valor justo em relação à taxa de juros e/ou variação cambial, quando aplicável. Durante o exercício, o “hedge” foi altamente efetivo na exposição do valor justo às mudanças de taxas de juros e, como consequência, o valor contábil das dívidas designadas como “hedge” foi impactado em R$5.231 (R$11.647 em 2016) e reconhecido no resultado financeiro no mesmo momento em que o valor justo de “swap” de taxa de juros era reconhecido no resultado. Em jul/2017, as Controladas da Companhia realizaram a captação de R$ 312,5 milhões através da emissão de debentures e efetuaram a designação formal de parte de suas operações de proteção do tipo “swap” (instrumento de “hedge”) para troca de variação de juros pré-fixado para pós-fixados em CDI. Em out/2017, as Controladas da Companhia realizaram a captação de R$ 542 milhões através da emissão de debentures e efetuou a designação formal de parte de suas operações de proteção do tipo “swap” (instrumento de “hedge”) para troca de variação de juros pré-fixado para pós-fixados em CDI. Fair Value Option: A Companhia e suas controladas optaram pela designação formal de novas operações de dívidas contratadas no exercício de 2017, para as quais possuem instrumentos financeiros derivativos de proteção do tipo “swap” para troca de variação cambial e juros, como mensuradas ao valor justo. A opção pelo valor justo (“Fair Value Option”) tem o intuito de eliminar ou reduzir uma inconsistência de mensuração ou reconhecimento de determinados passivos, no qual de outra forma, surgiria. Assim, tanto os “swaps” quanto as respectivas dívidas passam a ser mensuradas ao valor justo e tal opção é irrevogável, bem como deve ser efetuada apenas no registro contábil inicial da operação. Em 31 de dezembro de 2017 tais dividas e derivativos, assim como os demais ativos e passivos mensurados ao valor justo por meio do resultado tem quaisquer ganhos ou perdas resultantes de sua re-mensuração reconhecidos no resultado da Companhia. Durante o exercício, o valor contábil das dívidas designadas como “Fair Value Option” foi impactado em R$48 (R$769 em 2016) e reconhecido no resultado financeiro no mesmo momento em que o valor justo de “swap” de taxa de juros era reconhecido no resultado. A Companhia e suas controladas não possuem avaliação de risco de crédito ou instrumento derivativo contratado para esta exposição. Na avaliação da Companhia, a alteração do risco de crédito não tem impacto significativo. Incertezas: Os valores foram estimados na data do balanço, baseados em informações disponíveis no mercado e por metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa mais adequada do valor justo. Como consequência, as estimativas utilizadas e apresentadas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. Administração financeira de risco: O Conselho de Administração tem responsabilidade geral pelo estabelecimento e supervisão do modelo de administração de risco da Companhia e suas controladas. Assim, fixou limites de atuação da Companhia com montantes e indicadores preestabelecidos na “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro” (revista anualmente e disponível na web site da Companhia) e nos regimentos internos da diretoria da Companhia e suas controladas. O Comitê de Gestão de Riscos, composto pela Diretoria Financeira e Consultor externo especializado, acompanha, através do Relatório Trimestral de Gestão de Riscos, a adequação das operações à “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro”.Adicionalmente, a gestão de risco da Companhia e de suas controladas visa identificar, analisar e monitorar riscos enfrentados, para estabelecer limites e mesmo checar a aderência aos mesmos. Para tanto, a Companhia e suas controladas contam com serviços de empresa especializada e independente na gestão de risco de caixa e dívida, de modo que é procedido monitoramento diário sobre o comportamento dos principais indicadores macroeconômicos e seus impactos nos resultados, em especial nas operações de derivativos. Este trabalho permite definir estratégias de contratação e reposicionamento, visando menores riscos e melhor resultado financeiro. Gestão de Risco de Capital: O índice de endividamento no final do exercício é: Consolidado 2017 2016 Dívida (a) 4.945.384 3.869.359 Partes Relacionadas (c) 322.995 610.713 Caixa e equivalentes de caixa (389.381) (449.545) Dívida líquida 4.878.998 4.030.527 Patrimônio líquido (b) (2.988.357) (2.908.483) Índice de endividamento líquido 1,63 1,39 (a) A dívida é definida como empréstimos, financiamentos, debêntures de curto e longo prazos e encargos de dívidas (excluindo derivativos e contratos de garantia financeira), conforme detalhado nas notas explicativas nº 21 e nº 22. (b) O patrimônio líquido inclui todo o capital e as reservas do Grupo, gerenciados como capital. (c) Energisa S/A, conforme detalhamento na nota explicativa nº 14. Risco de liquidez: A Administração, através do fluxo de caixa projetado, programa suas obrigações que geram passivos financeiros ao fluxo de seus recebimentos ou de fontes de financiamentos, de forma a garantir o máximo possível a liquidez, para cumprir com suas obrigações, evitando inadimplências que prejudiquem o andamento das operações da Companhia e de suas controladas. As maturidades contratuais dos principais passivos financeiros, incluindo pagamentos de juros estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida, são as seguintes: Controladora Taxa média de juros efetiva Até 6 De 6 a 12 De 1 a De 3 a Mais de ponderada (%)meses meses meses 3 anos 5 anos 5 anos Total Fornecedores 125 125 Empréstimos e financiamentos, encargos de dívidas e debêntures. 1,00% 3.063 10.773 8.940 504.712 527.488 Total 125 3.063 10.773 8.940 504.712 527.613 Consolidado Taxa média de juros efetiva ponderada (%) Até 6 De 6 a 12 De 1 a 3 De 3 a 5 Mais de 5 meses meses meses anos anos anos Total Fornecedores 954.637 58.523 78.031 11.450 1.102.641 Empréstimos e financiamentos, encargos de dívidas e debêntures. 6,80% 376.342 765.411 1.744.150 1.758.979 2.705.227 7.350.109 Instrumentos Financeiros Derivativos (18.388) (6.616) (31.097) 68.243 28.278 40.419 Total 1.312.591 817.318 1.791.084 1.827.222 2.744.955 8.493.169 O risco de liquidez representa o risco da Companhia enfrentar dificuldades para cumprir suas obrigações relacionadas aos passivos financeiros. A Companhia monitora o risco de liquidez mantendo investimentos prontamente conversíveis para atender suas obrigações e compromissos, e também se antecipando para futuras necessidades de caixa. Risco de crédito: A Administração avalia que os riscos de caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos são reduzidos, em função de não haver concentração e as operações serem realizadas com bancos de percepção de risco aderentes à “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro”. Constituído no primeiro trimestre de 2010, o Comitê de Auditoria do Conselho de Administração da Energisa S.A. tem a função de supervisionar se a Administração do grupo vem seguindo as regras e princípios estabelecidos na política. O risco de crédito, principalmente das distribuidoras de energia elétrica do Grupo Energisa, é representado por contas a receber, o que, no entanto, é atenuado por vendas a uma base pulverizada de clientes e por prerrogativas legais para suspensão da prestação de serviços a clientes inadimplentes. Adicionalmente, parte dos valores a receber relativos às transações de venda, compra de energia e encargos de serviço do sistema, realizados no âmbito da CCEE, está sujeita a modificações, dependendo de decisões de processos judiciais ainda em andamento, movidos por algumas empresas do setor. Esses processos decorrem da interpretação de regras do mercado, vigentes entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, período do Programa Emergencial de Redução de Energia Elétrica. Exposição a riscos de crédito: O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito, conforme apresentado abaixo: Nota Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Ativos Caixa e equivalente de caixa 6 10.489 33.308 389.381 449.545 Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 6 29 17.347 811.495 858.860 Clientes, consumidores e concessionárias 7 - 1.793.481 1.498.335 Títulos de créditos a receber 8 40.476 27.726 Ativo financeiro setorial 12 716.148 441.728 Contas a receber da concessão 16 - 3.468.480 2.650.946 Instrumentos financeiros derivativos 37 66.553 45.616 Créditos com partes relacionadas 14 182.609 265.385 208.432 339.741 Risco de mercado: taxa de juros e de câmbio: Parte dos empréstimos e financiamentos em moeda nacional, apresentados na nota explicativa nº 21, é composto de financiamentos obtidos junto a diversos agentes de fomento nacional (Eletrobrás, BNDES e FINEP) e outras instituições do mercado de capitais. A taxa de juros é definida por estes agentes, levando em conta os juros básicos, o prêmio de risco compatível com as empresas financiadas, suas garantias e o setor no qual estão inseridas. Na impossibilidade de buscar alternativas ou diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para suas estimativas, em face dos negócios das controladas e às peculiaridades setoriais, esses são mensurados pelo “método do custo amortizado” com base em suas taxas contratuais. Os resultados da Companhia são suscetíveis a variações, em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre as operações de vendas de opções vinculadas aos swaps dos passivos atrelados a moedas estrangeiras, principalmente ao dólar norte-americano. A taxa de câmbio do dólar norte-americano encerrou o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 com alta de 1,50% sobre 31 de dezembro de 2016, cotado a R$3,3080/USD. A volatilidade do dólar norte-americano em 31 de dezembro de 2017 era de 11,95%, enquanto em 31 de dezembro de 2016 era de 14,40%. Do montante consolidado das dívidas bancárias e de emissões da Companhia em 31 de dezembro de 2017, de R$4.971.883 (R$3.879.179 em 2016), R$617.848 (R$575.024 em 2016) estão representados em dólares conforme nota explicativa nº 21. As operações que possuem proteção cambial e os respectivos instrumentos financeiros utilizados estão detalhadas abaixo. Os empréstimos em dólar norte americano têm custo máximo de 4,96% ao ano mais variação cambial e vencimentos de curto e longo prazo, sendo o último vencimento em junho de 2022. O balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 apresenta

R$1.130 (R$27.755 em 2016) no ativo circulante, R$65.423 (R$17.861 em 2016) no ativo não circulante, R$26.134 (R$35.527 em 2016) no passivo circulante e (R$3.903 em 2016) no passivo não circulante, no consolidado, a título de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos atrelados ao câmbio e aos juros, originados da combinação de fatores usualmente adotados para precificação a mercado de instrumentos dessa natureza, como volatilidade, cupom cambial, taxa de juros e cotação do dólar. Não se tratam de valores materializados, pois refletem os valores da reversão dos derivativos na data de apuração, o que não corresponde ao objetivo de proteção das operações de hedge. A Companhia e suas controladas possuem proteção contra variação cambial adversa de 100% dos financiamentos atrelados ao dólar, protegendo o valor principal e dos juros até o vencimento. As proteções acima estão divididas nos instrumentos descritos a seguir: Notional Operação (USD) Custo Financeiro (% a.a.) Vencimento Designação Ponta Ativa Ponta Passiva EMT Resolução 4131 - Bank of AmeVC + (Libor + 1,60%) x Fair Value rica ML 28.235 117,65% CDI + 1,70% 15/06/2020 Option VC + (Libor + 1,70%) x Fair Value Resolução 4131 - Citibank 14.351 117,65% CDI + 1,53% 21/06/2022 Option Fair Value Resolução 4131 - Citibank 14.351 VC + (Libor + 1,80%) CDI + 1,53% 21/06/2022 Option EMS VC + (Libor + 1,70%) x Fair Value Resolução 4131 - Citibank 14.429 117,65% CDI + 1,55% 26/05/2022 Option Fair Value Resolução 4131 - Citibank 14.429 VC + (Libor + 1,80%) CDI + 1,55% 26/05/2022 Option ETO Fair Value Resolução 4131 - Itaú BBA 65.030 VC + 4,04% CDI + 2,72% 13/04/2020 Hedge VC + (Libor + 1,70%) x Fair Value Resolução 4131 - Citibank 11.196 117,65% CDI + 1,56% 16/05/2022 Option Fair Value Resolução 4131 - Citibank 11.196 VC + (Libor + 1,80%) CDI + 1,56% 16/05/2022 Option ENERGISA SUL SULDESTE Fair Value Resolução 4131 - Itaú BBA 7.663 VC + 5,05% CDI + 2,95% 26/02/2018 Option Fair Value Resolução 4131 - BBM 6.309 V.C. + 3.68% CDI + 1,65% 30/04/2018 Option VC + (Libor + 1,70%) x Fair Value Resolução 4131 - Citibank 6.857 117,65% CDI + 1,53% 21/06/2022 Option Fair Value Resolução 4131 - Citibank 6.857 VC + (Libor + 1,80%) CDI + 1,53% 21/06/2022 Option Adicionalmente, a Companhia possui operações de swap de taxa de juros (taxas pré-fixadas, CDI) associada ao “Notional” de seu endividamento em moeda local (Reais). As operações de swap de juros estão relacionadas a seguir: Notional (BRL) Operação Custo Financeiro (% a.a.) Vencimento Designação Ponta Ativa Ponta Passiva Itaú BBA X EMT 81.885 IPCA + 5,60% 101,75% CDI 15/06/2022 Fair Value Hedge Itaú BBA X EMT 73.494 IPCA + 5,66% 102,65% CDI 14/06/2024 Fair Value Hedge JP Morgan X EMT 10.544 IPCA + 4,49% 100,90% CDI 17/10/2022 Fair Value Hedge JP Morgan X EMT 1.965 IPCA + 4,71% 101,60% CDI 15/10/2024 Fair Value Hedge JP Morgan X EMT 3.657 IPCA + 5,11% 103,50% CDI 15/10/2027 Fair Value Hedge Itaú BBA X ETO 39.771 IPCA + 5,60% 101,75% CDI 15/06/2022 Fair Value Hedge Itaú BBA X ETO 35.696 IPCA + 5,66% 102,65% CDI 14/06/2024 Fair Value Hedge JP Morgan X ETO 9.526 IPCA + 4,49% 100,90% CDI 17/10/2022 Fair Value Hedge JP Morgan X ETO 1.775 IPCA + 4,71% 101,60% CDI 15/10/2024 Fair Value Hedge JP Morgan X ETO 3.304 IPCA + 5,11% 103,50% CDI 15/10/2027 Fair Value Hedge Itaú BBA X ESS 24.647 IPCA + 5,60% 101,75% CDI 15/06/2022 Fair Value Hedge Itaú BBA X ESS 18.397 IPCA + 5,60% 101,75% CDI 15/06/2020 Fair Value Hedge Itaú BBA X ESS 22.121 IPCA + 5,66% 102,65% CDI 14/06/2024 Fair Value Hedge Itaú BBA X ESS 16.511 IPCA + 5,66% 102,65% CDI 14/06/2024 Fair Value Hedge JP Morgan X ESS 8.580 IPCA + 4,49% 100,90% CDI 17/10/2022 Fair Value Hedge JP Morgan X ESS 1.599 IPCA + 4,71% 101,60% CDI 15/10/2024 Fair Value Hedge JP Morgan X ESS 2.977 IPCA + 5,11% 103,50% CDI 15/10/2027 Fair Value Hedge JP Morgan X EMS 10.762 IPCA + 4,49% 100,90% CDI 17/10/2022 Fair Value Hedge JP Morgan X EMS 2.006 IPCA + 4,71% 101,60% CDI 15/10/2024 Fair Value Hedge JP Morgan X EMS 3.733 IPCA + 5,11% 103,50% CDI 15/10/2027 Fair Value Hedge De acordo com o CPC 40, apresentam-se abaixo os valores dos instrumentos financeiros derivativos da Companhia e suas controladas, cujos valores não foram contabilizados como “fair value hedge”, vigentes em 2017 e 2016: Fair Value Option Valor de referência Descrição Valor justo 2017 2016 2017 2016 Dívida designada para 433.575 80.575 Moeda Estrangeira - USD e LIBOR (453.500) (73.740) “Fair Value Option” 433.575 80.575 Posição Ativa Moeda Estrangeira - USD e LIBOR 453.500 73.740 Swap Cambial Posição Passiva (Derivativo) Taxa de Juros CDI (438.015) (96.948) Posição Líquida Swap 15.485 (23.208) Posição Líquida Dívida + Swap (438.015) (96.948) A Companhia e suas controladas designam certos instrumentos de “hedge” relacionados a risco com variação cambial e taxa de juros dos empréstimos como “hedge” de valor justo, (“fair value hedge”), conforme demonstrado abaixo: Fair Value Hedge Valor de referência Descrição Valor justo 2017 2016 2017 2016 Moeda Estrangeira - USD e 151.351 431.582  LIBOR (164.346) (467.665) Dívida (Objeto de Hedge) (*) 151.351 431.582 Posição Ativa Moeda Estrangeira - USD e   LIBOR 164.346 468.545 Swap Cambial Posição Passiva (Instrumento de Hedge) Taxa de Juros CDI (152.083) (439.150) Posição Líquida Swap 12.263 29.395 Posição Líquida Dívida + Swap (152.083) (438.270) Fair Value Hedge Valor de referência Descrição Valor justo 2017 2016 2017 2016 Dívida (Objeto de Hedge)* 372.950 - Taxa Pré-Fixada (397.987) 372.950 - Posição Ativa Taxa Pré-Fixada 398.011 Swap de Juros Posição Passiva (Instrumento de Hedge) Taxa de Juros CDI (385.340) Posição Líquida Swap 12.671 Posição Líquida Dívida + Swap (385.316) (*) Os empréstimos designados formalmente como “Fair Value Hedge” são reconhecidos a valor justo na proporção da parcela efetiva em relação ao risco que está sendo protegido. O valor justo dos derivativos contratados pelas controladas em 2017 foi apurado com base nas cotações de mercado para contratos com condições similares. Suas variações estão diretamente associadas às variações dos saldos das dívidas relacionadas na nota explicativa nº 21 e 22 e ao bom desempenho dos mecanismos de proteção utilizados, descritos acima. A Companhia e suas controladas não têm por objetivo liquidar esses contratos antes dos seus vencimentos, bem como possuem expectativa distinta quanto aos resultados apresentados como Valor Justo - conforme abaixo demonstrado. Para uma perfeita gestão, é procedido monitoramento diário, com o intuito de preservar menores riscos e melhores resultados financeiros. A Marcação a Mercado (MtM) das operações da Companhia e de suas controladas foi calculada utilizando metodologia geralmente empregada e conhecida pelo mercado. A metodologia consiste basicamente em calcular o valor futuro das operações, utilizando as taxas acordadas em cada contrato, descontando a valor presente pelas taxas de mercado. Os dados utilizados nesses cálculos foram obtidos de fontes consideradas confiáveis. As taxas de mercado, como a taxa Pré e o Cupom de Dólar, foram obtidas diretamente do site da BM&F (Taxas de Mercado para Swaps). A taxa de câmbio (Ptax) foi obtida do site do Banco Central. No caso das opções, as volatilidades implícitas de dólar também foram obtidas na BM&F. Análise de sensibilidade: De acordo com o CPC 40, a Companhia e suas controladas realizaram análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais os instrumentos financeiros e derivativos estão expostos, como segue: Variação cambial: Considerando a manutenção da exposição cambial de 31 de dezembro de 2017, com a simulação dos efeitos nas informações financeiras futuras, por tipo de instrumento financeiro e para três cenários distintos, seriam obtidos os seguintes resultados (ajustados a valor presente para a data base das demonstrações financeiras): Cenário II Cenário III ExpoCenário I (Deterioração (Deterioração Risco (Provável) (*) de 25%) de 50%) sição Operação Dívida Moeda Estrangeira – USD e LIBOR (584.926) (521.391) (659.968) (798.546) Variação Dívida - Alta US$ 63.535 (75.042) (213.620) Swap Cambial Posição Ativa Instrumentos Financeiros Derivativos – USD e LIBOR 617.848 554.313 692.890 831.468 Variação – USD e LIBOR (63.535) 75.042 213.620 Posição Passiva Instrumentos Financeiros Derivativos - Taxa de Juros CDI (590.098) (590.098) (590.098) (590.098) Variação - Taxa de Juros CDI Subtotal 27.750 (35.785) 102.792 241.370 Total Líquido (557.176) (557.176) (557.176) (557.176) (*) O cenário provável é calculado a partir da expectativa do dólar futuro do último boletim Focus divulgado para a data de cálculo. Os cenários de deterioração de 25% e de deterioração de 50% são calculados a partir da curva do cenário provável. Nos cenários a curva de dólar é impactada, a curva de CDI é mantida constante e a curva de cupom cambial é recalculada. Isto é feito para que a paridade entre dólar spot, CDI, cupom cambial e dólar futuro seja sempre válida.Os derivativos no “Cenário Provável”, calculados com base na análise líquida das operações acima apresentadas até o vencimento das mesmas, ajustadas a valor presente pela taxa pré-fixada brasileira em reais para 31 de dezembro de 2017, atingem seu objetivo, o que é refletido no valor presente negativo de R$557.176 que serve para mostrar a efetividade da mitigação das variações cambiais adversas das dívidas existentes. Neste sentido, quanto maior a deterioração do câmbio (variável de risco considerada) maiores serão os resultados positivos dos swaps. Por outro lado, com os cenários de deterioração do real frente ao dólar, de 25% e 50%, o valor presente seria negativo de R$557.176 em ambos os casos. Variação das taxas de juros: Considerando a manutenção da exposição às taxas de juros de 31 de dezembro de 2017, com a simulação dos efeitos nas informações financeiras futuras, por tipo de instrumento financeiro seriam obtidos os seguintes resultados (ajustados a valor presente para a data base das informações financeiras): Cenário I Cenário II Cenário III Operação Exposição Risco (Provável) (*) (Deterioração de 25%) (Deterioração de 50%) Dívida Moeda Local – Taxa de Juros (372.950) (372.950) (372.950) (372.950) Variação Dívida Swap de Juros Posição Ativa Instrumentos Financeiros Derivativos – Pré 398.011 Alta 398.011 398.011 398.011 Variação – Taxa de Juros - CDI Posição Passiva Instrumentos Financeiros Derivativos - CDI (385.340) (385.340) (423.946) (462.545) Variação - CDI + TJLP (38.606) (77.205) Subtotal 12.671 12.671 (25.934) (64.534) Total Líquido (360.279) (360.279) (398.885) (437.484) Considerando que o cenário de exposição dos instrumentos financeiros indexados às taxas de juros de 31 de dezembro de 2017 seja mantido e que os respectivos indexadores anuais acumulados sejam (CDI = 9,94%, TJLP = 7,12% ao ano ao ano) e caso ocorram oscilações nos índices de acordo com os três cenários definidos, o resultado financeiro líquido seria impactado em: Cenário II Cenário III Exposição Cenário I (Deterioração (Deterioração de 25%) de 50%) (R$ mil) (Provável) (1) Instrumentos Risco Instrumentos financeiros ativos: Aplicações financeiras no mercado 1.176.309 Alta CDI 79.401 99.251 119.101 aberto e recursos vinculados Instrumentos financeiros passivos: Swap (590.098) Alta CDI (39.832) (49.790) (59.748) Empréstimos, financiamentos e Alta CDI debêntures (2.409.013) (162.609) (203.261) (243.914) (396.281) Alta TJLP (27.740) (34.675) (41.610) (390.895) Alta IPCA (11.531) (14.414) (17.297) (274.177) Alta SELIC (18.507) (23.134) (27.761) (644.721) Alta TR (3.868) (4.835) (5.802) Subtotal (2) (4.705.185) (264.087) (330.109) (396.132) Total - perdas (2) (3.528.876) (184.686) (230.858) (277.031) Considera o CDI de 31 de dezembro de 2018 (6,75% ao ano), cotação das estimativas apresentadas pela recente Pesquisa do BACEN, datada de 31 de dezembro de 2017, TJLP 7,0% ao ano, Selic 6,75%, TR 0,60% e IPCA 2,95%. Não incluem as demais operações pré-fixadas no valor de R$266.697.

38. BENEFÍCIOS PÓS EMPREGO Plano de Aposentadoria e Pensão: As controladas são patrocinadoras de planos de benefícios previdenciários aos seus empregados, na modalidade de Contribuição Definida (CD) e de Benefício Definido (BD), sendo para este último vedado o ingresso de novos participantes e os atuais neles inscritos, estão na condição de assistidos. O plano de Benefício Definido é avaliado atuarialmente ao final de cada exercício, visando verificar se as taxas de contribuição estão sendo suficientes para a formação de reservas necessárias aos compromissos de pagamento atuais e futuros. Em 31 de dezembro de 2017, a despesa de patrocínio a esses planos foi de R$13.376 (R$11.597 em 2016). As controladas patrocinam, em conjunto com seus empregados em atividade, ex-empregados e respectivos beneficiários, planos de benefícios de aposentadoria e pensão, com o objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência social, cuja administração é feita por meio da Redeprev - Fundação Rede de Previdência, entidade fechada de previdência complementar, multipatrocinada, constituída como fundação, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira. Os planos de benefício instituídos pela Companhia junto à Redeprev são: a) Plano de Benefícios BD-I: Instituído em 01 de janeiro de 1994, está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, participantes assistidos e patrocinadora. O plano encontra-se em extinção para novas adesões desde 01 de janeiro de 1999. Asseguram


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

3 11 ANOS benefícios suplementares à aposentadoria por tempo de serviço/velhice, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, pensão por morte e pecúlio por morte. b) Plano de Benefícios - R: Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu Regulamento por meio da Portaria nº 880, de 12 de janeiro de 2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de Previdência Complementar do MPS. O referido plano é resultante da fusão dos extintos Planos de Benefícios CELPA-R, CEMAT-R e ELÉTRICAS-R, cujos Regulamentos foram condensados em um único Regulamento, sem solução de continuidade. O plano está estruturado na forma de Benefício Definido. Assegura os seguintes benefícios de risco estruturado: suplementação da aposentadoria por invalidez, suplementação do auxílio-doença, suplementação da pensão por morte e pecúlio por morte. Os benefícios são custeados exclusivamente pelas controladas e de forma solidária com as demais patrocinadoras, e as empresas do grupo Rede Energia Participações S.A.. Antes da fusão os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas são prestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que regula as entidades de previdência complementar. Todavia, especificamente para efeitos desta Avaliação e para o cumprimento do CPC 33 R1 (IAS 19) - Benefício a empregados, impõe-se a aferição compartimentada dos compromissos atuariais, das despesas com contribuições, dos custos e do Ativo do Plano de Benefícios R, por empresa patrocinadora. c) Plano de Benefício -OP: Instituído em 01 de janeiro de 1999 assegura o benefício de Renda Mensal Vitalícia, após o prazo de diferimento. Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na modalidade de Contribuição Definida e o valor da Renda Mensal Vitalícia está sempre vinculado ao montante financeiro das contribuições acumuladas a favor do participante. A Renda Mensal Vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente anualmente, sendo nesta fase considerada Benefício Definido. O custeio do plano é feito pelos participantes ativos e pela patrocinadora. Os participantes contribuem, a sua escolha, com um percentual de 2% a 20% do salário contribuição e a patrocinadora, por sua vez, contribui com um adicional de 10% sobre o valor contribuído pelos participantes. Hipóteses econômicas e demográficas aplicadas a todos os planos: Taxas ao ano Avaliação atuarial 2017 Avaliação atuarial 2016 Taxa de desconto atuarial 5,14% 6,97% Taxa de rendimento esperada sobre os ativos 9,35% 13,65% Taxa de crescimento salarial (*) 7,38% 9,91% Taxa de inflação projetada 4,00% 6,29% Tábua de mortalidade Geral BR-EMS 2015 por sexo AT 2000 Suav. 10% por sexo Tábua de mortalidade de inválidos MI85 por sexo MI85 por sexo Tábua de entrada em invalidez Light média Light média (*) inclui expectativa de inflação futura projetada Situação financeira dos planos de benefícios – avaliação atuarial – data base 31 de dezembro de 2016: a) Premissas utilizadas nesta avaliação atuarial: As premissas atuariais adotadas são imparciais e mutuamente compatíveis. A taxa de desconto é baseada no rendimento do título público NTN-B, indexado ao IPCA. O título foi utilizado pois apresenta características condizentes com as características dos benefícios. A taxa de rendimento esperado sobre os ativos do plano reflete as expectativas de mercado relativas a rendimentos dos ativos do plano. A taxa de crescimento salarial real é baseada na experiência histórica da Companhia. Para a apuração do valor presente das obrigações de benefício definido é empregado o método do crédito unitário projetado, de acordo com as regras do CPC 33 R1 (IAS 19 R). Eventuais diferenças atuariais são reconhecidas como “remensurações” em outros resultados abrangentes. Quando o saldo da obrigação se mostrar superior ao valor justo dos ativos do plano, o déficit deve ser reconhecido no passivo da patrocinadora. Conciliação da posição dos fundos de benefício definido: EMT EMS ETO ESS Total - 2017 BD-I, OP BD-I, OP BD-I, OP BD-I, OP eR eR eR e R BD-I, OP e R

Valor presente da obrigação de benefício definido Saldo no início do exercício - 2016 178.439 136.400 14.399 Saldo das empresas incorporadas Custo do serviço corrente 394 368 251 Custo dos juros 20.448 15.612 1.654 Benefícios pagos (14.736) (13.173) (908) Ganhos/Perdas atuariais 12.715 20.746 1.158 Saldo no final do exercício - 2017 197.260 159.953 16.554 Valor justo dos ativos do plano Saldo no início do exercício - 2016 171.951 188.703 13.453 Saldo das empresas incorporadas Retorno esperado 19.742 21.862 1.648 Contribuições efetuadas (participantes e empresa) 1.814 173 742 Benefícios pagos (14.736) (13.173) (908) Ganhos/Perdas atuariais 11.947 7.625 130 Saldo no final do exercício - 2017 190.718 205.190 15.065 Posição líquida (6.542) 45.237 (1.489) Saldos: BD-I (12.911) 30.581 (889) OP 14.321 14.722 385 R (7.952) (66) (985) Total (6.542) 45.237 (1.489) Déficit registrado (20.863) (66) (1.874) Superavit não registrado 14.321 45.303 385 Circulante 2.277 7 390 Não circulante 18.586 59 1.484 Demonstração da movimentação do passivo líquido da patrocinadora no exercício: Passivo atuarial liquido no início do exercício Contribuições da Companhia/Participantes Outros Resultados Abrangentes Receitas e (Despesas) correntes Efeito do limite do teto do ativo Total Demonstração das despesas para o exercício de 2018:

15.031 83.822 252 11.259 (7.285) 8.249 111.328

344.269 83.822 1.265 48.973 (36.102) 42.868 485.095

15.022 86.672 11.735 663 (7.285) 7.009 113.816 2.488

389.129 86.672 54.987 3.392 (36.102) 26.711 524.789 39.694

(4.772) 9.243 (1.983) 2.488 (6.755) 9.243 846 5.909

12.009 38.671 (10.986) 39.694 (29.558) 69.252 3.520 26.038

Consolidado 2017 (15.650) 3.391 (7.968) (3.281) (6.050) (29.558)

2016 (1569) 674 (1.499) (195) 353 (2.236)

EMT EMS ETO ESS Total BD-I, OP e R BD-I, OP e R BD-I, OP e R BD-I, OP e R BD-I, OP e R Custo do serviço corrente (com juros) 414 2 259 239 914 Juros sobre as obrigações atuariais 17.830 34 1.497 10.057 29.418 Rendimentos esperados dos ativos do plano (17.285) (29) (1.401) (10.314) (29.029) Juros sobre o excesso ao valor justo dos ativos 1.339 36 864 2.239 Contribuição dos participantes do plano (21) (1) (22) Valor das obrigações calculadas no   final do ano 2.277 7 390 846 3.520 b) Alocação percentual do valor justo dos ativos dos planos 2017 BD-I OP R Investimentos: Títulos públicos 71,92% 73,10% 63,17% Créditos privados e depósitos 10,86% 11,51% 10,95% Fundos de investimento 16,14% 12,72% 17,82% Empréstimos e financiamentos 1,05% 1,22% 2,55% Operações compromissadas 0,03% 0,01% 0,00% Investimento imobiliário 0,00% 1,44% 5,47% Outros 0,00% 0,00% 0,04% Total 100,00% 100,00% 100,00% Uso de estimativas: Os compromissos atuariais com os planos de suplementação de aposentadoria e pensões são provisionados com base em cálculo atuarial elaborado anualmente por atuário independente, de acordo com o método da unidade de crédito projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, quando aplicável, sendo os custos correspondentes reconhecidos durante o período aquisitivo dos empregados, em conformidade com a Deliberação CVM 695 de 13 de dezembro de 2012 e as regras contábeis estabelecidas no Pronunciamento Técnico CPC nº33 R1 (IAS 19) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Os superávits com planos de benefícios a empregados não são contabilizados, devido às restrições na sua utilização. O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente são utilizadas outras premissas atuariais, tais como hipóteses biométricas e econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos empregados. Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médico são reconhecidos integralmente em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido. Plano de saúde: As Controladas mantem benefício pós emprego, Assistência Médico-Hospitalar para os empregados ativos, aposentados e pensionistas e seus dependentes legais. As contribuições mensais da Companhia correspondem aos prêmios médios calculados pela Seguradora, multiplicado pelo número de vidas seguradas. Esses prêmios são reajustados anualmente pela variação dos custos médicos e hospitalares, dos custos de comercialização e de outras despesas incidentes sobre a operação do seguro; e em função da sinistralidade, com o objetivo de manter o equilíbrio técnico-atuarial da apólice. As contribuições arrecadadas dos aposentados, pensionistas e ex-funcionários são reajustadas pela inflação (INPC). No exercício de 2017 as controladas procederam o cálculo atuarial do plano de benefício pós emprego) de assistência médico-hospitalar tendo apurado o montante de R$39.814, dos quais R$22.992 foi registrado na rubrica entidade de previdência privada – despesa de pessoal, R$2.581 em outras despesas financeiras na demonstração de resultado exercício. Além, R$14.241 referente ao ganhos e perdas atuarias contabilizados em outros resultados abrangentes, líquidos de impostos no patrimônio líquido. As controladas participam do custeio de planos de saúde a seus empregados, administrados por operadoras reguladas pela ANS. No caso de rescisão e ou aposentadoria, os empregados podem permanecer no plano desde que assumam a totalidade do custeio. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 as despesas com o plano de saúde foram de R$42.272 (R$40.682 em 2016), no consolidado. Consolidado 2017 Valor presente das obrigações no início do ano 22.045 Custo do serviço corrente bruto (com juros) 947 Juros sobre obrigação atuarial 2.581 Perdas (ganhos) atuarial sobre a obrigação atuarial 14.241 Valor das obrigações calculadas no final do ano 39.814 Circulante 5.467 Não Circulante 34.347 Demonstração das despesas para os exercícios de 2018, segundo critérios do CPC33 (IAS 19): Consolidado 2018 Custo do serviço corrente (com juros) 1.747 Juros sobre as obrigações atuariais 3.719 Valor das obrigações calculadas no final do ano 5.466

39. COMPROMISSOS – CONSOLIDADOS As controladas possuem os seguintes compromissos relacionados a contratos de longo prazo com a venda de energia: Contrato de compra de energia - reais mil (*) Vigência 2018 2019 2020 2021 Após 2021 Energisa Mato Grosso Distribuidora   Energia S/A 2018 a 2048 1.245.841 1.401.013 1.419.974 1.449.365 19.296.104 Energisa Tocantins Distribuidora   Energia S/A 2018 a 2048 443.318 470.435 356.162 363.097 6.635.017 Energisa Mato Grosso do Sul  Distribuidora S/A 2018 a 2048 688.998 695.241 673.576 689.066 11.752.322 Energisa Sul – Sudeste Distribuidora   Energia S/A 2018 a 2026 413.837 425.981 385.957 393.518 7.849.123 2.791.994 2.992.670 2.835.669 2.895.046 45.532.566 (*) Não estão incluídos os valores referentes à Quota do Proinfa e Itaipu. Os valores relativos aos contratos de compra de energia, com vigência de 8 a 30 anos, representam o volume contratado pelo preço médio corrente findo do exercício de 2017 e foram homologados pela ANEEL.

40. INFORMAÇÕES ADICIONAIS AOS FLUXOS DE CAIXA Em 2017 e 2016, as movimentações patrimoniais que não afetaram os fluxos de caixa consolidado da Companhia, referentes à combinação de negócios, são como seguem:

Rede Energia Participações S.A.

(nova denominação social da Rede Energia S.A.) - Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49

Outras transações não caixa Contas a receber da concessão - Bifurcação de Ativos Contas a receber da concessão – Ativo financeiro indenizável da concessão Atividades operacionais Pagamento de Fornecedores Incorporação de redes – transferência de obrigações especiais Estoques – transferência para o intangível Outras contas a receber – Créditos Governo do Estado de Tocantins Atividades de investimentos Partes Relacionadas – compensação de créditos Aquisição de intangível com pagamento a prazo Incorporação de redes – transferência para obrigações especiais Intangível - transferência para estoques Atividades de financiamento Partes Relacionadas – compensação de débitos Dividendos Governo do Estado de Tocantins Venda da aeronave Atividades operacionais Outras Contas a Receber Depósitos e Cauções Vinculados Impostos a recuperar Tributos e contribuições sociais Atividades de investimentos Intangível

2017

2016

710.102 158.748

405.973 90.221

103.908 51.778 2.791

67.718 49.464 2.728 -

358.715 103.908 51.778 2.791

67.718 49.464 2.728

358.715 35.107

-

11.630 9.661 5.620 3.593

-

1.718

-

41. LUCRO POR AÇÃO O resultado por ação básico e diluído foi calculado com base no resultado do exercício atribuível e a respectiva quantidade de ações ordinárias e preferenciais em circulação. Exercícios findos em: 2017 2016 Lucro líquido básico por ação – operações continuadas: Numerador Lucro líquido do exercício Lucro disponível aos acionistas preferenciais 52.918 Lucro disponível aos acionistas ordinárias 111.229 106.798 111.229 159.716 Denominador (em milhares de ações) Média ponderada de número de ações preferenciais 550.328 Média ponderada de número de ações ordinárias 2.057.875 1.221.731 2.057.875 1.772.059 Lucro líquido básico por ação: Ação preferencial 0,0962 Ação ordinária 0,0541 0,0874

42. EVENTOS SUBSEQUENTES 42.1. Aquisição/Alienação de Participação Acionária: A aquisição das ações pela Energisa foi realizada por força do exercício do Direito de Venda Superveniente previsto no item 2.12 do edital de oferta pública para aquisição de até a totalidade das ações da Companhia, publicado em 8 de dezembro de 2017 e aditado em 27 de dezembro de 2017. 42.2. Bandeiras tarifárias: A Aneel definiu a aplicação da Bandeira Verde para os meses de janeiro a março de 2018, resultado de análises do cenário hidrológico do país 42.3. Empréstimos Contratados: Em 16 de Janeiro de 2018 a controlada direta EMT captou junto ao Bank Of América N.A, R$80.000 em moeda estrangeira com vencimento em 15/01/2021, indexado pela taxa Libor com spread de 1,20% a.a. A Companhia realizou swap para a taxa de CDI + 1,43% a.a., retirando-se o risco cambial da operação. Em 31 de Janeiro de 2018 a controlada direta ETO captou junto ao Bank Of América N.A., R$100.000 em moeda estrangeira com vencimento em 29/01/2021, indexado pela taxa Libor com spread de 1,20% a.a. A Companhia realizou swap para a taxa de CDI + 1,47% a.a., retirando-se o risco cambial da operação. 42.4. Empréstimos Liquidados Antecipadamente: Em 08 de Fevereiro de 2018 a controlada direta ESS efetuou a liquidação antecipada junto ao Itaú Unibanco S/A dos financiamentos contratados junto ao BNDES Participações S.A – BNDESPAR que venceriam em Novembro de 2021 no valor de R$71.753. 42.5. Emissão de Debêntures: O Conselho de Administração da empresa Energisa Mato Grosso do Sul aprovou no dia 22 de janeiro de 2018 a realização de da 10ª (décima) emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em série única, emitidas 15.000 (quinze mil) no valor de até, R$150.000. Em 07 de março de 2018, foram realizadas a 10ª emissão das debêntures com Série Única em moeda corrente com vencimento em 15/02/2021 e remuneração de CDI mais 1,10% ao ano. O Conselho de Administração da empresa Energisa Mato Grosso, aprovou no dia 22 de janeiro de 2018 a realização de emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em série única, no valor de R$470,0 milhões. 42.6. EMT resgata antecipadamente 5ª emissão de debêntures: A Energisa Mato Grosso realizou, em 16 de janeiro de 2018, o resgate antecipado total da sua 5ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries, da espécie quirografária, com garantia fidejussória. O valor do resgate atingiu R$228.363, equivalentes ao saldo do valor nominal unitário das debêntures acrescido da remuneração, calculada pro rata temporis, desde a última data de pagamento de remuneração, bem como dos encargos moratórios e do prêmio de resgate. 42.7. Controladora Energisa aumenta participação societária na EMT: A Energisa S/A, controladora indireta da Energisa Mato Grosso (“EMT”), realizou leilão de oferta pública voluntária para a aquisição de até a totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da EMT, conforme edital da oferta publicado em 8 de dezembro de 2017 e aditado em 27 de dezembro de 2017. Em decorrência, em 16 de janeiro e 2 de fevereiro de 2018, foram adquiridas pela Energisa S/A 61.742.613 ações de emissão da EMT, pelo valor de R$531.294, elevando-se a sua participação, direta e indireta, na EMT de 66,61% para 95,61%, conforme demonstrativos a seguir: Energisa Mato Grosso - Distribuição do Capital Social - Antes da Oferta Quantidade de Ações Acionistas Ordinárias % Preferenciais % Rede Energia Participações S/A

53.180.038

72,38

69.600.226

49,92

Energisa S/A Outros acionistas Total do capital social

3.626.634 16.671.439 73.478.111

4,94 22,68 100,00

15.399.302 54.433.007 139.432.535

11,04 39,04 100,00

Total

%

122.780.264

57,67

19.025.936 8,94 71.104.446 33,39 212.910.646 100,00

Energisa Mato Grosso - Distribuição do Capital Social – Após leilões em 16/01/2018 e 02/02/2018 Quantidade de Ações Acionistas Ordinárias % Preferenciais % Total % Rede Energia Participações S/A 53.180.038 72,38 69.600.226 49,92 122.780.264 57,67 Energisa S/A 15.670.265 21,33 65.098.284 46,69 80.768.549 37,94 Outros acionistas 4.627.808 6,29 4.734.025 3,39 9.361.833 4,39 Total do capital social 73.478.111 100,00 139.432.535 100,00 212.910.646 100,00 Os acionistas titulares das ações da EMT remanescentes em circulação terão o direito de, até 16 de abril de 2018, inclusive, venderem suas ações à Companhia, pelo preço por ação de R$ 8,60, atualizado pela variação da Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia do Banco Central do Brasil, publicada pelo Banco Central do Brasil (Taxa SELIC), desde a data de liquidação do leilão até a data do efetivo pagamento, e, eventualmente, ajustado pelos pagamentos ou direitos de dividendos ou juros sobre o capital próprio. Conselho de Administração Ivan Muller Botelho - Presidente Ricardo Perez Botelho - Vice Presidente Marcelo Silveira da Rocha - Conselheiro Maurício Perez Botelho - Suplente Diretoria Executiva Ricardo Perez Botelho - Diretor Presidente Alexandre Nogueira Ferreira - Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia Maurício Perez Botelho - Diretor Administrativo, Financeiro e de Relações com Investidores Vicente Côrtes de Carvalho Contador - CRC-MG 42.523/O-7 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Rede Energia Participações S.A. (denominada anteriormente Rede Energia S.A.). Cataguases – MG. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, da Rede Energia Participações S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Rede Energia Participações S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos pelo Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com nossas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais assuntos de auditoria: Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Para cada assunto abaixo, a descrição de como nossa auditoria tratou o assunto, incluindo quaisquer comentários sobre os resultados de nossos procedimentos, é apresentado no contexto das demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Nós cumprimos as responsabilidades descritas na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”, incluindo aquelas em relação a esses principais assuntos de auditoria. Dessa forma, nossa auditoria incluiu a condução de procedimentos planejados para responder a nossa avaliação de riscos de distorções significativas nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Os resultados de nossos procedimentos, incluindo aqueles executados para tratar os assuntos abaixo, fornecem a base para nossa opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia. Reconhecimento de receita de fornecimento de energia elétrica: As receitas das controladas da Companhia são oriundas principalmente do fornecimento de energia elétrica e atividades associadas, sendo reconhecidas quando os riscos e benefícios são substancialmente transferidos ao consumidor por meio do fornecimento de energia elétrica. O processo de reconhecimento da receita é relevante para o desempenho da Companhia e para atingimento de metas de performance na data base das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Observa-se ainda que o fluxo das transações de fornecimento de energia elétrica das controladas envolve grande volume de dados pulverizados, sendo substancialmente processados por meio de rotinas automatizadas. O processo ainda inclui o julgamento do auditor sobre a estimativa da Administração em relação a parcela da receita de fornecimento de energia posterior ao último período de leitura do consumo, mas cujo fornecimento ocorreu ainda dentro do exercício, que somente será faturada no mês seguinte, de acordo com o regime de competência. Consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria, tendo em vista a relevância dos valores envolvidos e os potenciais efeitos sobre o registro contábil da receita e das contas a receber, a dependência de controles internos eficazes, incluindo os controles gerais do ambiente de tecnologia sobre o acesso e gerenciamento de mudanças nos seus sistemas, e julgamento envolvido. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros, a avaliação do desenho e da eficácia operacional dos controles internos implementados sobre o faturamento e reconhecimento de receita, a análise, com o auxílio dos nossos especialistas em tecnologia da informação, da interface e da integridade das informações entre os principais sistemas utilizados para o registro da receita de fornecimento de energia elétrica, a verificação da conciliação da receita com os saldos contábeis e a análise da liquidação subsequente de saldo das contas a receber em aberto. Adicionalmente, efetuamos procedimentos analíticos, comparando as receitas reconhecidas com as informações de consumo de energia, quantidade de unidades consumidoras por classe e correspondentes tarifas com àquelas aprovadas pelo órgão regulador, o recálculo amostral dos montantes de receita não faturados na data base da auditoria, além da análise de lançamentos manuais e eletrônicos que poderiam se sobrepor aos controles internos para o fluxo das transações de reconhecimento de receita de fornecimento de energia. Nossos exames incluíram ainda a realização de testes por meio de amostragem, com o auxílio de nossos especialistas em tecnologia da informação, para avaliar o desenho e a efetividade operacional dos controles internos chave sobre mudanças

e acessos apropriados aos sistemas que suportam as transações de fornecimento de energia elétrica. Como resultado da execução destes procedimentos, foram identificadas deficiências no controle interno relacionados aos processos de gestão de acessos à aplicações e sistemas associados aos controles internos implementados sobre o processo de receita. As deficiências no desenho e operação dos controles internos relativos ao processo de gestão de acesso às aplicações e sistemas associados aos controles internos implementados sobre o processo de receita, incluindo as receitas não faturadas, alteraram nossa avaliação quanto à natureza, época e extensão de nossos procedimentos substantivos planejados para obter evidências suficientes e adequadas de auditoria referentes ao reconhecimento de receita. Levando isto em consideração, e baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados, que estão consistentes com a avaliação da Administração, consideramos aceitáveis as estimativas preparadas pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 31, no contexto das demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Provisões para riscos fiscais, trabalhistas, cíveis e regulatórios: Conforme divulgado na nota explicativa 28, a Companhia e suas controladas são parte em diversos processos fiscais, trabalhistas, cíveis e regulatórios cujo valor agregado totaliza R$ 2.502.237 mil em 31 de dezembro de 2017, para os quais nenhuma provisão foi constituída considerando que a sua probabilidade de perda foi avaliada como possível. Desse montante, R$ 1.410.055 mil se referem a ações de natureza tributária. Consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria devido à relevância dos valores envolvidos nos processos, ao grau de julgamento envolvido na determinação se uma provisão deve ser constituída, sua estimativa de valor e a probabilidade de desembolso financeiro, bem como pela complexidade dos assuntos e do ambiente tributário no Brasil. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Nossos procedimentos incluíram, dentre outros, a utilização de especialistas em tributos para nos auxiliar na avaliação das opiniões legais obtidas pela Companhia, bem como na realização de reuniões periódicas com a Administração e revisão das atas do Conselho de Administração para discutir a evolução dos principais processos judiciais em aberto. Também obtivemos cartas de confirmação dos consultores jurídicos externos da Companhia, a fim de comparar suas avaliações acerca das causas em aberto com as posições consideradas pela Administração. Adicionalmente, avaliamos a adequação das divulgações sobre esses assuntos que estão mencionados na nota explicativa 28 às demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, especificamente sobre as contingências mais significativas. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre as provisões para riscos fiscais, trabalhistas, cíveis e regulatórios, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que os critérios e premissas de avaliação da probabilidade de perda para fins de reconhecimento e dos julgamentos aplicados na mensuração do valor destas provisões adotados pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 28, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Planos de benefícios pós emprego: Em 31 de dezembro de 2017, as obrigações atuariais líquidas relacionadas aos planos de benefícios pós emprego patrocinados pelas Companhia e suas controladas e apuradas de acordo com laudo atuarial emitido por seus atuários consultores totalizam, R$ 69.372 mil. Consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria, devido à magnitude dos montantes reconhecidos no passivo, além do grau de julgamento associado ao processo de mensuração, que inclui premissas complexas, tais como taxas de juros de longo prazo, taxas de rendimento dos ativos dos planos, índice de aumento salarial, rotatividade, mortalidade, taxas de desconto, inflação e custo médico. Variações nestas premissas podem ter um impacto material sobre os montantes reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Durante nossos exames de auditoria, envolvemos especialistas da área atuarial para nos auxiliar na avaliação das premissas utilizadas no cálculo dos ativos e passivos atuariais dos planos de benefícios pós emprego, descritas na nota explicativa 38 às demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Confrontamos estas premissas com dados de mercado comparáveis e parâmetros de referência desenvolvidos internamente a partir de cálculos independentes efetuados como parte de nossos procedimentos. Adicionalmente, nossos especialistas da área atuarial nos auxiliaram na realização de procedimentos voltados à identificação de eventuais planos de benefícios pós emprego que não haviam sido previamente identificados, bem como seus respectivos efeitos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, além da avaliação da adequação das divulgações realizadas pela Companhia. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre os planos de benefício pós emprego, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que os critérios e premissas de avaliação das obrigações atuariais líquidas adotados pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 38, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Instrumentos financeiros derivativos: Conforme nota explicativa 37 às demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Companhia e suas controladas mantêm operações significativas com instrumentos financeiros derivativos, que visam, principalmente, a proteção contra a oscilação nos empréstimos e financiamentos pelas taxas de câmbio e juros, além de opções de conversão de instrumentos financeiros em instrumentos patrimoniais da Companhia. Consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria, pois devido à complexidade do processo de mensuração do valor justo, incluindo a determinação da metodologia de avaliação e determinação das premissas chave, existe o risco significativo de que os valores atribuídos a esses instrumentos financeiros derivativos não estejam corretamente mensurados e apresentados nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Nossos procedimentos de auditoria para endereçamento do risco significativo relativo aos instrumentos financeiras derivativos incluíram, dentre outros: a avaliação do desenho e da eficácia operacional dos controles internos; envio de carta de confirmação para as instituições financeiras; seleção de transações individuais para teste, incluindo o confronto das informações utilizadas nos cálculos com os respectivos contratos; utilização de especialistas em avaliação de instrumentos financeiros para nos auxiliar na revisão das premissas utilizadas pela administração na valorização dos instrumentos financeiros derivativos e reexecução dos cálculos; e revisão das informações sobre os instrumentos financeiros derivativos divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre os instrumentos financeiros derivativos, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que os critérios e premissas de reconhecimento e mensuração dos referidos instrumentos financeiros derivativos adotados pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 37, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outros assuntos: Auditoria dos valores correspondentes: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Rede Energia Participações S.A. para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram examinadas por outro auditor independente, que emitiu relatório sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 23 de março de 2017 com opinião com ressalva , devido à ausência de análises e documentação suporte que demonstrassem as condições de realização dos créditos a receber da controlada Tocantins – Distribuidora de Energia S.A. ante ao Governo do Estado de Tocantins nos montantes de R$84.848 mil e R$24.834 mil em 31 de dezembro de 2016, referentes ao programa Reluz Tocantins e ao convênio firmado para a implementação de linhas de transmissão interligando Tocantinópolis a Xambioá, respectivamente, conforme mencionada na nota explicativa 13. Demonstração do valor adicionado: A demonstração individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor: A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração e o Balanço Social. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e o Balanço Social e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esses relatórios. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e o Balanço Social e, ao fazê-lo, considerar se esses relatórios estão, de forma relevante, inconsistentes com as demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparentam estar distorcidos de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no relatório da Administração e/ ou Balanço Social, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidade da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas: A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accouting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais e consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais; • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas; • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração; • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional; • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Rio de Janeiro, 14 de março de 2018. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 Roberto Cesar Andrade dos Santos Contador CRC - 1RJ 093.771/O-9

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EXECUÇÃO EM 2ª INSTÂNCIA

MARIELLE

Presidente quer apuração Ação coletiva no STF pede suspensão de prisões enquanto houver recursos cabíveis rápida sobre assassinato Brasília - O ministro Gil- a depender somente da da revisão do entendimento

Mendes vai relatar habeas corpus

MARCELO CAMARGO/ABr

mar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado relator de um habeas corpus coletivo, impetrado pela Associação dos Advogados do Estado do Ceará (AACE), a fim de suspender todas as prisões, e também impedir que novas venham a ser realizadas, nos casos de execução provisória da pena para os condenados em segunda instância. Os advogados querem a concessão de uma liminar para suspender as ordens de prisão nessas circunstâncias diante do fato de que não há previsão de a presidente do STF, Cármen Lúcia, pautar alguma das duas ações que questionam se é constitucional ou não ordenar detenções antes do fim de todos os recursos cabíveis, o chamado trânsito em julgado. O pedido relatado por Mendes - que mudou seu entendimento e recentemente tem dado decisões liminares para barrar a execução das penas nessas circunstâncias - poderá ter efeito para o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) a 12 anos e 1 mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá (SP). Advogados de Lula também tentam um recurso para ele permanecer em liberdade. No habeas corpus, os advogados citam o fato de que o ministro Marco Aurélio, relator das duas ações que questionam a execução imediata, liberou deste dezembro passado os processos para apreciação do plenário. Para eles, uma decisão sobre pautar ou não esse assunto não pode ficar apenas nas mãos da presidente do STF, que já se manifestou contrariamente a rediscutir esse entendimento em razão do caso Lula. “De fato, Sua Excelência tem a mais absoluta razão, e encontra certamente o apoio de todos, na medida em que se mostra inadmissível que essa Corte Suprema defina o tema simplesmente em função de um réu específico, seja ele quem for, máxime porque estão prontas para julgamento,

inclusão em pauta, duas ações de cunho abstrato. Portanto, mais viável é que a questão seja definida no âmbito das referidas ações», destacaram os advogados.

Tomates - Gilmar Mendes foi recebido com tomates na chegada a um evento do qual participou ontem na capital paulista Os tomates foram atirados no carro que conduzia o ministro por um pequeno grupo de manifestantes, que protestou em frente à sede do Instituto de Direito Público (IDP) da capital paulista. Gilmar Mendes é sócio da entidade. Os gritos de “Somos todos Lava Jato” e “Gilmar solta bandidos” foram entoados por dez manifestantes. Alguns deles já participaram de tentativas anteriores de “tomataço” contra o ministro, como Ricardo Rocchi, que também já tentou invadir o Palácio do Planalto em 2017, carregando tomates. “O protesto é pacífico. O tomate não machuca, na Itália é até festa. Mas a paciência do povo acabou”, disse Rocchi. Fachin - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse ontem que depende do ministro-relator Edson Fachin, e não dela, o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no plenário da Corte. “O Supremo examinará assim que o ministro Edson Fachin levar em mesa, ou na Segunda Turma ou ao plenário”, disse a ministra, em entrevista a rádio Itatiaia, de Minas Gerais. “O relator é o responsável por levar o processo e dizer a importância do processo”, acrescentou. “Quando o relator levar, o habeas corpus tem preferência constitucional, porque lida com liberdade”, explicou. Na mesma entrevista, Cármen Lúcia confirmou que haverá uma reunião “não formal” entre os ministros do STF, provavelmente hoje, mas não quis revelar detalhes sobre a pauta do encontro, que disse ter sido convocado por ideia do decano da Corte, ministro Celso de Mello, um dos principais defensores

sobre a prisão em segunda instância. O STF vive um impasse sobre se condenados na segunda instância devem começar a cumprir pena de imediato, mesmo com recursos pendentes em cortes superiores e Cármen Lúcia, a quem cabe elaborar a pauta de julgamento em plenário, ainda não colocou o tema em discussão. Na semana passada, ao negar mais um pedido da defesa de Lula para que seja concedido o habeas corpus do ex-presidente, Fachin disse que não deve levar o assunto ao plenário em mesa sem que seja pautado por Cármen Lúcia, pois a elaboração da pauta de julgamentos “recai sobre as elevadas atribuições da presidência deste tribunal”. (Reuters/AE/ABr) Gilmar Mendes foi alvo de protestos na capital paulista

Almada começará a cumprir pena Brasília - O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, determinou ontem o cumprimento imediato da pena do ex-vice-presidente da construtora Engevix Gérson Almada, condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro a 34 anos e 20 dias de prisão em regime fechado. Ele é acusado de ter pago mais de R$ 15,2 milhões em propina a ex-diretores da Petrobras para viabilizar a contratação de obras em ao menos quatro refinarias da estatal petroleira, incluindo as unidades de Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj, no Rio de Janeiro. A prisão foi decretada após o empresário ter esgotado todos os recursos interpostos na segunda instância, via Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Segundo determinação do juízo, Almada deve se apresentar hoje na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Depois, será transferido para o Complexo Médico Penal em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense, onde estão os demais presos da Lava Jato. O magistrado ressaltou que o recurso especial de Almada no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda não julgado, não tem efeito suspensivo para evitar a prisão. No despacho que determinou a detenção de Gérson Almada, o juiz Sérgio Moro criticou a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a decisão que autorizou, em 2016, o cumprimento da pena após condenação em segunda instância. A revisão pode ser incluída na pauta do STF por meio de um recurso protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio

Lula da Silva, que pretende suspender sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP). “Uma eventual alteração seria desastrosa para os avanços havidos recentemente em prol do fim da impunidade da grande corrupção no Brasil, avanços estes, aliás, talvez iniciados de maneira mais incisiva, com o julgamento pelo plenário do Supremo Tribunal Federal da Ação Penal 470 (mensalão), em 2012, e que prosseguiram com investigações e ações penais relevantes, incluindo a presente, nos anos seguintes, conforme reconhecido inclusive internacionalmente”, afirmou o magistrado. Sérgio Moro acrescentou que a prisão em segunda instância “acaba com o faz de conta das ações penais que nunca terminam, nas quais o trânsito em julgado é somente uma miragem e nas quais a prescrição e impunidade são realidade”. Ainda de acordo com Moro, a “presunção de inocência não deve ser interpretada como um véu de ignorância que impede a apreensão da realidade, nem como um manto protetor para criminosos poderosos, quando inexistir dúvida quanto a sua culpa reconhecida nos julgamentos”. Ao dizer que espera que a jurisprudência do Supremo não seja revista, o juiz Sérgio Moro citou nominalmente os ministros Rosa Weber, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandovski, integrantes do STF que tendem a votar contra a prisão em segunda instância, com base na tese constitucional de que os réus só devem cumprir a pena após o trânsito em julgado das ações penais. (ABr)

Procuradores da Lava Jato temem efeito eleitoral São Paulo - Aquartelados no oitavo andar de um prédio comercial no centro de Curitiba, os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato têm reservado parte do tempo das reuniões de discussão das investigações para tratar de tema alheio ao ambiente jurídico e criminal, mas que pode afetar diretamente o trabalho do grupo: as eleições 2018 e a contra-ofensiva esperada de políticos encurralados pelo escândalo. “Depois das eleições, esperamos a fase mais crítica de toda Lava Jato, a fase em que a operação estará sujeita ao maior risco de retrocesso”, afirmou o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba. “Isso porque haverá uma

série de pessoas que perderam o foro e terão a última oportunidade de se salvar ou que foram eleitas e só vão precisar do eleitor novamente depois de quatro anos. Todo mundo, eleito ou não, que tiver o rabo preso, vai querer aproveitar esse momento para se salvar. Vai existir muita pressão depois das eleições e antes do início da próxima legislatura”, avaliou. Não é uma preocupação apenas de Dallagnol. Para o grupo de procuradores da Lava Jato de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, haverá empenho redobrado em 2018 de congressistas, com apoio de parte do Executivo, para tentar bombardear a operação. “Podem esvaziar a Lava Jato, como ocorreu nas Mãos

Limpas (investigação italiana sobre casos de corrupção), aprovando leis que impedem a prisão de corruptos, dificultam punição, diminuem a prescrição, impedem a cooperação internacional ou anulam as provas que vieram do exterior. Tudo isso aconteceu na Itália. Serão quase três meses que serão o terror da Lava Jato”, afirmou Dallagnol. Anistia - Os procuradores têm algumas medidas consideradas de combate à corrupção que estão engatilhadas no Congresso e que preocupam. Entre elas, leis prejudiciais à punição dos grandes corruptos, como as de anistia, que perdoam a corrupção, liberam o caixa dois; leis que alteram as regras de abuso de autoridade, para

intimidar juízes, promotores e policiais; mudanças na reforma do Código de Processo Penal, como a alteração nos artigos que impedem as prisões preventivas em casos de corrupção; e mudanças nas regras da delação premiada, entre outras. Outra ameaça, na avaliação da força-tarefa, é a mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à execução provisória da pena em segunda instância. Desde março de 2016, a Corte autoriza a prisão dos réus condenados, assim que esgotados os recursos em segundo grau, mas há a possibilidade de revisão. Na última sexta-feira, em encontro das forças-tarefas da Lava Jato, em Porto Alegre, Dallagnol criticou a possibilidade.

O procurador se refere ao período pós-eleição, em outubro, e antes da troca de legislatura, quando os que deixarão o mandato terão tempo para aprovar medidas e buscar uma salvação final, já que a partir de 2019 perderão direito ao foro privilegiado - e muitos passarão a ser investigados em primeira instância, pela própria Lava Jato. Para o procurador, a Lava Jato “tem tirado água de pedra ao punir muitos poderosos e recuperar bilhões”. “Mas a sociedade precisa avançar. A diminuição da corrupção sistêmica depende de uma resposta sistêmica do Congresso. Nossa grande chance são as eleições de 2018: escolhermos candidatos comprometidos com a pauta anticorrupção”, avaliou. (AE)

Brasília - O presidente Michel Temer disse ontem que determinou ao interventor na segurança do Rio de Janeiro, o general Walter Braga Netto, para que as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) sejam concluídas o quanto antes. “A determinação é para apurar no menor prazo possível”, disse Temer. “Falei inclusive com o general Braga Netto na sexta-feira para enviar todos os esforços e todos os recursos disponíveis para logo solucionar essa questão”, completou. As declarações do presidente foram feitas a jornalistas convidados para almoço após cerimônia de abertura do Fórum Mundial da Água no Palácio do Itamaraty, e divulgadas no período da tarde desta segunda-feira pela assessoria da Presidência. A vereadora foi assassinada na noite da última quarta-feira e a Polícia Civil suspeita que ela tenha sido alvo de uma execução. Recentemente a vereadora havia denunciado supostos abusos cometidos por PMs em Acari, na zona norte do Rio. Correligionários de Marielle suspeitam que ela tenha sido alvo de policiais, embora antes não tenha relatado ter recebido nenhuma ameaça. Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Braga Netto disse que o assassinato da vereadora reforça os objetivos da ação federal no Estado, como reduzir a criminalidade. Munição - Mais cedo, o Ministério Extraordinário da Segurança Pública divulgou uma nota para esclarecer as declarações do ministro Raul Jungmann a respeito de munição de propriedade da Polícia Federal encontrada na cena dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Na semana passada, Jungmann confirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que desvios acontecem “há vários anos” e inquéritos estão em andamento na PF para descobrir os responsáveis. Segundo o ministro, a PF já mapeou munição desse lote roubada em uma agência dos Correios da Paraíba e, também, desviada por um escrivão da Superintendência da PF no Rio. No caso do escrivão, ele foi preso e exonerado. “O ministro não associou diretamente o episódio da Paraíba com as cápsulas encontradas no local do crime que vitimou a vereadora e seu motorista. Explicou que a presença dessas cápsulas da PF no local pode ter origem em munição extraviada ou desviada e informou que há outros registros de munição da Polícia Federal encontradas em outras cenas de crime sob investigação”, diz a nota da pasta. O ministério diz ainda que a Polícia Federal prossegue no rastreamento de possíveis outros extravios e que Jungmann citou os episódios da Paraíba e da superintendência do Rio, esta em 2006, “como exemplos de munição extraviada que acabam em mãos de criminosos”. (AE)


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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LEONARDO HORTA / DIVULGAÇÃO

FERTILIZAÇÃO “IN VITRO”

Pró-Criar une-se à empresa de reprodução paulista Huntington Com a fusão, grupo responderá por quase 15% do mercado THAÍNE BELISSA

Referência em reprodução assistida em Belo Horizonte, a clínica Pró-Criar anuncia fusão com a empresa paulista Huntington Medicina Reprodutiva, que pertence ao grupo espanhol Eugin. O processo de venda de 60% de participação da empresa mineira foi finalizado neste mês, mas o valor não foi revelado. Juntas, as clínicas representam cerca de 15% dos tratamentos de fertilização in vitro no Brasil e serão as responsáveis pela consolidação da Eugin na América Latina. O diretor clínico da Pró-Criar, João Pedro Junqueira Caetano, explica que o momento vivido pela clínica mineira segue um movimento natural de consolidação do mercado de saúde. Ele afirma que esse segmento de reprodução assistida é pulverizado no Brasil e a tendência é de que, em busca de melhores práticas, as boas clínicas se unam. “No Brasil existem mais de 150 clínicas de reprodução assistida, o que torna o mercado fragmentado. Quando as empresas se unem ganham vantagens como

padronização de boas práticas e melhor negociação junto aos fornecedores”, comenta. De acordo com o diretor, a fusão com a empresa paulista não gera mudanças estruturais para a Pró-Criar, que permanece no mesmo lugar e com o mesmo corpo médico. A diferença está na troca de experiência entre os dois

Para este ano, expectativa da Pró-Criar é de crescimento no faturamento de 5% a 7% em relação ao ano passado negócios e a consequente melhoria de processos. “A clínica de São Paulo certamente aproveitará de algumas práticas administrativas que adotamos com sucesso em Belo Horizonte. E a Pró-Criar também adicionará processos utilizados no laboratório da Huntington. Mas o principal ganho está no fortalecimento do negócio e na padronização de protocolos”, diz. Caetano afirma que a expec-

tativa é de que a fusão gere crescimento no faturamento da Pró-Criar, assim como no número de pacientes atendidos. Mas ele não detalha metas e enfatiza que essa não é uma fusão que pressupõe pressão por resultados imediatos. “O que nos chamou atenção nessa fusão, inclusive, é que não existe essa ótica apenas de mercado: nos unimos para ficarmos juntos por muito tempo. Em 2018, o foco será na integração dos negócios e na preparação para que as clínicas sejam referência em melhores práticas no segmento na América Latina”, frisa. A partir da fusão das duas clínicas da Pró-Criar (Belo Horizonte e Pouso Alegre) e da Huntington Medicina Reprodutiva, o grupo passa a responder por cerca de 15% dos tratamentos de fertilização in vitro realizados no Brasil. Mas o diretor acredita que esse número pode crescer nos próximos anos. “As duas clínicas serão responsáveis pela consolidação da Eugin na América Latina. A partir de 2019, estaremos prontos para buscar novos mercados”, diz. Entre as regiões com potencial no Brasil

Caetano: expectativa é de que a fusão gere aumento no faturamento

estão Norte e Nordeste, de onde vêm muitos pacientes em busca do tratamento na Pró-Criar. Com 19 anos de operação, a Pró-Criar foi criada pelo médico João Pedro Junqueira, que também é o atual presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH). Por causa da crise

econômica, a clínica enfrentou queda de receita em 2015 e 2016, mas em 2017 a empresa fechou o ano com um pequeno crescimento no faturamento em relação ao ano anterior. Para este ano, a expectativa é de crescimento no faturamento de 5% a 7% em relação ao ano passado.

OPORTUNIDADE

Mineira YS prevê negociar R$ 3 mi na Abióptica THAÍNE BELISSA

Com seis anos de operação em Monte Azul, na região Norte de Minas Gerais, a distribuidora de óculos YS Produtos Ópticos será a única fornecedora mineira na Expo Abióptica, maior feira do segmento da América Latina, que acontecerá entre os dias 10 e 13 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A expectativa da empresa é que os três dias de evento gere negócios da ordem de R$ 3 milhões, além de contatos para negociações futuras. A diretora da YS Produtos Ópticos, Maria Yara Souza Ferreira, explica que a estratégia de participação de feiras tem uma importância diferenciada para a empresa. Isso porque a distribuidora tem um modelo diferente de negócios baseado em consignação e não na representatividade, como a maioria das empresas do setor. “Nossa principal aposta está no networking com empresários do Brasil inteiro. As feiras costumam dar resultados muito positivos para nós e acreditamos que essa será da mesma forma, por ser a maior da América Latina”, afirma. Ela explica que a escolha pelo modelo alternativo foi a inovação que salvou o negócio criado há seis anos. “Começamos a empresa seguindo o padrão do mercado, criando nossas marcas e entregando para os represen-

tantes. Eles visitariam as ópticas, apresentariam um mostruário e anotariam os pedidos, mas isso não deu certo. Quando estávamos prestes a fechar tive uma ideia de trabalhar com consignação a partir da venda via call center. O que nós fazemos é oferecer nosso produto para que as ópticas testem por 30 dias sem compromisso. E foi o que nos salvou”, relata. A empresária afirma que o foco da empresa é encantar o cliente e, por isso, os produtos que chegam para teste vão com uma apresentação impecável e brindes. O resultado é uma taxa de aceitação de 80%, ou seja, apenas 20% dos produtos da YS são devolvidos. “Adotamos esse modelo em 2015 e, nesse ano, que foi o pior do setor, nós crescemos 133% em relação a 2014”, comemora. A empresa importa 100% de sua mercadoria da China e finaliza os modelos em sua planta no Norte de Minas. Em 2017, a YS vendeu mais de 42 mil óculos em 4.500 pontos de venda no Brasil e a expectativa para 2018 é aumentar em 46% o número de vendas e, automaticamente, o faturamento da empresa. O presidente da Abióptica, Bento Alcoforado, explica que a representação de Minas Gerais na Expo Abióptica também se dá pelos empresários mineiros visitantes, que representam 4% do público que frequenta a feira. De

DIVULGAÇÃO

A Expo Abióptica deve atrair este ano 12 mil pessoas e movimentar cerca de R$ 300 milhões em negócios

acordo com ele, a Expo Abióptica deve atrair 12 mil pessoas e movimentar cerca de R$ 300 milhões em negócios, o que representa um crescimento de 10% em relação à feira de 2017. “Essa é a estimativa para negócios fechados, mas sabemos que a

feira tem potencial de networking que potencializa esses resultados. Fizemos uma pesquisa para entender como é o desempenho das empresas da Abióptica durante o ano e percebemos que o quadrimestre que se segue à realização da feira (maio, junho,

julho e agosto) é o melhor para as companhias. Melhor, inclusive, que o último quadrimestre (setembro, outubro, novembro e dezembro), que tem duas datas importantes: Black Friday e Natal. Isso prova a importância dessa feira”, comenta.

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NEGÓCIOS EMPREENDEDORISMO

TELEFONIA

Vende-se surpresa de todos os tipos

Minas Comunica beneficia mais Modalidade virou oportunidade de negócio e é um jeitinho de se livrar de decisões de 1 milhão de mineiros São Paulo - Vendem-se REPRODUÇÃO

surpresas. Comprar sem saber o que vai receber - da viagem de fim de semana ao almoço, passando pelo livro de cabeceira - pode parecer corajoso demais, mas há quem garanta que não há nada melhor do que um clima de mistério no ar. Deixar que a surpresa aconteça virou oportunidade de negócio e, reconhecem os clientes, é também um jeitinho de se livrar de decisões. A assistente social Mayara Bueno, de 29 anos, queria ir a um lugar diferente. Até pesquisou na internet: viagem surpresa. E o que encontrou foi uma agência especializada em planejar roteiros sem revelar o destino aos viajantes. Mayara Bueno nem hesitou. Em poucos cliques, preencheu um formulário e comprou um pacote de fim de semana para um destino que era um mistério. Ela só sabia que a viagem seria para lugar de natureza, não muito longe de São Paulo, e de carro. “Fui para o Petar (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, no sul do Estado). Nunca tinha conhecido”, diz ela, que viajou com o namorado. O local é referência para visitação de cavernas. Mayara Bueno gostou tanto da brincadeira que repetiu a dose outras duas vezes. Na segunda, foi mandada para Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, e, na terceira, para Búzios, no Rio. Os destinos só foram revelados a ela com dois dias de antecedência dos passeios. “Mas teve gente que já pediu para enviar o roteiro só três horas antes”, diz Caio Martins, um dos fundadores do Instaviagem, plataforma que está em operação há oito meses e já

DA REDAÇÃO

vendeu mais de 700 pacotes surpresa. Marina de Castro, de 25 anos, até tentou, mas não conseguiu adivinhar para onde viajaria no fim de setembro. O suspense foi mantido por um mês. “Eles mandam mensagens por SMS com pistas, uma imagem, uma frase”, diz a analista de e-commerce, que pagou R$ 580 por uma viagem de três dias sozinha em Paraty, no Rio, com passagens de ônibus, hospedagem e um passeio de jipe inclusos. Quem também se abriu a novas experiências, gastronômicas, foi a publicitária Ana Carolina Fernandes, de 23 anos. A jovem decidiu testar um serviço de delivery que elimina a velha dificuldade em eleger o que comer. “Sempre tem mil opções (em aplicativos de delivery) e acabava pedindo pizza ou japonês”, diz Ana

Carolina Fernandes, que experimentou o serviço do Rango. “Em vez de escolher o que quer, você diz o que não quer. Coloca suas restrições alimentares, diz quantas pessoas vão comer e o valor máximo que quer pagar (o mínimo é de R$ 35)”, explica Artur Guarezi, um dos sócios fundadores do Rango, plataforma lançada no ano passado. “Um algoritmo calcula o melhor prato dos nossos restaurantes parceiros. É como um aplicativo de relacionamento: o prato tem de dar ‘match’ com o perfil do cliente.” A reportagem testou o serviço. Na plataforma, marcou nível 4 de fome, em uma escala de 1 a 5, e optou por gastar até R$ 50. Após 50 minutos, prazo mínimo informado pelo Rango, recebeu comida árabe: fahita, acompanhada de batatas fritas, salada e

pasta de alho e uma bebida de limão com maçã verde. A embalagem não tem logomarca do restaurante (ou seja, a surpresa é mantida até a mesa) e o nome do estabelecimento só é descoberto depois, quando, por mensagem de WhatsApp, o Rango diz o que foi entregue e de onde a comida veio. “Pedi três vezes. Na terceira, veio um escondidinho de camarão, com arroz, farofa e um suco de abacaxi com maracujá, laranja e maçã. Nunca pediria um negócio desses. Você sai da rotina”, diz Ana Carolina Fernandes. Depois de aprovar a experiência, a jovem foi pela primeira vez, pessoalmente, ao restaurante que preparou a comida e se surpreendeu: o estabelecimento, pequeno, ficava perto de sua casa, na região central de São Paulo, mas nunca

havia sido notado. “Acho legal alavancar esse tipo de negócio”, diz ela. Segundo Guarezi, a ideia do Rango, que opera nas capitais dos estados do Sul e do Sudeste do Brasil, é fazer parcerias com negócios locais, para incentivar estabelecimentos menores. Um aplicativo de pedidos deverá ser lançado neste semestre. O desejo de ser surpreendido no consumo pode estar relacionado à quantidade de experiências altamente previsíveis do mundo contemporâneo. É o que defende Fábio Mariano Borges, professor de Ciências Sociais e do Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). “Em um mundo onde tudo é programado, é um prazer ter surpresas. Cada vez mais, temos surpresas no lazer ou no consumo”, diz. (AE)

Mais de 1,2 milhão de mineiros já podem contar com sinal de telefonia celular no Estado. O Minas Comunica II, programa que disponibiliza a tecnologia 3G para distritos no interior de Minas Gerais, acaba de chegar a mais 10 localidades. O programa já foi implantado em 670 distritos desde 2015 e se aproxima da meta estipulada, que é de 688 localidades até o final de 2018. Nessa fase serão beneficiados Machado Mineiro, Itamarati e Araçaji de Minas, no Território Médio e Baixo Jequitinhonha; Concórdia do Mucuri, Santo Antônio do Mucuri e Palmeira, no Território Mucuri; Coco e Santo Antônio da Vargem Alegre, no Território Metropolitano; Maristela de Minas, no Território Norte; e Conceição da Brejaúba, no Território Vale do Rio Doce. De acordo com o analista de TI, Marcelo Missagia, a chegada do programa no distrito de Coco, município de Moeda, encurtou distâncias e facilitou a vida. “Antes tínhamos que andar sete quilômetros para conseguir realizar uma ligação via celular. Para falar com alguém, era necessário mandar recado por outros moradores”, relata Missagia, que é proprietário de um sítio no distrito. O Minas Comunica II está presente em todos os Territórios de Desenvolvimento do Estado e tem como principal objetivo democratizar o acesso à telefonia móvel e internet 3G, promovendo o desenvolvimento local e a inclusão digital. Com o sinal de telefonia, a população pode usar a internet para alavancar pequenos negócios, permitindo a divulgação e comercialização de produtos e serviços on-line, o que fortalece a economia e o turismo local.

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A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Como vender a minha empresa? - Parte 6 FLÁVIO DE AGUIAR ARAÚJO*

Nas edições anteriores desta série de ensaios sobre “Como vender a minha empresa”, iniciada em julho de 2017, foram abordados passos importantes quando estamos preparando empresas para serem vendidas, quais os documentos utilizados e qual o papel e importância da duediligence ou auditoria. Neste ensaio nosso tema são as startups que se tornaram uma forma muito frequente de trazer inovações para o mercado e que têm até mesmo alterado a maneira das grandes corporações agirem. Nosso interesse neste ensaio é explorar alguns critérios que são considerados quando investidores de risco avaliam startups, especialmente quando são empresas de tecnologia. Vamos separar estes critérios em internos, quando o investidor avalia aspectos de dentro da startup e externos, quando o foco do investidor é na relação da startup com o mercado. Quando os investidores olham para dentro da startup destacam-se aqui quatro aspectos que são avaliados: a equipe, a inovação, o modelo de negócio e os indicadores financeiros. Um dos aspectos mais importantes é a equipe, no qual se deve avaliar se

existe motivação e comprometimento. Também é relevante que a equipe reúna as condições necessárias para conduzir o negócio, desde a rede de relacionamentos, conhecimento tecnológico, até a capacidade comercial para construir as pontes com o mercado. O segundo aspecto observado, quando se olha para dentro da empresa, é a inovação. São avaliados se existe diferencial e o quanto é sustentável, por exemplo, a partir de propriedade intelectual (patentes, registro de marcas...), escala, custo de mudança. O terceiro aspecto interno é o modelo de negócio. É muito frequente que em startups o modelo de negócio seja alterado ao longo da maturação do empresa, no entanto, os investidores sempre estarão interessados em saber se o modelo escolhido é viável, se

evita a dependência e concentração em clientes ou fornecedores e se permite escalabilidade. O quarto e último critério interno são os indicadores financeiros do negócio. Os investidores sabem que a taxa de retorno de uma nova startup pode variar muito, mas não deixarão de avaliar este critério. Também vão observar se o retorno que cada cliente pode gerar ao negócio supera de

maneira significativa o seu custo de aquisição, especialmente em startups onde a aquisição digital é importante e onde cada vez mais são relevantes os gastos em marketing. Após se conhecer alguns critérios onde os investidores avaliam quando focam dentro do negócio, faz-se necessário abordar os critérios analisados pelos investidores quando o foco é para fora da empresa. Neste caso se destacam dois critérios essenciais: o mercado e a estratégia de saída. Quando se avalia o mercado o investidor está interessado em saber se tem potencial de crescimento nacional e internacional, e se o mesmo é de grande impacto. Outra questão relevante é saber se o cliente percebe a necessidade pelo produto e se está disposto a utilizar e pagar pelo produto. Por fim, mas não menos im-

portante, é a estratégia de saída, que se conceitua pela atratividade desta startup ser adquirida por outro investidor. Em mercados mais maduros, como o americano, a abertura de capital é uma alternativa para startups que conseguem demonstrar potencial de crescimento. No Brasil, no entanto, o mercado de capitais ainda está muito concentrado em empresas maiores que apresentam maior liquidez para os investidores. Por este motivo, avaliar se existem outros fundos ou empresas que tenham potencial para adquirirem as startups são essenciais para o investidor. Diante destes critérios, acredita-se que uma inovação sem um time adequado pode morrer, um novo negócio em um mercado pouco atrativo também pode ser insuficiente para gerar os resultados financeiros esperados. Por outro lado, um negócio que não tem estratégia de saída pode não ser atraente para fundos de investimento e uma inovação relevante que não identifica um modelo de negócio adequado pode morrer por falta de fontes de investimento. Portanto, seja você um investidor ou um empreendedor, fique atento a estes critérios. *Sócio-diretor da DMEP


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DC RH RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Motivação deve ser mantida

Comece antes que seja tarde Sem fluxo de caixa e investimento, empresas não conseguem se recuperar PATRICIA NOGUEIRA/FOTOGRAFIA/DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

A recuperação - ainda que frágil - da economia brasileira em 2017 deu um pequeno alívio aos empresários. Os pedidos de falência caíram 18,2% no acumulado de 2017 em relação a 2016. Já as falências decretadas subiram 2,9% no ano passado, enquanto os pedidos de recuperação judicial em andamento tiveram queda de 23,7% e os já deferidos, de 18,9%. Os dados, com abrangência nacional da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), foram divulgados em janeiro. Seguindo a tendência esperada pela Boa Vista SCPC, os indicadores continuaram recuando quando observados pelos valores acumulados em 12 meses. O setor de serviços teve o maior percentual nos pedidos de falência (44%), seguido pelos setores industrial, com 30%, e do comércio, com 26%. Em relação a 2016, a indústria foi o setor que mais registrou queda na comparação dos valores acumulados no ano de 2017, com queda de 33%. Mantida base de comparação, o comércio teve redução de 12% e o setor de serviços 8%. Apesar dos indicadores menos ruins, o medo da falência é bastante real para um bom número de empresas que chegam ao final de crise combalidas. Estar atento aos sinais e acertar o tempo de resposta para a crise é fundamental para salvar a operação. Segundo o advogado do Stocche Forbes, especialista em Recuperação Judicial, Domingos Refinetti, a questão cultural é um dos maiores entraves para a solução do problema. Tomada de decisão - “Os empresários brasileiros, especialmente os responsáveis por médias e pequenas empresas, presos, muitas vezes,

DIVULGAÇÃO

Refinetti diz que questão cultural é entrave

Mariana Assis: medida é instrumento útil

em estruturas familiares, resistem muito em reconhecer, até para eles próprios, que as empresas estão, eventualmente, em situação complicada. Por isso a tomada de uma decisão que consiga encaminhar uma solução acaba demorando muito. E quanto mais demora, pior fica a situação da empresa”, explica Refinetti. Para o especialista, ao tomar essa consciência, o gestor precisa, imediatamente, tomar algumas providências como cessar toda tomada de crédito junto ao mercado e contratar um assessor financeiro que seja capaz de renegociar dívidas e estabelecer um diálogo com credores e mercado. Isso é primordial, inclusive, para que nos casos mais graves, em que seja preciso uma recuperação extrajudicial ou judicial, a empresa chegue com mais fôlego para as negociações. “Quando as empresas entram nesse grau de dificuldade é comum que recorram

com todo o seu potencial, beneficiando a todos que dependem de sua manutenção como empregados, credores e governo. A advogada do escritório Grebler Advogados, Mariana Assis, alerta que a recuperação judicial é um instrumento útil e eficiente, porém, deve ser utilizado de maneira bem planejada. “É muito importante que, antes de optar pela recuperação judicial, o empresário tente outras alternativas como mudança no quadro societário, negociação direta, fusão e incorporação, por exemplo. A recuperação pode ser um processo demorado e tem alguns pré-requisitos, como a necessidade de ser uma empresa com, no mínimo, dois anos de atividade regular e não pode ter aberto outro pedido de recuperação ou falência nos últimos cinco anos”, destaca Mariana Assis. A recuperação é feita com base em um plano que mostre que a empresa tem capacidade de se reerguer. Por isso

ao mercado, especialmente aos bancos, em busca de crédito, aceitando taxas muito altas, condições abusivas e onerando seriamente os ativos. Isso tem que parar imediatamente. Em seguida é preciso contratar um profissional externo para que ele renegocie e reestruture as condições dos empréstimos, de taxas e alongue as dívidas com os credores, salvando ativos e caixas. Se isso for bem feito é possível evitar os instrumentos judiciários”, pontua o advogado especialista em recuperação judicial. Em muitos casos, porém, a recuperação judicial é o último instrumento para evitar uma falência. O objetivo principal da recuperação judicial é apresentar um plano de recuperação que demonstre que apesar das dificuldades que passa no momento, a empresa tem condições de se reerguer, pagando de forma condicionada as dívidas, e retornando ao setor produtivo

ações prévias que busquem a solução do problema são tão importantes, pois elas mostram a disposição e a capacidade de a empresa se recuperar. Quando o plano é aceito pelos credores e homologada pelo juiz, as ações de cobrança ficam suspensas por 180 dias. Assim a empresa ganha tempo se reequilibrar financeiramente. Já quando a empresa vai à falência, o Judiciário nomeia o administrador-judicial para tomar conta da empresa. O papel dele é levantar os ativos e passivos e realizar os pagamentos que são feitos de acordo com a ordem estabelecida na lei. A prioridade entre as classes credoras é a mesma tanto na recuperação judicial quanto na falência: credores trabalhistas; credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais; credores quirografários e com privilégios gerais; e credores representantes de microempresas e empresas de pequeno porte.

IDEIAS

“Fenômeno-Ilha”pode afetar crescimento profissional CRIS SANTOS*

Você conhece ou já trabalhou em uma empresa com muitos anos de vida e que mantém seu modelo de gestão engessado? E com um colega que atua há muito tempo em um mesmo cargo e não consegue se sobressair em uma nova função? E com aquele gestor que tanto não entende que se as pessoas não produzem os resultados necessários é sua a responsabilidade quando não aceita e desacredita das informações que recebe após solicitá-las? Pois é, muitas dessas situações refletem o chamado “Fenômeno Ilha”, um dos comportamentos mais comprometedores na área de gestão de pessoas e que atrapalha o crescimento profissional. Ligado à estagnação, esse fenômeno é favorecido tanto pela falta de incentivo das empresas, que muitas vezes não dão oportunidades a sua equipe de acompanhar as inovações e agregar valores ao negócio, quanto pela má qualificação do profissional e a limitação do seu pensamento criativo, uma barreira que impede a originalidade ou até mesmo constrói uma imagem

distorcida do que é felicidade organizacionais e ter uma visão uma saída infinitamente meno trabalho. lhor do que se forçar - ou ser de mundo mais rica. Para que os profissionais se Se pretende trilhar novos forçado - a gostar do que faz e mantenham competitivamente caminhos, independentemente conquista apenas por costume. ativos, é importante combater se o seu cargo atual é mais estraJá dizia Peter Drucker que essa situação cuja caracterís- tégico, gerencial ou operacional, “Planos não passam de boas tica é o isolamento. Muitas minha dica é: desconstrua-se intenções, a menos que se vezes ela acontece pela falta e destrua pensamentos que transformem imediatamente de incentivos das companhias impedem novas ideias! Que tal em trabalho duro”, então não às suas áreas de Recursos Hu- começar se questionando se a podemos perder a oportunidade manos, já que não enxergam empresa em que trabalha hoje de sermos autênticos e indea importância de tratar pendentes. Por isso que bem sua equipe para, como considero uma cilada ficar “No momento em que consequência, os clientes sempre a serviço daquilo que você ainda não alcanexternos serem bem trapercebemos que a forma tados. E ter funcionários çou e pensar nas metas de trabalhar não faz mais mal remunerados, por como motivação e alcance exemplo, traz ainda mais sentido, é preciso tomar as de alta performance. Foque reflexos: a má qualificação em você e trabalhe por um próprias decisões” desse profissional que não significado, seja ele qual vê chance de crescer e a for, desde que importante impossibilidade de a empresa tem a ver de fato com você? Em para sua vida! fazer muitas exigências em vez de continuar desalinhado Vale a pena refletir sobre relação a eles. com o que acredita, é melhor ter o que realmente importa no As pesquisas supervalori- lucidez o quanto antes e montar seu trabalho, pensando tanto zam as pessoas que estão felizes um plano para mudar de ares. na empresa em que você está no trabalho, mas nem sempre O propósito do trabalho tem quanto na função que exerce é simples mensurar e afirmar a ver com aquilo que temos de propriamente. Tendo isso claro, isso com certeza. Você já parou melhor, que são nossas com- evita-se submeter a verdades para pensar se está realizado petências naturais e tudo o impostas e perder o poder de com o que faz hoje profissio- que nos encanta fazer. E disso dizer o que pensa e fazer o que nalmente? Para ajudar nessa não podemos abrir mão! No gosta - independentemente do reflexão, se pergunte: tendo momento em que percebemos nome da companhia que consta ou não alcançado as metas da que a forma de trabalhar não faz ou irá constar no seu crachá. O minha função, estou motivado mais sentido, é preciso tomar as autoconhecimento é de extrema e entusiasmado? Essa resposta próprias decisões e lutar para importância nesse processo, exige pensar além dos objetivos conquistar o que se gosta. É até para evitar aquela antiga

expressão do “trocar seis por meia dúzia”. Lembre-se: “sair da caixa” é importante, mas de nada adianta sair de uma para entrar em outra! E para conseguir o que deseja na vida, comece decidindo o que você quer. Depois disso, analise onde está (estado atual), onde quer chegar (estado desejado) e o que é preciso fazer para chegar lá (recursos). Isso não quer dizer que necessariamente você tenha que fazer as malas e partir rumo a outra empresa, talvez a mudança de departamento, de funções ou de postura já sejam suficientes para você começar ou voltar - a crescer e se tornar um profissional melhor. *Fundadora e diretora da BrainFit, master coach pela SLAC (Sociedade Latino-Americana de Coaching), headhunter, especialista em DISC, motivadores pela TTI Success Insights e Assessment comportamental pela SLAC. É também palestrante e professora, formada em educação física pela FEC DO ABC, com MBA em Gestão de Pessoas pela FMU e formação em Business Communication no Australian College

Empresas em crise financeira ou que estão se aproximando de um momento crítico como o pedido de recuperação judicial ou falência enfrentam um desafio gigantesco que vai além de arrumar uma maneira de honrar compromissos assumidos: manter o bom clima organizacional e, com isso, a motivação das equipes. Para o consultor especialista em Recursos Humanos da Talenses Executive Search, Alexandre Benedetti, as informações sobre a saúde financeira das companhias sempre circulam entre os colaboradores, independentemente do setor ou porte da empresa. A antiga “rádio-peão” pode ter se modernizado e ser transmitida pelas redes sociais, mas continua e nunca vai deixar de funcionar. “Um pedido de recuperação judicial ou de falência é uma informação pública e precisa ser tratado pela empresa como tal. Em qualquer fase da vida corporativa a comunicação precisa ser transparente, objetiva e direta com todos os públicos, especialmente com os colaboradores. O clima está diretamente relacionado à motivação e se os trabalhadores se sentem inseguros ou tratados de forma displicente, certamente não permanecerão engajados o quanto a empresa necessita”, explica Benedetti. O ideal, segundo o especialista, é que o diálogo sobre a crise seja iniciado antes da situação ficar crítica. Aos primeiros boatos é preciso estabelecer uma conversa franca. O canal escolhido, seja por meio do departamento de recursos humanos, da diretoria ou da presidência, por exemplo, é uma opção que vai variar de empresa para empresa. O importante é que a estratégia seja corroborada pela alta gestão. Empresas menos profissionalizadas tendem a ter menos capacidade de comunicação e gerenciamento de crise. “Não faço uma relação direta entre a comunicação e a composição societária. Algumas empresas que se mantém dentro de uma família são altamente profissionais. O que precisa ser analisado aqui é o nível de profissionalização”, pontua o consultor. De outro lado, a crise pode ser um momento para se destacar talentos. Reter pessoas capazes de trazer soluções e tocar a empresa na sequência da recuperação pode ser fundamental para o futuro de médio e longo prazos da companhia. “As empresas precisam pensar na retenção dos seus talentos e até, em determinados casos, oferecer pacotes que vislumbrem vantagens futuras. Muitas vezes é preciso, também, fazer contratações. Atrair um profissional de excelência para uma empresa em crise não é uma tarefa fácil. É preciso construir um plano que mostre o desafio como oportunidade”, afirma o especialista. (DM)


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AGRONEGÓCIO

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CAFEICULTURA

Troca de grão por máquinas pode alavancar 3ª Feira do Cerrado Evento deve movimentar cerca de R$ 35 mi MICHELLE VALVERDE

A oportunidade de investir na aquisição de máquinas e equipamentos voltados para a cafeicultura vai alavancar os negócios ao longo da 3ª Feira do Cerrado, que acontece nos dias 21 e 22 de março, em Coromandel, no Alto Paranaíba. O evento, que é promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), deve movimentar em torno de R$ 35 milhões, valor equivalente ao estimado na edição anterior. Um dos principais estímulos para que os cafeicultores invistam é a oportunidade de trocar o café pelos equipamentos e máquinas, negociação conhecida como operação de barter e que nas edições anteriores representou cerca de 30% do faturamento gerado na feira. As expectativas em relação ao evento são positivas. Apesar de os preços pagos pelo café no mercado estarem abaixo do necessário para garantir boa rentabilidade aos cafeicultores, a oportunidade de investir em maquinário é vista como fundamental para gerar maior eficiência, reduzir os custos, agregar valor e competitividade, fatores que devem impulsionar as negociações ao longo da Feira do Cerrado. “Acreditamos que o cafeicultor continuará investindo na ativida-

de, mesmo no atual cenário de preços não muito favoráveis para o café, o que diminui a capacidade de investimento. Esperamos alcançar os resultados obtidos na edição anterior. Os produtores das regiões do Triângulo e Alto Paranaíba investem em busca de maior eficiência, automação, qualidade e redução dos custos”, explicou o gerente de planejamento e administração na área de insumos da Cooxupé e um dos organizadores da Feira do Cerrado, Elmo Donizetti de Cistolo. Opção de negócio - De acordo com Cistolo, a operação de barter é interessante para o produtor. Nos anos anteriores, cerca de 30% das negociações foram fechadas utilizando a entrega do café como pagamento. Neste ano, devido aos preços do café, o índice, no entanto, pode ficar menor. O valor da saca de café comprometida na operação de barter é definido com base na cotação do dia da entrega do café. Os produtores que optarem pela modalidade podem parcelar as aquisições em até três anos. Caso o maquinário seja voltado para a melhoria da qualidade do café, o prazo pode ser estendido em até quatro anos. Além desse modelo de negócio, a feira também disponibiliza linhas de crédito bancário.

Segundo a Cooxupé, nas edições anteriores, 30% dos negócios foram fechados com a operação de barter

“O interesse pela operação de barter nas feiras da Cooxupé é grande. O produtor que escolher pelo financiamento em reais tem um período, após a feira, para optar também pela entrega do café. É uma oportunidade para ele observar o mercado e decidir se é vantajoso entregar o café ou manter o financiamento”, disse Cistolo. Evento - A Feira do Cerrado conta com 74 estandes e 70 expositores, em um espaço coberto de nove mil metros quadrados. No evento, estarão presentes empresas especializadas em produtos para a cafeicultura, incluindo máquinas, equipamentos e insumos diversos. A expectativa dos organizadores é receber em torno de 5 mil visitantes, nos dois dias de feira. A região do Cerrado é uma das principais produtoras de café do Estado. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento

(Conab), na safra 2018, a região deve colher entre 5,9 milhões de sacas e 6,2 milhões de sacas de 60 quilos do grão, o que representa um aumento variando de 60,6% a 69,1%, comparativamente à safra anterior. A produtividade média na região deve crescer entre 53% e 61,1%, passando de 21,54 sacas em 2017, para o volume de 32,96 a 34,7 sacas por hectare em 2018. A área de café em produção está 5% superior em relação à da safra passada - resultado da incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação -, saindo de 169,8 mil hectares para os atuais 178,2 mil hectares. O aumento significativo na produção é explicado pela bienalidade positiva na região e pela expansão da área de café. Outro fator são os investimentos constantes em tecnologias, o que favorece a maior produtividade dos cafezais.

EMBRAPA

Cientistas apostam em cana mais resistente MARCIO BRUNO / BIOSERV / DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Cientistas da Embrapa Agroenergia se uniram a uma startup para desenvolver variedades de cana-de-açúcar transgênica para o controle biológico da broca-da-cana e facilitar o manejo da cultura com o herbicida glifosato. O projeto “Produção de variedades comerciais de cana-de-açúcar transgênica para aumento da biomassa e da produção de etanol 1G e 2G, a partir da transferência de genes que conferem resistência ao herbicida glifosato e a insetos-praga” é uma parceria entre a Embrapa Agroenergia, a startup Pangeia Biotech, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Essa parceria, que tem a duração de quatro anos, entre a empresa Pangeia Biotech e Embrapa Agroenergia visa a incorporar características de valor agronômico em variedades de importância comercial top de mercado. Depois desse período, os cientistas pretendem disponibilizar ao mercado um material com essa dupla transgenia. “Para chegar com esse produto totalmente inédito no mercado, selecionamos genes com liberdade de uso”, conta Hugo Molinari, pesquisador da Embrapa Agroenergia e líder do projeto. Além disso, os pesquisadores já iniciaram a transformação genética em laboratório com as variedades previamente selecionadas. Também estão pre-

Pesquisadores esperam disponibilizar produto ao mercado em poucos anos

vistos os testes em campo para validar a tecnologia. Após essa etapa, parcerias estratégicas com empresas interessadas poderão ser feitas, o que envolve negociações de desregulamentação do evento transgênico para posterior venda dessas variedades no mercado. De acordo com o sócio fundador da Pangeia Biotech, Paulo Cezar De Lucca, as características de valor agronômico mencionadas são, na verdade, genes já comumente usados nas culturas da soja, milho e algodão no Brasil e que agora estão sendo adaptados para a cana. Mercado - De Lucca lembra que 100% da cana é convencional, enquanto nas outras culturas cerca de

94% são variedades transgênicas. Diante desse panorama, foi observado um nicho de mercado muito interessante para se trabalhar com cana transgênica do começo ao fim. Ele reforça: “Somos uma startup e jamais conseguiríamos fazer isso sozinhos”. Para realizar esse projeto, a empresa entra com um terço em parceria com o Sebrae, a Embrapii com um terço e a Embrapa Agroenergia com o restante. “Esse é o fundamento do projeto, que, além de disponibilizar recursos para investir nessa iniciativa, está fazendo um elo entre uma startup e a Embrapa, que é a maior empresa de pesquisa em agricultura tropical do mundo”, salienta De Lucca.

Chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Guy de Capdeville destaca que esse foi o primeiro projeto como unidade Embrapii. A expectativa da empresa é de que com esse modelo de financiamento de pesquisa ocorram novas parcerias em prol do setor sucroalcooleiro. Impacto no campo - Para o agricultor, a iniciativa irá facilitar o manejo no campo, além de gerar um impacto econômico pela redução dos custos de produção e uma diminuição do uso do herbicida glifosato. Além disso, esse projeto visa utilizar dois genes de resistência combinados que podem ampliar a proteção da cana contra a broca, porque, para quebrar essa proteção, será mais difícil tendo dois genes com modos de ação diferentes para o controle dessa lagarta. Atualmente, o controle da broca-da-cana é realizado por meio de inseticidas químicos e estima-se que as perdas causadas pela lagarta cheguem a R$ 4,88 bilhões por ano, se considerar a área total cultivada com cana no País. Hoje, há no mercado a variedade transgênica CTC20Bt, desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Canavieira – CTC, que apresenta resistência à broca-da-cana. No entanto, ainda não estão disponíveis no mercado variedades de cana-de-açúcar combinando dois modos de ação para proteção ampliada, contra a broca-da-cana e a resistência ao herbicida glifosato. (Com informações da Embrapa)

EXTRATIVISMO

Conab divulga novas regras para acesso à PGPM-Bio DA REDAÇÃO

Extrativistas e agricultores familiares devem estar atentos às mudanças no acesso à Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). Agora será preciso apresentar a solicitação de subvenção junto com as demais documentações para requisitar o bônus. As novas regras foram divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e já estão em vigor para as solicitações do benefício. Também será necessária a apresentação de procuração para representante legal quando o bônus for solicitado individualmente por outra pessoa, que não seja o próprio beneficiário. Fica isento dessa procuração o pedido que for feito por órgãos públicos, sindicatos de trabalhadores rurais, pelo Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) e pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS). Vale ressaltar que, caso haja cobrança pelo serviço prestado, o valor cobrado não poderá ultrapassar 3% do total da subvenção a ser paga. Esse limite também deverá ser seguido pelas associações e cooperativas. As alterações no normativo da PGPM-Bio visam trazer mais segurança na aplicação dos recursos públicos e maior transparência na execução das operações. Outras mudanças - As cooperativas

e associações também devem estar atentas, pois o novo normativo exige a prestação de contas pela organização do repasse da subvenção aos beneficiários. O comprovante deve ser enviado à companhia em um prazo de até 30 dias após a data de pagamento. Qualquer nova demanda está condicionada à apresentação desse documento. A PGPM-Bio oferece subvenção a mais de 17 produtos do extrativismo. Quando algum dos produtos contemplados é vendido no mercado por um valor inferior ao preço mínimo estipulado pelo governo federal, a Conab paga a diferença para o extrativista. Os produtores podem acessar a política individualmente ou organizados em associações ou cooperativas. (Com informações da Conab)


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

CONJUNTURA

Atividade econômica recua 0,56% em janeiro Essa é a primeira queda do IBC-Br registrada desde agosto do ano passado, conforme o Banco Central Brasília - A economia brasileira começou o ano de 2018 em contração. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,56% em janeiro, ante dezembro de 2017, na série com ajuste sazonal, informou a instituição. O índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,99 pontos para 138,21 pontos na série dessazonalizada entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Essa é a primeira queda desde agosto do ano passado, quando o índice havia recuado 0,32% (na série revisada) na comparação com o mês anterior na série com ajuste. A queda do IBC-Br ficou dentro do intervalo obtido entre 28 estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, que previam desde a queda de 2,60% à expansão de 0,20% na comparação mensal. O número divulgado, porém, ficou melhor que a mediana que indicava expectativa de queda de 0,80%. Na comparação entre os meses de janeiro de 2018 e 2017, houve alta de 2,97% na série sem ajustes sazonais. Nesta série, o IBC-Br marcou 133,07 pontos em janeiro, ante 129,23 pontos em igual mês do ano passado. Na comparação anual, o resultado também ficou dentro das projeções, que variaram de +1,20% a +3,35%, com mediana de +2,40%. Considerado uma prévia do BC para o PIB por analistas, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

-Br registrou alta de 1,32% no acumulado do trimestre encerrado em janeiro de 2018 na comparação com o trimestre anterior (agosto a outubro) pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação dos três meses até janeiro de 2018, ante igual período até janeiro de 2017, o índice subiu 2,51% pela série observada. No acumulado em 12 meses até janeiro de 2018, o índice registra expansão de 1,20% na série sem ajuste sazonal. Como de costume, a autoridade monetária revisou dados do índice na margem, na série com ajuste. O indicador de dezembro de 2017 na comparação com novembro ficou ligeiramente menos vigoroso, e passou de +1,41% para +1,16%. Em novembro, o IBC-Br passou de +0,30% para +0,42%. Em outubro, o índice foi de +0,42% para +0,29%. No caso de setembro, a revisão foi de +0,38% para +0,35% O dado de agosto foi de -0,27% para -0,32% e o de julho passou de +0,35% para +0,29%.

Focus – O Banco Central divulgou ontem também o Boletim Focus. Os analistas do mercado financeiro revisaram para baixo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, a 2,83%, sobre 2,87% antes. Para 2019, as projeções de expansão foram mantidas em 3%. O mercado consolidou a expectativa de novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, para nova mínima histórica de 6,5%, Média do trimestre - O IBC- diante das expectativas de

DIVULGAÇÃO

inflação mais fraca. A pesquisa mostrou ainda que a expectativa de economistas de instituições financeiras é de que a Selic fechará este ano a 6,50% e 2019 a 8%, mantendo a visão da semana passada. O Top-5, grupo dos que mais acertou as previsões, mudou suas contas de médio prazo e passou a ver corte de 0,25 ponto nesta semana também, com a taxa fechando o ano a 6,50%. Para o fim de 2019, passou a ver a taxa básica a 8%, sobre 9% na pesquisa anterior. A fraqueza da inflação corrobora o cenário de mais um corte na Selic. A conta para a alta do IPCA este ano foi reduzida a 3,63%, sobre 3,67%, enquanto para 2019 foi mantida em 4,20%. (AE/ Reuters) Índice de Atividade Econômica do Banco Central acumula alta de 1,2% em 12 meses

Segunda prévia do IGP-M tem alta de 0,59% Rio - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou para 0,59% na segunda prévia de março, após ter subido 0,03% na segunda prévia de fevereiro. A informação foi divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,43% no ano e avanço de 0,16% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de março. O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 0,83% em março ante um recuo de 0,13% na segunda prévia de fevereiro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou elevação de 0,12% na prévia de março, depois de uma alta de 0,35% em igual leitura de

fevereiro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve alta de 0,20% na segunda prévia de março, depois do aumento de 0,26% na segunda prévia de fevereiro. O IGP-M é comumente usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de fevereiro a 10 de março. No dado fechado do mês de fevereiro, o IGP-M subiu 0,07%. IPAs - Medidos pelo IPA Agrícola, os preços dos produtos agropecuários subiram 2,52% no atacado, na segunda prévia do IGP-M de março. Na mesma prévia de fevereiro, houve redução de 1,04%, informou a FGV. Já os produtos industriais no

atacado, mensurados pelo IPA Industrial, tiveram aumento de 0,29% na segunda prévia de março, ante alta de 0,17% na mesma prévia do mês anterior. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais tiveram elevação de 0,41% na segunda prévia de março, depois do recuo de 0,74% na mesma prévia de fevereiro. Os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 0,58% na prévia de março, contra elevação de 0,97% na segunda prévia de fevereiro. Os preços das matérias-primas brutas subiram 1,69% na segunda leitura de março, após uma queda de 0,71% na mesma prévia de fevereiro. (AE)

MERCADO

Mau humor externo afeta bolsa de valores no Brasil São Paulo - O mau humor dos mercados acionários externos contaminou a sessão de negócios de ontem e o Ibovespa registrou seu quinto pregão de queda consecutivo, sem ter força para manter o patamar dos 84 mil pontos. O índice à vista fechou em baixa de 1,15%, aos 83.913,06 pontos. As principais bolsas na Europa encerraram com perdas, assim como em Wall Street. De acordo com analistas, o sentimento de cautela em relação ao que poderá vir no comunicado do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) sobre a intensidade do aperto do juro, aliado às notícias negativas sobre eventual investigação do Facebook

pelo Congresso dos Estados Unidos, azedou o dia. “O mundo apanha hoje. O problema vem de fora e bate aqui onde o mercado está esticado”, diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura CTVM. Ele nota que não houve um gatilho específico, mas um conjunto de fatores negativos, entre eles, o recuo de mineradoras, siderúrgicas e petroleiras no mercado europeu com reflexo direto nas correlatas brasileiras. Marco Tulli Siqueira, gestor de renda variável da Coinvalores, diz que ainda paira no ar o temor de que essa onda protecionista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, possa se estender para outras commodities. Entre as blue chips, a Vale

ON refletia não apenas esse movimento, mas também era influenciada pela queda de mais de 3% do minério de ferro no porto de Qingdao, na China. As ações se desvalorizaram 2,84%. No caso da Petrobras, embora as cotações do petróleo não tenham registrado forte queda perto do fechamento, os papéis ON e PN recuaram 3,34% e 2,33%, respectivamente. Tulli diz que também contribuiu para o mau desempenho do Ibovespa uma questão doméstica: o fato de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes ter sido sorteado para examinar o habeas corpus coletivo impetrado na semana passada por um grupo de

advogados do Ceará que busca impedir a prisão após decisão em segunda instância. Mas essa avaliação não foi uníssona. “Não dá para jogar todo recuo nas costas desse evento político”, discordou Silveira, para quem pesou muito mais o contexto externo. Dólar - A expectativa dos investidores pela decisão de política monetária nos Estados Unidos, na quarta-feira, 21, manteve o dólar valorizado ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Por aqui, a divisa operou em alta desde a abertura, mas voltou a respeitar o teto informal dos R$ 3,30, nível de preço considerado atrativo para a venda.

Nesse cenário, a cotação do dólar à vista oscilou em um pequeno intervalo, de R$ 0,012, e fechou a R$ 3,2861, com ganho de 0,25% Na máxima do dia, registrada pela manhã, atingiu 3,2958 (+0,55%). Os negócios somaram US$ 906 milhões, segundo dados da B3. Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, fatores internos vêm contribuindo para certo balanceamento do mercado de câmbio, mesmo com a correção na bolsa. De acordo com ele, fatores como inflação controlada e juro em queda permitem ao investidor apenas observar o cenário externo neste momento. “Se houvesse algum distúrbio em posições do Bra-

sil, haveria uma fuga mais forte. Mas como a principal questão é externa, o mercado se controla”, disse o profissional, que não aposta que o BC dos Estados Unidos abandone o gradualismo neste momento, sob pena de “tolher a própria economia, que é o que eles menos querem”. Taxas de juros - A sessão regular foi encerrada com a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 em 6,465%, de 6,474% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2020 em 7,36%, estável. A taxa do DI para janeiro de 2021 passou de 8,21% para 8,23% e a do DI para janeiro de 2023, de 9,08% para 9,09%. (AE)




BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

34

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar COMERCIAL

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

19/03/2018

16/03/2018

15/03/2018

Ă?ndices

Março

COMPRA

R$ 3,2856

R$ 3,2774

R$ 3,2860

IGP-M (FGV)

0,01%

VENDA

R$ 3,2861

R$ 3,2779

R$ 3,2865

IPC-Fipe

COMPRA

R$ 3,2905

R$ 3,2899

R$ 3,2853

IGP-DI (FGV)

VENDA

R$ 3,2911

R$ 3,2905

R$ 3,2859

COMPRA

R$ 3,2530

R$ 3,2830

R$ 3,2470

VENDA

R$ 3,4330

R$ 3,4230

R$ 3,4330

ICV-DIEESE

0,01%

-0,18%

0,37%

COMPRA

R$ 3,3700

R$ 3,3600

R$ 3,3700

IPCA-IPEAD

0,09%

-0,46%

0,49%

VENDA

R$ 3,4700

R$ 3,4600

R$ 3,4700

Fonte: AE

19/03 CDB PrĂŠ 30 dias

6,45% - a.a.

Capital de Giro

9,52% - a.a.

Hot Money

1,11% - a.m.

CDI

6,64% - a.a.

Over

6,65% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

19/03/2018

16/03/2018

15/03/2018

US$ 1.317,80

US$ 1.312,30

US$ 1.317,80

R$ 140,10

R$ 141,00

R$ 139,54

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,93 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,47

Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 -

Reservas Internacionais 16/03 .......................................................................... US$ 382.529 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$) AtĂŠ 1.903,98

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

Fev. No ano 0,83%

12 meses -0,42%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

0,55%

0,46%

-0,42%

0,04%

2,07%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

INPC-IBGE

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,41%

1,81%

IPCA-IBGE

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,61%

2,84%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

1,25%

3,43%

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Maio -XQKR -XOKR Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro -DQHLUR Fevereiro

TR/Poupança

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Março Salårio 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03 29/02 a 28/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3994

MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE ',1$5 -25'$1,$ DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000748 0,4694 0,7428 0,005749 0,5446 0,03312 0,4255 0,4026 0,1595 0,06743 0,02877 10,961 0,002742 0,03424 0,8958 2,5343 3,2905 3,2905 2,5134 0,01579 3,9645 2,4973 0,4195 0,4818 3,2905 0,01304 3,4597 0,0005937 0,03109 0,1864 4,6159 0,002178 0,006382 0,1128 0,8349 1,0047 0,05041 0,005401 0,001149 3,2905 0,06623 0,0632 0,1756 0,1157 0,4423 0,002453 0,5194 0,5204 0,9035 8,5468 0,01315 0,0000873 0,8773 0,8396 0,05683 0,05044 0,000239 0,2123 0,9483 0,003064 0,9614 4,0562

VENDA 0,000075 0,4798 0,7446 0,005841 0,5447 0,03322 0,4258 0,4028 0,1597 0,07032 0,0289 10,985 0,002774 0,03437 0,8961 2,5355 3,2911 3,2911 2,5146 0,01598 4,0135 2,4984 0,4196 0,4964 3,2911 0,01306 3,4618 0,0005952 0,0311 0,1869 4,6181 0,002186 0,006391 0,1129 0,8355 1,0058 0,0505 0,005405 0,001152 3,2911 0,06662 0,06323 0,1756 0,116 0,445 0,002459 0,52 0,5206 0,9041 8,5483 0,01317 0,0000873 0,8776 0,8404 0,05685 0,05047 0,0002391 0,2134 0,949 0,003071 0,9617 4,0583

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiĂĄrios identificados, residentes ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias)

COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA AtĂŠ Acima de

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

Valor unitĂĄrio da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă?ndices de rendimento CompetĂŞncia Dezembro/2017 -DQHLUR

CrĂŠdito Fevereiro/2018 0DUoR

Seguros

3% 0,2466

6% 0,4867

TBF

27/02

0,01311780

2,92790999

28/02

0,01311780

2,92790999

01/03

0,01311780

2,92790999

02/03

0,01311780

2,92790999

03/03

0,01311780

2,92790999

04/03

0,01311780

2,92790999

05/03

0,01311780

2,92790999

06/03

0,01311780

2,92790999

07/03

0,01311780

2,92790999

08/03

0,01311780

2,92790999

09/03

0,01311780

2,92790999

10/03

0,01311780

2,92790999

11/03

0,01311780

2,92790999

12/03

0,01311780

2,92790999

13/03

0,01311781

2,92791132

14/03

0,01311781

2,92791132

15/03

0,01311781

2,92791132

16/03

0,01311781

2,92791132

17/03 0,01311781 Fonte: Fenaseg

2,92791132

01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 Fonte: AE

0,4845 0,4864 0,4739 0,4968 0,5197 0,5166 0,5159 0,4915 0,4676 0,4657 0,4882 0,5107 0,5092 0,5079 0,4615

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Fevereiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro

1,0284 0,9981 0,9958

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

Agenda Federal Dia 20

Taxas de câmbio

30/02 a 28/03 31/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04

Cofins - Entidades financeiras - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parågrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parågrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Recolhimento das contribuiçþes previdenciårias relativas à competência fevereiro/2018, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. Não havendo expediente bancårio, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciåria patronal båsica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrônico)

EFD – DF/PE – Pernambuco: O arquivo digital da EFD deverĂĄ ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do mĂŞs subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito Federal:O arquivo digital da EFD deverĂĄ ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do mĂŞs subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.685/2017, art. 12). Nota: A clĂĄusula dĂŠcima segunda do Ajuste Sinief nÂş 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverĂĄ ser enviado atĂŠ o 5o dia do mĂŞs subsequente ao encerramento do mĂŞs da apuração. No entanto, a administração tributĂĄria da respectiva Unidade da Federação poderĂĄ alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverĂĄ observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet Simples Nacional - Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mĂŞs de fevereiro/2018 (Resolução CGSN nÂş 94/2011, art. 38). NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, prorroga-se o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporaçþes imobiliĂĄrias - Regime Especial de TribuWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV recebidas em fevereiro/2018 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicĂĄvel Ă s incorporaçþes imobiliĂĄrias (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV - Incorporaçþes imobiliĂĄrias - Regime Especial de TribuWDomR Âą 30&09 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH Ă s receitas recebidas em fevereiro/2018 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicĂĄvel Ă s incorporaçþes imobiliĂĄrias e Ă s construçþes no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e Lei nÂş 10.931/2004, art. 5Âş, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 1068. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) - Parcelamento excepcional de dĂŠbitos de pessoas jurĂ­dicas - Pagamento da parcela mensal GHFRUUHQWH GH SDUFHODPHQWRV ÂżUPDGRV com base na Instrução Normativa SRP nÂş 13/2006 e na Medida ProvisĂłria nÂş 303/2006. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Sistema de dĂŠbito automĂĄtico em conta bancĂĄria, exceto Estados e MunicĂ­pios

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: FERNANDO SANTOS COTOSCK, solteiro, supervisor de produção, nascido em 23/04/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Aspasia 397 301, Belo Horizonte, filho de JOAO COTOSCK NETO e ROSEMARY DOS SANTOS COTOSCK Com DEBORAH DE FATIMA FRAGA VILELA, solteira, advogada, nascida em 13/05/1991 em Pouso Alegre, residente em Rua Aspasia 397 301, Belo Horizonte, filha de CARLOS ROMEU VILELA e MARIA GORETI FRAGA VILELA. FABIO TADEU DE PAULA, solteiro, relaçþes publicas, nascido em 28/10/1980 em Belo Horizonte, residente em Av. Bernardo Vasconcelos 1017, Belo Horizonte, filho de MARIA DA CONCEICAO ALVES DE PAULA Com DIENE FERREIRA DE SOUZA, solteira, administradora, nascida em 10/06/1979 em Belo Horizonte, residente em Av. Bernardo Vasconcelos 1017, Belo Horizonte, filha de ANTONIO MARQUES DA SILVA e MARILENE FERREIRA DE SOUZA. MARCIO DO CARMO E SILVA, solteiro, economiario, nascido em 01/02/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Professora Maria Coutinho 386 Casa 2, Belo Horizonte, filho de EDSON MANOEL DA SILVA e NANCY MARIA DO CARMO E SILVA Com LAURA FREITAS MAGALHAES SILVA, solteira, supervisor de treinamento, nascida em 11/06/1990 em Montes Claros, residente em Rua Vila Rica 855, Belo Horizonte, filha de ALFREU MAGALHAES SILVA e ADELINA ANTUNES DE FREITAS. GEANDRO DA SILVA CORREA, solteiro, manobrista, nascido em 01/03/1986 em Urucania, residente em Rua João Procópio De Carvalho 88, Belo Horizonte, filho de JOSE FELIX CORREA e NELI TITA SILVA CORREA Com PRISCILA FRANCIELLE REIS CARDOSO, solteira, manicure, nascida em 19/09/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua João Procópio De Carvalho 88, Belo Horizonte, filha de TARCISIO ANTONIO CARDOSO e VERA LUCIA MARIA REIS. FLAVIO ROCHA, solteiro, moto frete, nascido em 05/12/1976 em Almenara, residente em Rua Adriano Modesto 75, Belo Horizonte, filho de NEUZA MARIA ROCHA Com DEBORA PEREIRA MENEZES, solteira, do lar, nascida em 06/09/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Adriano Modesto 75, Belo Horizonte, filha de ROBERTO MARCIO MENEZES e FRANCISCA PEREIRA DA SILVA MENEZES.

MARCKSON BALTAR SILVA, solteiro, missionårio, nascido em 03/04/1995 em Japeri, residente em Rua Praga 36, Queimados, filho de ARRISSON SILVA e KATIA APARECIDA BALTAR Com KELLY NAYARA DA FONSECA, solteira, missionåria, nascida em 24/03/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Julho De Carvalho 520, Belo Horizonte, filha de APARECIDA CASTILHO DA FONSECA. DARCI FERNANDES DE OLIVEIRA, solteiro, auxiliar de balconista, nascido em 29/02/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua Guaiauna 1514 Casa 2, Belo Horizonte, filho de MARIA JOSE DE OLIVEIRA Com MARIA REGINA DE OLIVEIRA, solteira, auxiliar de serviços gerais, nascida em 01/05/1973 em Dom Joaquim, residente em Rua Guaiauna 1514 Casa 2, Belo Horizonte, filha de GERALDO GONCALVES GOMES e MARIA LUISA DE OLIVEIRA. FABIO ANTONIO DOS SANTOS, solteiro, empresårio, nascido em 28/08/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Jequitai 861, Belo Horizonte, filho de JOSE ANTONIO DOS SANTOS e HELENA FRANCISCA PEREIRA DOS SANTOS Com JOCASTA JARDIM SALOMAO, divorciada, balconista, nascida em 14/12/1987 em Teofilo Otoni, residente em Rua Jequitai 861, Belo Horizonte, filha de ROSA JARDIM SALOMAO. JOSUE FERNANDO LEAL GRANADOS, solteiro, engenheiro eletrônico, nascido em 05/10/1990 em Cucuta Norte De Santander Colômbia, residente em Rua Boaventura 612 217, Belo Horizonte, filho de PEDRO JOSUE LEAL ARIAS e LUCY MARGOTH GRANADOS MORA Com ARLETE INOCENCIA MENEZES, solteira, bibliotecåria, nascida em 17/03/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Boaventura 612 217, Belo Horizonte, filha de ORLANDO DIAS MENEZES e IVANILDE INOCENCIA MENEZES. WILLIAN ALMEIDA DE OLIVEIRA, solteiro, instalador tv a cabo, nascido em 13/03/1994 em Belo Horizonte, residente em Av. Das Palmeiras 821, Belo Horizonte, filho de MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA e ELZA DE ALMEIDA OLIVEIRA Com LORRANNE LEAL GUIMARAES DE FREITAS, solteira, vendedora, nascida em 05/12/1995 em Belo Horizonte, residente em Av. Das Palmeiras 821, Belo Horizonte, filha de MAURICIO DE FREITAS ASSIS JUNIOR e PATRICIA LEAL. GUILHERME LUIZ MOREIRA DA SILVA JUNIOR, solteiro, guarda municipal, nascido em 12/01/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua BagÊ 103, Belo Horizonte, filho de GUILHERME LUIZ MOREIRA DA SILVA e APARECIDA MAIA MOREIRA DA SILVA Com JESSICA PIAZZI DE SOUSA, solteira, advogada, nascida em 20/04/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Bicalho 2320 Ap 202, Belo Horizonte, filha de EDUARDO ANACLETO DE SOUSA e ROZANE CLEUZA PIAZZI DE SOUSA.

ALBERTO PEDROSA, solteiro, motorista, nascido em 29/11/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Itapeva 373, Belo Horizonte, filho de ROBERTO TADEU PEDROSA e EUNIZIA MARIA SILVA PEDROSA Com CRISLEY SILVA DE JESUS, solteira, assistente de pessoal, nascida em 29/04/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Araras 240 Casa B, Belo Horizonte, filha de EDMILSON SILAS DE JESUS e CELIA SILVA.

MAURY DOS SANTOS OLIVEIRA, solteiro, pedreiro, nascido em 14/12/1978 em Prado, residente em Rua Bernardo Cisneiros 1020, Belo Horizonte, filho de MARIO MACHADO DE OLIVEIRA e ENITA SILVANIA DOS SANTOS Com ALECIA SANT ANA NASCIMENTO, solteira, promotora de vendas, nascida em 26/02/1992 em AlvinĂłpolis, residente em Rua Ibia 484, Belo Horizonte, filha de TARCISIO PEDRO DO NASCIMENTO e NILZA SILVA NASCIMENTO.

BRENO CAMPOS PEREIRA LOUZADA, solteiro, supervisor de vendas, nascido em 09/08/1988 em AbaetĂŠ, residente em Rua Vereador Geraldo Pereira 720 101, Belo Horizonte, filho de JOSE ARISTOTELES LOUZADA e VERIMAR CAMPOS PEREIRA LOUZADA Com LUCIANA VIEIRA TERTULIANO, solteira, dentista, nascida em 26/11/1983 em Esmeraldas, residente em Rua Anchieta 300 103, Belo Horizonte, filha de CARLOS ALBERTO DUARTE TERTULIANO e AIDE VIEIRA SILVA TERTULIANO.

MARLON XAVIER DE OLIVEIRA, solteiro, empresĂĄrio, nascido em 12/09/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua PĂĄssaro Preto 20, Belo Horizonte, filho de CESAR XAVIER PIRES e MAIRA DE OLIVEIRA PIRES Com MARCELA DO VALLE RODRIGUES, solteira, engenheira, nascida em 24/11/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua SebastiĂŁo Possada Bravo 343 101, Belo Horizonte, filha de FERNANDO AMARAL RODRIGUES e MARIA IRIS DO VALLE RODRIGUES.

MARCELO DOS SANTOS SILVA, divorciado, auxiliar de produção, nascido em 18/03/1976 em Glaucilandia, residente em Rua Itaocara 55, Belo Horizonte, filho de OTACILIO DOS SANTOS SILVA e DELCINA MARIA DA SILVA Com NILZA AUGUSTA DE OLIVEIRA, divorciada, cabeleireira, nascida em 27/04/1974 em Tarumirim, residente em Rua Itaocara 55, Belo Horizonte, filha de MANOEL AUGUSTO DE OLIVEIRA e DEOLINA PATROCINIA DE OLIVEIRA.

RENATO RODRIGUES VIEIRA, solteiro, administrador de empresas, nascido em 26/06/1988 em BrasĂ­lia De Minas, residente em Rua Francisco Bicalho 578 401, Belo Horizonte, filho de ADELICIO RODRIGUES DE AQUINO e MARLENE VIEIRA RODRIGUES Com MARCELA DE ALMEIDA GONCALVES, solteira, designer de moda, nascida em 21/12/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua CornĂŠlio Cerqueira 865 101, Belo Horizonte, filha de ROGERIO GONCALVES e SHEILA MARIA DE ALMEIDA GONCALVES.

RAFAEL TEOFILO DO ESPIRITO SANTO, divorciado, mecânico, nascido em 17/04/1986 em Itauna, residente em Av. 31 De Marco 40, Belo Horizonte, filho de BENEDITO NICOLAU DO ESPIRITO SANTO e MARIA DO ROSARIO TEOFILO DO ESPIRITO SANTO Com FERNANDA PINTO RAMOS, solteira, professora, nascida em 07/03/1989 em Antonio João, residente em Av. 31 De Marco 40, Belo Horizonte, filha de JOAO CARLOS PENZO RAMOS e ANA OSMAR PINTO RAMOS. LEANDRO MOREIRA NUNES, solteiro, administrador, nascido em 21/09/1978 em Rio De Janeiro, residente em Rua Vicentina Coutinho Camargos 56, Belo Horizonte, filho de CELIO NUNES e MARIA TANIA MOREIRA DE JESUS Com JACQUELINE BORGES MACHADO, solteira, administradora, nascida em 31/07/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Vicentina Coutinho Camargos 56, Belo Horizonte, filha de JOSE DO CARMO MACHADO e HAIDE BORGES MACHADO.

BRUNO BARBOSA DA SILVA, solteiro, vigilante, nascido em 16/05/1980 em Belo Horizonte, residente em Beco G 201 Casa, Belo Horizonte, filho de NOEME BARBOSA DA SILVA Com SILVIA LUIZA, divorciada, serviços gerais, nascida em 06/04/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Santo Antonio 346 Casa, Belo Horizonte, filha de GERALDA LUIZA. GUSTAVO MARQUES PEREIRA, solteiro, autônomo, nascido em 16/04/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua São Lucas 295, Contagem, filho de NILSON JOSE PEREIRA e KATIA CILENE DA SILVA PEREIRA Com IZABELLA NATHALY FERNANDES JANUARIO, solteira, fisioterapeuta, nascida em 10/03/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Cata Preta 465 202, Belo Horizonte, filha de EDSON JANUARIO e MARGARETH SANDRA FERNANDES.

GUILHERME CORDEIRO MAIA, solteiro, consultor, nascido em 06/05/1992 em Carmo Do Cajuru, residente em Rua Professor João Martins 184 302, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO CORDEIRO DE CAMARGOS e EDINA NOGUEIRA MAIA CORDEIRO Com ANA ESTER DE FREITAS QUADROS, solteira, administradora, nascida em 14/10/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Humaitå 628, Belo Horizonte, filha de ROMULO CESAR QUADROS e ALTENIZIA DE FREITAS QUADROS. GESSE JORGE FERREIRA, solteiro, instalador, nascido em 10/09/1988 em Peçanha MG, residente na Rua Etel Nogueira De Sa, 420, Belo Horizonte MG, filho de MARIA DAS DORES FERREIRA Com RISOLETA VILARINO DE ALMEIDA NETA, solteira, vendedora, nascida em 03/03/1992 em Governador Valadares MG, residente na Rua Fausto Perim, 47/201/bl.a, Governador Valadares MG, filha de IDELMA VILARINO DE ALMEIDA. ROGERIO FRANCISCO RAMOS, solteiro, motorista, nascido em 11/03/1977 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Flor De Alecrim, 317, Belo Horizonte MG, filho de OSIRIO RAMOS COELHO e CELIA MARIA RAMOS Com ANDREA CASTRO NOGUEIRA DA SILVA, divorciada, tecnologa, nascida em 01/07/1975 em Ipatinga MG, residente na Rua Santa Catarina, 85, Coronel Fabriciano MG, filha de BENEDITO NOGUEIRA DA SILVA e MARIA GOMES DE CASTRO. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguÊm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 19/03/2018. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 32 editais.

GUILHERME ALEX SANDERS CARDOSO DE FREITAS, solteiro, geĂłlogo, nascido em 22/02/1984 em RibeirĂŁo Das Neves MG, residente na Rua Senhora Do Porto, 1600/1102, Belo Horizonte MG, filho de CASSIO MURILO DE FREITAS e RITA DE CASSIA CARDOSO FREITAS Com ISABELA VASCONCELOS LEITE, solteira, engenheira civil, nascida em 13/04/1989 em M De Carmopolis De Minas MG, residente na Rua Jose Marques Da Silva, 17, Carmopolis De Minas MG, filha de SERGIO LUCIO SANTOS LEITE e MARIA DO CARMO VASCONCELOS LEITE. JOSE EMIDIO LUCAS, solteiro, pastor evangĂŠlico, nascido em 07/03/1980 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Dona Luci, 16, Belo Horizonte MG, filho de JOAO BOSCO FERNANDES EMIDIO e SILVANICE MARIA LUCAS EMIDIO Com THAIS DE PAULA SIQUEIRA, solteira, laboratorista fĂ­sico, nascida em 21/12/1993 em Ouro Preto MG, residente na Ladeira Do Tassara, 23 A, Ouro Preto MG, filha de ROBERTO CARLOS SIQUEIRA e SIONE FERNANDA DE PAULA SIQUEIRA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 19/03/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 12 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SU�ÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: WELINGTON PIRES FERREIRA, solteiro, repositor, nascido em 08/02/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Bimbarra, 258, Calafate, Belo Horizonte, filho de NILSON FERREIRA e LUCIMAR PIRES FERREIRA Com CLEIDE SILVA FERREIRA, solteira, ajudante de pizzaiolo, nascida em 07/04/1996 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Bimbarra, 258, Calafate, Belo Horizonte, filha de NARCISIO FERREIRA DOS SANTOS e MARIA SILVA. JONATHAN HENRIQUE EZEQUIEL DA COSTA, solteiro, instalador de redes, nascido em 04/12/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua B, 10 402, Havaí, Belo Horizonte, filho de ZULEICA MARIA DA COSTA Com RAFAELA CAMPOS BICALHO, solteira, tÊcnica de enfermagem, nascida em 24/05/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua B, 10 402, Havaí, Belo Horizonte, filha de DJALMA SANTANA BICALHO e MARIA HELENA DE CAMPOS BICALHO. HELTON RODRIGUES FERREIRA, solteiro, administrador, nascido em 02/11/1982 em Governador Valadares, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 958 302, Jardim America, Belo Horizonte, filho de MANOEL LAURINDO FERREIRA e DILMA FRANCISCA RODRIGUES FERREIRA Com LORENA GOMES RIBEIRO, solteira, administradora, nascida em 19/11/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 958 302, Jardim America, Belo Horizonte, filha de SERGIO JOSE RIBEIRO e ROSEMERE CANDIDA GOMES RIBEIRO. JEFERSON ARISTEU OLIVEIRA GOMES, divorciado, autônomo, nascido em 14/11/1978 em Ipatinga, MG, residente a Rua Dois, 230, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de GERCIO ARISTEU GOMES e MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRA Com CAMILA CRISTINA COSTA, solteira, do lar, nascida em 16/11/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Getulio De Melo Silva, 10, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de IRIS DAS MERCES COSTA. LEONARDO SILVINO ALVES, solteiro, motortista, nascido em 08/03/1980 em Parque Industrial M Cc De Contagem, MG, residente a Av. Sideral, 276, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de GERALDO DE FATIMA ALVES e LINDAURA ROBERTO DE SOUSA ALVES Com CLARA LUCIA MOREIRA, divorciada, auxiliar de cozinha, nascida em 09/08/1968 em Claudio, MG, residente a Av. Sideral, 276, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de ADAO ANTONIO MOREIRA e MARIA LUCIA MOREIRA.

RAFAEL ANIBAL PEREIRA, solteiro, conferente de carga aÊrea, nascido em 02/03/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Paulo Timóteo Do Nascimento 62, Belo Horizonte, filho de JOSE D ANUNCIACAO PEREIRA e MARIA DAS GRACAS PEREIRA Com ANDRESA LUCIA CUNHA, solteira, auxiliar de serviços gerais, nascida em 27/08/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Paulo Timóteo Do Nascimento 62, Belo Horizonte, filha de VANIA LUCIA CUNHA.

LUCAS VERISSIMO DE BARCELOS, solteiro, motorista, nascido em 05/08/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Dom JoĂŁo Vl, 1230, Palmeiras, Bhte, Belo Horizonte, filho de LUIZ CARLOS DE BARCELOS e CLAUDIA DE PAIVA VERISSIMO BARCELOS Com FERNANDA EMANUELLE DE OLIVEIRA PEREIRA, divorciada, operadora de caixa, nascida em 04/02/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Henrique BadarĂł Portugal, 40, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de GILCENIR FERNANDES PEREIRA e ELISANGELA DE OLIVEIRA PEREIRA.

JOSE CARLOS FERREIRA, divorciado, empresĂĄrio, nascido em 22/10/1959 em Para De Minas, residente em Rua Professor Jerson Martins 15 703 Bl 03, Belo Horizonte, filho de JOSE FERREIRA e GENNI FRANCISCA FERREIRA Com CRISTIANE MEDEIROS DOS REIS, solteira, gestora de qualidade, nascida em 24/01/1986 em Ouro Preto, residente em Rua Professor Jerson Martins 15 703 Bl 03, Belo Horizonte, filha de ANTONIO CARLOS DOS REIS e MARIA DO CARMO MEDEIROS DOS REIS.

JENNER CARDOSO DE CASTRO ROSA, solteiro, engenheiro civil, nascido em 05/11/1968 em Belo Horizonte, residente em Rua Ibirapetinga 30, Belo Horizonte, filho de LAZARO CASTRO ROSA e MARIA DE LOURDES CARDOSO ROSA Com ANA CLAUDIA DA SILVA, solteira, assistente social, nascida em 21/04/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Ibirapetinga 30, Belo Horizonte, filha de JOSE CUPERTINO DA SILVA e ORONICE OLIVEIRA DA SILVA.

LUCAS LOBATO SILVA, solteiro, professional de educação física, nascido em 20/12/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dr. Lucidio Avelar, 190 401, Buritis, Belo Horizonte, filho de RICARDO SILVA TEIXEIRA e MARTHA LOBATO DE ARAUJO Com FERNANDA CAMPOS DE OLIVEIRA CORDEIRO, solteira, analista internacional, nascida em 20/07/1988 em Itabira, MG, residente a Rua Dr. Lucidio Avelar, 190 401, Buritis, Belo Horizonte, filha de WAMBERTO LOPES CORDEIRO e VERA LUCIA DE OLIVEIRA CORDEIRO.

LUCIAN PEREIRA DE SOUSA, solteiro, medico, nascido em 20/12/1989 em Matutina, residente em Rua Dos MĂŠdicos 1203 201 Bl 03, Belo Horizonte, filho de LUIZ ROBERTO SOUSA e MARIA APARECIDA PEREIRA SOUSA Com LUANA CRISTINA JORDAO DUTRA, solteira, administradora, nascida em 11/02/1991 em Inhapim, residente em Rua Dos MĂŠdicos 1203 201 Bl 03, Belo Horizonte, filha de JOSE MARISTO DUTRA JORDAO e MARIA DA CONCEICAO JORDAO.

ISABEL CRISTINA DA SILVA, solteiro, aposentada, nascido em 03/12/1961 em Canoas, residente em Rua Deputado Claudio Pinheiro Lima 421 Casa 02, Belo Horizonte, filho de ISMAEL MARTINS DA SILVA e MARIA ALVINA DA SILVA Com MARIA MADALENA FIDELIS, solteira, do lar, nascida em 18/01/1965 em Governador Valadares, residente em Rua Deputado Claudio Pinheiro De Lima 421 Casa 02, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO FIDELIS DE SOUZA e SEBASTIANA VARANDA FIDELIS.

TARDELE NOGUEIRA TERTULINO, solteiro, agente penitenciĂĄrio, nascido em 12/11/1984 em Teofilo Otoni, MG, residente a Rua Batista Carneiro, 136 102, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de OTACILIO TERTULINO CAETANO e ANA MARIA SOARES NOGUEIRA CAETANO Com STELA MONTEIRO SILVA, divorciada, agente penitenciĂĄrio, nascida em 28/06/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Batista Carneiro, 136 102, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de JOSE EZIDIO MONTEIRO DE ARAUJO e CLEIDE SILVA.

MARCELO CESAR MARTINS JUNIOR, solteiro, tÊcnico de edificaçþes, nascido em 26/04/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Frei Orlando 132, Belo Horizonte, filho de MARCELO CESAR MARTINS e CARMELITA DUARTE BATISTA MARTINS Com FERNANDA MENDES AMARAL, solteira, enfermeira, nascida em 17/10/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Manhumirim 775, Belo Horizonte, filha de WALDIR SILVANO DO AMARAL e MARIA LUCIA AMARAL.

JOABE SANTOS LEOCADIO, solteiro, auxiliar administrativo, nascido em 01/10/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Julia Evangelista Gomes 39, Belo Horizonte, filho de NILO ANTONIO LEOCADIO e LAURINDA MARIA DOS SANTOS LEOCADIO Com FERNANDA CABRAL DA SILVA, solteira, auxiliar de produção, nascida em 16/11/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Maria Da Mata Castro 884, Belo Horizonte, filha de GENESSI CABRAL DA SILVA e CLEIDE MAGELA DA SILVA.

JOAO JACOB JESUS QUEDA ALVES, divorciado, engenheiro, nascido em 09/09/1975 em Ipiau, BA, residente a Rua Pintor Vicente Abreu, 111 1102, Estoril, Belo Horizonte, filho de JOSE MARIA QUEDA ALVES e ANTONIA DILZA DE JESUS QUEDA ALVES Com DEBORA HELENA DA SILVA, solteira, engenheira, nascida em 11/01/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Pintor Vicente Abreu, 111 1102, Estoril, Belo Horizonte, filha de ILTON CARLOS DA SILVA e MARIA HELENA MARTINS DUARTE SILVA.

MARCELO DOS SANTOS PEREIRA, solteiro, servidor publico, nascido em 05/05/1986 em Curvelo, residente em Rua Das Amoreiras 30 103 Bl 02, Belo Horizonte, filho de JAIME DOS SANTOS PEREIRA e MARIA JANDIRA PEREIRA Com CARLA REGINA SALES DE OLIVEIRA, solteira, vendedora, nascida em 18/02/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Amoreiras 30 103 Bl 02, Belo Horizonte, filha de HERMINIO CARLOS DE OLIVEIRA e MARCIA REGINA SALES DE OLIVEIRA.

ALESSANDRO BRITO BRINA, solteiro, tĂŠcnico de sistema elĂŠtrico, nascido em 26/09/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dona Maria Diniz Ferreira, 114, HavaĂ­, Belo Horizonte, filho de JOSE ALEXANDRE MASCARENHAS BRINA e MARIA DAS GRACAS LEA BRITO BRINA Com MAYARA CECI SILVA DE ASSIS, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 20/02/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dona Maria Diniz Ferreira, 114, HavaĂ­, Belo Horizonte, filha de JANUARIO MARCELINO DE ASSIS e JOANA MONTEIRO SILVA DE ASSIS.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: WEBERT JUNIOR DA COSTA, solteiro, empresĂĄrio, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 31 de agosto de 1978, residente Ă Rua Paraibuna, 37, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO DA COSTA e BEATRIZ EVANGELISTA; e JULIANA CRISTINA RODRIGUES JACINTO, divorciada, autĂ´noma, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 25 de março de 1986, residente Ă Rua Belo Horizonte, 197 B, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filha de GERALDO RODRIGUES JACINTO e BERENICE DOS SANTOS EUZÉBIO JACINTO. DARLON PINTO SALES, solteiro, autĂ´nomo, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 17 de fevereiro de 1988, residente Ă Rua Maestro Manoelzinho da Fonseca, 121, Camelos, Santa Luzia - MG, filho de RONALDO DE SALES e DIVA DA PAIXĂƒO PINTO SALES; e ALINE RODRIGUES PIMENTEL BRITO, solteira, balconista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 11 de fevereiro de 1993, residente Ă Rua Maestro Manoelzinho da Fonseca, 121, Camelos, Santa Luzia - MG, filha de PEDRO ANICIO DE BRITO e ARLENI RODRIGUES PIMENTEL. GLEISON ARAĂšJO TRINDADE, solteiro, autĂ´nomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de junho de 1981, residente Ă Rua N, 33, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de GERALDO GOMES TRINDADE e GERALDA DAS DORES ARAĂšJO TRINDADE; e KENYA MARA NUNES DA SILVA, solteira, assistente administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 22 de janeiro de 1982, residente Ă Rua N, 33, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de GERALDINO DA SILVA e KĂ TIA REGINA NUNES DA SILVA. JOSÉ GERALDO RODRIGUES PEREIRA, solteiro, comprador, natural de Minas Novas - MG, nascido em 07 de setembro de 1991, residente Ă Rua Dr. Elizeu Jardim, nÂş 187, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ PEREIRA DE SOUSA e GERALDA RODRIGUES DE SOUSA; e GRACIELE ANDRADE SILVA, solteira, do lar, natural de CapitĂŁo EnĂŠas - MG, nascida em 01 de agosto de 1988, residente Ă Rua Dr. Elizeu Jardim, nÂş 187, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de RUBENS GONÇALVES DA SILVA e DJANIRA DE ANDRADE. WILLIAM LEROY DE AMORIM, solteiro, aposentado, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 27 de maio de 1957, residente Ă Rua Dr. Ari Teixeira, nÂş36, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ FERREIRA DE AMORIM NETO e MARIA BENEDITA LEROY AMORIM; e EDITE ISABEL DAS GRAÇAS, solteira, auxiliar administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 12 de agosto de 1968, residente Ă Rua Dr. Ari Teixeira, nÂş36, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de NELSON ARCANJO DOS ANJOS e EDITE ISABEL LEANDRO DOS ANJOS. LEON ANDRADE LIMA, solteiro, estagiĂĄrio, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 30 de junho de 1993, residente Ă Rua Professor Francisco TibĂşrcio de Oliveira, nÂş 207, Moreira, Santa Luzia - MG, filho de ERALDO SILVA LIMA e CINTIA ANDRADE LIMA; e JENIFER RODRIGUES DE SOUZA, solteira, operadora de telemarketing, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 18 de maio de 1994, residente Ă Rua Professor Francisco TibĂşrcio de Oliveira, nÂş 207, Moreira, Santa Luzia - MG, filha de ALESXANDRO CARDOSO RODRIGUES e MIRIAM DE SOUZA RODRIGUES. LEANDRO ROCHA COSTA, solteiro, vendedor externo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 03 de maio de 1985, residente Ă Rua Ambrosina Geraldina da Costa, 643, casa 2, Porto Seguro, RibeirĂŁo das Neves - MG, filho de FRANCISCO DE ASSIS COSTA e LAURA SALVADORA DA ROCHA; e JULIANA DUARTE SILVA, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 24 de maio de 1997, residente Ă Rua Jaiame Avelar Lima, 10, casa A, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de GENECY PEREIRA DA SILVA e ROSIMEIRE DA CONCEIĂ‡ĂƒO DUARTE SILVA. UEMERSON FERREIRA DA COSTA, solteiro, biĂłlogo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 05 de novembro de 1982, residente Ă Rua JoĂŁo Miranda, 683, Quarenta e Dois, Santa Luzia - MG, filho de JOBEL MENDES FERREIRA e MARIA DAS GRAÇAS SOUZA; e ANA LUIZA SILVA SANTOS, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 27 de dezembro de 1993, residente Ă Rua JoĂŁo Miranda, 683, Quarenta e Dois, Santa Luzia - MG, filha de MARINHO CRISTOVĂƒO ALVES SANTOS e MARIA JOSÉ SILVA.

EMANUEL TADEU VIEIRA VENTURA, solteiro, operador de mĂĄquinas, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 19 de dezembro de 1995, residente Ă Estrada do Bananal, 1105, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO PAULO VENTURA e DELICE ROSA VIEIRA DOS SANTOS; e RAFAELA SIQUEIRA MOREIRA GALVĂƒO, solteira, autĂ´noma, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 31 de agosto de 1995, residente Ă Estrada do Bananal, 1105, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de CARLOS EDUARDO MOREIRA GALVĂƒO e SANUARA MARA SIQUEIRA GALVĂƒO. JONATHAN LOPES DE SOUZA, solteiro, assistente de tecnologia, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 03 de julho de 1991, residente Ă Rua Francisco Assis Moreira, 89, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de GERALDO FERREIRA DE SOUZA e Ă‚NGELA ROSILENE MARTINS LOPES DE SOUZA; e LIDICY DE APARECIDA PAULA PEREIRA, solteira, atendente, natural de Contagem - MG, nascida em 10 de outubro de 1985, residente Ă Rua Santa Luzia, 343, Centro, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ PEREIRA FILHO e MARIA DAS GRAÇAS DE PAULA PEREIRA. EMANOEL MESSIAS CUNHA, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de maio de 1987, residente Ă Rua das Macieiras, 45, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO BOSCO DA CUNHA e MARIA IZABEL CANDĂŠA DA CUNHA; e JOSANA ARIANA DE BARROS, solteira, do lar, natural de Contagem - MG, nascida em 14 de maio de 1989, residente Ă Rua das Macieiras, 45, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de JOSUÉ ANDRÉ DE BARROS e MARIA DE NAZARETH SOUZA BARROS. JĂšLIO CÉSAR ALVES SOARES, solteiro, vendedor, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 18 de fevereiro de 1997, residente Ă Rua Ceçota Diniz, 140, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de AGNALDO FRANCISCO SOARES e ALEXANDRINA BARBOSA ALVES SOARES; e RAQUEL CRISTINA DA COSTA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 16 de novembro de 2000, residente Ă Rua Ceçota Diniz, 140, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de MARINETE FRANCISCA DA COSTA. ANTĂ”NIO MIGUEL DOS SANTOS, solteiro, serviços gerais, natural de Senador Modestino Gonçalves - MG, nascido em 13 de junho de 1981, residente Ă Rua Flor do Campo, 225, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS e MARIA MADALENA DA SILVA DOS SANTOS; e ANDRÉIA REGINA ROSA RIBEIRO, solteira, do lar, natural de Dois CĂłrregos - SP, nascida em 03 de março de 1980, residente Ă Rua Flor do Campo, 225, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filha de PEDRO BENEDITO ROSA RIBEIRO e ANTĂ”NIA APARECIDA MELLO. RICKSON PEREIRA DE JESUS, solteiro, ajudante, natural de AraçuaĂ­ - MG, nascido em 25 de fevereiro de 1997, residente Ă Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 792, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de PEDRO DE JESUS e OSVALDINA PEREIRA SANTOS DE JESUS; e LORENA DANIELE TEIXEIRA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 26 de dezembro de 1999, residente Ă Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 792, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ TEIXEIRA e MARIA APARECIDA FERREIRA. BRUNO FIDELES DE CASTRO, solteiro, motorista, natural de Serro - MG, nascido em 16 de junho de 1994, residente Ă Rua AmapĂĄ, 635, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO JOSÉ DE CASTRO e MARIA DAS DORES FIDELES; e ROBERTA APARECIDA GONÇALVES, solteira, operadora de telemarketing, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 21 de fevereiro de 1999, residente Ă Rua AmapĂĄ, 635, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de ROBERTO GOMES GONÇALVES e SIMONE APARECIDA GONÇALVES. WANDERLEY SOURALES DE MATOS NEVES, divorciado, construtor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 20 de novembro de 1975, residente Ă Rua Cristiano Cota de Souza, 57, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de LUIZ CARLOS NEVES e MARIA DE FĂ TIMA NEVES; e THATIANE BITENCOUR DAMIĂƒO, solteira, advogada, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 08 de novembro de 1989, residente Ă Rua Cristiano Cota de Souza, 57, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de JOĂƒO GOMES DAMIĂƒO NETO e ILMA DA SILVA DAMIĂƒO. JĂšNIO CÉSAR SOUZA DIAS, solteiro, auxiliar administrativo, natural de RibeirĂŁo das Neves - MG, nascido em 16 de dezembro de 1985, residente Ă Rua dos IpĂŞs Brancos, nÂş345, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ ALONSO DIAS e MARIA HELENA SOUZA DIAS; e BEATRIZ DOS SANTOS SOARES, solteira, secretĂĄria, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 27 de novembro de 1985, residente Ă Rua dos IpĂŞs Brancos, nÂş345, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de SEBASTIĂƒO SOARES DE ALMEIDA e MARIA MADALENA DOS SANTOS GONÇALVES. SANDRO SILVA SOUSA, divorciado, vigilante, natural de Belo Horizonte MG, nascido em 23 de setembro de 1977, residente Ă Rua Moreira Maia, 68, Camelos, Santa Luzia - MG, filho de ELESBĂƒO DE SOUSA FREIRE e SANDRA MARIA SILVA; e IZABEL PRISCILA MOREIRA, solteira, estilista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 18 de maio de 1984, residente Ă Rua Moreira Maia, 68, Camelos, Santa Luzia - MG, filha de ADEMIR MARÇAL MOREIRA e MIRIAM MARIA DE OLIVEIRA MOREIRA. WENDEL DE JESUS FERNANDES RIBEIRO, solteiro, jogador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 07 de julho de 1996, residente Ă Rua dos Cravos, nÂş143, Imperial, Santa Luzia - MG, filho de MARCELO Ă‚NGELO RIBEIRO e ALESSANDRA FERNANDES RIBEIRO; e JULIANA SILVA LOPES, solteira, auxiliar de operaçþes, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 06 de abril de 1996, residente Ă Rua das Palmas, nÂş274, Imperial, Santa Luzia - MG, filha de VICENTE FERREIRA DA SILVA e GERCI APARECIDA DE CARVALHO. DAVID PEREIRA DE SOUZA, solteiro, operdor de empilhadeira, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 19 de dezembro de 1989, residente Ă Estrada do Bananal, 380, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de ELIAS DE SOUZA MOREIRA e NILTANIA PEREIRA DE SOUZA; e LIGIANE XAVIER TITO DE PAULA, divorciada, assistente de logĂ­stica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 27 de maio de 1987, residente Ă Estrada do Bananal, 380, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de SĂ?LVIO DE PAULA e EMĂ?LIA XAVIER TITO DE PAULA. Santa Luzia, 20 de março de 2018. Luciana Rodrigues Antunes - Oficiala do Registro Civil 20 editais.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Sistema de arrecadação onera empresas Número excessivo de impostos federais, estaduais e municipais impacta toda a cadeia produtiva DA REDAÇÃO

O modelo de arrecadação de impostos no Brasil é oneroso e afeta diretamente a estrutura das empresas no País. A afirmação é do especialista em macroeconomia da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Ellery Júnior. Ele explica que número excessivo de impostos federais, estaduais e municipais, e as formas como são cobrados causam interferências econômicas significantes na cadeia produtiva das indústrias. Impostos como o Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) são cobrados sobre o faturamento das empresas e de forma antecipada. Ou seja, a firma paga imposto de um determinado produto que ela nem sabe se vai vender, tornando o sistema quase inviável para os empresários. “Hoje, o sistema tributário brasileiro tem uma série de problemas. É muito difícil pagar imposto no Brasil. Além de complicado nós estamos fincados em impostos ruins. Impostos que, ao invés de atingir o valor agregado, atinge o faturamento”, explica Ellery Júnior. A reforma tributária, que está em discussão no Congresso Nacional, pode corrigir as distorções do modelo de arrecadação e tornar o sistema mais moderno. O texto da matéria prevê a criação de dois tributos: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e o Imposto Seletivo (IS). A ideia é que as novas taxas substituam os impostos federais, estaduais e municipais cobrados atualmente, como o IPI, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Contribuição Social sobre

o Lucro Líquido (CSLL), PIS/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Cofins, Salário-Educação, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). O novo modelo de cobranças de impostos, que está pronto para ser votado na Câmara dos Deputados, tem relatoria do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O parlamentar tem trabalhado para convencer os colegas a votarem a favor do projeto. No entanto, o relator da reforma corre contra o tempo. Recentemente, o presidente da Câmara dos Deputa-

dos, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que talvez não haja tempo suficiente para aprovar todos os temas do texto antes das eleições deste ano. Folha - A estimativa de um provável engavetamento da reforma tributária no Congresso Nacional seria ruim para a produção industrial, para a economia e trabalhadores, pois o modelo atual de arrecadação é antigo e não atende mais as necessidades do mundo globalizado e moderno. “Então, a gente pode melhorar muito. Facilitar a vida do empresário, facilitar a vida do trabalhador. De repente, desonerar, no sentindo amplo, a folha de trabalho. O Brasil paga muito imposto em cima do trabalho e criar

SANDRO NASCIMENTO ALEGP

um modelo mais leve, um modelo mais compatível com a necessidade de agilidade de uma empresa moderna”, ressalta Ellery Júnior. Para não deixar a reforma tributária de lado, o governo federal estuda a possibilidade de mandar ao Congresso Nacional um texto alternativo para mudar, em partes, o projeto apresentado pelo deputado Luiz Carlos Hauly. A proposta seria simplificar o modelo de arrecadação de impostos sem acabar com o ICMS, imposto estadual cobrado na circulação de mercadorias e serviços. A tática seria de não mexer com a arrecadação dos estados para diminuir a resistência dos parlamentares, criada em torno do texto original da reforma no Congresso Nacional. Hauly apresentou projeto de reforma tributária na Câmara

Receita regulamenta loja franca Brasília - A Secretaria da Receita Federal publicou no “Diário Oficial da União (DOU)” instrução normativa (IN) que complementa a Portaria 307/2014 do Ministério da Fazenda, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de loja franca em fronteira terrestre. O regime aduaneiro especial de lojas francas, mais conhecidas como duty free, permite a instalação de estabelecimento comercial em portos ou em aeroportos alfandegados para vender mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, sem a cobrança de tributos, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira. Em 2012, foi autorizada no Brasil também a instalação de lojas francas em fronteiras terrestres, em municípios caracterizados como cidades gêmeas. A IN publicada ontem regulamenta e detalha a instalação e o funcionamento dessas lojas francas, incluindo a operacionalização de sistema de controle informatizado, além de obrigações e penalidades por eventuais descumprimentos. O texto esclarece, por exemplo, que somente em cidade gêmea constante de ato do ministro da Fazenda poderá ser instalada a loja franca beneficiária

do regime especial. O texto também diz que a empresa contemplada pelo regime especial poderá manter, em área contígua à loja franca, depósito para guarda de mercadorias que compõem seu estoque. Em caráter excepcional, no entanto, poderá ser autorizada a instalação de depósito em área não contígua, desde que esta esteja localizada no mesmo município da loja franca. Dentre os vários requisitos e condições, o regime especial de loja franca na fronteira poderá ser concedido à empresa estabelecida no País que “esteja localizada em município que autorize, por meio de lei municipal e em caráter geral, a instalação de lojas francas em seu território”, “cumpra os requisitos de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional” e “possua patrimônio líquido igual ou superior a R$ 2 milhões” - caso a empresa não atenda a esse requisito, poderá apresentar garantia, fiança bancária ou seguro aduaneiro em favor da União para entrar no regime. Os interessados em conseguir os benefícios do regime especial devem apresentar requerimento à unidade da Receita com jurisdição aduaneira sobre o local onde pretende instalar a loja franca. (AE)

ACIDENTES DE TRABALHO

Governo lança campanha de prevenção DA REDAÇÃO

O adoecimento ocupacional e as quedas do trabalho em altura serão o foco da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Canpat), que será realizada pelo Ministério do Trabalho em todo País a partir de abril. “A novidade para 2018 é que, diferente dos anos anteriores, a campanha se estenderá por todo o ano, com o intuito de firmamos uma cultura de prevenção contínua contra acidentes do trabalho”, ressaltou o ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, que participou ontem, em Brasília, de reunião sobre o tema com vários parceiros do governo e da sociedade civil. Yomura destacou que o ministério vai realizar eventos em todos os estados, com foco em datas específicas, como o 1º de maio, o Dia D de Inclusão de Pessoas com Deficiência e outras datas importantes para a Inspeção do Trabalho, como o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (27/07) e o Dia Nacional de Segurança e Saúde nas Escolas (10/10). “Queremos o engajamento de todos para

que consigamos alcançar as metas e atividades previstas na campanha este ano”, enfatizou. A diretora do Departamento de Saúde e Segurança do Ministério do Trabalho, Eva Patrícia Gonçalves Pires, chama a atenção para os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) demonstrando que as incapacitações e danos à integridade física dos trabalhadores decorrentes de acidentes e doenças do trabalho representam 4% do Produto Interno Bruto (PIB), o que ultrapassa o valor de R$ 200 bilhões /ano somente no Brasil. “A Canpat 2018 foi pensada de forma coletiva, junto com instituições apoiadoras, sejam parceiros institucionais ou associações relacionadas aos profissionais. Contamos ainda com o apoio de confederações de empregadores e centrais de trabalhadores, além de profissionais da área de segurança e saúde no trabalho no País”, salientou a diretora. Entre as várias ações desenvolvidas na campanha deste ano, serão realizados estudos e diagnósticos envolvendo questões de segurança

e saúde, a exemplo de acidentes e adoecimentos, temas da campanha. Dados da OIT de 2013 mostram que, do total de acidentes e doenças do trabalho observados em outros países, as doenças ocupacionais representam, em média, 84% desse número. Já no Brasil, o número de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT) correspondentes a doenças ocupacionais é inferior a 2% do total, o que remete à necessidade de uma real verificação e estudo da questão. “Isso não quer dizer que os trabalhadores não adoecem, mas sim que os números, seja em vista da grande subnotificação e pela invisibilidade da doença do trabalho, não estão refletindo a realidade”, explica Eva. Segundo a diretora, acidentes com trabalho em altura são frequentes e muitos prejudiciais no Brasil, tanto que o fato motivou a publicação de uma norma específica em 2012: a Norma Regulamentadora nº 35 (NR-35). “Mesmo assim, quedas de trabalho em altura ainda persistem em segundo lugar em óbitos por acidentes do trabalho típicos com CAT registrada,

o que justifica a urgência em massificar o tema”, avalia. Estratégia - Durante a campanha de 2018, o ministério pretende publicar diversos materiais que serão distribuídos, como cartilhas sobre trabalho em altura e a NR35, direcionado a pequenas empresas; cartilha sobre manutenção em fachadas; manual consolidado explicativo sobre a NR-35; Guia de Procedimentos da Inspeção do Trabalho (Manual de Fiscalização do trabalho em altura) e ainda cartilha sobre adoecimento ocupacional, que buscará orientar trabalhadores e empregadores sobre o tema. Além disso, serão produzidos cartazes, banners e folhetos, que serão distribuídos pelas Superintendências Regionais nos estados e também por meio digital, numa extensa divulgação do tema nas redes sociais e nos sites dos parceiros. No link da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho, via página do Ministério, todo o material da campanha estará livre para download ao público em geral. As informações são do Ministério do Trabalho.

Modelo cumulativo prejudica indústrias DA REDAÇÃO

O debate em torno da criação de um novo modelo de arrecadação de impostos no Brasil é amplo. Afinal, o tema envolve todos os setores da economia, como produção industrial, comércio e relações trabalhistas. A missão de aprovar um novo sistema tributário para tornar a arrecadação mais simples e moderna não é uma tarefa fácil, já que não se trata, apenas, de eliminar impostos ou substituí-los por outros. As formas, as regras que são usadas para a arrecadação dos tributos também precisam ser claras e dinâmicas para não causarem prejuízos para quem paga e recebe as taxas. A reforma tributária que tramita no Congresso Nacional precisa mudar alguns princípios que são utilizados atualmente na arrecadação de impostos, como os sistemas cumulativos e não cumulativos usados para arrecadar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por exemplo. O especialista em macroeconomia da Universidade de Brasília (UNB), Roberto Goes Ellery Júnior, alerta que o sistema cumulativo de arrecadação é ineficiente e prejudica as indústrias. Nesse sistema, as taxas são cobradas sobre o valor das mercadorias, dos produtos industrializados, em todas as etapas da produção, o que torna o processo oneroso. “Quando você tem imposto cumulativo, como por exemplo Cofins e contribuições em geral, ele incide sobre o total da operação. E isso dá um sinal muito ruim para o empresário porque ele está sendo tributado na cadeia inteira”, explica. Já o sistema não cumulativo, que rege o pagamento do ICMS e do IPI, converte as taxas em créditos tributários. As empresas podem usar os créditos para abater as tarifas cobradas durante o processo de produção. Segundo o especialista, esse modelo é o mais justo porque cobra o imposto de-

vido em cima daquilo que realmente a empresa produziu. “O não cumulativo é esse em que você desconta a operação anterior. Então, você está pagando só pelo que, de fato, você agregou de valor. Não se trata aqui só de dizer que o empresário não quer pagar imposto. Não é isso. Por que é um tipo de imposto (cumulativo) ruim e direciona a produção para um lado ruim”, completa. Atualmente, a cobrança de imposto no sistema não cumulativo é obrigatória para a arrecadação do ICMS e IPI. As diretrizes que regulam o sistema são previstas na Constituição. Na hipótese de a reforma tributária ser aprovada, os impostos federais, estaduais e municipais existentes hoje seriam extintos. A reforma prevê a criação de duas taxas para substituir o modelo atual, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e o Imposto Seletivo (IS). O IVA deve ter sistema não cumulativo de arrecadação. As taxas poderão ser cobradas em cada etapa da produção e, apenas, sobre os valores agregados aos produtos, em cada fase da cadeia produtiva. Compensação - O sistema de compensação tributária por meio de créditos também é previsto no texto da reforma. Porém, o sistema não cumulativo de arrecadação do IVA precisa estar previsto na Constituição, assim como o modelo do ICMS e IPI usado atualmente. O relator do projeto de reforma tributária, na Câmara dos Deputados, é o deputado federal Luiz Calos Hauly (PSDB-PR). Ele já entregou uma minuta do texto à mesa diretora da Casa. Porém, a base governista ainda não conseguiu reunir votos suficientes para colocar a matéria em votação no plenário. Diante da dificuldade em conseguir votos para a aprovação da reforma tributária, o governo analisa a hipótese de mandar ao Congresso um texto alternativo. A ideia seria mudar, em partes, o projeto apresentado pelo parlamentar para simplificar o modelo de arrecadação de impostos, mas sem acabar com o ICMS, de âmbito estadual.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Atenção, startups! Estão abertas as inscrições para o programa de inovação Gerdau Challenge at Fiemg Lab. O intuito é encontrar startups e projetos com potencial para solucionar desafios nas áreas de aço e florestal, que impactam diretamente na operação da empresa. Na área de aço, o Desafio do Coque consiste no aumento do rendimento desse importante insumo do processo siderúrgico, com redução de perdas e desperdícios. O coque é formado a partir do carvão mineral e configura matéria-prima essencial na redução do minério, com alto impacto no custo desse tipo de operação. Já o Desafio do Inventário Florestal busca ganhos de velocidade, precisão e redução de custos no processo de medição de florestas de eucalipto. O processo é essencial na previsibilidade e gestão da produção do carvão vegetal. Podem se inscrever empreendedores que identifiquem potencial de ganhos entre suas ofertas e os desafios. Os selecionados podem se tornar fornecedores da Gerdau. Inscrições no site www.gerdauchallenge. com.br.

Saúde Inclusiva É possível destinar parte do Imposto de Renda (IR) para ajudar o projeto “Saúde Inclusiva”, da Associação Mineira de Reabilitação (AMR), entidade que atende cerca de 500 crianças e adolescentes com deficiência física e em situação de vulnerabilidade e risco social. O projeto visa a melhorar a condição de saúde dos pacientes da instituição, por meio da Esporteterapia, do cuidado multidisciplinar e da orientação nutricional. Os valores destinados à entidade não são descontados de outras deduções, como as relativas a dependentes, educação, saúde e pensão alimentícia. Mais informações: www. amr.org.br, (31) 3304-1351, 3304-1352 ou 3304-1354.

Justiça e água são vitais para a convivência em harmonia A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou ontem, durante o 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília, ser necessário garantir mais Justiça para defensores de direitos humanos e para aqueles que são vítimas da má distribuição e gestão ineficiente dos recursos hídricos. Dodge, que falou na abertura da Conferência de Juízes e Promotores do Fórum, citou a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Pedro Gomes, assassinados na semana passada no Rio de Janeiro, e lembrou que é preciso justiça para quem trabalha pelos direitos humanos. “A justiça, como a água, atende a uma necessidade vital de todos nós seres humanos, a de conviver em harmonia. Precisamos de justiça para todos os defensores de direitos humanos, precisamos de justiça para Marielle e Anderson, precisamos de justiça para os que defendem a água, para os que são vítimas da falta de água e do modo injusto do uso da água. Precisamos que a água, como a justiça, seja para todos. É por ideais como este que estamos reunidos aqui”, falou Dodge. Desde que assumiu a Procuradoria-Geral da República (PGR), Dodge defende que o acesso à água passe a ser expresso como direito humano fundamental no ordenamento jurídico brasileiro. Segundo ela, essa abordagem é a mais adequada para proteger melhor o acesso à água por comunidades vulneráveis, sendo obstáculo à privatização da água doce, como já ocorre em países como a República Dominicana, por exemplo. No fim de semana, Dodge participou da abertura do Fórum Alternativo Mundial da Água (Fama), no qual voltou a

ANTÔNIO CRUZ/ABr

defender que o acesso a água passe a lay, reiterou o compromisso da ONU ser, formalmente, um direito humano em trabalhar com os pequenos países em desenvolvimento para proteger fundamental no Brasil. seus lençóis freáticos. Ela lembrou que Conferência - O 8º Fórum Mundial da 90% da população mundial depende Água, sediado em Brasília, é o primeiro de recursos hídricos transfronteiriços. “Trabalharemos para que a gestão a contar com uma conferência formada por magistrados e promotores de todo o sustentável da água e a paz sejam susmundo para discutir os desafios jurídicos tentadas”, disse a diretora, referindo-se no campo dos recursos hídricos e da ao risco de haver conflitos no mundo proteção ambiental de fontes aquíferas. em decorrência da escassez de água. Diferentes discursos de representan- “Precisamos assegurar melhoria da tes e chefes de Estado e autoridades qualidade da água e mitigar probleligadas a organismos internacionais mas como os de enchentes. Devemos chamaram a atenção, na abertura do trabalhar com a natureza, não contra 8º Fórum Mundial da Água, para a ela”, acrescentou. relação entre a falta de acesso à água O primeiro-ministro do Principado de e problemas como fome e de conflitos Mônaco, Serge Telle, também manifestou preocupação com o risco de a escassez regionais. resultar em desentendimentos regionais Lençóis freáticos - Em seu discurso, a e na morte de milhões de pessoas ao diretora-geral da Unesco, Audrey Azou- redor do mundo. (ABr) LUIZA MAGALHÃES/DIVULGAÇÃO

Atualidades do ICMS

Tapetes nas ruas

Os advogados Marcelo Jabour, diretor da Associação Brasileira de Direito Tributário (Abradt), e Frederico Breyner, sócio do Sacha Calmon – Misabel Derzi Consultores e Advogados e professor da Faculdade de Direito Milton Campos, junto com Carlos Alberto Moreira Alves, membro do Conselho de Contribuintes de Minas Gerais, são os participantes do debate “Atualidades do ICMS”, que será realizado durante café da manhã promovido amanhã em Belo Horizonte, das 8h30 às 11h, pela Abradt. Informações e inscrições: (31) 3261-0506 ou abradt@ abradt.org.br.

Uma das mais significativas manifestações populares características da Semana Santa é a criação dos tapetes devocionais que recebem a Procissão da Ressurreição na manhã do domingo de Páscoa. Moradores e turistas de Ouro Preto, na região Central de Minas, se unem na noite de sábado, a partir das 20h, para enfeitar e adornar as ruas da cidade. Alunos, funcionários e professores da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) desenvolverão tapetes em frente à sede da Casa do Rosário, no adro da Igreja Nossa Senhora das Mercês de Baixo e na Rua das Mercês. A Faop anuncia que colaboração é bem-vinda. A diretora de Promoção e Extensão Cultural da Faop, Sandra Fosque, explica que a adesão da instituição e seus membros à montagem dos tapetes reflete uma preocupação com as expressões artísticas locais. “Os tapetes devocionais são realizados em Ouro Preto desde o século XVIII, sendo uma expressão da nossa cultura. Enquanto instituição que preza a difusão de expressões artísticas, nada mais justo e importante que nossos alunos, professores e funcionários colaborem”.

CULTURA ALIKHAN PHOTOGRAPHY/DIVULGAÇÃO

Concerto para piano nº 1 em si bemol menor, op. 23, de Tchaikovsky. O público terá a oportunidade de ouvir, também, a primeira obra sinfônica escrita por Igor Stravinsky. Quando: Quinta-feira (22) e sexta (23), às 20h30 Quanto: R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal) Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Bairro Barro Preto, BH) Comédia

Filarmônica Convidado - O vencedor do mais recente Concurso Internacional Tchaikovsky na categoria piano, Dmitry Masleev (Foto), faz sua estreia com a Filarmônica. Na noite russa, Masleev interpreta o

Stand up - O grupo de teatro “Desculpa Qualquer Coisa” está em cartaz com um espetáculo de comédia stand up diferente e muito bemhumorado. Os artistas que compõem o grupo são Bruno Berg, Bruno Costoli, João Basílio e Thiago Carmona. O

show promete ser recheado de observações críticas e divertidas sobre o cotidiano de todos nós. Quando: Domingo (25), às 19h Quanto: R$ 20 Onde: Teatro Ouro Minas (Avenida Cristiano Machado, 4001, Ipiranga, Belo Horizonte) Ars Nova Coral Semana Santa - Motetos de Antonio Caldara, Arvo Pärt e Francis Poulenc, encerrandose com a obra Funeral Ikos, de John Tavener, estão no repertório preparado pelo Ars Nova - Coral da UFMG para os Concertos da Semana Santa. O moteto de abertura é Crucifixus, de Antonio Caldara, italiano que, depois de passar por diferentes posições em igrejas e cortes da Itália, foi trabalhar na corte de Charles VI, em Viena. Quando: Dias 26 e 28, às 19h30 Quanto: Entrada franca

Onde: Conservatório UFMG e Igreja São João Evangelista, respectivamente (Avenida Afonso Pena, 1.534, Centro e Rua do Ouro, 1.050, Serra, em Belo Horizonte)

GABRIEL MACHADO/DIVULGAÇÃO

Exposição Fiotim – O Museu em Movimento Fábula-Instalação criada pelo artista mineiro Jorge Fonseca (Foto). Projeto inspirado no Inhotim, vencedor do primeiro lugar do Prêmio Funarte – Conexão Circulação Artes Visuais, na exposição, um camelô visita um importante museu em Minas Gerais – o Inhotim – e, a partir de então, se lança na missão de fazer miniaturas de tudo o que viu. Quando: Abertura sexta-feira

(23), às 19h30. Visitação de 24 de março a 6 de maio. De quarta a domingo, das 14h às 22h Quanto: Não informado Onde: Funarte (Rua Januária, 68, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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