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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.580 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

Consumidor de BH prioriza o pagamento de dívidas Inflação controlada e juros em queda proporcionam aumento dos rendimentos Os consumidores mineiros estão conseguindo quitar as contas atrasadas. O número de dívidas teve queda de 7,8% em fevereiro, no comparativo com igual mês do ano passado. Nessa base comparativa, é a primeira queda registrada no período de três anos. Na relação fevereiro/janeiro, a retração foi de 0,08%. A inadimplência também recuou nessas duas bases comparativas, caindo 3,6% na comparação fevereiro contra o mesmo período do ano passado e 0,09% na passagem de janeiro para fevereiro. Os dados constam do Indicador de Inadimplência do Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais, divulgado ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Segundo o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, a queda no número de dívidas e da inadimplência, aliada à melhora da economia, leva a um ambiente propício ao consumo. Pág. 6

CHARLES SILVA DUARTE

Comércio de bairro é o preferido na Capital O comércio de bairro em Belo Horizonte vem crescendo na preferência do consumidor. Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) mostra que 54,5% das pessoas disseram que sempre compram em lojas de bairro/vizinhança. Na pesquisa realizada no ano passado, esse índice era de 29,4%. Pág. 10

Ipea aposta em crescimento do PIB neste ano e em 2019

Após colocar as contas em dia, o consumidor, num segundo momento, passa a consumir mais

BNDES quer fortalecer áreas estratégicas no País O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, apresentou ontem, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o plano Visão 2035, que estabelece uma agenda de setores econômicos e macrorregiões do Brasil a serem estimulados e incentivados para alcançar metas de desenvolvimento para a economia brasileira no período compreendido entre 2018 e 2035. O presidente ressaltou a preocupação com o setor produtivo e afirmou que os desembolsos programados para este ano são da ordem de R$ 210 bilhões. Pág. 16 DIVULGAÇÃO

OPINIÃO Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, compondo o seu gabinete, não tardaram as saídas de seus mais importantes colaboradores por incompatibilidade com a sua maneira de governar. A saída do secretário de Estado, Rex Tillerson, tornou-se o episódio mais significativo, tanto pela importância da atividade que exercia, como pelas circunstâncias em que ocorreu a sua despedida. O auxiliar afastado comportou-se dignamente em sua declaração de despedida, agradecendo aos diplomatas de carreira e ao povo americano pelo seu comportamento durante sua gestão, sem emitir, no entanto, qualquer palavra de agradecimento àquele que o exonerara. (Aristoteles Atheniense), pág. 2

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 3% neste ano, seguido de outro avanço também de 3% em 2019, segundo as projeções divulgadas ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) deve ter elevação de 4,5% em 2018. Pág. 25

Martins vai atuar no setor de fármacos e material de construção Um dos maiores distribuidores atacadistas do País, o Grupo Martins, sediado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem cada vez mais se especializado no setor de franchising. Por meio da rede varejista de bandeira Smart, o grupo já está presente em 23 estados brasileiros, com um modelo que,

aos poucos, se aproxima de uma franquia. E, a partir do ano que vem, vai começar a franquear também nos segmentos de fármacos e materiais de construção, com as redes “Mais que Farma” e “Para casa”, além de construir Centros de Distribuição (CDs) voltados para as filiais. Pág. 15 ALISSON J. SILVA

EDITORIAL

Castro: confiança do empresariado deve ser resgatada Dólar - dia 22

Euro - dia 22

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,3078 Venda: R$ 3,3083

4,0650

Venda: R$ 4,0670

Ouro - dia 22

Compra: R$ 3,2700 Venda: R$ 3,4570

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

Ao todo são 780 lojas com a bandeira Smart, presente em 23 estados

Produtores de leite em Minas poderão prorrogar dívidas Os produtores de leite de Minas Gerais têm até 29 de março para solicitar, junto ao Banco do Brasil, a renegociação do débito de parcelas do crédito rural vencidas entre março e dezembro de 2017. A renegociação é vista como fundamental para o setor leiteiro, uma vez que, ao lonBOVESPA

TR (dia 23): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,3027 Venda: R$ 3,3033

A intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro segue sem que, apesar da mobilização realizada, tenham surgido sinais mais concretos de mudanças na crítica situação enfrentada pelo Estado. Em Brasília, talvez antecipando possíveis críticas, auxiliar direto do presidente da República qualificou como “idiota” quem pudesse imaginar que resultados apareceriam em tão pouco tempo. Entre os interventores a expectativa é de que em quatro meses a percepção de segurança dos cariocas será aumentada. É certo, e como já foi dito e repetido, que a situação no Rio de Janeiro, no que toca à segurança pública, chegou a um ponto de evidente ameaça institucional. “Sem chances para falhar”, pág. 2

Poupança (dia 23): ............ 0,3855% IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%

US$1.327,40

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 140,15

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

+0,30

+0,97

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go do ano passado, os preços recebidos pela venda do leite ficaram abaixo dos custos de produção, comprometendo a capacidade de pagamento dos pecuaristas. A prorrogação das dívidas dará fôlego ao produtor para continuar na atividade. Pág. 23


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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OPINIÃO Uma queda já esperada ARISTOTELES ATHENIENSE* Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, compondo o seu gabinete, não tardaram as saídas de seus mais importantes colaboradores por incompatibilidade com a sua maneira de governar. A saída do secretário de Estado, Rex Tillerson, tornou-se o episódio mais significativo, tanto pela importância da atividade que exercia, como pelas circunstâncias em que ocorreu a sua despedida. Tillerson, ex-presidente da petroleira ExxonMobil, estava dormindo na madrugada de sábado (10/3), em um hotel de Nairóbi, quando foi despertado, por volta das duas horas da madrugada, pela mensagem curta e grossa de Trump de que estava demitido. É bem verdade que Trump e Tillerson não tinham nenhuma experiência diplomática e políti-

ca, quando este se tornou secretário de Estado. As discordâncias tornaram-se frequentes e públicas, inclusive em relação à Coreia do Norte e Rússia. A demissão de Tillerson, ainda que prevista, tornou-se humilhante, causando espanto no mundo oficial de Washington, inobstante as especulações que pairavam sobre o relacionamento de ambos. O auxiliar afastado comportou-se dignamente em sua declaração de despedida, agradecendo aos diplomatas de carreira e ao povo americano pelo seu comportamento durante sua gestão, sem emitir, no entanto, qualquer palavra de agradecimento àquele que o exonerara. Em que pese o trabalho exercido por Tillerson em relação à Coreia do Norte, Trump reivindicou para si os avanços nas conversas mantidas em

Pyongyang. Daí a surpresa de Tillerson, na semana anterior à sua demissão, ao ficar ciente de que Trump iria se encontrar com o líder norte-coreano, sem levar ao conhecimento do secretário de Estado esse propósito. A substituição de Tillerson por Mike Pompeo, diretor da CIA e ex-parlamentar republicano de Kansas, mesmo admitindo que o escolhido “fará um trabalho fantástico”, como afirmou Trump, não significa que a política externa dos Estados Unidos será marcada pela estabilidade, diante do comportamento impetuoso de seu presidente, que, a cada dia, revela não ser o homem indicado para comandar a maior nação do mundo. *Advogado e Conselheiro Nato da OAB ; diretor do IAB e do IAMG.

A indústria da tecnologia de água YVES BESSE* Há tempos a indústria de tecnologia tenta salvar o mundo das águas da poluição e dos maus hábitos de consumo da população. O desafio é um dos maiores para a sobrevivência global, mas companhias de tecnologia de água têm competência e estão prontas para oferecer as melhores soluções para mudar este cenário. É por isso que o setor de água é o segmento do futuro. Mas por que parece que este futuro nunca será alcançado? Por que a atividade de tecnologia de água é tão inconstante e os negócios tão instáveis? Simplesmente porque as questões relativas às águas são sociais, ambientais e políticas antes de serem econômicas, comerciais e técnicas. Ou seja, se os três primeiros não acontecerem, não há mercado nem negócios para o setor de tecnologia de águas. Há alguns anos o governo chinês, por exemplo, não se preocupava com os aspectos ambientais. Ele investiu muito, mas poluindo muito e não havia mercado para a indústria de tecnologia de água. Atualmente, decidiu resolver todas as questões ambientais criadas pelo seu crescimento. Essa decisão foi uma consequência de problemas sociais, como a saúde, e de problemas ambientais, como a escassez de água limpa, e criou grandes oportunidades de negócios para a indústria de tecnologia de água. O mesmo acontece no mundo inteiro. O mercado é enorme, mas tecnicamente não existe. Se quisermos ter um mercado para a indústria de tecnologia de água, precisamos criá-lo atuando nas áreas sociais, ambientais e políticas. O futuro da atividade de tecnologia de água depende disso. Por que os governos de São Paulo e do Rio de Janeiro ainda não conseguiram despoluir o Tietê e a Baía de Guanabara? O problema principal não é técnico. É primeiro um assunto político, depois econômico e financeiro e, finalmente, técnico. Tenho certeza que as empresas de tecnologia de água têm muitas opções tecnológicas desenvolvidas para estas aplicações, mas infelizmente os governos gastam muito dinheiro e tempo para nada. O mesmo tem acontecido com o rio Pinheiros. Há 20 anos o governo de São Paulo tem solicitado que a indústria apresente melhorias e soluções tecnológicas para o problema, mas novamente a questão não é técnica. É uma questão de governança e política. A primeira pergunta que precisa ser respondida é: quem é dono do rio Pinheiros? Com esta resposta, o governo poderá definir a governança certa para o projeto e assim definir um modelo de plano de negócios sustentável, podendo obter o financiamento necessário para o projeto. Se isso acontecer, a indústria de tecnologia de água terá a oportunidade de definir a solução

correta para o projeto. Olhando mais de perto para as atividades de dessalinização e reuso, levantamos as seguintes questões: por que é difícil desenvolver a atividade de dessalinização no Brasil? Quem é a autoridade legal para dar as outorgas e as concessões para as captações da água do mar e fornecer as várias licenças necessárias para implantar uma unidade de dessalinização? Vamos descobrir que nós não sabemos. Sem uma definição clara sobre isso, será muito difícil definir projetos sustentáveis em dessalinização no Brasil. Para projetos de reuso é um pouco diferente. A dificuldade parece mais relacionada à falta de conhecimento do que aos aspectos regulatórios. Isto porque a sociedade tem certa dificuldade de aceitar que é possível transformar esgoto em água potável. Mas o que não sabem é que consomem água potável obtida a partir de esgoto não tratado e reuso natural feito pelo rio. Se não combatermos essa ignorância, não haverá mercado para a indústria de tecnologia de água. A empresa pública de água e esgoto do estado de São Paulo está tentando implementar um novo tratamento de lodo na ETE de Barueri há quase 10 anos, sem sucesso. Tenho certeza de que todas as principais empresas de tecnologia de água já apresentaram soluções para eles. E nada aconteceu. Este é outro exemplo que mostra porque a atividade de tecnológica de água não se desenvolve. Primeiro, porque a empresa pública precisa definir o modelo de licitação para esse projeto para depois obter uma solução tecnológica. Somente após essa definição é que poderá lançar uma licitação pública e obter uma solução sustentável para o seu projeto. O futuro para a indústria de tecnologia da água é enorme, mas é preciso que as empresas desse setor trabalhem juntas e focadas na construção de um mercado sustentável. Caso contrário, assumirão o risco de continuar a ter um mercado de tecnologia de água inconstante e um ambiente de negócios instável. É muito claro para mim que precisamos mudar a situação e os modelos atuais que os governos utilizaram nas últimas décadas para tentar superar os desafios da água. Precisamos levar essa mensagem aos governos e à sociedade organizada. Devemos assumir uma posição contra a situação atual e seus modelos. *Diretor geral de Projetos para América Latina da Veolia Water Technologies

O papel dos parcelamentos especiais GABRIEL PEREIRA MACHADO DE MIRANDA* A elevada carga tributária que recai sobre o contribuinte brasileiro, em especial o que exerce atividade empresarial, somada à crise que o País tem vivido nos últimos anos, contribuiu para o aumento do endividamento fiscal e dos casos de falência. De um lado, os empresários sem capacidade de investir e gerar empregos, já que não conseguiram pagar suas obrigações fiscais em dia, principalmente porque os juros e multas, na maioria das vezes, superam o próprio valor do débito. De outro, o Fisco, que também sofre, já que necessita da arrecadação advinda das empresas para movimentar a máquina pública. Este é um quadro delicado, pois quanto mais precária a situação fiscal do empresário, mais comprometida fica sua atividade, o que naturalmente reflete negativa e diretamente na geração de riqueza e lucro, e, sobretudo, na capacidade contributiva. Na prática, vê-se que essas exigências vão se tornando cada vez menos recuperáveis pelo erário, chegando, muitas vezes, ao ponto de jamais serem reavidas. Mas será que existe solução capaz de reverter este quadro sem prejudicar a arrecadação, e que, ao mesmo tempo, garanta a continuidade da atividade empresarial em momentos de crise? Recorrendo à lei fiscal, percebe-se que o legislador, em certa medida, se preocupou com isso. Nos artigos 175, 180 e 181 do Código Tributário Nacional, por exemplo, o Instituto da Anistia Fiscal foi disciplinado com o objetivo de estimular o pagamento do tributo nos casos em que o contribuinte se encontra em manifesta situação de dificuldade econômica, por meio do perdão legal de infrações e

eventuais penalidades pecuniárias. A lógica do referido instituto é simples: nos casos de créditos tributários considerados de baixa recuperabilidade, em razão da precariedade econômica do contribuinte, perdoar as penalidades influenciaria positivamente no pagamento do débito principal, sendo este “perdão” necessário para que o “ganho” esperado não representasse uma perda, ainda maior, aos cofres públicos. Sob esta ótica é que os programas de Parcelamento Especiais, conhecidos como “Refis”, vêm sendo criados pelo governo desde o ano de 2000. O objetivo sempre foi, e continua sendo, estimular os devedores, em comprovada situação de dificuldade, a regularizarem suas pendências fiscais por meio de benefícios, como por exemplo, a redução de juros e multas e a concessão de prazos prolongados de parcelamento. Assim como no parcelamento convencional, a adesão aos parcelamentos especiais suspende a exigibilidade do débito fiscal e possibilita a emissão de certidão de regularidade fiscal, peça fundamental para o exercício pleno das atividades empresariais, especialmente em momentos de crise econômico-financeira. Além disso, o objetivo dos parcelamentos especiais não se encerra no mero adimplemento das obrigações tributárias. A atividade empresarial, além de ser pivô na arrecadação do País, atende a interesses socialmente relevantes como a geração de empregos, e influencia diretamente na movimentação da economia de modo geral. É inegável a importância dos parcelamentos especiais para o equilíbrio da economia de mercado,

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sobretudo pelos seus efeitos positivos na arrecadação em momentos de crise, embora o Fisco já tenha se mostrado desfavorável à sua edição. A justificativa é que a concessão periódica de anistias fiscais estaria estimulando o inadimplemento em um cenário em que o contribuinte, conscientemente, optaria por não pagar seus débitos tributários no prazo, até que houvesse a criação de um parcelamento especial que lhe garantisse melhores condições de pagamento. Não se discute que haja contribuintes com condutas subversivas – que precisam ser rechaçadas pela autoridade fiscal – mas sim o fato de que este modus operandi não condiz com a verdadeira função dos parcelamentos especiais, que é a de contribuir para a continuidade da atividade empresarial e possibilitar melhores resultados arrecadatórios para o Estado. Por essas razões, se ponderarmos os benefícios, pelo menos potenciais, que o parcelamento especial oferece à sociedade, veremos que o mais razoável é que valha a máxima de que “os justos não podem pagar pelos pecadores”. Sendo assim, o empresário que, em comprovada situação de fragilidade econômica, manifestar real interesse em quitar suas obrigações fiscais para continuar suas atividades, deve ser prestigiado com o parcelamento especial, cabendo à administração tributária a fiscalização e o desenvolvimento de mecanismos legais que inibam, de maneira efetiva, condutas transgressoras.

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Sem chances para falhar A intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro segue sem que, apesar da mobilização realizada, tenham surgido sinais mais concretos de mudanças na crítica situação enfrentada pelo Estado. Em Brasília, talvez antecipando possíveis críticas, auxiliar direto do presidente da República qualificou como “idiota” quem pudesse imaginar que resultados apareceriam em tão pouco tempo. Entre os interventores a expectativa é de que em quatro meses a percepção de segurança dos cariocas será aumentada. É certo, e como já foi dito e repetido, que a situação no Rio de Janeiro, no que toca à segurança pública, chegou a um ponto de evidente ameaça institucional, fato que legitima a intervenção que, no entendimento de alguns conhecedores da matéria, deveria ter na realidade ocorrido há mais tempo. Da mesma forma e pelos mesmos motivos, desautoriza por inteiro que seja tratada como questão política, aprovada ou desaprovada conforme as preferencias políticas de cada um. Com áreas inteiras da cidade Muito tempo foi virtualmente ocupadas, perdido, sucessivos com ameaça governos locais permanente e ignoraram a extensão crescente, era e a gravidade do preciso reagir, resgatando as problema e as condições mínimas consequências não de convívio em poderiam ter sido sociedade. Muito tempo foi outras, face ao perdido, sucessivos desequilíbrio que se governos locais estabeleceu ignoraram a extensão e a gravidade do problema e as consequências não poderiam ter sido outras, face ao desequilíbrio que se estabeleceu. Reagir significa também ter em conta que o caso do Rio de Janeiro não é isolado e único, num processo de contaminação do qual já existem sinais mais que evidentes em outros pontos do País, com registros estatísticos que são ainda piores, embora não chamem tanta atenção. Tudo isso leva, ou deveria levar, ao entendimento elementar de que as ações reclamadas – e urgentes – correspondem a políticas de mais elevado interesse público, além e acima de qualquer viés político. São observações que nos ocorrem a propósito de notícias de que, passado um mês desde o inicio da intervenção, finalmente Brasília deu sinais de que recursos financeiros para sustentar as operações serão finalmente liberados. Conforme as primeiras notícias, valores entre R$ 600 milhões e R$ 1 bilhão, que não bastariam sequer para quitar os “restos a pagar”, ou dívidas que vêm de exercícios anteriores. Na avaliação dos interventores, tendo em conta que o Estado não tem como suportar qualquer despesa, seria necessário pelo menos três vezes mais que o anunciado para que seu trabalho ganhe a consistência e a efetividade necessárias e reclamadas. Cabe à administração federal, que igualmente enfrenta restrições orçamentárias severas, ter em conta, simplesmente, que a empreitada da intervenção no Rio de Janeiro não pode falhar. Nessa hipótese, o caos, de que apenas no último mês e já com a intervenção em andamento foram tantos os sinais, alcançará proporções que inexoravelmente indicarão a falência do Estado, com riscos cuja extensão não precisam ser assinalados.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 05.090.448/0001-67 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO DE 2017 Senhor Acionista: Submetemos à apreciação de V.Sa. as Demonstrações Financeiras da Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A. relativas ao exercício encerrado em dezembro de 2017. Belo Horizonte, fevereiro de 2018. A Administração Em R$ mil

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 ATIVO CIRCULANTE��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (Nota 6�1�)������������������������������������������������������������� ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�) ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Fundos de Investimento Multimercado.................................................................................. Títulos de Renda Fixa ............................................................................................................ CRÉDITOS DIVERSOS �������������������������������������������������������������������������������������������������������� Adiantamentos a Fornecedores .............................................................................................. Ativos Fiscais Correntes (Nota 7.1.) ...................................................................................... Devedores por Compra de Propriedade para Investimentos (Nota 6.1.) .............................. Devedores Diversos ............................................................................................................... Despesas Antecipadas ............................................................................................................ NÃO CIRCULANTE ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�) ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Títulos de Renda Fixa ............................................................................................................ CRÉDITOS DIVERSOS �������������������������������������������������������������������������������������������������������� Devedores por Depósitos em Garantia (Nota 11.2.) .............................................................. Devedores por Compra de Propriedade para Investimentos (Nota 6.1.)................................ INVESTIMENTOS ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Investimentos em Coligadas e Controladas (Nota 8.) ............................................................ PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO (Nota 9�) ������������������������������������������������������� Terrenos.................................................................................................................................. Edificações ............................................................................................................................. IMOBILIZADO DE USO (Nota 10�) ������������������������������������������������������������������������������������ Outras Imobilizações.............................................................................................................. (Depreciações Acumulada) .................................................................................................... TOTAL DO ATIVO��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2017 8�429 31

2016 15�533 31

2�658 1.552 1.106 5�740 2 376 5.354 8 27�851

9�985 1.414 8.571 5�517 153 5.363 1 24�573

14�344 14.344 6�973 406 6.567 4�592 4.592 1�850 1.850 92 102 (10) 36�280

3�943 3.943 2�707 1.563 1.144 2�592 2.592 15�331 13.953 1.378 40�106

2017 496 496 342 31 23 100

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� OUTRAS OBRIGAÇÕES ������������������������������������������������������������������������������������������������� Estatutárias (Nota 11.1.).................................................................................................... Fiscais e Previdenciárias (Nota 11.2.) ............................................................................... Provisão para Pagamentos a Efetuar ................................................................................. Outros Valores a Pagar à Sociedades Ligadas .................................................................. Outros Valores a Pagar ......................................................................................................

NÃO CIRCULANTE ������������������������������������������������������������������������������������������������������������ OUTRAS OBRIGAÇÕES ������������������������������������������������������������������������������������������������� Provisão para Passivos Contingentes ................................................................................ Fiscais e Previdenciárias (Nota 11.2.) ............................................................................... (-) Devedores por Depósitos em Garantias (Nota 11.2.)................................................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 12�)������������������������������������������������������������������������������� CAPITAL SOCIAL (Nota 12�1�) ������������������������������������������������������������������������������������ RESERVAS DE LUCROS (Nota 12�2�) ������������������������������������������������������������������������� Reserva Legal................................................................................................................ Reservas Estatutárias.....................................................................................................

2�445 2�445 2.445 8.913 (8.913) 33�339 28�937 4�402 4.402 -

2016 1�850 1�850 487 595 1 17 750

694 694 694 7.204 (7.204) 37�562 28�937 8�625 5.151 3.474

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (Nota 15�) ���������������������������������������������������������������������� DEDUÇÕES DAS RECEITAS ������������������������������������������������������������������������������������������������������ Custos dos Imóveis Vendidos (Nota 16.) ....................................................................................... PREJUÍZO BRUTO ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS ��������������������������������������������������������������������������� Despesas de Pessoal (Nota 17.1.) .................................................................................................. Despesas Administrativas (Nota 17.2.) .......................................................................................... Despesas Tributárias ...................................................................................................................... Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais ................................................................................... Resultado de Participação em Coligadas / Controladas................................................................. Despesas de Provisões Operacionais (17.3.) ................................................................................. Outras Receitas Operacionais (Nota 17.4.).................................................................................... Outras Despesas Operacionais (Nota 17.4.) .................................................................................. LUCRO / (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ���������� RESULTADO FINANCEIRO�������������������������������������������������������������������������������������������������������� Receitas Financeiras (Nota 18.) ..................................................................................................... Despesas Financeiras ..................................................................................................................... LUCRO / (PREJUÍZO) OPERACIONAL ����������������������������������������������������������������������������������� RESULTADO NÃO OPERACIONAL������������������������������������������������������������������������������������������ Despesas não Operacionais............................................................................................................ RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL��������� IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 19�)�������������������������������������������� Provisão para Imposto de Renda ................................................................................................... Provisão para Contribuição Social................................................................................................. LUCRO / (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO ����������������������������������������������������������������������������������� Número de Ações em Circulação (Nota 12.3.b.) ........................................................................... Lucro / (Prejuízo) por Lote de mil ações em ............................................................................R$

Em R$ mil Exercícios 2017 2016 12�862 (13�481) (13.481) (619) (5�405) 565 (869) (513) (1.338) (400) (142) (33) (12) (3) 16 (43) (2.998) 561 2.236 (623) (679) (6�024) 565 1�807 2�413 1.808 2.417 (1) (4) (4�217) 2�978 (6) (8) (6) (8) (4�223) 2�970 (1�075) (783) (292) (4�223) 1�895 34.043.840 34.043.840 (124,05) 55,65

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 LUCRO / (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO ������������������������������������������������������������������������ OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES �������������������������������������������������������������������� OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCÍCIO, LÍQUIDO DE IMPOSTOS��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO ��������������������������������������������� Lucro / (Prejuízo) Atribuível à Controladora ......................................................................

Em R$ mil Exercícios 2017 2016 (4�223) 1�895 (4�223) (4�223) (4.223)

1�895 1�895 1.895

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ��������������������������������������������������������

36�280

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

40�106

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

Em R$ mil

Reservas de Lucros Legal Estatutárias 5�056 2�161

Capital

Lucros / (Prejuízos) Acumulados

Total

SALDOS EM 01/01/2016 �������������������������������������������������������������������������������������

28�937

-

36�154

Lucro Líquido do Exercício ................................................................................ Destinações: Reservas........................................................................................................... Dividendos.......................................................................................................

-

-

-

1.895

1�895

-

95 -

1.313 -

SALDOS EM 31/12/2016 ������������������������������������������������������������������������������������� MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO��������������������������������������������������������������������������

28�937 -

5�151 95

3�474 1�313

-

37�562 1�408

SALDOS EM 01/01/2017 �������������������������������������������������������������������������������������

28�937

5�151

3�474

-

37�562

(Prejuízo) do Exercício ....................................................................................... Destinações: Absorção de Reservas .....................................................................................

-

-

-

-

(749)

(3.474)

4.223

SALDOS EM 31/12/2017 ������������������������������������������������������������������������������������� MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO��������������������������������������������������������������������������

28�937 -

4�402 (749)

(3�474)

-

(487)

(1.408) (487)

(4�223)

(4.223)

33�339 (4�223)

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Lucro / (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social ������������������������ Ajuste ao Lucro / (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social ������� Resultado de Participações em Coligadas e Controladas..................................................... Depreciação.......................................................................................................................... Provisão para Contingências Fiscais .................................................................................... Provisão para Perda.............................................................................................................. Diferença de Variações Monetárias Ativas / Passivas.......................................................... Dividendos Recebidos ......................................................................................................... Lucro / (Prejuízo) Ajustado Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social �������� Diminuição (Aumento) de Ativos Financeiros ao Valor Justo por meio do Resultado ....... (Aumento) nas Contas de Créditos Diversos ....................................................................... Diminuição nas Contas dos Outros Valores e Bens ............................................................. Aumento nas Outras Obrigações ......................................................................................... Aquisição de Propriedades de Investimentos ...................................................................... Alienação de Propriedades de Investimentos....................................................................... Alienação de Outras Imobilizações...................................................................................... Aquisição de Outras Imobilizações ..................................................................................... Caixa Gerado nas Operações ������������������������������������������������������������������������������������������������ Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos .................................................................. Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais ������������������������������������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Aquisição de Investimentos ................................................................................................. Caixa Líquido (Aplicado) pelas Atividades de Investimento ��������������������������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Dividendos e Lucros Distribuidos Pagos ............................................................................. Caixa Líquido (Aplicado) pelas Atividades de Financiamento ������������������������������������������ AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������������������ Caixa e Equivalente de Caixa no início do exercício........................................................... Caixa e Equivalente de Caixa no final do exercício............................................................. AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������������������

Em R$ mil Exercícios 2017 2016 (4�223) (2�895) (16) 12 (1.247) (1.751) 98 9 (7�118) (3.074) (5.052) 4.537 13.481 (102) 2�672 (192) 2�480

2�970 88 43 3 42 3�058 262 (1.804) 4 1.215 (1.850) 23 908 (857) 51

(1.993) (1�993)

-

(487) (487) 31 31 -

(51) (51) 31 31 -

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1� CONTEXTO OPERACIONAL A MBIA – Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A. (Denominação anterior: MBI – Mercantil do Brasil Imobiliária S.A.) é uma subsidiária integral do Banco Mercantil do Brasil S.A., e tem como atividades operacionais administrar, comprar e vender imóveis, alugar imóveis próprios e de terceiros e transacionar com os respectivos recebíveis de aluguéis, prestar garantias, inclusive judiciais, adquirir e vender móveis e equipamentos, realizar outras atividades inerentes à atividade imobiliária e explorar atividade do agronegócio, mediante utilização de imóvel próprio ou arrendado. A Sociedade poderá participar como quotista ou acionista em outras sociedades, sejam estas simples ou empresariais. 2� BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram elaboradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que, no caso de ativos financeiros disponíveis para venda, outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota nº 3. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A. em 22/03/2018. 3� PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS E ESTIMATIVAS CRÍTICAS A receita, em conformidade com o CPC 30, compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da entidade. O resultado é apropriado pelo regime de competência, líquido dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pela empresa para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, respectivamente, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Os Instrumentos Financeiros estão classificados por natureza nas seguintes categorias do balanço patrimonial consolidado, em conformidade com o CPC 38 e regulamentação complementar: a) Empréstimos e recebíveis – inclui os saldos devedores de natureza financeira em favor da empresa, tais como capital de giro, aplicações de curto prazo e itens similares. b) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado. c) Ativos financeiros disponíveis para venda – são aqueles não enquadráveis nas demais categorias normatizadas pelo CPC 38, ajustados pelo valor de mercado, líquidos dos efeitos tributários, em contrapartida à conta destacada no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado, na data da negociação, em contrapartida à conta específica do patrimônio líquido. d) Ativos financeiros mantidos até o vencimento: são classificados nesta categoria todos os títulos exceto ações não resgatáveis, quando for o caso, que a Companhia tem a intenção e a capacidade financeira de manter até o vencimento. Em geral, os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo, que é considerado equivalente ao preço de transação. Os instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no resultado são ajustados pelos custos de transação. Um ativo financeiro é considerado não recuperável e, portanto, seu valor contábil é ajustado para refletir o efeito da não recuperação quando há prova objetiva da ocorrência de eventos que ocasionem um impacto adverso sobre os fluxos de caixa futuros estimados na data da transação. As propriedades para investimento constituem-se por terrenos mantidos pela Companhia para auferir receitas (vide nota nº 9.), que estão registrados pelo custo de aquisição e formação. O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos no CPC 25: a) Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. b) Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. d) Obrigações legais – provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. Em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativo, com base em análise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos ou conjunto de ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda por desvalorização (impairment) no resultado do exercício. As provisões para o imposto de renda e contribuição social foram constituídas, a partir de 2017 com base no lucro real, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente. No exercício de 2016 as provisões para o imposto de renda e contribuição social foram calculadas com base no lucro presumido à alíquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 anuais, para o imposto de renda e a alíquota de 9,00% para a contribuição social, atendidas as disposições legais e regulamentares. 4� MUDANÇAS NAS POLÍTICAS CONTÁBEIS E DIVULGAÇÕES As alterações das normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, notadamente o IFRS 9 e IFRS 15, que tratam dos instrumentos financeiros e das receitas de contratos com clientes, respectivamente, aplicáveis a partir de 2018, não terão impactos materiais e relevantes para a companhia. Adicionalmente, não identificamos impactos decorrentes das normas que entraram em vigor para os exercícios de 2016 e 2017. 5� GESTÃO DOS RISCOS DE CRÉDITO, OPERACIONAL, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO E SOCIO AMBIENTAL Na Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A., a gestão dos riscos de crédito, operacional, de liquidez, de mercado e socioambiental é centralizada em seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contínua e apoiada em políticas e estratégias adequadamente documentadas e em uma equipe técnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, além de utilizar modelos internos que aplicam técnicas de gestão atuais e de ferramentas tecnológicas de última geração. Informações mais detalhadas estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI).

Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalente de caixa (I) Devedores por compra de propriedade para investimentos (II) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Títulos para negociação - CDB (III) Cotas de fundo de investimento (IV) Total Valor Contábil Circulante Não circulante (I)

São representados pelos depósitos bancários.

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Total

A mensuração dos empréstimos e recebíveis pelo valor justo leva em consideração a provisão para perdas relacionados a este ativo. Nos exercícios apresentados, a Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A. não tinha nenhum instrumento financeiro classificado como Nível 1.

(I)

7� OUTROS CRÉDITOS 7.1. Ativos fiscais correntes Referem-se aos impostos e contribuições retidos na fonte que montam em R$ 376 (R$ 153 em dezembro de 2016). 8� INVESTIMENTOS As participações em sociedades coligadas estão compostas como segue: Dez / 2017 COSEFI SANSA Capital social 18.408 3.270 Patrimônio líquido ajustado 22.524 3.008 Resultado líquido do exercício 184 (279) Total de ações 11.548.206 3.738 Participação % 20,2331% 1,1430% 2.000 Aquisições de ações (I) (I) 19 (3) Resultado da equivalência patrimonial (-) Perda com variação no percentual de participação em controlada (7) (-) Dividendos distribuídos (9) Valor do investimento 4�557 35 Descrição

Total 21�678 25�532 (95) 2�000 16 (7) (9) 4�592

Em AGE, realizada em 30 de agosto de 2017, foi aprovado o aumento de capital social na coligada COSEFI – Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros no valor de R$ 16.000, mediante a emissão e subscrição de 41.025.642 novas ações ordinárias nominativas, ao preço de emissão de R$ 0,39 por ação. A MBIA subscreveu e integralizou 5.128.206 ações ordinárias, pelo valor de R$ 2.000, passando a uma participação de 20,2331% no capital social da COSEFI. (I)

9� PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO Edificações Terrenos Total

Descrição

Dez / 2016 1.378 13.953 15�331

Baixas Dez / 2017 (1.378) (12.103) 1.850 (13�481) 1�850

10� IMOBILIZADO DE USO Refere-se aos móveis e equipamentos de uso adquiridos no exercício de 2017. 11� OUTRAS OBRIGAÇÕES 11�1� Estatutárias Referem-se aos dividendos propostos relativos ao exercício de 2016. 11�2� Fiscais e previdenciárias são compostas como segue: Descrição Provisão para riscos fiscais (I) Provisão para impostos e contribuições sobre os lucros Impostos e contribuições a recolher Total Circulante Não circulante

Dez / 2017 8.913 112 230 9�255 342 8.913

Custo Amortizado Valor Justo Dez / 2017 Dez / 2016 Dez / 2017 Dez / 2016 11�952 6�538 11�952 6�538 31 31 31 31

Dez / 2016 7.204 373 222 7�799 595 7.204

Provisão para riscos fiscais – refere-se à provisão de PIS e COFINS, decorrente de ação judicial através da qual a empresa questiona a base de cálculo estendida pela Lei nº 9.718/98. O valor em discussão está integralmente depositado judicialmente. A movimentação dos riscos fiscais e outros passivos é como segue:

11.921

6.507

11.921

6.507

16�044

12�792

17�002

13�928

14.492 1.552 27�996 -

11.378 1.414 19�330 -

15.450 1.552 28�954 28�954 8.043 20.911

12.514 1.414 20�466 20�466 15.379 5.087

Descrição

Riscos fiscais

Saldos em 31/12/2016 Constituição Atualização Monetária Saldos em 31/12/2017 Depósitos judiciais

7�204 1.247 462 8�913 9�319

12�2� Reservas de lucros Reservas de lucros Reserva legal (I) Reservas estatutárias (II)

Descrição

Dez / 2017 Dez / 2016 4�402 8�625 4.402 5.151 3.474

Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. (II) Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. 12�3� Lucro / (Prejuízo) líquido Conforme disposição estatutária, está assegurado aos acionistas dividendo mínimo de 25% do lucro líquido. A destinação do lucro líquido é como segue: (I)

Descrição Lucro / (Prejuízo) líquido do exercício a ser distribuído Reserva legal Reservas estatutárias Dividendos propostos

Dez / 2017 Dez / 2016 (4�223) 1�895 (749) 95 (3.474) 1.313 487

13� TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos e resultados das operações com as partes relacionadas são como segue: Dez / 2017 Ativos / (Passivos) BMB COSEFI Caixa e equivalente de caixa 31 Instrumentos financeiros 15.450 Outros valores a receber de sociedades ligadas 10 Outras obrigações (23) (23) Outros valores a pagar à sociedades ligadas (I) Dividendos a pagar Receitas / (Despesas) Receitas financeiras (vide nota nº 18.) 1.303 Serviços prestados a ligadas (vide nota nº 17.2.) (169) BMB – Banco Mercantil do Brasil S.A. COSEFI – Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros

Total

Dez / 2016

31 15�450 10 (23) (23) -

31 12.514 (504) (17) (487)

1�303 (169)

1.739 (214)

Referem-se, basicamente, ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços diversos.

(I)

Dez / 2016 Descrição COSEFI SANSA Total Capital social 2.408 3.270 5�678 Patrimônio líquido ajustado 6.387 3.287 9�674 Resultado líquido do exercício (96) (374) (470) Total de ações 6.420.000 3.738 Participação % 40,00% 1,1430% Resultado da equivalência patrimonial (39) (4) (43) Valor do investimento 2�554 38 2�592 COSEFI - Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros (Denominação social anterior: Companhia Estipulante de Seguros, alterada pela AGE de 01/09/2017) SANSA - Negócios Imobiliários S.A. (Denominação social anterior: SANSA – Serviços e Negócios Imobiliários S.A., alterada pela AGE de 04/12/2017)

Provisão para outros passivos Cíveis 694 1.751 2�445 -

12� PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12�1� Capital Social O Capital Social da empresa monta em R$ 28.937 e está representado por 34.043.840 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal estabelecido.

DIRETOR PRESIDENTE Marco Antônio Andrade de Araújo

Nível 2 Dez / 2017 Dez / 2016 17.002 13.928 17�002 13�928

Descrição

(I)

6� INSTRUMENTOS FINANCEIROS 6.1. Classificação dos ativos financeiros por categoria Descrição

(II) Refere-se, basicamente, aos valores a receber decorrente da venda dos imóveis registrados como propriedades para investimento. (III) Esses depósitos possuem remuneração vinculada à variação do certificado de depósito interbancário – CDI, cujos rendimentos são registrados em receitas financeiras. (IV) As cotas de fundo de investimento foram registradas pelo custo de aquisição e atualizadas diariamente de acordo com a cotação informada pelos administradores. 6�2� Valor Justo dos Instrumentos Financeiros As mensurações de valor justo são classificadas nos níveis de 1 a 3 de modo a refletir a significância das técnicas utilizadas no processo de mensuração. As mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas por meio de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. As mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). As mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que, em grande parte, não têm como base os dados observáveis de mercado. A tabela abaixo apresenta os ativos mensurados pelo valor justo.

14� REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global da remuneração dos membros da Diretoria Executiva da Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A., conforme previsto no Estatuto Social. O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em AGE realizada em 20 de setembro de 2017, que estabeleceu o limite para o exercício social em R$ 800. Os honorários da Diretoria Executiva correspondem a: Descrição Honorários da Diretoria Executiva Remuneração Fixa

Dez / 2017 Dez / 2016 532 428 532 428

15� RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Refere-se a venda de imóvel e terreno registrados em propriedade para investimentos. 16� CUSTOS DOS IMOVEIS VENDIDOS Refere-se ao custo de imóvel e terreno vendidos registrados em propriedade para investimentos. 17� RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS 17�1 As despesas de pessoal são compostas como segue: Descrição Remuneração dos administradores (vide nota nº 14.) Proventos Encargos sociais Total

Dez / 2017 Dez / 2016 532 428 169 168 85 869 513

17�2� As despesas administrativas são compostas como segue: Descrição Despesas de publicações Despesas de serviços de terceiros Serviços prestados – Ligadas (I) Despesas de transportes Despesas materiais, manutenção, conservação de bens Corretagens Outras despesas administrativas Total

Dez / 2017 Dez / 2016 43 41 195 91 169 214 18 10 153 11 720 40 33 1�338 400

Refere-se ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros. 17�3� Despesas de Provisões Operacionais Referem-se à constituição de provisão para riscos fiscais, referente a processo judicial sobre contribuições para o PIS de que trata a Lei nº 9.718/98, no montante de R$ 1.247; e provisão para perda referente aos imóveis registrados em propriedades para investimentos no valor de R$ 1.751 (vide nota n.º 11.2.). 17�4� Outras receitas / (despesas) operacionais As despesas operacionais de 2017 referem-se, basicamente, variações monetárias passivas no montante de R$ 463. As receitas operacionais são compostas, basicamente, da atualização monetária sobre os depósitos judiciais no montante de R$ 561 (R$ 701 em dezembro de 2016). Em 2016 refere-se também a reversão de provisão de riscos fiscais, decorrente do trânsito em julgado, referente a ação judicial do PIS, no montante de R$ 1.535 (I)

18� RECEITAS FINANCEIRAS Refere-se a receita de juros decorrente da venda dos imóveis no montante de R$ 348 (R$ 493 em dezembro de 2016), a rendas de títulos de renda fixa no montante de R$ 1.303 (R$ 1.739 em dezembro de 2016) e a rendas de aplicação em fundos de investimento no montante de R$ 157 (R$ 185 em dezembro de 2016). 19� IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O efeito do imposto de renda e da contribuição social no resultado de 2016 foi calculado com base no lucro presumido, conforme demonstrado abaixo. Dez / 2016 IRPJ CSLL 3�682 3�682 493 493 3.189 3.189 3�228 3�248 484 292 299 783 292 1�075

Descrição Total das receitas tributáveis Lucro na alienação de bens - 8% Lucro na alienação de bens - 12% Receitas financeiras e outras receitas operacionais - 100% Base de cálculo do imposto Cálculo do IRPJ (15%) e CSLL (9%) Adicional de IRPJ sobre o Lucro Presumido acima de 240 mil Despesas com IRPJ / CSLL Total

20� OUTRAS INFORMAÇÕES a) A Companhia está dispensada de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36, item 04 – Demonstrações Consolidadas, tendo em vista que o seu Controlador “Banco Mercantil do Brasil S.A.” já disponibiliza suas demonstrações contábeis consolidadas no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI). b) Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, inexiste risco de ordem trabalhista que demande divulgação.

DIRETORES EXECUTIVOS

CONTADOR

Athaíde Vieira dos Santos

Leonardo de Mello Simão

Paulo Henrique Brant de Araujo

Fabiana Brant de Araujo

Mauricio de Faria Araujo

Virgílio Horácio de Paiva Abreu

Anderson Guedes Inocêncio CRC - MG 077029/O-7


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

4 2/2

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 05.090.448/0001-67 RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionista Mercantil do Brasil ImobiliĂĄria e AgronegĂłcios S.A. OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO ,PRELOLiULD H $JURQHJyFLRV 6 $ Âł,PRELOLiULD´ que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstraçþes do resultado, GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO ,PRELOLiULD H $JURQHJyFLRV 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR nessa data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j ,PRELOLiULD GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV UHVSRQVDELOLGDGHV pWLFDV FRQIRUPH HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV A administração da ImobiliĂĄria ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH independentemente se causada por fraude ou erro.

1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH D ,PRELOLiULD continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D ImobiliĂĄria ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da ImobiliĂĄria sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR x ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR GHWHFomR GH distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV x Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV internos da ImobiliĂĄria.

x Avaliamos a adequação das polĂ­ticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. x ConcluĂ­mos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD ,PRELOLiULD Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV divulgaçþes forem inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a ImobiliĂĄria a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. x $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 22 de março de 2018. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP0000160/O-5 “Fâ€? MG Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2 “Sâ€? MG

1

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 03.924.846/0001-06 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS 3DUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO - EXERCĂ?CIO DE 2017 Senhor Acionista: Submetemos Ă apreciação de V.Sa. as Demonstraçþes Financeiras da SANSA - NegĂłcios Imobiliarios S.A. relativas ao exercĂ­cio encerrado em dezembro de 2017. Belo Horizonte, fevereiro de 2018. A Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 ATIVO CIRCULANTE......................................................................................................................

2017 203

2016 1.252

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (Nota 6.1)......................................................... ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6.1.)............................................................................................................................ Títulos de Renda Fixa ...................................................................................................... CRÉDITOS DIVERSOS ................................................................................................... Ativos Fiscais Correntes (Nota 7.) ...................................................................................

5

6

198 198

1.066 1.066 180 180

NĂƒO CIRCULANTE ............................................................................................................

2.810

2.046

ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6.1.)............................................................................................................................ TĂ­tulos de Renda Fixa ...................................................................................................... PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO .................................................................. Terrenos (Nota 8.) ............................................................................................................

764 764 2.046 2.046

2.046 2.046

TOTAL DO ATIVO...............................................................................................................

3.013

3.298

Em R$ mil

PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO CIRCULANTE...............................................................................................................

2017

2016 5

11

OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................................................... Fiscais e Previdenciårias (Nota 9.)............................................................................ Outros Valores a Pagar à Sociedades Ligadas ..........................................................

5 4 1

11 9 2

PATRIMÔNIO L�QUIDO (Nota 10.)........................................................................... CAPITAL SOCIAL (Nota 10.1.) ................................................................................ RESERVA DE CAPITAL ........................................................................................... (PREJU�ZOS) ACUMULADOS................................................................................ (Prejuízos) Acumulados ............................................................................................

3.008 3.270 (262) (262)

3.287 3.270 17 -

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO .................................................

3.013

Reservas de Capital

Capital

(PrejuĂ­zos) Acumulados

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE 3DUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH

(PREJUĂ?ZO) DO EXERCĂ?CIO................................................................................ OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES .......................................................... OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCĂ?CIO, LĂ?QUIDO DE IMPOSTOS................................................................................................................. RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCĂ?CIO ................................... (PrejuĂ­zo) AtribuĂ­vel Ă Controladora ........................................................................

Em R$ mil

Total

SALDOS EM 01/01/2016 ....................................................................................................................................

3.270

391

-

3.661

(PrejuĂ­zo) do ExercĂ­cio ......................................................................................................................................

-

-

(374)

(374)

Absorção de Reservas .....................................................................................................................................

-

(374)

374

-

3.270

17

-

3.287

MUTAÇÕES NO EXERC�CIO .......................................................................................................................

-

(374)

-

(374)

SALDOS EM 01/01/2017 ....................................................................................................................................

3.270

17

-

3.287

(PrejuĂ­zo) do ExercĂ­cio ......................................................................................................................................

-

-

(279)

(279)

Destinaçþes: Absorção de Reservas .....................................................................................................................................

-

(17)

17

-

SALDOS EM 31/12/2017 ....................................................................................................................................

3.270

-

(262)

3.008

MUTAÇÕES NO EXERC�CIO .......................................................................................................................

-

(17)

(262)

(279)

Em R$ mil ExercĂ­cios 2017 2016 (279) (374) (279) (279) (279)

(374) (374) (374)

$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Em R$ mil 3DUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH

Destinaçþes: SALDOS EM 31/12/2016 ....................................................................................................................................

ExercĂ­cios 2017 2016 (333) (484) (4) (4) (70) (239) (273) (258) 14 18 (1) (333) (484) 75 146 75 147 (1) (258) (338) (258) (338) (21) (36) (13) (21) (8) (15) (279) (374) 327.039 327.039 (0,86) (1,14)

$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

3.298

$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 3DUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH

RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS ....................................................... Despesas de Pessoal .................................................................................................. Despesas Administrativas (Nota 13.1.) ..................................................................... Despesas TributĂĄrias (Nota 13.2.) ............................................................................. Outras Receitas Operacionais ................................................................................... Outras Despesas Operacionais .................................................................................. (PREJUĂ?ZO) OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ....... RESULTADO FINANCEIRO................................................................................... Receitas Financeiras (Nota 14.) ................................................................................ Despesas Financeiras ................................................................................................ RESULTADO OPERACIONAL............................................................................... RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL .. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL (Nota 15.)....................... ProvisĂŁo para Imposto de Renda............................................................................... ProvisĂŁo para Contribuição Social ............................................................................ (PREJUĂ?ZO) DO EXERCĂ?CIO................................................................................ NĂşmero de Açþes em Circulação .............................................................................. (PrejuĂ­zo) LĂ­quido em Reais por ação ......................................................................

Em R$ mil

ExercĂ­cios 2017 2016

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: (PrejuĂ­zo) Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social .............................. Diminuição de Ativos Financeiros ao Valor Justo por meio do Resultado .................. (Aumento) nas Contas de CrĂŠditos Diversos .............................................................. (Diminuição) nas Outras Obrigaçþes ........................................................................... Variaçþes MonetĂĄrias Ativas ........................................................................................ Caixa Gerado pelas Operaçþes ..................................................................................................... Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos .......................................................... Caixa LĂ­quido Gerado / (Aplicado) pelas Atividades Operacionais.......................... AUMENTO / (REDUĂ‡ĂƒO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA................ Caixa e Equivalente de Caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio .................................................. &DL[D H (TXLYDOHQWH GH &DL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR .................................................... AUMENTO / (REDUĂ‡ĂƒO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA................

$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

(258) 302 (33) (17) 15 9 (10) (1) (1) 6 5 (1)

(338) 410 (44) (14) 18 32 (30) 2 2 4 6 2

$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A SANSA – NegĂłcios ImobiliĂĄrios S.A. (Denominação anterior: SANSA – Serviços e NegĂłcios ImobiliĂĄrios S.A.), companhia fechada tem como objeto social a administração, compra e venda e aluguel de imĂłveis prĂłprios e de terceiros, transação com os respectivos recebĂ­veis de aluguĂŠis, prestação de garantias judiciais e extrajudiciais, aquisição e venda de mĂłveis e realização de outras atividades inerentes ao ramo imobiliĂĄrio. Em AGE de KRXYH PRGLÂżFDomR QR REMHWR VRFLDO TXH SDVVRX D VHU Constitui objeto desta Sociedade a compra, venda e aluguel de imĂłveis prĂłprios, transação com os respectivos recebĂ­veis de alugueis e realização de outras atividades inerentes ao ramo imobiliĂĄrio. Parte desta sociedade ĂŠ de propriedade do MB Fundo de Investimentos em Participaçþes, fundo exclusivo da Mercantil do Brasil Empreendimentos ImobiliĂĄrios S.A., subsidiĂĄria LQWHJUDO GR %DQFR 0HUFDQWLO GR %UDVLO 6 $ $V PRGLÂżFDo}HV QR (VWDWXWR 6RFLDO GD FRPSDQKLD SHOD $*( GH 04/12/2017, estĂŁo em fase de registro na JUCEMG. 2. BASE DE PREPARAĂ‡ĂƒO E APRESENTAĂ‡ĂƒO $V LQIRUPDo}HV FRQWiEHLV FRQWLGDV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 2017 foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas conforme as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPCs), e evidenciam todas as LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV SUySULDV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H VRPHQWH HODV DV TXDLV HVWmR FRQVLVWHQWHV FRP as utilizadas pela administração na sua gestĂŁo. $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP SUHSDUDGDV FRQVLGHUDQGR R FXVWR KLVWyULFR FRPR EDVH GH YDORU TXH QR FDVR GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD RXWURV DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV LQFOXVLYH LQVWUXPHQWRV GHULYDWLYRV p DMXVWDGR SDUD UHĂ€HWLU D PHQVXUDomR DR YDORU MXVWR $ SUHSDUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHTXHU R XVR GH FHUWDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV FUtWLFDV H WDPEpP R exercĂ­cio de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das polĂ­ticas contĂĄbeis. Aquelas ĂĄreas que requerem maior nĂ­vel de julgamento e tĂŞm maior complexidade, bem como as iUHDV QDV TXDLV SUHPLVVDV H HVWLPDWLYDV VmR VLJQLÂżFDWLYDV SDUD DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR GLYXOJDGDV na nota nÂş 3. $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP DSURYDGDV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD 6$16$ Âą 1HJyFLRV ImobiliĂĄrios S.A. em 22/03/2018. 3. PRINCIPAIS POLĂ?TICAS CONTĂ BEIS E ESTIMATIVAS CRĂ?TICAS A receita, em conformidade com o CPC 30, compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da entidade. O resultado ĂŠ apurado pelo regime de competĂŞncia, lĂ­quido dos impostos, das devoluçþes, dos abatimentos e dos descontos. Caixa e equivalentes de caixa sĂŁo representados, basicamente, por disponibilidades, depĂłsitos bancĂĄrios disponĂ­veis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que sĂŁo prontamente conversĂ­veis em caixa e estĂŁo VXMHLWRV D XP LQVLJQLÂżFDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH YDORU H OLPLWHV FXMR SUD]R GH YHQFLPHQWR VHMD LJXDO RX LQIHULRU a 90 dias, na data de aquisição, que sĂŁo utilizados pela empresa para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e nĂŁo circulantes, sĂŁo demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contrataçþes, incluindo, quando aplicĂĄvel, os rendimentos auferidos ou encargos LQFRUULGRV DWp D GDWD GRV EDODQoRV 1DV RSHUDo}HV FRP UHQGLPHQWRV RX HQFDUJRV SUHÂż[DGRV DV SDUFHODV D DXIHULU ou a incorrer sĂŁo demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de QDWXUH]D ÂżQDQFHLUD VmR UHJLVWUDGDV SHOR FULWpULR pro–rata die e calculadas pelo mĂŠtodo exponencial. 2V ,QVWUXPHQWRV )LQDQFHLURV HVWmR FODVVLÂżFDGRV SRU QDWXUH]D QDV VHJXLQWHV FDWHJRULDV GR EDODQoR SDWULPRQLDO consolidado, em conformidade com o CPC 38 e regulamentação complementar: D (PSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV Âą LQFOXL RV VDOGRV GHYHGRUHV GH QDWXUH]D ÂżQDQFHLUD HP IDYRU GD HPSUHVD WDLV FRPR capital de giro, aplicaçþes de curto prazo e itens similares. E $WLYRV ÂżQDQFHLURV PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR Âą VmR DTXHOHV DGTXLULGRV FRP R SURSyVLWR de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado. F $WLYRV ÂżQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD Âą VmR DTXHOHV QmR HQTXDGUiYHLV QDV FDWHJRULDV DQWHULRUHV DMXVWDGRV pelo valor de mercado, lĂ­quidos dos efeitos tributĂĄrios, em contrapartida Ă conta destacada no patrimĂ´nio lĂ­quido. Os ganhos e perdas, quando realizados, sĂŁo reconhecidos no resultado, na data da negociação, em contrapartida j FRQWD HVSHFtÂżFD GR SDWULP{QLR OtTXLGR G $WLYRV ÂżQDQFHLURV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR VmR FODVVLÂżFDGRV QHVWD FDWHJRULD WRGRV RV WtWXORV H[FHWR Do}HV QmR UHVJDWiYHLV TXDQGR IRU R FDVR TXH D &RPSDQKLD WHP D LQWHQomR H D FDSDFLGDGH ÂżQDQFHLUD GH PDQWHU DWp R vencimento. (P JHUDO RV DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV VmR LQLFLDOPHQWH UHFRQKHFLGRV DR YDORU MXVWR TXH p FRQVLGHUDGR HTXLYDOHQWH DR SUHoR GH WUDQVDomR 2V LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV QmR PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR QR UHVXOWDGR VmR ajustados pelos custos de transação. 8P DWLYR ÂżQDQFHLUR p FRQVLGHUDGR QmR UHFXSHUiYHO H SRUWDQWR VHX YDORU FRQWiELO p DMXVWDGR SDUD UHĂ€HWLU R HIHLWR da nĂŁo recuperação quando hĂĄ prova objetiva da ocorrĂŞncia de eventos que ocasionem um impacto adverso sobre RV Ă€X[RV GH FDL[D IXWXURV HVWLPDGRV QD GDWD GD WUDQVDomR 2 FRQWUROH GDV FRQWLQJrQFLDV DWLYDV SDVVLYDV H SURYLV}HV p HIHWXDGR GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV GHÂżQLGRV QR CPC 25: a) Ativos contingentes – nĂŁo sĂŁo reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando hĂĄ garantias reais ou decisĂľes judiciais favorĂĄveis, sobre as quais nĂŁo cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de ĂŞxito SURYiYHO VmR DSHQDV GLYXOJDGRV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV E 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV Âą VmR GLYXOJDGRV VHPSUH TXH FODVVLÂżFDGRV FRPR SHUGDV SRVVtYHLV REVHUYDQGR VH R parecer dos assessores jurĂ­dicos, a natureza das açþes, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) ProvisĂľes – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigaçþes trabalhistas, cĂ­veis e tributĂĄrias FODVVLÂżFDGRV FRPR SHUGDV SURYiYHLV FXMR REMHWR GH FRQWHVWDomR p VXD OHJDOLGDGH RX FRQVWLWXFLRQDOLGDGH 7DLV SURFHVVRV WrP VHXV PRQWDQWHV UHFRQKHFLGRV LQWHJUDOPHQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV G 2EULJDo}HV OHJDLV Âą SURYLVmR SDUD ULVFRV ÂżVFDLV UHIHUHP VH jV REULJDo}HV WULEXWiULDV OHJDOPHQWH LQVWLWXtGDV que sĂŁo contestadas judicialmente quanto Ă legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de ĂŞxito dos processos judiciais em andamento, tĂŞm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçþes contĂĄbeis.

(P FRQIRUPLGDGH FRP R &3& RV DWLYRV QmR FLUFXODQWHV VmR FODVVLÂżFDGRV FRPR DWLYRV PDQWLGRV SDUD YHQGD quando seu valor contĂĄbil for recuperĂĄvel, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamente certa. Estes sĂŁo avaliados pelo menor valor entre o valor contĂĄbil e o valor justo, menos os custos de venda, se o valor contĂĄbil serĂĄ recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e nĂŁo pelo uso contĂ­nuo (vide nota nÂş 6.). As propriedades para investimentos referem-se a terrenos constituĂ­dos pela Companhia, e estĂŁo registradas pelo custo de aquisição e formação (vide nota nÂş 8.). Em conformidade com o pronunciamento tĂŠcnico CPC 01 – Redução ao Valor RecuperĂĄvel de Ativo, com base HP DQiOLVH GD $GPLQLVWUDomR VH R YDORU GH FRQWDELOL]DomR GRV DWLYRV RX FRQMXQWR GH DWLYRV QmR ÂżQDQFHLURV H[FHWR crĂŠditos tributĂĄrios, exceder o seu valor recuperĂĄvel ĂŠ reconhecida uma perda por desvalorização (impairment) no resultado do exercĂ­cio. As provisĂľes para o imposto de renda e contribuição social sĂŁo registradas pelo regime de competĂŞncia e sĂŁo constituĂ­das com base no lucro presumido determinado atravĂŠs da receita operacional e outras receitas sujeitas a tributação, aplicando-se os percentuais de acordo com cada atividade. Sobre o lucro tributĂĄvel incide a alĂ­quota de 15,00%, acrescida do adicional de 10,00% sobre a parcela excedente de R$ 240 anuais, para o imposto de renda e a alĂ­quota de 9,00% para a contribuição social, atendidas as disposiçþes legais e regulamentares.

8. PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTOS Refere-se aos terrenos de 202.744,80 m2, localizados no município de Belo Horizonte no bairro Olhos D’ågua, adquirido em 2009 e vendido em maio 2013, registrado ao valor justo no montante de R$ 2.046. Houve distrato no terceiro trimestre de 2015 e o reconhecimento do imóvel em ativos não correntes disponíveis para venda; SRVWHULRUPHQWH UHFODVVL¿FDGR SDUD D DWXDO UXEULFD

4. MUDANÇAS NAS POLĂ?TICAS CONTABEIS E DIVULGAÇÕES As alteraçþes das normas do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis – CPC, notadamente o IFRS 9 e IFRS 15, TXH WUDWDP GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV H GDV UHFHLWDV GH FRQWUDWRV FRP FOLHQWHV UHVSHFWLYDPHQWH DSOLFiYHLV D SDUWLU GH QmR WHUmR LPSDFWRV PDWHULDLV H UHOHYDQWHV SDUD D FRPSDQKLD $GLFLRQDOPHQWH QmR LGHQWLÂżFDPRV impactos decorrentes das normas que entraram em vigor para os exercĂ­cios de 2016 e 2017.

Descrição Prejuízo dos exercícios a serem absorvidos Absorção de prejuízo Reserva de capital

5. GESTĂƒO DOS RISCOS DE CRÉDITO, OPERACIONAL, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO E SOCIOAMBIENTAL Na SANSA, a gestĂŁo dos riscos de crĂŠdito, operacional, de liquidez, de mercado e socioambiental ĂŠ centralizada em seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contĂ­nua e apoiada em polĂ­ticas e estratĂŠgias adequadamente documentadas e em uma equipe tĂŠcnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, alĂŠm de utilizar modelos internos que aplicam tĂŠcnicas de gestĂŁo atuais e de ferramentas tecnolĂłgicas de Ăşltima geração. Informaçþes mais detalhadas estĂŁo disponĂ­veis no site www.mercantildobrasil.com.br, na ĂĄrea de Relação com Investidores (RI). 6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS &ODVVLÂżFDomR GRV DWLYRV ÂżQDQFHLURV SRU FDWHJRULD Descrição EmprĂŠstimos e recebĂ­veis Caixa e equivalente de caixa (I) $WLYRV ÂżQDQFHLURV PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR SRU meio do resultado TĂ­tulos para negociação - CDB (II) 7RWDO JHUDO Total ContĂĄbil Circulante NĂŁo Circulante

726 726 731 -

982 982 987 -

764 764 769 769 5 764

1.066 1.066 1.072 1.072 1.072 -

(I)

SĂŁo representados pelos depĂłsitos bancĂĄrios. (II) (VVHV GHSyVLWRV SRVVXHP UHPXQHUDomR YLQFXODGD j YDULDomR GR FHUWLÂżFDGR GH GHSyVLWR LQWHUEDQFiULR Âą &', FXMRV UHQGLPHQWRV VmR UHJLVWUDGRV HP UHFHLWDV ÂżQDQFHLUDV

10. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 10.1. Capital Social O Capital Social ĂŠ de R$ 3.270 e estĂĄ representado por 327.039 açþes ordinĂĄrias nominativas escriturais, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas. 10.2. PrejuĂ­zo do exercĂ­cio a) Absorção do (prejuĂ­zo) A absorção do (prejuĂ­zo) lĂ­quido ĂŠ como segue: Dez / 2016 (279) (17) (17)

(374) (374) (374)

11. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos e resultados das operaçþes com o Banco Mercantil do Brasil S.A. sĂŁo como segue: Ativos / (Passivos) Caixa e equivalente de caixa ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV Outras obrigaçþes Outros valores a pagar Ă sociedades ligadas Receitas / (Despesas) 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV Serviços prestados a ligadas (vide nota nÂş 13.1.)

Dez / 2017

Dez / 2016 5 764 (1) (1)

6 1.066 (2) (2)

75 (10)

147 (19)

12. REMUNERAĂ‡ĂƒO DOS ADMINISTRADORES $QXDOPHQWH QD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD p Âż[DGR R PRQWDQWH JOREDO GD UHPXQHUDomR GRV PHPEURV GD Diretoria Executiva da SANSA – NegĂłcios ImobiliĂĄrios S.A., conforme previsto no Estatuto Social. O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em AGO realizada em 27 de abril de 2017, que estabeleceu o limite para o exercĂ­cio social em R$ 5. 13. RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS 'HVSHVDV DGPLQLVWUDWLYDV VmR FRPSRVWDV FRPR VHJXH Descrição Serviços de terceiros Publicaçþes Serviços prestados – Ligadas (I) Outras Total

Dez / 2017

Dez / 2016 22 38 10 70

180 37 19 3 239

NĂ­vel 2

Descrição

Dez / 2017

Ativos Financeiros Mantidos para Negociação Ativo Total

Dez / 2016 764 764

7. ATIVOS FISCAIS CORRENTES

(I)

Dez / 2017

Dez / 2016 14 184 198

13.2. Despesas tributĂĄrias Refere-se, basicamente, a tributos municipais e federais. 14. RECEITAS FINANCEIRAS Refere-se, basicamente, a rendas oriundas dos CDBs mantidos na carteira da SANSA. A remuneração mĂŠdia dos CDBs monta em 100,00% do CDI. 15. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL O efeito do imposto de renda e da contribuição social nos resultados foi calculado com base no lucro presumido, conforme demonstrado abaixo.

1.066 1.066

Nos exercícios apresentados, a SANSA – Negócios Imobiliårios S.A. QmR WLQKD QHQKXP LQVWUXPHQWR ¿QDQFHLUR FODVVL¿FDGR FRPR 1tYHO H

Descrição CSLL e IRPJ a compensar (I) Imposto de renda na fonte Total – Circulante

Refere-se ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros.

14 166 180

Referem-se aos saldos credores apurados na DIPJ de exercĂ­cios anteriores.

Receitas tributĂĄveis 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV H RXWUDV UHFHLWDV RSHUDFLRQDLV Total das receitas tributĂĄveis CĂĄlculo do IRPJ (15%) e CSLL (9%) Ajustes de exercĂ­cios anteriores Despesas com IRPJ / CSLL Total

AthaĂ­de Vieira dos Santos

AndrĂŠ Luiz Figueiredo Brasil Luiz Henrique Andrade de AraĂşjo

Dez / 2016 IRPJ CSLL

89

89

165

165

89 13 13 21

89 8 8

165 25 (4) 21 36

165 15 15

16. OUTRAS INFORMAÇÕES Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, inexistem riscos de ordem tributĂĄria, trabalhista ou cĂ­vel que demandem divulgação. CONTADOR

DIRETORES EXECUTIVOS

DIRETOR PRESIDENTE

Dez / 2017 IRPJ CSLL

Descrição

DIRETORIA

Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo

Dez / 2017

(I)

6.2. Valor Justo dos Instrumentos Financeiros $V PHQVXUDo}HV GH YDORU MXVWR VmR FODVVLÂżFDGDV QRV QtYHLV GH D GH PRGR D UHĂ€HWLU D VLJQLÂżFkQFLD GDV WpFQLFDV utilizadas no processo de mensuração. As mensuraçþes de valor justo de NĂ­vel 1 sĂŁo obtidas por meio de preços cotados (nĂŁo ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idĂŞnticos. As mensuraçþes de valor justo de NĂ­vel 2 sĂŁo obtidas por meio de outras variĂĄveis alĂŠm dos preços cotados incluĂ­dos no NĂ­vel 1, que sĂŁo observĂĄveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). As mensuraçþes de valor justo de NĂ­vel 3 sĂŁo as obtidas por meio de tĂŠcnicas de avaliação que incluem variĂĄveis para o ativo ou passivo, mas que, em grande parte, nĂŁo tĂŞm como base os dados observĂĄveis de mercado. A tabela abaixo apresenta os ativos mensurados pelo valor justo.

CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto Luiz Carlos de AraĂşjo

Custo Amortizado Valor Justo Dez / 2017 Dez / 2016 Dez / 2017 Dez / 2016 5 5 5 6 5 5 5 6

9. OUTRAS OBRIGAÇÕES – FISCAIS E PREVIDENCIĂ RIAS Referem-se basicamente aos impostos e contribuiçþes a recolher, no montante de R$ 4 (R$ 9 em dezembro de 2016).

Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo

Anderson Guedes InocĂŞncio CRC - MG 077029/O-7

RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionista SANSA – NegĂłcios ImobiliĂĄrios S.A. OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD 6$16$ Âą 1HJyFLRV ,PRELOLiULRV 6 $ (“Companhiaâ€?), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstraçþes do resultado, do resultado abrangente, das PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e ÂżQDQFHLUD GD 6$16$ Âą 1HJyFLRV ,PRELOLiULRV 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j &RPSDQKLD GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas conforme essas QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD para fundamentar nossa opiniĂŁo.

5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV A administração da Companhia Ê responsåvel pela elaboração e adequada apresentação GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessårios SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicåvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV D QmR VHU TXH a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operaçþes, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsåveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade SHOD VXSHUYLVmR GR SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoåvel Ê um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,

LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUo de uma perspectiva razoĂĄvel, as decisĂľes econĂ´micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR x ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR SODQHMDPRV H executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR O risco de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV x Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV nĂŁo FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV Ga Companhia. x Avaliamos a adequação das polĂ­ticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. x ConcluĂ­mos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes que possam levantar dĂşvida

VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD &RPSDQKLD Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso UHODWyULR GH DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Companhia a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. x Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteĂşdo das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e das constataçþes VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 22 de março de 2018. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP0000160/O-5 “Fâ€? MG Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2 “Sâ€? MG


5

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

1/2

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 13.629.287/0001-65 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO DE 2017 Senhor Acionista: Submetemos à apreciação de V.Sa. as Demonstrações Financeiras da Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. relativas ao exercício encerrado em dezembro de 2017. Belo Horizonte, fevereiro de 2018. A Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

Em R$ mil

ATIVO CIRCULANTE������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2017 63�920

2016 61�761

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE�����������������������������������������������������������������������������������������������������������

2017 219

2016 314

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (Nota 6�1�) ����������������������������������������������

126

114

ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�) ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Fundos de Investimento Multimercado ................................................................... Títulos de Renda Fixa ............................................................................................. Cotas de Fundo em Participação .............................................................................

63�486 2.602 3.077 57.807

61�326 2.371 1.410 57.545

OUTRAS OBRIGAÇÕES �������������������������������������������������������������������������������������� Estatutárias (Nota 10.1.) ......................................................................................... Fiscais e Previdenciárias (Nota 10.2.) .................................................................... Provisão para Pagamentos a Efetuar ...................................................................... Credores Diversos .................................................................................................. Outros Valores a Pagar à Sociedades Ligadas (Nota 10.3.) ...................................

219 146 49 21 3

314 176 104 12 14 8

CRÉDITOS DIVERSOS (Nota 7�)�������������������������������������������������������������������������� Ativos Fiscais Correntes (Nota 7.) .......................................................................... Outros Valores a Receber Sociedades Ligadas (Nota 7.) ........................................ Dividendos / Bonificações a Receber ......................................................................

308 287 9 12

321 312 9 -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 11�) �����������������������������������������������������������������������

74�767

74�343

CAPITAL SOCIAL (Nota 11�1�) ����������������������������������������������������������������������������

43�000

43�000

NÃO CIRCULANTE ��������������������������������������������������������������������������������������������������

11�066

12�896

ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�) ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Títulos de Renda Fixa .............................................................................................

RESERVAS DE CAPITAL ������������������������������������������������������������������������������������� Reserva de Ágio por Subscrição de Ações .............................................................

1�836 1.836

1�836 1.836

994 994

4�747 4.747

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO (Nota 11�2�)����������������������������������������������������� Imobilizado para Renda .........................................................................................

143 143

151 151

INVESTIMENTOS (Nota 8�) ���������������������������������������������������������������������������������� Investimentos em Controladas ................................................................................

5�824 5.824

3�888 3.888

RESERVAS DE LUCROS (Nota 11�3�) ����������������������������������������������������������������� Reserva Legal ......................................................................................................... Reservas Estatutárias .............................................................................................. Reservas Especiais de Lucros ................................................................................

29�788 3.495 15.093 11.200

29�356 3.467 14.689 11.200

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ���������������������������������������������

74�986

74�657

PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO (Nota 9�) ���������������������������������������� Terrenos ................................................................................................................... Edificações .............................................................................................................. (Depreciação Acumulada) ....................................................................................... TOTAL DO ATIVO�����������������������������������������������������������������������������������������������������

4�248 4.063 343 (158) 74�986

4�261 4.063 342 (144) 74�657

Exercícios 2017 2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA (Nota 14�) ����������������������������������������������������� 108 198 DEDUÇÕES DAS RECEITAS ��������������������������������������������������������������������������������� (4) (16) Impostos Incidentes sobre Serviços ......................................................................... (4) (7) Custos das Vendas (Nota 14.)................................................................................... (9) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA������������������������������������������������������������������� 104 182 LUCRO BRUTO �������������������������������������������������������������������������������������������������������� 104 182 RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS ������������������������������������������������������� (577) (747) Despesas de Pessoal ................................................................................................. (95) (156) Despesas Administrativas (Nota 15.1.) .................................................................... (215) (284) Despesas Tributárias................................................................................................. (30) (84) Depreciação (Nota 15.2.) ......................................................................................... (14) (16) Resultado de Participação em Controlada (Nota 8.) ................................................ 13 (64) Outras Receitas Operacionais .................................................................................. 36 27 Outras Despesas Operacionais (Nota 15.3.) ............................................................. (272) (170) (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ������ (473) (565) RESULTADO FINANCEIRO����������������������������������������������������������������������������������� 1�320 1�759 Receitas Financeiras (Nota 16.) ............................................................................... 1.340 1.857 Despesas Financeiras ............................................................................................... (20) (98) LUCRO OPERACIONAL ���������������������������������������������������������������������������������������� 847 1�194 RESULTADO NÃO OPERACIONAL��������������������������������������������������������������������� (13) Despesas não Operacionais ...................................................................................... (13) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 834 1�194 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 17�)����������������������� (264) (505) Provisão para Imposto de Renda............................................................................... (188) (365) Provisão para Contribuição Social ............................................................................ (76) (140) LUCRO LÍQUIDO ���������������������������������������������������������������������������������������������������� 570 689 Número de Ações em Circulação (Nota 11.4.b.)...................................................... 43.000.000 43.000.000 Lucro Líquido por Lote de mil Ações em ........................................................... R$ 13,26 16,03 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 LUCRO LÍQUIDO ���������������������������������������������������������������������������������������������������� OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES ���������������������������������������������������������� Baixa na Reserva de Reavaliação ............................................................................. Realização de Reserva de Reavaliação ..................................................................... OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCÍCIO, LÍQUIDO DE IMPOSTOS����������������������������������������������������������������������������������������������������������������� RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO ����������������������������������� Lucro Atribuível à Controladora ...............................................................................

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

SALDOS EM 01/01/2016 �����������������������������������������������������������������������������������������

Reserva de Capital 1�836

Reservas de Reavaliação 233

Legal 3�432

Reservas de Lucros Estatutárias Especial de Lucro 14�200 11�200

Lucros Acumulados -

Total 73�901

-

-

11 689

(71) 689

35 -

489 -

-

(524) (176)

(176)

151 (82)

3�467 35

14�689 489

11�200 -

-

74�343 442

151

3�467

14�689

11�200

-

74�343

-

-

-

8 570

570

28 -

404 -

-

(432) (146)

(146)

3�495 28

15�093 404

11�200 -

-

-

(71) (11) -

-

-

SALDOS EM 31/12/2016 ����������������������������������������������������������������������������������������� MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO������������������������������������������������������������������������������

43�000 -

1�836 -

SALDOS EM 01/01/2017 �����������������������������������������������������������������������������������������

43�000

1�836

Realização de Reserva de Reavaliação ..................................................................... Lucro Líquido do Exercício ................................................................................... Destinações: Reservas .............................................................................................................. Dividendos ..........................................................................................................

-

-

(8) -

-

-

-

SALDOS EM 31/12/2017 ����������������������������������������������������������������������������������������� MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO������������������������������������������������������������������������������

43�000 -

1�836 -

-

143 (8)

562 562 562

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

Em R$ mil

-

Baixa na Reserva de Reavaliação .......................................................................... Realização de Reserva de Reavaliação .................................................................. Lucro Líquido do Exercício ...................................................................................... Destinações: Reservas .............................................................................................................. Dividendos .............................................................................................................

Em R$ mil Exercícios 2017 2016 570 689 (8) (82) (71) (8) (11) 607 607 607

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 Capital 43�000

Em R$ mil

-

74�767 424

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social ������������������ Ajustes ao Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social �������� Depreciação .............................................................................................................. Renda Líquida de Aluguel de Imóveis Próprios ...................................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ......................................... Variações Monetárias Ativas .................................................................................... Dividendos Recebidos.............................................................................................. Perda com Variação no Percentual de Participação em Controlada ......................... Lucro Líquido Ajustado Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social�� Diminuição de Ativos Financeiros ao Valor Justo por meio do Resultado .............. Diminuição (Aumento) nas Contas de Créditos Diversos ....................................... (Diminuição) nas Outras Obrigações ....................................................................... Alienação de Propriedade para Investimentos ......................................................... Aquisição de Propriedade para Investimentos ......................................................... Caixa Gerado nas Operações ������������������������������������������������������������������������������������ Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ...................................................... Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais ������������������������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Redução da Reserva de Reavaliação ........................................................................ Alienação de Investimentos ..................................................................................... Aquisição de Investimentos ..................................................................................... Caixa Líquido (Aplicado) pelas Atividades de Investimento ��������������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Dividendos Pagos ..................................................................................................... Caixa Líquido (Aplicado) pelas Atividades de Financiamento ������������������������������ AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������ Caixa e Equivalente de Caixa no início do exercício ............................................... Caixa e Equivalente de Caixa no final do exercício ................................................. AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������

Em R$ mil

Exercícios 2017 2016 834 (88) 14 (108) (13) 20 12 (13) 746 1.593 100 (149) 2�290 (180) 2�110

1�194 (28) 16 (123) 64 15 1�166 4.185 (33) (147) 80 (4.000) 1�251 (418) 833

52 (1.974) (1�922)

(71) (71)

(176) (176) 12 114 126 12

(731) (731) 31 83 114 31

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1� CONTEXTO OPERACIONAL A MBEI – Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. é subsidiária integral do Banco Mercantil do Brasil S.A. e tem como objeto social administrar, comprar e vender imóveis, alugar imóveis próprios e transacionar com os respectivos recebíveis de aluguéis, prestar garantias, inclusive judiciais, adquirir e vender móveis e equipamentos, e realizar outras atividades inerentes à atividade imobiliária. A Sociedade poderá participar como quotista ou acionista, em outras sociedades sejam estas simples ou empresárias. 2� BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram elaboradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que, no caso de ativos financeiros disponíveis para venda, outros ativos e passivos financeiros é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota nº 3. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. em 22/03/2018. 3� PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS E ESTIMATIVAS CRÍTICAS A receita financeira, em conformidade com o CPC 30, compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da entidade. O resultado é apresentado pelo regime de competência, líquido dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pela empresa para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos prefixados, as parcelas a auferir ou a incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério pro–rata die e calculadas pelo método exponencial. Nas operações com rendimentos prefixados, as parcelas a auferir são demonstradas como redução dos ativos a que se referem. Os Instrumentos Financeiros estão classificados por natureza nas seguintes categorias do balanço patrimonial consolidado, em conformidade com o CPC 38 e regulamentação complementar: a) Empréstimos e recebíveis – inclui os saldos devedores de natureza financeira em favor da empresa, tais como capital de giro, aplicações de curto prazo e itens similares. b) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado. c) Ativos financeiros disponíveis para venda – são aqueles não enquadráveis nas categorias anteriores, ajustados pelo valor de mercado, líquidos dos efeitos tributários, em contrapartida à conta destacada no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado, na data da negociação, em contrapartida à conta específica do patrimônio líquido. d) Ativos financeiros mantidos até o vencimento: são classificados nesta categoria todos os títulos exceto ações não resgatáveis, quando for o caso, que a Companhia tem a intenção e a capacidade financeira de manter até o vencimento. Em geral, os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo, que é considerado equivalente ao preço de transação. Os instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no resultado são ajustados pelos custos de transação. Um ativo financeiro é considerado não recuperável e, portanto, seu valor contábil é ajustado para refletir o efeito da não recuperação quando há prova objetiva da ocorrência de eventos que ocasionem um impacto adverso sobre os fluxos de caixa futuros estimados na data da transação. As propriedades para investimento referem-se à terrenos e empreendimentos constituídos pela Companhia, e estão registradas pelo custo de aquisição e formação (vide nota nº 9), sendo depreciados pelo prazo da vida útil dos imóveis com base à taxa anual de 4%. O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos no CPC 25: a) Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. b) Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. d) Obrigações legais – provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. As provisões para o imposto de renda e contribuição social são registradas pelo regime de competência e são constituídas com base no lucro presumido determinado através da receita operacional e outras receitas sujeitas a tributação, aplicando-se os percentuais de acordo com cada atividade. Sobre o lucro tributável incide a alíquota de 15,00%, acrescida do adicional de 10,00% sobre a parcela excedente de R$ 240 anuais, para o imposto de renda e a alíquota de 9,00% para a contribuição social, atendidas as disposições legais e regulamentares.

(II) Esses depósitos possuem remuneração vinculada à variação do certificado de depósito interbancário – CDI, cujos rendimentos são registrados em receitas financeiras. (III) O Fundo de investimento em participações – FIP, constituído em dezembro de 2009, foi transformado em Fundo de Investimento imobiliário, em Assembleia Geral de Cotistas de 21 de dezembro de 2017. É composto por recursos monetários e por 323.298 (317.691 em dezembro de 2016) ações ordinárias equivalentes a 98,86% (97,14% em dezembro de 2016) do capital da SANSA – Negócios Mobiliários S.A. (IV) As cotas de fundo de investimento foram registradas pelo custo de aquisição e atualizadas diariamente de acordo com a cotação informada pelos administradores. 6�2� Valor Justo dos Instrumentos Financeiros As mensurações de valor justo são classificadas nos níveis de 1 a 3 de modo a refletir a significância das técnicas utilizadas no processo de mensuração. As mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas por meio de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. As mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). As mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que, em grande parte, não têm como base os dados observáveis de mercado. A tabela abaixo apresenta os ativos mensurados pelo valor justo.

Nível 2 Dez / 2017 Dez / 2016 72�616 97�183 4.071 6.157 2.602 2.371 65.943 88.655 (8.136) (31.110) 64�480 66�073

Descrição Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Títulos para negociação - CDB Cotas de fundo de investimento Cotas de fundo de investimentos imobiliário (vide nota nº 6.1.) (-) Provisão Cotas de fundo de investimentos imobiliário (I) Ativo Total

Refere-se a provisão para ajuste da cotas do fundo de investimento imobiliário, constituído e integralizado por meio de ações da controlada SANSA – Serviços e Negócios Imobiliários S.A., cujo patrimônio é composto basicamente por imóvel, sujeita a reversão por ocasião da alienação do referido imóvel. Nos exercícios apresentados, a Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. não tinha nenhum instrumento financeiro classificado como Nível 1 e 3.

(I)

7� CRÉDITOS DIVERSOS Descrição Dividendos e bonificações a receber de sociedades ligadas Valores a receber de sociedades ligadas Ativos fiscais correntes Total

Dez / 2017 Dez / 2016 12 9 9 287 312 308 321

8� INVESTIMENTOS As participações em sociedades coligadas estão compostas como segue: Dez / 2017 Dez / 2016 Descrição Total COSEFI SANSA Total COSEFI(I) SANSA(II) Capital social 18.408 18�408 2.408 3.270 5�678 Patrimônio líquido 22.524 22�524 6.386 3.287 9�673 ajustado Resultado líquido do 184 184 (161) (374) (535) exercício Total de ações 57.075.642 9.630.000 5.607 9�635�607 Participação % 25,86% 60,00% 1,7145% Aquisições / (vendas) 2.000 (52) 1�948 de ações Perda com variação no percentual de (13) (13) participação em controlada (-) Dividendos (12) (12) distribuidos Resultado da 17 (4) 13 (58) (6) (64) equivalência patrimonial Valor do investimento 5�824 5�824 3�832 56 3�888 COSEFI - Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros (Denominação social anterior: Companhia Estipulante de Seguros, alterada pela AGE de 01/09/2017) SANSA - Negócios Imobiliários S.A. (Denominação social anterior: SANSA – Serviços e Negócios Imobiliários S.A., alterada pela AGE de 04/12/2017) Em AGE, realizada em 30 de agosto de 2017, foi aprovado o aumento de capital social na controlada COSEFI no valor de R$ 16.000, mediante a emissão e subscrição de 41.025.642 novas ações ordinárias nominativas, ao preço de emissão de R$ 0,39 por ação. A MBEI subscreveu e integralizou 5.128.206 ações ordinárias, pelo valor de R$ 2.000, passando a uma participação de 25,86% no capital social da COSEFI. (II) Em Dezembro de 2017 procedeu-se a venda da totalidade da participação da coligada SANSA. (I)

4� MUDANÇAS NAS POLÍTICAS CONTABEIS E DIVULGAÇÕES As alterações das normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, notadamente o IFRS 9 e IFRS 15, que tratam dos instrumentos financeiros e das receitas de contratos com clientes, respectivamente, aplicáveis a partir de 2018, não terão impactos materiais e relevantes para a companhia. Adicionalmente, não identificamos impactos decorrentes das normas que entraram em vigor para os exercícios de 2016 e 2017.

9� PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO Referem-se a terrenos e empreendimentos constituídos pela Companhia, registrados pelo custo de aquisição, mantidos para investimento.

5� GESTÃO DOS RISCOS DE CRÉDITO, OPERACIONAL, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO E SOCIOAMBIENTAL Na MBEI, a gestão dos riscos de crédito, operacional, de liquidez, de mercado e socioambiental é centralizada em seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contínua e apoiada em políticas e estratégias adequadamente documentadas e em uma equipe técnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, além de utilizar modelos internos que aplicam técnicas de gestão atuais e de ferramentas tecnológicas de última geração. Informações mais detalhadas estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de relação com Investidores (RI).

Edificações Terrenos (I) (-) Depreciação acumulada Total

6� INSTRUMENTOS FINANCEIROS 6.1. Classificação dos ativos financeiros por categoria Descrição Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalente de caixa (I) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Títulos para negociação - CDB (II) Cotas de fundo de investimento imobiliário (III) Cotas de fundo de investimento (IV) Total geral Valor Contábil Circulante Não circulante (I)

Custo Amortizado Valor Justo Dez / 2017 Dez / 2016 Dez / 2017 Dez / 2016 126 114 126 114 126 114 126 114 64�039

65�765

64�480

66�073

3.630 57.807 2.602 64�165 -

5.849 57.545 2.371 65�879 -

4.071 57.807 2.602 64�606 64�006 63.612 994

6.157 57.545 2.371 66�187 66�187 61.440 4.747

São representados pelos depósitos bancários.

Dez / 2016 342 4.063 (144) 4�261

Adições 1 (14) (13)

Dez / 2017 343 4�063 (158) 4�248

(I) Refere-se à aquisição em 2016 de um terreno no valor de R$ 4.000 no município de Nova Lima no Condomínio Alphaville – Lagoa dos Ingleses. O valor justo dos bens monta em R$ 4.887 e se baseia em laudo de avaliação emitido por avaliador independente.

10� OUTRAS OBRIGAÇÕES 10�1� Estatutárias Refere-se a dividendos a pagar ao Controlador “Banco Mercantil do Brasil S.A.” nos exercícios de 2017 e 2016. 10�2� Fiscais e previdenciárias Refere-se, basicamente, aos impostos e contribuições a recolher sobre os lucros, PIS e COFINS, provisão para impostos e contribuições sobre os lucros. 10�3� Outros valores a pagar a sociedades ligadas Refere-se ao contrato de gestão de negócios a serem pagos ao Banco Mercantil do Brasil S.A. 11� PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11�1� Capital Social O Capital Social é de R$ 43.000 e está representado por 43.000.000 ações ordinárias nominativas escriturais, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas. 11�2� Reservas de reavaliação O saldo da reserva de reavaliação dos imóveis que monta em R$ 143 (R$ 151 em 31 de dezembro de 2016) será mantido até a sua efetiva realização em conformidade ao disposto no artigo 4º, § 2º, da Instrução CVM nº 469/08.

Reservas de lucros Reserva legal (I) Reservas estatutárias (II) Reservas especiais de lucros (III)

Descrição

Athaíde Vieira dos Santos

Mauricio de Faria Araujo

Dez / 2017 Dez / 2016 29�788 29�356 3.495 3.467 15.093 14.689 11.200 11.200

Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do Capital Social. Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. (III) Foi constituída com base no lucro líquido de 2011, decorrente da valorização das cotas do FIP, atual Fundo de Investimento Imobiliário (FII), e ficará à disposição de seu único acionista, Banco Mercantil do Brasil S.A., para futura destinação, podendo absorver prejuízos em exercícios subsequentes ou ser paga como dividendo, nos termos do artigo 202, parágrafos 4º e 5º da Lei nº 6.404/76. (I)

(II)

11�4� Lucro líquido Conforme disposição estatutária, está assegurado aos acionistas dividendo mínimo de 25% do lucro líquido. A destinação do lucro líquido é como segue: Descrição Lucro líquido dos exercícios Realização da reserva de reavaliação Valor a ser distribuído Reserva legal Reservas estatutárias Dividendos

Dez / 2017 Dez / 2016 570 689 8 11 578 700 28 35 404 489 146 176

12� TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos e resultados das operações realizadas com as partes relacionadas são como seguem: Ativos / (Passivos)

BMB Caixa e equivalente de caixa 126 Instrumentos financeiros 4.071 Outros valores a receber de sociedades ligadas 9 Outras obrigações (149) (3) Outros valores a pagar à sociedades ligadas (I) Dividendos a pagar (146) Receitas / (Despesas) Receitas financeiras 530 Receita operacional bruta (vide nota nº 14.) 108 Serviços prestados a ligadas (vide nota nº 15.1.) (74) BMB - Banco Mercantil do Brasil S.A. COSEFI - Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros

Dez / 2017 COSEFI

12 -

Total 126 4�071 21 (149) (3) (146)

-

530 108 (74)

Dez / 2016 114 6.157 9 (184) (8) (176) 1.176 123 (153)

13� REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global da remuneração dos membros da Diretoria Executiva da MBEI – Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., conforme previsto no Estatuto Social. O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em AGO realizada em 28 de abril de 2017, que estabeleceu o limite para o exercício social em R$ 100. 14� RECEITAS OPERACIONAIS Referem-se às rendas de aluguéis recebidas em 2017 e 2016 e a alienação de imóveis registrados no exercício de 2016 como propriedade para investimento. O custo dos imóveis vendidos no exercício de 2016, monta em R$ 9. 15� DESPESAS OPERACIONAIS 15�1� Despesas administrativas Serviços prestados – ligadas (I) Publicações Serviços de terceiros Outras Total

Descrição

Dez / 2017 Dez / 2016 74 153 45 41 22 22 74 68 215 284

(I) Refere-se ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros. 15�2� Aprovisionamento e ajustes patrimoniais Referem-se, basicamente, às despesas de depreciação. 15�3� Outras Despesas Operacionais Referem-se, basicamente, a desvalorização de cotas de fundos em participações de 2017.

16� RECEITAS FINANCEIRAS Referem-se aos ganhos líquidos dos títulos de renda variável, referente às cotas do Fundo de Investimento em Participações, no montante de R$ 547 (R$ 370 em 2016), R$ 263 (R$ 311 em dezembro de 2016) referente às cotas de Fundos de Investimentos Multimercado, e renda de títulos de renda fixa no montante de R$ 530 (R$ 1.176 em 2016). 17� IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O efeito do imposto de renda e da contribuição social nos resultados foi calculado com base no lucro presumido, conforme demonstrado abaixo. Descrição Total das receitas tributáveis Lucro na alienação de bens - 8% Lucro na alienação de bens - 12% Receitas de vendas de serviços e receitas de alugueis - 32% Receitas financeiras e outras receitas operacionais - 100% Base de cálculo do imposto Cálculo do IRPJ (15%) e CSLL (9%) Adicional de IRPJ sobre o Lucro Presumido acima de 240 mil Despesas com IRPJ / CSLL Total

Dez / 2017 IRPJ CSLL 922 922 108 108 814 814 847 847 127 76 61 188 76 264

Dez / 2016 IRPJ CSLL 1�707 1�707 75 75 123 123 1.509 1.509 1�554 1�557 234 140 131 365 140 505

18� OUTRAS INFORMAÇÕES a) A Companhia está dispensada de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36, item 04 – Demonstrações Consolidadas, tendo em vista que o seu Controlador “Banco Mercantil do Brasil S.A.” já disponibiliza suas demonstrações contábeis consolidadas no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI). b) Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, inexistem riscos de ordem tributária, trabalhistas ou cível que demandem divulgação. CONTADOR

DIRETORES EXECUTIVOS

DIRETOR PRESIDENTE Marco Antônio Andrade de Araújo

Descrição

11�3� Reservas de lucros

Paulo Henrique Brant de Araujo

Anderson Guedes Inocêncio CRC - MG 077029/O-7


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA

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SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 13.629.287/0001-65 RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionista Mercantil do Brasil Empreendimentos ImobiliĂĄrios S.A. OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO (PSUHHQGLPHQWRV ,PRELOLiULRV 6 $ (“ImobiliĂĄriaâ€?), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV principais polĂ­ticas contĂĄbeis. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO (PSUHHQGLPHQWRV ,PRELOLiULRV 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j ,PRELOLiULD GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV demais responsabilidades ĂŠticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV A administração da ImobiliĂĄria ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH independentemente se causada por fraude ou erro. 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH

de a ImobiliĂĄria continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D ,PRELOLiULD RX FHVVDU VXDV RSHUDo}HV RX QmR WHQKD QHQKXPD DOWHUQDWLYD UHDOLVWD SDUD HYLWDU R HQFHUUDPHQWR GDV RSHUDo}HV Os responsĂĄveis pela governança da ImobiliĂĄria sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam DV HYHQWXDLV GLVWRUo}HV UHOHYDQWHV H[LVWHQWHV $V GLVWRUo}HV SRGHP VHU GHFRUUHQWHV GH IUDXGH RX HUUR H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR x ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV intencionais. x Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV controles internos da ImobiliĂĄria.

x Avaliamos a adequação das polĂ­ticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR x ConcluĂ­mos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, FRP EDVH QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD ,PRELOLiULD Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV HVWmR IXQGDPHQWDGDV QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV DWp D GDWD GH QRVVR UHODWyULR 7RGDYLD HYHQWRV RX FRQGLo}HV IXWXUDV SRGHP OHYDU D ,PRELOLiULD D QmR PDLV VH PDQWHU em continuidade operacional. x $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 22 de março de 2018. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP0000160/O-5 “Fâ€? MG Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2 “Sâ€? MG

COMÉRCIO

RECUPERAĂ‡ĂƒO

NĂşmero de dĂ­vidas cai 7,8% em MG CDL-BH apura redução na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mĂŞs de 2017 ANA AMÉLIA HAMDAN

mais, mas esse aumento ainda ĂŠ tĂ­mido. â€œĂ‰ preciso lembrar que em 2017 o crescimento do PIB ficou em 1% e ocorreu sobre uma base fracaâ€?, pondera. Ainda segundo Falci, a queda no nĂşmero de dĂ­vidas e na inadimplĂŞncia mostra o amadurecimento do consumidor. “Quem jĂĄ passou por uma situação de aperto, nĂŁo quer passar novamente por elaâ€?, pondera. “O consumo consciente ĂŠ o melhor para todo mundo. VocĂŞ compra o que necessita e tem o recurso para efetuar o pagamentoâ€?, completa. De acordo com o levantamento, em fevereiro, comparando com o mesmo mĂŞs de 2017, 46,49% das dĂ­vidas registradas ocorreu na faixa etĂĄria acima do 50 anos. Essa caracterĂ­stica se deve ao fato de essas pessoas serem responsĂĄveis por arcar com elevado de despesas familiares e, em alguns casos, contam apenas com os rendimentos da aposentadoria. Entre os sexos, a redução dos dĂŠbitos foi maior entre os homens, ficando em 8,27%, enquanto no pĂşblico feminino foi de 7,96%. Em fevereiro, na comparação anual, a retração da inadimplĂŞncia dos homens foi de 4,63%, jĂĄ a do pĂşblico feminino foi de 3,12%. Na anĂĄlise da CDL-BH, essa diferença ocorre porque a taxa de desemprego ĂŠ maior entre as mulheres, que tambĂŠm tĂŞm rendimento menor que os homens.

Os consumidores mineiros estão conseguindo vencer as contas atrasadas. O número de dívidas teve queda de 7,8% em fevereiro, no comparativo com igual mês do ano passado. Nessa base comparativa, Ê a primeira queda registrada no período de três anos. Na relação fevereiro/janeiro, a retração foi de 0,08%. A inadimplência tambÊm recuou nessas duas bases comparativas, caindo 3,6% na comparação fevereiro 2018/fevereiro 2017 e 0,09% na passagem de janeiro para fevereiro. Os dados constam do Indicador de Inadimplência do Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais, divulgado ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Segundo o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, a queda no número de dívidas e na inadimplência, aliada à melhora da economia, leva a um ambiente propício ao consumo. Ele explica que as pessoas vêm priorizando o pagamento de suas dívidas e, com isso, em um segundo momento, passam a contar com renda disponível para consumo. Quanto à melhora da situação econômica, ele cita a inflação controlada, juros em queda e início da retomada do emprego, fatores que levam a um aumento dos rendimentos. De acordo com Falci, jå Ê possível perceber que as pessoas estão comprando Empresas - Quanto às em-

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAĂ‡ĂƒO

Expectativa ĂŠ de que a queda na quantidade de dĂ­vidas ajude a aquecer o consumo

presas de Minas, os índices de inadimplência e número de dívidas continuam em alta. Segundo Falci, este cenårio jå Ê esperado, pois as empresas reagem em um segundo momento, após a recuperação dos consumidores. Mas o levantamento mostra que hå redução no ritmo da alta. Na relação fevereiro 2018/fevereiro 2017 houve alta de 2,94% no número de dívidas das empresas.

No ano passado (fevereiro 2017/fevereiro 2016), o aumento foi de 6,53%. Na base de comparação mensal (fevereiro 2018/janeiro 2018) o crescimento foi de 0,58%. Quanto à inadimplência entre as empresas mineiras, houve alta de 4,31% na comparação fevereiro 2018/fevereiro 2017. Em fevereiro de 2017, o índice era de 8,23%. Na passagem de janeiro para fevereiro, o

aumento foi de 0,8%. No Estado, o setor de serviços foi o que teve o maior crescimento de empresas devedoras na relação de fevereiro com igual mês do ano passado, com alta de 6,37%. Os demais segmentos apresentaram os seguintes índices: comÊrcio teve alta 4,09%; indústria apresentou aumento de 2,64%; agricultura teve retração de 2,02%; e outros tipos de estabelecimentos com recuo de 6,55%.

BOLETOS BANCĂ RIOS

PL propþe remuneração maior a lotÊricas Brasília - Um projeto de lei que estå pronto para ser votado no Senado vem provocando uma disputa entre lotÊricas, de um lado, bancos e concessionårias públicas, do outro. No centro da polêmica, estão os boletos bancårios. A proposta aumenta a remuneração dos mais de 84 mil correspondentes bancårios que aceitam o pagamento de contas no País. Jå aprovado pelos deputados, o Projeto de Lei 1 de 2018 prevê que lotÊricas e o comÊrcio deverão receber 0,8% de cada conta paga no caixa, com mínimo de R$ 1,06 e måximo de R$ 3,14. Atualmente, a remuneração Ê variåvel e negociada entre o comerciante e o banco. Instituiçþes financeiras informam que, para cada conta

recebida, pagam em mĂŠdia de R$ 0,80 a R$ 0,85. JĂĄ as lotĂŠricas falam em mĂŠdia de R$ 0,60. Os correspondentes bancĂĄrios reclamam uma comissĂŁo maior por esse serviço. Bancos e concessionĂĄrias de serviços pĂşblicos dizem que o aumento pode afetar o consumidor e que a medida reduziria o serviço, prejudicando especialmente pequenas cidades O autor do projeto ĂŠ o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O tucano faz parte da Frente Parlamentar em Defesa dos LotĂŠricos que tem 207 membros. “Estamos discutindo uma renda mĂ­nima para os lotĂŠricosâ€?, defende o deputado, que fala nĂŁo ter lotĂŠricas ou interesse no tema. “Sou um homem pĂşblico e essa ĂŠ uma

pauta importanteâ€?, aponta, ao lembrar que cerca de 500 lotĂŠricas fecharam nos Ăşltimos anos. Aos bancos e concessionĂĄrias de serviços pĂşblicos, a nova proposta poderia custar atĂŠ R$ 12 bilhĂľes por ano. Os valores sĂŁo estimados com o gasto extra de R$ 4 bilhĂľes para recebimento de contas de concessionĂĄrias pĂşblicas, R$ 3 bilhĂľes de boletos tradicionais e a despesa extra de R$ 3 bilhĂľes com o transporte de valores. AlĂŠm de criar uma comissĂŁo mĂ­nima de R$ 1,06 a cada boleto recebido, o projeto obriga que o transporte de dinheiro do correspondente atĂŠ o banco seja custeado pelas instituiçþes financeiras. Hoje, ĂŠ uma responsabilidade dos lotĂŠricos e varejistas - que sĂŁo vĂ­timas

de assaltos e roubos. Dos correspondentes bancĂĄrios, cerca de 70 mil estĂŁo no varejo - como mercados, farmĂĄcias e padarias - e outros 13 mil sĂŁo agentes lotĂŠricos tradicionais. PressĂŁo - Os lotĂŠricos sĂŁo os principais defensores da medida e tĂŞm feito forte pressĂŁo no Congresso. O presidente da Federação Brasileira das Empresas LotĂŠricas (Febralot), Jodismar Amaro, diz que o setor tentou negociar o aumento dos valores com a Caixa, mas as negociaçþes nĂŁo avançaram. “O projeto repĂľe a inflação. O custo de processar um boleto estĂĄ entre R$ 0,80 e R$ 0,90. É mais do que o que gente recebeâ€?, afirma. O presidente executivo da entidade que reĂşne ope-

radoras de telefonia, o Sinditelebrasil, Eduardo Levy, considera que a mudança teria duas consequências. Ele acredita que as empresas de telecomunicação tendem a repassar o custo aos clientes. Jå as concessionårias de ågua e luz poderão ter dificuldade porque os preços ao consumidor são regulados. Outra hipótese citada por Levy Ê que bancos poderão atÊ encerrar acordos com correspondentes pelo custo de transporte de dinheiro Nesse caso, hå risco de aumento da inadimplência em mais de 2 mil municípios que não têm agência bancåria - localidades onde o custo de transporte seria maior. Procuradas, Caixa e Febraban não se pronunciaram sobre o tema. (AE)

Intenção de Consumo das FamĂ­lias avança 1,1% Rio de Janeiro - Em março, a Intenção de Consumo das FamĂ­lias (ICF), medida pela Confederação Nacional do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou um aumento de 1,1% em relação ao mĂŞs passado e de 12,6%, na comparação anual. No entanto, o resultado permanece abaixo da zona de indiferença dos 100 pontos, em 88 pontos, o que indica uma recuperação lenta do otimismo das famĂ­lias. Todos os subĂ­ndices que compĂľem o ICF registraram melhora. Mesmo assim, a maior parte das famĂ­lias (53%) declarou estar com o nĂ­vel de consumo menor do que no ano passado. O NĂ­vel de Consumo Atual registrou aumento de 0,6%, com o componente Momento para DurĂĄveis avançando 2%. Na comparação com o ano passado, o NĂ­vel de Consumo Atual registrou aumento de 23,6%. Os indicadores ligados a emprego foram os Ăşnicos que ficaram acima da zona de indiferença. O componente Emprego Atual registrou 113,5 pontos, com alta de 1% em relação ao mĂŞs anterior, e o que mede as perspectivas de mercado de trabalho alcançou 105,6 pontos, com aumento de 0,5% na comparação com fevereiro e 2,6% no comparativo anual. CrĂŠdito - A demanda por crĂŠdito do consumidor caiu 8,1% em fevereiro ante janeiro jĂĄ descontados os efeitos sazonais, conforme o indicador da Boa Vista SCPC. Por outro lado, frente a igual mĂŞs de 2017 houve crescimento, de 8%, assim como no acumulado em 12 meses, que mostrou avanço de 2,8% na procura por crĂŠdito. A queda na comparação mensal foi generalizada entre os segmentos, com o financeiro recuando 9% e o nĂŁo financeiro caindo 7,5%. Apesar da demanda menor por crĂŠdito em fevereiro ante janeiro, a Boa Vista segue avaliando que a perspectiva ĂŠ de elevação. “Com as recentes melhorias nas perspectivas de juros e inflação, a tendĂŞncia ĂŠ a continuidade da retomada do indicadorâ€?, avaliou em relatĂłrio. (AE)


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SEDE: NOVA LIMA - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 17.505.009/0001-57 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – EXERCÍCIO DE 2017 Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. relativas ao exercício encerrado em dezembro de 2017. Nova Lima, fevereiro de 2018. A Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 ATIVO CIRCULANTE��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2017 930

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (Nota 6�1�)������������������������������������������������������������ ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�) ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Títulos de Renda Fixa ........................................................................................................... CRÉDITOS DIVERSOS ������������������������������������������������������������������������������������������������������� Ativos Fiscais Correntes (Nota 7.1.) ..................................................................................... NÃO CIRCULANTE ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�)�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Títulos de Renda Fixa ........................................................................................................... CRÉDITOS DIVERSOS ������������������������������������������������������������������������������������������������������� Ativos Fiscais Correntes (Nota 7.1.) ..................................................................................... Devedores por Depósitos em Garantia (Nota 7.2.) ............................................................... Devedores Diversos (Nota 7.3.) ............................................................................................ IMOBILIZADO ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Terrenos ................................................................................................................................. Bens Móveis.......................................................................................................................... Imóveis.................................................................................................................................. (Depreciação Acumulada) .....................................................................................................

6�159

6�177

2�420 2.420 3�734 2.594 20 1.120 5 5 133 48 (181)

TOTAL DO ATIVO�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

7�089

Em R$ mil

2016 725

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2017 57

2016 52

26

33

719 719 185 185

550 550 142 142

OUTRAS OBRIGAÇÕES ���������������������������������������������������������������������������������������������� Sociais e Estatutárias (Nota 8.3.) ................................................................................... Fiscais e Previdenciárias (Nota 8.1.).............................................................................. Provisão para Pagamentos a Efetuar .............................................................................. Outros Valores a Pagar à Sociedades Ligadas (Nota 10.) ..............................................

57 53 2 2

52 38 11 1 2

737 737 5�435 2.508 25 2.902 5 5 133 48 (181)

NÃO CIRCULANTE ��������������������������������������������������������������������������������������������������������� OUTRAS OBRIGAÇÕES ���������������������������������������������������������������������������������������������� Fiscais e Previdenciárias (Nota 8.1.).............................................................................. (-) Devedores por Depósitos em Garantias (Nota 7.2.) ................................................. Provisão para Outros Passivos Contingentes (Nota 8.2.b.) ........................................... (-) Devedores por Depósitos em Garantias (Nota 7.2.) ................................................. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 9�)������������������������������������������������������������������������������ CAPITAL SOCIAL (Nota 9�1�) ����������������������������������������������������������������������������������� RESERVAS DE CAPITAL������������������������������������������������������������������������������������������ Outras ......................................................................................................................... RESERVAS DE LUCROS (Nota 9�2�) ������������������������������������������������������������������������ Reserva Legal.............................................................................................................. Reservas Estatutárias ..................................................................................................

83 83 123 (123) 365 (282) 6�949 4�853 28 28 2�068 406 1.662

112 112 115 (115) 515 (403) 6�738 4�853 28 28 1�857 392 1.465

6�902

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO �����������������������������������������������������

7�089

6�902

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

SALDOS EM 01/01/2016 ����������������������������������������������������������������������������������������������������������

Capital

Reservas de Capital

4�853

28

Exercícios 2017 2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA������������������������������������������������������������������������������ 1 1 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ������������������������������������������������������������������������� 1 1 LUCRO BRUTO ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 1 1 RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS �������������������������������������������������������������� 167 173 Despesas de Pessoal (Nota 12.1.) .................................................................................... (64) (66) Despesas Administrativas (Nota 12.2.) ............................................................................ (91) (102) Despesas Tributárias ........................................................................................................ (23) (24) Outras Receitas Operacionais (Nota 12.3.) ...................................................................... 353 374 Outras Despesas Operacionais (Nota 12.4.) .................................................................... (8) (9) LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ��������������������� 168 174 RESULTADO FINANCEIRO (Nota 13�)������������������������������������������������������������������������ 160 166 Receitas Financeiras......................................................................................................... 160 166 LUCRO OPERACIONAL ����������������������������������������������������������������������������������������������� 328 340 RESULTADO NÃO OPERACIONAL ��������������������������������������������������������������������������� (9) Receitas Não Operacionais .............................................................................................. 68 Despesas Não Operacionais ............................................................................................. (77) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ���� 328 331 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 14�)������������������������������ (45) (87) Provisão para Imposto de Renda...................................................................................... (28) (58) Provisão para Contribuição Social .................................................................................. (17) (29) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ���������������������������������������������������������������������������� 283 244 Número de Ações em Circulação (Nota 9.3.b.) ............................................................... 53.924.604 53.924.604 Lucro Líquido por Lote de mil Ações em ....................................................................R$ 5,25 4,52 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

LUCRO LÍQUIDO ���������������������������������������������������������������������������������������������������� OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES ���������������������������������������������������������� OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCÍCIO, LÍQUIDO DE IMPOSTOS����������������������������������������������������������������������������������������������������������������� RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO ����������������������������������� Lucro Atribuível à Controladora ...............................................................................

Lucros Acumulados

Total

-

Exercícios 2017 2016 283 244 283 283 283

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 6�557

244

244

(181) (63)

(63)

Lucro Líquido do Exercício ..................................................................................................... Destinações: Reservas ............................................................................................................................... Dividendos ...........................................................................................................................

-

-

-

-

-

-

12 -

169 -

SALDOS EM 31/12/2016 ���������������������������������������������������������������������������������������������������������� MUTAÇÕES NO EXERCÍCIO ���������������������������������������������������������������������������������������������

4�853 -

28 -

392 12

1�465 169

-

6�738 181

SALDOS EM 01/01/2017 ����������������������������������������������������������������������������������������������������������

4�853

28

392

1�465

-

6�738

Lucro Líquido do Exercício ..................................................................................................... Destinações: Reservas ............................................................................................................................... Dividendos ...........................................................................................................................

-

-

-

-

283

283

-

-

14 -

197 -

(211) (72)

(72)

SALDOS EM 31/12/2017 ���������������������������������������������������������������������������������������������������������� MUTAÇÕES NO EXERCÍCIO ���������������������������������������������������������������������������������������������

4�853 -

28 -

406 14

1�662 197

-

Em R$ mil

244 244 244

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em R$ mil

Reservas de Lucros Legal Estatutárias 380 1�296

Em R$ mil

6�949 211

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social ������������������ Ajustes ao Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social������� Provisão / (Reversão) para Contingências Trabalhistas ............................................ Baixa de Investimento............................................................................................... Diferença de Variações Monetárias Ativas / Passivas............................................... Lucro Líquido Ajustado Após o Imposto de Renda e da Contribuição Social ����� (Aumento) de Ativos Financeiros ao Valor Justo por meio do Resultado ................ (Aumento) Diminuição nas Contas Créditos Diversos ............................................. (Aumento) Diminuição nas Outras Obrigações ........................................................ Caixa Gerado nas Operações....... ����������������������������������������������������������������������������� Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ....................................................... Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais ������������������������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Dividendos Pagos...................................................................................................... Caixa Líquido (Aplicado) pelas Atividades de Financiamento ������������������������������ AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������ Caixa e Equivalente de Caixa no início do exercício ............................................... Caixa e Equivalente de Caixa no final do exercício ................................................. AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em R$ mil Exercícios 2017 2016 328 216 (37) 253 544 (1.852) 1.397 (1) 88 (38) 50

331 299 (63) 9 353 630 (2) (674) 127 81 (79) 2

(57) (57) (7) 33 26 (7)

(63) (63) (61) 94 33 (61)

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1� CONTEXTO OPERACIONAL A Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. é controlada pela Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos (“Financeira”), empresa do Grupo Mercantil do Brasil. Seu objeto social é a administração e corretagem de seguros.

6� INSTRUMENTOS FINANCEIROS 6.1. Classificação dos ativos financeiros por categoria

2� BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram elaboradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que, no caso de ativos financeiros disponíveis para venda, outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota nº 3. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. em 22/03/2018.

Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalente de caixa (I) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Títulos para negociação - CDB (II) Total geral Total Contábil Circulante Não circulante

3� PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS E ESTIMATIVAS CRÍTICAS A receita, em conformidade com o CPC 30, compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da entidade. O resultado é apropriado pelo regime de competência, líquido dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pela empresa para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização e compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos prefixados, as parcelas a auferir ou incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. Os Instrumentos Financeiros estão classificados por natureza nas seguintes categorias do balanço patrimonial consolidado, em conformidade com o CPC 38 e regulamentação complementar: a) Empréstimos e recebíveis – inclui os saldos devedores de natureza financeira em favor da empresa, tais como capital de giro, aplicações de curto prazo e itens similares. b) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado. c) Ativos financeiros disponíveis para venda – são aqueles não enquadráveis nas categorias anteriores, ajustados pelo valor de mercado, líquidos dos efeitos tributários, em contrapartida à conta destacada no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado, na data da negociação, em contrapartida à conta específica do patrimônio líquido. d) Ativos financeiros mantidos até o vencimento: são classificados nesta categoria todos os títulos exceto ações não resgatáveis, quando for o caso, que a Companhia tem a intenção e a capacidade financeira de manter até o vencimento. Em geral, os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo, que é considerado equivalente ao preço de transação. Os instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no resultado são ajustados pelos custos de transação. Um ativo financeiro é considerado não recuperável e, portanto, seu valor contábil é ajustado para refletir o efeito da não recuperação quando há prova objetiva da ocorrência de eventos que ocasionem um impacto adverso sobre os fluxos de caixa futuros estimados na data da transação. O imobilizado de uso está apresentado ao custo. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: imóveis – 4%; móveis e utensílios e equipamentos – 10%; sistema de comunicação e de processamento de dados – 20%. Em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativo, com base em análise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos ou conjunto de ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda por desvalorização (impairment) no resultado do exercício. O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos no CPC 25: a) Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. b) Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. d) Obrigações legais – provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. A provisão para o imposto de renda é registrada pelo regime de competência e constituída com base no lucro, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente, à alíquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 9,00% sobre o lucro tributável. Impostos diferidos provenientes de diferenças intertemporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, se houver, são reconhecidos, com base em estudo técnico de estimativa de lucros tributáveis futuros, de acordo com a legislação vigente. Os juros sobre o capital próprio, pagos e a pagar ao acionista, são calculados em conformidade com a Lei nº 9.249/95 e são registrados no resultado, nas rubricas de despesas, conforme determina a legislação fiscal. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio foram eliminados das despesas financeiras e são apresentados a débito de lucros acumulados. 4� MUDANÇAS NAS POLÍTICAS CONTABEIS E DIVULGAÇÕES As alterações das normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, notadamente o IFRS 9 e IFRS 15, que tratam dos instrumentos financeiros e das receitas de contratos com clientes, respectivamente, aplicáveis a partir de 2018, não terão impactos materiais e relevantes para a companhia. Adicionalmente, não identificamos impactos decorrentes das normas que entraram em vigor para os exercícios de 2016 e 2017. 5� GESTÃO DOS RISCOS DE CRÉDITO, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO, OPERACIONAL E SOCIOAMBIENTAL Na Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A., a gestão dos riscos de crédito, operacional, de liquidez, de mercado e socioambiental é centralizada no Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contínua e apoiada em políticas e estratégias adequadamente documentadas e em uma equipe técnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, além de utilizar modelos internos que aplicam técnicas de gestão atuais e de ferramentas tecnológicas de última geração. Informações mais detalhadas estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI).

Descrição

8.3. Sociais e estatutárias Refere-se aos dividendos a pagar relativamente aos exercícios de 2017 e 2016. Custo Amortizado Valor Justo Dez / 2017 Dez / 2016 Dez / 2017 Dez / 2016 26 33 26 33 26 33 26 33 2�980 2.980 3�006 -

1�212 1.212 1�245 -

3�139 3.139 3�165 3�165 745 2.420

1�287 1.287 1�320 1�320 583 737

São representados pelos depósitos bancários. Esses depósitos possuem remuneração vinculada à variação do certificado de depósito interbancário – CDI, cujos rendimentos são registrados em receitas financeiras. (I)

(II)

6.2. Valor Justo dos Instrumentos Financeiros As mensurações de valor justo são classificadas nos níveis de 1 a 3 de modo a refletir a significância das técnicas utilizadas no processo de mensuração. As mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas por meio de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. As mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). As mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que, em grande parte, não têm como base os dados observáveis de mercado. A tabela abaixo apresenta os ativos mensurados pelo valor justo. Nível 2 Dez / 2017 Dez / 2016 3.139 1.287 3�139 1�287

Descrição Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Ativo Total

Nos exercícios apresentados, a Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. não tinha nenhum instrumento financeiro classificado como Nível 1 e 3. 7� CRÉDITOS DIVERSOS 7.1. Ativos fiscais correntes são compostos como seguem: Descrição Imposto de renda e contribuição social (I) Imposto de renda e contribuição social – IPC/90 (II) Outros Total Circulante Não circulante

Dez / 2017

1.004 1.590 185 2�779 185 2.594

Dez / 2016

956 1.552 142 2�650 142 2.508

Refere-se a saldos credores de exercícios anteriores. (II) Decorrem da inclusão dos efeitos da correção monetária de balanço, amparada pela Lei nº 8.200/91, na base de cálculo do imposto de renda do exercício de 1995. (I)

7.2. Devedores por depósitos em garantia Refere-se aos depósitos judiciais de diversas ações de ordem tributária e trabalhista para os quais a Administração entende que a probabilidade de perda não é provável. Os depósitos judiciais estão classificados no ativo não circulante no montante de R$ 20 (R$ 25 em dezembro de 2016) e no passivo não circulante como redutor da “Provisão para outros passivos contingentes” e “Fiscais e previdenciárias” no montante de R$ 405 (R$ 518 em dezembro de 2016) – vide nota nº 8.2.b. 7.3. Devedores Diversos Corresponde à restituição de contribuição previdenciária paga indevidamente sobre pró-labore de autônomos, nos termos da Lei nº 7.787/89, considerada inconstitucional pelo STF e cuja decisão favorável a empresa foi transitada em julgado em outubro de 2008, que está sendo liquidada através de precatórios. 8� OUTRAS OBRIGAÇÕES 8.1. Fiscais e previdenciárias são compostas como segue: Descrição Provisão para riscos fiscais (vide nota nº 8.2.a.) Provisão para impostos e contribuições sobre os lucros Outros impostos e contribuições a recolher Total Circulante Não circulante

Dez / 2017

123 2 125 2 123

Dez / 2016

115 9 2 126 11 115

8.2. Provisão e passivos contingentes a) Provisão para riscos fiscais A Administração acompanha o desenvolvimento desses processos e, com base na opinião de consultores jurídicos externos, foi constituída provisão para eventuais perdas para todos aqueles processos cujo desfecho desfavorável foi avaliado como provável. A provisão, no montante de R$ 123 (R$ 115 em dezembro de 2016) refere-se ao PIS, totalmente coberta por depósitos judiciais está amparada em mandado de segurança que discute a inconstitucionalidade da Emenda Constitucional nº 10/96, que viola o princípio da anterioridade e da irretroatividade da Lei. b) Provisão para outros passivos A provisão para outros passivos refere-se aos processos trabalhistas. Estas provisões são, geralmente, registradas de acordo com estudos técnicos realizados pelos Assessores Jurídicos Externos, cuja metodologia aplicada resulta numa melhor avaliação destas contingências. Referida provisão está registrada levando-se em consideração o valor de depósitos judiciais. A movimentação das provisões de riscos fiscais e trabalhistas é como segue: Descrição Saldos em 31/12/2016 Reversões Atualização Monetária Saldos em 31/12/2017 Depósitos judiciais (vide nota nº 7.2.)

Riscos Fiscais

115 8 123 123

Provisões Trabalhistas 515 (175) 25 365 302

Descrição Reservas de lucros (I) Reserva legal Reservas estatutárias (II)

Dez / 2017

2�068 406 1.662

Dez / 2016

1�857 392 1.465

(I) Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do Capital Social. (II) Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral.

9.3. Lucro líquido Conforme disposição estatutária, está assegurado aos acionistas dividendo mínimo de 25% do lucro líquido. A destinação do lucro líquido é como segue: Descrição Lucro líquido dos exercícios a serem distribuídos Reserva legal Reserva estatutária Dividendos

Dez / 2017

283 14 197 72

Dez / 2016

244 12 169 63

10� TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos e resultados das operações com partes relacionadas são como segue: Ativos / (Passivos) Caixa e equivalente de caixa – (BMB) Instrumentos financeiros – (BMB) Outras Obrigações Valores a pagar à sociedades ligadas - (BMB) Dividendos / Juros sobre o capital próprio - (MBF) Receitas / (Despesas) Receitas Financeiras – (BMB) Serviços prestados a ligadas - (BMB) – vide nota nº 12.2.

Dez / 2017

26 3.139 (43) (2) (41)

Dez / 2016

160 (23)

33 1.287 (31) (2) (29) 166 (24)

(BMB) – Banco Mercantil do Brasil S.A.; (MBF) – Mercantil do Brasil Financeira S.A. 11� REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global da remuneração dos membros da Diretoria Executiva da Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A., conforme previsto no Estatuto Social. O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em AGO de 26 de abril de 2017, que estabeleceu o limite para o exercício social em R$ 10. Os honorários da Diretoria Executiva correspondem a: Descrição Honorários da Diretoria Executiva Remuneração Fixa

Dez / 2017

2 2

Dez / 2016

2 2

12. OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS 12.1. As despesas de pessoal são compostas como segue: Descrição Remuneração dos administradores (vide nota nº 11.) Encargos sociais Passivos trabalhistas Total

Dez / 2017

2 1 61 64

Dez / 2016

2 1 63 66

12.2. As outras despesas administrativas são compostas como segue: Descrição Despesas de publicações Despesas de serviços de terceiros Condomínio Contribuições filantrópicas Serviços prestados – Ligadas (I) Outras despesas administrativas Total

Dez / 2017

44 12 6 5 23 1 91

Dez / 2016

45 17 5 5 24 6 102

Refere-se ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros.

(I)

12.3. As outras receitas operacionais são compostas como segue: Descrição Variações monetárias ativas Outras rendas Total

Dez / 2017

261 92 353

Dez / 2016

362 12 374

12.4. Outras despesas operacionais Refere-se, basicamente, a atualização monetária das contingências fiscais e trabalhistas. 13� RESULTADO FINANCEIRO É composto das rendas de títulos de renda fixa – CDB. (vide nota nº 6.1.). 14� IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O efeito do imposto de renda e da contribuição social nos resultados dos exercícios é como segue: Descrição Resultado antes dos impostos Alíquota nominal Despesa nominal Ajustes à despesa nominal referentes à: Outras Incentivos Fiscais Despesa com IRPJ/ CSLL Total

Dez / 2017 IRPJ CSLL 328 328 25% 9% (82) (30) 54 13 54 13 (28) (17) (45)

Dez / 2016 IRPJ CSLL 331 331 25% 9% (83) (30) 23 1 23 1 2 (58) (29) (87)

CONTADOR

DIRETORIA DIRETOR SUPERINTENDENTE / ADMINSTRATIVO José Ribeiro Vianna Neto

9� PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.1. Capital Social O Capital Social é de R$ 4.853 e está representado por 53.924.604 ações ordinárias nominativas escriturais, com valor nominal de R$ 0,09, totalmente subscritas e integralizadas. 9.2. Reservas de lucros

DIRETOR FINANCEIRO / TÉCNICO Cristiano Tarabal Simão

Anderson Guedes Inocêncio CRC - MG 077029/O-7

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas MACS – Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da MACS – Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MACS – Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de

auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 22 de março de 2018. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP0000160/O-5 “F” MG Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2 “S” MG


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

GERDAU AÇOMINAS S.A.

COMPANHIA FECHADA CNPJ Nº 17.227.422/0001-05

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Gerdau Açominas S.A. apresentalhes, a seguir, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, referentes ao exercício social de 2017. As vendas atingiram 3,1 milhões de toneladas no ano de 2017, uma redução de 11,4% em relação ao ano de 2016, principalmente, em função da queda de demanda no mercado externo. A receita líquida de vendas alcançou R$ 6,2 bilhões, apresentando um aumento de 10,8% em relação a 2016, ocasionado pelo incremento na receita líquida por tonelada vendida tanto no mercado interno como nas exportações.

A Companhia apurou lucro líquido de R$ 68,7 milhões em 2017 comparado a um lucro líquido de R$ 324,7 milhões em 2016. Essa variação ocorreu, principalmente, em função da variação cambial sobre financiamentos em dólares norte-americanos nos períodos comparados (depreciação da cotação final do real frente ao dólar norte-americano de 1,5% em 2017 e apreciação de 16,5% em 2016) e uma redução nas outras receitas operacionais. Em 31 de dezembro de 2017, o Patrimônio Líquido era de R$ 6,0 bilhões, representando um valor patrimonial de R$ 23,87 por ação. Os investimentos em ativo imobilizado totalizaram R$ 189,1 milhões em 2017.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Valores expressos em milhares de reais)

ATIVO ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa .......................................................... Aplicações financeiras em títulos para negociação ......................... Contas a receber de clientes ........................................................... Estoques.......................................................................................... Créditos tributários .......................................................................... Imposto de renda e contribuição social a recuperar ........................ Ganhos não realizados com instrumentos financeiros .................... Outros ativos circulantes .................................................................

A dívida bruta da Companhia somava R$ 2,7 bilhões em dezembro de 2017, dos quais 29,1% eram de curto prazo e 70,9% de longo prazo. Descontados o caixa e equivalentes de caixa e as aplicações financeiras no montante de R$ 1,2 bilhão, a dívida líquida era de R$ 1,5 bilhão em 31 de dezembro de 2017. Por fim, a Companhia quer registrar seus agradecimentos aos clientes, acionistas, fornecedores, representantes, instituições financeiras e órgãos governamentais pelo apoio recebido, bem como à equipe de colaboradores, pelo empenho e dedicação dispensados. Ouro Branco, 21 de março de 2018. A ADMINISTRAÇÃO

Nota

ATIVO NÃO CIRCULANTE Créditos tributários .......................................................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos ............................ Partes relacionadas.......................................................................... Depósitos judiciais ........................................................................... Outros ativos não circulantes .......................................................... Gastos antecipados com plano de pensão ...................................... Imobilizado....................................................................................... Intangível ......................................................................................... TOTAL DO ATIVO ..............................................................................

4 4 5 6 7 12

7 8 15 14 16 9 10

2017

2016

77.553 1.089.891 678.471 1.412.860 123.360 94.050 24.209 3.500.394

280.009 569.149 636.688 1.058.189 240.928 55.514 1.823 34.904 2.877.204

10.088 427.311 90.050 22.201 49 6.917.529 25.159 7.492.387 10.992.781

19.846 434.646 592 99.353 6.899 55.307 7.156.196 11.074 7.783.913 10.661.117

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores ................................................................................... Empréstimos e financiamentos ....................................................... Impostos e contribuições a recolher ............................................... Dividendos a pagar .......................................................................... Salários a pagar................................................................................ Provisão para passivos ambientais .................................................. Outros passivos circulantes............................................................. PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos ....................................................... Impostos e contribuições a recolher ............................................... Partes relacionadas.......................................................................... Provisão para passivos tributários, trabalhistas e cíveis .................. Provisão para passivos ambientais .................................................. Outros passivos não circulantes ...................................................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social.................................................................................... Reservas de capital ......................................................................... Reservas de lucros .......................................................................... Ajustes de avaliação patrimonial ......................................................

Nota 11 13 18 17

11 13 15 14 17 18

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO........................

2017

2016

989.018 796.609 90.694 19.608 82.786 4.090 116.180 2.098.985

723.786 443.142 38.473 92.529 76.816 3.006 120.629 1.498.381

1.945.171 182.462 404.690 282.384 42.918 25.503 2.883.128

2.672.676 3.454 234.145 47.980 37.870 2.996.125

3.254.243 877.024 1.733.124 146.277 6.010.668 10.992.781

3.254.243 877.024 1.898.654 136.690 6.166.611 10.661.117

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras. (Valores expressos em milhares de reais)

Saldos em 01/01/2016 ............................................................................................................. Lucro líquido do exercício .......................................................................................................... Outros resultados abrangentes reconhecidos no exercício ....................................................... Total dos resultados abrangentes reconhecidos no exercício ................................................... Adições de reservas .................................................................................................................. Efeitos com plano de incentivo de longo prazo ......................................................................... Destinações propostas em Assembleia Geral: Reserva legal ........................................................................................................................... Reserva para investimentos e capital de giro .......................................................................... Dividendos ............................................................................................................................... Saldos em 31/12/2016............................................................................................................. 3.254.243 Lucro líquido do exercício .......................................................................................................... Outros resultados abrangentes reconhecidos no exercício ....................................................... Total dos resultados abrangentes reconhecidos no exercício ................................................... Efeitos com plano de incentivo de longo prazo ......................................................................... Dividendos complementares ..................................................................................................... Destinações propostas em Assembleia Geral: Reserva legal ........................................................................................................................... Reserva para investimentos e capital de giro .......................................................................... Dividendos ............................................................................................................................... Saldos em 31/12/2017 (Nota 18) ............................................................................................ 3.254.243

Reservas de lucros Investimentos e capital de giro Total 1.395.777 1.666.519 -

Reservas de capital 840.187 36.837 -

Legal 270.742 -

877.024 -

16.233 286.975 -

215.902 1.611.679 (214.616)

877.024

3.433 290.408

45.653 1.442.716

Ajustes de avaliação patrimonial 118.194 11.347 11.347 7.149

Lucros acumulados 324.664 324.664 -

Total do Patrimônio Líquido 5.879.143 324.664 11.347 336.011 36.837 7.149

16.233 215.902 1.898.654 (214.616)

136.690 8.534 8.534 1.053 -

(16.233) (215.902) (92.529) 68.652 68.652 -

(92.529) 6.166.611 68.652 8.534 77.186 1.053 (214.616)

3.433 45.653 1.733.124

146.277

(3.433) (45.653) (19.566) -

(19.566) 6.010.668

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

1 - INFORMAÇÕES GERAIS z Gerdau Açominas S.A. (a “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede em Ouro Branco, estado de Minas Gerais. A Gerdau Açominas S.A. é uma empresa controlada pela Gerdau S.A., a qual, em conjunto com suas outras controladas, é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que estão ampliando o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. Além disso, é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. As ações da Controladora Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri. As Demonstrações Financeiras da Gerdau Açominas S.A. foram aprovadas pela Administração em 21/03/2018. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS z As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, e evidenciam todas as informações relevantes próprias das Demonstrações Financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão. A preparação das Demonstrações Financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia. As áreas que envolvem julgamento ou o uso de estimativas, relevantes para as Demonstrações Financeiras, estão demonstradas na nota 3.15. As Demonstrações Financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo CPC que estavam em vigor em 31/12/2017. 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS z As Demonstrações Financeiras foram elaboradas conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. 3.1 - Conversão de saldos em moeda estrangeira: a) Moeda funcional e de apresentação: É a moeda do ambiente econômico primário em que a Companhia opera. As Demonstrações Financeiras são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. b) Transações e saldos: As transações em moeda estrangeira são convertidas para reais (R$) usandose a taxa de câmbio vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, no encerramento do exercício, e a conversão dos valores das transações, são reconhecidos na Demonstração do Resultado. 3.2 - Ativos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo reconhecido no resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda, quando aplicável. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos, como detalhado na nota 12. a) Ativos financeiros ao valor justo reconhecido no resultado: São ativos financeiros mantidos para negociação, reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à Demonstração do Resultado. b) Empréstimos e recebíveis: São ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas a receber”, “Caixa e equivalentes de caixa” e “Depósitos judiciais”. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço, os quais são classificados como ativos não circulantes. c) Derivativos mensurados ao valor justo reconhecido no resultado: Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na Demonstração do Resultado em “Ganhos (Perdas) com instrumentos financeiros, líquido”. d) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e vencimento original de 90 dias ou menos e com baixo risco de variação no valor justo, sendo demonstrados pelo custo e acrescido de juros auferidos, quando aplicável. e) Aplicações financeiras: Estão classificadas como títulos para negociação ao valor justo reconhecido com contrapartida no resultado, em virtude do propósito do investimento ser a aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo. Os juros, correção monetária e variação cambial, quando aplicável, assim como as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, são reconhecidos no resultado quando incorridos. f) Contas a receber de clientes: Estão apresentadas a valores de custo amortizado, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das Demonstrações Financeiras. A provisão para riscos de crédito foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. Informações referentes à abertura de contas a receber em valores a vencer e vencidos, além da provisão para risco de crédito estão demonstradas na nota 5. A exposição máxima ao risco de crédito da Companhia, líquida da provisão para risco de crédito, é o valor das contas a receber. A qualidade do crédito do contas a receber a vencer é considerada adequada, sendo que o valor do risco efetivo de eventuais perdas no contas a receber de clientes encontra-se apresentado como provisão para risco de crédito. g) Avaliação da recuperabilidade de ativos financeiros: Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação da recuperabilidade de ativos (impairment). Estes ativos financeiros são considerados ativos parcialmente ou totalmente não recuperáveis quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que tenham impactado negativamente o fluxo estimado de caixa futuro do investimento. Os critérios utilizados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem, entre outros fatores: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; e (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. 3.3 - Estoques: São avaliados com base no menor valor entre o custo histórico de aquisição e produção e o valor líquido realizável. O custo de aquisição e produção é acrescido de gastos relativos a transportes, armazenagem e impostos não recuperáveis. O valor líquido realizável é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados para conclusão e despesas de vendas diretamente relacionadas. Informações referentes à abertura do valor líquido realizável estão demonstradas na nota 6. 3.4 - Imobilizado: A Companhia utilizou o custo histórico, deduzido das respectivas depreciações, à exceção dos terrenos, que não são depreciados. A Companhia agrega mensalmente ao custo de construção de ativos qualificáveis, que são ativos que, necessariamente, demandam um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso pretendido, os custos de empréstimos e financiamentos considerando os seguintes critérios para capitalização: (a) o período de capitalização ocorre quando o imobilizado encontra-se em fase de construção, sendo encerrada a capitalização dos custos de empréstimos quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização; (b) os custos de empréstimos são capitalizados considerando a taxa média ponderada dos empréstimos vigentes da data da capitalização ou a taxa específica, no caso de empréstimos para a aquisição de imobilizado; (c) os custos de empréstimos capitalizados mensalmente não excedem o valor das despesas de juros apuradas no período de capitalização; e (d) os custos de empréstimos capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o item do imobilizado ao qual foram incorporados. A depreciação é calculada pelo método linear ajustado pelo nível de utilização de certos ativos, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens e o valor residual estimado dos ativos no final de sua vida útil. O valor residual ao final da vida útil e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a estes itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. Os ativos relativos à exploração mineral, compostos substancialmente de custos com terras, são classificados como Terrenos, Prédios e Construções no grupo de imobilizado. Gastos com exploração são reconhecidos como despesas até se estabelecer a viabilidade da atividade de mineração e após esse período os custos subsequentes são capitalizados. Custos para o desenvolvimento de novas jazidas de minério, ou para a expansão da capacidade das minas em operação são capitalizados e amortizados com base na quantidade de minério extraída. Os gastos de remoção de estéril (custos associados com remoção de estéril e outros materiais residuais), incorridos durante a fase de desenvolvimento de uma mina, antes da fase de produção, são contabilizados como parte dos custos depreciáveis de desenvolvimento. Subsequentemente, estes custos são depreciados durante o período de vida útil da mina. Os gastos com remoção de estéril, após o início da fase produtiva da mina, são tratados como custo de produção. A exaustão das minas é calculada com base na quantidade de minério extraída. O valor residual dos itens do imobilizado é reduzido imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável. 3.5 - Intangível: É avaliado ao custo de aquisição e subsequentemente deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. São compostos exclusivamente por software. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita o benefício econômico. O valor residual dos itens do intangível é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor

Nota 20 21 21 21 21 21

2017 6.186.113 (5.619.816) 566.297 (24.843) (105.631) 24.842 (74.124)

2016 5.582.835 (4.965.022) 617.813 (5.756) (186.805) 92.006 (67.046)

386.541 104.697 (368.252) (50.269) 2.810 75.527

450.212 89.872 (257.915) 170.312 (3.002) 449.479

(4.040) (2.835) 68.652 0,27

(46.299) (78.516) 324.664 1,29

22 22 22 22 8 8 19

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 3.254.243 -

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS ...................................................... Custo das vendas ............................................................................. LUCRO BRUTO ................................................................................ Despesas com vendas ................................................................... Despesas gerais e administrativas ................................................. Outras receitas operacionais .......................................................... Outras despesas operacionais........................................................ LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS.................................................. Receitas financeiras........................................................................ Despesas financeiras...................................................................... Variação cambial, líquida ................................................................. Ganhos (Perdas) com instrumentos financeiros, líquido................. LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS.................................................... Imposto de renda e contribuição social Corrente.......................................................................................... Diferido ........................................................................................... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................... Lucro por ação (em R$) - básico e diluído .......................................

recuperável (nota 3.6). A Companhia revisa o período de amortização e o método de amortização para seus ativos intangíveis com vida útil definida ao final de cada exercício. 3.6 - Provisão para redução ao valor recuperável dos ativos não financeiros e reversão de provisão constituída: Na data de cada Demonstração Financeira, a Companhia analisa se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifique tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. O montante recuperável de um ativo é determinado pelo maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos estimados de venda e (b) seu valor em uso. O valor em uso é mensurado com base nos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados pelo contínuo uso de um ativo até o fim de sua vida útil. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment). A redução no valor recuperável dos ativos é registrada no resultado do exercício. A reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida, limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada, conforme nota 9.c. A Companhia não acredita que existam indicativos de uma alteração material nas estimativas e premissas usadas no cálculo de perdas por recuperabilidade de ativos de vida longa. Entretanto, se os resultados atuais ou futuros não forem consistentes com as estimativas e premissas usadas nos fluxos de caixa futuros estimados e valor justo dos ativos, a Companhia pode estar exposta a perdas que podem ser materiais. 3.7 - Passivos financeiros e instrumentos patrimoniais: a) Classificação como dívida ou patrimônio: Instrumentos de dívida ou instrumentos patrimoniais são classificados de acordo com a substância dos termos contratuais. b) Empréstimos e financiamentos: São demonstrados pelo valor líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva. c) Instrumentos de patrimônio: Um instrumento patrimonial é baseado em um contrato que demonstre a participação nos ativos de uma entidade após serem deduzidos todos os seus passivos. 3.8 - Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais tributárias vigentes na data de apresentação das Demonstrações Financeiras. Periodicamente a Administração avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas à interpretação e reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social conforme as bases tributárias. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a alíquotas de impostos com vigência na data-base das Demonstrações Financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos, em sua totalidade, sobre as diferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspondentes a valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras e são determinados considerando as alíquotas (e leis) vigentes na data de preparação das Demonstrações Financeiras. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de encerramento de exercício e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado, ou diretamente reconhecidos no Patrimônio Líquido ou em Outros resultados abrangentes. Os créditos reconhecidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social estão suportados por projeções de resultados tributáveis, com base em estudos técnicos de viabilidade, submetidos anualmente aos órgãos da Administração da Companhia e de suas controladas, quando aplicável. Estes estudos consideram o histórico de rentabilidade da Companhia e de suas controladas e a perspectiva de manutenção da lucratividade, permitindo uma estimativa de recuperação dos créditos em anos futuros. Os demais créditos, que têm por base diferenças temporárias, principalmente provisão para passivos tributários, bem como sobre provisão para perdas, foram reconhecidos conforme a expectativa de sua realização. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de encerramento de exercício e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável com base em lucros tributáveis futuros. 3.9 - Benefícios a empregados: A Companhia possui planos de benefícios a empregados incluindo planos de pensão e aposentadoria, participação nos lucros e bônus. Os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria, relativos ao benefício definido, foram objeto de saldamento dos planos em virtude do processo de migração para o plano de contribuição definida (nota 16). Eventuais superávits com planos de benefícios de contribuição definida a empregados são reconhecidos até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos. As remensurações atuariais geradas por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria são reconhecidas diretamente na Demonstração dos Resultados Abrangentes. Na contabilização dos benefícios de pensão e pósemprego, são usadas várias estatísticas e outros fatores, na tentativa de antecipar futuros eventos, no cálculo da despesa e da obrigação relacionada com os planos. Esses fatores incluem premissas de taxa de desconto, retorno esperado dos ativos do plano e taxa de aumentos futuros de remuneração. Adicionalmente, consultores atuariais também usam fatores subjetivos, como taxas de desligamento, rotatividade e mortalidade para estimar estes fatores. As premissas atuariais usadas pela Companhia podem ser materialmente diferentes dos resultados reais devido a mudanças nas condições econômicas e de mercado, eventos regulatórios, decisões judiciais, taxas de desligamento maiores ou menores ou períodos de vida mais curtos ou longos dos participantes. 3.10 - Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes: São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas (passivos). 3.11 - Transações com partes relacionadas: Os contratos de mútuos são atualizados pelos encargos contratados mais variação cambial, quando aplicável. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos pactuados entre as partes. 3.12 - Distribuição de dividendos: É reconhecida como passivo no momento em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Companhia. O Estatuto Social prevê que, no mínimo, 30% do lucro anual seja distribuído como dividendos; portanto, a Companhia registra provisão, no encerramento do exercício social, no montante do dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatório descrito acima. 3.13 Reconhecimento da receita de vendas: A receita de vendas é apresentada líquida dos impostos e dos descontos incidentes sobre esta. Os impostos sobre vendas são reconhecidos quando as vendas são faturadas, e os descontos sobre vendas quando conhecidos. As receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando o valor das vendas é mensurável de forma confiável, a Companhia não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra responsabilidade relacionada à propriedade desta, os custos incorridos ou que serão incorridos em respeito à transação possam ser mensurados de maneira confiável, é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Companhia e os riscos e os benefícios dos produtos foram integralmente transferidos ao comprador. Os fretes sobre vendas são incluídos no custo das vendas. 3.14 - Investimentos em prevenção de danos ao meio ambiente e provisão para passivos ambientais: Custos ambientais são relacionados às operações normais e são registrados como despesa ou capitalizadas conforme o caso. Os que são relacionados a uma condição existente causada por operações do passado e que não contribuem para atuais ou futuras receitas geradas ou redução de custos são registrados como despesa. Passivos são registrados quando a avaliação ambiental ou esforços de restauração são prováveis e o custo pode ser razoavelmente estimado, discussões com autoridades ambientais e outras premissas relevantes para a estimativa da natureza e extensão da restauração que pode ser requerida. O custo final é dependente de fatores que não podem ser controlados como o escopo e metodologia dos requerimentos da ação de restauração a ser estabelecida pelas autoridades ambientais e de saúde pública, novas leis ou regulamentos governamentais, rápida alteração tecnológica e o surgimento de algum litígio relacionado. Passivos ambientais são ajustados a valor presente se o montante agregado da obrigação e o montante e prazo dos desembolsos de caixa forem fixos ou puderem ser determinados de uma maneira confiável. 3.15 - Uso de estimativas: Na elaboração das Demonstrações Financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação das Demonstrações Financeiras, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As Demonstrações Financeiras incluem, portanto, estimativas referentes, principalmente, à estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa (nota 9), provisões necessárias para passivos tributários, trabalhistas e cíveis (nota 14), e estimativas referentes à seleção da taxa de juros, retorno esperado dos ativos, escolha da tábua de mortalidade e expectativa de aumento dos salários (nota 16). O resultado das transações e informações quando da efetiva realização pode divergir das estimativas. 3.16 - Novos pronunciamentos: As emissões/alterações de pronunciamentos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC que são efetivas para o exercício iniciado em 2017 não tiveram impactos nas Demonstrações Financeiras da Companhia. Adicionalmente, o CPC emitiu/revisou pronunciamentos, os quais têm sua adoção para o exercício de 2018 ou após, e a Companhia apresenta abaixo a avaliação dos impactos da adoção destas normas em suas Demonstrações Financeiras: - Emissão do pronunciamento CPC 48 - Instrumentos Financeiros é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01/01/2018. O CPC 48 contém uma nova abordagem de classificação e mensuração de ativos financeiros que deve refletir o modelo de negócios e expectativa de fluxo de caixa utilizados pela Companhia na administração de seus ativos financeiros. Os ativos financeiros passarão a ser classificados em três categorias, quais sejam: (i) mensurados ao custo amortizado; (ii) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; e (iii) ao valor justo por meio do resultado. O pronunciamento elimina as categorias existentes no CPC 38: “mantidos até o vencimento”, “empréstimos e recebíveis” e “disponíveis para venda”. O CPC 48 substitui o modelo de

2017 Lucro líquido apurado na demonstração dos resultados ................................... 68.652 Valores potencialmente não reclassificáveis para a Demonstração dos Resultados no futuro Remensurações com planos benefícios a empregados ........................................... 8.534 8.534 Outros resultados abrangentes, líquidos de impostos ....................................... 8.534 Resultado abrangente para o exercício, líquido de impostos .......................... 77.186

2016 324.664 11.347 11.347 11.347 336.011

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais)

Fluxo de caixa da atividade operacional Lucro líquido do exercício ................................................................ Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais: Depreciação, exaustão e amortização ........................................... Variação cambial, líquida ................................................................ (Ganhos) Perdas com instrumentos financeiros, líquido................ Benefícios pós-emprego................................................................ Imposto de renda e contribuição social ......................................... Ganho na alienação de imobilizado ................................................ Provisão para risco de crédito........................................................ Provisão para passivos tributários, trabalhistas e cíveis ................ Receita de juros de aplicações financeiras .................................... Despesa de juros sobre dívidas financeiras................................... Juros sobre mútuos com empresas ligadas .................................. Reversão para ajuste ao valor líquido realizável de estoque .......... Variação de ativos e passivos Aumento de contas a receber ......................................................... Aumento de estoques ..................................................................... Aumento (Redução) de contas a pagar............................................ Outras contas da atividade operacional ........................................... Aplicações financeiras de títulos para negociação........................... Resgate de aplicações financeiras de títulos para negociação ........ Caixa gerado pelas atividades operacionais ................................. Pagamento de juros de empréstimos e financiamentos ................. Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais .................... Fluxo de caixa das atividades de investimentos Adições de imobilizado .................................................................... Recebimento pela venda de imobilizado ......................................... Adições de ativos intangíveis .......................................................... Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos ............. Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Dividendos pagos ............................................................................ Empréstimos e financiamentos obtidos .......................................... Pagamentos de empréstimos e financiamentos ............................. Financiamentos com empresas ligadas, líquido .............................. Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos ........... Redução do caixa e equivalentes de caixa......................................... Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício.......................... Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício .....................

Nota

2017

2016

68.652

324.664

533.084 50.269 (2.810) 13.273 6.875 (2.364) 5.416 48.239 (62.062) 236.097 5.112 (3.382) 896.399

466.042 (170.312) 3.002 (2.962) 124.815 (661) 14.939 70.734 (46.683) 204.084 (5.096) 982.566

(30.391) (351.547) 226.096 275.137 (4.016.328) 3.557.647 557.013 (269.132) 287.881

(2.357) (1.618) (342.254) 33.804 (2.287.706) 1.907.244 289.679 (205.237) 84.442

(189.065) 2.548 (17.065) (203.582)

(408.754) 751 (1.472) (409.475)

(307.103) 2.820 (356.674) 374.202 (286.755) (202.456) 280.009 77.553

338.594 (371.004) (4.068) (36.478) (361.511) 641.520 280.009

21 22 22 8 5 14 22 6

9 10

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras. “perdas incorridas” por um modelo prospectivo de “perdas de créditos esperadas”. Essa mudança exigirá um julgamento sobre como a mudança ou expectativa de mudança em fatores econômicos afetam as perdas esperadas de crédito, as quais serão determinadas com base em probabilidades ponderadas. Os ativos financeiros da Companhia representados por Caixa e equivalentes de caixa, Contas a receber de clientes e Outros ativos não tem apresentado aumento no risco de crédito e também não há, em 31/12/2017, expectativa de aumento no risco de crédito que poderia requerer aumento significativo na provisão para perdas esperadas em relação a Provisão para risco de crédito. Emissão do pronunciamento CPC 47 - Receita de Contratos com Clientes e posteriormente emissão de documento para esclarecimentos sobre a norma. O CPC 47 fornece uma estrutura abrangente para determinar se, quando e por qual valor uma receita deve ser registrada. Esse pronunciamento substitui o CPC 30 - Receitas e o CPC 17 - Contratos de Construção e vigorará a partir dos exercícios iniciados em/ou após 01/01/2018. O CPC 47 provê maior detalhamento para o reconhecimento da receita, estabelecendo que esta deva ser registrada quando a obrigação de desempenho é cumprida, ou seja, quando o “controle” dos bens ou serviços de uma determinada transação é transferido ao cliente e estabelecendo, também, maior detalhamento nas divulgações. As receitas são atualmente reconhecidas quando os produtos são entregues ao cliente, sendo que a obrigação de desempenho é cumprida nesse momento. A receita é reconhecida neste momento desde que a receita e os custos possam ser mensurados de forma confiável, o recebimento da contraprestação seja provável e não haja envolvimento contínuo da administração com os produtos. De acordo com o CPC 47, a receita deve ser reconhecida quando o cliente obtém o controle dos produtos. Com base nisso, a Companhia não espera impacto significativo em suas Demonstrações Financeiras pela adoção do CPC 47. Adicionalmente, com base na avaliação da Companhia, o valor justo e os preços de venda e condições acordadas com os clientes são amplamente similares, portanto, a Companhia não espera que a aplicação do CPC 47 resulte em diferenças significativas no momento do reconhecimento e na mensuração da receita. 4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA, APLICAÇÕES FINANCEIRAS z 2017 Caixa .................................................................................................................... 7 77.546 Bancos e aplicações de liquidez imediata............................................................ 77.553 Caixa e equivalentes de caixa........................................................................... Títulos para negociação Aplicações em renda fixa................................................................................... 54.868 Aplicações em debêntures ................................................................................ 1.035.023 Aplicações financeiras....................................................................................... 1.089.891

2016 8 280.001 280.009 193.458 375.691 569.149

As aplicações financeiras em títulos para negociação incluem cotas do Fundo Paraopeba, composto por Certificado de Depósito Bancário - CDB, Letras Financeiras do Tesouro, operações compromissadas, cotas de outros fundos de investimentos e overnight, os quais são registrados pelo seu valor justo. A receita gerada por estes investimentos é registrada como receita financeira. As debêntures são denominadas em reais, com juros variáveis a um percentual da taxa do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. A taxa nominal média anual de juros foi 9,93% e 14,00%, para o exercício findo em 31/12/2017 e 31/12/2016, respectivamente. 5 - CONTAS A RECEBER DE CLIENTES z 2017 Contas a receber de clientes .................................................................................. 700.872 (-) Provisão para risco de crédito ............................................................................. (22.401) 678.471 A composição de contas a receber de clientes por vencimento é a seguinte: 2017 Valores a vencer ..................................................................................................... 551.606 Vencidos: Até 30 dias............................................................................................................ 112.747 Entre 31 e 60 dias................................................................................................. 9.416 Entre 61 e 90 dias................................................................................................. 1.509 Entre 91 e 180 dias............................................................................................... 5.343 Entre 181 e 360 dias............................................................................................. 9.191 Acima de 360 dias ................................................................................................ 11.060 (-) Provisão para risco de crédito ............................................................................. (22.401) 678.471

2016 660.099 (23.411) 636.688 2016 554.189 63.887 18.436 4.631 7.071 9.761 2.124 (23.411) 636.688

A movimentação da provisão para riscos de crédito está demonstrada abaixo: Saldo em 01/01/2016................................................................................................................ Créditos provisionados no exercício ........................................................................................ Créditos recuperados no exercício .......................................................................................... Créditos baixados definitivamente da posição ........................................................................ Saldo em 31/12/2016 ............................................................................................................... Créditos provisionados no exercício ........................................................................................ Créditos recuperados no exercício .......................................................................................... Créditos baixados definitivamente da posição ........................................................................ Saldo em 31/12/2017 ...............................................................................................................

(16.828) (21.384) 6.445 8.356 (23.411) (13.194) 7.778 6.426 (22.401)

6 - ESTOQUES z Produtos prontos ............................................................................................... Produtos em elaboração .................................................................................... Matérias-primas ................................................................................................. Materiais de almoxarifado.................................................................................. Importações em andamento ............................................................................. (-) Provisão para ajuste ao valor líquido realizável ..............................................

2017 423.597 422.290 317.273 47.252 202.448 1.412.860

2016 290.317 373.786 233.986 44.850 118.632 (3.382) 1.058.189

O saldo da provisão para ajuste ao valor líquido realizável de estoques, cuja provisão e reversão têm como contrapartida o custo das vendas, está demonstrado abaixo: Saldo em 01/01/2016.................................................................................................................. (8.478) Provisão para ajuste ao valor líquido realizável .......................................................................... (4.293) Reversão de ajuste ao valor líquido realizável ............................................................................ 9.389 Saldo em 31/12/2016 ................................................................................................................. (3.382) Reversão de ajuste ao valor líquido realizável ............................................................................ 3.382 Saldo em 31/12/2017 ................................................................................................................. CONTINUA


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

GERDAU AÇOMINAS S.A.

9

COMPANHIA FECHADA CNPJ Nº 17.227.422/0001-05

CONTINUAÇÃO

7 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS z

nível de cada operação, havendo um descasamento entre os ativos e passivos denominados em moeda representaria um ganho de R$ 27.673 (R$ 35.152 em 31/12/2016). Caso o Real se deprecie em relação estrangeira, a Companhia pode contratar instrumentos financeiros derivativos, com o objetivo de mitigar ao Dólar isso representaria uma despesa de mesmo valor. Os valores líquidos de contas a receber e o efeito das flutuações de taxa de câmbio. Risco de crédito: Esse risco advém da possibilidade da contas a pagar em moedas estrangeiras não apresentam riscos relevantes de impactos em virtude da Circulante Companhia não receber valores decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos junto a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ...................................... 65.342 157.909 instituições financeiras e gerados por operações de investimento financeiro. Para atenuar esse risco, a oscilação na taxa de câmbio. Variações nas taxas de juros: Considera os efeitos de um aumento ou Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ........................................... 33.289 41.005 Companhia adota como prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, de uma redução de 10 basis points (bps) sobre a taxa de juros média aplicável à parte flutuante de sua Programa de Integração Social ............................................................................... 14.601 31.848 estabelecimento de um limite de crédito e acompanhamento permanente do seu saldo devedor. Com dívida. O impacto calculado considerando esta variação na taxa de juros monta, em 31/12/2017, R$ 10.128 10.166 relação às aplicações financeiras, a Companhia somente realiza aplicações em instituições com baixo 6.480 (R$ 9.503 em 31/12/2016) e impactaria a linha de Despesas financeiras na Demonstração dos Imposto sobre Produtos Industrializados e outros ................................................. 123.360 240.928 risco de crédito avaliado por agências de rating. Além disso, cada instituição possui um limite máximo Resultados. As taxas de juros específicas que a Companhia está exposta, as quais são relacionadas aos Não circulante de saldo de aplicação, determinado pelo Comitê de Crédito. Empréstimos e financiamentos, são apresentadas na nota 11, e são principalmente compostas por Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ........................................... 9.838 19.437 Análises de sensibilidade: Libor e CDI. Variações no preço de venda das mercadorias e no preço das matérias-primas e 250 409 Impacto na Demonstração dos Resultados Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social e outros ........................ demais insumos utilizados no processo de produção: A Companhia está exposta a variações no 10.088 19.846 Premissa Variação 2017 2016 preço de seus produtos. Esta exposição está relacionada à oscilação do preço de venda dos produtos 133.448 260.774 Variações na moeda estrangeira .............................................................. 5% 27.673 35.152 da Companhia e ao preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no processo de produção, Variações nas taxas de juros.................................................................... 10 bps 6.480 9.503 principalmente por operar em um mercado de commodities. A análise de sensibilidade efetuada pela A expectativa de realização dos créditos tributários do ativo não circulante é até o ano de 2021. Variações no preço dos produtos vendidos ............................................. 1% 61.861 55.828 Companhia considera os efeitos de um aumento ou uma redução de 1% sobre ambos os preços. O Variações no preço das matérias-primas e demais insumos ................... 1% 39.203 33.924 impacto calculado considerando esta variação no preço dos produtos vendidos totaliza R$ 61.861 em 8 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS z 5% 2.442 31/12/2017 (R$ 55.828 em 31/12/2016) e matérias-primas e demais insumos montam R$ 39.203 em Os impostos sobre a renda incluem o imposto de renda (IRPJ) e a contribuição social (CSLL), que representa Contratos futuros de Dólar ...................................................................... um imposto adicional. As alíquotas oficiais para imposto de renda e contribuição social aplicáveis são de Variações na moeda estrangeira: A Companhia está exposta a variações entre o Real e o Dólar. 31/12/2017 (R$ 33.924 em 31/12/2016). Os impactos no preço dos produtos vendidos e matérias25% e de 9%, respectivamente, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016. A análise de sensibilidade efetuada considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 5% primas seriam registrados nas linhas de Receita líquida de vendas e Custo das vendas, respectivamente, a) Reconciliação dos ajustes do imposto de renda (IRPJ) e da contribuição social (CSLL) no entre o Real e o Dólar em suas dívidas. Nesta análise, caso o Real se aprecie em relação ao Dólar, isto na Demonstração dos Resultados. resultado: d) Instrumentos financeiros por categoria: 2017 2016 2017 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social................................... 75.527 449.479 Ativos a valor justo com ganhos Outros passivos financeiros 34% 34% Ativos Alíquotas nominais ............................................................................................... Empréstimos e recebíveis e perdas reconhecidos no resultado Total Passivos ao custo amortizado Despesa de imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais ......... (25.679) (152.823) Caixa e equivalentes de caixa ....................................... 77.553 77.553 Fornecedores ............................... 989.018 Ajustes dos impostos referente: Aplicações financeiras .................................................. 1.089.891 1.089.891 Empréstimos e financiamentos ... 2.741.780 - resultado não operacional ................................................................................. (591) - Contas a receber de clientes ........................................ 678.471 678.471 Partes relacionadas ...................... 404.690 - crédito prejuízo fiscal não operacional .............................................................. 16.446 Depósitos judiciais ........................................................ 90.050 90.050 Outros passivos circulantes......... 116.180 - incentivos fiscais .............................................................................................. 15.602 12.428 Outros ativos circulantes .............................................. 24.209 24.209 Outros passivos não circulantes .. 25.503 3.793 (866) Outros ativos não circulantes ....................................... - diferenças permanentes, líquidas ..................................................................... 22.201 22.201 Imposto de renda e contribuição social no resultado ........................................... (6.875) (124.815) 4.277.171 892.484 1.089.891 1.982.375 Corrente.............................................................................................................. (4.040) (46.299) 2016 Diferido ............................................................................................................... (2.835) (78.516) Ativos a valor justo com ganhos Outros passivos financeiros b) Composição e movimentação dos ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos, Ativos Empréstimos e recebíveis e perdas reconhecidos no resultado Total Passivos ao custo amortizado constituídos às alíquotas nominais: Caixa e equivalentes de caixa ....................................... 280.009 280.009 Fornecedores ............................... 723.786 Saldo em Reconhecido Saldo em Aplicações financeiras .................................................. 569.149 569.149 Empréstimos e financiamentos ... 3.115.818 31/12/2016 no resultado Outros 31/12/2017 Contas a receber de clientes ........................................ 636.688 636.688 Partes relacionadas ...................... 3.454 Prejuízo fiscal ................................................... 111.640 (1.182) (4.500) 105.958 Ganhos não realizados com instrumentos financeiros . 1.823 1.823 Outros passivos circulantes......... 120.629 Base negativa de contribuição social ............... 88.472 (136) 88.336 Partes relacionadas ....................................................... 592 592 Outros passivos não circulantes .. 37.870 Variação cambial diferida.................................. 77.523 (2.230) 75.293 Depósitos judiciais ........................................................ 99.353 99.353 Provisão para perdas........................................ 39.953 (7.374) 32.579 Outros ativos circulantes .............................................. 34.904 34.904 Provisão para passivos tributários, 6.899 6.899 Outros ativos não circulantes ....................................... trabalhistas e cíveis ....................................... 72.701 16.401 89.102 1.060.268 569.149 1.629.417 4.001.557 44.357 (8.314) 36.043 e) Mensuração ao valor justo: O CPC 39 define o valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes Outras diferenças temporárias ........................ 434.646 (2.835) (4.500) 427.311 do mercado na data de mensuração. O CPC 40 estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o uso de 434.646 427.311 informações observáveis e minimizar o uso de informações não observáveis. Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. Nível 2 - outras informações disponíveis, exceto Ativo não circulante ......................................... Saldo em Reconhecido Saldo em aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações 01/01/2016 no resultado Outros 31/12/2016 observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e passivos. Nível 3 - informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes Prejuízo fiscal ................................................... 115.053 13.034 (16.447) 111.640 para definição do valor justo dos ativos e passivos. Em 31/12/2017, a Companhia mantinha certos ativos cuja mensuração ao valor justo é requerida em bases recorrentes. Estes ativos incluem investimentos em títulos Base negativa de contribuição social ............... 89.399 (927) 88.472 privados. Os ativos e passivos financeiros da Companhia, mensurados a valor justo em bases recorrentes e sujeitos à divulgação conforme os requerimentos do CPC 40 em 31/12/2017, são os seguintes: Variação cambial diferida.................................. 187.099 (109.576) 77.523 Mensuração ao valor justo Provisão para perdas........................................ 55.873 (15.920) 39.953 Preços cotados em mercados Preços cotados em mercados não Provisão para passivos tributários, Saldo contábil ativos para ativos idênticos (Nível 1) ativos para ativos similares (Nível 2) trabalhistas e cíveis ....................................... 48.651 24.050 72.701 2017 2016 2017 2016 2017 2016 33.534 10.823 44.357 Ativo circulante Outras diferenças temporárias ........................ 529.609 (78.516) (16.447) 434.646 Caixa e equivalentes de caixa ............................................................................................................ 77.553 280.009 77.553 280.009 529.609 434.646 Ativo não circulante ......................................... Aplicações financeiras em títulos para negociação ........................................................................... 1.089.891 569.149 54.868 193.458 1.035.023 375.691 Contas a receber de clientes ............................................................................................................. 678.471 636.688 678.471 636.688 c) Estimativa de recuperação de créditos de imposto de renda e contribuição social: Ganhos não realizados com instrumentos financeiros ...................................................................... 1.823 1.823 Ativo Outros ativos circulantes ................................................................................................................... 24.209 34.904 24.209 34.904 2017 2016 Ativo não circulante 2017 ........................................................................................................................ 48.251 Partes relacionadas............................................................................................................................ 592 592 2018 ........................................................................................................................ 52.502 54.613 Depósitos judiciais ............................................................................................................................. 90.050 99.353 90.050 99.353 2019 ........................................................................................................................ 46.892 74.420 22.201 6.899 22.201 6.899 Outros ativos não circulantes ............................................................................................................ 2020........................................................................................................................ 68.212 79.449 1.982.375 1.629.417 54.868 193.458 1.927.507 1.435.959 2021........................................................................................................................ 90.078 81.442 Passivo circulante 96.471 2022 em diante....................................................................................................... 169.627 Fornecedores ..................................................................................................................................... 989.018 723.786 989.018 723.786 427.311 434.646 Empréstimos e financiamentos ......................................................................................................... 796.609 443.142 796.609 443.142 Outros passivos circulantes............................................................................................................... 116.180 120.629 116.180 120.629 d) Ativos fiscais não contabilizados: Devido à falta de oportunidade de uso dos prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, a Companhia não contabilizou uma porção de ativo fiscal de Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos ......................................................................................................... 1.945.171 2.672.676 1.945.171 2.672.676 R$ 111.781 (R$ 112.372 em 31/12/2016), os quais não têm uma data final para expirar. Partes relacionadas............................................................................................................................ 404.690 3.454 404.690 3.454 9 - IMOBILIZADO z 25.503 37.870 25.503 37.870 Outros passivos não circulantes ........................................................................................................ 4.277.171 4.001.557 4.277.171 4.001.557 a) Síntese da movimentação do ativo imobilizado: 6.259.546 5.630.974 54.868 193.458 6.204.678 5.437.516 Máquinas, Equipa2017

Terrenos, Custo do imobilizado prédios e bruto construções 2.326.875 Saldo em 01/01/2016..... Adições ......................... Juros capitalizados........ Transferências ............... 402.249 (1.217) Baixas ........................... 2.727.907 Saldo em 31/12/2016 .... Adições ......................... 1.315 Juros capitalizados........ Transferências ............... 471.539 (13.908) Baixas ........................... 3.186.853 Saldo em 31/12/2017 .... Terrenos, Depreciação e prédios e exaustão acumulada construções (1.167.785) Saldo em 01/01/2016..... Depreciação e exaustão (93.170) Transferências ............... 1.186 Baixas ........................... (1.259.769) Saldo em 31/12/2016 .... Depreciação e exaustão (125.819) Transferências ............... (29.433) Baixas ........................... (1.415.021) Saldo em 31/12/2017 .... Imobilizado líquido 1.468.138 Saldo em 31/12/2016 .... 1.771.832 Saldo em 31/12/2017 ....

2016

Imobiliequipamentos mentos e eletrônicos zações em Total instalações de dados andamento Outros 8.191.550 92.654 2.348.270 29.980 12.989.329 31.534 271 376.208 741 408.754 109.554 109.554 2.012.499 46.667 (2.463.132) 1.717 (3.610) (22.320) (288) (585) (28.020) 10.231.973 117.272 370.612 31.853 13.479.617 146.038 155 174.086 373 321.967 4.879 4.879 (74.786) 3.263 (398.338) (1.678) (362) (44) (21.278) (219) (35.811) 10.302.863 120.646 129.961 30.329 13.770.652 Máquinas, EquipaImobiliequipamentos mentos eletrônicos zações em Total e instalações de dados andamento Outros (4.608.748) (88.516) - (22.668) (5.887.717) (362.598) (5.717) - (1.861) (463.346) 6 (6) 3.585 22.309 562 27.642 (4.967.761) (71.918) - (23.973) (6.323.421) (391.587) (11.142) - (1.556) (530.104) 29.668 (418) 183 355 44 3 402 (5.329.325) (83.434) - (25.343) (6.853.123) 5.264.212 4.973.538

45.354 37.212

370.612 129.961

7.880 4.986

7.156.196 6.917.529

A taxa média de capitalização de juros no exercício de 2017 e 2016 é de 6,6%. As seguintes vidas úteis são utilizadas para cálculo da depreciação e exaustão: Vida útil dos ativos imobilizados Prédios, construções e benfeitorias ............................................. 10 a 25 anos Máquinas, equipamentos e instalações ....................................... 10 a 20 anos Móveis e utensílios....................................................................... 10 anos Veículos ........................................................................................ 5 anos Equipamentos eletrônicos de dados ............................................ 2,5 a 5 anos b) Valores oferecidos em garantia: A Companhia ofereceu bens do ativo imobilizado em garantia de empréstimos e financiamentos no montante de R$ 87,3 milhões em 31/12/2017 (R$ 99,6 milhões em 31/12/2016). c) Perdas pela não recuperabilidade do imobilizado: A Companhia não identificou evidências de qualquer perda pela não recuperabilidade do imobilizado no exercício. A Companhia manterá ao longo do próximo exercício seu constante monitoramento do mercado siderúrgico em busca de identificar uma eventual deterioração, queda significativa na demanda dos setores consumidores de aço, paralisação de atividades de plantas industriais ou mudanças relevantes na economia ou mercado financeiro. 10 - INTANGÍVEL z O saldo de intangível refere-se ao desenvolvimento de software: Saldo em 01/01/2016.......................................................................... Aquisição ......................................................................................... Amortização ..................................................................................... Saldo em 31/12/2016 ......................................................................... Aquisição ......................................................................................... Amortização ..................................................................................... Saldo em 31/12/2017 ......................................................................... Vida útil média estimada....................................................................

Desenvolvimento de software 12.298 1.472 (2.696) 11.074 17.065 (2.980) 25.159 5 a 7 anos

11 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS z 2017 Real (BRL) ......................................................................................................... 2.188.318 553.462 Dólar Norte-Americano (USD)........................................................................... Total dos financiamentos .................................................................................. 2.741.780 Circulante.......................................................................................................... 796.609 Não circulante ................................................................................................... 1.945.171 Valor do principal dos financiamentos .............................................................. 2.696.963 44.817 Valor dos juros dos financiamentos .................................................................. Total dos financiamentos .................................................................................. 2.741.780

2016 2.412.776 703.042 3.115.818 443.142 2.672.676 3.037.965 77.853 3.115.818

A taxa média ponderada nominal de juros em 31/12/2017 é de 6,96% (10,55% em 31/12/2016). Os empréstimos e financiamentos, denominados em reais, são corrigidos por taxa fixa ou indexados conforme os seguintes indicadores: Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). O cronograma de pagamento da parcela de longo prazo dos empréstimos e financiamentos é o seguinte: 2017 2016 2018 ................................................................................................................... 736.930 2019 ................................................................................................................... 518.038 514.777 2020................................................................................................................... 1.213.138 1.211.087 2021................................................................................................................... 95.718 94.106 2022................................................................................................................... 95.564 93.966 22.713 21.810 2023 em diante.................................................................................................. 1.945.171 2.672.676 Garantias: Em garantia dos financiamentos contratados na modalidade FINAME/BNDES, cujo saldo devedor, em 31/12/2017, era de R$ 87,3 milhões (R$ 99,6 milhões em 31/12/2016), foram oferecidos os bens objeto destes, em alienação fiduciária. 12 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS z a) Considerações gerais: A Gerdau Açominas S.A. mantém operações com instrumentos financeiros, cujos riscos são administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposição aos mesmos. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao Caixa e equivalentes de caixa, Aplicações financeiras, Contas a receber de clientes, Fornecedores, Empréstimos e financiamentos, Partes relacionadas, Depósitos judiciais, Ganhos não realizados com instrumentos financeiros, Outros ativos circulantes, Outros ativos não circulantes, Outros passivos circulantes e Outros passivos não circulantes. b) Valor justo: Os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas Demonstrações Financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares a aqueles que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. Entretanto, uma vez que não existe mercado ativo para estes instrumentos, diferenças podem existir se forem liquidados antecipadamente. c) Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia: Risco de preço das commodities: É o risco do efeito de flutuações nos preços dos produtos vendidos ou no preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no processo de produção. Em razão de operar num mercado de commodities, a Companhia poderá ter sua receita de vendas e seu custo dos produtos vendidos afetados por alterações nos preços internacionais de seus produtos ou matérias-primas. Para minimizar esse risco, a Companhia monitora permanentemente as oscilações de preços no mercado nacional e internacional. Risco de taxas de juros: É o risco do efeito de flutuações de taxas de juros no valor dos ativos e passivos financeiros ou de fluxos de caixa e receitas futuros. A Companhia avalia sua exposição a estes riscos: (i) comparando ativos e passivos financeiros denominados em taxas de juros fixas e flutuantes e (ii) monitorando os movimentos de taxas de juros como Libor e CDI. Desta forma, a Companhia pode contratar swaps de taxas de juros com objetivo de reduzir este risco. Risco de taxas de câmbio: É o risco do efeito de flutuações das taxas de câmbio no valor dos ativos e passivos financeiros ou de fluxos de caixa e receitas futuros. A Companhia avalia sua exposição cambial mensurando a diferença entre o valor de seus ativos e de seus passivos em moeda estrangeira. A Companhia entende que as contas a receber originadas por exportações e seu caixa e equivalentes de caixa denominados em moeda estrangeira mais do que equivalem a seus passivos denominados em moeda estrangeira. Mas como o gerenciamento destas exposições ocorre também a

f) Movimentação dos passivos do Fluxo de caixa das atividades de financiamentos: Conforme requerido pelo CPC 03, a Companhia demonstra a seguir a movimentação dos passivos do Fluxo de caixa das atividades de financiamentos, da sua Demonstração dos Fluxos de Caixa: Alterações caixa Alterações não caixa Saldo em Recebidos (Pagos) de Pagamento Despesa de juros sobre dívidas Variação Saldo em 31/12/2016 atividade de financiamento de juros e juros sobre mútuos cambial e outros 31/12/2017 Empréstimos, financiamentos e ganhos e perdas não realizadas com instrumentos financeiros .................................. 3.115.818 (353.854) (269.132) 236.097 12.851 2.741.780 Partes relacionadas, líquidas .......................................................................... 2.862 374.202 5.112 22.514 404.690 Alterações caixa Alterações não caixa Saldo em Recebidos (Pagos) de Pagamento Despesa de juros sobre dívidas Variação Saldo em 31/12/2015 atividade de financiamento de juros e juros sobre mútuos cambial e outros 31/12/2016 Empréstimos, financiamentos e ganhos e perdas não realizadas com instrumentos financeiros .................................. 3.290.764 (32.410) (205.237) 204.084 (141.383) 3.115.818 Partes relacionadas, líquidas .......................................................................... 6.930 (4.068) 2.862 13 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER z Circulante Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ............................................. Encargos sociais sobre folha de pagamento ............................................................ Imposto sobre Produtos Industrializados ................................................................. Imposto de Renda Retido na Fonte .......................................................................... Imposto Sobre Serviços retido na fonte ................................................................... Contribuição para Financiamento da Seguridade Social e Outros ............................

2017

2016

54.427 16.173 12.187 5.193 1.915 799 90.694

915 15.577 7.973 6.111 2.283 5.614 38.473

Não circulante Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ............................................. 182.462 182.462 273.156

38.473

14 - PROVISÃO PARA PASSIVOS TRIBUTÁRIOS, TRABALHISTAS E CÍVEIS z A Companhia é parte em ações judiciais e administrativas de natureza tributária, trabalhista e cível. A Administração, baseada na opinião de seus consultores legais, acredita que a provisão para estas ações judiciais e administrativas é suficiente para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis decorrentes de decisões desfavoráveis, bem como que as decisões definitivas não terão efeitos significativos na posição econômico-financeira da Companhia. A provisão foi constituída considerando o julgamento dos assessores legais e da Administração para os processos cuja expectativa de perda foi avaliada como provável, sendo suficiente para fazer face às perdas esperadas. Os saldos das provisões são os seguintes: I) Provisões: 2017 2016 a) Provisões tributárias Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ........................................... 62.793 Contribuição Social sobre Lucro Líquido................................................................. 39.256 37.376 Instituto Nacional do Seguro Social ........................................................................ 3.407 3.243 Programa de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ............................................................ 32.365 24.429 Outras provisões tributárias.................................................................................... 18.510 16.560 b) Provisões trabalhistas ......................................................................................... 184.478 84.768 4.368 4.976 c) Provisões cíveis .................................................................................................. 282.384 234.145 a) Provisões tributárias: A Companhia é autora em ações judiciais referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições para o PIS e a COFINS, para o qual vinha realizando depósitos judiciais e provisões contábeis dos valores em discussão, atualizados, em ambos os casos, pela taxa SELIC. Os saldos registrados em 31/12/2016 referiam-se aos valores não liquidados de PIS e COFINS desde 2009, cuja exigibilidade estava integralmente suspensa, em função da realização dos referidos depósitos. Em 15/03/2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisou processo relacionado a esse assunto, e, por 6 votos a 4, foi tomada a seguinte decisão: “O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS”. A decisão tomada pelo STF, a princípio, produz efeitos em todos os processos judiciais em curso, em função de sua repercussão geral. Contudo, após a publicação do acórdão em 02/10/2017, a Procuradoria da Fazenda Nacional opôs recurso de embargos de declaração, alegando que a decisão do Supremo foi omissa em determinados pontos, e requereu a modulação dos efeitos da decisão, o que pode limitar a produção dos seus efeitos para os contribuintes. De acordo com o parágrafo 14 do CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, uma provisão é reconhecida apenas quando “seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação” dentre outros requisitos. Em 31/03/2017, a Companhia, baseada (i) na conclusão do referido julgamento pelo Plenário STF no Recurso Extraordinário de Nº 574.706/RG com repercussão geral, que decidiu pela inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e COFINS, e (ii) nas práticas contábeis adotadas no Brasil realizou a reversão da provisão contábil acima mencionada. A decisão da Companhia está amparada pelo posicionamento dos seus assessores jurídicos, que, ao reavaliar a probabilidade de perda nas ações em curso relacionadas ao tema, concluíram que a probabilidade de perda, quanto ao julgamento do mérito nas referidas ações, passou a ser remota, a partir da mencionada decisão. A Companhia enfatiza, contudo, que, em função da possibilidade de que o STF entenda como presentes os requisitos para aplicação de modulação ao caso, e de que a aplicação de tal instrumento resulte na limitação dos efeitos da decisão já proferida, poderá ser necessária uma reavaliação do risco de perda associado às referidas ações, nos termos do parágrafo 59 do CPC 25. A depender, portanto, dos termos da modulação, conforme definidos pelo STF, tal reavaliação poderá resultar na necessidade de constituição de novas provisões sobre este tema no futuro. O saldo de depósitos judiciais registrado em 31/12/2017, no montante de R$ 2.489 referente à mesma discussão sobre a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e COFINS, aguarda o encerramento processual das ações no judiciário para ser restituído à Companhia. Durante o exercício findo em 31/12/2017, a Companhia aderiu ao programa de parcelamento do Estado de Minas Gerais incluindo valores substancialmente já provisionados relativos a ICMS. As demais provisões tributárias referem-se, substancialmente, às discussões relativas à CSLL e compensação de créditos de PIS e incidência de PIS e COFINS sobre outras receitas. b) Provisões trabalhistas: A Companhia é parte em ações judiciais de natureza trabalhista, individuais e coletivas e as discussões envolvem substancialmente pedidos de horas extras, adicional noturno, horas in itinere, adicionais de insalubridade e periculosidade, indenização por acidentes do trabalho, doença ocupacional e danos morais, entre outros. c) Provisões cíveis: A Companhia é parte em ações judiciais decorrentes do curso ordinário de suas operações, de natureza cível, que representavam em 31/12/2017, o montante

indicado como provisão cível referente a essas questões. A movimentação da provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas está demonstrada abaixo: 2017 2016 Saldo no início do exercício..................................................................................... 234.145 163.411 (+) Adições.............................................................................................................. 129.642 79.666 (+) Atualização Monetária ....................................................................................... 14.308 14.914 ( - ) Reversão de valores provisionados................................................................... (95.711) (23.846) Saldo no final do exercício ...................................................................................... 282.384 234.145 II) Passivos contingentes não provisionados: Considerando a opinião dos assessores jurídicos e a avaliação da Administração, os processos relacionados a seguir possuem expectativa de perda avaliada como possível (mas não provável) e, devido a esta classificação, não são efetuadas provisões contábeis de acordo com as normas do CPC. a) Contingências tributárias: a.1) A Companhia possui discussões que tratam de ICMS, substancialmente relativas a direito de crédito e diferencial de alíquota, cujas demandas perfazem o total atualizado de R$ 11.889. a.2) A Companhia é parte em demandas que tratam de outros tributos. O valor total das discussões importa em R$ 553.391. a.3) A Companhia é parte em processo judicial relativo à glosa da dedutibilidade do ágio gerado nos termos dos artigos 7º e 8º da Lei N° 9.532/97, da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, decorrente da reorganização societária realizada em 2004/2005. O valor total atualizado da autuação importa em R$ 1.403.650, correspondente a um processo da Companhia, cuja discussão administrativa já se encerrou e se encontra atualmente em fase de cobrança judicial, sendo que a Companhia já ofertou garantia judicial, em sede de medida cautelar, mediante Seguro Garantia, já tendo sido iniciadas as discussões judiciais em Embargos à Execução Fiscal. Parte das decisões obtidas no CARF no âmbito desses processos e outros temas envolvendo a Companhia incluídos na denominada Operação Zelotes (a “Operação”) estão sendo investigados por autoridades federais brasileiras, inclusive pelo Poder Judiciário, a fim de apurar supostos atos ilícitos. Considerando o envolvimento do nome da Gerdau nas notícias divulgadas pela imprensa relacionadas à Operação, o Conselho de Administração da Gerdau S.A. decidiu contratar assessores jurídicos independentes, com reporte a um Comitê Especial do Conselho de Administração, para conduzir uma investigação para determinar, entre outras coisas: (i) se, à luz das práticas existentes, o protocolo adequado foi seguido no relacionamento da Companhia com as autoridades governamentais, inclusive o CARF, e na contratação de empresas que representam a Companhia nos casos perante o CARF; (ii) se estas empresas se mantiveram dentro do escopo do trabalho contratado; (iii) se os termos de contratação destas empresas incluíram cláusulas com a intenção de coibir a prática de atos que violem os códigos de ética ou a legislação vigente; (iv) se os termos de contratação destas empresas incluíram a previsão de sanções em caso de qualquer violação (contratuais ou de outra forma); e (v) se existe qualquer indício de fraude, dolo, má fé, ou qualquer outra expressão da pretensão de cometimento de ato ilícito por parte dos administradores e/ou executivos da Companhia no seu relacionamento com as autoridades governamentais, inclusive o CARF, na negociação, celebração ou condução fora do escopo dos contratos mencionados acima (“Investigação Interna”). A Investigação Interna está em andamento e, na data de aprovação destas Demonstrações Financeiras, a Companhia entende que não é possível prever sobre a duração ou o resultado da Operação ou da Investigação Interna. Adicionalmente, a Companhia acredita que neste momento não existe informação suficiente para determinar se uma provisão para perdas é requerida ou divulgar qualquer contingência. Os assessores jurídicos tributários da Companhia confirmam que os procedimentos adotados pela Companhia, com relação ao tratamento tributário dos lucros gerados no exterior e à dedutibilidade do ágio, que ensejaram os processos acima mencionados, observaram a estrita legalidade, e, portanto, tais processos são classificados como de perda possível (mas não provável). b) Contingências cíveis: A Companhia é parte em outras demandas de natureza cível que possuem em conjunto um montante em discussão de aproximadamente R$ 44.149. Para tais demandas não foi efetuada provisão contábil, pois estas foram consideradas como de perda possível, com base na opinião de seus consultores legais. III) Depósitos judiciais: A Companhia mantém depósitos judiciais vinculados às provisões tributárias, trabalhistas e cíveis, e estão assim demonstrados: 2017 2016 Tributários ................................................................................................................... 68.714 82.170 Trabalhistas ................................................................................................................. 16.654 12.688 4.495 Cíveis .......................................................................................................................... 4.682 90.050 99.353 15 - SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS z a) Composição dos saldos de mútuos: 2017 Mútuos ativos Empresa controladora Gerdau S.A. ............................................................................................................ Mútuos passivos Empresa controladora Gerdau S.A. ............................................................................................................ (2.719) Outras partes relacionadas Gerdau Aços Longos S.A. ....................................................................................... (2.745) Gerdau Aços Especiais S.A..................................................................................... Gerdau MacSteel Inc. ............................................................................................. (399.226) (404.690) Despesas financeiras, líquidas................................................................................ (5.112)

2016 592 (3.422) (32) (3.454) -

b) Condições de preços e encargos: Os contratos de mútuos entre as partes relacionadas são atualizados por taxas de mercado como a taxa Libor mais variação cambial, quando aplicável.

c) Operações com partes relacionadas

Empresa controladora Gerdau S.A. ............................................................................................................................................................ Debêntures Gerdau S.A. ......................................................................................................................................... Outras partes relacionadas Gerdau Summit Aços Fundidos e Forjados S.A. ...................................................................................................... Gerdau Aços Longos S.A. ....................................................................................................................................... Gerdau Ameristeel US Inc. ...................................................................................................................................... Gerdau AZA S.A. ...................................................................................................................................................... Gerdau Laisa S.A. .................................................................................................................................................... Comercial Gerdau Bolívia......................................................................................................................................... Empresa Siderúrgica Del Peru S.A.A. ...................................................................................................................... Siderco S.A. ............................................................................................................................................................. Sipar Aceros S.A. ..................................................................................................................................................... Industrias Nacionales C. por A. ............................................................................................................................... Salomon Sack S.A.................................................................................................................................................... Outros...................................................................................................................................................................... Debêntures Gerdau Aços Longos S.A. ....................................................................................................................

Títulos para negociação

2017 Contas a receber (a pagar)

2016 Contas a receber (a pagar)

Compras

Vendas

Receitas (despesas)

2.683 -

63.760 -

26.990

586.950

1.308 -

219 -

134.188 -

1.192.103 40.807 13.126 3.735 566 23.881 2.519 109.019 302.100 1.905 45.738 -

23.174

448.073

(909) 58.365 488 85 (5.575) 38.084 59.484 177 16.339 -

67.756 41 1.185 1.279 3.072 4.554 122.115 145 10.010 -

d) Avais concedidos: A Companhia, em conjunto com as empresas Gerdau Aços Longos S.A., e a controladora Gerdau S.A., prestam garantia às subsidiárias GTL Trade Finance Inc., Gerdau Holdings Inc. e Gerdau Trade Inc., nas emissões de bônus com vencimento em 10 anos e 30 anos (Ten/Thirty Years Bond) no montante de R$ 11,9 bilhões em 31/12/2017 (R$ 14,2 bilhões em 31/12/2016). e) Avais recebidos: A Companhia recebe avais da controladora Gerdau S.A. em contratos de financiamentos, no montante de R$ 2,4 bilhões em 31/12/2017 (R$ 2,6 bilhões em 31/12/2016). f) Remuneração da Administração: A Companhia pagou a seus administradores, em salários e remuneração variável, um total de R$ 10.367 em 31/12/2017 (R$ 6.057 em 31/12/2016). CONTINUA


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

10

ECONOMIA

COMPANHIA FECHADA CNPJ Nº 17.227.422/0001-05

GERDAU AÇOMINAS S.A.

CONTINUAÇÃO

16 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS ] a) Plano de pensão com benefício definido - pós-emprego: A Companhia patrocina plano de pensão de benefício definido, administrado pela Gerdau - Sociedade de Previdência Privada, entidade fechada de previdência complementar. Em 2010, foi aprovado o saldamento deste plano, sendo assegurado aos participantes o direito ao benefício saldado. Todos os participantes deste plano, agora saldado, poderiam: (i) optar por aderir a um novo plano de contribuição definida conforme descrito na letra “b” abaixo, sendo permitida a transferência do montante referente à reserva matemática individual do plano saldado para o novo plano e agregar valor a essa reserva por meio de contribuições futuras do participante e da patrocinadora, além da rentabilidade dos recursos; ou (ii) não transferir a reserva e manter o benefício saldado no plano de benefício definido, corrigido somente pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Em virtude do processo de migração e encerramento do plano de pensão, a Companhia não está calculando os possíveis efeitos de mudanças nas taxas de desconto e taxa de retorno esperada dos ativos para este plano. A composição da despesa corrente do plano de pensão referente ao componente de benefício definido é a seguinte: 2017 2016 Custo financeiro.................................................................................................. 38.550 39.669 Receita de juros sobre os ativos do plano .......................................................... (57.614) (71.021) Restrição ao custo dos juros devido a limitação de recuperação ....................... 18.423 19.941 Custo líquido com plano de pensão.................................................................... (641) (11.411) A conciliação dos ativos e passivos dos planos é apresentada a seguir: 2017 2016 Valor presente da obrigação de benefício definido ............................................. (381.329) (378.281) Valor justo dos ativos do plano ........................................................................... 556.371 603.071 Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação ............................ (175.042) (169.483) 55.307 Efeito líquido ....................................................................................................... Ativo reconhecido ............................................................................................... 55.307 A movimentação das obrigações atuariais e dos ativos do plano foi a seguinte: 2017 2016 Variação na obrigação de benefício Obrigação de benefício no início do exercício..................................................... 378.281 340.198 Custo financeiro.................................................................................................. 38.550 39.669 Pagamento de benefícios ................................................................................... (41.304) (60.510) 5.802 58.924 Remensurações atuariais.................................................................................... 381.329 378.281 Obrigação de benefício no final do exercício ...................................................... 2017 2016 Variação nos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano no início do exercício .......................................... 603.071 628.831 Receita de juros sobre os ativos do plano ........................................................... 57.614 71.021 Contribuições dos patrocinadores ....................................................................... (64.482) (98.814) Pagamentos de benefícios .................................................................................. (41.304) (60.510) 1.472 62.543 Retorno sobre os ativos do plano ........................................................................ 556.371 603.071 Valor justo dos ativos do plano no final do exercício............................................ As remensurações atuariais reconhecidas na Demonstração dos Resultados Abrangentes: 2017 2016 Retorno sobre os ativos do plano ........................................................................ (1.472) (62.543) Remensurações atuariais..................................................................................... 5.802 58.924 (7.728) Efeito de restrição reconhecido nos resultados abrangentes .............................. (12.864) Remensurações reconhecidas nos resultados abrangentes ............................... (8.534) (11.347) (8.534) (11.347) Total reconhecido nos resultados abrangentes ................................................... O histórico das remensurações atuariais é o seguinte: 2017 2016 Valor presente da obrigação de benefício definido .............................................. (381.329) (378.281) 603.071 Valor justo dos ativos do plano ............................................................................ 556.371 224.790 Superávit.............................................................................................................. 175.042 5.802 58.924 Ajustes de experiência nas obrigações do plano (Ganho) ................................... (1.472) (62.543) Ajustes de experiência nos ativos do plano (Ganho) ........................................... A alocação dos ativos do plano está demonstrada abaixo: 2017 2016 Renda Fixa ........................................................................................................... 98,0% 97,0% 2,0% 3,0% Outros.................................................................................................................. 100,0% Total ..................................................................................................................... 100,0% A seguir apresentamos um resumo das premissas componente de benefício definido do plano: Taxa média de desconto ................................................. Taxa de aumento da remuneração.................................. Tábua de mortalidade ..................................................... Tábua de mortalidade de inválidos ................................. Taxa de rotatividade ........................................................

b) Plano de pensão com contribuição definida - pós-emprego: A Companhia mantém um plano de 19 - LUCRO POR AÇÃO ] pensão definida para o qual são feitas contribuições pela patrocinadora numa proporção da contribuição 2017 2016 feita pelos empregados optantes. O total do custo nesta modalidade foi de R$ 12.263 em 2017 Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total (Em milhares, exceto (Em milhares, exceto (R$ 12.859 em 2016). Saldo reconhecido como contribuição definida em 31/12/2017 foi R$ 49 ações e dados por ação) ações e dados por ação) (R$ 55.307 em 31/12/2016). Numerador Lucro líquido alocado 17 - PROVISÃO PARA PASSIVOS AMBIENTAIS ] disponível para acionistas A Administração da Companhia reconheceu, na linha de “Provisão para passivos ambientais”, com base 68.648 4 68.652 324.644 20 324.664 ordinários e preferenciais .. na melhor estimativa do custo, valores para investigação, tratamento e limpeza de localidades Denominador Média ponderada de ações potencialmente impactadas, que montam a R$ 47.008 em 31/12/2017, sendo R$ 4.090 no passivo deduzindo a média circulante e R$ 42.918 no passivo não circulante (R$ 50.986 em 31/12/2016, sendo R$ 3.006 no passivo 15.471 251.742.909 15.471 das ações em tesouraria.... 251.742.909 circulante e R$ 47.980 no passivo não circulante). A Companhia utilizou premissas e estimativas para Lucro por ação (em R$) determinar os montantes envolvidos, que podem variar no futuro, em decorrência da finalização da 0,27 0,27 1,29 1,29 básico e diluído .................. investigação e determinação do real impacto ambiental. 20 - RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS ] 18 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO ] 2017 2016 a) Capital social: O capital social autorizado em 31/12/2017 e 31/12/2016 é de 300.000.000 ações Receita bruta de vendas .................................................................................. 7.309.653 6.537.405 ordinárias e 300.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal. Em 31/12/2017 e 31/12/2016, Impostos incidentes sobre vendas .................................................................. (1.119.371) (952.028) (4.169) (2.542) estão subscritas e integralizadas 251.742.909 ações ordinárias e 15.471 ações preferenciais, totalizando Descontos ....................................................................................................... o Capital Social realizado de R$ 3.254.243. As ações preferenciais não têm direito a voto, não podem Receita líquida de vendas ................................................................................ 6.186.113 5.582.835 ser resgatadas e participam em igualdade de condições em relação às ações ordinárias na distribuição de lucros, além de ter prioridade no reembolso de capital em caso de liquidação da Companhia. 21 - DESPESAS POR NATUREZA ] b) Reserva de capital: Refere-se principalmente à reserva de ágio, relativo à reorganização societária A Companhia optou por apresentar a Demonstração do Resultado por função. Conforme requerido pelo CPC 26, apresenta, a seguir, o detalhamento da Demonstração do Resultado por natureza: realizada em 2005 gerada nos termos dos artigos 7º e 8º da Lei Nº 9.532/97, no montante de R$ 877.024 2017 2016 em 31/12/2017 e 31/12/2016. c) Reservas de lucros: I) Legal: Pela legislação societária brasileira, a Depreciação, exaustão e amortização .......................................................... (533.084) (466.042) Companhia deve transferir 5% do lucro líquido anual para a reserva legal até que essa reserva seja Salários, encargos sociais e benefícios ........................................................ (678.589) (658.584) equivalente a 20% do capital integralizado. A reserva legal pode ser utilizada para aumentar o capital ou Matéria-prima e materiais de uso e consumo .............................................. (3.920.325) (3.392.404) (487.818) (447.992) para absorver prejuízos, mas não pode ser usada para fins de dividendos. II) Investimentos e capital Fretes............................................................................................................ (179.756) (167.601) de giro: É composta pela parcela de lucros não distribuídos aos acionistas, e inclui as reservas Outras despesas/receitas ............................................................................. (5.799.572) (5.132.623) estatutárias previstas no Estatuto Social da Companhia. O Conselho de Administração pode propor aos Classificados como: acionistas a transferência de pelo menos 5% do lucro líquido de cada ano para uma reserva estatutária Custo dos produtos vendidos ....................................................................... (5.619.816) (4.965.022) (Reserva de investimentos e capital de giro). A reserva é criada somente após considerados os Despesas com vendas ................................................................................. (24.843) (5.756) (105.631) (186.805) requisitos de dividendo mínimo e seu saldo não pode exceder o montante do capital integralizado. A Despesas gerais e administrativas ............................................................... 24.842 92.006 reserva pode ser usada na absorção de prejuízos, se necessário, para capitalização, pagamento de Outras receitas operacionais ........................................................................ (74.124) (67.046) Outras despesas operacionais...................................................................... dividendos ou recompra de ações. d) Ajustes de avaliação patrimonial: A Companhia reconhece (5.799.572) (5.132.623) nesta rubrica os ganhos e perdas não realizados em instrumentos financeiros derivativos até o momento em que estes são realizados, efeitos atuariais com planos de incentivo de longo prazo e a 22 - RESULTADO FINANCEIRO ] despesa com plano de pensão de benefício definido. e) Dividendos: Os acionistas têm direito a 2017 2016 receber, em cada exercício, um dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado. O Rendimento de aplicações financeiras ......................................................... 69.501 57.306 montante de dividendos creditados no exercício foi de R$ 19.566 e corresponde ao total devido para Juros recebidos e outras receitas financeiras .............................................. 35.196 32.566 atendimento ao dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado, consoante disposição Total Receitas financeiras ............................................................................. 104.697 89.872 Juros sobre a dívida ...................................................................................... (236.097) (204.084) estatutária, conforme demonstrado a seguir: (132.155) (53.831) Variações monetárias e outras despesas financeiras ................................... 2017 2016 Total Despesas financeiras ........................................................................... (368.252) (257.915) Lucro líquido do exercício ..................................................................................... 68.652 324.664 Variação cambial, líquida ............................................................................... (50.269) 170.312 Constituição da reserva legal ................................................................................ (3.433) (16.233) Perdas com instrumentos financeiros, líquidos ............................................ 2.810 (3.002) (311.014) (733) Base para dividendos............................................................................................ 65.219 308.431 Resultado financeiro, líquido......................................................................... Dividendos ............................................................................................................ (19.566) (92.529) Lucro líquido remanescente ................................................................................. 45.653 215.902 23 - SEGUROS ] Constituição de reserva de investimento e capital de giro ................................... (45.653) (215.902) A Companhia mantém contratos de seguros com cobertura determinada por orientação de especialistas, levando em conta a natureza e o grau de risco por montantes determinados para cobrir Dividendos: eventuais perdas significativas sobre seus ativos e/ou responsabilidades. Os estoques e ativos Ações em imobilizados estão segurados para incêndio, raio, vendaval, alagamento, quebra de máquinas, danos Período Natureza R$/ação circulação (mil) Crédito Pagamento 2017 2016 elétricos, explosão e lucros cessantes. As principais coberturas de seguro são nas modalidades de adotadas para cálculo e contabilização do 4º Trimestre .. Dividendos 0,08 251.758 14/03/18 16/03/18 19.566 92.529 patrimônio e lucros cessantes, nos montantes de R$ 15.260.814 e R$ 1.660.719 respectivamente. 19.566 92.529 2017 2016 Crédito por ação (R$) 0,08 0,37 24 - EVENTOS SUBSEQUENTES ] 9,84% 10,87% Não aplicável Não aplicável O lucro remanescente foi destinado à constituição de reserva estatutária para investimentos e capital Em 14/03/2018, a Diretoria deliberou “ad referendum” de Assembleia Geral Ordinária, o crédito, à data-base de 14/03/2018, e pagamento aos acionistas a partir de 16/03/2018, do montante de AT-2000, por sexo RP-2000 de giro na forma do Estatuto Social. No exercício de 2017, a Diretoria deliberou o crédito, à data-base de R$ 402.813, a título de dividendos, calculados à razão de R$ 1,60 por ação, ordinária e preferencial, AT-2000, por sexo AT-2000, por sexo Experiência do Plano Experiência do Plano 27/01/2017, e pagamento aos acionistas a partir de 31/01/2017, do montante de R$ 214.616, a título de sendo R$ 19.566 referente ao dividendo mínimo obrigatório, estipulado no Estatuto Social, relativo ao exercício social encerrado em 31/12/2017. de Aposentadoria de Aposentadoria dividendos complementares, relativo ao exercício social encerrado em 31/12/2016.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas da Gerdau Açominas S.A. Ouro Branco - MG Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da Gerdau Açominas S.A. (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Gerdau Açominas S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Ênfase Chamamos a atenção para a nota explicativa nº 14 às demonstrações financeiras, que divulga informações sobre os eventos e as medidas tomadas pela Administração do Grupo Gerdau no âmbito da denominada Operação Zelotes, incluindo as investigações em curso e os potenciais desdobramentos desse tema. Nossa opinião não está modificada em relação a esse assunto. Outros assuntos Auditoria do período anterior O balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa e as respectivas notas explicativas para o exercício findo nessa data, apresentados como valores correspondentes nas demonstrações financeiras do exercício corrente, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes, que emitiram relatório datado em 17 de março de 2017, sem modificação. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório dos auditores

A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

s

)DENTIFICAMOS E AVALIAMOS OS RISCOS DE DISTOR ÎO RELEVANTE NAS DEMONSTRA ÜES FINANCEIRAS independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. s /BTEMOS ENTENDIMENTO DOS CONTROLES INTERNOS RELEVANTES PARA A AUDITORIA PARA PLANEJARMOS procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. s !VALIAMOS A ADEQUA ÎO DAS POLÓTICAS CONTÉBEIS UTILIZADAS E A RAZOABILIDADE DAS ESTIMATIVAS contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. s #ONCLUÓMOS SOBRE A ADEQUA ÎO DO USO PELA ADMINISTRA ÎO DA BASE CONTÉBIL DE CONTINUIDADE operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. s !VALIAMOS A APRESENTA ÎO GERAL A ESTRUTURA E O CONTEÞDO DAS DEMONSTRA ÜES FINANCEIRAS inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Porto Alegre, 21 de março de 2018

KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/F-7

Cristiano Jardim Seguecio Contador CRC SP-244525/O-9 T-RS

DIRETORIA Diretor Presidente GUSTAVO WERNECK DA CUNHA

Diretores Vice-Presidentes FRANCISCO DEPPERMANN FORTES HARLEY LORENTZ SCARDOELLI

Diretores FLADIMIR BATISTA LOPES GAUTO MARCOS EDUARDO FARACO WAHRHAFTIG FERNANDO PESSANHA SANTOS CESAR OBINO DA ROSA PERES MAURO DE PAULA ANDRÉ BRICKMANN ARENO

Contadora DENISE ABREU LANZONI CRC RS 093.282/O-2-S-MG CPF n° 994.509.760-15

COMÉRCIO

Lojas de bairro atraem os belo-horizontinos Pesquisa da Fecomercio mostra que 54,5% das pessoas na Capital sempre compram na vizinhança ANA AMÉLIA HAMDAN

O comércio de bairro em Belo Horizonte vem crescendo na preferência do freguês. Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) mostra que 54,5% das pessoas disseram que sempre compram em lojas de bairro/vizinhança. Na pesquisa realizada no ano passado, esse índice era de 29,4%. De acordo com a analista de pesquisa da Fecomércio MG, Elisa Castro, a principal vantagem desse tipo de comércio é a comodidade. E os comerciantes souberam se aproveitar dessa característica, oferecendo diversidade de mercadorias e bons preços, mesmo no período de crise. “A descentralização do comércio continuará com

expressividade na Capital”, avalia ela. E, se o comércio de bairro ganhou relevância na passagem de 2017 para 2018, o mesmo não ocorreu quanto aos shoppings e hipercentro. A pesquisa Escolha do Local de Compras – Opinião do Consumidor mostrou que, em 2018, 17,4% dos consumidores responderam que sempre fazem compras em shoppings. O número aponta para pequena queda no comparativo com o ano passado, quando o percentual era de 18,5%. A retração foi bem mais acentuada no caso do hipercentro da Capital. Neste ano, 13,2% das pessoas responderam que sempre fazem compras na região, sendo que no ano passado o percentual era de 22,1%. Elisa Castro explica que o aumento dos empreendi-

mentos nos bairros já vem ocorrendo há alguns anos, como resultado de uma tendência de procura por mais comodidade pelo consumidor. E, durante o período de recessão, as empresas viram a necessidade de fazer ações para atrair os compradores. Nesse momento, as lojas de bairro acabaram se movimentando para fazer promoções, melhorar atendimento e diversificar produtos. Com isso, provaram que podem competir em igualdade com lojas do Centro ou de shoppings, conseguindo atrair fregueses. “Essas lojas eram desmerecidas, porque tinham preços mais elevados ou menor diversidade de produtos. No momento de readaptação, isso mudou”, explica Elisa Castro. Na hora de escolher o local de compras, as carac-

terísticas que mais têm peso são preço (81%), qualidade do atendimento (78,9%), variedade de produtos (74,3%) e localização (68,7%). A pesquisa mostrou que, levando-se em conta as pessoas que responderam que sempre fazem compras em lojas de bairro (54,5%) e aquelas que responderam que às vezes escolhem esses locais para suas compras (30,2%), o índice chega a 84,7%. E, nesse tipo de comércio, os grupos de produtos que mais têm preferência são alimentação, citada por 21,7% dos entrevistados; e roupas, calçados e acessórios (14,1%). Para 76,2%, o motivo da escolha do local de compra ocorreu devido ao fácil acesso, seguido da comodidade (15,2%) e dos preços mais baixos (8,2%). Shopping centers - Já 60,3%

dos consumidores têm costume de fazer suas compras em shoppings centers, sendo sempre (17,4%) ou, às vezes (42,9%). Nesse caso, os produtos prediletos são roupas, calçados e acessórios (56,1%) e eletrônicos (10,6%). As principais vantagens citadas pelos entrevistados foram localização e fácil acesso (30,1%); comodidade (24,3%) e maior variedade de produtos (14,5%). Segundo Elisa Castro, os shoppings têm a característica de captar não só diretamente pessoas interessadas em compras, mas também aquelas que procuram lazer ou alguns serviços. “É um público bem diverso”, resume. Quanto ao hipercentro, 53,3% disseram que escolhem o local para suas compras, podendo ser sempre (13,2%)

ou, às vezes (40,1%). Na relação dos produtos preferidos estão roupas, calçados e acessórios (57,5%) e alimentação (31,4%). Ao explicarem por que optam por esse ponto de compras, os entrevistados citaram principalmente maior variedade de produtos (33,1%); localização/fácil acesso (18,3%) e preços mais baixos (12,7%). “O comércio no hipercentro cai justamente devido à ascensão das lojas de bairro”, informa Elisa Castro. O levantamento também mostrou a frequência de consumidores em outros pontos. O destaque ficou para o Mercado Central, com 51,4% respondendo que fazem compras no local sempre ou às vezes. Em seguida estão shoppings populares (48,4%); Barro Preto (25,7%); Pedro II e arredores (16,2%); outras cidades (13,6%) e Ceasa (5,3%).


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

BIOMM S.A. CNPJ: 04.752.991/0001-10 Mensagem da Administração No exercício social de 2017, a Biomm, deu continuidade ao seu plano de negócios visando entrar no mercado brasileiro de forma rentável e sustentável. Perfil: A Companhia foi fundada em 2001, através da cisão parcial da Biobrás S.A., à época, a maior produtora brasileira de insulinas. A Biomm S.A. é uma companhia de biotecnologia que detém tecnologia de produção de insulina pelo processo de DNA recombinante. A Companhia também possui um processo de produção de proteínas terapêuticas, utilizadas na produção de medicamentos biofármacos. Esse processo é patenteado em vários países como EUA, Reino Unido, Alemanha, Rússia, Canadá entre outros. A Biomm continua desenvolvendo esforços no aperfeiçoamento de suas tecnologias, tornando a produção de proteínas terapêuticas mais competitiva, ampliando a proteção de sua propriedade intelectual em outros países e desenvolvendo relações comerciais, sobretudo internacionais, de forma a permitir a negociação das tecnologias mencionadas. Os resultados consolidados da Biomm S.A. incluem as informações contábeis da Biomm International Inc., que possui duas subsidiárias integrais, sendo elas, a Biomm Middle East Inc. e a Biomm Russia Ltd.. Esse conjunto de entidades compõem o Grupo Biomm, que é apresentado pelos números consolidados nas demonstrações financeiras. Em janeiro de 2014, a Companhia concluiu o aumento de capital de R$155.522 mil. De forma complementar, foram assinados contratos de financiamentos com BNDES, BDMG, FINEP e FAPEMIG, que juntos somaram mais R$200.098 mil para execução do projeto. Até final do exercício de 2017, foram liberados dos financiamentos firmados o montante de R$159.730 mil. Ainda em 2014, revisitando o plano de negócios da Companhia, o plano de investimentos foi atualizado de forma que a construção da planta industrial de Nova Lima se tornou faseada e modular. Tal decisão visou, principalmente, viabilizar o acesso da Companhia ao mercado (comercial) de forma mais rápida, antecipando a geração de caixa. No final de 2014, a Companhia firmou parceria comercial de exclusividade no mercado brasileiro para o fornecimento de insulina análoga Glargina e insulina NPH, respectivamente com a Gan&Lee Pharmaceutical Limited, da China e a Bioton S.A., da Polônia. Os contratos de parceria estão condicionados à obtenção do registro das insulinas junto à ANVISA. Em 2015, a Companhia recebeu a Autorização de Funcionamento para Empresa (AFE) concedida pela ANVISA, para futura operação de importação e distribuição de medicamentos. Em 2016, a ANVISA aprovou o registro do produto Caneta Descartável para aplicação de insulinas da Biomm. No entanto, ressaltamos que este produto, possui como componente a Insulina do tipo Glargina, que até 31 de dezembro de 2017, permanecia aguardando liberação do registro na ANVISA. Em 31 de outubro de 2016, a Companhia celebrou a assinatura da “Escritura pública de venda e compra com pacto adjeto de hipoteca”, com a Novartis Biociências S.A., cujo objeto consistiu na compra de 3 lotes no terreno localizado na cidade de Jaboatão dos Guararapes / PE e os direitos possessórios e aquisitivos do trecho de uma rua localizada entre esses lotes, além dos bens móveis, utilidades e edificações incorporados. Em termos de negócios, em fevereiro de 2017, foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 551, do Ministério da Saúde (Portaria), por meio da qual a Companhia foi indicada como um dos entes privados selecionados para a Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (“PDP”) da demanda de Insulina Humana para o Sistema Único de Saúde. Isto quer dizer que a Companhia será responsável pelo fornecimento de 50% da demanda de Insulina Humana no âmbito da PDP, em parceria com a Fundação Ezequiel Dias – FUNED. No dia 20 de abril de 2017, conforme previsão, a Companhia resubmeteu por meio de ofício, o projeto da PDP de Insulina Humana e aguarda o retorno da validação pelos Comitês de Avaliação das PDP’s. Em 31 de maio de 2017, foi celebrado um acordo de exclusividade de fornecimento com a MannKind Corporation, onde a Biomm possuirá o direito de distribuição e comercialização do produto Afrezza Inhalation Powder (“Afrezza ®”) no Brasil. A Companhia será responsável por preparar e submeter os documentos necessários à aprovação regulamentar do Afrezza no Brasil junto à ANVISA e demais órgãos reguladores no Brasil. Em 29 de Junho de 2017, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o início das vendas do produto Confort Care, de acordo com o contrato firmado junto ao Laboratório Affinitá. No dia 25 de setembro de 2017, a Companhia celebrou com a Celltrion Healthcare Co., Ltd, empresa sediada na Coreia do Sul, um acordo de exclusividade de fornecimento, distribuição e comercialização do medicamento Herzuma, medicamento biossimilar indicado para o tratamento de câncer de mama. Este produto está em fase de aprovação de registro na ANVISA e CMED. No dia 05 de outubro de 2017, foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução – RE nº2652, o qual foi deferido pela ANVISA o pedido de cadastro do produto Lifepen G (canetas reutilizáveis para injeção de insulinas). A aprovação acima mencionada é decorrente da assinatura do contrato de fornecimento, distribuição e comercialização, em regime de exclusividade em todo território nacional, de canetas reutilizáveis para injeção de insulinas celebrado entre a Companhia e a empresa polonesa Copernicus - SP.Z O.O, em 01 de junho de 2017. Em 23 de outubro de 2017, a Companhia submeteu à ANVISA, para aprovação, o dossiê de registro do produto Afrezza®, insulina inalável. A Companhia será responsável pelo registro do produto junto ao órgão regulatório. Após a aprovação, o medicamento será submetido à Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED) e, a partir desta liberação final, a MannKind Corporation fornecerá o Afrezza® para a Biomm, que será responsável

pela promoção, distribuição e venda, com exclusividade, em todo o Brasil. Também em 23 de outubro de 2017 foi publicado no Diário Oficial da União o indeferimento, pela ANVISA, do pedido de registro do produto Glargilin® (insulina glargina), sendo que, a Companhia informa já ter apresentado o recurso e aguarda o retorno da Anvisa. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado em geral atualizados sobre os futuros desdobramentos do tema. Todos os esforços estão sendo empreendidos no intuito de atender às exigências do referido órgão regulatório, para que, dentro do menor prazo possível, nos tornemos totalmente aptos ao fornecimento de Insulinas Humana e Glargina ao mercado. No ano de 2017 a Companhia ainda em fase pré-operacional, deu continuidade na execução estratégica para iniciar a comercialização de insulinas e biossimilares e avançou com os trabalhos para a conclusão da planta industrial localizada em Nova Lima. A conclusão da unidade fabril de Nova Lima da Companhia encontra-se substancialmente finalizada. No entanto, para que ocorra a operação de fabricação própria, faz-se necessário o seu comissionamento e respectiva validação, sendo que tais processos somente podem ser iniciados sobre produtos com registros aprovados pela ANVISA. O Produto: A partir de julho de 2017 a empresa iniciou a venda do Confort Care, um dos primeiros dermocosméticos a usar a nanotecnologia na hidratação dos pés. No exercício findo de 2017, a Companhia obteve uma receita bruta de R$133. Confort Care é o dermocosmético desenvolvido especialmente para pés diabéticos por oferecer hidratação prolongada ao combinar óleos essenciais com a tecnologia das nanopartículas. Mercado e Condições Macroeconômicas: Dados da IDF (International Diabetes Federation) revelam que em 2017 existem cerca de 425 milhões de diabéticos (idades entre 20 e 79 anos) no mundo e as previsões apontam para 629 milhões em 2045. Já no Brasil, o número de brasileiros com diabetes cresceu 61,8% entre 2006 e 2016, o que representa aproximadamente 9% da população, conforme dados do Ministério da Saúde. O diabetes é uma das cinco classes terapêuticas mais pesquisadas pela indústria, sendo a única doença não infecciosa considerada epidêmica pela Organização Mundial de Saúde - OMS. No mercado interno, o Governo Federal passou a fornecer insulina NPH gratuitamente à população pelo SUS e, desde 2011, passou a fornecê-la por meio do programa Farmácia Popular. Este programa foi criado com a finalidade de ampliar o acesso a medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos brasileiros, a preços acessíveis, por meio de uma rede própria de farmácias populares, no âmbito do Programa ou da parceria com farmácias e drogarias da rede privada. O referido Programa foi instituído pela Lei nº 10.858, de 13 de abril de 2004 e pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei 10.858. Destaca-se, porém, conforme dados do Ministério da Saúde, hoje 100% das insulinas consumidas no Brasil são importadas. Os principais riscos de mercado percebidos pela companhia hoje se referem aos assuntos regulatórios, principalmente quanto ao tempo de aprovação dos órgãos reguladores e agências sanitárias dos registros de medicamentos. No Brasil, a ANVISA é o órgão responsável pela emissão de tais registros, que é condição necessária à fabricação e comercialização dos medicamentos. Dentre os fatores macroeconômicos, os principais fatores aos quais a Companhia está exposta, são o de riscos associados às variações cambiais e da taxa de juros. A administração da exposição cambial da Companhia considera diversos fatores econômicos atuais e projetados, além das condições de mercado no curto e médio prazo. Adicionalmente, a Companhia mantém recursos em conta corrente no exterior em moeda estrangeira, no montante equivalente a previsão dos compromissos futuros, contemplados em seu plano de investimentos de sua nova unidade industrial, em conformidade com as regulamentações aplicáveis. As repatriações dos recursos podem ser realizadas a medida que o plano de investimento for revisto ou por mudanças significativas no cenário macroeconômico. Pesquisa e Desenvolvimento: Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (“P&D”) realizados até o momento tiveram por finalidade promover o aumento da competitividade da plataforma tecnológica da Biomm, mediante a inclusão de melhorias em processamento para reduzir os custos operacionais e os investimentos de capital por parte dos licenciados. Durante o exercício, a área de P&D da Companhia contribuiu em projetos em conjunto com empresas de engenharia e fornecedores de equipamentos internacionais, para o melhor desenvolvimento dos equipamentos a serem utilizados na implantação da nova fábrica biotecnológica e biofarmacêutica em Nova Lima. Nesse contexto, a Biomm tem atualizado as especificações dos equipamentos críticos à produção de insulina, trabalhado no desenvolvimento para otimização de processos e projetos por meio de simulações eletrônicas. Ainda neste mesmo sentido, estudos foram realizados para aumentar as alternativas de matérias primas críticas, seja por meio do desenvolvimento de novos fornecedores, ou desenvolvimento tecnológico em parceria com universidades ou empresas. A produção das amostras do produto Biomm em uma empresa europeia de CMO (Contract Manufacturing Organization) continua sendo desenvolvida em 2017, estando na fase de teste de estabilidade. Gerenciamento de Capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade, para cumprir com seu projeto de investimento, garantindo seu crescimento, seu futuro e a geração de valor a seus acionistas. A Companhia monitora o capital com base nos índices de alavancagem financeira. Esses índices

correspondem à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e financiamentos subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido. Investimentos: Os principais investimentos realizados pela Companhia em 2017 estão relacionados ao projeto de construção da unidade fabril de Nova Lima. No que se refere ao intangível constituído, existem dois projetos em andamento: (i) Projeto Insulina: em fase de CMO (Contract Manufacturing Organization) com uma empresa alemã, que visa à produção, a partir da tecnologia da Biomm, de lotes de insulina para a utilização nos testes pré-clínicos e clínicos, sendo testes estes necessários para a obtenção da licença de produção e comercialização e; (ii) Projeto Glargina: em processo de desenvolvimento interno. Para esses dois projetos, a Companhia realizou desembolsos de R$29.438 mil. No imobilizado em andamento, em 2017 foram alocados na planta de Nova Lima o montante de R$5.754 mil, totalizando um investimento de R$76.834 mil. Para equipamentos nacionais e importados, que atualmente estão em fase de montagem e testes, o valor alocado foi de R$3.315 mil no ano, totalizando o valor de R$55.075 mil. Mercado de Capitais: As ações emitidas pela Biomm são negociadas no Bovespa Mais, segmento da BM&FBOVESPA que tem como objetivo fomentar o crescimento de empresas via mercado de capitais, desde 2 de janeiro de 2014. No dia 12 de junho de 2017 foi homologado o aumento de capital no valor de R$31.416 mil em razão da subscrição e total integralização de 4.481.455 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal emitidas pela Companhia, correspondente ao valor máximo do aumento de capital aprovado na Reunião do Conselho de Administração de 23 de março de 2017. Com isso, o Capital Social da Companhia, passou de R$168.584 mil para R$ 200.000 mil, dividido em 35.308.776 ações ordinárias, e sem valor nominal. A partir de 18 de setembro de 2017, a Companhia deu início ao seu programa de formador de mercado para as ações ordinárias de sua emissão. A ação do formador será no âmbito da BM&FBovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, com a finalidade de promover o aumento de liquidez, o número de negócios e o índice de negociabilidade das ações da Companhia. Governança Corporativa: O conselho de administração da Companhia é composto por 8 (oito) membros, dos quais 2 são independentes. Os Conselheiros são: Guilherme Caldas Emrich (Presidente do Conselho), Ítalo Aurélio Gaetani, Luiz Francisco Novelli Viana, Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto, Eduardo Augusto Buarque de Almeida, Cláudio Luiz Lottenberg, Marco Aurélio Crocco Afonso, Dirceu Brás Aparecido Barbano. A Companhia também mantém instalado três comitês consultivos de apoio ao Conselho sendo, o Comitê de Estratégia, o Comitê de Auditoria e o Comitê de RH e Remuneração. Perspectivas: Na área de Desenvolvimento de Negócios, a Companhia vem mapeando potenciais parceiros que tenham produtos em desenvolvimento ou já registrados, que sejam aderentes ao portfólio da Biomm, sendo esses de endocrinologia, produtos biotecnológicos ou que possam ser comercializados nos mesmos canais de distribuição dos produtos da Biomm. A Companhia também possui interesse em novos produtos na linha de medicamentos Biológicos como por exemplo anticorpos monoclonais para tratamento de câncer ou outras doenças crônicas. A busca pelo crescimento sustentável e geração de valor para o negócio se faz presente na perspectiva de novos negócios, mas sempre mantendo o foco no atendimento das regras da ANVISA e dos demais órgãos reguladores, tanto para fabricação própria realizada pela Companhia ou nos processos produtivos dos parceiros. A Biomm atua em um setor da economia que consideramos prioritário e estruturante em uma cadeia tecnologicamente sofisticada. A Companhia será a única fabricante de insulina do país e estamos trabalhando para acelerar o início da comercialização de produtos biofarmacêuticos no mercado brasileiro e também encontrar outras oportunidades de negócio de modo a oferecer ao mercado um portfólio de produtos inovadores. Relacionamento com Auditores: Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2003 a Companhia informa que contratou seus auditores independentes, a ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S., para trabalhos diversos daqueles correlatos à auditoria externa. Entretanto, estes trabalhos representaram um gasto de R$ 124 mil em 2017. No exercício social de 2017, tais trabalhos foram referentes a consultoria financeira sobre o Projeto envolvendo a parceria com a Celltrion, avaliação econômica da Biomm e consultoria referente a empréstimos com partes relacionadas, contratos assinados em 6 de fevereiro de 2017, 23 de fevereiro de 2017 e 7 de junho de 2017, respectivamente, com vigência inferior a um ano. A política da Companhia na contratação de serviços de auditores independentes assegura que não haja conflito de interesses, perda de independência ou objetividade dos serviços eventualmente prestados por auditores independentes não relacionados aos serviços de auditoria externa. Os serviços prestados não afetaram a independência e a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de auditoria externa, por se tratar de serviços de consultorias isoladas para projetos futuros da Companhia, conforme os auditores independentes declararam à Administração da Companhia. Nos termos da Instrução CVM 480/09, a Administração, em reunião realizada em 20 de março de 2018, declara que discutiu, reviu e concordou com as informações expressas no relatório de auditoria dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017.

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2017 e 2016 - (Em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Depósitos bancários no exterior Aplicações financeiras Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Despesas antecipadas Ativos disponíveis para venda Outros ativos Total do ativo circulante Não circulante Aplicações financeiras Contas a receber com partes relacionadas Despesas antecipadas Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante Total do ativo

Notas

Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (reclassificado)

6 7 8 9

8 17 10 11 12

(reclassificado)

1.893 3.704 32.480 66 16.412 692 427 1.800 156 57.630

1.011 9.610 30.737 410 815 1.800 286 44.669

8.630 3.704 32.480 66 16.412 692 427 1.800 156 64.367

7.833 9.610 30.737 410 815 1.800 286 51.491

11.690 1.774 182 827 578 155.669 29.083 199.803 257.433

8.731 1.748 2 611 754 147.148 28.841 187.835 232.504

11.690 182 827 155.669 29.652 198.020 262.387

8.731 2 611 147.148 29.402 185.894 237.385

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Impostos a recolher Salários e encargos sociais Outras contas a pagar Total do passivo circulante Não circulante Títulos a pagar Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Adiantamento de clientes estrangeiros Tributos diferidos Outras contas a pagar Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Prejuízos acumulados Ajustes acumulados de conversão Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido

Notas

Controladora 31/12/2017 31/12/2016

Consolidado 31/12/2017 31/12/2016

17.956 20.127 839 3.891 428 43.241

11.454 4.177 747 3.189 80 19.647

18.032 20.127 839 3.891 428 43.317

11.530 4.177 747 3.189 80 19.723

14 15 17 17 20

15.476 134.843 4.288 22 262 154.891

15.131 113.064 15.466 3.005 262 146.928

15.476 134.843 8.682 22 746 159.769

15.131 113.064 11.241 8.553 3.005 739 151.733

21 21

200.000 12.366 (153.302) 237 59.301 257.433

168.584 12.366 (115.174) 153 65.929 232.504

200.000 12.366 (153.302) 237 59.301 262.387

168.584 12.366 (115.174) 153 65.929 237.385

13 15 16

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado Notas 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 103 103 (67) (67) 36 36 -

Receitas (despesas) operacionais Despesas gerais e administrativas Outras despesas e/ou receitas Resultado de equivalência patrimonial Prejuízo operacional antes do resultado financeiro

22 22 10

(31.023) (4.220) (180) (35.387)

(27.137) (5.062) (472) (32.671)

(31.237) (4.220) (35.421)

(27.420) (5.062) (173) (32.655)

Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras Receitas (despesas) financeiras líquidas

23 23

10.594 (16.239) (5.645)

23.042 (40.391) (17.349)

10.634 (16.245) (5.611)

23.045 (40.410) (17.365)

(41.032)

(50.020)

(41.032)

(50.020)

Resultado antes dos impostos sobre o lucro Imposto de renda e contribuição social diferidos Prejuízo do exercício Prejuízo por ação (em R$) Básico e diluído

20

2.904

4.412

2.904

4.412

(38.128)

(45.608)

(38.128)

(45.608)

(1,14)

(1,48)

(1,14)

(1,48)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

R

Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (38.128) (45.608) (38.128) (45.608)

Prejuízo do exercício Outros resultados abrangentes líquidos não reclassificados para resultado do exercício em períodos subsequentes: Ajuste de conversão de investida no exterior Resultado abrangente total

84 (38.044)

84 (38.044)

(3.591) (49.199)

C

m

m

m

m

m

m

D D

m

R

C

m m m m

m

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m

m

m m m m

m

m m

m

m

m

C C m

A m

m

m

m m

O

m

m

C

(3.591) (49.199)

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Controladora e Consolidado 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

m

m

m m m m m m m

O

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

m

m

m

m

C

m

m

m

C

m A

m

Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

O

C

O

R R A

m

No as exp ca vas às demons ações finance as 31 de de emb o de 2017 e 2016 Em m ha es de ea s 1. Contexto operacional: A Biomm S.A. (“Biomm” ou “Companhia”) é uma Companhia de biotecnologia, em estágio pré-operacional, que detém tecnologia de produção de insulinas pelo processo de DNA recombinante, que se caracteriza pelo uso de microrganismos em contraste com os processos puramente químicos. A Companhia foi fundada em 2001, através da cisão parcial da Biobrás S.A., à época, a maior produtora brasileira de insulinas. A Companhia é uma sociedade anônima, com sede na Praça Carlos Chagas, 49 - 8º andar, Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais e possui ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (“BOVESPA MAIS”) sob o código BIOM3. A Companhia possui um processo de produção de proteínas terapêuticas, utilizadas na produção de medicamentos, de característica biofármacos. Esse processo é patenteado em vários países como EUA, Reino Unido, Alemanha, Rússia, Canadá, entre outros. Implantação da unidade fabril: A Biomm continua o processo de implantação de uma unidade biofarmacêutica, em Nova Lima Minas Gerais, destinada à produção e comercialização de insulinas e outras proteínas terapêuticas por engenharia genética (biofármacos). O modelo de construção da unidade industrial, faseado e modular, permite à Companhia iniciar a comercialização de produtos adquiridos de terceiros por meio de parcerias comerciais junto à Gan&Lee Pharmaceutical Limited, da China, para o fornecimento de insulina análoga Glargina e com a Bioton S/A, da Polônia, para o fornecimento de insulinas NPH e Regular. A construção faseada e modelar da unidade industrial, permitiu à Companhia flexibilizar o modelo de negócio para realizar parcerias de comercialização de produtos relacionados ao tratamento de diabetes, além de produtos biosimilares oncológicos. As primeiras parcerias para comercialização dos produtos direcionados ao tratamento de diabetes foram com a Gan&Lee Pharmaceutical Limited, da China, para o fornecimento de insulina análoga Glargina e com a Bioton S/A, da Polônia, para o fornecimento de insulinas NPH e Regular. A conclusão da unidade fabril da Companhia encontra-se substancialmente finalizada. No entanto, para que ocorra a operação de fabricação própria, faz-se necessário o seu comissionamento e respectiva validação, sendo que tais processos somente podem ser iniciados sobre produtos com registros aprovados pela ANVISA. Em 2015, a Companhia recebeu a Autorização de Funcionamento para Empresa (AFE) concedida pela ANVISA. A AFE atesta a Companhia nos requisitos técnicos e administrativos para futura operação de importação e distribuição de medicamentos. Além desta liberação, a ANVISA aprovou em fevereiro de 2016, através da publicação no Diário Oficial da União (D.O.U.), o registro do produto Caneta Descartável para aplicação de insulina da Biomm. Em termos de negócios, em fevereiro de 2017, foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 551, do Ministério da Saúde (Portaria), por meio da qual a Companhia foi indicada como um dos entes privados selecionados para a Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (“PDP”) da demanda de Insulina Humana para o Sistema Único de Saúde. Isto quer dizer que a Companhia será responsável por 50% da demanda de Insulina Humana no âmbito da PDP, em parceria com a Fundação Ezequiel Dias – FUNED. No dia 20 de abril de 2017, conforme estava previsto, a Companhia resubmeteu por meio de ofício o projeto da PDP de Insulina Humana, e aguarda o retorno da validação pelos Comitês de Avaliação das PDP’s. Em 31 de maio de 2017, foi celebrado com a MannKind Corporation um acordo de exclusividade de fornecimento, distribuição e comercialização do produto Afrezza Inhalation Powder (“Afrezza”). A Companhia será responsável por preparar e submeter os documentos necessários à aprovação regulamentar do Afrezza no Brasil incluindo a aprovação junto à ANVISA e, no que se refere aos aspectos pertinentes à precificação do produto, a aprovação junto à Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (“CMED”). Uma vez obtida a aprovação de ambos os órgãos reguladores, a MannKind Corporation irá produzir e fornecer o Afrezza para a Companhia, que será responsável pelo fornecimento e distribuição do produto no Brasil. No dia 12 de junho de 2017 foi homologado o aumento de capital no valor de R$31.416 em razão da subscrição e total integralização de 4.481.455 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal emitidas pela Companhia, correspondente ao valor máximo do aumento de capital aprovado na Reunião do Conselho de Administração de 23 de março de 2017. Adicionalmente, a Companhia recebeu em 2017 a liberação de R$41.872 dos empréstimos em vigor, conforme detalhado na nota explicativa nº 15. Em 29 de Junho de 2017, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o início das vendas do produto Confort Care, de acordo com o contrato firmado junto ao Laboratório Affinitá. Assim, a partir de julho de 2017, a empresa iniciou a venda do Confort Care, um dos primeiros dermocosméticos no mercado com apenas 3% de ureia e o primeiro a usar a nanotecnologia na hidratação dos pés. No exercício findo de 2017, a Companhia obteve uma receita bruta de R$133. No dia 25 de setembro de 2017, a Companhia celebrou com a Celltrion Healthcare Co., Ltd, empresa sediada na Coreia do Sul, um acordo de exclusividade de fornecimento, distribuição e comercialização do medicamento Herzuma, medicamento biossimilar indicado para o tratamento de câncer de mama. Este produto está em fase de aprovação de registro na ANVISA e CMED. No dia 05 de outubro de 2017, foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução – RE nº2652, o qual foi deferido pela ANVISA o pedido de cadastro do produto Lifepen G (canetas reutilizáveis para injeção de insulinas). A aprovação acima mencionada é decorrente da assinatura do contrato de fornecimento, distribuição e comercialização, em regime de exclusividade em todo território nacional, de canetas reutilizáveis para injeção de insulinas celebrado entre a Companhia e a empresa polonesa Copernicus - SP.Z O.O, em 01 de junho de 2017. Também em 23 de outubro de 2017 foi publicado no Diário Oficial da União o indeferimento, pela ANVISA, do pedido de registro do produto Glargilin® (insulina glargina), sendo que, a Companhia informa já ter apresentado o recurso e aguarda o retorno da ANVISA. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado em geral atualizados sobre os futuros desdobramentos do tema. Todos os esforços estão sendo empreendidos no intuito de atender às exigências do referido órgão regulatório, para que, dentro do menor prazo possível, nos tornemos totalmente aptos ao fornecimento de Insulinas Humana e Glargina ao mercado. No dia 22 de fevereiro de 2018, o conselho de administração da Companhia deliberou em reunião sobre o aumento de capital, sendo o valor mínimo de R$60.000 e valor máximo de R$90.000 com a consequente emissão para subscrição privada de até 12.838.801 novas ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal. No dia 19 de março de 2018 foi publicado no D.O.U. o indeferimento pela ANVISA do pedido do registro dos produtos InsuBIOMM® Insulina Humana Recombinante NPH e R. Essa decisão é passível de recurso e a Companhia tomará as providências adequadas para a obtenção dos registros. Projeto de transferência de tecnologia de produção de insulina para o Projeto Arábia Saudita: Em 2008, foi constituída uma sociedade Joint Venture (JV Gabas) na Arábia Saudita, por meio de sua controlada indireta integral Biomm Middle East Inc. (Biomm ME) e Gabas Advanced Biotechnology Holding Company (Gabas Holding), para construção de uma planta na Arábia Saudita nos mesmos moldes do parque industrial da Biomm no Brasil, que irá produzir insulina humana recombinante. No mesmo ano de constituição da JV Gabas, foi assinado um contrato entre a subsidiária integral Biomm International Inc. e a JV Gabas com o compromisso de transferência da tecnologia Biomm e assessoria na implantação da planta de produção na Arábia. Em dezembro de 2015, Biomm e Gabas Holding optaram por uma renegociação dos termos acordados na sociedade da JV Gabas envolvendo Gabas Holding e a Biomm ME, resultando na alteração da participação societária inicial da Companhia de 49% (quarenta e nove por cento) para 15% (quinze por cento) do negócio, tendo como contrapartida a quitação das obrigações financeiras até então assumidas pela Biomm ME referente ao recurso inicial aportado na constituição da JV Gabas. Foi pactuado, ainda, termo de outorga de opção de compra de ações da JV Gabas em favor da Biomm ME, sendo que a Companhia, ao ter seu percentual de participação diluído, tem a opção de compra de até 15% da JV Gabas por US$1,00 (um dólar). No decorrer do ano de 2016 não houve movimentação financeira do projeto, como era esperado posterior ao novo acordo firmado entre os acionistas descrito acima. Parte da justificativa do atraso no cronograma deve-se à demora, por parte da embaixada/consulado dos países envolvidos, da renovação da procuração no qual concedia ao administrador da JV Gabas poderes necessários para aprovar individualmente, em nome das Companhias Biomm ME e Gabas Holding, todos os atos e medidas que se fazem necessárias à JV Gabas perante aos órgãos regulatórios da Arábia Saudita, assim como às instituições financeiras. Outro fator de impacto significativo, que levou o projeto ao seu estado dormente desde 2016, foi a obrigatoriedade de renovação da licença de Construção da Fábrica, requerida pelo governo Saudita em 2016, para todos os projetos em andamento no país. O projeto foi aprovado novamente e a licença de construção da unidade fabril para a produção de insulina foi concedida à Companhia em 8 de abril de 2016, pela SAGIA (Saudi Arabian General Investment Authority). Além disso, Gabas também recebeu do departamento de Receita de Zakat (Zakat Departament of Revenue and Income), na data de 13 de maio de 2016, a licença de comercialização e tributação das Companhias sediadas naquele país. Em razão do histórico de atrasos e diversos adiamentos na implantação do projeto que trazem incertezas em relação à sua efetividade, somado às dificuldades para estabelecer um plano de negócios consistente com cenários confiáveis, decorrentes, principalmente das especificidades do ambiente regulatório, político e econômico saudita, a Administração, em 31 de dezembro de 2016, decidiu reconhecer perda ao valor realizável da totalidade desse investimento. Já em 2017, a JV Gabas renovou todas as licenças pendentes desde 2016, porém, a continuidade deste projeto depende ainda da obtenção de linhas de financiamentos, além de manutenção de aportes de capital por parte dos acionistas estrangeiros. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contábeis e julgamentos: a) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como controladora e consolidado, respectivamente. Demonstrações financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia foram elaboradas tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Demonstrações financeiras individuais da controladora: As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação societária, previstas na Lei nº 6.404/76 com alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e os pronunciamentos contábeis, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). A demonstração do valor adicionado, apesar de não requerida pelo IFRS, é obrigatória para as Companhias abertas no Brasil. Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período, sendo ajustada como informação suplementar às demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Adicionalmente, a Companhia considerou as orientações emanadas da Orientação Técnica OCPC07 na preparação das suas demonstrações financeiras. Dessa forma, as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. b) Base de elaboração: As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas com base no custo histórico como base de valor. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos na data da transação. A Companhia avaliou eventos subsequentes até 20 de março de 2018, data em que as demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração. c) Moeda funcional e de apresentação: A moeda funcional da Companhia e a moeda de apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas é o Real (“BRL” ou “R$”). As informações financeiras são apresentadas em milhares de reais, exceto onde indicado de outra forma. As cotações das principais moedas que impactam as operações da Companhia são: Cotações utilizadas para conversões em reais 31/12/2017 31/12/2016 Dólar Norte-Americano (“US$”) 3,3080 3,2591 Euro (“EUR” ou “€”) 3,9693 3,4384 Rial Arábia Saudita (“SR”) 0,8821 0,8689 d) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração efetue estimativa e adote premissas no seu melhor julgamento e baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, bem como os valores das receitas, custos e despesas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. As informações sobre as incertezas das premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota Explicativa no 10 - redução ao valor recuperável de investimentos em controlada em conjunto; Notas Explicativas nos 11 e 12 - contabilização da vida útil e do valor residual dos bens do imobilizado e intangível; Nota Explicativa no 25 - valor justo de instrumentos financeiros. A Companhia revisa suas estimativas e premissas anualmente. Os efeitos decorrentes dessas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas foram realizadas. Para efeito de análise de impactos futuros das estimativas utilizadas, a Companhia gerencia os efeitos por meio de um plano de negócios estratégico de longo prazo. e) Reclassificação em saldo comparativo: A Companhia reclassificou, em 31 de dezembro de 2016, para fins de melhor comparabilidade, saldo de aplicações financeiras da modalidade time deposit em moeda estrangeira da linha de depósitos bancários no exterior para aplicações financeiras, ambas apresentadas no grupo de ativo não circulante tendo em vista que estão vinculadas a fianças bancárias: Controladora e Consolidado Saldos em 31/12/2016 - não circulante Divulgado Reclassificação Reclassificado Depósitos bancários no exterior 3.293 (3.293) Aplicações financeiras 5.438 3.293 8.731 8.731 8.731

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Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

Demonstrações dos resultados - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Receita operacional líquida Custo dos serviços prestados Lucro bruto

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A Companhia reclassificou, na demonstração do valor adicionado em 31 de dezembro de 2016, o montante de R$1.425 referente a saldos de impostos taxas e contribuições adicionado líquido, impactando o valor adicionado a distribuir para distribuição do valor adicionado: Controladora Demonstração do valor adicionado em 31 de dezembro de 2016 Divulgado Reclassificação Reclassificado Valor adicionado líquido total a distribuir 10.327 1.425 11.752 Valor adicionado líquido distribuído 10.327 1.425 11.752 Consolidado Demonstração do valor adicionado em 31 de dezembro de 2016 Divulgado Reclassificação Reclassificado Valor adicionado líquido total a distribuir 10.346 1.425 11.771 Valor adicionado líquido distribuído 10.346 1.425 11.771 3. Consolidação As controladas consolidadas em 31 de dezembro de 2017 são: % de participação % do capital votante Empresas 2016 e 2017 2016 e 2017 Localização da sede Biomm International Inc 100,00 100,00 Ilhas Virgens Britânicas Biomm Middle East Inc (*) 100,00 100,00 Ilhas Virgens Britânicas Biomm Russia (*) 100,00 100,00 Ilhas Virgens Britânicas (*) As participações apresentadas representam o percentual detido pela empresa investidora indiretamente no capital da Controlada. Em 29 de abril de 2003, foi constituída a empresa Biomm International Inc., com sede na cidade de Road Town, Tortola, capital do território das Ilhas Virgens Britânicas. A Biomm subscreveu a totalidade das ações da Biomm International, contudo não houve integralização dessas ações, correspondentes a US$50 mil, conforme permitido pela legislação daquele país. As subsidiárias integrais da Biomm International, Biomm Middle East Inc e Biomm Russia Ltd., possuem sede também na cidade de Road Town. A Biomm Internacional subscreveu a totalidade das ações, correspondentes a US$50 mil das novas empresas, conforme permitido pela legislação daquele país. As empresas foram constituídas para facilitar a negociação dos contratos internacionais. A Biomm Middle East está diretamente ligada ao projeto da Arábia Saudita e a Biomm Rússia encontra-se sem atividade operacional. A Companhia possui investimento em controlada em conjunto. Vide Nota Explicativa no 10 para maiores informações. 4. Principais políticas contábeis: A Companhia aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. a) Bases de consolidação: As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as práticas descritas na Nota Explicativa no 2 e abrangem as demonstrações financeiras da controladora e das controladas sediadas no exterior, cujas demonstrações financeiras foram elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora e reconhecidas nas demonstrações financeiras individuais da Companhia pelo método da equivalência patrimonial. Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento em uma coligada ou joint venture é reconhecido inicialmente ao custo. Na consolidação foram eliminadas as participações da controladora nos patrimônios líquidos das controladas, bem como os saldos de ativos e passivos, receitas, custos, despesas e lucros não realizados, decorrentes de transações efetuadas entre as empresas. As controladas diretas e indiretas da Companhia incluídas na consolidação estão relacionadas na Nota Explicativa no 10 - Investimentos. A Companhia apresenta sua participação em empresa com controle compartilhado, nas suas demonstrações financeiras consolidadas, usando o método de equivalência patrimonial. A controlada em conjunto e suas principais informações financeiras estão relacionadas na Nota Explicativa no 10. A demonstração do resultado reflete a participação da Companhia nos resultados operacionais da empresa com controle compartilhada. Eventual variação em outros resultados abrangentes da empresa controlada em conjunto é apresentada como parte de outros resultados abrangentes do Grupo. Adicionalmente, quando houver variação reconhecida diretamente no patrimônio da empresa controlada em conjunto, a Companhia reconhecerá sua participação em quaisquer variações, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Quando uma empresa da Companhia realiza transações com sua controlada em conjunto, os lucros e prejuízos resultantes das transações são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas apenas na medida das participações nas controladas em conjunto não relacionadas à Companhia. b) Moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira: As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Ativos e passivos denominados e apurados em moedas estrangeiras na data do balanço são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais. Os ativos e passivos de operações no exterior são convertidos para real às taxas de câmbio apuradas na data do balanço. As receitas e despesas de operações no exterior são convertidas para real às taxas de câmbio média do período apurado. As diferenças de moedas estrangeiras geradas na conversão para moeda de apresentação de operações no exterior são reconhecidas em “Outros resultados abrangentes” e acumuladas em “Ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio líquido”. c) Benefícios a empregados: Benefícios de curto prazo a empregados: Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas conforme o serviço correspondente seja prestado, sendo registrados no resultado como despesas e deve ser estimada de maneira confiável conforme a proporção do tempo de prestação de serviço ao empregado. Planos de contribuição definida: As obrigações por contribuições aos planos de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas com pessoal quando os serviços relacionados são prestados pelos empregados. d) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a obrigações de caixa de curto prazo. A Companhia considera equivalente de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor justo. e)Imobilizado: Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment). Quando partes significativas de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no resultado. Depreciação: A depreciação é calculada com base no método linear ao longo das vidas úteis estimadas dos ativos, conforme a seguir apresentado: • Edificações - 66 anos; • Máquinas e equipamentos - 10 anos; • Instalações - 10 anos; • Terrenos - não são depreciados. A depreciação é reconhecida no resultado. f) Ativos intangíveis: Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados, e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for incorrido. Pesquisa e desenvolvimento: Gastos em atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem tecnicamente e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os demais gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Os gastos com desenvolvimento envolvem custos incorridos com investimento em CMO (Contract Manufacturing Organization) conforme detalhes na Nota Explicativa no 12. Outros ativos intangíveis: Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Biomm e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Gastos subsequentes: Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo específico aos quais se relacionam. Amortização: É calculada para amortizar o custo de itens do ativo intangível, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A amortização é geralmente reconhecida no resultado. Os métodos de amortização, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado. g) Reconhecimento de receita: A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável, independentemente de quando o pagamento for recebido. Receita de juros: Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizados e ativos financeiros que rendem juros, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica “Receita financeira”, na demonstração do resultado. h) Impostos: Imposto de renda e contribuição social - correntes: Ativos e passivos tributários correntes são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor na data em que o balanço foi apurado. A Administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado. Impostos diferidos: Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos ativos são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos somente na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal, e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. i) Instrumentos financeiros: Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando uma entidade da Companhia for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação são diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) e são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. Ativos financeiros: Os ativos financeiros são classificados no momento de seu reconhecimento inicial em uma das quatro categorias a seguir: (i) pelo valor justo por meio de resultado; (ii) mantidos até o vencimento; (iii) empréstimos e recebíveis; e (iv) disponíveis para venda. A classificação do ativo financeiro em uma das quatro categorias de ativos financeiros depende de sua natureza e finalidade. As aplicações financeiras da Companhia são classificadas na categoria de “Empréstimos e recebíveis”. Passivos financeiros: Os passivos financeiros são classificados no momento de seu reconhecimento inicial em uma das duas categorias a seguir: (i) passivos financeiros a valor justo por meio do resultado; e (ii) outros passivos financeiros. A Companhia não possui passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Os passivos financeiros da Companhia estão classificados como “outros passivos financeiros” e mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos, e incluem os fornecedores, empréstimos, financiamentos e contratos de mútuo. Mensuração ao valor justo: O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. A mensuração do valor justo é baseada na presunção de que a transação para vender o ativo ou transferir o passivo ocorrerá: • No mercado principal para o ativo ou passivo; ou • Na ausência de um mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou o passivo. O mercado principal ou mais vantajoso deve ser acessível pela Companhia. A Companhia mensura o valor justo de um ativo ou passivo observando os dados disponíveis no mercado tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos; Nível 2: inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Informações adicionais sobre as premissas utilizadas pela Companhia para a mensuração dos valores justos estão incluídas na Nota Explicativa no 25 - Instrumentos financeiros e gestão de riscos. j) Provisões: As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. A Companhia não possui provisões ou contingências relacionadas à demandas judiciais que deveriam ser provisionadas ou divulgados nas notas explicativas. k) Custo de empréstimos: Custo de empréstimos diretamente relacionados com a aquisi

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

12

BIOMM S.A. CNPJ: 04.752.991/0001-10

Notas explicativas às demonstrações financeiras - 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais) b) A movimentação dos investimentos é como segue:

31/12/2017 31/12/2016 Saldo inicial 754 6.587 Resultado de equivalência patrimonial (180) (472) Ajuste acumulado de conversão 4 (3.511) Provisão para perdas – Gabas (4.110) Baixa do ajuste acumulado de conversão sobre provisão para perda 2.260 Saldo final 578 754 c) Os saldos totais das contas patrimoniais e de resultados das sociedades controladas, diretamente e indiretamente, e controladas em conjunto, considerados nas demonstrações financeiras consolidadas, podem ser assim sumarizados: Biomm International Biomm Middle East Biomm Russia 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Balanço patrimonial Ativo circulante 6.737 6.822 Ativo não circulante, permanente e intangível 4.906 4.821 Total do ativo 11.643 11.643 Passivo circulante 2.329 2.296 Passivo não circulante 8.688 8.559 26 17 22 17 Patrimônio líquido 626 788 (26) (17) (22) (17) Total do passivo 11.643 11.643 Resultado Receita líquida Custo dos serviços prestados Lucro bruto Despesas gerais e administrativas Outras despesas e/ou receitas Resultado financeiro Prejuízo líquido (*) Representa 100% dos saldos do investimento.

31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (202) 34 (168)

11. Imobilizado (controladora e consolidado)

Instalações Máquinas e equipamentos Equipamentos de proc. de dados Construções em andamento Edificações Terrenos Adiantamento a fornecedor de imobilizado Outros A movimentação do ativo imobilizado é como segue: Instalações Máquinas e equipamentos Equipamentos de proc. de dados Construções em andamento Edificações Terrenos Adiantamento a fornecedor de imobilizado Outros

Tx. deprec. 10% 10% 20% 1,5% 19%

(8) (8)

(274) (15) (289)

(4) (4)

(4) (4)

Custo 111 2.288 358 76.834 8.763 13.851 55.075 678 157.958

31/12/2017 Depreciação acumulada (63) (1.490) (200) (155) (381) (2.289)

31/12/2016 54 1.125 192 71.080 8.763 13.851 51.760 323 147.148

TransfeAdições Depreciação rência 1 (7) 12 (151) 6 (39) 5.377 377 (155) 3.692 - (377) 38 (64) 9.126 (416) -

(6) (6)

31/12/2016 Líquido 48 798 158 76.834 8.608 13.851 55.075 297 155.669

Líquido 54 1.125 192 71.080 8.763 13.851 51.760 323 147.148 Baixa (188) (1) (189)

31/12/2017 48 798 158 76.834 8.608 13.851 55.075 297 155.669

Tx. deprec. 10% 10% 20% 4% 19%

Transfe31/12/2015 Adições Depreciação rência Baixa 31/12/2016 9 48 (3) 54 1.327 (201) (1) 1.125 97 139 (44) 192 29.189 34.888 - 7.003 71.080 8.763 8.763 3.165 10.686 13.851 30.654 28.109 - (7.003) 51.760 184 240 (101) 323 64.625 82.873 (349) (1) 147.148 A rubrica “Construções em andamento no imobilizado” refere-se aos gastos da Companhia com os fornecedores prestadores de serviço para a construção da unidade fabril em Nova Lima. A despesa de depreciação no ano, no montante de R$416, foi reconhecida no resultado na conta de “despesas administrativas”. Em 31 de dezembro de 2017, foram capitalizados juros sobre empréstimos e financiamentos no imobilizado, cujo montante foi de R$3.172 (R$2.666 em 31 de dezembro de 2016) na controladora e no consolidado. Os referidos encargos foram capitalizados à taxa média de 7,93% a.a..Controladora e consolidado: Em 31 de dezembro de 2017, propriedades com valor contábil de (i) R$3.165 (equivalente ao valor do terreno adquirido para a construção da fábrica em Nova Lima) e (ii) R$19.449 (equivalente ao valor do terreno e edificações localizada em Jaboatão dos Guararapes) estão sujeitas a uma fiança registrada para garantir empréstimos bancários. 12. Intangível: A movimentação do intangível pode ser resumida como segue: Controladora Tx. amortização 31/12/2016 Adição Amortização 31/12/2017 Testes e protótipos em andamento * 28.554 315 28.869 Software 20% 287 6 (79) 214 28.841 321 (79) 29.083

Instalações Máquinas e equipamentos Equipamentos de proc. de dados Construções em andamento Edificações Terrenos Adiantamento a fornecedor de imobilizado Outros

Tx. amortização 31/12/2015 27.395 20% 105 27.500

Testes e protótipos em andamento * Software

Tx. Amortização 31/12/2016 Testes e protótipos em andamento* Software

20%

29.115 287 29.402

Adição 1.159 253 1.412

Adição Amortização 315 6 321

Controladora Amortização 31/12/2016 28.554 (71) 287 (71) 28.841 Variação cambial

(79) (79)

Consolidado 31/12/2017 29.438 214 29.652

8 8

Consolidado Variação Tx. Amortização 31/12/2015 Adição Amortização cambial 31/12/2016 Testes e protótipos em andamento* 28.066 1.159 (110) 29.115 Software 20% 105 253 (71) 287 28.171 1.412 (71) (110) 29.402 * Em 2017, o saldo de testes e protótipos não estão concluídos, com isto, a Companhia não realizou avaliação de expectativa de vida útil definida ou indefinida. Esta avaliação será feita no momento em que o referido desenvolvimento estiver concluído. A despesa de amortização no ano, no montante de R$79, foi reconhecida no resultado na conta de “Despesas administrativas”. O valor mais expressivo do intangível da Companhia refere-se a custos incorridos com investimento em CMO (Contract Manufacturing Organization) para testes clínicos e préclínicos, para produção de insulina na Fábrica de Nova Lima, ainda em fase de desenvolvimento. No ano de 2014, foi iniciado o processo de desenvolvimento interno para a futura produção de insulina Glargina. Os gastos com pessoal de pesquisa envolvidos no desenvolvimento desse protótipo, quando incorridos, são ativados na classe do intangível.Por fim, foram capitalizados juros sobre empréstimos e financiamentos no intangível, cujo montante foi de R$315 (R$370 em 31 de dezembro de 2016) na controladora e no consolidado. Os referidos encargos foram capitalizados à taxa média de 7,93% a.a. 13. Fornecedores Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Circulante 17.956 11.454 18.032 11.530 17.956 11.454 18.032 11.530 O saldo de fornecedores se trata de compromissos referentes a aquisição de estoques e a construção da fábrica em Nova Lima. 14. Títulos a pagar Controladora e Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 Não circulante 15.476 15.131 15.476 15.131 O montante de títulos a pagar refere-se à aquisição de três lotes de terreno localizados na cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE) e os direitos possessórios e aquisitivos do trecho de uma rua localizada entre esses lotes, além dos bens móveis, utilidades e edificações incorporados ao ativo da Companhia. O saldo a pagar é corrigido pelo IPC-FIPE em bases anuais. 15. Empréstimos e financiamentos (controladora e consolidado) Características dos empréstimos: Data da Vencimento Valor Juros Instituição financeira Modalidade captação final captado anuais 31/12/2017 31/12/2016 BNDES Emprést. longo prazo 23/01/2014 2025 60.000 TJLP + 2,24% 60.333 61.673 BDMG FINEM Emprést. longo prazo 23/09/2016 2025 21.000 TJLP + 3% 21.129 21.626 BDMG FAPEMIG Emprést. longo prazo 23/01/2014 2025 30.000 5,32% 29.442 20.184 FINEP Emprést. longo prazo 14/03/2014 2025 46.730 TJLP 45.907 15.165 BDMG PRO-INOV. Pesquisa e desenvolvimento 13/07/2012 2017 2.000 8,00% 266 Custos de captação de empréstimos Empréstimos curto prazo Custos de captação de empréstimos Total empréstimos curto prazo

159.730

Empréstimos longo prazo Custos de captação de empréstimos Total empréstimos longo prazo Movimentação dos empréstimos: 31/12/2016 Não Contrato Circulante circulante BNDES 2.193 59.480 BDMG - FINEM 802 20.824 FAPEMIG 601 19.583 FINEP 506 14.659 BDMG PRO-INOV. 266 TOTAL 4.368 114.546

(1.841) 154.970 20.363 (236) 20.127

(1.673) 117.241 4.368 (191) 4.177

136.448 (1.605) 134.843

114.546 (1.482) 113.064

Principal Juros 31/12/2017 Não Total Adições Pagamentos Adições Pagamentos Circulante circulante Total 61.673 (1.278) 5.601 (5.663) 7.886 52.447 60.333 21.626 (438) 2.115 (2.174) 2.696 18.433 21.129 20.184 10.000 (625) 1.427 (1.544) 3.817 25.625 29.442 15.165 31.872 (1.460) 1.709 (1.379) 5.964 39.943 45.907 266 (264) 5 (7) 118.914 41.872 (4.065) 10.857 (10.767) 20.363 136.448 156.811

Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento: 2019 2020 2021 2022 2023 e após Encargos financeiros a apropriar

19.968 19.968 19.968 19.968 56.576 (1.605) 134.843 Além das garantias informadas anteriormente, (Nota Explicativa no 8 - aplicações financeiras e Nota Explicativa no 11 - imobilizado), os empréstimos são garantidos por fianças dos acionistas controladores proporcionais às suas participações. 16. Salários e encargos sociais Controladora e consolidado 31/12/2017 31/12/2016 Salários e encargos 3.309 2.361 Provisão de férias 582 828 3.891 3.189 17. Transações com partes relacionadas a) A seguir os saldos decorrentes das transações entre partes relacionadas, em 31 de dezembro de 2017 e 2016: Controladora 31/12/2017 31/12/2016 Ativo Partes relacionadas - Contas a receber - Biomm International (i) 1.774 1.748 Passivo Partes relacionadas - Biomm International (ii) 4.288 4.225 Partes relacionadas - Mútuos acionistas (iii) 11.241 Despesas com juros sobre mútuos (iii) (601) (941) Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 Passivo Partes relacionadas - mútuos acionistas (iii) 11.241 Adiantamento de clientes estrangeiros (iv) 8.682 8.553 (i) O saldo a receber em 31 de dezembro de 2017, na controladora, refere-se ao saldo de Royalties sobre os direitos de tecnologia de produção de insulina da controladora para sua controlada direta, Biomm International. Esse saldo não possui a incidência de juros, é mantido em dólares norte-americanos e não possui provisões para perdas. (ii) O saldo a pagar com a Biomm International refere-se a mútuo firmado entre as partes. Esse saldo não possui a incidência de juros, é mantido em dólares norte-americanos. (iii) No dia 27 de maio de 2016 foram celebrados contratos de mútuos com determinados acionistas da Companhia no valor total de R$10.300. Como contrapartida, a remuneração pelos empréstimos será equivalente à correção de CDI acrescidos de um spread de 2% ao ano. Nos termos deste contrato de mútuo, os acionistas mutuantes se comprometeram a subscrever ações da Companhia e a integralizá-las mediante a capitalização de créditos detidos com a Companhia, os quais R$3.794 foi integralizado ao capital da Companhia não envolvendo transação de caixa e R$8.048 foram pagos ao acionista e posteriormente integralizado na Companhia. (iv) Refere-se a saldo recebido sobre contrato de transferência de Tecnologia entre JV Gabas e Biomm International. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: O pessoal-chave da Administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ao pessoal-chave da Administração está apresentada a seguir: 31/12/2017 31/12/2016 Salários e outros benefícios de curto prazo a empregados 9.204 7.956 Outros benefícios de longo prazo 136 137 9.340 8.093 Os benefícios de curto prazo a empregados e administradores contemplam honorários e encargos sociais aos diretores e comitê estratégico, assistência médica e outros benefícios não monetários, além de participação nos resultados aos diretores mediante o cumprimento das metas aprovadas pelo Conselho. Os benefícios de longo prazo contemplam o plano de previdência privada dos diretores. Em 28 de abril de 2017, através da Assembleia Geral Ordinária, foi aprovada a fixação da verba global anual de 2017 destinada à remuneração fixa e variável da Administração da Companhia, no valor de até R$11.000.

18. Plano de previdência privada: A Companhia oferece para seus colaboradores um Plano de Previdência Complementar do tipo PGBL - Plano Gerador de Benefícios Livres, de contribuição definida. As principais características deste plano são: (a) Fundo de contribuição definida: o participante terá ao final do plano o somatório dos recursos aportados pela Companhia e pelo participante e os rendimentos do plano ao longo do período de participação. (b) Contribuição normal da patrocinadora: a Companhia contribuirá em até 2,5% do salário nominal do participante, limitado à contribuição normal do participante. (c) A Companhia arcará com as taxas de administração do plano e com as despesas bancárias. (d) O benefício será concedido desde que observados os seguintes pré-requisitos: idade mínima de 60 anos; estar aposentado pela previdência oficial; tempo mínimo de contribuição ao plano de previdência privada de cinco anos. No exercício de 2017, a Companhia incorreu em R$205 (R$197 em dezembro de 2016) com despesas de contribuição nos planos de pensão. 19. Cobertura de seguros: A Companhia mantém apólices de seguro contratadas com uma das principais seguradoras do país, nas quais foram definidas por orientação de especialistas do segmento, e levam em consideração a natureza e o grau de risco envolvido. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria e, consequentemente, não foram auditadas pelos auditores independentes. As principais coberturas de seguro são: Controladora 31/12/2017 31/12/2016 Riscos de engenharia 139.801 127.800 Responsabilidade civil executivos 25.000 25.125 Responsabilidade civil geral (Engenharia) 6.000 10.000 Incêndio, explosões e fenômenos da natureza 29.622 5.612 Riscos diversos e recomposição de documentos 1.000 148 20. Imposto de renda e contribuição social (controladora e consolidado): O imposto de renda e a contribuição social são registrados com base na receita reconhecida e nos custos e despesas incorridos pelo regime de competência. Devido ao atual estágio da Companhia, não foram auferidos imposto de renda e contribuição social correntes no exercício de 2017. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social sobre o lucro, no montante total de R$150.158 (31 de dezembro de 2016 R$111.311). Tal valor não está registrado contabilmente devido à inexistência de histórico de rentabilidade na Companhia e pelo estágio ainda pré-operacional da Companhia, conforme nota 1. a) O imposto de renda e a contribuição social diferidos apresentam a seguinte composição: Imposto de renda e contribuição social diferido (controladora e consolidado) 31/12/2017 31/12/2016 Diferença temporária sobre variação cambial não realizada 92 12.294 Diferença temporária sobre CTA 232 Base de prejuízo fiscal - limitada a 30% sobre o total de IR e CSLL diferido passivo (28) (3.688) Total 64 8.838 Alíquotas vigentes (25% de IRPJ e 9% de CSLL) 34% 34% Total do IRPJ e da CSLL diferidos - passivo líquido 22 3.005 Total do IRPJ e da CSLL diferidos - ativo (9) (1.254) Total do IRPJ e da CSLL diferidos - passivo 31 4.259 Total do IRPJ e da CSLL diferidos - passivo líquido 22 3.005 b) Movimentação do imposto de renda e contribuição social diferidos Saldo em 31 de dezembro de 2016 3.005 Prejuízo fiscal e base negativa realizados 1.245 Variação cambial tributada pelo regime de caixa (4.149) Ajuste acumulado de conversão (79) Saldo em 31 de dezembro de 2017 22 c) Conciliação da receita (despesa) de imposto de renda e contribuição social: A seguir a reconciliação dos montantes de imposto de renda e contribuição social, apurados em 31 de dezembro de 2017 e 2016: 31/12/2017 31/12/2016 Prejuízo líquido antes do imposto de renda e contribuição social (41.032) (50.020) Alíquota nominal (34% IR/CS) 13.951 17.007 Adições permanentes (1.165) (1.389) Exclusões permanentes 383 383 Diferido não constituído (13.203) (12.480) Diferença temporária 2.938 Outros 891 Imposto de renda e contribuição social 2.904 4.412 Taxa efetiva -7% -9% 21. Patrimônio líquido: A movimentação acionária e do capital social da Companhia está demonstrada a seguir: Quantidade de ações (*) Evento Data Ordinárias Preferenciais Capital social Valor da ação Saldo em 31/12/2016 31/12/2016 30.827.321 168.584 Aumento de capital 29/03/2017 a 12/05/2017 4.481.455 31.416 7,01 Saldo em 31/12/2017 31/12/2017 35.308.776 200.000 (*) Número de ações apresentados por números inteiros. No dia 12 de junho de 2017 foi homologado o aumento de capital no valor de R$31.416 em razão da subscrição e total integralização de 4.481.455 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal emitidas pela Companhia. O capital total autorizado da Companhia é de R$200.000. Os principais acionistas da Companhia em 31 de dezembro de 2017 são o Grupo TMG (22,24% das ações), BNDESPAR (12,21% das ações), W. Mares Guia (11,17% das ações), Grupo Emrich (9,22% das ações), BDMGTEC (8,40% das ações), H. Mares Guia (7,26% das ações), o Grupo Vinci (7,02% das ações), o Grupo Gaetani (5,77% das ações). Os acionistas remanescentes somam 16,71% das ações. Reserva de capital: O valor da reserva é decorrente da subscrição com ágio, ocorrida em 2009. Dividendos: Aos acionistas é garantido um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido ajustado do exercício, calculado nos termos da legislação societária. 22. Despesas gerais e administrativas Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Gasto com pessoal (19.876) (18.433) (19.876) (18.433) Depreciação e amortização (495) (420) (495) (420) Serviços de terceiros (6.457) (5.562) (6.671) (5.845) Gastos de infraestrutura (4.108) (1.446) (4.108) (1.446) Gastos com manutenção (371) (196) (371) (196) Despesas com viagens (1.470) (1.080) (1.470) (1.080) Taxas tributárias (998) (1.425) (998) (1.425) Impairment em investimentos, líquido do efeito de conversão cambial e impostos diferidos (1.850) (1.850) Outras despesas administrativas (1.468) (1.787) (1.468) (1.787) (35.243) (32.199) (35.457) (32.482) Representado por: Despesas gerais e administrativas (31.023) (27.137) (31.237) (27.420) Outras despesas (4.220) (5.062) (4.220) (5.062) Total (35.243) (32.199) (35.457) (32.482) O incremento no valor das despesas administrativas se deve, principalmente, aos gastos com pessoal com a contratação de pessoal de operações. 23. Receitas e despesas financeiras Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Receitas financeiras: Juros 3.312 1.967 3.336 1.967 Descontos financeiros obtidos 68 35 68 35 Variação cambial 7.214 21.040 7.230 21.043 10.594 23.042 10.634 23.045 Despesas financeiras: Juros sobre empréstimos (7.971) (5.988) (7.971) (5.988) Juros passivos (65) (11) (64) (11) Tarifas bancárias e IOF (1.064) (336) (1.065) (338) Variação cambial (7.139) (34.056) (7.145) (34.073) (16.239) (40.391) (16.245) (40.410) Total (5.645) (17.349) (5.611) (17.365) 24. Lucro (prejuízo) por ação: a) Básico: O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do resultado atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício. 31/12/2017 31/12/2016 Prejuízo do exercício (38.128) (45.608) Quantidade média ponderada de ações emitidas - ordinárias (milhares) 33.454 30.827 Prejuízo básico por ação - R$ (1,14) (1,48) b) Diluído: A Companhia e suas controladas não possuem qualquer tipo de instrumento financeiro com potencial diluidor, portanto o prejuízo básico por ação se iguala ao diluído. 25. Instrumentos financeiros e gestão de riscos: Fatores de risco financeiro: A Companhia encontra-se em fase pré-operacional. As operações da Companhia são afetadas pela conjuntura econômica brasileira, expondo-a a riscos de mercado como, taxa de câmbio, taxa de juros, risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco financeiro da Companhia se concentra em minimizar potenciais efeitos adversos de mercado. A Companhia não utilizou instrumentos derivativos no exercício findo em 31 de dezembro de 2017. 1) Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado que afetam a Companhia são: risco cambial e taxa de juros. a) Risco cambial: A exposição cambial da Companhia implica riscos de mercado associados às oscilações cambiais do real em relação principalmente ao dólar norte-americano e euro. Os compromissos futuros da Companhia em moeda estrangeira incluem pagamentos a fornecedores estrangeiros e partes relacionadas. No caso de desvalorização do real em relação às moedas estrangeiras, nas quais os compromissos estão atrelados, a Companhia incorrerá em acréscimo monetário com relação a tais compromissos. Os riscos cambiais específicos da Companhia estão associados às exposições geradas por seus compromissos assumidos de curto e longo prazos em moeda estrangeira. A administração da exposição cambial da Companhia considera diversos fatores econômicos atuais e projetados, além das condições de mercado. A Companhia gerencia risco cambial, sobre sua expectativa de investimentos em moeda estrangeira, dentro de seu plano de investimentos em sua nova unidade industrial, utilizando como instrumento financeiro a expatriação dos recursos para conta corrente no exterior em moeda estrangeira, no montante previsto para liquidação de futuros compromissos em moedas estrangeiras. Em 31 de dezembro de 2017, uma parte dos compromissos financeiros da Companhia, já contratados, está atrelada ao dólar totalizando nesta data US$4.779 e ao euro totalizando nesta data EUR 7. Os valores correspondentes em reais eram de R$15.808 e R$28 respectivamente, utilizando a taxa de câmbio de fechamento em 31 de dezembro de 2017 de 3,3080 (reais por unidade de dólar) e 3,9693 (reais por unidade de euro). A Companhia possui ativos em dólares e euros, aplicados no exterior, por conta dos futuros investimentos previstos em seu projeto da construção da fábrica em Nova Lima. Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 Moeda Moeda estrangeira Reais estrangeira Reais Caixa e equivalente de caixa disponível no exterior US$ 2.033 6.725 2.087 6.802 Depósitos bancários e aplicações financeiras US$ 3.502 11.584 5.294 17.255 Compromissos em US$ (4.779) (15.808) (1.296) (4.225) Caixa líquido em US$ 756 2.501 6.085 19.832 Caixa disponível no exterior EUR 3 12 6 21 Depósitos bancários e aplicações financeiras EUR 8 32 Compromissos em EUR (7) (28) Caixa líquido em EUR 4 16 6 21 Considerando eventuais exposições cambiais, o cenário I abaixo apresenta o efeito no resultado para os próximos 12 meses considerando a projeção do dólar e euro. Com todas as outras variáveis mantidas constantes estão demonstrados no cenário II e no cenário III os impactos, para os próximos 12 meses, de uma possível valorização do real para saldos ativos e desvalorização do real para saldos passivos em 25% e 50%, respectivamente. Consolidado Cenário I Cenário II Cenário III (Provável) (- 25%) * (- 50%) * Exposição cambial líquida em 31 de dezembro de 2017 em US$ - Análise exposição para os próximos 12 meses 756 756 756 Taxa em US$ em 31/12/2017 3,3080 3,3080 3,3080 Taxa cambial estimada conforme cenários 3,7200 (i) 2,7900 1,8600 Diferenças entre taxas 0,4120 (0,5180) (1,4480) Impacto em reais 311 (392) (1.095) Exposição cambial líquida em 31 de dezembro de 2017 em € - Análise exposição para os próximos 12 meses 4 4 4 Taxa em € em 31/12/2017 3,9693 3,9693 3,9693 Taxa cambial estimada conforme cenários 4.7400 (i) 3.5550 13,2700 Diferenças entre taxas 0,7707 (0,4143) (1,5993) Impacto em reais 3 (2) (6) (i) Para o cenário em US$ e € foi considerada a taxa estimada para o dia 31 de dezembro de 2018, conforme Bovespa. (*) Foram considerados os cenários negativos de variação cambial do real para dólar e euro em função de em 31 de dezembro de 2017 a Companhia apresentar um caixa líquido positivo nestas moedas. b) Risco de taxas de juros: Risco de taxa de juros é o risco do valor justo dos fluxos de caixa ou instrumentos financeiros flutuem pelas variações das taxas de juros de mercado. A Companhia apresenta apenas aplicações financeiras locais atreladas a juros pós-fixados, no caso o CDI. Dentre as aplicações financeiras da Companhia, em 31 de dezembro de 2017, um total de R$5.813 estavam aplicados em operações de renda fixa, incluindo CDB, com liquidez diária em bancos de primeira linha. Além disto, a Companhia mantém aplicações em longo prazo no valor de R$7.170 referente a fianças bancárias em benefício a garantias junto à FAPEMIG, FINEP, BDMG e FINEM, conforme detalhado na Nota Explicativa nº8. A dívida financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2017 é pósfixada, vinculada à TJLP, com exceção ao contrato firmado com a instituição FINEP e BDMG-Pró inovação que são pré-fixados. Uma vez que o histórico de variação da TJLP não é significativo, a Administração da Companhia entende que a exposição a taxa de juros não é relevante. O restante das aplicações, somando R$25.089, estava aplicado em um fundo de crédito privado também considerado de primeira linha. O fundo é classificado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”) como sendo fundo de Renda Fixa, e a sua meta será buscar rentabilidade que supere a variação verificada pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI) - CETIP publicado e divulgado pela ANBIMA. A rentabilidade do fundo variará conforme o patamar das taxas de juros praticadas pelo mercado ou comportamento do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) - CETIP. Saldo líquido Saldo líquido Modalidade - ONSHORE 31/12/2017 31/12/2016 Operações compromissadas 974 Fundo Crédito Privado 25.089 30.737 CDB - CP - moeda nacional 5.813 CDB - LP - moeda nacional 7.170 1.086 38.072 32.797 O fundo poderá alocar seus recursos em títulos públicos federais, títulos privados (CDBs, debêntures, commercial papers, CCBs e FIDCs) com certificação por agência de classificação de risco localizada no país, outros fundos de investimentos, e poderá adotar estratégias de gestão ativa em títulos privados que possuem maior expectativa de retorno, devido ao maior risco de crédito envolvido. A seguir é apresentado o quadro do demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, a fim de demonstrar o saldo do ativo financeiro, calculados à uma taxa projetada, considerando um cenário provável (Cenário I), com a desvalorização de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III). Exposição Indicadores 31/12/2017 Cenário I Cenário II Cenário III Ativo Selic 38.072 6,75% (*) 5,06% 3,38% Receita financeira a incorrer 2.570 1.926 1.287 (*) Fonte dos índices: Relatório Focus - BACEN de 29/12/2017. A análise de sensibilidade buscou como o indexador a Selic, visto que é um indexador que mais se aproxima em relação as modalidades aplicadas pela Companhia exercício findo 31 de dezembro de 2017. Além disto, essa análise de sensibilidade tem como objetivo mensurar o impacto das mudanças nas variáveis de mercado sobre os referidos instrumentos financeiros da Companhia, considerando-se todos os demais indicadores de mercado constantes. Tais valores, quando de sua liquidação, poderão ser diferentes dos demonstrados devido às estimativas utilizadas no seu processo de elaboração. 2) Risco de crédito: a) Risco de Liquidez: O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras e saldos com partes relacionadas. A Companhia aplica seus recursos junto a instituições financeiras avaliadas como primeira linha mediante autorização da diretoria financeira. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil dos títulos classificados como equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras e saldos com partes relacionadas na data do balanço. A gestão do risco de liquidez considera a avaliação dos requisitos de liquidez para assegurar que a Companhia disponha de caixa suficiente para atender suas despesas e investimentos, bem como o pagamento das dívidas. Os recursos mantidos pela Companhia são investidos em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados

ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A Administração da Companhia é responsável pelo gerenciamento de riscos de liquidez visando assegurar o cumprimento de suas obrigações. A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo as linhas de empréstimos informados na Nota Explicativa no 15 e monitora constantemente os fluxos de caixa previstos. 31/12/2017 31/12/2016 Consolidado Até 1 ano De 1 a 2 anos Acima de 3 anos Total Total Fornecedores 18.032 18.032 11.530 Títulos a pagar 15.476 15.476 15.131 Empréstimos e financiamentos 20.363 39.936 96.512 156.811 118.914 Total 38.395 39.936 111.988 190.319 145.575 b) Estimativa do valor justo: Pressupõe-se que os saldos de disponibilidades, partes relacionadas, de fornecedores e dos demais passivos financeiros, registrados pelo valor contábil, estejam próximas de seus valores justos. Empréstimos e financiamentos são mensurados ao custo amortizado, e estão contabilizados pelos seus valores contratuais. 2017 Controladora Consolidado Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo Ativo Caixa e equivalentes de caixa 1.893 1.893 8.630 8.630 Depósitos bancários no exterior 3.704 3.704 3.704 3.704 Aplicações Financeiras 44.170 44.170 44.170 44.170 49.767 49.767 56.504 56.504 Passivo Empréstimos e financiamentos 154.970 151.554 154.970 151.554 Partes relacionadas 4.288 4.288 159.258 155.842 154.970 151.554 c) Hierarquia de valor justo: Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação, conforme CPC 40 Instrumentos Financeiros - Evidenciação são apresentadas conforme tabela abaixo: 2017 Controladora Consolidado Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Ativo Caixa e equivalentes de caixa 1.893 8.630 Depósitos bancários no exterior 3.704 3.704 Aplicações financeiras 44.170 44.170 -

Conselho de Administração Guilherme Caldas Emrich Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto Luiz Francisco Novelli Viana Eduardo Augusto Buarque de Almeida Marco Aurélio Crocco Afonso Ítalo Aurélio Gaetani Cláudio Luiz Lottenberg Dirceu Brás Aparecido Barbano

Controladora Nível 2

2016

Consolidado Nível 1 Nível 2 Nível 3 Ativo Caixa e equivalentes de caixa 7.833 7.833 Depósitos bancários no exterior 9.610 9.610 Aplicações financeiras 39.468 39.468 26. Transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa: A Companhia realizou as seguintes atividades, operacionais, de investimento não envolvendo caixa, portanto, essas não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa: 31/12/2017 31/12/2016 Adição ao ativo imobilizado com contrapartida em fornecedores 153 18.097 Adição ao aumento de capital com contrapartida em mútuo com partes relacionadas 3.794 Juros capitalizados no imobilizado e intangível 3.487 3.036 7.434 21.133 27. Compromissos: A implantação da fábrica da BIOMM em Nova Lima envolve a aquisição de máquinas e equipamentos, construções, instalações eletromecânicas e serviços especializados que farão parte do ativo imobilizado e intangível da Companhia. Abaixo descrevemos os compromissos firmados pela Companhia, bem como os vencimentos destes: Valor a desembolsar Valor Valor Em até De 1 a 5 Mais que Compromissos firmados contratado desembolsado 1 ano anos 5 anos Aquisição de imobilizado - reais (i) 6.900 3.410 3.490 Serviço de Gerenciamento da obra (ii) 5.370 5.260 110 Serviço de construção civil (iii) 16.716 16.695 21 Serviço de instalação de acabamento interno de sala limpa (iv) 1.962 1.879 83 Serviço de instalação de sistema de ar condicionado (HVAC) (v) 10.880 10.727 153 Serviço de instalação de sistema de automação (vi) 1.700 1.599 101 (i) Aquisições de imobilizado para a unidade fabril em Nova Lima: em abril de 2015 foi assinado o contrato para aquisição de imobilizado no valor de R$6.900. (ii) Contratação de serviços: em 23 de março de 2015, foi assinado o contrato de prestação de serviços com uma empresa de engenharia para a atividade de gerenciamento da obra; (iii) No dia 13 de janeiro de 2016, foi assinada a contratação de serviço de construção civil; (iv) No dia 14 de janeiro de 2016, foi assinada a contratação de serviço de instalações de acabamento interno para a sala limpa; (v) Em 22 de janeiro de 2016, foi assinado o contrato de fornecimento de mão de obra especializada para instalação e montagem do sistema de ar condicionado (HVAC); (vi) Em 6 de maio de 2016, foi assinado o contrato de serviço de instalação de sistema de automação. 28. Eventos subsequentes: No dia 8 de janeiro de 2018, a matriz da Companhia mudou para um novo endereço: Avenida Regent, nº 705 Bairro Alphaville Lagoa dos Ingleses, Nova Lima (MG), CEP 34.018-000. Na mesma data, o endereço da antiga matriz, sendo a Praça Carlos Chagas nº 49, 8º andar, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte (MG), CEP 30.170-020 está inativada. No dia 22 de fevereiro de 2018, o conselho de administração da Companhia deliberou em reunião sobre o aumento de capital, sendo o valor mínimo de R$60.000 e valor máximo de R$90.000 com a consequente emissão para subscrição privada de até 12.838.801 novas ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal. No dia 19 de março de 2018 foi publicado no D.O.U. o indeferimento pela ANVISA do pedido do registro dos produtos InsuBIOMM® Insulina Humana Recombinante NPH e R. Essa decisão é passível de recurso e a Companhia tomará as providências adequadas para a obtenção dos registros. Nível 1

Nível 3

Diretoria Heraldo Carvalho Marchezini Douglas de Carvalho Lopes Francisco Carlos Marques de Freitas Luciano Vilela Ciro Enrique Massari

Controller Márcio Vieira de Carvalho Junior Contador - CRC: MG-084030/O-8

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Biomm S.A. Belo Horizonte - MG Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Biomm S.A. (Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Biomm S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais assuntos de auditoria: Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Para cada assunto abaixo, a descrição de como nossa auditoria tratou o assunto, incluindo quaisquer comentários sobre os resultados de nossos procedimentos, é apresentado no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Nós cumprimos as responsabilidades descritas na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”, incluindo aquelas em relação a esses principais assuntos de auditoria. Dessa forma, nossa auditoria incluiu a condução de procedimentos planejados para responder a nossa avaliação de riscos de distorções significativas nas demonstrações financeiras. Os resultados de nossos procedimentos, incluindo aqueles executados para tratar os assuntos abaixo, fornecem a base para nossa opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras da Companhia. Capitalização de custos com desenvolvimento de ativo fixo e intangível: Conforme descrito nas notas explicativas 4.e, 4.f e 4.k, A Biomm capitaliza custos internos significativos de mão-de-obra, custos externos e custos de empréstimos qualificados relacionados aos principais projetos de capital em andamento, inclusive a construção da unidade industrial em Nova Lima e gastos com desenvolvimento de CMO (Contract Manufacturing Organization). Em 31 de dezembro os saldos capitalizados referentes à unidade fabril e CMO somavam R$131.909 e R$29.438, respectivamente, conforme evidenciado nas notas explicativas 11 (Imobilizado) e 12 (Intangível). Existe o risco de que os custos que não satisfazem os critérios de capitalização de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IASs) 16, 38 e 23 e as práticas contábeis adotadas no Brasil CPC 27, 04 e 20 sejam incorretamente contabilizados no balanço patrimonial, em vez de serem contabilizados conforme incorridos. Dessa forma, a determinação se um gasto deve ser capitalizado envolve uma avaliação relevante por parte da Companhia, a qual deve demonstrar que os critérios estabelecidos para a capitalização de custos de desenvolvimento e construção foram atendidos. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre capitalização de custo com desenvolvimento de ativo fixo e intangível, consideramos que os critérios e premissas adotados pela administração, assim como as respectivas divulgações nas Notas Explicativas supracitadas, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Nossos procedimentos de auditoria incluíram entendimento do fluxo de informações relacionado à identificação e valorização dos custos de desenvolvimento capitalizados e ao acompanhamento dos projetos associados, avaliando se tais ativos estavam de fato em desenvolvimento. Testamos uma amostra dos valores capitalizados para avaliar se todos os critérios determinados para a capitalização de custos de desenvolvimento foram atendidos e se os gastos capitalizados ocorreram somente para projetos em desenvolvimento. Também consideramos a adequação das divulgações feitas nas demonstrações financeiras. Com relação aos custos de empréstimos, obtivemos os cálculos, verificamos as informações usadas para o cálculo, testamos a precisão mecânica do modelo, e revisamos o modelo para determinar se os custos de empréstimos incluem somente projetos em andamento. Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos, consideramos apropriados os critérios adotados pela Companhia para capitalização de custos de desenvolvimento da unidade industrial em Nova Lima e gastos com desenvolvimento de CMO (Contract Manufacturing Organization) no contexto das demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado: As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor: A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas: A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Belo Horizonte (MG), 20 de março de 2018. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Flávio de Aquino Machado Contador CRC-1MG065899/O-2

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CNPJ/MF n. 16.636.540/0001-04 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – EXERCÍCIO 2017 A Administração da Prodemge, no cumprimento das disposições legais e estatutárias, submete à apreciação da Assembleia Geral Ordinária o Relatório da Administração sobre os negócios da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2017, juntamente com as Demonstrações Contábeis, as Notas Explicativas, o Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal. Perfil Corporativo A Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais – Prodemge foi criada pela Lei Estadual nº 6.003/72, de 12 de outubro de 1972, sob a regência da Lei das Sociedades por Ações – Lei 6.404/76, e tem como principal acionista o Governo do Estado de Minas Gerais. Sua missão é propiciar, por meio de Soluções em Tecnologia da Informação e Comunicação, o desenvolvimento contínuo da Administração Pública e seus agentes, acreditando na capacidade técnica e produtiva de seus empregados. A Prodemge acompanha o desenvolvimento da tecnologia da informação, ocupando hoje, uma posição de vanguarda no segmento da tecnologia da informação, oferecendo soluções diferenciadas aos segmentos de planejamento e gestão, finanças, segurança, trânsito, justiça, saúde, educação, cultura, turismo, meio ambiente, agricultura, ação social e desenvolvimento econômico do Estado de Minas Gerais. Resultado Operacional No ano de 2017 a Companhia registrou um faturamento bruto de cerca de 278 milhões, significando um aumento de 17% em relação ao ano de 2016. Desse faturamento, cerca de 22 milhões refere-se ao faturamento apurado da prestação de serviços executada, mas ainda não emitidas as devidas notas fiscais, porém contabilizada pelo regime de competência, no ano de 2017. Entretanto, apresentou um prejuízo líquido de R$11.839.138 milhões no exercício de 2017 contra R$4.981.834 milhões no exercício de 2016. O principal fator que contribuiu para o prejuízo no ano de 2017 foi o aumento dos custos operacionais, em cerca de 21%, ocasionados pela absorção da atividade de serviços gráficos, onde a Companhia passou a executar essa atividade em decorrência da Reforma Administrativa ocorrida no Estado de Minas Gerais em 2016. No ano de 2017, a Companhia registrou o custo no montante de R$195.981.815, sendo que em 2016, o montante foi de R$162.789.248. O Governo do Estado de Minas Gerais, através da Lei 22.285, de 14/09/2016, extinguiu a Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, incorporando a competência para a edição e a gestão das publicações no Diário Oficial do Estado à Secretaria de Casa Civil e de Relações Institucionais – SECCRI. Diante da necessidade de continuidade dos serviços de impressão do jornal Diário Oficial de Minas Gerais, dada a essencialidade de acesso às informações e interesse público e publicações de atos oficiais das esferas pública e privada, a Companhia firmou Termo de Cooperação Mútua com a SECCRI, devido ser entre as entidades da Administração Indireta do Estado de Minas Gerais, a que possuía as melhores condições para assumir a atividade de serviços gráficos do Diário Oficial de Minas Gerais. O Termo de Cooperação Mútua possui cláusula de ausência de transferências ou repasses de recursos financeiros. A partir de janeiro de 2017, a Companhia vem executando a atividade de serviços gráficos, e, respeitando a referida cláusula do Termo não houve registro de faturamento em 2017 para esse serviço. Gestão Empresarial Devidas as novas competências estabelecidas à Companhia, advindas da Reforma Administrativa ocorrida no Estado de Minas Gerais, a Lei 22.257/16 acrescentou à Lei de criação da Prodemge (Lei 6003/72) a competência para a execução das seguintes atividades: • Gerir estruturas e sistemas de recepção e transmissão de sinal de telecomunicação e radiodifusão. • Prestar serviços de impressão a terceiros, notadamente de revistas, livros e coletâneas de leis, quando presente o interesse público. Com isso, uma nova perspectiva de negócios se abriu para a Prodemge, com implantação de estratégias, metas e planos para reestruturar processos e estabelecer novos modelos de negócio, assegurando agilidade e qualidade na prestação de serviços. Há 50 anos, a Prodemge vem escrevendo a própria trajetória. A cada gestão tem se reinventado e se remodelado para oferecer serviços cada vez mais eficientes e eficazes para todos os seus clientes. Mas, mais do que clientes, eles são vistos como os seus parceiros e só por meio dessa associação é que a empresa tem tido condições de cumprir, desde os primórdios, o principal papel social atribuído a ela: garantir que os cidadãos acessem, de forma rápida e com qualidade, as informações disponibilizadas pelo Estado nas mais diversas áreas. A Companhia está sempre executando importantes projetos que agregam e facilitam o cotidiano dos seus clientes, em consonância com o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação do Governo Estadual. Pode-se destacar as iniciativas de implantação da Rede Estadual de Alta Velocidade e a estrutura da Sala de Situação.

Pessoas Com a expansão dos serviços prestados e dos pontos de presença da Prodemge em seus clientes e no interior, a Companhia necessariamente, vem se adequando para oferecer o melhor atendimento possível, investindo na capacitação de seus recursos humanos e fazendo estudos aprofundados que propiciam o mapeamento e a disseminação do conhecimento necessário para que os empregados possam lidar com a complexidade das demandas e otimizar a produtividade na execução de suas atividades. O corpo funcional da Prodemge registrou 1.146 empregados no fim de 2017 contra 1.135 em 2016. A Prodemge está sempre trabalhando para tornar os seus colaboradores cada vez mais completos, versáteis e preparados para o mercado de trabalho. Para os próximos anos, essa contínua valorização também será fundamental para que a empresa cresça e seja, cada vez mais capaz de oferecer soluções inovadoras em tecnologia. A Prodemge também apoia programas de inserção de jovens no mercado de trabalho por meio de parceria com a Associação Profissionalizante do Menor de Belo Horizonte – Assprom, propiciando, no final do exercício de 2017 oportunidades a 10 menores aprendizes. Ainda no contexto dos projetos sociais a Companhia finalizou o ano de 2017 com 85 estagiários e 08 adolescentes trabalhadores. Em 2017, foram disponibilizadas 981 vagas em cursos e eventos, distribuídas entre os empregados da empresa e clientes, sendo que para esses, os cursos são ministrados internamente para capacitação em sistemas desenvolvidos dentro da Companhia. Soluções para suporte à Gestão Pública • MG App Com o desenvolvimento do MG App, um aplicativo para smartphones que dá acesso ao cidadão a diversos serviços públicos estaduais, a Companhia conseguiu reunir tanto os serviços que não eram prestados pelo Governo por meio de smartphones, como alguns que já estavam disponíveis, porém em aplicativos dispersos. Dentre os serviços disponíveis, podemos citar a emissão de carteira de identidade, de trabalho e requerimento de seguro desemprego. Também disponibiliza serviços online da Cemig, da Copasa e do Detran, e consulta sobre disponibilidade de medicamentos nas Farmácias de Todos. Além disso, é possível localizar endereços, telefones e horário de atendimento das principais unidades de prestação de serviços estaduais como delegacias e escolas. Já está disponível também no MG App, a função de agendamentos para pessoas que desejam doar sangue. O Hemominas espera um crescimento no número de doações com a facilidade oferecida pelo aplicativo. A centralização facilita o acesso ao cidadão e permite mais agilidade na prestação dos serviços. O MG App está disponível para os sistemas operacionais Android e iOS e Windows Phone. • Portal do Governo de Minas Gerais A empresa desenvolveu a nova versão do Portal do Estado de Minas Gerais, com um visual renovado e trazendo melhorias no acesso às informações e serviços do Governo do Estado de Minas Gerais. O portal foi organizado para três públicos-alvo: cidadãos, empresas e municípios. Para cada um deles os serviços foram classificados de acordo com o tema, como educação, saúde e meio ambiente. No Portal são disponibilizados serviços para empresas com o objetivo de simplificar e facilitar a sua relação com o Governo de Minas Gerais. Orientações para a abertura de firmas na Junta Comercial e orientações para cadastramento como fornecedor para participação em licitações do Governo do Estado de Minas Gerais são alguns exemplos. Também estão disponíveis dados sobre o Estado de Minas Gerais, as principais notícias e acesso às redes sociais do Governo. Além disso, é possível encontrar informações sobre a estrutura governamental, com todas as instituições que fazem parte do Governo de Minas Gerais. O novo portal tem como vantagem a construção em uma plataforma Open Source que, além de gratuita, é mais acessível. Com a nova versão agora desenvolvida pela Prodemge, os custos tornam-se bem menores, fato importante no momento econômico que estamos vivendo. • Sistema eletrônico de aposentadoria O novo sistema eletrônico de aposentadoria promete dar muito mais agilidade ao processo de emissão de certidão de contagem de tempo de aposentadoria dos servidores públicos estaduais de Minas Gerais que estão se retirando da vida ativa. Atualmente são necessários, em média, 150 dias para reunir e validar documentos até ser emitida a certidão definitiva (CTC), que precisa ser encaminhada ao INSS. Com o novo sistema será possível emitir uma certidão definitiva em até uma semana. Além de reduzir drasticamente o prazo de elaboração do processo de CTC, o novo sistema vai ao encontro do Decreto 47.222, de 26 de julho de 2017, que regulamenta o uso de meios eletrônicos para a tramitação de processos administrativos. Com isto é esperado aumento da eficiência, eficácia e efetividade dos processos burocráticos de gestão de tempo, promovendo também maior segurança da informação. Também há ganhos relativos à transparência e economicidade, ampliando as possibilidades de acesso dos servidores às suas unidades administrativas, além do

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - (VALORES EM REAIS) ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalente de caixa Clientes - contas a receber Estoques Serviços realizados a faturar Impostos a recuperar Devedores diversos Despesas do exercício seguinte

NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Investimentos Imobilizado Intangível

TOTAL DO ATIVO

NE 4 5 8 6 9

10 11 12

2017

2016

35.410.999 71.377.036 102.584.424 66.889.906 1.647.475 479.948 52.080.514 33.999.908 2.578.302 2.377.467 1.632.263 1.377.921 66.408 413.093 196.000.385 176.915.279

541.786 900 37.270.282 4.758.752 42.571.720

900 35.392.691 6.953.326 42.346.917

238.572.105 219.262.196

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Obrigações sociais e trabalhistas ISSQN e IRRF a recolher Provisão de férias REFIS Passivo atuarial Libertas Demais contas a pagar NÃO CIRCULANTE REFIS Passivo atuarial Libertas Provisão p/IRPJ e CSLL diferidos Obrigações sociais e trabalhistas Benefício Pós-Emprego Provisão para contingências passivas PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social realizado Ajuste avaliação atuarial Reserva de reavaliação Prejuízo Acumulado TOTAL DO PASSIVO

NE

2017

2016

13 14

32.421.933 36.780.707 3.698.412 14.092.961 2.252.096 8.153.613 1.972.932 99.372.654

10.577.761 26.040.204 2.808.807 13.229.620 2.141.803 16.260.654 685.372 71.744.221

18.579.789 23.572.380 17.895.376 4.820.603 3.847.038 8.255.190 76.970.376

20.168.647 24.697.899 11.559.969 4.669.895 10.024.837 6.446.869 77.568.116

16 15

16 15 18 14 19 20

21(a) 77.227.838 77.227.838 21(b) (3.847.038) (10.024.837) 21(c) 10.348.231 10.575.036 21(d) (21.499.956) (7.828.178) 62.229.075 69.949.859 238.572.105 219.262.196

As notas explicativas integram as demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (VALORES EM REAIS) Capital Social Reserva de Outros Resultados Prejuízos Realizado Reavaliação Abrangentes acumulados Total SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 77.227.838 10.615.027 (34.192.640) (2.886.786) 50.763.439 Realização da reserva de reavaliação (39.992) 39.992 Outros resultados abrangentes • Ajuste de avaliação atuarial 24.167.803 24.167.803 Prejuízo do exercício 2016 (4.981.384) (4.981.384) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 77.227.838 10.575.036 (10.024.837) (7.828.178) 69.949.859 Ajuste de Exercícios Anteriores (1.857.846) (1.857.846) Realização da reserva de reavaliação (226.805) 25.206 (201.599) Outros resultados abrangentes • Ajuste de avaliação atuarial 6.177.799 6.177.799 Prejuízo do exercício 2017 (11.839.138) (11.839.138) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 77.227.838 10.348.231 (3.847.038) (21.499.956) 62.229.075 As notas explicativas integram as demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em Reais, exceto outro modo indicado) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais – Prodemge, criada pela Lei Estadual nº 6.003, de 12 de outubro de 1972, é uma sociedade de economia mista com sede na cidade de Belo Horizonte MG. Suas atividades compreendem a execução dos serviços de tecnologia da informação para órgãos e entidades da administração pública e iniciativa privada, de acordo com as prioridades estabelecidas pelo Estado de Minas Gerais, acionista majoritário, e seu compromisso é a modernização do setor público. Em sintonia com os programas de Governo, a Prodemge tem como foco a racionalização da máquina pública, objetivando a prestação de serviços à sociedade sempre de forma ágil e com qualidade. No ano de 2017, após a efetivação da Reforma Administrativa do Estado de Minas Gerais, ocorrida no ano de 2016, a Companhia assumiu as atividades de serviços de impressão, advindas da extinta Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, além da gestão de estruturas e sistemas de recepção e transmissão de sinal de telecomunicação e radiodifusão, visando mais eficiência, celeridade e economia ao Estado de Minas Gerais. A Companhia apresenta prejuízos operacionais no decorrer dos últimos 05 anos, sendo que o prejuízo do exercício de 2017, no montante de R$ 11.839.138 está relacionado com o acréscimo de R$30.206.994 dos custos com a atividade de serviços gráficos assumidos pela Companhia. A Administração se mantém empenhada em aperfeiçoar todos os processos e controles internos, assegurando uma gestão atuante e transparente, com vistas a solucionar eventuais inconsistências remanescentes de exercícios anteriores, através de medidas corretivas, tais como: a otimização do relacionamento com os clientes e a adequação dos preços, além do gerenciamento eficaz dos gastos, bem como das aquisições e contratos. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.1 Declaração de conformidade As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis brasileiras e com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, abrangendo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, referendados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. Estas demonstrações foram aprovadas pela Diretoria em 06 de março de 2018. 2.2 Base de mensuração As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em Real (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. 2.4. Uso de estimativas e julgamento A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre incertezas das premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • Nota 19 - Mensuração de obrigações de benefícios definidos • Nota 20 - Contingências. 2.6 Novas normas e interpretações ainda não adotadas Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações, resumidas abaixo, serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2017. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. A Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada. • IFRS 9 - Instrumentos financeiros; • IFRS 15 - Receita de contratos de clientes; • Modificações às IAS 16 e IAS 41 - Ativo Imobilizado, Ativo biológico e Produto agrícola; • Modificações à IAS 16 e IAS 38 - Esclarecimentos sobre os Métodos aceitos de Depreciação e Amortização. • Modificação às IFRS - Ciclos de Melhorias Anuais 2012-2014; • Modificações às IAS 1 - Esclarecimentos sobre o processo julgamental de divulgações das Demonstrações Financeiras; O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A administração não espera que estas novas normas ou modificações possam ter um impacto significativo nas demonstrações contábeis. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis descritas abaixo foram aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nas demonstrações financeiras. a) Caixa e equivalentes de caixa compreendem os valores de caixa, bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata. Esses valores são registrados ao custo, acrescido das remunerações contratadas e reconhecidas proporcionalmente até a data do balanço, e não excedem o respectivo valor de mercado. b) O imobilizado da Companhia está demonstrado ao custo de aquisição, reavaliado com base em avaliação efetuada por peritos independentes, em relação às contas de terrenos, edificações/instalações, deduzido da correspondente depreciação, que é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 11, e leva em consideração a vida útil econômica dos bens. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor residual do imobilizado e são reconhecidos líquidos como outras receitas (despesas) no resultado. c) O Intangível está demonstrado ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada. Os ativos intangíveis são compostos pelo custo incorrido na aquisição de software e licenças de uso, os quais são amortizados levando-se em conta uma vida útil estimada de 05 anos. Os custos associados à manutenção são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. d) Os ativos que estão sujeitos à depreciação e à amortização são revisados para a verificação de impairment ao final de cada exercício contábil. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, sendo esse o valor mais alto entre o valor justo de um ativo, menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC). e) Os bens do almoxarifado foram avaliados pelo custo médio ponderado de aquisição, não ultrapassando, portanto, os preços de mercado. f) As receitas e despesas são reconhecidas no resultado apurado do exercício pelo regime de competência. g) As contingências passivas são constituídas com base na expectativa de perda provável nas respectivas ações em andamento, por valores julgados pelos administradores e assessores jurídicos internos como suficientes para a sua cobertura. h) Os demais ativos e passivos encontram-se devidamente contabilizados no circulante e não circulante, acrescidos de seus respectivos valores de mercado, registrados com base em índices contratuais até a data do balanço. i) A Companhia possui benefícios pós-emprego caraterizados com planos de complementação de aposentadoria, reconhecidos pelo regime de competência em

conformidade com a NBCTG 33 (R2) – Benefícios a Empregados, sendo considerada Patrocinadora destes planos. Apesar dos planos possuírem particularidades, têm as seguintes características: • Plano de Contribuição Definida: plano de benefícios pós-emprego pelo qual a Patrocinadora paga contribuições fixas para uma entidade patrocinada. As obrigações são reconhecidas como despesas no resultado do exercício em que os serviços são prestados. • Plano de Benefício Definido: a obrigação líquida é calculada pela diferença entre o valor presente da obrigação atuarial obtida através de premissas, estudos biométricos e taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, e o valor justo dos ativos do plano na data do balanço. • A obrigação atuarial é anualmente calculada por atuários independentes, sob responsabilidade da Companhia, através do método da unidade de crédito projetada. Os juros líquidos (receita ou despesa) são calculados aplicando a taxa de desconto no início do período ao valor líquido do passivo ou ativo de benefício definido. O registro de custos de serviços passados, quando aplicável, é efetuado imediatamente no resultado. j) Instrumentos Financeiros 1) Ativos financeiros não derivativos A Companhia reconhece os recebíveis e depósitos inicialmente na data em que ocorreram. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação, na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outros créditos. • Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. São mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo. • Recebíveis Os ativos recebíveis são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os recebíveis são medidos pelo custo amortizado. Estão representados por caixa e equivalentes de caixa e contas a receber de clientes e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e aplicações financeiras de renda fixa e CDBs com rentabilidade diária e sem carência para resgate, que estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e que são usados na quitação das obrigações de curto prazo. 2) Passivos financeiros não derivativos Todos os passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores e outras contas a pagar. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado, através do método dos juros efetivos. 3) Capital social • Ações ordinárias e preferenciais A companhia possui ações ordinárias nominativas. NOTA 4 - CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA R$ 1,00 2017 2016 Caixa e bancos 65 11.511.698 Aplicações Financeiras • Certificados de Depósitos Bancários - CDB’s 25.955.902 59.176.579 • Fundos de Investimentos 9.455.032 688.759 Total 35.410.999 71.377.036 O Caixa e Equivalentes de Caixa são mantidos com a finalidade de atender compromissos de curto prazo. Os certificados de depósitos bancários - CDB’s Flex Empresarial, da Caixa Econômica Federal, são classificados como disponibilidades por serem ativos financeiros com possibilidade de resgate imediato, assim como os Fundos de Investimentos. Durante o exercício de 2017, houve investimento no Fundo de Investimentos - Fundo SPúblico Clássico, do Banco do Brasil, onde os resgates e as aplicações ocorrem de forma automática diariamente com o saldo da conta corrente. NOTA 5 - CONTAS A RECEBER R$ 1,00 Cliente 2017 2016 Estado de Minas Gerais: Administração Direta 93.403.771 59.715.669 Administração Indireta 7.647.742 4.015.577 Outros 313.944 1.051.387 Total Estado 101.365.457 64.782.633 Extra Estado Prefeituras 1.218.967 2.107.273 Total Extra Estado 1.218.967 2.107.273 Total 102.584.424 66.889.906 Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía créditos vencidos e a vencer no montante de R$102.584.424 sendo que para o ano de 2016 o montante era de R$66.889.906, referentes a serviços prestados substancialmente a órgãos e entidades da administração pública do Estado de Minas Gerais. Não é prática da Companhia constituir provisão para fazer face a eventuais perdas com tais créditos, haja vista serem esses clientes uma extensão do seu acionista controlador, o Governo do Estado de Minas Gerais. Em 31/12/2017 a segregação da composição do Contas a Receber, conforme prazo de realização, está demonstrada abaixo: R$ 1,00 Até 30 dias: 28.169.969 De 31 até 60 dias: 4.241.586 De 61 até 90 dias: 6.319.012 De 91 até 120 dias: 3.880.592 Acima de 120 dias: 59.973.264 Saldo Contas a Receber 102.584.424 6. SERVIÇOS REALIZADOS A FATURAR Os serviços prestados e entregues aos clientes durante o exercício de 2017, que não foram faturados, por aguardar regularização contratual estão contabilizados sob o título de Serviços Realizados a Faturar, totalizando R$52.080.514 em 2017 e R$33.999.908 em 2016. 7. PARTES RELACIONADAS A Companhia tem como controlador o Estado de Minas Gerais, e as transações entre a Prodemge e suas partes relacionadas abrangem as operações de valores a receber decorrente de serviços prestados às Secretarias e valores a pagar do condomínio referente à utilização da Cidade Administrativa à Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG), conforme contrato de prestação de serviços firmado entre as partes. A Companhia possui com o Estado de Minas Gerais contrato de prestação de serviços firmado junto às Secretarias de Estado. R$ 1,00 2017 2016 Ativo • Circulante 93.403.771 59.715.669 Passivo • Circulante (SEPLAG) 3.756.677 1.365.248

compromisso com a sustentabilidade ambiental, com a economia de papel e impressão. Com o novo sistema, os impactos financeiros são bastante positivos para o Governo do Estado, onde há uma previsão de economia da ordem de R$ 500 mil ao ano, com pessoal e papel. Outra vantagem do novo sistema é que o servidor poderá acompanhar toda a movimentação do processo por meio de mensagens recebidas no celular por SMS e por e-mail. • Sistema Eletrônico de Informações – SEI O governo iniciou em 2017 o processo de normatização e implantação do Sistema Eletrônico de Informações – SEI. O sistema permite a criação, edição, assinatura e o trâmite de documentos em uma plataforma digital e pretende contemplar todos os órgãos do Estado até dezembro de 2018. O SEI foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e, por meio de Termo de Cooperação Técnica, assinado entre o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e a Seplag MG, foi cedido o direito de seu uso ao Estado de Minas Gerais. A Prodemge realizou um processo de absorção e adequação do software. O objetivo é tornar a administração pública mais moderna e sustentável. A utilização do SEIMG deve gerar economia no uso e armazenamento de papel, mais rapidez e transparência no trâmite de documentos e aumento da integração entre os órgãos e entidades. O sistema legitima instantaneamente a comunicação e pode ser acessado em celular, tablet ou computador. • Certificação Digital A Prodemge obteve credenciamento junto ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI para que a empresa passe a atuar como uma Autoridade Certificadora de 1º nível. Também recebeu o credenciamento para atuação como AC de 2º nível, ligada à AC Prodemge 1º nível. O projeto AC de 1º nível é bastante complexo e conta com a participação de uma equipe multidisciplinar, que trabalha integrada para a viabilização de uma série de ações, em diferentes frentes. Uma análise do mercado das autoridades certificadoras e da certificação digital revelou ser este um mercado cada vez mais crescente. Os dados mostram que, em 2017, a empresa teve um crescimento de cerca de 27% no faturamento bruto em relação ao mesmo período do ano anterior. • Sala de Inovação A recém-inaugurada Sala de Inovação, elaborada e mantida pela Prodemge, será um lugar para identificação de soluções inovadoras, definição de produtos, processos e serviços. Localizada no Prédio Gerais, na Cidade Administrativa, possui toda a sua estrutura voltada a permitir que o trabalho seja feito de forma rápida e assertiva para atender as necessidades dos clientes. Será utilizada com propósitos definidos e propícios à disseminação de conhecimento, troca de experiências, desenvolvimento de soluções, pesquisa e desenvolvimento (P&D) de produtos e serviços, com a realização de trabalhos colaborativos. • Kits escolares Após assumir as atividades do Parque Gráfico da extinta Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, a Companhia se envolveu no projeto de confecção de kits escolares do projeto Mais Educação. Essa ação buscou fornecer cadernos, blocos e mapas escolares para crianças matriculadas nas escolas públicas estaduais de todo o Estado, do ensino fundamental do 1º ao 9º ano. O Governo do Estado também distribuiu kits para estudantes indígenas, localizadas no Território Mucuri. Os kits fazem parte de um grande projeto sócio educativo, planejado conjuntamente entre a empresa e a Secretaria de Estado da Educação (SEE), sendo que mais de um milhão de kits foram confeccionados, onde os alunos receberam cadernos do tipo brochurão, cadernos universitários, blocos de desenho e mapas de Minas Gerais. • Sistema Integrado de Gestão Prisional A Prodemge desenvolveu e implantou em todas as unidades prisionais e administrativas do Estado de Minas Gerais, o Sistema Integrado de Gestão Prisional. O Sigpri começou a ser desenvolvido em 2012 em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Prisional – Seap, com o propósito de trazer modernização tecnológica e melhoria na gestão da informação para a administração prisional do Estado. A Seap terá informações prisionais mais seguras, precisas e em tempo real. • Cadastramento escolar O Cadastramento Escolar 2018, que, pela primeira vez, foi feito totalmente pela internet, já tem seu balanço final. Em 2017, no período de 12 a 23 de junho, foram realizadas 162.097 inscrições de pessoas interessadas em ingressar no fundamental da rede pública de ensino no ano que vem. A Prodemge desenvolveu a solução que viabilizou o cadastramento escolar on-line, com um formulário de simples usabilidade. Na capital, de acordo com informações da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), foram cadastrados 25.263 estudantes. Nos demais municípios do Estado, em que o cadastro foi realizado por meio do site da Educação, o número de inscrições foi de 136.834 candidatos. Desse total, 96.344 são da educação infantil, 9.480 são alunos transferidos de escolas particulares e 2.263 estão retomando os estudos. Registra-se também que, 28.747 candidatos não informaram a procedência no ato de inscrição. O cadastramento on-line é resultado de um planejamento idealizado por profissionais

da Companhia e que foi abraçado pela Secretaria de Educação (SEE). Uma importante funcionalidade já disponível para os gestores da Secretaria de Estado da Educação é o Painel do Gestor, que mostra os resultados parciais dos cadastramentos realizados por cidade e por Superintendência Regional de Ensino (SRE). Já o órgão central possui a visão de todos os cadastramentos feitos no Estado, em tempo real. • Impressão gráfica Uma nova perspectiva de negócios se abriu para a Prodemge com a extinção da autarquia Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais – IOMG. Os trabalhos realizados na atual unidade Augusto de Lima (UAL), seguem no sentido de viabilizar e incrementar os serviços de produção gráfica e de impressão assumidos pela Companhia. Foram pensadas estratégias, estabelecidas metas e traçados planos para reestruturar processos e estabelecer novos modelos de negócio, assegurando agilidade e qualidade na prestação de serviços de impressão. Uma série de atividades já estão programadas para a unidade Augusto de Lima para o próximo ano. • Infraestrutura da Cidade Administrativa A Companhia assumiu a Gestão de Rede da Cidade Administrativa e do Prédio de Serviços, com ganhos expressivos em termos de economia e qualidade para o Estado. A Prodemge passa a ser a responsável pelo serviço de administração da infraestrutura da rede de informática e telefonia dos prédios Minas, Gerais, do Centro de Convivência, do Palácio Tiradentes, Auditório JK e Central de Água Gelada, que compõem o complexo da Cidade Administrativa de Minas Gerais. Dentre os serviços que compõem toda essa complexa infraestrutura estão a administração de roteadores, switches, o serviço de Wi-Fi em todos os ambientes da CA, todo o serviço de telefonia e também a manutenção do grupo motor gerador de energia. Uma equipe da Prodemge já está atuando especificamente para atender as demandas desse novo contrato. A administração de toda a infraestrutura de rede da Cidade Administrativa é um importante projeto assumido pela Prodemge e revela a priorização da modernização na prestação dos serviços de tecnologia da informação para o Estado de Minas Gerais. Para se ter uma ideia aproximada do tamanho deste desafio, a rede a ser administrada pela Prodemge tem cerca de 14 mil pontos de rede e 9 mil pontos de telefonia. • Projeto Rede Óptica Uma das diretrizes do “Programa de Governo de Minas” é a modernização da economia por meio da inclusão digital, programa que ataca os gargalos de infraestrutura de Minas em diversos pontos, propondo a criação de um modelo de acesso das cidades mineiras, mesmo as menores, às redes de cabos ópticos para o uso de internet e comunicação com padrão avançado. Alinhada a este Programa de Governo, a Prodemge elaborou um projeto onde propôs a construção de uma rede corporativa estadual com abrangência em todos os pontos de interesse do Estado com a implantação de um backbone óptico para conexão em todos os municípios. Este projeto tem por finalidade oferecer à Administração Pública Estadual a interconexão de seus órgãos e unidade, a uma estrutura única de rede. A primeira etapa do projeto, que está em andamento, prevê a criação do Anel Óptico Metropolitano, composto pelas conexões ProdemgeCAMG, Prodemge-IOMG, Prodemge-SEF e Prodemge-Gasmig, BDMG, DetranMG, DER, Codemig e Copasa, bem como o Corredor Belo Horizonte – Sete Lagoas, que será a base para capilarização futura dos links para o interior de Minas Gerais, que ocorrerá numa segunda etapa. Premiação obtida em 2017 O Portal da Transparência, instrumento de controle social do Governo de Minas Gerais, desenvolvido pela Prodemge e mantido pela Controladoria Geral do Estado (CGE), foi o vencedor, na categoria Qualidade da Democracia, da 6ª edição do Prêmio José Costa 2017. Idealizado pelo Jornal Diário do Comércio e pela Fundação Dom Cabral, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerias (Fiemg), o prêmio trouxe como tema deste ano o “Desenvolvimento de Minas e os Desafios Globais”. O Portal da Transparência permite a fiscalização dos gastos públicos estaduais pelo cidadão, sendo a transparência uma grande aliada no combate à corrupção. Lançado em 2009 para atender a Lei Complementar nº 131/2009, que determina a divulgação da despesa e receita do Estado, o Portal passou, a partir de 2012, a ser regido pela Lei de Acesso à Informação (LAI). Agradecimentos A Administração da Prodemge agradece aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, ao acionista majoritário representado pela AdvocaciaGeral do Estado, à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e demais acionistas, a confiança e apoio indispensáveis para o desenvolvimento contínuo alcançado pela Prodemge. Aos clientes e fornecedores, o agradecimento pela confiança e fidelidade, destacando seu propósito de retribuir com serviços e atendimento diferenciados. Ao corpo funcional, a Companhia expressa seu agradecimento e reconhecimento pelo empenho e dedicação.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (VALORES EM REAIS) NE 2017 2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA Prestação de serviços 22 278.324.417 238.237.948 Vendas canceladas (479.021) (704.652) Impostos incidentes (38.507.887) (34.804.451) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 239.337.509 202.728.845 CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS 23 (195.981.815) (162.789.248) LUCRO BRUTO 43.355.694 39.939.597 DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS Despesas administrativas e gerais 24 (47.966.538) (46.956.881) Despesas financeiras 25 (3.740.452) (7.317.676) Receitas financeiras 25 4.931.832 7.956.880 Reversão da provisão para contingências passivas 20 4.520.041 Provisão para contingências passivas 20 (1.808.320) (592.532) Despesas tributárias (461.972) (552.425) Provisão IRPJ diferido 18 (4.520.151) (1.418.648) Provisão CSLL diferida 18 (1.627.254) (510.713) Outras receitas/despesas operacionais (1.977) (49.027) (55.194.832) (44.920.981) PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (11.839.138) (4.981.384) Prejuízo líquido por ação - R$ (0,15) (0,06) Valor patrimonial da ação - R$ 0,81 0,91

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS - MÉTODO INDIRETO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (VALORES EM REAIS)

As notas explicativas integram as demonstrações financeiras. Operações com Administradores Aos administradores abrange membros do conselho de administração e diretores, com autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Companhia. A remuneração dos Administradores da Companhia compreende salários e benefícios. R$ 1,00 2017 2016 Diretoria 70.377 66.130 Conselho de Administração 24.072 21.535 8. ESTOQUE Com o início das atividades de impressão, o volume de produtos registrados em estoque teve um aumento significativo, ocasionando um fechamento anual no montante de R$1.647.475 para o exercício de 2017, sendo que para 2016 o montante registrado foi de R$479.948. R$ 1,00 PRODUTO 2017 2016 Itens p/ Serviço de TI 609.815 479.948 Itens p/ Serviços gráficos 1.037.660 TOTAL 1.647.475 479.948 9. IMPOSTOS A RECUPERAR A Companhia apresenta registrado em Impostos a Recuperar valores de Imposto de Renda e Contribuição Social pagos por estimativa no ano de 2017 (IRPJ/CSLL), cujo saldo será compensado à medida que novos impostos a recolher forem apurados. Possui saldo de tributos retidos sobre notas fiscais de prestação de serviços, além do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre as aplicações financeiras. R$ 1,00 Impostos 2017 2016 Impostos retidos a compensar 2.395.682 2.377.467 Impostos pagos por estimativa 182.620 Total Impostos a Recuperar 2.578.302 2.377.467

ATIVIDADE OPERACIONAL 2017 2016 Prejuízo líquido do exercício (11.839.138) (4.981.384) ATIVIDADES OPERACIONAIS Depreciação e amortização 12.518.592 13.013.437 Prejuízo com baixa e doação de imobilizado/intangível 1.969 41.564 Despesas de juros 150.708 253.743 Realização da reserva de reavaliação 39.992 39.992 IRPJ/CSLL diferidos 6.147.406 1.929.361 Provisão para contingências passivas 1.808.320 (3.927.509) Variação monetária ativa 3.526.679 Encargos tributários 108.597 Crédito PIS/COFINS - (3.587.272) Benefício pós emprego 3.310.726 3.378.650 Serviços realizados a faturar (18.080.605) (6.652.429) Outras despesas 954 Ajuste de exercícios anteriores (1.857.846) RESULTADO AJUSTADO (7.799.877) 3.144.383 Redução (aumento) nas contas de ativos (37.512.323) 15.867.060 Contas a receber de clientes (35.694.518) 11.280.307 Estoques (1.167.528) (262.249) Impostos a recuperar (200.835) (556.552) Demais contas a receber (449.442) 5.405.554 Aumento (Redução) nas contas de passivos 19.013.610 (14.206.820) Fornecedores 19.268.050 1.293.829 Imposto de renda e contribuição social (193.834) Impostos a recolher 888.681 606.093 Salários e encargos sociais 8.293.117 (1.006.044) Parcelamento de débitos - Libertas (Passivo Atuarial) (9.232.559) (12.957.399) Parcelamento de débitos - Refis (1.478.565) (4.100.336) IRPJ e CSLL diferidos 1.929.361 Outras contas a pagar 1.274.886 221.510 Recursos líquidos gerados pelas atividades operacionais (26.298.590) 4.804.623 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aumento do ativo imobilizado (8.848.516) (7.577.064) Aumento/Redução do ativo intangível (818.931) (2.136.886) Recursos líquidos gerados pelas atividades de investimentos (9.667.447) (9.713.950) AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (35.966.037) (4.909.327) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA No início do período 71.377.036 76.286.363 No fim do período 35.410.999 71.377.036 AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (35.966.037) (4.909.327) As notas explicativas integram as demonstrações financeiras. 10. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Os créditos a longo prazo referem-se ao saldo de depósitos judicias, que correspondem aos depósitos recursais de ações trabalhistas. Até o ano de 2016, os valores eram apropriados diretamente no resultado da Companhia.

11. IMOBILIZADO

R$ 1,00 2017 2016 Custo Corrigido Depreciação Taxas anuais e reavaliado acumulado Líquido Líquido de depreciação Terrenos 10.400.000 10.400.000 10.400.000 Edificações 19.534.853 (13.965.970) 5.568.883 7.068.594 4% Equipamentos Processamento de Dados 77.893.380 (57.309.677) 20.583.703 17.123.622 20% Móveis, Utensílios e Ferramentas 1.466.087 (927.422) 538.665 592.205 10% Rede de Comunicação Via Satélite 662.799 (657.483) 5.316 6.155 7% Veículos 373.188 (199.473) 173.715 202.115 20% Total 110.330.307 (73.060.025) 37.270.282 35.392.691 O ativo imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação calculada pelo método linear de acordo com a vida útil dos bens. Movimentação do ativo imobilizado em 2017: Saldo em 31/12/2016 Aquisições Depreciação/Amortização Saldo em 31/12/2017 Imobilizado 35.392.691 11.031.866 (9.154.275) 37.270.282 35.392.691 11.031.866 (9.154.275) 37.270.282 A Companhia considerou o método “valor em uso” como sendo o melhor método para avaliar os Ativos Imobilizados. As taxas de depreciação utilizadas representam adequadamente a vida útil dos equipamentos o que permite concluir que o valor do imobilizado está próximo do seu valor justo. O teste do Impairment não trouxe impactos para a Companhia, não sendo necessários quaisquer ajustes. O imobilizado foi submetido ao teste de recuperabilidade, análise de revisão de vida útil e redução ao valor recuperável conforme o disposto nos pronunciamentos técnicos CPC 01(R1), CPC 04(R1) e CPC 27. Permanece no patrimônio líquido o montante referente à reserva de reavaliação de R$10.348.231,32, ainda não realizado, referente a Terrenos e Edificações. No de 2017, foram reconhecidos o imposto de renda diferido e a contribuição social diferida sobre a Reserva de Reavaliação de Edificações, visto que até então não havia ocorrido o registro. R$ 1,00 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 2017 2016 Reserva de Reavaliação de Terrenos 9.956.894 9.956.894 Reserva de Reavaliação de Edificações • Reserva de Reavaliação sobre Edificações 592.936 618.142 • IR/CSLL sobre Reserva de Reavaliação de Edificações (201.598) TOTAL 10.348.231 10.575.036 A Companhia optou por manter a reserva de reavaliação existente até a sua efetiva realização, ao amparo do art. 6º da Lei 11.638/07. 12. INTANGÍVEL R$ 1,00 2017 2016 Custo corrigido e Amortização reavaliado acumulada Líquido Líquido Direito de Uso de Sistemas 53.386.478 (48.627.726) 4.758.752 6.953.326 Total 53.386.478 (48.627.726) 4.758.752 6.953.326 Os ativos intangíveis, tais como licenças de uso e direito de uso de software, são registrados ao custo de aquisição. A amortização é calculada pelo método linear de acordo com a vida útil dos intangíveis limitada ao prazo de 10 anos. Movimentação do ativo intangível em 2017: Depreciação/ Saldo Saldo em Amortização/ em 31/12/2016 Aquisições Baixa 31/12/2017 Intangível 6.953.326 1.211.704 (3.406.278) 4.758.752 6.953.326 1.211.704 (3.406.278) 4.758.752 O intangível foi submetido ao teste de recuperabilidade, análise de revisão de vida útil e redução ao valor recuperável, conforme o disposto nos pronunciamentos técnicos CPC 01(R1), CPC 04(R1) e CPC 27. Não existiu a necessidade de ajustes em atendimento e observação destas normas para os itens que compõem a unidade geradora de caixa. 13. FORNECEDORES A rubrica Fornecedores finalizou o ano de 2017 com o montante de R$32.421.933, sendo que, desse montante, cerca de 15% referem-se às aquisições para atendimento à demanda de serviços de impressão, além das provisões de serviços prestados nas devidas competências, as quais as notas fiscais ainda não chegaram à Companhia. Para o ano de 2016, o montante apresentado foi de R$10.577.761. 14. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS R$ 1,00 CIRCULANTE 2017 2016 PIS 1.899.881 1.458.477 INSS 6.393.933 2.317.761 COFINS 8.757.699 6.725.935 Salários e Honorários a pagar 5.197.571 5.007.597 FGTS 1.010.458 1.089.379 Plano Previdencial Libertas 2.700.599 2.213.395 Contribuições retidas na fonte 431.296 151.653 Benefício Pós Emprego 10.389.270 7.076.007 36.780.707 26.040.204 R$ 1,00 NÃO CIRCULANTE 2017 2016 PASEP 4.820.603 4.669.895 Benefício Pós Emprego 3.847.038 10.024.837 8.667.641 14.694.732 A Companhia possui os regimes de incidências cumulativos e não cumulativos para recolhimento dos tributos Cofins e Pis. A rubrica do INSS é composta pelo montante apurado pelo sistema de contribuição sobre a receita bruta (desoneração da folha de pagamento) acrescido do INSS incidente sobre salários. O Plano Previdencial Libertas refere-se a parcelas de contribuições normais para custeio dos planos de benefícios de aposentadoria. Na data do balanço, o exigível da Companhia perante a Fundação totaliza R$2.700.599 em 2017 e R$2.213.395 em 2016. A Companhia possui um passivo contingente de PASEP, registrado em seu Passivo

Não Circulante, abrangendo o período de junho de 1999 a dezembro de 2002, cujo valor atualizado para dezembro de 2017 soma o montante de R$4.820.603. Em atendimento a deliberação CVM n.º 695/2012 (Pronunciamento Técnico NBCTG 33(R2)), onde ganhos ou perdas atuariais devem ser registrados no próprio exercício, há o reconhecimento no Passivo Não Circulante do montante de R$3.847.038 em 2017 e R$10.024.837 referente a 2016, em contrapartida em Outros Resultados Abrangentes, no Patrimônio Líquido, conforme esclarecimentos em nota explicativa 19. 15. APOSENTADORIA E FUNDO DE PENSÃO PASSIVO ATUARIAL A Companhia é patrocinadora de Planos de Benefícios administrados pela Fundação Libertas de Seguridade Social e tem por finalidade principal a complementação dos benefícios previdenciários concedidos pela previdência oficial aos seus empregados. A Fundação Libertas é uma entidade fechada de previdência complementar sem fins lucrativos. Os planos de benefícios por ela administrados são Prodemge RP5II (modalidade de Benefício Definido), Plano Saldado (modalidade de Benefício Definido) e o Plano ProdemgePrev (modalidade de Contribuição Definida). Histórico O Plano Prodemge RP5-II encontrava-se deficitário, ou seja, seu patrimônio não cobria as provisões necessárias ao pagamento dos benefícios atuais e futuros de participantes e assistidos. Para solucioná-lo, a Prodemge adotou uma Estratégia Previdencial, desenhada pela Fundação Libertas e pela empresa de Avaliação Atuarial Gama Consultores, com participação da Companhia, e aprovada pela Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças do Estado de Minas Gerais. Essa estratégia contemplou as seguintes ações: a) Criação do Plano ProdemgePrev em 01 de dezembro de 2012, estando em manutenção normal desde essa data. b) Incorporação do RP5 pelo RP5-II e posterior fechamento do Plano Prodemge RP5-II para novas adesões, ocorrido em dezembro de 2013. c) Cisão do Plano Prodemge RP5-II para criação do Plano Saldado, fechado ao ingresso de novos participantes com o início da eficácia a partir da data efetiva de transação ocorrida em 31 de outubro de 2014. d) Migração de participantes do Plano Prodemge RP5-II para o ProdemgePrev e/ou Plano Saldado ocorrido nos meses de setembro e outubro de 2014 com data efetiva de transação em 31 de outubro de 2014. Em 31 de outubro de 2014 na data efetiva da transação ocorreram os cálculos para equacionamento do Plano Prodemge RP5-II que se basearam na Proporção Contributiva entre a Patrocinadora (Prodemge) e Participantes/Assistidos, em função das Contribuições Normais Vertidas, atendendo ao Art. 29 da Resolução CGPC 26/ 08, alterada pelo CNPC 10/2012, apurando-se um déficit atuarial e que coube à Companhia o montante de R$48.846.497. Anteriormente à data efetiva de transação, especificamente no exercício financeiro de 2013, a PREVIC através do seu ERMG - Escritório Regional da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) determinou a regularização das Contribuições Normais para o Plano Prodemge (RP5-ll) referentes à Pecúlio e Auxílio Doença, até então efetivadas exclusivamente pela Patrocinadora, em contrariedade à legislação no que se refere à exigência de paridade contributiva no custeio dos planos de benefícios. A cobertura dessas Contribuições Normais fora da paridade abrangeu um período de 05 anos, de junho/2009 a maio/2014, e resultou na diferença de valores a favor da Prodemge, os quais, atualizados, montam R$1.239.102. Conforme ajustado com o ERMG, esse montante foi compensado nos contratos referentes à parcela de responsabilidade da Patrocinadora no déficit apurado na Data Efetiva da Transação, restando como déficit líquido o montante de R$ 47.607.395. A proporção de rateio utilizado na distribuição do valor total do déficit líquido apurado para cada plano foi determinada com base no total das Reservas Matemáticas de Transação Individuais – RMTIs destinadas a cada plano. Para o Prodemge RP5-II o percentual utilizado foi de 1,2404497%. No Prodemge Saldado utilizou-se o percentual de 24,4286593% e para o ProdemgePrev de 74,330810%. A síntese do déficit entre os planos previdenciários, a partir da aplicação do percentual utilizado, apresentou-se distribuído da seguinte forma: R$ 1,00 Forma de pagamento Parcelas 31/10/2014 Deficit atuarial 48.846.497 Compensação de contribuições indevidas (1.239.102) Déficit atuarial líquido 47.607.395 Detalhamento: Plano Prodemge contribuições (RP-II) extraordinárias 590.546 Plano contrato de ProdemgePrev (CD) parcelamento 77 35.387.001 Plano Saldado contrato de parcelamento 30 11.629.848 47.607.395 A parcela referente ao Plano Prodemge RP5-II não foi objeto de contrato, permanecendo paga através de contribuições extraordinárias, conforme previsto no plano de custeio, apresentando o montante de R$590.546 na data efetiva da transação. A partir da implantação da estratégia previdencial, em 2014, gerou-se os contratos


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE

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CNPJ/MF n. 16.636.540/0001-04 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em Reais, exceto outro modo indicado) de Termo de Confissão e Parcelamento de Dívida, relativa à migração de participantes e assistidos do plano Prodemge RP5-II para os Planos ProdemgePrev e o Saldado pactuados a juros de 6% ao ano e atualizados mensalmente pela variação do INPC-Índice Nacional de Preços ao Consumidor, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE e divididos em parcelas mensais e consecutivas, sendo 77 parcelas para o Plano ProdemgePrev e 30 parcelas para o Plano Saldado. No ano de 2017, a Prodemge e a Fundação Libertas repactuaram o prazo do contrato do Plano ProdemgePrev, referente à dívida da migração, onde passou a vigorar o novo prazo de 96 parcelas, a contar a partir de abril de 2017. Com isso, para o ano de 2017, o saldo devedor apresentou o valor de R$27.506.438 e para o ano de 2016 o valor foi de R$33.074.520, sendo que restam 88 parcelas. O contrato Saldado foi totalmente quitado no exercício de 2017. R$ 1,00 2017 2016 Circulante Contrato ProdemgePrev - CD 4.920.944 7.968.000 Contrato Saldado - BD 2.486.657 Saldo devedor Circulante 4.920.944 10.454.658 Não Circulante Contrato ProdemgePrev - CD 22.585.494 22.619.863 Contrato Saldado - BD Saldo devedor Não Circulante 22.585.494 22.619.863 Total 27.506.438 33.074.520 Em decorrência do patrocínio dos benefícios previdenciários, a Companhia assumiu em 27 de março de 1998, um débito a título de financiamento proveniente do passivo atuarial, existente na data de criação do Plano, para pagamento no prazo de 240 meses, contados a partir de maio de 1988. Em 31 de dezembro de 2016, o valor montante registrado do saldo devedor era de R$7.884.032, restando 17 parcelas. No ano de 2017, a Prodemge e a Fundação Libertas repactuaram também o prazo do contrato do Plano ProdemgePrev, referente ao Passivo Atuarial, onde passou a vigorar o novo prazo de 26 parcelas, a contar a partir de abril de 2017. Com isso, em 31 de dezembro de 2017 restaram 18 parcelas para o contrato ProdemgePrev. Já para os contratos RP-II – BD e o Saldado – BD restaram 05 parcelas, onde somados ao contrato ProdemgePrev, apresentaram o montante de R$4.219.555. Em 31 de dezembro de 2016 o valor registrado era de R$7.884.032. R$ 1,00 2017 2016 Circulante Contrato RP5-II - BD 36.774 72.021 Contrato ProdemgePrev - CD 2.471.680 4.315.648 Contrato Saldado - BD 724.215 1.418.327 Saldo devedor Circulante 3.232.669 5.805.996 Não Circulante Contrato RP5-II - BD 25.777 Contrato ProdemgePrev - CD 986.886 1.544.623 Contrato Saldado - BD 507.636 Saldo devedor Não Circulante 986.886 2.078.036 Total 4.219.555 7.884.032 16. REFIS – PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL R$ 1,00 2017 2016 DÉBITO CONSOLIDADO 37.758.119 37.758.119 Compensação de Prejuízos Fiscais e de Base de Cálculo Negativa de CSLL (8.041.659) (8.041.659) Outras Compensações (257.685) (257.685) Ajuste Débito Consolidado 824.382 Dívida Líquida Consolidada 30.283.157 29.458.775 Pagamento de Parcelas (39.055.051) (35.012.877) Atualização Monetária 29.603.779 27.864.553 Saldo devedor REFIS 20.831.885 22.310.451 Ajuste a valor presente (longo prazo) (3.350.670) (4.834.218) Ajuste a valor presente (curto prazo) (83.113) (84.531) Saldo devedor REFIS a valor presente 17.398.102 17.391.701 Menos: Passivo Circulante (2.252.096) (2.141.803) Não Circulante 15.146.008 15.249.898 Em 28 de abril de 2000, visando ao parcelamento de impostos e contribuições federais vencidos até 29 de fevereiro do mesmo ano, a Companhia manifestou sua opção, aderindo ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, nos termos estabelecidos pela Lei 9.964, de 10 de abril de 2000, e legislação complementar. À época, para efeito de compensação da dívida a ser refinanciada, a Companhia utilizou prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social geradas em exercícios anteriores nos valores de R$36.487.920 e R$32.105.883, respectivamente, para amortizar parcela substancial dos valores das multas e dos juros incluídos no parcelamento, observado o limite de 15% dos prejuízos fiscais e de 8% das bases negativas de contribuição. O saldo devedor do REFIS atualizado devidamente pela Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP vem sendo quitado em parcelas mensais equivalentes a 1,5% da receita bruta em um prazo que se estima findar em 2027. Para o cálculo do valor presente do débito junto ao REFIS, foram adotadas as seguintes premissas: • Calculado o valor médio dos pagamentos efetuados de janeiro de 2001 a dezembro de 2017; • O montante do débito em 31 de dezembro de 2017, devidamente atualizado pela TJLP, foi dividido pelo valor médio dos pagamentos, encontrando-se o valor constante de cada parcela e o prazo para suas liquidações; • O valor presente do débito foi obtido descontando-se o fluxo de pagamentos à taxa de 0,5833% a.m., correspondente à TJLP do 4º trimestre de 2017. Em garantia do parcelamento pleiteado junto ao REFIS, foi oferecido o imóvel pertencente à Companhia, localizado à Rua da Bahia, 2.277, em Belo Horizonte, MG. No exercício de 2017, a Companhia efetuou levantamento dos valores dos débitos consolidados de todos os tributos incluídos no REFIS, uma vez que havia divergência entre o débito consolidado da dívida registrado pela Prodemge e o débito consolidado constante na Receita Federal do Brasil. O trabalho consistiu no detalhamento de informações acerca dos tributos incluídos no programa, bem como recálculo dos referidos tributos consolidados. Nesse escopo detectou-se que alguns valores de consolidação efetuados pela Prodemge se encontravam registrados a maior. Esse registro a maior decorreu da não observância pela Companhia da alteração da lei 9.964/2000 (Lei que instituiu o REFIS), por meio da lei 10.189 de 14 de fevereiro de 2001, a qual determinava que a atualização do débito consolidado deveria retroagir a 01/03/2000, ajuste esse que ainda não havia sido efetuado nos registros da Companhia. Além dessa divergência de consolidação, existiam 02 (duas) competências de IRPJ a serem excluídas, conforme Despachos Decisórios DRF/BHE 874 de 20/09/2006 e DRF/BHE 1.091 de 03/08/2007. Existiam também registros de valores consolidados a menor relativos ao IRPJ e CSLL, os quais foram consolidados com atualização de multa e juros inferior ao registrado pela Receita Federal do Brasil. Assim, efetuou-se um ajuste de redução para o INSS, Pis e Cofins, bem como um ajuste positivo para o IRPJ e CSLL, gerando um acréscimo de R$1.857.846 nos registros contábeis do Parcelamento Refis. A partir dos ajustes, o saldo dos débitos consolidados dos tributos apresentou-se da seguinte forma:

R$ 1,00 2017 2016 19.739.648 20.056.772 1.541.047 1.613.383 6.683.997 6.741.392 1.400.133 1.400.133 6.466.436 5.716.764 2.751.239 2.229.674 (8.299.344) (8.299.344) 30.283.157 29.458.775 Em consequência dessas divergências da dívida consolidada, procedeu-se também o ajuste decorrente do reflexo dos encargos financeiros reconhecidos no período, relativos ao valor original consolidado, como detalhado a seguir: R$ 1,00 Ajuste valor TJLP por consolidado tributo INSS 317.123 397.554 PIS 72.336 90.682 COFINS 57.395 71.952 IRPJ (749.672) (939.807) CSLL (521.565) (653.846) Total (824.382) (1.033.464) 17. COBERTURA DE SEGUROS A Companhia mantém cobertura de seguros para os bens do imobilizado por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, como segue: R$1,00 Item Vr. Segurado Edifícios 10.848.219 Datacenter 17.409.066 Móveis, Utensílios e Ferramentas 549.628 Estoque 217.699 Bens de Terceiros 15.000.000 Certificação Digital 1.000.000 Veículos Vr. de mercado 18. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDA A constituição do Imposto de renda diferido e da contribuição social diferida referese à aplicação do percentual de 25% para o IR e 9% para a Contribuição Social sobre a Receita a Faturar (vide nota explicativa 06) e sobre a Reserva de Reavaliação sobre Edificações (vide nota explicativa 11). R$ 1,00 TRIBUTO 2017 2016 IR/CSLL Diferidos s/ Serviços a Faturar 17.707.375 11.559.969 IR/CSLL Diferido s/Reserva de Reavaliação 188.001 17.895.376 11.559.969 No exercício de 2017, a Companhia, realizou análises sobre dois pontos merecedores de destaques no cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: 1º. Receita a Faturar – procedimento de diferimento adotado no exercício de 2009, onde a Companhia passou a diferir o IRPJ e a CSLL sobre a Receita dos Serviços a Faturar. O Decreto-Lei nº 1.598/77 no seu art. 10, incorporado ao Regulamento do Imposto de renda em seu art.409 é a base legal que suporta tal procedimento, onde faculta o contribuinte diferir a tributação sobre o lucro até a sua realização, ou seja, a Prodemge poderia excluir da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social a parcela do lucro sobre os serviços a faturar. Todavia a Companhia adota o procedimento do diferimento da Receita a Faturar total, não deduzindo os custos, o que difere do exposto na Legislação vigente. 2º. Adição dos custos com atividade gráfica na base de apuração do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real – IRPJ e CSLL), uma vez que, com a assinatura do Termo de Cooperação Mútua, de 20/07/2017 (vide Nota Explicativa 23) e o início da atividade dos serviços gráficos, a Companhia assumiu os custos sem a contrapartida de receitas, contradizendo o princípio contábil do confronto das despesas com as receitas no período. Sendo assim, necessário adicionar o custo apurado na base de cálculos dos impostos mencionados, o que não foi realizado no exercício de 2017. A divergência no procedimento levou os Auditores Independentes a emitir opinião sobre as demonstrações financeiras do exercício de 2017, identificando os pontos acima, os quais a Diretoria da Companhia deverá proceder ao levantamento e avaliação da adequação dos saldos contábeis. 19. AVALIAÇÃO ATUARIAL A Prodemge é uma das patrocinadoras da Fundação Libertas de Seguridade Social, que é uma entidade de previdência complementar fechada multipatrocinada, sem fins lucrativos, fundada em julho de 1992, de acordo com a legislação em vigor. A Companhia apresenta um quadro funcional com a presença de analistas, técnicos, assistentes de tecnologia, assessores e assistentes organizacionais, entre gerentes, superintendentes, supervisores e demais especialistas. Oferece aos atuais e aos exempregados planos previdenciários, administrados pela Fundação Libertas de Seguridade Social. Os planos de benefícios patrocinados pela Prodemge são: • Plano de Benefícios RP5II - estruturado na modalidade de benefício definido e fechado para novas adesões desde 19 de dezembro de 2013. • Plano de Benefícios Prodemge Saldado – estruturado na modalidade de benefício definido, com início operacional em 01 de novembro de 2014 e fechado a novas adesões desde seu início. • Plano ProdemgePrev – estruturado na modalidade de contribuição definida, tendo seu início em outubro de 2012. Conforme definido pela CVM nº 695, nos planos de benefícios pós-emprego classificados como contribuição definida a entidade empregadora realiza contribuições pré-estabelecidas a uma outra entidade, não tendo obrigação legal ou construtiva de complementar qualquer insuficiência de ativos para pagamento dos benefícios. Assim, os riscos atuariais e de investimento recaem apenas para os empregados. Nos planos de benefício definido é obrigação da empregadora fornecer os benefícios prometidos aos atuais e ex-empregados. Com isso, o risco atuarial e de investimento recaem sobre a patrocinadora, aumentando ou reduzindo a sua obrigação. O pagamento dos benefícios concedidos depende também da capacidade e do interesse da entidade de suprir qualquer insuficiência nos ativos do fundo. Consequentemente, a despesa reconhecida do plano de benefício definido não será somente o montante da contribuição devida no período, mas também o resultado entre as obrigações esperadas e ocorridas, conforme aplicação de premissas atuariais. A contabilização das obrigações com benefícios pós emprego da Prodemge é realizada somente para os benefícios estruturados na modalidade de benefício definido, ou seja, benefícios concedidos e a conceder de participantes dos Planos RP5II e Saldado. O Plano de Benefício Definido (BD) é um tipo de plano em que o participante se aposenta com um benefício pré-determinado, o chamado Plano de Benefícios RP5II da Prodemge. Os benefícios do plano são: suplementação de aposentadoria por invalidez, por idade, por tempo de contribuição, especial, do décimo terceiro, pensão por morte, auxílio reclusão e pecúlio por morte. O Plano contempla também os seguintes institutos previstos em lei complementar 109/2001: benefício proporcional diferido, resgate, portabilidade e auto patrocínio. O Plano Prodemge Saldado é originário do Plano Prodemge e prevê os seguintes benefícios: benefício saldado de aposentadoria programada, décimo terceiro pagamento de benefício saldado, além dos seguintes institutos previstos em lei complementar 109/2001: benefício proporcional diferido, resgate, portabilidade e auto patrocínio. A seguir, as estatísticas dos empregados e ex-empregados da Patrocinadora Prodemge, cadastrados nos Planos RP5II e Saldado: INSS Pis Cofins Salário Educação IRPJ CSLL Créditos

RP5-II Quantidade Média Idades

3 44

Quantidade Média Idades

3 45

Quantidade Média Idades Suplementação Média (R$)

10 67 2.572,32

2017 Saldado Ativos 4 54 Mantidos 5 51 Aposentados 148 66 4.506,87 Pensionistas 15 66 2.044,34

Total 7 49 8 49 158 66 4.384,43

2016 Saldado Ativos 3 9 43 51 Mantidos 3 0 45 0 Aposentados 9 151 67 64 2.031,71 4.227,20 Pensionistas 7 14 57 65 1.602,09 2.076,44 RP5-II

Total 12 47 3 45 160 66 4.103,70

Quantidade 7 22 21 Média Idades 58 63 61 Suplementação Média (R$) 1.678,14 1.927,83 1.918,33 Fonte: Base de Dados Libertas. De acordo com as normas aplicáveis, as hipóteses atuariais adotadas na presente avaliação foram definidas pela PRODEMGE, em consonância com as hipóteses utilizadas pela Fundação Libertas. Hipóteses Demográficas

Evento Morte Mortalidade de Inválidos Entrada em Invalidez Rotatividade Aposentadoria Composição familiar

Hipóteses* Econômicas

Taxa Real de Juros Crescimento Real Salarial Índice de Inflação Fator Capacidade (Salários e Benefícios)

Plano RP5II GIM - 94 M&F (D20%) AT-49 M TASA 1927 Nula 1ª Elegibilidade Família Real

Plano Saldado GIM - 94 M&F (D20%) AT-49 M TASA 1927 Nula 1ª Elegibilidade Família Real

5,21% 1,28% 4,18% 98,08%

5,21% Não Aplicável 4,18% 98,08%

A taxa nominal de juros aplicada de 9,61% resulta da composição. Da taxa real de juros de 5,21%, para os Planos BD Saldado e RP5II, correspondente a NTN-B com vencimento mais próximo à duration dos Planos, encontrada nas Demonstrações Atuariais de 31/12/2016 transmitidas à PREVIC. E da taxa de inflação esperada no longo prazo de 4,18%, baseada em histórico da variação do IPCA e projeção divulgada no Relatório FOCUS do Banco Central, publicado em 01 de dezembro de 2017.

Conforme determinação da CVM nº 695/2012, o método atuarial a ser utilizado para determinar o déficit ou superávit de planos de benefício definido é o Crédito Unitário Projetado. O custo é avaliado em períodos passados e corrente, para que seja identificado o quanto de direito o empregado adquiriu com serviço já prestado e o quanto desse direito deverá ser acrescentado referente ao serviço prestado no ano corrente. Verificou-se, após análise de documentação fornecida pela Libertas, referentes

Aos Acionistas e Conselheiros da COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE Belo Horizonte - MG Opinião com ressalva Examinamos as demonstrações contábeis da COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017, as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, da PRODEMGE em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidada de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião com ressalva Em 31 de dezembro de 2017, identificamos divergências na apuração do Lucro Real e na base de cálculo da Contribuição Social. A administração da companhia irá proceder ao levantamento e avaliação visando adequação dos saldos contábeis. Não foi possível obter evidencia de auditoria apropriada e suficiente para concluir sobre o saldo contábil, não conseguimos quantificar o impacto desses valores nas demonstrações contábeis. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios

éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Ênfase Contas a receber principal acionista Conforme a nota explicativa Nº.5, o montante a Receber de Cliente é de R$ 102.584.424, dos quais, R$ 41.685.120 referem-se a valores pendentes de recebimento de exercícios anteriores. Desse montante a receber de exercícios anteriores, cerca de 99% é proveniente de clientes ligados a administração direta e indireta do Governo do Estado de Minas Gerais, seu acionista controlador, por esse motivo, não constituindo provisão para fazer frente a eventuais perdas. Nossa opinião não contém modificação em relação a esse assunto. Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional Conforme mencionada na nota expliciativa Nº 1, a Companhia apresentou nos cinco ultimos exercícios prejuízos operacionais. Para reverter essa siatuação, a Administração vem buscando alternativas para incrementar suas receitas e reduzir seus custos . As demonstrações contábeis do exercício de 2017 foram elaboradas de acordo com o pressuposto de continuidade da entidade. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção

aos resultados da CVM 695 de anos anteriores, que o valor da obrigação dos benefícios concedidos apurada na CVM 695 de 2014 está menor do que o registrado na avaliação atuarial do mesmo ano, sendo que os dois cálculos foram realizados com a mesma taxa de juros. Foi constatado também que foram deduzidos, de forma equivocada, valores no ativo que se referem a provisões matemáticas do plano. A seguir, os resultados apurados a partir da base de dados e premissas admitidas: Para a reconciliação é necessário conhecer o valor da obrigação do benefício definido registrado no final do ano anterior. A esse valor, é acrescentado o custo do serviço corrente, calculado atuarialmente pelo método Crédito Unitário Projetado. Considerase, também, o valor do custo dos juros e fluxos de caixa da empresa como pagamento de benefícios e contribuição de participantes. Incluem-se, ainda, os efeitos com alterações de premissas que caracterizará o ganho ou perda atuarial no período. Todas essas contas resultarão no valor da obrigação de benefício definido no final do ano em estudo. R$ 1,00 2017 2016 1 Obrigação de benefício definido no final do ano anterior 95.870.742 67.119.283 2 Custo do serviço corrente 24.429 23.733 3 Custo dos juros 10.417.879 3.355.964 4 Fluxos de caixa a. Benefício pago pelo plano (7.818.624) (6.597.048) b. Benefício pago diretamente pela empresa c. Pagamento decorrente de liquidação antecipada do plano d. Contribuição de participante 7.859 e. Despesa administrativa incluída na obrigação f. Imposto incluído na obrigação g. Prêmio de seguro para benefício de risco 5 Outros eventos significativos a. Aumento (redução) decorrente de fusão/ alienação/transferência b. Aumento / (redução) decorrente de fusão de plano 6 Redimensionamento da obrigação a. Efeito da alteração de premissas demográficas b. Efeito da alteração de premissas financeiras 20.187.042 (15.521.219) c. Efeito da experiência do plano 172.191 (2.098.155) 7 Efeito da mudança da taxa de câmbio 8 Obrigação de benefício definido no final do ano 118.853.659 46.290.417 O custo do serviço corrente em 31/12/2017, mostrou-se superior ao registrado em 31/12/2016. Um forte influenciador deste custo é a mudança da taxa de juros utilizada para os cálculos dos compromissos futuros. R$ 1,00 2017 2016 1 Valor justo do ativo do plano no final do ano anterior 118.838.110 20.854.825 2 Juros sobre o valor justo do ativo do plano 12.913.648 1.042.741 3 Fluxos de caixa a. Desembolso total da empresa i. Contribuição paga pela empresa 10.454 7.859 ii. Contribuição relativa a benefícios pagos pela empresa b. Contribuição de participante 10.460 7.859 c. Benefício pago pelo plano (7.818.624) (6.597.048) d. Benefício pago diretamente pela empresa e. Pagamento decorrente de liquidação antecipada do plano f. Despesa administrativa paga pelo ativo do plano g. Imposto pago pelo ativo do plano h. Prêmio de seguro para benefício de risco 4 Outros eventos significativos a. Aumento/(redução) decorrente de fusão/alienação/transferência b. Aumento / (redução) decorrente de fusão de plano 5 Redimensionamento do valor justo do ativo do plano a. Rendimento do valor justo do ativo do plano (deduzido dos juros sobre o valor justo do ativo) (10.503.404) 14.017.559 6 Efeito da mudança da taxa de câmbio 7 Valor justo do ativo do plano no final do ano 113.450.644 29.333.795 O valor registrado em “Contribuição paga pela empresa” foi informado pela Fundação LIBERTAS, em balancete do mês de outubro/2017, sendo o valor atualizado pelo INPC para o mês de dezembro/2017. A conta de “Benefício pago pelo plano” repete a informação da reconciliação da obrigação de benefício definido. O redimensionamento do valor justo do ativo do plano registra a diferença entre a receita de juros sobre ativos do plano e o retorno sobre ativos do plano. A CVM nº 695/ 2012 determina que o retorno sobre os ativos do plano consiste em juros, dividendos e outras receitas derivadas dos ativos do plano, incluindo ganhos ou perdas sobre os ativos, excluindo custos com administração e impostos. R$ 1,00 31/12/2017 31/12/2016 1 Obrigação de benefício definido 118.853.659 46.290.417 2 Valor justo do ativo do plano (113.450.644) (29.333.795) 3 Situação financeira do plano 5.403.015 16.956.622 4 Reconhecimento de passivo oneroso - Déficit Técnico Contratado (1.555.977) (6.931.785) 5 Passivo / (Ativo) líquido 3.847.038 10.024.837 Seguindo a Deliberação CVM nº 695/2012, o valor líquido de passivo (ativo) representa o déficit ou superávit do plano de benefício definido, sendo calculado pela subtração do valor presente da obrigação pelo valor justo dos ativos. R$ 1,00 31/12/2017 31/12/2016 Componentes da despesa / (receita) de benefício definido 1. Custo do serviço a. Custo do serviço corrente 24.429 23.733 b. Amortização custo do serviço passado 218.495 1.026.221 c. (Ganho) / perda decorrente de liquidação antecipada do plano Custo total do serviço 242.924 1.049.954 2. Custo líquido dos juros a. Juros sobre a obrigação de benefício definido 10.417.879 3.355.964 b. Juros / (rendimento) sobre o valor justo do ativo do plano (12.913.648) (1.042.741) c. Juros / (rendimento) sobre o direito reembolsável d. Juros sobre o (limite máximo de reconhecimento de ativo) / passivo oneroso e. Custo líquido total dos juros (2.495.769) 2.313.223 3. Redimensionamento de outro benefício de longo prazo 4. Despesa administrativa e imposto 5. Despesa (receita) a ser reconhecida (2.252.845) 3.363.177 A duration do plano de benefício corresponde ao tempo médio ponderado de pagamento dos benefícios. A taxa nominal de desconto da obrigação de benefício definido é composta pela taxa de juros de 5,21% mais a inflação de longo prazo. A taxa de juros corresponde a taxa de venda da NTN-B com vencimento mais próximo ao prazo da duration. A taxa de inflação estimada no longo prazo consiste na expectativa da inflação brasileira nos anos futuros, baseada em histórico da variação do IPCA e pela projeção da taxa pelo Banco Central para o ano de 2018 com divulgação no Relatório FOCUS de 1 de dezembro de 2017. A taxa nominal de desconto do custo/(receita) compreende a soma da inflação projetada pelo Banco Central para o ano de 2017, divulgada no Relatório FOCUS de 6 de dezembro de 2017, pela inflação de longo prazo. 20. CONTINGÊNCIAS PASSIVAS A Companhia figura como parte em processos judiciais de natureza trabalhista, justiça comum e justiça federal, decorrentes do curso normal de suas atividades, no total de 97 processos, dos quais 72 referem-se a processos trabalhistas, 23 processos na vara da Fazenda Pública e apenas 02 processos na justiça federal. Em decorrência das provisões realizadas pela Companhia, no ano de 2017 houve o reconhecimento de R$1.808.320, sendo que no exercício de 2016 houve a reversão de provisão, no montante de R$3.927.509, decorrente da finalização de processos. Para o exercício de 2017, as provisões foram constituídas levando-se em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de nossos Tribunais, para processos judiciais que foram avaliados como perda provável, no montante de R$8.255.190, conforme demonstrado abaixo: • JUSTIÇA DO TRABALHO: As ações nas quais a Companhia tem responsabilidade direta estão em sua maioria relacionadas a danos morais e materiais em razão de doença ocupacional ou acidente de trabalho, insalubridade, horas extras, PLR, 40% do FGTS, sobreaviso, diferenças salariais decorrentes de isonomia de função, dentre outras. A Companhia figura também na condição de litisconsorte passivo com responsabilidade subsidiária, em 16 processos (16% do total dos processos), representando 17% do valor total aprovisionado. Caso o pleito seja procedente, a Prodemge será compelida judicialmente a satisfazer o débito trabalhista. Dessa forma, para os casos considerados perda provável, a Companhia constitui provisão de recursos para eventuais condenações subsidiárias. A classificação das contingências trabalhistas pela assessoria jurídica está assim representada: R$ 1,00 Perda Remota 445.000 Perda Possível 807.192 Perda Provável 8.066.990 Total das ações na Justiça do Trabalho 9.319.182

• JUSTIÇA COMUM: Sendo a Companhia uma empresa pública, as ações movidas na Justiça Comum correm nas Varas da Fazenda Pública Estadual. São relacionadas às ações de sustação de protesto, danos morais, concurso público e cobrança. A classificação destas contingências pela assessoria jurídica está assim representada: R$ 1,00 Perda Remota 76.723 Perda Possível 2.000 Perda Provável 188.200 Total das ações na Justiça Comum 266.923 • JUSTIÇA FEDERAL A Companhia possui ação no âmbito da Justiça Federal, decorrente de execução fiscal relativa ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE (Salário Educação), classificada pela assessoria jurídica em perda remota, no valor de R$34.000. 21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O capital social está representado por 77.227.838 ações ordinárias nominativas, no valor nominal de R$1,00 cada. b) Ajuste de Avaliação Atuarial Para o reconhecimento de ganhos/perdas, adotou-se o procedimento padrão constante do Pronunciamento Técnico NBCTG 33 (R2) onde para o exercício de 2017 ocorreu o reconhecimento de R$3.847.038 como Ajuste de Avaliação Atuarial - Outros Resultados Abrangentes, de acordo com os cálculos realizados pela consultoria atuarial contratada pela Companhia. Para o exercício de 2016 o montante registrado foi de R$10.024.837. c) Reserva de reavaliação A reserva decorre da reavaliação dos bens do imobilizado, efetuada pela Companhia em 1989, 2001 e 2007, (vide nota explicativa nº 11). É transferida para prejuízos acumulados na proporção em que os bens objeto da reavaliação são realizados por depreciação, venda ou baixa. Em dezembro de 2017 foi realizado o valor de R$25.206,37 referente à realização da Reserva de Reavaliação de Edificações. Além disso, registrou-se R$201.598,16 referente ao diferimento do Imposto de Renda e da Contribuição Social em contrapartida do grupo do Passivo, referente à reavaliação de edificações ocorrida no ano de 1989. d) Prejuízos Acumulados A partir dos ajustes efetuados no Refis, no exercício de 2017 (vide nota explicativa nº 16), a Companhia registrou impacto negativo no patrimônio líquido no montante de R$1.857.846,05, conforme demonstrado a seguir: R$ 1,00 Prejuízo Acumulado 2016 (7.828.178) Ajustes de Exercícios Anteriores (1.857.846) Prejuízo Acumulado Ajustado (9.686.024) 22. RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A receita de prestação de serviços de tecnologia da informação é reconhecida no resultado tendo como base o regime de competência, que ocorre mensalmente, conforme definido no contrato de prestação de serviço, acrescida da receita dos Serviços a Faturar (vide nota explicativa 06). Prestação de serviços Serviços a Faturar

2017 260.243.811 18.080.606 278.324.417

2016 232.563.357 5.674.591 238.237.948

2017 111.321.813 42.026 6.926.127 15.065.200 85.706 2.843.188 23.164.362 20.860.078 4.153.325 11.519.989 195.981.815

R$ 1,00 2016 113.664.262 60.200 735.729 6.701.105 9.385 564.732 7.826.881 18.892.790 2.340.817 11.993.349 162.789.248

23. CUSTOS OPERACIONAIS Pessoal Treinamento Material Manutenção Equipamentos Manutenção Bens Instalações Aluguel Equipamentos Serviços Terceiros Licenciamento e Manutenção Software Utilidades e Custos Gerais Depeciação/Amortização Total

O Governo do Estado de Minas Gerais, através da Lei 22.285, de 14/09/2016, extinguiu a Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, incorporando a competência para edição e a gestão das publicações no Diário Oficial do Estado à Secretaria de Casa Civil e de Relações Institucionais – SECCRI. Diante da necessidade de continuidade dos serviços de impressão do jornal Diário Oficial de Minas Gerais, dada a essencialidade de acesso às informações e interesse público e publicações de atos oficiais das esferas pública e privada, a Companhia firmou Termo de Cooperação Mútua com a SECCRI, devido ser entre as entidades da Administração Indireta do Estado de Minas Gerais, a que possuía as melhores condições para assumir a atividade de serviços gráficos do Diário Oficial de Minas Gerais. O Termo de Cooperação Mútua possui cláusula de ausência de transferências ou repasses de recursos financeiros. A partir de janeiro de 2017, a Companhia vem executando a atividade de serviços gráficos, e, respeitando a referida cláusula do Termo não houve registro de faturamento em 2017 para esse serviço. No ano de 2017, em decorrência dessa atividade assumida pela Companhia, registrouse o montante de R$30.206.994 nos custos operacionais para a execução dessa atividade. 24. DESPESAS ADMINISTRATIVAS E GERAIS O Grupo Despesas Administrativas e Gerais apresenta a seguinte composição: R$ 1,00 2017 2016 Pessoal 35.249.214 35.106.069 Treinamento 35.406 54.551 Material 310.009 225.837 Manutenção Equipamentos 47.581 27.322 Manutenção Bens/Instalação 165.215 156.106 Aluguel Equipamentos 15.701 9.515 Serviços de Terceiros 4.980.033 4.092.971 Licenciamento/Manutenção Software 40.818 34.288 Utilidades e Despesas Gerais 6.785.602 6.992.271 Depreciação/Amortização 336.959 257.952 47.966.538 46.956.881 25. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS Receitas Financeiras • Receitas Aplicação Financeira • Descontos Obtidos/Juros Recebidos • Variação Monetária Ativa Despesas Financeiras - Multas - Correção Monetária - Juros - Descontos Concedidos

2017

R$ 1,00 2016

4.466.428 406.955 58.449 4.931.832

7.871.874 6.443 78.564 7.956.880

186.582 677.967 2.875.860 44 3.740.452

6.787 3.533.577 3.777.051 261 7.317.676

No grupo de despesas financeiras, o montante referente a correção monetária e juros está relacionado com a atualização com os contratos de dívida e passivo atuarial, firmados com a Fundação Libertas (vide nota explicativa nº 15) e com a dívida do Refis. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Helvécio Miranda Magalhães Júnior – Presidente Paulo de Moura Ramos Alcione Maria Martins Comonian Evandro Xavier Gomes Bruno Alves da Rosa José Francisco Vieira de Seniuk Hugo Vocurga Teixeira DIRETORIA EXECUTIVA Paulo de Moura Ramos – Diretor-Presidente Pedro Ernesto Diniz – Diretor Gilberto Rosário de Lacerda – Diretor Gustavo Guimarães Garreto – Diretor Gustavo Daniel Prado – Diretor CONSELHO FISCAL Maria da Conceição Barros de Rezende Ladeira César Cristiano de Lima Mariah Brochado Ferreira SUPERINTENDÊNCIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS Ionala de Paiva Carneiro GERÊNCIA DE CONTABILIDADE E CUSTOS Sheila Blom de Lacerda Contadora – CRC MG – 076747/O-9

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE A DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração Companhia é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e

executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Paulo, 16 de fevereiro de 2018. MACIEL AUDITORES S/S 1CRC/RS 5.460/O-0 T SP ROGER MACIEL DE OLIVEIRA 2 RS-071505/O-3 T SP Sócio Responsável Técnico

PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais – PRODEMGE, reunido na Cidade Administrativa, Prédio Gerais, Andar 4, Sala 7, à Rodovia Papa João Paulo II, 4.001, Bairro Serra Verde, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com o objetivo de examinar o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, e as respectivas Notas Explicativas, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, e acompanhados do parecer dos auditores independentes. O Conselho Fiscal, considerada a ressalva apresentada no Parecer da Maciel Auditores S/S, além das ênfases, é de opinião que as referidas demonstrações refletem adequadamente a situação patrimonial e a posição econômico-financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2017, reconhecendo que estão em condições de serem submetidas à aprovação na Assembleia Geral Ordinária. O Conselho Fiscal recomenda, em relação a ressalva apontada, que a Companhia proceda com os levantamentos pertinentes para fins de acompanhamento dos seus impactos no exercício de 2018. Belo Horizonte, 12 de março de 2018 Maria da Conceição Barros de Rezende Ladeira Natália Freitas Miranda César Cristiano de Lima

DC RH ƚĞŵ ƉŽƌ ŽďũĞƟǀŽ ĂŶĂůŝƐĂƌ ĂƐ ĚŝǀĞƌƐĂƐ ĂďŽƌĚĂŐĞŶƐ ĚŽ ƚĞŵĂ ǀŝƐĂŶĚŽ Ă ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ͕ ƐĞůĞĕĆŽ͕ ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ Ğ ŵĂŶƵƚĞŶĕĆŽ ĚĞ ƚĂůĞŶƚŽƐ Ğ Ă ŐĂƌĂŶƟĂ ĚĞ ƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ĚŽƐ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ŽƌŐĂŶŝnjĂĐŝŽŶĂŝƐ͘ ƉƌĞƐĞŶƚĂ ĐŽŶƚĞƷĚŽ ƋƵĞ ƚƌĂƚĂ ĚĞ ƚĠĐŶŝĐĂƐ Ğ ŵŽĚĞůĂŐĞŵ ĚĞ ŽĮĐŝŶĂƐ͕ ĚĞďĂƚĞƐ Ğ ŽƵƚƌŽƐ assuntos que complementam e facilitam o desenvolvimento de competênĐŝĂƐ ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂŝƐ ă ĂƚƵĂĕĆŽ ƉůĞŶĂ Ğŵ ŐĞƐƚĆŽ ĚĞ ƉĞƐƐŽĂƐ͘ WĞƌŝŽĚŝĐŝĚĂĚĞ͗ ƉĄŐŝŶĂ ƋƵŝŶnjĞŶĂů͕ ăƐ ƋƵŝŶƚĂƐͲĨĞŝƌĂƐ͘

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

15

ECONOMIA VAREJO

Grupo Martins vai ampliar o franchising Companhia, dona da rede Smart, vai atuar nos segmentos de fårmacos e materiais de construção a partir de 2019 MARA BIANCHETTI

Um dos maiores distribuidores atacadistas do PaĂ­s, o Grupo Martins, sediado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem cada vez mais se especializado no setor de franchising. Por meio da rede varejista de bandeira Smart, o grupo jĂĄ estĂĄ presente em 23 estados brasileiros, com um modelo que, aos poucos, se aproxima de uma franquia. E, a partir do ano que vem, vai começar a franquear tambĂŠm nos segmentos de fĂĄrmacos e materiais de construção, com as redes “Mais que Farmaâ€? e “Para casaâ€?, alĂŠm de construir Centros de Distribuição (CDs) voltados para suas filiais. Para isso, o grupo estĂĄ investindo pesado no que chama de Sistema Integrado Martins, que inclui as empresas: Martins Atacado, Tribanco, Tricard, Tribanco Seguros, Rede Smart de Supermercados, Universidade Martins de Varejo, Instituto Alair Martins, Efacil (e-commerce), e o business-to-business (B2B) do atacado. De acordo com o diretor da Rede Smart, Ismael Carrijo, este ĂŠ o diferencial do grupo: oferecer uma sĂŠrie de serviços aos clientes, de maneira que seus negĂłcios funcionem de forma integrada, organizada e chancelada pela marca Martins. E os resultados da rede Smart tĂŞm mostrado que este ĂŠ o caminho. “Trata-se de um modelo de fidelização junto aos mais de 300 mil clientes do grupo. Trabalhamos basicamente com o pequeno e mĂŠdio varejista, perfil de empresĂĄrio que precisa de informação, metodologia e tambĂŠm uniĂŁo para se fortalecer e vencer a concorrĂŞncia. Mas somos mais do que uma central de compras, porque alĂŠm da negociação conjunta com fornecedores, oferecemos uma carteira de outros benefĂ­cios que complementam e otimizam o negĂłcioâ€?, explicou. Ao todo sĂŁo 780 lojas com a bandeira Smart em quase todo o PaĂ­s. Essas sĂŁo administradas por 520 empresĂĄrios diferentes. A maioria se encontra em Minas Gerais (239), logo em seguida destaca-se a Bahia, com 91 pontos de vendas. A meta para este exercĂ­cio ĂŠ chegar a 1.000 lojas filiadas, que serĂŁo concentradas nos estados de Minas, Bahia, SĂŁo Paulo e Mato Grosso do Sul. PorĂŠm, por questĂľes estratĂŠgicas, o volume a ser aportado nĂŁo foi revelado. Em termos de desempenho, Carrijo afirmou que enquanto o setor supermercadista nacional cresceu 4,3% em 2017 sobre 2016, as lojas Smart tiveram um desempenho 12% maior na mesma base de comparação. A justificativa para o aumento bem acima da mĂŠdia, segundo o diretor, estĂĄ no modelo de gestĂŁo. “Dificilmente vocĂŞ vĂŞ um supermercado quebrar por falta de vendas. O empresĂĄrio supermercadista quebra porque tem uma gestĂŁo ruim. E ĂŠ neste ponto que a rede entra, ajudando na capacidade de administrar e gerar resultadosâ€?, ressaltou. Em termos de relevância para os negĂłcios do grupo, ele contou que a bandeira tem uma importância muito

grande, porque dentro dos 300 mil clientes, os pequenos varejistas estĂŁo no topo da cadeia. “Eles tĂŞm uma representatividade de 10% dos negĂłcios e nosso objetivo ĂŠ aumentar essa participação para 25% em cinco anosâ€?, revelou. Desta forma, a rede pretende se desenvolver mais,

crescer e abrir novas lojas. AlÊm disso, desde o ano passado, começou a investir tambÊm em CDs voltados para as filiais. O primeiro deles foi construído em Goiânia (GO), mas a partir de 2019, outras unidades serão abertas em outros estados.

fendeu que o modelo de franchising ĂŠ uma tendĂŞncia para o setor supermercadista. Isso porque, segundo ele, o empresĂĄrio precisa de um modelo de gestĂŁo que o permita administrar o negĂłcio e, ao mesmo tempo, se dedicar ao ponto de venda. “A grande diferença TendĂŞncia - Carrijo de- do pequeno varejo para os

grandes concorrentes Ê que ele estå dentro das lojas e o consumidor final sabe quem ele Ê. Quanto mais tempo ele estiver na loja, melhor ele vai administrar o negócio e o modelo de franquia permite isso�, concluiu. O diretor da Rede Smart participou, na última quar-

ta-feira, do Bloco do Conhecimento com o tema “O futuro do franchising no setor supermercadistaâ€?, durante a 52ÂŞ edição da Convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), realizada no Rio de Janeiro e reunindo milhares de varejistas de todo o Brasil.

H G F PA RT I C I PA Ç Ă• E S S . A . - C N P J N Âş 2 1 . 1 3 6 . 8 4 2 / 0 0 0 1 - 4 5 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$) ATIVO 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 255.861 746.196 Clientes 13.824 13.500 Outras Contas a Receber 40.859 119.431 Total Ativo Circulante 310.544 879.127 NĂŁo circulante Investimentos 5.276.647 5.272.858 Imobilizado 967.547 769.547 Total Ativo NĂŁo Circulante 6.244.194 6.042.405 TOTAL DO ATIVO 6.554.737 6.921.531 PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Fornecedores e outras contas a pagar 555 606 Obrigaçþes TributĂĄrias 4.863 5.218 Total do passivo 5.418 5.824 PatrimĂ´nio lĂ­quido Capital social 6.289.515 6.091.515 Reserva de Lucros 259.804 824.192 Total do patrimĂ´nio lĂ­quido 6.549.319 6.915.707 TOTAL PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?Q. 6.554.737 6.921.531

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$) 31/12/2017 31/12/2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro do exercĂ­cio 1.137.962 1.647.433 Ajustes ao lucro lĂ­quido Participação nos prejuĂ­zos de coligadas (375.589) (1.021.721) Variaçþes nos ativos e passivos Aumento (redução) outros ativos 79.326 86.113 Aumento em fornecedores e outras contas (1.484) (7.863) Caixa gerado nas operaçþes 840.215 703.962 Caixa lĂ­quido gerado pelas ativid. operac. 840.215 703.962 Fluxo de caixa das atividades de investimento Dividendos recebidos 371.800 1.072.225 Cx. lĂ­q. gerado pelas atividades de invest. 371.800 1.072.225 )OX[R GH FDL[D DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR Dividendos Pagos aos Acionistas (1.702.350) (1.544.169) &[ OtT DSOLFDGR QDV DWLYLG GH Ă€QDQF

Aumento (redução) de cx. e equiv. cx. lĂ­q. (490.335) 232.018 Caixa e equiv. cx. no inĂ­cio do exercĂ­cio 746.196 514.178 &DL[D H HTXLY F[ QR Ă€QDO GR H[HUFtFLR Aumento (redução) cx. e equiv. cx. lĂ­q. (490.335) 232.018

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$) Capital Social Reserva Legal Reserva de Lucros Lucros Acumulados Total 6.091.515 143.777 680.415 6.915.707 198.000 198.000 56.898 (56.898) 1.137.962 1.137.962 1.081.064 (1.081.064) (1.702.350) (1.702.350) 6.289.515 200.675 59.129 6.549.319

Em 31 de dezembro de 2016 Integralização Capital Social Constituição Reserval Legal Lucro líquido do exercício Constituição Reserva de Lucros Dividendos Distribuídos Em 31 de dezembro de 2017

lĂ­quido. 3.4 Imposto de renda e contribuição social Os encargos do imposto de renda e da contribuição social correntes sĂŁo calculados com base nas leis tributĂĄrias em vigor ou substancialmente promulgadas. na data do balanço. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 31/12/2017 31/12/2016 &DL[D H (TXLYDOrQFLD GH &DL[D $SOLFDo}HV Ă€QDQFHLUDV GH OLTXLGH] LPHGLDWD 255.861 746.196 $V DSOLFDo}HV Ă€QDQFHLUDV UHIHUHP VH D FHUWLĂ€FDGRV GH GHSyVLWRV bancĂĄrios. com liquidez diĂĄria. remunerados a taxas que variam HQWUH H GR &HUWLĂ€FDGR GH 'HSyVLWR ,QWHUEDQFiULR &', 5. INVESTIMENTOS A composição do investimento em 31 de dezembro de 2017 estĂĄ demonstrada a seguir: Lucro LĂ­quido Particip. lucros Participação - % do ExercĂ­cio Investimento das Investida Investimento 2017 2016 2017 2017 2017 2016

dos rendimentos auferidos atĂŠ a data de encerramento do exercĂ­cio. Os ULVFRV GH PHUFDGR HQYROYHQGR HVVDV DSOLFDo}HV VmR LQVLJQLĂ€FDQWHV 3.2 Investimentos 3.2.1 Investimentos em coligadas Coligadas sĂŁo todas DV HQWLGDGHV VREUH DV TXDLV D &RPSDQKLD WHP LQĂ XrQFLD VLJQLĂ€FDWLYD PDV QmR R FRQWUROH H VmR FRQWDELOL]DGDV SHOR PpWRGR GH HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO 2V OXFURV RX SUHMXt]RV GDV FROLJDGDV SyV DTXLVLomR VmR reconhecidos na demonstração do resultado proporcional a participação. 3.2.2 Investimentos em outras sociedades SĂŁo investimentos em participaçþes permanentes de outras sociedades. Estes investimentos sĂŁo registrados pelo custo de aquisição. reduzidos por eventual provisĂŁo para redução ao valor recuperĂĄvel. Os dividendos recebidos sĂŁo registrados como receitas no perĂ­odo em que se tornam devidos. 3.3 Capital social $V Do}HV RUGLQiULDV VmR FODVVLĂ€FDGDV QR SDWULP{QLR

Participaçþesâ€?. ou “ Companhiaâ€? ). cuja sede estĂĄ localizada em Belo Horizonte – Minas Gerais. constituĂ­da em 29 de Setembro de 2014. tem como objetivo social a administração de bens prĂłprios e a participação Empresas majoritĂĄria ou minoritĂĄria no capital social de outras sociedades. Coligadas qualquer que seja sua natureza jurĂ­dica . no paĂ­s e no exterior. 2. Mesagne Participaçþes Ltda 27.50% 27.50% 1.365.778 159.079 375.589 155.290 APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS Outros investimentos em Part. Permanentes 2.1 Declaração de Conformidade As demonstraçþes contĂĄbeis Asamar S.A. 5.117.568 5.117.568 para a data de 31 de dezembro de 2017 estĂŁo sendo apresentadas de 5.276.647 375.589 5.272.858 acordo com NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e MĂŠdias Empresas. 2.2 Base de Mensuração As demonstraçþes contĂĄbeis 6. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 6.1. Capital social O capital social 5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR foram preparadas considerando o custo histĂłrico como base de valor. subscrito e integralizado da Companhia. em 31 de dezembro de 2017. 5HFHLWDV Ă€QDQFHLUDV 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstraçþes p GH 5 5 HP GLYLGLGR HP 5HQGLPHQWRV GH DSOLFDo}HV Ă€QDQFHLUDV Multas e Juros 222 contĂĄbeis sĂŁo apresentadas em Real. que ĂŠ a moeda funcional da (seis milhĂľes. duzentas e oitenta e nove mil. quinhentas e quinze) açþes Companhia. 2.4 Estimativas e julgamentos contĂĄbeis crĂ­ticos A ordinĂĄrias nominativas. sem valor nominal. 7. Despesas Gerais e 2XWUDV UHFHLWDV Ă€QDQFHLUDV 45.203 83.006 Administrativas 7.1 Despesas por natureza preparação de demonstraçþes contĂĄbeis em conformidade com a NBC 31/12/2017 31/12/2016 'HVSHVDV Ă€QDQFHLUDV TG 1000 requer o uso de certas estimativas contĂĄbeis. Em dezembro (547) (636) (11.504) (11.290) Tarifas bancĂĄrias e outras despesas GH H QmR IRUDP LGHQWLĂ€FDGDV HVWLPDWLYDV TXH SRVVDP Serviços Prestados por Pessoa JurĂ­dica 44.656 82.369 (5.704) (6.655) resultar em efeitos relevantes sobre as demonstraçþes contĂĄbeis. 3. Publicaçþes e Registros Legais 9 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL O cĂĄlculo Outras Despesas (2.689) (14.143) PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS 3.1 Caixa e equivalentes NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES (19.897) (32.088) do IR e CSLL com base no regime de Lucro Presumido. de caixa Compreendem os saldos de caixa. depĂłsitos bancĂĄrios Ă vista Total CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017(Em reais) H DSOLFDo}HV Ă€QDQFHLUDV GH OLTXLGH] LPHGLDWD $V DSOLFDo}HV Ă€QDQFHLUDV Diretoria: *UHWD 6DOOHV GH 0RUDHV 1HOVRQ /XLV 6DOOHV GH 0RUDHV H -RVp 5RGROIR 6DOOHV GH 0RUDHV 1. CONTEXTO OPERACIONAL A HGF Participaçþes S.A. (“HGF possuem liquidez imediata e estĂŁo demonstradas ao custo. acrescido Contadora ResponsĂĄvel: Elisabeth Gomes de Oliveira - CRC/MG – 090478/O-9 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DE RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$) 31/12/2017 31/12/2016 Receita 164.866 162.000 Deduçþes de Vendas e Serviços (6.018) (5.913) Resultado bruto 158.848 156.087 Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas (19.897) (32.088) Participação nos lucros de coligadas 375.589 1.021.721 Outras receitas operacionais lĂ­quidas 602.276 451.707 Lucro operacional 1.116.816 1.597.426 5HFHLWDV Ă€QDQFHLUDV Despesas Financeiras (547) (636) 5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR OtTXLGR Lucro antes do IR e CSLL 1.161.473 1.679.796 Imposto de renda e contribuição social (23.510) (32.363) LUCRO DO EXERCĂ?CIO 1.137.962 1.647.433

SQUADRA TECNOLOGIA S.A.

CNPJ 41.893.678/0001-28

RELATĂ“RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS aplicĂĄveis, sempre detecta eventuais distorçþes relevantes existentes. 1.OpiniĂŁo-Examinamos as demonstraçþes contĂĄbeis da SQUADRA As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo TECNOLOGIA S.A.., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, dezembro de 2017 e as respectivas demonstraçþes do resultado, das possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoĂĄvel, as decisĂľes mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido e dos fluxos de caixa do exercĂ­cio findo econĂ´micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo demonstraçþes contĂĄbeis. Como parte da auditoria, realizada de o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. Em nossa opiniĂŁo, as acordo com as normas brasileiras e internacionais aplicĂĄveis, demonstraçþes contĂĄbeis acima referidas representam adequadamente, exercemos julgamento profissional e mantivemos ceticismo em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da profissional ao longo dos trabalhos. AlĂŠm disso: a.Identificamos e SQUADRA TECNOLOGIA S.A. em 31 de dezembro de 2017, o avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstraçþes desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa do exercĂ­cio contĂĄbeis, independentemente se causada por fraude ou erro, findo naquela data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a Brasil. 2.Base para opiniĂŁo - Nossa auditoria foi conduzida de acordo tais riscos, bem como obtivemos evidĂŞncias de auditoria apropriadas com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e nossas e suficientes para fundamentar nossa opiniĂŁo. O risco de nĂŁo detecção responsabilidades, em cumprimento a tais normas, estĂŁo descritas no de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o tĂłpico 4 adiante. Somos independentes em relação Ă Sociedade, de proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar os acordo com os princĂ­pios previstos no CĂłdigo de Ética Profissional do controles internos, conluio, falsificação, omissĂŁo ou representaçþes Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de falsas intencionais; b.Obtivemos entendimento dos controles internos Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos tĂŠcnicos acordo com essas normas. Acreditamos que as evidĂŞncias de auditoria apropriados Ă s circunstâncias, mas nĂŁo com o objetivo de expressar obtidas sĂŁo suficientes e apropriadas para fundamentar nossa opiniĂŁo. opiniĂŁo sobre a eficĂĄcia dos controles internos da Sociedade; 3.Responsabilidades da Administração e da Governança - A c.Avaliamos a adequação das polĂ­ticas contĂĄbeis utilizadas e a Administração ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes das demonstraçþes contĂĄbeis de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis feitas pela Administração; e d.Avaliamos a apresentação geral, a adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como estrutura e o conteĂşdo das demonstraçþes contĂĄbeis, inclusive as necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes contĂĄbeis livres divulgaçþes e se elas representam as correspondentes transaçþes e os de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. eventos de maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação Na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a Administração ĂŠ adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela Governança a responsĂĄvel pela avaliação da capacidade de a Sociedade continuar respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado dos exames, da operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a ĂŠpoca das visitas e das constataçþes relevantes de auditoria, inclusive sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil na elaboração as eventuais deficiĂŞncias significativas nos controles internos que dessas demonstraçþes, a nĂŁo ser que ela pretenda liquidar a empresa ou identificamos durante nossos trabalhos. cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. 4.Responsabilidades do Auditor - Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes contĂĄbeis, tomadas em conjunto, estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e expressar opiniĂŁo sobre as mesmas. Segurança razoĂĄvel nĂŁo ĂŠ uma garantia de que a auditoria, realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais

Belo Horizonte, 28 de fevereiro de 2018. FERNANDO MOTTA AUDITORES CRCMG – 12.557 Fernando Campos Motta Contador CRCMG – 91.109

Ivo de Almeida Motta Contador CRCMG – 38.018

BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$1) ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes (Nota 4) TĂ­tulos negociĂĄveis (Nota 5) Clientes (Nota 6) Adiantamentos Impostos a recuperar (Nota 7) Custos dos serviços em andamento (Nota 6) Outros crĂŠditos (Nota 8)

ExercĂ­cio findo em 31.12.16 31.12.17 4.640.979 77.312 12.425.470 67.928 5.185.738

6.563.604 68.665 8.134.559 71.981 7.024.452

1.863.549 9.501 24.270.477

1.333.261 3.892 23.200.414

NĂƒO CIRCULANTE Imobilizado (Nota 9) IntangĂ­vel (Nota 10)

632.829 10.122.777 10.755.606

570.854 14.303.035 14.873.889

Total do Ativo

35.026.083

38.074.303

PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Tributos a recolher Obrigaçþes sociais (Nota 11) EmprĂŠstimos e financiamentos (Nota 12 ) Parcelamento tributĂĄrio (Nota 14) ProvisĂľes de fĂŠrias e encargos (Nota 3.f) Dividendos obrigatĂłrios PASSIVO NĂƒO CIRCULANTE Subvençþes (Nota 13) EmprĂŠstimos e financiamentos (Nota 12) Parcelamento tributĂĄrio (Nota 14) PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social (Nota 15.a) Reserva de Subvenção (Nota 15.b) Reserva de lucros (Nota 15.c) Total do Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido

ExercĂ­cio findo em 31.12.16 31.12.17 550.325 1.337.518 1.711.561 491.873 295.527 2.418.267 1.566.397 8.371.468

282.316 1.101.455 1.344.036 2.932.545 413.231 1.907.700 949.411 8.930.694

1.446.010 1.446.010

159.048 1.856.061 3.413.407 5.428.516

3.824.000 3.824.000 7.141.417 5.977.514 14.243.188 13.913.579 25.208.605 23.715.093 35.026.083 38.074.303

As notas explicativas integram as Demonstraçþes ContĂĄbeis. NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1.CONTEXTO OPERACIONAL - A SQUADRA TECNOLOGIA S.A., fundada em 28.04.92, ĂŠ sediada em Belo Horizonte e tem por propĂłsito social a prestação de serviços na ĂĄrea de tecnologia da informação, oferecendo aos seus clientes soluçþes de terceirização, atravĂŠs de sua FĂĄbrica de Software (com parte ou todo o ciclo de desenvolvimento de software, e de sua manutenção e suporte) e de Outsourcing de Profissionais de TI, alĂŠm de seus Softwares prĂłprios inovadores, para ComĂŠrcio EletrĂ´nico, Mobilidade Corporativa, Business Intelligence, e Portais Corporativos. Possui tambĂŠm um Centro de Treinamento, ofertando atualização e aprimoramento em tĂŠcnicas e mĂŠtodos de trabalho de diversas ĂĄreas de conhecimento de TI. A sua carteira de clientes ĂŠ diversificada, atendendo empresas nos segmentos de Governo (Ă“rgĂŁos Federais, Estaduais, Municipais e de capital misto), Telecom (Telefonia mĂłvel e fixa), IndĂşstria, ComĂŠrcio e Serviços (Construção Civil, Varejo, Desenvolvedoras de Software e outros).Como definido pela sua Administração, o maior objetivo, desde a sua fundação, ĂŠ de construir uma empresa excepcional e duradoura, que se diferencie pelos seus valores, expressos de forma radical, por meio de produtos, serviços e comportamento empresarial. A Direção entende que, dentro dessas diretrizes, pode promover soluçþes tecnolĂłgicas para a plena satisfação das necessidades dos clientes, um trabalho com significado para a equipe de trabalho e o bem estar da Sociedade. 2.APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS - As demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, em observância Ă s diretrizes contĂĄbeis emanadas da legislação societĂĄria (Lei nÂş 6.404/76), com as atualizaçþes introduzidas pelas Leis nÂş 11.638/07 e 11.941/09. Essas novas leis tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societĂĄria brasileira para possibilitar o processo de convergĂŞncia das prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas Normas Internacionais de Contabilidade. 3.PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS - a.Apuração do Resultado - As receitas e despesas sĂŁo reconhecidas e apropriadas segundo o regime de competĂŞncia. b.Ativo e Passivo Circulante - Os ativos sĂŁo demonstrados pelos valores de realização e os passivos pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis, incluindo, quando aplicĂĄvel, os rendimentos e/ou encargos correspondentes, calculados a Ă­ndices ou taxas oficiais, bem como os efeitos de ajuste de ativo para o valor de mercado ou de realização. Mensalmente, ĂŠ procedida a revisĂŁo dos valores inscritos no Ativo e no Passivo Circulantes, com o objetivo de transferir para o nĂŁo circulante aqueles cujos vencimentos ultrapassarem o prazo de doze meses subsequentes Ă respectiva data-base. c.Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Quando aplicĂĄvel, os ativos e passivos circulantes e nĂŁo circulantes sĂŁo ajustados pelo seu valor presente, levando-se em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explĂ­cita e, em certos casos, implĂ­cita dos respectivos ativos e passivos, e, se relevante, esses juros sĂŁo realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado. d.Redução ao valor recuperĂĄvel (Impairment) - O imobilizado e outros ativos nĂŁo circulantes, inclusive os ativos intangĂ­veis, sĂŁo monitorados anualmente para identificar evidĂŞncias de perdas nĂŁo recuperĂĄveis ou, ainda, sempre que eventos ou alteraçþes nas circunstâncias indicarem que o valor contĂĄbil pode nĂŁo ser recuperĂĄvel. Quando houver perda, ela ĂŠ reconhecida pelo montante em que o valor contĂĄbil do ativo ultrapassa seu valor recuperĂĄvel, que ĂŠ o maior entre o preço lĂ­quido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação, os ativos sĂŁo agrupados no menor grupo de ativos para o qual existe fluxo de caixa identificĂĄvel separadamente.As perdas por ocorridas nos ativo intangĂ­veis estĂŁo detalhadas na nota 10, abaixo.

e.Direitos e Obrigaçþes - Atualizados, quando aplicåvel, nos termos dos contratos vigentes, de modo que reflitam os valores incorridos atÊ a data do balanço, considerando o prazo de um ano na segregação de ativos e passivos circulantes e não circulantes. f.Provisão de FÊrias As fÊrias vencidas e proporcionais, inclusive o adicional de um terço e respectivos encargos, são provisionadas pelo Regime de Competência. g.Tributação - As receitas de vendas de serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuiçþes, pelas respectivas alíquotas aplicåveis: Alíquotas Programa de Integração Social - PIS.......................................... 0,65% Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS................................................. 3,00% Imposto sobre serviços de qualquer natureza-ISSQN...2,00% a 5,00% Contribuição patronal previdenciåria-INSS...................................4,5% O Imposto de Renda corrente Ê constituído de acordo com a legislação brasileira, à alíquota de 15% do lucro tributåvel, acrescida do adicional de 10% para os lucros que excederem a R$ 240.000 no ano, e a provisão para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Ê computada à alíquota de 9%. h.Ativos e passivos Contingentes - O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigaçþes legais são efetuados tendo como base os pronunciamentos do Conselho Federal de Contabilidade: Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração da empresa possui total controle da situação ou quando hå garantias reais ou decisþes judiciais favoråveis, sobre as quais não cabem mais recursos. Passivos contingentes: são reconhecidos contabilmente levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das açþes, a similaridade com processos anteriores, a complexidade no posicionamento de tribunais, entre outras anålises da Administração da empresa, sempre que a perda for avaliada como provåvel, o que ocasionaria uma saída de recursos para a liquidação das obrigaçþes, e quando os montantes envolvidos forem mensuråveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em notas explicativas e os classificados como perdas remotas não requerem provisão e nem divulgação nas demonstraçþes financeiras. i.Estimativas contåbeis A preparação das demonstraçþes contåbeis requer que a Administração, em determinadas situaçþes, efetue estimativas e adote premissas, no seu melhor julgamento, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, assim como os valores das receitas, custos e despesas. Os valores reais podem, eventualmente, diferir daqueles estimados. 4.CAIXA E EQUIVALENTES - Estão assim constituídos: 31.12.17 31.12.16 Caixa e saldos em contas correntes.........................2.816 1.033.837 Aplicaçþes financeiras de liquidez imediata.....4.638.163 5.529.767 Total - R$1.........................................................4.640.979 6.563.604 As aplicaçþes financeiras compreendem operaçþes compromissadas, resgatåveis a qualquer tempo e com rentabilidade garantida, Certificados de Depósito Bancårio e títulos de capitalização. 5.T�TULOS NEGOCIà VEIS - Representados por aplicaçþes em açþes, valorizadas com base na cotação de mercado, ao final de cada mês. 6.CLIENTES - As contas a receber de clientes referem-se, substancialmente, a receitas de prestação de serviços e são registradas pelo valor faturado. Os serviços em andamento são apresentados

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO (EM R$ 1) Reserva de Reserva de Reserva de Lucros Capital Legal Subvenção Lucros Acumulados 592.639 5.033.006 11.306.253 3.824.000 Saldo em 31.12.15 4.696.848 Lucro do exercĂ­cio (699.326) Juros s/ capital prĂłprio (2.959.195) 1.814.811 199.876 944.508 Constituição de reservas (1.038.327) Distribuição de dividendos

(1.038.327)

3.677.345 (1.037.665) (2.012.757) (626.923) -

23.715.093 (519.245) 3.677.345 (1.037.665) (626.923) 25.208.605

3.824.000 3.824.000

Saldo em 31.12.16 Ajustes de exercícios anteriores Lucro do exercício Juros s/ capital próprio Constituição de reservas Distribuição de dividendos

792.515 (27.715) 764.800

5.977.514 1.163.903 7.141.417

13.121.064 (519.245) 876.569 13.478.388

Total 20.755.898 4.696.848 (699.326)

As notas explicativas integram as Demonstraçþes ContĂĄbeis. destacadamente e avaliados pelo custo incorrido, sendo faturados ao tĂŠrmino de cada etapa, ou seja, na data de entrega dos mesmos ao cliente. 7.IMPOSTOS A RECUPERAR - Os impostos a recuperar sĂŁo decorrentes das atividades operacionais e sĂŁo atualizados pela taxa Selic, de acordo com a legislação vigente. 8.OUTROS CRÉDITOS - Representados por despesas antecipadas correspondentes a prĂŞmios de seguros e encargos financeiros. 9.IMOBILIZADO - O Imobilizado corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpĂłreos destinados Ă manutenção das atividades da Sociedade ou exercidos com essa finalidade. SĂŁo demonstrados ao custo de aquisição e deduzidos das respectivas depreciaçþes, cujas taxas variam entre 10 e 20% a.a.. EstĂĄ assim constituĂ­do: Taxa anual de ExercĂ­cio findo em depreciação 31.12.17 31.12.16 Biblioteca 10% 1.128 Instalaçþes 10% 338.935 333.711 MĂłveis e utensĂ­lios 10% 488.673 448.613 Equipamentos de InfomtĂĄtica 20% 1.520.018 1.180.302 Sub-total 2.347.626 1.963.754 Depreciaçþes acumuladas (1.714.797) (1.392.900) Total em R$1 632.829 570.854 10.INTANGĂ?VEL - Os detalhes dos intangĂ­veis e da movimentação dos saldos desse grupo estĂŁo assim representados: Desenvolvi- Marcas e Softwares adquiridos de mento de novos Patentes terceiros (1) produtos (2) (3) Custo ou Avaliação 31.12.16 Adiçþes Baixas (4) 31.12.17 Amortização 31.12.16 Adiçþes 31.12.17 Valor residual 31.12.16 31.12.17

276.113 63.670 339.783

14.125.369 27.955 (4.215.578) 9.937.746

(107.598) (56.305) (163.903)

-

168.515 175.880

14.125.369 9.937.746

Total R$ 1

9.151 14.410.633 91.625 - (4.215.578) 9.151 10.286.680

-

(107.598) (56.305) (163.903)

9.151 14.303.035 9.151 10.122.777

(1) Licenças de software adquiridos de terceiros, contabilizados pelo custo de aquisição e amortizados em 05 anos. (2) O desenvolvimento de novos produtos representa os gastos incorridos pela Sociedade com o desenvolvimento de novos softwares e foram ativados em conformidade com o CPC 04 – Ativo IntangĂ­vel. Tais produtos possuem vida Ăştil indefinida. (3) Representam gastos com registro de Marcas e Patentes nĂŁo amortizĂĄveis. (4) O teste de recuperação dos ativos intangĂ­veis da Sociedade resultou na necessidade de reconhecimento de redução ao valor recuperĂĄvel no montante de R$4.216 mil em 2017. 11. OBRIGAÇÕES SOCIAIS Correspondem basicamente a salĂĄrios e encargos a pagar. Desde dezembro de 2012, a contribuição patronal previdenciĂĄria – INSS ĂŠ calculada de acordo com o artigo 7Âş da Lei 12.546/11, ou seja, 4,5% sobre a receita bruta, mais 6,30% sobre o valor da folha de pagamentos. 12. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS : 31.12.17 31.12.16 NĂŁo NĂŁo Circulante Circulante Circulante Circulante EmprĂŠstimo Consignado MĂştuo Banco ItaĂş (1) BNDES (2) Total – R$ 1

37.327

-

44.495 454.546 1.401.515 491.873 1.446.010

44.950

-

462.487 1.856.061 2.425.108 2.932.545 1.856.061

(1) O contrato com Banco ItaĂş refere-se ao Projeto Wings4CloudMPME – Inovadora, foi liberado em quatro (4) parcelas trimestrais, com encargos financeiros de 4% a.a. para amortização em 66 (sessenta e seis parcelas) a partir de 15.08.2016. (2) O contrato do BNDES foi destinado a investimentos em infraestrutura, treinamento, qualidade, pesquisa, desenvolvimento, marketing e comercialização, no âmbito do programa de desenvolvimento da indĂşstria nacional de softwares e serviços de tecnologia da informação – BNDES PROSOFT. Tinha encargos financeiros de 1% a.a. mais TJLP e seus vencimentos estenderam-se atĂŠ dezembro de 2017. 13. SUBVENÇÕES - As subvençþes governamentais sĂŁo reconhecidas como receita quando atendidas todas as condiçþes relacionadas. Os emprĂŠstimos e financiamentos descritos na nota 12.2 possuĂ­am juros subsidiados, os quais foram reconhecidos como despesas financeiras, pelo seu valor efetivo. A Squadra possui contrato firmado com a AgĂŞncia Brasileira de Inovação - Finep, para a concessĂŁo de subvenção econĂ´mica ao Projeto Wings4Cloud Plataform (Plataforma de Computação em Nuvem), com o prazo de 36 meses. A parcela do lucro correspondente as receitas com subvençþes ĂŠ destinada a constituição de Reserva de Incentivo Fiscal, conforme artigo 195-A da Lei 6.404/76. 14. PARCELAMENTO TRIBUTĂ RIO - A Sociedade vinha discutindo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF autuação sofrida pelo INSS. Todavia, nĂŁo obteve sucesso no recurso apresentado e, com a oportunidade de regularizar a questĂŁo com redução de multas e juros, decidiu optar pelo Parcelamento Especial da MP 651/14, convertida na Lei 12.996/14, o “Refis da Criseâ€?, a saber:

Parcelamento Lei 12.996/2014 (1) Parcelamento Simplificado PGFN Total - R$1

31.12.17

31.12.16

NĂŁo Circulante Circulante

NĂŁo Circulante Circulante

245.038

-

344.706

3.300.199

50.489 295.527

-

68.525 413.231

113.208 3.413.407

(1)A adesĂŁo ocorreu em 25/08/14, com prazo de 120 meses, com

pagamentos mensais (atualizados pela SELIC) nos valores de R$75.963, atĂŠ dezembro/14, e as demais parcelas a partir de janeiro/15, valor de R$28.726, acrescidas da variação da SELIC. Em 2017 parte expressiva da dĂ­vida foi liquidada com crĂŠditos tributĂĄrios, atravĂŠs pedidos de compensação, jĂĄ homologados. 15. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO - a.Capital Social Em outubro de 2011, a empresa foi transformada em Sociedade AnĂ´nima, promovendo aumento de seu capital com aproveitamento de reservas de lucro no montante de R$1.824 mil. O capital encontra-se totalmente integralizado, representado por 3.824.000 açþes ordinĂĄrias nominativas, com valor de R$1,00 cada. b.Reserva de Subvenção - Reserva constituĂ­da a partir da receita de subvenção de investimento em contrato firmado com a AgĂŞncia Brasileira de Inovação - Finep. O lançamento contĂĄbil observou a diretriz estabelecida pela Lei nÂş 12.973/14 e normatização do CPC 07. c.Reservas de lucros - É constituĂ­da com a destinação parcial ou total do lucro apurado no exercĂ­cio e ajustes de anos anteriores (R$519 mil) pelo reconhecimento de crĂŠditos tributĂĄrios sobre o saldo das diferenças temporĂĄrias (nota 7.c). d.Juros sobre o capital prĂłprio - De acordo com a faculdade prevista na Lei nÂş. 9.249/95, a empresa calculou juros sobre o capital prĂłprio com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) vigente no exercĂ­cio, no montante de R$1.038 mil (R$699 mil em 2016), os quais foram contabilizados em despesas financeiras, conforme requerido pela legislação fiscal. Para efeito de divulgação, esses juros foram revertidos no resultado do exercĂ­cio e estĂŁo sendo apresentados na conta de lucros acumulados. 16.COBERTURA DE SEGUROS - A empresa adota a polĂ­tica de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura ĂŠ considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face Ă ocorrĂŞncia de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, nĂŁo fazem parte do escopo da auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis; consequentemente, nĂŁo foram examinadas pelos auditores independentes. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO (EM R$1)

RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS Impostos sobre serviços RECEITA LĂ?QUIDA CUSTO DOS SERVIÇOS Lucro Bruto RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Administrativas, gerais e comerciais Receitas (despesas) financeiras Receita de subvenção p/ investimentos (Nota 13) Outras receitas (despesas) operacionais Lucro Operacional Imposto de Renda e Contribuição Social ReversĂŁo dos juros s/ capital prĂłprio (Nota 15.d) Lucro LĂ­quido Lucro por ação

ExercĂ­cio findo em 31.12.17 31.12.16 52.470.880 39.870.170 (3.259.189) (2.410.800) 49.211.691 37.459.370 (35.295.345) (24.662.468) 13.916.346 12.796.902

(7.269.157) (609.042)

(8.160.481) 169.780

1.163.903 (4.205.760) (10.920.056) 2.996.290 (356.610)

944.508 (352.596) (7.398.789) 5.398.113 (1.400.591)

1.037.665 3.677.345 0,96

699.326 4.696.848 1,23

As notas explicativas integram as Demonstraçþes ContĂĄbeis. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA (EM R$1) ExercĂ­cio findo em 31.12.17 31.12.16 ATIVIDADES OPERACIONAIS 3.677.345 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Ajustes por: (519.245) Ajustes de exercĂ­cios anteriores 4.215.578 Baixa de Imobilizado e IntangĂ­vel 379.329 Depreciaçþes e amortizaçþes 7.753.007 Lucro lĂ­quido ajustado Redução (Aumento) de Ativos (8.647) TĂ­tulos negociĂĄveis (4.290.911) Clientes 4.053 Adiantamentos 1.838.714 Impostos a recuperar (530.288) Serviços em andamento (5.609) Outros crĂŠditos Aumento (Redução) de Passivos 268.009 Fornecedores 236.063 Tributos a recolher 367.525 Obrigaçþes sociais (159.048) Subvençþes 510.567 ProvisĂľes de fĂŠrias e encargos Caixa gerado nas Atividades Operacionais 5.983.435 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (384.999) Aquisição de imobilizado (91.625) Aumento do IntangĂ­vel Caixa aplicado nas Atividades (476.624) de Investimento ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de emprĂŠstimos e financiamentos (3.367.854) 517.101 Captação de emprĂŠstimos e financiamentos Reconhecimento de passivo tributĂĄrio (Nota 14) 371.613 Juros sobre passivo tributĂĄrio (Nota 14) (3.902.694) Pagamento de parcelamento tributĂĄrio (1.037.665) Pagamento de juros s/ capital prĂłprio (9.937) Distribuição de lucros e dividendos Caixa aplicado nas Atividades (7.429.436) de Financiamento REDUĂ‡ĂƒO DE (1.922.625) CAIXA E EQUIVALENTES Caixa e Equivalentes no inĂ­cio 6.563.604 do exercĂ­cio Caixa e Equivalentes ao final 4.640.979 do exercĂ­cio (1.922.625) Redução

4.696.848 1.090.745 313.501 6.101.094 (34.019) (1.514.501) 1.013 (1.458.599) (210.371) 4.243 (106.403) 339.420 274.939 67.805 3.464.621 (62.792) (2.282.172) (2.344.964) (3.120.792) 723.995 166.105 421.475 (369.592) (699.326) (1.052.619) (3.930.754) (2.811.097) 9.374.701 6.563.604 (2.811.097)

As notas explicativas integram as Demonstraçþes ContĂĄbeis CONTADORA RESPONSĂ VEL DIRETORIA FABIANA BARBOSA OLIVEIRA ANDRÉ LUĂ?S CIOFFI CRC-MG 80.417 RĂ”MULO CIOFFI


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA BANCO DE FOMENTO

BNDES apresenta plano VisĂŁo 2035 em BH Projeto estabelece uma agenda de setores econĂ´micos e macrorregiĂľes a serem estimulados ANA CAROLINA DIAS

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, apresentou ontem, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, o plano Visão 2035, que estabelece uma agenda de setores econômicos e macrorregiþes do Brasil a serem estimulados e incentivados para alcançar metas de desenvolvimento para a economia brasileira no período compreendido entre 2018 e 2035. O planejamento estratÊgico do BNDES propþe três patamares evolutivos para as anålises setoriais apresentadas, começando pela desobstrução de setores para melhor desempenho da economia, seguida pela potenciação setorial, com foco nos segmentos capazes de gerar saltos significativos de produtividade e, no último patamar, buscar proporcionar condiçþes para uma verdadeira transformação setorial. Os R$ 71 bilhþes emprestados pelo BNDES em 2017 foram considerados insuficientes para o nível de desenvolvimento desejado para o País segundo o presidente, que afirmou, ainda, que o ideal seria que o banco alcançasse novamente o nível superior a R$ 100 bilhþes de

desembolsos. A capacidade de investimento do BNDES para o setor produtivo em 2018 estĂĄ prevista entre R$ 80 bilhĂľes a R$ 90 bilhĂľes, com mais de 400 mil negĂłcios que abrangem empresas e entes do setor pĂşblico. No entanto, o presidente do banco acredita que essa meta nĂŁo deve ser alcançada devido Ă falta de confiança em novos investimentos ainda apresentada pela indĂşstria e pelo empresariado. “A confiança do empresariado mineiro e brasileiro precisa ser resgatada. Apesar da recuperação que jĂĄ se percebe, ainda hĂĄ certa angĂşstia em relação ao futuro. O BNDES, que ĂŠ um banco de desenvolvimento, se colocou esse desafio com um planejamento para alcançar metas e coloca Ă disposição essas ideiasâ€?, afirmou Castro. O presidente ressaltou a preocupação com o setor produtivo e afirmou que os desembolsos do BNDES programados para este ano sĂŁo da ordem de R$ 210 bilhĂľes, sendo que, deste total, R$ 130 bilhĂľes serĂŁo esterilizados, o que faz com que menos de 40% do total corresponda ao cumprimento da missĂŁo institucional do banco que ĂŠ emprestar para expandir investimentos. “HĂĄ uma desproporção muito grave, embora circunstancial, que nĂŁo pode ser repetida em 2019â€?, disse.

eBNDES - Com o intuito de inserir o BNDES no contexto da Internet das Coisas (IoT), alĂŠm de estreitar o relacionamento do banco com os clientes, o presidente anunciou a criação, na Ăşltima segunda-feira, das Diretorias de Banco Digital e de Operaçþes. A partir desta reorganização estrutural, foi desenvolvido o eBNDES, uma plataforma que tem previsĂŁo de lançamento ainda para este ano e busca proporcionar uma conexĂŁo mais efetiva para facilitar o acesso dos clientes e encurtar a distância entre o fornecedor do equipamento e o interessado em tomar o recurso. “O BNDES nĂŁo pretende tomar lugar dos bancos privados no financiamento. Queremos disponibilizar a plataforma eletrĂ´nica, principalmente para os locais nos quais o acesso ĂŠ mais caro. É uma modernização do cartĂŁo BNDES, o tornando mais acessĂ­vel. Temos esperança que muitas pessoas vĂŁo fazer seu primeiro negĂłcio com essa ferramentaâ€?, explicou Castro. Seguindo prioridades segmentadas e o objetivo de inserir novos empreendedores no mercado, o banco baixou toda a estrutura das taxas de juros que atĂŠ o ano passado era de 1,7% reduzindo, em 2018, para uma remuneração mĂŠdia de 1,3%, alĂŠm de linhas de investimentos

Ă LAMO ENERGIA RENOVĂ VEL S.A. - CNPJ NÂş 10.329.490/0001-28 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em Reais) 2017 2016 ATIVO 4.594.328 4.043.401 ATIVO CIRCULANTE 2.433 20.240 Caixas e Equivalentes de Caixa 287 156 Outros CrĂŠditos 2.146 20.084 ATIVO NĂƒO-CIRCULANTE 4.591.894 4.023.162 Imobilizado 700 1.590 IntangĂ­vel 4.591.194 4.021.572 PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Obrigaçþes Sociais e TributĂĄrias Contas a Pagar PASSIVO NĂƒO-CIRCULANTE Adiant. p/ Futuro Aumento de Capital PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital Social PrejuĂ­zos Acumulados

2017 4.594.328 36.491 6.464 30.027 85.588 85.588 4.472.248 4.500.000 (27.752)

2016 4.043.401 2.961 2.961 864.929 864.929 3.175.511 3.200.000 (24.489)

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS 2017 Administrativas (2.823) Resultado Financeiro LĂ­quido (189) TributĂĄrias (250) (3.262) RESULTADO ANTES DAS PROVISĂ•ES (3.262) Imposto de Renda (1) Contribuição Social RESULTADO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO (3.263)

2016 (5.958) (228) (2.192) (8.378) (8.378) (6) (4) (8.388)

NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Ă LAMO ENERGIA RENOVĂ VEL S/A ĂŠ uma Sociedade AnĂ´nima de capital fechado com sede na cidade de Montes Claros – MG, tem como objeto social o estudo, desenvolvimento e a participação em projetos e empresas de geração e comercialização de energia elĂŠtrica a partir da fonte eĂłlica. A empresa estĂĄ em fase desenvolvimento e estudo de projetos. 2. APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS: As Demonstraçþes ContĂĄbeis estĂŁo expressas em Reais e foram elaboradas em conformidade com o Pronunciamento TĂŠcnico PME – Contabilidade para Pequenas e MĂŠdias Empresas. O Balanço Patrimonial e demais Demonstrativos sĂŁo mensurados pelo custo histĂłrico. O IntangĂ­vel registra todos os custos com Projeto EĂłlico.

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) ATIVIDADES OPERACIONAIS 2017 2016 Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio (3.263) (8.388) Aumento (redução) dos itens que nĂŁo afetam o caixa: Depreciação e Amortização 889 2.535 (2.374) (5.853) Redução (aumento) nos Ativos: Outras Contas a Receber 17.938 (13.079) 17.938 (13.079) Aumento (redução) nos Passivos: Obrigaçþes Sociais e TributĂĄrias 3.503 1.666 Outras Contas a Pagar 30.027 33.530 1.666 Caixa LĂ­quido gerado pelas Atividades Operacionais 49.094 (17.266) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Outros Investimentos (569.621) (686.593) Caixa LĂ­quido gerado pelas Atividades de Investimentos (569.621) (686.593) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Aumento (Redução) dos EmprĂŠstimos e Financiamentos 520.659 703.951 Caixa LĂ­quido aplicado nas Atividades de Financiamentos 520.659 703.951 Aumento (redução) LĂ­quido de Caixa e Equivalentes de Caixa 132 91 Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa no inĂ­cio do perĂ­odo 156 64 Saldo de Caixa e Equivalentes GH &DL[D QR Ă€QDO GR SHUtRGR Variação do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa 132 91 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) Capital PrejuĂ­zos Social Acumulados Total Saldos em 31 de Dezembro de 2016 3.200.000 (24.489) 3.175.511 Aumento de Capital 1.300.000 - 1.300.000 Resultado do ExercĂ­cio (3.263) (3.263) Saldos em 31 de Dezembro de 2017 4.500.000 (27.752) 4.472.248 Diretor Superintendente: Alberto Luiz Gonçalves Soares e Hugo Soares GH 0RUDHV ‡ Diretor Adm. e Financeiro: MĂĄrcio GalvĂŁo de Lima Contadora ResponsĂĄvel: GlĂĄucia Mara Pessanha CRC/MG-074325

N O VA E S P E R A N Ç A S / A - C N P J N Âş 0 5 . 5 8 5 . 2 8 1 / 0 0 0 1 - 0 5 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em Reais) ATIVO 2017 2016 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 33.008 121.009 Contas a receber de clientes (443.045) (757.168) Estoques de produtos 851.276 1.636.477 Tributos a recuperar 74.533 38.557 Outras contas a receber 333.174 298.897 848.946 1.337.772 ATIVO NĂƒO-CIRCULANTE Contas a receber de clientes 1.057.166 1.057.166 Investimentos 2.000 2.000 Imobilizado e IntangĂ­vel 9.133.789 9.023.798 10.192.955 10.082.964 TOTAL DO ATIVO 11.041.901 11.420.736 PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores EmprĂŠstimos e Financiamentos Impostos. parcelamentos e contribuiçþes a recolher ProvisĂľes para fĂŠrias e encargos sociais Adiantamento de clientes e outros PASSIVO NĂƒO-CIRCULANTE EmprĂŠstimos e Financiamentos Parcelamento de tributos DĂŠbitos com sociedades controladas e coligadas Adiantamento de clientes PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social Reservas de capital Reservas de lucros TOTAL DO PASSIVO

2.017

2.016

569.426 249.634

1.302.614 253.679

237.517 52.852 53.823 1.163.252

194.783 67.921 36.317 1.855.314

300.572 715.091

495.191 756.516

5.392.645 450.000 6.858.308

5.389.840 450.000 7.091.547

2.270.000 17.417 732.924 3.020.341 11.041.901

2.270.000 17.417 186.458 2.473.875 11.420.736

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) 2017 2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 4.723.871 4.862.803 Deduçþes da receita bruta (186.409) (240.545) Custos dos produtos vendidos (3.143.804) (3.165.070) LUCRO BRUTO 1.393.658 1.457.188 Despesas gerais e administrativas (575.429) (709.620) Outras receitas (despesas) operacionais lĂ­quidas (20.069) 7.813 LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 798.160 755.381 'HVSHVDV Ă€QDQFHLUDV OtTXLGDV

LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS SOBRE O LUCRO 667.754 648.535 Imposto de renda e contribuição social (121.288) (131.884) LUCRO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO 546.466 516.651 NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Nova Esperança S/A ĂŠ uma Sociedade AnĂ´nima de capital fechado com sede na cidade de Montes Claros – MG,

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) 2017 2016 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 546.466 516.651 Itens que nĂŁo afetam o caixa Depreciação. amortização e exaustĂŁo 564.194 (1.402.754) Baixa de imobilizado. intangĂ­vel e diferido 390.959 738.383 1.501.619 (147.720) (Aumento) redução nos ativos operacionais Contas a receber de clientes (314.123) (44.160) Estoques 785.201 (602.334) Outros ativos circulantes (70.253) 13.674 400.825 (632.820) Aumento (redução) nos passivos operacionais Fornecedores (733.187) 128.851 Impostos. contribuiçþes e parcelamentos 1.310 (149.287) ProvisĂľes (15.069) (72) Adiantamento de Clientes 17.505 (16.463) (729.441) (36.971) Fluxo de caixa atividades operacionais 1.173.003 (817.511) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (1.065.145) 866.444 Aumento de imobilizado (1.065.145) 866.444 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Aumento (Redução) de HPSUpVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV

Operaçþes com coligadas/controladoras 2.806 282.268 Dividendos pagos e outros (101) Fluxo de caixa das DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWRV

AUMENTO (REDUĂ‡ĂƒO) LĂ?QUIDA DO SALDO DE CAIXA (88.001) 30.972 Caixa e equivalentes de caixa QR Ă€P GR H[HUFtFLR Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 121.009 90.037 AUMENTO (REDUĂ‡ĂƒO) LĂ?QUIDA DO SALDO DE CAIXA (88.001) 30.972 que tem como objeto social principal a exploração de produtos e subprodutos Ă RUHVWDLV 2. APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS As demonstraçþes contĂĄbeis da empresa estĂŁo evidenciadas em Reais e foram preparadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, com observância Ă s disposiçþes contidas na Lei das Sociedades por Açþes (Lei nÂş 6.404/76), nas alteraçþes trazidas pelas Leis nÂş 11.638/07 e nÂş 11.941/09, nas regras e regulamentos emitidos pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios – CVM e nos Pronunciamentos do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis – CPC. 3. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTĂ BEIS As demonstraçþes foram elaboradas com base nas prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. As principais prĂĄticas estĂŁo descritas a seguir: a) As receitas e despesas sĂŁo reconhecidas e apropriadas segundo o regime de competĂŞncia; b) Os direitos realizĂĄveis e as obrigaçþes exigĂ­veis atĂŠ 12 meses subsequentes a data do balanço estĂŁo apresentados como ativos e passivos circulantes, respectivamente; b.1) $V FRQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV HQFRQWUDP VH UHGXWRUDV GHYLGR R PDLRU Ă X[R GH venda da empresa ser de faturamento para entrega futura. c) No ativo nĂŁo circulante GHVWDFD VH R LPRELOL]DGR SRLV R PHVPR HP VXD PDLRULD p FRPSRVWR SRU Ă RUHVWDV HP IRUPDomR H Ă RUHVWDV DGTXLULGDV GH WHUFHLUR SDUD H[SORUDomR d) O imposto de renda e a contribuição social sĂŁo calculados com base no lucro presumido de acordo com as alĂ­quotas vigentes. 4. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO O capital subscrito e integralizado em moeda corrente do paĂ­s em 31 de dezembro de 2017 ĂŠ de R$ 2.270.000,00, representada por 2.000.000 açþes.

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) Reservas de Lucros Capital Social Reserva de Capital Reserva legal Constituição Reserva Lucros Saldos em 31 de Dezembro de 2015 2.270.000 17.417 73.499 (403.692) Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 516.651 Saldos em 31 de Dezembro de 2016 2.270.000 17.417 73.499 112.959 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 27.323 519.143 Saldos em 31 de Dezembro de 2017 2.270.000 17.417 100.822 632.102 Diretor Superintendente: RONALDO BARROS DO REGO Diretor Financeiro: 0É5&,2 *$/9ÂŽ2 '( /,0$ ‡ Contadora ResponsĂĄvel: MADELIFY SOUZA VERSIANI - CRC/MG – 106863/O-5

Total 1.957.224 516.651 2.473.875 546.466 3.020.341

FIEMG / DIVULGAĂ‡ĂƒO

Castro: desembolsos insuficientes para o desenvolvimento desejado

prioritĂĄrias, entre 0,9% e 2,1%. “Estamos fazendo um esforço para que as taxas de juros caiam cada vez mais para atender melhor as ĂĄreas prioritĂĄrias, entre elas pequeno municĂ­pios e segmentos como micro, pequenas e mĂŠdias empresas que tem um spread incentivadoâ€?, destacou Castro.

A redução da taxa de juros para 6,5%, recÊm definida pelo Comitê de Política Monetåria do Banco Central (Copom), foi avaliada de forma positiva pelo presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, que, no entanto, ressaltou que deveria ser acompanhada da queda da taxa de investimento båsica, a

Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que regeu contratos do BNDES atĂŠ o ano passado. “NĂŁo basta que a taxa bĂĄsica de juros caia, me preocupa que as taxas mĂŠdias bancĂĄrias nĂŁo tenham caĂ­do quase nada. É função do Banco Central reger toda a estrutura de taxas bancĂĄrias no nosso PaĂ­sâ€?, criticou. PrĂŠ-candidatura - Durante entrevista coletiva na capital mineira, Paulo Rabello de Castro confirmou a intenção de ser candidato Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica nas eleiçþes de 2018 pelo Partido Social CristĂŁo (PSC). Na prĂłxima semana o presidente do BNDES deve apresentar o assunto ao presidente da RepĂşblica Michel Temer e deve confirmar a candidatura. “O Pastor Everaldo, que preside o PSC me procurou e me sondou hĂĄ cerca de um ano e maio atrĂĄs. É uma missĂŁo absolutamente importante e diferenciada para qualquer brasileiro. Eu nĂŁo tenho nenhuma conexĂŁo maior com a polĂ­tica. Preocupado com a situação de indefinição do quadro polĂ­tico no PaĂ­s, passei a considerar essa possibilidadeâ€?, disse. (ACD)

Desembolsos em Minas recuam 43,2% LEONARDO FRANCIA

Os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para Minas Gerais recuaram 43,2% do primeiro bimestre deste ano contra o mesmo período de 2017. As micro e pequenas empresas (MPEs) mineiras foram responsåveis por contratar a maior parte (84,1%) dos financiamentos do banco no Estado e, neste caso, houve crescimento de 4%. De janeiro a fevereiro, os desembolsos do BNDES no Estado somaram R$ 589,7 milhþes contra R$ 1,038 bilhão no mesmo bimestre de 2017, queda de 43,2%. A retração dos financiamentos do banco para Minas foi mais forte do que o do País, com baixa de 32%. Os emprÊstimos da instituição para empresas mineiras representaram 8,6% do total no Brasil nos dois primeiros meses deste ano (R$ 6,85 bilhþes). Para MPEs do Estado, o BNDES emprestou R$ 496,1 milhþes no primeiro bimestre contra R$ 476,9 milhþes nos mesmos meses de 2017, com crescimento de 4% em valor. PorÊm, em número de operaçþes houve uma queda de 29,1%, mostrando que o tíquete mÊdio dos emprÊstimos aumentou, mas foram feitas menos operaçþes. Na divisão por setor, o montante liberado em financiamentos do BNDES para o comÊrcio e serviços mineiro foi o único que cresceu. No primeiro bimestre, as liberaçþes para o segmento totalizaram R$ 250,2 milhþes, contra R$ 221,1 milhþes no mesmo período de 2017, aumento de

13,1%. O setor foi o maior contratante no intervalo, com participação de 42,4% do montante emprestado para empresas mineiras. As liberaçþes para a indústria, historicamente um dos maiores contratantes de financiamentos do BNDES, somaram R$ 84,5 milhþes de janeiro a fevereiro, 64,4% de queda frente os R$ 238 milhþes liberados nos mesmos meses de 2017. Em valores, o setor respondeu por 14,3% dos emprÊstimos da instituição em Minas. Dentro do parque produtivo, a indústria de alimentos e bebidas foi o segmento que mais contratou emprÊstimos do BNDES no primeiro bimestre, com desembolsos de R$ 35 milhþes, 48,5% menos do que em idêntico período de 2017 (R$ 17,2 milhþes). Para a indústria extrativa, o valor desembolsado pelo banco chegou a apenas R$ 2,7 milhþes ante R$ 1,6 milhão, alta de 65,5%, em igual confronto. As operaçþes de crÊdito para a agropecuåria mineira somaram R$ 177,5 milhþes no bimestre inicial deste ano, com recuo de 30% em relação aos R$ 253,8 milhþes de igual período de 2017. O valor desembolsado para o segmento respondeu por 30,2% do total das liberaçþes da instituição para o Estado. O BNDES emprestou R$ 77,5 milhþes para a årea de infraestrutura em Minas Gerais no primeiro bimestre. Na comparação com os R$ 325,7 milhþes do mesmo intervalo de 2017, foi registrado recuo de 76,2%, o mais forte entre todos os setores. A infraestrutura teve participação de 13,1% no valor global liberado no Estado no período.

BORDA DA MATA DESENVOLVIMENTO IMOBILIĂ RIO S/A - CNPJ NÂş 19.069.414/0001-03 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em Reais) ATIVO 2017 2016 ATIVO CIRCULANTE 3.207.531 3.040.376 Caixa e Equivalentes de Caixa 72.457 102.118 Estoque - Ativ. ImobiliĂĄria 2.933.074 2.765.668 Contas a Receber 202.000 172.590 ATIVO NĂƒO-CIRCULANTE RealizĂĄvel a Longo Prazo TOTAL DO ATIVO

1.520.288 1.520.288 4.727.820

1.620.288 1.620.288 4.660.664

PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Obrigaçþes Soc. e Trib. Fornecedores

2017 12.395 5.263 7.133

2016 15.262 1.390 13.872

PATRIMÔNIO L�QUIDO Capital Social Reservas de Lucros TOTAL DO PASSIVO

4.715.424 4.625.000 90.424 4.727.820

4.645.403 4.625.000 20.403 4.660.664

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) 2017 2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 18.000 Impostos Incidentes s/ Receita Bruta (3.039) RECEITA LĂ?QUIDA 14.961 RECEITAS E OPERACIONAIS 75.210 16.422 Administrativas (2.199) (5.691) Financeiras LĂ­quidas 12.853 8.070 TributĂĄrias (693) (3.457)

Outras Receitas Operacionais RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS Imposto de Renda Contribuição Social RESULTADO L�QUIDO DO EXERC�CIO

65.250 90.171 (12.594) (7.556) 70.022

17.500 16.422 (2.935) (1.761) 11.726

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) FLUXO DE CAIXA 2017 2016 PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio 70.022 11.726 Redução (aumento) nos ativos: (196.816) (115.913) Contas a receber de clientes (30.000) (115.500) Outros ativos circulantes (166.816) (413) Aumento (redução) nos passivos: (2.867) 7.206 Obrigaçþes sociais e tributĂĄrias 3.873 (608) Outras contas a pagar (6.740) 7.814 Caixa gerado pelas Ativid. Operacionais (129.661) (96.982) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Outros investimentos Caixa gerado pelas Atividades de Investimentos Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa Saldo de caixa e equivalentes-caixa no inĂ­cio do perĂ­odo Saldo de caixa e HTXLYDOHQWHV FDL[D QR Ă€QDO GR SHUtRGR Variação no saldo de caixa e equivalentes de caixa

100.000

50.514

100.000

50.514

(29.661)

(46.468)

102.118 (29.661)

148.586 (46.468)

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) Reservas de Lucros Capital Social Constituição de Reserva Reserva Legal Lucros Acumulados Total Saldos em 31 de Dezembro de 2016 4.625.000 18.902 1.500 4.645.403 Resultado do ExercĂ­cio 70.022 70.022 Reserva Legal 3.501 (3.501) Constituição de Reserva 66.521 (66.521) Saldos em 31 de Dezembro de 2017 4.625.000 85.423 5.001 4.715.424 NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 TĂŠcnico PME – Contabilidade para Pequenas e MĂŠdias Empresas. O Balanço PaDE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores em reais) trimonial e demais Demonstrativos sĂŁo mensurados pelo custo histĂłrico. A conta 1. CONTEXTO OPERACIONAL: BORDA DA MATA DESENVOLVIMENEstoque ĂŠ composta pelo terreno e custos de urbanização. O RealizĂĄvel a Longo TO IMOBILIĂ RIO S/A ĂŠ uma Sociedade AnĂ´nima de capital fechado com sede Prazo representa o crĂŠdito com Sociedades Controladoras. na cidade de Belo Horizonte – MG, tem como objeto social o desenvolvimento de loteamento no terreno denominado Fazenda Borda da Mata. A empresa estĂĄ Diretoria: MARCOS FREDERICO CARNEIRO MONTEIRO SOARES em fase de desenvolvimento e urbanização do loteamento. 2. APRESENTAĂ‡ĂƒO MĂ RCIO GALVĂƒO DE LIMA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS: As Demonstraçþes ContĂĄbeis estĂŁo Contador ResponsĂĄvel: GLĂ UCIA MARA PESSANHA expressas em Reais e foram elaboradas em conformidade com o Pronunciamento CRC/MG – 074325


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

17

ECONOMIA SONDAGEM

ENERGIA ELÉTRICA

Indústria fecha fevereiro com produção em queda Pesquisa mostrou recuo tambÊm na utilização da capacidade instalada Brasília - A indústria brasileira encerrou fevereiro com a produção e a utilização da capacidade instalada em queda. De acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice que mede a evolução da produção passou de 48,4 pontos em janeiro para 46,5 pontos no último mês. Pela metodologia da pesquisa, números abaixo de 50 indicam queda. Em fevereiro de 2017, o índice estava em 44,4 pontos. A utilização da capacidade instalada caiu um ponto percentual em relação ao mês anterior, fechando fevereiro em 64%. O valor estå quatro pontos percentuais abaixo da mÊdia histórica, o que,

DIVULGAĂ‡ĂƒO

de acordo com a entidade, indica que a indĂşstria ainda opera com alta ociosidade. No mesmo perĂ­odo de 2017, porĂŠm, o percentual estava em 63%. JĂĄ o indicador que mede a evolução dos estoques passou de 49,2 pontos para 49,7 pontos – era de 49,4 pontos em fevereiro de 2017. Emprego - Apesar de continuar abaixo da linha dos 50 pontos, o que mostra queda, o indicador que mede o emprego industrial registrou melhora de janeiro para fevereiro, passando de 48,6 pontos para 49,6 pontos. Em fevereiro do ano passado, o nĂşmero era 45,9 pontos.

JĂĄ o indicador de emprego registrou melhora no Ăşltimo mĂŞs

prĂłximos seis meses, as expectativas dos industriais sĂŁo de crescimento no nĂşmero de empregados, Perspectivas - Para os investimentos, demanda, exportaçþes e compra de matĂŠrias-primas. LABTEST DIAGNĂ“STICA S.A. CNPJ: 16.516.296/0001-38 - NIRE: 3130001009-1 A projeção para o nĂşmeAVISO AOS ACIONISTAS Em cumprimento ao disposto no artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76, a Administração da Labtest DiagnĂłstica S.A. comunica que os ro de empregados passou documentos e informaçþes relacionados Ă s matĂŠrias objeto da ordem do dia da Assembleia Geral OrdinĂĄria da Companhia, a ser realizada no dia 23/04/2018, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de Dezembro de 2017, encontram-se Ă disposição de 51,2 pontos na pesquisa dos Senhores Acionistas na sede da Companhia, na Avenida Paulo Ferreira da Costa, n.Âş 600, Distrito Industrial/Vista Alegre, Lagoa Santa/MG. Lagoa Santa/MG, 21 de Março de 2018. JoĂŁo Luiz Bahia Antunes - Presidente do Conselho de Administração. feita no mĂŞs de fevereiro para 51,4 pontos na pesCOMPANHIA DE EMPREENDIMENTOS GERAIS CNPJ: 17.165.002/0001-33 Ă“RGĂƒO REG. JUCEMG - NĂšMERO REG: 31.300032248 BALANÇO PATRIMONIAL DE 01/01/2017 Ă€ 31/12/2017 DESCRIĂ‡ĂƒO 01/01/2017 A 31/12/2017 EXERCĂ?CIO ANTERIOR $7,92........................................................................................... ' ' $7,92 &,5&8/$17( ................................................................ ' ' ',6321,9(/ ............................................................................... ' ' &$,;$ ......................................................................................... ' ' %$1&2 &217$ 029,0(172................................................. ' ' $3/,&$dÂŽ(6 ),1$1 /,48,'(= ,0(',$7$ ........................ ' &/,(17(6.................................................................................... ' ' '83/,&$7$6 $ 5(&(%(5 ........................................................ ' ' 287526 &5e',726 .................................................................. ' ' 7,78/26 $ 5(&(%(5 ............................................................... ' ' $',$17$0(1726 $ )251(&('25(6................................. ' $',$17$0(1726 $ (035(*$'26 ..................................... $3/,&$dÂŽ(6 ),1$1&(,5$6 .................................................. ' $3/,&$dÂŽ(6 ),1$1&(,5$6 5(1',0(1726 ..................... ' $7,92 1­2 &,5&8/$17(....................................................... ' ' 287526 &5e',726 .................................................................. ' ' 7,78/26 $ 5(&(%(5 ............................................................... ' ' '(3Ă?6,726 -8',&,$,6 ............................................................. ' ,19(67,0(1726....................................................................... ' ' 2875$6 3$57,&,3$dÂŽ(6 62&,(7Ăˆ5,$6............................. ' ' ,02%,/,=$'2 ............................................................................ ' ' 0Ă?9(,6 ( 87(16Ă‹/,26............................................................ ' ' 0Ăˆ48,1$6 (48,3$0(1726 ( )(55$0(17$6 ............... ' ' ,02%,/,=$'2 3$5$ /2&$d­2 ............................................ ' ' ,167$/$dÂŽ(6............................................................................ ' ' &20387$'25(6 ( 3(5,)e5,&26......................................... ' ' '(35(&,$dÂŽ(6 $0257 ( (;$86 $&80 ................... & & 3$66,92 ...................................................................................... & & 3$66,92 &,5&8/$17( ............................................................ & & (035e67,026 ( ),1$1&,$0(1726................................... & & (035e67,026........................................................................... & & ),1$1&,$0(1726 ................................................................... & & 7Ă‹78/26 $ 3$*$5 .................................................................... & )251(&('25(6 ....................................................................... & )251(&('25(6 ....................................................................... & 2%5,*$dÂŽ(6 75,%87Ăˆ5,$6.................................................. & & ,0326726 ( &2175,%8,dÂŽ(6 $ 5(&2/+(5 ..................... & & 3$5&(/$0(172 '( 75,%8726 ( &2175,%8,dÂŽ(6 ....... & & ',9,'$ $7,9$............................................................................. 2%5,*$dÂŽ(6 75$%$/+,67$ ( 35(9,'(1&,Ăˆ5,$ ........... & & 2%5,*$dÂŽ(6 &20 3(662$/................................................. & & 2%5,*$dÂŽ(6 62&,$,6 ............................................................ & & 3529,6ÂŽ(6 ................................................................................. & & 2875$6 2%5,*$dÂŽ(6 ............................................................ & $',$17$0(172 $ &/,(17(6 ............................................... & 3$66,92 1­2 &,5&8/$17( .................................................. & & 3$66Ă‹9(/ (;,*Ă‹9(/ $ /21*2 35$=2 ................................ & & 2%5,*$dÂŽ(6 75,%87Ăˆ5,$6.................................................. & & 3$75,0Ă?1,2 /,48,'2............................................................. & & &$3,7$/ 62&,$/ ....................................................................... & & &$3,7$/ 68%6&5,72 ............................................................... & & /8&526 28 35(-8,=26 $&808/$'26 ............................. ' ' /8&526 28 35(-8,=26 $&808/$'26 ............................. ' ' (P FXPSULPHQWR DR TXH GHWHUPLQD R SDUiJUDIR ž GR DUWLJR GR &yGLJR &LYLO %UDVLOHLUR OHL GH DVVLQDPRV R SUHVHQWH WHUPR GH UHVSRQVDELOLGDGH UHODWLYR D ÂżGHOLGDGH H D UHDOLGDGH GRV VDOGRV GDV FRQWDV GRV EDODQoRV DTXL ODYUDGRV FRQVRDQWH DV H[LJrQFLDV GR DUWLJR GR PHVPR FyGLJR 2V UHJLVWURV GR H[HUFtFLR IRUDP UHDOL]DGRV FRP DPSDUR HP GRFXPHQWR FRPSHWHQWH UHSDVVDGD DR SURÂżVVLRQDO HQFDUUHJDGR GD HVFULWD FRQWiELO HVWH QD TXDOLGDGH GH SUHSRVWR GRV VyFLRV GD HPSUHVD DVVLP FRPR RV LQYHQWiULRV ItVLFRV GRV HOHPHQWRV SDWULPRQLDLV H DV SHUWLQHQWHV DYDOLDo}HV HVWHV HIHWXDGRV VRE D GLUHWD UHVSRQVDELOLGDGH GR HPSUHViULR VLJQDWiULR DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM 31/12/2017 RECEITA BRUTA 6(59,d26 35(67$'26 .................................................................................. DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA &2),16..........................................................................................................

3,6 ..................................................................................................................

RECEITA LĂ?QUIDA............................................................................................. LUCRO BRUTO ................................................................................................... DESPESAS OPERACIONAIS ............................................................................

DESPESAS COM VENDAS 0$187(1d­2 ( 5(3$52.............................................................................

DESPESAS ADMINISTRATIVAS 6(59,d26 35(67$'26 325 7(5&(,526 ...................................................

9,$*(16 ( 5(35(6(17$dÂŽ(6....................................................................

6$/Ăˆ5,26 ( 25'(1$'26 ............................................................................

35Ă? /$%25( ....................................................................................................

ž 6$/Ăˆ5,2 .....................................................................................................

)e5,$6 ...............................................................................................................

,166 ....................................................................................................................

)*76 ...................................................................................................................

$66,67Ç1&,$ 0e',&$ ( 62&,$/ ................................................................

7,&.(7 '( 5()(,d­2 ....................................................................................

9$/( 75$163257( ........................................................................................

'(63(6$6 &20 $/,0(17$d­2 .................................................................

,378 ....................................................................................................................

7$;$6 ',9(56$6 ........................................................................................... 08/7$6 '( 025$ ..........................................................................................

(1(5*,$ (/e75,&$ .......................................................................................

Ăˆ*8$ ( (6*272 .............................................................................................

7(/()21(.........................................................................................................

'(63(6$6 3267$,6 ( 7(/(*5Ăˆ),&$6 ......................................................

SEGUROS...........................................................................................................

0$7(5,$/ '( (6&5,7Ă?5,2 ..........................................................................

0$7(5,$/ '( +,*,(1( ( /,03(=$............................................................

$66,67Ç1&,$ &217Ăˆ%,/ ..............................................................................

6(59,d26 35(67$'26 325 7(5&(,526 3- ..............................................

5(352'8dÂŽ(6 ................................................................................................

/,9526 -251$,6 ( 5(9,67$6 .....................................................................

,17(51(7 .........................................................................................................

6(59,d26 35(67$'26 325 3) ....................................................................

/$1&+(6 ( 5()(,dÂŽ(6.................................................................................

'(63(6$6 ',9(56$6 .....................................................................................

6(*85$1d$.....................................................................................................

6(5$6$..............................................................................................................

&$5725,2 .........................................................................................................

&20%867,9(/.................................................................................................

&2175,%8,&$2 ( $d­2 62&,$/................................................................

&21'20Ă‹1,2...................................................................................................

75$163257( ...................................................................................................

+2125Ăˆ5,26 $'92&$7,&,26 ....................................................................

-8526 3$66,926 ............................................................................................. '(6&2172 &21&(','26 .............................................................................

-8526 '( 025$..............................................................................................

-8526 ( &20,66ÂŽ(6 %$1&Ăˆ5,$6.............................................................. -8526 62%5( (035e67,026 ( ),1$1&,$0(1726 .............................. '(63(6$6 %$1&Ăˆ5,$6 ................................................................................. ,2) ...................................................................................................................... '(35(&,$d­2 $&80 $48,6 0$48,1$ ( (48,3 ................................. '(35(&,$d­2 $&80 $48,6 ,02%,/,=$'2 3 /2&$d­2 ..........................

'(35(&,$d­2 $&80 &20387$'25(6 ( 3(5,)(5,&26 .......................

RECEITAS FINANCEIRAS -8526 '( $3/,&$dÂŽ(6 ................................................................................. JUROS................................................................................................................. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS (67$&,21$0(172 ........................................................................................

'(63(6$6 &20 0$187(1d­2 ..................................................................

RESULTADO OPERACIONAL..........................................................................

RESULTADO ANTES DO IR E CSL..................................................................

PREJUĂ?ZO DO EXERCĂ?CIO .............................................................................

6RE DV SHQDV GD OHL UHFRQKHFHPRV FRPR YHUGDGHLUDV H DSURYDPRV D H[DWLGmR GD SUHVHQWH GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR FRQIRUPH GRFXPHQWDomR DSUHVHQWDGD D FRQWDELOLGDGH H QRV UHVSRQVDELOL]DPRV SRU WRGDV HODV NOTAS EXPLICATIVAS - DE 01/01/2017 A 31/12/2017 'LVSRQLELOLGDGH RV HTXLYDOHQWHV GH FDL[DV VmR PDQWLGRV FRP D ¿QDOLGDGH GH DWHQGHU D FRPSURPLVVRV GH FDL[D GH FXUWR SUD]R H QmR SDUD LQYHVWLPHQWR RX RXWURV ¿QV ,QFOXHP R FDL[D VDOGRV SRVLWLYRV HP FRQWD PRYLPHQWR ,PRELOL]DGR RV LWHQV GR LPRELOL]DGR VmR PHQVXUDGRV SHOR FXVWR PHQRV D GHSUHFLDomR $ GHSUHFLDomR p FDOFXODGD VREUH R YDORU UHVLGXDO H DSOLFDQGR DV WD[DV FRQIRUPH SUHYLVWR QD 5HFHLWD )HGHUDO ,PyYHLV PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV PyYHLV H XWHQFtOLRV H YHtFXORV DR DQR %HOR +RUL]RQWH GH GH]HPEUR GH %HOR +RUL]RQWH GH GH]HPEUR GH Maria Cristina Martins da Costa Neves - &3) 3UHVLGHQWH Ardilene Rodrigues de Jesus - &3) &5& 0* VRE R 1ž

quisa divulgada ontem - números acima de 50 indicam crescimento. Na pesquisa de março do ano passado, o indicador estava em 48 pontos. A intenção de investir ficou em 53,3 pontos, ante 53,6 pontos da pesquisa anterior. Hå um ano, o indicador estava em 46,6 pontos. (AE)

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSĂƒO DE BOM DESPACHO LTDA – SICOOB CREDIBOM – AV. DAS PALMEIRAS, NÂş. 170 – CENTRO – BOM DESPACHO/ MG – C.N.P.J. MF.: 21.670.187/0001-00 – NIRE NÂş. 31400002511 – EDITAL DE 1ÂŞ, 2ÂŞ E 3ÂŞ CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA E ORDINĂ RIA. O Presidente do Conselho de Administração da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSĂƒO DE BOM DESPACHO LTDA – SICOOB CREDIBOM – no uso das atribuiçþes legais e estatutĂĄrias CONVOCA os associados, que nesta data sĂŁo de nĂşmero 11672 (onze mil seiscentos e setenta e dois) em condiçþes de votar, para se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA E ORDINĂ RIA a ser realizada no dia 27 (vinte e sete) de abril de 2018 (dois mil e dezoito), no SalĂŁo SĂŁo Vicente, sito na Rua VigĂĄrio Nicolau, 360 – Centro, na cidade de Bom Despacho (MG) – Ă s 16:00 (dezesseis) horas em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do nĂşmero de associados; Ă s 17:00 (dezessete) horas em segunda convocação, com a presença de metade mais um dos associados; ou em terceira e Ăşltima convocação Ă s 18:00 (dezoito) horas com a presença de, no mĂ­nimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte: ORDEM DO DIA: ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA: 1. Reforma Geral do Estatuto Social do Sicoob Credibom, sem alteração do objeto social (art. 1 ao 99). 2. Assuntos diversos de interesse social. ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA: 1. Prestação de contas dos ĂłrgĂŁos de administração, acompanhada do Parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) relatĂłrio da gestĂŁo; b) balanços elaborados no primeiro e no segundo semestres do exercĂ­cio de 2017; c) relatĂłrio da auditoria externa – Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa - CNAC; d) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiĂŞncia das contribuiçþes para cobertura das despesas da sociedade; 2. Destinação das sobras apuradas, deduzidas as parcelas para os fundos obrigatĂłrios, ou rateio das perdas verificadas, com a possibilidade de compensar, por meio de sobras dos exercĂ­cios seguintes o saldo remanescente das perdas verificadas no exercĂ­cio de 2017; 3. Estabelecimento da fĂłrmula de cĂĄlculo a ser aplicada na distribuição de sobras e no rateio de perdas, com base nas operaçþes de cada associado realizadas ou mantidas durante o exercĂ­cio, excetuando-se o valor das quotas-partes integralizadas; 4. Aprovar a PolĂ­tica Institucional de Controles Internos e Conformidade; 5. Aprovar PolĂ­tica de Remuneração para os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e Diretoria Executiva; 6. Eleição dos membros da ComissĂŁo Eleitoral OriginĂĄria e Recursal; 7. Assuntos diversos de interesse social. OBS.: 1. A presente Assembleia Geral ExtraordinĂĄria e OrdinĂĄria realizar-se-ĂĄ em local diverso da sede social, por absoluta falta de espaço fĂ­sico nesta Cooperativa. Bom Despacho (MG), 20 de março de 2018. JOSÉ FĂšLVIO CARDOSO - Presidente do Conselho de Administração COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSĂƒO DE BOM DESPACHO LTDA – SICOOB CREDIBOM

ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA COMUNICADO IMPORTANTE LOCAIS DE VOTAĂ‡ĂƒO A ComissĂŁo Eleitoral, visando a estender a publicidade em relação aos locais de votação jĂĄ divulgados no Site Exclusivo dos Cooperados, reitera aos mĂŠdicos cooperados que a eleição para os cargos dos Conselhos de Administração, TĂŠcnico SocietĂĄrio e Fiscal da Unimed-BH serĂĄ presencial e realizada de forma descentralizada, conforme Estatuto Social. Assim sendo, no dia 27 de março serĂĄ realizada votação presencial com cĂŠdulas de papel, em 32 locais distribuĂ­dos em Belo Horizonte e regiĂŁo metropolitana. A votação começarĂĄ Ă s 8h e serĂĄ encerrada Ă s 18h, exceto em Santa BĂĄrbara, onde terminarĂĄ Ă s 15h. Os cooperados que optarem por votar durante a Assembleia Geral no KM de Vantagens Hall terĂŁo seus votos registrados atĂŠ Ă s 19h30. A seguir, a lista de todas as seçþes de votação onde as urnas estarĂŁo disponĂ­veis: Belo Horizonte 6HGH $GPLQLVWUDWLYD Âą 5XD GRV ,QFRQÂżGHQWHV Âą 7RUUH Âą ž DQGDU Âą )XQFLRQiULRV Âą %HOR Horizonte – MG; 8QLPHG %+ Âą 5XD 0DUDQKmR Âą 6DQWD (ÂżJrQLD Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* 3- KM de Vantagens Hall – Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi – Belo Horizonte – MG; &HQWUR GH 3URPRomR GD 6D~GH %DUUHLUR Âą $Y 6LQIU{QLR %URFKDGR Âą %DUUHLUR Âą %HOR Horizonte – MG; &HQWUR GH 3URPRomR GD 6D~GH 3HGUR , Âą $Y 'RP 3HGUR , Âą 3ODQDOWR Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* &HQWUR GH 3URPRomR GD 6D~GH 6DQWD (ÂżJrQLD Âą $Y &KXUFKLO Âą 6DQWD (ÂżJrQLD Âą %HOR Horizonte – MG; &HQWUR 0pGLFR 8QLPHG Âą 5XD *RQoDOYHV 'LDV Âą )XQFLRQiULRV Âą %+ &HQWUR 2IWDOPROyJLFR Âą 5XD 6DQWD &DWDULQD Âą &HQWUR %HOR +RUL]RQWH Âą 0* &UHGLFRP 3$& +RVSLWDO 0DGUH 7HUHVD Âą $Y 5DMD *DEDJOLD Âą *XWLHUUH] Âą %HOR Horizonte – MG; &UHGLFRP 3$& 6D~GH Âą )DFXOGDGH 0HGLFLQD 8)0* Âą $Y 3URI $OIUHGR %DOHQD Âą 6DQWD (ÂżJrQLD Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* 0DWHUQLGDGH 8QLPHG %+ Âą 5XD 9LDPmR Âą *UDMD~ Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* +RVSLWDO )HOLFLR 5RFKR Âą $Y GR &RQWRUQR Âą 3UDGR Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* +RVSLWDO /LIHFHQWHU Âą $Y GR &RQWRUQR Âą )XQFLRQiULRV Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* +RVSLWDO /X[HPEXUJR Âą 5XD *HQWLRV Âą /X[HPEXUJR Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* 15- Hospital SĂŁo Camilo Unimed-BH – Av. Silviano BrandĂŁo, 1.600 – Horto – Belo Horizonte – MG; +RVSLWDO 6mR /XFDV Âą $Y )UDQFLVFR 6DOHV Âą 6DQWD (ÂżJrQLD Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* +RVSLWDO 6HPSHU Âą $ODPHGD (]HTXLHO 'LDV Âą 6DQWD (ÂżJrQLD Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* +RVSLWDO 6RFRU Âą $Y GR &RQWRUQR %DUUR 3UHWR Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* +RVSLWDO 8QLPHG &RQWRUQR Âą $Y GR &RQWRUQR Âą 6DQWD (ÂżJrQLD Âą %HOR +RUL]RQWH – MG; +RVSLWDO 9HUD &UX] Âą $Y %DUEDFHQD %DUUR 3UHWR Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* 0DWHUQLGDGH 2WDYLDQR 1HYHV Âą 5XD &HDUi Âą 6DQWD (ÂżJrQLD Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* 0DWHUQLGDGH 6DQWD )p Âą 5XD 3RXVR $OHJUH Âą 6DQWD 7HUH]D Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* Betim 23- Hospital Unimed Betim – Av. Governador Valadares, 619 – Centro – Betim – MG; Contagem &HQWUR GH 3URPRomR GD 6D~GH &RQWDJHP Âą $Y %DELWD &DPDUJRV Âą &LGDGH ,QGXVWULDO – Contagem – MG; +RVSLWDO H 0DWHUQLGDGH 6DQWD 5LWD Âą $Y 7LWR )XOJrQFLR -DUGLP ,QGXVWULDO Âą Contagem – MG; Lagoa Santa /RMD 3UySULD 8QLPHG %+ Âą $YHQLGD $FDGrPLFR 1LOR )LJXHLUHGR Âą &HQWUR Âą /DJRD Santa – MG; Nova Lima 27- Hospital Biocor - Alameda da Serra, 217 – Vila da Serra – Nova Lima – MG; +RVSLWDO 9LOD GD 6HUUD $ODPHGD GD 6HUUD Âą 9LOD GD 6HUUD Âą 1RYD /LPD Âą 0* Pedro Leopoldo /RMD 3UySULD 8QLPHG %+ 5XD &RPHQGDGRU $QW{QLR $OYHV Âą &HQWUR Âą 3HGUR Leopoldo – MG; Santa Luzia /RMD 3UySULD 8QLPHG %+ Âą $YHQLGD 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR Âą %RD (VSHUDQoD Âą Santa Luzia – MG; Santa BĂĄrbara /RMD 3UySULD 8QLPHG %+ Âą $Y &DVWHOR %UDQFR /RMD Âą &HQWUR Âą 6DQWD %iUEDUD Âą 0* Vespasiano )XQGDomR 9HVSDVLDQHQVH GH 6D~GH Âą 5XD 0DWHXV 9HUFHVL Âą -DUGLP ,WD~ Âą 9HVSDVLDQR Âą 0* COMISSĂƒO ELEITORAL 2018

Consumo no PaĂ­s aumenta 1,8% em prĂŠvia de março da CCEE SĂŁo Paulo – O consumo de energia elĂŠtrica no PaĂ­s cresceu 1,8% nos primeiros 20 dias de março, enquanto a geração teve avanço de 2,6%, na comparação com o mesmo perĂ­odo de 2017, segundo informou ontem a Câmara de Comercialização de Energia ElĂŠtrica (CCEE), em boletim InfoMercado Semanal Dinâmico. Os dados sĂŁo preliminares e consideram a medição coletada entre os dias 1Âş e 20 de março. Segundo a câmara, o consumo no Sistema Interligado Nacional (SIN) somou 65.441 MW mĂŠdios, em março, Ă­ndice 1,8% superior ao consumo de energia no mesmo perĂ­odo de 2017 e impactado pelas temperaturas mais elevadas ao longo do mĂŞs. No Ambiente de Contratação Regulado (ACR) (cativo), no qual os consumidores sĂŁo atendidos pelas distribuidoras (onde estĂŁo inseridos os consumidores residenciais), o consumo cresceu 0,9%, ao passar de 46.136 MW mĂŠdios para 46.549 MW mĂŠdios, nĂşmero que jĂĄ leva em consideração a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). “Caso esse movimento de mercado fosse retirado da anĂĄlise, o crescimento no consumo seria de 2,6%â€?, observa a CCEE. JĂĄ o consumo no Ambiente de Contratação Livre

(ACL), no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores (onde estão os consumidores de atividade industrial/comercial), subiu 4,1%, número que incorpora o impacto das novas cargas vindas do ACR. Sem a migração na anålise, o consumo no ACL ficaria praticamente eståvel (-0,2%). Segmentos - Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de veículos (+10,2%), metalurgia e produtos de metal (+4,3%) e saneamento (+2,2%) registraram os maiores índices de aumento no consumo, mesmo sem o impacto da migração na anålise. As maiores retraçþes, no mesmo cenårio, pertencem aos segmentos químico (-7,1%), de bebidas (-6,1%) e de telecomunicaçþes (-4,3%). Geração - Em março, a geração de energia no sistema somou 69.320 MW mÊdios, incremento de 2,6%, em relação ao mesmo período de 2017, montante impulsionado pelo aumento de 5,5% na produção das usinas hidråulicas, incluindo as Pequenas Centrais HidrelÊtricas. Houve queda na geração das usinas tÊrmicas (-12,6%) e eólicas (-7,3%) no período. (AE)

CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL EXERCĂ?CIO 2018 – Art. 545 a 610 da CLT - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDĂšSTRIAS GRĂ FICAS, DE JORNAIS E REVISTAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS – STIG-MG, inscrito no CNPJ sob o nÂş 17.452.616/0001-04, CertidĂŁo Sindical MinistĂŠrio do Trabalho nÂş 46000.003732/98, CĂłdigo de $UUHFDGDomR 6LQGLFDO Qž FRP VHGH HP %HOR +RUL]RQWH 0* QD 5XD -DJXDUmR Qž %DLUUR %RQÂżP CEP 31210-240, Telefone (31) 3422-4503, por seu SecretĂĄrio de Administração e Finanças e Representante Legal abaixoDVVLQDGR FRPXQLFD D WRGDV DV LQG~VWULDV JUiÂżFDV GH 0LQDV *HUDLV LQFOXtGDV QHVWD DWLYLGDGH HFRQ{PLFD DV LQG~VWULDV JUiÂżFDV SURSULDPHQWH GLWDV DV HPSUHVDV GH VHUYLoRV GH SUp LPSUHVVmR DV LQG~VWULDV GH IRUPXOiULRV FRQWtQXRV DV LQG~VWULDV GH SURGXWRV JUiÂżFRV HGLWRULDLV DV LQG~VWULDV GH SURGXWRV JUiÂżFRV SDUD DFRQGLFLRQDPHQWR HPEDODJHQV DV LQG~VWULDV GH HWLTXHWDV DGHVLYDV LPSUHVVDV SRU TXDOTXHU SURFHVVR DV LQG~VWULDV GH LPSUHVVmR GLJLWDOL]DGD JUiÂżFDV UiSLGDV DV HPSUHVDV GH VHUYLoRV JUiÂżFRV HP EULQGHV SURPRFLRQDLV DV HPSUHVDV GH SURGXWRV JUiÂżFRV FRPHUFLDLV H SURPRFLRQDLV DV HPSUHVDV SURSULHWiULDV GH MRUQDLV H UHYLVWDV EHP FRPR VHXV VXEJUXSRV H GHQRPLQDo}HV DVVHPHOKDGDV TXH GHYHUmR UHFROKHU D IDYRU GHVWD HQWLGDGH VLQGLFDO DWUDYpV GD &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO D &2175,%8,d­2 6,1',&$/ GHYLGD SHORV VHXV UHVSHFWLYRV HPSUHJDGRV FRUUHVSRQGHQWH j UHPXQHUDomR GH XP GLD GH WUDEDOKR UHIHUHQWH DR ([HUFtFLR 2 GHVFRQWR GHYHUi VHU HIHWXDGR QD IROKD GH SDJDPHQWR GH PDUoR SDUD RV HPSUHJDGRV FRP FRQWUDWR HP YLJRU DWp R PrV HP UHIHUrQFLD H R UHFROKLPHQWR GHYHUi RFRUUHU DWp R GLD WULQWD GH DEULO GR FRUUHQWH DQR 3DUD RV HPSUHJDGRV TXH QmR HVWHMDP WUDEDOKDQGR QR PrV GH Março/2018 RX SDUD DTXHOHV TXH YHQKDP D VHU FRQWUDWDGRV DSyV PDUoR R GHVFRQWR HP IROKD GHYHUi VHU IHLWR QD IROKD GH SDJDPHQWR GR SULPHLUR PrV VXEVHTXHQWH DR GH UHWRUQR DR WUDEDOKR H RX FRQWUDWDomR HQTXDQWR R UHFROKLPHQWR GHYHUi VHU IHLWR QR PrV VHJXLQWH DR GH HIHWLYR GHVFRQWR H[FHWR VH RV UHFpP DGPLWLGRV FRPSURYDUHP GHVFRQWR QR HPSUHJR DQWHULRU UHODWLYR DR SUHVHQWH H[HUFtFLR WXGR VRE SHQD GRV DFUpVFLPRV OHJDLV SUHYLVWRV QR $UWLJR GD &/7 2 SDJDPHQWR GHYHUi VHU HIHWXDGR SRU PHLR GH JXLD SUySULD SDUD R UHFROKLPHQWR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO Âą *5&68 HPLWLGD SHOD &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO H QR FDVR GH QmR UHFROKLPHQWR RX UHFROKLPHQWR LQGHYLGR SDUD RXWUD HQWLGDGH VLQGLFDO VHUmR WRPDGDV DV SURYLGrQFLDV OHJDLV UHFRPHQGDGDV QR $UWLJR GD &/7 DFLRQDQGR MXGLFLDOPHQWH D HPSUHJDGRUD 6DOLHQWDPRV TXH RV UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV DTXL SUHYLVWRV VHUmR GLVWULEXtGRV SHOD &() SDUD D FLQFR SRU FHQWR SDUD D FRQIHGHUDomR E GH] SRU FHQWR SDUD D FHQWUDO VLQGLFDO F TXLQ]H SRU FHQWR SDUD D IHGHUDomR G VHVVHQWD SRU FHQWR SDUD R VLQGLFDWR H GH] SRU FHQWR SDUD D Âł&RQWD (VSHFLDO (PSUHJR H 6DOiULR´ GR 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H (PSUHJR $UW ,, &/7 '~YLGDV H HVFODUHFLPHQWRV %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH DV -RVp $SDUHFLGR $OYHV )HUUHLUD Âą 6HFUHWiULR GH $GPLQLVWUDomR H )LQDQoDV H 5HSUHVHQWDQWH /HJDO GR 67,* 0* INSTITUTO HERMES PARDINI S/A CNPJ/MF nÂş 19.378.769/0001-76. NIRE nÂş 3130009880-0. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADO - CVM nÂş 24.090 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os acionistas do Instituto Hermes Pardini S.A. ("Companhia") convidados a comparecer Ă Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia ("AGOE"), a ser realizada no dia 24 de abril de 2018, Ă s 11:00 horas, na Cidade de Belo Horizonte/MG, na Rua AimorĂŠs, nÂş 66, 9Âş andar (auditĂłrio), a fim de deliberar sobre as seguintes matĂŠrias constantes da ordem do dia: A. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) Deliberar sobre a modificação do jornal utilizado pela Companhia para as publicaçþes exigidas pela Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada ("Lei das Sociedades por Açþes"); (ii) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; (iii) Deliberar sobre a proposta de destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; e (iv) Fixar o montante global da remuneração da Administração da Companhia para o exercĂ­cio social iniciado em 01 de janeiro de 2018. B. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) Deliberar sobre a eleição de 01 (um) membro independente do Conselho de Administração da Companhia, indicado pelos acionistas controladores; e (ii) Deliberar sobre as seguintes alteraçþes ao Estatuto Social da Companhia, bem como sobre a sua consolidação, em decorrĂŞncia de alteraçþes sofridas pelo Regulamento do Novo Mercado e em atendimento a sugestĂľes da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcĂŁo ("B3"): (a) alteração do parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 12, para retirar a menção a açþes com direito a voto, quando estabelecido o quĂłrum para realização das Assembleias Gerais, considerando que todas as açþes da Companhia possuem direito a voto; (b) em razĂŁo da modificação do Regulamento do Novo Mercado, a alteração do inciso (xi) do Artigo 13, para retirar a necessidade de aprovação do Conselho de Administração de lista trĂ­lplice de empresas especializadas, para elaboração de laudo de avaliação em caso de cancelamento do registro de companhia aberta, ou saĂ­da do segmento do Novo Mercado da B3; (c) exclusĂŁo do inciso (xiii) do Artigo 13, para retirar a possibilidade de deliberação pela Assembleia Geral autorizando investimentos nĂŁo relacionados ao objeto social da Companhia; (d) alteração do parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 14 para tornar claro que o termo de posse dos administradores e dos membros do conselho fiscal deverĂĄ contemplar sua sujeição Ă clĂĄusula compromissĂłria contida no estatuto social; (e) alteração do parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 15 para constar a obrigação de que a Assembleia Geral delibere sobre a caracterização do conselheiro independente, bem como para prever que o conselheiro eleito nos termos do artigo 141 §§ 4Âş e 5Âş, da Lei das Sociedades por Açþes, somente serĂĄ presumidamente considerado independente, na hipĂłtese de existĂŞncia de acionistas controladores; (f) alteração do parĂĄgrafo 2Âş do Artigo 15 para refletir a regra do Regulamento do Novo Mercado que dispĂľe sobre a regra de arrendondamento, para cĂĄlculo do nĂşmero mĂ­nimo de conselheiros independentes (g) modificação do Artigo 17 para correção de referĂŞncia cruzada e simplificação de sua redação, sem alteração do conteĂşdo; (h) modificação do inciso (iv) do Artigo 22 para atribuir a diretoria a competĂŞncia de indicar os administradores das sociedades controladas e coligadas da Companhia, a serem eleitos pelas respectivas assembleias ou reuniĂľes de sĂłcios das sociedades controladas e coligadas; (i) exclusĂŁo do parĂĄgrafo 3Âş do Artigo 26 tendo em vista a inclusĂŁo no parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 14 da previsĂŁo relativa Ă assinatura do termo de posse pelos membros do conselho fiscal; (j) alteração da alĂ­nea (xxi) do artigo 19 para ajustar o conteĂşdo mĂ­nimo da manifestação do Conselho de Administração em caso de oferta pĂşblica de aquisição de açþes da Companhia; (l) modificação do CapĂ­tulo VI para alterar as disposiçþes sobre oferta pĂşblica de aquisição de açþes em caso de alteração de controle, saĂ­da do Novo Mercado e reorganização societĂĄria; (m) adequação do artigo 41 sobre a arbitragem como forma de resolução de conflitos; (n) atualizar a denominação social da B3 em diversos dispositivos estatutĂĄrios, sem alteração de conteĂşdo; (o) renumeração de artigos em razĂŁo das alteraçþes acima indicadas. INFORMAÇÕES GERAIS: (i) Para participar da AGOE, solicita-se ao acionista que apresente: (a) comprovante expedido pela instituição financeira depositĂĄria das açþes escriturais de sua titularidade ou em custĂłdia, na forma do art. 126 da Lei das Sociedades por Açþes, (b) relativamente aos acionistas participantes da custĂłdia fungĂ­vel de açþes nominativas, o extrato contendo a respectiva participação acionĂĄria, emitido pelo ĂłrgĂŁo competente, datado de atĂŠ dois dias Ăşteis antes da realização da AGOE; e (c) na hipĂłtese de representação do acionista, instrumento de mandato, o qual deverĂĄ (i) ter sido outorgado em conformidade com as disposiçþes do §1Âş do art. 126 da Lei das Sociedades por Açþes, (ii) apresentar firmas reconhecidas. O acionista, seu representante legal ou o mandatĂĄrio, conforme o caso, deverĂĄ comparecer Ă AGOE munido de documentos que comprovem sua identidade: (a) documento de identificação com foto, para as pessoas fĂ­sicas; (b) cĂłpia autenticada do Ăşltimo estatuto ou contrato social consolidado e da documentação societĂĄria outorgando poderes de representação, bem como documento de identificação com foto dos representantes legais, para as pessoas jurĂ­dicas; e (c) cĂłpia autenticada do Ăşltimo regulamento consolidado do fundo e do estatuto ou contrato social de seu administrador, alĂŠm da documentação societĂĄria outorgando poderes de representação, bem como documento de identificação com foto dos representantes legais, para os fundos de investimento. No caso das pessoas jurĂ­dicas estrangeiras, a documentação que comprova os poderes de representação deverĂĄ passar por processo de notarização e consularização (1) . Documentos redigidos em outras lĂ­nguas, nos termos do Decreto-Lei n.Âş 4.657, de 4 de setembro de 1942, conforme alterado, sĂł serĂŁo aceitos mediante apresentação de tradução juramentada. (ii) Observados os procedimentos previstos na Instrução CVM nÂş 481, de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada ("Instrução CVM 481"), no FormulĂĄrio de ReferĂŞncia da Companhia e as instruçþes contidas na Proposta da Administração para a AGOE, o acionista poderĂĄ exercer o direito de voto por meio de preenchimento e entrega do Boletim de Voto Ă Distância disponibilizado no website da Companhia (www.hermespardini.com.br/ri), no website da CVM (www.cvm.gov.br) e no website da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcĂŁo ("B3") (www.bmfbovespa.com.br). (iii) As informaçþes e documentos previstos no art. 124 da Lei das Sociedades por Açþes e na Instrução da CVM 481, relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas na AGOE encontram-se disponĂ­veis aos acionistas na sede da Companhia, no website da Companhia (www.hermespardini.com.br/ri), no website da CVM (www.cvm.gov.br) e no website da B3 (www.bmfbovespa.com.br). (iv) Os acionistas da Companhia interessados em acessar as informaçþes ou sanar dĂşvidas relativas Ă s propostas acima deverĂŁo contatar a ĂĄrea de Relaçþes com Investidores da Companhia, por meio do telefone (31) 3629-4503 ou via e-mail: ri@grupopardini.com.br. Belo Horizonte, 22 de março de 2018. Victor Cavalcanti Pardini Presidente do Conselho de Administração (1) Nos termos da Convenção Sobre a Eliminação da ExigĂŞncia de Legalização de Documentos PĂşblicos Estrangeiros, celebrada em 5 de outubro de 1961, e promulgada pelo Decreto NÂş 8.660, de 29 de janeiro de 2016, fica dispensada a consularização de documentos estrangeiros emitidos em paĂ­ses signatĂĄrios da mencionada convenção, desde que observados todos os seus termos e condiçþes.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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INTERNACIONAL IMPORTAÇÕES

Trump aprova plano de tarifas contra a China Memorando assinado pelo presidente dos EUA pode impor taxas de atÊ US$ 60 bi a produtos chineses Washington - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assinou ontem um memorando presidencial que pode impor tarifas de atÊ US$ 60 bilhþes sobre importaçþes da China, embora sua ação tenha ficado longe das ameaças que poderiam ter dado início a uma guerra comercial. Segundo os termos do memorando, Trump visarå às importaçþes chinesas apenas após um período de consultas, medida que darå a lobistas da indústria e legisladores chance de

diluir a lista proposta de 1,3 mil produtos. A China tambĂŠm terĂĄ espaço para responder Ă s açþes de Trump, reduzindo o risco de retaliação imediata de Pequim, e o presidente norte-americano adotou um tom delicado ao começar a falar, afirmando “eu os vejo como um amigoâ€?. “Conversamos com a China e estamos no meio das negociaçþesâ€?, disse Trump, acrescentando que a perda de empregos nos EUA devido ao comĂŠrcio injusto ĂŠ uma das principais razĂľes

CENTRO OFTALMOLĂ“GICO DE MINAS GERAIS S/A CNPJ nÂş 17.357.641/0001-09 NIRE 3130001974-8 Aviso aos Acionistas Comunicamos aos Senhores Acionistas que os documentos mencionados no art. 133, da Lei nÂş 6.404/76, relativos ao exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017, se encontram Ă disposição para consulta e extração de cĂłpias no horĂĄrio compreendido entre 8:00 (oito) e 17:00 (dezessete) horas, na sede do Centro OftalmolĂłgico de Minas Gerais S/A, localizada na Rua Santa Catarina, nÂş 941, bairro de Lourdes, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30.170-080. Belo Horizonte, 22 de março de 2018 Gustavo Carlos Heringer Diretor Presidente

SANKYU S/A CNPJ 43. 211. 325/0001- 26 NIRE 313.00000.486 AVISO AOS ACIONISTAS Informamos que se encontram Ă disposição dos senhores Acionistas da SANKYU S/A, na sede social da empresa, situada Ă Av. do Contorno, 6283 – 10o. andar em Belo Horizonte/MG, os documentos referidos no artigo 133 da Lei 6404, de 15/12/1976, relativo ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Belo Horizonte, 23 de março de 2018. Shunji Nagai - Diretor Presidente.

COMPANHIA FABRIL MASCARENHAS CNPJ/MF: 16.718.231/0001-75 AVISO AOS ACIONISTAS Encontram-se Ă disposição dos srs. acionistas os documentos citados no Art. 133 da Lei 6.404 de 15/12/76, na sede social Ă Rua Guajajaras n° 40 Sala 907 – Centro. Belo Horizonte/MG, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Belo Horizonte, 22 de março de 2018. Conselho de Administração

COMPANHIA DE EMPREENDIMENTOS GERAIS - CEG CPNJ 17.165.002/0001-33 COMUNICAĂ‡ĂƒO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos acionistas da Companhia de Empreendimentos Gerais – CEG – que se acham Ă sua disposição na sede da empresa, Ă Rua dos CarijĂłs, 424, salas 301 a 307, onde poderĂŁo obter cĂłpias, os documentos a que se refere o art. 133 da Lei 6.404, de 15.12.76, referentes aos H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH

COMPANHIA DE EMPREENDIMENTOS GERAIS – CEG CNPJ Nr. 17.165.002/0001-33 - NIRE 31300032248 Convocação de Acionistas para Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria - Ficam os Senhores acionistas da Companhia de Empreendimentos Gerais – CEG convocados a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 30/04/2018, na sede da empresa situada na Rua dos CarijĂłs 424, salas 301 a 307, centro, Belo Horizonte/MG. A primeira convocação serĂĄ Ă s 09:00hrs, e a Assembleia se instalarĂĄ com a presença de acionistas representantes da maioria das açþes do capital social. NĂŁo se completando o quĂłrum, serĂĄ realizada segunda convocação Ă s 09:30hrs, instalando-se a Assembleia com qualquer nĂşmero presente de acionistas. SerĂŁo deliberados os seguintes assuntos: 1 - Apresentação, exame, discussĂŁo e aprovação das contas, EDODQoRV H GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV do exercĂ­cio encerrado em 31/12/2017; 2 - Deliberar sobre o resultado do Ăşltimo exercĂ­cio e planejamento para o exercĂ­cio 2018; 3 - Eleição dos membros da Nova Diretoria que administrarĂŁo a empresa no perĂ­odo de 01/05/2018 a 30/04/2019; 4 - Eleição dos membros do Conselho Deliberativo para o perĂ­odo de 01/05/2018 a 30/04/2019; 5 - Deliberação sobre remuneração da nova Diretoria; 6 - Alteração do Estatuto Social, especialmente na alteração do nĂşmero de diretores, com criação ou redução de cargos e outras questĂľes que possam ser necessĂĄrias; 7 - Atualização do Capital Social; 8 – Demais assuntos que forem pertinentes a companhia. Belo Horizonte/MG, 23 de março de 2018.Maria Cristina Martins da Costa Neves - Diretora Presidente.

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTĂŠNCIA LTDA - COPPEX Edital de Convocação: Ficam convocados os sĂłcios da empresa SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTĂŠNCIA LTDA COPPEX, CNPJ: 05.265.113/0001-32, NIRE: 31208122228, para se reunirem em Assembleias Gerais: OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria (AGO e AGE), a realizar-se na sede administrativa da empresa, localizada na Rua CuiabĂĄ, 1180 - Bairro Prado – Belo Horizonte/MG – CEP: 30411-238, no dia 30 de Abril de 2018, Ă s 14:00h, para seguinte ORDEM DO DIA: AGO: A) Tomar contas dos administradores e deliberar sobre os balanços patrimoniais e os resultados econĂ´micos, referentes aos exercĂ­cios findos em 31/12/2016 e 31/12/2017; B) Eleição dos membros da Diretoria Executiva, com consequente alteração do ParĂĄgrafo Terceiro da ClĂĄusula Nona do Contrato Social e fixação da remuneração dos diretores; C) Eleição dos membros do Conselho Fiscal, com consequente alteração do ParĂĄgrafo Segundo da ClĂĄusula VigĂŠsima do Contrato Social; D) Outros assuntos de interesse da Sociedade. AGE: A) Deliberar sobre a entrada e saĂ­da de sĂłcios, com consequente alteração da ClĂĄusula Quarta do Contrato Social; B) Outros assuntos de interesse da sociedade. Aviso: Encontram-se Ă disposição dos sĂłcios, na sede administrativa da empresa, os documentos a que se refere o art. 133, da Lei 6.404/76. Belo Horizonte, 23 de março de 2018. Marcelo Santos GuimarĂŁes (CPF: 195.926.046-49) e Wellington Celio Campos (CPF: 154.842.706-34) – Diretores da Sociedade.

COMARCA DE BELO HORIZONTE - MG - 8ÂŞ VARA CĂ?VEL - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - O Dr. Alexandre Magno Mendes do Valle, MM. Juiz de Direito Titular da Oitava (8ÂŞ) Vara CĂ­vel, na forma da Lei, etc... FAZ SABER a todos quantos, o presente edital com prazo de 30 (trinta) dias, virem ou dele conhecimento tiverem, que processa-se perante este JuĂ­zo e Secretaria, Ação OrdinĂĄria, processo nÂş 0024.11.172.993-5, proposta por Casa Ăšnica Materiais de Construção Ltda em face de Daniel Fernandes Almeida e outros, tem o presente o condĂŁo de citar Daniel Fernandes Almeida - CPF: 047.164.156-19, Flex ComĂŠrcio e Serviços em Telefonia e Tecnologia Ltda - CNPJ:10.472.372/0001-74 e Bruno Fernandes Almeida - CPF: TXH VH HQFRQWUDP HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR SDUD TXHUHQGR HP TXLQ]H GLDV DSyV ÂżQGR R SUD]R deste edital, contestar os termos da ação, observadas as advertĂŞncias e ressalvas legais do artigo 334, caput e §§ 8Âş, 9Âş e ž H WRGRV GR &3& )LQGR R SUD]R VHP PDQLIHVWDomR ÂżFD GHVGH Mi QRPHDGR &XUDGRU (VSHFLDO XP GRV 'HIHQVRUHV PĂşblicos com atuação perante este JuĂ­zo. Advogada: Pâmella Nunes Clementino - OAB/MG 132.110. E para que chegue ao FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV H[SHGLX VH HVWH HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H WHQGR HP YLVWD TXH QR PRPHQWR QmR H[LVWHP RV VtWLRV HOHWU{QLFRV PHQFLRQDGRV QR DUW ,, GR &yGLJR 3URFHVVR &LYLO ÂżFD GLVSHQVDGD D SDUWH DXWRUD GD SXEOLFDomR GR HGLWDO HP MRUQDO ORFDO GH DPSOD FLUFXODomR %HOR +RUL]RQWH GH IHYHUHLUR GH (X 5R]DQD Aparecida Pereira VitĂłria, EscrivĂŁ em substituição, o digitei, conferi e assino, por ordem do MM. Juiz de Direito Titular.

JONATHAN ERNST/REUTERS

por ele ter sido eleito em 2016. Os EUA acumulam dÊficit comercial de bens de US$ 375 bilhþes com a China. Washington tambÊm buscarå supostas brechas na lei de propriedade intelectual pela China, por meio da Organização Mundial do ComÊrcio (OMC), entidade que vem repetidamente provocando a ira do governo, mas que pode fornecer uma solução que evite uma guerra comercial.

Autoridades da Casa Branca afirmaram em anĂşncio que o governo buscava tarifas de US$ 50 bilhĂľes sobre bens da China. Elas explicaram que o nĂşmero estĂĄ baseado em cĂĄlculos do impacto dos lucros de empresas dos EUA que foram forçadas a entregar sua propriedade intelectual como o preço por fazer negĂłcio na China. NĂŁo houve explicação sobre a diferença entre os nĂşmeros fornecidos pela Casa Branca e os US$ 60 Lista - ApĂłs o anĂşncio de bilhĂľes de Donald Trump. ontem de Trump, o gabinete da Representação Comercial Pacote orçamentĂĄrio - A Apesar da medida, Trump disse que negocia com paĂ­s oriental dos EUA apresentarĂĄ uma Câmara dos Representanlista de produtos que podem tes dos Estados Unidos vem votar o assunto. A Mulvaney, o orçamento ser alvos, principalmente aprovou ontem um pacote verba atual para finan- previsto representa vĂĄdo setor de alta tecnologia. orçamentĂĄrio de US$ 1,3 ciamento expira a meia- rios avanços para a pauta SerĂĄ determinado, entĂŁo, trilhĂŁo, voltado a financiar -noite da sexta-feira para desejada por Trump na um perĂ­odo de 60 dias de o governo atĂŠ outubro. A o sĂĄbado, na hora local (1h questĂŁo da imigração. “O consulta, antes que uma ação medida foi aprovada por do sĂĄbado, no horĂĄrio de presidente apoia a lei e definitiva entre em vigor. 256 votos, contra 167, e BrasĂ­lia). estĂĄ ansioso para assinĂĄagora segue para o Senado. O pacote eleva gastos -laâ€?, disse. ATIVAS PARTICIPAÇÕES S.A – CNPJ/MF: NĂŁo estĂĄ ainda claro nas Forças Armadas e em Houve tambĂŠm apoio 10.515.958/0001-79 – AVISO AOS ACIONISTAS – Encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas da quando os senadores de- uma sĂŠrie de programas de vĂĄrios democratas, ATIVAS PARTICIPAÇÕES S.A, em sua sede social, Ă rua ParaĂ­ba, 1000 – sala 1.511, bairro FuncionĂĄrios, domĂŠsticos para o restante na Câmara. Lideranças em Belo Horizonte - MG, os documentos a que se TRĂŠS RIOS EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S/A refere o artigo 133, da lei nÂş 6.404/76, referentes ao EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO do ano fiscal, que vai atĂŠ do partido oposicionista exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Ficam os acionistas da TRĂŠS RIOS EMPREENDIMENTO Belo Horizonte, 20 de março de 2.018. (a) Geraldo IMOBILIARIO SPE S/A - CNPJ 24.148.239/0001-71 convocados Vilela de Faria – Diretor. setembro. Mais cedo, o elogiaram o aumento de para reunirem-se em Assembleia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se nesta capital, Ă s 19:00 horas do dia 10 de abril de 2018, na Rua diretor de Orçamento da gastos para programas Senhora do Porto, n° 2842, Bairro Palmeiras, para deliberarem sobre a Aprovação das Demonstraçþes Financeiras do ano de 2017 A Stola do Brasil Ltda., por determinação Casa Branca, Mick Mul- domĂŠsticos, entre eles e Destinação do Resultado. (Ass.) a Diretoria. da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, vaney, havia confirma- uma verba maior para os torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do PEDIDO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL do que o presidente iria institutos nacionais de Processo Administrativo N°14282/2018, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą $PSOLDomR THIAGO RODRIGUES MORAIS - ME CNPJ assinar a lei de gastos, saĂşde e para programas para a atividade de pintura, localizada na 07.899.481/0001-68, TORNA PUBLICO QUE Rod. FernĂŁo Dias BR-381, s/n, km490, caso ela fosse aprovada de cuidados com crianças, ESTA REQUERENDO JUNTO A SECRETARIA galpĂŁo estampagem, setor B, Jardim DE MEIO AMBIENTE DE IBIRITÉ A - LASno Legislativo. Segundo para o seguro-saĂşde de das Alterosas – 1ÂŞ seção, Betim/MG – PARA COMERCIO VAREJISTA DE GLP CEP32.670-790. veteranos e gastos com inCONFORME FCE, LOCALIZADA NA RUA ELIETE - 12 - BAIRRO WASHINGTOM PIRES O Posto VianĂłpolis ltda, por determinação do Confraestrutura. (Reuters/ AE) - IBIRITÉ MG - CEP:32.424-500 THIAGO selho Municipal De Desenvolvimento Ambiental do ÂŹ&,0&23 6 $ (1*(1+$5,$ ( &216758dÂŻ(6 &13- 0) 1,5( $66(0%/(,$ *(5$/ 25',1É5,$ (',7$/ '( &2192&$dÂŽ2 3HOR SUHVHQWH Ă€FDP RV VHQKRUHV DFLRQLVWDV GD &,0&23 6 $ ² (1*(1+$5,$ ( &216758dÂŻ(6 FRQYRFDGRV SDUD D $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD D VHU UHDOL]DGD QR GLD GH DEULO GH jV QRYH KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV GH] KRUDV HP VHJXQGD FRQYRFDomR HP VXD VHGH VRFLDO QD 5XD :DOIULGR 0HQGHV Qž %DLUUR &DOLIyUQLD QHVWD &DSLWDO D Ă€P GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWHV SDXWD $ ([DPH GLVFXVVmR H YRWDomR GR 5HODWyULR GD 'LUHWRULD %DODQoR *HUDO H GHPDLV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH % 'HVWLQDomR GR VDOGR j GLVSRVLomR GD $VVHPEOHLD & )L[DomR GD UHPXQHUDomR GRV $GPLQLVWUDGRUHV ' 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD VRFLHGDGH %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH 0$5,$ '$ &21&(,dÂŽ2 +$15,27 0,5$*/,$ 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR

RODRIGUES MORAIS - PROPRIETARIO HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA RITA S/A. CNPJ: 23.237.142/0001-72 - NIRE 3130004445-9 AGO -AGE - Edital de Convocação e Aviso aos Acionistas Ficam convocados os senhores acionistas a se reunirem em - AGO e - AGE que se realizarĂŁo, em primeira convocação, no dia 16/04/2018, Ă s 14h00min, na sede social da Companhia, na Avenida Tito FulgĂŞncio, 1045 - Bairro Jardim Industrial, MunicĂ­pio de Contagem/MG, para exame da seguinte Ordem do Dia: Pauta da – AGO: a) Deliberar sobre a prestação de contas dos administradores: exame, GLVFXVVmR H YRWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; b) Deliberar sobre o resultado do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; c) Fixação dos honorĂĄrios dos administradores; d) Eleição da nova diretoria para o triĂŞnio 2018/2021. Pauta da – AGE: a) Reforma parcial do Estatuto Social da Companhia para: a.1) Chamada de aumento de capital; Aviso Aos Acionistas: Comunicamos que se encontram Ă disposição dos senhores acionistas, na sede social da Companhia, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Contagem, 19 de março 2018. Reginaldo TeĂłfanes Ferreira de AraĂşjo Diretor Presidente.

VLI SOLUÇÕES S.A.

CNPJ/MF n°. 13.754.422/0001-02 - NIRE 31300116085 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 15 DE FEVEREIRO DE 2018. DATA, HORA E LOCAL: Aos 15 (quinze) dias do mĂŞs de fevereiro de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede social da VLI Soluçþes S.A. (“Companhiaâ€?), na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua SapucaĂ­, 383, 6Âş andar – parte, Floresta, CEP 30.150-904. PRESENÇA E CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensadas as formalidades de convocação, na forma do Artigo 124, § 4Âş da Lei nÂş 6.404/76 (“LSAâ€?), em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia. 9HULÂżFDQGR SRUWDQWR TXRUXP VXÂżFLHQWH SDUD HIHWXDU DV GHOLEHUDo}HV FRQVWDQWHV GD 2UGHP GR Dia. MESA: Presidente: Marcello Magistrini Spinelli; e SecretĂĄria: Talita Vasiunas Costa Silva. ORDEM DO DIA: 'HOLEHUDU DFHUFD GD UHWLÂżFDomR GR $UWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO H FRQVROLGDU R Estatuto Social da Companhia. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: Prestados os esclarecimentos necessĂĄrios, os acionistas aprovaram, por unanimidade e sem reservas: (i) 5HWLÂżFDU D UHGDomR GR DUW ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD TXH SRU XP ODSVR FRQVWRX HUUDGR GD &RQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD RFRUULGD HP $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH GH RXWXEUR GH GH IRUPD TXH SDVVH D YLJHU FRP D FRUUHWD UHGDomR FRQIRUPH DEDL[R “Artigo 5Âş O capital social da Companhia ĂŠ de R$10.001.000,00 (dez milhĂľes e mil reais), representado por 10.001.000 (dez milhĂľes e mil) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominalâ€?; (ii) (P YLUWXGH GD GHOLEHUDomR WRPDGD DFLPD IRL HP VHJXLGD DSURYDGD D FRQVROLGDomR do Estatuto Social da Companhia, na formD GR $QH[R , j SUHVHQWH DWD SDUD UHĂ€HWLU D DOWHUDomR promovida no item acima. LAVRATURA DA ATA $SURYDGD D ODYUDWXUD GHVWD DWD VRE D IRUPD GH sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme dispĂľe o Artigo 130, § 1° da LSA. ENCERRAMENTO: E, QDGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU VXVSHQGHUDP VH RV WUDEDOKRV SHOR WHPSR QHFHVViULR j ODYUDWXUD GHVVD ata, que, lida e achada conforme, foi assinada pela mesa e por todos os acionistas presentes. ASSINATURAS: MESA: Marcello Magistrini Spinelli – Presidente da Mesa; Talita Vasiunas Costa Silva – SecretĂĄria da Mesa. ACIONISTAS: VLI Multimodal S.A. (p.p. Talita Vasiunas Costa Silva) e VLI Participaçþes S.A. (p.p. Talita Vasiunas Costa Silva). Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2018. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR H TXH IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH pela secretĂĄria da mesa. Talita Vasiunas Costa Silva - SecretĂĄria da Mesa. CertidĂŁo - JUCEMG &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS CNPJ NÂş 33.040.601/0001-87 COMPANHIA ABERTA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA PRIMEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas da Mercantil do Brasil Financeira S.A. - CrĂŠdito, Financiamento e Investimentos (“Companhiaâ€?) para a Assembleia Geral OrdinĂĄria a ser realizada no dia 24 de Abril de 2018, Ă s 10:00 horas (“Assembleiaâ€?), na sede social da Companhia, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 – 5Âş andar, em %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH , 7RPDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP DV TXDLV IRUDP LQWHJUDOPHQWH SXEOLFDGDV QR Âł'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV´ H QR MRUQDO Âł'LiULR GR &RPpUFLR´ QDV HGLo}HV GH H VRE D IRUPD GH H[WUDWR QR MRUQDO Âł)ROKD GH 6mR 3DXOR Âą 5HJLRQDO 6mR 3DXOR´ HGLomR GH ,, 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP LQFOXLQGR UDWLÂżFDU D GLVSRQLELOL]DomR GH MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR GH D VHUHP SDJRV SHOD &RPSDQKLD HP ,,, 1D IRUPD GR DUW GR (VWDWXWR 6RFLDO GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GH PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR UHDOL]DGD QD UHXQLmR GR UHIHULGR FROHJLDGR HP Mi DSURYDGD SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO HP UD]mR GH YDFkQFLD QR yUJmR ,9 (OHJHU RV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO H VHXV UHVSHFWLYRV VXSOHQWHV 9 )L[DU D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV H GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO SDUD R H[HUFtFLR VRFLDO GH $ SDUWLFLSDomR GRV DFLRQLVWDV SRGHUi VHU SHVVRDO SRU SURFXUDGRU GHYLGDPHQWH FRQVWLWXtGR RX SRU PHLR GRV PHFDQLVPRV GH YRWDomR D GLVWkQFLD FRQIRUPH GLVSRVWR QD ,QVWUXomR &90 3DUD SDUWLFLSDU GD $VVHPEOHLD D GH IRUPD SHVVRDO RV DFLRQLVWDV SHVVRDV ItVLFDV GHYHUmR H[LELU GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR SHVVRDO VHQGR TXH RV UHSUHVHQWDQWHV GRV DFLRQLVWDV SHVVRDV MXUtGLFDV GHYHUmR H[LELU RV GRFXPHQWRV TXH OHJLWLPHP D UHSUHVHQWDomR LQFOXLQGR FRQWUDWR VRFLDO HVWDWXWR VRFLDO RX UHJXODPHQWR GH IXQGR GH LQYHVWLPHQWR FRQIRUPH DSOLFiYHO RV DWRV TXH LQYHVWHP R VHX UHSUHVHQWDQWH GH SRGHUHV EDVWDQWHV DFRPSDQKDGRV GR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH GR UHSUHVHQWDQWH 2V DFLRQLVWDV GHYHUmR DLQGD DSUHVHQWDU RV GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP D WLWXODULGDGH GDV Do}HV SRU HVWH GHWLGDV VHQGR TXH RV DFLRQLVWDV TXH GHWHQKDP Do}HV FXVWRGLDGDV QD &HQWUDO 'HSRVLWiULD GD %0 )%RYHVSD GHYHUmR H[LELU H[WUDWR GH Do}HV FXVWRGLDGDV DWXDOL]DGR E SRU PHLR GH SURFXUDGRU DV SURFXUDo}HV SRGHUmR VHU RXWRUJDGDV REVHUYDGR R GLVSRVWR QR DUW GD /HL Qž VHQGR TXH R UHSUHVHQWDQWH OHJDO GR DFLRQLVWD GHYHUi FRPSDUHFHU j $VVHPEOHLD PXQLGR GD UHIHULGD SURFXUDomR DFRPSDQKDGR GRV GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP D WLWXODULGDGH GDV Do}HV SHOR DFLRQLVWD H RV GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP D LGHQWLGDGH GR SURFXUDGRU F YLD EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD R DFLRQLVWD GHYHUi DGRWDU XPD GDV VHJXLQWHV DOWHUQDWLYDV L HQYLDU R EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD DR DJHQWH HVFULWXUDGRU GDV Do}HV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD TXH QR FDVR p R %DQFR 0HUFDQWLO GH ,QYHVWLPHQWRV 6 $ FDVR VXDV Do}HV HVWHMDP GHSRVLWDGDV QR DJHQWH HVFULWXUDGRU RX LL WUDQVPLWLU DV LQVWUXo}HV GH SUHHQFKLPHQWR GR EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD DRV VHXV UHVSHFWLYRV DJHQWHV GH FXVWyGLD FDVR VXDV Do}HV HVWHMDP GHSRVLWDGDV HP GHSRVLWiULR FHQWUDO RX LLL HQYLDU R EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD GLUHWDPHQWH j &RPSDQKLD FRQIRUPH RULHQWDo}HV FRQVWDQWHV GR PRGHOR GH EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD D VHU GLVSRQLELOL]DGR $ &RPSDQKLD VROLFLWD TXH VH SRVVtYHO RV DFLRQLVWDV TXH SDUWLFLSHP GD $VVHPEOHLD GH IRUPD SHVVRDO RX SRU PHLR GH SURFXUDGRU SDUD PHOKRU RUJDQL]DomR GD $VVHPEOHLD HQWUHJXHP RV GRFXPHQWRV GHVWDFDGRV QRV LWHQV D H E DFLPD j &RPSDQKLD FRP FLQFR GLDV GH DQWHFHGrQFLD GD UHDOL]DomR GD $VVHPEOHLD 1D IRUPD GD ,QVWUXomR &90 WRGD D GRFXPHQWDomR SHUWLQHQWH jV PDWpULDV GHVWH (GLWDO LQFOXLQGR PDV QmR VH OLPLWDQGR j 3URSRVWD GH $GPLQLVWUDomR H R EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD HQFRQWUD VH GLVSRQtYHO DRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD &RPSDQKLD QR VLWH GD &RPSDQKLD ZZZ PHUFDQWLOGREUDVLO FRP EU QR VLWH GD &RPLVVmR GH 9DORUHV 0RELOLiULRV ZZZ FYP JRY EU H QR VLWH GD % 6 $ Âą %UDVLO %ROVD %DOFmR ZZZ EPIERYHVSD FRP EU %HOR +RUL]RQWH GH 0DUoR GH &216(/+2 '( $'0,1,675$d­2

SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS CONDUTORES AUTĂ”NOMOS DE VEĂ?CULOS RODOVIĂ RIOS, TAXISTAS E TRANSPORTADORES RODOVIĂ RIOS AUTĂ”NOMOS DE BENS DE MINAS GERAIS – SINCAVIR/MG EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - AGO O Sr. Avelino Moreira de AraĂşjo, na qualidade de Diretor Presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores AutĂ´nomos de VeĂ­culos RodoviĂĄrios, Taxistas e Transportadores RodoviĂĄrios AutĂ´nomos de Bens de Minas Gerais – SINCAVIR/MG, com sede Ă Rua JacuĂ­, n.Âş 3761, Bairro Ipiranga, em Belo Horizonte/MG, CEP: 31.160-190, CNPJ: 17.433.798/0001-68, na forma do disposto no Art. 14, letra “bâ€?, do Estatuto Social, CONVOCA os Senhores associados para participarem da AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada no prĂłximo dia 28 de março de 2018, no auditĂłrio de sua sede social, no endereço acima mencionado, com primeira convocação Ă s 08 (oito) horas, com exigĂŞncia de “quorumâ€? mĂ­nimo para instalação em primeira convocação de 2/3 (dois terços) do nĂşmero de associados, e, em segunda convocação, Ă s 09 (nove) horas, com exigĂŞncia de “quorumâ€? mĂ­nimo de 10 (dez) associados (as), onde serĂĄ apreciada e decidida a seguinte ordem do dia: 1- Leitura da ata da AssemblĂŠia Geral anterior; 2- RelatĂłrio de ocorrĂŞncias de 2017; 3- Prestação de contas da Diretoria relativa ao ano de 2017; 4- Aprovação do balanço de 2017; 5- Parecer do Conselho Fiscal sobre o balanço de 2017; 6- Proposta OrçamentĂĄria para o exercĂ­cio de 2019; 7- Parecer do Conselho Fiscal sobre a 3URSRVWD 2UoDPHQWiULD SDUD 127$6 $ ,QIRUPD VH SDUD HIHLWR GH YHULÂżFDomR GH ÂłTXRUXP´ VHU GH RLWR PLO TXLQKHQWRV H dez) o nĂşmero de associados na presente data. B) Esta AssemblĂŠia terĂĄ duração mĂĄxima de atĂŠ 04 (quatro) horas apĂłs sua instalação. Belo Horizonte, 23 de março de 2018. Avelino Moreira de AraĂşjo - Diretor Presidente do SINCAVIR

ORGBRISTOL – ORGANIZAÇÕES BRISTOL LTDA Convocação - 3HOD SUHVHQWH ÂżFD 9 6D FRQYRFDGR SDUD DV VHJXLQWHV UHXQL}HV GH VyFLRV GD 25*%5,672/ Âą 25*$1,=$dÂŽ(6 %5,672/ /7'$ D VHUHP UHDOL]DGD QR dia 02 de ABRIL de 2018 QR HVFULWyULR GD VRFLHGDGH ORFDOL]DGR QD 5XD GRV 7LPELUDV VDOD HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 SDUD Â? UHXQLmR jV K PLQ HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K PLQ HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH VyFLRV SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D 5HUDWLÂżFDomR GD $WD GH $VVHPEOHLD UHDOL]DGD HP UHJLVWUDGD VRE R Qž HP SDUD FRQVWDU HQGHUHoR H &1$( GDV ÂżOLDV 3HOD SUHVHQWH ÂżFD 9 6D FRQYRFDGR SDUD DV VHJXLQWHV UHXQL}HV GH VyFLRV GD 25*%5,672/ Âą 25*$1,=$dÂŽ(6 %5,672/ /7'$ D VHUHP UHDOL]DGD QR dia 02 de ABRIL de 2018 QR HVFULWyULR GD VRFLHGDGH ORFDOL]DGR QD 5XD GRV 7LPELUDV VDOD HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 SDUD Â? UHXQLmR jV K PLQ HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K PLQ HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH VyFLRV QR HQGHUHoR VXSUD FLWDGR SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D $EHUWXUD IHFKDPHQWR GH ÂżOLDO E %DL[D GH ,QVFULomR 0XQLFLSDO QR (VWDGR GR (VSLULWR 6DQWR GDV ÂżOLDLV H 3HOD SUHVHQWH ÂżFD 9 6D FRQYRFDGR SDUD DV VHJXLQWHV UHXQL}HV GH VyFLRV GD 25*%5,672/ Âą 25*$1,=$dÂŽ(6 %5,672/ /7'$ D VHUHP UHDOL]DGD QR dia 02 de ABRIL de 2018 QR HVFULWyULR GD VRFLHGDGH ORFDOL]DGR QD 5XD GRV 7LPELUDV VDOD HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 SDUD Â? UHXQLmR jV K PLQ HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K PLQ HP VHJXQGD FRQYRFDomR QR HQGHUHoR VXSUD FLWDGR SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D 0XGDQoD GH HQGHUHoR GD )LOLDO E 0XGDQoD GH HQGHUHoR GD 0DWUL] /DJRD 6DQWD SDUD %HOR +RUL]RQWH F 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GRV VyFLRV %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH

MunicĂ­pio de Betim – CODEMA, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do processo administrativo n° 43.183/2017, a LAS - Licença Ambiental Simplificada CLASSE I, nÂş 041/2018, para a atividade de Prestação de serviços com revenda varejista de combustĂ­veis lĂ­quidos derivados de petrĂłleo, ĂĄlcool combustĂ­vel e outros produtos automotivos, tais como aditivos lubrificantes e troca de Ăłleo, localizada a Rua Florindo Cardoso, n° 20, bairro VianĂłpolis, Betim - MG INTTELIX BRASIL TECNOLOGIA E SISTEMAS LTDA. - CNPJ: 17.349.462/0001-11 Edital de Convocação de ReuniĂŁo de SĂłcios Nos termos do art. 1.072 da Lei 10.406/02, convidam-se os senhores sĂłcios da Inttelix Brasil Tecnologia e Sistemas LTDA., inscrita no CNPJ 17.349.462/0001-11, a se reunirem em ReuniĂŁo de SĂłcios, na sede da empresa: Rua Desembargador Jorge Fontana, nÂş 112, letra “bâ€?, bairro Belvedere, municĂ­pio de Belo Horizonte/MG, CEP 30.320-670, QR GLD GH DEULO GH jV KRUDV D ÂżP de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Alienação de ativos da Sociedade para liquidação de passivos. Belo Horizonte, 23 de março de 2018. Srs. Rodrigo Andrade Botelho e Benito Porcaro Filho - Administradores da Inttelix Brasil Tecnologia e Sistemas LTDA.

O Instituto Ramacrisna, por determinação do Conselho Municipal De Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim – CODEMA, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do processo administrativo n° 33.003/2013, a Licença de Operação Corretiva - LOC nÂş 077/2014 RETIFICADA, para a atividade de serviços de assistĂŞncia social sem alojamento, fabricação de telas tipo alambrado, cursos profissionalizantes e oficinas pedagĂłgicas, localizada a Rua Mestre Ramacrisna, n° 379, bairro Santo Afonso, Betim - MG O JosĂŠ Barone Rosa, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Acurate IndĂşstria e ComĂŠrcio Ltda, atividade de Fabricação de instrumentos nĂŁo - eletrĂ´nicos e utensĂ­lios para uso mĂŠdico, cirĂşrgico, odontolĂłgico e de laboratĂłrio, localizado na Avenida Silva Lobo 1670, Bloco 03, Nova Granada, Belo Horizonte/MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Renovação da Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O Sindicato dos Trabalhadores nas IndĂşstrias de Extração de Ferro e Metais BĂĄsicos de Mariana, Catas Altas, Santa BĂĄrbara, BarĂŁo de Cocais, CaetĂŠ, SĂŁo Gonçalo do Rio Abaixo, JoĂŁo Monlevade, Bela Vista de Minas, Rio Piracicaba e MatipĂł, nos termos do Estatuto da entidade, convoca os empregados representados da categoria profissional representada pelo METABASE MARIANA para comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, munidos de documento com foto que comprove o vĂ­nculo com as empresas da nossa categoria (CTPS ou CartĂŁo Funcional), que se realizarĂĄ no dia 26 de março de 2018, Ă s 10h00min em 1ÂŞ convocação e Ă s 10h30min em 2ÂŞ convocação, com qualquer nĂşmero de presentes, na Rua Bom Jesus, 314, Centro, Mariana/MG, para deliberação da seguinte pauta: a) discussĂŁo e aprovação das formalidades legais para cobrança e desconto da contribuição sindical obrigatĂłria (art. 8Âş e art. 149 da Constituição Federal), prevista nos arts. 545 e 610 da CLT, com as alteraçþes promovidas pela Lei nÂş 13.467/2017 (autorização expressa da categoria); b) deliberação acerca de procedimentos a serem adotados, inclusive quanto a notificação de autorização prĂŠvia e expressa aos respectivos empregadores, e ainda, para os casos previstos no art. 602 da CLT. Mariana, 22 de março de 2018. Ă‚ngelo AntĂ´nio Lopes EleutĂŠrio - Presidente.

LABTEST DIAGNĂ“STICA S.A. CNPJ 16.516.296/0001-38 - NIRE: 3130001009-1 Edital de Convocação - Assembleia Geral OrdinĂĄria - Convocamos os senhores acionistas da LABTEST DIAGNĂ“STICA S/A (“Companhiaâ€?) para a Assembleia Geral OrdinĂĄria da Companhia, que se realizarĂĄ no dia 23 de Abril de 2018, Ă s 14:30hs, no &RPIRUW +RWHO &RQĂ€QV ORFDOL]DGR QD 5RGRYLD /0* .0 EDLUUR *RLDEHLUDV /DJRD 6DQWD 0* SDUD GHOLEHUDomR GDV VHJXLQWHV PDWpULDV D 3UHVWDomR GH FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H[DPH GLVFXVVmR H YRWDomR GR UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H GDV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP DFRPSDQKDGDV GR SDUHFHU GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV H GR SDUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO E 'HVWLQDomR GRV UHVXOWDGRV GD &RPSDQKLD UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO Ă€QGR HP F (OHLomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR G )L[DomR GD UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GD $GPLQLVWUDomR SDUD R H[HUFtFLR GH H H (OHLomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO HIHWLYRV H VXSOHQWHV EHP FRPR Ă€[DomR GH VXD UHVSHFWLYD UHPXQHUDomR SDUD R H[HUFtFLR GH 1RV WHUPRV GD OHJLVODomR DSOLFiYHO FySLD GR L R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR LL GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV GR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP LLL SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV LY SDUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO GD &RPSDQKLD EHP FRPR GHPDLV GRFXPHQWRV H LQIRUPDo}HV UHODWLYRV jV PDWpULDV D VHUHP GLVFXWLGDV QD $VVHPEOHLD 2UGLQiULD RUD FRQYRFDGD HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD FRPSDQKLD 3DUD H[HUFHU VHXV GLUHLWRV RV DFLRQLVWDV GHYHUmR FRPSDUHFHU j $VVHPEOHLD *HUDO SRUWDQGR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH 1RV WHUPRV GR DUWLJR GD /HL Qž RV DFLRQLVWDV SRGHUmR VHU UHSUHVHQWDGRV SRU SURFXUDGRU GHVGH TXH HVWHV DSUHVHQWHP R UHVSHFWLYR LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR FRP Ă€UPD UHFRQKHFLGD HP FDUWyULR QD VHGH GD &RPSDQKLD FRP SHOR PHQRV KRUDV GH DQWHFHGrQFLD /DJRD 6DQWD 0* GH 0DUoR GH -RmR /XL] %DKLD $QWXQHV 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR

ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S/A

COOPERATIVA DE CRÉDITO UNICRED CENTRAL MULTIRREGIONAL LTDA - UCM CNPJ: 00.184.068/0001-78 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA EDITAL DE 1ÂŞ, 2ÂŞ E 3ÂŞ CONVOCAĂ‡ĂƒO O Diretor Presidente da COOPERATIVA DE CRÉDITO UNICRED CENTRAL MULTIRREGIONAL LTDA - UCM, FRP VHGH QD 5XD 3DGUH 0DULQKR Qž ž DQGDU EDLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* LQVFULWD QR &13- VRE R Qž QR XVR GDV DWULEXLo}HV TXH OKH FRQIHUH R DUW GR (VWDWXWR 6RFLDO FRQYRFD DV &RRSHUDWLYDV $VVRFLDGDV TXH QHVWD GDWD VRPDP GH]RLWR HP FRQGLo}HV GH YRWDU SDUD VH UHXQLUHP HP ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA (AGE) TXH UHDOL]DU VH i HP GH DEULO GH VH[WD IHLUD QR 5R\DO 6DYDVVL %RXWLTXH +RWHO VLWXDGR j 5XD $ODJRDV 6DYDVVL %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 jV KRUDV QRYH KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH GRLV WHUoRV GDV DVVRFLDGDV HP VHJXQGD FRQYRFDomR jV KRUDV GH] KRUDV FRP D SUHVHQoD GH PHWDGH PDLV XPD GDV DVVRFLDGDV RX jV KRUDV RQ]H KRUDV HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR WUrV DVVRFLDGDV FXMDV GHOLEHUDo}HV GHYHP REHGHFHU j VHJXLQWH ORDEM DO DIA: PAUTA DA AGE: $OWHUDomR HVWDWXWiULD SDUD DPSOLDomR GD iUHD GH DWXDomR GD 8QLFUHG &HQWUDO 0XOWLUUHJLRQDO DUW ž % LQFOXLQGR R 'LVWULWR )HGHUDO ') FRQIRUPH FRPXQLFDGR GR 'HRUI *7%+2 DSURYDQGR D VROLFLWDomR GH GLVSHQVD GH DSUHVHQWDomR GH SURMHWR SDUD DPSOLDomR GD iUHD GH DWXDomR %HOR +RUL]RQWH 0* GH PDUoR GH Dr. Mauro Toledo Sirimarco 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD 8QLFUHG &HQWUDO 0XOWLUUHJLRQDO OBS.: A Assembleia nĂŁo se realizarĂĄ na sede social da cooperativa por falta de acomodaçþes.

CNPJ/MF nÂş. 04.031.960/0001-70 – NIRE 3130002009-6 Companhia Aberta Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada no dia 14 de Março de 2018. Data, Hora e Local: Aos 14 (quatorze) dias do mĂŞs de março de 2018, Ă s 11h30m (onze horas e trinta minutos), na sede social, localizada na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte - MG, CEP 30110-937. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Renato Torres de Faria. Ordem do Dia e Deliberaçþes: Os Conselheiros presentes deliberaram e, por unanimidade de votos: (i) acataram os pedidos de renĂşncia, com efeitos a partir de 12 de março de 2018, apresentados pelos Srs. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo, brasileiro, casado, advogado, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 22.842/OAB-MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 216.949.156-20; Paulo Roberto Reckziegel Guedes, brasileiro, casado, engenheiro, CI nÂş MG13.975.681/SSPMG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 400.540.200-34; e Renato Torres de Faria, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş M-1.727.787/SSPMG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 502.153.966-34; e (ii) aprovaram a eleição, a partir desta data, dos Srs. Renato Torres de Faria, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş M-1.727.787/ SSPMG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 502.153.966-34, para ocupar o cargo de Diretor Presidente e de Relaçþes com Investidores da Companhia; Saulo Alves Pereira JĂşnior, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş MG-5.345.878/SSPMG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 787.495.906-00, e JosĂŠ Henrique Braga Polido Lopes, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş M-752.901/SSPMG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 467.477.536-15, para ocuparem os cargos de Diretores de Investimento da Companhia, todos com endereço comercial na Avenida do Contorno, n° 8123, Cidade Jardim, HP %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 H FRP PDQGDWR XQLÂżFDGR DWp GH PDUoR GH Os Diretores ora eleitos declaram nĂŁo estarem incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercerem as atividades para as quais foram eleitos, nos termos do Artigo 147 da Lei das Sociedades por Açþes, e tomam posse de seus respectivos cargos, nesta data, mediante a assinatura de termo de posse lavrado em livro prĂłprio. Nada mais havendo a tratar foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Belo Horizonte, 14 de março de 2018. Assinaturas: Ricardo Coutinho de Sena. Renato Torres de Faria. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. ClĂĄudio JosĂŠ de Castro Miserani. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Renato Torres de Faria – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 21/03/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e protoFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

AGROPÉU - AGRO INDUSTRIAL DE POMPÉU S/A CNPJ/MF - 16.617.789/0001-64 / NIRE - 3130000187-3 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA EM 20 DE FEVEREIRO DE 2018 DATA E LOCAL: 20 de Fevereiro de 2018 Ă s 16:00 (Dezesseis) horas, Ă Rod. MG 060 - km 82, Fazenda BarrocĂŁo no municĂ­pio de PompĂŠu (MG). PRESENÇA: Foi verificado o quĂłrum legal de instalação conforme livro prĂłprio que registrou a presença dos acionistas, representando 96,96% do capital social com direito a voto: Geraldo OtacĂ­lio Cordeiro, AntĂ´nio Carlos Cordeiro, Delba Deise Cordeiro e por procuraçþes Ana Izabel Cordeiro, Nilza de FĂĄtima Cordeiro, Delma Aparecida Cordeiro Tavares e NilcĂŠia Maria Cordeiro, outorgadas a acionista Delba Deise Cordeiro. MESA: Nomeada por unanimidade para presidir a Assembleia a Sra. Beatriz Menezes Martins Cordeiro e como SecretĂĄrio o Sr. Marcos Antonio Jory. PUBLICAÇÕES: Editais de Convocação publicados nos jornais "Minas Gerais" nas ediçþes dos dias 30 e 31 de Janeiro de 2018 e 01 de Fevereiro de 2018, todas na 1ÂŞ pĂĄgina do caderno 2 - Publicaçþes de Terceiros, e no "DiĂĄrio do ComĂŠrcio" nas ediçþes dos dias 30, 31 de Janeiro de 2018, pĂĄginas 6 e 6, do caderno de economia, respectivamente e 01 de Fevereiro de 2018, pĂĄgina 8, do Caderno Internacional. ORDEM DO DIA: Foi lido pelo SecretĂĄrio o Edital de Convocação, bem como a Proposta da eleição e da remuneração da nova diretoria. DELIBERAÇÕES: NĂŁo houve abstenção de votação em virtude de impedimento legal. Foram discutidos, votados e aprovados na seguinte ordem: 1ÂŞ) Aprovada por unanimidade a eleição da nova Diretoria que administrarĂĄ a empresa, com inĂ­cio em 31/03/2018 e tĂŠrmino em 31/05/2021: Diretor Presidente GERALDO OTACĂ?LIO CORDEIRO, brasileiro, casado, empresĂĄrio, residente e domiciliado em PompĂŠu (MG) Ă Rua OtĂĄvio Ă lvares, nÂş 634, Centro, CEP 35.640-000, portador da carteira de identidade M-6.591.344 e CPF 832.507.196-68; Diretora Administrativa e Financeira - BEATRIZ MENEZES MARTINS CORDEIRO, brasileira, solteira, Economista, residente e domiciliada em PompĂŠu (MG) Ă Rua OtĂĄvio Ă lvares nÂş 634, Centro, CEP 35.640-000, portadora da Carteira de Identidade MG-16.386.951 e CPF 097.551.916-66. Diretor AgrĂ­cola - ANTĂ”NIO CARLOS CORDEIRO, brasileiro, solteiro, empresĂĄrio, residente e domiciliado em PompĂŠu Ă Rua JosĂŠ Cipriano de Campos, nÂş 310, Centro, CEP 35.640-000, portador da carteira de identidade MG-12.240.642 e CPF nÂş 051.124.586-66; 2ÂŞ) Nova Redação do Artigo 13Âş do Estatuto Social e seu ParĂĄgrafo Ăšnico: Art.13 - Os cargos da Diretoria terĂŁo a seguinte designação: Diretor Presidente, Diretor Administrativo e Financeiro e Diretor AgrĂ­cola. ParĂĄgrafo Ăšnico - Na AusĂŞncia do Diretor Presidente, este serĂĄ substituĂ­do pelo Diretor Administrativo e Financeiro ou Diretor AgrĂ­cola. 3ÂŞ) Mantida a remuneração de 30 salĂĄrios mĂ­nimos mensais para cada diretor. NĂŁo havendo mais nada a tratar e nenhum dos presentes querendo fazer uso da palavra, a Sra. Presidente mandou suspender a sessĂŁo pelo tempo necessĂĄrio a lavratura desta ata que, lida e achada conforme, foi assinada por mim, secretĂĄrio, pela Sra. Presidente e pelos Acionistas presentes: PompĂŠu/MG, 20 de Fevereiro de 2018. Beatriz Menezes Martins Cordeiro Presidente; Marcos Antonio Jory - SecretĂĄrio. Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia fiel da ata transcrita no livro de atas das Assembleias Gerais nÂş 02 da AgropĂŠu - Agro Industrial de PompĂŠu S/A. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Certifico registro sob o nÂş 6537189 em 08/03/2018 da Empresa AgropĂŠu Agro Industrial de PompĂŠu S/A, Nire 31300001873 e protocolo181133326-27/02/2018.Autenticação: DF1D29EFB4A2C1F7CAD08E2E7BA044F8FB6582. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral. NÂş do prot. 18/113.332-6 e o cĂłdigo de segurança hpBZ. Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 08/03/2018 por Marinely de Paula Bomfim- SecretĂĄria Geral.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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POLÍTICA ORÇAMENTO

Governo decide bloquear mais R$ 2 bilhões Despesas de R$ 1 bilhão destinadas para a intervenção federal no Rio de Janeiro estão garantidas Brasília - O governo blo- nário da Segurança Pública sejam gastos já programados lei para créditos suplemen- recursos para a nova pasta atualmente bloqueados no queou mais R$ 2 bilhões do poderá ter remanejamento mas que precisam de reforço tares, caso sejam gastos não ainda não foram fechados, Orçamento para realocação. Orçamento de 2018 diante por meio de portarias, caso de recursos, ou projeto de previstos anteriormente. Os mas virão dos R$ 6,6 bilhões (Reuters/AE) dos maiores gastos previstos para o ano, mas reservou &,0&23 6 $ (1*(1+$5,$ ( &216758d®(6 R$ 1 bilhão como custo da &,0&23 &13- intervenção federal na se,PSRVWR GH 5HQGD (P GH GH]HPEUR D &RPSDQKLD SRVVXLD FUpGLWRV 5(/$7Ï5,2 '$ ',5(725,$ +LHUDUTXLD GH YDORU MXVWR $ &RPSDQKLD VRPHQWH GHWpP FRP DV 6RFLHGDGHV HP &RQWDV GH 3DUWLFLSDo}HV QR WRWDO GH 5 gurança pública do Rio de LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV TXDOLILFDGRV QR QtYHO FRUUHVSRQGHQWHV (P DWHQGLPHQWR jV GLVSRVLo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV DSUHVHQWDPRV R %DODQoR 3DWULPRQLDO HQFHUUDGR HP H GHPDLV GHPRQVWUDWLYRV j DSOLFDo}HV ILQDQFHLUDV GH FXUWR SUD]R 2V GLIHUHQWHV QtYHLV IRUDP FRQWiEHLV SHUWLQHQWHV 2 UHVXOWDGR DSUHVHQWDGR GHFRUUHX GH XP FHQiULR DSHVDU GH HVWUDWpJLFR DLQGD FRP XP IDWXUDPHQWR LQVXILFLHQWH DV 9DORUHV D UHFHEHU SDJDU &RQVyUFLRV 2V FRQWUDWRV SDUD H[HFXomR GHILQLGRV FRPR D VHJXLU 1tYHO 3UHoRV FRWDGRV QmR DMXVWDGRV

Janeiro. QRVVDV QHFHVVLGDGHV GR H[HUFtFLR H IRUWHPHQWH DIHWDGR SHOD FULVH QR VHWRU GD FRQVWUXomR SHVDGD EUDVLOHLUD GH REUDV DWUDYpV GRV FRQVyUFLRV WrP DV RSHUDo}HV FRQWDELOL]DGDV HP HP PHUFDGRV DWLYRV SDUD DWLYRV H SDVVLYRV H LGrQWLFRV 1tYHO FRQWDV HVSHFtILFDV (P GH GH]HPEUR D &RPSDQKLD SRVVXLD YDORUHV ,QSXWV H[FHWR SUHoRV FRWDGRV LQFOXtGDV QR 1tYHO TXH VmR O governo também pas0DQWLYHPRV QRVVD OLTXLGH] HP QtYHLV VHJXURV UHFHLWDV ILQDQFHLUDV OLTXtGDV SRVLWLYDV H FRP DV QRYDV FRQWUDWDo}HV GH YROWDUHPRV DRV D UHFHEHU H GpELWRV FRP RV FRQVyUFLRV SURYHQLHQWHV GDV SDUWLFLSDo}HV REVHUYiYHLV SDUD R DWLYR RX SDVVLYR GLUHWDPHQWH SUHoRV RX SDWDPDUHV GH IDWXUDPHQWR QHFHVViULRV H FRQVROLGDGRUHV GH QRVVRV UHVXOWDGRV FRQIRUPH GHPRQVWUDGR D VHJXLU LQGLUHWDPHQWH GHULYDGR GH SUHoRV 1tYHO 3UHPLVVDV SDUD R sou a não contar mais com 'HVFULomR $WLYR DWLYR RX SDVVLYR TXH QmR VmR EDVHDGDV HP GDGRV REVHUYiYHLV GH 1HVWD RSRUWXQLGDGH UHJLVWUDPRV QRVVRV DJUDGHFLPHQWRV DRV QRVVRV IXQFLRQiULRV GHPDLV FRODERUDGRUHV H IRUQHFHGRUHV SHOR WUDEDOKR H ([HFXomR GH REUDV PHUFDGR LQSXWV QmR REVHUYiYHLV 5LVFR GH FUpGLWR $ SROtWLFD GHGLFDomR FRP TXH VH KRXYHUDP QR DQR HQFHUUDGR $JUDGHoHPRV WDPEpP DRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SHOD LPSUHVFLQGLYHO cerca de R$ 8,9 bilhões do GD &RPSDQKLD HVWi VXERUGLQDGD jV SROtWLFDV GH FUpGLWR IL[DGDV SRU RULHQWDomR DSRLR H SUHVHQoD QD FRQGXomR GRV QHJyFLRV GH QRVVD (PSUHVD &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD D UHFXSHUDU VXD DGPLQLVWUDomR H HVWmR LQWLPDPHQWH DVVRFLDGDV DR QtYHO GH projeto de reoneração da 'HVFULomR $WLYR ULVFR GH FUpGLWR D TXH HVWi GLVSRVWD D VH VXMHLWDU QR FXUVR GH VHXV (GPXQGR 0DULDQR GD &RVWD /DQQD 'DYLGVRQ *pD =VFKDEHU 1RJXHLUD 5RQDOGR -RVp GD &RVWD /DQQD &UpGLWRV SUHYLGHQFLiULRV QHJyFLRV 5LVFR GH OLTXLGH] $ SROtWLFD JHUDO GD &RPSDQKLD p $ &RPSDQKLD DSXURX QR H[HUFtFLR GH FUpGLWRV UHIHUHQWH j folha das empresas neste 'LUHWRU 3UHVLGHQWH 'LUHWRU 2SHUDFLRQDO 'LUHWRU &RPHUFLDO PDQWHU QtYHLV GH OLTXLGH] DGHTXDGRV SDUD JDUDQWLU TXH SRVVD FXPSULU FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD DWUDYpV GH FRQVXOWRULD HVSHFLDOL]DGD 2V FRP DV REULJDo}HV SUHVHQWHV H IXWXUDV H DSURYHLWDU RSRUWXQLGDGHV &3) &3) &3) YDORUHV HQFRQWUDP VH DWXDOL]DGRV DWp D GDWD GR EDODQoR H SRGHUmR VHU ano, devido à dificuldade FRPHUFLDLV j PHGLGD TXH VXUJLUHP $ $GPLQLVWUDomR MXOJD TXH D XWLOL]DGRV QD FRPSHQVDomR GH FRQWULEXLo}HV FRUUHVSRQGHWHV D SHUtRGRV %$/$1d26 3$75,021,$,6 (0 '( '(=(0%52 &RPSDQKLD QmR WHP ULVFR GH OLTXLGH] FRQVLGHUDQGR D VXD VXEVHTXHQWHV 9DORUHV H[SUHVVRV HP 5HDLV FDSDFLGDGH GH JHUDomR GH FDL[D QR FRQFHLWR GH (EWLGD H VXD de aprovação no Congresso. HVWUXWXUD GH FDSLWDO FRP EDL[D SDUWLFLSDomR GH FDSLWDO GH WHUFHLURV $WLYR 3DVVLYR ,PRELOL]DGR (VWi GHPRQVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR GRV EHQV 5LVFR FRP WD[D GH MXURV $ &RPSDQKLD QmR HVWi VXVFHWtYHO DR 1RWD 1RWD Sem a medida, o cálculo é GLPLQXtGR SHOD GHSUHFLDomR TXH p FDOFXODGD SHOR PpWRGR OLQHDU ULVFR GH WD[D GH MXURV &LUFXODQWH &LUFXODQWH FRQIRUPH GHPRQVWUDGR &DL[D )RUQHFHGRUHV tanto de menores receitas %DQFRV )LQDQFLDPHQWRV GH HTXLSDPHQWRV (GPXQGR 0DULDQR GD &RVWD /DQQD &XVWR 'HSUHF $SOLFDo}HV ILQDQFHLUDV 2EULJDo}HV ILVFDLV H WULEXWiULDV 'LUHWRU 3UHVLGHQWH previdenciárias (R$ 7,548 FRUULJLGR 'HSUHF 7RWDO 7RWDO 7D[DV &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV 2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV H VRFLDLV &3) 5HDYDOLDGR $FXPXO /tTXLGR /tTXLGR $QXDLV $OPR[DULIDGR bilhões), quanto de mais 0iTXLQDV ,PSRVWRV D UHFXSHUDU 'DYLGVRQ *pD =VFKDEHU 1RJXHLUD H HTXLS H &UpGLWRV D UHFHEHU 6&3 1mR FLUFXODQWH 'LUHWRU 2SHUDFLRQDO 9HtFXORV H despesas por compensação 'HYHGRUHV F FRUUHQWH FRQVyUFLR )LQDQFLDPHQWRV GH HTXLSDPHQWRV &3) 0yYHLV LQVW 2XWUDV FRQWDV D UHFHEHU 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV H EHQIHLWRULDV

ao Regime Geral de Pre 5RQDOGR -RVp GD &RVWD /DQQD ,PyYHLV 1mR FLUFXODQWH 'LUHWRU &RPHUFLDO 7RWDO 5HDOL]iYHO D ORQJR SUD]R 3DWULP{QLR /tTXLGR vidência Social (R$ 1,367 &3) 'HSyVLWRV MXGLFLDLV &DSLWDO VRFLDO 5HVXPR GD PRYLPHQWDomR GR LPRELOL]DGR QR H[HUFtFLR GH &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV 5HVHUYD OHJDO bilhão). &XVWR &RQWULE SUHYLGHQFLiULD D UHFXSHUDU 5HVHUYD GH FRQWLQJrQFLDV 7RWDO &RUULJLGR &216(/+2 '( $'0,1,675$d­2 2XWURV 5HVHUYDV GH OXFURV “Sempre que o risco se /tTXLGR $GLo}HV %DL[DV 'HSU 5HDYDO 0DULD GD &RQFHLomR +DQULRW 0LUDJOLD 0iTXLQDV 3UHVLGHQWH ,QYHVWLPHQWRV torna relevante de não aproH HTXLS

&3) ,PRELOL]DGR 9HtFXORV ,QWDQJtYHO 0yYHLV XWHQV vação do projeto, como é o 0DUWD 0LUDJOLD 0DUWLQV H EHQIHLWRULDV 9LFH 3UHVLGHQWH 7RWDO GR DWLYR 7RWDO GR SDVVLYR ,PyYHO ± caso da reoneração, ele é &3) $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV /DJRD 6DQWD ,PyYHO±6HGH D

'(021675$d­2 '$6 087$d®(6 '2 3$75,0Ð1,2 /Ë48,'2 0DULD *OyULD GD &RVWD /DQQD retirado das estimativas”, 7RWDO 9DORUHV H[SUHVVRV HP 5HDLV 9LFH 3UHVLGHQWH &DSLWDO 5HVHUYD 5HVHUYD GH 5HVHUYD GH &3) afirmou ontem o secretário 6RFLDO /HJDO &RQWLQJrQFLDV /XFURV 7RWDO D ,PyYHO 6HGH (P D FRPSDQKLD DGTXLULX R LPyYHO GH VXD 6$/'26 (0 '( '(=(0%52 '( VHGH TXH RFXSDYD Ki PDLV GH DQRV FRQVWLWXtGR SHOR ORWH VHLV

de Orçamento Federal do 'HOLEHUDo}HV HP $*2 H $*( GH GD TXDGUD VHWHQWD H TXDWUR GR EDLUUR &DOLIyUQLD FRP iUHD 'LVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV

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0XQLFLSDO GH %HOR +RUL]RQWH IRL GHYLGDPHQWH UHJXODUL]DGR H HPLWLGR 'LUHWRUHV H $FLRQLVWDV 6$/'26 (0 '( '(=(0%52 '( HP R DOYDUi GH ORFDOL]DomR H IXQFLRQDPHQWR WHQGR D &LPFRS 6 $ (QJHQKDULD H &RQVWUXo}HV A meta fiscal deste ano &RPSDQKLD TXLWDGR R SDJDPHQWR GR LPyYHO $Wp R HQFHUUDPHQWR GR %HOR +RUL]RQWH ± 0* $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV EDODQoR R UHJLVWUR GR LPyYHO HVWDYD HP DQGDPHQWR QR FDUWyULR é de déficit primário de R$ )LQDQFLDPHQWRV GH HTXLSDPHQWRV 5HIHUHP VH D FRQWUDWRV GH 2SLQLmR ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV GD &LPFRS %UDVLO FRP EDVH QDV GLVSRVLo}HV GD /HL GDV 6RFLHGDGHV $Q{QLPDV '(021675$d­2 '26 5(68/7$'26 '26 (;(5&Ë&,26 ILQDQFLDPHQWRV SDUD DTXLVLomR GH PiTXLQDV HTXLSDPHQWRV GH DWLYR 6 $ (QJHQKDULD H &RQVWUXo}HV TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR /HL FRP RV QRYRV GLVSRVLWLYRV LQWURGX]LGRV SHOD /HL ),1'26 (0 '( '(=(0%52 159 bilhões para o governo IL[R $V WD[DV GH MXURV VmR DV SUDWLFDGDV QR PHUFDGR H RV HPSUpVWLPRV SDWULPRQLDO HP GH GH]HPEUR GH H DV UHVSHFWLYDV H SHOD /HL EHP FRPR VREUH DV QRUPDV FRQWiEHLV 9DORUHV H[SUHVVRV HP UHDLV HVWmR JDUDQWLGRV SRU DOLHQDomR ILGXFLiULD H DYDO GRV $GPLQLVWUDGRUHV GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR HVWDEHOHFLGDV SHOR &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV ± &3& WHQGR DLQGD HP DOJXQV FDVRV RV $GPLQLVWUDGRUHV FRPR ILpLV central (Tesouro Nacional, H GRV IOX[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ILQGR QHVVD GDWD EHP FRPR 5HFHLWD EUXWD GH VHUYLoRV GHSRVLWiULRV DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV 3ULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV D $SXUDomR GR UHVXOWDGR 2 5HFHLWDV GH VHUYLoRV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV Banco Central e PrevidênUHVXOWDGR p DSXUDGR SHOR UHJLPH FRQWiELO GH FRPSHWrQFLD GH ,PSRVWRV LQFLGHQWHV VREUH VHUYLoRV

3DVVLYR 3DVVLYR 1mR H[HUFtFLRV $ UHFHLWD p UHFRQKHFLGD QD PHGLGD HP TXH RV VHUYLoRV 5HFHLWD OtTXLGD GH VHUYLoRV &LUFXODQWH &LUFXODQWH 7RWDO 7RWDO (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV cia). VmR HIHWLYDPHQWH UHDOL]DGRV DWUDYpV GH PHGLo}HV H[HFXWDGDV &XVWRV GH VHUYLoRV

)LQDPH GH DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D 6HJXLQGR D PHVPD OLQKD GH UHFRQKHFLPHQWR GDV UHFHLWDV RV FXVWRV 5HVXOWDGR EUXWR HTXLSDPHQWRV SRVLomR SDWULPRQLDO H ILQDQFHLUD GD &LPFRS 6 $ (QJHQKDULD H Com o movimento de VmR UHFRQKHFLGRV QR PRPHQWR HP TXH VmR LQFRUULGRV E (VWLPDWLYDV 5HFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV )LQDQFLDPHQWRV &RQVWUXo}HV HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV FRQWiEHLV 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV VmR 'HVSHVDV JHUDLV H DGPLQLVWUDWLYDV

GH HTXLSDPHQWRV RSHUDo}HV H VHXV IOX[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ILQGR QDTXHOD SURFHGLGDV HVWLPDWLYDV SDUD FRQWDELOL]DU FHUWRV DWLYRV SDVVLYRV H 5HFHLWDV GHVS ILQDQFHLUDV OtTXLGDV agora, o bloqueio total no GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO RXWUDV WUDQVDo}HV (VVDV GHPRQVWUDo}HV LQFOXHP SRUWDQWR 'HVSHVDV WULEXWiULDV

HVWLPDWLYDV UHIHUHQWHV j YLGD ~WLO GRV EHQV GR LPRELOL]DGR SURYLV}HV 2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV Orçamento deste ano chegou 2EULJDo}HV ILVFDLV H WULEXWiULDV %DVH SDUD RSLQLmR 1RVVD DXGLWRULD IRL FRQGX]LGD GH DFRUGR FRP SDUD SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV GHWHUPLQDo}HV GH SURYLV}HV SDUD

2 VDOGR HVWDYD UHSUHVHQWDGR SRU DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD 1RVVDV LPSRVWR GH UHQGD H RXWUDV VLPLODUHV 2V UHVXOWDGRV UHDLV SRGHUmR /XFUR RSHUDFLRQDO OtTXLGR

'HVFULomR a R$ 18,2 bilhões, incluindo UHVSRQVDELOLGDGHV HP FRQIRUPLGDGH FRP WDLV QRUPDV HVWmR SRUWDQWR DSUHVHQWDU YDULiYHLV HP UHODomR jV PHQFLRQDGDV 2XWUDV UHFHLWDV H GHVSHVDV &RILQV GHVFULWDV QD VHomR D VHJXLU LQWLWXODGD ³5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU HVWLPDWLYDV $ FRPSDQKLD UHYLVD DV HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV /XFUR DQWHV GR ,53- ( &6//

3LV SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV´ 6RPRV bloqueio de R$ 10,6 bilhões DQXDOPHQWH F 'LVSRQLELOLGDGHV H DSOLFDo}HV ILQDQFHLUDV ,QFOXHP 3URYLVmR SDUD ,53- H &6// FRUUHQWH

,55) VREUH VDOiULRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j &RPSDQKLD GH DFRUGR FRP RV RV VDOGRV GH FRQWDV EDQFiULDV SDUD PRYLPHQWRV H GH DSOLFDo}HV 5HYHUVmR 3URYLVmR SDUD ,53- H ,66 SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD referente à privatização da ILQDQFHLUDV UHSUHVHQWDGDV SRU LQYHVWLPHQWRV HP )XQGRV GH &6// GLIHULGR 2XWURV LPSRVWRV 3URILVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURILVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR ,QYHVWLPHQWRV ODVWUHDGRV HP &', &'% V H )XQGR GH 5HQGD )L[D HP /XFUR DSyV ,53- ( &6//

7RWDO GH REULJDo}HV ILVFDLV H WULEXWiULDV &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV Eletrobras, R$ 1 bilhão como EDQFRV GH SULPHLUD OLQKD VHQGR UHJLVWUDGDV DR FXVWR DFUHVFLGR GRV 3UHMXt]R OtTXLGR GR H[HUFtFLR

UHVSRQVDELOLGDGHV pWLFDV FRQIRUPH HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GR EDODQoR TXH QmR H[FHGHP R 3UHMXt]R OtTXLGR SRU ORWH GH Do}HV

2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV H VRFLDLV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXILFLHQWH H DSURSULDGD SDUD YDORU GH PHUFDGR 5HSUHVHQWDP RV LQYHVWLPHQWRV GH OLTXLGH] custo da intervenção fede$V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV 2 VDOGR HVWDYD UHSUHVHQWDGR SRU IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR UHVJDWiYHLV HP DWp GLDV HP XP PRQWDQWH FRQKHFLGR GH FDL[D H ILQDQFHLUDV 'HVFULomR HVWDQGR VXMHLWR D XP ULVFR LQVLJQLILFDQWH GH PXGDQoD GH YDORU (VWHV ral no Rio de Janeiro e R$ 6DOiULRV 2XWURV DVVXQWRV ± 'HPRQVWUDomR GR YDORU DGLFLRQDGR '(021675$d®(6 '26 )/8;26 '( &$,;$ YDORUHV HTXLYDOHQWHV j FDL[D VmR PDQWLGRV FRP D ILQDOLGDGH GH DWHQGHU +RQRUiULRV GD GLUHWRULD $ GHPRQVWUDomR GR YDORU DGLFLRQDGR '9$ UHIHUHQWH DR '26 (;(5&Ë&,26 ),1'26 (0 '( '(=(0%52 D FRPSURPLVVRV GH FDL[D GH FXUWR SUD]R H QmR SDUD LQYHVWLPHQWR H 6,6 bilhões de realocação ,166 H[HUFtFLR ILQGR HP GH GH]HPEUR GH HODERUDGD VRE D 9DORUHV H[SUHVVRV HP UHDLV RXWURV ILQV G $OPR[DULIDGR (VWmR UHSUHVHQWDGRV SRU SHoDV GH )*76 UHVSRQVDELOLGDGH GD &RPSDQKLD H DSUHVHQWDGD FRPR LQIRUPDomR UHSRVLomR H PDWHULDLV GH XVR H FRQVXPR VHQGR GHPRQVWUDGRV DR 3URYLVmR GH IpULDV H HQFDUJRV FRPSOHPHQWDU IRL VXEPHWLGD D SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD orçamentária. $WLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV FXVWR PpGLR GDV FRPSUDV LQIHULRUHV DRV FXVWRV GH UHSRVLomR RX DRV ,166 ± $XW{QRPRV H[HFXWDGRV HP FRQMXQWR FRP D DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV 3UHMXt]R OtTXLGR GR H[HUFtFLR

VHXV YDORUHV GH UHDOL]DomR H ,QWDQJtYHO 6mR FRPSRVWRV 2XWUDV REULJDo}HV ILQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD 3DUD D IRUPDomR GH QRVVD RSLQLmR “O bloqueio adicional é $MXVWHV SDUD UHFRQFLOLDU R OXFUR VXEVWDQFLDOPHQWH SRU GLUHLWR GH XVR GH VRIWZDUH TXH SRVVXHP YLGD 7RWDO GH REULJDo}HV WUDEDOKLVWDV H VRFLDLV DYDOLDPRV VH HVVD GHPRQVWUDomR HVWi UHFRQFLOLDGD FRP DV OtTXLGR DR FDL[D OtTXLGR SURYHQLHQWH ~WLO GHILQLGD H VmR DPRUWL]iYHLV OLQHDUPHQWH OHYDQGR HP GHPRQVWUDo}HV H UHJLVWURV FRQWiEHLV FRQIRUPH DSOLFiYHO H VH D GH DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV basicamente por conta do FRQVLGHUDomR VXD YLGD ~WLO TXH UHIOLWD QR EHQHItFLR HFRQ{PLFR GRV 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV 2 &3& HVWDEHOHFH TXH D VRFLHGDGH VXD IRUPD H FRQWH~GR HVWmR GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV GHILQLGRV 'HSUHFLDo}HV H DPRUWL]Do}HV UHIHULGRV DWLYRV LQWDQJtYHLV $ DPRUWL]DomR GRV DWLYRV LQWDQJtYHLV GHYHUi UHFRQKHFHU R SDVVLYR FRQWLQJHQWH TXDQGR D VDtGD GH UHFXUVRV QR 3URQXQFLDPHQWR 7pFQLFR &3& 'HPRQVWUDomR GR 9DORU 9DORU UHVLGXDO GR DWLYR FRP YLGD ~WLO GHILQLGD p UHFRQKHFLGD QD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR resultado com a despesa, que IRU SURYiYHO H SRVVXLU XPD HVWLPDWLYD FRQILiYHO GH YDORU FRP EDVH HP $GLFLRQDGR (P QRVVD RSLQLmR HVVD GHPRQVWUDomR GR YDORU LPRELOL]DGR LQWDQJtYHO EDL[DGR QD FDWHJRULD GH GHVSHVDV FRQVLVWHQWHV FRP D XWLOL]DomR GR DWLYR MXOJDPHQWR GD DGPLQLVWUDomR (VWmR FODVVLILFDGRV GH DFRUGR FRP D DGLFLRQDGR IRL DGHTXDGDPHQWH SUHSDUDGD HP WRGRV RV DVSHFWRV 5HFXSHUDomR GH FUpGLWR LQWDQJtYHO $ DPRUWL]DomR p FDOFXODGD SHOR PpWRGR OLQHDU I 'HPDLV teve um acréscimo”, acresSUREDELOLGDGH GH r[LWR VHQGR L 3URYiYHO ± JUDQGH SUREDELOLGDGH GH UHOHYDQWHV VHJXQGR RV FULWpULRV GHILQLGRV QHVVH 3URQXQFLDPHQWR ± &RQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV

DWLYRV FLUFXODQWHV H QmR FLUFXODQWHV 6mR DSUHVHQWDGRV SHOR YDORU SHUGD LL 3RVVtYHO ± ([LVWH D SRVVLELOLGDGH GH SHUGD PDV GHSHQGH GH 7pFQLFR H p FRQVLVWHQWH HP UHODomR DV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV 9DULDomR PRQHWiULD

GH UHDOL]DomR LQFOXLQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV UHQGLPHQWRV H centou Soares, que afirmou GHFLV}HV GHILQLWLYDV H LLL 5HPRWD ± SRXFD RX QHQKXPD SUREDELOLGDGH WRPDGDV HP FRQMXQWR /XFUR OtTXLGR DMXVWDGR YDULDo}HV PRQHWiULDV DXIHULGDV $V FRQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV VmR GH SHUGDV $ DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD UHYLVD SHULRGLFDPHQWH FRP $XPHQWR UHGXomR HP DWLYRV RSHUDFLRQDLV UHSUHVHQWDGDV SRU IDWXUDV HPLWLGDV WtWXORV GH FUpGLWRV H SRU DYDOLDo}HV VHXV FRQVXOWRUHV MXUtGLFRV H[WHUQRV D HYROXomR GH FDGD XP GRV SURFHVVRV 2XWUDV LQIRUPDo}HV TXH DFRPSDQKDP DV GHPRQVWUDo}HV que recursos destinados ao &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV GH VHUYLoRV H[HFXWDGRV FRP EDVH QRV FRQWUDWRV FRUUHVSRQGHQWHV HP TXH D VRFLHGDGH VH HQYROYH HP UD]mR GDV VXDV DWLYLGDGHV $ ILQDQFHLUDV H R UHODWyULR GR DXGLWRU $ DGPLQLVWUDomR GD $OPR[DULIDGR

DLQGD QmR IDWXUDGRV J ,PRELOL]DGR (VWi GHPRQVWUDGR DR FXVWR &RPSDQKLD p SDUWH HQYROYLGD HP SURFHVVRV FtYHLV H WUDEDOKLVWDV H HVWi &RPSDQKLD p UHVSRQViYHO SRU HVVDV RXWUDV LQIRUPDo}HV TXH Ministério de Segurança ,PSRVWRV D UHFXSHUDU

FRUULJLGR PRQHWDULDPHQWH DWp GHGX]LGR SHOR YDORU GD GLVFXWLQGR HVVDV TXHVW}HV QD HVIHUD MXGLFLDO DV TXDLV TXDQGR DSOLFiYHLV FRPSUHHQGHP R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR 6RFLHG HP FRQWD GH SDUWLFLS FRQVyUFLRV

GHSUHFLDomR DFXPXODGD TXH p FDOFXODGD DQXDOPHQWH FRP EDVH HP VmR DPSDUDGDV SRU GHSyVLWRV MXGLFLDLV $V UHVSHFWLYDV SURYLV}HV SDUD 2XWURV FUpGLWRV

Pública devem vir dos R$ 6,6 WD[DV TXH FRQWHPSODP D YLGD ~WLO H HFRQ{PLFD GRV EHQV FRQIRUPH FRQWLQJrQFLDV IRUDP FRQVWLWXtGDV FRQVLGHUDQGR D HVWLPDWLYD IHLWD SHORV 1RVVD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV QmR DEUDQJH R $XPHQWR UHGXomR HP SDVVLYRV RSHUDFLRQDLV PHQFLRQDGR QD QRWD H[SOLFDWLYD Q 6H R YDORU UHFXSHUiYHO GH XP DVVHVVRUHV MXUtGLFRV H KLVWyULFRV GH SURFHVVRV WUDEDOKLVWDV H FLYLV UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H QmR H[SUHVVDPRV TXDOTXHU IRUPD GH )RUQHFHGRUHV

DWLYR IRU PHQRU GR TXH VHX YDORU FRQWiELO HVWH GHYH VHU UHGX]LGR DR bilhões, embora esse valor DQWHULRUHV $ DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD DFUHGLWD TXH QmR SURGX]LUi FRQFOXVmR GH DXGLWRULD VREUH HVVH UHODWyULR 2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV H VRFLDLV VHX YDORU UHFXSHUiYHO (VVD UHGXomR UHSUHVHQWD XPD SHUGD SRU HIHLWR VLJQLILFDWLYR GR PRQWDQWH SURYLVLRQDGR (P FRQH[mR FRP D DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV QRVVD 2EULJDo}HV ILVFDLV H WULEXWiULDV

GHVYDORUL]DomR GR DWLYR $ SHUGD SRU GHVYDORUL]DomR GR DWLYR GHYH ainda não esteja fechado. UHVSRQVDELOLGDGH p D GH OHU R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DR ID]r 6RFLHGDGH HP FRQWD GH VHU UHFRQKHFLGD QR UHVXOWDGR GR SHUtRGR D PHQRV TXH R DWLYR WHQKD 3DWULP{QLR OtTXLGR D &DSLWDO VRFLDO 2 &DSLWDO 6RFLDO HP GH OR FRQVLGHUDU VH HVVH UHODWyULR HVWi GH IRUPD UHOHYDQWH SDUWLFLSDomR FRQVyUFLRV

VLGR UHDYDOLDGR 4XDOTXHU GHVYDORUL]DomR GH XP DWLYR UHDYDOLDGR Diante da melhora na GH]HPEUR GH p GH 5 VHVVHQWD PLOK}HV GH UHDLV LQFRQVLVWHQWH FRP DV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV RX FRP QRVVR &DL[D OtTXLGR DSOLFDGR HP GHYH VHU WUDWDGD FRPR XPD GLPLQXLomR GH UHDYDOLDomR K

WRWDOPHQWH LQWHJUDOL]DGR GLYLGLQGR VH HP Do}HV VHQGR FRQKHFLPHQWR REWLGR QD DXGLWRULD RX GH RXWUD IRUPD DSDUHQWD DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV ,PSDLUPHQW 9DORU UHFXSHUiYHO GH DWLYRV $ UHGXomR GR YDORU Do}HV RUGLQiULDV H SUHIHUHQFLDLV $V Do}HV arrecadação, impulsionada HVWDU GLVWRUFLGR GH IRUPD UHOHYDQWH 6H FRP EDVH QR WUDEDOKR $WLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWR UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV QmR ILQDQFHLURV LPSDLUPHQW p UHFRQKHFLGD SUHIHUHQFLDLV QmR WrP GLUHLWR D YRWR QDV GHOLEHUDo}HV GDV $VVHPEOpLDV UHDOL]DGR FRQFOXLUPRV TXH Ki GLVWRUomR UHOHYDQWH QR UHODWyULR GD ,QYHVWLPHQWRV

FRPR SHUGD TXDQGR R YDORU GH FRQWDELOL]DomR GH XP DWLYR H[FHWR *HUDLV H WrP RV PHVPRV GLUHLWRV GDV Do}HV RUGLQiULDV TXDQWR DR DGPLQLVWUDomR VRPRV UHTXHULGRV D FRPXQLFDU HVVH IDWR 1mR WHPRV pela retomada da economia, $TXLVLo}HV GH DWLYRV LPRELOL]DGRV

RXWURV YDORUHV H EHQV IRU PDLRU GR TXH R VHX YDORU UHFXSHUiYHO RX UHFHELPHQWR GH GLYLGHQGRV VHQGR OKHV DVVHJXUDGR QR HQWDQWR XP QDGD D UHODWDU D HVVH UHVSHLWR 'HVSHVDV GH VRIWZDUH

GH UHDOL]DomR $V SHUGDV SRU ³LPSDLUPHQW´ TXDQGR DSOLFiYHO VmR GLYLGHQGR PtQLPR FXPXODWLYR GH VHLV SRU FHQWR DR DQR E 5HVHUYD mas também por receitas &DL[D OtTXLGR DSOLFDGR RULJLQDGR UHJLVWUDGDV QR UHVXOWDGR GR SHUtRGR HP TXH IRUDP LGHQWLILFDGDV $ OHJDO e FRQVWLWXtGD GH DFRUGR FRP DV GLVSRVLo}HV FRQWLGDV QD /HL GDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV HP LQYHVWLPHQWR

DGPLQLVWUDomR UHYLVRX R YDORU FRQWiELO OtTXLGR GRV DWLYRV DWUDYpV GH 6RFLHGDGHV SRU $o}HV $UWLJR VHQGR FDOFXODGD D UD]mR GH GR GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD $WLYLGDGHV GH ILQDQFLDPHQWRV HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD FRP R REMHWLYR GH DYDOLDU HYHQWRV RX extraordinárias com o Refis, OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR DQWHULRUPHQWH D TXDOTXHU GHVWLQDomR OLPLWDGD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV (PSUpVWLPRV H ILQDQFLDPHQWRV

PXGDQoDV QDV FLUFXQVWkQFLDV HFRQ{PLFDV RSHUDFLRQDLV RX D DWp R PRQWDQWH GH GR FDSLWDO VRFLDO F 5HVHUYD GH &RQWLQJrQFLDV ILQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO 'LVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV

WHFQROyJLFDV TXH SRVVDP FRORFDU HP ULVFR D FRQWLQXLGDGH GH VXDV programa de renegociação (P $VVHPEOpLD *HUDO 2UGLQiULD H ([WUDRUGLQiULD UHDOL]DGD HP GH H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV *UDWLILFDomR ± 'LUHWRULD HVWDWXWiULD

RSHUDo}HV RX TXH SRVVDP LQGLFDU GHWHULRUL]DomR RX SHUGD GH VHX DEULO GH UHJLVWUDGD QD -8&(0* HP IRL GHFLGLGR D SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV OLYUHV &DL[D OtTXLGR DSOLFDGR RULJLQDGR YDORU UHFXSHUiYHO (P GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH ODXGR GH de dívidas tributárias, o FRQVWLWXLomR GH UHVHUYD GH FRQWLQJrQFLD QR YDORU GH 5 QD GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH HP ILQDQFLDPHQWRV

DYDOLDomR GRV EHQV GR DWLYR LPRELOL]DGR QmR KDYLD LQGtFLRV GD IRUPD SUHYLVWD DUW GD /(, 1 D ILP GH GDU FREHUWXUD D RX HUUR 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV D 5HGXomR $XPHQWR OtTXLGR QHFHVVLGDGH GH UHGXomR GR YDORU UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV QmR SHUGDV RX SUHMXt]RV SRWHQFLDLV DLQGD QmR LQFRUULGRV UHIHUHQWHV D YDORUHV mercado prevê que o cumDGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH D QDV GLVSRQLELOLGDGHV

ILQDQFHLURV L 3DVVLYRV FLUFXODQWH H QmR FLUFXODQWH 6mR D UHFHEHU ± SUHFDWyULR Q~PHUR ') ± UHODWLYRV j &RPSDQKLD FRQWLQXDU RSHUDQGR GLYXOJDQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV 0RGLILFDo}HV QD SRVLomR ILQDQFHLUD GHPRQVWUDGRV DRV YDORUHV FRQKHFLGRV RX FDOFXOiYHLV DFUHVFLGRV DomR HP TXH D &LPFRS 6 $ ± (QJHQKDULD H &RQVWUXo}HV DWUDYpV GR DVVXQWRV UHODFLRQDGRV FRP D VXD FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR primento desse alvo se dará &DL[D H HTXLY QR LQtFLR GR SHUtRGR TXDQGR DSOLFiYHO GRV FRUUHVSRQGHQWHV HQFDUJRV H YDULDo}HV 6LQGLFDWR GD ,QG~VWULD GD &RQVWUXomR 3HVDGD ± 6,1,&21 PRYH FRQWUD R GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV &DL[D H HTXLYDOHQWHV QR PRQHWiULDV LQFRUULGDV M 3URYLV}HV 8PD SURYLVmR p UHFRQKHFLGD '1(5 ± 'HSDUWDPHQWR 1DFLRQDO GH (VWUDGDV GH 5RGDJHP 3RU GHFLVmR D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D &RPSDQKLD RX com folga de R$ 20 bilhões, ILQDO GR SHUtRGR QR EDODQoR TXDQGR D &RPSDQKLD SRVVXL XPD REULJDomR OHJDO RX GD 6HFomR GR 7ULEXQDO 5HJLRQDO )HGHUDO GD 5HJLmR KRXYH D FHVVDU VXDV RSHUDo}HV RX QmR WHQKD QHQKXPD DOWHUQDWLYD UHDOLVWD 5HGXomR DXPHQWR OtTXLGR FRQVWLWXtGD FRPR UHVXOWDGR GH XP HYHQWR SDVVDGR H p SURYiYHO TXH FRQFHVVmR GH XPD OLPLQDU GHWHUPLQDQGR D VXVSHQVmR GR SDJDPHQWR GR SDUD HYLWDU R HQFHUUDPHQWR GDV RSHUDo}HV QDV GLVSRQLELOLGDGHV

segundo relatório Prisma XP UHFXUVR HFRQ{PLFR VHMD UHTXHULGR SDUD VDOGDU D REULJDomR $V FLWDGR SUHFDWyULR DWp R MXOJDPHQWR ILQDO GH XPD DomR UHVFLVyULD SURSRVWD 2V UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GD &RPSDQKLD VmR DTXHOHV FRP SURYLV}HV VmR UHJLVWUDGDV WHQGR FRPR EDVH DV PHOKRUHV HVWLPDWLYDV $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV SHOD 8QLmR )HGHUDO FRQWUD R 6,1,&21 REMHWLYDQGR D DQXODomR GR UHVSRQVDELOLGDGH SHOD VXSHUYLVmR GR SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GR ULVFR HQYROYLGR 2 YDORU UHFRQKHFLGR FRPR SURYLVmR p D PHOKRU mais recente. 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&RQWH[WR RSHUDFLRQDO $ &LPFRS 6 $ ± (QJHQKDULD H &RQVWUXo}HV IXQGDGD HP GH PDUoR GH p XPD VRFLHGDGH DQ{QLPD GH &DSLWDO )HFKDGR FRP VHGH HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV FRP VHX VLVWHPD GH *HVWmR GD 4XDOLGDGH &HUWLILFDGR QD 1RUPD 1%5 ,62 H 3%43 + 1tYHO $ H WHP SRU REMHWR VRFLDO D H[HFXomR GH VHUYLoRV GH FRQVWUXomR HP JHUDO WHUUDSOHQDJHP SDYLPHQWDomR H XUEDQL]DomR QD VXD H[SUHVVmR PDLV DPSOD FRQVWUXomR GH EDUUDJHQV H[HFXomR GH FRQFUHWR LQGXVWULDO QD FRQVWUXomR GH IiEULFDV H LQG~VWULDV WRGDV DV REUDV URGRYLiULDV H IHUURYLiULDV PRQWDJHQV LQGXVWULDLV FRQFHVV}HV GH VHUYLoRV S~EOLFRV HP JHUDO FRQVWUXomR H RX PDQXWHQomR GH KLGUHOpWULFDV VXEHVWDo}HV OLQKDV GH WUDQVPLVVmR GH HQHUJLD HOpWULFD HP DOWD H EDL[D WHQVmR UHGHV GH GLVWULEXLomR PDQXWHQomR H RX UHPDQHMDPHQWR GH JHUDGRUHV HOpWULFRV HTXLSDPHQWRV H VLVWHPDV GH GLVWULEXLomR LOXPLQDomR H OXPLQRVRV SRGHQGR H[HUFHU DWLYLGDGHV FRPR LPSRUWDomR H H[SRUWDomR GH TXDLVTXHU HTXLSDPHQWRV SHoDV H RXWURV EHQV UHODFLRQDGRV FRP VXDV DWLYLGDGHV H LQFOXVLYH SDUWLFLSDU GH RXWUDV VRFLHGDGHV $SUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV $V GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV H HVWmR VHQGR DSUHVHQWDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

20

POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

OPERAÇÃO LAVA JATO

ABUSO

Lula não será preso até 4 de abril STF suspende julgamento de habeas corpus e execução do cumprimento de pena Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, por 6 votos a 5, impedir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva receba uma ordem de prisão até que a Suprema Corte conclua o julgamento iniciado ontem sobre o habeas corpus do líder petista. Na próxima sessão, em 4 abril, o Supremo votará o pedido de Lula de permanecer em liberdade até que se esgotem todos os recursos contra a condenação que sofreu na Lava Jato. A decisão o blinda da prisão, que a própria defesa apontou como iminente, no caso do triplex. Tomada diante de um pedido feito da tribuna em que a defesa alegou iminência de prisão, a decisão evita que, após julgamento dos embargos de declaração no Tribunal Regional Federal da Quarta Região, na próxima segunda-feira, a Justiça determine o cumprimento da pena de 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP). Considerada incógnita no julgamento, a ministra Rosa Weber foi justamente quem abriu a votação a favor de suspender eventual ordem de prisão até que o Supremo julgue o mérito do habeas corpus, assim como Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Foram contra a suspensão Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Antes dessa decisão, o Supremo havia, por 7 votos a 4, admitido para julgamento o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, superando questão preliminar apresentada pelo relator Edson

ANTÔNIO CRUZ/ABr

Os ministros do Supremo concederam liminar para evitar a prisão de Lula até a decisão sobre mérito do habeas corpus

Fachin, que considerava incabível o pedido. A maioria nessa votação foi formada por Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello. Vencidos Fux, Barroso e Cármen, além de Fachin. Uma terceira votação foi aquela em que os ministros, já estourado o horário regimental (18h), decidiram suspender o julgamento para retomar na próxima sessão, em 4 de abril. Ficaram vencidos Fachin, Moraes, Barroso e Cármen que queriam seguir a votação. Foi diante da suspensão do julgamento, que a defesa de Lula pediu que o Supremo concedesse a liminar, acatada, para temporariamente impedir que Lula recebesse a ordem de prisão depois do julgamento na próxima segunda-feira no TRF-4.

posta pelo relator Fachin sobre se o Supremo deveria considerar cabível ou não o habeas corpus, houve um amplo debate entre os ministros sobre o dever do Supremo diante das milhares de apresentações de habeas corpus. A corrente derrotada, de Fachin, é favorável a uma visão mais restritiva, que rejeita analisar alguns habeas corpus por questões processuais, sob o entendimento de que o STF só deve julgar o pedido depois de todas as instâncias anteriores. A corrente vencedora mostrou-se a favor da apreciação de pedidos de liberdade de uma maneira mais ampla, mesmo que algum detalhe técnico pudesse apontar para uma possível não admissão do pedido O relator Edson Fachin abriu a votação considerando inadmissível o Supremo julgar o pedido de Luiz Inácio Lula da Silva Preliminar rejeitada - Na de não ser preso até que votação da preliminar pro- se esgotem todos os re-

cursos contra condenação, alegando que o pedido só poderia ser analisado se apresentado em um recurso contra decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não na forma como foi apresentado, diretamente ao Supremo. Fux acrescentou um dado estatístico de que, com mais de 150 mil habeas corpus registrados no Supremo, não deve haver Corte alguma no mundo com tamanha quantidade de pedidos de liberdade. O ministro Alexandre de Moraes fez o primeiro voto pela superação da questão preliminar, para que seja julgado o mérito do pedido da defesa de Lula. Rosa Weber - que é tida como uma espécie de fiel da balança no julgamento do STF - acompanhou a divergência aberta por Moraes. “Na jurisprudência do plenário, eu, que privilegio o princípio da colegialidade, conheço este habeas corpus consubstanciado no aditamento que

se ofertou, ressalvando a minha posição pessoal a respeito do tema”, disse a ministra. O ministro Gilmar Mendes, em seu voto, celebrou o fato de que o plenário do Supremo estava discutindo o tema. “Pensar em um modelo para encapsular a instituição do HC é extremamente grave, sobretudo no contexto daquilo que se chama uma Constituição Cidadã. Não vejo portanto como não conhecer o habeas corpus”, disse Gilmar Mendes. O ministro Dias Toffoli afirmou que a Corte vem recebendo uma quantidade de habeas corpus “como nunca antes”. De acordo com o ministro, em aproximadamente nove anos, o número de habeas corpus passou de 99 mil para 154,5 mil. “Tivemos alta de 50% daquilo que houve em mais de 100 anos. E estamos dando conta, porque é nossa obrigação, é o nosso dever”, ressaltou. (AE)

Direito do ex-presidente é resguardado, diz defesa Brasília - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu que Lula receba uma ordem de prisão até que a Corte conclua o julgamento iniciado sobre o habeas corpus do líder petista. “É uma decisão correta que resguarda o direito do paciente até que o Supremo Tribunal Federal possa concluir o julgamento”, afirmou Cristiano Zanin Martins, que integra a defesa do ex-presidente. Na próxima sessão, em 4 abril, o Supremo votará o pedido do líder petista de permanecer em liberdade até que se esgotem todos os recursos contra a condenação que sofreu na Lava Jato. A decisão o blinda da prisão, que a própria defesa apontou como iminente, no caso do triplex. Outro advogado de Lula, o ex-ministro da Corte Sepúlveda Pertence, avaliou como inegável a concessão da liminar pelo tribunal. Questionado sobre suas expectativas, disse ser preciso esperar o dia 4 de abril. “Como dizia um grande atleticano, prognóstico só

depois do jogo.” Avaliou, no entanto que restam embargos a serem julgados no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Sepúlveda lembrou ainda que se algum ministro fizer pedido de vista na sessão de 4 de abril, a liminar continuaria valendo. Sustentação oral - Coube ao advogado Roberto Batochio fazer a defesa de Lula no plenário, em uma sustentação oral de 15 minutos que foi elogiada por diversos ministros. Ele assumiu o posto que - acreditava-se seria de Sepúlveda Pertence, ex-ministro do Supremo. A decisão de ter Batochio no plenário foi tomada na noite da última quarta-feira, após a conturbada sessão do Supremo em que Cármen Lúcia anunciou o julgamento do habeas corpus e houve uma troca de agressões entre Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso. Batochio fez um paralelo entre o Brasil e a França para dizer que a escala de autoritarismo está crescendo no mundo todo. Ao focar neste ponto, ele deixou de incluir algumas considerações que

a defesa estava estudando sobre a Lava Jato. Chegou a ser cogitada a colocação de que o Supremo Tribunal Federal não deveria se curvar aos desígnios de Curitiba. Um dos advogados que

compõem a defesa de Lula disse reservadamente que a escolha de Batochio se deu porque Sepúlveda Pertence ficou bastante abalado após a discussão entre os ministros. Sepúlveda, no

entanto, afirmou à reportagem que a decisão de não fazer a defesa de seu paciente no plenário foi o olho roxo. “Talvez porque eu esteja pouco fotogênico”, brincou. (AE)

PGR cita decisão sobre 2ª instância Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse ontem que ainda confia que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha sua decisão que autorizou, em 2016, a execução da prisão provisória de condenados pela segunda instância da Justiça. A chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) deu uma declaração à imprensa após o julgamento no qual a Corte decidiu dar uma liminar impedindo a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região antes do dia 4 de abril, quando a Corte voltará a julgar o caso. Segundo Raquel Dodge, uma decisão do STF mantendo a prisão provisória de condenados pela segunda instância será importante para o futuro das investigações no Brasil, envolvendo crime organizado e de corrupção. “A PGR, como todo o Ministério Público brasileiro, está confiante de que o Supremo Tribunal Federal vai manter a sua decisão em repercussão geral, declarando que não fere o princípio da

presunção de inocência o início da execução provisória da pena, após a decisão de tribunal que cumpre o duplo grau de jurisdição”, disse. A decisão do STF concedendo liminar ao ex-presidente foi tomada porque os ministros entenderam que, por não poderem concluir o julgamento ontem, Lula sairia prejudicado com a situação. O pedido liminar foi solicitado pela defesa do ex-presidente, diante do adiamento do julgamento. Essa decisão do Supremo não impede, contudo, o julgamento do último recurso de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), previsto para a próxima segunda-feira. É o último recurso de Lula contra a sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), no âmbito da Operação Lava Jato. Após a análise do último recurso, a prisão dele pode ser determinada com base na decisão do STF que autorizou, em 2016, a detenção de condenados pela segunda instância judicial. (ABr)

TSE cassa o mandato do governador do Tocantins Brasília - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem, por 5 votos a 2, cassar o mandato do governador do Tocantins, Marcelo Miranda, e de sua vice, Cláudia Lelis, faltando poucos mais de nove meses para o fim do mandato. O presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse (PHS), deve assumir o governo até a realização de novas eleições dentro de até 40 dias. Por 4 votos a 3, os ministros do TSE decidiram também pelo cumprimento imediato da medida, mesmo que a defesa dos políticos ainda possa entrar com embargos para recorrer contra a decisão. Os políticos foram acusados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de abuso de poder econômico na campanha de 2014. Ambos teriam contraído um empréstimo supostamente fictício de R$ 1,5 milhão, feito pelo irmão de Miranda, mas os recursos foram destinados a abastecer caixa dois da campanha eleitoral do governador, segundo a denúncia. O processo foi iniciado após a apreensão de R$ 500 mil em espécie em um avião na cidade de Piracanjuba (GO). A bordo, estavam também milhares de santinhos da campanha de Miranda. Miranda e Cláudia Lélis acabaram absolvidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), por ausência de provas, pois mensagens de WhatsApp colhidas nos celulares dos acusados teriam sido obtidas de forma ilegal. O MPE recorreu ao TSE, que começou a julgar o caso em plenário em 28 de março do ano passado. Na ocasião, a relatora, a então ministra Luciana Lóssio, absolveu os acusados, por entender que não havia provas de que os recursos apreendidos seriam utilizados na campanha eleitoral. O julgamento acabou suspenso por pedido de vista do ministro Luiz Fux. Ao retomar o caso, Fux afirmou ontem que “há elementos sim, fortíssimos, de provimento” do recurso do MPE pela cassação, como “diversas ligações telefônicas captadas por intermédio de autorização judicial, minutos antes do flagrante delito”, referindo-se à apreensão na aeronave. Votaram junto com Fux, pela cassação, os ministros Rosa Weber, Admar Gonzaga, Jorge Mussi e Luís Roberto Barroso. O ministro Napoleão Nunes Maia ficou vencido junto com a ministra-relatora, Luciana Lóssio, ao votar pela não cassação. Em sustentação oral durante o julgamento, a defesa do governador e de sua vice insistiram que mensagens de WhatsApp usadas como prova foram obtidas de modo irregular, anulando a investigação. Os advogados também defenderam não haver provas de que os recursos apreendidos no avião eram destinados à campanha eleitoral. (ABr)


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INOVAÇÃO

Empresário tem que ter o olhar no futuro É preciso entender o que está acontecendo ao seu redor para não perder o “fio da meada” FÁBIO ORTOLAN / DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

A urgência da reinvenção de modelos de negócios tradicionais e a importância da conexão entre atores do ecossistema de inovação foram temas do primeiro encontro do Clube das Ideias, realizado na quarta-feira, pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) e pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). O encontro é o primeiro de uma série que focará no “empresário empreendedor” e levantará ideias para ajudar as empresas a pensarem no futuro. As boas-vindas e a palavra de abertura foram de um dos maiores nomes da inovação no Brasil: o criador da Embraer, Ozires Silva, que participou do evento via mensagem de vídeo gravada. Ele lembrou o tamanho e o potencial do Brasil para o empreendedorismo e destacou que o “País não tem direito de ser menos que suas condições”. Ele também destacou que a inovação tem feito um mundo muito diferente do que estamos acostumados e que os empresários precisam usar isso a seu favor. “É extraordinário pensar que essas ideias inovadoras que surgirão desses encontros podem mudar o Brasil e criar as bases do desenvolvimento que desejamos”, disse. O presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, lembrou que não há projetos sustentáveis sem boas ideias que os sustentem. Por isso, ele acredita que os encontros do Clube das Ideias ajudarão empresários a terem insights e a despertarem para as mudanças trazidas pela revolução digital. “Espero que esse projeto contribua para o novo empreendedorismo. E o que é esse novo empreendedorismo? É aquele que permite crescimento em escala, que se multiplica”, disse. A urgência da inovação foi lembrada pelo professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Virgílio Almeida. Ele mostrou dados sobre o novo perfil do brasileiro, que é cada vez mais conectado e consome tudo que pode na web. “Estamos falando de uma população no Brasil com penetração de 66% no uso da internet e de 62% no uso

Almeida disse que os empresários precisam promover ações concretas, como fomentar um ambiente interno de pesquisa ou qualificar os colaboradores

de mídias sociais”, disse. Ele também lembrou cases como o da Blockbuster que não percebeu a mudança do seu negócio e, por não inovar, acabou falindo. “A Blockbuster teve a oportunidade de comprar a Netflix, mas não comprou. Desde então, a Netflix já inovou com o streaming e depois com a produção própria de conteúdo”, disse. O professor destacou que esse cenário é um alerta claro aos empresários tradicionais sobre a necessidade de olharem para o futuro. “Primeiro é preciso entender o que está acontecendo ao seu redor, perceber os impactos das mudanças e as possibilidades. Depois é preciso promover ações concretas, como fomentar um ambiente interno de pesquisa ou qualificar os colaboradores”, afirmou. O idealizador do Órbi espaço voltado para conexão entre startups e grandes empresas - Pedro Menezes também destacou como a revolução digital mudou a forma como entendemos riqueza, dinheiro, território e educação. “Estamos che-

gando a uma era em que coisas que parecem absurdas se tornarão realidade e coisas novas surgirão

toda semana”, disse. Nesse sentido o empreendedor lembrou a importância da conexão entre os diferentes

atores a fim de se criar um ecossistema de inovação forte e saudável. “A colaboração é a essência do

empreendedorismo e é isso que temos vivido com a comunidade de startups San Pedro Valley”, ressaltou.

MARKETING

BH Shopping lança novo canal de comunicação DANIELA MACIEL

Na era da imagem, toda oportunidade de se comunicar por meio das tecnologias de audiovisual é importante para o varejo. Pensando nisso, o BH Shopping, centro de compras localizado no bairro Belvedere, na região Sul da Capital, inaugurou este mês dois painéis de led gigantes para a divulgação das ações institucionais do mall e para a divulgação de publicidade dos lojistas, parceiros e terceirizados por meio de campanhas de merchandising. Os painéis possuem 2,25m x 4,5m e formam imagens em alta definição com controle de intensidade luminosa e possibilidade de ajustes de brilho e cor que permitem a exibição de qualquer conteúdo em vídeo, inclusive a transmissão de conteúdos

interativos. Segundo o gerente de Marketing do BH Shopping, Renato Tavares, a iniciativa pretende abrir um novo espaço de comunicação com o público que frequenta o shopping não apenas para os lojistas e mensagens institucionais, mas também para a prestação de serviços e publicidade para empresas que estão fora do mall, mas consideram importante falar para o público que frequenta o centro de compras. “Vivemos a era da tecnologia e da imagem, não podíamos abrir mão dessa ferramenta que deverá trazer ótimos resultados especialmente nas campanhas

de datas comemorativas, como a Páscoa, que está se aproximando. Vamos também ofertar serviços ao nosso público como previsão do tempo e replicar as principais manchetes do noticiário. Já para empresas de fora pode ser uma grande oportunidade de falar para o público do BH Shopping e, com isso, teremos uma nova fonte de receita”, explica Tavares. Os equipamentos foram adquiridos junto à empresa Theled - sediada em São Paulo -, que também fará a manutenção. Os valores não foram divulgados, mas a expectativa é de que retorno seja alcançado em médio

prazo. O mesmo trabalho já foi desenvolvido para outros empreendimentos do grupo administrador do BH Shopping, o Multiplan, como o Barra Shopping, no Rio de Janeiro; o Park Shopping Canoas, no Rio Grande do Sul; e o Morumbi Shopping, em São Paulo. Para veicular as mensagens os interessados devem procurar o departamento de merchandising do BH Shopping. “A utilização dos painéis entra no pacote de merchandising do BH Shopping. Os valores serão negociados de acordo com frequência e datas com o departamento”, completa o executivo.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

EMPREENDEDORISMO

Belo Horizonte ganha mais uma opção gastronômica Casa oferecerá boa comida a preços competitivos samos em tudo que está em volta do prato como a louça, o serviço e um monte de outras coisas. O que queremos é focar no que está dentro do prato. Fazer uma comida criativa, boa e sem complicação. Essa é a nossa pegada em todos os empreendimentos e criamos

12 milhões e a expectativa é de que em 2018 chegue a O empresário Matheus R$ 16 milhões. Mourthé - responsável pelo Para dar o tratamento bar Tizé, o restaurante Olga desejado aos clientes do Nur e o sacolão Quintal de Tinto, o grupo centralizou Casa - abre, no início de abril, a gestão, trabalhando para seu mais novo empreendia diminuição dos custos e mento: o gastrobar Tinto aumento da produtividade. Gastronomia DescomplicaA inauguração do Sacolão da, no bairro de Lourdes, Quintal de Casa é parte região Centro-Sul da importante dessa esInvestimento para a abertura Capital. O objetivo do tratégia. Boa parte dos restaurante é oferecer da casa, localizada no bairro de ingredientes utilizados aos clientes pratos da nos dois restaurantes alta gastronomia de um Lourdes, região Centro-Sul, foi vem de lá. Outro ponto jeito simples, que valo- de R$ 500 mil, com a geração de importante foi a criarize a comida e, assim, ção da cozinha central 15 empregos diretos poder cobrar um preço onde são preparadas mais justo. A casa terá as iguarias comerciacardápio enxuto, com cerca uma forma de trabalhar lizadas pela casa. Hoje, já de 10 pratos custando R$ para que isso aconteça”, são preparadas na cozinha 35. A proposta de demo- explica Mourthé. linguiças artesanais, carne O investimento para a serenada, sorbets, entre oucratização da gastronomia também inclui taça de vinho abertura da casa foi de R$ tros produtos próprios. a R$ 10 e garrafas de R$ 49 a 500 mil, com a geração de “A ideia é produzir o R$ 79. O cardápio também 15 empregos diretos. O es- máximo possível dentro da paço pode receber até 150 nossa cozinha e terceirizar terá cocktails a R$ 15. “Hoje, quando falamos pessoas. Em 2017, o fatura- a compra do mínimo possíem alta gastronomia pen- mento do grupo foi de R$ vel. Quanto mais artesanal DANIELA MACIEL

Matheus Mourthé também é responsável pelo Tizé (foto), Olga Nur e Quintal de Casa

for, mais garantia teremos quanto à qualidade e sabor do que é entregue ao cliente e menores são os custos”, afirma o empresário. Na reta final para abertura do novo restaurante os planos não param. Até o fim do semestre, o grupo vai abrir um açougue em espaço contíguo ao do Quintal de Casa. O objetivo é seguir na estratégia de trazer negócios complementares para o grupo. “Continuamos buscando sinergia. Assim como o sacolão é importante para termos os melhores insumos para os restaurantes, com açougue vamos conseguir isso em relação às carnes”, destaca.

PRIMARIZAÇÃO

Bombril economiza R$ 15 mi em um ano São Paulo - O Brasil oferece um grande desafio logístico para todas as companhias e ainda mais para indústrias de consumo que atendem varejistas de todos os portes em todo o Brasil, como é o caso da Bombril, que tem uma das plantas em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais. Para reduzir custos e melhorar a qualidade do serviço, a Bombril está apostando na primarização do transporte de cargas e já colhe bons resultados. Para distribuir seus produtos até agosto de 2016, a Bombril trabalhava a logística da maneira tradicional, contratando diversas transportadoras, terceirizando o transporte de seus produtos. Por meio de um projeto inovador de ‘desintermediação’ do transporte, a Bombril conseguiu, em 12 meses, uma economia de R$ 15 milhões no custo do frete. “Transportes é uma área crítica, não apenas por ser determinante para boa operação e atendimento, mas por representar custo significativo. Até meados

de 2016, nossa contratação de transporte era feita num modelo tradicional de bids e mantínhamos mais de 30 transportadoras. Hoje, com a primarização, destinamos a esta modalidade cerca de 80% do volume de lotação, o que representa a expedição diária de aproximadamente 150 caminhões a partir das fábricas da Bombril, sendo alinhado com apenas uma transportadora e diminuindo a complexidade”, destaca o diretor de Supply Chain da Bombril, Luis Guilherme Paschoal Andrade. A Bombril possui três fábricas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, e trabalha com uma carteira de mais de 3.000 clientes. A responsável pela implementação da solução de primarização foi a Agrega, que oferece serviços para grandes empresas de diferentes segmentos e é encarregada pelo transporte primarizado da Bombril desde o segundo semestre de 2016, cobrindo todas as praças do Brasil. Após um ano de trabalho, a Agrega

conseguiu a redução significativa do custo total de transporte da Bombril, com cobertura de 80% do volume de lotação da Bombril e nível de atendimento compatível. “Na Bombril conseguimos uma boa redução nos custos de transporte mantendo bom nível de serviço e cobertura. O próximo passo é disponibilizar aos caminhoneiros a nossa plataforma digital de contratação e gestão de entrega”, explica o diretor da Agrega, Jarlon Nogueira. Próximos passos - Ainda segundo Jarlon Nogueira, o objetivo é ter um modelo 100% digital já no primeiro trimestre. Com o desenvolvimento de uma plataforma digital, a meta é ter um sistema de ofertas de fretes e contratação via mobile, com gestão completa de entregas e ocorrências de viagens, gerando ações em tempo real, relatórios e indicadores que auxiliarão a empresa a diminuir custos e aumentar a eficiência. “Disponibilizaremos um

aplicativo para os caminhoneiros e esperamos ter 100 mil cadastros no primeiro ano, pois já trabalhamos com uma base de 30 mil veículos. Esta também será mais uma ferramenta para que não fiquem sem frete, por exemplo”, conta. Para contribuir e liderar a criação da plataforma digital da Agrega Tech, a empresa está contando com a vasta experiência em projetos digitais de João Moretti, que é um dos primeiros especialistas do mercado mobile do Brasil e agora sócio e CIO da Agrega Tech. “Estamos criando um conceito de estrada digital. Isso ajudará empresas e profissionais da estrada a melhorarem sua produtividade e qualidade de serviços”, afirma Moretti. Já o diretor de Supply Chain da Bombril espera ampliar o serviço da Agrega Tech incluindo o transporte fracionado e o inbound. “Estamos estudando a ideia de ampliar isso, reduzir ainda mais os custos e melhorar os níveis de serviço”, finaliza Andrade.

RECURSOS HUMANOS

Recuperação econômica impulsiona mercado de trabalho no País DA REDAÇÃO

O desemprego no Brasil atingiu a taxa de 11,8% no quarto trimestre de 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em Minas Gerais, o índice de desemprego alcançou a taxa de 10,6%. Em um cenário econômico incerto e em recuperação, o mercado de trabalho conta com um grande número de pessoas a procura de uma recolocação profissional; trabalhadores dedicados a manter suas posições; e por fim, organizações compostas por gestores e recrutadores muito exigentes e específicos quanto aos perfis profissionais demandados por suas empresas. Neste panorama se torna essencial que trabalhadores empregados ou desempregados saibam o que uma organização ou empresa querem deles. Para orientar estes profissionais quanto às habilidades e competências fundamentais para o desenvolvimento de suas carreiras, a diretora e consultora da empresa Leaders HR Consultants, Astrid Vieira, destaca algumas das principais dicas de atitudes e comportamentos que devem ser adotados e colocados em prática pelo profissional na atualidade. Segundo a consultora, o profissional atual deve ser altamente proativo, aberto a mudanças e ter inteligência emocional. “Esse profissional precisa ter domínio sob novas tecnologias; comunicação fluente em pelo menos dois idiomas; dedicação no desenvolvimento de suas qualificações; capacidade de

reconhecimento e resolução de problemas complexos; competência na gestão e coordenação de pessoas; aptidão na avaliação de dados e situações e a posterior tomada de decisão; e a flexibilidade e agilidade cognitiva”, pontua. Astrid Vieira explica que o mercado de trabalho ainda sofre com o recuo econômico do País, mas as empresas estão à espera da recuperação do crescimento para voltar a investir e contratar funcionários. “Com a necessidade de redução de custos, escolha de projetos prioritários e a reestruturação de departamentos por parte de empregadores nos últimos anos, houve por consequência a diminuição do quadro de funcionários. No entanto, com o progresso da expectativa econômica para 2018, as empresas podem prospectar a continuidade de projetos e a expansão de suas atividades, e este panorama acaba por favorecer a criação de novas vagas”, esclarece. A consultora afirma que uma importante causa do desemprego atual, presente em ampla parcela da população, é a necessidade de profissionais mais capacitados. “Existem empresas com vagas em aberto para diversos cargos, mas que não são ocupados por falta de qualificação. É preciso investir em capacitação acadêmica e na especialização, para que a empresa almejada veja em seus potenciais funcionários, um possível colaborador. Por fim, dados recentes de recrutamento apontam, segundo Astrid Vieira, que neste ano haverá alta de contratações, principalmente, nas áreas de engenharia, finanças e contabilidade, jurídica, mercado financeiro, recursos humanos, seguros, tecnologia, vendas e marketing.

TURISMO

Cadastur 3.0 já pode ser usado em todo o Brasil DA REDAÇÃO

Depois de ser lançado nas cinco regiões do País, o Cadastur 3.0 já pode ser utilizado pelo setor turístico. A ferramenta é mais um passo dado pelo Ministério do Turismo em busca da formalização total dos prestadores de serviço turísticos. O sistema é totalmente informatizado, sem a necessidade de envio de documentos em papel, e com uma interface intuitiva e interligada ao banco de dados da Receita Federal. A novidade desburocratiza e torna ágil o processo de

cadastro dos prestadores de serviço. “Estamos muito comprometidos em garantir a formalização do setor turístico que é tão importante para a economia brasileira. Prova disso é que estivemos desde o início do ano em todas as regiões do País para apresentar o novo Cadastur e treinar os nossos parceiros nas secretarias, mostrando todas as facilidades do novo sistema, além de sensibilizar sobre a importância do cadastro para as todas as atividades determinadas pela Lei do Turismo”, comentou o mi-

nistro do Turismo, Marx Beltrão. De acordo com a legislação vigente, o cadastro é obrigatório para meios de hospedagem, agência de turismo, parque temático, acampamento turístico, organizadora de eventos, guia de turismo e transportadora turística. O nome Cadastur também modernizou o certificado que agora contará com a tecnologia de QR Code com todas as informações dos cadastrados. Além disso, os veículos que realizam transporte turístico receberão também novos selos com a mesma tecnologia.

Fiscalização - Paralelamente ao trabalho de lançamento do Cadastur, o Ministério do Turismo tem realizado uma operação de fiscalização dos meios de hospedagem em funcionamento em todas as capitais do Brasil denominada “Verão Legal 2018”. A ideia é finalizar as visitas em abril. Desde setembro de 2017, a equipe de fiscais da Pasta já percorreu Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Boa Vista (RR), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Palmas (TO), Aracaju (SE), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Vitória (ES), São Luís

(MA), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Natal (RN), Salvador (BA) e Recife (PE). “Estamos extremamente felizes com o sucesso desse trabalho que vem sendo realizado pelo ministério. Trata-se de um avanço em busca da legalidade do setor e que tem contado com a parceria dos órgãos de turismo locais e o apoio do próprio empresariado. Certamente sairemos fortalecidos desta ação e o turista poderá usufruir de mais segurança ao contratar um serviço turístico”, afirmou

a secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra. O trabalho de fiscalização já tem surtido efeitos nos números do Cadastur. Em dezembro de 2017 foram identificados 64.591 cadastros, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Quem for flagrado com cadastro fora de validade será considerado ilegal e pode ser autuado pelos órgãos de controle. E, caso não regularize sua situação, ainda pode ser penalizado com uma multa que pode chegar a R$ 854 mil.


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AGRONEGÓCIO CRÉDITO RURAL

FERTILIZA MINAS

Produtores de leite podem renegociar débitos até o dia 29

Programa do governo vai mapear situação da fertilidade do solo mineiro DA REDAÇÃO

Possibilidade, no entanto, só abrange dívidas com o Banco do Brasil HUMBERTO NICOLINI/EMBRAPA/DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

Os produtores de leite de Minas Gerais têm até 29 de março para solicitar, junto ao Banco do Brasil, a renegociação do débito de parcelas do crédito rural vencidas entre março e dezembro de 2017. A renegociação é vista como fundamental para o setor leiteiro, uma vez que, ao longo do ano passado, os preços recebidos pela venda do leite ficaram abaixo dos custos de produção, comprometendo a capacidade de quitar pagamento dos pecuaristas. A prorrogação das dívidas dará fôlego ao produtor para continuar na atividade, que ainda apresenta preços abaixo do necessário para garantir renda. De acordo com a coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso, é importante que o produtor em débito compareça à entidade financeira para pedir a renegociação. “O ano de 2017 foi péssimo para a bovinocultura leiteira, principalmente, em Minas Gerais, que é o maior estado produtor de leite do País. Isso porque os preços do leite se mantiveram abaixo dos custos de produção, causando o endividamento dos produtores”, explicou Aline Veloso. O pecuarista de leite que contratou o crédito rural pelo Banco do Brasil e está com parcelas atrasadas das linhas de investimento e de custeio, com vencimento entre 1º de março e 31 de dezembro de 2017, precisa comparecer a uma agência da entidade financeira e protocolar o pedido de renegociação, que será avaliado pelo banco. Os débitos da

Faemg vai tentar nova prorrogação do prazo para que pecuaristas regularizem situação

linha de custeio serão prorrogados por um ano e os da linha de investimento para o final do contrato. A possibilidade de renegociar os débitos do crédito rural foi anunciada em novembro do ano passado, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A princípio, o prazo para que o produtor manifestasse interesse era até 29 de dezembro de 2017. Em conjunto com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Faemg reivindicou a prorrogação do prazo para 29 de março, uma vez que produtores encontraram dificuldades em negociar com o banco. Novo prazo - Apesar de várias entidades financeiras trabalharem com os recursos do crédito rural, a renegociação das parcelas só será feita pelo Banco do Brasil. De acordo com Aline, a Faemg, em conjunto com a CNA, vai pedir nova prorrogação do prazo e a inclusão de par-

celas que vencem em 2018. “A Faemg está fazendo a proposição para estender o prazo final, que é 29 de março de 2018. Estamos articulando com a CNA, porque é uma medida nacional. Além da dilatação do prazo, também vamos encaminhar um pedido para inclusão das parcelas de 2018. A situação do setor leiteiro ainda é desfavorável e os preços, mesmo com a alta registrada no mês passado, ainda estão abaixo dos custos de produção”, disse Aline Veloso. A representante da Faemg ressalta que os produtores devem protocolar o pedido de renegociação até 29 de março, porque o prolongamento do prazo não é garantido. Outra solicitação da Faemg é para que a renegociação seja feita em todas as entidades que trabalham com o crédito rural. “O mercado do leite não está favorável. Este ano, foi verificada uma alta nos preços, mas ainda não é a solução. Nosso objetivo é

buscar novas medidas de renegociação que contemplem mais produtores e permitam o restabelecimento do produtor, para que ele quite os débitos e consiga desenvolver a atividade”, destacou Aline. Cenário - De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), após vários meses de queda, os preços pagos pelo leite em Minas Gerais registraram alta em fevereiro, referente à produção entregue em janeiro. No Estado, o pecuarista recebeu, na média líquida, R$ 1,05 pelo litro, variação positiva de 4,53%. “Para março, a sinalização é de que os preços pagos ao produtor tenham um leve aumento. Mesmo assim, a valorização ainda não foi suficiente para dar fôlego ao produtor. Com a situação desfavorável, a tendência para o ano é de queda na captação, o que já vem ocorrendo”, concluiu Aline Veloso.

O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e a Embrapa lançaram ontem, em Belo Horizonte, o Programa Estadual de Incentivo ao Uso Eficiente de Corretivos e Fertilizantes (Fertiliza Minas). Previsto para ser desenvolvido no período de dois anos, o programa vai mapear e reunir os dados de fertilidade de solo de todas as regiões do Estado. As ações serão desenvolvidas em cooperação técnica com as instituições vinculadas da Secretaria de Agricultura (Emater-MG e Epamig), todas as unidades de pesquisa da Embrapa e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A iniciativa visa a desenvolver uma plataforma compartilhada de geoinformação, via web e aplicativos móveis, com a recomendação de adubação e correção de solo de lavouras e pastagem, além de ser um instrumento para a elaboração de políticas públicas estaduais e programas de incentivos regionalizados. Na avaliação do secretário de Agricultura, Pedro Leitão, o Fertiliza Minas é um projeto avançado de inteligência integrada, que vai disponibilizar informações estratégicas para o produtor rural. “É um trabalho pio-

neiro no País, e carregamos a responsabilidade de fazer dar certo e ser exemplo para os outros estados”, pondera. Segundo o chefe geral da Embrapa Solos, José Carlos Polidoro, a ideia de sistematizar as informações sobre a fertilidade de solo era antiga na instituição, mas, pela magnitude do trabalho, precisava de apoio corporativo, que foi dado pelo governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura e suas instituições vinculadas. “Dando certo aqui, este trabalho será exemplo para todo o Brasil”, acredita. Funcionamento - A base de dados de análises de solo da Embrapa será alimentada com informações da Secretaria de Agricultura, Emater-MG e a Epamig. “Nós vamos concentrar esses dados nesse sistema, que será capaz de processar essas informações e fazer um mapeamento da fertilidade do solo com muito mais rapidez e eficiência”, explica o secretário-adjunto, Amarildo Kalil. Além de orientar políticas públicas, os impactos esperados com o lançamento do programa são a otimização do uso de corretivos e fertilizantes; o aumento da produtividade; a redução dos impactos ambientais negativos (solo e água) e uma maior eficiência agronômica no uso de fertilizantes. (Com informações da Seapa)

JOSEANA MESQUITA ANTUNES/EMBRAPA/DIVULGAÇÃO

Iniciativa vai auxiliar produtores e subsidiar políticas públicas

INOVAÇÃO

Software reduz riscos na plantação de arroz e feijão DA REDAÇÃO

O produtor rural que planta arroz ou feijão agora tem como aliada a ferramenta eletrônica infoCult. Com ela, é possível consultar, por estado e por município, localidades aptas ao cultivo e meses e datas de semeadura com menor risco de perdas no campo, devido à diminuição de chuvas. Ao todo, são fornecidas informações para o cultivo do arroz de sequeiro em sete estados brasileiros, para o feijão de primeira safra em 13 estados, e para o feijão de segunda safra em nove estados. O infoCult é um programa de computador, disponibilizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que busca simplificar o conjunto de informações presentes no Zoneamento de Risco Climático e publicadas na página da internet do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e também desenvolvido pela empresa de pesquisa. A série de dados para os sistemas de cultivo de arroz e de feijão foi agrupada e transforma-

da de texto em tabelas para facilitar a visualização dos períodos e localidades de plantio, combinada com informações sobre ciclos de plantas e diferentes tipos de solo. O programa começou a ser disponibilizado ao setor produtivo no fim de 2017. O engenheiro agrônomo Germano Kusdra, do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR), é um dos primeiros usuários da ferramenta eletrônica e a considerou um avanço em relação à forma anterior de acesso, por meio de portarias publicadas na página do Mapa, na internet. “A gente fazia a consulta, que era um pouco mais complicada, baixando as portarias do Zoneamento Climático do Ministério da Agricultura. Com o infoCult, facilitou muito a forma de procurar, porque você põe o estado, o município e a cultura que você quer e já vai aparecer de modo claro e de forma bem visual o período que se pode plantar e as variedades que são recomendadas. A apresentação

ficou muito prática”, elogia diários sobre a distribuição Kusdra. das chuvas e temperatura do ar. Estrutura - O infoCult Além do acompanhamense baseia no Zoneamento to da série histórica dessas Agrícola de Risco Climático informações, conhecimen(Zarc), um trabalho interins- tos sobre a capacidade de titucional e multidisciplinar retenção de água conforme com mais de 20 anos e que os tipos de solo, assim como utiliza várias estações agro- em fisiologia vegetal, foram meteorológicas em todo o utilizados. Nesse último caso, País, com coleta de dados empregaram-se medições

da necessidade de água das plantas em seu ciclo de desenvolvimento e de produção, com diferentes cultivares, bem como a taxa de perda de água para a atmosfera. De posse dessas variáveis, foi empregado um modelo de cálculo para o balanço hídrico integrado a sistemas de informação geográfica e geoestatística para a espa-

cialização dos períodos mais favoráveis à semeadura. O resultado desse estudo é uma relação de municípios indicados para o plantio de arroz e de feijão, com seus respectivos calendários de plantio, visando à obtenção de maiores rendimentos e menores riscos climáticos. (Com informações da Embrapa)

Tecnologia propicia umbu mais produtivo DA REDAÇÃO

Fruto típico da caatinga, o umbu é muito utilizado na produção de sucos, doces, geleias, polpas e sorvetes. Com cor verde-amarelada e sabor levemente azedo, a fruta é também muito apreciada para o consumo in natura. O umbuzeiro destaca-se pela grande capacidade de convívio com a seca, constituindo-se em uma alternativa de cultivo para as regiões que sofrem com os efeitos da escassez hídrica. Desde a década de 90, a Empresa de Pesquisa

Agropecuária de Minas Gerais - Epamig - realiza, no Norte do Estado, estudos para preservar o material genético de variedades nativas de umbuzeiro, além de desenvolver e selecionar cultivares mais produtivas e com frutos mais saborosos. “São poucas as alternativas para a exploração das áreas de sequeiro no Norte de Minas. Dentre elas, aponta-se a cultura do umbuzeiro, por ser uma espécie nativa da região”, explica o pesquisador Nívio Poubel Gonçalves. Entre as 34 espécies avaliadas, 20 foram seleciona-

das para a multiplicação e produção de mudas pelo sistema de enxertia. As mudas de umbu geradas pelo experimento tiveram um desenvolvimento superior ao sistema tradicional de cultivo, iniciando a produção entre 4 e 5 anos após o plantio, sendo que as plantas tradicionais começam a produção com cerca de 10 anos. “Essas plantas têm apresentado produção mais precoce e frutos maiores, com características mais interessantes para o mercado”, observa Gonçalves. Produtor rural no muni-

cípio de Verdelândia, Pedro Nogueira começou a plantar umbu como alternativa para a alimentação de porcos na propriedade. Algum tempo depois, passou a explorar o potencial comercial da fruta. “Atualmente nossa produção é distribuída no mercado local (Janaúba e Montes Claros) e, quando há excedente, repassamos para as indústrias de polpa. A comercialização é muito fácil, porque esse é um umbu diferente, com frutos mais saborosos, que produz fora da época do umbu nativo”, afirma Pedro. (Com informações da Seapa).


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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

FOTOS: PEDRO BICUDO / PEUGEOT / DIVULGAÇÃO

LANÇAMENTO

Peugeot amplia sua linha de utilitários e apresenta o 5008 Modelo de sete lugares é oferecido em duas versões JOSÉ OSWALDO COSTA* de São Paulo / SP

A Peugeot lançou a nova geração do SUV 3008 no fim do mês de junho do ano passado. Desde então, segundo a montadora francesa, foram emplacadas mais de 1.250 unidades no Brasil, sendo que ainda existem 260 compradores aguardando na fila. Afinal, o belo modelo é importado da França. Importado como o mais novo lançamento da marca do leão, o utilitário 5008. Trata-se, na realidade, de um 3008 com sete lugares. O 5008 tem 20 cm a mais de comprimento em relação ao 3008. Quanto ao peso, a diferença é pequena: 65 kg. E isso é muito importante, uma vez que o powertrain dos dois é o mesmo. Tanto o Peugeot 3008 quanto o novo 5008 utilizam o ótimo motor 1.6 THP (turbo) de 165 cv e 24,5 kgfm de torque. O câmbio é automático de 6 marchas, equipado com o novo comando por impulso elétrico e o modo Sport. Existe a possibilidade de trocas manuais através de “borboletas” (paddle shifts) localizadas atrás do volante. Com esse conjunto, a Peugeot informa um consumo de 12 km/l na estrada. O compartimento de bagagens, onde está localizada a terceira fileira com dois bancos individuais (embutidos no assoalho), tem capacidade para 780 litros quando esses bancos não estão sendo utilizados. Se a segunda fileira também for rebatida, o espaço para bagagens aumenta para 1.940 litros. Porém, com 7 passageiros no SUV, ele é reduzido para 167,5 litros. Importante destacar que os bancos da terceira fileira podem ser removidos do veículo, o que soma 40 litros para a capacidade de carga. Cada banco pesa 10,9 kg, informou a Peugeot. Para melhor acomodar os dois passageiros da fileira extra, a segunda fileira pode ser empurrada mais para frente, através de trilhos (movimento independente para cada um dos três bancos), sem sacrificar o espaço para as pernas de seus ocupantes. Isso ficou claro durante o test drive realizado na apresentação do veículo, quando o dirigimos em estrada, com apenas três ocupantes. Sem a necessidade de utilizar os assentos extras naquele momento, o espaço entre a perna do passageiro do banco traseiro e o encosto do dianteiro realmente impressionou. Afinal, são generosos 2,84 metros de entre-eixos. Interior – O interior do Peugeot 5008 é praticamente idêntico ao do seu “irmão” menor. Destaque para o painel que traz quadro de instrumentos 100% digital (tela de 12,3 polegadas) e sistema multimídia que integra praticamente todas as funções do veículo em uma tela, sensível ao toque, de 8 polegadas.

O quadro de instrumentos digital é personalizável e reúne todas as informações que o condutor desejar ter diretamente no seu campo de visão. Ele possui quatro modos de visualização diferentes. O acabamento, algo já tradicional da marca, é primoroso, com materiais de extremo bom gosto e qualidade. A diferença no interior entre o 3008 e o 5008 está na presença, no segundo, de dois “mimos” para os passageiros da segunda fileira: mesinhas dobráveis fixadas nos encostos dos bancos dianteiros e persianas de proteção solar nas janelas. Outro mimo, este presente nos dois modelos, é o sistema de massagem nos encostos dos bancos dianteiros. Em trechos mais longos, são mais do que bem-vindos. Os passageiros da segunda fileira contam, ainda, com saída do sistema de ventilação (entre os bancos dianteiros) e podem controlar a saída do fluxo de ar do ar-condicionado.

passe as linhas contínuas ou descontínuas, reconhecidas pelo sistema de câmera, sem acionar as setas, ele é alertado pelo veículo (aviso sonoro e maior carga no volante para “impedir” a manobra); - Detector de fadiga: alerta visual e sonoro assim que considerar que o comportamento do condutor denota certo grau de sonolência ou distração; - Assistência de farol: alterna automaticamente entre luz alta e baixa, dependendo das condições do trânsito e de iluminação, e otimiza o tempo de circulação em luz alta. - Leitor de sinalização de velocidade: o sistema detecta as placas de velocidade, as lê e exibe no painel de instrumentos. A leitura é atualizada quando o veículo passa por uma nova placa de limite de velocidade destinada a automóveis. - Sistema de ponto cego ativo: avisa o condutor da presença de outro veículo nas zonas de ponto cego em velocidade entre 12 km/h e 140 km/h. O alerta é dado por uma luz que se acende no retrovisor do lado em questão, assim que um carro, caminhão ou moto for detectado. O sistema também “segura” o volante, evitando colisão lateral. Completando o pacote, o Peugeot 5008 também oferece: controle de estabilidade (ESP), controle de tração, auxílio à frenagem de urgência, repartidor eletrônico de frenagem, 6 airbags (frontais, laterais e do tipo cortina) e sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis.

Segurança – O novo Peugeot 5008 traz um pacote se segurança e tecnologia muito interessante. Os destaques são: - Active SafetyBrake (Frenagem Automática de Emergência e Alerta de Colisão): sistema equipado com uma câmera na parte superior do para-brisas e um radar no para-choque dianteiro, fazendo com que o SUV seja capaz de frear ou parar totalmente caso detecte uma falta de reação do motorista diante de uma colisão iminente em um carro dianteiro ou um pedestre; - Correção e alerta de permanência na faixa de roda*o jornalista viajou a congem: caso o condutor ultra- vite da Peugeot

Os rivais são Outlander, Sorento e SW4 O Peugeot 5008 chega ao nosso mercado em duas versões de acabamento: Griffe (R$157,49 mil) e Griffe Pack (R$166,49 mil). Até o fim de março, elas contam com preço especial de lançamento: R$154,99 mil e R$163,99 mil, respectivamente. São quatro cores disponíveis: a chamada Emerald Crystal (cor de lançamento que ilustra essa matéria); cinza; branco e preto. Importante salientar que alguns dos itens apresentados nessa ma-

téria estão presentes, somente, na versão topo de linha (Griffe Pack). A Peugeot destacou 3 modelos como sendo os principais concorrentes do 5008: Mitsubishi Outlander, Kia Sorento e Toyota SW4. A montadora francesa vem investindo muito na mudança de sua imagem junto ao público brasileiro. Tanto que, na apresentação do 5008, executivos mostram números de mercado em que dois modelos se destacam no quesito

desvalorização. O hacth 208 e o utilitário-compacto (ou crossover) 2008 apresentam 15,6% de desvalorização, estando ambos no top 3 de seus segmentos entre os que menos perdem valor após a compra. Um bom exemplo é o 2008, que tem como principais concorrentes Jeep Renegade, Honda HR-V, Ford EcoSport e Renault Captur. A média de desvalorização desse segmento, segundo a Peugeot, é de 16,3%.

Além disso, a marca inaugurou, desde 2015, 42 concessionárias e conta com 106 pontos de vendas. Na luta pela fidelização do comprador, oferece um prazo máximo de 24 horas para os serviços de revisões agendadas. Caso esse prazo seja ultrapassado, o cliente não paga. Em reparos que ultrapassem 4 dias de oficina, disponibiliza um veículo para o cliente, mesmo nos casos em que não há mais cobertura da garantia. (JOC)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

CONJUNTURA

Ipea estima que PIB deve crescer 3% neste ano Formação Bruta de Capital Fixo terá incremento de 4,5% em 2018, de acordo com as projeções do instituto Rio - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 3% neste ano, seguido de outro avanço também de 3% em 2019, segundo projeções divulgadas ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) deve ter elevação de 4,5% em 2018. Em 2019, a expectativa é de crescimento de 6%. Ainda pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias deve subir 3,4% em 2018 e aumentar 2,8% em 2019. Já o Consumo do Governo deve ficar estável neste ano, mas avançar 0,5% em 2019. As exportações devem subir 6,2% em 2018 e ter expansão de 5,8% em 2019, enquanto as importações podem subir 7,5% agora e registrar elevação de 5,5% no ano seguinte. Pelo lado da oferta, a previsão para o PIB da Indústria é de expansão de 3,6% em 2018, seguido por avanço de 3,1% em 2019. No PIB de Serviços, a estimativa é de crescimento de 2,9% este ano e avanço de 3,0% no ano que vem. Já o PIB da Agropecuária deve cair 2,2% em 2018, mas crescer 3,5% no ano que vem. O Ipea estima que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre 2018 em 3,6%. A taxa acumulada em 2019 subiria a 4,25%. A estimativa para a taxa básica de juros - reduzida em 0,25 ponto percentual na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central - é de 6,25% ao fim deste ano. A taxa Selic em 2019 aumentaria para 7%. “O Banco Central tem conseguido ancorar as expectativas e isso acaba levando nossas projeções nessa direção. O Banco Central

também mostra cautela de não jogar a taxa de juros muito para baixo para não ter que subir muito em seguida. No nosso entender é uma forma melhor de fazer. Fazer variações bruscas não seria bom”, avaliou o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Junior. A projeção do instituto para a taxa de câmbio ficou em R$ 3,40 ao fim de 2018 e de R$ 3,45 em 2019. Hiato - De acordo com o Ipea, o hiato do PIB brasileiro encerrou o último trimestre de 2017 em 4,4%, devido à ociosidade ainda elevada na economia. Mesmo com o crescimento esperado para este e o próximo ano, a capacidade ociosa ainda impediria que o hiato ficasse zerado antes do fim de 2019, previu Souza Junior. “O hiato é de 4,4%, que é a diferença entre o que a gente produz e o que a gente poderia produzir em potencial. Ou seja, há espaço para a política monetária expansionista, sem gerar pressão inflacionária”, avaliou Souza Junior. Segundo os cálculos do Ipea, com um crescimento de 3% previsto para o PIB de 2018, o hiato encerraria este ano ainda abaixo do seu potencial, para aproximar-se de zero apenas ao fim de 2019. “Ontem já ficou bastante clara a intenção de fazer novo corte (na taxa básica de juros) na próxima reunião (do Comitê de Política Monetária do Banco Central). E a gente considera que a decisão é amparada pelos números da ociosidade e números de inflação”, justificou Souza Junior. O cenário de previsões do

ALISSON J. SILVA

Ipea para a expansão do PIB considera que o ajuste fiscal seja feito pelo governo ainda em 2018 ou em 2019. Segundo o diretor do instituto, a aprovação da reforma da Previdência não necessariamente seria impactante nas contas públicas em 2018 ou 2019, mas, para que o mercado continue a financiar o déficit do governo, é preciso que confie que esse ajuste será feito. “Caso esse cenário de ajuste fiscal de mudanças necessárias não se consolide, tem risco de as projeções serem completamente diferentes. Porque se introduzir essa incerteza em relação às contas públicas, que ainda estão com problema estrutural, (o PIB) poderia ter avanço muito abaixo. Esse número (crescimento do PIB em 2019) pode ser melhor se fizermos reformas mais ousadas, e pode ser pior caso esse compromisso com o ajuste fiscal não se consolide”, alertou Souza Junior. (AE) PIB do setor industrial deve avançar 3,6% em 2018, seguido por avanço de 3,1% no próximo ano

Consumidor estima inflação menor em 12 meses Rio - A mediana da inflação esperada pelos consumidores para os próximos 12 meses ficou em 5,3% em março, ante 5,4% em fevereiro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. Com o resultado, o indicador permaneceu no nível mais baixo desde setembro de 2007, quando estava em 5,2%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 2,2 pontos percentuais. “Seguindo a tendência prevista em meses anteriores, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses mantém-se no nível de 5%. Como não se espera grandes flutuações no nível de pre-

CAPITALIZAÇÃO

O mercado de títulos de capitalização encerrou o ano de 2017 com reservas técnicas de R$ 29,2 bilhões. O montante representa os recursos de títulos ativos que serão resgatados pelos clientes futuramente. Mesmo em meio à crise, as reservas se mantiveram, praticamente, no mesmo patamar de 2016, com um pequeno recuo de 0,8%. Os dados são da Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), entidade de representa as 17 empresas que comercializam títulos de capitalização no País. Os resultados do ano mostram ainda que as empresas distribuíram R$ 1,1 bilhão de prêmios em dinheiro para os clientes. Esse valor corresponde ao pagamento de R$ 4,4 milhões por dia útil do período. Como esperado, a receita global do setor foi 1,6% menor que no ano anterior, alcançando R$ 20,8 bilhões. Os resgates finais e antecipados efetuados pelos clientes no período

lativamente estável em todas as faixas de renda, exceto para as famílias que recebem até R$ 2.100 mensais, que reduziram em 0,2 ponto percentual a inflação prevista, para 6,4%. A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encerrou 2017 em 2,95%. O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação. (AE)

BOLSA DE VALORES

Mercado de títulos encerrou 2017 com reservas técnicas de R$ 29,2 bi DA REDAÇÃO

ços, acredita-se que a expectativa de inflação dos consumidores se manterá nesse patamar nos próximos meses”, avaliou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/ FGV), Pedro Costa Ferreira, em nota. Na distribuição por faixas de inflação, 44,7% dos consumidores projetaram inflação dentro dos limites de tolerância da meta (de 3% a 6%) perseguida pelo Banco Central. Houve aumento de 4,3 pontos percentuais na proporção de consumidores indicando inflação abaixo do limite inferior de 3%. O intervalo mais citado pelos consumidores foi entre o piso de tolerância de 3% e a meta de 4,5%, mencionado por 28% dos entrevistados. A expectativa de inflação ficou re-

caíram 9,7%, sinalizando uma predisposição maior dos clientes de manter recursos guardados. O presidente da Fenacap, Marco Antonio Barros, avalia que 2018 será um ano com muitas oportunidades de crescimento, potencializado pela consolidação do novo marco regulatório do setor, em fase final de discussão, e por fortes investimentos em inovação, diversificação de produtos e canais. Modalidades - No desempenho por modalidade, o produto Tradicional teve mais representatividade, registrando um faturamento superior a R$ 17 bilhões. Sendo responsável por 84,2% do resultado global. Dentro dessa modalidade, o produto de Garantia Locatícia arrecadou R$ 1,3 bilhão registrando um crescimento de 19,3%, o que já corresponde a 7,41% do volume do Tradicional. “O Garantia Locatícia é um produto que traz benefícios para inquilinos e proprietários de imóveis, abrin-

do novas oportunidades de negócios para imobiliárias e corretores. O custo dessa garantia varia entre seis e 12 vezes o valor do aluguel. O contratante pode receber integralmente o valor pago ao fim do contrato e participa de sorteios ao longo de toda a vigência”, complementa Marco Barros. A modalidade Incentivo arrecadou R$ 2,2 bilhões, registrando crescimento de 28,4%; e o os títulos da modalidade Popular arrecadaram R$ 1,1 bilhão. A região Centro-Oeste foi destaque no ano, apresentando crescimento de 7,40% no faturamento, que foi de R$ 1,6 bilhão. A premiação cresceu 31,02%, alcançando R$ 88,3 milhões. A região Sul também apresentou resultados positivos, com aumento de 5,04% no faturamento em relação 2016, fechando o período em R$ 4 bilhões. Na distribuição de prêmios, os sortudos da região foram contemplados com R$ 388,9 milhões, avanço de 7,17% em relação a 2016.

Ibovespa tem queda de 0,25% em meio ao termo de guerra comercial São Paulo - O Ibovespa sucumbiu ao mau humor global e, mesmo com um motivo forte para a valorização - como a perspectiva de um novo corte nos juros básicos -, não conseguiu sustentar a alta registrada na segunda etapa do pregão de ontem. Perto do fim da sessão de negócios, o mercado acionário em Wall Street aprofundou as perdas e a bolsa local bateu sucessivas mínimas, levando o índice à vista a fechar em queda de 0,25%, aos 84.767,88 pontos. “Acredito muito no descolamento da bolsa brasileira do mercado acionário americano, mas haverá sempre dias como este”, diz Eduardo Guimarães, especialista em renda variável da Levante Ideias de Investimento, que diz acreditar que a bolsa será sustentada pelas boas perspectivas econômicas. Justamente por isso, afirma, o Ibovespa mostrou um bom diferencial em relação à forte queda no mercado americano. Os principais índices em Nova York recuaram

em torno de 2,5% muito influenciados pelas novas investidas protecionistas do presidente Donald Trump contra a China, além do peso da queda das ações do Facebook sobre o grupo de empresas de tecnologia. No meio da tarde, o Ibovespa tinha conseguido superar os 85 mil pontos. Na máxima, chegou aos 85.443 pontos com o apoio, sobretudo, de empresas do setor de aço. A CSN e a Usiminas lideravam as maiores altas da carteira do índice e estavam entre as mais negociadas naquele momento do dia em que os EUA anunciaram que as tarifas sobre o aço e o alumínio não devem entrar em vigor nesta sexta-feira para Brasil, Argentina, Europa e Austrália. Durante o pregão, os investidores mostraram certa cautela, atentos ao julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “A política é o driver de curto prazo, uma vez que as de-

cisões de política monetária pelos bancos centrais dos EUA e daqui saíram de campo”, afirmou Guimarães. No pregão de ontem as ações da Petrobras recuaram 0,55% (ON) e 1,50% (PN) em linha com a desvalorização dos contratos futuros de petróleo negociados no exterior, enquanto Vale ON perdeu 1,34%, na esteira da desvalorização do minério de ferro no mercado à vista chinês. Dólar - O dólar já iniciou o dia em alta e terminou o dia cotado a R$ 3,3083 no mercado à vista, com alta de 1,29%. Os negócios somaram US$ 1,180 bilhão, de acordo com os dados da B3. No mercado futuro, o dólar para liquidação em abril subia 1,01% às 17h16, cotado a R$ 3,3085. Assim como vem ocorrendo nos últimos dias, o avanço da cotação foi contido por fluxos de recursos, uma vez que o nível dos R$ 3,30 é considerado atrativo para exportadores. (AE)




BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

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0,04%

2,07%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,3078

R$ 3,2656

R$ 3,3079

IGP-M (FGV)

VENDA

R$ 3,3083

R$ 3,2661

R$ 3,3084

IPC-Fipe

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 3,3027

R$ 3,2915

R$ 3,2975

IGP-DI (FGV)

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,3033

R$ 3,2921

R$ 3,2981

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0,32%

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0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

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1,81%

COMPRA

R$ 3,2700

R$ 3,2500

R$ 3,2900

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0,25%

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0,31%

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0,19%

0,16%

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0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,61%

2,84%

VENDA

R$ 3,4570

R$ 3,4170

R$ 3,4570

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0,01%

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0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

COMPRA

R$ 3,3900

R$ 3,3400

R$ 3,3900

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0,09%

-0,46%

0,49%

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0,13%

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0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

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1,25%

3,43%

VENDA

R$ 3,4900

R$ 3,4400

R$ 3,4900

-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

)RQWH AE

0,83%

-0,42%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias

6,39% - a.a.

Capital de Giro

9,52% - a.a.

Hot Money

1,11% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

)RQWH: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

US$ 1.327,40

US$ 1.321,50

US$ 1.311,90

R$ 140,15

R$ 140,00

R$ 139,70

BM&F-SP (g) )RQWH AE

Taxas Selic Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

0,01%

7ULEXWRV )HGHUDLV 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47

0HWD GD 7D[D D D

10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 -

Reservas Internacionais 21/03 .......................................................................... US$ 382.293 milhĂľes )RQWH: BC

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

AtĂŠ 1.903,98

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendårio 2015

0DUoR SalĂĄrio 937,00 &8% 0* ) 0,05 UPC (R$) 23,40 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

7,50 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

$EULO 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

0DLR 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

-XQKR 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

-XOKR 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

$JRVWR 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

6HW 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03 29/02 a 28/03 30/02 a 28/03 31/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855

02('$ BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO

&Ă?',*2 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS &2035$ 0,0000751 0,4711 0,7458 0,005784 0,5458 0,03315 0,4259 0,4004 0,1599 0,06866 0,0289 11,0053 0,002752 4,6517 0,0343 0,8991 2,5414 3,3027 3,3027 2,5539 0,01584 3,9318 2,5079 0,4208 0,4836 3,3027 0,01303 3,4791 0,0005932 0,03135 0,187 4,6552 0,002171 0,006406 0,1131 0,838 1,0175 0,05071 0,005426 0,001155 3,3027 0,06648 0,06296 0,1782 0,1158 0,4439 0,002459 0,521 0,521 0,9068 8,5784 0,0132 0,0000876 0,8807 0,8434 0,05771 0,05072 0,0002401 0,2131 0,9457 0,003054 0,9635 4,0650

9(1'$ 0,0000753 0,4815 0,749 0,005869 0,546 0,03324 0,4262 0,4006 0,1601 0,06969 0,02905 11,0331 0,002784 4,6591 0,03443 0,8995 2,5426 3,3033 3,3033 2,5552 0,01604 4,0284 2,5099 0,4209 0,4982 3,3033 0,01304 3,4812 0,000595 0,03136 0,1878 4,6573 0,002188 0,006414 0,1132 0,8384 1,018 0,0508 0,005431 0,001156 3,3033 0,06687 0,063 0,1783 0,116 0,447 0,002467 0,5218 0,5212 0,9075 8,58 0,01322 0,0000876 0,8809 0,8444 0,05774 0,05074 0,0002402 0,2142 0,947 0,00306 0,964 4,0670

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Dezembro/2017 Janeiro/2018

&UpGLWR Fevereiro/2018 Março

Seguros

0,2466 0,2466

0,4867 0,4867

TBF

05/03

0,01311780

2,92790999

06/03

0,01311780

2,92790999

07/03

0,01311780

2,92790999

08/03

0,01311780

2,92790999

09/03

0,01311780

2,92790999

10/03

0,01311780

2,92790999

11/03

0,01311780

2,92790999

12/03

0,01311780

2,92790999

13/03

0,01311781

2,92791132

14/03

0,01311781

2,92791132

15/03

0,01311781

2,92791132

16/03

0,01311781

2,92791132

17/03

0,01311781

2,92791132

18/03

0,01311781

2,92791132

19/03

0,01311781

2,92791132

20/03

0,01311781

2,92791132

21/03

0,01311781

2,92791132

22/03

0,01311781

2,92791132

23/03 0,01311781 )RQWH )HQDVHJ

2,92791132

07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04 18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 )RQWH $(

0,5159 0,4915 0,4676 0,4657 0,4882 0,5107 0,5092 0,5079 0,4854 0,4615 0,4599 0,4826 0,5052 0,5029 0,5009

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial ,3&$ ,%*(

Fevereiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro

1,0284

Relação Anual de Informaçþes Sociais (Rais) - TĂŠrmino do prazo de entrega da Rais - Ano-base 2017 (Portaria MTb nÂş 31/2018). Internet IOF - Pagamento do IOF apurado no 2Âş decĂŞndio de março/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. Darf 3467. 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 11 a 20.03.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłSULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de fevereiro/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): CoÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV )DEULFDQWHV ,PSRUWDGRUHV GH veĂ­culos em substituição tributĂĄria - CĂłd. 'DUI &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL Qž 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de fevereiro/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep Faturamento (cumulativo) - CĂłd. Darf 8109. PIS - CombustĂ­veis - CĂłd. Darf 6824. PIS NĂŁo cumulativo (Lei nÂş 10.637/2002) - CĂłd. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de SalĂĄrios - CĂłd. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa JurĂ­dica de Direito PĂşblico - CĂłd. Darf 3703. PIS - Fabricantes/Importadores de veĂ­culos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf 8496. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias)

0,9981 0,9958

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

Agenda Federal Dia 23

Taxas de câmbio

04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04 18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04

IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 incidente sobre todos

RV SURGXWRV H[FHWR RV FODVVLÂżFDGRV QR CapĂ­tulo 22, nos cĂłdigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi) - CĂłd. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 incidente sobre produtos FODVVLÂżFDGRV QR &DStWXOR GD 7LSL EHELdas, lĂ­quidos alcoĂłlicos e vinagres) - CĂłd. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 incidente sobre os produtos do cĂłdigo 2402.90.00 da Tipi (outros cigarros) - CĂłd. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 incidente sobre os proGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLo}HV 84.32 e 84.33 (mĂĄquinas e aparelhos) e nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veĂ­culos automĂłveis e motocicletas) da Tipi - CĂłd. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 incidente sobre os produtos FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLo}HV H da Tipi (automĂłveis e chassis) - CĂłd. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 29 IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQFHLURV CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI - Fabricantes de produtos do capĂ­tulo 33 da Tipi - Prestação de informaçþes pelos fabricantes de produtos do CapĂ­tulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosmĂŠticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendĂĄrio anterior igual ou superior a R$ 100 milhĂľes, constantes do Anexo Ăšnico da Instrução Normativa SRF nÂş 47/2000, referentes ao 1Âş bimestre/2018 (janeiro-fevereiro/2018), Ă unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicĂ­lio da matriz. Disquete &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005) no perĂ­odo de 1Âş a 15.03.2018. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2Âş SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: MARCELO DE ALMEIDA PINTO, solteiro, mecanico, nascido em 03/05/1981 em Virgolandia, residente em Rua Conde De Monte Cristo 83 C, Belo Horizonte, filho de RUY DE OLIVEIRA PINTO e MARIA APARECIDA DE ALMEIDA Com BIANCA DA SILVA TORRES, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 06/07/1993 em Caete, residente em Rua Conde De Monte Cristo 83 C, Belo Horizonte, filha de MARCELO DE JESUS TORRES e LUZIA DAS DORES DA SILVA TORRES. PHELIPE SANTOS RANCONE, solteiro, tecnico operacional, nascido em 17/12/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Sao Clemente 1317, Belo Horizonte, filho de FERNANDO RANCONE e ELIANA SANTOS RANCONE Com ALINE RODRIGUES DE LIMA, solteira, medica veterinaria, nascida em 10/07/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Sao Clemente 1312, Belo Horizonte, filha de GERSON RODRIGUES DE LIMA e MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE LIMA. GEOVANE ASSIS DA ROCHA, solteiro, engenheiro agronomo, nascido em 07/12/1985 em Conselheiro Lafaiete, residente em Rua Dr Julio Soares 170 Ap 201, Belo Horizonte, filho de MATOS ALEM JANUARIO DA ROCHA e APARECIDA VITA DA ROCHA Com RENATA DE BRITO CALONGE, solteira, terapeuta ocupacional, nascida em 09/11/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Dr Julio Soares 170 Ap 201, Belo Horizonte, filha de INACIO CALONGE FILHO e MARIA APARECIDA DE BRITO CALONGE. RENATO FERNANDO PEREIRA PEDROSA, solteiro, taxista, nascido em 05/03/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Ica 297, Belo Horizonte, filho de GIOVANE PEDROSA GUIMARAES e RITA DE CASSIA PEREIRA PEDROSA Com BARBARA TAINARA RIBEIRO AURELIO, solteira, autonoma, nascida em 25/11/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Ica 297, Belo Horizonte, filha de JAIRO AURELIO e WALKIRIA NORBERTO RIBEIRO AURELIO. CLAUDIO JUNIO MARTINS VICENTE, solteiro, engenheiro eletricista, nascido em 14/12/1988 em Ipatinga, residente em Rua Faria Lobato 169 Ap 202, Belo Horizonte, filho de CLAUDIO DE ARAUJO VICENTE e VALERIA CRISTINA MARTINS VICENTE Com BARBARA CRISTINA RABELO, solteira, estudante, nascida em 05/04/1987 em Rondonopolis, residente em Rua Faria Lobato 169 Ap 202, Belo Horizonte, filha de ITAMAR RABELO DOS REIS e SORAIA MENDES REIS. DANIEL VINICIUS DOS SANTOS, solteiro, repositor, nascido em 16/10/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Aracaju 276, Belo Horizonte, filho de CARLOS ALBERTO DOS SANTOS e LOURDES DIVINA DO NASCIMENTO Com CARINA VIEIRA SANTOS, solteira, cozinheira, nascida em 05/01/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Aracaju 276, Belo Horizonte, filha de JOSE DE ARAUJO SANTOS e MARIA LUCIA VIEIRA SANTOS.

ARILSON DE ANDRADE GONCALVES, divorciado, construtor, nascido em 17/08/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Engenho Do Sol 953, Belo Horizonte, filho de MILTON FELICIO GONCALVES e MARLENE DE ANDRADE GONCALVES Com JANDIRA GOMES DO NASCIMENTO, solteira, auxiliar de servicos gerais, nascida em 22/06/1968 em Guarataia M Itambacuri, residente em Rua Engenho Do Sol 953, Belo Horizonte, filha de VITALINO NUNES DO NASCIMENTO e ESPEDITA NUNES DO NASCIMENTO. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 22/03/2018. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 7 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua SĂŁo Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: EDILSON CORRĂŠA DE MOURA, DIVORCIADO, MÉDICO PNEUMOLOGISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua CearĂĄ, 1070, FuncionĂĄrios, 3BH, filho de Lauro de Moura e Ana Julia CorrĂŞa de Moura; e DENISE CRISTINA DE ARAUJO, divorciada, Economista, maior, residente nesta Capital Ă Rua CearĂĄ, 1070, FuncionĂĄrios, 3BH, filha de JosĂŠ Silvestre de Araujo e Clenice Terezinha de Queiroz Araujo. (677340) JUNIO EMERSON DA SILVA GOMES, SOLTEIRO, PORTEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Oliem Bonfim GuimarĂŁes, 310, Serra, 3BH, filho de Valdirio da Silva Gomes e Elizea de Jesus Francisca; e NATALIA SANTOS DA SILVA, solteira, Empregada domĂŠstica no serviço geral, maior, residente nesta Capital Ă Rua Oliem Bonfim GuimarĂŁes, 310, Serra, 3BH, filha de Wilson Eduvirges da Silva e Carla Câmara dos Santos. (677341) CHRISTIAN GLAYSON DOS REIS, DIVORCIADO, DESPACHANTE ADUANEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Av. Amazonas, 1054/1701, Centro, 3BH, filho de JosĂŠ dos Reis e Maria de Oliveira Reis; e JACQUELINE SAN JUAN DE OLIVEIRA, divorciada, Jornalista, maior, residente nesta Capital Ă Av. Amazonas, 1054/1701, Centro, 3BH, filha de Geraldo Francisco de Oliveira e Eleusis San Juan de Oliveira. (677342) RAFAEL GOMES DA SILVA RIBEIRO, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de MiraĂ­, MG, residente nesta Capital Ă Rua BambuĂ­, 55/12, Serra, 3BH, filho de MĂĄrio de Lima Ribeiro e Maria Luiza Gomes da Silva Ribeiro; e GABRIELA ANDRADE SANTOS, solteira, Supervisora administrativo, maior, residente nesta Capital Ă Rua BambuĂ­, 55/12, Serra, 3BH, filha de Tarcisio Chaves dos Santos e Maria Aparecida Andrade da Costa. (677343)

YURI SOUSA AURELIO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO ELETRÔNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Horizonte, 75/101, Santa Efigênia, 3BH, filho de Francisco Aurelio e Marcia Helena de Sousa; e NATHà LIA PAIS FERREIRA, solteira, Advogada, maior, residente à Av Vila Rica, 1150/103, Inconfidentes, Contagem, MG, filha de Robson Ferreira de Andrade e Ângela Maria Pais. (677344)

NOELIO LIMA SANTOS, solteiro, mecânico, nascido em 25/10/1988 em Candido Sales, BA, residente a Rua Chapinha, 180, Cabana, Belo Horizonte, filho de CLAUDIONOR JOSE DOS SANTOS e CUSTODIA LDE LIMA TRINDADE Com RENATA DILVANA SILVA MENDES, solteira, tÊcnica de enfermagem, nascida em 05/07/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Chapinha, 180, Cabana, Belo Horizonte, filha de JOAO MENDES VAZ e MARIA DE LOURDES DA SILVA VAZ.

DAVI PINHO CECILIO DOS SANTOS, DIVORCIADO, CORRETOR DE SEGUROS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua do Ouro, 1200/402, Serra, 3BH, filho de Dirceu Cecilio dos Santos e Eliana Pinho Cecilio dos Santos; e FERNANDA PROSDOCIMI DE CASTRO SANTOS, solteira, FuncionĂĄria pĂşblica estadual e distrital, maior, residente nesta Capital Ă Rua do Ouro, 1200/402, Serra, 3BH, filha de Fernando de Castro Santos e Maria Florentina Alves Prosdocimi de Castro Santos. (677345)

MARCIO SILVIO LOPES, divorciado, despachante imobiliĂĄrio, nascido em 26/11/1957 em Rio Espera, MG, residente a Rua Teofilo Filho, 313, Estoril, Belo Horizonte, filho de JOAO MALTA LOPES e DOROTEA AZZI CHAVES Com CLAUDIA REGINA PEREIRA COURA, solteira, corretora, nascida em 24/10/1974 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Teofilo Filho, 313, Estoril, Belo Horizonte, filha de MIGUEL DA SILVA COURA e NILCE PEREIRA COURA.

JOĂƒO ANTONIO PINTO HORTA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Coronel Antonio Pereira da Silva, 150/602, Santa EfigĂŞnia, 3BH, filho de JoĂŁo Bosco Horta e InĂŞs Maria Pinto Horta; e ANA LUISA SANTOS GROPPO, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital Ă Rua Coronel Antonio Pereira da Silva, 150/602, Santa EfigĂŞnia, 3BH, filha de SĂŠrgio Groppo e MarĂ­lia dos Santos. (677346)

AECIO ABNER CAMPOS PINTO JUNIOR, solteiro, cirurgiĂŁo dentista, nascido em 03/03/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Das Flores, 418 302, Nova Suissa, Belo Horizonte, filho de AECIO ABNER CAMPOS PINTO e MARIA DE FATIMA MOREIRA DE ALMEIDA CAMPOS PINTO Com ANA LUIZA COSTA SILVA, solteira, dentista, nascida em 08/06/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Das Flores, 418 302, Nova Suissa, Belo Horizonte, filha de MARIO AFONSO DA SILVA e REGINA COELI LOPES DA COSTA SILVA.

CARLOS GONÇALVES SILVA FILHO, SOLTEIRO, ENCARREGADO DE OBRAS, maior, natural de IpiaĂş, BA, residente Ă Rua Valter Corsino Pereira, 111, Neviana, RibeirĂŁo das Neves, MG, filho de Carlos Gonçalves Silva e Angelita Soares da Silva; e EGLAIDA RODRIGUES SANTOS, viĂşva, Professora de Educação Infanti, maior, residente nesta Capital Ă Rua RegĂŞncia, 428, Serra, 3BH, filha de AdĂŁo Rodrigues Medeiros e Lindaura Maria Rodrigues. (677346)

LOURENCO RABELO CARDOSO, solteiro, advogado, nascido em 20/10/1986 em Formiga, MG, residente a Rua Rubens Caporali Ribeiro, 752 402, Buritis, Belo Horizonte, filho de MAURICIO MARTINS CARDOSO FILHO e ELIANA GARCIA RABELO Com LARISSA FERREIRA ROMUALDO, solteira, medica, nascida em 03/11/1987 em Lavras, MG, residente a Rua Rubens Caporali Ribeiro, 752 402, Buritis, Belo Horizonte, filha de JOSE LUCIO ROMUALDO e ROSANGELA MARIA FERREIRA ROMUALDO.

Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguÊm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa.

DIEGO TRILLO FONSECA, solteiro, engenheiro, nascido em 28/08/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 133 1104, Cinquentenario, Belo Horizonte, filho de JOSE LUIS TRILLO RODRIGUEZ e SUZENE FURTADO DA FONSECA Com RHAISSA DA SILVA POLICARPO, solteira, engenheira de produção, nascida em 19/10/1992 em Parque Industrial M Cc Contagem, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 133 1104, Cinquentenario, Belo Horizonte, filha de MARCOS DA SILVA POLICARPO e MARIA EDNA DA SILVA.

Belo Horizonte, 22 de março de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 8 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SU�ÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: ANDRE WILSON NUNES LOURES DAVI, solteiro, autônomo, nascido em 26/12/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Domingos De Azeredo, 30 202, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de EDSON FERREIRA DAVI e IZABEL CRISTINA NUNES LOURES DAVI Com SANDY MENDES SILVERIO MARTINS, solteira, autônoma, nascida em 23/07/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Domingos De Azeredo, 30 202, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO SILVERIO MARTINS e REGINA MENDES MARTINS.

ALTAIR CARLOS MARQUES, divorciado, lotÊrico, nascido em 03/05/1956 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Miguel Gentil, 228, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JOAO CAETANO MARQUES e IRACY RIBEIRO MARQUES Com HELENA PERPETUO SOCORRO DA SILVA, divorciada, cabeleireira, nascida em 10/02/1969 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Miguel Gentil, 228, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO JORGE DA SILVA e JANUACOELI DA SILVA. CLAUDIO MACIEIRA DIAS, solteiro, supervisor de segurança, nascido em 04/11/1972 em Sabarå, MG, residente a Rua Guilherme Pinto Da Fonseca, 337 402, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de DANIEL MARTINS DIAS e CELINA MACIEIRA DIAS Com ARICASSIA FERREIRA DOS SANTOS, divorciada, segurança, nascida em 24/03/1980 em João Pessoa, PB, residente a Rua Guilherme Pinto Da Fonseca, 337 402, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de ANTONIO FERREIRA DOS SANTOS e MARLENE VITORINO DA SILVA.

MICHAEL EVAN FISHER, divorciado, empresårio, nascido em 17/01/1966 em New York, ET, residente a Street C, Boca Raton, 9150 Sw, //, //, filho de STANLEY FISHER e MARYLIN ARLENE FISHER Com RENATA ANDIARA DE OLIVEIRA GONCALVES, divorciada, engenheiro mecânico, nascida em 26/11/1973 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 41 101, Buritis, Belo Horizonte, filha de GILGAL GONCALVES e MAZI MARCIANO DE OLIVEIRA GONCALVES. RODRIGO MARCAL MENESES, solteiro, militar, nascido em 19/08/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Boturobi, 390 402, Jardim America, Belo Horizonte, filho de JURANDY GERALDO MENESES FILHO e MARLENE MARIA MARCAL MENESES Com KARINA DA SILVA SOUZA, solteira, militar, nascida em 04/05/1988 em Barbacena, MG, residente a Rua Boturobi, 390 402, Jardim America, Belo Horizonte, filha de EDIMAR HENRIQUES DE SOUZA e ANA LUCIA DA SILVA SOUZA. RODRIGO RODRIGUES DOS SANTOS, solteiro, eletricista, nascido em 23/05/1978 em Teofilo Otoni, MG, residente a Rua Alfredo Caporali, 136, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de JOSE FERREIRA DOS SANTOS e LEONORA RODRIGUES DOS SANTOS Com QUEILA SILVA LACERDA, solteira, domestica, nascida em 28/06/1978 em Curvelo, MG, residente a Rua Alfredo Caporali, 136, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de JOSE ANTONIO PEREIRA DE LACERDA e MARIA RENILDA DA SILVA LACERDA. THIAGO CAMPOS E SILVA, solteiro, empresårio, nascido em 21/03/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Marcilio Dias, 236 202, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de MARCO ANTONIO DE SOUZA E SILVA e JUSSARA DA SILVA CAMPOS SOUZA Com CAROLINA SOUZA BARBOSA, solteira, enfermeira, nascida em 24/11/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Marcilio Dias, 236 202, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de ROMEL REI e ROSEMARY FATIMA DE SOUZA. FABIO JOSE RODRIGUES, solteiro, tÊcnico de laboratório, nascido em 04/09/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua David Maurilio Mourão, 216, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de JOSE RODRIGUES NETO e ANGELA MARIA DE BRITO RODRIGUES Com JADE ALMEIDA BARCELLOS, solteira, consultora, nascida em 24/11/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Dom João Vl, 780 304, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de ALVIMAR BARCELLOS e REGINA MARIA LOPES BARCELLOS. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguÊm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 22/03/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 13 editais.


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Reoneração ganha regime de urgência Projeto de lei restitui a contribuição de 20% sobre a folha de pagamento para a maioria dos setores Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite da última quarta-feira, por 342 votos a 46, o regime de urgência para o Projeto de Lei 8456/17, do Poder Executivo, que acaba com a desoneração da folha de pagamento para a maioria dos setores hoje beneficiados. Segundo o texto, voltam a contribuir sobre a folha as empresas dos ramos de tecnologia da informação, teleatendimento (“call center”), hoteleiro, comércio varejista e alguns segmentos industriais, como de vestuário, calçados e automóveis. Essas empresas voltarão a contribuir pela folha de pagamento, com alíquota de 20%, após 90 dias da publicação da futura lei. O relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), defendeu o regime de urgência. “A proposta da desoneração da folha começou no governo da ex-presidente Dilma. Naquela época, esta Casa fez uma série de alterações e ampliou a desoneração para diversos setores”, disse Silva. “Agora, o governo federal reenvia uma proposta e nós, na reanálise do assunto, optamos por manter a desoneração apenas em setores que mais empregam e em setores da indústria que enfrentam forte concorrência com o exterior”, completou. Já o deputado Celso Pansera (PT-RJ) afirmou que o fim da desoneração no meio do exercício financeiro das empresas pode gerar desemprego. “Se votarmos na semana que vem, vai para o Senado e, depois, ainda tem o período da sanção e a noventena (prazo de 90 dias para que a lei passe a valer). Imagine milhares de empresas que terão que mudar o cálculo da folha de pagamento, no meio do

DIVULGAÇÃO

exercício, para pagar os seus impostos”, criticou. Refis - O Projeto de Lei Complementar (PLP) 474/18, em tramitação na Câmara dos Deputados, limita a concessão de parcelamentos especiais, do tipo Refis, para contribuintes que possuem tributos em atraso. Segundo a proposta, o abatimento de juros e multa ficará limitado a 50%, e os débitos renegociados não poderão ser novamente parcelados. A proposta é de autoria do deputado Hugo Leal (PSB-RJ) e altera o Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66). Ele afirma que o objetivo é evitar que programas como o Refis tornem-se um estímulo à inadimplência ou sonegação fiscal. “Somente com limitações é que os parcelamentos especiais cumprirão com a sua função: não estimular a inadimplência, não gerar prejuízo ao fisco, mas, por outro lado, viabilizar que, em casos especiais, a Receita Federal possa recuperar receitas tributárias”, disse Leal. O deputado lembra que a Lei 10.522/02 já permite que os débitos com a Fazenda Nacional sejam parcelados em até 60 vezes. Para ele, o Refis deveria ser uma exceção, para atender casos específicos, e não a norma, como tem acontecido. “Como os parcelamentos podem ser instituídos por medida provisória e não possuem limitações, a sociedade fica exposta às pressões dos grandes devedores que são, em geral, os grandes beneficiados pelos parcelamentos especiais”, afirma Leal. O projeto também proíbe o parcelamento de tributos retidos na fonte, ou descontados de terceiros,

As empresas que atuam no teleatendimento foram incluídas no projeto que acaba com a desoneração da folha salarial

e não recolhidos aos cofres públicos. O texto também traz as seguintes limitações aos parcelamentos: o Fisco não poderá conceder remissão (perdão da dívida fiscal) ou anistia (perdão das multas fiscais) das contribuições previdenciárias para débitos superiores a mil reais por contribuinte; é vedada a concessão, a cada dez anos, de mais de uma remissão ou anistia das contribuições previdenciárias para um mesmo devedor; e o despacho do fisco que conceder remissão total ou parcial do crédito tributário não gera direito adquirido ao contribuinte. O projeto será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para o plenário da Câmara. As informações são da Agência Câmara Notícias.

Impostos sufocam o setor produtivo Brasília - Em discurso ontem no plenário do Senado, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) afirmou que o nível de tributação imposta pelo Estado acaba por sufocar, em demasia, a produção industrial, provocando preços mais altos para os consumidores e lucros mais baixos para empresários. Por isso, já que não se discute uma reforma tributária séria e efetiva, a desoneração tributária do setor produtivo brasileiro deve ser aprofundada, afirmou. “Essa desoneração é necessária e urgente. Não pode ser, no entanto, uma desoneração vertical, localizada pontualmente, de maneira a beneficiar o setor A ou B, mas não traga nenhum ganho aos setores C, D e E. Não pode ser assim, de forma nenhuma. Nós sabemos, estamos cansados de saber que renúncias fiscais direcionadas a setores específicos acabam por ser fonte de ineficiência, de distorção competitiva e, por vezes, não por consequência,

gerando a corrupção”, advertiu. Uma medida proposta pela equipe econômica do governo federal que Rose considerou acertada é a unificação da alíquota do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Ambos têm, grosso modo, o mesmo fato gerador, que são as receitas auferidas pelas pessoas jurídicas de direito privado. Tendo praticamente o mesmo fato gerador, os dois tributos poderiam ser perfeitamente unificados, afirmou a parlamentar. Segundo a senadora, essa é uma proposta que vai em direção à simplificação do sistema tributário e é aguardada com ansiedade pelos empreendedores e pelos estudiosos da política tributária brasileira, além de outras, já encaminhadas pelo próprio Senado, que reduzem a burocracia e melhoram o ambiente de negócios. As informações são da Agência Senado.

TÍTULOS

Sistema de duplicata digital deve ser regulamentado DA REDAÇÃO

lhas. Atualmente, elas são emitidas a uma instituição financeira com os dados e fica a cargo do banco a cobrança do valor do serviço ou produto. Entre os motivos apresentados para uma mudança está a expedição de títulos com dados incorretos, o que resulta em cobranças indevidas. Segundo o deputado Julio Lopes, o projeto quer tornar mais justa essa cobrança e evitar fraudes. “Vai dar fidedignidade, autenticidade e veracidade ao título. Hoje, a duplicata é emitida sem a identificação pelo Banco Central. Agora, ela vai ser eletrônica e circular em todo o mercado financeiro e no Banco Central automaticamente”, explicou. O parlamentar ainda cita outro benefício da versão eletrônica das duplicatas. “A grande vantagem é ampliar o escopo de desconto dessa duplicata, diminuindo a taxa de juro e aumentando a competitividade do setor financeiro”, destacou o deputado.

Tratado como um passo para uma maior modernização econômica, o Projeto de lei (PL) 9327/2017 é uma das prioridades na agenda econômica do governo federal para aprovação no Congresso. O projeto, de autoria do deputado Julio Lopes (PP-RJ), cria uma regulamentação para o registro digital de duplicatas, que já está presente tanto no Código Civil quanto na Lei de Protesto de Títulos. Os títulos de crédito emitidos por comerciantes para os compradores, conhecidos como duplicatas, são utilizados para controle dos órgãos fiscais, sejam eles municipais, estaduais ou federais. No documento, o valor e o vencimento da fatura estão descriminados, obrigando o comprador a fazer o pagamento dentro do período estabelecido. Esses documentos são emitidos quando se vende, por exemplo, uma mercadoria ou serviço. As duplicatas eletrônicas já existem. No entanto, a lei Segurança - A necessidade que rege a emissão dessas de aprovação do projeto de notas ainda apresenta fa- lei é reforçada pelo advo-

gado tributarista Fernando Zilveti. Ele avalia que o atual sistema de duplicatas é burocrático e obsoleto e que a mudança traria mais agilidade e segurança na cobrança de títulos. “O que acontece hoje, é que a duplicata como é

hoje permite muitas fraudes, muitos erros do sistema financeiro, cobranças em duplicidade, emissão das chamadas duplicatas frias, às vezes várias vezes o mesmo título de crédito. Então isso atrapalha muito o comércio, atividades

empresariais e até mesmo o sistema financeiro”, analisou o tributarista. Outro ponto de destaque no projeto é que os protestos deixariam de ser requisitados na hora de cobrança da duplicata, o que, segundo Zilveti, aceleraria o processo.

Atualmente, o PL 9327/2017 segue em tramitação conclusiva nas comissões de Desenvolvimento Econômico e de Constituição e Justiça da Câmara. A princípio, o projeto não precisa passar por análise em plenário.

Protesto pode ter cancelamento via internet DA REDAÇÃO

Sempre que uma dívida protestada for paga, é preciso cancelar o protesto. Esse procedimento pode ser feito pessoalmente no cartório de protesto ou via internet, por meio do site protestomg.com.br. O Instituto de Protesto-MG, entidade que representa os cartórios de protesto do Estado, explica que a opção do cancelamento eletrônico pode ser feita por qualquer pessoa ou empresa, inclusive as não conveniadas com a entidade. Nesses casos, o acesso ao sistema é realizado por meio de um certificado digital, do tipo e-CPF ou e-CNPJ. “Com essa possibilidade, proporcionamos mais

comodidade, rapidez e praticidade para quem utiliza o protesto. Além disso, nosso sistema é seguro e protege os dados de todos os envolvidos na ação”, diz Carlos Londe, tabelião e representante do Instituto de Protesto - MG. Segundo Londe, o cancelamento do protesto não é responsabilidade da pessoa ou empresa que recorreu ao protesto extrajudicial para receber, mas sim de quem tinha a dívida. “A obrigação do credor é apenas a de fornecer ao devedor o título protestado ou a declaração de anuência, documento assinado por quem cobra o débito que autoriza o cartório a cancelar um protesto. Essa declaração é usada quando o credor não está de

posse do título protestado, mas recebeu o valor devido e precisa permitir que o devedor cancele o protesto”, destaca o tabelião. No site do instituto é possível baixar a declaração de anuência e, se a pessoa ou empresa possuir um certificado digital, ela pode fazê-la pela internet e enviá-la ao cartório. O certificado digital atesta a autenticidade da assinatura. A partir da entrega da declaração de anuência, a pessoa que quitou a dívida pode procurar um cartório para “dar baixa” no protocolo registrado no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ)) ou fazer o cancelamento por meio da internet e, com isso,

regularizar sua situação financeira. “Vale lembrar que caso o devedor não cumpra o acordo, o protesto do mesmo título pode ser feito novamente”, diz Londe. Se houver dúvida em relação à veracidade do pagamento, o Tabelionato de Protesto irá entrar em contato com o credor para saber se o pagamento foi realizado corretamente. Além do cancelamento do protesto, via internet, por meio da Central de Remessa de Arquivos Eletrônicos (CRA), é possível enviar e acompanhar títulos protestados, consultar a existência ou não de protestos por CPF ou CNPJ, consultar editais em aberto e saber o endereço e telefone dos cartórios de protesto de Minas Gerais.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

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VIVER EM VOZ ALTA

Denise Emmer, filha de Janete Clair e Dias Gomes, lança seu 18º livro ANDRÉ MELO/MINISTÉRIO DA CULTURA/DIVULGAÇÃO

ROGÉRIO FARIA TAVARES*

Lançado na quarta-feira, na Casa de Leitura da Biblioteca Nacional (Foto), em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, “Discurso para desertos” é o 18º livro da poeta e musicista Denise Emmer. Gestado ao longo dos últimos dois anos, mereceu prefácio do confrade Sérgio Fonta, da Academia Carioca de Letras. Entre os assuntos abordados dessa vez por Denise estão a finitude, as perdas e a violência. Seu irmão caçula, falecido ainda na infância, mereceu poema especial: “Pequena elegia para Marcos”. Nascida em 1958, ela começou a compor quando tinha apenas 10 anos. Ao longo de sua carreira, Denise musicou textos de autores como Pedro Lyra e Moacir Félix. O CD “Cinco movimentos e um soneto”, de 95, é todo de poemas de Ivan Junqueira a que ela adicionou melodias. São de sua autoria várias canções que ficaram famosas por integrarem as trilhas sonoras de ‘campeões de audiência’ como “Bandeira Dois”, “Assim na terra como no céu”, “Bravo!” e “Sinhá Moça”. “Allouette”, em francês, foi lançada em compacto simples em 1980, vendendo mais de 300 mil cópias e rendendo à sua autora o disco de ouro. Foi o tema musical do par romântico formado por Carina (Elizabeth Savalla) e André (Tony Ramos), de “Pai Herói”, exibida pela Rede Globo em 79. Lembrada até hoje pelos telespectadores, tem milhares de visualizações no YouTube. Outra composição de sua lavra é a belíssima “Lavadeiras”, que aparecia em “Coração Alado”, da mesma emissora, numa época em que dois dos autores que reinavam no mundo das telenovelas eram exatamente os pais de Denise: Janete Clair e Dias Gomes. Dias Gomes fez história na

dramaturgia brasileira, tanto no teatro quanto na televisão. Com a memorável peça “O pagador de promessas”, de 1960, conquistou para o Brasil a primeira indicação ao Oscar e a Palma de Ouro no Festival de Cannes, na França. Para a telinha, criou “O Bem Amado”, de 1973, a primeira telenovela em cores do País. A trama apresentou ao público tipos ainda hoje guardados na memória afetiva dos brasileiros. Como

esquecer Odorico Paraguaçu, o prefeito de Sucupira, imortalizado por Paulo Gracindo? Na cidade fictícia também viviam Zeca Diabo, Dirceu Borboleta e as irmãs Cajazeiras. Engenhoso, o novelista conseguia focalizar traços constitutivos da cultura política brasileira com humor e ironia, driblando a censura. Fez o mesmo em “Saramandaia”, três anos depois, quando apresentou ao País personagens como a Dona Redonda, vivida

por Wilza Carla, cujo corpo explodiu no último capítulo; João Gibão, interpretado por Juca de Oliveira, e o professor Aristóbulo Camargo, vivido por Ary Fontoura. Janete Clair foi soberana durante todo o período em que atuou como autora de suas popularíssimas telenovelas. Mineira da cidade de Conquista, filha de libaneses, dominou como poucos a arte do folhetim. O País pré-internet parava para

Situação de Rua O Encontro Regional de Betim do Fórum Técnico Plano Estadual da Política para a População em Situação de Rua será realizado nos dias 26 e 27, no Parque de Exposições da Cidade (Rua do Rosário, 1.840, Bairro Angola). No dia 26, às 14h, será realizada uma Roda de Conversa com a População em Situação de Rua. E no dia 27, das 8h às 17h, haverá uma Discussão de Propostas para o Plano Estadual da Política para a População em Situação de Rua. Informações: (31) 2108-7686, gpi@almg.mg.gov.br ou em WWW.almg.gov.br.

Cartilha sobre esquadrias O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) está disponibilizando gratuitamente o “Guia de Esquadrias para Edificações: Desempenho e Aplicações”. Criada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com apoio do Sinduscon-MG, a publicação oferece orientações para especificação, aquisição, instalação e manutenção de janelas e portas nas edificações. O guia é direcionado a engenheiros, projetistas e demais profissionais que atuam em obras. Para acessar o material, basta clicar no link goo. gl/2V9K2i e preencher as informações pedidas. O download é gratuito e automático.

acompanhar suas narrativas, de que alguns dos exemplos mais famosos são “O Astro”, “Selva de Pedra” e “Pecado Capital”. Exímia contadora de histórias, ainda hoje é referência de qualidade para toda a nova geração de autores. Mas a obra de Janete, tão pouco celebrada, merece uma coluna exclusiva, que prometo para futuro breve. *Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

CULTURA Tchekhov Estreia - Inspirado em um conto de Anton Tchekhov, o espetáculo teatral “Que Venha a Primavera Páginas Tchekhovianas tem montagem do diretor, ator e dramaturgo Hélio Zolini. O diretor apresenta de maneira contundente o conto “A Corista”, de Anton Tchekhov, e o recheia com cenas impactantes de fragmentos de outras obras do autor russo. Quando: De hoje a 16 de abril, às 19h. Sextas, sábados, domingos e segundas Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro II - CCBB-BH (Praça da Liberdade, Belo Horizonte) Cinema Mostra - Encerrando a Mostra Buster Keaton – O Acrobata do Riso, o público poderá acompanhar a exibição do curta The Railrodder (1965), último trabalho de Keaton, que terá sua trilha sonora executada ao vivo por músicos convidados e alunos do Cefart. Após a sessão especial de The Railrodder, haverá exibição do longa A General (1926), um dos filmes mais icônicos da carreira de

RODRIGO BRAGA/DIVULGAÇÃO

Keaton. Quando: Dia 29, às 20h Quanto: Entrada franca Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) Semana Santa Concerto - O Museu Regional de São João delRei recebe recital de Elisa Freixo ao Órgão de Tubos, fabricado no fim do século XVIII, na região de São João del-Rei. O instrumento é o único de origem civil em funcionamento que foi confeccionado no Brasil, com técnicas manuais e matériasprimas nacionais. Elisa Freixo é organista e cravista, responsável pelos órgãos do Circuito de Órgãos Históricos de Minas Gerais. Quando: Dia 29, às 18h30 Quanto: Entrada franca (Capacidade para 70 pessoas sentadas) Onde: Museu Regional de São João Del-Rei, (Rua Marechal Deodoro, 12, Centro, São João Del-Rei, MG) Forrozeiros Encontro - Organizado pelo Projeto Forró do Sertão, o 16º Encontro de Forrozeiros faz

parte do Centro de Cultura Nordestina (CCN – BH), que está sendo implantado em Belo Horizonte com o intuito de atrair mais turismo para a cidade e promover a cultura do Nordeste com música e exposição de artesanato, além de barracas com comidas típicas da região. Programação: www. bhfazcultura.pbh.gov.br. Quando: Sábado (24), das

15h às 20h Quanto: Entrada gratuita Onde: Centro Cultural Padre Eustáquio (Rua Jacutinga, 821, Padre Eustáquio, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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