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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.581 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

Minas Gerais criou mais empregos em fevereiro Pelo segundo mês consecutivo, assim como no País, Minas Gerais registrou saldo positivo na geração de empregos formais. Ao todo, o superávit estadual de fevereiro foi de 7,2 mil vagas. No acumulado do primeiro bimestre, o Estado gerou 16,1 mil postos de trabalho, já descontando as demissões do período, praticamente 77% a mais do que nos mesmos meses de 2017, quando o saldo foi de 9,1 mil empregos. No Estado, os setores que mais alavancaram o saldo do emprego formal nos dois primeiros meses deste ano foram a indústria da transformação e o setor de serviços. Pág. 5

Cargill anuncia investimento de R$ 150 mi em Uberlândia Empresa vai construir 2 plantas e reduzir em 30% o consumo de água DIVULGAÇÃO

EDITORIAL Embora a temporada eleitoral, nos termos estabelecidos pela legislação, ainda não tenha sido aberta, a movimentação de candidatos se dá às claras. É o caso do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ungido pré-candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições de outubro. Para os tucanos, e dentro das expectativas, as cartas estão postas e o caminho traçado. Nada que surpreenda, inclusive a presença do governador-candidato no Fórum das Águas em Brasília, onde não faltou sequer uma rápida exibição do sempre contido Alckmin, trocando passos com uma dançarina de forró. Até outubro resta ainda um bom caminho a ser percorrido, sendo evidentemente prematura qualquer aposta. “A política sem receitas novas”, pág. 2

Em Uberlândia, a companhia norte-americana iniciou as operações em 1986 e ampliou a fábrica em 1990

Pharlab quer dobrar a capacidade produtiva DIVULGAÇÃO

OPINIÃO Dentre os flagelos das guerras, a fome é um dos mais cruéis, sendo às vezes tão letal quanto as bombas e ataques que tiram a vida de soldados e também de civis inocentes, inclusive crianças e idosos. Em meio ao belicismo que, infelizmente, continua semeando violência e medo em várias regiões do planeta, é muito louvável a iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que acaba de ser anunciada, de solicitar US$ 1,06 bilhão a doadores internacionais, para restaurar a produção de alimentos em áreas devastadas por conflitos e, em alguns casos, atingidas por cataclismos. (João Guilherme Sabino Ometto), pág. 2

Segundo Martins, entre 2012 e 2016 houve investimento “da porta para dentro”, ou seja, na modernização

Produtos artesanais podem ganhar mercado DIVULGAÇÃO

Mais um passo foi dado, na última semana, para que os produtos artesanais de origem animal, como o Queijo Minas Artesanal (QMA), possam ser comercializados entre os estados. A aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 3859/15, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PV-ES), dispensa o selo de inspeção federal para a comercialização interestadual de itens artesanais. O projeto agora segue para apreciação no Senado. O projeto de lei prevê que o produtor que estiver registrado no IMA terá livre trânsito no País. Pág. 24 A produção mineira de queijos artesanais pode passar por um grande avanço

Dólar - dia 23

Euro - dia 23

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,3159 Venda: R$ 3,3164

4,0821

Venda: R$ 4,0842

Ouro - dia 23

Compra: R$ 3,2730 Venda: R$ 3,4630

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 24): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,3035 Venda: R$ 3,3041

Uma das novas plantas será destinada à produção de ração animal, usada na dieta úmida para ruminantes. A solução, de alto valor nutricional, criará uma alternativa para pequenos e médios pecuaristas brasileiros. A fábrica terá capacidade para produzir 60 mil toneladas ao ano. Na outra unidade serão produzidos amidos modificados, que proporcionarão produtos alimentícios de maior valor agregado. As obras já começaram e devem ser concluídas ainda neste ano. Durante a construção, serão gerados 600 postos de trabalho e, uma vez em operação, os projetos abrirão 20 vagas no chão de fábrica e 80 empregos indiretos relacionados à manutenção e logística. A Cargill ainda vai implantar um projeto de reutilização da água residual. Pág. 3

Poupança (dia 24): ............ 0,3855%

+0,30 +0,97

IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%

US$1.349,90

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 143,00

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

-0,25 -0,46

-1,15 19/03

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22/03 23/03

A indústria Pharlab, que atua no segmento de medicamentos genéricos e tem sede em Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas, aprovou investimento de R$ 50 milhões para expansão do parque industrial, com objetivo de dobrar a capacidade produtiva no prazo de dois anos. As obras devem ter início em julho. Atualmente, a empresa tem capacidade de produção mensal de 3,5 milhões de unidades standarts. Fundada em Lagoa da Prata em 2000, a Pharlab teve 80% do seu capital adquirido, em 2012, pelo laboratório francês Biogaran, que é líder de genéricos no seu país de origem e membro do Grupo Servier. Pág. 13

Combate à corrupção é desafio para a democracia As soluções para a corrupção passam pela renovação não somente do sistema político brasileiro, mas também dos agentes públicos, das instituições, empresas e até da sociedade. É o que acredita o diretor executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, que se considera um “realista esperançoso” diante do quadro atual do País. O especialista foi o convidado da edição deste mês do “Almoço Palestra” da ADCE-MG. Pág. 6


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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OPINIÃO Agricultura na guerra, com sabedoria JOÃO GUILHERME SABINO OMETTO* Dentre os flagelos das guerras, a fome é um dos mais cruéis, sendo às vezes tão letal quanto as bombas e ataques que tiram a vida de soldados e também de civis inocentes, inclusive crianças e idosos. Em meio ao belicismo que, infelizmente, continua semeando violência e medo em várias regiões do planeta, é muito louvável a iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que acaba de ser anunciada, de solicitar US$ 1,06 bilhão a doadores internacionais, para restaurar a produção de alimentos em áreas devastadas por conflitos e, em alguns casos, atingidas por cataclismos. A ajuda contemplará 30 milhões de pessoas, em 26 países, dentre os quais a Síria, Iêmen, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Somália. Algo que me despertou a atenção ao tomar conhecimento desse projeto é o fato de transcender ao caráter beneficente, considerando que não prevê apenas a doação direta de comida, sempre importante em zonas de guerra, mas sim a distribuição de sementes, utensílios e outros recursos necessários ao cultivo de vegetais e à pecuária, bem como a prestação de

serviços de saúde veterinária para criadores de gado. Será ministrada, ainda, capacitação aos produtores, para que melhorem as técnicas de cultivo e os processos relativos à gestão da água e da terra. Mais do que o responsável socorro emergencial às populações em risco de inanição, a FAO está viabilizando a produção de alimentos e a agricultura, ação decisiva e sustentável para evitar-se a morte por causa da fome severa, reforçar a resiliência das pessoas ameaçadas por conflitos e, em especial, cultivar a esperança. Como integrante de família de agricultores e, por isso, sempre sintonizado com a alma dos homens do campo, penso que há outro ganho significativo nessa iniciativa: a recuperação do sentimento de dignidade laboral dos produtores naquilo que eles mais gostam de fazer, ou seja, fecundar a terra, gerando alimentos, renda e o sustento de muita gente. Esta, acreditem, é uma linguagem universal. Nada é mais premente num mundo no qual se agravam as necessidades humanitárias, em consequência da intensificação da violência e conflitos. O último relatório da própria FAO sobre segurança ali-

mentar revela que a fome voltou a crescer em todo o Planeta, após décadas de quedas contínuas. Hoje, a escassez de comida aflige 815 milhões de pessoas. Ao capacitar os produtores, a agência da ONU resgata o célebre ditado chinês, atribuído a Confúcio: “Dê um peixe a um homem faminto, e você o alimentará por um dia; ensine-o a pescar, e o alimentará por toda a vida”. E, ao também lhes fornecer insumos e utensílios agrícolas, faz-me lembrar, com saudade, a sabedoria ingênua dos amigos pescadores de final de semana de minha adolescência no interior paulista: “Não se pesca sem traia” (tralha, no caso, é o conjunto de peças como vara, linha, anzol, isca e samburá...). O mundo precisa da multiplicação de ações firmes e eficazes para o cultivo da paz, mais pureza de propósitos e o empoderamento das instituições, mulheres e homens de boa vontade. *Engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), é presidente do Conselho de Administração da São Martinho e membro da Academia Nacional de Agricultura.

Que versos mais lindos! CESAR VANUCCI * “Tu pisavas nos astros distraída...” (Orestes Barbosa, no clássico “Chão de estrelas”, composto em parceria com Silvio Caldas) A crônica literária registra uma manifestação de Manuel Bandeira, que causou na época em que foi feita, anos atrás, grande surpresa e chegou a provocar, até mesmo, um certo clima polêmico. Indagado sobre quais seriam os mais belos versos da poesia brasileira, o grande vate, sem titubeios, respondeu: “Tu pisavas nos astros distraída.” A resposta colocou no foco das atenções um clássico da MPB, “Chão de estrelas”, de onde os versos apontados por Bandeira foram retirados. Conferiu, também, justo realce a um excelente poeta popular que não frequentava os salões acadêmicos mais refinados. Orestes Barbosa, coautor da melodia, ao lado do portentoso intérprete Sílvio Caldas. Arrostando rançosos preconceitos com o veredito proferido, o autor de “Evocação do Recife” convidou-nos, de certa maneira, com a autoridade de inconteste conhecedor do fascinante oficio da versejação, a aprender extrair das canções populares brasileiras outros achados poéticos. Partilhando dessa certeza de que a incomparável música popular feita no Brasil é um repositório de poesia da melhor qualidade resolvi, quando de minha passagem pela direção da Rede Minas de Televisão, abrir espaço especial num dos programas que criei (“Um livro aberto”, dedicado à temática literária) para interpretações musicais do cancioneiro nacional. O canto era acompanhado de comentários sobre os versos das composições. Dentro dessa linha de raciocínio, resolvi também, em certo período, ampliar a tal coleção de frases com letras de melodias conservadas no carinho e enlevo pela memória das ruas. Algumas delas. “A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar; tão leve, mas tem a vida breve, precisa que haja vento sem parar.” (“A felicidade”, tema do filme “Orfeu negro”, Vinicius de Moraes e Tom Jobim). “Mas que bobagem, as rosas não falam. Simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti...” (samba-canção “As rosas não falam”, de Cartola). “Atire a primeira pedra, ai, ai, ai. Aquele que não sofreu por amor.” (“Atire a primeira pedra”, Mário Lago e Ataulfo Alves).

“Vê, estão voltando as flores. Vê, nessa manhã tão linda. Vê, como é bonita a vida. Vê, há esperança, ainda” (marcha-rancho, “Estão voltando as flores”, Paulo Soledade). “Quem nasce lá na vila, nem sequer vacila em abraçar o samba, que faz dançar os galhos do arvoredo e faz a lua nascer mais cedo.” (“Feitiço da vila”, Vadico e Noel Rosa). “Batuque é um privilégio, ninguém aprende samba no colégio.” (“Feitio de oração”, Noel Rosa e Vadico) “Se a lua nasce por detrás da verde mata mais parece um sol de prata, prateando a solidão.” (“Luar do sertão”, toada, Catullo da Paixão Cearense). “Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer.” (“Pra não dizer que não falei de flores”, Geraldo Vandré) “O mundo é uma escola, onde a gente precisa aprender a ciência de viver, pra não sofrer.” (“Pra machucar meu coração”, Ary Barroso) “Fazer samba não é contar piada, quem faz samba assim não é de nada; um bom samba é uma forma de oração, porque o samba é a tristeza que balança e a tristeza tem sempre uma esperança de um dia não ser mais triste não”. (“Samba da bênção”, Vinicius e Baden Pawell). “Ai! Que amar é se ir morrendo pela vida afora. É refletir na lágrima, um momento breve de uma estrela pura cuja luz morreu.” (Serenata do Adeus”, Vinicius de Moraes). “Nesta viola eu canto e gemo de verdade; cada toada representa uma sodade.” (“Tristeza do Jeca”, toada, Angelino de Oliveira). “Tu és, de Deus a soberana flor. Tu és de Deus a criação, que em todo o coração sepultas o amor, o riso, a fé e a dor em sândalos olentes.” (“Rosa”, valsa, Alfredo Vianna, o Pixinguinha). “O mar, quando quebra na praia, é bonito, é bonito...” (“O mar”, Dorival Caymmi). “Você que só ganha pra juntar. O que é que há? Diz pra mim, o que é que há? Você vai ver um dia em que fria vai entrar. Por cima uma laje, embaixo a escuridão. É fogo, irmão; é fogo, irmão.” (“Testamento”, Vinicius e Toquinho). * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Juros ainda envenenam o País RICARDO MOLINA* As altas taxas de juros praticadas por anos no mercado brasileiro geraram distorções tanto na postura dos investidores quanto na dos consumidores e empresários. Os recentes cortes da Selic, que hoje se encontra a 6,5% ao ano, alteram este comportamento pontualmente, mas a cultura pela busca do ganho fácil ainda demorará a ser modificada. A retração dos juros levou ao aumento do consumo e à busca por investimentos alternativos, mas sabe-se que a economia do País é uma gangorra e, muitas vezes, os ciclos de altas e baixas são muito rápidos, o que compromete planejamentos. Vide que os juros reais de longo prazo ainda estão em nível elevado. Não há convicção de que os juros baixos vieram para ficar. Historicamente, a Selic acima de dois dígitos viciou os brasileiros. Muitos, por exemplo, ao se acostumarem com os elevados ganhos nominais da renda fixa, esquecem os ganhos reais e, ao fazerem esta conta, identificam uma rentabilidade muito menor do que esperada. Hoje, a taxa real de juros no Brasil de curto prazo está ao redor de 3% ao ano. No longo, o percentual fica em 5%. Esta postura difere muito da realidade mun-

dial, onde os investimentos nominais rendem menos, mas, com preços muito mais estáveis, proporcionam uma remuneração real maior e mais previsível. Nos Estados Unidos, por exemplo, um investimento imobiliário gera um retorno nominal ao redor de 6% ao ano, o que corresponde a um ganho real de 5,5% em dólares. Claro que a conta espelha a realidade brasileira atual. Mas o fato é que, enquanto o estrangeiro prefere um ganho menor e constante, o brasileiro habituou-se à busca por mais e mais, mesmo que em uma gangorra ilusória. Ontem ganhou muito e, agora, é órfão de alternativas. A Selic sempre foi um fator de controle e de estímulo da recessão no Brasil, vide o que aconteceu nos últimos meses. Após a queda dos juros, o consumo aumentou, inclusive no turismo. O mercado reaqueceu fortemente depois do início do ciclo de cortes. No segmento de aluguel de casas de temporada, por exemplo, há uma recuperação das perdas provocadas pela instabilidade política e econômica dos últimos anos. Além disso, investidores com perfil conservador, avessos aos riscos da renda variável, passaram a observar oportunidades em outros mercados, como a compra de imóveis no exte-

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rior voltados para aluguel de temporada. Os Estados Unidos são um dos principais destinos desses aportes e, não por coincidência, o mercado onde os aplicativos voltados à locação de imóveis mais cresceram. Naquele país, no início de 2016, havia mais de 100 sites especializados em hospedagem por temporada, com mais de 4 milhões de ofertas para locação. Enquanto mudam o mercado de hospedagem, aplicativos como o Airbnb e seus pares também elevam significativamente a lucratividade de proprietários que destinam seus imóveis para aluguel. Além da remuneração ser bem superior à de um contrato convencional de locação, o uso dessas ferramentas propicia que o tempo de vacância do imóvel seja significativamente reduzido. Em cidades como Orlando, na Flórida, o retorno chega aos 12% anuais. A busca por ativos desta natureza se intensificou entre os jovens brasileiros, que assumem a administração do patrimônio das famílias e lançam mão da tecnologia para ampliar seus ganhos. Esta é uma pequena mudança de postura para um país envenenado pelos juros altos.

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A política sem receitas novas Embora a temporada eleitoral, nos termos estabelecidos pela legislação, ainda não tenha sido aberta, a movimentação de candidatos se dá às claras. É o caso do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ungido pré-candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições de outubro. Para os tucanos, e dentro das expectativas, as cartas estão postas e o caminho traçado. Nada que surpreenda, inclusive a presença do governador-candidato no Fórum das Águas em Brasília, onde não faltou sequer uma rápida exibição do sempre contido Alckmin, trocando passos com uma dançarina de forró. Até outubro resta ainda um bom caminho a ser percorrido, sendo evidentemente prematura qualquer aposta. Certo é que o escolhido terá pela frente uma duríssima tarefa, começando pela reordenação das contas públicas, processo que pouco avançou nestes dois últimos anos, sendo bastante lembrar que os números continuam piorando. Não por acaso o candidato do PSDB já declarou que, Discursos de se vitorioso, aproveitará a campanha são fáceis, legitimidade e a medidos pela régua força de supostos quase 60 milhões e compasso da de votos para encaminhar, ainda conveniência, e não no primeiro ano costumam guardar de governo, uma nova proposta semelhanças com o de reforma do sistema que se passa depois previdenciário. que as urnas são Para o ainda governador de desligadas São Paulo não é correto e não é aceitável que as facilidades oferecidas aos trabalhadores do setor público, ativos e inativos, continuem sendo pagas justamente com o sacrifício dos que tem menos. Discursos de campanha são fáceis, medidos pela régua e compasso da conveniência, e não costumam guardar semelhanças com o que se passa depois que as urnas são desligadas. Alckmin, nesse pouco tempo desde que seu partido confirmou sua indicação, já lançou farpas na direção do presidente Temer, fazendo críticas à condução da política econômica. O presidente, por sua vez, já cuidou de lembrar que no seu entendimento o governador paulista, que agora cobra a reforma da previdência, não revelou empenho em comprometer sua forte bancada com o tema, preocupado talvez com os danos políticos que poderia sofrer. Em síntese, nada que seja diferente, nada que não pareça já ter acontecido antes. Candidatos fazem promessas e repetem as receitas que pesquisas de opinião apontam como as preferidas do eleitorado. Tudo parece fácil e claro, muda o tom, com candidatos mais e menos exaltados, mas impressiona que todos se comportam como se fosse mesmo possível ignorar a extensão dos problemas e, mais ainda, as barreiras e armadilhas montadas exatamente para que eles não sejam resolvidos. Alckmin, no caso, conta com a força dos votos que imagina conquistar, mas finge não saber o preço que terá que pagar para construir alianças num Congresso em que mais de trinta partidos tem representação e o princípio que ensina que é dando que se recebe continua sendo, sem sombra de dúvidas, a lei mais forte.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA VALTER DE PAULA / SECOM / PMU

UBERLÂNDIA

Cargill vai empregar R$ 150 mi em três unidades Serão 2 novas plantas e 1 projeto LEONARDO FRANCIA

A norte-americana Cargill vai investir R$ 150 milhões na construção de mais duas plantas e em um projeto para a redução de 30% do consumo de água no seu complexo fabril em Uberlândia (Triângulo Mineiro), onde já opera a maior fábrica do grupo no Brasil. As obras já começaram e todos os três empreendimentos devem ser concluídos ainda neste ano. Durante a construção, serão gerados 600 postos de trabalho e, uma vez em operação, os projetos abrirão 20 vagas no chão de fábrica e 80 empregos indiretos relacionados à manutenção e logística. “Este investimento é importante, porque tem um viés de

sustentabilidade e diz respeito a produtos de valor agregado. São duas novas plantas e um projeto de eficiência no uso da água. A prefeitura atuou como parceira da Cargill, agilizando o que compete à esfera pública, com concessão de alvarás e licenças”, afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Dilson Dalpiaz. O secretário explicou que a prefeitura não concedeu benefícios fiscais para incentivar o aporte da Cargill. Dalpiaz defendeu que diferenciais, como o ambiente favorável aos negócios, a infraestrutura da cidade, a localização estratégica e a oferta de educação de qualidade, do ensino básico ao

Prefeito de Uberlândia recebeu representantes da Cargill para falarem do novo investimento, que vai gerar empregos

superior, foram aspectos que instigaram o investimento do grupo norte-americano. “Com o objetivo de aumentar o valor agregado dos produtos e ingredientes comercializados e alcançar a excelência operacional, com eficiência e sustentabilidade das operações, estamos investindo na unidade de Uberlândia”, justificou, em nota, o diretor do Negócio de Amidos, Adoçantes e Texturizantes da Cargill América Latina, Laerte Moraes.

TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Ração animal - Uma das novas plantas será destinada à produção de ração animal, usada na dieta úmida para ruminantes. A solução, de alto valor nutricional, criará uma alternativa para pequenos e médios pecuaristas brasileiros. A fábrica terá capacidade para produzir 60 mil toneladas ao ano. Na outra unidade serão produzidos amidos modificados, que proporcionarão produtos alimentícios de maior valor agregado. Para cumprir a metal glo-

bal de, até 2020, aumentar a eficiência do uso de água, a Cargill vai implantar um projeto de reutilização da água residual que permitirá a redução de cerca de 30% do consumo de água nos processos. A água será tratada por meio de um processo de purificação com sistemas de membranas filtrantes que removerão contaminantes orgânicos e inorgânicos. A Cargill está no Brasil desde 1965 e sua sede fica em São Paulo (SP). A empresa está

presente em 17 estados, por meio de unidades industriais e tem escritórios em 191 municípios. Atualmente, são pouco mais de 10 mil funcionários. Em Uberlândia, a companhia iniciou suas operações em 1986 e ampliou a fábrica em 1990, com a implantação da unidade de Amidos e Adoçantes. Em 2000, a companhia construiu uma fábrica de acidulantes. Hoje, são 1,1 mil funcionários trabalhando no complexo fabril, o maior da empresa no País.

MINERAÇÃO

VLI investe mais de R$ 160 milhões na New Steel prevê aporte de US$ 700 mi aquisição de 240 vagões e 5 locomotivas para o Brasil e a América do Norte Porto Nacional (Tocantins) - De olho na safra recorde de soja do Brasil, a empresa de logística VLI investiu mais de R$ 160 milhões na compra de 240 vagões e cinco locomotivas, ampliando as unidades de transporte ferroviário em quase 10 na Ferrovia Norte-Sul, disse um executivo da companhia à Reuters na sexta-feira (23). Em entrevista exclusiva no terminal da VLI em Porto Nacional (TO), o gerente-geral de Agronegócio da empresa, Igor Figueiredo, afirmou que os vagões do modelo Hopper - HFT já entraram em operação neste mês, em que a colheita está começando no Estado, para ampliar a oferta de unidades no escoamento da nova safra de soja. O investimento está alinhado à estratégia da VLI de impulsionar o transporte pelo corredor logístico Centro-Norte e deve aumentar a agilidade no escoamento dos grãos pelos terminais de Porto Nacional, Palmeirante (TO) e Porto Franco (MA), antes de chegarem para exportação no Porto do Itaqui, em São Luís (MA). “A gente sempre tenta projetar o crescimento e acompanhar o crescimento. A safra vai crescer, e precisamos trazer mais vagões”, afirmou Figueiredo. Pela Norte-Sul, a VLI atende o transporte de importantes regiões produtoras de grãos do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), nordeste do Mato Grosso, sul do Pará e norte de Goiás, fronteiras agrícolas que a companhia vê potencial de crescimento. “A safra está começando e deu para sentir que, se não tivéssemos feito o investimento, teríamos ficado para

trás”, ressaltou o gerente-geral de Agronegócio da VLI, que responde pelas operações do setor em toda a logística sob concessão da empresa, o que inclui os terminais portuários e também a Ferrovia Centro-Atlântica, na região Centro-Leste do País. Com os novos vagões, que realizam a carga e descarga de forma mais eficiente e também contam com sistema que reduz o atrito entre as rodas e o trilho, gerando menor consumo de combustível e menos desgaste, a empresa poderá ter no corredor Centro-Norte mais três composições - cada uma delas transporta 7.500 toneladas. Ao todo, a VLI detém quase 2.900 unidades de transporte na região. Em 2017, a VLI movimentou volume recorde de grãos pela Norte-Sul de 5,8 milhões de toneladas (predominantemente soja), ante 4,2 milhões registrados em 2015 - a empresa não considera 2016 como comparação devido a uma severa quebra de safra naquele ano. Para 2018, a VLI projeta novo crescimento em linha com a safra, que deve ter produtividades recordes na região do Matopiba, segundo informações de produtores e avaliações do Rally da Safra, expedição técnica acompanhada pela Reuters nesta semana. Figueiredo não quis estimar o volume projetado de transporte para este ano, mas contou ter muita expectativa com a segunda safra de milho, que deve gerar carga adicional. “Estamos muito otimistas com o potencial da segunda safra este ano. Ano passado foi bem”, declarou. Na malha da Centro-Atlântica, a outra concessão da empresa, a VLI consegue

“rodar” quase o ano todo contando com a segunda safra, que ainda se desenvolve mais lentamente em regiões como o Tocantins. Fomento - Paralelamente, a empresa está fomentando um trabalho junto aos caminhoneiros para que eles percebam que é mais interessante trazer grãos para os terminais ferroviários da VLI do que levar o produto aos portos de exportadores. Frete competitivo - Segundo o executivo, se o caminhão tiver um frete competitivo, a trading, que contrata o transporte da VLI, vai se interessar e contratar o caminhoneiro para levar o produto para Porto Nacional, por exemplo. “Focamos muito nos últimos anos em investimentos em produtividade para a ferrovia, mas está muito claro que não adianta olhar só o nosso ativo... Estamos tentando focar... para atrair mais caminhões.” O investimento total da empresa, que tem como acionistas a mineradora Vale (37,6%), o fundo canadense Brookfield (26,5%), a japonesa Mitsui (20%) e o FI-FGTS (15,9%), é estimado em R$ 9 bilhões em cinco anos até 2019. A operadora de logística também tem feito um trabalho junto a produtores para mostrar as facilidades do transporte ferroviário. Além das novas composições, a VLI ainda passará a operar com uma balsa com maior capacidade de caminhões na travessia do Rio Araguaia, entre o Sul do Pará e o Tocantins, em rota inaugurada no ano passado. Os veículos depois trazem o produto até o terminal de Porto Nacional. (Reuters)

Rio de Janeiro - Com uma tecnologia pioneira de beneficiamento de minério de ferro a seco, que dispensa a construção de barragens, a brasileira New Steel prevê investir US$ 700 milhões em seus dois principais projetos, no Brasil e na América do Norte, em dois anos e meio, enquanto mira novos contratos globais. A empresa, que surgiu em 2007, obteve patentes em 20 países, incluindo o Brasil, com o seu método de beneficiamento, e está bem posicionada para lidar com um mercado que cada vez mais teme a construção de novas barragens de mineração, afirmou à Reuters o presidente da New Steel, Gustavo Emina. O método da companhia, que pode transformar minérios de baixa qualidade em produtos com alto valor agregado, também funciona para processar rejeitos da exploração mineral com baixo teor de ferro e sem valor comercial e transformá-los em um produto economicamente viável, com altos índices de ferro e baixos contaminantes. “A mineração sempre foi uma atividade não muito amiga do meio ambiente... Nosso objetivo é muito mais recuperar passivo ambiental”, apontou Emina, em uma entrevista por telefone. Segundo o executivo, o resíduo do beneficiamento da New Steel, controlada pela Lorentzen Empreendimentos, é apenas uma areia com menos de 5% de ferro, que pode ser utilizada para outros fins, como no mercado de construção civil. Atualmente, o principal modelo de negócio da New Steel consiste na instalação e operação de plantas industriais de processamento de minérios, em áreas da empresa ou de terceiros, compartilhando

os resultados obtidos. Minas Gerais - Em seu projeto em estágio mais avançado até o momento, a New Steel vai operar uma planta piloto de beneficiamento dos rejeitos da mina de Fábrica, da mineradora brasileira Vale, em Ouro Preto, Minas Gerais. A New Steel obteve no fim do ano passado uma licença de instalação para a atividade, e a previsão é de que o projeto entre em operação no primeiro trimestre de 2020, com capacidade anual de produção de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas de minério de ferro, por 10 anos, segundo o documento de licenciamento. Por motivos contratuais, Emina evitou dar mais detalhes sobre o contrato com a Vale, maior produtora global de minério de ferro. Já um segundo projeto da empresa, na América do Norte, deverá ser anunciado nas próximas semanas. Emina disse que o negócio envolve uma das maiores siderúrgicas dos Estados Unidos e adiantou apenas que o escopo será ainda maior do que o empreendimento brasileiro, envolvendo beneficiamento e pelotização. Novos contratos – A New Steel também está em tratativas avançadas para eliminar passivos ambientais de grandes mineradoras no quadrilátero ferrífero, região no Centro-Sul de Minas Gerais, contribuindo para o desenvolvimento da indústria de mineração, disse Emina à Reuters, sem entrar em detalhes. “Hoje, licenciar novas barragens é um problema, altear também é um problema, então, se a gente conseguir recuperar essas barragens, a gente aumenta

a vida útil da mina”, disse. Mas o foco da empresa não está só no Brasil. Nesta semana, a companhia alterou sua sede para a Holanda, em busca de sua internacionalização. Nos próximos cinco anos, Emina afirmou que a empresa poderá abrir capital no exterior. Em meio a essa estratégia, a empresa também avalia outros contratos fora do Brasil. Segundo o executivo, levou algum tempo para que a New Steel ganhasse a confiança de grandes empresas: “O mercado (de mineração) é muito resistente a mudanças, demorou alguns anos para convencer as grandes mineradores que o processo era extremamente eficiente e competitivo”, afirmou. Os testes com a nova tecnologia começaram a ser realizados em 2010, com a operação da primeira planta experimental de beneficiamento a seco da New Steel, em Minas Gerais. Desde então, a empresa não parou de buscar aprimoramentos tecnológicos. Em outra frente, a empresa vai investir R$ 20 milhões para a ampliação de seu Centro Tecnológico de Soluções Sustentáveis (CTSS), destinado ao desenvolvimento científico e tecnológico de produtos e serviços sustentáveis nas áreas mineral, metalúrgica, mecânica e de resíduos sólidos. Segundo Emina, o CTSS, localizado no polo industrial de Xerém, no município de Duque de Caxias (RJ), tem atualmente 10 mil metros quadrados e vai agregar outros 15 mil. A expansão também permitirá elevar a capacidade de produção de determinados equipamentos que são desenvolvidos no local. (Reuters)


BELO HORIZONTE, Sà BADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

SONDAGEM

Indústria mineira aponta produção em queda em fevereiro Apesar de mostrar recuo, indicador evoluiu no mês ANA CAROLINA DIAS

A indĂşstria mineira aponta sinais de recuperação da atividade na comparação com os anos anteriores. É o que mostra a Sondagem Industrial, divulgada na sexta-feira (23) pela Federação das IndĂşstrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que apontou, em fevereiro, uma melhora na produção na comparação com o mesmo mĂŞs de 2017, apesar de ainda indicar queda pelo quarto mĂŞs consecutivo. O Ă­ndice de evolução do nĂşmero de empregados tambĂŠm registrou recuo, mas foi o melhor para o mĂŞs em quatro anos, enquanto o indicador de utilização da capacidade instalada apresentou aumento, mas se manteve abaixo dos 50 pontos, sinalizando um nĂ­vel de atividade industrial ainda inferior ao habitual para o mĂŞs. De acordo com o levantamento, no segundo mĂŞs de

2018, o Ă­ndice de evolução da produção registrou 43,2 pontos, permanecendo abaixo dos 50 pontos. O indicador foi 4,8 pontos menor que o de janeiro, quando alcançou 48 pontos, e um ponto superior ao de fevereiro de 2017, quando registrou 42,2 pontos. Segundo a analista de Estudos EconĂ´micos da Fiemg, Annelise Rodrigues Fonseca, a queda do desempenho da indĂşstria era esperada para o mĂŞs de fevereiro devido Ă s fĂŠrias; jĂĄ o aumento do Ă­ndice na base comparativa com 2017 ĂŠ considerado indicativo de recuperação. “Geralmente, dezembro, janeiro e fevereiro sĂŁo meses de concentração de fĂŠrias na indĂşstria e ĂŠ um perĂ­odo desaquecido, no qual se espera redução na produçãoâ€?, explicou. O movimento de recuperação da atividade tambĂŠm pode ser percebido pelo indicador de emprego, que permaneceu praticamente

estĂĄvel, passando de 48,2 pontos em janeiro, para 47,7 pontos em fevereiro. Embora aponte recuo no emprego devido ao nĂşmero abaixo de 50 pontos, o Ă­ndice foi o melhor para o mĂŞs em quatro anos e 1,8 ponto superior a fevereiro de 2017, quando marcou 45,6 pontos. “Os dados mensais de emprego mostram certa recuperação, apesar de o indicador ainda estar abaixo da pontuação desejĂĄvel. Podemos verificar recuperação na comparação com fevereiro dos Ăşltimos anosâ€?, ressaltou Annelise Fonseca. A utilização da capacidade instalada efetiva em relação Ă usual apresentou o melhor indicador para o mĂŞs de fevereiro desde 2014 e passou de 40,3 pontos em janeiro para 41,2 pontos em fevereiro deste ano. JĂĄ o nĂ­vel de estoques, que havia atingido ajuste de acordo com o planejado pelas empresas em janeiro,

Analista da Fiemg explica que queda no desempenho era prevista devido ao perĂ­odo de fĂŠrias

teve um pequeno acĂşmulo em fevereiro. O indicador de estoque efetivo em relação ao planejado registrou 51,6 pontos em fevereiro, resultado que sinaliza que, mesmo com a estabilidade nos estoques finais, houve acĂşmulo indesejado em nĂ­vel moderado. O Ă­ndice de evolução dos estoques finais atingiu 49,4 pontos, valor prĂłximo aos 50 pontos pelo sĂŠtimo mĂŞs seguido. Expectativas â€“ Para os prĂłximos seis meses, a Sondagem Industrial da Fiemg mostra que a perspectiva dos empresĂĄrios ĂŠ de crescimento da atividade, com melhora da produção, aumento da demanda, da compra de matĂŠria-prima e de novas

contrataçþes no curto prazo. Nesse cenårio, as intençþes de investimento seguem em crescimento. Em março deste ano, o índice de expectativa de demanda atingiu 59,4 pontos, crescimento de 2,6 pontos frente a fevereiro e o maior nível registrado para o mês em seis anos. Jå a expectativa de compra de matÊria-prima cresceu 2,9 pontos na comparação com fevereiro e apresentou 57,6 pontos em março, melhor resultado para o mês desde 2012. O indicador de perspectiva de evolução do emprego sinaliza a intenção de contratar nos próximos seis meses, na marca dos 52,5 pontos, tambÊm Ê o maior índice para março desde 2012.

O Ă­ndice de intenção de investimento avançou, passando de 50,6 pontos em fevereiro, para 52,0 pontos em março, melhor nĂ­vel para o mĂŞs desde o inĂ­cio da sĂŠrie histĂłrica, em 2014. Esse otimismo pode ser atribuĂ­do Ă percepção de melhora do cenĂĄrio econĂ´mico por parte dos empresĂĄrios, segundo a analista de Estudos EconĂ´micos da Fiemg. “Todos os nossos Ă­ndices de expectativa aumentaram, principalmente devido Ă melhora da economia no PaĂ­s. O Ă­ndice de confiança dos empresĂĄrios tambĂŠm estĂĄ positivo, alĂŠm da taxa de juros baixa e disponibilidade de crĂŠdito, que favorecem novos investimentosâ€?, avaliou.

PRÉVIA

Venda de veículos novos em março cresce 22% no País São Paulo - O mercado de veículos novos no Brasil tem crescido em março a um ritmo de 22%. A variação - referente ao número de unidades vendidas no mês atÊ a última quinta-feira (22), em comparação com igual período do ano passado - foi divulgada na sexta-feira (23), pelo presidente da Volkswagen para a AmÊrica Latina e Caribe, Pablo Di Si, que acompanha diariamente os dados de vendas do setor a partir do número de emplacamentos registrados pelo Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores). O executivo revelou tambÊm o desempenho da própria montadora. As vendas da marca alemã no mercado brasileiro avançam 43% no terceiro mês do ano. A previsão da montadora para 2018 Ê de expansão de 10% a 15%. No ano passado, os emplacamentos somaram 2,239 milhþes de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhþes e ônibus.

Com a Volkswagen crescendo mais que o setor e, com isso, ganhando participação de mercado, Di Si espera uma maior utilização da capacidade de produção das fĂĄbricas instaladas no Brasil. Segundo ele, a fĂĄbrica de SĂŁo Bernardo do Campo tem produzido 1.036 carros por dia, enquanto o mĂĄximo ĂŠ de 1.100. “Esperamos chegar a esse teto nas prĂłximas semanas ou mesesâ€?, afirmou. O executivo disse ainda que espera exportar cerca de 180 mil veĂ­culos em 2018, acima das 163 mil unidades vendidas ao exterior no ano passado. Das montadoras instaladas no Brasil, a Volkswagen ĂŠ a principal exportadora. Os paĂ­ses que serĂŁo destinos das exportaçþes sĂŁo os mesmos de 2017, com uma maior participação de mercados menores, como a ColĂ´mbia, que recentemente assinou um acordo automotivo com o Brasil que facilita o comĂŠrcio de veĂ­culos. Rota 2030 - O presidente da

TENDĂŠNCIA ENGENHARIA S/A CNPJ/MF: 71.331.847/0001-05

BALANCO PATRIMONIAL EM 31/12/2016 e 2017 ATIVO 2016 2017 CIRCULANTE Caixa e Bancos .............................................. 5.458.755,63 5.309.703,02 Contas a Receber........................................... 61.490,39 61.490,39 Outros CrĂŠditos 5.520.246,02 5.371.193,41 ATIVO NĂƒO CIRCULANTE Adiantamento P/Futuro Aumento de Capital 7.140.629,94 7.391.905,87 Investim.part.n/Perm.em Outras Empresas ... 2.299.220,35 2.523.733,03 Imobilizado ................................................... 1.640.904,09 1.640.904,09 11.080.754,38 11.556.542,99 Total do Ativo .................................................16.601.000,40 16.927.736,40 PASSIVO 2016 2017 CIRCULANTE Imposto a Pagar/Recolher ............................. 42.199,61 23.376,08 SalĂĄrios e Contrib. PrevidenciĂĄrias ............... 12.075,50 10.312,33 54.275,11 33.688,41 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital Social ................................................ 1.000.000,00 1.000.000,00 Reservas de Lucros .......................................15.546.725,29 15.894.047,99 Lucros do ExercĂ­cio ...................................... 0,00 0,00 16.546.725,29 16.894.047,99 Total do Passivo ..............................................16.601.000,40 16.927.736,40 Reconhecemos a exatidĂŁo do presente Balanço Patrimonial, realizado em 31/12/2017, estando de acordo com a documentação enviada a Contabilidade, somando tanto no Ativo como no Passivo o valor total de R$ 16.927.736,40 (Dezesseis MilhĂľes, Novecentos e Vinte e Sete Mil, Setecentos e Trinta e Seis Reais e Quarenta Centavos). Reconhecemos a exatidĂŁo do presente Balanço Patrimonial, realizado em 31/12/2016, estando de acordo com a documentação enviada Ă Contabilidade, somando tanto no Ativo como no Passivo o valor total de R$ 16.601.000,40 (Dezesseis MilhĂľes, Seiscentos e Um Mil e Quarenta Centavos).

Volkswagen voltou a defender a adoção do Rota 2030, nova polĂ­tica do governo para o setor automotivo que estĂĄ sendo discutida desde o ano passado e ainda nĂŁo foi anunciada. As montadoras esperavam que o programa tivesse sido anunciado no fim do ano passado, mas, por divergĂŞncias entre ministĂŠrios quanto Ă adoção de incentivos fiscais, o anĂşncio foi sendo adiado e, neste momento, encontra-se sem qualquer prazo. Di Si negou que a empresa vĂĄ rever o plano de investimentos anunciado para o Brasil, de R$ 7 bilhĂľes atĂŠ 2020, em razĂŁo de atrasos no Rota 2030. Ele ressaltou que o programa ĂŠ voltado para o mĂŠdio e longo prazo, enquanto o plano atual da empresa ĂŠ de curto prazo. “O que pode ser afetado sĂŁo os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para os anos seguintesâ€?, disse. “A inteligĂŞncia e o conhecimento podem ficar fora

Demonstração do Resultado em 31/12/2016 e 31/12/2017 (Em Reais) 2016 2017 Receita Bruta de Serviços Prestados Dedução de Receita Bruta Receitas/(Despesas Operacionais) Despesas Administrativas e Gerais ......... (829.261,98) (758.755,79) Financeiras Líquidas ............................... 634.881,98 453.398,77 Outras (Receitas)/Despesas Operac ........ 2.105.284,22 846.837,17 Resultado Operacional ............................ 1.910.904,22 541.480,15 Receitas não Operacionais ...................... 352.909,23 324.445,86 Resultado antes Do IRPJ e CSL.............. 2.263.813,45 865.926,01 Imposto de Renda e Cont. Social ............ (142.151,84) (86.253,31) Resultado Líquido do Exercicio.............. 2.121.661,61 779.672,70 Reconhecemos a exatidão do presente demonstrativo, realizado em 31 de dezembro de 2016 e 31 dezembro de 2017.

Demonstração do Fluxo de Caixa em 31 de Dezembro de 2017 (Em Reais) ATIVIDADES OPERACIONAIS 2017 R$ 2016 R$ Recuperação de Despesas ........................... 324.445,76 408.672,79 Recebimentos de Clientes ........................... 19.840,67 Recebimentos de Juros ................................ 455.861,66 636.107,25 Dividendos Recebidos ................................ 622.324,49 2.386.179,35 Pagamentos Despesas Administrativas ........................... (865.595,70) (915.565,13) Despesas Financeiras .................................. (2.462,89) (1.314,87) Caixa Liq. Cons.nas Ativid. Oper. .............. 534.573,32 2.533.920,06 Atividade de Investimento Venda de Imobilizado Compra de Imobilizado............................... (158.871,14) Caixa Liq. Cons. no Ativo Investim............ (158.871,14) Atividade de Financiamento Distribuição de Dividendos......................... (432.350,00) (1.785.918,95) Adiantamento a FAC................................... (251.275,93) (212.500,00) Caixa Liq.gerado nas Ativ.de Financ. ......... (683.625,93) (2.157.290,09) Aumento Liq. nas Disponibilidades ............ (149.052,61) 376.629,97 Saldo de Caixa + Equiv. Caixa em 2016..... 5.458.755,63 5.082.125,66 Saldo de Caixa + Equiv. Caixa em 2017..... 5.309.703,02 5.458.755,63 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 - (EM REAIS) CAP. SOCIAL R. LEGAL RES. DE LUCROS LUC. ACUM. TOTAL SALDO EM 31/12/2016 .......... 1.000.000,00 200.000,00 15.346.725,29 0 16.546.725,29 LUCRO DO EXERCICIO ........ 779.672,70 779.672,70 AJUSTE DE EXERC.ANT. RES.LEGAL DIVIDENDOS DISTRIB. ........ (432.350,00) (432.350,00) SALDO EM 31/12/2017 .......... 1.000.000,00 200.000,00 15.694.047,99 0 16.894.047,99 NOTAS EXPLICATIVAS Contexto Operacional – A empresa ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado com sede e foro na Cidade de Belo Horizonte -MG, e tem como objeto principal a atuação no setor de construção civil notadamente no segmento de construção imobiliĂĄria. Apresentação das demonstraçþes ContĂĄbeis - Foram elaboradas com base nas praticas contĂĄbeis adotadas no Brasil as quais incluem as regras previstas na legislação societĂĄria brasileira

(Lei das Sociedades por açþes) Investimentos - EstĂŁo avaliados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial por se tratar de investimentos em controladas/ coligadas. O Ativo Imobilizado estĂĄ demonstrado ao custo de aquisição. O Imposto de Renda ĂŠ apurado com base no lucro presumido. TENDĂŠNCIA ENGENHARIA S/A A DIRETORIA ANTĂ”NIO DAMĂ SIO BOAVENTURA - CONTADOR CRC/MG: 34.026

do Brasil, e por isso o Rota 2030 Ê fundamental�. A principal divergência em torno do programa se deve ao incentivo fiscal que o governo darå para as montadoras investirem em pesquisa e desenvolvimento. A proposta atual prevê

R$ 1 bilhão em estímulos por ano. O benefício seria dado por meio da Lei do Bem, que deduz o investimento na tributação do lucro. O formato não agrada às montadoras, que alegam que vão demorar para voltar a ter

lucro e, por isso, nĂŁo conseguiriam usar o benefĂ­cio no curto prazo. Como alternativa, o governo propĂľe que as empresas acumulem o benefĂ­cio durante os anos de prejuĂ­zo, sendo utilizado quando a empresa voltar a ter lucro. (AE)

IMĂ“VEIS

Cyrela prevĂŞ crescimento na receita com aumento das vendas e lançamentos SĂŁo Paulo - A Cyrela vĂŞ potencial para elevar receita este ano, com mais vendas e lançamentos de imĂłveis ante 2017, conforme o mercado se recupera da mais severa recessĂŁo em dĂŠcadas, disseram, na sexta-feira (23), executivos da construtora e incorporadora. “NĂłs esperamos lançar mais que no ano passado, mas as perspectivas polĂ­ticas e legais precisam permitir isso. EstĂĄ no nosso planejamento um volume

maiorâ€?, disse o copresidente da companhia, Efraim Horn, em teleconferĂŞncia com analistas sobre os resultados do quarto trimestre. Na vĂŠspera, a Cyrela anunciou lucro lĂ­quido de R$ 49 milhĂľes entre outubro e dezembro, alta de 58% ante igual perĂ­odo do ano anterior, refletindo a boa geração de caixa e redução em despesas. No ano, contudo, a empresa ainda amargou prejuĂ­zo de R$ 95 milhĂľes,

ante lucro de R$ 151 milhĂľes em 2016. A expectativa da construtora e incorporadora para 2018 ĂŠ de melhora em uma sĂŠrie de indicadores, conforme os juros mais baixos e a postura menos restritiva dos bancos na concessĂŁo de crĂŠdito, que estimulam as vendas. “JĂĄ começamos a sentir isso na operação, mas a retomada seria mais rĂĄpida se houvesse solução para o distratoâ€?, comentou Horn. (Reuters)

MARTELPAR PARTIIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A - CNPJ NÂş 11.203.647/0001-37 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAÇÂO: 6HQKRUHV DFLRQLVWDV HP FXPSULPHQWR DV GLVSRVLo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV DSUHVHQWDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYD DR H[HUFtFLR ÂżQGR em 31 de dezembro de 2017. Belo Horizonte, 23 de março de 2018. A DIRETORIA BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 - (9DORUHV H[SUHVVRV HP UHDLV 5

2017 2016 PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 2017 2016 ATIVO CIRCULANTE 2.099.432 2.039.692 CIRCULANTE 2.590.087 4.878.617 Obrigaçþes Trabalhistas e Fiscais 34.844 22.248 Disponibilidades 105.872 544 (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 2.017.429 2.017.444 Clientes 1.423.384 4.878.073 1.361.667 'LYLGHQGRV D SDJDU 47.159,39 Outros CrĂŠditos 14 NĂƒO CIRCULANTE 1.361.667 1.361.667 (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 1.361.667 28.140.951 Estoque 1.060.816 PATRIMĂ”NIO LIQUIDO 26.176.884 1.309.600 NĂƒO CIRCULANTE 27.047.896 26.663.692 Capital social 1.309.600 261.920 $WLYR 5HDOL]iYHO D /RQJR SUD]R 5.645.400 5.645.400 5HVHUYDV 24.860.084 7.200,00 ,QYHVWLPHQWRV 21.402.496 21.018.292 Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital 7.200 26.562.231 TOTAL DO ATIVO 29.637.983 31.542.310 Total do Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido 29.637.983 31.542.310 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31/12/2017 CAPITAL RESERVA RESERVA DE SOCIAL LEGAL LUCROS AFAC TOTAL Em 31 de Dezembro de 2016 1.309.600 261.920 26.562.230 7.200 28.140.950 (366.280) 5HVXOWDGR GR ([HFtFLR

(1.505.317) /XFURV 'LVWULEXtGRV QR ([HUFtFLR

(92.469) 3URYLVmR GH 'LVWULEXLomR GH /XFURV

Em 31 de Dezembro de 2017 1.309.600 261.920 24.598.164 7.200 26.176.884 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS EM 31/12/2017 METODO INDIRETO - EM 31/12/2017 2017 2016 2017 2016 Fluxo de Caixa das atividades operacionais Receita LĂ­quida 161.109 10.338.051 /XFUR /tTXLGR GR ([HUFLFLR 9.451.499 (-) Custos ImĂłveis Vendidos -

Ajustes por:

Perdas Resultado Operacional Bruto 161.109 9.588.451 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ajustado (366.280) 9.450.988 5HFHLWDV 'HVSHVDV 2SHUDFLRQDLV

Variaçþes nos Ativos e Passivos 5HFHLWDV 'HVSHVDV )LQDQFHLUDV

$XPHQWR 5HGXomR QRV &OLHQWHV 3.454.689

$XPHQWR 5HGXomR QRV (VWRTXHV

749.600 Lucro (PrejuĂ­zo) Antes do IRPJ e CSLL (285.377) 9.489.002 $XPHQWR 5HGXomR QRV ,PSRVWRV D 5HFXSHUDU

,PSRVWR GH 5HQGD H &RQWULEXLomR 6RFLDO

$XPHQWR 5HGXomR QDV 2EULJDo}HV 7ULEXWiULDV 12.237 15.948 $XPHQWR 5HGXomR QDV 2EULJDo}HV 7UDEDOKLVWDV Lucro (PrejuĂ­zo) LĂ­quido do ExercĂ­cio (366.280) 9.451.499 360 60 e Sociais /XFUR 3UHMXt]R /tTXLGR SRU $omR GR &DSLWDO Caixa lĂ­quido proveniente das atividades

7 2.406.455 861.248 Final operacionais Quantidade de Açþes 1.309.600 1.309.600 Fluxo de caixa das atividades de investimento 9DORU DTXLVLomR GH EHQV LQYHVWLPHQWRV LPRELOL]DGRV Valor Patrimonial ContĂĄbil por Ação 20 21 LQWDQJtYHLV NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES ,QYHVWLPHQWRV HP &ROLJDGDV

FINANCEIRAS REFERENTE AOS EXERC�CIOS 5HFHELPHQWR GH 'LYLGHQGRV 154.762 7.200 Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Caixa líquido proveniente das atividades invest. (384.204) (539.379) As Demonstraçþes Contåbeis estão apresentadas de acordo com os )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV

GLVSRVLWLYRV FRQWLGRV QDV /HLV H REVHUYDGRV RV

3DJDPHQWRV GH 'LYLGHQGRV VHXV SURFHGLPHQWRV H RV GHPDLV H[LJLGRV SHOD OHJLVODomR HP YLJRU $V &DL[D OtT SURYHQLHQWH GDV DWLY GH ÂżQDQFLDPHQWR (1.550.643) (349.984) Aumento(Redução) do caixa e equivalente de caixa 105.328 (28.115) QRWDV H[SOLFDWLYDV FRPSOHWDV HQFRQWUDP VH D GLVSRVLomR QD VHGH GD Demonstração do aumento(redução) do caixa e Companhia. equivalente de caixa 1R LQtFLR GR H[HUFtFLR 544 28.659 ADMINISTRAĂ‡ĂƒO MARCIO CARNEIRO 105.872 544 1R ÂżQDO GR H[HUFtFLR CRC/MG:033970/0 105.328 (28.659)


BELO HORIZONTE, Sà BADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA CAGED

Minas tem saldo positivo de 16 mil vagas ComÊrcio foi o único setor no Estado a registrar eliminação de empregos formais no 1º bimestre LEONARDO FRANCIA

Pelo segundo mês consecutivo, assim como no País, Minas Gerais registrou saldo positivo na geração de empregos formais. Ao todo, o superåvit estadual de fevereiro foi de 7,2 mil vagas. No acumulado do primeiro bimestre, o Estado gerou 16,1 mil postos de trabalho, jå descontando as demissþes do período, praticamente 77% a mais do que nos mesmos meses de 2017, quando o saldo foi de 9,1 mil empregos. No Estado, os setores que mais alavancaram o saldo do emprego formal nos dois primeiros meses deste ano foram a indústria da transformação e o setor de serviços. Por outro lado, o comÊrcio de Minas foi o único segmento que cortou postos de trabalho no

período. Os dados foram divulgados na sexta-feira, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do MinistÊrio do Trabalho e Emprego (MTE). Ao longo do primeiro bimestre, ao todo, foram admitidas 276,4 mil pessoas em todo o Estado contra 260,3 mil demissþes, gerando um saldo de 16,1 mil postos de trabalho. Só na indústria de transformação, foram geradas 9,7 mil vagas, jå descontando as demissþes do intervalo. No mesmo período de 2017, o setor havia gerado 7,9 mil empregos, 18,6% menos que neste ano. Dentro da indústria da transformação, os fabricantes de calçados e o parque metalúrgico foram os segmentos que mais contribuíram para a geração de empregos pelo setor produtivo, com saldos de 2,9 mil e

1,9 mil vagas de empregos formais nos dois primeiros meses de 2018. Com base nos dados do Caged, no primeiro bimestre, a indústria extrativa, importante para a economia estadual, admitiu 1,8 mil pessoas e demitiu 1,7 mil trabalhadores, o que gerou um saldo positivo de 163 vagas de emprego formal. O superåvit de vagas da atividade ficou 81,2% abaixo do registrado nos mesmos meses de 2017, quando o segmento gerou 868 mil postos de trabalho. Construção - AtÊ mesmo a construção civil gerou empregos em Minas no primeiro bimestre. No período, o saldo do segmento ficou positivo em 3,7 mil vagas. Em iguais meses de 2017, foram eliminadas 98 vagas formais pelo setor dentro do

Estado, conforme o Caged. A agropecuĂĄria terminou o bimestre com um saldo positivo de 897 empregos formais contra um saldo de 2 mil vagas no mesmo perĂ­odo de 2017, queda de 55,2%. A exceção em Minas foi o comĂŠrcio. O setor registrou saldo negativo de 8,4 mil vagas, com a admissĂŁo de 60,4 mil pessoas e demissĂŁo de 68,9 mil trabalhadores no primeiro bimestre. Ainda assim, o resultado foi inferior aos dos mesmos meses de 2017, que registraram a eliminação de 9,1 mil vagas. No acumulado dos Ăşltimos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano, o Estado gerou 28,5 mil vagas de emprego formal, jĂĄ descontando as demissĂľes. No perĂ­odo anterior, atĂŠ fevereiro de 2017, Minas registrou a extinção de 91,5 mil postos de trabalhos. JOSÉ PAULO LACERDA/DIVULGAĂ‡ĂƒO

Em janeiro e fevereiro, a indústria de calçados foi responsåvel pela geração de 2,9 mil postos de trabalho em Minas Gerais

Salårio mÊdio de admissão diminui 2,2% Brasília - O salårio mÊdio de admissão no mercado de trabalho formal registrou queda real de 2,2% em fevereiro em relação a janeiro de 2018, para R$ 1.502,68, segundo dados divulgados na sexta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Na comparação com fevereiro de 2017, ao contrårio, houve aumento real de 2,6%.

Como tem ocorrido nos Ăşltimos meses, o salĂĄrio dos novos empregados ficou abaixo do que era recebido pelos trabalhadores demitidos em fevereiro. Na mĂŠdia, o salĂĄrio dos demitidos foi de R$ 1.662,95. Os que entraram no mercado de trabalho, portanto, recebem o equivalente a 87,31% dos que foram demitidos. Entre os setores da eco-

CSUL DESENVOLVIMENTO URBANO S.A. CNPJ NÂş 17.532.265/0001-33 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) ATIVO Controladora Consolidado Ativo circulante 2017 2016 2017 2016 Caixa e equivalentes de caixa 623 1.327 1.512 2.309 Contas a receber 2.750 1.240 Adiantamentos 21 31 Tributos a recuperar 72 64 844 676 Estoques 8.246 15.350 Total do ativo circulante 716 1.391 13.383 19.575 Ativo nĂŁo circulante Estoques 289.314 292.010 Adiantamento para futuro aumento de capital 132 546 Dividendos a receber 47.370 23.238 47.370 23.238 Outros crĂŠditos 6.851 6.851 Total realizĂĄvel a longo prazo 47.502 23.784 343.535 322.099 Investimentos 341.379 334.198 21.448 21.448 Imobilizado 418 35 1.335 973 IntangĂ­vel 2 2 Total do ativo nĂŁo circulante 341.799 334.233 22.785 22.421 Total do ativo 390.017 359.408 379.703 364.095 PASSIVO Passivo circulante Fornecedores Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias Dividendos a pagar Outras contas a pagar Total do passivo circulante Passivo nĂŁo circulante EmprĂŠstimos de partes relacionadas Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias Adiantamento de clientes ProvisĂľes Total do passivo nĂŁo circulante

Controladora 2017 2016 317 119 78 57 642 70 1.107 176

Consolidado 2017 2016 323 119 196 118 642 70 52 1.231 289

16.147 16.147

6.592 6.592

1.500 4.209 5.709

30 2.682 8.454 11.166

PATRIMÔNIO L�QUIDO Capital social Reserva de Lucros Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido

369.798 2.965 372.763 390.017

369.798 (17.158) 352.640 359.408

369.798 2.965 372.763 379.703

369.798 (17.158) 352.640 364.095

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Receita operacional líquida 9.128 4.335 Custo das unidades vendidas (9.616) (3.778) Lucro bruto (488) 557 Despesas gerais e administrativas (7.584) (4.944) (3.317) (15.729) Equivalência patrimonial 4.197 (10.154) Outras receitas (despesas) 24.132 14.820 24.299 14.820 Resultado antes das receitas H GHVSHVDV ÀQDQFHLUDV H WULEXWRV

5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR OtTXLGR Resultado antes do IR e da contribuição social 20.765 (134) 20.809 (61) IR e contribuição social (44) (73) Resultado do exercĂ­cio 20.765 (134) 20.765 (134) Resultado por ação 0,06 (0,0004) 0,06 (0,0004) Diretoria: Roberto MĂĄrio Gonçalves Soares Filho Contador ResponsĂĄvel: Conrado Vital Viana – CRC MG-094725/O-0

nomia, a indústria extrativa Ê o segmento que tem mais diferença salarial entre demitidos e contratados: o salårio mÊdio dos que entraram Ê 68,4% da renda mÊdia dos demitidos em fevereiro. Na indústria, a proporção

ĂŠ inferior Ă mĂŠdia da economia e ficou em 79,5%. A agropecuĂĄria ĂŠ o ramo da economia em que contratados e demitidos recebem basicamente a mesma coisa: os novos salĂĄrios equivalem a 99,6% da renda dos que deixaram os empregos. (AE)

SANKYU S.A. CNPJ 43.211.325/0001-26 BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 - (Valores expressos em reais - R$) Controladora Nota ATIVOS explicativa 2017 2016 Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa ................ Aplicaçþes Financeiras .......................... Contas a receber de clientes ................... Impostos e contribuiçþes a recuperar ..... Outros ativos circulantes ........................ Total dos ativos circulantes .................... Ativos nĂŁo circulantes Contas a receber de clientes ................... DepĂłsitos judiciais ................................. Imp. de renda e contrib. social diferidos EmprĂŠstimo a empresa controlada ......... Outros ativos nĂŁo circulantes ................. Investimentos ......................................... Imobilizado ............................................ IntangĂ­vel ............................................... Total dos ativos nĂŁo circulantes ............. Total dos ativos ...................................... Controladora Nota PASSIVOS explicativa 2017 2016 Passivos circulantes Fornecedores .......................................... SalĂĄrios e obrigaçþes sociais.................. Impostos a recolher ................................ EmprĂŠstimo obtido com a controladora . Dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios .......... F Outras contas a pagar ............................. Total dos passivos circulantes ................ Passivos nĂŁo circulantes Impostos a recolher ............................... ProvisĂŁo para perda de investimento ..... E ProvisĂľes para riscos .............................. EmprĂŠstimo obtido com a controladora . Total dos passivos nĂŁo circulantes ......... Total dos passivos .................................. PatrimĂ´nio lĂ­quido ................................. Capital social.......................................... Reservas de capital................................. Ajustes de avaliação patrimonial ...........

Reservas de lucros.................................. 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR &RQWURODGRUHV Participação não Controladores ............. Total do patrimônio líquido.................... Total do patrimônio líquido e passivos ..

IndĂşstria e serviços alavancam retomada BrasĂ­lia - O setor de serviços e a indĂşstria lideram a retomada do emprego nos dois primeiros meses do ano e ajudaram o mercado de trabalho a terminar o bimestre com 143,1 mil novos trabalhadores formais, o melhor resultado desde 2014. Apenas em fevereiro, foram registrados 61,1 mil novos trabalhadores. O governo comemorou, mas o dado ficou bem abaixo da previsĂŁo dos analistas, que esperavam mais que o dobro de novos empregos no mĂŞs. A retomada do emprego segue tendĂŞncia de gradual recuperação. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostraram geração de empregos em seis dos oito setores da economia em janeiro e fevereiro. A reação ĂŠ liderada pelos serviços, onde houve 113,9 mil contrataçþes no bimestre. Quase metade dessas vagas foi criada no ensino (51,7 mil empregos). Outro destaque ficou com o comĂŠrcio e administração de imĂłveis e valores (35,6 mil). A indĂşstria tambĂŠm tem contratado mais. No bimestre, foram 67,4 mil trabalhadores, sendo que 17,5 mil foram para o setor de calçados e 12,9 mil para indĂşstria tĂŞxtil. Por outro lado, o comĂŠrcio terminou o bimestre com 73,7 mil vagas a menos - bem perto das 80,7 mil demissĂľes de igual perĂ­odo de 2017. O governo foi rĂĄpido para comemorar. Em visita a uma montadora em Pernambuco, Temer demonstrou empolgação e chegou a trocar dados dos meses de janeiro e fevereiro. “A retomada da economia permite a recuperação de milhares de postos de trabalho. Temos que comemorarâ€?, disse o presidente nas redes sociais. PossĂ­vel candidato em outubro, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi na mesma linha. “Os empregos destruĂ­dos durante a crise estĂŁo sendo recuperados e os resultados serĂŁo cada vez melhores ao longo do anoâ€?, disse o ministro. Nos 12 meses atĂŠ fevereiro, o Caged registra 102,4 mil novos empregados com carteira. Cautela - O tom entre economistas, porĂŠm, era bem mais cauteloso. Analistas dizem que a recuperação do emprego segue, mas o processo estĂĄ sujeito a solavancos e fevereiro foi um exemplo: as 61,1 mil vagas do mĂŞs frustraram economistas que previam 135 mil empregos. O desempenho ficou aquĂŠm atĂŠ da pior previsĂŁo coletada pelo Projeçþes Broadcast, que citava 90 mil vagas. A economista-chefe da Rosenberg Associados, ThaĂ­s Zara, avalia que o resultado mensal aquĂŠm do esperado nĂŁo pode ser considerado positivo, mas ĂŠ prematuro falar em reversĂŁo da tendĂŞncia. “NĂŁo se consegue emplacar vĂĄrios meses seguidos de trajetĂłria benignaâ€?, comenta, acrescentando que, com ajustes sazonais feitos pela prĂłpria consultoria, o saldo de empregos de fevereiro ficou perto de zero, apĂłs quatro meses de resultados positivos. O analista da TendĂŞncias Consultoria, Thiago Xavier, avalia que fevereiro mostra continuidade “moderadaâ€? do processo de criação de empregos. Apesar da frustração para o economista que esperava 100 mil vagas, ele diz que a recuperação persiste. “Quando comparamos com os Ăşltimos dois anos, realmente o mercado estĂĄ reagindoâ€?, comenta. (AE)

RELATĂ“RIO DA DIRETORIA Prezados Acionistas: Dando Cumprimento Ă s Determinaçþes Legais, temos o prazer de submeter Ă apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial e demais 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH &RORFDPR QRV j LQWHLUD GLVSRVLomR GH 9 6DV SDUD RV HVFODUHFLPHQWRV DGLFLRQDLV TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULRV %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em reais - R$) Controladora Nota explicativa 2017 2016 Receita lĂ­quida ................................... Custos dos serviços prestados ............

Lucro bruto......................................... 5HFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV Gerais e administrativas .....................

EquivalĂŞncia patrimonial ................... 2XWUDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV OtTXLGDV /XFUR DQWHV GR UHVXOWDGR ÂżQDQFHLUR ... 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV............................ 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV ..........................

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social ............................. Imposto de renda e contribuição social Corrente..............................................

Diferido ..............................................

Lucro líquido do exercício ................. Lucro líquido båsico/diluído por ação

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em reais - R$) Controladora Nota explicativa /XFUR OtTXLGR SUHMXt]R GR exercĂ­cio ................................................ ,WHQV TXH QmR VHUmR UHFODVVLÂżFDGRV subsequentemente para a apuração do resultado Ajuste a valor justo de açþes................. Resultado abrangente total do exercĂ­cio ...........................................

2017

2016

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em reais - R$) Reservas de capital Reservas de lucros Para Doaçþes e Nota futuro Açþes subvençþes expli- Capital aumento em para invesAvaliação Lucros Livre Legal Patrimonial acumulados Total cativa social de capital Tesouraria timentos Saldos em 31 de Dezembro de 2014 8.300.000 3.259.302 (420.000) 550.433 98.026.489 1.660.000 - 111.376.224 PrejuĂ­zo do exercĂ­cio .....................

Ajustes de Avaliação Patrimonial...

Absorção de prejuízo ..................... Saldos em 31 de Dezembro de 2015 8.300.000 3.259.302 (420.000) 550.433 59.724.335 1.660.000 (58.459.699) - 14.614.371 Lucro líquido do exercício ............ Ajustes de Avaliação Patrimonial..

Constituição de reserva de lucro ... F

Saldos em 31 de Dezembro de 2016 8.300.000 3.259.302 (420.000) 550.433 86.748.967 1.660.000 (32.862.453) - 67.236.248 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ............

Aquisção de Açþes em Tesouraria. D

Reestruturação do Capital Social.. D Ajustes de Avaliação Patrimonial.. Constituição de reserva de lucro ... F

Dividendos a disposição da AGE .. F Saldos em 31 de Dezembro de 2017 58.005.480 3.259.302 550.433 95.495.215 2.521.766 (17.347.143) - 142.485.052

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em reais - R$) Controladora Nota explicativa 2017 2016 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Lucro antes do imposto de renda e contribuição social ...................................... Ajustes para reconciliar o lucro antes do imposto de renda e contribuição social com o caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciação/amortização do imobilizado e do intangĂ­vel ........................................... H EquivalĂŞncia patrimonial ..........................

5HVXOWDGR QD DOLHQDomR GH DWLYR LPRELOL]DGR

Reversão da provisão para crÊditos de liquidação duvidosa ................................. Juros e variação cambial de emprÊstimo com controladora e controlada ..................

Efeitos de parcelamentos de tributos ........ Atualização monetåria s/ provisão para riscos e depósitos judiciais ........................ Provisão para riscos .................................. $XPHQWR UHGXomR QRV DWLYRV RSHUDFLRQDLV Contas a receber de clientes ...................... Contas a receber de partes relacionadas.... Impostos e contribuiçþes a recuperar ........ Depósitos judiciais .................................... 2XWURV DWLYRV FLUFXODQWHV H QmR FLUFXODQWHV $XPHQWR UHGXomR QRV SDVVLYRV RSHUDFLRQDLV Fornecedores ............................................. )UHWHV D SDJDU SDUWHV UHODFLRQDGDV .......... Salårios e obrigaçþes sociais..................... Impostos a recolher ...................................

Outros passivos ......................................... Pagamento de provisĂŁo para riscos ...........

Caixa gerado pelas atividades operacionais Imp. de renda e contribuição social pagos

Juros pagos s/ emprĂŠstimos.......................

Caixa lĂ­quido gerado pelas atividades operacionais ................................................ FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV ................................

EmprÊstimo a empresa ligada ..................... Adiçþes ao imobilizado .............................

Adiçþes ao intangível..................................

Caixa recebido na alienação de ativos ........ &DL[D OtTXLGR JHUDGRV DSOLFDGR SHODV QDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWR .................

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Açþes em Tesouraria ................................... D Caixa líquido aplicado nas atividades GH ¿QDQFLDPHQWR ......................................... AUMENTO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ................... CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: No início do exercício: ................................ 1R ¿P GR H[HUFtFLR .................................... AUMENTO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA ....................

As Demonstraçþes Financeiras completas estão disponíveis na sede da Companhia. DIRETORIA Shunji Nagai 'LUHWRU 3UHVLGHQWH Masanori Miyamoto 'LUHWRU )LQDQFHLUR Carlos Takayuki Ito 'LUHWRU GH 3URGXomR Shinji Satake 'LUHWRU GH 3URGXomR Kleber Divino Muratori 'LUHWRU &RPHUFLDO Wagner Deodato Laureano 5HVS 7pFQLFR &RQWDGRU &5& 0* 2


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL

Fim da corrupção depende de renovação Diretor executivo de entidade, Bruno Brandão, falou sobre o tema a empresários mineiros na Capital MARA BIANCHETTI

As soluções para a corrupção passam pela renovação não somente do sistema político brasileiro, mas também dos agentes públicos, das instituições, empresas e até da sociedade. É o que acre-

dita o diretor executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, que se considera um “realista esperançoso” diante do quadro atual do País. O especialista foi o convidado da edição deste mês do “Almoço Palestra” da Associação

de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE-MG). Na ocasião, Brandão falou aos empresários sobre o presente e o futuro da corrupção no País e também abordou questões como a piora do Brasil no ranking internacional que mede a percepção da

sociedade com o combate à corrupção. Em 2017, o País ficou na 96ª colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), medido pela Transparência Internacional, ante a posição de número 79 que ocupava no ano anterior. Quanto pior um país está

situado no ranking, maior é a percepção da corrupção por seus cidadãos. Em uma escala que vai de 0 a 100, em que zero significa altamente corrupto e cem, altamente íntegro, o indicador brasileiro recuou três pontos, de 40 para 37.

“Há uma descrença enorme da população brasileira no sistema democrático. Hoje o Brasil ocupa a última posição quando considerados os países da América Latina. É frustrante um resultado deste, mas não é uma surpresa”, definiu. Para ele, a situação chegou a tal ponto, devido ao desgaste das medidas anticorrupção. Somente a Operação Lava Jato, maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro do País, completou quatro anos na última semana e, apesar dos avanços, mostra-se desgastada e sem novas perspectivas. “Outras grandes operações também podem ter contribuído para a queda do índice. Em 2016, quando o Brasil subiu dois pontos no ranking, o País havia demonstrado uma estabilidade que poderia sinalizar uma fase positiva. A tendência, no entanto, foi revertida no resultado do ano passado, que acende o alerta de que a luta da sociedade brasileira contra a corrupção pode, de fato, estar em risco”, alertou. Percepção - Segundo o relatório, o Brasil está empatado com Colômbia, Indonésia, Panamá, Peru, Tailândia e Zâmbia, e fica atrás de Timor Leste, Sri Lanka, Burkina Faso, Ruanda e Arábia Saudita. De um ano para o outro, a percepção da corrupção entre os brasileiros só não cresceu mais que na Libéria e no Bahrein. O Índice de Percepção da Corrupção, segundo Brandão, é composto por uma combinação de diferentes indicadores, pesquisas e avaliações feitas por várias instituições, que pontua e classifica os países com base na percepção da corrupção no setor público. “A corrupção é um fenômeno oculto. Só conseguimos contabilizar a que deu errado. A que deu certo não é medida”, lembrou o especialista. Na oportunidade, ele também falou de um conjunto de medidas denominado “Novas Medidas contra a Corrupção”, um pacote feito pelo Instituto, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que reúne mais de 80 propostas, entre elas, projetos de lei, propostas de emenda constitucional e resoluções administrativas contra a corrupção no Brasil. Fazem parte das medidas o fim do foro privilegiado, a recuperação de ativos desviados e processos educacionais. O pacote se encontra sob consulta pública e depois será consolidado e apresentado à população. “Vamos concluí-lo no final de abril e aí a sociedade brasileira poderá abraçar a iniciava e exigir dos candidatos de 2018 um posicionamento mais firme diante dessas questões. Mas não temos o objetivo de levar a proposta ao atual Congresso, pois este já mostrou que está totalmente desinteressado dos quesitos que permeiam a corrupção”, admitiu. Foro privilegiado - Tratando-se especificamente do foro privilegiado, o diretor executivo da Transparência Internacional no Brasil concordou que ele integra e prejudica o sistema de duas formas: é extremamente disfuncional na população marginalizada e proporciona a impunidade absoluta nas classes altas.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018 INSTITUTO HERMES PARDINI S.A. CNPJ/MF nº 19.378.769/0001-76 - NIRE nº 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Belo Horizonte, 22 de março de 2018 – O Instituto Hermes Pardini S.A. (“IHP”), uma das maiores empresas de Medicina Diagnóstica do Brasil, divulga seus resultados operacionais e financeiros referentes ao exercício de 2017 e ao quarto trimestre do ano (4T17). Exceto se indicado de outra forma, as informações deste documento estão expressas em moeda corrente nacional (em Reais). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM. 1. Destaques Operacionais e Financeiros 1.1. Destaques Operacionais em 4T17: • Conclusão da primeira etapa do Projeto Enterprise 2018, com a definição dos parceiros de automação laboratorial com quem vamos trabalhar nos próximos anos, negociações das condições comerciais e escolha das tecnologias que serão implementadas nos próximos meses no Núcleo Técnico Operacional (NTO) e nos Núcleos Técnicos Avançados (NTAs); • Continuidade do processo de expansão inorgânica no segmento PSC, com a conclusão das aquisições da Ecoar Medicina Diagnóstica (out/ 2017) e Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão (nov/2017), ambos localizados em Belo Horizonte (MG); • Conclusão do processo de incorporação de diversas empresas controladas, de forma a melhorar a estrutura organizacional e viabilizar a amortização de ágio das aquisições; • A equipe de Pesquisa & Desenvolvimento concluiu 94 projetos em 2017, com incremento de receita de R$ 4,4 milhões no ano; • Recebemos o Prêmio Equilibrista 2017 do IBEF/MG, na categoria Excelência em Finanças Corporativas e o Prêmio Minas Desempenho Empresarial 2017, como uma das empresas que mais se destacaram no estado em função do desempenho econômico. 1.2. Destaques financeiros em 4T17: • Crescimento da Receita Bruta (+21,2%) e do EBITDA Ajustado (+5,2%); • Margem EBITDA Ajustada de 16,8% e margem bruta de 29,8%; • Crescimento do Lucro Líquido (+ 54,8%), com margem líquida de 10,8% (+232 bps); • ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) sem ágio de 32,5%; • Pagamento de Juros sobre Capital Próprio no valor de R$ 30,0 milhões em dez/2017, o que permitiu que a alíquota ficasse em 25,6% de imposto de renda e contribuição social em 2017. 1.3. Destaques 4T17 no segmento Lab-to-Lab: • Evolução no volume de exames (+8,3%); • Estratégia comercial resultou no aumento na base de clientes: 5.223 clientes geraram receita ao longo do 4T17, crescimento de 317 clientes (+6,5%) em relação ao 4T16; • Crescimento na receita bruta por cliente (+1,5%) e volume de exames por cliente (+1,7%); • Manutenção de alto nível de lucratividade: margem bruta de 35,1%; • Crescimento da receita nos mesmos clientes (Same Lab Sales) de 5,9%. 1.4. Destaques 4T17 ao segmento PSC: • Crescimento no volume de exames (+16,7%) e receita bruta (+38,5%); • Forte crescimento na margem bruta (+ 244bps em relação ao 4T16), refletindo a expansão do volume de exames e a alavancagem operacional deste segmento; • Foco na otimização do uso dos ativos: receita bruta por m² cresceu 9,4%, beneficiado pelo mix do Laboratório Guanabara;• NPS (Net Promoter Score) da marca Hermes Pardini em Minas Gerais (MG) encerrou o ano em 74, apresentando estabilidade em relação aos períodos anteriores. Em São Paulo, o NPS foi de 68 em dez/17 o que representa expansão de 13 pontos em relação ao início do ano e reflete diversas iniciativas implementadas na operação; • Evolução de +21,0% do Ticket Médio, refletindo a incorporação dos resultados do Laboratório Guanabara, focado em exames de imagem; • Revitalização das unidades Buritis e Pampulha, em Minas Gerais, e da unidade Tijuca, no Rio de Janeiro; • Inauguração da unidade Morumbi, em São Paulo, em fev/2018 e da unidade Jardim Canadá, em Minas Gerais, em nov/2017; • Expansão dos Totens de autoatendimento, inovação tecnológica implementada pelo Grupo Pardini, para as unidades Aimorés e Mangabeiras, em Minas Gerais. 2. Carta da Administração É com grande satisfação que apresentamos aos acionistas e ao mercado em geral o Relatório de Divulgação de Resultados do Instituto Hermes Pardini, referente ao exercício 2017 e ao quarto trimestre do ano (4T17). No 4T17 notamos a continuidade de algumas tendências macroeconômicas que já tinham sido observadas no trimestre anterior, principalmente relacionadas à estabilização de indicadores como o Produto Interno Bruto (PIB) e o nível de desemprego. Até recentemente, tais indicadores vinham apresentando forte tendência de deterioração como resultado da crise econômica. Com relação ao indicador de atividade econômica, há poucas semanas o IBGE informou que o PIB brasileiro cresceu 2,1% no 4T17, em comparação com o mesmo período de 2016, e 1,0% no acumulado do ano. Entretanto, a leve recuperação observada na atividade econômica ainda deve demorar alguns meses para gerar algum efeito positivo no mercado de trabalho: os números do CAGED sinalizam que no 4T17 tivemos redução de 264,2 mil vagas de trabalho no modelo CLT e de 123,4 mil no consolidado de 2017. Como resultado, a taxa de desocupação aumentou para 12,7% em 2017, de acordo com o IBGE (pesquisa PNAD contínua), o que representa o maior patamar da série histórica e equivale a mais de 13,2 milhões de pessoas desocupadas. A redução na quantidade de vagas de trabalho no modelo CLT observada em 2017 naturalmente teve efeitos negativos sobre o segmento de saúde privada, sobretudo quando avaliamos a quantidade de beneficiários dos planos de saúde. De acordo com a ANS, mais de 280 mil pessoas perderam o acesso a planos de saúde em 2017, o que representou uma queda de 0,6% em relação a dezembro de 2016. Mesmo nesse contexto ainda desafiador, no 4T17 continuamos apresentando evolução significativa nas métricas operacionais e financeiras de ambas as unidades de negócio. No segmento Lab-to-Lab, no 4T17 continuamos observando expansão em volume e receita, porém num ritmo um pouco menor do que aquele apresentado nos períodos anteriores. No trimestre, executamos cerca de 15,6 milhões de exames, o que representa crescimento de 8,3% em relação ao 4T16. A receita bruta totalizou R$ 160,2 milhões no 4T17, evolução de 8,1% em relação ao mesmo período do exercício anterior. A desaceleração observada no trimestre está associada ao efeito contábil das incorporações de empresas controladas, conforme explicado na seção 3.1 deste documento, e pela menor quantidade de dias úteis em comparação com o 4T16. No acumulado do ano, o volume de exames foi de 64,6 milhões com receita bruta acumulada de R$ 663,1 milhões, representando expansão de 17,1% e 14,5%, respectivamente. Esses fortes indicadores de crescimento são resultado de uma estratégia comercial direcionada a (i) expandir nossa carteira de clientes e (ii) expandir nosso share of wallet dentro da base atual. Com relação ao primeiro ponto, vale destacar que encerramos o ano com 5.745 clientes que geraram receita ao longo de 2017, espalhados por todo o país, o que representou u ma expansão de 6,0% em relação a 2016. Com relação ao segundo ponto, chamam a atenção a evolução da receita bruta média por cliente, que atingiu R$ 115,4 mil em 2017 (+8,0% em relação a 2016), e do indicador Same Lab Sales, que no acumulado do ano apresentou crescimento de 11,6% frente a 2016. Já no segmento PSC, encerramos o trimestre com 5,3 milhões de exames realizados e receita bruta de R$ 135,5 milhões, evolução de 16,7% e 38,5% quando comparados ao 4T16, respectivamente. É importante ressaltar que tais indicad ores de crescimento foram beneficiados pelas aquisições realizadas recentemente: (i) Centro de Medicina Nuclear da Guanabara (RJ) foi adquirido em dezembro de 2016, (ii) Ecoar Medicina Diagnóstica (MG) foi adquirido em outubro de 2017 e (iii) Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão (MG) foi adquirido em novembro de 2017. Excluindo o efeito de tais aquisições, a receita bruta do segmento PSC cresceu 4,7% no 4T17 em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Quando avaliamos os resultados por regional, fica evidente que nossa operação de São Paulo (SP) continua sendo a que mais vem sentindo os efeitos do cenário macroeconômico desafiador. A retração na receita bruta, quando comparada ao mesmo período do ano anterior, reflete a queda no ticket médio e a redução na quantidade de vidas cobertas por operadoras de saúde. Como consequência, a margem operacional observada no 4T17 e no ano de 2017 ficou abaixo da média histórica, sobretudo por conta da alta alavancagem operacional da queda no volume de exames de imagem. Em Minas Gerais (MG), observamos no 4T17 evolução de 14,6% na receita bruta em comparação com o mesmo período de 2016, beneficiada por (i) crescimento no volume de exames tanto de análises clínicas quanto de imagem e (ii) consolidação parcial dos números dos Laboratórios Ecoar e Humberto Abrão, adquiridos no 4T17. Mesmo excluindo estas aquisições, a operação ainda apresentaria taxa de crescimento de 7,7% ante o 4T16, o que entendemos ser um resultado muito positivo. Tal performance reflete a estratégia de reforçar os atributos da marca Hermes Pardini, por meio de melhorias no processo de atendimento e mudança de endereço de unidades relevantes. Enquanto nossos maiores concorrentes optaram por fechar lojas em 2017, decidimos manter nossas lojas abertas. Adicionalmente, no 4T17 inauguramos uma unidade de pequeno porte na região do Jardim Canadá, na região metropolitana de Belo Horizonte, com o objetivo de atend er a demanda da região que vem crescendo muito nos últimos anos por ter se tornado um polo de condomínios residenciais. De forma similar, a força da marca Padrão foi fundamental para o crescimento da receita bruta em Goiás (GO) observado no 4T17 (+4,5% em relação ao 4T16). A desaceleração em relação a trimestres anteriores está diretamente associada ao efeito calendário do 4T17, com menor quantidade de dias úteis. Mesmo tendo fechado algumas unidades no segundo semestre de 2016, pudemos observar evolução na volumetria de exames de análises clínicas e consequente recuperação das margens operacionais. No Rio de Janeiro (RJ), continuamos realizando melhorias em processos e em infraestrutura das unidades, com o objetivo de aprimorar o nível de serviço aos clientes e replicar os padrões adotados pela Companhia. Nesse sentido, aproveitamos o fato do quarto trimestre ser um período de menor volume por conta de fatores sazonais para promover duas mudanças importantes na operação. Primeiramente, iniciamos o processo de substituição do sistema de front-office por uma solução já utilizada em outras praças. O novo sistema está preparado para lidar com todas as rotinas operacionais, tanto em exames de imagens quanto de análises clínicas. Além disso, a plataforma tecnológica está integrada com os sistemas de back-office da Companhia, permitindo a automatização de inúmeros processos que vinham sendo realizados de forma manual. Como resultado destas melhorias, esperamos obter ganhos de eficiência operacional e observar melhorias no nível de serviço oferecido aos clientes. A expansão observada na volumetria de exames em ambas as unidades de negócio resultou na melhoria das respectivas margens operacionais: no segmento Lab-to-Lab a margem bruta foi de 37,8% em 2017, ante 37,5% em 2016. No segmento PSC, a margem bruta foi de 27,1% no ano (+166 bps em relação a 2016). Nos últimos trimestres, temos destacado que este segmento possui alto grau de alavancagem operacional, uma vez que parcela significativa dos custos pode ser classificada como “fixo”. Em 2017 pudemos verificar significativa melhoria na margem bruta de nossas operações de MG e GO, como resultado de um crescimento consistente no volume de exames nestas regiões. Consequentemente, a margem bruta consolidada encerrou o ano em 33,0%, expansão de 31 bps em relação a 2016. O EBITDA Ajustado totalizou R$ 45,7 milhões no 4T17 e R$ 247,4 milhões no ano, representando evolução de 5,2% e 24,0%, respectivamente, quando comparados aos mesmos períodos do ano anterior. A margem EBITDA Ajustada foi de 22,1% em 2017, em linha com a performance apresentada no exercício anterior. O lucro líquido apresentou avanço ainda mais significativo, fechando o quarto trimestre em R$ 29,4 milhões e o ano de 2017 em R$ 129,7 milhões. Esses valores representam evolução de 54,8% e 26,0%, respectivamente, quando comparados aos mesmos períodos do exercício anterior. O lucro líquido do trimestre foi diretamente beneficiado por uma menor alíquota tributária efetiva, resultado do pagamento de Juros sobre Capital Próprio ocorrida em dezembro de 2017. As aquisições realizadas no 4T17 e o pagamento de Juros sobre Capital Próprio fizeram com que a Companhia apresentasse leve aumento na alavancagem financeira, medida pelo indicador dívida líquida / EBITDA LTM, que passou de 0,2x no 3T17 para 0,5x no 4T17. Para os próximos trimestres, nossa intenção é manter posição de dívida líquida, logicamente num grau saudável de alavancagem, com o objetivo de reduzir o custo ponderado de capital (WACC) e otimizar a estrutura de capital. Continuamos otimistas com as perspectivas operacionais e financeiras para o Instituto Hermes Pardini. No curto e médio prazo, a queda nas taxas de juros (SELIC) e a perspectiva de eventualmente acelerar a evolução dos indicadores de atividade econômica nos próximos trimestres, fato este já apontado por diversos analistas de mercado, deveriam colaborar para a criação de novas vagas de emprego e, com isso, aumentar a quantidade de pessoas com acesso a planos de saúde. No longo prazo, o setor deve se beneficiar do envelhecimento da população brasileira, dado que existe uma forte correlação entre a quantidade de exames realizados, o ticket médio e a idade do paciente. No segmento Lab-to-Lab, também enxergamos oportunidades para buscar crescimento nos patamares de receita e expansão das margens de lucro. Primeiramente, a potencial retomada da atividade econômica pode trazer expansão no volume de exames para nossos clientes, o que deve naturalmente beneficiar a Companhia. Em segundo lugar, ao longo dos últimos trimestres temos desenvolvido iniciativas estratégicas para fortalecer nosso diferencial competitivo no segmento. Dentre tais iniciativas, destacamos: • O projeto Enterprise, cujo processo de negociação com fornecedores foi concluído em dezembro de 2017 e que, quando implementado, deverá permitir ao Instituto Hermes Pardini oferecer um novo patamar de nível de serviço aos clientes. • O Apoio Digital, que consiste num redesenho de processos de atendimento de forma a aumentar ainda mais a aderência dos nossos serviços às necessidades atuais e futuras dos clientes. Finalmente, acreditamos que a tendência de terceirização de exames de análises clínicas deve continuar avançando ao longo dos próximos períodos, sobretudo para testes com maior grau de complexidade. Neste sentido, vamos perseguir um grau ainda maior de especialização do nosso portfólio de exames, por meio da criação das unidades de negócio Medicina de Precisão e Toxicologia Forense. No segmento PSC, o nível de alavancagem operacional é maior, dado que uma parcela significativa dos custos pode ser classificada como “fixos”. Desta forma, eventual aceleração da retomada econômica nos próximos trimestres poderá ajudar esta unidade de negócios a manter as margens de lucro em patamares mais próximos das médias históricas. Nesse sentido, nossa estratégia passa por otimizar o uso dos ativos em Minas Gerais (MG), onde inauguramos uma quantidade significativa de lojas entre 2013 e 2015. Mesmo assim, deveremos continuar abrindo pontualmente lojas de pequeno porte com foco em coleta de análises clínicas, de forma a atender demandas de fontes pagadoras e reforçar a reputação de nossas marcas na região. Em Goiás (GO), nossa estratégia deverá ser buscar oportunidades de expandir o negócio de exames de imagem, com o objetivo de complementar nosso portfólio e reforçar os atributos da marca Padrão. No Rio de Janeiro (RJ), nossa estratégia passa por buscar oportunidades de crescimento por meio da abertura de novas unidades em 2018 e pela adição de novos equipamentos nas unidades existentes. Os objetivos destas iniciativas são continuar melhorando o nível de serviço oferecido aos clientes e fortalecer nossa posição competitiva na região. Em São Paulo (SP) inauguramos em fevereiro de 2018 a unidade Morumbi com aproximadamente 1.500 m2 de área de atendimento e que replica o modelo de atendimento, portfólio de exames e estrutura de custos que já adotamos em outras localidades. Este ano ainda deveremos fazer uma avaliação do modelo de atendimento oferecido nas demais unidades e continuar focando esforços na melhoria dos níveis de serviço, de forma a fortalecer a marca Hermes Pardini como referência de qualidade na região. O objetivo destas iniciativas é melhorar os indicadores operacionais e financeiros da operação. Por fim, continuaremos trabalhando para manter o Instituto Hermes Pardini entre as empresas mais rentáveis e sólidas do mercado, honrando no ssos compromissos corporativos, com ética, responsabilidade e, acima de tudo, rigor técnico, reforçando sempre os pilares de nossa marca: medicina, saúde e bem-estar. Muito obrigado, Roberto Santoro Meirelles Diretor Presidente 3. Demonstração de Resultados do Exercício. 3.1. Receita Bruta. A receita bruta de prestação de serviços atingiu R$ 294,5 milhões no 4T17, um crescimento de 21,2% em relação ao 4T16. O aumento foi observado tanto no segmento Lab-to-Lab, cuja receita bruta aumentou 8,1% entre os períodos, quanto no segmento PSC, cuja receita bruta aumentou 38,5%, decorrente sobretudo da consolidação do Guanabara nos resultados da Companhia a partir de dezembro de 2016, além das aquisições feitas ao final de 2017 (Ecoar e Humberto Abrão). No acumulado do ano, a receita bruta consolidada atingiu R$ 1.210,2 milhões, um aumento de 24,4% quando comparado com o mesmo período de 2016.

R$ MM 4T16 4T17 Variação 2016 2017 Variação Lab-to-Lab 148,2 160,2 8,1% 579,2 663,1 14,5% PSC 97,9 135,5 38,5% 406,5 560,4 37,9% Eliminações (1) -3,1 -1,3 -58,4% -12,5 -13,3 6,2% Consolidado 243,0 294,5 21,2% 973,2 1.210,2 24,4% A representatividade do segmento PSC na composição da receita bruta aumentou no 4T17, passando de 39,8% no 4T16 para 45,8% neste trimestre, sobretudo como resultado da incorporação da receita do laboratório Guanabara, no Rio de Janeiro e das empresas Ecoar e Humberto Abrão, em Minas Gerais. (1) As eliminações referem-se principalmente a transações intercompany e são excluídas para fins do cálculo da receita. Receita bruta do segmento Lab-to-Lab. No segmento Lab-to-Lab, a receita bruta totalizou R$ 160,2 milhões no 4T17 ante R$ 148,2 milhões no mesmo período de 2016, representando aumento de 8,1%. No período acumulado de 12 meses de 2017, a receita bruta do segmento Lab-to-Lab apresentou crescimento de 14,5% quando comparado com o mesmo período de 2016, atingindo R$ 663,1 milhões, ante R$ 579,2 milhões no ano anterior.

O crescimento da Receita Bruta está diretamente relacionado à evolução na quantidade de exames e do número de clientes no segmento Lab-to-Lab. A quantidade de exames apresentou aumento de 8,3% no 4T17 quando comparado com o mesmo período de 2016, atingindo 15,6 milhões no trimestre e 64,6 milhões no período acumulado de 12 meses de 2017. Quando analisamos o crescimento expressivo obtido em 2017 (+17,1% em relação a 2016), notamos que a região Sudeste foi a que mais contribuiu para esse resultado, com destaque para o estado do Rio de Janeiro em que o nível de competitividade de nossa operação de Apoio aumentou após a inauguração do Núcleo Técnico Avançado (NTA), em maio de 2017. Já a variação observada entre o 3T17 e o 4T17 (-10,6%) deve-se a fatores de sazonalidade, normalmente observados no segmento de atuação da companhia.

O aumento no número de clientes geradores de receita no Lab-to-Lab, que chegou a 5.223 no 4T17 (+6,5% em relação ao 4T16) e 5.745 no ano (+6,0% em comparação com 2016), reflete a estratégia da Companhia em expandir a sua base de clientes tanto em rotas existentes quanto através da abertura de rotas com erciais estratégicas principalmente nas regiões Sudeste, Sul e Centro Oeste, sem a necessidade de investimentos relevantes em bases operacionais.

No 4T17 o ticket médio por exame atingiu R$ 10,3, representando uma leve redução de -0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente à entrada de novos clientes ao longo do ano e pela variação no mix de exames. A receita bruta por cliente apresentou um aumento de +1,5% no 4T17 quando comparado com o 4T16, passando de R$ 30,2 mil para R$ 30,7 mil por cliente por trimestre. A desaceleração nas taxas de crescimento neste indicador, quando comparado aos trimestres anteriores, deve-se principalmente ao efeito calendário observado no 4T17, que apresentou menor quantidade de dias úteis em comparação com o 4T16. Em 2017, a receita bruta por cliente cresceu 8,0% quando comparado com 2016, passando de R$ 106,9 mil para R$ 115,4 mil. Esse desempenho é fruto da expansão observada no volume de exames por cliente no período, que passou de 10,2 mil em 2016 para 11,2 mil exames por cliente em 2017, aumento de 10,4%.

Receita por cliente calculada como Receita Bruta no período / número de clientes que geraram receita no período. Volume de exames por cliente calculado como Volume de Exames no período / número de clientes que geraram receita no período. No conceito de Same Lab Sales, a receita bruta apresentou crescimento de 5,9% no 4T17 quando comparado com o 4T16. Em 2017, o crescimento no conceito de same labs sales foi de 11,6% em relação a 2016. A análise do indicador de Same Lab Sales permite inferir que aproximadamente a maior parte do crescimento em receita bruta apresentado pelo segmento Lab-to-Lab resulta de clientes que já faziam parte da base de clientes ativos do IHP no ano anterior, ou seja, o aumento foi resultado de fatores como ganho de share of wallet, reajuste de preço e aumento da terceirização por clientes. A desaceleração observada na taxa de crescimento da receita bruta no 4T17, tanto no conceito same labs sales quanto na receita bruta do s egmento do Lab-to-Lab, se deve principalmente (i) ao efeito calendário observado no 4T17, que apresentou menor quantidade de dias úteis em comparação com o 4T16, especialmente no mês de dezembro e (ii) pela conclusão do processo de incorporação de empresas controladas, conforme explicado a seguir.

evoluindo de R$ 3.677,8 mil para R$ 4.749,1 mil. O avanço considerável no 4T17, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, e também ao longo de 2017, reflete principalmente o impacto da incorporação do Guanabara. Excluindo os efeitos do Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão, a receita bruta por loja teve um aumento de 7,8% na comparação trimestral, saindo de R$ 923,0 mil no 4T16 (2) para R$ 994,7 mil no 4T17. Na comparação anual, excluindo os efeitos do Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão, a receita por m² teve expansão de 12,8%, sendo de R$ 3.677,8 mil em 2016(2) e R$ 4.149,0 em 2017.

(*) Receita bruta no período / número de lojas geradoras de receita no período. 4T16 não inclui receita de exames realizados pelo Guanabara entre 23/12/16 e 31/12/16. Ao final do 4T17 a Companhia possuía um total de 122 lojas, ante 108 no final do 4T16(2). Contribuíram para o aumento no número de lojas as três unidades adquiridas da empresa Ecoar, cinco unidades adquiridas do Humberto Abrão, a abertura de uma unidade da marca Pra Você, além da abertura de uma nova unidade da marca Hermes Pardini, no bairro Jardim Canadá, na região metropolitana de Belo Horizonte. Como resultado da integração das 9 lojas da marca Guanabara ao final de 2016, além das unidades da Ecoar, Humberto Abrão, Pra Você e da nova unidade do Jardim Canadá, da marca Hermes Pardini, a área total passou de 71,3 mil m² no 4T16(2) para 92,7 mil m² no 4T17. A área média por loja atingiu 759,7 m² no final do 4T17, ante 692,6 m² no mesmo período de 2016(2), aumento de 9,7% entre os períodos. Este movimento está em linha com a estratégia da Companhia de ter lojas maiores, com estrutura adequada para oferec er exames de análises clínicas e imagem. Lojas 4T16 4T17 Variação M2 (Mil) 4T16 4T17 Variação MG 64 74 15,6% MG 50,1 61,7 23,1% GO 31 31 0,0% GO 9,3 9,2 -0,9% SP 6 6 0,0% SP 11,4 11,4 0,0% RJ 2 11 450,0% RJ 0,5 10,4 1873,6% Total 103 122 18,4% Total 71,3 92,7 29,9% Número de lojas e área no final dos períodos, incluindo Progenética (RJ) e Diagnostika (SP). O segmento PSC também apresentou evolução quando analisamos o indicador de receita bruta por metro quadrado. No 4T17 a receita bruta foi de R$ 1,5 mil por m², ante R$ 1,4 mil no 4T16 (2), representando aumento de 9,4% entre os períodos. O avanço considerável no 4T17 reflete principalmente o impacto da incorporação do Guanabara. Excluindo os efeitos do Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão a receita por m² teve um aumento de 4,9% entre os períodos. No acumulado do ano, a receita bruta por m² foi de R$ 6,2 mil em 2017, aumento de 8,4% em relação a 2016(2), quando a receita bruta por m² foi de R$ 5,7 mil. Esse aumento também foi impactado pela consolidação dos resultados do Guanabara. Excluindo os efeitos do Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão o aumento foi de 4,9%, saindo de R$ 5,7 mil em 2016 (2) para R$ 6,0 mil em 2017.

No conceito de Same Store Sales (SSS), a receita bruta apresentou crescimento de 4,9% no 4T17. A redução desse indicador em relação ao mesmo período do ano anterior se deve principalmente pela retração observada na receita bruta das unidades em São Paulo, diretamente relacionada à queda no volume de exames de imagem. No acumulado de 12 meses de 2017, a evolução da receita no conceito SSS foi de 4,4%:

Conforme podemos observar, porém, o segmento PSC vem apresentando melhora significativa no SSS desde o 2T17, devido principalmente ao aumento de volume nas praças de MG e GO, sinalizando uma melhora gradual da economia nesses dois mercados. 3.2. Deduções da Receita Bruta O total das deduções e abatimentos representou 7,4% da receita bruta no 4T17, enquanto que em 4T16 este valor foi de 7,7%. No 4T17 e 4T16, os impostos ficaram constantes em 6,0% da receita bruta. As Provisões para Glosas totalizaram R$ 3,7 milhões no 4T17, ante R$ 3,2 milhões no 4T16, como resultado do aumen to da receita bruta, situando-se em 1,2% da receita bruta no 4T17 e 1,3% em 4T16. Entendemos que este patamar de glosas está adequado para o perfil da Companhia. R$ MM Provisão para glosas Vendas canceladas e outro abatimentos Impostos sobre serviços Deduções + Abatimentos (R$ MM)

Até o 3T17, as unidades de PSC localizadas em São Paulo (Hermes Pardini / Digimagem) e Rio de Janeiro (Guanabara) eram empresas controladas com personalidades jurídicas independentes. Por questões fiscais, quando um exame era coletado nessas regiões e posteriormente encaminhado ao NTO, havia emissão de Nota Fiscal de Serviço pela Controladora e, consequentemente, reconhecimento da receita bruta no segmento Lab-to-Lab. Vale ressaltar que no processo de consolidação de resultados não havia duplicação de reconhecimento da receita, pois o montante era zerado por meio da linha de “Eliminações”. A partir do 4T17, com a conclusão do processo de incorporação societária, as operações de São Paulo e Rio de Janeiro passaram a fazer parte da própria empresa Controladora. Desta forma, um exame coletado nessas regiões agora gera receita somente no segmento PSC e, desta forma, não impacta o resultado do Lab-to-Lab. Desta forma, parte da desaceleração observada nas taxas de crescimento de receita bruta do Lab-to-Lab no 4T17 pode ser explicada pela conclusão do processo de incorporação. A estimativa da Companhia é que a taxa de crescimento do 4T17 seria de aproximadamente 9,5% se excluímos esse efeito, como demonstrado na simulação abaixo: Receita Bruta Lab-to-Lab (R$ MM) 4t16 4t17 Variação Quadro Resumo Lab-to-Lab 148,2 160,2 8,1% Crescimento da Receita Bruta 8,1% Lab-to-Lab Eliminações -3,1 -1,3 -58,4% Crescimento da Receita Bruta 9,5% Lab-to-Lab Ajustado Receita Bruta Ajustada 145,2 158,9 9,5% Efeito Incorporação sobre 1,4% Taxa de Crescimento Receita bruta do segmento PSC. No segmento PSC, a receita bruta totalizou R$ 135,5 milhões no 4T17 ante R$ 97,9 milhões no mesmo período de 2016, representando aumento de 38,5%. Importante lembrar que a receita bruta do 4T17 já incorpora parcialmente os resultados das empresas Ecoar e Humberto Abrão, adquiridas ao final de 2017, cujos resultados estão incorporados desde o dia 01 de dezembro de 2017 e 01 de novembro de 2017, respectivamente, bem como os resultados do Guanabara, adquirido em 23 de dezembro de 2016. Excluindo os efeitos do Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão, a receita bruta do segmento PSC apresentou aumento de 4,7% no 4T17 ante o mesmo período de 2016. Em 2017, a receita bruta do segmento PSC atingiu R$ 560,4 milhões, evolução de 37,9% na comparação com 2016, quando a receita bruta totalizou R$ 406,5 milhões. Excluindo os efeitos do Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão, a receita bruta do segm ento PSC apresentou aumento de 3,6%.

4T16 -3,2 -0,9 -14,6 -18,7

4T17 -3,7 -0,5 -17,6 -21,8

Variação 14,0% -39,5% 20,2% 16,3%

2016 -12,5 -2,5 -58,7 -73,7

2017 -16,2 -3,2 -73,7 -93,2

Variação 29,3% 29,3% 25,6% 26,3%

% Receita Bruta 4T16 4T17 Variação 2016 2017 Variação Provisão para glosas -1,3% -1,2% +8 bps -1,3% -1,3% -5bps Vendas canceladas e outro abatimentos -0,4% -0,2% +18bps -0,3% -0,3% -1bps Impostos sobre serviços -6,0% -6,0% +5bps -6,0% -6,1% -6bps Deduções + Abatimentos / RB (%) -7,7% -7,4% +31bps -7,6% -7,7% -12bps 3.3. Receita Líquida Em função do crescimento da receita bruta nas unidades de negócios Lab-to-Lab e PSC, conforme descrito anteriormente, a receita líquida encerrou o ano em R$ 1.117,0 milhões, evolução de 24,2% em relação a 2016. No 4T17, a receita líquida totalizou R$ 272,7 milhões no 4T17, evolução de 21,6% em relação ao 4T16.

R$ MM Lab-to-Lab PSC Eliminações Consolidado

4T16 136,4 90,5 -2,6 224,3

4T17 150,1 124,6 -2,0 272,7

Variação 10,0% 37,7% -22,5% 21,6%

2016 536,8 373,1 -10,6 899,4

2017 615,6 514,5 -13,0 1.117,0

Variação 14,7% 37,9% 23,0% 24,2%

No 4T17 o segmento PSC representou 45,4% da receita líquida total, evolução de 5,5 pontos percentuais em relação ao 4T16. Este aumento foi resultado principalmente da aquisição do laboratório Guanabara no Rio de Janeiro, em dezembro de 2016 e das empresas Ecoar e Humberto Abrão, em Minas Gerais, ao final de 2017. 3.4. Custo dos Serviços Prestados Os custos dos serviços prestados totalizaram R$ 191,4 milhões no 4T17, evolução de 22,7% em relação ao 4T16, principalmente como resultado do aumento do volume de exames em ambos os segmentos de atuação e da consolidação dos custos do Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão. Em 2017, o custo dos serviços prestados atingiu R$ 747,9 milhões, aumento de 23,6% em relação a 2016. Em termos de percen tual da receita líquida, os custos dos serviços prestados tiveram uma ligeira redução de 31 bps, passando de 67,3% em 2016 para 67,0% em 2017.

Receita bruta incluindo coleta domiciliar e DAE (departamento de atendimento a empresas). As lojas de Minas Gerais, onde a Companhia atua através das marcas Hermes Pardini, Cemedi, Ecoar, Humberto Abrão e Pra Você, representaram cerca de 55,7% da receita bruta do segmento PSC no 4T17. O Rio de Janeiro, mercado no qual a Companhia atua majoritariamente através das 9 lojas com a marca Guanabara, representou cerca de 22,5% da receita no 4T17. Os outros mercados de atuação da Companhia no segmento PSC, Goiás (marca Padrão) e São Paulo (marca Hermes Pardini), representaram participações de 11,7% e 10,0% da receita bruta no 4T17, respectivamente.

Os mercados de Minas Gerais e Goiás apresentaram aumento da receita bruta quando comparamos o 4T17 com o 4T16. No caso de Minas Gerais, tal evolução decorre principalmente do crescimento observado em exames de imagens, além da incorporação dos resultados trazidos pelas empresas recém-adquiridas (Eco ar e Humberto Abrão). Em Goiás, o aumento na receita bruta decorreu da evolução nos exames de análises clínicas e imagens. Por outro lado, em São Paulo observamos redução na receita bruta, quando comparamos o 4T17 com o 4T16, por conta de queda observada no volume de exames de imagem. Excluindo Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão, o volume de exames no 4T17 teve um aumento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2016(²), sendo de aproximadamente 4,6 milhões no 4T16 e 4,7 milhões no 4T17. Incluindo os exames realizados pelas marcas Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão, o volume de exames atingiu 5,3 milhões no 4T17, aumento de 16,7% em relação ao 4T16 (²), refletindo o desempenho positivo das operações recém-adquiridas. Por sua vez, o ticket médio por exame atingiu R$ 25,4 no 4T17, ante R$ 21,0 no 4T16(²), um aumento de 21,0% em relação ao 4T16, principalmente como resultado da maior participação dos exames de imagem em Minas Gerais e da aquisição do laboratório Guanabara no Rio de Janeiro. No 4T17 os exames de imagem representaram cerca de 46% da receita bruta do segmento PSC. Mesmo excluindo os efeitos do Guanabara, Ecoar e Humberto Abrão, o ticket médio apresentou aumento de 1,7% no 4T17 ante o 4T16 (²), passando de R$ 21,0 por exame para R$ 21,4 por exame.

4T16 não inclui volume de exames realizados pelo Guanabara entre 23/12/16 e 31/12/16. No 4T17 a receita bruta por loja aumentou 24,4% em comparação com o 4T16(²), atingindo R$ 1.148,6 mil. A variação observada entre o 3T17 e o 4T17 (-13,6%) deve-se a fatores de sazonalidade, observados no segmento de atuação da companhia. Além disso, é importante ressaltar também que os números referentes às empresas Ecoar e Humberto Abrão estão computados apenas parcialmente no indicador, pois suas receitas foram incorporadas às da companhia apenas a partir de 01 de dezembro de 2017 e 01 de novembro de 2017, respectivamente. Em 2017, o aumento de receita por loja foi de 29,1% quando comparado com 2016(²),

R$ MM 4T16 4T17 Variação 2016 2017 Variação Lab-to-Lab 86,5 97,4 12,6% 335,7 383,0 14,1% PSC 71,7 95,7 33,5% 278,4 375,2 34,8% Eliminações -2,3 -1,8 -22,1% -9,1 -10,3 13,6% Total 156,0 191,4 22,7% 605,0 747,9 23,6% Os custos no 4T17 foram compostos principalmente por materiais e gastos com pessoal. O gráfico abaixo apresenta os principais custos da Companhia no 4T17 e 4T16(2). Os custos das empresas recém-adquiridas (Ecoar e Humberto Abrão) estão alocados na rubrica "Outros Custos": .


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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018 INSTITUTO HERMES PARDINI S.A. CNPJ/MF nº 19.378.769/0001-76 - NIRE nº 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA As principais variações nos custos dos serviços prestados entre o 4T17 e o 4T16 (2) foram: • Pessoal: incremento de 22,0% da receita líquida no 4T16 para 23,8% no 4T17 decorrente de contratação de pessoal para atender o crescimento no volume de exames. Além disso, o mix de receita do Guanabara, com maior participação de exames de imagem, também contribuiu para o aumento dos gastos com pessoal como percentual da receita líquida; • Materiais: redução de 25,7% da receita líquida no 4T16 para 23,6% no 4T17 principalmente como resultado dos esforços nas negociações com fornecedores e do maior mix de imagem nos serviços prestados pela Companhia a partir do 1T17. O aumento de 12,6% no 4T17 em relação ao 4T16, em termos absolutos, ocorreu principalmente como resultado do aumento do volume total de exames no segmento Lab-to-Lab (+8,3%), assim como do efeito da variação de preços de certos materiais; • Aluguel e Manutenção de Máquinas e Equipamentos: aumento de 49,4% em termos absolutos, como resultado da incorporação dos custos do laboratório Guanabara a partir do 1T17 que, por envolver exames majoritariamente de imagem, possui um valor elevado de manutenção de equipamentos e que contribuiu para o aumento do custo entre os períodos em cerca de R$ 1,6 milhão. 3.5 Lucro Bruto O lucro bruto atingiu R$ 81,3 milhões no 4T17, ante R$ 68,4 milhões no 4T16, representando uma evolução de 18,9%. A margem bruta consolidada no 4T17 foi de 29,8%, redução de cerca de 66 bps em relação à margem bruta registrada no 4T16, influenciada (i) pela queda na margem operacional no segmento Labto-Lab e (ii) pelo aumento da participação do segmento PSC no mix de receita líquida da Companhia. No período de 12 meses de 2017, o lucro bruto totalizou R$ 369,2 milhões, frente a R$ 294,4 milhões em 2016, aumento de 25,4%. A margem bruta consolidada encerrou o ano em 33,0%, cerca de 31 bps superior à margem apresentada em 2016.

R$ MM Lab-to-Lab PSC Eliminações Lucro Bruto Margem Bruta (%)

4T16 49,9 18,8 -0,3 68,4 30,5%

4T17 52,7 28,9 -0,3 81,3 29,8%

Variação 5,5% 53,9% -25,4% 18,9% -66bps

2016 201,1 94,8 -1,5 294,4 32,7%

2017 232,6 139,2 -2,7 369,2 33,0%

Variação 15,6% 46,9% 81,0% 25,4% +31bps

No segmento Lab-to-Lab, a margem bruta em 2017 apresentou aumento de 32 bps em relação ao ano anterior (37,5% em 2016). No segmento PSC, a margem bruta foi de 27,1% em 2017, aumento de cerca de 166 bps. Esse aumento se deve principalmente ao aumento da volumetria apresentada em praças importantes como GO, através da marca Padrão, e MG, através da marca Hermes Pardini, além dos resultados positivos apresentados pela marca Guanabara no RJ, que permanece com uma margem operacional muito alta como resultado do alto índice de ocupação dos equipamentos de imagem. A queda observada na margem bruta quando comparamos o 3T17 e 4T17, tanto nos segmentos PSC e Labto-Lab quanto na margem bruta consolidada, deve-se principalmente a fatores de sazonalidade, normalmente observados no segmento de atuação da companhia. 3.6. Despesas Operacionais (Vendas, Administrativas e Outras) As despesas operacionais totalizaram R$ 46,8 milhões no 4T17, aumento de 10,9% quando comparado com o 4T16. Em termos de percentual da receita líquida, houve uma redução de 164 bps, passando de 18,8% no 4T16 para 17,2% no 4T17. Em 2017, as despesas operacionais foram de R$ 177,0 milhões, ante R$ 142,6 milhões em 2016, aumento de 24,1%. Apesar do aumento em valor absoluto, as despesas ficaram estáveis em termos de percentual da receita líquida, passando de 15,9% em 2016 para 15,8% em 2017:

2/7

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Companhia passou a amortizar o ágio e a mais valia advindos de aquisições de empresas (cerca de R$ 187,0 milhões de ágio, conforme descrito na nota explicativa 10, e R$ 32,6 milhões de mais valia) no últim o trimestre de 2017. O quadro a seguir traz o cronograma tentativo de amortização do ágio para os próx imos períodos: 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Expectativa de amortização 4,1% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 15,9% Devido a incorporação de empresas controladas, já iniciamos o processo de amortização do ágio no 4T17, com impacto no caixa na ordem de R$ 3,1 milhões, conforme detalhado na nota explicativa nº 18, letra (a), das Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2017. 3.9. Lucro Líquido O lucro líquido atingiu R$ 29,4 milhões no 4T17, aumento de 54,8% na comparação com o 4T16, quando foi de R$ 19,0 milhões. A margem líquida foi de 10,8% no 4T17, ante 8,5% no mesmo período de 2016, refletindo principalmente o benefício fiscal obtido com a distribuição de juros sobre capital próprio, conforme explicado no item anterior. No acumulado de 2017, o lucro líquido e a margem líquida foram de R$ 129,7 milhões e 11,6%, ante R$ 102,9 milhões e 11,4% no acumulado de 2016.

A operação de debenture realizada em março de 2017 (R$ 210 milhões de valor de principal) representava 76,5% da dívida bruta total da Companhia no encerramento do 4T17. Atualmente, 82,5% da dívida bruta total encontra-se indexada à taxa CDI, o que vem permitindo que a Companhia reduza o custo financeiro a medida em que a taxa básica de juros da economia (SELIC) vem sendo reduzida nos últimos meses pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). O gráfico abaixo mostra o cronograma de amortização dos saldos de empréstimos e financiamentos no encerramento do 4T17:

4T16 4T17 Variação 2016 2017 Variação Lucro Líquido (R$ MM) 19,0 29,4 54,8% 102,9 129,7 26,0% Margem Líquida (%) 8,5% 10,8% +232 bps 11,4% 11,6% +16 bps Lucro por ação (R$) 0,85 1,00 17,6% 3.10. Medições não contábeis EBITDA Ajustado e EBITDA. O EBITDA Ajustado, excluindo efeitos não recorrentes sobre o resultado, atingiu R$ 45,7 milhões no 4T17, aumento de 5,2% em relação ao 4T16, quando o EBITDA Ajustado foi de R$ 43,5 milhões. No acumulado do ano, o EBITDA Ajustado atingiu R$ 247,4 milhões, ante R$ 199,5 milhões no mesmo período do ano anterior, um incremento de 24,0%. R$ MM 4T16 Lucro Líquido 19,0 Resultado financero -5,8 Depreciação e amortização 8,9 IR/CSLL 12,9 (+) Efeitos Não Recorrentes/Não Operacionais 8,5 EBITDA Ajustado 43,5 margem 19,4% (+) Efeitos Não Recorrentes/Não Operacionais -8,5 EBITDA 35,0 m argem 15,6%

4T17 29,4 2,5 10,9 2,5 0,4 45,7 16,8% -0,4 45,3 16,6%

Variação 54,8% -143,1% 22,6% -80,5% -95,4% 5,2% 261 bps -95,4% 29,5% +102 bps

2016 102,9 -4,9 35,1 53,8 12,6 199,5 22,2% -12,6 186,9 20,8%

2017 Variação 129,7 26,0% 17,9 -465,8% 42,6 21,4% 44,5 -17,2% 12,7 0,6% 247,4 24,0% 22,1% - 4bps -12,7 -0,6% 234,7 25,6% 21,0% +23 bps

Os efeitos não operacionais e não recorrentes no 4T17 totalizaram cerca de R$ 0,4 milhões, com destaque para gastos relacionados a projetos de M&A, no valor de aproximadamente R$ 0,3 milhão. 4. Balanço Patrimonial e Fluxo de Caixa 4.1. Contas a receber O saldo de recebíveis da Companhia cresceu 18,5% em relação ao 4T16, sobretudo como resultado do aumento da receita líquida no período. Observamos ligeira redução do Prazo Médio de Recebimento de Clientes, que passou de 79,4 dias no 4T16 para 77,4 dias no 4T17. Tal variação pode ser explicada, dentre outros motivos, por (i) maior participação do segmento PSC na composição da receita bruta, que possui prazo médio de recebimento inferior por conta da dinâmica do negócio, e (ii) por mudanças na política comercial para redução do prazo de faturamento no segmento Lab-to-Lab. Entendemos que a carteira de recebíveis da Companhia encontra-se num patamar extremamente saudável, dado que existe baixo nível de concentração e já constituímos provisão para a totalidade da carteira de recebíveis vencidos há mais de 120 dias.

R$ MM

4T16

4T17

2016

2017

R$ MM % RL R$ MM $ RL R$ MM % RL R$ MM % RL Despesas com vendas 14,8 6,6% 21,2 7,8% 57,0 6,3% 70,6 6,3% Despesas gerais e administrativas 16,4 7,3% 24,5 9,0% 61,6 6,9% 94,3 8,4% Outras Rec. / Desp. Operacionais 11,0 4,9% 1,2 0,4% 23,9 2,7% 12,1 1,1% Total Despesas Operacionais 42,2 18,8% 46,8 17,2% 142,6 15,9% 177,0 15,8% Com relação às Despesas com Vendas, o aumento de R$ 6,4 milhões observado entre o 4T16 e o 4T17 decorre, principalmente, dos fatores a seguir: • Incorporação dos números do Guanabara: + R$ 3,4 milhões devido às despesas com vendas referentes à operação do Guanabara (RJ), adquirido em dezembro de 2016; • Incorporação dos números da Ecoar e Humberto Abrão: + R$ 0,5 milhões devido às despesas com vendas referentes à operação da Ecoar e Humberto Abrão adquiridas ao final de 2017; • Despesa com Publicidade e Propaganda: aumento de R$ 0,9 milhão no 4T17 de despesas com Publicidade e Propaganda na praça de Minas Gerais, como estratégia de reforço da marca Hermes Pardini. Em dezembro de 2017, a Companhia passou a apresentar as perdas no recebimento de clientes e com pré-faturamento, que ficavam alocadas em despesas com vendas, no grupo de outras receitas e despesas operacionais. O objetivo des ta mudança é permitir ao mercado o acompanhamento mais efetivo desta linha de despesas, sem o impacto das provisões que vinham trazendo muita volatilidade. A nova apresentação foi estendida para 2016 pa ra comparabilidade das informações. Os principais itens que levaram ao aumento de R$ 8,0 milhões nas despesas gerais e administrativas foram: • Aumentos de despesas com Pessoal: + R$ 2,4 milhões, por conta principalmente de mudanças no formato de contratação dos diretores, que passaram do modelo CLT para o regime estatutário; • Incorporação dos números do Guanabara: + R$ 2,9 milhões devido às despesas gerais e administrativas referentes à operação do Guanabara (RJ), adquirido em dezembro de 2016; • Baixa de Provisões: no 4T16 ocorreram reversões de provisões para processos judiciais da ordem de R$ 2,9 milhões que não se repetiram no 4T17. Com relação à linha outras receitas/despesas operacionais, no 4T16 tivemos uma baixa contábil significativa referente a perdas com pré-faturamento e provisão para devedores duvidosos. A redução de R$ 9,8 milhões de reais nesta linha deve-se principalmente a não repetição de tais baixas contábeis no 4T17. 3.7. Resultado Financeiro. O resultado financeiro no 4T17 ficou negativo em R$ 2,5 milhões, ante positivo em R$ 5,8 milhões no 4T16. As principais variações ocorreram nas rubricas: Receita de aplicações financeiras: apesar do maior saldo em caixa no 4T17 (+ R$ 35,5 MM em comparação com o fechamento do 4T16), a queda na taxa de juros observada nos últimos meses impactou diretamente a receita sobre aplicações financeiras; • Despesa de Juros sobre empréstimos e financiamentos: passou de R$ 2,2 milhões no 4T16 para R$ 5,6 milhões no 4T17, refletindo o valor dos juros referentes à captação de recursos no montante de R$ 210,0 milhões feita pela empresa no 1T17 sob a modalidade de debentures simples, não conversíveis em ações. R$ MM 4T16 4T17 Variação 2016 2017 Variação Resultado Finaneiro Líquido 5,8 -2,5 -143,1% 4,9 -17,9 -465,8% Receitas Financeiras 11,0 4,8 -56,0% 34,2 24,3 -28,8% Receita de aplicações financeiras 5,9 3,6 38,9% 22,1 19,1 13,5% Por Option 3,8 0,0 -100,0% 3,8 0,0 -100,0% Outros 1,3 1,2 -4,0% 8,2 5,2 -37,0% Despesas Financeiras -5,1 -7,0 38,0% -31,4 -41,9 33,5% Juros sobre empréstimos e financiamentos -2,2 -5,6 158,8% -8,8 -24,8 183,9% Juros sobre parcelamentos -0,9 -0,4 -56,5% -4,1 -2,8 -32,2% Atualização dívida por opção de compra de investimento 0,2 0,0 -100,0% -4,7 -7,7 62,6% Outras despesas financeiras -2,2 -1,0 -55,6% -13,8 -6,6 -52,3% Variação cambial -0,1 -0,4 157,5% 2,1 -0,4 -117,0% Receita de Variação Cambial 0,2 0,0 -80,4% 3,7 1,4 -62,4% Despesas de Variação Cambial -0,3 -0,4 26,5% -1,6 -1,8 9,3% 3.8. IR e CSLL - A taxa efetiva de IR e CSLL foi de 7,9% do LAIR no 4T17. A tabela abaixo traz a evolução da tributação sobre o lucro do exercício: R$ MM 4T16 4T17 Variação 2016 2017 Variação Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) 32,0 31,9 0,0% 156,8 174,2 11,1% Tributação Esperada (alíquota padrão de 34%) -10,9 -10,9 0,0% -53,3 -59,2 11,1% Efeito sobre resultado de controladas tributadas pelo lucro presumido -0,7 0,3 -138,5% 0,2 5,1 2135,0% Juros sobre capital próprio 0,0 10,2 n.m. 0,0 10,2 n.m. Baixa de imposto diferido por incorporação 0,0 -4,2 n.m. 0,0 -4,2 n.m. Outras exclusões (adições) líquidas -1,3 2,1 -253,3% -0,7 3,7 -594,7% IR/CSLL -12,9 -2,5 -80,5% -53,8 -44,5 -17,2% % LAIR -40,5% -7,9% +3261 bps -34,3% -25,6% +876 bps Corrente -14,0 7,3 -152,3% -53,1 -35,5 -33,1% Diferido 1,1 -9,9 -1001,2% -0,7 -9,0 1228,4% A redução da taxa efetiva de IR e CSLL observada quando comparamos o 4T17 com o 4T16 e também o período de 12 meses de 2017 com o mesmo período de 2016 deve-se principalmente aos R$ 10,2 milhões de benefício fiscal obtidos pela empresa com a distribuição de R$ 30,0 milhões aos acionistas na forma de Juros sobre Capital Próprio, ocorrida em dezembro de 2017.

Nota Ativos Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Dividendos a receber Outros ativos circulantes Total dos ativos circulantes Ativos não circulantes Realizável a longo prazo: Depósitos judiciais Imposto de renda e contribuição social diferidos Mútuos com partes relacionadas Outros ativos não circulantes Total do realizável a longo prazo Investimentos Imobilizado Intangível Total dos ativos não circulantes

Total dos ativos

5 6 7 8 27 9

17 18 27 9 10 11 12

R$ MM Recebíveis Valores a vencer De 1 a 60 dias De 61 a 120 dias Acima de 120 dias Outros valores a vencer Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para perda de serviços executados a faturar Provisão para glosas Total

1T16 202,5 175,4 13,9 3,0 8,0 2,2

2T16 201,1 171,8 16,4 5,5 3,9 3,5

3T16 204,5 175,9 18,0 3,4 5,4 1,7

4T16 211,6 177,3 21,2 2,6 7,4 3,2

1T17 229,6 203,3 13,4 2,6 8,9 1,4

2T17 243,4 209,9 16,0 2,5 10,5 4,5

3T17 252,1 213,0 26,9 1,7 6,1 4,3

4T17 244,0 200,3 29,8 4,3 5,1 4,5

-8,0

-3,9

-5,4

-8,8

-10,2

-11,5

-6,1

-5,1

-2,2 -3,3 189,0

-3,5 -3,0 190,8

-1,7 0,0 197,3

-4,3 -0,6 197,9

-1,4 0,0 218,1

-4,5 0,0 227,4

-4,3 0,0 241,7

-4,5 0,0 234,4

86,0% 83,8% 10,5% 11,2%

88,5% 7,0%

86,2% 7,6%

84,5% 11,4%

82,1% 14,0%

Saldos a vencer / Recebíveis 86,6% 85,4% Saldos vencidos até 120 dias/Recebíveis 8,4% 10,9% Provisão/Saldo vencido acima de 121 dias 100,0% 100,0% Receita Líquida Prazo médio de Recebimento

210,3 80,9

100,0% 119,4%

230,0 74,7

234,8 75,6

113,7% 110,0%

224,3 79,4

267,4 73,4

286,4 71,4

100,0% 100,0% 290,5 74,9

272,7 77,4

4.2 CAPEX Os investimentos correspondentes a adições ao imobilizado e intangível totalizaram R$ 18,1 milhões no 4T17, aumento de 43,3% em relação ao 4T16, quando o CAPEX foi de R$ 12,6 milhões. No acumulado do ano, o valor do CAPEX é de R$ 42,8 milhões, ante R$ 30,9 milhões no mesmo período do ano anterior. R$ MM Adições do Imobilizado Intangível Total CAPEX

4T16 9,4 3,3 12,6

4T17 Variação 17,5 87,6% 0,6 -82,2% 18,1 43,3%

2016 22,6 8,3 30,9

2017 36,2 6,6 42,8

Variação 60,4% -21,0% 38,4%

Os principais investimentos realizados no 4T17 estão relacionados à (i) benfeitorias em unidades existentes e (ii) projeto de expansão de novas unidades. Segue abaixo maiores detalhes: • Reforma de unidades do Guanabara no Rio de Janeiro, totalizando R$ 5,4 milhões no 4T17, em linha com nossa estratégia de aumentar a relevância de Análises Clínicas no mix de receitas do RJ e melhorar o nível de serviço oferecido aos clientes; • Benfeitorias nas unidades da Ecoar em Minas Gerais, empresa recém-adquirida pelo grupo, no valor aproximado de R$ 1,5 milhão; • Gastos relacionados à abertura de novas unidades nas praças de São Paulo e Rio de Janeiro, no valor aproximado de R$ 5,7 milhões, cujas inaugurações estão previstas para o p rimeiro semestre de 2018; • Investimento na infraestrutura de TI da empresa, principalmente em softwares relacionados ao atendimento de exames de imagem, no valor aproximado de R$ 1,1 milhão.

4.3 Endividamento No encerramento do 4T17, a Companhia apresentou dívida líquida de R$ 119,5 milhões, o que entendemos ser um grau de alavancagem extremamente saudável (Dívida Líquida / EBITDA LTM de 0,5x). Para os próximos trimestres, a intenção da Companhia é manter posição de dívida líquida, logicamente num grau saudável de alavancagem, com o objetivo de reduzir o custo ponderado de capital e otimizar a es trutura de capital. R$ MM Dívida Bruta (Empréstimos e Financiamentos) Caixa, Equivalentes de Caixa Dívida Líquida

4T16 183,5 124,4 59,1

4T17 279,4 159,9 119,5

Variação 52,2% 28,5% 102,1%

Dívida Líquida / EBITDA LTM 0,3x 0,5x 60,9% EBITDA LTM / Resultado Financeiro LTM -38,1 13,1 -134,3% O aumento da alavancagem observado no 4T17, quando comparamos com o trimestre anterior, está relacionado com (i) o pagamento das aquisições das empresas Ecoar e Humberto Abrão, no valor consolidado de R$ 55,2 milhões, e (ii) o pagamento de Juros sobre Capital próprio no valor de R$ 30,0 milhões.

Balanço Patrimonial - Em milhares de reais Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Nota (ajustado) (ajustado) Passivos e patrimônio líquido Passivos circulantes 146.346 113.598 159.857 124.402 Fornecedores 13 222.478 150.957 234.413 197.887 Obrigações fiscais, sociais e trabalhistas 14 25.965 17.491 27.038 20.306 Empréstimos e financiamentos 15 21.674 1.583 22.452 10.268 Parcelamentos tributários 16 5.453 7.081 Dividendos mínimos obrigatórios 21 34.511 22.492 35.393 31.065 Outros passivos circulantes 20 456.427 313.202 479.153 383.928 Total dos passivos circulantes Passivos não circulantes Empréstimos e financiamentos 15 Parcelamentos tributários 16 4.923 1.381 5.084 3.960 38.894 38.116 38.985 46.595 Provisão para riscos 17 41.107 Imposto de renda e contribuição social diferidos 18 Obrigações por compra de investimentos 19 45.160 74.761 45.160 74.762 88.977 155.365 89.229 125.317 Provisão para perdas em investimentos 10 143.389 251.419 460 546 Outros passivos não circulantes 20 Total dos passivos não circulantes 204.297 146.906 229.426 226.059 228.575 28.748 354.360 283.637 Total dos passivos 665.238 582.438 673.475 635.559 Patrimônio líquido 21 Capital social Gastos com emissão de ações Reservas de capital Ajustes de avaliação patrimonial Reservas de lucros Patrimônio líquido dos acionistas da controladora Participação dos acionistas não controladores Total do patrimônio líquido 1.121.665 895.640 1.152.628 1.019.487 Total dos passivos e patrimônio líquido

Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (ajustado) (ajustado) 101.861 47.784 41.600 6.534 4.241 21.894 223.914

82.887 48.285 89.142 5.035 91.817 1.404 318.570

108.364 54.073 42.306 7.740 4.241 22.664 239.388

97.515 67.461 106.631 10.148 92.464 3.527 377.746

236.768 36.802 31.158 11.637

55.923 28.973 7.729

237.070 47.545 32.578 13.483

76.906 38.266 30.973 9.894 13.869

44.968 375.644 615.032

64.597 234.505 612.251

336.074 (8.913) 48.984 (23.540) 183.725 536.330 1.266 537.596 1.152.628

148.802

44.943 361.421 585.335

13.869 113 64.597 171.091 489.661

336.074 (8.913) 48.984 (23.540) 183.725 536.330

148.802 51.090 (15.379) 221.466 405.979

536.330 1.121.665

405.979 895.640

51.090 (15.379) 221.466 405.979 1.257 407.236 1.019.487

4.4 Fluxo de Caixa O fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais atingiu R$ 43,3 milhões no 4T17, ante R$ 43,7 milhões no 4T16. No acumulado do ano, o valor em 2017 foi de R$ 141,6 milhões, ante R$ 102,8 milhões no mesmo período de 2016, representando um aumento de 37,7%. R$ Mil Lucro líquido do exercício Ajustes para conciliar o resultado do caixa e equivalente de caixa gerados pelas atividades operacionais Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecida no resultado do exercício Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa e glosas Depreciações e amortizações

4T16 4T17 Variação 2016 2017 Variação 19.006 29.423 54,8% 102.944 129.673 26,0%

12.944 2.526

-80,5%

53.807

44.545

-17,2%

3.428 1.137 8.873 10.876

-66,8% 22,6%

9.931 35.080

4.389 42.576

-55,8% 21,4%

Valor residual de ativos imobilizados e intangível baixados 546 926 69,6% 6.414 2.850 -55,6% Despesas de juros de empréstimos, financiamentos e parcelamentos 3.071 6.000 95,4% 12.847 27.628 115,1% Constituição de provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis -93 501 -638,7% 566 3.323 487,1% Atualização de passivos por compra de investimentos -4.037 0 -100,0% 924 7.703 733,7% Descontos em refinanciamento de parcelamento 0 -18 n.m 0 -208 n.m 43.738 51.371 17,5% 222.513 262.479 18,0% Variação nos ativos e passivos operacionais: Contas a receber de clientes 18.744 11.011 -41,3% -64.553 -36.061 -44,1% Estoques -535 -3.017 463,9% -1.568 -6.394 307,8% Impostos a recuperar -680 -8.386 1.133,2% 1.140 -11.688 -1125,3% Outros ativos (circulante e não circulante) -59.592 2.847 -104,8% -62.060 13.692 -122,1% Depósitos judiciais 11 -62 -663,6% 2.072 -968 -146,7% Fornecedores 10.131 5.773 -43,0% 15.707 7.270 -53,7% Obrigações fiscais, sociais, salários e parcelamentos -12.821 -6.060 -52,7% -18.975 -18.341 -3,3% Outros passivos (circulante e não circulante) 50.331 -3.466 -106,9% 55.518 -6.668 -112,0% Caixa gerado pelas atividades operacionais 49.327 50.011 1,4% 149.794 203.321 35,7% Outros fluxos de caixa das atividades operacionais: Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos -1.601 -1.551 -3,1% -17.644 -24.185 37,1% Pagamento de riscos fiscais, trabalhistas e cíveis -682 -416 -39,0% -2.764 -2.696 -2,5% Imposto de renda e contribuição social pagos durante o exercício -3.298 -4.782 45,0% -26.542 -34.869 31,4% Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 43.746 43.262 -1,1% 102.844 141.571 37,7% Fluxo de caixa das atividades de investimento: Liquidação de obrigações por compra de investimentos 0 0 n.m 0 -21.572 n.m Aquisição de investimento, àgio e mais valia -144.289-55.182 -61,8% -144.289 -55.182 -61,8% Aquisição de imobilizado e intangível -12.649 -10.626 -16,0% -30.921 -35.301 14,2% Créditos com empresas ligadas 7 0 -100,0% 170 0 -100,0% Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento -156.931-65.808 -58,1% -175.040 -112.055 -36,0% Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Aumento de capital 0 0 n.m 0 187.272 n.m Gastos com emissão de ações 0 0 n.m 0 -8.913 n.m Compra/alienação de ações em tesouraria 0 -2.106 n.m 0 -2.106 n.m Empréstimos e financiamentos: - Captações 61.571 -1.150 -101,9% 61.804 209.147 238,4% - Amortizações -3.604 -8.428 133,9% -27.663 -119.216 331,0% Parcelamentos: - Captações 234 706 201,7% 234 706 201,7% - Amortizações -1.691 -1.141 -32,5% -7.846 -4.917 -37,3% Dividendos -245 -30.020 12153,1% -17.105 -255.905 1396,1% Transações com não controladores -1.527 0 -100,0% -1.527 -129 -91,6% Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamentos 54.738 -42.139 -177,0% 7.897 5.939 -24,8% Aumento em caixa e equivalentes de caixa -58.447 -64.685 10,7% -64.299 35.455 -155,1% Variação no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 182.849 224.542 22,8% 188.701 124.402 -34,1% Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 124.402 159.857 28,5% 124.402 159.857 28,5% Aumento em caixa e equivalentes de caixa -58.447 -64.685 10,7% -64.299 35.455 -155,1%

5. ROIC - Retorno sobre o Capital Investido O ROIC excluindo ágio foi de 32,5% no 4T17: Consolidado (R$ MM) EBIT LTM NOPAT (EBIT LTM - 34%) Capital Investido Médio ROIC sem ágio ROIC com ágio

4T16 151,8 100,2 320,6 31,3% 20,1%

1T17 164,3 108,4 350,2 31,0% 20,0%

2T17 167,9 110,8 365,2 30,3% 19,3%

3T17 183,8 121,3 378,6 32,1% 19,6%

4T17 192,2 126,8 390,5 32,5% 19,5%

Demonstração do resultado - exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladora Consolidado Nota 2017 2016 2017 2016 Receita líquida de prestação de serviços 22 884.113 749.105 1.117.038 899.414 Custo dos serviços prestados 23 (579.191) (494.896) (747.884) (604.977) Lucro bruto 304.922 254.209 369.154 294.437 Receitas (despesas) operacionais Com vendas 23 (61.031) (50.476) (70.574) (57.044) Gerais, administrativas e outras 23 (75.764) (49.182) (94.294) (61.635) Equivalência patrimonial 10 21.891 2.695 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 24 (6.227) (14.219) (12.127) (23.911) Resultado antes das receitas e despesas financeiras 183.791 143.027 192.159 151.847 Resultado financeiro 25 Receitas financeiras 26.451 37.677 24.325 34.159 Despesas financeiras (36.720) (27.354) (41.904) (31.382) Variação cambial, líquida (488) 2.136 (362) 2.127 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 173.034 155.486 174.218 156.751 Imposto de renda e contribuição social 18 Corrente (28.224) (49.327) (35.525) (53.128) Diferido (15.275) (3.350) (9.020) (679) (43.499) (52.677) (44.545) (53.807) Lucro líquido do exercício 129.535 102.809 129.673 102.944 Lucro atribuível a: Acionistas da controladora 129.535 102.809 Participações não controladoras 138 135 Lucro básico e diluído por ação – R$ 1,00 0,85 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do resultado abrangente - exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais exceto, quando indicado de outra forma Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Lucro líquido do exercício 129.535 102.809 129.673 102.944 Resultado abrangente total do exercício 129.535 102.809 129.673 102.944 Resultado abrangente total atribuível a: Acionistas a controladora 129.535 102.809 Participações não controladoras 138 135 Resultado abrangente total do exercício 129.673 102.944 Lucro básico e diluído por ação - R$ 1,00 0,85

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Em milhares de reais Capital Social

Nota Saldos em 31 de dezembro de 2015 Transações de capital com sócios não controladores Lucro líquido do exercício Transações com não controladores Realização do custo atribuído por depreciação Dividendos Destinação do lucro líquido do exercício: Reserva legal Dividendos mínimos obrigatórios relativos ao resultado (6,72 por ação) Destinação para reserva de retenção de lucros Proposta de destinação de dividendos adicionais Saldos em 31 de dezembro de 2016 Lucro líquido do exercício Transações de capital com sócios não controladores Aumento de capital Gastos com emissão de ações Realização do custo atribuído por depreciação Recompra de ações Dividendos Destinação do lucro líquido do exercício: Reserva legal Dividendos mínimos obrigatórios relativos ao resultado (0,03 por ação) Juros sobre capital próprio (0,23 por ação) Destinação para reserva de retenção de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2017

Subscrito

Gastos com emissão de ações

148.802

Reservas de capital Reserva especial de ágio

Ações em tesouraria

51.090

Reservas de lucros

Legal

Proposta de distribuição dividendos adicionais

13.607

Retenção de lucros

Total

195.850

209.457

21.e

Ajustes de avaliação patrimonial

5.140

148.802

51.090

18.747

73.252 73.252

129.467

1.017 73.252 221.466

(5.140) (24.417) (1.017) (73.252) (15.379) 129.535 (7.108)

187.272 21.b 21.e 21.c 21.d

(8.913) (1.053)

21.d

(60.816)

6.477

21.d 21.d 21.d 336.074

(8.913)

51.090

(2.106)

25.224

(134.068) 6.477

89.850 158.501

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

89.850 183.725

Patrimônio líquido consolidado

2.649

417.082 (19.446) 102.944 (1.527)

135 (1.527)

(67.400)

(67.400)

(24.417)

(24.417)

405.979 129.535 (7.108) 187.272 (8.913)

1.257 138 (129)

407.236 129.673 (7.237) 187.272 (8.913)

1.053

(2.106) (73.252)

Participações não controladores

1.017

(67.400) 5.140

1.017

102.809

414.433 (19.446) 102.809

5.084 (19.446)

(1.017) (67.400)

Lucros acumulados

Patrimônio líquido dos acionistas da controladora

(2.106) (134.068)

(2.106) (134.068)

(4.241) (30.020)

(4.241) (30.020)

(6.477) (4.241) (30.020) (89.850) (23.540)

536.330

1.266

537.596


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018 INSTITUTO HERMES PARDINI S.A. CNPJ/MF nº 19.378.769/0001-76 - NIRE nº 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA Demonstração do valor adicionado - exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

Demonstração dos fluxos de caixa - exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais Controladora Consolidado Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais: 2017 2016 2017 2016 Lucro líquido do exercício 129.535 102.809 129.673 102.944 Ajustes para conciliar o resultado do caixa e Receitas equivalente de caixa gerados pelas atividades Vendas brutas de produtos e serviços 939.823 796.234 1.190.762 958.130 operacionais: Despesa de imposto de renda e contribuição social Outras receitas 1.207 410 1.195 458 reconhecida no resultado do exercício 43.499 52.677 44.545 53.807 Constituição de provisão para créditos de Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.107) (4.905) (4.389) (9.931) liquidação duvidosa e glosas 3.107 4.905 4.389 9.931 Depreciações e amortizações 31.661 27.618 42.576 35.080 937.923 791.739 1.187.568 948.657 Valor residual de ativos imobilizado e Insumos adquiridos de terceiros intangível baixados 2.163 4.592 2.850 6.414 Equivalência patrimonial e realização de valor justo (21.891) (2.695) Custo dos serviços prestados (308.367) (273.987) (336.381) (290.394) Despesas de juros de empréstimos, financiamentos, parcelamentos e mútuos 21.162 5.212 27.628 12.847 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (138.835) (109.208) (210.634) (154.028) Constituição de provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 984 601 3.323 566 Perda de valores ativos (5.284) (2.634) (7.107) (3.967) Atualização de passivos por compra de investimentos 7.703 924 7.703 924 Estorno (adição) de descontos em Outras despesas (64) refinanciamento de parcelamento 121 (208) Valor adicionado bruto 485.437 405.910 633.446 500.204 218.044 196.643 262.479 222.513 Variação nos ativos e passivos operacionais: Depreciação e amortização (31.661) (27.618) (42.576) (35.080) Contas a receber de clientes (20.541) (54.182) (36.061) (64.553) Estoques (5.852) (363) (6.394) (1.568) Valor adicionado líquido gerado 453.776 378.292 590.870 465.124 Impostos a recuperar (11.106) 3.438 (11.688) 1.140 Outros ativos (circulante e não circulante) 15.096 (62.576) 13.692 (62.060) Participação nos lucros de controladas 21.891 2.695 Depósitos judiciais (837) 2.687 (968) 2.072 Receitas financeiras 27.005 40.839 25.734 37.342 Fornecedores 3.813 11.834 7.270 15.707 Obrigações fiscais, sociais e salários (3.674) (17.681) (18.341) (18.975) Outras 1.252 4.363 1.805 4.395 Outros passivos (circulante e não circulante) (16.495) 55.948 (6.668) 55.518 Caixa gerado pelas atividades operacionais 178.448 135.748 203.321 149.794 Valor adicionado total a distribuir 503.924 426.189 618.409 506.861 Outros fluxos de caixa das atividades operacionais: Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos, Pessoal e encargos 171.622 138.425 230.260 180.331 parcelamentos e mútuos (21.510) (16.094) (24.185) (17.644) Remuneração direta 123.017 93.305 168.001 124.127 Pagamento de riscos fiscais, trabalhistas e cíveis (1.470) (2.446) (2.696) (2.764) Imposto de renda e contribuição social pagos Benefícios 37.265 36.359 46.776 44.594 durante o exercício (29.624) (24.777) (34.869) (26.542) Fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais 125.844 92.431 141.571 102.844 F.G.T.S 11.340 8.761 15.483 11.610 Fluxo de caixa das atividades de investimento: Liquidação de obrigações por compra de investimentos (21.572) (21.572) Impostos, taxas e contribuições 137.689 128.841 170.281 150.609 Constituição / Aquisição de investimento, ágio e mais valia (59.426) (146.225) (55.182) (144.289) Aquisição de imobilizado e intangível (25.491) (24.123) (35.301) (30.921) Federais 114.989 109.705 138.716 125.685 Dividendos a receber de controladas 1.660 Estaduais 31 18 57 Créditos com empresas ligadas (33.532) (4.265) 170 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (140.021) (172.953) (112.055) (175.040) Municipais 22.700 19.105 31.547 24.867 Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Aumento de capital 187.272 187.272 Remuneração de capitais de terceiros 65.078 56.114 88.195 72.977 Gastos com emissão de ações (8.913) (8.913) Compra/Alienação de ações em tesouraria (2.106) (2.106) Juros 37.762 28.945 43.675 33.003 Empréstimos e financiamentos: Aluguéis 26.993 20.397 42.198 30.242 - Captações 209.107 60.000 209.147 61.804 - Amortizações (92.105) (26.082) (119.216) (27.663) Outras 323 6.772 2.322 9.732 Parcelamentos: - Captações 706 234 Remuneração de Capitais Próprios 129.535 102.809 129.673 102.944 - Amortizações (3.344) (5.651) (4.917) (7.846) Dividendos e juros sobre capital próprio pagos (255.905) (16.628) (255.905) (17.105) Juros sobre Capital Próprio 30.020 30.020 Transações com acionistas não controladores (129) (1.527) Dividendos 4.241 4.241 Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 34.006 11.639 5.939 7.897 Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa 19.829 (68.883) 35.455 (64.299) Lucros retidos 95.274 102.809 95.274 102.809 Variação no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 113.598 181.356 124.402 188.701 Participação dos não-controladores nos lucros retidos 138 135 Efeito líquido de caixa por incorporação 12.919 1.125 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 146.346 113.598 159.857 124.402 Distribuição do valor adicionado 503.924 426.189 618.409 506.861 Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa 19.829 (68.883) 35.455 (64.299) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Contexto operacional O Instituto Hermes Pardini S.A. (“Hermes Pardini”, “Companhia” ou “Controladora”), em conjunto com s uas controladas (“Grupo Hermes Pardini” ou “Grupo”), tem por objetivo a prestação de serviços médicos e odontológicos, laboratoriais de pesquisas, análises clínicas e auxiliares de complementação diagnóst ica e terapêutica, podendo participar em outras empresas como sócio, acionista ou cotista. A Controladora é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Em 2016 e 2017, a Companhia celebrou contratos de compra e venda de ações e cotas , tendo por objeto a aquisição do capital social de empresas de seu ramo de atuação, conforme percentuais descritos no quadro abaixo: Local de % Data do Nome da Controlada Principal atividade Constituição e operação participação investimento Centro de Medicina Nucelar da Guanabara Ltda. Serviços de medicina diagnóstica por imagem Brasil 100% 23/12/2016 Diagnósticos Serviços Médicos Auxiliares Ltda. Serviços de medicina diagnóstica por imagem Brasil 100% 23/12/2016 Laboratório Padrão S.A. Serviços de patologia clínica e anatômica Brasil 5% 29/12/2016 Laboratório Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. Laboratórios clínicos Brasil 39% 29/12/2016 IHP Digimagem Medicina Diagnóstica S.A. Exames diagnósticos por imagem na área medica Brasil 30% 29/12/2016 Diagpar Holding S.A. Participações em empresas de serviços de patologia cirúrgica e citologia Brasil 28,6% 23/05/2017 Ecoar - Medicina Diagnóstica Ltda. Serviços de diagnósticos por imagem na área médica Brasil 100% 31/10/2017 Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão Ltda. Serviço de anatomia patológica e citologia Brasil 100% 13/11/2017 Durante o segundo trimestre de 2017, a Companhia constituiu a empresa Pra Você - Centro de Especialidades Médicas S.A.. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 02 de outubro de 2017, foi aprovada a incorporação das empresas IHP Digimagem Medicina Diagnóstica S.A, Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A, HP Importação, Comércio e Locação de Produtos, Máquinas e Equipamentos Diagnóstic os S.A, Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda e Diagnósticos Serviços Médicos Auxiliares Ltda. Em nova Assembleia Geral Extraordinária realizada em 01 de dezembro de 2017, foi aprovada a incorpora ção das empresas Diagpar Holding S.A e IHP Comércio de Produtos para Saúde S.A.. Todas as empresas incorporadas eram subsidiárias integrais da Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação com versão da totalidade dos ativos, dos passivos e do patrimônio para a Companhia. Tais incorporações se justificam pelo fato de atender às diretrizes estratégicas da Companhia com a consolidação das suas atividades e patrimônios, bem como simplificação da estrutura organizacional e societária, propiciando, assim, uma redução dos seus custos administrativos e operacionais, além de integração dos negócios e na geração de sinergias daí decorrentes. O resumo dos saldos incorporados em 2017 é como segue: HP Importação, Comércio e Centro de Locação de Laboratórios Medicina Diagnósticos Produtos, IHP Digimagem Pro Abordagem Nuclear da Serviços Máquinas e IHP Comércio Medicina Genômica Guanabara Médicos Equipamentos Diagpar de Produtos Total Diagnóstica S.A Diagnóstica S.A Ltda. Auxiliares Ltda. Diagnósticos S.A Holding S.A para Saúde S.A Incorporado Ativos 02/10/2017 02/10/2017 02/10/2017 02/10/2017 02/10/2017 01/12/2017 01/12/2017 Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 328 2.065 2.177 484 978 6.877 10 12.919 Contas a receber de clientes 10.470 3.183 26.080 5.474 8.880 54.087 Impostos a recuperar 8.669 202 15 46 53 8.985 Outros ativos circulantes 1.736 550 1.932 72 770 7 5.067 Ativo não circulante Realizável a longo prazo: Valores a receber de partes relacionadas 15 11.460 11.475 Outros ativos não circulantes 7.366 8.445 54 16 319 16.200 Imobilizado 26.690 972 19.869 1.716 1.965 3 51.215 Intangível 513 158 60 17 198 946 Total dos ativos 55.772 6.928 58.780 19.275 1.057 19.062 20 160.894 Passivo e Patrimônio Líquido Passivo circulante Fornecedores 4.442 543 5.825 1.107 1 3.243 15.161 Empréstimos e financiamentos 1.271 1.636 299 3.206 Dividendos mínimos obrigatórios 613 3.080 3.693 Obrigações fiscais, sociais e salários 546 523 1.260 626 1.615 3 4.573 Parcelamentos tributários 1.895 313 33 14 2.255 Outros passivos circulantes 3.872 149 7.133 215 807 12.176 Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos 2.070 4.030 647 6.747 Parcelamentos tributários 7.418 3.474 377 12 11.281 Provisão para riscos 463 197 18.127 4.803 325 23.915 Imposto de renda e contribuição social diferidos passivos Obrigações com partes relacionadas 5.746 38.939 2.945 1 29 47.660 Patrimônio líquido Capital social 43.091 1.000 3.362 638 1.000 679 100 49.870 Reserva de capital 131 19 150 Ajustes de avaliação patrimonial 808 (7.108) (6.300) Lucros (Prejuízos) acumulados (15.850) (30.471) 8.043 (112) (38.390) Reserva de lucros 3.903 5.021 469 56 15.448 24.897 Total do passivo e Patrimônio Líquido 55.772 6.928 58.780 19.275 1.057 19.062 20 160.894 O saldo das empresas incorporadas em 2016 é como segue: Biocod Biotecnologia Ltda Ativos 01/01/2016 Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 1.042 Contas a receber de clientes 2.595 Outros ativos circulantes 111 Ativo não circulante Realizável a longo prazo: Outros ativos não circulantes 50 Imobilizado 416 Intangível 118 Total dos ativos 4.332 Passivo e Patrimônio Líquido Passivo circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Dividendos mínimos obrigatórios Obrigações fiscais, sociais e salários Outros passivos circulantes Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Provisão para riscos Imposto de renda e contribuição social diferidos passivos Obrigações com partes relacionadas Patrimônio líquido Capital social Reserva de lucros Total do passivo e Patrimônio Líquido

114 151

Centro Diferenciado de Diagnóstico Imagem S.A. 01/01/2016

Total Incoporado 01/01/2016

83 578 18

1.125 3.173 129

4 230 4 917

54 646 122 5.249

224

338 151 31 309 698

31 90 6

219 692 454 60

758 1.884 4.332

454 60 367

367

100 99 917

858 1.983 5.249

2 Base de elaboração, apresentação das demonstrações financeiras, e resumo das principais práticas contábeis. 2.1. Base de elaboração e apresentação das demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia foram elaboradas e apresentadas de acordo com os Padrões Internacionais do Relatório Financeiro (International Financial Reporting Standards – IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BRGAAP”), considerando pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPCs”), aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e pelas disposições contidas na Lei de Sociedades por Ações. As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pelo fato de que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais, a partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, uma vez que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas, coligadas e joint ventures nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)). Essas demonstrações individuais são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. A DVA foi preparada de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 – “Demonstração do Valor Adicionado”. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações financeiras. A Administração da Companhia também aplicou na elaboração das demonstrações financeiras a orientação técnica OCPC 7 e Deliberação CVM nº 727/14, com a finalidade de divulgar somente informações relevan tes, que de fato auxiliem os usuários das demonstrações financeiras na tomada de decisões, sem que os requerim entos m ínim os existentes em cada Pronunciam ento Contábil em itido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis deixem de ser atendidos. Além disso, a Administração da Companhia afirma que todos as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas e correspondem às informações utilizadas na gestão do negócio. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte d a administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota Explica tiva 3. As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto, quando aplicável, o contrário estiver disposto em nota explicativa. As demonstrações financeiras da Companhia foram aprovadas pelo Conselho de Administração em reunião ocorrida em 22 de março de 2018. 2.2. Bases de consolidação e investimentos em controladas. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Companhia e suas controladas a seguir relacionadas: Controladas diretas Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda. (a) Diagnósticos Serviços Médicos Auxiliares Ltda. (a) IHP Digimagem Medicina Diagnóstica S.A. (a) Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. (a) Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. – CEMEDI Diagpar Holding S.A. (a) HP Importação, Comércio e Locação de Produtos, Máquinas e Equipamentos Diagnósticos S.A. (a) Laboratório Padrão S.A. IHP Comércio de Produtos para Saúde S.A. (a) Pra Você – Centro de Especialidades Médicas S.A. Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão Ltda ECOAR – Medicina Diagnóstica Ltda Controladas indiretas Neocode – Patologia Cirúrgica e Biologia Molecular Ltda. (b) Diagnóstika - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. (b) Diagnóstika Rio - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. (b)

2017

70%

100% 100% 100% 100%

2016 100% 100% 100% 100% 70% 71,4% 100% 100% 100%

71,4% 70,7% 71,4%

(a) A empresa foi incorporada, conforme nota explicativa nº 1; (b) As empresas controladas indiretas foram incorporadas pela controlada Diagpar Holding S.A. A Companhia considera que controla a investida se, e somente se, possuir todos os seguintes atributos: (a) poder sobre a investida; (b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e (c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. 2.3. Informações sobre segmentos operacionais O relatório por segmentos operacionais é apresentado de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Conselho de Administração, responsável, inclusive, pela tomada das decisões estratégicas da Companhia. A Administração da Companhia declara que todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utilizadas por ela na sua gestão. As informações sobre segmentos operacionais estão descritas na Nota Explicativa 29. 2.4. Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcion al da Companhia, e também, a moeda de apresentação do Grupo. 2.5. Combinações de negócios Nas demonstrações financeiras consolidadas, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo método de aquisição. A contrapartida transferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, q ue é calculado pela soma dos valores justos dos ativos transferidos pela Companhia, dos passivos incorridos na data de aquisição para os antigos controladores da adquirida e das participações emitidas em troca d o controle da adquirida. Os custos relacionados à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos. Os ativos e passivos de uma controlada são mensurados pelo respectivo valor justo na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição. Os custos de transação, que não sejam aqueles associados com a emissão de títulos de dívida ou de participação acionária, os quais a Companhia incorre com relação a uma combinação de negócios, são reconhecidos como despesas à medida que são incorridos. 2.6. Principais políticas contábeis As principais políticas contábeis têm sido aplicadas de modo consistente na preparação dessas demons trações financeiras individuais e consolidadas para todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.6.1. Ativos e passivos financeiros Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transaçã o diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretam ente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são re conhecidos imediatamente no resultado. (i) Ativos financeiros. Os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e rece bíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. (ii) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. Ganhos ou perdas resultan tes são reconhecidos no resultado. (iii) Empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive valores a receber de clientes) são mensurados pelo valor de cust o amortizado, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo, quando o reconhe cimento dos juros seria imaterial. (iv) Dedução ao valor recuperável de ativos financeiros. Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo fin anceiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. (v) Baixa de ativos e passivos financeiros. A Companhia baixa um ativo financeiro apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram ou quando o ativo é transferido, junto com substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade, para outra Companhia. Na baixa de um ativo financeiro em sua totalidade, a diferença entre o valor c ontábil do ativo e a soma da contrapartida recebida e a receber é reconhecida no resultado. A baixa de passivos financeiros ocorre somente quando as obrigações da Companhia são extintas e canceladas ou quando ven cem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. (vi) Passivos financeiros. Os passivos financeiros (incluindo empréstimos, fornecedores e outras contas a pagar) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. 2.6.2. Estoques. Os estoques são demonstrados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. O método de avaliação dos estoques é a média ponderada móvel. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda. 2.6.3. Ativos intangíveis Estão registrados ao custo de aquisição, deduzidos da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicáveis. Os ativos intangíveis que possuem vida útil econômica definida, conforme demonstrados na Nota Explicativa 12, são amortizados pelo método linear, levando-se em consideração sua vida útil, que reflete o benefício econômico dos referidos ativos intangíveis. Os ativos intangíveis que não possuem vida útil definida são representados por marcas, patentes e ágio por rentabilidade futura, o s quais não sofrem amortizações e são testados no mínimo anualmente por redução ao valor recuperável. Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do seu uso ou alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. Os encargos de amortização são reconhecidos em “custos dos serviços prestados”, “despesas com vendas” e “despesas gerais e administrativas”, na demonstração do resultado do exercício, conforme a natureza e alocação de cada item do intangível. Nas demonstrações financeiras consolidadas, os ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios e reconhecidos separadamente do ágio são registrados pelo valor justo na data da aquisição, que é equivalente ao seu custo. Ágio. O ágio resulta da aquisição de controladas e representa o excesso da (i) contraprestação transferida, (ii) do valor da participação de não controladores na adquirida e (iii) do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patr imonial anterior na adquirida em relação ao valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos. Caso o total da contraprestação transferida, a participação dos não controladores reconhecida e a participação mantida anteriormente medida pelo valor justo seja menor do que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, no caso de uma compra vantajosa, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado. Para fins de teste de redução no valor recuperável, o ágio é alocado para cada uma das unidades

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geradoras de caixa do Grupo (ou grupos de unidades geradoras de caixa) que se beneficiarão das sinergias da combinação. As unidades geradoras de caixa às quais o ágio foi alocado são submetidas anualmente a teste de redução no valor recuperável, ou com maior frequência quando houver indicação de que uma unidade poderá apresentar redução no valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor que o valor contábil, a perda por redução no valor recuperável é primeiramente aloca da para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativo s da unidade, proporcionalmente ao valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução no valor recuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do exercício. A perda por redução no valor recuperável não é revertida em períodos subsequentes. Quando da alienação da correspondente unidade geradora de caixa, o valor atribuível de ágio é incluído na apuração do lucro ou prejuízo da alienação. 2.6.4. Imobilizado Está registrado ao custo, deduzido das depreciações acumuladas e provisão para perda do valor de recuperação dos ativos, quando aplicável. A Companhia optou por avaliar os ativos imobilizados pelo custo atribuído (deemed cost) na abertura do exercício de 2009, cujos efeitos aumentaram o ativo imobilizado e tiveram como contrapartida o patrimônio líquido, líquido dos efeitos fiscais. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas descritas na Nota Explicativa 10, que levam em consideração a vida útil econômica estimada dos bens. Os terrenos e as construções em andamento não são depreciados. A vida útil econômica estimada, os valores residuais estimados e os métodos de depreciação são revisados no final de cada exercício social e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada, da mesma forma que os ativos próprios, ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baix a de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. Os encargos de depreciação são reconhecidos em “custos dos serviços prestados”, “despesas com vendas” e “despesas gerais e administrativas”, na demonstração do resultado do exercício, conforme a natureza e alocação de cada item do imobilizado. 2.6.5. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis No fim de cada exercício, o Grupo revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis par a determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, e no caso de ágio, anualmente, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, o Grupo calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa ind ividuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos n a venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontado s ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recup erável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. 2.6.6. Arrendamentos Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacionais. (i) Arrendam ento financeiro: determinados contratos de arrendamento mercantil transferem substancialmente à Companhia os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. Esses contratos são caracterizados como contratos de arrendamento financeiro e os ativos são reconhecidos pelo valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos previstos em contrato. Os bens reconhecidos como ativos são depreciados pelas taxas de depreciação aplicáveis a cada grupo de ativo. Os encargos financeiros relativos aos contratos de arrendamento financeiro são apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva. (ii) Arrendamento operacional: os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como custo ou despesa pelo método linear no período de vigência do contrato, exceto quando outra base sistemática é mais representativa para refletir o momento em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos. Os pagamentos contingentes oriundos de arrendamento operacional são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. Quando são recebidos incentivos para a contratação de um arrendamento operacional, tais incentivos são reconhec idos como passivo e, posteriormente, reconhecidos como redução da despesa de aluguel pelo método linear, exceto quando outra base sistemática é mais representativa para refletir o momento em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos. 2.6.7. Provisões São reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em q ue seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhe cido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reemb olso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. Os passivos contingentes ad quiridos em uma combinação de negócios são inicialmente mensurados pelo valor justo na data da aquisição. No encerramento do exercício, esses passivos contingentes são mensurados pelo maior valor entre o valor que seria reconhecido de acordo com a IAS 37 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (equivalente ao CPC 25) e o valor inicialmente reconhecido deduzido da amortização acumulada reconhecida de acordo com a IFRS 3 – Business Combinations (equivalente ao CPC 15 (R1)). 2.6.8. Imposto de renda e contribuição social A despesa com imposto de renda e contribuição social, apresentada na demonstração do resultado, representa a soma dos impostos correntes e diferidos. Impostos correntes. A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, pois exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada individualmente por cada empresa do Grupo com base nas alíqu otas vigentes no fim do exercício. Impostos diferidos. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando fo r provável que a empresa apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou passivos não são recon hecidos sobre diferenças temporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combinação de negócios) de outros ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro tributável nem o luc ro contábil. Adicionalmente, passivos fiscais diferidos não são reconhecidos se a diferença temporária for resultante de reconhecimento inicial de ágio. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é a justado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada período de relató rio, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual o Grupo espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. O imp osto de renda e contribuição social correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita no resultado do período, exceto quando estão relacionados com itens registrados em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os impostos correntes e diferidos também são reconhecidos em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente. Quando os impostos correntes e diferidos são originados da contabilização inicial de uma combinação de negócio s, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação de negócios. 2.6.9. Reconhecimento de receita A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas e cancelamentos, descontos comerciais e/ou glosas e outras deduções similares. As receitas de prestação de serviços são reconhecidas mensalmente mediante a efetividade da prestação dos serviços e quando benefícios econômicos decorrentes da transação são considerados prováveis, independentemente se faturados ou não. Os serviços prestados e não faturados são registrados na rubrica “Receita líquida de prestação de serviços”, conforme mencionado na Nota Explicativa 6. 2.6.10. Transações em moeda estrangeira Na elaboração das demonstrações financeiras de cada empresa do Grupo, as transações em moeda estrangeira, ou seja, qualquer moeda diferente da moeda funcional de cada empresa, são registradas de acordo com as taxas de câmbio vigentes na data de cada transação. Ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data de encerramento das demonstrações financeiras e os ganhos e perdas de variações nas taxas de câmbio são registrados no resultado. 2.7. Novas normas, alterações e interpretações de normas emitidas pelo IASB e CPC. As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2017. A adoção antecipada das normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros”: aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 01 de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39/CPC 38, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de imp airment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A administração avaliou as alterações introduzidas pela norma e concluiu que sua adoção não trará impactos significativos para a Companhia, principalmente em relação a mensuração dos instrumentos financeiros quando comparado com os princípios do IAS 39. IFRS 15/CPC 47 - “Receita de Contratos com Clientes”: essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 01 de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11/CPC17 - “Contratos de Construção”, IAS 18/CPC 30 - “Receitas” e correspondentes interpretações. A administração avaliou as alterações introduzidas pela norma e concluiu que sua adoção não trará impactos significativos para a Companhia em relação à época para o reconhecimento da receita de contratos com clientes, bem como sua mensuração, apresentação e divulgação nas demonstrações financeiras. IFRS 16 – “Operações de Arrendamento Mercantil”: com essa nova norma, os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17/CPC 06 – “Operações de Arrendamento Mercantil” e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras do Grupo. 2.8. Reapresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2016 (i) Combinações de negócios. Em 2016 a Companhia adquiriu participações societárias próximo a data das demonstrações financeiras e até a data das demonstrações financeiras, os especialistas externos cont ratados concluíram preliminarmente a avaliação e mensuração dos ativos líquidos adquiridos na data da aquisição, ainda no período de mensuração. Segundo o CPC 15 (R1), o período de mensuração é o que se segue à data da aquisição, durante o qual o adquirente pode ajustar os valores reconhecidos por uma combinação de negócios. Desta forma, a Companhia procedeu com o registro preliminar dos saldos apurados na combinação de negócios, que de acordo com as alocações identificadas pelos especialistas, foram divididos entre: ágio (goodwill), marcas, contratos e mais-valia de imobilizado. No segundo trimestre de 2017 a administração da Companhia concluiu, ainda dentro do período de mensuração, a revisão da mensuração efetuada pelos especialistas contratados e identificou a necessidade de reapresentar as divulgações realizadas para as aquisições, tendo em vista que (i) foram identificados ativos e passivos não conhecidos pelas partes no processo de negociação e (ii) certos passivos que não estavam registrados na competência correta. As informações finais das aquisições estão demonstradas de forma comparativa na nota explicativa 4. Os reflexos dos ajustes nas combinações de negócios podem ser assim demonstrados: Balanço patrimonial ativo Controladora Consolidado 2016 Ajustes 2016 2016 Ajustes 2016 (original) (ajustado) (original) (ajustado) Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa 113.598 113.598 124.402 124.402 Contas a receber de clientes 150.957 150.957 199.662 (1.775) 197.887 Estoques 17.491 17.491 20.306 20.306 Impostos a recuperar 1.583 1.583 10.268 10.268 Dividendos a receber 7.081 7.081 Outros ativos circulantes 22.492 22.492 31.065 31.065 Total dos ativos circulantes 313.202 313.202 385.703 (1.775) 383.928 Ativos não circulantes Realizável a longo prazo: Depósitos judiciais Imposto de renda e contribuição social diferidos Contas a receber de partes relacionadas Outros ativos não circulantes Total do realizável a longo prazo Investimentos Imobilizado Intangível Total dos ativos não circulantes

1.381

1.381

3.960

38.116

38.116

44.715

41.107 74.761 155.365 253.527 146.906 28.748 584.546

(2.108) (2.108)

41.107 74.761 155.365 251.419 146.906 28.748 582.438

74.762 123.437 546 227.555 279.341 630.879

(1.496) 4.296 4.680

Total dos ativos

897.748

(2.108)

895.640 1.016.582

2.905

1.019.487

Controladora Ajustes 2016 2016 (ajustado) (original)

Ajustes

Consolidado 2016 (ajustado)

Balanço patrimonial passivo

Passivos circulantes Fornecedores Obrigações fiscais, sociais e trabalhistas Empréstimos e financiamentos Parcelamentos tributários Dividendos a pagar Outros passivos circulantes Total dos passivos circulantes

2016 (original)

74.762 125.317 546 226.059 283.637 635.559

82.887

95.734

1.781

97.515

48.285 89.142 5.035 91.817 1.404 318.570

48.285 89.142 5.035 91.817 1.404 318.570

65.894 106.631 10.148 92.464 3.013 373.884

1.567

514 3.862

67.461 106.631 10.148 92.464 3.527 377.746

55.923 28.973 7.729

76.906 38.266 30.711

262

76.906 38.266 30.973

(2.108) (2.108)

13.869 64.597 171.091

9.005 13.869 66.705 235.462

(2.108) (957)

9.894 13.869 64.597 234.505

(2.108)

489.661

609.346

2.905

612.251

148.802 51.090 (15.379) 221.466

148.802 51.090 (15.379) 221.466

148.802 51.090 (15.379) 221.466

148.802 51.090 (15.379) 221.466

405.979

405.979

405.979

405.979

491.769

Participação não controladores Total do patrimônio líquido Total dos passivos e patrimônio líquido

1.880

46.595

82.887

Passivos não circulantes Empréstimos e financiamentos 55.923 Parcelamentos tributários 28.973 Provisão para riscos 7.729 Imposto de renda e contribuição social diferidos Obrigações por compra de investimentos 13.869 Outros passivos não circulantes 66.705 Total dos passivos não circulantes 173.199 Total dos passivos Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Ajustes de avaliação patrimonial Reservas de lucros Patrimônio líquido dos acionistas da controladora

3.960 1.880

889

1.257 405.979

405.979

897.748

(2.108)

407.236 895.640 1.016.582

1.257 407.236 2.905

1.019.487


10

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018 INSTITUTO HERMES PARDINI S.A. CNPJ/MF nº 19.378.769/0001-76 - NIRE nº 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA

4/7

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3 Principais julgamentos contábeis e fontes de incertezas nas estimativas apresentadas Na aplicação das políticas contábeis do Grupo, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e o s julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. A seguir são apresentados os principais julgamentos e estimativas efetuadas pela Administração durante o proc esso de aplicação das políticas contábeis da Companhia e que mais afetam os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras: (i) Redução ao valor recuperável dos ativos: a Companhia julgou não haver evidências, internas e externas, que justificassem o registro de provisão para redução ao valor recu perável sobre o ativo imobilizado, ativo intangível, ágio gerado na combinação de negócios e imposto de renda e contribuição social diferidos ativos. (ii) Vida útil e valor residual dos bens do imobilizado: a Companhia revisa anualmente a vida útil e o valor residual estimado dos bens do ativo imobilizado e intangível com vida útil definida, sendo que as taxas de depreciação e am ortização atualm ente utilizadas são julgadas representativas das vidas úteis dos mesmos. (iii) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e provisão para perdas em serviços a faturar: referidas provisões são constituídas com base no julgam ento da Administração e em valores suficientes para cobrir perdas futuras estimadas no recebimento de clientes. (iv) Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis: a avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. (v) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos: são reconhecidos até o limite dos lucros tributáveis futuros, cuja estimativa realizada pela Administraç ão leva em consideração o histórico de lucros tributáveis, aumento no volume de análise de exames, premissas de mercado tais como taxa de juros, câmbio, crescimento econôm ico, entre outras. (vi) Avaliação dos instrumentos financeiros: a Nota Explicativa 28 oferece informações detalhadas sobre as principais premissas utilizadas na determinação do valor justo dos instrumentos financeiros, bem como a análise de sensib ilidade dessas premissas. A Administração acredita que as técnicas de avaliação selecionadas e as premissas utilizadas são adequadas para a determinação do valor justo dos instrumentos financeiros. 4 Combinações de negócios Em 2017 e 2016 a Companhia adquiriu as seguintes participações societárias: Proporção das participações em ações Contracom direito a partidas Atividade Data da voto e particitransfeNome da controlada principal aquisição pação total (%) ridas (R$) Ecoar Medicina Diagnóstica Ltda Serviços de medicina (ECOAR) diagnóstica por Imagem 31/10/2017 100% 26.354 Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão Ltda (LHA) Serviços de anatomia patológica e citologia 13/11/2017 100% 37.728 64.082 Proporção das participações em ações Contracom direito a partidas Atividade Data da voto e particitransfeNome da controlada principal aquisição pação total (%) ridas (R$) (ajustado) Centro de Medicina Nuclear da Serviços de medicina Guanabara Ltda (CMNG) diagnóstica por Imagem 23/12/2016 100% 96.967 Diagnósticos Serviços Médicos Serviços de medicin Auxiliares Ltda (DSMA) diagnóstica por Imagem 23/12/2016 100% 21.710 118.677 Principais motivos da combinação de negócios e descrição de como o controle da adquirida foi obtido pelo adquirente No âmbito do planejamento estratégico definido conjuntamente pela Diretoria e Conselho de Administração da Soceidade, existe a intenção de expandir o negócio de Unidades de Atendimento. Esse processo de expansão pode ocorrer por meios orgânicos, via abertura de novas unidades em praças em que a Companh ia já está estabelecida, e/ou inorgânicos, via aquisição de laboratórios em novas localidades ou mesmo em praças em que a Companhia já está estabelecida. A aquisição da ECOAR permitirá reforçar seu corpo clínico especializado e auxilia-lá na consolidação de sua posição em exames de alta complexidade na área de imagem, além de abrir espaço para expandir seu foco na especialização em outras áreas, como por exemplo cardiologia, oncologia e urologia. Quanto à aquisição do LHA, permitirá a Companhia expandir sua atuação na cidade de Belo Horizonte, sobretudo no que diz respeito ao atendimento a um público complementar de clientes do segmento premium, também permitirá expandir o portifólio de exames especializados a este público, incluindo testes relacionados a oncogénetica, medicina personalizada e nutrigenômica. No caso das empresas adquiridas em dezembro de 2016 (CMNG e DSMA), ambas estão localizadas na região metropolitana do Rio de Janeiro e a administração decidiu seguir em frente com a aquisição por entender que (i) a região possui alta concentração de pessoas com acesso a planos de saúde, (ii) as empresas possuíam unidades de atendimento já operando em localidades atrativas do ponto de vista mercadológico e (iii) as empresas vinham apresentando margens financeiras atrativas, com potencial d e expansão via melhorias operacionais e/ou captura de sinergias. O preço de aquisição da ECOAR foi de R$ 26.354, sendo que deste valor, R$ 14.353 foram pagos na data da assinatura do contrato, R$ 6.989 pagos na data do fechamento, R$ 3.512 vincendo e liquidado em 02 de fevereiro de 2018 e R$ 1.500 ficaram retidos para garantia de cumprimento de obrigações dos vendedores. No LHA o preço de aquisição foi de R$ 37.728, sendo que R$ 34.500 foram pagos na data de fechamento e R$ 1.500 para garantia de cumprimento de obrigações aos vendedores, R$ 1.000 à prazo dividido em 12 parcelas mensais consecutivas e R$ 728 retido a título de ajuste de preço. Em 2016, o preço de aquisição para 100% da participação societária nas empresas foi originalmente de R$ 120.785, sujeito a ajustes de preço. Deste valor, foram pagas uma parcela à vista no valor de R$ 65.361, uma parcela retida no valor de R$ 50.000 e uma parcela depositada a favor da conta de garantia de ajustes no valor de R$ 5.424, com todas as parcelas liquidadas no dia 23 de dezembro de 2016. No segundo trimestre de 2017, a Companhia realizou ajuste de preço com os vendedores das adquiridas e o preço final da aquisição passou a ser de R$118.677, sendo que R$3.317 foi liberado da conta de garantia de ajustes em favor dos vendedores e R$2.108 liberado em favor da Companhia, ambos liquidados em julho de 2017. Ativos e passivos adquiridos reconhecidos nas datas de aquisição. Os ativos e passivos adquiridos em 2017, mensurados preliminarmente, estão demonstrados abaixo a valor justo e estão sendo revisados por uma empresa especializada contratada para este fim. Ativos Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Imobilizado Intangível Outros ativos Passivos Fornecedores Obrigações fiscais, sociais e salários Parcelamentos tributários Outros passivos Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para riscos Ativos líquidos adquiridos Os ativos e passivos adquiridos em 2016 são: Ativos Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível Passivos Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações fiscais, sociais e salários Parcelamentos tributários Outros passivos Obrigações com partes relacionadas Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para riscos Ativos líquidos adquiridos

Ativos Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Valores a receber de partes relacionadas Outros ativos Investimentos Imobilizado Passivos Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações fiscais, sociais e salários Parcelamentos tributários Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para riscos Ativos líquidos adquiridos

ECOAR

LHA

Total

1.695 2.091

1.965 2.763 338 195 1.277 316 263

3.660 4.854 338 496 6.779 334 814

1.821 1.473

3.579 4.295 12.107 289 1.541 978

301 5.502 18 551 1.758 2.822 12.107 1.275 958

289 266 20

(8.762)

3.248

(5.514)

CMNG (original)

Ajustes

CMNG (ajustado)

678 17.352 289 147 2.492 1.745 88 29.244 11.385 (3.996) (27.458) (8.400) (3.453) (336) (5.238) (7.084) (16.947)

(953) 1.880 (3.258) 2.708

(290) (262)

(4.828) (27.458) (9.967) (3.453) (850) (5.238) (7.374) (17.209)

(9.492)

(3.088)

(12.580)

DSMA (original)

Ajustes

DSMA (ajustado)

191 7.161 16 380 5.238 147 42 823 (424) (3.819) (2.464) (655) (4.894) 1.742

(832)

678 16.399 289 147 4.372 1.745 88 25.986 14.093

(1.567) (514)

(822)

1.762 (949)

(599) (608)

191 6.339 16 380 5.238 147 42 2.585 (1.373) (3.819) (2.464) (655) (599) (4.894) 1.134

Metodologia utilizada para apurar o valor justo A estimativa do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos, efetuada pela administração com suporte de seus consultores independentes, considerou as seguintes metodologias: a) Contratos: o valor justo do intangível proveniente de relacionamento com clientes foi apurado considerando o método do “MPEEM (Multi Period Earning Excess Method)”; b) Marcas: o valor justo relacionado a marketing considerou a abordagem de Renda, mais especificamente o “Relief from Royalties”, para derivar o valor justo da Marca; e c) Imobilizados: Os critérios de avaliação adotados para determinar o valor de mercado desses bens consistiram em: Método da quantificação do custo: esse método consiste na obtenção do valor de uma máquina e/ou equipamentos novos, iguais ou similares, por meio de pesquisa de mercado com os fabricantes, fornecedores e/ou representantes, acrescido, quando for o caso, das despesas de montagem e transporte; Método do custo histórico: quando o valor do bem é determinado a partir da atualização monetária do custo de aquisição, adota-se o método de custo histórico, que contempla a apuração de registros contábeis e a aplicação de índices específicos, geralmente usados por órgãos competentes oficiais; Correlação de capacidade: para os equipamentos, detectados em vistoria como sendo de mesma natureza, repetidos com ligeiras diferenças em relação à capacidade ou aos parâmetros físicos, a regra dos seis décimos é utilizada em detrimento da consulta de preços. Trata-se de uma correlação entre os preços e as capacidades nominais dos itens industriais; e Depreciação pelo método Caires: identificação da depreciação, além das características observadas na vistoria, são considerados também a vida útil, a vida transcorrida, os valores residuais, o estado de conservação e a obsolescência do bem. A depreciação é calculada sobre a variação da provável curva de vida útil. Ágio apurado nas aquisições 2017 (goodwill) Contrapartidas transferidas e a transferir Menos: Valor justo de ativos líquidos identificáveis adquiridos Total Ágio apurado nas aquisições 2016 (goodwill) Contrapartidas transferidas e a transferir Menos: Valor justo de ativos líquidos identificáveis adquiridos Total

Contrapartidas transferidas e a transferir Menos: Valor justo de ativos líquidos identificáveis adquiridos Total

ECOAR 26.354

LHA 37.728

Total 64.082

(8.762) 35.116

3.248 34.480

(5.514) 69.596

CMNG (original) 98.573 (9.492) 108.065

Ajustes (1.606)

CNMG (ajustado) 96.967

(3.088) 1.482

(12.580) 109.547

DSMA (original) 22.212

Ajustes (502)

DSMA (ajustado) 21.710

1.742 20.470

(608) 106

1.134 20.576

Foram gerados ágios nas aquisições considerando que o custo da combinação incluiu o montante pago pelo prêmio de controle. Adicionalmente, as contrapartidas pagas pelas combinações incluíram valores em relação aos benefícios das sinergias esperadas, crescimento das receitas, desenvolvimento futuro dos mercados e mão de obra especializada. Esses benefícios não são reconhecidos separadamente do ágio porque não atendem aos critérios de reconhecimento de ativos intangíveis identificáveis. Saída de caixa líquida na aquisição das controladas em 2017 Contrapartidas transferidas em caixa Menos: Saldos de caixa e equivalentes de caixa adquiridos Efeitos das aquisições apresentados na demonstração dos fluxos de caixa Saída de caixa líquida na aquisição das controladas em 2016

ECOAR 22.842 (1.695) 21.147

LHA 36.000 (1.965) 34.035 Ajustes

Contrapartidas transferidas em caixa Menos: Saldos de caixa e equivalentes de caixa adquiridos Efeitos das aquisições apresentados na demonstração dos fluxos de caixa

CMNG (original) 98.573 (678) 97.895

Ajustes

Contrapartidas transferidas em caixa Menos: Saldos de caixa e equivalentes de caixa adquiridos Efeitos das aquisições apresentados na demonstração dos fluxos de caixa

DSMA (original) 22.212 (191) 22.021

(1.606) (1.606)

(502) (502)

Total 58.842 (3.660) 55.182 CMNG (ajustado) 96.967 (678) 96.289 DSMA (ajustado) 21.710 (191) 21.519

Impacto das aquisições nos resultados do Grupo em 2017. Os montantes das receitas e dos resultados do período das adquiridas a partir da data da aquisição que foram incluídos na demonstração consolidada do resultado do período de reporte, incluem lucro de R$ 33 atribuíveis aos negócios adicionais gerados pelo LHA e ECOAR. As receitas consolidadas do exercício de 2017 incluem R$ 2.980 referentes ao LHA e R$ 1.236 à ECOAR. Impacto das aquisições nos resultados do Grupo em 2016. Os montantes das receitas e dos resultados do período das adquiridas a partir da data da aquisição que foram incluídos na demonstraç ão consolidada do resultado do período de reporte, incluem prejuízo de (R$118) atribuíveis aos negócios adicionais gerados pelo CMNG e DSMA. As receitas consolidadas do exercício de 2016 incluem R$1.314 referentes ao CMNG e R$423 à DSMA. 5 Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa incluem os montantes em caixa, contas de depósito bancário e aplicações financeiras e estão assim apresentados:

Caixa e bancos Aplicações financeiras Total

31/12/2017 2.365 143.981 146.346

Controladora 31/12/2016 2.137 111.461 113.598

31/12/2017 3.124 156.733 159.857

Consolidado 31/12/2016 4.190 120.212 124.402

As aplicações financeiras de curto prazo referem-se a recursos aplicados em Certificados de Depósito Bancário ou Operações Compromissadas e Fundos DI, com liquidez imediata, sujeitas a risco insignific ante de mudança de valor justo, sendo consideradas, portanto, equivalentes de caixa. A Companhia possui o pção de resgate antecipado das referidas aplicações financeiras, sem penalidade de perda de rentabilidade. Na data de apresentação das demonstrações financeiras não existiam diferenças entre o valor contábil de Caixa e equivalentes de caixa e o valor justo. Estes instrumentos tiveram uma remuneração média de 98,9% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) em 31 de dezembro de 2017 e 97,11% em 31 de dezembro de 2016. 6 Contas a receber de clientes

Consolidado 31/12/2016 (Ajustado) Duplicatas a receber 160.916 120.379 163.280 142.691 Serviços executados a faturar (a) 70.661 34.670 80.690 68.931 231.577 155.049 243.970 211.622 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.787) (3.265) (5.099) (8.796) Provisão para perda de serviços executados a faturar (4.312) (827) (4.458) (4.344) Provisão para perda de glosas (595) 222.478 150.957 234.413 197.887 (a) Os serviços executados a faturar referem-se a serviços prestados cujos respectivos documentos fisca is ainda não haviam sido emitidos quando dos encerramentos dos balanços. O saldo das contas a receber p or idade de vencimento em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 está distribuído conforme segue: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (Ajustado) Valores a vencer 189.300 135.551 200.340 177.332 Vencidos: De 1 a 60 dias 29.018 15.197 29.758 21.171 De 61 a 120 dias 4.160 1.640 4.315 2.591 Acima de 120 dias 4.787 1.834 5.099 7.364 Outros valores vencidos 4.312 827 4.458 3.164 231.577 155.049 243.970 211.622 31/12/2017

Controladora 31/12/2016

31/12/2017

Os outros valores vencidos referem-se as contas a receber não faturadas que a Administração entende não serem recuperáveis na data das demonstrações financeiras, tendo constituído provisão para perdas para todo o montante em aberto. A movimentação da provisão para crédito de liquidação duvidosa é como segue: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (Ajustado) Saldo inicial 3.265 5.888 8.796 7.221 Incorporação 2.372 Constituições 5.684 5.150 12.760 11.016 Combinação de negócios 40 769 Reversões (2.577) (245) (8.371) (1.085) Baixas (3.957) (7.528) (8.126) (9.125) Saldo final 4.787 3.265 5.099 8.796 7 Estoques Material de escritório Material direto (a) Material auxiliar Material de manutenção Material de uso e consumo Outros

Controladora 31/12/2016 465 21.523 12.893 2.714 680 1.055 3.285 477 364 25.965 17.491

31/12/2017

31/12/2017 50 22.313 172 680 3.285 538 27.038

Consolidado 31/12/2016 553 14.889 3.207 1.069

(a) Consiste, principalmente, de kits reagentes utilizados como insumos na realização de exames de análises clinicas. 8 Impostos a recuperar Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (Ajustado) Imposto de renda e contribuição social antecipados (a) 11.925 443 11.940 6.805 IR e CS retidos sobre prestação de serviços (b) 8.769 318 9.046 2.007 PIS e COFINS retidos sobre prestação de serviços (b) 86 42 227 117 ISS retidos sobre prestação de serviços 52 49 78 371 Imposto de renda retido sobre rendimentos de aplicações financeiras 58 125 18 Outros 784 731 1.036 950 21.674 1.583 22.452 10.268 (a) Refere-se ao imposto de renda e contribuição social recolhidos por estimativa, sobre serviços prest ados no exercício corrente e em períodos anteriores. (b) Refere-se aos impostos retidos, quando do recebimento pelos serviços prestados, que serão compensados com impostos futuros devidos. 9 Outros ativos Controladora 31/12/2016 1.921 2.620 4.816 63.227 11.533 5.803 3.616 7.333 79.671 97.253

31/12/2017 4.340 3.016 5.536 56.688 6.475

Adiantamentos a fornecedores Despesas antecipadas Adiantamentos a funcionários Aplicações financeiras vinculadas (Nota 20) Exposição a riscos cambiais (a) Gastos IPO (b) Outros ativos Ativo circulante Ativo não circulante

34.511 45.160

22.492 74.761

Ativo: Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. Laboratório Padrão S.A. HP Import. Com. Loc. Prod. Máq. Equip. Diagn. S.A. Diagpar Holding S.A. IHP Comércio de Produtos para Saúde S.A IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda. Diagnósticos Serviços Médicos Auxiliares Ltda. Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão Ltda Ecoar - Medicina Diagnóstica Ltda

31.065 74.762

Incorporação

2.380 5.096 70.913 974 36.355 9.132 199 89 14.833

Aquisições

31/12/2017

31/12/2016 (Ajustado)

2.952

2.638 5.915 70.674 1.025 41.793 45 10.770 96.880 21.679

76.323

588 20.306

Saldos em 2015

Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagn. S.A. Laboratório Padrão S.A. HP Import. Com. Loc. Prod. Máq. Equip. Diagn. S.A. Diagpar Holding S.A. Biocod Biotecnologia Ltda. Centro Diferenciado de Diagnóstico e Imagem S.A. IHP Comercio de Produtos para Saúde S.A. IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda. Diagnósticos Serviços Médicos Auxiliares Ltda.

35.393 45.160

(a) Resultado do derivativo contratado para proteção contra a oscilação da taxa de câmbio no contrato de empréstimo e financiamento em moeda estrangeira, descrito nas notas explicativas 15 e 28 (d). (b) Consiste em gastos incorridos para realização da oferta pública de ações em nome da Companhia. Do montante mencionado de R$ 5.803 em 31 de dezembro de 2016, R$ 4.567 referem-se à oferta secundária e o montan te de R$ 1.236 refere-se a oferta primária, ambos previstos no prospecto definitivo de oferta pública, sendo que os gastos referentes à oferta secundária foram pagos pelo acionista vendedor em 25 de maio de 2017. 10 Investimentos Os saldos e informações sobre os investimentos em controladas são os seguintes:

Passivo: Pra Você - Centro de Especialidades Médicas S.A. A movimentação dos investimentos em controladas, apresentada nas demonstrações financeiras individuais, é como segue: Transação com Aumento Saldos ContiIncorAumento acionistas não de capital Dividendos Controladas em 2016 tuição porações de Capital controladores com mútuo Aquisição a receber (ajustado) Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. 2.638 Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagn. S.A. 5.915 (8.028) Laboratório Padrão S.A. 70.674 (2.065) HP Import. Com. Loc. Prod. Máq. Equip. Diagn S.A. 1.025 (1.058) Diagpar Holding S.A. 41.793 (39.524) (7.108) IHP Comercio de Produtos para Saúde S.A. 45 12 IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. 10.770 (47.443) 41.719 Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda. 96.880 (100.983) Diagnósticos Serviços Médicos Auxiliares Ltda. 21.679 (30.138) Pra Você - Centro de Especialidades Médicas S.A. 50 450 Laboratório Analises Clinicas Humberto Abrao 37.728 Ecoar - Medicina Diagnostica Ltda 26.354 251.419 50 (227.162) 450 (7.108) 41.719 64.082 (2.065) Controladas

4.240 80.553

Consolidado 31/12/2016 2.524 2.942 5.157 63.227 11.533 5.803 14.641 105.827

31/12/2017 4.383 3.038 5.729 56.688 6.475

Equivalência patrimonial

37.642 26.472 143.389

251.419

(113) 143.276

251.419

Realização de valor justo

Saldos em 2017

(63) (545)

76.323

314 2.176 8.259 33 4.970 (57) (5.006) 5.021 8.491 (613) (86) 118 23.620

(131) (40) (918) (32)

(1.729)

Dividendos recebidos/ a receber

Equivalência patrimonial

Realização de valor justo

(197) (134)

258 33 533 51 6.912

(84) (638)

1.067

(1.329)

(9.132) (199)

2.952

(145)

(113) 37.642 26.472 143.276 Saldos em 2016 (ajustado) 2.638 5.915 70.674 1.025 41.793

(44) 45 (4.008) (55) 10.770 96.967 (87) 96.880 21.710 (31) 21.679 139.971 (9.331) 119.744 (1.660) 3.617 (922) 251.419 A Companhia realizou teste de redução ao Valor Recuperável para os investimentos em controladas pela metodologia de fluxo de caixa descontado, em 31 de dezembro de 2017 e não foi identificada necessidade de ajustes aos valores dos investimentos. Os principais saldos constantes nas demonstrações financeiras das controladas em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 são os seguintes: 31/12/2017 Ativo Ativo não Passivo Passivo não Patrimônio Controladas circulante circulante circulante circulante líquido Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. 2.721 1.929 424 8 4.218 Laboratório Padrão S.A. 20.566 15.129 14.537 733 20.425 Pra Você - Centro de Especialidades Médicas S.A. 369 10 492 (113) Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão Ltda 3.583 914 1.806 45 2.646 Ecoar Medicina Diagnóstica Ltda 3.208 3.283 5.905 11.704 (11.118) 31/12/2016 Ativo Ativo não Passivo Passivo não Patrimônio circulante circulante circulante circulante líquido (ajustado) (ajustado) (ajustado) (ajustado) (ajustado) Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. 1.870 2.314 410 6 3.768 Laboratório Pro-Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. 4.145 1.229 2.485 162 2.727 Laboratório Padrão S.A. 12.607 15.619 12.681 1.315 14.230 HP Import. Com. Loc. Prod. Máq. Equip. Diagn. S.A. 975 56 8 1.023 Diagpar Holding S.A. 17.846 2.577 8.141 1.033 11.249 IHP Digimagem Medicina Diagnóstica S.A. 21.481 34.388 11.595 52.939 (8.665) IHP Comercio de Produtos para Saúde S.A 45 5 3 47 Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda. 19.080 22.944 32.862 36.141 (26.979) Diagnósticos Serviços Médicos Auxiliares Ltda. 6.653 7.230 4.936 8.269 678 31/12/2017 Lucro (prejuízo) Lucro (prejuízo) Lucro Receita Custos e antes do antes dos (prejuízo) Controladas bruta despesas resultado financeiro impostos líquido Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. 3.626 (2.776) 538 641 449 Laboratório Padrão S.A. 66.012 (49.629) 10.293 10.411 8.259 Pra Você - Centro de Especialidades Médicas S.A. 11 (639) (629) (623) (613) Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão Ltda 3.191 (2.853) 127 134 (85) Ecoar Medicina Diagnóstica Ltda 1.341 (1.087) 149 162 118 31/12/2016 Lucro (prejuízo) Lucro (prejuízo) Lucro Receita Custos e antes do antes dos (prejuízo) Controladas bruta despesas resultado financeiro impostos líquido Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. 3.721 (2.970) 466 518 368 Laboratório Pro-Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. 13.526 (11.758) 520 471 55 Laboratório Padrão S.A. 62.210 (52.930) 3.855 2.467 534 HP Import. Com. Loc. Prod. Máq. Equip. Diagn. S.A. 143 (148) (44) 71 51 Diagpar Holding S.A. 34.460 (22.736) 8.749 8.702 7.501 IHP Digimagem Medicina Diagnóstica S.A. 66.586 (60.734) 67 (6.070) (4.012) IHP Comercio de Produtos para Saúde S.A 30 (61) (41) (42) (42) Centro de Medicina Nuclear Guanabara 1.438 (1.368) (54) (132) (87) Diagnóstico-Serviço Médicos Auxiliares Ltda. 463 (417) 5 (17) (31) Participação de não controladores: 31/12/2017 Controladas % Participação Lucro líquido Patrimônio líquido Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. 30% 135 1.266 Controlada indireta (Diagnostika - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda.) 3 138 1.266 31/12/2016 Controladas % Participação Lucro líquido Patrimônio líquido Diagnóstico por Imagem Sete Lagoas Ltda. 30% 110 1.130 Controlada indireta (Diagnostika - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda.) 1% 57 127 167 1.257 11 Imobilizado Vidas úteis (em anos) Edificações Veículos Móveis e utensílios Equipamentos de informática Máquinas e equipamentos Equipamentos de segurança Instalações Equipamentos de comunicação Equipamentos de refrigeração Benfeitorias em imóveis de terceiros Imobilizado em andamento Benfeitorias em andamentos

Máxima 40 5 10 5 10 10 40 10 10 25

Mínima 13 5 10 3 10 10 5 10 4 1

Custo 9.743 506 15.936 40.042 239.436 657 59.280 1.448 13.944 82.407 201 2.850 466.450

Vidas úteis (em anos) Máxima

Mínima

Custo

40 5 10 5 10 10 40 10 10 25

13 5 10 3 10 10 5 10 4 1

9.743 605 18.926 43.775 272.032 720 59.577 1.533 15.079 96.162 4 3.048 521.204

Edificações Veículos Móveis e Utensílios Equipamentos de informática Máquinas e equipamentos Equipamentos de segurança Instalações Equipamentos de comunicação Equipamentos de refrigeração Benfeitorias em imóveis de terceiros Imobilizado em andamento Benfeitorias em andamentos

Depreciação Acumulada (4.300) (482) (9.302) (32.441) (138.638) (288) (41.639) (1.142) (7.746) (26.175)

31/12/2017 Líquido 5.443 24 6.634 7.601 100.798 369 17.641 306 6.198 56.232 201 2.850 204.297

(262.153)

Depreciação Acumulada

Custo 9.743 1.198 11.241 33.097 147.272 607 58.413 1.345 10.662 46.676

Depreciação Acumulada (3.692) (611) (6.103) (29.535) (80.450) (204) (35.525) (1.005) (5.955) (10.268)

320.254

(173.348)

31/12/2017 Líquido

(4.300) (553) (10.791) (35.293) (160.117) (321) (41.850) (1.180) (8.245) (29.128)

5.443 52 8.135 8.482 111.915 399 17.727 353 6.834 67.034 4 3.048 229.426

(291.778)

Custo (ajustado) 9.743 1.363 16.498 39.534 240.866 697 59.344 1.544 13.784 85.645

Depreciação Acumulada (ajustado) (3.689) (776) (9.099) (34.256) (126.515) (256) (36.346) (1.091) (7.005) (23.926)

469.018

(242.959)

A movimentação do saldo do imobilizado é demonstrada a seguir: Edificações Veículos Móveis e utensílios Equipamentos de informática Máquinas e equipamentos Equipamentos de segurança Instalações Equipamentos de comunicação Equipamentos de refrigeração Benfeitorias em imóveis de terceiros Imobilizado em andamento Benfeitorias em andamentos

Edificações Veículos Móveis e utensílios Equipamentos de informática Máquinas e equipamentos Equipamentos de segurança Instalações Equipamentos de comunicação Equipamentos de refrigeração Benfeitorias em imóveis de terceiros Imobilizado em trânsito Imobilizados em andamento Benfeitorias em andamentos

Edificações Veículos Móveis e utensílios Equipamentos de informática Máquinas e equipamentos Equipamentos de segurança Instalações Equipamentos de comunicação Equipamentos de refrigeração Benfeitorias em imóveis de terceiros Imobilizados em andamento Benfeitorias em andamento

31/12/2016 6.051 587 5.138 3.562 66.822 403 22.888 340 4.707 36.408

Adições

Incorporações

956 4.115 11.694 7

1.598 1.258 38.864 21 60 48 1.503 16.655 198 805 61.010

17 924 6.268 449 2.045 26.475

146.906

Baixas (509) (17) (116) (730) (2) (6) (1) (25) (644)

Depreciações (608) (54) (1.058) (1.672) (15.814) (60) (5.301) (98) (924) (2.455)

(2.050)

(28.044) Transferências

210 (5.048) (5.957) (136)

31/12/2015 6.534 94 5.655 4.916 58.403 455 28.181 422 4.852

Adições

Incorporações

Baixas

535 434 745 10.507 6

7 5 467 1

(20) (5) (89)

10 722

6 3

(80)

Depreciações (483) (42) (959) (2.099) (13.387) (59) (5.304) (98) (768)

34.997 5.242 5.926 337 156.014

3.205

157

(600)

(1.561)

646

(4) (227) (1.025)

(24.760)

31/12/2016 (Ajustado) 6.054 587 7.399 5.278 114.351 441 22.998 453 6.779 61.719 226.059

35 26 16.225 Adições

1.726 5.151 14.450 25 17 1.228 10.384 4 3.234 36.219

Baixas

Depreciações

(509) (37) (118) (732) (2) (6) (2) (41) (1.276)

(611) (54) (1.381) (2.274) (21.383) (65) (5.328) (116) (1.190) (4.506)

(2.723)

(36.908)

21 10.921 11 (22)

Controladora 31/12/2016 Líquido 6.051 587 5.138 3.562 66.822 403 22.888 340 4.707 36.408 146.906 Consolidado 31/12/2016 Líquido (ajustado) 6.054 587 7.399 5.278 114.351 441 22.998 453 6.779 61.719 226.059

Controladora Transferências 31/12/2017 5.443 24 17 6.634 454 7.601 (38) 100.798 369 17.641 306 13 6.198 56.232 (446) 201 2.850 204.297 Controladora Reclassificação 31/12/2016 6.051 587 5.138 3.562 66.822 403 22.888 340 4.707 (194) (194)

Transferências

Combinação de negócios

49 34 86

28 379 411 5.315

1 58 130 (186)

63 583 6.779

36.408

146.906 Consolidado 31/12/2017 5.443 52 8.135 8.482 111.915 399 17.727 353 6.834 67.034 4 3.048 229.426


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018 INSTITUTO HERMES PARDINI S.A. CNPJ/MF nº 19.378.769/0001-76 - NIRE nº 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA

5/7

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Consolidado Combinação 31/12/2015 Adições Baixas Depreciações Transferências Reclassificação de negócios 31/12/2016 (ajustado) (ajustado) Edificações 6.534 (483) 3 6.054 Veículos 99 535 (47) 587 Móveis e utensílios 8.017 523 (65) (1.322) 80 166 7.399 Equipamentos de informática 6.813 801 (36) (2.789) 8 481 5.278 Máquinas e equipamentos 83.077 14.146 (339) (16.997) 10.905 23.559 114.351 Equipamentos de segurança 494 11 (68) 2 2 441 Instalações 28.380 (5.333) (49) 22.998 Equipamentos de comunicação 541 14 (3) (114) 3 12 453 Equipamentos de refrigeração 6.596 904 (113) (1.004) 4 392 6.779 Benfeitorias em imóveis de terceiros 55.820 5.592 (1.621) (2.587) 558 3.957 61.719 Imobilizado em trânsito 5.242 (5.048) (194) Imobilizados em andamento 5.954 35 (4) (5.985) Benfeitorias em andamento 679 26 (227) (478) 208.246 22.587 (2.408) (30.744) (194) 28.572 226.05 As principais adições ocorridas em 2016 e 2017 estão relacionadas as aquisições de máquinas e equipamentos e benfeitorias em imóveis de terceiros, que tiveram como finalidades a ampliação da capacidade operacional e modernizações das lojas de atendimento. 12 Intangível Controladora 31/12/2017 31/12/2016 Vidas úteis Amortização (em anos) Custo Acumulada Líquido Líquido Ágio 186.650 186.650 6.296 Softwares 5 49.142 (22.865) 26.277 22.232 Marcas 5 8.761 (513) 8.248 88 Contratos com clientes 2 a 20 8.523 (1.629) 6.894 63 Outros 0 a 15 722 (216) 506 69 Total 253.798 (25.223) 228.575 28.748 Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 (ajustado) Vidas úteis Custo Amortização (em anos) Acumulada Líquido Líquido Ágio 311.551 311.551 241.955 Softwares 5 50.118 (23.435) 26.683 23.725 Marcas 5 12.660 (3.951) 8.709 9.461 Contratos com clientes 2 a 20 8.523 (1.629) 6.894 7.927 Outros 0 a 15 739 (216) 523 569 Total 383.591 (29.231) 354.360 283.637 Os ativos intangíveis que possuem vida útil econômica definida são amortizados pelo método linear, levando-se em consideração sua vida útil, que reflete o benefício econômico dos referidos ativos intangíveis. A movimentação do saldo de intangíveis é demonstrada a seguir:r: Controladora 31/12/2016 Adições Incorporações Baixas Amortizações 31/12/2017 Ágio 6.296 180.354 186.650 Softwares 22.232 6.522 811 (3.288) 26.277 Marcas 88 8.234 (74) 8.248 Contratos com clientes 63 7.076 (245) 6.894 Outros 69 560 (113) (10) 506 28.748 6.522 197.035 (113) (3.617) 228.575 Controladora 31/12/2015 Adições Incorporações Baixas Amortizações 31/12/2016 Ágio 6.296 6.296 Softwares 17.157 7.745 121 (2.791) 22.232 Marcas 23 124 (59) 88 Contratos com clientes 71 (8) 63 Pesquisa e desenvolvimento 3.414 153 (3.567) Outros 69 69 20.663 7.898 6.612 (3.567) (2.858) 28.748 Consolidado Combinação 31/12/2016 Adições Baixas Amortizações de negócios 31/12/2017 (Ajustado) Ágio 241.955 69.596 311.551 Softwares 23.725 6.588 (107) (3.736) 213 26.683 Marcas 9.461 (873) 121 8.709 Contratos com clientes 7.927 (1.033) 6.894 Outros 569 (20) (26) 523 283.637 76.184 (127) (5.668) 334 354.360 Consolidado Combinação 31/12/2015 Adições Baixas Amortizações de negócios 31/12/2016 (Ajustado) Ágio 111.832 130.123 241.955 Softwares 18.791 8.181 (3.275) 28 23.725 Marcas 2.210 (96) (861) 8.208 9.461 Contratos com clientes 2.237 (38) (129) 5.857 7.927 Pesquisa e desenvolvimento 3.414 153 (3.567) Outros 945 (305) (71) 569 139.429 8.334 (4.006) (4.336) 144.216 283.637 Os ágios reconhecidos na comparação dos ativos líquidos adquiridos e as contraprestações transferida s estão demonstrados a seguir: Controladora 31/12/2017 31/12/2016 (Ajustado) IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. (b) 18.577 Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A .(b) 2.707 Diagpar Holding S.A. (b) 28.712 Biocod Biotecnologia Ltda. (a) 6.296 6.296 Diagnóstika Rio - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. (b) 235 Centro de Medicina Nuclear Guanabara Ltda. (b) 109.547 Diagnóstico-Serviço Médicos Auxiliares Ltda. (b) 20.576 186.650 6.296 (a) Ágio proveniente de subsidiária integral, incorporada pela Companhia em 2016. (b)Ágio proveniente de subsidiária integral, incorporada pela Companhia em 2017. 31/12/2017 IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. Laboratório Padrão S.A. Diagpar Holding S.A. Biocod Biotecnologia Ltda. Diagnóstika Rio - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. Centro de Medicina Nuclear Guanabara Ltda. Diagnóstico-Serviço Médicos Auxiliares Ltda. Ecoar Medicina Diagnóstica Ltda. Laboratório Humberto Abrão Ltda.

18.577 2.707 55.305 28.712 6.296 235 109.547 20.576 35.116 34.480 311.551

Consolidado 31/12/2016 (Ajustado) 18.577 2.707 55.305 28.712 6.296 235 109.547 20.576

241.955 Alocação do Ágio às Unidades Geradoras de Caixa Os ágios e as marcas foram submetidos ao teste de redução ao valor recuperável ("impairment") e não foi identificada necessidade de ajustes aos valores dos ágios e marcas. O teste de impairment foi realizado de acordo com o CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos e os valores do ágio por expectativa de rentabilidade futura ("goodwill") foram alocados por entidade legal, sendo que no entendimento da Administração esta alocação representa o mais baixo nível no qual o ágio é monitorado em seus relató rios internos. A metodologia utilizada para os cálculos de impairment foi a de fluxo de caixa descontado . Os testes consistem na análise da rentabilidade dos investimentos, avaliando os resultados apurados das investidas e as projeções de orçamentos dos anos futuros disponibilizados pela administração da Companhia. Na 15 Empréstimos e financiamentos Modalidade Capital de giro - pós-fixado (Swap, vide (a)) Capital de giro - pós-fixado Capital de giro - pós-fixado Capital de giro - pré-fixado Debêntures (b) - pós fixado Finep - pré fixado FINAME - pré-fixado FINAME - pós-fixado FINAME - pós-fixado Leasing - pré fixado

Indexador CDI CDI IPC-FIPE PRÉ CDI PRÉ PRÉ SELIC TJLP PRÉ

Passivo circulante Passivo não circulante (a) Em 2013, a Companhia contratou empréstimo junto ao Itaú BBA, denominado em dólares norte-americanos, no montante original de US$22.262, acrescidos de juros de 2,82% ao ano. Sobre este empréstimo foi contratada operação de swap, trocando a moeda para reais e fixando a taxa de juros em CDI+1,5% ao ano. O prazo de vencimento do swap é o mesmo do empréstimo conforme divulgado na nota explicativa 28. A conciliação entre a operação originalmente contratada e o instrumento de swap está demonstrada abaixo: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Operação originalmente contratada em USD 21.434 42.230 21.434 42.230 Swap contratado em CDI (6.475) (11.533) (6.475) (11.533) Dívida líquida em CDI 14.959 30.697 14.959 30.697 Cláusulas restritivas : O contrato de empréstimo contratado junto ao Itaú possui cláusulas financeiras restritivas ("covenants"), incluindo, entre outros, garantias reais, restrições quanto à mudança, transferência ou cessão de controle societário, incorporação, fusão ou cisão sem prévia anuência do credor. E poderá ser considerado automático e antecipadamente vencido se: Descrição da cláusula restritiva Índice Dívida Líquida(i) / EBITDA (ii) > 3,5 EBITDA (ii)/ Despesa Financeira Líquida (iii) < 2,0 (i) Dívida Líquida - o valor da dívida menos saldo de caixa, aplicações financeiras e ativos decorrentes de instrumentos financeiros, incluídos os derivativos. (ii) EBITDA -lucro antes do resultado financeiro, impostos sobre a renda, depreciações e amortizações. (iii)Despesa Financeira Líquida - todas as despesas financeiras menos o total das receitas financeiras. A Administração acompanha o atendimento das cláusulas estabelecidas e entende que a Companhia atendeu todas as cláusulas restritivas mencionadas acima em 31 de dezembro de 2017. (b) Em 2017 a Companhia realizou, em série única, por meio de oferta pública com esforços restritos, a sua primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária no montante de R$ 210.000. O prazo total da operação é de 5 anos, sendo 2 de carência com amortização semestral. As despesas incorridas com a 1ª emissão de debêntures, incluindo taxas, comissões e outros custos, totalizaram R$ 1.849 e estão classificadas como custo a amortizar dentro da própria rubrica do empréstimo, sendo apropriados juntamente com as parcelas de amortização da dívida. Composição das debêntures emitidas: Valor Vencimento Juros Total Emissão (R$) Quantidade final Semestrais Emitido 1ª Emissão série única 210.000 210.000 Mar/2022 CDI + 1,57% a.a. 210.000 Cláusulas restritivas: As debêntures possuem cláusulas financeiras restritivas ("covenants"), incluindo, entre outros, restrições quanto à mudança, transferência ou cessão de controle societário, incorpora ção, fusão ou cisão sem prévia anuência do credor, insolvência, inadimplência. Poderá ser considerada aut omática e antecipadamente vencida se: Descrição da cláusula restritiva (i) Índice Dívida Líquida(ii) / EBITDA (iii) > 2,5 EBITDA (iii)/ Serviço da Dívida (iv) < 2,0 (i) Indicadores apurados anualmente a cada final de exercício; (ii) Dívida Líquida - significa a Dívida, que é definida como o somatório dos (i) empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos, incluídos os mútuos, títulos descontados com regresso, as fianças e avais prestados em benefício de terceiros, arrendamento mercantil/leasing financeiro e os títulos de renda fixa não conversíveis frutos de emissão pública ou privada, nos mercados local ou internacional, (ii) do resultado dos ativos e passivos decorrentes de instrumentos financeiros - derivativos e (iii) das contas a pagar em decorrência da aquisição de outras empresas, bem como dívidas financeiras das empresas adquiridas e ainda não consolidadas, conforme o International Financial Reporting Standards (IFRS), subtraído o caixa e equivalentes de caixa, conforme o IFRS; (iii) EBITDA significa, relativos aos 12 meses, o lucro líquido acrescido do imposto de renda e contribuição social, resultado das receitas e despesas financeiras (entendidas conforme o IFRS), depreciação e amortização, conform e o IFRS; (iv)Serviço da dívida - relativo aos últimos 12 meses, o somatório das despesas financeiras (entendidas conforme o IFRS). A Administração acompanha o atendimento das cláusulas estabelecidas e entende que a Companhia atendeu todas as cláusulas restritivas mencionadas acima em 31 de dezembro de 2017. Garantias: (i) Capital de giro: • Cessão de direitos creditórios (SWAP) para contrato de operação em dólar 4131.• Cessão de direitos creditórios da UNIMED-BH e Aval dos sócios para contrato de operação em Reais. (ii) Finep: • Fiança Bancária. (iii) Finame: • Alienação fiduciária dos próprios bens adquiridos, composto principalmente por equipamentos de imagens e ressonâncias magnéticas. O cronograma de pagamento dos saldos de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2017 e os respectivos valores nominais são como segue: Controladora Consolidado Valores Desembolsos Valores Desembolsos registrados Esperados registrados Esperados 2018 41.600 57.339 42.306 58.082 2019 72.408 94.530 72.710 94.836 2020 70.433 87.977 70.433 87.977 2021 64.192 73.706 64.192 73.706 Após 2021 29.735 31.621 29.735 31.621 278.368 345.173 279.376 346.222 As movimentações resumidas dos saldos de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 foram as seguintes: Controladora 31/12/2017 31/12/2016 Saldos iniciais (circulante e não circulante) 145.065 134.095 Incorporação de controladas 9.953 605 Captações 216.613 60.000 Atualização monetária 23.184 8.167 Amortizações de principal (92.105) (26.082) Amortizações de juros (19.284) (12.722) Variação cambial (5.058) (14.388) Liquidação de título descontado por contas a receber (4.610) Saldos finais (circulante e não circulante) 278.368 145.065

elaboração dos testes do valor recuperável dos ativos da Companhia, foram consideradas premissas de crescimento de receita específicas por empresas, que variam de 4,7% a 8,1% de acordo com a realidade de demanda dos seus mercados e taxas de ocupação da capacidade instalada. Essas premissas de crescimento de receita foram embasadas por iniciativas presentes no plano de negócios, assumindo um crescimento médio anual da receita líquida em decorrência de volume e preço. Em relação ao custos e despesas, f oi considerado um crescimento nominal com base na taxa de inflação para os próximos anos de 4,5% a 7% ao ano. Uma vez que a maior parte dos contratos de aluguel, fornecedores, serviços de manutenção e serviços de terceiros são reajustados de acordo com índices de inflação, essa premissa reflete a realidade do crescimento de custos da empresa. A taxa de desconto utilizada foi calculada com base na taxa livre de risco, risco país, prêmio de tamanho e o beta do setor. Também é levada em consideração a estrutura de capital atual da Companhia e sua evolução ao longo do período em questão, bem como a alocação tributária de cada parcela do capital, próprio e de terceiros. A taxa calculada foi de 14,6% e foi a mesma utilizada para todas as unidades geradoras de caixa. O período de tempo utilizado para a elaboração do fluxo de caixa foi de 6 anos uma vez que este é o período utilizado pela Companhia para sua modelagem financeira e consequentes projeções de longo prazo, adicionado um valor de perpetuidade com crescimento nominal médio de 4,9% ao ano para todas as unidades geradoras de caixa. A Administração acredita que eventuais mudanças nas principais premissas utilizadas no teste não resultariam numa redução dos valores recuperáveis a níveis inferio res aos custos registrados destas unidades geradoras de caixa. 13 Fornecedores A composição dos fornecedores pode ser assim apresentada: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (Ajustado) Nacionais 98.155 81.399 104.658 96.004 Internacionais 3.706 1.488 3.706 1.511 Total 101.861 82.887 108.364 97.515 A Companhia coloca em prática suas políticas de gerenciamento dos riscos financeiros para garantir q ue todas as obrigações sejam pagas conformes os termos originalmente acordados. Composto substancialmen te por materiais para exames, serviços, fornecedores de informática, maquinas e equipamentos e obras de infraestrutura. O prazo médio de pagamentos aos fornecedores é de 52 dias. 14 Obrigações fiscais, sociais e trabalhistas A composição é demonstrada como segue:

Salários e encargos sociais Impostos retidos a recolher Impostos sobre vendas Impostos de renda e contribuição social a recolher

31/12/2017 33.738 6.341 7.660 45 47.784

Controladora 31/12/2016 29.039 1.800 4.145 13.301 48.285

31/12/2017 37.161 6.963 8.874 1.075 54.073

Consolidado 31/12/2016 41.356 2.783 6.873 16.449 67.461

Os impostos e contribuições municipais, estaduais e federais incidentes sobre as operações da Companhia estão sujeitos à fiscalização por parte das autoridades governamentais durante um prazo de cinco anos. Taxas - Dezembro/17 (%) Mínima Máxima 1,50 1,50 1,57 1,57 1,50 12,95 0,00 0,00 1,57 1,57 5,00 5,00 3,00 12,76 6,92 7,22 4,50 4,50 10,71 13,72

Controladora 31/12/2017 31/12/2016 21.434 42.230 62.177 796 213.782 24.902 5.619 3.239 1.463 7.133 278.368 41.600 236.768

31.802 4.630 4.226 145.065 89.142 55.923

11

Consolidado 31/12/2016 42.230 76.753 1.936 796 8.446 213.782 24.902 31.802 6.627 16.305 3.239 4.226 1.463 1.839 7.133 279.376 183.537 42.306 106.631 237.070 76.906

31/12/2017 21.434

Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 Saldos iniciais (circulante e não circulante) 183.537 141.571 Captações 216.653 61.804 Combinação de negócios 31.277 Atualização monetária 24.848 8.751 Amortizações de principal (119.216) (27.663) Amortizações de juros (21.228) (13.205) Variação cambial (5.218) (14.388) Liquidação de título descontado por contas a receber (4.610) Saldos finais (circulante e não circulante) 279.376 183.537 O valor justo dos empréstimos e financiamentos não diferem significativamente dos seus respectivos saldos contábeis. Informações sobre exposição ao risco de taxa, variação cambial e liquidez estão apresentadas na nota explicativa 28. 16 Parcelamentos tributários Controladora Consolidado Descrição Item 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Parcelamento ISSQN - 1998 a 2007 (a) 1.029 1.238 1.029 1.238 Parcelamento - multa referente à emissão de documento fiscal (b) 1.814 1.891 1.814 1.891 Parcelamento ISSQN 3.363 4.588 3.954 Parcelamento - Lei nº 11.941/09 (c) 31.427 29.982 32.203 34.441 Parcelamento - Lei nº 12.996/14 (d) 2.725 126 5.508 2.992 Parcelamento Pis e COFINS 2011 (e) 771 771 Parcelamento PERT 2017 (f) 1.415 8.416 Outros 1.563 1.727 3.127 43.336 34.008 55.285 48.414 Passivo circulante 6.534 5.035 7.740 10.148 Passivo não circulante 36.802 28.973 47.545 38.266 (a) Refere-se a autos de infração lavrados pela fiscalização municipal decorrente de: (i) apuração e recolhimento, por parte da Companhia, do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN na modalidade SPL - Sociedade de Profissional Liberal, durante o período compreendido entre janeiro de 1998 a dezembro de 2002. Em 18 de janeiro de 2008, a Companhia parcelou o referido débito em 180 meses; (ii) recolhimento a menor de ISSQN durante o período de janeiro de 2003 a julho de 2007 cujo parcelamento inicial para pagamento em 60 meses, obtido em 6 de setembro de 2007, foi renegociado em setembro de 2008, em função da compensação de parte dos valores em aberto com precatórios municipais adquiridos pela Companhia. (b) Refere-se a auto de infração lavrado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, em função de emissão de documento fiscal não autorizado pelo referido órgão no período de 1998 a 2002. Em 18 de janeiro de 2008, a Companhia parcelou o referido débito em 180 meses. Em dezembro de 2010, houve redução do valor parcelado em função da proposição de Lei nº 306/ 10 da Câmara Municipal de Belo Horizonte, datada de 29 de dezembro de 2010 (transformada na Lei nº 10.082/ 11 em 12 de janeiro de 2011), que reduziu de 5% para 1% a multa por emissão documento fiscal diverso daquele estabelecido pela legislação tributária municipal. (c) A Companhia, com base na Lei Federal nº 11.941, de 27 de maio de 2009, formalizou a opção pelo programa de parcelamento instituído pela referida legislação. Dessa forma, todos os débitos inclusos em parcelamentos federais anteriores, bem como obrigações decorrentes de disputas administrativas e judiciais no que tange a processos tributários e previdenciários foram migrados para este programa. Sobre os valores foram aplicados os percentuais de redução para parcelamento em até 180 parcelas. (d) A Companhia, com base na Lei Federal nº 12.996, de 18 de junho de 2014, formalizou a opção pelo programa de parcelamento instituído pela referida legislação. Dessa forma, outros débitos foram inclusos em parcelamentos federais ordinários, bem como obrigações decorrentes de disputas administrativas e judiciais no que tange a processos tributários foram migrados para este programa. Sobre os valores foram aplicados os percentuais de redução para parcelamento em até 30 parcelas. (e) Refere-se ao auto de infração lavrado pela Receita relativo a aproveitamento de créditos de PIS e COFINS considerados indevidos no ano de 2011. Em 2015, a Companhia formalizou a opção pelo parcelamento ordinário em 60 (sessenta) parcelas. (f) A Companhia, com base na Medida Provisória 783, de 31 de maio de 2017, posteriormente convertida na lei nº 13.496/2017, formalizou a opção pelo programa de parcelamento instituído pela referida legislação. Dessa forma, os débitos inclusos em parcelamento ordinário federal referentes a débitos Previdenciários, foram migrados para este programa. Sobre os valores dos saldos remanescentes, após o pagamento de 5% da dívida conforme previsão legal referente a entrada, foram aplicados os percentuais de redução para parcelamento de 80% dos juros de mora e 45% das multas de mora, de oficio ou isoladas, dividido em 145 parcelas. As movimentações resumidas dos saldos de parcelamentos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 foram as seguintes: Item 31/12/2017 31/12/2016 Controladora Saldos iniciais (circulante e não circulante) 34.008 40.167 Incorporação 13.536 Atualização monetária 1.881 2.884 Amortizações de principal (3.344) (5.651) Amortizações de juros (2.226) (3.392) Estorno dedução em refinanciamento (i) 139 Desconto na adesão de novo programa (i) (18) Compensação de prejuízo fiscal (i) (640) Saldos finais (circulante e não circulante) 43.336 34.008 Consolidado Saldos iniciais (circulante e não circulante) 48.414 52.254 Adições 706 234 Combinações de negócios 12.107 4.108 Atualização monetária 2.780 4.103 Amortizações de principal (4.917) (7.846) Amortizações de juros (2.957) (4.439) Estorno dedução em refinanciamento (i) 139 Compensação de prejuízo fiscal (i) (640) Desconto na adesão de novo programa (ii) (347) Saldos finais (circulante e não circulante) 55.285 48.414 (i) A Companhia, com base na Medida Provisória 783, de 31 de maio de 2017, posteriormente convertida na lei nº 13.496/2017 formalizou a opção pelo programa de parcelamento

instituído pela referida legislação. Dessa forma, todos os débitos inclusos no parcelamento ordinário federal, referentes ao auto de infração lavrado pela Receita relativo a aproveitamento de créditos de PIS e COFINS considerados indevidos no ano de 2011, foram migrados para este programa. Com isso, foram recompostos a multa isolada para 75%, reduzida a época em função da adesão ao parcelamento ordinário e utilizados créditos de prejuízo fiscal de empresa controlada na proporção de 80% do valor do débito, de forma direta na modalidade para pagamento a vista. Após a publicação da Lei nº 13.496/17, o percentual para pagamento da entrada sofreu redução de 7,5% para 5% para todos os débitos inferiores a R$ 15.000. Portanto, os débitos aderidos pelas empresas DSMA e CMNG sofreram alterações em seus valores para pagamento da entrada, bem como aumento do percentual de redução da multa que passou de 75% para 80%. (ii) Os parcelamentos previdenciários, também foram migrados para o mesmo programa citado no item (i), aderindo à opção de 145 parcelas, com descontos sobre os saldos remanescentes de 80% dos juros de mora e 45% das multas de mora, de ofício ou isoladas. 17 Provisão para riscos A Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, oriundos do curso normal de suas operações, envolvendo questões de natureza fiscal, trabalhistas e cíveis. As provisões para riscos são determinadas com base em análises das ações judiciais em curso, autuações e avaliações de riscos onde os prognósticos de perda são considerados prováveis pela administração e pelos seus consultores jurídicos. A composição e a movimentação da provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis são assim demonstradas: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (Ajustado) Fiscal (a) 25.519 2.856 26.311 24.003 Trabalhistas (b) 3.363 3.062 3.687 4.524 Cíveis (c) 2.276 1.811 2.580 2.446 31.158 7.729 32.578 30.973 Depósitos judiciais (realizável a longo prazo) 4.923 1.381 5.084 3.960 Durante o exercício, ocorreram movimentações da provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis que encontram-se resumidas abaixo: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (Ajustado) Saldo inicial 7.729 9.514 30.973 10.965 Adições 3.507 3.819 6.821 4.972 Adições por incorporação de controladas 23.915 60 Pagamentos (1.470) (2.446) (2.696) (2.764) Reversões (2.523) (3.218) (3.498) (4.144) Reclassificação 103 Combinação de negócios 978 21.841 Saldo final 31.158 7.729 32.578 30.973 Processos classificados como de risco de perda provável - (a) Fiscais - As provisões para riscos fiscais referem-se, principalmente a: (i)Autos de infração lavrados pela Prefeitura Municipal de Contagem - MG, decorrentes do recolhimento a menor, entre junho de 2002 e junho de 2003 e respectivas multas por descumprimento de obrigações acessórias. O montante reconhecido em 31 de dezembro de 2017 é de R$876 (R$471 em 31 de dezembro de 2016); (ii) Mandado de Segurança objetivando afastar a incidência do imposto de renda retido na fonte - IRRF sobre os valores apurados a título de correção monetária dos depósitos judiciais, cujo montante é de R$681 em 31 de dezembro de 2017 (R$619 em 31 de dezembro de 2016); (iii) Mandado de segurança objetivando promover o desembaraço aduaneiro e a liberação de bens importados, sem comprovação de recolhimento do ICMS pelo fornecedor. Em 31 de dezembro de 2017, o valor discutido monta em R$462 (R$420 em 31 de dezembro de 2016); (iv) Auto de infração lavrado pela Delegacia da Receita Federal de Ribeirão Preto - SP decorrentes de créditos tributários relativos a Cofins Importação - Adicional de 1%. O montante em 31 de dezembro de 2017 é de R$476 (R$433 em 31 de dezembro de 2016); (v)Liminar em Mandato de Segurança determinando ao INSS se abstenha de exigir a contribuição previdenciária incidente sobre a verba para seus empregados nos primeiros 15 dias de afastamento por motivo de doença ou acidente, sobre o aviso prévio indenizado e o adicional de 1/3 de férias. Em 31 de dezembro de 2017, o valor discutido monta em R$1.275 (R$873 em 31 de dezembro de 2016); (vi) A Companhia tem divergências de entendimento quanto a aplicação de alíquotas de tributação de determinados impostos. A administração da Companhia entende que o valor provisionado é suficiente para co brir eventuais questionamentos pelas autoridades arrecadadoras. O valor provisionado em 31 de dezembro de 2017, monta em R$22.023 (R$20.544 em 31 de dezembro 2016). (vii) Execução fiscal lavrado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para exigência de tributação diferenciada de ISSQN sobre faturam ento da empresa ECOAR Medicina Diagnóstica, cujo montante em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 513. (b) Trabalhistas - No que diz respeito aos processos trabalhistas em geral, as matérias discutidas são: (i) horas extras; (ii) adicional de insalubridade e periculosidade; (iii) comissões; (iv) equiparação salarial; e (v) danos morais e materiais. Considerando as perdas históricas efetivamente liquidadas, a Administração da Co mpanhia considera que a provisão constituída é suficiente para cobrir as perdas esperadas com as açõe s em curso. O total de reclamatórias trabalhistas nas quais a Companhia é parte, em 31 de dezembro de 2017, monta em aproximadamente R$14.540 (R$14.496 em 31 de dezembro de 2016), dos quais, a Administração da Companhia, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, constituiu provisão para riscos no montante de R$3.687 (R$4.524 em 31 de dezembro de 2016). (c) Cíveis - A provisão para risco de natureza cível é constituída com base em critérios objetivos, tendo por base a análise individual das ações. O julgam ento da probabilidade de desfecho desfavorável é feito com base na análise da Administração, em conjunto com os advogados da Companhia. O total de reclamatórias cíveis nas quais a Companhia é parte, em 31 de dezembro de 2017, monta em aproximadamente R$13.872 (R$16.601 em 31 de dezembro de 2016), dos quais a Administração da Companhia constituiu provisão para riscos no montante de R$2.580 (R$ 2.446 em 31 de dezembro de 2016). Principais reversões - Nos exercícios de 2017 e 2016, as principais reversões ocorreram nas provisões trabalhistas, em função de acordos praticados. Processos com risco de perda possível - Tributários - Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possui um montante de aproximadamente R$12.451 (R$9.251 em 31 de dezembro de 2016) referentes a outros processos classificados como risco de perda possível pelos seus assessores legais, referentes a questões tributárias. Trabalhistas - Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possui um montante de aproximadamente R$957 (R$801 em 31 de dezembro de 2016) referentes a outros processos classificados como risco de perda possível pelos seus assessores legais, referentes a questões trabalhistas. Cível - A Companhia, em conjunto com seus assessores jurídicos, reavaliou os processos cíveis existentes e efetuou reclassificações quanto as possibilida des de perda. Deste modo, o montante de perdas possíveis passou de R$4.139 em 31 de dezembro de 2016 para R$468 em 31 dezembro de 2017. 18 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (a) Imposto de renda e contribuição social diferidos Os créditos tributários podem ser assim demonstrados: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Ativo: (Ajustado) Créditos constituídos sobre: Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.534 1.110 1.581 1.813 Provisão para riscos 8.784 2.628 8.786 4.919 Provisão para tributos sobre receitas a faturar 1.128 558 1.133 804 Provisão outras despesas temporariamente indedutíveis 2.838 1.622 2.875 3.646 Prejuízo fiscal 3.635 Ativo fiscal diferido proveniente de ágio em incorporação (i) 25.534 30.641 25.534 30.641 Provisão PLR 393 2.135 393 2.135 Atualização por compra de investimento 894 894 Outros 653 624 653 663 40.864 40.212 40.955 49.150 Passivo: Custo atribuído ao ativo imobilizado (iii) 1.970 2.096 1.970 2.555 1.970 2.096 1.970 2.555 Total ativo (líquido) 38.894 38.116 38.985 46.595 Impostos diferidos sobre mais valia (ii) 8.493 10.339 9.894 Ágio proveniente de incorporações de controladas 3.144 3.144 Total passivo 11.637 13.483 9.894 (i) Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia incorporou a investidora GIF Aperana Participações S.A., cujo saldo do ágio anteriormente registrado na investidora foi integralmente provisionado no momento da incorporação gerando um crédito tributário no valor de 34% do valor do ágio. Referido crédito tributário foi reconhecido em reserva especial de ágio na incorporação em contrapartida de imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos, que está sendo utilizado pela Companhia desde 2013 até 2022. ( ii) Imposto de renda e contribuição social diferidos reconhecidos em combinação de negócios, em decorrê ncia da mais valia de ativos identificados não reconhecidos anteriormente, conforme abaixo demonstrad o:

Ativos totais identificados a valor justo (-) Ativos já reconhecidos anteriormente (-) Realização por depreciação e amortização Mais valia proveniente da aquisição de controladas, líquida Impostos sobre a mais valia em combinação de negócios (34%)

Controladora 31/12/2017 31/12/2016 69.294 (36.889)

31/12/2017 85.305 (42.981)

Consolidado 31/12/2016 78.526 (40.733)

(7.425)

(11.915)

(8.693)

24.980

30.409

29.100

8.493

10.339

9.894

(iii) Refere-se ao imposto de renda e contribuição social diferidos calculados sobre o custo atribuído ao ativo imobilizado. Em 31 de dezembro de 2017, com base nas projeções de geração de resultados tributáveis futuros, a estimativa de recuperação do saldo ativo de imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre diferenças intertemporais é demonstrada a seguir: Controladora Consolidado 2018 12.344 12.434 2019 5.798 5.799 2020 5.798 5.799 2021 5.798 5.799 2022 em diante 9.156 9.154 Total 38.894 38.985 (b) Imposto de renda e contribuição social - conciliação entre as despesas nominal e efetiva A conciliação entre as despesas nominal e efetiva do imposto de renda e contribuição social para os períodos é como segue: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 173.034 155.486 174.218 156.751 Alíquotas nominais 34% 34% 34% 34% Imposto de renda e contribuição social calculado à alíquota nominal (58.832) (52.865) (59.234) (53.295) Ajustes à despesa nominal: Resultado de equivalência patrimonial 7.443 916 Gratificação a diretores (2.061) (2.061) Imposto de renda e contribuição social de anos anteriores 733 3.333 Efeito sobre resultados de controladas tributadas pelo lucro presumido 5.051 226 Juros sobre capital próprio 10.207 10.207 Baixa de imposto diferido por incorporação (4.220) (4.220) Outras exclusões (adições), líquidas 3.231 (728) 2.379 (738) Imposto de renda e contribuição social (43.499) (52.677) (44.545) (53.807) As declarações de rendimentos da Companhia estão sujeitas à revisão e eventual lançamento adicional por parte das autoridades fiscais durante um prazo de cinco anos. Outros impostos, taxas e contribuições estão também sujeitas a estas condições, conforme legislação aplicável. 19 Obrigações por compra de investimentos 31/12/2017 31/12/2016 Diagpar Holding S.A. 13.869 13.869 Circulante Não circulante 13.869 Na data de aquisição do investimento listado acima, a Companhia outorgou aos proprietários das participações não controladoras, opções para que estes a seu exclusivo critério, vendam a totalidade das ações detidas por eles na controlada "Diagpar Holding". Na mesma data, os proprietários das participações não controladoras outorgaram à Companhia opções para que a mesma a seu exclusivo critério, compre o restante das ações detidas pelos não controladores na empresa antes mencionada. As opções foram inicialmente precificadas com base no valor justo das ações, com base nas condições contratadas. Com a oferta pública de ações da Companhia, as obrigações por compra de investimentos passaram a ser mensuradas pela relação de troca de ações, conforme critérios definidos nos contratos. Essas obrigações foram liquidadas em 23 de maio de 2017. 20 Outros passivos Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 (ajustado) (ajustado) Adiantamentos de clientes 2.153 615 2.416 2.036 Obrigações vinculadas (a) 58.239 62.601 58.239 62.601 Obrigações por aquisição de controladas 5.156 5.156 Outros 1.289 2.785 1.821 3.487 66.837 66.001 67.632 68.124 Circulante 21.894 1.404 22.664 3.527 Não circulante 44.943 64.597 44.968 64.597 (a) As obrigações vinculadas referem-se a retenções de valores dos pagamentos aos vendedores na compra das controladas, IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A., Biocod Biotecnologia Ltda., Diagpar Holding S.A., Laboratório Padrão S.A., Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda., Diagnósticos Médicos Auxiliares Ltda, Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão Ltda. e ECOAR - Medicina Diagnóstica Ltda. e que serão disponibilizados aos vendedores após o cumprimento de determinadas cláusulas contratuais existentes em acordo de aquisição de controle societário. Essas obrigações estão garantidas por aplicações financeiras efetuadas pela Companhia, com utilização restrita. As obrigações vinculadas, líquidas das aplicações financeiras, são como segue: 31/12/2017 31/12/2016 Obrigações vinculadas 58.239 62.601 Aplicações financeiras vinculadas (Nota 9) (56.688) (63.227) 1.551 (626) 21 Patrimônio líquido (a) Capital social - Em 31 de dezembro de 2016, o capital da Companhia estava representado por 3.633.665 ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal. Em 18 de janeiro de 2017, a Assembleia Geral Extraordinária aprovou o desdobramento da totalidade das 3.633.665 ações ordinárias representativas do capital social da Companhia, à razão de 1:33,33333333, de modo que o capital social da Companhia passou a ser dividido em 121.122.166 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Ao longo do primeiro trimestre de 2017, a Companhia concluiu o processo de abertura do capital, com subsequente listagem no Novo Mercado da BM&FBovespa. Por conta disso, o Conselho de Administração aprovou duas solicitações de aumento de capital, brevemente descritos a seguir: • Oferta base: Em 10 de fevereiro de 2017 o Conselho de Administração aprovou e homologou o aumento do capital social da Companhia, dentro do limite do seu capital autorizado, no montante de R$162.857, o qual passou de R$148.802 para R$311.659, mediante a emissão de 8.571.429 ações ordinárias, cada uma no valor de R$19,00 (dezenove reais), todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, que serão objeto da Oferta, passando o capital social da Companhia de 121.122.166 ações ordinárias para 129.693.595 ações ordinárias. • Lote Suplementar: Em 2 de março de 2017 o Conselho de Administração aprovou e ho mologou o aumento do capital social da Companhia, dentro do limite do seu capital autorizado, no montante de R$24.415, mediante a emissão de 1.285.000 novas ações, todas nominativas escriturais e sem valor nominal ("Ações"), decorrente do exercício integral da opção para distribuição de lote suplementar de ações outorgada pela Companhia ao Banco Morgan Stanley S.A. no âmbito da Oferta. Por conta do aumento, o capital social da Companhia passou para R$336.074 dividido em 130.978.595 ações ordinárias. Em 31 de dezembro de 2017, o capital social da Companhia está dividido da seguinte forma: Ações ordinárias Participação % Aurea Maria Pardini 28.261.833 21,58% Regina Pardini 28.261.833 21,58% Victor Pardini 28.261.833 21,58% Ações em tesouraria 69.600 0,05% Ações em circulação (free float) 46.123.496 35,21% Total 130.978.595 100,0% O capital social autorizado é de R$ 2.000.000 (dois bilhões de reais). (b) Gastos com emissão de ações - Os custos de transação, proporcionais da emissão primária, incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais totalizaram R$ 8.913 e foram contabilizados em conta redutora do capital, de forma destacada no Patrimônio Líquido, conforme dete rmina o CPC 08 (R1). (c) Reserva de capital - Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 está composta por: Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Constituição de reserva especial de ágio na incorporação 51.090 51.090 Ações em tesouraria (2.106) 48.984 51.090


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018 INSTITUTO HERMES PARDINI S.A. CNPJ/MF nº 19.378.769/0001-76 - NIRE nº 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA

(i) Reserva especial de ágio. Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia incorporou a investidora GIF Aperana Participações S.A., cujo saldo do ágio anteriormente registrado na investidora foi integralm ente provisionado no momento da incorporação gerando reserva especial de ágio na incorporação no montante de 34% sobre o valor do ágio, registrado como imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos. (ii) Plano de remuneração em ações. Em 01 de dezembro de 2017, a Assembleia Geral Extraordinária aprovou o Plano de Incentivo e Retenção Baseado em Ações, ("Plano de Remuneração em Ações"), com objetivo de outorgar ações da Companhia a diretores e empregados da Companhia, ou de suas controladas e coligadas ("Beneficiários"), visando estimular a expansão da Companhia, alinhar os interesses dos acionistas aos dos Beneficiários e incentivar o comprometimento de longo prazo dos Beneficiários. Nos termos do Plano de Remuneração em Ações, o Conselho de Administração da Companhia está autorizado a outorgar até 2.422.443 (dois milhões, quatrocentos e vinte e dois mil, quatrocentos e quarenta e três) ações de sua emissão aos Beneficiários. Em reunião realizada dia 03 de janeiro de 2018 o Conselho da Administraç ão aprovou o 1º Programa do Primeiro Plano de Incentivo e Retenção baseado em ações, em linha com o plano. (iii) Ações em tesouraria. Em 13 de novembro de 2017 o Conselho de Administração aprovou o plano de recompra de ações de emissão da própria Companhia ("Plano de Recompra de Ações"), pelo qual poderão ser adquiridas pela Companhia até 1.000.000 (um milhão) de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de sua própria emissão, equivalentes a aproximadamente 2,16% do total de ações ordinárias em circulação de emissão da Companhia. Objetivo: o processo de aquisição de ações tem como objetivos (i) viabilizar a entrega de ações aos funcionários e administradores da Companhia e de suas controladas, no âmbito dos planos de remuneração e incentivo de longo prazo; ou (ii) manter as ações em tesouraria para posterior alienação ou cancelamento, sem redução de capital, visando maximizar a geração de valor para os acionistas da Companhia. Prazo para aquisição: até 18 meses, com início em 14 de novembro de 2017 e término em 13 de maio de 2019, cabendo aos membros da Diretoria da Companhia definirem o melhor momento para realizar a aquisição/alienação das ações. Recursos a serem utilizados: as aquisições no contexto do Plano de Recompra de Ações ocorrerão mediante aplicação de recursos disponíveis oriundos das contas "Reserva de Lucros" e "Reserva de Capital" da Companhia. Em 31 de dezembro de 2017, o custo de aquisição das ações em tesouraria, incluindo os custos de Negociações é como segue: Saldo incial em Saldo final em 31/12/2016 Aquisições 31/12/2017 Captações (em R$) Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor Mínimo Médio Máximo 69.600 2.106 69.600 2.106 29,86 30,35 30,50 69.600 2.106 69.600 2.106 (d) Destinação do resultado - (i) Reserva legal: de acordo com o artigo nº 193 da Lei das Sociedades por Ações, a Companhia deve destinar 5% do lucro líquido apurado no exercício à constituição da reserva legal, até o limite de 20% do capital social. A destinação é optativa quando a reserva legal somada às rese rvas de capital supera em 30% o capital social. Essa reserva pode ser utilizada para fins de aumento de capital ou absorção de prejuízos, não podendo ser distribuída a título de dividendos. (ii) Reserva de retenção de lucros: A administração é responsável pela destinação do lucro de acordo com o estatuto social ou seu instrumento legal e pela observância da legislação societária que trata do assunto e foi dado cumprimento ao estabelecido. Os lucros excedentes aos dividendos mínimos obrigatórios têm sido transferidos para a conta de reserva de retenção de lucros. (iii) Dividendos mínimos obrigatórios: aos acionistas é assegurado o dividendo mínimo estatutário de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos da legislação societária brasileira, após a constituição da reserva legal, quando aplicável. A Companhia reconhece os dividendos a pagar em conformidade com a Interpretação Técnica ICPC 08 - Contabilização dos Pagamentos Dividendos, ou seja, os valores somente são registrados no passivo como dividendos a pagar quando aprovados pela Assembleia de Acionistas, exceto o dividendo mínimo obrigatório, que é reconhecido nas demonstrações financeiras ao final do exercício, independentemente de já terem sido ratific ados pela referida assembleia. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia pagou dividendos no valor de R$225.885, que correspondem a: • Dividendos intermediários declarados em 2016 a partir do saldo das reservas de lucros da Companhia, no montante de R$67.401, equivalentes a R$0,56 por ação ordinária. • Dividendos declarados relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016, no valor de R$97.668, equivalentes a R$ 0,75 por ação ordinária; • Dividendos intermediários declarados em 2017 a partir do saldo das reservas de lucros da Companhia, no montante de R$60.816, equivalentes a R$0,46 por ação ordinária. Do montante total pago, R$ 91.817 já havia sido provisionado em 31 de dezembro de 2016 a título de dividendos mínimos obrigatórios. A administração da Companhia aprovou, na Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 14 de dezembro de 2017, a distribuição de juros sobre capital próprio a seus acionistas, calculados com base na aplicação da Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP), no montante de R$ 30.020, correspondente a R$0,23 por ação. Os juros sobre capital próprio foram pagos em 27 de dezembro de 2017. 2017 2016 Lucro líquido do exercício 129.535 102.809 Reserva legal (5%) (6.477) (5.140) Base de cálculo dos dividendos obrigatórios 123.058 97.669 Dividendos mínimos obrigatórios - 25% 30.765 24.417 Juros sobre o capital próprio (líquido de imposto de renda) 26.524 Forma de pagamento Juros sobre o capital próprio 30.020 (-) Imposto de renda retido sobre juros sobre o capital próprio Juros sobre o capital próprio líquido

(3.496) 26.524

Complemento dividendo mínimo Total de dividendos e juros sobre o capital próprio bruto Juros sobre o capital próprio pagos Saldo de dividendos a pagar

4.241 34.261 (30.020) 4.241

24.417 24.417 24.417

(e) Ajuste de avaliação patrimonial - Refere-se ao valor atribuído ao custo do ativo imobilizado existentes na abertura do exercício de 2009, cujos efeitos aumentaram o ativo imobilizado e tiveram como contrapartida o Patrimônio Líquido, líquido de imposto de renda e contribuição social diferidos e resultados nas aquisições de participações remanescentes em transações com não controladores. A movimentação do ajuste de avaliação patrimonial pode ser assim demonstrada: 31/12/2017 31/12/2016 Saldo inicial (15.379) 5.084 Adição em transação com acionistas não controladores (7.108) (19.446) Realização por depreciação (1.053) (1.017) Saldo final (23.540) (15.379) (f) Participações não controladoras - As participações não controladoras reconhecidas na data de aquisição nas demonstrações financeiras consolidadas foram mensuradas inicialmente com base no valor jus to dos ativos líquidos das investidas e, após a data de aquisição, através das movimentações destas empresas controladas, e totalizavam R$1.266 em 31 de dezembro de 2017 (R$1.257 em 2016). 22 Receita líquida de prestação de serviços - A conciliação entre a receita bruta e a receita apresentada na demonstração de resultado do exercício é apresentada a seguir: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Receita bruta de prestação de serviços 951.792 807.006 1.210.195 973.156 (-) Glosas (9.892) (8.537) (16.192) (12.519) (-) Vendas canceladas e outros abatimentos (2.077) (2.235) (3.241) (2.507) (-) Tributos sobre vendas (55.710) (47.129) (73.724) (58.716) Receita liquida de prestação de serviços 884.113 749.105 1.117.038 899.414 23 Informações sobre a natureza dos custos e das despesas reconhecidas na demonstração dos resultados A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração dos resultados são apresentadas a seguir: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Material direto e de consumo (234.622) (208.442) (259.632) (226.492) Serviços técnicos especializados (38.031) (23.414) (69.990) (41.884) Depreciação e amortização (31.661) (27.618) (42.576) (35.080) Despesas com salários, encargos sociais e benefícios a empregados (209.121) (166.883) (279.851) (216.115) Despesas com aluguéis de imóveis e veículos (28.112) (22.032) (45.041) (33.059) Despesas com consultoria e serviços (45.415) (38.743) (55.996) (40.336) Despesas com fretes e carretos (47.625) (40.645) (50.112) (43.221) Aluguel e manutenção de máquinas e equipamentos (29.123) (23.382) (40.016) (29.221) Despesas com energia elétrica (9.465) (8.990) (15.480) (12.266) Despesas com telefonia e telecomunicações (4.079) (2.949) (6.331) (4.392) Manutenção de instalações e sistemas (10.737) (9.538) (12.626) (11.077) Outras despesas (27.995) (21.918) (35.101) (30.513) Total (715.986) (594.554) (912.752) (723.656) Classificado como: Custo dos serviços prestados (579.191) (494.896) (747.884) (604.977) Despesas com vendas (61.031) (50.476) (70.574) (57.044) Despesas gerais e administrativas (75.764) (49.182) (94.294) (61.635) Total (715.986) (594.554) (912.752) (723.656) 24 Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Perda na alienação de ativo imobilizado Recuperação de despesa com INSS Gastos com pesquisas Perda com desenvolvimento de produtos (a) Provisão / Perda com pré faturamento (b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (b) Outros, líquidos

Controladora 2017 2016 333 2.147 (1.188) (807) 3.515 (1.377) (2.271) (3.567) (2.046) (8.178) (3.107) (4.905) 1.158 (153) (6.227) (14.219)

Consolidado 2017 2016 (507) 2.500 (1.845) (1.768) 3.515 (1.377) (2.299) (3.679) (3.686) (9.351) (4.389) (9.931) (323) (2.898) (12.127) (23.911)

a) A administração realizou avaliação dos ativos mantidos em desenvolvimento de projetos em 31 de março de 2016 e baixou aqueles identificados como não recuperáveis nos montantes de R$ 3.567 e R$ 3.679 nos saldos da controladora e consolidado, respectivamente. b) Em dezembro de 2017 a administração passou a apresentar as perdas no recebimento de clientes e com pré faturamento no grupo de outras receitas. Em períodos anteriores eram apresentadas em despesas com vendas, a nova apresentação foi estendida para 2016 para comparabilidade das informações.

(d) Centro de serviços compartilhados (CSC) Os serviços compartilhados incorridos e transferidos para as controladas em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 estão demonstrados a seguir: Controladora 31/12/2017 31/12/2016 IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. 3.549 4.360 Diagnóstika - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. 2.063 1.824 Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. 225 287 Diagnóstico Por imagem Sete Lagoas Ltda. 122 132 Laboratório Padrão S.A. 2.275 1.725 8.234 8.328 e) Operações de mútuos Ativo Controladora Mutuário 31/12/2017 31/12/2016 Taxa IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A.

41.107 CDI + 3,5% a.a 41.107 A administração considera que não são requeridas garantias para as transações de mútuos com as empresas do grupo. As vigências dos contratos de mútuos são por prazos indeterminados. As movimentações resumidas dos saldos de mútuos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 foram as seguintes:

Despesas financeiras Juros sobre empréstimos e financiamentos Juros sobre parcelamentos Comissões bancárias Atualização de passivos comerciais e tributarios Atualização monetária de provisões para riscos Descontos concedidos Impostos de operações financeiras Atualização dívida por opção de compra de investimento Hedge Outras despesas financeiras Variação cambial Receita de variação cambial Despesas de variação cambial Resultado financeiro, líquido 26 Benefícios a empregados Plano de previdência privada (a) Seguro de vida (b) Seguro saúde (c)

Controladora 2017 2016 18.083 1.022 3.903 156

(42.360) (36.182)

Receitas financeiras Mutuário IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. Diagnóstika – Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. MCF Serviços Médicos Ltda. Diagnósticos Serviços Médicos Auxiliares Ltda. Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda.

31/12/2017 1.926

3.287 26.451

3.409 24.325

22.105 2.043 7 688 565 3.814 4.937 34.159

(23.184) (1.881) (1.727) (1.602) 153 (3) (219)

(8.167) (2.884) (1.729) (1.312) (302) (206) (411)

(24.848) (2.780) (2.365) (2.383) (383) (5) (848)

(8.751) (4.103) (2.170) (1.382) (302) (1.373) (918)

(7.703)

(7.703)

(554) (36.720)

(4.738) (5.681) (1.924) (27.354)

(589) (41.904)

(4.738) (5.681) (1.964) (31.382)

554 (1.042) (488) (10.757)

3.727 (1.591) 2.136 12.459

1.409 (1.771) (362) (17.941)

3.748 (1.621) 2.127 4.904

Controladora 2017 2016 712 595 291 237 7.736 6.171 8.739 7.003

19.131 1.568 217

Consolidado 2017 2016 743 626 359 291 10.381 8.601 11.483 9.518

(a) Plano de previdência privada - A Companhia patrocina com o propósito de suplementar a aposentadoria de seus funcionários, um plano restrito a colaboradores com vínculo empregatício, contratado com a seguradora Sul América S.A., que possui como principal característica o fato da patrocinadora não ter a obrigação legal ou constituída de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos suficientes para pagar todos os benefícios devidos, caracterizando-se como um plano de contribuição definida. Atualmente, a Companhia contribui com o mesmo montante depositado pelo funcionário, limitado a 1,8% da remuneração total. (b) Seguro de vida - A Companhia possui a política de seguro de vida a todos os seus colaboradores, onde o custo é totalmente pago pela Companhia. (c) Seguro saúde - O seguro saúde é oferecido aos colaboradores, de acordo com os critérios definidos em política interna, onde a Companhia é responsável pelo pagamento de todo o prêmio da apólice. O plano de saúde oferecido abarca apenas os colaboradores e para os dependentes, a Companhia tem a política de negociar um valor diferenciado com a seguradora, com débito de todo o prêmio devido pelo colaborador em folha de pagamento. 27 Transações com partes relacionadas Os saldos apresentados abaixo referem-se a operações realizadas entre a Companhia e empresas relacionadas, em 31 de dezembro de 2017 e de 2016: (a) Saldos decorrentes de operações de prestação de serviços Controladora Ativo circulante – Contas a receber 31/12/2017 31/12/2016 Diagnóstika - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. 362 Diagnóstico Por imagem Sete Lagoas Ltda. 10 25 IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. 2.818 Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. 140 Laboratório Padrão S.A. 1.931 2.617 Pra Você - Centro Especialidades Médicas S.A. 3 1.944 5.962 Passivo circulante - Fornecedor Diagnóstico Por imagem Sete Lagoas Ltda. Diagnóstika - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. Laboratório Padrão S.A. Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A.

Controladora 31/12/2017 31/12/2016 61 184 83 37 1 442 61 747

41.107 Controladora 31/12/2016 5.819 7

207 1.770 3.903

7 6 5.839

f) Dividendos - Os saldos de dividendos a receber, demonstrados no balanço patrimonial da controladora referem-se às parcelas dos dividendos mínimos obrigatórios calculados pelas seguintes controladas: Dividendos a receber 31/12/2017 31/12/2016 Laboratório Padrão S.A. 5.453 3.388 Diagpar Holding. S.A. 3.080 Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. 613 5.453 7.081 g) Outros ativos 31/12/2017 31/12/2016 Saldo a receber - GIF IV Fundo de Investimentos e Participações (i) 5.803 5.803 (i)Os saldos dos valores a receber mencionados na nota explicativa 7, referem-se a gastos gerados na realização da oferta pública de ações. 28 Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos Os valores contábeis apresentados como ativos e passivos financeiros são assim demonstrados por categoria: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Ativos financeiros: (Ajustado) Empréstimos e recebíveis mensurados ao custo amortizado: Caixa e equivalentes de caixa 146.346 113.598 159.857 124.402 Contas a receber de clientes 222.478 150.957 234.413 197.887 Depósitos judiciais 4.923 1.381 5.084 3.960 Dividendos a receber 5.453 7.081 Créditos com empresas ligadas 41.107 Valor justo por meio do resultado: Aplicações Financeiras Vinculadas 56.688 63.227 56.688 63.227 Exposição a Riscos Cambiais 6.475 11.533 6.475 11.533 Passivos financeiros: Outros passivos mensurados ao custo amortizado: Fornecedores 101.861 82.887 108.364 97.515 Empréstimos e financiamentos 278.368 145.065 279.376 183.537 Dividendos a pagar 4.241 91.817 4.241 92.464 Parcelamentos tributários 43.336 34.008 55.285 48.414 Obrigação por compra de investimentos 13.869 13.869 Estimativa do valor justo A Companhia adota a mensuração a valor justo de determinados ativos e passivos financeiros. O valor justo é mensurado a valor de mercado com base em premissas em que os participantes do mercado possam mensurar um ativo ou passivo. Para aumentar a coerência e a comparabilidade, a hierarquia do valor j usto prioriza os insumos utilizados na medição em três grandes níveis, como segue: • Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2 - Outras informações dispo níveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e passivos. • Nível 3 - Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para a definição do valor justo dos ativos e passivos. Com exceção do instrumento financeiro derivativo (swap), reconhecido pelo valor justo, a Administração entende que os instrumentos finance iros representados acima, os quais são reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos seus valores contábeis, não apresentam variações significativas em relação aos respectivos valores de mercado, pois: i. As taxas contratadas dos empréstimos e financiamentos para transações similares são próximas às taxas de juro s atualmente praticadas no mercado, e/ou; ii. O vencimento de parte substancial dos saldos ocorre em datas próximas às dos balanços. Os principais fatores de riscos inerentes às operações da Companhia são expostos a seguir: (a) Gestão do risco de capital: O Grupo administra seu capital para assegurar que as empresas que pertencem a ele possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximiza o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. O Grupo não está sujeito a nenhum requerimento externo sobre o capital. A Administração revisa periodicamente a estrutura de capital da Companhia e de suas controladas. Como parte dessa revisão, a Administração considera o custo de capital, a liquidez dos ativos, os riscos associados a cada classe de capital e o grau de endividamento. (b) Exposição a riscos de taxas de juros: o Grupo está exposto a riscos relacionados a taxas de juros em função de empréstimos e financiamentos contratados vincula dos, principalmente ao CDI e taxas pré-fixadas. Na data de encerramento do exercício, a Administração est imou um cenário provável de variação das taxas de juros de seus passivos financeiros entre as taxas CDI e Selic em 7,0% ao ano, por considerar que as taxas são mercadologicamente equivalentes. Tais taxas foram estressadas em 25% e 50%, servindo de parâmetro para os cenários possível e remoto, respectivamente.

Aplicações financeiras Empréstimos e financiamentos Exposição líquida

Indexador CDI/SELIC CDI/SELIC

Risco Alta do CDI/SELIC Alta do CDI/SELIC

Valor

Cenário provável

143.981

10.079

(238.455) (94.474)

(16.692) (6.613)

Valor

Cenário provável

Consolidado 2017 2016

21.630 445 5.839 605 565 3.814 4.779 37.677

Controladora 31/12/2016 31.390 7.640 5.839 (3.742) (20)

31/12/2017 41.107 33.532 3.903

25 Resultado financeiro, líquido Receitas financeiras Receita de aplicações financeiras Atualização monetária Receita de emprestimos de mutuo Descontos obtidos Contribuições sobre receitas financeiras Put option Outras receitas financeiras

6/7

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma b) Operações de prestação de serviços Controladora Receita de serviços (i) 31/12/2017 31/12/2016 Diagnóstika - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. 260 21 IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. 3.574 4.336 Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. 273 179 Laboratório Padrão S.A. 7.498 6.544 Centro de Medicina Nuclear da Guanabara Ltda. 1.842 13.447 11.080 Controladora Custos dos serviços prestados (i) 31/12/2017 31/12/2016 Diagnóstico Por imagem Sete Lagoas Ltda. 474 773 Diagnóstika - Unidade Diagnóstica em Patologia Cirúrgica e Citologia Ltda. 757 475 IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. 3 Laboratório Padrão S.A. 1 3 Laboratórios Pro Abordagem Genômica Diagnóstica S.A. 2.178 3.176 3.410 4.430 As transações com partes relacionadas, conforme acima apresentadas, são eliminadas nas demonstrações consolidadas. (i) Valores correspondentes à prestação de serviços de análises clínicas. (c) Operações de aluguel Controladora Passivo circulante (ii) 31/12/2017 31/12/2016 IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. 35 35 Controladora Resultado (ii) 31/12/2017 31/12/2016 IHP Digimagem Medicina Diagnostica S.A. 330 422 330 422 (ii) Valores correspondentes à rateio de aluguel de imóvel. As transações com outras empresas relacionadas consistem em despesas de aluguel de imóveis de propriedade da EIVA - Empresa de Empreendimentos Imobiliários Vista Alegre, cujos cotistas são VP Participações e Gestão de Negócios Eireli e RP Participações e Gestão de Negócios Eireli, totalizando R$ 7.764 e de imóveis de propriedade da AP Imobiliária Ltda. no montante de R$ 2.718, no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$ 9.750 em 31 de dezembro de 2016).

Saldos iniciais Concessão de empréstimos Atualização monetária Recebimento de principal Recebimento de juros Baixa por capitalização na investida Incorporação Saldos finais

Aplicações financeiras Empréstimos e financiamentos Exposição líquida

Indexador CDI/SELIC CDI/SELIC

Risco Alta do CDI/SELIC Alta do CDI/SELIC

Controladora 31/12/2017 Efeito no resultado Cenário Cenário possível remoto 12.599

15.119

(20.865) (25.038) (8.266) (9.919) Consolidado 31/12/2017 Efeito no resultado Cenário Cenário possível remoto

156.733

10.971

13.714

16.457

(238.455) (81.722)

(16.692) (5.721)

(20.865) (7.151)

(25.038) (8.581)

Passivos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Os pass ivos financeiros não derivativos são: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Instrumentos financeiros derivativos - A Companhia mantém instrumentos derivativos para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e de taxa variável de juros. Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge, nos casos de adoção da contabilidade de hedge (hedge accounting). (c) Concentração de risco de crédito: decorre da possibilidade de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com o cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. As atividades operacionais da Companhia, principalmente em relação às contas a receber, e as atividades de financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras, transações cambiais e outro s instrumentos financeiros, geram exposição da Companhia ao mencionado risco de crédito. Para mitigar esses riscos, a Administração do Grupo acompanha rigorosamente os fluxos de recebíveis, além de faze r o acompanhamento permanente das posições em aberto. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada em montante considerado pela Administração como suficiente para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos. (d) Exposição a riscos cambiais : o resultado das operações do Grupo é afetado pelo risco de oscilações das taxas de câmbio, pois uma parcela de suas obrigações é denominada em moedas estrangeiras (euro e dólar norte-americano). Estes riscos são avaliados e, se necessários, mitigados pela área financeira, que monitora periodicamente os fluxos financeiros e operacionais do Grupo. O Grupo possui os seguintes passivos em moeda estrangeira, que podem afetar o seu resultado pelas variações das taxas de câmbio: Controladora Consolidado Moeda 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Fornecedores EUR 44 51 44 58 Fornecedores USD 1.068 403 1.068 403 Empréstimos USD 6.479 12.958 6.479 12.958 Swap Cambial USD (6.479) (12.958) (6.479) (12.958) Empréstimos (CMNG) USD 1.309 A Companhia contratou swaps visando se proteger do aumento da cotação do dólar, que influência diret amente nos contratos de financiamentos. Os efeitos no resultado são reconhecidos em "receitas financeiras", em contrapartida de "Instrumentos financeiros passivos" para o saldo de diferencial a pagar e em "Instrumentos financeiros ativos" para o saldo de diferencial a receber. As principais condições contratuais são as seguintes: Controladora e Consolidado Posição Ativa Posição passiva Valor Nocional Taxa Taxa Valor justo Vencimento 31/12/2015 Indexador (% a.a.) Indexador (% a.a.) 31/12/2017 Itaú 05/07/2018 50.000 USD 2,82 CDI 1,50 6.475 Em conformidade com o CPC 40 - Instrumentos Financeiros, é apresentado a seguir o quadro de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros de risco cambial do Grupo, objetivando evidenciar um even tual desembolso futuro, de acordo com as premissas detalhadas. Na data de encerramento do exercício, a Administração estimou um cenário provável de variação das taxas de câmbio de seus passivos financeiros, de acordo com a data de vencimento de cada operação. As taxas de câmbio prováveis utilizadas foram: Moeda Cotações prováveis Dólar norte-americano R$ 3,3299 Euro R$ 3,9959 Tais taxas foram estressadas em 25% e 50%, servindo de parâmetro para os cenários possível e remoto, respectivamente. A seguir, é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações nas taxas de câm bio sobre a exposição cambial líquida do Grupo: 31/12/2017 Controladora Base Provável Possível Remoto Exposição líquida em EUR - Fornecedores (173) (176) (220) (264) Exposição liquida em USD - Fornecedores (3.533) (3.556) (4.445) (5.334) Exposição liquida em USD - Empréstimos (21.434) (21.574) (26.968) (32.361) Instrumentos financeiros derivativos - SWAP (ponta ativa) 21.434 21.574 26.968 32.361 Exposição ativa (passiva) líquida após derivativos (3.706) (3.732) (4.665) (5.598) Efeito Líquido da Variação Cambial - (perda)

(26)

12

(959)

(1.892)

31/12/2017 Consolidado Provável Possível Remoto Exposição líquida em EUR - Fornecedores (176) (220) (264) Exposição líquida em USD - Fornecedores (3.556) (4.445) (5.334) Exposição líquida em USD - Empréstimos (21.574) (26.968) (32.361) Instrumentos financeiros derivativos - SWAP 21.574 26.968 32.361 Exposição passiva líquida após derivativos (3.732) (4.665) (5.598) Efeito líquido da variação cambial - (perda) (26) (959) (1.892) (e) Risco de liquidez: o risco de liquidez consiste na eventualidade de o Grupo não dispor de recursos suficientes para cumprir com as obrigações associadas aos passivos financeiros em função dos diferentes prazos de realização/liquidação de seus direitos e obrigações. O Grupo estrutura os vencimentos dos seus empréstimos e financiamentos conforme demonstrado na nota explicativa nº15. O gerenciamento da liquidez e do fluxo de caixa do Grupo é efetuado diariamente pelas suas áreas de gestão, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos e/ou aportes de capitais dos acionistas, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos. Controladora entre 1 e 2 mais de 2 até 1 ano anos anos Total Ativo Contas a receber 222.478 222.478 Aplicações Financeiras Vinculadas 11.663 45.025 56.688 Passivo Fornecedores 101.861 101.861 Empréstimos e financiamentos 41.600 72.408 164.360 278.368 Parcelamento de impostos 6.534 6.949 29.853 43.336 Outras contas a pagar 21.894 44.943 66.837 Consolidado entre 1 e 2 mais de 2 até 1 ano anos anos Total Ativo Contas a receber 234.413 234.413 Aplicações Financeiras Vinculadas 11.663 45.025 56.688 Passivo Fornecedores 108.364 108.364 Empréstimos e financiamentos 42.306 72.710 164.360 279.376 Parcelamento de impostos 7.740 8.144 39.401 55.285 Outras contas a pagar 22.664 44.968 67.632 29 Informações por segmentos operacionais As atividades desenvolvidas pela Companhia dividem-se, basicamente, nas seguintes áreas: (i) Unidades de Atendimento (PSC) São atendimentos direto ao cliente pela Companhia através de suas Unidades de Atendimento, que engloba os serviços incluídos no segmento Unidades de Atendimento, conforme descrito no Contexto Operacional (Nota Explicativa 1). (ii) Laboratórios de Referência (lab-to-lab) Referemse a serviços de apoio a laboratórios conveniados em todo o território nacional através de uma grande capilaridade logística, sistemas de TI integrados, incluindo os exames conforme descrito no Contexto Operacional (Nota Explicativa 1), através das marcas "Hermes Pardini", "Diagnóstika" e "Progenética". Desta forma, a Administração do Grupo IHP efetua análises baseada em dois segmentos de negócio relevantes, quais sejam: laboratórios de referências e unidades de atendimentos. As demonstrações dos resultados consolidados por segmento operacional são como segue: Base (173) (3.533) (21.434) 21.434 (3.706)

Ágio Imobilizado Marcas e patentes Contratos com clientes Outros Ativos não alocados Total do ativo

Receita Líquida Custos Lucro Bruto

31/12/2017 31.654

Lab-to-lab 31/12/2016 31.654 1.181 38 2.007 474

31.654

2017 615.562 (382.958) 232.604

Despesas Operacionais: Com Vendas (47.185) Gerais, Administrativas e outras (43.223) Resultado antes das despesas, financeiras liquidas (EBIT) 142.196 Despesas financeiras, liquidas Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social Lucro líquido

31/12/2017 279.897 5.059 370

PSC 31/12/2016 210.301 10.221 9.318 5.857

285.326

235.697

35.354

Lab-to-lab PSC 2016 2017 2016 536.819 514.454 373.145 (335.676) (375.236) (278.377) 201.143 139.218 94.768

(45.921)

(29.492)

(23.645)

(30.074)

(57.095)

(42.416)

125.148

52.631

28.707

CONSOLIDADO 31/12/2017 31/12/2016 311.551 241.955 5.059 11.402 370 9.356 7.864 474 835.648 748.436 1.152.628 1.019.487

Eliminações /Reclassificações Consolidado 2017 2016 2017 2016 (12.978) (10.550) 1.117.038 899.414 10.310 9.076 (747.884) (604.977) (2.668) (1.474) 369.154 294.437

6.103

12.522

(70.574) (57.044)

(6.103) (13.056) (106.421) (85.546) (2.668)

(2.008)

192.159 151.847 (17.941)

4.904

(2.668)

(2.008)

174.218 156.751

907

501

(44.545) (53.807) 129.673 102.944

30 Remuneração de administradores A Companhia é administrada por um conselho de administração composto por cinco membros. A remuneração anual aprovada para o conselho de administração e alta direção durante os exercícios está demonstrada a seguir: Controladora 2017 2016 Remuneração do Conselho de Adminstração 1.532 421 Benefícios 30 85 Administração e Diretoria Executiva Honorários e remuneração 3.968 3.437 Participação nos lucros e resultados 2.547 2.364 Bônus 11.789 Encargos Sociais sobre Bônus 4.233 Encargos sociais 1.550 1.319 Benefícios 344 285 25.993 7.911 31 Seguros (não auditado) É política da Companhia e de suas controladas manter cobertura de seguros para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro de 2017 a Companhia possuía apólices de seguro com indenização máxima prevista de R$495.000, em que estão cobertos, entre outros, incêndios, alagamentos, acidentes de trabalho, danos elétricos, tumultos, quebra de vidros, equipamentos eletrônicos, roubos, queda de raios, explosões, vendaval, impacto de veículos (RN), responsabilidade civil da empresa (RC) e responsabilidade civil de administradores e diretores (D&O). A cobertura contratada é extendida para as empresas do grupo. Todas as apólices de seguros foram contratadas em Companhias de seguros do mercado brasileiro. O prêmio total pago é conforme o quadro abaixo: Consolidado 2017 2016 Risco nomeado e responsabilidade civil 204 226 D&O 82 37 286 263 As premissas de riscos adotados, devida à sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações financeiras, consequentemente não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 32 Lucro líquido por ação Conforme requerido pelo pronunciamento técnico CPC 41 - Resultado por ação, o resultado por ação foi calculado com base no resultado do exercício atribuível aos acionistas da controladora no período findo em 31 de dezembro de 2017 e a respectiva quantidade média ponderada de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal da Companhia em circulação, comparativamente com o período findo em 31 de dezembro de 2016, ajustado retrospectivamente de acordo com item 64 do CPC supramencionado, conforme a tabela abaixo. Controladora 2017 2016 Lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas da controladora 129.535 102.809 Quantidade média das ações em circulação (ações em milhares) 129.918 121.122 Número efetivo de ações (quantidade em milhares) 130.979 121.122 Resultado por ação básico e diluído- R$ 1,00 0,85 Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, houve desdobramento das ações ordinárias representativas do capital social, além da emissão de ações ordinárias, conforme mencionado na nota explicativa 21. Não existem situações que possam provocar diluição das ações. Em dezembro de 2017, a empresa iniciou o programa de recompra de ações, por meio de aquisição de 69.600 ações neste período, por um montante de R$2.106, conforme mencionado na nota explicativa 21. As ações recompradas reduziram de forma pró-rata o cálculo ponderado da quantidade de ações, conforme determina o item 10 do CPC 41. 33 Compromissos futuros (a) Contratos de aluguéis: a Companhia possui contratos de aluguel de imóveis relacionados às suas unidades de atendimentos, postos de coletas e unidades administrativas. Os contratos de aluguéis são, em geral, por prazo indeterminado e sofrem correção anual com base no IGPM.Os montantes estimados a serem pagos para os próximos 5 anos dos aluguéis contratados até 31 de dezembro de 2017 são como segue: Cronograma de pagamento Controladora Consolidado 2018 21.283 29.634 2019 22.200 30.963 2020 23.141 32.319 2021 24.111 33.607 2022 25.143 34.969 Total 115.878 161.492 (b) Contratos de manutenção de máquinas: no curso normal das operações, a empresa tem por prática manter contratos de aluguéis e manutenção de equipamentos de alta tecnologia para uso na prestação de serviços. Alguns contratos são por prazo indeterminado, não sendo, por isso, possível estabelecer o montante total de desembolsos futuros. Os montantes estimados a serem pagos para os próximos 5 anos dos contratos de aluguéis e manutenção contratados até 31 de dezembro de 2017 são como segue: Cronograma de pagamento Controladora Consolidado 2018 34.683 37.352 2019 36.178 38.984 2020 37.712 40.656 2021 39.292 42.349 2022 40.973 44.148 Total 188.838 203.489 (c) Contratos de locação de veículos: a Companhia possui contratos de locação de veículos para toda sua frota. Os contratos são assinados para períodos não superiores a 24 meses de modo a permitir a renegociação dos valores cobrados pelas locadoras. Atualmente, a Companhia possui contratos assinados com dois grandes fornecedores. Os contratos de locação de veículos são cobrados com base em uma tabela fixa mais custos variáveis decorrentes de excesso de quilometragem. A correção dos valores acontece no momento da renegociação do contrato. Os montantes dos aluguéis contratados até 31 de dezembro de 2017 são como segue: Cronograma de pagamento Controladora Consolidado 2018 4.087 4.474 2019 4.263 4.670 2020 4.444 4.871 2021 4.630 5.069 2022 4.828 5.279 Total 22.252 24.363 34 Transações não envolvendo caixa Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a Companhia realizou aplicação de recursos não envolvendo caixa, portanto, não estando estas refletidas na demonstração dos fluxos de caixa. As referidas operações são como segue: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Aumento do saldo de empréstimos e financiamentos contra outros ativos em decorrência de contrato de swap cambial (5.058) (14.388) (5.058) (14.388) Aumento de capital IHP Digimagem Medicina Diagnóstica S.A. (41.719) (46.777) (14.388) (5.058) (14.388) 35 Evento subsequente No dia 15 de março de 2018 a Companhia celebrou instrumento particular de compra e venda, para aquisição de 51% do capital social do Labfar Pesquisa e Serviços Ltda. (“Labfar”) como parte de sua estratégia de crescimento por meio de aquisições. A aquisição, embora não represente um investimento ou acréscimo relevante na capacidade operacional da Companhia, está alinhada com a estratégia de fortalecer, por meio de aquisições, seu portfólio de exames especializados disponíveis aos clientes do segmento Lab-to-Lab. Desse modo, com a aquisição, o Instituto Hermes Pardini reforça sua atuação no mercado de testes de detecção de drogas de abuso. O valor da transação do Labfar será de R$11.294, sendo que parte deste valor será depositado em conta garantia a ser liberada desde que não sejam materializadas contingências apuradas no processo de diligência. A transação depende da aprovação dos acionistas da Companhia e está prevista para ocorrer em assembleia geral extraordinária a ser realizada em 2 de abril de 2018.


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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

ECONOMIA INSTITUTO HERMES PARDINI S.A. CNPJ/MF nº 19.378.769/0001-76 - NIRE nº 3130009880-0 COMPANHIA ABERTA Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes Em observância às disposições constantes no artigo 25 parágrafo 1º, incisos V e VI, da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 480/09, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com a opinião expressa no parecer dos Auditores Independentes, datado em 22 de março de 2018, relativo às demonstrações financeiras (Controladora e Consolidado) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Belo Horizonte, 22 de março de 2018. Diretor Presidente Roberto Santoro Meirelles Diretor Executivo Administrativo e Financeiro e Diretor de Relações com Investidores Camilo de Lelis Maciel Silva

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Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras

DIRETORIA Roberto Santoro Meirelles Diretor-Presidente

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras Em observância às disposições constantes no artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI, a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 480/09, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as demonstrações financeiras (Controladora e Consolidado) relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

Camilo De Lelis Maciel Silva Diretor Executivo Administrativo e Financeiro e Diretor de Relação com Investidores RESPONSÁVEL TÉCNICO Fernando César Sales de Faria

Belo Horizonte, 22 de março de 2018. Diretor Presidente - Roberto Santoro Meirelles Diretor Executivo Administrativo e Financeiro e Diretor de Relações com Investidores Camilo de Lelis Maciel Silva

Contador CRC MG - 055.016/O-2

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Acionistas Instituto Hermes Pardini S.A.

Estimativas relacionadas a perdas por redução ao valor recuperável de contas a receber de clientes (Nota 6)

Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Instituto Hermes Pardini S.A. ("Companhia" ou "Controladora"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadas do Instituto Hermes Pardini S.A. e suas controladas ("Consolidado"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Hermes Pardini S.A. e do Instituto Hermes Pardini S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

A administração da Companhia exerce julgamento quanto às expectativas de perdas na realização dos títulos de crédito registrados nas contas a receber de clientes, considerando atrasos nos pagamentos, garantias obtidas, bem como outros indicadores de deterioração do risco de crédito de seus clientes.

Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas". Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais Assuntos de Auditoria: Principais Assuntos de Auditoria (PAA) são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.

Assuntos

Porque é um PAA

Como o assunto foi conduzido

Contexto: Nossa auditoria para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi planejada e executada considerando que as operações da Companhia e suas controladas permaneceram substancialmente consistentes com as operações no ano anterior. Conforme observa-se nas demonstrações financeiras e no Relatório da Administração, a Companhia possui uma estratégia de expansão e crescimento iniciada em anos anteriores e, em 2017, adquiriu o controle de duas novas empresas, bem como concluiu processo relevante de captação de recursos, por meio de abertura do seu capital e oferta pública de debêntures de sua emissão. Também, observamos processo de incorporação de empresas adquiridas nos últimos exercícios na Controladora, visando, principalmente, a simplificação de sua estrutura societária. Considerando esse contexto, nossa estratégia de auditoria, bem como a definição dos Principais Assuntos de Auditoria, mantiveram-se substancialmente alinhados àqueles do exercício anterior, exceto pela inclusão do assunto referente a aquisição de controle dessas duas novas empresas. Porque é um PAA Combinação de negócios - aquisição da ECOAR e LHA (Nota 4) Conforme mencionado na nota explicativa 4, durante o ano 2017 a Companhia adquiriu o controle das empresas ECOAR Medicina Diagnóstica Ltda. ("ECOAR") e Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão Ltda. ("LHA") Pelo fato da Companhia ter adquirido o controle das empresas acima mencionadas, tais aquisições são consideradas combinações de negócios, e, portanto, contabilizadas pelo método de aquisição. Tal método considera, entre outros, a determinação dos valores justos dos ativos adquiridos e passivos assumidos, bem como do ágio ou ganho por compra vantajosa, nos casos do custo de aquisição ser superior ou inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, respectivamente. Consideramos essa área como de foco na auditoria devido ao nível de julgamento envolvido na identificação e na determinação do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos, bem como do ágio apurado.

Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria Nossos procedimentos de auditoria consideraram, entre outros, o entendimento dos processos estabelecidos pela administração, incluindo os modelos de cálculo para determinação da alocação do preço de compra. Com o apoio de nossos especialistas, avaliamos a razoabilidade da metodologia e discutimos as principais premissas adotadas na identificação e mensuração do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos, comparando-as com informações históricas disponíveis, com dados observáveis de mercado e/ou do segmento de atuação e com os contratos de compra e venda das empresas adquiridas. Avaliamos a competência e objetividade dos especialistas externos contratados pela administração para a emissão do laudo de alocação do preço de compra na combinação de negócio. Checamos, ainda, os impactos contábeis e fiscais da mensuração a valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos na combinação de negócios, bem como efetuamos leitura das divulgações realizadas pela administração nas demonstrações financeiras. Nossos procedimentos de auditoria demonstraram que os julgamentos e as premissas utilizadas pela administração no processo de identificação e mensuração do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos nas transações são razoáveis e as divulgações são consistentes com dados e informações obtidos.

Avaliação do valor recuperável dos ágios (Nota 12)

Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros, a atualização do entendimento dos controles internos relevantes relacionados com a preparação dos fluxos de caixa descontados das unidades geradoras de caixa aos quais ágios foram alocados. Em conjunto com nossos especialistas em avaliação, analisamos a razoabilidade e consistência do modelo de cálculo utilizado pela administração para preparar as projeções, bem como os dados e principais premissas utilizados na preparação dos fluxos de caixa, tais como taxas de crescimento e estimativas de rentabilidade, por meio da comparação com previsões econômicas e setoriais, e taxas de desconto, considerando o custo de capital para a Companhia e organizações comparáveis. Também comparamos as informações dessas projeções com as premissas e valuations aprovados pelo Conselho de Administração. Testamos a precisão matemática dos cálculos e dados das principais premissas utilizadas nas projeções de fluxos de caixa; efetuamos análise de sensibilidade para as principais premissas das projeções, para avaliar os resultados em diferentes cenários possíveis; e efetuamos leitura das divulgações efetuadas nas notas explicativas. Nossos procedimentos de auditoria demonstraram que os julgamentos e premissas utilizados pela administração são razoáveis e as divulgações consistentes com dados e informações obtidos.

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas incluem saldos de ágios provenientes de aquisições de investimentos nos últimos anos e no ano corrente, testados anualmente pela administração com relação à redução do valor recuperável, a partir de estimativas de rentabilidade futura baseadas em fluxos de caixa descontados. Devido à relevância do saldo dos ágios e ao julgamento envolvido no processo de determinação das estimativas de rentabilidade futura das unidades geradoras de caixa aos quais os ágios foram alocados, mantivemos essa área como foco para a nossa auditoria.

Provisões para contingências (Nota 17) A Companhia e suas controladas são parte em processos judiciais e administrativos de natureza cível, tributária e trabalhista, para os quais a administração estima uma provisão em seu balanço nos casos em que considera que perdas são prováveis, e divulga o montante daqueles processos cujas expectativas de perda foram avaliadas como risco possível. A determinação da possibilidade de êxito nos processos em andamento, assim como a estimativa de perdas prováveis esperadas envolve julgamentos críticos por parte da administração da Companhia, pois depende de eventos futuros que não estão sob o controle da administração. Nesse contexto, o andamento desses processos nas diversas esferas aplicáveis pode sofrer desdobramentos diferentes do esperado pela administração e seus assessores jurídicos. Além disso, mudanças nas jurisprudências também podem trazer alterações nas estimativas da administração.

Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros, a atualização do entendimento dos modelos de cálculos adotados e controles internos relevantes que envolvem a identificação, a constituição de provisão e as divulgações em notas explicativas. Obtivemos confirmações dos assessores jurídicos externos contemplando os prognósticos de perda, bem como a quantificação dos montantes estimados como perda possível e provável. Para selecionadas causas mais significativas, discutimos a razoabilidade do prognóstico de perda com a administração e seus assessores jurídicos. Consideramos que os critérios e premissas adotados pela administração para a determinação das provisões, bem como as divulgações, estão consistentes com as posições dos assessores jurídicos.

Nos concentramos nessa área porquanto a aplicação da referida estimativa contábil exige julgamento e avaliação por parte da administração sobre o valor provável de realização das contas a receber de clientes. Essa estimativa pode ter impacto relevante no resultado do exercício.

Entre outros procedimentos de auditoria, atualizamos o entendimento com responsáveis da administração acerca dos principais critérios e controles envolvidos na elaboração da estimativa do valor recuperável de contas a receber e clientes. Realizamos testes em bases amostrais com o objetivo de validar a integridade da base de dados utilizada para cálculo das perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa. Adicionalmente, recalculamos, com base nas premissas da administração, a estimativa para perdas com créditos de liquidação duvidosa e inspecionamos as documentações que suportavam negociações realizadas com clientes que justificassem a avaliação da administração. Nossos procedimentos de auditoria demonstraram que os julgamentos e estimativas utilizados pela administração em relação a esse tema são razoáveis, em todos os aspectos relevantes, no contexto das demonstrações financeiras.

Ambiente de tecnologia da informação no ciclo de receita de prestação de serviços (Nota 22) A Companhia e suas controladas operam seu negócio por meio de 122 unidades próprias, situadas em 4 estados brasileiros, com uma carteira pulverizada de usuários que pagam os exames principalmente através de seguradoras e planos de saúde. Sua estrutura operacional requer um robusto sistema de controles internos dependentes de tecnologia, relacionados aos processos de captura dos serviços prestados, registro e processamento das informações de receita com prestação de serviços. Em função da complexidade inerente ao processo automático de início, registro, processamento e reporte das informações utilizadas no reconhecimento da receita de prestação de serviços, da importância da efetividade dos controles internos estabelecidos, bem como da representatividade das receitas no conjunto das demonstrações financeiras, essa área permaneceu relevante para nossa auditoria.

Em resposta a esse assunto, efetuamos os seguintes principais procedimentos de auditoria: Com o apoio de nossos especialistas em tecnologia da informação, atualizamos o entendimento e testamos os principais controles do ambiente de tecnologia relacionados aos aspectos de segurança, mudanças em sistemas e monitoramento dos processamentos, acerca dos principais sistemas utilizados para reconhecimento da receita de prestação de serviços. Também testamos o desenho e efetividade dos controles relevantes das transações pertinentes ao processo de reconhecimento da receita. Para obtenção das evidências necessárias em nossa auditoria dos sistemas e aplicativos relacionados ao ciclo de receitas, testamos, adicionalmente, determinadas transações de receita com vendas ocorridas no exercício, inspecionando faturas e o recebimento subsequente do valor da transação pago pelo cliente ou pelas operadoras de saúde, bem como efetuamos procedimentos de confirmação de saldos a receber de clientes e das operadoras de saúde. Consideramos que os procedimentos adotados pela Companhia para reconhecimento da receita são razoáveis e consistentes com as informações e documentos apresentados.

Outros assuntos: Demonstrações do Valor Adicionado As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - "Demonstração do Valor Adicionado". Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor: A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e

avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Belo Horizonte, 22 de março de 2018

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Guilherme Campos e Silva Contador CRC 1SP218254/O-1

LAGOA DA PRATA

Pharlab aprova expansão de R$ 50 milhões Indústria de genéricos com sede no Centro-Oeste mineiro espera faturar R$ 574 milhões neste ano ANA AMÉLIA HAMDAN

A indústria Pharlab, que atua no segmento de medicamentos genéricos e tem sede em Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas, completou 18 anos neste mês com números que indicam maioridade. Em 2017, o faturamento bruto chegou a R$ 382 milhões, com aumento de 47% frente a 2016, quando o valor foi de R$ 260 milhões. Para este ano, o projetado é que o faturamento bruto cresça 50% e atinja R$ 574 milhões. Com os resultados apurados até fevereiro, o incremento já estava acima do esperado, chegando a 60%. O grupo acaba de aprovar investimento de R$ 50 milhões para expansão do parque industrial, com objetivo de dobrar a capacidade produtiva em dois anos, anunciou seu presidente, Eduardo Martins. Segundo ele, as obras devem ter início em julho. A capacidade de produção mensal da Pharlab é de 3,5 milhões de unidades standarts – que é a caixa com 30 comprimidos ou cápsulas de medicamentos equivalentes, que incluem similares e genéricos. São atendidos aproximadamente 60 milhões de pacientes ao ano. Com os novos investimentos, a capacidade de produção deve chegar a 7 milhões de unidades standarts/mês. De acordo com Martins, a expansão trará impactos positivos para Lagoa da Prata, inclusive com geração de empregos. Atualmente, a Pharlab conta com 480 fun-

cionários diretos e indiretos e é a quarta maior empresa geradora de emprego da cidade. “Com a expansão, pretendemos ampliar o quadro de funcionários e atrair para a cidade mão de obra qualificada, como farmacêuticos e técnicos”, disse. O presidente da Pharlab explica que uma série de ações levou a indústria a crescer mesmo em um período de recessão econômica no País. Entre elas estão expansão geográfica, lançamento de novos produtos e entrada em outros canais de atendimento. Fundada em Lagoa da Prata, em 2000, a Pharlab teve 80% de sua totalidade adquirida, em 2012, pelo laboratório francês Biogaran, líder de genéricos no seu país de origem e membro do Grupo Servier (também francês). Em 2016, o Biogaran completou a aquisição da Pharlab. Entre 2012 e 2016, segundo Martins, houve investimento de cerca de R$ 50 milhões, “da porta para dentro”, ou seja, na modernização da planta da empresa. A partir de 2016, as ações se voltaram para a expansão. Nos últimos dois anos, a empresa lançou cerca de 30 novos genéricos e ampliou sua atuação em alguns mercados, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Região Sul do País. Martins explica que, até então, o market share da Pharlab em Minas e na Região Nordeste era muito significativo, mas a indústria partiu para se consolidar em novas áreas.

DIVULGAÇÃO

Expectativa da direção da Pharlab é de que o faturamento bruto do grupo registre aumento de 50% ao longo de 2018

Para tal, houve reforço na por determinados medicadistribuição, divulgação da mentos. marca e presença de equipe. A empresa tem hoje 126 apresentações. Entre os meEstratégias - E, mesmo em dicamentos produzidos estão Minas, foram adotadas estratégias para ampliação PRIVATIZAÇÃO da colocação do produto com inserção da marca em grandes redes de drogarias. “Hoje, estamos presentes em 80% das grandes redes de drogarias”, afirmou. O resultado aparece nos São Paulo - Eventual franúmeros. Segundo Martins, casso nos planos do governo no período fevereiro 2018/ de privatizar seis distribuidofevereiro 2017, na compa- ras de eletricidade da estatal ração com igual período Eletrobras que operam no anterior, houve aumento Norte e Nordeste pode exigir de 75% na demanda pelos intervenção nas empresas por produtos da Pharlab por parte da Agência Nacional parte das drogarias. Nessa de Energia Elétrica (Aneel), mesma base comparativa, o disse na sexta-feira (23) o número de caixas de medica- secretário-executivo do Mimentos da Pharlab vendidas nistério de Minas e Energia, registrou aumento de 44%. Paulo Pedrosa. Ele explicou que, nesse Outra característica que caso, a agência realizaria acabou fortalecendo o se- uma licitação para buscar tor de genéricos durante o investidores interessados período recessivo é o fato em assumir as operações de a indústria oferecer me- nas áreas de concessão das dicamentos a preços mais empresas da Eletrobras, que acessíveis. Além disso, o precisariam então ser liquienvelhecimento popula- dadas, em um processo que cional favorece a segmento, envolveria a assunção pela gerando maior demanda estatal de diversos custos,

antibióticos, anti-hipertensivos, para combate a infecções dermatológicas, contra acidez no estômago e para problemas cardiovasculares.

Além da planta industrial em Lagoa da Prata, a Pharlab tem escritório de marketing em Belo Horizonte e ponto de apoio em São Paulo.

Aneel pode intervir em distribuidoras da Eletrobras caso processo fracasse como o de desligamento dos funcionários. “A agência reguladora tem inclusive todos os elementos para, se ficar caracterizada a inviabilidade da privatização, a agência já caminha com um plano B em paralelo, de licitação das concessões em separado... Uma alternativa caso essa solução, que é extrema, seja adotada, seria fazer uma intervenção provisória nas empresas”, falou Pedrosa a jornalistas, após participar de evento em São Paulo. Ele ponderou que acredita que o leilão de privatização das distribuidoras ocorrerá na data prevista, 21 de maio, mas ressaltou que o “plano B” poderia ser acionado se houver sinais de que o pro-

cesso não acontecerá mais no primeiro semestre. “Aí a liquidação (das distribuidoras da Eletrobras pela estatal) passa a ser um problema privado, não da agência”, afirmou Pedrosa. Ele considerou que a eventual intervenção seria apenas para conduzir a licitação e a transição para novos controladores, o que poderia levar cerca de dois meses. O secretário defendeu o o prazo limite para a privatização porque as distribuidoras da Eletrobras foram autorizadas em 2016 a receber empréstimos emergenciais de um fundo do setor elétrico, custado por cobranças nas tarifas, para conseguir manter a operação das distribuidoras até a venda. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

Omega Geração S.A.

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| CNPJ/MF nº 09.149.503/0001-06

Relatório da Administração O ano de 2017 foi de forte transformação para a Omega Geração dados avanços estratégicos e resultados conquistados. O IPO, o sólido resultado operacional e a continuidade do processo de consolidação de ativos ratificam a visão de nos consolidarmos como uma plataforma líder em investimentos em Geração Renovável. Desde o IPO em 31 de Julho OMGE3 valorizou-se 12,2% (mais de 30% anualizado) atingindo o valor de R$17,50/ação em 31 de Dezembro. Temos convicção que com o passar do tempo e o atingimento de sólidos resultados trimestre após trimestre teremos condições de ter o valor justo da companhia reconhecido por investidores de diferentes geografias. Com o engajamento crescente de investidores teremos condições de seguir com a expansão sustentável do negócio num setor que oferecerá oportunidades de investimentos que podem somar R$ 300 bilhões até 2025 considerando novos empreendimentos e M&A. Entendemos que a energia renovável é uma realidade irreversível por suas virtudes ambientais e sociais mas também porque o avanço tecnológico combinado com a riqueza de recursos naturais do Brasil fazem com que o custo marginal de expansão das fontes renováveis seja o mais baixo entre todas as fontes. As competências por nós desenvolvidas nos últimos 10 anos nos dão muita confiança quanto ao papel protagonista que ocuparemos nessa forte expansão do setor. Existem 4 elementos que adicionam valor à Omega Geração e que são ativamente monitorados e gerenciados por nós: (i) volume de produção, (ii) preço de energia, (iii) custos e (iv) crescimento/M&A. (i) tivemos um sólido desempenho dos ativos em 2017 apesar de (a) a disponibilidade líquida de nosso portfolio ter fechado o ano em 94,2%, o que ainda está aquém de nosso objetivo de longo prazo de 96%, e (b) o recurso eólico na região dos Delta ter estado abaixo da média histórica anual. Por outro lado, Gargaú, Delta 2 (PI) e o complexo Indaiás geraram em linha ou acima do plano e Delta 3 apresentou números muito bons, em linha com o ramp-up

esperado. (ii) Nossa estratégia comercial confirmou-se acertada e a concentração de exposição a preços do 2º semestre elevaram nosso preço médio do MWh comercializado garantindo um acréscimo de 11% no EBITDA por MWh produzido versus 2016, o que foi determinante para o forte resultado operacional em 2017. No 4T 2017 geramos um EBITDA ajustado de R$ 140,6 milhões, equivalente a 62% do total do ano. Excluindo Delta 3, nosso EBITDA 4T2017 foi de R$ 49,4 MM, 6% acima de 3T2017 que já havia apresentado bom desempenho. (iii) Nossa capacidade de gestão de custos bem como a natureza mais estável de um portfolio exclusivamente operacional garantiu que custos operacionais e despesas administrativas ficassem estáveis ao longo do ano mesmo considerando eventos fora de regime como o IPO ou a incorporação de novos ativos. Nossa margem EBITDA continua próxima dos 80% (77% em 2017) e esperamos que ganhos de escala e iniciativas de produtividade tal como a implementação do ERP Oracle de última geração continuem contribuindo para que nossas margens continuem bastante acima da média. (iv) Ao longo do ano, três importantes ativos foram adicionados ao portfolio: Serra das Agulhas, Delta 2 e 3. Isso elevou a capacidade instalada da empresa de 150,6 MW para 476,2 MW no final de 2017. Adicionalmente, o contrato de migração de ativos de Delta 5 e 6 evidenciaram a importante e bem sucedida parceria entre Omega Geração e Omega Desenvolvimento bem como a eficaz atuação do Comitê de Transações com Partes Relacionadas, que conduziu a transação com independência, diligência e transparência garantindo a criação de valor à Omega Geração. Nossa expectativa é que, no primeiro trimestre de 2019, Delta 5 e Delta 6 sejam incorporados ao portfolio de ativos da Omega Geração, trazendo importantes sinergias e valor aos acionistas. Esperamos para 2018 mais um ano de sólidos avanços e continuamos acreditando que o trabalho duro, a fidelidade a nossos valores e nossa força empreendedora continuarão nos

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais) Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Clientes Dividendos a receber Outros créditos Total do ativo circulante

Controladora 2017 2016

Nota 7 8

294.653 – 4.276 16.998 315.927

9

Ativo não circulante Caixa restrito Outros IRPJ e CSLL diferidos

7 9 18

Investimentos Imobilizado Intangível

10 11 12

Total do ativo não circulante

– – – – 1.467.837 2.176 522 1.470.535 1.470.535

Total do ativo

1.786.462

Consolidado 2017 2016 Passivo Passivo circulante 1.082 350.887 38.188 Fornecedores – 209.715 47.492 Empréstimos, financiamentos e debêntures 173 839 1.336 Obrigações trabalhistas e tributárias 6.612 35.326 14.957 Outras obrigações 7.867 596.767 101.973 Total do passivo circulante Passivo não circulante Fornecedores Empréstimos, financiamentos e debêntures IRPJ e CSLL diferido – 82.514 25.120 Outras obrigações – 1.690 5.110 Total do passivo não circulante 3.768 – 3.768 Total do passivo 3.768 84.204 33.998 Patrimônio líquido 289.709 29.286 33.164 Capital social 342 2.735.290 584.777 Custo com captação de recursos 399 460.225 19.695 Reservas de capital 290.450 3.224.801 637.636 Reservas de lucro 294.218 3.309.005 671.634 Ajuste de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados Patrimônio líquido atribuível aos controladores Participação dos não controladores Total do patrimônio líquido 302.085 3.905.772 773.607 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Controladora 2017 2016

Nota

Consolidado 2017 2016

15 14 16 17

2.224 – 9.201 14.861 26.286

175 – 2.990 3.386 6.551

95.173 135.480 24.949 63.499 319.101

15 14 18 17

– – – – – 26.286

– – – – – 6.551

15.615 1.747.249 12.064 1.227 1.776.155 2.095.256

20 20 20 20 20 20

1.754.463 (33.068) 35.921 98.593 (95.733) – 1.760.176 – 1.760.176 1.786.462

265.296 (2.354) 34.545 – – (1.953) 295.534 – 295.534 302.085

1.754.463 (33.068) 35.921 98.593 (95.733) – 1.760.176 50.340 1.810.516 3.905.772

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais) Nota Saldos em 1º de janeiro de 2016 Realização da reserva especial de ágio Dividendos Asteri Lucro líquido do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2016 Saldos em 1º de janeiro de 2017 Transações com acionistas Emissão primária com integralização de ações Asteri, OE&I1 e OE&I2 Bonus de Subscrição de Ações Ajuste a valor justo de ações emitidas Aumento de capital pela oferta de ações Custos com captação do IPO Realização da reserva especial de ágio Extinção plano de Opção de Compra de Ações Dividendos – Preferencialistas de Asteri Outros Destinação do resultado do exercício Lucro líquido do exercício Reserva legal Reserva de lucros a realizar Dividendo minímo obrigatório Reserva de lucro estatutária Saldos em 31 de dezembro de 2017

20 5 5 4 4 20 10 10 20 20 20 20

Capital social 265.296 – – – 265.296 265.296 950.629 – – 538.538 – – – – –

Opções de Reserva ações de Ágio Custo com Reserva Ajuste de Ágio na outorgadas Instrução Bonus de Reserva captação subscrição avaliação de recursos de ações reconhecidas CVM 319 Subscrição de lucro patrimonial (2.354) 19.926 10.851 8.289 – – – – – – (4.521) – – – – – – – – – – – – – – – – – (2.354) 19.926 10.851 3.768 – – – (2.354) 19.926 10.851 3.768 – – – – – – – (30.714) – – – –

– – – – – – – – –

– – – – – (10.851) – –

– – – – – (3.768) – – –

– 15.995 – – – – – –

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 1.754.463 (33.068) 19.926 – – 15.995 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Lucros (Prejuízos) acumulados (11.685) – – 9.732 (1.953) (1.953) – –

Total 290.323 (4.521) – 9.732 295.534 295.534

Participação dos não controladores 78.359 – (21.015) 16.869 74.213 74.213 (23.790) – – – – – – (13.288) 468 12.737 – – – – 50.340

– – – – – – – – –

– – (95.733) – – – – – –

– – – 10.851 – –

950.629 15.995 (95.733) 538.538 (30.714) (3.768) – – –

– 4.921 15.406 – 78.266 98.593

– – – – – (95.733)

100.379 (4.921) (15.406) (10.684) (78.266) –

100.379 – – (10.684) – 1.760.176

Total geral 368.682 (4.521) (21.015) 26.601 369.747 369.747

(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido do exercício por ação e número de ações)

Demonstrações de Resultados Abragentes do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

Controladora 2017 2016 100.379 9.732 Lucro Líquido do exercício Outros Resultados Abrangentes – – Resultado Abrangente total 100.379 9.732 100.379 9.732 Participação dos controladores Participação dos não controladores – – 926.839 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis 15.995 (95.733) 538.538 (30.714) (3.768) – (13.288) 468

Consolidado 2017 2016 113.116 26.601 – – 113.116 26.601 100.379 9.732 12.737 16.869

Demonstrações dos Fluxos de Caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

113.116 – – (10.684) – 1.810.516

(Em milhares de Reais)

2 Base de Preparação 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação societária, previstas na Lei nº 6.404/76, conforme alterada; as normas e regulamentos emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”); e os pronunciamentos contábeis, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM, e que estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”). 2.2 Base de apresentação: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico e ajustadas para refletir (i) o valor justo de instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo através do resultado; e (ii) valor justo de ativos adquiridos e passivos assumidos em combinação de negócios. Os eventos subsequentes foram avaliados até 23/03/2018, data em que as demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração. A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração, sendo considerada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações financeiras. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são mensuradas utilizando a moeda do principal ambiente econômico no qual a entidade opera (“moeda funcional”), que no caso da Omega é o real (“BRL” ou “R$”). Para fins de apresentação, as demonstrações financeiras estão apresentadas em R$. 2.4. Consolidação e investimentos: As demonstrações financeiras consolidadas refletem os ativos, passivos e transações da Controladora e de suas controladas diretas e indiretas (“controladas”). A política contábil para a classificação dos investimentos e sua consolidação está descrita na Nota 10. As controladas, diretas e indiretas, bem como a participação em joint venture e respectivas atividades agrupadas por unidade geradora de caixa (UGC) são as seguintes: % Participação total Controladas diretas e indiretas Localização (consolidadas) das operações Atividade 2017 2016 Delta dos Ventos Energia S.A. São Paulo Holding 100% 100% Porto Salgado Energia S.A. Piauí Geração de energia eólica – UGC Delta 1 100% 100% Porto das Barcas Energia S.A. Piauí Geração de energia eólica – UGC Delta 1 100% 100% Porto do Parnaíba Energia S.A. Piauí Geração de energia eólica – UGC Delta 1 100% 100% Geração de energia hidrelétrica Indaiá Grande Enersiga S.A. Mato Grosso do Sul com PCH – UGC Indaiás 100% 100% Geração de energia hidrelétrica Indaiazinho Energia S.A. Mato Grosso do Sul com PCH – UGC Indaiás 100% 100% São Paulo Holding 65,45% 50,01% Asteri Energia S.A.1 Gargaú Energética S.A. Rio de Janeiro Geração de energia eólica – UGC Gargaú 65,45% 50,01% Holding 100% – Omega Energia & Implantação 1 S.A.3 São Paulo Musca Energia S.A.3 São Paulo Holding 100% – São Paulo Holding 100% – Potami Energia S.A.3 Geração de energia hidrelétrica com 3 Sigma Energia S.A. Minas Gerais PCH – UGC Serra das Agulhas 100% – Piauí Geração de energia eólica – UGC Delta 2 100% – Testa Branca I Energia S.A.3 Piauí Geração de energia eólica – UGC Delta 2 100% – Testa Branca III Energia S.A.3 Porto do Delta Energia S.A.3 Piauí Geração de energia eólica – UGC Delta 2 100% – Holding 100% – Omega Energia & Implantação 2 S.A.3 São Paulo 3 Delta 3 I Energia S.A. Maranhão Geração de energia eólica – UGC Delta 3 100% – Maranhão Geração de energia eólica – UGC Delta 3 100% – Delta 3 II Energia S.A.3 Delta 3 III Energia S.A.3 Maranhão Geração de energia eólica – UGC Delta 3 100% – Maranhão Geração de energia eólica – UGC Delta 3 100% – Delta 3 IV Energia S.A.3 3 Delta 3 V Energia S.A. Maranhão Geração de energia eólica – UGC Delta 3 100% – Delta 3 VI Energia S.A.3 Maranhão Geração de energia eólica – UGC Delta 3 100% – Maranhão Geração de energia eólica – UGC Delta 3 100% – Delta 3 VII Energia S.A.3 3 Delta 3 VIII Energia S.A. Maranhão Geração de energia eólica – UGC Delta 3 100% – Omega Comercializadora de Energia Ltda.2 (“OMC”) São Paulo Comercialização de energia 51% 100% Omega Geração Comercializadora de Energia Ltda.4 (“OMC GER”) São Paulo Comercialização de energia 100% – Joint Venture (equivalência Localização das patrimonial) operações Atividade 2017 2016 Hidrelétrica Pipoca S.A. Minas Gerais Geração de energia hidrelétrica com PCH 33,38% 25,50% 1 Participação adicional adquirida em 2017, conforme Nota 5; 2 Redução da participação sem perda de controle, conforme Nota 11; 3 Empresa adquirida em 2017, conforme Nota 5; 4 Empresa constituída em 13/11/2017 e não possui operações comerciais. 2.5. Principais políticas contábeis: As políticas contábeis aplicadas às demonstrações financeiras são consistentes com as adotadas e divulgadas nas demonstrações financeiras dos exercícios anteriores. A Companhia não adotou antecipadamente quaisquer normas e interpretações que tenham sido emitidas ou alteradas, mas que ainda não estejam em vigor. As políticas contábeis das controladas e joint venture são ajustadas, quando aplicável, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Omega. As políticas contábeis significativas e relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras foram incluídas nas respectivas notas explicativas, com um resumo da base de reconhecimento e mensuração utilizada pela Companhia. Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2017: A Companhia aplicou, pela primeira vez, determinadas alterações às normas, em vigor para períodos anuais iniciados em 01/01/2017 ou após essa data. A natureza e o impacto de cada uma das novas normas e alterações, que são aplicáveis à Companhia, estão descritos a seguir: • CPC03/IAS 7 – Demonstração dos fluxos de caixa: Iniciativa de divulgação – A Companhia aplicou as alterações ao CPC03/IAS 7, vigentes a partir de 1º. de janeiro de 2017, que exigem que as entidades apresentem divulgação das mutações em seu passivo decorrentes das atividades de financiamento, inclusive as mutações decorrentes dos fluxos de caixa e mutações que não afetam o caixa, quando aplicável. Essas mutações estão relacionadas substancialmente aos empréstimos e financiamentos, cuja movimentação está sento apresentada na Nota 14, bem como às emissões de ações ocorridas no exercício, descritas na Nota 20. As operações que afetaram o balanço e que não afetaram as demonstrações dos fluxos de caixa estão apresentadas na Nota 31. Adicionalmente novas normas, alterações e interpretações foram aplicadas pela primeira vez em 2017, porém a Administração não identificou impactos relevantes sobre as demonstrações financeiras quando de sua adoção inicial. Essas alterações estão relacionadas ao IAS 12 – Tributos sobre o Lucro: Reconhecimento de Ativos Fiscais Diferidos por Prejuízos Não Realizados e ao Ciclo de Melhorias – 2015-2017. Pronunciamentos

Demonstrações de Resultados do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016

42.557 34.352 5.538 Controladora Consolidado 18.979 2017 2016 2017 2016 Nota 101.426 Receita operacional líquida 21 – – 546.114 194.982 Custos da operação, conservação e compras 22 – – (345.328) (117.356) 11.937 Lucro bruto – – 200.786 77.626 281.955 Receitas (despesas) operacionais 23 (17.740) (5.129) (33.808) (12.421) 8.542 Administrativas,pessoal e gerais 25 62.257 141 62.193 (18) – Outras receitas (despesas) operacionais 10 46.256 14.681 3.531 5.626 302.434 Resultado de equivalência patrimonial 90.773 9.693 31.916 (6.813) 403.860 Total das receitas (despesas) operacionais Receitas financeiras 24 10.796 380 18.380 7.355 24 (1.190) (341) (119.202) (43.051) 265.296 Despesas financeiras 9.606 39 (100.822) (35.696) (2.354) Receitas (despesas) financeiras líquidas 100.379 9.732 131.880 35.117 34.545 Lucro antes do IRPJ e da contribuição social 18 – – (18.764) (8.516) – IRPJ e CSLL Lucro líquido do exercício 100.379 9.732 113.116 26.601 – 100.379 9.732 100.379 9.732 (1.953) Participação dos controladores no resultado do exercício Participação dos não controladores 12.737 16.869 295.534 Lucro líquido do exercício 100.379 9.732 113.116 26.601 74.213 55.853 312.610 369.747 Número de ações 26 1,7972 0,0311 773.607 Lucro líquido do exercício por ação – básico (R$) Número de ações 79.579 322.582 Lucro líquido do exercício por ação – diluído (R$) 26 1,2614 0,0302 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Notas Explicativas da Administração do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 1 Contexto Operacional A Omega Geração S.A. (“Controladora”) é uma sociedade por ações de capital aberto sediada em Belo Horizonte, na Avenida Barbacena, nº 472, 4º. andar, cujas ações de emissão são negociadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), no segmento de governança corporativa Novo Mercado, sob o código OMGE3. Fundada em 2008, a Omega é uma companhia que detém participação em ativos de geração de energia elétrica com foco em energia limpa e renovável, que atuam, exclusivamente, na produção e comercialização de energia elétrica, sem qualquer exposição ao desenvolvimento e implantação de ativos. O escopo de atuação do Grupo inclui as fontes eólica, hidrelétrica e solar. Em julho de 2017 a Omega tornou-se uma companhia de capital aberto e concluiu a oferta pública inicial primária e secundária de suas ações (“IPO”). A Nota 20 detalha a movimentação do capital social da empresa resultante do IPO. A Omega e suas controladas diretas e indiretas (“Omega”, “Grupo” ou “Companhia”) opera 19 empreendimentos, com capacidade total instalada para geração de 476,2 MW de energia renovável (considera a capacidade da joint venture não consolidada Hidrelétrica Pipoca), localizados nos estados do Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí e Rio de Janeiro. A energia produzida é vendida por meio de contratos de longo prazo no ambiente regulado (ACR), obtidos em leilões promovidos pela ANEEL, com preços fixos indexados à inflação ou por meio de contratos em ambiente de livre negociação (ACL), cujos preços sofrem oscilações decorrentes da oferta e demanda de mercado. As informações por segmento e detalhe operacionais dos ativos da Companhia estão apresentadas na Nota 6. As atividades do Grupo, assim como de seus concorrentes, são regulamentadas e fiscalizadas pela ANEEL. Qualquer alteração no ambiente regulatório poderá exercer impacto sobre as atividades do Grupo.

levando a grandes conquistas e promovendo a transformação silenciosa e sustentável do país. A confiança e apoio dos nossos principais stakeholders será novamente fundamental para seguirmos com as entregas e destaco aqui meu orgulho do time da Omega que ano após ano tem sido a força motriz que transforma sonho grande em realidade maior ainda. Nossos acionistas têm o privilégio de ter o grupo de pessoas mais comprometido e competente que já conheci e ao mesmo tempo jovem, o que na minha visão é um dos indicadores principais de nosso potencial de longo prazo. Em conformidade com a Instrução CVM nº 381/03, informamos que a Companhia e suas controladas adotam como procedimento formal consultar os auditores independentes, ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. (“E&Y”), no sentido de assegurar-se de que a realização da prestação de outros serviços não venha afetar sua independência e objetividade necessária ao desempenho dos serviços de auditoria independente. Neste sentido, a E&Y emite anualmente uma declaração de independência, nos termos da NBC TA 260 (R2) do Conselho Federal de Contabilidade, na qual declaram que, conforme previsto pelas regras de independência adotadas pela Comissão de Valores Mobiliários, não existe qualquer relação entre a E&Y, suas associadas e afiliadas e a Companhia que possam afetar a independência. A política da Companhia e suas controladas na contratação de serviços de auditores independentes assegura que não haja conflito de interesses, perda de independência ou objetividade. Durante o exercício de 2017, informamos que não contratamos nossos auditores independentes para trabalhos diversos daqueles correlatos da auditoria externa. Antonio Augusto T. de Bastos Filho Diretor Presidente

emitidos, mas ainda não vigentes: A Companhia avaliou as principais alterações advindas dos novos pronunciamentos contábeis e da revisão de pronunciamentos existentes emitidos pelo IASB/CPC até a data dessas demonstrações financeiras, mas que ainda não estão em vigor. Nessa avaliação, foi realizado o julgamento de quais alterações seriam relevantes para a Omega, quantitativa ou qualitativamente, sendo detalhadas a seguir: • CPC48/IFRS 9 Instrumentos Financeiros – Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão final do pronunciamento IFRS 9, que substitui a IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Este pronunciamento traz novas abordagens sobre a: (i) classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros, (ii) perda por redução ao valor recuperável e (iii) contabilização de hedge. Este pronunciamento entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 01/01/2018, sendo necessária sua adoção com efeitos retrospectivos, com exceção da contabilidade de hedge. A Companhia não adotou a nova norma antecipadamente, sendo sua adoção planejada para a data efetiva de vigência. A Omega não opera instrumentos derivativos e não faz contabilidade de hedge, portanto as alterações da norma para esses itens não são aplicáveis. Em 2017, a Companhia realizou avaliação de impacto detalhada desses aspectos da IFRS 9. Essa avaliação toma por base informações atualmente disponíveis e pode estar sujeita a mudanças decorrentes de informações razoáveis e passíveis de sustentação que estão sendo disponibilizadas à Companhia em 2018, quando a Companhia passará a adotar o CPC48/IFRS 9. Com base no histórico de instrumentos financeiros negociados pela Companhia, não foi identificado impacto no reconhecimento e mensuração, sendo mantidos os métodos de valor justo ou custo amortizado atualmente já utilizados. Em relação às perdas por créditos de liquidação duvidosa, o CPC48/IFRS 9 requer a adoção de um modelo de perdas esperadas para o reconhecimento de impairment do contas a receber mensurado ao custo amortizado, seja por um período de 12 meses ou pela extensão da vida do ativo, em substituição ao modelo de perdas incorridas da IAS 39, contudo a Companhia não identificou impactos, dado o baixo nível de inadimplência da carteira de clientes, bem como as medidas para a gestão do risco de crédito mencionadas na Nota 3. • CPC47/IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes – Em maio de 2014, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 15, que substitui a IAS 18 Receitas e interpretações relacionadas. O CPC47/IFRS 15 estabelece um modelo de cinco etapas aplicável no reconhecimento de receitas originadas de contratos com clientes. Esse novo pronunciamento tem como princípio fundamental o reconhecimento da receita quando da transferência de controle dos bens e serviços para o cliente e por um montante que reflita a contraprestação que a entidade espera ter direito a receber em troca da transferência desses bens ou serviços. Este pronunciamento entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 01/01/2018. A adoção antecipada, embora facultada pelas IFRSs, foi vedada pelos entes reguladores do mercado de capitais brasileiro. Em 2017, a Companhia conclui a avaliação dos impactos das cinco etapas determinadas pelo CPC47/IFRS 9. Essa avaliação toma por base informações atualmente disponíveis e pode estar sujeita a mudanças decorrentes de informações razoáveis e passíveis de sustentação que estão sendo disponibilizadas à Companhia em 2018, quando a Companhia passará a adotar o CPC47/IFRS 15. A Companhia espera apenas alterações qualitativas em relação às informações apresentadas nas notas explicativa, que promoverão informações mais detalhadas em relação aos contratos com clientes. • CPC06(R2)/IFRS 16 Arrendamento mercantil – Em janeiro de 2016, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 16, que substitui a IAS 17 Operações de arrendamento mercantil e interpretações relacionadas. A IFRS 16 estabelece que em todos os arrendamentos com prazo superior a 12 meses, com limitadas exceções, o arrendatário deve reconhecer um passivo de arrendamento no balanço patrimonial no valor presente dos pagamentos, mais custos diretamente alocáveis e ao mesmo tempo que reconhece um direito de uso correspondente ao ativo subjacente. Durante o prazo do arrendamento mercantil, o passivo de arrendamento é ajustado para refletir os custos financeiros e pagamentos feitos e o direito de uso é amortizado, semelhante às regras de arrendamento financeiro segundo a IAS 17. Este pronunciamento entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 01/01/2019. A Companhia ainda não quantificou o impacto da adoção da IFRS 16 sobre os seus ativos e passivos. O efeito quantitativo da adoção da IFRS 16 dependerá especificamente do método de transição escolhido, da utilização de expedientes práticos e isenções de reconhecimento, e quaisquer arrendamentos adicionais que a Omega celebrará. Atualmente a Companhia possui arrendamentos relacionados às propriedades nas quais opera seus ativos de geração. Por conta dos montantes de arrendamentos operacionais com os quais a Companhia está comprometida, conforme detalhado na Nota 28, é esperado impacto material nas demonstrações financeiras. A Companhia espera divulgar sua abordagem de transição e informações quantitativas antes da adoção, nas demonstrações financeiras do exercício de 2018. Adicionalmente novas normas, alterações e interpretações foram emitidas pelo IASB, porém a Administração não espera impactos relevantes sobre as demonstrações financeiras quando de sua adoção inicial. Essas alterações estão relacionadas às IFRS 2 – Pagamento baseado em ações e IFRS 4 – Contratos de Seguros. Não existem outros pronunciamentos, normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio líquido divulgado pela Companhia. 2.6. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas e julgamentos contábeis críticos por parte da Administração da Companhia. Essas estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada exercício. Alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas, pelo que os resultados reais futuros poderão divergir dos estimados. As estimativas e julgamentos significativos utilizados pela Companhia na preparação destas demonstrações financeiras estão apresentados nas seguintes notas: Nota Estimativas e julgamentos significativos 5 Combinação de negócios e transação com acionista 11 Imobilizado 12 Intagível 13 Teste de impairment de ativos não financeiros 27 Remuneração baseada em ações 29 Processos judiciais 3 Gestão de Riscos A Omega realiza a gestão de riscos com o objetivo de suportar o atingimento de suas metas e para garantir a solidez e a flexibilidade financeira da companhia e a continuidade do negócio. Dentro da estrutura de governança, o Conselho de Administração conta com um Comitê de Auditoria e Riscos, que é responsável por apoiar o Conselho de Administração nas decisões relativas à gestão dos riscos por meio de recomendações. Há também um Comitê de Operações com Partes Relacionadas, que visa assegurar a independência entre as empresas do Grupo e garantir que os objetivos de cada uma das empresas e de seus acionistas respectivos sejam alcançados sem interferência. A estratégia de gestão de riscos da Omega objetiva proporcionar uma visão integrada dos riscos aos quais a Companhia está exposta, por meio de uma matriz de riscos e impactos, revisada e atualizada periodicamente, que contempla as áreas operacionais, financeira, jurídica, regulatória, gestão de pessoas, fusões e aquisições e funding. São mapeados diversos riscos, classificados por sua relevância, sendo os mais relevantes listados a seguir: • Riscos operacionais: relacionados à eficiência operacional dos ativos, disponibilidade dos sistemas, pessoas e processos internos; • Riscos hidrológicos e climáticos: relacionados ao mecanismo de realocação de energia – MRE e sazonalidade das receitas; • Riscos de Mercado: relacionados a preços, inflação e taxas de juros; • Risco de crédito: Relacionados aos créditos com clientes e investimentos financeiros; • Risco de liquidez: relacionado ao cumprimento de obrigações financeiras. 3.1. Riscos operacionais: A Companhia contrata prestadores de serviços terceirizados para as atividades de operação e manutenção (“O&M”) de suas centrais geradoras de energia elétrica, comumente o fornecedor dos equipamentos, e, caso esses serviços não sejam adequadamente executados, a Companhia poderá sofrer um efeito adverso relevante. A gestão desse risco é feita no sentido de garantir da eficiência operacional das usinas, sendo mantidos planos de manutenção e monitoramento semanal, além de planos de manutenção preventiva e inspeção rotineira dos ativos semestralmente, bem como o acompanhamento tempestivo da geração de energia nos parques, de forma a realizar intervenções necessárias, inclusive em relação aos prestadores de serviços, para corrigir desvios. A Companhia depende altamente dos serviços de profissionais técnicos na execução de suas atividades e caso a Companhia venha a perder os principais integrantes desse quadro de pessoal, a Companhia terá de atrair e treinar pessoal adicional para sua área técnica, o que pode ter um custo elevado para a Companhia. A área gestão de pessoas da Companhia possui um processo estruturado para contratar e/ou repor pessoas chave para posições técnicas e de liderança da organização, além de manter objetivos e programas para seu desenvolvimento contínuo e retenção. Adicionalmente, os processos e sistemas do Grupo contam com um ERP que garante a integração das informações das áreas de negócios com os sistemas contábeis e gerenciais da Omega e são atualizados periodicamente para capturar alterações processuais relevantes e avanços no ambiente tecnológico. 3.2. Risco hidrológico e climático: A energia gerada pelas PCHs é influenciada pelo regime hidrológico dos rios das regiões onde estão implantadas. Em função dos requisitos regulatórios no Brasil, a receita proveniente da venda de energia das PCHs pode não ser auferida pela energia efetivamente gerada, e sim pela garantia física de cada usina, determinada pelo poder concedente, em um mecanismo opcional denominado MRE, que faz o compartilhamento da energia, transferindo o excedente daqueles que geraram além de suas garantias físicas individuais para aqueles que geraram abaixo delas. A opção é realizada anualmente. As eventuais diferenças entre a geração e a garantia física do MRE são ajustadas proporcionalmente entre os participantes e a quantidade deste ajuste é valorada ao PLD, mediante a aplicação de um fator de ajuste conhecido como General Scaling Factor (GSF). A PCH Serra das Agulhas e PCH Pipoca (joint venture não consolidada) participam desse mecanismo e representam uma exposição de aproximadamente 5% do portfólio da Omega com exposição

Controladora 2017 2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido antes de impostos Ajustes: Despesa com depreciação e amortização Resultado de equivalência patrimonial (Nota 10) Receita financeira de investimentos mantidos até o vencimento Encargos financeiros s/empréstimos e financiamentos Ganho por compra vantajosa (Nota 5) Outros

Consolidado 2017 2016

100.379

9.732

131.881

35.117

6.118 (46.256) – – (61.621) – (1.380)

602 (14.681) – – – – (4.347)

59.158 (3.531) (3.310) 92.301 (61.621) 29 214.907

29.533 (5.626) (3.122) 31.649 – 1.227 88.778

– 2.253 (12.637)

– 900 1.570

(91.977) – 6.052

(23.413) 1.828 (5.088)

2.049 7.000 (2.715) – 4.583 – 1.868

58 3.618 1.799 – 1.425 – 3.224

21.943 (3.590) 147.335 (18.522) 6.719 (60.672) 74.860

12.693 17.409 92.207 (5.026) 1.336 (26.459) 62.058

(1.953) (276) – (68.804) (145.088) – (216.121)

(20) (94) – (321) – (4.019) (4.454)

(211.561) (586) (37.872) – (88.426) – (338.445)

(89) (94) 4.884 – – (4.019) 682

5.000 (5.000) 507.824 – – 507.824 293.571

– – – – – – (1.230)

372.927 (219.369) 507.824 (72.730) (12.368) 576.284 312.699

– (30.967) – – (21.015) (51.982) 10.758

1.082 2.312 294.653 1.082 293.571 (1.230) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

38.188 350.887 312.699

27.430 38.188 10.758

(Aumento) redução nos ativos Clientes Tributos a recuperar Outros créditos Aumento (redução) nos passivos Fornecedores Outras contas a pagar Fluxo de caixa após variações de ativos e passivos operacionais IRPJ e CSLL pagos Dividendos recebidos Pagamento de juros Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de ativo imobilizado Aquisição de ativo intangível Aplicações financeiras Aumento de capital social em controladas (Nota 10) Aquisição de investimento, líquida do caixa adquirido (Nota 5) Outros Caixa líquido gerado (usado) pelas atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Captação de empréstimos e financiamentos Pagamentos de empréstimos e financiamentos Aumento de capital (Nota 4) Redução de capital (Nota 5) Pagamentos de dividendos Caixa líquido gerado (usado) nas atividades de financiamento Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa Demonstração do aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa No início do período No fim do período

Demonstrações do Valor Adicionado do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais) Controladora 2017 2016 (=) 1. Receitas 161 160 Vendas de Mercadorias Produtos e Serviços (+) – – Outras Receitas (+) 161 160 (=) 2. Insumos adquiridos de 3º 60.272 (916) Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos (-) (2) 47 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros (-) 59.784 (963) Perda/Recuperação de Valores Ativos (-) 490 – 3. = (1-2) Valor adicionado bruto 60.433 (756) Depreciação, Amortização e Exaustão (-) (5.633) (604) 5. = (3-4) Valor adicionado líquido 54.800 (1.360) (=) 6. Valor adicionado recebido em transferência 57.052 15.048 Resultado de Equivalência Patrimonial (+) 46.256 14.681 Receitas Financeiras (+) 10.796 367 7. = (5+6) Valor adicionado total 111.852 13.688 (=) 8. Distribuição do valor adicionado 111.852 13.688 Pessoal (+) 6.564 1.571 Impostos, Taxas e Contribuições (+) 3.836 1.935 Remuneração de Capitais de Terceiros (+) 1.073 450 Remuneração de Capitais Próprios (+) 100.379 9.732 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Consolidado 2017 2016 593.845 209.505 593.348 209.008 497 497 (255.589) (94.138) (304.989) (90.925) 48.973 (3.050) 427 (163) 338.256 115.367 (59.641) (29.533) 278.615 85.834 21.852 12.968 3.531 5.626 18.321 7.342 300.467 98.802 300.467 98.802 14.991 5.167 53.469 23.911 118.891 43.123 113.116 26.601

a esse risco, considerando a capacidade instalada das usinas. A Omega entende que esse é um risco sistêmico relevante, contudo com baixo potencial de impacto para a Companhia. Nos ativos eólicos, os contratos de venda de energia no mercado regulado têm estrutura que mitiga o impacto financeiro de intermitências do recurso eólico. Os contratos são realizados pela modalidade disponibilidade, com pagamentos mensais, sem obrigação mensal de entrega de energia. Além disso, para as obrigações anuais são definidas bandas inferiores e superiores de geração, de forma que não haja impacto econômico para os ativos se a geração de energia estiver dentro dessas bandas (neste dispositivo, são estabelecidos limites inferiores (-10%) e superiores (30% para o 1º ano, 20% para o 2º ano e 10% para o 3º ano e 0% para o 4º ano, os quais funcionam como estabilizadores do fluxo financeiro). As variações de geração são necessariamente equalizadas apenas a cada 4 anos, quando qualquer variação negativa ou positiva é liquidada. Em relação às análises anuais, quando a geração acumulada em determinado período estiver acima ou abaixo dessa banda, liquida-se o excedente a esta banda ao preço de liquidação das diferenças (“PLD”) (quando acima) ou ao máximo entre a PLD ou o preço contratual (quando abaixo). As operações da UGC Gargaú e um dos oito parques que compõem a UGC Delta 3 não estão sujeitas a esse mecanismo, pois as variações de geração são ajustadas pelos preços e penalidades definidas previamente nos contratos. 3.3. Risco de mercado: O risco relacionado às taxas de juros provém da flutuação das taxas de mercado. A exposição da Companhia deriva, principalmente, de empréstimos e financiamentos e aplicações financeiras com taxas de juros pré ou pós-fixadas, TJLP e índices de inflação. A carteira composta por esses instrumentos financeiros é monitorada mensalmente, permitindo o acompanhamento dos resultados financeiros e seu impacto no fluxo de caixa. Quanto ao risco de aceleração inflacionária, os contratos de venda de energia de longo prazo em vigor possuem cláusula de reajuste inflacionário, o que representa um hedge natural para as dívidas e obrigações indexadas aos índices de inflação. Uma análise de sensibilidade sobre os impactos decorrentes desse risco está apresentada na Nota 30. A Omega comercializa energia no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL). No ACR, a venda se dá por meio de contratos provenientes de leilões, cujos preços são pré-determinados, corrigidos por um determinado índice inflacionário. Nesse ambiente, o risco às variações do preço de mercado e ao PLD decorrem dos ajustes de balanço energético, quando a geração é diferente da energia vendida, liquidados no curto prazo pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”). Parcela substancial da energia comercializada está vinculada aos contratos no ACR, o que reduz a exposição da Companhia à variação de preços. Eventualmente, com vistas a ajustar sua posição estrategicamente ao momento de mercado, a Companhia pode adotar o expediente da descontratação de energia, que consiste em desvincular a energia gerada do ACR para negociá-la no ACL, de acordo com as regras da ANEEL. No ACL, a Companhia procura vender gradativamente a energia disponível, com vistas a preços atrativos e à minimização do risco de exposição aos preços de curto prazo (spot ou PLD). Na parcela dos ativos vinculada ao ACL, a diferença entre a geração e a venda é liquidada no mercado de curto prazo pela CCEE. Fatores relacionados à liquidez do mercado de energia podem afetar os preços de mercado. 3.4. Risco de crédito: Os riscos de crédito decorrem das operações comerciais da Companhia ou de investimentos financeiros. Como forma de minimizar o risco de crédito nos contratos de venda de energia elétrica para consumidores livres, comercializadoras e geradoras no ACL, a Companhia exige garantias que podem ser fiança bancária ou outra modalidade de garantia, de acordo com a política de crédito. No ACR, os clientes decorrem dos contratos adquiridos nos leilões promovidos pela ANEEL, por meio da CCEE, cujo padrão contratual estabelecido na Convenção de Comercialização de Energia Elétrica na Resolução Normativa ANEEL nº 109/2004, requer a constituição de garantias financeiras como condição necessária à adesão e à operação do agente de mercado no âmbito da CCEE. Esse mecanismo continua …


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

Omega Geração S.A. minimiza o risco de crédito da contraparte nesses contratos nas operações liquidadas no curto prazo. Em relação aos investimentos financeiros, limites de crédito são avaliados e praticados para cada contraparte com a qual temos exposição de crédito. Além disso, a Omega busca a diversificação da carteira e observa diferentes indicadores de solvência e liquidez das diferentes contrapartes que foram avaliadas para negociação. O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito, sendo resumida no quadro a seguir: Consolidado Nota 2017 2016 Caixas e equivalentes 6 350.887 38.188 Clientes 7 209.715 48.086 Caixa restrito 10 82.514 25.120 Total 643.116 111.394 3.5. Risco de liquidez: O risco de liquidez refere-se à possibilidade da Omega não cumprir suas obrigações contratuais nas datas previstas, bem como encontrar dificuldades em atender às necessidades do seu fluxo de caixa devido a restrições de liquidez do mercado. Os principais passivos financeiros contratados são os financiamentos com o BNDES, Debêntures emitidas e arrendamentos operacionais, sendo seus vencimentos contratuais demonstrados nas Notas 14 e 28. A Companhia monitora o nível esperado de entradas e saídas de fluxos de caixa individualmente por empresa controlada, de forma a garantir suprimento adequado de caixa em cada operação individualmente. Eventualmente, podem ser utilizados instrumentos de adiantamento de capital ou de mútuo para coberturas pontuais de caixa. A Companhia busca relacionamento bancário regular para manter atualizado seus limites de crédito junto às instituições financeiras parceiras no intuito de estar preparada para obter, se necessário, linhas de crédito para auxiliar na gestão de liquidez de curto prazo. Relativamente ao risco de aceleração de dívida, o Grupo tem contratos de financiamentos com cláusulas restritivas (“covenants”) normalmente aplicáveis a esses tipos de operações, relacionadas ao atendimento de índices econômico-financeiros, geração de caixa e outros. Essas cláusulas restritivas têm sido atendidas e não limitam a capacidade de condução do curso normal das operações, conforme divulgado na Nota 14.4. 3.6. Seguros: A Companhia mantém seguro de responsabilidade civil e patrimonial que cobre, entre outros riscos, fogo ou danos às propriedades da Companhia, como por exemplo danos elétricos/materiais, roubos/furtos de bens, vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de raios, explosão, implosão e queda de aeronaves. Além disso, há o seguro de D&O que tem cobertura sobre custos de defesa, acordos judiciais e extrajudiciais, além de indenizações, tais coberturas se estendem aos conselheiros, diretores e gerentes ou qualquer outra pessoa física com poder de gestão dentro da companhia. Além disso, a Companhia possui, também, seguro de lucros cessantes que cobre a interrupção dos seus negócios pelo período de 12 meses, somente, uma vez que a Companhia acredita que há baixos riscos na interrupção dos seus negócios. O valor total da cobertura de seguros é de aproximadamente R$3 bilhões. A Omega acredita que mantêm seguros adequados ao mercado de atuação da Companhia no Brasil. 4 Eventos especiais ocorridos durante o exercício Os eventos especiais ocorridos durante o exercício são aqueles que, no julgamento da Companhia, impactaram significativamente a posição financeira e patrimonial, seja pela sua natureza ou pelo seu valor significativo. Para determinar se um acontecimento ou transação é não recorrente, a Companhia considera fatores quantitativos e qualitativos, tais como frequência e o impacto sobre o resultado do exercício. Os eventos especiais identificados pela Companhia são os seguintes: Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Consolidado Evento DRE PL Aquisição Delta 3 (a) 61.621 704.030 Oferta pública inicial de ações – IPO (b) – 507.824 Transação entre acionistas – Transferência do controle de OE&I 1 (Delta 2 e Serra das Agulhas) (c) – 143.071 Contrato para transferência de ativos (d) – – Total 61.621 1.354.925 (a) Aquisição de Delta 3: Em 12/05/2017 a Companhia assinou um contrato de compra e venda de ações com a finalidade de adquirir integralmente as ações da empresa Omega Energia & Implantação 2 S.A. e controladas (“OE&I2”), que detinham o controle de ativos de geração de energia eólica que compõem o complexo “Delta 3”, com capacidade instalada de 220,8 MW, localizado no estado do Maranhão. O controle efetivo das operações foi transferido para a Omega em 01/10/2017. O preço pago pela aquisição foi composto por parcela de caixa e de ações de própria emissão da Omega, totalizando um incremento patrimonial de R$704 milhões e um ganho por compra vantajosa de R$61 milhões na aplicação do método de aquisição previsto no CPC15 para o registro contábil da operação. Os detalhes dessa aquisição estão na Nota 5. (b) Oferta pública inicial de ações: Em 27/07/2017 a Omega teve deferido seu pedido de listagem e admissão à negociação de suas ações no Novo Mercado da B3, sendo iniciado os negócios com essas ações no dia 31/07/2017. A emissão primária perfez 34.521.699 ações ordinárias, pelo preço de R$15,60/ação, já incluídos o exercício do lote suplementar. A liquidação financeira da operação ocorreu em agosto de 2017, resultando em um aumento patrimonial de R$508 milhões, já líquidos dos custos de transação de aproximadamente R$31 milhões. (c) Transação com os acionistas – Transferência do controle de OE&I 1: Em 12/05/2017 o Conselho de Administração aprovou um aumento de capital no valor de R$ 143 milhões com a capitalização de ações ordinárias da empresa Omega Energia & Implantação 1 S.A. (“OE&I1”), subscritas pelos mesmos acionistas controladores finais da Companhia. O objetivo da integralização foi transferir os ativos de geração eólica que compõe o complexo Delta 2, com capacidade instalada de 74,8MW, localizado no estado do Piauí, bem como a PCH Serra das Agulhas, com capacidade instalada de 30MW, localizada no estado de Minas Gerais. O controle desses ativos passou efetivamente para a Companhia a partir de 1º. abril de 2017 e a transação foi realizada aos valores contábeis, sem gerar qualquer ganho ou perda para a Omega. Os detalhes dessa aquisição estão na Nota 5. (d) Contrato para a transferência de ativos de Delta 5 e 6: O Conselho de Administração, após recomendação pelo Comitê de Operações com Ativos de Partes Relacionadas, em reunião realizada em 18/12/2017 aprovou a celebração pela Companhia de o contrato para transferência de ativos de geração de energia, tendo como contraparte Omega Desenvolvimento Maranhão Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (“DEV FIP Maranhão”) e Omega Desenvolvimento II Fundo de Investimento em Participações (“DEV FIP II”), por meio do qual a Companhia, sujeito a determinadas condições precedentes, passou a deter opções de compra da totalidade das ações de determinadas holdings titulares e proprietárias de ativos de geração de energia eólica e solar ainda em fase de desenvolvimento e que participariam do Leilão A-4 de 2017 e do Leilão A-6 (“Leilões”) e outorgou opções de venda de ações das referidas holdings a esses fundos. O contrato tem como objeto a aquisição de projetos de geração de energia eólica e solar localizados no Estado do Maranhão e Piauí e tinha sua eficácia condicionada ao fato de um ou mais de um dos projetos sagrarem-se vencedores nos leilões dos quais foram participantes. Em 20/12/2017, os projetos eólicos localizados no Maranhão, compostos por 4 empreendimentos com capacidade instalada projetada de 108 MW sagraram-se vencedores do Leilão A-6. O projeto prevê o início da operação comercial para o 1º. trimestre de 2019. O exercício das opções está sujeito a uma série de condições precedentes a serem auditadas e verificadas pelo Comitê de Operações com Ativos de Partes Relacionadas, nos termos contratados entre as partes, que incluem, substancialmente, a efetiva entrada em operação comercial dos projetos e a inexistência de quaisquer passivos relacionados à implantação dos projetos. Em 31/12/2017 as opções decorrentes dos projetos eólicos vencedores do leilão estavam outorgadas, contudo não estavam exercíveis em função de existirem condições precedentes ainda não cumpridas. De acordo com os termos do acordo, o preço a ser pago pela aquisição/venda obedece uma metodologia de fluxo de caixa descontado, a ser verificado no momento em que as opções forem exercidas. Desta forma, o valor justo das opções de compra e de venda são idênticos, pois garantem as mesmas condições para as partes, não gerando a obrigação de registro contábil de um ativo ou um passivo na referida transação. 5 Combinação de Negócios e Transação com os Acionistas Política contábil: O método de aquisição é usado para contabilizar cada combinação de negócios realizada pela Companhia, que consiste em 4 etapas: • Determinar a data de aquisição; • Determinar o adquirente e a adquirida; • Determina a contraprestação transferida pela aquisição do controle (Preço); e • Mensurar o ágio ou ganho por compra vantajosa. A data da aquisição é a data em que normalmente a Companhia assume o controle dos ativos. A contraprestação transferida para a aquisição de um negócio é o valor justo dos ativos transferidos, incluindo caixa, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia na data da aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Custos diretamente relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Um ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou ganho por compra vantajosa é mensurado pela diferença entre o valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos em relação à contraprestação transferida e é reconhecido na data da aquisição. Quando a contraprestação transferida é maior que o valor justo dos ativos, um goodwill é reconhecido no ativo e testado para fins de impairment de acordo com a política contábil descrita na Nota 13. Quando é menor, um ganho por compra vantajosa é reconhecido no resultado do exercício. Os ativos intangíveis reconhecidos no âmbito da combinação de negócios são contabilizados de acordo com a política contábil descrita na Nota 12. Quando uma transação envolver a assunção de controle de negócios pela Companhia, mas sem haver alteração nas partes controladoras finais desse negócio, a Companhia registra a transação pelos seus valores contábeis, sem qualquer ganho ou ágio. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: A contabilização da combinação de negócios requer que a Companhia exerça julgamento crítico em relação à determinação do valor justo dos ativos e passivos dos negócios que estão sendo adquiridos. Nesse sentido, a Companhia assume premissas sobre condições futuras que são incertas, incluindo preços futuros de energia, taxas de juros, inflação, condições climáticas, custos operacionais e vidas úteis dos ativos. Alterações em algumas dessas premissas poderão impactar os negócios e os resultados esperados podem divergir materialmente dos valores estimados na data da aquisição do controle. 5.1. Combinação de negócios: Aquisição de Delta 3: Conforme mencionado na Nota 4(a), o Conselho de Administração da Companhia aprovou a aquisição da totalidade das ações de OE&I2 detidas pelos fundos de investimento Omega Desenvolvimento III Fundo de Investimento em Participações (“DEV FIP III”) e por Lambda3 Fundo de investimento em Participações Multiestratégia (“Lambda3”). A transação foi realizada por meio da assinatura pelas partes de um SPA (Share Purchase Agreement), datado de 12/05/2017 sob condição suspensiva, vinculando o fechamento da transação a uma série de condições precedentes relacionadas principalmente à obtenção de licenças ambientais, autorizações para operação comercial e outras comuns a esse tipo de transação. A Companhia e as partes vendedoras concluíram que o controle substancial das operações de Delta 3 passou a ser exercido pela Omega a partir de 1º. de outubro de 2017, uma vez que a construção dos ativos estava concluída (completion), as licenças ambientais e autorizações comerciais já haviam sido substancialmente emitidas, bem como a condução normal dos negócios do complexo Delta 3 já estava sob o controle integral da Companhia. A liquidação financeira da operação ocorreu em 20/12/2017 com a emissão de 38,4 milhões de ações pela Controladora e pelo pagamento da parcela caixa de R$145 milhões. Não houve custos relevantes na transação. A transação está sendo contabilizada pelo método de aquisição preconizado pelo CPC15, visto que as partes que controlavam o ativo antes da transação (Fundos DEV FIP III e Lambda 3) não faziam parte do bloco de controle da Omega, portanto, configurando a transação como uma combinação de negócios. (a) Contraprestação transferida pela aquisição do controle: O preço da transação foi divido em 3 parcelas, conforme detalhado a seguir: R$ Referência Item Emissão de Bônus de Subscrição 15.995 (i) Emissão de 38.416.256 ações ordinárias, ao preço de R$17,91/ação na data da aquisição 688.035 (ii) Parcela paga em caixa 145.088 Total do preço de aquisição 849.118 (i) Emissão de Bônus de Subscrição: Os bônus de subscrição foram emitidos em 12/05/2017 em favor dos vendedores em Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”), sendo liquidados em compensação do preço da primeira parcela de aquisição de OE&I2, no valor de R$15.995. (ii) Emissão de ações: A emissão de 38.416.256 ações ordinárias foi aprovada pelo Conselho de Administração como consequência da conversão dos bônus de subscrição descrito anteriormente e dentro do capital social autorizado da Companhia. O Capital Social foi aumentado em R$783.768, representando um preço de emissão de R$20,40/ação, aprovado pelo Conselho de Administração e reflexo da negociação no âmbito do SPA. De acordo com o CPC15, as ações emitidas foram reavaliadas contabilmente ao seu valor justo na data da aquisição por serem instrumentos patrimoniais emitidos como contraprestação transferida pelo controle de OE&I2. Ao fazer essa avaliação, a Companhia levou em consideração que as ações são ativos com preço cotado em mercado ativo, dentro no Nível 1 de valor justo estabelecido pelo CPC38, e considerou o preço negociado na B3 na data de aquisição, no valor de R$17,91/ação. Com isso, foi registrado um ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido no montante dessa diferença de preço, no valor de R$ 95.733, em contrapartida do valor da contraprestação transferida, totalizando o montante de R$688.035 considerado no preço de compra. (b) Ativos adquiridos e passivos assumidos de OE&I2: No quadro a seguir, apresentamos um resumo dos ativos adquiridos e passivos assumidos pelos seus valores contábeis, ajustados aos valores justos da adquirida OE&I2 na data da aquisição. Essas informações representam os balanços consolidados de OE&I2 na data da aquisição:

OE&I1, subscritas pelos mesmos acionistas controladores finais da Companhia, aos valores contábeis. Por se tratar de uma integralização de capital dos acionistas com um negócio, a Companhia concluiu não ser necessária a aplicação do método de aquisição do CPC15, visto que não houve qualquer negociação envolvendo o valor econômico dos referidos ativos entre a Omega e seus acionistas controladores. Além disso, por se tratarem de ativos novos, pressupõe-se que o valor contábil dos ativos seja próximo ao seu valor justo. A Omega passou a deter o controle das operações de OE&I1 a partir de 1º. de abril de 2017, consolidando suas demonstrações financeiras a partir dessa data. O valor contábil dos ativos e passivos da OE&I na consolidação inicial estão apresentados a seguir: Ativo 31/03/2017 Passivo e Patrimônio Líquido 31/03/2017 Caixa e equivalentes de caixa 17.132 Fornecedores 30.673 Clientes 9.144 Empréstimos e financiamentos 105.031 Outros 10.662 Outros 12.975 Total do ativo circulante 36.938 Total passivo circulante 148.679 Caixa restrito 6.590 Empréstimos e financiamentos 373.087 Outros 186 Outros 900 Imobilizado 621.131 Total passivo não circulante 373.987 892 Intangível Total do ativo não ciculante 628.799 Capital social 138.263 Reservas 383 Lucros acumuladios 4.425 Total do patrimônio líquido 143.071 Total do ativo 665.737 Total do passivo e patrimônio líquido 665.737 Em função dos ativos terem sido integralizados pelos valores contábeis, não houve reconhecimento de qualquer ágio ou ganho nas demonstrações financeiras. O único impacto patrimonial se deu pelo aumento de capital no valor de R$143.071. 6 Informações por Segmento de Negócio A Companhia dividiu suas operações em 2 segmentos reportáveis: operações provenientes de fontes eólicas e de fontes hídricas. Os segmentos estão alinhados com a estrutura utilizada pela Administração para avaliar o desempenho do grupo e estão refletidos em seus relatórios gerenciais utilizados para o acompanhamento e tomada de decisões. Os órgãos responsáveis por tomar essas decisões operacionais, de alocação de recursos e de avaliação de desempenho, incluem as Diretorias Executivas e o Conselho de Administração, que utilizam informações sobre geração e comercialização de energia em MWh e MW médios, receitas, despesas de operações e manutenção (O&M), despesas gerais e administrativas fixas (G&A) e, como resultado o EBITDA, os resultados financeiros decorrentes da estrutura de capital e o lucro líquido. Até 30/09/2017, a Companhia não apresentava informações por segmento, pois suas informações gerenciais eram avaliadas em bases consolidadas. Com o advento da abertura de capital a Companhia e com os avanços das medidas de fortalecimento da estrutura de governança, a Administração passou a apresentar esses 2 segmentos mencionados anteriormente. As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento são derivadas dos registros mantidos de acordo com as práticas contábeis, com algumas realocações entre os segmentos. No quadro a seguir apresentamos as informações operacionais sobre os ativos de cada segmento: Fontes Eólicas Fontes Hídricas Serra das Agulhas Gargaú Delta 1 Delta 2 Delta 3 Indaiás Número de parques em operação 1 3 3 8 1 2 Mato Grosso Localização Rio de Janeiro Piauí Piauí Maranhão Minas Gerais do Sul Início do contrato de longo prazo out/10 jul/14 jan/18 jan/18 jan/18 jul/12 Capacidade Instalada (MW) 28,1 70,0 74,8 220,8 30,0 32,5 ACR – Leilão A-3 2015 e LER ACR – Leilão ACR – Leilão ACR – Leilão 2015 A-5 2013 ACL Ambiente de contratação PROINFA A-3 2011 A-5 2013 6.1. Demonstração dos resultados: Os quadros abaixo apresentam o resultado consolidado da Omega distribuído entre os 2 segmentos reportáveis. As despesas corporativas, operações de comercialização e eliminações foram apresentadas em apenas uma coluna; conforme a seguir: Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Corporativo/ Comercializadora/ Eliminações Fontes Eólicas Fontes Hídricas Consolidado Receita operacional líquida 302.280 80.613 163.221 546.114 Custo da operação e conservação (141.219) (49.837) (154.272) (345.328) Lucro bruto 161.061 30.776 8.949 200.786 Despesas Administrativas e gerais (10.579) (3.795) (19.434) (33.808) Outras receitas e despesas operacionais 61.585 (30) 638 62.193 Resultado de equivalência patrimonial 3.531 3.531 Total resultado operacional 212.067 30.482 (9.847) 232.702 Receitas financeiras 6.955 1.301 10.124 18.380 Despesas financeiras (91.570) (27.198) (434) (119.202) Lucro antes do IR/CSLL 127.452 4.585 (157) 131.880 IR/CSLL (13.294) (2.828) (2.642) (18.764) Lucro líquido do exercício 114.158 1.757 (2.799) 113.116 Exercício findo em 31 de dezembro de 2016 Corporativo/ Comercializadora/ Eliminações Fontes Eólicas Fontes Hídricas Consolidado Receita operacional líquida 78.411 52.415 64.156 194.982 Custo da operação e conservação (37.731) (18.609) (61.016) (117.356) Lucro bruto 40.680 33.806 3.140 77.626 Despesas Administrativas e gerais (3.932) (2.286) (6.203) (12.421) Outras receitas e despesas operacionais 25 (188) 145 (18) Resultado de equivalência patrimonial 5.626 5.626 Total resultado operacional 36.773 36.958 (2.918) 70.813 Receitas financeiras 5.290 1.578 487 7.355 Despesas financeiras (30.085) (12.557) (409) (43.051) Lucro antes do IR/CSLL 11.978 25.979 (2.840) 35.117 IR/CSLL (5.699) (2.167) (650) (8.516) Lucro líquido do exercício 6.279 23.812 (3.490) 26.601 6.2. Principais ativos e passivos por segmento: Apresentamos a seguir os principais ativos e passivos dos segmentos reportáveis. O aumento expressivo na base de ativos em 2017 decorre da substancialmente da aquisição de OE&I1 e OE&I2 no exercício, conforme Nota 5: Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Fontes Eólicas Fontes Hídricas Corporativo/Com. Consolidado Ativo Caixa e equivalentes de caixa 46.170 7.116 297.601 350.887 Clientes 163.526 13.065 33.124 209.715 Caixa restritro 65.157 17.357 82.514 Imobilizado e intangível 2.790.384 383.143 3.001 3.176.528 Total dos principais ativos 3.065.237 420.681 333.726 3.819.644 Passivos Empréstimos e financiamentos 1.700.969 181.760 (29) 1.882.700 Fornecedores 71.034 8.650 31.104 110.788 Total dos principais passivos 1.772.003 190.410 31.075 1.993.488 Exercício findo em 31 de dezembro de 2016 Fontes Eólicas Fontes Hídricas Corporativo/Com. Consolidado Ativo Caixa e equivalentes de caixa 27.018 4.198 6.972 38.188 Clientes 16.771 9.665 21.056 47.492 Caixa restritro 15.226 9.894 25.120 Imobilizado e intangível 393.759 191.728 18.985 604.472 Total dos principais ativos 452.774 215.485 47.013 715.272 Passivos Empréstimos e financiamentos 233.621 82.686 316.307 Fornecedores 27.957 5.303 6.155 39.415 Total dos principais passivos 261.578 87.989 6.155 355.722 6.3. Concentração de clientes: A receita operacional líquida consolidada é obtida integralmente pelo faturamento de clientes externos domiciliados no Brasil. Em 31/12/2017, a Companhia possui três clientes que representavam individualmente mais que 10% das receitas totais (quatro clientes em 2016). Em conjunto, esses clientes representam 35% da receita líquida do exercício findo em 2017 (54% em 2016). O crescimento da base de ativos da Companhia em 2017 permitiu uma maior descentralização da carteira, reduzindo o risco de concentração. 7 Caixa, Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras Restritas Política contábil: Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários à vista e investimentos temporários de curto prazo com resgate em até 90 dias da data da aplicação considerados de liquidez imediata e conversíveis em um montante conhecido de caixa, sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedam o seu valor de mercado ou de realização. Quando a aplicação apresenta algum tipo de restrição ao resgate, por estarem vinculadas à operações de créditos ou foram cedidas como garantias em operações comerciais, são registradas como aplicações financeiras mantidas até o vencimento, registradas ao custo amortizado e classificadas no ativo não circulante quando o vencimento for superior a 12 meses. Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Bancos 50.320 245 60.545 7.412 Aplicações financeiras de liquidez imediata 244.333 837 290.342 30.776 Caixa e equivalentes de caixa 294.653 1.082 350.887 38.188 Caixa restrito – – 82.514 25.120 Total caixa, equivalentes e caixa restrito 294.653 1.082 433.401 63.308 Caixa e equivalentes de caixa: Em 31/12/2017, além dos saldos em contas bancárias, incluem Certificados de Depósitos Bancários e Operações Compromissadas lastreadas em Debêntures, com liquidez diária sem perda de valor, remunerados a taxa de 95,9% do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”) em 31/12/2017. (70% a 100% do CDI em 31/12/2016). Aplicações financeiras restritas: são aplicações financeiras em instrumentos de renda fixa, contratadas em condições e taxas normais de mercado, como forma de garantia e vinculadas aos financiamentos obtidos do BNDES, descritos na Nota 14. Essas aplicações são remuneradas em média a 99,65% do CDI em 31/12/2017 (média de 98% a 100% do CDI em 31/12/2016), e somente podem ser movimentadas mediante autorização expressa do BNDES. 8 Contas a Receber de Clientes Política contábil: São instrumentos financeiros classificados na categoria empréstimos e recebíveis e representam os valores a receber pela venda de energia efetuadas pela Companhia. Os valores a receber são registrados inicialmente a valor justo e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado, deduzidos de eventuais estimativas de perdas para cobrir eventuais prejuízos na sua realização, quando aplicável. A prática contábil sobre o reconhecimento de receitas está apresentada na Nota 21. Consolidado 2017 2016 ACR (Ambiente de Contratação Regulada) CCEAR 1.900 1.499 Proinfa 10.508 6.175 ACL (Ambiente de Contratação Livre) Contabilização CCEE 119.066 – Comercializadoras e Consumidores livres 78.582 40.412 Total 210.056 48.086 Apresentados no ativo: Circulante 209.715 47.492 Não Circulante 341 594 Contas a receber ACR: representados por contas a receber de distribuidoras no âmbito de contratos adquiridos em leilões, bem como contratos no âmbito do PROINFA que são faturados exclusivamente para a Eletrobrás. Os preços decorrem do leilão, ajustados por índices inflacionários. Possuem prazo de recebimento inferior a 45 dias. Contas a receber ACL: representados por contas a receber de comercializadoras relativas a energia gerada pelos ativos de eólicos e PCHs e liquidadas no curto prazo, ao preço de mercado, negociados pela Companhia e seus clientes livremente. Normalmente possuem prazo de recebimento inferior a 45 dias. Contabilização CCEE: o saldo a receber decorre do mecanismo de fechamento de posição energética na CCEE, que ajusta as receitas faturadas mensalmente por meio da garantia física registrada pela Companhia na CCEE à quantidade física efetivamente gerada, podendo representar um valor a receber ou a pagar. De acordo com as regras da CCEE, esses valores geralmente são liquidados dentro do prazo de 45 dias. O risco de crédito desse ativo decorre da própria CCEE. Os valores observados no exercício findo em 31/12/2017 aumentaram substancialmente em relação a 2016 em função dos novos parques eólicos que passaram a ser controlados pela Companhia no exercício. O saldo a receber registrado no ativo não circulante decorre da contabilização CCEE, cuja mecânica contratual prevê a liquidação em prazo superior a 12 meses. Não há saldos relevantes em atraso em 31/12/2017 e 2016, portanto, não foi necessário o registro de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Consolidado em 1º de outubro de 2017 Valores Ajustes de Valores contávalor Redução de ajustabeis justo (i) dos capital (ii) Contas contábeis Caixa e equivalentes de caixa 39.530 – – 39.530 Contas a receber de clientes 61.102 – – 61.102 Demais ativos circulantes 20.817 – – 20.817 Imobilizado 1.373.340 – – 1.373.340 Intangíveis 240 439.185 – 439.425 Total dos ativos adquiridos 1.495.029 439.185 – 1.934.214 Empréstimos e financiamentos de curto prazo 109.189 – – 109.189 Passivos operacionais circulantes 27.198 – – 27.198 Redução de capital a pagar – – 92.730 92.730 Empréstimos e financiamentos de longo prazo 793.927 – – 793.927 Outras obrigações não circulantes 431 – – 431 Total dos passivos 930.745 – 92.730 1.023.475 Total do patrimônio líquido adquirido 564.284 439.185 (92.730) 910.739 (i) Ajuste ao valor justo: A Companhia preparou a avaliação dos ativos e passivos ao valor justo com base nas projeções e modelos desenvolvidos internamente, considerando os seguintes aspectos: • Caixa, equivalentes de caixa, recebíveis, dívidas e demais ativos e passivos operacionais: as operações de OE&I2 registradas nessas rubricas estão representadas por contratos realizados em condições normais de mercado, portanto os valores contábeis se aproximavam de seus valores justos. Em relação aos recebíveis, não há expectativa de perda; • Imobilizado: os parques eólicos de Delta 3 são novos, cuja construção foi concluída pelos ex-proprietários em data próxima à aquisição, portanto representam seu valor justo ao se considerar a metodologia do custo de reposição; • Intangíveis: a mensuração foi concluída em 31/12/2017 e resultou na atribuição de valor aos contratos de comercialização de energia eólica ganhos em leilões públicos, bem como da existência de autorização governamental de exploração de energia eólica, conforme tabela a seguir: Premissas de Item avaliação R$ Vida útil Método de avaliação Preíodo Projetivo: Contratos de comercialização Income aproach: Análise dos resultados 55 anos WACC: de energia 389.313 20 anos projetados da empresa, antes dos impostos, Autorização governamental 49.872 55 anos considerando os volumes e preços contra- 8,68% a.a. (termos reais) Custo CAC: tados, bem como os custos de oepração 9 Outros Ativos Circulantes e Não Circulantes 9,5% a.a. Capae manutenção, bem como as demais Controladora Consolidado cidade instalada: despesas operacionais projetadas. Foram 2017 2016 2017 2016 220MW Margem considerados os encargos sobre os ativos EBIT: 70% SELIC: Tributos a recuperar contributórios diretamente vinculados aos 1.940 2.253 7.974 5.902 6% – 8,16% a.a. IRPJ/CSLL ativos em questão (CAC). Total dos ativos intagíveis 439.185 PIS/COFINS – – 4.192 4.687 (ii) Redução de capital: No âmbito da liquidação financeira do SPA, as partes concordaram, com anuência do BNDES e dos ICMS – – 1.984 2.568 debenturistas, em realizar uma redução de capital no valor de R$92.730 em favor dos ex-proprietários de OE&I2, sendo Adiantamento a fornecedores 78 8 2.504 184 liquidada a parcela de R$72.730 em 20/12/2017 e o saldo remanescente de R$20.000 a ser liquidado no primeiro semestre Partes relacionadas (Nota 19) 14.837 4.310 14.532 3.392 de 2018. Reconhecimento contábil do ganho por compra vantajosa: De acordo com o item 32 do CPC 15, um ganho Despesas a apropriar 122 – 2.786 327 por compra vantajosa no valor de R$ 61.621 foi reconhecido na data da aquisição, sendo mensurado pelo montante em Clientes (Nota 8) – – 341 594 que o valor justo dos ativos foi superior à contraprestação transferida pela aquisição do controle, conforme quadro a seguir: Outros 21 41 2.704 2.413 Valores Total 16.998 6.612 37.017 20.067 Item contábeis Referência Preço de aquisição (contraprestação transferida total) 849.118 5.1(a) Apresentados no ativo: 16.998 6.612 35.326 14.957 Valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos 910.739 5.1(b) Circulante Não Circulante – – 1.690 5.110 Ganho por compra vantajosa 61.621 O referido ganho está registrado na rubrica de outras receitas e despesas operacionais, conforme Nota 25. Desde 01/10/2017, Tributos a recuperar: contemplam créditos tributários apurados na esfera federal (PIS, COFINS, IR e CSLL) e estadual data de sua aquisição, o complexo eólico Delta 3 contribuiu para a Companhia com uma receita líquida de R$ 107,5 milhões (ICMS) decorrentes das operações comerciais da Companhia, de investimentos financeiros e da aquisição de equipamentos, e lucro líquido de R$ 49 milhões. Caso sua aquisição tivesse ocorrido no início do exercício a OE&I2 teria contribuído para a este último relativo aos ativos dos parques de Gargaú e do complexo Indaiás. Os saldos de IRPJ e CSLL incluem retenções Companhia com uma receita líquida de R$ 182,7 milhões e lucro líquido de R$ 75,1 milhões (não auditado). 5.2 Transação de referentes aos resgates das aplicações financeiras. As operações comerciais no âmbito do PROINFA também sofrem com os acionistas – Transferência do controle de OE&I 1: Conforme mencionado na Nota 4(c), em 12/05/2017 o Conselho retenções na fonte dos impostos federais. Partes relacionadas: referem-se a rateios de despesas pelo compartilhamento de Administração aprovou um aumento de capital no valor de R$ 143 milhões com a capitalização de ações ordinárias da de estrutura, conforme detalhado na Nota 19.

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| CNPJ/MF nº 09.149.503/0001-06

10 Investimentos Política contábil: A Companhia controla uma entidade quando conduz unilateralmente suas políticas financeiras e operacionais, se expondo aos retornos variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade. As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, as informações financeiras de controladas são reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. Investimentos em joint ventures decorrem de participações em empresas cujo controle é compartilhado com uma ou mais partes e nenhuma das partes conduz unilateralmente suas políticas financeiras e operacionais, restando à Companhia apenas o direito sobre os ativos líquidos dessa entidade. Esses investimentos são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e não são consolidados. O investimento da Companhia em controladas e joint ventures inclui a mais valia decorrente do valor justo de ativos tangíveis e intangíveis contabilizados na aquisição da participação pelo método de aquisição, conforme política contábil descrita na Nota 5. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas na mesma data base da controladora, adotando-se políticas contábeis consistentes. Todos os saldos entre as empresas consolidadas, receitas e despesas, ganhos e perdas não realizados resultantes de operações entre as empresas consolidadas são eliminados. Ganhos ou perdas resultantes de alterações na participação societária em controladas, que não resultem em perda de controle, são contabilizados diretamente no patrimônio líquido. 10.1 Movimentação dos investimentos: O quadro a seguir apresenta a composição dos investimentos e sua movimentação: Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Controladora Consolidado Delta dos Indaia IndaiaOMC Asteri Ventos Grande zinho OE&I OE&I 2 OMC GER Gargaú Total Pipoca Saldos em 31/12/2016 74.212 89.179 77.064 45.546 – – 529 – 3.179 289.709 33.164 Adição de participação societária ao MEP 23.790 – – – 143.071 471.554 – 1.000 – 639.415 – Aumento de Capital – 50 – – 67.754 – – – – 67.804 – Resultado de equivalência patrimonial (405) 8.862 876 484 (16.137) 48.989 3.587 – – 46.256 3.531 Dividendos (5.234) (161) (8) (5) – (1.277) (2.000) – – (8.685) (6.464) Valor justo dos ativos de controlada na aquisição – – – – – 439.185 – – – 439.185 – Amortizações – Valor justo de controladas – – (60) (13) – (5.093) – – (213) (5.379) (107) Outros – – – – – – (468) – – (468) – Saldos em 31/12/2017 92.363 97.930 77.872 46.012 194.688 953.358 1.648 1.000 2.966 1.467.837 30.124 Principais movimentações ocorridas durante o exercício de 2017: (i) Adições de participações societárias ao MEP e Valor justo dos ativos adquiridos: as adições de investimentos em 2017 decorrem substancialmente: • Asteri: em 12/05/2017 acionistas controladores da Companhia realizaram um aumento de capital na Omega pelo valor de R$23.790, mediante integralização de ações preferenciais detidas da controlada Asteri, correspondente a 15,45% do seu capital social, subscritas aos valores contábeis. Não houve qualquer ganho ou perda reconhecido na transação. • OE&1 e OE&2: controle das empresas adquirido em 2017 por meio da integralização de capital dos acionistas (OE&I1) e combinação de negócios (OE&I2) conforme detalhado na Nota 5. (II) Aumento de capital: substancialmente representado pelo valor aportado para OE&I1 para a liquidação de empréstimos realizados na modalidade bridge loan no âmbito da construção do projeto Delta 2 e Serra das Agulhas. (III) Dividendos de Asteri: a controlada Asteri possui ações preferencias emitidas em favor do acionista não controlador FIP de Infraestrutura XP Omega I que possuem preferência no recebimento de dividendos até 2031, de acordo com os limites estabelecidos no acordo de acionistas. Não há nesta transação a obrigação de qualquer entrega de caixa ou resgate de classe de ações, mas sim uma prioridade no recebimento de dividendo. Não há pagamento de dividendo obrigatório a qualquer classe de ações caso não haja lucro pela controlada. Após 2031, essas ações serão convertidas em ordinárias e a obrigação de pagamento de dividendo prioritário cessa. Exercício findo em 31 de dezembro de 2016 Controladora Consolidado Delta dos Indaia IndaiaOMC Asteri Ventos Grande zinho OE& I OE&I 2 OMC GER Gargaú Total Pipoca Saldos em 31/12/2015 78.358 88.607 67.460 37.879 – – 721 – (642) 272.383 28.980 Aumento de Capital – 321 – – – – – – – 321 – Resultado de equivalência patrimonial (5.214) 251 10.194 7.992 – – 1.458 – – 14.681 5.626 Earn-out Gargaú – – – – – – 4.019 4.019 – Dividendos – – (531) (312) – – (1.650) – – (2.493) (1.336) Amortizações – Valor justo de controladas – – (59) (13) – – – – (198) (270) (106) Outros 1.068 – – – – – – – – 1.068 – Saldos em 31/12/2016 74.212 89.179 77.064 45.546 – – 529 – 3.179 289.709 33.164 10.2 Investimento mantido no consolidado – Joint Venture – Hidrelétrica Pipoca: A joint venture Pipoca Hidrelétrica é um investimento de controle compartilhado com a Cemig Geração e Transmissão S.A. através da participação indireta de 51% do capital social por meio da controlada Asteri Energia S.A. Os ativos de Pipoca Hidrelétrica referem-se a uma PCH, localizada no Rio Manhuaçu, entre os Municípios de Ipanema e Caratinga, tendo iniciado a operação de geração de energia em outubro de 2010 com capacidade instalada de 20 MW. O prazo de autorização para exploração é de 30 anos, prorrogadas a título oneroso por 30 anos adicionais, encerrando a autorização em 2051. As informações contábeis sobre os principais ativos e passivos e resultados dessa joint venture estão apresentados a seguir: Balanço Patrimonial 2017 2016 Demonstrações de resultados 2017 2016 109.600 118.030 Receita operacional líquida 28.901 24.714 Total do ativo (16.348) (7.442) Circulante 14.421 16.684 Custos da operação e conservação Não circulante 95.179 101.346 Lucro bruto 12.553 17.272 Realizável a Longo Prazo 415 3.493 Despesas operacionais (1.289) (1.127) 94.764 97.853 Resultado financeiro líquido (2.750) (3.658) Permanente Total do passivo 109.600 118.030 Circulante 16.007 11.110 Lucro antes do IRPJ e CSLL 8.514 12.487 (1.590) (1.455) Não circulante 39.031 44.962 Imposto de IRPJ e CSLL 6.924 11.032 Patrimônio líquido 54.562 61.958 Lucro líquido 11 Imobilizado Política contábil: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada. Quando partes significativas de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Os custos com pequenas manutenções periódicas e rotineiras são reconhecidos no resultado quando incorridos. O valor residual, a vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revisados no encerramento de cada exercício social, e ajustados de forma prospectiva, quando aplicável. Os custos de descomissionamento dos parques são contabilizados no custo inicial do ativo imobilizado com base em projeções dos custos que se esperam incorrer para desmontar os parques eólicos e restaurar a localidade realizadas pela Companhia. Os valores são amortizados com base nos prazos de autorização dos parques e o passivo, registrado ao valor presente, é recomposto pela taxa de desconto estimada inicialmente, em contrapartida de uma despesa financeira. A depreciação dos ativos em operação é calculada pelo método linear com base nas taxas anuais estabelecidas pela Aneel, as quais são praticadas pelas empresas do setor elétrico brasileiro e representam a vida útil estimada dos bens, limitadas ao prazo da autorização de funcionamento das usinas. A política contábil para o teste de impairment do ativo imobilizado está descrito na Nota 13. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas das vidas uteis dos ativos são periodicamente avaliadas e atualizadas. O cálculo das vidas úteis requer que a Companhia assuma premissas sobre condições futuras que são incertas. Alterações em algumas dessas premissas assumidas poderão ter impacto significativo nos ativos da Companhia. O saldo do ativo imobilizado da Controladora perfaz o montante de R$2.176 em 31/12/2017 (R$342 em 2016) relativos equipamentos, móveis e utensílios e benfeitorias em propriedades de terceiros, mantidos para desenvolvimento das atividades corporativas da Omega. As adições de 2017, no valor de R$1.953 decorrem da substancialmente da mudança da sede corporativa da Companhia e da renovação de equipamentos de informática. Em função da baixa relevância do saldo, a Companhia está apresentado a composição e movimentação apenas para os saldos consolidados, conforme a seguir: Consolidado Máquinas e Reservatório, Benfeitorias equipa- barragens e em bens de Imobilizado mentos adutoras Edificações Outros terceiros em curso Imobilizado Total Saldo em 31/12/2015 448.657 105.410 45.794 12.756 11 – 612.628 Adições 85 – – 4 – – 89 Depreciação (24.137) (2.391) (1.351) (57) (4) – (27.940) Saldo em 31/12/2016 424.605 103.019 44.443 12.703 7 – 584.777 Custo histórico 515.954 113.569 50.064 13.029 426 – 693.042 Depreciação acumulada (91.349) (10.550) (5.621) (326) (419) – (108.265) 424.605 103.019 44.443 12.703 7 – 584.777 Saldo em 31/12/2016 Adições 11.481 – 468 558 1.036 201.696 215.239 Depreciação (45.983) (3.040) (4.042) (67) (4) 135 (53.001) Integralização e aquisição (OE&I1 e OE&I2) 397.469 – 5.030 108 – 1.591.864 1.994.471 Transferências 1.594.836 47.371 142.549 536 – (1.791.488) (6.196) Saldo em 31/12/2017 2.382.408 147.350 188.448 13.838 1.039 2.207 2.735.290 Custo histórico 2.541.807 160.940 198.593 14.235 1.462 2.207 2.919.244 (159.399) (13.590) (10.145) (397) (423) – (183.954) Depreciação acumulada Saldo em 31/12/2017 2.382.408 147.350 188.448 13.838 1.039 2.207 2.735.290 As adições de 2017 decorrem substancialmente da integralização de OE&I1 e aquisição de OE&I2, conforme descrito na Nota 5. Os juros capitalizados ao imobilizado no exercício totalizaram R$3.201. A Omega adquire empresas com projetos já concluídos ou em fase final de conclusão, de forma que não remanescem valores expressivos a serem capitalizados. Os empréstimos e financiamentos exigem alienação fiduciária sobre os ativos da Companhia. Na Nota 14.1 há o detalhe dos empréstimos que exigem esse tipo de garantia. As vidas úteis utilizadas para o cálculo e registro da depreciação no exercício de 2017 são as seguintes: Taxas de depreciação Máquinas e Reservatório, Móveis e equipamentos barragens e adutoras Edificações utensílios UGC UGC Indaiás 3,1% 2,1% 2,1% – UGC Gargaú 5,0% – 4,7% 10,3% UGC Delta 1 4,6% – 3,3% 9,3% UGC Serra das Agulhas 3,0% 2,0% 3,2% 10,3% UGC Delta 2 4,1% – 3,4% 7,5% UGC Delta 3 4,2% – 1,4% 1,3% A Companhia não alterou sua expectativa das vidas úteis dos ativos no exercício. 12 Intangível Política contábil: Os intangíveis são registrados ao custo de aquisição ou pelo valor justo dos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócio, reduzidos da amortização acumulada apurada pelo método linear. Estes intangíveis possuem vidas úteis definidas com base nos contratos comerciais ou autorizações governamentais. A política contábil para o teste de impairment do ativo intangível está descrito na Nota 13. Os intangíveis relacionados aos contratos de venda de energia elétrica são amortizados pelo prazo de 20 anos. Os direitos de autorização são amortizados pelo prazo legal, geralmente 35 anos, estendidos por mais 20 anos quando a Companhia possui o direito adquirido de renovar as autorizações. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Os ativos intangíveis da Companhia decorrem substancialmente de contratos de venda de energia e autorizações governamentais, adquiridos em combinações de negócios e foram reconhecidos com base em seu valor justo. A mensuração do valor justo na ocasião da aquisição envolve alto grau de estimativa e julgamento da Administração na determinação das premissas utilizadas, tais como disponibilidade de recursos naturais, preços de mercado, vidas úteis e a taxa de desconto que podem alterar significativamente o valor justo do ativo em seu reconhecimento inicial. O saldo do ativo intangível da Controladora perfaz o montante de R$522 em 31/12/2017 (R$399 em 2016) relativos a licenças de softwares e sistemas informativos. Em função da baixa relevância do saldo, a Companhia está apresentado a composição e movimentação apenas para os saldos consolidados, conforme a seguir: Consolidado Contrato energia Direitos de Sistema de PPA autorização Transmissão Outros Total Intangível Saldo em 31 de dezembro de 2015 – 19.366 582 1.140 21.088 Adições – – – 94 94 Amortização – (1.121) (41) (325) (1.487) Saldo em 31 de dezembro de 2016 – 18.245 541 909 19.695 Custo histórico – 23.033 624 3.160 26.817 Amortização acumulada – (4.788) (83) (2.251) (7.122) Saldo em 31 de dezembro de 2016 – 18.245 541 909 19.695 Adições – – 586 586 Baixas – – – (29) (29) Amortização (4.867) (1.368) (7) (298) (6.540) Integralização e aquisição (OE&I1 e OE&I2) 389.313 50.732 – 272 440.317 Transferências – – 6.451 (255) 6.196 Saldo em 31 de dezembro de 2017 384.446 67.609 6.985 1.185 460.225 Custo histórico 389.313 73.776 7.075 3.734 473.898 Amortização acumulada (4.867) (6.167) (90) (2.549) (13.673) Saldo em 31 de dezembro de 2017 384.446 67.609 6.985 1.185 460.225 Power Purchase Agreement – PPA: decorrem de intangíveis relativos aos contratos de longo prazo de comercialização de energia existentes na data da aquisição de OE&I2 conforme detalhado na Nota 5. Direitos de autorização: relativos a intangíveis dos complexos Indaiás, Gargaú e OE&I2 decorrentes de autorizações governamentais para a operação dos parques adquiridos. Em 2017 houve a adição decorrente da aquisição de OE&I2, conforme detalhada na Nota 5. Sistemas de Transmissão: relativos aos direitos de servidão sobre as linhas dos complexos de Serra das Agulhas e Delta 3, adquiridos substancialmente em 2017 e transferidos do imobilizado em curso para o intangível. Demais ativos intangíveis: relativos a licenças e softwares adquiridos para a condução normal dos negócios da Companhia. 13 Teste de Impairment de Ativos não Financeiros Política contábil: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Essa indicação pode se dar por fatores internos decorrentes da eficiência operacional dos ativos ou externas em função do cenário macroeconômico e do comportamento dos preços de energia elétrica. Caso ocorra tal indicação, o valor recuperável do ativo é estimado, utilizando-se a metodologia do valor em uso, que consiste em apurar os fluxos de caixa futuros do ativo ao seu valor presente, utilizando o custo do capital, apurado por meio do WACC, para seu desconto. O teste de impairment é obrigatório quando houver ativo intangível com vida útil indefinida, conforme requer o CPC01. O valor de recuperação de um ativo é definido como sendo o maior entre o valor justo do ativo ou o valor em uso de sua UGC, salvo se o ativo não gerar entradas de caixa que sejam predominantemente independentes das entradas de caixa dos demais ativos ou grupos de ativos. Se o valor contábil de um ativo ou UGC exceder seu valor recuperável, o ativo é considerado não recuperável e é constituída uma provisão para desvalorização com a finalidade de ajustar o valor contábil para seu valor recuperável. Na avaliação do valor recuperável, o fluxo de caixa futuro estimado é descontado ao valor presente, adotando-se uma taxa de desconto, que representa o custo de capital da Companhia, antes dos continua …


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

Omega Geração S.A. impostos, que reflita as avaliações atuais do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo. As perdas por não recuperação são reconhecidas no resultado do exercício em categorias de despesas consistentes com a função do respectivo ativo não recuperável quando aplicável. A perda por não recuperação reconhecida anteriormente somente é revertida se houver alteração das premissas adotadas para definir o valor recuperável do ativo no seu reconhecimento inicial ou mais recente, exceto no caso do ágio que não pode ser revertido em períodos futuros. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: A Companhia determina seus fluxos de caixa com base nos orçamentos aprovados pela administração, os quais utilizam as seguintes premissas: (i) disponibilidade dos recursos hídricos e eólicos; (ii) custos e investimentos baseados na melhor estimativa com base em desempenhos passados; (iii) preços de venda consistentes com contratos e as projeções disponíveis para o PLD; (iv) vida útil de cada unidade geradora de caixa; e (v) taxas de desconto que refletem riscos específicos de cada unidade geradora de caixa. Essas premissas estão sujeitas a riscos e incertezas. Portanto, existe a possibilidade de que mudanças nas circunstancias alterem essas projeções o que pode afetar o valor recuperável dos ativos. A Companhia avaliou seus 2 segmentos de negócios agrupando os ativos de cada parque em UGCs independentes, listadas a seguir. Os ativos são aqueles descritos da Nota 6, sendo apresentado abaixo um resumo dos saldos contábeis de cada UGC e a sua margem operacional: Exercício findo em 31/12/2017 Margem Imobilizado Intangível Ativo total Operacional UGC UGC Delta 3 1.571.009 438.724 2.009.733 74% UGC Delta 2 403.313 848 404.162 36% UGC Delta 1 267.378 724 268.102 44% UGC Gargau 113.178 3.145 116.323 49% UGC Serra das Agulhas 191.317 1.819 193.136 25% UGC Indaiás 187.010 1.539 188.549 37% Com base no quadro apresentado anteriormente, é possível verificar que os ativos apresentam margem operacional acima de 20%. A Companhia mantém modelos internos de projeção dos fluxos de caixa dessas UGCs para auferir o seus valores recuperáveis, os quais consideram a capacidade instalada de geração de cada empreendimento, bem como taxas de desconto que variam de 5,75% a.a. até 7,83% a.a. em termos reais. A análise do resultado das projeções, das margens operacionais descritas acima, bem como os indicadores financeiros de cada UGC denotam que não há indícios internos que os ativos possam estar com dificuldade em sua recuperação. A Companhia também não identificou fatores externos que indicassem existência de desvalorização de suas UGCs. Dessa forma, a Companhia concluiu não ser necessário realizar a apuração do valor recuperável para fins de teste de impairment. Não há ativos intangíveis com vida útil indefinida nas UGCs. A Companhia concluiu não ser necessário o reconhecimento de perdas por impairment nos exercícios findos em 31/12/2017 e 2016. 14 Empréstimos, Financiamentos e Debêntures Prática contábil: Os empréstimos e financiamentos são passivos financeiros reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado e atualizados pelos métodos de juros efetivos e encargos. Os juros são contabilizados no resultado como uma despesa financeira durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método de taxa efetiva de juros. As taxas pagas na captação do empréstimo são reconhecidas como custos da transação. Os juros de empréstimos e financiamento são capitalizados como parte do imobilizado se esses custos forem diretamente relacionados à um ativo qualificado em construção. A capitalização ocorre até que o ativo qualificado esteja pronto para seu uso pretendido. Juros de empréstimos não capitalizados são reconhecidos no resultado no período que foram incorridos. 14.1 Composição do saldo e movimentação Consolidado no exercício Passivo Passivo não circulante circulante Total 2017 2016 2017 2016 2017 2016 Contratos BNDES 104.816 34.895 1.540.916 284.227 1.645.732 319.122 32.290 – 228.644 – 260.934 – Debêntures 137.106 34.895 1.769.560 284.227 1.906.666 319.122 (1.626) (543) (22.311) (2.272) (23.937) (2.815) Custos de transação Total dos empréstimos e financiamentos 135.480 34.352 1.747.249 281.955 1.882.729 316.307 O aumento do saldo dos empréstimos e financiamentos decorreu substancialmente da entrada das empresas OE&I1 e OE&I2A no exercício de 2017, conforme descrito na Nota 5. Os contratos da Companhia referem-se substancialmente a financiamentos obtidos junto ao BNDES, bem como debêntures emitidas. Um resumo dos contratos vigentes, prazos, modalidades, custos e garantias por UGCs da Companhia está apresentado a seguir: Instituição Forma de Custo da Empresa financeira Vencimento final pagamento dívida (a.a.) Garantias 2017 2016 Fiança bancária, conta reserva, TJPL + 2,51% alienação do ativo e ações 71.590 83.716 UGC Indaiás BNDES junho de 2023 mensal a 2,71% Conta reserva, Subcrédito TJLP + alienação do ativo e ações 42.831 47.256 UGC Gargaú BNDES maio de 2027 mensal 2,34% a 5,5% Conta reserva, alienação do ativo e ações 177.023 188.150 UGC Delta 1 BNDES outubro de 2030 mensal TJLP + 2,18% Fiança bancária, conta reserva, alienação do ativo UGC Serra das e ações 111.333 – Agulhas BNDES julho de 2037 mensal TJLP + 2,02% Fiança bancária, conta reserva, TJLP + 2,18% alienação do ativo e ações 280.943 – UGC Delta 2 BNDES janeiro de 2033 mensal a 2,48% Fiança bancária, conta reserva, alienação do ativo e ações 38.152 – UGC Delta 2 Debêntures dezembro de 2026 semestral IPCA + 7,37% Fiança bancária, conta reserva, alienação do ativo e ações 962.004 – UGC Delta 3 BNDES mar/34 mensal TJLP + 2,32% Fiança bancária, conta reserva, alienação do ativo e ações 222.790 UGC Delta 3 Debêntures dez/29 semestral IPCA + 7,10% – 1.906.666 319.122 O prazo e custo médio da dívida em 31/12/2017 era de 8,8 anos e 9,3% a.a. A movimentação dos empréstimos e financiamentos nos exercícios é demonstrada a seguir: Controladora Consolidado Custo Principal Encargos Total Principal Encargos Transação Total Saldo em 31/12/2016 – – – 317.923 1.200 (2.816) 316.307 Integralização e aquisição de empresas (OE&I1 e OE&I2) – – – 1.385.517 13.730 (18.012) 1.381.235 Liberações do BNDES em Delta 2 e 3 – – – 110.389 – – 110.389 Adição – Custo transação – – – – – (2.583) (2.583) Amortização – Custo transação – – – – – 1.784 1.784 Emissão de debêntures Delta 3 (OE&I2) e capital de giro 5.000 – 5.000 265.121 – – 265.121 Amortizações de principal (5.000) – (5.000) (219.369) – – (219.369) Encargos financeiros pagos – (419) (419) – (60.672) – (60.672) Encargos financeiros provisionados – 419 419 – 90.517 – 90.517 Encargos convertidos ao principal – – – 38.455 (38.455) – – Saldo em 31/12/2017 – – – 1.898.036 6.320 (21.627) 1.882.729 14.2 Cronograma de pagamento – Os fluxos de pagamento futuros da dívida são os seguintes: Ano Amortização da Dívida Fluxo de Caixa Contratual 2018 137.708 261.931 2019 126.907 241.497 2020 126.868 232.382 2021 a 2023 381.087 641.881 2024 a 2026 391.346 569.749 2027 a 2029 375.819 467.998 2030 a 2031 180.158 202.334 Após 2031 186.773 184.821 1.906.666 2.802.593 O fluxo de caixa das amortizações da dívida trata-se de projeção, considerando os fluxos contratuais de amortização de principal e juros, bem como estimativa futura de taxas TJLP, inflação e dos juros contratuais. 14.3 Garantias: As garantias dos financiamentos são as usuais a um Project Finance, incluindo (conforme descrito na Nota 14.1): contas reservas, cessão dos direitos creditórios e emergentes da autorização, alienação das máquinas e equipamentos apresentados, alienação das ações da Companhia e quando aplicável, cartas de fiança bancária. 14.4 Covenants Financeiros: O Grupo está sujeito a índices de restrição de endividamento (covenants), notadamente o Índice de Capital Próprio (ICP) e Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD). O não cumprimento desses covenants pode resultar em aceleração do vencimento das dívidas. Na tabela a seguir, demonstramos os covenants exigidos do grupo por UGC: UGC ICP ICSD UGC Indaiás ≥ 25% ≥ 1,3 UGC Gargaú N.A. ≥ 1,3 UGC Delta 1 N.A. ≥ 1,3 UGC Delta 2 ≥ 25% ≥ 1,3 UGC Delta 3 N.A. ≥ 1,3 UGC Serra das Agulhas ≥ 25% ≥ 1,2 As UGCs Delta 2, Serra das Agulhas e Delta 3 tem covenants previstos em seus contratos, contudo não aplicáveis ao exercício findo em 31/12/2017, em função da fase de maturação dos projetos, sendo exigíveis apenas a partir do exercício findo em 31/12/2018. Em 31/12/2017 a Companhia encontrava-se integralmente adimplente em relação aos covenants. 15

Fornecedores

Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Fornecedores de equipamentos – – 42.150 20.290 Fornecedores O&M e serviços gerais 2.224 175 11.838 6.573 Compra de energia – – 54.704 25.839 Contas a pagar ACR – – 2.096 1.792 Total fornecedores 2.224 175 110.788 54.494 Apresentados no passivo: Circulante 2.224 175 95.173 42.557 Não Circulante – – 15.615 11.937 Fornecedores de equipamentos (curto e longo prazos): decorrem da aquisição de aerogeradores e serviços de construção civil dos parques eólicos relacionados à UGC Delta 1 e Delta 2. Fornecedores O&M e serviços gerais: representados substancialmente pelos fornecedores de O&M. Conforme descrito na Nota 3.1., a Companhia contrata com prestadores de serviços terceirizados as atividades de operação e manutenção de suas centrais geradoras de energia elétrica, comumente com o próprio fornecedor dos equipamentos de cada parque. Compra de energia: as compras de energia são realizadas substancialmente para a cobertura das garantias físicas das UGCs, de acordo com a estratégia de 1sazonalização de cada unidade. Contas a pagar ACR: o saldo a pagar decorre do mecanismo de ajuste da contabilização CCEE, conforme descrito na Nota 8. 1 O processo de sazonalização para fins de lastro na CCEE define os montantes mensais que serão utilizados na aferição dos ajustes dos agentes em relação à venda de energia e sua geração. 16 Benefícios de Curto Prazo para Empregados, Encargos e Obrigações Fiscais Correntes Política contábil: Os pagamentos de benefícios tais como salário ou férias, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios são reconhecidos mensalmente no resultado, respeitando o regime de competência. A Companhia adota o programa de participação nos lucros e resultados (“PLR”) tendo como base contribuições das equipes e das UGCs e o desempenho global da empresa através do atingimento de indicadores de performance. A Companhia efetua a provisão baseada na medição periódica do cumprimento das metas e resultado da Companhia, respeitando o regime de competência e o reconhecimento da obrigação presente resultante de evento passado no montante estimado da saída de recursos no futuro. A provisão é registrada como custo ou despesas operacionais de acordo com a atividade do empregado. Os impostos a pagar decorrem das obrigações fiscais correntes, apuradas mensalmente com base nas legislações fiscais e jurisdições nas quais a Companhia opera. Estão incluídos impostos apurados nas esferas municipais, estaduais e federais. Quando a Companhia é responsável tributária pelo recolhimento dos tributos de seus fornecedores, é efetuada a retenção desses tributos e recolhimento perante aos órgãos competentes. Saldos em 31/12/2017 e 2016 são apresentados a seguir Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Benefícios de curto prazo a empregados: Salários e encargos 456 317 757 384 Provisões trabalhistas 8.620 2.605 14.042 2.968 Obrigações tributárias: IRPJ e CSLL a recolher – – 6.930 1.306 Impostos a pagar 83 63 2.211 772 Tributos retidos sobre terceiros 42 5 1.009 108 Total 9.201 2.990 24.949 5.538 Provisões trabalhistas: incluem a provisão de PLR a pagar aos colaboradores relativa ao exercício de 2017. 17

Outras Obrigações e Provisões

Redução de capital a pagar (Nota 5) Provisões para contingência (Nota 29) Ressarcimento por descontratação de energia Dividendos Partes relacionadas (Nota 19) GSF Adiantamento de clientes Provisão para descomissionamento Serviços Outros Apresentados no passivo: Circulante Não circulante

Controladora 2017 2016 – – – – – – 10.684 – 615 3.312 – – – – – 3.325 – 237 74 14.861 3.386

Consolidado 2017 2016 20.000 – 14.135 8.771 3.679 – 12.182 – 2.440 3.538 1.799 1.220 5.367 492 – 3.325 – 5.454 1.303 64.726 18.979

14.861 –

63.499 1.227

3.386 –

18.979 –

16

| CNPJ/MF nº 09.149.503/0001-06

Ressarcimento por descontratação de energia: valor a pagar às distribuidoras de energia decorrente do processo de 20 Patrimônio Líquido descontratação bilateral (transferência do contrato do ACR para ACL) realizada em 2017, relativa a energia a ser comercializada em 2018, conforme resolução ANEEL nº 711/16. GSF: valores a pagar decorrente das usinas participantes do MRE, Política contábil: A remuneração os acionistas se dá sobre a forma de dividendos. Esta remuneração é reconhecida como passivo nas demonstrações financeiras da Companhia, com base no estatuto social. Qualquer valor acima da remuneração conforme mencionado na Nota 3. mínima obrigatória aprovada no estatuto social somente será reconhecido no passivo circulante na data em que for aprovada pelos acionistas. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais 18 Tributos Sobre o Lucro são contabilizados, de forma destacada, em conta redutora do patrimônio líquido. 20.1. Capital social: O capital social totalPolítica contábil: O Grupo possui empresas tributadas pelo regime do lucro real e presumido. A Companhia revisa anualmente mente subscrito e integralizado em 31/12/2017 é de R$1.754.463, representado por 117.800.185 ações ordinárias (R$265.296 a opção sobre o regime de tributação com base nas suas projeções de resultado, buscando sempre a opção que for econo- em 31/12/2016, representados por 312.610.024 ações ordinárias). O capital social autorizado é de até R$ 3.000.000. O capital micamente mais favorável para a operação. As empresas tributadas pelo lucro presumido auferem seu lucro tributável com social atual poderá ser aumentado até esse limite independentemente de reforma do estatuto social, por meio de deliberação base na alíquota de presunção de 8% (IRPJ) e 12% (CSLL) sobre as receitas. As empresas tributadas pelo lucro real, auferem do Conselho de Administração. A composição acionária da Companhia é apresentada no quadro a seguir: seu lucro com base no resultado contábil, ajustado por despesas ou receitas cuja tributação não é permitida ou exigida, Acionista Ações em 2017 % Ações em 2016 % temporária ou permanentemente. Os tributos são calculados à alíquota de 34% sobre o resultado tributável. Prejuízos fiscais BJJ Income Fundo de Investimento em Participações 26.202.293 22% 192.032 61% podem ser compensados nas operações tributadas pelo lucro real, limitados a 30% do lucro tributável auferido no exercício. WP Income Fundo de Investimento em Participações – – 117.749 38% O reconhecimento dos tributos sobre o lucro como diferidos é baseado nas diferenças temporárias entre o valor contábil e Sampi Energia S.A. 5.128.205 4% – – o valor para base fiscal dos ativos e passivos, bem como dos prejuízos fiscais apurados. Os tributos diferidos sobre o lucro Bluefin 512.795 0% – – são compensados quando existir um direito legalmente exequível sobre a mesma entidade tributável. Os impostos diferidos Omega Desenvolvimento III Fundo de Investimento em Participações 35.281.489 30% – – ativos não são reconhecidos quando a recuperabilidade destes ativos não for provável. 18.1. Reconciliação da despesa de Lambda3 Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia 5.728.168 5% – – imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL): O total demonstrado como resultado de tributos sobre o lucro no GAP Prudential LT Gestão de Recursos Ltda. 6.920.837 6% – – resultado está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, como segue: Administradores – – 2.829 1% 38.026.398 32% – – Consolidado Free Float 117.800.185 100% 312.610 100% 2017 2016 Total Lucro antes do imposto de renda e CSLL 131.880 35.117 20.2. Movimentação do capital social no exercício: Os eventos societários ocorridos em 2017 que movimentaram o capital Alíquota nominal 34% 34% social da Omega estão resumidos no quadro a seguir: Data Ações emitidas R$ IRPJ e contribuição apurados pela alíquota corrente (44.839) (11.940) 312.610.024 265.296 Adições (exclusões) de natureza permanente 94 (3) Saldo em 31/12/2016 Integralização de capital com ações de Asteri – Nota 10 12/05/2017 19.391.782 23.790 Equivalência patrimonial 1.220 1.913 12/05/2017 116.620.494 143.071 Ganho por compra vantajosa (Nota 5) 20.951 – Integralização de capital com ações de OE&I1 – Nota 5 06/07/2017 (403.760.070) – IRPJ e CSLL não constituídos sobre prejuízos fiscais e base negativa (10.733) – Agrupamento de ações aprovado em AGE na razão de 10:1 31/07/2017 34.521.699 538.538 Diferença de apuração pelo regime de lucro presumido 13.081 2.241 Emissão de ações no IPO – Nota 4 20/12/2017 38.416.256 783.768 Outros 1.462 (727) Emissão de ações para aquisição de OE&I2 – Nota 5 117.800.185 1.754.463 Despesa de IRPJ e CSLL no resultado (18.764) (8.516) Saldo em 31/12/2017 Alíquota efetiva de IRPJ e contribuição social 14,2% 24,3% 20.3 Distribuição dos lucros: De acordo com o Estatuo Social da Companhia, o lucro líquido apurado em cada exercício social será destinado: • 5% para a reserva legal, até o limite máximo previsto em lei; • 25% para o pagamento de dividendo mínimo 18.2 Saldo do imposto de renda e contribuição social diferidos Consolidado obrigatório; após desconto das reservas; • Saldo remanescente poderá ser distribuído, destinado à reserva de investimento 2017 2016 ou outras reservas sujeitas às leis e ao Estatuto, conforme proposta da Administração. A proposta da Administração para a destinação do lucro líquido apurado em 2017 é a seguinte: Entidades legais com passivos fiscais diferidos: 2017 Prejuízo fiscal e base de cálculo negativa de CSLL 9.263 9.951 Proposta da Administração 100.379 Base depreciação incentivada (21.327) (18.493) Resultado do período (1.953) Passivo fiscal diferido, líquido (12.064) (8.542) (-) Absorção de prejuízos acumulados (=) Resultado após a absorção de prejuízos 98.426 Entidades legais com ativo fiscais diferidos: (4.921) Crédito sobre amortização fiscal de ágio – ICVM 319 – 3.768 (-) Reserva legal 5% (+) Reversão das opções canceladas 10.851 O Imposto de renda e contribuição social diferidos ativo estão registrados na controlada Gargaú é decorrem de prejuízos 104.355 fiscais e base negativa de contribuição social, suportado pela estimativa de lucros tributáveis futuros baseados no plano de (=) Lucro líquido ajustado Dividendo obrigatório – 25% 26.089 negócios aprovado pela Diretoria. A expectativa para sua realização está apresentada na tabela a seguir: 10.684 Ano Crédito consumido - R$ Parcela a ser distribuída aos acionistas Parcela destinada à reserva de lucros a realizar 15.405 2018 1.269 78.266 2019 1.415 Constituição de resserva estatutária para investimentos 20.4 Custo com captação de recursos: Em 2017 houve custo de transação incorrido na captação de recursos por 2020 1.519 2021 1.604 intermédio da emissão de ações da Companhia. No exercício findo em 2017 a Companhia incorreu em custos de captação decorrente do processo de IPO descrito na Nota 4, no montante de R$30.714, composto por despesas com 2022 1.706 2023 1.750 fees de agentes financeiros, gastos com registros e consultorias. 20.5 Reserva especial de Ágio – Instrução CVM Total 9.263 319: Proveniente do processo de incorporação reversa das anteriores investidoras Floriano SP Participações S.A, Jarny O imposto de renda e contribuição social diferidos passivo foi constituído pela diferença entre os valores de depreciação Participações Ltda. E Hure Holding S.A., ocorrido em 30 novembro de 2012. A Companhia não utilizou o benefício fiscal dos bens do ativo imobilizado apurados pelas taxas de depreciação definidas pela Aneel e as taxas de depreciação aceitas desde sua origem, pois vem apurando prejuízo fiscal, impedindo a capitalização dessa reserva ao capital. 20.6 Opções e ações outorgadas reconhecidas: A Companhia mantinha no patrimônio líquido o montante de R$ 10.851 relativo pela Receita Federal do Brasil – RFB, para fins de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. O montante da diferença ao valor justo de opções outorgadas em favor de colaboradores participantes de um plano de remuneração baseada a maior apurado pelas taxas anuais de depreciação fixadas pela RFB é excluído do lucro líquido para a apuração da base em ações mantido pela Companhia. Conforme descrito na Nota 27 o plano foi cancelado em 12/05/2017 e o montante de cálculo do IRPJ e da CSLL correntes. O saldo registrado em 31/12/2016 referente ao crédito sobre amortização fiscal do dessa rubrica foi reclassificado para a conta de prejuízos acumulados. ágio é proveniente do processo de incorporação reversa das anteriores investidoras Floriano SP Participações S.A, Jarny Participações Ltda. e Hure Holdings S.A., ocorrido em 30/11/2012. Em 31/12/2017, o saldo foi completamente amortizado. 21 Receita Operacional Líquida A Companhia registrou os efeitos tributários referente ao imposto de renda diferido passivo pela diferença temporária gerada pelo reconhecimento do ganho pro compra vantajosa na aquisição do complexo Delta 3 no valor de R$20.951. Foi Política contábil: Os contratos de venda de energia da Companhia são realizados nos ambientes livre e regulado de registrado saldo de imposto de renda diferido ativo resultante da expectativa de geração de lucro tributável em mesmo comercialização brasileira, sendo registrados integralmente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, do valor, provocando um efeito nulo nas demonstrações financeiras. Os saldos estão apresentados de forma líquida dado que agente responsável pela contabilização e liquidação de todo o sistema integrado nacional (SIN). A medição contábil 2 referem-se a mesma entidade jurídica. Em 31/12/2017, a Companhia apresentava saldos acumulados de prejuízos fiscais volume de energia a ser faturado decorre do processamento da medição física (geração), ajustada ao rateio das perdas informadas pela CCEE. O reconhecimento contábil da receita é resultante dos valores a serem faturados aos clientes de e de base negativa de contribuição social nos valores de R$ 183.092, correspondente a um crédito fiscal de IRPJ e CSLL de acordo com a metodologia e preços estabelecidos em cada contrato, ajustadas às quantidades de energia efetivamente R$ 62.251, para os quais não houve constituição de tributos diferidos ativos em face de haver expectativa de lucros futuros geradas, quando aplicável. Esses ajustes decorrem do mecanismo da CCEE que verifica a exposição líquida da Companhia tributáveis para a sua compensação. Esses prejuízos não estão sujeitos ao prazo decadencial, permanecendo o crédito fiscal (vendas, geração e compras), denominado balanço energético, que credita ou debita a diferença entre as vendas e efetiva disponível para a Companhia por tempo indeterminado. Na medida em que se tornar provável a geração de lucro tributável, geração para a Companhia, normalmente ao valor do PLD. Os mecanismos explicados acima resultam no reconhecimento a Companhia poderá registrar esse ativo. da receita bruta, ao seu valor justo, apresentada líquida de qualquer imposto sobre venda, na medida em que for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Companhia. O quadro a seguir apresenta a receita operacional líquida nos 19 Partes relacionadas exercícios findos em 31/12/2017 e 2016: A Companhia é controlada por um grupo de fundos de investimentos, conforme divulgado na Nota 20. Consolidado Transações com partes relacionadas Controladora Consolidado 2017 2016 Ativo 2017 2016 2017 2016 R$ MWh R$ MWh Clientes (a) Vendas no ACR Testa Branca I Energia S.A. – – – 426 Vendas Proinfa 34.376 77.340 29.076 68.157 Sigma Energia S.A. – – – 1.115 CCEAR 195 2.821 17.615 155.665 Reembolso de despesas (b) Vendas Mercado Livre – ACL 426.383 2.165.382 155.534 1.016.481 Hidrelétrica Pipoca S.A. 811 115 1.352 127 Contabilização CCEE 124.375 370.908 2.461 23.255 Sigma Energia S.A. 591 – – – Vendas para partes relacionadas 8.020 36.286 4.319 102.322 Omega Desenvolvimento 1 S.A. 118 – 100 – Impostos (47.235) (14.023) Indaiazinho Energia S.A. 554 – – – 546.114 2.652.737 194.982 1.365.880 Omega Comercializadora de Energia Ltda. 558 67 – – Total receita líquida Indaia Grande Energia S.A. 545 – – – 2 As perdas elétricas associadas ao transporte da energia elétrica no SIN, por meio da Rede Básica, provocam um desequilíbrio Porto das Barcas Energia S.A. 333 907 – – entre a produção e o consumo total de energia coletada pela CCEE. Porto do Parnaíba Energia S.A. 517 47 – – Porto Salgado Energia S.A. 371 107 – – 22 Custos da Operação, Conservação e Compras Gargaú Energética S.A. 766 – – – Consolidado Omega Desenvolvimento S.A. 1.157 662 1.610 669 2017 2016 Omega Energia e Implantação S.A. 214 1.673 – 1.704 Compra Energia (282.782) (79.242) Testa Branca I Energia S.A 370 – – – Depreciação e Amortização (52.938) (27.758) Testa Branca III Energia S.A 370 – – – (37.754) (16.771) Porto do Delta Energia S.A 548 – – – O&M Créditos de PIS e COFINS sobre custos 30.057 7.362 Omega Energia e Implantação 2 S.A. – 273 – 433 (1.911) (947) Omega Gestora de Recursos S.A 681 459 803 459 Outros Omega Desenvolvimento do Maranhão S.A Delta 3 I Energia S.A Delta 3 II Energia S.A Delta 3 III Energia S.A Delta 3 IV Energia S.A Delta 3 V Energia S.A Delta 3 VI Energia S.A Delta 3 VII Energia S.A Delta 3 VIII Energia S.A Omega Solar Energia S.A Kalista Energia S.A. Dividendos a receber (c) Indaia Grande Energia S.A. Indaiazinho Energia S.A. Asteri Energia S.A. Hidrelétrica Pipoca S.A. Mútuos (d) Sigma Energia S.A. Total dos ativos com partes relacionadas Passivo Fornecedores (a) Hidrelétrica Pipoca S.A. Testa Branca I Energia S.A Testa Branca III Energia S.A Porto do Delta Energia S.A. Outras obrigações (b) Porto das Barcas Energia S.A. Porto do Parnaíba Energia S.A. Omega Desenvolvimento 1 S.A. Omega Comercializadora de Energia Ltda. Porto Salgado Energia S.A. Omega Desenvolvimento S.A. Omega Energia e Implantação S.A. Omega Energia e Implantação 2 S.A. Dividendos propostos (c) Dividendos Propostos Total dos passivos com partes relacionadas

954 373 373 373 410 373 373 410 373 236 958

– – – – – – – – – – –

8 5 2.825 –

97 76 – –

615 – 17.324 4.483 Controladora 2017 2016 – – – –

– – – –

– – – – – – – (101)

(74) (141) (239) (145) (94) (101) (290) (2.230)

(10.684) – (10.805) (3.314) Controladora 2017 2016

6.450 – – – – – – – – 833 958

– – – – – – – – – – –

Total dos custos da operação, conservação e compras (345.328) (117.356) Parcela substancial dos custos de O&M é contratada com prestadores de serviços terceirizados, comumente com o próprio fornecedor dos equipamentos de cada parque. O Aumento nessa rubrica decorre da entrada de OE&I1 e OE&I2 no exercício de 2017. A energia é adquirida de terceiros e tem como finalidade complementar a Geração da Companhia em relação à posição vendida pela Companhia na CCEE. Os créditos de PIS e COFINS decorrem substancialmente das compras de energia. 23

Despesas Administrativas e Gerais Controladora 2017 2016

2017

Consolidado 2016

Despesas de Pessoal, Geral e Administrativas (10.095) (4.110) (20.556) (8.435) – Depreciação e Amortização (5.633) (604) (6.703) (1.775) – Outras (2.012) (415) (6.549) (2.211) – Total (17.740) (5.129) (33.808) (12.421) 1.336 Em 2017 a Omega obteve um aumento substancial em sua capacidade instalada, decorrente da entrada dos projetos Delta – – 2 e 3, conforme comentado na Nota 4. Esses eventos contribuem para o aumento das despesas, em função do reforço na 12.945 6.269 estrutura organizacional. Houve também em 2017 um incremento na provisão para participação dos colaboradores nos resultados. Na linha de outras despesas, foram registrados os gastos de ressarcimento por descontratação de energia, no Consolidado montante de R$ 6.377 milhões, conforme descritos na Nota 17. 2017 2016 24 Receitas (Despesas) Financeiras, Líquidas (74) (74) Controladora Consolidado – (620) 2017 2016 2017 2016 – (146) Receitas Financeiras: – (299) Juros s/ aplicações financeiras 11.223 155 18.124 6.972 99 243 927 572 – – Outras receitas – – (526) (18) (730) (189) Pis e Cofins sobre receita financeira – (239) 10.796 380 18.380 7.355 – – – – Despesas Financeiras: Juros s/ empréstimos (419) – (90.517) (31.649) – (130) – (397) – – 3.201 – – (2.773) Capitalização de juros sobre financiamentos IOF (132) (10) (404) (39) – – (13.990) (8.635) (12.182) – Comissão sobre Fiança – – (1.442) (612) (12.270) (4.678) Assessoria financeira Consolidado – – (6.002) – 2017 2016 Atualziação montária de acordos com fornecedores (Nota 29) (639) (331) (10.048) (2.116) Outras despesas (1.190) (341) (119.202) (43.051) 9.606 39 (100.822) (35.696) 1.396 – Resultado financeiro líquido 427 – 25 Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas – 2.881 – – – 839

Demonstração de Resultados Receita operacional líquida (a) Omega Energia e Implantação 2 S.A. – – Hidrelétrica Pipoca S.A. – – Porto do Delta Energia S.A. – – Testa Branca III Energia S.A – – – 901 Testa Branca I Energia S.A – – – 537 Custos da operação, conservação e compra de energia (a) Hidrelétrica Pipoca S.A. – – – (421) Porto do Delta Energia S.A. – – – (299) Testa Branca I Energia S.A – – – (620) Testa Branca III Energia S.A – – – (146) Delta 3 VII Energia S.A – – (7.312) – Delta 3 I Energia S.A – – (1.896) – Delta 3 III Energia S.A – – (8.723) – Delta 3 II Energia S.A – – (1.165) – Delta 3 IV Energia S.A – – (7.464) – Delta 3 V Energia S.A – – (1.615) – Delta 3 VI Energia S.A – – (6.022) – Reembolso de despesas (b) creditados (debitados) na rubrica despesas operacionais – Administrativas pessoal e gerais Omega Energia e Implantação 2 S.A. (341) 1.525 (689) 1.525 Indaia Grande Energia S.A. 532 956 – – Indaiazinho Energia S.A. 327 499 – – Porto Salgado Energia S.A. 249 – – – Porto das Barcas Energia S.A. 249 – – – Porto do Parnaíba Energia S.A. 367 6 – – Gargaú Energética S.A. 817 786 – – Hidrelétrica Pipoca S.A. 521 983 578 983 Sigma Energia S.A. 591 – – – Testa Branca I Energia S.A 218 – – – Testa Branca III Energia S.A 218 – – – Porto do Delta Energia S.A. 311 – – – Omega Comercializadora de Energia Ltda. 250 (112) 50 – Omega Energia e Implantação S.A. 238 1.359 – 1.359 Omega Gestora de Recursos S.A 153 – 165 – Omega Desenvolvimento S.A. (153) 639 (362) 639 Delta 3 I Energia S.A 226 – 318 – Delta 3 II Energia S.A 226 – 318 – Delta 3 III Energia S.A 226 – 318 – Delta 3 IV Energia S.A 226 – 318 – Delta 3 V Energia S.A 226 – 318 – Delta 3VI Energia S.A 226 – 318 – Delta 3 VII Energia S.A 226 – 318 – Delta 3 VIII Energia S.A 226 – 318 – Omega Desenvolvimento 1 S.A. – – (29) – Resultado líquido de debêntures (d) Omega Energia e Implantação S.A. – – 59 – Omega Comercializadora de Energia Ltda. – – (16) – Total do resultado com partes relacionais 6.355 6.641 (30.074) 7.339 (a) Refere-se a operações de compra e venda de energia. (b) Refere-se à alocação de custos de folha de pagamento e rateio de gastos administrativos (aluguéis, condomínio, serviços de terceiros, materiais de escritório e limpeza, entre outros). (c) Dividendos deliberados por subsidiárias, controladas e controladas em conjunto. A Controladora garante obrigações financeiras relativas a contratos financeiros e fianças de suas controladas. No âmbito das demonstrações financeiras consolidadas, essas garantias não aumentam a exposição da Companhia à fianças e garantias apresentadas na Nota 14. Remuneração do pessoal chave da administração para os exercícios findos em 31/12/2017 e 2016: A tabela a seguir apresenta a remuneração estabelecida para os membros da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da Companhia: Consolidado 2017 2016 Salário/Pró-Labore 4.304 1.599 Benefícios Diretos e Indiretos 81 231 7.268 1.060 Remuneração Variável 11.653 2.890 Total Remuneração

Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Ganho compra vantajosa (Nota 5) 61.621 – 61.621 – 636 141 572 (18) Outras 62.257 141 62.193 (18) Total O valor do ganho por compra vantajosa em 2017 decorre da aquisição de Delta 3, conforme detalhado na Nota 5. 26 Resultado Por Ação A tabela a seguir apresenta o lucro por ação básico e diluído por ação para os exercícios de 2017 e 2016: 2017

Controladora 2016

Numerador Lucro líquido do exercício 100.379 9.732 Denominador Média ponderada do número de ação – milhares 55.853 312.610 Lucro por ação básico (em reais) 1,7972 0,0311 Numerador Lucro líquido do exercício 100.379 9.732 Denominador Média ponderada do número de ação, ajustada pelas opções de ações – milhares 79.579 322.582 Lucro por ação diluido (em reais) 1,2614 0,0302 No cálculo do lucro por ação diluído a Companhia considerou o efeito dilutivo das opções de compra de ações no total de 9.972 mil opções em 31/12/2016. Em 2017, seu efeito foi considerado até o cancelamento dessas opções em 12/05/2017, conforme mencionado na Nota 26. Além dessas opções, foram considerados os bônus de subscrição emitidos em 12/05/2017 que resultaram na emissão de 38.416.256 ações em 20/12/2017, conforme descrito na Nota 5. Conforme descrito na Nota 20, em 2017 houve agrupamento de ações, reduzindo a média ponderada das ações em circulação no exercício. 27 Remuneração Baseada em Ações Política contábil: Opções outorgadas a empregados são contabilizadas ao valor justo a partir da data de outorga. A despesa é reconhecida mensalmente no resultado pelo período de aquisição do direito de exercício (vesting period) em contrapartida de um aumento no patrimônio líquido se a liquidação da operação for realizada em ações. Se for realizada em dinheiro, é reconhecido um passivo financeiro. O valor de mercado das opções é mensurado pelo valor justo com base no modelo de Black-Scholes considerando as informações observáveis no mercado. Quando a Companhia cancela opções outorgadas há a contabilização de uma despesa imediata relativa ao montante que seria reconhecido como serviços ao longo do período remanescente da aquisição de direito. Se o direito ao exercício já estava totalmente adquirido, a Companhia não reconhece qualquer despesa. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Ao estimar o valor justo da remuneração baseada em ações é necessário atribuir valor para opções outorgadas pela Companhia aos colaboradores. A Companhia utiliza o modelo matemático de Black&Scholes para precificação de opções, que requer a utilização de premissas relacionadas ao preço das ações, volatilidade, taxa de juros livre de risco, entre outras. Variações nessas premissas podem distorcer substancialmente o valor justo a ser auferido quando da outorga de opções aos colaboradores. Os acionistas da Companhia aprovaram, em 1º de junho 2010, um plano de opções de compra de ações da Companhia. O plano, que tinha por objetivo permitir que os membros da diretoria, empregados que exercem função gerencial e demais empregados, mediante determinação do Conselho de Administração, recebessem opções de compra de ações, foi extinto por deliberação dos acionistas na AGE realizada em 12/05/2017, não gerando qualquer obrigação de pagamento para a Companhia. Consequentemente, o valor reconhecido no período de vesting foi transferido dentro do Patrimônio Líquido para a conta de Lucros acumulados. O período de vesting havia sido concluído anteriormente ao cancelamento do plano, não remanescendo qualquer despesa a ser contabilizada no exercício de 2017. Na AGE de 12/05/2017 foi aprovado o segundo Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia. O plano contempla os membros da diretoria, empregados que exercem função gerencial e demais empregados, que podem comprar opções outorgadas pela Omega mediante o pagamento de um prêmio a ser estabelecido no momento da outorga. As opções a serem outorgadas podem possuir um período de vesting para seu exercício, e quando exercidas, dão direito ao colaborar em adquirir ações a serem emitidas pela Omega por um determinado preço a ser estabelecido no momento da outorga. As ações adquiridas pelos colaboradores no âmbito do programa somente poderão ser alienadas em um prazo aproximado de 2 anos. No exercício findo em 31/12/2017 não foram outorgadas opções para os participantes, portanto, não foi necessário nenhum registro contábil. 28 Compromissos Política contábil: A Companhia participa de transações de arrendamentos mercantis operacionais relacionado ao uso de terreno onde estão instalados seus parques eólicos. Esses arrendamentos foram firmados por período equivalente ao período da autorização de cada parque eólico, com opção de renovação do arrendamento após este período. O aluguel pago continua …


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA

Omega Geração S.A. mensalmente ao arrendador é determinado inicialmente em valor fixo e, quando iniciada a operação comercial é baseado em percentagem da receita mensal auferida em cada parque, e a Omega não participa no valor residual dos bens arrendados. Consequentemente, foi determinado que basicamente todos os riscos e benefícios dos ativos são do arrendador. Os pagamentos relativos aos arrendamentos de terras são reconhecidos no resultado como custo da operação pelo método linear pelo prazo do arrendamento. Durante o exercício de 2017 o montante de R$3.096 (R$1.493 no exercício de 2016) foi reconhecido no resultado na rubrica de custo de operação e manutenção. Os pagamentos futuros projetados de arrendamentos de terrenos são apresentados a seguir: UGC Gargaú UGC Delta 1 UGC Delta 2 UGC Delta 3 Total 2018 529 1.387 1.818 1.900 5.634 2019 527 983 1.609 1.700 4.819 2020 529 976 1.553 1.667 4.725 2021 528 989 1.523 1.707 4.747 2022 526 939 1.349 1.659 4.473 Após 2023 4.064 23.816 28.811 40.653 97.344 6.703 29.090 36.663 49.286 121.742 Total 29 Processos Judiciais Política contábil: Uma provisão é reconhecida no momento em que a obrigação for considerada provável pela diretoria jurídica e seus consultores jurídicos e puder ser mensurada com razoável certeza. A contrapartida da obrigação é uma despesa do exercício. Essa obrigação é atualizada de acordo com a evolução do processo judicial ou encargos financeiros incorridos e pode ser revertida caso a estimativa de perda não seja mais considerada provável, ou baixada quando a obrigação for liquidada. Processos judiciais cuja probabilidade de perda seja classificada como possível não são contabilizados como provisão, mas apenas divulgados nas notas explicativas. São denominados passivos contingentes. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudência, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Por sua natureza, os processos judiciais serão resolvidos quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não depende da atuação da Companhia e incertezas no ambiente legal envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos resultados dos eventos futuros. A Omega é parte envolvida em ações cíveis, tributárias, trabalhistas e regulatórias em andamento na esfera judicial, bem como em processos administrativos. Provisão para contingência: Na esfera cível, há uma arbitragem em que a Companhia configura como autora e ré contra um fornecedor. A Companhia a e o fornecedor pleiteavam valores relativos à danos e fornecimentos realizados no âmbito do contrato. Em janeiro de 2018 o caso foi julgado pelo tribunal, favorecendo o fornecedor, sendo a Companhia obrigada a liquidar parcialmente os valores demandados. O saldo atualizado em 31/12/2017 totaliza R$14.135 (Nota 17), registrado integralmente no passivo circulante, sendo esperado sua liquidação ao longo do exercício de 2018. A atualização monetária do processo totalizou R$6.002 (Nota 24), registrada na rubrica de despesas financeiras. Passivos contingentes: Passivos contingentes em causas discutidas nas esferas administrativa e judicial, cuja expectativa de perda é classificada com possível, baseada nos pareceres jurídicos, são os seguintes, não registrados como provisão:

Naturezas Nº de processos Valor envolvido % Cível – Geral 9 7.366 76% Trabalhista 7 1.277 13% Tributário 4 520 5% Processos administrativos 3 503 5% Total 23 9.666 99% 30. Instrumentos Financeiros Política contábil: A Companhia classifica ativos financeiros nas seguintes categorias: • Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; • ativos financeiros mantidos até o vencimento; e • empréstimos e recebíveis. Os passivos financeiros são classificados como outros passivos financeiros. Os ativos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo e subsequentemente ao custo amortizado, pelo método dos juros efetivos. Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação quando a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento. Um ativo financeiro é desreconhecido quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram ou quando a Omega transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais em uma transação que essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. 30.1 Classificação dos instrumentos financeiros: É apresentada a seguir uma tabela com o valor contábil dos instrumentos financeiros da Companhia, apresentados nas demonstrações financeiras: Consolidado 2017 2016 Categoria Caixas e equivalentes 350.887 38.188 A Caixa restrito 82.514 25.120 B Clientes 209.715 48.086 C Financiamentos 1.882.729 316.307 D Fornecedores 110.788 39.415 D A – Mensurados ao valor justo por meio do resultado; B – Mantidos até o vencimento; C – Empréstimos e recebíveis; D – Outros passivos financeiros ao custo amortizado. Devido ao ciclo de curto prazo, pressupõe-se que o valor justo dos saldos de caixa e equivalentes de caixa, investimentos financeiros, contas a receber de clientes e contas a pagar a fornecedores estejam próximos aos seus valores contábeis. Em relação aos empréstimos e financiamentos, a Companhia possui operações contratadas substancialmente com o BNDES, remuneradas à TJLP, que é um instrumento de financiamento de projetos de longo prazo, para o qual não existe um mercado ativo, portanto, presume-se que o valor contábil esteja próximo ao valor justo. 30.2. Análise da sensibilidade dos passivos financeiros: Os principais riscos de taxa de juros atrelados às operações do Omega estão ligados à variação das taxas de juros, conforme descrito na Nota 3. Com o objetivo de verificar a sensibilidade das aplicações financeiras e dívidas à taxas de juros, na data de 31/12/2017, foram definidos três cenários diferentes. Com base nos valores da TJLP e IPCA, foi definido o cenário provável para o ano de 2018 com taxa de 6,75% para TJLP e 3,9% para o IPCA e, a partir deste, calculadas variações de 25% e 50%. Para cada cenário foi calculada a despesa/receita financeira bruta não levando em consideração a incidência de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato. A data base utilizada para os financiamentos foi 31/12/2017, projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade dos mesmos em cada cenário, conforme detalhado abaixo:

• Empréstimos e financiamentos Indaia Grande – BNDES Indaiazinho – BNDES Gargaú – BNDES Porto das Barcas – BNDES Porto Salgado – BNDES Porto Parnaíba Potami Testa Branca I – BNDES Testa Branca III – BNDES Porto do delta – BNDES Sigma – BNDES OEI2 Delta 3 I Delta 3 II Delta 3 III Delta 3 IV Delta 3 V Delta 3 VI Delta 3 VII Delta 3 VIII Total • Aplicações financeiras

CDI Aplicações Financeiras Fundos DI

Exposição em 31/12/17 42.070 29.520 42.831 52.324 46.728 77.971 38.152 69.306 84.049 127.588 111.333 220.442 126.923 107.273 109.552 132.700 119.372 113.363 136.493 116.328 1.904.318

Risco variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação do IPCA variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação do IPCA variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP variação da TJLP

Indexador

Posição em 31/12/17

CDI CDI

290.342 82.514

Cenário Provável 4.057 2.784 3.961 4.750 4.242 7.078 4.428 6.513 7.898 11.990 9.916 24.975 11.711 9.898 10.108 12.244 11.014 10.460 12.594 10.733 181.354

Elevação de índice em 25% 4.786 3.294 4.701 5.652 5.047 8.422 4.831 7.712 9.352 14.196 11.832 27.301 13.902 11.750 12.000 14.535 13.075 12.417 14.950 12.742 212.497

Elevação de índice em 50% 5.515 3.805 5.440 6.554 5.853 9.766 5.235 8.910 10.805 16.403 13.749 29.627 16.094 13.602 13.891 16.826 15.136 14.374 17.307 14.750 243.642

Redução do índice em -25% 3.043 2.088 2.971 3.563 3.182 5.309 3.321 4.885 5.924 8.992 7.437 18.732 8.783 7.423 7.581 9.183 8.260 7.845 9.445 8.050 136.017

Consolidado Redução do índice em -50% 2.029 1.392 1.981 2.375 2.121 3.539 2.214 3.256 3.949 5.995 4.958 12.488 5.855 4.949 5.054 6.122 5.507 5.230 6.297 5.367 90.678

Cenário Provável 9,93% 28.831 8.194

Elevação de índice em 25% 12,41% 36.031 10.240

Elevação de índice em 50% 14,90% 43.261 12.295

Redução do índice em -25% 7,45% 21.630 6.147

Consolidado Redução do índice em -50% 4,97% 14.430 4.101

Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Omega Geração S.A. Belo Horizonte-MG Opinião – Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Omega Geração S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Omega Geração S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião – Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais assuntos de auditoria – Principais assuntos de auditoria são aqueles que em nosso julgamento profissional foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Para cada assunto abaixo, a descrição de como nossa auditoria tratou o assunto, incluindo quaisquer comentários sobre os resultados de nossos procedimentos, é apresentado no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Nós cumprimos as responsabilidades descritas na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”, incluindo aquelas em relação a esses principais assuntos de auditoria. Dessa forma, nossa auditoria incluiu a condução de procedimentos planejados para responder a nossa avaliação de riscos de distorções significativas nas demonstrações financeiras. Os resultados de nossos procedimentos, incluindo aqueles executados para tratar os assuntos abaixo, fornecem a base para nossa opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras da Companhia. Recuperabilidade dos ativos imobilizados e intangíveis com vida útil definida – A Companhia possui investimentos significativos em ativo imobilizado instalado em suas Unidades Geradoras de Caixa (UGCs), além de intangíveis decorrentes da aquisição de direito de exploração da autorização e da aquisição de carteira de clientes. A Companhia acompanha os indicadores de realização destes ativos e documenta anualmente sua conclusão sobre a recuperabilidade dos mesmos. Em 31 de dezembro de 2017 o saldo consolidado relacionado aos ativos imobilizados e intangíveis de vida útil definida das UGCs Eólicas e Hídricas totalizavam R$2.790.384 mil e R$383.143 mil, respectivamente, conforme detalhado na nota explicativa 6. Esse assunto foi considerado como um principal assunto de auditoria por envolver subjetividade e julgamento na preparação das projeções de geração de caixa, as quais são elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Como parte dos nossos procedimentos de auditoria, dentre outros, envolvemos

nossos profissionais especialistas em avaliação para nos auxiliar nas análises sobre as projeções de fluxo de caixa e valorização dos ativos imobilizados e intangíveis, analisamos os indicadores financeiros de cada UGCs, bem como revisamos as análises preparadas pela Companhia. Tais informações são derivadas do plano de negócios da Companhia aprovado por aqueles responsáveis pela governança. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre o reconhecimento, mensuração e recuperabilidade dos ativos imobilizado e intangível com vida útil definida, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que os critérios e premissas de valor recuperável destes ativos adotados pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 6, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Mensuração do ganho por compra vantajosa em transação de combinação de negócios – De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e IFRS, a Companhia é requerida, quando da realização de uma Combinação de Negócios, a efetuar a alocação do preço de aquisição através da mensuração de ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e do ágio por expectativa de rentabilidade futura ou ganho por compra vantajosa. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 a Companhia apurou, como consequência da aquisição da controlada Omega Energia & Implantação 2, ganho por compra vantajosa no montante de R$61.621 mil, conforme divulgado na nota explicativa 5 das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Esse assunto foi considerado como um principal assunto de auditoria devido à subjetividade e julgamento na preparação das projeções de geração de caixa elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros utilizadas para mensuração de ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos e consequentemente do valor do deságio auferido. Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Como parte dos nossos procedimentos de auditoria, dentre outros, envolvemos nossos profissionais especialistas em avaliação para nos auxiliar nas análises sobre as projeções de fluxo de caixa e mensuração do valor justo dos ativos identificados; analisamos as projeções para valorização dos ativos e passivos adquiridos preparadas pela Administração, que incluíram, principalmente: i) teste das informações financeiras projetadas utilizadas; ii) comparação das premissas e metodologias utilizadas com a respectiva indústria, competidores e cenário econômico financeiro do ambiente nacional; e iii) análise do uso de método de avaliação e de informações externas. Tais informações são derivadas do plano de negócios da Companhia aprovado por aqueles responsáveis pela governança. Adicionalmente, avaliamos as divulgações nas demonstrações financeiras com relação a combinação de negócios. Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre o ganho por compra vantajosa em transação de combinação de negócios, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que os critérios e premissas utilizados pela Administração no processo de avaliação dos valores justos dos ativos e passivos adquiridos, assim como a apuração do ganho por compra vantajosa, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 5, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Outros assuntos – Demonstrações do valor adicionado: As demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado, foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consis-

| CNPJ/MF nº 09.149.503/0001-06

31 Transações que não afetam Caixa As transações listadas a seguir afetaram as demonstrações financeiras de forma relevante, contudo não impactaram o caixa: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Aumento de capital com integralização de ações (OE&I 1, OE&I2 e Asteri) (Nota 20) 950.629 – 950.629 – Cancelamento do programação de remuneração baseada em ações (Nota 20) 10.851 – 10.851 – Emissão de bônus de subscriação (Nota 5) 15.995 – 15.995 – Ajuste ao valor justo de ações emitidas (Nota 5) (95.733) – (95.733) – Imobilizado adicionado em aquisição de empresas (Nota 11) – – 440.317 – Intangível adicionado em aquisição de empresas (Nota 12) – – 1.994.471 – Empréstimos e financiamentos adicionados em aquisição de empresas (Nota 14) – – 1.381.235 – 32 Eventos Subsequentes Em janeiro de 2018 houve a outorga de 1.252.377 opções aos colaboradores da Omega, com período de vesting de 6 meses, exercíveis no exercício de 2018. O reconhecimento da despesa ocorrerá a partir da outorga destas opções, durante o período de vesting, com base no valor justo calculado na data da outorga utilizando-se do modelo de Black&Scholes.

Governança Corporativa Conselho de Administração Kristian Schneider Huber Eduardo de Toledo Gustavo Rocha Gattass

José Carlos Reis de Magalhães Neto Antonio Augusto Torres de Bastos Filho Alexandre Tadao Amoroso Suguita Gustavo Barros Mattos

Comitê de Auditoria e Gestão de Riscos Eduardo de Toledo

Kristian Schneider Huber

Walter Iorio

Comitê de Operações com Ativos de Partes Relacionadas Eduardo de Toledo

Gustavo Rocha Gattass

Antonio Augusto Torres de Bastos Filho

Marcelo Campos Habibe

Thiago Trindade Linhares

Diretoria Estatutária Antonio Augusto Torres de Bastos Filho

Leandro Nunes de Souza Silva Contador CRC 1SP 266.342/O-5 tentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor – A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre este relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas – A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas – Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. São Paulo, 23 de março de 2018. Ernst & Young Auditores Independentes S.S. 2SP 034.519/O-6

Alessandra Aur Raso Contadora CRC 1SP 248.878/O-7

PÁSCOA

Peso dos ovos diminui, mas preço aumenta Pesquisa do Ipead constata que consumidor que decidir presentear com essas guloseimas será surpreendido ANA AMÉLIA HAMDAN

Os consumidores que forem às compras dos típicos ovos de Páscoa vão se deparar com duas constatações nada doces: os preços aumentaram, mas o peso dos ovos diminuiu. O alerta é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao perceberem que a guloseima estava menor, os pesquisadores resolveram calcular o preço por grama, para uma comparação mais adequada. Com isso, o estudo apontou que o preço do ovo de Páscoa subiu 14% em 2018 na comparação com o ano passado, sendo que no período a inflação foi de 3,22%. O preço médio do ovo neste ano é R$ 37,44. Gerente de pesquisa do Ipead, Eduardo Antunes ressalta que a redução no peso do ovo não foi grande, passando, por exemplo, de 196 gramas para 183 gramas. Com isso, pode ser que

a queda na quantidade de chocolate passe despercebida pelo consumidor. “Houve mudança na gramatura dos produtos característicos da Páscoa. E essa redução nem sempre é visível. Em alguns casos, pode acontecer de a redução ocorrer não no tamanho, mas na espessura”, exemplifica. Com isso, o consumidor pode até pensar que está levando o mesmo ovo do ano passado por preço semelhante, mas, na verdade, pode estar comprando um com quantidade menor de chocolate. De acordo com a pesquisa do Ipead, o ovo Lacta ao leite era oferecido no ano passado em embalagem de 196g. Neste ano, veio no modelo 183g. Mas o preço, por grama, subiu 22,30% (passando de R$ 0,13 para R$ 0,16). O Shot, também Lacta, no ano passado era oferecido na embalagem de 236g, que neste ano passou para 223g, mas o preço do grama subiu de R$ 0,11 para R$ 0,16, 46,19% a mais. O Serenata de Amor ao

leite, da Garoto, era vendido em 2017 com 220g, mas passou para 190g, sendo que o preço do grama variou de R$ 0,14 para R$ 0,19, elevação de 34,01%. O Batom ao leite continuou com as mesmas 186g, mas o preço passou de R$ 0,16 para R$ 0,19 o grama, aumento de 15,97%. Mais barato - Da Nestlé, o Galak caiu de 210g para 185g, com o preço passando de R$ 0,15 para R$ 0,19, variação positiva de 31,10%. Já o Kit Kat diminuiu de tamanho e preço, passando de 330g para 313g, com o preço do grama caindo de R$ 0,18 para R$ 0,14 (-17,52). Para a pesquisa, foram analisadas 17 apresentações distintas de ovos de Páscoa. As variações dos preços desses produtos, entre um estabelecimento e outro, chegaram a 40%. Exemplo é o Bis Laka (branco), da Lacta, 240g, que foi encontrado ao preço mínimo de R$ 28,50 e máximo de R$ 39,90, com variação de 40%. O Sonho de Valsa, também Lacta, 270g,

foi achado com valor de R$ 29,99 e de R$ 41,90 (diferença de 39,71%). O Batom ao leite, da Garoto, 186g, teve preços que variaram de R$ 28,90 a R$ 39,99 (diferença de 38,37%). Já a variação do Alpino 350g, da Nestlé, chegou a 16,53%, com o ovo podendo ser comprado a preços que variam de R$ 42,90 a R$ 49,99. Ainda de acordo com a pesquisa, a caixa de bombons, com cerca de 355g, registrou queda de 4,58% no preço, passando de R$ 8,08 no ano passado para R$ 7,71 neste. A orientação do Ipead é que o consumidor avalie os preços e, se for o caso, substitua a marca e/ou produto. “Agindo dessa forma o consumidor fará melhor uso do orçamento dispendido e, consequentemente, ampliará seu poder de compra”, alerta o instituto. Peixes - A pesquisa do Ipead também apontou que o preço médio do bacalhau aumentou 4,69% em 2018 na relação com o ano passado. Já os peixes tiveram, em média, queda

SECS/DIVULGAÇÃO

Preço médio do ovo de Páscoa neste ano está em R$ 37,44

de 0,15% nos preços. O bacalhau Porto, posta, salgado, aumentou 18,05%, com o preço do quilo passando de R$ 75,93 para R$ 89,63. Já o preço do quilo do bacalhau Saite, posta, dessalgado, caiu 18,69%, passando de R$ 37,88 no ano passado para R$ 30,80 em 2018. O cação fresco em posta teve aumento de 16,30%, com o preço do quilo chegando a R$ 26,16, enquanto no ano passado era de R$ 22,50. Já

o filé de surubim fresco teve queda de 10,10%, passando de R$ 47,32 no ano passado para R$ 42,54 neste ano. Outros produtos foram pesquisados, entre eles o azeite: com queda de 2,94%. Seu preço está, em média, R$ 19,81. A dúzia do ovo está 2,91% mais barata, sendo achada a R$ 5,68. O quilo da batata subiu 0,39%, passando a R$ 2,58. A sardinha em lata está 11,44% mais cara, custando R$ 2,63.


BELO HORIZONTE, Sà BADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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INTERNACIONAL PACOTE ORÇAMENTà RIO

TARIFAĂ‡ĂƒO

Trump assina lei de US$ 1,3 trilhĂŁo

Brasil pode se beneďŹ ciar com Apesar de aprovação, presidente dos EUA disse que hĂĄ pontos da norma que o desagradam vendas de carne suĂ­na Ă China SĂŁo Paulo - O presidente programas de cooperação REUTERS / CARLOS BARRIA

dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assinou, na sexta-feira (23), uma lei orçamentĂĄria de US$ 1,3 trilhĂŁo. Em entrevista coletiva sobre o assunto, Trump admitiu que alguns aspectos da norma o desagradam, mas disse que o projeto tinha o mĂŠrito de destinar um montante importante para melhor equipar as Forças Armadas. AlĂŠm disso, previu a negociação de “acordos comerciais justosâ€? com vĂĄrios paĂ­ses, apĂłs a entrada em vigor das tarifas Ă importação americana de aço e alumĂ­nio. “HĂĄ algumas coisas que terĂ­amos de ter na lei orçamentĂĄria e nĂŁo temosâ€?, afirmou Trump. Ele disse que ficou “desapontadoâ€? com o fato de o orçamento aprovado ser tĂŁo alto, mas enfatizou que esse montante era necessĂĄrio para apoiar os militares. “Nos Ăşltimos anos, cortes miliÂŹ&,0&23 6 $ (1*(1+$5,$ ( &216758dÂŻ(6 &13- 0) 1,5( $66(0%/(,$ *(5$/ 25',1É5,$ (',7$/ '( &2192&$dÂŽ2 3HOR SUHVHQWH Ă€FDP RV VHQKRUHV DFLRQLVWDV GD &,0&23 6 $ ² (1*(1+$5,$ ( &216758dÂŻ(6 FRQYRFDGRV SDUD D $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD D VHU UHDOL]DGD QR GLD GH DEULO GH jV QRYH KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV GH] KRUDV HP VHJXQGD FRQYRFDomR HP VXD VHGH VRFLDO QD 5XD :DOIULGR 0HQGHV Qž %DLUUR &DOLIyUQLD QHVWD &DSLWDO D Ă€P GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWHV SDXWD $ ([DPH GLVFXVVmR H YRWDomR GR 5HODWyULR GD 'LUHWRULD %DODQoR *HUDO H GHPDLV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH % 'HVWLQDomR GR VDOGR j GLVSRVLomR GD $VVHPEOHLD & )L[DomR GD UHPXQHUDomR GRV $GPLQLVWUDGRUHV ' 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD VRFLHGDGH %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH 0$5,$ '$ &21&(,dÂŽ2 +$15,27 0,5$*/,$ 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR

Em coletiva, Trump reconheceu, porÊm, recurso previsto para melhor equipar as Forças Armadas

tares deixaram a AmĂŠrica em grande riscoâ€?. Trump chegou a ameaçar vetar a lei orçamentĂĄria, em declaração no Twitter. Horas depois, porĂŠm, recuou e assinou o projeto, aprovado na Câmara dos Representantes e no Senado. Caso nĂŁo fosse confirmada a lei, o financiamento do governo federal sofreria uma paralisação a partir da meia-noite de sĂĄbado.

COSTA LAGUNA SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIĂ RIOS S.A. CNPJ NÂş 17.910.127/0001-40 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) ATIVO 2017 2016 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 9.355 2.336 Contas a receber 18.890 34.341 Estoques 29.664 23.511 Adiantamentos 164 535 Tributos a recuperar 1 Despesas antecipadas 954 Outros crĂŠditos 1.378 2.401 Total do Ativo Circulante 59.452 64.078 Ativo NĂŁo Circulante Contas a receber 47.144 EmprĂŠstimos a partes relacionadas 595 519 Total do realizĂĄvel a longo prazo 47.739 519 Imobilizado 2 Total do Ativo NĂŁo Circulante 47.741 519 Total do Ativo 107.193 64.597 PASSIVO 2017 2016 Passivo Circulante Fornecedores 869 92 Adiantamento de Clientes 102 2.450 Obrigaçþes Trabalhistas e TributĂĄrias Corrente 749 291 Outras Obrigaçþes 1.755 1.242 (PSUpVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV Total do Passivo Circulante 17.975 4.075 PASSIVO NĂƒO CIRCULANTE (PSUpVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV Dividendos a pagar 50.145 23.392 Obrigaçþes TributĂĄrias Diferida 4.420 2.146 ProvisĂŁo para garantia 434 184 Total do Passivo NĂŁo Circulante 54.999 28.222 PatrimĂ´nio LĂ­quido Capital social 28.551 28.551 ( - ) Capital a integralizar - (500) Reserva de lucros 5.668 4.249 Total do PatrimĂ´nio LĂ­quido 34.219 32.300 Total do Passivo 107.193 64.597 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 2017 2016 Receita operacional lĂ­quida 53.650 30.058 Custo dos terrenos vendidos (19.123) (7.743) Lucro bruto 34.527 22.315 Despesas gerais e administrativas (4.679) (2.498) Resultado antes das receitas e GHVSHVDV Ă€QDQFHLUDV H WULEXWRV 5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR OtTXLGR Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 29.943 20.064 Imposto renda e contribuição social (1.771) (1.082) Resultado do exercĂ­cio 28.172 18.982 Resultado por ação 0,99 0,66 Diretoria: Roberto MĂĄrio Gonçalves Soares Filho Contador ResponsĂĄvel: Conrado Vital Viana CRC MG-094725/O-0

MARTELPAR – PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A CNPJ sob o nÂş 11.203.647/0001-37 Assembleia Geral OrdinĂĄria Edital de Convocação A Diretora Executiva CÉLIA MARIZA OLIVEIRA MELO RIBEIRO, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias (art. 11, parĂĄgrafo Ăşnico), vem CONVOCAR todos os acionistas da MARTELPAR – PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A, sociedade anĂ´nima de capital fechado, inscrita no CNPJ sob o nÂş 11.203.647/0001-37, para participarem da ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA a realizar-se no dia 30 de abril de 2018, Ă s 10h, na sede da sociedade, na Av. BarĂŁo Homem de Melo, nÂş 4.500, sala 1101, Bairro Estoril, na cidade de Belo Horizonte/MG - CEP 30.494 D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD 1. Apresentação do relatĂłrio dos atos da administração sobre os negĂłcios sociais e principais fatos administrativos do exercĂ­cio social de 2017; 2. Apreciação das contas do exercĂ­cio social de 2017; 3. Leitura, discussĂŁo e YRWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GDTXHOH H[HUFtFLR EHP FRPR GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR TXH VHUi GDGD ao resultado do exercĂ­cio; 4. Eleição dos membros da Diretoria; 5. Debater demais assuntos de interesse da 'LUHWRULD ,QIRUPDPRV TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV e o relatĂłrio da administração jĂĄ estĂŁo Ă disposição dos acionistas, podendo ser consultados pelos interessados a partir desta data, das 9h Ă s 18h, de segunda a sexta, no mesmo local acima mencionado. Belo Horizonte/MG, 24 de março de 2018. CÉLIA MARIZA OLIVEIRA MELO RIBEIRO Diretora Executiva

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Prezados senhores, Na qualidade de SĂ­ndico deste CondomĂ­nio, sirvo-me da presente para convocar V.Sas. para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se no prĂłximo dia 27 de março de 2018,terça-feira,no primeiro nĂ­vel de garagem,na frente da sala da administração do CondomĂ­nio do Ed. Point Office Tower, sito Av. BarĂŁo Homem de Melo, 4.500/4.494, Ă s 17:00 horas em primeira convocação, contando com a presença de pelo menos dois terços das unidades autĂ´nomas, e segunda convocação Ă s 17:30 horas, no mesmo dia e local, com qualquer nĂşmero de presentes, (salvo quĂłrum especial exigido por lei ou pela Convenção), para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: A) Aprovação dos relatĂłrios de prestação de contas do sĂ­ndico Marco AntĂ´nio Lacerdano perĂ­odo compreendido entre novembro/2017 a fevereiro/2018, bem como a apresentação das contas de outubro/2017 e meses anteriores referentesĂ outra administração anterior; B) Votar o orçamento das despesas do ano em curso: taxas ordinĂĄrias e extraordinĂĄrias; C) Contratação do SĂ­ndico Profissional apĂłs a liberação do dinheiro no Banco Bradesco; D) Apresentação da ComissĂŁo escolhida pelos CondĂ´minos para acompanhamento da administração do SĂ­ndico Marco AntĂ´nio; Obs.: As procuraçþes especĂ­ficas e necessĂĄrias para essa Assembleia, que servirĂŁo apenas para os itens da respectiva convocação expostos acima, deverĂŁo ser apresentadas 24 horas antes da realização da Assembleia junto Ă sala da Administração do CondomĂ­nio, situada no piso G1, no horĂĄrio de 9:00 as 17:00 horas, com justo reconhecimento de firma. Belo Horizonte, 19 de março de 2018. Cordialmente, Marco AntĂ´nio Lacerda CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Point Office Tower SĂ­ndico em ExercĂ­cio

ATENĂ‡ĂƒO EMPRESĂ RIOS DA CATEGORIA DE HOTEIS, MOTEIS, RESTAURANTES, PIZZARIAS, CHURRASCARIAS, BARES, LACHONETES E SIMILARES. CONTADORES, CONTABILISTAS E EMPRESAS CONTABEIS. SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB- BH CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 1Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2018. 10% de desconto atĂŠ 31/03/2018 Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal - EXERCĂ?CIO 2018 - 1Âş Trimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 31/03/2018 a favor desta Entidade Sindical. ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030

VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00

NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090

VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00

NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201

VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00

As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 03 anos -12 trimestres, ou que quitarem os dÊbitos atÊ o dia 07/04/2018, participarão do sorteio, pela Loteria Federal do dia 07/04/2018 (Såbado), dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:

Apartamento atÊ R$ 250.000,00 (carta de crÊdito) Chevrolet Onix 2018/2018 – 1.0 Moto Honda BIZ 125 KS 2018 Cruzeiro Marítimo Costa Brasileira 7 Noites p/2 pessoas ( embarque Santos) Televisor LED 42’

Invalidez permanente p/ Acidente (total /parcial) Titular

Invalidez permanente p/ Doença (total) Titular

Morte p/ q/ causa CĂ´njuge

Morte p/ q/ causa Filhos*

Invalidez permanente p/ doença Congênita Filhos**

6.000,00 AtÊ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 Auxílio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiårios do seguro receberão duas cestas-båsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.* * Filhos de atÊ 18 anos, limitado a quatro

COMPANHIA DE EMPREENDIMENTOS GERAIS - CEG CPNJ 17.165.002/0001-33 COMUNICAĂ‡ĂƒO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos acionistas da Companhia de Empreendimentos Gerais – CEG – que se acham Ă sua disposição na sede da empresa, Ă Rua dos CarijĂłs, 424, salas 301 a 307, onde poderĂŁo obter cĂłpias, os documentos a que se refere o art. 133 da Lei 6.404, de 15.12.76, referentes aos H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH

HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA RITA S/A. CNPJ: 23.237.142/0001-72 - NIRE 3130004445-9 AGO -AGE - Edital de Convocação e Aviso aos Acionistas Ficam convocados os senhores acionistas a se reunirem em - AGO e - AGE que se realizarĂŁo, em primeira convocação, no dia 16/04/2018, Ă s 14h00min, na sede social da Companhia, na Avenida Tito FulgĂŞncio, 1045 - Bairro Jardim Industrial, MunicĂ­pio de Contagem/MG, para exame da seguinte Ordem do Dia: Pauta da – AGO: a) Deliberar sobre a prestação de contas dos administradores: exame, GLVFXVVmR H YRWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; b) Deliberar sobre o resultado do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; c) Fixação dos honorĂĄrios dos administradores; d) Eleição da nova diretoria para o triĂŞnio 2018/2021. Pauta da – AGE: a) Reforma parcial do Estatuto Social da Companhia para: a.1) Chamada de aumento de capital; Aviso Aos Acionistas: Comunicamos que se encontram Ă disposição dos senhores acionistas, na sede social da Companhia, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Contagem, 19 de março 2018. Reginaldo TeĂłfanes Ferreira de AraĂşjo Diretor Presidente.

fazer algo e discutir o dĂŠficit comercial americano com os chineses. O secretĂĄrio de ComĂŠrcio, Wilbur Ross, presente na coletiva, disse que os EUA estĂŁo perto de um acordo “abrangenteâ€? na ĂĄrea comercial com a Coreia do Sul, que poderia sair jĂĄ na semana que vem. Segundo o presidente, outras negociaçþes estĂŁo em andamento. Segurança - Trump tambĂŠm enfatizou vĂĄrias vezes o dinheiro investido nos militares. Ele disse que serĂĄ gasto dinheiro com sistemas nucleares, como submarinos, alĂŠm da defesa de mĂ­sseis. “Meu objetivo ĂŠ colocar nosso paĂ­s em segurançaâ€?, disse o presidente, que citou tambĂŠm INTTELIX BRASIL TECNOLOGIA E SISTEMAS LTDA. - CNPJ: 17.349.462/0001-11 Edital de Convocação de ReuniĂŁo de SĂłcios Nos termos do art. 1.072 da Lei 10.406/02, convidam-se os senhores sĂłcios da Inttelix Brasil Tecnologia e Sistemas LTDA., inscrita no CNPJ 17.349.462/0001-11, a se reunirem em ReuniĂŁo de SĂłcios, na sede da empresa: Rua Desembargador Jorge Fontana, nÂş 112, letra “bâ€?, bairro Belvedere, municĂ­pio de Belo Horizonte/MG, CEP 30.320-670, QR GLD GH DEULO GH jV KRUDV D ÂżP de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Alienação de ativos da Sociedade para liquidação de passivos. Belo Horizonte, 23 de março de 2018. Srs. Rodrigo Andrade Botelho e Benito Porcaro Filho - Administradores da Inttelix Brasil Tecnologia e Sistemas LTDA.

1,5( $9,62 (QFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV 6UV $FLRQLVWDV QD VHGH GD HPSUHVD RV GRFXPHQWRV UHIHULGRV QR DUW GD /HL GDV 6 $ %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH $ 'LUHWRULD

COMPANHIA FABRIL MASCARENHAS COMPANHIA DE EMPREENDIMENTOS GERAIS – CEG CNPJ Nr. 17.165.002/0001-33 - NIRE 31300032248 Convocação de Acionistas para Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria - Ficam os Senhores acionistas da Companhia de Empreendimentos Gerais – CEG convocados a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 30/04/2018, na sede da empresa situada na Rua dos CarijĂłs 424, salas 301 a 307, centro, Belo Horizonte/MG. A primeira convocação serĂĄ Ă s 09:00hrs, e a Assembleia se instalarĂĄ com a presença de acionistas representantes da maioria das açþes do capital social. NĂŁo se completando o quĂłrum, serĂĄ realizada segunda convocação Ă s 09:30hrs, instalando-se a Assembleia com qualquer nĂşmero presente de acionistas. SerĂŁo deliberados os seguintes assuntos: 1 - Apresentação, exame, discussĂŁo e aprovação das contas, EDODQoRV H GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV do exercĂ­cio encerrado em 31/12/2017; 2 - Deliberar sobre o resultado do Ăşltimo exercĂ­cio e planejamento para o exercĂ­cio 2018; 3 - Eleição dos membros da Nova Diretoria que administrarĂŁo a empresa no perĂ­odo de 01/05/2018 a 30/04/2019; 4 - Eleição dos membros do Conselho Deliberativo para o perĂ­odo de 01/05/2018 a 30/04/2019; 5 - Deliberação sobre remuneração da nova Diretoria; 6 - Alteração do Estatuto Social, especialmente na alteração do nĂşmero de diretores, com criação ou redução de cargos e outras questĂľes que possam ser necessĂĄrias; 7 - Atualização do Capital Social; 8 – Demais assuntos que forem pertinentes a companhia. Belo Horizonte/MG, 23 de março de 2018.Maria Cristina Martins da Costa Neves - Diretora Presidente.

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTĂŠNCIA LTDA - COPPEX Edital de Convocação: Ficam convocados os sĂłcios da empresa SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTĂŠNCIA LTDA COPPEX, CNPJ: 05.265.113/0001-32, NIRE: 31208122228, para se reunirem em Assembleias Gerais: OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria (AGO e AGE), a realizar-se na sede administrativa da empresa, localizada na Rua CuiabĂĄ, 1180 - Bairro Prado – Belo Horizonte/MG – CEP: 30411-238, no dia 30 de Abril de 2018, Ă s 14:00h, para seguinte ORDEM DO DIA: AGO: A) Tomar contas dos administradores e deliberar sobre os balanços patrimoniais e os resultados econĂ´micos, referentes aos exercĂ­cios findos em 31/12/2016 e 31/12/2017; B) Eleição dos membros da Diretoria Executiva, com consequente alteração do ParĂĄgrafo Terceiro da ClĂĄusula Nona do Contrato Social e fixação da remuneração dos diretores; C) Eleição dos membros do Conselho Fiscal, com consequente alteração do ParĂĄgrafo Segundo da ClĂĄusula VigĂŠsima do Contrato Social; D) Outros assuntos de interesse da Sociedade. AGE: A) Deliberar sobre a entrada e saĂ­da de sĂłcios, com consequente alteração da ClĂĄusula Quarta do Contrato Social; B) Outros assuntos de interesse da sociedade. Aviso: Encontram-se Ă disposição dos sĂłcios, na sede administrativa da empresa, os documentos a que se refere o art. 133, da Lei 6.404/76. Belo Horizonte, 23 de março de 2018. Marcelo Santos GuimarĂŁes (CPF: 195.926.046-49) e Wellington Celio Campos (CPF: 154.842.706-34) – Diretores da Sociedade.

TRĂŠS RIOS EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S/A EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os acionistas da TRĂŠS RIOS EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S/A - CNPJ 24.148.239/0001-71 convocados para reunirem-se em Assembleia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se nesta capital, Ă s 19:00 horas do dia 10 de abril de 2018, na Rua Senhora do Porto, n° 2842, Bairro Palmeiras, para deliberarem sobre a Aprovação das Demonstraçþes Financeiras do ano de 2017 e Destinação do Resultado. (Ass.) a Diretoria.

CNPJ/MF: 16.718.231/0001-75 AVISO AOS ACIONISTAS Encontram-se Ă disposição dos srs. acionistas os documentos citados no Art. 133 da Lei 6.404 de 15/12/76, na sede social Ă Rua Guajajaras n° 40 Sala 907 – Centro. Belo Horizonte/MG, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Belo Horizonte, 22 de março de 2018. Conselho de Administração

ATIVAS PARTICIPAÇÕES S.A – CNPJ/MF: 10.515.958/0001-79 – AVISO AOS ACIONISTAS – Encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas da ATIVAS PARTICIPAÇÕES S.A, em sua sede social, Ă rua ParaĂ­ba, 1000 – sala 1.511, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte - MG, os documentos a que se refere o artigo 133, da lei nÂş 6.404/76, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Belo Horizonte, 20 de março de 2.018. (a) Geraldo Vilela de Faria – Diretor.

CENTRO OFTALMOLĂ“GICO DE MINAS GERAIS S/A CNPJ nÂş 17.357.641/0001-09 NIRE 3130001974-8 Aviso aos Acionistas Comunicamos aos Senhores Acionistas que os documentos mencionados no art. 133, da Lei nÂş 6.404/76, relativos ao exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017, se encontram Ă disposição para consulta e extração de cĂłpias no horĂĄrio compreendido entre 8:00 (oito) e 17:00 (dezessete) horas, na sede do Centro OftalmolĂłgico de Minas Gerais S/A, localizada na Rua Santa Catarina, nÂş 941, bairro de Lourdes, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30.170-080. Belo Horizonte, 22 de março de 2018 Gustavo Carlos Heringer Diretor Presidente

SANKYU S/A CNPJ 43. 211. 325/0001- 26 NIRE 313.00000.486 AVISO AOS ACIONISTAS Informamos que se encontram Ă disposição dos senhores Acionistas da SANKYU S/A, na sede social da empresa, situada Ă Av. do Contorno, 6283 – 10o. andar em Belo Horizonte/MG, os documentos referidos no artigo 133 da Lei 6404, de 15/12/1976, relativo ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Belo Horizonte, 23 de março de 2018. Shunji Nagai - Diretor Presidente.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 009/2018 - torna pĂşblico TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR 3UHJmR FXMR REMHWR FRQVLVWH QD FRQWUDWDomR GH HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD QD SUHVWDomR GH VHUYLoRV UHDOL]DomR GH H[DPHV ODERUDWRULDLV WHQGR UHIHUrQFLD D WDEHOD VXV SRGHQGR VHU DFUHVFLGR QR Pi[LPR SRU XP SHUtRGR GH GR]H PHVHV $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD iV K Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.

HELICĂ“PTEROS DO BRASIL S/A – HELIBRAS CNPJ nÂş 20.367.629/0001-81 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas que a HELICĂ“PTEROS DO BRASIL S/A – HELIBRAS, inscrita no CNPJ nÂş 20.367.629/0001-81, com sede na Rua Santos Dumont, 200, Bairro Distrito Industrial, na Cidade de ItajubĂĄ, Estado de Minas Gerais (“Companhiaâ€?), que, cumprindo com a legislação em vigor, os documentos listados no art. 133, da Lei 6.404/76 relacionados ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, encontram-se disponĂ­veis na sede da companhia. ItajubĂĄ/ MG, 23 de Março de 2018. A Diretoria. DECLARAĂ‡ĂƒO DE PROPĂ“SITO

As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 03 anos - 12 trimestres, terão direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano, com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular

Importaçþes - No fim da coletiva, o presidente norte-americano comentou que as tarifas Ă importação de aço e alumĂ­nio eram uma maneira de buscar justiça nas negociaçþes comerciais. Segundo ele, os acordos que os EUA devem fechar em breve com vĂĄrias naçþes serĂŁo “justos e recĂ­procosâ€?. Sobre a China especificamente, Trump disse que a relação com a potĂŞncia asiĂĄtica ĂŠ boa, mas que era hora de

“com Israel e outros paĂ­sesâ€? Rio de Janeiro - Os emem defesa. Ele citou verba barques brasileiros de carne para navios da Marinha e suĂ­na podem ser beneficiados 90 jatos F-35. com a possĂ­vel elevação da tarifa de importação da China Muro - Trump comentou aos Estados Unidos, afirmou, ainda que US$ 1,6 bilhĂŁo em nota, na sexta-feira (23), do novo orçamento serĂĄ o presidente da Associação destinado Ă construção do Brasileira de ProteĂ­na Animal muro com o MĂŠxico. Segun- (ABPA), Francisco Turra. do ele, o montante nĂŁo ĂŠ o A afirmação foi feita apĂłs ideal, mas permite começar o anĂşncio do MinistĂŠrio do a obra imediatamente. O ComĂŠrcio chinĂŞs sobre a presidente ainda criticou a possibilidade de aumento oposição democrata, que, para 25% das tarifas para segundo ele, nĂŁo queria produtos suĂ­nos norte-ameum acordo para ajudar ricanos. Em 2017, os Estados os imigrantes ilegais que Unidos exportaram para a China o equivalente a 275 vieram crianças aos EUA, mil toneladas de carne suĂ­na os chamados dreamers. Na in natura, gerando receita visĂŁo de Trump, essa ques- de US$ 488 milhĂľes, disse a tĂŁo estĂĄ ligada Ă do muro, ABPA, citando nĂşmeros do mas nĂŁo houve consenso Trademap. entre as duas forças polĂ­No mesmo perĂ­odo, conticas sobre o tema. forme a ABPA, o Brasil emO presidente pediu que barcou 48,9 mil toneladas o Congresso altere suas para o territĂłrio chinĂŞs, com regras de funcionamento. receita de US$ 100,6 milhĂľes. Trump reclamou especificamente da possibilidade Alta - Segundo Turra, os de que senadores possam importadores chineses jĂĄ protelar a discussĂŁo de vinham incrementando suas projetos, o que atrasa ou compras desde janeiro deste ano. No bimestre, a alta mesmo impede votaçþes. acumulada chega a 140%, Para ele, acabar com isso com 25,5 mil toneladas eme tornar o Senado uma barcadas, destacou. Casa com aprovação de Com o embargo russo, medidas por maioria sim- Turra afirmou que a China ples ĂŠ essencial para as leis assumiu, em fevereiro, a avançarem. liderança entre os maiores Trump afirmou tambĂŠm compradores de carne suĂ­na que o governo federal pre- do Brasil, importando 11,959 tende processar algumas mil toneladas no mĂŞs (o equicompanhias farmacĂŞuti- valente a 28,4% do total). “Houve um notĂĄvel increcas por sua atuação com mento nos negĂłcios com o opioides. Segundo ele, mĂŠmercado chinĂŞs no primeiro dicos estĂŁo prescrevendo bimestre deste ano. Neste bem menos esse tipo de contexto, o Brasil sempre medicação, o que ĂŠ algo manifestou seu interesse positivo. O presidente se em fortalecer as parcerias comprometeu novamente pela segurança alimentar na a enfrentar o problema do Chinaâ€?, disse Turra, na nota. vĂ­cio em medicamentos, “Vemos que, a partir deste o que ele qualifica como novo cenĂĄrio, esta parceria “a crise dos opioidesâ€? no pode ser significativamente ampliada, reduzindo os impaĂ­s. (AE) pactos do embargo russoâ€?. 6(03(5 6 $ 6HUYLoR 0pGLFR 3HUPDQHQWH (Reuters) &13- 0 )

** Desde que caracterizada em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.

ROGER ALEX CORASSA DOS SANTOS, nascido em SĂŁo Paulo, SP, inscrito no CPF sob o nÂş. 174.905.89878e portador da CI nÂş24.176.629-1, expedida pela SSP/SPcom endereço na Av. Contorno, nÂş 3455, GalpĂŁo 84 – 2Âş andar, Bairro Paulo Camilo, Betim – Minas Gerais; DECLARA, nos termos do art. 6Âş do Regulamento Anexo II Ă Resolução nÂş 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargos de administração no BANCO FIDIS S/A. ESCLARECE que eventuais objeçþes Ă presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado pĂşblico acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatĂłria, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL Departamento de Organização do Sistema Financeiro - GerĂŞncia TĂŠcnica em Belo Horizonte Av. Ă lvares Cabral, 1605 – 2Âş andar Bairro Santo Agostinho Belo Horizonte - MG - CEP: 30.170-001 __________________________________________ ROGER ALEX CORASSA DOS SANTOS


BELO HORIZONTE, Sà BADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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POLĂ?TICA PAULO WHITAKER / REUTERS

OPERAĂ‡ĂƒO LAVA JATO

Lula espera que o Supremo analise mĂŠrito do processo Ex-presidente volta a negar relação com triplex PĂşblico pegou o inquĂŠrito mentiroso e transformou numa acusação mentirosa e foi para o Moro (juiz SĂŠrgio Moro, da Lava Jato). E o Moro deu uma sentença mentirosa. E vem pro TRF-4 (Tribunal da Lava Jato) que deu outra sentença mentirosaâ€?, disse. A sorte de Lula serĂĄ decidida pelo Supremo depois da PĂĄscoa, quando os ministros irĂŁo votar o pedido do lĂ­der petista de permanecer em liberdade atĂŠ que se esgotem todos os recursos contra a condenação que sofreu no caso trĂ­plex. A decisĂŁo da Ăşltima quinta-feira do STF, blinda por enquanto Lula da prisĂŁo, que a prĂłpria defesa apontou como ‘iminente’ nesta segunda-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ÂŞ RegiĂŁo vai julgar recurso decisivo de Lula, embargos de declaração.

SĂŁo Paulo- Apenas 12 horas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) impedir sua prisĂŁo - pelo menos atĂŠ a conclusĂŁo do julgamento do habeas corpus preventivo, marcado para o dia 4 -, o ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva voltou a desafiar a força-tarefa da Operação Lava Jato, a quem atribuiu “mentirasâ€?, voltou a negar com veemĂŞncia que seja o dono do apartamento triplex do GuarujĂĄ (SP), pivĂ´ de sua condenação a 12 anos e um mĂŞs de prisĂŁo, e clamou. “Quero que a Suprema Corte analise o mĂŠrito do processo.â€? Em entrevista na sexta-feira Ă rĂĄdio Super CondĂĄ, de ChapecĂł (SC), Lula foi enfĂĄtico. “Tenho evitado falar desse processo porque prefiro que os advogados falem. Estou sendo vĂ­tima de uma mentira, acho que a histĂłria vai poder contar ao povo brasileiro. A PolĂ­cia Federal mentiu no inquĂŠrito e mandou para o MinistĂŠrio PĂşblico. O MinistĂŠrio

Execução - O TRF-4, quando esgotados os recursos de sua atribuição, tem determinado

ORGBRISTOL – ORGANIZAÇÕES BRISTOL LTDA Convocação - 3HOD SUHVHQWH ÂżFD 9 6D FRQYRFDGR SDUD DV VHJXLQWHV UHXQL}HV GH VyFLRV GD 25*%5,672/ Âą 25*$1,=$dÂŽ(6 %5,672/ /7'$ D VHUHP UHDOL]DGD QR dia 02 de ABRIL de 2018 QR HVFULWyULR GD VRFLHGDGH ORFDOL]DGR QD 5XD GRV 7LPELUDV VDOD HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 SDUD Â? UHXQLmR jV K PLQ HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K PLQ HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH VyFLRV SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D 5HUDWLÂżFDomR GD $WD GH $VVHPEOHLD UHDOL]DGD HP UHJLVWUDGD VRE R Qž HP SDUD FRQVWDU HQGHUHoR H &1$( GDV ÂżOLDV 3HOD SUHVHQWH ÂżFD 9 6D FRQYRFDGR SDUD DV VHJXLQWHV UHXQL}HV GH VyFLRV GD 25*%5,672/ Âą 25*$1,=$dÂŽ(6 %5,672/ /7'$ D VHUHP UHDOL]DGD QR dia 02 de ABRIL de 2018 QR HVFULWyULR GD VRFLHGDGH ORFDOL]DGR QD 5XD GRV 7LPELUDV VDOD HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 SDUD Â? UHXQLmR jV K PLQ HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K PLQ HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH VyFLRV QR HQGHUHoR VXSUD FLWDGR SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D $EHUWXUD IHFKDPHQWR GH ÂżOLDO E %DL[D GH ,QVFULomR 0XQLFLSDO QR (VWDGR GR (VSLULWR 6DQWR GDV ÂżOLDLV H 3HOD SUHVHQWH ÂżFD 9 6D FRQYRFDGR SDUD DV VHJXLQWHV UHXQL}HV GH VyFLRV GD 25*%5,672/ Âą 25*$1,=$dÂŽ(6 %5,672/ /7'$ D VHUHP UHDOL]DGD QR dia 02 de ABRIL de 2018 QR HVFULWyULR GD VRFLHGDGH ORFDOL]DGR QD 5XD GRV 7LPELUDV VDOD HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 SDUD Â? UHXQLmR jV K PLQ HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K PLQ HP VHJXQGD FRQYRFDomR QR HQGHUHoR VXSUD FLWDGR SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D 0XGDQoD GH HQGHUHoR GD )LOLDO E 0XGDQoD GH HQGHUHoR GD 0DWUL] /DJRD 6DQWD SDUD %HOR +RUL]RQWH F 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GRV VyFLRV %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 17/04/2018 - 10:00h

-

2Âş LEILĂƒO: 19/04/2018 - 10:00h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL: &DVD Qž GD 5XD $OHJUHWH FRP WRGDV DV VXDV LQVWDODo}HV EHQIHLWRULDV H SHUWHQFHV H VHX WHUUHQR ORWH Qž GR TXDUWHLUmR Qž GD 9LOD 0DXi FRP D iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD SODQWD UHVSHFWLYD &RQIRUPH $9 &RQVWD TXH D 3UHIHLWXUD GH %HOR +RUL]RQWH FHUWLÂżFRX TXH HP FRQFHGHX D %DL[D GH FRQVWUXomR H KDELWH VH GR SUpGLR Qž GD 5XD $OHJUHWH FRQVWUXtGR QR ORWH GR TXDUWHLUmR GD 9LOD 0DXi FRP DV VHJXLQWHV FDUDFWHUtVWLFDV GD FRQVWUXomR UHVLGHQFLDO PĂ° ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 17/04/2018, Ă s 10:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 19/04/2018, Ă s 10:00 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDORES FIDUCIANTES: (/, '( 025$,6 EUDVLOHLUR 3ROLFLDO 0LOLWDU QDVFLGR HP &3) 5* 30 0* H 0,5,$0 '( 628=$ 025$,6 EUDVLOHLUD 3HGDJRJD QDVFLGD HP FDVDGRV VRE 5HJLPH GH &RPXQKmR 8QLYHUVDO GH %HQV HP UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD $OHJUHWH Qž 6DJUDGD )DPtOLD %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 826.850,90 (oitocentos vinte seis mil, oitocentos cinquenta reais, noventa centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 413.425,45 (quatrocentos treze mil, quatrocentos vinte cinco reais, quarenta cinco centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br

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(31) 3360-4030

REDE ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A. - COMPANHIA ABERTA CNPJ/MF nÂş 61.584.140/0001-49 - NIRE 31300117952 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os acionistas da REDE ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhiaâ€?) para se reunirem no dia 25 de abril de 2018, Ă s 09h00min, na sede da Companhia, localizada na cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), em Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?), D ÂżP GH GLVFXWLUHP H GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD (i) Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (a) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH E 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH F Âż[DU HP L WUrV R Q~PHUR GH PHPEURV WLWXODUHV H LL XP R Q~PHUR GH PHPEUR VXSOHQWH D VHUHP HOHLWRV SDUD D QRYD FRPSRVLomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD H G (OHJHU RV PHPEURV HIHWLYRV H VXplentes do Conselho de Administração da Companhia para um mandato de 02 (dois) anos. (ii) em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: D Âż[DU D UHPXQHUDomR DQXDO JOREDO dos administradores da Companhia; (b) aprovar a inclusĂŁo de dispositivo no Estatuto Social da Companhia estabelecendo regra para a determinação do valor de reembolso, FRQIRUPH SUHYr R † ž GR DUWLJR GD /HL Qž /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV H F $SURYDU D FRQVROLGDomR GD QRYD UHGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO ,QIRUPDo}HV *HUDLV A participação do Acionista poderĂĄ ser pessoal ou por procurador devidamente constiWXtGR SRU PHLR GRV EROHWLQV GH YRWR D GLVWkQFLD VHQGR TXH DV RULHQWDo}HV GHWDOKDGDV acerca da documentação exigida constam na Proposta da Administração. Participação QDV $VVHPEOHLDV 35(6(1&,$/ 6ROLFLWDPRV TXH RV $FLRQLVWDV TXH RSWDUHP SRU SDUWLFLSDU SHVVRDOPHQWH GDV $VVHPEOHLDV HIHWXHP VHX FDGDVWUDPHQWR FRP QR PtQLPR TXDUHQWD H RLWR KRUDV GH DQWHFHGrQFLD 2 $FLRQLVWD GHYHUi FRPSDUHFHU jV $VVHPEOHLDV PXQLGR GH GRFXPHQWR TXH FRPSURYH D VXD LGHQWLGDGH 352&85$d­2 $V SURFXUDo}HV SRGHUmR VHU RXWRUJDGDV GH IRUPD ItVLFD REVHUYDGR R GLVSRVWR QR DUW GD /HL nÂş 6.404/76 e na Proposta da Administração. O representante legal do Acionista deverĂĄ FRPSDUHFHU jV $VVHPEOHLDV PXQLGR GD SURFXUDomR H GHPDLV GRFXPHQWRV LQGLFDGRV QD 3URSRVWD GD $GPLQLVWUDomR DOpP GH GRFXPHQWR TXH FRPSURYH D VXD LGHQWLGDGH %2/(7,0 '( 9272 $ ',67Æ1&,$ $ &RPSDQKLD GLVSRQLELOL]DUi R VLVWHPD GH YRWDomR D GLVWkQFLD QRV WHUPRV GD ,QVWUXomR &90 SHUPLWLQGR TXH VHXV $FLRQLVWDV HQYLHP EROHWLQV GH YRWR D GLVWkQFLD SRU PHLR GH VHXV UHVSHFWLYRV DJHQWHV GH FXVWyGLD RX DR HVFULWXUDGRU GDV Do}HV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD RX DLQGD GLUHWDPHQWH j &RPSDQKLD FRQIRUPH DV RULHQWDo}HV FRQVWDQWHV QR LWHP GR )RUPXOiULR GH 5HIHUrQFLD H QD 3URSRVWD GD $GPLQLVWUDomR (P FXPSULPHQWR jV QRUPDV OHJDLV YLJHQWHV LQIRUPDPRV TXH R SHUFHQWXDO PtQLPR GH SDUWLFLSDomR QR FDSLWDO YRWDQWH GD &RPSDQKLD QHFHVViULR j DTXLVLomR GH YRWR P~OWLSOR SDUD D HOHLomR GR PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR p GH FLQFR SRU FHQWR 2V GRFXPHQWRV H LQIRUPDo}HV UHODWLYRV jV PDWpULDV D VHUHP GHOLEHUDGDV QD $VVHPEOHLD HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV QD VHGH VRFLDO GD Companhia e na pĂĄgina eletrĂ´nica da Companhia na rede mundial de computadores UL HQHUJLVD FRP EU QD SiJLQD HOHWU{QLFD GD &90 ZZZ FYP JRY EU H GD % ZZZ b3.com.br). Cataguases, 23 de março de 2018. Ivan MĂźller Botelho - Presidente do Conselho de Administração.

a imediata execução da pena - desde fevereiro de 2016, quando o Supremo autorizou prisĂŁo em segundo grau judicial, Moro e sua substituta, juĂ­za Gabriela Hardt, jĂĄ mandaram executar 114 execuçþes de pena, nĂŁo sĂł da Lava Jato, mas tambĂŠm de outras grandes operaçþes contra o colarinho branco e o trĂĄfico internacional de drogas. “Eles sabem que eu nĂŁo sou dono do apartamento, sabem que nĂŁo tem nem indĂ­cio de que eu seja o dono e eles teimam em dizer que o apartamento ĂŠ meuâ€?, disse Lula Ă rĂĄdio Super CondĂĄ. “No depoimento para o Moro eu disse que ele estava compromissado a me condenar com a mentira contada pelo power point do

Lula se diz vĂ­tima de “mentirasâ€? armadas pela PolĂ­cia Federal e pelo MinistĂŠrio PĂşblico

Dallagnol (o procurador da RepĂşblica Deltan Dallagnol, que usou o software para apresentar as acusaçþes que a força-tarefa tinha contra o ex-presidente).â€? “O que eu quero na verdade ĂŠ que eles tenham coragem de dizer: o Lula tem uma telha no apartamento, o Lula tem um taco no apartamento, o Lula tem o vaso sanitĂĄrio, pagou 50 centavos pelo apartamento, tem escritura do apartamento, algum cartĂłrio em Santos, no GuarujĂĄ, em CubatĂŁo, alguma coisa eles tĂŞm que mostrar

TATE & LYLE GEMACOM TECH INDĂšSTRIA E COMÉRCIO S.A. CNPJ/MF nÂş 64.421.761/0001-08 NIRE nÂş 3130010823-6 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA, REALIZADA EM 22/11/2017 Data, horĂĄrio e local: 22/11/2017, Ă s 10h, na sede social, Juiz de Fora/MG. Presença: (i) TATE & LYLE HOLDINGS BRASIL LTDA., CNPJ no 02.830.980/0001-85, neste ato representada por seus administradores, Sr. Lorenzo Forte RNE nÂş V728511-X e CPF nÂş 061.187.527-61 e Sr. Oswaldo Nardinelli Filho, RG nÂş 16.293.511-0 e CPF nÂş 067.088.458-81 ; (ii) Henrique de Castro Neves, RG nÂş MG-10.009.951 e CPF nÂş 059.059.926-73; (iii) Geraldo Magela dos Santos Neves, RG nÂş 12.320.674 e inscrito no CPF nÂş 280.945.736-00; (iv) Renata de Castro Neves Stephani RG nÂş MG-10.009.950 e CPF nÂş 064.631.556-08 e (v) Seila Maria Senra de Castro Neves RG nÂş M-1.545.493 e CPF nÂş 280.805.486-68. Convocação: dispensada. Mesa: Oswaldo Nardinelli Filho: Presidente; Henrique Neves: SecretĂĄrio. Ordem do dia e Deliberaçþes tomadas por unanimidade: os acionistas da Companhia decidiram, de forma unânime, sem reservas ou restriçþes: (i) aprovar os termos e condiçþes do Protocolo, anexo ao presente ato como Anexo I II RATIlCAR A NOMEAŸO DA !VALIADORA QUE AVALIOU O PATRIMÇNIO LĂ QUIDO DA 4, (OLDINGS A SER INCORPORADO E EMITIU O ,AUDO DE !VALIAŸO EM CONFORMIDADE COM O 0ROTOCOLO III APROVAR O ,AUDO DE !VALIAŸO ANEXO AO PRESENTE ATO COMO Anexo II O QUAL INDICA QUE O PATRIMÇNIO LĂ QUIDO DA 4, (OLDINGS A SER INCORPORADO EXCLUINDO O VALOR DA PARTICIPAŸO SOCIETÂśRIA ENTÂťO DETIDA PELA 4, (OLDINGS NA #OMPANHIA NO VALOR CONTÂśBIL DE 2 ½ EQUIVALENTE A 2 BASEADO NO BALANÂźO PATRIMONIAL DA 4, (OLDINGS DATADO DE IV APROVAR A )NCORPORAŸO DA 4, (OLDINGS PELA #OMPANHIA EM CONFORMIDADE COM OS TERMOS DO 0ROTOCOLO V COMO RESULTADO DA )NCORPORAŸO FOI APROVADO O AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL DA #OMPANHIA POR UM VALOR EQUIVALENTE AO PATRIMÇNIO LĂ QUIDO DA 4, (OLDINGS CONFORME REmETIDO NO ,AUDO DE !VALIAŸO EXCLUINDO O VALOR DA ENTÂťO PARTICIPAŸO SOCIETÂśRIA DETIDA PELA 4, (OLDINGS NA #OMPANHIA NO VALOR CONTÂśBIL DE 2 de 2 para 2 REPRESENTANDO UM AUMENTO EFETIVO PORTANTO DE 2 MEDIANTE A EMISSÂťO DE POR AŸO !S AŸÊES EMITIDAS COMO RESULTADO DA )NCORPORAŸO SÂťO ENTREGUES COM CONSENTIMENTO EXPRESSO DE TODOS OS OUTROS ACIONISTAS DA #OMPANHIA PARA 4ATE ,YLE )NVESTMENTS "RAZIL ,IMITED E 4ATE ,YLE 'ROUP 3ERVICES ,IMITED EX QUOTISTAS DA 4, (OLDINGS COMO DESCRITO NO 0ROTOCOLO SENDO TAIS AŸÊES SUBSCRITAS E INTEGRALIZADAS CONFORME BOLETIM DE SUBSCRIŸO ANEXO š PRESENTE ATA COMO Anexo III 4ENDO EM VISTA O EXPOSTO ACIMA FOI APROVADA A ALTERAŸO DO !RTIGO CAPUT DO ESTATUTO SOCIAL DA #OMPANHIA QUE PASSARÂś A VIGORAR COM A SEGUINTE NOVA REDAŸO “Artigo 5. O capital social totalmente subscrito e integralizado da Companhia ½ DE 2 67.809.771,06, dividido em 11.403.231 açþes ordinĂĄrias nominativas sem valor nominal e 829.999 açþes preferenciais nominativas sem valor nominal.â€? (vi) alterar o !RTIGO DO ESTATUTO SOCIAL DA #OMPANHIA DE MODO A ALTERAR O QUORUM DE APROVAŸO DA !'% DA #OMPANHIA de 95% para COM RELAŸO šS MAT½RIAS LISTADAS NOS ITENS hXv AO hXIXv DESSE !RTIGO %M VISTA DO EXPOSTO O !RTIGO DO ESTATUTO SOCIAL DA #OMPANHIA PASSARÂś A VIGORAR COM A SEGUINTE NOVA REDAŸO Artigo 10. A AGE terĂĄ poderes exclusivos para: eleger ou destituir os membros do conselho de administração e do CONSELHO lSCAL DA #OMPANHIA A QUALQUER TEMPO RECEBER OS BALANÂźOS PRELIMINARES AUDITADOS DA DIRETORIA DA #OMPANHIA VOTAR PARA APROVAR AS DEMONSTRAŸÊES lNANCEIRAS PRELIMINARES APRESENTADAS PELA DIRETORIA DA #OMPANHIA AUTORIZAR A EMISSÂťO DE DEBžNTURES SUSPENDER O EXERCĂ CIO DE DIREITOS DE UM ACIONISTA CONFORME O !RTIGO DA ,EI DAS 3 ! DELIBERAR SOBRE A AVALIAŸO DE ATIVOS CONTRIBUĂ DOS POR QUALQUER ACIONISTA AO CAPITAL SOCIAL DA #OMPANHIA DELIBERAR ACERCA DA TRANSFORMAŸO INCORPORAŸO FUSÂťO CISÂťO DISSOLUŸO E LIQUIDAŸO DA #OMPANHIA ELEGER E DESTITUIR LIQUIDANTES E EXAMINAR AS CONTAS DOS LIQUIDANTES AUTORIZAR A ADMINISTRAŸO DA #OMPANHIA A DECLARAR A FALžNCIA DA #OMPANHIA E AJUIZAR UMA RECUPERAŸO JUDICIAL APROVAR QUALQUER AUMENTO OU REDUŸO DO CAPITAL SOCIAL DA #OMPANHIA BEM COMO O RESGATE EXCETO DE ACORDO COM O ACORDO DE ACIONISTAS AMORTIZAŸO EMISSÂťO DE AŸÊES INCLUSIVE POR MEIO DE CONVERSÂťO DE DĂ VIDA ATIVA E OU CAPITALIZAŸO DE LUCRO ACUMULADO EM CAPITAL ACIONÂśRIO EMISSÂťO DE PARTES BENElCIÂśRIAS DEBžNTURES E OU QUALQUER OUTRO INSTRUMENTO DE DĂ VIDA CONVERSĂ VEL EM AŸÊES APROVAR A CRIAŸO DE QUALQUER COMITž VOLUNTÂśRIO REMUNERADO APROVAR A CONVERSÂťO DE AŸÊES ORDINÂśRIAS EM AŸÊES PREFERENCIAIS E VICE VERSA BEM COMO A CONVERSÂťO DE AŸÊES ORDINÂśRIAS EM AŸÊES ORDINÂśRIAS DE CLASSE ESPECIAL APROVAR A ALTERAŸO DE PRIVIL½GIOS E OU PRERROGATIVAS ATRIBUĂ DOS šS AŸÊES PREFERENCIAIS ALTERAR O %STATUTO 3OCIAL DA #OMPANHIA EXCETO AS ALTERAŸÊES RELACIONADAS š QUANTIDADE OU COMPOSIŸO DOS MEMBROS DA DIRETORIA APROVAR O ARRENDAMENTO OU A VENDA DE TODOS OU SUBSTANCIALMENTE TODOS OS ATIVOS DA #OMPANHIA APROVAR QUALQUER ALTERAŸO AO OBJETO SOCIAL DA #OMPANHIA aprovar reorganizaçþes e reestruturaçþes societĂĄrias como transformaçþes, incorporaçþes, fusĂľes de açþes, CONFERžNCIA DE ATIVOS CISĂŠES FUSĂŠES E ALTERAŸÊES š FORMA SOCIETÂśRIA EM CADA CASO RELACIONADO š #OMPANHIA EXCETO DE ACORDO COM O ACORDO DE ACIONISTAS APROVAR QUALQUER EXTINŸO OU DISSOLUŸO DA #OMPANHIA E APROVAR QUALQUER ALTERAŸO š 0OLĂ TICA DE ,UCRO $ISTRIBUĂ VEL DA #OMPANHIA § 1 / 0RESIDENTE DA ASSEMBLEIA DE ACIONISTAS DEVERÂś ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DAS DISPOSIŸÊES DO ACORDO DE ACIONISTAS ARQUIVADO NA SEDE DA Companhia, e proibir a contagem dos votos proferidos de maneira contrĂĄria ao teor de tal acordo. § 2 !S MAT½RIAS PREVISTAS NOS ITENS X AO XIX DO !RTIGO REQUEREM A APROVAŸO DE DOS VOTOS DOS ACIONISTAS EM ASSEMBLEIAS GERAIS § 3. !S MAT½RIAS PREVISTAS NOS ITENS X AO XIX DO !RTIGO QUANDO NÂťO APROVADAS POR PELO MENOS DOS VOTOS DOS ACIONISTAS EM ASSEMBLEIAS GERAIS SERÂťO CONSIDERADAS COMO REJEITADAS E nĂŁo aprovadas. VII AUTORIZAR OS DIRETORES DA #OMPANHIA A REALIZAR TODOS E QUAISQUER ATOS ASSIM COMO CELEBRAR TODOS E QUAISQUER DOCUMENTOS ADICIONAIS NECESSÂśRIOS š CONCLUSÂťO DA )NCORPORAŸO Encerramento: nada mais havendo a se tratar, lida e achada conforme, foi aprovada e assinada por todos os presentes. Mesa: Oswaldo Nardinelli Filho, Presidente; Henrique Neves, SecretĂĄrio; Acionistas: I 4ATE ,YLE (OLDINGS "RASIL ,TDA REPRESENTADA POR ,ORENZO &ORTE E /SWALDO .ARDINELLI &ILHO II (ENRIQUE DE #ASTRO .EVES III 'ERALDO -AGELA DOS 3ANTOS .EVES (iv) Renata de Castro Neves Stephani; e (v) Seila Maria Senra de Castro Neves. Juiz de Fora, 22/11/2017. JUCEMG nÂş 6391303 em 19/12/2017.

INSTITUTO HERMES PARDINI S/A CNPJ/MF nÂş 19.378.769/0001-76. NIRE nÂş 3130009880-0. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADO - CVM nÂş 24.090 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os acionistas do Instituto Hermes Pardini S.A. ("Companhia") convidados a comparecer Ă Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia ("AGOE"), a ser realizada no dia 24 de abril de 2018, Ă s 11:00 horas, na Cidade de Belo Horizonte/MG, na Rua AimorĂŠs, nÂş 66, 9Âş andar (auditĂłrio), a fim de deliberar sobre as seguintes matĂŠrias constantes da ordem do dia: A. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) Deliberar sobre a modificação do jornal utilizado pela Companhia para as publicaçþes exigidas pela Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada ("Lei das Sociedades por Açþes"); (ii) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; (iii) Deliberar sobre a proposta de destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; e (iv) Fixar o montante global da remuneração da Administração da Companhia para o exercĂ­cio social iniciado em 01 de janeiro de 2018. B. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) Deliberar sobre a eleição de 01 (um) membro independente do Conselho de Administração da Companhia, indicado pelos acionistas controladores; e (ii) Deliberar sobre as seguintes alteraçþes ao Estatuto Social da Companhia, bem como sobre a sua consolidação, em decorrĂŞncia de alteraçþes sofridas pelo Regulamento do Novo Mercado e em atendimento a sugestĂľes da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcĂŁo ("B3"): (a) alteração do parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 12, para retirar a menção a açþes com direito a voto, quando estabelecido o quĂłrum para realização das Assembleias Gerais, considerando que todas as açþes da Companhia possuem direito a voto; (b) em razĂŁo da modificação do Regulamento do Novo Mercado, a alteração do inciso (xi) do Artigo 13, para retirar a necessidade de aprovação do Conselho de Administração de lista trĂ­lplice de empresas especializadas, para elaboração de laudo de avaliação em caso de cancelamento do registro de companhia aberta, ou saĂ­da do segmento do Novo Mercado da B3; (c) exclusĂŁo do inciso (xiii) do Artigo 13, para retirar a possibilidade de deliberação pela Assembleia Geral autorizando investimentos nĂŁo relacionados ao objeto social da Companhia; (d) alteração do parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 14 para tornar claro que o termo de posse dos administradores e dos membros do conselho fiscal deverĂĄ contemplar sua sujeição Ă clĂĄusula compromissĂłria contida no estatuto social; (e) alteração do parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 15 para constar a obrigação de que a Assembleia Geral delibere sobre a caracterização do conselheiro independente, bem como para prever que o conselheiro eleito nos termos do artigo 141 §§ 4Âş e 5Âş, da Lei das Sociedades por Açþes, somente serĂĄ presumidamente considerado independente, na hipĂłtese de existĂŞncia de acionistas controladores; (f) alteração do parĂĄgrafo 2Âş do Artigo 15 para refletir a regra do Regulamento do Novo Mercado que dispĂľe sobre a regra de arrendondamento, para cĂĄlculo do nĂşmero mĂ­nimo de conselheiros independentes (g) modificação do Artigo 17 para correção de referĂŞncia cruzada e simplificação de sua redação, sem alteração do conteĂşdo; (h) modificação do inciso (iv) do Artigo 22 para atribuir a diretoria a competĂŞncia de indicar os administradores das sociedades controladas e coligadas da Companhia, a serem eleitos pelas respectivas assembleias ou reuniĂľes de sĂłcios das sociedades controladas e coligadas; (i) exclusĂŁo do parĂĄgrafo 3Âş do Artigo 26 tendo em vista a inclusĂŁo no parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 14 da previsĂŁo relativa Ă assinatura do termo de posse pelos membros do conselho fiscal; (j) alteração da alĂ­nea (xxi) do artigo 19 para ajustar o conteĂşdo mĂ­nimo da manifestação do Conselho de Administração em caso de oferta pĂşblica de aquisição de açþes da Companhia; (l) modificação do CapĂ­tulo VI para alterar as disposiçþes sobre oferta pĂşblica de aquisição de açþes em caso de alteração de controle, saĂ­da do Novo Mercado e reorganização societĂĄria; (m) adequação do artigo 41 sobre a arbitragem como forma de resolução de conflitos; (n) atualizar a denominação social da B3 em diversos dispositivos estatutĂĄrios, sem alteração de conteĂşdo; (o) renumeração de artigos em razĂŁo das alteraçþes acima indicadas. INFORMAÇÕES GERAIS: (i) Para participar da AGOE, solicita-se ao acionista que apresente: (a) comprovante expedido pela instituição financeira depositĂĄria das açþes escriturais de sua titularidade ou em custĂłdia, na forma do art. 126 da Lei das Sociedades por Açþes, (b) relativamente aos acionistas participantes da custĂłdia fungĂ­vel de açþes nominativas, o extrato contendo a respectiva participação acionĂĄria, emitido pelo ĂłrgĂŁo competente, datado de atĂŠ dois dias Ăşteis antes da realização da AGOE; e (c) na hipĂłtese de representação do acionista, instrumento de mandato, o qual deverĂĄ (i) ter sido outorgado em conformidade com as disposiçþes do §1Âş do art. 126 da Lei das Sociedades por Açþes, (ii) apresentar firmas reconhecidas. O acionista, seu representante legal ou o mandatĂĄrio, conforme o caso, deverĂĄ comparecer Ă AGOE munido de documentos que comprovem sua identidade: (a) documento de identificação com foto, para as pessoas fĂ­sicas; (b) cĂłpia autenticada do Ăşltimo estatuto ou contrato social consolidado e da documentação societĂĄria outorgando poderes de representação, bem como documento de identificação com foto dos representantes legais, para as pessoas jurĂ­dicas; e (c) cĂłpia autenticada do Ăşltimo regulamento consolidado do fundo e do estatuto ou contrato social de seu administrador, alĂŠm da documentação societĂĄria outorgando poderes de representação, bem como documento de identificação com foto dos representantes legais, para os fundos de investimento. No caso das pessoas jurĂ­dicas estrangeiras, a documentação que comprova os poderes de representação deverĂĄ passar por processo de notarização e consularização (1) . Documentos redigidos em outras lĂ­nguas, nos termos do Decreto-Lei n.Âş 4.657, de 4 de setembro de 1942, conforme alterado, sĂł serĂŁo aceitos mediante apresentação de tradução juramentada. (ii) Observados os procedimentos previstos na Instrução CVM nÂş 481, de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada ("Instrução CVM 481"), no FormulĂĄrio de ReferĂŞncia da Companhia e as instruçþes contidas na Proposta da Administração para a AGOE, o acionista poderĂĄ exercer o direito de voto por meio de preenchimento e entrega do Boletim de Voto Ă Distância disponibilizado no website da Companhia (www.hermespardini.com.br/ri), no website da CVM (www.cvm.gov.br) e no website da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcĂŁo ("B3") (www.bmfbovespa.com.br). (iii) As informaçþes e documentos previstos no art. 124 da Lei das Sociedades por Açþes e na Instrução da CVM 481, relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas na AGOE encontram-se disponĂ­veis aos acionistas na sede da Companhia, no website da Companhia (www.hermespardini.com.br/ri), no website da CVM (www.cvm.gov.br) e no website da B3 (www.bmfbovespa.com.br). (iv) Os acionistas da Companhia interessados em acessar as informaçþes ou sanar dĂşvidas relativas Ă s propostas acima deverĂŁo contatar a ĂĄrea de Relaçþes com Investidores da Companhia, por meio do telefone (31) 3629-4503 ou via e-mail: ri@grupopardini.com.br. Belo Horizonte, 22 de março de 2018. Victor Cavalcanti Pardini Presidente do Conselho de Administração (1) Nos termos da Convenção Sobre a Eliminação da ExigĂŞncia de Legalização de Documentos PĂşblicos Estrangeiros, celebrada em 5 de outubro de 1961, e promulgada pelo Decreto NÂş 8.660, de 29 de janeiro de 2016, fica dispensada a consularização de documentos estrangeiros emitidos em paĂ­ses signatĂĄrios da mencionada convenção, desde que observados todos os seus termos e condiçþes.

pra sociedade brasileira. Eles inventaram e nĂŁo sabem sair dessa mentira. Espero que a Suprema Corte faça a correção necessĂĄriaâ€?, disse. “Eu tĂ´ pedindo a Deus que a Suprema Corte analise o mĂŠrito do processo, analise as provas, as acusaçþes, a defesa, porque se eles tiverem meio crime contra mim eu tĂ´ fora da polĂ­tica.â€?

O ex-presidente falou tambĂŠm sobre polĂ­tica. “Se eu for candidato, a chance de eu ganhar as eleiçþes ĂŠ muito grande. E se continuarem fazendo as besteiras, me perseguindo, eles sabem que posso ganhar no primeiro turno. NĂŁo tentem evitar que eu seja presidente com mentirasâ€?, finalizou. (AE)

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 10/04/2018 - 11:10h

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2Âş LEILĂƒO: 12/04/2018 - 11:10h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL: &RQVWLWXtGR SHOR $SDUWDPHQWR Qž GR (GLItFLR *UHHQZLFK 9LOODJH GH IUHQWH SDUD D 5XD $QW{QLR $OHL[R Qž FRP iUHD SULYDWLYD UHDO GH PĂ° iUHD FRPXP GH PĂ° iUHD GH JDUDJHP GH PĂ° iUHD WRWDO UHDO GH PĂ° H IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR IRUPDGR SHORV ORWHV QžV H GR TXDUWHLUmR Qž GD Â? 6HFomR 8UEDQD HP %HOR +RUL]RQWH 0* OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D SODQWD UHVSHFWLYD ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 10/04/2018, Ă s 11:10 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 12/04/2018, Ă s 11:10 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR FIDUCIANTE /8,6 9,&(17( %(51$5', 3(5(,5$ EUDVLOHLUR DGYRJDGR VROWHLUR QDVFLGR HP &3) &, 0* 663 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD 5XD 3URIHVVRU $QW{QLR $OHL[R Qž Âą $SWR Âą %DLUUR /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 459.075,35 (quatrocentos cinquenta nove mil, setenta cinco reais, trinta cinco centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 263.708,46 (duzentos sessenta trĂŞs mil, setecentos oito reais, quarenta seis centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br

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PLANALTO

Temer assume plano de reeleição Baixos índices de popularidade não inibem o presidente na busca de novo mandato BETO BARATA/PR

São Paulo - O presidente Michel Temer (MDB) disse em entrevista divulgada pela revista “IstoÉ”, em seu site, na sexta-feira que seria uma “covardia” não disputar a eleição para a Presidência da República em outubro. “É natural que quem preside a nação dispute a eleição. Eu até ouvi recentemente alguém me dizer que não disputar a reeleição seria uma covardia. Que eu teria me acovardado. Governar por dois anos e meio e não disputar a reeleição. O que seria um fato ímpar no País. Desde que foi criada a reeleição, todos disputaram”, disse o presidente, de acordo com a revista. Indagado sobre se também sentia que não entrar na disputa seria uma covardia, Temer respondeu, de acordo com a “IstoÉ”: “Seria. Acho que seria uma covardia não ser candidato”. O Palácio do Planalto confirmou à Reuters o conteúdo da entrevista publicada pela IstoÉ. Temer, que disse ter tomado a decisão “de um mês e meio para cá”, avaliou que o ideal seria ter apenas uma candidatura de centro, mas que o cenário que se desenha são de vários nomes. Ele ainda afirmou que o MDB já prepara uma espécie de “Ponte para o Futuro 2”, documento que norteou sua política econômica. Apesar dos índices baixos de popularidade, o presidente já havia avisado a aliados que disputaria a eleição. Temer avalia que o quadro político mudou com pré-candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM) e aposta na recuperação da economia e na intervenção federal no Rio de Janeiro para se cacifar. Ele já havia dito nesta semana que sua candidatura “não era improvável”. Temer tem a seu favor o calendário eleitoral, já que pela legislação ele não precisa deixar o cargo até abril para concorrer - como acontece, por exemplo, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, outro nome cotado para disputa do Planalto. Mais cedo na sexta-feira, Temer, que nos últimos dias já havia admitido avaliar a possibilidade de disputar a Presidência, disse ao inaugurar uma obra de irrigação no interior da Bahia que governa em conjunto com o Congresso Nacional, mas especialmente com o povo e ouvindo a sociedade. “Em primeiro lugar, é um governo que diz assim ‘nós temos que governar junto com o Congresso Nacional’, nós temos que trabalhar junto com o Congresso Nacional, mas, especialmente, temos que trabalhar com o povo, ouvindo a sociedade”, disse o presidente. “Portanto é um governo integrado com o povo brasileiro, com o povo dessa região”, completou. “Tudo isto, meus amigos, é fruto de um trabalho conjunto”, disse Temer em discurso sobre o projeto de irrigação que inaugurou em Xique-Xique, na Bahia. O tom mais popular do discurso do presidente coincide com suas recentes declarações de que está avaliando

O presidente Michel Temer fez um discurso de candidato ao inaugurar uma obra de irrigação no interior da Bahia

Emedebista diz que derrubará próprio veto São Paulo - O presidente da República, Michel Temer (MDB), anunciou na sexta-feira que vai derrubar o seu próprio veto ao programa de refinanciamento para micro e pequenas empresas - o Refis das MPEs. Em cerimônia de inauguração das obras das etapas 1 e 2 do Projeto de irrigação do Baixio de Irecê, em Xique-Xique (BA), o emedebista disse que a decisão foi possível após esforços de seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “Eu e (Henrique) Meirelles há pouco tempo tivemos que enfrentar essa questão sobre a micro e pequena empresa. Num primeiro momento, como houve problema legislativo, fomos obrigados a vetar esse projeto, mas com vistas a fazer com que ele fosse votado. Então o Meirelles fez todos os esforços e nós pudemos, após realizados os estudos, patrocinar a queda do veto para micro e pequena empresa”, declarou Temer, enaltecendo seu ministro da Fazenda, que viajou com ele para a agenda de sexta-feira no Nordeste e ganhou, no a possibilidade de disputar a reeleição em outubro. Na última quinta-feira, Temer admitiu que está “pensando nisso”, ao ser questionado em uma entrevista se disputará a reeleição. Temer encerrou seu discurso na Bahia dizendo ter ficado animado “com o entusiasmo do povo”. “Eu saio com a alma animada, eu saio com a alma carregada, com o entusiasmo do povo. Vocês sabem que governante precisa ter aplauso do povo, se não tiver, não consegue governar”, ressaltou. Rejeição – Apesar da disposição de entrar na corrida presidencial, Temer tem registrado baixos índices de popularidade, assim como não passa dos cerca de 1% nas pesquisas de intenção

discurso presidencial, diversos afagos do emedebista. O veto ao Refis foi anunciado no início de janeiro pelo Planalto, sob o argumento de que não havia previsão de renúncia fiscal com o parcelamento, o que é vetado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Nesta semana, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que iria pautar a análise do veto ao projeto caso a solução não partisse da equipe econômica do governo. Obras - Em discurso realizado na sexta-feira, em Xique-Xique, na Bahia, Temer declarou que pretende manter em andamento a obra de irrigação da região e que deverá fazer o mesmo com as “milhares de obras inacabadas” do governo. “Estamos tentando acabar com a seca que assola o Nordeste há anos”, disse “Nosso dever é entregar as obras que não foram finalizadas por falta de pagamento”, afirmou. Na cerimônia de inauguração das

de voto para a eleição presidencial de outubro. Pesquisa do instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada no início do mês apontou que a avaliação ruim/péssima do governo Temer é de 73,3%. Ainda de acordo com o levantamento, o percentual dos que desaprovam o desempenho pessoal do presidente é de 83,6%. A pesquisa eleitoral do CNT/MDA mostrou ainda que Temer é o campeão de rejeição entre os possíveis postulantes ao Planalto. Quando perguntados sobre a possibilidade de votar no presidente, 88% responderam que não votariam nele de jeito nenhum.

obras das etapas 1 e 2 do Projeto de irrigação do Baixio de Irecê, o presidente voltou a enaltecer as ações de se seu titular na Fazenda, o ministro Henrique Meirelles. “Meirelles fez todos os esforços para solucionar o problema do pequeno agricultor”, disse Temer, citando que cerca de 1,2 milhão de pequenos agricultores terão seu crédito renovado pelo Banco do Nordeste. O ministro Meirelles, atualmente no PSD, é um dos postulantes à Presidência da República nessas eleições. Contudo, quando Temer começou a dar sinais mais claros de que pode ser candidato à reeleição, o ministro foi apontado como um eventual vice em sua chapa presidencial. Como fez na sexta-feira no discurso em Xique-Xique, o presidente da República vem elogiando cada vez mais as ações de Meirelles, destacando que ele seria um ótimo nome para defender os avanços obtidos por sua gestão na área econômica. (AE)

gada pela “IstoÉ”, Temer disse ainda que recuou da decisão de abrir seu sigilo bancário à imprensa após a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a quebra do sigilo no inquérito em que o presidente é investigado por suspeita de ter editado um decreto que alterou regras do setor portuário para beneficiar a empresa Rodrimar. “Pensei em abrir (o sigilo). Mas houve a consideração de que teria que mandar para mais de 300 blogs e cada um usaria aquilo da forma que quisesse. Então, quando vierem as contas para o chamado ‘processo sigiloso’, porque não há processo sigiloso nenhum, Sigilo - Na entrevista divul- quando chegar lá, vai vazar

e as pessoas terão acesso”, disse o presidente à revista. No início deste mês, após a divulgação de que Barroso determinara a quebra do sigilo do presidente, o Palácio do Planalto divulgou nota afirmando que Temer não tinha nada a esconder e que divulgaria seus extratos bancários à imprensa. “O presidente Michel Temer solicitará ao Banco Central os extratos de suas contas bancárias referentes ao período mencionado hoje no despacho do eminente ministro Luís Roberto Barroso. E dará à imprensa total acesso a esses documentos. O presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes em suas contas bancárias”, afirmou o Planalto em nota oficial na ocasião. (Reuters/AE)

PGR volta a rejeitar status de ministro Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou na última quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer no qual volta a sustentar que é inconstitucional a medida provisória (MP) que deu status de ministro a Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), um dos aliados mais próximos do presidente Michel Temer. A manifestação de Raquel Dodge foi feita no âmbito de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) de autoria da Rede Sustentabilidade. Raquel Dodege já havia se manifestado da mesma forma em dezembro de 2017 em uma ação direta de inconstitucionalidade de autoria da própria PGR. A MP 782 foi editada em maio de 2017 e convertida em lei. O texto cria e dá status de ministério à Secretaria-Geral da Presidência da República e ao Ministério dos Direitos Humanos, hoje chefiado por Gustavo do Vale Rocha. No parecer, a procuradora aponta que a MP é uma reprodução de texto de mesmo teor editado em fevereiro de 2017 e revogado pela Presidência da República. Segundo ela, houve decisão que “afrontou a sistemática de processamento de medidas provisórias no Congresso Nacional”, pois a Constituição impede a reedição de MP que tenha perdido a eficácia por decurso de prazo. “O mais correto seria a impugnação do próprio ato de nomeação, ato administrativo de caráter concreto, que já é objeto do MS 34 609/ DF, de relatoria do ministro Celso de Mello”, afirma. A PGR argumenta que a intenção da Constituição é evitar “reedições abusivas” de medida provisória por parte do presidente da República. “A hipótese dos autos, de revogação e reedição de medida provisória com mesmo conteúdo, justifica o controle pelo Supremo Tribunal, porquanto configura burla à sistemática de processamento das medidas provisórias no Congresso Nacional, evidenciando a ausência dos pressupostos constitucionais”, explica. De acordo com Raquel, embora a medida provisória, editada em maio de 2017, tenha conteúdo mais abrangente que a MP 768/2017, “o texto desta foi reproduzido por aquela, de sorte que é evidente a reedição de seu objeto”. A MP 782 foi convertida em lei, mas, reiterou Raquel Dodge, isso não afasta os “vícios de inconstitucionalidade” presentes na tramitação do texto. A procuradora-geral voltou a argumentar que é “flagrante a ausência de urgência de medida provisória que revoga a anterior e reedita seu conteúdo”. A medida provisória foi questionada no STF pelo antecessor de Raquel, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. A ação está sob relatoria da ministra Rosa Weber. A reportagem entrou em contato com o ministro Moreira Franco e até a publicação desta reportagem não obteve retorno. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

TELECOMUNICAÇÕES

Oi apresenta novos produtos de TI Empresa pretende atender clientes corporativos em Minas com ampliação do portfólio THAÍNE BELISSA

Muito mais do que uma vendedora de planos de celular, fixo e internet, a Oi se consolida no Brasil como uma provedora de infraestrutura de tecnologia de informação (TI). De olho no mercado corporativo que está cada vez mais digital e que demanda esse tipo de infraestrutura, a Oi acaba de aumentar seu portfólio de produtos em TI. Os novos produtos foram anunciados, na sexta-feira, em Belo Horizonte, durante um road show da empresa na cidade. A expectativa é alcançar os atuais clientes corporativos no Estado. De acordo com o Diretor de Negócios, Segurança da Informação e Tecnologia da Informação da Oi, Luiz Carlos Faray, os novos produtos surgem para completar um portfólio já oferecido a cerca de 5 mil clientes corporativos no Brasil. Segundo ele, a Oi deve lançar plataformas durante todo o ano, mas neste mês os clientes terão acesso a duas, sendo a primeira o Oi Smart Cloud 4.0. Com esse produto a Oi passa a oferecer uma plataforma cloud baseada nas tecnologias Ormuco, OpenStack, Containers e Kubernetes. “Nós já oferecíamos infraestrutura de nuvem, mas essa plataforma é um salto na nossa oferta porque ela vem com uma série de benefícios e inclusive embarca tecnologia IoT. Outro diferencial é que a nossa

OI/DIVULGAÇÃO

oferta é de rede pública e privada, pois algumas empresas não querem levar suas soluções de TI para um data center de um provedor de serviços, então temos todas as opções”, detalha. O diretor lembra que esse tipo de infraestrutura é cada vez mais demandado por todo tipo de negócio. “As empresas estão se digitalizando, mas por trás desse digital do qual tanto se fala é preciso uma infraestrutura de nuvem”, frisa. O segundo produto lançado pela Oi é a plataforma GIS MSS, que possui portal intuitivo que pode ser acessado por múltiplos dispositivos com visões executivas e operacionais. Faray explica que esse produto faz parte do “guarda-chuva” do GIS, plataforma de gerenciamento de serviço já oferecida pela Oi e que disponibilizava, por exemplo, a gestão de conectividade. “O que o mercado entregava até então eram várias plataformas para que o gestor monitorasse sua conectividade, sua segurança e outros indicadores. O que estamos fazendo é entregando um único portal para que ele tenha uma visão integrada”, explica. Meta - A diretora de B2B da Oi, Cátia Tokoro, explica que meta é que todos os atuais clientes corporativos passem a utilizar os novos produtos lançados pela companhia. Segundo ela, o Estado tem 339 clientes corporativos, o que representa quase 10%

Luiz Carlos Faray afirma que a companhia deve lançar plataformas durante todo o ano

do total no País. Ela acredita que o mercado mineiro tem potencial de crescimento. Prova disso são os números positivos em 2017, ano em que a companhia registrou uma média mensal de crescimento em vendas de TI

em 106% em Minas Gerais. Ela destaca que a Oi tem apostado, cada vez mais, no atendimento corporativo e na venda de TI como uma fonte alternativa de receita. “O portfólio de telecom tradicional ainda é

a receita mais expressiva da empresa, mas o serviço de TI vem crescendo todo mês. A meta para 2018 no produto corporativo é crescer dois dígitos em receita em relação a 2017”, afirma.

Board aprova mudanças na organização São Paulo - O conselho de administração da Oi aprovou alterações em comitês de assessoramento e também na estrutura organizacional da operadora, com criação de duas diretorias executivas, segundo fato relevante divulgado na sexta-feira. Como parte das mudanças, a companhia criou a diretoria executiva de Operações, para a qual foi nomeado José Claudio Moreira Gonçalves, e a Comercial, que será ocupada por Bernardo Kos Winik. O conselho de administração aprovou ainda alterações na estrutura de seus comitês de assessoramento, para aperfeiçoar a sua governança, de modo que foram criados o Comitê para Acompanhamento da Implementação do Plano de Recuperação Judicial e o Comitê de Auditoria, Riscos e Controles, tendo sido mantido o Comitê de Gente, Nomeações e Remuneração. Foram extintos os comitês de Governança Corporativa e Finanças, de Engenharia, Tecnologia e Redes e de Riscos e Contingências. Também foi deliberada a contratação de um assessor estratégico ligado ao colegiado “para assegurar foco específico nas agendas de reestruturação e evolução estratégica”. (AE/Reuters)

STARTUPS

Seed realiza encontro para esclarecer dúvidas sobre edital DA REDAÇÃO

O Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed) promove, na próxima terça-feira (27), um encontro aberto ao público. O objetivo é apresentar o programa e esclarecer dúvidas sobre o edital e a inscrição. Todo o evento será transmitido ao vivo pelas redes sociais. Para conquistar uma das 40 vagas oferecidas no programa de aceleração, que está com as inscrições abertas até 6 de abril, os empreendedores precisam cumprir uma série de regras. O edital, publicado em www.minasdigital.mg.gov. br, detalha as condições de participação. A inscrição inclui a gravação de vídeo, envio de cartas de recomendação, descrição do modelo de negócio, detalhes do mercado e outras etapas. “Para motivar os candidatos a se inscreverem e tirar as dúvidas que porventura tenham, vamos promover o MeetUp, transmitido para todos via redes sociais. Os candidatos querem saber os mínimos detalhes do edital, que está aberto para a 5ª rodada. Então, para acalmar os ânimos e dar aquela ‘ajudinha’, a equipe vai contribuir para esclarecer as dúvidas”, diz o coordenador geral do Seed, Daniel Oliveira.

Participar do programa de aceleração do Seed é uma oportunidade de alavancar negócios de base tecnológica e de ampliar o acesso a ideias e conexões no ecossistema de inovação e empreendedorismo. A concorrência é acirrada. Somente em 2017, foram registrados 36,32 concorrentes para cada uma das 40 vagas oferecidas. O edital de 2018 vai selecionar 40 startups e empresas de base tecnológica que terão, a partir do dia 18 de junho, acesso a um dos maiores programas de desenvolvimento empreendedor e à aceleração de startups da América Latina. Cada selecionada recebe, além dos benefícios não financeiros, capital semente de até R$ 80 mil, livre de participação. Compostas por dois ou três empreendedores nacionais ou estrangeiros, as startups terão acesso à formação empreendedora, mentores experientes, eventos e um ambiente fértil para conexões com empresas, investidores e o próprio governo, que compõem uma das maiores redes de inovação e empreendedorismo do Brasil. Podem se inscrever maiores de 18 anos que tenham disponibilidade para permanecer em Belo Horizonte

durante seis meses e cuja equipe e produto apresentem um alto potencial de impacto no ecossistema de inovação e empreendedorismo de Minas Gerais. Os projetos serão selecionados por uma equipe externa a partir da avaliação de critérios como inovação, escalabilidade, capacidade técnica e complementar da equipe, atitude empreendedora, potencial de mercado, entre outros. O resultado da seleção será divulgado no dia 6 de junho de 2018. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), o Seed é parte do Minas Digital, que engloba uma série de iniciativas governamentais, parcerias e rede de networking que buscam impulsionar o desenvolvimento de negócios inovadores e fortalecer a cultura empreendedora no Estado. Considerada a única aceleradora com recursos públicos do País, o Seed potencializa a interação, as redes e a transferência de conhecimento e habilidades entre empreendedores apoiados e o ecossistema local. Até o momento, passaram pelo Seed 152 startups, sendo 36 estrangeiras, e 384 empreendedores, oriundos de

SEED/DIVULGAÇÃO

Edital deste ano vai selecionar 40 startups, que terão um capital semente de R$ 80 mil

5.408 inscrições. Somente na última rodada, as 40 startups participantes de sete estados brasileiros (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Recife, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e cinco países (Chile, Peru, Portugal, Estados Unidos

e Índia) impactaram cerca de 45 mil pessoas, por meio de atividades de difusão no interior no Estado. Ao todo, foram realizadas mais de 1.000 horas em 520 atividades nos 17 territórios regionais de Minas Gerais. A equipe de aceleração regis-

trou 4.400 horas de mentoria personalizada, 120 horas de conteúdo compartilhado e 164 empregos gerados diretamente, mais de R$ 2,8 milhões de faturamento total das startups e mais de R$ 7,5 milhões investimento captado.

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DC TURISMO EVENTOS

Pampulha será tema de seminários em BH Projeto será realizado entre março e junho e visa propor ações para conservar e promover a região DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2016, como Patrimônio Cultural da Humanidade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha abriga de março até julho a série de seminários “Diálogos Pampulha”, realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura (FMC). O objetivo é trazer especialistas de todo o Brasil para analisar, debater e propor ações concretas no sentido de conservar e promover o patrimônio da região, reconhecendo os atuais modos de uso da população e dos turistas, a fim de traçar estratégias que gerem o sentimento de pertencimento e, consequentemente, de preservação do espaço. De acordo com o diretor de Patrimônio e do Arquivo Público da FMC, Yuri Melo Mesquita, as conclusões tiradas dos encontros serão compartilhadas com a comunidade, que será convidada a participar no segundo semestre. “Estamos em um período de elabo-

Conjunto Arquitetônico da Pampulha foi reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade em 2016 pela Unesco

ração de um projeto para a Pampulha. Claro que temos os estudos que já foram feitos e as recomendações da Unesco, mas precisamos ir mais fundo nas questões da ocupação e da fruição das pessoas ao longo do Conjunto. Convidamos pessoas que possam dizer sobre experiências realizados em

espaços do mesmo tipo, como por exemplo, a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro; e o Lago Paranoá, em Brasília. Queremos também que eles opinem sobre o que pode ser feito aqui”, explica Mesquita. A realização do seminário vem ao encontro da divulgação de dados que

mostram que Belo Horizonte tem se tornado um destino de lazer para turistas de todo o País. Esses aspectos foram os destaques da quarta edição da Pesquisa de Satisfação do Turista de Belo Horizonte, realizado pelo Observatório de Turismo da Belotur, em parceria com a área

Serra do Cipó sediará congresso sobre ecoturismo DANIELA MACIEL

DIVULGAÇÃO

O Circuito Turístico Parque Nacional Serra do Cipó vai sediar a 15ª edição do Abeta Summit – Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura, organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura (Abeta), entre os dias 26 e 29 de agosto. As principais atividades vão acontecer na cidade de Conceição do Mato Dentro (região Central), mas a expectativa é de que toda a região possa mostrar seus atrativos e receber a visita de mais de 200 congressistas. Oito municípios integram o circuito: Itambé do Mato do Dentro, Jaboticatubas, Congonhas do Norte, Santana do Riacho, Conceição do Mato Dentro, Santa Maria de Itabira, Morro do Pilar e Nova União. De acordo com o diretor-executivo da Abeta, Luís Del Vigna, a escolha da Serra do Cipó se deu por um trabalho de articulação realizado pelo Circuito Parque Serra do Cipó e pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG). “Desde 2011 o Congresso passou a Região da Serra do Cipó é famosa pelos atrativos naturais ser itinerante, alternando uma edição no estado de São produzindo Ideias”. O Matozinhos, realizado entre Paulo e uma fora. Em 2016, objetivo é fazer do encontro 13 e 24 de junho, quando recebemos a Setur-MG para um fórum de discussões do são esperadas 60 mil pesuma consulta sobre normas setor de forma dinâmica e soas; e a primeira etapa do técnicas. A partir da abertura interativa, reunindo empre- Campeonato Brasileiro de desse diálogo a secretaria se sários, gestores públicos, Rally Cross Country e Rally interessou pelo congresso e consultores, acadêmicos, Baja 2018, realizados entre demonstrou o interesse em ativistas, jornalistas, guias 9 e 11 de março. “Buscamos eventos que realizá-lo em Minas Gerais. e condutores de atividades em ambientes naturais. valorizem o nome de ConA partir daí foi um trabalho Para a secretária de Turisceição do Mato Dentro e de convencimento realizado em parceria com o circuito, mo de Conceição do Mato demonstrem a segurança até que fomos conhecer a Dentro, Rejane Ottoni Santa do turismo ao ar livre. O região e percebemos que era Bárbara, o Congresso da ecoturismo é a nossa primeio lugar ideal para a edição de Abeta faz parte de um ca- ra vocação e o congresso é 2018”, relembra Del Vigna. lendário de grandes eventos uma grande oportunidade Além dos congressistas, realizados na cidade e que de movimentarmos a cidade o evento ainda mobiliza buscam o posicionamento nos diversos segmentos da equipes da Abeta e local estratégico do município cadeia produtiva – hospedaque podem fazer com que como uma opção para tu- gem, alimentação, artesanato o total de visitantes alcance ristas de todo o País. Entre e serviços, entre outros – e a marca de 300 pessoas. os grandes eventos de 2018 aprendermos e ensinarmos O tema central do evento estão o tradicional Jubileu sobre o tema”, avalia Rejane será “Conectando pessoas, do Senhor Bom Jesus do Santa Bárbara.

A programação do Abeta Summit ainda não foi fechada mas alguns temas têm participação garantida como, por exemplo, o uso dos parques naturais como atrativo turístico. Em Minas Gerias o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Setur-MG têm trabalhado em conjunto nesse sentido. O objetivo principal é compreender e traçar estratégias que permitam que os parques se consolidem como indutores de um turismo responsável, capaz de contribuir para a preservação do patrimônio natural. “Essa é uma pauta cara para Conceição do Mato Dentro. Temos três parques – o Parque Municipal do Tabuleiro e o Parque Estadual da Serra do Intendente, que se sobrepõem; o Parque Estadual Salão de Pedras, além da Área de Proteção Ambiental (Apa) Morro da Pedreira – que são nossos grandes atrativos. Acreditamos que patrimônio preservado é aquele que é visitado. Então falar sobre políticas públicas que incentivem e possibilitem a visitação é primordial para nós”, pontua a secretária de Turismo de Conceição do Mato Dentro. Já o Parque Nacional Serra do Cipó, que dá nome ao circuito, envolve terras dos municípios de Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro, e, desde 2007, é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O secretário interino de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, também comemora a realização do Abeta Summit 2018. “O Congresso é o resultado de um trabalho de articulação e também Conceição do Mato Dentro retomando a sua vocação e o turismo cumprindo seu papel de gerador de emprego e renda”, destaca Arrais.

de Estudos Econômicos e o Núcleo de Turismo do Sistema Fecomércio-MG, Sesc e Senac, em dezembro do ano passado. Lazer - De acordo com o estudo, a capital mineira vem se consolidando como um espaço para se divertir e relaxar, desde 2014. Na-

quela época, apenas 11,8% das pessoas procuraram Belo Horizonte com essa motivação, enquanto 21,8% viajaram a trabalho. Em 2015, data do último levantamento, o interesse pelo entretenimento passou do quarto lugar da lista para o primeiro, situação que permanece. Neste ano, 27,7% dos entrevistados buscaram lazer ou descanso na cidade. Já 24,6% estiveram a trabalho ou negócios, e outros 21,4% visitaram amigos e parentes. “O turismo será o tema do nosso terceiro encontro. Durante muito tempo Belo Horizonte foi apenas um entreposto para que as pessoas chegassem aos nossos principais destinos, como a região do Ouro, por exemplo. O que queremos é que as pessoas fiquem um pouco aqui. Fazemos parte de um roteiro de patrimônio modernista muito rico e raro que o Brasil oferece ao mundo todo. A Pampulha permite diversos olhares que se sobrepõem como, em outro exemplo, a paisagem natural em harmonia com o conjunto arquitetônico, como acontece com o Rio de Janeiro”, pontua o diretor de Patrimônio e do Arquivo Público da FMC.

Abeta Summit pode impulsionar o circuito O Circuito Turístico Parque Nacional Serra do Cipó, na região Central do Estado, é famoso pelos atrativos naturais que apresenta, ideal para o turismo de aventura, ecoturismo e turismo rural. Juntos, os oito municípios (Itambé do Mato do Dentro, Jaboticatubas, Congonhas do Norte, Santana do Riacho, Conceição do Mato Dentro, Santa Maria de Itabira, Morro do Pilar e Nova União) agregam, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2017, cerca de 69,3 mil habitantes. As principais atividades econômicas da região são a mineração, a agricultura de base familiar e, nas cidades maiores, o comércio. Aos poucos, segundo o presidente do circuito e prefeito de Jaboticatubas, Eneimar Marques, o turismo tem se tornado um caminho para o desenvolvimento econômico e social dos municípios. A realização do Abeta Summit – Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura, organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura (Abeta), entre os dias 26 e 29 de agosto, será uma oportunidade ímpar de capacitação de promoção do destino. “Os participantes do Congresso vão perceber que existem atrativos diferentes em todo o Circuito. Além disso vão conhecer nossos produtos e produtores. Com esse evento vamos aprimorar e dar uma nova vazão para o turismo de aventura e ecoturismo praticado aqui”, avalia Marques. O evento será sediado em Conceição do Mato Dentro. Já a abertura do Abeta Summit será realizada em Jaboticatubas, onde está o principal portão de acesso ao Parque Nacional Serra do Cipó. E algumas atividades em Santana do Riacho. Uma vantagem competitiva oferecida pela região da Serra do Cipó é a proximidade com Belo Horizonte. Conceição do Mato Dentro está a 167 quilômetros de Belo Horizonte. O acesso é feito pela rodovia MG-10, com duração aproximada de 2h50min de viagem. Para quem prefere o transporte coletivo, a opção é usar a linha oferecida pela Viação Serro com saída da Capital, em vários horários durante o dia. A proximidade do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é outro diferencial. A distância é de 130 quilômetros, o caminho também é feito pela MG-10. Uma outra maneira é se deslocar à rodoviária de Belo Horizonte para lá pegar o ônibus. Outra opção, mais rápida, é ir até o terminal rodoviário de Lagoa Santa (RMBH) e embarcar no ônibus já a caminho para Conceição do Mato Dentro. “É raro encontrar um patrimônio natural tão grande e preservado tão perto de uma capital como nós estamos próximos de Belo Horizonte. Tanto para quem vem de avião ou ônibus é uma viagem rápida e tranquila”, pontua o presidente do Circuito Turístico Parque Nacional Serra do Cipó. (DM)


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DC TURISMO MATA ATLÂNTICA

LEGISLAÇÃO

Circuito ganha mais 2 municípios

Câmara aprova urgência em Bugre e Antônio Dias, no Vale do Aço, passam a integrar o destino turístico em Minas projeto de lei da Embratur DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

O Circuito Turístico Mata Atlântica anunciou a entrada de mais dois municípios: Bugre e Antônio Dias, ambos no Vale do Aço. Eles se juntam às cidades de Açucena, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Marliéria, Timóteo, todas no Vale do Aço; Santana do Paraíso e Dionísio, na região Central; e Divinolândia de Minas, no Vale do Rio Doce. A região, com cerca de 600 mil habitantes, reúne gastronomia, cultura e hospitalidade, além da maior reserva contínua de Mata Atlântica de Minas Gerais, o Parque Estadual do Rio Doce. De acordo com o presidente do Circuito Turístico Mata Atlântica, Hélio Anício de Almeida, boa parte dos municípios ainda está despertando para o turismo. “O interessante do nosso circuito é a diversidade. Cada cidade tem um potencial diferente. As maiores e mais industrializadas – Ipatinga, Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Timóteo - já têm boa infraestrutura. Outras estão começando, faltam promoção e divulgação, mas estamos no caminho correto”, explica Almeida. Além do turismo de negócios, a região é pródiga em atrativos naturais, ideais para contemplação e prática de esportes radicais. A abertura das pequenas propriedades rurais para o turismo de experiência também é um nicho a ser

DA REDAÇÃO

Turismo ainda é incipiente mas apresenta grande potencial na cidade de Bugre, que conta com aproximadamente 4 mil habitantes

desenvolvido. Para cuidar da elaboração de projetos e trabalhar a sensibilização dos empresários e da população foi criado um grupo de trabalho chamado “Turismo no Vale do Aço”, que reúne cerca de 40 pessoas entre representantes das prefeituras, empresários e lideranças locais. “Aqui o turismo ainda acontece de uma forma espontânea. Santana do Paraíso, por exemplo, recebe cerca de 800 pessoas por fim de semana. Elas passam o dia nas cachoeiras e vão embora. Não consomem aqui. Estamos trabalhando

para sensibilizar primeiro os empresários, mostrar que vale a pena investir em turismo. Já temos um projeto também para trabalhar junto à população. Vamos começar com as crianças nas escolas municipais. Sabemos que só o sentimento de pertencimento da população é capaz de tornar o destino realmente interessante para os visitantes”, pontua o presidente do Circuito Mata Atlântica. Parcerias - Para levar o trabalho adiante, o circuito busca parceiros importantes como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Minas Gerais (Senar Minas), que promovem e/ ou apoiam eventos e curso de qualificação da mão de obra na região, como a Feira Regional de Turismo e o curso de agente de turismo rural, por exemplo. O gerente de Turismo de Bugre, Odirlei Rodrigues da Silva, diz que o turismo na pequena cidade, com pouco mais de 4 mil habitantes (segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – para 2017), ainda é insipiente, po-

rém apresenta grande potencial. “Estamos começando a nos organizar, convidando os empresários para discutir. Temos algumas pequenas pousadas e um hotel, mas falta divulgação. Já estamos trabalhando o ecoturismo nas nossas cachoeiras e montanhas e temos o projeto para transformar a pedreira em um espaço para rapel e escalada. Vamos também potencializar a nossa feira dos produtores para valorizar os produtos da região e, a partir disso, fomentar o turismo de vivência nas propriedades rurais”, destaca Silva.

Timóteo tem resultados positivos após retomar convênio Há um ano de volta ao Circuito Mata Atlântica, a cidade de Timóteo, no Vale do Aço, vem colhendo os frutos do fortalecimento da política pública para o turismo no município. Com quase 89 mil habitantes (segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – para 2017), e conhecida como a “Capital do Inox”, a cidade não quer se notabilizar apenas pelo turismo de negócios. De acordo com o coordenador de Estratégias de Desenvolvimento ao Turismo de Timóteo, Gentil Pires, durante muito tempo as políticas públicas para o turismo foram abandonadas na cidade ao ponto de Timóteo deixar o Circuito Mata Atlântica. “Assim que essa gestão assumiu, retomamos o convênio com o circuito. Acreditamos no turismo como caminho real para o desenvolvimento econômico e social. Apoiamos todas as ações que fortaleçam a nossa marca, mas somos mais que isso. Temos no turismo ambiental uma das nossas grandes oportunidades. Desenvolvemos o projeto ‘Vivência Rural e Turística do Macuco’. O Macuco é o bairro que dá acesso ao Parque do Rio Doce apenas por caminhada”, pontua Pires. Outro destaque da cidade e que deve ser trabalhado com intensidade é o turismo de observação de pássaros, considerado um dos segmentos mais rentáveis do setor. Para que isso aconteça os prestadores de serviço precisam entender um pouco mais a dinâmica

ARQUIVO MUNICIPAL/DIVULGAÇÃO

Turismo ambiental e de observação de passáros são considerados grandes oportunidades para o município do Vale do Aço

e necessidades específicas desse público. A atividade, que parece prosaica, movimenta, só nos Estados Unidos, US$ 82 bilhões por ano, e congrega cerca de 47 milhões de adeptos. No Brasil – país considerado o segundo em maior diversidade de aves no mundo – não existem dados oficiais sobre a movimentação desse tipo de turista, porém as comunidades virtuais de observadores não param de crescer. Já foram catalogadas em Minas Gerais cerca de 800 espécies, ou seja, 42% do total listado no Brasil. Para se ter uma ideia do potencial brasileiro e mineiro, em toda a Europa estão catalogadas 900 espécies.

“Temos outras propostas como o projeto de turismo rural que já está sendo desenvolvido no bairro Petrópolis. Junto a isso, o turismo de observação de aves pode se tornar um dos nossos maiores atrativos. Estamos em uma região perfeita para isso, mas precisamos de mais organização. Os observadores têm necessidades especiais para a prática. Por exemplo, precisam que hotéis e pousadas ofereçam café da manhã ainda de madrugada, pois costumam sair antes do amanhecer para as caminhadas. Também precisam que serviços como aluguel de carro e guias especializados estejam disponíveis nesse horário. Isso tudo tem que ser bem

planejado para estar pronto no momento certo. Os apaixonados pagam caro por essas comodidades, mas elas têm que existir e ter qualidade”, alerta o coordenador de Estratégias de Desenvolvimento ao Turismo de Timóteo. Indo além, mas sem esquecer que é “Capital do Inox”, a cidade desenvolve ações que valorizam esse título, como a Expoinox e o Desafio Inox Bike, que este ano vai acontecer no dia 29 de abril, e vai servir como ranqueamento para o circuito nacional. A prova já foi homologada pela Federação Brasileira de Ciclismo (FBC). São esperados entre 1,2 mil e 1,5 mil atletas de todo País. Hotéis da cidade já regis-

tram reservas antecipadas desde dezembro. “Não podemos olhar só para o nosso umbigo. Sabemos que o turismo é uma atividade regional e que o sucesso de um pode transbordar para os municípios vizinhos. No caso do Desafio Inox Bike, por exemplo, é provável que os nossos hotéis não comportem todos os visitantes, pois além dos atletas, vamos receber as equipes, a torcida, além das pessoas que vão visitar a cidade por outros motivos. Então as pessoas vão procurar hospedagem nas cidades próximas. Por isso é tão importante trabalhar em conjunto, pensando em todo o Circuito Mata Atlântica”, avalia o gestor.(DM)

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira (20), o pedido de regime de urgência ao PL 2724/2015, que transforma o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) em serviço social autônomo, nos moldes da Apex e Sebrae, e permite a ampliação da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas e também moderniza a Lei Geral de Turismo. Os projetos integram o “Brasil + Turismo”, um pacote de medidas para fortalecer o setor no País. O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, destacou a importância da aprovação da urgência pelo plenário da Casa. “O primeiro passo foi dado na direção de elevar a competitividade do turismo brasileiro no cenário internacional. Esperamos agora a aprovação do mérito, que poderá potencializar os investimentos para promoção internacional e colocar o turismo brasileiro em outro patamar”, afirma. No modelo atual, a Embratur é uma autarquia vinculada ao Ministério do Turismo, tendo como única fonte de recursos o orçamento da União. Com os sucessivos cortes deste orçamento, a capacidade de investimento em promoção do turismo brasileiro no exterior vem caindo drasticamente, prejudicando as ações de promoção do Brasil no exterior. No formato de agência, será possível celebrar convênios e promover ações integradas com outros órgãos governamentais e iniciativa privada. A Embratur terá mais agilidade e competitividade. Também será possível investir mais em capacitação e mobilidade funcional para o quadro de trabalhadores. A medida aumenta a competitividade do Brasil como destino turístico em um mercado cada vez mais profissional. O orçamento da Embratur oscilou nos últimos anos e para 2018 está na ordem de US$ 17 milhões, valor consideravelmente abaixo dos concorrentes vizinhos. A Argentina investiu no ano passado cerca de US$ 80 milhões, a Colômbia, US$ 100 milhões. Esses países apresentam fluxos turísticos internacionais sólidos e crescentes. “Estamos andando na contramão e esses concorrentes já ameaçam a liderança do Brasil no turismo da América do Sul”, pondera o presidente da Embratur. Lummertz destaca que a mudança no modelo de gestão é uma importante conquista para o setor de turismo, que agrega 52 diferentes segmentos e pode se transformar em um grande vetor de desenvolvimento econômico, como acontece em países como Portugal e Espanha. “A nova Embratur não impacta positivamente apenas o futuro do turismo, mas também a economia do País”, completa Lummertz.


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AGRONEGÓCIO

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PRODUTOS ARTESANAIS

Projeto que facilita venda entre estados avança Proposta aprovada na Câmara prevê a dispensa de selo federal para o comércio interestadual de itens ALMG / WILLIAN DIAS

MICHELLE VALVERDE

Mais um passo foi dado, na última semana, para que os produtos artesanais de origem animal, como o Queijo Minas Artesanal (QMA), possam ser comercializados entre os estados. A aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 3859/15, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PV-ES), dispensa o selo de inspeção federal para a comercialização interestadual de itens artesanais. Caso se torne lei, os produtos serão identificados, em todo o território nacional, com um selo único com a inscrição “ARTE” e estarão sujeitos à fiscalização de órgãos de defesa sanitária e de saúde dos estados. O projeto agora segue para apreciação no Senado. De acordo com as informações da Câmara, o texto aprovado é um substitutivo do deputado Fábio Sousa (PSDB-GO) para esse projeto e seus apensados: PL 8642/17, do deputado Rocha (PSDB-AC); PL 8677/17, do deputado Efraim Filho (DEM-PB); e PL 8920/17, do deputado Luciano Bivar (PSL-PE). Segundo o substitutivo, o produto artesanal - caracterizado como aquele feito segundo métodos tradicionais ou regionais próprios, nos quais se empregam as boas práticas agropecuárias será identificado em todo o território nacional com o selo único.

Em Minas Gerais, especialistas acreditam que medida favorecerá o aumento da produção de queijos artesanais

Esses itens serão fiscalizados pelos órgãos de saúde pública e defesa sanitária dos estados, trabalho que em Minas Gerais é feito pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Incentivo - Para o superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Altino Rodrigues, a comercialização interestadual de produtos artesanais de origem animal, como os queijos,

é vista como importante medida para estimular a regulamentação da atividade e gerar empregos e renda no campo. Caso o projeto seja sancionado, haverá um grande avanço na produção mineira de queijos artesanais. “Em Minas Gerais, a aprovação do projeto será muito positiva para os produtores de queijo artesanal. Ao reconhecer a equivalência das leis estaduais com as federais, seremos beneficiados. Isso porque temos uma legislação própria

para os queijos artesanais desde 2002 e já são dezenas de estabelecimentos registrados no IMA. O processo de comercialização poderá ser facilitado”, explicou. Ainda segundo Altino, o projeto de lei prevê que o produtor que estiver registrado no órgão estadual terá livre trânsito no País. Ele considera o projeto um avanço enorme, que pode resolver um impasse antigo do setor. Caso aprovada, a proposta beneficiará centenas de produto-

res de pequeno porte e que têm como fonte de renda a produção do queijo artesanal. Atualmente, o grande desafio enfrentado pelos pequenos produtores são as exigências para conquistar o selo de inspeção federal. As regras aplicadas nas grandes indústrias são as mesmas impostas aos pequenos, que não têm capacidade de se adaptarem, até mesmo por falta de equipamentos de menor porte. “Ao permitir que a pequena produção, desde que registrada no órgão estadual, seja comercializada em todo o País estaremos agregando valor ao produto. Isso é importante para promover a melhoria da qualidade de vida no campo e favorecer o processo de sucessão. Os produtos artesanais de qualidade são reconhecidos pelos consumidores, que pagam mais por eles”, ponderou Rodrigues. Rigor continua - Altino ressaltou ainda que o projeto de lei não causará o afrouxamento em relação às exigências referentes à qualidade e sanidade dos produtos artesanais. “A qualidade e a higiene não são itens discutíveis”, disse. Caso a proposta seja aprovada no Senado e, posteriormente, sancionada pelo presidente, a tendência é de que os produtores artesanais invistam na regulamentação das queijarias.

CAFÉ

ORGÂNICOS

Indústria de solúvel lança programa para exportação

Nestlé inaugura laboratório de qualidade, com foco em nova linha

São Paulo - A indústria de café solúvel do Brasil e a agência responsável por promover exportações do País vão lançar, na próxima semana, um projeto que visa a fortalecer os embarques do produto, com ganho de mercados, em meio à perspectiva de uma safra recorde no maior produtor mundial da commodity. O Brasil é líder nas exportações de café solúvel, assim como de grãos verdes, mas secas em 2015 e 2016 derrubaram a safra de conilon do Espírito Santo, o principal produtor nacional da variedade mais usada na fabricação desse tipo de produto. Durante tal período, o Brasil perdeu negócios para concorrentes na Ásia, justamente por não ter conseguido obter matéria-prima no mercado a preços adequados. Mas a recuperação esperada para a safra de café neste ano deixa o setor otimista novamente quanto a exportações. Pelos dados mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil poderá produzir um recorde de até 58,51 milhões de sacas em 2018, das quais 44,55 milhões de arábica, cujo ciclo será de bienalidade positiva, e 13,96 milhões de conilon. “Brazilian Instant Coffee” - É nesse cenário que a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) assinarão um convênio para a implantação do projeto setorial “Brazilian Instant Coffee”, na segunda-feira (26), em São Paulo. Em nota, o presidente da Abics, Pedro Guimarães, afirmou que “o objetivo das ações do projeto ‘Brazilian Instant Coffee’ é garantir a fatia atual de mercado e ampliar ainda mais a presença do café solúvel brasileiro nas exportações, que chegam a cerca

de 120 países e proporcionam divisas anuais de aproximadamente US$ 650 milhões”. Segundo ele, há 40 anos o Brasil é líder mundial na produção de café solúvel, com representatividade de 37% do mercado global, e na exportação, com participação de mercado de 28%. “Mas, atualmente, o setor vê essas posições ameaçadas devido ao acirramento da concorrência e ao protecionismo dos principais mercados”, afirmou. A iniciativa adotada em parceria com a Apex-Brasil se insere no Plano de Desenvolvimento do Café Solúvel do Brasil, lançado em 2016 pela Abics, que tem a meta de alavancar o volume das exportações e o consumo interno brasileiro em 50%, durante os próximos dez anos. Conforme a Abics, há sete indústrias de café solúvel em operação no Brasil. Até agora em 2018, as exportações de solúvel acumulam queda de 12%, com 410,57 mil sacas, segundo o Cecafé. (Reuters)

RODRIGO BORCATO / DIVULGAÇÃO

O conilon é a variedade mais usada na fabricação do café solúvel no País

Conab libera senha para balanço de estoque DA REDAÇÃO

As indústrias, cooperativas, associações e armazenadores de café do País cadastrados no Sistema de Pesquisa de Estoques Privados (Sipesp) começaram a receber, na sexta-feira (23), as senhas de acesso para participar da pesquisa deste ano sobre o estoque do grão em poder da iniciativa privada. O levantamento é realizado anualmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e vai possibilitar maior visibilidade sobre o abastecimento do produto no Brasil e subsidiar a elaboração de políticas agrícolas

para o setor. A pesquisa poderá ser respondida entre os dias 1º e 22 de abril e abrange diversos estados de todas as regiões do País. As informações deverão ter como data base os estoques do dia 31 de março de 2018 e não devem incluir o produto da nova safra. Os volumes devem ser informados separadamente, por unidade armazenadora, cadastrada ou não, e por tipo - arábica ou conilon. Mesmo que os armazenadores não possuam estoques na data de referência, o formulário deve ser preenchido. Aqueles que não possuírem

e-mail ou cadastro no Sipesp deverão preencher o boletim e enviar o documento para a Conab pelos Correios ou pelo e-mail estoque-privado@conab. gov.br. Os armazenadores de café que não receberem o formulário e nem a senha para acesso ao Sipesp devem entrar em contato com a Conab até o dia 13 de abril. A data limite para o envio do formulário é o dia 22 de abril. A pesquisa vai mostrar o estoque final do produto colhido em 2017. A previsão é de que o resultado seja divulgado até o mês de junho. (Com informações da Conab)

São Paulo - A empresa de alimentos Nestlé inaugurou um laboratório de controle de qualidade, no interior de São Paulo, que facilitará o crescimento da companhia em produtos orgânicos no Brasil, e executivos disseram que a instalação pode se expandir para atender toda a América Latina e além. Em fevereiro, a Nestlé disse à Reuters que estava lançando sua primeira linha de alimentos orgânicos no Brasil, enquanto promove um esforço global para capturar o crescente interesse em produtos orgânicos e saudáveis. Em entrevista na última quinta-feira (22), executivos da maior empresa de alimentos do mundo disseram que o novo laboratório, que custou R$ 23 milhões, ajudará no lançamento dessa iniciativa. “Quando você promete ao consumidor que é orgânico, tem que ser orgânico. Você tem que assegurar que seja livre de pesticidas”, afirmou Fabien Robert, gerente de qualidade da Nestlé para Américas, acrescentando que a nova instalação pode significar maior “frequência” de testes para pesticidas e organismos geneticamente modificados. Expansão - Embora o novo laboratório na cidade de Araras deva representar apenas um aumento de 10% na capacidade analítica em relação à unidade da Nestlé em São Paulo, os executivos disseram que a instalação provavelmente será expandida. A unidade atenderá o Brasil e também Colômbia, Venezuela, Peru, Chile e Argentina, mas pode crescer para servir toda a América Latina e, ocasionalmente, ajudará as outras regiões em que a Nestlé atua, como a África, explicou Robert. “Provavelmente irá além e será uma plataforma para toda a região (da América Latina)”, disse ele à Reuters. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

SETOR EXTERNO

Déficit deve alcançar US$ 23,3 bi

MERCADO

Cotação do dólar é Resultado negativo deverá ser maior do que o estimado neste ano pelo Banco Central impulsionada Brasília - O Banco Central por exterior (BC) espera por um déficit ELZA FIÚZA / ABr

maior nas contas externas neste ano. A estimativa de resultado negativo em transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do País com o mundo, subiu de US$ 18,4 bilhões para US$ 23,3 bilhões. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) a previsão passou de 0,87% para 1,09%. Os dados constam do relatório do setor externo referente a fevereiro, divulgado na sexta-feira pelo BC, com dados sobre transações correntes, investimentos estrangeiros, entre outros. Nos dois primeiros meses deste ano, o País registrou déficit de US$ 4,024 bilhões contra US$ 6,030 bilhões. Somente em fevereiro, houve superávit de US$ 283 milhões, o melhor resultado para o mês desde 2007, quando houve saldo positivo de US$ 326 milhões. Para março, o BC espera que o resultado volte a ficar positivo, em US$ 200 milhões. Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a expectativa é que o País volte a apresentar resultados negativos ao longo do ano devido ao aumento da demanda por bens e serviços no exterior, com a retomada da economia brasileira. “As importações têm tido crescimento percentual acima das exportações. Esse comportamento das importações crescendo é consistente com a trajetória de recuperação da economia brasileira. As empresas demandam mais produtos importados para os seus processos produtivos”. No ano passado, o déficit ficou em US$ 9,762 bilhões, o que correspondeu a 0,47% do PIB. Balança - No balanço das transações correntes está a balança comercial (exportações e importações de mercadorias) que deve apresentar superávit de US$ 56 bilhões neste ano. A previsão ficou abaixo da anterior, que era US$ 59 bilhões.

Fernando Rocha afirma que expectativa é que o País volte a registrar resultados negativos após superávit apurado em fevereiro

Gastos dos brasileiros no exterior atingem US$ 1,4 bi Brasília - Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior chegaram a US$ 1,405 bilhão em fevereiro. Esse é o maior resultado para o mês desde 2015, quando o valor atingiu US$ 1,490 bilhão. Os dados foram divulgados na sexta-feira pelo Banco Central (BC), em Brasília. No mesmo mês do ano passado, essas despesas ficaram em US$ 1,362 bilhão. As receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 611 milhões, Já a previsão para a conta renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) ficou em US$ 43,6 bilhões de déficit, contra US$ 42,1 bilhões da estimativa anterior. A projeção para a conta de serviços (viagens, transporte e aluguel de investimentos, entre outros) passou de US$ 37,7 bilhões para US$ 38,1 bilhões. A projeção para a conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) foi mantida em US$ 2,5 bilhões.

contra US$ 535 milhões em igual mês de 2017. Essas receitas do mês passado foram as maiores para o mês na série histórica do BC, iniciada em 1995. Com esses resultados, o saldo das viagens ficou negativo em US$ 794 milhões. Nos dois meses do ano, o déficit na conta de viagens ficou em US$ 2,017 bilhões. Nesse período, as despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 3,407 bilhões. Segundo o chefe do Departamento

Investimentos estrangeiros - Quando o País registra saldo negativo em transações correntes precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o Investimento Direto no País (IDP) porque recursos são aplicados no setor produtivo. A previsão para esses investimentos foi mantida em US$ 80 bilhões. O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 66 milhões em fevereiro, informou o Banco Central. Em igual mês

de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o aumento das despesas de brasileiros no exterior é devido à recuperação da economia. “As despesas continuam nessa trajetória de recuperação”, disse. Nos dados preliminares deste mês, até o dia 21, as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 392 milhões e as despesas de brasileiros em US$ 1,082 bilhão. Com isso, a conta ficou negativa em US$ 690 milhões, até o dia 21. (ABr)

do ano passado, o resultado havia sido positivo em US$ 652 milhões. Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 450 milhões em fevereiro. No mesmo mês do ano passado, havia ficado negativo em US$ 1,559 bilhão. Taxa de rolagem - O Banco Central informou que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazo captados no exterior ficou em 68% em fevereiro. Esse patamar significa que não houve captação de valor

em quantidade para rolar compromissos das empresas no período. O resultado ficou acima do verificado em fevereiro do ano passado, quando a taxa havia sido de 58%. De acordo com os números apresentados nesta sexta pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo, antes chamados de “bônus, notes e commercial papers”, ficou em 267% em fevereiro. Em igual mês de 2017, havia sido de 37%. Já os empréstimos diretos atingiram 25% no mês passado, ante 59% de fevereiro do ano anterior. (ABr/AE)

INFLAÇÃO

IPCA-15 perde força e tem variação de 0,10% Rio - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) desacelerou para 0,10% em março, após ter avançado 0,38% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de 0,10% em março foi a menor taxa para o mês desde o ano 2000, quando a inflação foi de 0,09%. A taxa acumulada em 12 meses recuou de 2,86% em fevereiro para 2,80% em março, o resultado mais baixo desde novembro do ano passado, quando estava em 2,77%. Com o resultado, o IPCA15 acumulou um aumento de 0,87% no ano. Nos 12 meses encerrados em março, o indicador ficou em 2,80%. As projeções iam de avan-

ço de 2,71% a 2,99%, com mediana positiva de 2,81%. No mês de março do ano passado, o IPCA-15 havia sido de 0,15%. Dois entre nove grupos registraram reduções de preços no índice de março, segundo o IBGE. O grupo Alimentação e bebidas teve recuo de 0,07%, enquanto as despesas com Comunicação diminuíram 0,19%. A queda no grupo Comunicação foi puxada pelo item telefone fixo, que caiu 0,94%, em função de uma redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas de fixo para móvel, em vigor desde 25 de fevereiro. Na direção oposta, o grupo Saúde e cuidados pessoais cresceu 0,54% em março, a maior variação e também o impacto mais

elevado entre os grupos pesquisados. As demais altas ocorreram em Artigos de residência, 0,09%; Transportes, 0,07%; Despesas pessoais, 0,12%; Educação, 0,25%; e Habitação, 0,13%. No grupo Habitação, a energia elétrica ficou 0,24% mais cara em março. O gás encanado subiu 0,47%, mas o gás de botijão recuou 0,25% no mês. O grupo Vestuário não registrou variação de preços no mês. Grupos - Os gastos com Alimentação e bebidas recuaram 0,07% em março, após um aumento de 0,13% em fevereiro. O grupo ajudou a conter em 0,02 ponto percentual a taxa de 0,10% registrada pelo IPCA-15 O custo da alimentação no

domicílio diminuiu 0,29% em março. Vários itens importantes no orçamento das famílias ficaram mais baratos, como as carnes (-0,66%) e o tomate (-5,00%). A alimentação fora de casa, porém, subiu 0,31% no mês. Os gastos das famílias com Transportes subiram 0,07% em março, após um aumento de 1,11% em fevereiro. A tarifa de ônibus urbano aumentou 1,30%, devido a reajustes ocorridos em Fortaleza, Rio de Janeiro, Belém, Porto Alegre e Goiânia. Por outro lado, as passagens aéreas ficaram 15,33% mais baratas, item de maior impacto negativo no IPCA15 do mês, uma contribuição de -0,06 ponto percentual para a taxa de inflação e 0,10% registrada em março.

Quanto aos combustíveis, a gasolina subiu 0,20%, enquanto o etanol aumentou 0,67%. O aumento no custo do plano de saúde respondeu por 40% de toda a inflação registrada em março, segundo os dados do IPCA-15 divulgados pelo IBGE. A alta de 1,06% no plano de saúde resultou no item de maior impacto individual no IPCA-15, uma pressão de 0,04 ponto percentual sobre a taxa de inflação de 0,10% registrada em março. Como consequência, o grupo Saúde e cuidados pessoais teve a maior variação no mês, uma elevação de 0,54%, o equivalente a uma contribuição de 0,07 ponto percentual para a inflação, a mais elevada entre os grupos pesquisados. (AE)

São Paulo - O cenário internacional manteve-se como principal referência para o mercado de câmbio na sexta-feira e o dólar encerrou a semana no patamar acima dos R$ 3,31, atingindo seu maior valor no ano. Dois fatores domésticos acabaram por reforçar a cautela dos investidores: o desconforto com os desdobramentos jurídicos no caso da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a proximidade do feriado de Páscoa, que encurtará a semana de negócios no Brasil. Depois de ter oscilado em baixa na maior parte da sessão de negócios, o dólar à vista consolidou viés de alta à tarde e terminou o dia cotado a R$ 3,3164, com avanço de 0,24% no dia e de 1,17% na semana. Os negócios na sessão de ontem somaram US$ 1,3 bilhão. No mercado futuro, a cotação do dólar para abril oscilava perto da estabilidade às 17h28, em baixa de 0,06%, aos R$ 3,3150. Mais uma vez, o temor de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China incentivou uma postura cautelosa por parte dos investidores, que se refletiu em quedas expressivas das bolsas asiáticas. Apesar da maior cautela, o dólar teve um dia de baixa ante a maioria das moedas, depois das fortes altas da véspera. Além dos ajustes, contribuiu para a queda a forte valorização do petróleo no mercado internacional. Bovespa - A bolsa operou colada no exterior e refletiu, inclusive, a volatilidade que tem sido frequentemente registrada pelos principais índices do mercado acionário em Nova York, a despeito do noticiário positivo para a economia doméstica. Após tocar por vezes os territórios negativo e positivo, o Ibovespa perdeu força ao final da sessão de negócios e encerrou em baixa de 0,46%, aos 84.377,19 pontos. Na semana, a desvalorização é de 0,60%. Entre as blue chips, os papéis da Petrobras ganharam 0,34% (ON) e 0,14% (PN), leve alta diante da valorização em torno de 2,5% dos contados futuros de petróleo no exterior. Vale ON não teve forças para resistir às quedas tanto do minério de ferro e de mineradoras correlatas e acabou fechando em baixa de 0,79%. Já no bloco financeiro, que tem peso de mais de 25% na carteira teórica, Itaú Unibanco PN avançou 0,48% e Bradesco PN, 0,68%. Na contramão, Banco do Brasil ON perdeu 0,55% e as units do Santander caíram 0,62%. (AE)




BELO HORIZONTE, Sà BADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

28

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar

Ă‹QGLFHV 0DUoR

TR/Poupança $EULO

0DLR

-XQKR

-XOKR

$JRVWR

6HW

2XW

1RY

'H]

-DQ

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

)HY 1R DQR PHVHV

0,55%

0,46%

-0,42%

0,04%

2,07%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,3159

R$ 3,3078

R$ 3,2656

,*3 0 )*9

VENDA

R$ 3,3164

R$ 3,3083

R$ 3,2661

,3& )LSH

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 3,3035

R$ 3,3027

R$ 3,2915

,*3 ', )*9

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,3041

R$ 3,3033

R$ 3,2921

,13& ,%*(

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,41%

1,81%

COMPRA

R$ 3,2730

R$ 3,2700

R$ 3,2500

,3&$ ,%*(

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,61%

2,84%

VENDA

R$ 3,4630

R$ 3,4570

R$ 3,4170

,&9 ',((6(

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

COMPRA

R$ 3,3900

R$ 3,3900

R$ 3,3400

,3&$ ,3($'

VENDA

R$ 3,4900

R$ 3,4900

R$ 3,4400

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

1,25%

3,43%

-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

PTAX (BC) TURISMO PARALELO

)RQWH AE

0,83%

-0,42%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias

6,40% - a.a.

Capital de Giro

9,52% - a.a.

Hot Money

1,11% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

)RQWH: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

US$ 1.349,90

US$ 1.327,40

US$ 1.321,50

R$ 143,00

R$ 140,15

R$ 140,00

BM&F-SP (g) )RQWH AE

Taxas Selic Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

0,01%

7ULEXWRV )HGHUDLV 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47

0HWD GD 7D[D D D

10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50

Reservas Internacionais 22/03 .......................................................................... US$ 382.905 milhĂľes )RQWH: BC

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

AtĂŠ 1.903,98

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendårio 2015

0DUoR 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,05 83& 5

23,40 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

7,50 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

$EULO 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

0DLR 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

-XQKR 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

-XOKR 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

$JRVWR 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

6HW 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03 29/02 a 28/03 30/02 a 28/03 31/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

02('$ BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO

&Ă?',*2 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS &2035$ 0,0000751 0,4719 0,746 0,005786 0,5481 0,03345 0,4263 0,4004 0,1605 0,06769 0,02888 11,0117 0,002753 4,6528 0,03448 0,8993 2,5503 3,3035 3,3035 2,566 0,01585 3,9801 2,5147 0,421 0,4817 3,3035 0,01304 3,4891 0,0005928 0,03151 0,1871 4,6738 0,002187 0,006407 0,1131 0,8333 1,0193 0,05074 0,00543 0,001159 3,3035 0,0665 0,06289 0,1778 0,116 0,444 0,002464 0,5226 0,5235 0,9071 8,5805 0,0132 0,0000876 0,8809 0,8427 0,05782 0,05082 0,0002396 0,2131 0,9482 0,003049 0,9658 4,0821

9(1'$ 0,0000753 0,4824 0,752 0,005873 0,5483 0,03354 0,4265 0,4006 0,1607 0,0706 0,02909 11,0394 0,002785 4,6602 0,03453 0,8997 2,5514 3,3041 3,3041 2,5673 0,01604 4,0294 2,5157 0,4211 0,4889 3,3041 0,01307 3,4912 0,0005949 0,03152 0,1878 4,6763 0,002194 0,006416 0,1133 0,8339 1,0205 0,05083 0,005433 0,00116 3,3041 0,06688 0,06292 0,1779 0,1162 0,4471 0,002471 0,5235 0,5238 0,9077 8,5821 0,01322 0,0000877 0,8811 0,844 0,05786 0,05085 0,0002398 0,2143 0,9495 0,003056 0,9664 4,0842

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Dezembro/2017 Janeiro/2018

&UpGLWR Fevereiro/2018 Março

Seguros

0,2466 0,2466

0,4867 0,4867

TBF

06/03

0,01311780

2,92790999

07/03

0,01311780

2,92790999

08/03

0,01311780

2,92790999

09/03

0,01311780

2,92790999

10/03

0,01311780

2,92790999

11/03

0,01311780

2,92790999

12/03

0,01311780

2,92790999

13/03

0,01311781

2,92791132

14/03

0,01311781

2,92791132

15/03

0,01311781

2,92791132

16/03

0,01311781

2,92791132

17/03

0,01311781

2,92791132

18/03

0,01311781

2,92791132

19/03

0,01311781

2,92791132

20/03

0,01311781

2,92791132

21/03

0,01311781

2,92791132

22/03

0,01311781

2,92791132

23/03

0,01311781

2,92791132

24/03 0,01311781 )RQWH )HQDVHJ

2,92791132

08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04 18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 )RQWH $(

0,4915 0,4676 0,4657 0,4882 0,5107 0,5092 0,5079 0,4854 0,4615 0,4599 0,4826 0,5052 0,5029 0,5009 0,4759

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Fevereiro ,*3 ', )*9

Fevereiro ,*3 0 )*9

Fevereiro

1,0284 0,9981 0,9958

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3715

Agenda Federal Dia 29

Taxas de câmbio

05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04 18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04

IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQFHLURV - CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI - Fabricantes de produtos do capĂ­tulo 33 da Tipi - Prestação de informaçþes pelos fabricantes de produtos do CapĂ­tulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosmĂŠticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendĂĄrio anterior igual ou superior a R$ 100 milhĂľes, constantes do Anexo Ăšnico da Instrução Normativa SRF nÂş 47/2000, referentes ao 1Âş bimestre/2018 (janeiro-fevereiro/2018), Ă unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicĂ­lio da matriz. Disquete &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005) no perĂ­odo de 1Âş a 15.03.2018. Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de fevereiro/2018 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 3ÂŞ quota do Imposto de Renda devido no 4Âş trimestre de 2017, pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida da taxa Selic de fevereiro/2018 mais 1% (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- /XFUR UHDO DQXDO Saldo de 2017 - Pagamento do saldo do imposto devido no ano-calendĂĄrio de 2017, pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração anual do lucro real (optantes pelo pagamento mensal do imposto por estimativa). Nota: O saldo deverĂĄ ser acrescido de juros pela taxa Selic de fevereiro/2018 mais 1%. Darf Comum (2 vias) ,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos lĂ­quidos auferidos no mĂŞs de fevereiro/2018, por pessoas jurĂ­dicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR H GH participaçþes societĂĄrias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros)

obtidos na alienação de ativos no mês de fevereiro/2018 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) - Cód. Darf 0507. ,53) ¹ &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de fevereiro/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) ,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de fevereiro/2018 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) ,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operaçþes realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH EROVD no mês de fevereiro/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de fevereiro/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 3ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 4º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida da taxa Selic de fevereiro/2018 mais 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) &6/ /XFUR UHDO DQXDO Saldo de 2017 - Pagamento do saldo da contribuição devida no ano-calendårio de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração anual do lucro real (optantes pelo pagamento mensal do imposto por estimativa). 1RWD O saldo deverå ser acrescido de juros pela taxa Selic de fevereiro/2018 mais 1%. Darf Comum (2 vias) )LQRU )LQDP )XQUHV $SXUDomR PHQVDO Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de fevereiro/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SU�ÇA BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: GUILHERME MENEZES TEIXEIRA, solteiro, analista de sistemas, nascido em 09/02/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Monte Simplon, 605 102, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de SERGIO LUIZ TEIXEIRA e WANDA LUCAI MENEZES TEIXEIRA Com ANA PAULA BARBOSA RABELO, solteira, arquiteta urbanista, nascida em 06/09/1985 em Governador Valadares, MG, residente a Rua Monte Simplon, 605 102, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de LUCIANO NUNES RABELO e ROSANGELA BARBOSA DOS SANTOS RABELO.

ALYSSON BRUNO DE OLIVEIRA, solteiro, engenheiro, nascido em 26/02/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Genebra, 331, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de JOAO GUALBERTO DE OLIVEIRA e ELZA NURCIDIA DOS SANTOS OLIVEIRA Com PAMELA SUELEN CARDOSO VASCONCELOS, solteira, cirurgiao dentista, nascida em 03/07/1992 em Nova Era, MG, residente a Rua Genebra, 331, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de ADILSON DUQUE DE VASCONCELOS e VILMA LOPES CARDOSO.

RONILSON DE ANDRADE GONCALVES, solteiro, vigilante, nascido em 21/01/1984 em Contagem, MG, residente a Rua Castro Alves, 206, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO JOSE GONCALVES NETO e SONIA MARIA JOSE DE ANDRADE GONCALVES Com CELIA COSTA DE OLIVEIRA, solteira, cozinheira, nascida em 06/07/1985 em Itaobim, MG, residente a Rua Castro Alves, 206, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de JOSE COSTA OLIVEIRA e RITA GOMES OLIVEIRA.

BRUNO CESAR NUNES BARBOSA DA SILVA, solteiro, auxiliar de expedicao, nascido em 08/03/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cipreste, 120, Marajo, Belo Horizonte, filho de JOAO ALEXANDRE BARBOSA DA SILVA e ELIANA MARIA NUNES Com VIVIANA APARECIDA DE JESUS, solteira, encarregada de estoque, nascida em 08/05/1973 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cipreste, 120, Marajo, Belo Horizonte, filha de MAURITA MADALENA DE JESUS.

JOSE AUGUSTO GUARIENTO PALHARES FERREIRA, solteiro, consultor hoteleiro, nascido em 12/09/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Euzebia, 88, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JOSE CARLOS FERREIRA e MARLENE PALHARES FERREIRA Com RAFAELA MIGUEL CORTEZ, solteira, gerente de receitas, nascida em 08/11/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Euzebia, 88, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de REMOS CORTEZ e TANIA MIGUEL CORTEZ.

AISLAN SILVA MARQUES DE ARAUJO, solteiro, cabeleireiro, nascido em 22/10/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cristiano Moreira Sales, 43 401, Estoril, Belo Horizonte, filho de IVAN MARQUES DE ARAUJO e LEDA EUSTAQUIA MARQUES DE ARAUJO Com DANIELA CRUZ SOARES, solteira, servidora publica, nascida em 30/06/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cristiano Moreira Sales, 43 401, Estoril, Belo Horizonte, filha de NELSON ALVES SOARES e MARIA HELENA DA CRUZ SOARES.

THIAGO BASILIO DIAS, solteiro, vendedor, nascido em 09/12/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santa Cecilia, 590, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de JOSE BASILIO DIAS e MARILDA BRUNO DIAS Com ISABELLA CRISTINE BRUNO VITOR, solteira, auxiliar de escritorio, nascida em 23/10/1992 em Pedro Leopoldo, MG, residente a Rua Santa Cecilia, 590, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de GERALDO ALVES VITOR e MARLY BRUNO VITOR.

IVAN LOPES QUEIROZ, divorciado, vendedor, nascido em 18/05/1968 em Parque Industrial, MG, residente a Rua Mogno, 254, Patrocinio, Belo Horizonte, filho de RODRIGO MARCOS QUEIROZ e NAIR LOPES QUEIROZ Com EDINEIA DE SOUZA, solteira, desempregada, nascida em 25/04/1972 em Resplendor, MG, residente a Rua Mogno, 254, Patrocinio, Belo Horizonte, filha de ANTONIO DE SOUZA RAMALHO e NAIR DA CONCEICAO. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 23/03/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 8 editais.

FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 16/03/2018 01573 - 2404500.47.2013.8.13.0024 Autor: Vitoria Fomento Mercantil Ltda. - Epp; RĂŠu: Dinox Chapas e Soldas Ltda Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob nĂşmero 086951MG, Dr(a). CLELIO GOMES DOS SANTOS JUNIOR para devolução dos autos Ă Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensĂŁo, de perder o direito Ă vista fora da secretaria e incorrer em multa correspondente Ă metade do salĂĄrio-mĂ­nimo. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALENCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 16/03/2018 01599 - NĂşmero TJMG: 002496033432-4 Numeração Ăşnica: 0334324.73.1996.8.13.0024 Autor: Navaz Engenharia e Comercio Ltda; RĂŠu: Navaz Engenharia e Comercio Ltda fica(M) o(s) sĂłcio(s) falido(s) da empresa NAVAZ ENGENHARIA E COMÉRCIO, intimados, atravĂŠs de seus procuradores: Eduarda Cotta Mamede # OAB/MG 58094 e Caio MĂĄrio Trivellato Seabra Filho # OAB/MG 150090, para, no prazo de 05 (cinco) dias, comparecer na secretaria da 2ÂŞ. Vara Empresarial de Belo Horizonte, para agendar dia e hora, para apresentar relação nominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dos respectivos crĂŠditos, assim como oferecimento de livros obrigatĂłrios (sendo que os livros deverĂŁo ser entregues ao administrador judicial, conforme inciso V do art. 104 da Lei 11.101/2005) e relação de bens, e ainda, para o cumprimento das demais obrigaçþes previstas no art. 99 c/c o art. 104 da Lei 11.101/2005, sob pena de se configurar crime de desobediĂŞncia, em face da falĂŞncia da referida empresa, decretada pelo JuĂ­zo da 2ÂŞ. Vara Empresarial de Belo Horizonte/MG.

01600 - NĂşmero TJMG: 002495063350-3 Numeração Ăşnica: 0633503.30.1995.8.13.0024 Autor: Fratezzi Goncalves Finelli Engenharia e Construcoes Ltda; RĂŠu: Fratezzi Goncalves Finelli Engenharia e Construcoes Ltda 1- Diante da manifestação do SĂ­ndico Ă s fls. 4393/4394, oficie-se o JuĂ­zo da 1ÂŞ Vara de Execução Fiscal Municipal de Belo Horizonte/MG para informar que o ativo apurado nesta falĂŞncia nĂŁo serĂĄ suficiente para pagamento de todo o passivo, em especial os crĂŠditos da Fazenda Municipal, uma vez que os valores apurados jĂĄ foram utilizados para pagamento de crĂŠditos de restituição. 2- Expeça-se novo ofĂ­cio ao Banco do Brasil, constando as informaçþes solicitadas no ofĂ­cio de fl. 4396. 3- Determino a transferĂŞncia dos valores dentinados ao exequente Jorge Borges Sobral para conta judicial na Caixa EconĂ´mica Federal, agĂŞncia 3920, conforme requerimento de fl. 4407. Intimação. Prazo de 0015 dia(s). Ficam intimados os credores trabalhistas, constantes do Quadro Geral de fls. 4243 a 4249, a apresentarem cĂłpia do CPF, da Carteira de Trabalho e procuração atualizada, para expedição dos alvarĂĄs para levantamento de seus crĂŠditos 01601 - 3333425.91.2014.8.13.0024 Autor: Lumier Laser - Medicina Vascular e Laser Ltda Intimação. Prazo de 0005 dia(s). Intime-se o advogado:Cristiano AraĂşjo Coutinho,OAB/MG:112.559,para retirar a documentação solicitada,conforme requerido Ă fl.665 destes autos,no prazo legal. **AVERBADO** PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 19/03/2018 01626 - 2133427.28.2015.8.13.0024 Autor: Cia de Mineracao Serra da Farofa Cefar; RĂŠu: Mmx Sudeste Mineracao S.A Vistos, etc.Pretende a embargante, nos presentes autos, com os

Embargos de Declaração de fl. 412/414, sejam sanados vĂ­cios que entende existir no despacho de f. 411, que indeferiu o pedido de suspensĂŁo do presente processo. Aduz a embargante que a decisĂŁo ĂŠ omissa por nĂŁo considerar a existĂŞncia de fato novo superveniente, que impĂľe a aplicação do art. 493 do CPC. Argumenta que assim, serĂĄ evitada a prolação de decisĂŁo que interfira no andamento de outros processos existentes entre as partes. Requer o acolhimento dos embargos.Ă€ f. 415 foi determinada a intimação da embargada para manifestação, que pugnou pelo acolhimento dos embargos e suspensĂŁo do processo, nos termos em que requerido pela embargante (fl. 416/417).Em seu parecer, o MinistĂŠrio PĂşblico entendeu nĂŁo haver vĂ­cio na decisĂŁo embargada (fl. 418/422).É o relatĂłrio.Recebo os Embargos, posto que tempestivos.No mĂŠrito, como sabido, cabem Embargos de Declaração quando houver, em qualquer decisĂŁo, erros materiais, obscuridades e c ontradiçþes, ou se for omitido ponto sobre o qual deveria pronunciar-se o Juiz (art. 1.022 do NCPC) e, de forma excepcional, para imprimir efeitos modificativos, ou infringentes, Ă decisĂŁo embargada.TambĂŠm sĂŁo admitidos embargos declaratĂłrios com a finalidade de prequestionar matĂŠria que se pretende discutir em recurso posterior. A eles se referem as sĂşmulas nĂşmeros 356 do STF e 98 do STJ.No caso, todavia, nĂŁo hĂĄ o vĂ­cio apontado.Como jĂĄ exposto, o processo ficou suspenso por mais 06 seis meses e, em observância ao §4Âş do art. 313 do CPC, tal suspensĂŁo nĂŁo poderĂĄ ser renovada. Ademais, o acordo celebrado nos autos de nÂş 1172848-42.2015.8.13.0024 nĂŁo tem o condĂŁo de afastar o presente pedido, sendo certo que as açþes nĂŁo dependem uma da outra como alegado pelas partes. Logo, nĂŁo vislumbro o alegado vĂ­cio. A meu ver, os embargos apresentados demonstram irresignação com o despacho

exarado. Assim, a manutenção do despacho como proferido, ĂŠ medida que se impĂľe.Por fim, registre-se que o Pla no de Recuperação Judicial da MMX SUDESTE MINERAĂ‡ĂƒO S/A foi homologado por este juĂ­zo nos autos principais de nÂş 298866618.2014.8.13.0024.Pelo exposto, REJEITO os Embargos de Declaração.Publique-se. Intime-se. Findo prazo retro, dĂŞ-se vista ao Administrador Judicial e ao MinistĂŠrio PĂşblico, sucessivamente, por 05 (cinco) dias. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 19/03/2018 01642 - NĂşmero TJMG: 002400128609-5 Numeração Ăşnica: 1286095.26.2000.8.13.0024 Autor: Zoomp Confeccoes Ltda; RĂŠu: Pecado Original Ltda Autos vista SĂ?NDICO/LUIZ MAGNO. Prazo de 0010 dia(s). Para apresentar o quadro geral de credores, conforme determinado no despacho de fl.2526.

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 20/03/2018 01503 - NĂşmero TJMG: 002418000419-4 Numeração Ăşnica: 0004194.07.2018.8.13.0024 Autor: Pietro Sportelli; RĂŠu: Metalurgica Santa Cruz Industrial Ltda Intimação. Prazo de 0010 dia(s). Fica a parte interessada intimada de que os autos se encontram em Secretaria para consulta interna, cientificando-o de que por ser processo de falĂŞncia, nĂŁo podem ser retirados da Secretaria, onde permanecerĂŁo desarquivados por 30 dias, findo este prazo, serĂŁo novamente remetidos ao arquivo. Informo ainda que o procurador foi cadastrado apenas para ciĂŞncia da publicação, apĂłs, nĂŁo apresentando procuração serĂĄ

descadastrado. 01504 - NĂşmero TJMG: 002400075129-7 Numeração Ăşnica: 0751297.96.2000.8.13.0024 Autor: Frota Distribuidora de Titulos e Valores Mobiliarios Ltda; RĂŠu: Frota Distribuidora de Titulos e Valores Mobiliarios Ltda Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob nĂşmero 023094MG para devolução dos autos Ă Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensĂŁo, de perder o direito Ă vista fora da secretaria e incorrer em multa correspondente Ă metade do salĂĄrio-mĂ­nimo. Prazo de 0003 dia(s). SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 20/03/2018 01512 - NĂşmero TJMG: 002407426513-3 Numeração Ăşnica: 4265133.81.2007.8.13.0024 Autor: Inylbra Tapetes e Veludos Ltda; RĂŠu: Tear Tapetes e Veludos Ltda Considerando que o i.perito jĂĄ manifestou seu aceite Ă fl. 505, VISTA novamente as partes a fim de apresentarem os quesitos para a realização do laudo pericial. 01513 - NĂşmero TJMG: 002491781201-8 Numeração Ăşnica: 7812018.07.1991.8.13.0024 Autor: Cabiminas Ltda 1 # Expeça-se ofĂ­cio Ă Procuradoria da Fazenda Nacional para se manifestar a respeito dos embargos de declaração de fl. 1047. 2 # ApĂłs, dĂŞ-se vista Ă Administradora Judicial e MinistĂŠrio PĂşbico, sucessivamente. 01514 - NĂşmero TJMG: 002405898898-1 Numeração Ăşnica: 8988981.56.2005.8.13.0024 Autor: Cartonagem Imediata Ltda em Recuperação Judicial Intimação. Prazo de 0005 dia(s). Fica intimada a Adm.Jud.DrÂŞJanaina para vir assinar a petição protocolada no dia 13/03/18 protocolo 19230.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Arrecadação federal tem crescimento real de 10,67% Recolhimento em fevereiro foi o maior para o mês desde 2015 Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 105,122 bilhões em fevereiro, um aumento real (já descontada a inflação) de 10,67% na comparação com igual mês de 2017. Em relação a janeiro deste ano, houve queda de 32,66%. O valor arrecadado foi o melhor desempenho para meses de fevereiro desde 2015. O resultado veio dentro do intervalo de expectativas de 21 instituições consultadas, que ia de R$ 98,100 bilhões a R$ 110,000 bilhões, acima da mediana, que era de R$ 104,300 bilhões. Entre janeiro e fevereiro deste ano, a arrecadação federal somou R$ 260,742 bilhões, o melhor desempenho para o período desde 2014. O montante representa um aumento real de 10,34% na comparação com igual período do ano passado. As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 14,897 bilhões nos dois primeiros meses deste ano, valor menor do que em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 15,077 bilhões. Apenas no mês de fevereiro, as desonerações totalizaram R$ 7,296 bilhões, também abaixo do registrado em fevereiro do ano passado (R$ 7,538 bilhões). Folha salarial - Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 888 milhões em fevereiro e R$ 1,778 bilhão no primeiro bimestre. O projeto de lei que pretende reverter a desoneração da folha para 50 setores da economia tramita no Congresso Nacional, mas o relator, deputado

MARCELOAMARGO / ABr

Claudemir Malaquias destacou o valor recolhido do Refis

Orlando Silva (PcdoB-SP), já adiantou que vai flexibilizar o texto, diminuindo o potencial impacto fiscal da medida. A arrecadação com o programa de parcelamento de débitos tributários somou R$ 8,965 bilhões no primeiro bimestre. Em fevereiro, as receitas com o Refis alcançaram R$ 1,001 bilhão. Desse valor, R$ 635 milhões são de débitos parcelados junto à Receita Federal e R$ 366 milhões são de parcelamentos junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que gerencia a Dívida Ativa da União. O aumento na arrecadação federal em fevereiro de 2018, na comparação com igual mês do ano passado, foi disseminado entre os tributos, segundo os dados da Receita Federal. Só o Programa de Integração Social/Contribuição para

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 06/02/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 25 ICMS - fevereiro de 2018 - Escrituração Fiscal Digital (EFD)

o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) registrou aumento real de 17,91% em sua arrecadação no período, enquanto o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) tiveram juntos alta de 16,06% acima da inflação. Ao todo, a arrecadação com PIS/Cofins somou R$ 24,674 bilhões no mês passado, mais que os R$ 20,925 bilhões de fevereiro de 2017. Enquanto isso, IRPJ e CSLL garantiram aos cofres federais o ingresso de R$ 14,952 bilhões em fevereiro deste ano ante R$ 12,844 bilhões em igual mês de 2017. A receita previdenciária também mostrou desempenho melhor em fevereiro de 2018, com alta real de 2,57% em relação a igual mês do ano passado. Foram R$ 32,109 bilhões arrecadados no mês passado. Outros aumentos acima

- entrega do arquivo relativo à Escrituração Fiscal Digital (EFD), contendo as informações dos fatos geradores ocorridos no mês anterior, pelos contribuintes relacionados no anexo XII do Protocolo ICMS nº 77/2008. Internet. RICMS-MG/2002, anexo VII, parte 1, artigo 54. Dia 26 ICMS - segundo decêndio de março de 2018 - contribuinte/ atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no 2o decêndio do próprio mês, ou seja, no período de 11 a 20 do mês. Nota: O pagamento deverá ocorrer até o dia 25, relativamente às notas fiscais emitidas neste decêndio. Na hipótese de o dia 25 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “b”. Dia 27 ICMS - 1º ao dia 26 de março

da inflação foram observados na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), com avanço de 23,26% (para R$ 1,198 bilhão), e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos do trabalho, com alta de 4,8% (para R$ 8,590 bilhões). O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também registrou avanço real de 10,57% na arrecadação em fevereiro ante igual mês de 2017. Já o Imposto sobre Importação e o IPI vinculado tiveram juntos aumento de 35,17% acima da inflação no mesmo período. A modalidade de IRRF sobre rendimentos de capital, porém, caiu 12,85% em termos reais na comparação de fevereiro deste ano e igual mês do ano passado. Considerando apenas as receitas administradas pela Receita Federal, a alta na arrecadação foi de 10,52% em fevereiro sobre igual etapa do ano passado. Sem o efeito dos fatores não recorrentes, a alta seria de 7,36%, informou a Receita. O governo prevê arrecadação mais forte neste ano justamente pela reação da economia, que deve crescer 3%, após ter avançado 1% em 2017. Mesmo assim, o próprio governo optou pela cautela ao bloquear na última quinta-feira mais R$ 2 bilhões do Orçamento em função dos riscos fiscais e maiores despesas previstas para este ano. Para 2018, a meta de déficit primário é de R$ 159 bilhões para o governo central, sendo que importantes medidas para assegurar seu cumprimento, como a privatização da Eletrobras, ainda precisam de aprovação no Congresso Nacional. (AE/Reuters)

de 2018 - operações ou prestações próprias do prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia, classificado nos códigos 6110-8/01 e 6120-5/01 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 30.000.00,00, da indústria de bebidas, classificada no código 1113-5/02 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, da indústria do fumo, classificada no código 1220-4/01 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, do gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 300.000.000,00, e do estabelecimento fabricante de produtos do refino de petróleo e de suas bases, classificados no código 1921-7/00 da Cnae, realizadas nos meses de fevereiro a abril de 2018. Até o dia 27 do mês da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações realizadas do dia 1º ao dia 26 de cada mês. DAE/

Recuperação não ocorre de forma homogênea Brasília - O chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita Federal, Claudemir Malaquias, disse que a recuperação da atividade econômica não vem ocorrendo de forma homogênea e que o emprego e a massa salarial estão se recompondo em velocidade menor por questões cíclicas. A recuperação da massa salarial tem impacto em tributos que são recolhidos aos cofres públicos. Malaquias admite que, depois do aumento do desemprego por conta da recessão vista nos últimos anos, a recuperação dos postos de trabalho se dá inicialmente pela informalidade. “O comportamento da atividade econômica não é homogêneo, algumas atividades se recuperam de forma diferente. Os empregos formais vão crescer com velocidade maior à medida que a economia ganhar mais robustez”, afirmou. Malaquias lembrou que a arrecadação vem se recuperando desde outubro do ano passado. Desde novembro, o recolhimento de tributos passou a apresentar crescimento real em relação ao ano anterior. O aumento no ingresso de receitas federais está ocorrendo independentemente de fatores não recorrentes, observou Malaquias “Essa é uma boa notícia, pois decorre do aumento no fluxo de receitas (regulares)”, disse. O avanço real das receitas, descontados esses fatores atípicos, foi de 7,36% em fevereiro ante igual mês de 2017, o que mostra recuperação da arrecadação tributária. Entre os fatores não recorrentes, Malaquias listou as receitas com o programa de parcelamento de débitos tributários, o Refis, que garantiu uma arrecadação

internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, XIX, § 20. Dia 28 ICMS - DeSTDA - fevereiro de 2018 - Simples Nacional - a DeSTDA será transmitida mensalmente até o dia 28 do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração ou até o primeiro dia útil seguinte, quando o término do prazo se der em dia não útil, pelos contribuintes cujas operações ou prestações estiverem sujeitas aos regimes de substituição tributária, da antecipação do recolhimento do imposto e à incidência do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e interestadual. A DeSTDA também deverá ser transmitida à unidade da Federação onde o contribuinte mineiro estiver inscrito como substituto tributário. Programa Sistema Eletrônico de Documentos e Informações Fiscais do Simples Nacional (Sedif-SN). RICMS-MG/2002, anexo V, artigo 152, §§ 9º e 10. TFRM - fevereiro de 2018 - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM). Recolhimento da TFRM relativa às saídas de

de R$ 1 bilhão no mês passado, e o incremento no Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/ Cofins) sobre combustíveis gerado pela mudança nas alíquotas no ano passado. Houve uma arrecadação atípica de R$ 1,4 bilhão no Imposto de Renda Pessoa Jurídica/Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (IRPJ/CSLL), decorrente de operações com ativos de empresas. O técnico da Receita disse que não há ainda informações detalhadas sobre os setores envolvidos nessas transações efetivadas em janeiro. As receitas com IRPJ e CSLL por estimativa mensal, no caso de empresas que recolhem pelo regime de lucro real, também tiveram avanço significativo em fevereiro ante igual mês do ano passado. A alta foi de 25,34% no período, já descontada a inflação. Lucro maior - Segundo Malaquias, um possível motivo é que as empresas estão projetando lucro maior para 2018, na esteira da melhora na atividade econômica. No caso de empresas financeiras, o técnico argumentou que o alto nível de concentração no setor requer um tempo maior de observação dos resultados para ver se há de fato essa recuperação. O aumento no recolhimento por estimativa foi de 35,28% em fevereiro ante igual mês do ano passado. Já no setor não financeiro, as empresas estão numa situação melhor, disse Malaquias, o que se reflete na arrecadação com IRPJ e CSLL. A alta foi de 21,35% no mesmo período. A Receita recolheu R$ 10,584 bilhões em IRPJ e CSLL por estimativa mensal em fevereiro. (AE)

recurso minerário do estabelecimento do contribuinte, no mês anterior. Notas: (1) Para fins deste recolhimento considera-se, também, dia útil aquele declarado como ponto facultativo nas repartições públicas estaduais pelo Poder Executivo do Estado, desde que exista, no município onde esteja localizado o estabelecimento responsável pelo pagamento, agência arrecadadora credenciada em funcionamento. (2) Pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao da emissão do documento fiscal. DAE/internet. Lei nº 19.976/2011, artigo 9º; Decreto nº 45.936/2012, artigo 10. ICMS - janeiro de 2018 - substituição tributária - o recolhimento do imposto devido nas operações de saída ocorrida até 31.01.2018 promovidas pelos responsáveis classificados nos códigos da Cnae 1011-2/01, 1012-1/01, 1012-1/02, 1012-1/03, 1013-9/01, 1052-0/00, 1121-6/00, 2110-6/00, 2121-1/01, 2121-1/03, 2123-8/00, 3104-7/00, 4631-1/00, 4634-6/01, 4634-6/02 e 4634-6/99, a título de substituição tributária, será efetuado até o último dia do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria. DAE/internet RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, § 9º.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 24, A SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

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Resgate e Memória A Academia Mineira de Letras (AML) assinou convênio com a Academia Mineira de Letras Jurídicas (AMLJ) para a realização do “Projeto Resgate e Memória”. O objetivo principal é realizar, em conjunto, sessões de resgate da memória e de homenagem a pessoas ilustres das carreiras jurídicas em Minas Gerais, já falecidas, que tenham sido ou não membros da academia. A parceria foi oficializada pela presidente da AML, Elizabeth Rennó, e pelo presidente da AMLJ, José Anchieta da Silva.

Produtividade O Núcleo de Pós-graduação do Senac realiza no dia 27 de março a palestra Fuja dos ladrões de produtividade, que tem como objetivo contribuir para a melhoria da performance individual. O debate vai auxiliar o público na identificação de fatores pessoais e organizacionais que impulsionam ou atrapalham no rendimento. A palestrante Cleuza Pimenta é mestre em administração, consultora em desenvolvimento de pessoas e docente do MBA em Gestão Estratégica de Pessoas do Senac, com ampla experiência em organizações de grande, médio e pequeno porte. O evento será realizado às 19h, na Rua Guajajaras, 40, 16º andar, Centro, Belo Horizonte. Para se inscrever, é preciso entrar em contato pelo telefone 0800 724 4440 ou no site cursos.mg.senac.br. As vagas são limitadas.

Corte e Costura O Centro Industrial Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), por meio do Comitê de Combate à Fome pela Vida (Coep) Contagem, da Associação Comunitária do Bairro Beatriz e do Rotary Clube Contagem das Gerais, informam que a formatura da segunda turma do Curso de Corte e Costura (método Ioli), do Projeto Costurando Boas Ideias, ministrado por Terezinha Maria de Oliveira, será no dia 28, às 18h30, na avenida Babita Camargos, 766, Praça da Cemig, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Forte declínio da biodiversidade ameaça o bem-estar humano São Paulo - A biodiversidade em todo o mundo está em forte declínio, em um processo de perda que atinge todas as regiões do planeta. Isso reduz a capacidade da natureza de contribuir para o bem-estar da humanidade, afetando as economias, os meios de subsistência, a segurança alimentar. Esse é o alerta de quatro relatórios lançados na sexta-feira (23), pelo IPBES, uma plataforma intergovernamental que reúne mais de 500 cientistas, para avaliar o estado do conhecimento sobre a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. O trabalho analisou a situação em todas as regiões do planeta (a exceção dos polos e oceanos) e observou que, com a exceção de alguns casos, a degradação é generalizada, provocada por redução de habitats, super exploração e uso insustentável dos recursos naturais, poluição da terra, do ar e do solo, aumento em número e em grau de impacto de espécies invasoras, além das mudanças climáticas. Para as Américas o trabalho estima em mais de US$ 24 trilhões por ano o valor econômico das contribuições da natureza

terrestre para as pessoas - o equivalente ao PIB da região. Mas 65% dessas contribuições, alertam pesquisadores, estão em declínio. E 21% estão diminuindo fortemente. Não foram feitas análises específicas por país. Segundo o trabalho, essa perda ocorre de várias formas. Boa parte das áreas úmidas, por exemplo, está sendo transformada pela expansão da agricultura e da urbanização. A biodiversidade marinha, em especial a relacionada com recifes de corais e mangues, tem sofrido grandes perdas nas últimas décadas, o que reduz a oferta de alimento e meios de subsistência para populações costeiras. A região das Américas, que abrigam sete dos 17 países mais biodiversos do mundo e têm algumas das mais extensas áreas selvagens do planeta, foi considerada a que tem a maior capacidade em todo o planeta de produzir materiais naturais que podem ser consumidos pelos seres humanos. Segundo o levantamento, as Américas contêm 40% da capacidade dos ecossistemas mundiais de ter essa produção, ao passo que

abriga somente 13% da popu- recursos continuar no mesmo nível, é que a degradação só vai lação humana global. piorar, em decorrência de outro Segurança alimentar - “Essa fator: as mudanças climáticas. capacidade resulta em três vezes A expectativa é que o clima mais recursos fornecidos pela possa afetar negativamente natureza per capita nas Américas a biodiversidade até 2050 tão do que os disponíveis para um fortemente quanto hoje impaccidadão global médio. Esses tam as pressões impostas pelas recursos contribuem de forma mudanças no uso da terra. De acordo com o estudo, essencial para a segurança alimentar, hídrica e energética, hoje, em média, as populações bem como para o fornecimento de espécies na região são cerca de contribuições reguladoras de 31% menores do que eram como polinização, regulação antes da chegada dos europeus climática e qualidade do ar, além às Américas. Com os efeitos de contribuições não materiais crescentes da mudança climática como saúde física e mental e adicionados aos outros fatores, ‘continuidade cultural’”, diz essa perda é projetada para o estudo. atingir 40% até 2050. O relatório Este é, porém, um quadro lembra que cerca de 25% das que está sob forte ameaça. De 14 mil espécies que vivem nas acordo com o relatório, a maior Américas é considerada pelo parte dos países usa a natureza União Internacional pela Conde modo mais intensivo que a servação da Natureza (IUCN) média global, excedendo sua como em alto risco de extinção. capacidade de se recuperar. Os Dos grupos de espécies en13% da população mundial que dêmicas avaliados quanto ao vivem na região são respon- risco de extinção, mais da mesáveis por 22,8% da “pegada tade das espécies no Caribe, ecológica” global - ou seja, o mais de 40% na Mesoamérica quanto de impacto a humani- e quase um quarto na América dade causa sobre os recursos do Norte e na América do Sul da Terra. estão sob alto risco, aponta o E a tendência, se o uso dos estudo. (AE)

CULTURA Domingão Cultural Sem discriminação - O Domingão Cultural celebra o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, oferecendo à comunidade opções de lazer e de arte a partir do universo da cultura popular, como jogos, brincadeiras, teatro, circo e outros. Na programação está

o “Sarau Desjejum”, a “3ª Feira Literária” e a oficina “Brinquedos e Brincadeiras na Arena da Cultura. Quando: Domingo (25), das 8 às 16h Quanto: Entrada gratuita Onde: Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã, Belo Horizonte) RICARDO LAF/DIVULGAÇÃO

ELOISA CARVALHO/DIVULGAÇÃO

Luiz Ruffato Em BH - O escritor Luiz Ruffato é o próximo convidado do Sempre Um Papo, para debate e lançamento do livro “A Cidade Dorme” (Cia. das Letras), que reúne 20 narrativas escritas nos últimos 15 anos pelo autor, apresentando uma reflexão sobre o Brasil, as relações familiares e a memória. A partir de um ponto de vista pouco presente na literatura brasileira, a do trabalhador urbano, Ruffato tece reflexões sobre o Brasil dos grandes centros e periferias. Quando: Dia 27, às 19h30 Quanto: Entrada franca Onde: Auditório da Cemig (Rua Alvarenga Peixoto, 1.220, Santo Agostinho, Belo Horizonte) Música e cerveja OuroBier - A segunda edição do Festival Internacional de Cervejas Artesanais de Ouro Preto (OuroBier) terá como auge os shows vibrantes das bandas Lurex (Queen cover/Foto), Seu Madruga

(AC/DC cover), Texas Radio (folk e country music), Blues Horizonte Band, Poison Gas (clássicos do rock), Dona Odeth (pop rock), e a paulistana Iron Ladies, único tributo feminino à Iron Maiden no Brasil. Quando: Dia 31, das 10h às 3h Quanto: A partir de R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia). Ingressos no site Sympla

Onde: Centro de Artes e Convenções da Ufop (Rua Diogo Vasconcelos, nº 328, Pilar, Ouro Preto, MG) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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