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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.585 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

Ciemg classifica como exorbitante reajuste do IPTU em Contagem De acordo com a entidade, no setor industrial a correção chegou a até 1.000% JOSÉ PAULO LACERDA/CNI/DIVULGAÇÃO

Depois da polêmica com a volta da cobrança do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) após quase 30 anos de isenção para imóveis residenciais, em Contagem, no ano passado, em 2018 o impasse diz respeito ao aumento da taxa para as indústrias. De acordo com informações do Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), há dois anos a prefeitura vem praticando correções bem acima da inflação e prejudicando a competitividade das empresas. De acordo com o diretor do Ciemg, Cássio Braga, a variação média de aumento dos valores cobrados em relação a 2017 chegou a 117%, havendo picos de até 495%, conforme amostragem de 60 imóveis. Há casos, apresentados posteriormente, que registram aumento superior a 1.000%. Pág. 6 Para o Ciemg, em um momento de recuperação da economia, o reajuste onerou o investimento industrial e até repeliu outros

Cemig lucra R$ 1 bi com ajuda da área residencial A Cemig alcançou lucro líquido de R$ 1,001 bilhão em 2017, 199,7% de crescimento, praticamente o triplo do lucro de 2016 (R$ 334,7 milhões). Ao longo do ano passado, a companhia vendeu mais

energia para os segmentos residencial e comércio e serviços, mas uma queda de 8,8% nas vendas para a indústria em relação a 2016 puxou para baixo a comercialização total de energia. Pág. 9 DIVULGAÇÃO

Clima em MG favorecerá colheita do café ERIC GONÇALVES

O mês de abril marca o início da colheita de café em Minas Gerais. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de café no Estado, na safra 2018, está estimada entre 29 milhões e 30,6 milhões de sacas de 60 quilos, aumento que deve ficar entre 19% e 25,3% quando comparada com a safra passada. Em função da bienalidade positiva, o clima ao longo do primeiro mês de colheita deve contribuir para a qualidade do café. uma vez que a tendência é de um período mais seco que os meses anteriores. Pág. 17 A transição entre o verão e o inverno é positiva para a colheita do café

Consumidor mineiro mais disposto a gastar Os consumidores mineiros devem comprar mais em abril. Pesquisa da FCDL-MG aponta que, entre os entrevistados, 34,7% afirmaram que pretendem consumir e 65,3% devem investir, mantendo a

cautela em relação às finanças. Na comparação com o mesmo mês de 2017, quando 21,7% planejavam comprar e 78,3% poupar, a intenção de consumo cresceu 13 pontos percentuais. Pág. 11

EDITORIAL

Dólar - dia 29

Euro - dia 29

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,3028 Venda: R$ 3,3033

4,0829

Poupança (dia 02): ............ 0,3994%

Turismo

Ouro - dia 29

IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%

Compra: R$ 3,2800 Venda: R$ 3,4430

Nova York (onça-troy): US$ 1.322,80

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 141,45

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,3232 Venda: R$ 3,3238

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 02): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,0850

A dívida externa da China teve forte crescimento no ano passado, uma vez que os bancos do país ampliaram a captação de recursos no exterior. No fim de 2017, a dívida externa da segunda maior economia

do mundo somava US$ 1,711 trilhão, informou o regulador de câmbio chinês, conhecido como Safe. O avanço foi de 20,4%. Em 2016, o aumento havia sido bem mais modesto, de 2,2%. Pág. 12

OPINIÃO

Reforma tributária no Brasil é assunto bastante antigo, além de emperrado. Todos, ou quase, concordam que o sistema atual, além de complexo, é ineficiente, mas, apesar desse entendimento, as mudanças reclamadas não avançam, seja na direção da redução da carga, seja no sentido da simplificação que, para os contribuintes, poderia representar uma forma indireta de redução de custos. Com inteligência, certamente representaria também maiores ingressos nos cofres públicos e não pelo aumento da carga, algo que hoje até o governo reconhece como impraticável, e sim pela eficiência dos procedimentos de controle e arrecadação. “Caminhar na mesma direção”, pág. 2

A geração de caixa cresceu 39,6% em 2017

Dívida externa chinesa chega a US$ 1, 7 trilhão

+0,84 -0,46 23/03

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-1,50 26/03

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Em 15 de março de 2011, sob a influência da Primavera Árabe, milhares de sírios deflagraram o movimento que agora completa sete anos. O berço da insurreição foi Deraa, no sudoeste do país, onde estudantes adolescentes picharam o muro de sua escola com a frase: “Agora é a sua vez doutor”, referindo-se a Bashar al-Assad, médico oftalmologista que estudou na Inglaterra. Em represália a este movimento, os jovens foram presos, levando choques elétricos e queimaduras no corpo. O flagelo conta hoje com 500 mil mortos e 6 milhões de sírios refugiados. O que, a princípio, parecia ser de curta duração, tornou-se uma guerra financiada por potências estrangeiras. (Aristoteles Atheniense), pág. 2



BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

MAIS UM 1Âş DE ABRIL. MAIS UM “DIA DA MENTIRAâ€?. Mas atĂŠ dizer que â€œĂŠ o dia delaâ€? nĂŁo passa de um engano. Nestes tempos de tantas falsas notĂ­cias com trânsito livre pela internet, mentira deixou de ser coisa de um dia e virou companheira de todas as horas. Mas, para azar dela, continuamos aqui. Dedicados, diariamente, a estragar essa festa. .O "RASIL SOMOS MAIS DE UMA CENTENA DE JORNAIS E MILHARES DE PROl SSIONAIS CUJO PROPÆSITO ½ GARANTIR que a mentira tenha vida curtĂ­ssima. E a verdade, sim, prevaleça. Precisamos, em vez de um “Dia da Mentiraâ€?, DE MAIS h$IAS DA 6ERDADEv TODO DIA O TEMPO TODO / Â? DE ABRIL DEVE SERVIR PARA UMA REm EXÂťO Pensar no mal que o simples ato de criar ou compartilhar uma notĂ­cia falsa pode provocar. Como cidadĂŁos, podemos fazer mais contra a mentira. Devemos conferir antes de compartilhar uma notĂ­cia se ela saiu em um veĂ­culo respeitado, como os jornais.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

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OPINIÃO Sete anos de agonia ARISTOTELES ATHENIENSE* Em 15 de março de 2011, sob a influência da Primavera Árabe, milhares de sírios deflagraram o movimento que agora completa sete anos. O berço da insurreição foi Deraa, no sudoeste do país, onde estudantes adolescentes picharam o muro de sua escola com a frase: “Agora é a sua vez doutor”, referindo-se a Bashar al-Assad, médico oftalmologista que estudou na Inglaterra. Em represália a este movimento, os jovens foram presos, levando choques elétricos e queimaduras no corpo. De nada valeram as súplicas de seus pais para que fossem libertados, tendo o governo recebido com ironia suas solicitações: “Esqueçam seus filhos. Se realmente querem filhos, é melhor fazerem outros. Se não sabem como tê-los, podemos ensinar”. O flagelo conta hoje com 500 mil mortos e 6 milhões de sírios refugiados. O que, a princípio, parecia ser de curta duração, tornou-se uma guerra financiada por potências estrangeiras.

De um lado, Assad apoiado pela Rússia e Irã; de outro, os Estados Unidos, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait e Turquia, sustentando a oposição. Em sua obstinação em manter-se no poder, Bashar al-Assad cercou cidades para que seus habitantes se rendessem ou morressem de fome, além de lançar bombas sobre escolas e hospitais, fazendo uso de armas químicas. A partir do ingresso da Rússia na guerra, em 2015, as forças do governo passaram a obter mais vitórias, bombardeando focos rebeldes. A segunda cidade do país, Aleppo, caiu em 2012, premida pela falta de comida e alimentos para a população. A esta altura, o presidente sírio controla 60% do território do seu país, sem que se possa afirmar que venceu a guerra, à custa do sacrifício imposto a metade da população. Mas, as áreas ricas em petróleo ainda não se encontram sob seu controle. A carnificina assumiu maiores proporções em Ghouta, onde Israel empenha-se em deter a atuação

do Irã e do grupo radical libanês Hezbollah. Com a oposição fragmentada, composta tanto de grupos extremistas, como democráticos, que arrostam o poder de Damasco divergindo entre as suas correntes, torna-se imprevisível prever até quando subsistirá este flagelo. O brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, presidente da Comissão de Investigação da ONU sobre a Síria, indagado quanto à duração desta guerra, sem que se possa avaliar até quando irá perdurar, concluiu que isto se deve, também, ao fato de que os países apoiadores dos combatentes não têm vítimas na guerra. As vítimas são somente os sírios, embora os revoltosos estejam contribuindo para que a calamidade prossiga, atendendo aos interesses de nações poderosas que perseguem a queda do presidente sírio. *Advogado e Conselheiro Nato da OAB; diretor do IAB e do IAMG

Libertas quae sera tamen JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO* A “Liberdade ainda que tardia” foi no dia 28/03/2018, exclamada na memorável decisão do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, quando suspendeu liminarmente o processo de divisão da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Codemig, que, indiscriminadamente, colocou na entrada do prédio que ela possui e mantém sua sede duas placas com os dizeres “Codemig” e “Codemge”, como se o assunto estivesse já decidido. Em artigos que publiquei no Diário do Comércio que foram publicados sob os títulos de “O desmonte mineiro” e “O crime contra o povo mineiro”, que foram também publicados nas edições do Jornal do Brasil, hoje renascido das cinzas nas mãos do grande empresário mineiro Omar Resende Peres que é o atual dono do JB, radicado no Rio de Janeiro, sugeri que esse autêntico desastre contra a economia mineira fosse também aproveitado para dividir a Codemig não em duas, mas em três empresas: uma delas seria a Metamig que, renascida, cuidaria da exploração e dos venda do precioso nióbio de Araxá e outros metais, a outra seria a refundação da Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais que voltaria a fazer o trabalho que a Codemig não fez que foi o de criar e estimular o desenvolvimento mineiro através dos distritos industriais; e a terceira, que poderia se chamar Codemge, cuidaria de outras coisas que a atual Codemig se propõe a fazer. Entretanto, nos artigos, também expressei que, caso a Codemig fosse dividida e parte vendida como está no projeto do governo mineiro, jamais os recursos poderiam ser aplicados no custeio da já desgastada máquina pública. Como já dizia Juscelino Kubitschek, mesmo antes de assumir a Presidência da República,“a solução para os problemas brasileiros estava em se criar oportunidades empresariais e de emprego de mão de obra, nunca o contrário, de se destruir infraestruturas já criadas.” Na derrota por 5 a 1, o plenário do Tribunal de Contas mineiro vetou liminarmente o que se pretende no projeto do governo que é o de se subdividir a Codemig em duas outras, sem se aprofundar nos estudos que demonstrem a viabilidade de um projeto que poderá causar, com certeza, profundos prejuízos ao grande patrimônio que Minas Gerais possui e que, sem maiores

critérios, poderia aplicar os recursos da venda da atual empresa em duas, pagando custeios da máquina pública. Os recursos da venda de parte da Codemig poderão até render R$ 5 bilhões, mas a perda patrimonial de recursos, segundo estimativas do próprio Tribunal de Contas, poderia alcançar o montante de R$23 bilhões, não se considerando os recursos futuros que o próprio nióbio proporcionaria ao Estado. Estima-se que a exploração do nióbio pode durar 400 anos e os cálculos de “futurologia” não são fáceis de ser estimados em valores atuais. O ex-ministro da Fazenda e ex-secretário de planejamento mineiro, o economista e professor Paulo Haddad, que é um dos maiores economistas brasileiros ainda vivo, fará no dia 26 de abril próximo, às 19 horas, no principal auditório da PUC-Minas, no bairro Dom Cabral, uma importante palestra dirigida a alunos, professores e todos e quaisquer interessados em assuntos mineiros. O tema será “Economia mineira no passado, no presente e perspectivas futuras”. Nos debates, poderão surgir até perguntas do que ele acha como grande artífice que foi da economia mineira no passado o que ele pensa do pretendido desmonte da Codemig. A decisão do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, que vetou liminarmente a cisão da Codemig, é apenas o princípio. Se a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais está aprovando sem maiores e aprofundados estudos esse grande crime contra Minas Gerais, o povo mesmo sem ter o poder de determinar uma intervenção mineira como está sendo realizada no Rio de Janeiro poderá, pelos futuros votos nas urnas, que serão dados a quem irá representar os destinos mineiros, dizer “NÃO” para todos aqueles que, sem pensar ou não, estão desmontando aquilo que existe de precioso no solo mineiro. Além do Tribunal de Contas e o Ministério Público e outras contestações jurídicas, ainda poderão surgir outras ações que e ainda darão o grito de “Libertas Quae Sera Tamen”, ou Liberdade ainda Que Tardia, como foi feito na Inconfidência Mineira. Ficar calado é um crime que não é fácil de ser calculado. *Economista, professor titular de macroeconomia da PUC-Minas e jornalista.

O perfil do agronegócio mineiro BENJAMIN SALLES DUARTE* Para mudar é preciso conhecer e, para conhecer, é indispensável pesquisar, o que permite planejar, acompanhar, corrigir e formular projeções nos empreendimentos rurais e seus desdobramentos nos sistemas agroalimentares e florestais - pois o campo e as cidades são faces de uma mesma moeda, com suas singularidades, ofertas e demandas -, para cumprir os acordos comerciais nas exportações do agronegócio mineiro, superavitárias. Continuam históricas as vocações de Minas Gerais na agrossilvipecuária, que sejam sustentáveis, nos seus 58,6 milhões de hectares, 20,9 milhões de habitantes, sendo 3,3 milhões no meio rural (IBGE-2015), e 551.617 estabelecimentos conforme o Censo Agropecuário de 2006, e dos quais 437.415 se enquadram nos diversos perfis da agricultura familiar mineira, o que não deixa também de ser um negócio a disputar os mercados. A economia mineira, como um todo, transita pelo campo, e sem subestimar suas outras vocações na pluralidade de seus recursos naturais, que se projeta desde semiárido mineiro até as oliveiras (azeite) no Sul de Minas, e conciliando-se com a produção de grãos, cereais, oleaginosas, café, leite, carnes, ovos, fibras, agro energia, açúcar, e produtos de base florestal. Assim posto, a pesquisa “Mercado de Trabalho e Rendimentos no Agronegócio de Minas Gerais” publicada na “Revista de Economia e Agronegócio (REA/ Cepea/Esalq/USP, Volume 15, 2017”, substantiva e detalhada, com dados de 2014, coloca à mesa muitas análises, informações, e cenários sobre o agro mineiro, com seus eixos socioeconômicos, e outras abordagens nos segmentos pesquisados, embora não seja possível os detalhar neste artigo limitado. Portanto, a distribuição das pessoas ocupadas no agronegócio de Minas Gerais, em 2014, entre seus segmentos foram; insumos, 26.669(1,1%); primário, 1.164.521 (46,5%); indústria, 441.932 (17,7%) ; servi-

ços, 870.026 (34,8%), num total de 2.503.147 pessoas no Estado. Em 2016, o PIB gerado pelo agronegócio mineiro correspondeu a 13,8% do PIB do agronegócio brasileiro, atingindo cerca de R$ 204 bilhões, a preços de 2016, e ainda mantém uma taxa média de participação em torno de 30% ao longo dos anos, o que indica a continuidade de forte relação desse setor, com relação ao PIB da economia de Minas Gerais. Quando se aborda, no contexto dessa pesquisa, o mercado de trabalho do agronegócio no segmento “insumos”, as pessoas por ele ocupadas seguem esse perfil; fertilizantes, 28%; rações, 48%; medicamentos, 13%; máquinas agrícolas, 7%; e defensivos, 4%. No segmento “primário agrícola,” o mercado de trabalho está assim configurado; café, 46,74%; outras lavouras; 19,20%; horticultura, 11,18%; produção florestal, 8,70%; cereais, 8,59%; cana-de-açúcar, 2,66%; e soja, 1,70%; e apenas mais 1,28% para outros produtos. E mais, a participação na produção das principais culturas no PIB do segmento primário (2014) foi a seguinte; café, 31,1%; cana-de-açúcar, 14,6%; soja, 12,7%; milho, 11,2%; outros, 6,6%; batata, 6,5%; feijão, 6%; tomate, 4,7%; e banana, 3,6%. Na composição do mercado de trabalho no segmento primário de origem animal, o cenário está assim colocado; bovinos (corte e leite), 88,27%; suínos, 2,78%; aves (corte e postura), 3,81%; outros animais, 1,85%; e pesca e aquicultura, 3,29%. Além disso, no mercado de trabalho do agronegócio no segmento industrial agrícola os percentuais mais relevantes são; vestuário e acessórios, 21,02%; móveis de madeira, 19,16%; massas e outros, 17,12%; têxteis de base natural, 10,34%; produtos de madeira, 10,10%; indústria de açúcar, 4,45%; papel e celulose, 4,33%; moagem e produtos amiláceos, 4,15%; e bebidas, 4,08%; indústria de etanol, 2,29%. Por outro lado, igualmente importante, no mercado de trabalho o segmento industrial pecuário do

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agronegócio ostentava esse desempenho; abate de animais, 34,59%; laticínios, 42,57%; e couros e calçados, 22,85%. No agregado do agronegócio mineiro, 2,5 milhões de pessoas foram ocupadas, em 2014, nos segmentos insumos, primário, industrial, e de agro serviços, e nos ramos agrícola e pecuário. Essa magnitude desses mercados gera tributos, renda, bem-estar social, e ainda abastece, exporta, e emprega 26% das pessoas ocupadas na economia mineira, e 13% do total de pessoas ocupadas no agronegócio nacional. Entretanto, os mercados e as tecnologias explicam esses cenários numa considerável série histórica! Com relação à distribuição do nível de educação no agronegócio mineiro, 2014, resumindo-se, emergiu nesses segmentos: fundamental incompleto e completo; insumos, 42,8%; primário, 69,1%; indústria, 46,8%; e serviços 30,6%. Médio incompleto e completo; insumos, 39,8%; primário, 15,3%; indústria, 42,2%; e serviços, 44,3%. Níveis superior incompleto e completo; insumos, 11,9%; primário, 2,9%; indústria, 7,8%; e serviços, 23,8%. Finalmente, nesta síntese limitada, na distribuição por gênero no mercado de trabalho do agronegócio mineiro, em 2014 ficou assim registrada a presença feminina; insumos, 34,1%; primário, 17,5%; indústria, 41,7%; e serviços, 45,2%. Vale salientar que, entre janeiro de 2015 e fevereiro de 2018, o superávit acumulado nas exportações do agronegócio nacional foi de US$ 238,81 bilhões (MAPA). Entre janeiro de 2012 e fevereiro de 2018, o superávit acumulado nas exportações do agronegócio mineiro atingiu US$ 43,91 bilhões (Seapa). Nota; pesquisa conduzida pelos pesquisadores Nicole Rennó Costa, Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Leandro Gílio, e Alexandre Nunes (CEPEA/ ESALQ/USP).

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Caminhar na mesma direção Reforma tributária no Brasil é assunto bastante antigo, além de emperrado. Todos, ou quase, concordam que o sistema atual, além de complexo, é ineficiente, mas, apesar desse entendimento, as mudanças reclamadas não avançam, seja na direção da redução da carga, seja no sentido da simplificação que, para os contribuintes, poderia representar uma forma indireta de redução de custos. Com inteligência, certamente representaria também maiores ingressos nos cofres públicos e não pelo aumento da carga, algo que hoje até o governo reconhece como impraticável, e sim pela eficiência dos procedimentos de controle e arrecadação. Outro ponto a ser bem pesado, no sentido de que se possa desenhar um quadro mais racional e que ajude a desobstruir alguns dos gargalos que a economia brasileira enfrenta, diz respeito a uma mais correta e equilibrada distribuição do bolo tributário, hoje fortemente direcionado para os cofres da União. Outro ponto a ser bem Mudar significa, como ponto de pesado, no sentido partida, aceitar de que se possa sem reservas a desenhar um quadro discussão que vem sendo postergada, mais racional, diz construindo-se respeito a uma mais o equilíbrio que correta e equilibrada atenda e satisfaça aos três entes distribuição do federativos, a bolo tributário, União, os Estados hoje fortemente e os Municípios, direcionado para os com distribuição mais inteligente cofres da União das receitas e, igualmente, dos encargos, princípios que em sociedades mais avançadas já estão devidamente consolidados. Bom exemplo do que se passa no Brasil e das distorções a serem corrigidas está na virtual incapacidade de entendimento na fixação e manutenção de mecanismos de fomento regional ou setorial, suportados por estímulos fiscais. Vantagens que funcionaram no passado, contribuindo para orientar investimentos e promover a interiorização do desenvolvimento, mas que acabaram deturbados e, nesse sentido, ineficazes, alimentando uma guerra fiscal nada racional que produziu muito prejuízo e pouco resultado, além de ser um dos fatores impeditivos da realização de uma verdadeira reforma tributária. Sem entendimento entre as partes, está demonstrado, não há como mudar e muito menos como avançar, mesmo que o resultado final seja prejuízo para todos. O sistema tributário brasileiro, depois de uma infinidade de remendos e de ajustes oportunistas, perdeu o rumo, situação que em parte ajuda também a explicar o desajuste das contas públicas, as limitações flagrantes das contrapartidas aos contribuintes, num círculo vicioso que termina por ajudar a amarrar a economia. Não vai qualquer exagero nessa avaliação que nos ocorre a propósito das notícias da existência, em Brasília, mais uma vez, de estudos que teriam como produto final a simplificação do sistema tributário. Se, finalmente, houver consciência de que é preciso caminhar na mesma direção é possível que a ideia prospere.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Atividades Sociais A Fundação Fiat SaĂşde e Bem Estar (Fundação) ĂŠ uma instituição sem fins lucrativos que desenvolve DWLYLGDGHV GH DVVLVWrQFLD VXSOHPHQWDU j VD~GH DWUDYpV GH SODQRV UHJXODPHQWDGRV EHP FRPR Do}HV necessĂĄrias Ă prevenção de doenças e a recuperação e reabilitação da saĂşde de seus beneficiĂĄrios. $V DWLYLGDGHV GHVHQYROYLGDV YLVDP DR LQWHUHVVH FROHWLYR H R EHP HVWDU GR VHX S~EOLFR DOYR FRPSRVWR por colaboradores das empresas dos Grupos FCA e CNHi instaladas no Brasil, aĂ­ incluĂ­dos os seus dependentes diretos, o que permite Ă Fundação beneficiar cerca de 43.866 pessoas (31/12/2017), GLVWULEXtGDV QD 5HJLmR 0HWURSROLWDQD GH %HOR +RUL]RQWH SULQFLSDOPHQWH HP %HOR +RUL]RQWH &RQWDJHP H Betim), e ainda no municĂ­pio de Sete Lagoas, por meio do nosso plano de saĂşde regulamentado. 2V VHUYLoRV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH VmR SUHVWDGRV SRU PHLR GH UHGH SUySULD GH DWHQGLPHQWR DWUDYpV GH WUrV 1~FOHRV GH 6D~GH TXH RIHUHFHP HVSHFLDOLGDGHV PpGLFDV H GLDJQyVWLFDV H SRU PHLR GH XPD 5HGH &UHGHQFLDGD FRPSRVWD SRU KRVSLWDLV FOtQLFDV PpGLFRV ODERUDWyULRV H IDUPiFLDV j GLVSRVLomR GRV beneficiĂĄrios mediante regulamento. AlĂŠm disso, realizamos a gestĂŁo dos custos de saĂşde assistencial para os colaboradores e seus dependentes diretos, das empresas dos Grupos FCA e CNHi localizadas em outras regiĂľes do paĂ­s, atravĂŠs da gestĂŁo de contratos de outras operadoras, sendo cerca de 37.437 pessoas beneficiadas por esta atividade. Destinação dos Resultados do ExercĂ­cio As atividades da Fundação sĂŁo suportadas por recursos oriundos das empresas dos Grupos FCA e CNHi HVWDEHOHFLGDV QR %UDVLO 2 UHVXOWDGR DSXUDGR QR ILQDO GR H[HUFtFLR VHUi WUDQVIHULGR SDUD R 3DWULP{QLR DSyV a aprovação das demonstraçþes financeiras pelo Conselho Curador, na forma do estatuto social.

$VSHFWRV 6RFLHWiULRV $ )XQGDomR )LDW 6D~GH H %HP (VWDU IRL LQVWLWXtGD HP FRQIRUPH GHWHUPLQDomR GD $JrQFLD 1DFLRQDO GH SaĂşde Suplementar (ANS) e previsĂŁo contida no art. 34 da Lei 9656/98, e foi organizada sob a forma de fundação de GLUHLWR SULYDGR VHP ÂżQV OXFUDWLYRV Perspectivas e investimentos (P D )XQGDomR 6D~GH H %HP (VWDU IRFRX RV VHXV HVIRUoRV QD SRWHQFLDOL]DomR GD 3URPRomR GD 6D~GH YLVDQGR DR EHP HVWDU GRV VHXV EHQHÂżFLiULRV VHMD SRU VXD RSHUDGRUD GH DXWRJHVWmR RX SHOD JHVWmR GH FRQWUDWRV FRP RXWUDV operadoras de saĂşde de mercado, incluindo o amplo pacote de benefĂ­cios que tambĂŠm oferece. -i FRP XP QRYR UXPR HVWUDWpJLFR GR VHX QHJyFLR YROWDGR H[FOXVLYDPHQWH SDUD D 6D~GH D HPSUHVD LQYHVWLX HP iniciativas em educação em saĂşde, com campanhas de sensibilização e incentivo ao autocuidado, em prol da prevenção de doenças, adoção de hĂĄbitos saudĂĄveis e busca de tratamentos adequados. Ao que diz respeito aos serviços prestados e investimentos realizados, vale destacar as seguintes conquistas: 2 6XSHU$omR SURJUDPD GH SURPRomR GD VD~GH TXH RIHUHFH DSRLR H DPSDUR D EHQHÂżFLiULRV GLDJQRVWLFDGRV FRP FkQFHU IRL XP GRV SURMHWRV VHOHFLRQDGRV HP WRGR R %UDVLO SDUD ID]HUHP SDUWH GR 2QFR5HGH SURMHWR GD $JrQFLD 1DFLRQDO GH 6D~GH 6XSOHPHQWDU $16 TXH EXVFD XP QRYR PRGHOR GH RUJDQL]DomR H FXLGDGRV D SDFLHQWHV oncolĂłgicos no paĂ­s. $XPHQWR QD DGHVmR GH EHQHÂżFLiULRV DRV SURJUDPDV GH 3URPRomR GD 6D~GH GH HP GH]HPEUR GH SDUD GH LQVFULo}HV VREUH R Q~PHUR WRWDO GD SRSXODomR GH]HPEUR GH /DQoDPHQWR GH XP &RQVXOWyULR 6D~GH H %HP (VWDU QR (GLItFLR 3LHPRQWH SDUD DWHQGHU EHQHÂżFLiULRV WLWXODUHV TXH WUDEDOKDP HP 1RYD /LPD 0* 5HJLVWUR GH QRYR SODQR GH VD~GH UHJXODPHQWDGR SHOD $16 6$Ă’'( %(0 (67$5 67$1'$5' FRP XP PRGHOR

customizado para atender a demanda de um novo cliente, a empresa CMP Componentes. $XPHQWR GR tQGLFH GH VDWLVIDomR HP UHODomR DR DQR GH VRE D RSLQLmR GRV EHQHÂżFLiULRV GR SODQR GH DXWRJHVWmR em pesquisa de satisfação anual aplicada. $OFDQoDPRV QRWD GH QR Ă‹QGLFH GH 'HVHPSHQKR GD 6D~GH 6XSOHPHQWDU ,'66 GLYXOJDGR SHOD $16 3DUD D H[SHFWDWLYD GD )XQGDomR )LDW p EXVFDU PRGHORV VXVWHQWiYHLV SDUD VHXV SODQRV GH VD~GH FRP IRFR QD Atenção PrimĂĄria Ă SaĂşde, para organização adequada do plano de cuidado, aumento da resolutividade, assertividade e agilidade na conclusĂŁo de tratamentos e redução de custos desnecessĂĄrios. AlĂŠm disso, a empresa tem projetos para desenvolver produtos direcionados Ă SaĂşde Mental e SaĂşde Bucal. Recursos Humanos $ )XQGDomR FRQWD FRP FRODERUDGRUHV GLUHWRV VLWXDomR HP VHQGR FRP IXQo}HV DVVLVWHQFLDLV UHODWLYDV DRV VHUYLoRV PpGLFRV H GH DVVLVWrQFLD RGRQWROyJLFD RIHUHFLGRV HP QRVVDV XQLGDGHV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH Agradecimentos Agradecemos a todos os parceiros envolvidos nas atividades da Fundação – Empresas dos Grupos FCA e CNHi, )RUQHFHGRUHV 5HGH &UHGHQFLDGD (PSUHJDGRV &RPXQLGDGH H GHPDLV SDUFHLURV SHOR FRPSURPHWLPHQWR H H[FHOrQFLD de suas açþes. 6RPRV JUDWRV D WRGDV DV HPSUHVDV PDQWHQHGRUDV H EHQHÂżFLiULRV TXH FRQWLQXDP FRQÂżDQGR QD )XQGDomR QRV GDQGR D SUHIHUrQFLD QD XWLOL]DomR GRV QRVVRV VHUYLoRV 5HQRYDPRV DLQGD R QRVVR FRPSURPLVVR GH FRQWLQXDU WUDEDOKDQGR SHOD LQRYDomR H H[FHOrQFLD FRQWtQXD GH QRVVDV DWLYLGDGHV Betim, 28 de Março de 2018. Diretoria.

'HPRQVWUDomR GR Ă X[R GH FDL[D GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV

Balanço patrimonial GH GH]HPEUR GH H (Em milhares de reais) Nota Ativo Circulante &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D &UpGLWRV GH RSHUDo}HV FRP SODQRV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH &UpGLWRV GH RSHUDo}HV DVVLVWrQFLD j VD~GH QmR UHODFLRQDGRV FRP SODQR GH saúde da operadora Títulos e crÊditos a receber 2XWURV YDORUHV H EHQV

2017

2016

4 5

6.595 15.110

1.318 15.616

6 7

1.450 2.722 9.693 35.570

1.324 2.155 3.715 24.128

Nota Passivo Circulante 3URYLV}HV WpFQLFDV GH RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH 'pELWRV FRP RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QmR UHODFLRQDGDV FRP SODQR GH saĂşde da operadora Fornecedores Tributos a recolher DĂŠbitos com partes relacionadas 2EULJDo}HV FRP SHVVRDO H HQFDUJRV VRFLDLV D UHFROKHU

10 11 12

NĂŁo circulante ProvisĂľes para riscos NĂŁo circulante $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV YLQFXODGDV D SURYLV}HV WpFQLFDV DepĂłsitos judiciais Imobilizado IntangĂ­vel

8 13 9

Total do ativo

530 1.536 7.222 202 9.490 45.060

483 120 258 9 870 24.998

2017

13

3DWULP{QLR OtTXLGR 3DWULP{QLR VRFLDO 2XWUDV UHVHUYDV 5HVHUYD GH UHWHQomR GH VXSHUiYLW 5HVXOWDGRV DFXPXODGRV

2016

11.835

10.957

11 3.557 230 3.596 1.217 20.446

5 2.221 177 7.790 1.589 22.739

5.183 25.629

259 22.998

19.667 1.167 313 (1.716) 19.431 45.060

520 1.167 313 2.000 24.998

14

7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR

$V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

'HPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR H (P PLOKDUHV GH UHDLV

Demonstração do resultado ([HUFtFLRV Ă€QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV

&RQWUDSUHVWDo}HV HIHWLYDV GH SODQR GH DVVLVWrQFLD j VD~GH Contraprestaçþes líquidas Eventos indenizåveis líquidos Eventos conhecidos ou avisados

Nota 15

2017 92.369 92.369

2016 96.981 96.981

15

(86.047) (86.047)

(89.080) (89.080)

6.322

7.901

16

19.908

16.785

16

(12.521)

(10.945)

13.709

13.741

17

(15.579) (1.870)

(13.599) 142

320 (166)

183 (43)

(1.716)

282

5HVXOWDGR GDV RSHUDo}HV FRP SODQRV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH 2XWUDV UHFHLWDV RSHUDFLRQDLV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QmR UHODFLRQDGDV FRP SODQRV de saĂşde 2XWUDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QmR UHODFLRQDGDV FRP planos de saĂşde 5HVXOWDGR EUXWR Despesas gerais e administrativas 'pÂżFLW VXSHUiYLW DQWHV GR UHVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 'pÂżFLW VXSHUiYLW OtTXLGR GR H[HUFtFLR

2017 (1.716) (1.716)

'pÂżFLW VXSHUiYLW OtTXLGR GR H[HUFtFLR 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV 5HVXOWDGRV DEUDQJHQWHV GR H[HUFtFLR

2016 282 282

$V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

Demonstração das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido ([HUFtFLRV Ă€QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV

Saldos em 31 de dezembro de 2015 6XSHUiYLW GR H[HUFtFLR Absorção do superåvit Saldos em 31 de dezembro de 2016 9DORU LQFRUSRUDGR DR SDWULP{QLR VRFLDO 'p¿FLW GR H[HUFtFLR Saldos em 31 de dezembro de 2017

$V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

PatrimĂ´nio social 520 520 19.147 19.667

Outras reservas 1.167 1.167 1.167

Reserva de retenção GH VXSHUiYLW

Resultados acumulados 282 (282) (1.716) (1.716)

31 282 313 313

Total 1.718 282 2.000 19.147 (1.716) 19.431

Atividades operacionais 5HFHELPHQWR GH SODQRV GH VD~GH 5HVJDWH GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HFHELPHQWR GH MXURV GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV (+) CrĂŠdito com partes relacionadas 2XWURV UHFHELPHQWRV RSHUDFLRQDLV 3DJDPHQWR D IRUQHFHGRUHV SUHVWDGRUHV GH VHUYLoRV GH VD~GH 3DJDPHQWR GH SHVVRDO 3DJDPHQWR GH WULEXWRV 3DJDPHQWR GH WDULIDV EDQFiULDV 3DJDPHQWR GH DOXJXHO $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 2XWURV SDJDPHQWRV RSHUDFLRQDLV &DL[D OtTXLGR GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV Atividades de investimentos $TXLVLomR GH DWLYR LPRELOL]DGR H LQWDQJtYHO &DL[D OtTXLGR GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWRV 9DULDomR OtTXLGD GR FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D 1R LQtFLR GR H[HUFtFLR 1R ÂżP GR H[HUFtFLR &RQFLOLDomR GR GpÂżFLW VXSHUiYLW GR H[HUFtFLR H R Ă€X[R GH FDL[D OtTXLGR GDV DWLYLGDGHV operacionais 'pÂżFLW VXSHUiYLW OtTXLGR GR H[HUFtFLR Variação nas atividades operacionais &DL[D H HTXLYDOHQWH GH FDL[D UHFHELGR GD LQFRUSRUDomR Depreciação e amortização &UpGLWRV GH RSHUDo}HV FRP SODQRV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH &UpGLWRV GH RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QmR UHODFLRQDGRV FRP SODQR GH VD~GH GD operadora Imobilizado e intangĂ­vel TĂ­tulos e crĂŠditos a receber 2XWURV YDORUHV H EHQV $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV YLQFXODGDV $16 DepĂłsitos judiciais 3URYLV}HV WpFQLFDV GH RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH 'pELWRV FRP RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QmR UHODFLRQDGDV FRP SODQR GH VD~GH GD operadora Fornecedores DĂŠbitos com partes relacionadas 2EULJDo}HV FRP SHVVRDO H HQFDUJRV VRFLDLV D UHFROKHU Tributos a recolher ProvisĂľes para riscos &DL[D DSOLFDGR QDV JHUDGR SHODV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV &DL[D OtTXLGR GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV ,WHQV TXH QmR DIHWDP FDL[D $TXLVLomR GH LPRELOL]DGR ÂżQDQFLDGR TĂ­tulos e crĂŠditos Ă receber e partes relacionadas Tributos a recolher

2017

2016

160.953 29.251 203 4.097 (148.070) (8.760) (1.140) (12) (1.267) (29.251) (642) 5.362

115.398 10.401 96 1.591 25 (108.869) (7.900) (903) (6) (998) (10.401) (24) (1.590)

(85) (85) 5.277

(263) (263) (1.853)

1.318 6.595

3.171 1.318

(1.716)

282

2.345 2.051 506

12 1.147

(126) 16 2.869 8.976 (47) (16) 778

(1.045) (8) (313) (57) (73) 355

6 (755) (7.875) (485) (706) (459) 7.078 5.362

2 (1.720) (3.611) 759 2.658 22 (1.872) (1.590)

220 (738)

2 (2.302) 2.675

$V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

$V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

1RWDV H[SOLFDWLYDV jV GHPRQVWUDo}HV ÀQDQFHLUDV GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV

1. Contexto operacional A Fundação Fiat SaĂşde e Bem Estar (denominada “Fundaçãoâ€? ou “FFSBEâ€?) foi constituĂ­da em 29 de setembro de 2010, pelas suas mantenedoras, Fundação dos Empregados da Fiat, FCA Fiat Chrysler AutomĂłveis Brasil Ltda., CNH Industrial Brasil Ltda., Magneti Marelli Cofap Cia. Fabricadora de Peças Ltda., Comau do Brasil IndĂşstria e ComĂŠrcio Ltda., FCA )LDW &KU\VOHU 3DUWLFLSDo}HV %UDVLO /WGD H )LDW &KU\VOHU )LQDQoDV %UDVLO /WGD H WHP FRPR ÂżQDOLGDGH FRQFHGHU DVVLVWrQFLD VXSOHPHQWDU j VD~GH DWUDYpV GH SODQRV SULYDGRV GH DVVLVWrQFLD Ă saĂşde, bem como açþes necessĂĄrias Ă prevenção de doenças, recuperação e reabilitação da saĂşde, e atividades de carĂĄter sĂłcio cultural e de lazer em prol dos empregados e GH VHXV GHSHQGHQWHV $ )XQGDomR QmR WHP FRPR ÂżQDOLGDGH DXIHULU OXFURV HP VXDV RSHUDo}HV 2V EHQHItFLRV FRQFHGLGRV SHOD )XQGDomR HVWmR UHODFLRQDGRV j DVVLVWrQFLD D HGXFDomR FXOWXUD H OD]HU $ ))6%( HVWi ORFDOL]DGD QR PXQLFtSLR GH Betim, no Estado de Minas Gerais. $ )XQGDomR FRQFHGH EHQHItFLRV GH DVVLVWrQFLD PpGLFD KRVSLWDODU RGRQWROyJLFD H GH PHGLFDPHQWRV DRV IXQFLRQiULRV das empresas mantenedoras. Tais benefĂ­cios e serviços prestados sĂŁo cobrados das mantenedoras e das empresas conveniadas por valores equivalentes aos custos incorridos pela Fundação. 2 SDWULP{QLR VRFLDO GD )XQGDomR p FRQVWLWXtGR GH EHQV UHFHELGRV HP GRDomR OHJDGRV H DGTXLULGRV 7RGR R VXSHUiYLW REWLGR SHOD )XQGDomR p DSOLFDGR QD PDQXWHQomR GH VXDV ÂżQDOLGDGHV FRQIRUPH SUHYLVWR HP VXD HVFULWXUD S~EOLFD É entendimento da Administração da Fundação, considerando suas atividades desenvolvidas, bem como baseado na opiniĂŁo dos seus consultores jurĂ­dicos que a FFSBE: x *R]D GH LPXQLGDGH ÂżVFDO HP UHODomR DR ,53- H GHPDLV LPSRVWRV VREUH R SDWULP{QLR H UHQGD FRQIRUPH GHWHUPLQDGR SHOR DUWLJR LQFLVR ,9 DOtQHD ÂłF´ GD &RQVWLWXLomR )HGHUDO H GD LVHQomR FRQIHULGD SHOD /HL Qž D WtWXOR GH ,53- e CSLL sobre o superĂĄvit lĂ­quido; x *R]D GD LVHQomR j &2),16 x Suas atividades nĂŁo sĂŁo sujeitas ao ISS; e x EstĂĄ obrigada ao recolhimento do PIS com base na folha de pagamento de salĂĄrios dos empregados. A Administração entende, tambĂŠm, que a Fundação vem cumprindo todos os dispositivos da legislação aplicĂĄvel a HQWLGDGHV VHP ÂżQV OXFUDWLYRV Incorporação: Em reuniĂŁo dos membros do Conselho Curador e da Diretoria realizada em 03 de outubro de 2016, foi aprovada a incorporação entre a Fundação dos Empregados da Fiat (incorporada) e a Fundação Fiat SaĂşde e Bem Estar (incorporadora). A incorporação ocorreu em 01 de janeiro de 2017. 2 REMHWLYR GD LQFRUSRUDomR p SURPRYHU PDLRU LQWHJUDomR H XQLGDGH DGPLQLVWUDWLYD SURJUDPiWLFD H ÂżQDQFHLUD GDV IXQGDo}HV SURSRUFLRQDQGR PDLRU HÂżFLrQFLD H UHGXomR GH FXVWRV RSHUDFLRQDLV QD JHVWmR GDV DWLYLGDGHV GHVHPSHQKDGDV pelas duas fundaçþes. 2V SULQFLSDLV FRPSRQHQWHV GR DFHUYR OtTXLGR LQFRUSRUDGR HVWmR VXPDULDGRV D VHJXLU Ativo Ativo circulante 17.307 Ativo nĂŁo circulante 13.747 Total do ativo 31.054 Passivo Passivo circulante 2.325 Passivo nĂŁo circulante 9.582 11.907 Total do passivo Acervo lĂ­quido 19.147 $SUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV H SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV Declaração de conformidade $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV H HVWmR VHQGR DSUHVHQWDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV HQWLGDGHV VXSHUYLVLRQDGDV SHOD $JrQFLD 1DFLRQDO GH 6D~GH 6XSOHPHQWDU $16 TXH FRPSUHHQGHP D OHJLVODomR VRFLHWiULD DV RULHQWDo}HV LQWHUSUHWDo}HV H SURQXQFLDPHQWRV HPLWLGRV SHOR &RPLWr GH Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), quando referendadas pela $JrQFLD 1DFLRQDO GH 6D~GH 6XSOHPHQWDU $16 7RGDV DV LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV SUySULDV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV e somente elas, estĂŁo sendo evidenciadas, e correspondem Ă s utilizadas pela Fundação na sua gestĂŁo. Base de elaboração $ HVFULWXUDomR FRQWiELO VHJXH RV FULWpULRV HVWDEHOHFLGRV SHOD ,7* 5 (QWLGDGH VHP )LQDOLGDGH GH /XFURV TXH HVWDEHOHFH FULWpULRV H SURFHGLPHQWRV HVSHFtÂżFRV GH DYDOLDomR GH UHJLVWUR GDV WUDQVDo}HV H YDULDo}HV SDWULPRQLDLV GH HVWUXWXUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H DV LQIRUPDo}HV PtQLPDV D VHUHP GLYXOJDGDV HP QRWDV H[SOLFDWLYDV GD HQWLGDGH VHP ÂżQDOLGDGH GH OXFURV HP FRQIRUPLGDGH FRP D 5HVROXomR 1RUPDWLYD TXH GLVS}H VREUH R SODQR GH FRQWDV SDGUmR GD $16 SDUD DV RSHUDGRUDV GH SODQRV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP DSURYDGDV H DXWRUL]DGDV SDUD SXEOLFDomR SHOD $GPLQLVWUDomR HP GH PDUoR GH Pronunciamentos novos ou aplicados pela primeira vez em 2017 As normas e alteraçþes que se aplicam pela primeira vez em 2017 QmR WURX[HUDP HIHLWRV jV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV da FFSBE. Pronunciamentos emitidos e que nĂŁo entraram em vigor em 31 de dezembro de 2017 2V SURQXQFLDPHQWRV FRQWiEHLV Âł&3& ,)56 ,QVWUXPHQWRV )LQDQFHLURV´ H Âł&3& ,)56 5HFHLWDV GH FRQWUDWRV FRP FOLHQWHV´ IRUDP SXEOLFDGRV PDV DLQGD QmR WrP DGRomR REULJDWyULD H DSURYDomR GD $16 GHVVD IRUPD QmR IRUDP DSOLFDGRV DQWHFLSDGDPHQWH SHOD )XQGDomR SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH $ )XQGDomR HVWĂĄ avaliando R LPSDFWR GR &3& H SODQHMD DGRWi OR QD GDWD GH HQWUDGD HP YLJRU No que tange ao CPC 47, a Fundação planeja adotar a nova norma na efetiva data da sua entrada em vigor. A Fundação FRQWLQXD DYDOLDQGR RV LPSDFWRV GD DSOLFDomR GR &3& SRUpP QmR VmR HVSHUDGRV LPSDFWRV VLJQLÂżFDWLYRV SHOD VXD adoção. $V DOWHUDo}HV QDV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV Âł,$6 &3& 'HPRQVWUDomR GRV )OX[RV GH &DL[D´ IRUDP GLYXOJDGDV SHOR ,$6% SRUpP DLQGD QmR UHIHUHQGDGDV SHOR &3& H $16 SRUWDQWR QmR H[LVWH D SRVVLELOLGDGH GH DGRomR DQWHFLSDGD SHOD )XQGDomR XPD YH] TXH D PHVPD VRPHQWH p SHUPLWLGD SDUD DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV ,)56V $ Fundação estĂĄ analisando os impactos das alteraçþes nos referidos pronunciamentos contĂĄbeis para aplicação imediata apĂłs a divulgação pelo CPC e aprovação da ANS. PolĂ­ticas contĂĄbeis As principais polĂ­ticas contĂĄbeis adotadas sĂŁo como segue: 2.1. CrĂŠditos de operaçþes com planos de assistĂŞncia Ă saĂşde 2V FUpGLWRV GH RSHUDo}HV FRP SODQRV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH VmR DYDOLDGRV QR PRPHQWR LQLFLDO SHOR YDORU SUHVHQWH $WLYRV H SDVVLYRV Ă€QDQFHLURV $WLYRV ÂżQDQFHLURV VmR FODVVLÂżFDGRV FRPR DWLYRV ÂżQDQFHLURV D YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR HPSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV FRQIRUPH D VLWXDomR $ )XQGDomR GHWHUPLQD D FODVVLÂżFDomR GRV VHXV DWLYRV ÂżQDQFHLURV QR PRPHQWR GR VHX UHFRQKHFLPHQWR inicial, quando ele se torna parte das disposiçþes contratuais do instrumento. 2V DWLYRV ÂżQDQFHLURV GD )XQGDomR LQFOXHP FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D FRQWUDSUHVWDomR SHFXQLiULD D UHFHEHU DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV GHSyVLWRV MXGLFLDLV H RXWURV FUpGLWRV $ )XQGDomR DYDOLD QD GDWD GH FDGD EDODQoR VH Ki HYLGrQFLD REMHWLYD GH TXH XP DWLYR ÂżQDQFHLUR RX JUXSR GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV HVWi GHWHULRUDGR $V SHUGDV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO VmR LQFRUULGDV VRPHQWH VH Ki HYLGrQFLD REMHWLYD como resultado de um ou mais eventos ocorridos apĂłs o reconhecimento inicial dos ativos. 3DVVLYRV ÂżQDQFHLURV VmR LQLFLDOPHQWH UHFRQKHFLGRV DR YDORU MXVWR H QR FDVR GH HPSUpVWLPRV VmR DFUHVFLGRV GR FXVWR GD WUDQVDomR GLUHWDPHQWH UHODFLRQDGR $ )XQGDomR GHWHUPLQD D FODVVLÂżFDomR GRV VHXV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV QR PRPHQWR GR seu reconhecimento inicial. 2V SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV GD )XQGDomR LQFOXHP IRUQHFHGRUHV GpELWRV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV H RXWURV GpELWRV 8P SDVVLYR ÂżQDQFHLUR p EDL[DGR TXDQGR D REULJDomR IRU UHYRJDGD FDQFHODGD RX H[SLUDU $SUHVHQWDomR OtTXLGD GH DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV $WLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV VmR DSUHVHQWDGRV OtTXLGRV QR EDODQoR SDWULPRQLDO VH H VRPHQWH VH KRXYHU XP GLUHLWR OHJDO FRUUHQWH H H[HFXWiYHO GH FRPSHQVDU RV PRQWDQWHV UHFRQKHFLGRV H VH KRXYHU D LQWHQomR GH FRPSHQVDomR RX GH UHDOL]DU o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2V DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV GD )XQGDomR HVWmR DSUHVHQWDGRV QD 1RWD ([SOLFDWLYD Qž ,PRELOL]DGR EstĂĄ demonstrado ao valor de custo, deduzido da depreciação e perda por redução ao valor recuperĂĄvel acumulado. $ GHSUHFLDomR p FDOFXODGD SHOR PpWRGR OLQHDU H D VXD YLGD ~WLO HVWLPDGD HVWi GHPRQVWUDGD HP DQRV QD WDEHOD DEDL[R (GLÂżFDo}HV ................................................................................................................................................ 25 MĂĄquinas e equipamentos ........................................................................................................................ 10 Instalaçþes ................................................................................................................................................ 10 MĂłveis e utensĂ­lios .................................................................................................................................... 10 Equipamentos de escritĂłrio ....................................................................................................................... 10 VeĂ­culos ..................................................................................................................................................... 5 Benfeitorias em imĂłveis de terceiros......................................................................................................... 2 a 10 2XWUDV LPRELOL]Do}HV ................................................................................................................................. 6 2V FXVWRV VXEVHTXHQWHV VmR LQFOXtGRV QR YDORU FRQWiELO GR DWLYR RX UHFRQKHFLGRV FRPR XP DWLYR VHSDUDGR FRQIRUPH DSURSULDGR VRPHQWH TXDQGR IRU SURYiYHO TXH Ă€XDP EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV DVVRFLDGRV D HVVHV FXVWRV H TXH SRVVDP VHU PHQVXUDGRV FRP VHJXUDQoD 2 YDORU FRQWiELO GH LWHQV RX SHoDV VXEVWLWXtGDV H WRGRV RV RXWURV UHSDURV H PDQXWHQo}HV UHDOL]DGRV QRV DWLYRV LPRELOL]DGRV VmR ODQoDGRV HP FRQWUDSDUWLGD DR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR TXDQGR incorridos. 8P LWHP GR LPRELOL]DGR p EDL[DGR DSyV DOLHQDomR RX TXDQGR QmR Ki EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV UHVXOWDQWHV GR XVR FRQWtQXR GR DWLYR 4XDLVTXHU JDQKRV RX SHUGDV QD YHQGD RX EDL[D GH XP LWHP GR LPRELOL]DGR VmR GHWHUPLQDGRV SHOD diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contĂĄbil do ativo e sĂŁo reconhecidos no resultado. 2.4. IntangĂ­vel É FRPSRVWR GH GLUHLWR GH XVR GH VRIWZDUHV TXH SRVVXL YLGD ~WLO GHÂżQLGD 6HQGR D DPRUWL]DomR FDOFXODGD SHOR PpWRGR OLQHDU j WD[D GH DR DQR 8P DWLYR LQWDQJtYHO p EDL[DGR QD DOLHQDomR RX TXDQGR QmR Ki EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV UHVXOWDQWHV GR XVR RX GD DOLHQDomR 2V JDQKRV RX DV SHUGDV UHVXOWDQWHV GD EDL[D GH XP DWLYR LQWDQJtYHO PHQVXUDGRV FRPR D GLIHUHQoD HQWUH DV UHFHLWDV OtTXLGDV GD DOLHQDomR H R YDORU FRQWiELO GR DWLYR VmR UHFRQKHFLGRV QR UHVXOWDGR TXDQGR R DWLYR p EDL[DGR 2.5. ProvisĂľes A despesa relativa a qualquer provisĂŁo ĂŠ apresentada na demonstração do resultado, lĂ­quida de qualquer reembolso.

2.6. Reconhecimento de receita As receitas de doaçþes e contribuiçþes para custeio sĂŁo reconhecidas quando da emissĂŁo de nota de empenho ou da comunicação dos doadores, conforme o caso, sendo apropriadas, em bases mensais, de acordo com os perĂ­odos a serem EHQHÂżFLDGRV TXDQGR HVWHV IRUHP LGHQWLÂżFiYHLV 2.7. Outras despesas operacionais de assistĂŞncia Ă saĂşde nĂŁo relacionadas com plano de saĂşde $V GHVSHVDV QmR UHODFLRQDGDV DR SODQR GH VD~GH UHIHUHP VH D EHQHItFLRV FRQFHGLGRV DRV FRODERUDGRUHV GR *UXSR )&$ GHQWUH HOHV VH GHVWDFD R EHQHItFLR IDUPiFLD R TXDO FRQFHGH XP VXEVtGLR GH VREUH PHGLFDPHQWRV SUHVFULWRV DGTXLULGRV por funcionĂĄrios e seus dependentes registrados nos planos. $SXUDo}HV GR GpĂ€FLW GR H[HUFtFLR $V GHVSHVDV H UHFHLWDV VmR UHFRQKHFLGDV SHOR UHJLPH GH FRPSHWrQFLD 7RGDV DV GHVSHVDV UHODFLRQDGDV FRP DV contribuiçþes para os projetos e programas, incorridas e registradas, sĂŁo previamente aprovadas pelos ĂłrgĂŁos da administração. 2.9. Moeda funcional e moeda de apresentação $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD )XQGDomR VmR DSUHVHQWDGDV HP UHDLV VXD PRHGD IXQFLRQDO -XOJDPHQWRV HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV FRQWiEHLV VLJQLĂ€FDWLYDV Na aplicação das polĂ­ticas contĂĄbeis da Fundação, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contĂĄbeis dos ativos e passivos para os quais nĂŁo sĂŁo facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as UHVSHFWLYDV SUHPLVVDV HVWmR EDVHDGDV QD H[SHULrQFLD KLVWyULFD H HP RXWURV IDWRUHV FRQVLGHUDGRV UHOHYDQWHV 2V UHVXOWDGRV efetivos podem diferir dessas estimativas. $V HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV VXEMDFHQWHV VmR UHYLVDGDV FRQWLQXDPHQWH 2V HIHLWRV GHFRUUHQWHV GDV UHYLV}HV IHLWDV jV estimativas contĂĄbeis sĂŁo reconhecidos no perĂ­odo que estas sĂŁo revistas, se a revisĂŁo afetar apenas este perĂ­odo, ou tambĂŠm em perĂ­odos posteriores, se a revisĂŁo afetar tanto o perĂ­odo presente como perĂ­odos futuros. A despesa relativa a qualquer provisĂŁo ĂŠ apresentada na demonstração do resultado, lĂ­quida de qualquer reembolso. A seguir sĂŁo apresentados os principais julgamentos e estimativas efetuadas pela Administração durante o processo de aplicação GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV GD )XQGDomR H TXH DIHWDP VLJQLÂżFDWLYDPHQWH RV YDORUHV UHFRQKHFLGRV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV i) 5HGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV QmR ÂżQDQFHLURV 3DUD GHWHUPLQDU D QHFHVVLGDGH GH UHGXomR GR YDORU UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV D )XQGDomR DYDOLD DR ÂżP GH FDGD H[HUFtFLR VH Ki DOJXPD LQGLFDomR GH TXH VHXV DWLYRV SRVVDP WHU VRIULGR GHVYDORUL]DomR SRU PHLR GH LQGLFDGRUHV H[WHUQRV H LQWHUQRV 6H KRXYHU TXDOTXHU HYLGrQFLD p UHDOL]DGD XPD HVWLPDWLYD GR YDORU UHFXSHUiYHO GDV XQLGDGHV JHUDGRUDV GH FDL[D H R PRQWDQWH p UHFRQKHFLGR LPHGLDWDPHQWH QR UHVXOWDGR 2 FiOFXOR GR YDORU UHFXSHUiYHO H[LJH TXH D $GPLQLVWUDomR HVWLPH RV Ă€X[RV GH FDL[D IXWXURV HVSHUDGRV RULXQGRV GDV XQLGDGHV JHUDGRUDV GH FDL[D H XPD WD[D GH GHVFRQWR DGHTXDGD SDUD TXH o valor presente seja calculado. 'XUDQWH R SHUtRGR FRUUHQWH D )XQGDomR MXOJRX QmR KDYHU HYLGrQFLDV GH GHVYDORUL]DomR TXH SRVVD FRPSURPHWHU R YDORU registrado dos seus ativos e, por este motivo, nĂŁo foi reconhecida nenhuma provisĂŁo para redução ao valor recuperĂĄvel sobre os ativos. ii) Vida Ăştil dos bens do imobilizado $ )XQGDomR UHYLVD D YLGD ~WLO HVWLPDGD GRV EHQV GR DWLYR LPRELOL]DGR DQXDOPHQWH H DV WD[DV DWXDOPHQWH XWLOL]DGDV VmR julgadas representativas das vidas Ăşteis destes. iii) ProvisĂľes para riscos As provisĂľes sĂŁo reconhecidas para obrigaçþes presentes (legal ou nĂŁo formalizada) resultante de eventos passados, em TXH VHMD SRVVtYHO HVWLPDU RV YDORUHV GH IRUPD FRQÂżiYHO H FXMD OLTXLGDomR VHMD SURYiYHO $ DYDOLDomR GD SUREDELOLGDGH GH SHUGD LQFOXL D DYDOLDomR GDV HYLGrQFLDV GLVSRQtYHLV D KLHUDUTXLD GDV OHLV DV MXULVSUXGrQFLDV GLVSRQtYHLV DV GHFLV}HV PDLV UHFHQWHV QRV WULEXQDLV H VXD UHOHYkQFLD QR RUGHQDPHQWR MXUtGLFR EHP FRPR D DYDOLDomR GRV DGYRJDGRV H[WHUQRV $V SURYLV}HV VmR revisadas e ajustadas para levar em conta alteraçþes nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicĂĄvel, conclusĂľes GH LQVSHo}HV ÂżVFDLV RX H[SRVLo}HV DGLFLRQDLV LGHQWLÂżFDGDV FRP EDVH HP QRYRV DVVXQWRV RX GHFLV}HV GH WULEXQDLV

iv) ProvisĂľes WpFQLFDV GH RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH $ )XQGDomR HVWi GLVSHQVDGD GD DYDOLDomR DWXDULDO GD SURYLVmR WpFQLFD GH RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH XPD YH] TXH D PHVPD SRVVXL DSHQDV SODQRV QD PRGDOLGDGH GH SyV SDJDPHQWR 1HVVD PRGDOLGDGH R EHQHÂżFLiULR SDJD VRPHQWH SHOR serviço mĂŠdico recebido, nĂŁo havendo pagamentos antecipados por conta de futuros atendimentos mĂŠdicos. Pelo mesmo motivo, a Fundação estĂĄ desobrigada da constituição da provisĂŁo para eventos ocorridos e nĂŁo avisados 3(21$ $V SURYLV}HV VmR FRQVWLWXtGDV SDUD SDJDPHQWRV GH HYHQWRV Mi LQFRUULGRV UHODFLRQDGRV j DVVLVWrQFLD PpGLFD KRVSLWDODU H RGRQWROyJLFD FXMRV UHVSHFWLYRV GRFXPHQWRV ÂżVFDLV GH IDWXUDPHQWR DLQGD QmR KDYLDP VLGR UHFHELGRV DWp D GDWD GR EDODQoR 4. Caixa e equivalentes de caixa 2017 2016 Bancos 806 1.318 $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5.789 Total 6.595 1.318 $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR UHJLVWUDGDV SHOR YDORU GH FXVWR DFUHVFLGR GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GRV EDODQoRV 5HIHUHP VH VXEVWDQFLDOPHQWH D UHFXUVRV DSOLFDGRV HP &'% &HUWLÂżFDGRV GH 'HSyVLWR %DQFiULR FRP YDULDomR SUy[LPD D GR &', &HUWLÂżFDGR GH 'HSyVLWR ,QWHUEDQFiULR TXH SRGHP VHU UHVJDWDGRV LPHGLDWDPHQWH VHP SHQDOLGDGH GH MXURV 5. CrĂŠditos de operaçþes com planos de assistĂŞncia Ă saĂşde 2017 2016 &RQWUDSUHVWDomR SHFXQLiULD GH SUrPLRV D UHFHEHU L 15.108 15.613 2XWURV 2 3 Total 15.110 15.616 (i) 5HIHUHP VH jV FRQWULEXLo}HV D UHFHEHU GDV SDWURFLQDGRUDV H VHXV EHQHÂżFLiULRV SĂŁo registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal, em contrapartida Ă conta de receita no resultado. 7tWXORV H FUpGLWRV D UHFHEHU 2017 2016 INSS cooperativas a compensar (i) 2.583 2.133 2XWURV 139 22 Total 2.722 2.155 (i) 5HIHUHP VH DRV YDORUHV D FRPSHQVDU GH ,166 FRRSHUDWLYDV $ GHFLVmR GR 67) MXOJRX LQFRQVWLWXFLRQDO D FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD VREUH RV YDORUHV SDJRV jV FRRSHUDWLYDV GH WUDEDOKR 5HFXUVR ([WUDRUGLQiULR Qž 63 VHQGR DVVLP D Fundação tem direto a compensar os valores pagos de INSS Cooperativas nos anos de 2012 a 2015. 2XWURV YDORUHV H EHQV 2017 2016 &UpGLWRV D UHFHEHU RXWUDV DWLYLGDGHV L

9.356 3.551 Adiantamentos 118 144 2XWURV 219 20 Total 9.693 3.715 (i) 5HIHUHP VH EDVLFDPHQWH DR UHHPEROVR GH JDVWRV DGPLQLVWUDWLYRV H UHSDVVHV GH EHQHItFLRV GH PHGLFDPHQWRV TXH VmR cobrados das empresas mantenedoras. $SOLFDo}HV ÀQDQFHLUDV YLQFXODGDV D SURYLV}HV WpFQLFDV $V DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV QR YDORU GH 5 5 HP HVWmR UHJLVWUDGDV SHOR YDORU GH FXVWR DFUHVFLGR GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GRV EDODQoRV 5HIHUHP VH VXEVWDQFLDOPHQWH D UHFXUVRV DSOLFDGRV HP XP IXQGR GH LQYHVWLPHQWR GR %DQFR 6DQWDQGHU VHQGR VXD UHQWDELOLGDGH YDULiYHO $ UHQWDELOLGDGH DFXPXODGD QR DQR IRL GH D D D D HP

,PRELOL]DGR A movimentação do imobilizado Ê demonstrada a seguir: 2017 Custos Saldo em 31/12/2016 Adiçþes Saldo recebido da incorporação 5HFODVVL¿FDomR Saldo em 31/12/2017

Terrenos

Depreciação Saldo em 31/12/2016 Adiçþes Saldo recebido da incorporação 5HFODVVL¿FDomR Saldo em 31/12/2017 Valor residual em 31/12/2017

2016

0iTXLQDV H equipamentos

Custos Saldo em 31/12/2015 Adiçþes 5HFODVVL¿FDo}HV Saldo em 31/12/2016 Depreciação Saldo em 31/12/2015 Adiçþes Saldo em 31/12/2016 Valor residual em 31/12/2016

(GLĂ€FDo}HV

0iTXLQDV H equipamentos

Instalaçþes

MĂłveis e utensĂ­lios

Benfeitorias em imĂłveis de terceiros

Outras LPRELOL]Do}HV

,PRELOL]Do}HV em curso

Total

9.918 (1) 9.917

130 8 2.363 (1) 2.500

28 1.364 1.392

112 6 2.626 2.744

2.334 2.334

16 16

3.524 1 3.525

56 56

3 (1) 2

270 14 22.451 (2) 22.733

247

(394) (5.812) 1 (6.205) 3.712

(5) (177) (1.279) 1 (1.460) 1.040

(2) (96) (980) 1 (1.077) 315

(5) (250) (1.364) (1.619) 1.125

(204) (1.814) (1) (2.019) 315

(15) (1) (16) -

(229) (2.833) 1 (3.061) 464

(1) (53) (54) 2

2

(12) (1.351) (14.150) 2 (15.511) 7.222

Instalaçþes

MĂłveis e utensĂ­lios

,PRELOL]Do}HV em curso

Total

7 35 88 130

7 21 28

102 10 112

98 (98) -

14 256 270

(5) (5) 125

(2) (2) 26

(5) (5) 107

-

(12) (12) 258

2017 3.342 6.458 566 5 1.464 11.835

2016 3.557 5.360 287 2 1.751 10.957

10. Provisþes tÊcnicas de operaçþes de assistência à saúde

(P GH GH]HPEUR GH H GH DV JDUDQWLDV ¿QDQFHLUDV SDUD ID]HU IDFH DRV YDORUHV HP DEHUWR DYLVDGRV Ki PDLV GH GLDV HUDP FRQVWLWXtGDV LQWHJUDOPHQWH SRU DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV FRQIRUPH GHPRQVWUDGR DEDL[R 2017 2016 (386) (295) 530 483 144 188 (i) Em atendimento à 5HVROXomR 1RUPDWLYD Qž GD $16 D RSHUDGRUD PDQWpP DWLYRV JDUDQWLGRUHV HP DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV HP FRQWDV HVSHFt¿FDV FRQIRUPH 1RWD

Eventos a liquidar avisado hĂĄ mais de 60 dias $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV L

11. Fornecedores 2017 1.993 129 920 515 3.557

2016 962 29 1.216 14 2.221

2017 3.596 3.596

2016 5.000 633 2.157 7.790

'pELWRV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV Adiantamentos de partes relacionadas (i) Contas a pagar com partes relacionadas Valores a restituir a mantenedores (ii) Total

VeĂ­culos

247 247

Eventos a liquidar prestadores mÊdicos e odontológicos Provisão de eventos a liquidar mÊdicos e odontológicos Provisão de eventos a liquidar SUS Provisão de eventos a liquidar para intercâmbio eventual Eventos a liquidar para rede própria Total

Fornecedores de bens e serviços AluguÊis a pagar Provisão farmåcias credenciadas 2XWUDV REULJDo}HV Total

Equipamentos de escritĂłrio

(i) 5HIHUHP VH D mĂştuo entre a Fundação e a Fundação dos Empregados da Fiat, a qual foi incorporada pela Fundação. 9LGH GHWDOKDPHQWR GD LQFRUSRUDomR QD 1RWD ([SOLFDWLYD Qž (ii) &RQIRUPH GHVFULWR QD 1RWD ([SOLFDWLYD Qž D )XQGDomR LUi FRPSHQVDU RV YDORUHV GH ,166 &RRSHUDWLYDV SDJRV QRV anos de 2012 a 2015. Esses crĂŠditos serĂŁo restituĂ­dos aos mantenedores de acordo com a sua realização.

13. Provisþes para riscos A movimentação das provisþes para riscos e depósitos judiciais podem ser assim demonstrada: Provisþes para riscos Depósitos judiciais Cíveis 7UDEDOKLVWDV Total Cíveis 3UHYLGHQFLiULDV 7UDEDOKLVWDV Total Saldo em 31/12/2015 200 37 237 47 47 Adiçþes 58 58 274 274 5HYHUV}HV (36) (36) (6) (6) Pagamentos (195) (195) Saldo em 31/12/2016 200 59 259 120 120 Saldo recebido da incorporação 904 4.479 5.383 893 189 318 1.400 Adiçþes 658 658 9 1.086 1.095 5HYHUV}HV (305) (305) (10) (10) Pagamentos (812) (812) (19) (49) (1.001) (1.069) Saldo em 31/12/2017 1.104 4.079 5.183 874 149 513 1.536 A Fundação Ê parte envolvida em açþes judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais, oriundos do curso normal de suas operaçþes, envolvendo principalmente questþes cíveis e trabalhistas. A Administração, com base nas informaçþes e avaliaçþes de seus assessores legais, constituiu provisþes para riscos para aqueles processos em que a probabilidade de perda foi considerada provåvel. A Administração considera que as provisþes FRQVWLWXtGDV VmR VX¿FLHQWHV SDUD ID]HU IDFH jV SHUGDV HVWLPDGDV Processos com probabilidade de perda possível (sem valores provisionados) $V SULQFLSDLV SURYLV}HV HVWmR DSUHVHQWDGDV DEDL[R (i) Cíveis 2V ULVFRV GH QDWXUH]D FtYHO VH UHIHUHP VXEVWDQFLDOPHQWH D SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV FRP D $16 ¹ $JrQFLD 1DFLRQDO de Saúde. (ii) Trabalhistas A Fundação Ê parte envolvida em processos trabalhistas, em andamento, e estå discutindo essas questþes tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicåveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisþes para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada por seus assessores legais. (iii) Processos com probabilidade de perda possível (sem valores provisionados) A Fundação Ê parte em outros processos para os quais a Administração, com base na avaliação de seus assessores legais QmR FRQVWLWXL SURYLV}HV SDUD ULVFRV (P GH GH]HPEUR GH RV SURFHVVRV FXMD H[SHFWDWLYD GH SHUGD p FRQVLGHUDGD SRVVtYHO WRWDOL]DP 5 5 HP 14. Patrimônio líquido a) 3DWULP{QLR VRFLDO 2 SDWULP{QLR VRFLDO GD )XQGDomR p FRQVWLWXtGR GH WRGRV RV EHQV UHODFLRQDGRV QD HVFULWXUD S~EOLFD GH FRQVWLWXLomR H SHORV bHQV TXH HVWD YLHU D SRVVXLU VRE DV IRUPDV GH GRDo}HV OHJDGRV RX DTXLVLo}HV OLYUHV H GHVHPEDUDoDGRV GH TXDLVTXHU {QXV (P FDVR GH H[WLQomR GD )XQGDomR R SDWULP{QLR VRFLDO VHUi GHVWLQDGR D XPD HQWLGDGH EHQH¿FHQWH ¿ODQWUySLFD RX GH DVVLVWrQFLD VRFLDO LQVFULWD QR &RQVHOKR 1DFLRQDO GH $VVLVWrQFLD 6RFLDO D VHU HVFROKLGR SHOR FRQVHOKR FXUDGRU GD )XQGDomR E 5HVHUYD GH UHWHQomR GH VXSHUiYLW &RQIRUPH HVFULWXUD S~EOLFD GD )XQGDomR RV VXSHUiYLWV DSXUDGRV QR H[HUFtFLR GHYHP VHU GHVWLQDGRV D UHVHUYD GH UHWHQomR GH VXSHUiYLW DSyV D DSURYDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV SHOR FRQVHOKR FXUDGRU c) 2XWUDV UHVHUYDV 5HIHUHP VH jV GRDo}HV UHFHELGDV GDV HPSUHVDV PDQWHQHGRUDV TXH VmR GHVWLQDGDV H[FOXVLYDPHQWH SDUD LQYHVWLPHQWRV HP DWLYRV ¿[RV 15. Contraprestaçþes efetivas de operaçþes de assistência à saúde &RQWUDSUHVWDomR GH DVVLVWrQFLD PpGLFR KRVSLWDODU Total Eventos a liquidar mÊdicos 5HGH SUySULD 5HVVDUFLPHQWR 686 2XWURV Total

2017 92.369 92.369 (73.347) (11.392) (1.152) (156) (86.047)

2016 96.981 96.981 (74.174) (12.593) (405) (1.908) (89.080)


6

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

ECONOMIA

16. Outras receitas (despesas) operacionais de assistĂŞncia Ă saĂşde nĂŁo relacionadas com planos de saĂşde 2017 2016 7.522 6.595 7.247 8.048 2.166 1.843 1.455 1.518 299 19.908 16.785

5HFXSHUDomR GH GHVSHVDV DGPLQLVWUDWLYDV L 5HFHLWD FRP DVVLVWrQFLD IDUPDFrXWLFD 5HFHLWD FRP DVVLVWrQFLD RGRQWROyJLFD 5HFHLWD FRP DVVLVWrQFLD PpGLFD 2XWUDV Total 'HVSHVDV FRP DVVLVWrQFLD IDUPDFrXWLFD 'HVSHVDV FRP DVVLVWrQFLD RGRQWROyJLFD 'HVSHVDV FRP DVVLVWrQFLD PpGLFD 2XWUDV Total

(7.247) (2.166) (1.455) (1.653) (12.521)

(8.048) (1.843) (1.054) (10.945)

L $ UHFXSHUDomR GH GHVSHVDV UHIHUH VH DR UDWHLR GDV GHVSHVDV DGPLQLVWUDWLYDV UHODFLRQDGDV D DOXJXpLV FRQGRPtQLRV despesas com pessoal administrativo e demais despesas relacionadas Ă manutenção da estrutura, que sĂŁo rateadas entre as empresas mantenedoras. 17. Despesas gerais e administrativas 2017 2016 Despesas com empregados (3.363) (3.848) Serviços de terceiros (5.725) (6.058) Despesas com aluguĂŠis e estrutura (4.327) (1.359) 'HVSHVDV FRP DVVLVWrQFLD VRFLDO (627) (649) ,PSRVWRV WD[DV H HQFDUJRV (1.485) (1.642) 2XWURV FXVWRV H GHVSHVDV (52) (43) Total (15.579) (13.599) ,QVWUXPHQWRV Ă€QDQFHLURV 18.1. Gerenciamento de riscos *HVWmR GH ULVFR ÂżQDQFHLUR $V DWLYLGDGHV GD )XQGDomR D H[S}HP D ULVFRV ÂżQDQFHLURV GH FUpGLWR H GH OLTXLGH]

2V SULQFLSDLV IDWRUHV GH ULVFRV LQHUHQWHV jV RSHUDo}HV GD )XQGDomR VmR H[SRVWRV D VHJXLU 5LVFR GH FUpGLWR 2 ULVFR GH FUpGLWR GHFRUUH GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D GHSyVLWRV HP EDQFRV EHP FRPR GH H[SRVLo}HV GH FUpGLWR incluindo tĂ­tulos e crĂŠditos a receber das entidades mantenedoras, ou seja, decorrem da possibilidade da Fundação sofrer SHUGDV GHFRUUHQWHV GH LQDGLPSOrQFLD GH VXDV FRQWUDSDUWHV RX GH LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV GHSRVLWiULDV GH UHFXUVRV RX GH LQYHVWLPHQWRV ÂżQDQFHLURV 3DUD PLWLJDU HVVHV ULVFRV D )XQGDomR DFRPSDQKD ULJRURVDPHQWH RV Ă€X[RV GH UHFHEtYHLV DOpP de fazer o acompanhamento permanente das posiçþes em aberto. 5LVFR GH OLTXLGH] 2 ULVFR GH OLTXLGH] FRQVLVWH QD HYHQWXDOLGDGH GD )XQGDomR QmR GLVSRU GH UHFXUVRV VXÂżFLHQWHV SDUD FXPSULU FRP VHXV FRPSURPLVVRV HP IXQomR GH GLIHUHQoD GRV SUD]RV GH OLTXLGDomR GH VHXV GLUHLWRV H REULJDo}HV 2 FRQWUROH GD OLTXLGH] H GR Ă€X[R GH FDL[D GD )XQGDomR p PRQLWRUDGR GLDULDPHQWH SHOD iUHD ÂżQDQFHLUD GH PRGR D JDUDQWLU TXH D JHUDomR RSHUDFLRQDO GH FDL[D H D FDSWDomR SUpYLD GH UHFXUVRV TXDQGR QHFHVViULD VHMDP VXÂżFLHQWHV SDUD DWHQGHU jV VXDV QHFHVVLGDGHV operacionais. ,QVWUXPHQWRV Ă€QDQFHLURV $ )XQGDomR UHDOL]D RSHUDo}HV HQYROYHQGR LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV TXH VH GHVWLQDP D FDSWDU H DSOLFDU VHXV UHFXUVRV EHP FRPR UHGX]LU VXD H[SRVLomR D ULVFRV GH WD[DV GH MXURV $ DGPLQLVWUDomR GHVVHV ULVFRV p HIHWXDGD DWUDYpV GH SROtWLFDV GH controle, estabelecimento de estratĂŠgias de operaçþes, determinação de limites e outras tĂŠcnicas de acompanhamento das SRVLo}HV GHVHPSHQKDGDV SRU PHPEURV GH VXD JHUrQFLD ÂżQDQFHLUD HP FRQMXQWR FRP D HPSUHVD )LDW &KU\VOHU )LQDQoDV %UDVLO /WGD HPSUHVD GR *UXSR )&$ QR %UDVLO TXH WHP FRPR REMHWLYR FHQWUDOL]DU DV DWLYLGDGHV ÂżQDQFHLUDV H REWHU YDQWDJHQV FRPSHWLWLYDV QR UHODFLRQDPHQWR FRP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV 9DORU MXVWR GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR GH IRUPD UHFRUUHQWH $ )XQGDomR HVWDEHOHFH XPD KLHUDUTXLD GH WUrV QtYHLV SDUD R YDORU MXVWR D TXDO SULRUL]D DV LQIRUPDo}HV TXDQGR GD PHQVXUDomR GR YDORU MXVWR SHOD HPSUHVD SDUD PD[LPL]DU R XVR GH LQIRUPDo}HV REVHUYiYHLV H PLQLPL]DU R XVR GH informaçþes nĂŁo observĂĄveis. NĂ­vel 1 SUHoRV FRWDGRV QmR DMXVWDGRV HP PHUFDGRV DWLYRV SDUD DWLYRV H SDVVLYRV LGrQWLFRV NĂ­vel 2 RXWUDV LQIRUPDo}HV GLVSRQtYHLV H[FHWR DTXHODV GR 1tYHO RQGH RV SUHoRV FRWDGRV QmR DMXVWDGRV VmR SDUD ativos e passivos similares, em mercados nĂŁo ativos, ou outras informaçþes que estĂŁo disponĂ­veis ou que podem ser corroboradas pelas informaçþes observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e passivos. NĂ­vel 3 LQIRUPDo}HV LQGLVSRQtYHLV HP IXQomR GH SHTXHQD RX QHQKXPD DWLYLGDGH GH PHUFDGR H TXH VmR VLJQLÂżFDQWHV SDUD GHÂżQLomR GR YDORU MXVWR GRV DWLYRV H SDVVLYRV

(P GH GH]HPEUR D )XQGDomR SRVVXL LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV RV TXDLV HVWmR DYDOLDGRV QD KLHUDUTXLD GH YDORU MXVWR no nĂ­vel 1 e 2. 2017 2016 $WLYRV ÂżQDQFHLURV Valor justo por meio do resultado &DL[D H EDQFRV QtYHO

6.595 1.318 $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV YLQFXODGDV D SURYLV}HV WpFQLFDV QtYHO

530 483 EmprĂŠstimos e recebĂ­veis mensurados ao custo amortizado &UpGLWR GH RSHUDo}HV FRP SODQRV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QtYHO

15.110 15.616 &UpGLWRV GH RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QmR UHODFLRQDGRV FRP SODQR GH saĂşde da operadora (nĂ­vel 2) 1.450 1.324 DepĂłsitos judiciais (nĂ­vel 2) 1.536 120 2XWURV YDORUHV H EHQV QtYHO

9.693 3.715 TĂ­tulos e crĂŠditos a receber (nĂ­vel 2) 2.722 2.155 3DVVLYRV ÂżQDQFHLURV 3DVVLYRV ÂżQDQFHLURV PHQVXUDGRV DR FXVWR DPRUWL]DGR 3URYLV}HV WpFQLFDV GH RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QtYHO

11.835 10.957 'pELWRV FRP RSHUDo}HV GH DVVLVWrQFLD j VD~GH QmR UHODFLRQDGRV FRP SODQR GH saúde da operadora (nível 2) 11 5 Fornecedores (nível 2) 3.557 2.221 DÊbitos com partes relacionadas (nível 2) 3.596 7.790 $ )XQGDomR QmR DSOLFD HP GHULYDWLYRV RX HP TXDLVTXHU RXWURV DWLYRV GH ULVFR 2V YDORUHV GH PHUFDGR GRV DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV QmR GLYHUJHP GRV YDORUHV FRQWiEHLV GRV PHVPRV QD H[WHQVmR HP TXH IRUDP SDFWXDGRV H HQFRQWUDP VH UHJLVWUDGRV SRU WD[DV H FRQGLo}HV SUDWLFDGDV QR PHUFDGR SDUD RSHUDo}HV GH QDWXUH]D ULVFR H SUD]R VLPLODUHV 19. &REHUWXUD GH VHJXURV A Fundação adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados SHOD $GPLQLVWUDomR FRPR VX¿FLHQWHV SDUD FREULU HYHQWXDLV VLQLVWURV HP UHODomR j QDWXUH]D GH VXDV DWLYLGDGHV 2V SULQFLSDLV FRQWUDWRV GH VHJXUR YLJHQWHV HP GH GH]HPEUR GH GHVWLQDP VH j FREHUWXUD SDUD IHQ{PHQRV naturais e riscos diversos, em níveis considerados adequados para o ativo imobilizado, especialmente Fiat Clube, sede DGPLQLVWUDWLYD H FHQWURV GH VD~GH FRP R YDORU HP ULVFR GH 5

Diretoria

Conselho curador

&RQVHOKR ÀVFDO

Controller

5HVSRQViYHO WpFQLFR

0DULR *UD]LDQR %RULR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH (PDQXHOH &DSRJQD 'LUHWRU 0iUFLD /~FLD $QGUDGH GRV $QMRV 1DYHV 'LUHWRUD 0iUFLR GH /LPD /HLWH 'LUHWRU

6WHIDQ .HWWHU &RQVHOKHLUR 3UHVLGHQWH

0DULR *UD]LDQR %RULR &RQVHOKHLUR (PDQXHOH &DSSHOODQR &RQVHOKHLUR

(ULND 0RUUHDOH 'LQL] &RQVHOKHLUR /HDQGUR GH 2OLYHLUD 5RGULJXHV *RGLQKR &RQVHOKHLUR 3OtQLR 7UySLD %DUUHWR &RQVHOKHLUR

Luciana Fernandes Brasil Controller

5HJLQD &pOLD GRV 6DQWRV :HUQHFN 0RQWHLUR &RQWDGRUD &5& 0* 2

5HODWyULR GR DXGLWRU LQGHSHQGHQWH VREUH DV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV Aos Conselheiros e Administradores da Fundação Fiat SaĂşde e Bem Estar Betim (MG) OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD )XQGDomR )LDW 6D~GH H %HP (VWDU Âł)XQGDomR´ TXH FRPSUHHQGHP R balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstraçþes do resultado, do resultado abrangente, das PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD )XQGDomR )LDW 6D~GH H %HP (VWDU HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV HQWLGDGHV VXSHUYLVLRQDGDV SHOD $JrQFLD 1DFLRQDO GH 6D~GH 6XSOHPHQWDU Âą $16 Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, HP FRQIRUPLGDGH FRP WDLV QRUPDV HVWmR GHVFULWDV QD VHomR D VHJXLU LQWLWXODGD Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j )XQGDomR GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV HQWLGDGHV VXSHUYLVLRQDGDV SHOD $JrQFLD 1DFLRQDO GH 6D~GH 6XSOHPHQWDU – ANS, e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR

1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH D )XQGDomR continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D Fundação ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. 2V UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GD )XQGDomR VmR DTXHOHV FRP UHVSRQVDELOLGDGH SHOD VXSHUYLVmR GR SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD VHPSUH GHWHFWDP DV HYHQWXDLV GLVWRUo}HV UHOHYDQWHV H[LVWHQWHV $V distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV &RPR SDUWH GD DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR x ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR SODQHMDPRV H H[HFXWDPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD HP UHVSRVWD D WDLV ULVFRV EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR GHWHFomR GH GLVWRUomR relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV x 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD SDUD SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV da Fundação.

x Avaliamos a adequação das políticas contåbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contåbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. x Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contåbil de continuidade operacional e, com base QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQL¿FDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD )XQGDomR 6H FRQFOXLUPRV TXH H[LVWH LQFHUWH]D relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgaçþes nas demonstraçþes ¿QDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGL¿FDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV HVWmR IXQGDPHQWDGDV QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV DWp D GDWD GH QRVVR UHODWyULR 7RGDYLD HYHQWRV RX FRQGLo}HV IXWXUDV podem levar a Fundação a não mais se manter em continuidade operacional. x $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH PDQHLUD FRPSDWtYHO FRP R REMHWLYR de apresentação adequada. &RPXQLFDPR QRV FRP RV UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD D UHVSHLWR HQWUH RXWURV DVSHFWRV GR DOFDQFH SODQHMDGR GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQL¿FDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GH¿FLrQFLDV VLJQL¿FDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWL¿FDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 28 de março de 2018. (5167 <281* Auditores Independentes S.S. &5& 63 2 Clåudia Gomes Pinheiro &RQWDGRUD &5& 0* 2

DIVULGAĂ‡ĂƒO

CONTAGEM

Indústrias reclamam de aumento mÊdio do IPTU em 117% Diretoria do Ciemg teme inviabilização econômica MARA BIANCHETTI Depois da polêmica com a volta da cobrança do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), após quase 30 anos de isenção para imóveis residenciais, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no ano passado, em 2018 o impasse diz respeito ao aumento da taxa para as indústrias. De acordo com o Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), hå dois anos a prefeitura vem praticando correçþes bem acima da inflação e prejudicando a competitividade das empresas locais. De acordo com o diretor do Ciemg, Cåssio Braga, a variação mÊdia de aumento dos valores cobrados em re-

lação a 2017 chegou a 117%, havendo picos de atĂŠ 495%, conforme amostragem de 60 imĂłveis. HĂĄ casos, apresentados posteriormente, que registram aumento superior a 1.000%. “Teoricamente, o imposto ĂŠ calculado sobre o valor venal do imĂłvel. PorĂŠm, a prefeitura adequou o cĂĄlculo ao que seus tĂŠcnicos julgavam ideal e retirou alguns benefĂ­cios das indĂşstrias. Assim, jĂĄ hĂĄ dois anos viemos em uma alta seguida e significativa do imposto, principalmente neste exercĂ­cioâ€?, explicou. Em 2017, aponta ele, a alta variou entre 17% e 21%. â€œĂ‰ preciso impor um limite aos exageros da administração pĂşblica, que tem se portado de forma excessivamente arrecadadora. Estamos em

um ano de recuperação das empresas e esses abusos impactarĂŁo diretamente os negĂłcios e poderemos ter atĂŠ mesmo uma reversĂŁoâ€?, alertou. Sem expediente - A reportagem nĂŁo encontrou ninguĂŠm da Prefeitura de Contagem para comentar o assunto, porque nĂŁo houve expediente na quinta-feira (29). No entanto, Braga adiantou que o secretĂĄrio da Fazenda do municĂ­pio, Gilberto Ramos, jĂĄ se prontificou a atender uma comitiva do Ciemg na prĂłxima terça-feira (3) para tratar do assunto. “A prefeitura indicou sinais de recuo pelo menos no sentido de alongar os prazos de pagamento, pois as guias começam a vencer no dia 10. O Executivo

IndĂşstrias e empresas de Contagem vĂŁo discutir o aumento do IPTU com a prefeitura

seguiu todos os preceitos legais para os aumentos, mas foram feitos de forma abrupta e tirando todos os benefĂ­cios. Isso onerou o investimento industrial na cidade e atĂŠ repeliu outros. Contagem precisa de novas empresas, mas, se for dessa

maneira, nĂŁo vai conseguir atraĂ­-lasâ€?, adiantou. A proposta da entidade ĂŠ escalonar esse aumento do IPTU industrial e em cinco ou seis anos alcançar o aumento proposto pelo Executivo. “O setor estĂĄ extremamente prejudicado

e, se continuarmos desta maneira, com municĂ­pios, estados e UniĂŁo onerando nossas operaçþes, vai ser impossĂ­vel qualquer recuperação, pois, nem sempre ĂŠ possĂ­vel repassar aos nossos clientes esses aumentosâ€?, argumentou.

MINERAĂ‡ĂƒO

Vale aprova nova política de remuneração a acionistas São Paulo - A mineradora Vale informou que seu conselho de administração aprovou na quinta-feira (29) uma nova política de remuneração aos acionistas, que entra em vigor a partir da publicação do resultado do primeiro semestre, segundo fato relevante. De acordo com a companhia, a remuneração ao acionista serå composta por duas parcelas semestrais, a primeira em setembro do ano corrente e a segunda em março do ano subsequente. O valor do dividendo serå de 30% da geração de caixa

medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) menos investimento corrente, apurados no resultado do primeiro semestre, para a parcela de setembro, e no resultado do segundo semestre, para a parcela de março. “A polĂ­tica foi elaborada com o intuito de ser, ao mesmo tempo, agressiva e sustentĂĄvel por um longo perĂ­odo de tempo, podendo ser aplicada em qualquer cenĂĄrio de preço, permitindo ainda, previsibilidade das datas de pagamentos e do montante a ser distribuĂ­doâ€?,

divulgou a Vale no comunicado.

PILAR OLIVARES/REUTERS

Remuneração adicional - O conselho de administração ainda poderå deliberar sobre remuneração adicional, via distribuição de dividendos extraordinårios. O colegiado tambÊm poderå declarar juros sobre o capital próprio no mês de dezembro a cada ano, para pagamento em março do ano seguinte. Nesse caso, os valores serão reduzidos da parcela de março dos dividendos, adicionou a mineradora. (Reuters) Conselho de administração da Vale Ê o responsåvel pelas novas regras para os acionistas


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

AVIAÇÃO

American Airlines anuncia suspensão de rota entre BH e Miami Voo diário deixará de ser operado em agosto THAÍNE BELISSA

Os voos diretos de Belo Horizonte para cidades no exterior que já eram poucos – apenas cinco destinos – vão diminuir ainda mais a partir de agosto. A companhia aérea American Airlines anunciou que, a partir de 21 de agosto, vai cancelar a rota Belo Horizonte- Miami, que tinha um voo diário. Informações de mercado davam conta de que companhias aéreas brasileiras e estrangeiras teriam interesse em ocupar o espaço deixado pela American Airlines, mas até o fechamento desta edição apenas as companhias

Latam Airlines Brasil e Azul Linhas Aéreas Brasileiras responderam, informando que não há previsão para abertura de voos internacionais partindo da Capital. Por meio de nota, a American Airlines informou que o cancelamento dos voos a partir de Belo Horizonte para Miami faz parte de uma série de adaptações que a companhia vem realizando em suas rotas. A empresa afirma que as condições de mercado no Brasil não se recuperaram tão rapidamente quanto o esperado e, por isso, a companhia precisou gerenciar sua capacidade no País. De acordo com a

American Airlines, a decisão de cancelamento ou diminuição de voos é amparada por uma análise de oferta e demanda em cada rota. “A American Airlines opera orgulhosamente no País há quase 28 anos e continua a oferecer mais voos entre o Brasil e os Estados Unidos do que qualquer outra transportadora norte-americana. Após as reduções, continuaremos a atender quatro destinos no País com 59 voos semanais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Manaus”, afirma a empresa. A concessionária que administra o Aeroporto

Companhia aponta que cancelamento faz parte de uma série de adaptações em suas rotas

bém se manifestou em nota, afirmando que a empresa está atenta às necessidades dos clientes, de forma que as rotas oferecidas são constantemente revistas a fim de se detectar a necessidade de ampliação ou readequação. Entretanto, a empresa garante que “no momento, a companhia não tem previsão de novos voos para Belo Horizonte”. Da mesma forma, a Azul Companhias brasileiras - A Linhas Aéreas Brasileiras Latam Airlines Brasil tam- informou que a especulaInternacional de Belo Horizonte (BH Airport), em Confins, informou, por meio de nota, que não “comenta a estratégia comercial das companhias aéreas”. A concessionária também informou que permanece em contato com outras empresas a fim de buscar alternativas e manter o bom atendimento de rotas internacionais em Minas Gerais.

ção de que a companhia poderia preencher o espaço que será deixado pela American Airlines não procede. Atualmente, a Azul oferece duas rotas internacionais, partindo da Capital, sendo três voos semanais para Orlando, na Flórida, e dois voos por dia para Buenos Aires, na Argentina. Além dessas rotas, Belo Horizonte ainda tem voos diretos para Portugal, pela Tap Air Portugal, e para o Panamá, pela Copa Airlines.


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MĂšTUO DOS SERVIDORES DA SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA - COOPSESP CNPJ 05.746.715/0001-01 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores Associados, 6XEPHWHPRV j DSUHFLDomR GH 9 6 DV DV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR em 31/12/2017 da Cooperativa de Economia e CrĂŠdito MĂştuo dos Servidores da Secretaria de Defesa Social do Estado de Minas Gerais Ltda. - COOPSESP, na forma da Legislação em vigor. 1. PolĂ­tica Operacional - Em 2017 a COOPSESP completou 15 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crĂŠdito para seu pĂşblico alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dĂĄ principalmente atravĂŠs da concessĂŁo de emprĂŠstimos e captação de depĂłsitos. 2. Avaliação de Resultados - No exercĂ­cio de 2017, a COOPSESP obteve um resultado de R$ 14.336,36 representando um retorno anual sobre o PatrimĂ´nio LĂ­quido de 0,26%. 3. Ativos - Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 1.809.593,57. Por sua vez a carteira de crĂŠditos representava R$ 4.444.493,56. Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/17 o percentual de 27,98% da carteira, no montante de R$ 1.248.143,59. 4. Captação - As captaçþes somavam o total de R$ 877.808,83. Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/17 o percentual de 96,00% da captação, no montante de R$ 842.707,21. 5. PatrimĂ´nio LĂ­quido - O PatrimĂ´nio LĂ­quido da COOPSESP era de R$ 5.563.159,37 O quadro de associados era composto por 1486 Cooperados. 6. PolĂ­tica de CrĂŠdito - A concessĂŁo de crĂŠdito estĂĄ pautada em prĂŠvia anĂĄlise do propenso tomador, havendo limites de alçadas prĂŠ-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com anĂĄlise do Associado atravĂŠs do “RATINGâ€?(avaliação por pontos), buscando assim garantir ao mĂĄximo a liquidez das operaçþes. A COOPSESP adota a

SROtWLFD GH FODVVLÂżFDomR GH FUpGLWR GH VXD FDUWHLUD GH DFRUGR FRP DV GLUHWUL]HV HVWDEHOHFLGDV QD Resolução CMN nÂş 2.682/99, havendo uma concentração de 97,49% nos nĂ­veis de “A a Câ€?. 7. Governança Corporativa - Governança corporativa ĂŠ o conjunto de mecanismos e controles, LQWHUQRV H H[WHUQRV TXH SHUPLWHP DRV DVVRFLDGRV GHÂżQLU H DVVHJXUDU D H[HFXomR GRV REMHWLYRV da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princĂ­pios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas prĂĄticas de gestĂŁo. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assemblĂŠia geral, que ĂŠ a reuniĂŁo de todos os associados, o poder maior de decisĂŁo. A gestĂŁo GD &RRSHUDWLYD HVWi DOLFHUoDGD HP SDSpLV GHÂżQLGRV FRP FODUD VHSDUDomR GH IXQo}HV &DEHP ao Conselho de Administração as decisĂľes estratĂŠgicas e Ă Diretoria Executiva, a gestĂŁo dos negĂłcios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa sĂŁo auditados por auditor externo, que emite relatĂłrios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos HVVHV SURFHVVRV VmR DFRPSDQKDGRV H ÂżVFDOL]DGRV SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO yUJmR DR TXDO FDEH D FRPSHWrQFLD GH ÂżVFDOL]DU D &RRSHUDWLYD 7HQGR HP YLVWD R ULVFR TXH HQYROYH D LQWHUPHGLDomR ÂżQDQFHLUD D &RRSHUDWLYD DGRWD IHUUDPHQWDV GH JHVWmR 3DUD H[HPSOLÂżFDU QD FRQFHVVmR de crĂŠdito, a Cooperativa adota o Manual de CrĂŠdito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação SICOOB e homologado pela Central. AlĂŠm do Estatuto Social, sĂŁo adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. $ &RRSHUDWLYD DGRWD SURFHGLPHQWRV SDUD FXPSULU WRGDV DV QRUPDV FRQWiEHLV H ÂżVFDLV 7RGRV

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Valores expressos reais – R$) AT I V O Circulante .......................................................... Disponibilidades ............................................ 5HODo}HV ,QWHUÂżQDQFHLUDV ............................... Centralização Financeira - Cooperativas .. Operaçþes de CrĂŠdito ..................................... Operaçþes de CrĂŠdito ................................ (ProvisĂŁo para Operaçþes de CrĂŠdito de Liquidação Duvidosa) ............................... Outros CrĂŠditos .............................................. Rendas a Receber ...................................... Diversos .................................................... Outros Valores e Bens .................................... Despesas Antecipadas ............................... RealizĂĄvel a Longo Prazo ................................. Operaçþes de CrĂŠdito ..................................... Operaçþes de CrĂŠdito ................................ Permanente ........................................................ Investimentos ...................................................... Participaçþes em Cooperativas ................. Imobilizado em Uso ............................................ ImĂłveis de Uso ......................................... Outras Imobilizaçþes de Uso .................... (Depreciaçþes Acumuladas)...................... IntangĂ­vel ............................................................ Ativos IntangĂ­veis ..................................... (Amortização Acumulada) ........................ TOTAL DO ATIVO...........................................

Nota 4 4 5

31/12/2017 4.423.370,09 138.589,38 1.809.593,57 1.809.593,57 2.355.364,91 2.564.462,49

31/12/2016 4.184.585,11 84.263,27 1.706.537,96 1.706.537,96 2.064.040,01 2.160.342,48

PA S S I V O Circulante .......................................................... Depósitos........................................................ Depósitos a Prazo.................................... Outras Obrigaçþes.......................................... Sociais e Estatutårias.................................. Fiscais e Previdenciårias ............................ Diversas...................................................... Patrimônio Líquido........................................... Capital Social ................................................. Reserva de Sobras .......................................... Sobras Acumuladas ........................................

(209.097,58) (96.302,47) 119.100,19 328.761,18 8.868,40 21.506,77 110.231,79 307.254,41 722,04 982,69 722,04 982,69 1.880.031,07 1.652.042,33 5 1.880.031,07 1.652.042,33 1.880.031,07 1.652.042,33 610.949,10 550.768,58 7 330.512,98 281.372,73 330.512,98 281.372,73 8 279.615,20 268.258,01 299.094,19 299.094,19 103.031,83 102.704,74 (122.510,82) (133.540,92) 820,92 1.137,84 11.233,76 11.233,76 (10.412,84) (10.095,92) TOTAL ............................................................... 6.914.350,26 6.387.396,02 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstraçþes contåbeis.

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Nota 9 10

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31/12/2017 1.351.190,89 877.808,83 877.808,83 473.382,06 425.554,36 9.846,76 37.980,94 5.563.159,37 5.431.530,67 120.159,62 11.469,08

6.914.350,26

31/12/2016 1.276.145,56 868.485,69 868.485,69 407.659,87 356.817,42 18.462,74 32.379,71 5.111.250,46 4.957.516,23 118.725,98 35.008,25

6.387.396,02

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos reais – R$) Eventos Capital Subscrito Reserva Legal Sobras ou Perdas Acumuladas Totais Saldos em 31/12/2015 ........................................................ 4.621.104,14 114.349,95 45.720,92 4.781.175,01 Destinação de Sobras ExercĂ­cio Anterior: Ao Capital .......................................................................... 45.720,92 (45.720,92) Movimentaçþes de Capital: Por Subscrição/Realização ................................................. 1.204.563,76 1.204.563,76 Por Devolução ( - ) ............................................................ (913.872,59) (913.872,59) Sobra / Perda LĂ­quida ......................................................... 43.760,31 43.760,31 Destinação da Sobra do ExercĂ­cio: . Fundo de Reserva ............................................................. 4.376,03 (4.376,03) . F A T E S .......................................................................... (4.376,03) (4.376,03) Saldos em 31/12/2016 ....................................................... 4.957.516,23 118.725,98 35.008,25 5.111.250,46 Destinação de Sobras ExercĂ­cio Anterior: Ao Capital .......................................................................... 35.008,25 (35.008,25) Movimentaçþes de Capital: Por Subscrição/Realização ................................................. 1.233.624,96 1.233.624,96 Por Devolução ( - ) ............................................................ (794.618,77) (794.618,77) Sobra / Perda LĂ­quida ......................................................... 14.336,36 14.336,36 Destinação da Sobra do ExercĂ­cio: . Fundo de Reserva ............................................................. 1.433,64 (1.433,64) . F A T E S .......................................................................... (1.433,64) (1.433,64) Saldos em 31/12/2016 ....................................................... 5.431.530,67 120.159,62 11.469,08 5.563.159,37 Saldos em 30/06/2017 ....................................................... 5.164.598,28 118.725,98 487,17 5.283.811,43 Movimentaçþes de Capital: Por Subscrição/Realização ................................................. 621.438,63 621.438,63 Por Devolução ( - ) ............................................................ (354.506,24) (354.506,24) Sobra / Perda LĂ­quida ......................................................... 13.849,19 13.849,19 Destinação da Sobra do ExercĂ­cio: . Fundo de Reserva ............................................................. 1.433,64 (1.433,64) . F A T E S .......................................................................... (1.433,64) (1.433,64) Saldos em 31/12/2017 ....................................................... 5.431.530,67 120.159,62 11.469,08 5.563.159,37 As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis. NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 1. Contexto Operacional - A Cooperativa de Economia e CrĂŠdito MĂştuo dos Servidores da Secretaria de Defesa Social do Estado de Minas Gerais Ltda. - COOPSESP, ĂŠ uma cooperaWLYD GH FUpGLWR VLQJXODU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD QmR EDQFiULD IXQGDGD HP GH GH]HPEUR GH ÂżOLDGD j &RRSHUDWLYD &HQWUDO GDV &RRSHUDWLYDV GH (FRQRPLD H &UpGLWR GR (VWDGR GH Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAĂ‡ĂƒO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nÂş 4.595/64, que dispĂľe sobre a PolĂ­tica e as Instituiçþes MonetĂĄrias, BancĂĄULDV H &UHGLWtFLDV SHOD /HL Qž TXH GHÂżQH D 3ROtWLFD 1DFLRQDO GR &RRSHUDWLYLVPR pela Lei Complementar nÂş 130/09, que dispĂľe sobre o Sistema Nacional de CrĂŠdito Cooperativo e pela Resolução CMN nÂş 4.434/15, do Conselho MonetĂĄrio Nacional, que dispĂľe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crĂŠdito. A COOPSESP tem como DWLYLGDGH SUHSRQGHUDQWH D RSHUDomR QD iUHD FUHGLWtFLD WHQGR FRPR ÂżQDOLGDGH , 3URSRUFLRQDU SRU PHLR GD PXWXDOLGDGH DVVLVWrQFLD ÂżQDQFHLUD DRV DVVRFLDGRV ,, 2IHUHFHU IRUPDomR educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, por meio da ajuda P~WXD GD HFRQRPLD VLVWHPiWLFD H GR XVR DGHTXDGR GR FUpGLWR H ,,, 3UDWLFDU QRV WHUPRV GRV QRUPDWLYRV YLJHQWHV DV VHJXLQWHV RSHUDo}HV GHQWUH RXWUDV FDSWDomR GH UHFXUVRV FRQFHVVmR de crĂŠditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convĂŞnios com RXWUDV LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV H DSOLFDomR GH UHFXUVRV QR PHUFDGR ÂżQDQFHLUR LQFOXVLYH GHSyVLWRV D SUD]R FRP RX VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGR YLVDQGR SUHVHUYDU R SRGHU GH FRPSUD GD moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das Demonstraçþes ContĂĄbeis - As demonstraçþes contĂĄbeis sĂŁo de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, sendo consideradas as alteraçþes exigidas pelas Leis nÂş 11.638/07 e nÂş 11.941/09, adaptadas Ă s peculiaridades da legislação cooperativista e Ă s normas e instruçþes do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano ContĂĄbil das Instituiçþes do Sistema Financeiro Nacional – Cosif. SĂŁo considerados ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientaçþes e as interpretaçþes tĂŠcnicas emitidos pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis – CPC. Dessa forma, as demonstraçþes contĂĄbeis foram revisadas e aprovadas pela Administração em 13 de março de 2018. Em aderĂŞncia ao processo de convergĂŞncia Ă s normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretaçþes foram emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC), as quais serĂŁo aplicadas jV LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV TXDQGR DSURYDGDV SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO 1HVVH VHQWLGR RV 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV Mi DSURYDGRV SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO VmR &3& &RQFHLWXDO %iVLFR 5 5HVROXomR &01 Qž &3& 5 5HGXomR DR 9DORU 5HFXSHUiYHO GH $WLYRV 5HVROXomR &01 Qž &3& 5 'HPRQVWUDo}HV GR )OX[R GH &DL[D 5HVROXomR &01 Qž &3& 5 'LYXOJDomR VREUH 3DUWHV 5HODFLRQDGDV 5HVROXomR &01 Qž &3& 5 3DJDPHQWR %DVHDGR HP $o}HV 5HVROXomR &01 Qž &3& Âą 3ROtWLFDV &RQWiEHLV 0XGDQoD GH (VWLPDWLYD H 5HWLÂżFDomR GH (UUR Âą 5HVROXomR &01 Qž &3& (YHQWR 6XEVHTXHQWH 5HVROXomR &01 Qž &3& Âą 3URYLV}HV 3DVVLYRV &RQWLQJHQWHV H $WLYRV &RQWLQJHQWHV Âą 5HVROXomR CMN nÂş 3.823/09, CPC 33 (R1) - BenefĂ­cios a Empregados – Resolução CMN nÂş4.424/15, CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversĂŁo de demonstraçþes contĂĄbeis - Resolução CMN nÂş 4.524/16, CPC 04 (R1) - Ativo IntangĂ­vel - Resolução CMN nÂş 4.534/16 e CPC 27 - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nÂş 4.535/16. 3. Resumo das Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis - a) Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nÂş 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depĂłsitos EDQFiULRV H DV UHODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH FXUWR SUD]R H GH DOWD OLTXLGH] FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH PXGDQoD GH YDORUHV H OLPLWHV FRP SUD]R GH YHQFLPHQWR LJXDO RX LQIHULRU D dias. b) Operaçþes de crĂŠdito - $V RSHUDo}HV GH FUpGLWR FRP HQFDUJRV ÂżQDQFHLURV SUp Âż[DGRV VmR UHJLVWUDGDV D YDORU IXWXUR UHWLÂżFDGDV SRU FRQWD GH UHQGDV D DSURSULDU H DV RSHUDo}HV GH FUpGLWR SyV Âż[DGDV VmR UHJLVWUDGDV D YDORU SUHVHQWH FDOFXODGDV SRU FULWpULR ÂłSUR UDWD temporisâ€?, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. c) ProvisĂŁo para operaçþes de crĂŠdito - e FRQVWLWXtGD HP PRQWDQWH MXOJDGR VXÂżFLHQWH SHOD $GPLQLVWUDomR para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a anĂĄlise das operaçþes em aberto, as garantias existentes, a experiĂŞncia passada, a caSDFLGDGH GH SDJDPHQWR H OLTXLGH] GR WRPDGRU GR FUpGLWR H RV ULVFRV HVSHFtÂżFRV DSUHVHQWDGRV em cada operação, alĂŠm da conjuntura econĂ´mica. A Resolução CMN nÂş 2.682/99 estabeleFHX RV FULWpULRV SDUD FODVVLÂżFDomR GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR GHÂżQLQGR UHJUDV SDUD FRQVWLWXLção da provisĂŁo para operaçþes de crĂŠdito, as quais estabelecem nove nĂ­veis de risco, sendo AA o risco mĂ­nimo e H o risco mĂĄximo. d) Investimentos - SĂŁo representados por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE, avaliadas pelo mĂŠtodo de custo de aquisição. e) Imobilizado - Os equipamentos de processamento de dados, os mĂłveis, os utensĂ­lios entre RXWURV HTXLSDPHQWRV DV LQVWDODo}HV DV HGLÂżFDo}HV RV YHtFXORV DV EHQIHLWRULDV UHDOL]DGDV em imĂłveis de terceiros e os softwares sĂŁo demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação ĂŠ calculada pelo mĂŠtodo linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota esSHFtÂżFD DEDL[R TXH OHYDP HP FRQVLGHUDomR D YLGD ~WLO HFRQ{PLFD GRV EHQV f) IntangĂ­vel - Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpĂłreos destinados j PDQXWHQomR GD &RRSHUDWLYD RX H[HUFLGRV FRP HVVD ÂżQDOLGDGH 2V DWLYRV LQWDQJtYHLV FRP YLGD ~WLO GHÂżQLGD VmR JHUDOPHQWH DPRUWL]DGRV GH IRUPD OLQHDU QR GHFRUUHU GH XP SHUtRGR estimado de benefĂ­cio econĂ´mico. Os ativos intangĂ­veis compreendem softwares adquiridos de terceiros e sĂŁo amortizados ao longo de sua vida Ăştil estimada. g) Ativos contingentes NĂŁo sĂŁo reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando hĂĄ garantias reais ou decisĂľes judiciais favorĂĄveis sobre as quais nĂŁo cabem mais recursos contrĂĄrios, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de ĂŞxito provĂĄvel, quando aplicĂĄvel, sĂŁo apenas divulgados em notas explicativas Ă s demonstraçþes contĂĄbeis. h) Valor recuperĂĄvel de ativos – “impairmentâ€? - $ UHGXomR GR YDORU UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV QmR ÂżQDQFHLURV LPSDLUPHQW p UHconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperĂĄvel ou de realização. As perdas por “impairPHQW´ TXDQGR DSOLFiYHO VmR UHJLVWUDGDV QR UHVXOWDGR GR SHUtRGR HP TXH IRUDP LGHQWLÂżFDdas. Em 31 de dezembro de 2017 nĂŁo existem indĂ­cios da necessidade de redução do valor UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV QmR ÂżQDQFHLURV i) Demais ativos e passivos - SĂŁo registrados pelo regime de competĂŞncia, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicĂĄvel, os rendimentos e as variaçþes monetĂĄrias auferidas, atĂŠ a data do balanço. Os demais passivos sĂŁo demonstrados pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e das variaçþes monetĂĄrias incorridas. j) ProvisĂľes - SĂŁo reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implĂ­cita como resultado de eventos passados, sendo provĂĄvel que um recurso econĂ´mico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisĂľes sĂŁo registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. k) Passivos contingentes - SĂŁo reconhecidos contabilmente quando, com base na opiniĂŁo de assessores jurĂ­dicos, for considerado provĂĄvel o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provĂĄvel saĂ­da no futuro de recursos para liquidação das açþes, e quando os montantes envolvidos IRUHP PHQVXUDGRV FRP VXÂżFLHQWH VHJXUDQoD $V Do}HV FRP FKDQFH GH SHUGD SRVVtYHO VmR apenas divulgadas em nota explicativa Ă s demonstraçþes contĂĄbeis e as açþes com chance remota de perda nĂŁo sĂŁo divulgadas. l) Obrigaçþes legais - SĂŁo aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explĂ­citos ou implĂ­citos, de uma lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. m) Segregação em circulante e nĂŁo circulante - Os valores realizĂĄveis e exigĂ­veis com prazos inferiores a 360 dias HVWmR FODVVLÂżFDGRV QR FLUFXODQWH H RV SUD]RV VXSHULRUHV, no longo prazo (nĂŁo circulante). n) Apuração do resultado - Os ingressos/receitas e os dispĂŞndios/despesas sĂŁo registrados de acordo com o regime de competĂŞncia. o) Imposto de renda e contribuição social - O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro sĂŁo calculados sobre o resultado apurado em operaçþes consideradas como atos nĂŁo-cooperativos. O resultado apurado em operaçþes realizadas com cooperados ĂŠ isento de tributação. p) Eventos subsequentes - Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstraçþes contĂĄbeis e a data de autoUL]DomR SDUD D VXD HPLVVmR 6mR FRPSRVWRV SRU ‡ HYHQWRV TXH RULJLQDP DMXVWHV VmR DTXHOHV TXH HYLGHQFLDP FRQGLo}HV TXH Mi H[LVWLDP QD GDWD EDVH GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV H ‡ HYHQWRV TXH QmR RULJLQDP DMXVWHV VmR DTXHOHV TXH HYLGHQFLDP FRQGLo}HV TXH QmR H[LVWLDP na data-base das demonstraçþes contĂĄbeis. NĂŁo houve qualquer evento subsequente para as demonstraçþes contĂĄbeis encerradas em 31 de dezembro de 2017. 4. Caixa e equivalentes de caixa - 2 FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D FRPSUHHQGHP Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Disponibilidades ................................................................ 138.589,38 84.263,27 5HODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV Âą FHQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD D .... 1.809.593,57 1.706.537,96 Total .................................................................................. 1.948.182,95 1.790.801,23 D 5HIHUHP VH j FHQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD GDV GLVSRQLELOLGDGHV OtTXLGDV GD &RRSHUDWLYD GHpositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nÂş 4.434/15.

5. Operaçþes de CrĂŠdito - D &RPSRVLomR GD FDUWHLUD GH FUpGLWR SRU PRGDOLGDGH 31/12/2017 Modalidade Circulante NĂŁo Circulante Total 31/12/2015 EmprĂŠstimos ..................... 2.564.462,49 1.880.031.07 4.444.493,56 3.812.384,81 ProvisĂŁo para Perda com Operaçþes de CrĂŠdito ........ (209.097,58) - (209.097,58) (96.302,47) Total .................................. 2.355.364,91 1.880.031,07 4.235.395,98 3.716.082,34 E &RPSRVLomR SRU WLSR GH RSHUDomR H FODVVLÂżFDomR SRU QtYHO GH ULVFR GH DFRUGR FRP D 5HVROXomR &01 Qž NĂ­vel / Percentual de Total em ProvisĂľes Total em ProvisĂľes Risco / Situação 31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2016 A 0,5% Normal 2.248.442,13 11.242,21 2.362.170,11 11.810,85 B 1% Normal 1.185.513,99 11.855,14 688.634,12 6.886,34 B 1% Vencidas 112.564,57 1.125,65 106.535,87 1.065,36 C 3% Normal 430.448,46 12.913,46 380.910,86 11.427,33 C 3% Vencidas 70.310,87 2.109,15 64.119,52 1.923,59 D 10% Normal 107.833,14 10.783,31 116.836,08 11.683,61 D 10% Vencidas 52.337,92 5.233,79 34.886,95 3.488,70 E 30% Normal 24.942,59 7.482,78 9.154,34 2.746,30 E 30% Vencidas 70.639,25 21.191,78 0,00 0,00 F 50% Normal 12.259,62 6.129,81 5.048,46 2.524,23 F 50% Vencidas 17.618,70 8.809,35 0,00 0,00 G 70% Vencidas 4.537,83 3.176,48 4.474,48 3.132,14 H 100% Normal 39.916,81 39.916,81 12.024,07 12.024,07 H 100% Vencidas 67.127,68 67.127,86 27.589,95 27.589,95 Total Normal ................... 4.049.356,74 100.323,52 3.574.778,04 59.102,73 Total Vencido .................. 395.136,82 108.774,06 236.606,77 37.199,74 Total Geral ...................... 4.444.493,56 209.097,58 3.812.384,81 96.302,47 ProvisĂľes ...................... (209.097,58) (96.302,47) Total LĂ­quido .................. 4.235.395,98 3.716.082,34 F 0RYLPHQWDomR GD SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD GH RSHUDo}HV GH FUpGLWR Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Saldo Inicial ................................................................. 96.302,47 73.040,23 Constituiçþes / ReversĂľes no PerĂ­odo .......................... 145.814,29 51.742,47 TransferĂŞncia para PrejuĂ­zo no PerĂ­odo ...................... (33.019,18) (28.480,23) Total ............................................................................. 209.097.58 96.302,47 G &RQFHQWUDomR GRV SULQFLSDLV GHYHGRUHV ............................................... % Carteira % Carteira Descrição 31/12/2017 Total 31/12/2016 Total Maior Devedor ...................... 94.222,55 2,11 120.912,00 3,17 10 Maiores Devedores .......... 719.697,98 16,13 778.300,29 20,38 50 Maiores Devedores .......... 2.320.829,97 52,03 2.171.497,65 56.87 *NĂŁo foram consideradas as hipĂłteses de grupos econĂ´micos. H 0RYLPHQWDomR GH FUpGLWRV EDL[DGRV FRPR SUHMXt]R Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Saldo inicial ................................................................. 95.069,63 78.942,81 Valor das operaçþes transferidas no perĂ­odo ................ 33.019,18 28.480,58 Valor das operaçþes recuperadas no perĂ­odo .............. (5.716,18) (12.353,76) Total ............................................................................. 122.372,63 95.069,63 I 5HFHLWDV GH 2SHUDo}HV GH &UpGLWR Descrição 31/12/2017 31/12/2016 EmprĂŠstimos e tĂ­tulos descontados .............................. 1.025.239,68 774.548,00 Recuperação de crĂŠditos baixados como prejuĂ­zo ....... 11.963,90 18.179,99 Total ............................................................................. 1.037.203,58 792.727,99 6. Outros CrĂŠditos - Valores referentes Ă s importâncias devidas a Cooperativa por pessoas ItVLFDV RX MXUtGLFDV GRPLFLOLDGDV QR SDtV FRQIRUPH GHPRQVWUDGR D VHJXLU Descrição 2017 2016 Rendas a Receber (a) ................................................... 8.868,40 21.506,77 Fundo Fixo ................................................................... 3.000,00 3.000,00 Adiantamento a Fornecedores...................................... 1.796,17 2.917,77 Outros impostos e Contrib.a Compensar ..................... 127.22 2.917,77 Empresas Desconto em Folha (b) ................................ 105.236,89 298.833,64 Valores a Regularizar ................................................... 31,51 2.503,00 Valores a Receber Boletos/DepĂłsitos .......................... 40,00 2.503,00 Total ............................................................................. 119.100,19 328.761,18 (a) Em Rendas a Receber estĂĄ registrada a receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CECREMGE. (b) Este valor ĂŠ referente a recebimentos de capital descontado em folha de pagamento pela SEPLAG, cujo repasse Ă cooperativa, foi efetuado em janeiro/2018. 7. Investimentos - O saldo ĂŠ representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE. 8. Imobilizado de Uso - e GHPRQVWUDGR SHOR FXVWR GH DTXLVLomR menos depreciação acumulada. As depreciaçþes sĂŁo calculadas pelo mĂŠtodo linear, com base HP WD[DV GHWHUPLQDGDV SHOR SUD]R GH YLGD ~WLO HVWLPDGR FRQIRUPH R HVWDEHOHFLGR DEDL[R Descrição Taxa de Depreciação 2017 2016 Terrenos................................................... 15.537,49 15.537,49 (GLÂżFDo}HV .............................................. 4% 283.556,70 283.556,70 Instalaçþes ............................................... 10% 1.525,00 1.525,00 MĂłveis e Equipamentos .......................... 10% 39.288,05 39.288,05 MĂĄquinas ................................................. 10% 979,70 979,70 Sistema de Comunicação ........................ 10% 788,00 788,00 Sistema de Processamento de Dados ...... 20% 22.351,08 22.351,08 Sistema de Segurança ............................. 10% 4.100,00 4.100,00 VeĂ­culos ................................................... 20% 34.000,00 33.672,91 TOTAL ................................................... 402.126,02 401.798,93 Depreciação acumulada .......................... -122.510,82 -133.540,92 TOTAL ................................................... 279.615,70 268.258,01 9. DepĂłsitos 2V GHSyVLWRV D SUD]R UHFHEHP HQFDUJRV ÂżQDQFHLURV FRQWUDWDGRV 2V GHSyVLWRV DWp R OLPLWH GH R$ 250 mil por CPF/CNPJ estĂŁo garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de CrĂŠdito (FGCoop), constituĂ­do conforme Resoluçþes CMN nÂş 4.150/12 e nÂş 4.284/13. Esse fundo tem como instituiçþes associadas as cooperativas singulares de crĂŠdito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de CrĂŠdito Cooperativo (SNCC), alĂŠm disso, tem o objetivo de prestar garantia de crĂŠditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinĂĄria das instituiçþes associadas ao Fundo ĂŠ de 0,0125% dos saldos das obrigaçþes garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de CrĂŠdito dos bancos, o FGC, que considera os depĂłsitos Ă vista e a prazo, e as letras de crĂŠdito do agronegĂłcio, de acordo com a Resolução CMN nÂş 4.150/12. 10. Outras Obrigaçþes - 10.1 Sociais e EstatutĂĄrias Descrição 31/12/2017 31/12/2016 FATES - Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (a) ................................................................... 64.900,47 67.894,83 Cotas de capital a pagar (b).......................................... 345.354,90 273.623,60 Sobras LĂ­quidas a Distribuir (c) ................................... 15.298,99 15.298,99 Total ............................................................................. 425.554,36 356.817,42 (a) O FATES ĂŠ destinado a atividades educacionais, Ă prestação de assistĂŞncia aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituĂ­do pelo resultado dos atos nĂŁo-cooperados e 10% das sobras lĂ­quidas do exercĂ­cio, conforme determinação estatutĂĄria. $ FODVVLÂżFDomR GHVVHV YDORUHV HP FRQWD SDVVLYD VHJXH GHWHUPLQDomR GR 3ODQR &RQWiELO GDV Instituiçþes do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. (b) O saldo de Cotas de capital a pagar ĂŠ referente a pedidos de desligamentos de associados efetuados em anos anteriores que serĂŁo devolvidos no ano de 2018. (c) O saldo de Sobras LĂ­quidas a Distribuir refere-se a sobras do ano de 2009, de associados que ainda nĂŁo compareceram Ă Cooperativa para retirada dos valores a que tem direito. 10.2 Diversas Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Despesas de Pessoal (a) ............................................... 14.983,57 14.926,27 Outras Despesas Administrativas................................. 8.077,38 7.430,65 Credores Diversos – PaĂ­s ............................................. 13.566,91 8.669,71 Bloqueio Judicial de Capital ........................................ 1.353,08 1.353,08 Total ............................................................................. 37.980,94 32.379,71 (a) Refere-se Ă provisĂŁo de fĂŠrias e encargos de fĂŠrias. 11. Instrumentos Financeiros - A &2236(63 RSHUD FRP GLYHUVRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV FRP GHVWDTXH SDUD GLVSRQLELOLGDGHV UHODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR H GHSyVLWRV D SUD]R 2V LQVWUXPHQWRV

esses mecanismos de controle, alĂŠm de necessĂĄrios, sĂŁo fundamentais para levar aos associados e Ă sociedade em geral a transparĂŞncia da gestĂŁo e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8. Conselho Fiscal - Eleito anualmente na AGO, com mandato atĂŠ Ă AGO de 2020, o Conselho Fiscal tem função complementar Ă do Conselho de Administração. Sua UHVSRQVDELOLGDGH p YHULÂżFDU GH IRUPD VLVWHPiWLFD RV DWRV GD DGPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. 9. CĂłdigo de Ética - Todos os integrantes da equipe da COOPSESP aderiram, em 2012, por meio de comSURPLVVR ÂżUPDGR DR FyGLJR GH eWLFD H GH &RQGXWD 3URÂżVVLRQDO SURSRVWR SHOD &RQIHGHUDomR Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAĂ‡ĂƒO. A partir de entĂŁo, todos os novos funcionĂĄrios, ao ingressar na cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria - A Ouvidoria, constituĂ­da em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispĂľe de diretor responsĂĄvel pela ĂĄrea e de um Ouvidor. Atende Ă s manifestaçþes recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto SRU VLVWHPD WHFQROyJLFR HVSHFtÂżFR DWHQGLPHQWR YLD ''* H VtWLR QD LQWHUQHW LQWHJUDGR com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuĂĄrios de nossos produtos, alĂŠm de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercĂ­cio de 2017, a Ouvidoria da COOPSESP nĂŁo registrou manifestaçþes de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. 11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de CrĂŠdito - FGCoop - De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de CrĂŠdito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de

crĂŠditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, atĂŠ o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operaçþes de asVLVWrQFLD GH VXSRUWH ÂżQDQFHLUR H GH OLTXLGH] FRP HVVDV LQVWLWXLo}HV 2 &RQVHOKR 0RQHWiULR Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituiçþes DVVRFLDGDV DR )XQGR *DUDQWLGRU GR &RRSHUDWLYLVPR GH &UpGLWR )*&RRS UDWLÂżFD WDPEpP seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nÂş 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituiçþes associadas todas as cooperativas singulares de crĂŠdito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de CrĂŠdito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2Âş da Resolução/CMN nÂş 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinĂĄria das instituiçþes associadas ao Fundo ĂŠ de 0,0125%, dos saldos das obrigaçþes garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de CrĂŠditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depĂłsitos Ă vista e a prazo, as letras de crĂŠdito do agronegĂłcio, entre outros. As contribuiçþes ao FGCoop pelas instituiçþes a ele associadas tiveram inĂ­cio a partir do mĂŞs de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4Âş do art. 3Âş da Circular 3.700, de 06/03/2014. inda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo serĂĄ exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e estĂĄ estruturada de modo a permitir a efetiva representaWLYLGDGH GDV DVVRFLDGDV VHMDP HODV FRRSHUDWLYDV LQGHSHQGHQWHV RX ÂżOLDGDV D VLVWHPDV cooperativistas de crĂŠdito, sendo o direito de voto proporcional Ă s respectivas contribuiçþes ordinĂĄrias. Agradecimentos - Agradecemos aos nossos associados pela preferĂŞncia e conÂżDQoD H DRV IXQFLRQiULRV H FRODERUDGRUHV SHOD GHGLFDomR Belo Horizonte (MG), 13 de março de 2018. CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO - MANDATO ATÉ A AGO/2019 Reinaldo JosĂŠ de MagalhĂŁes - Presidente do Conselho de Administração JosĂŠ Braz Figueiredo Chaves – Diretor Coordenador e Financeiro AntĂ´nio JoĂŁo dos Reis - Diretor Administrativo e Comercial Ediraldo JosĂŠ Marques Bicalho BrandĂŁo – Conselheiro efetivo Ivan Viana Alves – Conselheiro Efetivo Jorge Sarsur Neto - Conselheiro Efetivo Neide de Souza JanuĂĄrio - Conselheiro Efetivo

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos reais – R$) Nota 2Âş SEMESTRE 2017 31/12/2017 Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira ............................................... 543.574,57 1.037.318,10 Operaçþes de CrĂŠdito ................................................................................................. 5 543.553,54 1.037.203,58 Resultado de Operaçþes com TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios ..................................... 21,03 114,52 Despesas (DispĂŞndios) da Intermediação Financeira ........................................... (143.833,01) (221.653,87) Operaçþes de Captação no Mercado .......................................................................... (35.844,43) (75.837,58) ProvisĂŁo para Operaçþes de CrĂŠditos ........................................................................ (107.988,58) (145.816,29) Resultado Bruto Intermediação Financeira .......................................................... 399.741,56 815.664,23 Outras Receitas / Despesas (Ingressos / DispĂŞndios) Operacionais ..................... (396.421,65) (811.857,16) Despesas (DispĂŞndios) de Pessoal ............................................................................. (219.285,73) (500.217,53) Outras Despesas (DispĂŞndios) Administrativas ......................................................... (245.174,46) (510.509,49) Despesas (DispĂŞndios) TributĂĄrias............................................................................. (7.686,25) (22.633,78) Ingressos de DepĂłsitos Intercooperativos .................................................................. 63.303,91 156.397,03 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais ................................................................. 13 6.599,33 61.738,79 Receita de Prestação de Serviços ............................................................................... 6.704,17 6.704,17 Outras Despesas (DispĂŞndios) Operacionais ............................................................. (882,62) (3.336,35) Resultado Operacional ............................................................................................ 3.319,91 3.807,07 Resultado NĂŁo Operacional .................................................................................... 16.000,00 16.000,01 Sobras / Perdas antes das Destinaçþes ................................................................... 19.319,91 19.807,08 Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................................... (5.470,72) (5.470,72) Sobras LĂ­quidas do exercĂ­cio .................................................................................. 13.849,19 14.336,36 Destinaçþes legais e EstatutĂĄrias ............................................................................ (2.867,28) (2.867,28) F.A.T.E.S. ................................................................................................................... (1.433,64) (1.433,64) Reserva Legal............................................................................................................. (1.433,64) (1.433,64) Lucro / PrejuĂ­zo (Sobra / Perda) LĂ­quido .............................................................. 10.981,91 11.469,08 As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis.

31/12/2016 792.822,61 792.727,99 94,62 (141.906,25) (90.163,43) (51.742,82) 650.916,36 (607.526,07) (506.881,94) (430.443,47) (21.082,75) 297.998,77 55.169,19 (2.285,87) 43.390,29 370,02 43.760,31 43.760,31 (8.752,06) (4.376,03) (4.376,03) 35.008,25

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos reais – R$) DESCRIĂ‡ĂƒO 2Âş SEMESTRE 2017 31/12/2017 31/12/2016 Atividades Operacionais Sobra / Perda do ExercĂ­cio Antes da Tributação ........................................................... 19.319,91 19.807,08 43.760,31 IRPJ / CSLL ........................................................................................................................ (5.470,72) (5.470,72) ProvisĂŁo para Perda com Operaçþes de CrĂŠdito ................................................................. 99.979,19 112.795,11 23.262,24 Participaçþes no Lucro (Sobra) ........................................................................................... 12.175,26 22.959,73 18.362,56 126.003,64 150.091,20 85.385,11 Aumento (Redução) em Ativos Operacionais ................................................................. Operaçþes de CrĂŠdito .......................................................................................................... (327.257,44) (632.108,75) (749.975,46) Outros CrĂŠditos ................................................................................................................... 240.724,75 209.660,99 (207.541,46) Outros Valores e Bens ......................................................................................................... 1.342,95 260,65 (86,71) Aumento (Redução) em Passivos Operacionais ............................................................. Outros DepĂłsitos................................................................................................................. (14.212,84) 9.323,14 (79.568,57) Outras Obrigaçþes ............................................................................................................... (5.464,63) 65.722,19 1.582,17 Caixa LĂ­quido Aplicado em Atividades Operacionais ................................................... 21.136,43 (197.050,58) (950.204,92) Atividades de Investimentos............................................................................................. InversĂľes em Imobilizado de Uso ....................................................................................... (34.000,00) (2.790,00) InversĂľes em Investimentos ................................................................................................ (49.140,25) (41.852,48) Aplicação no IntangĂ­vel ...................................................................................................... Caixa LĂ­quido Aplicado / Originado em Investimentos ................................................ (83.140,25) (44.642,48) Atividades de Financiamentos ......................................................................................... Aumento por Aportes de Capital......................................................................................... 621.438,63 1.233.624,96 1.204.563,76 Devolução de Capital Ă Cooperados ................................................................................... (354.506,24) (794.618,77) (913.872,59) FATES - Resultado de Atos NĂŁo Cooperativos................................................................... (1.433,64) (1.433,64) (4.376,03) Caixa LĂ­quido Aplicado / Originado em Financiamentos ............................................. 265.498,75 437.572,55 286.315,14 Aumento / Redução LĂ­quida das Disponibilidades ........................................................ 286.635,18 157.381,72 (708.532,26) 0RGLÂżFDo}HV HP 'LVSRQLELOLGDGHV /tTXLGD .................................................................... No InĂ­cio do PerĂ­odo ........................................................................................................... 1.661.547,77 1.790.801,23 2.499.333,49 No Fim do PerĂ­odo .............................................................................................................. 1.948.182,95 1.948.182,95 1.790.801,23 Variação LĂ­quida das Disponibilidades........................................................................... 286.635,18 157.381,72 (708.532,26) As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis. ÂżQDQFHLURV DWLYRV H SDVVLYRV HVWmR UHJLVWUDGRV QR EDODQoR SDWULPRQLDO D YDORUHV FRQWiEHLV RV FRQVLGHUDGDV VXÂżFLHQWHV SHOD $GPLQLVWUDomR H SHORV DJHQWHV VHJXUDGRUHV SDUD ID]HU IDFH j RFRUquais se aproximam dos valores justos. 12. PatrimĂ´nio LĂ­quido - a) Capital Social - O carĂŞncia de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, nĂŁo fazem parte do espital social ĂŠ representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado copo de auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis, consequentemente, nĂŁo foram examinadas pelos por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito a um voto, nossos auditores independentes. 17. Ă?ndice de Basileia - O PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia (PR) da independentemente do nĂşmero de suas cotas-partes. b) Reserva Legal - Representada pelas Cooperativa encontra-se compatĂ­vel com o grau de risco da estrutura dos ativos em 31 de dezemdestinaçþes estatutĂĄrias das sobras, no percentual de 10%, ĂŠ utilizada para reparar perdas bro de 2017. 18. Gerenciamento de Risco e de Capital - Risco Operacional - 1. As diretrizes e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas - As sobras sĂŁo para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na PolĂ­tica Institucional de distribuĂ­das e apropriadas conforme o Estatuto Social, as normas do Banco Central do Brasil Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração e a posterior deliberação da Assembleia Geral OrdinĂĄria (AGO). Atendendo Ă instrução do do Sicoob Confederação, entidade responsĂĄvel por prestar os serviços de gestĂŁo centralizada do BACEN, por meio da Carta Circular nÂş 3.224/06, o Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educaciorisco operacional para as entidades do Sicoob. 2. O processo de gerenciamento do risco operacional e Social – FATES ĂŠ registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se QDO FRQVLVWH QD DYDOLDomR TXDOLWDWLYD GRV ULVFRV SRU PHLR GDV HWDSDV GH LGHQWLÂżFDomR DYDOLDomR destina, conforme a Lei nÂş 5.764/71. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria, realizada em 27 de abril tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. 3. As perdas de 2017, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercĂ­cio operacionais sĂŁo comunicadas Ă Ă rea de Controles Internos que interage com os gestores das ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH QR YDORU GH 5 iUHDV H LGHQWLÂżFD IRUPDOPHQWH DV FDXVDV D DGHTXDomR GRV FRQWUROHV LPSOHPHQWDGRV H D QHFHVVL13. Outros Ingressos/Rendas Operacionais dade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. 4. Os resulDescrição 31/12/2017 31/12/2016 tados sĂŁo apresentados Ă Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. 5. A metodologia Recuperação de Encargos e Despesas.......................... 12.598,24 13.300,47 GH DORFDomR GH FDSLWDO SDUD ÂżQV GR 1RYR $FRUGR GD %DVLOHLD XWLOL]DGD SDUD GHWHUPLQDomR GD Outras Rendas Operacionais (a)................................... 49.140,25 41.868,72 parcela de risco operacional (RWAopad) ĂŠ a Abordagem do Indicador BĂĄsico (BIA). 6. Em cumTotal ............................................................................. 61.738,79 55.169,19 primento Ă Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponĂ­vel no sĂ­tio do Sicoob (www.sicoob. 14. Partes Relacionadas - As partes relacionadas existentes sĂŁo as pessoas fĂ­sicas que tĂŞm com.br) relatĂłrio descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional. Riscos de Merautoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa cado e de Liquidez - O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Coopsesp objetiva e dos membros prĂłximos da famĂ­lia de tais pessoas. As operaçþes sĂŁo realizadas no congarantir a aderĂŞncia Ă s normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio texto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuiçþes estabelecidas em redas boas prĂĄticas de gestĂŁo de riscos, na forma instruĂ­da nas Resoluçþes CMN 3.464/2007 e JXODPHQWDomR HVSHFtÂżFD $V RSHUDo}HV FRP WDLV SDUWHV UHODFLRQDGDV QmR VmR UHOHYDQWHV QR 4.090/2012. 2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolucontexto global das operaçþes da cooperativa, e se caracterizam basicamente por transaçþes ção CMN 4.090/2012, a Coopsesp aderiu Ă estrutura Ăşnica de gestĂŁo dos riscos de mercado e de ÂżQDQFHLUDV HP UHJLPH QRUPDO GH RSHUDo}HV FRP REVHUYkQFLD LUUHVWULWD GDV OLPLWDo}HV LPSRVliquidez do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. tas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicaçþes (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco e resgates de RDC e operaçþes de crĂŠdito. Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatĂłrio disponĂ­vel no sĂ­tio 0RQWDQWH GDV RSHUDo}HV DWLYDV H SDVVLYDV QR H[HUFtFLR GH www.sicoob.com.br. 3. No gerenciamento do risco de mercado sĂŁo adotados procedimentos paGURQL]DGRV GH LGHQWLÂżFDomR GH IDWRUHV GH ULVFR GH FODVVLÂżFDomR GD FDUWHLUD GH QHJRFLDomR WUDMONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação Ă carteira total ding) e nĂŁo negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de liR$ 119.616,99 2,94% mites de risco, de testes de stress e de aderĂŞncia ao modelo de mensuração de risco (backtesting). 2SHUDo}HV DWLYDV H SDVVLYDV Âą VDOGR HP 1R JHUHQFLDPHQWR GR ULVFR GH OLTXLGH] VmR DGRWDGRV SURFHGLPHQWRV SDUD LGHQWLÂżFDU DYDOLDU PRQLWRUDU H FRQWURODU D H[SRVLomR DR ULVFR GH OLTXLGH] OLPLWH PtQLPR GH OLTXLGH] Ă€X[R GH FDL[D Natureza da Valor da PCLD (ProvisĂŁo para % da Operação de projetado, testes de stress e planos de contingĂŞncia. 5. NĂŁo obstante a centralização do gerenciaOperação de Operação de CrĂŠdito de Credito em mento dos riscos de mercado e de liquidez, a Coopsesp possui estrutura compatĂ­vel com a natuCrĂŠdito CrĂŠdito Liquidação Duvidosa Relação Ă Carteira Total reza das operaçþes e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional EmprĂŠstimo 62.533,41 1.013,077 1,41% Ă dimensĂŁo da exposição ao risco de liquidez da entidade. Risco de CrĂŠdito - 1 O gerenciamento OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 31/12/17 de risco de crĂŠdito da Coopsesp objetiva garantir a aderĂŞncia Ă s normas vigentes, maximizar o uso Aplicaçþes Financeiras % em relação Ă carteira total Taxa MĂŠdia - % do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negĂłcios de crĂŠdito por meio das boas prĂĄticas de 212.232,76 24,18% POUPANÇA + 0,10 gestĂŁo de riscos. 2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nÂş 3.721/2009, a Coopsesp aderiu Ă estrutura Ăşnica de gestĂŁo do risco de crĂŠdito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confede)RUDP UHDOL]DGDV WUDQVDo}HV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV QDV IRUPDV GH GHSyVLWR D SUD]R H HPração (Sicoob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo SUpVWLPRV GHQWUH RXWUDV j WD[D UHPXQHUDomR UHODFLRQDGD QR TXDGUR DEDL[R SRU PRGDOLGDGH do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatĂłrio disponĂ­vel no sĂ­tio www. Natureza das Operaçþes Taxas aplicadas em Taxa aprovada pelo Conselho de sicoob.com.br. 3. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de anĂĄlises de H $WLYDV H 3DVVLYDV UHODomR jV SDUWHV $GPLQLဧUDomR 'LUHWRULD ([HFXWLYD risco de clientes e de operaçþes, de criação e de manutenção de polĂ­tica Ăşnica de risco de crĂŠdito EmprĂŠstimos para o Sicoob, alĂŠm do monitoramento das carteiras de crĂŠdito das cooperativas. 4. NĂŁo obstante Limite atĂŠ R$ 120.000,00 1,00% a 2,60% 1,00% a 3,50% a centralização do gerenciamento de risco de crĂŠdito, a Coopsesp possui estrutura compatĂ­vel com Aplicação Financeira POUPANÇA + 0,10% POUPANÇA + 0,10% a natureza das operaçþes, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional Ă dimensĂŁo da exposição ao risco de crĂŠdito da entidade. Gerenciamento de Capital - 1. A estruNo exercĂ­cio de 2017, os benefĂ­cios monetĂĄrios destinados Ă s partes relacionadas foram retura de gerenciamento de capital da Coopsesp objetiva garantir a aderĂŞncia Ă s normas vigentes e SUHVHQWDGRV SRU KRQRUiULRV H DMXGD GH FXVWR DSUHVHQWDQGR VH GD VHJXLQWH IRUPD PLQLPL]DU R ULVFR GH LQVXÂżFLrQFLD GH FDSLWDO SDUD ID]HU IDFH DRV ULVFRV HP TXH D HQWLGDGH HVWi BENEFĂ?CIOS MONETĂ RIOS (R$) exposta, por meio das boas prĂĄticas de gestĂŁo de capital, na forma instruĂ­da na Resolução CMN HonorĂĄrios............................................................................... 205.309,64 3.988/2011. 2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Coopsesp aderiu Ajuda de Custo Diretoria ........................................................ 24.759,95 Ă estrutura Ăşnica de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional IRRF s/HonorĂĄrios da Diretoria .............................................. 20.257,49 das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em reINSS ........................................................................................ 57.288,55 latĂłrio disponĂ­vel no sĂ­tio www.sicoob.com.br. 3. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contĂ­nuo de monitoramento do capital, e ĂŠ realizado pelas entidades do Sicoob 15. Cooperativa Central - O SICOOB CENTRAL CECREMGE ĂŠ uma sociedade cooperativista FRP REMHWLYR GH D DYDOLDU D QHFHVVLGDGH GH FDSLWDO SDUD ID]HU IDFH DRV ULVFRV D TXH DV HQWLGDGHV TXH WHP SRU REMHWLYR D RUJDQL]DomR HP FRPXP HP PDLRU HVFDOD GRV VHUYLoRV HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLGR 6LFRRE HVWmR VXMHLWDV E SODQHMDU PHWDV H QHFHVVLGDGH GH FDSLWDO FRQVLGHUDQGR RV REMHWLYRV URV H DVVLVWHQFLDLV GH VXDV ÂżOLDGDV FRRSHUDWLYDV VLQJXODUHV LQWHJUDQGR H RULHQWDQGR VXDV DWLYLGDHVWUDWpJLFRV GDV HQWLGDGHV GR 6LFRRE F DGRWDU SRVWXUD SURVSHFWLYD DQWHFLSDQGR D QHFHVVLGDGH GH des, de forma autĂ´noma e independente, por meio dos instrumentos previstos na legislação perticapital decorrente de possĂ­veis mudanças nas condiçþes de mercado. 4. Adicionalmente, sĂŁo reanente e pelas normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como a facilitação da utilização lizadas tambĂŠm simulaçþes de eventos severos em condiçþes extremas de mercado, com a conserecĂ­proca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus quente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. 19. Outros assuntos - Foi REMHWLYRV FDEH DR 6,&22% &(175$/ &(&5(0*( D FRRUGHQDomR GDV DWLYLGDGHV GH VXDV ÂżOLDpublicada, em 23 de fevereiro de 2017, R CMN das, a difusĂŁo e o fomento do cooperativismo de crĂŠdito, a orientação e a aplicação dos recursos m m captados, a implantação e a implementação de controles internos voltados para os sistemas que R CMN DFRPSDQKDP LQIRUPDo}HV HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUDV RSHUDFLRQDLV H JHUHQFLDLV HQWUH RXWUDV PHGLGDV Em C G R A COOPSESP responde solidariamente pelas obrigaçþes contraĂ­das pelo SICOOB CENTRAL C m m m m m CECREMGE perante terceiros, atĂŠ o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever R CMN m m proporcionalmente Ă sua participação nessas operaçþes. As demonstraçþes contĂĄbeis do SICOOB B H MG m CENTRAL CECREMGE, referentes Ă data base 30 de junho de 2017, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatĂłrio de auditoria sobre as demonstraçþes contĂĄbeis, R n d d M h D P C A m GDWDGR GH GH DJRVWR GH FRP RSLQLmR VHP PRGLÂżFDomR $ DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV B F u d Ch D A m C m contĂĄbeis referentes a data base 31 de dezembro de 2017, nĂŁo foi concluĂ­da atĂŠ a data base da An n d R D C F aprovação das demonstraçþes, objeto dessa publicação. 16. Seguros contratados – NĂŁo auditado M d F m d O & &5& 0* - A Cooperativa adota a polĂ­tica de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas sĂŁo A C C

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ECONOMIA ENERGIA

Lucro líquido da Cemig avança 200% e vai a R$ 1 bi Resultado de 2017 é quase o triplo do apurado em 2016, R$ 334,7 mi CHARLES DUARTE SILVA

LEONARDO FRANCIA

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) alcançou lucro líquido de R$ 1,001 bilhão em 2017, 199,7% de crescimento, praticamente o triplo do lucro de 2016 (R$ 334,7 milhões). Ao longo do ano passado, a companhia vendeu mais energia para os segmentos residencial e comércio e serviços, mas uma queda de 8,8% nas vendas para a indústria em relação a 2016 puxou para baixo a comercialização total de energia pela companhia, que caiu 1,3%, em igual confronto, sem considerar o consumo próprio. Conforme informou a companhia em seu relatório de resultados, as vendas de energia para o segmento residencial em 2017 cresceram 0,9% sobre 2016; para o comércio e serviços, a alta foi de 14,2%; para o setor rural, houve aumento de 2,1%; para o poder público, queda de 2,2%; e para a indústria, a retração foi de 8,8%. Com isso, as vendas totais de energia da estatal caíram 1,3% no ano passado. A Cemig explicou que a queda das vendas para o parque produtivo mineiro aconteceu devido à migração de consumidores desse segmento para o ambiente de livre contratação. A companhia também reforçou que a atividade econômica no País em 2017 causou impacto no consumo de energia pela indústria. A geração de caixa da companhia, medida pelo Lajida, cresceu 39,6% em 2017, somando R$ 3,4 milhões, contra R$ 2,6 milhões. A estatal acredita que a melhoria da lucratividade é uma tendência para os próximos anos. Nesse sentido, a revisão tarifária prevista para a Cemig Distribuição (Cemig D) pode ter colaboração decisiva. Reajuste de tarifas - A proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de um reajuste médio de 25,87% nas tarifas da Cemig D. Para consumidores conectados à alta tensão, ou seja, grandes consumidores,

Consumo de energia sobe 2,5% no Brasil São Paulo - O consumo de energia no País apresenta um aumento de 2,5% em março, em relação ao mesmo mês do ano passado, para 65.304 MW médios, segundo dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 27 de março, informou na quinta-feira (29) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Conforme a entidade, a alta foi influenciada pelas temperaturas mais elevadas durante o mês. No Ambiente de Contratação Regulado (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, o consumo subiu 1,7%, índice que considera a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). Sem esse efeito, o aumento alcançaria 3,4% no período. Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo avançou 4,5%, número que incorpora o impacto das novas cargas vindas do ACR. Desconsiderado esse efeito, o consumo no chamado mercado livre se

manteria igual ao do ano anterior. Entre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de veículos (+10%), metalurgia e produtos de metal (+4,8%) e manufaturados diversos (+2,2%) registraram aumento no consumo, mesmo sem o impacto da migração na análise. Já os segmentos que apresentam a maior retração, no mesmo cenário sem migração, foram: químico (-8,1%), de bebidas (-4,6%) e de minerais não metálicos (-3,5%).

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que as contas de luz continuarão com bandeira verde no mês de abril. Com isso, os consumidores não terão que pagar taxa adicional no próximo mês. A bandeira verde está em vigor desde janeiro. A bandeira verde sinaliza manutenção de condições de geração de energia favoráveis. “Apesar da bandeira verde, é importante que os consumidores mantenham as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica.”, informou a Aneel. O sistema leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista (PLD). A bandeira verde continua sem taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3 a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5 a cada 100 kWh.

Expansão - A geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) por sua vez somou 68.961 MW médios, o que corresponde a um aumento 2,9% em relação ao mesmo período de 2017. A expansão foi impulsionada pela maior produção das usinas hidráulicas (+4,7%), incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, e eólicas (+5,5%). A geração térmica, por sua vez, registrou queda de 9,3% no período. (AE)

Contas de luz manterão bandeira verde em abril

Geração de caixa da Cemig cresceu 39,6% em 2017, somando o total de R$ 3,4 milhões

como a indústria e empresas de Minas, o aumento seria de 34,41%, e para a baixa tensão (pequenos consumidores), a alta seria de 22,73%. Os índices finais devem ser aprovados no fim de maio, em reunião de diretoria da Aneel, e entram em vigor a partir do dia 28 do mesmo mês. A proposta da agência é relativa ao quarto ciclo de revisão tarifária da Cemig, processo que é feito de quatro em quatro anos, com o objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão. Ainda de acordo com o balanço financeiro da Ce-

mig, o valor de mercado da empresa caiu de R$ 9,7 bilhões em 2016 para R$ 8,5 bilhões ao final de 2017, um recuo de 12,4%. Nessa mesma comparação, a receita líquida da companhia passou de R$ 18,7 bilhões para R$ 21,7 bilhões no ano passado, aumento de 16%. Dívida – A Cemig informou que sua dívida chegava a aproximadamente R$ 8,7 bilhões, com vencimento em 2017 e 2018. Após mais de 20 anos ausente do mercado internacional de dívida, a empresa captou recursos no exterior, através da Cemig Geração e Transmissão (Ce-

mig GT)T, de US$ 1 bilhão (R$ 3,2 bilhões) em bonds, com vencimento em 2024. Além disso, a estatal realizou o reperfilamento de R$ 3,4 bilhões da sua dívida. Essas ações possibilitaram, em conjunto, o equilíbrio do fluxo de caixa e o alongamento do prazo médio das dívidas. Na prática, a Cemig mais que dobrou o prazo médio de suas dívidas e aprimorou a sua qualidade de crédito. O endividamento da companhia, ao final do ano passado, era de R$ 14,3 bilhões. O cronograma de amortizações da dívida tem prazo médio de 4,1 anos.

Bom uso - O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de possibilitar aos consumidores o bom uso da energia elétrica - as cores indicam os patamares de preço da energia. Anteriormente, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz. A Aneel deverá anunciar a bandeira tarifária que vigorará no mês de maio no dia 27 de abril. (AE)

Renova não tem planos para o futuro, após vender eólicas São Paulo - A empresa de geração Renova Energia, controlada por Cemig e Light, ainda não tem planos para o futuro após a venda de seus principais projetos eólicos para a canadense Brookfield, atualmente em fase de conclusão, disse o diretor de Relações com Investidores da empresa, Paulo Ferreira, em teleconferência com acionistas na quinta-feira (29). A elétrica, que chegou a ser líder no mercado eólico brasileiro e previa alcançar um portfólio de 2,66 gigawatts em 2019, deve ficar com apenas 190 megawatts em pequenas hidrelétricas caso feche o negócio com os canadenses. Mas a Renova recebeu também uma proposta da Cemig para a compra de sua fatia na Brasil PCH que, se aceita, deixaria a empresa com apenas três pequenas hidrelétricas, ou cerca de 42 megawatts. “Ainda não existe um plano claramente definido sobre isso.

Uma vez resolvida a questão da alavancagem da companhia, e a companhia se tornando efetivamente sustentável no longo prazo, ela ainda continua com um portfólio bastante grande de projetos eólicos”, falou Ferreira, após perguntas de analistas sobre as perspectivas da empresa. A Renova listou em seu balanço um portfólio de quase 6 gigawatts em projetos em desenvolvimento, dos quais 5,36 gigawatts eólicos, 278 megawatts solares e 113 megawatts em pequenas hidrelétricas. Desses, cerca de 1,1 gigawatt devem ser incluídos na transação com a Brookfield. “É uma nova história que começa, e começa já com uma base de projetos muito sólida”, apontou Ferreira. Ele afirmou que um dos caminhos para a empresa seria voltar a disputar leilões de energia para crescer, o que hoje esbarra em dificuldades de acesso

ao mercado de crédito, devido ao alto endividamento. Outra possibilidade seria a empresa passar a apostar na venda de projetos para investidores. “Diante da perspectiva de novos leilões de energia, a companhia pode seguir tanto o caminho de venda de projetos para desenvolvedores... ou tentar novas fontes de financiamento”, disse. Em meio à drástica virada no destino da companhia, ações da Renova operaram na quarta-feira a cerca de R$ 2,75, após terem chegado a tocar quase R$ 50 em setembro de 2014. A empresa passou a buscar um novo sócio ou a venda de ativos após o fracasso de uma associação com a norte-americana SunEdison no final de 2015. O braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), BNDESPar, foi um dos que

perdeu com a desvalorização da empresa desde então, após ter colocado R$ 261 milhões na elétrica no final de 2012. Procurado, o BNDES divulgou em nota que investiu na Renova para apoiar o plano de investimento da companhia, voltado à energia limpa e com potencial de gerar empregos e renda na região de seus projetos, no Nordeste. O banco ressaltou que “tanto em operações anteriores, quanto posteriores, fundos de private equity, a Light, o mercado, a Cemig e minoritários por diversas vezes aportaram capital na companhia”. Atualmente, o BNDESpar acompanha “a busca de alternativas” da Renova, mas “não há plano específico para desinvestimento da participação” na empresa. Brookfielf e Cemig - O diretor de RI da Renova disse que a transação com a Brookfield está em

andamento e que até o momento não houve um pedido dos canadenses por uma prorrogação do prazo previsto para o fechamento do negócio. A Renova informou em 27 de fevereiro que aceitou a proposta da Brookfield para compra de seus ativos eólicos. Na ocasião, foi concedido prazo de exclusividade de 30 dias para conclusão, prorrogável por mais 30 dias. Ferreira também foi questionado por acionistas sobre a proposta apresentada pela Cemig para compra da fatia da Renova na Brasil PCH, mas ele não quis abrir o valor da oferta e nem detalhes adicionais do negócio. “Assim que tiver uma decisão do Conselho sobre essa proposta, se vamos aceitar ou não, ou se vamos apresentar uma contraproposta ou não, a companhia vai divulgar em fato relevante”, afirmou. (Reuters)


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ECONOMIA GUILHERME BERGAMINI /ALMG

ESTATAL

Governo vai recorrer à Justiça para realizar a cisão da Codemig Processo foi suspenso pelo TCEMG ANA AMÉLIA HAMDAN

A determinação do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) de suspender o processo de cisão da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e também a venda de ações da empresa será contestada pelo governo de Minas. Em declaração à imprensa, o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, afirmou que a venda de ativos da Codemig é essencial para o funcionamento do Estado e que, se necessário, o governo recorrerá ao Poder Judiciário para tal garantir a operação. Na avaliação de Cunha, a venda de ativos é um direito que beneficia os mineiros e mineiras. A intenção do governo é promover a venda de 49% das ações da Codemig para garantir o equilíbrio de contas do Estado, que vem atrasando o pagamento do salário

dos servidores e também o repasse de verbas aos municípios. Entretanto, de acordo com o TCEMG, relatório realizado por equipe técnica do órgão mostrou que, se o Estado pode ganhar de R$ 3,7 bilhões a R$ 4,7 bilhões com a venda das ações, tal operação pode levar a prejuízo de R$ 22,5 bilhões até 2032. A decisão de suspensão da cisão e venda de ações foi tomada Tribunal de Contas na quarta-feira (28), quando o conselheiro José Alves Viana informou que o relatório levantou dúvidas sobre as vantagens da venda de ações. Ele também cobrou esclarecimentos sobre como o Estado irá direcionar o dinheiro arrecadado com essa operação. O governo do Estado propôs a cisão da Codemig – na própria Codemig e na Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) – para elevar o valor de venda das ações

Secretário de Governo, Odair Cunha, avalia que a venda de ativos é um direito que beneficia os mineiros

da companhia. Com a operação, a Codemig passou a concentrar todos os negócios relativos à exploração do nióbio, em Araxá, no Alto Paranaíba, onde fica uma das maiores reservas mundiais desse recurso mineral. Pelo levantamento do TCEMG, o nióbio rende ao Estado, mensalmente, cerca de R$ 90 milhões. Tal atividade é altamente atrativa a investidores, elevando o valor das ações. Com a cisão, a Codemge passou a ser responsável por todas as outras operações da Codemig. De acordo com a decisão do TCE, o governador Fernando Pimentel (PT), o conselho administrativo da Codemig e o presidente da companhia, Marco Antônio Castello Branco, PILAR OLIVARES / DIVULGAÇÃO

Leilão realizado na quinta-feira ofertou 47 áreas no mar, além de blocos exploratórios terrestres de petróleo

ÓLEO E GÁS

Arrecadação com a 15ª rodada de licitação supera as expectativas e alcança R$ 8 bilhões Rio - O Brasil realizou na quinta-feira o maior leilão de sua história sob regime de concessão, ao negociar 22 blocos marítimos com uma participação agressiva de consórcios integrados por Petrobras e Exxon Mobil, que responderam por grande parte dos R$ 8 bilhões arrecadados, superando em muito expectativas do próprio governo. O leilão, que ofertou ao todo 47 áreas no mar, também marcou o retorno da norte-americana Chevron na busca de um novo cardápio exploratório, já que a empresa não obtinha novas concessões em leilões no País desde 2013. Outras petroleiras gigantes que já atuantes no Brasil confirmaram interesse em continuar crescendo no País, como Shell, Statoil, BP, com lances competitivos e em declarações de executivos ao fim do leilão. Os lances mais valiosos do certame de áreas marítimas foram concentrados na Bacia de Campos, tradicionalmente a mais importante do Brasil, mas que tem enfrentado declínio nos últimos anos devido a grande quantidade de áreas já no fim de suas vidas. A bacia respondeu sozinha por R$ 7,5 bilhões em bônus de assinatura. O governo leiloou também blocos nas bacias Potiguar, Santos, Ceará e Sergipe-Alagoas. “A principal notícia do contexto global do leilão é o ressurgimento da Bacia de Campos, que sofreu

uma interrupção na oferta de áreas por conta do polígono do pré-sal”, disse o diretor-geral da ANP, Décio Oddone. Com o sucesso da licitação, que teve um ágio de 621,91 %, o governo federal revisou para mais de R$ 12 bilhões sua expectativa para arrecadação de bônus com os leilões de petróleo deste ano, recursos esses que devem ajudar a União a ter um déficit menor em suas contas. Antes do leilão de quinta-feira, a expectativa do governo era arrecadar um total de R$ 6,9 bilhões em bônus de assinatura neste ano, incluindo as rodadas de blocos marítimos e terrestres sob regime de concessão desta quinta-feira e a rodada do pré-sal sob regime de partilha, em junho. “Foi um sucesso retumbante e esse já é o maior leilão da história de leilões (de concessões) no Brasil”, disse o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, ao comentar a nova previsão de arrecadação após o evento. Destaque - No maior lance da 15ª Rodada de Licitações desta quinta-feira, um consórcio formado pela norte-americana Exxon, a Petrobras e a QPI, do Catar, arrematou o bloco C-M-789, na Bacia de Campos, pagando bônus de aproximadamente R$ 2,8 bilhões, no maior lance já registrado em um leilão de conces-

são no Brasil. O grupo tem a Exxon como operadora, segundo a ANP. Já um outro consórcio, com a Petrobras como operadora, a norueguesa Statoil e a Exxon Mobil, arrematou o bloco C-M-657, também em Campos, com um bônus de R$ 2,128 bilhões. A Petrobras também arrematou como operadora, junto com Statoil e Exxon, o bloco C-M-709, em Campos, por R$ 1,5 bilhão. A estatal brasileira ainda integrou um consórcio, operado pela Exxon e com presença também da QPI, que levou o bloco C-M-753, por R$ 330 milhões. Em entrevista, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que os lances no leilão levaram em conta o interesse da empresa e não apenas questões como caixa e endividamento. Mas ele ressaltou que as ofertas realizadas não afetam métricas financeiras da empresa. “O caixa da Petrobras vai muito bem”, comentou a jornalistas. No total, a Petrobras arrematou sete blocos, sendo quatro na Bacia de Campos e três na Bacia de Potiguar. O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), que representa as petroleiras no Brasil, Jorge Camargo, afirmou que o resultado da rodada consolida o Brasil em uma posição de grande destaque no cenário global, graças às melhorias regulatórias realizadas pelo governo. (Reuters)

devem se abster “de praticar qualquer ato que vise à efetivação da cisão da Codemig e à cessão de quotas ou venda de ações de titularidade da administração direta ou indireta do Estado.” O tribunal ainda determinou que Estado e Codemig apresentem, num prazo de 15 dias, estudo sobre a cisão e venda de ativos. Procurada na quarta-feira (28), a Codemig informou que não havia sido notificada da decisão. Na quinta-feira (29) não houve expediente na entidade, já que era ponto facultativo no Estado devido à Semana Santa. Na Advocacia Geral do Estado (AGE), que deve entrar com a ação contra a medida, também não houve expediente na quinta-feira.

PLs - Para realizar a operação de cisão e venda de ações da Codemig, o governo enviou dois projetos de lei (PL) à assembleia. O primeiro deles foi o 22.828/2018, que autorizou a transformação da Codemig de empresa pública em sociedade de economia mista. O texto foi aprovado em plenário, mas o TCEMG aponta que não foi respeitada a determinação de quórum de 3/5 dos deputados. Atualmente, tramita na casa o PL 4.996/18, que permite a cisão, fusão ou incorporação da Codemig. A proposta encontra grande resistência dentro da Assembleia, com parlamentares apontando que haveria um ganho imediato, mas o Estado perderia uma receita importante.

Exxon do Brasil se destaca em leilão e arremata oito blocos Rio - A grande estrela da 15ª rodada em número de áreas arrematadas foi a Exxon, que levou um total de oito blocos, sendo quatro em Campos, dois em Santos e dois em Sergipe-Alagoas. A presidente da Exxon do Brasil, Carla Lacerda, disse que a atuação demonstra a confiança em investimentos no País --a empresa já havia voltado com força nos leilões do Brasil do ano passado, também tendo a Petrobras como parceira. “Estamos agora mais confiantes no investimento no Brasil, sem dúvida... Temos várias oportunidades pela frente, estamos analisando cada rodada... queremos ter um portfólio aqui robusto”, disse Lacerda. Com isso, a Exxon tem atualmente a participação em 24 blocos marítimos no País. O leilão também marcou o retorno ao Brasil da petroleira alemã Wintershall, que havia feito atividades exploratórias no País entre 2001 e 2005. A empresa levou sete blocos. “Queremos construir e manter o portfólio bem balanceado e, por isso, estaremos em distintas áreas e objetivos”, disse o presidente da Wintershall no Brasil, Gerhard Haase. A Shell, segunda maior produtora de petróleo do Brasil e grande parceira da Petrobras em áreas do pré-sal, também reforçou seu interesse em expandir negócios no Brasil. “Nós levamos quatro (blocos), para nós foi positivo e a gente tem mais coisa para trabalhar em um portfólio que já está bem grande, e o time no escritório está bastante feliz porque tem mais atividade para a gente trabalhar”, diz

presidente da Shell no Brasil, André Araújo. A Shell planeja investir entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões por ano até 2020 na exploração de petróleo em águas profundas no mundo “Continuamos demonstrando nosso compromisso com o crescimento de nossa produção no Brasil e nossa forte crença do valor de recursos de águas profundas traz para nosso portfólio global”, destacou o diretor de Upstream da Shell, Andy Brown. “Esta rodada de licitações oferece um potencial significativo para descobertas adicionais em águas profundas”, ressaltou. Segundo a empresa, o negócio está a caminho de gerar um fluxo de caixa anual entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões por ano até 2020 Fracasso - Já o leilão de blocos exploratórios terrestres de petróleo e gás natural, também realizado na quinta-feira, não recebeu lances para as 21 áreas ofertadas nas bacias de Paraná e Parnaíba, de acordo com a reguladora ANP. O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou ao fim do leilão terrestre que esperava algum interesse pelas áreas que foram ofertadas, especialmente para a Bacia do Paraná, mas que acredita que as áreas em terra em desinvestimento pela Petrobras ofuscaram o certame. “As empresas em terra têm orçamento limitado e houve uma disputa por orçamento entre a aquisição de ativos já em produção (que são da Petrobras) e o aumento da carteira exploratória”, disse Oddone. (AE/Reuters)

Petrobras fecha contrato de R$ 1,95 bi para unidade de gás São Paulo - A Petrobras anunciou contrato para a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) em Itaboraí (RJ), no valor de R$ 1,95 bilhão com a Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pela chinesa Shandong Kerui Petroleum e pela brasileira Método Potencial. Em comunicado, a estatal destaca que a unidade integra o projeto Rota 3, para escoamento da produção de gás natural de campos do pré-sal da Bacia de Santos. A previsão é de que as obras tenham início ainda no primeiro semestre e entrada em operação no segundo semestre de 2020.

Esta UPGN será a maior do País, com capacidade de até 21 milhões de m3 por dia. “O projeto irá ampliar expressivamente a infraestrutura de escoamento e processamento de gás do pré-sal, que passará de 23 milhões para 44 milhões de m3 por dia e contribuirá para reduzir a necessidade de importação de gás natural”, segundo a Petrobras. O projeto Rota 3 envolve também construção de um gasoduto com aproximadamente 355 km de extensão, sendo 307 km de trecho marítimo - já construído - e 48 km de trecho terrestre, que escoará o gás natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos até a UPGN. (AE)


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ECONOMIA COMÉRCIO

Mineiros devem consumir mais em abril Pesquisa da FCDL-MG mostra que intenção de compras no Estado cresceu consideravelmente frente a 2017 ALISSON J. SILVA

ANA CAROLINA DIAS

Os consumidores mineiros devem comprar mais durante o mês de abril deste ano. Os dados da Pesquisa de Intenção de Consumo divulgada na quinta-feira (29) pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG) apontam que, entre os entrevistados, 34,7% afirmaram que pretendem consumir e 65,3% devem investir, mantendo a cautela em relação às finanças. Na comparação com o mesmo mês de 2017, quando 21,7% planejavam comprar e 78,3% poupar, a intenção de consumo cresceu 13 pontos percentuais (p.p.) e, apesar de março concentrar datas que estimulam o consumo, como a Páscoa e a Semana Santa, a intenção de comprar em abril é 5,2 p.p. maior do que no mês anterior. Um cenário econômico com recuperação da geração de emprego, queda da taxa de juros, melhora da oferta de crédito, com custo reduzido, e inflação em baixos patamares e manutenção dos preços, justifica o aumento da opção pelo consumo em Minas Gerais, na avaliação do economista da FCDL-MG, Vinícius Carlos da Silva. Segundo ele, a demanda reprimida durante os anos de crise entrou em um período de recuperação, fortalecendo

Entre os entrevistados, 9,8% disseram que vão comprar roupas e vestuário; itens de supermercados, no entanto, ainda lideram opção de consumo: 16,7%

a confiança do consumidor, que foi quebrada no passado. “Comparando toda a série histórica do ano passado com a série histórica deste ano, há uma melhora geral da propensão ao consumo, é um cenário muito diferente. Esse é um ano de recuperação, e se o consumidor está confiante, com emprego e renda, ele fica mais propenso ao consumo”, explicou Silva. Entre os que pretendem comprar, o primeiro lugar no ranking, apontado por 16,7% dos entrevistados, são os itens de supermercados e hipermercados,

enquanto 9,8% afirmaram que vão comprar roupas e vestuário, seguido por viagens e pacotes turísticos (8,8%). “As compras de bens de necessidade, como produtos de supermercados, aparecem como as mais requisitadas. As viagens continuam aparecendo entre as principais opções, porque, apesar de abril não ter nenhum feriado prolongado, há uma tendência dos mineiros em buscar destinos para viagens de curto prazo”, afirmou o economista.

poupança ainda é a escolha principal como uma forma segura de liquidez. Na comparação com março deste ano, quando 45,9% optavam por esse investimento, houve um aumento para 58,2% em abril. Já a opção por fundos de investimento, que em março era de 21,6% passou para 13,4%. A falta de informação sobre outros produtos financeiros além da poupança ainda é um entrave, na análise do economista Vinícius Carlos da Silva. Segundo ele, o percentual de consumidores que proInvestimentos - Para aque- curam fundos de investiles que pretendem investir, a mento tem melhorado em

um panorama geral, porém ainda não tem acontecido na velocidade esperada e o consumidor precisa se adaptar às melhores opções oferecidas pelo mercado. “O consumidor teve que melhorar sua capacidade de planejamento para sobreviver ao período de crise. É preciso romper com essa cultura da poupança já que, com a melhora do mercado, existe uma preocupação em captar melhores opções. Apesar de não ter a rentabilidade de fundos de alto risco, os fundos de investimento estão um pouco acima da poupança”, disse.

PNAD

Taxa de desemprego é de 12,6% no trimestre PEDRO VENTURA/AGÊNCIA BRASÍLIA/DIVULGAÇÃO

São Paulo - A taxa de desemprego no Brasil voltou a subir no trimestre até fevereiro e o número de empregados com carteira de trabalho assinada atingiu o menor nível desde 2012, diante da economia que apresenta recuperação irregular no início do ano. A taxa de desemprego brasileira avançou a 12,6% nos três meses até fevereiro, mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a segunda alta seguida, após a taxa ter ficado em 12,2% no trimestre até janeiro e ficou ligeiramente acima do esperado na pesquisa da Reuters, de 12,5%. “Sempre no primeiro trimestre do ano a taxa tende a subir, pois existe a dispensa dos trabalhadores temporários contratados para as festas de final de ano”, explicou, em nota, o

coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo. O País tinha 13,121 milhões de pessoas desempregadas entre dezembro e fevereiro, ante 12,689 milhões de pessoas nos três meses até janeiro e 13,547 milhões no mesmo período do ano anterior. O contingente de pessoas ocupadas no período foi a 91,091 milhões, sobre 91,702 milhões no trimestre até janeiro e 89,346 milhões um ano antes. Informalidade - O mercado de trabalho brasileiro, ainda sofrendo as consequências de dois anos de recessão, continua marcado pelo emprego informal. Segundo o IBGE, número de trabalhadores no setor privado sem carteira assinada chegou a 10,761 milhões no trimestre até fevereiro, alta de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto isso, o contingente de empregados com carteira caiu 1,8%, para

Número de empregados com carteira de trabalho assinada teve menor nível desde 2012

33,126 milhões, menor nível em números absolutos da série histórica iniciada em 2012, de acordo com o IBGE.

O rendimento médio do trabalhador, ainda segundo a Pnad Contínua, foi de R$ 2.186 no trimestre até

fevereiro, contra R$ 2.176 nos três meses até janeiro e R$ 1.248 no mesmo período do ano anterior. (Reuters)

JATOS EMBRAER

BNDES aprova financiamento de até US$ 85 mi São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o primeiro financiamento às exportações da nova família de jatos comerciais da Embraer, de até US$ 85 milhões. A operação visa à exportação de aeronaves do modelo E190-E2, o primeiro membro da

família de E-Jets E2, para a empresa aérea regional norueguesa Widerøe. O contrato comercial entre a Widerøe e a Embraer prevê a possibilidade de exercício de opções de compra de aeronaves E2 nos próximos anos, o que poderá resultar em um total a ser exportado de até 15

aeronaves. A Widerøe é a maior companhia aérea regional da Escandinávia e será a primeira aérea no mundo a receber o novo E190-E2. O primeiro voo comercial está previsto para o dia 24 de abril, na Noruega. Econômico - De acordo com

a Embraer, os novos sistemas e motores do E190-E2 proporcionam uma economia da ordem de 17% no consumo de combustível, bem como menor emissão de gases e ruídos, em comparação à primeira geração do E190. A Noruega tem a causa ecológica como uma de

suas principais bandeiras (é, inclusive, o principal doador de recursos ao Fundo Amazônia, de que o BNDES é gestor), e a aquisição do primeiro E2 por uma empresa aérea do país atesta o produto como o mais ambientalmente amigável em sua categoria. (AE)

INDÚSTRIA

IPP registra alta de 0,41% em fevereiro, segundo IBGE Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,41% em fevereiro, informou, na quinta-feira (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de janeiro foi revisada de uma elevação de 0,43% para avanço de 0,47%. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado de fevereiro, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 0,89% no ano e elevação de 5,23% em 12 meses. Considerando apenas a indústria extrativa, houve alta de 2,25% em fevereiro, após o aumento de 1,23% registrado em janeiro. Já a indústria de transformação registrou expansão de 0,34% em fevereiro, ante um crescimento de 0,44% no IPP de janeiro. Atividades - Os reajustes nos preços de metalurgia, alimentos e outros produtos químicos puxaram a alta de 0,41% registrada pelo Índice de Preços ao Produtor de fevereiro, de acordo com o IBGE. Entre as 24 atividades industriais pesquisadas no IPP, 21 apresentaram variações positivas em janeiro. As três quedas ocorreram em refino de petróleo e produtos de álcool (-3,15%), fabricação de bebidas (-1,53%) e máquinas e equipamentos (-0,17%). A redução nos preços do refino ajudou a conter a inflação da indústria em 0,37 ponto percentual em fevereiro. Os maiores aumentos de preços no mês foram de metalurgia (2,51%), indústrias extrativas (2,25%) e minerais não metálicos (2,03%). Em termos de influência, as principais pressões para a taxa do IPP do mês partiram de metalurgia (0,20 ponto percentual), alimentos (0,18 ponto percentual) e outros produtos químicos (0,11 ponto percentual). (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

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INTERNACIONAL EIENNE OLIVEAU/REUTERS

BALANÇO

Dívida externa da China atinge US$ 1,7 tri em 2017 Avanço foi de 20,4% na comparação com 2016, que teve alta de 2,2% Pequim - A dívida externa da China teve forte crescimento no ano passado, uma vez que os bancos do país ampliaram a captação de recursos no exterior, segundo dados oficiais publicados na quinta-feira (29). No fim de 2017, a dívida externa da segunda maior economia do mundo somava US$ 1,711 trilhão, informou o regulador de câmbio chinês, conhecido como Safe. O avanço foi de 20,4%. Em 2016, o aumento havia sido bem mais modesto, de 2,2%.

Os bancos chineses foram responsĂĄveis por 49% do total de 2017, ante 42% no ano anterior, acrescentou o Safe. JĂĄ a dĂ­vida externa como fatia do Produto Interno Bruto (PIB) chinĂŞs subiu de 13% em 2016, para 14% em 2017, disse o regulador, acrescentando, porĂŠm, que os riscos gerais da dĂ­vida ainda sĂŁo controlĂĄveis. Tecnologia - A China divulgou na quinta-feira (29) uma sĂŠrie de novas regras para a transferĂŞncia de tecnologias a outros paĂ­ses,

em meio a acusaçþes dos Estados Unidos (EUA) de que Pequim estaria forçando companhias estrangeiras a repassar direitos de propriedade intelectual por meio de intimidação, aquisiçþes bancadas pelo governo e roubo. Em comunicado, o gabinete chinĂŞs anunciou que começarĂĄ a monitorar a transferĂŞncia de tecnologias externas, incluindo direitos para o design de circuitos integrados e softwares, em uma tentativa de proteger sua “segurança nacionalâ€? e “inovação de

tecnologias principais em setores relevantesâ€?. “A iniciativa mostra a postura da Chinaâ€?, comentou Ha Jiming, do instituto de pesquisa China Finance 40 Forum, que Pequim “tem suas prĂłprias tecnologias e nĂŁo estĂĄ roubando de paĂ­ses estrangeirosâ€?. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos estĂĄ considerando a possibilidade de usar leis voltadas para emergĂŞncias nacionais para impedir que empresas chinesas adquiram tecnologia avançada do paĂ­s. (AE)

Aumento da dĂ­vida ocorre em gestĂŁo do presidente Xi Jinping

INFRAESTRUTURA

AGENDADO

Trump vai esperar eleiçþes para aprovar plano

Encontro entre presidentes das Coreias serĂĄ em 27 de abril

SĂŁo Paulo - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse, na quinta-feira (29), que talvez tenha de esperar as eleiçþes legislativas deste ano para aprovar o investimento de US$ 1,5 trilhĂŁo em infraestrutura. Criticando o Partido Democrata por travar seus projetos, Trump prometeu reformar sistemas viĂĄrios por meio da construção de pontes e estradas. “Quase 40% das nossas ATG PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF 10.307.495/0001-50 - NIRE 3130002780 5 - AVISO AOS ACIONISTAS - Comunicamos aos Senhores acionistas que encontram-se Ă sua disposição, na sede da Companhia, situada na Rua Curitiba, 1279, Centro, CEP 30.170-121, Belo Horizonte/MG, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76. Belo Horizonte, 29 de março de 2018. Diretoria.

OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF NÂş 06.316.597/0001-64 NIRE N° 3130001975-6 Companhia Fechada AV I S O Encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas, em sua sede social, na Rua AimorĂŠs, 981 – 12o andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, nesta cidade, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei nq 6.404 de 15 de dezembro de 1.976, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2017. Belo Horizonte-MG, 29 de março de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva Presidente

pontes foram construĂ­das antes de o homem pisar na Lua. Nossas estradas estĂŁo entupidas, nosso sistema viĂĄrio ĂŠ uma bagunçaâ€?, afirmou Trump. “Durante anos, gastamos milhĂľes de dĂłlares construindo outros paĂ­ses e deixamos o nosso de lado. NĂŁo maisâ€?. Em visita a um centro de treinamento de operĂĄrios em Richfield, Ohio, Trump aproveitou para listar as conquistas de seu governo, como a reformulação do acordo “horrĂ­velâ€? de livre comĂŠrcio com a Coreia do Sul e o passo dado em direção a uma conciliação com a Coreia do Norte. “Lidamos com nossos JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA – COMÉRCIO, PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A. CNPJ/MF n° 25.329.301/0001-94 NIRE nÂş 3130001034-1 - Companhia Fechada AV I S O Encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas, em sua sede social, na Rua AimorĂŠs, 981 – 12o andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, nesta cidade, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei nq 6.404 de 15 de dezembro de 1.976, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2017. Belo Horizonte-MG, 29 de março de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva Presidente

EDITAL DE PREVIA COMUNICAĂ‡ĂƒO IMPOSTO SINDICAL 2018. O Sindicato dos Trabalhadores nas IndĂşstrias da Construção Pesada de Minas Gerais – SITICOP/MG, em cumprimento ao que dispĂľe o Art. 605 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho e das deliberaçþes da Assembleia Geral extraordinĂĄria que em conformidade com os Art. da CLT 513 inciso E e art. 572, 578, 579, 580 e 583 tambĂŠm da CLT, todos em vigor e ainda na forma do entendimento do Enunciado numero 38 da Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas ANAMATRA e de acordo com a Nota TĂŠcnica 02/2018/GAB/SRT da Secretaria de Relaçþes do trabalho do MinistĂŠrio do Trabalho do Brasil, vem informar as empresas e os trabalhadores das obras de Construção de infraestrutura, reforma e manutenção de estradas, reforma e pavimentação, obras de terraplanagem em geral, barragens, barragens de rejeito, hidroelĂŠtricas, linhas de transmissĂŁo de comunicação e energia, portos, pontes, canais, tĂşneis, viadutos, aeroportos, obras saneamento, estĂĄdios e centros esportivos, obras de arte, engenharia consultiva, administração, operação e manutenção de concessĂľes pĂşblicas e de estradas, obras de eclusas, hidrovias, ferrovias, construçþes de fontes geradoras de energia, hidroelĂŠtricas, subestação e redes de transmissĂŁo, poços, dutos em geral, construção Industrial, tratamento de resĂ­duos, e de serviços terceirizados subcontratados (Construção Pesada) do terceiro grupo conforme portaria nÂş 3040 de 17 de março de 1998 e o grupo de infraestrutura do CONCLA, com base territorial em todos os municĂ­pios do Estado de Minas Gerais sem nenhuma exceção, do segmento econĂ´mico da indĂşstria da Construção Pesada, afiliadas ou nĂŁo ao Sindicato Patronal, que a Assembleia da Categoria deliberou e aprovou conforme previsto na lei de forma previa e expressa que o prazo para recolhimento da Contribuição Sindical do exercĂ­cio de 2.018, termina no dia 30 de abril do corrente ano. Faz saber ainda, que o nĂŁo recolhimento dentro do prazo legal, implicarĂĄ nas penalidades previstas no Art. 600 da CLT. Informa tambĂŠm que os recolhimentos podem ser efetuados atravĂŠs de Guia gerada no site https//sindical.caixa.gov.br, ou no site www.siticopmg.com.br Belo Horizonte, 28 de março de 2018. JosĂŠ AntĂ´nio da Cruz.Diretor Presidente – SITICOP/MG

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S/A CNPJ/MF nÂş: 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta AVISO AOS ACIONISTAS ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A. sociedade por açþes, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 03.601.314/0001-38 (“Companhiaâ€?) comunica aos Senhores Acionistas da Companhia que os documentos a que se refere o Artigo 133 da Lei nÂş 6.404/1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Comunicamos, ainda, que a publicação dos documentos exigidos pela Lei das Sociedades por Açþes serĂĄ oportunamente realizada pela Companhia nos jornais habituais de publicação. Minas Gerais, 29 de março de 2018. A Administração.

FERROVIA CENTRO ATLĂ‚NTICA S.A.

CNPJ/MF nÂş 00.924.429/0001-75 NIRE: 31.300.011.879 (Companhia Aberta) EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os Senhores acionistas da Ferrovia Centro Atlântica S.A., com sede na Rua SapucaĂ­, 383, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 00.924.429/0001-75 (“Companhiaâ€?), convocados a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria (“Assembleiaâ€?), que se realizarĂĄ no prĂłximo dia 27 (vinte e sete) de abril de 2018, Ă s 10:00h (dez horas), na sede social da &RPSDQKLD D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH (P $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD L $SUHFLDomR GR 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR H H[DPH GLVFXVVmR H YRWDomR GDV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV DFRPSDQKDGDV GR Parecer dos Auditores Independentes, referente ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro GH LL 3URSRVWD SDUD D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GRV H[HUFtFLRV VRFLDLV HQFHUUDGRV HP GH GH]HPEUR GH LLL &RQVLJQDU UHQ~QFLD GH PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD FRP D QRPHDomR GH VXEVWLWXWR UHHOHLomR GH PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H UDWLÂżFDomR GD HOHLomR GH FRQVHOKHLUR LQGLFDGR SHORV IXQFLRQiULRV 3HUPDQHFHP j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV na sede da Companhia, na sua pĂĄgina na internet (http://www.vli-logistica.com/pt_br/fcasa) e nas SiJLQDV GD &RPLVVmR GH 9DORUHV 0RELOLiULRV ZZZ FYP JRY EU H GD %0 )%RYHVSD 6 $ Âą %ROVD GH 9DORUHV 0HUFDGRULDV H )XWXURV ZZZ EPIERYHVSD FRP EU WRGD GRFXPHQWDomR SHUWLQHQWH jV PDWpULDV TXH VHUmR GHOLEHUDGDV QD $VVHPEOHLD ,QIRUPDPRV TXH R DFLRQLVWD GHYH FRPSDUHFHU j $VVHPEOHLD PXQLGR GH GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH H FRPSURYDQWH GH WLWXODULGDGH GH Do}HV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD H[SHGLGR SHOD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD e IDFXOWDGR D TXDOTXHU DFLRQLVWD constituir procurador, ou mais de um conforme o caso, para comparecer Ă s assembleias e votar em VHX QRPH 1D KLSyWHVH GH UHSUHVHQWDomR R DFLRQLVWD GHYHUi REVHUYDU RV WHUPRV GR $UW GD /HL Qž VHQGR FHUWR TXH R SURFXUDGRU GHYHUi WHU VLGR FRQVWLWXtGR Ki PHQRV GH XP DQR H TXDOLÂżFDU VH FRPR DFLRQLVWD DGPLQLVWUDGRU DGYRJDGR LQVFULWR QD 2UGHP GRV $GYRJDGRV GR %UDVLO RX DLQGD VHU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD 1R FDVR GH SURFXUDomR HP OtQJXD HVWUDQJHLUD HVWD GHYHUi VHU acompanhada dos documentos societĂĄrios, quando relativos a pessoa jurĂ­dica, e do instrumento de mandato devidamente vertidos para o portuguĂŞs, notarizados e consularizados. Aos acionistas TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU SURFXUDGRU VROLFLWDPRV R HQYLR GR LQVWUXPHQWR GH SURFXUDomR com 72 (setenta e duas) horas de antecedĂŞncia da reaOL]DomR GD $VVHPEOHLD SDUD FRPSURYDomR GD OHJLWLPLGDGH GD UHSUHVHQWDomR &RP R REMHWLYR GH IDFLOLWDU H LQFHQWLYDU D SDUWLFLSDomR GH VHXV acionistas, a Ferrovia Centro Atlântica S.A., adotarĂĄ o sistema de voto Ă distância nos termos da ,QVWUXomR &90 SHUPLWLQGR TXH RV VHXV DFLRQLVWDV HQYLHP EROHWLQV GH YRWR j GLVWkQFLD SRU PHLR GH VHXV UHVSHFWLYRV DJHQWHV GH FXVWyGLD RX GLUHWDPHQWH j &RPSDQKLD FRQIRUPH DV RULHQWDo}HV FRQVWDQWHV WDPEpP QD 3URSRVWD %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH Marcello Magistrini Spinelli - 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR

YURI GRIPAS/REUTERS

aliados de forma incompetente. Finalmente estamos colocando a AmÊrica em primeiro lugar�, disse.

Muro - Em um aparente comĂ­cio, Trump se gabou de ter aprovado mais projetos do que havia prometido em campanha e comemorou o inĂ­cio da construção do muro na fronteira com o MĂŠxico, um de seus planos mais polĂŞmicos. AlĂŠm disso, ele reforçou seu ponto de vista contra o combate ao Estado Islâmico, citando que os EUA jĂĄ gastaram US$ 7 trilhĂľes Reforma do sistema viĂĄrio dos EUA ĂŠ prioridade do presidente no Oriente MĂŠdio. “E o que ganhamos? Nada. Eu o petrĂłleo. Se tivĂŠssemos Estado Islâmico nĂŁo exissempre disse para proteger protegido o petrĂłleo, o tiria, pois ĂŠ isso que o mantĂŠm funcionandoâ€?, EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, WEMBLEY SOCIEDADE ANĂ”NIMA reiterou. (AE) RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S. A. CNPJ/MF NÂş25.329.319/0001-96 NIRE nq 3130003378-3 – COMPANHIA FECHADA AV I S O Encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas, em sua sede social, na Rua AimorĂŠs, 981 – 12o andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, nesta cidade, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei nq 6.404 de 15 de dezembro de 1.976, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2017. Belo Horizonte-MG, 29 de março de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva Presidente do Conselho de Administração

CNPJ/MF NÂş 01.971.614/0001-83 NIRE n° 31300012522 COMPANHIA ABERTA AV I S O Encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas, em sua sede social, na Rua AimorĂŠs, 981 – 12o andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, nesta cidade, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1.976, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2017. Belo Horizonte-MG, 29 de março de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva Presidente do Conselho de Administração

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/ MG, Leilão: 27/04/18 às 09:30hs, para venda de 01 imóvel em Camboriú/SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01 419286. Info. e e dital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

COMARCA DE BELO HORIZONTE - 1ÂŞ VARA CĂ?VEL edital de CITAĂ‡ĂƒO - prazo de 20 (vinte) dias. O MM. Juiz de Direito Dr. Paulo Roberto Maia Alves Ferreira, em pleno exercĂ­cio do cargo e na forma da lei, etc... Faz saber aos que virem ou deste edital tiverem conhecimento, que perante este JuĂ­zo e Secretaria tramitam os autos do processo nÂş 024.14.228.962-8, Ação de Ressarcimento de Danos Materiais que ABV Proteção VeĂ­cular - Associação de BenefĂ­cios e Facilidades move contra Breno Nathan Lambertucci Santos e Sandra Helena Felisberto. É o presente edital para citar o rĂŠu BRENO NATHAN LAMBERTUCCI SANTOS, residente e domiciliado em local incerto e nĂŁo sabido, da presente ação, cujo valor da causa ĂŠ de R$1.668,39. Ciente de que nĂŁo contestada a ação, no prazo de 15 (quinze) dias ~WHLV FRQWDGRV GR ÂżQDO GR SUD]R GHVWH HGLWDO SUHVXPLU VH ĂŁo como verdadeiros os fatos articulados pela parte Autora. Ciente ainda, que, em caso de revelia, serĂĄ nomeado curador especial, nos termos do art. 257, inc. IV do CPC/2015. Pelo TXH VH H[SHGLX R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DÂż[DGR em local de costume. Belo Horizonte, 15 de março de 2018. JosĂŠ Alexandre MagalhĂŁes Soares, EscrivĂŁo Judicial, o subscrevi e assinei, por ordem do MM. Juiz de Direito.

NEOCENTER S/A CNPJ 42.945.394/0001-09 - NIRE 31300009891 Edital de Convocação para a Assembleia Geral Ordinåria e Extraordinåria dos Acionistas - O Conselho de Administração do Neocenter S/A, na pessoa de seu Presidente, vem, no uso de suas prerrogativas legais e estatutårias, convocar todos os acionistas da companhia para participarem da Assembleia Geral Ordinåria e Extraordinåria a realizar-se na sede administrativa do Neocenter, situada na Rua Albita, 131 10º andar, bairro Cruzeiro, Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 12/04/2018, às 19:00 horas, em primeira convocação, para deliberar sobre as seguintes matÊrias: I - Apresentação e aprovação do Relatório da Administração, Balanço e Demonstraçþes &RQWiEHLV GR H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH ,, - Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV ,,, 'HOLEHUDU VREUH D UHPXQHUDomR GD GLUHWRULD ,9 (OHLomR GR &RQVHOKR $GPLQLVWUDWLYR SHUtRGR D 9 $WXDOL]DomR VREUH H[SDQVmR GH novas unidades: Financiamentos, modelos de contratos, demais SURYLGHQFLDV 9, ,QGLFDomR GRV UHSUHVHQWDQWHV GR 1HRFHQWHU QD 'LUHWRULD H &RQVHOKRV GDV &RPSDQKLD UHODFLRQDGDV 9,, 'HPDLV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD FRPSDQKLD %HOR +RUL]RQWH 0* GH 0DUoR GH

GEOPAR – GEOSOL PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ NÂş 19.240.555/0001-39 ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA - CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os acionistas da Geopar – Geosol Participaçþes S.A. para as Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a serem realizadas, conjuntamente, na sede social, situada na Rua JoĂŁo Carvalho Drumond, 106, sala 01, Bairro Vila Nova Esperança, IbiritĂŠ - MG, jV K GH]HVVHLV KRUDV GR GLD D ÂżP GH deliberarem sobre os seguintes assuntos: a) tomada das contas dos administradores, com exame, discussĂŁo e YRWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OHYDQWDGDV HP 31/12/2017; b) destinação do resultado do exercĂ­cio de H GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV F ERQLÂżFDomR GH açþes em tesouraria a acionistas, e a tĂ­tulo de prĂŞmio D EHQHÂżFLiULRV DXWRUL]DGRV SHOR DUW H VHX SDUiJUDIR ~QLFR GR HVWDWXWR VRFLDO H G FRQVROLGDomR GR UHIHULGR estatuto em um sĂł instrumento. IbiritĂŠ, 27 de março de 2018. A Diretoria

ENCORPAR

Paju (Coreia do Sul) - Autoridades da Coreia do Sul informaram, na quinta-feira (29), que o presidente Moon Jae-in vai se encontrar com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, no dia 27 de abril. O encontro pode trazer avanço significativo nos debates sobre o impasse do programa nuclear da Coreia do Norte. O anúncio foi feito depois de uma reunião de funcionårios do alto escalão dos dois governos, na cidade de Panmunjom, fronteira entre as duas naçþes. Uma reunião preliminar vai ser realizada no dia 4 de abril para discutir o protocolo do dia 27, alÊm de questþes de segurança e cobertura da mídia. Desde a guerra das Coreias entre 1950 e 1953, os líderes das duas naçþes se encontraram apenas duas vezes, em 2000 e em 2007. As conversas da quinta-feira (29) ocorreram depois de uma reunião surpresa, nesta semana, entre Kim e o presidente da China, Xi Jinping. O líder norte-coreano tambÊm deve se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (AE)

EDITAL DE COMUNICAĂ‡ĂƒO IMPOSTO SINDICAL 2018.

JUĂ?ZO DE DIREITO DA 12ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. Edital de CITAĂ‡ĂƒO. Prazo de 20 dias. O Dr. Jeferson Maria, MM. Juiz de Direito da 12ÂŞ Vara CĂ­vel, na forma da Lei, etc. Faz saber a todos quanto o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que por este JuĂ­zo e respectiva Secretaria tramitam os autos da Ação de Execução TĂ­tulo Extrajudicial, processo nÂş 024.14.092.889-6, requerida por Casa Ăšnica Materiais de Construção Ltda, nÂş 25.618.174/0001-43, em face de Gilberto Terto Leandro, CPF nÂş 042.301.776-40. Alega a exequente, em sĂ­ntese, que ĂŠ credora do executado da importância de R$2.456,51, representada pelos cheques de nÂş 900060, valor R$751,69; cheque 900061, valor R$751,69 e cheque 900062, valor de R$751,69, ambos da Caixa EconĂ´mica Federal, AgĂŞncia 0094 e que os mesmos foram devidamente apresentados, mas devolvido pelo Banco por falta de provisĂŁo de fundos. Assim expediu-se o presente edital para CITAĂ‡ĂƒO do executado GILBERTO TERTO LEANDRO, CPF nÂş 042.301.776-40, que se encontra em local incerto e nĂŁo sabido, para, querendo, com fulcro no artigo 827 e seguintes, do CPC, pagar a importância de R$2.456,51 (dois mil, quatrocentos e cinquenta e seis reais e cinquenta e um centavos), atualizado atĂŠ 25/02/2014, no prazo de 03 dias, sob pena de penhora e avaliação de bens, caso em que o devedor poderĂĄ, se quiser, ofertar embargos, no prazo de 15 dias. Para a hipĂłtese de imediato e integral pagamento, no prazo de 03 dias, os honorĂĄrios advocatĂ­cios ficam reduzidos de 20% para 10% sobre o valor efetivo do dĂŠbito. Fica a parte executada advertida da possibilidade de parcelar o dĂŠbito em atĂŠ 06 parcelas mensais, acrescidas de correção monetĂĄria (Lei 6.899/81, art.1Âş, §1Âş) e juros moratĂłrios de 1% ao mĂŞs (art. 406, CCB), na forma do art. 916 do CPC e ainda para, querendo, embargar a execução no prazo de 15 dias. Para conhecimento de todos os interessados o presente edital serĂĄ afixado no lugar de costume e publicado na forma da Lei. Belo Horizonte, 09/03/2018. MĂĄrcio Coelho GuimarĂŁes (EscrivĂŁo). Dr. Jeferson Maria (Juiz de Direito

O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de produção,organização e projetos de eventos no Estado de Minas Gerais – SINTEPOPE MG, em cumprimento ao que dispĂľe o Art. 605 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho e das deliberaçþes da Assembleia Geral extraordinĂĄria que em conformidade com os Art. da CLT 513 inciso E e art. 572, 578, 579, 580 e 583 tambĂŠm da CLT, todos em vigor e ainda na forma do entendimento do Enunciado numero 38 da Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas ANAMATRA e de acordo com a Nota TĂŠcnica 02/2018/GAB/SRT da Secretaria de Relaçþes do trabalho do MinistĂŠrio do Trabalho do Brasil, vem informar as empresas e os trabalhadores nas Empresas de produção, organização e projetos de eventos no Estado de Minas Gerais com base territorial em todos os municĂ­pios do Estado de Minas Gerais sem nenhuma exceção, do segmento econĂ´mico nas empresas de produção ,organização e projetos de eventos no Estado de Minas Gerais , afiliadas ou nĂŁo ao Sindicato Patronal, que a Assembleia da Categoria deliberou e aprovou conforme previsto na lei de forma previa e expressa que o prazo para recolhimento da Contribuição Sindical do exercĂ­cio de 2.018 termina no dia 30 de abril do corrente ano (art. 580 e 582 da CLT). Faz saber ainda, que o nĂŁo recolhimento dentro do prazo legal, implicarĂĄ nas penalidades previstas no Art. 600 da CLT. Informa tambĂŠm que os recolhimentos podem ser efetuados atravĂŠs de Guia gerada no site https//sindical.caixa.gov.br. Belo Horizonte, 28 de março de 2018. EDIVALDO SOARES DE MELO. Diretor Presidente – SINTEPOPE MG

EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S. A. - ENCORPAR

ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA

CNPJ/MF NÂş 01.971.614/0001-83 NIRE nÂş 31300012522 – COMPANHIA ABERTA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Ficam convidados os Senhores Acionistas da Empresa Nacional de ComĂŠrcio, RĂŠdito e Participaçþes S.A. Encorpar (“Companhiaâ€?) para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada Ă s 17:00 horas do dia 30 de abril de 2018, na sede social da Companhia, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, QD 5XD $LPRUpV ž DQGDU )XQFLRQiULRV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D 7RPDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH E ([DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU D SURSRVWD GH GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH H F Âż[DU R OLPLWH GD UHPXQHUDomR JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD Companhia. Informaçþes Gerais: 2V GRFXPHQWRV H LQIRUPDo}HV SHUWLQHQWHV jV PDWpULDV TXH VHUmR GHOLEHUDGDV na Assembleia Geral e os demais previstos na Instrução CVM nÂş 481, de 17 de dezembro de 2009, foram DSUHVHQWDGRV j &RPLVVmR GH 9DORUHV 0RELOLiULRV SRU PHLR GR 6LVWHPD (PSUHVDV 1(7 QRV WHUPRV GR DUW ž da referida Instrução, e encontram-se Ă disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da Companhia, no seu site de Relaçþes com Investidores (www.encorpar.com.br), e nos sites da B3 S.A. –Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (www.bmfbovespa.com.br) e da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (ZZZ FYP JRY EU 2EVHUYDPRV TXH QRV WHUPRV GR DUW ž GD ,QVWUXomR &90 Qž DOWHUDGD SHOD ,QVWUXomR &90 Qž H GR DUW † ž GD /HL R SHUFHQWXDO PtQLPR GH SDUWLFLSDomR QR FDSLWDO YRWDQWH GD &RPSDQKLD QHFHVViULR j UHTXLVLomR GD DGRomR GR YRWR P~OWLSOR SDUD HOHLomR GH PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR p GH FLQFR SRU FHQWR H VXD UHTXLVLomR GHYHUi VHU UHDOL]DGD SHORV DFLRQLVWDV HP DWp TXDUHQWD H RLWR KRUDV DQWHV GD $VVHPEOHLD 2 DFLRQLVWD RX VHX UHSUHVHQWDQWH OHJDO GHYHUi FRPSDUHFHU j $VVHPEOHLD PXQLGR GH GRFXPHQWR TXH FRPSURYH VXD LGHQWLGDGH 2V DFLRQLVWDV SDUWLFLSDQWHV GD &XVWyGLD )XQJtYHO GH $o}HV 1RPLQDWLYDV GD Âą % 6 $ Âą%UDVLO %ROVD %DOFmR TXH GHVHMDUHP SDUWLFLSDU GD $VVHPEOHLD GHYHUmR DSUHVHQWDU H[WUDWR DWXDOL]DGR GH VXD SRVLomR DFLRQiULD IRUQHFLGR SHOD LQVWLWXLomR FXVWRGLDQWH QR SHUtRGR GH KRUDV DQWHFHGHQWHV j VXD UHDOL]DomR 6ROLFLWD VH TXH RV LQVWUXPHQWRV GH PDQGDWR FRP SRGHUHV HVSHFLDLV SDUD UHSUHVHQWDomR QD $VVHPEOHLD *HUDO D TXH VH UHIHUH R SUHVHQWH HGLWDO VHMDP GHSRVLWDGRV QD VHGH GD &RPSDQKLD QR 'HSDUWDPHQWR GH 5HODo}HV FRP ,QYHVWLGRUHV atĂŠ 23 de abril de 2018. A Companhia adotarĂĄ o sistema de votação Ă distância, nos termos da Instrução nÂş GD &90 SHUPLWLQGR VH DVVLP TXH VHXV DFLRQLVWDV HQYLHP EROHWLQV GH YRWR j GLVWkQFLD SRU PHLR GH VHXV UHVSHFWLYRV DJHQWHV GH FXVWyGLD GDV Do}HV GD &RPSDQKLD RX DLQGD GLUHWDPHQWH j &RPSDQKLD FRQIRUPH orientação lançadas na Proposta da Administração. Belo Horizonte-MG, 29 de março de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva - Presidente do Conselho de Administração

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo da RegiĂŁo Central e Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred, situada Ă Avenida Primeiro de Junho, n° 210, Bairro Centro, DivinĂłpolis/MG, CNPJ: 01.736.516/0001-61 – NIRE: 3.140.002.050-1. O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo da RegiĂŁo Central e Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred, com 8.611 associados, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca os associados desta cooperativa, em pleno gozo de seus direitos sociais, para a Assembleia Geral OrdinĂĄria e Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a serem realizadas conjuntamente no dia 12 de abril de 2018, no AuditĂłrio da Fiemg Regional, situado na Avenida Engenheiro Benjamim de Oliveira, n° 144-A, Bairro Esplanada, CEP: 35.501-001, na cidade de DivinĂłpolis, estado de Minas Gerais, em primeira convocação Ă s 15:00 horas, com presença de 2/3 (dois terços) do nĂşmero WRWDO GH DVVRFLDGRV &DVR QmR KDMD Q~PHUR OHJDO SDUD LQVWDODomR ÂżFDP GHVGH Mi FRQYRFDGRV SDUD a segunda convocação Ă s 16:00 horas no mesmo dia e local, com presença de metade mais 1 (um) do nĂşmero total de associados; persistindo a falta de quĂłrum legal, as assembleias realizar-se-ĂŁo, no mesmo dia e local, em terceira e Ăşltima convocação Ă s 17:00 horas, com a presença de no mĂ­nimo 10 (dez) associados para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: PAUTA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - A – Leitura para discussĂŁo e julgamento do relatĂłrio do Conselho de Administração, parecer do Conselho Fiscal, RelatĂłrio da Auditoria Externa, Balanço Geral, Demonstração de Resultado e demais contas do exercĂ­cio encerrado em 31/12/2017; B – Destinação do resultado do exercĂ­cio de 2017; C – Uso e aplicação do FATES; D – Assuntos de interesse geral da sociedade sem carĂĄter deliberativo. PAUTA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - A – Aprovação da PolĂ­tica institucional de Controles Internos e Conformidade, conforme Resolução 4.595 de 28/08/2017 do Conselho MonetĂĄrio Nacional. B – Reforma parcial do Estatuto Social: artigo 1Âş, inciso III e artigo 60Âş, caput. C – Reforma parcial do Regulamento Eleitoral: artigos 9Âş, 15Âş e 21Âş. Observação: As Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, realizar-se-ĂŁo em local diverso da sede social, por falta de espaço fĂ­sico na Cooperativa. DivinĂłpolis/MG, (data da publicação). Urias Geraldo de Sousa Presidente do Conselho de Administração SICOOB Divicred


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POLÍTICA JOÃO CRUZ / ABr

LEGISLATIVO

ELEIÇÕES

MP que faz ajuste à reforma trabalhista deve perder validade

Bolsonaro volta a defender uso de arma

Comissão mista do Congresso emperra medida Brasília - A medida provisória que faz ajustes à reforma trabalhista deve perder sua validade sem sequer ser analisada na comissão mista do Congresso, afirmou na quinta-feira o vice-líder do governo do presidente Michel Temer Darcísio Perondi (MDB-RS). “Essa MP vai cair. Não acontecerá nada”, disse o vice-líder. Editada pelo Executivo como parte do compromisso assumido com o Senado para que aprovassem sem alterações a reforma trabalhista na Casa, em julho do ano passado, a MP perde a validade no dia 23 de abril se não for votada a tempo tanto na Câmara quanto no Senado. Ocorre que nem mesmo a comissão mista que precisa analisá-la antes do envio ao plenário da Câmara começou seus trabalhos. O colegiado, aliás, está sem presidente, já que o senador Gladson Cameli (PP-AC) renunciou ao posto e um grande impasse empaca a indicação de um relator para a proposta.

Deputados defendem que a relatoria fique a cargo de Rogério Marinho (PSDB-RN), mesmo parlamentar que relatou a reforma trabalhista original do governo há quase um ano, mas o nome não conta com a simpatia do Senado. Segundo Perondi, outro relator poderia “desfigurar a lei mãe”. Para especialistas, a indefinição sobre a MP, aliada a questionamentos sobre a constitucionalidade de pontos da reforma trabalhista em si, gera um clima de insegurança jurídica para empresas, empregados e também para a Justiça do Trabalho. Para James Siqueira, advogado trabalhista do escritório Augusto Siqueira Advogados, a indefinição sobre o tema gera “desconfiança” e “insegurança”. “O jurisdicionado como um todo não sabe como que vai ser de agora em diante”, avaliou o advogado. “Acredito que essa medida provisória que muito provavelmente cairá vai ser um desastre para o jurisdicionado como

um todo, porque aquilo que era lei (por força da MP) não vai ter eficácia nenhuma”, ressaltou. Na avaliação de Fábio Ferraz dos Passos, sócio do escritório Ferraz dos Passos, “estamos numa ‘zona gris’ em relação à legislação trabalhista e o atraso de uma decisão nesse sentido prejudica principalmente o trabalhador, que segue sem saber quais são seus verdadeiros direitos”. Na mesma linha, o advogado Tomaz Nina, da advocacia Maciel, diz que há uma legislação em vigor mas não se sabe até que ponto é válida. “Como fica o empresário nessa situação? Como fica o empregado nessa situação? E o julgador, que não sabe se pode ou não pode. Se pode agora, julga podendo, posteriormente não pode mais. Realmente essa é a situação, o quadro é esse.” Qualquer MP, quando editada, tem força de lei. A Constituição determina que a medida seja votada em, no máximo, 120 dias. Se as duas Casas não concluírem

Darcísio Perondi disse que a medida provisória vai cair

sua análise nesse período, ela perde a eficácia. Se a medida for rejeitada em uma votação ou perder a eficácia por conta do prazo, resta ao Congresso Nacional editar um projeto de decreto legislativo, disciplinando as regras no período em que a MP vigorou. Esse projeto pode partir tanto da Câmara quanto do Senado e deve ser submetido a voto. Mas, segundo técnicos das secretarias-gerais da Câmara e do Senado, o Congresso historicamente não tem por hábito editar esses projetos de decreto legislativo. Nesse caso, na ausência de um projeto, a regulamentação introduzida pela MP fica valendo apenas para aquele período em que ela vigorou, entre sua publicação e sua rejeição ou perda de eficácia. Grávidas - Entre os pontos contemplados na MP, está a previsão de que mulheres grávidas poderão trabalhar

em ambientes insalubres desde que apresentem, voluntariamente, atestado emitido por médico de sua confiança. Já no caso de lactantes, poderão não trabalhar nessas condições caso apresentem atestado de um médico de sua confiança. Outros pontos tratam da vedação de contratos de exclusividade com trabalhadores autônomos e a determinação de que jornadas de 12 horas por 36 horas de descanso só possam ser acertadas em negociações coletivas. A edição da MP era defendida pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), que afirmou que seria “deselegante” Temer descumprir o que acertou com os senadores. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por outro lado, fez críticas à edição da MP e já avisou que o tempo é “muito curto” para votá-la. (Reuters)

PLANALTO

Ministério terá perfil de segundo escalão Brasília - As dificuldades para montar um novo ministério a partir de abril com nomes de peso político devem levar o presidente Michel Temer a aceitar um grupo formado, em sua maioria, por secretários-executivos ou técnicos, disseram à Reuters fontes que acompanham as negociações. O governo ainda não conseguiu sequer fechar o cenário para a troca dos 13 ministros que serão candidatos nas próximas eleições, apesar do limite para deixarem seus cargos até 7 de abril. De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, em pelo menos oito casos já está definido, ou pelo menos é a maior probabilidade, que ficará no comando da pasta o secretário-executivo ou algum outro técnico habilitado que tenha por trás uma indicação política. A prática de colocar como titulares de ministérios os secretários-executivos no último ano do mandato do presidente era comum em governos anteriores, já que dificilmente se consegue nomes de peso na política que não sejam candidatos nas eleições. No entanto, na tentativa de segurar partidos da base em uma aliança para as eleições, Temer anunciou que os cargos continuariam nas mãos das siglas e daria a elas a possibilidade de fazer as indicações. Até agora, o governo já tem praticamente certo o único nome que não depende de indicação política. Eduardo Guardia, secretário-executivo da Fazenda e escolhido pelo atual titular da pasta, Henrique Meirelles, para sucedê-lo. Também está definido

que Valter Casimiro Silveira, atual presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e ligado ao PR, irá assumir o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil no lugar de Maurício Quintella. O acerto foi feito nesta semana entre Temer e o ex-deputado Valdemar Costa Neto, figura influente do PR. Dois ministérios que perderam seus titulares ainda em dezembro, as pastas do Trabalho e da Indústria,

Comércio Exterior e Serviços (Mdic), devem manter os interinos, ex-secretários executivos que foram indicados, respectivamente, pelo PTB e pelo PRB, para se manterem no cargo. A questão, nesse caso, é se os partidos continuarão ou não no governo. “Eu não sei é se eles vão querer que a gente saia”, disse à Reuters o presidente do PTB, Roberto Jefferson. “Uma coisa é a gente apoiar o governo, outra é candi-

datura. Nós não tínhamos compromisso de apoiar uma candidatura de governista”, ponderou. O PTB já fechou, em sua maioria, apoio ao pré-candidato à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, apesar de Jefferson ter indicado Helton Yomura, interino do Trabalho e ligado ao partido, para permanecer como ministro. O PRB está na mesma situação. O partido acabou de filiar o empresário Flávio

Rocha, presidente-executivo da Riachuelo, para ser candidato à Presidência pelo partido. Ao mesmo tempo, segundo uma fonte partidária, indicou o atual interino, Marcos Jorge, para permanecer à frente do Mdic. “Agora eu não sei se o presidente vai mesmo condicionar o comando do ministério ao apoio à candidatura. Eu acho que deveria separar governo, que continua e tem muito o que fazer, e eleições”, disse a fonte. (Reuters)

Temer exige apoio à candidatura governista Brasília - Há algumas semanas, em reuniões individuais com presidentes de partidos, o presidente Michel Temer exigiu que aqueles que ficassem no governo se comprometessem em apoiar a candidatura governista -- à época ainda mais indefinida do que hoje. Desde então, o próprio presidente colocou seu nome, que não entusiasma, ou o do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para esse papel. No entanto, boa parte da base já caminha para ter candidatura própria --como o DEM, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e o PRB, com Rocha-- ou para apoiar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ou Maia. “Acredito que lá em agosto, quando vai se vir que candidaturas se firmaram, o governo poderá fazer esse ajuste. Agora é difícil”, disse a fonte do PRB. A exigência também dificulta que o governo encontre nomes políticos fortes em partidos que nem sabem se ficarão no governo. Até agora, PP e MDB, o partido de Temer, são os que podem apresentar nomes mais pesados para os cargos que ocupam na Esplanada. O PP apresentou o nome do presidente da Caixa Econômica Fede-

ral, Gilberto Occhi, para substituir Ricardo Barros na Saúde, mas a troca foi inicialmente vetada pelo Planalto, que queria mantê-lo no banco público. A dificuldade maior seria encontrar um nome para a Caixa que fosse aprovado pela diretoria do Banco Central, uma nova exigência imposta pela equipe econômica. No entanto, na última quarta-feira o nome de Occhi voltou a circular pela dificuldade do PP em achar outra indicação, segundo uma fonte palaciana. Para substituí-lo poderia ser indicado Nelson de Souza, atual diretor de Habitação do banco. “Mas não tem nada definido ainda”, salientou a fonte. MDB - No caso do MDB, as disputas internas ainda não deixaram o governo chegar a uma definição nas pastas que cabem ao partido - Turismo, Minas e Energia, Integração Nacional, Esporte e Desenvolvimento Social. Neste último, a tendência é que assuma o secretário-executivo Alberto Beltrame no lugar de Osmar Terra, mas ainda é necessária a benção da bancada do partido na Câmara. No Ministério de Minas e Energia, os senadores Eduardo Braga (AM) e Edison Lobão (MA) disputam o nome do novo ministro, mas, segundo a

fonte palaciana, nenhum dos dois deve levar e a pasta deve ficar com um técnico. Lobão, contrário à privatização da Eletrobras, dificilmente seria contemplado. No Esporte, a tendência também é que fique Rogério Sampaio, ex-judoca e secretário de Esportes de Alto Rendimento. Já no Turismo, o partido tem três nomes - Vinícius Lummertz, presidente da Embratur; o chefe de gabinete da Secretaria de Governo, Carlos Henrique Sobral; e Teté Bezerra, secretaria de Qualificação do Turismo e mulher do deputado Carlos Bezerra. Segundo uma fonte que acompanha a discussão, o atual ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, só deixará a pasta no último dia da desincompatibilização. Também devem ficar nas mãos de técnicos os ministérios da Educação --de saída, Mendonça Filho (DEM) indicou sua secretária-executiva, Maria Helena Castro, filiada ao PSDB-- e o da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Segundo duas fontes, o Ministério da Ciência deve ficar com o secretário-executivo, Elton Santa Fé Zacarias, indicado pelo atual titular, Gilberto Kassab. (Reuters)

Curitiba - Diante de cerca de 2 mil apoiadores, vários deles fardados e armados, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pré-candidato à Presidência, fez mais uma vez apologia ao uso de armamento de fogo, inclusive por civis. “Da próxima vez quero ver 200 pessoas armadas aqui dentro”, disse ele, sob aplausos, ao participar de um almoço de adesão em um restaurante tradicional de Curitiba na última quinta-feira. “A arma, mais que a defesa da vida, é a garantia da nossa liberdade”, justificou, acompanhado dos deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) e Fernando Francischini (PSL-PR), além do ator Alexandre Frota - já anunciado pelo pré-candidato como seu ministro da Cultura, caso seja eleito. Durante o evento, no qual cada presente pagou R$ 45 para participar, o presidenciável recebeu de presente um boneco com sua imagem, com faixa presidencial e fuzil nas mãos. Eduardo Bolsonaro reforçou o tom bélico. “Presidente tem que meter bala em vagabundo e não formar quadrilha com eles”, disse Sentado na primeira mesa em frente ao palco, com duas armas na cintura, camisa camuflada e boina do exército, coronel Mário Sérgio Bradock, policial federal aposentado, aplaudia. “É inerente do ser humano andar armado. Se alguém está armado eu tenho que estar também. Tem que nivelar”, disse. “Se vier um cara de dois metros de altura me atacar, eu, que sou baixinho, vou me defender como?”, questionou à reportagem. A declaração de Bolsonaro foi dada dois dias depois de ônibus da comitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidenciável pelo PT, terem sido atingidos por disparos durante a caravana que o petista fez pelo Sul do País, encerrada ontem em Curitiba. Em discurso, na última quarta-feira, os pré-candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Àvila (PCdoB) responsabilizaram Bolsonaro por incitar atos violentos como o atentado à comitiva de Lula. À reportagem, o précandidato do PSL voltou a afirmar que os disparos contra os ônibus que faziam parte da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram simulados pelos próprios petistas. «Isso aí foi uma armação deles. Tentaram se vitimizar e botar a culpa do seu insucesso nos outros”, afirmou Questionado se essa não seria uma declaração precipitada, uma vez que a polícia ainda não divulgou resultado da perícia nos veículos, afirmou: “Nada a ver. É minha convicção. Eu suspeito disso. Posso estar errado”, ressaltou. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

DECRETO DOS PORTOS

Polícia Federal prende amigos de Temer Ex-assessor especial da Presidência é detido em investigação sob suspeita de corrupção e lavagem Rio de Janeiro - A Polícia Federal prendeu na quinta-feira o ex-assessor especial da Presidência José Yunes e o coronel aposentado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, ambos amigos próximos do presidente Michel Temer, aumentando a pressão sobre o presidente no âmbito do chamado inquérito dos portos. Além deles, também foram presos o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, outro nome ligado a Temer, e Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar, empresa que opera áreas do porto de Santos que está no centro das investigações. Rossi foi presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto de Santos. Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a

pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informou em comunicado a Procuradoria-Geral da República. “Como se tratam de cautelares que ainda estão em cumprimento pela PF, para embasar investigações em curso, o Ministério Público Federal (MPF) não divulgará, por ora, os nomes dos alvos dos mandados”, acrescentou a Procuradoria. A Polícia Federal informou que não vai se manifestar “a respeito das diligências realizadas na presente data” por determinação do Supremo. Procurado, o STF não estava disponível de imediato para comentar. O Palácio do Planalto não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a prisão de Yunes, que trabalhou como assessor de Temer de julho a dezembro de 2016, primeiro como chefe de gabinete adjunto e depois como assessor especial. Ele

LEONARDO BENASSATTO / REUTERS

pediu demissão após ser citado em delação premiada como tendo recebido recursos irregulares em nome do presidente. Questionado por repórteres sobre as prisões, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que, se não for tratada com “parcialidade e sensacionalismo”, a operação não enfraquece o governo “porque o presidente Temer não tem nada a ver com isso”. “É uma situação sobre a qual não temos ainda conhecimento dos motivos específicos que levaram a ela, O dono da Rodrimar, Antônio Grecco, foi preso pela PF mas o que nós temos é uma certeza: a de que o decreto bre tudo isso”, disse Marun ação na operação deflagrada nesta quinta-feira. dos portos não beneficia em Florianópolis. O ministro acrescentou a Rodrimar. Essa certeza continua, então temos a mais que ainda não tinha con- Quebra de sigilo - José Yuabsoluta convicção de que versado com Temer sobre nes, que é advogado, e o em havendo clareza e impar- a operação. Uma fonte pró- coronel Lima tiveram seus cialidade na condução das xima ao presidente disse à sigilos bancários quebrados investigações, chegaremos Reuters que sua defesa não pelo ministro do STF Luís à óbvia conclusão de que via necessidade de uma reu- Roberto Barroso na mesma restará esclarecida a absoluta nião com Temer, já que ele decisão em que foi decretada inocência do presidente so- não foi objeto de nenhuma a quebra do sigilo de Temer

no âmbito do chamado inquérito dos portos. Nesse inquérito, Temer é investigado ao lado de aliados sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar S/A, que opera áreas do porto de Santos. Também como parte dessa investigação, a PF enviou diversas perguntas a Temer no início deste ano, incluindo se ele sabia da entrega de valores pelo doleiro Lúcio Funaro a Yunes e se o presidente orientou Yunes e o coronel Lima a receberem os recursos e se o dinheiro foi usado por Temer. No início de 2017, em entrevista à revista “Veja”, Yunes afirmou que teria recebido um “pacote” de Funaro, a pedido do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. (Reuters)

Barroso aponta “risco concreto de destruição de provas” Brasília - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que mandou prender aliados e amigos do presidente Michel Temer citou em seu despacho autorizando a deflagração da Operação Skala “risco concreto de destruição de provas”. Ele tomou a decisão no âmbito do inquérito sobre o Decreto dos Portos a partir de alegações da Procuradoria-Geral da República, que requereu a prisão do empresário e advogado José Yunes, do ex-ministro Wagner Rossi (MDB), do empresário Antônio Celso Grecco (Grupo Rodrimar), e do coronel da reserva da PM de São Paulo João Batista Lima Filho - todos capturados na quinta-feira. Agentes da PF, por ordem de Barroso, fizeram buscas em diversos endereços, inclusive na sede da Rodrimar, em Santos (SP). As investigações da PF e da Procuradoria apontam para “uma efetiva possibilidade de um esquema contínuo de benefícios públicos em troca de recursos privados para fins eleitorais”. O inquérito indica que o esquema vigora há pelo menos vinte anos no setor de portos. Barroso autorizou 13 mandados de prisão temporárias

a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República como parte das investigações no inquérito que apura irregularidades no Decreto dos Portos assinado pelo presidente Michel Temer. Além disso, ele autorizou a expedição de 20 mandados de busca e apreensão na Operação Skala, deflagrada na quinta-feira,em Brasília, em um desdobramento da Operação Patmos. Foram expedidos mandados de prisão para Coronel João Baptista Lima, Antonio Celso Grecco, José Yunes, Wagner Rossi, Milton Hortolan, Eduardo Luiz de Brito Neves, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Maria Eloisa Adenshon Brito Neves, Rodrigo Borges Torrealba, Ana Carolina Borges Torrealba, Gonçalo Torrealba, Celina Borges Torrealba. Além dessas prisões, Barroso determinou a intimação para depoimento de quatro pessoas, incluindo a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do Coronel Lima e sócia do marido na PDA Projeção e Direção Arquitetônico Ltda. “Trata-se da empresa que realizou reforma de alto custo em imóvel da senhora Maristela Temer, filha do Excelentíssimo Senhor Presidente da República. Há informações sobre paga-

mentos de altos valores em espécie”, destaca Barroso. Os outros três intimados são Edson Coelho Araújo, Almir Martins Ferreira e Zuleika Borges Torrealba. Barroso ressalvou que, por Zuleika Borges Torrealba ter 85 anos, deveria ser ouvida no lugar onde for encontrada.

Buscas - Entre os locais de busca e apreensão, o ministro incluiu diversos endereços do Grupo Rodrimar, a PDA Projeto e Direção Arquitetônica, a PDA Administração e Participação Ltda, a AF Consult do Brasil Ltda no Rio de Janeiro, e a AF Consult do Brasil Ltda em Curitiba. Barroso também autori-

zou que o MPF, a Polícia Federal e a Receita Federal possam acessar os arquivos eletrônicos apreendidos na operação. E determinou que a Argeplan entregue cópia de “toda documentação contábil disponível sobre a empresa, além de blocos de notas fiscais e livros contábeis dos últimos cinco anos”.

O ministro também proibiu expressamente à Polícia Federal de “prestar informações sobre as diligências”, bem como realizar alguma coletiva sobre o tema, e determinou que “qualquer esclarecimento (deve) ser prestado por meio de nota da Procuradoria-Geral da República”. (AE)

Defesa de José Yunes recorre ao Supremo Brasília - A defesa do advogado José Yunes, ex-assessor do presidente Michel Temer, recorreu na noite de quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar revogar o decreto de prisão temporária de cinco dias expedido pelo ministro Luís Roberto Barroso na Operação Skala, deflagrada na manhã de quinta-feira pela Polícia Federal. Os advogados do ex-assessor do presidente Michel Temer pedem ao ministro que a prisão seja revogada por entenderem que a medida é desnecessária. Para a defesa, Yunes já prestou esclarecimentos três vezes à PF e foi reinquirido nesta manhã sobre os mesmos fatos. As medidas foram determinadas pelo ministro Barroso, relator do chamado Inquérito dos Portos no STF. Além de Yunes, foram presos o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da estatal Companhia Docas do Estado de São Paulo (Co-

desp) Wagner Rossi, o presidente do Grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco. A empresária Celina Torrealba, uma das proprietárias do Grupo Libra, que também atua no ramo portuário, foi detida em seu apartamento, no Rio de Janeiro. Barroso apontou a possibilidade de estar em andamento, há mais de 20 anos, um esquema de concessão de benefícios públicos no setor dos portos em troca de recursos privados para fins pessoais e eleitorais. Essa é uma das principais justificativas para a Operação Skala, apontadas pelo ministro relator do inquérito que investiga o Decreto dos Portos, assinado por Michel Temer em 2017. Essa avaliação vem de informações que faziam parte de um inquérito já arquivado pelo STF, que foi resgatado para a investigação atual. A defesa de Rossi informou que o ex-ministro está aposentado há

sete anos e que não atuou mais profissionalmente na vida pública ou privada. “Nunca mais participou de campanhas eleitorais ou teve relacionamentos políticos. Nunca foi chamado a depor no caso mencionado. Portanto, são abusivas as medidas tomadas. Apesar disso, Wagner Rossi está seguro de que provará sua inocência”, informa a nota dos seus advogados. Em comunicado, a Rodrimar “esclarece que nunca pagou propina a nenhum agente público e nunca autorizou que alguém o fizesse em seu nome”. Sobre o Decreto dos Portos, a empresa diz que os dirigentes” atuaram, sim, como representantes e parceiros das entidades setoriais no sentido de ajudar a construir o texto de um decreto”. A Rodrimar acrescenta que “todas as empresas que atuam nos portos brasileiros participaram ativamente desses esforços”. (ABr/AE)

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EXPANSÃO

My Mall investe R$ 13,5 mi em Ribeirão das Neves Expectativa é de que os dois shoppings sejam inaugurados em 2019 THAÍNE BELISSA

Os moradores de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), terão suas opções de compra de conveniência e de alimentação significativamente ampliadas a partir de 2019. A construtora My Mall está investindo R$ 13,5 milhões na construção de dois shoppings de rua na cidade e a expectativa é de que eles sejam inaugurados no ano que vem com, pelo menos, 80% de ocupação de lojas. Entre as âncoras dos centros comerciais estão o atacarejo Apoio Mineiro, além de postos de gasolina, que trarão grande fluxo de pessoas aos shoppings.

O diretor da My Mall, André Sampaio, explica que a cidade é estratégica para o investimento porque se trata de uma “centralidade deslocada” com população principalmente das classes B e C, que têm grande potencial de consumo. “Hoje temos oito shoppings construídos e três em construção. Todos ficam em regiões periféricas de Belo Horizonte e com alto consumo, principalmente de produtos de conveniência e serviços”, afirma. Ele destaca que o perfil de empreendimentos da My Mall são shoppings de rua que não têm toda a estrutura e altos custos de um shopping tradicional, mas são mais organizados e completos que as lojas de rua. “Nos-

sos centros comerciais têm operações que auxiliam os moradores nas suas necessidades do dia a dia, como padarias, perfumarias, óticas, fast foods, academias e salão de beleza. O comércio está mudando porque as cidades estão construindo várias centralidades. Ao mesmo tempo a tecnologia mudou o hábito de compra das pessoas, que não querem se deslocar para longe, mas resolver as coisas perto de casa”, frisa. O primeiro shopping planejado para a cidade é o My Mall Street Justinópolis e deve começar a ser construído nos próximos meses no bairro Justinópolis. Ele terá 2 mil metros quadrados de área locável, com posto de gasolina, 26 lojas satélites e 41

vagas de estacionamento. O investimento nesse empreendimento é de R$ 6 milhões e a expectativa é de que ele seja inaugurado no início de 2019. O segundo shopping, o My Mall Power Neves, ficará no bairro Nova União. O projeto ainda está em fase de aprovação e a expectativa é que ele seja inaugurado em meados de 2019. A loja âncora desse centro será o atacarejo Apoio Mineiro, que já existe no local. Além disso, o shopping contará com 10 lojas satélites, duas megalojas e estacionamento com 262 vagas. Esse empreendimento vai receber investimento de R$ 7,5 milhões. A expectativa do retorno do aporte em ambos os shoppings é de seis a oito anos.

EDUCAÇÃO

São Sebastião do Paraíso terá campus da UFLA Brasília - O ministro da Educação, Mendonça Filho, visitou, na quinta-feira, 29, o terreno onde será construído o campus São Sebastião do Paraíso, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em São Sebastião do Paraíso, cidade localizada no Sul de Minas Gerais. O valor total estimado pela instituição para as obras do campus é de R$ 36,3 milhões. As atividades devem ser iniciadas, em instalações provisórias, já no segundo semestre de 2018. Segundo Mendonça Filho, a decisão de implantar o campus na cidade mineira obedece ao planejamento estratégico das universidades: “São elas que decidem, a partir do seu conselho universitário, para onde expandir e como expandir, priorizando as vocações regionais - no caso de São Sebastião do Paraíso, a agroindústria, que tem uma força muito expressiva, e que contará com o apoio do Ministério da Educação para a sua implementação no menor espaço de tempo possível”. Na oportunidade, o ministro reforçou que a transformação de um país passa, necessariamente, pelo investimento na área da educação. “Quando você cria oportunidade de acesso à educação, é lógico que é preciso pensar na educação como um todo, desde avanços na educação básica, infantil, fundamental,

[ensino] médio até o acesso à educação superior”, afirmou. “O que a gente vê aqui em Paraíso é justamente isso: essa oportunidade sendo alargada, não só para a localidade, mas para toda região”. A criação e a implantação do campus já foram aprovadas pelo conselho universitário da instituição. Após a tramitação pelas secretarias responsáveis no MEC, o processo será submetido à decisão do Conselho Nacional de Educação (CNE). Qualidade - Inicialmente, o campus Paraíso pretende ofertar os cursos de bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia (BICT), com duração de três anos, e três cursos de engenharia (produção, software e uma terceira com a nomenclatura ainda a ser definida), com duração de dois anos. Para o reitor da UFLA, José Roberto Scolforo, a instituição de ensino tem crescido muito no quesito qualidade. “A UFLA fez a opção de vir para Paraíso porque nós observamos que esta é uma região estratégica, pois tem a pujança do agronegócio”, ressaltou. “Com esse campus, nós poderemos contribuir muito

para a economia local. E o foco que vamos trabalhar aqui é a questão de cursos de engenharia voltados para a inovação tecnológica.” O BICT terá como fio condutor a formação para a ciência e a tecnologia relacionadas com o agronegócio e com o arranjo produtivo agropecuário. Em um segundo momento, quando seguirem estudos para formação de pesquisadores, o bacharelado poderá ingressar em programas de mestrado ou doutorado. Todos os ingressantes das engenharias terão como formação inicial o BICT. Concluída essa etapa, poderão optar por um dos três cursos ofertados no campus. A previsão é que cada curso de engenharia conte com 60 vagas anuais, totalizando 180 vagas anuais na graduação. Posteriormente, o campus pretende oferecer também um programa de mestrado profissional em tecnologias para a agroindústria. Realização - “A vinda de uma universidade federal é um anseio antigo para a população de Paraíso que começa a se tornar realidade”, destacou o prefeito de São Sebastião do Paraíso, Walker

Américo de Oliveira. “Nosso município tem um povo guerreiro, honesto, trabalhador e que merece esse belo presente. A UFLA é umas das melhores universidades da América Latina, e agora estamos caminhando ao futuro de grandes oportunidades”. Presente ao evento, o deputado federal Carlos Melles (DEM/MG), um dos idealizadores do projeto do campus, destacou: “A UFLA é reconhecida nacionalmente e internacionalmente como uma universidade de vanguarda. Paraíso ganhará um corpo técnico qualificado, que não tem preço, e nos ajudará em muitas áreas”. Infraestrutura - O projeto prevê que o campus seja implantado em uma área de 150 mil m², no bairro de Jardim Mediterranée. O espaço já possui ampla infraestrutura de urbanização, o que ajuda na celeridade das obras. A área, que pertencia ao Serviço Social do Comércio (Sesc), está sendo cedida para a prefeitura doar à universidade, recebendo em troca as instalações da praça de Esportes Castelo Branco, em uma transação já autorizada pela Câmara.

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A supervisora da Unidade Regional Zona da Mata do CIEE/MG, Célia Maria de Almeida Tellado, acompanhada do estagiário Pedro Maurício, realizou, no dia 19 de março, visitas de prospecção e institucional a empresas de Barbacena, objetivando gerar vagas de estágios e dar suporte à Unidade de Atendimento local. No Unicesumar, com o apoio do diretor Márcio Mattos, realizaram o cadastro de vários estudantes. Já na Dental Mobi, estiveram com o proprietário Sandro Rogério e saíram com oferta de estágio para divulgação.

Feira de Carreiras CIEE/MG-Sete Lagoas

O Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm) promoveu, no dia 20 de março, a “1ª Feira de Carreiras”, que reuniu alunos e ex-alunos da instituição de ensino. O objetivo foi estabelecer relacionamento com representantes de diversas empresas da região. O Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais participou do evento com estande (foto). Fabiana Ferreira de Souza Vieira, responsável pela Unidade de Atendimento do CIEE/MG em Sete Lagoas, orientou os estudantes e divulgou as oportunidades de estágio em carteira.

Coronel Fabriciano DIVULGAÇÃO

Em solenidade realizada no dia 9 de março, anova diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Prestação de Serviços de Coronel Fabriciano (Acicel) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para o biênio 2018/2019 tomou posse. No município, as duas entidades trabalham de forma integrada, defendendo os interesses da classe empresarial. Na presidência, está o empresário Ismá Canedo Campos, que atua no segmento de factoring há 15 anos. O Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais esteve representado pela responsável da Unidade de Atendimento da instituição em Ipatinga, Magna Taborda, acompanhada da estagiária Jéssica Clemente. Na foto, Ismá Canedo ladeado por Magna Taborda (esq.) e Jéssica Clemente. Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.


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NEGÓCIOS TECNOLOGIA

ESTÍMULO

Leucotron lança chatbot para hotéis Software LeucoBot funciona dentro de app de mensagem e facilita a interação com clientes |DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Ano de muitos feriados com emendas, Copa do Mundo e uma ligeira melhora na economia. Tudo isso pode ser indicativo de que os hotéis terão um incremento nas taxas de ocupação. O desafio que se apresenta é como cativar os hóspedes, aprimorando suas experiências e o atendimento em períodos de lazer. A tecnologia pode ser a resposta para tal questão, como já tem sido evidenciado pelo segmento. Pode parecer simples, mas agradar hóspedes requer habilidades que vão além do conforto da estrutura física. Quem viaja não deseja perder tempo com processos ou esperas no atendimento. Por isso, a necessidade de investir em relacionamento e em experiências diferenciadas. Nesse sentido, no âmbito da interação com os clientes, o uso da tecnologia pode facilitar cada vez mais a gestão de processos e a comunicação com os hóspedes, entre os funcionários e entre as unidades de um grupo hoteleiro, assegurando a excelência nos serviços, a satisfação e fidelização dos clientes, e incrementando a produtividade da operação. Pensando nisso, a mineira Leucotron, instalada em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, está lançando o LeucoBot, uma nova forma de interação que promete revolucionar o atendimento. O LeucoBot atua como facilitador no direcionamento das questões dos hóspedes e permite a interação por meio de conversas guiadas, com o objetivo de escalonar o atendimento e o relacionamento. Pela ferramenta, de fácil navegabilidade, extremamente intuitiva, mantém-se um tom de comunicação quase pessoal. A partir da integração com aplicativos simples, disponíveis no mercado, o LeucoBot otimiza o processo de comunicação, além de dar a possibilidade aos usuários de falarem e de serem atendidos onde quer que estejam no hotel. Por exemplo, muitas vezes, o funcionário do estabelecimento não consegue localizar o hóspede para deixar um recado. Com o LeucoBot, isso passa a ser uma tarefa simples, pois, na mesma plataforma em que a recepção administra as solicitações do hós-

DA REDAÇÃO

A Leucotron vem ganhando espaço nos mercados de ferramentas para atendimento ao cliente e gestão da produtividade

pede, ela registra os recados e ele tem a opção de confirmar a leitura ou interagir no recado. Outro ponto são as divulgações dos eventos e das promoções disponíveis. O LeucoBot torna-se uma ferramenta fundamental de divulgação de serviços diversos, como happy hours, drinks promocionais, atividades esportivas, culturais etc. E mais... Bateu fome? Está difícil falar no restaurante? Com o LeucoBot, o hóspede tem também a possibilidade de escolher a comida com calma. Isso tudo para citar algumas das muitas funcionalidades da ferramenta. Ou seja, a tecnologia representa uma grande evolução na relação entre pessoas e marcas. É um processo similar ao que acontece quando falamos com um amigo, ao enviarmos uma mensagem por chat. Da parte da empresa, o retorno deve ser rápido e preciso. Não há necessidade de criação de novos aplicativos para operação. Na maioria das vezes, são usados aplicativos, como o Messenger, do Facebook. “Os chatbots são o futuro do relacionamento com o cliente. A ideia é levar aos hotéis soluções sob demanda, que não sejam inviáveis em termos de custos operacionais, e, ao mesmo tempo, agreguem valor ao negócio”, afirma o Head de Novos Negócios e Inovação da Leucotron, Frederico Moraes. Segundo o executivo, o LeucoBot é uma evolução natural na linha de produtos da Leucotron. A

empresa já é líder em ferramentas de telefonia e comunicação para o segmento de hotelaria, tendo como clientes as principais redes e hotéis presentes no Brasil. O executivo esclarece que “há alguns anos, a Leucotron vem ganhando também, cada vez mais, espaço nos mercados de ferramentas para atendimento ao cliente e gestão da produtividade.” Os chatbots são desenvolvidos a partir de software de comunicação automatizada. Quem ganha é o cliente. Por isso, não se pode dizer que há um distanciamento do hóspede, e sim uma aproximação proporcionada pela tecnologia das necessidades e interesses do cliente. Para Moraes, “investir em soluções ligadas à tecnologia como vantagem competitiva tem sido uma meta para a Leucotron”. Ele afirma que: “levar aos clientes um conjunto de soluções que assegurem maior desempenho e inteligência operacional é a meta para 2018”. “Somos parceiros de empresas de diversos segmentos no que tange a ferramentas de comunicação e nossa missão é oferecer o que há de mais eficiente aos clientes”, completa. No setor da hotelaria, esta tecnologia, além de tendência, já é um novo jeito de lidar, de refinar o relacionamento e atenção aos hóspedes. Trata-se de um sistema que possibilita a gestão do capital humano, dinâmico o suficiente para mostrar seus benefícios em

hotéis, quer sejam eles pequenos, médios ou de grande porte. Com o Leucobot é possível reduzir custos no atendimento a demandas simples sem acionar pessoas; há disponibilidade para interagir com o hóspede 24hs por dia, 7 dias da semana; possibilidade de personalizar mensagens de acordo com o cliente, com a linguagem e interfaces ágeis dos aplicativos, sempre com muita qualidade. Entre as principais funcionalidades destacam-se: Informações sobre o hotel: institucional, tipos de quartos, restaurante, comodidades, atividades culturais, eventos, programa de fidelidade etc; Solicitações de serviços: limpeza de quarto, manutenção, lavanderia, manobrista, mensageiro, agendar transfer/táxi, agilizar check-out, despertador etc; Room service: visualização de todo cardápio por horário de funcionamento e carrinho de pedidos; Comunicados Programados: check-out, horários determinados, perfil do cliente, promoções, cortesias etc; Informações úteis: horário check in / check-out, telefone do hotel, endereço com link para navegação no hotel etc; Pesquisa de Satisfação: serviços do hotel, room service etc; Solicitação de reservas: link para site de reservas do hotel ou envio da solicitação para motor de reservas (requer integração).

IDEIAS

O fortalecimento do turismo mineiro MONALINE ALVARENGA*

O fomento do turismo em Minas Gerais é um importante meio para o desenvolvimento do Estado, tanto econômico, quanto social, pois abre novas possibilidades de investimento e incentiva o empresariado a contribuir para a expansão de produtos e serviços que enriquecem a cultura local e fortalecem a economia. Como consequência da ampliação do leque de possibilidades para o turista são gerados novos postos de trabalho e fontes de renda à população local, contribuindo para o progresso da região e atraindo ainda mais a atenção do público para o que Minas oferece de melhor: belas paisagens, maravilhosos pratos da gastronomia mineira e, claro, a calorosa hospitalidade dos moradores locais. Essas três características do Estado têm contribuído não só para a manutenção do turismo de negócios, mas também para o crescimento das viagens de lazer. Para se ter uma ideia de como o turismo mineiro cresce de forma exponencial, o Mapa do Turismo Brasileiro, divulgado pelo Ministério do Turismo, em 2017, apontou que o número de cidades mineiras com vocação turística passou de 279 para 555, ou seja, 65% dos municípios mineiros tem potencial

Brasil divulga visto eletrônico para atrair canadenses

para desenvolver sua economia por meio vindo à Capital com esse propósito e, do turismo. Esse crescimento pode ser 21,4% dos turistas estavam a visitar justificado também pela divulgação parentes e amigos. de campanhas acerca dos principais Esses dados corroboram que Minas pontos turísticos da Capital e do in- Gerais já se consolidou na rota do terior, o que contribui para despertar turismo nacional, sendo possível citar o interesse das pessoas em visitar o inúmeros pontos turísticos do Estado Estado. Esse trabalho de valorização que fascinam a todos. Inclusive alguns da cultura mineira se converteu em que se destacaram após receberem um aumento considerável do número notoriedade internacional como a de visitantes cidade histórica de a lazer a Belo Ouro Preto, o Cen“Segundo o Ministério Horizonte. tro Histórico da CiSegundade de Diamantina, de Turismo, o número do dados de o Santuário do Bom de cidades mineiras com pesquisa diJesus de Matosinhos vocação turística passou vulgada pela - localizado em ConFederação do gonhas - e o Projede 279 para 555” Comércio de to Arquitetônico da Minas GePampulha, em Belo rais (Fecomércio) em parceria com a Horizonte, que foram agraciados com o Empresa Municipal de Turismo de Belo título de Patrimônio Cultural da HuHorizonte S/A (Belotur), até meados manidade, mantido pela Organização de 2013, o turismo de negócios era o das Nações Unidas para a Educação, principal foco das cidades mineiras, a Ciência e a Cultura (Unesco). Não principalmente da Capital. Entretanto, menos conhecido, está o cativante esse cenário se alterou e, em 2017, a Instituto Cultural de Inhotim, que mesma pesquisa realizada apontou que em 2010 recebeu a chancela de Jardim Belo Horizonte foi o destino turístico Botânico e passou a integrar a Rede para lazer de 27,2% dos entrevista- Brasileira de Jardins Botânicos (RNJB), dos. O turismo de negócios, apesar possuindo mais de 4 mil espécies da de ainda possuir grande peso, ficou flora nacional e internacional. Inhotim em segundo lugar, com 24,6% dos detém, ainda, o Museu com o maior entrevistados que afirmaram terem acervo de arte contemporânea a céu

aberto da América Latina. Toda essa expansão que tem resultado na atração de visitantes, corroboram o potencial que o Estado possui para receber cada vez mais turistas. Com o aumento da demanda, a melhoria nos serviços oferecidos, a criação de novos produtos e a geração de empregos serão imprescindíveis para a manutenção desse cenário. A rede hoteleira, por exemplo, está se reinventando a cada dia, passando a oferecer serviços que vão de pacotes que incluem traslados a pontos turísticos a tarifas promocionais em datas festivas, como aconteceu recentemente com o carnaval. Toda essa movimentação já rendeu bons frutos a hotéis de Belo Horizonte, que fecharam o ano de 2017 com taxa de ocupação 12% maior do que o apresentado no ano anterior, segundo informações do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil. Porém, ainda é preciso continuar trabalhando, pois a aplicação de capital em melhorias na infraestrutura do Estado é essencial para o progresso do desenvolvimento sustentável do turismo em Minas. Mais que fazer girar a economia, o turismo é uma forma de melhoria da qualidade de vida de toda a população. *Gerente de marketing do Ouro Minas

Dos mais de US$ 28 bilhões gastos pelos turistas canadenses no turismo internacional, só US$ 77 milhões vão para o Brasil. Significa que apenas 0,27% do valor gasto pelos canadenses viajando pelo mundo fica no Brasil. Para ampliar esse percentual, desde 18 de janeiro, os canadenses que quiserem visitar o Brasil têm uma facilidade: o visto eletrônico. O Ministério do Turismo promoveu na quarta-feira (28) um evento para a imprensa e os empresários canadenses em Toronto para divulgar a medida e atrair mais turistas e empresários para o País. O secretário Nacional de Estruturação do Turismo, José Antônio Parente, aproveitou a oportunidade para ressaltar os atrativos turísticos nacionais que se encaixam no perfil do turista do país da América do Norte. “Brasil e Canadá são países com ofertas turísticas complementares. Somos considerados o número um do mundo em atrativos naturais de acordo com o estudo de competitividade do Fórum Econômico Mundial. Oferecemos uma vasta gama de opções para o turista interessado em ecoturismo, sol e mar, segmentos que se encaixam perfeitamente no perfil do canadense”, afirmou o secretário. Ele ressaltou que a infraestrutura do País melhorou expressivamente nos últimos anos. “Saímos mais fortes do ciclo de megaeventos que realizamos e queremos que os canadenses desfrutem desse momento único conosco”, afirmou. O evento também contou com a participação da cônsul-geral do Brasil em Toronto, Ana Lélia Benincé Beltrame, e com representantes das principais companhias aéreas que operam as rotas entre Brasil e Canadá. Eles manifestaram interesse em ampliar o número de voos entre os dois países. O visto eletrônico simplifica e barateia o processo de solicitação da autorização de entrada no Brasil. O valor passou de US$ 160 para US$ 40 e o prazo médio, que era de 30 dias, caiu para, em média, 72 horas em um processo todo eletrônico. Já em fevereiro, foi registrada a emissão de 2.261 vistos para turistas canadenses, um salto de 47% na comparação com o mesmo mês de 2017. No último ano, o número de visitantes do País da América do Norte retraiu em 30% em relação a 2016, de 70,1 mil para 48,9 mil. Pesquisa realizada com mais de 35 mil turistas internacionais revelou que o turista canadense é o que mais tempo permanece no Brasil entre as quatro nacionalidades beneficiadas pelo visto eletrônico: Austrália, Japão, Canadá e EUA. Em média, o canadense permanece 22,4 dias no Brasil e gasta US$ 50 por dia. O sol e praia é a principal motivação da viagem para 39% deles, seguido da natureza, ecoturismo e aventura, com 28,2%. Entre os canadenses entrevistados, 93,1% afirmaram que pretendem voltar ao Brasil e 78,5% disseram que a experiência no País atendeu plenamente ou superou a expectativa. “Tenho certeza de que com a divulgação correta e eficiente, o Brasil tem tudo para atrair um número cada vez maior de canadenses para movimentar a economia e gerar emprego no País”, comentou José Antônio Parente. Representantes do Ministério do Turismo também estiveram na Austrália, Japão e Estados Unidos nos últimos meses para divulgar o visto eletrônico nesses três mercados. No total, em fevereiro, primeiro mês em que a medida passou a vigorar nos quatro países, o número de autorizações de entrada no Brasil saltou de 14,5 mil para 25,6 mil, um aumento de 76% com perspectiva de injeção de US$ 12,7 milhões a mais para a economia do Brasil.


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AGRONEGÓCIO DIVULGAÇÃO

CAFÉ

Chegada do outono deve favorecer colheita mineira na safra 2018 Previsão é de que produção deste ano supere a de 2017 MICHELLE VALVERDE

O mês de abril marca o início da colheita de café em Minas Gerais. Com perspectivas de uma safra volumosa, em função da bienalidade positiva, o clima ao longo do primeiro mês de colheita deve contribuir para a qualidade do café, uma vez que a tendência é de um período mais seco que os meses anteriores. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de café no Estado, na safra 2018, está estimada entre 29 milhões e 30,6 milhões de sacas de 60 quilos, aumento que deve ficar entre 19% e 25,3% quando comparado com a safra passada. Segundo o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, unidade Café, (Embrapa Café) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de

Minas Gerais (Epamig) na área de Agrometeorologia e Climatologia, Williams Ferreira, com o início do outono começa a transição entre a estação mais chuvosa do ano, o verão, e a menos chuvosa, o inverno. O que é positivo para a colheita do café. “O primeiro sinal a ser percebido é a amplitude térmica, que aumenta ao longo das 24 horas do dia, sendo fácil de perceber as temperaturas mais altas na parte da tarde e mais amenas à noite e no amanhecer. Abril, normalmente, é o mês mais marcante dessa mudança, pois é nele que é percebida a maior redução dos eventos de chuva, os quais, quando ocorrem, passam a apresentar volumes bem inferiores àqueles do verão”, explica Ferreira. Ainda de acordo com o pesquisador, considerando a média histórica em

abril, o volume de chuvas costuma variar entre 25 e 125 milímetros (mm). Para este ano, de maneira geral, é esperado que as chuvas fiquem um pouco acima da média normal do mês em todo o Estado, com exceção da região Sul de Minas, que poderá apresentar um volume um pouco abaixo da média. “Considerando o ritmo do clima atual e citando volumes de chuva, neste ano Período mais seco deve contribuir para qualidade do café, cuja safra deve subir entre 19% e 25,3% é esperado para o mês de abril que no Sul de Minas preços do café não estarem doenças e pragas pode ser modo a combater as possíveis infecções decorrentes da as chuvas ocorram entre em patamares remunera- favorecida. “O verão deste ano foi ferrugem, phoma e cercos50mm e 70 mm. Para a Zona dores e com a tendência de da Mata, a previsão é de que enfraquecimento do merca- bem chuvoso, fato que poriose. O agricultor, entre ocorram chuvas entre 70mm do com o início da colheita, aumentou a umidade nas outras coisas, deve também e 100 mm, sendo os menores os cafeicultores precisam lavouras e favoreceu o de- aproveitar e tomar os cuivolumes para a região mais manter os investimentos no senvolvimento de doenças dados necessários à fase a Noroeste. Para o Triângulo monitoramento e cuidado fúngicas. Por isso, é fun- de colheita, que está para Mineiro é esperado um vo- com os cafezais. Mesmo que damental que o produtor começar. Ele deve adquirir lume de chuvas de até 120 o clima seja mais favorável monitore mais as lavouras, todo o material necessário mm e, para o Alto Paranaíba, para a cultura, Ferreira ex- principalmente nos talhões e tomar o devido cuidaentre 80mm e 125 mm”, diz. plica que, como os últimos que são menos expostos à do com a manutenção do meses foram de chuvas mais incidência de radiação solar maquinário, quando for o Investimento - Apesar de os intensas, a proliferação de durante o período do dia, de caso”, conclui.

SUCROALCOOLEIRO

INSPEÇÃO

Centro-Sul vai priorizar produção de etanol

Conab fiscaliza beneficiários do ProVB em Minas Gerais

São Paulo - As usinas do Centro-Sul do Brasil deverão moer na safra 2018/19, que se inicia em 1º de abril, o menor volume de cana em três anos, com a oferta de matéria-prima indo majoritariamente para o etanol, e a produção de açúcar, consequentemente, registrando uma expressiva queda, segundo a INTL FCStone. Projeções divulgadas na quinta-feira (29) pela consultoria mostram que a principal região produtora do maior player global do setor sucroenergético processará 590,7 milhões de toneladas de cana na próxima temporada. O volume fica aquém dos 592,5 milhões de toneladas da previsão de fevereiro e é 1% inferior ante o esperado para o atual ciclo 2017/18. Trata-se também da menor quantidade desde 2014/15, quando as lavouras de São Paulo foram castigadas por

uma seca, evidenciando as dificuldades de recuperação de um setor afetado por anos de crise. Em relatório, o analista da INTL FCStone, João Paulo Botelho, disse que, apesar de a disponibilidade hídrica em 2018 não ser uma preocupação, “a elevação na idade dos canaviais e a falta de rigor com os tratos culturais em grande parte das plantações” respondem pela perspectiva de menor moagem. Tal cenário também deve reduzir a quantidade total de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) para 135 quilos (Kg) por tonelada de cana moída (-1%). Em alta - De acordo com a INTL FCStone, o Centro-Sul do Brasil focará na produção de etanol neste ano, reflexo da demanda interna fortalecida e dos preços internacionais do açúcar em queda.

MÁRCIO BRUNO/BIOSEV/DIVULGAÇÃO

“A exportação de (açúcar) VHP remunera atualmente 28% menos do que a venda doméstica de hidratado para o produtor do estado de São Paulo. No mesmo período do ano passado, essa comparação era favorável ao açúcar em 21%, sendo que a vantagem apresentada pelo etanol este ano é a maior para esta época em nossa série histórica, iniciada em 2007”, disse Botelho. A atratividade do etanol deve-se, principalmente, a altas tributárias maiores sobre a gasolina, em mea- Região deve processar 590,7 mi de toneladas de cana na safra 18/19 dos do ano passado, o que encareceu o concorrente bilhões de anidro (+5,5%). a novo incremento na capaSoma-se a esse volume cidade produtiva de etanol direto do hidratado, levando a um maior consumo do cerca de 900 milhões de de milho no Centro-Oeste litros de etanol de milho brasileiro”, afirmou Botelho. biocombustível. Segundo a INTL FCS- (+66,3%), graças aos preços tone, a produção total de sustentados do álcool e as Açúcar - Na contramão do etanol em 2018/19 será de cotações do cereal abaixo etanol, a produção de açúcar deve cair 12,5% em 2018/19 28,2 bilhões de litros (alta das do ano passado. “Além disso, a maturação ante 2017/18, ou quase 5 de 8,4% na comparação anual), sendo 17,2 bilhões de investimentos realizados milhões de toneladas, para de hidratado (+10,2%) e 11 nos últimos anos deve levar 31,5 milhões. (Reuters)

SOJA E MILHO

Com oferta recorde, EUA vai reduzir plantio Washington - Produtores dos Estados Unidos (EUA) reduzirão o plantio de soja e milho nesta primavera (no Hemisfério Norte), com a oferta de ambas as commodities em níveis recordes, informou o Departamento de Agricultura do país (USDA), na quinta-feira (29). A semeadura de soja, apesar da queda esperada, vai superar a área de milho pela primeira vez desde 1983, disse o órgão do governo dos EUA, que tradicionalmente ocupam a liderança na produção global de milho e soja. As semeaduras de trigo crescerão 3%, de acordo com o relatório anual de plantio do governo, que é baseado

em pesquisas com quase 83 mil agricultores, durante as duas primeiras semanas de março. Os futuros do milho e da soja subiram com força, após a divulgação do relatório, com as cotações atingindo o maior nível desde meados de março. “Obviamente, é um grande choque para o mercado”, disse Jack Scoville, analista do The Price Futures Group. O governo estimou que a área plantada com soja totalizará 88,982 milhões de acres em 2018, abaixo dos 90,142 milhões de um ano atrás. As previsões dos analistas para a área de soja variavam de 89,9 milhões a

92,6 milhões, de acordo com dos EUA em 2017 tinha baixo uma pesquisa da Reuters. teor de proteína. O USDA previu que a Cenário - As reservas de área plantada com milho soja dos EUA em 1º de março cairá para 88,026 milhões de totalizavam 2,107 bilhões de acres, de 90,167 milhões de bushels, um aumento de 21% um ano atrás, perto do limite em relação ao ano anterior e o inferior das estimativas dos maior nível já registrado para analistas, que variavam de o período, disse o USDA, 87,550 a 91,000 milhões de em seu relatório de estoques acres. trimestrais. O volume veio Os estoques de milho dos em linha com as previsões EUA em 1º de março ficaram do mercado. em 8,888 bilhões de bushels, Os estoques de soja es- acima dos 8,622 bilhões de butão em alta, já que a China, shels um ano antes e também maior importadora de soja um recorde para o período. do mundo, concentrou-se no Os estoques superaram as abastecimento brasileiro para expectativas dos analistas. atender às suas necessidades, porque a enorme safra Trigo - O plantio de trigo colhida pelos agricultores deve aumentar para 47,339

milhões de acres, de 46,012 milhões no ano passado. Isso se compara às previsões dos analistas de 43,900 milhões a 47,200 milhões de acres. O USDA prevê que os agricultores aumentarão suas plantações de trigo de inverno e trigo de primavera. A área plantada com o durum, no entanto, cairá 13,1% em relação a 2017. Os estoques de trigo em 1º de março caíram para 1,494 bilhão de bushels, contra 1,659 bilhão de bushels no ano anterior. Os analistas esperavam estoques de trigo de 1,498 bilhão de bushels, de acordo com a média das estimativas de uma pesquisa da Reuters. (Reuters)

DA REDAÇÃO Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão em campo fiscalizando os beneficiários do Programa de Vendas em Balcão (ProVB). As atividades, que seguem até 13 de abril, já estão ocorrendo em Minas Gerais. Em seguida, também serão fiscalizados os pequenos criadores atendidos pelo programa em Goiás. O ProVB proporciona o acesso de criadores de pequeno porte aos estoques do governo, por meio de vendas diretas, a preços compatíveis aos do mercado atacadista local. Durante as fiscalizações, a Conab verifica informações cadastrais do beneficiário, o tamanho do plantel e também a utilização do milho comprado por meio do programa, que deve ser destinado à alimentação dos animais. Neste mês, dez criadores do estado de Pernambuco já receberam os fiscais da companhia. Caso sejam constatadas irregularidades, o produtor é notificado para apresentar sua defesa, atualizar seu cadastro ou devolver o valor correspondente ao produto adquirido de forma irregular. No caso de faltas graves, fica impedido de participar de qualquer programa executado pela Conab por até dois anos. Nos dois primeiros meses de 2018, já foram vistoriados 84 criadores no Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Bahia e no Distrito Federal. A fiscalização no ProVB é periódica e ocorre ao menos duas vezes ao ano, uma em cada semestre, nos 21 estados que operam o Vendas em Balcão. As informações são da Conab.


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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

LANÇAMENTO

Tiggo 2 apresenta projeto bem-acabado Primeiro fruto da união CAOA Chery mostra a grande evolução dos modelos chineses mais recentes CAOA CHERY - DIVULGAÇÃO

JOSÉ OSWALDO COSTA* de São Paulo / SP

A montadora chinesa Chery lançou o Tiggo, no Brasil, em 2013. Naquela época, tivemos acesso ao carro para avaliações e constatamos diversas deficiências, principalmente, no acabamento. Peças mal encaixadas, materiais com acabamento ruim e um visível projeto de design (interno e externo) ultrapassado. Agora, a marca apresenta, no Brasil, o Chery Tiggo 2. Além do projeto moderno apresentado pelo modelo, a expectativa é grande após a união da montadora com o Grupo CAOA que já controla, aqui, operações das marcas Hyundai e Subaru. Dessa forma, o grupo nacional passa a contar com duas plantas: da Hyundai, em Anápolis (GO) e da Chery, em Jacareí (SP). A ambição, em relação à marca Chery, é grande. Durante a apresentação do Tiggo 2, executivos da montadora apresentaram as metas de market share no mercado nacional: 0,6% para 2018; 1,5% para 2019 e 2,0% para 2020. Para isso, além do Tiggo 2, a expectativa é lançar 3 novos modelos no Brasil até o fim desse ano. Hoje, são 25 concessionárias da Chery espalhadas no território nacional. A expectativa é de que sejam mais de 30 até o fim desse ano. Importante destacar que a Chery é a maior exportadora de veículos da China e é parceira, localmente, de marcas importantes como Jaguar e Land Rover. A marca investe pesado na contratação de profissionais mundialmente reconhecidos e aposta no desenvolvimento de um design ao estilo europeu. Ponto para a montadora

chinesa, visto que este é o preferido do consumidor brasileiro. Tiggo 2 – O novo modelo para o mercado brasileiro é um SUV compacto. No primeiro contato, seu desenho agrada bastante. Interessante que a traseira lembra muito a do hatch da marca vendido aqui, o Celer. Há uma barra cromada, que atravessa toda a extensão da tampa do porta-malas, unindo as lanternas. O para-choque é “parrudo”, em plástico preto, e conta com luzes de neblina nas extremidades. Essa parte preta faz a união, no mesmo material, com o acabamento das caixas das rodas. A dianteira apresenta design discreto, moderno e bem resolvido. Não há exageros. No pára-choque dianteiro estão localizadas as luzes de rodagem diurnas (DRL). Também existe uma barra cromada, atravessando a grade do radiador, que faz a união com os belos faróis. As bonitas rodas em liga

leve, de 16 polegadas, também chamam atenção. Os retrovisores, em tamanho grande, muito útil em uti-

Tiggo2 tem um belo impacto, bastante positivo. À primeira vista, os materiais utilizados causam boa impressão. Transmitem sensação de qualidade e não apresentam peças mal encaixadas. O painel traz desenho simples e funcional. O quadro de instrumentos, com mostradores de velocímetro e conta-giros em tamanho grande, conta com tela digital entre elas (computador de bordo). Ela apresenta algumas funções interessantes, como a pressão de cada pneu. Os bancos são forrados com uma mescla de tecido e material sintético que imita o couro. As costuras, e alguns detalhes, na cor laranja ficaram de muito bom gosto. O volante é multifuncional. Os apoios de braço nas portas apresentam material acolchoado na área de contato. Além disso, o acabamento dos botões dos vidros elétricos foi executado com capricho. Os cinco passageiros contam com encostos para as cabeças e cinto de três pontos. O espaço é bom, mas um detalhe negativo se destacou: o “macaco” foi fixado embaixo do banco do passageiro dianteiro. Isso rouba espaço para os pés de que viaja logo atrás. Falando em espaço, as medidas do Tiggo 2 são as seguintes: comprimento – 4,20 metros; entre-eixos – 2,55 metros; altura – 1,57 metro e largura – 1,76 metro. O porta-malas tem capacidade para 420 litros.

5 marchas. Os executivos da Chery informaram que o câmbio automático chega ainda no 1º semestre desse ano. O Tiggo 2 será comercializado em duas versões: Look (R$59,99 mil) e ACT (R$66,49 mil). O único opcional, para a versão ACT, é o teto pintado na cor preta, vendido por R$1,5 mil. A versão Look conta, entre outros, com ar-condicionado, computador de bordo no quadro de instrumentos, controle de pressão dos pneus, airbag duplo, cinto de três pontos para todos os ocupantes, retrovisores elétricos, ajuste de altura para os faróis, vidros elétricos dianteiros e traseiros, alarme, banco do motorista com ajuste de altura, bancos com mescla de tecido e material sintético, luzes de rodagem diurnas, rodas em liga leve de 16 polegadas, sensor de estacionamento traseiro e rádio com entrada USB. A versão topo de linha ACT conta com todos os itens da Look, acrescidos de: volante multifuncional forrado em couro, câmera de ré, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, teto solar elétrico, rodas em liga leve de 16 polegadas polidas, central multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas (com espelhamento dos sistemas Android e IOS) e ar-condicionado automático. O SUV compacto será vendido com opção de 5 cores: duas sólidas (preto e branco) e três metálicas (prata, azul e marrom). O Tiggo 2 estará nas concessionárias da Chery a partir da primeira semana de abril.

Powertrain – Nesse primeiro momento, o SUV compacto será comercializado com motor 1.5, capaz litários esportivos, contam de render 110/115 cv (14,9 com repetidores de seta. kgfm de torque com etanol e de 13,8 kgfm com gaso- *o jornalista viajou a conInterior – O interior do lina), e câmbio manual de vite da CAOA Chery

TECNOLOGIA

Mercedes-Benz inaugura nova linha de caminhões JOSÉ OSWALDO COSTA* de São Bernardo do Campo / SP

A Mercedes-Benz acaba de inaugurar, na sua planta de caminhões localizada em São Bernardo do Campo (SP), uma nova linha na qual colaboradores e tecnologia são integrados aos pilares da chamada Indústria 4.0 (quarta revolução industrial). Nela, montagem e armazenamento de peças são concentrados em um único prédio. A tecnologia digital e a hiperconectividade asseguram altos padrões de qualidade e produtividade. “Assim como sempre aconteceu em sua trajetória de mais de 60 anos no Brasil, nossa empresa é a primeira do segmento de veículos comerciais a inaugurar uma linha de montagem de caminhões inovadora, que já nasce dentro do conceito de Indústria 4.0. Na Mercedes-Benz do Brasil já estamos vivendo

o futuro”, ressaltou Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina. Foram três anos de construção do novo prédio, que abriga equipamentos, ferramentas, processos e tecnologias de última geração. O investimento foi de cerca de R$500 milhões. As máquinas são conectadas com todas as áreas da fábrica e, inclusive, com a planta de Juiz de Fora (MG). Futuramente, elas serão conectadas com todas as plantas do grupo Daimler. Nesse primeiro momento, a produção diz respeito aos caminhões médios e leves. Futuramente, também produzirá modelos pesados, como o Actros. Antes dessa linha, o processo de montagem dos caminhões levava 100 horas. Agora, um mesmo caminhão é produzido em 85 horas. A planta mineira recebeu investimentos da ordem

MALAGRINE - MERCEDES-BENZ - DIVULGAÇÃO

de R$230 milhões. Esses valores (R$730 milhões) dizem respeito ao ciclo de investimentos iniciado em 2015. Agora, a montadora inicia um novo ciclo, para o período 2018-2022, com investimentos, já garantidos pela matriz, de R$2,4 bilhões. O valor será investido nas plantas nacionais e em produtos. A Mercedes-Benz acredita que a retomada da

economia nacional refletirá em um mercado de caminhões com vendas de 120 mil unidades/ano. Na apresentação da nova linha de produção, os executivos informaram, em primeira mão, a contratação de 250 funcionários para a planta de São Bernardo e 80 para a planta de Juiz de Fora. *o jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BOLSA

Ibovespa acumula alta de 11,7% no ano Principal índice acionário do País encerrou a última sessão de março com valorização de 1,78% SAULO CRUZ/MME/DIVULGAÇÃO

São Paulo - O principal índice de ações da bolsa brasileira fechou em alta nesta quinta-feira, garantindo um resultado semanal positivo, em sessão favorecida pelo ambiente externo benigno, com as ações da petroquímica Braskem liderando os ganhos após resultado trimestral considerado robusto. O Ibovespa subiu 1,78 %, a 85.365 pontos. O volume financeiro somou R$ 10,881 bilhões. Na semana, mais curta em razão de feriado relacionado à Páscoa, o indicador acumulou alta de 1,17 %, encerrando o mês praticamente estável. No primeiro trimestre, contabiliza alta de 11,7 %. Apesar da volatilidade registrada nas últimas semanas, o Ibovespa fechou o acumulado de março praticamente estável Na visão do analista da Terra Investimentos Régis cipais índices acionários curto prazo caso se mante- alta de 24% no Ebitda em ajudou as siderúrgicas, com Chinchila, o Ibovespa foi encerraram o pregão no azul, nha acima de 85.600 pontos relação ao quarto trimestre CSN avançando 5,77%. Petrobras PN e Petrobras influenciado pelas bolsas em meio à recuperação das para a próxima semana, com do ano anterior. Vale ON fechou com ele- ON subiam 0,99% e 1,43%, dos Estados Unidos, mas ações de tecnologia. O S&P alvos entre 87.350 e 88.300 vação de 1,61%, diante da respectivamente, acompatambém pelo avanço de ban- 500 subiu 1,38%. Ainda no pontos. alta dos preços do minério nhando os preços do petrócos e de setores ligados à exterior, a sessão foi de alta recuperação da atividade para os preços do petróleo Destaques - Braskem PNA de ferro na China, apoiada leo no exterior em pregão avançou 6,81%, após re- na redução de preocupa- também marcado por leilão após redução do compul- e do minério de ferro. Do ponto de vista técnico, verter prejuízo e encerrar ções quanto a uma potencial de blocos de petróleo e gás sório e outras medidas para diminuir spread e melhorar Chinchila disse que o Ibo- o último trimestre de 2017 guerra comercial entre o país da Bacia de Campos, no qual vespa pode confirmar um com lucro líquido consoli- asiático e os EUA. O avanço consórcios integrados pela crédito. Em Wall Street, os prin- novo momento de alta no dado de R$ 313 milhões e nos preços do aço também companhia arremataram

CONJUNTURA

cortou a Selic em 0,25 ponto percentual, ao menor patamar histórico de 6,5 % ao ano, e indicou que deve reduzir os juros básicos mais uma vez em maio antes de encerrar o ciclo de distensão, mensagem repetida no relatório e que pegou de surpresa boa parte dos agentes econômicos na semana passada, já que haviam se posicionado para o fim do ciclo de afrouxamento monetário agora. “Importante observar que o cenário para o ano corrente mostra composição de crescimento mais equilibrada da demanda doméstica, com perspectiva de variação positiva dos investimentos, após quatro anos de contração”, trouxe o BC. Ao mesmo tempo, o BC cortou pela metade a perspectiva de crescimento do consumo do governo em 2018, a 0,5%, atribuindo o

movimento ao cenário fiscal corrente. A projeção para expansão do consumo das famílias, por sua vez, foi mantida em 3%, “em linha com expectativa de evolução favorável da massa salarial ampliada e do crédito à pessoa física”. A estimativa do BC para a atividade seguiu, com isso, mais modesta que a projetada pelo mercado e pelos demais membros da equipe econômica. Na pesquisa Focus mais recente, feita pelo BC junto a uma centena de economistas todas as semanas, a expectativa de alta do PIB é de 2,89% em 2018, enquanto ministérios da Fazenda e do Planejamento estimam avanço de 2,97%. Juros - No relatório, o BC reforçou que a política monetária tem que reagir para assegurar que a inflação

convirja para a meta numa velocidade adequada e ao mesmo tempo garantir que a conquista da inflação baixa perdure. E reafirmou que um “estímulo monetário adicional” mitiga o risco de a inflação não convergir à meta oficial, em referência à nova redução da Selic indicada para maio. Segundo o BC, uma flexibilização monetária moderada adicional é vista neste momento como adequada. Para a inflação medida pelo IPCA, o BC manteve sua projeção em 3,8% para 2018 e 4,1% para 2019, abaixo da meta e conforme divulgado na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada. Já para 2020, a estimativa passou a 4%, sobre expectativa anterior de 4,1% indicada em dezembro. As metas oficiais de in-

flação são de 4,5% este ano, 4,25% em 2019 e 4% em 2020, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou na quinta-feira que uma pausa no processo de flexibilização monetária parece ser necessária após a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio, para a qual vê espaço para mais um corte na Selic. Isso porque, indicou, as projeções de inflação para 2019 e 2020 estão adequadas, basicamente no centro da meta oficial, o que tira a necessidade de mais estímulos. Hoje, a alta de preços tem corrido abaixo do objetivo. “Uma pausa (na queda de juros) parece necessária”, disse ele a jornalistas ao comentar o Relatório Trimestral de Inflação. (Reuters)

JUROS

TJLP tem redução e será de 6,6% no 2º tri Brasília - A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o segundo trimestre de 2018 será de 6,6% ao ano, informou na quinta-feira, em Brasília, o Banco Central (BC). A taxa atual é 6,75% ao ano. A partir de agora, o cálculo da TJLP passa a ser automático e divulgado trimestralmente. Essa decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) foi publicada na edição do último dia 19 no Diário Oficial da União. A TJLP, por determinação legal, não pode mais ser utilizada em novos contratos de financiamento, valendo apenas para as operações já contratadas. Para substituir

Dólar - O dólar terminou a quinta-feira em queda na casa de R$ 3,30, com fluxo de venda influenciando na trajetória da moeda norte-americana após a formação da taxa Ptax de final de mês e se sobrepondo à cautela antes do final de semana prolongado de Páscoa. O dólar recuou 0,93%, a R$ 3,3001 na venda, acumulando, na semana, queda de 0,58%. Foi a primeira queda semanal após uma sequência de cinco altas. Pelo segundo mês seguido, terminou em elevação, de 1,77%, mas ainda acumula queda no ano, de 0,43%. O dólar futuro tinha baixa de 0,14%. “O dólar começou a se acomodar após um período de alta volatilidade”, comentou um profissional de mesa de câmbio ao citar também ingresso de recursos durante a tarde e o exterior mais tranquilo para justificarem o recuo da moeda na quinta-feira. (Reuters)

TESOURO

BC projeta crescimento de 2,6% para o PIB Brasília - O Banco Central manteve sua perspectiva de expansão da economia brasileira em 2,6% este ano, mas passou a considerar que os investimentos terão maior papel nessa retomada, ao passo que o consumo do governo crescerá menos. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação publicado na quinta-feira, o BC passou a ver que Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimento, vai crescer 4,1 % em 2018, ante 3 % previstos em dezembro. Segundo o BC, essa melhora ocorreu devido “à trajetória favorável nos índices de confiança dos empresários, à redução do endividamento das empresas no sistema financeiro e aos efeitos do ciclo de flexibilização na política monetária”. Na semana passada, o BC

áreas que registraram bônus de assinatura de cerca de R$ 5 bilhões.

a taxa, foi criada no ano passado a Taxa de Juros de Longo Prazo (TLP). A ideia é que a nova taxa fique mais próxima dos juros praticados pelo mercado financeiro, resultando em pagamento de menos subsídios por parte do governo federal. A nova taxa entrou em vigor em janeiro. A resolução do CMN tem o objetivo de automatizar o cálculo da taxa TJLP, com base na meta de inflação e um prêmio de risco. Anteriormente, a TJLP era definida trimestralmente pelo CMN. A meta de inflação será calculada tendo como referência 12 meses seguintes ao primeiro mês de vigência

da taxa. Já o prêmio de risco será calculado a partir da média de seis meses da taxa de rendimento das Notas do Tesouro Nacional, Série B (NTN-B) para o prazo de três anos. De acordo com o Banco Central (BC), com o objetivo de reduzir a volatilidade da TJLP, haverá um fator de ajuste do prêmio de risco com efeito redutor, de acordo com o rendimento das NTN-B. O redutor será igual a 2 pontos percentuais, sempre que a taxa NTN-B for maior ou igual a 4% ao ano. Abaixo disso, será igual à metade da taxa da NTN-B. Com a mesma finalidade de redu-

ção de volatilidade, a TJLP será limitada à meta da taxa Selic, quando os juros básicos forem superiores a 8,5% ao ano, “preservando o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos e dos projetos de investimento financiados pela TJLP”. A TJLP era usada como remuneração dos recursos do Fundo de Participação do PIS-Pasep (Programa de Integração Social/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo da Marinha Mercante (FMM), além dos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional do Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES). Diferentemente da TJLP, a TLP será calculada mensalmente com base na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais os rendimentos da NTN-B, título do Tesouro corrigido pela inflação. A transição de uma taxa para outra será gradual e se dará ao longo dos próximos cinco anos. Em 2018, a TLP vai equivaler a 100% da TJLP. Em 2019, a proporção vai cair para 80% da TJLP, sendo reduzida em 20 pontos percentuais ao ano, até a TLP ser exclusivamente corrigida pela inflação e pela NTN-B, em 2023. (ABr)

BNDES anuncia a devolução de R$ 30 bi Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na quinta-feira que fez um pré-pagamento de R$ 30 bilhões ao Tesouro Nacional referente à liquidação antecipada integral de dois contratos firmados entre a instituição e a União. Com mais esse pré-pagamento, o BNDES liquidou R$ 210 bilhões de dívidas com a União desde dezembro de 2015. Em nota, o banco explica que a quitação de R$ 30 bilhões seguiu decisão aprovada pela diretoria do BNDES no último dia 5 de março e pelo Conselho de Administração do Banco no último dia 9 “Pelo trâmite dessas operações, o BNDES envia ofício à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), informando a aprovação do pré-pagamento e submetendo à aprovação a proposta dos contratos a serem pré-pagos. A partir de então, cabe à STN dar o “de acordo” ao banco, anexando um despacho do Ministério da Fazenda (instância que, pelo contrato, pode formalmente autorizar a antecipação). O despacho registra que o uso dos recursos deve atender exclusivamente o abatimento de dívida nos termos aprovados pelo TCU em 2016”, informa o banco. (AE)




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22

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar COMERCIAL

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

29/03/2018

28/03/2018

27/03/2018

Ă?ndices

Março

COMPRA

R$ 3,3028

R$ 3,3288

R$ 3,3280

IGP-M (FGV)

0,01%

VENDA

R$ 3,3033

R$ 3,3293

R$ 3,3285

IPC-Fipe

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 3,3232

R$ 3,3374

R$ 3,3250

IGP-DI (FGV)

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,3238

R$ 3,3380

R$ 3,3256

INPC-IBGE

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,41%

1,81%

COMPRA

R$ 3,2800

R$ 3,2770

R$ 3,2700

IPCA-IBGE

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,61%

2,84%

VENDA

R$ 3,4430

R$ 3,4770

R$ 3,4730

ICV-DIEESE

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

COMPRA

R$ 3,3700

R$ 3,4100

R$ 3,4000

IPCA-IPEAD

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

1,25%

3,43%

VENDA

R$ 3,4700

R$ 3,5100

R$ 3,5000

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Fonte: AE

29/03 CDB PrĂŠ 30 dias

6,39% - a.a.

Capital de Giro

9,44% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

29/03/2018

28/03/2018

27/03/2018

US$ 1.322,80

US$ 1.324,20

US$ 1.342,00

R$ 141,45

R$ 143,50

R$ 143,00

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47

Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50

Reservas Internacionais 28/03 .......................................................................... US$ 383.291 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$) AtĂŠ 1.903,98

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

Fev. No ano

0,55%

0,46%

-0,42%

0,04%

2,07%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

0,83%

12 meses -0,42%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

TR/Poupança

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Março Salårio 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03 28/02 a 29/03 28/02 a 30/03 28/02 a 31/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 830 860 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000672 0,4741 0,7519 0,00582 0,5478 0,03356 0,4233 0,3974 0,1608 0,06909 0,02912 11,0773 0,002769 4,6806 0,03443 0,9046 2,5486 3,3232 3,3232 2,5761 0,01594 3,9562 2,5341 0,4234 0,4835 3,3232 0,01306 3,4714 0,000596 0,03125 0,1876 4,6588 0,002185 0,006445 0,114 0,8391 1,0285 0,05096 0,005495 0,001189 3,3232 0,06689 0,0636 0,1822 0,117 0,4467 0,002469 0,5282 0,5291 0,9125 8,6317 0,01325 0,000088 0,8861 0,0008285 0,0578 0,05102 0,0002413 0,2144 0,947 0,003126 0,9695 4,0829

VENDA 0,0000673 0,4852 0,7528 0,005902 0,548 0,03367 0,4236 0,3976 0,161 0,07012 0,02918 11,109 0,002802 4,688 0,03457 0,905 2,5497 3,3238 3,3238 2,5778 0,01617 4,0534 2,5355 0,4235 0,4935 3,3238 0,01308 3,4735 0,0006045 0,03126 0,1886 4,6603 0,002201 0,006454 0,1141 0,8396 1,0319 0,05105 0,005505 0,00119 3,3238 0,06728 0,06364 0,1822 0,1172 0,4498 0,002499 0,5286 0,5292 0,9131 8,6332 0,01332 0,0000881 0,8864 0,0008347 0,05784 0,05104 0,0002416 0,2156 0,9482 0,003133 0,9701 4,085

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA AtĂŠ Acima de

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

Valor unitĂĄrio da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă?ndices de rendimento CompetĂŞncia Dezembro/2017 Janeiro/2018

CrÊdito Fevereiro/2018 Março

Seguros

3% 0,2466 0,2466

6% 0,4867 0,4867

TBF

15/03

0,01311781

2,92791132

16/03

0,01311781

2,92791132

17/03

0,01311781

2,92791132

18/03

0,01311781

2,92791132

19/03

0,01311781

2,92791132

20/03

0,01311781

2,92791132

21/03

0,01311781

2,92791132

22/03

0,01311781

2,92791132

23/03

0,01311781

2,92791132

24/03

0,01311781

2,92791132

25/03

0,01311781

2,92791132

26/03

0,01311781

2,92791132

27/03

0,01311781

2,92791132

28/03

0,01311781

2,92791132

29/03

0,01311781

2,92791132

30/03

0,01311781

2,92791132

31/03

0,01311781

2,92791132

01/04

0,01311781

2,92791132

02/04 0,01311781 Fonte: Fenaseg

2,92791132

14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04 18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04 Fonte: AE

0,5079 0,4854 0,4615 0,4599 0,4826 0,5052 0,5029 0,5009 0,4759 0,4845 0,4473 0,4695 0,4917 0,4911 0,4878

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Fevereiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro

1,0284 0,9981 0,9958

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 29

Taxas de câmbio

11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04 18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04

Paex 2 (Parcelamento Excepcional) - Pagamento do parcelamento excepcional de dĂŠbitos vencidos entre 1Âş.03.2003 e 31.12.2005 (opção em atĂŠ 120 meses), pelas pessoas jurĂ­dicas optantes pelo Simples (Medida ProvisĂłria nÂş 303/2006, art. 8Âş, e Portaria Conjunta PGNF/SRF nÂş 2/2006, art. 8Âş, § 4Âş) - CĂłd. Darf 1927. Notas:(1) No caso das demais pessoas jurĂ­dicas, deve ser utilizado o cĂłdigo de Cobrança do Grupo GH 7ULEXWR H[HPSOR &RÂżQV &REUDQoD – 3644). (2) Para dĂŠbitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o cĂłdigo 4095. (3) Por meio do Ato CN nÂş 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida ProvisĂłria nÂş 303/2006 teve seu prazo de vigĂŞncia encerrado em 27.10.2006. Em razĂŁo de o Congresso Nacional nĂŁo ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relaçþes jurĂ­dicas decorrentes dessa Medida ProvisĂłria, os atos praticados durante sua vigĂŞncia conservar-se-ĂŁo por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3Âş e 11). Darf Comum (2 vias) Simples Nacional (Parcelamento Especial) - Pagamento do parcelamento especial para ingresso no Simples Nacional, de que trata o art. 79 da Lei Complementar nÂş 123/2006, dos seguintes dĂŠbitos: Imposto sobre a Renda da Pessoa JurĂ­dica (IRPJ); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o art. 13, § 1Âş, XII, da Lei Complementar nÂş 123/2006; Contribuição Social sobre o Lucro LĂ­quido (CSL); Contribuição para o Financiamento da 6HJXULGDGH 6RFLDO &RÂżQV REVHUYDGR o art. 13, § 1Âş, XII, da Lei Complementar nÂş 123/2006; Contribuição para o PIS-Pasep, observado o art. 13, § 1Âş, XII, da Lei Complementar nÂş 123/2006; Simples Federal (Lei nÂş 9.317/1996); Receita DĂ­vida Ativa. (Arts. 1Âş e 7Âş da Instrução Normativa RFB nÂş 902/2008, com as alteraçþes da Instrução Normativa RFB nÂş 906/2009). Darf Comum (2 vias) Programa bienal de segurança e medicina do trabalho - SubmissĂŁo Ă aprovação do ĂłrgĂŁo regional competente em matĂŠria de segurança e saĂşde no trabalho do MinistĂŠrio do Trabalho (MTb), atĂŠ 30.03, de um programa bienal de segurança e medicina do trabalho a ser desenvolvido pelas empresas que optarem pelo serviço Ăşnico de engenharia e medicina. As empresas novas que se instalarem apĂłs o dia 30 de março de cada exercĂ­cio poderĂŁo constituir o serviço Ăşnico e elaborar o programa respectivo a ser submetido ao ĂłrgĂŁo anteriormente citado, no prazo de 90 dias a contar de sua instalação (subitens 4.3.1 e 4.3.1.1 da Norma Regulamentadora - NR - 4, aprovada pela Portaria MTb nÂş 3.214/1978, na redação da Portaria SSMT nÂş 33/1983). Programa

Previdência Social (INSS) - Simples Nacional (Parcelamento Especial) Pagamento da parcela mensal decorrente do parcelamento especial, para ingresso no Simples Nacional, de que tratam o art. 79 da Lei Complementar nº 123/2006 e a Instrução Normativa RFB nº 767/2007, dos seguintes dÊbitos: contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212/1991; dÊbitos acima inscritos na Procuradoria-Geral Federal (PGF) como Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mesmo que discutidos judicialPHQWH RX HP IDVH GH H[HFXomR ¿VFDO jå ajuizada. Códigos de recolhimento na GPS: 4324 e/ou 4359, conforme o caso. GPS (2 vias) Previdência Social (INSS) - Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro - Profut (Parcelamento de dÊbitos junto à RFB e à PGFN) - Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros da Selic e de 1% do mês de pagamento, decorrente do parcelamento de dÊbitos das entidades desportivas SUR¿VVLRQDLV GH IXWHERO QRV WHUPRV GD Lei nº 13.155/2015 e da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.340/2015. Nota: A Resolução CC/FGTS nº 788/2015, a Circular Caixa nº 697/2015 e a Portaria Conjunta PGFN/MTPS nº 1/2015 estabelecem normas para parcelamento de dÊbito de contribuiçþes devidas ao FGTS, inclusive das contribuiçþes da Lei Complementar nº 110/2001, no âmbito do Profut. GPS/GRF/GRDE/Darf, conforme o caso (2 vias) Previdência Social (INSS) - Programa de Recuperação Previdenciåria dos Empregadores DomÊsticos - Redom (Parcelamento de dÊbitos em nome do empregado e do empregador domÊsticos junto à PGFN e à RFB) - Pagamento da parcela mensal, acrescido de juros da Selic e de 1% do mês de pagamento, decorrente do parcelamento de dÊbitos previdenciårios a cargo do empregador domÊstico e de seu empregado, com vencimento atÊ 30.04.2013, nos termos dos arts. 39 a 41 da Lei Complementar nº 150/2015 e da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.302/2015. Nota: A prestação deverå ser paga por meio de GPS, com o código de pagamento 4105. GPS (2 vias) Declaração de Operaçþes Imobiliårias (DOI) - Entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Registro de títulos e Documentos, da Declaração de Operaçþes Imobiliårias relativa às operaçþes de aquisição ou alienação de imóveis realizadas durante o mês de fevereiro/2018 por pessoas físicas ou jurídicas (Instrução Normativa RFB nº 1.112/2010, art. 4º). Internet

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua SĂŁo Paulo, 1620 Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: CARLOS HENRIQUE COTTA NATALE, SOLTEIRO, PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR NA Ă REA DE, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Nunes Vieira, 436/304b, Santo AntĂ´nio, 3BH, filho de Carlos Maria Natale e Maria Jose Monteiro Cota Natale; e LUIZ FRANCISCO CORRĂŠA, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital Ă Rua Nunes Vieira, 436/304b, Santo AntĂ´nio, 3BH, filha de Luiz CorrĂŞa e CecĂ­lia Massa CorrĂŞa. (677396) RAFAEL PANTUZO MONTES, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo Paulo, 1905/504, Lourdes, 3BH, filho de Celismar Montes e Elizabeth Pantuzo Montes; e LORRAINE CIBELE SILVA, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo Paulo, 1905/504, Lourdes, 3BH, filha de Raimundo Matias da Silva Filho e Lucy de Lourdes Rosa Silva. (677397) ELI CARLOS DE SOUZA ROSA, SOLTEIRO, PORTEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo SebastiĂŁo, 130, SĂŁo Pedro, 3BH, filho de Antonio Rosa de FĂĄtima e Maria de FĂĄtima Rosa; e DEIZIANE CARVALHO DE SOUZA, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital Ă Rua JoĂŁo Nepomuceno, 139, Bc Antonio Pedro, SĂŁo Pedro, 3BH, filha de JosĂŠ Antero de Souza e Maria Edina Cirino de Carvalho. (677398)

FRANCISCO DA SILVA SOARES, SOLTEIRO, OFICIAL JUDICIĂ RIO, maior, natural de UbĂĄ, MG, residente nesta Capital Ă Avenida Augusto de Lima, 1281/102, Barro Preto, 3BH, filho de Geraldo Magela Soares de Siqueira e Carmen da Conceição; e FERNANDA MOREIRA, divorciada, PsicĂłloga clĂ­nica, maior, residente nesta Capital Ă Avenida Augusto de Lima, 1281/102, Barro Preto, 3BH, filha de Onofre Emiliano Moreira e Dalva Rezende Moreira. (677399) ALBERTO JOSÉ ALVES MARTINS, DIVORCIADO, CORRETOR DE SEGUROS, maior, natural de AntĂ´nio Gonçalves, BA, residente nesta Capital Ă Avenida Augusto de Lima, 655/1517, Centro, 3BH, filho de Manoel Martins Ribeiro IrmĂŁo e Francisca Alves Martins; e CLĂ UDIA GANDRA, divorciada, Locutor de rĂĄdio e televisĂŁo, maior, residente nesta Capital Ă Avenida Augusto de Lima, 655/1517, Centro, 3BH, filha de JosĂŠ Pedro Gandra e MĂƒE IGNORADA. (677400) RAIMUNDO JORGE SERRA DUARTE VAZ MOURĂƒO, SOLTEIRO, MÉDICO PSIQUIATRA, maior, natural de PompĂŠu, MG, residente nesta Capital Ă Rua Sergipe, 879/402, Savassi, 3BH, filho de Raimundo de FĂĄtima Vaz MourĂŁo e Maria Altina Serra Duarte MourĂŁo; e JĂšNIA GRAZIELE DE ALMEIDA COUTO, solteira, PsicĂłloga clĂ­nica, maior, residente nesta Capital Ă Rua Sergipe, 879/402, Savassi, 3BH, filha de JosĂŠ Couto JĂşnior e Elza CĂŠsar de Almeida Couto. (677401)

ADĂƒO FERREIRA DA SILVA, SOLTEIRO, ARMADOR DE ESTRUTURA DE CONCRETO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Vinte e Um de Abril, 347, Olhos D’ Agua, 3BH, filho de Antonio Ferreira da Silva e Maria Neres da Rocha; e CLAUDETE LUIZ DE SOUSA, solteira, Faxineira, maior, residente nesta Capital Ă Rua BrasĂ­lia, 396, Santa Lucia, 3BH, filha de Antonio de Sousa Oliveira e Maria Luiz Oliveira. (677403) LUCAS MARTINS DA COSTA PAIVA, SOLTEIRO, FISIOTERAPEUTA GERAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Alfenas, 359/302, Cruzeiro, 3BH, filho de JosĂŠ Maciel Duarte de Paiva e Myrian Martins da Costa Paiva; e ANGELINA VIDAL BAIA HENRIQUES, solteira, Supervisora administrativo, maior, residente nesta Capital Ă Rua CearĂĄ, 1190/1101, FuncionĂĄrios, 3BH, filha de JosĂŠ Luiz Baia Henriques e SĂ´nia Vidal Baia Henriques. (677404) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartĂłrio e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 29 de março de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 9 editais.

LUCAS FIGUEIREDO MARRI, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Mariana, MG, residente nesta Capital Ă Rua Jornalista Jair Silva, 239/102, Cruzeiro, 3BH, filho de Lucas Marri Chaves e Soraya Ordones Figueiredo Marri; e CAROLINA PORTO JARDIM, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital Ă Rua Jornalista Jair Silva, 239/102, Cruzeiro, 3BH, filha de Marcos Augusto Jardim e Elizete Lucia Porto Jardim. (677402)

FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 23/03/2018

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 26/03/2018

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS,FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 26/03/2018

01292 - Número TJMG: 002499131623-3 Numeração única: 1316233.10.1999.8.13.0024 Autor: Roberto Reis; RÊu: Mundo dos Esportes Ltda Vistos, etc.1. Trata-se da Falência de Mundo dos Esportes Ltda.2. As partes celebraram acordo que foi homologado por este juízo, conforme sentença de fl. 390/396. Na ocasião ficou determinado o desbloqueio de todos os bens e direitos da rÊ.3. Assim, considerando que quando da decretação da falência de Mundo dos Esportes Ltda. foi determinada a expedição de ofício para averbação/anotação de indisponibilidade de bens da empresa e dos sócios, defiro o pedido de fl. 543/545 e determino a expedição de ofício ao Cartório do 4º Ofício de Registro de Imóveis de Belo Horizonte, para proceder ao cancelamento de qualquer indisponibilidade de bens dos sócios Adriano Zandona Fernandes, CPF 045.167.366-24 e Patrícia Zandona Fernandes, CPF 029.714.986-54, relacionada a este processo. Registre-se que para maior celeridade, fica a cargo dos requerentes de fl. 543/454 a retirada do ofício em secretaria para cumprimento da diligência.4. Nada mais havendo nos presentes autos, retornem ao arquivo com baix a.5. Intime-se. Cumpra-se. **AVERBADO**

01553 - 0037675.92.2017.8.13.0024 Autor: Jd Transporte Ltda; RĂŠu: Mendes Junior Trading e Engenharia S A - em Recuperacao Judicial Trata-se de pedido de falĂŞncia ajuizado por JD Transporte Ltda. contra Mendes JĂşnior Trading e Engenharia S/A # em Recuperação Judicial.A rĂŠ foi devidamente citada, conforme f. 29.Ă€ f. 424, a Autora formulou pedido de desistĂŞncia da presente ação, com a anuĂŞncia da requerida.Sendo assim, lĂ­cita a desistĂŞncia da presente ação.Isto posto, homologo o pedido de desistĂŞncia da ação e julgo extinto o processo, sem resolução de mĂŠrito, com fundamento no art. 485, VIII do CĂłdigo de Processo Civil/2015.Custas pela Autora.Cada parte arcarĂĄ com os honorĂĄrios de seus advogados.Registre-se que foi manifestada expressamente a renĂşncia aos prazos recursais.Com o trânsito em julgado, dĂŞ-se baixa na distribuição, arquivando-se os autos.Publique-se. Registra-se. Cumpra-se.

01576 - Número TJMG: 002497001511-1 Numeração única: 0015111.23.1997.8.13.0024 Autor: Instituto dos Missionarios Sacramentinos de Nossa Senhora; RÊu: Nilso Farias Comercio e Empreendimentos de Mg Ltda 1- Suspendo o processo por 90 (noventa) dias, a fim de aguardar o deslinde da ação de responsabilidade informada pela Síndica. 2- Decorrido o prazo, intime-se a Síndica para atualizar este Juízo acerca do andamento de tal ação.

01293 - 2029869.11.2013.8.13.0024 Autor: Paulifer S A Industria e Comercio de Ferro e Aco; RÊu: Dinox Chapas e Soldas Ltda. Homologo os honorårios periciais. Prazo de 0020 dia(s). Vistos, etc.1. Considerando a complexidade e extensão do trabalho pericial contåbil a ser realizado, bem como a concordância da parte requerente, HOMOLOGO a proposta de honorårios periciais (f. 265v), fixando-os em R$4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), que serão pagos em 05 (cinco) parcelas. Intimar a autora para iniciar o pagamento das prestaçþes.2. Estando pendente a realização da perícia grafotÊcnica, intime-se a referida perita para dar início aos trabalhos e concluí-los no prazo de 20 (vinte) dias. 3. Intimar. Intimação. Prazo de 0005 dia(s). Intimar a autora para iniciar o pagamento das prestaçþes.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 23/03/2018 01302 - NĂşmero TJMG: 002498020558-7 Numeração Ăşnica: 0205587.81.1998.8.13.0024 Autor: Fosfamig Ltda; RĂŠu: Fosfamig Ltda (...)19- Dessa forma, com fulcro no §6Âş do art. 74 do Decreto-lei 7.661/45, revogo a autorização da continuidade dos negĂłcios da falida. 20- Por conseguinte, FICAM o SĂ­ndico e administrador intimados, para apresentarem relatĂłrio pormenorizado das atividades da falida, inclusive balanços contĂĄbeis no perĂ­odo, para fins de cessĂŁo imediata das atividades, no prazo de cinco dias, bem como justificarem a celebração de contrato de locação sem prĂŠvia autorização judicial. 21- No mesmo ato, deverĂĄ o SĂ­ndico informar o atual destino do imĂłvel locado; as receitas porventura auferidas com a locação, bem como se houve arrecadação do imĂłvel. 22- Oficiem-se as Fazendas PĂşblicas Nacional, Estadual e Municipal para informarem sobre existĂŞncia de dĂŠbitos tributĂĄrios, no perĂ­odo de 2005 atĂŠ a presente data (DECISĂƒO PUBLICADA NA Ă?NTEGRA NO PORTAL DO TJMG # www.tjmg.jus.br).

01554 - 0046361.73.2017.8.13.0024 Autor: Jd Transporte Ltda; RĂŠu: Mendes Junior Trading e Engenharia S A - em Recuperacao Judicial Trata-se de pedido de falĂŞncia ajuizado por JD Transporte Ltda. contra Mendes JĂşnior Trading e Engenharia S/A # em Recuperação Judicial.A rĂŠ foi devidamente citada conforme f. 35.Ă€ fl. 36, a Autora formulou pedido de desistĂŞncia da presente ação, com a anuĂŞncia da requerida.Sendo assim, lĂ­cita a desistĂŞncia da presente ação.Isto posto, homologo o pedido de desistĂŞncia da ação e julgo extinto o processo, sem resolução de mĂŠrito, com fundamento no art. 485, VIII do CĂłdigo de Processo Civil/2015.Custas pela Autora.Cada parte arcarĂĄ com os honorĂĄrios de seus advogados.Registre-se que foi manifestada expressamente a renĂşncia aos prazos recursais.Com o trânsito em julgado, dĂŞ-se baixa na distribuição, arquivando-se os autos.Publique-se. Registra-se. Cumpra-se. 01555 - NĂşmero TJMG: 002499131623-3 Numeração Ăşnica: 1316233.10.1999.8.13.0024 Autor: Roberto Reis; RĂŠu: Mundo dos Esportes Ltda OfĂ­cio expedido. e Ă disposição da parte interessada, Mundo dos Esportes Ltda . **averbado** 01556 - 1951160.25.2014.8.13.0024 Autor: Localiza Rent A Car Sa; RĂŠu: Carmarc Veiculos Eireli 1. Os autos retornaram do e. TJMG, sendo certificado Ă f. 343 que o trânsito em julgado do recurso pendente de julgamento serĂĄ oportunamente encaminhado.2. Em consulta ao andamento processual do AREsp nÂş 1261809 / MG (2018/0057453-0), verifica-se que estĂĄ pendente de julgamento conforme cĂłpia anexa.3. Ă€ secretaria para dar ciĂŞncia Ă s partes sobre o retorno dos autos do e. TJMG e distribuição do AREsp pela via eletrĂ´nica, facultando-lhes requererem o que entenderem de direito.4. Intimar. 01557 - 2108287.31.2011.8.13.0024 Autor: Banco Safra S A; RĂŠu: Massa Falida de Conservar Energetica Construcoes & Participa 1. Ă€ secretaria para responder ao ofĂ­cio da Fazenda Nacional de f. 651, enviando-lhe a certidĂŁo e demais dados solicitados.2. ApĂłs, dĂŞ-se vista Ă Administradora Judicial e ao MinistĂŠrio PĂşblico do acĂłrdĂŁo de fl. 652/656v, sucessivamente, pelo prazo de 05 (cinco) dias.3. Intime-se. Cumpra-se. 01558 - NĂşmero TJMG: 002485235599-9 Numeração Ăşnica: 2355999.44.1985.8.13.0024 Autor: Joao Francisco de Oliveira; RĂŠu: Orquimisa Organizacao Quimica Mineira Ltda 1. DĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico do ofĂ­cio enviado pela 24ÂŞ Vara Federal da Seção JudiciĂĄria de Minas Gerais de fl. 65/68.2. ApĂłs, nĂŁo havendo requerimentos outros, retornem os autos ao arquivo com baixa. **averbado**

01577 - Número TJMG: 002495013934-5 Numeração única: 0139345.48.1995.8.13.0024 Autor: Cimento Caue S/A; RÊu: Pavi S do Brasil S/A Ind e Com 1 # Oficie-se o Cartório de Registro de Imóveis de Ipatinga/MG para que retire as indisponibilidades incidentes sobre os imóveis indicados à fl. 1626, provenientes deste Juízo. 2 # Intimem-se novamente as Fazendas Públicas e INSS acerca do encerramento da falência. 3 # Considerando certidão à fl. 1627, intime-se o Falido, pessoalmente por carta com aviso de recebimento, para esclarecer sobre o atual advogado que lhe representa. 4 # Após, intime-se novamente a Administrador Judicial. 01578 - Número TJMG: 002408059879-0 Numeração única: 0598790.72.2008.8.13.0024 Autor: Massa Falida de Info Fast Comercio Ltda; RÊu: Massa Falida de Info Fast ComÊrcio Ltda. Vista a administradora judicial. 01579 - Número TJMG: 002408124755-3 Numeração única: 1247553.55.2008.8.13.0024 Autor: Thermotite Brasil Ltda; RÊu: Massa Falida de Js Master Comunicação e Publicidade Ltda 1 - Considerando que nenhum ativo foi apurado, não hå como arbitrar os honorårios do Síndico, a teor do art 24 da Lei 11.101/05. 2 # Fica o Síndico intimado, para o que for de direito. 01580 - Número TJMG: 002498140493-2 Numeração única: 1404932.11.1998.8.13.0024 Autor: Checker Computadores e Sistemas Ltda; RÊu: Checker Computadores e Sistemas Ltda Em atenção ao princípio do contraditório (art.9 e 10 do CPC), VISTA à Administradora Judicial sobre parecer do MinistÊrio Público às fls. 2530/2535. 01581 - Número TJMG: 002404335883-7 Numeração única: 3358837.73.2004.8.13.0024 Autor: Benafer S/A Comercio e Industria; RÊu: Massa Falida de Brasgal Comercio de Moveis de Aco Ltda 1- Suspendo o processo por 90 (noventa) dias, a fim de aguardar o julgamento da ação de prestação de contas da Síndica. 2- Decorrido o prazo, intime-se a Síndica para atualizar este Juízo acerca do andamento de tal ação. 01582 - Número TJMG: 002404513093-7 Numeração única: 5130937.65.2004.8.13.0024 Autor: Massa Falida de Hermes Comercio e Representacoes Ltda; RÊu: Massa Falida de Hermes ComÊrcio e Representaçþes Ltda Vista ao administrador judicial para dar prosseguimento ao feito. 01583 - Número TJMG: 002403925683-9 Numeração única: 9256839.91.2003.8.13.0024 Autor: Zivigas Ltda; RÊu: Laboratorio Dental Central Ltda 1 # Publique-se o esboço do rateio homologado à fl.1559. 2 # Expeça-se alvarå em favor dos credores trabalhistas, na importância discriminada às fls. 1513/1513v. 3 # Expeça-se alvarå em favor da i. perita contåbil no valor mencionado às fls. 1003. 4 # Determino a reserva do valor dos honorårios do Síndico, na importância informada à fl. 1561, os quais somente poderão ser pagos após a prestação de contas, nos termos do art. 67, §3° do Decreto Lei 7661/45.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

TRABALHO

Congresso Nacional votará o veto ao Refis das MPEs Derrubada interessa a 600 mil pequenos negócios com dívidas Brasília - Dezesseis vetos estão na pauta da sessão conjunta do Congresso Nacional marcada para a próxima terça-feira, às 14h30. A prioridade, segundo o presidente do Congresso, Eunício Oliveira (MDB-CE), é votar os vetos ao Refis das micro e pequenas empresas (MPEs) e ao Funrural. O veto ao Refis das MPEs (VET 5/2018) tem gerado manifestações dos parlamentares. O PLC 164/2017 – complementar que instituía o programa de refinanciamento de dívidas tributárias, permitido às empresas optantes pelo Simples regime simplificado de tributação, havia sido aprovado pelo Senado no fimal de 2017. O texto abrangia débitos vencidos até novembro de 2017 e exigia pagamento de, no mínimo, 5% do valor da dívida, sem descontos, em até cinco parcelas mensais e sucessivas. O restante poderia ser quitado em até 175 parcelas, com redução de 50% dos juros, 25% das multas e 100% dos encargos legais. Para menos parcelas, o texto permitia descontos maiores. O presidente Temer vetou o projeto inteiro. A justificativa é de que a medida feria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao não prever a origem dos recursos que cobririam os descontos. A decisão foi criticada por parlamentares e pelo presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos em entrevistas. No último dia 23, porém,

Histórico

FABIO RODRIGUES POZZEBOM / ABr

o próprio presidente anunciou que apoia a derrubada do veto. Para justificar sua decisão, o presidente citou a realização de estudos pelo governo em torno do impacto do refinanciamento nas contas públicas. À época da aprovação do projeto, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que o texto atendia ao apelo de muitos pequenos empresários e seria de grande ajuda para as pequenas empresas, que respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e empregam 70% dos trabalhadores na iniciativa privada. O Refis vai atingir dire- Eunício Oliveira marcou sessão para a próxima terça-feira tamente cerca de 600 mil pequenos negócios hoje têm Hoje, as MPEs respondem advocatícios. As prestações débitos tributários com o por uma grande geração de mensais serão acrescidas da governo, mas não receberam empregos pelo País. Somente taxa Selic e de 1% relativo o mesmo benefício da rene- nos dois primeiros meses ao mês de pagamento. gociação dado aos grandes deste ano, foram criados Se o pagamento do restanempresários. 142,9 mil postos de trabalhos te das parcelas for integral, O presidente do Sebrae, nos pequenos negócios, en- a redução será de 90% dos Guilherme Afif Domingos, quanto as médias e grandes juros de mora e de 70% das fez uma convocação para corporações acumularam multas. Caso seja em até 145 que as entidades ligadas a extinção de 8,9 mil em- meses, a diminuição do déàs MPEs se mobilizem em pregos. Em 2017, as MPEs bito será de 80% dos juros de torno dos parlamentares geraram 330 mil novas vagas mora e de 50% das multas, para que veto seja derru- com carteira assinada, com e de 50% dos juros de mora bado. “É importante que tendência de crescimento e de 25% das multas, se o tenhamos quórum e, por neste ano. pagamento for estendido isso, se manifestem junto aos em até 175 meses. parlamentares garantindo Parcelamento - O PLC aproO valor mínimo das presa presença e o voto para vado pela Câmara e pelo tações será de R$ 300,00, a derrubada, que é muito Senado em 2017 garante par- exceto para os microemimportante para o futuro das celamento dos débitos com o preendedores individuais micro e pequenas empresas”, regime especial de tributação (MEIs), que também poderão declarou Afif, em mensa- vencidos até novembro de se beneficiar do parcelamengem dirigida às entidades 2017. As empresas devem to, cujo valor será estipulado do setor. Desde janeiro, o pagar 5% do valor da dívida pelo Conselho Gestor do presidente do Sebrae tem consolidada, sem reduções, Simples Nacional (CGSN). liderado ampla mobilização em até cinco parcelas men- O pedido de parcelamento para permitir as condições sais e sucessivas, sendo que o pode ser feito em até 90 dias favoráveis de parcelamento restante poderá ser parcelado após a sanção. As informaaos empresários de micro e com descontos de 100% dos ções são da Agência Senado pequenas empresas. encargos legais e honorários e da Agência Sebrae Notícias.

bustíveis (Scanc). Convênio ICMS o dia 2 do mês subsequente ao nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, I; da ocorrência do fato gerador. O Esta agenda contém as prin- Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. ICMS restante deverá ser pago até cipais obrigações a serem cumo dia 8 do mês subsequente ao pridas nos prazos previstos na ICMS - março de 2018 – impor- dessa ocorrência. DAE/internet. legislação em vigor. Apesar de tador - entrega das informações RICMS-MG/2002, Parte Geral, conter, basicamente, obrigações relativas às operações interestadu- artigo 85, I, “p” e “p.1”. tributárias, de âmbito estadual e ais com combustíveis derivados municipal, a agenda não esgota de petróleo ou com álcool etílico ICMS - fevereiro de 2018 outras determinações legais, re- carburante através do Sistema de Simples Nacional - operações lacionadas ou não com aquelas, a Captação e Auditoria dos Anexos sujeitas ao regime substituição serem cumpridas em razão de cer- de Combustíveis (Scanc). Convê- tributária. Na hipótese dos artigos tas atividades econômicas e sociais nio ICMS nº 110/2007, cláusula 12 a 16, 73, IV, e 75 do Anexo XV específicas. Agenda elaborada 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS da Parte 1 do RICMS-MG/2002, com base na legislação vigente nº 51/2017. o imposto será recolhido até o dia em 07/03/2018. Recomenda-se 2 do segundo mês subsequente vigilância quanto a eventuais alICMS - março de 2018 - con- ao da ocorrência do fato gerador. terações posteriores. Acompanhe tribuinte/atividade econômica: DAE/internet. RICMS-MG/2002, o dia a dia da legislação no Site distribuidor de gás canalizado; Parte Geral, artigo 85, § 9º, III, “a”. do Cliente (www.iob.com.br/ prestador de serviço de comunisitedocliente). cação na modalidade telefonia; ICMS - fevereiro de 2018 gerador, transmissor ou distribui- Simples Nacional - recolhimento ICMS - prazos de recolhimento dor de energia elétrica; indústria do imposto relativo às operações - os prazos a seguir são os cons- de bebidas; e indústria do fumo. com farinha de trigo e mistura tantes dos seguintes atos: Nota: O recolhimento de no míni- pré-preparada de farinha de trigo a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral mo 90% do ICMS devido deverá prevista no RICMS-MG/2002, do RICMS-MG/2002; e ser efetuado até o dia 2 do mês anexo IX, parte 1, artigo 422 realib) artigo 46 do anexo XV do subsequente ao da ocorrência do zadas por comércio ou indústria RICMS-MG/2002 (produtos su- fato gerador. O ICMS restante optantes pelo Simples Nacional. jeitos a substituição tributária). O deverá ser pago até o dia 6 do Recolher até o dia 2 do segundo Regulamento de ICMS de Minas mês subsequente ao da ocorrência mês subsequente ao da ocorrência Gerais é aprovado pelo Decreto do fato gerador. DAE/internet. do fato gerador. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, RICMS-MG/2002, Parte Geral, nº 43.080/2002. artigo 85, I, “e.1”. artigo 85, § 9º, III, “b”. Dia 2 ICMS - fevereiro de 2018 - SimICMS - março de 2018 - conICMS - março de 2018 - Trans- tribuinte/atividade econômica: ples Nacional - recebimento em opeportador e Revendedor Retalhista indústrias de lubrificantes ou de ração interestadual de mercadoria (TRR) - entrega das informações combustíveis, inclusive álcool para industrialização, comercialirelativas às operações interestadu- para fins carburantes, excetuados zação ou utilização na prestação de ais com combustíveis derivados os demais combustíveis de origem serviço, ficando obrigado a recolher, de petróleo ou com álcool etílico vegetal. Nota: O recolhimento a título de antecipação do imposto, carburante através do Sistema de de no mínimo 90% do ICMS o valor correspondente à diferença Captação dos Anexos de Com- devido deverá ser efetuado até entre a alíquota interna e a alíquota

Ministério já recebeu a declaração da Rais de 8,5 mi estabelecimentos DA REDAÇÃO

Mais de 8,5 milhões de estabelecimentos entregaram a declaração da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do ano-base 2017. O número está próximo do verificado em 2016. No balanço prévio foram registrados 65 milhões de vínculos empregatícios, 2 milhões a menos em relação ao ano anterior. Apesar do encerramento do prazo, na última sexta-feira (dia 23), o sistema continua aberto para o recebimento dos documentos, mas os estabelecimentos omissos estão sujeitos à multa que varia de R$ 425,64 a R$ 42.641,00, a depender do tempo e do número de funcionários registrados. Além da multa por não entregar o documento dentro do prazo legal ou por repassar informações incorretas, o trabalhador ficará prejudicado, podendo ficar sem receber o abono salarial enquanto não forem providenciados os devidos acertos na declaração da Rais. O ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, reforça a necessidade de os empregadores prestarem as informações obrigatórias mesmo fora do prazo, para que nenhum trabalhador ou empregador sofra prejuízo com a omissão dos estabelecimentos. “A declaração da Rais é de extrema importância para a sociedade, as empresas e os trabalhadores. Com informações completas e de qualidade sobre a atividade econômica do País e da situação de nossos trabalhadores, o governo pode adotar ações políticas de emprego mais adequadas”, destaca o ministro.

De acordo com o chefe de divisão do Departamento de Normatização do Ministério do Trabalho, Silvano de Jesus, será feito cruzamento dos bancos de dados da Rais 2016 e da Receita Federal, para que empresas públicas ou privadas omissas sejam notificadas à prestarem as informações exigidas. CNPJ - O preenchimento e envio do formulário é obrigatório para todas as pessoas jurídicas com CNPJ ativo na Receita Federal em qualquer período do ano passado, com ou sem empregado, e a todos os estabelecimentos com Cadastro Específico do INSS (CEI) com funcionários. Os microempreendedores individuais (MEI) só precisarão fazer a declaração se tiverem empregado. Caso não tenham funcionário, a declaração é facultativa. Conforme a Portaria nº 31, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 17 de janeiro, devem declarar a Rais os empregadores urbanos e rurais; filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior; autônomos ou profissionais liberais que tenham tido empregados no ano-base; órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal. Também estão obrigados os conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício profissional, e entidades paraestatais. As informações são do Ministério do Trabalho.

interestadual. Recolher até o dia nio ICMS nº 110/2007, cláusula 2 do segundo mês subsequente 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS ao da ocorrência do fato gerador. nº 51/2017. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigos 42, § 14, e 85, Dia 4 § 9º, III, “c”. ICMS - março de 2018 - conICMS - fevereiro de 2018 - Sim- tribuinte que tiver recebido o ples Nacional - contribuinte inscri- combustível de outro contribuinte to no Cadastro de Contribuintes substituído - entrega das infordo ICMS deste Estado, em relação mações relativas às operações ao imposto correspondente à subs- interestaduais com combustíveis tituição tributária, diferencial de derivados de petróleo ou álcool alíquota e antecipação, informado ou com álcool etílico carburante na Declaração de Substituição através do Sistema de Captação Tributária, Diferencial de Alíquota e Auditoria dos Anexos de Come Antecipação (DeSTDA). DAE/ bustíveis (Scanc). Convênio ICMS internet. RICMS-MG/2002, Parte nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, II; Geral, artigo 85, § 9º, III, “d”. Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. Dia 3

ICMS - março de 2018 - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: indústria de bebidas; atacadista ou distribuidor de bebidas, de cigarros, fumo em folha e artigos de tabacaria e de combustíveis e lubrificantes; prestador de serviço de comunicação, exceto de telefonia. Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, I, § 1º, I.

ICMS - março de 2018 - contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituído - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou álcool ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, II; ICMS - março de 2018 - imporAto Cotepe/ICMS nº 51/2017. tador - entrega das informações relativas às operações interestaduICMS - março de 2018 - impor- ais com combustíveis derivados tador - entrega das informações de petróleo ou com álcool etílico relativas às operações interestadu- carburante através do Sistema de ais com combustíveis derivados Captação e Auditoria dos Anexos de petróleo ou com álcool etílico de Combustíveis (Scanc). Convêcarburante através do Sistema de nio ICMS nº 110/2007, cláusula Captação e Auditoria dos Anexos 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS de Combustíveis (Scanc). Convê- nº 51/2017.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 30 DE MARÇO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018

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Licenciamento Ambiental

VIVER EM VOZ ALTA

O secretário de Estado Adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Anderson Aguilar, é o convidado especial da próxima reunião plenária semanal de diretores, associados e convidados da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), na terça-feira (3 de abril), às 18h30, no Plenário José Costa (Avenida Afonso Pena, 372, 3º andar, Belo Horizonte). O tema da reunião será “Diálogo sobre Licenciamento Ambiental: Avanços”. A organização desta reunião semanal conta com o apoio do Conselho Empresarial de Sustentabilidade.

DIVULGAÇÃO

Novo comando na Fiat Em junho, o grupo FCA, controlador da Fiat e da Chrysler, deverá operar uma série de mudanças, tanto no seu comando quanto na sua estratégia de negócios. A previsão é que o atual presidente mundial do grupo, Sergio Marchionne, divulgue o plano de investimentos da FCA para os próximos cinco anos e se despeça do cargo. Na América Latina, a empresa deverá ser presidida pelo italiano Antonio Filosa, em substituição a Stephan Ketter, que tem estado à frente das operações desde 2015. A expectativa é de que Ketter volte a atuar na Europa, como chefe de manufatura do grupo. Já Filosa, que está na FCA desde 1999, terá, entre seus desafios no Brasil, que motivar a rede de concessionárias e levar os novos carros da Fiat a terem maior participação no mercado nacional. FOTOS: VALDEZ MARANHÃO / DIVULGAÇÃO

Academias de Letras geram reflexão e crítica ROGÉRIO FARIA TAVARES

Homenagem ao DC Os 86 anos de circulação do DIÁRIO DO COMÉRCIO, sempre fazendo um jornalismo de alta qualidade e seriedade, foram homenageados, em 26 de março, pela Confraria do Fogão a Lenha do Roberto Gontijo, uma associação para lá de informal, que se reúne para amigos conversarem e degustarem a boa gastronomia mineira, sempre com o objetivo de aproximar, valorizar e homenagear pessoas e instituições que contribuem para a comunidade e a sociedade mineira.

Percorro com o professor Jacyntho Lins Brandão, um dos mais importantes intelectuais brasileiros, os cômodos pelos quais se distribui o acervo bibliográfico e documental da Academia Mineira de Letras, no Palacete Borges da Costa, na rua da Bahia. Fundador e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, professor de Língua e Literatura Grega desde 1977, diretor por duas vezes da Faculdade de Letras e vice-reitor da Universidade Federal no reitorado de Tomaz Aroldo da Mota Santos, Jacyntho se interessa pelo belo empreendimento ora em curso na Casa de Alphonsus de Guimaraens: a organização, em bases adequadas, da Coleção Eduardo Frieiro, antigo ocupante da cadeira de número sete, professor catedrático de Literatura Espanhola e de Literatura Hispano-Americana na UFMG e autor de clássicos da literatura produzida em Minas Gerais, como “Feijão, Angu e Couve”, ensaio lançado pela Editora Itatiaia, em 1950. Operada por profissionais altamente qualificados, a empreitada é complexa e trabalhosa, mas apaixonante. A equipe tem se deparado com

documentos valiosos e ainda pouquíssimo divulgados. Entre os que encontrou está uma carta de Juscelino Kubitschek a Frieiro, que foi seu cliente. Nela, o ex-presidente informa que abandonará definitivamente a medicina. A Academia também abriga os livros e documentos deixados por Vivaldi e Edison Moreira, Nelson de Senna, entre outros. A intenção é organizá-los devidamente para facultar o pleno acesso público ao que contêm. Dois confrades experientes no manejo de acervos - Amilcar Martins Filho e Caio Boschi - são os supervisores da atividade ora em curso. Será uma alegria quando a instituição tiver condições de atender, comme il faut, a visita de estudantes e pesquisadores interessados no que ela tem a oferecer. Essa é uma das funções da entidade, fundada em 1909, em Juiz de Fora, para promover a Língua Portuguesa e a Literatura. Outra missão é ofertar à cidade uma programação rica e variada, com entrada franca. É o que faz a Universidade Livre, coordenada, no passado, entre outros, por Dario Faria Tavares, José Crux Rodrigues Vieira e Elizabeth Rennó. As conferên-

cias são sempre gratuitas. O interesse tem sido crescente. É um prazer ver o auditório cada vez mais frequentado. Não há razão para que uma Academia exista se ela não se abrir para o mundo, se não partilhar com as pessoas o repertório que é capaz de acumular. Nos tempos de hoje, já não cabe mais ver as Academias de Letras como locais para o exercício tolo e frívolo da vaidade ou como um simples adorno para biografias. No mundo contemporâneo, elas são centros produtores e difusores de conhecimento, reflexão e crítica, devendo ser integradas por quem se dispõe a atuar ativamente nesse sentido. A Academia Brasileira de Letras já entendeu isso há algum tempo e vem estruturando vários ciclos importantes de debates em sua sede, no Rio de Janeiro. Em Minas, a Academia tem se afirmado cada vez mais como um núcleo dinâmico de convivência fraterna e saudável em torno da cultura e das artes, da história e da memória, valores cada vez mais necessários na sociedade brasileira de hoje, tão intolerante e tão violenta. *Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

CULTURA Teatros Ocupação - A Prefeitura de Belo Horizonte abriu editais de chamamento para a ocupação dos teatros públicos municipais – Teatro Francisco Nunes, Teatro Marília e Teatro Raul Belém Machado. Poderão se inscrever pessoas físicas e jurídicas, com propostas artísticas nas modalidades de Mostra e Festival, Teatro, Dança, Música e outras linguagens. Link dos editais e inscrições: goo.gl/VRmKMz. Quando: Inscrições até 10 de abril Quanto: Ver edital Onde: Por meio da plataforma Mapa Cultural. Para o Teatro Raul Belém Machado serão aceitas também inscrições presenciais Mia Couto Palestra – Reconhecido escritor moçambicano, Mia Couto abordará na palestra Políticas da Memória no Tempo Presente aspectos do nosso conturbado mundo contemporâneo. Ele tem conquistado leitores de vários

WILLIAM GOMES / DIVULGAÃO

países, exercitando, na lapidação da palavra, a arte de reencantar o mundo. Quando: Dia 12 de abril, às 19h30 Quanto: Entrada gratuita Onde: Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários, Belo Horizonte) Inhotim Semana Santa - No feriado da Semana Santa, o Instituto Inhotim oferece programação especial, e os visitantes que comprarem um ingresso (R$ 44 inteira, R$ 22 meia) têm direito a duas entradas. A promoção foi lançada no início de março e vale até domingo (1º de abril). Os ingressos podem ser comprados no site Ingresso Rápido, na Belvitur – agência oficial de turismo e eventos do Inhotim – ou na bilheteria do museu. Quando: Até domingo (1º de abril) Quanto: R$ 44 (Inteira) e R$ 22 (Meia) Onde: Instituto Inhotim (Rua B, 20, Fazenda Inhotim, Brumadinho, MG)

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