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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.588 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

Cresce o uso de sucata na produção do aço

ALISSON J. SILVA

Veículos destruídos são utilizados em aciarias elétricas ARCELORMITTAL / DIVULGAÇÃO

Na Arcelor a sucata é considerada um insumo básico para a produção de aço

A ArcelorMittal Brasil está usando sucata metálica, basicamente veículos destruídos, no processo de produção das aciarias elétricas no segmento de aços longos, incluindo na planta Juiz de Fora ( Zona da Mata) e, eventualmente, nas usinas integradas, inclusive no complexo siderúrgico de João Monlevade (região Central), destinado à produção de aços planos. Só no ano passado, a companhia reciclou cerca de 19 mil toneladas em sucatas de veículos. “Os fornos elétricos foram concebidos para usar como matéria-prima a sucata. Essa tecnologia tem um impacto ambiental positivo, porque retira e recicla os resíduos metálicos gerados pela sociedade e pela indústria nos processos de produção. A sucata representa de 50% a 60% do custo de produção do aço”, destacou o gerente-geral de Metálicos da companhia, Ricardo Matteucci. Pág. 3

Para Falci, as empresas voltarão a investir

Aprovação do Refis dará mais fôlego às MPEs Entidades como a CDL-BH, Fecomércio MG e o Sebrae Minas comemoraram a derrubada do veto presidencial ao PLC 164/2017, que cria o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) optantes pelo Simples Nacional. “O mais importante do objetivo dessa norma é que as MPEs possam aproveitar essa oportunidade para regularizar seus débitos e se manter sem passivos tributários”, avaliou o coordenador da Fecomércio/ MG, Marcelo Morais. Pág. 5

Ipead: inflação volta a cair na capital mineira

OPINIÃO Qual a melhor saída para a crise de segurança pública que o País atravessa? É o militarismo, como alguns acreditam? Combater a violência com mais violência? Ocupar as comunidades com forças policiais? Este debate parece ser cansativo, dado o desânimo que as soluções repetitivas e ineficientes têm causado. O fato é que a intervenção federal no Rio de Janeiro, sozinha, não vai resolver o problema da violência. Está ficando evidente a cada dia. Na verdade, a saída para a violência urbana passa por uma ocupação social e econômica das comunidades. As favelas são verdadeiras cidades, com governos próprios, tribunais que julgam seus desvios, normas e regras bem definidas e uma economia que funciona independente do poder público. (Guilherme Afif Domingos), pág. 2

A inflação em Belo Horizonte no mês de março teve queda de 0,27% na comparação com fevereiro, sendo o menor resultado para este mês desde 1994, ou seja, no período de

24 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 3,07%, o nível mais baixo em 19 anos. As informações foram divulgadas

ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais da Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/UFMG). Pág. 10 ALISSON J. SILVA

EDITORIAL Manobra aparentemente engenhosa e capaz de render frutos imediatos, ajudando a administração estadual a tapar, ainda que não por inteiro, o rombo orçamentário que congela sua capacidade de investir e compromete, inclusive, a liquidação pontual da folha de pagamentos. Falamos da cisão da Codemig, o que na prática significa separar sua melhor parte, aquela que detém royalties sobre a extração de nióbio em Araxá, possibilitando a venda de 49% de suas ações, operação que, se concretizada, reforçaria o caixa estadual com pelo menos R$ 5 bilhões, conforme estimativas divulgadas. No velho jogo de gato e rato que caracteriza a política brasileira, situação e oposição evidentemente não se entendem sobre a proposta e, por enquanto, aparentemente a oposição ao governador Pimentel está levando a melhor. “Prudência que não pode faltar”, pág. 2 Dólar - dia 4

Euro - dia 4

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,3397 Venda: R$ 3,3402

4,1211

Comer em restaurantes e bares ficou mais caro, com aumento de 1,36%, conforme levantamento do Ipead/UFMG

Anglo American recebe multa de R$ 125,6 mi

STF nega habeas corpus a ex-presidente Lula

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) emitiu auto de infração e estabeleceu multa de R$ 125,6 milhões referente ao primeiro vazamento do mineroduto do Sistema Minas-Rio da Anglo American, no dia 12 de março. A Anglo, por sua vez, informou que “está analisando o auto de infração recebido nesta tarde (ontem)”. Pág. 4

Por seis votos a cinco, o STF negou ontem habeas corpus no qual a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta impedir eventual prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal. Os advogados tentavam mudar o entendimento firmado pela Corte em 2016, quando foi autorizada a prisão após o fim dos recursos naquela instância. Pág. 16

Venda: R$ 4,1228

Poupança (dia 5): ............ 0,3855%

Turismo

Ouro - dia 4

IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%

Compra: R$ 3,3000 Venda: R$ 3,4800

Nova York (onça-troy): US$ 1.340,20

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 143,29

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,3532 Venda: R$ 3,3538

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 5): ............................. 0,0000% +0,08

+1,78 -0,82 -0,05 -0,31

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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OPINIÃO Empreender transforma GUILHERME AFIF DOMINGOS * Qual a melhor saída para a crise de segurança pública que o País atravessa? É o militarismo, como alguns acreditam? Combater a violência com mais violência? Ocupar as comunidades com forças policiais? Este debate parece ser cansativo, dado o desânimo que as soluções repetitivas e ineficientes têm causado. O fato é que a intervenção federal no Rio de Janeiro, sozinha, não vai resolver o problema da violência. Está ficando evidente a cada dia. E a lógica deste raciocínio é bem simples. É como ter uma máquina que faz parafusos tortos. Não adianta jogar fora as peças defeituosas. É preciso consertar a máquina. E a máquina, a qual nos referimos, é o sistema – na verdade, os sistemas. Um sistema político com regras anacrônicas que não permitem a renovação da política, nem a redução da corrupção. E um sistema econômico com regras igualmente defasadas, cheio de privilégios e concentrações de mercado e diria até preconceituoso. Principalmente com os pequenos negócios. Na verdade, a saída para a violência urbana passa por uma ocupação social e econômica das comunidades. As favelas são verdadeiras cidades, com governos próprios, tribunais que julgam seus desvios, normas e regras bem definidas e uma economia que funciona independente do poder público. Aliás, ele só consegue entrar ali à força. São mais de 12 milhões de pessoas morando em favelas no Brasil e movimentando cerca de R$ 70 bilhões por ano. Esses são os dados trazidos por pesquisa feita pelo Instituto Data Favela em parceria com a Central Única de Favelas. Ainda de acordo com a pesquisa, boa parte dos moradores de favelas sonha em ser empreendedor e ter seu próprio negócio.

Este desejo de “não ter patrão” é motivado pelo que se denomina como razão empreendedora, ainda que disso decorra estar fora dos direitos trabalhistas. O empreendedorismo ganhou força num cenário que une reestruturação do mundo do trabalho, altos índices de desemprego e aumento da informalidade. A consequência é o cidadão assumir ações que caberiam ao Estado. Apostando no aumento da participação que as micro e pequenas empresas têm apresentado na economia brasileira e nas mudanças que têm ocorrido no mundo do trabalho, o Sebrae vem investindo no empreendedorismo em favelas. São programas como o “Favela Mais” e o “Menor Aprendiz”, que ajudam a tirar jovens e trabalhadores das mãos do narcotráfico e da criminalidade em geral. Aliás, aqui entra um tema que cabe num outro artigo para ser devidamente debatido: o consumo das drogas e o que fazer com ele e com o mundo que o cerca. Por meio de cursos, atendimentos, formalizações, eventos, incentivos e facilitação na obtenção de microcrédito, o Sebrae tem procurado colaborar no esforço, nem sempre bem-sucedido, de “pacificação” das favelas cariocas. O que queremos é levar o desenvolvimento socioeconômico às áreas atendidas. Mas claro que isso somente será possível se a violência for controlada ou se houver paz nestes locais. Sempre buscando soluções ousadas para problemas do cotidiano brasileiro, estamos agora entrando numa nova fase. A Cufa (Central Única das Favelas) foi uma das primeiras entidades a perceber o potencial que a palavra “favela” possui em termos de marketing e mesmo fascinação junto a alguns segmentos da sociedade brasileira e mundial. Basta ver como o turismo subiu os

morros do Rio. Juntamente com a Cufa, o Movimento Viva Rio e o Rock in Rio de Roberto Medina, o Sebrae está ajudando a construir um acordo que virá da sociedade organizada em direção às favelas, sem a participação inicialmente do poder público. A Cufa foi às comunidades do Rio de Janeiro, com o Instituto Data Favela, e descobriu que 42% dos mais de 12 milhões de moradores de favelas do País pretendem iniciar o próprio negócio, contra 26% dos demais brasileiros. A consulta indicou, também, que 92% dos moradores das favelas utilizam as redes sociais. Se usarmos a liderança da Cufa, a representatividade do Viva Rio, a criatividade de Medina e a experiência do Sebrae poderemos estar plantando a semente de uma das saídas para a crise de segurança pública no Brasil. Por que não levar o empreendedorismo das favelas a eventos como o Rock in Rio? Esta é a hora para estimularmos o mercado consumidor interno e promover o espírito empreendedor. Se, por um lado, é pelo consumo que os moradores se tornam “cidadãos”, pelo outro a inclusão pressupõe que os moradores virem agentes de algum empreendimento. Estes vão substituir os antigos gerentes do comércio ilegal e promover o associativismo local, mudando a relação com os diferentes agentes, públicos e privados, que operam nestes territórios. Somente o empreendedorismo poderá se transformar na mola propulsora das comunidades, hoje reféns do medo, da violência e do tráfico. A força de trabalho dos cidadãos é libertadora. E, com ela, a cidadania vai tomar o espaço antes ocupado pela criminalidade. * Presidente do Sebrae

Nos falta responsabilidade política LUIZ CARLOS BORGES DA SILVEIRA * No próximo mês de outubro, teremos novas eleições no Brasil. Porém, o resultado das últimas eleições apresentou um aspecto que foi muito comentado na época: os votos brancos, nulos e abstenções atingiram números elevadíssimos extremamente preocupantes. Segundo dados finais e oficiais da Justiça Eleitoral, no primeiro turno das últimas eleições municipais, a soma de brancos, nulos e abstenções superou o número de votos do candidato primeiro colocado em nove capitais brasileiras. No segundo turno da mesma eleição, a situação se repetiu em três capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As três cidades tiveram mais votos inválidos que o candidato primeiro colocado. Isso aconteceu na maioria dos municípios brasileiros, havendo casos em que vereadores se elegeram com baixíssimo número de votos, o que quer dizer que não adianta repudiar pela omissão, alguém será eleito. O interessante, e negativo, foi a forma de como tais números foram encarados e, de certa forma, justificados. E nos cabe analisar o porquê do alerta. Os políticos e lideranças da situação debitaram a avalanche de repulsa retratada pelas urnas aos malfeitos do governo anterior, associando o fato à corrupção. Já as lideranças da oposição, que representam o governo passado, sublinharam que os brancos, os nulos e as ausências eram a posição dos eleitores contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff, que chamam de ‘golpe’, e à posse de Temer, que qualificam de usurpação. Os dois posicionamentos são facciosos, parciais e remetem apenas ao desejo de uma justificativa perante os eleitores em particular e à população em geral. Ambos os lados contribuíram – e continuam contribuindo – para o descrédito da classe política que afeta, infelizmente, a políti-

ca que em origem e princípio é sadia, positiva e honesta, sendo os maus políticos que deturpam essa essência. A política é o grande instrumento para a boa e correta administração dos governos e da sociedade. Portanto, acusações ou recriminações mútuas por parte de quem mutuamente contribui para denegrir a política nada acrescentam, a não ser acentuar o descrédito. O momento é de falar aberta e sinceramente com a sociedade, para que esse ano a resposta negativa não venha a se repetir. A classe política tem obrigação de convencer a população, em particular o eleitorado, que política é ciência indispensável. A sociedade tem obrigação cívica de participar, de atuar, de discutir e votar. Antes se usava a alegação de que no período militar havia tolhimento tanto em participação e discussão como de oportunidade do voto. Agora, que a liberdade é assegurada, os eleitores jogam as conquistas no cesto de lixo. Se a situação e o panorama não são bons com a plenitude democrática, pior serão se as oportunidades de mudança forem desprezadas. Os eleitores devem ser conscientizados de que votar em branco, anular o voto ou desprezar as urnas é omissão e irresponsabilidade. Cabe aos líderes políticos e aos formadores de opinião transmitir essa mensagem, embora para isso devam reconquistar o respeito e a credibilidade. E, por fim, cabe aos cidadãos em geral, tão enfáticos em protestos, passeatas e manifestações, ter o entendimento de que não adianta ir para as ruas e não comparecer à seção eleitoral. A mudança se faz através da prática política e do voto, símbolo maior da democracia. * Empresário, médico e professor. Foi ministro da Saúde e deputado federal

Devolução de benefícios previdenciários ALEXANDRE S. TRICHES * Ninguém espera ter seu benefício da Previdência Social cancelado, de uma hora para outra. Muito menos ainda ter que devolver tudo aquilo que já recebeu e foi utilizado, normalmente, para despesas essenciais do dia a dia. Contudo, para o Poder Judiciário, a possibilidade da devolução de valores recebidos a título de benefícios previdenciários é possível, e não apenas naqueles casos em que for comprovada a má-fé (recebimento indevido por fraude), mas, também, nas hipóteses de deferimento de tutelas provisórias em ações judiciais que, posteriormente, não são confirmadas na sentença. A matéria é bastante controversa, porém já pacificada no Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Tema 692. Ela se encaixa nas hipóteses em que uma pessoa postula benefício nos tribunais e, em razão da necessidade, o juiz concede o benefício antecipadamente, no início do processo ou na hora de decidir, ainda na primeira instância, nesta última hipótese caso a Previdência tenha recorrido da sentença. Ao final, tendo o segurado perdido a ação judicial, além da determinação do cancelamento do pagamento do benefício, está o INSS autorizado a cobrar os valores até então re-

cebidos pelo segurado. Recentemente, o INSS regulamentou administrativamente a cobrança dos valores recebidos provisoriamente e não confirmados ao final do processo, por meio da Portaria n° 02/18, em conjunto com a procuradoria Federal. Este ato administrativo substitui regra anterior, contida na Portaria Interministerial 107/2010. Pelas novas regras, o INSS deve cobrar os valores prioritariamente no processo judicial. Caso não seja possível, este tipo de cobrança deverá notificar a pessoa para pagamento pela GRU (Guia de Receita da União). Se desta forma não houver o ressarcimento, a autarquia poderá descontar até 30% do débito em eventual outro benefício que o segurado receba. Em última hipótese, pode encaminhar o caso à equipe de dívida ativa para a inclusão no cadastro e futura execução fiscal. A alçada para o ajuizamento destas ações foi modificada, caindo para aproximadamente R$ 5 mil. A portaria editada pelo INSS tem gerado grandes controvérsias. Uma delas é a previsão de dispensa de instrução do processo administrativo de cobrança, sob o argumento da eficácia preclusiva da coisa julgada formada pelo processo judicial já

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transitado em julgado, no bojo do qual o segurado já pôde exercer o seu direito à ampla defesa e ao contraditório, em feito conduzido pelo Poder Judiciário de acordo com a legislação processual civil, que culminou na formação de um título executivo judicial apto a ser exigido, na forma do art. 515, I, do Código de Processo Civil/2015. O ato administrativo também dispensa o direito do contraditório e da ampla defesa. Bastante estranho este aspecto, considerando o princípio constitucional do devido processo legal, inclusive no processo administrativo, bem como a real possibilidade de que possa haver divergências, até mesmo em relação ao montante cobrado, os índices de correção monetária, etc. A realidade da devolução dos benefícios previdenciários nos casos de tutela provisória não confirmadas em sentença passa a fazer parte do cotidiano dos segurados e seus advogados. Isso faz com que o cuidado no manejo das ações judiciais seja redobrado, visando a evitar prejuízos, justamente, para a parte mais fraca do processo: o cidadão.

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Prudência que não pode faltar Uma manobra aparentemente engenhosa e capaz de render frutos imediatos, ajudando a administração estadual a tapar, ainda que não por inteiro, o rombo orçamentário que congela sua capacidade de investir e compromete, inclusive, a liquidação pontual da folha de pagamentos. Estamos falando da cisão da Codemig, o que na prática significa separar sua melhor parte, aquela que detém royalties sobre a extração de nióbio em Araxá, possibilitando a venda de 49% de suas ações, operação que, se concretizada, reforçaria o caixa estadual com pelo menos R$ 5 bilhões, conforme estimativas divulgadas. No velho jogo de gato e rato que caracteriza a política brasileira, situação e oposição evidentemente não se entendem sobre a proposta e, por enquanto, aparentemente a oposição ao governador Pimentel está levando a melhor. Assim indica a decisão do Tribunal de Contas do Estado de suspender o processo de cisão, alegando que os ritos da operação não foram devidamente No velho jogo de gato cumpridos, e rato que caracteriza opinião reforçada por manifestação a política brasileira, do Ministério situação e oposição Público de evidentemente Contas (MPC), que enxergou não se entendem “atropelos” e sobre a proposta “obscuridade” no e, por enquanto, processo. O Executivo estadual aparentemente a já recorreu, oposição ao governador contestando Pimentel está levando a a existência de qualquer melhor irregularidade na proposta em exame. Em última análise e uma vez mais a disputa é política, tanto assim que ferrenhos defensores das privatizações agora colocam-se contra a pretendida alienação da parte boa da Codemig, enquanto quem endossa a proposta quase sempre esteve do lado oposto. Espanta, de qualquer forma, que não seja discutido o mérito da questão, a importância estratégica e econômica do nióbio, o fato de as reservas de Araxá serem as maiores do mundo e, nesse contexto, pelo menos o seu exato e real valor. Na pressa de fazer caixa ou, pelo menos, de reduzir o tamanho do déficit nas suas contas, parece faltar tempo ao governo estadual para considerar a questão com mais profundidade e, claro, alguma dose de coerência. Seria mais relevante, é evidente, em primeiro lugar conhecer as exatas razões do desequilíbrio das contas estaduais para então atacar o problema na sua origem. Com a estratégia adotada não será exagerado afirmar que o governo mineiro estaria apenas vendendo a prataria para pagar o jantar. Sobre a importância do nióbio e, particularmente, sobre a importância das reservas de Araxá seria suficiente lembrar que estudos do governo dos Estados Unidos apontam a área como de importância estratégica global, a única, no Brasil, nessa condição aos olhos de Washington. Deveria ser o bastante, entendemos, para recomendar muita cautela ao se pretender colocar à venda este tesouro sem cuidar pelo menos de atribuir-lhe o exato valor, à semelhança do que já se fez no passado, sob apupos dos mesmos que hoje julgam razoável vender o nióbio.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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ECONOMIA SIDERURGIA

ArcelorMittal usa veículos destruídos para produzir aço Insumo básico, sucata representa de 50% a 60% do custo de produção DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

A ArcelorMittal Brasil está usando sucata metálica, basicamente veículos destruídos, no processo de produção das aciarias elétricas no segmento de aços longos, incluindo na planta Juiz de Fora ( Zona da Mata) e, eventualmente, nas usinas integradas, inclusive no complexo siderúrgico de João Monlevade (região Central), destinado à produção de aços planos. “Os fornos elétricos foram concebidos para usar como matéria-prima a sucata. Essa tecnologia tem um impacto ambiental positivo, porque retira e recicla os resíduos metálicos gerados pela sociedade e pela indústria nos processos de produção. A sucata representa de 50% a 60% do custo de produção do aço”, destacou o gerente-geral de Metálicos da companhia, Ricardo Matteucci. O gerente da ArcelorMittal explicou que a sucata é considerada um insumo básico para a produção de aço e que o mercado nacional de compra e venda de sucatas vem crescendo nos últimos anos. De acordo com Matteucci, a empresa classifica a sucata conforme a obsolescência, que são, por exemplo, geladeiras e outros eletrodomésticos obsoletos e industriais, como resíduos ou sobras de processos industriais. “Os automóveis entram na esfera da obsolescência. Existem os carros sinistrados que ainda ‘rodam’, mas há também os que são separados para ser destruídos. É este último tipo que focamos. É um mercado relativamente novo no Brasil e existem

Planta da ArcelorMittal em Juiz de Fora, na Zona da Mata, aderiu à sucata metálica

estimativas que indicam que há cerca de 1 milhão de automóveis para reciclagem no Brasil”, explicou Matteucci. No caso específico da reciclagem de veículos, a empresa adquire veículos sucateados através de leilões e dá a destinação correta a todos os componentes (óleo residual, baterias, extintores e pneus, entre outros). Só no ano passado, a companhia reciclou cerca de 19 mil toneladas em sucatas de veículos. Matteucci reforçou que o aço é o material mais reutilizado do mundo, sem perder características importantes, como a qualidade e durabilidade, durante a reciclagem. Para ele, isso significa uma importante redução no uso de matérias-primas, menor impacto ambiental e garantia de produtos confiáveis. A sucata metálica é atualmente destinada aos

processos de produção das aciarias elétricas (unidades de Cariacica, Juiz de Fora e Piracicaba), no segmento de aços longos e, eventualmente, utilizada nas usinas integradas, em João Monlevade e Tubarão (ES) e em Resende (RJ) e Barra Mansa (RJ), nos aços planos. Apreendidos em leilão Neste ano, a companhia adquiriu 933 veículos (655 automóveis e 278 motocicletas) em leilão presencial e pioneiro realizado pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/ MG) no mês de fevereiro. São aproximadamente 211 toneladas de sucata. Atualmente, o Detran/MG possui 27 mil veículos em péssimo estado (oriundos de apreensão em blitzen – multas e licenciamento irregular, judicial ou de práticas criminosas) em seus pátios e deve realizar outros leilões.

Na prática, a ArcelorMittal realiza o processo de descontaminação dos veículos (retirada de gases/ líquidos em baterias, pneus e ar-condicionado) de pátio localizado no bairro Gameleira, em Belo Horizonte. Uma equipe da empresa “desinfeta”, empilha e prensa os veículos. O material prensado é carregado em carretas e transportado para a sua planta industrial em Juiz de Fora. A ArcelorMittal Brasil conta com uma rede de captação e entrepostos localizados em diversos estados. Prensas móveis, instaladas em carretas, percorrem o País coletando material de recicladores de pequeno e médio portes. A movimentação dessas cargas é acompanhada a distância por meio de telemetria, o que permite o rastreamento do material e das carretas.

INVESTIMENTOS

Grupo Votorantim mira a área de infraestrutura e propriedades comerciais São Paulo - O grupo Votorantim, um dos maiores conglomerados industriais do País, está buscando diversificar seus investimentos para novas áreas, como infraestrutura e propriedades comerciais, afirmou ontem o presidente-executivo, João Miranda. Após a venda parcial da produtora de celulose Fibria à Suzano Papel e Celulose em março, o grupo Votorantim busca ativos menos voláteis para garantir um fluxo mais estável de dividendos para seu acionista controlador, a bilionária família Ermírio de Moraes. Em entrevista para discutir o resultado anual, Miranda disse à Reuters que, além de mais investimentos em sua unidade de energia, o grupo está considerando novos ativos em infraestrutura, como estradas e mobilidade urbana. Investimentos em capital de risco e aquisição de imóveis comerciais também são considerados. No ano passado, o grupo Votorantim registrou um lucro líquido de R$ 810 milhões, ante prejuízo de R$ 1,3 bilhão no ano anterior, devido a uma grande baixa contábil. Como resultado, 150 membros da família Ermírio de Moraes receberão cerca de R$ 750 milhões em dividendos neste ano, que marca o centenário do grupo. Miranda apontou que os recursos da venda da Fibria podem ser investidos fora do Brasil, em setores onde o conglomerado já opera. O grupo, cujos ativos vão de cimento a metais básicos, visa casar

tanto receitas quanto custos em uma moeda forte. As análises do grupo Votorantim de novas aquisições acontecem após uma queda de 16% da dívida líquida, para R$ 12,4 bilhões ao final de 2017. Isso equivale a cerca de 2,6 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado (Ebitda) no ano, abaixo do patamar de 2016, de 3,46 vezes. Endividamento - Miranda disse que o objetivo do grupo é reduzir o endividamento para abaixo de duas vezes o Ebitda em 2018, sem contabilizar ainda os recursos que virão da venda da Fibria, uma transação ainda sujeita à aprovação de autoridades de concorrência. O executivo não descartou outras vendas de ativos, conforme o grupo recicla sua carteira, sem mencionar áreas específicas. No ano passado, o grupo vendeu parte da mineradora Nexa Resources em uma oferta pública inicial nos Estados Unidos, também se desfez de alguns ativos de cimento e combinou suas operações de aço longo com a ArcelorMittal. Apesar das fracas vendas de cimento, a receita líquida da Votorantim subiu 5% no ano passado, para R$ 27,2 bilhões, devido a preços mais altos de metais e energia. O Ebitda ajustado, uma métrica do lucro operacional excluindo efeitos não recorrentes, subiu 12%, para R$ 4,8 bilhões. (Reuters)

ENERGIA

Leilão atrai investidores com R$ 5 bi para novas usinas São Paulo – Um leilão promovido pelo governo brasileiro ontem para contratar novos projetos de energia ignorou a tensão política dos últimos dias e conseguiu atrair investidores interessados em aportar mais de R$ 5 bilhões na construção de cerca de 1 gigawatt em novas usinas, além de registrar uma redução recorde nos preços de venda da produção futura dos empreendimentos. Em meio a um forte apetite de elétricas por projetos de geração renovável, a maior economia da América Latina registrou os mais baixos preços de sua história para a compra de energia solar e eólica, ultrapassando marcas vistas ainda no final de 2017, quando essas fontes renováveis já haviam surpreendido especialistas ao alcançar preços inferiores até mesmo aos de hidrelétricas, principal fonte energética no Brasil. “O leilão foi muito bem sucedido... A instabilidade política, o risco político, não influenciou”, disse a jornalistas o secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo, em coletiva

de imprensa após o final do evento. “Curiosamente, isso mostra uma resiliência muito grande. O setor elétrico fez um leilão de sucesso em uma semana talvez um pouco conturbada das notícias... O investidor entrou sabendo exatamente o que estava precificando, e não vejo risco no leilão relacionado a essa esfera”, adicionou o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Tiago de Barros. Os projetos viabilizados no pregão, o chamado “A4”, precisarão entrar em operação até janeiro de 2022. Os vencedores assinarão contratos de venda da geração às distribuidoras de eletricidade locais por prazos de 20 anos, para projetos eólicos e solares, e 30 anos para usinas hídricas e de biomassa. As solares, que responderam por quase 80% da energia negociada no certame, com 806,6 megawatts em capacidade, praticaram preços entre R$ 117 e R$ 118. Os valores representam deságio de cerca de 60% frente ao teto definido para a fonte e bateram

de longe os R$ 143,50 do recorde anterior. As eólicas, com 114,4 megawatts em projetos vencedores, tiveram deságio de mais de 70%, com a venda da produção futura por R$ 67,60 - contra cerca de R$ 97 em 2017. Deságios - O certame contratou ainda 61,8 megawatts em térmicas a biomassa e 41,6 megawatts em pequenas hidrelétricas, com deságios expressivos, de 40% e 30%, respectivamente. O deságio médio da licitação, se consideradas as fontes, foi de 59%. Antes do certame, consultorias esperavam uma contratação mais próxima à do A-4 do ano passado, entre 500 e 600 megawatts em capacidade. Mas segundo Barros, da Aneel, a capacidade negociada ao final foi maior devido a um foco nos projetos solares, que têm produtividade inferior às demais fontes. “Mesmo com a demanda ainda com reflexo da economia desaquecida... Com essa demanda ainda pequena, a gente viabilizou investimentos em um montante bastante expressivo, o que

é razão para comemorar”, afirmou. Azevedo, do Ministério de Minas e Energia, afirmou que a contratação mais expressiva dos empreendimentos solares deve-se a uma recente decisão de não incluir projetos da fonte no

próximo certame previsto, o A-6, que deve acontecer até agosto. “Chegamos à conclusão de que o leilão A-6 não deve ter solar participando, então privilegiamos ela no A-4”, falou. Ele também afirmou que o

governo procurará priorizar a contratação de projetos de acordo com previsões de longo prazo publicadas ao mercado em documento oficial, o Plano Decenal de Energia, garantindo previsibilidade e atraindo investidores. (Reuters)

União destinará R$ 1 bi a fundo São Paulo - O governo federal vai direcionar cerca de R$ 1 bilhão em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para financiar investimentos em energia elétrica na região, segundo anúncio realizado ontem em cerimônia com o presidente Michel Temer e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. A maior parte dos recursos vai para projetos de geração renovável, que têm atraído forte interesse de investidores no Brasil. Leilão para viabilizar novas usinas ontem registrou os menores preços já vistos no País para empreendimentos eólicos e solares, que venderam a produção futura por valores certa até 70% inferiores aos preços-teto oferecidos na licitação. Solar - Segundo o governo, o FNE direcionará R$ 316,7 milhões para a

implementação de uma usina solar em Juazeiro, na Bahia, com capacidade para 120 megawatts. O nome do empreendedor não foi imediatamente revelado. Já a usina eólica Pedra do Reino, do Grupo Echoenergia, também na Bahia, receberá aporte de R$ 101,4 milhões, enquanto três outros empreendimentos eólicos da empresa no Rio Grande do Norte terão R$ 262,7 milhões. O FNE ainda vai direcionar R$ 340 milhões para a Enel Distribuição Ceará, empresa do grupo italiano Enel, que utilizará os recursos para reforçar a rede de distribuição de eletricidade no estado, com aportes em compra de maquinário e em segurança do sistema. O FNE possui um total de R$ 30 bilhões para apoiar investimentos na região em 2018, afirmou o governo, contra R$ 15,9 bilhões disponibilizados em 2017. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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ECONOMIA MINERAÇÃO

GÁS

Semad multa Anglo em R$ 125 mi

Preço médio do GLP cai Punição é referente ao primeiro rompimento do mineroduto Minas-Rio na Zona da Mata 4,4% a partir desta quinta DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) emitiu auto de infração e estabeleceu multa de R$ 125,6 milhões referente ao primeiro vazamento do mineroduto do Sistema Minas-Rio da Anglo American, no dia 12 de março. Ao mesmo tempo, o Sindicato Metabase de Itabira e Região, que representa os trabalhadores da companhia, alega ter sido surpreendido com o anúncio da empresa de dar férias coletivas aos funcionários. Em nota, a Semad explicou que o cálculo da multa foi feito com base no artigo 80 do Decreto Estadual nº 47.383/2018, tendo em vista que a Anglo, considerada uma empresa de grande porte, causou poluição e degradação ambiental que resultou em dano aos recursos hídricos, gerou ainda dano ou perigo de dano à saúde pública e ao bem-estar da população. No documento enviado à reportagem, o órgão ambiental acrescentou que na ocasião do acidente, técnicos da secretaria estiveram no local, imediatamente após a ocorrência. Em nova vistoria, em 20 de março, quando foi verificado o cumprimento das medidas determinadas à empresa no auto de fiscalização, lavrado após a primeira vistoria, realizada no dia do acidente, foram aplicadas novas obrigações ambientais à mineradora. Entre as medidas impostas, a Semad determinou a limpeza imediata da calha do ribeirão Santo Antônio do Grama, atingido pela

Mineradora suspendeu as operações no Sistema Minas-Rio e vai conceder férias coletivas para parte de sua equipe

polpa de minério, e a retomada do abastecimento de água à população, que foi interrompido em decorrência do vazamento. A secretaria informou ainda que a autuação pelo segundo vazamento registrado no mineroduto Minas-Rio, em 29 de março, também terá aplicação de nova multa. O valor será divulgado após a dosimetria da penalidade que está sendo analisada pelos técnicos do órgão. A Anglo, por sua vez, informou que “está analisando o auto de infração recebido nesta tarde (ontem). A posição da empresa será divulgada oportunamente”. “É importante ressaltar que a empresa tomou todas as medidas para a minimização dos efeitos do incidente ocorridos nos dias 12 e 29

de março, o que incluiu a imediata suspensão de suas operações, o trabalho de limpeza do ribeirão Santo Antônio do Grama e o diálogo permanente com os moradores para dimensionamento e atendimento das necessidades”, acrescentou a companhia. Férias - Já o Sindicato Metabase de Itabira e Região, representante dos trabalhadores da Anglo American lotados no município de Conceição do Mato Dentro (Médio Espinhaço) alega ter sido surpreendido pelo anúncio de férias coletivas aos trabalhadores. “Este sindicato não recebeu nenhuma comunicação oficial da empresa, tendo conhecimento do assunto pela imprensa”, afirmou, em nota o sindicato.

“Consideramos esse ato desrespeitoso, repudiamos veementemente. Ato que afronta os deveres desta instituição e causa danos irreparáveis aos direitos da classe trabalhadora. Por isso, diante da urgência e gravidade da situação, em respeito ao trabalhador da Anglo American, a diretoria do sindicato decide convocar em caráter de urgência Assembleia Permanente Extraordinária, em Conceição de Mato Dentro, às portas da empresa, no dia 12 de abril, a partir das 9 horas, onde serão discutidos e deliberados assuntos e ações que garantem os direitos do trabalhador”, completou o sindicato em texto enviado à reportagem. Questionada sobre o assunto, a Anglo afirmou que

ANTÔNIO RODRIGUES DE LIMA S.A. - CNPJ nº 05.570.491/0001-20 Balanço Patrimonial Societário Encerrado em 31 de dezembro de 2017 Ativo 2017 Passivo 2017 7.612.064,12 *Ativo 7.612.064,12 *Passivo *Passivo circulante 41.188,60 *Ativo circulante 2.010.070,50 *Empréstimo e financiamentos 7.301,80 33.886,80 *Disponível 1.136.266,54 *Obrigações tributárias e fiscais *Patrimônio líquido 7.570.875,52 *Banco c/movimento 785,58 *Capital social 4.970.000,00 *Outros créditos 873.803,96 *Capital subscrito 4.970.000,00 *Reserva de capital 1.419.621,23 *Adiantamento a terceiros 635.278,26 *Reservas de lucros 1.419.621,23 * Depósitos e cauções 192.744,21 *Lucros ou prejuízos acumulados 1.181.254,29 7.612.064,12 Total do ativo 7.612.064,12 Total do passivo Demonstração do Resultado do Exercicio findo em 31/12/2017 (em reais) 2017 2016 Despesas Administrativas (1.702,42) (121.455,46) Receita de Serviço 1.081.756,41 1.341.503,12 Encargos Financeiros (463,25) 260.226,11 Dedução da Receita Bruta (382.533,12) (195.997,15) Outras Receitas 592.363,43 Custos Serviços Prestados (220.755,15) (79.526,52) Resultado do Exercício 1.068.665,90 1.204.750,10 Mutações Patrimoniais Exercicio 2017 Capital Reserva Lucros Lucros Acumulados Total Saldo em 31/12/2014 4.970.000,00 1.455.455,33 1.181.254,29 7.606.709,62 Distribuiçao de lucro (89.267,40) (1.015.232,60) (1.104.500,00) Reserva de lucro 53.433,30 (53.433,30) Lucro liq. Exercicio 1.068.665,90 1.068.665,90 Saldo em 31/12/2015 4.970.000,00 1.419.621,23 1.181.254,29 7.570.875,52

Demonstração do Fluxo de Caixa Exercicio findo em 31/12/2017(em reais) Fluxo de caixa das ativ. operacionais 2017 2016 Resultado líquido do exercício 1.068.665,90 1.204.750,10 Distribuição de lucro aos sócios 1.104.500,00 2.696.500,00 Lucro líquido ajustado (35.834,10)(1.491.749,90) Variação de ativos e obrigações Redução (aumento) em aplicações e retenções 622.289,48 1.599.111,84 Redução (aumento) em outros créditos (638.363,34) (21.906,10) Aumento (redução) em fornecedores (786,61) (40.336,61) Aumento (redução) em tributos a recolher 31.874,57 (56.803,52) Aumento (red.) em obrig. sociais e trabalhista (3.461,82) Caixa líq. prov./utilizado das ativ. operac. (20.820,00) (15.146,11) Fluxo de caixa das ativ. de financiamentos: Ajuste do exercício 36.741,69 Caixa líq. prov./utilizado das ativ. de financ. (20.820,00) 21.595,58 Aumento/red. de caixa e equiv. de caixa: Início do período 21.605,58 10 Fim do período 785,58 21.605,58 Aumento/red. líq. de caixa e equiv. de caixa (20.820,00) 21.595,58 Carlos Cesar de Lima Diretor Geral - CI 31619/DCREA - SP - CPF 108.532.866-04 Adcal - Administradores Contabeis Ltda. CRC 4606 - MG - CNPJ 17.361.643/0001-63 Armanda Testa Monteiro Contadora - CRC 37269 - MG - CPF 164.858.746-15

PARAIBUNA PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A. - CNPJ nº 04.921.330/0001-70 Demonstração do Fluxo de caixa exercicio findo em 31/12/2017 (em reais) Balanço Patrimonial Societário encerrado em 31 de dezembro de 2017 (em reais) Fluxo de caixa das atividades operacionais 2017 2016 Ativo Exercício 2017 Passivo Exercício 2017 Resultado Líquido do Exercício (41.269,02) 87.925,55 *Ativo 3.013.489,72 *Passivo 3.013.489,72 Depreciações e Amortizações 27.000,00 593.000,00 *Ativo Circulante 1.593.692,03 *Passivo Circulante 1.510.008,96 Lucro Líquido Ajustado (68.269,02) (505.074,45) *Disponivel 318.288,84 *Empréstimos e Financiamentos 1.509.250,38 Variação de Ativos e Obrigações *Caixa 27.000,00 *Empréstimos e Financiamentos 1.509.250,38 Redução (Aumento) em Títulos e Créditos a Receber 0,25 *Banco c/ Movimento 11,45 *Fornecedores 348,59 Redução (Aumento) em outros créditos 9.851,62 (10.890,22) *Aplicações Financeiras 291.277,39 *Fornecedores Serviços e Materiais 348,59 Aumento (Redução) em Fornecedores 161,11 (4.068,95) *Outros Créditos 2.780,03 *Obrigações Tributárias e Fiscais 409,99 Aumento (Redução) em Tributos a recolher 178,93 (2.703,92) *Impostos a Recuperar 2.780,03 *Obrigações Tributárias e Fiscais 409,99 Aumento (Redução) em outras obrigações (755,65) *Retenções 8.211,28 *Patrimônio Líquido 1.503.480,76 Caixa Líq. prov./Utilizado das Ativ.operac. (58.077,36) (523.492,94) *Depósitos e Cauções 8.211,28 *Capital Social 1.342.000,00 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos *Estoque 1.264.411,88 *Capital Subscrito 1.342.000,00 Aumento de Capital compra Ativo Imobilizado 2.200,00 * Imóveis em Construção 1.264.411,88 *Reserva de Capital 33.619,87 Ajuste do Exercicio 4.180,38 Não Circulante 1.419.797,69 *Reserva de Lucros 33.619,87 Caixa líq. prov./Utilizado *Investimentos 1.417.597,69 *Lucros a Disposição dos Acionistas 127.860,89 das ativ. de financiamento (58.077,36) (521.512,56) Investimentos 1.417.597,69 *Lucros a Disposição dos Acionistas 218.611,28 *Imobilizado 2.200,00 Prejuízo Acumulados (90.750,39) Aumento/redução de caixa e equivalentes de caixa Início do Período 376.366,20 897.878,76 *Bens em Operação 2.200,00 Fim do Período 318.288,84 376.366,20 Total do Ativo 3.013.489,72 Total do Passivo 3.013.489,72 Aumento/red. líq. de caixa e equiv. de caixa (58.077,36) (521.512,56) Mutações Patrimoniais Exercicio 2017 Capital Reserva Legal Prejuizos Acumulados Lucros Acumulados Total Demonstração Resultado do Exercicio findo em 31/12/2017 (em reais) Saldo 31/12/2015 1.342.000,00 33.619,87 (49.481,37) 245.611,28 1.571.749,78 2017 2016 R$ Ajuste exerc anter Receita de Serviço 10.000,00 50.000,00 Reserva de Lucro Dedução da Receita Bruta (27.700,73) (21.464,00) Distribuição de Lucro (27.000,00) (27.000,00) Custos Serviços Prestados (51.998,17) (11.808,30) Resultado Liq. Exercicio (41.269,02) (41.269,02) Despesas Administrativas (9.528,48) (14.471,99) Saldo Em 31/12/2016 1.342.000,00 33.619,87 (90.750,39) 218.611,28 1.503.480,76 Despesas Tributarias (42.205,59) Carlos Cesar de Lima Adcal - Administradores Contabeis Ltda Armanda Testa Monteiro Encargos Financeiros (362,81) 127.875,43 Diretor Geral CRC 4606 -MG Contadora Outras Receitas 38.321,17 CI 31619/DCREA - SP - CPF 108.532.866-04 CNPJ 17.361.643/0001-63 CRC 37269/MG CPF 164.858.746-15 Resultado do Exercicio (41.269,02) 87.925,55

CONSTRUTORA CINZEL S.A. - CNPJ nº 19.733.914/0001-90 Balanço Patrimonial Societário encerrado em 31 de dezembro de 2017 2007 2017 Ativo 25.179.109,91 Passivo 27.179.109,91 Ativo circulante 22.753.058,09 Passivo circulante 2.500.602,04 Disponível 2.544.487,28 Fornecedores 60.552,16 Caixa 201.774,95 Fornecedores de serv. e materiais 60.552,16 Banco c/movimento 5.436,48 Obrigações fiscais e tributarias 24.185,09 Clientes 177.479,34 Obrigações fiscais 24.185,09 Duplicatas a receber 177.479,34 Outros obrigações 1.905.864,79 Aplicações e retenções 713.800,79 Contribuições sociais a recolher 65.048,54 Depósitos e cauções 713.800,79 Salários a pagar 30.665,61 Imóveis a comercializar e estoques 452.571,28 Outros créditos 510.000,00 Terrenos/Imóveis 452.571,28 Credito para aumento de capital 510.000,00 Outros créditos 18.864.719,40 Passivo não circulante 927.059,50 Adiantamentos a terceiros 82.223,40 Exigível a longo prazo 927.059,50 Antecipações de salários 500 918.361,11 Impostos a recuperar 313.228,68 Obrigações fiscais Empréstimos de empresas 8.698,39 Antecipação de impostos 584.951,98 21.751.448,37 Adiantamentos soc. Conta participação 2.317.567,51 Patrimônio liquido Capital social 9.000.000,00 Adiantamentos a consórcios 6.268.602,98 9.000.000,00 Créditos a receber de SCP 5.486.996,32 Capital subscrito 12.751.448,37 Não circulante 2.426.051,82 Reserva de capital (1.440.904,59) Investimentos 71.412,90 Lucro ou prejuízos acumulados (2.965.665,86) Participação societária relevantes 71.412,90 Ajuste do exercício 25.179.109,91 Intangível 115.183,14 Total do passivo: Licenças de uso 116.633,14 Demonstração do Resultado do Exercício Amortizações acumuladas (1.450,00) em 31/12/2017 Total do ativo: 25.179.109,91 Receita Operacional 763.682,82 Dedução da Receita Bruta (17.904,62) Carlos Cesar de Lima Custos Serviços Prestados (121.171,40) Diretor Geral - CI: 31619/DCREA-SP Despesas Administrativas (1.919.734,85) Adcal - Administradores Contábeis Ltda Receita financeira 298.422,36 CRC 4606 -MG - CNPJ 17.361.643/0001-63 Despesas Financeiras (82.611,30) Armanda Testa Monteiro Resultado Não Operacional (13.714,79) Contadora - CRC 37.269-MG Resultado do Exercício (1.093.031,78)

Demonstrações das Mutações Patrimoniais Exercício 2017 Reserva Ajuste Lucros/prejuízos Capital legal anteriores acumulados Saldo 31/12/2016 9.000.000,00 18.152.310,82 (2.958.963,89) (347.872,81) Ajuste exercício anterior (6.701,97) Aumento em acoes Distribuição de lucro (994.292,00) Resultado liq. Exercício (1.093.031,78) Saldo em 31/12/2017 9.000.000,00 17.158.018,82 (2.965.665,86) (1.440.904,59) Demonstração do Fluxo de Caixa Exercício findo em 31/12/2017 (em reais) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2017 Resultado Líquido do Exercício Depreciações e Amortizações (1.093.031,78) Lucro Líquido Ajustado (1.093.031,78) Variação de Ativos e Obrigações Redução (Aumento) em Aplicações Financeiras Redução (Aumento) em Títulos e Créditos a Receber 269.242,47 Redução (Aumento) em Aplicações e Retenções (80.148,47) Redução (Aumento) em Outros Créditos 55.439,55 Aumento (Redução) em Empréstimos Aumento (Redução) em Fornecedores (1.353,27) Aumento (Redução) em Tributos a recolher (58.641,25) Aumento (Redução) em outras obrigações 1.804.923,65 Aumento (Redução) em outras créditos 510.000,00 Aumento (Redução) em Dividendos/Lucros e Participações (994.292,00) Caixa Líquido Proveniente/Utilizado das Ativ. Operacionais 412.138,90 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Redução de Investimentos Aquisição de Imobilizado de Uso 15.921,47 Ajuste no patrimônio liquido Caixa Líquido Proveniente/Utilizado das Ativ. Investimento 15.921,47 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Aumento de Capital: Venda Ativo Imobilizado Ajuste do Exercício (6.701,97) Caixa Líquido Proveniente/Utilizado das Ativ.Financiamento 389.515,46 Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa: Início do Período 2.154.971,82 Fim do Período 2.544.487,28 Aumento/Redução Líquida de Caixa e Equiv. de Caixa 389.515,46

Total 23.845.474,12 (6.701,97) (994.292,00) (1.093.031,78) 21.751.448,37 2016 (347.872,81) (347.872,81) 32.013,13 3.018.826,96 (14.511,05) 696.437,40 (982,98) (1.283.308,08) (135.637,28) (157.796,44) (3.600.000,00) (1.792.831,15) 50.525,20 (2.971,65) 47.553,55 310.653,04 (3.547.060,91) (5.076.792,57) 7.231.764,39 2.154.971,82 (5.076.792,57)

ainda não há definição de quantos trabalhadores entrarão em férias coletivas. “Neste momento, a empresa está mapeando quais equipamentos e processos precisarão ser mantidos em funcionamento e quais poderão parar”, afirmou a empresa, em nota. A mineradora alegou, ainda, que, “após a ocorrência do vazamento, no dia 29 de março, a empresa entrou imediatamente em contato com os sindicatos Metabase, de Itabira e de Belo Horizonte, e com o Sindimina, de São João da Barra, no Rio de Janeiro, para discutir a paralisação das operações”. As férias coletivas para parte da equipe de operação terão início no dia 17 de abril e duração de 30 dias.

Preços de commodities recuaram 1,5% Brasília - Os preços das commodities, produtos primários com cotação internacional, caíram em março. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado mensalmente pelo Banco Central (BC), registrou queda de 1,56%, na comparação com fevereiro. Em 12 meses encerrados em março, o índice registrou crescimento 8,35% e no primeiro trimestre, queda de 0,33%. O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços no Brasil. Em março, o segmento de energia - petróleo, gás natural e carvão - apresentou alta de 2,07%. No caso dos metais - alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo, níquel, ouro e prata -, houve retração de 3,3%. O segmento agropecuário - carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz, carne de porco, cacau e suco de laranja - registrou queda de 2,15%, no mês. O índice internacional de preços de commodities CRB, calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou alta de 1,2% no mês passado, de 2,41% no primeiro trimestre e de 7,17%, em 12 meses. (ABr)

Rio - A Petrobras anunciou ontem redução de 4,4% no preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, embalado em botijões de até 13 kg, o chamado gás de cozinha, a partir desta quinta-feira. O preço às distribuidoras passou para R$ 22,13 o botijão, ante R$ 23,16 em 19 de janeiro, informou a petroleira estatal em seu site. A média nacional informada, anterior à incidência de tributos, considera os preços praticados nos diversos pontos de venda, que variam ao longo do território nacional, para mais ou para menos em relação à média, em até 5%. A Petrobras ressalta em seu site que as revisões feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final, que incorpora impostos e repasses dos demais agentes do setor de comercialização, como distribuidores e revendedores. Segundo estimativas feitas pela empresa, com dados baseados na média dos preços do GLP ao consumidor das principais capitais, 35% do preço cobrado ao consumidor final é correspondente à Petrobras. Impostos (19%) e distribuição e revenda (46) compõem o restante. Os reajustes do gás de cozinha passaram a ser trimestrais a partir de janeiro de 2018. O insumo da Petrobras tem como referência o preço dos gases butano e do propano no mercado europeu, mais uma margem de 5%. O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirmou que a queda do preço do GLP residencial divulgado pela Petrobras, faz o valor praticado no mercado interno ficar 2,2% acima da paridade internacional. Segundo correção feita pelo Sindigás, o reajuste oscilará entre menos 5,1% e menos 3,7% (e não menos 3,6%, como divulgado anteriormente) nas refinarias. O Sindigás informou ainda que o GLP empresarial está 41,8% acima do preço das embalagens de 13 quilos (GLP 13kg), uma crítica frequente da entidade, que alega que os dois combustíveis têm a mesma molécula e, portanto, deveriam ter custo semelhante. Combustíveis - A Petrobras anunciou também que o preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias cairá 0,8% para R$ 1,6448, de R$ 1,6581. O valor médio nacional do litro do diesel A, por sua vez, terá alta de 0,6% para R$ 1,8696, ante R$ 1,8578 do dia anterior. Os novos valores entram em vigor a partir desta quinta-feira. A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho de 2017. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

5

ECONOMIA MARCELO CAMARGO/ABr

INDICADOR

Confiança do consumidor registra segundo recuo consecutivo de 2018

Congresso Nacional aprovou por votação expressiva, ontem, Refis das Micro e Pequenas Empresas optantes pelo Simples

MPES

Refis segue para promulgação, após aprovação no Congresso Programa autoriza renegociação de débitos tributários em 180 parcelas ANA CAROLINA DIAS

A derrubada do veto presidencial ao PLC 164/2017, que cria o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) optantes pelo Simples Nacional, conhecido como Refis, teve votação expressiva no Congresso Nacional ontem. O programa de refinanciamento havia sido aprovado pelo Senado no fim do ano passado e, em janeiro, o governo federal foi orientado a vetar a proposta por falta de previsão orçamentária. Agora, a matéria segue para promulgação. O Refis para micro e pequenas empresas autoriza a renegociação de débitos tributários vencidos até novembro de 2017 em até 180 parcelas. Com a derrubada do veto, a partir de maio, as MPEs poderão quitar, em uma primeira etapa, no mínimo 5% do valor dessas dívidas sem descontos, em até cinco parcelas mensais e sucessivas. O restante poderá ser parcelado em até 175 vezes, com redução de 50% dos juros, 25% das multas e 100% dos encargos legais. No caso das empresas que optarem pelo pagamento em menos parcelas, o texto prevê descontos maiores e, para todas as situações, o

menor valor da prestação mensal é de R$ 300. Segundo o coordenador jurídico, tributário e legislativo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Marcelo Morais, vários programas de parcelamento que incluíam somente grandes empresas que optam por regimes de lucro real ou lucro presumido foram criados desde a implementação do Simples Nacional. No entanto, nunca houve um parcelamento com reduções como o que foi aprovado no ano passado no Congresso e depois vetado pelo presidente da República. Na avaliação de Morais, a decisão de derrubar o veto é um benefício para as MPEs e pode ser uma grande oportunidade para regularização dos débitos. “Com a derrubada do veto, temos abertura de possibilidade para que as empresas do Simples Nacional possam regularizar os débitos com relação a esse regime tributário de uma forma mais simplificada e menos onerosa”, afirmou. A decisão é considerada positiva pelo analista do Sebrae Minas, Haroldo Santos Araújo, que orienta as micro e pequenas empresas que têm débitos a procurarem

a regularização das dívidas aproveitando o benefício. Além disso, ele destacou que a opção do refinanciamento com maior prazo e redução significativa dos juros e multas, vai sobrecarregar menos as MPEs, que podem manter o fluxo de caixa. “As micro e pequenas empresas que têm débitos tributários terão uma elasticidade no prazo para pagamento, com redução dos juros. Reduzindo a dívida, consequentemente, também diminui o impacto financeiro no caixa dessas empresas e isso permite que elas busquem a regularização fiscal, porque, além de pagar os atrasados é preciso quitar o atual”, explicou Araújo. O coordenador da Fecomércio/MG, Marcelo Morais, também ressaltou que essa é a primeira vez que o Refis vai proporcionar uma condição benéfica para as MPEs dentro de uma instrução da Constituição Federal, que estipula que as leis devem garantir tratamento diferenciado às pequenas empresas. “O mais importante do objetivo dessa norma é que as MPEs possam aproveitar essa oportunidade para regularizar seus débitos e se manter sem passivos tributários. Vai além de fazer a adesão ao parcelamento, quando ele

virar lei e estiver disponível”, considerou Morais. Comércio e serviços - A aprovação do Refis é essencial para os empreendimentos dos setores de comércio e serviços, na análise do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci, uma vez que grande parte dos estabelecimentos desses segmentos são micro e pequenas empresas. “Depois de um período de recessão, é imprescindível que haja condições favoráveis para negociar dívidas tributárias e continuar ajudando o País a manter o ritmo de crescimento econômico. Com uma situação melhor para quitação dos débitos, as empresas vão conseguir sair do endividamento e voltar a investir em seus negócios”, justificou Falci. Para Falci, a derrubada do veto presidencial é uma forma de incluir as micro e pequenas empresas na recuperação econômica do País. “Seria injusto conceder o refinanciamento das dívidas para grandes empresas e deixar as pequenas de fora. As MPEs geram emprego, renda, e precisam negociar suas dívidas para continuar apostando na retomada da economia”, acrescentou o presidente da CDL/BH.

EFEITO SAZONAL

Famílias com dívidas sobem a 25,2% O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou em março pela primeira vez no ano, atingindo 25,2%, uma alta de 0,3 ponto percentual. A constatação é da Pesquisa de Envidamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada ontem, no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ela aponta o cartão de crédito como o principal compromisso financeiro para 76,4% das famílias endividadas. O percentual das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, ou seja, que permaneceriam inadimplentes, passou de 9,7% em fevereiro para 10% em março, apresentando queda em relação aos 10,4%

de março de 2017. Para a economista Marianne Hanson, da CNC, a alta é influenciada pelo efeito sazonal provocado pelos gastos de fim de ano. “O efeito sazonal do comprometimento de renda com gastos extras de início de ano influencia esse resultado”, afirmou. O estudo aponta, no entanto, que a proporção de famílias endividadas se manteve estável nos 61,2% de fevereiro, o mesmo não acontecendo quando a comparação é com março do ano passado, com o indicador subindo 0,4 ponto percentual. Depois do cartão de crédito, responsável pelos 76,4% do endividamento das famílias, vêm os carnês, com 16,6% e, em seguida, o crédito pessoal, que responde por 10,4% do

endividamento familiar. Nível cresce - Os dados da publicação da CNC indicam que a proporção das famílias que se declararam muito endividadas também aumentou em relação a fevereiro, passando de 13,6% para 14,1% do total de entrevistados, uma alta de 0,5 ponto percentual. Já na comparação anual, houve queda de 0,6 ponto percentual nesta proporção dos muitos endividados. Neste último caso, segundo Marianne Hanson, a retração decorreu “da queda das taxas de juros e da recuperação da renda do trabalho que têm favorecido uma recuperação gradual em algumas modalidades de crédito, o que impacta diretamente o endividamento”. Já do ponto de vista do

prazo do endividamento, o tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas ficou, em março, em 64,4 dias, inferior aos 64,8 no mesmo período do ano passado. Em média, segundo a CNC, o comprometimento com as dívidas foi de 6,9 meses, sendo que 31,3% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre aquelas endividadas, 20% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais, abrangendo cerca de 18 mil consumidores. (ABr)

Brasília – A confiança do consumidor continuou em queda e caiu pelo segundo mês consecutivo. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu para 101,9 pontos em março, ficando 0,8% menor que o registrado em fevereiro. O indicador continua abaixo da média histórica, de 108 pontos, segundo a CNI, e é praticamente o mesmo de um ano atrás, ainda com recuo de 0,1% na comparação com março de 2017. “A queda de março mantém o índice em um patamar muito baixo, mostrando a preocupação dos brasileiros com a economia”, pondera o economista da CNI Marcelo Azevedo, por meio de nota divulgada pela entidade. A pesquisa aponta que a redução do Inec é resultado da diminuição do otimismo dos brasileiros em relação ao desempenho da inflação, do emprego e da renda nos próximos seis meses. Os componentes ligados às expectativas são os principais responsáveis pela queda do indicador em março. As perspectivas da população com relação à evolução futura dos preços, emprego e renda se tornaram mais pessimistas, como apontam os índices de expectativa de inflação (queda de 2,7% na

comparação com fevereiro), de desemprego (queda de 2,6%) e de própria renda (queda de 2,9%). Condições financeiras - Já os índices relacionados às condições financeiras dos consumidores tiveram variações mais modestas. O índice de situação financeira registra crescimento de 0,6% na comparação com fevereiro, o que, na avaliação da CNI, reflete uma melhora na avaliação das finanças de modo geral. Por outro lado, o indicador de endividamento aponta pequeno aumento das dívidas ao recuar 0,4%. De acordo com a metodologia da pesquisa, quanto menor o índice, maior é o número de pessoas que espera o aumento da inflação e do desemprego e a queda da renda pessoal. Segundo o economista da CNI, o Inec antecipa tendências da economia. “Pessoas confiantes, com expectativa otimista sobre os preços, o emprego, a situação financeira e o baixo endividamento, tendem a comprar mais. O aumento do consumo é importante para a retomada da atividade e da produção”, afirma Azevedo. O Inec, feito em parceria com o Ibope, ouviu 2.000 pessoas em 126 municípios entre os dias 22 e 25 de março. (AE)

SERVIÇOS E INDÚSTRIA

PMI composto retrocede a 51,5 pontos no terceiro mês do ano São Paulo – O PMI composto, que consolida os indicadores de serviços e da indústria, recuou de 53,1 pontos em fevereiro para 51,5 pontos no terceiro mês deste ano, informou ontem a IHS Markit. O indicador sofreu esse retrocesso por conta do recuo no Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) de Serviços do Brasil, que caiu de 52,7 pontos em fevereiro para 50,4 pontos em março. O índice da indústria, divulgado na segunda-feira (2), subiu de 53,2 para 53,4 pontos na mesma base de comparação. Todos se mantêm acima da marca neutra de 50 pontos. “O Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2018 numa posição mais fraca devido a uma desaceleração considerável no seu setor dominante, o de serviços”, ressaltou a economista Pollyanna de Lima. “Mas, nem tudo é negativo e pessimista para o setor de serviços, já que sinais de uma demanda sólida e de expectativas de negócios positivas sugerem um quadro mais atraente para os próximos meses”, completou. Apesar do resultado negativo em março, Pollyanna ponderou que o PMI consolidado do trimestre ficou em 51,8, a marca mais elevada desde o quarto trimestre de 2013, “sugerindo que o crescimento do PIB se acelerou em relação à taxa de comparação trimestral de 0,1% observada no quarto trimestre”. Apesar da recuperação

mais forte da demanda, que alcançou seu nível mais alto em mais de cinco anos, a IHS Markit afirmou que o crescimento do setor foi contido por dificuldades financeiras, inadimplências e baixo nível de empregos. A instituição explicou que as empresas relacionaram o aumento da demanda a iniciativas de marketing, bases mais amplas de clientes e um ambiente econômico “relativamente” melhor. Desse modo, as empresas se mostraram mais otimistas sobre as perspectivas de produção nos próximos 12 meses, alcançando o recorde de alta em seis meses. “Segundo relatos, previu-se um crescimento em sintonia com a oferta de novos serviços, o potencial de redução de custos e as condições econômicas favoráveis.” Inflação - Os empréstimos mais baratos compensaram o aumento dos preços de combustíveis e de serviços de infraestrutura, provocando desaceleração na inflação de insumos. Contudo, a tentativa de reduzir os custos provocou mais um corte no quadro de funcionários do setor de Serviços, sendo a 37ª em 37 meses. Já os preços de venda subiram. A economista da IHS Markit avaliou que o mercado de trabalho mais forte deve “se tornar prioridade” para os responsáveis pelas decisões de políticas econômicas para que uma recuperação sustentável da economia aconteça. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

6

ECONOMIA BALANÇO

Semear fecha 2017 com lucro de R$ 19,9 mi De acordo com banco, montante representou um crescimento de 119,7% sobre o desempenho obtido em 2016 DIVULGAĂ‡ĂƒO

MARA BIANCHETTI

O Banco Semear, com sede em Belo Horizonte, encerrou 2017 com lucro lĂ­quido de R$ 19,9 milhĂľes, representando elevação de 119,7% sobre o desempenho registrado no exercĂ­cio anterior, quando foram apurados em torno de R$ 9 milhĂľes como resultado. A instituição, que integra a holding mineira Seculus, tambĂŠm apresentou incremento no patrimĂ´nio lĂ­quido, no resultado de intermediação ďŹ nanceira, na carteira de crĂŠdito e no resultado operacional. De acordo com o CEO do Semear, Roberto Azevedo, o desempenho do banco foi puxado pelos investimentos em tecnologia e em eďŹ ciĂŞncia operacional e tambĂŠm pelo bom resultado do varejo e pelo inĂ­cio da retomada do consumo, que ocorreu no ano passado. “Uma sĂŠrie de fatores contribuiu para este desempenho. A começar pelo trabalho em parceria com nossos clientes. Quanto mais eles vendem, mais ďŹ nanciamos,

Segundo instituição financeira, que integra a holding Seculus, investimentos puxaram alta

e isso tem alavancado nossos resultadosâ€?, justiďŹ cou. Voltada para o segmento de pessoa fĂ­sica, a instituição trabalha com operaçþes de crĂŠdito e

serviços ďŹ nanceiros por meio de parcerias nacionais de atuação regional e, em 2017, investiu fortemente na melhoria de sua base operacional, o que permi-

BOEING

tiu uma performance maior e de melhor qualidade. Nesse sentido, Azevedo disse que a atração de talentos associada a uma nova plataforma digi-

tal e processos automatizados se mostraram uma estratĂŠgia acertada. Manutenção da estratĂŠgia - E o objetivo ĂŠ continuar nessa linha tambĂŠm neste exercĂ­cio. “Continuaremos investindo para entregar uma plataforma que ajude e apoie cada vez mais nossos clientes. Ainda enxergamos uma lacuna nesse tipo de serviço e vamos dar prosseguimento a esse trabalhoâ€?, adiantou. Assim, a expectativa da instituição ĂŠ fechar o ano com crescimento de 40% dos resultados na comparação com 2017. O CEO do banco ressaltou ainda que existe uma grande carĂŞncia dos clientes das classes D e E por serviços ďŹ nanceiros e essa demanda nĂŁo ĂŠ bem atendida pelo setor, por isso a estratĂŠgia da empresa de atuar com foco nesse segmento. No entanto, ponderou que atende tambĂŠm as classes mais altas. “SĂŁo as duas pontas do consumo. Os primeiros com a demanda por parte da tomada de crĂŠdito e os demais com as

atençþes voltadas para as aplicaçþesâ€?, explicou. Nesse contexto, vale ressaltar que o Semear alcançou resultado operacional acumulado no Ăşltimo ano de R$ 33,4 milhĂľes, que signiďŹ cou um incremento de 107,8% em relação a 2016. JĂĄ na atração de recursos, o montante de 2017 ďŹ cou em R$ 724,6 milhĂľes, sendo que os CertiďŹ cados de DepĂłsito BancĂĄrio (CDBs) permaneceram como a principal fonte de captação, representando 93% da carteira. O banco atua diretamente no ďŹ nanciamento de bens de consumo durĂĄveis e na concessĂŁo de emprĂŠstimo pessoal, por meio de redes varejistas regionais. Esse segmento corresponde hoje a 49,1% da carteira de crĂŠdito total. A retomada do consumo, ainda que gradual, gerou crescimento dos Ă­ndices em 2017 em relação a 2016, com aumento de 50% no resultado de intermediação ďŹ nanceira, totalizando R$ 62,4 milhĂľes, e alta de 14,9% na carteira de crĂŠdito, que somou R$ 691,1 milhĂľes.

EMBRAER

Fabricante de aeronaves amplia Presidente aďŹ rma que parceria com a serviços comerciais na AmĂŠrica Latina Boeing nĂŁo ĂŠ vital para empresa brasileira SĂŁo Paulo - A fabricante norte-americana de aeronaves Boeing estĂĄ expandindo a capacidade de serviços comerciais na AmĂŠrica Latina, com novas encomendas da Gol e da Aeromexico, informou ontem a empresa. Em comunicado, a companhia cita encomendas da Gol do sistema de gestĂŁo Airplane Health Management (AHM) da Boeing para sua frota do jato 737 MAX 8 e tambĂŠm da AeromĂŠxico para o programa de troca de trem de pouso para a frota de 787. Segundo a Boeing, com o AHM, uma solução da Boeing AnalytX, a Gol poderĂĄ tirar

mais proveito do conhecimento da fabricante de sistemas e design, assim como aprendizado de manutenção operacional de toda a frota. “Isso permite açþes de manutenção preventiva que melhoram a eficiĂŞncia e reduzem os custosâ€?, disse a empresa norte-americana. “Esses anĂşncios demonstram o tremendo potencial para o crescimento de serviços nessa regiĂŁo em rĂĄpida expansĂŁoâ€?, acrescentou a Boeing, em nota. Mercado em expansĂŁo - A companhia afirmou ainda que, conforme projeção de 2017, os serviços de aviação comercial na AmĂŠrica Latina

estão crescendo a uma taxa de 5% ao ano. A empresa espera que o mercado total de apoio e serviços na região seja avaliado em US$ 530 bilhþes atÊ 2036. Ainda segundo a fabricante, a Gol começarå a receber as entregas de jato do novo modelo 737 MAX este ano. A Gol informou em janeiro que vai usar os novos aviþes para atender seus voos diårios para a Flórida a partir de Brasília e Fortaleza, que começam a ser operados em novembro. A empresa não descarta ainda operar, futuramente, voos para a Europa, tambÊm usando os novos aviþes da Boeing. (Reuters)

GESTORES PRISIONAIS ASSOCIADOS S.A. – GPA CNPJ NÂş 10.880.989/0001-29 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO 6HQKRUHV $FLRQLVWDV HP FXPSULPHQWR jV GHWHUPLQDo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV DSUHVHQWDPRV D 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 3HUPDQHFHPRV i GLVSRVLomR SDUD HYHQWXDLV HVFODUHFLPHQWRV %DODQoRV 3DWULPRQLDLV HP GH GH]HPEUR H (P PLOKDUHV GH UHDLV

ATIVO Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Valores a receber Clientes Tributos a recuperar Estoque Adiantamentosa fornecedores e empregados Adiantamento PERT Despesas antecipadas DepĂłsito recursal $WLYR ÂżQDQFHLUR FRPSOH[R SHQLWHQFLiULR Total do ativo circulante Ativo nĂŁo circulante Clientes Valores a receber $SOLFDomR ÂżQDQFHLUD $WLYR ÂżQDQFHLUR FRPSOH[R SHQLWHQFLiULR Tributo diferido Imobilizado

Notas

31/12/2017

31/12/2016

3 4 4 5 8 8 6

6.647 43 26.283 1.814 182 4 365 437 69 43.643 79.487

5.778 15.770 5.462 257 20 885 40.167 68.339

4 4 7(ii) 6 11

927 8 825 395.598 40.901 1.076

929 1.367 378.042 34.628 604

Total do ativo nĂŁo circulante

439.335

415.570

Total do ativo

518.822

483.909

PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO Passivo circulante (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Fornecedores 2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV H WULEXWiULDV Partes relacionadas Total do passivo circulante Passivo não circulante (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Provisão para riscos Partes relacionadas 3DUFHODPHQWR WULEXWiULR Adiantamento de clientes Impostos diferidos Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva legal 5HVHUYD GH LQFHQWLYRV ¿VFDLV Total do patrimônio líquido Adiantamento para futuro aumento de capital Total do patrimônio líquido com adiantamento para futuro aumento de capital Total do passivo e do patrimônio líquido

Notas

31/12/2017

31/12/2016

7 8 9

17.311 2.917 4.461 2.796 27.485

28.854 4.943 10.124 3.344 47.265

7 10 9 8 6 11

71.773 793 8.824 3.276 30.068 971 115.705

87.712 990 27.638 2.575 118.915

195.501 11.855 164.276 371.632 4.000

175.501 9.810 125.418 310.729 7.000

375.632 518.822

317.729 483.909

12 12b)

Demonstraçþes das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido ([HUFtFLRV Ă€QGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH GH]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV

Capital social 175.501 175.501 20.000 195.501

Notas Saldos em 31 de dezembro de 2015 Adiantamento para futuro aumento de capital Lucro líquido do exercício Reserva legal 5HVHUYD GH LQFHQWLYRV ¿VFDLV Saldos em 31 de dezembro de 2016 Adiantamento para futuro aumento de capital Lucro líquido do exercício Reserva legal 5HVHUYD GH LQFHQWLYRV ¿VFDLV Integralização de capital Saldos em 31 de dezembro de 2017

12 b) 12 b) -

'HPRQVWUDo}HV GRV 5HVXOWDGRV ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH GH]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV

Receita líquida Custo da construção e dos serviços prestados Lucro bruto Despesas e receitas operacionais Despesas administrativas e gerais Outras receitas e despesas

5HVXOWDGR ÀQDQFHLUR 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV 'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV

Notas 13 14

14 16

15 -

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferido Lucro líquido do exercício Nº de açþes Lucro por açþes

11

31/12/2017 102.199 (53.380) 48.819

31/12/2016 112.660 (53.014) 59.646

(9.552) 268 39.535

(12.224) 40.418 87.840

7.623 (12.081) 4.458

893 (16.819) (15.926)

35.077 5.826 40.903 195.501 0,21

71.914 4.198 76.112 175.501 0,43

“As Notas Explicativas, assim como o RelatĂłrio dos Auditores Independentes, encontram-se arquivados e Ă disposição na Empresaâ€?.

DIRETORIA: Rodrigo Alberto de Oliveira Gaiga Diretor Presidente Daniela Morais Fernandes Contadora CRC-MG 093682/O-6

Reserva legal 6.005 3.805 9.810 2.045 11.855

Reserva de incentivos ÀVFDLV 53.111 72.307 125.418 38.858 164.276

Lucros acumulados 76.112 (3.805) (72.307) 40.903 (2.045) (38.858) -

Total do patrimĂ´nio lĂ­quido 234.617 76.112 310.729 40.903 20.000 371.632

AFAC 7.000 7.000 17.000 (20.000) 4.000

Total do PL + AFAC 234.617 7.000 76.112 317.729 17.000 40.903 375.632

'HPRQVWUDo}HV GR )OX[R GH &DL[D ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH GH]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV

Atividades operacionais Lucro do exercĂ­cio antes do imposto de renda e contribuição social Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Depreciaçþes e amortizaçþes 9DULDomR PRQHWiULD GR DWLYR ÂżQDQFHLUR $PRUWL]DomR GR DWLYR ÂżQDQFHLUR 9DULDomR GR DWLYR ÂżQDQFHLUR Juros sobre emprĂŠstimos Redução (aumento) nos ativos operacionais Clientes Tributos a recuperar Estoque Adiantamento a fornecedor Despesas antecipadas $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV Aumento (redução) nos passivos operacionais Fornecedores 2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV H WULEXWiULDV Caixa lĂ­quido gerado nas atividades operacionais Atividades de investimento Aquisição de imobilizados $FUpVFLPR DWLYR ÂżQDQFHLUR Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades de investimento com acionistas Partes relacionadas Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades de investimentos )OX[R GH FDL[D SURYHQLHQWH GDV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR &DSWDomR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV $PRUWL]DomR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Adiantamento para futuro aumento de capital &DL[D DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR Aumento do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa No inĂ­cio do perĂ­odo 1R ÂżQDO GR SHUtRGR Aumento do caixa e equivalentes de caixa

31/12/2017

31/12/2016

35.077

71.914

192 (51.932) 43.908 12.263

147 (45.290) 44.803 (40.155) 8.971

19.506 3.201 76 (349) 448 541

(3.189) (1.740) (12) 111 (129) 906

(2.026) (4.257) 56.648

857 4.957 42.151

(664) (13.008)

(286) (18.870)

(19.362) (33.034)

2.622 (16.534)

(39.745) 17.000 (22.745) 869

8.542 (36.094) 7.000 (20.552) 5.065

5.778 6.647 869

713 5.778 5.065

SĂŁo JosĂŠ dos Campos - O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, afirmou ontem que uma parceria da empresa com a Boeing nĂŁo ĂŠ vital para o futuro da fabricante brasileira de aviĂľes, embora siga discutindo com a norte-americana um modelo de aliança que possa ser aceito por todas as partes envolvidas, incluindo o governo brasileiro. “A Embraer estĂĄ sĂłlida, uma das poucas empresas do Brasil com grau de investimento. A parceria com a Boeing nĂŁo ĂŠ vital para a Embraer “, afirmou o executivo, durante cerimĂ´nia de entrega do primeiro aviĂŁo da nova famĂ­lia de jatos de passageiros, um E2 190, para a companhia aĂŠrea norueguesa Widerøe. O executivo afirmou que uma eventual parceria com a Boeing ĂŠ “uma operação complexaâ€? e que a empresa estĂĄ mantendo discussĂľes com o grupo tĂŠcnico montado pelo governo brasileiro para “buscar alternativasâ€? para um modelo de parceria com a norte-americana.

ROOSEVELT CASSIO / REUTERS

Paulo Cesar Silva destaca, porĂŠm, que discussĂľes continuam

cisamos achar um formato que seja bom para todas as partes. A operação ĂŠ complexa e pode levar mais tempoâ€?, disse. Ele, porĂŠm, negou que a proximidade do processo eleitoral no Brasil seja um obstĂĄculo para as negociaçþes. Questionado se a Embraer estaria aberta a ofertas de concorrentes da Boeing, Silva afirmou que a indĂşstria de aviação ĂŠ dinâmica e complexa, “temos que estar atentos aos movimentos estratĂŠgicos. Caso haja alguma coisa que nos interesse, Sem previsĂľes - No inĂ­cio vamos avaliarâ€?. do ano, o presidente da Embraer chegou a comentar Jatos E2 - O presidente da que esperava um resultado Embraer disse que a nova das negociaçþes ainda neste famĂ­lia de jatos E2 serĂĄ o semestre, mas, dessa vez, futuro da empresa e perevitou fazer previsĂľes. mitirĂĄ a entrada em novos “A operação precisa do mercados. “A Embraer vai conforto de todas as partes, ser mais forte e entrar em do governo (brasileiro), da novos mercados com os jatos Boeing e da Embraer. Pre- E2â€?, afirmou Silva.

C.N.P.J. MF. 19.268.267/0001-92 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ATIVO

R$

Circulante ................................................................. NĂŁo Circulante DepĂłsitos Judiciais................................................. Propriedades para Investimentos ........................... Investimentos ......................................................... Imobilizado ............................................................ IntangĂ­vel ...............................................................

79.585 25.435.800 99.000 42.238.236 4.330.217

TOTAL DO ATIVO................................................

152.298.808

PASSIVO

80.115.970

R$

Circulante ................................................................. NĂŁo Circulante ......................................................... PatrimĂ´nio Social .....................................................

42.137.904 5.487.046 104.673.858

TOTAL DO PASSIVO ...........................................

152.298.808

A aeronave modelo E2 190 entregue ontem estå configurada com 114 assentos e começarå a voar para a Widerøe em 24 de abril. A família de aviþes E2, que ainda tem os modelos 175 e 195, tem capacidade de 80 a 146 passageiros e deve ter o lançamento concluído atÊ 2021. A Widerøe fez pedido de atÊ 15 E2, dos quais três firmes para o 190 e o restante em direitos de compra. O valor total do pedido, incluindo todos os direitos, Ê de cerca de US$ 873 milhþes. O presidente da companhia norueguesa, Stein Nilsen, disse que a empresa precisa de mais aviþes, mas evitou comentar se vai exercer todos os direitos de compra. Silva afirmou que em 2019 a Embraer vai entregar o modelo 195 da família E2 para a companhia aÊrea brasileira Azul. (Reuters)

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO SUPERĂ VIT DO EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 RECEITAS R$ Receitas LĂ­quidas dos Projetos .................................... 224.663.904 Outras Receitas (Despesas) Operacionais LĂ­quidas ..... (3.731.513) 220.932.391 Resultado Financeiro ................................................... 3.902.775 Receitas de Parcerias Institucionais ............................. 1.737.999 TOTAL DAS RECEITAS .......................................... 226.573.165 DESPESAS R$ Custo dos Serviços Prestados....................................... 160.368.099 Despesas Gerais, Administrativas e Desenvolvimento .. 53.985.352 Depreciação e Amortização ......................................... 5.607.199 219.960.650 Fundo de Bolsas ........................................................... 1.514.605 TOTAL DAS DESPESAS .......................................... 221.475.255 SUPERAVIT (DÉFICIT) DO EXERCĂ?CIO............ 5.097.910 Nova Lima, 31 de dezembro de 2017 'RP 6HUDÂżP )HUQDQGHV GH $UD~MR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR &XUDGRU Antono Batista da Silva Junior - Presidente Executivo RogĂŠrio Redoan de Deus - Contador CRC. MG. 023.289/0

PARECER Nº 01/2018 CONSELHO FISCAL ¿HOPHQWH DV DWLYLGDGHV GD UHIHULGD )XQGDomR QDTXHOH DQR UHFROs membros do Conselho Fiscal da Fundação Dom Cabral, reunidos mendando sejam os mesmos aprovados pelo Conselho Curador da às 10h00 horas, do dia 12 de março de 2018, no Campus Aloysio Fundação Dom Cabral. De acordo com o disposto no artigo 39 do Faria, situado no condomínio Alphaville Lagoa dos Ingleses, na Av. (VWDWXWR GD )'& VRPRV GH SDUHFHU IDYRUiYHO j SURSRVWD GH DOWHUDomR Princesa Diana, 760, em Nova Lima-MG, examinaram o Balanço do texto do Estatuto da FDC e ao encaminhamento da alteração para Geral, a Demonstração de Resultados, o Relatório da Diretoria e a consideração e aprovação pelo Conselho Curador da Fundação Dom GRFXPHQWDomR TXH OKHV GHX RULJHP UHODWLYRV DR H[HUFtFLR ¿QDQFHLUR Cabral. Nova Lima, 12 de março de 2018. Alceu Morais de Queiroz. encerrado em 31 de dezembro de 2017, e tendo encontrado tudo em -RVp (SLSKkQLR &DPLOR GRV 6DQWRV 6HUJLR (XVWiTXLR 3LUHV ordem, são de parecer que os mencionados documentos espelham


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

7

ALIANÇA GERAÇÃO DE ENERGIA S.A. CNPJ: 12.009.135/0001-05

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Senhores acionistas: A administração da empresa Aliança Geração de Energia S.A., vem submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras acompanhadas das respectivas Notas Explicativas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017. A Administração entende que o detalhamento dado nas Notas Explicativas permite aos usuários destas demonstrações financeiras um adequado entendimento acerca dos números apresentados, bem como externa adequadamente a posição desta Administração acerca dos assuntos tratados neste documento. Ao encerrarmos este exercício de 2017, a Diretoria externa seu reconhecimento pelo apoio recebido das sócias Vale S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., bem como a todos os demais colaboradores por sua dedicação e empenho. Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. Belo Horizonte, 19 de março de 2018. Diretoria: Wander Luiz de Oliveira - Diretor de Comercialização e de Engenharia; Glauco Vinícius de Oliveira Gonçalves - Diretor de Operação. ATIVO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016 Em milhares de reais Controladora Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017

Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Almoxarifado Despesas Antecipadas Tributos a Recuperar Outros devedores Total do ativo circulante Não circulante Tributos a Recuperar Depósitos vinculados a litígios Outros valores a receber de partes relacionadas Despesas Antecipadas Imposto de renda e contribuição social diferidos Investimento Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante Total do ativo PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

3 4 5

16 21 5 11.1 6 7 8

Consolidado 31/12/2016

467.542 117.383 7.646 6.604 20.262 2.223 621.660

146.541 211.835 1.998 6.604 16.215 4.068 387.261

539.613 128.715 7.646 6.604 20.308 2.794 705.680

146.601 211.835 1.998 6.604 16.215 4.847 388.100

3.715 8.768 77.638 18.394 427.412 1.665.111 197.486 2.398.524 3.020.184

3.715 5.607 197.560 24.998 245.617 1.771.185 184.097 2.432.779 2.820.040 Controladora 31/12/2016

17.889 8.768 19.328 18.394 2.306.956 210.986 2.582.321 3.288.001 31/12/2017

17.593 5.607 18.259 24.998 9.015 2.241.895 194.176 2.511.543 2.899.643 Consolidado 31/12/2016

68.105 10.147 8.562 63.923 34.704 98.252 4.711 36.673 160.700 2.542 488.319

100.640 10.176 7.524 95.372 26.105 319.514 6.263 21.909 4.891 592.394

270.027 502.760 11.777 22.940 38.769 92.497 3.007 941.777 1.430.096

270.971 7.177 11.479 31.152 13.951 334.730 927.124

1.291.488 566.417 1.857.905 3.288.001

1.291.488 114.614 566.417 1.972.519 2.899.643

Nota 31/12/2017 Circulante Fornecedores 9 43.582 21.442 Salários e encargos a pagar 10.147 10.176 Tributos e contribuições sociais a recolher 10 6.873 7.524 Tributos a recolher sobre o lucro 11 63.923 95.372 Concessões a pagar 12 34.704 26.105 Empréstimos 13 84.409 319.514 Encargos regulatórios a recolher 14 4.711 6.263 Provisão para compromissos futuros 15 36.537 21.909 Dividendos a pagar 17 160.700 Outros passivos 2.542 4.486 Total do passivo circulante 448.128 512.791 Não circulante Concessões a pagar 12 270.027 270.971 Empréstimos 13 280.000 Encargos regulatórios a recolher 14 11.777 7.177 Imposto de renda e contribuição social diferidos 11.1 22.940 11.479 Provisão para compromissos futuros 15 36.910 31.152 Provisões para processos judiciais 16 92.497 13.951 Outros passivos Total do passivo não circulante 714.151 334.730 Total dos passivos 1.162.279 847.521 Patrimônio líquido 17 Capital social 1.291.488 1.291.488 Reserva de lucros 114.614 Reserva de capital 566.417 566.417 Total do patrimônio líquido 1.857.905 1.972.519 Total do passivo e do patrimônio líquido 3.020.184 2.820.040 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Em milhares de reais Controladora Consolidado Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício 215.700 292.688 215.700 292.688 Ajustes por: Depreciação e amortização 7e8 126.899 125.201 128.572 125.201 Baixas líquidas de imobilizado e intangível 7e8 2.185 9.224 2.185 10.468 Resultado de equivalência patrimonial 6 (10.914) 23.092 Redução ao valor recuperável dos ativos 7 (26.515) 26.515 Juros, variações monetárias e outras variações financeiras 61.443 55.313 63.164 56.105 Imposto de renda e contribuição social 11 103.559 136.229 112.574 127.214 Reversão de perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa 4 (3.309) (54.850) (3.309) (54.850) Amortização prêmio de risco (repactuação do risco hidrológico) 6.604 6.604 6.604 6.604 Provisão para contingências 16 73.845 73.845 2.285 18.385 2.285 18.385 Ajuste a valor presente das contas a receber 578.297 611.886 575.105 608.330 (Aumento) Redução de Ativos Contas a receber 95.476 (18.504) 84.144 (18.504) Almoxarifado (1.730) (38) (1.730) (38) Tributos a recuperar (52.180) (28.964) (52.522) (42.842) Depósitos judiciais (436) (13) (436) (13) Outros valores a receber de partes relacionadas 15.844 (110) 1.458 118 1.845 1.189 2.053 400 Outros devedores 58.819 (46.440) 32.967 (60.879) Aumento (Redução) de Passivos Fornecedores 22.140 (14.451) 22.782 (15.282) Salários e encargos a pagar (29) 3.774 (29) 3.774 Tributos e contribuições sociais 36.952 8.283 38.650 8.283 Encargos regulatórios a recolher 1.945 4.457 1.945 4.457 Provisão para compromissos futuros 15 (24.482) (29.091) (24.482) (29.091) (1.944) 2.221 658 2.627 Outros passivos 34.582 (24.807) 39.524 (25.232) 671.698 540.639 647.596 522.219 Caixa Gerado pelas Operações Imposto de renda e contribuição social pagos (113.026) (45.455) (113.026) (45.455) (43.218) (18.916) (43.218) (18.916) Juros pagos 13 CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 515.454 476.268 491.352 457.848 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO No imobilizado 7 (4.334) (4.537) (170.070) (386.019) No intangível 8 (33) (888) (1.466) (888) Integralização de capital 6 (222.681) Valores remetidos a partes relacionadas (177.403) (177.281) 150.480 Valoras recebidos de partes relacionadas INVESTIMENTO (31.290) (405.387) (171.536) (386.907) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Financiamentos obtidos 13 350.145 545.483 586.504 545.483 Pagamentos de empréstimos e financiamentos 13 (300.000) (250.000) (300.000) (250.000) Pagamento de Concessões 12 (43.694) (40.613) (43.694) (40.613) (169.614) (248.974) (169.614) (248.974) Pagamento de dividendos (163.163) 5.896 73.196 5.896 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 321.001 76.777 393.012 76.837 VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA No início do período 3 146.541 69.764 146.601 69.764 467.542 146.541 539.613 146.601 No fim do período 3 VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 321.001 76.777 393.012 76.837 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Em milhares de reais Controladora Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 Receita líquida 18 919.788 803.732 929.904 Energia elétrica comprada para revenda (304.791) (142.008) (304.112) Reversões operacionais 4 3.309 54.850 3.309 Encargos de uso da rede básica de transmissão (42.252) (41.176) (42.552) Depreciação e amortização (126.553) (124.704) (128.204) Outros custos com geração de energia (84.464) (60.480) (93.333) Total dos custos operacionais 19 (554.751) (313.518) (564.892) Lucro bruto 365.037 490.214 365.012 Despesas gerais e administrativas (21.098) (26.015) 4.113 Outras despesas operacionais (346) (646) (368) Resultado de equivalência patrimonial 6 10.914 (23.092) Total das despesas operacionais 19 (10.530) (49.753) 3.745 Resultado operacional antes do resultado financeiro e impostos 354.507 440.461 368.757 Receitas financeiras 20 29.596 46.252 28.294 Despesas financeiras 20 (64.844) (57.796) (68.777) Resultado antes dos impostos 319.259 428.917 328.274 Imposto de renda e contribuição social correntes 11.2 (92.098) (124.750) (92.098) Imposto de renda e contribuição social diferidos 11.2 (11.461) (11.479) (20.476) Lucro líquido do exercício 215.700 292.688 215.700 Lucro por ação – R$ 17 (d) 0,17 0,23 Quantidade média ponderada de ações (em milhares) 17 (d) 1.291.582 1.291.582 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

Consolidado 31/12/2016 803.732 (142.008) 54.850 (41.176) (124.704) (60.480) (313.518) 490.214 (30.815) (27.161) (57.976) 432.238 46.252 (58.588) 419.902 (124.750) (2.464) 292.688 -

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Em milhares de reais Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Lucro líquido do exercício 215.700 292.688 215.700 292.688 Outros resultados abrangentes Total do resultado abrangente do exercício 215.700 292.688 215.700 292.688 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTROLADORA E CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - Em milhares de reais Nota 17

Lucros Capital Reservas Reservas (Prejuízos) Social de Capital de Lucros Acumulados Total 1.291.488 566.417 76.574 (5.674) 1.928.805 292.688 292.688

Em 31 de dezembro de 2015 (Reapresentado) Lucro líquido do exercício Dividendos adicionais de 2015 conforme Ata de Assembleia Geral Ordinária de 29 de abril de 2016 Dividendos intermediários de 2016 conforme Ata de Assembleia Geral Ordinária de 29 de abril de 2016 Dividendos intermediários de 2016 conforme Ata de Assembleia Geral Ordinária de 29 de novembro de 2016 Destinação do lucro para constituição de reserva Em 31 de dezembro de 2016 17 1.291.488 566.417 Em 31 de dezembro de 2016 17 1.291.488 566.417 Lucro líquido do exercício Dividendos a pagar conforme Assembleia Geral Ordinária 17.a Dividendos intermediários de 2017 conforme Ata de Assembleia Geral Ordinária de 15 de dezembro de 2017 Destinação do lucro para constituição de reserva Dividendos obrigatórios Em 31 de dezembro de 2017 17 1.291.488 566.417 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

(76.574)

-

(76.574)

(67.400)

-

(67.400)

(105.000) 287.014 114.614 114.614 (114.614)

(105.000) (287.014) - 1.972.519 - 1.972.519 215.700 215.700 (114.614)

(55.000) 215.700 (160.700) -

(55.000) (215.700) (160.700) - 1.857.905

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Em milhares de reais Controladora Consolidado Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016

RECEITAS Venda de Energia Investimentos em Imobilizado e Intangível Reversão (constituição) das Provisões Operacionais Outras Receitas

4

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custos com Aquisição de Energia para Revenda Serviços de Terceiros Materiais Redução ao valor recuperável de ativos Outros Custos Operacionais: Encargos de Uso da Rede Básica da Transmissão Compensação Financeira Utilização Recursos Hídricos Encargos Regulatórios Outros VALOR ADICIONADO BRUTO RETENÇÕES Depreciação e Amortização VALOR ADICIONADO LÍQUIDO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de Equivalência Patrimonial Receitas Financeiras VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Empregados Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos, Taxas e Contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros Juros Aluguéis Outras despesas financeiras Remuneração de Capitais Próprios Lucros retidos Dividendos Distribuídos

1.047.961 3.309 39.415 1.090.685

925.785 44.820 54.850 5.197 1.030.652

1.059.294 3.309 149.729 1.212.332

925.785 470.614 54.850 5.197 1.456.446

(304.791) (50.218) (2.609) -

(142.007) (46.749) (10.373) -

(304.112) (71.425) (99.189) 26.515

(142.007) (133.141) (349.775) (26.515)

(42.252) (16.319) (11.688) (10.055) (437.932) 652.753

(41.176) (21.246) (10.844) 2.306 (270.089) 760.563

(42.552) (16.319) (11.688) (11.632) (530.402) 681.930

(41.176) (21.246) (10.844) (3.286) (727.990) 728.456

7e8

(126.899) 525.854

(125.201) 635.362

(128.572) 553.358

(125.201) 603.255

6 20

10.914 29.596 566.364

(23.092) 46.252 658.522

28.294 581.652

46.252 649.507

41.319 30.682 9.303 1.334 217.486 211.413 5.847 226 107.147 99.249 2.502 5.396 215.700 46.086 169.614 581.652

39.488 28.922 9.400 1.166 222.374 214.232 7.894 248 94.957 92.033 1.450 1.474 292.688 43.714 248.974 649.507

41.090 39.488 30.681 28.922 9.075 9.400 1.334 1.166 207.360 231.389 201.287 223.247 5.847 7.894 226 248 102.214 94.957 98.478 92.033 1.503 1.450 2.233 1.474 215.700 292.688 46.086 43.714 169.614 248.974 566.364 658.522 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma 1 - Contexto operacional: A Aliança Geração de Energia S.A. (“Aliança”, “Controladora” ou “Companhia”) é uma Sociedade Anônima por ações, com o início de suas operações a partir de 27 de fevereiro de 2015, data em que ocorreu a transferência de ativos de geração de energia elétrica de seus acionistas, Vale S.A. (“Vale”) e Cemig Geração e Transmissão S.A. (“Cemig GT”). A Companhia, anteriormente denominada Central Eólica Santo Inácio V e Vale Geração de Energia S.A., passou a ter a denominação de Aliança Geração de Energia S.A. em 17 de janeiro de 2014, tendo a Cemig GT ingressado como acionista em 5 de agosto de 2014, quando ocorreu a assinatura do Acordo de Associação firmado entre os acionistas, o qual deu origem à joint venture. A Companhia é domiciliada no Brasil, com endereço à Rua Matias Cardoso, 169, 9º andar, Bairro Santo Agostinho, Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. A Aliança em conjunto com suas controladas (“Grupo Aliança”), tem por objeto social (i) estudar, planejar, construir e explorar sistemas de geração e comercialização de energia elétrica, com vistas à exploração econômica e comercial; (ii) prestação de serviços técnicos e de consultoria, na área de atuação, a empresas no Brasil e no exterior; e (iii) participação em outras sociedades ou empreendimentos de geração de energia elétrica. A Companhia possui um parque gerador com capacidade instalada de 1.158 MW e garantia física de 652 MW médios, através de participações em 7 usinas hidrelétricas em operação para as quais possui autorização para exploração do potencial hidrelétrico como produtora independente. A Companhia ainda detém contratos de fornecimento de energia vendidos no longo prazo nos ambientes livre e regulado. Segue quadro resumo informativo acerca das usinas e consórcios da Companhia: Capacidade Energia Participação Município Instalada assegurada Vencimento Empreendimento Aliança (em MG) Rio (MW)(*) (MW médios)(*) da Concessão Usina Hidrelétrica de Funil ("Funil") 100% Perdões Grande 180 89 Dez/35 Usina Hidrelétrica Eliezer Batista ("Aimorés") 100% Aimorés Doce 330 172 Dez/35 Consórcio Capim Branco Energia ("Capim Branco") Usina Hidrelétrica Amador Aguiar I ("Capim Branco I") 87,36% Araguari Araguari 240 155 Ago/36 Usina Hidrelétrica Amador Aguiar I ("Capim Branco II") 87,36% Araguari Araguari 210 131 Ago/36 Consórcio Porto Estrela ("Porto Estrela") 66,67% Joanésia Santo Antônio 112 56 Jul/32 Consórcio Igarapava ("Igarapava") 52,65% Conquista Grande 210 136 Dez/28 Consórcio Candonga ("Candonga") 50,00% Rio Doce Doce 140 65 Mai/35 *Informações não auditadas. Aliança Eólica Santo Inácio Participações, Centrais Eólicas Garrote, São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV (“Parque Eólico Santo Inácio”): A Companhia detém 100% de participação direta na Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. (“Aliança Eólica”), que por sua vez detém 100% de participação nas sociedades Central Eólica Garrote S.A. (“Garrote”), Central Eólica São Raimundo S.A. (“São Raimundo”), Central Eólica Santo Inácio III S.A. (“Santo Inácio III”), e Central Eólica Santo Inácio IV S.A. (“Santo Inácio IV”). As referidas sociedades possuem integralmente o projeto do Parque Eólico de Santo Inácio. A implantação do parque ocorreu no município de Icapuí, estado do Ceará, tendo este prevista uma capacidade instalada total de 99 MW e fator de capacidade de 45,6 MW médios a P90. Em 14 de novembro de 2017 a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, emitiu o primeiro despacho liberando a Central Eólica Garrote para operação em teste. Na sequência, em 17 de novembro de 2017, foram liberadas para operação em teste as Centrais Eólicas São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV. A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, no uso das atribuições conferidas pela Resolução Normativa ANEEL Nº 583 de 22 de outubro de 2013, resolveu liberar para início da operação comercial as unidades geradoras das Centrais Eólicas que compõe o Complexo Eólico Santo Inácio, sendo que partir da data de liberação a energia produzida pelas respectivas unidades geradoras foram disponibilizadas no sistema. Assim sendo, segue resumo das principais operações contidas nos respectivos despachos: Despacho Data do Unidades Capacidade Início de Prazo Titularidade ANEEL Despacho Liberadas Instalada Operação Final Central Eólica Garrote S.A. Nº 4.039 30/11/2017 UG1 a UG11 23.100 kW 01/12/2017 06/07/2046 Central Eólica São Raimundo S.A. Nº 4.040 30/11/2017 UG1 a UG11 23.100 kW 01/12/2017 06/07/2046 Central Eólica Santo Inácio III S.A. Nº 4.069 04/12/2017 UG1 a UG14 29.400 kW 05/12/2017 06/07/2046 Central Eólica Santo Inácio IV S.A. Nº 4.070 04/12/2017 UG1 a UG11 23.100 kW 05/12/2017 06/07/2046 Assim sendo, em 31 de dezembro de 2017 unidades geradoras das Centrais Eólicas que compõe o Complexo Eólico Santo Inácio já estavam em operação comercial. 2 - Base de preparação e apresentação: 2.1 - Declaração de Conformidade: As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas em conformidade com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”). As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia, essas práticas diferem das IFRSs, em relação às demonstrações financeiras individuais, somente no que se refere à capitalização de juros incorridos pela controladora, em relação aos ativos em construção de suas controladas. Para fins de IFRS, esta capitalização somente é permitida nas demonstrações financeiras consolidadas e não nas demonstrações financeiras individuais. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Todas as informações relevantes utilizadas pela Administração na gestão da Companhia estão evidenciadas nestas demonstrações financeiras. Em 19 de março de 2018, o Conselho de Administração aprovou a conclusão das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. 2.2 - Bases de mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico e ajustadas para refletir as perdas pela redução ao valor recuperável (“impairment”) de ativos. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas Demonstrações Financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 - Bases de Consolidação: As Demonstrações Financeiras consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da Companhia e de sua controlada Aliança Eólica Participações S.A., que por sua vez consolida as controladas indiretas Garrote, São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV, na mesma data-base da Companhia. Para mais detalhes sobre a estrutura societária do Projeto Eólico Santo Inácio, vide Nota Explicativa no 6. O controle é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nas Demonstrações Financeiras individuais da Companhia as informações financeiras das controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Quando necessário, as Demonstrações Financeiras das controladas são ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pela Companhia. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas da Companhia são eliminados integralmente nas Demonstrações Financeiras consolidadas. 2.5 - Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das Demonstrações Financeiras, de acordo com as normas IFRS e as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua, utilizando como referência a experiência histórica e também alterações relevantes de cenário que possam afetar a situação patrimonial e o resultado da Companhia nos itens aplicáveis. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As principais estimativas e julgamentos relacionados às Demonstrações Financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes de:• Nota 4 - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa; • Nota 7 - Depreciação; • Nota 7 Recuperabilidade dos Ativos; • Nota 8 - Amortização dos ativos intangíveis; • Nota 15 e 16 - Provisões; • Nota 18 - Fornecimento não Faturado de Energia Elétrica; e • Nota 22 - Instrumentos Financeiros e Mensuração pelo Valor Justo. 2.6 - Principais Práticas Contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas Demonstrações Financeiras. As políticas contábeis referentes às atuais operações da Companhia e aplicadas de maneira consistente pelas entidades do grupo são como segue: a) Instrumentos Financeiros: Ativos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece os Empréstimos e Recebíveis e Depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente ao valor justo na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros são compensados, e o valor líquido apresentado no Balanço Patrimonial, somente quando a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Passivos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas e canceladas ou vencidas. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: Empréstimos, Fornecedores e Concessões a Pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Não existiam na data destas Demonstrações Financeiras itens materiais considerados nessa categoria. Instrumentos financeiros disponíveis para venda - Um ativo financeiro é classificado como disponível para venda quando o propósito para o qual foi adquirido não é aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo, bem como não há a intenção de manter as aplicações até o vencimento ou ainda quando não estão enquadrados nas demais categorias. Não existiam, na data destas Demonstrações Financeiras, itens materiais considerados nessa categoria. Empréstimos e recebíveis - são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem Caixa e equivalentes de caixa, Contas a Receber e Depósitos vinculados a litígios. Caixa e Equivalentes de Caixa abrangem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Caixa e Equivalentes de Caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. O montante das disponibilidades que a Companhia espera aplicar em atividades de investimento é apresentado na rubrica Aplicações Financeiras. b) Moeda estrangeira e operações no exterior: Transações em moeda estrangeira são convertidas para a respectiva moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidas para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários denominados em moedas estrangeiras que são mensurados pelo valor justo são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi apurado. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão são reconhecidas no resultado. Itens não monetários que sejam medidos em termos de custos históricos em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio apurada na data da transação. c) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Conforme o método de equivalência patrimonial, estes investimentos são inicialmente registrados pelo valor de custo e em seguida ajustados para fins de reconhecimento da participação da Companhia no lucro ou prejuízo e outros resultados abrangentes da controlada. d) Imobilizado: Os bens do ativo imobilizado são avaliados pelo custo incorrido na data de sua aquisição ou formação, encargos financeiros capitalizados e deduzidos da depreciação acumulada. O custo inclui os gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Para os ativos construídos pela Companhia são incluídos o custo de materiais e mão de obra direta, além de outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que estejam em condições de operar de forma adequada. As práticas contábeis adotadas no Brasil e os IFRS não determinam, de maneira clara, o tratamento contábil a ser dispensado em integralizações de ativos em uma ‘joint venture’ pelos seus participantes (“venturers”). Desta maneira, a Administração adotou como política contábil da Companhia a contabilização destes ativos pelo custo de aquisição e formação nos venturers (também chamada

‘predecessor accounting’). Esta política será aplicada de maneira consistente, em transações similares a não ser que venha a existir norma específica para a transação. Os gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados aos gastos serão auferidos pela Companhia. O valor contábil dos bens substituídos é baixado, sendo que os gastos com reparos e manutenções são integralmente registrados em contrapartida ao resultado do exercício. A depreciação e a amortização são calculadas sobre o saldo das imobilizações em serviço e investimentos em consórcio pelo método linear, mediante aplicação das taxas determinadas pela ANEEL, que refletem a vida útil estimada dos bens. Como, nas autorizações outorgadas para a Companhia, não há indenização no final da concessão, não é reconhecido qualquer valor residual e tais taxas são ajustadas para que todos os ativos sejam depreciados dentro do período da concessão. Os juros e demais encargos financeiros incorridos de financiamentos vinculados às obras em andamento são apropriados às imobilizações em curso e consórcios durante o período de construção. Para aqueles recursos que foram captados especificamente para determinadas obras, a alocação dos encargos é feita de forma direta para os ativos financiados. Para os demais empréstimos e financiamentos que não estão vinculados diretamente a obras específicas, é estabelecida uma taxa média ponderada para a capitalização dos custos desses empréstimos. e) Ativos Intangíveis: Os Ativos Intangíveis compreendem os ativos referentes aos contratos de concessão de serviços e softwares. Os seguintes critérios são aplicados em caso de ocorrência: (i) Ativos intangíveis adquiridos de terceiros: são mensurados pelo custo total de aquisição, menos as despesas de amortização; (ii) Ativos intangíveis gerados internamente: são reconhecidos como ativos na fase de desenvolvimento desde que seja demonstrada a sua viabilidade técnica de utilização e se os benefícios econômicos futuros forem prováveis. São mensurados pelo custo, deduzidos da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável. f) Redução ao valor recuperável: Ativos financeiros - Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Ativos não financeiros - Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é mensurado na data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Os ativos do Imobilizado e do Intangível têm o seu valor recuperável testado caso haja indicadores de perda de valor. Para maiores detalhes vide Notas Explicativas nos7 e 8. g) Provisões: Uma provisão é reconhecida para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. h) Provisões para licença ambiental: De acordo com o OCPC 05 – Contratos de concessão, após a entrada em operação dos empreendimentos é exigido pela legislação ambiental brasileira que sejam obtidas as licenças de operação, que dependendo dos órgãos ambientais de cada município e estado podem ter prazo entre dois e cinco anos ou ainda outro prazo, mas sempre limitado a 10 anos. Caso os custos ambientais associados à obtenção dessas licenças sejam pagos antes da obtenção efetiva da licença, o valor desembolsado deve ser registrado como ativo intangível - licenças de operação e amortizado pelo prazo da vigência da licença. Se a licença for obtida antes dos desembolsos, no momento inicial da vigência da licença o custo estimado desses desembolsos deve ser provisionado e registrado como ativo intangível – licenças de operação e amortizado pelo prazo de vigência da licença. i) Imposto de Renda e Contribuição Social: A sistemática fiscal adotada pela Companhia foi do lucro real. Com base nesse critério, o resultado para fins de imposto de renda e contribuição social da Companhia foi calculado aplicando-se as alíquotas de imposto de renda e contribuição social vigentes na data do encerramento do exercício (25% para imposto de renda e 9% para contribuição social). j) Receita Operacional: De forma geral, para os negócios da Companhia no setor elétrico, as receitas são reconhecidas quando existem evidências convincentes de acordos, quando ocorre a entrega de energia, os preços são fixados ou determináveis, e o recebimento é razoavelmente assegurado, independente do efetivo recebimento do dinheiro. As receitas de venda de energia são registradas com base na energia comercializada e nas tarifas especificadas nos termos contratuais ou vigentes no mercado. O faturamento é feito em bases mensais. O fornecimento de energia não faturado, do período entre o último faturamento e o final de cada mês, é estimado com base na sazonalização prevista para cada um dos contratos. As diferenças entre os valores estimados e os realizados não têm sido relevantes e são contabilizadas no mês seguinte. O fornecimento de energia ao sistema nacional interligado é registrado quando ocorre o fornecimento e é faturado mensalmente. k) Receitas e Despesas financeiras: As Receitas Financeiras referem-se principalmente a receita de aplicação financeira, acréscimos moratórios em contas de energia elétrica e juros sobre outros ativos financeiros. A receita de juros é reconhecida no resultado através do método de juros efetivos. As Despesas Financeiras abrangem encargos de dívidas, variação cambial e variação monetária sobre empréstimos e financiamentos. Os custos dos empréstimos, não capitalizados, são reconhecidos no resultado através do método de juros efetivos. l) Lucro por ação: O lucro básico por ação foi calculado com base no número médio ponderado de ações ordinárias em circulação da Companhia em cada um dos exercícios apresentados. A Companhia não possui instrumentos que poderiam potencialmente diluir o lucro básico por ação, motivo pelo qual o lucro básico por ação é igual ao lucro por ação diluído. m) Demonstrações de Valor Adicionado: Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, como informação suplementar às suas Demonstrações Financeiras, pois não é uma demonstração obrigatória conforme as IFRS. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das Demonstrações Financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. 2.7 - Pronunciamentos novos ou revisados: Os novos pronunciamentos aplicados pela primeira vez até 31 de dezembro de 2017 não trouxeram efeitos às demonstrações financeiras da Companhia. a) Aplicável em ou a partir de 01 de janeiro de 2018: O CPC 47 sobre a Receita de Contrato com Cliente – em linha com o IFRS 15, especifica como e quando será feito o reconhecimento das receitas provenientes de contratos com clientes assim como requer que a entidade forneça aos usuários das demonstrações financeiras informações mais detalhadas e relevantes. O CPC 48 sobre os Instrumentos Financeiros – em linha com o IFRS 9, tem como objetivo substituir o IAS 39 – Instrumentos Financeiros – Reconhecimento e Mensuração e estabelecer princípios para divulgação de ativos e passivos financeiros, bem como adicionar novo modelo de impairment e alterações limitadas para requerimentos de classificação e mensuração ao introduzir um critério de avaliação a “valor justo reconhecido através de outros resultados abrangentes” para alguns instrumentos de dívida simples. A Companhia, em sua avaliação, não estima quaisquer impactos importantes em suas demonstrações contábeis individuais e consolidadas em decorrência da aplicação dessas normas. b) Aplicável em ou a partir de 01 de janeiro de 2019: O IFRS sobre 16 Operações de Arrendamento Mercantil tem como objetivo introduzir exigências. de reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação dos arrendamentos. A Companhia está realizando sua análise acerca dos impactos desses novos pronunciamentos em suas demonstrações financeiras. 3 - Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Caixa e contas bancárias 192 8.221 236 8.281 Recursos mantidos em aplicações financeiras 467.350 138.320 539.377 138.320 467.542 146.541 539.613 146.601 As aplicações financeiras correspondem a operações contratadas em instituições financeiras, sendo que todas as operações são de liquidez imediata, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e não possuem restrição de uso. Compõe-se substancialmente por Certificados de Depósitos Bancários - CDB, que são acrescidos de rendimentos atrelados à variação do CDI (que variam entre 90% e 106%) conforme definido quando da contratação de cada operação. 4 - Contas a receber Controladora - 31/12/2017 Consolidado - 31/12/2017 Classe de Consumidor Saldos a vencer Saldos a vencer Industrial ou equivalente 38.950 38.950 Comercial ou equivalente 17.666 17.666 Suprimento a outras concessionárias 41.235 43.907 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE 19.532 28.192 117.383 128.715 Controladora e Consolidado - 31/12/2016 Classe de Consumidor Saldos a vencer PECLD (a) Total Industrial ou equivalente 168.775 168.775 Suprimento a outras concessionárias 42.208 42.208 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE 4.161 (3.309) 852 215.144 (3.309) 211.835 Movimentação da PECLD 31/12/2017 31/12/2016 Saldo inicial (a) 3.309 58.159 Adições 3.309 Reversões (3.309) (58.159) Saldo no final do exercício 3.309 (a) A Companhia possuía constituída provisão para créditos de liquidação duvidosa em 31 de dezembro de 2016, que se referia aos créditos a receber em atraso decorrentes da inadimplência do setor elétrico na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, que foi integralmente realizada no primeiro trimestre de 2017. Em 31 de dezembro de 2017, não há provisão para créditos de liquidação duvidosa. 5 - Despesas Antecipadas: A Companhia optou por repactuar o risco hidrológico para os seus contratos firmados no Ambiente de Comercialização Regulado (“ACR”), no escopo da lei nº 13.203, de 8 de dezembro de 2015. Os critérios para anuência e as demais condições para repactuação do risco hidrológico de geração hidrelétrica por agentes participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (“MRE”), bem como o detalhamento dos produtos, se encontram na Resolução Normativa no 684, de 11 de dezembro de 2015. Os principais termos adotados pela Companhia para repactuação são como segue: Volume no ACR Montante Prazo Ressarcimento Prêmio Correção Concessão (MWmed) Produto (MWmed) (Meses) (R$/MWh) (R$/MWh) Anual Usina de Porto Estrela 18,0 SP99 18,0 58 31,65 8,50 IPCA Usina de Funil 43,0 SP97 43,0 69 27,86 6,50 IPCA Usina de Aimorés 84,0 SP97 84,0 69 27,86 6,50 IPCA Usina de Capim Branco 27,6 SP89 27,6 (*) 13,68 0,75 IPCA (*) a opção pelo produto SP89 não acarretará pagamento do prêmio por parte da Companhia, uma vez que o montante repactuado referente a esta usina será


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

8

ALIANÇA GERAÇÃO DE ENERGIA S.A. CNPJ: 12.009.135/0001-05

suficiente para fazer frente ao prêmio por todo o período remanescente do contrato de ACR, e adicionalmente, ainda haverá extensão no prazo da concessão, a fim de que o montante previsto do ressarcimento seja integralmente realizado. Os montantes referentes ao ressarcimento do GSF apurado para o exercício de 2015 garantem à Companhia o não recolhimento dos prêmios pelos prazos acima apresentados. Assim sendo, estes montantes foram reconhecidos como Despesas Antecipadas, até o valor suficiente para serem amortizados dentro do período remanescente das concessões. Já o valor a ser ressarcido via extensão do prazo da concessão foi reconhecido como Ativo Intangível, o qual deverá ser amortizado linearmente pelo novo prazo remanescente da concessão. Os montantes que a Companhia mantém reconhecidos como despesa antecipada devido à repactuação do risco hidrológico, para a controladora e o consolidado, são como segue: Controladora e Consolidado Concessão 31/12/2017 31/12/2016 Usina de Porto Estrela 2.926 3.958 Usina de Funil 6.845 8.670 Usina de Aimorés 13.370 16.935 Usina de Capim Branco 1.857 2.039 24.998 31.602 Classificadas como: Despesa antecipada - Ativo circulante 6.604 6.604 Despesa antecipada - Ativo não circulante 18.394 24.998 24.998 31.602 6 - Investimentos: (a) Composição dos saldos: Controladora Controladora 31/12/2017 31/12/2016 Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. 427.412 245.617 427.412 245.617 (b) Movimentação dos saldos Controladora 31/12/2017 31/12/2016 No início do exercício 245.617 10.312 Equivalência patrimonial 10.914 (23.092) Aumento de capital 135.014 222.681 Juros capitalizados 35.867 35.715 No fim do exercício 427.412 245.617 Na perspectiva da Controladora a Companhia reconhece a capitalização de juros no investimento de R$71.582 acumulado até 31 de dezembro de 2017 (R$35.715 em 31 de dezembro de 2016) enquanto no consolidado estes montantes são capitalizados no imobilizado. Esta situação se dá pelo fato de a operação de captação dos recursos aplicados na implantação do Projeto Eólico Santo Inácio ter se dado na Controladora. Adicionalmente, a Companhia reconhece no seu investimento o montante de R$10.079 (R$10.079 em 31 de dezembro de 2016) referente a ágio aportado pelo acionista. (c) Informações das controladas: Até o mês de novembro de 2016 a Companhia realizou aportes em suas controladas Centrais Eólicas Garrote, São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV (“Centrais Eólicas”), tendo no referido mês realizado uma reestruturação societária de seu projeto eólico. Nesta operação os investimentos referentes às Centrais Eólicas foram aportados na controlada Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A., companhia constituída com o intuito de ser um veículo para consolidar a totalidade dos empreendimentos eólicos que a Companhia detém atualmente no estado do Ceará. Os principais saldos patrimoniais das controladas direta e indiretas em 31 de dezembro de 2017 são apresentados como segue: 31/12/2017 Ativos Ativos não Passivos Passivos não Lucro circulantes circulantes circulantes circulantes PL Líquido Controlada direta Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. 5 368.990 5 23.253 345.737 10.914 Controladas indiretas Central Eólica Garrote S.A. 15.032 128.573 6.184 61.291 76.130 3.650 Central Eólica São Raimundo S.A. 32.572 170.202 39.584 63.636 99.554 2.965 Central Eólica Santo Inácio III S.A. 20.287 164.687 13.007 76.822 95.145 2.960 Central Eólica Santo Inácio IV S.A. 16.786 127.361 9.370 59.816 74.961 1.339 84.677 590.823 68.145 261.565 345.790 10.914 31/12/2016

Ativos circulantes

Ativos não circulantes

Passivos circulantes

Passivos não circulantes

PL

4

325.488

-

125.670

199.822

(20.545)

106 106.816 278 130.199 165 138.718 287 82.122 836 457.855 7 - Imobilizado: A composição do ativo imobilizado para a controladora é como segue:

46.157 6.073 6.462 21.742 80.434

16.740 69.043 76.2148 16.404 178.435

44.025 55.361 56.173 44.263 199.822

(2.044) (1.654) (1.627) (17.767) (23.092)

Controlada direta Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. Controladas indiretas Central Eólica Garrote S.A. Central Eólica São Raimundo S.A. Central Eólica Santo Inácio III S.A. Central Eólica Santo Inácio IV S.A.

Descrição Terrenos Reservatórios, barragens e adutoras Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Em curso (a)

Taxa média anual de depreciação 4,67% 3,81% 3,97% 4,09% 3,47%

A composição do ativo imobilizado para o consolidado é como segue:

Custo Depreciação Histórico Acumulada 102.985 (14.757) 1.040.807 (325.804) 271.077 (88.801) 1.097.711 (428.648) 403 (403) 1.192 (397) 11.781 (2.035) 2.525.956 (860.845)

31/12/2017 Valor Líquido 88.228 715.003 182.276 669.063 795 9.746 1.665.111

Custo Depreciação Histórico Acumulada 101.297 (9.393) 1.049.908 (289.199) 270.858 (78.061) 1.095.056 (384.870) 403 (403) 1.660 (435) 16.384 (2.020) 2.535.566 (764.381)

Prejuízo

31/12/2016 Valor Líquido 91.904 760.709 192.797 710.186 1.225 14.364 1.771.185

31/12/2017 31/12/2016 Custo Depreciação Valor Custo Depreciação Valor Histórico Acumulada Líquido Histórico Acumulada Líquido 105.968 (14.757) 91.211 101.297 (9.393) 91.904 1.040.807 (325.804) 715.003 1.049.908 (289.199) 760.709 338.081 (88.975) 249.106 270.858 (78.061) 192.797 1.670.517 (430.098) 1.240.419 1.095.378 (384.870) 710.508 403 (403) 403 (403) 1.221 (398) 823 1.660 (435) 1.225 9.459 (2.035) 7.424 513.287 (2.020) 511.267 2.980 (10) 2.970 (26.515) (26.515) 3.169.436 (862.480) 2.306.956 3.006.276 (764.381) 2.241.895 No total de imobilizado no consolidado estão incluídos os juros capitalizados de empréstimos no montante de R$71.582 em 31 de dezembro 2017, R$35.715 em 31 de dezembro de 2016. Na controladora os referidos juros estão capitalizados no investimento. A movimentação do ativo imobilizado no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 para a controladora é como segue: Descrição 31/12/2016 Adições Baixas Depreciação Transferências (b) 31/12/2017 Em Serviço: Terrenos 91.904 (104) (4.916) 1.344 88.228 Reservatórios, barragens e adutoras 760.709 (40.543) (5.163) 715.003 Edificações, obras civis e benfeitorias 192.797 (35) (10.835) 349 182.276 Máquinas e equipamentos 710.186 304 (2.046) (44.906) 5.525 669.063 Móveis e utensílios 1.225 (65) (365) 795 Em curso (a) 14.364 4.030 (3.040) (5.608) 9.746 1.771.185 4.334 (2.185) (104.305) (3.918) 1.665.111 (a) A depreciação apresentada no imobilizado em curso está relacionada às peças sobressalentes incluídas em tal rubrica. (b) Em novembro a Companhia realizou inventário de peças sobressalentes de forma a adequar a segregação de almoxarifado e peças sobressalentes, conforme requerido pela ANEEL. Após o inventário, foi efetuado uma reclassificação de R$3.918 de peças sobressalentes para o almoxarifado. A movimentação do ativo imobilizado no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 para o consolidado é como segue: Descrição 31/12/2016 Adições Baixas Depreciação Transferências 31/12/2017 Em Serviço: Terrenos 91.904 (104) (4.916) 4.327 91.211 Reservatórios, barragens e adutoras 760.709 (40.543) (5.163) 715.003 Edificações, obras civis e benfeitorias 192.797 (35) (11.009) 67.353 249.106 Máquinas e equipamentos 710.508 304 (2.046) (46.385) 578.038 1.240.419 Móveis e utensílios 1.225 28 (68) (362) 823 Em curso (a) 511.267 147.308 (3.040) (648.111) 7.424 Custo de desmobilização 2.980 (10) 2.970 Ajuste ao valor recuperável (c) (26.515) 26.515 2.241.895 150.620 24.330 (105.971) (3.918) 2.306.956 (c) Refere-se à provisão para ajuste ao valor recuperável do ativo imobilizado que compõe o projeto Eólico Santo Inácio, o qual se encontra integralmente registrado nas controladas indiretas. Em 31 de dezembro de 2016 os testes de perda ao valor recuperável dos ativos indicavam a perda de R$26.515 mil. Em 31 de dezembro de 2017, após a entrada do financiamento do BNDES as taxas foram revisadas e indicaram a reversão de toda a provisão uma vez que os testes indicaram que o fluxo de caixa supera o montante do imobilizado registrado no projeto Eólico de Santo Inácio. Rompimento de barragem de rejeitos em Mariana - Em 5 de novembro de 2015 a Companhia tomou conhecimento do rompimento da barragem de rejeitos de uma mineradora, na região de Mariana. A região afetada faz parte da bacia de contribuição ao reservatório da Usina Risoleta Neves, que é alimentada pelo Rio Doce. A referida Usina é administrada pelo Consórcio Candonga, no qual a Aliança detém participação de 50%. A expectativa da Companhia é de que a Usina de Candonga retorne as operações até dezembro de 2019. Devido às consequências do incidente em Mariana, os ativos referentes à Usina de Candonga tiveram os seus valores recuperáveis testados na data de apresentação das Demonstrações Financeiras. O valor recuperável dos referidos ativos, mensurado em 31 de dezembro 2017, não apresentou perdas e, consequentemente, a Companhia não reconheceu em seu resultado qualquer montante referente à redução ao valor recuperável de ativos para esta unidade geradora de caixa no exercício findo em 31 de dezembro de 2017. É importante destacar que ao realizar a sensibilidade da análise a Companhia terá provisão para realização de ativos apenas caso o retorno da operação da usina não aconteça até abril de 2021. Até a data de apresentação destas Demonstrações Financeiras a Companhia não tomou conhecimento de nenhum fato novo que modificasse as conclusões alcançadas no último teste de recuperabilidade realizado. A Companhia ressalta que durante todo o processo desencadeado pelo rompimento da barragem de rejeitos tem atuado em conformidade com as orientações dos órgãos reguladores em todas as suas atividades executadas, e está monitorando a situação mantendo-se em contato constante com as diversas entidades responsáveis, bem como com os governos locais. A movimentação do ativo imobilizado para a Controladora no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 é como segue: Descrição 31/12/2015 Adições Baixas Depreciação Transferências 31/12/2016 Em Serviço: Terrenos 96.662 (16) (4.742) 91.904 Reservatórios, barragens e adutoras 802.358 (794) (40.855) 760.709 Edificações, obras civis e benfeitorias 203.348 1.741 (1.006) (11.286) 192.797 Máquinas e equipamentos 761.420 1.826 (6.783) (45.763) (514) 710.186 Móveis e utensílios 321 970 (66) 1.225 Em curso (a) 19.550 (2.020) (3.166) 14.364 1.883.659 4.537 (8.599) (104.732) (3.680) 1.771.185 A movimentação do ativo imobilizado para o Consolidado exercício findo em 31 de dezembro de 2016 é como segue: Descrição 31/12/2015 Adições Baixas Ajuste CPC 01 (b) Depreciação Transferências 31/12/2016 Em Serviço: Terrenos 96.662 (16) (4.742) 91.904 Reservatórios, barragens e adutoras 802.358 (794) (40.855) 760.709 Edificações, obras civis e benfeitorias 203.348 1.741 (1.006) (11.286) 192.797 Máquinas e equipamentos 761.420 2.148 (6.783) (45.763) (514) 710.508 Móveis e utensílios 321 970 (66) 1.225 Em curso (a) 19.550 496.903 (26.515) (2.020) (3.166) 484.752 1.883.659 501.762 (8.599) (26.515) (104.732) (3.680) 2.241.895 Como, nas autorizações outorgadas para a Companhia, não há indenização no final da concessão, não é reconhecido qualquer valor residual e são ajustadas as taxas de depreciação para que todos os ativos sejam depreciados dentro do período da concessão. Consórcios - A parcela da Companhia em cada um dos ativos alocados aos consórcios é registrada e controlada individualmente nas respectivas naturezas de ativo imobilizado. Os ativos, passivos, receitas e despesas dos consórcios (entidades sem personalidade jurídica) sobre os quais a Companhia participa são reconhecidos diretamente nas Demonstrações Financeiras da Companhia, com base nas respectivas participações nos consórcios. A Companhia participa em consórcios de concessões de geração de energia elétrica, para os quais não foram constituídas empresas com característica jurídica independente para administrar o objeto da referida concessão, sendo mantidos os controles nos registros contábeis da Companhia. A parcela da Companhia em cada um dos ativos e passivos alocados aos consórcios é registrada e controlada individualmente nas respectivas naturezas de ativo imobilizado apresentadas acima. Os investimentos acumulados, por empreendimento são como segue: Participação na Taxa média anual Controladora e Consolidado Controladora e Consolidado Descrição Energia Gerada de depreciação % 31/12/2017 31/12/2016 Em Serviço: UHE Capim Branco 87,37% 4,65% 639.804 657.109 UHE Candonga 50,00% 4,94% 89.881 94.726 UHE Porto Estrela 66,67% 5,75% 151.752 164.192 UHE Igarapava 52,65% 7,22% 100.228 109.152 981.665 1.025.179 Em Curso: UHE Capim Branco 87,37% 3.057 7.225 UHE Candonga 50,00% 1.238 2.571 UHE Porto Estrela 66,67% 88 UHE Igarapava 52,65% 360 433 4.743 10.229 8 - Intangível: A composição do ativo intangível para a controladora é como segue: 31/12/2017 31/12/2016 Taxa média anual Custo Amortização Valor Custo Amortização Valor Descrição de amortização Histórico Acumulada Líquido Histórico Acumulada Líquido Direito de uso do bem público 5,62% 141.817 (22.451) 119.366 141.821 (14.538) 127.283 Servidão 7,41% 1.112 (247) 865 1.135 (166) 969 Softwares 2,92% 1.422 (468) 954 1.365 (486) 879 Direito de extensão de concessão 4,42% 1.267 (116) 1.151 1.267 (63) 1.204 Licenças ambientais 13,97% 111.030 (35.880) 75.150 75.082 (21.320) 53.762 256.648 (59.162) 197.486 220.670 (36.573) 184.097 A composição do ativo intangível para o consolidado é como segue: 31/12/2017 31/12/2016 Taxa média anual Custo Amortização Valor Custo Amortização Valor Descrição de amortização Histórico Acumulada Líquido Histórico Acumulada Líquido Direito de uso do bem público 5,62% 141.817 (22.451) 119.366 141.821 (14.538) 127.283 Servidão 7,41% 1.113 (247) 866 1.135 (166) 969 Softwares 2,92% 1.422 (468) 954 1.365 (486) 879 Direito de extensão de concessão 4,42% 1.267 (116) 1.151 1.267 (63) 1.204 Licenças ambientais 13,97% 113.017 (35.880) 77.137 75.081 (21.319) 53.762 Direitos de Uso 11.512 11.512 10.079 10.079 270.148 (59.162) 210.986 230.748 (36.572) 194.176 A movimentação do ativo intangível para a controladora é como segue: Descrição 31/12/2016 Adições Amortização Transferências 31/12/2017 Em Serviço: Direito de uso do bem público 127.283 (7.876) (41) 119.366 Servidão 969 (124) 20 865 Softwares 879 33 21 21 954 Direito de extensão de concessão 1.204 (53) 1.151 Licenças ambientais 53.762 35.950 (14.562) 75.150 184.097 35.983 (22.594) 197.486 Descrição 31/12/2015 Adições Baixas Amortização Transferências 31/12/2016 Em Serviço: Direito de uso do bem público 131.765 (8.162) 3.680 127.283 Servidão 1.106 (28) (109) 969 Softwares 889 888 (392) (506) 879 Direito de extensão de concessão 1.267 (63) 1.204 Licenças ambientais 65.391 (11.629) 53.762 Outros Intangíveis 205 (205) 200.623 888 (625) (20.469) 3.680 184.097 A movimentação do ativo intangível para a o consolidado é como segue: Descrição 31/12/2016 Adições Amortização Transferências 31/12/2017 Em Serviço: Direito de uso do bem público 127.283 (7.876) (41) 119.366 Servidão 969 (123) 20 866 Softwares 879 33 21 21 954 Direito de extensão de concessão 1.204 (53) 1.151 Licenças ambientais 53.762 37.945 (14.570) 77.137 Direitos de uso 10.079 1.433 11.512 194.176 39.411 (22.601) 210.986 Descrição 31/12/2015 Adições Baixas Amortização Transferências 31/12/2016 Reapresentado Em Serviço: Direito de uso do bem público 131.765 (8.162) 3.680 127.283 Servidão 1.106 (28) (109) 969 Softwares 889 888 (392) (506) 879 Direito de extensão de concessão 1.267 (63) 1.204 Licenças ambientais 65.391 (11.629) 53.762 Outros Intangíveis 205 (205) Direitos de uso 11.323 (1.244) 10.079 211.946 888 (1.869) (20.469) 3.680 194.176 Os ativos intangíveis servidão, concessão onerosa e outros são amortizáveis pelo método linear que representam o padrão de consumo destes direitos. Como, nas autorizações outorgadas para a Companhia, não há indenização no final da concessão, não é reconhecido qualquer valor residual e são ajustadas as taxas

Descrição Terrenos Reservatórios, barragens e adutoras Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Em curso (a) Custo de desmobilização Ajuste ao valor recuperável (c)

Taxa média anual de depreciação 4,67% 3,81% 3,97% 4,09% 3,47%

de amortização para que todos os ativos sejam amortizados dentro do período da concessão. A Companhia não identificou indícios de perda do valor recuperável de seus ativos intangíveis, que são de vida útil definida. A Companhia não possui ativos intangíveis com vida útil indefinida. 9 - Fornecedores Controladora Consolidado Descrição 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Energia elétrica comprada por meio de contratos no ACL 35.049 10.683 35.049 10.683 Encargos de uso da rede elétrica 2.877 3.672 2.877 3.672 Fornecedores de materiais e serviços 5.656 7.087 32.501 86.285 43.582 21.442 70.427 100.640 10 - Tributos e contribuições sociais a recolher Controladora Consolidado Descrição 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 PIS 1.123 1.188 1.322 1.188 COFINS 5.245 5.489 6.160 5.489 IRRF 484 ISS 219 287 219 287 INSS 191 432 191 432 Outros 95 128 186 128 6.873 7.524 8.562 7.524 11 - Tributos a recolher sobre o lucro Controladora e Consolidado Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Imposto de Renda 50.761 75.167 Contribuição Social 13.162 20.205 63.923 95.372 11.1 - Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos: A Companhia possui débitos tributários diferidos de Imposto de Renda, constituídos à alíquota de 25%, e Contribuição Social, constituídos à alíquota de 9%, referentes aos efeitos de diferenças temporárias relacionadas aos seguintes itens: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Créditos Tributários Reversão de inadimplência junto à CCEE (1.125) (1.125) Concessão com outorga onerosa (UBP) 6.996 1.703 6.996 1.703 Provisões 11.027 3.118 11.027 3.118 Redução ao valor recuperável de ativos 9.015 Outros 1.946 2.811 1.946 2.811 18.844 7.632 18.844 16.647 Obrigações Diferidas Juros capitalizados - CPC 20 (24.338) (12.143) (24.338) (12.143) Depreciação fiscal (17.446) (6.968) (17.446) (6.968) (41.784) (19.111) (41.784) (19.111) (22.940) (11.479) (22.940) (2.464) Total do ativo 9.015 Total do passivo (22.940) (11.479) (22.940) (11.479) (22.940) (11.479) (22.940) (2.464) A movimentação do Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos é como segue: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Saldo no início do exercício (11.479) (2.464) Efeitos alocados às Demonstrações de Resultados (11.461) (11.479) (20.476) (2.464) Saldo no final do exercício (22.940) (11.479) (22.940) (2.464) 11.2 - Conciliação da despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social: A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social debitada em resultado para controladora e consolidado para o exercício de 2017 é conforme demonstrado a seguir: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 319.259 428.917 328.273 419.902 Alíquota vigente - imposto de renda e contribuição social 34% 34% 34% 34% Despesa nominal esperada (108.548) (145.832) (111.613) (142.767) Diferenças Permanentes - Efeitos Fiscais Incidentes sobre: Resultado de Equivalência Patrimonial 3.712 (7.851) Reversão de imposto diferido ativo - Expectativa de Realização (9.015) Reversão de provisões constituídas até 2016 19.774 19.774 Reversão de provisões 2.047 2.047 Créditos tributários não constituídos 6.778 (1.901) Outros (770) (2.320) (771) (2.320) Despesa no resultado (103.559) (136.229) (112.574) (127.214) Imposto Corrente (92.098) (124.750) (92.098) (124.750) Imposto Diferido (11.461) (11.479) (20.476) (2.464) (103.559) (136.229) (112.574) (127.214) Alíquota efetiva 32% 32% 34% 30% 12 - Concessões a pagar: a) A composição das concessões a pagar para controladora e consolidado é como segue: Descrição 31/12/2017 31/12/2016 UHE Porto Estrela 277.167 271.336 UHE Capim Branco 25.707 24.136 UHE Candonga 1.857 1.604 304.731 297.076 Classificadas como: Passivo circulante 34.704 26.105 Passivo não circulante 270.027 270.971 304.731 297.076 b) A movimentação das concessões a pagar para controladora e consolidado é como segue: Descrição 31/12/2016 Efeitos financeiros reconhecidos Amortizações 31/12/2017 UHE Porto Estrela 271.336 44.456 (38.625) 277.167 UHE Capim Branco 24.136 6.311 (4.740) 25.707 UHE Candonga 1.604 583 (330) 1.857 297.076 51.350 (43.695) 304.731 Descrição 31/12/2015 Efeitos financeiros reconhecidos Amortizações 31/12/2016 UHE Porto Estrela 273.889 33.364 (35.917) 271.336 UHE Capim Branco 24.322 4.202 (4.388) 24.136 UHE Candonga 1.864 48 (308) 1.604 300.075 37.614 (40.613) 297.076 c) Vencimentos das concessões a pagar apresentadas no passivo para controladora e consolidado são conforme segue: 2018 34.704 2019 30.450 2020 26.630 2021 a 2025 127.012 2026 a 2030 71.746 2031 em diante 14.189 304.731 A Companhia aplicou o ajuste a valor presente sobre os fluxos de caixa esperados para outorga onerosa de determinados contratos de concessão utilizando uma taxa média de desconto nominal de 14,17%, e embute a inflação prevista no pagamento das parcelas. 13 - Empréstimos: A composição dos empréstimos para controladora e consolidado é como segue: Controladora Consolidado Descrição Vencimento Encargos Anuais médios (%) Moeda 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Debêntures 10/07/2020 109,5% da DI R$ 364.409 364.409 Notas promissórias 14/07/2017 114% do CDI R$ 319.514 319.514 Finem BNDES 16/01/2034 TJLP + 2,48% R$ 236.603 364.409 319.514 601.012 319.514 Classificadas como: Passivo circulante 84.409 319.514 98.252 319.514 Passivo não circulante 280.000 502.760 364.409 319.514 601.012 319.514 a) Debêntures: Possuem cláusulas restritivas com base nas Demonstrações Financeiras semestrais, onde o índice obtido da divisão da Dívida Liquida pelo EBITDA não deverá ser maior ou igual a 3,5. O índice obtido em 31 de dezembro de 2017 é inferior ao citado parâmetro. Ademais, possuem ainda outras cláusulas de restrições quanto à mudança, transferência ou cessão do controle societário, incorporação, fusão e cisão sem a prévia anuência do credor. Cumpre ressaltar que a Companhia está à adimplente a totalidade das cláusulas restritivas prevista no citado contrato. b) Finem BNDES: Em 08 de dezembro de 2017 a Companhia, suas subsidiária Aliança Eólica Santo Inácio Participações (“Aliança Eólica”) e das subsidiárias Central Eólica Santo Inácio III, Central Eólica Santo Inácio IV, Central Eólica São Raimundo e Central Eólica Garrote (“SPEs”) assinaram, em conjunto, o Contrato de Financiamento Nº 17.2.0274.1 e o Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos, Administração de Contas e Outras Avenças Nº 17.2.0274.2, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O financiamento era condição prevista no Plano de Negócios do Parque Eólico Santo Inácio, possui volume financeiro de R$243.500,00, prazo de pagamento em 16 anos e remuneração definida pela taxa TJLP + 2,48% ao ano. Foram dados em garantia: (i) penhor da totalidade das ações da Aliança Eólica, (ii) penhor da totalidade das ações das SPEs, (iii) cessão fiduciária dos direitos creditórios provenientes dos contratos de compra e venda de energia das SPEs, (iv) cessão fiduciária de quaisquer outros direitos e/ou receitas das SPEs, (v) cessão fiduciária dos créditos que venham a ser depositados nas contas centralizadoras das SPEs e da Aliança Eólica, (vi) cessão fiduciária dos direitos emergentes da autorização das SPEs dada pela Aneel, (vii) cessão fiduciária dos direitos creditórios dos contratos de fornecimento, supervisão, montagem e comissionamento dos aerogeradores, (viii) cessão fiduciária dos direitos creditórios dos contratos de operação e manutenção do Parque Eólico Santo Inácio, (ix) penhor das máquinas e equipamentos das SPEs e (x) prestação de fiança corporativa da Companhia, responsabilizando-se solidariamente pelo fiel e exato cumprimento de todas as obrigações assumidas até a liquidação total do contrato de financiamento. Dentre as obrigações assumidas, comuns a este tipo de contrato, destaca-se a manutenção por parte das SPEs do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) em um nível igual ou superior a 1,3(um inteiro e três décimos), medido e auditado anualmente com base nos valores apurados nas demonstrações financeiras dos últimos doze meses. Caso deixe de atingir o ICSD exigido, as SPEs incorrerão em aumento do número de parcelas retidas nas contas reserva do serviço da dívida, que passarão de três vezes para seis vezes o valor do último pagamento mensal ao BNDES. A movimentação dos empréstimos é como segue: Evento Controladora Consolidado Saldo em 31 de dezembro de 2016 319.514 319.514 Encargos financeiros provisionados 37.968 38.212 Amortização do Principal (300.000) (300.000) Amortização de Juros (43.218) (43.218) Financiamentos obtidos líquidos dos custos de captação 350.145 586.504 Saldo em 31 de dezembro de 2017 364.409 601.012 Evento Controladora e Consolidado Saldo em 31 de dezembro de 2015 Financiamentos obtidos líquidos dos custos de captação 545.483 Encargos financeiros provisionados 42.947 Encargos financeiros pagos (18.916) Amortização do principal (250.000) Saldo em 31 de dezembro de 2016 319.514 Referente a movimentação dos empréstimos no ano de 2017, apenas os montantes de R$37.968 (no individual) e R$38.212 (consolidado) não tiveram efeito de caixa. O principal indexador utilizado para atualização monetária dos empréstimos teve as seguintes variações acumuladas anualizadas: Indexador 31/12/2017 31/12/2016 CDI 7,0% 13,6% TJLP 7,5% 7,0% O vencimento dos empréstimos apresentados no passivo não circulante é conforme segue: Evento Controladora Consolidado 2019 140.000 154.769 2020 140.000 154.769 2021 14.769 2022 14.769 2023 14.769 2024 a 2028 73.843 2029 a 2033 75.072 Empréstimos 280.000 502.760 14 - Encargos regulatórios a recolher: A composição dos encargos setoriais a recolher para controladora e consolidado é conforme segue: Encargos 31/12/2017 31/12/2016 Compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos 3.806 5.164 Taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica 247 249 Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico 439 283 Pesquisa expansão sistema energético - MME 219 567 Pesquisa e desenvolvimento 11.777 7.177 16.488 13.440 Classificados como: Passivo circulante 4.711 6.263 Passivo não circulante 11.777 7.177 16.488 13.440 15 - Provisão para compromissos futuros: A composição da provisão para a controladora é conforme segue: Saldo em 31/12/2016 Adições/(Atualização) Pagamentos Atualização Saldo em 31/12/2017 Aimorés 41.754 24.556 (20.470) 6.393 52.233 Candonga 7.578 (4.423) (202) 1.165 4.118 Capim Branco 3.729 (2.081) 573 2.221 Funil 15.817 (1.729) 787 14.875 53.061 35.950 (24.482) 8.918 73.447 Classificadas como: 31/12/2017 Passivo circulante 36.537 Passivo não circulante 36.190 73.447 A composição da provisão para o consolidado é conforme segue: Saldo em 31/12/2016 Adições Pagamentos Atualização Saldo em 31/12/2017 Aimorés 41.754 24.556 (20.470) 6.393 52.233 Candonga 7.578 (4.423) (202) 1.165 4.118 Capim Branco 3.729 (2.081) 573 2.221 Funil 15.817 (1.729) 787 14.875 Projeto Eólico de Santo Inácio 1.995 1.995 53.061 37.945 (24.482) 8.918 75.442 Classificadas como: 31/12/2017 Passivo circulante 36.673 Passivo não circulante 38.769 75.442 Saldo em 31/12/2015 Pagamentos Atualização Saldo em 31/12/2016 Aimorés 54.726 (21.510) 8.538 41.754 Candonga 11.843 (6.113) 1.848 7.578 Capim Branco 4.496 (1.468) 701 3.729 71.065 (29.091) 11.087 53.061 Classificadas como: 31/12/2016 Provisão para compromissos futuros - Passivo circulante 21.909 Provisão para compromissos futuros - Passivo não circulante 31.152 53.061 Considerando que (i) a Companhia obtém licenças ambientais e, consequentemente, deve cumprir as obrigações nelas constantes para operar; (ii) que essa obrigação decorre de eventos já ocorridos; e (iii) que se espera que exista saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos futuros, a Companhia provisiona os custos socioambientais no passivo circulante e não circulante e incorpora tal custo no seu ativo intangível conforme estabelecido pelo OCPC 05 – Contratos de Concessão. Durante o prazo de vigência das licenças de operação tais custos são registrados no resultado. A provisão é inicialmente mensurada ao seu valor justo e, posteriormente, é ajustada a valor presente e por mudança no valor ou na tempestividade dos fluxos de caixa estimados, os quais são considerados suficientes para os desembolsos futuros durante a fase de operação de seus empreendimentos em operação. A provisão foi constituída para as usinas que possuem licença operacional em vigor. A Companhia está em processo de renovação das licenças de operação para as demais usinas e possuem perspectivas positivas quanto a conclusão do citado processo de renovação. A Companhia aplicou o ajuste a valor presente para mensuração do valor das provisões para compromissos futuros utilizando uma taxa média de desconto nominal de 7,51%. 16 - Processos Judiciais: a) Provisões para processos judiciais: A Companhia é parte em processos judiciais e administrativos, perante vários tribunais e órgãos, oriundos do curso normal de suas operações, envolvendo questões trabalhistas, cíveis, tributárias, ambientais, regulatórias entre outras. A composição dos passivos contingentes da Companhia se refere às contingências associadas aos ativos aportados na Companhia por seus dois acionistas e processos regulatórios. A Companhia constituiu provisões para as ações cuja expectativa de perda é considerada provável, e nas quais a Companhia figura no polo passivo baseada na sua avaliação e de seus assessores legais, para as quais será necessário a saída de recursos financeiros para liquidar a obrigação, conforme segue: Controladora e Consolidado Saldo em 31/12/2016 Adições Reversões/Pagamentos Saldo em 31/12/2017 Ambiental 3.072 3.100 (1.475) 4.697 Cíveis 10.154 4.794 (1.474) 13.474 Trabalhistas 725 197 (441) 481 Regulatório 73.845 73.845 13.951 81.936 (3.390) 92.497 Controladora e Consolidado Saldo em 31/12/2015 Adições Reversões/Pagamentos Saldo em 31/12/2016 Ambiental 1.076 2.343 (347) 3.072 Cíveis 2.569 8.990 (1.405) 10.154 Trabalhistas 243 487 (5) 725 Outras 9 (9) 3.888 11.829 (1.766) 13.951


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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ALIANÇA GERAÇÃO DE ENERGIA S.A. CNPJ: 12.009.135/0001-05

A Administração da Companhia, tendo em vista os prazos e a dinâmica dos sistemas judiciário, tributário e regulatório, acredita não ser praticável fornecer informações úteis aos usuários destas informações contábeis a respeito do momento de eventuais saídas de caixa, bem como de qualquer possibilidade de reembolsos. A Companhia acredita que eventuais desembolsos, em excesso aos montantes provisionados, após o desfecho dos respectivos processos, não afetarão, de forma relevante, o resultado das suas operações e a sua posição financeira. Processos judiciais relativos a passivos contingentes cuja expetativa de perda é provável e para os quais foram constituídas provisões: Os valores apresentados para as provisões refletem as melhores expectativas dos desembolsos futuros para as contingências relacionadas a elas, sendo os detalhes sobre os principais processos judiciais relativos a estas provisões conforme segue: Ações Regulatórias: Pedido Liminar - Ação para retorno de Candonga ao MRE - Em 6 de maio de 2016, a ANEEL emitiu despacho suspendendo a operação comercial das três unidades geradoras da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (“Candonga”). O referido despacho foi publicado em 9 de maio de 2016, data da efetiva suspensão da operação comercial imposta pela ANEEL, a qual implicou em um substancial aumento do custo com compra de energia por parte da Companhia desde então. Em fevereiro de 2017, após a confirmação da decisão, a Companhia ajuizou ação questionando tal decisão da ANEEL, uma vez que entende que não pode ser responsabilizada pelos impactos em sua Usina advindos do rompimento da barragem de Mariana. Adicionalmente, a Aliança teve, no início de abril de 2017, um pedido de liminar deferido pela Justiça Federal de Minas Gerais, em decisão o juiz apontou excludente de responsabilidade da Companhia pela falta de condição operativa da Usina de Candonga, uma vez que tal situação foi ocasionada por caso fortuito extremo. Nesta mesma decisão, o juiz determinou que a Usina fosse considerada como participante efetiva do MRE, bem como tivesse expurgado todos os efeitos decorrentes de sua indisponibilidade no período. Pelo disposto, durante o exercício de 2017, a Aliança teve contabilizados a seu favor – no âmbito da CCEE – todos os montantes referentes à suspensão da operação de Candonga. O pedido liminar deferido em favor da Aliança se refere a um processo judicial movido pela própria Companhia e ainda em curso. Assim sendo, dada à incerteza referente a qual fato geraria a obrigação da Companhia de devolver os valores já efetivamente realizados, a Aliança provisiona o montante total de R$73.845 (R$ 0 em 31 de dezembro de 2016), que se referem valores efetivamente realizados na CCEE através da liquidação de curto prazo. Ações Cíveis - UHE Aimorés: Danos morais e materiais - Referem-se a 2 ações cíveis diversas ajuizadas por moradores dos municípios de Aimorés, Resplendor, Itueta e Baixo Guandu, pelas quais pleiteiam a reparação de danos materiais diversos sofridos com a construção da UHE Aimorés, no valor total de R$ 432 (R$657 em 31 de dezembro de 2016), sendo a sua classificação como prognóstico de provável. Ação Civil Pública COPASA Trata-se de ACP ajuizada pelo MPMG de Resplendor, pleiteando, liminarmente, a assinatura de aditivo ao Convênio que venceu em 2013, bem como a realização da pavimentação asfáltica das ruas indicadas pela COPASA no bojo do ICP (Inquérito Civil Público) que fundamentou a judicialização. Em 2011, foi firmado convênio entre COPASA e, à época, o Consórcio da Hidrelétrica de Aimorés, sendo que eram obrigações da empresa de saneamento a realização de ligações de esgotamento sanitário, bem como da pavimentação de ruas nas quais ocorreram ou ocorreriam intervenções. A obrigação do Consórcio era, tão somente, realizar os pagamentos relativos às execuções civis. Por motivos alheios à gestão do Consórcio as execuções não foram finalizadas, tendo expirado o prazo de validade do convênio. Ação está provisionada como perda provável, no montante de R$9.877 (R$8.119 em 31 de dezembro de 2016) uma vez que o valor é devido e deverá ser repassado. Ação Cível - Desapropriação: Tratam-se de 3 ações de desapropriação, cujo depósito judicial realizado – a título de oferta de indenização – é de R$355. Houve alteração de prognóstico em razão de decisão desfavorável, para a qual a Companhia apresentou recurso. O montante provisionado como perda provável é de R$2.419 (R$0 em 31 de dezembro de 2016). Ações Ambientais - UHE Aimorés: Homologação de pagamento de compensação ambiental - Trata-se de Ação Civil Pública, 2003.38.00.017005-4, que tramitou perante a 6ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte e foi suspensa em 29 de junho de 2007, em razão da criação da Seção Judiciária de Governador Valadares, para onde os autos foram remetidos em 27 de setembro de 2010, onde continua tramitando sob nova numeração (00098108920104013813). Em maio de 2014 o Ministério Público Federal em Governador Valadares requereu que fosse efetuado, em juízo, o depósito do valor estipulado para compensação ambiental, o que foi realizado em 12 de maio de 2014 com o depósito, à disposição do juízo, da importância de R$1.780. Este valor permanece depositado em juízo até a definição judicial do órgão público que tem legitimidade para seu levantamento (Vide Nota No 16.b - Depósitos Judiciais). O processo ficou suspenso, e aguarda agendamento de audiência, na qual se espera a homologação do pagamento da compensação ambiental. O montante do depósito judicial efetuado é de R$1.780 (R$1.700 em 31 de dezembro de 2016), valor que reflete a expectativa de perda para esta ação. Anulação do “Contrato Beira Rio” - O montante de R$971 (R$808 em 31 de dezembro de 2016) é referente a uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal em face do Consórcio da Hidrelétrica de Aimorés - CHA e outros, que tem por objetivo a declaração de nulidade do Termo de Acordo e Quitação - TAQ firmado entre o município e o Consórcio, bem como a condenação do IBAMA para providenciar a execução da condicionante 2.14 da Licença de Operação nº 512/2005, com a finalidade da reconstrução imediata do trecho alagado da Estrada Beira-Rio. Importante informar que, para os demais itens da ação, houve decisão de primeira instância desfavorável à pretensão autoral, determinando a emissão de alvará para o levantamento dos valores ora depositados. Como foi apresentado recurso pelo Ministério Público, é necessário aguardar o julgamento de segunda instância. A Companhia realizou depósito judicial no montante o de R$ 971 (R$895 em 31 de dezembro de 2016), valor que reflete a expectativa de perda para esta ação. Auto de Infração nº 557482 e Ação Anulatória Nº 0045378-06.2013.4.01.3800 - Auto de Infração lavrado pelo Ibama em 2006 em desfavor do antigo Consórcio Aimorés, sendo alegado o descumprimento de algumas condicionantes da licença de operação da UHE Aimorés, com aplicação de multa no valor histórico de R$ 400 e que foi posteriormente dobrado tendo em vista a reincidência genérica. Houve decisão desfavorável na esfera administrativa em primeira e segunda instância. O valor atualizado da multa provisionada é R$874 (R$1.083 em 31 de dezembro de 2016). Em 2014, foi proposta ação anulatória requerendo o cancelamento do Auto de Infração lavrado, com consequente extinção da multa nele cominada, sendo depositado valor caução, no importe de R$874 (R$573 em 31 de dezembro de 2016), necessário para a análise dos efeitos da tutela antecipada, que foram devidamente concedidos, suspendendo, portanto, a exigibilidade da multa. Outras Ações: A Companhia é parte em outras ações que são individualmente de menor relevância, mas cujo prognóstico de perda é provável, de forma que são mantidas provisões nos seguintes montantes: R$481 (R$725 em 31 de dezembro de 2016) para 13 ações trabalhistas, R$1.072 (R$379 em 31 de dezembro de 2016) para 5 ações ambientais, e R$ 746 (R$327 em 31 de dezembro de 2016) para 9 ações cíveis. Processos judiciais relativos a passivos contingentes cujo a expectativa de perda é possível e para os quais não foram constituídas provisões: A Companhia possui passivos contingentes referentes a processos judiciais para os quais acredita ter argumentos de mérito para a defesa judicial e que, portanto, sua expectativa de perda é considerada possível. O montante estimado envolvido nestas discussões totaliza R$ 76.829 sendo os detalhes para os principais valores apresentados como segue: 31/12/2017 31/12/2016 Fiscal 34.785 Ambiental 6.705 2.047 Cíveis 9.697 9.598 Regulatório 25.448 18.866 Outras 194 76.829 30.511 Ações Fiscais: Auto de Infração nº 01.000622023-90 - Em 2 de março de 2017 foi lavrado pela Secretaria de Fazenda do Estado de Minas Gerais SEFAZ-MG Auto de Infração em desfavor da Companhia, sendo alegado o omisso de recolhimento de ICMS no valor total de R$ 34.785 (Principal de R$ 20.221 e Multa de R$ 10.111), por ter promovido saída de parte de energia elétrica adquirida ao abrigo da isenção prevista nas alíneas (b) e (e) do item 210 da Parte I do Anexo I do RICMS/02, para pessoa diversa da indicada na alínea (c) do citado item, contrariando assim as normas estabelecidas na alínea (a) do item 2101.2. Em 12 de abril de 2017 a Companhia apresentou impugnação ao auto de Infração em questão, nos termos do artigo 117 do Decreto nº 44.747/2008 (RPTA) o qual foi indeferido na esfera administrativa. O processo se encontra ainda pendente de julgamento na esfera judicial, todavia, o prognóstico de perda para esta ação é classificado como possível baseado na avaliação de seus assessores jurídicos. Ações Regulatórias: Encargos de Serviços do Sistema - Resolução do Conselho Nacional de Política Energética - A Resolução CNPE nº 3, de 6 de março de 2013, estabeleceu novos critérios para o rateio do custo do despacho adicional de usinas termelétricas. Pelos novos critérios, o custo dos Encargos do Serviço do Sistema (ESS) por motivo de segurança energética, que era rateado integralmente entre os consumidores livres e distribuidoras, passaria a ser rateado por todos os agentes do Sistema Interligado Nacional (SIN), inclusive geradores e comercializadores. Em abril de 2015, a Companhia obteve liminar sustando os efeitos dos artigos 2º e 3º da Resolução CNPE nº 3, isentando os geradores do pagamento do ESS em conformidade à Resolução mencionada. A União Federal interpôs agravo de instrumento contra a decisão liminar de primeira instância e aguarda-se julgamento deste agravo pelo Tribunal Regional Federal. Conforme estimativas da Companhia o valor da contingência é de, aproximadamente R$22.988 (R$18.866 em 31 de dezembro de 2016), atualizados até a data dessas Demonstrações Financeiras. Com base nos argumentos e considerando que o assunto dependerá de futura decisão do governo, os assessores jurídicos da Companhia consideraram o risco de perda desta contingência como possível. Ações Cíveis - UHE Aimorés: Atividade Pesqueira - 9 ações cíveis com valor total de R$4.163 (R$4.206 em 31 de dezembro de 2016) propostas por pescadores da região da UHE Aimorés que alegam que a construção do empreendimento hidrelétrico comprometeu a atividade pesqueira da região e pleiteiam, em sua maioria, indenização por danos materiais. Apesar das ações propostas, a Companhia já possui uma força tarefa na UHE de Aimorés onde foi desenvolvido um Programa de Readequação para Pescadores que visa reativar economicamente os pescadores das cidades onde o empreendimento atua. Isso porque a atividade da pesca profissional encontra-se dificultada na região, não apenas pela implantação da Usina de Aimorés, mas principalmente pela degradação geral da bacia do rio Doce, causada pela baixa qualidade da água, decorrente do lançamento de grandes quantidades de defensivos agrícolas e de esgoto não tratado no rio, da redução da quantidade da água e do assoreamento, da falta de mata ciliar e da proteção das encostas e dos topos de morro. Atualmente, o programa abrange 123 pescadores e oferece o assessoramento e oportunidade de desenvolverem uma nova atividade produtiva, de forma que eles tenham condições de obter emprego e renda. Danos morais e materiais - Cerca de 17 ações cíveis diversas ajuizadas por moradores dos municípios de Aimorés, Resplendor, Itueta e Baixo Guandu, onde pleiteiam a reparação de danos materiais diversos sofridos com a construção da UHE Aimorés, no valor total de R$ 1.453 na data-base (R$1.173 em 31 de dezembro de 2016). Tendo em vista a necessidade de provas em cada caso, a classificação do prognóstico de perda dessas ações é possível. Ação Civil Pública - Trecho de Vazão Reduzida - Ação civil pública proposta em 2001, em que o Ministério Público Federal (“MPF”) objetivava a suspensão imediata das obras de implantação, suspensão das Licenças Prévia e de Instalação concedidas pelo IBAMA para a UHE Aimorés. Com a atual fase de operação da UHE Aimorés, o MPF alega impossibilidade de renovação da licença de operação e discute-se uma série de pleitos. A sentença de primeira instância foi parcialmente favorável ao MPF, estando a ação hoje restrita a dois pontos: (i) formação de um espelho d’água permanente em todo o Trecho de Vazão Reduzida (“TVR”) e (ii) potenciais danos causados a ictiofauna (peixes), sendo que a Companhia já interpôs recurso de apelação. Paralelo a esta discussão, o IBAMA lavrou auto de infração no valor atualizado de R$1.662 (R$1.470 em 31 de dezembro de 2016) alegando que a UHE Aimorés operou em desacordo com a Licença de Operação, uma vez que, no Trecho de Vazão Reduzida não houve a manutenção de um espelho d´água permanente em frente a cidade de Aimorés. Aguarda-se julgamento da defesa apresentada sobre esse auto. Importante ressaltar que a criação do espelho d’água foi concluída em parte do TVR, conforme previsto nos estudos ambientais. Ações Cíveis - UHE Candonga: Ação Civil Pública em face da Samarco Mineração S.A. e Consórcio Candonga - Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual e Advocacia Geral do Estado, em face da Samarco Mineração S.A. e Consórcio Candonga. A pretensão relativa ao Consórcio, parte capaz de trazer impactos para o resultado da Aliança caso haja condenação, refere-se à intenção de utilização do reservatório da Usina como receptáculo de rejeitos que eventualmente sejam carreados no caso de rompimento da barragem de Germano, da Samarco, e, ainda, o esvaziamento do reservatório no prazo de dois dias, custeado pela mineradora. Foi deferida liminar com essas determinações, que foi imediatamente combatida pelo Consórcio, sob os argumentos de impossibilidade do cumprimento das determinações do julgador, em razão de risco iminente de a barragem não suportar o peso do material carreado (uma vez que sua densidade é aproximadamente quatro vezes maior que a da água) e romper ou galgar, causando um impacto muito maior nas comunidades localizadas à jusante da UHE, além da impossibilidade de promover o esvaziamento do reservatório, quase que integralmente assoreado, por ausência de tecnologia para realizar a dragagem no tempo determinado e lugar para dispor, adequadamente, o material dragado. O desembargador relator do caso acolheu parcialmente os pleitos do consórcio, entendeu que esse não poderia ser penalizado na mesma medida em que a mineradora, uma vez que se trata de vítima dos fatos, e determinou as obrigações de a) permitir e facilitar o acesso dos trabalhadores da Samarco durante o trabalho de esvaziamento dos rejeitos de minério (o que passou a ser obrigação integralmente dela); b) dar suporte técnico designando 01 ou mais profissionais especializados para acompanhar os trabalhos, a fim de que toda a atividade seja desenvolvida com segurança; c) disponibilizar alojamento para que os trabalhadores da Samarco possam realizar suas refeições, para descanso, pernoite e higiene pessoal básica. Por derradeiro, restou ainda determinada a utilização do reservatório para conter os rejeitos de minério oriundos da barragem de Germano, caso ocorra seu rompimento. Seu prognóstico é classificado como de perda possível, pois, a instrução processual não foi completada por motivo de remessa para vara federal, já Justiça Federal. Adicionalmente, o entendimento é de que não cabe qualquer condenação para o Consórcio. Rescisão de contrato - Trata-se de ação para rescisão de contrato ajuizada pelo Consórcio Candonga, em face dos proprietários da Fazenda Cachoeira Alta. Em breve síntese, a propriedade foi adquirida, mas, alguns dos requisitos essenciais do contrato não foram adimplidos, o que fundamentou o pleito de rescisão judicial da promessa de compra e venda. Todavia, os proprietários requereram a reconvenção, ou seja, ao invés de pagar os valores já antecipados pelo Consórcio, estão pedindo multa e percepção de outras parcelas, alegando que o cancelamento do contrato foi indevido e que existem dívidas pendentes. O montante atualizado na data-base é de R$1.084 (R$0 em 31 de dezembro de 2016). Ação Ambiental – UHE Aimorés: Condicionante Ambiental - Trata-se de Auto de Infração lavrado pelo IBAMA, pelo suposto não atendimento à Condicionante 2.12 da Licença de Operação nº 512/2005 (1ª renovação) referente à UHE Aimorés no âmbito do Processo de Licenciamento Ambiental nº 02001.003983/98-39, causando prejuízos ambientais, econômicos e sociais, conforme Parecer n° 02015.000159/2015-85 NLA/MG/IBAMA. Essa condicionante é referente à medidas compensatórias aos danos causados pela implantação da usina. O montante atualizado classificado como possível é de R$5.377 (R$0 em 31 de dezembro de 2016). Outras Ações: Recurso Administrativo – Processo de Licenciamento Ambiental de Renovação da LO de Funil – Condicionante nº 03 - Trata-se de recurso administrativo referente ao processo de licenciamento ambiental de renovação da licença de operação da Usina de Funil, que tem como objeto a Condicionante nº 3, que dispõe “Comprovar a regularização das áreas de preservação permanente (“APP”), (aquisição, desapropriação ou instituição de servidão administrativa) pelo empreendimento, ressalvadas as áreas definidas pelo Pacuera que serão utilizadas para a implantação dos polos turísticos e de lazer”. A Companhia interpôs recurso junto ao Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM, apresentando tese que versa sobre a desnecessidade de desembolso para pagamento de contraprestação ou indenização relativos à aquisição ou desapropriação de terras, já que a tese da empresa é no sentido de ser possível a implantação da APP por meio de instituição de servidão administrativa. Baseado na opinião de seus consultores jurídicos que entendem ser possível a aprovação deste recurso pelo COPAM, a Administração da Companhia não registrou nenhuma provisão referente a custos com aquisição e desapropriação em 31 dezembro de dezembro de 2017. Adicionalmente, Companhia é parte em outras 7 ações cíveis que totalizam um montante de R$1.335 (R$1.240 em 31 de dezembro de 2016), 1 ação regulatória no montante de R$2.460 ( R$0 em 31 de dezembro de 2016) e em outras 24 ações ambientais que totalizam R$1.328 (R$214 em 31 de dezembro de 2016), as quais são individualmente de menor relevância e cujo prognóstico de perda é possível. b) Depósitos Judiciais: Os Depósitos vinculados a litígios referem-se, principalmente, às contingências ambientais. Controladora e Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 Trabalhista 122 232 Ação Civil Pública – Beira Rio 970 895 Cíveis 411 Ambiental 7.180 4.480 Unidade de conservação ambiental de Pau Furado 3.782 3.638 Compensação ambiental 2.213 Questionamento de auto de infração 872 835 Outros 398 7 8.768 5.607 O montante de R$ 970 é referente a uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal em face do Consórcio da Hidrelétrica de Aimorés - CHA. Os Depósitos vinculados a litígios, no montante de R$ 3.782 são relativos a aquisições de áreas para constituição da Unidade de Conservação Ambiental de Pau Furado, em atendimento às condicionantes ambientais de compensação florestal do Consórcio Capim Branco. O consórcio ainda mantém discussões na esfera administrativa e judicial acerca da extensão desta área, motivo pelo qual o montante se encontra depositado em juízo. O montante de R$ 2.213 é referente a uma ação ambiental descrita na Nota No 16.a - Provisões para processos judiciais, na secção de causas de prognóstico provável, subitem das Ações Ambientais - UHE Aimorés, e sob o título de “Homologação de pagamento de compensação ambiental”. O montante de R$ 872 é referente a uma ação anulatória contra um auto de infração lavrado pelo IBAMA, no qual foi aplicada multa nesse valor pela autarquia. Para maiores detalhes acerca da motivação do citado auto de infração, bem como o processo administrativo que o questiona, conforme mencionado anteriormente. 17 - Patrimônio Líquido: Em 31 de dezembro 2017 e em 31 de dezembro de 2016 o capital social da Companhia era de R$1.291.488, dividido em 1.291.582.500 (um bilhão, duzentas e noventa e um milhões, quinhentas e oitenta e duas mil e quinhentas) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. A composição do capital social da Companhia é conforme segue: 31/12/2017 31/12/2016 Acionistas (No de Ações) (Em R$) (No de Ações) (Em R$) Vale S.A. 710.370.375 710.318.126 710.370.375 710.318.126 Cemig GT 581.212.125 581.169.375 581.212.125 581.169.375 1.291.582.500 1.291.487.501 1.291.582.500 1.291.487.501 (a) Dividendos: A Lei nº 6.404/76, na forma de seu artigo 202, inciso I, garante aos acionistas o recebimento de pelo menos metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido das importâncias destinadas à constituição da reserva legal, bem como à formação e/ou reversão da reserva para contingências. O Estatuto Social da Companhia determina a distribuição da totalidade dos lucros líquidos apurados como dividendos, respeitados os planos de negócios e de investimentos aprovados pela Companhia. Desta forma o montante de R$160.700 está classificado como dividendos a pagar. A Assembleia Geral Ordinária de 24 de abril de 2017 destinou o montante de R$114.614 para pagamento de dividendos adicionais, referentes aos resultados apurados em exercícios anteriores. A Administração autorizou o pagamento aos seus acionistas de R$66.000 em 29 de maio de 2017 e R$48.614 30 de 22 setembro de 2017. Em 15 de dezembro de 2017, a Administração autorizou o pagamento de R$55.000 aos seus acionistas a título de dividendos intermediários. (b) Reserva legal: De acordo com o art. 193 da Lei das Sociedades por Ações, a Sociedade deve destinar 5% do lucro líquido apurado no exercício à constituição da reserva legal, até o limite de 20% do capital social. A destinação é optativa quando a reserva legal, somada as reservas de capital, superam em 30% o capital social. Assim, a Companhia não constituiu reserva legal no exercício comparativo, em decorrência das reservas de capital representarem 44% do capital social. (c) Reserva de Capital: O tratamento dado à integralização dos ativos de titularidade da acionista Vale ao capital da Companhia, no valor líquido de R$ 1.276.668, é o seguinte: R$710.251 foram destinados à conta do capital social e o montante de R$ 566.417 foi destinado à constituição de Reserva de Capital, de forma que se manteve no Capital Social a proporção de 55% e 45% para Vale e Cemig GT, respectivamente. (d) Lucro por ação: Conforme requerido pelo pronunciamento técnico CPC 41 Resultado por Ação, a seguir estão reconciliados o lucro líquido e a média ponderada das ações em circulação com os montantes usados para calcular o lucro básico e diluído por ação. 31/12/2017 31/12/2016 Lucro líquido do exercício 215.700 292.688 Média ponderada das ações (ações em milhares) 1.291.582 1.291.582 Lucro básico por ação (em R$) 0,17 0,23 18 - Receita: A composição da receita da Companhia é conforme segue: Controladora 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Fornecimento bruto de energia elétrica (a) 1.054.615 948.072 1.057.287 948.072 Transações com energia na CCEE 3.685 2.374 12.345 2.374 Receita bruta pela prestação de serviços 3.548 5.197 3.443 5.197 Ajuste a valor presente (c) (10.339) (24.661) (10.339) (24.661) Impostos e encargos incidentes sobre as receitas (b) (131.721) (127.250) (132.832) (127.250) 919.788 803.732 929.904 803.732 a) Fornecimento Bruto de Energia Elétrica: A composição do Fornecimento de Energia Elétrica, por classe de consumidores para controladora e consolidado, é a seguinte: Controladora MWh (*) R$ MWh (*) R$ 31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2016 Industrial ou equivalente 3.761.168 543.363 3.404.246 516.473 Comercial ou equivalente 285.552 96.837 368.791 25.307 Suprimento à outras concessionárias 1.870.442 414.415 2.075.893 406.292 5.917.716 1.054.615 5.848.930 948.072 Consolidado MWh (*) R$ MWh (*) R$ 31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2016 Industrial ou equivalente 3.772.328 546.035 3.404.246 516.473 Comercial ou equivalente 285.552 96.837 368.791 25.307 Suprimento à outras concessionárias 1.963.008 414.415 2.075.893 406.292 6.020.888 1.057.287 5.848.930 948.072 (*) Informações não auditadas pelos auditores independentes. b) Impostos e encargos incidentes sobre a receita para controladora e consolidado: Controladora Consolidado Tributos sobre a Receita 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 PIS 17.410 15.522 17.608 15.522 COFINS 80.317 71.496 81.230 71.496 ICMS 5.809 7.895 5.809 7.895 ISS 178 247 178 247 103.714 95.160 104.825 95.160 Encargos do Consumidor Compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos 16.319 21.246 16.319 21.246 Taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica 2.961 2.996 2.961 2.996 Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico 1.745 1.570 1.745 1.570 Pesquisa expansão sistema energético - MME 3.491 3.139 3.491 3.139 Pesquisa e desenvolvimento 3.491 3.139 3.491 3.139 28.007 32.090 28.007 32.090 131.721 127.250 132.832 127.250 c) Ajuste a valor presente: Refere-se ao ajuste a valor presente reconhecido pelo alongamento de prazo concedido a clientes na venda de energia elétrica no Ambiente de Comercialização Livre. 19 - Custos e despesas operacionais: A composição dos custos e das despesas operacionais da Companhia é conforme segue: a) Custos com geração de energia para controladora e consolidado: Controladora Consolidado Descrição 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Energia elétrica comprada para revenda (407.036) (160.252) (406.357) (160.252) Repasse repactuação do Risco Hidrológico 102.245 18.244 102.245 18.244 Depreciação e amortização (126.553) (124.704) (128.204) (124.704) Serviços de terceiros (42.593) (34.178) (49.707) (34.178) Encargos de uso da rede básica de transmissão (42.252) (41.176) (42.552) (41.176) Pessoal (25.034) (22.286) (25.264) (22.286) Participação dos empregados e administradores no resultado (3.751) (4.896) (3.751) (4.896) Materiais (2.752) (2.452) (2.886) (2.452) Reversões operacionais 3.309 54.850 3.309 54.850 (10.334) 3.332 (11.725) 3.332 Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (554.751) (313.518) (564.892) (313.518)

Descrição Classificação no Resultado Energia elétrica comprada para revenda Reversões (provisões) operacionais Encargos de uso da rede básica de transmissão Depreciação e amortização Outros custos com geração de energia

31/12/2017

Controladora 31/12/2016

(304.791) (142.008) 3.309 54.850 (42.252) (41.176) (126.553) (124.704) (84.464) (60.480) (554.751) (313.518) Controladora 31/12/2017 31/12/2016 (7.434) (11.253) (11.268) (9.771) (1.037) (2.531) (346) (497) (42) (112) (1.317) (2.497) (21.444) (26.661)

b) Despesas operacionais Descrição Serviços de terceiros Pessoal Participação dos empregados no resultado Depreciação e amortização Redução ao valor recuperável dos ativos Materiais Outras despesas operacionais, líquidas Classificação no Resultado Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais

31/12/2017

Consolidado 31/12/2016

(304.112) 3.309 (42.552) (128.204) (93.333) (564.892)

(142.008) 54.850 (41.176) (124.704) (60.480) (313.518) Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 (8.732) (16.053) (11.268) (9.771) (1.037) (2.531) (368) (497) 26.515 (26.515) (42) (112) (1.323) (2.497) 3.745 (57.976)

(21.098) (26.015) 4.113 (30.815) (346) (646) (368) (27.161) (21.444) (26.661) 3.745 (57.976) Resultado de equivalência patrimonial 10.914 (23.092) (10.530) (49.753) 3.745 (57.976) 20 - Receitas e despesas financeiras: A composição do resultado financeiro para controladora e consolidado é conforme segue: Controladora Consolidado Descrição 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 RECEITAS FINANCEIRAS Realização do ajuste a valor presente (Nota 18.c) 12.623 12.623 Renda de Aplicação Financeira 14.852 38.461 13.550 38.461 Outras 2.121 7.791 2.121 7.791 29.596 46.252 28.294 46.252 DESPESAS FINANCEIRAS Encargos financeiros - concessões a pagar (51.350) (37.614) (51.350) (37.614) Encargos financeiros – provisões ambientais (8.918) (11.087) (8.918) (11.087) Encargos de empréstimos e financiamentos (2.101) (7.232) (6.035) (7.232) Outras (2.475) (1.863) (2.474) (2.655) (64.844) (57.796) (68.777) (58.588) (35.248) (11.544) (40.483) (12.336) 21 - Transações com partes relacionadas: Os principais saldos e transações com partes relacionadas da Companhia são como segue: Ativo Passivo Receita Despesa 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Subsidiárias integrais Central Eólica Garrote Ltda. (1) 12.342 4.034 680 25 219 680 Central Eólica São Raimundo Ltda. (1) 404 7.142 25 Central Eólica Santo Inácio III Ltda. (1) 11.955 38.079 31 328 Central Eólica Santo Inácio IV Ltda. (1) 10.947 4.376 25 Aliança Eólica Santo Inácio Participações (1) 23.243 125.670 Controladoras em conjunto Vale S.A. Contas a receber - Venda de Energia (2) 38.957 171.968 543.138 567.869 Acerto das contingências passivas (3) 10.384 7.960 Outros valores a receber de parte relacionada (11) 257 3.233 1.902 3.233 Cemig GT Contas a receber - Venda de Energia (12) 6.281 5.722 72.222 76.056 Acerto das contingências Passivas (3) 7.971 6.941 Tarifa pela utilização do sistema de transmissão (6) 49 7 477 370 Contas a pagar - O&M (4) 1.151 3.344 11.488 11.891 Outras partes relacionadas Cemig D Contas a receber - Venda de Energia (7) 4.973 5.809 69.270 83.166 Contas a pagar - Mercado Cativo (8) 1 1.432 1.352 Tarifa pela utilização do sistema de distribuição (9) 2.458 33 27.162 27.277 Vale Energia S.A. Contas a receber - Compra de Energia (5) 17.666 96.837 Contas a Pagar - Compra de Energia (5) 17.164 115.773 Aliança Norte Outros valores a receber de parte relacionada (10) 122 125 1.540 1.964 Ativas Data Center S.A. Fornecedores (13) 36 1.072 1.129 As principais condições relacionadas aos negócios entre partes relacionadas estão demonstradas abaixo: 1) Refere-se basicamente a (i) Adiantamento para futuro aumento de capital no montante de R$23.110; (ii) mútuo no montante de R$33.953 e, (iii) recuperação de despesas que competem às SPE’s Garrote, São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV e que foram pagas pela Aliança Energia, no montante de R$1.118. As referidas entidades compõem o Parque Eólico Santo Inácio; 2) Refere-se às vendas de energia elétrica à acionista Vale S.A. para consumo próprio em suas unidades produtivas; 3) Refere-se às despesas com contingências relacionadas a causas que tem como fato gerador eventos ocorridos em datas anteriores a do aporte dos ativos, que ocorreu em 27 de fevereiro de 2015 (Vide Nota No 16). A Companhia detém contra seus acionistas o direito de ressarcimento destes valores, em conformidade com a cláusula XI do Contrato Definitivo de Associação entre Vale S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., datado de 5 de agosto de 2014 (“Contrato de Associação”); 4) Refere-se a prestação de serviços de operação e manutenção efetuados pela Cemig GT para as Usinas de Capim Branco e Aimorés. 5) Refere-se às compras de energia elétrica junto à Vale Energia S.A. com o objetivo de redução da exposição da Aliança no mercado de curto prazo (CCEE); 6) Refere-se aos valores pagos para a Cemig Geração e Transmissão a título de tarifa de utilização do sistema de transmissão de energia; 7) As operações de venda de energia elétrica com distribuidoras, neste caso a Cemig Distribuição S.A., foram realizadas através de leilões organizados pelo Governo Federal. Estas operações ocorrem em termos equivalentes aos que prevalecem nas transações com partes independentes; 8) Refere-se aos valores pagos à Cemig Distribuição S.A. pelo consumo de energia elétrica. 9) Refere-se aos valores pagos para a Cemig Distribuição S.A. a título de tarifa de utilização do sistema de distribuição de energia; 10) Refere-se ao contrato de prestação de serviço para a Aliança Norte Participações S.A. por parte da Companhia. A Aliança Norte Participações S.A. é uma empresa a qual possui os mesmos acionistas da Aliança (51% Vale e 49% Cemig GT), a qual tem como finalidade a participação na Norte Energia, que por sua vez detém a concessão da UHE Belo Monte; 11) Refere-se à prestação de serviço para a acionista Vale S.A. por parte da Companhia. A Aliança presta serviços relacionados às atividades operacionais relativas aos ativos de geração de energia ainda detidos pela Vale. 12) Refere-se as vendas de energia elétrica à acionista Cemig GT firmados no Ambiente de Comercialização Livre (“ACL”). O contrato prevê o fornecimento para a Cemig GT, sendo os montantes pagos por esta até o 15º dia de cada mês. 13) Refere-se a prestação de serviços de infraestrutura e gestão de tecnologia da informação, os quais foram tomados no curso regular das operações da Companhia. A referida parte relacionada é uma investida da Cemig Telecom. Remuneração do pessoal-chave da Companhia: Para o exercício findo em 31 de dezembro 2017, a remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla pagamentos a diretores e gerentes que desempenham funções de diretoria nos consórcios, totalizou R$2.197, incluindo pró-labore, salários e benefícios (R$2.573 em 31 de dezembro de 2016). Esse valor está registrado no resultado na rubrica de despesas gerais e administrativas. 22 - Instrumentos financeiros e gestão de riscos: Os instrumentos financeiros da Companhia são reconhecidos incialmente ao valor justo e mensurados de acordo com as classificações abaixo: • Empréstimos e recebíveis: encontram-se nesta categoria caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e depósitos judiciais. São reconhecidos pelo seu valor nominal de realização e similares aos valores justos; • Passivos financeiros não derivativos: encontram-se nesta categoria os fornecedores, empréstimos e obrigações com concessões a pagar. São mensurados pelo custo amortizado mediante a utilização do método da taxa de juros efetiva. A Companhia considerou o valor justo de caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, depósitos judiciais, fornecedores e empréstimos e financiamentos como substancialmente igual aos seus valores contábeis em razão da natureza e características desses instrumentos. 31/12/2017 31/12/2016 Categoria dos Instrumentos financeiros Controladora Consolidado Controladora Consolidado Ativos Financeiros: Empréstimos e Recebíveis Caixa e equivalentes de caixa 467.542 539.613 146.541 146.601 Contas a receber 117.383 128.715 211.835 211.835 Valores a receber de partes relacionadas - Mútuos 58.309 52.403 Depósitos judiciais 8.768 8.768 5.607 5.607 652.002 677.096 416.386 364.043 Passivos Financeiros: Avaliados ao custo amortizado Fornecedores 43.582 70.427 21.442 100.640 Empréstimos 364.409 601.012 319.514 319.514 Concessões a pagar 304.731 304.731 297.076 297.076 712.722 976.170 638.032 717.230 Risco de taxas de câmbio: A Companhia não possui saldos em moedas estrangeiras, ou mesmo quaisquer direitos e/ou compromissos indexados à variação cambial. Risco de Taxa de juros: A Companhia está exposta ao risco de elevação da taxa de juros, em 31 de dezembro de 2017. Esta exposição ocorre em função do passivo de Empréstimos (Nota no 13) indexado à variação do CDI. Análise de sensibilidade: No que se refere ao risco de elevação da taxa de juros mais relevante, os consultores econômicos da Companhia estimam que, em um cenário provável em 31 de dezembro de 2018, a TJLP acumulada para os empréstimos será de 6,75% o CDI acumulado para os empréstimos será de 7,13%, e para as aplicações financeiras será de 7%. A Companhia realizou uma análise de sensibilidade dos efeitos nos resultados advindos de uma elevação na taxa CDI de 25% e 50% em relação ao cenário base, considerados como Cenário I e II, respectivamente, para: a) Controladora: 31/12/2017 31/12/2018 Valor Contábil Cenário Base CDI 6,6%% Cenário I CDI 8,25% Cenário II CDI 9,9% Ativo Aplicações financeiras (nota explicativa nº 3) 467.350 498.195 505.906 513.618 Ativo líquido exposto 467.350 498.195 505.906 513.618 Efeito no resultado 30.845 38.556 46.268

Passivo Empréstimos (nota explicativa no 13) Passivo líquido exposto Efeito no resultado Efeito líquido da variação do CDI no Resultado b) Consolidado: Ativo Aplicações financeiras (nota explicativa nº 3) Ativo líquido exposto Efeito no resultado Passivo Debênture (nota explicativa no 13) Passivo líquido exposto Efeito no resultado

31/12/2017 Valor Contábil (364.409) (364.409)

Cenário Base CDI 7,13% (390.391) (390.391) (25.982) 4.863

Cenário I CDI 8,91% (396.878) (396.878) (32.469) 6.088

31/12/2017 Valor Contábil

Cenário Base CDI 6,6%

Cenário I CDI 8,25%

539.377 539.377

574.976 574.976 35.599

583.876 583.876 44.499

Cenário Base CDI 7,13%

Cenário I CDI 8,91%

31/12/2017 Valor Contábil (364.409) (364.409)

(390.391) (390.391) (25.982)

(396.878) (396.878) (32.469)

31/12/2018 Cenário II CDI 10,70% (403.401) (403.401) (38.992) 7.276 31/12/2018 Cenário II CDI 9,9% 592.775 592.775 53.398 31/12/2018 Cenário II CDI 10,70%

(403.401) (403.401) (38.992) 31/12/2018 Cenário Base TJLP 6,75% Cenário I TJLP 8,44% Cenário II TJLP 10,13%

31/12/2017 Valor Contábil Passivo Finem BNDES (nota explicativa no 13) (236.603) (252.574) (256.572) (260.571) Passivo líquido exposto (236.603) (252.574) (256.572) (260.571) Efeito no resultado (15.971) (19.969) (23.968) Efeito líquido da variação do CDI e da TJLP no Resultado (6.354) (7.940) (9.561) Risco de Elevação da Inflação: A Companhia está exposta ao risco de elevação da inflação, em 31 de dezembro 2017. Esta exposição ocorre em função do o passivo de Concessões a pagar (Nota n 12) indexado à variação do IGP-M. Análise de sensibilidade: No que se refere ao risco de elevação da inflação mais relevante, os consultores econômicos da Companhia estimam que, em um cenário provável em 31 de dezembro de 2018, a taxa IGP-M anualizada será de 4,8%. A Companhia realizou uma análise de sensibilidade dos efeitos nos resultados advindos de uma elevação na inflação de 25% e 50% em relação ao cenário base, considerados como Cenário I e II, respectivamente, para controladora e consolidado. 31/12/2017 31/12/2018 Risco - Elevação da inflação Valor Contábil Cenário Base IGP-M 4,80% Cenário I IGP-M 6,0% Cenário II IGP-M 7,20% Passivo Concessões Governamentais a Pagar (nota 12) 304.731 319.358 323.015 326.672 Passivo líquido exposto 304.731 319.358 323.015 326.672 Efeito líquido da variação do IGP-M no Resultado 14.627 18.284 21.941 Risco de Liquidez: A Companhia apresenta uma geração de caixa suficiente para cobrir suas exigências de caixa vinculadas às suas atividades operacionais. A Companhia faz a administração do risco de liquidez, com um conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos coerentes com a complexidade do negócio e aplicados no controle permanente dos processos financeiros, a fim de se garantir o adequado gerenciamento dos riscos. A Aliança administra o risco de liquidez acompanhando permanentemente o seu fluxo de caixa, numa visão orçamentária, que projeta os saldos mensalmente, para cada uma das operações, em um período de 12 meses, e de liquidez diária, que projeta os saldos diariamente para 180 dias. As alocações de curto prazo obedecem, igualmente, a princípios rígidos manejando seus recursos em instituições financeiras de primeira linha, aplicados diretamente em CDB’s ou operações compromissadas remuneradas pela taxa CDI. Na gestão das aplicações, a empresa busca obter rentabilidade nas operações a partir de uma rígida análise de crédito bancário, observando limites operacionais com bancos baseados em avaliações que levam em conta ratings, exposições e patrimônio. Busca também retorno trabalhando no alongamento de prazos das aplicações, sempre com base na premissa principal, que é o controle da liquidez. O fluxo de pagamentos das obrigações da Companhia, com dívidas pactuadas com fornecedores, empréstimos e concessões a pagar, pós e pré-fixadas, incluindo os juros futuros até a data dos vencimentos contratuais, para controladora e consolidado, podem ser observadas na tabela abaixo: Instrumentos Financeiros à taxa de Juros: Controladora - Pós-Fixadas Até 1 mês De 1 a 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Fornecedores 43.582 43.582 Empréstimos 84.409 280.000 364.409 Concessões a pagar 3.620 10.859 29.215 149.535 717.964 911.193 47.202 10.859 113.624 429.535 717.964 1.319.184 Instrumentos Financeiros à taxa de Juros: Consolidado - Pós-Fixadas Até 1 mês De 1 a 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Fornecedores 70.427 70.427 Empréstimos 2.308 95.944 502.760 601.012 Concessões a pagar 3.620 10.859 29.215 149.535 717.964 911.193 74.047 13.167 125.159 652.295 717.964 1.582.632 Risco de Crédito: O risco decorrente da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas, advindas da dificuldade de recebimento dos valores faturados a seus clientes, é considerado baixo. A Companhia faz um acompanhamento, buscando reduzir a inadimplência, de forma individual, junto aos seus consumidores. Também são estabelecidas negociações que viabilizem o recebimento dos créditos eventualmente em atraso. No que se refere ao risco decorrente da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas, advindas da decretação de insolvência de instituição financeira em que mantenha depósitos é baixa, haja visto que a Companhia investe apenas em instituições de primeira linha e realiza uma criteriosa análise do risco associado a estas instituições, bem como ao risco associado aos produtos financeiros nos quais aplica. A Companhia tem acesso às avaliações de risco de seus acionistas no que diz respeito às contrapartes de instituições financeiras, estas análises são também realizadas com base nas políticas internas aprovadas pelos seus respectivos fóruns de definição de estratégias para gerenciamento dos riscos financeiros. A Companhia avalia e dimensiona, além dos riscos de crédito das instituições, o risco de liquidez, o risco de mercado da carteira de investimentos e o risco operacional da tesouraria. Todas as aplicações são realizadas em títulos financeiros que têm características de renda fixa, em sua maioria atrelados ao CDI. A Companhia não realiza operações que incorporem risco de volatilidade em suas demonstrações financeiras. Riscos de concentração de clientes: Atualmente, parte substancial de suas vendas estão concentradas em seus dois acionistas. Riscos hidrológicos: O suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) é realizado, na sua maior parte, por usinas hidrelétricas. Como o SIN opera em sistema de despacho otimizado e centralizado pelo ONS, cada usina hidrelétrica, incluindo as da Companhia, está sujeita a variações nas condições hidrológicas verificadas, tanto na região geográfica em que opera como em outras regiões do país. A ocorrência de condições hidrológicas desfavoráveis, em conjunto com a obrigação de entrega da energia contratada, poderá resultar em uma exposição da Companhia ao mercado de energia de curto prazo, o que afetaria seus resultados financeiros futuros. Entretanto, com exceção da Usina de Candonga, a totalidade da capacidade de geração hidrelétrica da Companhia está inserida no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que mitiga parte do risco hidrológico, alocando-o entre todas as usinas vinculadas ao MRE. Adicionalmente, em 8 de dezembro de 2015 a Companhia optou por repactuar o risco hidrológico para os seus contratos firmados no ACR, conforme detalhamento apresentado na Nota Explicativa 5. 23 - Benefícios a Empregados: a) Seguro de vida: A Companhia possui a política de seguro de vida a todos os seus funcionários, onde o custo é totalmente pago pela Companhia. b) Seguro saúde: O seguro saúde é oferecido aos funcionários, de acordo com os critérios definidos na política da Companhia, onde a mesma contribui com a maior parte do custo no plano completo. O plano de saúde oferecido abarca colaboradores e seus dependentes. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, os valores correspondentes ao custo de Seguro Saúde pagos pela Companhia foram de R$1.030 (R$1.115 em 31 de dezembro de 2016). c) Benefícios pós-emprego: A Companhia não concede benefícios pós-emprego, tais como complemento de aposentadoria, seguro e assistência médica, nem remuneração com base em participações em ações de seus administradores. 24 - Cobertura de Seguros: As premissas de riscos adotados, devida à sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de Demonstrações Financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Seguro de responsabilidade civil: A Companhia contratou cobertura de seguro de responsabilidade civil de empresas concessionárias ou não de serviços de produção de energia elétrica; despesas de salvamento e contenção de sinistros; despesas de defesa do segurado na esfera civil; e perdas financeiras decorrentes de riscos cobertos no montante de R$30.000. Encontra-se também assegurado pela apólice o risco de responsabilidade civil sobre embarcações, mas este no montante de R$50 (individualizado). A vigência da citada apólice é até 21 de março de 2018. Seguro para risco operacional: Com vigência até 21 de março de 2018, a Companhia contratou cobertura de seguro para riscos operacionais sobre máquinas, equipamentos e estrutura de obras no montante de R$320.085, considerado suficiente para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. 25 - Compromissos: Em 31 de dezembro de 2017, as controladas da Companhia possuem os seguintes compromissos assumidos, sendo todos integralmente referentes à implantação do Projeto Eólico Santo Inácio: Objeto 31/12/2017 31/12/2016 Fornecimento de aerogeradores 24.711 126.286 Contrato de obras civis 8.451 Construção de subestação e linha de transmissão 8.216 Implantação das redes locais de distribuição 12.579 Compromisso para aquisição de imobilizado 24.711 155.532


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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ECONOMIA ALIANÇA GERAÇÃO DE ENERGIA S.A. CNPJ: 12.009.135/0001-05 26 - Informações Complementares ao Fluxo de Caixa: $V SULQFLSDLV WUDQVDo}HV TXH QmR DIHWDUDP R FDL[D IRUDP DV VHJXLQWHV 31/12/2017 31/12/2016 Controladora Consolidado Controladora Consolidado ,QWHJUDOL]DomR GH FDSLWDO Juros das parcelas dos empréstimos )RUQHFHGRU GH LPRELOL]DGR Constituição de licença ambiental 35.950 208.932 100.868 42.947 122.975 27 - Eventos Subsequentes: Dividendos intermediários (P GH GH MDQHLUR GH R &RQVHOKR GHOLEHURX D WtWXOR GH GLYLGHQGRV LQWHUPHGLiULRV GR DQR GH R SDJDPHQWR GR PRQWDQWH GH 5 5HFHELPHQWR GH 0~WXR (P GH GH MDQHLUR GH D &RPSDQKLD UHFHEHX GH VXDV FRQWURODGDV R SDJDPHQWR GR PRQWDQWH GH 5 RESPONSÁVEL TÉCNICO Glauco Vinícius de Oliveira Gonçalves - Diretor de Operações Rafael Lopes Carvalhais - &RQWDGRU &5& 0* 2

$ &RPSDQKLD WDPEpP DVVLQRX XP FRQWUDWR SDUD RSHUDomR H PDQXWHQomR GH VHXV DHURJHUDGRUHV SRU GH] DQRV R TXDO UHVXOWDUi HP XPD GHVSHVD WRWDO GH 5 $GHPDLV D &RPSDQKLD SRVVXL DLQGD FRQWUDWRV GH DUUHQGDPHQWR FRP RV SURSULHWiULRV GDV WHUUDV RQGH VHXV DWLYRV HVWmR VHQGR LPSOHPHQWDGRV HVWHV DUUHQGDPHQWRV SUHYHHP R SDJDPHQWR GH GD UHFHLWD OtTXLGD GRV DHURJHUDGRUHV LPSODQWDGRV QR WHUUHQR GR DUUHQGDWiULR $ H[SHFWDWLYD GH GHVHPEROVRV FRP D UHIHULGD REULJDomR p DSUHVHQWDGD FRQIRUPH VHJXH Santo Inácio III Santo Inácio IV Garrote São Raimundo Ano R$ Ano R$ Ano R$ Ano R$ 2018 2018 2018 2018 2019 2019 2019 2019 2020 2020 2020 2020 2021 2021 292 2021 292 2021 2022 a 2046 2022 a 2046 12.222 2022 a 2046 2022 a 2046 DIRETORIA Wander Luiz de Oliveira - 'LUHWRU GH &RPHUFLDOL]DomR H GH (QJHQKDULD

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS Aos Acionistas e Administradores da Aliança Geração de Energia S.A. - %HOR +RUL]RQWH 0* Opinião: ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV GD $OLDQoD *HUDomR GH (QHUJLD 6 $ ³&RPSDQKLD´ LGHQWL¿FDGDV FRPR &RQWURODGRUD H &RQVROLGDGR UHVSHFWLYDPHQWH TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO HP GH GH]HPEUR GH H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV ÀX[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ¿QGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV 2SLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ¿QDQFHLUD GD $OLDQoD *HUDomR GH (QHUJLD 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV ÀX[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ¿QGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO 2SLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV consolidadas: (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV FRQVROLGDGDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ¿QDQFHLUD FRQVROLGDGD GD $OLDQoD *HUDomR GH (QHUJLD 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR FRQVROLGDGR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV ÀX[RV GH FDL[D FRQVROLGDGRV SDUD R H[HUFtFLR ¿QGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULR ¿QDQFHLUR ,)56 HPLWLGDV SHOR International Accounting Standards Board ,$6% Base para opinião: 1RVVD DXGLWRULD IRL FRQGX]LGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD 1RVVDV UHVSRQVDELOLGDGHV HP FRQIRUPLGDGH FRP WDLV QRUPDV HVWmR GHVFULWDV QD VHomR D VHJXLU LQWLWXODGD ³5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3UR¿VVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SUR¿VVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV UHVSRQVDELOLGDGHV pWLFDV GH DFRUGR FRP HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VX¿FLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR Principais assuntos de auditoria: 3ULQFLSDLV DVVXQWRV GH DXGLWRULD VmR DTXHOHV TXH HP QRVVR MXOJDPHQWR SUR¿VVLRQDO IRUDP RV PDLV VLJQL¿FDWLYRV HP QRVVD DXGLWRULD GR H[HUFtFLR FRUUHQWH (VVHV DVVXQWRV IRUDP WUDWDGRV QR FRQWH[WR GH QRVVD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV FRPR XP WRGR H QD IRUPDomR GH QRVVD RSLQLmR VREUH HVVDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV H portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. (a) Avaliação do valor recuperável (impairment) do ativo imobilizado que compõe o Projeto Eólico Santo Inácio (Nota explicativa 7): $ &RPSDQKLD DSUHVHQWD XP VDOGR QR PRQWDQWH GH 5 PLO GH DWLYR LPRELOL]DGR QR FRQVROLGDGR UHIHUHQWH DR 3URMHWR (yOLFR 6DQWR ,QiFLR TXH UHSUHVHQWD GR WRWDO GH VHXV DWLYRV LPRELOL]DGRV FRQVROLGDGRV $ &RPSDQKLD DQDOLVD R YDORU UHFXSHUiYHO GH VHXV DWLYRV LPRELOL]DGRV TXDQGR Ki LQGtFLRV GH TXH R VHX YDORU UHFXSHUiYHO SRGH VHU LQIHULRU DR YDORU FRQWiELO $ &RPSDQKLD LGHQWL¿FRX LQGtFLRV GH SHUGD QR YDORU UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV TXH FRPS}H D XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D ³8*&´ GR 3URMHWR (yOLFR 6DQWR ,QiFLR H SRU FRQWD GLVVR D DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD UHDOL]RX R WHVWH GH DYDOLDomR GR YDORU UHFXSHUiYHO UHIHUHQWH D HVWD UHVSHFWLYD 8*& SDUD R H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH $ DYDOLDomR GR YDORU UHFXSHUiYHO HQYROYH MXOJDPHQWRV VLJQL¿FDWLYRV SRU SDUWH GD $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD QD GHWHUPLQDomR GDV SUHPLVVDV XWLOL]DGDV QDV SURMHo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D LQFOXLQGR WD[DV GH FUHVFLPHQWR H GHVFRQWR 'LVWRUo}HV QD GHWHUPLQDomR GR YDORU UHFXSHUiYHO SRGHP UHVXOWDU HP LPSDFWR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV 'HVVD IRUPD HVVH DVVXQWR IRL FRQVLGHUDGR FRPR VLJQL¿FDWLYR SDUD D QRVVD DXGLWRULD Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Entre outros procedimentos, DYDOLDPRV RV FULWpULRV XWLOL]DGRV SDUD PHQVXUDomR GR YDORU UHFXSHUiYHO GD 8*& 3URMHWR (yOLFR 6DQWR ,QiFLR &RP R DX[tOLR GH QRVVRV HVSHFLDOLVWDV GH ¿QDQoDV FRUSRUDWLYDV DYDOLDPRV R PRGHOR XWLOL]DGR R UHFiOFXOR PDWHPiWLFR GRV ÀX[RV GH FDL[D GHVFRQWDGR H DV SUHPLVVDV FKDYH XWLOL]DGDV QRV ÀX[RV GH FDL[D GHVFRQWDGRV XWLOL]DGRV SHOD $GPLQLVWUDomR HVSHFL¿FDPHQWH D WD[D GH GHVFRQWR &RPSDUDPRV RV RUoDPHQWRV GD &RPSDQKLD SUHSDUDGRV H DSURYDGRV QR H[HUFtFLR DQWHULRU FRP VHXV YDORUHV UHDLV DSXUDGRV FRP R REMHWLYR GH DYDOLDU D SUHFLVmR KLVWyULFD GR SURFHVVR GH RUoDPHQWRV $GLFLRQDOPHQWH FRPSDUDPRV R YDORU UHFXSHUiYHO DSXUDGR FRP EDVH QRV ÀX[RV GH FDL[D GHVFRQWDGRV GD UHVSHFWLYD 8*& 3URMHWR (yOLFR 6DQWR ,QiFLR FRP R VHX UHVSHFWLYR YDORU FRQWiELO H WDPEpP DYDOLDPRV D DGHTXDomR GDV GLYXOJDo}HV IHLWDV QDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV &RP EDVH QRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD HIHWXDGRV QR WHVWH GH YDORU UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV LPRELOL]DGRV SUHSDUDGRV SHOD DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD H QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV TXH VXSRUWDP RV QRVVRV WHVWHV LQFOXLQGR QRVVD DQiOLVH GH VHQVLELOLGDGH FRQVLGHUDPRV TXH DV DYDOLDo}HV GR YDORU UHFXSHUiYHO GD 8*& 3URMHWR (yOLFR 6DQWR ,QiFLR SUHSDUDGDV SHOD &RPSDQKLD DVVLP FRPR DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV, VmR DFHLWiYHLV QR FRQWH[WR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR (b) Rompimento de barragem de rejeitos em Mariana – análise redução ao valor recuperável (Nota explicativa 7): $ &RPSDQKLD DSUHVHQWD XP VDOGR QR PRQWDQWH GH 5 PLO GH DWLYR LPRELOL]DGR UHIHUHQWH DR &RQVyUFLR &DQGRQJD TXH UHSUHVHQWD GR WRWDO GH VHXV DWLYRV LPRELOL]DGRV FRQVROLGDGRV $ &RPSDQKLD DQDOLVD R YDORU UHFXSHUiYHO GH VHXV DWLYRV LPRELOL]DGRV TXDQGR Ki LQGtFLRV GH TXH R VHX YDORU UHFXSHUiYHO SRGH VHU LQIHULRU DR YDORU FRQWiELO (P GHFRUUrQFLD GR URPSLPHQWR GD EDUUDJHP GH UHMHLWRV HP 0DULDQD D &RPSDQKLD LGHQWL¿FRX LQGtFLRV GH SHUGD QR YDORU UHFXSHUiYHO GRV DWLYRV TXH FRPS}H D XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D &RQVyUFLR &DQGRQJD (VWH DVVXQWR IRL FRQVLGHUDGR XP GRV SULQFLSDLV DVVXQWRV GH DXGLWRULD SRU HQYROYHU HOHYDGR JUDX GH HVWLPDWLYD H MXOJDPHQWR GD $GPLQLVWUDomR QD GHWHUPLQDomR GDV SUHPLVVDV XWLOL]DGDV QDV SURMHo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D LQFOXLQGR WD[DV GH GHVFRQWR H UHWRUQR GD RSHUDomR GD XVLQD +LGUHOpWULFD GH &DQGRQJD QD HODERUDomR GR YDORU UHFXSHUiYHO GR DWLYR LPRELOL]DGR UHIHUHQWH D HVWD 8*& Como nossa auditoria conduziu esse assunto: (QWUH RXWURV SURFHGLPHQWRV DYDOLDPRV RV FULWpULRV XWLOL]DGRV SDUD PHQVXUDomR GR YDORU UHFXSHUiYHO GD 8*& &RQVyUFLR &DQGRQJD &RP R DX[tOLR GH QRVVRV HVSHFLDOLVWDV GH ¿QDQoDV FRUSRUDWLYDV DYDOLDPRV R PRGHOR XWLOL]DGR SHOD $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD R UHFiOFXOR PDWHPiWLFR GRV ÀX[RV GH FDL[D GHVFRQWDGRV H DV SUHPLVVDV FKDYH XWLOL]DGDV QRV ÀX[RV GH FDL[D 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WRPDGDV FRPR XP WRGR (c) Rompimento de barragem de rejeitos em Mariana – provisão para risco regulatório (Nota explicativa 16): $ &RPSDQKLD SRVVXL XPD SURYLVmR SDUD ULVFR UHJXODWyULR QR PRQWDQWH GH 5 PLO SDUD ID]HU IUHQWH DRV ULVFRV GH GHVHPEROVR IXWXUR GHFRUUHQWHV GRV YDORUHV UHFHELGRV SRU PHLR GD &kPDUD GH &RPHUFLDOL]DomR GH (QHUJLD (OpWULFD ± &&(( HP YLUWXGH GR SHGLGR OLPLQDU GHIHULGR HP IDYRU GD &RPSDQKLD FRPR UHVXOWDGR GH DomR PRYLGD SHOD SUySULD &RPSDQKLD SDUD UHWRUQR GD 8VLQD +LGUHOpWULFD GH &DQGRQJD DR 0HFDQLVPR GH 5HDORFDomR GH (QHUJLD ³05(´ 'HYLGR DR JUDX GH MXOJDPHQWR HQYROYLGR DR PRQWDQWH FRQVLGHUDGR PDWHULDO SDUD D QRVVD DXGLWRULD EHP FRPR j LQFHUWH]D UHIHUHQWH DRV HIHLWRV SRWHQFLDLV H DV OLPLWDo}HV LQHUHQWHV j DomR UHJXODWyULD PRYLGD SHOD &RPSDQKLD SDUD UHWRUQR GH &DQGRQJD DR 05( D DQiOLVH GRV LPSDFWRV FRQWiEHLV UHIHUHQWH DR URPSLPHQWR GD EDUUDJHP GH UHMHLWRV HP 0DULDQD IRL FRQVLGHUDGD XP GRV SULQFLSDLV DVVXQWRV GH DXGLWRULD Como nossa auditoria conduziu esse assunto: Nossos procedimentos incluíram, HQWUH RXWURV R HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV FKDYH UHODFLRQDGRV j LGHQWL¿FDomR DYDOLDomR PHQVXUDomR H GLYXOJDomR GD SURYLVmR SDUD ULVFR UHIHUHQWH D DomR SDUD UHWRUQR GD 8VLQD +LGUHOpWULFD GH &DQGRQJD DR 05( 1D DQiOLVH GD VX¿FLrQFLD GD SURYLVmR UHFRQKHFLGD H GRV YDORUHV GLYXOJDGRV FRQVLGHUDPRV DLQGD D

DYDOLDomR GD DGPLQLVWUDomR DFHUFD GHVWD DomR EHP FRPR DV LQIRUPDo}HV DGYLQGDV GD &kPHUD GH &RPHUFLDOL]DomR GH (QHUJLD (OpWULFD ³&&((´ FRP D DSXUDomR GRV YDORUHV TXH HOD WHP R GLUHLWR GH UHFHEHU HP IXQomR GD /LPLQDU REWLGD D IDYRU GD &RPSDQKLD $GLFLRQDOPHQWH KRXYH R HQYROYLPHQWR GH SUR¿VVLRQDLV GH DXGLWRULD PDLV H[SHULHQWHV QD DYDOLDomR GR WUDWDPHQWR FRQWiELO GHVWD WUDQVDomR 7DPEpP DQDOLVDPRV DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV D ¿P GH LGHQWL¿FDU VH IRUQHFHP LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV VREUH D QDWXUH]D H[SRVLomR H YDORUHV UHODWLYRV D HVWD DomR UHJXODWyULD &RP EDVH QRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD HIHWXDGRV FRQVLGHUDPRV TXH D R UHFRQKHFLPHQWR GD SURYLVmR SDUD DomR UHJXODWyULD GD &RPSDQKLD p DSURSULDGR SDUD VXSRUWDU RV MXOJDPHQWRV H LQIRUPDo}HV LQFOXtGDV QDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV tomadas como um todo. Outros Assuntos: 'HPRQVWUDo}HV GR YDORU DGLFLRQDGR $V GHPRQVWUDo}HV LQGLYLGXDO H FRQVROLGDGD GR YDORU DGLFLRQDGR '9$ UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH HODERUDGDV VRE D UHVSRQVDELOLGDGH GD DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD FXMD DSUHVHQWDomR HVWi VHQGR UHDOL]DGD GH IRUPD YROXQWiULD IRUDP VXEPHWLGDV DRV PHVPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD H[HFXWDGRV HP FRQMXQWR FRP D DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GD &RPSDQKLD 3DUD D IRUPDomR GH QRVVD RSLQLmR DYDOLDPRV VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV HVWmR FRQFLOLDGDV FRP DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV H UHJLVWURV FRQWiEHLV FRQIRUPH DSOLFiYHO H VH D VXD IRUPD H FRQWH~GR HVWmR GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV GH¿QLGRV QR 3URQXQFLDPHQWR 7pFQLFR &3& ± 'HPRQVWUDomR GR 9DORU $GLFLRQDGR (P QRVVD RSLQLmR HVVDV GHPRQVWUDo}HV GR YDORU DGLFLRQDGR IRUDP DGHTXDGDPHQWH HODERUDGDV HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV VHJXQGR RV FULWpULRV GH¿QLGRV QHVVH 3URQXQFLDPHQWR 7pFQLFR H VmR FRQVLVWHQWHV HP UHODomR jV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV WRPDGDV HP FRQMXQWR 2XWUDV LQIRUPDo}HV TXH DFRPSDQKDP DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV H R UHODWyULR GR DXGLWRU A Administração da Companhia p UHVSRQViYHO SRU HVVDV RXWUDV LQIRUPDo}HV TXH FRPSUHHQGHP R 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR 1RVVD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV QmR DEUDQJH R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H QmR H[SUHVVDPRV TXDOTXHU IRUPD GH FRQFOXVmR GH DXGLWRULD VREUH HVVH UHODWyULR (P FRQH[mR FRP D DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV QRVVD UHVSRQVDELOLGDGH p D GH OHU R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DR ID]r OR FRQVLGHUDU VH HVVH UHODWyULR HVWi GH IRUPD UHOHYDQWH LQFRQVLVWHQWH FRP DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV RX FRP QRVVR FRQKHFLPHQWR REWLGR QD DXGLWRULD RX GH RXWUD IRUPD DSDUHQWD HVWDU GLVWRUFLGR GH IRUPD UHOHYDQWH 6H FRP EDVH QR WUDEDOKR UHDOL]DGR FRQFOXLUPRV TXH Ki GLVWRUomR UHOHYDQWH QR UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR VRPRV UHTXHULGRV D FRPXQLFDU HVVH IDWR 1mR WHPRV QDGD D UHODWDU D HVWH UHVSHLWR 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV individuais e consolidadas: $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV FRQVROLGDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULR ¿QDQFHLUR ,)56 HPLWLGDV SHOR International Accounting Standards Board ,$6% H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH D &RPSDQKLD FRQWLQXDU RSHUDQGR GLYXOJDQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV DVVXQWRV UHODFLRQDGRV FRP D VXD FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV RX FHVVDU VXDV RSHUDo}HV RX QmR WHQKD QHQKXPD alternativa realista para evitar o encerramento das operações. 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H consolidadas: 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR H HPLWLU UHODWyULR GH DXGLWRULD FRQWHQGR QRVVD RSLQLmR 6HJXUDQoD UD]RiYHO p XP DOWR QtYHO GH VHJXUDQoD PDV QmR XPD JDUDQWLD GH TXH D DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD VHPSUH GHWHFWDP DV HYHQWXDLV GLVWRUo}HV UHOHYDQWHV H[LVWHQWHV $V GLVWRUo}HV SRGHP VHU GHFRUUHQWHV GH IUDXGH RX HUUR H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQÀXHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH 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IPCA

Inflação está em queda na capital mineira Índice registrou variação negativa de 0,27% em março, menor patamar registrado em 24 anos neste período ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

A inflação em Belo Horizonte no mês de março teve queda de 0,27% na comparação com fevereiro, sendo o menor resultado para este mês desde 1994, ou seja, no período de 24 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 3,07%, o nível mais baixo em 19 anos. As informações foram divulgadas ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais da Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/ UFMG). Segundo a coordenadora de pesquisa da Fundação Ipead, Thaize Vieira Martins Moreira, os significativos resultados do IPCA do mês passado são reflexo das quedas dos índices de inflação que vêm ocorrendo desde 2017 de maneira generalizada, com mais produtos e serviços tendo redução de preços. Quanto ao mês de março especificamente, a maior contribuição para a queda da inflação foram os produtos não alimentares (-0,39), principalmente habitação (0,71%), despesas pessoais (-0,59%), vestuários (-0,71%), excursões (-6,41) e consertos de automóveis (-4,17%). Além disso, em março, a alimentação em casa ficou mais barata, com queda de 0,44%, enquanto comer em restaurantes e bares ficou mais caro, com aumento de 1,36%. Houve queda nos alimentos de elaboração primária, como carnes, ovos e leite. Foi registrada baixa de preços de alimentos industrializados (-0,11%) e de elaboração primária (-2,65%), como carne, ovos e leite. Por outro lado, os alimentos in natura subiram 3,44%, principalmente devido à influência das fortes chuvas próprias dessa época. O preço da alimentação em restaurante subiu 1,23%,

enquanto o de bebidas em bares e restaurantes teve alta de 2,55%. Segundo Thaize, o empresário desse tipo de comércio pode estar sofrendo o impacto da alta do salário mínimo, de reajuste de impostos, aumento do preço do gás de cozinha, entre outros. A alta do alimento in natura tem peso menor, mas também influencia. De acordo com o levantamento, o preço da gasolina comum continua puxando a inflação para o alto, com aumento de 0,69%. O IPCA mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Já o IPCR é referente às famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos e apresentou, na comparação de março com fevereiro, queda de 0,17%. Cesta - Ainda de acordo com o levantamento do Ipead, a cesta básica apresentou alta de 1,89% em março no comparativo com fevereiro, atingindo o preço de R$ 401, o que corresponde a 42,03% do salário mínimo. A alta foi puxada principalmente pelo aumento do preço da banana-caturra, que subiu 24,10%; do tomate Santa Cruz, que teve crescimento de 10,87%; e do pão francês, que subiu 0,74%. Pressionaram os preços para baixo a batata-inglesa (-12,47%); leite pasteurizado (-4,78); arroz (-5,31%) e farinha de trigo (-6,09). Nos últimos 12 meses, a cesta básica teve queda de 0,74%. Juros - Quanto às taxas de juros, a pesquisa indica que, ao contrário da Selic, que vem sofrendo quedas e atingiu 6,50%, os juros cobrados pelos bancos não apresentaram queda. “Fica mantido o alerta para que as pessoas não entrem no cheque especial e nem adiem pagamento do cartão de crédito, pois as taxas têm patamares bem superiores ao da Selic”, alerta. A taxa de rotativo em atraso do cartão

de crédito está, em média, de 13,61%. O do cheque especial está próximo disso, com 13,51%. Já em relação às tarifas bancárias, a grande parte não sofreu alteração. O destaque foi para a cobrança de transferência agendada por meio de DOC/TED, que subiu, em média, 16,88% em março no comparativo com fevereiro. Confiança - Os consumidores de Belo Horizonte continuam mostrando pessimismo. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) mostrou uma pequena melhora de 0,78%, atingindo 37,53 pontos. Indicam otimismo números acima de 50. Segundo Thaize Martins, o ICC vem crescendo gradualmente e acumula alta de 8,20% nos últimos 12 meses, mas ainda não foi suficiente para reverter o quadro de falta de confiança. De acordo com o levantamento, dos itens que compõem o ICC, o pior avaliado foi emprego, com 22,26 pontos. Em seguida vêm inflação (26,85); situação

Alimentação em casa ficou mais barata em março, com retração de 0,44% nos preços

econômica do país (27,44); pretensão de compra (41,43); situação financeira da família em relação ao passado (51,25) e situação financeira

da família (57,44). Segundo o Ipead, o grupo vestuário e calçados – citado por 26,67% dos entrevistados – lidera a lista dos bens e

serviços que os consumidores pretendem comprar. Em seguida estão, entre outros, turismo (8,10%) e veículos (7,62%).

CADE

Venda de ativos da Duratex é aprovada Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de ativos florestais da Duratex em São Paulo pela Suzano Papel e Celulose. A decisão consta de despacho divulgado no Diário Oficial da União (DOU) de ontem. Conforme a Duratex informou em fevereiro, a operação está estruturada em duas etapas. A primeira envolve a aquisição firme de cerca de 9.500 hectares de áreas rurais e os ativos florestais nelas existentes, no valor de R$ 308,1 milhões. Essa etapa deverá resultar no reconhecimento de lucro

extraordinário da ordem de R$ 140 milhões, quando concretizada a operação. A segunda etapa envolve uma opção exclusiva à Suzano, a preços já estabelecidos, de aquisição de outro lote de cerca de 20.000 hectares de áreas rurais e os ativos florestais, a ser exercida até 2 de julho deste ano, totalizando R$ 749,4 milhões. “Se exercida essa opção, a companhia deverá reconhecer um lucro extraordinário da ordem de R$ 360 milhões quando concretizada a operação”, disse a Duratex. Na ocasião, a Duratex informou ainda que os va-

lores recebidos da Suzano serão direcionados prioritariamente para diminuição significativa do endividamento líquido, reduzindo os custos financeiros e posicionando a companhia em “patamar estratégico de competitividade”. A empresa também ressaltou, em fato relevante, que mesmo após a conclusão desses contratos, manterá florestas e terras remanescentes para abastecimento de todas as suas unidades, sem nenhum impacto de custos em suas operações. Pelo negócio, a Suzano irá adquirir ativos florestais que Duratex utilizava

para a fabricação de chapas finas de fibra de madeira em Botucatu (SP), destinadas a consumo interno do próprio Grupo Duratex. Após a operação, a madeira produzida por esses ativos florestais será inteiramente consumida pela Suzano para a fabricação de celulose. Porém, explica a empresa, em circunstâncias específicas (como excedente da produção de madeira, redução da produção de celulose e chapas de madeira e, consequentemente, redução do consumo de madeira), parte da produção poderá ser comercializada a terceiros. (AE)


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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

COMPANHIA TRANSUDESTE DE TRANSMISSÃO CNPJ: 07.085.630/0001-55

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO Aos acionistas: Em atendimento às disposições legais e estatutárias pertinentes, a Brasileira”, referente à Chamada nº 013/2011- ANEEL - Projeto Jaíba foi encerrado sem Administração da Companhia Transudeste de Transmissão apresenta o relatório da nenhum investimento realizado e encaminhado para a Proponente Furnas enviar para a administração e as demonstrações contábeis da Companhia relativos ao exercício de ANEEL. 2. A terceira etapa da pesquisa sobre Malha de Aterramento, o Projeto “Malha de 2017, acompanhados do relatório dos auditores independentes. Toda a documentação Aterramento de Baixa impedância para Torre da LT Utilizando Eletrodos Verticais Profunrelativa às contas ora apresentadas está à disposição dos senhores acionistas, a quem, dos’ foi iniciado em dezembro de 2017 através do Acordo de Parceria entre a Transleste a Diretoria terá o prazer de prestar os esclarecimentos adicionais necessários. A Com(Proponente) a UFMG (Executora) e as seguintes cooperadas: Transudeste e Transirapé. panhia: A Companhia Transudeste de Transmissão tem como objeto social principal a Responsabilidade Socioambiental - 1. No mês de outubro de 2017 realizamos nos prestação de serviços de planejamento, implantação, construção, operação e manutenmunicípios de Itutinga e São Sebastião da Vitória, ambos situados no Estado de Minas ção de instalações de transmissão de energia elétrica, incluindo os serviços de apoio e Gerais, palestras de Educação Ambiental e Comunicação Social de forma renovada administrativos, programações, medições e demais serviços necessários à transmissão e lúdica, conscientizando a população local do perigo e do potencial das queimadas de energia elétrica. Através do Contrato de Concessão do Serviço Público de Transmise suas condições letais ao meio ambiente, distribuindo em seguida amplo material são de Energia Elétrica nº 005/2005, lote F - ANEEL, datado de 04 de março de 2005, educativo. Antecipando o Tema principal da palestra “Queimada”, divulgamos durante celebrado com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, dois meses (setembro e outubro de 2017), através das principais rádios da região, um foi outorgada à Companhia a concessão de Serviço de Transmissão de Energia Elétrica, spot alertando e conscientizando a população local do perigo das queimadas. 2. Como pelo prazo de 30 anos, que consiste na implantação, manutenção e operação da linha sempre fazemos no programa de Comunicação Social, visitamos aleatoriamente alguns de transmissão de 345 kV, com 140 km de extensão, tendo origem na subestação de proprietários ao longo da linha, esclarecendo dúvidas e a importância da linha de transItutinga, e término na subestação de Juiz de Fora, ambas no Estado de Minas Gerais. missão para a comunidade. 3. Mantivemos durante o ano de 2017 as mesmas ações Sistema de transmissão: As instalações de transmissão da Companhia Transudeste de de conservação, manutenção e limpeza da faixa da servidão, com vistas à prevenção de Transmissão integram a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, cuja coordenação prováveis interferências da vegetação na operação e segurança da linha. Desempenho e controle da operação de transmissão de energia elétrica, estão sob a fiscalização e econômico-financeiro: As demonstrações contábeis apresentadas estão em conformiregulação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL representado pelo Operador dade com o novo padrão contábil estabelecido pelo International Accounting Standards Nacional do Sistema Elétrico - ONS, pessoa de direito privado, sem fins lucrativos e Boards - IASB e de acordo com a Lei nº 11.638/07, incluindo os pronunciamentos entidade autorizada pelo Ministério de Minas e Energia - MME. Os serviços de operação emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC’s). Os resultados da Come manutenção do sistema de transmissão foram realizados por Furnas Centrais Elétricas panhia no exercício foram: S.A e CEMIG, sob a supervisão e fiscalização da Companhia Transudeste de TransRegulatório Regulatório Societário Societário missão, tendo apresentado um bom desempenho de suas atividades, sem ocorrência 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 de falhas que viessem a comprometer os serviços de transmissão de energia elétrica. Não auditado Disponibilidade da Linha de Transmissão 31.12.2017 31.12.2016 Lucro Liquido .................... 15.425 12.877 16.493 15.761 Dados operacionais: EBITDA ............................. 20.917 19.796 19.452 20.207 Disponibilidade (%) .......................................................... 100% 100% Finalmente, queremos deixar externados nossos agradecimentos aos acionistas, funcioA disponibilidade representa a proporção entre a quantidade de horas em que a linha nários, colaboradores, Seguradoras, Usuários, Agentes financeiros e ao Setor Elétrico encontra-se disponível em um determinado período e o total de horas no período cone a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o êxito das atividades da comsiderado. Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - 1. O projeto estratégico “Arranjos Técpanhia. A Diretoria. nicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) Ativo Nota 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Caixa e equivalentes de caixa ................................. 5 2.026 4.123 Contas a receber Concessionárias e Permissionárias . 6 2.626 2.643 Contas a receber ativo financeiro ............................ 6 24.567 24.202 Tributos e contribuições sociais a compensar ......... 7 118 126 Outros ativos circulantes ........................................ 1.252 1.177 Total do ativo circulante .......................................... Não circulante Contas a receber Concessionárias e Permissionárias . Contas a receber ativo financeiro ............................ Outros ativos não circulantes ................................. Imobilizado ............................................................ Intangível ............................................................... Total do ativo não circulante ................................... Total ativo ..............................................................

Passivo Nota 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Fornecedores ......................................................... 172 122 Empréstimos, financiamentos e debêntures ............ 8 4.052 19.067 Dividendos a pagar ................................................ 11 3.917 888 Tributos e contribuições sociais.............................. 7 638 613 Encargos regulatórios ............................................ 9 1.201 1.015 Outros passivos circulantes.................................... 37 43 30.589 32.271 Total do passivo circulante ..................................... 10.017 21.748 Não circulante 6 203 194 Empréstimos, financiamentos e debêntures ............ 8 45.648 6 76.610 77.840 Tributos diferidos ................................................... 7 3.147 3.192 11 11 Total do passivo não circulante ............................... 48.795 3.192 18 22 Patrimônio líquido .................................................. 11 Capital social ......................................................... 30.000 30.000 22 40 Reserva de lucros ................................................. 18.641 55.438 76.864 78.107 Total patrimônio líquido .......................................... 48.641 85.438 Total do passivo e patrimônio líquido ...................... 107.453 110.378 107.453 110.378 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) Reserva de lucros Reserva de Dividendos Capital Retenção Adicionais Social Legal de Lucros Propostos Saldo em 31 de dezembro de 2015 ............................................................................................ 30.000 4.279 25.234 10.164 Dividendos adicionais destinados à reserva de lucros ................................................................. 10.164 (10.164) Lucro líquido do exercício........................................................................................................... Reserva legal ............................................................................................................................ 788 Reserva de lucros do exercicio ................................................................................................... 14.973 Saldo em 31 de dezembro de 2016 ............................................................................................ 30.000 5.067 50.371 Lucro líquido do exercício........................................................................................................... Dividendos declarados ............................................................................................................... (49.372) Reserva legal ............................................................................................................................ 824 Reserva de lucros do exercício ................................................................................................... 11.751 Saldo em 31 de dezembro de 2017 ............................................................................................ 30.000 5.891 999 11.751 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Lucros acumulados 15.761 (788) (14.973) 16.492 (3.917) (824) (11.751) -

Total 69.677 15.761 85.438 16.492 (53.289) 48.641

Notas explicativas às demonstrações contábeis – (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) 1. Contexto operacional - A Companhia Transudeste de Transmissão foi constituída • IFRS 15 / CPC 47: Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos como sociedade anônima de capital fechado em 25 de outubro de 2004 com o procom Clientes) - A IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e pósito específico de exploração de linhas de transmissão de energia elétrica tendo quando uma receita é reconhecida, e como a receita é mensurada. A IFRS 15 substitui como objeto social planejar, implantar, construir, operar e manter instalações de transas seguintesnormas para o reconhecimento de receitas, incluindo IAS 11 - contratos missão de energia elétrica e serviços correlatos. A Companhia entrou em operação de construção;IAS 18 - crédito; IFRIC 13 - programas de fidelização de clientes;IFRIC comercial em 23 de fevereiro de 2007. Por se tratar de uma concessionária de serviço 15 - acordos para a construção deimóveis;IFRIC 18 - transferências de ativos de clienpúblico de transmissão de energia elétrica, suas atividades são regulamentadas e tes; e SIC-31 - Receitas - Operações de permuta envolvendo serviços de publicidade. fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Os serviços de operaA nova norma entra em vigor para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de ção e manutenção do sistema de transmissão foram realizados pela CEMIG Geração 2018. Com o novo pronunciamento não identificamos nenhuma alteração na forma e Transmissão e por FURNAS Centrais Elétricas, sob a supervisão e fiscalização da de contabilização das operações da Companhia e nenhum outro impacto nos registros Companhia. Pelo Contrato de Concessão nº 005/2005, de 04 de março de 2005, existentes nos segmentos de transmissão. • IFRS 9 / CPC 48: Financial Instruments foi outorgado à Companhia pela União, por intermédio da ANEEL, a concessão para (Instrumentos Financeiros) - A IFRS 9 substitui as orientações existentes na IAS 39 construção, implantação, operação e manutenção das instalações de transmissão (CPC 38) Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui de energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico Interligado - LT Itutinga - Juiz novos modelos para a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a de Fora - 345 kV pelo período de 30 anos (março/2035). A Receita Anual Permitida mensuração de perdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como (RAP) da concessionária é definida pelo poder concedente, a ANEEL, e fixada anualtambém novos requisitos sobre a contabilização de hedge. As exigências de classifimente, para períodos definidos como ciclos que compreendem os meses de junho cação e mensuração do IFRS 9 substituem os atuais critérios de mensuração do IAS a julho do ano posterior, por meio de Resoluções Homologatórias. De acordo com 39 com as três seguintes categorias: Custo amortizado,Valor justo por meio, de outros o Contrato de Concessão, a partir do 16º ano de operação comercial a RAP será resultados abrangentes (com e sem reciclagem), e Valor justo por meio do resultado reduzida em 50% do valor vigente no 15º ano até o final do prazo de concessão. (FVTPL). A IFRS 9 Instrumentos Financeiros traz mudanças fundamentais na contaContrato de concessão bilização dos instrumentos financeiros e substitui a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Índice de Reconhecimento e Mensuração. A nova norma entra em vigor para exercícios iniciados Número Prazo (anos) Vigência até RAP R$ (*) correção a partir de 1º de janeiro de 2018. Os impactos do novo pronunciamento não afetam as operações realizadas nos segmentos de transmissão. Não identificamos nenhuma 005/2005 30 04/03/2035 25.291 IGP-M alteração na forma de contabilização da Companhia e nas suas operações e nenhum (*) A RAP informada está conforme Resolução Homologatória ANEEL nº 2.258 de outro impacto nos registros existentes. • IFRS 16 Leases (Arrendamentos) - A IFRS 16 27/06/2017. Os Contratos de Concessão estabelecem que a extinção das concessões introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial determinará a reversão ao poder concedente dos bens vinculados ao serviço, procepara arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa dendo-se aos levantamentos e avaliações, bem como à determinação do montante da o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa indenização devida à transmissora, observados os valores e as datas de sua incorpoa sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão ração ao sistema elétrico. Diante disso, a Administração da Companhia infere que ao disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade final do prazo de concessão os valores residuais dos bens vinculados ao serviço serão do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam indenizados pelo poder concedente. a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 substitui as 2. Apresentação das demonstrações contábeis - 2.1. Base de preparação - As denormas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrenmonstrações contábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das no Brasil (BR GAAP). As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem os das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciainício em ou após 1º de janeiro de 2019. A adoção antecipada é permitida somente mentos Contábeis (CPC), que foram aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e determinados dispositivos da lei societária. A emissão das demonstrações para demonstrações contábeis de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que contábeis foi autorizada pela Diretoria em 8 de março de 2018. Após a sua emissão, aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação somente os acionistas têm o poder de alterar as demonstrações contábeis. Detalhes inicial da IFRS 16. Outras alterações - Não se espera que as novas normas ou normas sobre as políticas contábeis da Companhia estão apresentadas na nota explicativa 3. alteradas a seguir tenham um impacto significativo nas demonstrações contábeisda Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e somente Companhia. • Alterações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração à classificação e mensuração de determinadas transações com pagamento baseado na sua gestão. 2.2. Moeda funcional e de apresentação - Estas demonstrações conem ações. • Alterações ao CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IFRS 10) e ao CPC tábeis estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos 18 Investimento em Coligada (IAS 28) em relação a vendas ou contribuições de ativos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de entre um investidor e sua coligada ou seu empreendimento controlado em conjunto. • outra forma. 2.3. Uso de estimativas e julgamentos - Na preparação destas demonsICPC 21 / IFRIC 22Transações em moeda estrangeira e adiantamento; • IFRIC 23 Incertrações contábeis, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que teza sobre tratamento de imposto de renda - O Comitê de Pronunciamentos Contábeis afetam a aplicação das políticas contábeis e os valores reportados dos ativos, passiainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes vos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não estimativas e premissas são revisadas de forma continua. As revisões das estimativas é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações contábeis de acordo são reconhecidas prospectivamente. Não há informações sobre julgamentos críticos com as práticas contábeis adotadas no Brasil. referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nessas demonstrações contábeis. 2.4. Base de mensuração - As de5. Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2017 31/12/2016 monstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico, com exceção Caixa .............................................................................. 2 3 dos instrumentos financeiros não-derivativos designados pelo valor justo por meio do Bancos ............................................................................ 24 118 resultado, quesão mensurados pelo valor justo. Aplicações Financeiras ..................................................... 2.000 4.003 3. Sumário das principais práticas contábeis - 3.1. Instrumentos financeiros - 3.1.1. Total................................................................................. 2.026 4.123 Ativos financeiros - Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resulAs aplicações financeiras de 2017 referem-se ao Fundo de Investimento no Banco do tado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo fiBrasil, com modalidade de aplicação nomeada “ BB Amplo Fic Fi Renda Fixa Crédito nanceiro. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos Privado” com remuneração pós-fixada de 102,6914% do CDI. de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a 6. Contas a receber 31/12/2017 31/12/2016 partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, sendo utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. Recebíveis - A Com2.561 2.612 Concessionárias e permissionárias (6.1) .......................... panhia classifica os saldos de concessionárias e permissionária como recebíveis, os Concessionárias e permissionárias quais são representados por instrumentos financeiros não derivativos com recebimen- partes relacionadas ....................................................... 268 225 tos fixos, e que não estão cotados em um mercado ativo. Os recebíveis são reconheciAtivo financeiro (6.2)........................................................ 101.367 102.042 dos inicialmente pelo seu valor justo e são ajustados posteriormente pelas amortizações do principal e por ajuste para redução ao seu provável valor de recuperação. Redução ao 104.196 104.879 valor recuperável de ativos financeiros - Ativos financeiros são avaliados a cada data de Ativo circulante ................................................................ 27.193 26.845 balanço para identificação de eventual indicação de redução no seu valor de recuperação dos ativos (impairment). Os ativos são considerados irrecuperáveis quando existem Ativo não circulante.......................................................... 77.003 78.034 evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o seu reconhecimento Refere-se à apuração do valor a receber dos usuários do sistema de transmissão inforinicial e que tenham impactado o seu fluxo estimado de caixa futuro. 3.1.2. Contratos de mado mensalmente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os quais posconcessão - De acordo com o ICPC 01 (IFRIC 12), as infraestruturas desenvolvidas no suem seguro garantia. 6.1. Concessionárias e permissionárias - Refere-se à apuração âmbito dos contratos de concessão não são reconhecidas como ativos fixos tangíveis do valor a receber dos usuários do sistema de transmissão informado mensalmente pelo ou como uma locação financeira, uma vez que o concessionário não possui a propriedaOperador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os quais possuem seguro garantia. 6.2. de, tampouco controla a utilização dessa infraestrutura, passando a ser reconhecidas de acordo com o tipo de compromisso de remuneração a ser recebida pelo concessionário. Ativo financeiro - A infraestrutura implantada na atividade de transmissão que estava No caso dos contratos de concessão de transmissão de energia, entende-se que o originalmente representada pelo ativo imobilizado da Companhia é, ou será, recuperada concessionário tem o direito incondicional de receber determinadas quantias monetárias por meio de dois fluxos de caixa, a saber: (a) Parte por meio da Receita Anual Permitida independentemente do nível de utilização das infraestruturas abrangidas pela concessão - RAP recebida durante o prazo definido pelo contrato de concessão, inclusiveParcelas na utilização do modelo de ativo financeiro. 3.1.3. Passivos financeiros - Os passivos de ajuste e Rateio de Antecipação constantes no AVC; Parte como indenização dos bens financeiros da Companhia são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e, no caso reversíveis no final do prazo da concessão; de empréstimos, financiamentos e debêntures não conversíveis, são acrescidos do cus(b) Movimentação do ativo financeiro da concessão em 31 de dezembro de 2017: to da transação diretamente relacionado. Fornecedores, empréstimos, financiamentos e debêntures são classificados como empréstimos e recebíveis. 3.1.4. Instrumento Saldo em 31 de dezembro de 2015 .......................................................... 101.243 Financeiro - Apresentação líquida - Ativos e passivos financeiros são apresentados Receita de operação e manunteção .......................................................... 2.211 líquido no balanço patrimonial somente se houver um direito legal corrente e executável Remuneração do ativo financeiro .............................................................. 21.885 de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou Realização do ativo financeiro .................................................................. (23.297) de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 3.2. Provisão para redução ao provável valor de realização de ativos - A administração revisa anualmente o valor Saldo em 31 de dezembro de 2016 ......................................................... 102.042 contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunsReceita de operação e manunteção ........................................................... 2.408 tâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração Remuneração do ativo financeiro .............................................................. 21.231 ou perda de seu valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia não Realização do ativo financeiro .................................................................. (24.504) identificou nenhum indicador, por meio de informações extraídas de fontes internas e externas, relacionado a perdas por redução ao provável valor de recuperação dos ativos. Saldo em 31 de dezembro de 2017 ......................................................... 101. 177 3.3. Provisões - Provisões são reconhecidas quando a Companhia possui uma obrigaContas a receber ativo financeiro - circulante ............................................ 24.567 ção presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, cuja liquidação Contas a receber ativo financeiro - não circulante ..................................... 76.610 seja considerada como provável e seu montante possa ser estimado de forma confiável. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco enAs contas a receber - ativos financeiros incluem os valores a receber decorrentes da volvido. 3.4. Tributação - 3.4.1. Impostos sobre a receita - As receitas estão sujeitas implantação de infraestrutura, da receita financeira e da operação e manutenção, bem aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: • Programa como o valor do ativo indenizável, referente ao montante que o concessionário terá dide Integração Social (PIS) - 0,65%. • Contribuição para Financiamento da Seguridade reito quando do término do contrato de concessão. A Companhia considera que o valor Social (COFINS) - 3,00% ; 3.4.2. Imposto de renda e contribuição social - Correntes da indenização a que terá direito deve corresponder ao valor novo de reposição ajustado O Imposto de renda e a Contribuição social da Transudeste são calculados pelo regime pela depreciação acumulada de cada item. As contabilizações de adições subsequentes de lucro presumido, e são obtidos com base alíquotas presumidas de 8% e 12% para ao ativo financeiro somente ocorrerão do desenvolvimento de infraestrutura relacionado imposto de renda e cotribbuição social, respectivamente. Diferidos - Imposto diferido é com ampliação/melhoria/reforço da infraestrutura que represente potencial de geração gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos de receita adicional. e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado 7. Tributos e contribuições sociais 31/12/2017 31/12/2016 ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) vigentes na data Ativo circulante do balanço. 3.5. Ajuste a valor presente - Os ativos e passivos monetários de curto PIS/COFINS/CSLL - Lei 10.833/2003 ................................. 19 27 e longo prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações IRRF a compensar ............................................................. 99 99 contábeis tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente. 3.6. Reconheci118 126 mento da receita/transmissão de energia elétrica - A receita de venda inclui somente Passivo circulante os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela Companhia. 3.6.1. Receita de implantação de infraestrutura - A Companhia reconhece a receita IRPJ................................................................................... 272 282 da prestação de serviços de transmissão em conformidade com a normativa contábil CSLL ................................................................................. 133 134 da ICPC 01. A Companhia é abrangida pelo escopo do ICPC 01 (IFRIC 12), e registra o COFINS .............................................................................. 167 137 desenvolvimento de infraestrutura ou melhoria da infraestrutura da concessão de acordo Outros ............................................................................... 66 60 com o CPC 17 (IAS 11) e CPC 30 (IAS 18). -Durante a fase de implantação a receita 638 613 é reconhecida pelo valor justo e os respectivos custos transformados em despesas Passivo não circulante relativas ao serviço prestado. Na contabilização dessas receitas a Administração da IR e CS diferido (a) ............................................................ 3.147 3.192 Companhia avalia questões relacionadas à responsabilidade primária pela prestação dos serviços, mesmo nos casos em que haja sua terceirização, custos de gerenciamento e/ O imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos decorrem do reconheciou acompanhamento da obra, levando em consideração que os projetos devem cobrir mento dos efeitos da adoção da ICPC 01 e OCPC 05 - contratos de concessão, e foram os custos em questão, além de determinadas despesas do período. Consequentemenmensurados pelas alíquotas aplicáveis nos períodos nos quais se espera que o passivo te, a Companhia não identificou nenhuma margem de lucro líquido nessa fase. 3.6.2. seja liquidado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final Receitas de remuneração dos ativos da concessão - Corresponde à remuneração de cada exercício considerando, inclusive, o final do período de fruição do benefício do investimento na implantação de infraestrutura e é calculada com base na aplicação fiscal. a. IR e CS diferidos: da taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de Saldo em 31 de dezembro de 2015.............................................................. 3.179 caixa futuros estimados durante o prazo de vigência do instrumento sobre o valor do investimento. 3.6.3. Receitas de operação e manutenção - Após a fase de implantação Imposto diferido reconhecido no resultado .................................................... 13 de infraestrutura inicia - se a fase de operação e manutenção, quando essa receita, é Saldo em 31 de dezembro de 2016.............................................................. 3.192 reconhecida pelo valor justo de maneira suficiente para cobrir os respectivos custos. Imposto diferido reconhecido no resultado .................................................... (45) 3.7. Receitas financeiras e despesas financeiras - As receitas e despesas financeiras Saldo em 31 de dezembro de 2017.............................................................. 3.147 compreendem: • receita de juros; • despesa de juros. A receita e a despesa de juros 8. Empréstimos, financiamentos e debêntures são reconhecidas no resultado pelo método dos juros efetivos. 3.8. Lucro por ação 31/12/2017 31/12/2016 - A Companhia efetua os cálculos do resultado por ações utilizando o número médio ponderado de ações ordinárias e preferenciais totais em circulação, durante o período Circulante Não Circulante correspondente ao resultado conforme pronunciamento técnico CPC 41(IAS33). 3.9. Principal Encargos Total Principal Total Total Demonstrações dos fluxos de caixa - As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento Debêntures 4.009 43 4.052 45.648 49.700 19.067 contábil CPC 03(IAS7) Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC. Total 4.009 43 4.052 45.648 49.700 19.067 4. Novos pronunciamentos contábeis - Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro O saldo da conta de Empréstimos e financiamento em31/12/2016 referem-se a vade 2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonslores correspondentes a 1ª emissão de Debêntures contratadosem 2012 em espécie trações contábeis. Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou quirografárias, sem garantias através do Itaú Unibanco S.A.. A 1ª emissão que já foi modificações possam ter um impacto significativo nas demonstrações contábeis da liquidada em novembro/2017. O saldo da conta de empréstimos e financiamentos em Companhia: • Iniciativa de Divulgação (Alterações ao CPC 26 / IAS 7) - As altera31/12/2017 referem-se a valores correspondentes a 2ª emissão de Debêntures emições requerem divulgações adicionais que permitam aos usuários das demonstrações tidas 26/09/2017, sem garantias,atrávesdo Banco Itaú Unibanco S.A. e Itaú Corretora contábeis entender e avaliar as mudanças nos passivos decorrentes de atividades de valores.S.A. O prazoda operação é de 05 anos com vencimento em 22/09/2022, de financiamento, tanto mudanças decorrentes de fluxos de caixa quanto outras muas amortizações tem carência de 01 ano para pagamento do principale o pagamento danças. As alterações são efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de juros serão mensais. O 1º pagamento da amortização será em 26/09/2018. A de janeiro de 2018. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações remuneração, renderão juros de 100% variação acumulada DI (dia) somados a taxa contábeis de acordo com as IFRSs. • Reconhecimento de Impostos Diferidos Atiefetiva de 0,7750% ao ano. O resgate antecipado poderá ocorrer a partir do 31º mês vos para Perdas Não Realizadas (Alterações ao CPC 32 / IAS 12) - As alterações da data da emissão. Caso o limite da dívida líquida ultrapasse o valor de R$ 74.871 esclarecem a contabilização de impostos diferidos ativos para perdas não realizadas até junho/2021 e R$ 69.753a partir de julho/2021, a Cia deverá calcular a correção em instrumentos de dívida mensurados a valor justo. As alterações são efetivas para monetária da divida pela atualização do IGPM desde 01/01/2017. Não existem cláuperíodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipada sulas restritivas (covenants) para os contratos acima. permitida somente para demonstrações contábeis de acordo com as IFRSs.

Demonstração dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) Nota 31/12/2017 31/12/2016 Receita operacional líquida ..................................... 13 21.761 22.325 Custo de operação Serviços de terceiros ............................................. (912) (812) Pessoal .................................................................. (218) (178) Material.................................................................. (6) (7) Outros ................................................................... (355) (334) (1.491) (1.332) Lucro operacional bruto ......................................... 20.270 20.993 Despesas operacionais Pessoal e administradores...................................... (494) (430) Material ................................................................. (6) (6) Serviços de terceiros ............................................ (268) (303) Outras ................................................................... (73) (67) (841) (808) Outras despesas .................................................... (1) (1) Lucro antes do resultado financeiro e impostos ...... 19.429 20.184 Resultado financeiro Receita financeira ................................................... 14 689 877 Despesa financeira ................................................. 14 (2.688) (4.284) (1.999) (3.407) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social..................................................................... 17.430 16.777 Imposto de renda corrente ..................................... 12 (650) (669) Contribuição social corrente ................................... 12 (333) (335) IR e CS diferidos ................................................... 45 (13) (938) (1.016) Lucro líquido do exercício....................................... 16.492 15.761 Lucro por ações ..................................................... 0,55 0,53 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) 31/12/2017 31/12/2016 Lucro líquido do exercício................................................. 16.492 15.761 Outros resultados abrangentes ......................................... Resultado abrangente total do exercício ............................ 16.492 15.761 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Os vencimentos anuais dos empréstimos e financiamentos pela emissão das debêntures a longo prazo são: Ano Total 2019.......................................................................................................... 12.173 2020.......................................................................................................... 12.173 2021.......................................................................................................... 12.173 2022.......................................................................................................... 9.129 TOTAL ....................................................................................................... 45.648 A movimentação dos empréstimos e financiamentos está demonstrada conforme a seguir: Saldo em 31 de dezembro de 2015 ............................................................ 33.291 Variação Monet. Cambial empréstimos ....................................................... Provisões de juros ..................................................................................... 4.054 Juros pagos ............................................................................................... (4.265) Amortizações de principal .......................................................................... (14.013) Saldo em 31 de dezembro de 2016........................................................... 19.067 Emprestimos contraídos............................................................................. 49.622 Provisões de juros ..................................................................................... 2.382 Juros pagos ............................................................................................... (2.609) Amortizações de principal .......................................................................... (18.762) Saldo em 31 de dezembro de 2017........................................................... 49.700 9. Encargos Regulatórios 31/12/2017 31/12/2016 Quota de Reserva Global de Reversão RGR ...................... 30 32 Pesquisa e Desenvolvimento - P & D ................................ 1.037 857 Taxa de Fiscalização ANEEL ............................................. 134 126 Total.................................................................................. 1.201 1.015 Circulante ......................................................................... 1.201 1.015 10. Partes relacionadas - Contratos da fase operacional - • CEMIG Geração e Transmissão para execução dos serviços de operação e manutenção da linha de transmissão Itutinga - Juiz de Fora associadas a obras na SE Juiz de Fora contratado que contou com a anuência da ANEEL, conforme Despacho nº 2.464 de 7 de agosto de 2007. • FURNAS para execução dos serviços de operação e manutenção da linha de transmissão Itutinga - Juiz de Fora associadas a obras na SE Itutingaque contou com a anuência da ANEEL, conforme Despacho nº 2.464 de 7 agosto de 2007. • CEMIG Geração e Transmissão para execução do compartilhamento de instalações relativo a SE de Juiz de Fora da LT Itutinga-Juiz de Fora. Demonstração do resultado 31/12/2017 31/12/2016 Serviços prestados para parte relacionada CEMIG .............................................................................. 1.563 1.364 FURNAS............................................................................ 854 976 Serviços tomados com parte relacionada CEMIG .............................................................................. 753 709 FURNAS............................................................................ 373 352 Ativo Circulante 31/12/2017 31/12/2016 Concessionárias e Permissionárias - parte relacionada CEMIG .............................................................................. 191 150 FURNAS............................................................................ 77 112 Passivo Circulante 31/12/2017 31/12/2016 Fornecedores - parte relacionada CEMIG .............................................................................. 55 53 FURNAS............................................................................ 31 30 Dividendos Pagos CEMIG .............................................................................. 12.062 600 FURNAS............................................................................ 12.565 625 Remuneração do pessoal - chave da administração - Em 2017 a remuneração anual da Administração como Diretoria e Conselho foi no total de R$195, composto por pró-labore, encargos, benefícios e gratificação. 11. Patrimônio líquido - a. Capital social - Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o capital social autorizado e integralizado era de R$30.000, representado por 30.000.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal. A composição acionária da Companhia, em 31 de dezembro de 2017é a seguinte: Quantidade de ações - 2017 Integralizadas % do Capital Acionista Ordinárias Preferenciais Votante Total Transminas Holding S/A 12.300.000 41% 41% Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. 7.200.000 24% 24% Furnas Centrais Elétricas S.A. 7.500.000 25% 25% EATE 3.000.000 10% 10% 30.000.000 100% 100% b. Reservas de lucro - • Reserva legal - É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº. 6.404/76, até o limite de 20% do CapitalSocial da Cia. Dividendos Adicionais propostos - Refere-se ao saldo remanescente do Lucro do exercicio de dez/2017, proposto ao acionista a distribuição, visto que, o orçamento do fluxo de caixa da cia comporta o pagamento deste saldo. c. Destinação do lucro líquido 31/12/2017 31/12/2016 Lucro Líquido do Exercício ............................................... 16.492 15.761 Constituição Reserva legal ............................................... (824) (788) Base de cálculo de dividendos.......................................... 15.668 14.973 Dividendos Declarados ..................................................... (3.917) Reserva de Lucros Retidos............................................... (14.973) Proposta de distribuição de dividendos adicionais............. (11.751) Saldo de Lucros Acumulados ........................................... d. Dividendos propostos Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2015 ........................... 3.388 Destinação ARCA/AGO ................................................................................ Dividendos pagos no exercício .................................................................... (2.500) Div. Declarados Minimo obrigatório do exercicio .......................................... Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2016 ........................... 888 Destinação ARCA/AGO ................................................................................ 49.372 Dividendos pagos no exercício .................................................................... (50.260) Div. Declarados Mínimo obrigatório do exercício .......................................... 3.917 Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2017 ........................... 3.917 12. Imposto de renda e contribuição social - A Companhia apura o imposto de renda e a contribuição social com base no lucro presumido, conforme abaixo. A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas do imposto de renda e da contribuição social debitada no resultado é demonstrada como segue: 31/12/2017 31/12/2016 IRPJ CSLL IRPJ CSLL Receita de concessão transmissão........... 2.408 2.408 2.211 2.211 Remuneração de ativos concessão .......... 21.232 21.232 21.885 21.885 Receita Operacional ................................. 23.640 23.640 24.096 24.096 Receita Ajustada ...................................... 1.465 1.465 (411) (411) Receita operacional ajustada .................... 25.105 25.105 23.685 23.685 Alíquota aplicada sobre a receita .............. 8% 12% 8% 12% Subtotal ................................................... 2.008 3.013 1.895 2.842 Receitas financeiras ................................. 689 689 877 877 Base de cálculo........................................ 2.697 3.702 2.772 3.719 Alíquotas utilizadas para o cálculo ............ 15% e 10% 9% 15% e 10% 9% Total......................................................... 650 333 669 335 No ano 2017 a Companhia optou pelo Forma de tributação baseada no Lucro Presumido. A Companhia possui antecipação da tutela garantindo o cálculo de IRPJ e CSLL com aplicação dos percentuais de presunção de 8% e 12%, respectivamente. 13.Receita operacional líquida 31/12/2017 31/12/2016 Receita operacional bruta Receita de operação e manutenção .................................... 2.408 2.211 Remuneração dos ativos financeiros da concessão ............ 21.232 21.885 23.640 24.096 Deduções da receita operacional PIS .................................................................................... (163) (154) COFINS ............................................................................. (753) (710) Quota p/Reserva Global de Reversão RGR .......................... (627) (592) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D .................................... (237) (220) Taxa de Fiscalização .......................................................... (98) (95) (1.879) (1.771) Receita operacional líquida ................................................. 21.761 22.325 14. Resultado financeiro 31/12/2017 31/12/2016 Receitas Financeiras Rendimentos aplicação financeira ...................................... 689 877 Outros Receitas Financeiras ............................................... 689 877 Despesas Financeiras Juros s/ empréstimos e financiamentos.............................. (2.382) (4.054) Variações cambiais e monetárias diversas .......................... (268) (189) Outras despesas financeiras ............................................... (38) (41) (2.688) (4.284) Total do resultado financeiro ............................................... (1.999) (3.407) 15. Instrumentos financeiros e gestão de riscos - a. Análise dos instrumentos financeiros - A Companhia participa de operações envolvendo ativos e passivos financeiros com o objetivo de gerir os recursos financeiros disponíveis gerados pelas operações. Os riscos associados a estes instrumentos são gerenciados por meio de estratégias conservadoras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A avaliação destes ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado é feito por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas podem divergir se utilizadas hipóteses e metodologias diferentes. O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os valores contábeis, tais como aplicações financeiras, contas a receber e a pagar, empréstimos e outros referentes aos instrumentos financeiros constantes nos balanços patrimoniais, quando comparados com os seus valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, representam efetivamente o valor justo. A tabela a seguir apresenta os valores contábeis dos instrumentos financeiros e suas classificações: Empréstimos Outros passivos Em 31/12/2017 e recebíveis Financeiros Caixa e equivalentes de caixa ................................... 2.026 Contas a receber ...................................................... 2.829 Empréstimos, financiamentos e debêntures ............................................................ 49.700 Fornecedores ........................................................... 172 Total......................................................................... 4.855 49.872 Empréstimos Outros passivos Em 31/12/2016 e recebíveis Financeiros Caixa e equivalentes de caixa ................................... 4.123 Contas a receber ...................................................... 2.837 Empréstimos, financiamentos e debêntures ............................................................ 19.067 Fornecedores ........................................................... 122 Total......................................................................... 6.960 19.189 b. Gestão de riscos - A Companhia está exposta a riscos inerentes à natureza de suas operações. Dentre os principais fatores de risco que podem afetar o negócio da Companhia, destacam-se: Risco de crédito - A Companhia mantém contrato com o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, concessionárias e outros agentes, regulando a prestação de seus serviços vinculados à rede básica a 794usuários, com cláusula de garantia bancária. Risco de preço - As receitas da Companhia são, nos termos do contrato de concessão, reajustadasanualmente pela ANEEL, pela variação do IGP-M. A administração da Companhia não considera relevante sua exposição aos riscos acima e, portanto, não apresenta o quadro demonstrativo da análise de sensibilidade. Risco de taxas de juros. A Companhia pode sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre os contratos de financiamentos e ter redução de rentabilidade nas aplicações financeiras em renda fixa. Risco de liquidez - A Companhia adota como política de gerenciamento de risco: - manter um nível mínimo de caixa como forma de assegurar a disponibilidade de recursos financeiros e minimizar riscos de liquidez;

Demonstração dos fluxos de caixa Periodo findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) 31/12/2017 31/12/2016 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício .................................................... 16.492 15.761 Itens que não afetam as disponibilidades: Depreciação e amortização ................................................. 22 20 Encargos s/empréstimos e variações monetári as e cambiais ... 2.382 3.961 Outras Variações ................................................................. 268 189 Baixa de ativos .................................................................... 1 19.164 19.931 (Aumento) redução no ativo Contas a receber Concessionárias e Permissionárias ............ 8 (405) Contas a receber ativo financeiro ......................................... 680 (799) Tributos e contribuições sociais ........................................... 8 15 Outros ativos........................................................................ (75) 20 621 (1.168) Aumento (redução) no passivo Fornecedores ...................................................................... 50 7 Tributos diferidos ................................................................ (45) 13 Tributos e contribuições sociais ........................................... 25 43 Encargos regulatórios ......................................................... 103 97 Outros passivos ................................................................. (6) 1 127 161 Caixa gerado pelas das atividades operacionais ................... 19.912 18.924 Juros pagos ........................................................................ (2.609) (4.265) Fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais ....................................................................... 17.303 14.659 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aplicações no imobilizado .................................................... (16) Caixa líquido utilizado nas das atividades de investimento .... (16) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Emissão de debentures ou empréstimos tomados ............... 49.622 Pagamentos de dividendos .................................................. (50.260) (2.500) Amortização das parcelas do financiamento ........................ (18.762) (14.014) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos ...... (19.400) (16.514) Redução líquida no caixa e equivalentes de caixa ................. (2.097) (1.872) Demonstração do amento (redução) no caixa e equivalentes de caixa Saldo Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício .... 4.123 5.995 Saldo Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ..... 2.026 4.123 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Anál m

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSÃO CNPJ: 07.153.003/0001-04

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO Aos acionistas: Em atendimento às disposições legais e estatutárias pertinentes, a nenhum investimento e encaminhado para a Proponente Furnas enviar para a ANEEL. Administração da Companhia Transirapé de Transmissão apresenta o relatório da admi2. Foi encerrado a 2ª Etapa do nosso projeto “Malha de Aterramento de Baixo Valor de nistração e as demonstrações contábeis da Companhia relativos ao exercício de 2017, Impedância: Avaliação Experimental em Modelo Reduzido e Realização de Medição em acompanhados do relatório dos auditores independentes. Toda a documentação relativa uma Malha Real com Corrente de elevado Valor”, auditado e enviado para avaliação e às contas ora apresentadas está à disposição dos senhores acionistas, a quem, a Direaprovação final da ANEEL. O artigo foi submetido e apresentado oralmente no IX CITEtoria terá o prazer de prestar os esclarecimentos adicionais necessários. A Companhia NEL - ANEEL realizado em João Pessoa - PB em agosto de 2017. 3. Em 22 de maio de - A Companhia Transirapé de Transmissão tem como objeto social principal a prestação 2017 a ANEEL declarou encerrado, através do Despacho nº 1406 ANEEL, o Projeto “Mede serviços de planejamento, implantação, construção, operação e manutenção de lhoria do Desempenho de Linhas de Transmissão de Alta Tensão através da Utilização instalações de transmissão de energia elétrica, incluindo os serviços de apoio e admide Malha de Baixo Valor de Impedância” de 2009/2011. 4. A terceira etapa da pesquisa nistrativos, programações, medições e demais serviços necessários à transmissão de sobre Malha de Aterramento, o Projeto “Malha de Aterramento de Baixa impedância para energia elétrica. Por meio do Contrato de Concessão do Serviço Público de Transmissão Torre da LT Utilizando Eletrodos Verticais Profundos’ foi iniciado em dezembro de 2017 de Energia Elétrica nº 012/2005, lote B - ANEEL, datado de 15 de março de 2005, através do Acordo de Parceria entre a Transleste (Proponente) a UFMG (Executora) e as celebrado com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, seguintes cooperadas: Transudeste e Transirapé. Responsabilidade Socioambiental foi outorgada à Companhia a concessão de Serviço de Transmissão de Energia Elétrica, 1. Orientados em diversos ofícios de Órgão Governamentais, principalmente da ANEEL, pelo prazo de 30 anos, que consiste na implantação, manutenção e operação da linha a Transirapé realizou no mês de junho de 2017 nos municípios de Berilo e Coronel de transmissão de 230 kV, com 61 km de extensão, tendo origem na subestação de Murta palestras de Educação Ambiental e Comunicação Social, conscientizando o púIrapé, e término na nova subestação de Araçuaí 2, ambas no Estado de Minas Gerais. blico presente do perigo e do potencial das queimadas e suas condições letais ao meio Sistema de transmissão - As instalações de transmissão da Companhia Transirapé de ambiente, distribuindo no final amplo material educativo. 2. No segundo semestre de Transmissão integra a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, cuja coordenação 2017, nos meses de agosto e setembro, divulgamos nas principais Rádio da região e controle da operação de transmissão de energia elétrica, estão sob a fiscalização e norte e nordeste de Minas Gerais, conforme sempre fizemos em anos anteriores, um regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL representado pelo Operador spot educativo ressaltando a importância do combate às queimadas. 3. Aleatoriamente Nacional do Sistema Elétrico - ONS, pessoa de direito privado, sem fins lucrativos, envisitamos, através do programa de Comunicação Social, alguns proprietários/moradores tidade autorizada pelo Ministério de Minas e Energia - MME. Os serviços de operação e ao longo da faixa de servidão esclarecendo dúvidas e a importância e os benefícios de manutenção do sistema de transmissão foram realizados pela CEMIG, sob a supervisão uma linha de transmissão para a comunidade. 4. Ações de manutenção e conservação e fiscalização da Companhia Transirapé de Transmissão, tendo apresentado um bom da faixa de servidão e dos acessos às estruturas foram mantidas durante o ano de 2017. desempenho de suas atividades, sem ocorrência de falhas que viessem a comprometer Os resultados da Companhia no exercício foram: os serviços de transmissão de energia elétrica. Regulatório Regulatório Societário Societário Disponibilidade da Linha de Transmissão 31.12.2017 31.12.2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Dados operacionais: Não auditado Disponibilidade (%) .......................................................... 100% 99,99% Lucro Liquido ................... 17.301 14.620 19.097 18.994 A disponibilidade representa a proporção entre a quantidade de horas em que a linha EBITDA ............................ 27.112 23.743 24.759 25.020 encontra-se disponível em um determinado período e o total de horas no período conFinalmente, queremos deixar externados nossos agradecimentos aos acionistas, funsiderado. Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - 1. O projeto estratégico “Arranjos Téccionários, colaboradores, Seguradoras, Usuários, Agentes financeiros e do Setor Elénicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética trico, e a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o êxito das atividades da Brasileira”, referente à Chamada nº 013/2011 ANEEL - Projeto Jaíba foi encerrado sem companhia. A Diretoria. Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (– Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) Passivo Nota Circulante Fornecedores ......................................................... Empréstimos, financiamentos e debêntures ............ 9 Dividendos a pagar ................................................ 12 Tributos e contribuições sociais.............................. 8 Encargos Regulatórios ........................................... 10 Outros ................................................................... Total do passivo circulante ..................................... Não circulante Empréstimos, financiamentos e debêntures ............ 9 Tributos diferidos ................................................... 8 Total do passivo não circulante ............................... Patrimônio líquido .................................................. 12 Capital social ......................................................... Reserva de Lucros ................................................ Total Patrimônio Líquido ......................................... Total Ativo ................................................................ 161.966 163.452 Total do passivo e patrimônio líquido ...................... As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Ativo Nota 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Caixa e equivalentes de caixa ................................... 5 2.033 2.297 Títulos e valores mobiliários ..................................... 6 2.031 1.375 Contas a receber Concessionárias e Permissionárias . 7 3.306 3.368 Contas a receber ativo financeiro .............................. 7 32.358 33.009 Tributos e contribuições sociais a compensar ........... 8 152 86 Outros ativos circulantes ......................................... 991 758 Total do ativo circulante ............................................ 40.871 40.893 Não circulante Contas a receber Conc. e Permissionárias ................ 7 176 129 Contas a receber ativo financeiro .............................. 7 120.864 122.364 Outros ativos não circulantes ................................... 11 11 Imobilizado .............................................................. 23 17 Intangível ................................................................. 21 38 Total do ativo não circulante ..................................... 121.095 122.559

Demonstração das mutações do patrimônio líquido exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) Reserva de lucros Reserva de Dividendos Capital Retenção Adicionais Social Legal de Lucros Propostos Saldo em 31 de dezembro de 2015........................................................................................... 22.340 3.721 23.016 26.164 Dividendos adicionais destinados à reserva de lucros ................................................................. 26.164 (26.164) Reversão dos Acionistas ............................................................................................................ 3.527 Lucro líquido do período............................................................................................................. Reserva legal ............................................................................................................................ 747 Reserva de lucros do exercicio ................................................................................................... 18.247 Saldo em 31 de dezembro de 2016........................................................................................... 22.340 4.468 70.954 Lucro líquido do período............................................................................................................. Dividendos declarados ............................................................................................................... (27.294) Reserva de lucros do exercício ................................................................................................... 19.097 Saldo em 31 de dezembro de 2017........................................................................................... 22.340 4.468 62.757 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

31/12/2017 31/12/2016 147 4.834 5.768 917 1.525 697 13.888

395 27.220 2.768 773 1.274 116 32.546

53.759 4.754 58.513

28.319 4.823 33.143

22.340 67.225 89.565 161.966

22.340 75.422 97.762 163.452

Lucros acumulados 18.994 747 (18.247) 19.097 (19.097) -

Total 75.241 3.527 18.994 97.762 19.097 (27.294) 89.565

Notas explicativas às demonstrações contábeis – (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) 1. Contexto operacional - A Companhia Transirapé de Transmissão - TRANSIRAPÉ (a de 1º de janeiro de 2018. Com o novo pronunciamento não identificamos nenhuma altera“Companhia” ou “TRANSIRAPÉ”) foi constituída como sociedade anônima de capital ção na forma de contabilização das operações da Companhia e nenhum outro impacto nos fechado em 6 de dezembro de 2004 com o propósito específico de exploração de linhas registros existentes nos segmentos de transmissão. • IFRS 9 / CPC 48: Financial Instrude transmissão de energia elétrica tendo como objeto social planejar, implantar, construir, ments (Instrumentos Financeiros) - A IFRS 9 substitui as orientações existentes na IAS 39 operar e manter instalações de transmissão de energia elétrica e serviços correlatos. (CPC 38) Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui novos A Companhia entrou em operação comercial em 23 de maio de 2007. Os serviços de modelos para a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a mensuração operação e manutenção do sistema de transmissão são realizados pela CEMIG Geração de perdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como também novos e Transmissão, sob a supervisão e fiscalização da Companhia. Pelo Contrato de Concesrequisitos sobre a contabilização de hedge. As exigências de classificação e mensuração são nº 012/2005, de 15 de março de 2005, foi outorgado à Companhia pela União, por do IFRS 9 substituem os atuais critérios de mensuração do IAS 39 com as três seguintes intermédio da ANEEL, a concessão para construção, implantação, operação e manutencategorias: Custo amortizado,Valor justo por meio, de outros resultados abrangentes (com ção das instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico e sem reciclagem), e Valor justo por meio do resultado (FVTPL). A IFRS 9 Instrumentos Interligado - LT Irapé - Araçuaí - 230 kV pelo período de 30 anos (março/2035). A Receita Financeiros traz mudanças fundamentais na contabilização dos instrumentos financeiros e Anual Permitida (RAP) da concessionária é definida pelo poder concedente, a ANEEL, e substitui a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A nova norma fixada anualmente, para períodos definidos como ciclos que compreendem os meses de entra em vigor para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018. Os impactos do junho a julho do ano posterior, por meio de Resoluções Homologatórias. De acordo com novo pronunciamento não afetam as operações realizadas nos segmentos de transmissão. o Contrato de Concessão, a partir do 16º ano de operação comercial a RAP será reduzida Não identificamos nenhuma alteração na forma de contabilização da Companhia e nas suas em 50% do valor vigente no 15º ano até o final do prazo de concessão. operações e nenhum outro impacto nos registros existentes. • IFRS 16 Leases (Arrendamentos) - A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos Contrato de concessão no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito Número Prazo (anos) Vigência até RAP R$(*) Índice de correção de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrenda012/2005 30 15/03/2035 33.123 IGP-M mento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções (*) A RAP informada está conforme Resolução Homologatória ANEEL nº 2.2588 de opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A 28/06/2017. Os Contratos de Concessão estabelecem que a extinção das concessões contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadodeterminará a reversão ao poder concedente dos bens vinculados ao serviço, procedenres continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 do-se aos levantamentos e avaliações, bem como à determinação do montante da indesubstitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de nização devida à transmissora, observados os valores e as datas de sua incorporação ao Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares sistema elétrico. Diante disso, a Administração da Companhia infere que ao final do prazo das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com da concessão os valores residuais dos bens vinculados ao serviço serão indenizados início em ou após 1º de janeiro de 2019. A adoção antecipada é permitida somente para pelo poder concedente. 2. Apresentação das demonstrações contábeis - 2.1. Base de demonstrações contábeis de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam preparação - As demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com as práticas a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). As práticas contábeis adotadas no Brasil comIFRS 16. Outras alterações - Não se espera que as novas normas ou normas alteradas preendem os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de a seguir tenham um impacto significativo nas demonstrações contábeisda Companhia. • Pronunciamentos Contábeis (CPC), que foram aprovados pelo Conselho Federal de ConAlterações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação à classificação e tabilidade (CFC) e determinados dispositivos da lei societária. A emissão das demonstramensuração de determinadas transações com pagamento baseado em ações. • Alterações ções contábeis foi autorizada pela Diretoria em 8 de março de 2018. Após a sua emissão, ao CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IFRS 10) e ao CPC 18 Investimento em Coligada somente os acionistas têm o poder de alterar as demonstrações contábeis. Detalhes so(IAS 28) em relação a vendas ou contribuições de ativos entre um investidor e sua coligabre as políticas contábeis da Companhia estão apresentadas na nota explicativa 3. Todas da ou seu empreendimento controlado em conjunto. • ICPC 21 / IFRIC 22Transações em as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e somente elas, estão moeda estrangeira e adiantamento; • IFRIC 23 Incerteza sobre tratamento de imposto de sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gesrenda. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil tão. 2.2. Moeda funcional e de apresentação - Estas demonstrações contábeis estão ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Porapresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram tanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. suas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Uso de estimativas e julgamentos - Na preparação destas demonstrações contábeis, a 5. Caixa e equivalente de caixa 31/12/2017 31/12/2016 Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das Caixa ............................................................................. 4 4 políticas contábeis e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Bancos ........................................................................... 370 863 Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são Aplicações Financeiras .................................................... 1.659 1.430 revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivaTotal................................................................................ 2.033 2.297 mente. Não há informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis As aplicações financeiras de 2017referem-se ao Fundo de Investimento no Banco do adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nessas demonstrações Brasil, cuja modalidade de aplicação nomeada “ BB Amplo Fic Fi Renda Fixa Crédito contábeis. 2.4. Base de mensuração - As demonstrações contábeis foram preparadas Privado” com remuneração pós-fixada de 102,6914% do CDI. com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros não-derivativos 6. Títulos e valores mobiliários 31/12/2017 31/12/2016 designados pelo valor justo por meio do resultado, que são mensurados pelo valor justo. Fundo de investimentos .................................................. 2.031 1.375 3. Sumário das principais práticas contábeis - 3.1. Instrumentos financeiros - 3.1.1. Total................................................................................ 2.031 1.375 Ativos financeiros - Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, Referem-se aplicação do Fundo Investimento restrito: Fundo Fic Fi títulos públicos reacrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resulferenciado DI vinculado ao financiamento com o Santander/Finame com remuneração tado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo fimédia no ano de 2017de 98,24% do CDI. nanceiro. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos 7. Contas a receber 31/12/2017 31/12/2016 de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a Concessionárias e permissionárias (7.1) ......................... 2.444 2.496 partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração Concess. e permissionárias /CCI no valor, sendo utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. Recebíveis - A Com- partes relacionadas ..................................................... 1.038 991 panhia classifica os saldos de concessionárias e permissionária como recebíveis, os Ativo financeiro (7.2)....................................................... 153.222 155.373 quais são representados por instrumentos financeiros não derivativos com recebimen156.704 158.860 tos fixos, e que não estão cotados em um mercado ativo. Os recebíveis são reconheciAtivo circulante ............................................................... 35.664 36.377 dos inicialmente pelo seu valor justo e são ajustados posteriormente pelas amortizações Ativo não circulante......................................................... 121.040 122.493 do principal e por ajuste para redução ao seu provável valor de recuperação. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros - Ativos financeiros são avaliados a cada data de 7.1. Concessionárias e permissionárias - Refere-se à apuração do valor a receber dos balanço para identificação de eventual indicação de redução no seu valor de recuperausuários do sistema de transmissão informado mensalmente pelo Operador Nacional do ção dos ativos (impairment). Os ativos são considerados irrecuperáveis quando existem Sistema Elétrico (ONS), que possuem seguro garantia. 7.2. Ativo financeiro - A infraesevidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o seu reconhecimento trutura implantada na atividade de transmissão que estava originalmente representada inicial e que tenham impactado o seu fluxo estimado de caixa futuro. 3.1.2. Contratos de pelo ativo imobilizado da Companhia é, ou será, recuperada por meio de dois fluxos de concessão - De acordo com o ICPC 01 (IFRIC 12), as infraestruturas desenvolvidas no caixa, a saber: (a) Parte por meio da Receita Anual Permitida - RAP recebida durante âmbito dos contratos de concessão não são reconhecidas como ativos fixos tangíveis o prazo definido pelo contrato de concessão; (b) Parte como indenização dos bens ou como uma locação financeira, uma vez que o concessionário não possui a propriedareversíveis no final do prazo da concessão. de, tampouco controla a utilização dessa infraestrutura, passando a ser reconhecidas de Movimentação do ativo financeiro da concessão em 31 de dezembro de 2017: acordo com o tipo de compromisso de remuneração a ser recebida pelo concessionário. Saldo em 31 de dezembro de 2015 ......................................................... 137.158 No caso dos contratos de concessão de transmissão de energia, entende-se que o Receita de operação e manunteção ......................................................... 3.071 concessionário tem o direito incondicional de receber determinadas quantias monetárias Remuneração do ativo financeiro ............................................................. 26.937 independentemente do nível de utilização das infraestruturas abrangidas pela concessão Receita de construção ............................................................................. 16.758 na utilização do modelo de ativo financeiro. 3.1.3. Passivos financeiros - Os passivos Realização do ativo financeiro ................................................................. (28.551) financeiros da Companhia são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e, no caso Saldo em 31 de dezembro de 2016 ......................................................... 155.373 de empréstimos, financiamentos e debêntures não conversíveis, são acrescidos do cusReceita de operação e manunteção ......................................................... 3.248 to da transação diretamente relacionado. Fornecedores, empréstimos, financiamentos Remuneração do ativo financeiro ............................................................. 27.179 e debêntures são classificados como empréstimos e recebíveis. 3.1.4. Instrumento Receita de construção ............................................................................. Financeiro - Apresentação líquida - Ativos e passivos financeiros são apresentados Realização do ativo financeiro ................................................................. (32.578) líquido no balanço patrimonial somente se houver um direito legal corrente e executável Saldo em 31 de dezembro de 2017 ......................................................... 153.222 de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou Contas a receber ativo financeiro - circulante ........................................... 32.358 de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 3.2. Provisão para redução Contas a receber ativo financeiro - não circulante .................................... 120.864 ao provável valor de realização de ativos - A administração revisa anualmente o valor As contas a receber - ativos financeiros incluem os valores a receber decorrentes da imcontábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunsplantação de infraestrutura, da receita financeira e da operação e manutenção, bem como tâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração o valor do ativo indenizável, referente ao montante que o concessionário terá direito quando ou perda de seu valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia não do término do contrato de concessão. A Companhia considera que o valor da indenização identificou nenhum indicador, por meio de informações extraídas de fontes internas e a que terá direito deve corresponder ao valor novo de reposição ajustado pela depreciação externas, relacionado a perdas por redução ao provável valor de recuperação dos ativos. acumulada de cada item. As contabilizações de adições subsequentes ao ativo financeiro 3.3. Provisões - Provisões são reconhecidas quando a Companhia possui uma obrigasomente ocorrerão pelo desenvolvimento de infraestrutura relacionado com ampliação/ ção presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, cuja liquidação melhoria/reforço da infraestrutura que represente potencial de geração de receita adicional. seja considerada como provável e seu montante possa ser estimado de forma confiável. 8. Tributos e contribuições sociais 31/12/2017 31/12/2016 As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco enAtivo circulante volvido. 3.4. Tributação - 3.4.1. Impostos sobre a receita - As receitas estão sujeitas PIS/COFINS/CSLL - Lei 10.833/2003 ............................... 18 27 aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: • Programa IRRF a compensar ........................................................... 134 59 de Integração Social (PIS) - 0,65%; • Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) - 3,00% ; 3.4.2. Imposto de renda e contribuição social - Correntes 152 86 - O Imposto de renda e a Contribuição social da Transirapé são calculados pelo regime Passivo circulante de lucro presumido, e são obtidos com base alíquotas presumidas de 8% e 12% para IRPJ................................................................................. 416 326 imposto de renda e contribuição social, respectivamente. Diferidos - Imposto diferido é CSLL ............................................................................... 195 160 gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos COFINS ............................................................................ 201 179 e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são mensurados à Outros ............................................................................. 105 108 taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado 917 773 ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) vigentes na data Passivo não circulante do balanço. 3.5. Ajuste a valor presente - Os ativos e passivos monetários de curto IR e CS diferido (a) .......................................................... 4.754 4.823 e longo prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações (a) IR e CS Diferidos - O imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos decorrem contábeis tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente. 3.6. Reconhecido reconhecimento dos efeitos da adoção da ICPC 01 e OCPC 05 - contratos de concessão, mento da receita/transmissão de energia elétrica - A receita de venda inclui somente e foram mensurados pelas alíquotas aplicáveis nos períodos nos quais se espera que o pasos ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela Companhia. sivo seja liquidado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final 3.6.1. Receita de implantação de infraestrutura - A Companhia reconhece a receita de cada exercício considerando, inclusive, o final do período de fruição do benefício fiscal. da prestação de serviços de transmissão em conformidade com a normativa contábil Saldo em 31 de dezembro de 2015 .............................................................. 4.268 da ICPC 01. A Companhia é abrangida pelo escopo do ICPC 01 (IFRIC 12), e registra o Imposto diferido reconhecido no resultado ................................................... 555 desenvolvimento de infraestrutura ou melhoria da infraestrutura da concessão de acordo Saldo em 31 de dezembro de 2016 .............................................................. 4.823 com o CPC 17 (IAS 11) e CPC 30 (IAS 18). -Durante a fase de implantação a receita Imposto diferido reconhecido no resultado ................................................... (69) é reconhecida pelo valor justo e os respectivos custos transformados em despesas Saldo em 31 de dezembro de 2017 .............................................................. 4.754 relativas ao serviço prestado. Na contabilização dessas receitas a Administração da 9. Empréstimos, financiamentos e debêntures Companhia avalia questões relacionadas à responsabilidade primária pela prestação dos 31/12/2017 31/12/2016 serviços, mesmo nos casos em que haja sua terceirização, custos de gerenciamento e/ Não ou acompanhamento da obra, levando em consideração que os projetos devem cobrir Circulante Circulante os custos em questão, além de determinadas despesas do período. ConsequentemenPrincipal Encargos Total Principal Total Total te, a Companhia não identificou nenhuma margem de lucro líquido nessa fase. 3.6.2. Moeda Nacional Receitas de remuneração dos ativos da concessão - Corresponde à remuneração Debêntures (49) 25 (24) 29.813 29.789 35.497 do investimento na implantação de infraestrutura e é calculada com base na aplicação BDMG (Finame) 3.508 192 3.700 15.795 19.495 2.660 da taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de BDMG (Finem) 421 130 551 4.595 5.146 5.520 caixa futuros estimados durante o prazo de vigência do instrumento sobre o valor do Mútuo Transleste - 7.753 investimento. 3.6.3. Receitas de operação e manutenção - Após a fase de implantação BNDES Automático 444 163 607 3.556 4.163 4.109 de infraestrutura inicia - se a fase de operação e manutenção, quando essa receita, é Total 4.324 510 4.834 53.759 58.593 55.539 reconhecida pelo valor justo de maneira suficiente para cobrir os respectivos custos. Debêntures - A 1ª emissão de debêntures ocorreu em 14/11/2012 em espécie quiro3.7. Receitas financeiras e despesas financeiras - As receitas e despesas financeiras grafárias, sem garantias no valor de R$ 42.500, foram liquidadas em novembro/2017 compreendem: • receita de juros; • despesa de juros. A receita e a despesa de juros como previsto em contrato. Em 26/09/2017 foi efetuada a 2ª emissão de debêntures são reconhecidas no resultado pelo método dos juros efetivos. 3.8. Lucro por ação simples no valor de R$ 30.000, em espécie quirografárias, sem garantias, por meio do - A Companhia efetua os cálculos do resultado por ações utilizando o número médio Banco Itaú Unibanco S.A. e Itaú Corretora de ValoresS.A. O prazoda operação é de 05 ponderado de ações ordinárias e preferenciais totais em circulação, durante o período anos com vencimento em 22/09/2022, as amortizações tem carência de 02 anos para correspondente ao resultado conforme pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33). 3.9. pagamento do principal e os pagamentos de juros serão mensais. O 1º pagamento da Demonstrações dos fluxos de caixa - As demonstrações dos fluxos de caixa foram amortização será em 26/09/2019. Adicionalmente, os juros incidentes sobre a operação preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento refere-se à100% variação acumulada DI (dia) somados a taxa efetiva de 0,7750% ao contábil CPC 03 (IAS 7) - Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC. ano. O resgate antecipado poderá ocorrer a partir do 31º mês da data da emissão. Caso 4. Novos pronunciamentos contábeis - Uma série de novas normas ou alterações de o limite da dívida líquida ultrapasse o valor de R$ 96.904 até junho/2021 e R$ 96.423 normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de de julho/2021 até 22/09/2022, a Cia deverá calcular a correção monetária da divida pela 2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações atualização do IGPM desde 01/01/2017. Não existem cláusulas restritivas (covenants) contábeis. Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificapara os contratos acima. BDMG Finame I:Em 2011 foi contratado junto ao BDMG Finame ções possam ter um impacto significativo nas demonstrações contábeis da Companhia: PSI no valor de R$1.187 com vencimento em 2020 e taxa de 4,50% ao ano, destinado • Iniciativa de Divulgação (Alterações ao CPC 26 / IAS 7) - As alterações requerem a implantação do reforço do módulo de conexãona SE Araçuai II para Itaobim (Salinas). divulgações adicionais que permitam aos usuários das demonstrações contábeis enBDMG Finame II: Em 2013 foi contratado junto ao BDMG o Finame para o Banco de tender e avaliar as mudanças nos passivos decorrentes de atividades de financiamento, Transformadores no valor de R$ 19.761 com vencimento em 2024 a taxa de 3,50% tanto mudanças decorrentes de fluxos de caixa quanto outras mudanças. As alterações a.a.destinados a implantação do RBNI II Banco de Trafos. BDMG Finame III: Em 2016 foi são efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. A adocontratado junto ao BDMG o Finame no de valor de R$ 4.469 com vencimento em 2021, ção antecipada é permitida somente para demonstrações contábeis de acordo com as a taxa de 4,50% a.a. + TJLP destinados a implantação do RBNI IIBanco de Reatores. IFRSs. • Reconhecimento de Impostos Diferidos Ativos para Perdas Não Realizadas Quanto aos financiamentos com Finame junto ao BDMG, as garantias são Penhor de (Alterações ao CPC 32 / IAS 12 - As alterações esclarecem a contabilização de imposações, Cessão Fiduciárias e vinculação de receitase Cessão Fiduciárias por partes de tos diferidos ativos para perdas não realizadas em instrumentos de dívida mensurados direitos emergentes da concessão e, constituição de conta reserva. Na fase de operação a valor justo. As alterações são efetivas para períodos anuais com início em ou após dos empreendimentos a cessão fiduciária será 25% (vinte e cinco por cento) da RAP 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipada permitida somente para demonstrações da Companhia, correspondente ao valor mínimo mensal de R$ 632.000,00 (seiscentos contábeis de acordo com as IFRSs. • IFRS 15 / CPC 47: Revenue from Contracts with e trinta e dois mil reais) e máximo mensal equivalente a 1/12 (um, doze avos) do valor Customers (Receita de Contratos com Clientes) - A IFRS 15 introduz uma estrutura da RAP adicional auferida em função dos reforços autorizados pela ANEEL e previstos abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e como a receita é nas Resoluções Autorizativas de nº 3.904 de 19/02/2013, de nº 4.069 de 30/04/2013 mensurada. A IFRS 15 substitui as seguintesnormas para o reconhecimento de receitas, e de nº 4.893, de 29/10/2014. Finem: Em2014 foi contratadotambém junto ao BDMG, a incluindo IAS 11 - contratos de construção;IAS 18 - crédito; IFRIC 13 - programas de modalidade Finem no valor deR$5.893, em 2029, taxa de 3,5% a.a.+ TJPL destinadosfidelização de clientes;IFRIC 15 - acordos para a construção deimóveis;IFRIC 18 - transtambém aimplantação do RBNI- II Banco de Trafos. As garantias da modalidade FINEM ferências de ativos de clientes; e SIC-31 - Receitas - Operações de permuta envolvendo resumem-se em Penhor de ações, cessão fiduciária durante a fase de construção do serviços de publicidade. A nova norma entra em vigor para exercícios iniciados a partir

Demonstrações de resultados exercicios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente Nota 31/12/2017 31/12/2016 Receita operacional líquida ................................... 14 28.090 44.729 Custo de operação Custo de Construção............................................ (16.758) Serviços de terceiros ........................................... (1.769) (1.616) Pessoal ................................................................ (239) (88) Material................................................................ (136) (14) Outros ................................................................. (209) (166) (2.353) (18.642) Lucro operacional bruto ....................................... 25.737 26.087 Despesas operacionais Pessoal e administradores.................................... (663) (678) Material ............................................................... (7) (11) Serviços de terceiros .......................................... (278) (353) Outras ................................................................. (47) (48) (995) (1.089) Lucro antes do resultado financeiro ...................... 24.742 24.997 Resultado financeiro Receita financeira ................................................. 15 833 736 Despesa Financeira .............................................. 15 (5.274) (5.089) (4.441) (4.353) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 20.301 20.644 Imposto de renda corrente ................................... 13 (843) (722) Contribuição social corrente ................................. 13 (431) (372) IR e CS diferidos ................................................. 70 (555) (1.204) (1.650) Lucro líquido do exercício..................................... 19.097 18.994 Lucro por ações ................................................... 0,8548 0,8502 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstração do resultado abrangente exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) 31/12/2017 31/12/2016 Lucro líquido do exercício................................................. 19.097 18.994 Outros resultados abrangentes ......................................... Resultado abrangente total do exercício ............................ 19.097 18.994 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis projeto de 30% da RAP, durante a fase de operação do projeto de 25% da RAP e direitos creditórios. Contrato de Mútuo: Em 01 de dezembro de 2015 foi acordado entre a Cia Transleste de Transmissão e a parte relacionada Transirapé de Transmissão, o Instrumento particular de abertura de crédito “Mútuo” no limite de até R$ 13.000, autorizado pelo Conselho de Administração das Cias, em 20/10/2015 e aprovado pela ANEEL- Agencia Nacional de Energia Elétrica através do Despacho nº 3.844 de 26/11/2015. O Contrato de Mútuo foi liquidado pela Transirapé em 24/10/2017, demonstrado também na nota explicativa nº 11 de Partes Relacionadas. BNDES automático:Celebrado entre Transirapé e BDMG, recursos obtidos para suprir necessidades financeiras da cia na implantação do RBNIII Banco de Reatores (expansão da SE Irapé) constituído em 01/04/2016 com prazo de 10 anos, valor do crédito de R$ 4.000, juros de 6% a.a. + TJLP. As garantias são Penhor de Ações e Cessão Fiduciária. Os contratos com o BDMG bem como a escritura de debêntures exigem o cumprimento de obrigações específicas por parte da Companhia. Em 31 de dezembro de 2017, todas as obrigações especificadas nos contratos foram cumpridas. No quadro abaixo seguem os vencimentos dos empréstimos e financiamentos a longo prazo: BNDES Anos/Modalidades Debêntures Finame FINEM Automático Total 2019 3.193 4.004 421 485 8.103 2020 9.680 3.949 421 485 14.535 2021 9.680 2.879 421 485 13.465 2022 7.259 2.382 421 485 10.547 2023 2.382 421 485 3.288 após 2023 199 2.491 1.131 3.821 Total 29.812 15.795 4.596 3.556 53.759 A movimentação dos empréstimos e financiamentos está demonstrado conforme a seguir: Saldo em 31 de dezembro de 2015 ........................................................... 58.760 Variação Monet. Cambial empréstimos ...................................................... Captações................................................................................................. 10.469 Provisões de juros .................................................................................... 5.741 Juros pagos .............................................................................................. (5.041) Amortizações de principal ......................................................................... (14.390) Saldo em 31 de dezembro de 2016 ........................................................... 55.539 Emprestimos............................................................................................. 29.738 Provisões de juros .................................................................................... 4.755 Juros e amortização pagos Mútuo............................................................. (8.581) Juros pagos .............................................................................................. (3.985) Amortizações de principal ......................................................................... (18.873) Saldo em 31 de dezembro de 2017 ........................................................... 58.593 10. Encargos Regulatórios 31/12/2017 31/12/2016 Quota de Reserva Global de Reversão RGR ..................... 259 190 Pesquisa e Desenvolvimento - P & D ............................... 1.095 926 Taxa de Fiscalização ANEEL ............................................ 171 158 Total................................................................................. 1.525 1.274 11. Partes relacionadas - Contratos da fase operacional - • CEMIG Geração e Transmissão para execução dos serviços de operação e manutenção da LT Irapé-Araçuaí , contou com a anuência da ANEEL, conforme Despacho nº 2.465 de 7 de agosto de 2007. • CEMIG Geração e Transmissão para execução do compartilhamento de conexão do sistema de transmissão da SE Araçuaí. • Companhia Transleste de Transmissão:Contrato compartilhamento de conexões do sistema de transmissão da SE Irapé e Contrato de Mútuo- Instrumento particular de crédito liquidado em outubro/2017. CEMIG Geração e Transmissão e FURNAS para prestação de serviço de transmissão de energia elétrica. Demonstração do resultado 31/12/2017 31/12/2016 Serviços prestados para parte relacionada CEMIG ............................................................................. 8.489 8.810 FURNAS........................................................................... 851 885 Serviços tomados com parte relacionada CEMIG ............................................................................. 1.284 1.205 Transleste ........................................................................ 156 119 Ativo Circulante 31/12/2017 31/12/2016 Concessionárias e Permissionárias - parte relacionada CEMIG ............................................................................. 953 878 FURNAS........................................................................... 74 113 Passivo Circulante 31/12/2017 31/12/2016 Fornecedores - parte relacionada CEMIG ............................................................................. 91 301 Mútuo Transleste ........................................................................ 7.753 Dividendos Pagos CEMIG ............................................................................. 5.952 FURNAS........................................................................... 5.952 Remuneração do pessoal-chave da administração - Em 2017 a remuneração anual da Administração como Diretoria e Conselho foi no total de R$195,composto por pró-labore, encargos, benefícios e gratificação. 12. Patrimônio líquido - a. Capital social - Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o capital social era de R$22.340representado por 22.340.490 ações ordinárias nominativas sem valor nominal. A composição acionária da Companhia, em 31 de dezembro de 2017é a seguinte: Quantidade de ações - 2017 Integralizadas % do Capital Acionista Ordinárias Preferenciais Votante Total Transminas Holding S/A ............... 9.159.601 - 41,00% 41,00% Transmissora Aliança de Energia Eletrica S.A. .................... 5.473.420 - 24,50% 24,50% Furnas Centrais Elétricas S.A. ....... 5.473.420 - 24,50% 24,50% EATE ............................................ 2.234.049 - 10,00% 10,00% 22.340.490 - 100,00% 100,00% b. Reservas de lucro - • Reserva legal - É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº. 6.404/76, até o limite de 20% do capitalsocial. A Transirapé já alcançou o limite estabelecido em lei. • Lucros retidos - Os lucros remanescentes foram mantidos nesta conta de reserva de lucros à disposição da Assembleia dos acionistas, para sua destinação futuras. c. Reserva de retenção de lucros - Refere-se ao montante do lucro apurado com base nas práticas contábeis internacionais introduzidas pela Lei nº 11.638/07, superior ao lucro apurado com base nas práticas contábeis anteriores à referida lei.A administração da Companhia entende que tal parcela do lucro deve ser retida. Em atendimento ao disposto no artigo 199 da Lei n° 6.404/76, alterado pela Lei 11.638/07, a Assembleia Geral Ordinária da Companhia deliberará futuramentesobre a destinação da conta de Reserva de Retenções de Lucros. Destinação do Lucro 31/12/2017 31/12/2016 Lucro Líquido do Exercício ............................................... 19.097 18.994 Constituição Reserva legal ............................................... (747) Base de cálculo de dividendos.......................................... 19.097 18.247 Dividendos Declarados ..................................................... Reserva de Lucros Retidos............................................... (19.097) (18.247) Saldo de Lucros Acumulados ........................................... d. Dividendos propostos Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2015 .......................... 6.295 Destinação ARCA/AGO ............................................................................... (3.527) Dividendos pagos no exercício ................................................................... Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2016 .......................... 2.768 Destinação ARCA/AGO ............................................................................... 27.294 Dividendos pagos no exercício ................................................................... (24.294) Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2017 .......................... 5.768 13. Imposto de renda e contribuição social - A Companhia apura o imposto de renda e a contribuição social com base no lucro presumido, conforme abaixo. A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas do imposto de renda e da contribuição social debitada no resultado é demonstrada como segue: 31/12/2017 31/12/2016 IRPJ CSLL IRPJ CSLL Receita de concessão de transmissão .. 3.248 3.248 3.071 3.071 Receita de construção.......................... 16.758 16.758 Remuneração de ativos da concessão .. 27.179 27.179 27.058 27.058 Receita Operacional ............................. 30.427 30.427 46.887 46.887 Receita Ajustada .................................. 2.597 2.597 (18.034) (18.034) Receita operacional ajustada ................ 33.024 33.024 28.853 28.853 Alíquota aplicada sobre a receita .......... 8% 12% 8% 12% Subtotal ............................................... 2.642 3.963 2.308 3.462 Receitas financeiras ............................. 822 822 675 675 Base de cálculo.................................... 3.464 4.785 2.983 4.137 Alíquotas utilizadas para o cálculo ........ 15% e 10% 9% 15% e 10% 9% TOTAL.................................................. 843 431 722 372 No ano 2017 a Companhia optou pelo Forma de tributação baseada no Lucro Presumido. A Companhia possui antecipação da tutela garantindo o cálculo de IRPJ e CSLL com aplicação dos percentuais de presunção de 8% e 12%, respectivamente. 14. Receita operacional líquida 31/12/2017 31/12/2016 Receita operacional bruta Receita de operação e manutenção .................................. 3.248 3.071 Receita de construção...................................................... 16.758 Remuneração dos ativos financeiros da concessão .......... 27.306 27.058 30.554 46.887 Deduções da receita operacional PIS .................................................................................. (214) (188) COFINS ........................................................................... (991) (866) Quota p/Reserva Global de Reversão - RGR...................... (825) (721) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D .................................. (306) (268) Taxa de Fiscalização ........................................................ (128) (115) (2.464) (2.158) Receita operacional líquida ............................................... 28.090 44.729 15. Resultado financeiro 31/12/2017 31/12/2016 Receitas Financeiras Rendimentos aplicação financeira .................................... 823 675 Outros Receitas Financeiras ............................................. 10 61 833 736 Despe m m m V m m AD C O O 5 274 5 089 4 441 4 353 m A m AC m m O m m A m m m m m m m m m m m C m m m m O m m m m m O m m m m m m m m m mm m m m m m A m m m O m 31 12 2017 C m C m m m m 31 12 2016 C V m C m m G N

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Demonstrações dos fluxos de caixa exercicios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) 31/12/2017 31/12/2016 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício .................................................. 19.097 18.994 Itens que não afetam as disponibilidades: Depreciação e amortização ............................................... 16 21 Receitas financeiras .......................................................... (122) (167) Encargos s/empréstimos e variações monetárias e cambiais .. 4.755 4.730 Outras Variações ............................................................... 382 165 Baixa de ativos ................................................................... 3 24.128 23.746 (Aumento) redução no ativo Contas a receber Concessionária e Permissionárias ........... 15 (833) Contas a Receber ativo financeiro ...................................... 2.151 (18.215) Tributos e contribuições sociais ......................................... (66) Outros ativos...................................................................... (233) (15) 1.867 (19.063) Aumento (redução) no passivo Fornecedores .................................................................... (248) 203 Tributos diferidos .............................................................. (69) 555 Tributos e contribuições sociais ......................................... 144 208 Encargos regulatórios ....................................................... 251 254 Outros passivos ............................................................... 200 (11) 278 1.209 Caixa líquido proveniente das atividades operacionais ........ 26.273 5.892 Juros pagos ...................................................................... (3.985) (5.041) Fluxo de caixa proveniente das atividades operacionais ...... 22.288 851 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aplicação de titulos e valores mobiliários .......................... (578) 25 Resgate de titulos e valores mobiliários ............................. 43 Juros captalizados ............................................................ 305 Aplicações no Imobilizado ................................................ (5) (1) Caixa líquido (utilizado nas) proveniente das atividades de investimento ................................................................. (540) 329 Fluxos de caixa das atividades de financiamento Emissão de debentures ou empréstimos tomados ............. 29.738 8.469 Pagamento de dividendos .................................................. (24.294) Amortização de empréstimos com partes relacionadas ..... (8.583) Aquisiação de empréstimos com partes relacionadas ........ 2.634 Amortização de principal ................................................... (18.873) (14.390) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos .... (22.012) (3.287) Redução líquida no caixa e equivalentes de caixa ............... (264) (2.107) Demonstração do amento (redução) no caixa e equivalentes de caixa Saldo Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício .. 2.297 4.404 Saldo Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ... 2.033 2.297 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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13

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

COMPANHIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO CNPJ: 05.974.828/0001-64

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO Aos acionistas: Em atendimento às disposições legais e estatutárias pertinentes, a Impedância: Avaliação Experimental em Modelo Reduzido e Realização de Medição em Administração da Companhia Transleste de Transmissão apresenta o relatório da admiuma Malha Real com Corrente de elevado Valor” foi encerrado, auditado e encaminhado nistração e as demonstrações contábeis da Companhia relativos ao exercício de 2017, para avaliação e aprovação final da ANEEL. O artigo desta segunda etapa foi submetido, acompanhados do relatório dos auditores independentes. Toda a documentação relativa aprovado e apresentado oralmente no IX CITENEL - ANEEL realizado em João Pessoa às contas ora apresentadas está à disposição dos senhores acionistas, a quem, a DirePB em agosto de 2017. 3. Em 22 maio de 2017 a ANEEL declarou encerrado, através toria terá o prazer de prestar os esclarecimentos adicionais necessários. A Companhia do Despacho nº 1406, o Projeto “Melhoria do Desempenho de Linhas de Transmis- A Companhia Transleste de Transmissão tem como objeto social principal a prestasão de Alta Tensão através da Utilização de Malha de Baixo Valor de Impedância” de ção de serviços de planejamento, implantação, construção, operação e manutenção 2009/2011. 4. A terceira etapa da pesquisa sobre Malha de Aterramento, o Projeto “Made instalações de transmissão de energia elétrica, incluindo os serviços de apoio e lha de Aterramento de Baixa impedância para Torre da LT Utilizando Eletrodos Verticais administrativos, programações, medições e demais serviços necessários à transmissão Profundos’ foi iniciado em dezembro de 2017 através do Acordo de Parceria entre a de energia elétrica. Por meio do Contrato de Concessão do Serviço Público de TransTransleste (Proponente) a UFMG (Executora) e as seguintes Cooperadas: Transudeste missão de Energia Elétrica nº 009/2004 - ANEEL, datado de 18 de fevereiro de 2004, e Transirapé. Responsabilidade Socioambiental - 1. No mês de setembro de 2017 a celebrado com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, Transleste realizou nos municípios de Francisco Sá e Cristália, ambos em Minas Gerais, foi outorgada à Companhia a concessão de Serviço de Transmissão de Energia Elétrica, palestras de Educação Ambiental e Comunicação Social, conscientizando a população pelo prazo de 30 anos, que consiste na implantação, manutenção e operação da linha local do perigo e do potencial das queimadas e suas condições letais ao meio ambiente, de transmissão de 345 kV, com 138 km de extensão, tendo origem na subestação de distribuindo amplo material educativo. Este alerta, também, foi divulgado durante dois Montes Claros, e término na nova subestação Seccionadora de Irapé, ambas no Estado meses (agosto e setembro de 2017) pelas principais rádios locais. 2. No programa de Minas Gerais. Sistema de transmissão - As instalações de transmissão da Compade Comunicação Social visitamos alguns proprietários informando, esclarecendo dúvinhia Transleste de Transmissão integram a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, das, perigos e a importância de uma linha de transmissão para a comunidade. 3. Em cuja coordenação e controle da operação de transmissão de energia elétrica estão sob a 2017 mantivemos as mesmas ações de conservação, manutenção e limpeza da faixa fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL representado de servidão e dos acessos às torres por meio de contratações terceirizadas. Desempelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, pessoa de direito privado, sem fins penho econômico-financeiro - As demonstrações contábeis apresentadas estão em lucrativos e entidade autorizada pelo Ministério de Minas e Energia - MME. Os serviços conformidade com o novo padrão contábil estabelecido pelo International Accounting de Operação e Manutenção do sistema de transmissão são realizados pela CEMIG, sob Standards Boards - IASB e de acordo com a Lei nº 11.638/07, incluindo os pronunciaa supervisão e fiscalização da Companhia Transleste de Transmissão, tendo apresentamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC’s). Os resultados da do um bom desempenho de suas atividades, sem ocorrência de falhas que viessem a Companhia no exercício foram: comprometer os serviços de transmissão de energia elétrica. Regulatório Regulatório Societário Societário Disponibilidade da Linha de Transmissão 31.12.2017 31.12.2016 Dados operacionais: 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Disponibilidade (%) .......................................................... 100% 99,97% Não auditado A disponibilidade representa a proporção entre a quantidade de horas em que a linha Lucro Líquido .................... 22.185 18.205 21.781 21.302 encontra-se disponível em um determinado período e o total de horas no período EBITDA ............................. 33.397 31.031 29.217 30.276 considerado. Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - 1. O projeto estratégico “Arranjos Finalmente, queremos deixar externados nossos agradecimentos aos acionistas, Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energétifuncionários, colaboradores, Seguradoras, Usuários, Agentes financeiros e ao Seca Brasileira” referente à Chamada nº 013/2011 - ANEEL- Projeto Jaíba foi encerrado, auditado e encaminhado para a Proponente Furnas enviar para avaliação e aprovação tor Elétrico e a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o êxito das final da ANEEL. 2. A segunda etapa do projeto “Malha de Aterramento de Baixo Valor de atividades da companhia. A Diretoria. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) Ativo Nota 31/12/2017 31/12/2016 Passivo Nota 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa ................................... 5 19.726 3.034 Fornecedores ......................................................... 128 190 Titulos e valores mobiliários ..................................... 6 1.389 2.906 Empréstimos, financiamentos e debêntures ............ 9 16.582 18.196 Contas a receber Concessionárias e Permissionárias.... 7 4.299 4.355 Dividendos a pagar ................................................ 12 d 5.207 6.234 Contas a receber ativo financeiro .............................. 7 39.634 39.050 Tributos e contribuições sociais.............................. 8 2.334 1.683 Tributos e contribuições sociais a compensar ........... 8 333 97 Encargos regulatórios ............................................ 10 1.499 1.419 Outros .................................................................... 753 725 Outros passivos circulantes.................................... 1.180 249 Total do ativo circulante ............................................ 66.134 50.167 Total do passivo circulante ..................................... 26.930 27.971 Não circulante Não circulante Contas a receber Concessionárias e Permissionárias.... 7 316 291 Empréstimos, financiamentos e debêntures ............ 9 72.391 58.678 Contas a receber ativo financeiro .............................. 7 110.294 114.043 Tributos diferidos ................................................... 8 4.665 4.793 Mútuos com partes relacionadas.............................. 7.753 Total do passivo não circulante ............................... 77.056 63.471 Outros ativos não circulantes ................................... 14 14 Patrimônio líquido .................................................. 12 Imobilizado .............................................................. 169 164 Capital social ......................................................... 49.569 49.569 Intangível ................................................................. 163 303 Reserva de Lucros ................................................ 23.535 31.724 Total do ativo não circulante ..................................... 110.956 122.568 Total Patrimônio Líquido ......................................... 73.104 81.293 Total Ativo ................................................................ 177.090 172.735 Total do passivo e patrimônio líquido ...................... 177.090 172.735 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstração das mutações do patrimônio líquido período findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) Reserva de lucros Reserva de Dividendos Capital Retenção Adicionais Social Legal de Lucros Propostos Saldo em 31 de dezembro de 2015........................................................................................... 49.569 7.896 3.461 12.300 Dividendos adicionais aprovados................................................................................................ (8.175) Dividendos adicionais destinados à reserva de lucros ................................................................. 4.125 (4.125) Lucro líquido do exercício........................................................................................................... Dividendos declarados ............................................................................................................... Reserva legal ............................................................................................................................ 1.065 Reserva de lucros do exercicio ................................................................................................... 15.177 Saldo em 31 de dezembro de 2016........................................................................................... 49.569 8.961 22.763 Lucro líquido do exercício........................................................................................................... Dividendos declarados ............................................................................................................... (22.763) Reserva legal ............................................................................................................................ 954 Dividendos intermediários .......................................................................................................... Reserva de lucros do exercício ................................................................................................... 13.620 Saldo em 31 de dezembro de 2017........................................................................................... 49.569 9.915 13.620 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Lucros acumulados 21.302 (5.060) (1.065) (15.177) 21.781 (5.207) (954) (2.000) (13.620) -

Total 73.226 (8.175) 21.302 (5.060) 81.293 21.781 (27.970) (2.000) 73.104

Notas explicativas às demonstrações contábeis – (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) A IFRS 15 substitui as seguintes normas para o reconhecimento de receitas, incluindo 1. Contexto operacional - A Companhia Transleste de Transmissão - TRANSLESTE (a IAS 11 - contratos de construção;IAS 18 - crédito; IFRIC 13 - programas de fidelização “Companhia” ou “TRANSLESTE”) foi constituída como sociedade anônima de capital fede clientes;IFRIC 15 - acordos para a construção de imóveis;IFRIC 18 - transferências de chado em 28 de outubro de 2003 com o propósito específico de exploração de linhas de ativos de clientes; e SIC-31 - Receitas - Operações de permuta envolvendo serviços de transmissão de energia elétrica tendo como objeto social planejar, implantar, construir, publicidade. A nova norma entra em vigor para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro operar e manter instalações de transmissão de energia elétrica e serviços correlatos. A de 2018. Com o novo pronunciamento não identificamos nenhuma alteração na forma Companhia entrou em operação comercial em 18 de dezembro de 2005. Por se tratar de de contabilização das operações da Companhia e nenhum outro impacto nos registros uma concessionária de serviço público de transmissão de energia elétrica, suas atividaexistentes nos segmentos de transmissão. • IFRS 9 / CPC 48: Financial Instruments (Insdes são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEtrumentos Financeiros) - A IFRS 9 substitui as orientações existentes na IAS 39 (CPC 38) EL. Os serviços de operação e manutenção do sistema de transmissão foram realizados Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui novos modelos pela CEMIG Geração e Transmissão, sob a supervisão e fiscalização da Companhia. Pelo para a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a mensuração de perdas Contrato de Concessão n.º 009/2004 - ANEEL, de 18 de fevereiro de 2004, foi outorgaesperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como também novos requisitos do à Companhia, a concessão para construção, implantação, operação e manutenção sobre a contabilização de hedge. As exigências de classificação e mensuração do IFRS 9 das instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico substituem os atuais critérios de mensuração do IAS 39 com as três seguintes categorias: Interligado - LT Montes Claros - Irapé 345 kV pelo período de 30 anos (fevereiro/2034). Custo amortizado,Valor justo por meio, de outros resultados abrangentes (com e sem reA Receita Anual Permitida (RAP) da concessionária é definida pelo poder concedente, a ciclagem), e Valor justo por meio do resultado (FVTPL). A IFRS 9 Instrumentos Financeiros ANEEL, e fixada anualmente, para períodos definidos como ciclos que compreendem os traz mudanças fundamentais na contabilização dos instrumentos financeiros e substitui meses de junho a julho do ano posterior, por meio de Resoluções Homologatórias. De a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A nova norma entra acordo com o Contrato de Concessão, a partir do 16º ano de operação comercial a RAP em vigor para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018. Os impactos do novo será reduzida em 50% do valor vigente no 15º ano até o final do prazo de concessão. pronunciamento não afetam as operações realizadas nos segmentos de transmissão. Não Contrato de concessão identificamos nenhuma alteração na forma de contabilização da Companhia e nas suas Índice de operações e nenhum outro impacto nos registros existentes. • IFRS 16 Leases (ArrenNúmero Prazo (anos) Vigência até RAP R$ (*) correção damentos) - A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no 009/2004 30 18/02/2034 40.804 IGP-M balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de (*) A RAP informada está conforme Resolução Homologatória ANEEL nº 2.258 de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrenda27/06/2017. Os Contratos de Concessão estabelecem que a extinção das concessões determento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções minará a reversão ao poder concedente dos bens viculados ao serviço, procedendo-se aos opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A levantamentos e avaliações, bem como à determinação do montante da indenização devida contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores à transmissora, observados os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 subsDiante disso, a Administração da Companhia infere que ao final do prazo da concessão titui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de os valores residuais dos bens vinculados ao serviço serão indenizados pelo poder conceArrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares dente. 2. Apresentação das demonstrações contábeis - 2.1. Base de preparação - As das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas início em ou após 1º de janeiro de 2019. A adoção antecipada é permitida somente para no Brasil (BR GAAP). As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem os Pronunciademonstrações contábeis de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam mentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da (CPC), que foram aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e determinados IFRS 16. Outras alterações - Não se espera que as novas normas ou normas alteradas dispositivos da lei societária. A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela a seguir tenham um impacto significativo nas demonstrações contábeis da Companhia. • Diretoria em 8 de março de 2018. Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder Alterações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação à classificação de alterar as demonstrações contábeis. Detalhes sobre as políticas contábeis da Companhia e mensuração de determinadas transações com pagamento baseado em ações. • Alteraestão apresentadas na nota explicativa 3. Todas as informações relevantes próprias das deções ao CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IFRS 10) e ao CPC 18 Investimento em monstrações contábeis, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas Coligada (IAS 28) em relação a vendas ou contribuições de ativos entre um investidor e sua utilizadas pela Administração na sua gestão. 2.2. Moeda funcional e de apresentação coligada ou seu empreendimento controlado em conjunto. • ICPC 21 / IFRIC 22Transações Estas demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da em moeda estrangeira e adiantamento; • IFRIC 23 Incerteza sobre tratamento de imposto Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quande renda - O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento condo indicado de outra forma. 2.3. Uso de estimativas e julgamentos - Na preparação destas tábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. demonstrações contábeis, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam que afetam a aplicação das políticas contábeis e os valores reportados dos ativos, passivos, as suas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas 5. Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2017 31/12/2016 e premissas são revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas Caixa .............................................................................. 6 6 prospectivamente. Não há informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas Bancos ............................................................................ 51 240 contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nessas demonsAplicações Financeiras ..................................................... 19.669 2.788 trações contábeis. 2.4. Base de mensuração - As demonstrações contábeis foram preparaTotal................................................................................. 19.726 3.034 das com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros não-derivativos As aplicações financeiras de 2017 referem-se ao Fundo de Investimento no Banco do designados pelo valor justo por meio do resultado, que são mensurados pelo valor justo. Brasil, cuja modalidade de aplicação nomeada “ BB Amplo Fic Fi Renda Fixa Crédito 3. Sumário das principais práticas contábeis - 3.1. Instrumentos financeiros - 3.1.1. Privado” com remuneração pós-fixada de 102,6914% do CDI. Ativos financeiros - Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acres6. Títulos e valores mobiliários 31/12/2017 31/12/2016 cidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Caixa Fundo de investimentos ................................................... 1.389 2.906 e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e invesTotal................................................................................. 1.389 2.906 timentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da Referem-se ao Fundo de Investimento restrito: Carteira de títulos públicos vinculados ao contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, sendo financiamento com o BNB com remuneração pré fixada de 99% do CDI. utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. Recebíveis - A Companhia classifica os 7. Contas a receber 31/12/2017 31/12/2016 saldos de concessionárias e permissionária como recebíveis, os quais são representados Concessionárias e permissionárias (7.1) .......................... 4.188 4.212 por instrumentos financeiros não derivativos com recebimentos fixos, e que não estão cotaConcess. e permissionárias - partes relacionadas ............ 427 424 dos em um mercado ativo. Os recebíveis são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo Contrato Compartilhamento de Instalações ....................... 10 e são ajustados posteriormente pelas amortizações do principal e por ajuste para redução Ativo financeiro (7.2)........................................................ 149.928 153.093 ao seu provável valor de recuperação. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros - Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação de eventual 154.543 157.739 indicação de redução no seu valor de recuperação dos ativos (impairment). Os ativos são Ativo circulante ................................................................ 43.933 43.405 considerados irrecuperáveis quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham Ativo não circulante.......................................................... 110.610 114.334 ocorrido após o seu reconhecimento inicial e que tenham impactado o seu fluxo estimado 7.1. Concessionárias e permissionárias - Refere-se à apuração do valor a receber dos de caixa futuro. 3.1.2. Contratos de concessão - De acordo com o ICPC 01 (IFRIC 12), as usuários do sistema de transmissão informado mensalmente pelo Operador Nacional do infraestruturas desenvolvidas no âmbito dos contratos de concessão não são reconhecidas Sistema Elétrico (ONS), que possuem seguro garantia. 7.2. Ativo financeiro - A infraestrutucomo ativos fixos tangíveis ou como uma locação financeira, uma vez que o concessionário ra implantada na atividade de transmissão que estava originalmente representada pelo ativo não possui a propriedade, tampouco controla a utilização dessa infraestrutura, passando a imobilizado da Companhia é, ou será, recuperada por meio de dois fluxos de caixa, a saber: ser reconhecidas de acordo com o tipo de compromisso de remuneração a ser recebida (a) Parte por meio da Receita Anual Permitida - RAP recebida durante o prazo definido pelo pelo concessionário. No caso dos contratos de concessão de transmissão de energia, encontrato de concessão, inclusiveParcelas de ajuste e Rateio de Antecipação constantes notende-se que o concessionário tem o direito incondicional de receber determinadas quantias sAvisos de Crédito (AVC); (b) Parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo monetárias independentemente do nível de utilização das infraestruturas abrangidas pela da concessão movimentação do ativo financeiro da concessão em 31 de dezembro de 2017: concessão na utilização do modelo de ativo financeiro. 3.1.3. Passivos financeiros - Os Saldo em 31 de dezembro de 2015 ......................................................... 153.222 passivos financeiros da Companhia são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e, Receita de operação e manutenção ......................................................... 3.767 no caso de empréstimos, financiamentos e debêntures não conversíveis, são acrescidos do Remuneração do ativo financeiro ............................................................. 32.936 custo da transação diretamente relacionado. Fornecedores, empréstimos, financiamentos Realização do ativo financeiro ................................................................. (36.831) e debêntures são classificados como empréstimos e recebíveis. 3.1.4. Instrumento FinanSaldo em 31 de dezembro de 2016 ......................................................... 153.093 ceiro -Apresentação líquida - Ativos e passivos financeiros são apresentados líquido no balanço patrimonial somente se houver um direito legal corrente e executável de compensar Receita de operação e manutenção ......................................................... 4.189 os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo Remuneração do ativo financeiro ............................................................. 32.139 e liquidar o passivo simultaneamente. 3.2. Provisão para redução ao provável valor de Realização do ativo financeiro ................................................................. (39.493) realização de ativos - A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos Saldo em 31 de dezembro de 2017 .......................................................... 149.928 com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacioContas a receber ativo financeiro - circulante ........................................... 39.634 nais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Contas a receber ativo financeiro - não circulante .................................... 110.294 Em 31 de dezembro de2017, a Companhia não identificou nenhum indicador, por meio de As contas a receber - ativos financeiros incluem os valores a receber decorrentes da iminformações extraídas de fontes internas e externas, relacionado a perdas por redução ao plantação de infraestrutura, da receita financeira e da operação e manutenção, bem como provável valor de recuperação dos ativos. 3.3. Provisões - Provisões são reconhecidas o valor do ativo indenizável, referente ao montante que o concessionário terá direito quando quando a Companhia possui uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um do término do contrato de concessão. A Companhia considera que o valor da indenização evento passado, cuja liquidação seja considerada como provável e seu montante possa ser a que terá direito deve corresponder ao valor novo de reposição ajustado pela depreciação estimado de forma confiável. As provisões são registradas tendo como base as melhores acumulada de cada item. As contabilizações de adições subsequentes ao ativo financeiro estimativas do risco envolvido. 3.4. Tributação - 3.4.1. Impostos sobre a receita - As somente ocorrerão pelo desenvolvimento de infraestrutura relacionado com ampliação/ receitas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas melhoria/reforço da infraestrutura que represente potencial de geração de receita adicional. básicas: • Programa de Integração Social (PIS) - 0,65%; • Contribuição para Financiamento 8. Tributos e contribuições sociais 31/12/2017 31/12/2016 da Seguridade Social (COFINS) - 3,00% ; 3.4.2. Imposto de renda e contribuição social Ativo circulante Correntes - O Imposto de renda e a Contribuição social da Transleste são calculados pelo PIS/COFINS/CSLL - Lei 10.833/2003 ............................... 31 43 regime de lucro presumido, e são obtidos com base alíquotas presumidas de 8% e 12% IRRF a compensar ........................................................... 302 54 para imposto de renda e contribbuição social, respectivamente. Diferidos - Imposto diferido 333 97 é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e Passivo circulante passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são mensurados à taxa de IRPJ................................................................................. 1.358 931 imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo CSLL ............................................................................... 546 386 liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) vigentes na data do balanço. 3.5. COFINS ............................................................................ 274 226 Ajuste a valor presente - Os ativos e passivos monetários de curto e longo prazo, quando Outros ............................................................................. 156 140 o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente. 3.6. Reconhecimento da receita/transmissão 2.334 1.683 de energia elétrica - A receita de venda inclui somente os ingressos brutos de benefícios Passivo não circulante econômicos recebidos e a receber pela Companhia. 3.6.1. Receita de implantação de IR e CS diferido (a) .......................................................... 4.665 4.793 infraestrutura - A Companhia reconhece a receita da prestação de serviços de transmissão O imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos decorrem do reconheciem conformidade com a normativa contábil da ICPC 01. A Companhia é abrangida pelo mento dos efeitos da adoção da ICPC 01 e OCPC 05 - contratos de concessão, e foram escopo do ICPC 01 (IFRIC 12), e registra o desenvolvimento de infraestrutura ou melhoria da mensurados pelas alíquotas aplicáveis nos períodos nos quais se espera que o passivo infraestrutura da concessão de acordo com o CPC 17 (IAS 11) e CPC 30 (IAS 18). - Durante seja liquidado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final a fase de implantação a receita é reconhecida pelo valor justo e os respectivos custos transde cada exercício, considerando, inclusive, o final do período de fruição do benefício formados em despesas relativas ao serviço prestado. Na contabilização dessas receitas fiscal. a. IR e CS diferidos a Administração da Companhia avalia questões relacionadas à responsabilidade primária Saldo em 31 de dezembro de 2015 .............................................................. 4.816 pela prestação dos serviços, mesmo nos casos em que haja sua terceirização, custos de Imposto diferido reconhecido no resultado ................................................... (23) gerenciamento e/ou acompanhamento da obra, levando em consideração que os projetos Saldo em 31 de dezembro de 2016 .............................................................. 4.793 devem cobrir os custos em questão, além de determinadas despesas do período. ConseImposto diferido reconhecido no resultado ................................................... (128) quentemente, a Companhia não identificou nenhuma margem de lucro líquido nessa fase. Saldo em 31 de dezembro de 2017 .............................................................. 4.665 3.6.2. Receitas de remuneração dos ativos da concessão - Corresponde à remuneração 9. Empréstimos, financiamentose debêntures do investimento na implantação de infraestrutura e é calculada com base na aplicação da 31/12/2017 31/12/2016 taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante o prazo de vigência do instrumento sobre o valor do investimento. Circulante Não Circulante 3.6.3. Receitas de operação e manutenção - Após a fase de implantação de infraesPrincipal Encargos Total Principal Total Total trutura inicia - se a fase de operação e manutenção, quando essa receita, é reconhecida Moeda Nacional pelo valor justo de maneira suficiente para cobrir os respectivos custos. 3.7. Receitas BNB FNE (a) 748 29 777 4.676 5.453 6.319 financeiras e despesas financeiras - As receitas e despesas financeiras compreendem: BDMG FNE (b) 2.461 94 2.555 15.178 17.733 20.207 • receita de juros; • despesa de juros. A receita e a despesa de juros são reconhecidas Debêntures 12.834 416 13.250 52.537 65.787 49.549 no resultado pelo método dos juros efetivos. 3.8. Lucro por ação - A Companhia efetua Moeda Estrangeira os cálculos do resultado por ações utilizando o número médio ponderado de ações BDMG PEM (c) 799 ordinárias e preferenciais totais em circulação, durante o período correspondente ao Total 16.043 539 16.582 72.391 88.973 76.874 resultado conforme pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33). 3.9. Demonstrações dos Os financiamentos tiveram como finalidade a implantação do sistema de transmissão de fluxos de caixa - As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico Interligado - LT Montes Claros - Irapé 345 indireto e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03 (IAS Kv, e temcomo garantia o penhor de ações, penhor de direitos emergentes do contrato de 7) - Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC. concessão, fiança, fundo de liquidez e seguro garantia de obrigações públicas. Os saldos de4. Novos pronunciamentos contábeis - Uma série de novas normas ou alterações de vidos são provenientes de: (a) Contrato de financiamento no valor original de R$ 15.000 obnormas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de tido do Banco do Nordeste do Brasil - BNB por meio de recursos do Fundo Constitucional de 2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações Financiamento do Nordeste - FNE-PROINFRA. Conforme contrato estava sujeito a encargos contábeis. Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificade até 12% ao ano, e após ajustes com base na legislação vigora o percentual de 9,5% pagos ções possam ter um impacto significativo nas demonstrações contábeis da Companhia: trimestralmente durante o período de carência fixado em 18 meses, e mensalmente, após • Iniciativa de Divulgação (Alterações ao CPC 26 / IAS 7) - As alterações requerem esse período, serão pagos em 222 prestações mensais, vencendo-se a primeira em outubro divulgações adicionais que permitam aos usuários das demonstrações contábeis entende 2006 e a última em março de 2025. (b) Contrato de financiamento no valor original de R$ der e avaliar as mudanças nos passivos decorrentes de atividades de financiamento, tanto 47.000, obtido do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG. Conforme contrato mudanças decorrentes de fluxos de caixa quanto outras mudanças. As alterações são estava sujeito a encargos de até 12% ao ano, e após ajustes com base na legislação vigora efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. A adoção o percentual de 10%, pagos trimestralmente durante o período de carência fixado em 18 antecipada é permitida somente para demonstrações contábeis de acordo com as IFRSs. meses, e mensalmente, após esse período, serão pagos em 222 prestações mensais, ven• Reconhecimento de Impostos Diferidos Ativos para Perdas Não Realizadas (Altecendo-se a primeira em outubro de 2006 e a última em março de 2025. (c) Em Janeiro de rações ao CPC 32 / IAS 12) - As alterações esclarecem a contabilização de impostos 2017 foi liquidado o financiamento do Banco BDMG junto ao BNB referente ao Programa de diferidos ativos para perdas não realizadas em instrumentos de dívida mensurados a valor Expansão de Mercados para Pequenas e Médias Empresas no Nordeste do Brasil - PEM em justo. As alterações são efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro vigor desde de 2005. Foi contratada em 07/08/2014, a 1ª emissão de debênturesno valor de 2017, com adoção antecipada permitida somente para demonstrações contábeis de de R$ 55.000, em espécie quirografárias, sem garantias por meio do Itaú Unibanco S.A. acordo com as IFRSs. • IFRS 15 / CPC 47: Revenue from Contracts with Customers O prazo da operação é de 06 anos com vencimento em 07/08/2020, com amortiza(Receita de Contratos com Clientes) - A IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente ções e pagamentos de juros trimestralmente sendo o 1º pagamento em 07/08/2016. para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e como a receita é mensurada.

Demonstrações de resultados periodo findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) Nota 31/12/2017 31/12/2016 Receita operacional líquida ...................................... 14 33.455 34.011 Custo de operação Serviços de terceiros .............................................. (1.679) (1.554) Pessoal ................................................................... (345) (331) Material................................................................... (84) (39) Outros .................................................................... (203) (171) (2.311) (2.095) Lucro operacional bruto .......................................... 31.144 31.916 Despesas operacionais Pessoal e administradores....................................... (1.211) (1.001) Serviços de terceiros ............................................. (539) (473) Material .................................................................. (6) (12) Outras .................................................................... (346) (334) (2.102) (1.820) Outras receitas ........................................................ 1.491 Lucro antes do resultado financeiro e impostos ....... 29.042 31.587 Resultado financeiro Receita financeira .................................................... 15 1.993 1.547 Despesas Financeiras.............................................. 15 (7.477) (10.196) (5.484) (8.649) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social...................................................................... 23.558 22.938 Imposto de renda corrente ...................................... 13 (1.287) (1.114) Contribuição social corrente .................................... 13 (618) (545) IR e CS diferidos .................................................... 128 23 (1.777) (1.636) Lucro líquido do exercício........................................ 21.781 21.302 Lucro por ações ...................................................... 0,44 0,43 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstração do resultado abrangente período findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) 31/12/2017 31/12/2016 Lucro líquido do exercício................................................. 21.781 21.302 Outros resultados abrangentes ......................................... Resultado abrangente total do exercício......................... 21.781 21.302 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Quanto à remuneração, renderão juros a 100% variação acumulada DI (dia) somados da taxa efetiva de 0,9875% ao ano. O resgate antecipado poderá ocorrer a partir do 24º mês da data da emissão. Em 26/09/2017 foi efetuada a 2ª emissão de debêntures simples no valor de R$ 30.000, em espécie quirografárias, sem garantias, por meio do Banco Itaú Unibanco S.A. e Itaú Corretora de Valores S.A. O prazoda operação é de 05 anos com vencimento em 22/09/2022, as amortizações têm carência de 03 anos para pagamento do principal e os pagamentos de juros serão mensais. O 1º pagamento da amortização será em 26/09/2020. Adicionalmente, os juros incidentes sobre a operação refere-se à100% variação acumulada DI (dia) somados da taxa efetiva de 0,7750% ao ano. O resgate antecipado poderá ocorrer a partir do 31º mês da data da emissão. Caso o limite da dívida líquida ultrapasse o valor de R$ 116.896 até junho/2020 e R$ 102.399 de julho/2020 até 22/09/2022, a Cia deverá calcular a correção monetária da dívida pela atualização do IGPM desde 01/01/2017.Não existem cláusulas restritivas (covenants) para os contratos acima. Adicionalmente, a Companhia possuía O Contrato de Mútuo com a Transirapé em 31 de dezembro de 2016 que foi liquidado pela Transirapé em 24/10/2017. Os vencimentos anuais das parcelas do principal dos financiamentos a longo prazo são os seguintes: Moeda nacional BNB BDMG Debêntures Total 2019.................................................... 747 2.461 12.834 16.042 2020 ................................................... 750 2.461 14.593 17.804 2021 ................................................... 757 2.461 14.349 17.567 2022 ................................................... 747 2.461 10.761 13.969 Após 2022 .......................................... 1.675 5.334 7.009 Total .................................................... 4.676 15.178 52.537 72.391 A movimentação dos empréstimos e financiamentos estádemonstrado conforme a seguir: Saldo em 31 de dezembro de 2015 .......................................................... 89.113 Variação Monet. Cambial sobre empréstimos ........................................... (272) Provisões de juros ................................................................................... 10.169 Juros pagos ............................................................................................. (10.320) Amortizações de principal ........................................................................ (11.816) Saldo em 31 de dezembro de 2016 .......................................................... 76.874 Emprestimos contraídos........................................................................... 29.744 Variação Monet. Cambial empréstimos ..................................................... (31) Provisões de juros ................................................................................... 7.060 Juros pagos ............................................................................................. (7.664) Amortizações de principal ........................................................................ (17.010) Saldo em 31 de dezembro de 2017 .......................................................... 88.973 10. Encargos Regulatórios 31/12/2017 31/12/2016 Quota Reserva Global de Reversão - RGR .......................... 44 18 Pesquisa e Desenvolvimento - P & D ................................. 1.373 1.331 Taxa de Fiscalização ANEEL .............................................. 82 70 Total................................................................................... 1.499 1.419 Circulante .......................................................................... 1.499 1.419 11. Partes relacionadas - Contrato fase de operação: • CEMIG Geração e Transmissão para execução dos serviços de operação e manutenção da linha de transmissão associadas às obras das SEs Montes Claros e Irapé. • CEMIG Geração e Transmissão para compartilhamento de instalação SE Montes Claros 2 pertencente a Rede Básica de propriedade da CEMIG. • Companhia Transirapé de Transmissão:Contrato de CCI entre Transleste e Transirapé: paracompartilhamento de conexões do sistema de transmissão da SE Irapé. • CEMIG e Furnas para prestação de serviço de transmissão de energia elétrica. Demonstração do resultado 31/12/2017 31/12/2016 Serviços prestados para parte relacionada CEMIG ............................................................................... 2.577 2.155 FURNAS............................................................................. 1.376 1.544 Transirapé .......................................................................... 156 119 Serviços tomados com parte relacionada CEMIG ............................................................................... 1.247 1.200 Ativo Circulante 31/12/2017 31/12/2016 Concessionárias e Permissionárias - parte relacionada CEMIG ............................................................................... 303 243 FURNAS............................................................................. 124 181 Mútuo Transirapé .......................................................................... 7.753 Passivo Circulante 31/12/2017 31/12/2016 Fornecedores - parte relacionada CEMIG ............................................................................... 91 160 Dividendos Pagos no ano CEMIG ............................................................................... 6.950 1.750 FURNAS............................................................................. 7.440 1.680 Parte Relacionada à Remuneração do pessoal - chave da administração - Em 2017 a remuneração anual da Administração como Diretoria e Conselho foi no total de R$ 577, composto por pró-labore, encargos, benefícios e gratificação . 12. Patrimônio líquido - a. Capital social - Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o capital social subscrito e integralizado era de R$ 49.569 representado por 49.569.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal. A composição acionária da Companhia, em 31 de dezembro de 2017, é a seguinte: Quantidade de ações - 2017 Integralizadas % do Capital Acionista Ordinárias Preferenciais Votante Total Transminas Holding S/A ...................... 20.323.290 41% 41% Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. ....................................... 12.392.250 25% 25% Furnas Centrais Elétricas S.A. .............. 11.896.560 24% 24% EATE ................................................... 4.956.900 10% 10% 49.569.000 - 100% 100% Em 30/11/2017 foi formalizado a transferência das ações da CEMIG para TAESA. b. Reservas de lucro - • Reserva legal - Em 31/12/2017 a reserva legal constituída foi proporcional ao limite estabelecido nos termos do art. 193 da Lei nº. 6.404/76, limite de 20% do Capital Social da Cia. Dividendos Adicionais propostos - Refere-se ao saldo remanescente do Lucro do exercicio de dez/2017, proposto ao acionista a distribuição, visto que, o orçamento da empresa comporta o pagamento deste saldo. c. Destinação do Lucro Liquido 31/12/2017 31/12/2016 21.781 21.302 Lucro Líquido do Exercício ................................................. Constituição Reserva legal ................................................. (954) (1.065) Dividendos Intermedíarios .................................................. (2.000) Base de cálculo de dividendos............................................ 18.827 20.237 Dividendos Declarados ....................................................... (5.207) (5.060) Reserva de Lucros Retidos................................................. (15.177) Proposta de distribuição de dividendos adicionais............... (13.620) Saldo de Lucros Acumulados ............................................. d. Dividendos propostos - As demonstrações contábeis registram a proposta da Administração da Companhia, sujeita àaprovação dos Acionistas em Assembleia Geral, para distribuição de dividendos mínimos estabelecidos pelo Estatuto (25% do Lucro Líquido após a apropriação da Reserva Legal). Saldo de dividendos a pagar: Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2015 .......................... Destinação ARCA/AGO ............................................................................... 8.175 Dividendos pagos no exercício ................................................................... (7.001) Div. Declarados Mínimo obrigatório do exercício ......................................... 5.060 Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2016 .......................... 6.234 Destinação ARCA/AGO ............................................................................... 22.763 Dividendos Intermediários .......................................................................... 2.000 Dividendos pagos no exercício ................................................................... (30.997) Div. Declarados Mínimo obrigatório do exercício ......................................... 5.207 Saldo de dividendos a pagar em 31 de dezembro de 2017 .......................... 5.207 13. Imposto de renda e contribuição social - A Companhia apura o imposto de renda e a contribuição social com base no lucro presumido, conforme abaixo. A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas do imposto de renda e da contribuição social debitada no resultado é demonstrada como segue: 31/12/2017 31/12/2016 IRPJ CSLL IRPJ CSLL Receita de concessão de transmissão ........ 4.189 4.189 3.766 3.766 Remuneração de ativos da concessão ........ 32.297 32.297 33.055 33.055 Receita Operacional ................................... 36.486 36.486 36.821 36.821 Receita Ajustada ........................................ 4.129 4.129 755 755 Receita operacional ajustada ...................... 40.615 40.615 37.576 37.576 Alíquota aplicada sobre a receita ................ 8% 12% 8% 12% Subtotal ..................................................... 3.249 4.874 3.006 4.509 Receitas financeiras ................................... 1.993 1.993 1.547 1.547 Base de cálculo.......................................... 5.242 6.867 4.553 6.056 Alíquotas utilizadas para o cálculo .............. 15% e 10% 9% 15% e 10% 9% Total........................................................... 1.287 618 1.114 545 No ano 2017 a Companhia optou pelaForma de tributação baseada no Lucro Presumido. A Companhia possui antecipação da tutela garantindo o cálculo de IRPJ e CSLL com aplicação dos percentuais de presunção de 8% e 12%, respectivamente. 14. Receita operacional líquida 31/12/2017 31/12/2016 Receita operacional bruta Receita de operação e manutenção .................................... 4.189 3.766 Remuneração dos ativos financeiros da concessão ............ 32.297 33.055 36.486 36.821 Deduções da receita operacional PIS .................................................................................... (264) (244) COFINS ............................................................................. (1.218) (1.128) Quota p/Reserva Global de Reversão - RGR........................ (1.016) (939) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D .................................... (374) (349) Taxa de Fiscalização .................... 3 031 2 810 R 33 455 34 011 15 R 31 12 2017 31 12 2016 R R m R R M 1 993 1 547 D m m m V m m O 7 477 10 196 5 484 8 649 m A m AC m m O m m A m m m m m m m m m m m C m m m m O m m m m m O m m m m m m m m m mm m m m m m A m O m m m 31 12 2017 C m C m m m 175 658 m 31 12 2016 C C m

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Demonstrações dos fluxos de caixa periodo findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de forma diferente) 31/12/2017 31/12/2016 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício .................................................. 21.781 21.302 Ajustes para: Depreciação e amortização ............................................... 176 179 Receitas financeiras - Tit. Val. Mob. .................................... (103) (353) Encargos s/empréstimos, variações monetárias e cambiais .. 7.029 9.898 Variações P&D ................................................................... 81 94 Baixa de ativos ................................................................... 9 28.964 31.129 (Aumento) redução no ativo Contas a receber Concessionárias e Permissionárias .......... 31 (691) Contas a Receber ativo financeiro ...................................... 3.165 278 Tributos e contribuições sociais a compensar ..................... (236) 111 Mútuos de coligadas e controladas ................................... 7.753 (2.753) Outros ativos .................................................................... (28) (108) 10.685 (3.163) Aumento (redução) no passivo Fornecedores .................................................................... (62) 58 Tributos diferidos .............................................................. (128) (24) Tributos e contribuições sociais ......................................... 650 257 Outros passivos ............................................................... 930 (1.496) 1.390 (1.205) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais ........ 41.039 26.761 Juros pagos ...................................................................... (7.664) (10.320) Fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais ..................................................................... 33.375 16.441 Fluxo de caixa das atividades de investimento Resgate de titulos e valores mobiliários ............................. 1.620 Aplicações no Imobilizado ................................................. (40) (6) Caixa líquido proveniente das (utilizado nas) atividades de investimento ................................................................. 1.580 (6) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Emissão de debêntures ou empréstimos tomados ............. 29.744 Pagamentos de dividendos ................................................ (30.997) (7.001) Amortização das parcelas do financiamento ..................... (17.010) (11.816) Caixa líquido (utilizado nas) atividades de financiamentos .. (18.263) (18.817) Aumento (redução) líquido no caixa e equivalentes de caixa . 16.692 (2.382) Demonstração do amento (redução) no caixa e equivalentes de caixa Saldo caixa e equivalentes de caixa no início do exercício .. 3.034 5.416 Saldo Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ... 19.726 3.034 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis G

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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INTERNACIONAL ROOSEWELT PINHEIRO/ABr

TARIFAS AOS EUA

China pode ter problemas para substituir oferta de soja Nova taxa foi anunciada ontem Pequim - A China terå dificuldades para substituir a oferta de soja dos Estados Unidos (EUA) depois de implementar uma tarifa adicional de 25% sobre os embarques norte-americanos, provavelmente causando graves problemas financeiros às empresas domÊsticas, disseram analistas e executivos da indústria de ração animal. O maior importador mundial de oleaginosas vai impor as tarifas sobre a soja e outros 105 produtos norte-americanos, afirmou ontem a emissora estatal CCTV, em uma esperada retaliação após as açþes comerciais agressivas de Washington. A soja Ê considerada uma das armas mais poderosas no arsenal comercial de Pequim, porque uma queda nas exportaçþes para

a China prejudicaria Iowa e outros estados agrĂ­colas que apoiaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A soja foi o maior item de exportação agrĂ­cola dos EUA para a China no ano passado, no valor de US$ 12 bilhĂľes. Alto consumo - A China compra cerca de 60% da soja comercializada globalmente para alimentar a maior indĂşstria pecuĂĄria do mundo. FĂĄbricas esmagam a oleaginosa para fazer farelo - um ingrediente essencial para a alimentação animal. “Simplesmente nĂŁo hĂĄ soja suficiente no mundo fora dos EUA para atender Ă s necessidades da Chinaâ€?, disse o economista-chefe para Ă sia na Capital Economics, Mark Williams.

Os Estados Unidos foram responsåveis, em 2017, pelo fornecimento de um terço das importaçþes chinesas da oleaginosa

“Quanto Ă redução da dependĂŞncia de importaçþes, existem algumas opçþes, mas nenhuma tem a mĂĄgica de prejudicar os agricultores dos EUA sem gerar custos internamenteâ€?, completou. Fornecedores - O Brasil forneceu metade das importaçþes de soja da China no ano passado, enquanto os Estados Unidos enviaram cerca de 33 milhĂľes de toneladas, cerca de um terço do total. Substituir essas toneladas dos Estados Unidos nĂŁo serĂĄ uma tarefa fĂĄcil. As colheitas na Argentina, terceiro maior produtor

mundial, foram atingidas por uma seca, reduzindo as exportaçþes argentinas para menos de 7 milhþes de toneladas na temporada 2017/18, a menor em uma dÊcada, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (Usda). Fora do Brasil, dos Estados Unidos e da Argentina, cerca de 17 milhþes de toneladas de soja vêm de um punhado de países. A China cultiva apenas cerca de 14 milhþes de toneladas de soja, principalmente para produzir alimentos para consumo humano. (Reuters)

MOODY’S

Brasil terĂĄ desaďŹ o em acordo pelo aço SĂŁo Paulo - A agĂŞncia de classificação de risco Moody’s avaliou ontem que o Brasil e a Argentina terĂŁo relativamente maiores dificuldades de serem isentos definitivamente de tarifas impostas pelos Estados Unidos (EUA) Ă s importaçþes de aço e alumĂ­nio, porque nĂŁo possuem acordos bilaterais com a maior economia do mundo. O CanadĂĄ e o MĂŠxico, que fazem parte do Tratado Norte-Americano de Livre ComĂŠrcio (Nafta) com os EUA, devem conseguir escapar definitivamente das tarifas de 25% sobre o aço

e de 10% sobre o alumĂ­nio impostas pelos Estados Unidos, no mĂŞs passado. AlĂŠm disso, os dois paĂ­ses devem experimentar um aumento da demanda desses produtos por consumidores dos EUA, disse a Moody’s. A agĂŞncia de classificação de risco ressaltou ainda que as isençþes tarifĂĄrias temporĂĄrias concedidas pelos Estados Unidos ao Brasil e outros parceiros comerciais das AmĂŠricas dĂŁo um respiro passageiro, mas as negociaçþes bilaterais sĂŁo cruciais para garantir uma isenção permanente. (Reuters)

LOGMA PARTICIPAÇÕES S/A

DIAMED LATINO-AMÉRICA S.A. CNPJ nÂş 71.015.853/0001-45 NIRE 3130001415-1 CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convidados os senhores acionistas da DIAMED LATINO-AMÉRICA S.A. (“Companhiaâ€?) para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ Ă s 10h00 (dez) horas do dia 16 de abril de 2018, na sede da Companhia, localizada na Rua Alfredo Albano da Costa, nÂş 100, Distrito Industrial de Lagoa Santa, na Cidade de Lagoa Santa, Estado de 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH WUDWDUHP GD VHJXLQWH 25'(0 DO DIA: (i) Analisar e aprovar, se for o caso, as contas dos administradores da Companhia, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstraçþes Financeiras relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2017; (ii) Deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2017; (iii) Qualquer outro assunto de interesse da Companhia. Lagoa Santa, 04 de abril de 2018. Norman David Schwartz Presidente do Conselho de Administração

CNPJ: 10.464.944/0001-73 - NIRE: 3130009830-3 Balanço Patrimonial Acumulado em 31 de Dezembro de 2017 ATIVO Circulante ............................................. 22.364.833,13 DisponĂ­vel.............................................. 22.364.833,13 Caixa ..................................................... 37.800,14 Bancos ................................................... Aplicaçþes ............................................. 22.327.032,99 RealizĂĄvel a Curto Prazo ..................... 0,00 Impostos a Compensar ........................... Adiantamento a Fornecedor ................... NĂŁo Circulante...................................... 69.334.338,53 NĂŁo Circulante...................................... 69.334.338,53 Investimentos ......................................... 69.319.134,73 Imobilizado ........................................... 15.203,80 Moveis e UtensĂ­lios................................ 44.267,64 Equipamentos de InformĂĄtica ................ 4.378,00 Benfeitoria ImĂłveis de Terceiros ........... 23.863,59 Depreciação Acumulada ........................ -57.305,43 IntangĂ­veis............................................. 0,00 Licença de Uso (software) ..................... 1.056,00 Depreciação Acumulada ........................ -1.056,00 Total do Ativo ....................................... 91.699.171,66 PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LIQUIDO Circulante ............................................. 585.990,13 Fornecedores .......................................... 4.216,50 Obrigaçþes TributĂĄrias ........................... 2.687,55 Obrigaçþes Sociais a Pagar .................... 77,50 ProvisĂŁo de Contribuição Social e IRPJ 579.008,58 - NĂŁo Circulante ................................... 0,00 PatrimĂ´nio LĂ­quido.............................. 91.113.181,53 Capital Social ......................................... 15.010.000,00 Reserva Legal......................................... 3.002.000,00 Reserva de Reavaliação Controlada....... 12.308.671,38 Ajuste de Avaliação Patrimonial ............ 7.064.025,99 Reserva de Lucros a Realizar ................. 53.728.484,16 Total do Passivo .................................... 91.699.171,66 Demonstração do Resultado do ExercĂ­cio no PerĂ­odo - R$ 01- Resultado Participação Controladas MEP................................... 31.844.212,88 02- Deduçþes da Receita (impostos).......... 0,00 03- Receita Liquida Participação Controladas............................................. 31.844.212,88 04- Despesas Operacionais ........................ -1.542.980,93 05- Despesas Financeiras ........................... -1.133,81 06- Despesas TributĂĄrias ............................ -5.893,43 07- Receitas Financeiras ............................ 1.893.735,61 08- Resultado Operacional ...................... 32.187.940,32 09- Receitas despesa NĂŁo Operacional ...... 0,00 10- Resultado Antes da ProvisĂŁo CSLL . 32.187.940,32 11- ProvisĂľes CSLL ................................... (582.160,52) 12- Resultado Antes da ProvisĂŁo IRPJ... 31.605.779,80 13- ProvisĂľes IRPJ .................................... (1.598.597,08) 14- Lucro Liquido no PerĂ­odo ................. 30.007.182,72 Demonstração dos lucros/prejuĂ­zos acumulados Resultado Acumulado do ExercĂ­cio Anterior .................................................... 35.465.948,28 Realização de Ajuste de Aval. Patrim e Reservas .................................................... 255.353,16 Lucro DistribuĂ­do no ExercĂ­cio .................. -12.000.000,00 Ajuste de ExercĂ­cio Anterior....................... 0,00 Lucro Destinado a Reserva Legal ............... 0,00 Lucro Liquido no ExercĂ­cio ....................... 30.007.182,72 Saldo Acumulado de Lucros/PrejuĂ­zos ... 53.728.484,16 Declaramos sob as Penas da Lei, que as informaçþes aqui contidas sĂŁo verdadeiras e nos responsabilizamos SRU WRGDV HODV $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR disponĂ­veis na administração da companhia. Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017. Marcelo Alves Martins - CPF- 091.507.066-91 RG MG-3.060.278 - SSP/MG Lilian Ramalho da Silva - CPF 731.001.706-44 CRC/MG 067.114

IABR/DIVULGAĂ‡ĂƒO

PaĂ­s negocia com EUA isenção das tarifas impostas ao produto CONSTRUTORA ATERPA S/A CNPJ/MF nÂş: 17.162.983/000165 NIRE 3130002413-0 AVISO AOS ACIONISTAS CONSTRUTORA ATERPA S/A sociedade por açþes, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 17.162.983/0001-65 (“Companhiaâ€?) comunica aos Senhores Acionistas da Companhia que os documentos a que se refere o Artigo 133 da Lei nÂş 6.404/1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, 3Âş andar, Estoril, CEP 30320460. Comunicamos, ainda, que a publicação dos documentos exigidos pela Lei das Sociedades por Açþes serĂĄ oportunamente realizada pela Companhia nos jornais habituais de publicação. Minas Gerais, 29 de março de 2018. A Diretoria

EDITAL DE NOTIFICAĂ‡ĂƒO REFERENTE Ă€ COBRANÇA DE CRÉDITOS INADIMPLIDOS COM RISCO DA UNIĂƒO OU FUNDOS PĂšBLICOS FEDERAIS, CUJA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO ESTĂ A CARGO DO BANCO DO BRASIL S.A., COMUNICANDO A ALTERAĂ‡ĂƒO DE CREDOR, VENCIMENTO DE DĂ?VIDA E INSCRIĂ‡ĂƒO NO CADIN, DOS CRÉDITOS ADQUIRIDOS OU DESONERADOS DE RISCO PELA UNIĂƒO, NA FORMA DA MP 2.196-3, DE 24.08.2001. O Banco do Brasil S.A., conforme autorização concedida por meio da Portaria do MinistĂŠrio da Fazenda NÂş 202, de 21 de julho de 2004, publicada QR 'LiULR 2ÂżFLDO GD 8QLmR GH 127,),&$ 2 6 5(63216Ăˆ9(/ ,6 325 23(5$d­2 ,1$',03/,'$ '( 3(6$ 71 $%$,;2 5(/$&,21$'2 6 TXH D QmR UHJXODUL]DomR GD RSHUDomR QR SUD]R Pi[LPR GH QRYHQWD GLDV contados a partir da data da publicação deste Edital: D resultarĂĄ no encaminhamento do crĂŠdito nĂŁo quitado Ă Procuradoria-Geral

GD )D]HQGD 1DFLRQDO 3*)1 WRUQDQGR R GpELWR SDVVtYHO GH LQVFULomR HP 'tYLGD $WLYD GD 8QLmR E WRUQDUi R GpELWR SDVVtYHO GH LQVFULomR QR &DGDVWUR ,QIRUPDWLYR GH &UpGLWRV

nĂŁo quitados do Setor PĂşblico Federal - CADIN, nos termos da Lei NÂş 10.522, GH Comunicamos que o crĂŠdito inadimplido, referente Ă operação abaixo relacionada, foi transferido Ă UniĂŁo, em 29.06.2001, ao amparo da Medida 3URYLVyULD 1ž GH GH DJRVWR GH 3DUD D UHDOL]DomR GRV SDJDPHQWRV GHYLGRV H RX REWHQomR GH LQIRUPDo}HV D UHVSHLWR GDV GtYLGDV R GHYHGRU GHYHUi VH GLULJLU D GHSHQGrQFLD GR %DQFR UHVSRQViYHO SHOD FRQGXomR GD RSHUDomR NOME ESPOLIO AFONSO CELSO DIAS

CPF 951684604

PARTICIPAĂ‡ĂƒO $9$/,67$ FIADOR

Samuel Nonato MourĂŁo Barbosa Gerente Geral

NÂş_OPERAĂ‡ĂƒO 10401240

LAB REDE - LABORATĂ“RIO DE REFERĂŠNCIA EM DIAGNĂ“STICOS ESPECIALIZADOS S/A E D I TAL D E C O N V O CAÇ Ăƒ O ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA (AGO) O Conselho de Administração da empresa LAB REDE - LABORATĂ“RIO DE REFERĂŠNCIA EM DIAGNĂ“STICOS ESPECIALIZADOS S/A, inscrito no CNPJ sob o nÂş 03.724.613/0001-60, e registrada na JUCEMG sob o NIRE 31300018032, atravĂŠs de seu atual Presidente, Dr. Francisco P. Claudino Fernandes , convoca a todos os acionistas da referida Companhia a participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada no dia 17 de abril de 2018, no auditĂłrio do LAB REDE, situado na Av. Raja Gabaglia, 182 – Gutierrez – Belo Horizonte/MG, Ă s 9:30h (nove horas e trinta minutos), em primeira convocação, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP R SDUHFHU GR &RQVHOKR GH Administração e o Parecer do Conselho Fiscal; 2. Deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido do H[HUFtFLR ÂżQGR HP H D GLVWULEXLomR GH dividendos; e (OHJHU H Âż[DU D UHPXQHUDomR GRV PHPEURV GR Conselho Fiscal para o mandato de 01/05/2018 a 30/04/2019. Belo Horizonte, 03 de Abril de 2018. Dr. Francisco P. Claudino Fernandes Presidente do Conselho de Administração

EDITORA ALTEROSA LTDA CNPJ 17.181.488/0001-01 - NIRE 312.046.7518.4 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Ficam os Senhores Cotistas de Editora Alterosa Ltda. Convocados para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria a ser realizada na sede da Sociedade,situada na Av.Tom Jobim,nÂş2700,Cidade Industrial, Contagem MG,no dia 27 de abril de 2018,ĂĄs 09:00, em primeira chamada,ou,em nĂŁo havendo quĂłrum legal, ĂĄs 09:30, em segunda chamada, para tratarem da seguinte ordem do dia: a)Exame,discussĂŁo e votação do RelatĂłrio da Diretoria, do Balanço Patrimonial, das Demonstração dos Resultados e dos Lucros Acumulados referentes aos exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2017. b)Assuntos Diversos. Contagem ,27 de março de 2018. Carlos Alberto Rangel Proença Presidente do Conselho de Administração

IMIGRAĂ‡ĂƒO

MĂŠxico entrega vistos a membros de caravana criticada por Trump Cidade do MĂŠxico - O governo mexicano começou a entregar ontem vistos humanitĂĄrios ou de trânsito para pessoas que formam uma caravana de imigrantes da AmĂŠrica Central e informou que a procissĂŁo de cerca de mil pessoas, criticada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, jĂĄ começou a se dispersar. Alguns imigrantes que estavam ontem no acampamento disseram que tentariam a sorte e solicitariam asilo nos EUA e outros, no MĂŠxico. Salvadorenho de 38 anos, Elmer GĂłmez espera um visto de trânsito para ele, sua mulher e os trĂŞs filhos, para que possam continuar atĂŠ a fronteira norte. GĂłmez quer pedir asilo nos EUA e se reunir com parentes em Nova York. “NĂłs nĂŁo viemos de nossos paĂ­ses somente porque querĂ­amos sair, ĂŠ pela segurança dos nossos filhosâ€?. Como muitos, ele se uniu Ă caravana avaliando que era mais seguro estar nela, por causa da quantidade de pessoas. Agora, a famĂ­lia deverĂĄ seguir sozinha, jĂĄ que a caravana planeja fazer suas Ăşltimas escalas nesta semana em um simpĂłsio de direitos dos imigrantes em Puebla, no centro do MĂŠxico, e terminar o ato na Cidade do MĂŠxico. “NĂłs tentaremos fazer nossas caravanas da melhora maneiraâ€? nos prĂłximos anos, disse Irineo Mujica, um dos organizadores da marcha. “NĂŁo antecipĂĄvamos, nem queREAL COMERCIO DE VEICULOS SEMINOVOS MULTIMARCAS LTDA. CNPJ 18.561.102/0001-41 - NIRE 3120990319-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores Cotistas de Real ComĂŠrcio de veĂ­culos Seminovos Multimarcas Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada na sede da Sociedade, situada na Av. Expressa de Contagem, NÂş 2540, Bairro Perobas, CEP 32040-025, na Cidade de , Contagem/MG no dia 27de Abril de 2018, Ă s 12:00 Hs, em primeira chamada, ou, em nĂŁo havendo quĂłrum legal, Ă s 12:30 min., em segunda chamada, para tratarem das seguintes ordens do dia: EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA. a) Exame, discussĂŁo e votação do RelatĂłrio da Diretoria, do Balanço Patrimonial, das Demonstraçþes dos Resultados e dos Lucros Acumulados referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2017. b) Assuntos diversos. EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA. a) Atualização do Quadro SocietĂĄrio; b) Consolidação do Contrato Social; c) Assuntos diversos. Contagem, 27 de março de 2018. Alexandre AraĂşjo de Resende Presidente do Conselho de Administração

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINà RIA DO CONDOM�NIO DO EDIF�CIO MIRANTE DO LUXEMBURGO A Comissão de Representantes do Condomínio do Edifício Mirante do Luxemburgo, vem convocar todos os condôminos, adquirentes das unidades em construção, permutantes e demais condôminos, a que título for, para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinåria a ser realizada no canteiro de obras do empreendimento Edifício Mirante do Luxemburgo, situado na Rua Júlia Nunes Guerra, n.º 27, no bairro Luxemburgo, nesta cidade de Belo Horizonte/MG, no dia 14/04/2018, såbado, às 09h30min (nove horas e trinta minutos) em primeira convocação e às 10h00min (dez horas) em segunda convocação, para deliberarem as seguintes matÊrias constantes desta pauta de convocação: I) Prestação das contas do Condomínio relativo ao período do mandato da Comissão de Representantes e aprovação das mesmas. II) Eleger e empossar novos membros para a Comissão de Representantes, podendo haver reeleição. III) Informaçþes sobre o andamento das obras � (WDSD IDVHV Mi FRQFOXtGDV H IXWXUDV DSUHVHQWDomR GD HYROXomR GR FURQRJUDPD ¿QDQFHLUR H GHOLEHUDo}HV sobre estas matÊrias. IV) $SUHVHQWDomR GH SURSRVWD V GH GH¿QLomR GH SUD]R ¿QDO SDUD D FRQFOXVmR WRWDO GDV HGL¿FDo}HV FRP YRWDomR GR FURQRJUDPD GRV GHVHPEROVRV DSRUWHV D VHUHP HIHWXDGRV SHORV FRQG{PLQRV DWp o tÊrmino das obras; bem como todas as demais matÊrias que sejam necessårias para a implementação do custeio do restante das obras e das medidas necessårias à operacionalização e regularização de sua continuidade DWp D FRQFOXVmR ¿QDO GR HPSUHHQGLPHQWR V) Informação sobre a adimplência/inadimplência de condôminos e deliberaçþes sobre esta matÊria. VI) $VVXQWRV JHUDLV 2V FRQG{PLQRV ¿FDP FLHQWHV TXH QRV WHUPRV GR DUWLJR 49 da lei 4.591/1964, as decisþes tomadas pela maioria simples dos presentes, salvo quóruns exigidos em lei, serão vålidas e obrigatórias para todos. Serå admitida a representação de condôminos por procuradores munidos GH SURFXUDomR HVSHFt¿FD QmR VHQGR QHFHVViULR R UHFRQKHFLPHQWR GH ¿UPD UHVSRQGHQGR R SURFXUDGRU WRGDYLD civil e criminalmente, pela autenticidade da assinatura do condômino outorgante e da validade de seu mandato.

remos uma caravana dessa magnitudeâ€?, comentou. Mujica ĂŠ diretor do grupo Pueblo Sin Fronteras. As caravanas, chamadas “Estaçþes da Cruzâ€?, sĂŁo eventos simbĂłlicos celebrados anualmente coincidindo com a Semana Santa, para conscientizar sobre a complicada situação vivida pelos imigrantes. A comitiva nunca havia saĂ­do do sul do MĂŠxico, embora alguns participantes costumem continuar atĂŠ o norte por conta prĂłpria. Estados Unidos - Trump criticou a caravana pela suposta permissividade do governo mexicano, mas muitos dos imigrantes dizem que nunca tiveram a intenção de seguir atĂŠ os EUA, apĂłs o fim da procissĂŁo. A caravana ĂŠ formada principalmente por mulheres e crianças, que fogem da violĂŞncia na AmĂŠrica Central. O governo mexicano disse, em comunicado na Ăşltima terça-feira (03), que sua polĂ­tica imigratĂłria “nĂŁo estĂĄ sujeita a pressĂľesâ€?, mas notou que a caravana “começou sua dispersĂŁo por decisĂŁo de seus integrantesâ€?. O governo mexicano acrescentou que 465 imigrantes tinham solicitado vistos de trânsito, dos quais 230 conseguiram isso. Outros 168 provavelmente teriam algum tipo de visto para seguir no MĂŠxico. Os organizadores da caravana disseram que o governo mexicano nĂŁo os tinha pressionado e que mantinham seus planos de celebrar um simpĂłsio sobre os direitos dos imigrantes nesta semana e encerrar o evento na Cidade do MĂŠxico. A caravana nunca teve a intenção de chegar Ă fronteira dos EUA. Na noite de terça-feira (3), as autoridades imigratĂłrias mexicanas entregaram os primeiros documentos a alguns integrantes da caravana. Alguns terĂŁo 20 dias para transitar rumo Ă fronteira com os EUA, com o objetivo declarado de solicitar asilo naquele paĂ­s. Alguns obtiveram documentação, que ĂŠ um primeiro passo para solicitar um visto de residĂŞncia humanitĂĄria para pessoas especialmente vulnerĂĄveis ou para começar o processo de pedido de asilo no MĂŠxico. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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POLĂ?TICA DEFESA DA DEMOCRACIA

Juristas repudiam intimidação de militares Declaraçþes de oficiais das Forças Armadas visam pressionar o STF, diz manifesto com 150 assinaturas BrasĂ­lia - Sem citar diretamente o comandante do ExĂŠrcito, general Eduardo Villas BĂ´as, um grupo de 150 juristas, advogados, professores e polĂ­ticos divulgou um documento criticando as declaraçþes de oficiais das Forças Armadas e afirmando que esses pronunciamentos visam intimidar o Supremo Tribunal Federal (STF). “As recentes manifestaçþes que evocam atos de força configuram clara intimidação sobre um Poder de Estado, o Supremo Tribunal Federal. Algo que nĂŁo acontecia desde o fim da ditadura militarâ€?, escreve o grupo que tem entre os signatĂĄrios o ex-ministro e advogado e professor da PUC-SP, Jose Eduardo Cardozo, e Celso Amorim, ex-chanceler brasileiro. O manifesto, intitulado, “O Brasil e a Democracia sob ataqueâ€? diz ainda que ĂŠ “urgente que os poderes da RepĂşblica repudiem esse tipo de pressĂŁoâ€?. “As falas veiculadas nas Ăşltimas horas por oficiais das Forças Armadas dificultam um julgamento isento e colocam em xeque a democracia. NĂŁo sĂŁo pessoas que estĂŁo em jogo. É a RepĂşblica. E a democraciaâ€?, afirmou. Na Ăşltima terça-feira, na vĂŠspera do STF julgar o habeas corpus do ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva, Villas BĂ´as usou o Twitter para questionar o comportamento das instituiçþes brasileiras e dizer que o ExĂŠrcito repudia a impunidade e estĂĄ Ă disposição da Nação brasileira. “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar Ă s instituiçþes e ao povo quem realmente estĂĄ pensando no bem do PaĂ­s e das geraçþes futuras e quem estĂĄ preocupado apenas com interesses pessoais?â€?, questionou o comandante, que ontem tinha mais de 112 mil seguidores no Twitter e depois da polĂŞmica declaração ganhou cerca 50 mil seguidores. O general disse ainda assegurar Ă Nação “que o ExĂŠrcito Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadĂŁos de bem de repĂşdio Ă impunidade e de respeito Ă Constituição, Ă paz social e Ă democracia, bem como se mantĂŠm atento Ă s suas missĂľes institucionaisâ€?. Ontem pela manhĂŁ, sem citar a declaração de Villas Boas, o presidente Michel Temer usou uma cerimĂ´nia no PalĂĄcio do Planalto para Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro Oficial MAT. JUCEMG nÂş507 torna pĂşblico que realizarĂĄ um l eilĂŁo o nline, p or m eio do Por tal: www.gpleiloes.com.br, com abertura no dia 03/04/ 2018 e encerramento no dia 18/04/2018 Ă s 10:00 horas, p/ alienação de ativos excedentes de SUMIRIKO DO BRASIL INDĂšSTRIA DE BORRACHAS LTDA. Normas para participação, registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş: 01419286. Info e edital no site www.gpleiloes.com.br ou p/ tel.: (31) 3241-4164.

ATIVAS PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF: 10.515.958/0001-79 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA CONVOCAĂ‡ĂƒO: Ficam convocados os Senhores Acionistas a participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria a se realizar Ă s 10:00 ( dez horas ) do dia 27 de abril de 2018, em sua sede social Ă rua ParaĂ­ba, 1000 – sala 1511, Bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte - MG, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: DQiOLVH H DSURYDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR UHIHUHQWH DR H[HUFtFLR ÂżQGR GHÂżQLomR GD UHPXQHUDomR JOREDO GRV Administradores; 3 - aprovar a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio. Belo Horizonte, 28 de março de 2018. (a) Paulo Cesar Souto Soares – Presidente do Conselho de Administração.

REAUTO REPRESENTAĂ‡ĂƒO DE AUTOMĂ“VEIS LTDA CNPJ 17.282.963/0001-28 - NIRE 312.022.3919.1 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores Cotistas de Reauto Representação de AutomĂłveis Ltda. Convocados para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada na sede da Sociedade, situada na Av.Babita Camargo, nÂş1243,Cidade Industrial, Contagem MG,no dia 27 de abril de 2018, ĂĄs 11:00, em primeira chamada, ou, em nĂŁo havendo quĂłrum legal, ĂĄs 11:30, em segunda chamada, para tratarem da seguinte ordem do dia: EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA. A)Exame, discussĂŁo e votação do RelatĂłrio da Diretoria, do Balanço Patrimonial, das Demonstraçþes dos Resultados e dos Lucros Acumulados referentes ao H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP E 5DWLÂżFDomR da Distribuição de juros sobre Capital PrĂłprio no exercĂ­cio de 2017; c)Assuntos diversos. EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA. a)Atualização do Quadro SocietĂĄrio; b)Consolidação do Contrato Social; c)Assuntos diversos. Contagem ,27 de março de 2018 Alexandre AraĂşjo de Resende Presidente do Conselho de Administração

defender a Constituição e a Liberdade de expressĂŁo “O que mais prejudica o PaĂ­s ĂŠ desviar-se das determinaçþes constitucionais, quando as pessoas começam a desviar-se das determinaçþes constitucionais, quando as pessoas acham que podem criar o direito a partir da sua mente e nĂŁo a partir daquilo que estĂĄ escrito, seja literalmente ou sistematicamente, vocĂŞ começa a desorganizar a sociedadeâ€?, afirmou, em uma critica velada ao ministro do STF, Luis Roberto Barroso, com quem o Planalto trava uma “guerraâ€? por conta das Ăşltimas decisĂľes do magistrado que atingiram diretamente o presidente. AlĂŠm de Cardozo e Amorim, estĂŁo entre os signatĂĄrios do documento o ex-presidente da ComissĂŁo de Ética da PresidĂŞncia da RepĂşblica, Mauro Menezes; o ex-prefeito de SĂŁo Paulo, Fernando Haddad; o juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Figueiredo Caldas; o presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, Tecio Lins e Silva; o advogado AntĂ´nio Carlos de Almeida Castro, Kakay. Preocupação - A Associação Nacional dos Procuradores da RepĂşblica (ANPR) divulgou ontem, em nota,

que vĂŞ com preocupação as declaraçþes do comandante do ExĂŠrcito, general Eduardo Villas BĂ´as, que pelo Twitter afirmou que o ExĂŠrcito “julga compartilhar o anseio de todos os cidadĂŁos de bem de repĂşdio Ă impunidade e de respeito Ă Constituição, Ă paz social e democraciaâ€?. O general afirmou tambĂŠm que o ExĂŠrcito “se mantĂŠm atento Ă s suas missĂľesâ€?. De acordo com a ANPR, as mensagens das Forças Armadas brasileiras podem ser mal compreendidas e instigar manifestaçþes de movimentos polĂ­ticos de parcela da população. “O Brasil ĂŠ uma democracia hĂĄ mais de 30 anos, assim tem de prosseguir, e vai prosseguir. Em estados democrĂĄticos de direito, o poder civil dirige os destinos da nação e deve ser livremente exercido, sem interferĂŞncias, insinuaçþes ou, o que pareça, sequer sugestĂľes impertinentes. No dia em que o STF julga o habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula, a associação lembra que “a Constituição Federal garante ao MinistĂŠrio PĂşblico a defesa da ordem jurĂ­dica, do regime democrĂĄtico e dos interesses sociais e individuais indisponĂ­veisâ€?. “Em uma democracia e em um estado de direito nĂŁo cabe

Ă s organizaçþes militares ou a seus integrantes - salvo como cidadĂŁos na sua liberdade de expressĂŁo - tentar interferir na agenda polĂ­tica do paĂ­s ou nas pautas do Poder JudiciĂĄrio. Ou mesmo parecer que buscam interferir. As respeitĂĄveis instituiçþes militares nacionais respondem ao presidente da RepĂşblica e destinam-se Ă defesa da pĂĄtria e Ă garantia dos poderes constitucionais, inclusive do Poder JudiciĂĄrio. DĂşvida alguma existe acerca dissoâ€?, afirmou a entidade. “A ANPR valoriza e respeita a autonomia dos nossos tribunais, especialmente a do Supremo Tribunal Federal (STF), e entende ser essencial que todos velemos para que as magistraturas brasileiras tenham liberdade de exercerem suas funçþes constitucionais e, em particular, de julgar quaisquer causas e decidi-las de acordo com as leis do PaĂ­s e suas consciĂŞnciasâ€?, completou. Os procuradores destacam ainda que a verdadeira força de um PaĂ­s estĂĄ no respeito Ă s leis, Ă s liberdades pĂşblicas, Ă vontade das maiorias e aos direitos das minorias, e citam uma frase do ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln: “O voto ĂŠ mais poderoso que um projĂŠtilâ€?, concluem. (AE)

MPF cobra explicaçþes de ministro BrasĂ­lia - A Procuradoria da RepĂşblica no Distrito Federal cobrou explicaçþes ontem do ministro interino da Defesa, Joaquim Silva e Luna, sobre as declaraçþes do comandante do ExĂŠrcito, o general Eduardo Villas BĂ´as. Na Ăşltima terça-feira, vĂŠspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), Villas BĂ´as afirmou em uma rede social que o ExĂŠrcito estĂĄ “atento Ă s missĂľes institucionaisâ€?. A afirmação do comandante tem sido interpretada como uma forma de pressĂŁo sobre o STF no caso da revisĂŁo da possibilidade de prisĂŁo apĂłs a 2ÂŞ instância. “Asseguro Ă Nação que o ExĂŠrcito brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadĂŁos de bem de repĂşdio Ă impunidade e de respeito Ă Constituição, Ă paz social e Ă democracia, bem como se mantĂŠm atento Ă s suas missĂľes institucionaisâ€?, disse Villas BĂ´as. Como ministro tem foro privilegiado, o procurador Ivan Marx, que assina o pedido de explicaçþes, pediu Ă Procuradoria-Geral da RepĂşblica que encaminhe a solicitação para Silva e Luna. “Oficie-se ao ministro da Defesa (via

PGR), com cĂłpia integral do presente procedimento, para ciĂŞncia e manifestação sobre eventual risco de função interventora das Forças Armadasâ€?, diz a manifestação de Marx. A solicitação de informação do procurador foi no âmbito do procedimento investigatĂłrio criminal (PIC) em que se apura as declaraçþes de outro militar, o general AntĂ´nio Hamilton MourĂŁo. Intervenção - O general, que foi para a reserva em fevereiro, afirmou em palestra realizada em setembro do ano passado que as Forças Armadas poderiam optar por uma “intervenção militarâ€? caso o JudiciĂĄrio nĂŁo solucionasse o problema polĂ­tico do PaĂ­s. No procedimento, o procurador afirma que, em tese, MourĂŁo fez “propaganda de processo ilegal para alteração da ordem polĂ­tica ou social e incitou Ă subversĂŁo da ordem polĂ­tica e social, conforme vĂ­deo divulgado e notĂ­cias vinculadas em diversos canais de comunicaçãoâ€?. A apuração foi prorrogada pelo procurador Marx, em janeiro deste ano, apĂłs o ExĂŠrcito encaminhar uma resposta que nĂŁo satisfez o MPF. (AE)

MARCELO CAMARGO / ABr

O general Villas Bôas questionou as instituiçþes do País

Jungmann defende comandante do ExĂŠrcito Rio de Janeiro - O ministro da Segurança PĂşblica, Raul Jungmann, elogiou as polĂŞmicas declaraçþes do comandante do ExĂŠrcito brasileiro, general Eduardo Villas BĂ´as, que se posicionou contra a impunidade no PaĂ­s, um dia antes do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva. Para Jungmann, o general fez uma defesa da institucionalidade, da Constituição e que as regras do jogo tĂŞm que ser cumpridas no PaĂ­s. O ministro disse que conversou com Villas BĂ´as nas Ăşltimas horas pelo telefone e a declaração do comandante do ExĂŠrcito visava pedir serenidade ao PaĂ­s em um momento de divisĂŁo de opiniĂľes e polarização de ideias, especialmente no campo polĂ­tico. “Se o general fala em nome da serenidade e de respeito Ă s regras, acho que ĂŠ correto e bom falar para que o clima de polarização e radicalĂ­zação, que preocupa todos nĂłs, possa ser encaminhado constitucionalmenteâ€?, disse Jungmann, que jĂĄ foi ministro da Defesa. “Eu conversei com ele e elogiei a mensagem dele que ĂŠ voltada para serenidade e legalidade. Esse ĂŠ o nosso espĂ­rito. Serenidade, legalidade e respeito Ă constituição e a todas as decisĂľes tomadas pelas instituiçþesâ€?, frisou o ministro. As declaraçþes do general provocaram alarme em autoridades e crĂ­ticas dos que viram na manifestação um comentĂĄrio indevido de um militar em assuntos do JudiciĂĄrio.

O STF julgou ontem o habeas corpus de Lula, condenado a 12 anos e 1 mĂŞs de reclusĂŁo no caso do apartamento trĂ­plex do GuarujĂĄ. Golpe - Ao ser questionado se a manifestação poderia sinalizar uma volta dos militares ao poder, como ocorreu no golpe de 1964, Jungmann rechaçou a possibilidade. “De zero a dez a chance ĂŠ menos um. As Forças Armadas sĂŁo um ativo democrĂĄtico no Brasil de hoje e o comportamento delas tem sido impecĂĄvel“, declarou Jungmann. “NĂŁo vejo ninguĂŠm propor o passado ou querer voltar ao passado. Isso nĂŁo tem o menor cursoâ€?, ressaltou,. O ministro nĂŁo quis se posicionar se considera correto a prisĂŁo de condenados em segunda instância, fato que foi analisado ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva. Jungmann afirmou que “nesse momento seria inadequado que um ministro expressasse sua opiniĂŁoâ€?, mas no futuro poderĂĄ se manifestar. Jungmann participou ontem de um evento social na entrada da Rocinha, favela localizada em SĂŁo Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. HĂĄ mais de seis meses, traficantes rivais estĂŁo em um conflito que jĂĄ matou mais de 60 pessoas entre bandidos, moradores e policiais. O ministro afirmou que ainda ĂŠ cedo para achar que o Rio de Janeiro estĂĄ no caminho de vencer a violĂŞncia. (Reuters)

NOVOS HORIZONTES PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS IMOBILIĂ RIOS S.A. - CNPJ NÂş 17.538.561/0001-41 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em Milhares de R$) ATIVO 2017 2016 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 235 590 Tributos a recuperar 0 4 Dividendos a Receber 341 Total do ativo circulante 576 594 NĂŁo circulante Adto para Futuro Aumento Capital 750 0 EmprĂŠstimos Partes relacionadas 39.023 29.891 Investimentos 186.362 176.320 Total do ativo nĂŁo circulante 226.135 206.211 Total do ativo 226.711 206.805 PASSIVO 2017 2016 Circulante (PSUpVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV Contas a pagar aquisição de terrenos 27.982 Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias 1 86 Total do passivo circulante 34.262 29.067 NĂŁo circulante (PSUpVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV Adto para Futuro Aumento de Capital 39.038 753 Total do passivo nĂŁo circulante 39.038 34.289 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social 175.225 175.225 PrejuĂ­zos acumulados (21.814) (31.776) PatrimĂ´nio lĂ­quido 153.411 143.449 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido 226.711 206.805 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DE RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em Milhares de R$) 2017 2016 Despesas gerais. administrativas (42) (32) EquivalĂŞncia patrimonial 10.383 (67) 5HVXOW DQWHV UHFHLWDV H GHVS Ă€QDQF H WULEXWRV

5HVXOWDGR ÀQDQFHLUR OtTXLGR

(PrejuĂ­zo)/ lucro antes do IR e da CSLL 9.964 (1.206) Imposto de renda e contribuição social (1) Lucro do exercĂ­cio 9.962 (1.206) NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 / 12 / 2017 (Em Milhares de R$) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Novos Horizontes Participaçþes e Empreendimentos ImobiliĂĄrios S.A (Companhia), nova denominação social da ASM Alicerce 2 Empreendimentos ImobiliĂĄrios S.A, ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais, que explora atividade de incorporação, construção, administração e comercialização de empreendimentos imobiliĂĄrios, alĂŠm de participação em outras sociedades, na qualidade de sĂłcia ou acionista, ou por meio de outras modalidades de investimentos. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLĂ?TICAS CONTĂ BEIS 2.1 Declaração de Conformidade As demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e MĂŠdias Empresas. 2.2

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em Milhares de R$) Fluxo de caixa das atividades operacionais 2017 2016 Lucro (PrejuĂ­zo) lĂ­q. exercĂ­cio antes impostos 9.962 (1.206) Ajustes para reconciliar o lucro/ (prejuĂ­zo) Juros s/MĂştuos a Receber (4.255) (3.705) Resultado de equivalĂŞncia patrimonial (10.383) 67 (4.676) (4.845) Redução/ (aumento) dos ativos operacionais Tributos a recuperar 4 Aumento/ (redução) dos passivos operacionais Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias (85) 86 Outras obrigaçþes 815 Cx. lĂ­q. aplicado nas atividades operacionais (4.757) (3.944) Fluxo de caixa das atividades de investimento Partes relacionadas (4.877) (5.839) Aumento Capital Social Investidas (4.582) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (750) Cx. LĂ­q. aplicado nas atividade investimento (5.627) (10.422) 'DV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 38.285 (488) Aumento Capital Social 43.346 3DJDPHQWR GH HPSUpVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV

-XURV VREUH HPSUpVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV &[ /tT JHUDGR DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR Aumento/baixa lĂ­quida de caixa e equivalentes (355) 511 Caixa e equivalentes de caixa No inĂ­cio do exercĂ­cio 590 79 1R Ă€QDO GR H[HUFtFLR Aumento/baixa lĂ­q. de caixa e equivalentes (355) 511 Base de Mensuração As demonstraçþes contĂĄbeis foram preparadas considerando o custo histĂłrico como base de valor. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação A moeda funcional da Empresa ĂŠ o real. Todos os valores apresentados nestas demonstraçþes contĂĄbeis estĂŁo expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 Estimativas e julgamentos contĂĄbeis crĂ­ticos A preparação de demonstraçþes contĂĄbeis em conformidade com a NBC TG 1000 requer o uso de certas estimativas contĂĄbeis crĂ­ticas. Em dezembro de H QmR IRUDP LGHQWLĂ€FDGDV HVWLPDWLYDV TXH SRVVDP UHVXOWDU HP efeitos relevantes sobre as demonstraçþes contĂĄbeis. 3. PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS 3.1 Caixa e equivalentes de caixa EstĂŁo representados por contas bancĂĄrias disponĂ­veis e aplicaçþes Ă€QDQFHLUDV TXH VmR LQYHVWLPHQWRV GH FXUWR SUD]R FRQVWLWXtGRV GH WtWXORV GH DOWD OLTXLGH] H FRP ULVFRV LQVLJQLĂ€FDQWHV GH PXGDQoD GH YDORU 3.2 EmprĂŠstimos e recebĂ­veis 3.2.1 Contas a receber As contas a receber de partes relacionadas e terceiros sĂŁo reconhecidas pelo valor GD WUDQVDomR $V FRQWDV D UHFHEHU VmR FODVVLĂ€FDGDV FRPR DWLYRV QmR circulantes se seu recebimento for previsto para mais de 12 meses apĂłs o encerramento do balanço. 3.2.2 EmprĂŠstimos a receber de partes relacionadas 2V HPSUpVWLPRV VmR DWLYRV Ă€QDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRP SDJDPHQWRV Ă€[RV RX GHWHUPLQiYHLV TXH QmR VmR FRWDGRV HP XP mercado ativo. SĂŁo apresentados como ativo nĂŁo circulante, se o prazo de vencimento for superior a 12 meses, apĂłs a data de encerramento do balanço. 3.3 Adiantamentos para futuro aumento de capital

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em Milhares de R$) Capital PrejuĂ­zo Total do social Acumulado Pat. LĂ­quido Saldos em 31/12/2016 175.225 (31.776) 143.449 Lucro do exercĂ­cio 9.962 9.962 Saldos em 31/12/2017 175.225 (21.814) 153.411

EmprĂŠstimos AGHC Participaçþes Ltda. 39.023 29.891 6. INVESTIMENTOS (a) A composição dos investimentos na controladora estĂĄ demonstrada a seguir: 2017 2016 % Patrim. Investi- Patrim. InvestiControlada Partic. LĂ­quido mento LĂ­quido mento Csul Desenv. Urbano 50% 372.763 186.362 352.640 176.320 372.763 186.362 352.640 176.320 (b) A movimentação do investimento na controladora ĂŠ a seguinte: 2016 Dividendos Equity 2017 Csul Desenv.Urbano 176.320 (341) 10.383 186.362 176.320 (341) 10.383 186.362 7. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 2017 2016 (PSUpVWLPRV H Ă€QDQFLDPHQWRV 34.261 34.535 Circulante 34.261 999 NĂŁo circulante 33.536 O emprĂŠstimo contratado pela Companhia trata-se de CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio, com incidĂŞncia de correção monetĂĄria de 3,5% a.a. acrescido de 100% do CDI. PrevisĂŁo para liquidação do pagamento em outubro de 2018. O emprĂŠstimo foi avalizado pelos sĂłcios para garantia da operação. 8 CONTAS A PAGAR POR AQUISIĂ‡ĂƒO DE TERRENOS 2017 2016 Contas a pagar aquisição de terrenos 27.982 Valor composto de Notas promissĂłrias sem incidĂŞncia de correção monetĂĄria. Liquidação do pagamento ocorreu em 2017. 9. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO (a) Capital social O capital social, autorizado e subscrito em 31 de dezembro de 2017 ĂŠ de R$ 175.225 (R$ 175.225 em 2016) e representado por 175.225.200 açþes ordinĂĄrias com valor nominal de R$1 cada. 10. CUSTOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS A composição das despesas administrativas estĂĄ demonstrada a seguir: 2017 2016 Serviços Prestados Pessoa JurĂ­dica 31 27 Despesas tributĂĄrias 9 2 Outras despesas 2 3 42 32 11. RESULTADO FINANCEIRO LĂ?QUIDO 2017 2016 'HVSHVDV Ă€QDQFHLUDV Despesas BancĂĄrias (1) (1) Juros s/ EmprĂŠstimos (4.638) (4.814) (4.639) (4.815) 5HFHLWDV Ă€QDQFHLUDV 5HQGLPHQWR GH DSOLFDomR Ă€QDQFHLUD Juros s/ EmprĂŠstimos e MĂştuo 4.256 3.705 4.262 3.708 (377) 1.107 12. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL A Companhia realiza o cĂĄlculo do IR e CSLL com base no regime de Lucro Presumido e adota o critĂŠrio de reconhecimento de suas receitas na medida do recebimento (regime de caixa)

Os adiantamentos ativos e passivos sĂŁo reconhecidos pelo valor da transação, sendo que nĂŁo possuem caracterĂ­stica de irrevogabilidade e nĂŁo sofrem qualquer tipo de atualização. 3.4 Investimentos 3.4.1 Investimentos em controladas Controladas sĂŁo todas as entidades nas TXDLV D &RPSDQKLD WHP R SRGHU GH GHWHUPLQDU DV SROtWLFDV Ă€QDQFHLUDV e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). Os investimentos em controladas sĂŁo contabilizados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial. 3.4.2 Investimentos em outras sociedades SĂŁo investimentos em participaçþes permanentes de outras sociedades. Estes investimentos sĂŁo registrados pelo custo de aquisição. Os GLYLGHQGRV UHFHELGRV VmR UHJLVWUDGRV FRPR UHFHLWDV Ă€QDQFHLUDV QR perĂ­odo em que se tornam devidos. 3.5 Contas a pagar a fornecedores e partes relacionadas As contas a pagar aos fornecedores e partes relacionadas sĂŁo reconhecidas pelo valor da transação. As contas a pagar VmR FODVVLĂ€FDGDV FRPR SDVVLYRV QmR FLUFXODQWHV VH VHX UHFHELPHQWR IRU previsto para mais de 12 meses apĂłs o encerramento do balanço. 3.6 ProvisĂľes e outras contas a pagar As provisĂľes e outros passivos sĂŁo reconhecidos quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou nĂŁo formalizada como resultado de eventos passados; (ii) ĂŠ provĂĄvel que uma saĂ­da de recursos seja necessĂĄria para liquidar a obrigação; e (iii) o valor possa ser estimado com segurança. 3.7 Capital social As Do}HV RUGLQiULDV VmR FODVVLĂ€FDGDV QR SDWULP{QLR OtTXLGR 3.8 Receita Ă€QDQFHLUD $ UHFHLWD Ă€QDQFHLUD p UHFRQKHFLGD FRP EDVH QR PpWRGR GD taxa de juros efetiva. 3.9 Imposto de renda e contribuição social Os encargos do imposto de renda e da contribuição social correntes sĂŁo calculados com base nas leis tributĂĄrias em vigor ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA compreendem os saldos de caixa, depĂłsitos bancĂĄrios Ă vista H DSOLFDo}HV Ă€QDQFHLUDV (VVDV DSOLFDo}HV HVWmR GHPRQVWUDGDV DR FXVWR acrescidos dos rendimentos auferidos atĂŠ a data de encerramento dos exercĂ­cios, possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou nĂŁo possuem SUD]RV Ă€[DGRV SDUD VHX UHVJDWH VHQGR SRUWDQWR GH OLTXLGH] LPHGLDWD H HVWmR VXMHLWDV D XP LQVLJQLĂ€FDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH YDORU 2017 2016 $SOLFDo}HV Ă€QDQFHLUDV 235 590 5 PARTES RELACIONADAS Saldos Ativos Passivos Dividendos 2017 2016 2017 2016 CSUL Desenvolv. Urbano 341 Adiantamento Futuro Aumento de Capital CSUL Desenvolvimento Urbano 750 AGHC Participaçþes Ltda. 4.786 ASM Alicerce Particip. Soc. Ltda. - 19.970 444 Diretoria: Gustavo Luis Barreiro e Marco AurĂŠlio Teixeira de Souza. Mindt Participaçþes S.A - 14.282 309 Contadora ResponsĂĄvel: Elisabeth Gomes de Oliveira Total 750 - 39.038 753 CRC/MG: 090.478/O-9


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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PRISÃO APÓS 2ª INSTÂNCIA

STF nega habeas corpus preventivo a Lula Em julgamento que durou mais de dez horas, ministros mantêm entendimento firmado em 2016 Brasília - Por seis votos a cinco, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou ontem habeas corpus no qual a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta impedir eventual prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal. Os advogados tentavam mudar o entendimento firmado pela Corte em 2016, quando foi autorizada a prisão após o fim dos recursos naquela instância. O julgamento durou mais de dez horas. Em julho do ano passado, Lula foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão. Em janeiro deste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) aumentou a pena para 12 anos e um mês na ação penal do triplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato. Com a decisão, Lula perde direito ao salvo-conduto que foi concedido a ele pela Corte no dia 22 de março e impedia sua eventual prisão. Dessa forma, o juiz federal Sérgio Moro poderia determinar a prisão imediata do ex-presidente, no entanto, a medida não é automática, porque ainda está pendente de mais um recurso na segunda instância da Justiça Federal. Em casos semelhantes na Lava Jato, o juiz determinou a prisão sem esperar comunicação do tribunal. Em outros, aguardou a deliberação dos desembargadores. No dia 26 de março, a Oitava Turma do TRF4 negou os primeiros embargos contra a condenação e manteve a condenação de Lula, no entanto, abriu prazo para

JOSÉ CRUZ/ABr

TRF-4 descarta pedido de suspeição de Moro

Os ministros do Supremo rejeitaram, por seis votos a cinco, pedido da defesa de Lula

notificação da decisão até 8 de abril, fato que permite a apresentação de um novo embargo. Para que a condenação seja executada, o tribunal deve julgar os recursos e considera-lós protelatórios, autorizando Moro, titular da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pela primeira sentença de Lula, assine o mandado de prisão. Votaram contra a concessão do habeas corpus o relator, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e a presidente, Cármen Lúcia. Gilmar Mendes, Dias Toffoli ,Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello se manifestaram contra por entenderem que a prisão só pode ocorrer após o fim de todos os recursos na própria Corte.

Pressão - Em recado direto aos militares, o decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, afirmou ontem à noite que o respeito à Constituição é “indeclinável”. A manifestação de Celso de Mello, ministro mais antigo em atividade na Corte, ocorreu pouco antes de ele começar a dar seu voto no julgamento do habeas corpus sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na véspera, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, usou as redes sociais para dizer que a instituição que comanda repudia a impunidade. Já o general da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa disse, segundo a mídia, que se o STF permitir que Lula se candidate e se eleja presidente, não restará alternativa a não ser uma

intervenção militar. Segundo o decano, é preciso que o poder militar esteja sujeito ao civil. Ele chegou a citar que já se distanciam no tempo histórico os dias “sombrios” pelos quais passou o país, numa referência à ditadura militar. “Insurgências de natureza pretoriana, à semelhança do ovo da serpente, descaraterizam o poder civil ao mesmo tempo em que o desrespeitam”, criticou. “É preciso ressaltar que a experiência concreta que se submeteu o Brasil no regime de exceção constitui para esta e próximas gerações uma grande advertência que não pode ser ignorada”, completou. Para Celso de Mello, intervenções de militares servem para “diminuir, quando não eliminar, o espaço do dissenso”. (ABr/Reuters)

Voto de Rosa Weber deixou petistas frustrados Brasília - Mais aguardado dentre todos os pronunciamentos no julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o voto da ministra Rosa Weber foi contrário ao pedido da defesa e, no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), levou a uma sensação imediata de abatimento tanto entre os advogados quanto entre os correligionários do líder petista. Havia insatisfação com o voto da ministra Rosa Weber e com a condução da pauta de julgamentos pela presidente Cármen Lúcia. No intervalo que sucedeu ao voto de Rosa Weber na noite de ontem, os advogados deixaram claro que não era hora de fazer comentários. O inconformismo que não chegou a ser pronunciado pela defesa ficou visível entre os partidários do ex-

-presidente da República. As primeiras queixas partiram da avaliação de que a ministra Rosa Weber, apesar de negar o habeas corpus de Lula, deu indicativos de que poderia votar contra a prisão em segunda instância numa votação futura, nas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) - nome técnico das ações que definem a regra geral, não só de um caso específico. Mas também houve críticas à presidente Cármen Lúcia por, justamente, ter preferido pautar o habeas corpus e não as ações em que Rosa Weber poderia se sentir mais à vontade para votar a favor da presunção da inocência até o esgotamento de todos os recursos. A percepção era de que Rosa Weber poderia votar de acordo com a tese da defesa se primeiro fossem

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA. Ficam convocados os senhores acionistas da Localiza Rent a Car S.A. a reunirem-se na sede social da Companhia, na Avenida Bernardo de Vasconcelos, nº 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, para as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária (“Assembleias”) a se realizarem às 15h00 do dia 26 de abril de 2018. I. Em Assembleia Geral Ordinária: 1) Tomar as contas dos Administradores e aprovar o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras; 2) Aprovar a proposta da Administração de destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e 3) Fixar o montante da remuneração anual global da Administração. II. Em Assembleia Geral Extraordinária: 1) $SURYDU PRGL¿FDo}HV QR (VWDWXWR 6RFLDO da Companhia, adequando-o às novas regras do Regulamento do Novo Mercado da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, e, implementar melhorias propostas pela Administração; e 2) Aprovar a proposta de consolidação das alterações do item anterior no Estatuto Social da Companhia. O acionista poderá participar das Assembleias das seguintes formas: (i) pessoalmente, devendo comparecer às Assembleias munido de documento que comprove a sua identidade; (ii) por procurador devidamente constituído, que poderá ser outorgado de forma física, observado o disposto no artigo 126 da Lei nº 6.404/76 e no Manual, e, que deverá comparecer às Assembleias munido da procuração e demais documentos indicados no Manual, além de documento que comprove a sua identidade; e (iii) via boletim de voto a distância, nos termos da Instrução CVM nº 481/09, devendo enviar preenchido o boletim de voto a distância por meio de seus respectivos agentes de custódia ou diretamente à Companhia, conforme as orientações também constantes no Manual desta Assembleia.Os documentos pertinentes às matérias a serem deliberadas nesta Assembleia, incluindo este Edital, as propostas do Conselho de Administração e aqueles exigidos nos termos da Lei nº 6.404/76 e da Instrução CVM nº 481/09, encontram-se disponíveis, a partir desta data, na sede social da Companhia e nos websites da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão (www.bmfbovespa.com.br), da CVM – Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm. gov.br), de Relações com Investidores da Companhia (www.localiza.com/ri) e www.rededivulgacao.com.br. Belo Horizonte, 26 de março de 2018. José Salim Mattar Júnior - Presidente do Conselho de Administração.

julgadas as ações gerais. Ao falar em irresponsabilidade, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) escancarou a indignação dos aliados em relação a Cármen Lúcia por não ter pautado para julgamento as ações de relatoria do minsitro Marco Aurélio Mello que definiriam a regra para todos os réus. “A presidente Cármen Lúcia está impondo à Corte um impasse desnecessário. Ela, como presidente, não deveria fazer isso chegar às rédeas da irresponsabilidade”, afirmou o deputado federal. “Ela (Cármen Lúcia) sabe que há entendimento majoritário diferente e se recusa a pautar as Ações Declaratórias de Constitucionalidade. É isso?”, questionou. Advogados - “Prende agora para soltar depois nas ações declaratórias? Isso é

absurdo”, disse um advogado que pediu para não ser identificado Os advogados, durante o intervalo, conversavam reservadamente sobre o cenário e os próximos passos no julgamento. A única intervenção feita entre a primeira e a segunda parte da sessão foi feita pelo advogado José Roberto Batochio, uma questão de fato, alegando que o ministro Alexandre de Moraes não tinha abordado um dos fundamentos alegados pela defesa, que questiona a obrigatoriedade da execução da prisão automática prevista em uma regra interna do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4). Em resposta o ministro Alexandre de Moraes disse que tinha tratado, sim, dos pontos e que talvez o advogado não tenha ouvido as colocações “porque estava conversando”. (AE)

PBH ATIVOS S.A. CNPJ/MF n. 13.593.766/0001-79 NIRE 31300097081 EDITAL N º 01/2018 CONCURSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DO QUADRO DE PESSOAL DA PBH ATIVOS S.A O Exmo. Sr. Pedro Meneguetti, Diretor Presidente da PBH Ativos S.A., torna público a realização do Concurso Público de Provas Objetivas e Discursivas de caráter eliminatório e classificatório para o preenchimento de cargos do quadro de pessoal da PBH ATIVOS S.A, observadas as legislações pertinentes e as normas estabelecidas no Edital nº 01/2018. As inscrições para o Concurso Público serão realizadas pela internet, no sítio eletrônico do IBGP (www.ibgpconcursos.com.br) no período entre 09h00min do dia 06/06/2018 às 15h59min do dia 06/07/2018, observado o horário de Brasília e critérios do Edital. O Edital nº 01/2018 será publicado, em sua íntegra nos endereços eletrônicos: www.ibgpconcursos.com.br e www.pbhativos.com.br. Belo Horizonte, 05 de abril de 2018. PEDRO MENEGUETTI - Diretor Presidente

São Paulo - Na véspera do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o habeas corpus preventivo contra a Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu mais uma batalha para o juiz federal Sérgio Moro. Na última terça-feira, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiram negar seguimento aos recursos especial e extraordinário requeridos pela defesa do petista em exceção de suspeição interposta contra Moro no processo do sítio de Atibaia. O tribunal negou provimento ao pedido de suspeição no dia 31 de março, com publicação do acórdão no dia 4 de fevereiro. O advogado do ex-presidente entrou com o pedido de admissão dos recursos às Cortes superiores em 2 de março. A defesa alega que o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba seria suspeito por ter ordenado buscas e apreensões na residência e no escritório de Lula e sua família “sem base legal”, e determinado a condução coercitiva do ex-presidente em março de 2016 “sem prévia intimação”. A defesa citou ainda a interceptação telefônica da família e de um dos advogados, o levantamento do sigilo dos diálogos interceptados, e a participação em eventos organizados por opositores do ex-presidente entre outros atos para embasar a suspeição do magistrado para julgar seu cliente. Após apontar suas razões, a defesa alegou no pedido de admissão do recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça que a decisão do TRF-4 “contraria o Código de Processo Penal, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, por manifesta perda da imparcialidade do magistrado para condução de ação penal”. Os advogados de Lula requereram a nulidade dos atos praticados por Moro e a redistribuição dos autos para outra vara federal. Reanálise - Segundo a vice-presidente da Corte, desembargadora federal Maria de Fátima Freitas Labarrère, responsável de acordo com o regimento interno do tribunal por avaliar o cabimento ou não do seguimento de um processo para as Cortes superiores, “a defesa do ex-presidente propõe reanálise das provas no recurso especial, o que é vedado por lei”. Na decisão, a desembargadora esclareceu que “compete ao STJ julgar em recurso especial as causas decididas em única ou última instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais dos estados quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência, julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal, ou der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal, o que não ocorre no caso”. No pedido de admissão do recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa alegou que o acórdão da 8ª Turma do TRF-4 “não atende à garantia da presunção de inocência, da dignidade da pessoa humana, da honra e da imagem, da imparcialidade, do acesso à justiça e da necessidade de fundamentação das decisões judiciais, em afronta direta à Constituição da República”. Segundo Maria de Fátima, além de as teses da defesa demandarem, como no caso do recurso especial, reanálise de provas, o que também não é cabível em recurso extraordinário, os dispositivos constitucionais invocados seriam afetados somente de “modo indireto ou reflexo, sendo a reparação inviável por meio de recurso extraordinário”. A desembargadora ressaltou que a Constituição prevê que compete ao Supremo julgar mediante recurso extraordinário as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo da Carta, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição e julgar válida lei local contestada em face de lei federal. A defesa pode recorrer dessas decisões interpondo agravo no âmbito do próprio TRF-4, um para cada um dos recursos negados, que serão então enviados a ambos os tribunais superiores para apreciação. (AE)


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COSMÉTICOS

Yeva próxima de atingir capacidade instalada Lançamentos previstos para este ano devem levar indústria a produzir 300 mil unidades/mês DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Depois de atuar por nove anos no segmento de cosméticos, a indústria Yeva Cosmétiques, localizada em Itaúna, no Centro-Oeste de Minas Gerais, experimenta uma transformação que vai mudar seu core business e alavancar resultados. A partir deste ano, a empresa passa focar na linha dermocosmética com produtos de tratamento com alta tecnologia embarcada. O primeiro produto será um ativo antiqueda de cabelos, que será comercializado no fim de maio. A expectativa é de que esse e outros lançamentos levem a indústria a triplicar a produção e atingir a capacidade máxima de processamento de 300 mil unidades por mês. Uma das fundadoras da marca, Carina Soares explica que a gestão da empresa já desenvolvia, há alguns anos, o trabalho de busca de novas oportunidades no mercado de cosméticos. Nesse processo, a empresa se deparou com uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por meio do Grupo Labfar. A pesquisa trata-se de um produto que estimula o crescimento de fios de cabelo de forma não agressiva ao corpo humano e com alta tecnologia embarcada, que garante sua chegada ao bulbo capilar e, automaticamente, sua eficácia. “O grupo Labfar entrou em contato com várias indústrias, inclusive a Yeva. E, no fim das contas, nós conseguimos avançar na negociação e assumimos uma sub-licença da patente”, explica. A empresária destaca que os principais motivos que atraíram a indústria foram os resultados dos estudos clínicos, que se mostraram promissores, e o fato de o produto não ter efeito colateral, o que é um problema de outros produtos antiqueda de cabelos existentes no mercado. Segundo ela, a conquista do direito de produzir a patente da UFMG foi o impulso que faltava para a empresa se transformar internamente, focando na linha dermocosmética. De acordo com Carina Soares, a indústria fabrica, hoje, cerca de 30 produtos na área de cosméticos e aromatizantes de ambientes, mantendo uma produção mensal de 100 mil unidades. Com a sub-licença do ativo antiqueda de cabelos, a produção vai dobrar a partir de maio, já que a previsão é produzir 100 mil unidades do produto por mês. O ativo está em fase final de produção e deve chegar às farmácias no fim de maio.

A empresária destaca, ainda, que a patente do ativo gerará novas patentes similares de outros produtos para a pele, pelos e cabelo. Isso levará a empresa a produzir ainda mais, atingindo a capacidade máxima de 300 mil unidades por mês. Ela acredita que, em 2018, o portfólio da indústria será ampliado para 50 produtos, mas a expectativa é de que esse número cresça nos próximos anos. Apesar de ter tamanho para receber esse incremento de produção, a Yeva precisou se preparar para o novo tipo de produção. A empresária não revela o valor investido nessa adaptação, mas afirma que o desembolso de aporte foi necessário para a aquisição da patente, compra de novos equipamentos, ampliação do quadro de funcionários - que deve dobrar, passando de 100 para 200 - e compra de matéria-prima nos Estados Unidos e na Alemanha. A expectativa é de que o retorno

Portfólio da Yeva será ampliado para 50 produtos, mas a expectativa é de que esse número cresça nos próximos anos

desse aporte aconteça em até dois anos. A meta da indústria é vender, primeiro, em todo o território brasileiro e, em seguida, partir para a

exportação nos países onde a patente é válida. Carina Soares afirma que a previsão da empresa é de constante expansão nos

próximos anos. Para isso, ela sabe que precisará ampliar sua capacidade produtiva, já que a atual atingirá seu limite. Ela acredita que isso

deve acontecer em 2019. “Já estamos pensando sobre a construção de uma nova planta, mas ainda não temos detalhes”, adianta.

PRODUTIVIDADE

Satisfação dos empregados é fundamental DANIELA MACIEL

De modo rasteiro, os dicionários costumam conceituar a felicidade como o “estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar”. Dessa forma, não seria difícil concluir que pessoas felizes tendem a ter maior produtividade na vida laboral. Mas não é bem isso que acontece. Embora não sejam exatamente coincidentes, rankings mundiais de produtividade e de felicidade entre os países indicam que empresas e governos deveriam se preocupar mais com a qualidade de vida e de satisfação dos empregados. Quatro entre os 10 países mais produtivos também figuram nas primeiras colocações do ranking da felicidade global. No ranking de competitividade divulgado em setembro do ano passado, pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), o Brasil ficou na 80ª posição entre os 137 países analisados, subindo uma posição em relação à lista anterior. Os 10 primeiros colocados foram, em ordem decrescente: Suíça, Estados Unidos, Cingapura, Holanda, Alemanha, Hong Kong, Suécia, Reino Unido, Japão e Finlândia. Em março deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o

estudo anual realizado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (SDSN) que ranqueia os países mais felizes do mundo. Os 10 primeiros colocados são: 1 - Finlândia (com pontuação de 7,6 em uma escala de 0 a 10, em que 10 é a melhor nota) 2 - Noruega 3 - Dinamarca 4 - Islândia 5 - Suíça 6 - Holanda 7 - Canadá 8 - Nova Zelândia 9 - Suécia 10 - Austrália Esses países se posicionaram assim pelos ótimos resultados de indicadores como PIB per capita, assistência social, expectativa de vida saudável. Para fazer o relatório, os especialistas levaram em conta também os níveis de compaixão, liberdade, generosidade, honestidade, saúde, redes de segurança social e boa governança, liberdade social, generosidade e ausência de corrupção. Já o Brasil, caiu seis posições no ranking em relação ao ano passado, dentre os 156 países pesquisados. Saiu da 22ª posição para 28ª. A nota atual do País é de 6,419. Tradição autoritária - O conceito de felicidade dificilmente faz parte dos planos estratégicos das

empresas. O ambiente de extrema pressão dentro das organizações não favorece a cooperação. De acordo com o professor da FDC e cofundador do Movimento pela Felicidade, Benedito Nunes, países de tradição autoritária e atravessando graves crises econômica e política como o Brasil contemporâneo, sofrem ainda mais com o distanciamento entre o conceito holístico de saúde e o de sucesso no trabalho. “É fácil compreender porque tivemos essa queda no ranking de felicidade, já que o que ele leva em conta são indicadores ligados à performance governamental por meio das políticas públicas, a percepção da população quanto a governança, entre outros pontos. O Brasil atravessa uma loucura política que impacta na credibilidade e nos resultados econômicos. É justo dizer que a queda no nível de confiança é global, mas no Brasil as consequências são mais graves porque o nosso nível de desenvolvimento é tímido”, explica Nunes. Segundo o professor, os estudos sobre a felicidade vêm migrando, nos últimos 20 anos, do campo da filosofia para a economia. Em 2017, o prêmio Nobel

de Economia foi dado ao economista norte-americano Richard Thaler, que desenvolveu a Teoria da Economia Comportamental ou Contabilidade Mental. No ano anterior, Oliver Hart e Bengt Holmström foram premiados por sua contribuição à Teoria dos Contratos, que analisa os comportamentos da contratação no mundo empresarial e seus diversos efeitos. “O modelo capitalista que ganhou força a partir da Revolução Industrial, se mostra esgotado. Ele é exploratório e não desenvolvimentista. Para gerar uma riqueza ele admite deixar um legado de pobreza extrema. De outro lado, dados da OMS (Organização Mundial da Saúde - órgão da ONU) dizem que temos no mundo cerca de 20% da força produtiva sofrendo de depressão. Pessoas assim comprometem fortemente o seu desempenho e produtividade. Então, não é difícil concluir que a nossa sociedade está adoecendo as pessoas e que as empresas se ressentem disso”, pontua o cofundador do Movimento pela Felicidade. Diante de um cenário tão complexo, o papel dos líderes dentro das empresas ganha um novo contorno. Cabe a eles fomentar o

desenvolvimento de ambientes corporativos minimamente saudáveis e, portanto, mais felizes e produtivos, trocando a competição pela competitividade. “Estamos vivenciando um temperamento social coletivo altamente psicótico. Precisamos reavaliar essa postura com urgência. O Instituto Movimento pela Felicidade tem investido na formação de líderes com esse propósito. Os ambientes podem ser competitivos no sentido da busca da melhoria dos resultados e não no sentido competidor em que é preciso aniquilar o outro”, afirma o especialista. Para difundir o tema, o Instituto realiza uma série de eventos em Minas Gerais nos próximos meses. Entre os dias 11 e 13 de abril, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o tema discutido será “Cidades Felizes”. Entre 9 e 11 de maio, em Ouro Preto, na região Central, o debate será sobre “Pessoas Felizes”. E, nos dias 19 e 20 de junho, a Capital recebe o tema “Organizações Felizes”. Programação, lista de palestrantes e formas de participar estão no site www.felicidadelatinoamerica. com.br ou pelo telefone (31) 3586-1275.

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NEGÓCIOS PESQUISA

Brasileiro está mais propenso a compras via mobile Sete em cada 10 entrevistados esperam comprar mais em 2018; lojas físicas também ganham fôlego DA REDAÇÃO

Os consumidores brasileiros estão otimistas em relação a seus gastos pessoais para 2018. No País, 71% dos entrevistados pela PwC Brasil esperam aumentar ou manter as despesas com compras nos próximos 12 meses. Boa parte desse consumo deve ser realizado via dispositivos móveis: 41% dos consumidores já realizam compras via smartphones e 30% por tablets. Um crescimento considerável se olharmos para cinco anos atrás, quando apenas 15% e 20% dos consumidores, respectivamente, afirmaram utilizar estes canais para compras. Os dados foram revelados pela Global Consumer Insights 2018, pesquisa da PwC que ouviu 22 mil pessoas em 27 países, sendo mil delas no Brasil. Os resultados mostram um crescimento no consumo on-line em diferentes categorias de produtos entre 2014 e 2018. Nos equipamentos eletrônicos, por exemplo, as compras on-line cresceram de 12% para 27% do total comercializado. O consumo ligado ao entretenimento (livros, músicas, filmes e videogames) cresceu 16 pontos percentuais (PP), saindo de 18% para 34% no mesmo período. A pesquisa apresenta também setores com grande potencial para o varejo on-line global, como o de alimentação. Mais da metade dos entrevistados (58%) pela PwC no Brasil tem a intenção de comprar alimentos on-line nos próximos 12 meses, contra 48% globalmente. Dos brasileiros ouvidos, 37% afirmam já ter realizado alguma compra on-line de alimentos no último ano. A pesquisa mostra ainda que a venda on-line destes produtos é uma tendência global: na China (59%) e no Vietnã (54%) os entrevistados afirmam ser grande a possibilidade de comprar alimentos on-line em 2018.

O Brasil apresenta grande potencial para as compras on-line também de produtos básicos. Dos consumidores entre 25 e 34 anos, 27% já realizam compras de produtos como café, detergentes e fraldas on-line e 45% afirmam que pretendem comprar esse tipo de produto on-line. “As tecnologias oferecem ao consumidor mais possibilidades de consumo personalizado, principalmente no comércio eletrônico. O varejo brasileiro tem muito potencial para crescimento e as empresas que apostarem em tecnologias disruptivas, como inteligência artificial, estarão à frente das demais na oferta de produtos e experiências customizadas”, explica o sócio da PwC Brasil, Ricardo Neves. Meio de pagamentos Globalmente (59%), o consumo dos entrevistados tende a ser maior quando o meio de pagamento é um dispositivo móvel, embora 60% sintam-se preocupados com a segurança de seus dados quando pagam suas compras utilizando esse método. A preocupação, no entanto, não é um limitador para as vendas nesse segmento, já que 45% dos entrevistados (30% no Brasil) afirmam ser esse o provável meio de pagamento para suas compras no dia a dia e 59% no mundo garantem ser mais provável comprar de um varejista que ofereça métodos para pagamento em dispositivos móveis. A pesquisa da PwC revela ainda que a experiência digital é importante para a jornada de compra do consumidor. Para 46% dos ouvidos, as redes sociais são a fonte de inspiração mais influente na decisão de consumo. A maior parte dos consumidores brasileiros não se preocupa muito com o uso de dados e localização para ofertas personalizadas via

REPRODUÇÃO

dispositivos móveis: 56% ficam satisfeitos quando são abordados pelos varejistas desta maneira e 57% não se importam com o monitoramento de padrões e históricos de compras, desde que o resultado seja a oferta de produtos e serviços personalizados. Experiência vs. produtos O consumo dos brasileiros está igualmente dividido entre produtos e experiências (50%), embora as prioridades na hora dos gastos mostrem uma tendência a um way of life direcionado às vivências pessoais. Entre os consumidores ouvidos, as prioridades são: gasto individual (37%), tempo gasto com amigos e familiares (35%) e mudanças de prioridades para aproveitar mais a vida (35%). As experiências preferidas são viagens (56%), restaurantes (50%), melhorias pessoais/ educacionais (37%) e entretenimento (32%). Os consumidores no Brasil estão mais abertos ao consumo compartilhado de alguns produtos, como carros (47%) e outras formas de transporte (38%), além de equipamentos esportivos ou

de uso ao ar livre (40%). Dos entrevistados globalmente, os brasileiros são ainda os que mais desejam comprar assistentes virtuais (59%), seguidos pelos chineses (52%) e vietnamitas (45%). Em relação à entrega de produtos, 37% dos brasileiros aceitariam pagar um custo extra para receber suas compras no mesmo dia, contra 8% globalmente. Os drones são uma opção de entrega considerável para

50% dos entrevistados no Brasil. Varejo físico - Os dados coletados pela PwC mostram ainda um crescimento também nas vendas das lojas físicas - a primeira reação desde 2013 - com 61% dos entrevistados afirmando realizar compras presencialmente. Em 2017, a modalidade foi utilizada por 55% dos consumidores. O crescimento do consu-

mo pode ser explicado pela mudança no perfil das lojas, com mais ênfase na experiência do consumidor. Dos entrevistados brasileiros, 64% estão satisfeitos com a capacidade de percorrer os corredores de lojas de forma rápida e conveniente, 62% afirmam encontrar vendedores com nível profundo de conhecimento e 61% sentem-se satisfeitos com logins rápidos e simples no wi-fi das lojas físicas.

HARDWARE

Cade investiga cartel de disco rígido Brasília - A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai investigar cartel no mercado global de componente de disco rígido usado em computadores. O processo administrativo para apurar a prática de cartel internacional, com possíveis efeitos no Brasil, foi instaurado ontem. Os componentes vendidos são chamados de suspension assemblies, responsáveis por manter a posição de um leitor de suporte magnético

sobre a superfície de um disco que esteja girando rapidamente. De acordo com a nota técnica de instauração do processo, há evidências de que empresas dividiram o mercado e combinaram preços em respostas a pedidos de cotação de clientes. As companhias também compartilharam informações concorrencialmente sensíveis, principalmente com relação a preços; a licitações privadas de clientes; a alocação de volumes de clientes; a capacidade produtiva e a

taxas de utilização de cada empresa. O objetivo dessa prática, de acordo com o Cade, era estabilizar preços e reduzir a concorrência nas vendas do produto. Segundo o Cade, as cinco empresas investigadas são Hutchinson Technology Inc.; Magnecomp Precision Technology Public Co. Ltd; NHK Spring Co., Ltd.; TDK Corporation; e SAE Magnetics (H.K.) Ltd. Pelo menos 38 pessoas ligadas a essas empresas teriam conduzido a prática por meio de

reuniões e trocas de e-mail. Há informações que isso ocorreu pelo menos entre 2003 e 2016. A Superintendência informou à imprensa que, com a instauração do processo administrativo, os acusados serão notificados para apresentarem as defesas. Ao final da instrução processual, a Superintendência Geral opinará pela condenação ou arquivamento e remeterá o caso para julgamento pelo Tribunal Administrativo do Cade, responsável pela decisão final. (ABr)

IDEIAS

Engajar: não tenha medo de colocar o dedo na ferida MARCELO TERTULIANO*

Suponhamos que você esteja envolvido em um projeto cuja meta seja bastante impactante nos resultados da empresa. A equipe entregará 20% menos do que propõe a meta, então, está claro que há algo errado com o planejamento ou com a execução dele. Analisando-se a performance da equipe, por que não aparece uma curva ascendente de desempenho, se existe capacidade técnica, equipamentos e insumos disponíveis, ou seja, se todo o ambiente é propício para a realização do trabalho de maneira eficiente? A resposta me parece bastante clara: falta engajamento dos profissionais envolvidos. Engajamento é o envolvimento voluntário do profissional em um projeto. É uma forma moderna e profissional de dizer que ele ‘vestiu a camisa da empresa’, como diriam os nossos pais, antigamente. Para a consultoria internacional AON, que realiza pesquisas anuais sobre o tema com mais de 5 milhões de funcionários de empresas de diversos setores em todo o mundo, engajamento não é felicidade ou satisfação, é algo muito mais profundo: engajamento é o “índice de investimento psicológico de um funcionário em sua organização”. A última pesquisa da AON mostrou

que houve uma queda no engajamento de funcionários em 2016, em relação ao ano anterior. Em 2015, a média global de engajamento era de 65% de colaboradores, mas, no ano seguinte, esse índice caiu para 63%. Desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2011, a média é de 61%. Para determinar o nível de engajamento dos entrevistados, a AON utiliza três critérios: perguntar aos funcionários se eles falam aspectos positivos sobre a organização e se atuam como seus promotores; se pretendem permanecer na organização por um longo período e se estão motivados a empenhar-se e para oferecer seus melhores esforços, ajudando a empresa a alcançar seus objetivos. Avaliando-se os resultados da pesquisa, tem-se um cenário bastante real do quanto os profissionais podem ou não estar envolvidos com as empresas e, consequentemente, com suas atribuições, que interferem diretamente nos projetos e resultados. Quando uma parte da equipe não está engajada, ainda que seja uma pequena parte, o trabalho trava e, muitas vezes, fica difícil saber onde está esse gargalo, porque há muitas pessoas e áreas envolvidas, às vezes em países diferentes e falando idiomas diferentes. É como a Torre de Babel: de repente, uma confusão de línguas se inicia e a construção, que ia de vento em popa,

para, porque ninguém mais se entende... Como chegar à raiz do problema e saná-lo, para que a tão sonhada meta seja cumprida? Sinceramente, na teoria, eu até posso dar várias dicas, mas, na prática, eu ainda não sei se elas levam realmente ao cumprimento da meta. O que sei é que elas podem levar ao maior engajamento, porque lidar com pessoas muitas vezes exige uma dose bem grande de quebra de paradigmas. Aqui, eu procurarei passar um pouco de minha experiência em (tentar) engajar equipes...

“Quanto mais tempo uma empresa demora em detectar um problema e solucioná-lo, maior é sua incapacidade em lidar com ele” A primeira atitude que procuro ‘desmontar’, ou seja, fazer com que as pessoas mudem, é o eterno hábito de terceirizar a culpa. Os problemas existem, mas, eles não pertencem a ninguém: são sempre ‘da outra área’, ‘da outra equipe’, ‘do outro colaborador’, ‘de não se sabe quem’. Pessoas realmente engajadas apontam problemas e sugerem soluções para eles, em um exercício conjunto para resolver

os problemas. Enquanto apenas forem apontados dedos em direções variadas, sem que cada área assuma sua parcela de deficiência nos atrasos e trabalhos parcialmente realizados, haverá mais descontentamento e menos resultado. Minha segunda atitude, como líder, é a de buscar ajuda. Por meio de conversas em todos os níveis operacionais, buscamos intervir com profissionais da própria empresa, alocados de outras áreas, ou mesmo com consultores externos, de maneira a detectar os problemas e solucioná-los o mais rápido possível. É necessário admitir que nem sempre conseguimos atuar com os profissionais que temos disponíveis em nossas equipes, então, um ‘olhar de fora’ sobre a questão é fundamental para que ela clareie em nossa visão. No caso do engajamento, busque por quem já teve uma experiência integrativa e pode replicá-la ou por aquele que entenda a importância do rapport do engajamento nos resultados, para que esse profissional ajude na recuperação das equipes e até na motivação delas. Por último, eu costumo agir rapidamente. Acredito que quanto mais tempo uma empresa demora em detectar um problema e solucioná-lo, maior é sua incapacidade em lidar com ele. Alimentar pequenos monstros não é uma atitude muito inteligente,

porque eles crescem e podem engolir alguém - até você mesmo. Então, é melhor ser a pessoa que coloca o dedo na ferida, aquele que aponta o problema e, com isso, ajuda a empresa a crescer, porque também promove mudanças que levam à solução dele. Não tenha medo de ser quem cumpre esse papel, desde que você esteja preparado para quebrar a cabeça em busca de saídas. Eu espero conquistar, como líder, o engajamento de minhas equipes, para que obtenhamos não só o melhor resultado, mas, acima de tudo, a satisfação pessoal de realizar um bom trabalho. Contam uma história que, certa vez, perguntaram a um funcionário da Nasa em que ele trabalhava e ele respondeu: “eu ajudo o homem a chegar ao espaço!”. Ele era porteiro na Nasa. Quando uma pessoa realiza seu trabalho com empenho e satisfação, ela sabe que faz parte de um objetivo maior e que sua atividade tem valor. Esse é o engajamento que espero ver em cada um que conheço. *Administrador de Empresas, com 22 anos de experiência na função financeira, dos quais, 15 anos em posições de liderança. Atualmente, está à frente da área financeira de uma grande mineradora em Moçambique. É um estudioso do comportamento empresarial mundial.


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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

EMPREENDEDORISMO

Truques de mágica auxiliam treinamentos corporativos Nova aposta é em um palco itinerante THAÍNE BELISSA

Coelhos que saem de cartolas, objetos que somem, moedas que surgem por trás da orelha: os truques de mágica são um entretenimento tão antigo que dificilmente se imaginaria um negócio inovador elaborado por um profissional da mágica. Mas o olhar empreendedor do belo-horizontino Marcelo Labarrere fez isso acontecer. Há sete anos, ele deixou para trás uma carreira em gestão de empresas e construiu um novo negócio que oferece treinamentos corporativos por meio de shows de mágica. Este ano, o empreendedor fez uma nova aposta: investiu R$ 100 mil em um caminhão-baú que se transforma em palco e que levará seus shows por todo o Estado. O caminho de Labarrere até o palco foi uma surpresa para ele mesmo e para todos os que o conhecia. Formado em ciências da computação e especializado em gestão empresarial, o empre-

endedor dedicou 15 anos de sua carreira à gestão de empresas nos segmentos de finanças, bebidas, construção civil e lubrificantes. Tudo mudou quando ele resolveu “brincar de ser mágico” para entreter os convidados da festa de sua filha. Labarrere explica que o hobby acabou se tornando coisa séria quando decidiu se formar pelo Centro Cultural de Artes Mágicas (Cecam) e se tornar um profissional. O mágico explica que começou na carreira como todos os profissionais da área: fazendo shows em festas infantis. Mas, o conhecimento em gestão de empresas logo o levou para um novo cenário: fazer das empresas, instituições de fomento e faculdades o seu palco. O profissional desenvolveu um show específico para a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat), que algumas empresas são obrigadas a promover. No show, ele aborda os temas necessários na segurança de trabalho, enquanto faz truques

Labarrere investiu R$ 100 mil em um palco itinerante que levará os shows de mágica por todo o Estado

e diverte os funcionários. O show deu dão certo que ele desenvolveu vários outros shows-palestras sobre temas diversos como empreendedorismo, vendas e motivação. Labarrere destaca que o novo formato de negócios trouxe não apenas qualidade de vida para ele - já que os shows acontecem durante a semana e não aos fins de semana como nas festas infantis - mas também um faturamento muito maior. “Enquanto um show em festa infantil custa entre R$ 400 e R$ 600, uma apresentação para empresas pode custar entre R$ 1.500 e R$ 4 mil”, compara. Com pouquíssimos concorrentes nesse segmento em Belo Horizonte, o mágico faz cerca de cinco a seis shows-palestras

GESTÃO

Falta de foco e objetividade podem pesar bastante para o sucesso de uma empresa ROSSANA MAGRI / DIVULGAÇÃO

tem papel fundamental na construção desse ambiente A economia brasileira, seguro, aguçando o olhar embora continue sendo uma para além das questões das mais importantes do técnicas. Tempos de crise mundo, com seus mais de econômica tendem a piorar 200 milhões de consumiambientes pouco seguros já dores, segue amargando que o medo do desemprego péssimos resultados nos é uma realidade. Temperankings internacionais de ramentos mais fortes ou competitividade. Divulgado muito suaves - considerano primeiro semestre do ano dos grosseiros ou frouxos, passado, o Índice de Comrespectivamente - precisam petitividade Mundial 2017 ser trabalhados para evitar (World Competitiveness que levem as questões de Yearbook - WCY), realizado trabalho para o lado pessoal. pelo International Institute “As empresas precisam for Management Develoentender que dá pra crescer pment (IMD), com sede melhorando o ambiente. na Suíça, e pela Fundação Pessoas seguras rendem Dom Cabral (FDC), sediada mais. Todo ser humano em Nova Lima, na Região tem potencial para produzir Metropolitana de Belo Homais do que produz hoje se rizonte (RMBH), colocou eliminar as interferências o Brasil na 61ª colocação emocionais. Todo empredentre as 63 nações mape- Singulani: o RH precisa mapear os gaps sário tem uma expectativa adas. O País caiu quatro ao contratar alguém. Quanposições em relação ao ano do essa expectativa não é Segundo o diretor do Cenanterior. Em sete anos, o Brasil tro de Treinamentos Concretize atendida, o comum é que o líder perdeu 23 posições no relatório Coaching, Marcelo Singulani, a pressione a pessoa. Esse é um global do IMD. dificuldade de execução gerada modo antigo e pouco eficaz de O resultado é fruto, entre outros pela falta de foco e o baixo nível de resolver o problema”, afirma o fatores, da baixa produtividade comprometimento - que resultam diretor do Centro de Treinamentos dos trabalhadores e das empresas na procrastinação e autossabota- Concretize Coaching. brasileiras. Um estudo elaborado gem - está diretamente relacionada Um ponto de grande dificuldapelo banco Credit Suisse apontou a alguma competência emocional. de para os atuais líderes é que, em que a produtividade do trabalho Para ele, a simples observação geral, eles fazem parte de gerações no Brasil cresceu 3,5% ao ano em empresas multinacionais, que não foram preparadas para entre 1950 e 1980, mas não me- analisando o desempenho entre lidar com as emoções. O tema é lhorou nada dos anos 1980 até filiais no Brasil, EUA e Europa, bastante recente. Por isso, a reshoje. Segundo o levantamento, por exemplo, é nítida, no brasi- ponsabilidade dos departamentos no acumulado entre 1981 e 2016 leiro, a dispersão e o baixo senso de Recursos Humanos (RH) cresce a produtividade nas empresas de responsabilidade na execução ainda mais. O RH é o responsável brasileiras ficou estagnada. O pior das tarefas. por traçar as estratégias macro período foi entre 1981 e 1990, quan“Se, de um lado, os profissionais da empresa na construção de do a taxa caiu 2% ao ano. Entre precisam aprender a lidar com um ambiente seguro. É ele que 1991 e 2010, houve crescimento as emoções, de outro, as empre- faz a ponte entre as lideranças, acumulado de 2,8%. E de 2011 a sas também precisam criar um equipes, cultura e os objetivos 2016, uma nova queda, de 1,1%. ambiente em que as pessoas se da empresa. Entre causas estruturais e ma- sintam seguras para dar opinião, “O RH é que mapeia os gaps, croeconômicas para o fenômeno, para serem proativas. Vivemos seleciona quem deve ser treinado, o fator emocional de líderes e em ambientes extremamente com- enfim, cria o programa de desencolaboradores costuma passar petitivos e cheios de medos. O volvimento de lideranças. Esse é despercebido. São pontos de difícil principal deles é o de errar. Para um trabalho que pode e deve ser mensuração, como a falta de foco não correr esse risco as pessoas feito em empresas de qualquer e objetividade, mas que podem deixam de participar”, explica porte. É ideal que essa cultura pesar bastante para o sucesso de Singulani. nasça junto com a empresa”, uma empresa. Para o especialista, a liderança pontua o coach. DANIELA MACIEL

por mês. Entre as empresas já atendidas pelo profissional estão grandes marcas como Forno de Minas, Cemig, Sicoob, Sebrae e Centro Universitário Una. Novidade - Mas a inovação não parou aí. No início do ano, Labarrere fez uma nova aposta em seu negócio, novamente inspirado em sua experiência de gestor. “Trabalhei em uma distribuidora de óleo lubrificante que tinha um trabalho de relacionamento com os clientes por meio de um caminhão itinerante, que passava nas cidades fazendo propaganda e oferecendo brindes. Então eu pensei: isso daria certo com a mágica”, relata. E foi assim que o empreendedor criou o Magic Truck, um caminhão-baú que se

transforma em um palco. O empreendedor investiu R$ 100 mil no caminhão, aporte que foi financiado via Programa de Geração de Renda (Proger) do governo federal. A estreia do Magic Truck aconteceu no início de fevereiro, em um evento no Alphaville Mall, condomínio Alphaville, mas a expectativa de Labarrere é levar o caminhão para todo o Estado. “Quero levar o Magic Truck para eventos de food truck, para festas de cidades, eventos de prefeituras no interior, eventos políticos e também para dentro das empresas que não têm a estrutura de palco”, detalha. Ele destaca que a criação de uma franquia do Magic Truck também é uma hipótese para um futuro próximo.

EDUCAÇÃO

Desenvolvimento de habilidades pessoais é o ponto central da Escola Conquer DA REDAÇÃO

Com duas unidades, em São Paulo e em Curitiba, a Escola Conquer é uma aceleradora de pessoas que, por meio de uma metodologia própria desenvolvida no Vale do Silício, fortalece em seus alunos habilidades que não são ensinadas nas instituições de ensino tradicionais, mas que são fundamentais para todo profissional que quer se destacar e chegar mais longe - independentemente da área de atuação. Tais como: oratória, liderança, produtividade, inteligência emocional, persuasão por meio de cinco módulos: “Alta performance”, “Coragem”, “Visão”, “Poderes especiais” e “Leadership Experience”. A Escola Conquer tem como objetivo acelerar o crescimento profissional de seus alunos para que eles se tornem a melhor versão deles mesmos e alcancem os seus objetivos. Por meio de uma metodologia que utiliza conceitos inovadores na educação de adultos, como Gamification, Micro Learning e Flipped Classroom, a Conquer proporciona uma experiência transformadora, onde a metodologia de avaliação não possui provas e em todas as aulas os alunos têm desafios e cases de mercado que precisam ser resolvidos. Além disso, no final de todo módulo os alunos que mais pontuaram ganham prêmios - experiências como salto de bungee jumping, vouchers para assistir um show, entre outros. “Hoje, as empresas valorizam muito mais as habilidades comportamentais e experiências práticas do profissional - habilidades essas que não se adquirem dentro do modelo tradicional de ensino”, explica o cofundador da Conquer,

Hendel Favarin. “A Conquer complementa o ensino das faculdades e pós-ensinando as habilidades necessárias para enfrentar os reais desafios do mercado de trabalho, já que apenas o conhecimento técnico não é mais o suficiente”, complementa. Fundada em agosto de 2016, a Escola Conquer vem dobrando de tamanho a cada três meses. Já impactaram mais de 2 mil pessoas e, os entre os professores que já passaram pela escola estão: Hadler Martines (PwC); Paulo Vieira (autor do livro “A Estreia do Líder”, professor do Meusucesso.com e MBA60segundos. com) e Luiz Mar (Mondelez). E, como professores convidados, já passaram nomes como: Vitor Torres (CEO da Contabilizei), Sandro Magaldi (co-fundador do MeuSucesso.com), Leandro Camilo (PwC), Cristiano Marcelo (ex-lutador de UFC). Apesar do foco da Conquer não ser treinamentos corporativos, já atendeu empresas como Grupo Boticário, Renault, Votorantim, Philip Morris, PwC e BRF. A Escola Conquer nasceu da insatisfação mútua dos três sócios com as instituições tradicionais - faculdades e pós-graduações - que focam muito na parte teórica e não ensinam as habilidades práticas que realmente fazem a diferença para um profissional se destacar no mercado. “Fomos para o berço da inovação do mundo, Vale do Silício, para desenvolver nossa metodologia e trazer conteúdos práticos que realmente fazem a diferença para o profissional atingir grandes resultados. Sabemos que existem habilidades que pessoas que desejam atingir grandes resultados, independente da área de atuação, precisam dominar”, afirma Favarin.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

AGRIMINAS

Feira prevê movimentar R$ 6 mi em negócios Evento da agricultura familiar do Estado aguarda mais de 70 mil visitantes entre os dias 11 e 15 de abril MARA BIANCHETTI

Depois de ter gerado negócios da ordem de R$ 5 milhões no ano passado, a Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais (Agriminas) chega à 12ª edição em 2018 com expectativa de incremento de 20% nas transações entre seus participantes, somando R$ 6 milhões. Outra novidade que promete alavancar a movimentação promovida pelo evento, neste ano, diz respeito à participação de países como França, Itália e Espanha. As informações são do presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Vilson Luiz da Silva. A entidade, que completa 50 anos neste exercício, é a organizadora do evento. “A feira já começa a ganhar uma conotação internacional. Estivemos em alguns países divulgando nosso trabalho e trocando experiências, visando atrair cooperativas e agroindústrias familiares de outros lugares. Essa é uma forma de investir na exposição dos nossos produtos no mercado exterior”, explicou Silva. Ainda segundo ele, embora a expectativa de geração de negócios entre os dias 11 e 15 de abril, quando acontecerá a feira, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte, seja da

endimentos, representando mais de 5 mil agricultores e agricultoras familiares e 26 assentamentos de reforma agrária, como quilombolas e índios”, completou. Em 12 anos, a feira já recebeu mais de 570 mil visitantes, gerando cerca de R$ 34 milhões em negócios. Desde então, a Agriminas mobilizou mais de 45 mil agricultores O evento - A Agriminas é a familiares envolvidos de forma maior feira da Agroindústria direta e indireta, cooperativas Familiar de Minas Gerais. A e associações. edição deste ano terá cerca de 200 expositores e a expectativa Segmento - A agricultura é receber mais de 70 mil visi- familiar é responsável por 80% tantes entre consumidores, agri- de toda produção mundial de cultores, técnicos, estudantes e alimentos, segundo dados da lideranças. A feira terá estandes Organização das Nações Unide todo o Estado, com produtos das (ONU). A Organização que vão desde doces e queijos, também estima que são mais passando por café, cogumelos, de 500 milhões de produtores pimenta, cachaça, arroz de rurais dedicados à agricultura pilão, frutas cristalizadas, mel familiar em todo o mundo, o de flores silvestres, biscoitos, que corresponde a 90% de chocolates, mandioca, requei- todas as propriedades agrícolas jão, feijão, entre outros. Além do planeta. de itens artesanais. No Brasil, 84,4% dos esDe acordo com o presiden- tabelecimentos rurais são de te, a Fetaemg está investindo agricultores familiares, responmais de R$ 1,6 milhão na dendo por 38% da renda bruta realização do evento neste gerada no meio rural. Ao todo, exercício. “Esta é uma forma são 12,3 milhões de pessoas de incentivarmos e alavancar- trabalhando na agricultura mos a agricultura familiar, uma familiar, que ocupa 74,4% vez que, além de negócios, a da mão de obra do campo. feira propicia o entretenimen- Minas Gerais é o segundo to, a cultura e a vivência do estado brasileiro em número campo mineiro. Prevemos a de estabelecimentos familiares participação de 184 empre- do País.

LAÇANÃ WOYAMES / DIVULGAÇÃO

ordem de R$ 6 milhões, os desdobramentos econômicos e financeiros deverão ir além. “Não mensuramos detalhadamente, pois não cobramos retorno dos expositores, mas considerando um ano inteiro de negociações que se iniciam durante a Agriminas, é possível que as transações passem de R$ 20 milhões”, revelou.

Ao todo, 12ª edição da Agriminas deve contar com cerca de 200 expositores na Serraria Souza Pinto

CAFÉ

Pela 1ª vez em mais de um ano, oferta à indústria do País atinge nível “normal” São Paulo - A oferta de café para a indústria brasileira atingiu níveis considerados normais pela primeira vez em mais de um ano, com produtores dispostos a vender para gerar caixa e escapar de preços ainda mais baixos às vésperas de uma safra que promete ser recorde, disse ontem uma liderança do setor à Reuters. Pelos dados mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil pode produzir mais de 58 milhões de sacas em 2018, em um ano de alta na bianualidade do arábica e também como resultado de uma recuperação nas lavouras de conilon, que sofreu com fortes secas nos últimos anos. Em meio a essa perspectiva, além da própria ampla oferta global, as cotações da commodity vêm caindo tanto interna quanto externamente. No Brasil, a saca do arábica, principal variedade produzida, já cedeu 5,4% em 2018, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), enquanto os futuros da commodity na Bolsa de Nova York recuaram 7,6%. Esse cenário tem levado produtores do Brasil, maior exportador mundial, a comercializar agora suas colheitas, antes que os preços do café caiam ainda mais, disse o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz.

ROBERTO SAMORA / REUTERS

Produtores buscam escapar de preços baixos na venda do grão

“Tem havido maior oferta tanto de conilon quanto de arábica. Isso tem vários fatores. O principal, talvez, é que estamos no fim da entressafra de conilon, em mais algumas semanas vamos começar a colheita, e os produtores tendem a vender mais para suportar as despesas com essa colheita”, afirmou Herszkowicz. Disponibilidade - O Índice de Oferta de Café para a Indústria (IOCI), calculado pela Abic, atingiu, no período de 26 a 29 de março, 7,22 pontos, acima da marca de 7 pontos, que indica oferta normal, pela primeira vez desde novembro de 2016, quando foi lançado. O índice vai de 1 a 9 e, quanto maior, melhor a disponibilidade do produto. No começo de 2017, ainda na esteira da quebra de safra no Espírito Santo, o IOCI chegou a se aproximar de 2 pontos, apontando oferta crítica para

a indústria. Nos últimos meses, oscilou em torno de 5 a 6 pontos, o que configura disponibilidade seletiva do produto. Conforme Herszkowicz, essa maior oferta tem sido puxada pelo conilon, cujos preços em baixa vêm “trazendo grande preocupação”. A saca do produto está hoje perto de R$ 300, bem aquém dos mais de R$ 500 vistos durante os problemas no Espírito Santo. “No caso do arábica, a resistência dos preços é maior. Mas os fenômenos são parecidos. Os números da Conab já apontam para uma oferta equilibrada, que não permite que o preço caia tanto e também não justifique um aumento de preço”, comentou. A safra de café no Brasil começa pela colheita do conilon, já a partir de abril. Em meados do ano, entre junho e julho, ganha força a colheita do arábica. (Reuters)

BRF

Em meio à operação, empresa anuncia férias coletivas a mais 3,5 mil funcionários São Paulo - A BRF concederá férias coletivas de 30 dias a 3,5 mil funcionários nas unidades produtivas de Rio Verde (GO) e Carambeí (PR), a partir de 14 e 21 de abril, respectivamente, disse ontem a companhia de alimentos, elevando o total de empregados afetados por medidas de ajuste de produção para cerca de 7 mil. O ajuste de produção da maior exportadora de carne de frango do mundo segue a decisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de 16 de março, que interrompeu temporariamente a produção e certificação

sanitária dos produtos de aves da BRF exportados do Brasil para a União Europeia, em desdobramento de nova fase da operação Carne Fraca, que investiga irregularidades na análise sanitária de produtos alimentícios. A decisão de ontem “considera a necessidade de adaptações no planejamento de produção, em decorrência de ajustes para atender a demanda”, disse a BRF, em comunicado. Ajustes - De acordo com a BRF, as férias abrangem os funcionários da linha de abate de aves da planta de

Rio Verde (2.300 pessoas) e todos os funcionários da linha de produção de Carambeí (1.200 pessoas). Além das unidades de Rio Verde e Carambeí, a BRF já anunciou ajuste de produção nas fábricas de Capinzal (SC) e Mineiros (GO). A companhia já havia informado, no mês passado, férias coletivas de 30 dias a partir de 7 de maio para cerca de 3 mil funcionários da unidade de abate de aves em Capinzal. No caso de Mineiros, a BRF havia concedido férias coletivas desde o dia 12 de março a seus mais de mil funcionários. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br BM&F BOVESPA / DIVULGAÇÃO

MERCADO

TRANSAÇÕES

Tensão com julgamento de Lula derruba a bolsa de valores

Fluxo cambial tem saldo negativo de US$ 3,9 bilhões

Ibovespa recuou 0,31% na sessão São Paulo - Sob tensão pela sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) de análise do pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ibovespa operou em baixa e mais volátil no pregão de ontem. A queda, entretanto, foi limitada pelo fortalecimento dos mercados acionários americanos que inverteram a trajetória e passaram a valorização na segunda etapa do dia. Assim, o fator externo se sobrepôs ao sentimento de cautela dos investidores por aqui e ajudou o índice à vista a voltar ao patamar dos 84 mil pontos, perdidos na primeira parte da sessão de negócios. O Ibovespa fechou em queda de 0,31%, aos 84.359,68 pontos. O giro financeiro foi de R$ 8,9 bilhões, considerado baixo e uma indicação de acautelamento que, segundo analistas, se fez mais presente de segunda-feira para cá. O volume é bem abaixo da média diária do ano, que está em R$ 11 bilhões. “Há dias operando com volume baixo é nítido que o mercado está em compasso de espera. O que está em jogo não é só a prisão de Lula, mas, sim, como ele vai poder ou não interferir no processo eleitoral”, disse um operador de renda variável que preferiu se manter sob anonimato ao fazer um comentário da cena política. A volatilidade aumentou em relação ao pregão de ontem. O Ibovespa oscilou quase 1.800 pontos, entre a mínima de 82.826,03 pontos e a máxima de 84.610,30 pontos. A bolsa abriu o dia em forte queda com o mau humor dos mercados acionários externos

que reagiam a um novo capítulo da disputa comercial entre Estados Unidos e China com o governo de Pequim anunciando sobretaxas para mais de 100 produtos americanos, de soja a aviões. O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu barreiras em produtos avaliados em US$ 50 bilhões numa lista que inclui 1,3 mil linhas tarifárias, principalmente no setor de alta tecnologia. Porém, à tarde, os mercados acionários americanos apagaram parte das perdas vistas no início do pregão, apoiados por ações de companhias de tecnologia, que renovaram sucessivas máximas, deixando de lado a maré de baixa vista nos últimos dias. A partir dessa evolução externa, o Ibovespa foi reduzindo seu ritmo de queda. Taxas de juros - Os juros futuros fecharam com viés de alta nesta quarta-feira, 4, nos vencimentos curtos e com avanço mais firme nos contratos mais longos. Vale observar que, apesar da alta, as taxas finalizaram a sessão regular longe das máximas intraday, observadas no turno da manhã. As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram a sessão regular da seguinte forma: o DI para janeiro de 2021 ficou em 8,120% ante 8,082% no ajuste de terça-feira. Na máxima intraday, chegou a 8,190%. O DI para janeiro de 2019 fechou a 6,250% ante 6,234% no ajuste de terça. Na máxima intraday, chegou a 6,270%. O DI para janeiro de 2023 ficou em 9,150% ante 9,082% e ante 9,220% na máxima do dia. (AE)

Giro financeiro da sessão atingiu R$ 8,9 bilhões, valor abaixo da média deste ano, de R$ 11 bilhões

Dólar fica estável e fecha em R$ 3,34 São Paulo - Depois de chegar perto de R$ 3,37 na máxima da sessão, o dólar atraiu vendedores e acabou fechando praticamente estável ontem, mas com o mercado ainda bastante cauteloso com a cena política e o futuro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dólar avançou 0,08%, a R$ 3,3408 na venda, depois de atingir a máxima de R$ 3,3691 pela manhã. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,05%. A moeda norte-americana já havia subido 1,15% frente ao real nas duas sessões anteriores justamente pelos temores com a cena política interna. “Quando a moeda encostou em R$ 3,37, os exportadores aproveitaram para vender e os especuladores, para desmontarem posições defensivas”, comentou o profissional da mesa de câmbio de uma corretora local. Nesta sessão, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgava o habeas corpus preventivo pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Lula, já condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro, e que pode resultar na prisão do ex-presidente e mudar a cena eleitoral.

Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de outubro e o mercado o considera menos comprometido com as contas públicas. No exterior, as tensões entre Estados Unidos e China aumentaram depois que Pequim respondeu rapidamente aos planos norte-americanos de adotar tarifas sobre outros US$ 50 bilhões em bens chineses, retaliando com uma lista de taxas similares sobre importações dos Estados Unidos. O dólar exibia suave queda ante uma cesta de moedas e passou a operar misto ante divisas de países emergentes. “Os emergentes seriam os grandes perdedores no caso de uma guinada mais acentuada em direção ao protecionismo, mas é pouco provável que as medidas mais recentes tenham grande impacto sobre as exportações globais dos mercados emergentes”, escreveu a empresa de pesquisas macroeconômicas Capital Economics em relatório. O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio na sessão. Em maio, vencem US$ 2,565 bilhões em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. (Reuters)

BRADESCO

Juros baixos possibilitam expansão do crédito São Paulo - As taxas de juros estruturalmente mais baixas trarão possibilidade para expansão da carteira de crédito Para isso, uma das necessidades é a realização de reformas no País, em especial a da Previdência, que dará o pano de fundo para que os juros no Brasil se mantenham baixos por um longo período, disse ontem o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Júnior, em seu primeiro discurso público à frente do banco, durante o 5º Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI. Tal cenário, juntamente com as medidas do Banco Central (BC) para dar suporte para a queda dos spreads (diferença de preço que o banco capta para aquele em que ele empresta), permitirá, segundo Lazari, a redução do custo do crédito. Ele citou ainda que o birô de crédi-

to, o aprimoramento da lei da Recuperação Judicial, a criação do Cadastro Positivo, por exemplo, serão ainda ferramentas para redução do custo do crédito no Brasil. “Haverá espaço para precificar mais corretamente o risco de crédito”, disse. Lazari disse que o Bradesco está com o foco voltado para o crescimento do crédito e dos negócios. “O imperativo é ganhar escala, nesse jogo é preciso ganhar escala”, afirmou. Segundo ele, o Bradesco possui forte presença em pequenas e médias empresas e parte significativa desses clientes sofreu mais do que a média no período de crise econômica no Brasil. Dessa forma, o banco deve crescer também mais à medida que a recuperação for ocorrendo. “Estamos em 3,2 mil cidades onde o Bradesco é o único banco privado e isso vai

fazer a diferença para nós”, ria ter crescido muito mais destacou. nos últimos anos não fosse a crise no País, mas vemos Alta - Lazari disse que a oportunidades de crescimencarteira de crédito total do to nos ramos de seguro de Bradesco deve crescer em vida, previdência e saúde e torno de 5%, mas que os ainda estamos focados em segmentos de pessoas físi- ampliar a venda via canais cas e de pequenas e médias digitais”, disse ele. De acordo com Lazari, o empresas devem avançar mais. Por outro lado, o cré- braço segurador funciona dito para grandes empresas como um hedge para o banco. deverá crescer menos. “Elas Sobre o impacto da queda dos ainda não iniciaram a fase de juros na receita da seguradoinvestimentos, mas as con- ra, ele disse que, primeiraversas já começaram”, disse mente, há reflexos, mas que o presidente do Bradesco, o cenário econômico atual admitindo que a demanda propicia um ambiente mais por crédito por parte das estável e, consequentemente, empresas ainda é baixa. mais próspero para ampliar os volumes e compensar o Seguro - Lazari afirmou menor resultado financeiro. que o mercado de seguros, Sobre o setor de saúde, que apesar do crescimento dos em todo o mercado perdeu prêmios nos últimos anos, cerca de 3 milhões de beainda está abaixo do seu neficiários em meio à crise potencial diante do porte financeira e política no Brasil, da economia brasileira. “O o presidente do Bradesco mercado de seguros pode- afirmou que vê perspectivas

positivas de crescimento dos clientes e redução da sinistralidade, que também aumentou durante o período de recessão econômica. “Estamos otimistas, mas realistas. A operação do banco está pronta para voltar a crescer. Vamos expandir a carteira de crédito e de clientes”, disse Lazari, acrescentando que o ambiente estável vai possibilitar uma trajetória de crescimento sustentável por “vários anos”. O presidente do Bradesco afirmou ainda que o banco vê o futuro com ingrediente importante de digital, mas que a rede de agências e o contato humano continuam sendo fundamentais. Ao concluir seu discurso, em seu primeiro evento no comando do segundo maior banco privado do País, disse que espera que “as eleições sejam a consagração da democracia no Brasil”. (AE)

Brasília - Depois de registrar saídas líquidas de US$ 1,454 bilhão em fevereiro, o fluxo cambial do País registrou resultado negativo de US$ 3,940 bilhões em março, informou ontem o Banco Central. Este foi o segundo mês consecutivo de fluxo cambial negativo. A saída líquida de dólares pelo canal financeiro em março foi de US$ 10,472 bilhões, resultado de aportes no valor de US$ 43,271 bilhões e de retiradas no total de US$ 53,743 bilhões. Este segmento reúne investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. No comércio exterior, o saldo de março ficou positivo em US$ 6,532 bilhões, com importações de US$ 13,046 bilhões e exportações de US$ 19,578 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 3,931 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 4,619 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 11,028 bilhões em outras entradas. Ano - O fluxo cambial do ano até 29 de março (última quarta-feira com dados disponíveis) está positivo em US$ 2,669 bilhões, informou o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 1,969 bilhão. A saída líquida de dólares pelo canal financeiro neste ano até 29 de março foi de US$ 9,761 bilhões. Esse resultado é fruto de entradas no valor de US$ 126,924 bilhões e de envios no total de US$ 136,685 bilhões. Já no comércio exterior, o saldo anual acumulado ficou positivo em US$ 12,430 bilhões, com importações de US$ 36,982 bilhões e exportações de US$ 49,412 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 8,797 bilhões em ACC, US$ 12,850 bilhões em PA e US$ 27,766 bilhões em outras entradas. Semanal - O fluxo cambial da semana passada (de 26 a 29 de março) ficou positivo em US$ 689 milhões, informou o Banco Central. A semana foi reduzida, em função do feriado da Paixão de Cristo na sexta-feira, dia 30. Considerando toda a semana, a saída líquida de dólares pelo canal financeiro foi de US$ 1,129 bilhão, resultado de aportes no valor de US$ 9,116 bilhões e de envios no total de US$ 10,245 bilhões. No comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 1,818 bilhão no período, com importações de US$ 3,820 bilhões e exportações de US$ 5,638 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 925 milhões em ACC, US$ 1,873 bilhão em PA e US$ 2,841 bilhões em outras entradas. (AE)




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INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar COMERCIAL

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

04/04/2018

03/04/2018

02/04/2018

Ă?ndices

Março

COMPRA

R$ 3,3397

R$ 3,3384

R$ 3,3146

IGP-M (FGV)

0,01%

VENDA

R$ 3,3402

R$ 3,3389

R$ 3,3151

IPC-Fipe

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 3,3532

R$ 3,3133

R$ 3,3098

IGP-DI (FGV)

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,3538

R$ 3,3139

R$ 3,3104

INPC-IBGE

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,41%

1,81%

COMPRA

R$ 3,3000

R$ 3,3000

R$ 3,2730

IPCA-IBGE

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,61%

2,84%

VENDA

R$ 3,4800

R$ 3,4830

R$ 3,4530

ICV-DIEESE

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

COMPRA

R$ 3,4000

R$ 3,4100

R$ 3,3800

IPCA-IPEAD

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

1,25%

3,43%

VENDA

R$ 3,5000

R$ 3,5100

R$ 3,4800

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Fonte: AE

04/04 CDB PrĂŠ 30 dias

6,39% - a.a.

Capital de Giro

9,44% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

04/04/2018

03/04/2018

02/04/2018

US$ 1.340,20

US$ 1.337,30

US$ 1.346,80

R$ 143,29

R$ 142,68

R$ 142,35

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53

Meta da Taxa a.a. (%) 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 -

Reservas Internacionais 03/04 .......................................................................... US$ 383.118 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$)

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

AtĂŠ 1.903,98

Isento

Isento

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

Fev. No ano

0,55%

0,46%

-0,42%

0,04%

2,07%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

0,83%

12 meses -0,42%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março

TR/Poupança

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Março Salårio 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

28/02 a 30/03 28/02 a 31/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000678 0,4783 0,7572 0,005883 0,5532 0,03387 0,4282 0,3989 0,1627 0,06971 0,02932 11,1662 0,002794 4,7228 0,03482 0,9128 2,582 3,3532 3,3532 2,6189 0,01609 3,9919 2,5542 0,4272 0,491 3,3532 0,01324 3,4944 0,0006022 0,03146 0,1891 4,719 0,002205 0,006504 0,1146 0,838 1,039 0,05156 0,005553 0,001202 3,3532 0,0675 0,06431 0,1839 0,1184 0,4528 0,002506 0,5318 0,5325 0,9208 8,7096 0,0134 0,0000887 0,8941 0,8662 0,05825 0,05151 0,0002435 0,2163 0,947 0,003157 0,9803 4,1211

VENDA 0,000068 0,4889 0,7579 0,005944 0,5534 0,03398 0,4286 0,3992 0,1628 0,07076 0,02947 11,1943 0,002827 4,7303 0,03495 0,9132 2,5831 3,3538 3,3538 2,6204 0,01628 4,09 2,5549 0,4273 0,5059 3,3538 0,01325 3,4957 0,0006041 0,03148 0,1897 4,7208 0,002221 0,006512 0,1148 0,8385 1,0402 0,05165 0,005557 0,001203 3,3538 0,06789 0,06435 0,184 0,1186 0,453 0,002526 0,532 0,5327 0,9214 8,7112 0,01342 0,0000887 0,8943 0,8671 0,05827 0,05153 0,0002437 0,2175 0,9488 0,003164 0,981 4,1228

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA AtĂŠ Acima de

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

Valor unitĂĄrio da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă?ndices de rendimento CompetĂŞncia Dezembro/2017 Janeiro/2018

CrÊdito Fevereiro/2018 Março

Seguros

3% 0,2466 0,2466

6% 0,4867 0,4867

TBF

18/03

0,01311781

2,92791132

19/03

0,01311781

2,92791132

20/03

0,01311781

2,92791132

21/03

0,01311781

2,92791132

22/03

0,01311781

2,92791132

23/03

0,01311781

2,92791132

24/03

0,01311781

2,92791132

25/03

0,01311781

2,92791132

26/03

0,01311781

2,92791132

27/03

0,01311781

2,92791132

28/03

0,01311781

2,92791132

29/03

0,01311781

2,92791132

30/03

0,01311781

2,92791132

31/03

0,01311781

2,92791132

01/04

0,01311781

2,92791132

02/04

0,01311781

2,92791132

03/04

0,01311781

2,92791132

04/04

0,01311781

2,92791132

05/04 0,01311781 Fonte: Fenaseg

2,92791132

20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04 29/03 a 29/04 30/03 a 30/04 31/03 a 31/04 01/04 a 01/05 02/04 a 02/05 03/04 a 03/05 Fonte: AE

0,5029 0,5009 0,4759 0,4845 0,4473 0,4695 0,4917 0,4911 0,4878 0,4652 0,4428 0,4650 0,4650 0,4650 0,4645

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Fevereiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro

1,0284 0,9981 0,9958

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 4

Taxas de câmbio

17/03 a 17/04 18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04 29/03 a 29/04 30/03 a 30/04 31/03 a 31/04 01/04 a 01/05 02/04 a 02/05 03/04 a 03/05

IOF- Pagamento do IOF apurado no 3Âş decĂŞndio de março/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150; Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica - CĂłd. Darf 7893; Operaçþes de câmbio Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290; Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220; TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854; Factoring - CĂłd. Darf 6895; Seguros &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR - CĂłd. Darf 4028. Darf Comum. IRRF- Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 21 a 31.03.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłprio e aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 6 SalĂĄrio de março/2018 - Pagamento dos salĂĄrios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salĂĄrios mensais ĂŠ atĂŠ o 5Âş dia Ăştil do mĂŞs subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sĂĄbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de WUDEDOKR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFtÂżFR para pagamento de salĂĄrios aos empregados. Recibo. FGTS - DepĂłsito, em conta bancĂĄria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes Ă remuneração paga ou devida em março/2018 aos trabalhadores. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deveVH DQWHFLSDU R GHSyVLWR *),3 6HÂżS (aplicativo Conectividade Social – meio eletrĂ´nico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) Envio, ao MinistĂŠrio do Trabalho (MTb), da relação de admissĂľes e desligamentos de empregados ocorridos em março/2018. Nota: 3DUD ÂżQV GH VHJXUR GHVHPSUHJR as informaçþes no Caged relativas a admissĂľes deverĂŁo ser prestadas na data de inĂ­cio das atividades

do empregado, quando este estiver em percepção do segurodesemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou entĂŁo, no SUD]R HVWLSXODGR HP QRWLÂżFDomR para comprovação do registro do HPSUHJDGR ODYUDGD HP DomR ÂżVFDO por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informaçþes dispensarĂŁo o envio do Caged atĂŠ o dia 7 do mĂŞs subsequente relativamente Ă s admissĂľes informadas (Portaria MTE no 1.129/2014). Caged (meio eletrĂ´nico) Simples DomĂŠstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em março/2018, da contribuição previdenciĂĄria a cargo do empregador domĂŠstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social SDUD ÂżQDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depĂłsito destinado ao pagamento da indenização compensatĂłria da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recĂ­proca; e recolhimento do IRRF, se incidente. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial – DAE (2 vias) SalĂĄrio de Março/2018 – DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei Complementar no 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salĂĄrios relativos ao mĂŞs de março/2018 recai em 07.04.2018 (sĂĄbado), o pagamento deve ser antecipado para o dia 06.04.2018 (6a feira), salvo se o empregado trabalhar no sĂĄbado, e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderĂĄ ocorrer no dia 07.04.2018. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio – PJ - Fornecimento, j EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de março/2018 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF no 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de março/2018 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua SĂŁo Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: ERNANI JOSÉ PEREIRA SAMPAIO, SOLTEIRO, MOTORISTA DE AUTOMĂ“VEIS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Principal, 773, Santa LĂşcia, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Sandra Pereira Sampaio; e POLIANA MENDES FERREIRA, solteira, TĂŠcnica de enfermagem, maior, residente nesta Capital Ă Rua Principal, 773, Santa LĂşcia, 3BH, filha de Fernando Alberto Ferreira e Edna Tânia Mendes Ramos. (677410) ARMANDO DINIZ NETO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO ELETRICISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Carlos Gomes, 131/01, Santo AntĂ´nio, 3BH, filho de Wallace Diniz e Elizabeth Fernandes Diniz; e NATHALIA CRISTINA OLIVEIRA NASCIMENTO, solteira, Engenheira eletricista, maior, residente nesta Capital Ă Rua Carlos Gomes, 131/01, Santo AntĂ´nio, 3BH, filha de Helio Batista do Nascimento e Maria Isabel de Oliveira Nascimento. (677411) THIAGO MARQUES VIEIRA ARAĂšJO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE CONTROLE E AUTOMAĂ‡ĂƒO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua JaĂş, 397, ParaĂ­so, 3BH, filho de JosĂŠ Roberto Vieira de AraĂşjo e Rosaura Maria Marques Vieira; e VANESSA GOMES ROCHA, solteira, Engenheira de produção, maior, residente nesta Capital Ă Rua Marechal Bittencourt, 199/702, Gutierrez, 3BH, filha de Marcelo Antonio Rocha e Marta Virginia Gomes Rocha. (677412) PABLO SILVA COSTA, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Teixeira de Freitas, BA, residente nesta Capital Ă Rua Nicaragua, 410, Sion, 3BH, filho de Jailson Almeida da Costa e Maria Luiza Santos Silva; e FERNANDA CRISTINA AMĂ‚NCIO, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital Ă Rua Nicaragua, 410, Sion, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Aparecida Gabriela Amâncio. (677413)

HELDER JĂšNIOR DA SILVA, SOLTEIRO, OPERADOR DE CAIXA, maior, natural de Santo AntĂ´nio do Grama, MG, residente nesta Capital Ă Rua Bem Te Vi, 60/302 Bl 8, Morro das Pedra, 3BH, filho de AdĂŁo Bernardino da Silva e AntĂ´nia LĂşcia Domingues Silva; e LILIAN SILVERIA CIPRIANO, solteira, Faxineira, maior, residente nesta Capital Ă Rua Bem Te Vi, 60/302 Bl 8, Morro das Pedras, 3BH, filha de JoĂŁo Cipriano e Vanda Caetana Silveria. (677418)

PEDRO HOISEL FERRAZ, SOLTEIRO, MĂšSICO INTÉRPRETE INSTRUMENTISTA, maior, natural de Salvador, BA, residente nesta Capital Ă Rua Marquesa de Alorna, 10/301, SĂŁo Lucas, 3BH, filho de Caio Mario Ferraz da Silva e Maria Conceição Hoisel Ferraz; e CRISTINA DINIZ VASCONCELLOS BENTO, solteira, Dentista, maior, residente nesta Capital Ă Rua Braz Baltazar, 109/703, Alto Caiçara, /, filha de TĂŠlio Martins Bento e Ruth Maria Diniz de Vasconcellos Bento. (677427)

HENRIQUE FELLINI, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE HARDWARE COMPUTACIONAL, maior, natural de GuaporÊ, RS, residente nesta Capital à Rua Gonçalves Dias, 1508/1101, Lourdes, 3BH, filho de Jair Pedro Fellini e Odete Maria Dalpissol Fellini; e NATà LIA FAGUNDES, solteira, Veterinårio, maior, residente nesta Capital à Rua Gonçalves Dias, 1508/1101, Lourdes, 3BH, filha de Ener Duarte Fagundes e Aurora de Fatima Tejada Fagundes. (677419)

, SOLTEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă , 3BH, filho de, solteira,, maior, residente nesta Capital Ă , 3BH, filha de

HENRIQUE DE MELO VERSIEUX, SOLTEIRO, PROFESSOR DE MATEMà TICA, maior, natural de Sabarå, MG, residente nesta Capital à R. Adolfo Pereira, 391/401, Anchieta, 3BH, filho de Carlos Alberto Versieux e Maria Elizabeth Melo Versieux; e FERNANDA FONSECA DE MELO COELHO, solteira, Professora de arquitetura, maior, residente nesta Capital à Rua Adolfo Pereira, 391/401, Anchieta, 3BH, filha de Carlos Fernando David de Melo Coelho e Regina Coeli Fonseca de Melo Coelho. (677420) FLAVIAN DE SOUZA ALVES, SOLTEIRO, VENDEDOR INTERNO, maior, natural de Jequitinhonha, MG, residente nesta Capital à Rua Rafael Magalhães, 210, Santo Antônio, 3BH, filho de Alcides Alves e Fidelina Bispo de Souza Alves; e VALQUIRIA DE SOUZA DIAS, solteira, Administradora de empresas, maior, residente nesta Capital à Rua Rafael Magalhães, 210, Santo Antônio, 3BH, filha de JosÊ Moacir Dias e Sonia Maria de Souza Dias. (677421) RENAN CARVALHO DE CASTRO, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Ipatinga, MG, residente nesta Capital à Rua Professor Carlos Pereira da Silva, 533, Belvedere, 3BH, filho de Welington Fabiane de Castro e Adriana Soares de Carvalho; e BARBARA TURNER LAPERTOSA, solteira, Professora de educação física, maior, residente nesta Capital à Rua Professor Carlos Pereira da Silva, 533, Belvedere, 3BH, filha de Dante Lapertosa Neto e Cristina Turner Lapertosa. (677422)

AGNALDO PEREIRA RODRIGUES, SOLTEIRO, AUXILIAR DE PEDREIRO, maior, natural de TeĂłfilo Otoni, MG, residente nesta Capital Ă Rua Nossa Senhora de FĂĄtima, 1716, Serra, 3BH, filho de Azenito Rodrigues Coutinho e Mariana Pereira Coutinho; e ELIZABETE ROSA FERNANDES DA SILVA, viĂşva, Do Lar, maior, residente nesta Capital Ă Rua Nossa Senhora de FĂĄtima, 1716, Serra, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Gasparina Rosa RĂ´xo. (677414)

DIONE CLEI DOS SANTOS SILVA, SOLTEIRO, AUXILIAR DE LIMPEZA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua JosÊ Bonifacio Oliveira, 90, Morro do Papagaio, 3BH, filho de Francisco Xavier da Silva e Maria das Dores de Nossa Senhora; e DAYANNA ALVES DA SILVA, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua Jose Bonifacio Oliveira, 90, Morro do Papagaio, 3BH, filha de Ronaldo Rivalino Alves e Sidineia Gonçalves da Silva. (677423)

RAFAEL DE ABREU PIRES DOS SANTOS, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Viamão, 986/04, Alto Barroca, 3BH, filho de Galbas Pires dos Santos e Rosimeire Santos de Abreu; e GABRIELA DAIBERT DO VAL FÉRES VIEIRA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Viamão, 986/04, Alto Barroca, 3BH, filha de Ronaldo FÊres Vieira e Clåudia Maria do Val FÊres Vieira. (677415)

ALEXANDRE PEREIRA DA SILVA, DIVORCIADO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Avenida CristovĂŁo Colombo, 157/403, Savassi, 3BH, filho de Alberto Pereira da Silva e Edir Pereira da Silva; e CĂ SSIA GILSARA CUNHA RESENDE, divorciada, Comerciante varejista, maior, residente nesta Capital Ă Avenida CristovĂŁo Colombo, 157/403, Savassi, 3BH, filha de Raimundo Resende e Maria Helena Cunha Resende. (677424)

MARIANA LEMOS DE AQUINO, SOLTEIRO, PROFESSORA DE INGLĂŠS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă R. Marechal Bitencourt, 1085/302, Gutierrez, 3BH, filho de Celso Luiz de Aquino e Elisângela da Silva Lemos Aquino; e GABRYELE MARIANO CALADO RODRIGUES, divorciada, Engenheira ambiental, maior, residente nesta Capital Ă R. Marechal Bitencourt, 1085/302, Gutierrez, 3BH, filha de Edson Calado e Luiza de Marillac Mariano Calado. (677416) JEFFERSON FERNANDES LEITE, solteiro, Chapista de lanchonete, nascido em 06 de abril de 1997, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Beco da Lorinda, 82, Serra, 3BH, filho de Jorge Souza Leite e Lucilene Fernandes Gomes; e NATALHIA PEREIRA DE OLIVEIRA, solteira, Do Lar, nascida em 02 de junho de 1998, residente nesta Capital Ă Beco Abacalipto, 82, Serra, 3BH, filha de Adailson Pereira de Oliveira e Maria Aparecida da Silva. (677417)

EDUARDO PEREIRA LEITE JÚNIOR, DIVORCIADO, ANALISTA DE LOG�STICA DE TRANSPORTE, maior, natural de Sete Lagoas, MG, residente nesta Capital à Beco Severino, 75, Serra, 3BH, filho de Eduardo Pereira Leite e Jean Patricia de Oliveira Paula Leite; e NAYANNE ALVES LIMA, divorciada, Gerente de loja e supermercado, maior, residente nesta Capital à Beco Severino, 75, Serra, 3BH, filha de Prindio Sales Lima e Reginalda Alves Lima. (677425) ALEXANDER FELIPE DE VETE LIMA, SOLTEIRO, MÉDICO ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Felipe Drumond, 62/302, Luxemburgo, 3BH, filho de Marcos JosÊ de Vete Lima e Maristelvia de Oliveira Santos Lima; e JÉSSICA BARBOSA ANTUNES DE MORAIS, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Rio de Janeiro, 2017/1501, Lourdes, 3BH, filha de Lauro Antunes de Moraes e Leoní Barbosa Antunes de Morais. (677426)

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SU�ÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se:

KEVIN THALMANN, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS WEB (WEBMASTER), maior, natural de Schaffhausen, ET, residente Ă Chlaffentalstrasse, 54, 8212, /, Neuhausen Am Rheinfall, ET, filho de Gerhard Thalmann e Evelyn Thelma Thalmann; e TAMARA SILVA E CLEMENTE, solteira, Arquiteta urbanista, maior, residente nesta Capital Ă Rua Nascimento Gurgel, 50/302, Gutierrez, 3BH, filha de JosĂŠ Maria Clemente e Suely Maria da Silva Clemente. (677429) ERICK NOGUEIRA DOS SANTOS, SOLTEIRO, ARQUITETO URBANISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Av Paulo Camilo Pena, 75, Belvedere, 3BH, filho de Alcimar Gonçalves dos Santos e Suzana Franco Nogueira dos Santos; e RAFAELA DE OLIVEIRA MARTINS, solteira, Engenheira de produção, maior, residente nesta Capital Ă Rua Xapuri, 607/903, Grajau, 3BH, filha de AntĂ´nio Elisiario Martins e Leila Paulinelli Oliveira Martins. (677430) MICHAEL TIMO WELSCH, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE SOFTWARES COMPUTACIONAIS, maior, natural de Heilbronn, ET, residente nesta Capital Ă Rua CanaĂŁ, 132/101, Alto Barroca, 3BH, filho de Kurt Welsch e Renate Margarete Welsch; e KELLY CRISTINA SILVA, solteira, FuncionĂĄria pĂşblica estadual e distrital, maior, residente nesta Capital Ă Rua CanaĂŁ, 132/101, Alto Barroca, 3BH, filha de Vicente de Paula Silva e Maria das Graças Cardoso Silva. (677431) ALEXANDRE EGIDIO SILVA, DIVORCIADO, TÉCNICO EM INFORMĂ TICA, maior, natural de SĂŁo JoĂŁo del Rei, MG, residente nesta Capital Ă Rua Nisio Batista de Oliveira, 429/301, SĂŁo Lucas, 3BH, filho de Mauro Egidio Silva e Elma Barbosa de Almeida Silva; e CAMILA NASCIMENTO SILVA, divorciada, FarmacĂŞutica, maior, residente nesta Capital Ă Rua Professor Massaniel Santos, 378, Planalto, VENDA NOVA, filha de JosĂŠ Eustaquio da Silva e Vany do Nascimento Silva. (677431) RENATO FIGUEIREDO SILVA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO ELETRICISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Tenente Garro, 195/105 Bloco C, Santa EfigĂŞnia, 3BH, filho de Carlos Raimundo Silva e Maria de FĂĄtima Diniz Figueiredo Silva; e MICHELLI VIRGINIA DA SILVA FORMIGA, solteira, Dentista, maior, residente Ă Rua Oscar Rodrigues Martins, 114, Santa MĂ´nica, Santa BĂĄrbara, MG, filha de Francisco das Chagas Formiga e Maria das Graças da Silva Formiga. (677431) FELIPE AUGUSTO DORNELAS, DIVORCIADO, ANALISTA DE SISTEMA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua ClĂĄudio Manoel, 521/1203, Savassi, 3BH, filho de Fernando JosĂŠ Dornelas e Rosemary Antunes Dornelas; e VĂ‚NIA PAIVA PACHECO, solteira, AutĂ´nomo, maior, residente Ă Rua Ambar, 195, Iguaçu, Ipatinga, MG, filha de Dirceu da Costa Pacheco e Marcijane Paiva Machado Pacheco. (677431) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartĂłrio e publicado pela imprensa

LUCAS DE OLIVEIRA SILVA, solteiro, tÊcnico de informåtica, nascido em 27/03/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Lapinha, 737 205, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de ROBERTO BATISTA DA SILVA e CATILENE PEREIRA DE OLIVEIRA SILVA Com DANIELA BORBA DE OLIVEIRA, solteira, maquiadora, nascida em 27/08/1986 em AimorÊs, MG, residente a Rua Lapinha, 737 205, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de JOSE CARLOS DE OLIVEIRA e ADRIANA LOPES BORBA DE OLIVEIRA. THIAGO NONATO GONCALVES CORREA, solteiro, tÊcnico em seguros, nascido em 09/02/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Tereza Cristina, 7496, Betania, Belo Horizonte, filho de RONALDO GONCALVES CORREA e SOLANGE APARECIDA DE OLIVEIRA Com EDMEIA VIEIRA DA ROCHA, solteira, auxiliar contåbil, nascida em 02/10/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Tereza Cristina, 7496, Betania, Belo Horizonte, filha de VALDIR FERREIRA DA ROCHA e DARLI CLAUDIA VIEIRA. GERALDO EUSTAQUIO DOS SANTOS, divorciado, mecânico, nascido em 20/10/1967 em Parque Industrial - Contagem, MG, residente a Rua 7 De Setembro, 445, Cabana, Belo Horizonte, filho de JOSE MARTINS DOS SANTOS e RITA PEREIRA DOS SANTOS Com VALMEIRE LUCIA DA SILVA, solteira, cozinheira, nascida em 06/03/1970 em Coronel Fabriciano, MG, residente a Rua 7 De Setembro, 445, Cabana, Belo Horizonte, filha de ARGELO FRANCISCO DA SILVA e MARTA PAULA SILVA. VARLEI FERREIRA DUARTE, solteiro, vigilante, nascido em 30/04/1979 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Ophil Ribeiro, 459, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de VALDIVINO FRANQLIN DUARTE e MARIA JOSE DUARTE Com NATALIA CANDIDA MORATO, solteira, assessora parlamentar, nascida em 11/02/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Ophil Ribeiro, 459, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de MILTON FARIA MORATO e ROSIMARY CANDIDA MORATO. JOSE VERLI NUNES, divorciado, inspetor de qualidade, nascido em 04/03/1969 em Imperatriz, MA, residente a Rua 21 De Abril, 511, Olhos D à gua, Belo Horizonte, filho de NELSIANO MARTINS NUNES e NAIR VERLI NUNES Com MARILDA TEIXEIRA DA SILVA VERLY, viúva, auxiliar de laboratório, nascida em 13/09/1978 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua 21 De Abril, 511, Olhos D à gua, Belo Horizonte, filha de ANTONIO TEIXEIRA NETO e ANITA TEIXEIRA DA SILVA. VANDER REIS RIBEIRO DA CRUZ, solteiro, analista de sistemas, nascido em 03/10/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Zurick, 1657 203, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de JOSE AMANTINO DA CRUZ e MARLENE DE FATIMA DA CRUZ Com GABRIELLA SOUZA GONCALVES, solteira, fisioterapeuta, nascida em 20/05/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Zurick, 1657 203, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de DANIEL SOUZA GONCALVES e GERALDA ROSA GONCALVES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguÊm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 04/04/2018.

Belo Horizonte, 04 de abril de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.

Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil.

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6 editais.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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LEGISLAÇÃO TRABALHO

Governo lança campanha contra acidentes Adoecimento ocupacional e ocorrência de quedas no cumprimento de funções são foco neste ano Brasília - No Brasil, um acidente de trabalho ocorre a cada 48 segundos e a aproximadamente cada quatro horas uma pessoa morre na mesma circunstância. Ciente disso, o Ministério do Trabalho lançou ontem a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Canpat) 2018. Em seu segundo ano, a campanha tem como foco o adoecimento ocupacional e a ocorrência de quedas entre trabalhadores durante o cumprimento de suas funções. Ao longo deste mês, prédios públicos do Distrito Federal e de outras unidades federativas serão iluminados com a tonalidade verde, cor que simboliza a segurança. Banners, cartazes e folhetos com conteúdo informativo também serão distribuídos pelas superintendências estaduais do Trabalho, inclusive a empregadores. “A Secretaria de Inspeção do Trabalho destacou estas duas tendências como muito preocupantes, e mereceram nossa atenção este ano. Quanto às doenças ocupacionais, temos um problema de subnotificação, porque normalmente (são) associadas a dores no corpo ou transtornos psíquicos que não são notificados por um problema de cultura brasileira”, afirmou o ministro interino do Trabalho, Helton Yomura. O ministro ressaltou que a população recebe pouca orientação do próprio governo sobre medidas de prevenção de acidentes no local de trabalho. No ano passado, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contou 349.579 comunicações de acidentes de trabalho (CATs), referentes a acidentes e doenças, sem contar os acidentes de trajeto. Desse total, 10,6% (37.057) foram quedas com diferença de nível, isto é, ocorridas em ambientes al-

JOSÉ CRUZ/ABr

tos, como plataformas, escadas ou andaimes. Das 1.111 mortes no âmbito laborativo, 14,49% (161) derivaram de quedas. Em fevereiro deste ano, foram constatados 18 mil acidentes de trabalho. Em 2017, foram concedidos 196.754 benefícios a empregados afastados do trabalho por mais de 15 dias, em decorrência de problemas de saúde provocados por suas atividades. A média, conforme o INSS, foi de 539 afastamentos por dia. Na lista do INSS sobre os quadros de adoecimento, no ano passado, destacam-se as reações ao estresse grave e transtornos de adaptação (sexto lugar), que justificaram 3.170 dos benefícios Yomura admite deficiência na prevenção de acidentes deferidos a trabalhadores; o transtorno depressivo Nacional de Saúde, este dado muito impactante. Em recorrente (13º), com 797 valor foi de R$ 62 bilhões, 1996, tínhamos uma taxa de 18,83%, que em 2016, passou benefícios; e os 364 registros entre 2012 e 2015. “A nossa taxa de aciden- para 4,92%”, acrescentou de transtorno afetivo bipolar (18º). Um aspecto preocu- talidade, de 1996 a 2016, Queiroz. Queiroz disse que o indipante é que o procedimento diminuiu 24%, um número de amputação traumática de muito expressivo. O nosso cador de gravidade, quando punho e mão aparece em índice de mortalidade é um a queda provoca a moroitavo lugar na tabela de afastamentos por acidente, com 4.682 incidências. TRIBUTOS Além de prezar pelo bem-estar dos trabalhadores, a campanha é relevante porque, de acordo com a Organização Internacional São Paulo - O secretário dato do novo presidente. do Trabalho (OIT), o impacto A segunda medida devedas doenças e acidentes de de Acompanhamento Ecocausa laboral é equivalente nômico do Ministério da ria ser a questão tributária, a 4% do Produto Interno Fazenda, Mansueto Almei- com uma reforma para reBruto (PIB), que, no caso da, disse ontem que não há duzir a complexidade do do Brasil, corresponde a o “mínimo espaço” para a sistema. Outra prioridade prejuízos de R$ 200 bilhões redução da carga tributária para melhorar as contas do Brasil, mas existe espaço fiscais deveria ser a revisão por ano.à economia. Segundo o procurador- para melhorar o sistema de da política de despesas obri-geral do trabalho, Ronaldo impostos, deixando-o me- gatórias, que respondem por Curado Fleury, entre 2012 nos complexo e mais justo, mais de 80% do Orçamento. A carga tributária do Brae 2016, o total dias de expe- afirmou durante evento do sil está ao redor de 33% do diente perdidos foi 318 mil. Bradesco BBI. Mansueto foi perguntado Produto Interno Bruto (PIB). A proporção do já elevado número se agiganta se com- no evento quais seriam as Na apresentação, Mansueto plementado pelo valor de- prioridades do próximo ressaltou que ela é alta e, sembolsado por empresários presidente para resolver a por isso, é difícil fazer o para o Seguro Acidente do questão fiscal. A primeira ajuste fiscal com aumento Trabalho (SAT). De acordo delas, disse ele, é a reforma de tributos. com Clóvis Queiroz, assessor da Previdência, que precide Segurança e Saúde no saria ser feita já no ano que Refis - Os pequenos negóTrabalho da Confederação vem, primeiro ano de man- cios tiveram uma de suas

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 07/03/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 5 ICMS - março de 2018 - contribuinte/atividade econômica: comércio atacadista ou distri-

te do trabalhador, era de 113,49% em 1996, sendo reduzida, 20 anos depois, para 39,12%. Ele destacou ainda o aumento do número de acidentes de trajeto, que antes representavam 8% do total e passou para 22%. “Eram 34.696. Em 2016, o número absoluto foi 108.150. Precisamos colocar os olhos do Estado sobre esse tipo de ocorrência”, afirmou Queiroz. Segundo a diretora do Departamento de Saúde e Segurança do ministério, Eva Gonçalves, os danos à produtividade dos trabalhadores, quando contabilizados os dias perdidos, varia de acordo com os critérios da análise. O ministro Helton Yomura disse que pretende divulgar um balanço consolidado com números atualizados sobre o assunto, levantados por operações de fiscalização em todo o país, no fim de novembro ou início de dezembro.

Benefícios - No ano passado, foram concedidos 132.704 benefícios por causa de acidentes por causa de acidentes de trabalho. A s cinco principais causas de licença foram fratura de punho e de mão ((22.668 casos); fratura da perna, incluindo tornozelo (16.911); fratura do pé, exceto tornozelo (12.873); fratura do antebraço (12.327); e fratura do ombro e do braço (8.318). Os benefícios concedidos em 2017 devido a adoecimentos somaram 64.050 benefícios. As cinco principais causas de licença foram dorsalgia, ou dor nas costas (12.073 casos); lesões do ombro (10.888); sinovite e tenossinovite, que são Inflamações do tecido que reveste articulações (4.521; mononeuropatias (lesões que afetam nervos) dos membros superiores (3.853); e outros transtornos de discos intervertebrais (3.221). (ABr)

Redução de impostos é descartada

buidor de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive álcool para fins carburantes ou biodiesel B100, excetuados os demais combustíveis de origem vegetal. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “b.1”.

do fato gerador. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, “b.10”.

ISSQN - março de 2018 - contribuintes em geral - contribuintes do ISSQN, à exceção dos profissionais autônomos, deverão, mensalmente, apurar e recolher o imposto até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet. Decreto ICMS - março de 2018 - con- nº 11.956/2005, artigo 13, caput; tribuinte/atividade econômica: Decreto nº 13.822/2009. comércio atacadista ou distribuidor de bebidas. Nota: O pagamento ICMS - março de 2018 - condeve ser efetuado até o dia 5 do tribuinte/atividade econômica: mês subsequente ao da ocorrência prestador de serviço de comunido fato gerador. DAE/internet. cação, exceto telefonia para o qual RICMS-MG/2002, Parte Geral, serão observadas as condições do artigo 85, “b.6”. artigo 85, I, “e”, da Parte Geral do RICMS-MG/2002. Nota: O ICMS - março de 2018 - con- pagamento deve ser efetuado até tribuinte/atividade econômica: o dia 5 do mês subsequente ao da comércio atacadista de cigarros, de ocorrência do fato gerador. DAE/ fumo em folha beneficiado ou de internet. RICMS-MG/2002, Parte outros artigos de tabacaria. Nota: Geral, artigo 85, “b.11”. O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ICMS - terceiro decêndio de ocorrência do fato gerador. DAE/ março de 2018 - contribuinte/ internet. RICMS-MG/2002, Parte atividade econômica: venda de Geral, artigo 85, “b.7”. café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais ICMS - março de 2018 - con- pelo Ministério da Agricultura, tribuinte/atividade econômica: Pecuária e Abastecimento (Mapa) extrator de substâncias minerais com intermediação do Banco do ou fósseis. Nota: O pagamento Brasil, referente aos fatos geradores deve ser efetuado até o dia 5do ocorridos no terceiro decêndio do mês subsequente ao da ocorrência mês anterior, compreendido entre

maiores vitória dos últimos tempos, com a derrubada pelo Congresso Nacional, do veto do refinanciamento (Refis) das dívidas tributárias das micro e pequenas empresas, na noite da última terça-feira. O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, que desde o ano passado vinha negociando a aprovação do projeto de lei, classificou a medida como “um ato de justiça” para os pequenos empreendedores. O Refis vai beneficiar mais de 600 mil pequenos negócios inadimplentes, que

estavam ameaçados de sair do Simples Nacional. Para Afif Domingos, o Refis vai aliviar os micro e pequenos empresários que estão inadimplentes. “Na hora que você reduz os juros, reduz a multa e dá mais prazo, o dinheiro começa a entrar. Na prática o que vai acontecer é que vai criar um sistema com fluxo financeiro mais suave para que as pessoas possam pagar. Portanto, o que vai ter é aumento de arrecadação e não queda”, explicou. “O total com as multas chega aos R$ 21 bilhões e a estimativa da receita é de renúncia de R$ 7 bilhões em 15 anos”, acrescentou. (AE/ASN)

os dias 21 e último do próprio mês. cação na modalidade telefonia; DAE/internet. RICMS-MG/2002, gerador, transmissor ou distribuiParte Geral, artigo 85, XIV, “c”. dor de energia elétrica; indústria de bebidas; e indústria do fumo. ICMS - março de 2018 - con- Nota: Recolhimento do saldo rematribuinte que tiver recebido o nescente de ICMS, em geral 10%. combustível de exclusivamente O pagamento deverá ser realizado de contribuinte substituto - en- até o dia 6 do mês subsequente trega das informações relativas ao da ocorrência do fato gerador. às operações interestaduais com DAE/internet. RICMS-MG/2002, combustíveis derivados de petró- Parte Geral, artigo 85, I, “e.2”. leo ou álcool ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Dia 8 Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). ConvêICMS - março de 2018 - Declanio ICMS nº 110/2007, cláusula ração de Apuração e Informação 26ª, § 1º, III; Ato Cotepe/ICMS do ICMS (Dapi 1) - contribuintes nº 51/2017; Ato Cotepe/ICMS sujeitos à entrega: gerador e/ou nº 51/2017. distribuidor de energia elétrica e de gás canalizado; prestador de ICMS - março de 2018 - impor- serviço de comunicação (telefotador - entrega das informações nia); indústria de combustíveis e relativas às operações interesta- lubrificantes, exceto combustíveis duais com combustíveis derivados de origem vegetal. Notas: de petróleo ou com álcool etílico (1) Os prazos para transmissão carburante através do Sistema de de documentos fiscais pela interCaptação e Auditoria dos Anexos net são os mesmos atribuídos às de Combustíveis (Scanc). Convê- demais formas de entrega dos nio ICMS nº 110/2007, cláusula documentos fiscais previstos no 26ª, § 1º, III; Ato Cotepe/ICMS RICMS-MG/2002. nº 51/2017; Ato Cotepe/ICMS (2) Tendo em vista ser uma nº 51/2017. obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorroDia 6 gação quando a entrega cair em dia não útil, manter o prazo original de ICMS - março de 2018 - con- entrega (RICMS-MG/2002, anexo tribuinte/atividade econômica: V, parte 1, artigo 162). Internet. distribuidor de gás canalizado; RICMS-MG/2002, anexo V, parte prestador de serviço de comuni- 1, artigo 152, caput, I, § 1º, II.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Pesquisa sobre hanseníase inclui 312 mil alunos de MG DA REDAÇÃO

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), de março a junho deste ano, cerca de 312 mil alunos de 5 a 14 anos, matriculados no ensino fundamental de 1,5 mil escolas públicas mineiras serão beneficiados com a busca ativa para diagnóstico e tratamento de casos de hanseníase e outras moléstias no Estado. A estratégia faz parte da V Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose, para diagnóstico de doenças que têm tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS) e conta, em paralelo, com uma importante contribuição da comunidade científica mineira, perante o enfrentamento da Hanseníase no Estado. Trata-se da pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenada por Francisco Carlos Lana. O pesquisador analisou a distribuição espacial e epidemiológica da hanseníase, e a resposta a testes sorológicos para o bacilo causador da doença no município de Almenara, Vale do Jequitinhonha, entre 2006 e 2010. O objetivo foi propor formas de prevenção e controle da enfermidade, em especial nos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS). “Queríamos minimizar a realização de tratamentos inadequados por erros na classificação operacional, baseada na contagem de número de lesões, e no exame de baciloscopia, priorizando a distribuição dos recursos públicos”, explica ele.

A Voz do Brasil O programa A Voz do Brasil, que está há mais de 80 anos no ar, poderá ser veiculado pelas emissoras de rádio no intervalo das 19h às 22h e não mais obrigatoriamente das 19h às 20h. A lei que flexibiliza o horário foi sancionada ontem pelo presidente Michel Temer, em cerimônia no Palácio do Planalto. O programa transmite as ações dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais. As informações vão ao ar de segunda a sexta-feira, exceto nos feriados. O material referente ao Executivo é produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O projeto de lei tramitou no Congresso durante cinco anos. O texto aprovado mantém

ALTEMAR ALCANTARQA / SEMCOM

O estudo foi feito em duas etapas. Na primeira, os pesquisadores avaliaram os resultados do teste rápido para a Mycobacterium leprae (ML Flow), nos casos notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A partir desses resultados, evidenciou-se a importância da realização de outros estudos sorológicos para avaliar a evolução da infecção e a manifestação clínica da enfermidade nos doentes e contatos. “Nessa etapa foram utilizados testes com três antígenos, feito o comparativo clínico e observado que a avaliação de mais de uma molécula e de seus resultados, de forma combinada, potencializa determinar a classificação o atual horário de transmissão para as emissoras educativas. Prevê ainda que o Poder Executivo regulamente casos excepcionais de flexibilização e dispensa de retransmissão do programa.

Crimes contra elas A Polícia Federal (PF) é a responsável, desde ontem, por investigar crimes virtuais contra as mulheres. A Lei 13.642/2018, publicada ontem no Diário Oficial da União, altera a Lei 10.446/2002, que trata sobre as infrações penais de repercussão interestadual ou internacional que exigem repressão uniforme. Nesse caso, a PF, ligada ao Ministério Ex-

operacional e acompanhar o tratamento dos casos, além de identificar potenciais contatos domiciliares com risco de adoecimento”, detalha Francisco Carlos Lana.

Outros desdobramentos - O estudo também foi conduzido nas cidades de Betim, Lagoa Santa e Belo Horizonte, na região metropolitana da capital mineira, e cada localidade apresentou desdobramentos diferentes e especificidades. “Os profissionais da atenção primária de Betim, por exemplo, consideraram que o serviço de atendimento apresenta fragilidades no acesso, o que justifica a dificuldade de integrar as ações de hanseníase nas Equipes de Saúde da Família.”, comenta. Em relação a Lagoa Santa, os estudos evidenciaram que o desempenho da atenção primária é melhor do que o desempenho para as ações específicas no controle da doença. Já em Belo Horizonte, onde foi avaliada a distribuição espacial da hanseníase, a pesquisa mostrou que a espacialização dos casos ocorre de forma heterogênea. Os dados apontaram setores censitários, inclusive, com taxas superiores à detecção encontrada para o município. “As evidências oferecidas por esse estudo mostram a necessidade de se intensificar medidas que visem à melhora das condições de vida da população, pois a hanseníase, em Belo Horizonte, está diante de um padrão construído sob a marca de iniquidades, como atesta sua relação com o Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS)”, aponta Lana. traordinário da Segurança Pública, assume as investigações, com apoio dos órgãos de segurança pública locais. A publicação de ontem estabelece que a PF também vai investigar quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de computadores que difundam conteúdo misógino, definidos como aqueles que propagam o ódio ou a aversão às mulheres. Além desses crimes, é competência da força federal, de acordo com a lei de 2002, a investigação de sequestro por motivação política ou em razão da função pública exercida pela vítima; de formação de cartel; e de crimes relativos à violação a direitos humanos.

CULTURA CD autoral Lançamento - A cantora e compositora Valéria Inês lança seu primeiro CD autoral, em inglês, “Waiting”. Com linguagem contemporânea e estilos que influenciaram a carreira, como folk, pop, bluegrass, country, baladas românticas e rock ballads dos anos 70, o CD tem 11 músicas. No primeiro álbum, “Esquinas de Liverpool” (2016), ela interpreta clássicos dos Beatles e do Clube da Esquina. Quando: Sábado (7), às 20h Quanto: R$ 30. Vendas pelo telefone: (31) 99959-4905 Onde: Teatro do Shopping Pátio Savassi (Avenida do Contorno, 6.061, piso L3, terceiro andar, São Pedro, Belo Horizonte) Comédia Teatro - “Essa Herança é Minha”, comédia produzida pela Cangaral Produções Artísticas, conhecida pelo premiado espetáculo “Acredite

um Espírito Baixou em Mim”, sucesso de público há vários anos em BH, trata da disputa pela herança de uma baronesa. Texto e direção são de Fred Mayrink, diretor-geral de novelas da TV Globo, como “Salve Jorge” e a nova versão de “Os Trapalhões”. Quando: Dos dias 7 a 15. Sextas e sábados às 20h, e, aos domingos, às 19h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia), ou, de forma antecipada, por R$ 17 (preço único) na bilheteria do teatro e com a produção do evento Onde: Espaço Cênico Yoshifumi

RAQUEL GUERRA / DIVULGAÇÃO

CURSO ASHTANGA VINYASA YOGA

A professora Maria José Marinho em parceria com I.Y.T.A e Sesiminas traz da India à Belo Horizonte o Mestre Masterji Viswanath, membro da família que criou o método de Ashtanga Vinyasa Yoga, uma modalidade de Yoga que vem crescendo no mundo trazendo inúmeros benefícios físicos, mentais e espirituais. MS Viswanatha, conhecido como Masterji por seus discípulos, vem ensinando professores e praticantes a aumentar seus conhecimentos práticos e teóricos de Yoga há mais de 40 anos. Masterji vem de uma família tradicional de Mysore com raízes fortes no yoga, é apaixonado por divulgar a prática do Yoga em todo o mundo. Ele começou sua jornada no Yoga como estudante de seu tio PATTABHI JOIS, quando tinha 11 anos e teve mais 15 anos de estudo direto com ele. O tema será Curso Técnico Preparatório e Prático de Ashtanga Vinyasa Yoga para praticantes, professores de Yoga, atletas e esportistas. Serão desenvolvidos os princípios de base dentro dos planos de aula para iniciarmos o trabalho com a pratica de Ashtanga e o objetivo é ensinar o Yoga de acordo com suas raízes, pois muito se tem modificado e inventadas técnicas no Brasil em nome do Yoga. Palestra dia 28 de Maio e Workshop de Asanas e Pranayama de 29 de Maio a 2 de Junho. Inscrições já estão abertas em abril Clínica Ponto de Equilíbrio - Yoga Maria José Marinho à Av. Contorno, 4614 – 10º andar e no Sesiminas - Rua Álvares Maciel, 59 – 3241-7168 Para realizar as inscrições e receber mais informações sobre valores, as turmas e as formas de pagamento enviem um e-mail para mjm@pontoequilibrio.com. br ou entre em contato com o Ponto de Equilíbrio - Yoga Maria José Marinho pelos tel 31-3332-8340- WhatsApp: 31-9 9145-7178. Com minhas maiores vibrações de paz! Maria José Marinho

Yagi/Teatro Raul Belém Machado (Rua Leonil Prata, s/nº - em frente a Praça Paulo VI, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067

Para maiores informações, entre em contato conosco. (31) 3223-8340 / 3225-4222 ou 99145-7178 mjm@pontoequilibrio.com.br. Avenida do Contorno, 4.614 10º andar - Funcionários - BH - MG


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