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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.589 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

Paralisação da Anglo afetará Conceição do Mato Dentro Sem produzir, município ficará sem receber os royalties do minério Sede de uma das principais operações da mineradora Anglo American, o município de Conceição do Mato Dentro, no Médio Espinhaço, terá um rombo em sua arrecadação com a paralisação das operações da empresa e, automaticamente, do recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). Devido aos vazamentos de minério de ferro ocorridos no mineroduto Minas-Rio, a companhia produziu por poucos dias em março e, nesta semana, anunciou paralisação por mais três meses das atividades. Em 2017, a Cfem representou cerca de 60% da receita total do município, que agora ainda deve sofrer com retração do consumo interno, já que parte dos funcionários da Anglo que moram na cidade receberá férias coletivas a partir do próximo dia 17. O comércio deve sofrer uma queda de 30% no volume de negócios. Pág. 3

DIVULGAÇÃO

EDITORIAL A decisão do STF de não acolher pedido de habeas corpus em favor do ex-presidente Lula deve ser visto, antes de mais nada, como indicativa do fim da impunidade no País e, mais, obriga seus integrantes, responsáveis pela decisão, a demonstrarem que, de fato, a lei é igual para todos, sem distinções e sem privilégios. A prisão de Lula, que depende agora apenas das derradeiras formalidades, absolutamente não pode significar, como muitos certamente desejam, que teria chegado a hora de “estancar a sangria”, conforme a expressão ouvida de um político ainda muito próximo do centro do poder e, simultaneamente, integrante da longa lista de acusados com processos em andamento. “Justiça por se completar”, pág. 2

OPINIÃO

Município trabalha com algumas ações para tornar o turismo a principal fonte geradora de receita

Hyperloop Transportation desembarca no Estado A empresa norte-americana Hyperloop Transportation Technologies, que atua no setor de tecnologia e logística de transporte de massa, escolheu Contagem, na RMBH, para instalar seu primeiro centro de pesquisa do País. Ontem,

o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), assinou parceria com o presidente da Hyperloop TT, Bibop Gresta, liberando R$ 13 milhões para a empresa criar o Centro Global de Inovação e Logística. Pág. 5

Oi investiu R$ 417,5 milhões em Minas no ano passado Minas Gerais é o segundo estado com maior investimento da Oi. É o que garante o presidente da operadora, Eurico Teles, que esteve na Capital na última quarta-feira e reafirmou o interesse da companhia no mercado mineiro. O balanço oficial

dos investimentos da companhia em 2017 ainda não foi anunciado, mas a operadora adiantou que, em Minas Gerais, foram investidos cerca de R$ 417,5 milhões, o que representa um aumento de 6% em relação a 2016. Pág. 11 PAULA JOHAS/F3 /DIVULGAÇÃO

HYPERLOOP/DIVULGAÇÃO

Estamos assistindo ao agravamento da corrupção política, reclamando a atuação pronta e enérgica do Judiciário. Este deverá corresponder à sua finalidade e, sobretudo, ao respeito que o povo lhe devota. Com o tempo, tornou-se superado o conceito de que as decisões dos Tribunais Superiores não devem ser questionadas pelo povo, se é deste que emana todo o poder, segundo a Constituição. Ao contrário, lembrou Fábio Konder Comparato que “as suas decisões, como as de qualquer órgão público, podem e devem ser examinadas e criticadas à luz dos princípios próprios do regime constitucional”. Os juízes, como agentes do Estado, não podem permanecer fora e acima dos conflitos humanos que resultam da convivência social. (Aristoteles Atheniense), pág. 2

Panificadoras voltaram a crescer após quatro anos

Um trem de levitação magnética será desenvolvido em Contagem

Sérgio Moro determina a prisão do ex-presidente Lula O juiz federal Sérgio Moro determinou ontem a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até às 17 horas de hoje para iniciar o cumprimento da pena no caso do tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo.

Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Uma sala será reservada, separada dos demais presos, para que Lula inicie o cumprimento da pena. Pág. 10

Dólar - dia 5

Euro - dia 5

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,3400 Venda: R$ 3,3405

4,0585

Teles: 4G foi levado para mais de 40 cidades mineiras em 2017

Setor agropecuário comemora o “Dia A” na capital mineira Embora Minas Gerais não registre focos de febre aftosa há 22 anos e, em 2008, tenha recebido o certificado da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de área livre da doença com vacinação, o Estado comemora a certificação dada

Poupança (dia 6): ............ 0,3855%

Turismo

Ouro - dia 5

IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%

Compra: R$ 3,2900 Venda: R$ 3,4800

Nova York (onça-troy): US$ 1.328,50

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 141,50

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,3190 Venda: R$ 3,3196

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 6): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,0595

agora a todo o território brasileiro. O status irá impulsionar ainda mais o setor, especialmente no que se refere às exportações de carne bovina, animais vivos e produtos da bovinocultura em geral. O anúncio foi chamado de “Dia A”. Pág. 13

+1,78

+1,01 -0,82 -0,05 -0,31

29/03

02/04 03/04

04/04

05/04

Após quatro anos de quedas consecutivas, o setor de panificação registrou crescimento no fluxo de consumidores e no faturamento em 2017. Segundo o levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria da Panificação (Abip), o setor faturou R$ 90,3 bilhões, um aumento nominal de 3,2% em relação a 2016. Além disso, as empresas pesquisadas registraram um aumento no fluxo de clientes de 1,36%. Pág. 7


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

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OPINIÃO Resistência à arbitrariedade ARISTOTELES ATHENIENSE * Sempre que depararmos com uma ordem jurídica injusta, discriminatória e ilegítima, é lícito a qualquer cidadão exercer o direito de resistência à autoridade que exorbita dos seus poderes, insensível às necessidades prioritárias do povo. Estamos assistindo ao agravamento da corrupção política, reclamando a atuação pronta e enérgica do Judiciário. Este deverá corresponder à sua finalidade e, sobretudo, ao respeito que o povo lhe devota. Com o tempo, tornou-se superado o conceito de que as decisões dos Tribunais Superiores não devem ser questionadas pelo povo, se é deste que emana todo o poder, segundo a Constituição. Ao contrário, lembrou Fábio Konder Comparato que “as suas decisões, como as de qualquer órgão público, podem e devem ser examinadas e criticadas à luz dos princípios próprios do regime constitucional”.

Os juízes, como agentes do Estado, não podem permanecer fora e acima dos conflitos humanos que resultam da convivência social. Preocupa-nos a tendência crescente de que ninguém conseguirá ocupar um importante cargo público, no Brasil atual, sem ter cometido algum deslize nos anos que antecederam à sua investidura. Lamentavelmente o que, a princípio, era praticado às escondidas, com medo, agora é feito às claras, sem nenhum pudor. Não raras vezes, a autoridade a quem compete adotar as providências hábeis a coibir esses malefícios, minimiza a gravidade das falcatruas, concorrendo para que a trapaça estimule os fraudadores, que lhe conferem um valor emblemático. O recente episódio ocorrido em julgamento do STF, criando uma liminar casuística para livrar um ex-presidente da prisão, transformou o plenário da Corte num palco indecoroso.

Em situações vexatórias, em que a verdade é conspurcada, torna-se oportuna a advertência do poeta, ensaísta e cronista, Affonso Romano de Sant’Anna: “Mentiram-me. Mentiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente. Mentem, sobretudo, impune/mente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacional/ mente que acham que mentindo história afora vão enganar a morte eterna/mente. Mentem. Mentem e calam. Mas suas frases falam. E desfilam de tal modo nuas que mesmo um cego pode ver a verdade em trapos pelas ruas. (...) E de tanto mentir tão brava/mente, constroem um país de mentira - diária/mente”. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg

A real contribuição do campo MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES * O IBGE divulgou os resultados da economia brasileira em 2017, ano que marcou o fim da recessão e a retomada do crescimento. Os recordes da produção agropecuária, registrados e amplamente divulgados pela Conab, alavancaram o desempenho do País com um avanço 13% maior que o registrado em 2016. O campo contribuiu com 60% do crescimento na economia como um todo, enquanto os serviços cresceram 0,3% e a indústria permaneceu com os mesmos índices do ano anterior. Além do maior crescimento registrado desde 1996, os agricultores garantiram a oferta regular de alimentos à população, o que permitiu reduzir a inflação. Ao mesmo tempo, aumentaram as exportações, o que colaborou para o maior saldo comercial da história do País, de US$ 67 bilhões. As lavouras e a pecuária provocam uma reação em cadeia e influenciam todo um sistema de negócios e indústrias, envolvendo fornecedores de insumos e serviços, a indústria transformadora de alimentos e fibras, o sistema de armazenagem e transporte, marketing, distribuição, enfim, um complexo de operações, conhecido como agronegócio, que tem grande impacto na economia. Impossível, pois, não considerar os imensos efeitos do campo, antes e depois das lavouras e criações, desde os fabricantes de enorme gama de insumos, máquinas e equipamentos, até as indústrias de laticínios, bebidas, frigoríficos, tecelagens, atacadistas, supermercados e distribuidores de frutas e hortaliças frescas, entre muitos outros. E convém destacar que essas atividades, tão importantes para o dia a dia das pessoas, têm impacto em todo o nosso imenso território. Lubrificam o emprego no campo, nas cidades e no comércio em todos os rincões do Brasil. E alimentam as exportações, que geram consequências enormes no desenvolvimento econômico, permitindo financiar o capital da indústria, gerando divisas que nos possibilitam importar o que não se produz aqui, além de garantir uma posição de destaque ao Brasil como poderoso provedor de alimentos para o mundo. A alimentação do povo brasileiro a preços declinantes corresponde a uma grande transferência de renda para os mais pobres, mantendo a inflação em queda ou estável, fortalecendo toda a economia. Ainda assim muitos analisam a agropecuária com preconceito. Um grave erro. Potências econômicas como Estados Unidos, Canadá, Alemanha e França valorizam e protegem com todos os instrumentos possíveis os seus setores agrícolas. O fato é que muitos não percebem os imensos efeitos diretos, indiretos ou induzidos pelo aumento das atividades econômicas relacionadas ao campo. Colher, estocar e processar a safra demanda máquinas sofisticadas, estradas, pontes, secadores, silos. Comercializar, transportar e transformar os produtos do campo demanda cooperativas, tradings, navios, trens, caminhões, portos. Isso

gera procura por aço, asfalto, componentes industriais sofisticados e múltiplos serviços especializados no campo das finanças, do comércio, da gestão de riscos, da segurança, das comunicações, etc. Uma infinidade de efeitos indiretos e induzidos que, combinados aos efeitos diretos, dão uma melhor dimensão da real contribuição da agropecuária para a economia do país. Portanto, é fácil perceber que, sem os efeitos diretos, indiretos e induzidos pela agropecuária, a economia brasileira teria experimentado significativa queda, ao invés de progresso em 2017. E na medida em que o campo agrega valor, diversifica e especializa a sua produção, o potencial de benefícios para a economia e a sociedade cresce ainda mais. O Brasil já transforma grande parte dos seus grãos em carnes e componentes industriais, como óleos e amidos. A fruticultura nacional é considerada uma das mais diversificadas do mundo e cada vez mais alcança mercados sofisticados e rentáveis. Derivados da cana-de-açúcar já podem ser transformados em garrafas pet, aviões já realizam os primeiros voos comerciais utilizando bioquerosene como combustível e é crescente a produção de cosméticos, essências, aromas e sabores diferenciados a partir da nossa biodiversidade. E é cada vez mais harmônica a relação entre a produção e o meio ambiente. Ao avaliarmos a evolução das emissões de gases no período entre 2010 e 2014 (último dado oficial) a agricultura teve aumento de 4,3%, a despeito do espetacular avanço do setor. Excetuando mudanças no uso da terra, com redução de 33,2% de emissões, a agricultura teve melhor desempenho que os setores de energia, indústria e tratamento de resíduos. Ao incorporar práticas sustentáveis o Brasil já desponta como um competidor diferenciado, capaz de produzir, por exemplo, carne carbono neutro, como recentemente demonstrado pela Embrapa. Em momento em que a maioria dos países se debate com o envelhecimento da população rural e com a baixa atratividade do campo para as novas gerações, o movimento no Brasil é exatamente o contrário. A agropecuária brasileira atrai cada vez mais jovens, certos de que vale a pena investir em inteligência e criatividade voltados para o mundo da alimentação e da agricultura. São inúmeros os exemplos de startups e de jovens empreendedores que buscam atender produtores cada vez mais ávidos em busca do novo. Assim, o campo contribui para a construção de um conceito de País contemporâneo, focado no uso inteligente dos nossos recursos naturais, na produção sustentável e no bem-estar da população brasileira. * Presidente da Embrapa

Prós e contras da Portaria nº 33/2018 GABRIEL PEREIRA MACHADO DE MIRANDA * A Portaria nº 33/2018, criada com o objetivo de coibir a ação dos devedores que tentam se esquivar das obrigações tributárias, tem sido alvo constante de discussões no meio jurídico desde sua publicação em fevereiro de 2018, em detrimento da regulamentação da “averbação pré-executória”, que, em suma, permite que o Fisco realize o bloqueio de bens do contribuinte, sem autorização judicial. Apesar do enfoque dado à averbação pré-executória, a portaria também disciplina outros procedimentos importantes, relativos ao controle de legalidade da inscrição de débitos em dívida ativa, à possibilidade de apresentação de pedido de revisão de dívida inscrita pelo contribuinte e a critérios de seletividade no ajuizamento de execuções fiscais, todos no intuito de otimizar e tornar mais eficiente a atuação do Fisco. Primeiramente, verifica-se que a portaria prevê que, após a inscrição de débito em dívida ativa, o devedor deverá ser notificado para pagar o débito, à vista ou parcelado, em até cinco dias, podendo, alternativamente, ofertar antecipadamente garantia em até dez dias, ou apresentar pedido de revisão. Nesse sentido, o contribuinte que não adotar nenhuma das providências acima indicadas estará sujeito não apenas à indisponibilidade de bens, mas a uma série de medidas restritivas como por exemplo, o protesto da Certidão de Dívida Ativa (CDA), o encaminhamento de representações para bancos e cadastros de inadimplentes, a revogação de eventuais benefícios fiscais e o cancelamento de contratos com o Poder Público. Entretanto, um dos pontos considerados positivos é o controle de legalidade dos débitos encaminhados à dívida ativa, já que impõe à Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN) maior rigidez na análise dos requisitos de certeza, liquidez e exigibilidade das exigências, o que evitará o ajuizamento de execuções fiscais inócuas,

cujos débitos, por exemplo, já tenham sido objeto de ato declaratório da própria PGFN acerca da inexigibilidade, ou que tenham sido decididos favoravelmente ao contribuinte pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, poderão ser alegados pelo contribuinte no pedido de revisão de dívida ativa, fatos extintivos ou modificativos do crédito tributário, como a retificação de declaração, vício formal na constituição do crédito, decadência ou prescrição e da decisão que indeferir o pedido, ainda caberá recurso no prazo de dez dias, porém, sem efeito suspensivo. Em que pese a averbação pré-executória, vale ressaltar que, pelo texto atual, o contribuinte terá o prazo de dez dias, contados da ciência da indisponibilização de seus bens, para apresentar impugnação em que poderá alegar a impenhorabilidade dos bens averbados, excesso na averbação, indicar outros bens em substituição aos averbados ou informar mudança de titularidade do bem em momento anterior à inscrição em dívida ativa. A portaria também permite que, em algumas hipóteses, o terceiro interessado apresente impugnação à averbação, quando esta recair sobre bens que tenham sido adquiridos do alienante antes ou depois da inscrição em dívida ativa dos débitos que estejam em seu nome. No caso dos bens adquiridos antes da inscrição em dívida ativa, caberá ao terceiro, para impugnar a averbação, comprovar que o instrumento particular que revestiu a transferência de propriedade do bem foi levado a registro público. Quando os bens forem obtidos após a inscrição em dívida ativa, além de comprovar que o contrato firmado com o alienante foi levado a registro público, o terceiro deverá também indicar outros bens do alienante para averbação. Posteriormente à efetivação da averbação, o ajuizamento da execução fiscal deverá ser promovido no pra-

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

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zo de 30 dias sob pena de levantamento da averbação, e, durante esse prazo, a PGFN também poderá, de ofício ou a requerimento do devedor, determinar a substituição do bem ou direito gravado com o procedimento. A averbação será cancelada se, o débito que lhe deu origem for extinto, se a impugnação apresentada pelo contribuinte ou terceiro interessado for julgada procedente, no caso de desapropriação do bem averbado pelo Poder Público ou, ainda, por força de decisão judicial. Foram também estabelecidos alguns critérios que deverão ser observados pela PGFN antes de recorrer ao ajuizamento da execução fiscal. A ideia é condicionar a instauração das ações executivas à localização de indícios de bens ou direitos economicamente apreciáveis que sejam úteis à satisfação integral ou ao menos parcial do débito que se pretenda executar, e, assim, poupar esforços e gastos públicos. Por fim, para os que praticarem quaisquer condutas atentatórias à dignidade da Justiça, como fraudar a execução, dificultar a realização da penhora, ou resistir injustificadamente às ordens judiciais, será possível a imposição de multa, que poderá ser fixada em até 20% do valor atualizado a ser executado. Percebe-se que a ideia da Procuradoria é tornar a cobrança do crédito tributário mais efetiva, através do esgotamento prévio das diligências administrativas ao alcance da autoridade fiscal, mas será que as medidas trazidas pela Portaria nº 33/2018 são as mais adequadas? Vale ressaltar que a portaria só entra em vigor 120 dias após a publicação, e, neste ínterim, seu conteúdo ainda pode ser modificado pela PGFN, cabendo à população expor seus anseios e apresentar sugestões para que, ao final, o ambiente seja justo a todos.

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Justiça por se completar A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de não acolher pedido de habeas corpus em favor do ex-presidente Lula deve ser visto, antes de mais nada, como indicativa do fim da impunidade no País e, mais, obriga seus integrantes, responsáveis pela decisão, a demonstrarem que, de fato, a lei é igual para todos, sem distinções e sem privilégios. Nesse sentido, exclusivamente, a decisão da madrugada de ontem confirmaria um processo evolutivo, de aperfeiçoamento e consolidação das instituições. Do contrário estaremos diante de abissal involução, dando razão àqueles que enxergam no ex-presidente a vítima de um golpe e de uma injustiça que agora o aproxima da prisão. Já manifestamos neste espaço o entendimento de que a campanha contra os governos anteriores foi movida muito mais por ambições que propriamente por virtudes, pelo desejo sincero de devolver a política ao seu espaço legítimo e, sobretudo, dar Melhor que seja fim a corrupção. vista, de fato e sem Evidências, lugar para dúvidas, ou mais que como o marco de evidências, nesse uma nova etapa, sentido são fortes como consagração do o suficiente para fim da impunidade, ser preciso fazer dos arranjos que lembrar que a ação saneadora por longos anos está ainda longe, alimentaram a muito longe, de corrupção ao mesmo se esgotar e que tempo em que é preciso dar comprometeram a andamento célere gestão pública aos processos em andamento, sem qualquer espaço para dúvidas quanto à sua integridade e aos efeitos que, nos termos da lei e, como gostam de dizer os advogados, sob abrigo do devido processo legal, não pode ser seletivo. A prisão de Lula, que depende agora apenas das derradeiras formalidades, absolutamente não pode significar, como muitos certamente desejam, que teria chegado a hora de “estancar a sangria”, conforme a expressão ouvida de um político ainda muito próximo do centro do poder e, simultaneamente, integrante da longa lista de acusados com processos em andamento. Melhor que seja vista, de fato e sem lugar para dúvidas, como o marco de uma nova etapa, como consagração do fim da impunidade, dos arranjos que por longos anos alimentaram a corrupção ao mesmo tempo em que comprometeram a gestão pública. Nesse rumo e, sem ilusões, numa caminhada que será longa e dura, cabe esperar e acreditar que tenha sido dado o sinal para uma depuração ainda mais completa, com o fim, por exemplo, do foro privilegiado e de outros expedientes que autorizam a conclusão de que a faxina está apenas começando e deve também abrir espaço para a reforma política que, intencionalmente postergada, abriu espaços para os desvios agora finalmente postos em questão. Acreditar nesse rumo significa também enxergar, finalmente, uma nesga de esperança e o entendimento de que podemos estar diante da oportunidade de começar a construir um Brasil melhor.

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ECONOMIA MINERAÇÃO

Paralisação da Anglo gera perda Cfem responde por mais de 60% da arrecadação de Conceição do Mato Dentro RONALDO GUIMARÁES DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Sede de uma das principais operações da mineradora Anglo American, o município de Conceição do Mato Dentro, no Médio Espinhaço, terá um rombo em sua arrecadação com a paralisação das operações da empresa e, automaticamente, do recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). Devido aos vazamentos de minério de ferro ocorridos no mineroduto Minas-Rio, a companhia produziu por poucos dias em março e, nesta semana, anunciou paralisação por mais três meses das atividades. Em 2017, a Cfem representou cerca de 60% da receita total do município, que agora ainda deve sofrer com retração do consumo interno, já que parte dos funcionários da Anglo que moram na cidade receberão férias coletivas a partir do próximo dia 17. O prefeito de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira, afirma que, em 2017, a arrecadação do município foi cerca de R$ 100 milhões. Nesse mesmo ano, Conceição do Mato Dentro recolheu R$ 64,6 milhões de Cfem da Anglo American, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Isso representa mais de 60% da arrecadação total do município nesse ano. Em 2018, somente nos meses de janeiro, fevereiro e em poucos dias de março, a Anglo American gerou R$ 23,2 milhões para o município em Cfem. “O impacto da não arrecadação da Cfem é grande para a cidade, pois tínhamos um planejamento com base nesse recurso e agora teremos que rever tudo. A dependência que a economia de Conceição do Mato Dentro tem da atividade de mineração é um problema real e que afeta todas as cidades mineradoras, mas aqui estamos trabalhando para reverter isso, incentivando outras ações, como o turismo, que é uma das nossas vocações”, afirma o prefeito. A primeira paralisação das operações no mineroduto Minas-Rio ocorreu no dia 12 de março, quando foi detectado o primeiro vazamento na área rural de Santo

Conceição do Mato Dentro recolheu R$ 64,6 milhões referentes à Cfem da Anglo American no ano passado

Antônio do Grama, na Zona da Mata. De acordo com a Anglo American, o vazamento ocorreu em um dos córregos da região, que foi contaminado com cerca de 300 toneladas de polpa, que consiste em 70% de minério de ferro e 30% de água. A operação foi paralisada por 18 dias e voltou a funcionar no dia 27 de março, mas devido a um segundo vazamento foi interrompida novamente dois dias depois. No início desta semana, a mineradora anunciou que “em função do detalhamento dos processos de inspeção que precisam ser realizados, recalculou o período em que suas operações deverão ficar paralisadas em aproximadamente 90 dias”. Comércio - Mas a preocupação com a paralisação das atividades da empresa no Minas-Rio vai além do problema da perda de arrecadação da Cfem. O clima também é de tensão entre os empresários locais que dependem direta ou indiretamente da operação da mineradora. O presidente da Associação Comercial e Industrial e também presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Conceição do Mato Dentro, Coryntho Filho, destaca que, nesse período, a cidade deve sofrer uma queda de 30% no volume de negócios. “Já vivemos um momento pa-

recido entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, quando a Anglo esperava pela licença para explorar a região. Como o clima era de indecisão e a mineradora diminuiu um pouco sua atividade, o comércio sentiu. Com essa paralisação agora acontecerá da mesma forma”, avalia. Ele lembra que o consumo dos trabalhadores da Anglo American é essencial para movimentar o comércio. Ao todo são 4 mil trabalhadores envolvidos no mineroduto Minas-Rio, sendo que 2,5 mil estão instalados em Conceição do Mato Dentro. “Esses trabalhadores que antes compravam no comércio da cidade vão ter mais cautela com as despesas deles, então a retração será instantânea nos negócios. Isso sem falar naqueles que receberão férias coletivas em abril. Muitos deles sairão da cidade porque nem são daqui”, avalia. Coryntho Filho acredita que os setores que serão mais afetados são os supermercados e os restaurantes, que sentirão a queda no fluxo de pessoas, assim como os hotéis que hospedam vários trabalhadores da mineradora. “As empresas que atendem à Anglo diretamente também serão afetadas. E são muitas: desde as que vendem óculos de proteção até as que fornecem galão de água”, explica. O presidente da CDL também se preocupa com a redu-

ção nas licitações de compras locais por parte da prefeitura. “Se boa parte da arrecadação da prefeitura vem da Anglo, ela não terá dinheiro para continuar comprando e paralisará suas licitações, que beneficiam muitos empresários da cidade”, ressalta. O dirigente afirma que as instituições representativas dos empresários locais já acionaram a Anglo American na intenção de obter um posicionamento mais preciso sobre essa paralisação. “Queremos que a empresa fale sobre as perspectivas reais de ela voltar a operar nos próximos meses. Porque isso define como o empresário vai lidar com sua situação, se vai reduzir quadro de funcionários, se vai concluir investimentos”, destaca. Ele garante que a questão da “independência da mineração” já é discutido com o prefeito de Conceição do Mato Dentro há mais tempo. Segundo ele, várias ações estão sendo desenvolvidas no intuito de tornar o turismo da região uma de suas principais fontes de receita. “Esse cenário que vivemos hoje já havia sido previsto por muitos de nós. E não é só uma questão de um risco de vazamento: estamos falando de minério, que é commodity e amanhã pode valer muito pouco. É por isso que não podemos depender 100% da mineração”, alerta.

co ressaltou que o banco tem realizado ações para viabilizar a recuperação das cidades da região. “Esperamos que, no futuro, essa transformação supere os efeitos ambientais negativos do rompimento da barragem. Nessa fase, nós também vamos ajudar as prefeituras no processo de gerenciamento das obras que serão iniciadas”, destacou, lembrando que o banco tem feito ações, como linhas de crédito diferenciadas, para beneficiar os municípios atingidos pela tragédia. Para o prefeito de Rio Doce, Silvério Joaquim da Luz, a iniciativa vai mudar a realidade não só da cidade, que leva o nome do rio, mas também de cerca de 40 municípios da região. “Esse momento é de um simbolismo enorme para todos nós que, ao longo desses últimos anos, temos trabalhado na busca de soluções para resolver as questões decorrentes do rompimento da barragem. Nesse momento, todos os municípios vão assinar os contratos que possibilitarão, efetivamente, trabalharmos para o saneamento de toda região”, disse. O presidente do Conselho Consultivo da Fundação Renova, Wilson Brumer, reforçou que, apesar da data memorável para a região, ainda há muito a ser feito para recuperação de toda

a região. “Vejo com muito otimismo esse encontro que reúne todos os prefeitos dentro de um objetivo maior, que é realmente procurar uma solução para o que aconteceu. Temos a humildade de reconhecer que muito tem a ser feito, dois anos e meio após o acidente, mas estamos empenhados em achar soluções conjuntas, que sejam acordadas entre todos nós”, ponderou. Durante o encontro, foram discutidas pautas como a realização de investimentos nos municípios afetados, a captação de água no rio Doce, além de levantadas propostas a serem enviadas aos órgãos competentes que possam auxiliar as cidades no processo de recuperação. Participaram do encontro o procurador-geral de Justiça Rômulo Ferraz, o presidente da Fundação Renova, Roberto Waack, o presidente do Comitê Interfederativo, Marcelo Belisário Campos, além de líderes executivos das cidades que compõe a área ambiental II, designada pelo Comitê Interfederativo (CIF). O CIF é composto por representantes do governo de Minas Gerais, do Espírito Santo, municípios afetados, Samarco e suas controladoras (Vale e BHP) e sociedade civil, além de outras autoridades e convidados. As informações são da Agência Minas.

Região do Rio Doce terá repasse de R$ 390 mi

DA REDAÇÃO

Prefeitos e representantes de 32 municípios mineiros afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região Central, pertencente à Samarco, participaram ontem, na cidade de Rio Doce, na Zona da Mata, da 4ª reunião técnica do Fórum Permanente de Prefeitos do Rio Doce. No encontro, foi assinado convênio com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para repasse de R$ 390 milhões aos municípios, que serão destinados a projetos e obras de saneamento e destinação final de resíduos sólidos. Os recursos, provenientes da Fundação Renova (criada pela Vale e BHP Billiton, donas da Samarco), são parte do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) assinado entre a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e as controladoras da Samarco. A previsão é que o dinheiro seja aplicado até o fim de 2018. Além dos municípios mineiros, quatro cidades capixabas receberão outros R$ 110 milhões, via Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). O 4º encontro dá continuidade à discussão sobre as ações para reverter os danos socioeconômicos causados aos municípios afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 2015.

Representando o governador Fernando Pimentel, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, relembrou a tragédia e o empenho do governo em articular ações para reverter os danos na região. “Depois do desastre, nós, do Estado, tínhamos um grande desafio: tutelar não só as medidas punitivas, feitas pelo Executivo e demais órgãos responsáveis, como também as iniciativas para recuperar a qualidade ambiental da bacia do rio Doce. É por isso que o anúncio de hoje é extremamente importante, porque nós sabemos que política ambiental também se faz com investimentos”, reforçou. Germano disse ainda que o convênio será fundamental para melhoria da qualidade de vida dos municípios da bacia do rio Doce que serão contemplados. “Eu acompanho de perto a aflição dos prefeitos que querem melhorar a qualidade da gestão de efluentes, tornando-as mais adequada, e também do tratamento de água. Estamos vendo o grande de desafio que é conquistar recursos para implantação e operação dessa infraestrutura, e o quanto isso será importante para os municípios”, complementou. Linhas de crédito - O presidente do BDMG, Marco Aurélio Croc-

Desastre da Samarco é alvo do MPF Rio de Janeiro - Sete instituições brasileiras, incluindo o Ministério Público Federal (MPF), expediram ontem uma recomendação às mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton pedindo que respeitem direitos das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em novembro de 2015. As mineradoras atuam na reparação aos danos por meio da Fundação Renova, criada após Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado em 2 de março de 2016, entre as empresas e os entes federativos União, Espírito Santo e Minas Gerais. O rompimento da barragem foi considerado o maior desastre socioambiental da história do Brasil. Despejou uma onda de resíduos de beneficiamento de minério de ferro em comunidades, deixando 19 mortos, centenas de desabrigados e poluindo o rio Doce, que deságua no mar do Espírito Santo. Em nota conjunta, as instituições afirmaram que vêm recebendo constantes denúncias de violações de direitos humanos de pessoas ou comunidades atingidas, com destaque para a dificuldade de acesso a informações. “O programa de indenização mediada e demais políticas indenizatórias constituem outra preocupação dos MPs e Defensorias, por ser a área em que se têm verificado maiores abusos por parte da Renova, o principal deles consistente no fornecimento de informações equivocadas, induzindo os atingidos a erro”, afirmaram as instituições em nota. “Exemplo disso é a alegação de suposta prescrição no direito à reparação dos danos, para forçar os atingidos a aceitarem rapidamente as condições oferecidas pelas empresas, sem a possibilidade de negociação.” Em nota, as instituições afirmaram que a recomendação tem como objetivo “frear abusos da Fundação Renova”. Assinaram a recomendação conjunta: Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP-MG), Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES), Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DP-MG) e Defensoria Pública do Espírito Santo (DP-ES). Procurada, a Fundação Renova afirmou que a recomendação dos Ministérios Públicos aborda questões que já vêm sendo tratadas e que estão passando por evoluções. “A Fundação Renova prestará todas as informações sobre o avanço dos programas, seguindo sua política de transparência e seriedade no trato com todos os envolvidos”, afirmou em nota. A Vale afirmou em nota que as companhias (Vale, Samarco e BHP) “reiteram o compromisso com os esforços de compensação e remediação, que estão a cargo da Fundação Renova, e que foram definidos pelo acordo firmado com os entes federativos da União e dos Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais”. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

COMÉRCIO

Confiança do empresário tem recuo em março Tendência é de melhora no indicador ANA CAROLINA DIAS

Com leve recuo em março deste ano, na comparação com o mês anterior, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de Belo Horizonte registrou 102,1 pontos frente aos 104,1 de fevereiro. Apesar da queda mensal, na base comparativa com o mesmo período de 2017, quando registrou 88,5 pontos, o aumento foi significativo e confirma a tendência de melhora do cenário econômico. As informações são da pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) com base nos dados coletados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O economista da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida, ressaltou a importância da recuperação do índice, que em março do ano passado estava abaixo dos 100 pontos, indicador que representa neutralidade e separa a confiança de um cenário pessimista. A manutenção do Icec na zona de satisfação desde outubro de 2017 reflete, na avaliação de Almeida, a recuperação da economia do País com melhora de indicadores macroeconômicos como inflação, emprego e

taxa de juros. “Esse avanço de quase 20 pontos é muito significativo e retrata o momento econômico principalmente em relação ao varejo. A melhoria do ambiente econômico contribui para perspectivas mais favoráveis e permite a manutenção dessa avaliação positiva do empresário”, afirmou. Ainda de acordo com o economista da Fecomércio-MG, a volatilidade nas variações mensais, como a apresentada em março deste ano, são comuns. Portanto, ainda que tenha acontecido um leve recuo, o número é normal para a comparação entre meses. A incerteza do cenário político no Brasil, atrelada às decisões de investimentos por parte dos empresários, foi apontada como principal motivo para a leve queda da confiança registrada na passagem de fevereiro para março. “Temos indefinições sobre quais candidatos e quais agendas eles irão adotar, tanto nas eleições estaduais quanto para a presidência. As decisões de investimento maiores e de longo prazo são afetadas por essa incerteza, já que os empresários não sabem qual será a política adotada e por isso não conseguem projetar os impactos nos investimentos que podem ocorrer”, explicou Almeida.

FUNDAÇÃO JOSÉ BONIFÁCIO LAFAYETTE DE ANDRADA

Empresariado do comércio de Belo Horizonte mantém otimismo em relação ao futuro, segundo indicador da Fecomércio-MG

taxas de juros ainda altas para o consumidor, são os que mais percebem essa queda. Já o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec), que delimita as impressões em relação ao futuro, fechou o mês de março em 134,5 pontos, contra os 135,7 de fevereiro. Apesar da redução, há otimismo entre os empresários da Capital. 77,7% dos entrevistados acreditam na melhora do cenário para o setor, sendo que 22,2% confiam que o cenário vai melhorar muito para o comércio e 55,5% acreditam em uma melhora menos intensa. Os resultados dos componentes do Índice de Confiança também são atribuídos pelo economista da Fecomércio-MG à incerteza política que, segundo Almeida, impacta também nas decisões de investimentos que os empresários pretendem fazer. “Com as expectativas incertas, a retração na intenção de investimento se torna uma realidade e é o que de fato ocorreu. Isso gera um respingo na avaliação das condições atuais justamente por não termos uma definição clara da agenda econômica das próximas gestões”, disse.

Investimentos e expectativas - Entre os três componentes do Icec, todos registraram retração em março. A principal foi no Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec), que reflete as projeções para ampliação de estoques, do quadro de funcionários e concretização de planos de melhorias no negócio no curto prazo e passou de 90,7 em fevereiro para 87,5 pontos em março. Do total de empresários ouvidos, 44,1% pretendem ampliar o quadro de funcionários, enquanto o nível de investimentos está menor para a maioria das empresas (59,9%) e pouco menos da metade delas está com os estoques em nível adequado. A avaliação dos empresários do setor no presente, medida pelo Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) também recuou de 85,9 em fevereiro para 84,3 em março. Para 57,2% do empresariado houve uma piora nas condições atuais para o setor. Os empresários que atuam com produtos semiduráveis e não duráveis, itens que necessitam de maiores condições de financiamento e por isso são impactos por

Movimentação apresenta alta de 0,6% São Paulo - O movimento dos consumidores no comércio varejista do País cresceu 0,6% em março na comparação com fevereiro, com ajuste sazonal, segundo a Serasa Experian. Em relação ao terceiro mês de 2017, sem ajuste, a alta foi de 8,8%. No primeiro trimestre, a atividade no varejo subiu 7,3% no confronto com igual período do ano passado. Conforme a instituição, o crescimento é o maior para um primeiro trimestre dos últimos cinco anos. Em 2017, houve recuo de 2,9%; queda de 8,5% em 2016; alta de 0,6% em 2015 e de 3,3% em 2014, nessa base de comparação. “O avanço da massa real de rendimentos e o impulso proporcionado pela expansão do crédito, face à sequência de redução das taxas de juros e da melhora dos níveis de confiança do consumidor, impactaram favorável no primeiro trimestre”, avalia em nota a Serasa. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática foi o que mais cresceu em março (1,9%) em relação a fevereiro. Na sequência, aparece o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com elevação de 1% no terceiro mês do ano. Em contrapartida, a categoria de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas teve retração de 2% em março, enquanto a de combustíveis e lubrificantes cedeu 1,2% e a de material de construção caiu 2%. No acumulado do primeiro trimestre ante igual período de 2017, o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática foi o que mais cresceu (12,4%). O setor de veículos, motos e peças registrou alta interanual de 4,9%, seguido pelo ramo de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com expansão de 1,7%. Na contramão, houve queda de 8,6% na categoria de combustíveis e lubrificantes, recuo de 4,2% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios e declínio de 6,9% em materiais de construção, sempre quando comparados com o primeiro trimestre do ano passado. (AE)

CNPJ :19.559.012/0001-89

BALANÇO PATRIMONIAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ATIVO Ativo Circulante.......................................... 22.075.564,80 Disponível ................................................. 17.628.203,77 Caixa e Bancos Conta Movimento ............ 345.473,72 Aplicações Financeiras .............................. 17.282.730,05 Mensalidades e Fies a Receber ................ 3.401.412,76 Mensalidades a Receber ........................... 3.938.171,65 (-) Provisão Devedores Duvidosos ........... 536.758,89 Adiantamentos ......................................... 998.057,58 Adiantamentos Concedidos ....................... 998.057,58 Estoques ..................................................... 47.890,69 Almoxarifado Fame................................... 47.890,69 Ativo Não Circulante ............................... 43.541.878,90 Realizável a Longo Prazo ......................... 11.489.014,95 Obrigações Sociais a Recuperar ................ 9.677.933,87 Mensalidades a Receber ............................ 1.811.081,08 Ativo Imobilizado ..................................... 32.052.863,95 Terrenos ..................................................... 3.647.642,00 (GL¿FDo}HV ............................................... 25.050.503,85 Construções em Andamento ..................... 3.048.181,70 Móveis e Utensílios ................................... 851.198,87 Máquinas e Equipamentos ........................ 1.462.818,17 Aparelhagem Médica ............................... 208.368,57 Veículos ..................................................... 127.427,12 Equipamentos Técnicos............................. 916.493,59 Bibliotecas ................................................. 2.517.406,97 Equipamentos Informática ....................... 752.878,36 (-) Depreciação Acumulada ...................... 6.530.055,25 Total do Ativo............................................. 65.617.443,70 PASSIVO Passivo Circulante..................................... 11.127.512,11 Obrigações Trabalhistas ........................... 1.462.679,72 Obrigações Sociais ................................... 499.310,74 Fornecedores ............................................. 2.157.242,64 Créditos a Regularizar .............................. 6.923.461,27 Serviços Prestados Pessoa Fisica ............. 7.436,39 Serviços Prestados Pessoa Juridica ..................................................... 77.381,35 Patrimônio................................................... 54.489.931,59 Patrimônio Social ...................................... 19.514.726,59 Resultado Exercício Anterior .................... 14.694.165,40 Resultado do Exercício ............................. 20.281.039,60 Total do Passivo ......................................... 65.617.443,70

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA LEVANTADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Atividades Operacionais Superavit Líquido........................................... 20.281.039,60 Mais: Depreciação ........................................ 878.521,77 Menos: Lucro na venda de imobilizado ........ Mais ou Menos: Resultado de equivalência patrimonial .................................................... Mais ou Menos: Var. cambial líq de direitos e/ou obrigações de l.prazo - Não realizadas .. Mais ou Menos: Outros itens que não transitam pelo caixa ...................................... Red. ou (aumento) em contas a receber ........ 1.184.500,23 Aumento (redução) em PCLD (Provisão Credito Liquidação Duvidosa) ...................... 57.607,69 Aumento (red.) em duplicatas descontadas .. Redução (aumento) em estoque .................... (8.731,68) Redução (aumento) em Impostos a Recuperar Redução (aumento) em despesas pagas antecipadamente .................................. (109.132,74) Redução (aumento) em outros ativos circulantes e longo prazo .............................. 2.219.305,59 Aumento (redução) em fornecedores ............ 2.046.208,12 Aumento (redução) em imposto de renda e contribuição social a pagar ......................... Aumento (redução) em impostos a pagar ..... 154.089,72 Aumento (redução) em provisões .................. (144.588,50) Aumento (redução) em outros passivos circulantes de curto e longo prazo ................ 1.133.766,08 Caixa Líquido Gerado(Consumido) nas Atividades Operacionais ............................. 27.692.585,88 Atividades de Investimento Venda de imobilizado .................................... Aquisição de imobilizado ............................. (10.288.832,07) Caixa Líquido Gerado(Consumido) nas Atividades de Investimento ........................ (10.288.832,07) Atividades de Financiamento Aumento de capital ....................................... Redução(aumento) de Empréstimo e ¿QDQFLDPHQWRV GH FXUWR H ORQJR SUD]R .......... Redução(aumento) nos dividendos ............... 2XWURV LWHQV GH ¿QDQFLDPHQWRV ..................... (8.295.976,02) Caixa Líquido Gerado(Consumido) nas Atividades de Financiamento ..................... (8.295.976,02) Aumento(Diminuição) no Caixa e Equivalente de Caixa .................................. 9.107.777,79 Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa do DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E período anterior ............................................. 8.520.425,98 APLICAÇÕES DE RECURSOS Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa do LEVANTADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 período atual .................................................. 17.628.203,77 Origens dos Recursos Conferência................................................... 9.107.777,79 das Operações DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 6XSHUiYLW 'p¿FLW GR ([HUFtFLR............ 20.281.039,60 FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Itens Que não afetam o Capital Circulante Ingressos (+) Depreciação ........................................ 878.521,77 Ingressos Operacionais ............................... 59.522.116,59 De Entidades Controladoras Ingressos c/ Mensalidades ......................... 42.124.615,66 Constituição de Reserva para Investimentos Ingressos c/ FIES ....................................... 5.334.770,19 Reversão de Provisão de Inadimplência . Ingressos com Convenio SUS ................... 223.362,60 Ajustes ....................................................... (8.295.976,02) Outros Ingressos ........................................ 125.266,80 De Terceiros Gratuidade Escolar ..................................... 5.163.534,95 Aumento do Exigível em Longo Prazo .. Ingressos com Convenios/Contratos .......... 329.920,08 Redução do Realizável a Longo Prazo ... 2.219.305,59 Ingressos com Prestação de Servicos ......... 624.549,65 A = Total das Origens ............................ 15.082.890,94 Receitas Financeiras .................................. 1.560.706,85 Aplicações de Recursos Valores Recuperados ................................... 4.035.389,81 nas Operações Total dos Ingressos ....................................... 59.522.116,59 Com Terceiros Dispendios Aquisição de Bens do Imobilizado ......... 10.288.832,07 Dispendios Operacionais ........................... 39.241.076,99 Aumento do Realizável a Longo Prazo .. Dispendios c/ Pessoal ................................. 22.149.375,22 Redução do Exigível a Longo Prazo ...... Dispendios de Materiais ............................. 165.164,29 B = Total das Aplicações ........................ 10.288.832,07 Dispendios de Manutenção ........................ 2.234.271,50 C= (A - B) Aumento (Diminuição) Dispendios com Administração .................. 1.667.827,66 do Capital Circulante Líquido ............. 4.794.058,87 Dispendios c/ Transportes .......................... 2.887,04 D = Variação do Capital Circulante Dispendios c/ Medicamentos e Líquido Materiais Hospitalares ............................... 25.883,54 Ativo Circulante Dispendios c/ Eventos e Marketing ............ 397.381,80 . No Fim do Exercício ............................... 22.075.564,80 Dispendios com Viagens e Estadias ........... 158.893,17 . No Início do Exercício ........................... 14.092.030,51 Dispendios c/ Vestibular ............................. 864,00 7.983.534,29 Dispendios c/ Serviços de Terceiros .......... 1.720.483,28 Passivo Circulante Dispendios com Convenios e Contratos .... 2.742.819,84 . No Fim do Exercício .............................. 11.127.512,11 Dispendios com Tributos/Taxas/Impostos . 69.375,13 . No Início do Exercício ........................... 7.938.036,69 Dispendios c/ Gratuidade/Mensalidade ..... 5.364.881,78 3.189.475,42 Dispendios Financeiros .............................. 1.125.688,08 Aumento (Diminuição) do Capital Dispendios c/ Depreciações ....................... 878.521,77 Circulante ................................................ 4.794.058,87 Dispendios c/ Provisão Inadimplencia ....... 536.758,89 Total dos Dispendios .................................... 39.241.076,99 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO Superávit do Exercício ................................. 20.281.039,60 PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINDO EM 31 DE Parecer do Conselho Fiscal - Os membros do Conselho FisDEZEMBRO DE 2017 cal da “Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada”, de Saldo em 31.12.2015 .................................... 37.091.316,56 conformidade com o disposto no art. 31 do estatuto social da Superavit Apurado ...................................... 14.694.165,40 entidade, após examinarem os livros contábeis, balanço patriAjustes Exercios Anteriores......................... (9.280.613,95) monial e demonstração de resultados do exercício de 2017, decidiram por unanimidade, proceder sua aprovação, em decorSaldo em 31.12.2016 ..................................... 42.504.868,01 rência da exatidão da documentação apresentada e devidamenSuperavit Apurado ...................................... 20.281.039,60 te arquivada. Belo Horizonte - MG, 21 de Fevereiro de 2018. Ajustes Exercios Anteriores......................... (8.295.976,02) Walter Borges de Medeiros - José Ambrósio Neto Saldo em 31.12.2017 .................................... 54.489.931,59 Andréia Bárbara Lisboa Lima Bonifácio José Tamm de Andrada - Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada Aristóbulo de Castro - Contador CRC - MG 21.261

ITATIAIA MÓVEIS S/A - CNPJ: 25.331.521/0012-05 Relatório da administração: Senhores Acionistas, em cumprimentos às determinações legais e estatutárias, submetemos a V.Sas. as demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017.

Ativo

Balanço patrimônial - Exercício findo em 31 de dezembro (Valores expressos em milhares de reais) Controladora Notas 2017 2016

Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos e contribuições a recuperar Créditos diversos Despesas antecipadas

4 5 6 7

Não circulante Contas a receber de clientes Contas a receber de parte relacionada Impostos e contribuições a recuperar Tributos diferidos Outros ativos

5 8 7 21

Propriedades para investimento Investimentos em controladas Imobilizado Intangível

9 10 11 12

Total do ativo Passivo e patrimônio líquido Notas

62.434 170.425 83.356 8.188 2.671 184 327.258

54.765 122.612 72.378 4.230 2.916 668 257.569

Consolidado 2017 2016 62.981 173.824 83.356 8.242 2.671 184 331.258

64.496 126.003 72.378 4.330 2.916 668 270.791

501 809 10.825 10.825 14.822 22.321 13.744 16.348 85 29 39.977 50.332 4.926 4.861 4.624 16.632 169.492 180.621 19.991 22.208 199.033 224.322 566.268 532.223 Controladora 2017 2016

520 1.293 10.825 10.825 14.822 22.321 13.744 16.348 85 29 39.996 50.816 4.926 4.861 170.384 184.172 19.991 22.208 195.301 211.241 566.555 532.848 Consolidado 2017 2016

22.898 41.095 11.445 6.461 5.500 71 416 3.660 8.378 99.924

38.805 77.541 13.822 6.430 1.839 98 299 3.501 6.130 148.465

22.898 41.000 11.445 6.465 5.500 83 416 3.660 8.976 100.443

Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações tributárias Parcelamen to fiscal Tributos sobre o lucro Adiantamento de clientes Provisão de comissões Outras contas a pagar

17

38.805 77.540 13.822 6.430 1.839 93 298 3.501 5.867 148.195

Não circulante Empréstimos e financiamentos Parcelamen to fiscal Provisões para riscos

13 17 18

19.965 19.619 212 39.796

36.492 32.176 76 68.744

19.965 19.619 213 39.797

36.492 32.176 75 68.743

294.007 1.423 82.847 378.277 378.277 566.268

294.007 1.423 68.125 363.555 363.555 532.223

294.007 1.423 82.847 378.277 16 378.293 566.555

294.007 1.423 68.125 363.555 107 363.662 532.848

Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Patrimônio liquido atribuível aos acionistas controladores Participação dos não controladores Total do passivo e patrimônio líquido

13 14 15

20

Demonstração dos fluxos de caixa - Exercício findo em 31 de dezembro (Valores expressos em milhares de reais) Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social 32.218 29.284 32.335 30.144 Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais: Depreciação e amortização 18.370 18.359 18.458 18.442 Resultado de equivalência patrimonial 1.500 (1.579) Encargos financeiros sobre empréstimos e financiamentos 4.059 4.630 4.059 4.630 Resultado na venda/baixa de ativo permanente 54 (1.183) 1.537 (354) Variação cambial 262 (1.274) 262 (1.274) Juros parcelamento fiscal (8.746) 4.953 (8.746) 4.953 Juros crédito tributário 19 (2.704) 19 (2.704) Provisões para contingências e outras 2.076 (2.122) 2.078 (2.396) 49.812 48.364 50.002 51.441 Redução/(aumento) nos ativos: Contas a receber (48.398) 4.274 (47.941) 6.919 Estoques (11.240) (9.772) (11.240) (9.772) Impostos e contribuições a recuperar 9.271 3.346 9.317 3.246 Outros ativos 673 (419) 673 (241) (49.694) (2.571) (49.191) 152 Aumento/(redução) nos passivos: Fornecedores 36.531 (19.317) 36.627 (6.742) Obrigações sociais e trabalhistas 2.377 2.167 2.377 2.127 Obrigações tributárias (31) 234 (35) (66) Adiantamento de clientes (118) (720) (117) (724) Outros passivos (2.511) 1.885 (2.846) (1.347) Imposto de renda e contribuição social pagos 4.620 (423) 4.486 (1.594) 40.868 (16.174) 40.492 (8.346) Caixa líquido gerado das atividades operacionais 40.986 29.619 41.303 43.247 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de imobilizado e intagível (5.078) (2.939) (5.215) (5.686) Aquisição de propriedade para investimentos (65) 332 (65) 332 Valor recebido na venda de imobilizado 9.957 1.225 10.476 Dividendos recebidos de controladas 3.557 Caixa líquido das atividades de investimentos (5.143) 10.907 (4.055) 5.122 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Ingresso de empréstimos e financiamentos 23.041 23.041 Amortização de empréstimos e financiamentos (24.868) (18.377) (24.868) (18.377) Pagamento de encargos sobre empréstimos e financiamentos (4.187) (6.846) (4.187) (6.846) Parcelamento fiscal pago (13.221) (4.575) (13.221) (4.575) Aumento (Redução) de Capital 9.000 Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (17.982) (20.405) (19.571) (20.428) Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamentos (28.217) (50.203) (38.806) (50.226) Variação cambial sobre caixa e equivalentes de caixa 43 (2.328) 43 (2.328) Aumento/(redução) no caixa e equivalentes 7.669 (12.005) (1.515) (4.185) Caixas e equivalentes no início do exercício 54.765 66.770 64.496 68.681 Caixas e equivalentes no final do exercício 62.434 54.765 62.981 64.496 Aumento/(redução) no caixa e equivalentes de caixa 7.669 (12.005) (1.515) (4.185)

Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Exercício findo em 31 de dezembro - (Valores expressos em milhares de reais) Reserva de Lucros Capital Reservas de Reserva Reserva Incentivos Retenção de Lucros social capital legal estatutária fiscais lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2015 294.007 1.423 24.631 39.294 1.234 - 360.589 Lucro líquido do exercício 25.774 25.774 Dividendos e juros sobre capital de anos anteriores (5.645) (5.645) Dividendos e Juros sobre capital do excercício (17.405) (17.405) Reserva de incentivo fiscal 242 242 Constituição de reservas 1.289 2.577 4.503 (8.369) Saldos em 31 de dezembro de 2016 294.007 1.423 25.920 36.226 1.476 4.503 - 363.555 Lucro líquido do exercício 25.937 25.937 Dividendos e juros sobre capital de anos anteriores (4.503) (4.503) Dividendos e Juros sobre capital do excercício (14.987) (14.987) Reserva de incentivo fiscal 8.275 8.275 Constituição de reservas 1.297 2.594 7.059 (10.950) Saldos em 31 de dezembro de 2017 294.007 1.423 27.217 38.820 9.751 7.059 - 378.277 Demonstração resultado líquido exercício - Exercício findo em 31 de dezembro (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Consolidado Notas 2017 2016 2017 2016 Receita operacional líquida 22 472.774 418.687 472.773 418.687 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 23 (316.186) (258.435) (316.186) (258.435) Lucro bruto 156.588 160.252 156.587 160.252 Receitas/(despesas) operacionais Despesas comerciais 23 (91.586) (93.100) (91.506) (90.396) Despesas administrativas e gerais 23 (40.543) (41.587) (40.707) (42.386) Resultado de equivalência patrimonial 10 (1.500) 1.579 Outras (despesas) receitas operacionais líquidas 24 14.199 3.727 12.717 3.542 (119.430) (129.381) (119.496) (129.240) Resultado operacional antes das receitas/(despesas) financeiras, líquidas 37.158 30.871 37.091 31.012 Receitas financeiras 25 9.997 14.109 10.415 14.832 Despesas financeiras 25 (14.937) (15.696) (15.171) (15.700) (4.940) (1.587) (4.756) (868) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 32.218 29.284 32.335 30.144 Impostos de renda e contribuição social correntes (3.677) (736) (3.804) (1.586) Impostos de renda e contribuição social diferidos (2.604) (2.774) (2.604) (2.774) (6.281) (3.510) (6.408) (4.360) Lucro líquido do exercício 25.937 25.774 25.927 25.784 Lucro atribuível a Acionistas controladores 25.937 25.774 25.937 25.774 Participação dos não controladores (10) 10 Lucro líquido/(prejuízo) do exercício 25.937 25.774 25.927 25.784 Número de ações no final do exercício 103.248.381 103.248.381 103.248.381 103.248.381 Resultado por ação (básico e diluído) em reais 0,25 0,25 0,25 0,25

Participação dos não controladores 120 10 (23) 107 (10) (81) 16

Total 360.709 25.784 (5.668) (17.405) 242 363.662 25.927 (4.584) (14.987) 8.275 378.293

Demonstração do resultado abrangente - Exercício findo em 31 de dezembro (Valores expressos em milhares de reais) Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Lucro líquido do exercício 25.937 25.774 25.927 25.784 Resultado abrangente atribuível a: 25.937 25.774 25.927 25.784 Acionistas controladores 25.937 25.774 25.937 25.774 Participação dos não controladores (10) 10 25.937 25.774 25.927 25.784

As Demonstrações Financeiras foram auditadas pela BDO Auditores Associados Ltda, com relatório sem modificação datado de 09/03/2018, e encontra-se disponível em formato integral na sede da Companhia.

Contador: Arilson Caneschi Peron CRC MG- 077416/O-0


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

ECONOMIA CONTAGEM

Hyperloop TT instalará unidade na RMBH Empresa norte-americana firma PPP com governo de MG no valor inicial de R$ 23 mi e planeja trem a vácuo DIVULGA;ÁO

ANA AMÉLIA HAMDAN

A empresa norte-americana Hyperloop Transportation Technologies – Hyperloop TT –, que atua no setor de tecnologia e logística de transporte de massa, escolheu a cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para instalar seu primeiro centro de pesquisa do País. Ontem, o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), assinou parceria com o presidente da Hyperloop TT, Bibop Gresta, liberando R$ 13 milhões para a empresa criar o Centro Global de Inovação e Logística. Um investimento total de R$ 26 milhões está previsto para o primeiro momento, incluindo valores da própria empresa e de outras fontes da iniciativa privada. O acordo foi feito por meio de uma parceria público-privada (PPP). O terreno do centro, em área de 22 mil metros quadrados, foi cedido pela Prefeitura de Contagem. Entre os projetos que serão analisados no Centro Global está o de uma espécie de trem, também chamado Hyperloop, composto por cápsulas que percorrem um tubo de vácuo com ajuda de sistema de levitação magnética, ou seja, a estrutura fica suspensa. A aposta tecnológica busca oferecer transporte de carga e de massa barato, podendo substituir os meios atuais, como metrô e caminhão. Segundo a assessoria de imprensa da Hyperloop TT, as operações do Centro Global de Inovação e Logística devem começar ainda neste ano, com foco em buscar soluções principalmente para o transporte de cargas, mas podendo se expandir para a locomoção de passageiros. No local deverá ser construído um protótipo do Hyperloop. Hoje, o Centro Global, que fica na avenida Marechal Castelo Branco, no Bairro JK, será aberto para a imprensa e convidados. Escolha de Minas - Em seu pronunciamento, ontem, o presidente da Hyperloop TT, Bibop Gresta, informou que a empresa analisou 140 países para decidir onde instalar o Centro Global. Inicialmente, foram selecionados

Centro Global de Inovação e Logística da Hyperloop TT será construído em terreno de 22 mil metros quadrados, no centro de Contagem

11 países, sendo o Brasil o vencedor. Em seguida, a empresa optou por Minas. De acordo com ele, a empresa procurava uma região com presença de talentos, de companhias internacionais, de sistema político preparado para receber inovação, sendo que o Estado ofereceu tais condições. Bibop reforçou que o grupo precisa de empresários e talentos locais. Para o governador Fernando Pimentel, a escolha de Minas para receber o Centro Global mostra que o Estado adotou o modelo sucesso de desenvolvimento econômico, investindo no ecossistema de inovação e tecnologia. A assinatura do convênio, no Palácio da Liberdade, contou também com a presença da astronauta da Nasa e embaixadora da Hiperloop, Yvonne Cagle. A parceria tem a participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Trem futurista substituiria metrô e caminhões Ainda em fase de pesquisas, o trem futurista proposto pela Hyperloop tem potencial para substituir o metrô e até mesmo caminhões de carga, acredita o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa. “Se perguntassem há 25 anos se a câmera digital iria substituir as outras, não saberíamos o que responder, mas foi o que aconteceu. É necessidade do mundo fazer transporte de massa a baixo custo. Essa é a aposta da Hyperloop. Não temos, até agora, nenhuma tecnologia de transporte melhor”, disse. Segundo Corrêa, o veículo proposto pela empresa tem capacidade de se locomover a 1.200 km/h, usando energia solar. “Não é solução para hoje ou amanhã, mas para o futuro, sim”, completou. Para Miguel Corrêa, o projeto da Hyperloop TT leva vantagem na viabilidade sobre o metrô – que se arrasta há anos em Belo Horizonte

– por ser privado. “O projeto do metrô é do governo, que tem outras prioridades, como saúde e educação. Já o privado tem que atender a demandas”, apontou, lembrando que a empresa depende de concessões públicas e de investimentos. Como exemplo, ele citou o Uber. “Usar esses ativos já existentes e qualificá-los para ofertá-los à população é objetivo dessa empresa. Como Estado, entendemos a importância disso”, falou. Ainda segundo o secretário, como Minas é um grande produtor e exportador de commodities, como grãos e minérios, o Estado oferece um atrativo a mais para a Hyperloop, que vem desenvolvendo pesquisas também para o transporte de cargas. “Imagina tirarmos todos os caminhões da BR-381. A duplicação seria necessária, mas, de qualquer forma, a rodovia já estaria mais segura. Imagina retirarmos caminhões do Anel”, ponderou Corrêa.

Pesquisa e desenvolvimento - Ele explicou que o Centro Global em Contagem funcionará como um P&D, centro de pesquisa e desenvolvimento, usado por empresas de grande impacto para desenvolver suas teses e ideias, testar seus protótipos e tecnologias. Segundo ele, o Centro Global da Hyperloop tem potencial para atrair startups e outras empresas de tecnologia para Minas. Ele adiantou ainda que um novo centro tecnológico, também focado em logística, será inaugurado em Nova Lima (RMBH) nos próximos dias. Miguel Corrêa deixa a secretaria hoje. Ele disse que ainda não decidiu se vai ser candidato a deputado estadual, mas já descartou a disputa pelo cargo de deputado federal. Corrêa informou que irá se dedicar à família e à campanha de Fernando Pimentel, que deverá ser candidato à reeleição ao governo de Minas.

ANFAVEA

BENS DE CAPITAL E INFORMÁTICA

Venda de veículos novos no País registra aumento de 9,6% neste ano em relação a 2017

Fazenda pede tarifa menor à Camex

São Paulo - A venda de veículos novos no Brasil alcançou 207,3 mil unidades em março, alta de 9,6% em comparação com igual mês do ano passado e crescimento de 32,2% sobre o resultado de fevereiro, informou ontem a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado do ano, o mercado sobe 15,6% em relação a igual período do ano anterior, para 545,5 mil unidades. Por segmento, as vendas de automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 200,3 mil unidades em março, expansão de 8,8% em relação a março de 2017 e de 31,8% ante o volume do mês anterior De janeiro a março, os emplacamentos destes dois segmentos acumulam avanço de 14,7% em relação a igual intervalo do ano passado, para 528,2 mil unidades. Entre os pesados, foram 5,9 mil caminhões vendidos no terceiro mês do ano, expansão de 44,5% ante igual mês do ano passado

e de 46,8% sobre o resultado de fevereiro. No acumulado do ano, o segmento acumula avanço de 50,4%, para 14,5 mil unidades. No caso dos ônibus, as montadoras venderam 1,03 mil unidades em março, alta de 21,2% sobre o resultado de igual mês do ano passado e de 19,3% em relação a fevereiro. O crescimento no acumulado do ano é de 54,2%, para 2,75 mil unidades. Estoques - Os pátios das montadoras e das concessionárias terminaram março com 230,7 mil veículos à espera de um comprador. O estoque é suficiente para 34 dias de venda, considerando o ritmo de desencalhe registrado em março. Um mês antes, o número de veículos encalhados era de 226,5 mil, suficiente para 33 dias de vendas, também considerando o ritmo de março. Segundo a Anfavea, o ideal é que os estoques sustentem cerca de 30 dias de vendas. (AE)

Rio de Janeiro - O Ministério da Fazenda propôs à Câmara de Comércio Exterior (Camex) uma redução nas tarifas de importação de produtos dos setores de bens de capital e de informática para que possam se aproximar da média global nos próximos anos, informou ontem o secretário da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Marcelo Estevão Filho. Segundo ele, a tarifa praticada pelo Brasil está bem acima da média global e representa uma proteção a segmentos que são fundamentais para o País e a sociedade. “A ideia é focar em setores que tenham um multiplicador grande para economia brasileira”, disse ele, ao lembrar que no segmento de bens de capital, a alíquota praticada pelo Brasil é de cerca de 14% enquanto a média global é de 4%. A proposta ocorre em um momento em que o Brasil negocia com os EUA ser isento definitivamente de tarifas de importação de aço e alumínio impostas pelo país no mês passado. Estevão Filho declarou que os cálculos estão sendo feitos no governo e a redução será feita

de forma cuidadosa. “A ideia é começar algo esse ano, com algo sinalizador. As tarifas baixariam depois de vários anos, de forma regressiva ao longo do tempo. Essa é nossa proposta”, disse ele a jornalistas em evento da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). “A política de comércio exterior tem que entrar no projeto grande da equipe econômica, de fazer política pública com olho para aumento da produtividade de forma que o emprego cresça e a pobreza caia”, falou Estevão Filho. O objetivo é que uma proposta de transição esteja pronta esse ano para que o processo de implementação seja iniciado. Porém, a secretária-executiva da Camex, Marcela Santos de Carvalho, se mostrou cética com relação à possibilidade de uma mudança ainda neste ano. “Não sei se deve tomar uma decisão correndo...É preciso fazer estudos aprofundados e conhecer melhor os efeitos colaterais na economia como um todo. E para tomar uma decisão tem que saber o impacto”, apontou ela, ao destacar que a tarifa de importação para bens de infor-

mática varia de 6% a 16%. Abertura econômica - O secretário disse que a proposta faz parte de um plano de maior abertura da economia brasileira e de maior integração global do país. Ele destacou que apesar do Brasil ter uma das 10 maiores economias do mundo é o País é apontado como sendo um dos quatro mais fechados. O presidente-executivo da associação de fabricantes de máquinas e equipamentos (Abimaq), José Velloso, criticou a proposta e disse que a eventual redução de tarifa de importação poderia “aniquilar” um setor que emprega cerca de 2 milhões de pessoas. “Ao baixar de 14% para 4%, você aniquila um setor que propaga tecnologia para a indústria e diversos outros setores da economia e que representa 12% das exportações para ganhar muito menos do que o governo está falando em termos de competitividade”, ponderou o presidente da Abimaq. Ele afirmou que o ideal seria baixar o custo de capital, a carga tributária e o custo Brasil para aumentar a produtividade da indústria. (Reuters)


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ECONOMIA GE / DIVULGAĂ‡ĂƒO

ENERGIA

SteelCons vai investir cerca de R$ 900 mi em usinas solares Empresa obteve contratos para venda antecipada de geração em leilão São Paulo - A empreiteira SteelCons, com sede em Campinas (SP), deve investir cerca de R$ 900 milhþes para construir nove usinas solares no Cearå, após obter contratos para a venda antecipada da geração dos empreendimentos em um leilão realizado pelo governo brasileiro, na última quarta-feira (4), disse à Reuters um representante da companhia. A licitação para novos projetos, na qual a SteelCons foi uma das grandes vencedoras, registrou os menores preços jå vistos no Brasil para energia solar e eólica, em meio a uma forte concorrência entre investidores pelos contratos. Mas a empresa aposta em fatores como a antecipação da entrega das obras para

garantir seus ganhos. “EstĂĄ precificada uma antecipação, ĂŠ um fator importante para a rentabilidade do projeto. E tem o fato de ser um ‘cluster’ que estĂĄ extremamente maduro, com todas as licenças. Isso faz com que a gente ganhe um pouco de agilidadeâ€?, afirmou o chefe de desenvolvimento de projetos de energia da empresa, Rodolfo Toni. A antecipação do projeto permitirĂĄ a venda de energia no mercado livre. No leilĂŁo, distribuidoras contratam para atender seus clientes no mercado regulado. “A gente tem precificado um ano de antecipação, mas o objetivo sĂŁo 18 mesesâ€?, adicionou ele. Se cumprida a previsĂŁo mais otimista, a SteelCons

entregaria suas usinas no Cearå em junho de 2020, ante um prazo original previsto em contrato de janeiro de 2022. O orçamento estimado pela companhia para os projetos tambÊm Ê inferior à projeção da Agência Nacional de Energia ElÊtrica (Aneel), de que as usinas consumirão cerca de R$ 1,25 bilhão. Esse montante representa mais de 20% dos R$ 5,3 bilhþes em investimentos previstos com todos os projetos leiloados no certame, que teve a energia solar como destaque de contratação. Segundo Toni, o setor fotovoltaico tem visto uma forte queda de preços de equipamentos e custos de instalação, o que favoreceu o elevado desågio apre-

sentado pelos investidores no leilĂŁo, de cerca de 60% frente ao preço-teto para os empreendimentos fotovoltaicos. Licitação - AlĂŠm da SteelCons, com 270 megawatts em usinas solares, tambĂŠm viabilizaram projetos fotovoltaicos na licitação a canadense Canadian Solar, a Celeo Redes, do grupo espanhol Elecnor, e a comercializadora Kroma Energia. Todas as empresas venderam a produção das usinas a preços na casa dos R$ 117 a R$ 118 por megawatt-hora, contra um patamar anterior, atingido em 2017, de R$ 143,50. “O resultado do leilĂŁo, que tem Elecnor, Canadian, comprova que quem estĂĄ ali sabe o que estĂĄ fazendo,

Usinas possivelmente serĂŁo financiadas com recursos do BNB

sabe fazer conta. O retorno Ê de dois dígitos, seguramente�, disse Toni, sem detalhar. A SteelCons pretende financiar as usinas junto ao Banco do Nordeste Brasileiro (BNB). TambÊm não Ê descartada a possibilidade de emissão de debêntures de infraestrutura. (Reuters)

Consumo e geração sobem 2% em março São Paulo - O consumo e a geração de energia elÊtrica no País cresceram 2% no mês de março, na comparação com o mesmo período de 2017, segundo dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 31 do mês passado, informou a Câmara de Comercialização de Energia ElÊtrica (CCEE). Em março, foram consumidos 64.949 MW mÊdios no Sistema Interligado Nacional (SIN), acima dos 63.699 mÊdios do ano passado. Segundo a CCEE, o aumento foi

influenciado pelas maiores temperaturas registradas neste ano. No Ambiente de Contratação Regulado (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, o consumo subiu 1,2%, considerando a migração de consumidores para o mercado livre. Sem esse efeito, o aumento alcançaria 3% no período. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo apresentou elevação de 3,8%, levando em

ALIANÇA EÓLICA SANTO INà CIO PARTICIPAÇÕES S.A.

conta o impacto das novas cargas oriundas do ACR. Desconsiderando esse movimento, o consumo apresentou queda de 0,5%. Segmentos - Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, destaque para o crescimento registrado nos segmentos de metalurgia e produtos de metal (+5,9%) e manufaturados diversos (+0,9%), mesmo sem o impacto da migração na anålise. Na outra

CNPJ/MF NÂş 22.960.719/0001-07 - NIRE NÂş 313.001.1457-1 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 29 DE DEZEMBRO DE 2017 (lavrada na forma de sumĂĄrio, como faculta o artigo 130, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/76). 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: Aos 29 de dezembro de 2017, Ă s 10 horas, na sede da Aliança EĂłlica Santo InĂĄcio Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€? ou “Aliança EĂłlicaâ€?), em Belo Horizonte, MG, na R. Matias Cardoso, nÂş 169, 9Âş andar, sala 901, letra B, Santo Agostinho, CEP: 30.170-050. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a publicação de Edital de Convocação, tendo em vista a presença da acionista representando a totalidade do capital social, conforme se evidencia da assinatura lançada no Livro de Presença de Acionistas, na forma do artigo 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. 3. MESA: (i) Presidente: Wander Luiz de Oliveira; e (ii) SecretĂĄrio: Glauco VinĂ­cius de O. Gonçalves. 4. ORDEM DO DIA: 'HOLEHUDU VREUH L UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV GD &RPSDQKLD H GD &HQWUDO (yOLFD *DUURWH 6 $ &HQWUDO (yOLFD 6DQWR ,QiFLR ,,, S.A., Central EĂłlica Santo InĂĄcio IV S.A. e Central EĂłlica SĂŁo Raimundo S.A. (“SPEsâ€?); (ii) as contas dos administradores, o relatĂłrio da administração, DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H R SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV GD &RPSDQKLD H GDV 63(V UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH LLL R UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH GD &RPSDQKLD H GDV 63(V LY D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD H GDV 63(V Y RULHQWDomR GH YRWR QDV $VVHPEOHLDV *HUDLV ([WUDRUGLQiULDV Âł$*(V´ GDV 63(V TXH GHOLEHUDUHP VREUH Y R DMXL]DPHQWR GH DomR MXGLFLDO FRQWUD D $JrQFLD 1DFLRQDO GH (QHUJLD (OpWULFD Âł$1((/´ SDUD TXH VHMD UHFRQKHFLGD D RFRUUrQFLD GH HYHQWRV H[FOXGHQWHV GH UHVSRQVDELOLGDGH TXH FDXVDUDP R DWUDVR GD RSHUDomR FRPHUFLDO GR &RPSOH[R (yOLFR 6DQWR ,QiFLR Âł&(6,´ Y D UDWLÂżFDomR GD celebração de aditivos contratuais aos Contratos de Fornecimento, SupervisĂŁo de Montagem e Comissionamento de Aerogeradores (“Contratos de )RUQHFLPHQWR´ FHOHEUDGRV HP SRU FDGD XPD GDV 63(V FRP D :HJ (TXLSDPHQWRV (OpWULFRV 6 $ Âł:(*´ Y D UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR de aditivos contratuais aos Contratos de Operação e Manutenção (“Contratos de O&Mâ€?) celebrados por cada uma das SPEs com a WEG; (v.4) a UDWLÂżFDomR GD UHQRYDomR GH VHJXUR JDUDQWLD SHODV 63(V SDUD PDQXWHQomR GDV RXWRUJDV Y D UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GH FRQWUDWR GH SUHVWDomR GH VHUYLoRV HQWUH D $OLDQoD *HUDomR GH (QHUJLD 6 $ Âł$OLDQoD´ H DV 63(V Y D UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GR TXLQWR WHUPR DGLWLYR DR &RQWUDWR GH Implantação de Sistema ElĂŠtrico 230KV celebrado entre a Central EĂłlica SĂŁo Raimundo S.A. e a Siemens Ltda. e Energy Eletricidade Ltda. (“Contrato NY´ Y D UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GH &RQWUDWR GH &RPSDUWLOKDPHQWR GH ,QIUDHVWUXWXUD HQWUH DV 63(V Y D UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GR &RQWUDWR de Operação e Manutenção dos Sistemas ElĂŠtricos do CESI (“Contrato de O&M Sistema ElĂŠtricoâ€?) entre as SPEs e a Parceria Engenharia Ltda., bem como do primeiro termo aditivo ao referido contrato; 5. LEITURA DE DOCUMENTOS: Foi dispensada, por unanimidade, a leitura dos documentos SURSRVWRV SDUD GHOLEHUDomR TXDLV VHMDP DV &RQWDV GRV $GPLQLVWUDGRUHV R 5HODWyULR GH $GPLQLVWUDomR DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV H R 3DUHFHU GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV WRGRV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH GD &RPSDQKLD XPD YH] TXH WDLV GRFXPHQWRV Mi VmR GR FRQKHFLPHQWR GR DFLRQLVWD WHQGR VLGR SXEOLFDGRV QR GLD GH GH]HPEUR GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV jV IROKDV H GR FDGHUQR H QR 'LiULR GR &RPpUFLR QD IROKD UHVSHFWLYDPHQWH 6. DELIBERAÇÕES: Cumpridas todas as formalidades previstas em Lei e no Estatuto 6RFLDO GD &RPSDQKLD D $VVHPEOHLD IRL UHJXODUPHQWH LQVWDODGD H D ~QLFD DFLRQLVWD DSURYRX VHP UHVVDOYDV HPHQGDV REMHo}HV H RX DOWHUDo}HV R TXH segue: 6.1. Considerar sanada, haja vista o disposto no parĂĄgrafo terceiro do artigo 133 da Lei 6.404/1976, a ausĂŞncia de observância do prazo estabelecido para publicação do anĂşncio da disponibilização das Demonstraçþes Financeiras aos acionistas no caput do artigo 133 da referida Lei. 6.2. 5DWLÂżFDU D QRPHDomR H FRQWUDWDomR GD 'HORLWWH 7RXFKH 7RKPDWVX $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV FRPR UHVSRQViYHO SHORV WUDEDOKRV GH DXGLWRULD H[WHUQD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DQXDLV GD &RPSDQKLD SDUD RV DQRV GH H $SURYDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD H R SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 5HJLVWUD VH TXH D &RPSDQKLD DSXURX SUHMXt]R OtTXLGR QR YDORU GH 5 YLQWH H VHLV PLOK}HV VHWHFHQWRV H FLQTXHQWD H GRLV PLO WUH]HQWRV H GRLV UHDLV H FLQTXHQWD H VHWH FHQWDYRV $SURYDU D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GRV $GPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR GH QR YDORU GH DWp 5 YLQWH H GRLV PLO TXDWURFHQWRV H RLWHQWD H RLWR UHDLV SHUID]HQGR R LPSRUWH GH 5 QRYHFHQWRV H trinta e sete reais) mensais por administrador. 6.5. Aprovar e orientar o voto favorĂĄvel dos representantes da Companhia nas AGEs das SPEs para: (i) UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR H FRQWUDWDomR GD 'HORLWWH 7RXFKH 7RKPDWVX $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV FRPR UHVSRQViYHO SHORV WUDEDOKRV GH DXGLWRULD H[WHUQD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DQXDLV GDV 63(V SDUD RV DQRV GH H LL DSURYDomR GDV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV GR UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H GR SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 5HJLVWUD VH TXH DV 63(V DSXUDUDP SUHMXt]R OtTXLGR QR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH VHJXH D &HQWUDO (yOLFD 6DQWR ,QiFLR ,,, 6 $ SUHMXt]R OtTXLGR QR YDORU GH 5 GH] PLOK}HV WUrV PLO TXLQKHQWRV H RLWHQWD H XP UHDLV H TXDUHQWD H XP FHQWDYRV E &HQWUDO (yOLFD 6DQWR ,QiFLR ,9 6 $ SUHMXt]R OtTXLGR QR YDORU GH 5 FLQFR PLOK}HV QRYHFHQWRV H FLQTXHQWD PLO TXLQKHQWRV H TXLQ]H UHDLV H RLWHQWD H RLWR FHQWDYRV F &HQWUDO (yOLFD *DUURWH 6 $ SUHMXt]R OtTXLGR QR YDORU GH 5 VHWH PLOK}HV WUH]HQWRV H RLWHQWD H GRLV PLO QRYHFHQWRV H QRYHQWD H GRLV UHDLV H VHVVHQWD H FLQFR FHQWDYRV G &HQWUDO (yOLFD 6mR 5DLPXQGR 6 $ SUHMXt]R OtTXLGR QR YDORU GH 5 VHWH PLOK}HV VHWHFHQWRV H QRYHQWD H VHLV PLO WUH]HQWRV H VHLV UHDLV VHVVHQWD H TXDWUR FHQWDYRV LLL D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR DQXDO H JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GH FDGD VRFLHGDGH QR YDORU GH 5 YLQWH H GRLV PLO TXDWURFHQWRV H RLWHQWD H RLWR UHDLV SHUID]HQGR R LPSRUWH GH 5 QRYHFHQWRV H WULQWD H VHWH UHDLV PHQVDLV SRU DGPLQLVWUDGRU LY R DMXL]DPHQWR GH DomR MXGLFLDO FRQWUD D $1((/ QR PRPHQWR TXH IRU MXOJDGR RSRUWXQR SHODV 63(V SDUD TXH VHMD UHFRQKHFLGD D RFRUUrQFLD GH HYHQWRV H[FOXGHQWHV GH UHVSRQVDELOLGDGH TXH FDXVDUDP R DWUDVR GD RSHUDomR FRPHUFLDO &(6, H FRQVHTXHQWHPHQWH GHWHUPLQDU D UHFRPSRVLomR SHOD $1((/ GR SUD]R GD RXWRUJD GH JHUDomR GH HQHUJLD SRU SHUtRGR LJXDO DR GR DWUDVR FRP SHGLGR OLPLQDU SDUD TXH D $1((/ VH DEVWHQKD GH FREUDU TXDOTXHU SHQDOLGDGH GDV 63(V HP GHFRUUrQFLD GH VXSRVWD VXEVXQomR GD FRQGXWD DR WLSR LQIUDFLRQDO FRQVWDQWH GR LQFLVR ;,, GR DUWLJR ž GD 5HVROXomR 1RUPDWLYD Qž DWp R MXOJDPHQWR GR PpULWR Y UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GH DGLWLYRV DRV &RQWUDWRV GH )RUQHFLPHQWR ÂżUPDGRV HQWUH FDGD XPD GDV 63(V H D :(* REMHWLYDQGR Y DOWHUDU FRP HIHLWRV UHWURDWLYRV j DV GDWDV GH FRPLVVLRQDPHQWR WHVWHV FRORFDomR HP RSHUDomR H GLVSRQLELOL]DomR SDUD RSHUDomR FRPHUFLDO SUHYLVWDV QRV FURQRJUDPDV GH H[HFXomR RQGH D SUHYLVmR GD FRQFOXVmR GR FRPLVVLRQDPHQWR SDUD R ~OWLPR DHURJHUDGRU SDVVD GH SDUD R SUD]R GH DWp WULQWD GLDV DSyV D OLEHUDomR GR 6LVWHPD ,QWHUOLJDGR 1DFLRQDO Âł6,1´ SHODV 63(V SDUD FRQH[mR GR 3DUTXH (yOLFR Y HVWDEHOHFHU TXH D FDVR QmR VHMD OLEHUDGR R 6,1 DWp DV 63(V HPLWLUmR R &(& &HUWLÂżFDGR GH &RPLVVLRQDPHQWR QR GLD SDUD WRGRV RV DHURJHUDGRUHV FRPLVVLRQDGRV FRP EDQFR GH FDUJDV H TXH WHQKDP VXDV UHVSHFWLYDV DWDV GH FRPLVVLRQDPHQWR VHP R JULG H FRP EDQFR GH FDUJDV ÂżUPDGDV HQWUH DV 3DUWHV DWp H E D SDUWLU GD OLEHUDomR GR 6,1 D &RQWUDWDGD WHUi R SUD]R de 30 (trinta) dias para concluir o Comissionamento, testes, posta em marcha e entrar em Disponibilidade para Operação Comercial de todos os $HURJHUDGRUHV &DVR KDMD LQWHUUXSo}HV QR VLVWHPD 6,1 VHUmR DFUHVFLGRV GLDV j H[HFXomR FRQWUDWXDO HP WHUPRV H FRQGLo}HV SUHYLVWRV QRV $GLWLYRV D VHUHP FHOHEUDGRV Y DOWHUDU R FURQRJUDPD GH SDJDPHQWR GH IRUPD TXH R HYHQWR GH SDJDPHQWR FRQGLFLRQDGR DR &RPLVVLRQDPHQWR VHMD GLYLGLGR HP GXDV SDUWHV VHQGR RLWHQWD SRU FHQWR GR YDORU GHYLGR FRP DV PHGLo}HV GRV DHURJHUDGRUHV FRPLVVLRQDGRV FRP EDQFR GH FDUJDV DWp H (vinte por cento) remanescentes devidos com a conclusĂŁo do Comissionamento com o SIN. Caso nĂŁo haja a liberação do SIN atĂŠ o dia 15.11.2017, sobre RV YDORUHV GHYLGRV SHOR &RPLVVLRQDPHQWR LQFLGLUmR MXURV GH XP SRU FHQWR DR PrV pro rata die, e correção monetĂĄria atravĂŠs da aplicação do Ă­ndice IPCA/IBGE, incidentes desde 16.11.2016 atĂŠ a conclusĂŁo do Comissionamento com o SIN e Posta em Marcha dos Aerogeradores; (v.4) alterar o valor WRWDO GRV &RQWUDWRV GH )RUQHFLPHQWR SDUD DFUHVFHQWDU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D H[WHQVmR GDV JDUDQWLDV FRQWUDWXDLV DWp WHQGR HP YLVWD R atraso na conclusĂŁo do Comissionamento por fatos imputĂĄveis Ă s SPEs, conforme segue: a) Central EĂłlica SĂŁo Raimundo S.A.: inclusĂŁo ao preço do FRQWUDWR GR YDORU GH 5 WULQWD H XP PLO TXDWURFHQWRV H VHVVHQWD H TXDWUR UHDLV H RQ]H FHQWDYRV GDWD EDVH VHWHPEUR GH SDVVDQGR R SUHoR GR FRQWUDWR GH 5 QRYHQWD H QRYH PLOK}HV FLQTXHQWD H QRYH PLO VHWHFHQWRV H VHWHQWD H WUrV UHDLV H RLWHQWD H TXDWUR FHQWDYRV SDUD 5 QRYHQWD H QRYH PLOK}HV QRYHQWD H XP PLO GX]HQWRV H WULQWD H VHWH UHDLV H QRYHQWD H FLQFR FHQWDYRV E &HQWUDO (yOLFD 6DQWR ,QiFLR ,,, 6 $ LQFOXVmR DR SUHoR GR FRQWUDWR GR YDORU GH 5 TXDUHQWD PLO H TXDUHQWD H FLQFR UHDLV H YLQWH H WUrV FHQWDYRV GDWD EDVH VHWHPEUR GH SDVVDQGR R SUHoR GR FRQWUDWR GH 5 FHQWR H YLQWH H QRYH PLOK}HV TXLQKHQWRV H VHWHQWD PLO VHWHFHQWRV H VHWHQWD H VHWH UHDLV H RLWHQWD H RLWR FHQWDYRV SDUD 5 FHQWR H YLQWH H QRYH PLOK}HV VHLVFHQWRV H GH] PLO RLWRFHQWRV H YLQWH H WUrV UHDLV H RQ]H FHQWDYRV F &HQWUDO (yOLFD *DUURWH 6 $ LQFOXVmR DR SUHoR GR FRQWUDWR GR YDORU GH 5 WULQWD H XP PLO TXDWURFHQWRV H VHVVHQWD H TXDWUR UHDLV H RQ]H FHQWDYRV GDWD EDVH VHWHPEUR GH SDVVDQGR R SUHoR GR FRQWUDWR GH 5 QRYHQWD H QRYH PLOK}HV TXLQKHQWRV H QRYHQWD H WUrV PLO FHQWR H GH]HVVHWH UHDLV H TXDUHQWD H WUrV FHQWDYRV SDUD 5 QRYHQWD H QRYH PLOK}HV VHLVFHQWRV H YLQWH H TXDWUR PLO TXLQKHQWRV H RLWHQWD H XP UHDLV H FLQTXHQWD H TXDWUR FHQWDYRV G &HQWUDO (yOLFD 6DQWR ,QiFLR ,9 6 $ LQFOXVmR DR SUHoR GR FRQWUDWR GR YDORU GH 5 WULQWD H XP PLO TXDWURFHQWRV H VHVVHQWD H TXDWUR UHDLV H RQ]H FHQWDYRV GDWD EDVH VHWHPEUR SDVVDQGR R SUHoR GR FRQWUDWR GH 5 QRYHQWD H QRYH PLOK}HV TXLQKHQWRV H QRYHQWD H WUrV PLO FHQWR H GH]HVVHWH UHDLV H TXDUHQWD H WUrV FHQWDYRV SDUD 5 QRYHQWD H QRYH PLOK}HV VHLVFHQWRV H YLQWH H TXDWUR PLO TXLQKHQWRV H RLWHQWD H XP UHDLV H FLQTXHQWD H TXDWUR FHQWDYRV Y HVWDEHOHFHU TXH DV 63(V LUmR DUFDU FRP WRGRV RV FXVWRV UHODWLYRV j TXDOTXHU HYHQWXDO H[WHQVmR GH JDUDQWLD DSyV FRQVLGHUDQGR TXH R &RPLVVLRQDPHQWR QmR RFRUUHX DWp R PRPHQWR GD DVVLQDWXUD GRV DGLWLYRV GLDQWH GD IDOWD GH OLEHUDomR GR 6,1 YL UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GH DGLWLYRV FRQWUDWXDLV DRV &RQWUDWRV GH 2 0 FHOHEUDGRV HQWUH D :(* H DV 63(V FXMR REMHWR p DOWHUDU R LQtFLR GR SUD]R GH YLJrQFLD 'DWD (IHWLYD GH SDUD FRP HIHLWRV UHWURDWLYRV j GH DEULO GH YLL UDWLÂżFDomR GD UHQRYDomR GH VHJXUR JDUDQWLD SHODV 63(V WHQGR FRPR EHQHÂżFLiULD D $1((/ QR YDORU GH DWp 5 RQ]H PLOK}HV RLWRFHQWRV H TXDUHQWD H TXDWUR PLOK}HV GH UHDLV DR FXVWR HVWLPDGR GH DWp DR DQR H YLJrQFLD DWp DGLFLRQDLV GLDV YLVDQGR DWHQGHU jV H[LJrQFLDV GR DUWLJR % † ž GD 5HVROXomR GD $1((/ Qž SDUD PDQXWHQomR GDV RXWRUJDV FRQFHGLGDV jV 63(V YLLL UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GH &RQWUDWR de Prestação de Serviços entre a Aliança e as SPEs, tendo por objeto a prestação de serviços de gestĂŁo tĂŠcnica e administrativa pela Aliança Ă s SPEs, QR YDORU WRWDO GH 5 WUrV PLOK}HV VHWHFHQWRV H RLWHQWD H XP PLO VHWHFHQWRV H RLWHQWD H TXDWUR UHDLV H YLQWH H VHLV FHQWDYRV FRP YLJrQFLD GH FLQFR DQRV L[ UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GR TXLQWR WHUPR DGLWLYR DR &RQWUDWR N9 FRP HIHLWRV UHWURDWLYRV D GH VHWHPEUR GH FXMR REMHWR ĂŠ (i) a alteração do cronograma de forma a alterar a data de colocação em operação, passando de 30/09/2017 para 15/11/2017, e a data de conclusĂŁo, SDVVDQGR GH SDUD LL DOWHUDomR GD GHÂżQLomR GD GDWD GH FRORFDomR HP RSHUDomR SDVVDQGR D VLJQLÂżFDU D GDWD HP TXH R REMHWR HVWi SURQWR SDUD HQWUDU HP RSHUDomR FRPHUFLDO LQGHSHQGHQWHPHQWH GD HPLVVmR GR &HUWLÂżFDGR GH $FHLWDomR 3URYLVyULD [ UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GH Contrato de Compartilhamento de Infraestrutura da Central EĂłlica SĂŁo Raimundo S.A. com as demais SPEs, tendo como objeto o compartilhamento (i) GD 6XEHVWDomR 6DQWR ,QiFLR N9 Âą 09$ VLWXDGD QD FLGDGH GH ,FDSXt Âą &( LL GD /LQKD GH 7UDQVPLVVmR 6DQWR ,QiFLR Âą 0RVVRUy ,9 N9 GH NP GH H[WHQVmR LQFOXLQGR RV UHVSHFWLYRV WHUPLQDLV GH FRQH[mR Âł6LVWHPD GH 7UDQVPLVVmR´ GH WLWXODULGDGH GH 6mR 5DLPXQGR H FRQVHTXHQWH UDWHLR HQWUH DV HPSUHVDV GRV FXVWRV H GHVSHVDV SDUD D LPSODQWDomR RSHUDomR H PDQXWHQomR GR 6LVWHPD GH 7UDQVPLVVmR LQFOXLQGR PDV QmR VH OLPLWDQGR DRV LQYHVWLPHQWRV UHDOL]DGRV SDUD FRQVWUXomR GR 6LVWHPD GH 7UDQVPLVVmR GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV SDUD VHX ÂżQDQFLDPHQWR EHP FRPR RV FXVWRV GH RSHUDomR H PDQXWHQomR GRV HTXLSDPHQWRV H SDJDPHQWR GH HQFDUJRV GH FRQH[mR SURSRUFLRQDOPHQWH j FDSDFLGDGH LQVWDODGD GH FDGD SDUTXH HyOLFR FRP YLJrQFLD D SDUWLU GH VXD DVVLQDWXUD H HIHLWRV UHWURDWLYRV j GDWD GH HQWUDGD HP RSHUDomR FRPHUFLDO GD SULPHLUD PiTXLQD GDV 3DUWHV SHOR SUD]R GDV DXWRUL]Do}HV REWLGDV 63(V MXQWR j $1((/ [L UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GH &RQWUDWR GH 2 0 6LVWHPD (OpWULFR HQWUH DV 63(V H D 3DUFHULD (QJHQKDULD /WGD WHQGR SRU REMHWR D RSHUDomR ORFDO H PDQXWHQomR GRV 6LVWHPDV (OpWULFRV GR &(6, GH IRUPD TXH KDMD D RSHUDomR FRP GLVSRQLELOLGDGH PtQLPD PHQVDO GH QRYHQWD H RLWR SRU FHQWR SHOR SUD]R GH VHVVHQWD PHVHV PHGLDQWH R SDJDPHQWR GH UHPXQHUDomR WRWDO GH 5 TXDWUR PLOK}HV VHLVFHQWRV H YLQWH H WUrV PLO VHLVFHQWRV H TXDUHQWD H FLQFR UHDLV SHOD RSHUDomR ORFDO H PDQXWHQomR SUHYHQWLYD [LL UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR GR SULPHLUR aditivo ao Contrato de O&M Sistema ElĂŠtrico, tendo por objeto a inclusĂŁo ao objeto do contrato os serviços de operação assistida, pelo prazo de 60 VHVVHQWD GLDV FRP D SRVVLELOLGDGH GH SRVWHUJDomR SRU LJXDO SHUtRGR SHOR YDORU PHQVDO GH 5 VHWHQWD H XP PLO FHQWR H WULQWD H WUrV UHDLV 7. ENCERRAMENTO: 2IHUHFLGD D SDODYUD D TXHP GHOD TXLVHVVH ID]HU XVR H FRPR QLQJXpP VH PDQLIHVWRX IRUDP HQFHUUDGRV RV WUDEDOKRV SHOR WHPSR QHFHVViULR j ODYUDWXUD GD SUHVHQWH DWD D TXDO GHSRLV GH UHDEHUWD D VHVVmR IRL OLGD DFKDGD FRQIRUPH H SRU WRGRV RV SUHVHQWHV DVVLQDGD ASSINATURAS: Mesa: Wander Luiz de Oliveira - Presidenre e Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves - SecretĂĄrio. Acionista: Aliança Geração de Energia, CNPJ/MF NÂş 12.009.135/0001-05 - NIRE NÂş 31.3.0010607-1. Por seus diretores Wander Luiz de Oliveira e Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves. Confere com o original lavrado em livro prĂłprio. Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves. CertidĂŁo - JUCEMG - -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R registro sob o nÂş 6566954 HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

ponta, as maiores retraçþes foram anotadas nos segmentos de saneamento (-10,2%), bebidas (-4,8%) e transportes (-4,6%). A geração de energia, por sua vez, alcançou 68.314 MW mÊdios em março, ante os 66.960 MW mÊdios de igual etapa do ano passado. A produção das usinas hidråulicas, incluindo as Pequenas Centrais HidrelÊtricas, cresceu 3,5%, enquanto a geração eólica avançou 9,3%. Jå as usinas tÊrmicas recuaram 10,1% no período. (AE)

COMPANHIA TRANSLESTE DE TRANSMISSĂƒO CNPJ/MF NÂş 05.974.828/0001-64 - NIRE 3130001868-7 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Em conformidade com os artigos 8Âş e 20Âş do Estatuto Social da Companhia Transleste de TransmissĂŁo, convoco Vossa Senhoria para a Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a realizar-se em 18 de abril de 2018, Ă s 13 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 30 de abril de 2018, Ă s 13 horas, na sede social da Companhia localizada na Avenida do Contorno, nÂş 7962, salas 302 a 306, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Ordinariamente: 1) aprovação do RelatĂłrio da Administração e Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; 2) destinação do lucro apurado no exercĂ­cio e distribuição de dividendos; 3) remuneração global anual da Administração; e 4) pagamento de PLR aos Diretores. Atenciosamente, Enio Luigi Nucci. Presidente do Conselho de Administração

Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2016 – Creche ComunitĂĄria Pingo De Gente CNPJ: 21.508.312/0001-80, situada ĂĄ Av. Senador Levindo Coelho, 600 – Bairro Tirol – Belo Horizonte – Minas Gerais. Ativo Circulante: DisponĂ­vel: Caixa: R$ 748; Bancos c/ Movimentação: R$ 272; Aplicaçþes Financeiras: R$ 50.280; Adiantamento de RescisĂŁo: R$ 13.860; Adiantamento de FĂŠrias: R$ 41.525; Impostos a compensar: R$ 11.498; Seguros a Vencer: R$ 478; Ativo NĂŁo Circulante: R$ 118.661; Imobilizado: Instalaçþes: R$ 2.880; Benfeitorias em imĂłveis: R$ 40.504; MĂĄquinas e Equipamentos: R$ 45.309; MĂłveis e UtensĂ­lios: R$ 50.594; Aparelhos musicais: R$ 7.078; Objetos de Copa e Cozinha: R$ 5.810; Brinquedoteca: R$ 14.905; Playground: R$ 2.633; Equipamentos de InformĂĄtica: R$ 14.571; Depreciação e Amortização Acumulada: (R$ 98.471); Total do Imobilizado: R$ 85.813; Total do Ativo: R$ 204.474. Passivo Circulante: EmprĂŠstimos e Financiamentos: R$ 6.000; Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias: R$ 45.455; ProvisĂŁo de FĂŠrias e encargos: R$ 66.056; ConvĂŞnios Governamentais: R$ 47.889; Total do passivo circulante: R$ 165.400; PatrimĂ´nio LĂ­quido: PatrimĂ´nio Social: R$ 99.553; Reavaliação de Bens: R$ 3.306; Reservas de Doaçþes R$ 12.841; Total do PatrimĂ´nio LĂ­quido: R$ 115.700; SuperĂĄvit ou DĂŠficit Acum; (R$ 79.336); SuperĂĄvit ou DĂŠficit deste perĂ­odo: R$ 2.710. Total do Passivo: R$ 204.474. Demonstração de Resultado em 31/12/2016: Receitas/Educação: Doação Fundação Balbina Camila de AraĂşjo: R$ 15.666; Doaçþes e Subvençþes Governamentais: R$ 848.434; Contribuiçþes da Comunidade: R$ 76.293; Festa e Eventos: R$ 15.710; Outras Receitas: R$ 2.003; Subvenção Copasa: R$ 644; Subvenção Cemig: R$ 575; Doação Pessoa JurĂ­dica: R$ 201; Custas Judicial: R$ 9.900; Receita Financeira: R$ 4.026; Descontos Obtidos: R$ 1.785; Isenção INSS: R$ 157.623; Total das Receitas: R$ 1.132.860. Despesas/ Educação: Despesa com Pessoal: R$ 797.767; Serviços Prestados de Terceiros: R$ 37.316; Material de Consumo aplicado nos programas: R$ 66.533; Despesa Financeira: R$ 3.178; Depreciaçþes/Amortização: R$ 14.850; DivisĂŁo de Merenda: R$ 51.664; Isenção INSS R$ 158.842; Total das Despesas: R$ 1.130.150. SuperĂĄvit do perĂ­odo: R$ 2.710. Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2016. ContĂĄbil - Joanes Fernandes Batista, CRC: MG-058770/O-9; Presidente: Cynthia Messias de Almeida Santos – RG: MG-14.662.870. Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2017 – Creche ComunitĂĄria Pingo De Gente CNPJ: 21.508.312/0001-80, situada ĂĄ Av. Senador Levindo Coelho, 600 – Bairro Tirol – Belo Horizonte – Minas Gerais. Ativo Circulante: DisponĂ­vel: Caixa: R$ 3.667; Bancos c/ Movimentação: R$ 1; Aplicaçþes Financeiras: R$ 226.008; Adiantamento de Fornecedor: R$ 1.170; Adiantamento de FĂŠrias: R$ 55.885; Impostos a compensar: R$ 21; Seguros a Vencer: R$ 597; Ativo NĂŁo Circulante: R$ 287.349; Imobilizado: Instalaçþes: R$ 2.880; Benfeitorias em imĂłveis: R$ 40.504; MĂĄquinas e Equipamentos: R$ 45.756; MĂłveis e UtensĂ­lios: R$ 50.594; Aparelhos musicais: R$ 8.868; Objetos de Copa e Cozinha: R$ 5.810; Brinquedoteca: R$ 14.905; Playground: R$ 4.330; Equipamentos de InformĂĄtica: R$ 14.571; Depreciação e Amortização Acumulada: (R$ 113.070); Total do Imobilizado: R$ 362.497; Total do Ativo: R$ 362.497. Passivo Circulante: Fornecedores: R$ 3.634; Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias: R$ 683; ProvisĂŁo de FĂŠrias e encargos: R$ 61.357; ConvĂŞnios Governamentais: R$ 212.649; Total do passivo circulante: R$ 278.323; PatrimĂ´nio LĂ­quido: PatrimĂ´nio Social: R$ 99.553; Reavaliação de Bens: R$ 3.306; Reservas de Doaçþes R$ 14.538; Total do PatrimĂ´nio LĂ­quido: R$ 117.397; SuperĂĄvit ou DĂŠficit Acum; (R$ 76.626); SuperĂĄvit ou DĂŠficit deste perĂ­odo: R$ 43.403. Total do Passivo: R$ 362.497. Demonstração de Resultado em 31/12/2017: Receitas/Educação: Doaçþes e Subvençþes Governamentais: R$ 1.030.081; Contribuiçþes da Comunidade: R$ 77.255; Festa e Eventos: R$ 10.274; Doaçþes de Pessoas FĂ­sicas: R$ 5.050; Outras Receitas: R$ 18.485; Receita Financeira: R$ 10.836; Descontos Obtidos: R$ 2.448; Subvenção Copasa: R$ 605; Subvenção Cemig: R$ 1.082; Doação Pessoa JurĂ­dica: R$ 26; Isenção INSS: R$ 169.470; Total das Receitas: R$ 1.325.612. Despesas/Educação: Despesa com Pessoal: R$ 855.998; Serviços Prestados de Terceiros: R$ 33.100; Material de Consumo aplicado nos programas: R$ 143.070; Despesa Financeira: R$ 4.811; Depreciaçþes/Amortização: R$ 14.598; DivisĂŁo de Merenda: R$ 59.475; Isenção INSS R$ 171.157; Total das Despesas: R$ 1.282.209. SuperĂĄvit do perĂ­odo: R$ 43.403. Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017. ContĂĄbil - Joanes Fernandes Batista, CRC: MG-058770/O-9; Presidente: Daniela Queiroz Pereira MagalhĂŁes – RG: MG-10.440.282 - SSP/MG.

ALIANÇA EÓLICA SANTO INà CIO PARTICIPAÇÕES S.A.

CNPJ/MF NÂş 22.960.719/0001-07 - NIRE NÂş 313.001.1457-1 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 28 DE NOVEMBRO DE 2017 (lavrada na forma de sumĂĄrio, como faculta o artigo 130, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/76). 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: Aos 28 de novembro de 2017, Ă s 10 horas, na sede da Aliança EĂłlica Santo InĂĄcio Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?), em Belo Horizonte, MG, na R. Matias Cardoso, nÂş 169, 9Âş andar, sala 901, letra B, Santo Agostinho, CEP: 30.170-050. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a publicação de Edital de Convocação, tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social, conforme se evidencia das assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, na forma do artigo 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. 3. MESA: (i) Presidente: Sr. Wander Luiz de Oliveira; e (ii) SecretĂĄrio: Sr. Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a orientação de voto nas Assembleias Gerais ExtraordinĂĄrias da Central EĂłlica SĂŁo Raimundo S.A., Central EĂłlica Santo InĂĄcio III S.A., Central EĂłlica Santo InĂĄcio IV S.A. e Central EĂłlica Garrote S.A. (“SPEsâ€?) que deliberar sobre a destituição dos atuais diretores das SPEs e eleição dos seus substitutos. 5. DELIBERAÇÕES: Cumpridas todas as formalidades previstas em Lei e no Estatuto Social da Companhia, a Assembleia foi regularmente instalada e a Ăşnica acionista aprovou, sem ressalvas, emendas, objeçþes e/ou alteraçþes, o que segue: 5.1. Orientação de voto favorĂĄvel dos representantes da Companhia em Assembleias Gerais ExtraordinĂĄrias das SPEs para: 5.1.1. Aprovar a destituição, a partir do dia 15 de dezembro de 2.017, do Sr. JARBAS OLIVEIRA DE CARVALHO, brasileiro, engenheiro industrial/mecânica, casado, portador da cĂŠdula de identidade nÂş 1.208.775, expedida por SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 208.574.116-91, domiciliado na cidade de Ipatinga, Estado de Minas Gerais, na Avenida Altina Gonçalves, 220, apto. 603, Bairro Iguaçu, CEP: 35.162-016, do cargo de Diretor Administrativo, e do Sr. CARLOS HERBERT BARROS, brasileiro, casado, engenheiro eletricista, portador da carteira de identidade nÂş 3.662.722-0, expedida por SSP/PR, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 598.231.009-34, domiciliado na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua SapucaĂ­, nÂş 383, 4Âş andar, sala 401, CEP: 30.150.904, do cargo de Diretor TĂŠcnico. 5.1.2. Aprovar a eleição do Sr. JOSÉ CLEBER TEIXEIRA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş MG-1695095, expedida pela SSP/MG, LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž FRP HQGHUHoR SURÂżVVLRQDO QD 5XD 0DWLDV &DUGRVR Qž 169, 9Âş andar, Bairro Santo Agostinho, CEP: 30.170-050, Belo Horizonte, Minas Gerais, para o cargo de Diretor Administrativo da Companhia, e do Sr. HUMBERTO DE OLIVEIRA BARBOSA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 70.737-D, expedida pelo CREA/MG, LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž FRP HQGHUHoR SURÂżVVLRQDO QD 5XD 0DWLDV &DUGRVR nÂş 169, 9Âş andar, Bairro Santo Agostinho, CEP: 30.170-050, Belo Horizonte, Minas Gerais, para o cargo de Diretor TĂŠcnico da Companhia, para cumprirem o restante do prazo de mandato de 03 (trĂŞs) anos de seus antecessores, ou seja, atĂŠ 25.11.2018, devendo tomar posse no dia 15 de dezembro de 2017. 6. ENCERRAMENTO: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguĂŠm se manifestou, foram encerrados os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente ata, a qual, depois de reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme e por todos os presentes assinada. ASSINATURAS: Mesa: Wander Luiz de Oliveira - Presidente e Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves - SecretĂĄrio. Acionista: Aliança Geração de Energia, CNPJ/MF NÂş 12.009.135/0001-05 NIRE NÂş 31.3.0010607-1. Por seus diretores Wander Luiz de Oliveira e Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves. Confere com o original lavrado em livro prĂłprio. Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves. CertidĂŁo -8&(0* -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R nÂş 6559103 HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

Energia solar tem expressivo crescimento Londres/Oslo - Projetos de energia solar na China dominaram a expansĂŁo global da capacidade de geração renovĂĄvel no ano passado, que somou 157 gigawatts em novas usinas ao redor do mundo, mais que o dobro do crescimento dos combustĂ­veis fĂłsseis, mostrou ontem um relatĂłrio apoiado pela Organização das Naçþes Unidas (ONU). No total, um recorde de 98 gigawatts em capacidade solar foi adicionado ao redor do mundo em 2017, com a China contribuindo com mais da metade disso, ou 53 gigawatts, segundo o estudo da ONU, da Frankfurt School-Unep Collaborating Centre e da Bloomberg New Energy Finance. A expansĂŁo da energia renovĂĄvel, incluindo tambĂŠm usinas eĂłlicas, movidas a biocombustĂ­veis e geração geotĂŠrmica, ultrapassou os 70 gigawatts em capacidade lĂ­quida adicionada em novos empreendimentos com combustĂ­veis fĂłsseis em 2017, segundo o levantamento. “NĂłs estamos em um ponto de virada dos combustĂ­veis fĂłsseis para o mundo renovĂĄvelâ€?, disse o chefe da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim, Ă Reuters. “Os mercados estĂŁo aĂ­, e as renovĂĄveis podem competir com o carvĂŁo, elas podem competir com petrĂłleo e gĂĄsâ€?. Liderança - Os combustĂ­veis fĂłsseis, no entanto, ainda dominam a capacidade existente de geração. Usinas solares, eĂłlicas, de biomassa e outras renovĂĄveis geraram 12,1% da eletricidade do mundo em 2017, ante 5,2% hĂĄ uma dĂŠcada. Os investimentos globais em renovĂĄveis subiram em 2% frente ao ano anterior, para US$ 279,8 bilhĂľes em 2017, sendo que a China dominou os aportes, com US$ 126,6 bilhĂľes. O valor ĂŠ um recorde histĂłrico e 45% do total global. “Custos muito menores sĂŁo o principal fator de investimentos em energia solar ao redor do mundoâ€?, disse Ă Reuters o editor chefe da Bloomberg New Energy Finance, Angus McCrone, autor do relatĂłrio. A energia solar na China tem se beneficiado ainda de polĂ­ticas para apoiar a indĂşstria, reduzir a poluição do ar e desacelerar a mudança climĂĄtica, adicionou ele. Segundo o estudo, o custo de geração solar em grandes usinas fotovoltaicas caiu em 15% no ano passado, para US$ 86 por megawatt-hora. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

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ECONOMIA PANIFICAÇÃO

Padarias registram aquecimento nos negócios Setor no País apurou faturamento de R$ 90,3 bilhões no ano passado, representando alta nominal de 3,2% ANA CAROLINA DIAS

Após quatro anos de quedas consecutivas, o setor de panificação registrou crescimento no fluxo de consumidores e no faturamento em 2017. Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria da Panificação (Abip), em parceria com o Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC), com cerca de 400 empresas de 19 estados, de diferentes portes e modelos de atuação, o setor faturou R$ 90,3 bilhões, um aumento nominal de 3,2% em relação a 2016. Além disso, as empresas pesquisadas registraram um aumento no fluxo de clientes de 1,36% em 2017, sendo que 57% das empresas ouvidas apresentaram aumento no número de clientes e 65% também registraram crescimento no tíquete médio, o que ajudou nos números positivos desses índices. O presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinícius Dantas, atribuiu o crescimento às mudanças de hábitos dos consumidores que, por questões de necessidade econômica, começaram a realizar compras pequenas e mais frequentes. “O setor de panificação foi favorecido por ter lojas de vizinhança, mais próximas e com valores pequenos e que atendem ainda à diminuição da disponibilidade de tempo dos clientes para grandes filas, por exemplo”, explicou Dantas. O número médio de funcionários por padaria também aumentou, puxado pela demanda de atender

MÁRCIA GOUTHIER/ASN

mais clientes e chegou a 12 trabalhadores por estabelecimento, segundo o levantamento da Abip. A projeção é que o segmento seja responsável por cerca de 800 mil empregos diretos e 1,8 milhão de forma indireta, nas cerca de 70 mil padarias e confeitarias existentes no Brasil. Expectativas – Para este ano, o setor de panificação projeta manutenção do crescimento e da competitividade. De acordo com os dados da pesquisa, as indústrias de congelados, que cresceram nos últimos 15 anos, permitiram uma ampliação do número de pontos de venda que vendem ou revendem produtos panificados, o que ampliou a concorrência para as padarias. As expectativas dos empresários da panificação em Minas Gerais são as melhores para o ano de 2018, com foco na atração dos clientes. “A panificação está otimizando e se preparando para buscar o consumidor com um posicionamento mais agressivo, principalmente na precificação. Nossa expectativa é de um crescimento contínuo para este ano”, destacou o presidente da Amipão. Tendências – Outro ponto verificado pela pesquisa é a aposta das padarias na produção própria para se diferenciar no mercado. Embora em um índice menos que em 2016, essa produção puxou o crescimento do setor, representando 5,4% em 2017, frente aos 11,2% apurados em 2016. Por outro lado, os dados

Setor é responsável por aproximadamente 800 mil empregos diretos e 1,8 milhão de postos indiretos no País

mostram que a revenda caiu 0,7% no período. Entre as empresas pesquisadas, as vendas de produção própria representaram 64% do volume de faturamento, o equivalente a R$ 57,7 bilhões, enquanto os itens de revenda foram responsáveis por 36% do faturamento, números próximos aos registrados em 2016. “Há uma tendência em investimentos em produtos artesanais. O conhecimento tecnológico que facilita a comunicação e o aprendizado permite a inserção desses produtos dentro da área de fabricação das padarias, para agregar valor para os clientes que conhecem novos produtos”, disse Vinícius Dantas.

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Criação de novas regiões é discutida DA REDAÇÃO

O Conselho Estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Conedru), em parceria com a Secretaria de Estado de Cidades e de Integração Regional (Secir), reuniu técnicos e especialistas para discutir a criação de Regiões Metropolitanas em Minas Gerais, seus efeitos e motivações. Responsável por estudar e propor diretrizes para a formulação e implementação da Política de Desenvolvimento Regional e Urbano em Minas Gerais e, ainda, por manifestar-se sobre propostas de alteração da legislação pertinente, o Conselho realizou o seminário “O crescimento brasileiro e suas metrópoles: a instituição de unidades territoriais urbanas”. O evento teve como principal objetivo subsidiar as discussões sobre os projetos de lei complementar, em tramitação na Assembleia Legislativa, que pretendem instituir regiões metropolitanas em Minas e regulamentar a aglomeração urbana no Estado, além de outras unidades regionais. Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro Oficial MAT. JUCEMG nº507 torna público que realizará um l eilão o nline, p or m eio do Por tal: www.gpleiloes.com.br, com abertura no dia 03/04/ 2018 e encerramento no dia 18/04/2018 às 10:00 horas, p/ alienação de ativos excedentes de SUMIRIKO DO BRASIL INDÚSTRIA DE BORRACHAS LTDA. Normas para participação, registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº: 01419286. Info e edital no site www.gpleiloes.com.br ou p/ tel.: (31) 3241-4164.

ATIVAS PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF: 10.515.958/0001-79 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCAÇÃO: Ficam convocados os Senhores Acionistas a participarem da Assembleia Geral Ordinária a se realizar às 10:00 ( dez horas ) do dia 27 de abril de 2018, em sua sede social à rua Paraíba, 1000 – sala 1511, Bairro Funcionários, Belo Horizonte - MG, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: DQiOLVH H DSURYDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV H UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR UHIHUHQWH DR H[HUFtFLR ¿QGR GH¿QLomR GD UHPXQHUDomR JOREDO GRV Administradores; 3 - aprovar a destinação do lucro líquido do exercício. Belo Horizonte, 28 de março de 2018. (a) Paulo Cesar Souto Soares – Presidente do Conselho de Administração.

FIAÇÃO E TECELAGEM SÃO JOSÉ S.A. EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL CNPJ 17.159.005/0001-64 - NIRE: 31300040208 CONVOCAÇÃO - O Conselho de Administração da Fiação e Tecelagem São José S.A. – Em Recuperação Judicial convoca os Senhores Acionistas a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, no dia 30 de abril de 2018, às 10 (dez) horas, na sede da companhia, na Rua Henrique Diniz, nº 361, no Bairro do Grogotó, na Cidade de Barbacena, no Estado de Minas Gerais – CEP 36.202-370, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Exame das Demonstrações Financeiras e das Contas dos Administradores, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017; b) Eleição dos membros do Conselho de Administração para o triênio de 2018 a 2020; e c) Outros assuntos de interesse da companhia.

O secretário de Estado de Cidades e de Integração Regional, Carlos Murta, reafirmou a importância deste colegiado para a discussão do tema. “Aqui, temos um corpo técnico experiente, apto para emitir orientações e recomendações sobre a aplicação dos instrumentos de regulação e planejamento urbano e auxiliar o Estado na sua implementação”, disse. Na sequência, a diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH), Flávia Mourão, falou sobre a experiência da instituição da RMBH, os avanços e limitações da sua gestão e destacou que a integração dos municípios é o caminho para o desenvolvimento da região. “O desenvolvimento de cada município depende do que acontece no seu entorno e tudo depende de planejamento, por isso elaboramos o nosso Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PDDI), que envolve todos os municípios”, afirmou. O doutorando em Economia do

Cedeplar/UFMG Renan Almeida falou sobre o processo de urbanização brasileiro e a estratégia de crescimento adotada pelo Brasil, que culminou na formação dos grandes centros urbanos e na série de problemas que enfrentamos hoje, como déficit habitacional, saneamento precário, fragilidade da mobilidade urbana, entre outros tópicos. Já a doutora e professora da Escola de Arquitetura da UFMG Jupira de Mendonça discorreu sobre a tendência aglomerativa do capitalismo que acaba por criar dificuldades para o cumprimento das funções públicas, trazendo consequências para a rede de cidades e a necessidade de inovar os arranjos institucionais para enfrentar esses problemas. Diante deste desafio, o consultor legislativo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Gustavo Machado, falou sobre as diversas unidades regionais em que os municípios podem se organizar para exercer suas funções públicas e solucionar os problemas supramunicipais, como os consórcios e os arranjos metropolitanos.Com informações da Agência Minas

AVIAÇAO

Tráfego aéreo global tem crescimento de 7,6% em fevereiro, de acordo com a Iata São Paulo - O tráfego aéreo (medido em número de passageiros por quilômetro voado, ou RPK) mundial subiu 7,6% em fevereiro frente aos níveis de igual mês de 2017, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). No período, a oferta de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) aumentou 6,3%, fazendo com que a taxa de ocupação crescesse 0,9 ponto percentual, para 80,4% - patamar recorde para o mês. De acordo com a entidade, a demanda aérea mostrou retomada no mês após ter desacelerado em janeiro devido a fatores pontuais, como o ano novo chinês mais tardio. Segundo o CEO da Iata, Alexandre de Juniac, a trajetória do indicador tem sido sustentada pela robusta recuperação econômica e pela sólida confiança empresarial. Porém, altas nos preços dos combustíveis e dos custos com pessoal em alguns países podem amenizar o estímulo das tarifas aéreas mais baixas sobre o crescimento do tráfego, aponta. Em nota, Alexandre de Juniac destaca ainda que a América Latina pode enfrentar uma “crise de infraestrutura” no futuro caso os governos locais não enderecem problemas de capacidade aeroportuária. “A Cidade do México apresenta um dos gargalos mais críticos na região. O aeroporto atual foi desenhado para receber 32 milhões de passageiros por ano, mas serve 47 milhões. A solução é um novo aeroporto que já está em construção. Porém, o seu futuro sofre influências políticas no contexto das próximas eleições presidenciais”, afirma. Ainda em fevereiro, o tráfego aéreo internacional aumentou 7,2% na comparação anual. A oferta subiu 5,9%, de modo que a taxa de ocupa-

ção cresceu 1,0 p.p., para 79,3%. Na abertura por regiões, o maior crescimento da demanda foi verificado na América Latina, onde o tráfego avançou 9,8% no mês. Quanto à demanda por viagens domésticas, a Iata contabilizou aumento de 8,2% ao redor do mundo, puxado pelos crescimentos de dois dígitos dos mercados indiano e chinês. Gol - A Gol anunciou ontem dados prévios do mês de março na comparação com o mesmo mês do ano passado, em que registrou alta de 0,7% na demanda e queda na oferta, de 0,9%. A taxa de ocupação cresceu 1,2 ponto percentual, para 78,5% na comparação com o mesmo período de 2017. A companhia informa ainda que o volume total de decolagens teve recuo de 3,6% e os assentos disponibilizados tiveram redução de 3,4%. Os dados consolidados do primeiro trimestre apontam aumento de 4,4% na demanda e de 3,3% na oferta. No mercado doméstico, a demanda caiu 0,9% e a oferta também recuou, 3% em relação a março de 2017, enquanto no trimestre os indicadores são de crescimento, de 2,2% na demanda e de 0,8% na oferta. A taxa de ocupação nos voos domésticos ficou em 78,5%, 1,6 p.p acima de março de 2017, e atingiu 80,6% no primeiro trimestre, alta de um ponto percentual sobre o mesmo intervalo do ano passado. Já no mercado internacional a demanda cresceu 12,9% e a oferta, 15,9% na comparação mensal, ao passo que na trimestral os indicadores foram de 22,9% e 23,5%, respectivamente. A taxa de ocupação nos voos internacionais caiu 2,1 p.p. para 78,4% em março e -0,5 p.p. no primeiro trimestre, para 78,9%. (AE)

Demonstrações Financeiras

Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07

2017

Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, compostas pelo Balanço patrimonial e Demonstração do resultado. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada e, em especial, aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. Minas Gerais, 6 de abril de 2018. A Diretoria

Balanço Patrimonial Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Dividendos a receber Outros ativos Não circulante Realizável a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos Partes relacionadas Depósitos judiciais Imposto de renda e contribuição social diferidos Tributos a recuperar Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo

2017 41.068 644.639 4.629 350.761 386.441 32.814 29.994 20.775 1.511.121

14.184 105.169 37.150 593.865 71.398 4.806 826.572 5.015.153 2.882.788 104.315 8.828.828 10.339.949

2016 10.767 370.665 52.543 197.129 293.663 78.584 29.181 25.323 1.057.855

– 138.395 40.798 632.778 62.001 6.553 880.525 3.318.946 2.397.824 138.188 6.735.483 7.793.338

Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Salários e encargos sociais Tributos a recolher Uso do bem público - UBP Provisões Outros passivos Não circulante Empréstimos e financiamentos Instrumentos Financeiros derivativos Partes relacionadas Provisões Uso do bem público - UBP Obrigações a pagar com investidas Outros passivos Total do passivo Patrimônio líquido Capital social Ágio em transações de capital Reservas de lucro Ajustes de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido

2017

2016

72.681 16.345 562.923 107.949 14.415 5.136 48.432 10.934 838.815

93.129 60.183 378.659 115.197 9.117 5.105 – 23.975 685.365

458.888 8.100 3.688.495 658.406 69.691 6.118 9.193 4.898.891 5.737.706

215.721 – 2.406.576 554.072 73.548 2.638 4.997 3.257.552 3.942.917

3.623.365 (823.876) 205.096 1.597.658 4.602.243 10.339.949

2.989.612 (823.876) 221.077 1.463.608 3.850.421 7.793.338

Demonstração do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Receita líquida dos produtos vendidos Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Despesas operacionais Com vendas Gerais e administrativas Outras despesas operacionais, líquidas Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial Realização do resultado abrangente Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Despesas financeiras Variações cambiais, líquidas Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Correntes Diferidos Lucro líquido do exercício Quantidade média ponderada de ações - milhares Lucro líquido básico e diluído por ação (em reais)

2017 2.924.906 (1.968.543) 956.363

2016 2.369.453 (1.640.883) 728.570

(78.421) (295.304) (221.384) (595.109)

(78.809) (245.630) (455.551) (779.990)

361.254

(51.420)

(676) (228) (904)

(5.130) – (5.130)

54.386 (215.075) (158.196) (318.885) 41.465

34.863 (148.068) 505.989 392.784 336.234

(2.434) (18.298) 20.733 3.769 5,50

(8.402) (106.418) 221.414 4.306 51,42

As demonstrações financeiras completas, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, emitido pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, sem ressalvas, serão publicadas no “Diário Oficial Estado de Minas Gerais em 06/04/2018”. Sergio Rodrigo Machado de Medeiros - Contador: CRC 1PR055771/O-7 “S” MG


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

8

INTERNACIONAL AÇO E ALUM�NIO

China aciona OMC contra tarifas dos EUA MinistÊrio do ComÊrcio chinês afirma que medidas norte-americanas caracterizam protecionismo comercial Xangai/ Washington O MinistÊrio do ComÊrcio da China informou ontem que iniciou procedimento de resolução de disputas na Organização Mundial do ComÊrcio (OMC) sobre tarifas dos Estados Unidos (EUA) sobre importaçþes de aço e alumínio. A medida segue a rivalidade entre os dois países sobre livre comÊrcio, que passou de investigação norte-americana sobre pråticas de propriedade intelectual da China para imposição de tarifas sobre importaçþes. Em março, os EUA impuseram sobretaxas de 25% e 10% sobre as importaçþes de aço e alumínio, respectivamente, mas concederam isençþes temporårias para alguns países, como o Brasil e integrantes da União Europeia. O MinistÊrio do ComÊrcio chinês disse que as medidas dos Estados Unidos contra o aço e o alumínio não visam

LAB REDE - LABORATĂ“RIO DE REFERĂŠNCIA EM DIAGNĂ“STICOS ESPECIALIZADOS S/A E D I TAL D E C O N V O CAÇ Ăƒ O ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA (AGO) O Conselho de Administração da empresa LAB REDE - LABORATĂ“RIO DE REFERĂŠNCIA EM DIAGNĂ“STICOS ESPECIALIZADOS S/A, inscrito no CNPJ sob o nÂş 03.724.613/0001-60, e registrada na JUCEMG sob o NIRE 31300018032, atravĂŠs de seu atual Presidente, Dr. Francisco P. Claudino Fernandes , convoca a todos os acionistas da referida Companhia a participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada no dia 17 de abril de 2018, no auditĂłrio do LAB REDE, situado na Av. Raja Gabaglia, 182 – Gutierrez – Belo Horizonte/MG, Ă s 9:30h (nove horas e trinta minutos), em primeira convocação, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP R SDUHFHU GR &RQVHOKR GH Administração e o Parecer do Conselho Fiscal; 2. Deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido do H[HUFtFLR ÂżQGR HP H D GLVWULEXLomR GH dividendos; e (OHJHU H Âż[DU D UHPXQHUDomR GRV PHPEURV GR Conselho Fiscal para o mandato de 01/05/2018 a 30/04/2019. Belo Horizonte, 03 de Abril de 2018. Dr. Francisco P. Claudino Fernandes Presidente do Conselho de Administração

ARQUIVO DC

Violação Ă s regras - O ministĂŠrio disse em um comunicado publicado em seu site que a ação dos EUA foi uma “grave violação do princĂ­pio de nĂŁo discriminação do sistema multilateral de comĂŠrcioâ€? e violou seus compromissos

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DO SINFISCO A Diretoria Executiva do SINDICATO DOS AUDITORES FISCAIS E AUDITORES TÉCNICOS DE TRIBUTOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINFISCO convoca os Auditores Fiscais e Auditores TĂŠcnicos de Tributos Municipais de Belo Horizonte, ativos e inativos, para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, nos termos do Estatuto, a realizar-se no dia 11/04/2018 (quarta-feira), em primeira chamada Ă s 09:00 horas, na sede do SINFISCO, Av. Afonso Pena, 726 sala 1111, para avaliar, discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos: 1. Pauta de reivindicaçþes, questĂľes salariais e da carreira; 2. Alteraçþes estatutĂĄrias. 3.Impetração de açþes judiciais. Belo Horizonte 05 de abril de 2018. CĂŠlio Fernando de Souza Silva Presidente do SINFISCO

COMPANHIA TRANSUDESTE DE TRANSMISSĂƒO CNPJ 07.085.630/0001-55 - NIRE 3130002076-2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Em conformidade com os artigos 8Âş e 20Âş do Estatuto Social da Companhia Transudeste de TransmissĂŁo, convoco Vossa Senhoria para a Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a realizar-se em 18 de abril de 2018, Ă s 14 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 30 de abril de 2018, Ă s 14 horas, na sede social da Companhia localizada na Avenida do Contorno, nÂş 7962, sala 304, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Ordinariamente: 1) aprovação do RelatĂłrio da Administração e Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; 2) destinação do lucro apurado no exercĂ­cio e distribuição de dividendos; 3) remuneração global anual da Administração; e 4) pagamento de PLR aos Diretores. Atenciosamente, Enio Luigi Nucci - Presidente do Conselho de Administração.

COOPERAR – BH Cooperativa de Trabalho GRV 3UR¿VVLRQDLV GH 6D~GH /WGD

&LUFXODU Qž %HOR +RUL]RQWH GH DEULO GH &13- 0) EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA Devido a falta de quĂłrum necessĂĄrio para instalação da Assembleia Geral OrdinĂĄria de 26/03/2018 e nĂŁo ter sido possĂ­vel VXD UHDOL]DomR D SUHVLGHQWH GD &223(5$5 Âą %+ &RRSHUDWLYD GH 7UDEDOKR GRV 3URÂżVVLRQDLV GH 6D~GH /WGD QR XVR GDV DWULEXLo}HV TXH OKH FRQIHUH R (VWDWXWR 6RFLDO FRQYRFD RV FRRSHUDGRV SDUD SDUWLFLSDU GD $VVHPEOpLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD TXH UHDOL]DU VH i QR GLD GH DEULO GH QR DXGLWyULR GR 6LVWHPD 2&(0* 6(6&223 0* VLWXDGR QD 5XD &HDUi Âą )XQFLRQiULRV QHVWD FDSLWDO jV KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP GR Q~PHUR GH FRRSHUDGRV jV KRUDV HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP PHWDGH PDLV XP GRV FRRSHUDGRV H jV KRUDV HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR FRP FLQTXHQWD VyFLRV RX QR PtQLPR YLQWH SRU FHQWR GR WRWDO GH VyFLRV SUHYDOHFHQGR R PHQRU Q~PHUR SDUD deliberar a seguinte pauta: PAUTA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - $SURYDomR GDV FRQWDV GR H[HUFtFLR GH DWUDYpV GD DSUHVHQWDomR GR UHODWyULR GH JHVWmR EDODQoR SDWULPRQLDO H GHPDLV SHoDV FRQWiEHLV H SDUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO 'HVWLQDomR GDV VREUDV RX SHUGDV DSXUDGDV QR H[HUFtFLR GH )L[DomR GD UHPXQHUDomR H RX FpGXOD GH SUHVHQoD GRV PHPEURV GRV &RQVHOKRV GH $GPLQLVWUDomR )LVFDO H -XQWD (OHLWRUDO (OHLo}HV SDUD x Conselho )LVFDO x 5HJLVWUR GR QRYR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR DSyV VROLFLWDomR GH GHVOLJDPHQWR GH PHPEUR GD DWXDO FRPSRVLomR 1RPHDomR GD -XQWD (OHLWRUDO PDQGDWR GH D 2XWURV $VVXQWRV Obs.: 2 Q~PHUR DWXDO GH FRRSHUDGRV DSWRV D YRWDU QD $VVHPEOHLD p GH 'H DFRUGR FRP R (VWDWXWR 6RFLDO VHUi H[LJLGR Q~PHUR PtQLPR GH FLQTXHQWD VyFLRV SDUD LQVWDODomR GD $VVHPEOHLD $ &RRSHUDWLYD p XP FRPSURPLVVR GH WRGRV FRPSDUHoD D $VVHPEOHLD H FRQWULEXD FRP VXD SDUWLFLSDomR PatrĂ­cia Viana Teixeira - Presidente do Conselho de Administração - COOPERAR - BH

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

de redução de tarifas sob a OMC. Após os Estados Unidos não conseguirem negociar uma compensação, a China teve que iniciar o processo de solução de controvÊrsias para defender seus direitos e interesses, disse o ministÊrio. O escritório do Representante de ComÊrcio dos EUA

Culpa de Pequim - As recentes açþes comerciais do governo de Donald Trump em relação Ă China nĂŁo pretendem penalizar nenhuma indĂşstria ou os mercados, mas Pequim deve assumir a culpa por qualquer impacto na economia norte-americana, disse ontem o assessor econĂ´mico da Casa Branca, Larry Kudlow. “Nossa intenção nĂŁo ĂŠ penalizar ninguĂŠm. Nossa intenção ĂŠ abrir mercados e investimentos e reduzir barreiras: esse ĂŠ o acordoâ€?, disse Kudlow a repĂłrteres na Casa Branca. “Qualquer dano Ă nossa economia vem das prĂĄticas restritivas da China. Culpem a China, nĂŁo culpem Trumpâ€?. (Reuters)

A MAXTRACK INDUSTRIAL LTDA. TORNA PĂšBLICO QUE RECEBEU DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL (CODEMA), A LICENÇA DE OPERAĂ‡ĂƒO CORRETIVA - CLASSE 2, COM VALIDADE DE 16/02/2021, PARA ATIVIDADE DE PRODUĂ‡ĂƒO, MANUTENĂ‡ĂƒO, INSTALAĂ‡ĂƒO DE EQUIPAMENTOS E DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR, NA LOCALIZAĂ‡ĂƒO: RODOVIA FERNĂƒO DIAS - BR 381, KM 490, BAIRRO JARDIM DAS ALTEROSAS, BETIM, MG.

SINDICATO DAS INDĂšSTRIAS DE BENEFICIAMENTO E TRANSFORMAĂ‡ĂƒO DE VIDROS E CRISTAIS PLANOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - Edital de Convocação - Ficam os Associados Regulares do 6LQGLFDWR GDV ,QG~VWULDV GH %HQHÂżFLDPHQWR H 7UDQVIRUPDção de Vidros e Cristais Planos do Estado Minas Gerais convocados para uma Assembleia Geral OrdinĂĄria a se realizar no dia 19 (dezenove) de Abril de 2018, Ă s 16h00, no EdiItFLR 5REVRQ %UDJD ),(0* Âą QD $Y 'R &RQWRUQR Âą ž$QGDU 6DOD Âą )XQFLRQiULRV QR PXQLFtSLR GH %HOR Horizonte - MG, para prestação de contas do exercĂ­cio e proposta orçamentĂĄria para o ano de 2018. Belo Horizonte, 06 de Abril de 2018. Alexandre Pestana da Silva - PRESIDENTE.

JUĂ?ZO DE DIREITO DA 22ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO DE 20 DIAS. Christyano Lucas Generoso , MM. Juiz de Direito da 22ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, no exercĂ­cio do cargo, na forma da Lei, etc. Faz Saber a todos quantos este edital Ç€Ĺ?ĆŒÄžĹľ Žƾ ĚĞůĞ Ä?ŽŜŚĞÄ?Ĺ?žĞŜƚŽ Ć&#x;Ç€ÄžĆŒÄžĹľ ƋƾĞ Ć‰Ĺ˝ĆŒ ÄžĆ?ƚĞ :ĆľĹ&#x;ÇŒĹ˝ processam os termos de uma ação EXECUĂ‡ĂƒO TĂ?TULO EXTRAJUDI promovida BANCO MERCANTIL DO BRASIL SA contra DICIBRAN COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA - ME, INES MARIA FERREIRA SANTOS, processo nÂş 024.13.330.180-4 E, estando os requeridos DICIBRAN COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA - ME ĂŠ INES MARIA FERREIRA SANTO ,em lugar Ĺ?ĹśÄ?ÄžĆŒĆšĹ˝ Äž ŜĆŽ Ć?Ä‚Ä?Ĺ?ĚŽ͕ ÄŽÄ?Ä‚ Ä‚ žĞĆ?žĂ Ä?Ĺ?ƚĂĚĂ Ć‰Ĺ˝ĆŒ ÄžĆ?ƚĞ ĞĚĹ?ƚĂů͕ na pessoa de seu representante legal, para, no prazo de 15 (quinze) dias, contestar a ação, pena de revelia, com advertĂŞncia do art. 285 do CPC, “nĂŁo sendo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos Ä‚ĆŒĆ&#x;Ä?ƾůĂĚŽĆ? ƉĞůŽ Ä‚ĆľĆšĹ˝ĆŒÍ&#x;͘ Ć?ƚĞ ĞĚĹ?ƚĂů Ä Ć‰ĆľÄ?ĹŻĹ?Ä?ĂĚŽ Äž ĂĎdžĂĚŽ na forma da Lei. Belo Horizonte, 27 de Março de 2018. A) EscrivĂŁ. A)MM. Juiz de Direito.

DIAMED LATINO-AMÉRICA S.A. CNPJ nÂş 71.015.853/0001-45 NIRE 3130001415-1 CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convidados os senhores acionistas da DIAMED LATINO-AMÉRICA S.A. (“Companhiaâ€?) para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ Ă s 10h00 (dez) horas do dia 16 de abril de 2018, na sede da Companhia, localizada na Rua Alfredo Albano da Costa, nÂş 100, Distrito Industrial de Lagoa Santa, na Cidade de Lagoa Santa, Estado de 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH WUDWDUHP GD VHJXLQWH 25'(0 DO DIA: (i) Analisar e aprovar, se for o caso, as contas dos administradores da Companhia, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstraçþes Financeiras relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2017; (ii) Deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2017; (iii) Qualquer outro assunto de interesse da Companhia. Lagoa Santa, 04 de abril de 2018. Norman David Schwartz Presidente do Conselho de Administração

Estados Unidos anunciaram em março sobretaxa de 25% ao aço

manter a segurança nacional, são protecionismo comercial.

MINISTÉRIO DA DEFESA

disse anteriormente que as tarifas foram colocadas em prĂĄtica por razĂľes de segurança nacional e as objeçþes eram “infundadasâ€?. As regras da OMC incluem uma isenção para medidas relacionadas Ă segurança nacional.

COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSĂƒO CNPJ 07.153.003/0001-04 - NIRE 3130002100-9 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Em conformidade com os artigos 8Âş e 20Âş do Estatuto Social da Companhia TransirapĂŠ de TransmissĂŁo, convoco Vossa Senhoria para a Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a realizar-se em 18 de abril de 2018, Ă s 15 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 30 de abril de 2018, Ă s 15 horas, na sede social da Companhia localizada na Avenida do Contorno, nÂş 7962, sala 301, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Ordinariamente: 1) aprovação do RelatĂłrio da Administração e Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; 2) destinação do lucro apurado no exercĂ­cio e distribuição de dividendos; 3) remuneração global anual da Administração; e 4) pagamento de PLR aos Diretores. Atenciosamente, Enio Luigi Nucci - Presidente do Conselho de Administração.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CGC/MF - 16.636.540/0001-04 AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO A PRODEMGE comunica que estĂĄ realizando o PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 094/2017, Processo n° 5141001 010/2018, para contratação de empresa para prestação de serviços de locação de veĂ­culos, pelo perĂ­odo de 24 (vinte e quatro) meses, para a locação de 6 (seis) caminhonetes, cabine dupla 4x4. Especificaçþes e demais condiçþes de participação constam no Edital a disposição dos interessados nos sites: www.compras.mg.gov.br HÂŹ www.prodemge.gov.br ou na GerĂŞncia de Aquisiçþes da Prodemge, PrĂŠdio Gerais, 4Âş Andar, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – CAMG, BH/MG. Data da sessĂŁo: 19 de abril 2018 Ă s 09:00 horas. Belo Horizonte, 04 de abril de 2018. Gilberto RosĂĄrio de Lacerda – Diretor - Diretoria de GestĂŁo Empresarial. Pedro Ernesto Diniz - Diretor – Diretoria de Infraestrutura e Produção respondendo pela PresidĂŞncia.

Brasil acredita que obterĂĄ isenção em produtos Rio de Janeiro - O governo estĂĄ convicto de que os produtos siderĂşrgicos brasileiros nĂŁo serĂŁo sobretaxados pelos Estados Unidos (EUA), que, no mĂŞs passado, anunciaram pesadas tarifas para a entrada de produtos de aço em seu mercado, disse o secretĂĄrio de ComĂŠrcio Exterior do MinistĂŠrio da IndĂşstria, ComĂŠrcio Exterior e Serviços, AbrĂŁo Ă rabe Neto. Segundo ele, as conversas com os norte-americanos caminham bem e hĂĄ uma sĂŠrie de pontos que levam o governo brasileiro a acreditar que a sobretaxa de 25% nĂŁo valerĂĄ para os produtos nacionais. “O Brasil estĂĄ convicto de que vai ser excluĂ­do definitivamente das medidasâ€?, disse o secretĂĄrio a jornalistas, em evento da Associação de ComĂŠrcio Exterior do Brasil (AEB). O governo de Donald Trump decidiu nĂŁo aplicar a sobretaxa sobre os produtos brasileiros enquanto estiver negociando com o Brasil a possibilidade de exclusĂŁo definitiva do PaĂ­s. “Isso ĂŠ baseado no perfil

do nosso relacionamento com os EUA, pela complementariedade do setor produtivo, baseado nos investimentos brasileiros nos EUA, cooperação com os Estados Unidos para a redução do excesso de capacidade mundial de aço. Todos os elementos sĂŁo convergentesâ€?, afirmou Ă rabe Neto.

REAUTO REPRESENTAĂ‡ĂƒO DE AUTOMĂ“VEIS LTDA CNPJ 17.282.963/0001-28 - NIRE 312.022.3919.1 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores Cotistas de Reauto Representação de AutomĂłveis Ltda. Convocados para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada na sede da Sociedade, situada na Av.Babita Camargo, nÂş1243,Cidade Industrial, Contagem MG,no dia 27 de abril de 2018, ĂĄs 11:00, em primeira chamada, ou, em nĂŁo havendo quĂłrum legal, ĂĄs 11:30, em segunda chamada, para tratarem da seguinte ordem do dia: EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA. A)Exame, discussĂŁo e votação do RelatĂłrio da Diretoria, do Balanço Patrimonial, das Demonstraçþes dos Resultados e dos Lucros Acumulados referentes ao H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP E 5DWLÂżFDomR da Distribuição de juros sobre Capital PrĂłprio no exercĂ­cio de 2017; c)Assuntos diversos. EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA. a)Atualização do Quadro SocietĂĄrio; b)Consolidação do Contrato Social; c)Assuntos diversos. Contagem ,27 de março de 2018 Alexandre AraĂşjo de Resende Presidente do Conselho de Administração

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Reiterando outros comunicados, convocamos os Consorciados participantes do GRUPO 1037, para comparecerem em nossa sede, situada na Rodovia FernĂŁo Dias, BR 381, Km 2, NÂş 2211 - Bairro Bandeirantes, Contagem - MG, a fim de receberem o Balancete de Encerramento das Operaçþes do referido grupo e o saldo remanescente da conta Fundo Comum. Devendo referidos valores e documentos, serem procurados no endereço acima indicado. MinasmĂĄquinas Administradora de ConsĂłrcios Ltda.

Mercosul-UE - Um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia nunca esteve tão perto de ser firmado, tambÊm disse ontem o secretårio de ComÊrcio Exterior brasileiro, que espera um acerto entre os blocos ainda para este semestre. Representantes dos dois blocos vão se encontrar entre este e o próximo mês para tentar avançar na solução de alguns entraves que ainda permanecem, revelou o secretårio à rabe Neto. Os países do Mercosul querem avançar em pontos ligados a produtos agrícolas, enquanto o bloco europeu, em temas relacionados ao setor industrial. (Reuters)

GERDAU AÇOMINAS S.A. CNPJ nÂş 17.227.422/0001-05 - NIRE nÂş 31300036677 ATA DE REUNIĂƒO DA DIRETORIA REALIZADA NA SEDE SOCIAL, NO MUNICĂ?PIO DE OURO BRANCO, MG, NA RODOVIA MG 443, KM 07, Ă€S 09h00min DO DIA 14 DE MARÇO DE 2018. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais: CertiďŹ co registro sob o nÂş 6564540 em 02/04/2018 da Empresa GERDAU AÇOMINAS S.A., Nire 31300036677 e Protocolo 181631792-29/03/2018. Marinely de Paula BomďŹ m-SecretĂĄria Geral. COMARCA DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, FAZ SABER a todos quantos o conhecimento do presente deva pertencer que, por este JuĂ­zo e Secretaria, tĂŞm andamento os autos da ação de Despejo por Falta de Pagamento Cumulado com Cobrança, Processo Judicial EletrĂ´nico nÂş 6067508-24.2015.8.13.0024 requerida por CONDOMINIO DO CONJUNTO RESIDENCIAL MARIA STELLA em face de HELOISA APARECIDA LEITE SANTOS referente a ação de Despejo por Falta de Pagamento Cumulada com Cobrança oriunda do contrato de locação ÂżUPDGR HQWUH DV SDUWHV HP GH QRYHPEUR GH GR LPyYHO VLWXDGR QD 5XD 'U %HQHGLWR ;DYLHU Qž ORMD 13, bairro Guarani, Belo Horizonte/MG, no valor mensal de R$ 400,00(quatrocentos reais), e estando a parte rĂŠ +HORtVD $SDUHFLGD /HLWH 6DQWRV LQVFULWD QR &3) HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR H[SHGLX VH R SUHsente edital para que o mesmo seja CITADO E INTIMADO do despacho judicial “ Cite-se o requerido para, querendo, apresentar defesa no prazo legal ou efetuar a purga de mora, independente de cĂĄlculos, pena de reveliaâ€?. Ausente defesa ou constituição de advogado serĂĄ nomeado Curador, consoante art 72,II c/c parĂĄgrafo Ăşnico da Lei SURFHVVXDO 'HX VH D FDXVD R YDORU GH 5 6HUi R SUHVHQWH SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL H DÂż[DGR HP ORFDO de costume. Belo Horizonte, 5 de março de 2018. Eu, Rosane de Carvalho, EscrivĂŁ Judicial o subscrevi e assino

AVISO DE SUSPENSĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 03/GAPLS/2018 OBJETO: PregĂŁo de Contratação de serviço de limpeza e higienização de reservatĂłrios de ĂĄgua potĂĄvel. MOTIVO DO EVENTO DE SUSPENSĂƒO: 9LVDQGR UHWLÂżFDomR GR HGLWDO H UHDGHTXDomR GR WHUPR GH UHIHUrQFLD Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

MANTIQUEIRA PCHS PARTICIPAÇÕES S.A.

CNPJ/MF nÂş 23.793.827/0001-03 - NIRE 31300113426 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 1Âş DE DEZEMBRO DE 2017 (lavrada na forma de sumĂĄrio, como faculta o artigo 130, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/76). 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: Aos 1Âş de dezembro de 2017, Ă s 10:00 horas, na sede da Mantiqueira PCHS Participaçþes (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Matias Cardoso, nÂş 169, 9Âş andar, sala 902, Bairro Santo Agostinho, CEP: 30.170-050. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a publicação de Edital de Convocação, tendo em vista a presença da acionista representando a totalidade do capital social, conforme se evidencia da assinatura lançada no Livro de Presença de Acionistas, na forma do artigo 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. 3. MESA: (i) Presidente: Wander Luiz de Oliveira; e (ii) SecretĂĄrio: Glauco VinĂ­cius de O. Gonçalves. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) as contas dos administradores, o relatĂłrio da administração e as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH LL R UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH GD &RPSDQKLD H LLL D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR dos administradores da Companhia. 5. LEITURA DE DOCUMENTOS: Foi dispensada, por unanimidade, a leitura dos documentos propostos para deliberação, quais sejam, o RelatĂłrio de $GPLQLVWUDomR H DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV WRGRV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR em 31 de dezembro de 2016, uma vez que tais documentos jĂĄ sĂŁo do conhecimento do acionista, sendo dispensada a publicação de tais documentos diante do disposto no artigo 294 da Lei nÂş 6.404/76. 6. DELIBERAÇÕES: Cumpridas todas as formalidades previstas em Lei e no Estatuto Social da Companhia, a Assembleia foi regularmente instalada e a Ăşnica acionista aprovou, sem ressalvas, emendas, objeçþes e/ou alteraçþes, o que segue: 6.1. Considerar sanada, haja vista o disposto no artigo 294 da Lei 6.404/1976, a ausĂŞncia da publicação do anĂşncio da disponibilização das Demonstraçþes Financeiras aos acionistas, no prazo estabelecido no caput do artigo 133 da referida Lei. 6.2. Aprovar as contas dos administradores, o relatĂłrio da administração e as GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR de 2016. Registra-se que a Companhia nĂŁo aferiu lucros ou prejuĂ­zos por tratar-se de sociedade sem TXDOTXHU RSHUDomR RX DWLYLGDGH QR H[HUFtFLR GH $SURYDU D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GRV $GPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR GH QR YDORU GH DWp 5 YLQWH H GRLV PLO TXDWURFHQWRV H RLWHQWD H RLWR UHDLV SHUID]HQGR R LPSRUWH GH 5 QRYHFHQWRV e trinta e sete reais) mensais por administrador. 7. ENCERRAMENTO: Oferecida a palavra a quem GHOD TXLVHVVH ID]HU XVR H FRPR QLQJXpP VH PDQLIHVWRX IRUDP HQFerrados os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente ata, a qual, depois de reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme e por todos os presentes assinada. ASSINATURAS: Mesa: Wander Luiz de Oliveira Presidente e Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves - SecretĂĄrio. Acionista: Aliança Geração de Energia, CNPJ/MF NÂş 12.009.135/0001-05 - NIRE NÂş 31.3.0010607-1. Por seus diretores Wander Luiz de Oliveira e Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves. Confere com o original lavrado em livro prĂłprio. Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves. CertidĂŁo - JUCEMG - Junta Comercial do Estado GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž 6466954 HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP - SecretĂĄria-Geral.

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 09/GAPLS/2018 OBJETO: Aquisição de material de consumo para o setor de microbiologia. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 06/04/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 18/04/2018 Ă s 14:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS INTEGRANTES DO PODER JUDICIĂ RIO E DO MINISTÉRIO PĂšBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. – SICOOB JUS-MP CNPJ 03.519.240/0001-95 - NIRE 31400039724 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA 19ÂŞ ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA (AGO) E DA 13ÂŞ ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA (AGE) O Presidente da Cooperativa de CrĂŠdito dos Integrantes do Poder JudiciĂĄrio e do MinistĂŠrio PĂşblico do Estado de Minas Gerais Ltda. (SICOOB JUS-MP), com sede na R. Timbiras, 2.928, 6Âş andar, BH-MG, no uso das atribuiçþes legais e estatutĂĄrias, convoca os 50 (cinquenta) delegados cooperados com direito a voto para se reunirem em ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA (AGO) e, em seguida, em ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA (AGE), que se realizarĂŁo no AuditĂłrio da Associação Mineira do MinistĂŠrio PĂşblico (AMMP), situado nesta cidade, na Rua Timbiras, 2.928, andar tĂŠrreo, no dia 26 de abril de 2018, quinta-feira, Ă s 16:00 horas, em 1ÂŞ (primeira) convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do nĂşmero total de delegados; ou Ă s 17:00 horas, em 2ÂŞ (segunda) convocação, com a presença de metade mais um do nĂşmero total de delegados; ou ainda em 3a (terceira) e Ăşltima convocação, Ă s 18:00 horas, com a presença de, no mĂ­nimo, 10 (dez) delegados, para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1. PAUTA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA: (1) Prestação das contas dos ĂłrgĂŁos de administração, acompanhada do parecer do Conselho Fiscal e do RelatĂłrio da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa - CNAC, compreendendo: relatĂłrio da gestĂŁo; balanço geral e demonstrativo das sobras apuradas no exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; (2) Eleição dos membros do Conselho de Administração; (3) Eleição dos membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal; (4) Destinação das sobras lĂ­quidas apuradas do exercĂ­cio de 2017, bem como estabelecer os critĂŠrios a serem aplicados na distribuição das ditas sobras; (5) Destinação do Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (FATES) do exercĂ­cio de 2017; (6) )L[DomR GR YDORU GRV KRQRUiULRV JUDWLÂżFDo}HV H FpGXOD GH SUHVHQoD GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR da Diretoria e do Conselho Fiscal; (7) Assuntos de interesses gerais sem carĂĄter deliberativo. 2. PAUTA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA: (1) Reforma Integral do Estatuto Social do artigo 1Âş ao artigo 89 com aumento de artigos; (2) Aprovação da PolĂ­tica de SucessĂŁo de Administradores do Sicoob; (3) Aprovação da PolĂ­tica Institucional de Controle Interno e Conformidade (4) Aprovação da PolĂ­tica Institucional de Governança Corporativa. NOTAS: (a) As AssemblĂŠias Gerais realizarse-ĂŁo em local diverso da sede social da Cooperativa, por absoluta falta de espaço fĂ­sico; (b) O parecer do Conselho Fiscal sobre a prestação de contas estĂĄ Ă disposição dos cooperados na sede da cooperativa; (c) A eleição para os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal realizar-se-ĂĄ no mesmo horĂĄrio e local da Assembleia Geral OrdinĂĄria; (d) As chapas concorrentes ao Conselho de Administração e Fiscal deverĂŁo ser registradas, na sede do Sicoob JUS-MP, atĂŠ o dia 11 de abril de 2018, no horĂĄrio de atendimento da Cooperativa; (e) Os cooperados que nĂŁo sĂŁo delegados poderĂŁo participar da AssemblĂŠia, contudo, sem ter direito a voto; (f) A proposta de reforma estatutĂĄria estĂĄ disponĂ­vel para consulta no site da Cooperativa (www.sicoobjusmp.com. br); (g) Para efeito do quorum de instalação, a Cooperativa, nesta data, conta com 4.198 cooperados, devidamente representados em AssemblĂŠia Geral por 50 cooperados delegados. Belo Horizonte, 3 de abril de 2018. AMANDO PRATES - Diretor-Presidente.

MLF HOLDING PATRIMONIAL S/A - CNPJ 14.847.157/0001-61 BALANCETE ANAL�TICO DO MÊS DE JANEIRO À MARÇO DE 2018 NOME DA CONTA SALDO ANTERIOR DÉBITO CRÉDITO SALDO ATUAL ATIVO 10.001,00 D 0,00 10.001,00 0,00 ATIVO CIRCULANTE 10.001,00 D 0,00 10.001,00 0,00 DISPONIBILIDADES 10.001,00 D 0,00 10.001,00 0,00 CAIXA E BANCOS 10.001,00 D 0,00 10.001,00 0,00 Caixa Geral 10.001,00 D 0,00 10.001,00 0,00 PASSIVO 10.001,00 C 10.001,00 0,00 0,00 PATRIMONIO LIQUIDO 10.001,00 C 10.001,00 0,00 0,00 CAPITAL SOCIAL 10.000,00 C 10.000,00 0,00 0,00 CAPITAL SOCIAL 10.000,00 C 10.000,00 0,00 0,00 Leonidas de Paula Santos 8.000,00 C 8.000,00 0,00 0,00 Filipe Martins Marques 2.000,00 C 2.000,00 0,00 0,00 APURACAO RESULTADO 1,00 C 1,00 0,00 0,00 APURACAO RESULTADO DO EXERCICIO 1,00 C 1,00 0,00 0,00 4 Trimestre do Exercicio 1,00 C 1,00 0,00 0,00 RESUMO DOS GRANDES GRUPOS 1 ATIVO 10.001,00 D 0,00 10.001,00 0,00 2 PASSIVO 10.001,00 C 10.001,00 0,00 0,00 RESULTADO 0,00 MLF HOLDING PATRIMONIAL S/A LEONIDAS MARQUES DE PAULA SANTOS MARIA CONCEIÇAO JESUS PARREIRA MORAES Socio Administrador CPF: 138.404.286-53 CI: MG-1.619500 - SSP | CPF: 443.583.186-49 Tecnico contabil-CRC: 023852-O/MG VINICIUS MACEDO PARREIRAS MORAIS / Mastermaq Softwares.

CĂ“D.CTA 00001 00011 00101 01010 10101 00002 00024 00241 02410 24101 24102 00244 02440 24404

MLF HOLDING DE PARTICIPAÇÕES S/A - CNPJ 14.868.348/0001-00 BALANCETE ANALĂ?TICO DO MĂŠS DE JANEIRO Ă€ MARÇO DE 2018 NOME DA CONTA SALDO ANTERIOR DÉBITO CRÉDITO SALDO ATUAL ATIVO 80.000,00 D 0,00 80.000,00 0,00 ATIVO CIRCULANTE 30.000,00 D 0,00 30.000,00 0,00 DISPONIBILIDADES 30.000,00 D 0,00 30.000,00 0,00 CAIXA E BANCOS 30.000,00 D 0,00 30.000,00 0,00 Caixa Geral 30.000,00 D 0,00 30.000,00 0,00 ATIVO NĂƒO CIRCULANTE 50.000,00 D 0,00 50.000,00 0,00 INVESTIMENTOS 50.000,00 D 0,00 50.000,00 0,00 INVESTIMENTOS 50.000,00 D 0,00 50.000,00 0,00 Vialapa Supermercados Ltda 50.000,00 D 0,00 50.000,00 0,00 PASSIVO 80.000,00 C 80.000,00 0,00 0,00 PATRIMONIO LIQUIDO 80.000,00 C 80.000,00 0,00 0,00 CAPITAL SOCIAL 80.000,00 C 80.000,00 0,00 0,00 CAPITAL SOCIAL 80.000,00 C 80.000,00 0,00 0,00 Leonidas de Paula Santos 64.000,00 C 64.000,00 0,00 0,00 Filipe Martins Marques 16.000,00 C 16.000,00 0,00 0,00 RESUMO DOS GRANDES GRUPOS 1 ATIVO 80.000,00 D 0,00 80.000,00 0,00 2 PASSIVO 80.000,00 C 80.000,00 0,00 0,00 RESULTADO 0,00 MLF HOLDING PATRIMONIAL S/A LEONIDAS MARQUES DE PAULA SANTOS MARIA CONCEIÇAO JESUS PARREIRA MORAES Socio Administrador CPF: 138.404.286-53 CI: MG-1.619500 - SSP | CPF: 443.583.186-49 Tecnico contabil-CRC: 023852-O/MG VINICIUS MACEDO PARREIRAS MORAIS / Mastermaq Softwares. CĂ“D. CTA 00001 00011 00101 01010 10101 00013 00132 01320 13202 00002 00024 00241 02410 24101 24102


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018 Cooperativa de Crédito dos Integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Ltda. - SICOOB JUS-MP CNPJ: 03.519.240/0001-95

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 6. Política de Crédito Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício findo em A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites 31/12/17 da Cooperativa de Crédito dos Integrantes do Poder Judiciário e do Ministério de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de Público do Estado de Minas Gerais Ltda – SICOOB JUS-MP, na forma da Legislação em todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. vigor. A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB 1. Política Operacional Em 2017 o SICOOB JUS-MP completou 18 anos mantendo sua vocação de instituição CENTRAL CECREMGE, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos difícil recuperação. seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de O SICOOB JUS-MP adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99. depósitos. 7. Governança Corporativa 2. Avaliação de Resultados No exercício de 2017, o SICOOB JUS-MP obteve um resultado de R$ 3.314.711,04 Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 10,61%. garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 85.167.817,85. Por sua boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de vez a carteira de créditos representava R$ 85.098.673,06. Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/17 o percentual de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. 14,75% da carteira, no montante de R$ 13.008.855,84. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a 4. Captação As captações, no total de R$ 148.053.248,98, apresentaram uma evolução em relação ao gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente mesmo período do exercício anterior de 16,22%. pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista R$ 15.795.157,10 10,67% Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados Depósitos a Prazo R$ 132.258.091,88 89,33% ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/17 o percentual de fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. 36,44% da captação, no montante de R$ 53.135.030,63. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota 5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB JUS-MP era de R$ 31.242.409,47. O quadro de ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o associados era composto por 4.041 Cooperados, havendo um acréscimo de 15,49% em Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. relação ao mesmo período do exercício anterior. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Valores expressos reais – R$) Nota AT I V O Nota 31/12/2017 31/12/2016 P A S S I V O Circulante ............................................................... 109.219.118,79 106.928.127,34 Circulante ............................................................. Depósitos............................................................. 9 Disponibilidades.................................................... 4 546.180,36 317.232,32 Depósitos à Vista .......................................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............... 4 85.167.817,85 90.499.021,26 Depósitos a Prazo ......................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ..... 85.167.817,85 90.499.021,26 Relações Interfinanceiras ................................. 10 Operações de Crédito ............................................ 5 16.853.597,03 14.986.383,57 Centralização Financeira - Cooperativas...... Operações de Crédito ..................................... 18.396.725,44 15.895.710,94 Outras Obrigações ............................................ 11 (Provisão para Operações de Crédito de Cobrança e Arrecadação de Tributos Liquidação Duvidosa) .................................... (1.543.128,41) (909.327,37) e Assemelhados ........................................... Outros Créditos .................................................. 6 6.638.049,28 1.113.942,85 Sociais e Estatutárias .................................... Créditos por Avais e Fianças Honrados.......... 219.423,61 38.746,09 Fiscais e Previdenciárias .............................. Rendas a Receber ........................................... 552.943,50 1.048.460,98 Diversas ........................................................ Diversos .......................................................... 6.031.688,16 50.077,63 Patrimônio Líquido.............................................. 13 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Capital Social ................................................... Duvidosa) ....................................................... (166.005,99) (23.341,85) De Domiciliados no País .............................. Outros Valores e Bens ........................................ 13.474,27 11.547,34 (Capital a Realizar)....................................... Despesas Antecipadas..................................... 13.474,27 11.547,34 Reserva de Lucros ............................................ Realizável a Longo Prazo ...................................... 68.245.076,03 45.347.563,37 Sobras Acumuladas .......................................... Operações de Crédito ......................................... 5 68.245.076,03 45.347.563,37 Operações de Crédito ..................................... 68.245.076,03 45.347.563,37 Permanente ............................................................. 3.591.053,50 3.246.726,89 Investimentos ........................................................ 7 3.145.986,79 2.890.940,25 Participações em Cooperativas....................... 3.145.986,79 2.890.940,25 Imobilizado em Uso .............................................. 8 415.293,65 315.388,95 Imóveis de Uso ............................................... 946.881,24 762.625,90 (Depreciações Acumuladas) ........................... (531.587,59) (447.236,95) Intangível .............................................................. 29.773,06 40.397,69 Ativos Intangíveis........................................... 140.573,05 137.179,66 (Amortização Acumulada) ............................. (110.799,99) (96.781,97) TOTAL DO ATIVO................................................ 181.055.248,32 155.522.417,60 TOTAL .................................................................. As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

31/12/2017 149.801.189,29 148.053.248,98 15.795.157,10 132.258.091,88 386.168,60 386.168,60 1.361.771,71

31/12/2016 129.009.975,67 127.390.546,40 14.421.969,90 112.968.576,50 1.619.429,27

16.796,84 466.702,43 266.301,72 611.970,72 31.254.059,03 24.961.480,97 25.011.571,19 (50.090,22) 2.977.867,02 3.314.711,04

2.729,06 417.810,84 309.164,22 889.725,15 26.512.441,93 21.658.082,68 21.738.197,68 (80.115,00) 2.587.901,01 2.266.458,24

181.055.248,32

155.522.417,60

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos reais – R$) Reservas Capital de Sobras Eventos Capital Subscrito Capital a Realizar Reserva Legal Sobras ou Perdas Acumuladas Totais Saldos em 31/12/2015 ....................................................... 18.735.562,37 (57.748,66) 2.316.525,67 1.653.936,36 22.648.275,74 Ajuste de Exercício Anterior ............................................. (40.232,14) (40.232,14) Destinação de Sobras Exercício Anterior: Ao Capital ......................................................................... 1.652.851,81 (1.652.851,81) Cotas Capital à Pagar - Ex-associados .............................. (1.084,55) (1.084,55) Movimentações de Capital: Por Subscrição/Realização ................................................ 2.140.837,99 (22.366,34) 2.118.471,65 Por Devolução ( - ) ........................................................... (2.947.636,58) (2.947.636,58) Sobra / Perda Líquida ........................................................ 5.076.280,51 5.076.280,51 Provisão de Juros ao Capital Próprio ................................ (2.271.856,63) (2.271.856,63) Subscrição do Juros ao Capital Próprio ............................ 2.263.414,67 2.263.414,67 IRRF sobre Juros ao Capital Próprio ................................ (106.832,58) (106.832,58) Fates Atos Não Cooperativos ............................................ (90.670,49) (90.670,49) Destinação da Sobra do Exercício: • Fundo de Reserva ........................................................... 271.375,34 (271.375,34) • F A T E S ......................................................................... (135.687,67) (135.687,67) Saldos em 31/12/2016 ....................................................... 21.738.197,68 (80.115,00) 2.587.901,01 2.266.458,24 26.512.441,93 Destinação de Sobras Exercício Anterior: Ao Capital ......................................................................... 2.265.008,40 (2.265.008,40) Cotas Capital à Pagar - Ex-associados .............................. (1.449,84) (1.449,84) Movimentações de Capital: Por Subscrição/Realização ................................................ 4.684.393,14 30.024,78 4.714.417,92 Por Devolução ( - ) ........................................................... (5.873.000,66) (5.873.000,66) Sobra / Perda Líquida ........................................................ 6.209.613,51 6.209.613,51 Provisão de Juros ao Capital Próprio ................................ (2.309.953,46) (2.309.953,46) Subscrição do Juros ao Capital Próprio ............................ 2.297.874,09 2.297.874,09 IRRF sobre Juros ao Capital Próprio ................................ (100.901,46) (100.901,46) Destinação da Sobra do Exercício: • Fundo de Reserva ........................................................... 389.966,01 (389.966,01) • F A T E S ......................................................................... (194.983,00) (194.983,00) Saldos em 31/12/2017 ....................................................... 25.011.571,19 (50.090,22) 2.977.867,02 3.314.711,04 31.254.059,03 Saldos em 30/06/2017 ....................................................... 24.200.778,88 (18.690,22) 2.587.901,01 2.975.175,54 29.745.165,21 Movimentações de Capital: Por Subscrição/Realização ................................................ 1.076.969,83 (31.400,00) 1.045.569,83 Por Devolução ( - ) ........................................................... (2.463.150,15) (2.463.150,15) Sobra / Perda Líquida ........................................................ 3.234.437,97 3.234.437,97 Provisão de Juros ao Capital Próprio ................................ (2.309.953,46) (2.309.953,46) Subscrição do Juros ao Capital Próprio ............................ 2.297.874,09 2.297.874,09 IRRF sobre Juros ao Capital Próprio ................................ (100.901,46) (100.901,46) Destinação da Sobra do Exercício: • Fundo de Reserva ........................................................... 389.966,01 (389.966,01) • F A T E S ......................................................................... (194.983,00) (194.983,00) Saldos em 31/12/2017 ....................................................... 25.011.571,19 (50.090,22) 2.977.867,02 3.314.711,04 31.254.059,03 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 1. Contexto Operacional 4. Caixa e Equivalentes de Caixa A Cooperativa de Crédito dos Integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público do Es- O caixa e equivalentes de caixa compreendem: tado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB JUS-MP é uma cooperativa de crédito singular, insti- Descrição 31/12/2017 31/12/2016 tuição financeira não bancária, fundada em 11/09/1999, filiada à Central das Cooperativas de Caixa ................................................................................... 546.180,36 317.232,32 Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e Relações interfinanceiras – centralização financeira (a) ...... 85.167.817,85 90.499.021,26 componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDE- Total ..................................................................................... 85.713.998,21 90.816.253,58 RAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, defuncionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Institui- positadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE conforme determinado no art. 24, da ções Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional Resolução CMN nº 4.434/15. do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional 5. Operações de Crédito de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, a) Composição da carteira de crédito por modalidade: que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. 31/12/2017 O SICOOB JUS-MP, além da sede, possui 04 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes lo- Modalidade Circulante Não Circulante Total 31/12/2016 calidades: Adiantamento a Depositante . 9.050,05 9.050,05 16.263,00 • PA PGJ - Rua Dias Adorno, 357, 1º Andar - Santo Agostinho - Belo Horizonte – MG Cheque Especial/Conta • PA COOPERMAGIS - Avenida Augusto de Lima, 1549 - Sala P458 - Barro Preto - Belo Garantida ............................... 830.995,96 830.995,96 833.820,08 Horizonte – MG Empréstimos ......................... 14.783.814,00 62.446.313,47 77.230.127,47 50.940.724,18 • PA TJ RAJA GABÁGLIA - Avenida Raja Gabáglia, 1753 - 9º Andar - Belo Horizonte – MG Títulos Descontados .............. 5.378,37 5.378,37 3.310,05 • PA TJ AFONSO PENA – Avenida Afonso Pena, 4001 – 1º Andar – Belo Horizonte - MG Financiamentos ..................... 2.465.979,46 5.713.975,06 8.179.954,52 9.449.157,00 O SICOOB JUS-MP tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo Financiamentos Rurais e como finalidade: Agroindustriais...................... 301.507,60 84.787,50 386.295,10 (I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados; (-) Provisões para Operações (II) Oferecer formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativis- de Crédito .............................. (1.543.128,12) - (1.543.128,12) (909.327,37) mo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e Total ...................................... 16.853.597,32 68.245.076,03 85.098.673,06 60.333.946,94 (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: cap- b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resotação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, forma- lução CMN nº 2.682/99: lização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado Nível / Percentual de Total em Total em Total em Provisões financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o Risco / Situação 31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2016 poder de compra da moeda e remunerar os recursos. AA Normal 30.421.526,53 - 18.371.152,03 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis A 0,5% Normal 40.556.280,07 202.781,40 30.539.529,13 152.697,65 As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas B 1% Normal 8.766.329,22 87.663,29 7.024.062,35 70.240,62 no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central B 1% Vencidas 747.835,30 7.478,35 1.181.910,34 11.819,10 do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente C 3% Normal 3.571.745,64 107.152,37 2.209.558,39 66.286,75 àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas C 3% Vencidas 487.276,93 14.618,31 .623,67 14.208,71 e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema D 10% Normal 607.812,72 60.781,27 543.362,53 54.336,25 Financeiro Nacional – COSIF, tendo sido aprovada pelo Conselho de Administração em 25 D 10% Vencidas 193.856,40 19.385,64 54.929,81 5.492,98 de janeiro de 2018. E 30% Normal 27.421,46 8.226,44 65.958,47 19.787,54 Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algu- E 30% Vencidas 168.861,73 50.658,52 110.686,82 33.206,05 mas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis F 50% Normal 182.786,35 91.393,18 254.407,40 127.203,70 (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Cen- F 50% Vencidas 8.059,63 4.029,82 25.021,26 12.510,63 tral do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central G 70% Normal 19.325,51 13.527,86 49.070,03 34.349,02 do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Re- G 70% Vencidas 24.174,33 16.922,03 109.379,08 76.565,36 dução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demons- H 100% Normal 585.752,57 585.752,57 95.486,35 95.486,35 trações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre H 100% Vencidas 272.757,08 272.757,08 135.136,65 135.136,65 Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Total Normal 84.738.980,07 1.157.278,37 59.152.586,68 620.387,89 Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Total Vencido 1.902.821,40 385.849,75 2.090.687,63 288.939,48 Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução Total Geral .................... 86.641.801,47 1.543.128,12 61.243.274,31 909.327,36 CMN nº 3.973/11; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolu- Provisões ....................... (1.543.128,41) 909.327,37 ção CMN nº 3.823/09, CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº4.424/15, Total Líquido .............. 85.098.673,06 60.333.946,94 CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações con- c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: tábeis - Resolução CMN nº 4.524/16, CPC 04 (R1) - Ativo Intangível - Resolução CMN nº De 91 até Acima de 4.534/16 e CPC 27 - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16. Descrição Até 90 dias 360 dias 360 dias Total 3. Resumo das principais práticas contábeis Empréstimos ............. 4.712.407,08 10.071.406,92 62.446.313,47 77.230.127,47 a) Caixa e Equivalentes de Caixa Títulos Descontados ... 4.884,68 493,69 5.378,37 Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas Financiamentos .......... 682.816,42 1.783.163,04 5.713.975,06 8.179.954,52 caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com Financiamentos Rurais 95.887,18 205.620,42 84.787,50 386.295,10 risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior Total .......................... 5.495.995,36 12.060.684,07 68.245.076,03 85.801.755,46 a 90 dias. Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida. b) Operações de Crédito d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, Descrição 31/12/2017 31/12/2016 retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas Saldo Inicial ....................................................................... 909.327,36 1.231.916,18 a valor presente, calculadas por critério “pro rata temporis”, com base na variação dos respec- Constituições / Reversões .................................................. 1.606.446,67 (79.439,85) tivos indexadores pactuados. Transferência para prejuízo no período.............................. (972.645,62) (243.148,96) c) Provisão para Operações de Crédito Total ................................................................................... 1.543.128,41 909.327,36 É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas e) Concentração dos principais devedores: na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em Descrição ................... 31/12/2017 % Carteira Total 31/12/2016 % Carteira Total aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do Maior Devedor ............ 1.195.206,38 1,00% 855.526,05 1,35% tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura 10 Maiores Devedores 7.783.591,11 9,00% 6.604.172,91 11,00% econômica. 50 Maiores Devedores 23.681.840,33 27,00% 19.853.387,10 32,00% A Resolução CMN nº 2.682/99 estabeleceu os critérios para classificação das operações de Obs.: Desconsiderados os grupos econômicos. crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais esta- f) Movimentação de Créditos Baixados como Prejuízo: belecem nove níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H o risco máximo. Descrição 31/12/2017 31/12/2016 d) Investimentos Saldo inicial ........................................................................... 2.466.835,38 2.582.897,62 São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações Valor das operações transferidas no período.......................... 972.645,62 243.148,96 do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição. Valor das operações recuperadas no período ......................... (1.748.061,43) (359.211,20) e) Imobilizado Total ....................................................................................... 1.691.419,57 2.466.835,38 Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios entre outros equipa- g) Receitas de operações de crédito: mentos, as instalações, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são Descrição 31/12/2017 31/12/2016 demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é Adiantamento a depositantes ................................................. 18.395,45 18.693,71 calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de Empréstimos ......................................................................... 12.660.648,03 10.364.182,68 acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida Títulos Descontados ............................................................... 1.488,65 3.930,87 útil econômica dos bens. Financiamentos ..................................................................... 1.440.038,92 1.811.704,13 f) Intangível Financiamento de Crédito Rural ............................................ 16.720,10 Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à Recuperação de créditos baixados como prejuízo ................. 1.343.086,77 359.211,20 manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida Total ....................................................................................... 15.480.377,92 12.557.722,59 útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado 6. Outros Créditos de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domie são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. ciliadas no país, conforme demonstrado: g) Valor Recuperável de Ativos – “Impairment” Descrição / Modalidade 31/12/2017 31/12/2016 A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como Avais e Fianças Honrados (a)....................................... 219.423,61 38.746,09 perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do ( - ) Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (166.005,99) (23.341,85) que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, Renda de Centralização Financeira........................................ 478.795,10 987.769,77 são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Renda de Convênio a receber ............................................... 74.148,40 60.691,21 Em 31 de dezembro de 2017 não existem indícios da necessidade de redução do valor recupe- Impostos e Contribuições a Compensar................................. 25.918,19 162,23 rável dos ativos não financeiros. Pendências a Regularizar (b) ................................................. 6.003.104,88 h) Demais Ativos e Passivos Adiantamento de Férias ......................................................... 29.841,35 São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, Adiantamento Despesas Honorários ..................................... 17.250,51 incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do Fundo Fixo ............................................................................. 2.500,00 2.500,00 balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acres- Rendas a Receber Pacote de Tarifas em aberto...................... 121,84 61,00 cidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. Devedores diversos – Pendências a regularizar ..................... 43,25 262,54 i) Provisões Total ....................................................................................... 6.638.049,28 1.113.942,85 São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como (a) Refere-se a valores a receber e provisão de inadimplência de cartão de crédito de Cooperaresultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para dos. (b) Nesta rubrica o valor de R$ 5.986.673,35, refere-se o salário da folha de pagamento de saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estima- dezembro de 2017 da PGJ-MG creditado nas contas correntes dos favorecidos, porém o repasse tivas do risco envolvido. da instituição pagadora ocorreu no próximo dia útil 02/01/2018 para a devida regularização. O j) Obrigações Legais valor remanescente de R$ 16.392,10, trata-se de outras pendências operacionais das quais estão São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma sendo regularizadas. lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. 7. Investimentos k) Segregação em Circulante e Não Circulante O saldo é representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANOs valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circu- COOB. lante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). SICOOB CENTRAL l) Apuração do Resultado Descrição CECREMGE BANCOOB Total Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de Saldos em 31/12/2015 ......... 2.100.625,93 509.531,81 2.610.157,74 competência. Investimentos ....................... 106.128,75 174.653,76 280.782,51 m) Imposto de Renda e Contribuição Social Saldos em 31/12/2016 ......... 2.206.754,68 684.185,57 2.890.940,25 O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apura- Investimentos ....................... 132.610,18 122.436,36 255.046,54 do em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações Saldos em 31/12/2017 ......... 2.339.364,86 806.621,93 3.145.986,79 realizadas com cooperados é isento de tributação. 8. Imobilizado de Uso n) Eventos Subsequentes É demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado autorização para a sua emissão. São compostos por: conforme demonstrado: • eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na dataTaxa -base das demonstrações contábeis; e Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Depreciação 389.201,12 304.663,82 10% • eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na Móveis e equipamentos de Uso ........... Sistema de Processamento de Dados ... 557.680,12 457.962,08 20% data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 (-) Total Depreciação Acumulada ........ (531.587,59) (447.236,95) Total ..................................................... 415.293,65 315.388,95 de dezembro de 2017.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8. Conselho Fiscal Com mandato até a AGO de 26/04/2018, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. 9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB JUS-MP aderiram, em 2011, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2017, a Ouvidoria do SICOOB JUS-MP registrou 13 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 13 reclamações, 6 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução CMN nº 4.150/12, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução CMN nº 4.284/13, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular Bacen nº 3.700/14. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. B H Am nd P D P F n nd Humb d S n D A m B V d Ab u D F

MG

F d md R n C G d D d S u Lu F C d d O M d Lu d R S n G M V d C h R n T Ch n

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DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - (Valores expressos reais – R$) Nota 2º SEMESTRE 2017 31/12/2017 31/12/2016 Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira .................................................................... 7.896.056,51 15.480.377,92 12.557.722,59 Operações de Crédito ...................................................................................................................... 7.896.056,51 15.480.377,92 12.557.722,59 Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira ................................................................ (5.454.287,39) (12.584.406,21) (12.945.358,02) Operações de Captação no Mercado ............................................................................................... (4.956.828,32) (11.223.509,15) (13.155.942,58) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses ........................................................................... (13.598,47) (16.618,60) Provisão para Operações de Créditos ............................................................................................. (483.860,60) (1.344.278,46) 210.584,56 Resultado Bruto Intermediação Financeira ............................................................................... 2.441.769,12 2.895.971,71 (387.635,43) Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais .......................................... 985.656,65 3.520.443,32 5.583.512,91 Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços................................................................................ 314.738,70 583.935,62 371.686,16 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias......................................................................................... 47.502,19 88.142,08 293.707,35 Despesas (Dispêndios) de Pessoal .................................................................................................. (1.763.041,26) (3.437.132,53) (2.950.704,20) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas .............................................................................. (1.300.442,76) (2.477.765,29) (2.118.656,14) Despesas (Dispêndios) Tributárias.................................................................................................. (39.745,53) (80.549,26) (71.088,23) Ingressos de Depósitos Intercooperativos....................................................................................... 3.702.943,65 8.623.024,40 10.570.844,22 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais ...................................................................................... 15 623.028,28 1.140.513,64 226.956,60 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais .................................................................................. 16 (599.326,62) (919.725,34) (739.232,85) Resultado Operacional ................................................................................................................. 3.427.425,77 6.416.415,03 5.195.877,48 Resultado Não Operacional ......................................................................................................... 55,70 (1.418,12) 62.218,04 Resultado Antes da Tributação .................................................................................................... 3.427.481,47 6.414.996,91 5.258.095,52 Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos ........................................................................... 6.609,61 (29.820,42) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos......................................................................... 5.730,29 (31.620,45) Participação de Funcionários no Resultado .................................................................................... 11.1 (205.383,40) (205.383,40) (120.374,14) Sobras / Perdas antes das Destinações ........................................................................................ 3.234.437,97 6.209.613,51 5.076.280,51 Destinações legais e Estatutárias ................................................................................................. (584.949,01) (497.733,50) F.A.T.E.S. ........................................................................................................................................ (194.983,00) (226.358,16) Reserva Legal.................................................................................................................................. (389.966,01) (271.375,34) Lucro / Prejuízo (Sobra / Perda) Líquido ................................................................................... 5.624.664,50 4.578.547,01 Juros ao Capital Próprio .................................................................................................................. 14 (2.309.953,46) (2.271.856,63) SOBRAS OU PERDAS À DISPOSIÇÃO DA AGO .................................................................. 3.314.711,04 2.306.690,38 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - (Valores expressos reais – R$) DESCRIÇÃO 2º SEMESTRE 2017 31/12/2017 31/12/2016 Atividades Operacionais Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação .................................................................... 3.427.481,47 6.414.996,91 5.258.095,52 Ajuste de Exercício Anterior........................................................................................................ (40.232,14) IRPJ / CSLL ................................................................................................................................. 12.339,90 (61.440,87) Depreciações e Amortizações ...................................................................................................... 49.013,47 98.368,66 134.005,95 Provisão para Perda com Operações de Crédito .......................................................................... (79.711,13) 633.801,04 (322.588,81) Participações no Resultado .......................................................................................................... (205.383,40) (205.383,40) (120.374,14) Provisão de Juros ao Capital Próprio ........................................................................................... (2.309.953,46) (2.309.953,46) (2.271.856,63) 893.786,85 4.631.829,75 2.575.608,88 Aumento (Redução) em Ativos Operacionais .......................................................................... Operações de Crédito ................................................................................................................... (16.384.688,15) (25.398.527,16) (11.074.308,95) Outros Créditos ............................................................................................................................ (5.685.314,41) (5.524.106,43) 4.502.660,80 802,92 Outros Valores e Bens .................................................................................................................. 47.933,52 (1.926,93) Aumento (Redução) em Passivos Operacionais ...................................................................... Depósitos a Vista.......................................................................................................................... 3.877.487,96 1.373.187,20 3.252.333,61 Depósitos sob Aviso ..................................................................................................................... (218,62) 9.187,08 (226.643,18) Depósitos a Prazo......................................................................................................................... 6.379.512,74 19.280.328,30 23.121.182,17 Relações Interfinanceiras ............................................................................................................. 213.573,47 386.168,60 Relações Interdependências ......................................................................................................... (85,13) Outras Obrigações........................................................................................................................ 441.715,66 (257.657,56) 689.361,31 Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais ............................................................ (10.216.296,11) (5.501.517,15) 22.840.997,56 Atividades de Investimentos...................................................................................................... Aplicação no Intangível ............................................................................................................... (3.393,39) (2.295,79) Inversões em Imobilizado de Uso ................................................................................................ (113.774,79) (184.255,34) (164.645,18) Inversões em Investimentos ......................................................................................................... (25.722,17) (255.046,54) (280.782,51) Outros Ajustes .............................................................................................................................. 1.945,85 Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos ......................................................... (139.496,96) (442.695,27) (445.777,63) Atividades de Financiamentos .................................................................................................. Aumento por Aportes de Capital.................................................................................................. 1.045.569,83 2.240.743,44 2.118.471,65 Devolução de Capital à Cooperados ............................................................................................ (2.463.150,15) (3.409.850,51) (2.947.636,58) Destinação de Sobra de Exercício Anterior em FATES ............................................................... (194.983,00) (194.983,00) (135.687,67) FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos............................................................................ (90.670,49) Juros ao Capital à Pagar Ex-associados ....................................................................................... (2.641,11) (1.084,55) Subscrição do Juros ao Capital Próprio ....................................................................................... 2.297.874,09 2.309.953,46 2.263.414,67 IRRF sobre Juros ao Capital Próprio ........................................................................................... (100.901,46) (101.265,23) (106.832,58) Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos ...................................................... 584.409,31 841.957,05 1.099.974,45 Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades ................................................................. (9.771.383,76) (5.102.255,37) 23.495.194,38 Modificações em Disponibilidades Líquida ............................................................................. No Início do Período .................................................................................................................... 95.485.381,97 90.816.253,58 67.321.059,20 No Fim do Período ....................................................................................................................... 85.713.998,21 85.713.998,21 90.816.253,58 Variação Líquida das Disponibilidades.................................................................................... (9.771.383,76) (5.102.255,37) 23.495.194,38 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 9. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Depósito à Vista .............................................................. 15.795.157,10 14.421.969,90 Depósito Sob Aviso ......................................................... 176.316,69 167.129,61 Depósito a Prazo ............................................................. 132.081.775,19 112.801.446,89 Total ................................................................................ 148.053.248,98 127.390.546,40 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantido pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos. Descrição 31/12/2017 % Carteira Total 31/12/2016 % Carteira Total Maior Depositante.. 21.451.892,23 15,00% 19.378.420,52 15,00% 10 Maiores Depositantes ........... 43.526.753,41 30,00% 39.050.276,31 31,00% 50 Maiores Depositantes ........... 73.026.672,30 50,00% 67.016.379,25 53,00% Despesas com Operações de Captação de Mercado: Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Depósitos a Prazo............................................................... 11.207.154,09 13.122.543,09 Outros Depósitos................................................................ 16.355,06 33.399,49 Total ................................................................................... 11.223.509,15 13.155.942,58 10. Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Taxa Vencimento 31/12/2017 31/12/2016 BANCOOB – Repasses Interfinanceiros ............................. 9,50%aa 15/03/2019 386.168,60 0,00 TOTAL .......................................... 386.168,60 0,00 11. Outras Obrigações 11.1 Sociais e Estatutárias Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Participações dos Funcionários nos Resultados (a) ........... 205.383,40 120.374,14 Resultado de Atos com Associados (b) .............................. 195.008,12 135.861,44 Resultado de Atos com Não Associados (b) ...................... 67,34 113.358,53 Provisão para pagamento aos funcionários – Metas do ano de 2016/2017 (c) .................................................... 27.431,82 30.000,00 Cotas de Capital a Pagar (d)............................................... 38.811,75 18.216,73 Total ................................................................................... 466.702,43 417.810,84 (a) Refere-se a provisão anual para pagamento aos funcionários de participação nos resultados, conforme acordo firmado com SINTRACOOP-MG. (b) O Fates é destinado às atividades educacionais e à prestação de assistência aos co m m % m m A fi m m P C S m F N C A BACEN m C C F A T E S F m m m L R m fi m m R F P dn A fi fi O O m m D P m R P P C S L L m C S T RRF A F SSQN P COF NS RRF C P mp C n bu b S RRF R NSS R FGTS R P R T D D O P S P m D P G P S P m P P m C C C S C E V R B P Em m C C O T

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

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CONDENAÇÃO

Prisão de Lula é determinada por Moro Ex-presidente deverá se apresentar hoje à sede da Polícia Federal em Curitiba, decide o juiz federal São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro determinou ontem a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até às 17 horas de hoje para iniciar o cumprimento da pena no caso do tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “Relativamente ao condenado e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade do cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17h do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão. Vedada a utilização de algemas em qualquer hipótese”, determinou Moro na decisão. Moro determinou que a apresentação de Lula para cumprimento da prisão seja acertada com a defesa do petista e com o superintendente da Polícia Federal no Paraná e que seja reservada uma sala, separada dos demais presos, para que Lula inicie o cumprimento da pena. Ao decretar a prisão de Lula, em cumprimento da ordem de

execução da pena do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o juiz federal Sérgio Moro deixou expresso: “Vedada a utilização de algemas em qualquer hipótese”. No despacho de três páginas, Moro destacou que não cabem mais “recursos com efeitos suspensivos” junto ao TRF-4. A defesa do petista cogitava apresentar até o próximo dia 10 novos embargos de declaração perante o tribunal que questionava pontos da condenação do petista. Mas Moro rejeitou esperar os novos embargos, assim como os magistrados do TRF-4. “Hipotéticos embargos de declaração de embargos de declaração constituem apenas uma patologia protelatória e que deveria ser eliminada do mundo jurídico. De qualquer modo, embargos de declaração não alteram julgados, com o que as condenações não são passíveis de alteração na segunda instância. O ex-presidente estava no instituto que leva seu nome, em São Paulo, quando a decisão de Moro foi divulgada. Pouco antes, um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin, havia dito que “só uma arbitrariedade é que

poderia gerar o cumprimento de uma restrição a direitos do ex-presidente Lula”. “O ex-presidente está tranquilo e nós expusemos aquilo que nos cabe expor”, disse Zanin a jornalistas. Procurando mostrar confiança, Zanin chegou a dizer que a defesa tinha “instrumentos para impugnar aquela decisão de Porto Alegre”, referindo-se ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Após a notícia da ordem de prisão, Zanin, que tinha deixado o instituto retornou ao local. Logo depois voltou a deixar o instituto, desta vez junto com o ex-presidente. Sem a presença de manifestantes, era possível ouvir gritos de “cadeia” vindos de carros que passavam pelo local, segundo testemunha Reuters. Em nota, o criminalista José Roberto Batochio, defensor de Lula, afirmou: “Como o processo não terminou no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) essa providência da decretação da prisão, esse açodamento na decretação da prisão do ex-presidente configura a mais rematada expressão do arbítrio no século XXI”.

Inelegibilidade - O petista lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República na eleição de outubro, mas deve ficar impedido de concorrer por causa da Lei da Ficha Limpa, que torna inelegível condenados em órgãos colegiados do Judiciário, caso da 8ª Turma do TRF-4. Os três desembargadores da 8ª Turma entenderam que ele recebeu o tríplex da empreiteira OAS como pagamento de propina em troca de contratos na Petrobras. O petista nega ser dono do imóvel, assim como quaisquer irregularidades. Lula, que é réu em outros seis processos, afirma ser alvo de uma perseguição política promovida por setores do Ministério Público, do Judiciário e da Polícia Federal com o objetivo de impedi-lo de ser candidato. (Reuters/AE)

LAVA JATO

Operação bloqueia US$ 26 mi na Suíça Brasília - A Operação Lava Jato confirmou o bloqueio de aproximadamente US$ 26 milhões na Suíça. O embargo foi realizado em março, decorrente de investigações da Lava Jato - maior operação já deflagrada no País contra a corrupção. A indisponibilidade dos recursos foi executada através de mecanismos de cooperação jurídica internacional por intermédio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça. Os valores confirmados no mês de março de 2018 somam-se ao montante que já havia sido bloqueado no exterior devido a medidas de cooperação jurídica internacional também com origem nas investigações da Lava Jato. Apenas em relação a esta investigação, atualmente mais de US$ 400 milhões

estão bloqueados no exterior e confirmados oficialmente. Desse montante, já foram repatriados cerca de US$ 135 milhões. Os US$ 26 milhões foram formalmente noticiados pela Autoridade Central suíça, o Office Federal of Justice, por meio da transmissão de três informações espontâneas e também em decorrência de duas solicitações passivas de transferência de processos criminais ao Brasil, de forma a permitir que pessoas que praticaram delitos na Suíça, em especial atos de lavagem de dinheiro, possam ser investigados, processados e julgados no Brasil. A transmissão de informações espontâneas ocorre quando as autoridades competentes de um país, detentoras de determinado documento ou informação - e conscientes de que seu conteúdo tenha potencial relevância e utilidade como prova em investigações ou

processos criminais em outro país - não aguardam esse país eventualmente interessado solicitar essas informações, e sim, encaminha-as espontaneamente a esse país, mesmo sem este ter realizado uma solicitação prévia de auxílio jurídico internacional. O Ministério da Justiça destacou que a transferência do processo penal caracteriza-se pela possibilidade da modificação da própria jurisdição que irá investigar, processar e julgar um delito, desde que presentes certos requisitos legais. Assim, torna-se possível transferir para um Estado estrangeiro eventuais indícios ou provas de crime autuados em inquérito policial ou em processo penal nacional para que o réu possa ser processado, julgado e, eventualmente, condenado em território estrangeiro, não permanecendo impune. Extradição - Por exemplo,

DIEGO VARA/REUTERS

A decisão de Moro acontece depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) negar na madrugada de ontem um pedido de habeas corpus preventivo a Lula e de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negar embargos de declaração contra a condenação pela Corte em segunda instância.

é comum que alguns países, tais como o Brasil, não permitam a extradição de seus nacionais para serem processados por crimes praticados no exterior, mas em contrapartida podem receber de outro país informações e provas importantes para processá-los em seu próprio país, evitando assim a impunidade no âmbito internacional e colaborando para a boa administração da Justiça. As informações, provas e confirmação dos bloqueios foram encaminhadas ao Brasil para atuação no caso. Autoridades brasileiras, a partir de agora, poderão dar andamento às investigações sediadas em território nacional e também elaborar solicitação de auxílio jurídico internacional à Suíça a fim de reforçar a importância da manutenção dos bloqueios realizados em virtude dos processos em andamento no Brasil. (AE)

Lula foi condenado a 12 anos de prisão no caso do tríplex

PESQUISA

Avaliação negativa do governo Temer recua de 74% para 72% Brasília - A avaliação negativa do governo do presidente Michel Temer oscilou 2 pontos para baixo, chegando a 72% em março, ante 74% que consideravam o governo ruim ou péssimo em dezembro, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira. A maneira de governar de Temer é desaprovada por 87% dos entrevistados, ante 88% no levantamento passado, mostrou a pesquisa. Além disso, o percentual dos que não confiam no presidente é de 89%, ante 90% em dezembro. A avaliação positiva do governo ficou em 5%, ante 6% em dezembro, enquanto aqueles que consideram o governo regular somaram 21%, contra 19%, segundo o levantamento. O percentual dos entrevistados que aprovam a maneira de Temer governar se manteve estável em 9%, ao passo que os que confiam no presidente somam 8%, ante 9% em dezembro. O levantamento, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), também apontou elevados índices de reprovação a algumas políticas que costumam ser apresentadas por Temer como casos de sucesso de seu governo, o que sinaliza ainda mais dificuldades para as pretensões do emedebista de buscar permanecer na Presidência na eleição de outubro. Na área econômica, as políticas de juros e o combate à inflação, sempre mencionadas por Temer como êxitos de sua

gestão, são desaprovadas por 85% e 80% dos entrevistados, respectivamente. “A população ainda não está percebendo a queda inflação por mais que esses indicadores sejam publicados. Houve aumento gasolina, aumento de gás de cozinha. Tem deflação de alimentos, mas os preços continuam altos”, afirmou o gerente-executivo de pesquisas da CNI, Renato da Fonseca. “As pessoas não estão convictas de que a economia está se recuperando e que a inflação caiu. Essa boa notícia ainda não está distribuída”, disse. Ele apontou também que o desemprego ainda é alto, continua sendo um problema e segue atrelado ao governo. Segurança - A atuação do governo na segurança pública, que recentemente tornou-se uma das principais bandeiras de Temer com a criação de um ministério exclusivo para a área e uma intervenção federal na segurança do Estado do Rio de Janeiro, é desaprovada por 84% dos entrevistados, de acordo com a CNI/Ibope. Outra notícia ruim para Temer, que em seus discursos costuma afirmar que colocou o Brasil nos trilhos após assumir um governo desarranjado da ex-presidente Dilma Rousseff, é o índice dos que avaliam que seu mandato é pior que o da petista: 55%. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 22 e 25 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

PAULA JOHAS/F3

TELECOMUNICAÇÕES

Oi investiu mais de R$ 410 milhões no Estado em 2017 Foi implantada mais de 4,8 mil portas de banda larga THAÍNE BELISSA

Minas Gerais é o segundo estado com maior investimento da Oi. É o que garante o presidente da operadora, Eurico Teles, que esteve na Capital na última quarta-feira e reafirmou o interesse da companhia no mercado mineiro. O balanço oficial dos investimentos da companhia em 2017 ainda não foi anunciado, mas a operadora adiantou que, em Minas Gerais, foram investidos cerca de R$ 417,5 milhões, o que representa um aumento de 6% em relação a 2016. O presidente também adiantou que sete cidades do interior do Estado poderão ganhar novas lojas da operadora em 2018. Teles explicou que sua visita à Capital teve o objetivo de estabelecer contato com o time mineiro da empresa para alinhar questões relacionadas ao processo da recuperação judicial e ao plano de negócios da Oi. O executivo também cumpriria agenda de encontro com o governador do Estado, Fernando Pimentel, mas a reunião foi cancelada. O executivo garante que Minas Gerais é um mercado estratégico para a Oi e, por isso, a ope-

radora prioriza o Estado na implantação de projetos e serviços inovadores. “A companhia implantou fibra ótica de altíssima velocidade em bairros de Belo Horizonte. Buritis e Estrela Dalva já estão sendo atendidos pela Oi com tecnologia Fiber To The Home (FTTH), que leva a fibra ótica dentro da casa do cliente”, diz. De acordo com ele, os mais de R$ 417,5 milhões investidos no Estado em 2017 viabilizaram a implantação de 102 novos sites de telefonia móvel e mais de 4,8 mil portas de banda larga. O executivo ainda garantiu novos investimentos para Minas Gerais em 2018. Um deles é a prospecção de novos franqueados em sete cidades do interior, nos segmentos de Franquia Alto Valor, Agente Exclusivo e Franquia de Venda e Atendimento. As cidades onde a empresa foca sua busca são Uberlândia e Ituiutaba, no Triângulo Mineiro; Monte Carmelo, no Alto Paranaíba; Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; Salinas, no Norte de Minas; Varginha e Poços de Caldas, no Sul. Outra promessa de ampliação da Oi no Estado é na cobertura 4G. De acordo

com Teles, a operadora levou o 4G para mais de 40 cidades mineiras em 2017 e a expectativa é ampliar o serviço em 2018. “A companhia chega agora a 75 cidades em Minas Gerais com a tecnologia, um crescimento de 158% em comparação com o ano anterior”, garante. Em nível nacional, a Oi anunciou a implantação da tecnologia 4,5G, que entrará em operação ao longo de 2018. Mas, segundo o presidente, não há previsão de que a tecnologia chegue a Minas Gerais este ano. Teles adiantou que sete cidades do Estado poderão ganhar novas lojas da operadora

Elo lança chip de celular para uso no exterior São Paulo - A Elo - bandeira de cartões 100% brasileira que conta com Banco do Brasil, Bradesco e Caixa como acionistas - lança um benefício inédito para o mercado: um chip de dados e voz para viagens internacionais. A novidade é uma exclusividade da Elo no mercado, e chega para oferecer comodidade aos portadores que viajam a lazer ou a negócios para o exterior. O benefício é exclusivo para clientes dos cartões Elo Nanquim e Elo Empresarial Grafite. Ele conta com 2GB de dados para navegar na internet e 100 minutos para ligações, e pode ser usado em

mais de 140 países. A Elo realizará todo o suporte aos clientes em português via WhatsApp, 24 horas por dia e 7 dias por semana. “A Elo entendeu a necessidade do brasileiro. Quando viaja para o exterior, ele precisa ficar conectado à família e aos negócios. Até então, as opções ficavam limitadas basicamente aos pacotes de roaming internacional das operadoras brasileiras, pontos de wi-fi em hotéis e restaurantes, e chips disponibilizados por operadoras estrangeiras por valores bem altos. O benefício foi pensado para o cliente aproveitar melhor a sua

viagem, seja enviando fotos para a família em tempo real, trocando e-mails de trabalho, ou explorando a cidade usando apps de navegação”, explica o superintendente de produtos da Elo, Henry Maeda. Ao comprar uma passagem aérea internacional com o cartão Elo Nanquim ou Elo Empresarial Grafite, o portador deve solicitar o chip pelo site elo.com.br/voceconectado. Esse lançamento complementa uma série de outros benefícios para viagens oferecidos pela Elo, como acesso a Salas VIP, milhões de pontos wi-fi no mundo e seguro viagem.

EXPANSÃO

Grupo Restaura prepara expansão em Minas Gerais DANIELA MACIEL

O Grupo Restaura - dono da Restaura Jeans, Minha Lavanderia e DNA Natural - aposta na parte Centro-Norte do País para o desenvolvimento das marcas em 2018, especialmente em Minas Gerais. A inauguração de uma segunda unidade de tingimento para atender a demanda da Restaura Jeans, em Brodowski (SP), em novembro de 2017, deu novo fôlego ao plano de expansão do Grupo. De acordo com o CEO do Grupo Restaura, Paulo Conrad, cidades mineiras como Uberaba, no Triângulo; Juiz de Fora, na Zona da Mata; Sete Lagoas, na região Central; além da própria Capital estão nos planos imediatos da empresa. Uberlândia, também no Triângulo, recebeu a primeira unidade Restaura Jeans em março. A marca, que é a principal do grupo, já está presente no território mineiro em Manhuaçu, na Zona da Mata; Montes Claros, no Norte de Minas; e Pouso Alegre, no Sul de Minas. “A nossa primeira usina fica em Laguna, no Estado de Santa Catarina. Essa localização permitiu que crescêssemos muito na região Sul, porém pelo tamanho do Brasil, ficava difícil levar nossos serviços para o Norte e Nordeste.

HUMBERTO VELOSO / DIVULGAÇÃO

Minha Lavanderia: criação de combos, planos mensais e cobrança por quilo se mostrou opção mais econômica na crise

Em Brodowski estamos bem próximos de Minas Gerais, o que vai facilitar nosso desenvolvimento no Estado e toda parte Norte do Brasil. A logística é algo determinante em um negócio como o nosso. Sabemos que Minas oferece um grande número de oportunidades e essa estratégia de proximidade diminui custos e prazos para nós e nossos franqueados”, afirma Conrad.

O reposicionamento estratégico das marcas ajudou o Grupo a atravessar o conturbado ano de 2017 com crescimento de 15% em volume de negócios, ultrapassando a marca de 230 unidades no total. A Restaura Jeans, que em épocas de estabilidade econômica recebia, em grande parte, sacolas com roupas novas para pequenos ajustes e customização, passou a ter os balcões ocupados por

malas de roupas usadas para serem recuperadas ou customizadas, na expectativa de voltarem a ser utilizadas. Já a Minha Lavanderia se apoiou na estratégia de criação de combos, planos mensais e cobrança por quilo para se mostrar uma

opção mais econômica para o consumidor e não apenas um serviço de comodidade, portanto, supérfluo. O negócio mais recente do grupo, a rede de restaurantes com foco em alimentação saudável - DNA Natural -, apostou na fidelidade de um

público interessado em saudabilidade. “Mostramos aos nossos clientes que além de qualidade podemos oferecer bons preços e melhorar a relação custo-benefício. Isso também vale para os nossos franqueados que viram seus custos fixos diminuírem ao mesmo tempo em que o negócio se tornava mais rentável. Percebíamos que, em muitos casos, nossas máquinas não eram usadas na capacidade máxima. Então reduzimos o tíquete médio e passamos a ganhar no volume”, explica o CEO do Grupo Restaura. A meta de crescimento para o grupo em 2018 é de 30% em faturamento. Das 22 novas unidades Restaura Jeans previstas, cinco devem ser em Minas Gerais. Já da DNA Natural a previsão são quatro unidades que se somarão à já existente em Belo Horizonte. “Buscamos franqueados que tenham na unidade o negócio da sua vida e que uma boa veia comercial. Não queremos simplesmente investidores. Acreditamos que no segmento de serviços seja importante a presença do dono-operador. É ele que garante a qualidade”, completa o executivo.

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NEGÓCIOS TRADIÇÃO

Guiatel digitaliza produtos e serviços Aos 54 anos, empresa vai lançar uma plataforma até o fim do semestre nas versões web e aplicativo ALISSON J. SILVA

Segundo Rachel Lima, a digitalização está se radicalizando em 2018

OPORTUNIDADE

DANIELA MACIEL

Ao completar 54 anos no mercado mineiro, a Guiatel S/A Editores de Guias Telefônicos, agora sediada no hipercentro, mantém o fôlego dos negócios se reinventando, mas ainda fazendo a ponte entre prestadores de serviço e consumidores. Ainda que vivamos na era da informação on-line e em tempo real, o serviço que agrupa e classifica fornecedores continua imprescindível para consumidores de todos os tipos. A diferença está no suporte. Se antes os guias impressos eram aguardados com ansiedade todo início do ano e tinham capas trabalhadas com esmero artístico, hoje a internet e os aplicativos mobile são o principal suporte. Segundo a diretora do Guiatel, Rachel Lopes de Melo de Lima, em 2018 a digitalização dos processos e dos produtos oferecidos pela empresa está se radicalizando. “Em 2017, entendemos que o mundo on-line tinha que ser encarado como a nossa principal platafor-

ma de atuação. Reestruturamos e organizamos a empresa para isso. Nos mudamos para uma sede mais enxuta e tornamos a gestão mais horizontal. Também investimos a nossa equipe de inovação, tornando-a multidisciplinar”, explica Rachel Lima. Novidades - Para este ano, a empresa tem dois projetos principais. O primeiro é uma plataforma de serviços que será lançada até o fim do semestre nas versões web e aplicativo. E o segundo, um guia de descontos para Belo Horizonte e região metropolitana. “O nosso negócio sempre foi unir fornecedores e consumidores. Com o tempo percebemos que podemos ajudar a incrementar os negócios dos nossos clientes. Com o uso da tecnologia é possível acompanhar os resultados que cada ‘anúncio’ traz. O mesmo acontece com o Guia de Descontos. De um lado ele leva consumidores para os estabelecimentos e de outro favorece o consumidor que é nosso cliente com descontos”, pontua

a diretora do Guiatel. Para o interior do Estado a empresa continua fabricando guias impressos. Ela está presente em 65 localidades e imprime 24 edições diferentes. A baixa qualidade do sinal de internet nas cidades mais distantes e o baixo índice de digitalização dos negócios - boa parte das empresas, principalmente as menores, sequer tem um site - devem fazer com que os guias impressos perdurem ainda durante muitos anos. A previsão da executiva é que diante do aumento nos investimentos do Guiatel, que ficaram na ordem de 40% acima do realizado em 2017, o faturamento da empresa cresça 20% ao longo de 2017 na comparação com o ano passado. “Estamos gerando empregos mais qualificados e prontos para novos desafios. O Guiatel tem uma relação afetiva com o Estado e, especialmente, com Belo Horizonte e o nosso desafio é sempre agregar mais valor para os nossos clientes”, completa a executiva.

SUSTENTABILIDADE

Governo do Estado seleciona Santa Casa BH é o primeiro hospital de Minas produtores de alimentos para Gerais a receber selo verde “green kitchen” eventos gastronômicos

DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

DA REDAÇÃO

O governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e no âmbito do programa +Gastronomia, está selecionando produtores mineiros do ramo alimentício para participar do Espaço Mineiraria em dois eventos: a Expozebu 2018, que ocorre de 28 de abril a 6 de maio, em Uberaba, e a edição de Porto Alegre do Festival Fartura - Comidas do Brasil, nos dias 5 e 6 de maio. Além da estrutura para participação no evento, a Codemge irá arcar com passagens e hospedagem para os produtores selecionados. Os interessados em participar do Espaço Mineiraria devem consultar o edital e preencher o formulário eletrônico, entre os dias 3 e 10 de abril de 2018. O objetivo do fomento estadual e da presença em eventos é dinamizar a cadeia produtiva da gastronomia. A itinerância é parte fundamental do conceito da Mineiraria, projetando as ações do Estado e colocando cada vez mais em evidência a gastronomia mineira. Todos os participantes deverão oferecer opções de produtos típicos ou com ingredientes característicos de Minas Gerais, fabricados no Estado. Mineiraria e +Gastronomia Lançado em maio de 2017, pelo governador Fernando Pimentel, o +Gastronomia envolve diversas instâncias da administração estadual para, em conjunto com a sociedade civil e a iniciativa privada, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia, reconhecendo-a como setor estratégico para o desenvolvimento sustentável do Estado de Minas Gerais. A política tem por objetivo orientar as ações de governo voltadas ao fortalecimento da gastronomia mineira e de toda a sua cadeia produtiva: segmentos da produção de insumos, de abastecimento e armazenamento, de comércio, de indústria e de serviços. Além da geração de emprego e renda, o +Gastronomia se pauta pela preservação das tradições gastronômicas e reforço da identidade local e do senso de comunidade e pela busca da sustentabilidade socioeconômica e ambiental. Nesse contexto, a Mineiraria e seus estandes e ações são uma vi-

trine do setor. Nos estandes Espaço Mineiraria, pequenos produtores mineiros participam de grandes eventos estaduais e nacionais, projetando a gastronomia mineira. Ao mesmo tempo, a Cozinha Escola Mineiraria no Mercado Central de Belo Horizonte desenvolve capacitações para profissionais e amadores da culinária mineira, e a Mineiraria - Casa da Gastronomia se prepara para ser um equipamento cultural e turístico único, agregador de experiências e troca de saberes gastronômicos, localizado em um edifício histórico inteiramente restaurado na rua Uberaba, 865, no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte, integrando o complexo do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco. Fartura - Comidas do Brasil Um dos principais projetos de gastronomia do País, O Fartura - Comidas do Brasil tem raízes mineiras: a partir do Festival Gastronômico de Tiradentes, que em 2018 completa 21 anos, a iniciativa se transformou em uma grande plataforma de valorização da gastronomia nacional. A base do projeto é o conteúdo garimpado durante a Expedição Fartura, viagem que mapeia diversas cadeias produtivas. A equipe do Fartura está na estrada desde 2012, conhecendo as receitas, histórias e cozinhas mais acolhedoras do Brasil. Ao longo desse tempo, a plataforma percorreu todos os estados brasileiros, passando por 208 municípios e rodando mais de 71 mil quilômetros. Posteriormente, todo o material produzido é divulgado em livros, documentários e programas de rádio, além dos eventos realizados ao longo ano em várias cidades do País. Expozebu 2018 - A 84ª edição da Expozebu comemora os 80 anos do registro genealógico das raças zebuínas, além de destacar a importância da carne e do leite de zebu. A programação inclui dezenas de eventos de negócios, como leilões e shoppings de animais, festival gastronômico e grandes atrações musicais. A expectativa da Associação dos Criadores de Zebu (ABCZ), realizadora da feira, é receber 300 mil pessoas e movimentar cerca de R$ 170 milhões neste ano.

A Santa Casa BH (SCBH) recebeu o Selo Verde Green Kitchen (Cozinha Verde), como reconhecimento por práticas ambientalmente corretas na produção de refeições para seus pacientes e acompanhantes, além da adoção de medidas ambientais e adequações da cozinha do maior hospital filantrópico de Minas Gerais. A instituição com atendimento 100% SUS, é o primeiro hospital mineiro a receber o Selo. Por mês, o Serviço de Nutrição e Dietética (SND), setor responsável pelos alimentos, produz mais de 240 mil refeições. Criado pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), o Selo Verde Green Kitchen é indicado para restaurantes que buscam aprimorar constantemente seu padrão de qualidade em benefício de seus clientes e sua região, levando em consideração aspectos sociais e ambientais. Os critérios de avaliação contemplam quesitos de ambientação natural, alimentação saudável e sustentabilidade. Alguns itens de estrutura já eram cumpridos na cozinha do hospital, como a utilização de equipamentos como coifas e exaustores, além de janelas abertas (com telas protetoras), que garantem boa circulação de ar. Porém, para a conquista do Selo Verde, foram necessárias algumas adequações, propostas pelo setor de Gestão Ambiental do

Por mês, a cozinha da Santa Casa produz mais de 240 mil refeições

Grupo Santa Casa BH (GSCBH). Entre as medidas adotadas, a utilização de detergente biodegradável para a limpeza dos utensílios, e encaminhamento adequado do óleo da cozinha. Os resíduos não orgânicos também passaram a ser separados para reciclagem, entre outras ações. Responsabilidade socioambiental - Há quase 10 anos, o GSCBH desenvolve ações voltadas à sustentabilidade e preservação do meio ambiente em suas unidades: Santa Casa BH, Hospital São Lucas, Centro de Especialidades Médicas, Funerária Santa Casa, Instituto Geriátrico Afonso Pena e Instituto de Ensino e Pesquisa. A partir da criação da Coordenação de Gestão

Ambiental, as ações voltadas a questões socioambientais foram intensificadas. O setor desenvolve estudos para avaliar a implantação de medidas de controle ambiental que contribuem para a preservação do meio ambiente e a boa gestão dos resíduos sólidos. Recentemente, uma ação que ganhou grande repercussão na mídia foi a campanha de recolhimento de películas de Raio-X, garantindo a destinação adequada do material. A Gestão Ambiental também criou o Programa “Consumo Consciente”, que estimula funcionários a evitar desperdício, conscientizando sobre a responsabilidade de todos na utilização de recursos, conservação de equipamentos e zelo com as instalações da instituição.

PESQUISA E INOVAÇÃO

Instituto de Tecnologia em Fármacos começa a produzir remédio para transplantados Rio - O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) finalizou a produção dos primeiros lotes do medicamento tacrolimo, utilizado continuamente por pacientes transplantados de rim e fígado. A medicação era produzida pela indústria privada nacional Libbs Farmacêutica, mas por meio de um acordo de transferência de tecnologia passou a ser produzida por Farmanguinhos, que é vinculada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mesmo antes de iniciar a produção em Farmanguinhos, a Fiocruz e a Libbs já tinham desenvolvido uma parceria de desenvolvimento

produtivo do medicamento que gerou, em cinco anos, uma economia de R$ 980 milhões para os cofres públicos, por tornar a medicação mais acessível aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é de que a economia possa ser ainda maior com a continuidade da produção, após o credenciamento de Farmanguinhos na Anvisa como local de fabricação do remédio. Segundo a Fiocruz, atualmente cerca de 34 mil brasileiros fazem uso do medicamento, que é um imunossupressor, ou seja, reduz a atividade do sistema imunoló-

gico para que não haja rejeição dos órgãos após o transplante. São realizados mais de 6 mil novos transplantes de rins e mais de mil de fígado anualmente no Brasil. O tacrolimo é usado por toda a vida de uma pessoa transplantada. Ainda de acordo com a Fiocruz, espera-se que outros medicamentos da mesma categoria terapêutica passem também a ser produzidos por Farmanguinhos. Um deles é o everolimo, utilizado em pacientes com câncer renal e que, assim como o tracolimo, consta na lista de medicamentos estratégicos do SUS. (ABr)


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AGRONEGÓCIO BRASIL LIVRE DA AFTOSA

Certificado deve elevar exportações no País Com reconhecimento internacional, bovinocultura brasileira prevê ganhar mais mercados no exterior PEDRO VILELA/DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

Embora Minas Gerais não registre focos de febre aftosa há 22 anos e, em 2008, tenha recebido o certificado da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de área livre da doença com vacinação, o Estado comemora a certificação dada agora a todo o território brasileiro. O status irá impulsionar ainda mais o setor, especialmente no que se refere às exportações de carne bovina, animais vivos e produtos da bovinocultura em geral. O anúncio foi comemorado ontem em data que ficou conhecida como “Dia A” e contou com celebrações em todo o Brasil, em eventos simultâneos. A ideia foi coroar os esforços de todos os órgãos de defesa sanitária do País, dos produtores e da indústria pecuária para erradicar a doença em âmbito nacional. A chancela será oficializada em maio, durante a 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da OIE, em Paris. Na ocasião, serão certificados como áreas livres da aftosa com vacinação os estados do Amapá, Amazonas, Roraima e parte restante do Pará. Com isso, o Brasil passará a ter o status para todo seu território, exceto Santa Catarina, que já possui o certificado sem vacinação desde 2007. “A certificação, além de ser um marco para a conquista

Minas Gerais, que já possui a certificação desde 2008, comemorou o feito do País, que foi celebrado com eventos simultâneos em diversas regiões

de novos mercados internacionais, também permitirá que entremos em uma nova fase do processo de sanidade animal, uma vez que inicia as etapas de retirada da vacina, que vai acontecer até 2021, em todo o País”, resumiu o superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Altino Rodrigues. Benefícios ao Estado - Segundo Altino Rodrigues, Minas Gerais também será beneficiada com a certificação, que será concedida para todo o Brasil. Isso porque o mercado estrangeiro, geralmente, tem dificuldade de entender as distâncias geográficas internas do País. “Com o status de área livre de febre aftosa com vacinação,

as negociações internacionais serão facilitadas e até ampliadas, pois os compradores terão a confirmação por parte da OIE de que não existe mais o risco da doença”, completou. O secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Pedro Claudio Coutinho Leitão, por sua vez, classificou a data como histórica e atribuiu o sucesso da certificação a um conjunto de esforços de diversos agentes e entidades não só de Minas, mas de todo o Brasil. “Chegando até aqui, olhamos para o futuro com esperança e com a certeza de que estamos no caminho certo. Hoje, reunimos vários segmentos da agropecuária em torno de um objetivo comum que prepara o setor

para avançar cada vez mais. Minas Gerais, em especial, já percebeu o enorme potencial da agricultura e suas possibilidades de geração de riqueza e tem contribuído fortemente para sanar quaisquer lacunas. O status de área livre da aftosa vem para coroar esta atuação”, avaliou. Esforço continua - Mas o trabalho não para por aí. O ex-secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais Gilman Viana lembrou que defesa sanitária não é uma atitude isolada em qualquer segmento e só tem eficiência se houver conexão entre o poder público e o setor produtivo. “Na medida em que o setor público conquista a confiança do produtor, o diálogo se torna positivo e cria um ho-

rizonte de maiores negócios. A qualidade do produto não é a que o produtor anuncia, mas a que o cliente verifica. É o mercado que confere o certificado de qualidade. Não se trata apenas de vontade, é gestão”, defendeu. Nesse sentido, o produtor rural chamou atenção para a importância da continuidade do trabalho em prol da defesa sanitária animal. Para ele, o desafio, daqui para frente, diz respeito muito mais à metodologia do que ao conteúdo. Isso porque, segundo ele, toda a ameaça do processo já é conhecida. “O que não pode é compactuar com erros e tolerar manejos inadequados. É necessário manter as atitudes fiscalizadoras permanentes, ter persistência e cumprir regras”, resumiu.

País ainda não estimou possíveis ganhos com ‘guerra’ ABIOVE/DIVULGAÇÃO

Brasília - O Brasil, maior exportador global de soja e carnes de frango e bovina, ainda não tem estimativas de quanto poderá ganhar com um acirramento da disputa comercial entre a China e os Estados Unidos (EUA), que anunciaram tarifas retaliatórias recíprocas, disse ontem o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a jornalistas. A China anunciou na véspera taxas a produtos norte-americanos, incluindo soja, milho, algodão, etanol e carne bovina, em resposta a medidas semelhantes dos EUA. Segundo especialistas ouvidos pela Reuters, a soja brasileira deverá ser beneficiada com a disputa comercial entre norte-americanos e chineses. A oleaginosa é o principal produto de exportação do Brasil, que tem na China maior comprador global do grão - seu principal cliente. “Não temos cálculo ainda do benefício da taxação da China aos produtos americanos. Não sabemos

ainda a dimensão disso tudo”, declarou Maggi, ao ser questionado sobre o assunto. Ele disse que o Brasil “é um país confiável para fornecimento de alimentos para a China”. As declarações foram feitas durante o evento em Brasília para celebrar o reconhecimento do País como livre de febre aftosa com vacinação. Estímulo às exportações - Segundo Maggi, o Brasil deverá avançar em mercados que pagam mais pela carne brasileira com tal reconhecimento. O País deverá ser reconhecido como livre de aftosa com vacinação em maio, durante Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal, em Paris. Em cerimônia com a presença do presidente Michel Temer, Maggi não elaborou sobre sua afirmação relativa a mercados que pagam mais pela carne, em um momento em que o Brasil segue enfrentando algumas barreiras consideradas téc-

Com disputa EUA x China, exportação de soja e outros produtos brasileiros pode ser beneficiada

nicas para exportar a carne bovina in natura para os Estados Unidos, devido a problemas sanitários registrados no ano passado.

estabelecido pelo Ministério da Agricultura a unidades da BRF na exportação de carnes de aves. A medida, que afeta dez fábricas da companhia nos BRF - Maggi afirmou tam- estados de Santa Catarina, bém que o governo brasi- Rio Grande do Sul, Mato leiro não tem previsão do Grosso, Paraná e Goiás, fim de um “autoembargo” deve-se a questões sanitá-

rias levantadas pela União Europeia (UE). “Devo ir a Bruxelas neste final de semana e vamos discutir lá com autoridades sanitárias”, disse Maggi, ressaltando que ainda não há como adiantar os resultados de sua missão. (Reuters)

CAFÉ, LARANJA E TRIGO

Mapa divulga preços mínimos de produtos DA REDAÇÃO

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da última quarta-feira (4) os novos preços mínimos para os cafés arábica e conilon, laranja, trigo e semente de trigo da safra 2018/2019. De acordo com o diretor

substituto do Café e Agroenergia da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Sílvio Farnese, os valores estão dentro do calendário agrícola de política de apoio à comercialização. “Esses preços de garantia visam sustentar a receita do produtor. Por isso, foram calculados com base nos custos

variáveis de produção, de maneira a dar suporte às despesas do produtor em suas atividades”, disse Farnese. Valores - O preço mínimo da saca de 60 quilos (kg) de café arábica, tipo 6, subiu 2,46%, de R$ 333,03 em 2017/18 para R$ 341,21 em 2018/19. Já o café conilon,

tipo 7, caiu 9,57%, de R$ 223,59 para R$ 202,19 a saca. Esses preços terão vigência de abril de 2018 até março de 2019. A caixa de 40,8 kg de laranja teve o preço mínimo reajustado para todo o Brasil em 7,49%, passando de R$ 12,28 para R$ 13,20. O período de validade vai de julho de

2018 a junho de 2019. O preço mínimo do trigo em grão, para a região Sul, tipo pão, passou de R$ 37,26 para R$ 36,17. A semente de trigo também foi reajustada para baixo, de R$ 1,48 para R$ 1,44 o quilo. Os valores vigoram de julho deste ano a junho de 2019. As informações são do Mapa.

Fundesa privado é lançado em MG Foi lançado oficialmente ontem, durante a celebração, o Fundo de Defesa Sanitária (Fundesa) privado de Minas Gerais. Considerada uma importante ferramenta para garantir a sanidade dos rebanhos e a capacidade de controlar possíveis epidemias, o fundo indenizatório será formado com a cobrança de taxas dos produtores e das indústrias. A arrecadação teve início no dia 1º de abril, e os produtores agora podem optar entre pagar o fundo estadual, que já é cobrado, ou o privado. As expectativas em relação ao Fundesa são positivas. Além da oferta de recursos em tempo hábil em casos de epidemias, a criação do fundo privado assegura a sanidade estadual, o que também é reconhecido no mercado internacional. De acordo com o superintendente técnico da Faemg, Altino Rodrigues, o desenvolvimento do fundo é uma demanda antiga do setor e foi trabalhado ao longo de 20 anos, envolvendo produtores e indústria. “O Fundesa vai permitir agir na área de suínos, bovinos e aves. Também será usado na capacitação de pessoal e funcionará como garantia para colocar em prática a retirada da vacina contra a febre aftosa, prevista para 2021”, afirmou. Mais controle - Ainda conforme o superintendente, produtores e indústria têm 30 dias para recolher o dinheiro, por isso, ainda não é possível quantificar quantos têm optado pelo pagamento do fundo ou pela manutenção da taxa estadual. “Naturalmente, eles preferirão ficar com o fundo privado, pois passarão a ter mais controle sobre o dinheiro”, adiantou. A reserva financeira será gerenciada pela Faemg, e os recursos poderão ser aplicados conforme demanda e parecer do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Toda situação que exigir a aplicação de recursos será avaliada e votada por um conselho, formado por representantes dos setores envolvidos. A previsão é que 70% dos recursos arrecadados sejam reservados para emergências e os outros 30% utilizados para desenvolver programas de saúde pública e animal. (MB)


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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

FOTOS: PEDRO BICUDO / FORD / DIVULGAÇÃO

LANÇAMENTO

Ford Mustang é apresentado oficialmente Esportivo icônico, lançado em 1964, chega ao Brasil em versão única GT com motor 5.0 V8 de 466 cv JOSÉ OSWALDO COSTA* de São Paulo / SP

Um ícone da indústria automotiva mundial está, oficialmente, entre nós. A Ford lançou, nessa semana, o Mustang. Lançado nos Estado Unidos em abril de 1964, o muscle car chega ao Brasil em sua 6ª geração. Segundo a Ford, ele é o modelo esportivo mais vendido dos EUA nos últimos 52 anos. Na Europa, onde chegou em 2015, teve 9,3 mil pedidos durante sua pré-venda (em 2014) e, desde o lançamento oficial, já emplacou mais de 33 mil unidades. No Brasil, sua pré-venda teve 275 pedidos sendo que, desses, 187 unidades já foram emplacadas. Interessante destacar que, desse volume, 30% foi dar cor vermelha, 20% na cor preta e 15% na cor branca. Importante informar que todas as 11 cores do catálogo do Mustang estão disponíveis para o consumidor nacional. Comercializado, hoje, em mais de 140 países, ele desembarca no País em versão única, a GT. O preço, promocional de lançamento, é R$ 299,90 mil. Essa versão, nos Estados Unidos, é vendida por US$ 54 mil, segundo informou a Ford. Usina de Força – O ronco do motor do Ford Mustang GT é de arrepiar qualquer amante de automóveis. Verdadeira música para os ouvidos. É difícil imaginar que o seu dono realmente aproveitará o sistema de som, incorporado ao multimídia – com tela de 8 polegadas sensível ao toque e com acesso ao Apple CarPlay e ao Android Auto –,

já que o motor 5.0 V8 é tudo o que se quer ouvir quando estamos ao volante. Esse motor, denominado pela Ford como Coyote, é de 3ª geração. Ele é capaz de gerar 466 cv e 556 Nm de torque (a 4.625 rpm). Interessante que o “nosso” Mustang tem mais cavalos do que o norte-americano. Lá, ele possui 460 cv. Segundo a Ford, o ganho de 6 cv se deve à alta concentração de etanol, que é misturado na composição da nossa gasolina. O motor conta com sistema de injeção de combustível direta e indireta e duplo comando de válvulas variável. O Mustang GT leva 4,3 segundos para sair da imobilidade e atingir os 100 km/h. A velocidade máxima, limitada eletronicamente, é de 250 km/h. A transmissão automática, com possibilidade de trocas manuais por meio de “borboletas” (paddle shifts) atrás do volante, é de 10 marchas. De acordo com a montadora, as trocas são realizadas em menos de 0,5 segundo. A suspensão adaptativa não precisou passar por alterações para que o esportivo possa rodar em nossas ruas e estradas. Isso devido à tecnologia MagneRide, que utiliza amortecedores com fluido viscoso eletromagnético e sensores que monitoram as condições da pista mil vezes por segundo para oferecer a melhor resposta em cada situação de rodagem, conforme explicou a montadora.

ciado para a direção, para a resposta da aceleração, para as configurações da transmissão e do controle de estabilidade. São eles: Normal, Esportivo, Esportivo+, Pista, Drag e Neve/Molhado, além de uma seleção que o condutor pode personalizar ao seu gosto (MyMode). Mesmo sendo um legítimo esportivo, o modelo conta com tecnologias semiautônomas. Podemos destacar o piloto automático adaptativo, o alerta de colisão com assistente autônomo de frenagem e detecção de pedestres, o assistente de frenagem de emergência e o sistema de permanência em faixa com detecção de fadiga. O Mustang GT também vem equipado com o Track Apps, função que permite registrar vários dados de performance do veículo, como aceleração, tempo de volta e frenagem. O Line Lock, que bloqueia eletronicamente as rodas dianteiras para o preaquecimento dos pneus traseiros em largadas, o famoso “burnout”, é um recurso exclusivo para as pistas. No quesito segurança, destacamos a presença de 8 airbags (frontais, laterais, do tipo cortina e de joelhos); freios esportivos Brembo, controles eletrônicos de estabilidade e tração, assistente de partidas em rampas, câmera de ré, farol alto automático, sensor de chuva, sensor de estacionamento traseiro e sensor de monitoramento da pressão Tecnologias – O Ford Mus- dos pneus. tang GT é equipado com * O jornalista viajou a seis modos de direção. Eles permitem um ajuste diferen- convite da Ford

Habitáculo é muito confortável

O quadro de instrumentos, totalmente digital, é de 12 polegadas. Ele é configurável e permite selecionar várias telas. Além disso, oferece 27 opções de cores. Como dissemos anteriormente, o sistema multimídia (SYNC 3) conta com tela sensível ao toque de 8 polegadas. Ela apresenta conexão bluetooth e duas entradas USB do tipo smart charge. O multimídia é equipado com assistência de emergência que faz uma ligação automática para o Samu em caso de acidentes com acionamento dos airbags ou corte de combustível. Esse sistema fornece a localização do veículo e dados como velocidade, tipo do acidente e o uso dos cintos de segurança e dos airbags para auxiliar o atendimento. Caso o proprietário se canse do ronco do poderoso motor (será?!), poderá utilizar o sistema de som Shaker Pro PremiumSound. Ele tem 390 W de potência e 12 alto-falantes, incluindo um subwoofer de 8 polegadas. Os bancos revestidos em couro são equipados com sistemas de aquecimento e refrigeração. A maioria dos ajustes são elétricos, mas o do encosto é manual. De acordo com a Ford, o Mustang rodou, no Brasil, mais de 48.500 km para testes. Foram

avaliados, principalmente, a durabilidade, as emissões de poluentes, os ruídos (internos e externos) e a eficiência energética. Além disso, foi feita a calibração do motor para o combustível nacional. As revisões do muscle car têm preço fixo durante os três anos de garantia: R$2,88 mil. O comprador do modelo pode optar em estender a garantia para 4 ou 5 anos através dos planos de manutenção chamados de Ford Protect. Ele podem ter quatro ou cinco revisões. Esses planos têm os preços de R$ 4,43 mil e R$ 5,57 mil, respectivamente. Nas revisões, os itens verificados são os seguintes: óleo do motor, fluido de freio, filtro de óleo do motor, filtro de combustível, elemento filtro de pólen da caixa de ventilação, elemento filtro de ar e vela de ignição. Apesar do seu já belíssimo design, os proprietários ainda contam com alguns acessórios para diferenciá-lo. São eles: entrada de ar para as janelas traseiras, entrada de ar para os para-lamas traseiros, rodas de 19 polegadas de alumínio com acabamento em pintura de níquel brilhante, tapete protetor para o porta-malas e capa externa para proteção do veículo contra intempéries. (JOC)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO

APLICAÇÃO

Poupança tem em março o melhor resultado em 5 anos Saldo ficou positivo em R$ 3,978 bilhões no período Brasília - A caderneta de poupança fechou o mês de março com captação líquida de R$ 3,978 bilhões. O valor reflete o montante de recursos que os poupadores depositaram na caderneta, já descontados os saques no período. Este foi o primeiro mês de captação líquida na poupança após dois meses de saques. O resultado para a poupança foi o melhor para meses de março desde 2013, quando houve depósitos líquidos de R$ 5,960 bilhões. Em março do ano passado, houve saídas líquidas de R$ 4,996 bilhões e, em fevereiro de 2018, saques líquidos de R$ 708,1 milhões. Em 2015 e 2016, a crise econômica havia acirrado os saques na poupança, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na caderneta para

fazer frente às despesas. Em 2017, porém, a poupança registrou depósitos líquidos de R$ 17,126 bilhões, em meio ao início da recuperação econômica. Nos dois primeiros meses de 2018, porém, houve mais saídas que entradas de recursos. O período geralmente é marcado por saques, pelas famílias, para o pagamento de despesas como o IPTU e as matrículas escolares. Agora, em março, a poupança voltou a ter captação líquida. De acordo com o BC, o total de aplicações na poupança em março foi de R$ 180,580 bilhões, enquanto os saques somaram R$ 176,602 bilhões. O estoque total do investimento na poupança está em R$ 731,408 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 2,884 bilhões de março.

Acumulado - No acumulado de 2018 até março, a poupança registra saques líquidos de R$ 1,932 bilhão. Apesar do desempenho positivo em março, as retiradas continuam maiores que os depósitos em 2018. No primeiro trimestre, a caderneta de poupança registrou saques líquidos de R$ 1,93 bilhão. Mesmo assim, esse foi o melhor resultado para o período desde 2014, quando a aplicação tinha registrado captações líquidas de R$ 5,39 bilhões. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a Selic (a taxa básica de juros) está acima de 8,5% ao ano. Como a Selic está atualmente em 6,50% ao ano, a

No acumulado do primeiro trimestre, a poupança registra saque líquido de R$ 1,9 bilhão

remuneração da caderneta é formada pela TR mais 70% da Selic. A poupança voltou a atrair recursos mesmo com a queda de juros. Isso porque o investimento voltou a garantir rendimentos acima da inflação, que está

em queda. Nos 12 meses terminados em março, a poupança rendeu 5,5%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15, que funciona como uma prévia da inflação oficial, acumula 2,8% no mesmo período. (ABr/AE)

MERCADO

Bolsa avança 1% após julgamento de Lula São Paulo - Com o resultado do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desfavorável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investidores reposicionaram suas carteiras atuando fortemente na ponta compradora logo no início do pregão de ontem. Mas, passada a animação inicial, o Ibovespa arrefeceu o ritmo de alta para fechar com valorização de 1,01% aos 85.209,66 pontos. “Agora que o mercado digeriu a questão do habeas corpus de Lula, as atenções se voltam para os dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos amanhã”, ressaltou Fabricio Estagliano, analista-chefe da Walpires Corretora, para quem a bolsa veio corrigindo o espaço entre fechamento de quarta-feira e a abertura do pregão de ontem no decorrer do dia na medida em que não houve notícia relevante que se sobrepusesse à necessidade de correção. O giro financeiro chegou a R$ 13,130 bilhões, indicando o maior fluxo de negócios em um patamar acima da média anual. Apesar do arrefecimento do índice à vista na segunda etapa do pregão, as ações de empresas que mais têm correlação com tensões no campo político local, como as blue chips Petrobras e Banco do Brasil, se mantiveram perto das máximas intraday, recuperando as perdas dos últimos dias em razão da cautela dos investidores. Os papéis do BBAS ON apontaram alta de 2,92%. Já as da petroleira estatal, que passaram o dia com valorização por volta de 4%, encerraram a sessão de ontem com ganhos de 3,78% (PN) e 2,73% (ON), também influenciadas pela alta nas cotações dos contratos futu-

do dólar ante o real acabou por surpreender o mercado, resistindo à tendência de baixa esperada inicialmente. Pela manhã, a desmontagem de posições compradas levou a divisa a cair mais de 1%, como reflexo da rejeição do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo STF. O movimento não demorou a perder força e a moeda passou a operar com viés de alta no período da tarde. Ao final dos negócios, o dólar à vista foi negocia o a R$ 3,3405, praticamente estável (+0,01%). “Foi um dia bem fora da normalidade, dada a alta nos dias que precederam a votação no STF. O movimento foi mais técnico, mas mostra que o dólar não tem força para cair”, disse Roberto Serra, sócio e gestor da Absolute Invest. Para ele, a resistência da divisa em um dia em que se esperava queda significativa mostra Dólar - O comportamento que as cotações podem bus-

ros de petróleo no mercado internacional, que subiram diante de um sentimento mais otimista com sinais de que a queda-de-braço entre os Estados Unidos e a China perde força. O petróleo WTI para maio fechou em alta de 0,27% e o Brent subiu 0,46%. A perspectiva de analistas é que, caso o Ibovespa se firme no nível dos 85.600 pontos, pode haver tração para alcançar novas máximas históricas, principalmente com a volta do investidor estrangeiro que pode dar esse impulso. De acordo com dados da B3, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 288,368 milhões na última terça-feira, dia 3. Em abril, os estrangeiros já ingressaram com R$ 417,237 milhões e, com isso, o saldo de 2018 segue positivo em R$ 459,630 milhões.

car novos tetos informais, acima dos R$ 3,35. Um dos principais fatores de pressão no dia foi a influência do cenário internacional, onde o dia foi de fortalecimento generalizado do dólar e de ganhos também nas bolsas de Nova York Operadores citaram alguma tensão na expectativa pela divulgação do relatório de empregos dos EUA, o payroll, nesta sexta-feira. A possibilidade de um aumento acima do esperado na geração de empregos e, principalmente, no rendimento médio do trabalhador americano, mantém a cautela em relação à política monetária do Federal Reserve. No front doméstico, o resultado do julgamento de Lula no STF também não gerou o entusiasmo esperado nos mercados. O diretor executivo da Fitch Ratings no Brasil, Rafael Guedes, disse hoje que o cenário político do Brasil este ano é

“muito desafiador e difícil de prever”, com ou sem Lula nas eleições. “Estamos a seis meses das eleições e é extremamente difícil de prever (o resultado), com ou sem Lula. Temos um cenário bastante pulverizado”, afirmou o executivo. Taxas de juros - No encerramento da sessão regular, o DI para janeiro de 2019 encerrou a sessão regular a 6,245% ante 6,249% no ajuste de ontem. Na mínima intraday, chegou a 6,220%. O DI para janeiro de 2020 fechou a 7,040% ante 7,122% no ajuste de quarta. A menor taxa do dia nesse vencimento foi de 7,010%. O DI para janeiro de 2021 fechou a 8,020% ante 8,123% no ajuste de véspera. Na mínima intraday, marcou 7,980%. O DI para janeiro de 2025 fechou a 9,560% ante 9,662% no ajuste anterior. Na mínima, chegou a marcar 9,450%.

Captação atinge R$ 49,9 bi no trimestre São Paulo - Os fundos de ações e multimercados representaram 84% da captação da indústria no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), divulgado ontem. No período a captação foi de R$ 49,9 bilhões, menos do que a metade, no entanto, do visto no mesmo intervalo do ano anterior, quando era de R$ 109,9 bilhões. Apesar da queda, a Anbima destaca que essa foi a segunda maior captação dos últimos quatro anos. No entanto, fora a elevada captação de 2017 e o volume líquido de entrada de R$ 37,9 bilhões no primeiro trimestre, em 2014 a captação foi de apenas R$ 1 bilhão e em 2015 de R$ 1,1 bilhão. “A expectativa do mercado é que

com o nível a ser atingido pela taxa básica de juros e sua permanência em patamares baixos por um período razoavelmente prolongado de tempo deveremos continuar tendo um resultado positivo de captação em ações e multimercados”, destacou, em teleconferência, o vice-presidente da Anbima, Carlos André. Segundo ele, investidores já começam a fazer migração dos fundos diante do atual cenário. De janeiro a março, os fundos multimercados foram os que mais captaram, com uma entrada líquida de R$ 33,3 bilhões. Os fundos de ações registraram captação de R$ 8,8 bilhões e previdência de R$ 3,7 bilhões. A queda das taxas de juros no Brasil, agora na mínima histórica de 6,5%, fez cair a captação dos fundos de renda fixa a R$ 5,8

bilhões, sendo que em igual período de 2017 foi de R$ 73,3 bilhões. André frisa que esse primeiro trimestre do ano mostra tendência positiva para a captação dos fundos de ação, que no período superou o de renda fixa. “Acredito que essa foi a primeira vez que isso ocorreu”, disse. Cenário externo - O executivo da Anbima disse que o risco externo aumentou nas últimas semanas, mas que o ambiente ainda é considerado benigno. Segundo ele, há sincronismo de crescimento da economia de importantes países. Somado a isso, a percepção é de que a elevação dos juros nos Estados Unidos não deve ocorrer de forma diferente daquela esperada pelo mercado. (AE)

IPC-C1

Inflação das famílias de baixa renda avança 0,08% Rio - A inflação das famílias de menor renda, entre 1 e 2,5 salários mínimos, avançou em março em relação a fevereiro, mas ainda assim ficou abaixo da taxa das famílias de maior renda. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) de março apresentou variação de 0,08%, com alta de 0,09 ponto percentual (pp) acima da taxa apurada de fevereiro, quando o índice acusou variação negativa (deflação) de -0,01%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 0,57% no ano e 1,45% nos últimos 12 meses. O indicador, no entanto, ficou abaixo do índice que mede a inflação junto às famílias de maior renda. Segundo a FGV, em março o IPC-BR anotou variação de 0,17%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 2,76%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1. A alta do IPC-C1 em março reflete elevação de preços em cinco das oito classes de despesas componentes do índice, com destaque para Vestuário, cuja inflação passou de uma inflação negativa de 0,72% em fevereiro para uma alta de 0,43% em março; Habitação (0,07% para 0,23%); Saúde e Cuidados Pessoais; (0,17% para 0,3%); e Alimentação (-0,31% para -0,27%). Estabilidade - Já o grupo Educação, Leitura e Recreação saiu de uma deflação de -0,18% em fevereiro para uma variação nula em março (0,00%). Em contrapartida, os itens Transportes (0,76% para 0,38%), Comunicação (-0,10% para -0,25%) e Despesas Pessoais (0,13% para 0,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se os itens gasolina (1,93% para -0,17%), tarifa de telefone residencial (0,08% para -0,51%) e alimentos para animais domésticos (0,31% para -0,30%). (ABr)




BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

18

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar

TR/Poupança

05/04/2018

04/04/2018

03/04/2018

Ă?ndices

Março

&20(5&,$/

&2035$

5

5

5

IGP-M (FGV)

0,01%

9(1'$

5

5

5

IPC-Fipe

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

37$; %&

&2035$

5

5

5

IGP-DI (FGV)

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

9(1'$

5

5

5

INPC-IBGE

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,41%

1,81%

785,602

&2035$

5

5

5

IPCA-IBGE

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,61%

2,84%

9(1'$

5

5

5

ICV-DIEESE

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

3$5$/(/2

&2035$

5

5

5

IPCA-IPEAD

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

1,25%

3,43%

9(1'$

5

5

5

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Fonte: $(

05/04 &'% 3Up GLDV

D D

Capital de Giro

9,44% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte $(

Ouro 05/04/2018

04/04/2018

03/04/2018

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 Fonte: $(

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,81 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53

Meta da Taxa a.a. (%) 9,25 9,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 -

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte %&

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$) $Wp

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

,VHQWR

,VHQWR

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

$FLPD GH

Deduçþes: D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

Fev. No ano

0,55%

0,46%

-0,42%

0,04%

2,07%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

0,83%

12 meses -0,42%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Junho Julho $JRVWR Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março

Abril -1,10%

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

Março Salårio 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

28/02 a 31/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

MOEDA %2/,9$5 9(1 %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, IENE /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ NOVO SOL/PERU 3(62 $5*(17,12 PESO CHILE 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ PESO/REP. DOMINIC 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 470 660 715 730 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,03088 1,028 0,005498 0,06681 4,0585

VENDA 0,03089 1,0292 0,005501 0,0672 4,0595

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) $Wp De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) $Wp YDORU 0tQLPR De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA $Wp $FLPD GH

Remuneração 5 5 D 5

Valor unitĂĄrio da quota 5 5

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă?ndices de rendimento CompetĂŞncia Dezembro/2017 Janeiro/2018

CrÊdito Fevereiro/2018 Março

3% 0,2466 0,2466

6% 0,4867 0,4867

TBF

Seguros 19/03

0,01311781

2,92791132

20/03

0,01311781

2,92791132

21/03

0,01311781

2,92791132

22/03

0,01311781

2,92791132

23/03

0,01311781

2,92791132

24/03

0,01311781

2,92791132

25/03

0,01311781

2,92791132

26/03

0,01311781

2,92791132

27/03

0,01311781

2,92791132

28/03

0,01311781

2,92791132

29/03

0,01311781

2,92791132

30/03

0,01311781

2,92791132

31/03

0,01311781

2,92791132

01/04

0,01311781

2,92791132

02/04

0,01311781

2,92791132

03/04

0,01311781

2,92791132

04/04

0,01311781

2,92791132

05/04

0,01311781

2,92791132

06/04 0,01311781 Fonte: Fenaseg

2,92791132

21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04 29/03 a 29/04 30/03 a 30/04 31/03 a 31/04 01/04 a 01/05 02/04 a 02/05 03/04 a 03/05 04/04 a 04/05 Fonte: AE

0,5009 0,4759 0,4845 0,4473 0,4695 0,4917 0,4911 0,4878 0,4652 0,4428 0,4650 0,4650 0,4650 0,4645 0,4650

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Fevereiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro

1,0284 0,9981 0,9958

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 6

Taxas de câmbio

18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04 29/03 a 29/04 30/03 a 30/04 31/03 a 31/04 01/04 a 01/05 02/04 a 02/05 03/04 a 03/05 04/04 a 04/05

SalĂĄrio de março/2018 - Pagamento dos salĂĄrios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salĂĄrios mensais ĂŠ atĂŠ o 5Âş dia Ăştil do mĂŞs subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sĂĄbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de WUDEDOKR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFtÂżFR SDUD pagamento de salĂĄrios aos empregados. Recibo. FGTS - DepĂłsito, em conta bancĂĄria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes Ă remuneração paga ou devida em março/2018 aos trabalhadores. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deveVH DQWHFLSDU R GHSyVLWR *),3 6HÂżS (aplicativo Conectividade Social – meio eletrĂ´nico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, ao MinistĂŠrio do Trabalho (MTb), da relação de admissĂľes e desligamentos de empregados ocorridos em março/2018. 1RWD 3DUD ÂżQV GH VHJXUR GHVHPSUHJR as informaçþes no Caged relativas a admissĂľes deverĂŁo ser prestadas na data de inĂ­cio das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou entĂŁo, no SUD]R HVWLSXODGR HP QRWLÂżFDomR SDUD comprovação do registro do empregado ODYUDGD HP DomR ÂżVFDO SRU $XGLWRU Fiscal do Trabalho. Estas informaçþes dispensarĂŁo o envio do Caged atĂŠ o dia 7 do mĂŞs subsequente relativamente Ă s admissĂľes informadas (Portaria MTE no 1.129/2014). Caged (meio eletrĂ´nico) Simples DomĂŠstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em março/2018, da contribuição previdenciĂĄria a cargo do empregador domĂŠstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para ÂżQDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD DFLGHQWHV do trabalho; recolhimento para o FGTS; depĂłsito destinado ao pagamento da indenização compensatĂłria da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recĂ­proca; e recolhimento do IRRF, se incidente. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento GH $UUHFDGDomR H6RFLDO Âą '$( YLDV

SalĂĄrio de Março/2018 – DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei Complementar no 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Desta

forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salĂĄrios relativos ao mĂŞs de março/2018 recai em 07.04.2018 (sĂĄbado), o pagamento deve ser antecipado para o dia 06.04.2018 (6a feira), salvo se o empregado trabalhar no sĂĄbado, e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderĂĄ ocorrer no dia 07.04.2018. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio – PJ - Fornecimento, j EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de março/2018 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF no 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de março/2018 incidente sobre produtos FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR GD TIPI (cigarros que contenham tabaco) CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO mais numerosa entre os empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia março/2018. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. GPS (cĂłpia) Dia 13 IOF - Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de abril/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150; Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica CĂłd. Darf 7893; Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290; Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220; TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854; Factoring CĂłd. Darf 6895; Seguros CĂłd. Darf 3467; 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 1Âş a 10.04.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SU�ÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: DOUGLAS MOREIRA LOPES RIBEIRO, solteiro, assistente de t.i, nascido em 13/05/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Chafariz, 101, Jardim America, Belo Horizonte, filho de MARIVALDO LOPES RIBEIRO e SUELY CATARINA MOREIRA Com CAMILA CRISTINA DA SILVA TRIGUEIRO, solteira, assistente financeiro, nascida em 24/02/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Chafariz, 101, Jardim America, Belo Horizonte, filha de JULIO CEZAR TRIGUEIRO e GEMA RARA DA SILVA. LAURO LUIZ, divorciado, pedreiro, nascido em 14/05/1954 em Rodeiro, MG, residente a Rua Xapori, 797, Jardim America, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO LUIZ AL-

BINO e ALZIRA MARCELINO Com MARIA APARECIDA DIAS, divorciada, costureira, nascida em 04/08/1954 em Mutum, MG, residente a Rua Xapori, 797, Jardim America, Belo Horizonte, filha de JOSE DIAS MACHADO e MARIA DIAS DE JESUS. ALEX TEIXEIRA DA SILVA, solteiro, servente, nascido em 27/05/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Arcesio Rodrigues, 101 B, Havai, Belo Horizonte, filho de JOSE TEIXEIRA DA SILVA e MARIA DE FATIMA DA SILVA Com FERNANDA CAMPOS BIANCHI, divorciada, caixa, nascida em 30/11/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Arcesio Rodrigues, 101 B, Havai, Belo Horizonte, filha de MILTON CAMPOS BIANCHI e EFIGENIA DE SOUZA BIANCHI. FELIPE GUSTAVO GOMES, solteiro, pintor, nascido em 23/09/1993 em Contagem, MG, residente a Rua Paiva, 100 401, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de MARCIA EUFROSINA GOMES Com MONIQUE CANDIDA RIBEIRO, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 03/11/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paiva, 100 401, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de ROBERTO MARCIO RIBEIRO e ELINETE CANDIDA TEIXEIRA.

JOSE CARLOS DOS SANTOS, divorciado, bombeiro civil, nascido em 18/10/1974 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Patos De Minas, 26, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filho de JOSE MURILO DOS SANTOS e LUCIA GOMES DOS SANTOS Com PRISCILLA IZABEL MARTINS, solteira, auxiliar de educacao infantil, nascida em 04/04/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Patos De Minas, 26, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filha de ANTONIO MARTINS REIS e FLAVIA IZABEL MARTINS REIS.

SAMUEL LOURIVAL DIAMANTINO, solteiro, engenheiro, nascido em 18/06/1978 em Mariana MG, residente na Avenida Professor Mario Werneck, Apto 304, Belo Horizonte MG, filho de GENILDO FERREIRA DIAMANTINO e MARISA MARGARIDA DO CARMO DIAMANTINO Com ANA LUISA NOGUEIRA MOREIRA, solteira, servidora publica, nascida em 01/12/1982 em Itauna MG, residente na Travessa Vasco Mendes Filho, Apto 402, Itauna MG, filha de MAURICIO CAETANO MOREIRA e ONEIDA NOGUEIRA MOREIRA.

DAVID DOUGLAS GONCALVES DA SILVA, solteiro, repositor, nascido em 30/11/1992 em Contagem, MG, residente a Av Barao Homem De Melo, 1008, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de RONNIE ARGEMIRO DA SILVA e ALESSANDRA GONCALVES DOS PASSOS Com HELLEN GONCALVES DOS SANTOS, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 16/03/2000 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Barao Homem De Melo, 1008, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de REGINALDO GONCALVES DE SOUZA e CLAUDIA DOS SANTOS SILVA.

Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 05/04/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 7 editais.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

19

LEGISLAÇÃO CHARLES SILVA DUARTE

TRIBUTOS

Mais de 65% das empresas estão registradas no Simples Cresce a adesão a regime, diz pesquisa São Paulo - Do total de companhias do Brasil, 65,34% - ou 14,083 milhões de empresas - estavam registradas no Simples, segundo o levantamento Mapa das Empresas Brasileiras, publicado pela Big Data Corp. Seis meses antes, em outubro de 2017, eram 12,557 milhões de inscrições no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) registradas no Simples - uma participação de 59,95% sobre o total de empresas. O Mapa das Empresas Brasileiras estimou, ainda, faturamento e número total de empregados das empresas do Simples cruzando dados oficiais com informações deixadas pelas empresas em sites abertos da internet e adotando modelos estatísticos. Assim, o maior grupo do Simples, com 71,90% dos CNPJs, diz respeito às empresas de menor movimento - de até R$ 250 mil anuais. Essa proporção cresceu nos últimos seis meses (2,89 pontos percentuais). Já o intervalo das empresas que faturam de R$ 250 mil a R$ 500 mil compreendia 4,38% das empresas em março, versus 3,90% em outubro de 2017. As empresas criadas entre outubro de 2017 e março de 2018 representam 2,63% da base total de companhias. Já as que têm entre seis e 12 meses, ou seja, que foram abertas no semestre imediatamente anterior, são 6,16% da base. A grande maioria, no entanto, concentra-se na faixa dos cinco a dez anos, ou 29,52%; e entre dois e três anos, 10,92%. Quando se olha para as principais atividades das empresas do regime de Simples na Classificação Nacional das Atividades Econômicas (Cnae), o comércio

varejista desponta como a categoria de maior adesão - 21,92%. É seguida por alimentação, 5,98%, e outras atividades de Serviços Pessoais, 4,39%. Geograficamente, São Paulo desponta como a cidade que mais possui registros de empresas no Simples (8,95%), seguida de Rio de Janeiro (4,25%) e Belo Horizonte (1,89%). Chama a atenção o fato de Campinas (com 0,79%) e Guarulhos (0,68%) estarem à frente de capitais como Belém (0,60%) e Natal (0,47%). O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária. Encerramento - De acordo com a Big Data Corp, 41,57% de todos os CNPJs do País - incluindo Simples e empresas enquadradas fora desse regime - são de empresas inativas. O número é mais alto do que em outubro de 2017, quando a participação das inativas estava

O comércio varejista concentra 21,92% das empresas optantes pelo Simples no País, aponta levantamento

Cancelamento de 100 mil MEIs em MG Mais de 100 mil microempreendedores individuais (MEIs) mineiros tiveram as inscrições no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) canceladas no início deste ano. A penalidade atingiu formalizados que não fizeram nenhum pagamento dos tributos nos três últimos anos e que estavam com as duas últimas Declarações Anuais do Simples Nacional (DASN-Simei) atrasadas. E para evitar multas ou aumentar as dívidas já existentes, os MEIs devem estar atentos aos pagamentos das parcelas mensais obrigatórias ou então solicitar a baixa da empresa, em 39,76%. “Essa variação indica que, embora a economia esteja reagindo positivamente, ainda nos encontramos em final de um ciclo recessivo. E especialmente ao final de ano, momento de revisão de metas e encontro de contas, é comum vermos empresas sendo encerradas, por não estarem

gratuitamente, no Portal do Empreendedor. É importante lembrar que a solicitação de baixa é permanente e irreversível. Por isso, é necessário estar ciente de todas as implicações do cancelamento, antes de realizar o procedimento. “O cancelamento não significa que o empreendedor não possa, futuramente, solicitar um novo registro como MEI. Ele só não poderá aproveitar o anterior”, explica a assistente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) Laurana Viana. Mesmo após a baixa da dando o lucro almejado por seus acionistas”, avalia o CEO da Big Data Corp, Thoran Rodrigues. Os dados do início de outubro de 2017 e de março de 2018 para o Mapa das Empresas Brasileiras foram obtidos por meio de varreduras de big data em mais de 10 milhões de sites ativos da

inscrição do MEI, é obrigatória a entrega da Declaração Anual do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei), comprovando que o faturamento da empresa no ano de baixa também esteve dentro do limite permitido. “O ideal é que o MEI esteja em dia com os pagamentos mensais dos valores fixos entre a abertura e a baixa do MEI. Caso isso não tenha ocorrido as guias das parcelas em atraso devem ser geradas e pagas, ainda que após a solicitação da baixa”, afirmar Laurana Viana. (ASN) internet brasileira e cruzados com bases de dados oficiais. Os dados sobre faturamento e número de funcionários são estimativas da Big Data Corp com base em referências deixadas por empresas em sites abertos na internet, sobre as quais foram aplicados modelos estatísticos. (AE/ASN)

TRÂNSITO

SISTEMA S

Senac não deve ser submetido à aplicação da Prazo para licenciamento de Lei de Licitações, decide ministro do Supremo veículos em Minas começa a vencer em 30 de junho

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinava ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) a inclusão, em seus editais de licitação, de regras previstas na Lei 8.666/1993, que trata de normas para licitações e contratos da administração pública. A decisão foi tomada no Mandado de Segurança (MS) 33224, impetrado pelo Senac. Segundo o relator, o STF firmou orientação no sentido de que as entidades do Sistema “S” têm natureza privada e não integram a administração pública direta ou indireta, não se submetendo à Lei 8.666/1993. O ministro Gilmar Mendes apontou ainda que, ao apreciar o Recurso Extraordinário (RE) 789874, com repercussão geral, o Supremo fixou o entendimento no sentido de que os serviços sociais autônomos possuem natureza jurídica de direito privado e não estão sujeitos à regra do artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, que exige a realização de concurso público para contratação de pessoal. “Na oportunidade, ressaltou-se que as entidades do Sistema S desempenham atividades privadas

CARLOS MOURA / STF

DA REDAÇÃO

Gilmar Mendes anulou uma decisão do Tribunal de Contas da União

de interesse coletivo, em regime de colaboração com o poder público, e possuem patrimônio e receitas próprias”, assinalou o ministro, lembrando que essas entidades são patrocinadas pelo setor produtivo beneficiado e têm autonomia administrativa, embora se submetam ao controle finalístico do TCU. A decisão do TCU determinou à entidade que incluísse em seus editais de licitação o orçamento estimado em planilhas de quantitativos e custos unitários e critério de aceitabilidade dos preços unitários. De acordo com o relator,

no entanto, o Senac possui regulamento próprio sobre licitações (Resolução 25/2012), no qual não constam tais exigências. O ministro frisou que o fato de a entidade não anexar ao edital tais orçamentos tem possibilitado contratações mais vantajosas, atendendo dessa forma aos princípios da isonomia e da seleção da melhor proposta. O ato do TCU já estava suspenso por decisão liminar deferida pelo relator em março de 2015. Agora, ao julgar o mérito, o ministro concedeu o mandado de segurança impetrado pelo Senac. As informações são do STF.

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), definiu os prazos para renovação do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV) em 2018. Neste ano, os proprietários de veículos com final de placas 1, 2, 3, 4 e 5 poderão portar o CRLV/2017 até o dia 30 de junho, para os finais 6,7,8, 9 e 0, o prazo é 31 de julho. Os donos de veículos devem ficar atentos aos prazos, pois, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o veículo é considerado licenciado somente após a quitação dos débitos do Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), Seguro Obrigatório, Licenciamento e multas. Atualmente, em Minas Gerais existem mais de 9,2 milhões de veículos registrados em condições de licenciamento. No entanto, de acordo com o dado mais recente do Detran-MG, cerca de 53% destes veículos tem alguma pendência registrada no sistema do órgão. Quem está em atraso com os tributos pode fazer o pagamento nas redes bancárias credenciadas ou, ainda, por meio de parcelamento em cartão de crédito nos postos

credenciados ao Detran-MG. Quando todos os débitos estiverem quitados, o CRLV será enviado pelos Correios, com Aviso de Recebimento (AR). Havendo irregularidade cadastral, o documento não será emitido, e o proprietário será informado, desde que o endereço esteja atualizado no sistema do Detran-MG. Após três tentativas de entrega não realizadas, o documento será encaminhado para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI), nos municípios onde existem estes postos. Nas demais cidades, o documento fica disponível ao proprietário do veículo nas Delegacias de Trânsito. O Detran-MG alerta que conduzir veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado é infração gravíssima, de R$ 293,47, além de 7 pontos na carteira e remoção do veículo, conforme o artigo 230 do CTB. Em caso de não recebimento da documentação, é possível consultar no site www.detran. mg.gov.br – “consulta situação do veículo” para informações sobre os motivos do não licenciamento. As informações são da Agência Minas.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

VIVER EM VOZ ALTA

Câmara de Mediação Em homenagem à memória de seu incentivador, o ex-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) Dr. Francisco Américo Mattos de Paiva, a Criação da Câmara de Mediação ACMinas está agendada para o próximo dia 19, às 18h.

Ciro Gomes

Historiador Caio Boschi na Academia Mineira de Letras ROGÉRIO FARIA TAVARES *

O ex-governador do Ceará e pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, é o convidado especial da terceira edição deste ano do almoço palestra Conexão Empresarial - Lide. O evento será realizado no próximo dia 16, às 12h, no Espaço V (Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4, Shopping Serena Mall, Vale do Sereno), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Lúcio Costa O diretor-presidente da Suggar, empresário Lúcio Costa, fará palestra na Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (Amulmig), narrando sua experiência como empreendedor industrial e incentivador de atividades culturais. A exposição está marcada para terça-feira (10), às 15h, na sede da entidade (Rua Agripa de Vasconcelos, 81, próximo à Praça do Papa, Alto das Mangabeiras), em Belo Horizonte, e é aberta a todos os interessados. Considerado um dos mais importantes empresários mineiros, Lúcio Costa tem o nome vinculado a várias iniciativas relevantes no plano cultural. Na sede da Suggar, mantém uma biblioteca aberta à comunidade, com quase 20 mil volumes.

Toma posse no próximo dia 13, na cadeira de número 30 da Academia Mineira de Letras (AML), o professor Caio César Boschi, um dos mais importantes historiadores brasileiros. Ele ocupará a vaga deixada por outro historiador Oiliam José, até então o decano da Casa de Alphonsus de Guimaraens, falecido em fevereiro de 2017, aos 96 anos. Antes mesmo de ingressar formalmente nos quadros da entidade, Caio já começou a contribuir, com sua vasta experiência, para com os trabalhos que ela desenvolve. Ao lado do acadêmico Amílcar Martins Filho, tem ajudado a modernizar a gestão do impressionante acervo bibliográfico e documental da AML, o que resultará em numerosos benefícios para a comunidade dos pesquisadores mineiros, sobretudo os que se dedicam à Língua Portuguesa e à Literatura Brasileira. Nascido em Belo Horizonte (Foto), de tradicional família italiana (seu pai era o dono da lendária padaria Boschi, no centro da Capital), Caio estudou no Colégio Municipal, onde teve aulas com o professor Amaro Xisto de Queiroz.

Formado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais, logo começou a lecionar na PUC Minas e na própria UFMG, chegando, mais tarde, a professor titular das duas instituições. Na PUC, ainda foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e Decano da Reitoria. Na presidência da Associação Nacional dos Professores Universitários de História, mobilizou a categoria em defesa de suas prerrogativas e contra a equivocada criação e proliferação dos cursos superiores de Estudos Sociais, hoje extintos. Doutor em História pela USP, defendeu famosa tese sobre as irmandades leigas e a política colonizadora em Minas Gerais. Lançada em livro, foi considerada uma das melhores publicações do País na área de História na década de 80. Outros livros de Caio também merecem leitura atenta: “O Barroco mineiro: artes e trabalho” (1988), “Por que estudar História?” (2007) e “Exercícios de Pesquisa Histórica” (2011), premiado pela Academia Brasileira de Letras. Na Europa, Caio Boschi foi professor de História do Brasil em universidades da França (Paris), da Espanha (Salamanca) e de Portugal (Lisboa e Porto),

país com o qual, ao longo de várias décadas, estabeleceu fortes vínculos de amizade e de cooperação acadêmica. Tal trajetória incluiu intermináveis horas dedicadas a levantar, exaustivamente, a documentação sobre Minas Gerais existente nos arquivos portugueses. Esse interesse de Caio acabou gerando obras imprescindíveis aos estudiosos das relações entre Brasil e Portugal: “O Brasil Colônia nos arquivos históricos de Portugal: roteiro sumário” e “Fontes primárias para a história de Minas Gerais em Portugal”, esta editada em 1979, sob os auspícios do Conselho Estadual de Cultura, com direito a prefácio do saudoso professor Aires da Mata Machado Filho. Foi o trabalho de Caio que, afinal, deu origem ao projeto Resgate, do Ministério da Cultura, responsável por recuperar a documentação sobre os estados brasileiros em Portugal. São também de sua autoria valiosos estudos lançados pela Coleção Mineiriana, da Fundação João Pinheiro. Seja bem-vindo à Academia, Caio! * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

Curta-Metragem As inscrições ao 5º Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento estão abertas até 17 de maio. O prêmio é dividido em duas categorias: Estreante, para cineastas que já tiveram até três filmes exibidos publicamente, e Não-estreante, para cineastas que tenham produzido e comprovada a exibição de pelo menos três filmes. Serão contemplados dois vencedores de cada categoria, com premiação no valor de R$ 30 mil e R$ 50 mil, respectivamente. As inscrições podem ser feitas presencialmente na Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) ou via Correios, com Aviso de Recebimento (AR) e postagem até a data limite disposta no edital. Além do valor em dinheiro, os premiados receberão consultoria em produção durante toda realização dos filmes, auxiliando-os em questões financeiras, burocráticas e outras que possam aparecer.

CULTURA SOLANGE AVELINO/DIVULGAÇÃO

Festival de dança Seletiva - O “Festival Dança Brasil”, seletiva do Festival de Dança de Joinville, passa por quatro cidades e neste ano BH foi escolhida para receber uma das seletivas. Além de garantir a participação nos palcos abertos e passagem direta para a avaliação da curadoria do festival de Joinville, os primeiros lugares do Dança Brasil recebem troféus, medalhas, bolsas de estudos e prêmios em dinheiro. Quando: De hoje a domingo

(8), às 17h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal, Belo Horizonte) Infantojuvenil Teatro - Em uma viagem emocionante atrás de seu barquinho, o menino, uma lavadeira e toda a peça conseguem ensinar e repassar valores sobre amizade, tempo e, principalmente, sobre as

mudanças que ocorrem na vida de todos. O espetáculo infantojuvenil “A viagem do barquinho” conta com vários personagens incríveis e uma história que prenderá o espectador por todo decorrer da peça. Quando: Amanhã, às 16h Quanto: R$ 24 (Inteira) R$ 12 (Meia) Onde: Museu dos Brinquedos (Avenida Afonso Pena, 2.564, Funcionários, Belo Horizonte)

Quanto: Ingressos Esgotados Onde: Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte) Arqueologia da Destruição Mostra - As Cristiani Papini, Inês Antonini, Lorena D’Arc e Regina Paula Mota partiram do desastre da barragem do Fundão, da mineradora

“Arqueologia da Destruição”. Quando: De hoje a 6 de maio. Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Sábado e domingo, 13h às 18h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria de Arte Nello Nuno, Fundação de Arte de Ouro Preto (Rua Getulio Vargas, 185, bairro Rosário, Ouro Preto, MG) TABULEIRO_LORENA/DIVULGAÇÃO

Domingos Clássicos Valencianas - A Orquestra Ouro Preto, com regência do maestro Rodrigo Toffolo, e Alceu Valença apresentam o espetáculo Valencianas, consagrado em 2015 com o Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. A apresentação é a segunda da Série Domingos Clássicos 2018, que celebra a residência da Orquestra Ouro Preto no Sesc Palladium, por meio de parceria com o Sesc em Minas. Quando: Domingo (8), 18h

Samarco, em Mariana, para criar cerâmicas, esculturas, instalações, fotografias e pinturas. O trabalho poderá ser apreciado na mostra

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