23590

diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.590 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

Dia das Mães já mobiliza os comerciantes da capital mineira Em termos de faturamento, data comemorativa só perde para as vendas de Natal DIVULGAÇÃO

Comerciantes de Belo Horizonte já se movimentam para garantir vendas aquecidas em uma das principais datas para o varejo: o Dia das Mães. Com forte apelo afetivo e comercial, a comemoração neste ano será em 13 de maio. De acordo com empresários ouvidos pela reportagem, há expectativa de aumento de 5% a 20% nas vendas no período, no comparativo com 2017, dependendo do segmento. Oferta de brindes e bons preços estão entre as ações adotadas pelos lojistas para atrair os clientes. A Água Fresca Lingerie aguarda “uma pequena reação” nas vendas, com aumento de 6%, segundo informou a empresária Juliana Moraes, proprietária da marca. Na Constance Calçados do Boulevard Shopping, na região Leste da Capital, a expectativa é de que as vendas cresçam 20% no Dia das Mães de 2018 no comparativo com igual data do ano passado. Tendo como carro-chefe as maquiagens, a Eudora aguarda incremento de, pelo menos, 5% nas vendas. E na data não podem faltar as flores. De acordo com o empresário João Lucas de Melo, da BH Flores, no Dia das Mães, em comparação com dias comuns, as vendas chegam a aumentar 300% na loja física. Pág. 3

Vallourec fecha contrato com a Petrobras O grupo Vallourec , fabricante de tubos de aço para aplicações industriais, com unidade na região do Barreiro, em Belo Horizonte, e em Jeceaba, no Campo das Vertentes, acaba de assinar contratos de longo prazo com a Petrobras. Embora valores e detalhes do escopo do projeto não tenham sido divulgados, os acordos preveem a venda de tubos, acessórios e conexões, bem como a prestação de serviços especializados pela siderúrgica à estatal. Pág. 5

Neste ano, a Constance investiu em propagandas na televisão e em outras mídias para elevar as vendas

Projeto do Vale do Silício retorna a BH

DIVULGAÇÃO

Criada no Vale do Silício e com uma taxa de 85% de sucesso, a metodologia do The Founder Institute chega mais uma vez a Belo Horizonte. O programa de aceleração e lançamento de empresas em

estágio inicial é um dos maiores do mundo e já passou por terras mineiras em 2016, quando 80 empreendedores foram acelerados.

Agora, o programa volta à Capital com a perspectiva de ficar e acele-

rar 50 empreendedores por ano.

No Brasil, oito cidades receberam a aceleração, sendo uma delas a capital mineira. O programa já foi realizado em mais de 170 cidades de mais de 60 países. Pág. 11

Saldo da balança recua, mas é positivo IVAN BUENO / DIVULGAÇÃO

Hoje, 70% da produção da Vallourec é exportada

OPINIÃO O Brasil entrou, nos últimos anos, em um ciclo negativo provocado pelas crises política, econômica e fiscal. Inclusive, o quadro geral do País tornou-se ainda mais nebuloso, recentemente, ao arrastar para o centro da crise os mais importantes poderes institucionais. Mais do que lamentar, momentos como o que vivenciamos hoje exige que sejam mantidas a capacidade de análise e de crítica. Até porque, sem essa condição, seguramente, nenhuma sociedade supera suas dificuldades e avança na busca por desenvolvimento e justiça. Precisamos, urgentemente, resgatar o controle da agenda das políticas públicas e a rotina dos ministérios, órgãos e autarquias do Estado brasileiro.

(Geraldo Seixas), pág. 2

EDITORIAL Há quem acredite, em Brasília, que na próxima semana o governo federal possa finalmente anunciar as bases e fundamentos do novo programa de suporte à indústria automotiva. Existe expectativa e também aflição, uma vez que as políticas para o setor, aí incluídos incentivos fiscais e estímulos à inovação – o chamado “Inovar Auto” – deixou de existir no final do ano passado.

A indústria tem pressa, enxerga as possibilidades de retomada de seus negócios e continua cobrando tratamento diferenciado, sob o argumento – questionável – de que perde dinheiro em seus negócios no País. As discussões com toda certeza deveriam ser bem mais amplas e ágeis. “Uma corrida contra o tempo”, pág. 2 Dólar - dia 6

Euro - dia 6

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,3625 Venda: R$ 3,3630

4,1311

Com queda de 14,7% nas exportações e alta de 13% nas importações do primeiro trimestre deste ano sobre os mesmos meses de 2017, o saldo da balança comercial de Minas caiu 25,5%, nesta base de comparação, mas se manteve positivo em US$ 3,604 bilhões no período. Os embarques caíram devido às menores remessas de minério de ferro e café. Já as importações cresceram puxadas pela entrada de automóveis, basicamente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA). Considerando automóveis de 1 mil a 3 mil cilindradas, os desembarques somaram US$ 147,2 milhões. Pág. 7 A China se manteve como a maior parceira comercial de Minas Gerais

AccorHotels ajuda a proteger Serra da Canastra A multinacional francesa do setor de hotelaria elegeu a área como beneficiária do programa Plant for the Planet na América do Sul. A iniciativa é um programa global de reflorestamento que é

Poupança (dia 9): ............ 0,3855%

Turismo

Ouro - dia 6

IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%

Compra: R$ 3,3330 Venda: R$ 3,5130

Nova York (onça-troy): US$ 1.336,10

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 144,99

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,3660 Venda: R$ 3,3666

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 9): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,1325

financiado pela economia da lavagem das toalhas nos hotéis. Desde 2009, foram mais de 5 milhões de mudas plantadas no mundo e o objetivo é atingir a marca de 10 milhões até 2021. Até o momento, já

+1,01 -0,82 -0,05 -0,31 02/04

03/04 04/04

-0,46 05/04

06/04

foram recuperados 332 hectares na região da Serra da Canastra, o que equivale a 442 campos de futebol.

O Plant for the Planet beneficia diretamente 71 produtores locais da região. Pág. 13

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

2

OPINIÃO Crise não pode enfraquecer a Receita GERALDO SEIXAS * Nos últimos anos, o Brasil entrou em um ciclo negativo provocado pelas crises política, econômica e fiscal. Inclusive, o quadro geral do País tornou-se ainda mais nebuloso, recentemente, ao arrastar para o centro da crise os mais importantes poderes institucionais. Mais do que lamentar, momentos como o que vivenciamos hoje exige que sejam mantidas a capacidade de análise e de crítica. Até porque, sem essa condição, seguramente, nenhuma sociedade supera suas dificuldades e avança na busca por desenvolvimento e justiça.

Ao analisar o quadro de grave crise institucional, é possível perceber, mesmo em meio à desordem, um ponto essencial para a busca da normalidade.

Precisamos, urgentemente, resgatar o controle da agenda das políticas públicas e a rotina dos ministérios, órgãos e autarquias do Estado brasileiro. É preciso que se restabeleça a normalidade e a rotina do serviço público, responsável pelo atendimento das demandas e necessidades dos cidadãos.

Como servidor público do cargo de Analista-Tributário da Receita Federal, que pertence à Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil, assisto com extrema preocupação a contaminação das atividades desempenhadas pelo órgão que são essenciais para o Estado Brasil pela grave crise que atingiu nosso País. A agenda da crise se sobrepôs a todas as demais, inclusive, travando o cumprimento de dispositivos de leis, como no caso da Lei nº 13.464/2017, que instituiu um instrumento de gestão e de melhoria da eficiência da Administração Tributária e Aduaneira e reestruturou a remunera-

ção dos servidores da Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil.

A Lei nº 13.464 foi publicada há quase um ano no Diário Oficial da União e foi fruto de amplo debate com o governo e após tramitar por todas as comissões e nos plenários da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Mesmo antes desse processo democrático e transparente de discussão, as propostas foram exaustivamente analisadas e discutidas pela administração da Receita Federal e a representação dos servidores da Casa. Até a promulgação da lei foram quase cinco anos de debates que possibilitaram a construção de um acordo remuneratório que atendeu a demandas dos servidores, mas, acima de tudo, permitiram a instituição de um instrumento de gestão e de melhoria da eficiência da Administração Tributária e Aduaneira, o Bônus de Eficiência.

Inexplicavelmente, a publicação do decreto que regulamenta o Bônus de Eficiência foi travada pelo governo. Foram cinco anos de debates e discussões intensas visando a consolidação de um instrumento de gestão que busca fortalecer a eficiência da Receita Federal e assegurar um caráter institucional ainda mais sólido para o órgão responsável pela Administração Tributária e Aduaneira na esfera federal.

Ao não regulamentar dispositivos da Lei nº 13.464/2017, o governo forçou os servidores da Receita Federal a iniciarem uma greve em defesa da instituição e de seus direitos. Desde o início do ano, o governo tem silenciado em relação à regulamentação do Bônus de Eficiência gerando um quadro

cada vez maior de insegurança e instabilidade na rotina da Receita Federal.

Seguramente, instituições mais sólidas são mais capazes de responder as necessidades do País, especialmente em momentos de crise. A Receita Federal é um órgão do Estado brasileiro que, mesmo apresentando dificuldades e limitações, desempenha um papel fundamental para a economia do País e, também, para o enfrentamento da violência, ao ser responsável pelo combate de crimes, como a sonegação fiscal, a evasão de divisas, a corrupção, o contrabando e o descaminho.

Nenhuma crise política e fiscal pode enfraquecer um órgão responsável pelo combate à corrupção.

Nenhuma crise pode ser maior que o trabalho realizado pela Receita Federal em operações como a Lava Jato, que combate a corrupção, a evasão de divisas, a sonegação de impostos na esfera pública e privada.

A saída para a crise que vivenciamos hoje passa, justamente, pelo fortalecimento das instituições, pelo aperfeiçoamento e melhoria da gestão de órgãos públicos e, também pela profissionalização e reconhecimento dos servidores públicos. Enfraquecer e desestabilizar a Receita Federal implica em reduzir a capacidade de fiscalização e controle do Estado brasileiro e não podemos permitir mais esse ataque aos interesses dos brasileiros. * Presidente do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita)

A magia da palavra CESAR VANUCCI * “As frases feitas são a companhia cooperativa do espírito.”

(Machado de Assis) Atento ao fato de que o conhecimento da força das palavras é imprescindível no conhecimento do ser humano, conforme sustentava Confúcio, estou retomando hoje a prazerosa tarefa de enfileirar frases que andei anotando como achados verbais preciosos. A exemplo das que foram anteriormente lançadas neste acolhedor espaço, as frases de agora traduzem sentimentos, emoções, ideias, reflexões que têm muito a ver com a construção humana. Com as visões que temos do significado da existência.

Pra começar, aqui estão alguns pensamentos relativos ao mais inevitável dos fenômenos que acompanham nossa caminhada pela terra dos homens, a morte. De Fernando Pessoa: “A morte é a curva da estrada.

Morrer é só não ser visto.” De Camões: “As pessoas não morrem, partem primeiro.” De Richard Bach: “Existe um jeito simples de saber se está cumprida a missão de alguém. Se está vivo, não está.” De Guimarães Rosa: “A gente morre para provar que viveu.” Woody Allen: “Não que esteja com medo de morrer. Apenas não queria estar lá quando isso acontecesse.”

Peço a atenção do distinto leitor, em seguida, para uma definição irretocável de saudade. Supunha, até indoutrodia, que o verso alinhado abaixo, extraído de saboroso poema sertanejo, fosse da lavra do magnífico Catulo da Paixão Cearense, incontestavelmente “primeiro violão” da sinfônica brasileira de poetas. Mas ouvindo, com o enlevo costumeiro, o Rolando Boldrin declamar o poema, em seu apreciado programa na TV Cultura, inteirei-me de estar incorrendo em ledo engano. Por não haver conseguido anotar o nome do verdadeiro autor na hora, deixo aqui, um tanto constrangido, de mencioná-lo, partindo logo para a citada definição de saudade. Ei-la: “Sodade é como a grama tiririca, que a gente pode arrancá, virá de raiz pro ar, mas qua! Um fiapo escondido no torrão faz a peste vicejá.”

Registro, em seguida, outra esplêndida definição, esta relativa à expressão confiança. Algo, cá pra nós, que a esperança em dias melhores pra todo mundo, ardentemente cultivada pelas criaturas de boa vontade em todas as latitudes, aponta como chave mestra para uma convivência humana ideal. O autor é ninguém mais, ninguém menos, do que o poeta-

ço Tiago de Mello: “O homem deve confiar no homem, como a palmeira confia no vento, o vento confia no ar e o ar confia no campo azul do céu.”

Da Santa Tereza de Calcutá chega este conselho impecável acerca de um vocábulo fundamental no processo de edificação de vida solidária, fraternal e harmoniosa, o amor: “Ame até doer!” A frase da madre remete a um texto lapidar retirado do evangelho de João: “Quem não ama o próximo, que vê, como poderá amar a Deus, que não vê?” Nessa mesma linha ainda.

Do poeta, professor e desembargador Lauro Fontoura, de saudosa memória: “Galileia, o luar põe alegorias brancas no cabelo do Mestre. A noite desce como uma bênção. Para os lados de Hebron, a distância se afuma num fundo bíblico de searas. Cristo apanha a seus pés uma criança leprosa. Ergue-a a altura da fronte e beija-lhe a boca. O pequeno, levantando as pálpebras ingênuas e pousando o olhar triste na doçura doirada dos olhos divinos, perguntou: A tua religião, ó Rabi, cura as minhas feridas?”

As frases agregadas na sequência contemplam a importância, para o exercício da cidadania e para o cultivo do sentimento nacional, do idioma pátrio: “A pátria é o idioma”, acentua o fabuloso Monteiro Lobato. Eça de Queiróz, outro luminar da literatura portuguesa, sobe o tom: “Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra; todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal, com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.”

As definições que se seguem são sobre cultura. “Quando ouço alguém falar em cultura, puxo do meu revólver.” A frase, tão ao gosto do radicalismo empedernido, é atribuída a Hermann Goring, integrante da sinistra cúpula nazista. O pensador francês Louis Pauwells, coautor de “O despertar dos mágicos”, bolou, em contraposição, essa outra frase: “Quando me falam em revólver, puxo logo a minha cultura.”

Acerca do direito humano à liberdade de opinião, Voltaire produziu uma frase primorosa, utilizada como lema num dos programas (“Vice-versa”) que criei em minha passagem pela direção da Rede Minas de Televisão: “Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo.” Minha nossa! Vejam só quão oportuna se mostra esta frase, com seu fragor de sensatez e bom senso, nesta hora de preconceitos e intolerâncias tão descomedidos! * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

A desumana desigualdade brasileira CELSO TRACCO * A exploração sistemática do ser humano por outro ser humano se consagrou como uma forma de vida, principalmente a partir da revolução agrícola e do adensamento da humanidade em povoados e cidades, ocorrida há cerca de 10.000 anos.

A revolução agrícola fez com que o homem, pela primeira vez na sua história, conseguisse armazenar alimentos. A partir de então aqueles que, por algum motivo detinham o poder fosse pela força, fosse pela posse dos recursos alimentares, passaram a explorar, escravizar, dominar, aqueles que passavam fome e não tinham o que comer. Esta prática era eticamente aceita pela sociedade de então. Os poderosos tinham poder porque seus deuses assim determinaram, portanto eram divinos.

Nasceram para mandar. Os subjugados eram considerados seres inferiores e deveriam reverenciar seus senhores com gratidão por poderem comer as migalhas oferecidas por eles.

Teoricamente, esse sistema de vida teve um fim com a Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade, Fraternidade), que se propunha a dar um fim ao regime monárquico. Infelizmente, em nosso País, passados 240 anos, ainda vivemos sob a égide de um estado de privilégios monárquicos, apesar de, no papel, vivermos em uma República. É vergonhoso que altas autoridades ajam como monarcas despóticos. Alguns exemplos recentes: juízes das altas cortes suspendem julgamentos importantes porque precisam se ausentar por compromissos particulares; juízes retomam matérias já julgadas, simplesmente porque assim o desejam; representantes do Congresso se atribuem feriados e período de férias que nenhuma outra classe trabalhadora possui; alguns, usam aviões da Força Aérea para tratar de assuntos pessoais, como realizar implantes de cabelo ou assistir a uma festa de casamento; governadores tomam helicópteros

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456

Telefones Geral:

3469-2002

Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz

3469-2020

Redação: Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial:

3469-2085 3469-2092

Diretoria:

3469-2097

Fax:

3469-2015

redacao@diariodocomercio.com.br

Filiado à

* Economista e autor do livro Às Margens do Ipiranga

Comercial 3469-2000

Administração:

do estado, para visitar suas propriedades de fim de semana ou para buscar seu animalzinho de estimação. Os exemplos acima poderiam ser cômicos se não fossem trágicos e, pior, eles estão respaldados pela legislação ou por normas legais.

Por trás desses atos estão milhares de outros que dilapidam a moral da sociedade, que tiram recursos dos menos favorecidos, que não permitem investimentos sociais. Não, não somos todos iguais: não temos Liberdade porque não temos segurança nas ruas; não temos Igualdade por que não temos 15 salários por ano e nem férias de 60 dias; não temos Fraternidade, porque a situação que vivemos gera um clima de ódio e de extremismos. O Brasil continua sendo o país dos privilégios monárquicos.

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

presidencia@diariodocomercio.com.br

diretoria@diariodocomercio.com.br

Uma corrida contra o tempo Em Brasília, com alguma dose de otimismo, há quem acredite que na próxima semana o governo federal possa finalmente anunciar as bases e fundamentos do novo programa de suporte à indústria automotiva. Existe expectativa e também aflição, uma vez que as políticas para o setor, aí incluídos incentivos fiscais e estímulos à inovação – o chamado “Inovar Auto” – deixou de existir no final do ano passado. A indústria tem pressa, enxerga as possibilidades de retomada de seus negócios e continua cobrando tratamento diferenciado, sob o argumento – questionável – de que perde dinheiro em seus negócios no País.

As discussões com toda certeza deveriam ser bem mais amplas e ágeis. A indústria automotiva tem peso específico e relevante para a economia nacional, figura, em termos de capacidade instalada, entre as maiores do mundo, mas continua operando com capacidade ociosa relativamente elevada. Uma combinação na verdade desastrada.

Os produtos A indústria ofertados, na automotiva tem comparação com peso específico e seus equivalentes relevante para a vendidos no exterior economia nacional, custam caro, os figura, em termos de candidatos à capacidade instalada, compra ganham pouco e, para entre as maiores do completar, só mundo, mas continua agora a oferta de operando com crédito dá sinais capacidade ociosa de reação.

Mudar, para relativamente elevada valer, esse panorama com certeza é muito mais que manter ou até ampliar eventuais incentivos fiscais e ao mesmo tempo vender a ideia de que os benefícios, ainda que em parte, chegarão à ponta do consumo. A consistência do processo e sua estabilidade dependem de muito mais, num contexto em que as grandes mudanças que já estão ocorrendo e que fatalmente ocorrerão num espaço de tempo muito curto sejam levadas em conta e a indústria local possa, de fato, ocupar seu espaço nesse novo mundo.

E estamos falando de mudanças compulsórias, que virão a qualquer custo e a estas alturas implicam em muito mais que simplesmente mudar os propulsores ou o combustível utilizado nos veículos. Os mais que centenários motores a explosão, de baixa eficiência, estão definitivamente condenados, abrindo espaço, primeiro, para veículos híbridos e, numa rápida sequência, para motores elétricos ou a hidrogênio. Com igual velocidade ganharão espaço os veículos autônomos, absorvendo tecnologia já disponível, o que tende a acelerar mudanças ainda maiores no conceito de utilização de veículos e até de sua posse.

Em termos de capacidade instalada a indústria brasileira de material de transporte é a quarta ou quinta maior do mundo e, ao lado da China, é também a que apresenta maior potencial de expansão. Basta o conhecimento deste dado para que se entenda que o País não pode ficar fora das mudanças que estão acontecendo, muito além das discussões que ocorrem no âmbito do governo e daquilo que se pretende anunciar, talvez na próxima semana.

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Assinatura semestral

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529

Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401

CEP 80820-020 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

3

ECONOMIA DIA DAS MÃES

Comércio espera vender de 5% a 20% mais Lojistas da Capital já preparam brindes, kits e preços especiais para obter bons resultados na data CEASA / DIVULGAÇÃO

ANA AMÉLIA HAMDAN

Comerciantes de Belo Horizonte já se movimentam para garantir vendas aquecidas em uma das principais datas para o varejo: o Dia das Mães. Com forte apelo afetivo, a comemoração neste ano será em 13 de maio. De acordo com empresários ouvidos pela reportagem, há expectativa de aumento de 5% a 20% nas vendas no período, no comparativo com 2017, dependendo do segmento.

Oferta de brindes e bons preços estão entre as ações adotadas pelos lojistas para atrair os clientes.

A Água Fresca Lingerie aguarda “uma pequena reação” nas vendas, com aumento de 6%, segundo informou a empresária Juliana Moraes, proprietária da marca. “É uma data muito afetiva, quando as pessoas aproveitam para presentear não só a mãe, mas a tia, a avó ou outros entes especiais de quem receberam apoio”, disse Juliana. O tíquete médio deve variar entre R$ 200 e R$ 250. E, para estimular compras maiores, a loja preparou um presente – um porta-lingerie – para quem comprar acima de R$ 300.

Modelos da linha noite, como camisolas, pijamas e kaftans, além de acessórios como pantufas e chinelos, são as grandes apostas do período. Segundo Juliana, na coleção há conjuntos ideais para o Dia das Mães, entre eles, peças coordenadas para as mães e filhos. O grupo Água Fresca tem sete lojas em Belo Horizonte, sendo cinco da própria marca e duas franquias Valisère.

Na Constance Calçados do Boulevard Shopping, na região Leste da Capital, a expectativa é de que as vendas cresçam 20% no Dia das Mães de 2018 no comparativo com igual data do ano passado. A informação é da empresária Kátia Vanessa Fagundes, proprietária da

Chineses investem US$ 17,5 bilhões em aquisições na AL

Venda de flores é tida como certa para o Dia das Mães e dica é que se faça encomenda

loja. Segundo ela, a projeção positiva é atribuída à melhoria do cenário econômico, mas principalmente às ações da marca. Neste ano, a Constance investiu em propagandas na televisão e em outras mídias. “Também estamos atentos ao atendimento, que é primordial para fidelizar o cliente”, ponderou.

Tradicional item na lista de opções de presentes, as peças de roupa também devem ter incremento nas vendas. À frente da Betina, loja de roupas femininas com unidades no Centro e na Savassi (Centro-Sul), Regina Farah informou que é aguardado aumento de 5% nos resultados deste ano.

“O comércio já sentiu uma melhora, mas ainda está

oscilando muito”, informou.

Para estimular o consumidor, a Betina vai apostar no custo-benefício, oferecendo produtos de qualidade a preços convidativos.

Perfumaria - Tendo como carro-chefe as maquiagens, a Eudora aguarda incremento de, pelo menos, 5% nas vendas, segundo informou a supervisora Jandira Pereira de Souza. Outra opção de presente oferecida pela Eudora é a linha de perfumaria. Para o período, a rede vai ofertar kits especiais, com mais de um produto.

O tíquete-médio é de R$ 80.

E na data não podem faltar as flores. De acordo com o empresário João Lucas de Melo, da BH Flores, no Dia das Mães, em comparação

com dias comuns, as vendas chegam a aumentar 300% na loja física, que fica no Bairro Pompeia (Leste de BH). A empresa também tem comércio on-line. Ele relata que, no período, as floriculturas costumam enfrentar dificuldades para atender todas as demandas. “Não convém deixar as compras para a última hora”, recomenda.

A expectativa é que os resultados deste ano cresçam entre 10% e 20% no comparativo com o ano passado. O tíquete médio é de R$ 100.

“Percebemos que as pessoas passaram a comprar produtos mais baratos. Antes, as compras giravam em torno de R$ 350. Mas continuam comprando”, ponderou João Lucas.

VAREJO

Movimento registra crescimento de 4% TÂNIA REGO / AGÊNCIA BRASIL

DA REDAÇÃO

O momento segue positivo para as vendas do varejo, segundo o SpendingPulse, Indicador de Varejo da Mastercard. Fevereiro registrou crescimento e apresentou um aumento de 4% nas vendas totais, excluindo as vendas de automóveis e materiais de construção, quando comparado ao mesmo período de 2017.

O e-commerce segue com expansão considerável desde o ano passado, e em fevereiro registrou 19,1%, quando comparado ao mesmo período de 2017. No varejo on-line, os setores de eletrônicos e móveis apresentaram desempenho superior à média do canal de distribuição, enquanto os artigos farmacêuticos, vestuários e, pela primeira vez, o hobby e livraria ficaram abaixo do crescimento.

Em fevereiro, apenas os setores de combustíveis e food service tiveram desempenho abaixo da expectativa.

Supermercado, material de construção, artigos farma-

RECORDE

Supermercados estão entre os segmentos que obtiveram os melhores resultados

cêuticos, móveis e eletrodomésticos, vestuários e artigos de uso pessoal e doméstico seguiram em crescimento acima da média.

Confiança - Segundo o economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, César Fukushima, o mercado de varejo aquecido é reflexo

da melhora da economia com a redução das taxas de juros e o crescimento do crédito à pessoa física, além da perspectiva de melhora da taxa de desemprego.

“Mesmo com as incertezas da economia atual, o setor tem conquistado cada vez mais a confiança dos consumidores e o otimismo dos

varejistas”, salienta.

Em janeiro de 2018, o desempenho na Região Sul (6,2%) teve desempenho acima da média, enquanto Norte (2%), Nordeste (3,2%), Sudeste (2,1%) e Centro Oeste (3,6%) ficaram abaixo do registrado pelo varejo, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Genebra - A China avança em seus planos de aquisição na América Latina e, em 2017, destinou volume recorde de recursos para comprar empresas e ações na região. No total, US$ 17,5 bilhões foram gastos pelos chineses no continente para aquisições.

Pequim já representa um terço de todas as aquisições nas economias latino-americanas.

Os dados foram compilados pela Global Development Policy Center, entidade da Universidade de Boston (EUA). A análise aponta para participação cada vez maior da China na economia regional em um momento em que o governo americano prolifera ameaças a parceiros A situação contrasta com o comportamento de Pequim. Em apenas três anos, o presidente chinês esteve na América Latina três vezes. Em dez anos, US$ 71 bilhões foram gas-

tos pelos chineses para garantir aquisições de empresas no continente.

De acordo com os autores do informe, “eletricidade se transformou num dos principais itens de compras de chineses nos últimos anos, superando a aquisições no setor de extração”.

Brasil - A maior dessas compras ocorreu no Brasil, quando a Grid Corp. adquiriu 95% da CPFL Energia SA, por US$ 12,2 bilhões. Outros US$ 2,3 bilhões foram gastos pela Power Investment Corp. para comprar a hidrelétrica de São Simão.

Entre 2016 e 2017, a região elevou suas exportações de US$ 84 bilhões para US$ 104 bilhões para a China. “Hoje, a China compra mais de um quarto de toda a exportação de produtos extração da América Latina”, constata o estudo. (AE)

AUTOMÓVEIS

Rodízio no comando da Anfavea gera divergência entre as montadoras Os principais argumentos do grupo contrário ao rodízio restrito no comando da Anfavea é o de que as “quatro grandes” montadoras de automóveis vêm perdendo participação no mercado e o ranking apresenta variações.

Em 2016, a Hyundai ficou em quarto lugar em vendas, desbancando a Ford, que ficou em sexto.

No ano passado, a marca coreana que abriu fábrica em Piracicaba (SP) em 2012 foi a quinta da lista, com a Ford recuperando o quarto lugar. Estas posições estão mantidas nos três primeiros meses deste ano.

“Antes, as quatro grandes detinham quase 70% do mercado de automóveis, mas hoje essa participação não é tão expressiva”, aponta um executivo do setor. A fatia atual delas é de 54%.

Outro argumento é que Rogelio Golfarb, da Ford, ocupou o cargo entre 2004 e 2007. “Muita gente não o quer, pois já teve sua chance e agora é a vez de outros”, falou outra fonte.

Nenhuma montadora quis abordar oficialmente sobre o tema. A Anfavea apenas afirma que “o processo eleitoral oficialmente ainda não começou”.

Em 2012, às vésperas da eleição que levou à presidência Luiz Moan, da GM, já houve um movimento de descontentamento. Dois anos depois, algumas montadoras que chegaram ao País mais recentemente relutaram em entrar na Anfavea porque discordavam do alto

valor cobrado em ‘luva’ para a filiação, na casa de US$ 1 milhão, e ameaçaram permanecer na entidade representativa dos importadores, a Abeiva, que trocou sua razão social para Abeifa para poder incluir também fabricantes. O preço da ‘luva’ então caiu e foi parcelado.

Bastidores - Depois de Moan, o atual presidente, Antonio Megale, da Volkswagen, assumiu o cargo com aprovação geral das filiadas. Já para a próxima eleição, em março de 2019, os debates de bastidores foram antecipados, na tentativa de angariar apoios em ambos os lados.

Os candidatos novatos podem conseguir votos das empresas que simplesmente querem o fim do rodízio, independente de quem será o presidente. Há nove associados que, teoricamente, apoiam o rodízio: as cinco grandes em automóveis e caminhões e suas coligadas Audi, MAN, Scania e CNH. A oposição tentará conquistar parte das outras filiadas.

A ambição dos opositores pode ser barrada no quesito curricular. “O eleito precisa ter relações com o alto escalão do governo, saber lidar com as diferentes demandas das empresas e estar bem preparado para o processo de transformação que toda a indústria automobilística mundial está passando”, lista um dirigente, para quem os novatos ainda não têm esse perfil. (AE)

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

4

ECONOMIA MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

Mudanças no MME podem afetar Eletrobras

Disputa pelos ativos da concessionária de São Paulo deverá ser acirrada e empresas como a EDP, State Grid e a Neoenergia podem entrar no páreo

ENERGIA

Eletropaulo: Energisa entra na disputa Companhia fez oferta de aproximadamente R$ 3,2 bilhões pelos ativos da concessionária São Paulo - Uma oferta apresentada pela Energisa para a aquisição da distribuidora de energia Eletropaulo por cerca de R$ 3,2 bilhões deve ser apenas o início de uma intensa disputa pela empresa, que está no radar de diversos outros interessados, disseram especialistas à Reuters na sexta-feira (6).

Antes da oferta da Energisa divulgada na última quinta-feira, a italiana Enel já havia apresentado no final de março uma proposta para participar de uma oferta primária e secundária de ações em preparação pela Eletropaulo.

A elétrica paulista tem como um dos principais acionistas a norte-americana AES, que sinalizou que poderá vender sua fatia de 17% na empresa em uma oferta secundária a ser realizada em breve.

A Eletropaulo é a maior distribuidora de energia do Brasil em volume de energia e em faturamento, que somou R$ 13 bilhões

em 2017, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Em número de clientes, a empresa só fica atrás da estatal mineira Cemig-D. “Sem sombra de dúvidas, pela posição estratégica da empresa, em São Paulo, vão surgir outras empresas interessadas. Empresas do próprio segmento de distribuição e mesmo fundos de investimento”, afirmou o especialista em energia do Demarest Advogados, Pedro Dante.

Além disso, São Paulo é o estado mais rico do Brasil, com uma localização que também gera sinergias com distribuidoras operadas por outros grupos investidores.

A Energisa, por exemplo, possui nove distribuidoras que atuam em regiões que incluem o estado de São Paulo, enquanto a Enel opera distribuidoras no Ceará, em Goiás e no Rio de Janeiro.

Mas grupos como a CPFL, controlada pela chinesa State Grid, a portuguesa EDP, que tem como sócia a China

Three Gorges, a Neoenergia, dos espanhóis da Iberdrola, e a brasileira Equatorial também podem entrar no páreo, disse a diretora da consultoria Thymos Energia, Thais Prandini.

“Com certeza, o mercado vai se agitar... tem bastante gente olhando, vai ter disputa”, afirmou.

A Eletropaulo disse na noite de quinta-feira que irá responder em até 15 dias à proposta da Energisa, que prevê uma oferta pública voluntária de aquisição (OPA) da totalidade das ações da companhia.

“Os potenciais compradores terão que ser rápidos se quiserem comprar a Eletropaulo, uma vez que eles estão agora correndo contra o relógio para dar um lance, devido à data para a OPA”, afirmaram analistas do UBS em relatório na sexta-feira.

Procurada, a CPFL não quis comentar. A EDP Brasil disse que não comenta “especulações”. A Equatorial disse que não se pronuncia sobre “rumores de merca-

do”. A Neoenergia não quis comentar.

A Eletropaulo disse que vai manter o mercado atualizado sobre o tema por meio de fatos relevantes.

Eletrobras - A movimentação de interessados na compra da Eletropaulo vem às vésperas de um leilão para a privatização de seis distribuidoras de energia da Eletrobras que operam no Norte e Nordeste e são fortemente deficitárias.

Para os especialistas, no entanto, uma disputa não deve atrapalhar a outra, uma vez que o perfil das elétricas da estatal é totalmente diferente da Eletropaulo. “Talvez quem ganhe a Eletropaulo realmente tire um pouco o pé do acelerador, mas apenas o vitorioso... nas outras empresas (da Eletrobras) o preço é baixo”, afirmou Thais, da Thymos.

Por serem fortemente deficitárias, as distribuidoras da Eletrobras serão vendidas a um preço simbólico

Leilão deve atrair companhias indianas Rio e São Paulo - Elétricas da Índia têm demonstrado interesse em disputar um leilão previsto para o final de maio no qual serão privatizadas seis distribuidoras de eletricidade da Eletrobras que operam em estados do Norte e Nordeste do País, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto.

O movimento vem após uma bem-sucedida estreia de indianos no setor de transmissão de energia no Brasil, onde a Sterlite Power Grid arrematou contratos para a construção de empreendimentos nas últimas duas licitações de concessões no segmento promovidas pelo governo.

Na área de distribuição, o apetite é da Adani Power, que chegou a se inscrever no último leilão de transmissão, em dezembro, da CESC Limited e da Tata Power, disse uma das fontes, que falou sob a condição de anonimato porque o assunto é tratado sob sigilo. “Eles têm experiência em combate a perdas de energia e estão querendo vir para o Brasil. É um capital bem-vindo”, afirmou.

As distribuidoras da Eletrobras

que devem ser privatizadas são fortemente deficitárias e sofrem com problemas de inadimplência e furtos de energia, agravados por atuarem em Estados menos desenvolvidos do país.

Devido aos elevados prejuízos acumulados nos últimos anos, as distribuidoras da Eletrobras serão vendidas a um preço simbólico mínimo de R$ 50 mil, associado a obrigações de aporte de capital e investimento nas empresas.

O grupo de empresas indianas já havia feito uma demonstração inicial de interesse nos ativos da Eletrobras durante um roadshow promovido pela estatal em Londres para divulgar seu processo de vendas de ativos, disse uma segunda fonte.

Posteriormente, as elétricas acessaram também o data-room aberto com informações sobre as distribuidoras da Eletrobras, que operam no Acre, Amazonas, Alagoas, Roraima, Rondônia e Piauí, ainda de acordo com a segunda fonte.

“Nós ouvimos que tem algumas empresas indianas no páreo... e falaram que eles vêm, e vêm fortes para ganhar”, disse à Reuters um

especialista que trabalha com fusões e aquisições em energia, sob a condição de anonimato.

Procurada, a Eletrobras não quis se pronunciar sobre o assunto. Representantes das empresas Adani Power, Tata Power e Cesc Limited não responderam a solicitações para comentar.

A Cesc é a primeira elétrica integrada da Índia, na ativa desde 1899 e com ativos de geração, transmissão e distribuição no país, segundo informações do site da companhia.

A Tata Power, antes conhecida como Tata Electric, também tem mais de 100 anos e opera ativos de geração, transmissão e distribuição, além de possuir negócios em países como a Indonésia, África do Sul e Vietnã, entre outros.

Já Adani Power é o braço de investimentos em energia do gigante da infraestrutura Adani Group, que atua em setores como mineração de carvão, logística e agronegócio. A empresa possui negócios em geração e transmissão de eletricidade.

O certame de privatização é previsto para 21 de maio, na sede da bolsa paulista B3. (Reuters)

de R$ 50 mil, associado a obrigações de investimentos e aportes de recursos nas empresas.

Segundo o relatório do UBS, uma aquisição da Eletropaulo pela Energisa poderia levar a compradora a deixar a disputa pelas empresas da Eletrobras, o que reduziria a competição e favoreceria outras empresas que avaliam o negócio, como a Equatorial.

Os analistas do banco também comentaram que uma eventual transação como a anunciada pela Energisa é negativa para os papéis da empresa, devido ao elevado valor atribuído ao negócio e à potencial diluição dos acionistas se a empresa fizer uma oferta de ações para pagar a aquisição.

“Nós podemos mudar nossa opinião sobre o negócio se a Energisa providenciar mais detalhes sobre potenciais cortes de custos e sinergias”, adicionaram.

A Energisa não respondeu de imediato a um pedido de comentário. (Reuters)

ONS reduz a previsão para chuvas São Paulo - O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu ligeiramente as projeções de chuvas na região das hidrelétricas em abril, mas manteve estável a perspectiva para o comportamento da carga de energia no sistema brasileiro, segundo boletim semanal divulgado na sexta-feira (6).

O órgão técnico prevê chuvas na área das hidrelétricas do Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, em 93% da média, contra 94% esperados na semana anterior.

No Nordeste, as expectativas agora são de chuvas em 45% da média histórica, ante 53% antes. No Sul, a previsão caiu para 131%, contra 152% anteriormente. Só houve melhora no Norte, para 100%, ante 95%.

Já a carga de energia, que representa uma soma do consumo e das perdas elétricas na rede, deve avançar 4,6% em abril ante o mesmo mês do ano passado, perspectiva estável frente à da semana anterior, segundo o ONS. (Reuters)

Rio e São Paulo - A disputa pelo cargo de ministro de Minas e Energia, após a saída de Fernando Coelho Filho, que deixou a pasta para disputar as eleições, está acirrada e deverá adentrar o final de semana, disseram à Reuters fontes envolvidas nas conversas.

Coelho Filho, cuja exoneração foi publicada na sexta-feira no Diário Oficial da União, trouxe uma equipe técnica para a pasta, mas o principal nome desse time, o secretário-executivo Paulo Pedrosa, também decidiu deixar o cargo junto com o ministro, como antecipou uma das fontes e confirmou a assessoria da pasta.

A indefinição em torno do futuro titular da pasta de Minas e Energia e a saída de Pedrosa foram vistas como negativas para a estatal Eletrobras por analistas do Itaú BBA em nota a clientes na sexta-feira. “Nós acreditamos que Pedrosa seria um dos melhores nomes para substituir Coelho Filho no ministério”, afirmaram os analistas do Itaú BBA. Para eles, o sucesso da desestatização da maior elétrica brasileira está diretamente ligado à definição das mudanças no ministério.

“O anúncio tem um impacto relevante... nós acreditamos que esse processo depende fortemente, entre outras coisas, de um nome pró-mercado assumindo a cadeira do ministério”, apontaram os analistas, citando a informação da Reuters.

Um dos cotados para assumir o cargo de ministro no lugar de Coelho Filho é o atual chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco (MDB-RJ), mas existe uma corrente do MDB que defende o nome do deputado federal Saraiva Felipe (MDB-MG), segundo uma das fontes.

Correm por fora, ainda, nomes técnicos, como o do secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, afirmou a segunda fonte, embora com a ressalva de que uma solução “política” ganhou força nos últimos dias.

O secretário-executivo da pasta, Paulo Pedrosa, já vinha avisando a pessoas próximas que deixaria o posto junto com o ministro, a não ser que seu nome fosse o escolhido para assumir a pasta, segundo uma das fontes. A assessoria da pasta confirmou que Pedrosa deixará o cargo no fim da sexta-feira.

A renúncia de Pedrosa, que já foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e presidiu associações do setor elétrico, pode levar à saída de mais nomes técnicos importantes no Ministério de Minas e Energia e dificultar o avanço de temas importantes, na avaliação de uma fonte próxima à Eletrobras.

Analistas apontavam Pedrosa como um nome fundamental na discussão de assuntos como os planos do governo de privatizar a Eletrobras, reformar a regulamentação do setor elétrico e concluir uma renegociação do chamado contrato da Cessão Onerosa junto à Petrobras.

Fartamente elogiado por associações que representam investidores devido a seu perfil técnico, Pedrosa chegou a ser cotado para assumir o ministério, mas seu nome perdeu força ao longo das últimas semanas. (Reuters)

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

5

ECONOMIA ALISSON J. SILVA

SIDERURGIA

Vallourec assina contratos de longo prazo com Petrobras Haverá venda de produtos e prestação de serviços MARA BIANCHETTI

O grupo Vallourec , fabricante de tubos de aço para aplicações industriais, com unidade na região do Barreiro, em Belo Horizonte, e em Jeceaba, no Campo das Vertentes, acaba de assinar contratos de longo prazo com a Petrobras. Embora valores e detalhes do escopo do projeto não tenham sido divulgados, os acordos preveem a venda de tubos, acessórios e conexões, bem como a prestação de serviços especializados pela siderúrgica à estatal.

De acordo com o superintendente de Relações Institucionais & Comunicação da Vallourec, Hildeu Dellaretti Júnior, o início do fornecimento é imediato e terá duração de três anos. Os lotes foram conquistados a partir de uma licitação pública internacional, realizada no decorrer do ano passado, que teve a companhia como vencedora.

“Os contratos visam à venda de tubos, acessórios e conexões e a prestação de serviços especializados.

Todo o material fornecido será produzido nas plantas mineiras e com altíssimo índice de conteúdo local”, garantiu.

Trata-se dos produtos OCTG premium, que incluem tubos de aço sem costura e acessórios associados, com graus de aço e conexões.

Os produtos e serviços associados serão usados pela Petrobras em seus poços de produção e exploração de petróleo e gás offshore, localizados em reservatórios

do pré-sal. A produção da Petrobras proveniente do pré-sal já representa mais de 50% do total da estatal.

Com esses contratos, a Vallourec consolida sua liderança mundial no fornecimento de produtos OCTG premium para a indústria de petróleo e gás. “Já somos fornecedores da Petrobras e a cada novo contrato vamos ampliando nosso portfólio junto à empresa. Isso é fruto de um trabalho bem realizado e da integração das nossas plantas”, completou.

Ainda segundo o superintendente, nenhuma das unidades industriais mineiras da Vallourec precisará de investimentos para atender a demanda. Isso porque, somente os investimentos na implantação da unidade de Jeceaba chegaram a R$ 5 bilhões, tornando a siderúrgica apta a atender os contratos.

“O desenvolvimento dos serviços vai ocorrer normalmente”, disse, sem revelar a capacidade produtiva.

Os novos contratos com a estatal brasileira e as vendas internacionais são as grandes apostas da companhia para 2018. Segundo Dellaretti Júnior, hoje, 70% da produção da Vallourec são comercializados junto a outros países, enquanto 30% ficam no Brasil. Essa proporção se inverteu desde que o País começou a enfrentar a mais recente crise econômica e financeira.

“Foi uma mudança estratégica, pois víamos que a demanda interna não iria se sustentar. Assim, fomos para o mercado internacional e invertemos nossas

vendas”, justificou.

Mercado doméstico - Em relação à recuperação do mercado doméstico, o executivo afirmou que ainda existe algum receio. Ele destacou o fôlego já observado na indústria automotiva, mas ponderou o desempenho da indústria de transformação.

“A reação tem sido um pouco mais lenta do que imaginávamos, mas esperamos que o cenário melhore no ano que vem”, concluiu.

A Vallourec é líder mundial em soluções tubulares premium, fornecendo principalmente para os mercados de energia e industrial. A empresa conta com aproximadamente 19.500 empregados e usinas integradas em mais de 20 países.

No Brasil, a Vallourec tem seis unidades. Em Minas Gerais, as unidades Barreiro e Jeceaba são focadas na produção de tubos de aço sem costura; a Vallourec Florestal é responsável pela produção de carvão vegetal que abastece os altos-fornos das unidades produtoras de tubos; e a Vallourec Mineração supre as necessidades de abastecimento internas de minério de ferro.

No Rio de Janeiro, a Vallourec Transportes e Serviços (VTS) presta serviços especializados ao setor de Óleo e Gás. No Espírito Santo, a unidade Tubos Soldados Atlântico (TSA) produz tubos de aço com solda helicoidal de grande diâmetro (de 16’’ a 60’’) para diversas aplicações, como gasodutos, oleodutos, condução de fluidos, estruVallourec fabrica tubos de aço no Barreiro, em BH, e Jeceaba, no Campo das Vertentes tural e saneamento.

PESQUISA MENSAL

ELETROELETRÔNICOS

Demanda por bens industriais cai 1,6%

Produção no setor tem avanço bimestral de 15,6% em relação a 2017

Rio de Janeiro - A demanda por bens industriais recuou 1,6% na passagem de janeiro para fevereiro, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No trimestre móvel encerrado em fevereiro, porém, o Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente (CA) de Bens Industriais registrou alta de 1,2%.

Na comparação com fevereiro de 2017, o consumo de bens industriais foi 4,5% maior em fevereiro deste ano.

O indicador é obtido através da soma das importações de bens industriais com a

produção interna, excluídas as exportações.

Com o resultado de fevereiro, a demanda por bens industriais permanece com ritmo de crescimento mais intenso (com elevação de 4,5% em fevereiro ante fevereiro do ano anterior) do que o apresentado pela Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (com alta de 2,8% no mesmo período), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Isso é um sinal de que a atividade industrial está aquecida. A economia está

demandando tanto os bens industriais produzidos no País quanto os bens importados”, avaliou Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador do Ipea e autor do estudo, em nota oficial Consumo aparente - Entre os componentes do consumo aparente, a produção doméstica líquida de exportações recuou 1,2% em fevereiro ante janeiro, enquanto as importações de bens industriais caíram 2,8%. A demanda por bens da indústria de transformação encolheu 1,9%, e o consumo de bens da extrativa

mineral caiu 2,5%.

Na comparação com fevereiro de 2017, a produção industrial doméstica, excluídas as exportações, avançou 3,3%, enquanto as importações saltaram 10%. Houve avanços expressivos nos segmentos de equipamentos de informática (22,6%) e veículos automotivos (18,1%).

“Os dados nos mostram a retomada forte do consumo dos bens de consumo duráveis”, afirmou José Ronaldo de Castro Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, em nota. (AE)

JOINT-VENTURE

Tata Steel pensa comandar Thyssenkrupp Londres, Mumbai, Frankfurt - O grupo siderúrgico indiano Tata Steel vai considerar ter uma participação majoritária na planejada joint-venture com a alemã Thyssenkrupp depois que a empresa for listada no mercado, de acordo com duas fontes familiarizadas com o assunto.

A disposição da Tata de aumentar sua participação é um sinal de compromisso de expandir globalmente suas operações de siderurgia, contaram

as fontes. Isso foi questionado por investidores e analistas nos últimos anos, depois que a empresa, sob o comando de Cyrus Mistry, colocou seus ativos britânicos de aço à venda após anos de perdas.

Tal desenvolvimento na joint-venture planejada - que criaria o segundo maior grupo siderúrgico da Europa depois da ArcelorMittal - também se encaixaria na estratégia da Thyssenkrupp de reduzir a exposição à produção de aço

para se concentrar na fabricação de produtos industriais e tecnológicos com margem de lucro mais alta.

“Eles têm visões diferentes.

A Thyssenkrupp está querendo sair do setor siderúrgico, enquanto a Tata está procurando ficar e crescer”, disse uma das fontes. A Tata Steel e a Thyssenkrupp se recusaram a comentar.

Fusão de ativos - As duas empresas firmaram um acordo

preliminar no ano passado para fundir seus ativos de aço europeus em uma joint-venture com partes iguais. Os investidores esperam amplamente que haja uma oferta de ações da nova empresa combinada.

A Tata Steel estaria “com o caminho aberto para assumir um pedaço maior do bolo” na aliança Thyssenkrupp, assim que a entidade resultante da fusão seja listada publicamente, falou a segunda fonte. (Reuters)

DA REDAÇÃO

A produção industrial do setor eletroeletrônico apontou crescimento de 15,6% nos dois primeiros meses do ano, em relação a igual período de 2017. É o que mostram os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e agregados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O desempenho do setor teve papel decisivo para as expansões da indústria geral (+4,3%) e de transformação (+5,3%) no primeiro bimestre, em comparação com igual período de 2017.

O resultado foi estimulado principalmente pelo incremento de 30,4% na área eletrônica, enquanto a área elétrica avançou 3,2%. No segmento eletrônico, foram expressivos os acréscimos de 48% na produção de equipamentos de informática e de 45,1% de aparelhos de áudio e vídeo.

Fevereiro - A produção industrial do setor elétrico e eletrônico cresceu 13,6% no mês de fevereiro de 2018 em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme

dados do IBGE, resultado do incremento de 29,2% na indústria eletrônica e acréscimo de 0,6% na elétrica. O resultado de fevereiro aponta para a décima alta consecutiva da produção em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Na opinião do presidente da Abinee, Humberto Barbato, trata-se de uma indicação da tendência de recuperação da indústria. “Temos observado bons resultados do nível de emprego e na produção do setor, indicando uma retomada da atividade industrial, embora ainda tenhamos um longo caminho a ser percorrido”, afirma.

Especificamente na área eletrônica, com exceção de instrumentos de medida (-9,4%), os demais segmentos apontaram elevação em fevereiro. Também se destacaram a produção de equipamentos de informática e periféricos (+56,0%) e aparelhos de áudio e vídeo (+41,0%).

Em relação ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal, a produção do setor eletroeletrônico teve expansão de 2,4%, com comportamentos similares tanto da área elétrica (+2,6%) como da eletrônica (+2,1%).

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

6

ECONOMIA MINISTÉRIO DA FAZENDA

Com perfil técnico, Guardia assume pasta Ministro ocupou a secretaria executiva do órgão desde junho de 2016 e é conhecido pelo rigor nas negociações GUSTAVO RANIERE/MINISTÉRIO DA FAZENDA/DIVULGAÇÃO

São Paulo - Mais rigoroso nas negociações e com visão bastante técnica, o novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, é também diferente do seu antigo chefe Henrique Meirelles quando o assunto é “holofote”, sobretudo com a imprensa.

Guardia, que ocupou a secretaria executiva do Ministério da Fazenda desde junho de 2016, é sério, quieto e formal, tendo poucas vezes dado entrevistas. Prefere ficar nos bastidores, onde, inclusive, praticamente tocou a pasta que agora assume formalmente, sobretudo após Meirelles começar a trabalhar para viabilizar sua eventual candidatura à Presidência.

No cargo que ocupava, Guardia assumiu tarefas importantes e polêmicas.

Ficou, por exemplo, responsável pela coordenação do grupo interministerial que negocia com a Petrobras os termos da revisão de um contrato conhecido como cessão onerosa, assinado em 2010 e que garantiu à petroleira o direito de explorar áreas do pré-sal sem licitação.

Enquanto a União enten-

de que é credora da estatal em alguns bilhões de dólares, a Petrobras - comandada por Pedro Parente - acha o contrário.

“Ele tem atuado com maestria nas negociações. Tem equilibrado as partes interessadas”, afirmou à Reuters uma fonte que trabalha junto ao novo ministro.

Segundo a fonte, Guardia tem um perfil “agregador” e que agrada toda a equipe da Fazenda, além de dar segurança de que o trabalho feito até agora - sobretudo com preocupações fiscais será mantido.

Currículo - Graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Guardia é doutor em economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP). Também gosta de esportes, que pratica com regularidade.

Já foi da iniciativa privada, tendo trabalhado de maio de 2013 a junho de 2016 como executivo na B3 (ex-BM&FBovespa), onde ocupou cargos de diretor financeiro e de produto.

Antes, foi da Secretaria

Expectativa do governo com entrada de Eduardo Guardia é de que trabalhos conduzidos até agora sejam mantidos

de Fazenda do Estado de São Paulo, da Secretaria do Tesouro Nacional e foi secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, durante o

governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. A fama de durão nas negociações e sua proximidade com os tucanos

são vistas com reservas por parte de parlamentares, levando alguns a se posicionarem contra sua indicação à Fazenda. Meirelles, no entanto, acabou ganhando

essa queda-de-braço e conseguiu emplacar Guardia como seu sucessor nesta reta final do governo do presidente Michel Temer.

(Reuters)

ELEIÇÕES

Após saída, Meirelles vai avaliar candidatura à Presidência DIEGO VARA/REUTERS

Brasília - Após anunciar a saída do Ministério da Fazenda, Henrique Meirelles disse que ainda vai «contemplar» a possibilidade de ser candidato nas eleições deste ano. Ele enfatizou que só se candidatará à Presidência da República, e não a outro cargo, incluindo o de vicepresidente.

“Isso é um projeto em andamento. Vamos analisar a candidatura com o partido e agentes da sociedade”, afirmou. “Vou analisar a possibilidade de uma candidatura à Presidência. Não pretendo ser candidato a vice-presidente e não há a menor possibilidade de me candidatar a governador ou senador”, completou. Ele não fixou uma data para anunciar se será de fato o candidato do MDB à Presidência. “Temos agora um tempo de avaliação, conversas e viagens para amadurecer todo esse processo”, limitou-se a responder.

Sobre sua filiação ao MDB, Meirelles afirmou que o presidente Michel Temer foi ao evento da última terça-feira (3) prestigiá-lo.

“Não poderia desejar mais do que ter os principais líderes do partido e o próprio presidente Temer no evento. A presença dele foi uma mensagem positiva”, completou.

Questionado sobre a sua participação no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Meirelles voltou a dizer que teve uma atuação autônoma no Banco Central, entre 2003 e 2010.

“Trabalhei oito anos com Lula, com uma relação de respeito e sucesso. Foi um período de grande crescimento da economia. No governo seguinte (Dilma), decisões erradas foram tomadas e prejudicaram o crescimento”, respondeu.

Sobre a provável saída de Lula da corrida eleitoral deste ano, ele apenas comentou que as decisões do Judiciário devem ser obedecidas.

“Acho uma situação triste, tocante e desagradável, mas é importante respeitar a Justiça”, afirmou.

Ajustes - Ele detalhou que as duas conversas na sexta-feira com o presidente Michel Temer serviram para comunicar a ele a sua decisão de deixar o ministério e para apresentar Eduardo Guardia como sua indicação para a sucessão na pasta.

Para Meirelles, a principal tarefa de Guardia, a partir de agora, à frente da Fazenda, é continuar o processo de ajustes na economia, assegurando que o País volte a crescer.

Meirelles disse que as crises econômicas tiram

comida do prato das famílias, cria desemprego e tira a esperança das pessoas.

“Considerei sempre que era uma prioridade fundamental tirar o Brasil da crise e colocar o País na rota do crescimento”, completou.

O ministro disse acreditar que a missão de um servidor público é construir uma sociedade justa e inclusiva.

“Se as últimas crises vieram do exterior, essa veio do governo anterior. Encontramos, em 2016, perda de renda, inflação e aumento da pobreza decorrentes da irresponsabilidade fiscal e da falta de respeito com os pagadores de impostos”, repetiu.

Para Meirelles, o atual governo teve a coragem de submeter o Brasil a uma agenda econômica correta.

“Em momentos de crise, temos que tomar decisões difíceis. Os resultados estão aí. A inflação está controlada e nunca esteve tão baixa, a recessão foi superada e o desemprego começou a cair”, elencou.

O ministro defendeu ainda que o legado desse governo continue. “É preciso perseverar e insistir nas políticas que estão dando certo. O presidente Michel Temer garantiu que o novo ministro Guardia terá apoio para que a política econômica não se perca. Temos um

O ex-ministro da Fazenda deixou claro que seu foco é o cargo máximo do Executivo federal

horizonte, e o importante é prosseguir na direção do que está dando certo”, concluiu.

Saída - O prazo limite para a desincompatibilização do cargo termina neste sábado e, de todos os ministros que pretendiam disputar as eleições deste ano, apenas Meirelles ainda não havia sido exonerado. Ele tomou

a decisão de sair da Fazenda após duas reuniões na sexta-feira com o presidente Michel Temer.

Questionado sobre o cenário econômico que deixará ao seu sucessor, Eduardo Guardia, Meirelles citou que o teto de gastos e outras medidas foram aprovadas, o que fez a economia voltar a crescer, com expectativa

de alta de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

“Evidentemente temos muitos desafios à frente, por isso é importante continuar e perseverar. Temos medidas no Congresso, como a reforma da Previdência e a privatização da Eletrobras, além das mudanças no PIS/Cofins. O trabalho continua”, ressaltou. (AE)

BANCO CENTRAL

Presidente vê recuperação econômica consistente Brasília - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou, na sexta-feira (6), em Boston, nos Estados Unidos, que vê uma recuperação consistente da economia brasileira, com o IPCA convergindo para as metas de inflação. Para uma plateia de investidores,

em almoço organizado pelo Itaú BBA, ele ponderou, no entanto, que “há riscos”.

“O panorama global é benigno, mas este cenário não vai durar para sempre”, afirmou Goldfajn, conforme apresentação publicada no site do Banco Central. Em sua fala, ele

destacou ainda os “progressos significativos” do governo no âmbito de ajustes e reformas econômicas, com várias medidas estruturais já aprovadas e outras em progresso. “O Brasil deve continuar neste caminho para sustentar uma inflação baixa, uma

taxa de juros estrutural baixa e a recuperação econômica”, disse.

Ao abordar a política monetária, Goldfajn afirmou que é preciso equilibrar duas dimensões: a convergência de inflação para metas em ritmo adequado e assegurar o ambiente de

baixa inflação, mesmo em caso de choques adversos.

“O Copom vê um corte adicional moderado de juros como apropriado”, disse Goldfajn, ao tratar do próximo encontro do Comitê de Política Monetária, marcado para maio.

Para além da próxima

reunião, de acordo com Goldfajn, o Copom considera como apropriado interromper o processo de flexibilização monetária, para avaliar os próximos passos. Essas ideias já faziam parte dos comunicados mais recentes do próprio BC. (AE)

7

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

COMÉRCIO EXTERIOR

Saldo da balança em Minas recua 25,5% no 1º trimestre Resultado ficou positivo em US$ 3,604 bilhões entre janeiro e março LEONARDO FRANCIA

Com queda de 14,7% nas exportações e alta de 13% nas importações do primeiro trimestre deste ano sobre os mesmos meses de 2017, o saldo da balança comercial de Minas caiu 25,5%, nesta base de comparação, mas se manteve positivo em US$ 3,604 bilhões no período. Os embarques caíram devido às menores remessas de minério de ferro e café. Já os desembarques cresceram puxados pela entrada de automóveis, basicamente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA).

Com base nas informações do Ministério da Indústria,

Comércio Exterior e Serviços (Mdic), as exportações estaduais chegaram a US$ 5,710 bilhões no primeiro trimestre sobre US$ 6,700 bilhões em iguais meses de 2017, uma queda de 14,7%.

O recuo está ligado à menor receita das vendas externas do minério de ferro (-39,9%) e do café (-15,7%), que juntos responderam por 38,3% de tudo que o Estado vendeu no exterior.

Os embarques de minério de ferro entre janeiro e março renderam US$ 1,551 bilhão, contra US$ 2,580 bilhões no mesmo trimestre de 2017, retração de 39,9%. Em volume, o Estado vendeu 14,5 milhões

de toneladas a menos neste ano. Ainda assim, o minério se mantém como o principal produto da pauta de embarques, com participação de 27,1%.

As exportações de café por Minas também caíram em volume e receita. O Estado exportou 7% a menos em quantidade no primeiro trimestre no confronto com o mesmo período de 2017. Com isso, as remessas do grão ao exterior renderam US$ 810,1 milhões contra US$ 961,9 milhões, queda de 15,7%, em igual comparação.

Por outro lado, as exportações do ferronióbio entre janeiro e março (US$ 414,5

milhões) aumentaram 14,4% em relação às do mesmo intervalo de 2017 (US$ 362,1 milhões). No caso do ouro, o volume menor em remessas ao exterior resultou em uma baixa de 3,6% nos embarques do primeiro trimestre deste ano.

Importações - Ao contrário das exportações do trimestre, com queda de 14,7%, as importações estaduais somaram US$ 2,106 bilhões no período, 13%% de crescimento em relação aos mesmos meses de 2017, quando as compras externas do Estado somaram (US$ 1,864 bilhão). O produto mais comprado por Minas no mercado externo

Exportações recuaram 14,7% e importações caíram 13%

foi a hulha betuminosa, que é o carvão mineral usado em altos-fornos.

Porém, foi a importação de veículos, majoritariamente pela Fiat, com um salto de 781,4%, que alavancou as compras externas de Minas Gerais.

Considerando automóveis de 1 mil a 3 mil cilindradas, os desembarques de carros somou US$ 147,2 milhões de janeiro a março contra US$ 16,7 milhões no mesmo período de 2017 (+781,4%).

A China se manteve como a maior parceira comercial do

Estado, tanto em termos de exportações quanto de importações no primeiro trimestre deste ano. O país asiático foi destino de 25,6% das remessas mineiras e 18,3% de tudo que Minas comprou também veio de lá.

O saldo da balança comercial de Minas Gerais (exportações - importações) se manteve positivo em US$ 3,604 bilhões no primeiro trimestre, mas caiu 25,5% em relação ao saldo, também positivo, dos mesmos meses de 2017, que alcançou US$ 4,836 bilhões.

ÓLEO E GÁS

PetroRio anuncia aporte de até US$ 50 mi São Paulo - A PetroRio anunciou a segunda fase do plano de revitalização do Campo de Polvo, que consiste na perfuração de três novos poços. O investimento inicial é de US$ 20 milhões, mas pode chegar a US$ 50 milhões dependendo dos resultados obtidos. A previsão é de conclusão das três perfurações em seis meses e a companhia diz, em fato relevante, que “manterá o mercado informado sobre descobertas comerciais nos poços prospectados”.

A Fase 1, no primeiro trimestre de 2016, segundo a

empresa, trouxe como resultado aumento de 20% na produção e volumes de reservas do campo.

Nesta segunda fase, a PetroRio diz que aproveitará as perfurações para atingir alvos secundários, “a fim de investigar novos reservatórios com potencial petrolífero”, e que após análise do material geológico, os resultados poderão levar a uma terceira fase, a ser realizada em 2019.

A intenção é, novamente ponderando que a depender dos resultados obtidos, estender potencialmente a

vida econômica de Polvo em cinco anos, até 2026.

As perfurações serão feitas pela sonda de propriedade da empresa, que integra a plataforma fixa de Polvo (Polvo-A), e com isso a PetroRio estima que os custos de perfuração sejam 65% menores que as praticadas no mercado.

“Diante dos novos investimentos em Polvo a PetroRio reforça seu posicionamento como especialista em Enchanced Oil Recovery no País, buscando inovações técnicas, novas tecnologias, aumentando o fator de recuperação

e, consequentemente, estendendo a vida econômica de campos maduros”, diz na nota.

Royalties - No mesmo fato relevante, a PetroRio diz que aguarda definição da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre o pedido de a redução de royalties para um patamar de 5%, e que tem “recebido sinais positivos” do órgão regulador e Ministério de Minas e Energia. “O pedido de redução de royalties tem base na legislação vigente e permitirá novos investimentos

em campos maduros ou áreas de maior risco geológico, tornando essas reservas viáveis economicamente”, justifica.

Com isso, haveria estímulo ao desenvolvimento da indústria do petróleo em diversas regiões do país e o prolongamento da vida útil de campos já em produção, “aumentado o fator de recuperação de reservas já provadas que outrora ficariam debaixo do solo, o que possibilita, no longo prazo, um aumento substancial da arrecadação de royalties por estados, municípios e a União.” (AE)

PORTOS

Governo leiloa terminais de GLP no Pará São Paulo - A Bahiana Distribuidora de Gás e Liquigás Distribuidora arremataram na sexta-feira (6), em leilão sem concorrência, dois lotes ofertados pela Companhia Docas do Pará (CDP), entidade vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação (MTPA).

As áreas, localizadas dentro do Terminal Petroquímico de Miramar, no Pará, são destinadas à armazenagem e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

A Bahiana Distribuidora de Gás, representada pela corretora Bradesco, ofertou o lance de R$ 300.162,30 e ficou com o contrato de MIR 01, com área de 25.388 metros quadrados.

Já a Liquigás Distribuidora,

representada pela corretora Itaú, ofertou o lance de R$ 100.000,00 e ficou com o contrato da área BEL05, com 33.888 metros quadrados.

Não houve ofertas para a área BEL06, de 32.256 metros quadrados.

Esse foi o primeiro leilão portuário de 2018 no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal Qualificadas para compor o portfólio do PPI na 3º Reunião do Conselho do programa, as três áreas ficam no retroporto, sem acesso direto ao cais. Duas das áreas já são operadas hoje pela iniciativa privada.

A disputa por essas áreas em Miramar, que serão cedidas à iniciativa privada por 20 anos, tem como critério o

maior valor oferecido pela outorga. Basicamente, não há outorga mínima - o valor foi fixado em apenas R$ 1,00.

Próximos certames - Com relação a terminais voltados a operações portuárias, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) havia prometido lançar, no mês passado, os editais de licitação de três outros ativos, mas os documentos ainda não foram para a rua Assim, é possível que os leilões não aconteçam no segundo trimestre - pela lei do PPI, os certames só podem ocorrer depois de cem dias do lançamento dos editais.

A intenção da agência era arrendar, ainda no primeiro semestre, terminais destinados à movimentação de carga

COMPANHIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO CNPJ/MF Nº 05.974.828/0001-64 - NIRE 3130001868-7 EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Em conformidade com os artigos 8º e 20º do Estatuto Social da Companhia Transleste de Transmissão, convoco Vossa Senhoria para a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a realizar-se em 18 de abril de 2018, às 13 horas, e, em 2ª Convocação, no dia 30 de abril de 2018, às 13 horas, na sede social da Companhia localizada na Avenida do Contorno, nº 7962, salas 302 a 306, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Ordinariamente: 1) aprovação do Relatório da Administração e Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017; 2) destinação do lucro apurado no exercício e distribuição de dividendos; 3) remuneração global anual da Administração; e 4) pagamento de PLR aos Diretores. Atenciosamente, Enio Luigi Nucci. Presidente do Conselho de Administração

COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSÃO CNPJ 07.153.003/0001-04 - NIRE 3130002100-9 EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Em conformidade com os artigos 8º e 20º do Estatuto Social da Companhia Transirapé de Transmissão, convoco Vossa Senhoria para a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a realizar-se em 18 de abril de 2018, às 15 horas, e, em 2ª Convocação, no dia 30 de abril de 2018, às 15 horas, na sede social da Companhia localizada na Avenida do Contorno, nº 7962, sala 301, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Ordinariamente: 1) aprovação do Relatório da Administração e Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017; 2) destinação do lucro apurado no exercício e distribuição de dividendos; 3) remuneração global anual da Administração; e 4) pagamento de PLR aos Diretores. Atenciosamente, Enio Luigi Nucci - Presidente do Conselho de Administração.

EXSTO TECNOLOGIA LTDA EPP CNPJ: 04.596.663/0001-71 - NIRE: 3120630309-8 ATO INFORMATIVO DE INCORPORAÇÃO REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 A quem possa interessar, aos 31 dias do mês de dezembro de 2017, foi aprovada, por unanimidade de sócios na sociedade Incorporadora e pela titular da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) Incorporada, a incorporação integral da LAB COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA EDUCAÇÃO EIRELI (“LAB”), àquela época com sede na Rua João Reno, n. 540, Centro, Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, CEP: 37.540-000, inscrita no CNPJ sob o n. 19.448.343/0001-41, com registro na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG sob o NIRE n. 31600243376, em 26/08/2015, pela sociedade empresária EXSTO TECNOLOGIA LTDA (“EXSTO”), com sede na Rua Dr. José Pinto Vilela, n. 555, Centro, Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, CEP: 37.540-000, inscrita no CNPJ sob o n. 04.596.663/ 0001-71, com registro na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG sob o NIRE n. 31206303098, em 13/08/2001. Cumpre salientar que estão descritas no documento de Protocolo e Justificação, da Sétima Alteração do Contrato Social da EXSTO, registrada na JUCEMG sob o registro n. 6551655 em 20/03/2018 e da Decisão da Titular da LAB ocorrida aos 31/12/2017, registrada na JUCEMG sob o registro n. 6551660, em 20/03/2018, as obrigações e responsabilidades da Incorporadora, da Incorporada e dos administradores, bem como todas as demais condições decorrentes da operação em tela. Essa publicação é realizada em atenção à prescrição constante do art. 1.122 do Código Civil (Lei n. 10.406/2002).

geral no Porto de Paranaguá (PR) e no Porto de Itaqui (MA). Em Paranaguá, serão arrendados dois terminais greenfield, um voltado à movimentação de celulose e outro especializado em veículos e partes. Já em Itaqui (MA), a área a ser arrendada é um greenfield de 53 mil metros quadrados também destinado à movimentação de celulose.

Os contratos dessas três áreas têm prazos de 25 anos, prorrogáveis por até 70 anos.

Em seu site, o PPI indica ainda que outros projetos portuários devem ter editais publicados em breve. É o caso do terminal de cavaco de madeira no Porto de Santana (AP), que já teve seus documentos aprovados pelo Tribunal de Contas da União

(TCU). Habilitado no PPI no mês passado, o arrendamento de granéis líquidos no Porto de Santos também já conta com aprovação, pelo TCU, dos estudos de viabilidade (EVTEA). O governo espera licitar ambas as áreas no terceiro trimestre.

O programa federal tem ainda cerca de 15 outros terminais portuários previstos para ir a leilão neste ano. Do total, cinco ainda estão na fase de preparação dos estudos dois no Porto de Suape (PE), qualificados na reunião do PPI no mês passado, e três no Porto de Paranaguá (PR) - enquanto o restante está em consulta pública. Completam a lista de projetos mais três negociações para assinatura de aditivos contratuais. (AE)

ACADEMIA DE GESTÃO PÚBLICA S/A CNPJ: 10.532.822/0001-77 - Nire : 31300028071 BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12/2017 - EM REAIS AT I VO CIRCULANTE .........................................................

DISPONÍVEL .........................................................

Caixa e Equivalente de Caixa .................................

CONTAS A RECEBER ..........................................

Clientes ...................................................................

OUTROS CRÉDITOS ...........................................

Adiantamento a Fornecedores ................................

Adiantamento a Empregados ..................................

Despesas do Exercício Seguinte .............................

NÃO-CIRCULANTE ...............................................

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ......................

Títulos a Receber (Cauções) ...................................

INVESTIMENTO ...................................................

Títulos de Capitalização .........................................

IMOBILIZADO ......................................................

Móveis e Equipamentos .........................................

(-)Depreciação Acumulada .....................................

INTANGÍVEL .........................................................

Marcas, Direitos e Patentes ....................................

Software ..................................................................

4.231.463,61 1.979,65 1.979,65 635.797,88 635.797,88 3.593.686,08 3.497.000,00 23.717,76 72.968,32 1.033.813,80 6.586,80 6.586,80 24.216,64 24.216,64 47.310,36 165.139,67 -117.829,31 955.700,00 600,00 955.100,00

PA S S I V O CIRCULANTE ............................................................. 1.335.572,38 EMPRÉSTIMOS NACIONAIS ................................ 653.361,68 FORNECEDORES NACIONAIS .............................

13.457,38 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS /PREVIDENCIÁRIAS ............................................... 263.970,53 Obrigações com Pessoal .............................................

76.644,59 Obrigações Previdenciárias ........................................ 126.978,70 Provisões ....................................................................

60.347,24 OBRIGAÇÕES FISCAIS/PARCELAMENTOS ..... 404.782,79 Impostos e Contribuições a Recolher ........................ 404.782,79 NÃO CIRCULANTE ................................................... 3.412.783,23 EMPRÉSTIMOS NACIONAIS ................................ 261.911,01 OBRIGAÇÕES FISCAIS/PREVIDENCIÁRIAS .... 3.150.872,22

PATRIMÔNIO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................... 516.921,80 CAPITAL SOCIAL .................................................... 550.000,00 Capital Social Subscrito ............................................. 550.000,00 RESERVAS .................................................................

24.586,44 Reserva Legal .............................................................

15.977,39 Reserva de Lucros a Realizar .....................................

8.609,05 AÇÕES EM TESOURARIA ..................................... -48.900,00 LUCRO/PREJUÍZO ACUMULADO ....................... -23.955,64 Prejuízo Acumulado ................................................... -23.955,64 LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ...................

15.191,00 Lucro do Exercício .....................................................

15.191,00 TOTAL DO ATIVO .................................................. 5.265.277,41 TOTAL DO PASSIVO ................................................. 5.265.277,41 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31/12/2017 LUCROS /PREJUÍZOS TOTAL CONTAS DO EXERCÍCIO/ DO PL RESERVA RESERVA AÇÕES EM CAPITAL LEGAL DE LUCROS TESOURARIA Saldo em 31/12/2016 Ações em Tesouraria Lucro do Exercício Reserva Legal Reserva de Dividendos a Distribuir Saldo em 31/12/2017

550.000,00 -

14.892,32 1.085,07

3.183,69 -

(23.955,04) (48.900,00) 15.191,00 -

544.120,37 (48.900,00) 15.191,00 1.085,07

-

-

5.425,36

-

5.425,36

550.000,00

15.977,39

8.609,05

(57.664,64)

516.921,80

ANP muda pagamento de royalties Rio - A Agência Nacional do Petróleo (ANP) alterou o procedimento para pagamento de royalties nos contratos de partilha para as áreas que serão licitadas na 4ª Rodada de Licitação de Partilha da Produção no Pré-sal, prevista para 7 de junho.

A nova regra foi anunciada pelo procurador federal da Advocacia Geral da União (AGU) junto à ANP, Artur Watt, no Seminário Ambiental e Jurídico-Fiscal, realizado na sexta-feira, no Rio, e prevê que o pagamento será feito após a produção e não antes, como constava nos contratos de áreas licitadas nas rodadas de partilha anteriores.

Os novos contratos também trarão mudanças na contabilização de custos. Eventuais gastos realizados antes da assinatura do contrato e da constituição do comitê operacional poderão ser reconhecidos e ressarcidos aos contratados.

Entre os custos citados pelo procurador estão aqueles destinados a aquisição de dados e informação, obtenção de licenças, autorizações e permissões governamentais. O ressarcimento ocorrerá como “custo em óleo”.

Além dessas mudanças, o edital, publicado na quinta pela ANP, unifica os pontos de partilha e medição e incorpora a possibilidade de solução de conflitos por meio de arbitragem, conforme já havia sido feito no edital da 15ª Rodada de Concessão. (AE)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31/12/2017 - EM REAIS RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS ....................

5.487.758,93 Serviços Prestados .................................................

5.487.758,93 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA ...................

-375.612,67 (-) Cancelamento e Devoluções ...........................

-19.080,00 (-) Imposto sobre Serviços ...................................

-356.532,67 RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS .................

5.112.146,26 Custos dos Serviços Prestados .............................. -3.252.983,56 RESULTADO BRUTO ..........................................

1.859.162,70 DESPESAS OPERACIONAIS ............................. -1.837.461,27 Despesas Gerais e Administrativas ........................ -1.193.286,63 Despesas Financeiras Líquidas ..............................

-636.418,43 Despesas Tributárias ..............................................

-7.756,21 RESULTADO LÍQUIDO ......................................

21.701,43 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1. CONTEXTO OPERACIONAL A companhia foi constituida em 11/12/2008, com sede a Avenida do Contorno,7962 conj. 101 a 106 - Lourdes, em Belo HorizonteMG, com a denominação social de “Academia de Gestão Pública S/ A”, com objeto social de locação de software nas áreas de contabilidade pública, consultoria e assessoria para órgãos públicos.

A companhia não teve atividades operacionais em 2008.

2.

ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras da “Academia de Gestão Pública S/ A” foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e em conformidade com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações com suas atualizações e pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração de Resultado: As receitas foram apropriadas pelo regime de competência e os impostos pelo regime de caixa conforme legislação vigente. b) Contas a Receber e provisão para perdas com crédito - a companhia não realizou provisão para perdas com crédito. c) Outros Créditos - a companhia antecipou valores para o desenvolvimento de programas (softwares) para atender exigências do TCE/MG e STN conf. legislação vigente.

Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2017.

Carlos Augusto Cardoso - Diretor Presidente RG:MG-2.511.892/CPF:525.554.706-97 Alperino José Ribeiro - Contador CRC/MG: 45.129/O

BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

8

INTERNACIONAL ANTONIO CRUZ / AGĂŠNCIA BRASIL

REFUGIADOS

Brasil recebe cerca de 800 venezuelanos diariamente

Número foi divulgado pela ONU Genebra - Alto Comissariado da Organização das Naçþes Unidas para Refugiados (Acnur) afirmou, na sexta-feira (6), que, a cada dia, 800 venezuelanos cruzam a fronteira em direção ao Brasil, em um fluxo que não deve diminuir nos próximos meses. A entidade alertou ainda que estå sem recursos financeiros para bancar os planos de ajuda internacional à crise dos venezuelanos no País. Dos US$ 46 milhþes que a ONU solicitou para auxiliar o Brasil, a comunidade internacional disponibilizou 4% desse valor.

De acordo com o porta-voz do Acnur, William Spindler, a ONU e o governo brasileiro aumentarĂŁo sua capacidade de atuação na regiĂŁo de fronteira diante do “crescente nĂşmero de venezuelanos chegando no norte do PaĂ­s com necessidades cada vez maioresâ€?. “Pedimos que a comunidade internacional dĂŞ mais apoio ao Brasil, que tem sido generoso em sua resposta e precisa fortalecer sua capacidade de recepção,

evitando discriminação contra venezuelanos e garantindo uma coexistência pacífica�, disse o porta-voz.

O que a ONU tambĂŠm constata ĂŠ que a onda mais recente de refugiados tem sido marcada pelas condiçþes cada vez mais precĂĄrias dos venezuelanos que chegam. â€œĂ€ medida que a situação polĂ­tica e econĂ´mica complexa continua a se deteriorar, os venezuelanos estĂŁo chegando mais desesperados por alimentos, abrigo e saĂşdeâ€?, explicou Spindler.

Desde o começo de 2017, 52 mil venezuelanos entraram no Brasil, sendo que 40 mil deles estariam em Boa Vista, Roraima, e 25 mil pediram asilo.

Chegada em massa de vizinhos ao País tem gerado preocupação devido, entre outros, à falta de recursos para ajuda internacional

Situação crítica - Para o Acnur, a chegada em massa dos venezuelanos deixou os serviços båsicos em Roraima em uma situação crítica. De acordo com a agência da ONU, o governo brasileiro anunciou um pacote de R$ 190 milhþes para saúde e saneamento, alÊm de decla-

Realocação - Uma das prioridades do Acnur ĂŠ realocar muitos desses venezuelanos para outras partes do Brasil. “Isso vai dar uma solução de longo prazo para pessoas que precisam de ajuda e vai reduzir a tensĂŁo sobre comunidades locais no estado de Roraimaâ€?, afirmou Campos de refugiados o porta-voz.

- A agĂŞncia da ONU criti-

rar estado de emergência na região. O Acnur afirma que vai continuar a trabalhar com as autoridades brasileiras para registrar os refugiados e garantir que tenham acesso a saúde, educação e outros serviços.

A agĂŞncia elogiou os trabalhos do governo brasileiro e agradeceu o fato de o PaĂ­s manter aberta suas fronteiras.

Ainda assim, afirmou estar “cada vez mais preocupada com os riscos crescentes enfrentados pelos venezuelanos que estĂŁo vivendo nas ruas, incluindo exploração sexual e violĂŞnciaâ€?.

Dois novos abrigos foram abertos em Boa Vista

para lidar com esse fluxo.

Mas, com 500 vagas cada, ambos estão praticamente lotados. Prioridade Ê dada a crianças, mulheres gråvidas e idosos. Os locais estão sendo administrados pelo Acnur, enquanto as Forças Armadas distribuem alimentos.

A cada semana, dois voos levam venezuelanos para fora de Roraima. Na quinta-feira (5), os primeiros 104 estrangeiros chegaram a SĂŁo Paulo.

Um segundo voo deixaria a regiĂŁo na sexta-feira (6) para levar outros venezuelanos para a capital paulista e para CuiabĂĄ. No total, 277 pessoas seriam transportadas na sexta.

A ONU diz que 600 venezuelanos jå foram realocados, mas estima que 77% dos estrangeiros em Roraima esperam ser beneficiados pela distribuição pelo País.

cou a recente declaração do deputado e prĂŠ-candidato Ă PresidĂŞncia do Brasil Jair Bolsonaro, que afirmou a intenção de criar campos de refugiados no norte do PaĂ­s para os venezuelanos, caso fosse eleito. “Criar campos de refugiados nĂŁo ĂŠ a melhor opçãoâ€?, disse Spindler. “Na AmĂŠrica do Sul, nunca tivemos campos de refugiados. Centenas de milhares de colombianos deixaram seu paĂ­s em dĂŠcadas e foram abrigados por comunidades. Essa ĂŠ a tradição, e esperamos que isso (criar campos de refugiados) nĂŁo seja feitoâ€?, completou o representante da ONU. (AE) REUTERS/CARLOS BARRIA

COMÉRCIO EXTERIOR

ApĂłs Trump cogitar novas tarifas, China se diz pronta para “contra-ataque ferozâ€?

Pequim/ Washington A China alertou na sexta-feira (6) que estĂĄ totalmente preparada para responder com um “contra-ataque ferozâ€? de novas medidas comerciais caso os Estados Unidos (EUA) sigam com a ameaça do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre outros US$ 100 bilhĂľes em produtos chineses.

Diante da “retaliação injustaâ€? da China contra as açþes comerciais anteriores dos EUA, Trump elevou as apostas na quinta-feira (5), ao ordenar que autoridades norte-americanas avaliassem tarifas extras, aumentando o confronto com consequĂŞncias potencialmente prejudiciais para as duas maiores economias do mundo.

O porta-voz do MinistĂŠrio do ComĂŠrcio da China, Gao Feng, considerou a ação dos EUA como “extremamente equivocadaâ€? e injustificada, acrescentando que a disputa foi uma batalha entre o unilateralismo e o multilateralismo. Ele tambĂŠm disse que nenhuma negociação ĂŠ provĂĄvel nas atuais circunstâncias. “O resultado desse comportamento ĂŠ esmagar o prĂłprio pĂŠ com uma pedraâ€?, disse Gao, em entrevista coletiva em Pequim. “Se os Estados Unidos anunciarem uma lista de tarifas de US$ 100 bilhĂľes adicionais, a China jĂĄ se preparou e nĂŁo hesitarĂĄ em fazer imediatamente um feroz contra-ataqueâ€?.

COMARCA DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, FAZ SABER a todos quantos o conhecimento do presente deva pertencer que, por este JuĂ­zo e Secretaria, tĂŞm andamento os autos da ação de Despejo por Falta de Pagamento Cumulado com Cobrança, Processo Judicial EletrĂ´nico nÂş 6067508-24.2015.8.13.0024 requerida por CONDOMINIO DO CONJUNTO RESIDENCIAL MARIA STELLA em face de HELOISA APARECIDA LEITE SANTOS referente a ação de Despejo por Falta de Pagamento Cumulada com Cobrança oriunda do contrato de locação ÂżUPDGR HQWUH DV SDUWHV HP GH QRYHPEUR GH GR LPyYHO VLWXDGR QD 5XD 'U %HQHGLWR ;DYLHU Qž ORMD 13, bairro Guarani, Belo Horizonte/MG, no valor mensal de R$ 400,00(quatrocentos reais), e estando a parte rĂŠ +HORtVD $SDUHFLGD /HLWH 6DQWRV LQVFULWD QR &3) HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR H[SHGLX VH R SUHsente edital para que o mesmo seja CITADO E INTIMADO do despacho judicial “ Cite-se o requerido para, querendo, apresentar defesa no prazo legal ou efetuar a purga de mora, independente de cĂĄlculos, pena de reveliaâ€?.

Ausente defesa ou constituição de advogado serå nomeado Curador, consoante art 72,II c/c parågrafo único da Lei SURFHVVXDO 'HX VH D FDXVD R YDORU GH 5 6HUi R SUHVHQWH SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL H D¿[DGR HP ORFDO de costume. Belo Horizonte, 5 de março de 2018. Eu, Rosane de Carvalho, Escrivã Judicial o subscrevi e assino

Trump - Gao falou pouco depois que Trump defendeu suas propostas de tarifas em uma rĂĄdio norte-americana, dizendo que a medida pode causar “um pouco de sofrimentoâ€?, mas que os Estados Unidos ficarĂŁo melhores a longo prazo. “Eu nĂŁo estou dizendo que nĂŁo haverĂĄ um pouco de sofrimento, mas o mercado subiu 40, 42%, entĂŁo podemos perder um pouco dissoâ€?, disse Trump, em entrevista Ă estação 77 WABC. Embora Pequim afirme que Washington ĂŠ o agressor e estĂĄ provocando protecionismo global, os parceiros comerciais da China reclamam hĂĄ anos que o paĂ­s abusa das regras da Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) e propaga polĂ­ticas injustas, que impedem empresas estrangeiras de entrarem em alguns setores no paĂ­s. (Reuters)

Presidente dos EUA ameaça chineses com mais uma imposição de taxas, agora de US$ 100 bi

EUA nĂŁo descarta guerra comercial SĂŁo Paulo - O secretĂĄrio do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou na sexta-feira que as novas investidas de Washington contra produtos chineses aumentam a possibilidade de uma guerra comercial com a China, mas ressaltou que esse nĂŁo ĂŠ o objetivo do governo de Donald Trump.

COMPANHIA TRANSUDESTE DE TRANSMISSĂƒO CNPJ 07.085.630/0001-55 - NIRE 3130002076-2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Em conformidade com os artigos 8Âş e 20Âş do Estatuto Social da Companhia Transudeste de TransmissĂŁo, convoco Vossa Senhoria para a Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a realizar-se em 18 de abril de 2018, Ă s 14 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 30 de abril de 2018, Ă s 14 horas, na sede social da Companhia localizada na Avenida do Contorno, nÂş 7962, sala 304, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Ordinariamente: 1) aprovação do RelatĂłrio da Administração e Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; 2) destinação do lucro apurado no exercĂ­cio e distribuição de dividendos; 3) remuneração global anual da Administração; e 4) pagamento de PLR aos Diretores. Atenciosamente, Enio Luigi Nucci - Presidente do Conselho de Administração.

GE INDUSTRIAL CONNECTIONS AND SOLUTIONS PRODUTOS, EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS PARA ELETRIFICAĂ‡ĂƒO LTDA. CNPJ/MF nÂş 28.684.752/0001-38 COMUNICADO Nos termos do artigo 1.144 do CĂłdigo Civil, GE Industrial Connections And Solutions Produtos, Equipamentos & Serviços para Eletrificação Ltda., sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 28.684.752/0001-38 e no Registro de Empresas sob o NIRE 31.210.934.447, com sede em Contagem, Estado de Minas Gerais, na Avenida General David Sarnoff, nÂş 4650, Cidade Industrial, CEP 32210-110, informa que adquiriu, em 01/03/2018, da General Electric do Brasil Ltda., sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 33.482.241/0001-73 e no Registro de Empresas sob o NIRE 35.214.163.961, com sede em SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida MagalhĂŁes de Castro, nÂş 4800, 9Âş andar, conjunto 92, e 10Âş andar, Torre 3, Cidade Jardim Corporate Center, Continental Tower, CEP 05676-120, o estabelecimento comercial localizado em Contagem, Estado de Minas Gerais, na Avenida General David Sarnoff, nÂş 4650, Cidade Industrial, CEP 32210-110, inscrito no CNPJ/MF sob o nÂş 33.482.241/0026-21 e na Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais sob o nÂş 186012003.00-66, juntamente com ativos, passivos e contratos a ele relacionados, nos termos do Contrato de Trespasse celebrado naquela data, o qual serĂĄ levado a registro nas Juntas Comerciais dos Estados de Minas Gerais e SĂŁo Paulo.

“Nossa meta ainda nĂŁo ĂŠ estar em uma guerra comercial com a China. Estou cautelosamente otimista de que seremos capazes de resolver isso. Mas existe o potencial de uma guerra comercialâ€?, disse.

Em entrevista Ă CNBC, Mnuchin disse que os EUA estĂŁo se comunicando com a China, mas nĂŁo quis comentar sobre o progresso das negociaçþes. “Neste momento, iniciamos um plano. As tarifas levarĂŁo algum tempo para entrar O Dr. ClĂĄudio Roberto Alves, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado SERVIÇOS MÉDICOS HOSPITALARES SANTA FÉ LTDA, CNPJ 03.340.316/000110, empresa de prestação de serviços mĂŠdicos hospitalares, localizada na Rua Pouso Alegre, n.Âş 2111, Primeiro Andar Pronto Atendimento, Bairro Horto, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 31.015-065, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação ao Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM.

em vigor. HaverĂĄ comentĂĄrios pĂşblicos, e, enquanto estamos no perĂ­odo anterior Ă s medidas, continuaremos discutindoâ€?, afirmou o secretĂĄrio. AlĂŠm disso, Mnuchin voltou a dizer que Trump deseja “comĂŠrcio recĂ­procoâ€? e ressaltou que o governo americano pode gerenciar disputas comerciais sem dificuldades econĂ´micas significativas.

Na quinta-feira (5), Trump determinou que o EscritĂłrio do Representante Comercial (USTR, na sigla em inglĂŞs) avaliasse a imposição de tarifas sobre mais US$ 100 bilhĂľes em produtos chineses e criticou a “mĂĄ condutaâ€? da China no setor comercial. (AE)

COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS – MINASLIGAS - CNPJ: 16.933.590/0001-45 ASSEMBLEIAS GERAIS - ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO. Ficam convocados os senhores Acionistas da Companhia Ferroligas Minas Gerais - MINASLIGAS a se reunirem em Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a serem realizadas, simultaneamente, no dia 18 de abril de 2018 Ă s 10:00 horas em primeira convocação e Ă s 10:30 horas em segunda convocação, com a presença de acionistas que representem dois terços, no mĂ­nimo, do capital votante, e esta Ăşltima com qualquer nĂşmero, na sede social da empresa na Avenida Kenzo Miyawaki n.Âş 1.120, Distrito Industrial Ministro Jorge Vargas, Pirapora, MG, D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH DV VHJXLQWHV PDWpULDV LQIRUPDQGR TXH RV GRFXPHQWRV SHUWLQHQWHV jV PDWpULDV D serem debatidas encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia: AGO: a) Prestação de Contas dos Administradores, exame, discussĂŁo e votação das Demonstraçþes Financeiras relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de Dezembro de 2017. b) Destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio e distribuição de dividendos. c) Eleição da Diretoria para o mandato 2018/2021 e do Conselho de Administração para o mandato 2018/2019. d) Assuntos Gerais. AGE: a) Aumento do capital social mediante a incorporação de reservas, inclusive a de LQFHQWLYRV ÂżVFDLV FRQVWLWXtGD FRP RV UHFXUVRV UHODWLYRV D UHGXomR GR LPSRVWR GH UHQGD QRV WHUPRV GD OHJLVODomR IHGHUDO VHP HPLVVmR GH QRYDV Do}HV E )L[DU D YHUED DQXDO GH UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV F $OWHUDomR GR HQGHUHoR GR HVFULWyULR FRPHUFLDO ÂżOLDO GH %HOR +RUL]RQWH G (QFHUUDPHQWR GH ÂżOLDO GD )D]HQGD 3UDWLQKD H

&RQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD I 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD &RPSDQKLD 3LUDSRUD 0* 05 de abril de 2018.

Presidente do Conselho de Administração - Roberto Simþes Zica.

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

9

POLÍTICA ELEIÇÕES

Dilma deverá ser candidata a senadora Ex-presidente transfere seu título para Minas e promete se engajar em campanha com Pimentel WILSON DIAS/ABr

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) chegou na sexta-feira (6) ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) para transferir seu título do Rio Grande do Sul para o Estado e utilizou a saúde da sua mãe, que mora em Belo Horizonte, para justificar a mudança.

Dilma, porém, admitiu a possibilidade de disputar as eleições. Mais cedo, o líder do governador Fernando Pimentel (PT) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Durval Ângelo (PT), disse que a ex-presidente será candidata ao Senado.

“Estou transferindo o título porque tenho parte da minha família aqui. A minha mãe tem 94 anos. Eu tenho vindo muito aqui. Achei que seria bom estar com meu título eleitoral aqui”, afirmou a ex-presidente, ao chegar ao TRE, acompanhada de Pimentel.

“Mas vocês podem ter certeza, campanha, eu vou fazer. Para o Senado ou não.

Porque acho que o Brasil precisa de uma transformação.

Acho que o Brasil precisa se reencontrar consigo mesmo.

Acho que o Brasil precisa de um processo de pacificação que só é possível se tivermos

eleições diretas. Eu participarei em qualquer condição”, acrescentou. Ela disse esperar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato em 2018.

Antes de Dilma, Pimentel afirmou que a ex-presidente estava transferindo o título por causa da mãe, mas afirmou que a colega de legenda “evidentemente está sempre à disposição dos partidos que compõem a nossa base”. “A candidatura é uma conversa que será decidida mais adiante, ouvindo todos os nossos aliados”, disse Pimentel.

Chapa - Apesar dos discursos de Dilma e Pimentel, o líder do governador na Assembleia afirmou que a chapa já está fechada com Pimentel como candidato à reeleição, Dilma e o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), nas duas vagas para disputa pelo Senado por Minas.

O vice de Pimentel, segundo o parlamentar, seria Josué Alencar Gomes da Silva, que estaria saindo do MDB e indo para o PR. A assessoria de Josué ainda não confirmou a mudança.

Antes da chegada de Dilma ao TRE, apoiadores da

Cassação do governador de Tocantins é suspensa

Dilma Rousseff deverá disputar uma das duas vagas para o Senado por Minas Gerais

ex-presidente hostilizaram repórteres que esperavam a chegada da petista. Um repórter da Rede Globo deixou o local e voltou depois com o microfone da empresa descaracterizado. Um repórter da Rádio Itatiaia bateu boca com manifestantes.

Parlamentares que estavam em frente ao local pediram

calma aos correligionários.

Ainda durante a espera da ex-presidente, um motorista passou pelo local, discutiu com manifestantes, levou o carro até adiante e jogou uma bomba semelhante às utilizadas por torcidas de times de futebol próximo a estádios. Ninguém se feriu.

O prazo para mudança

de partido para o pleito de outubro, desincompatibilização de cargos e troca de domicílio eleitoral, como é o caso da ex-presidente, termina neste sábado. Porém, por ser sábado, as saídas dos cargos e mudança de legendas e domicílio precisavam ser feitas até sexta-feira, segundo o TRE-MG. (AE)

OPERAÇÃO LAVA JATO

Ex-diretor da Dersa é preso em São Paulo São Paulo - O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, que foi preso na sexta-feira (6) por determinação da juíza Maria Isabel do Prado, da 5.ª Vara Federal de São Paulo, também teve sua residência como alvo de mandado de busca e apreensão. Os agentes apreenderam um pen drive e um tablet.

Segundo relatório dos agentes, Vieira de Souza não revelou a senha do aparelho. “O detentor recusou-se a fornecer a senha”, anotaram os policiais. A PF levou Vieira de Souza para o Cadeião de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, depois de ele ser submetido a exames no Instituto Médico Legal.

Emblemático personagem ligado ao PSDB, do qual teria sido arrecadador, Vieira de Souza tem ligações próximas com políticos importantes do partido.

A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo acusa o ex-diretor de Engenharia da Dersa e, ainda, José Geraldo Casas Vilela e outras três pessoas por desvios de R$ 7,7 milhões nas obras do trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a Nova Marginal Tietê, na região metropolitana de São Paulo.

O ex-chefe de Assentamento da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A), José Geraldo Casas Vilela, denunciado na operação que prendeu Paulo Vieira de Souza - engenheiro ligado a políticos do PSDB -, se entregou à Polícia Federal em São Paulo, na sexta-feira.

Casas Vilela e Paulo Vieira de Souza tiveram a prisão decretada pela juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo. Segundo a procuradora da República

Thamea Danelon, da Lava Jato em São Paulo, Vieira de Souza teria ameaçado uma testemunha, que também é acusada de envolvimento com o esquema de desvios na Dersa.

A Procuradoria afirma que Vieira de Souza “comandava o esquema”, que envolvia também dois ex-ocupantes de cargo em comissão na empresa, Casas Vilella, então chefe do Departamento de Assentamento da Dersa, e uma funcionária do setor na época dos fatos, Mercia Ferreira Gomes. Também é acusada de integrar o esquema uma irmã desta funcionária, Marcia Ferreira Gomes, e a psicanalista Tatiana Arana Souza Cremonini, filha de Souza.

Os cinco são acusados pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de in-

formação. Paulo, Geraldo e a funcionária participaram dos três eventos denunciados, aponta a Procuradoria.

Se houver a condenação, e aplicada a pena conforme solicitado pelo Ministério Público Federal, as penas de Paulo e Geraldo poderão variar de 15 a 81 anos, mais o agravante do crime continuado. Já Tatiana, filha de Paulo Vieira de Souza, pode receber uma pena entre cinco e 27 anos de prisão.

Defesa - A defesa do engenheiro Paulo Vieira de Souza, representada pelos advogados Daniel Bialski e José Roberto Santoro, informou que “a prisão do ex-diretor de Engenharia do Dersa - nos governos Geraldo Alckmin e José Serra - não tem qualquer relação com a Lava Jato”.

“A prisão foi decretada no âmbito de processo sobre

supostas irregularidades ocorridas em desapropriações para construção do Rodoanel Sul”, destacou a defesa.

No entendimento da defesa, “trata-se de uma medida arbitrária, sem fundamentos legais, além de desnecessária diante do perfil e da rotina do investigado, sempre à disposição da Justiça”.

Quando a denúncia contra Casas Vilela foi apresentada à Justiça Federal, sua defesa, representada por Fernando Araneo, sócio do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados, observou que seu cliente “não tinha poder para autorizar pagamentos e que, nem ele nem qualquer familiar ou amigo, foram contemplados com apartamento no CDHU ou indenizações.

Em auditoria interna na própria Dersa, não lhe foi imputada nenhuma conduta irregular”, disse. (AE)

SESSÃO PLENÁRIA

Pedido de habeas corpus de Palocci será julgado pelo STF na quarta-feira Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu marcar para a próxima sessão plenária, no dia 11 de abril, o julgamento de um habeas corpus impetrado pela defesa do ex-ministro Antonio Palocci.

Cármen também marcou para o mesmo dia a análise de uma liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, que autorizou a transferência do deputado Paulo Maluf (PP-SP), de 86

anos, da ala de idosos do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para prisão domiciliar, em São Paulo. O plenário da Corte poderá referendar ou não a liminar de Toffoli.

Em sua decisão do mês passado, Dias Toffoli destacou que o deputado “passa por graves problemas relacionados à sua saúde no cárcere, em face de inúmeras e graves patologias que o afligem”. O ministro divergiu do colega Edson Fachin, relator da ação penal que

LIMINAR

ANTÔNIO CRUZ/ABr

condenou Maluf, e que já havia negado embargos infringentes apresentados pela defesa do parlamentar.

Palocci, por sua vez, está preso em Curitiba desde setembro de 2016, quando foi alvo da 35ª fase da Lava Jato, a Operação Omertà.

Entre os argumentos da defesa ao pedir a soltura do ex-ministro é o longo tempo da prisão preventiva, decretada nove meses antes da condenação. Seu caso ainda não foi julgado em segunda instância. (AE) Palocci está preso em Curitiba desde setembro de 2016

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o mandato do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (MDB), e de sua vice, Cláudia Lelis (PV), por abuso de poder político e econômico e arrecadação e gastos ilícitos de recursos na campanha de 2014.

Em 22 de março, o TSE cassou o mandato de Miranda e de sua vice e também determinou a execução imediata da decisão.

A liminar concedida por Gilmar Mendes vale até a Corte Eleitoral publicar o acórdão de julgamento dos embargos de declaração lá opostos. Esses recursos ainda não foram apreciados pelo plenário do TSE. “Destaco, ainda, que, em casos envolvendo governador de Estado, a jurisprudência do TSE é firme no sentido de que a execução do julgado aguardará a publicação do acórdão (RO 1.497/PB, julgado em 20.11.2008). O Tribunal Superior Eleitoral segue a mesma orientação em relação a algumas situações de julgamento originário pela própria Corte”, destacou Gilmar Mendes em sua decisão.

Ex-presidente do TSE, Gilmar destacou que “mudanças radicais na interpretação da Constituição devem ser acompanhadas da devida e cuidadosa reflexão sobre suas consequências, tendo em vista o postulado da segurança jurídica”.

“Não só a Corte Constitucional, mas também o Tribunal que exerce o papel de órgão de cúpula da Justiça Eleitoral deve adotar tais cautelas por ocasião das chamadas viragens jurisprudenciais na interpretação dos preceitos constitucionais que dizem respeito aos direitos políticos e ao processo eleitoral. No âmbito eleitoral, a segurança jurídica assume a sua face de princípio da confiança para proteger a estabilização das expectativas de todos aqueles que, de alguma forma, participam dos prélios eleitorais”, ressaltou o ministro.

O Ministério Público afirma ter ocorrido uso de recursos ilegais na campanha no Tocantins, demonstrado pela apreensão de R$ 500 mil em uma mochila e material publicitário em um avião, pela Polícia Civil de Goiás, e pela simulação de contratos para justificar movimentação de recursos.

O ministro Gilmar Mendes ainda pediu que o processo seja incluído imediatamente na pauta do STF, para que o plenário da Suprema Corte decida se referenda ou não a liminar por ele concedida. (AE)

BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

10

POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

RICARDO MORAES / REUTERS

CONDENAĂ‡ĂƒO

STJ nega pedido de habeas corpus da defesa de Lula Advogados tentam liminar contra prisão no STF São Paulo - O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou novo pedido de habeas corpus ao ex-presidente.

Luiz InĂĄcio Lula da Silva. O pedido de habeas corpus da defesa de Lula argumentava que ainda existem recursos a serem apresentados junto ao Tribunal Regional Federal da 4ÂŞ RegiĂŁo (TRF-4) e que, por isso, o juiz federal SĂŠrgio Moro nĂŁo poderia ter determinado o inĂ­cio do cumprimento da pena.

Em sua decisĂŁo, Felix Fischer disse que hĂĄ legitimidade no decreto de prisĂŁo porque se baseou em manifestação do prĂłprio TRF-4 que atestou literalmente o “exaurimentoâ€? de recursos naquele tribunal. Para o ministro do STJ, tambĂŠm nĂŁo houve a comprovação, pela defesa, de documentos que comprovem que ainda haveria prazo para se apresentar novos recursos no TRF-4.

AlÊm do pedido de liberdade junto ao STJ, a defesa de Lula tambÊm protocolou na sexta-feira (6) no Comitê de Direitos Humanos das Naçþes Unidas uma medida cautelar com pedido de liminar para impedir a prisão do petista antes do

esgotamento de todos os recursos jurĂ­dicos.

A defesa do ex-presidente apresentou ainda, na noite de sexta-feira, uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de que a Corte conceda uma liminar para suspender a ordem de prisão decretada por Moro pela condenação do processo do tríplex do Guarujå (SP).

A ação contesta o fato de não ter encerrada a possibilidade de se apresentar novos recursos nesse processo perante o TRF-4, bem como o de que houve a afronta a uma decisão do plenårio do STF que a execução provisória da pena em segunda instância não Ê automåtica e ainda precisa ser fundamentada. A reclamação foi distribuída para o ministro Edson Fachin.

Em nota, os advogados de defesa de Lula argumentam que a negativa do STF na Ăşltima quarta-feira a um habeas corpus do ex-presidente foi decidida a partir de uma “estreita margemâ€? e aponta a “necessidade de um tribunal independente examinar se a presunção de inocĂŞncia foi violada no casoâ€?.

dos criminalistas ouvidos pela Reuters disseram que o fato de Lula decidir nĂŁo se entregar Ă PolĂ­cia Federal na sexta-feira nĂŁo pode agravar a situação processual dele. “Se o ex-presidente Lula decidir nĂŁo se entregar, a autoridade policial a quem emana a decisĂŁo do SĂŠrgio Moro deverĂĄ cumprirâ€?, disse o especialista em direito penal Fernando Castelo Branco, que acrescentou que, se Lula nĂŁo se apresentar Ă PolĂ­cia Federal (PF), isso nĂŁo deve implicar em mudança em algumas das condiçþes determinadas por Moro para a detenção, como a reserva de uma sala para o petista em Curitiba. “Isso nĂŁo pode ser um castigoâ€?, ressaltou.

Na mesma linha, o diretor do Instituto Brasileiro de CiĂŞncias Criminais (IBCrim) Renato Stanziola Vieira disse que a Ăşnica possibilidade de agravar a situação de Lula ĂŠ se ele for considerado foragido, mas isso sĂł pode ocorrer caso as autoridades policiais nĂŁo o encontrem em nenhum dos endereços em que ele poderia estar. “O Supremo jĂĄ reconheceu mais de uma vez que Cumprimento - Advoga- se a pessoa reputar a prisĂŁo

O ex-presidente Lula nĂŁo se entregou Ă PF na sexta-feira como determinou SĂŠrgio Moro

como injusta, não se entregar não pode pesar contra ela�, disse Vieira.

Por outro lado, eventuais manifestantes prĂł-Lula que venham a tentar impedir a prisĂŁo do ex-presidente poderĂŁo ser presos em flagrante pelo crime de buscar evitar o cumprimento da ordem judicial.

Manifestaçþes - Lula passou a maior parte da última quinta-feira reunido com aliados na sede do Instituto Lula na zona sul de São Paulo e foi para o sindicato após a decisão de Moro.

Ainda na noite de quinta-feira, um grande ato de apoio ao petista foi realizado em frente ao sindicato, mas Lula nĂŁo discursou. O nĂşmero de pessoas em frente ao sindicato aumentou ao longo de sexta-feira. “Hoje estamos sob um golpe judiciĂĄrio, um golpe midiĂĄtico, e a gente tenta resistir. NĂŁo existe sĂł um Lula. Tem muitos Lulas

Ciro Gomes diz que nĂŁo ĂŠ “puxadinhoâ€? do PT Boston - O prĂŠ-candidato do PDT Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica, Ciro Gomes, rebateu crĂ­ticas de nĂŁo ter participado de um ato polĂ­tico em apoio ao ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva na Ăşltima segunda-feira no Rio de Janeiro. “NĂŁo sou puxadinho do PT e nĂŁo serei jamais. Nos Ăşltimos 16 anos eu apoiei o Lula sem faltar um dia. Eles que façam dessa histĂłria o que eles quiserem fazerâ€?, disse.

Perguntado por jornalistas se poderia ser o candidato apoiado pelo PT nas eleiçþes presidenciais deste ano, Ciro avaliou que não Ê provåvel, porque a natureza do Partido dos Trabalhadores Ê de ter sempre um representante da legenda para o pleito.

Para Ciro, ĂŠ preciso resgatar a serenidade na polĂ­tica e o diĂĄlogo a fim de acabar com a polarização nacional nesta ĂĄrea. “As instituiçþes brasileiras jĂĄ estĂŁo em

frangalhos. HĂĄ um quadro generalizado de anarquia no PaĂ­s, que se caracteriza por votaçþes exĂłticas do JudiciĂĄrio, por opiniĂľes absolutamente ilegais e arbitrĂĄrias de comandantes das Forças Armadas e a desobediĂŞncia de parte dos polĂ­ticos da lei e das regrasâ€?, apontou. Ele defendeu sua candidatura a presidente da RepĂşblica e apontou que ĂŠ preciso “desratizarâ€? o PaĂ­s, numa referĂŞncia ao fim da impunidade de atos de corrupção no setor pĂşblico.

Ciro criticou os comentĂĄrios do comandante do ExĂŠrcito, general Eduardo Villas BĂ´as, que na Ăşltima terça-feira fez um discurso de “repĂşdio Ă impunidadeâ€? antes da votação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva. “Imagino que o general co-

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

REUNIĂƒO ORDINĂ RIA EDITAL DE DESCONVOCAĂ‡ĂƒO

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO REUNIĂƒO ORDINĂ RIA DO CONSELHO DELIBERATIVO

Ficam os Senhores Conselheiros do Cruzeirto Esporte Clube, informados do adiamento e desconvocação da ReuniĂŁo OrdinĂĄria que ocorreria no dia 16 de abril de 2018, segunda-feira, Ă s 19:00h, no “PlenĂĄrio Conselheiro AĂŠcio Neves da Cunhaâ€? no Parque Esportivo do Barro Preto, Ă rua Guajajaras, 1722 – Barro Preto, nesta Capital, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia:- Examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio findo em 31/12/2017, o balanço financeiro e o relatĂłrio anual da Diretoria, bem como os pareceres do Auditor Independente e do Conselho Fiscal, conforme o Edital de convocação, publicado no dia 27 de março de 2018 no Jornal O DiĂĄrio do ComĂŠrcio do Estado de Minas Gerais.

- Motivo: Cumprimento de compromissos Institucionais do Presidente do Conselho Deliberativo no Senado Federal.

Em razão do adiamento da Reunião Ordinåria, fica sem efeito o Edital do dia 27 de março de 2018, publicado no Diårio do ComÊrcio do Estado de Minas Gerais, e serå publicado outro Edital com designação de nova data.

Belo Horizonte, 06 de abril de 2018.

JosĂŠ Perrella de Oliveira Costa Presidente Conselho Deliberativo

O Presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro Esporte Clube, no uso de suas atribuiçþes e nos termos do artigo 20, inciso V e artigo 21, inciso I, alĂ­nea C, do Estatuto, convoca os Senhores Conselheiros, integrantes do quadro de BenemĂŠritos, Natos e Associados Conselheiros ( efetivos ), para a reuniĂŁo ordinĂĄria que serĂĄ realizada no dia 25 de abril de 2018, quarta-feira, Ă s 19:00h, no “PlenĂĄrio Conselheiro AĂŠcio Neves da Cunhaâ€? no Parque Esportivo do Barro Preto, Ă rua Guajajaras, 1722 – Barro Preto, nesta Capital, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: - Examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio findo em 31/12/2017, o balanço financeiro e o relatĂłrio anual da Diretoria, bem como os pareceres do Auditor Independente e do Conselho Fiscal.

Belo Horizonte, 06 de abril de 2018.

JosĂŠ Perrella de Oliveira Costa Presidente Conselho Deliberativo

mandante do ExĂŠrcito quis expressar por sua prĂłpria boca, o que ĂŠ impertinente, a tentativa que a cadeia de comando permaneça Ă­ntegra sob sua liderança, ele falando subordina todos os outros pelo seu comandoâ€?, disse. â€œĂ‰ ruim que uma RepĂşblica a essa altura como a nossa ainda tenha que ouvir pito pĂşblico de militar. Isso ĂŠ coisa que ficou para republica de banana nos anos 1960â€?, ressaltou.

Injustiça - Na avaliação de Ciro Gomes, os cidadĂŁos no Brasil, em geral, nĂŁo se consideram protegidos pela Justiça. “HĂĄ um notĂłrio desequilĂ­brio entre aquilo que amargamente se imputa ao Lula nos prazos tĂŁo ĂĄgeis quanto se estĂŁo impondo, e aquilo que se faz Ă corrupção notĂłria de certos figurĂľes do PSDB. O PaĂ­s inteiro sente e eu sinto a mesma coisaâ€?, ponderou.

Ele afirmou que os brasileiros devem acompanhar o debate polĂ­tico no PaĂ­s e expressar suas opiniĂľes de forma pacĂ­fica pelas redes sociais. “VĂĄ Ă s manifestaçþes TORC TERRAPLENAGEM, OBRAS RODOVIĂ RIAS E CONSTRUÇÕES LTDA. CNPJ N° 17.216.052/0001-00 - NIRE 3120080681-1 ReuniĂŁo de SĂłcios Edital de Convocação Ficam os sĂłcios da sociedade Torc Terraplenagem, Obras RodoviĂĄrias e Construçþes Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunir em ReuniĂŁo de SĂłcios, a ser realizada no dia 18 de abril de 2018, Ă s 10:00 horas, em primeira chamada, e Ă s 11:00 horas, em segunda chamada, na sede da Sociedade, na Rua MaranhĂŁo, nÂş 1.694, 12Âş andar, bairro FuncionĂĄrios, Belo +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH DV VHJXLQWHV matĂŠrias constantes da ordem do dia: (a) locação do 3Âş andar do EdifĂ­cio Torc; (b) locação do tĂŠrreo do EdifĂ­cio Torc; (c) participação da controlada da Sociedade, SAAG Sociedade de Armazenamento e Agricultura Ltda., no leilĂŁo a ser promovido pela Prefeitura Municipal de Santana da Vargem/MG, referente a lote de 8.000 m²; (d) participação da Sociedade no certame licitatĂłrio nÂş 0021/2018-06-R1, a ser promovido pelo DNIT e realizado na modalidade RDC eletrĂ´nico; e (e) participação da Sociedade no certame licitatĂłrio nÂş 08/2018 – DER/DT, a ser promovido pelo DER-PR e realizado na modalidade concorrĂŞncia. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia se encontram disponĂ­veis na sede da Sociedade. Belo Horizonte/MG, 07 de abril de 2018. SMP Participaçþes EIRELI e EVM Participaçþes Ltda.

que forem corretas de ir, mas nĂŁo se precipite porque o mundo polĂ­tico nĂŁo merece que ninguĂŠm morra por siâ€?, destacou. “O mundo polĂ­tico ĂŠ assim mesmo É feito de contradiçþes e no fundo a gente acaba achando uma saĂ­daâ€?, ressaltou.

Ciro Gomes avaliou com ironia a participação do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa nas eleiçþes presidenciais deste ano. “Quando a gente começa a ver juiz dando entrevista demais, se exibindo de mais, a gente jĂĄ sabe que o que ele quer ĂŠ entrar para a polĂ­tica. Isso ĂŠ uma impertinĂŞncia, mas seja bem-vindoâ€?, disse.

O prĂŠ-candidato Ă presidĂŞncia do PDT apontou que a insistĂŞncia do PT em manter a candidatura ao PalĂĄcio do Planalto de Lula pode trazer incertezas polĂ­ticas ao PaĂ­s. “Gera uma instabilidade grave na sociedade brasileira, e, portanto, tambĂŠm em um dos seus aspectos que ĂŠ a vida econĂ´mica.â€? Ele fez os comentĂĄrios depois de participar da Brazil Conference 2018 realizada em Harvard. (AE)

aqui. Somos milhþes de Lulas�, disse Cassio Gonçalves, tÊcnico em segurança do trabalho, um dos simpatizantes de Lula que estava na região do sindicato.

Em um carro de som na rua do sindicato, aliados de Lula revezavam-se em discursos de apoio ao petista e prometendo resistĂŞncia. “Ele representa o sonho de cada um e cada uma dos trabalhadores aqui... Estamos aqui para garantir Lula livre e a realização do sonho de classe trabalhadora brasileira. NĂłs resistiremos! NĂłs resistiremos!â€?, discursou Roberto Guido, secretĂĄrio de Comunicação do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SĂŁo Paulo (Apeoesp).

AlÊm da manifestação no sindicato, simpatizantes de Lula bloquearam trechos de rodovias federais em vårias regiþes do país. AtÊ a manhã de sexta-feira, a Polícia Rodoviåria Federal computava 17 pontos de

interdição em Estados como Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Bahia, Piauí, Espírito Santo, Minas Gerais, Parå, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paranå.

Lula foi condenado por receber o imóvel como propina paga pela empreiteira OAS em troca de contratos na Petrobras. Lula nega ser dono do tríplex, assim como quaisquer irregularidades. O ex-presidente, que Ê rÊu em outros seis processos, afirma ser alvo de uma perseguição política promovida por setores do MinistÊrio Público, do Judiciårio e da Polícia Federal com o objetivo de impedi-lo de ser candidato.

O petista lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de outubro, mas deve ficar impedido de entrar na disputa por causa da Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis os condenados por órgãos colegiados da Justiça. (Reuters)

MST joga tinta no prĂŠdio de CĂĄrmen LĂşcia Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) jogaram tinta vermelha na sexta-feira no prĂŠdio em que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra CĂĄrmen LĂşcia, mantĂŠm apartamento no bairro Santo Agostinho, na regiĂŁo Centro-Sul de Belo Horizonte. Um vĂ­deo com os integrantes do movimento em frente do prĂŠdio foi divulgado nas redes sociais.

Conforme o coordenador do MST em Minas, Silvio Netto, o protesto foi uma forma de mostrar que os trabalhadores estĂŁo dispostos a lutar. “CĂĄrmen LĂşcia se tornou a inimiga nĂşmero um dos mineirosâ€?, disse. Segundo o movimento, cerca de 450 sem-terra participaram da manifestação.

A presidente do STF deu o voto de desempate para que não fosse concedido habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inåcio Lula da Silva, condenado em segundo instância no processo envolvimento o tríplex no Guarujå. A reportagem acionou a assessoria de comunicação do STF, que ainda não se pronunciou sobre a manifestação.

Houve ainda participação, conforme o MST, de integrantes do Levante Popular da Juventude. “Foram atiradas bombas de tintas e feitas pichaçþes nos muros e calçadas do prĂŠdio onde a golpista reside numa cobertura. NĂŁo vamos dar descanso para toda essa corja que deturpa as leis para beneficiar interesses do capital. Assistimos essa semana que o Supremo ĂŠ tĂŁo golpista quanto Temerâ€?, disse Miriam Muniz, tambĂŠm da direção do MST. Em seguida, integrantes do movimento participaram de ato contra a prisĂŁo do ex-presidente Lula na Praça Sete, na regiĂŁo Central da cidade. As pistas das avenidas Afonso Pena e Amazonas, que se cruzam na praça, foram interditadas. (AE)

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

11

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

OPORTUNIDADE

The Founder Institute chega à Capital Programa de aceleração e lançamento de empresas em estágio inicial é um dos maiores do mundo DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Criada no Vale do Silício e com uma taxa de 85% de sucesso, a metodologia do The Founder Institute chega mais uma vez a Belo Horizonte. O programa de aceleração e lançamento de empresas em estágio inicial é um dos maiores do mundo e já passou por terras mineiras em 2016, quando 80 empreendedores foram acelerados. Agora, o programa volta à Capital com a perspectiva de ficar e acelerar 50 empreendedores por ano.

A diretora do The Founder Institute em Belo Horizonte e gerente de Negócios e Parcerias da Fundep, Janayna Bhering, explica que o projeto foi criado há nove anos no Vale do Silício, nos Estados Unidos, com o objetivo de apoiar startups iniciantes e gerar um milhão de empregos a partir dessas empresas em todo o mundo.

O programa já foi realizado em mais de 170 cidades de mais de 60 países no mundo.

No Brasil, oito cidades receberam a aceleração, sendo uma delas a capital mineira. Segundo a diretora, o ecossistema mineiro é visto como promissor pelos organizadores do programa.

“Minas Gerais tem se consolidado como o Estado do conhecimento e da inovação no Brasil. Ele realmente tem diferenciais e não é à toa que é o segundo Estado em ecossistema de startups no Brasil”, frisa.

De acordo com ela, o The Founder Institute volta a Belo Horizonte para fazer mais um ciclo de aceleração com 25 empreendedores, que acontecerá entre maio e agosto deste ano. Em seguida, o programa deve permanecer na cidade, realizando dois ciclos e apoiando 50 empreendedores por ano. O programa consiste em 15 encontros de mentorias, que vão explorar temas estratégicos para o desenvolvimento de negócios, como modelo de negócio, estratégia de posicionamento e formação da equipe.

A aceleração acontece em diferentes espaços de inovação da Capital, como a sede do Startups and Entrepreneurship Ecosystem

INOVAÇÃO

Nerd2.me espera faturar R$ 5 milhões em 2018 DA REDAÇÃO

Segundo Janayna Bhering, o The Founder Institute foi criado há nove anos no Vale do Silício, nos Estados Unidos

Sebrae Minas abre inscrição para o Bootcamp DA REDAÇÃO

Estão abertas as inscrições para o curso intensivo do Sebrae Minas direcionado para quem quer saber como empreender de forma rápida e inovadora. O Bootcamp será realizado entre os dias 17 e 19 de abril, em Belo Horizonte. Empreendedores, Microempreendedores Individuais (MEI) e donos de Micro e Pequenas Empresas (MPE) já podem se inscrever pelo 0800-570-0800.

O Bootcamp é uma capacitação Development (Seed), o Órbi e o Raja Valley. Além da mentoria, as empresas graduadas ganham acesso facilitado a fundos de investimentos e benefícios de parceiros, como espaço em nuvem e softwares.

Janayna Bhering afirma que, diferente de outros programas de aceleração que selecionam projetos, o The Founder Institute foca em pessoas. “Entendemos que quando o empreendedor está preparado ele terá chances maiores de sucesso, independente do tipo do negócio”, afirma. Segundo

de imersão com ênfase na prática de mercado. O curso foi elaborado para quem busca crescer no mercado ou redesenhar o modelo de negócio da sua atual empresa, adquirir uma postura mais empreendedora ou mesmo iniciar um negócio, mas tem dificuldade em sair do campo das ideias.

Durante os três dias, em um ambiente colaborativo, os participantes aprendem como transformar ideias em projetos ou negócios. Entre os temas abordados estão: perfil do empreendedor, cliente e mercado,

ela, um dos diferenciais da metodologia do programa é o fato de ele ter sido criado no Vale do Silício, a partir de aprendizados e cases de sucesso desse ecossistema, que é o maior em inovação no mundo.

“Enquanto o Brasil vive um cenário preocupante em número de empresas que vão à falência, no Founder constatamos sucesso em 85% das empresas que são aceleradas. Isso mostra que estamos mudando as estatísticas”, comemora. Para se candidatar ao processo, o empreendedor precisa

problema e solução, Mínimo Produto Viável (MPV), canais, vendas, modelos financeiros, metodologias do Lean, Canvas, Storytelling e Pitch.

Também faz parte do treinamento a apresentação para possíveis clientes de um protótipo do produto ou serviço.

“São assuntos específicos que ajudarão os empreendedores que querem iniciar um negócio ou aqueles que já têm e pretendem expandir ou realinhar a gestão da empresa”, afirma a analista do Sebrae Minas Michelle Challub.

fazer um teste on-line, que avaliará suas competências empreendedoras e decidirá se o candidato está apto a participar do programa. O teste pode ser feito gratuitamente até o dia 8 de abril por meio do link: http://fi.co/ apply/Belo. Após essa data haverá um custo de US$ 50.

O empreendedor selecionado nesse primeiro teste poderá fazer sua inscrição até o dia 29 de abril e pagar uma taxa de US$ 599. A diretora afirma que todos os mentores do programa são voluntários, mas o custo é necessário para garantir

a manutenção da equipe de apoio do The Founder Institute e para a formação de um fundo de investimento que aplicará aporte nas próprias startups graduadas no programa.

Nesta edição, o programa oferecerá quatro bolsas, sendo duas a empreendedoras do sexo feminino e duas para empreendedores com projetos de impacto social.

Os empreendedores deverão efetuar o pagamento da inscrição e aqueles selecionados para ganhar a bolsa receberão o dinheiro de volta.

As startups brasileiras seguem em franca expansão. Em julho de 2017, seis anos desde sua fundação, a Associação Brasileira de Startups (ABStartups) contabilizava mais de 4,2 mil instituições do tipo entre suas filiadas. A nerd2. me é uma startup brasileira criada em 2016 com o intuito de levar um nerd particular até os clientes que precisam resolver problemas técnicos.

A expectativa de chegar aos R$ 5 milhões neste ano tem relação com um mercado totalmente promissor: a era colaborativa. “O ano de 2017 foi o de lançamento, com muitos processos a serem testados, como experiências em redes sociais e mídias, além de fechamento de parcerias com novos sócios, ingresso em concursos e prêmios, e relacionamento com o mercado investidor. Foi um período de muito aprendizado que nos preparou para ações mais assertivas e agressivas em 2018”, afirma José Alves Braga Neto.

Segundo o idealizador da nerd2.me, o fato de a startup ter sido premiada no evento StartUsUp, da DM9, foi crucial para garantir mais reconhecimento e expertise no setor de tecnologia. “Ganhamos várias mentorias com algumas das maiores mentes pensantes em diversas áreas de business, internet, mídia, financeiro e planejamento.

Isso fez com que pudéssemos repensar muitas de nossas decisões iniciais do projeto.

Esse ano de 2018 será de realinhamento após todo esse aprendizado”, afirma Braga.

Para 2018, a nerd2.me prevê ainda melhorias tecnológicas na plataforma; implantação dos outros modelos de negócios, como o nerd2.biz (B2B); parcerias com empresas de tecnologia e varejo; além da implantação da plataforma Universidade nerd2.me (cursos e certificações de nerds).

GESTÃO

Empresas apostam na agilidade como diferencial DA REDAÇÃO

Vivemos em uma era marcada por constantes transformações, causadas pelo avanço tecnológico, pelo surgimento de novos segmentos de mercado e por novos modelos de negócio.

Em paralelo, vivenciamos uma grande turbulência política e econômica, que tem como uma das inúmeras consequências o alto índice de desemprego. Para se ter uma ideia, se considerarmos apenas as áreas de engenharia e arquitetura, 49.356 profissionais perderam seus empregos entre 2015 e 2017, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e De-

sempregados (Caged). Neste número, ainda podemos acrescentar mais 120 mil profissionais que se formaram no período com a esperança de uma colocação no mercado de trabalho.

Nesse contexto, tanto as empresas como os profissionais precisam se adaptar a fim de se tornarem mais competitivos. As empresas para conseguirem sobreviver aos novos modelos de negócios e os profissionais para conseguirem a tão sonhada colocação. Nesta nova era ser ágil é fator decisivo para se destacar no mercado.

O coordenador do curso de Gestão Ágil de Projetos do Ietec, Marco Mendes, explica

que o termo “metodologias ágeis” está ganhando cada vez mais força entre as organizações. “As empresas estão trocando a forma de gestão tradicional pela metodologia ágil, que se caracteriza por ciclos curtos de entregas e maior autonomia dos funcionários. Além disso, são premissas importantes do método ágil a preocupação em criar produtos de valor e o alinhamento maior nas áreas de clientes de uma forma geral”. Ainda segundo o especialista, as empresas que mais vêm buscando essas metodologias são as do setor de serviços, que possuem mercados mais turbulentos e com muitas mudanças no

dia a dia, como as de Gestão de Pessoas, Marketing e Tecnologia da Informação.

“Entre os principais benefícios dessa implantação podemos citar otimização de processos, aumento de produtividade, redução de custos, engajamento e motivação de pessoal”, explica Mendes.

Para que as empresas alcancem sucesso na implantação de metodologias ágeis, é importante que os profissionais também estejam capacitados para exer-

cer a função. Entendendo a crescente demanda do mercado, o Ietec, tradicional instituição de Educação Tecnológica e referência em Gestão de Projetos há 30 anos, inovou e criou a opção de pós-graduação em Gestão Ágil de Projetos, totalmente formulada com o viés da agilidade. No curso são trabalhados diversos métodos, técnicas e práticas extremamente úteis para lidar em um “novo mundo” empresarial, cada vez mais

rápido e complexo. “É fundamental que o profissional saiba como promover colaboração e integração de pessoas, e saiba como aplicar as práticas ágeis, que são bem diferentes das tradicionais.

Os profissionais que não se capacitarem em busca dessas habilidades vão ficar para trás, pois essa forma de gestão já é dominante no mercado americano e europeu e também chega com força total no mercado brasileiro”, finaliza Mendes.

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

Telefone: (31) 3469-2025

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

12

NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

BALANÇO

Samsung Electronics prevê lucro recorde no 1º trimestre

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, tendência é de que nesse ano o setor cresça 2%

GESTÃO

Faturamento da Cosmefar saltou 71% Através de uma plataforma empresa coletou dados que apontavam gaps nos negócios Uberlândia - Entre 2015 e 2017, o segmento de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos viveu uma das piores crises de sua história no Brasil e teve, pela primeira vez, queda nos índices de vendas.

Isso se deu por conta da recessão econômica aliada a um aumento nos tributos cobrados sobre a produção do setor.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basílio, a tendência é de que nesse ano o setor cresça em cerca de 2% sobre 2017.

No entanto, a Cosmefar (www. cosmefar.com.br), indústria que atua com o outsourcing de desenvolvimento e fabricação de cosméticos, bem como no compartilhamento de inteligência de mercado para empresas do setor, conseguiu aumentar seu faturamento em 71% no ano passado, mesmo em meio à crise que afetou o segmento.

O sócio-diretor da Cosmefar, Guilherme Alves Ferreira, afirma que o crescimento no faturamento da empresa se deu principalmente por conta de mudanças internas provocadas pela adoção da solução Jiva, que também impactaram a

produção, aumentando seu volume.

A Jiva (www.jiva.com br) é uma empresa especialista em apoiar a gestão de pequenos negócios.

Sua solução é robusta e consiste na entrega de uma plataforma de gestão que alia tecnologia, por meio de um ERP, capacitação de pessoas e compartilhamento de melhores práticas em processos.

Com o apoio da Jiva, a Cosmefar conseguiu coletar dados que apontavam gaps significativos em sua gestão, como o fato de que as mercadorias mais comercializadas não eram as próprias da empresa, mas sim as terceirizadas. Essa informação, segundo Ferreira, foi fundamental para que a empresa optasse por mudar seu modelo de produção, que antes era misto, e se concentrasse apenas no outsourcing.

Para Ferreira, essa alteração no modelo de produção trouxe grandes diferenciais competitivos para a Cosmefar, que agora atende toda a cadeia produtiva de seus clientes até a entrega do produto ao ponto de venda, oferecendo consultoria, BI, planejamento de marketing e desenvolvimento e fabricação não só de produtos, mas também de embalagens.

“A Jiva tem nos ajudado a aplicar inteligência de dentro para fora da empresa, em todas as etapas desses processos. Ela ajuda até mesmo a gerenciar o negócio dos nossos clientes por meio dos indicadores de negócios, como vendas, custos de produção, metas, entre outros”, afirma Ferreira.

Outro gap identificado pela empresa após a implantação da solução Jiva foi a ausência de informações relevantes de cada setor. Só com o apoio da Jiva, a Cosmefar passou a realizar análise de giro, indicadores-chave de processos e outros dados sobre os demais setores da empresa.

Essa falta de insights, segundo Ferreira, acarretava gargalos no setor financeiro.

Além disso, a Jiva auxiliou a Cosmefar a melhorar seu controle operacional e reduzir os custos da empresa. Graças à solução, Ferreira diz que agora o negócio consegue otimizar o setor de compras, comprando apenas o que é necessário e evitando aquisições extras. Antes da implantação da solução, a Cosmefar chegava a comprar o dobro de materiais, além do que era preciso para a produção. A assertividade no

processo de compras permite uma economia significativa, que atinge toda a cadeia produtiva.

Entre os próximos passos da Cosmefar, está o investimento de 12% do faturamento obtido no último ano em melhorias na fábrica. A ideia é continuar investindo na solução Jiva, para ampliar a automação na linha de produção e para otimizar o setor financeiro, visando, assim, o crescimento saudável da empresa.

Gaps - Segundo análise do Índice MahaGestão, os gaps mais críticos que impactam o segmento de indústrias são aqueles relacionados a estoque, distribuição e análises de desempenho de produção, de vendas e de fluxo de caixa. Todos esses processos são vitais para o bom funcionamento da empresa e a qualidade deles apoia o faturamento do negócio.

Enquanto as indústrias de bens de consumo cresceram 13,3% em 2017, a Cosmefar conseguiu crescer praticamente seis vezes mais.

Isso porque, com o apoio da Jiva, a empresa conseguiu detectar seus principais gaps operacionais e gerenciais para corrigi-los e destacar-se no mercado.

IDEIAS

Gestão da qualidade do atendimento: para além do treinamento GEISA MARA BATISTA*

Com a expansão do empreendedorismo no Brasil e o surgimento de novas marcas, produtos e concorrentes, vemos aumentar a cada dia a competitividade no mercado varejista. Clientes e potenciais clientes são altamente disputados e a sua fidelização se torna um dos desafios para sobreviver no mercado, especialmente no momento em que os consumidores passaram a ditar o quê, como e quando comprar.

Além disso, os clientes consideram todos os esforços disponibilizados para a realização de uma compra. Fatores como deslocamento, desgastes físicos e psicológicos e qualidade no atendimento compõem o conceito de valor.

O e-commerce se consolidou como alternativa para anular o desgaste de deslocamentos, gerar economia de tempo e ainda tem custos atrativos em relação à loja física. Contudo, o comércio de rua tem o seu espaço, já que muitos consumidores gostam de ir às lojas. Eis aí uma necessidade, principalmente no comércio físico:

convencer os clientes de que um atendimento de excelência os aguarda.

Felizmente, parece não ser necessário convencer o comerciante do varejo de que o atendimento é um diferencial capaz de formar laços de fidelidade com seus consumidores.

Uma pesquisa de Iniciação Científica da Faculdade Senac, realizada com lojistas do comércio varejista do segmento de vestuários de Contagem (Região Metropolitana de Belo Horizonte), mostra que 46% dos entrevistados apostam na qualidade de atendimento como diferencial competitivo. Em seguida estão qualidade do produto (28%), preço baixo (17%) e localização (7%). O levantamento indica que a significativa maioria dos lojistas reconhece a relevância estratégica da qualidade do atendimento.

Dados da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) refletem essa realidade.

O estudo aponta um crescimento de 21% no investimento anual em treinamento e desenvolvimento de

colaboradores de 2016 para 2017.

Entre os setores, Serviços foi o que mais investiu - cerca de R$ 836 por colaborador, seguido da indústria, R$ 807. O comércio teria investido cerca de R$ 397 por colaborador. Há, ainda, grande margem para expansão da qualificação profissional nesse setor.

Jack Phillips, criador da metodologia do ROI (Retorno do Investimento em Treinamento, em português), afirmou a importância de investir na capacitação e em instrumentos de mensuração dos resultados para identificar melhor os benefícios de dar foco ao treinamento de colaboradores no negócio. Quando questionados acerca de ferramentas de gestão utilizadas para medir as melhorias na qualidade do atendimento, cerca de 20% dos lojistas entrevistados em Contagem não soube responder.

Talvez seja esse um fato sobre o qual parte dos empresários ainda tenha que ser convencida: a necessidade de avaliação e acompanhamento dos resultados dos treinamentos para uma efetiva gestão dessa qualidade.

Não se pode afirmar categoricamente um “se”, mas podemos, sem dúvida, afirmar que, sobretudo em tempos de recuperação econômica, mais que (re)afirmar o fato das vantagens dos investimentos em treinamento para qualidade do atendimento - postas as incontáveis melhorias no processo de venda - é preciso traçar estratégias para praticá-las efetivamente.

O espírito empreendedor precisa de conhecimento do gestor, seguido de uma equipe afinada no trato ao cliente, nas práticas e rotinas do comércio e no conhecimento sobre o produto. Talvez esse estudo esteja nos revelando um sentimento já percebido pelo consumidor: reconhecida a relevância da qualidade do atendimento no comércio, é preciso que ela se expanda estrategicamente. *Professora da Faculdade Senac - Unidade Contagem, e Elizeu da Silva Andrade, bolsista de Iniciação Científica da Faculdade Senac - Unidade Contagem

Seul - A Samsung Electronics divulgou uma previsão de lucro recorde para o primeiro trimestre, mas a reação do mercado acionário foi discreta diante de crescentes preocupações de investidores sobre desaceleração no segmento de semicondutores.

As ações da Samsung caíram depois do anúncio, com analistas estimando lucro do segundo trimestre parecido com o primeiro trimestre ou menor por causa do crescimento mais lento nos preços de chips de memória DRAM e custos maiores com marketing em torno do celular Galaxy S9.

“Mesmo que o lucro comece a cair no segundo semestre, a Samsung vai ter um forte resultado este ano”, disse Song Myung-sup, analista da HI Investment & Securities, prevendo queda nos preços de chips DRAM. A Samsung previu que o lucro de janeiro a março deve saltar 57,6% sobre um ano antes, para 15,6 trilhões de wons (US$ 14,7 bilhões), superando a previsão média de analistas de 14,5 trilhões de wons compilada pela Thomson Reuters junto a 21 analistas.

A receita do trimestre foi projetada em 60 trilhões de wons, alta de 18,7%, informou a Samsung. A companhia não deu detalhes sobre o desempenho no período, afirmando que divulgará os resultados detalhados no final do mês.

As ações da Samsung caíram até 2,7% na sexta-feira (6) antes de encerrarem em baixa de 0,7%. (Reuters)

COPA

Cervejarias da Rússia não esperam alta nas vendas Moscou/Londres - A perspectiva de milhares de torcedores de futebol chegando à Rússia para a Copa do Mundo durante o verão local deveria ser um grande incentivo para o mercado de cerveja do país, mas as fábricas não estão vendo muitas razões para ficarem otimistas.

As vendas locais de cerveja diminuíram mais de 30% ao longo da última década devido a aumentos das tarifas e regras de venda e propaganda mais rigorosas, e as cervejarias não esperam uma grande reversão dessa tendência neste ano.

Nem as concessões recentes do governo para o Mundial, como um relaxamento das normas para permitir a venda da bebida nos estádios e zonas de torcedores, além de uma decisão não relacionada de manter as tarifas como estão, melhoraram as previsões.

Se alguma das fabricantes será beneficiada por um aumento na demanda por cerveja na Copa do Mundo, que começa em Moscou no dia 14 de junho com uma partida entre os anfitriões e a Arábia Saudita, é a Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo.

O patrocínio da AB Inbev ao evento dá ao grupo, que tem marcas que vão de Budweiser, Stella Artois e Hoegaarden às locais Sibirskaya Korona e Klinskoye, direitos exclusivos para divulgar e vender suas bebidas dentro e nas proximidades das arenas. (Reuters)

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

13

NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

SUSTENTABILIDADE

AccorHotels age para praticar hospitalidade positiva Grupo demonstra objetivos ambiciosos para 2020 DANIELA MACIEL

A região da Serra da Canastra, que estende sua área de influência muito além da própria Serra e do Parque Nacional Serra da Canastra, entre as regiões Centro-Oeste e Sudoeste de Minas, até bem próximo à divisa com o Estado de São Paulo, é conhecida por muitas qualidades.

A mais expressiva, talvez, seja o premiado e reconhecido Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro “Queijo da Canastra”.

Um dos insumos mais importantes para a fabricação do queijo é a água.

Mas não é só para o queijo que ela é importante. A região abriga algumas das mais importantes nascentes brasileiras, entre elas, a emblemática nascente do São Francisco, dentro do Parque Nacional. A Serra da Canastra é berço de três bacias hidrográficas que abastecem o Brasil em diferentes regiões. A bacia do São Francisco corre em direção ao Nordeste; a bacia do rio Grande garante boa parte do consumo da região Sudeste e a bacia do Araguaia vai tão longe que de rio em rio deságua no rio da Prata, na Argentina.

Programa Plant fo the Planet - Cuidar, então, das nascentes e das áreas de recarga dessa região é fundamental para garantir o equilíbrio hídrico do continente. Tamanha importância fez com que a AccorHotels, multinacional francesa do setor de hotelaria, elegesse a área como beneficiária do programa Plant fo the Planet na América do Sul. A iniciativa é um programa global de reflorestamento que é financiado pela economia da lavagem das toalhas nos hotéis. Desde

2009, foram mais de 5 milhões de mudas plantadas no mundo e o objetivo é atingir a marca de 10 milhões até 2021. No Brasil, o programa é realizado em parceria com a ONG Nordesta, sediada em Arcos (região Centro-Oeste), que é responsável por todas as etapas do reflorestamento, desde a coleta das sementes de árvores nativas até o plantio em áreas degradadas. Até o momento, já foram recuperados 332 hectares, o que equivale a 442 campos de futebol.

O Plant for the Planet beneficia diretamente 71 produtores locais da região, com a preservação de mais de 241 nascentes, recuperação da fauna e flora entre os fragmentos de florestas, prevenção de processos erosivos e diminuição do assoreamento de rios e lagos, além da melhoria da qualidade das águas e do clima.

O produtor rural Giovani Gualberto de Macedo co-

memora a recuperação de uma área de 15 hectares de uma propriedade na cidade de Pimenta (região Centro-Oeste) com 120 hectares.

“Antes essa área estava totalmente devastada e o antigo proprietário havia plantado aqui por muito tempo. Essa não é uma área de nascente, mas uma área de recarga. Se não a protegermos, a nascente deixa de existir. E não é apenas uma questão de proteger a minha propriedade, mas de garantir a qualidade da água para todos que estão abaixo”, explica Macedo.

O programa está alinhado com os compromissos globais da AccorHotels de reduzir o impacto ambiental causado pelos empreendimentos do grupo.

São mais de 2,1 mil hotéis participantes em todo o mundo e 10 mil beneficiados diretos. Apenas na Serra da Canastra já foram mais de 600 mil mudas plantadas.

O programa Plant fo the Planet na América do Sul é um programa de reflorestamento

Principais agentes dessa mobilização são as camareiras O programa Plant for the Planet, idealizado pela AccorHotels, parte da economia gerada pela não troca de toalhas pelos hóspedes. A ideia é que o valor economizado por cada lavagem que deixa de ser realizada seja revertido em 50% do total para o projeto de reflorestamento em áreas de nascentes e recarga hídrica na Serra da Canastra.

As principais agentes dessa mobilização são as camareiras e pessoal de base nas unidades hoteleiras. São elas as responsáveis não apenas por colocar os avisos nos apartamentos como também por tirar dúvidas dos hóspedes nos hotéis e mobilizar a equipe em torno do objetivo. A Accor faz o controle do número de hóspedes

e, na plataforma interna Gaia, os líderes de equipe registram o número de toalhas lavadas por dia.

Automaticamente a plataforma calcula o valor economizado e a doação correspondente.

Além da conscientização em torno das toalhas, o programa prevê outras 15 ações obrigatórias como a utilização de, pelo menos, um produto de limpeza biodegradável e ações de impacto direto para a comunidade do entorno de cada hotel. A medida que essas e outras medidas vão sendo implementadas o hotel vai pontuando e sendo classificado nos patamares bronze, prata, ouro e platinum.

A Unidade Mercure Belo Horizonte Lourdes Hotel, no bair-

ro de mesmo nome na região Centro-Sul, alcançou no segundo semestre o ano passado a classificação mais alta - a Platinum.

A multiplicadora do projeto no hotel é a governanta Ariadne Silva. Capitaneando uma equipe de 37 pessoas entre camareiras, roupeiros e serviços gerais, ela contabiliza que desde 2009 o esforço já rendeu R$ 70 mil em doações e 1938 árvores plantadas na Serra da Canastra. O hotel tem 385 quartos.

“Ficamos muito felizes de ver que o nosso propósito se concretiza ao visitar algumas das áreas recuperadas. Sabemos que ao economizar a água das lavagens ajudamos o planeta, mas o reflorestamento vai muito além

disso”, explica Ariadne Silva.

A próxima ação do Mercure Lourdes será a construção de uma horta vertical em parceria com a BeGreen - responsável pela primeira fazenda urbana de Belo Horizonte, instalada no Boulevard Shopping, na região Leste. “A parceria com a BeGreen vai nos dar conhecimento para manter a horta. O objetivo é, além de suprir o restaurante da unidade, vender o excedente para a população do entorno.

Lourdes é um bairro que abriga uma população grande de idosos.

Será muito bom poder fornecer produtos de tão boa qualidade para os nossos vizinhos com preço justo”, destaca a governanta. (DM)

EMPREENDEDORISMO

Belo-horizontina Horta no Potim vai franquear marca DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Três anos depois de dar início, sozinha, à Horta no Potim, a empresária Dandara Saraiva lança o plano de franchising da marca. A ideia é abrir, até o fim de 2018, quatro unidades de bairro em Belo Horizonte. A Horta no Potim, sediada no bairro Floresta (região Leste), que começou com o serviço de entrega de saladas, já está em pontos físicos de varejo multimarcas e agora faz a expansão com lojas da marca pelo modelo de franquias.

“Começamos muito pequenos mas com pensamento grande e foco em expansão.

Antes eu fazia tudo sozinha e, claro, passei por várias dificuldades. Sempre busquei informação, qualificação.

Agora é hora de compartilhar tudo que aprendi com outras pessoas. O processo de produção é uma coisa muito complicada especialmente para quem trabalha com alimentos frescos. Penso

que posso facilitar a vida dos franqueados se hoje já tenho a estrutura e os processos estabelecidos”, explica Dandara Saraiva.

O foco da expansão é no formato de microfranquia.

O investimento inicial de R$ 60 mil para abertura de lojas pequenas - entre 15 metros quadrados e 30 metros quadrados - localizadas nos bairros de perfil residencial de Belo Horizonte. O franqueado deverá gostar de atender ao público, ter perfil comercial e tempo para se dedicar à operação. Cada loja deve gerar dois ou três postos de trabalho.

“Como o franqueado vai receber todos os ingredientes prontos e vai apenas montar as saladas, ele vai ter tempo para se dedicar ao atendimento, conversar com as pessoas. Até o gerenciamento do estoque será feito por nós. Buscamos pessoas que tenham relacionamento no bairro em que vão atuar. Trabalhamos com

alimentação, atendemos, principalmente, famílias e elas precisam se sentir seguras”, destaca a fundadora da Horta no Potim.

A escolha de fazer a expansão pelos bairros da Capital levou a difícil logística de fazer entrega de alimentos frescos. O objetivo é que no futuro as primeiras unidades franqueadas se tornem uma espécie de máster, podendo replicar o modelo para regiões mais distantes dentro de um raio de ação predeterminado. Assim a marca atingiria as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Por enquanto, os pedidos de entrega vão continuar centralizados pela plataforma on-line que fará a distribuição para a loja mais próxima.

“Cada unidade vai atuar num raio de cerca de quatro quilômetros. Essa é a distância ideal para garantirmos a segurança alimentar e dar rentabilidade ao franqueado”, pontua a empresária. Cada unidade vai atuar num raio de cerca de quatro quilômetros, disse Dandara Saraiva

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

14

AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br DIVULGAÇÃO

AÇÚCAR

Brasil mostra preocupação com política de países asiáticos

Secretaria de Política Agrícola anuncia troca no comando DA REDAÇÃO

Indústria cogita acionar OMC Brasília - A indústria de cana-de-açúcar do Brasil manifestou, na quinta-feira (5), preocupação quanto às políticas adotadas pelo Paquistão e pela Índia para proteger produtores locais e impulsionar as exportações de açúcar, argumentando que esses países poderiam depreciar ainda mais os preços globais.

O Paquistão, cujo tamanho como produtor de açúcar tem crescido nos últimos anos, quadruplicou em janeiro o volume de açúcar elegível para subsídios à exportação para 2 milhões de toneladas, em uma tentativa de reduzir uma oferta doméstica excessiva.

Diretor da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa disse que a entidade avalia se essas práticas estão de acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

“Comunicamos nossas preocupações ao governo brasileiro”, disse ele à Reuters. “Estamos falando com o nosso governo e com outros países sobre a possibilidade de ação na OMC”, completou.

Incentivo - Os subsídios à exportação podem levar os produtores paquistaneses a mudar do arroz para o açúcar, aumentando permanentemente a oferta global e reduzindo os preços, disse ele.

Esse foi o caso da Tailândia, que cresceu até se tornar o segundo maior exportador de açúcar do mundo, graças ao controle de preços.

Em janeiro, o governo tailandês eliminou o controle doméstico dos preços do açúcar e a administração de vendas como parte de uma revisão regulatória para resolver um desafio brasileiro na OMC.

Medidas da Índia e Paquistão para elevar exportações poderiam depreciar preços globais do açúcar

O Paquistão deve produzir 6,5 milhões de toneladas de açúcar na temporada 2017/18, que se encerra em 30 de setembro, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). Índia - Em comparação, a produção da Índia, segundo maior produtor do mundo, deve atingir o recorde de 29,5

milhões de toneladas, com os preços locais já caindo mais de 17%, nos últimos seis meses.

Enfrentando um excesso de oferta doméstica, a Índia cortou um imposto de exportação de 20% e permitiu, nesta temporada, que usinas exportadoras de açúcar importassem açúcar bruto isento de impostos pelas próximas duas

temporadas, até setembro de 2021.

Mesmo sem taxas, no entanto, os altos custos de produção significam que a Índia deve sofrer para exportar com preços competitivos.

“Se a safra recorde se materializar, esperamos que o superávit vá para o mercado com subsídios”, disse Sousa.

(Reuters)

FEBRE AFTOSA LEITE

Nova etapa de vacinação tem início em 1º de maio DA REDAÇÃO

No próximo dia 1º de maio, a maioria dos estados brasileiros e o Distrito Federal começam mais uma etapa de vacinação contra a febre aftosa. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) alerta ser muito importante que o criador continue imunizando o rebanho, conforme o calendário oficial de vacinação de cada estado. O rebanho brasileiro soma 218 milhões de animais, entre bovinos e búfalos.

Todo o rebanho de bovinos e búfalos, de todas as idades, deverá ser vacinado no próximo mês, com exceção dos estados do Acre, Espírito Santo e Paraná, que imunizarão apenas os animais de até 24 meses. Em novembro, a maioria dos estados vacinará os animais de até 24 meses.

A coordenadora da divisão de Febre Aftosa (Difa) do Mapa, Eliana Lara Costa, explica que o produtor deve continuar a aplicar a vacina na região da tábua do pescoço, debaixo do couro do animal (região subcutânea), observando os cuidados das boas práticas de vacinação, fundamentais para o sucesso da imunização.

“O Brasil está livre da febre aftosa, mas continua sendo obrigatório vacinar os bovinos e búfalos, conforme o calendário de vacinação oficial de cada estado”, reafirma Eliana Costa. (As informações são do Mapa).

Embrapa lança manual de qualidade

DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Para atender as exigências e a crescente valorização da qualidade do leite, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou um

manual para manutenção da qualidade do leite cru refrigerado armazenado em tanques coletivos para pequenos produtores, técnicos, transportadores e coletores de amostras de leite.

A publicação traz recomendações para a produção de leite com qualidade, desde a ordenha até o transporte para o laticínio, com foco em protocolos de higienização de tanques coletivos ou comunitários de armazenamento refrigerado de leite cru.

O manual é um trabalho conjunto realizado entre pesquisadores e analistas da área de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e Embrapa Gado de Leite (MG).

A publicação aborda, de forma detalhada, questões técnicas, normativas e legais relacionadas à produção, armazenamento e transporte de leite, contendo um guia para coleta de amostras para análise.

“Esse manual apresenta os protocolos mais modernos para obtenção e manutenção de leite com qualidade proveniente de agricultores familiares - que armazenam leite em tanques comunitários -, desde a ordenha do animal até o transporte para a unidade de processamento”, informa a analista da área de transferência de tecnologia da Embrapa Gado

MUDANÇA

Publicação traz recomendações para produção, desde a ordenha ao transporte para o laticínio

de Leite, Letícia Mendonça.

Processo - Esses tanques caracterizam-se como unidades coletivas de resfriamento de leite, geralmente utilizados por pequenos produtores, que compartilham o equipamento para armazenar o leite cru a ser entregue ao laticínio.

“Mesmo no leite resfriado ocorre multiplicação de microrganismos, caso a higienização desses tanques não seja realizada adequadamente. Normalmente,

há formação de películas com microrganismos que contaminam e alteram as características do leite. Por isso, é preciso implementar protocolos não só na ordenha, mas também nos processos de armazenamento e transporte do produto”, ressalta André Dutra, analista da área de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ), líder de um projeto que prevê o incremento de qualidade do leite produzido por agricultores familiares

no estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A aplicação dessas recomendações na cadeira leiteira de pequena escala contribui para o aumento do lucro por meio do pagamento por qualidade, do rendimento industrial e da qualidade dos produtos lácteos ofertados ao consumidor final.

O manual está disponível gratuitamente para download no Portal da Embrapa. (As informações são da Embrapa).

O diretor de Crédito e Estudos Econômicos, Wilson Vaz de Araújo, assumiu, na sexta-feira (6), a Secretaria de Política Agrícola.

Após quase dois anos, o então secretário de Política Agrícola e ex-ministro da Agricultura, Neri Geller, deixa o posto para disputar as eleições deste ano.

O novo secretário foi conselheiro pelo Ministério da Agricultura no Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), no Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (Condel/FCO), no Conselho de Administração da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Consad/Casemg) e integra a Rede de Dirigentes de Política Agrícola, do Conselho Agropecuário do Sul (Cas/Redpa).

Prioridades - Wilson Araújo considera como prioridade imediata de gestão o novo Plano Agrícola e Pecuário, a ser lançado até junho. “Já fizemos o levantamento das demandas junto a representações de produtores rurais, de insumos, de máquinas e equipamentos, de instituições financeiras, dos governos federal e estaduais e da Frente Parlamentar da Agropecuária, para receber sugestões e críticas”, afirmou.

“Já temos uma espinha dorsal, uma política agrícola consolidada, que vem sendo aperfeiçoada desde os anos 60, e o produtor sabe que o governo vai estar presente para apoiar o crédito à produção e investimentos em infraestrutura produtiva e à comercialização”, disse o novo secretário.

Wilson Vaz de Araújo, natural do Paraná, começou a vida profissional em escritórios de planejamento agropecuário do seu estado, passando pelo Rio Grande do Sul, até se mudar para a capital federal, quando elaborou o projeto de ocupação do Cerrado em toda a região Centro-Oeste. Funcionário da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e cedido ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nas últimas duas décadas foi responsável pela elaboração do Plano Agrícola e Pecuário do órgão.

De saída - O secretário Neri Geller estava no comando da SPA desde junho de 2016, quando assumiu pela segunda vez o posto. Foi secretário de Política Agrícola em 2013 e, no ano seguinte, ministro da Agricultura. No comando da secretaria, pela primeira vez na história, toda a subvenção ao seguro rural foi paga no orçamento anual de 2017, sem restos a pagar. (As informações são do Mapa).

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

Tensão entre EUA e China afeta a cotação do dólar

Divisa norte-americana atingiu R$ 3,363, maior valor em 11 meses São Paulo - A aversão ao risco no mercado internacional e a postura cautelosa do investidor com o cenário doméstico levaram o dólar ao seu maior valor ante o real em quase dez meses na sexta-feira. Lá fora, o temor dos efeitos de uma guerra comercial que se desenha entre Estados Unidos e China derrubou as bolsas de Nova York e fortaleceu a moeda norte-americana ante divisas de países emergentes e exportadores de commodities.

Internamente, continuaram vivas as incertezas quanto à elegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a prisão decretada na quinta-feira.

No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,67%, cotado a R$ 3,3630, maior cotação desde 18 de maio do ano passado. O viés altista foi verificado desde a abertura dos negócios e, na máxima, a cotação do spot chegou aos R$ 3,3795 (+1,17%). A sessão de negócios foi bastante movimentada nos mercados à vista e futuro, com volumes superiores à média dos últimos dias. No mercado à vista, foram movimentados US$ 2,5 bilhões. No mercado futuro, o dólar para liquidação em maio movimentava US$ 24 bilhões até as 17h34.

O maior impacto da notícia do mandado de prisão de Lula foi sentido pela manhã, em meio à diversidade de notícias e especulações acerca da apresentação do ex-presidente e das tentativas jurídicas de evitar a prisão. Analistas apontaram desconforto de investidores diante de uma percepção de insegurança jurídica, devido a questões como o racha no Supremo Tribunal Federal (STF). À tarde, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de habeas corpus da

ALISSON J. SILVA

Negociações no mercado à vista movimentaram US$ 2,5 bilhões na sessão de sexta-feira

defesa de Lula que buscava adiar a prisão.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a alta do dia foi um misto de fatores externos e internos que incentivaram a aversão ao risco. No que diz respeito ao cenário político, ele atribui a uma “insegurança política e jurídica” a postura mais cautelosa do investidor, que teria buscado proteção no dólar. “Diante dessa incerteza, o investidor opta por ficar comprado, pois a possibilidade de erro é pequena. E não podemos esquecer que o País continua a enfrentar os mesmos obstáculos de 2017 e ainda temos o risco de uma terceira denúncia contra o presidente Michel Temer. Tudo disso deixa o investidor estrangeiro em uma espécie de limbo”, afirmou.

Outros analistas, no entanto, atribuíram o movimento interno do dólar ontem quase que exclusivamente ao cenário internacional, que teve um dia de forte volatilidade, com o noticiário americano no foco das atenções. Em cena, conti-

nuaram os atritos com a China.

Na quinta-feira, o governo americano anunciou intenção de impor tarifas a mais US$ 100 bilhões em produtos chineses, intensificando as preocupações com um conflito comercial. À tarde, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, admitiu a possibilidade de guerra comercial com a China, mas ponderou que este não é o objetivo dos EUA. “O ambiente externo foi de alta volatilidade, o que induz o dólar a ganhar valor, com investidores enxugando posições em ativos de risco.

Nosso mercado é pequeno e não tem forças para contrariar essa tendência de realinhamento”, disse Cléber Alessie Machado Neto, operador da Hcommcor corretora.

Taxas de juros - No encerramento da sessão regular, o DI para janeiro de 2019 marcava 6,255% ante 6,244% no ajuste de quinta-feira. Na máxima intraday, marcou 6,270%. O DI para janeiro de 2020 exibia 7,08% ante 7,04% no ajuste

GPS mantém projeção positiva para bolsa São Paulo - A GPS Investimentos Financeiros, empresa de gestão de fortunas do banco suíço Julius Baer no Brasil, mantém um cenário positivo para a bolsa brasileira, embora esteja com o pé no freio no momento diante de incógnitas no curto prazo, particularmente o processo eleitoral no País e os potenciais efeitos do recente embate comercial entre Estados Unidos e China.

“Para aumentar a posição comprada em bolsa precisamos ver mais sinais positivos do que enxergamos hoje no Brasil e no exterior”, afirmou à Reuters George Wachsmann, sócio da GPS, que tem 27 bilhões de reais em ativos sob gestão. Ele destacou, contudo, que há uma probabilidade maior de que o próximo movimento seja para comprar do que para vender.

A visão favorável no longo prazo para o mercado acionário doméstico é embasada na expectativa de uma agenda reformista no próximo governo e do quadro externo, notadamente a disputa entre Washington e Pequim, acalmar.

Wachsmann afirmou que o próximo presidente não terá como evitar reformas como a da Previdência, assim como alguns movimentos no lado

das privatizações e das contas públicas, o que alimenta o viés de alta. “Acreditamos que passada a confusão da eleição vamos eleger alguém que vai continuar com uma agenda reformista”, afirmou.

Ele ponderou, contudo, que é bastante difícil operar política e que o cenário ainda nebuloso sobre a lista final dos candidatos à Presidência endossa alguma cautela. O que pode “azedar” os ânimos, segundo Wachsmann, é o fortalecimento de um candidato com uma “solução mágica” para os problemas do país, sem comprometimento com o controle da inflação ou das contas públicas.

“Para o mercado, o que vale é se o novo presidente vai colocar gente competente para tocar ou não e se tem competência política para fazer isso”, afirmou, citando ainda que aumentou o rigor com as promessas, se são factíveis.

A disputa presidencial no Brasil ficou ainda mais confusa neste ano, com o imbróglio envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado no caso sobre o tríplex no Guarujá (SP). Há dúvidas sobre a participação de Lula no pleito seja como candidato ou influência na campanha.

Wachsmann também chamou a atenção para os movimentos do presidente dos EUA, Donald Trump, quanto às questões comerciais com a China, bem como o cenário de elevação dos juros norte-americanos que deixam o ambiente menos favorável do que estava meses atrás.

“Há ainda uma inércia de otimismo nos mercados, mas os próximos meses não devem ser tão amigáveis.”

Trump disse na última quinta-feira que instruiu autoridades comerciais do país a avaliarem 100 bilhões em tarifas adicionais sobre a China “diante da retaliação injusta da China” contra sobretaxas impostas anteriormente pelos EUA. Em resposta na sexta-feira, a China alertou que está totalmente preparada para responder com um “contra-ataque feroz” de novas medidas comerciais caso os EUA sigam com a ameaça de Trump.

No caso da política monetária norte-americana, o chair do banco central norte-americano, Jerome Powell, disse nesta sexta-feira que o Federal Reserve provavelmente precisará continuar elevando a taxa de juros para manter a inflação sob controle.

(Reuters)

anterior. Na máxima intraday, marcou 7,090% O DI para janeiro de 2021 fechou a 8,09% ante 8,022% no ajuste anterior.

Na máxima intraday, marcou 8,11%. O DI para janeiro de 2023 encerrou a sessão regular a 9,15%, de 9,052% no ajuste de quinta-feira. Na máxima intraday, marcou 9,19%. O DI para janeiro de 2025 fechou a 9,67% ante 9,562%. Na máxima intraday, marcou 9,72%. (AE)

Ibovespa encerra a semana com uma queda de 0,46% São Paulo - As indefinições da cena política interna, com relação à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o recrudescimento da tensão comercial entre Estados Unidos e China azedaram o humor da bolsa doméstica durante toda a sexta-feira. No entanto, perto do final da sessão, o ritmo de queda arrefeceu e o índice à vista não só se recuperou como se firmou no patamar dos 84 mil pontos.

Assim, o índice à vista fechou em queda de 0,46%, aos 84.820,42 pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,66 bilhões.

Na semana, o Ibovespa recuou 0,64%.

De acordo com Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial Research, a desaceleração das fortes quedas vistas no mercado acionário americano próximo ao fechamento por lá contribuiu para reduzir a baixa por aqui. Naquele mesmo horário, Henrique Meirelles também anunciava sua saída do Ministério da Fazenda e oficializava que seu secretário-executivo, Eduardo Guardia, ocupará seu lugar, garantindo a continuidade da condução da política econômica.

No campo político, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Lula para suspender execução da pena. “O cenário político traz incerteza. O fato de Lula ser preso não impede que ele se inscreva para concorrer ao pleito eleitoral. E o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve se pronunciar em setembro”, afirma Roberto Indech, analista-chefe Rico Investimentos.

Do ponto de vista externo, Indech ressalta que também há muitas incertezas uma vez que o embate comercial de China e EUA parece que não terá fim tão cedo. “Com certeza, haverá impacto no crescimento global”, disse Indech, ressaltando que ainda não é possível mensurar o quanto, mas que isso muda a perspectiva para a bolsa.

Internamente, as quedas em torno de 9% das ações da Eletrobras no pregão de sexta também contribuíram para a baixa local. O recuo foi atribuído à percepção de investidores de que a possibilidade do atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Wellington Moreira Franco, ser o novo ministro de Minas e Energia no lugar de Fernando Coelho Filho torne a pasta mais política do que técnica, deixando para trás o projeto de privatização da companhia. (AE)

FINANÇAS BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

06/04/2018

05/04/2018

04/04/2018

Índices

Março

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,3625

R$ 3,3400

R$ 3,3397

IGP-M (FGV)

0,01%

VENDA

R$ 3,3630

R$ 3,3405

R$ 3,3402

IPC-Fipe

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,3660

R$ 3,3190

R$ 3,3532

IGP-DI (FGV)

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,3666

R$ 3,3196

R$ 3,3538

INPC-IBGE

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

COMPRA

R$ 3,3330

R$ 3,2900

R$ 3,3000

IPCA-IBGE

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

VENDA

R$ 3,5130

R$ 3,4800

R$ 3,4800

COMPRA

R$ 3,4500

R$ 3,4100

R$ 3,4000

ICV-DIEESE

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

VENDA

R$ 3,5500

R$ 3,5100

R$ 3,5000

IPCA-IPEAD

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

TURISMO PARALELO Fonte: AE

06/04 CDB Pré 30 dias

6,38% - a.a.

Capital de Giro

9,44% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

06/04/2018

05/04/2018

04/04/2018

US$ 1.336,10

US$ 1.328,50

US$ 1.340,20

R$ 144,99

R$ 141,50

R$ 143,29

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março

Tributos Federais (%) 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53

Meta da Taxa a.a. (%) 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 -

Reservas Internacionais 05/04 .......................................................................... US$ 382.869 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Até 1.903,98

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia.

Obs:

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

Fev. No ano

12 meses

0,55%

0,46%

-0,42%

0,04%

2,07%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

0,26%

0,23%

0,18%

0,41%

1,81%

0,44%

0,29%

0,32%

0,61%

2,84%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

1,25%

3,43%

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

0,83%

-0,42%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Março Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.)

7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

VENDA 0,0000682 0,4908 0,7574 0,005949 0,5549 0,03411 0,4302 0,4012 0,1628 0,07095 0,02956 11,2295 0,002838 4,7484 0,035 0,9167 2,5869 3,3666 3,3666 2,638 0,01636 4,1056 2,5561 0,429 0,5078 3,3666 0,01324 3,5065 0,0006074 0,03145 0,1909 4,7435 0,002237 0,006537 0,115 0,8322 1,0421 0,05182 0,005563 0,001207 3,3666 0,06815 0,06472 0,1837 0,1192 0,4549 0,002539 0,534 0,5333 0,9249 8,7444 0,01347 0,000089 0,8977 0,8704 0,05794 0,05183 0,0002445 0,2183 0,9521 0,003149 0,9846 4,1325

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018

FGTS

Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de março/2018 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF no 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de março/2018 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência março/2018.

Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia) Dia 13

Índices de rendimento Competência Dezembro/2017 Janeiro/2018

Crédito Fevereiro/2018 Março

Seguros

3% 0,2466 0,2466

6% 0,4867 0,4867

TBF

22/03

0,01311781

2,92791132

23/03

0,01311781

2,92791132

24/03

0,01311781

2,92791132

25/03

0,01311781

2,92791132

26/03

0,01311781

2,92791132

27/03

0,01311781

2,92791132

28/03

0,01311781

2,92791132

29/03

0,01311781

2,92791132

30/03

0,01311781

2,92791132

31/03

0,01311781

2,92791132

01/04

0,01311781

2,92791132

02/04

0,01311781

2,92791132

03/04

0,01311781

2,92791132

04/04

0,01311781

2,92791132

05/04

0,01311781

2,92791132

06/04

0,01311781

2,92791132

07/04

0,01311781

2,92791132

08/04

0,01311781

2,92791132

09/04 0,01311781 Fonte: Fenaseg

2,92791132

22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04 29/03 a 29/04 30/03 a 30/04 31/03 a 31/04 01/04 a 01/05 02/04 a 02/05 03/04 a 03/05 04/04 a 04/05 05/04 a 05/05 Fonte: AE

0,4759 0,4845 0,4473 0,4695 0,4917 0,4911 0,4878 0,4652 0,4428 0,4650 0,4650 0,4650 0,4645 0,4650 0,4644

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Fevereiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro

IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de abril/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150; Operações de crédito - Pessoa Física Cód. Darf 7893; Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290; Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220; Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854; Factoring Cód. Darf 6895; Seguros Cód. Darf 3467; Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028.

Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 10.04.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) EFD – Contribuições - Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de fevereiro/2018 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet

1,0284 0,9981 0,9958

19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04 29/03 a 29/04 30/03 a 30/04 31/03 a 31/04 01/04 a 01/05 02/04 a 02/05 03/04 a 03/05 04/04 a 04/05 05/04 a 05/05

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 10

Contribuição ao INSS COMPRA 0,000068 0,4802 0,7547 0,005905 0,5547 0,03401 0,4299 0,4011 0,1627 0,06998 0,02941 11,2013 0,002805 4,7408 0,03496 0,9163 2,5854 3,366 3,366 2,6365 0,01612 4,0071 2,5552 0,4289 0,4928 3,366 0,01321 3,5044 0,0006069 0,03144 0,1898 4,7413 0,002213 0,006528 0,1148 0,8317 1,0407 0,05173 0,005559 0,001206 3,366 0,06775 0,06469 0,1836 0,119 0,4547 0,002516 0,5338 0,5331 0,9243 8,7429 0,01345 0,000089 0,8975 0,8693 0,0579 0,05181 0,0002443 0,2172 0,9515 0,003145 0,984 4,1311

01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04 18/03 a 18/04

Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de março/2018 (art. 2º, § 5º, da Lei noº

10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741; Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331.

Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no período de 16 a 31.03.2018. Darf Comum (2 vias) Dia 16 Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência março/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Previdência Social (INSS) – Contribuinte individual e facultativo – Opção pelo recolhimento trimestral - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas às competências janeiro e/ou fevereiro e/ou março (1º trimestre/2018), devidas pelos segurados contribuintes individuais e facultativos que tenham optado pelo recolhimento trimestral e cujos salários-decontribuição sejam iguais ao valor de um salário-mínimo. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de março/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei no 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar no 150/2015). Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: JOÃO DA MOTTA MOREIRA FILHO, DIVORCIADO, APOSENTADO, maior, natural de Bicas, MG, residente nesta Capital à Rua Sertões, 60/301, Prado, 3BH, filho de João da Motta Moreira e Jair de Almeida Motta; e ALEXANDRA AUGUSTA DE ARAÚJO, divorciada, Gerente de produtos bancários, maior, residente nesta Capital à Rua Sertões, 60/301, Prado, 3BH, filha de Sebastião Neves de Araújo e Silvanira Augusta da Silva. (677432) GUSTAVO JORGE FARIA SILVA, DIVORCIADO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Dores do Indaiá, MG, residente nesta Capital à Rua Assunção, 245/303, Sion, 3BH, filho de Aécio José da Silva e Laurinda Ribeiro Faria Silva; e MICHELE CAMARGOS ALVARENGA LAGE, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Assunção, 245/303, Sion, 3BH, filha de Alcides Alvarenga Lage e Yara Camargos Luz. (677433) ALEXANDRE HENRIQUE DA SILVA Y FERNANDEZ, SOLTEIRO, DETETIVE DE POLÍCIA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Capelinha, 550, Serra, 3BH, filho de Enrique Maria Manuel Fernandez Martin e Gilda Maria Leão Silva Fernandez; e TAMARA CRISTINA OLIVEIRA ALMEIDA SIMÕES, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Capelinha, 550, Serra, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Cleuzilene de Jesus Oliveira. (677434) VALMI ELIAS DE LIMA, DIVORCIADO, CHAPISTA DE LANCHONETE, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua 21 de Abril, 439, Olhos D’Agua, 3BH, filho de José Elias e Maria Aparecida de Lima; e CARMEN ANDRÉA DERLI MOISÉS, divorciada, Empregada doméstica arrumadora, maior, residente nesta Capital à Rua 21 de Abril, 439, Olhos D’Agua, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Maria de Lourdes Moisés. (677435) ELTON FRANCISCO DE SOUZA, SOLTEIRO, GARI, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua da Água, 175, Serra, 3BH, filho de Geraldo Alves de Souza e Sirley Francisco de Souza; e MARIA RODRIGUES DOS SANTOS, divorciada, Cuidadora de idosos, maior, residente nesta Capital à Rua da Água, 175, Serra, 3BH, filha de José dos Santos Alves e Geralda Vieira Rodrigues. (677436) MARCELO CARVALHO CALDEIRA BRANT, SOLTEIRO, CORRETOR DE VALORES, ATIVOS FINANCEIROS,, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Centauro, 720/202, Santa Lucia, 3BH, filho de Mauricio Antonio Caldeira Brant e Elizete de Carvalho Caldeira Brant; e JÉSSICA TAMEIRÃO DE MOURA CORRÊA, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Centauro, 720/202, Santa Lucia, 3BH, filha de Ricardo Márcio de Moura Corrêa e Liliane Ribas Tameirão. (677437)

DANILO DE SOUZA DUMBÁ, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Buenópolis, MG, residente nesta Capital à Rua Carijós, 826/1101, Centro, 3BH, filho de Sinval Guido Dumbá e Eunice Glória de Souza Dumbá; e JULIENE LÚCIA DE ARAÚJO, solteira, Relações públicas, maior, residente nesta Capital à Rua Carijós, 826/1101, Centro, 3BH, filha de José Liberato Alves de Araújo e Jandira Florinda de Jesus Araujo. (677441) BRUNO SANTOS MACHADO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO ELETRICISTA, maior, natural de Araguari, MG, residente nesta Capital à R Ouro Preto, 715/602, Barro Preto, 3BH, filho de Wander José Machado e Ana Paula Fernandes dos Santos; e SARAH PENA CAVALCANTI, solteira, Engenheira eletricista, maior, residente nesta Capital à R São Romão, 267/401, Santo Antonio, 3BH, filha de Roberto Vieira Cavalcanti e Joana D’ Arc dos Santos Pena. (677442) ALEXANDRE MENDONÇA PIMENTA, SOLTEIRO, MÉDICO VETERINÁRIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua California, 305/801, Sion, 3BH, filho de Eduardo Manoel Hermann Schroeder Pimenta e Marina Mendonça Pimenta; e JULIANA LOPES MACÊDO DE ANDRADE, solteira, Engenheira química, maior, residente nesta Capital à Rua California, 305/801, Sion, 3BH, filha de Álvaro Luis Macêdo de Andrade Júnior e Ivanise Cence Lopes. (677443) ROGERIO CANUTO SOBRAL, SOLTEIRO, FARMACÊUTICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua General Andrade Neves, 477/302, Gutierrez, 3BH, filho de Mousar de Oliveira Sobral e Geralda Maria Canuto Sobral; e LETÍCIA MIRANDA CHEIB, divorciada, Assistente social, maior, residente nesta Capital à Rua Santa Rita Durão, 700/801, Funcionários, 3BH, filha de Oswaldo João Cheib e Maria Ofelia de Miranda Cheib. (677444) KEVIN VIEIRA DA SILVA, solteiro, Vendedor por catálogos, nascido em 24 de fevereiro de 1998, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Beco Chavariz, 220, Serra, 3BH, filho de Elerson Osorio da Silva e Eliane Vieira Rocha; e MARIANA ESTER MONTEIRO DE SOUZA, solteira, Outra, nascida em 09 de dezembro de 1997, residente nesta Capital à Beco Chafariz, 220, Serra, 3BH, filha de Valdeci Fernandes de Souza e Ãngela Cristina Monteiro de Souza. (677445)

THIAGO TRINDADE ZANETTI, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Engenheiro Walter Kurrle, 51/802, Belvedere, 3BH, filho de Ronaldo Zanetti Filho e Márcia Trindade Zanetti; e VANESSA PRADO AZEVEDO, solteira, Administradora de empresas, maior, residente nesta Capital à Rua Abre Campo, 434/702, Santo Antônio, 3BH, filha de Wanderley Fontes de Azevedo e Natália Cristina Prado Teixeira de Azevedo. (677451) IVO DOS REIS CANCIO JUNIOR, DIVORCIADO, ESCRITURÁRIO DE BANCO, maior, natural de Ubá, MG, residente à Rua Eduardo de Campos Bastos, 60/602, Residência, Juiz de Fora, MG, filho de Ivo dos Reis Cancio e Maria da Gloria Silva Cancio; e ADRIANA MOREIRA VEIGA, solteira, Escriturária de banco, maior, residente nesta Capital à Rua Patagonia, 983/102b, Sion, 3BH, filha de Almiro Pereira Veiga e Maria Márcia Moreira Veiga. (677452) FELIPE COTTA COELHO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Venezuela, 215/003, Sion, 3BH, filho de Ricardo Negri Coelho e Zélia Araújo Cotta Coelho; e RAFAELLA DE CAMPOS MARTINS, solteira, Relações públicas, maior, residente nesta Capital à Rua Venezuela, 215/003, Sion, 3BH, filha de Emerson Martins Machado e Marivane da Conceição Campos. (677453) CRISTIANO DE OLIVEIRA PASSOS, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE SOFTWARES COMPUTACIONAIS, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Helvecio Arantes, 91/102, Luxemburgo, 3BH, filho de Vander Ferreira Passos e Léa Luiz de Oliveira; e ANITA AQUINO FERNANDES, divorciada, Enfermeira, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Helvecio Arantes, 91/102, Luxemburgo, 3BH, filha de Laertes Fernandes Pereira e Vilma Aquino Fernandes. (677454) JAIR ZEBRAL, DIVORCIADO, APOSENTADO, maior, natural de Conselheiro Lafaiete, MG, residente nesta Capital à Rua da Comunidade, 20, Paraiso, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Odete Zebral; e HERMITA BITARÃES DE OLIVEIRA, solteira, Assistente social, maior, residente nesta Capital à R Paulo Piedade Campos, 759/306, Estoril, 3BH, filha de Nivaldo Bitarães de Oliveira e Claudina Pereira Soares. (677455)

ALESSANDRO LEAL DE OLIVEIRA, SOLTEIRO, GERENTE COMERCIAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Contria, 1463/701, Grajaú, 3BH, filho de Carlos Alberto Alvarenga Oliveira e Maria Virgínia Macêdo Leal de Oliveira; e DANIELA DE OLIVEIRA MALHEIROS, solteira, Comerciante atacadista, maior, residente nesta Capital à Rua Tobias Moscoso, 36/201, Santa Lúcia, 3BH, filha de Paulo Roberto Pinto Malheiros e Elaine Geni de Oliveira Malheiros. (677446)

VINICIUS MALACO DE OLIVEIRA, DIVORCIADO, PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Juvenal dos Santos, 395/101, Luxemburgo, 3BH, filho de Cleber Mendes de Oliveira e Maria Imaculada Malaco de Oliveira; e MARINA SANTANA MATTOSO, solteira, Psicóloga organizacional, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Juvenal dos Santos, 395/101, Luxemburgo, 3BH, filha de Fernando Moreira Mattoso e Teresa Angela Santana Mattoso. (677456)

DENIO DA SILVA SOUZA, SOLTEIRO, CONFERENTE DE MERCADORIA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Bolívia, 1480, São Pedro, 3BH, filho de Délio de Jesus Souza e Marly Morais da Silva; e JULIANA DE SOUZA ANDRE, solteira, Almoxarife, maior, residente nesta Capital à Rua Bolívia, 1480, São Pedro, 3BH, filha de José Custodio Andre e Maria das Dores de Souza. (677447)

NEILSON ALMEIDA CASTRO, SOLTEIRO, CABELEIREIRO, maior, natural de Águas Formosas, MG, residente nesta Capital à Rua Central, Beco Estrela, 15, Vila das Antenas, 3BH, filho de José Barbosa de Castro e Maria Castro de Almeida; e GIZELE GONÇALVES SOARES, solteira, Empregada doméstica no serviço geral, maior, residente nesta Capital à Rua Central, Beco Estrela, 15, Vila das Antenas, 3BH, filha de Jerónimo Gonçalves da Silva e Elzita Soares de Souza Gonçalves. (677457)

JONATHAN SAMUEL DE OLIVEIRA NAZARIO, SOLTEIRO, TÉCNICO DE TELECOMUNICAÇÕES TELEFONIA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Bem Te Vi, 60/202, Gutierrez, 3BH, filho de Jonas Nazario e Maria Piedade de Olioveira Porto; e RUTHLÉIA DA SILVA DE SOUZA, solteira, Do Lar, nascida em 07 de outubro de 1997, residente nesta Capital à Rua Bem Te Vi, 60/202, Gutierrez, 3BH, filha de Paulo Alves de Souza e Ediléia de Cássia Silva de Souza. (677438)

FÁBIO RÚBIO PERIN DE MELO, SOLTEIRO, PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Avenida Nossa Senhora do Carmo, 1805/1203, Carmo Sion, 3BH, filho de Francisco Campos de Melo e Rúbia Helena Perin de Melo; e THALITA FRANÇA DE TOLEDO, solteira, Especialista em engenharia metalúrgica,, maior, residente nesta Capital à Avenida Nossa Senhora do Carmo, 1805/1203, Carmo Sion, 3BH, filha de Joaquim Domingos França e Marília de Toledo França. (677448)

RICARDO HOEVELER COSTA, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Governador Valadares, MG, residente nesta Capital à Rua Nunes Vieira, 739/401, Santo Antônio, 3BH, filho de Ricardo Martins da Costa e Fátima Regina Hoeveler Costa; e ANA LUIZA VEIGA FERREIRA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Nunes Vieira, 739/401, Santo Antônio, 3BH, filha de Carlos Jorge Magalhães Ferreira e Mariana Domingues Veiga Ferreira. (677439)

PEDRO KAPITZKY ALVES, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Apucarana, 208/201, Ouro Preto, 2BH, filho de Geraldo Magela Alves e Maria Cristina Kapitzky Alves; e PATRÍCIA JAWOROSKI DE CAMPOS, solteira, Relações públicas, maior, residente nesta Capital à Avenida Uruguai, 281/31, Sion, 3BH, filha de Marco Antônio Amaral de Campos e Roseli Susane Jaworoski de Campos. (677449)

RICARDO NEVES FEIO, SOLTEIRO, COMERCIANTE ATACADISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Raimundo Correia, 122/1101, São Pedro, 3BH, filho de Fabio Cardoso Feio e Helena Neves Feio; e MARIA BETANIA LEITE COUTO, solteira, Comerciante atacadista, maior, residente nesta Capital à Rua Raimundo Correia, 122/1101, São Pedro, 3BH, filha de Erimar Souza Couto e Maria Jose Leite Couto.

(677440)

DANIEL DE SOUSA LIMA UCHÔA COSTA, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Tomé de Souza, 300 / 302, Funcionários, 3BH, filho de Paulo Uchôa Costa e Maria Angela de Sousa Lima Costa; e LETÍCIA HADDAD MARTINS, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Tomé de Souza, 300 / 302, Funcionários, 3BH, filha de Marcos Vieira Martins e Lilly Mary Haddad Martins.

(677450)

KASSIO BARBOSA MENDES DE OLIVEIRA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES, maior, natural de Fortaleza, CE, residente nesta Capital à Rua Chile, 28/201, Sion, 3BH, filho de Jose Mendes de Oliveira Filho e Rosemary Barbosa Picanço; e MARIA ELVIRA GOSELING SENA, solteira, Engenheira química, maior, residente nesta Capital à Rua Chile, 28/201, Sion, 3BH, filha de Antônio Claret Sena Batista e Beatriz Agapito Goseling Sena. (677458)

GUILHERME VECCHIA XAVIER, SOLTEIRO, EMPRESÁRIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Avenida Francisco Sales, 1663/20, Santa Efigênia, 1BH, filho de Hailton Eustáquio Xavier e Elisabeth Maria Vecchia; e ANDRÉIA FERRARI NOGUEIRA, solteira, Arquiteta, maior, residente nesta Capital à Rua Carlos Peixoto, 550/202, Santa Efigênia, 3BH, filha de João Fernandes Nogueira e Solange Ferrari Nogueira.

(677460)

THAIZA RAFAELE MACIEL DA SILVA, solteira, desempregada, nascida em 08/09/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Araruama, 209, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de ELIAS GOMES DA SILVA e ROSILENE ALVES MACIEL Com ROBERTA PRISCILA TEODORO PACHECO, divorciada, vendedora, nascida em 11/01/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Araruama, 209, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de AVELINO FONTES PACHECO e CLEUSA MARIA TEODORO PACHECO.

Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa

PAULO HENRIQUE DA SILVEIRA, divorciado, ministro do evangelho, nascido em 30/10/1958 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jacarepaguá, 85 401, Jardim America, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO ONOFRE DA SILVEIRA e GERALDA REZENDE DA SILVEIRA Com KELLY CRISTINA VIEIRA PACHECO, divorciada, esteticista facial, nascida em 04/08/1968 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jacarepaguá, 85 401, Jardim America, Belo Horizonte, filha de JUAREZ MARTINS PACHECO e LAZARA VIEIRA PACHECO.

Belo Horizonte, 06 de abril de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 30 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: MAICON CHARLES VALENTIM ALVES, solteiro, serviços gerais, nascido em 20/02/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Frei Gaspar, 365, Cabana, Belo Horizonte, filho de OTELINO ALVES DOS SANTOS e ELISABETH VALENTIM Com SIMONE RAMOS DA CRUZ, solteira, do lar, nascida em 21/11/1990 em Contagem, MG, residente a Rua Frei Gaspar, 365, Cabana, Belo Horizonte, filha de VALDECI RAMOS DA CRUZ e JANETE PAULO DE OLIVEIRA. LINOVANY JOSE MIGUEL, solteiro, conferente, nascido em 21/05/1989 em Formoso, MG, residente a Rua Independência, 668, Jardinópolis, Belo Horizonte, filho de LINO JOSE FELICIANO e MARIA JOANA MIGUEL DE ARAUJO Com VALDIRENE DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 21/06/1987 em Itaporanga, SP, residente a Rua Independência, 668, Jardinópolis, Belo Horizonte, filha de VALDEVINO DA SILVA e VILMA APARECIDA IMIDIO DA SILVA. MARCOS MOREIRA, solteiro, aposentado, nascido em 27/10/1954 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Azevedo Neto, 91, Cinqüentenário, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM MOREIRA e MARIA MERETINA DE JESUS Com MARCIA DAS GRACAS TEODORO, solteira, aposentada, nascida em 03/02/1979 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Azevedo Neto, 91, Cinqüentenário, Belo Horizonte, filha de MARCOS ANTONIO TEODORO e MARIA DAS GRACAS VELOSO. VANDEMIR ALVES DE ARRUDA, divorciado, autônomo, nascido em 28/03/1974 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Epaminondas Otonis, 310, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de JOSE ALVES DE ARRUDA e JOVITA RAINHA DE ARRUDA Com CAMILA DA CRUZ DE SOUZA, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 07/11/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jose Guimarães, 50, Cabana, Belo Horizonte, filha de ILDEU JUSAFA DE SOUSA e ENEDINA JUSTINA DA CRUZ.

PAULO HENRIQUE SARVEL DE CASTRO, DIVORCIADO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Juiz da Costa Val, 128, São Lucas, 3BH, filho de João Bosco Ferreira de Castro e Vilma Elizabete Sarvel de Castro; e ISABELA VIEIRA LEROY DE MELO MACHADO, solteira, Enfermeira, maior, residente nesta Capital à Rua Aimores, 2162 / 804, Lourdes, 3BH, filha de Gleison de Melo Machado e Regina Célia Vieira Machado. (677459)

JOSE RENILDO SANTOS DIAS, solteiro, pintor, nascido em 14/02/1979 em Itabuna, BA, residente a Rua Godofredo Rangel, 681 201, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de ALMIR DIAS FERREIRA e MARIA JOSE SANTOS Com ALESSANDRA DO CARMO, solteira, diarista, nascida em 07/08/1975 em Rio De Janeiro, RJ, residente a Rua Godofredo Rangel, 681 201, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de MARIA DO CARMO.

CARLOS EDUARDO GARCIA DO VALE, DIVORCIADO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL SUPERIOR, maior, natural de Jacarezinho, PR, residente nesta Capital à Rua Donato Fonseca, 758/704, Coração de Jesus, 3BH, filho de Manoel Carlos Marques do Vale e Ivone Garcia Tunes do Vale; e MÁRCIA CAMPANHARO ZANETTI BONETTI, solteira, Funcionária pública estadual e distrital, maior, residente nesta Capital à Rua Donato Fonseca, 758/704, Coração de Jesus, 3BH, filha de Alcino Zanetti Bonetti e Cleusa Campanharo Zanetti Bonetti. (677460)

CARLOS HENRIQUE OLIVEIRA PEREIRA, solteiro, técnico em manutenção de celular, nascido em 19/01/1986 em Jacobina, BA, residente a Rua Amanda, 178, Betânia, Belo Horizonte, filho de JOSE CARLOS OLIVEIRA PEREIRA e MARCIA SANTOS OLIVEIRA PEREIRA Com MARINA MENDES SILVA, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 24/04/1996 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Amanda, 178, Betânia, Belo Horizonte, filha de MARCUS VINICIUS SILVA e MARIA DE LOURDES MENDES COSTA.

RONALDO PIRES JUNIOR, solteiro, empresário, nascido em 02/03/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Doutor Lúcido Avelar, 55 404, Buritis, Belo Horizonte, filho de RONALDO PIRES e MARIA DE FATIMA OLIVEIRA BOTELHO PIRES Com KARINA FERNANDES GUERRA, solteira, empresaria, nascida em 05/02/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Doutor Lúcido Avelar, 55 404, Buritis, Belo Horizonte, filha de ROGERIO ANDRADE GUERRA e MARIA LUIZA DE CASTRO FERNANDES. VALMIR JOSE RABELO FILHO, divorciado, pedreiro, nascido em 18/05/1980 em Ipatinga, MG, residente a Rua Dona Luci, 5, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de VERISSIMO JOSE RABELO e MARIA DO CARMO RABELO Com MIRIAM COUTINHO DA ROCHA, solteira, atendente, nascida em 08/11/1980 em Camaca, BA, residente a Rua Dona Luci, 5, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de JOAO DIAS DA ROCHA e MERIS COUTINHO DA ROCHA. HAZEM ALJADAAN, solteiro, professor de inglês, nascido em 13/09/1987 em Aleppo - Síria, ET, residente a Rua Zurick, 1082 203, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de TURKI ALJADAAN e ALYA ALHASSAN ALHILAL ALMOHAMAD Com LAURA MILENA BELTRAN SANCHEZ, solteira, enfermeira, nascida em 23/08/1990 em Soacha Cundinamarca - Colômbia, ET, residente a Rua Zurick, 1082 203, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de JAIME BELTRAN CRUZ e ANA VICTORIA SANCHEZ CASTELLANOS. CHRISTIANO FELIPE SANTOS FONSECA, solteiro, técnico de campo, nascido em 04/07/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Mario Coutinho, 471 104, Estoril, Belo Horizonte, filho de JOSE CLAUDIO FONSECA e ALEXANDRA MARA SANTOS FONSECA Com CAMILLA DA COSTA BARROS, solteira, auxiliar de atendimento, nascida em 04/07/1989 em Brasília, DF, residente a Rua Mario Coutinho, 471 104, Estoril, Belo Horizonte, filha de CAMILLO VIEIRA DE BARROS e ELPIDIA MARIA DA COSTA. CLAYSON CAMPOS SILVA, solteiro, manobrista, nascido em 26/04/1980 em Ipatinga, MG, residente a Rua Divisa Nova, 519 203, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de JOSE RAIMUNDO DA SILVA e MARIA APARECIDA CAMPOS DA SILVA Com TATIANA ANTUNES ARCEBISPO, solteira, administradora, nascida em 15/12/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Divisa Nova, 519 203, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de RENATO MARTINS ARCEBISPO e CLEUSA ANTUNES ARCEBISPO. OTAVIO AUGUSTO MALTA AGRIZZI VACCARI, solteiro, empresário, nascido em 23/12/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Sebastião De Barros, 334 101, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de ALCYONE GERALDO ALVES VACCARI e MAGDA MARA YOLE AGRIZZI VACCARI Com JULIA CORREA PERTENCE, solteira, confeiteira, nascida em 26/11/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua São Louranco, 267, Gameleira, Belo Horizonte, filha de MARCELO LAMEGO PERTENCE e CRISTIANA MARIA ARREGUY CORREA PERTENCE. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

Belo Horizonte, 06/04/2018.

Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil.

14 editais.

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

19

LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Lote residual de restituição do IR soma R$ 180 milhões Crédito será liberado no próximo dia 16 para 78.519 contribuintes Brasília - A Receita Federal abre, a partir das 9h desta segunda-feira, consulta a lote residual de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), referente aos exercícios de 2008 a 2017.

O crédito bancário para 78.519 contribuintes será feito no dia próximo 16, totalizando R$ 180 milhões. Desse total, mais de R$ 86,900 milhões são para contribuintes com preferência no recebimento: 17.754 idosos e 1.661 pessoas com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone, 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora, informou a Receita.

Também é possível usar aplicativo para tablets e smartphones, que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restitui-

(2) Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica Esta agenda contém as prin- e a inexistência de prazo para cipais obrigações a serem cum- prorrogação quando a entrega pridas nos prazos previstos na cair em dia não útil, manter o legislação em vigor. Apesar de prazo original de entrega (RICMSconter, basicamente, obrigações -MG/2002, anexo V, parte 1, artigo tributárias, de âmbito estadual e 162). Internet. RICMS-MG/2002, municipal, a agenda não esgota anexo V, parte 1, artigo 152, caput, outras determinações legais, re- I, § 1º, II. lacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de cerDia 9 tas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada ICMS - março de 2018 - concom base na legislação vigente tribuinte/atividade econômica: em 07/03/2018. Recomenda-se indústrias de lubrificantes ou de vigilância quanto a eventuais al- combustíveis, inclusive álcool terações posteriores. Acompanhe para fins carburantes, excetuados o dia a dia da legislação no Site os demais combustíveis de origem do Cliente (www.iob.com.br/ vegetal. Notas: sitedocliente).

(1) O pagamento do valor remanescente (10% do ICMS devido) ICMS - prazos de recolhimento deverá ser efetuado até o dia 8 do - os prazos a seguir são os cons- mês subsequente ao da ocorrência tantes dos seguintes atos: do fato gerador. a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral (2) Na hipótese de não haver do RICMS-MG/2002; e expediente bancário, o pagamento b) artigo 46 do anexo XV do será efetuado no primeiro dia útil RICMS-MG/2002 (produtos su- após, nos termos do artigo 91 da jeitos a substituição tributária). O Parte Geral do RICMS-MG/2002.

Regulamento de ICMS de Minas DAE/internet. RICMS-MG/2002, Gerais é aprovado pelo Decreto Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”. nº 43.080/2002.

ICMS - março de 2018 - conDia 8 tribuinte/atividade econômica: comércio atacadista em geral ICMS - março de 2018 - Decla- quando não especificado no artigo ração de Apuração e Informação 85, I, “b” do RICMS-MG/2002. do ICMS (Dapi 1) - contribuintes Notas: (1) O pagamento deve sujeitos à entrega: gerador e/ou ser efetuado até o dia 8 do mês distribuidor de energia elétrica e subsequente ao da ocorrência do de gás canalizado; prestador de fato gerador. serviço de comunicação (telefo(2) Na hipótese de não haver nia); indústria de combustíveis e expediente bancário, o pagamento lubrificantes, exceto combustíveis será efetuado no primeiro dia útil de origem vegetal. Notas: após, nos termos do artigo 91 da (1) Os prazos para transmissão Parte Geral do RICMS-MG/2002. de documentos fiscais pela inter- DAE/internet. RICMS-MG/2002, net são os mesmos atribuídos às Parte Geral, artigo 85, I, “n.1”. demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no ICMS - março de 2018- conRICMS-MG/2002. tribuinte/atividade econômica: Histórico

MARCELO CAMARGO / ABr

ções do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer o requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Segundo a Receita, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil A consulta no site da Receita será aberta na segunda-feira ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do da Receita Federal do Brasil segundo o manifesto. telefone 4004-0001 (capitais), (Sindifisco Nacional).

De acordo com o Sindifisco, 0800-729-0001 (demais localiNo manifesto, os funcioná- a regulamentação aguardam dades) e 0800-729-0088 (tele- rios informam ao órgão que às a assinatura do presidente da fone especial exclusivo para segundas e sextas-feiras, nos República, Michel Temer, e deficientes auditivos) para chamados dias sem compu- até o momento o governo não agendar o crédito em conta- tador, quando não há acesso deu esclarecimento sobre a -corrente ou poupança, em aos sistemas de dados da demora. seu nome, em qualquer banco. Receita Federal, “nenhuma “Os auditores-fiscais deoutra atividade se dará, mes- sejam seguir cumprindo seu Paralisação - Auditores mo que não dependam do papel capital na retomada do fiscais da Receita Federal acesso ao computador”. crescimento e entendem que entregaram na sexta-feira A decisão de paralisar a desestabilização do órgão ao secretário do órgão, Jorge foi tomada pelo Conselho não atende aos interesses da Rachid, manifesto no qual de Delegados Sindicais do sociedade brasileira. Assim, comunicam que farão uma Sindifisco Nacional, corro- esperam que o governo se paralisação total a partir deste borado por assembleia na- sensibilize e cumpra aquilo domingo até a regulamenta- cional da categoria, devido que foi acordado com a cateção do bônus de eficiência e à insatisfação com a demora goria. Esta é a única forma de da progressão funcional, que da publicação dos decretos reestabelecer a normalidade está sob análise da Casa Civil, de regulamentação tanto do na Receita Federal do Brasil”, segundo o Sindicato Nacio- bônus de edifciência e quan- diz o documento entregue nal dos Auditores Fiscais to da progressão funcional, na sexta-feira. (ABr)

comércio varejista, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamentos. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.

(2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002.

DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.2”.

ICMS - março de 2018 - contribuinte/atividade econômica: indústrias não especificadas no artigo 85, I, da alínea “e” do RICMS-MG/2002. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.

(2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002.

DAE/Internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.3”.

ICMS - março de 2018 - contribuinte/atividade econômica: prestador de serviço de transporte.

Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.

(2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002.

DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, “n. 4”.

Dívidas fiscais podem ser pagas com imóveis DA REDAÇÃO

O contribuinte que quiser utilizar imóveis para quitar débitos fiscais com a União já pode apresentar o requerimento para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Embora essa nova possibilidade de liquidação de dívidas, também conhecida como “dação em pagamento”, estivesse prevista na Lei n° 13.259/16 e o pagamento de débitos tributários, por meio de bens, permitido pelo Código Tributário Nacional em função da Lei Complementar 104/2001, a dação foi regulamentada apenas em fevereiro desse ano, com a publicação da Portaria 32/2018, estando vigente desde então.

Segundo Karen Ângela Deodato, advogada da área tributária da Andrade Silva Advogados, essa portaria facilitou para os contribuintes, pois possibilitou mais uma modalidade para eles permanecerem em dia com o Fisco. “É importante destacar que a dação em pagamento deve abranger a totalidade do débito que se pretende liquidar. Considerando assim a atualização, juros, multa e encargos legais, sem desconto de qualquer natureza. É assegurado ainda, ao contribuinte, a possibilidade de complementação em dinheiro de

nicação na modalidade telefonia, classificado nos códigos 6110-8/01 e 6120-5/01 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 30.000.00,00, da indústria de bebidas, classificada no código 1113-5/02 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, da indústria do fumo, classificada no código 1220-4/01 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, do gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 300.000.000,00, e do estabelecimento fabricante de produtos do refino de petróleo e de suas bases, classificados no código 1921-7/00 da Cnae, realizadas nos meses de fevereiro a abril de 2018.

Deverá ocorrer o pagamento do ICMS até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações realizadas do dia 27 ao último dia de cada mês. Nota: Havendo a impossibilidade de se apurar o imposto devido até o dia 27 do próprio mês o contribuinte deverá recolher o valor correspondente a 90% ICMS apurado no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet.

RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIX, § 20.

eventual diferença entre o preço total da dívida e o valor do bem ofertado.” orienta.

Karen Deodato explica que para a efetivação da dação em pagamento e posterior extinção dos débitos inscritos em dívida ativa da União, o contribuinte terá que desistir e renunciar às ações judiciais que porventura tenha ajuizado.

Além disso, a desistência não extingue a responsabilidade do devedor de pagar as custas judiciais e despesas processuais, incluindo honorários advocatícios.

“Cada caso deve ser analisado de forma particular. O contribuinte deve verificar se financeiramente vale a pena para ele quitar o débito por meio de imóveis e desistir dos processos em andamento ou não. É preciso avaliar”, pondera a especialista.

A advogada lembra que se o bem oferecido for avaliado por valor superior ao da dívida, o contribuinte precisará renunciar à diferença, por escrito.

Se a escolha do contribuinte for pela dação em pagamento, ele deverá apresentar requerimento perante a unidade da PGFN do seu domicílio tributário, a qual determinará a abertura de processo administrativo para análise do pedido.

legislação; varejistas, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamento; prestador de serviço de transporte, exceto aéreo; empresas de táxi-aéreo e congêneres. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002.

Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, III. ICMS - março de 2018 - substituição tributária - saídas de mercadorias indicadas nos artigos 12; 13; 16, I; 18, III; 47; 58, II, § 2º; 64, caput; 111-A, I; 113, parágrafo único, do anexo XV do RICMS-MG/2002 - relativo ao imposto devido por substituição tributária nas operações internas. DAE/ internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, III.

ICMS - março de 2018 - substituição tributária - o distribuidor hospitalar situado no Estado é responsável, na condição de sujeito passivo por substituição, pela retenção e recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes com as mercadorias elencadas no capítulo 13 (medicamentos) da parte 2, do anexo XV. Nota: O recolhimento será efetuado no dia 9 do mês subsequente ao da ICMS - março de 2018 - Decla- saída da mercadoria, na hipóteração de Apuração e Informação se do artigo 59-B da parte 1 do ICMS - do dia 27 até último do ICMS (Dapi 1) - contribuintes anexo XV, do RICMS-MG/2002. dia do mês de março de 2018 - sujeitos à entrega: indústria do DAE/internet. RICMS-MG/2002, operações ou prestações próprias fumo; demais atacadistas que anexo XV, parte 1, artigos 46, III, do prestador de serviço de comu- não possuam prazo específico em “c” e 59-B.

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 7, A SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

BRUNO MAGALHÃES / NITRO

Vice-diretora na UFMG Aos 107 anos de existência, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terá, pela primeira vez em sua história, uma mulher a compor sua diretoria. Toma posse no próximo dia 11, como vice-diretora, a professora Alamanda Kfoury. O novo diretor será o professor Humberto José Alves, que assumirá em lugar de Tarcizo Afonso Nunes. A solenidade de posse será às 10h, no Salão Nobre da Faculdade de Medicina, andar térreo (Avenida Alfredo Balena, 190, Centro), em Belo Horizonte.

Zoológico de BH Em 2019, Belo Horizonte será a sede do 43° Congresso da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil. A vinda do evento para a capital mineira faz parte das comemorações de aniversário de 60 anos do zoológico da cidade. O evento vai reunir profissionais, estudantes, instituições e órgãos competentes nacionais e internacionais. Até 7 de abril, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur e da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, participa do 42º Congresso da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).

A missão da equipe da prefeitura é promover e divulgar a capital mineira, seu Zoológico e Aquário da Bacia do Rio São Francisco, a fim de aumentar o número de visitantes, qualificar suas experiências e prolongar o tempo de permanência do turista na cidade.

Lacan na Academia A Academia Mineira de Letras, em parceria com a Escola Brasileira de Psicanálise - Seção Minas Gerais (EBP – MG), realiza no dia 18 de abril, às 19h30, a palestra “O Declínio do Patriarcado em Oswald de Andrade”, com o psicanalista Sérgio de Castro e a multiartista Beatriz Azevedo. Este é o segundo encontro do programa “Lacan na Academia – Conversando com a Literatura”, com a participação de importantes psicanalistas e convidados, que pretendem abordar as interseções entre a literatura e a psicanálise. Nesta primeira edição do programa serão quatro encontros sob o tema “O feminino, seus corpos e mundos”, por meio da leitura de autores brasileiros, do século XX, que permitirão levantar o véu do prenúncio da expressão do feminino fora das bordas e bordados da intimidade do lar. A entrada é gratuita.

TJMG está de luto O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais decretou na sexta-feira (6) luto oficial por três dias, em razão do falecimento do desembargador Herbert José Almeida Carneiro, presidente do TJMG. Carneiro, que assumira a presidência do Tribunal em 2016, havia se afastado do cargo em fevereiro deste ano para se tratar de um câncer no pâncreas. Em virtude da decisão de luto oficial, tomada pelo presidente em exercício do tribunal, desembargador Geraldo Augusto de Almeida, os prazos processuais com término em 6 de abril foram prorrogados para o dia 9 do mesmo mês.

Encontro Latino-americano de Teatro de Grupo vem aí DA REDAÇÃO

O teatro como arte do espaço e o teatro como arte do encontro. Dos dias 12 a 16 deste mês, a Grande BH será palco do II Encontro Latinoamericano de Teatro de Grupo. O evento é uma realização das companhias mineiras Armatrux, Atrás do Pano e Grupo Dos Dois, e será realizado no Centro de Arte Suspensa Armatrux (Rua Himalaia, 69, Vale do Sol), em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O objetivo é fortalecer a cena local e promover o intercâmbio e trocas sobre o fazer teatral, entre grupos da América Latina e de outros países.

Os ingressos serão vendidos a R$ 10 para todas as pessoas.

Os trabalhos foram escolhidos pela curadoria a partir de afinidades geográficas e históricas, para um investimento em relações de parceria duradouras, propondo beneficiar futuramente a produção artística mineira. Nesta edição, além de trabalhos latino-americanos, o

festival recebe a presença do artista Ismail Elfallahi, do Marrocos.

O diálogo entre coletivos teatrais de diferentes países permite que os artistas possam dialogar ao conhecer seus diversos modos de criação e compartilhar processos artísticos e experiências também com o público.

Internacionalização - A proposta é estimular a criação de uma plataforma de internacionalização das artes cênicas, em Minas Gerais, explorando a vocação do teatro de grupo no Estado, dando oportunidade para que, em um futuro próximo, outros coletivos também possam integrar o Encontro e caminhar para um movimento de profissionalização e continuidade do teatro de pesquisa, que se torna cada dia mais urgente e necessária no contexto da arte ibero-americana.

O desejo de se realizar o Encontro Latinoamericano de Teatro de Grupo surge da necessidade de criar um polo de intercâmbio e

difusão de obras e grupos que têm extrema relevância em seus respectivos países e que, por dificuldades de financiamento, não conseguem trazer ao Brasil, e, particularmente, a Minas Gerais, suas produções e pensamentos artísticos.

Programa: Dia 12/04 (Quinta-feira) 17h Mesa: Internacionalização 20h30 Espetáculo “Un Marocain” (Marrocos) Dia 13/04 (Sexta-feira) 14h Mesa: Curadoria 20h30 Espetáculo “Raiz, yo soy” (México) Dia 14/04 (Sábado) 15h e 17h Espetáculo “O Maluco do céu” (Argentina/Brasil) Dia 15/04 (Domingo) 20h Espetáculo “Thácht, uma tragicomédia musical” (Brasil/Foto) Dia 16/04 (Segunda-feira) 14h Mesa Processo Criativo no México 20h30 Espetáculo “Experimento 1: masculino?” (Brasil)

CULTURA MARCOS MESQUITA / DIVULGAÇÃO

Athos Bulcão Exposição - Mais de 300 trabalhos, alguns inéditos, assinados por Athos Bulcão, poderão ser conferidos na exposição “100 anos de Athos Bulcão”, que chega a BH depois de passar por Brasília, onde fica a sede da Fundação Athos. Athos Bulcão está na brasilidade das cores, nos traços inconfundíveis dos desenhos, na personalidade das

pinturas, na lógica imprevista das fotomontagens, na força dos cenários e figurinos.

Quando: De 11 de abril a 25 de junho. De quarta a segunda, das 9h às 21h Quanto: Entrada Gratuita Onde: CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) Zé Rodrix Lançamento - O Livro “O DIVULGAÇÃO

Fabuloso Zé Rodrix”, uma biografia de Toninho Vaz, conta as histórias e episódios da vida do músico - tocava bateria, piano, guitarra, baixo e percussão – e também publicitário Zé Rodrix. É dele um dos maiores prêmios da publicidade brasileira, conquistado pelo jingle de lançamento do Chevrolet Opala 1988, com criação, interpretação e direção.

Quando: Dia 10, às 19h30 Quanto: Entrada Franca Onde: Itatiaia Rádio Bar (Rua Pium-i, 620, Carmo, Belo Horizonte) Cinderella Musical - Montagem da Broadway que estreou em

2013, “Cinderella, o Musical”, com texto de Douglas Carter Beane, ganha pela primeira vez uma versão fora dos Estados Unidos Após ser visto por mais de 120 mil pessoas entre Rio e São Paulo, o espetáculo sai em turnê nacional e uma das capitais a recebê-lo é Belo Horizonte.

Quando: Dias 28 e 29 (Sábado às 16h e 20h; domingo, às 16h)

Quanto: Plateia I – R$ 130 | Plateia II – R$ 110 | Plateia III – R$ 75 Onde: Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067