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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.599 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

Comércio deve movimentar R$ 2,16 bi com Dia das Mães Estimativa divulgada ontem pela CDL-BH é a melhor desde 2013 Uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio, atrás apenas do Natal, o Dia das Mães é aguardado pelos comerciantes da capital mineira neste ano. Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), divulgada ontem, apontou uma expectativa de crescimento de 2,76% nas vendas em maio na comparação com o mesmo período de 2017, o que deve injetar R$ 2,16 bilhões no comércio. A estimativa é a melhor desde 2013, quando o percentual de crescimento foi de 1,91%. Em 2017, o varejo dava sinais de recuperação e teve alta de 1,25%. Nos dois anos anteriores, o percentual foi de queda de 0,95% e 1,97%, respectivamente. O vice-presidente da CDL-BH, Marco Antônio Gaspar, avalia que, apesar de lenta, os números mostram que ainda existe confiança na retomada. “O forte apelo emocional da data leva as pessoas a presentear”, afirmou. Pág. 9

DIVULGAÇÃO

As vendas em fevereiro registraram crescimento de 3,68% na comparação com o mesmo mês de 2017

PIXABAY/DIVULGAÇÃO

OPINIÃO A iniciativa do MST de intimidar a ministra Cármen Lúcia, atirando tinta vermelha no apartamento que ela mantém nesta capital, foi justificada pelo seu coordenador Silvio Netto ao considerar que a presidente do STF “... se tornou a inimiga número um dos mineiros”. Assim, a ação promovida por 450 sem-terra teve como pretexto o voto de desempate proferido por Cármen Lúcia no julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula. A dirigente do MST, Miriam Muniz, antecipou afirmando: “Não vamos dar descanso para toda essa corja que deturpa as leis para beneficiar interesses do capital. Assistimos essa semana que o Supremo é tão golpista quanto Temer”. (Aristoteles Atheniense), pág. 2

Miguel Díaz-Canel é confirmado o novo presidente de Cuba Pág. 14

Calendário eleitoral interfere na confiança do industrial Pág. 12

Dólar - dia 19

Euro - dia 19

Comercial

Compra: R$

4,1900

Produtos artesanais estão sendo mais valorizados que os itens de produção em série

Os contratos futuros de minério de ferro na China subiram quase 7% ontem, atingindo o seu mais alto nível em quase um mês, em meio a expectativas relacionadas a um movimento de Pequim para reduzir o volume de dinheiro que a maioria dos bancos comerciais e estrangeiros deve manter como reservas para pagar financiamentos. Isso poderia ajudar a impulsionar a demanda por aço. Junto com o minério de ferro, outras commodities também tiveram alta, incluindo borracha, níquel, alumínio e zinco. Pág. 5

Os estoques de minério nos portos da China ficaram em 160,1 milhões de toneladas BOVESPA +1,48 +2,01

Poupança (dia 20): ............ 0,3855%

Turismo

IPCA-IBGE (Março): ........... 0,09%

Compra: R$ 3,3500 Venda: R$ 3,5300

Nova York (onça-troy): US$ 1.348,80

IPCA-Ipead (Março): ........... -0,27%

R$ 146,30

IGP-M(Março):......................... 0,64%

BM&F (g):

PIXABAY/DIVULGAÇÃO

TR (dia 20): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,1921

Em tempos de tecnologia de ponta e produtos digitais, uma cultura que valoriza o “feito à mão” e a criatividade do Do It Yourself (faça você mesmo) parece ganhar força no sentido contrário. Nessa cultura crescem os negócios que vendem o produto feito à mão, mas também aqueles que ensinam como fazer as coisas, assim como os negócios que fornecem matériaprima. Em Belo Horizonte, empresas ligadas ao segmento ganham relevância , como é o caso do Elo7, plataforma que se intitula como um “marketplace de produtos criativos e autorais”. Pág. 29

Preço do minério na China avançou 7%

Ouro - dia 19

Ptax (BC)

Os estados-membros da União Europeia (UE) decidiram, por unanimidade, ontem, proibir as importações de produtos de carne, principalmente aves, de 20 estabelecimentos brasileiros autorizados a exportar para o bloco europeu, disse a Comissão Europeia em comunicado. A medida foi adotada em razão de “deficiências detectadas no sistema de controle brasileiro oficial”, disse a Comissão. Pág. 31

Produto industrializado dá espaço ao artesanal

A Aneel deve anunciar, na segunda quinzena de maio, o percentual de reajuste a ser aplicado às tarifas da eletricidade fornecida pela Cemig. Trata-se da correção determinada de quatro em quatro anos, conforme os contratos de concessão e destinada a equilibrar as tarifas aos investimentos realizados pela concessionária. O problema, conforme já se antecipa, será o tamanho da conta, que poderá chegar a 22,6% para consumo residencial e a 34,4% para consumo industrial. Com a economia ainda em lento processo de recuperação depois de dois anos de recessão e a inflação nos mais baixos patamares desde o lançamento do Plano Real, a correção anunciada soa como mais um absurdo ou, na realidade, uma carga que para muitos poderá se revelar insuportável. “Uma conta impagável”, pág. 2

Compra: R$ 3,3971 Venda: R$ 3,3977

Apesar da recessão nos últimos anos, a Santa Cruz Acabamentos Ltda, loja de materiais de construção, de Belo Horizonte, registra crescimento acima da média do setor. Por este motivo, a empresa está sempre na mira de investidores que visam negociações de fusões e aquisições no País. Em 2017 não foi diferente: apresentou crescimento nominal nas vendas de 7% sobre 2016, Pág. 8

UE suspende as compras de 20 frigoríficos brasileiros

EDITORIAL

Compra: R$ 3,3901 Venda: R$ 3,3906

Santa Cruz Acabamentos na mira de investidores

+0,06

-1,30 -1,75 13/04

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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OPINIÃO A mesma versão ARISTOTELES ATHENIENSE * A iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) de intimidar a ministra Cármen Lúcia, atirando tinta vermelha no apartamento que ela mantém nesta capital, foi justificada pelo seu coordenador Silvio Netto ao considerar que a presidente do STF “... se tornou a inimiga número um dos mineiros”. Assim, a ação promovida por 450 sem-terra teve como pretexto o voto de desempate proferido por Cármen Lúcia no julgamento do habeas corpus (HC) do ex-presidente Lula. A dirigente do MST, Miriam Muniz, antecipou afirmando: “não vamos dar descanso para toda essa corja que deturpa as leis para beneficiar interesses do capital. Assistimos essa semana que o Supremo é tão golpista quanto Temer”. Em face desses esclarecimentos feitos à mídia que cobriu o episódio, restou patente que a insatisfação do MST não foi somente em rela-

ção a Cármen Lúcia, mas, por igual, contra os demais ministros, ou seja, contra a “corja” que votou rejeitando a medida posta em julgamento. No sábado (7), quando ainda se encontrava no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, após vencido o prazo que o juiz Sérgio Moro lhe concedera, Lula teceu acerbas críticas ao Judiciário, embora tomado da cautela de não incluir o STF e o STJ no rol dos destinatários de sua verbosidade. Segundo ele, a coação que vem sofrendo decorre do temor do juiz Moro em decidir contra a opinião pública e a imprensa, favoráveis à sua prisão: “quem quiser votar com base na opinião pública, que largue a toga e vá ser candidato a deputado, escolha o partido político”. Nesse mesmo diapasão, acusou os órgãos de divulgação como sendo responsáveis pela “antecipação da morte de Marisa”, o que decorreu da “sacanagem que a imprensa e o Ministério

Público fizeram contra ela”. Como se vê, o censurável acontecimento passado em Belo Horizonte, na sexta-feira (6), esteve em sintonia com o que Lula afirmara no sábado (7) perante a turba alvoroçada. O MST legitimou o seu procedimento com os mesmos motivos que Lula reputou infundada a condenação recebida. A irresponsabilidade dos baderneiros, empenhados em constranger a ministra Cármen Lúcia, foi a mesma que levou o apenado a externar a sua fúria contra os julgadores, jornalistas e procuradores, que atuam na Operação Lava Jato. Donde se concluir que os desordeiros se adiantaram ao que, no dia seguinte, foi apregoado por Lula em Curitiba, insistindo no mote de que fora condenado por crime político. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg

O habeas corpus de Palocci BADY CURI NETO * O julgamento do habeas corpus (HC) do ex-ministro Antônio Palocci foi julgado de ofício pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que entendeu por sua denegação por 7 (sete) votos a 4 (quatro) pelos seus membros. O fato de ter sido julgado pela maioria dos ministros não torna a decisão imune à crítica, devendo ser expressada no campo das ideias e nunca ao ataque às pessoas dos julgadores. O STF ao manter a prisão preventiva do paciente tornou-a definitiva, em afronta as mais comezinhas normas do Processo Penal e da Constituição Federal. Faz-se necessário um pequeno retrocesso do caso: Antonio Palocci foi preso preventivamente por envolvimento na operação citada em razão do risco da continuidade delitiva, estando preso, preventivamente, desde 26/09/2016. Seu processo foi julgado em primeira instância, com sua condenação, contra a decisão houve apelação que se encontra aguardando julgamento no TRF-4. O paciente, após a sua condenação, apesar de não ter conseguido delação premiada, passou a contribuir com a Justiça em seus depoimentos pessoais, fato público e notório, assumindo os crimes cometidos e de outros envolvidos. O último fato a ele imputado ocorreu há mais de quatro anos. A pena fixada na sentença condenatória foi de 12 anos e quatro meses. Ora, após a condenação de primeiro grau, a meu juízo, não faz sentido a prisão preventiva antes de selada a culpa pela segunda instância, se não apresenta seus requisitos específicos e bem evidenciados, o que, no caso, não mais subsistem. Além do mais, como posto nos

votos minoritários, medidas cautelares outras poderiam ser concedidas alternativamente à prisão, conforme previsto no artigo 319 do Código de Processo Penal (CPP). Ao manter a prisão preventiva, com renovada vênia, o STF a tornou definitiva, em desrespeito a presunção de inocência, senão vejamos, o paciente que fora condenado a 12 anos de prisão, cumprido 1/6 da pena, já poderia requerer e merecer, conforme entendimento daquele sodalício, a progressão do regime fechado para o semiaberto. Acrescente-se que o risco da reiteração delitiva para garantia da ordem pública, o que poderia ter ocorrido na época da fundamentação da preventiva, não persiste mais a justificar a manutenção da custódia. Não há de falar-se, ainda, em possibilidade de atrapalhar, tumultuar e/ou prejudicar a instrução processual, certo que esta fase se encerrou com a prolação da sentença de primeiro grau, que, diga-se de passagem, reconheceu, expressamente, os bons antecedentes e a primariedade do paciente. Por mais sério que seja os crimes porventura cometidos pelo paciente, ainda que não selada sua culpa (confirmação da sentença em 2º grau) a prisão preventiva exige-se requisitos específicos e cabalmente demonstrados - repita-se - não podendo ser utilizada como castigo antecipado ou como vingança social, sob pena de infligirmos princípios Constitucionais, tão caros à sociedade, como o da não culpabilidade e o princípio da dignidade humana. * Advogado, fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)

Avanço das fintechs no Brasil VICTOR FARIAS* Lá pelo fim da década de 80, o Brasil passava por um período de alta na inflação e a população vivia à mercê de inúmeros planos econômicos que deixavam muita gente sem dormir. Mas, como diz o ditado, “depois de toda a tormenta vem a bonança”, a chegada do Plano Real trouxe alívio e as pessoas conseguiram ter de volta o direito de ir às compras sem peso na consciência. No entanto, alguns anos depois, veio a temida crise financeira iniciada em 2008 e que atingiu boa parte dos países em todo o mundo, inclusive o Brasil. A recessão dava as caras novamente e as altas taxas de juros, assim como os preços altos, voltaram a assombrar o bolso de muita gente. Foi a partir desse acontecimento que uma palavra começou a se tornar conhecida do grande público: fintechs. Para quem ainda não está familiarizado, o termo vem da junção das palavras de origem inglesa financial (financeiro) e technology (tecnologia). Esse é o nome usado para descrever empresas que prestam serviços financeiros e têm a tecnologia como o seu grande diferencial. A maioria, inclusive, tem o atendimento totalmente digital, seja via computador ou smartphone, sem nenhum entrave e com bastante agilidade. No Brasil, as fintechs surgiram, em particular, como uma opção para quem não desejava pagar as altas taxas cobradas pelos bancos e procurava ter novamente acesso ao crédito, como também para quem não queria enfrentar a burocracia comum em grande parte das instituições financeiras.

Diferentemente do que grande parte da população está acostumada a ver nos bancos tradicionais, (os intermináveis processos burocráticos), as fintechs trazem a inovação como alma do negócio e mais: surgiram para mudar não só a maneira como as pessoas passaram a perceber mais atentamente a administração de suas finanças, como também quebraram o paradigma de serviços que, até então, eram exclusivamente rotinas do dia a dia bancário. Se anos atrás era normal ver os bancos com filas intermináveis, hoje, é só dar alguns cliques no próprio aparelho celular para ter acesso a cartões de crédito, contas bancárias, pagamento de boletos, depósitos, aumento de limite e até mesmo ter acesso a transferências e investimentos. No entanto, para quem acha que o boom das fintechs já passou, um levantamento divulgado em novembro de 2017 pelo Radar FintechLab, hub para conexão e fomento do ecossistema de fintechs aqui no País, o número de empresas atuando nesse segmento no Brasil passou de 244 para 332, um crescimento de 36%. Já outro estudo também realizado pelo FintechLab aponta que as principais áreas de atuação das fintechs brasileiras são meios de pagamento (32%) e gestão financeira (18%). E a perspectiva de crescimento e de volume de negócios também chama, e muito, a atenção. Segundo estimativas do banco norte-americano Goldman Sachs, nos próximos dez anos, as empresas de tecnologia financeira no Brasil devem gerar uma receita próxima de US$ 24 bilhões. É indiscutível que as soluções trazidas pelas

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

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fintechs facilitaram (e facilitam) a vida financeira dos brasileiros. E o impacto desse modelo de administração financeira continuará crescendo nos próximos anos. O foco deverá continuar na experiência oferecida ao usuário (afinal, as fintechs estão atreladas à facilidade, logo, o atendimento precisa estar sempre alinhado, personalizado e prestando informações acessíveis e transparentes). Sem contar o número de empregos gerados por empresas desse segmento. E a busca por profissionais capacitados (seja da área de TI, finanças, comunicação, RH e administração, entre outras) deve aumentar ainda mais em 2018. Ou seja, não é porque a inovação é a sua característica principal que o atendimento será mecânico ou impessoal. Ele é feito e desenvolvido por pessoas que procuram solucionar os problemas e satisfazer os clientes. Os desafios, assim como em outros setores da economia brasileira, ainda são muitos. Como se pode perceber, as fintechs trouxeram e trarão não só inovações para o mercado, como também irão continuar gerando impacto no modo como as pessoas controlam as suas finanças. E, nesse contexto, uma coisa é certa: o futuro e a economia digital andam lado a lado para fortalecer e facilitar ainda mais a vida financeira dos brasileiros, bem como contribuem para a continuidade da inclusão digital de quem ainda não tem acesso aos serviços bancarizados.

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Uma conta impagável A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve anunciar, na segunda quinzena de maio, o percentual de reajuste a ser aplicado às tarifas da eletricidade fornecida pela Cemig. Trata-se da correção determinada de quatro em quatro anos, conforme os contratos de concessão e destinada a equilibrar as tarifas aos investimentos realizados pela concessionária. O problema, conforme já se antecipa, será o tamanho da conta, que poderá chegar a 22,6% para consumo residencial e a 34,4% para consumo industrial. Com a economia ainda em lento processo de recuperação depois de dois anos de recessão e a inflação nos mais baixos patamares desde o lançamento do Plano Real, a correção anunciada soa como mais um absurdo ou, na realidade, uma carga que para muitos poderá se revelar insuportável. Nas condições que se apresentam, e independentemente das regras estabelecidas, é preciso encontrar uma alternativa que, pelo menos, reduza o impacto do reajuste pretendido e, vale acrescentar, ocorre num Com a economia ainda ambiente em que as tarifas de em lento processo de energia elétrica recuperação depois de já se encontram em patamares dois anos de recessão bastante elevados. e a inflação nos mais Afinal, não se pode imaginar baixos patamares que se cumpra a previsão de um desde o lançamento do consumidor do Plano Real, a correção Norte do Estado, que já imagina anunciada soa como o retorno às lamparinas e mais um absurdo velas, diante da impossibilidade, para a maioria, de continuar pagando as contas de luz. E isso, perversamente, depois de pesados investimentos realizados exatamente para levar energia elétrica aos pontos mais remotos – e pobres – do Estado. Definitivamente não faz o menor sentido o que está sendo pretendido. O mesmo se aplica à energia elétrica destinada ao consumo industrial, em que o reajuste previsto será ainda maior. A disponibilidade de energia, a custos competitivos, é fator diferencial na atração de investimentos e, no caso de Minas Gerais, ajuda a explicar os bons resultados alcançados a partir da segunda metade do século passado, tendo como um dos suportes da expansão industrial justamente a Cemig. Fazer exatamente o contrário será, com certeza, um tiro pela culatra num momento decisivo para a retomada da economia estadual. Outro risco que deveria estar sendo melhor avaliado diz respeito ao fato de que a indústria, assim como os demais setores da economia, não tem como absorver estes novos custos. Vale dizer que ele será obrigatoriamente repassado ao consumidor final, pressionando preços em todas as áreas, afetando o consumo e a produção, além de colocar em risco o – até agora – bom comportamento da inflação. Diante de tantas implicações, custa crer que o anúncio da Aneel tenha passado praticamente despercebido, como se fosse minimamente aceitável o que se pretende fazer. É preciso protestar, é preciso reagir, fazendo ver, simplesmente, que o buraco está sendo cavado mais fundo.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

SOLUÇÕES EM AÇO USIMINAS S.A.

1/3

CNPJ 42.956.441/0001-01

BALANÇOS PATRIMONIAIS (Em milhares de reais) Notas Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Outros ativos

5 6 7 8 12

Não circulante Tributos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Outros ativos

8 13 16 12

Imobilizado Intangível

10 11

Total do ativo

2017

2016

Notas

2017

2016

111.116 2.920 22.277 131 11.877 12.868 11.443 12.661 21.438

152.748 122 20.181 1.167 4.574 1.324 4.276 9.594

206.731

193.986

10.620 113.293 19.951

13.271 112.370 4.233 9.050 19.951

143.864

158.875

350.595

352.861

1.073.845 12.646 -

1.073.845 (2.430) (26.205)

Total do patrimônio líquido

1.086.491

1.045.210

Total do passivo e patrimônio líquido

1.437.086

1.398.071

Passivo e patrimônio líquido Circulante Contas a pagar aos fornecedores Empréstimos e financiamentos Salários, provisão para férias e encargos sociais Imposto de renda e contribuição social a pagar Tributos a pagar Tributos parcelados Dividendos a pagar Adiantamento de clientes Outros passivos

4.959 348.699 421.467 19.079 33.912

71.078 280.104 365.768 32.596 17.378

828.116

766.924

1.254 79.655 73.947 90.446

1.254 86.860 57.522 100.133

245.302

245.769

Total do passivo

353.896 9.772

374.026 11.352

608.970

631.147

Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial Lucros (prejuízos) acumulados

1.437.086

1.398.071

14 15

17

Não circulante Empréstimos e financiamentos Provisões Provisão passivo atuarial Tributos parcelados Partes relacionadas

15 16 17 9

18

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital social subscrito

Em 31 de dezembro de 2015 Lucro líquido do exercício Ganho (perda) atuarial Em 31 de dezembro de 2016 Lucro líquido do exercício Constituições de reservas Ganho (perda) atuarial Dividendos propostos

18 16 18

Em 31 de dezembro de 2017

Reserva legal Reserva de investimentos

Notas

Ajuste de avaliação patrimonial Lucros (prejuízos acumulados

19

2.496.991

1.850.719

Custo dos produtos e serviços vendidos

20

(2.328.069)

(1.724.853)

168.922

125.866

Lucro bruto Despesas com vendas

20

(46.271)

(41.820)

Despesas administrativas

20

(54.023)

(53.966)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

22

823

(5.698)

69.451

24.382

Lucro operacional Receitas financeiras

21

30.257

33.525

Despesas financeiras

21

(26.972)

(27.304)

72.736

30.603

(22.442)

(12.395)

50.294

18.208

0,04

0,01

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Impostos de renda e contribuição social

-

(912)

(44.413)

1.028.520

-

-

-

(1.518)

18.208 -

18.208 (1.518)

1.073.845

-

-

(2.430)

(26.205)

1.045.210

-

1.203 -

11.443 -

2.430 -

50.294 (12.646) (11.443)

50.294 2.430 (11.443)

1.073.845

1.203

11.443

-

-

1.086.491

Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício

50.294

18.208

Ajustes de: Depreciação e amortização Perda na alienação de imobilizados e intangíveis Constituição (reversão) de provisões Apropriação de juros sobre empréstimos e financiamentos Imposto de renda e contribuição social diferidos Variação monetária e cambial

31.640 (206) 10.341 951 5.955 4.564

29.069 7 17.261 489 12.395 5.569

103.539

82.998

(76.983) (57.282) 13.980 16.487 (14.153) (6.847) (41.632) 2.096 7.303 20.229

(63.064) (30.754) 16.194 (13.322) (11.431) 21.737 7.537 (733) 15.912

Variação nos ativos e passivos operacionais Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Imposto de renda e contribuição social Depósitos judiciais Outros créditos Fornecedores Salários e encargos sociais Tributos a recolher Outras contas a pagar Juros pagos sobre empréstimos e financiamentos Pagamento de tributos parcelados Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais Atividades de investimento Aquisições de imobilizado e intangível Caixa recebido na venda de imobilizado Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos

(688) (4.342) (17.986)

(454) (15.051)

(56.279)

9.569

(10.103) 379

(5.989) -

(9.724)

(5.989)

Lucro líquido do exercício

Atividades de financiamentos Captações de empréstimos e financiamentos Amortização de empréstimos e financiamentos

(116)

13.171 (439)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamentos

(116)

12.732

(66.119)

16.312

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos

71.078 4.959

54.766 71.078

(66.119)

16.312

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Contexto operacional A Soluções em Aço Usiminas S.A. (“Companhia” ou “Soluções Usiminas”) é uma sociedade anônima, de capital fechado, controlada pela Empresa Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (“Usiminas”), com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. A Companhia tem por objetivo principal a transformação e distribuição do aço, possui amplo portfólio de produtos e serviços e logística integrada capaz de atender clientes em todo o território nacional, o que faz da Soluções Usiminas uma empresa única no País. Consolidada em 2010, pela união de companhias líderes do setor de transformação e distribuição do aço, a Soluções Usiminas trabalha com os aços fabricados pelas usinas da Usiminas, agregando serviços (conformação mecânica, corte e solda), logística e a adaptação de volumes às necessidades de clientes de qualquer porte. 1.1 Aprovação das demonstrações financeiras A emissão dessas demonstrações financeiras foi aprovada para divulgação pelo Conselho de Administração da Companhia, em 03 de abril de 2018. 2. Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão apresentadas a seguir e foram aplicadas de modo uniforme nos exercícios apresentados. Políticas contábeis de transações consideradas imateriais não foram incluídas nas demonstrações financeiras. Ressalta-se, ainda, que as políticas contábeis foram aplicadas de modo uniforme no exercício corrente e estão consistentes com o exercício anterior apresentado. 2.1 Base de preparação e declaração de conformidade As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas, quando aplicável, para refletir a avaliação de ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado do exercício. A elaboração das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Soluções Usiminas atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda de apresentação. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, resgatáveis em até três meses, com risco insignificante de mudança de valor justo e com a finalidade de cumprir com obrigações de curto prazo. 2.4 Ativos financeiros 2.4.1 Classificação e mensuração A Companhia classifica seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos financeiros ao valor justo reconhecidos no resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado no período em que ocorrer. Os ativos financeiros ao valor justo compreendem as aplicações financeiras. (b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo, contas a receber de clientes, valores a receber de empresas ligadas e demais contas a receber que são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Ativos e passivos são compensados, e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.4.2 Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado. A Companhia avalia, no final de cada período de relatório, se há evidência objetiva que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Os critérios utilizados pela Companhia para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • dificuldade financeira significativa do emissor ou tomador; • uma quebra de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou principal; • probabilidade de o devedor declarar falência ou reorganização financeira; • extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de problemas financeiros; e • dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros. A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto em nível individual como em nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles que não tenham sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que possa ter ocorrido, mas não tenha ainda sido identificada. Ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base no agrupamento de ativos com características de risco similares. Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando a Companhia considera que não

2017

2016

50.294

18.208

2.430

(1.518)

-

(1.518)

52.724

16.690

Outros componentes do resultado abrangente Ganho (perda) atuarial com benefícios de aposentadoria Total de outros componentes do resultado abrangente Total do resultado abrangente do exercício

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda, a provisão é revertida através do resultado. A Companhia constitui Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa de valores inadimplentes que se encontram na esfera jurídica e para os quais não há formalização de um novo acordo de recebimento. 2.4.3 Desreconhecimento de ativos financeiros Um ativo financeiro é baixado principalmente quando: os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem; a Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo. 2.5 Passivos financeiros Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores, outras contas a pagar e empréstimos e financiamentos, os quais são classificados como outros passivos financeiros. São inicialmente reconhecidos a valor justo, acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos e as debêntures são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. 2.6 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo médio das aquisições ou da produção (média ponderada móvel) ou, ao valor líquido de realização, dos dois o menor. 2.7 Depósitos judiciais Os depósitos judiciais são aqueles que se promovem em juízo em conta bancária vinculada a processo judicial, sendo realizados em moeda corrente, atualizados monetariamente e com o intuito de garantir a liquidação de potencial obrigação futura. 2.8 Imobilizado O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção, deduzido da depreciação e, quando aplicável, reduzido ao valor de recuperação. Os componentes principais de alguns bens do imobilizado, quando de sua reposição, são contabilizados como ativos individuais e separados utilizando-se a vida útil específica desse componente. O componente substituído é baixado. Os custos com as manutenções efetuadas para restaurar ou manter os padrões originais de desempenho são reconhecidos no resultado durante o período em que são incorridos. A depreciação dos ativos é calculada usando o método linear durante a vida útil estimada. A vida útil média ponderada da depreciação do imobilizado é: Em anos 2017

2016

Edificações e Benfeitorias

18

16

Equipamentos e Instalações

11

10

8

4

Outros

24

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2016

13

Lucro líquido do exercício

Total

-

2017

2016

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1.073.845

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em milhares de reais

2017

Receita líquida das vendas e serviços

Resultado por ação – R$

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de reais Reservas de lucros Notas

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. 2.9 Intangíveis (a) Ágio O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado à entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para o grupo de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, devidamente segregada, de acordo com o segmento operacional. (b) Softwares As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para utilização. Esses custos são amortizados ao longo de sua vida útil estimada, conforme taxa descrita na Nota 11. Os custos associados à manutenção de software são reconhecidos como despesas, conforme incorridos. (c) Relações contratuais com clientes As relações contratuais com clientes, adquiridas em uma combinação de negócios, são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. As relações contratuais com clientes têm vida útil finita e são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada usando o método linear durante a vida esperada da relação com o cliente. 2.10 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que têm vida útil definida são revisados para verificação de indicadores de impairment em cada data do balanço e sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Caso exista indicador, os ativos são testados para impairment. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). 2.11 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real do exercício. Os impostos sobre o lucro são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio ou no resultado abrangente. A despesa de imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O montante dos impostos correntes a pagar ou a receber é reconhecido no balanço patrimonial como ativo ou passivo fiscal pela melhor estimativa do valor esperado dos impostos a serem pagos ou recebidos que reflete as incertezas relacionadas a sua apuração, se houver. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas na data do balanço. Os ativos e passivos fiscais correntes são compensados somente se certos critérios forem atendidos. Ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins de demonstrações financeiras e os usados para fins de tributação. As mudanças dos ativos e passivos fiscais diferidos no exercício são reconhecidas como despesa de imposto de renda e contribuição social diferida. Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas até a data do balanço. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. 2.12 Provisões para demandas judiciais As provisões para demandas judiciais, relacionadas a processos judiciais e administrativos trabalhistas, tributários e cíveis, são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados, sendo provável a necessidade de uma saída de recursos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor pode ser feita.

dos à propriedade são transferidos. A receita é reconhecida neste momento desde que a receita e os custos possam ser mensurados de forma confiável, o recebimento da contraprestação seja provável e não haja envolvimento contínuo da administração com os produtos. 2.16 Benefício a empregados (a) Plano de suplementação de aposentadoria A Companhia participa de planos de aposentadoria, administrados pela Previdência Usiminas, que provêm a seus empregados benefícios complementares de aposentadoria e pensão. O passivo reconhecido no balanço patrimonial relacionado aos planos de aposentadoria de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definida na data do balanço menos o valor de mercado dos ativos do plano, ajustado: (i) por ganhos e perdas atuariais; (ii) pelas regras de limitação do valor do ativo apurado; e (iii) pelos requisitos de fundamentos mínimos. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes usando-se o método de crédito unitário projetado. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras de caixa, usando-se as taxas de juros condizentes com o rendimento de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de aposentadoria. Os ganhos e as perdas atuariais são debitados ou creditados diretamente em outros resultados abrangentes no período em que ocorreram. Para o plano de contribuição definida (Cosiprev), a Companhia paga contribuições a entidade fechada de previdência complementar em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias. As contribuições são reconhecidas como despesas no período em que são devidas. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão relacionadas à provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 2.4 e 6), perda (impairment) nos estoques (Nota 2.6 e 7), perda (impairment) de ativos não financeiros (Notas 2.10 e 11), imposto de renda e contribuição social diferido (Notas 2.11 e 13), provisões para demandas judiciais (Nota 2.12 e 16) e vida útil do imobilizado (Nota 2.8 e 10). 4. Gestão de risco financeiro (a) Política de gestão de riscos financeiros A gestão dos riscos financeiros é realizada pela Diretoria Corporativa Financeira, segundo orientações do Comitê Financeiro e do Conselho de Administração. Essa equipe avalia, acompanha e busca proteger a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as demais unidades, entre elas, unidades operacionais, Suprimentos, Planejamento, entre outras. (b) Risco de crédito O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos e aplicações em bancos, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber de clientes em aberto. A política de vendas da Companhia considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas e limites individuais de posição são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. No que diz respeito às aplicações financeiras e aos demais investimentos, as empresas do grupo Usiminas têm como política trabalhar com instituições de primeira linha. (c) Risco de liquidez É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. A política responsável e conservadora de gestão de ativos e passivos financeiros envolve uma análise criteriosa das contrapartes da Companhia por meio da análise das demonstrações financeiras, patrimônio líquido e rating visando auxiliar a Companhia a manter a liquidez desejada, a definir nível de concentração de suas operações, a controlar grau de exposição aos riscos do mercado financeiro e a pulverizar risco de liquidez. A tabela abaixo apresenta os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros contratados pela Companhia:

10.620

Outras contas a pagar

111.116

-

34.099

19.951

148.135

30.571

122

13.271

Em 31 de dezembro de 2016 Empréstimos e financiamentos Fornecedores Outras contas a pagar

152.748

-

13.870

19.951

166.740

33.222

(d) Risco de mercado (i) Risco com taxa de juros Os juros dos financiamentos da Companhia são fixados e não estão sujeitos à flutuação da taxa de juros. (ii) Risco com taxa de câmbio A Companhia não tem ativos ou passivos sujeitos a variação da taxa de câmbio. (e) Risco de concentração O risco de concentração é oriundo da dependência da Companhia em relação à sua Controladora Usiminas que fornece o aço utilizado em suas atividades. Esse risco é gerenciado dentro de uma estratégia do Grupo Usiminas. (f) Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Adicionalmente, demonstramos o cálculo do índice de alavancagem financeira considerando a dívida líquida como um percentual do capital total. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. 2017

2016

Total dos empréstimos e financiamentos (Nota 15)

13.540

13.393

Menos - caixa e equivalentes de caixa

(4.959)

(71.078)

8.581

(57.685)

Total do patrimônio líquido

1.086.491

1.045.210

Total do capital

1.095.072

987.525

8%

6%

Dívida líquida

Índice de alavancagem financeira

(g) Valor justo e classificação dos instrumentos financeiros Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a Companhia possuía instrumentos financeiros representados, substancialmente, por caixa e equivalentes de caixa (empréstimos e recebíveis), contas a receber de clientes (empréstimos e recebíveis) e contas a pagar a fornecedores, empréstimos e financiamentos (passivo financeiro ao custo amortizado). (h) Instrumentos financeiros por categoria

Ativos Bancos

(i) IFRS 9 / CPC 48 - Instrumentos Financeiros A IFRS 9 substitui as orientações existentes na IAS 39 (CPC 38) Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui novos modelos para a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a mensuração de perdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como também novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A nova norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. O impacto efetivo da adoção da IFRS 9 nas demonstrações financeiras da Companhia em 2018 não pode ser estimado com confiança, pois dependerá dos instrumentos financeiros existentes e das condições econômicas em 2018, bem como de decisões e julgamentos contábeis que a Companhia fará no futuro. No entanto, a Administração realizou uma avaliação preliminar do potencial impacto da adoção da IFRS 9 com base em sua posição em 31 de dezembro de 2017 e nas relações de hedge identificadas em 2017 no âmbito da IAS 39 e concluiu que não haverá impactos significativos. A Administração também avaliou o novo modelo de impairment para ativos financeiros e chegou à mesma conclusão de que não haverá impactos significativos, uma vez que a Companhia já vem trabalhando com um modelo híbrido de perdas esperadas e incorridas. (ii) IFRS 15 / CPC 47 - Receitas de Contratos com Clientes A IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida e por quanto a receita é mensurada. A IFRS 15 substitui as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas, CPC 17 (IAS 11) Contratos de Construção e a CPC 30 Interpretação A (IFRIC 13) Programas de Fidelidade com o Cliente. A IFRS 15 entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. A Administração da Companhia analisou as suas operações com base no modelo de cinco etapas definido por esta nova norma, quais sejam: identificação do contrato com o cliente, identificação das obrigações de desempenho, determinação do preço da transação, alocação do preço da transação e reconhecimento da receita. Com base nesta análise, a Administração concluiu que não haverá impactos significativos para as demonstrações financeiras da Companhia. Na venda de produtos as receitas continuarão sendo reconhecidas quando os produtos são entregues na localidade do cliente, considerado como o momento em que o cliente aceitou os bens e os riscos e benefícios relaciona-

2.920

Fornecedores

(b)Receitas financeiras A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros.

2.15 Normas novas que ainda não estão em vigor As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB, mas ainda não estavam em vigor para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017. A adoção antecipada das normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida no Brasil pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Entre um e três anos

Empréstimos e financiamentos

2.13 Reconhecimento de receita (a) Venda de produtos e serviços A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A receita pela venda de produtos é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador. A Companhia adota como critério de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador. A receita pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base os serviços realizados até a data-base do balanço.

2.14 Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no Estatuto Social da Companhia. Os valores acima do mínimo obrigatório somente são provisionados quando aprovados em Reunião do Conselho de Administração.

Menos de um ano Em 31 de dezembro de 2017

31/12/2017 Ativos mensurados ao valor justo Empréstimos por meio do e recebíveis resultado

Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Demais instrumentos financeiros ativos

31/12/2016

Ativos mensurados ao valor justo Empréstimos por meio do Total e recebíveis resultado

1.393

-

1.393

8.300

-

8.300

-

3.566

3.566

-

62.778

62.778

- 348.699

280.104

348.699 47.607 397.699

-

47.607

49.632

3.566 401.265

338.036

- 280.104 -

Empréstimos e financiamentos Fornecedores, empreiteiros e fretes Demais instrumentos financeiros passivos

Outros passivos financeiros

Total

49.632

62.778 400.814

31/12/2017 Passivos

Total

31/12/2016 Outros passivos financeiros

Total

13.540

13.540

13.393

13.393

111.116

111.116

152.748

152.748

54.050

54.050

33.821

33.821

178.706

178.706

199.962

199.962

5. Caixa e equivalentes de caixa 2017 Bancos conta movimento Certificados de depósitos bancários (CDBs) e aplicações em compromissadas

2016

1.393

8.300

3.566 4.959

62.778 71.078

Aplicações financeiras em Certificados de Depósito Bancário (CDB) que possuem liquidez imediata e rendimentos atrelados à variação média de 101,5% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) (101,5% do CDI em 31 de dezembro de 2016). Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 a Companhia não possui contas garantidas. Continua


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

4

continuação...

SOLUÇÕES EM AÇO USIMINAS S.A.

2/3

CNPJ 42.956.441/0001-01

6. Contas a receber de clientes 2017

2016

Clientes - no País Provisão para créditos de liquidação duvidosa

381.468 (33.966)

304.539 (25.632)

Contas a receber de clientes, líquidas

347.502

278.907

Contas a receber de partes relacionadas no País (Nota 9(a))

1.197 348.699

1.197 280.104

Os vencimentos destas contas a receber estão apresentados abaixo:

Valores a vencer Vencidos Até três meses De três a seis meses Acima de seis meses (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa

2017

2016

331.541

254.813

11.915 1.132 38.079 (33.966) 348.699

13.693 5.637 31.593 (25.632) 280.104

As movimentações na provisão para impairment de contas a receber de clientes são as seguintes:

Saldo inicial Provisão para créditos de liquidação duvidosa Créditos recuperados Saldo final

2017

2016

(25.632) (10.471) 2.137 (33.966)

(20.480) (12.471) 7.319 (25.632)

2017

2016

126.508 288.439 8.780 (2.260) 421.467

93.367 265.037 8.040 (678) 365.768

2017

2016

7. Estoques

Produtos acabados Matérias-primas Materiais auxiliares Provisão para perda nos estoques Os estoques estão ajustados a valor de realização pelas provisões para redução ao valor de mercado.

(i) Testes de impairmet do ágio Para a unidade geradora de caixa que possui ativos intangíveis com vida útil indefinida (ágio), a Companhia efetuou análise de impairment, conforme descrito a seguir. Segue o resumo da alocação do ágio por nível de segmento operacional:

Transformação do aço

ICMS

Demais contas a receber (i) Créditos a receber (ii) Demais ativos

Ativo circulante Ativo não circulante

Ativo Prejuízo fiscal e base negativa Ágio por mais-valia Provisão para desvalorização de estoques Passivos contingentes Outros

Saldo final

79.655

86.860

32.596

1.099

1.099

Saldos em 31 de dezembro de 2016 Ativo circulante Contas a receber Outros ativos

-

744 -

453 -

3.359

2.019

-

1.197 5.378

-

(136.738) (1.308)

-

-

-

(492) -

(137.230) (1.308)

-

(19.951)

-

-

-

-

(19.951)

-

(157.253)

453

3.359

2.019

(492)

(151.914)

(1.529) (1.529)

812 (1.957.664) (1.956.852)

4.003 4.003

-

Saldos em 31 de dezembro de 2017 Ativo circulante Contas a receber Outros ativos

-

729 -

401 -

205

2.153

67 -

1.197 2.358

Passivo circulante Fornecedores Outros passivos Dividendos

-

(89.691) (12.635) (7.882)

-

(1.272)

(2.289)

(303) -

(89.994) (12.635) (11.443)

Passivo circulante Fornecedores Outros passivos Passivo não circulante Outros passivos

Transações no exercício de 2016 Vendas Compras

2.418 7.233 - (3.221) (1.962.414) (803) (1.955.181)

(c) Período estimado de realização Os valores dos ativos apresentam as seguintes expectativas de realização: Ano

Valor do crédito - 2017

2018 2019 2020 2021-2027

11.263 12.914 14.384 59.516 98.077

Como a base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre não apenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia. O reconhecimento dos créditos tributários é fundamentado em estudo de expectativa de lucros tributáveis futuros, com base no orçamento anual, aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia. O estudo de expectativa de lucros tributários futuros, adota os mesmos dados e premissas do estudo utilizado no teste de recuperabilidade dos ativos (Nota 11.c). (d) Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social A reconciliação entre a despesa de imposto de renda e de contribuição social pela alíquota nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir: 2017

2016

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social - % Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva Outros

72.736 34% (24.730)

30.603 34% (10.405)

2.288

(1.990)

Imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício

(22.442)

(12.395)

Imposto de renda e contribuição social corrente Imposto de renda e contribuição social diferido

(16.487) (5.955)

(14.270) 1.875

31%

41%

Taxa efetiva - %

Passivo não circulante Outros passivos

-

Transações no exercício de 2017 Vendas Compras

1 1

(19.951) (129.430)

401

(2.703.499) (2.703.499)

401 401

(1.067)

(136)

(236)

139 139

(19.951) (130.468)

167 707 (371) (2.703.869) (204) (2.703.162)

68.495 12.940 231 16.396 7.573

2016 84.204 1.875 781

19.079

Total

61.066 11.737 768 19.051 5.455

2017 86.860 (5.955) (1.250)

(b) Movimentação do imposto de renda e contribuição social diferidos

409

Johannes Metal One CSN Bernardus Sleumer Corporation Outras

2016

Saldo inicial Crédito na demonstração do resultado Ajuste no patrimônio líquido

5.951

Rios Unidos Logística e Transportes de Aço Ltda. Usiminas S.A.

2017

(18.775) 86.860

1.837

33.850

17.378 100.133 117.511

(18.422) 79.655

1.992

20.333

117.511

33.912 90.446 124.358

(15.531) (3.244)

Outros

9. Partes relacionadas (a) Saldos e transações

124.358

(14.405) (4.017)

IPI

155

30.329 67.879 19.303

105.635

Total

1.254

29.326 76.751 18.281

98.077

1.069

1.254

2016

Passivo Depreciação incentivada Outros

25.167

155

2017

13. Imposto de renda e contribuição social diferidos (a) Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos Os saldos de ativos e passivos de IRPJ e CSLL diferidos apresentam-se como segue:

1.069

INCRA

2.433 2.433

(i) Refere-se a venda de dois imóveis, à MRV Engenharia e Participações S.A., situados no Bairro Passo do Feijó/Rubem Berta, no munícipio de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Esse contas a receber serão pagos em 14 (quatorze) parcelas mensais, corrigidas mensalmente pelo Índice Nacional de Custo da Construção - INCC, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. (ii) Refere-se ao valor a receber, registrado no ativo não circulante, decorrente da transação de compra da Zamprogna NSG Tecnologia do Aço S.A., posteriormente incorporada pela Companhia. Há garantia financeira parcial através de Escrow Accounts e garantia contratual total através de Merger Agreement.

14.181

ICMS

2.433 2.433

12. Outros ativos Os saldos da conta de outros ativos apresentam-se como segue:

PIS e COFINS

Não circulante

2016

Os cálculos de valor em uso utilizam projeções de fluxo de caixa, baseadas em orçamentos financeiros aprovados pela Administração. Para o cálculo do valor recuperável foram utilizadas projeções de volumes de vendas, preços médios e custos operacionais realizadas pelos setores comerciais e de planejamento para os próximos 5 anos, considerando participação de mercado, variação de preços internacionais, evolução do dólar e da inflação, com base em relatórios de mercado. Também foram considerados a necessidade de capital de giro e investimentos para manutenção dos ativos testados. Para os anos posteriores foram adotadas taxas de crescimento em função de estimação da inflação de longo prazo e taxa de câmbio. As taxas de desconto utilizadas foram elaboradas considerando informações de mercado disponíveis na data do teste. A taxa nominal utilizada para descontar o fluxo de caixa de cada unidade geradora de caixa foi de 10,28% a.a. A taxa de inflação de longo prazo utilizada nos fluxos projetados foi de 4,2% a.a.

8. Tributos a recuperar

Circulante

2017

14. Fornecedores

Contas a pagar aos fornecedores - no país Contas a pagar aos fornecedores - no exterior Contas a pagar aos fornecedores - partes relacionadas (Nota 9(a))

2017

2016

20.615 507 89.994

14.988 530 137.230

111.116

152.748

15. Empréstimos e financiamentos 2017 2016 Moeda/ indexador Vencimento principal Taxa anual de juros - % Circulante Não circulante Circulante Não circulante FINAME LEASING IMOBILIZADO

Reais Reais Reais

2016 a 2024 2013 a 2017 2018 a 2022

6 12 8

16 2.904 2.920

84 10.536 10.620

16 103 3 122

100 13.171 13.271

A Companhia mantém transações de compras e vendas com partes relacionadas, não havendo quaisquer garantias ou fianças nestas transações. As principais operações com partes relacionadas referem-se a Usiminas – compra de produtos, basicamente chapas de aço e venda de serviços, como a industrialização de produtos siderúrgicos e equipamentos. As transações com partes relacionadas são efetuadas em condições negociadas entre as partes cujo prazo de recebimento são de em média 45 dias. Aquisições de laminados de aço planos da Usiminas possuem um prazo médio de pagamento de 25 dias.

Os empréstimos e financiamentos não possuem cláusulas contratuais restritivas (covenants). O valor total é garantido pelos ativos imobilizados, no montante de R$ 21.338, objeto do financiamento. A movimentação dos empréstimos e financiamentos está demonstrada a seguir:

(b) Remuneração do pessoal-chave da administração O pessoal-chave da administração é composto por diretores. Em 2017, a remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, por serviços de empregados foi de R$ 3.213 (R$ 3.355 em 2016) e refere-se a salários e outros benefícios de curto prazo a empregados.

Saldo inicial

10. Imobilizado (a) Composição do imobilizado Terrenos Edificações e benfeitorias Equipamentos e instalações

Outros

Imobilizado em andamento

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2016 Custo total Depreciação acumulada Valor líquido

49.509 49.509

169.004 (65.640) 103.364

448.934 (245.411) 203.523

30.539 (21.489) 9.050

8.580 8.580

706.566 (332.540) 374.026

Saldos em 31 de dezembro de 2017 Custo total Depreciação acumulada Valor líquido

49.509 49.509

169.004 (71.508) 97.496

447.751 (263.460) 184.291

29.506 (22.637) 6.869

15.731 15.731

711.501 (357.605) 353.896

Outros Imobilizados em andamento

Total

(b) Movimentação do imobilizado Terrenos Edificações e benfeitorias

Equipamentos e instalações

Saldos em 31 de dezembro de 2015

49.509

84.263

180.530

9.665

70.312

394.279

Adição Baixa Transferências Outras Depreciação Saldos em 31 de dezembro de 2016

49.509

237 24.058 (5.194) 103.364

1.789 (4) 39.433 (18.225) 203.523

564 (3) 1.444 (2.620) 9.050

2.102 (63.834) 8.580

4.692 (7) 1.101 (26.039) 374.026

Adição Baixa Transferências (i) Depreciação Saldos em 31 de dezembro de 2017

49.509

1 (5.869) 97.496

8.215 (142) (6.573) (20.732) 184.291

574 (31) (329) (2.395) 6.869

7.151 15.731

8.789 (173) 250 (28.996) 353.896

Ingressos Encargos provisionados Variação monetária Amortização de encargos Amortização de principal

Amortização acumulada Valor residual

Tributárias Cíveis Trabalhistas

Amortização acumulada Valor residual Taxas anuais de amortização - %

661

955 (4) (688) (116)

13.171 456 33 (454) (474)

13.540

13.393

Provisões

Depósitos judiciais

2017 Líquido

Provisões

Depósitos judiciais

2016 Líquido

38.933 16.821 57.539

(36.383) (13.630) (23.934)

2.550 3.191 33.605

53.850 11.904 46.616

(34.620) (4.436) (18.466)

19.230 7.468 28.150

113.293

(73.947)

39.346

112.370

(57.522)

54.848

(b) Movimentação dos depósitos judiciais e das provisões para demandas judiciais Provisões para contingências Depósitos judiciais

2017 Líquido

Provisões para contingências

Depósitos judiciais

2016 Líquido

Saldo inicial Constituição Atualização Reversão e pagamento Reclassificação

112.370 23.899 2.274 (25.250)

(57.522) (39.838) (2.377) 25.790

54.848 (15.939) (103) 540

100.735 14.755 17.136 (20.256)

(49.769) (25.899) 4.622 11.232 2.292

50.966 (11.144) 21.758 (9.024) 2.292

Saldo final

113.293

(73.947)

39.346

112.370

(57.522)

54.848

(c) Perdas possíveis, não provisionadas A Companhia tem ações de naturezas tributárias, trabalhistas e cíveis, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir:

Tributárias Trabalhistas Cíveis

2017

2016

99.725 102.774 12.371 214.870

84.622 107.751 11.307 203.680

2017

2016

12.868 12.868

10.374 10.374

Ágio

Total

49.652

2.433

52.085

(40.733)

-

(40.733)

8.919

2.433

11.352

Refis – Lei nº 11.941/09 – COFINS PERT – COFINS, IRPJ, CSLL e INSS

Em 2017, a companhia renunciou o parcelamento (REFIS) que estava em andamento desde 2009, e efetuou adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária PERT. A movimentação do saldo de tributos parcelados está demonstrada a seguir:

17. Tributos parcelados A composição dos tributos parcelados pode ser apresentada como segue:

Saldos em 31 de dezembro de 2017 Custo total

13.393

Softwares adquiridos Saldos em 31 de dezembro de 2016 Custo total

2016

16. Provisões e Depósitos Judiciais (a) Composição dos depósitos judiciais e das provisões para demandas judiciais Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos e correspondentes depósitos judiciais:

(i) As transferências foram realizadas entre os ativos imobilizado e intangível. 11. Intangível (a) Composição do intangível

2017

48.527

2.433

50.960

(41.188)

-

(41.188)

7.339

2.433

9.772

Softwares adquiridos

Ágio

Total

20

(b) Movimentação do intangível

Saldos em 31 de dezembro de 2015

11.753

2.433

14.186

Adição Transferências Amortização Saldos em 31 de dezembro de 2016

1.297 (1.101) (3.030) 8.919

2.433

1.297 (1.101) (3.030) 11.352

Adição Transferências Amortização Saldos em 31 de dezembro de 2017

1.314 (250) (2.644) 7.339

2.433

1.314 (250) (2.644) 9.772

(c) Impairment de ativos não financeiros Para o cálculo do valor recuperável, a Companhia utiliza o método de fluxo de caixa descontado, com base em projeções econômico-financeiras para o único segmento operacional, a transformação e distribuição de aço. As projeções consideram as mudanças observadas no panorama econômico dos mercados de atuação da Companhia, bem como premissas de expectativa de resultado e históricos de rentabilidade. Em 31 de dezembro de 2017 a Companhia efetuou avaliação das suas unidades geradoras de caixa conforme descrito a seguir:

Saldo inicial Adições (atualização do parcelamento) Amortização de principal Variação monetária Saldo final

2017

2016

10.374 6.326 (4.342) 510 12.868

10.805 (1.278) 847 10.374

18. Patrimônio líquido (a) Capital subscrito Em 31 de dezembro de 2017, o capital social da Companhia que totaliza R$ 1.073.845 é composto de 1.387.077.576 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. A composição acionária em 31 de dezembro de 2017 está demonstrada abaixo: Acionista Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas Metal One Corporation Johannes Bernardus Sleumer

Número de ações

%

955.389.809 277.415.515 154.272.252

68,88 20,00 11,12

1.387.077.576

100,00 Continua


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

5

ECONOMIA continuação...

SOLUÇÕES EM AÇO USIMINAS S.A.

3/3

CNPJ 42.956.441/0001-01 (b) Reserva de lucros Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. Em 31 de dezembro de 2017, foi constituída reserva legal no valor de R$ 1.203.

2017

2016

7.270

7.543

Rendimentos de aplicações financeiras

1.811

4.818

Descontos recebidos

3.153

9.904

Variação monetária s/depósitos judiciais

2.376

2.500

13.963

4.446

1.684

4.314

30.257

33.525

(4.989)

(3.801)

Juros de clientes

(c) Dividendos propostos O Estatuto Social da Companhia assegura aos acionistas a distribuição de dividendos mínimos equivalentes a 50% do lucro líquido do exercício, ajustado pelas movimentações patrimoniais das reservas, em conformidade com a legislação societária vigente. Em 31 de dezembro de 2017, atendendo a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios, foi proposto o montante de R$ 11.443, como segue:

Baixa/reversão juros s/contingências Outras Despesas financeiras Juros de empréstimos e financiamentos

2017

Juros de empresas ligadas 50.294 (26.205) 24.089

Constituição reserva legal 5%

Descontos concedidos Variação monetária s/passivos contingentes Baixa/reversão juros s/depósitos judiciais

Percentual dividendos mínimos obrigatórios Dividendos propostos

(1.117)

(13.777)

(12.869)

(105)

(8.069) (1.448)

22.886

(26.972)

(27.304)

50%

3.286

6.221

2017

2016

3.562 1.687 379 510 6.138

6.069 887 83 576 7.615

(390) (140) (4.785) (5.315)

(5.466) (5) (7.842) (13.313)

823

(5.698)

11.443

22. Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas

19. Receita A reconciliação das receitas brutas para a receita líquida é como segue: 2017

2016

3.272.208 (762.005) (13.211) 2.496.991

2.444.964 (582.337) (11.908) 1.850.719

2017

2016

Matérias-primas e materiais de uso e consumo Despesas de benefícios a empregados Depreciação e amortização Material de manutenção e conservação Energia elétrica e água Comissões Provisão para devedores duvidosos Serviços de terceiros Outras despesas

(1.952.981) (144.746) (31.640) (12.283) (8.498) (10.371) (8.334) (56.394) (203.116) (2.428.363)

(1.391.395) (141.931) (29.069) (10.014) (9.365) (8.145) (5.152) (46.891) (178.677) (1.820.639)

Custo dos produtos e serviços vendidos (i) Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas

(2.328.069) (46.271) (54.023) (2.428.363)

(1.724.853) (41.820) (53.966) (1.820.639)

Receita bruta de vendas e serviços Impostos sobre vendas e serviços Outras deduções Receita líquida de vendas e serviços

(13) (2.569)

(5.519)

Outras

1.203

Total a distribuir (lucro líquido ajustado)

2017

Receitas financeiras e resultado dos instrumentos financeiros derivativos

Reserva de investimento A retenção de parcela do lucro líquido do exercício como reserva de investimento tem por finalidade constituir fundos para o orçamento de capital da Companhia. Todavia, a proposta de destinação de lucros será submetida à aprovação do Conselho de Administração da companhia, em 03 de abril de 2018. Em 31 de dezembro de 2017, foi constituída reserva de investimento no valor de R$ 11.443.

Resultado líquido do exercício de 2017 Prejuízos acumulados Lucro líquido do exercício

A Companhia não possui dívida conversível em ações.

21. Resultado financeiro

Outras receitas operacionais Recuperação de custo Recuperação de impostos Venda bens do ativo imobilizado Outras receitas operacionais Total das outras receitas operacionais

2016

Ordinárias

Total

Ordinárias

Total

50.294

50.294

18.208

18.208

Básico e diluído Numerador básico e diluído Lucro atribuível aos acionistas Denominador básico e diluído Número de ações

1.387.077.576 1.387.077.576 1.387.077.576 1.387.077.576

Lucro por ação em R$ Básico e diluído

0,04

0,04

0,01

0,01

Conselho de Administração

Sergio Leite de Andrade Presidente

Leonardo Almeida Zenobio Conselheiro

Ronald Seckelmann Conselheiro

Takahiro Mori Conselheiro

Tulio Cesar do Couto Chipoletti Conselheiro

Ryosuke Kotake Conselheiro

Eiji Homae Conselheiro

Guilherme Vieira Machado Conselheiro

20. Despesas por natureza Outras despesas operacionais Provisão para demandas judiciais Custo na venda de bens do ativo imobilizado Outras despesas operacionais Total das outras despesas operacionais

23. Cobertura de seguros A Companhia mantém apólices de seguro contratadas com uma das principais seguradoras do país, que foram definidas por orientação de especialistas, e levam em consideração a natureza e o grau de risco envolvido. As principais coberturas de seguros abrangem os sinistros relacionados a incêndio, raio, explosão, vendaval, danos elétricos, danos a mercadorias em processo de produção, extravasamento de materiais em estado de fusão, roubo e furto. Em 31 de dezembro de 2017, o limite máximo de indenização contratado é de R$ 200.000 (31 de dezembro de 2016 - R$ 200.000).

Diretoria Executiva

Ascanio Merrighi de Figueiredo Silva Diretor Executivo Diretor Administrativo e Financeiro

Tatsuya Naoki Vice-Diretor Executivo

Hector Luis Aguilera Franceschi Diretor Comercial

Djalma Aparecido Dias de Barros Diretor Industrial

24. Lucro por ação Básico e diluído O lucro básico e diluído por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício.

Wanderley Ferreira da Silva Contador CRC 1SP 296977/O-4

CHINA EMPRESA DE INFORMÁTICA E INFORMAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE S.A. - PRODABEL

Minério de ferro atinge pico após alta de quase 7% Manila - Os contratos futuros de minério de ferro na China subiram quase 7% ontem, atingindo o seu mais alto nível em quase um mês, em meio a expectativas relacionadas a um movimento de Pequim para reduzir o volume de dinheiro que a maioria dos bancos comerciais e estrangeiros deve manter como reservas para pagar financiamentos. Isso poderia ajudar a impulsionar a demanda por aço. Mas alguns operadores também dizem que a atividade comercial especulativa pode estar por trás do aumento dos preços, com a oferta da matéria-prima do aço permanecendo elevada. Junto com o minério de ferro, outras commodities negociadas na China também tiveram alta, incluindo borracha, níquel, alumínio e zinco. O minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian fechou em alta de 6,5%, a 475 iuanes (US$ 76) a tonelada, atingindo durante a sessão máxima 476 iuanes, mais alto valor desde 23 de março. O anúncio do Banco Central da China sobre o corte na taxa do compulsório de bancos foi feito na terça-feira (17). O vergalhão de aço na bolsa de Xangai subiu 2%, a 3.516 iuanes por tonelada. Os estoques de minério de ferro nos principais portos da China ficaram em 160,1 milhões de toneladas em 13 de abril, não muito abaixo de um recorde de 161,68 milhões de toneladas registrado ao final de março, segundo dados da consultoria SteelHome. O minério de ferro para entrega, no porto de Qingdao, na China, subiu quase 4%, para US$ 68,45 a tonelada. (Reuters)

CNPJ: 18.239.038/0001-87 BALANÇO PATRIMONIAL EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016 - Em R$ 1,00 Relatório da Administração - Em cumprimento às disposições legais e ATIVO Nota 2017 2016 estatutárias vimos submeter à apreciação dos Senhores Acionistas, o CIRCULANTE 12.394.268 9.320.092 Balanço Patrimonial e demais demonstrações financeiras referentes ao Caixa e Equivalentes de Caixa 4 1.996.648 492.496 exercício social findo em 31 de dezembro de 2017. Colocamo-nos à Subvenções Econ. p/ disposição dos senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos que Custeio a Receber 5 8.072.401 6.735.480 se fizerem necessários. Belo Horizonte, 13 de abril de 2018. Clientes 5 116.910 302.524 Demonstração do Resultado Exercícios findos em Estoques 62.281 93.062 31 de dezembro de 2017 e 2016 - Em R$ 1,00 Tributos a Recuperar 531.905 446.271 Discriminação Nota 2017 2016 Despesas Antecipadas 428.653 402.748 (ReclassiOutros Créditos 6 1.185.470 847.511 ficado) NÃO CIRCULANTE 7.504.483 9.615.768 RECEITA BRUTA DE VENDAS 693.414 1.027.037 Realizável a Longo Prazo 7 884.780 481.782 Venda de Serviços 693.414 1.027.037 Investimentos 8 350.895 350.895 DEDUÇÕES DAS RECEITAS VENDAS (84.181) (123.936) Imobilizado - Líquido 9 5.263.997 7.152.458 RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 609.233 903.101 Intangível - Líquido 9 1.004.811 1.630.633 CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS (201.868) (253.321) TOTAL DO ATIVO 19.898.750 18.935.861 Custo Serviços Vendidos (201.868) (253.321) RESULTADO BRUTO 407.365 649.780 RECEITAS /DESPESAS PASSIVO Nota 2017 2016 OPERACIONAIS (4.016.627) (9.478.686) CIRCULANTE 26.046.411 12.631.453 Despesas Comerciais 0 0 Fornecedores 1.717.936 3.595.622 Despesas Administrativas 17 (27.778.474) (24.921.772) Obrigações Sociais e Trabalhistas 10 20.779.393 7.308.075 Outras Despesas 17 (82.978.322) (71.926.309) Obrigações Fiscais 1.844.505 1.328.893 Outras Receitas 18 106.740.169 87.369.395 Outros Passivos 11 1.704.577 398.864 RESULTADO OPERACIONAL (3.609.262) (8.828.906) NÃO CIRCULANTE 12.087.428 30.085.953 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 3.214.945 251.102 Provisões Natureza Trabalhista 12 1.014.306 26.413.491 Receitas Financeiras 3.218.904 302.353 Outras Obrigações de Longo Prazo 13 11.073.123 3.672.462 Despesas Financeiras (3.958) (51.251) RESULTADO ANTES DA PATRIMÔNIO NEGATIVO (18.235.089) (23.781.546) Capital Social 14 95.649.945 89.722.332 TRIBUTAÇÃO SOBRE LUCROS 19 (394.316) (8.577.804) Reservas de Capital 0 776.051 Provisão para Contribuição Social 0 0 Ajuste de Exercícios Anteriores 15 13.160 (8.640.785) Provisão para Imposto de Renda 0 0 Prejuízos Acumulados (113.898.194) (105.639.144) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (394.316) (8.577.804) TOTAL DO PASSIVO E Nº DE AÇÕES 120.861.702 96.180.851 PATRIMÔNIO NEGATIVO 19.898.750 18.935.861 Resultado Líquido por Ação no Período 0,00 -0,09 As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO NEGATIVO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - Em R$ 1,00 RESERVAS DE CAPITAL CAPITAL CORREÇÃO PREJUÍZOS DISCRIMINAÇÃO CAPITAL A MONETÁRIA DOAÇÕES ACUMULADOS TOTAL SOCIAL REALIZAR DO CAPITAL SALDOS EM 31/12/2015 89.912.227 (2.146.084) 202.754 573.297 (97.136.141) (8.593.947) Ajuste de Exercícios Anteriores (8.640.785) (8.640.785) Ajuste de Exercícios Anteriores 74.801 74.801 Integralização no Ano 497.773 1.458.416 1.956.189 Prejuízo do Exercício (8.577.804) (8.577.804) SALDOS EM 31/12/2016 90.410.000 (687.668) 202.754 573.297 (114.279.929) (23.781.546) Ajuste de Exercícios Anteriores 13.160 13.160 Incorporação Reservas (202.754) (573.297) 776.051 Integralização no Ano 23.200.000 (17.272.387) 5.927.613 Prejuízo do Exercício (394.316) (394.316) SALDOS EM 31/12/2017 113.610.000 (17.960.055) 0 0 (113.885.035) (18.235.089) As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis Tecnologia, Inovação e Comunicações. Os valores estão representados NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES por: CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS - EXERCÍCIOS FINDOS Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - EM R$ 1,00 CAIXA E BANCOS 1.996.648 492.496 1.Contexto Operacional - A PRODABEL é uma sociedade de economia Caixa 1.600 1.600 mista, de capital fechado, com sede em Belo Horizonte/MG, e tem como Bancos C.Movimento 258.365 490.896 acionista principal a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Tem como Aplicações Financeiras 1.736.683 0 objeto social a prestação de serviços de informática e informação à 5.Clientes e Subvenções - Representado pelos serviços prestados em administração municipal, disponibilizando serviços de qualidade, conformidade com o objetivo social da empresa com serviços de qualidade, integrando e gerenciando as soluções de TIC e inclusão digital para a como também a integração e gerenciamento das soluções de TIC e PBH. Grande parte do custo dos diversos serviços prestados pela inclusão digital para a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, sendo companhia é suportada diretamente por recursos oriundos do Tesouro parte destes custos dos serviços prestados, suportado diretamente por Municipal, mediante subvenção econômica concedida pela PBH. 2. recursos oriundos do Tesouro Municipal, mediante subvenção econômica Apresentação das Demonstrações Financeiras - Essas Demonstrações concedida pelo seu maior acionista. Financeiras foram elaboradas de acordo com as políticas contábeis Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 adotadas no Brasil compreendendo: A Lei das sociedades por Ações Subvenções Econômicas p/custeio (6.404/76) que incorporam os dispositivos das Leis 11.638/07 e 11.941/ a Receber 8.072.401 6.735.480 09; e as normas de contabilidade aprovadas pelo Conselho Federal de PBH-Subvenção 8.072.401 6.735.480 Contabilidade (CFC) em especial a NBC TG 1000 Contabilidade para CLIENTES 116.910 302.524 Pequenas e Médias Empresas. Em concordância com a legislação CLARO S/A 4.601 0 aplicada e a NBC TG 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, PBH ATIVOS 20.454 0 emitida e aprovada pelo conselho Federal de Contabilidade, os PREF.JUIZ DE FORA 91.855 102.803 demonstrativos contábeis estão apresentados de forma comparativa ao PROCEMPA 0 195.560 exercício anterior. As principais práticas contábeis aplicadas na PREF. MUNICIPAL DE IBIRITÉ 0 4.161 preparação destas demonstrações estão definidas a seguir. Essas práticas 6. Outros créditos vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 apresentados, salvo disposição em contrário. 3.Principais Práticas OUTROS CRÉDITOS 1.185.470 847.511 Contábeis - a. Apuração do Resultado - O resultado das operações Correntistas Devedores 144.162 28.877 foi apurado de acordo com o regime contábil de competência de Adiantamentos a Empregados 849.937 740.349 exercícios; b. Aplicações Financeiras - Estão avaliadas aos valores Adiantamentos ABEP 7.166 0 aplicados e atualizados para a data do balanço. Os rendimentos são Conv. Cooperação a Receber 184.206 78.285 contabilizados no resultado do período; c. Contas a Receber Clientes, 7. Realizável a longo prazo Convênios e Subvenções - São valores registrados pelo valor nominal Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 com base no regime de competência; d. Estoques - Formado por material REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 884.780 481.782 de consumo, registrados ao custo médio de aquisição e não excedem os Depósitos Judiciais 789.970 389.662 seus custos de reposição ou valores de realização, deduzidos de provisões Prefeitura Municipal Contagem 94.810 92.120 para perdas, quando necessários; e. Imobilizado e Intangível - É 8. Investimentos demonstrado ao custo de aquisição ou construção, sendo suas Grupo composto por valores referentes a ações de outras companhias, depreciações e amortizações calculadas pelo método linear de acordo sendo que do montante total do grupo 94,38% referem-se a empresas da com a vida útil-econômica estimada dos bens e, quando necessário, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (BHTRANS, BELOTUR e PBH reduzidos a valores recuperáveis; f. Ativo Circulante e Não circulante ATIVOS), o restante referem-se a incentivos fiscais e ações de empresas - São apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidos, ou, no caso de despesas de telecomunicação, sendo que para estes últimos houve o reconhecimento do exercício seguinte, ao custo. g. Passivo Circulante e Não Circulante de provisão para perdas. 9.Imobilizado e Intangível - O imobilizado - São apresentados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, está demonstrado ao custo de aquisição. As depreciações sobre o quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias imobilizado foram calculadas pelo método linear, de acordo com as taxas incorridos em base "pro-rata". 4.Caixa e Equivalentes Caixa de depreciação e vida econômica dos bens, em conformidade com o Representado pelos saldos existentes em caixa, contas correntes estabelecido na IN SRF nº 162, de 1998. O intangível corresponde aos bancárias de movimento e aplicações financeiras cujo vencimento das direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à operações na data efetiva de sua aplicação seja igual ou inferior a 90 manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Os ativos dias, e que são utilizados pela companhia para gerenciamento de seus intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma compromissos de curto prazo. Incluem-se também neste grupo recursos linear, no decorrer de um período estimado de benefício econômico. de convênios celebrados com o Governo Federal/ Ministério da Ciência, Discriminação Valor de Valor Liquido(R$) Custo (R$) Depreciação/ % Redução Valor 2017 2016 Amortizações Deprec. recuperável Terrenos 47.932 47.932 47.932 Edificações 2.146.148 (1.845.652) 4% 300.497 314.921 Instalações 8.216.984 (4.393.595) 10% 3.823.389 4.318.170 Benfeitorias Imóveis terceiros 94.961 (67.696) 10% 27.265 31.501 Máquinas e Equipamentos 5.322.615 (4.135.777) 10% (547.706) 639.131 1.063.326 Móveis e Utensílios 1.342.333 (1.150.569) 10% (50.373) 141.392 223.027 Computadores e Periféricos 19.126.781 (18.655.141) 20% (265.233) 206.407 1.020.899 Imobilizações em Curso 77.984 0 77.984 77.984 Direito de Uso de Telefone 0 0 0 54.700 Imobilizado de Uso 36.375.738 (30.248.429) (863.312) 5.263.997 7.152.458 Intangível - Direito de Uso de Softwares 10.489.297 (9.484.486) 20% 1.004.811 1.630.633 Totais 46.865.035 (39.732.916) (863.312) 6.268.808 8.783.092 10.Obrigações Sociais e Trabalhistas Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 Obrigações Sociais e Trabalhistas 20.779.393 7.308.075 Salários e Remunerações 3.728.327 12.031 Encargos Sociais sobre Salários 1.917.933 1.576.257 FGTS s/ Décimo Terceiro 160.354 144.629 Provisão de Férias e Encargos Sociais 6.182.136 5.575.157 Ações Trabalhistas a Pagar 8.790.642 0 Em dezembro de 2016 o salário foi pago no último dia do mês, por este motivo os valores de 2016 ficaram bem abaixo dos de 2017. O valor constante da conta "AÇÕES TRABALHISTAS A PAGAR" refere-se a soma dos valores das ações de Dissídio Coletivo 2015 e 2016 com a ação de Equiparação salarial SINDADOS, classificados no curto prazo, as quais foram objeto de acordo judicial. Os pagamentos destas ações são em parcelas mensais, conforme termos de acordo judiciais.

11. Outros Passivos Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 OUTROS PASSIVOS 1.704.577 398.864 Correntistas Credores 307.723 191.067 Garantia p/Execução de Contratos 161.185 207.797 Recursos de Terceiros 1.235.669 0 12.Provisões para ações trabalhistas Processos em andamento com perda provável, com provisão de contingência reconhecida - A Companhia possui provisão relativa aos processos judiciais movidos por ex-empregados, ex-estagiários e funcionários de prestadores de serviços em que pleiteiam horas extras, verbas rescisórias, entre outras demandas específicas. Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 Provisões para ações trabalhistas 1.014.306 26.413.491 Em 2017 a gestão da empresa celebrou acordo judicial com relação às duas principais e maiores ações trabalhistas (Dissídio Coletivo 2015 e 2016 com a ação de Equiparação salarial SINDADOS), as quais são responsáveis pela maior parte dos recursos deste grupo em 2016. Diante

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 - Em R$ 1,00 2017 2016 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais (+) Recebimentos de clientes e outros 106.518.209 94.334.733 (-) Pagamento de fornecedores (29.057.937) (30.194.704) (-) Pagamento a empregados (46.092.695) (43.263.142) (-) Recolhimentos impostos/tributos (36.455.955) (23.400.909) (-) Pagamentos de credores diversos (303.739) (2.932.598) (=) Caixa líquido das atividades operacionais (5.392.117) (5.456.619) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos (+) Recebimento de venda de imobilizado 3.500 18.700 (-) Aquisição de ativo permanente 113.561 1.407.265 (+) Recebimento de dividendos/juros 27 1.414 (=) Caixa líquido das atividades operacionais 117.088 1.427.379 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (+) Recursos de terceiros 1.257.204 81.158 (-) Amortização recursos de terceiros (405.636) (18.178) (+) Integralização de capital 5.927.613 1.956.189 (=) Caixa líquido das atividades de financiamento 6.779.181 2.019.168 Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 1.504.152 (2.010.071) Aumento/Diminuição Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa início do exercício 492.496 2.502.567 Caixa e equivalentes de caixa final do exercício 1.996.649 492.496 1.504.152 (2.010.071) As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis disso, o valor das ações deixou de ser provisão e passou a ser passivo. Estes valores não afetam sobremaneira a continuidade das operações da empresa ou sua capacidade geral de pagamento, visto que todos os processos são devidamente acompanhados e os desembolsos financeiros oriundos das eventuais condenações e revisões dos cálculos condenatórios serão analisados, caso a caso, por seu acionista principal. 13.Outras obrigações de longo prazo Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 11.073.123 3.672.462 Outras Obrigações de Longo Prazo Encargos e Contribuições sob judice 3.671.155 3.672.462 Ações Trabalhistas a Pagar 7.401.968 0 A conta "Encargos e contribuições sob judice" refere-se a valores de INSS compensados em 2016, mas que ainda não foram homologados pela Receita Federal do Brasil. Por prudência optou-se por manter estes valores no passivo não circulante enquanto a homologação pela RFB não é feita. O valor constante da conta "AÇÕES TRABALHISTAS A PAGAR" refere-se a soma dos valores das ações de Dissídio Coletivo 2015 e 2016 com a ação de Equiparação salarial SINDADOS, classificados no longo prazo, as quais foram objeto de acordo judicial. Os pagamentos destas ações são em parcelas mensais, conforme termos de acordo judiciais. 14.Capital Social - O capital social é composto de 120.861.702 ações ordinárias nominativas, no valor nominal de R$0,94 cada, totalizando um capital social Subscrito, no valor de R$113.610.000,00, e um Capital Social Realizado, no valor de R$ 95.649.945, conforme quadros demonstrativos a seguir: Quantidades de Ações Valor da Participação Acionista 2017 Tipo 2016 2017 2016 PBH 120.861.692 ON 96.180.841 113.609.990,60 90.409.990,60 HOB 2 ON 2 1,88 1,88 SUDECAP 4 ON 4 3,76 3,76 SLU 2 ON 2 1,88 1,88 URBEL 2 ON 2 1,88 1,88 120.861.702 96.180.851 113.610.000,00 90.410.000,00 2017 2016 (+) CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO 113.610.000 90.410.000 (-) CAPITAL SOCIAL A REALIZAR (17.960.055) (687.668) (=) CAPITAL SOCIAL 95.649.945 89.722.332 15.Ajustes de exercícios anteriores - Refere-se a valor de imposto de renta sobre aplicação financeira incidentes sobre os valores da conta de garantias para execução de contrato, os quais não foram adequadamente apropriados em 2015/2016. 16.Cobertura de Seguros - A política da entidade é de manter cobertura de seguros para os bens do imobilizado por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, levando-se em consideração a natureza de suas atividades operacionais. 17.Despesas administrativas e outras Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 27.778.474 24.921.772 Salários e Remunerações 12.898.616 14.489.605 Encargos Sociais 9.082.382 3.812.841 Outras Despesas c/Pessoal 2.291.109 2.356.436 Material de Consumo 76.386 149.538 Serviços Gerais 995.907 1.040.528 Serv.Prest.Terc.P. Jurídica 2.434.074 3.072.825 OUTRAS DESPESAS 82.978.322 71.926.309 Custo Serviços em Geral 80.098.333 70.799.975 Despesas Legais e Tributárias 409.856 218.123 Outras Despesas Operacionais (57.569) (39.494) Despesas não Operacionais 1.931.960 179.563 Depreciações 522.002 627.258 Amortizações 73.740 140.884 A linha denominada de "Outras despesas operacionais" é composta principalmente pelos valores referentes ao ISSQN descontado em conformidade com a Lei Municipal n° 9.145 de 12/01/2006. Esta conta tem um efeito redutor no grupo, por isso seu valor é negativo, uma vez que seu registro diminui a despesa referente aos contratos de fornecimento alcançados pela referida lei. A linha denominada "CUSTOS SERVIÇOS EM GERAL" referem-se a custos inerentes às atividades executadas pela Prodabel tendo como beneficiária a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e seus componentes, em conformidade com o Art. 3° do seu Estatuto Social da empresa. 18.Outras receitas - A linha denominada "SUBVENÇÃO ECONÔMICA PBH" é constituída pelos repasses efetuados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, acionista controlador, destinados às despesas com pessoal e custeio geral da Prodabel. A Prodabel faz parte da estrutura do município, subordinada à Secretaria Municipal de Planejamento, sendo o orçamento da empresa previsto na LOA municipal, demonstrando sua dependência conforme classificação da Lei Complementar 101/2000. Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 OUTRAS RECEITAS 106.740.169 87.369.395 Recuperação de Despesas 233.497 147.197 Venda Material Usado 3.500 18.700 Subvenção Econômica - PBH 104.323.065 86.507.865 Receita Tx. Adm.Empréstimo EM 3.825 3.373 Receita Conv.Cooperação PRODEMGE 864.549 521.196 Receita Conv. Cooperação Otimo 457.101 0 Receita com Locação 4.601 0 Indenizações e Restituições 239.081 24.200 Venda de bens do Imobilizado 0 960 Reversão de Provisões 610.950 96.420 Outras Rec. não Operacionais 0 49.485 19.Resultado líquido no período - O pagamento das despesas gerais de custeio e de pessoal da Companhia é feito mediante o repasse mensal de recursos financeiros, na forma de subvenção econômica, pela sua principal acionista e controladora, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, sendo este repasse feito mediante o registro de "Nota de Pagamento de Despesa", em conformidade com programação orçamentária prevista na LOA. Diante disso, o prejuízo apurado ao final do exercício não implica em risco de descontinuidade da Companhia. Vale ressaltar que a composição do prejuízo apurado está relacionada à despesas econômicas (depreciação e amortização) e despesas com provisões (provisões para férias e encargos). Discriminação 31/12/2017 31/12/2016 Resultado Líquido do Exercício (394.316) (8.577.804) EMPRESA DE INFORMÁTICA E INFORMAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE S/A Sr. Leandro Moreira Garcia Diretor Presidente Sr. Márcio Almeida Dutra Diretor de Administração e Finanças Sandro Ribeiro Campos Júnior Contador CRC-MG 080975/O

PARECER DO CONSELHO FISCAL Nós membros do Conselho Fiscal da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte S/A. - PRODABEL examinamos os documentos que nos foram apresentados pela empresa, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017, para efeitos do art. 163 da Lei 6.404/76, do exame a que procedemos e tendo em vista as informações complementares prestadas pela Administração, somos de parecer que os documentos podem ser aprovados pela Assembléia Geral. Belo Horizonte, 10 de abril de 2018. RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte S/A - PRODABEL Belo Horizonte/MG Opinião com Ressalva Examinamos as demonstrações financeiras da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte S/A,- PRODABEL (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as principais políticas contábeis adotadas pela entidade. Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos na seção a seguir, intitulada de “Base para Opinião com Ressalva” as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte S/A PRODABEL em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião com Ressalva IMPAIRMENT - O subgrupo do Ativo Imobilizado apresenta saldo de R$ 5.263.997 reais e de R$ 1.004.881 reais de Ativo Intangível, em 31/ 12/2017, para os quais a Companhia não efetuou o teste de recuperabilidade (impairment) conforme requerido pela NBC TG 01 (R4), não nos sendo possível estimar os efeitos desse sobre os bens patrimoniais e no resultado, caso o teste tivesse sido realizado. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Outros assuntos Valores Correspondentes - Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, apresentados para fins de comparabilidade, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 30 de março de 2017 sem modificação de opinião. Continuidade A Companhia apresenta sucessivos prejuízos, R$ 394.316 reais em 31 de dezembro de 2017 (R$ 8.577.804 reais em 2016), com Passivo a Descoberto em 31 de dezembro de 2017 no montante de R$ 18.235.089 reais (R$ 23.781.546 reais em 2016), o que revela a dependência da Companhia em relação ao seu principal acionista, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, para que dê seguimento a suas atividades. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: z Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. z Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados as circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade. z Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. z Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação e nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional. z Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Porto Alegre, 09 de março de 2018. JK AUDITORES S/S LTDA. CRC/RS - 007.358/0-5 JANAINA GRASER CRC/RS - 69.193/0-7 Responsável Técnica.


6

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

/3

HELICÓPTEROS DO BRASIL S.A. - HELIBRAS

1

CNPJ 20.367.629/0001-81 Relatório da Diretoria Cumprindo disposições legais e estatutárias em vigência, temos a satisfação de submeter à V. Sas., o Balanço Patrimonial, Demonstrações do Resultado, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, as Demonstrações do Fluxo de Caixa, em 31 de Dezembro de 2016, acompanhadas das Notas Explicativas. Itajubá 31 de Dezembro de 2017. Balanços patrimoniais - 31 de dezembro de 2017 e 2016 - (Em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Contas a receber partes relacionadas Estoques Adiantamentos a fornecedores - partes relacionadas Impostos a recuperar Outros créditos

Nota

Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

4 4 16 5 7.b 6

87.604 12.386 46.292 16.914 266.505

96.039 17.237 39.023 10.203 397.322

89.110 37.029 12.386 46.292 19.461 266.505

98.905 61.569 17.237 39.023 10.713 397.322

7.b

18.540 45.072 2.091 495.404

16.539 62.251 4.498 643.112

18.540 46.062 2.103 537.488

16.539 63.145 4.508 708.961

Passivo Circulante Fornecedores Fornecedores - partes relacionadas Empréstimos - partes relacionadas Instrumentos financeiros derivativos Salários e contribuições sociais a pagar Impostos a recolher Adiantamentos de clientes Provisões operacionais Faturamentos antecipados Dividendos propostos Outras contas a pagar Não circulante Empréstimos - partes relacionadas Adiantamento de clientes Provisão para contingências e obrigações legais vinculadas a processos judiciais Outros valores a pagar

Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos Instrumentos financeiros derivativos Depósitos judiciais Outros créditos

8.b 16 14

91.298 10.328 3.637 43 105.306

84.290 17.689 2.023 76 104.078

91.298 10.328 3.637 43 105.306

84.290 17.689 2.023 76 104.078

Investimentos Imobilizado Intangível

11 9 10

75.864 127.906 4.055 207.825

100.430 133.980 6.266 240.676

30 161.954 4.055 166.039

30 168.778 6.266 175.074

Patrimônio líquido Capital Reservas de capital Reservas de lucros Dividendos adicionais propostos Ajuste de avaliação patrimonial Outros resultados abrangentes Prejuízos acumulados

Nota

Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

22.538 92.345 606 5.079 17.293 4.846 73.497 38.485 4.044 1.145 259.878

6.615 141.035 919 27.500 22.165 32.415 44.493 30.983 14.720 1.068 321.913

22.569 92.345 606 5.079 17.302 5.056 73.497 38.485 4.044 1.193 260.176

6.646 141.035 919 27.500 22.169 32.605 44.493 30.983 14.720 1.090 322.160

7.b 12

158.772 123.366

223.496 153.154

158.772 123.366

223.496 153.154

14

17.122 21.601 320.861

21.876 20.604 419.130

17.122 21.601 320.861

21.876 20.604 419.130

28.626 275.423 13.031 (86.500) (2.784) 227.796 808.535

28.626 28.626 275.423 275.423 20.764 1.278 13.305 13.031 (92.573) (86.500) (2.784) 246.823 227.796 987.866 808.833

28.626 275.423 20.764 1.278 13.305 (92.573) 246.823 988.113

7.b 7.b 16 12 13

15

Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

Mercado interno Mercado externo Serviços prestados Receita líquida Custo dos produtos vendidos e serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Vendas Gerais e administrativas Resultado de equivalência patrimonial Financeiras líquidas Resultado líquido de variação cambial Outras despesas operacionais líquidas Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social correntes Imposto de renda e contribuição social diferidos Lucro líquido (prejuízo) do exercício

Nota

17

Controladora 2017 2016 421.126 363.791 4.770 24.285 118.654 111.115 544.550 499.191

Consolidado 2017 2016 421.126 363.791 4.770 24.285 118.654 111.115 544.550 499.191

20 (481.820) (372.064) (481 .820) (372.064) 62.730 127.127 62.730 127.127 (14.971) (21.826) 3.900 (8.848) (40.063) (15.405) (97.213)

(15.607) (21.916) 8.568 (33.337) 47.736 (11.417) (25.973)

(14.971) (23.373) (4.007) (40.067) (14 .115) (96.533)

(15.607) (23.203) (26.721) 47.736 (7.523) (25.318)

(34.483)

101.154

(33.803)

101.809

8.a

523

(30.652)

(157)

(31.307)

8.a

9.995 (23.965)

(11.622) 58.880

20 20 11 18 18 19

9.995 (11 .622) (23.965) 58.880

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais) Controladora e Consolidado 2017 2016 (23.965) 58.880

Lucro líquido (prejuízo) do exercício Outros resultados abrangentes Ganho sobre instrumentos financeiros derivativos Total de resultados abrangentes do exercício

6.073 (17.892)

169.774 228.654

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 - (Em milhares de reais) Reservas de capital Reservas de lucros Prêmio nas Dividendos Ajuste de Outros Lucros Capital Capital a subscrições Doações Retenção adicionais avaliação resultados (Prejuízos) Nota Social integralizar de ações recebidas Total Legal Estatutária de lucros Total propostos patrimonial abrangentes acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2015 28.626 (255) 275.419 4 275.423 13.579 (262.347) (22.532) Integralização de capital 255 Realização do ajuste de avaliação patrimonial (274) 414 Ganho com instrumentos financeiros derivativos 169.774 Lucro do exercício 58.880 Dividendos propostos (14.720) Constituição de reservas 2.944 5.725 12.095 20.764 1.278 (22.042) Saldos em 31 de dezembro de 2016 28.626 275.419 4 275.423 2.944 5.725 12.095 20.764 1.278 13.305 (92.573) Realização do ajuste de avaliação patrimonial (274) 417 Ganho com instrumentos financeiros derivativos 6.073 Prejuízo do exercício (23.965) Reversão de dividendos adicional proposto em exercício anterior (1.278) Compensação do prejuízo (2.944) (5.725) (12.095) (20.764) 20.764 Saldos em 31 de dezembro de 2017 28.626 275.419 4 275.423 13.031 (86.500) (2.784)

Total 32.494 255 140 169.774 58.880 (14.720) 246.823 143 6.073 (23.965) (1.278) 227.796

Total do ativo

808.535

987.866

808.833

988.113

Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas às demonstrações financeiras - 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional 1.1. Informações gerais A Helicópteros do Brasil S.A. - Helibras (“Companhia” ou Helibras), com sede em Itajubá,Estado de Minas Gerais, onde se localiza sua unidade industrial, é uma sociedade por ações, de capital fechado, que tem como principais objetivos a construção e a montagem de helicópteros, bem como a realização de projetos e pesquisas tecnológicas, comercialização e prestação de serviços de assistência técnica e manutenção. As principais peças necessárias à produção das aeronaves são importadas da Airbus Helicopters, que é acionista majoritária e a principal fonte de fornecimento de componentes da Helibras. A Companhia possui diversos contratos com órgãos governamentais, tanto de fornecimento de aeronaves e transferência de tecnologia, quanto para modernização de frotas. Os principais contratos estão descritos a seguir: Contrato EC725 Em dezembro de 2008 foi assinado contrato entre o Governo Federal, Helibras e Airbus Helicopters, para fornecimento de 50 helicópteros modelo EC725 às Forças Armadas Brasileiras. Uma nova linha de produção foi construída especialmente para atender esse projeto. O projeto EC725 conta com o apoio e incentivos do Governo de Minas Gerais, através de ações voltadas para a ampliação e diversificação do parque industrial mineiro e efetivação do Pólo de Aviação Civil (PAC). Em 3 de dezembro de 2015 foi assinado um Termo Aditivo nº 3 e o prazo final para encerramento do contrato, que se encerraria em 2017, foi estendido após renegociação entre as partes, com um novo cronograma de entregas até 2022. Durante o exercício de 2017, foram entregues 4 aeronaves EC725 (4 em 2016) ao cliente. Em 31 de dezembro de 2017 estavam em produção oito aeronaves relativas a esse contrato e 30 já haviam sido entregues ao cliente. Para o exercício de 2018 são previstas em contrato a entrega de 5 aeronaves, no entanto, de acordo com a Lei Orçamentária Anual da União de 2018, os valores previstos não serão suficientes para cobrir este volume de entregas. Neste sentido, a Administração está negociando com o cliente sobre se um novo Cronograma Físico Financeiro (“CFF”) será elaborado. A Administração avaliou o impacto financeiro deste fato, e planeja adotar medidas de redução de custos de operação e negociação com os fornecedores para postergação das compras associadas ao projeto. A Administração concluiu que essa situação não impacta a continuidade dos negócios da Helibras. Contrato Pantera Em dezembro de 2009, foi assinado com o Exército Brasileiro um contrato de modernização de 34 aeronaves modelo Pantera. Em 31 de dezembro de 2017, três aeronaves estão sendo modernizadas, e nove aeronaves foram entregues (6 em 31 de dezembro de 2016). O prazo para conclusão desse contrato é 2024. Contrato Fennec Em dezembro de 2010, foi assinado com o Exército Brasileiro um contrato de modernização de 36 aeronaves modelo Esquilo Fennec. Em 31 de dezembro de 2017, três aeronaves encontram-se em processo de modernização e 18 aeronaves foram entregues (14 em 31 de dezembro de 2016) e o prazo para conclusão desse contrato é 2021. 2. Práticas contábeis 2.1. Base de preparação As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos instrumentos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas anualmente. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, incluindo os pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards (IFRS)”, emitidas pelo “International Accounting Standard Board (IASB)”. Adicionalmente, a Companhia considerou as orientações emanadas da Orientação Técnica OCPC 07, emitida pelo CPC em novembro de 2014, na preparação das suas demonstrações financeiras. Dessa forma, as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas, e correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. Todos os valores apresentados nestas demonstrações financeiras estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. A Companhia está reapresentando os saldos de investimento e aplicações financeiras das demonstrações financeiras individuais de 31 de dezembro de 2016 referente aos saldos da controlada HB Fundo de Investimento Multimercado Investimento no Exterior. As demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram aprovadas em reunião da Diretoria realizada em 23 de março de 2017. 2.2. Base de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as informações contábeis da Helibras (Controladora), do HB Fundo de Investimento Multimercado Investimento no Exterior, fundo de investimento exclusivo detido pela Companhia, e da Fly Operational Curso e Formação de Pilotos S.A. (“Fly”) cuja aquisição de 55% da participação acionária através de Acordo de Associação ocorreu em 2014 e da Helibras Holdings S/A 2.3. Reconhecimento de receita A receita de vendas compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos e das devoluções, abatimentos ou encargo sobre vendas. A Companhia reconhece a receita quando: (i) O valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) É provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Entidade; e (iii) Critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. O valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. 2.4. Conversão de moeda estrangeira As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Transações e saldos As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço.Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão inicial dos valores das transações, são reconhecidos na demonstração do resultado. Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais. 2.5. Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. 2.6. Contas a receber Estão apresentadas a valores de realização, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio, vigentes na data das demonstrações financeiras. Foi constituída provisão em montante considerado suficiente pela Administração para os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa, com base na avaliação individual de cada cliente com parcelas em atraso. 2.7. Estoques Avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para perda nos estoques são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. 2.8. Investimentos Os investimentos em controladas com base no método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras consolidadas, conforme pronunciamento técnico CPC 18 - Investimento em coligada e em controlada, para fins de demonstrações financeiras individuais. Nas demonstrações financeiras consolidadas o montante de investimento na controlada é eliminado. Com base no método da equivalência patrimonial, os investimentos em controladas e controlada em conjunto são contabilizados no balanço patrimonial da controladora ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na controlada ou controlada em conjunto. A participação societária nas investidas é apresentada na demonstração do resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido ou prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial para fins de demonstrações financeiras da Controladora, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional em relação ao valor recuperável do investimento em sua investida. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável do investimento e o valor contábil e reconhece este montante na demonstração dos resultados da controladora. 2.9. Imobilizado É apresentado ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma reforma relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. A depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído (a) na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. 2.10. Intangíveis Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida. A Companhia não possui intangíveis com vida útil indefinida. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicos futuros desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida na demonstração do resultado na categoria de despesa consistente com a utilização do ativo intangível. Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa do ativo. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste para análise de perda no seu valor recuperável. A Companhia não possui ativos intangíveis sem vida útil definida em 31 de dezembro de 2017 e 2016. 2.11. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e tendo o valor contábil líquido excedido o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a Administração reconheceu o montante de R$365 mil e R$397mil, respectivamente, com provisão para perdas no imobilizado devido a evidências identificadas. 2.12. Outros ativos e passivos Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

2.13. Impostos Imposto de renda e contribuição social correntes Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou pelo montante a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço. Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A Administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado. Imposto de renda e contribuição social diferidos Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: • Quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e • Sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. Impostos sobre vendas As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: • Imposto Sobre Serviços (ISS): Para as atividades de manutenção de aeronaves, alíquotas de 2% em Itajubá/MG, 2% em Atibaia/SP e 5% em São Paulo/SP. Para as atividades de treinamento, alíquotas de 2% em Itajubá/MG e 5% no Rio de Janeiro/RJ. • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): Alíquotas de 4% a 18% com carga tributária equivalente a 4% sobre o valor da operação de acordo com a redução da base de cálculo do ICMS, Convênio 75/91, prorrogado pelo Convênio ICMS 28/2015 até 31/05/2017, Ato COTEPE/ICMS nº 60/2014, nas saídas de aeronaves, peças, acessórios e outras mercadorias que especifica. • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): 0 a 10%. As receitas de vendas de aeronaves, suas partes, peças, componentes insumos e serviços possuem alíquota zero para contribuição do PIS e da COFINS, de acordo com o inciso IV do artigo 28 da Lei nº 10.865/04, e a importação desses produtos também possui alíquota zero, de acordo com os incisos VI e VII do §12 do artigo 8 da Lei nº 10.865/04. As receitas de treinamentos e locação de aeronaves, além dos impostos e contribuições mencionados acima, estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: • Programa de Integração Social (PIS): 1,65%; e • Contribuição para finsocial (COFINS): 7,6%. Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados dedutivamente do custo dos produtos vendidos e serviços prestados na demonstração do resultado. 2.14. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da Administração, a Companhia concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa forma, em 31 de dezembro de 2017 e 2016, nenhum ajuste foi registrado. 2.15. Instrumentos financeiros a) Reconhecimento inicial e mensuração de ativos e passivos financeiros Os instrumentos financeiros da Companhia são representados pelo caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, a pagar, outros créditos e outras contas a pagar e instrumentos financeiros derivativos. Os instrumentos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos da transação diretamente relacionados, exceto os instrumentos financeiros classificados na categoria de “instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado”, para os quais os custos são registrados no resultado do exercício. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e contas a receber de clientes, partes relacionadas, outros créditos e instrumentos financeiros derivativos. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: contas a pagar a fornecedores, outras contas a pagar e instrumentos financeiros derivativos. b) Mensuração subsequente de ativos e passivos financeiros A mensuração dos ativos e passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado: ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Essa categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38. Derivativos, incluindo os derivativos embutidos que não estão intimamente relacionados ao contrato principal e que devem ser separados, são também classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado. A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociá-los em um curto espaço de tempo. Quando a Companhia não estiver em condições de negociar esses ativos financeiros em decorrência de mercados inativos, e a intenção da Administração em vendê-los no futuro próximo sofrer mudanças significativas, a Companhia pode optar em reclassificar esses ativos financeiros em determinadas circunstâncias. A reclassificação para empréstimos e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta quaisquer ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado utilizando a opção de valor justo no momento da apresentação. Empréstimos e recebíveis: empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos,com pagamentos fixos e determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros de efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Ativos financeiros disponíveis para venda: os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como (a) empréstimos e recebíveis; (b) investimentos mantidos até o vencimento; ou (c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Esses ativos financeiros incluem instrumentos patrimoniais e de títulos de dívida. Títulos de dívida nessa categoria são aqueles que se pretende manter por um período indefinido e que podem ser vendidos para atender às necessidades de liquidez ou em resposta às mudanças nas condições de mercado. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados, reconhecidos diretamente na reserva de disponíveis para venda dentro dos outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos no resultado do período. A Companhia não possuía ativos financeiros classificados como disponíveis para venda em 31 de dezembro de 2017 e 2016. Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado: passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação e passivos financeiros designados no reconhecimento a valor justo por meio do resultado. Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38 - Derivativos. Derivativos, incluído os derivativos embutidos que não são relacionados ao contrato principal e que devem ser separados, também são classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam designados como instrumentos de hedge efetivos. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. No decorrer dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a Companhia não possuía contratos com derivativos embutidos que devessem ser segregados de seus contratos principais. Empréstimos e financiamentos: após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. c) Desreconhecimento (baixa) Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado principalmente (ou seja, excluído do resultado do exercício) quando: • Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem; • A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo. O envolvimento contínuo que toma a forma de garantia em relação ao ativo transferido é mensurado com base no valor contábil original do ativo ou no valor máximo da contraprestação que poderia ser exigido que a Companhia amortizasse, dos dois o menor. d) Redução do valor recuperável de ativos financeiros A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, não é recuperável. Uma perda só existe se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” ocorrido) e tenham impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa ser razoavelmente estimado. Evidência de perda por redução ao valor recuperável pode incluir indicadores de que as partes tomadoras do empréstimo estão passando por um momento de dificuldade financeira relevante. A probabilidade de que estas irão entrar em falência ou outro tipo de reorganização financeira, default ou atraso de pagamento de juros ou principal pode ser indicada por uma queda mensurável do fluxo de caixa futuro estimado, como mudanças em vencimento ou condição econômica relacionados com defaults. Ativos financeiros ao custo amortizado Em relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, a Companhia inicialmente avalia individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que sejam individualmente significativos. Se a Companhia concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e é avaliado em conjunto em relação à perda por redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução ao valor recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja, ou continue a ser, reconhecida não são incluídos em uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável. O valor de qualquer perda por redução ao valor recuperável é mensurado como a diferença entre o valor do

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais) Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido (prejuízo) do exercício Ajustes para reconciliar o prejuízo líquido ao caixa gerado pelas(usado nas) atividades operacionais: Depreciação e amortização Resultado na baixa de ativos imobilizado e intangível Resultado líquido de variação cambial Juros Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão (reversão) para perdas nos estoques Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para contingências Provisões operacionais Equivalência patrimonial Rendimento de aplicações financeiras Provisão para perda de valor recuperável (impairment) Variação em ativos e passivos operacionais: Contas a receber Contas a receber de empresas ligadas Estoques Adiantamentos a fornecedores - partes relacionadas Impostos a recuperar Depósitos judiciais Instrumentos financeiros derivativos Outras créditos líquidos Fornecedores Fornecedores - partes relacionadas Salários e contribuições sociais a pagar Impostos a recolher Adiantamentos de clientes Faturamento antecipado Provisão para contingências Outras contas a pagar, líquidas Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimento Resgate de recursos de fundo de investimento exclusivo Adição ao intangível Aquisições de imobilizado Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento Empréstimos locais pagos Empréstimos com coligadas captados Dividendos pagos Empréstimos com coligadas pagos Capital integralizado Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento Redução do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício

Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

(23.965)

58.880

(23.965)

58.880

15.183

16.059

15.996

16.868

(23) 27.290 607 (4.500) 5.315

142 (86.042) 919 3.079 (3.113)

(9.995) (4.754) 7.502 (3.900) -

11.622 239 (7.425) (8.568) -

(23) 142 27.290 (86.042) 607 919 (4.500) 3.079 5.315 (3.113) (9.995) (4.754) 7.502 (3.977)

11.622 239 (7.425) (6.519) 5.112 257.855 3.971 85.977

-

5.112

-

(2.769) (6.711) 125.502

257.444 3.283 85.977

(2.769) (8.748) 125.502

(2.001) 17.179 (1.614) (1.007) 2.440 15.923 (48.690) (4.872) (27.569) (784) 4.044 1.075

(16.433) (9.558) 671 1.527 (5.477) (70.894) (1.423) 23.442 (29.325) (620) (246) 495

(2.001) (16.433) 17.083 (9.561) (1.614) (1.007) 671 2.489 2.555 15.923 (5.487) (48.690) (70.894) (4.867) (1.423) (27.549) 23.559 (784) (29.325) 4.044 (620) (246) 1.101 (444)

78.906

229.767

77.609

233.917

28.466 (603) (6.272)

1.862 (145) (2.476)

28.466 (602) (6.335)

(145) (2.764)

21.591

(759)

21.529

(2.909)

1.077 (15.998) (92.934) (331.200) 255

(15.998) (92.934) (331.200) 255

(108.932) (329.868) (8.435) (100.860)

(108.932) (330.945) (9.795) (99.937)

96.039

196.899

98.905

198.842

87.604

96.039

89.110

98.905

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas e ainda não ocorridas). O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para a Companhia. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado. 2.16. Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de hedge a) Reconhecimento inicial e mensuração subsequente A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, como contratos a termo de moeda, para fornecer proteção contra o risco de variação das taxas de câmbio. Os instrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data em que o contrato de derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentemente também ao valor justo. Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento for positivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício são lançados diretamente na demonstração de resultado, com exceção da parcela eficaz dos hedges de fluxo de caixa, que é reconhecida diretamente no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes. Para os fins de contabilidade de hedge (hedge accounting), existem as seguintes classificações: • Hedge de valor justo ao fornecer proteção contra a exposição às alterações no valor justo de ativo ou passivo reconhecido ou de compromisso firme não reconhecido, ou de parte identificada de tal ativo, passivo ou compromisso firme, que seja atribuível a um risco particular e possa afetar o resultado; ou • Hedge de fluxo de caixa ao fornecer proteção contra a variação nos fluxos de caixa que seja atribuível a um risco particular associado a um ativo ou passivo reconhecido ou a uma transação prevista altamente provável e que possa afetar o resultado; ou No reconhecimento inicial de uma relação de hedge, a Companhia classifica formalmente e documenta a relação de hedge à qual a Companhia deseja aplicar contabilidade de hedge, bem como o objetivo e a estratégia de gestão de risco da Administração para levar a efeito o hedge. A documentação inclui a identificação do instrumento de hedge, o item ou transação objeto de hedge, a natureza do risco objeto de hedge, a natureza dos riscos excluídos da relação de hedge, a demonstração prospectiva da eficácia da relação de hedge e a forma em que a Companhia irá avaliar a eficácia do instrumento de hedge para fins de compensar a exposição a mudanças no valor justo do item objeto de hedge ou fluxos de caixa relacionados ao risco objeto de hedge. Quanto a hedge de fluxos de caixa, a demonstração do caráter altamente provável da transação prevista objeto do hedge, assim como os períodos previstos de transferência dos ganhos ou perdas decorrentes dos instrumentos de hedge do patrimônio líquido para o resultado, são também incluídos na documentação da relação de hedge. Espera-se que esses hedges sejam altamente eficazes para compensar mudanças no valor justo ou fluxos de caixa, sendo permanentemente avaliados para verificar se foram efetivamente altamente eficazes ao longo de todos os períodos-base para os quais foram destinados. Hedges que satisfazem os critérios para sua contabilidade são registrados da seguinte forma: Hedge de valor justo O ganho ou a perda resultante das mudanças do valor justo de um instrumento de hedge (para instrumento de hedge derivativo) deve ser reconhecido no resultado. O ganho ou a perda resultante do item coberto atribuível ao risco coberto deve ajustar a quantia escriturada do item coberto a ser reconhecido no resultado. As mudanças do valor justo do instrumento de hedge e as mudanças do valor justo do item objeto de hedge atribuíveis ao risco coberto são reconhecidas na linha da demonstração de resultado relacionada ao item objeto de hedge. Se o item objeto de hedge for baixado, o valor justo não amortizado é reconhecido imediatamente na demonstração do resultado. Quando um compromisso firme não reconhecido é designado como um item objeto de hedge numa relação de hedge, a variação do valor justo do compromisso firme atribuível ao risco coberto é reconhecida como um ativo financeiro quando ela for positiva ou como um passivo financeiro quando ela for negativa, com o reconhecimento de um correspondente ganho ou perda na demonstração do resultado. O saldo acumulado no balanço patrimonial, decorrente das variações sucessivas do valor justo do compromisso firme atribuível ao risco coberto, será transferido para o saldo do item objeto de hedge no momento do reconhecimento inicial (reconhecimento do saldo das contas a pagar ou das contas a receber). Hedge de fluxo de caixa A parte eficaz do ganho ou perda do instrumento de hedge é reconhecida diretamente no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, enquanto a parte ineficaz do hedge é reconhecida imediatamente no resultado financeiro. Quando a estratégia documentada da gestão de risco da Companhia para uma relação de hedge em particular excluir da avaliação da eficácia de hedge um componente específico do ganho ou perda ou os respectivos fluxos de caixa do instrumento de hedge, esse componente do ganho ou perda excluído é reconhecido imediatamente no resultado financeiro. Os valores contabilizados em outros resultados abrangentes são transferidos imediatamente para a demonstração do resultado quando a transação objeto de hedge afetar o resultado, por exemplo, quando a receita ou despesa financeira objeto de hedge for reconhecida ou quando uma venda prevista ocorrer. Quando o item objeto de hedge for o custo de um ativo ou passivo não financeiro, os valores contabilizados no patrimônio líquido são transferidos ao valor contábil inicial do ativo ou passivo não financeiro. Se a ocorrência da transação prevista ou compromisso firme não for mais esperada, os valores anteriormente reconhecidos no patrimônio líquido são transferidos para a demonstração do resultado. Se o instrumento de hedge expirar ou for vendido, encerrado ou exercido sem substituição ou rolagem, ou se a sua classificação como hedge for revogada, os ganhos ou perdas anteriormente reconhecidos no resultado abrangente permanecem diferidos no patrimônio líquido na reserva de outros resultados abrangentes até que a transação prevista ou compromisso firme afetem o resultado. A Companhia utiliza contratos de câmbio a termo para oferecer proteção contra a sua exposição ao risco cambial relacionada a transações previstas futuras altamente prováveis e a compromissos firmes. Veja mais detalhes na nota 16. b) Classificação entre curto e longo prazo Instrumentos financeiros derivativos não classificados como instrumento de hedge eficaz são classificados como de curto e longo prazo ou segregados em parcela de curto prazo ou de longo prazo com base em uma avaliação dos fluxos de caixa contratados. • Quando a Companhia mantiver um derivativo como hedge econômico (e não aplicar contabilidade de hedge), por um período superior a 12 meses após a data do balanço, o derivativo é classificado como de longo prazo (ou segregado em parcela de curto e longo prazo), consistentemente com a classificação do item correspondente. • Os derivativos embutidos que não estão intimamente relacionados ao contrato principal são classificados de forma consistente com os fluxos de caixa do contrato principal. • Os instrumentos derivativos designados como tal e que são efetivamente instrumentos de hedge eficazes são classificados de forma consistente com a classificação do correspondente item objeto de hedge. O instrumento derivativo é segregado em parcela de curto prazo e de longo prazo apenas quando uma alocação confiável puder ser feita. 2.17. Provisões Geral Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Se o efeito do valor temporal do dinheiro for significativo, as provisões são descontadas utilizando uma taxa


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

HELICÓPTEROS DO BRASIL S.A. - HELIBRAS

... continuação

corrente antes dos impostos que reflete, quando adequado, os riscos específicos ao passivo. Quando for adotado desconto, o aumento na provisão devido à passagem do tempo é reconhecido como custo de financiamento. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 2.18. Pronunciamentos emitidos, mas que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2016 As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2017. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC): IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes A nova norma estabelece um novo modelo constante de cinco passos que será aplicado às receitas originadas de contratos com clientes. Segundo a IFRS 15, as receitas são reconhecidas em valor que reflete a contraprestação à qual uma entidade espera ter direito em troca da transferência de mercadorias ou serviços a um cliente. Os princípios na IFRS 15 contemplam uma abordagem mais estruturada para mensurar e reconhecer receita. A Administração avaliou os impactos de sua adoção e identificou a necessidade de alterar a contabilização do contrato de construção das aeronaves HXBR, que terá sua receita reconhecida ao longo do tempo em função dos custos incorridos. Os impactos esperados por essa alteração são os seguintes: Impacto sobre patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2017 Ativo Estoques Ativos de contratos - custos para cumprimento de contratos Imposto diferidos Total do ativo

R$ (28.051) 97.435 4.707 74.091

Passivo Passivos de contratos - receita diferida Patrimônio líquido Resultados abrangentes Resultados acumulados Total do patrimônio líquido Total do passivo

83.227 (2.893) (6.243) (9.136) 74.091

Impacto na demonstração de resultados em 31 de dezembro de 2017 Receita líquida Custo dos produtos vendidos e serviços prestados Lucro bruto Financeiras líquidas Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferida Lucro líquido (prejuízo) do período

(83.285) 69.442 (13.843) 4.383 (9.460) 3.217 (6.243)

O impacto acima se dará pelo modelo retrospectivo modificado, mediante ajuste de exercícios anteriores diretamente ao Patrimônio Líquido. A Companhia estima que o impacto sobre o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2016 é de R$1.858. IFRS 9 - Instrumentos Financeiros Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão final da IFRS 9 Instrumentos Financeiros (CPC 48 - Instrumentos Financeiros), que substitui a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versões anteriores da IFRS 9. A IFRS 9 reúne os três aspectos do projeto de contabilização de instrumentos financeiros: classificação e mensuração, redução ao valor recuperável do ativo e contabilização de hedge. A IFRS 9 está em vigor para períodos anuais com início a partir de 1º de janeiro de 2018, sendo permitida sua aplicação antecipada. Com exceção da contabilidade de hedge, faz-se necessária a aplicação retrospectiva, contudo, o fornecimento de informações comparativas não é obrigatório. Para a contabilidade de hedge, os requisitos geralmente são aplicados de forma prospectiva, com algumas exceções limitadas. A Companhia não espera um impacto significativo em seu balanço patrimonial ou patrimônio líquido na aplicação dos requisitos de classificação e mensuração da IFRS 9, uma vez que tem expectativa de continuar avaliando pelo valor justo todos os ativos financeiros atualmente mantidos ao valor justo. A Companhia não possui ativos financeiros classificados como disponíveis para venda em 31 de dezembro de 2017 e 2016. Empréstimos, bem como contas a receber de clientes, são mantidos para captar fluxos de caixa contratuais e deverão gerar fluxos de caixa representando apenas pagamentos de principal e juros. A Companhia analisou as características contratuais de fluxo de caixa desses instrumentos e concluiu que eles atendem aos critérios de mensuração de custo amortizado de acordo com a IFRS 9. Portanto, não se faz necessária a reclassificação para esses instrumentos. Uma vez que a IFRS 9 não altera os princípios gerais de como uma entidade contabiliza hedges efetivos, a aplicação dos requisitos de hedge da IFRS 9 não terá um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. Alterações à IFRS 10 e à IAS 28: Venda ou contribuição de ativos entre um investidor e sua associada ou empreendimento controlado em conjunto (joint venture) As alterações abordam o conflito entre a IFRS 10 e a IAS 28 no tratamento da perda de controle de uma subsidiária que é vendida ou contribuída a uma associada ou a um empreendimento controlado em conjunto (joint venture). A Companhia não espera nenhum efeito em suas demonstrações financeiras. IFRS 2 Classificação e mensuração de transações com pagamentos baseados em ações – Alterações à IFRS 2 As alterações abordam três áreas principais: os efeitos das condições de aquisição de direitos sobre a mensuração de uma transação de pagamento baseada em ações liquidada em dinheiro; a classificação de uma transação de pagamento baseada em ações com características de liquidação pelo valor líquido para obrigações relacionadas a impostos retidos na fonte; e o tratamento contábil quando uma modificação nos termos e condições de uma transação de pagamento baseada em ações altera sua classificação de liquidação em dinheiro para liquidação com ações. As alterações entram em vigor em 1º de janeiro de 2018. A Companhia não espera nenhum efeito em suas demonstrações financeiras. IFRS 16 – Arrendamento Estabelece que os arrendamentos sejam reconhecidos no balanço patrimonial do arrendatário, sendo registrado um passivo para pagamentos futuros e um ativo intangível para o direito de uso. A definição de arrendamento abrange todos os contratos que dão direito ao uso e controle de um ativo identificável, incluindo contratos de locação e, potencialmente, alguns componentes de contratos de prestação de serviços. Vigência a partir de 1º de janeiro de 2019. A Administração avaliou os impactos do IFRS 16 e prevê que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras. Transferências de Propriedade para Investimento – Alterações à IAS 40 As alterações esclarecem em que momento uma entidade deve transferir propriedades, incluindo construções em andamento ou incorporações, para propriedades de investimento, e quando deve retirá-las. As alterações indicam que uma mudança na utilização ocorre quando a propriedade se enquadra ou deixa de se enquadrar na definição de propriedade para investimento e há evidências da mudança em sua utilização. As alterações aos IAS 40 entram em vigor para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2019. A Companhia está atualmente avaliando o impacto das alterações e planeja adotar uma nova norma sobre a efetiva data de entrada em vigor. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível; contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. 4. Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Caixa e bancos 27.517 9.958 29.023 12.824 Fundos DI (i) 47.217 57.752 47.217 57.752 Certificados de depósitos bancários 12.870 28.329 12.870 28.329 Caixa e equivalente de caixa 87.604 96.039 89.110 98.905 Fundo de investimento (ii) Disponibilidades 2 5 Operações compromissadas 1.039 529 Títulos públicos 15.891 31.749 Cotas de fundo de investimentos de renda variável (iii) 12.880 21.830 Depósitos a prazo e outros títulos IF 1.996 1.533 Aplicações em títulos e valores mobiliários no exterior 20.913 21.523 52.721 77.169 (-) Imposto de renda retido na fonte (1.032) (940) (-) Perda por valor recuperável (impairment) (14.660) (14.660) Aplicações financeiras 37.029 61.569 (i) Os fundos DI classificados como equivalentes de caixa referem-se a aplicações em certificados de depósitos bancários, com liquidez imediata e remunerados a taxas que variam em média 99,9% do CDI (100,3% em 31 de dezembro de 2016). Os CDBs são títulos emitidos por bancos de primeira linha com liquidez diária, recompra garantida, remuneração pós-fixada como percentual do CDI, valorização diária e registro na Cetip. (ii) Refere-se a aplicações financeiras compostas por cotas em fundo de investimento exclusivo de renda fixa denominado HB Fundo de Investimento Multimercado no Exterior, cuja rentabilidade no ano foi de 81 % do CDI. A rentabilidade do fundo é determinada substancialmente pelo rendimento dos títulos e valores mobiliários que compõem a carteira de investimentos do fundo, que estava distribuída conforme modalidades de investimentos acima. A rentabilidade das aplicações em títulos e valores mobiliários no exterior foi de -37 % do CDI. Para os demais ativos da carteira o valor foi consolidado em 121% do CDI (disponibilidade, operações compromissadas, títulos públicos, cotas de fundo de investimento e depósito a prazo e outros títulos IF). Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a Companhia possuía um saldo de perda por valor recuperável (impairment) no valor de R$14.804 referente a parcela de investimentos em cotas no fundo Alternative Investments Legal Claims I Fund Ltd., organizado nas Ilhas Cayman, que tem objetivo a valorização do capital investido a longo prazo, através de investimentos diretos e indiretos em direitos creditórios da Centrais Elétricas Brasileiras S.A – Eletrobras. (iii) Cotas de fundo de investimento é composta por três fundos de investimentos, composto principalmente por títulos públicos federais (R$ 10.884) e fundo de ações (R$ 1.996) . Consolidando toda a carteira da empresa (i) e (ii) a rentabilidade média foi de 93% do CDI enquanto para o ano de 2016 foi de 96,1% do CDI. Perda por valor recuperável (impairment): Controladora e Consolidado 2017 2016 Provisão efetuada pelo administração do fundo em exercícios anteriores (9.548) (9.548) Provisão adicional efetuada pela Companhia (5.112 ) (5.112) Total (14.660) (14.660) 5. Contas a receber – controladora e consolidado Mercado interno Provisão para créditos de liquidação duvidosa

2017 48.997 (2.705) 46.292

2016 46.228 (7.205) 39.023

Contas a receber 2017 2016 36.742 22.971

A vencer Vencidas Até 30 dias De 31 a 90 dias De 91 a 120 dias Acima de 121 dias

589 2.145 469 9.052 48.997

Provisão 2017 2016 (94) (17) (2.611) (7.188) (2.705) (7.205)

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi como segue: Controladora e Consolidado 2017 2016 (7.205) (4.126) (1.358) (4.104) 5.858 1.025 (2.705) (7.205)

Saldo inicial Aumento da provisão Reversão da provisão Saldo final

Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia mantinha créditos vencidos acima de 121 dias com o Governo do Estado do Rio de Janeiro no montante de R$ 6.208. A provisão de R$3.100 relativas a esses créditos foi revertida em função de um acordo proposto para liquidação de tais créditos com saldos de adiantamentos realizados em exercícios anteriores pelo cliente, originalmente para aquisição de uma aeronave que teve o pedido cancelado. 6. Estoques Helicópteros em fase de elaboração Ordens de serviço em andamento Peças para montagem de helicópteros Peças para venda Materiais auxiliares Importações em andamento Provisão para ajustes ao valor de realização e para itens obsoletos

2017 75.266 105.459 52.529 48.079 3.904 10.241 295.478

2016 188.340 118.973 47.753 47.631 7.036 11.247 420.980

(28.973) 266.505

(23 .658) 397.322

Em 31 de dezembro de 2017 a Companhia possuía quatro aeronaves recorrentes em fase de montagem (7 em 31 de dezembro de 2016) e oito aeronaves do contrato EC725 (10 em 31 de dezembro de 2016). Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a movimentação da provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência foi como segue: 2017 (23.658) 11.626 (16.941) (28.973)

Saldo inicial Reversão da provisão Aumento da provisão Saldo final

2016 (26.771) 3.113 (23.658)

Em 16 de outubro de 2014, a Delegacia da Receita Federal do Brasil em Jundiaí através do Ato Declaratório Executivo nº 45, habilitou a Companhia a operar o Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial - DE, em seu estabelecimento sito à Rodovia D. Pedro I, Atibaia-SP. Poderão ser admitidos no DE com suspenção de tributos peças, componentes e materiais de reposição ou manutenção de aeronaves. Em 31 de dezembro de 2017 a Companhia possuía um saldo materiais acobertados no DE de R$6.595 (R$6.177 em 2016). 7. Partes relacionadas a) Beneficio a empregados Benefícios de curto prazo Os benefícios de curto prazo incluem remuneração fixa (salários e honorários, férias e 13º salário), encargos sociais (contribuições para a seguridade social - INSS, FGTS e outros) e remunerações variáveis como participação nos lucros e bônus. Outros A Companhia não tem nenhuma obrigação adicional de pós-emprego bem como não oferece outros benefícios de longo prazo, tais como licença por tempo de serviço e outros benefícios por anos de serviço. A Companhia também não oferece outros benefícios no desligamento de seus membros da Alta Administração, além daqueles definidos pela legislação trabalhista vigente no Brasil. b) Saldos e transações Os saldos e transações com partes relacionadas encontram-se refletidos nas demonstrações financeiras como segue:

Controladora e Consolidado Saldos Contas a receber Adiantamentos a fornecedores Fornecedores Empréstimos Transações Vendas de produtos e serviços corporativos Compras Juros

Airbus HelicoAirbus pters Heli- Deustcopters chland

2017

2016

Airbus D&S

AH Inc

Outros

Airbus NV

Total

Total

10.493

5.777

-

-

644

-

16.914

10.203

3.201 55.272 -

15.339 21.420 -

14.254 -

1.304 -

95 -

159.378

18.540 92.345 159.378

16.539 141.035 224.41

9.166 61.472 -

4.946 6.607 -

30.473 -

128 1.565 -

3.565 6.307 -

(9.512)

17.805 106.424 (9.512)

23.187 75.386 (20.719)

Os saldos das contas a receber, adiantamentos a fornecedores e fornecedores representam os valores em aberto nas datas dos balanços, das transações comerciais efetuadas com as empresas do grupo Airbus, principalmente em função do fornecimento de kits e peças para montagem de helicópteros. Os saldos de contas a receber e fornecedores são denominados em moeda estrangeira e consequentemente estão sujeitos à incidência de variação cambial. O saldo de empréstimos corresponde ao empréstimo contratado junto à coligada AIRBUS N.V no montante total de R$158.772 (EUR 40 milhões), utilizado para financiamento das atividades da Companhia, em especial do projeto EC725; cujo montante total tem vencimento em 2020, com pagamento anual dos juros. Em 2017 foi pago o montante total de R$10.301 (R$22.776 em 2016) de juros registrados no resultado. As transações mercantis de compra e venda de produtos são realizadas a preços e condições acordadas entre as partes, seguindo a política de preços e descontos praticados para as demais empresas do grupo. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia incorreu em variação cambial passiva líquida no montante de R$33.154 decorrente de saldos com partes relacionadas (R$108.076 de variação cambial ativa em 2016). 8. Imposto de renda e contribuição social a) Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social Controladora 2017 2016

Lucro (prejuízo) antes dos tributos sobre a renda imposto de renda e da contribuição social Alíquota nominal combinada Imposto de renda e contribuição social calculados à alíquota nominal Ajustes para cálculo da taxa efetiva: Ajustes de preço de transferência Multas e doações Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) Baixa de recebíveis indedutíveis Juros intercompany indedutíveis Despesas não dedutíveis Equivalência patrimonial Depreciação Lei 12.973 Outros Imposto de renda e contribuição social Corrente Diferido

Consolidado 2017 2016

(34.483) 34%

101.154 34%

(33.803) 34%

101.809 34%

11.724

(34.392)

11.493

(34.615)

(2.767) (75)

(919) (10)

(2.767) (75)

(919) (10)

(250) (533) (26) 2.445 10.518

138 (45) (5.004) (770) 696 (2.032) 64 (42.274)

(250) (533) (26) 1.996 9.838

138 (45) (5.004) (770) (2.032) 328 (42.929)

523 9.995 10.518

(30.652) (11 .622) (42 .274)

(157) 9.995 9.838

(31.307) (11.622) (42.929)

b) Imposto de renda e contribuição social diferidos Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possui prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias acumulados para os quais foram constituídos impostos diferidos, conforme demonstrado abaixo: Controladora e Consolidado 2017 2016 Ativo Decorrentes de diferenças temporárias: Provisão para contingências e outras obrigações 5.406 7.438 Provisões para custos adicionais 7.045 6.627 Provisões para perda nos estoques 11.671 8.043 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 919 2.449 Provisão para garantias 1.178 1.402 Provisão para participação no resultado 2.234 2.398 Instrumentos financeiros derivativos 44.524 47.653 Prejuízos fiscais 20.812 13.561 Provisão para perda de valor recuperável 1.738 1.738 Instrumentos financeiros derivativos realizados 977 Outras 3.572 2.630 Total dos impostos e contribuições sociais diferidos ativos 100.076 93.939 Passivo Instrumentos financeiros derivativos (1.564) Depreciação CPC 27 (2.102) (1.267) Imposto diferido sobre valor justo atribuído a itens do imobilizado (6.676) (6.818) Total dos impostos e contribuições sociais diferidos passivos (8.778) (9.649) Total dos impostos e contribuições sociais diferidos líquidos 91.298 84.290 Baseada em projeções financeiras para os próximos exercícios, a Companhia estima recuperar a totalidade dos créditos tributários nos seguintes exercícios sociais: Controladora e Consolidado 2017 2016 2017 23.797 2018 59.178 31.744 2019 11.726 10.202 2020 16.703 9.849 2021 11.463 18.347 2022 em diante 1.006 100.076 93.939 As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Essas estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes às previsões. A Administração considera que os ativos fiscais diferidos decorrentes das diferenças temporárias serão realizados na proporção da solução final das respectivas demandas judiciais e outros eventos, cuja perspectiva de realização é de longo prazo. 9. Imobilizado

Terrenos Edificações Benfeitorias e instalações Benfeitorias em propriedade de terceiros Máquinas e equipamentos Ferramentas e instrumentos Móveis e utensílios Veículos Equipamentos para processamento de dados Provisão para recuperação de ativos

Taxas anuais de depreciação % 2 a 4% 10%

Custo 12.718 70.157 5.910

4 a 36% 3 a 21% 4 a 25% 3 a 11% 7 a 21%

5.897 44.354 39.261 20.167 234

9 a 33%

8.907 207.605 3.747 211.352

Construções em andamento

Terrenos Edificações Benfeitorias e instalações Benfeitorias em propriedade de terceiros Máquinas e equipamentos Ferramentas e instrumentos Móveis e utensílios Veículos Equipamentos para processamento de dados Provisão para recuperação de ativos Construções em andamento

Taxas anuais de depreciação % 2 a 4% 10%

Custo 12.718 106.223 5.910

4 a 36% 3 a 21% 4 a 25% 3 a 11% 7 a 21%

5.897 44.354 39.261 20.167 234

9 a 33%

8.907 243.671 3.747 247.418

A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado: A análise do vencimento das contas a receber de clientes é conforme segue:

4.603 7.838 87 10.729 46.228

Controladora

Controladora 2017 Depreciação acumulada Líquido - 12.718 (16.081) 54.076 (2.284) 3.626 (2.851) (10.597) (33.069) (10.187) (234)

3.046 33.757 6.192 9.980 -

2016 Líquido 12.718 55.851 3.832 2.467 35.288 10.144 11.667 -

(7.850) 1.057 1.244 (293) (293) (323) (83.446) 124.159 132.888 3.747 1.092 (83.446) 127.906 133.980 Consolidado 2017 Depreciação acumulada Líquido 12.718 (18.099) 88.124 (2.284) 3.626 (2.851) (10.597) (33.069) (10.187) (234)

3.046 33.757 6.192 9.980 -

/3

2

Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

CNPJ 20.367.629/0001-81

2016 Líquido 12.718 90.649 3.832 2.467 35.288 10.144 11.667 -

(7.850) 1.057 1.244 (293) (293) (323) (85.464) 158.207 167.686 3.747 1.092 (85.464) 161.954 168.778

Custo Saldo em 31 de dezembro de 2015 Adições Baixas Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2016 Adições Baixas Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2017 Depreciação acumulada e redução ao valor recuperável Saldo em 31 de dezembro , de 2015 Adições Baixas Saldo em 31 de dezembro de 2016 Adições Baixas Saldo em 31 de dezembro de 2017 Valor residual em 31 de dezembro de 2015 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 Consolidado

Custo Saldo em 31 de dezembro de 2015 Adições Aquisição de ativos Fly Baixa Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2016 Adições Baixa Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2017 Depreciação acumulada e redução ao valor recuperável Saldo em 31 de dezembro de 2015 Adições Baixas Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2016 Adições Baixas Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2017 Valor residual em 31 de dezembro de 2015 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017

Terrenos e edificações

Máquinas e equipamentos

Ferramentas

Móveis e utensílios

Outros

Construções em andamento e adiantamentos

93.409 (137) 174

42.573 15 (2) -

38.226 837 (11) 165

20.188 27 (283) 11

8.870 566 (460) -

411 203.677 1.031 2.476 (893) (350) -

93.446 9 1.227

42.586 943 825

39.217 881 (6) (831)

19.943 263 (14) (25)

8.976 325 (160) -

1.092 205.260 3.851 6.272 (180) (1.196) -

94.682

44.354

39.261

20.167

9.141

3.747 211.352

Terrenos e edificações

Máquinas e equipamentos

Ferramentas

Móveis e utensílios

(16.192) (2.524) 138

(4.522) (2.778) 2

(23.930) (5.152) 9

(6.324) (2.099) 147

(7.875) (666) 486

- (58.843) - (13.219) 782

(18.578) (2.638) -

(7.298) (3.299) -

(29.073) (4.002) 6

(8.276) (1.922) 11

(8.055) (508) 186

- (71.280) - (12.369) 203

(21.216)

(10.597)

(33.069)

(10.187)

(8.377)

- (83.446)

77.217

38.051

14.296

13.864

995

411

144.834

74.868

35.288

10.144

11.667

921

1.092

133.980

73.466

33.757

6.192

9.980

764

3.747

127.906

Terrenos e edificações

Máquinas e equipamentos

Ferramentas

Móveis e utensílios

Outros

Construções em andamento adiantamentos

Total

129.712 -

42.573 15

38.226 837

20.188 27

8.870 566

411 239.980 1.031 2.476

288 (137) (414)

(2) -

(11) 165

(283) 11

(460) -

(350)

129.449

42.586

39.217

19.943

8.976

1.092 241.263

72 1.227

943 825

881 (6) (831)

263 (14) (25)

325 (160) -

130.748

44.354

39.261

20.167

9.141

Terrenos e edificações

Máquinas e equipamentos

Ferramentas

Móveis e utensílios

Outros

(16.192) (3.333) 138 (396)

(4.522) (2.778) 2 -

(23.930) (5.152) 9 -

(6.324) (2.099) 147 -

(7.875) (666) 486 -

- (58.843) - (14.028) 782 (396)

(19.783) (3.451) -

(7.298) (3.299) -

(29.073) (4.002) 6 -

(8.276) (1.922) 11 -

(8.055) (508) 186 -

- (72.485) - (13.182) 203 -

(23.234)

(10.597)

(33.069)

(10.187)

(8.377)

- (85.464)

Construções em andamento e adiantamentos

Outros

3.851 (1.196)

Total

Total

288 (893) (588)

6.335 (180) -

3.747 247.418 Construções em andamento e adiantamentos

Total

113.520

38.051

14.296

13.864

995

411 181.137

109.666

35.288

10.144

11.667

921

1.092 168.778

107.514

33.757

6.192

9.980

764

3.747 161.954

10. Intangível

Licenças de software Implantação de software Outros

Taxas 20% 10 a 33%

Controladora e Consolidado 2017 2016 Amortização Custo acumulada Líquido Líquido 9.268 (7.617) 1.651 2.688 11.227 (8.854) 2.373 3.547 31 31 31 20.526 (16.471) 4.055 6.266

Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia reconheceu R$2.814 (R$2.840 em 2016) de despesas com amortização do ativo intangível. 11. Investimentos Em 22 de julho de 2014 foi firmado Contrato de Associação entre Helibrás e LFM Property Administração de Bens Ltda. (“LFM”), com a interveniência da Fly e do Sr. Luiz Fernando Mendes de Almeida Junior, de forma a regular, entre outras matérias, a relação entre Helibrás e pela LFM nos investimentos Fly (“Contrato de Associação”). No fechamento da associação, ocorrido em 1º de setembro de 2017, a Helibrás celebrou contrato de Adiantamento para Futuro aumento de Capital (“AFAC”) com a Fly, por meio do qual se comprometeu a aportar, de acordo com cronograma estabelecido em tal contrato, até 6 de abril de 2015, a título de aditamento para futuro aumento de capital, o valor total de R$19.000, a ser convertido em capital social quando houvesse a Regularização do Imóvel, significando decisão final e irrecorrível (trânsito em julgado) proferida pelo juízo competente da ação possessória (Processo nº 0001677-30.2014.8.19.0209, em trâmite perante a 3ª Vara Cível da Regional da Barra da Tijuca, da Comarca do Rio de Janeiro). Adicionalmente, o Acordo de Associação previa que, nas Hipóteses de Devolução do AFAC (conforme definido abaixo) o valor efetivamente aportado pela Helibras na Fly deveria ser convertido em crédito contra a Fly (“Conversão em Crédito”), e pago pela LFM ou pelo Sr. Luiz para a Helibras, dentro de 30 dias da Conversão em Crédito, corrigido dito valor pro rata temporis pelo IGP-M, e acrescido de juros de 9% ao ano, desde a data do respectivo aporte até a data de pagamento da totalidade do valor pela LFM para a Helibras. Para os fins do Acordo de Associação, são Hipóteses de Devolução do AFAC: (i) decisão final e irrecorrível na Ação Possessória em que a LFM não seja reconhecida como única e legítima proprietária do Imóvel; (ii) perda da posse legal do Imóvel pela Fly, ou caso a Fly tenha que desocupar o Imóvel por qualquer motivo, e desde que venha, efetivamente, a desocupar o Imóvel; ou (iii) caso o objeto do Contrato de Buit-to-Suit seja suspenso, por qualquer motivo, incluindo em razão de qualquer disputa envolvendo o Imóvel (exceto se movida pela Helibras ou por uma afiliada da Helibras), ou caso a Helibras seja impedida de utilizar o Imóvel, compelida a interromper o uso do Imóvel por qualquer período, ou, ainda, obrigada a desocupar efetivamente o Imóvel em caráter definitivo, em razão de qualquer disputa envolvendo a propriedade ou a posse do Imóvel (exceto se movida pela Helibras ou por uma afiliada da Helibras). Conforme as determinações do CPC 36, a Helibras detém o controle da Fly, uma vez que as decisões relevantes da Companhia são determinadas por ela em função de deter 55% das ações com direito a voto e todas as decisões necessitarem de 51% dos votos, além de que tem o direto de indicar dois diretores dos três diretores das Companhia, os quais em conjunto tem a capacidade de tomar todas as decisões relevantes atribuíveis à Diretoria. Adicionalmente, a partir do terceiro aniversário da assinatura do acordo de acionistas da Fly, a Helibras possui uma opção de compra da totalidade das ações da LFM por R$18.000 a ser corrigido pelo IGP-M; e esta possui uma opção de venda nas mesmas condições. Tendo em vista que a operação não foi considerada como de uma combinação de negócios à luz do CPC 15, e como aquisição de ativos, nas demonstrações financeiras consolidadas, o valor do investimento foi alocado entre edificações e terreno em contrapartida do passivo financeiro. A composição do investimento é detalhada abaixo:

HB Fundo de Investimento Multimercado Investimento no Exterior (“Fundo HB”) Fly Operational Curso e Formação de Pilotos S.A. (“Fly”)Outros

Controladora 2017 2016 43.082

Consolidado 2017 2016

67.571

37.864 37.941 72 72 72 72 81.018 105.584 72 72 Provisão para desvalorização de investimento (42) (42) (42) (42) Provisão para perda em investimentos (5.112) (5.112) 75.864 100.430 30 30 Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia reconheceu resultado positivo de equivalência patrimonial no montante de R$3.900 (R$8.568 em 2016), sendo R$3.977 (R$6.519 em 2016) referente ao HB Fundo e perdas de R$77 (ganhos de R$2.049 em 2016) referente ao investimento na Fly. HB Fundo de Investimento Multimercado Investimento no Exterior Refere-se a fundo de investimento exclusivo de renda fixa. Durante o exercício de 2017, a Companhia solicitou resgate de recursos no montante de R$28.466. Adicionalmente, o fundo apresentou rendimento de 3.900 (R$ 6.519 em 2016). Fly Operational Curso e Formação de Pilotos S.A. (“Fly”) A composição do investimento na Fly é detalhada abaixo:

Controladora 2017 2016 Aquisição da participação acionária (a) 6 6 Equivalência patrimonial 3.122 3.199 (-) Dividendos recebido (1.862) (1.862) Imobilizado em andamento (b) 19.000 19.000 Aquisição do terreno (c) 17.598 17.598 Valor total do investimento Fly 37.864 37.941 (a) Corresponde a 55% de participação acionária na Fly Operational Curso e Formação de Pilotos S.A. (“Fly”) adquirido através de Acordo de Associação. (b) Corresponde ao adiantamento efetuado (AFAC) para construção do prédio (construção em andamento); (c) Parcela corresponde à aquisição do terreno, valor da opção de compra de 45%, líquida do Ajuste a Valor Presente (AVP). 12. Adiantamento de clientes - controladora e consolidado Clientes locais Circulante Não circulante

2017 2016 196.863 197.647 196.863 197.647 (73.497) (44.493) 123.366 153.154

Os adiantamentos de clientes referem-se aos montantes recebidos de clientes para aquisição de aeronaves, e não possuem encargos financeiros ou atualizações monetárias. Os adiantamentos são amortizados mediante a entrega das aeronaves, conforme programação estipulada em contrato. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia havia dado como garantia, por força de cláusulas contratuais, para alguns desses adiantamentos o valor de R$33.868 (R$33.623 em 31 de dezembro de 2016) em carta de fiança bancária. 13. Provisões operacionais - Controladora e Consolidado Custos adicionais Garantias Outras provisões

2017 20.720 3.465 14.300 38.485

2016 19.493 4.125 7.365 30.983

A provisão para custos adicionais refere-se a obrigações incorridas em conexão com a venda de aeronaves e fornecimento de peças e serviços. A Companhia concede garantia para os produtos de sua fabricação dentro dos seguintes limites de tempo, tendo como válido o que primeiro ocorrer: • Para helicópteros e equipamentos opcionais - 1.000 horas de voo ou vinte e quatro meses após a sua colocação à disposição do comprador, na fábrica da Helibras; e, • Para peças de reposição - 1.000 horas de voo ou doze meses a partir da data de instalação no helicóptero, ou vinte e quatro meses a partir da data da entrega, o que ocorrer primeiro. 14. Provisão para contingências e obrigações legais vinculadas a processos judiciais A legislação fiscal brasileira determina que impostos e contribuições são passíveis de revisão pelas autoridades competentes por períodos que variam de 5 a 30 anos, a partir da data de seu registro. A Companhia está envolvida em ações judiciais sobre questões tributárias, previdenciárias, trabalhistas e cíveis, decorrentes do curso normal de suas operações. A Administração, amparada na opinião de seus assessores jurídicos, constituiu provisão para contingências para cobrir prováveis perdas, esperadas no desfecho dos processos em andamento. As provisões para contingências e depósitos judiciais são resumidos como segue:


8

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

ECONOMIA HELICÓPTEROS DO BRASIL S.A. - HELIBRAS

... continuação

CNPJ 20.367.629/0001-81

Cíveis Tributárias Previdenciárias Trabalhistas Honorários advocatícios Depósitos judiciais

Controladora e Consolidado 2017 2016 3.021 2.946 11.975 10.863 1.004 997 1.067 7.015 55 55 17.122 21.876 (3.637) (2.023) 13.485 19.853

A movimentação das provisões para contingências nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 é como segue: TribuPrevidenTrabaHonorários Cíveis tárias ciárias lhistas advocatícios Total Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.863 10.164 985 7.767 104 21.883 Provisões adicionais 858 111 969 Atualização monetária 100 617 13 2 732 (-) Reversão de provisão (17) (605) (1) (790) (49) (1.462) (-) Baixas (171) (75) (246) Saldos em 31 de dezembro de 2016 2.946 10.863 997 7.015 55 21.876 Provisões adicionais 1.082 1.441 2.523 Atualização monetária 75 475 7 557 (-) Reversão de provisão (7.344) (7.344) (-) Baixas (445) (45) (490) Saldos em 31 de dezembro de 2017 3.021 11.975 1.004 1.067 55 17.122 a) Processos em andamento com provisão para contingência registrada As naturezas das principais ações, cujas exposições foram reconhecidas, são como segue: Cíveis: referem-se principalmente a exposições derivadas da atividade comercial da Companhia, as quais são objetos de discussões, judiciais ou não, junto a alguns de seus clientes. Adicionalmente, a Companhia defende-se de duas Ações Civis Públicas. Uma visa anular dois pregões realizados em 2004 que propiciaram à Companhia a venda e a efetiva entrega de aeronaves a órgãos públicos, no montante aproximado de R$23.400. Em 2009, baseado na posição de seus assessores jurídicos, que consideram a probabilidade de perda da ação como provável, após expedição da primeira sentença pelo Juiz, foi constituída uma provisão no montante de R$955, considerando a estimativa de perda calculada pela Administração. A outra visa anular um pregão presencial realizado em 2008 que propiciou a venda e entrega de uma aeronave ao órgão público, no montante aproximado de R$9.265. Também baseada na posição de seus assessores jurídicos, que consideram a probabilidade de perda da ação como provável, a Administração constituiu uma provisão de R$867. O cálculo efetuado para constituição das referidas provisões levou em consideração a atualização do valor envolvido até 31 de dezembro de 2016, menos os valores atuais de mercado das aeronaves, tendo em vista que estas encontram-se em uso pelos órgãos públicos desde a data da venda e serão devolvidas para a Companhia no caso de perda da ação. Tributárias: referem-se substancialmente a processos relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Imposto sobre Serviços (ISS), cuja obrigação deriva de eventos passados. Previdenciárias: referem-se principalmente a embargos de execuções impetrados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Trabalhistas: referem-se aos processos movidos por ex-empregados e de empresas prestadoras de serviços, onde se reclama horas extras e equiparação salarial no valor de R$948. Foi registrada em 2014 uma provisão de R$3.635 relativa a processo movido pelo Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, relativo ao pagamento de adicionais de periculosidade e insalubridade para alguns funcionários da filial de São Paulo. Em 2015 análise e verificação dos laudos emitidos por peritos foi contabilizada uma provisão adicional de R$3.562. Em 2016 o valor foi revisado e houve uma reversão de R$300. Em 2017 a provisão foi revertida em função do direito do Sindicato recorrer da decisão a ele desfavorável, transitou em julgado. b) Outros processos em andamento A Companhia possui outras contingências significativas, no montante aproximado de R$42.422 (R$70.603 em 31 de dezembro de 2016), classificadas como de probabilidade de perda possível e, portanto, não registradas contabilmente, tendo em vista opiniões emitidas por seus consultores jurídicos. Para estas ações a Companhia possui seguro contratado para cobertura de eventuais desembolsos futuros com processos cíveis. Na opinião dos administradores, essas ações não representam risco ao fluxo de caixa futuro da Companhia, uma vez que os valores seriam reembolsados em um eventual desfecho desfavorável à Companhia. 15. Patrimônio líquido a) Capital social Em 27 de novembro de 2015 através de Ata de Assembleia Geral Extraordinária, foi autorizado o aumento de capital em R$170.000 através de emissão de 131.122.253 ações ordinárias nominativas, sendo R$1 destinados ao aumento de Capital Social e R$169.999 destinados à Reserva de Capital, como prêmio pago na subscrição das ações. Com o aporte de capital, o capital social da Companhia passou a totalizar R$28.626 dividido em 538.293.515 ações. O capital subscrito e integralizado está representado por 280.760.206 ações ordinárias, 257.532.309 ações preferenciais A e 1.000 ações preferenciais B, todas nominativas e sem valor nominal, estando assim distribuídas: Quantidade de ações Preferenciais Preferenciais Ordinárias A B Total R$ mil Acionistas do país: Serviços Aerofotogamétricos Cruzeiro do Sul S/A 221.196 221.196 34 Codemig Participações S/A 70.190.051 13.292.583 83.482.634 4.592 Pessoas físicas 10 10 70.411.257 13.292.583 83.703.840 4.626 Acionista do exterior: Airbus Helicopters 210.348.949 244.239.726 1.000 454.589.675 24.000 280.760.206 257.532.309 1.000 538.293.515 28.626 Em 2016 a acionista Codemig Participações S/A adquiriu as ações pertencentes à acionista MGI – Minas Gerais Participações; e a acionista Airbus Helicopters adquiriu as ações pertencentes à Bueninvest Representações Comerciais Ltda. O capital social poderá ser aumentado mediante autorização da Assembleia Geral, ficando o Conselho de Administração autorizado a deliberar sobre a emissão de ações ordinárias e preferenciais, respeitando os limites legais. As ações preferenciais não têm direito a voto, mas participam dos resultados em igualdade de condições com as ações ordinárias e, em caso de liquidação da Companhia, terão prioridade no reembolso do capital, sem prêmio. Existem acordos entre os acionistas que se encontram arquivados na sede da Companhia e que abrangem, principalmente, a preferência à subscrição ou aquisição de ações, caso um dos acionistas abdique ou decida vender suas ações, e também o direito de cada acionista nomear diretorias específicas. b) Reserva de capital Refere-se substancialmente à reserva reconhecida em decorrência de integralizações, com apuração de ágio, efetuadas em exercícios anteriores. A reserva de capital poderá ser utilizada, conforme previsão legal, para: i) absorção de prejuízos que ultrapassem os lucros acumulados e as reservas de lucros; ii) resgate, reembolso ou compra de ações; iii) resgate de partes beneficiárias; iv) incorporação ao capital social; ou v) pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. c) Reserva legal A legislação societária brasileira exige que as sociedades anônimas apropriem 5% do lucro líquido anual para reserva de lucros, antes dos lucros serem distribuídos, limitando essa reserva até 20% do valor total do capital. d) Reserva estatutária De acordo com seu Estatuto Social, a Companhia deverá constituir uma reserva para Fundo de Pesquisa e Desenvolvimento de 10% de seus lucros até o limite de 20% do Capital Social. A Companhia realiza atividades de pesquisa e desenvolvimento para adequação e configuração de equipamentos e sistemas das aeronaves e) Reserva para retenção de lucros A reserva de retenção de lucros corresponde aos lucros remanescentes após destinação para reserva legal, reserva estatutária e proposta de distribuição de dividendos, visando, principalmente, atender seus projetos de investimentos. f) Destinação do lucro do exercício Aos acionistas é garantido um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício ajustado nos termos da Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores introduzidas pelas Leis nºs 9.457/97 e 11.638/07. O lucro líquido do exercício teve a seguinte destinação: 2017 2016 Lucro líquido do exercício (23.965) 58.880 Realização de reavaliação patrimonial 417 414 Prejuízos acumulados (22.532) (23.548) 36.762 Reserva legal (c) (5%) (2.944) Reserva estatutária (d) (5.725) Dividendos a pagar mínimo obrigatório (25%) (14.720) Dividendo adicional – ajuste de impairment (1.278) Dividendos - adicional proposto (f) Constituição de reserva de retenção de lucros (23.548) 12.095 g) Ajuste de avaliação patrimonial A Companhia utilizou os valores justos do ativo imobilizado como custo atribuído na data de transição, resultando no registro de um ajuste de avaliação patrimonial cujo saldo em 31 de dezembro de 2017 é de R$19.707 (R$26.559 em 1º de janeiro de 2009), registrada a crédito na conta de “Ajuste avaliação patrimonial no patrimônio líquido”, líquida dos efeitos tributários no montante de R$6.679(R$6.819 em 31 de dezembro de 2016), registrados no passivo não circulante. A realização da reserva por depreciação venda ou perecimento dos bens é reconhecida mediante sua transferência da conta de ajuste de avaliação patrimonial para a conta de lucros ou prejuízos acumulados. 16. Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros da Companhia estão registrados em contas patrimoniais por valores compatíveis

com os praticados pelo mercado nas datas dos balanços. A administração desses instrumentos é efetuada com base nas estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas em contrapartida àquelas vigentes no mercado. A Companhia efetua avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias pode ter um efeito relevante nos valores de realização estimados. No decorrer dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 a Empresa não reclassificou seus instrumentos financeiros entre as quatro categorias previstas no CPC-38. Vide abaixo a tabela de comparação por classe de valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros da Empresa, apresentados nas demonstrações financeiras: Consolidado Valor contábil Valor justo 2017 2016 2017 2016 Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa 89.110 98.905 89.110 98.905 Aplicações financeiras 37.029 61.569 37.029 61.569 Contas a receber de clientes 46.292 39.023 46.292 39.023 Contas a receber de empresas ligadas 19.461 10.713 19.461 10.713 Instrumentos financeiros derivativos 22.714 34.926 22.714 34.926 Outros créditos 2.103 4.508 2.103 4.508 216.709 249.644 216.709 249.644 Passivos financeiros Fornecedores 22.569 6.646 22.569 6.646 Fornecedores - empresas ligadas 92.345 141.035 92.345 141.035 Empréstimos 159.738 224.415 159.738 224.415 Instrumentos financeiros derivativos 5.079 27.500 5.079 27.500 Outras contas a pagar 22.794 21.694 22.794 21.694 302.525 421.290 302.525 421.290 Hierarquia de valor justo A Companhia usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pela técnica de avaliação: Nível 1: preços cotados (sem ajustes) nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível 2: outras técnicas para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor justo registrado sejam observáveis, direta ou indiretamente; Nível 3: técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor justo registrado que não sejam baseados em dados observáveis no mercado.

Aplicações financeiras Instrumentos derivativos - ativo Instrumentos derivativos - passivo

Nível 1 -

2017 Nível 2 37.029 22.714 5.079

2016 Nível 1 Nível 2 61.569 34.926 27.500

No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, não houve transferências entre avaliações de valor justo. a) Instrumentos financeiros derivativos Em 31 de dezembro de 2017 a composição dos instrumentos financeiros derivativos ativos e passivos eram a seguinte: Controladora e Consolidado Derivativos de câmbio em aberto em 31 de dezembro de 2017 (R$) Comprado/ Resultados Resultado Derivativos Moeda Vendido Contrato Ativo Passivo abrangentes financeiro Termo EUR Comprado NDF Termo USD Comprado NDF 335 (335) Termo EUR Vendido NDF 22.266 4.744 17.522 Termo USD Vendido NDF 448 448 22.714 5.079 17.635 A Companhia celebra contratos de moeda a termo (“NDF’s”) na administração das suas exposições. Esses contratos de moeda a termo são designados como hedges de fluxo de caixa, sendo celebrados por períodos consistentes com as exposições da transação em moeda, que geralmente variam de um a 12 meses para operações recorrentes e de empréstimos; e 36 meses (ou seja, até 2019) para o projeto EC725. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia mantinha contratos de moeda a termo designado como hedges de vendas futuras esperadas a clientes para os quais a Companhia prevê que seja altamente provável a realização de transações. Os contratos de moeda a termo estão sendo utilizados como hedge do risco cambial atrelado aos compromissos contratuais. Adicionalmente foram feitos contratos de moeda a termo para proteger os compromissos firmes de pagamentos de empréstimos estrangeiros. Com relação aos contratos de moeda a termo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía EUR 102.529 mil e USD 4.312 mil protegidos por negociações com contratos a termo, sendo EUR 102.529 mil vendidos, USD 1.844 mil comprados e USD 2.468 mil vendidos, cujo valor de mercado está avaliado em R$17.635 mil. Controladora e Consolidado Derivativos de câmbio em aberto em 31 de dezembro de 2017 (R$) Nacional Comprado/ Preço Preço EUR/USD Valor Derivativos Moeda Vendido Contrato médio justo milhares justo Termo USD Comprado NDF 3,6217 3,4306 1.844 (335) Termo USD Vendido NDF 3,6217 3,4306 2.468 448 Termo EUR Vendido NDF 4,3933 4,2578 102.529 17.522 17.635 Os ganhos e perdas considerados como efetivos para fins de hedges de fluxo de caixa foram registrados em conta específica no patrimônio líquido, até que o objeto de cobertura (item protegido) afete o resultado, momento no qual este ganho ou perda de cada instrumento designado deverá afetar o resultado na mesma rubrica que o item protegido (no caso, receita de vendas ou custo dos produtos vendidos e serviços prestados). Em 31 de dezembro de 2017, os impactos contabilizados no patrimônio líquido e a estimativa de realização no resultado estão demonstrados a seguir: Controladora e Consolidado Exercício de realização Comprado/ Derivativo Vendido Risco 2017 2018 2019 2020 Total NDF Comprado (a) USD (335) (335) NDF Vendido USD 448 448 NDF Vendido EUR 7.194 10.328 17.522 7.307 10.328 17.635 (-) Impostos diferidos 49.631 (1.596) (3.511) 44.524 Derivativos liquidados (146.045) - (146.045) Variação cambial sobre kits - (2.614) (2.614) Efeito no patrimônio líquido (outros resultados abrangentes) (96.414) 3.097 6.817 - (86.500) A Companhia registrou ganhos no montante de R$1.848 referente à parcela não efetiva de hedges de fluxo de caixa e de R$2.145 relativos a hedge sobre empréstimos já realizados no período findo em 31 de dezembro de 2017 (perda de R$8.543 em 31 de dezembro de 2016). b) Risco de crédito O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. Os instrumentos financeiros que sujeitam a Companhia a riscos de crédito são representados, principalmente, pelas disponibilidades e contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela Tesouraria da Companhia, de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma. O limite de crédito das contrapartes é revisado anualmente e pode ser atualizado ao longo do ano, o que está sujeito à aprovação da Diretoria Financeira. Esses limites são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. A exposição máxima da Companhia ao risco de crédito em relação aos componentes dos balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 corresponde aos valores registrados nas rubricas “Caixas e equivalentes de caixa” e “Aplicações financeiras”. Contas a receber O risco de crédito do cliente está sujeito aos procedimentos, controles e política estabelecidos pela Administração da Companhia em relação a esse risco. Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. A qualidade do crédito do cliente é avaliada com base em um sistema interno de classificação de crédito extensivo. A necessidade de uma provisão para perda por redução ao valor recuperável é analisada mensalmente em base individual para os principais clientes. A Administração considera que sua exposição máxima ao risco de crédito está circunscrita aos valores a receber em atraso sobre os quais foi calculada a perda do valor recuperável que são:

Contas a receber em atraso sujeitas a Provisão de Devedores Duvidosos

Controladora e Consolidado 2017 2016 2.731 10.700

c) Risco de liquidez O risco de liquidez consiste na eventualidade da Companhia não dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função dos diferentes prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O controle da liquidez e do fluxo de caixa é monitorado diariamente pela Administração da Companhia, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez. Vencimento dos passivos financeiros

/3

3

Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais) Controladora 2019 >2020 -

2018 114.883

Fornecedores (terceiros e partes relacionadas) Empréstimos e financiamentos (terceiros e partes relacionadas) Outras contas a pagar Instrumentos financeiros derivativos

606 1.145 5.079 121.713

21.601 21.601

158.772 159.378 22.746 5.079 158.772 302.086

Consolidado 2019 >2020 Total - 114.914

2018 114.914

Fornecedores (terceiros e partes relacionadas) Empréstimos e financiamentos (terceiros e partes relacionadas) Outras contas a pagar Instrumentos financeiros derivativos

Total 114.883

606 1.165 5.079 121.764

21.601 21.601

158.772 159.378 22.766 5.079 158.772 302.137

d) Risco de taxa de juros O risco de taxa de juros decorre das aplicações financeiras referenciadas em CDI, que podem afetar negativamente as receitas financeiras caso ocorra um movimento desfavorável nas taxas de juros e inflação. Não há risco de taxas de juros sobre os empréstimos contratados em razão destes terem uma taxa de juros pré-fixada. Análise de sensibilidade de taxas de juros Rentabilidade média Ano 2017 CDI (% CDI) (Dez/17) -3% Carteira HB Fundo HB Total Carteira

0

1%

60.086

99,87% 13,65% 2.340

2.940 3.540 .140

-2% -1%

4.740

5.340 5.940

2%

3%

42.095

80,28% 13,65% 1.313

1.648 1.983 2.316

2.650

2.982 3.314

102.181

91,67% 13,65% 3.647

4.581 5.513 6.445

7.376

8.307 9.237

e) Risco de taxa de câmbio O risco de taxa de câmbio decorre da exposição do contas a pagar relativo a compras de aeronaves e peças importadas e, para mitigar esse risco, a Empresa contrata hedges para proteger suas operações mais significativas. Análise de sensibilidade de instrumentos financeiros derivativos

Derivativos Termo Termo Termo

Moeda USD USD EUR

Controladora e Consolidado Derivativos tipo NDF Comprado/ Exposição Vendido na moeda Comprado 1.844 Vendido 2.468 Vendido 102.529

Previsto (352) 472 19.007 19.127

Cenário Cenário 25% 50% (440) (528) 589 707 23.763 28.514 23.912 28.693

17. Receita líquida Controladora e Consolidado 2017 2016 573.221 527.097 (28.671) (27.906) 544.550 499.191

Receita operacional bruta: Impostos, devoluções e outras deduções sobre vendas Receita líquida 18. Resultado financeiro Rendimentos de aplicações financeiras Juros e atualizações Instrumentos financeiros derivativos liquidados Instrumentos financeiros derivativos não liquidados Resultado de hedge Garantias financeiras Impostos sobre aplicações financeiras Descontos concedidos Descontos obtidos Ajuste aplicação financeira a valor justo Outros Resultado líquido de variação cambial

Controladora 2017 2016 6.682 22.441 (9.921) (781) 6.349 18.206

Consolidado 2017 2016 11.524 28.960 (9.921) (781) 6.349 18.206

(10.001) (54.025) - (8.711) (828) (1.321) (186) (902) (141) 1.077 - (5.112) (227) (4.784) (8.848) (33.337) (40.063) 47.736 (48.911) 14.399

(10.001) (54.025) - (8.711) (828) (1.321) (186) (902) (141) 1.077 - (5.112) (228) (4.687) (4.007) (26.721) (40.067) 47.736 (44.074) 21.015

19. Outras despesas operacionais líquidas As outras despesas operacionais líquidas, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, referem-se substancialmente ao complemento das provisões para contingências e operacionais e serviços corporativos não incluídos como gerais e administrativas. 20. Despesas operacionais por natureza A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado é apresentada a seguir: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Matéria-prima, insumos de ferramental e materiais de uso e consumo 304.220 177.292 304.220 177.292 Gastos com pessoal 117.996 125.951 118.036 125.951 Depreciação e amortização 15.183 16.059 15.996 16.868 Serviços de terceiros 20.000 32.314 20.191 32.314 Energia elétrica, água e telefone 2.293 2.755 2.572 2.755 Fretes sobre vendas 4.379 3.754 4.379 3.754 Comissões 102 840 102 840 Marketing 1.870 932 1.870 932 Seguros 2.622 4.331 2.622 4.331 Viagens 5.749 4.743 5.749 4.743 Informática 6.113 7.407 6.113 7.407 Manutenção e reparos 6.597 8.085 6.597 8.085 Treinamento 2.539 2.364 2.539 2.364 Impostos 9.482 16.405 9.536 16.405 Aluguéis 10.019 9.640 10.019 9.640 Provisões diversas 3.053 (8.110) 3.053 (8.110) Outras receitas e recuperação de despesas (696) (696) Outros 6.400 5.521 6.570 5.999 518.617 409.587 520.164 410.874 Classificados como Custos dos produtos vendidos 481.820 372.064 481.820 372.064 Despesas com vendas 14.971 15.607 14.971 15.607 Despesas administrativas e gerais 21.826 21.916 23.373 23.203 518.617 409.587 520.164 410.874 21. Seguros A Companhia mantém apólices de seguro de naturezas diversas, contratadas com uma das principais seguradoras do país. Essas apólices foram definidas conforme o programa do Grupo e levaram em consideração a natureza e o grau de risco envolvido. A Companhia não está prevendo ter quaisquer dificuldades para renovar nenhuma das apólices de seguro e acredita que a cobertura seja razoável em termos de valor e compatível com os padrões do setor no Brasil. O escopo dos trabalhos de nossos auditores independentes não inclui a emissão de opinião sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada pela Administração. 22. Eventos subsequentes Em 3 de janeiro de 2018, foi publicada a Lei Orçamento Anual da União (“Orçamento”), de 2 de janeiro de 2018, que destina um montante inferior ao previsto pela Companhia no Cronograma Físico Financeiro (“CFF”) para o contrato EC 725 (Programa HXBR). Para o exercício de 2018, são previstas em contrato a entrega de 5 aeronaves, no entanto, os valores previstos no Orçamento não serão suficientes para cobrir este volume de entregas. Neste sentido, a Administração da Companhia está em negociação com o cliente para avaliar se um novo CFF deverá ser elaborado. CONSELHEIROS: Daniel Mandelli Martins Veronique Michèle Êlizabeth Louise Raoul Michael Thomas Henrichs Bruno Michel Marcel Gallard Mesrob Karalekian Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco

-

Presidente do Conselheiro Conselheira Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro

DIRETORES: -

Richard Antoine Celestin Marelli Jean Dominique Andréani Vincent Fournot Alberto Duek Ana Lucia Reno de Carvalho

Eder Silvio Barbosa Ramos

Presidente Vice Presidente de Negócios e Serviços Vice Presidente Financeiro Vice Presidente de Operações Vice Presidente Administrativo

CONTADOR - Contador - CRCSP-172342/O-S-MG

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras Aos Diretores e Acionistas da Helicópteros do Brasil S.A. - Helibras Itajubá - MG Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Helicópteros do Brasil S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Helicópteros do Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras

individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Campinas, 23 de março de 2018. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC 2SP034519/O-6 Adilvo França Junior CRC-1BA021419/O-4-T-S

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Em expansão, Santa Cruz atrai investidores Apesar do interesse de concorrentes, empresa afirma que não há qualquer negociação para sua venda MARA BIANCHETTI

Não é de hoje que a Santa Cruz Acabamentos Ltda, loja de materiais de construção, situada no bairro Caiçara, região Noroeste de Belo Horizonte, registra crescimento acima da média do setor. Por esse motivo, a empresa está sempre na mira de investidores que visam negociações de fusões e aquisições no País. Em 2017, não foi diferente. Fundada em 1962, apresentou crescimento nominal nas vendas de 7% sobre 2016, enquanto a atividade em Minas Gerais encerrou o

ano com pequenos ganhos, tendendo ao empate na mesma base de comparação. De acordo com o gerente-geral da loja, Ronaldo Garcia, no ano passado, alguns investidores procuraram a empresa com a intenção de comprá-la. No entanto, o executivo garantiu que qualquer informação sobre a efetivação da venda não passa de boato. “Não confirmamos qualquer operação neste sentido”, afirmou. Segundo ele, justamente pelos desempenhos satisfatórios e acima da média que a Santa Cruz tradicionalmente

apresenta, muitos são os interessados e também as informações inverídicas que circulam no mercado. “Propostas sempre têm. Estamos na vitrine do setor e chamamos atenção diante dos nossos concorrentes. Tivemos propostas em 2017, assim como em 2014 e em 2010”, completou. Sobre o desempenho apresentado pela empresa no ano passado, Garcia disse que foi conquistado graças ao posicionamento da marca, bem como ao perfil de vendas: voltado para reformas e pequenas construções, já que a construção civil

ainda vem amargando perdas. Tanto que em consequência do cenário, informações da Associação do Comércio de Materiais de Construção de Minas Gerais (Acomac-MG) dão conta que, de modo geral, o setor cresceu 5% em 2017 sobre 2016, mas empresas focadas em vendas para construtoras enfrentaram maiores complicações, registrando estabilidade. “Nosso desempenho foi muito satisfatório, principalmente em relação aos demais grupos do setor e considerando as dificuldades que foram enfren-

tadas no decorrer do exercício”, explicou. Ainda de acordo com ele, o resultado foi assegurado pelas diversas campanhas realizadas durante o período, com mix de produtos vasto e preço competitivo. Perspectiva do setor - Para 2018, a expectativa do segmento em geral é de retomada do crescimento, em virtude da queda dos juros e de uma leve recuperação no mercado de trabalho. Assim, a perspectiva para o ano é de uma oscilação na receita do setor entre 0% e 2%, de acordo com a Asso-

ciação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). No caso da Santa Cruz Acabamentos, conforme o gerente-geral, a loja já vem apresentando aumento superior a isso e terminou o primeiro trimestre deste ano com aumento de 10% nas vendas, sobre o mesmo período do ano anterior. “A expectativa é de manutenção deste ritmo, já que o movimento no segundo semestre é historicamente melhor e os juros para financiamento habitacional foram reduzidos recentemente”, justificou.


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

ECONOMIA DIA DAS MÃES

Vendas devem crescer 2,76% neste ano Pesquisa da CDL/BH revela expectativa de que R$ 2,16 bilhões sejam injetados no comércio da Capital ALISSON J. SILVA

ANA CAROLINA DIAS

Uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio, atrás apenas do Natal, o Dia das Mães deve aquecer as vendas do varejo na capital mineira neste ano. Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), divulgada ontem, apontou uma expectativa de crescimento de 2,76% nas vendas em maio na comparação com o mesmo período de 2017, o que deve injetar R$ 2,16 bilhões no comércio. A estimativa é a melhor desde 2013, quando o percentual de crescimento foi de 1,91%. Em 2017, o varejo dava sinais de recuperação e teve alta de 1,25%, nos dois anos anteriores, os percentuais

foram de queda de 0,95% e 1,97%, respectivamente. O vice-presidente da CDL/ BH, Marco Antônio Gaspar, avalia que, apesar de lenta, os números mostram que ainda existe confiança na retomada. “Esse número é muito positivo, depois de dois anos de queda e de um crescimento módico no ano passado. Ainda não é um avanço vigoroso, mas está aumentando. O forte apelo emocional leva as pessoas a presentear e a data é uma maneira de ressaltar a importância das mães e o que elas representam na família, mesmo que não seja com um item de alto valor”, afirmou. O avanço da expectativa de vendas para o Dia das Mães é atribuído pelo vice-

-presidente da CDL/BH à melhora do cenário econômico do País, sobretudo ao crescimento da renda real do consumidor, que reflete em um poder de compra maior. Além da inflação baixa e do expressivo recuo das taxas de juros, Gaspar ressaltou que a queda da inadimplência mostra que o brasileiro está sabendo se planejar melhor financeiramente e isso também possibilita o aumento das vendas. Termômetro - Com a recuperação gradual da economia e o aumento da renda disponível, as pessoas deverão presentear cada vez mais e, segundo Gaspar, isso já está sendo sentido nas vendas do comércio da Capital, que, em fevereiro registrou

crescimento de 3,68%, na comparação com o mesmo mês de 2017, de acordo com dados do Termômetro de Vendas da CDL/BH. No entanto, a redução da taxa de desemprego, na avaliação do vice-presidente, ainda é lenta e, por isso, a expectativa para as vendas do Dia das Mães não foi maior. “O processo de recuperação, mesmo que em ritmo moderado, do emprego e da renda tende a elevar as vendas do varejo nas datas comemorativas e neste ano isso já será sentido no Dia das Mães. O consumidor ainda tem medo de ficar desempregado e receio de fazer dívidas, comprando mais à vista, o que resulta em um crescimento gradual”, ponderou Gaspar. Vendas para Dia das Mães devem ser as melhores desde 2013

ENERGISA SERVIÇOS AÉREOS DE AEROINSPEÇÃO S/A CNPJ nº 03.575.868/0001-08 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ^ĞŶŚŽƌĞƐ ĂĐŝŽŶŝƐƚĂƐ͗ ŵ ĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽ ăƐ ĚŝƐƉŽƐŝĕƁĞƐ ůĞŐĂŝƐ Ğ ĞƐƚĂƚƵƚĄƌŝĂƐ͕ ƐƵďŵĞƚĞŵŽƐ ă ĂƉƌĞĐŝĂĕĆŽ ĚĞ s͘^ĂƐ͕͘ ĂƐ ĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ƌĞůĂƟǀĂƐ ĂŽƐ ĞdžĞƌĐşĐŝŽƐ ƐŽĐŝĂŝƐ ĚĞ ϮϬϭϳ Ğ ϮϬϭϲ ͘ ŽůŽĐĂŵŽͲŶŽƐ ă ĚŝƐƉŽƐŝĕĆŽ ĚŽƐ ^ĞŶŚŽƌĞƐ ĂĐŝŽŶŝƐƚĂƐ ƉĂƌĂ ĞƐĐůĂƌĞĐŝŵĞŶƚŽƐ ƉŽƌǀĞŶƚƵƌĂ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ͘ ĂƚĂŐƵĂƐĞƐ͕ Ϯϵ ĚĞ ŵĂƌĕŽ ĚĞ ϮϬϭϴ͘ BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ;sĂůŽƌĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐŽƐ Ğŵ ƌĞĂŝƐͿ EŽƚĂ 2017 2016 EŽƚĂ 2017 2016 WĂƐƐŝǀŽ ƟǀŽ ŝƌĐƵůĂŶƚĞ ŝƌĐƵůĂŶƚĞ Fornecedores ϴ ϳϯ͘ϲϴϲ Ϯϱ͘ϭϰϮ ĂŝdžĂ Ğ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞ ĚĞ ĐĂŝdžĂ 4 ϭ͘ϰϯϴ͘Ϭϱϱ ϭ͘ϱϴϲ͘ϵϵϮ Impostos e contribuições sociais ϵ ϴϮ͘ϴϰϵ ϭϭ͘ϴϭϬ ƐƚŽƋƵĞƐ ϴϯ͘ϱϲϲ ϳϯ͘ϵϭϳ Outras contas a pagar ϭϬ Ϯϭϱ͘ϯϱϯ ϭϮϬ͘ϲϰϮ Tributos a recuperar ϱ ϳϯϬ͘ϰϵϰ ϱϱϱ͘ϭϱϴ dŽƚĂů ĚŽ ŝƌĐƵůĂŶƚĞ 371.888 157.594 Despesas pagas antecipadamente ϭϬϵ͘ϲϲϰ ϭϯϰ͘ϮϭϮ EĆŽ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ Outros créditos ϭϮ͘ϱϯϭ Ͳ Débitos com partes relacionadas Ͳ ϭϴϬ͘ϬϬϬ 180.000 dŽƚĂů ĚŽ ŝƌĐƵůĂŶƚĞ 2.374.310 2.350.279 dŽƚĂů ĚŽ ŶĆŽ ŝƌĐƵůĂŶƚĞ WĂƚƌŝŵƀŶŝŽ ůşƋƵŝĚŽ EĆŽ ŝƌĐƵůĂŶƚĞ Capital social ϭϭ ϲ͘ϯϭϮ͘ϱϲϳ ϲ͘ϯϭϮ͘ϱϲϳ ZĞĂůŝnjĄǀĞů Ă ůŽŶŐŽ ƉƌĂnjŽ WƌĞũƵşnjŽƐ ĂĐƵŵƵůĂĚŽƐ ;ϭ͘ϴϰϯ͘ϬϳϭͿ ;ϱϵϵ͘ϱϰϳͿ Tributos a Recuperar ϱ ϮϭϮ͘Ϭϴϲ ϯϭϲ͘ϰϵϰ dŽƚĂů ƉĂƚƌŝŵƀŶŝŽ ůşƋƵŝĚŽ 4.469.496 5.713.020 Imobilizado ϳ Ϯ͘Ϯϱϱ͘ϭϬϱ ϯ͘ϯϴϯ͘ϴϰϭ ZĞĐƵƌƐŽƐ ĚĞƐƟŶĂĚŽƐ Ă ĨƵƚƵƌŽ ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů ϲ ϭϭϳ Ͳ dŽƚĂů ĚŽ ŶĆŽ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ Ϯ͘ϰϲϳ͘ϭϵϭ ϯ͘ϳϬϬ͘ϯϯϱ dŽƚĂů ƉĂƚƌŝŵƀŶŝŽ ůşƋƵŝĚŽ Ğ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ĚĞƐƟŶĂĚŽƐ Ă ĨƵƚƵƌŽ ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů 4.469.613 5.713.020 4.841.501 6.050.614 dŽƚĂů ĚŽ ƉĂƐƐŝǀŽ Ğ ƉĂƚƌŝŵŽŶŝŽ ůşƋƵŝĚŽ 4.841.501 6.050.614 dŽƚĂů ĚŽ ĂƟǀŽ Ɛ ŶŽƚĂƐ ĞdžƉůŝĐĂƟǀĂƐ ƐĆŽ ƉĂƌƚĞ ŝŶƚĞŐƌĂŶƚĞ ĚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͘ DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ;sĂůŽƌĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐŽƐ Ğŵ ƌĞĂŝƐͿ ĂƉŝƚĂů WƌĞũƵşnjŽƐ ZĞĐƵƌƐŽƐ ĚĞƐƟŶĂĚŽƐ ƉĂƌĂ EŽƚĂ ƐŽĐŝĂů ĂĐƵŵƵůĂĚŽƐ ĨƵƚƵƌŽ ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů dŽƚĂů ^ĂůĚŽƐ Ğŵ Ϭϭ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϲ 1.000.000 (5.635.431) 10.948.000 6.312.569 ͘ ZĞĐƵƌƐŽƐ ĚĞƐƟŶĂĚŽƐ Ă ĨƵƚƵƌŽ ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů ϭϬ͘ϵϰϴ͘ϬϬϬ Ͳ ;ϭϬ͘ϵϰϴ͘ϬϬϬͿ Ͳ ͘ ZĞĚƵĕĆŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů ĐŽŶĨ͘ ' ϯϬͬϬϰͬϮϬϭϲ ;ϱ͘ϲϯϱ͘ϰϯϯͿ ϱ͘ϲϯϱ͘ϰϯϯ ͘ WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ϭϱ Ͳ ;ϱϵϵ͘ϱϰϵͿ Ͳ ;ϱϵϵ͘ϱϰϵͿ ^ĂůĚŽƐ Ğŵ ϯϭ ĚĞ ĚĞnjĞŵďƌŽ ĚĞ ϮϬϭϲ 6.312.567 (599.547) 5.713.020 ͘ ZĞĐƵƌƐŽƐ ĚĞƐƟŶĂĚŽƐ Ă ĨƵƚƵƌŽ ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů ϲ Ͳ ϭϭϳ ϭϭϳ ͘ WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ϭϱ Ͳ ;ϭ͘Ϯϰϯ͘ϱϮϰͿ Ͳ ;ϭ͘Ϯϰϯ͘ϱϮϰͿ ^ĂůĚŽƐ Ğŵ ϯϭ ĚĞ ĚĞnjĞŵďƌŽ ĚĞ ϮϬϭϳ 6.312.567 (1.843.071) 117 4.469.613 Ɛ ŶŽƚĂƐ ĞdžƉůŝĐĂƟǀĂƐ ƐĆŽ ƉĂƌƚĞ ŝŶƚĞŐƌĂŶƚĞ ĚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͘ NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ;sĂůŽƌĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐŽƐ Ğŵ ƌĞĂŝƐ͕ ĞdžĐĞƚŽ ƋƵĂŶĚŽ ŝŶĚŝĐĂĚŽ ĚĞ ŽƵƚƌĂ ĨŽƌŵĂͿ͘ ĚĞ ĞŶĞƌŐŝĂ ĞůĠƚƌŝĐĂ Ğ ƐƵďĞƐƚĂĕƁĞƐ͕ ůŝŶŚĂƐ ĚĞ ƚƌĂŶƐŵŝƐƐĆŽ͕ ĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽ Ğ ĂĮŶƐ͘ Ě͘ /ŵŽďŝůŝnjĂĚŽ Ͳ ŝƚĞŶƐ ĚŽ ŝŵŽďŝůŝnjĂĚŽ 1. CONTEXTO OPERACIONAL ŶĞƌŐŝƐĂ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ĠƌĞŽƐ ĚĞ ĞƌŽŝŶƐƉĞĕĆŽ ^ͬ ʹ ͞ ŽŵƉĂŶŚŝĂ͟ ƚĞŵ ƉŽƌ ŽďũĞƟǀŽ ƉƌŝŶĐŝƉĂů Ă ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ĚĞ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ƐĆŽ ŵĞŶƐƵƌĂĚŽƐ ƉĞůŽ ĐƵƐƚŽ ŚŝƐƚſƌŝĐŽ ĚĞ ĂƋƵŝƐŝĕĆŽ ŽƵ ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ͕ ĚĞĚƵnjŝĚŽ ĚĞ ĚĞƉƌĞĐŝĂĕĆŽ ĂĐƵŵƵůĂĚĂ Ğ ƉĞƌĚĂƐ ĚĞ ƌĞĚƵĕĆŽ ĂŽ ǀĂůŽƌ ƌĞĐƵƉĞƌĄǀĞů ;ŝŵƉĂŝƌŵĞŶƚͿ ĂĐƵŵƵůĂĚĂ͕ ƋƵĂŶĚŽ ĂƉůŝĐĄǀĞů͘ Ğ͘ ĞƉƌĞĐŝĂĕĆŽ Ͳ ŝƚĞŶƐ ĚŽ ĂƟǀŽ ŝŵŽďŝůŝͲ ĠƌĞŽƐ ŶĂ ƋƵĂůŝĚĂĚĞ ĚĞ ƉƌŽƐƉĞĐĕĆŽ ʹ ŵŽĚĂůŝĚĂĚĞ ^ ͕ ƉƌŝŶĐŝƉĂůŵĞŶƚĞ Ğŵ ĂƉŽŝŽ ăƐ ĞŵƉƌĞƐĂƐ ƋƵĞ ĞdžƉůŽƌĂŵ ůŝŶŚĂƐ ĚĞ ĂůƚĂ ƚĞŶƐĆŽ͕ ŽůĞŽĚƵƚŽƐ Ğ ĚĞ ŽďƌĂƐ ĚĞ ĞŶŐĞŶŚĂƌŝĂ ĚĞ ƌĞŇŽƌĞƐƚĂŵĞŶƚŽ͕ ƉŽĚĞŶĚŽ ƚĂŵďĠŵ ƉƌĞƐƚĂƌ ƐĞƌǀŝĕŽƐ ŶĂ njĂĚŽ ƐĆŽ ĚĞƉƌĞĐŝĂĚŽƐ ƉĞůŽ ŵĠƚŽĚŽ ůŝŶĞĂƌ ŶŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ďĂƐĞĂĚŽ ŶĂ ǀŝĚĂ ƷƟů ĞĐŽŶƀŵŝĐĂ ĞƐƟŵĂĚĂ ĚĞ área de manutenção e operação em usinas de geração de energia elétrica e subestações, linhas de transmissão, ĐĂĚĂ ĐŽŵƉŽŶĞŶƚĞ ĞͬŽƵ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ž ƉƌĂnjŽ ĚĞ ĐŽŶĐĞƐƐĆŽͬĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ ;ŶŽƚĂ ĞdžƉůŝĐĂƟǀĂ ŶǑ ϳͿ͘ Ĩ͘ /ŵƉŽƐƚŽ ĚĞ ƌĞŶĚĂ Ğ ĐŽŶƚƌŝďƵŝĕĆŽ ƐŽĐŝĂů Ͳ Ž ŝŵƉŽƐƚŽ ĚĞ ƌĞŶĚĂ ĨŽŝ ĐĂůĐƵůĂĚŽ ă ĂůşƋƵŽƚĂ ĚĞ ϭϱй ƐŽďƌĞ Ž ůƵĐƌŽ ƚƌŝďƵƚĄǀĞů͕ ĂĐƌĞƐĐŝͲ ƌĞĚĞƐ Ğ ůŝŶŚĂƐ ĚĞ ĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽ Ğ ĂĮŶƐ͘ ĚĂ ĚŽ ĂĚŝĐŝŽŶĂů ĚĞ ϭϬй ƐŽďƌĞ Ž ůƵĐƌŽ ƚƌŝďƵƚĄǀĞů ĞdžĐĞĚĞŶƚĞ ĚĞ ZΨϮϰϬ ŵŝů͘ ĐŽŶƚƌŝďƵŝĕĆŽ ƐŽĐŝĂů ĨŽŝ ĐĂůĐƵůĂĚĂ ă ĂůşͲ 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ƋƵŽƚĂ ĚĞ ϵй͘ EŽ ĞdžĞƌĐŝĐŝŽ ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ ŶĆŽ ĂƉƵƌŽƵ ďĂƐĞ ƚƌŝďƵƚĄǀĞů ĚĞ /ŵƉŽƐƚŽ ĚĞ ƌĞŶĚĂ Ğ ĐŽŶƚƌŝďƵŝĕĆŽ ƐŽĐŝĂů͘ Ϯ͘ϭ ĞĐůĂƌĂĕĆŽ ĚĞ ĐŽŶĨŽƌŵŝĚĂĚĞ͗ Ɛ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĨŽƌĂŵ ƉƌĞƉĂƌĂĚĂƐ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐ ƉƌĄƟĐĂƐ Ő͘ ZĞƐƵůƚĂĚŽ Ͳ ĂƐ ƌĞĐĞŝƚĂƐ Ğ ĚĞƐƉĞƐĂƐ ƐĆŽ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝĚĂƐ ŶŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ƉĞůŽ ƌĞŐŝŵĞ ĚĞ ĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂ͘ ĐŽŶƚĄďĞŝƐ ĂĚŽƚĂĚĂƐ ŶŽ ƌĂƐŝů͕ ƋƵĞ ĐŽŵƉƌĞĞŶĚĞŵ ĂƐ ĚŝƐƉŽƐŝĕƁĞƐ ĚĂ ůĞŐŝƐůĂĕĆŽ ƐŽĐŝĞƚĄƌŝĂ͕ ƉƌĞǀŝƐƚĂƐ ŶĂ >Ğŝ ŶǑ hŵĂ ƌĞĐĞŝƚĂ ŶĆŽ Ġ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝĚĂ ƐĞ ŚĄ ƵŵĂ ŝŶĐĞƌƚĞnjĂ ƐŝŐŶŝĮĐĂƟǀĂ ŶĂ ƐƵĂ ƌĞĂůŝnjĂĕĆŽ͖ Ğ͘ Ś͘ ĞŵĂŝƐ ĂƟǀŽƐ Ğ ƉĂƐƐŝǀŽƐ ϲ͘ϰϬϰͬϳϲ ĐŽŵ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ ĚĂ >Ğŝ ŶǑ ϭϭ͘ϲϯϴͬϬϳ Ğ >Ğŝ ŶǑ ϭϭ͘ϵϰϭͬϬϵ͕ Ğ ŽƐ ƉƌŽŶƵŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ ĐŽŶƚĄďĞŝƐ͕ ŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕƁĞƐ Ͳ ŽƐ ĚĞŵĂŝƐ ĂƟǀŽƐ Ğ ƉĂƐƐŝǀŽƐ ĞƐƚĆŽ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĚŽƐ ƉĞůŽƐ ǀĂůŽƌĞƐ ĐŽŶŚĞĐŝĚŽƐ ŽƵ ĐĂůĐƵůĄǀĞŝƐ͕ ĂĐƌĞƐĐŝĚŽƐ͕ ƋƵĂŶĚŽ Ğ ŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐ ĞŵŝƟĚŽƐ ƉĞůŽ Žŵŝƚġ ĚĞ WƌŽŶƵŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ ŽŶƚĄďĞŝƐ ;͞ W ͟Ϳ͕ ĂƉƌŽǀĂĚŽƐ ƉĞůĂ ŽŵŝƐƐĆŽ ĚĞ sĂůŽƌĞƐ ĂƉůŝĐĄǀĞů͕ ĚŽƐ ĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞŶƚĞƐ ƌĞŶĚŝŵĞŶƚŽƐͬĞŶĐĂƌŐŽƐ ŝŶĐŽƌƌŝĚŽƐ ĂƚĠ Ă ĚĂƚĂ ĚŽ ďĂůĂŶĕŽ͘ DŽďŝůŝĄƌŝŽƐ ;͞ sD͟Ϳ Ğ ĂƐ EŽƌŵĂƐ /ŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂŝƐ ĚĞ ZĞůĂƚſƌŝŽ &ŝŶĂŶĐĞŝƌŽ ;͞/&Z^͟Ϳ ĞŵŝƟĚĂƐ ƉĞůŽ /ŶƚĞƌŶĂƟŽŶĂů ĐͲ 4. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA ĐŽƵŶƟŶŐ ^ƚĂŶĚĂƌĚƐ ŽĂƌĚ ʹ / ^ ͘ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĕĆŽ ĐŽŶƐŝĚĞƌŽƵ ĂƐ ŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐ ĞŵĂŶĂĚĂƐ ĚĂ KƌŝĞŶƚĂĕĆŽ K W Ϭϳ͕ ĞŵŝƟĚĂ ƉĞůŽ W Ğŵ ŶŽǀĞŵďƌŽ ĚĞ ϮϬϭϰ͕ ŶĂ ƉƌĞƉĂƌĂĕĆŽ ĚĂƐ ƐƵĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ƋƵĞ ƚŽĚĂƐ DESCRIÇAO 2017 2016 ĂƐ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ƌĞůĞǀĂŶƚĞƐ ƉƌſƉƌŝĂƐ ĚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͕ ĞƐƚĆŽ ĚŝǀƵůŐĂĚĂƐ Ğ ĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞŵ ĂŽ ƋƵĞ Ġ ĂŝdžĂ Ğ ĚĞƉſƐŝƚŽƐ ďĂŶĐĄƌŝŽƐ ă ǀŝƐƚĂ 22.043 545.277 ƵƟůŝnjĂĚŽ ŶĂ ŐĞƐƚĆŽ ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ͘ ĚŝƌĞƚŽƌŝĂ ĂƉƌĞĐŝŽƵ Ğ ĂƵƚŽƌŝnjŽƵ Ă ĐŽŶĐůƵƐĆŽ ĚĞƐƚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ƉůŝĐĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĚĞ ůŝƋƵŝĚĞnj ŝŵĞĚŝĂƚĂ͗ 1.416.012 1.041.715 Ğŵ ƌĞƵŶŝĆŽ ĚĞ Ϯϵ ĚĞ ŵĂƌĕŽ ĚĞ ϮϬϭϴ͘ Ϯ͘Ϯ DŽĞĚĂ ĨƵŶĐŝŽŶĂů Ğ ďĂƐĞ ĚĞ ŵĞŶƐƵƌĂĕĆŽ͗ Ɛ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ĞƉſƐŝƚŽ ĂŶĐĄƌŝŽ ; Ϳ ϭ͘ϰϭϲ͘ϬϭϮ ϭ͘Ϭϰϭ͘ϳϭϱ ƐĆŽ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂƐ Ğŵ ZĞĂů͕ ƋƵĞ Ġ Ă ŵŽĞĚĂ ĨƵŶĐŝŽŶĂů ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ Ğ ĞƐƚĆŽ Ğŵ ƌĞĂŝƐ͕ ĞdžĐĞƚŽ ƋƵĂŶĚŽ ŝŶĚŝĐĂĚŽ ĚĞ dŽƚĂů ĐĂŝdžĂ Ğ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ 1.438.055 1.586.992 ŽƵƚƌĂ ĨŽƌŵĂ͘ Ɛ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĨŽƌĂŵ ƉƌĞƉĂƌĂĚĂƐ ĐŽŵ ďĂƐĞ ŶŽ ĐƵƐƚŽ ŚŝƐƚſƌŝĐŽ͘

3. ADOÇÃO DOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

5. TRIBUTOS A RECUPERAR

2017 2016 ϯ͘ϭ EŽǀŽƐ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐ ĐŽŶƚĄďĞŝƐ ĞŵŝƟĚŽƐ ƉĞůŽ W Ğ / ^ Ͳ W Žŵŝƚġ ĚĞ WƌŽŶƵŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ ŽŶƚĄďĞŝƐ Ğ ϴ͘ϭϵϴ ϲϮ͘ϲϮϮ / ^ /ŶƚĞƌŶĂƟŽŶĂů ĐĐŽƵŶƟŶŐ ^ƚĂŶĚĂƌĚƐ ŽĂƌĚ͗ EŽƌŵĂƐ Ğ ŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕƁĞƐ ŶŽǀĂƐ Ğ ƌĞǀŝƐĂĚĂƐ ũĄ ĞŵŝƟĚĂƐ͕ ŵĂƐ /ŵƉŽƐƚŽ ĚĞ ZĞŶĚĂ ZĞƟĚŽ ŶĂ &ŽŶƚĞ ʹ /ZZ& /ŵƉŽƐƚŽ ĚĞ ZĞŶĚĂ WĞƐƐŽĂ :ƵƌşĚŝĐĂ Ͳ /ZW: ϭϴϳ͘ϭϯϵ ϭϬϮ͘ϯϯϱ ainda não adotadas pela Companhia: ŽŶƚƌŝďƵŝĕĆŽ ^ŽĐŝĂů Ɛͬ Ž >ƵĐƌŽ ʹ ^>> ϴϱ͘ϱϮϬ ϲϵ͘ϳϰϲ ƉůŝĐĂĕĆŽ ŽďƌŝŐĂƚſƌŝĂ͗ ƉĞƌşŽĚŽƐ Contribuições ao PIS e a COFINS ϲϲϭ͘ϳϮϯ ϲϯϲ͘ϵϰϵ ĂŶƵĂŝƐ ĐŽŵ ŝŶşĐŝŽ Ğŵ ŽƵ ĂƉſƐ EŽƌŵĂƐ ĞƐĐƌŝĕĆŽ dŽƚĂů 942.580 871.652 W ϰϴͬ/&Z^ ϵ /ŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϴ Circulante ϳϯϬ͘ϰϵϰ ϱϱϱ͘ϭϱϴ W ϰϳͬ/&Z^ ϭϱ Receitas de Contratos com clientes ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϴ Não circulante ϮϭϮ͘Ϭϴϲ ϯϭϲ͘ϰϵϰ Esclarecimentos à ZĞĐĞŝƚĂƐ ĚĞ ŽŶƚƌĂƚŽ ĐŽŵ ůŝĞŶƚĞ ĞŵŝƟĚĂ Ğŵ ϭϮ ĚĞ ZĞĨĞƌĞŵͲƐĞ Ă ĐƌĠĚŝƚŽƐ ƚƌŝďƵƚĄƌŝŽƐ ĚĞ ƐĂůĚŽƐ ŶĞŐĂƟǀŽƐ ĚĞ ŝŵƉŽƐƚŽ ĚĞ ƌĞŶĚĂ Ğ ĐŽŶƚƌŝďƵŝĕĆŽ ƐŽĐŝĂů ƐŽďƌĞ Ž ůƵĐƌŽ͕ Ğͬ /&Z^ ϭϱ Ăďƌŝů ĚĞ ϮϬϭϲ͘ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϴ ŽƵ ƌĞĐŽůŚŝŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ŝŵƉŽƐƚŽƐ Ğ ĐŽŶƚƌŝďƵŝĕƁĞƐ Ă ŵĂŝŽƌ͕ ƋƵĞ ƐĞƌĆŽ ƌĞĐƵƉĞƌĂĚŽƐ ŽƵ ĐŽŵƉĞŶƐĂĚŽƐ ĐŽŵ ĂƉƵƌĂĕƁĞƐ ůƚĞƌĂĕƁĞƐ ĂŽ W ϭϬ ĚĞ ƚƌŝďƵƚŽƐ ŶŽ ĨƵƚƵƌŽ͕ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ă ĨŽƌŵĂ ƉƌĞǀŝƐƚĂ ŶĂ ůĞŐŝƐůĂĕĆŽ ƚƌŝďƵƚĄƌŝĂ ǀŝŐĞŶƚĞ ĂƉůŝĐĄǀĞů͘ ;ZϭͿ ͬ /&Z^ Ϯ Pagamentos baseados em ações ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϴ 6. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ůƚĞƌĂĕƁĞƐ ĂŽ W ϭϭͬ ƉůŝĐĂĕĆŽ ĚŽ /&Z^ ϵ /ŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ĐŽŵ Ž ŽŵƉĂŶŚŝĂ Ġ ĐŽŶƚƌŽůĂĚĂ ƉĞůĂ E Z'/^ ^ͬ ͕ ;ϭϬϬй ĚŽ ĐĂƉŝƚĂů ƚŽƚĂůͿ͕ ƋƵĞ ƉŽƌ ƐƵĂ ǀĞnj ĚĞƚĠŵ Ž ĐŽŶƚƌŽůĞ ĂĐŝŽŶĄƌŝŽ IFRS 4 /&Z^ ϰ ůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ ĚŽƐ ĐŽŶƚƌĂƚŽƐ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϴ ĚĂ ŶĞƌŐŝƐĂ WĂƌĂşďĂ ʹ ŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ; W Ϳ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ^ĞƌŐŝƉĞ Ͳ ŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ; ^ Ϳ͕ ůƚĞƌĂĕƁĞƐ ĂŽ W Ϯϴͬ ŶĞƌŐŝƐĂ ŽƌďŽƌĞŵĂ ʹ ŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ; KͿ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ EŽǀĂ &ƌŝďƵƌŐŽ ʹ ŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ / ^ ϰϬ dƌĂŶƐĨĞƌġŶĐŝĂƐ ĚĞ ƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞ ĚĞ ŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϴ ; E&Ϳ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ĠƌĞŽƐ ^ͬ ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ WůĂŶĞũĂŵĞŶƚŽ Ğ ŽƌƌĞƚĂŐĞŵ ĚĞ ^ĞŐƵƌŽƐ >ƚĚĂ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ^ŽůƵĕƁĞƐ ^ͬ /&Z^ ϭϲ >ĞĂƐĞƐ ; ƌƌĞŶĚĂŵĞŶƚŽƐͿ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϵ ; ^KͿ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ^ŽůƵĕƁĞƐ Ğ ŽŶƐƚƌƵĕƁĞƐ Ğŵ >ŝŶŚĂƐ Ğ ZĞĚĞƐ ^ͬ ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ 'ĞƌĂĕĆŽ hƐŝŶĂ DĂƵƌşĐŝŽ Ğ WĂƌƋƵĞ ſůŝĐŽ /&Z^ ϭϳ Contratos de seguros ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϮϭ ^ŽďƌĂĚŝŶŚŽ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ŽŵĞƌĐŝĂůŝnjĂĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ WĂƌĄ dƌĂŶƐŵŝƐƐŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ / ^ͬ ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ůƚĞƌĂĕƁĞƐ ă /&Z^ ϭϬ Ğ sĞŶĚĂ ŽƵ ŽŶƚƌŝďƵŝĕĆŽ ĚĞ ƟǀŽƐ ĞŶƚƌĞ Ƶŵ /ŶǀĞƐƟͲ 'ŽŝĄƐ dƌĂŶƐŵŝƐƐŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ / ^ͬ ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ŵƉƌĞĞŶĚŝŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ / ^ͬ ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ŵƉƌĞĞŶĚŝŵĞŶƚŽƐ / ^ Ϯϴ dor e sua Associada ou Joint Venture ĚŝĂĚŽ ŝŶĚĞĮŶŝĚĂŵĞŶƚĞ KƐ ƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ ŝŵƉĂĐƚŽƐ ĚĂ ĂĚŽĕĆŽ ĚĂƐ ŶŽǀĂƐ ŶŽƌŵĂƐ Ğ ŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕƁĞƐ ǀŝŐĞŶƚĞƐ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĞ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϴ ƐĆŽ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ // ^ͬ ĂůĠŵ ĚĂƐ ƉĂƌƟĐŝƉĂĕƁĞƐ ŶĂƐ ƐŽĐŝĞĚĂĚĞƐ ĞŶĞƌŐĞ ĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ŶĞƌŐĠƟĐŽ ^͘ ͘ Ğ ŵƉƌĞƐĂ ĚĞ os seguintes: ;ŝͿ /&Z^ ϵͬ W ϰϴ /ŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ &ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͗ ŵ ũƵůŚŽ ĚĞ ϮϬϭϰ͕ Ž / ^ ĞŵŝƟƵ Ă ǀĞƌƐĆŽ ĮŶĂů ĚĂ /&Z^ ϵ ůĞƚƌŝĐŝĚĂĚĞ sĂůĞ WĂƌĂŶĂƉĂŶĞŵĂ ^͘ ͕ ƋƵĞ ĐŽŶĨĞƌŝƌĂŵ ă ŶĞƌŐŝƐĂ ^͘ ͘ Ž ĐŽŶƚƌŽůĞ ŝŶĚŝƌĞƚŽ ĚĂ ZĞĚĞ ŶĞƌŐŝĂ WĂƌƟĐŝͲ /ŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ &ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ; W ϰϴ ʹ /ŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ &ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐͿ͕ ƋƵĞ ƐƵďƐƟƚƵŝ Ă / ^ ϯϵ Ͳ /ŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ &ŝŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͗ ƉĂĕƁĞƐ ^ͬ ; ƚƵĂů ĚĞŶŽŵŝŶĂĕĆŽ ƐŽĐŝĂů ĚĂ ZĞĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ Ϳ Ğ͕ ƉŽƌ ĐŽŶƐĞƋƵġŶĐŝĂ͕ ĚĂƐ ƐŽĐŝĞĚĂĚĞƐ͗ ŶĞƌŐŝƐĂ DĂƚŽ ZĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ Ğ DĞŶƐƵƌĂĕĆŽ Ğ ƚŽĚĂƐ ĂƐ ǀĞƌƐƁĞƐ ĂŶƚĞƌŝŽƌĞƐ ĚĂ /&Z^ ϵ͘ /&Z^ ϵ ƌĞƷŶĞ ŽƐ ƚƌġƐ ĂƐƉĞĐƚŽƐ ĚŽ ƉƌŽũĞͲ 'ƌŽƐƐŽ ĚŽ ^Ƶů Ͳ ŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ; D^Ϳ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ DĂƚŽ 'ƌŽƐƐŽͲ ŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ; DdͿ͕ ƚŽ ĚĞ ĐŽŶƚĂďŝůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͗ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ Ğ ŵĞŶƐƵƌĂĕĆŽ͕ ƌĞĚƵĕĆŽ ĂŽ ǀĂůŽƌ ƌĞĐƵƉĞƌĄǀĞů ĚŽ ŶĞƌŐŝƐĂ dŽĐĂŶƟŶƐ Ͳ ŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ; dKͿ͕ ŶĞƌŐŝƐĂ ^Ƶů ^ƵĚĞƐƚĞ ʹ ŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌĂ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ;ŶŽǀĂ ĂƟǀŽ Ğ ĐŽŶƚĂďŝůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ŚĞĚŐĞ͘ /&Z^ ϵ ĞƐƚĄ Ğŵ ǀŝŐŽƌ ƉĂƌĂ ƉĞƌşŽĚŽƐ ĂŶƵĂŝƐ ĐŽŵ ŝŶşĐŝŽ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĞ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ĚĞŶŽŵŝŶĂĕĆŽ ƐŽĐŝĂů ĚĂ ĂŝƵĄ ŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ; ^^Ϳ͕ ƋƵĞ ŝŶĐŽƌƉŽƌŽƵ Ğŵ ϯϬ ĚĞ ũƵŶŚŽ ĚĞ ϮϬϭϳ ĂƐ ĞŵƉƌĞͲ ϮϬϭϴ͕ ƐĞŶĚŽ ƉĞƌŵŝƟĚĂ ƐƵĂ ĂƉůŝĐĂĕĆŽ ĂŶƚĞĐŝƉĂĚĂ͘ Žŵ ĞdžĐĞĕĆŽ ĚĂ ĐŽŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ĚĞ ŚĞĚŐĞ͕ ĨĂnjͲƐĞ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝĂ Ă ƐĂƐ͗ ; ŽŵƉĂŶŚŝĂ &ŽƌĕĂ Ğ >Ƶnj ĚŽ KĞƐƚĞ ; &>KͿ͕ ŽŵƉĂŶŚŝĂ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ůĠƚƌŝĐĂ ; E Ϳ͕ ŵƉƌĞƐĂ ĚĞ ŝƐƚƌŝͲ ĂƉůŝĐĂĕĆŽ ƌĞƚƌŽƐƉĞĐƟǀĂ͕ ĐŽŶƚƵĚŽ͕ Ž ĨŽƌŶĞĐŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ĐŽŵƉĂƌĂƟǀĂƐ ŶĆŽ Ġ ŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽ͘ WĂƌĂ Ă ĐŽŶƚĂďŝͲ ďƵŝĕĆŽ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ůĠƚƌŝĐĂ ĚŽ sĂůĞ ĚŽ WĂƌĂŶĂƉĂŶĞŵĂ ^ͬ ; sWͿ͕ ŵƉƌĞƐĂ ƌĂŐĂŶƟŶĂ ^ͬ ; ͿͿ͕ DƵůƟ ŶĞƌŐŝƐĂ ůŝĚĂĚĞ ĚĞ ŚĞĚŐĞ͕ ŽƐ ƌĞƋƵŝƐŝƚŽƐ ŐĞƌĂůŵĞŶƚĞ ƐĆŽ ĂƉůŝĐĂĚŽƐ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ƉƌŽƐƉĞĐƟǀĂ͕ ĐŽŵ ĂůŐƵŵĂƐ ĞdžĐĞĕƁĞƐ ůŝŵŝƚĂĚĂƐ͘ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ^ͬ ͕ ZĞĚĞ WŽǁĞƌ ĚŽ ƌĂƐŝů ^ͬ ;Z WKt ZͿ͕ ŽŵƉĂŶŚŝĂ dĠĐŶŝĐĂ Ğ ŽŵĞƌĐŝĂůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ŶĞƌŐŝĂ ^ͬ ŵƉƌĞƐĂ ƉůĂŶĞũĂ ĂĚŽƚĂƌ Ă ŶŽǀĂ ŶŽƌŵĂ ŶĂ ĚĂƚĂ ĞĨĞƟǀĂ ƌĞƋƵĞƌŝĚĂ Ğ ŶĆŽ ĨĂƌĄ ƌĞĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽ ĚĞ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ; d Ϳ͕ sĂůĞ ĚŽ sĂĐĂƌŝĂ ĕƷĐĂƌ Ğ ůĐŽŽů ^ͬ Ğ YDZ WĂƌƟĐŝƉĂĕƁĞƐ ^ͬ ͘​͘ dƌĂŶƐĂĕƁĞƐ ĞĨĞƚƵĂĚĂƐ ĚƵƌĂŶƚĞ Ž ĞdžĞƌĐşĐŝŽ͗ ĐŽŵƉĂƌĂƟǀĂƐ͘ ŵ ϮϬϭϳ͕ Ă ŵƉƌĞƐĂ ƌĞĂůŝnjŽƵ ƵŵĂ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĞ ŝŵƉĂĐƚŽ ĚĞƚĂůŚĂĚĂ ĚŽƐ ƚƌġƐ ĂƐƉĞĐƚŽƐ ĚĂ /&Z^ ϵ͘ ƐƐĂ 2017 2016 ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ƚŽŵĂ ƉŽƌ ďĂƐĞ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ĂƚƵĂůŵĞŶƚĞ ĚŝƐƉŽŶşǀĞŝƐ ƋƵĞ ƉŽĚĞ ĞƐƚĂƌ ƐƵũĞŝƚĂ Ă ŵƵĚĂŶĕĂƐ ĚĞĐŽƌƌĞŶƚĞƐ ĚĞ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ƉƌĞƐƚĂĚŽƐ ;ϭͿ ƟǀŽ ƟǀŽ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ƌĂnjŽĄǀĞŝƐ Ğ ƉĂƐƐşǀĞŝƐ ĚĞ ƐƵƐƚĞŶƚĂĕĆŽ ƋƵĞ ĞƐƚĆŽ ƐĞŶĚŽ ĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĂĚĂƐ ă ŵƉƌĞƐĂ Ğŵ ϮϬϭϴ͕ ƋƵĂŶĚŽ ŶĞƌŐŝƐĂ dŽĐĂŶƟŶƐ ϰϰϴ͘ϳϲϬ Ͳ ƉĂƐƐĂƌĄ Ă ĂĚŽƚĂƌ Ă /&Z^ ϵ͘ ;ĂͿ ůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ Ğ ŵĞŶƐƵƌĂĕĆŽ͗ /&Z^ ϵ ĐŽŶƚĠŵ ƵŵĂ ŶŽǀĂ ĂďŽƌĚĂŐĞŵ ĚĞ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ ŶĞƌŐŝƐĂ DĂƚŽ 'ƌŽƐƐŽ ϯϴϭ͘ϳϮϳ Ͳ Ğ ŵĞŶƐƵƌĂĕĆŽ ĚĞ ĂƟǀŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ƋƵĞ ƌĞŇĞƚĞŵ Ž ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐ Ğŵ ƋƵĞ ŽƐ ĂƟǀŽƐ ƐĆŽ ĂĚŵŝŶŝƐƚƌĂĚŽƐ Ğ ƐƵĂƐ Energisa Sul Sudeste ϭϲϬ͘ϴϮϰ Ͳ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ĚĞ ŇƵdžŽ ĚĞ ĐĂŝdžĂ͘ /&Z^ ϵ ƐŝŵƉůŝĮĐĂ Ž ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ŵĞŶƐƵƌĂĕĆŽ ĂƚƵĂů ƉĂƌĂ ĂƟǀŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ Ğ ĞƐƚĂͲ ŶĞƌŐŝƐĂ DŝŶĂƐ 'ĞƌĂŝƐ ϭϮϴ͘ϰϲϬ Ͳ ďĞůĞĐĞ ƚƌġƐ ĐĂƚĞŐŽƌŝĂƐ͗ ŵĞŶƐƵƌĂĚŽƐ ĂŽ ĐƵƐƚŽ ĂŵŽƌƟnjĂĚŽ͕ ĂŽ ǀĂůŽƌ ũƵƐƚŽ ƉŽƌ ŵĞŝŽ ĚĞ ŽƵƚƌŽƐ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ĂďƌĂŶŐĞŶͲ Energisa S.A ϮϬ͘ϵϮϱ Ͳ ƚĞƐ ;K /Ϳ Ğ ĂŽ ǀĂůŽƌ ũƵƐƚŽ ƉŽƌ ŵĞŝŽ ĚŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ;s:ZͿ͕ ĚĞƉĞŶĚĞŶĚŽ ĚŽ ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ŶĞŐſĐŝŽƐ Ğ ĂƐ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ĚŽƐ ŶĞƌŐŝƐĂ DĂƚŽ 'ƌŽƐƐŽ ĚŽ ^Ƶů ϴϵ͘Ϯϱϰ ŇƵdžŽƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ ĐŽŶƚƌĂƚƵĂŝƐ͘ WĂƌĂ ŽƐ ƉĂƐƐŝǀŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͕ ŶĆŽ ŚĄ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ ƐŝŐŶŝĮĐĂƟǀĂƐ Ğŵ ƌĞůĂĕĆŽ ĂŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŶĞƌŐŝƐĂ EŽǀĂ &ƌŝďƵƌŐŽ Ϯ͘ϱϵϱ Ͳ ĂƚƵĂŝƐ͕ ĞdžĐĞƚŽ ƉĞůŽ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ ŶŽ ƌŝƐĐŽ ĚĞ ĐƌĠĚŝƚŽ ƉƌſƉƌŝŽ ;K /Ϳ ƉĂƌĂ ĂƋƵĞůĞƐ ƉĂƐƐŝǀŽƐ ĚĞƐŝŐŶĂͲ 1.232.545 ĚŽƐ ĂŽ ǀĂůŽƌ ũƵƐƚŽ ƉŽƌ ŵĞŝŽ ĚŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ͘ ŶŽƌŵĂ ĞůŝŵŝŶĂ ĂƐ ĐĂƚĞŐŽƌŝĂƐ ĞdžŝƐƚĞŶƚĞƐ ŶĂ / ^ ϯϵ ĚĞ ŵĂŶƟĚŽƐ ĂƚĠ Ž DƷƚƵŽƐ ;ϮͿ WĂƐƐŝǀŽ WĂƐƐŝǀŽ ǀĞŶĐŝŵĞŶƚŽ͕ ĞŵƉƌĠƐƟŵŽƐ Ğ ƌĞĐĞďşǀĞŝƐ Ğ ĚŝƐƉŽŶşǀĞŝƐ ƉĂƌĂ ǀĞŶĚĂ͘ ;ďͿ ZĞĚƵĕĆŽ ĂŽ ǀĂůŽƌ ƌĞĐƵƉĞƌĄǀĞů͗ /&Z^ ϵ ŝŶƚƌŽͲ ŶĞƌŐŝƐĂ ^ͬ Ͳ ϭϴϬ͘ϬϬϬ ĚƵnj Ƶŵ ŶŽǀŽ ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ƉĞƌĚĂ ƉŽƌ ƌĞĚƵĕĆŽ ĂŽ ǀĂůŽƌ ƌĞĐƵƉĞƌĄǀĞů ĚĞ ĂƟǀŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͕ ŽƵ ƐĞũĂ͕ Ž ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ƉĞƌĚĂ ĚŝĂŶƚĂŵĞŶƚŽ ƉĂƌĂ ĨƵƚƵƌŽ ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů ĚĞ ĐƌĠĚŝƚŽ ĞƐƉĞƌĂĚŽ͕ ƋƵĞ ƐƵďƐƟƚƵŝ Ž ŵŽĚĞůŽ ƵƟůŝnjĂĚŽ ĚĞ ƉĞƌĚĂ ŝŶĐŽƌƌŝĚĂ͘ ŵƉƌĞƐĂ ĂƉůŝĐĂƌĄ Ă ĂďŽƌĚĂŐĞŵ ƐŝŵƉůŝͲ ŶĞƌŐŝƐĂ ^ͬ ϭϭϳ Ͳ ĮĐĂĚĂ Ğ ƌĞŐŝƐƚƌĂƌĄ ƉĞƌĚĂƐ ĞƐƉĞƌĂĚĂƐ ĚƵƌĂŶƚĞ ƚŽĚĂ Ă ǀŝĚĂ Ğŵ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĐƌĠĚŝƚŽƐ͘ ĞƐƚĂ ĨŽƌŵĂ͕ Ă ĂƉůŝĐĂĕĆŽ ĚŽƐ ŶŽǀŽƐ ;ϭͿ ZĞĨĞƌĞͲƐĞ Ă ƐĞƌǀŝĕŽƐ ĂĠƌĞŽƐ ƉƌĞƐƚĂĚŽƐ ĂƐ ĞŵƉƌĞƐĂƐ ůŝŐĂĚĂƐ ŶŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĚĞ ϮϬϭϳ͘ ;ϮͿ K ƐĂůĚŽ ĚĞ ŵƵƚƵŽ ŶŽ ƌĞƋƵŝƐŝƚŽƐ ƉŽĚĞ ůĞǀĂƌ Ă ƵŵĂ ĂĐĞůĞƌĂĕĆŽ ŶŽ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ƉĞƌĚĂƐ ƉŽƌ ƌĞĚƵĕĆŽ ĂŽ ǀĂůŽƌ ƌĞĐƵƉĞƌĄǀĞů Ğŵ ƐĞƵƐ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĚĞ ϮϬϭϲ ŶĆŽ ĨŽŝ ƌĞŵƵŶĞƌĂĚŽ͘ ĂƟǀŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ͕ ƉƌŝŶĐŝƉĂůŵĞŶƚĞ ŶĂ ĐŽŶƚĂ ĐůŝĞŶƚĞƐ͘ ƐƚĂ ŶŽǀĂ ĨŽƌŵĂ ĚĞ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ ĞdžŝŐŝƌĄ Ƶŵ ũƵůŐĂŵĞŶƚŽ ƐŽďƌĞ ĂƐ ŵƵĚĂŶĕĂƐ Ğŵ ĨĂƚŽƌĞƐ ĞĐŽŶƀŵŝĐŽƐ ƋƵĞ ĂĨĞƚĂŵ ĂƐ ƉĞƌĚĂƐ ĞƐƉĞƌĂĚĂƐ ĚĞ ĐƌĠĚŝƚŽƐ͘ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ŝŶŝĐŝĂů ĞĨĞƚƵͲ 7. IMOBILIZADO ĂĚĂ ƉĞůĂ ŵƉƌĞƐĂ ŶĆŽ ŝŶĚŝĐĂ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ ƌĞůĞǀĂŶƚĞƐ ŶĂ ƉƌŽǀŝƐĆŽ ƉĂƌĂ ƉĞƌĚĂƐ ƉŽƌ ƌĞĚƵĕĆŽ ĂŽ ǀĂůŽƌ ĚĞ ƌĞĐƵƉĞƌĂĕĆŽ WŽƌ ŶĂƚƵƌĞnjĂ͕ ŽƐ ǀĂůŽƌĞƐ ĚŽƐ ĂƟǀŽƐ ŝŵŽďŝůŝnjĂĚŽƐ ĞƐƚĆŽ ĐŽŵƉŽƐƚŽƐ ĚĂ ƐĞŐƵŝŶƚĞ ĨŽƌŵĂ͗ ĚŽƐ ƐĞƵƐ ƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ ĂƟǀŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ Ğŵ ĨƵŶĕĆŽ ĚĂ ĂĚŽĕĆŽ ĚŽ /&Z^ ϵ͘ ;ĐͿ ŽŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ĚĞ ŚĞĚŐĞ͗ De acordo com dĂdžĂ ŵĠĚŝĂ ĚĞ Ă ƉƌĂƟĐĂ ĂƚƵĂů͕ ƵŵĂ ĐŽďĞƌƚƵƌĂ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ĂůƚĂŵĞŶƚĞ ĞĨĞƟǀĂ͕ ƉƌŽƐƉĞĐƟǀĂ Ğ ƌĞƚƌŽƐƉĞĐƟǀĂ͕ ĞŶƋƵĂŶƚŽ Ă /&Z^ ϵ ǀĞŵ ĚĞƉƌĞĐŝĂĕĆŽ ;йͿ ^ĂůĚŽƐ ϮϬϭϱ ĞƉƌĞĐŝĂĕĆŽ ^ĂůĚŽƐ ϮϬϭϲ ĞƉƌĞĐŝĂĕĆŽ ^ĂůĚŽƐ ϮϬϭϳ ŝŶƚƌŽĚƵnjŝƌ Ƶŵ ŵŽĚĞůŽ ŶŽǀŽ Ğ ŵĞŶŽƐ ƌĞƐƚƌŝƟǀŽ ĂŽ ŚĞĚŐĞ͕ ĞdžŝŐŝŶĚŽ ƵŵĂ ƌĞůĂĕĆŽ ĞĐŽŶƀŵŝĐĂ ĞŶƚƌĞ Ž ŝƚĞŵ ĐŽďĞƌƚŽ Ğ EM SERVIÇO - CUSTO Ž ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ŚĞĚŐĞ Ğŵ ƋƵĞ Ž şŶĚŝĐĞ ĚĞ ĐŽďĞƌƚƵƌĂ ƐĞũĂ Ž ŵĞƐŵŽ ƋƵĞ ĂƉůŝĐĂĚŽ ƉĞůĂ ĞŶƟĚĂĚĞ ƉĂƌĂ Ă ŐĞƐƚĆŽ ĚĞ sĞşĐƵůŽƐ Ͳ ĞƌŽŶĂǀĞ ϭϰ͕Ϯϵй ϳ͘ϴϵϴ͘ϳϴϱ Ͳ ϳ͘ϴϵϴ͘ϳϴϱ Ͳ ϳ͘ϴϵϴ͘ϳϴϱ ƌŝƐĐŽ͘ K ŶŽǀŽ ŵŽĚĞůŽ ĂůƚĞƌĂ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ĚĞ ĐŽŵƉƌŽǀĂĕĆŽ ĚĞ ƌĞůĂĐŝŽŶĂŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ŚĞĚŐĞ͘ ŝǀƵůŐĂĕĆŽ͗ /&Z^ ϵ ĞdžŝͲ dŽƚĂů Ğŵ ^ĞƌǀŝĕŽ ϳ͘ϴϵϴ͘ϳϴϱ Ͳ ϳ͘ϴϵϴ͘ϳϴϱ Ͳ ϳ͘ϴϵϴ͘ϳϴϱ ŐŝƌĄ ĞdžƚĞŶƐŝǀĂƐ ŶŽǀĂƐ ĚŝǀƵůŐĂĕƁĞƐ͕ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂŵĞŶƚĞ ƐŽďƌĞ Ă ĐŽŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ĚĞ ŚĞĚŐĞ͕ ƌŝƐĐŽ ĚĞ ĐƌĠĚŝƚŽ Ğ ƉĞƌĚĂƐ ĚĞ ĞƉƌĞĐŝĂĕĆŽ ĐƵŵƵůĂĚĂ ĐƌĠĚŝƚŽ ĞƐƉĞƌĂĚĂƐ͘ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĂ ŵƉƌĞƐĂ ŝŶĐůƵŝƵ ƵŵĂ ĂŶĄůŝƐĞ ƉĂƌĂ ŝĚĞŶƟĮĐĂƌ ĚĞĮĐŝġŶĐŝĂƐ Ğŵ ƌĞůĂĕĆŽ Ă ŝŶĨŽƌŵĂͲ sĞşĐƵůŽƐͲ ĞƌŽŶĂǀĞ ;ϯ͘ϯϴϲ͘ϮϬϴͿ ;ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲͿ ;ϰ͘ϱϭϰ͘ϵϰϰͿ ;ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲͿ ;ϱ͘ϲϰϯ͘ϲϴϬͿ ĕƁĞƐ ƌĞƋƵĞƌŝĚĂƐ ŶŽƐ ƉƌŽĐĞƐƐŽƐ ĂƚƵĂŝƐ Ğ Ă ŵƉƌĞƐĂ ĞƐƚĄ Ğŵ ƉƌŽĐĞƐƐŽ ĚĞ ŝŵƉůĞŵĞŶƚĂĕĆŽ ĚĞ ŵƵĚĂŶĕĂƐ ŶŽƐ ƐĞƵƐ dŽƚĂů ĚĂ ĞƉƌĞĐŝĂĕĆŽ ;ϯ͘ϯϴϲ͘ϮϬϴͿ ;ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲͿ ;ϰ͘ϱϭϰ͘ϵϰϰͿ ;ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲͿ ;ϱ͘ϲϰϯ͘ϲϴϬͿ ƐŝƐƚĞŵĂƐ Ğ ĐŽŶƚƌŽůĞƐ ƉĂƌĂ ĂƚĞŶĚĞƌ ĂŽƐ ŶŽǀŽƐ ƌĞƋƵŝƐŝƚŽƐ͘ dƌĂŶƐŝĕĆŽ͗ Ɛ ŵƵĚĂŶĕĂƐ ŶĂƐ ƉŽůşƟĐĂƐ ĐŽŶƚĄďĞŝƐ ƌĞƐƵůƚĂŶͲ dŽƚĂů 4.512.577 (1.128.736) 3.383.841 (1.128.736) 2.255.105 ƚĞƐ ĚĂ ĂĚŽĕĆŽ ĚĂ /&Z^ ϵ ƐĞƌĆŽ ŐĞƌĂůŵĞŶƚĞ ĂƉůŝĐĂĚĂƐ ƌĞƚƌŽƐƉĞĐƟǀĂŵĞŶƚĞ͕ ĞdžĐĞƚŽ ĂƐ ŵƵĚĂŶĕĂƐ ĚĞƐĐƌŝƚĂƐ Ă ƐĞŐƵŝƌ͗ Ͳ ŵƉƌĞƐĂ ŝƌĄ ĂƉƌŽǀĞŝƚĂƌ Ă ŝƐĞŶĕĆŽ ƋƵĞ ůŚĞ ƉĞƌŵŝƚĞ ŶĆŽ ƌĞĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ĐŽŵƉĂƌĂƟǀĂƐ ĚĞ ƉĞƌşŽĚŽƐ 8. FORNECEDORES ĂŶƚĞƌŝŽƌĞƐ ĚĞĐŽƌƌĞŶƚĞƐ ĚĂƐ ĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ ŶĂ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ Ğ ŵĞŶƐƵƌĂĕĆŽ ĚĞ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ;ŝŶĐůƵŝŶĚŽ ƉĞƌͲ 2017 2016 ĚĂƐ ĚĞ ĐƌĠĚŝƚŽ ĞƐƉĞƌĂĚĂƐͿ͘ Ɛ ĚŝĨĞƌĞŶĕĂƐ ŶŽƐ ƐĂůĚŽƐ ĐŽŶƚĄďĞŝƐ ĚĞ ĂƟǀŽƐ Ğ ƉĂƐƐŝǀŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ƌĞƐƵůƚĂŶƚĞƐ ĚĂ ϳϯ͘ϲϴϲ Ϯϱ͘ϭϰϮ ĂĚŽĕĆŽ ĚĂ /&Z^ ϵ͕ ƐĞƌĆŽ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝĚĂƐ ŶŽƐ ůƵĐƌŽƐ ĂĐƵŵƵůĂĚŽƐ Ğ ƌĞƐĞƌǀĂƐ Ğŵ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϴ͘ ;ŝŝͿ KƵƚƌĂƐ Ăů- DĂƚĞƌŝĂŝƐ͕ ƐĞƌǀŝĕŽƐ Ğ ŽƵƚƌŽƐ ;ΎͿ dŽƚĂů Ͳ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ 73.686 25.142 ƚĞƌĂĕƁĞƐ͗ Ɛ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ŶŽƌŵĂƐ ĂůƚĞƌĂĚĂƐ Ğ ŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕƁĞƐ ŶĆŽ ĚĞǀĞƌĆŽ ƚĞƌ Ƶŵ ŝŵƉĂĐƚŽ ƐŝŐŶŝĮĐĂƟǀŽ ŶĂƐ ĚĞŵŽŶƐͲ ƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĚĂ ŵƉƌĞƐĂ͕ ƋƵĞ ƐĞŐƵĞ͗ ͻ ŝĐůŽ ĚĞ ŵĞůŚŽƌŝĂƐ ĂŶƵĂŝƐ ƉĂƌĂ ĂƐ /&Z^ ϮϬϭϰͲϮϬϭϲ͖ ͻ ůƚĞƌĂĕƁĞƐ ă ;ΎͿ ZĞĨĞƌĞŵͲƐĞ ăƐ ĂƋƵŝƐŝĕƁĞƐ ĚĞ ŵĂƚĞƌŝĂŝƐ͕ ƐĞƌǀŝĕŽƐ Ğ ŽƵƚƌŽƐ͕ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ ă ĞdžĞĐƵĕĆŽ Ğ ŵĂŶƵƚĞŶĕĆŽ ĚŽƐ ƐĞƌǀŝĕŽƐ͕ /&Z^ ϭ Ğ ă / ^ Ϯϴ͖ ͻ ůƚĞƌĂĕƁĞƐ ĂŽ W ϭϬ ;/&Z^ ϮͿ WĂŐĂŵĞŶƚŽ ďĂƐĞĂĚŽ Ğŵ ĂĕƁĞƐ Ğŵ ƌĞůĂĕĆŽ ă ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ Ğ ĐŽŵ ƉƌĂnjŽ ŵĠĚŝŽ ĚĞ ůŝƋƵŝĚĂĕĆŽ ĚĞ ϰϬ ĚŝĂƐ͘ ŵĞŶƐƵƌĂĕĆŽ ĚĞ ĚĞƚĞƌŵŝŶĂĚĂƐ ƚƌĂŶƐĂĕƁĞƐ ĐŽŵ ƉĂŐĂŵĞŶƚŽ ďĂƐĞĂĚŽ Ğŵ ĂĕƁĞƐ͖ ͻ / W Ϯϭ ͬ /&Z/ ϮϮ dƌĂŶƐĂĕƁĞƐ Ğŵ 9. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ŵŽĞĚĂ ĞƐƚƌĂŶŐĞŝƌĂ Ğ ĂĚŝĂŶƚĂŵĞŶƚŽ͘ Ͳ /&Z/ Ϯϯ /ŶĐĞƌƚĞnjĂ ƐŽďƌĞ dƌĂƚĂŵĞŶƚŽƐ ĚĞ /ŵƉŽƐƚŽ ĚĞ ZĞŶĚĂ͖ ͻ dƌĂŶƐĂĕƁĞƐ 2017 2016 Ğŵ ŵŽĞĚĂ ĞƐƚƌĂŶŐĞŝƌĂ Ğ ĂĚŝĂŶƚĂŵĞŶƚŽ͘ Žŵ ƌĞůĂĕĆŽ ă /&Z/ Ϯϯ͖ ͻ /ŶĐĞƌƚĞnjĂ ƐŽďƌĞ ƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ŝŵƉŽƐƚŽ ĚĞ Ͳ ϰϵ ƌĞŶĚĂ͕ ĂŶĄůŝƐĞ ĐŽŵ ŵĂŝŽƌ ƉƌŽĨƵŶĚŝĚĂĚĞ ƐĞƌĄ ƌĞĂůŝnjĂĚĂ ƉĂƌĂ ŝĚĞŶƟĮĐĂƌ ŝŵƉĂĐƚŽƐ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĞ ϭǑ ĚĞ ũĂŶĞŝƌŽ ĚĞ ϮϬϭϵ͘ /ŵƉŽƐƚŽ Ɛͬ ŝƌĐƵůĂĕĆŽ ĚĞ DĞƌĐĂĚŽƌŝĂƐ Ğ ^ĞƌǀŝĕŽƐ Ͳ / D^ ϭϭ͘ϱϯϮ ϰ͘ϰϮϴ K Žŵŝƚġ ĚĞ WƌŽŶƵŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ ŽŶƚĄďĞŝƐ ĂŝŶĚĂ ŶĆŽ ĞŵŝƟƵ ƉƌŽŶƵŶĐŝĂŵĞŶƚŽ ĐŽŶƚĄďŝů ŽƵ ĂůƚĞƌĂĕĆŽ ŶŽƐ ƉƌŽŶƵŶĐŝĂͲ Encargos Sociais /^^YE Ͳ /ŵƉŽƐƚŽ ƐŽďƌĞ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ĚĞ YƵĂůƋƵĞƌ EĂƚƵƌĞnjĂ ϵ͘ϰϮϬ ϯϱϰ ŵĞŶƚŽƐ ǀŝŐĞŶƚĞƐ ĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞŶƚĞƐ Ă ƚŽĚĂƐ ĂƐ ŶŽǀĂƐ /&Z^͘ WŽƌƚĂŶƚŽ͕ Ă ĂĚŽĕĆŽ ĂŶƚĞĐŝƉĂĚĂ ĚĞƐƐĂƐ /&Z^ ŶĆŽ Ġ ƉĞƌŵŝͲ ϭϱ͘ϵϴϯ ϯ͘ϳϵϴ ƟĚĂ ƉĂƌĂ ĞŶƟĚĂĚĞƐ ƋƵĞ ĚŝǀƵůŐĂŵ ĂƐ ƐƵĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐ ƉƌĄƟĐĂƐ ĐŽŶƚĄďĞŝƐ ĂĚŽƚĂͲ /ŵƉŽƐƚŽ ĚĞ ZĞŶĚĂ ZĞƟĚŽ ŶĂ &ŽŶƚĞ Ͳ /ZZ& ϰϯ͘ϴϴϯ Ϯ͘ϮϬϯ das no Brasil. ϯ͘Ϯ ZĞƐƵŵŽ ĚĂƐ ƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ ƉƌĄƟĐĂƐ ĐŽŶƚĄďĞŝƐ͗ Ɛ ƉŽůşƟĐĂƐ ĐŽŶƚĄďĞŝƐ ĚĞƚĂůŚĂĚĂƐ ĂďĂŝdžŽ ƚġŵ ƐŝĚŽ Contribuições ao PIS e a COFINS Ϯ͘Ϭϯϭ ϵϳϴ ĂƉůŝĐĂĚĂƐ ĚĞ ŵĂŶĞŝƌĂ ĐŽŶƐŝƐƚĞŶƚĞ Ă ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĞdžĞƌĐşĐŝŽƐ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚŽƐ ŶĞƐƚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͘ Ă͘ ĂŝdžĂ Outros 82.849 11.810 Ğ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ ʹ ĂďƌĂŶŐĞŵ ƐĂůĚŽƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ Ğ ĂƉůŝĐĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͕ ĐŽŵ ĐůĄƵƐƵůĂƐ ĐŽŶƚƌĂƚƵĂŝƐ ƋƵĞ ƉĞƌͲ dŽƚĂů Ͳ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ ŵŝƚĞŵ Ž ƌĞƐŐĂƚĞ Ğŵ ĂƚĠ ϵϬ ĚŝĂƐ ĚĂ ĚĂƚĂ ĚĞ ĂƋƵŝƐŝĕĆŽ͕ ƉĞůĂƐ ƚĂdžĂƐ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚĂƐ͕ ĞƐƚĆŽ ƐƵũĞŝƚŽƐ Ă Ƶŵ ƌŝƐĐŽ ŝŶƐŝŐŶŝĮͲ 10. OUTRAS CONTAS A PAGAR ĐĂŶƚĞ ĚĞ ĂůƚĞƌĂĕĆŽ ŶŽ ǀĂůŽƌ Ğ ƐĆŽ ƵƟůŝnjĂĚĂƐ ŶĂ ŐĞƐƚĆŽ ĚĂƐ ŽďƌŝŐĂĕƁĞƐ ĚĞ ĐƵƌƚŽ ƉƌĂnjŽ͖ ď͘ /ŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ 2017 2016 ʹ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ĂƟǀŽƐ Ğ ƉĂƐƐŝǀŽƐ ƐĆŽ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝĚŽƐ ŶŽ ďĂůĂŶĕŽ ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ Ğ ƐĆŽ ŵĞŶƐƵƌĂͲ ϰ͘ϳϮϰ Ͳ ĚŽƐ ŝŶŝĐŝĂůŵĞŶƚĞ ƉĞůŽ ǀĂůŽƌ ũƵƐƚŽ ƋƵĂŶĚŽ ĂƉůŝĐĄǀĞů Ğ ĂƉſƐ Ž ƌĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ ŝŶŝĐŝĂů ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ƐƵĂ ĐůĂƐƐŝĮĐĂͲ WĂƌƟĐŝƉĂĕƁĞƐ &ƵŶĐŝŽŶĄƌŝŽƐ ϰϵ͘ϰϱϯ ϭϱ͘Ϯϲϰ ĕĆŽ͘ KƐ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ ĨŽƌĂŵ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĚŽƐ Ğŵ͗ ;ŝͿ ŵĂŶƟĚŽƐ ƉĂƌĂ ŶĞŐŽĐŝĂĕĆŽ ʹ ŵĞŶƐƵƌĂͲ KďƌŝŐĂĕƁĞƐ ƐƟŵĂĚĂƐ ϴϰ͘ϵϳϯ ϭϬϰ͘ϯϳϳ ĚŽƐ ƉĞůŽ ǀĂůŽƌ ũƵƐƚŽ ƉŽƌ ŵĞŝŽ ĚŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ͖ ;ŝŝͿ ŵĂŶƟĚŽƐ ĂƚĠ Ž ǀĞŶĐŝŵĞŶƚŽ ʹ ŵĞŶƐƵƌĂĚŽƐ ƉĞůĂ ƚĂdžĂ ĚĞ ũƵƌŽƐ ŶƟĚĂĚĞƐ ^ĞŐƵƌĂĚŽƌĂƐ ϳϲ͘ϮϬϯ ϭ͘ϬϬϭ ĞĨĞƟǀĂ Ğ ĐŽŶƚĂďŝůŝnjĂĚŽƐ ŶŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ Ğ ;ŝŝŝͿ ĞŵƉƌĠƐƟŵŽƐ Ğ ƌĞĐĞďşǀĞŝƐ ʹ ƐĆŽ ŵĞŶƐƵƌĂĚŽƐ ƉĞůŽ ĐƵƐƚŽ ĂŵŽƌƟnjĂĚŽ Outras contas a pagar 215.353 120.642 ƵƐĂŶĚŽͲƐĞ Ă ƚĂdžĂ ĚĞ ũƵƌŽƐ ĞĨĞƟǀĂ Ğ ĐŽŶƚĂďŝůŝnjĂĚŽƐ ŶŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ͘ džŝƐƚĞŵ ƚƌġƐ ƟƉŽƐ ĚĞ ŶşǀĞŝƐ ƉĂƌĂ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ ĚŽ dŽƚĂů Ͳ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ sĂůŽƌ :ƵƐƚŽ ƌĞĨĞƌĞŶƚĞ ĂŽ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽ ĐŽŶĨŽƌŵĞ ĞdžƉŽƐƚŽ ĂďĂŝdžŽ͗ EşǀĞů ϭ Ͳ ĂĚŽƐ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ŵĞƌͲ 11. CAPITAL SOCIAL ĐĂĚŽ ĂƟǀŽ ;ƉƌĞĕŽ ĐŽƚĂĚŽ ŶĆŽ ĂũƵƐƚĂĚŽͿ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ƋƵĞ ƐĞũĂ ƉŽƐƐşǀĞů ĂĐĞƐƐĂƌ ĚŝĂƌŝĂŵĞŶƚĞ ŝŶĐůƵƐŝǀĞ ŶĂ ĚĂƚĂ ĚĂ ŵĞŶͲ ƐƵƌĂĕĆŽ ĚŽ ǀĂůŽƌ ũƵƐƚŽ͘ EşǀĞů Ϯ Ͳ ĂĚŽƐ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ĚŽƐ ƉƌŽǀĞŶŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ŵĞƌĐĂĚŽ ĂƟǀŽ ;ƉƌĞĕŽ ĐŽƚĂĚŽ ŶĆŽ ĂũƵƐƚĂĚŽͿ K ĐĂƉŝƚĂů ƐŽĐŝĂů͕ ƐƵďƐĐƌŝƚŽ Ğ ŝŶƚĞŐƌĂůŝnjĂĚŽ ƉŽƌ ĂĐŝŽŶŝƐƚĂƐ ƌĞƐŝĚĞŶƚĞƐ ŶŽ ƉĂşƐ͕ Ġ ĚĞ ZΨϲ͘ϯϭϮ͘ϱϲϳ ;ZΨϲ͘ϯϭϮ͘ϱϲϳ Ğŵ ŝŶĐůƵşĚŽƐ ŶŽ ŶşǀĞů ϭ͕ Ğdžƚƌú̎ ĚĞ ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ƉƌĞĐŝĮĐĂĕĆŽ ďĂƐĞĂĚŽ Ğŵ ĚĂĚŽƐ ŽďƐĞƌǀĄǀĞŝƐ ĚĞ ŵĞƌĐĂĚŽ͘ EşǀĞů ϯ Ͳ ĂͲ ϮϬϭϲͿ͕ ĚŝǀŝĚŝĚŽ Ğŵ ϲ͘ϯϭϮ͘ϱϲϳ ĂĕƁĞƐ͕ ƐĞŶĚŽ ϱ͘ϴϭϮ͘ϱϲϴ ŽƌĚŝŶĄƌŝĂƐ Ğ ϰϵϵ͘ϵϵϵ ;ϲ͘ϯϭϮ͘ϱϲϳ ĂĕƁĞƐ͕ ƐĞŶĚŽ ϱ͘ϴϭϮ͘ϱϲϴ ĚŽƐ Ğdžƚƌú̎Ɛ ĚĞ ŵŽĚĞůŽ ĚĞ ƉƌĞĐŝĮĐĂĕĆŽ ďĂƐĞĂĚŽ Ğŵ ĚĂĚŽƐ ŶĆŽ ŽďƐĞƌǀĄǀĞŝƐ ĚĞ ŵĞƌĐĂĚŽ͘ KƐ ƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ ĂƟǀŽƐ ĮͲ ŽƌĚŝŶĄƌŝĂƐ Ğ ϰϵϵ͘ϵϵϵ Ğŵ ϮϬϭϲͿ ƉƌĞĨĞƌĞŶĐŝĂŝƐ͕ ƚŽĚĂƐ ŶŽŵŝŶĂƟǀĂƐ Ğ ƐĞŵ ǀĂůŽƌ ŶŽŵŝŶĂů͘ Ɛ ĂĕƁĞƐ ƉƌĞĨĞƌĞŶĐŝĂŝƐ ŶĆŽ ŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝĚŽƐ ƉĞůĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ ƐĆŽ͗ ĐĂŝdžĂ͕ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ Ğ ĐŽŶƚĂƐ Ă ƌĞĐĞďĞƌ͖ KƐ ƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ ƉĂƐƐŝͲ ƚġŵ ĚŝƌĞŝƚŽ Ă ǀŽƚŽ͕ ŵĂƐ ŐŽnjĂŵ ĚĂ ƉƌŝŽƌŝĚĂĚĞ ŶĂ ĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽ ĚĞ ĚŝǀŝĚĞŶĚŽƐ ŵşŶŝŵŽƐ͕ ŶĆŽ ĐƵŵƵůĂƟǀŽƐ͕ ĚĞ ϭй ;Ƶŵ ǀŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝĚŽƐ ƐĆŽ͗ ĨŽƌŶĞĐĞĚŽƌĞƐ͕ ĞŵƉƌĠƐƟŵŽƐ Ğ ĮŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽƐ Ğ ŝŵƉŽƐƚŽƐ Ă ƌĞĐŽůŚĞƌ͖ Đ͘ ŽŶƚĂƐ ƉŽƌ ĐĞŶƚŽͿ ĂŽ ĂŶŽ ƐŽďƌĞ Ž ĐĂƉŝƚĂů ƉƌſƉƌŝŽ ĂƚƌŝďƵşĚŽ Ă ĞƐƐĂ ĞƐƉĠĐŝĞ ĚĞ ĂĕƁĞƐ͕ ĚŝǀŝĚĞŶĚŽ Ă ƐĞƌ͕ ĞŶƚƌĞ ĞůĂƐ͕ ƌĂƚĞĂĚŽ Ă ƌĞĐĞďĞƌ Ͳ ĞŶŐůŽďĂŵ ĂƐ ĨĂƚƵƌĂƐ ĚĞ ƐĞƌǀŝĕŽƐ ƉƌĞƐƚĂĚŽƐ ŶĂ ĄƌĞĂ ĚĞ ŵĂŶƵƚĞŶĕĆŽ Ğ ŽƉĞƌĂĕĆŽ Ğŵ ƵƐŝŶĂƐ ĚĞ ŐĞƌĂĕĆŽ ŝŐƵĂůŵĞŶƚĞ Ğ ĚĞ ƉƌŝŽƌŝĚĂĚĞ ŶŽ ƌĞĞŵďŽůƐŽ ĚŽ ĐĂƉŝƚĂů͕ Ğŵ ĐĂƐŽ ĚĞ ůŝƋƵŝĚĂĕĆŽ ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ͕ ƐĞŵ ƉƌġŵŝŽ͘

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ;sĂůŽƌĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐŽƐ Ğŵ ƌĞĂŝƐͿ EŽƚĂ 2017 2016 ZĞĐĞŝƚĂ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂů ůşƋƵŝĚĂ ϭϮ ϭ͘ϭϯϰ͘ϰϬϬ ϭ͘ϱϬϱ͘Ϯϴϳ ƵƐƚŽ ĚŽ ƐĞƌǀŝĕŽ ƉƌĞƐƚĂĚŽ ϭϯ ;Ϯ͘ϰϵϬ͘ϭϰϱͿ ;Ϯ͘ϮϬϭ͘ϵϰϱͿ WƌĞũƵŝnjŽ ƌƵƚŽ (1.355.745) (696.658) ZĞƐƵůƚĂĚŽ ĂŶƚĞƐ ĚĂƐ ƌĞĐĞŝƚĂƐ ;ĚĞƐƉĞƐĂƐͿ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ůŝƋƵŝĚĂƐ ;ϭ͘ϯϱϱ͘ϳϰϱͿ ;ϲϵϲ͘ϲϱϴͿ ZĞĐĞŝƚĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ϭϰ ϭϭϱ͘ϳϵϬ ϭϬϰ͘ϰϱϲ ĞƐƉĞƐĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ϭϰ ;ϯ͘ϱϲϵͿ ;ϳ͘ϯϰϳͿ ZĞĐĞŝƚĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ůşƋƵŝĚĂƐ 112.221 97.109 WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ϭϱ (1.243.524) (599.549) WƌĞũƵşnjŽ ďĄƐŝĐŽ Ğ ĚŝůƵşĚŽ ƉŽƌ ĂĕĆŽ ŽƌĚŝŶĄƌŝĂ Ğ ƉƌĞĨĞƌĞŶĐŝĂů Ͳ ZΨ ϭϱ (0,25) (0,12) Ɛ ŶŽƚĂƐ ĞdžƉůŝĐĂƟǀĂƐ ƐĆŽ ƉĂƌƚĞ ŝŶƚĞŐƌĂŶƚĞ ĚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͘ DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ;sĂůŽƌĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐŽƐ Ğŵ ƌĞĂŝƐͿ EŽƚĂ 2017 2016 WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ 15 ;ϭ͘Ϯϰϯ͘ϱϮϰͿ ;ϱϵϵ͘ϱϰϵͿ /ƚĞŶƐ ƋƵĞ ŶĆŽ ƐĞƌĆŽ ƌĞĐůĂƐƐŝĮĐĂĚŽƐ ƉĂƌĂ Ă ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕĆŽ ĚĞ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ Outros resultados abrangentes Ͳ Ͳ dŽƚĂů ĚŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ĂďƌĂŶŐĞŶƚĞ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ (1.243.524) (599.549) Ɛ ŶŽƚĂƐ ĞdžƉůŝĐĂƟǀĂƐ ƐĆŽ ƉĂƌƚĞ ŝŶƚĞŐƌĂŶƚĞ ĚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͘ DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ;sĂůŽƌĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐŽƐ Ğŵ ƌĞĂŝƐͿ EŽƚĂ 2017 2016 ƟǀŝĚĂĚĞƐ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂŝƐ WƌĞũƵŝnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ϭϱ ;ϭ͘Ϯϰϯ͘ϱϮϰͿ ;ϱϵϵ͘ϱϰϵͿ Depreciação ϭϯ ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲ ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲ sĂƌŝĂĕƁĞƐ ŶĂƐ ĐŽŶƚĂƐ ĚŽ ĂƟǀŽ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ Ğ ŶĆŽ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ ƵŵĞŶƚŽ ;ĚŝŵŝŶƵŝĕĆŽͿ ĚĞ ĐŽŶƚĂƐ Ă ƌĞĐĞďĞƌ Ͳ ϴϯϲ͘ϵϯϮ ; ƵŵĞŶƚŽͿ ŝŵŝŶƵŝĕĆŽ ĚĞ ŝŵƉŽƐƚŽƐ Ă ƌĞĐƵƉĞƌĂƌ ;ϳϬ͘ϵϮϴͿ ϵ͘ϴϱϳ Diminuição de despesas pagas antecipadamente ϭϮ͘Ϭϭϳ ϯϮ͘ϴϳϬ ; ƵŵĞŶƚŽͿ ĚĞ ƐƚŽƋƵĞƐ ;ϵ͘ϲϰϵͿ Ͳ ; ƵŵĞŶƚŽͿ ĚĞ ŽƵƚƌŽƐ ĐƌĠĚŝƚŽƐ Ͳ ;ϭϮ͘ϰϳϬͿ sĂƌŝĂĕƁĞƐ ŶĂƐ ĐŽŶƚĂƐ ĚŽ ƉĂƐƐŝǀŽ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ Ğ ŶĆŽ ĐŝƌĐƵůĂŶƚĞ ƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĨŽƌŶĞĐĞĚŽƌĞƐ ϰϴ͘ϱϰϰ ϰ͘ϰϯϲ ƵŵĞŶƚŽ ;ĚŝŵŝŶƵŝĕĆŽͿ ĚĞ ŝŵƉŽƐƚŽƐ Ă ƌĞĐŽůŚĞƌ ϳϭ͘Ϭϯϵ ;ϱϭ͘ϰϵϱͿ ƵŵĞŶƚŽ ;ĚŝŵŝŶƵŝĕĆŽͿ ĚĞ ŽƵƚƌĂƐ ĐŽŶƚĂƐ Ă ƉĂŐĂƌ ϵϰ͘ϳϭϭ ;ϳϮ͘ϭϳϮͿ ĂŝdžĂ >şƋƵŝĚŽ ŐĞƌĂĚŽ ŶĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂŝƐ 30.946 1.277.145 ƟǀŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ĮŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ Débito com partes relacionadas ϲ ;ϭϴϬ͘ϬϬϬͿ ϭϴϬ͘ϬϬϬ ĚŝĂŶƚĂŵĞŶƚŽ ĚĞƐƟŶĂĚŽ Ă ĨƵƚƵƌŽ ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů ϭϭϳ Ͳ ĂŝdžĂ >şƋƵŝĚŽ ŐĞƌĂĚŽ ;ĐŽŶƐƵŵŝĚŽͿ ŶĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ĮŶĂŶĐŝĂŵĞŶƚŽ (179.883) 180.000 sĂƌŝĂĕĆŽ ůşƋƵŝĚĂ ĚŽ ĐĂŝdžĂ (148.937) 1.457.145 ĂŝdžĂ ŵĂŝƐ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ ŝŶŝĐŝĂŝƐ 4 1.586.992 129.847 ĂŝdžĂ ŵĂŝƐ ĞƋƵŝǀĂůĞŶƚĞƐ ĚĞ ĐĂŝdžĂ ĮŶĂŝƐ 4 1.438.055 1.586.992 sĂƌŝĂĕĆŽ ůşƋƵŝĚĂ ĚŽ ĐĂŝdžĂ (148.937) 1.457.145 Ɛ ŶŽƚĂƐ ĞdžƉůŝĐĂƟǀĂƐ ƐĆŽ ƉĂƌƚĞ ŝŶƚĞŐƌĂŶƚĞ ĚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͘ DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA PARA O EXERCICIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ;sĂůŽƌĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐŽƐ Ğŵ ƌĞĂŝƐͿ EŽƚĂ 2017 2016 'ĞƌĂĕĆŽ ĚŽ ǀĂůŽƌ ĂĚŝĐŝŽŶĂĚŽ͗ ZĞĐĞŝƚĂƐ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ĂĠƌĞŽƐ ĚĞ ƉƌŽƐƉĞĐĕĆŽ ϭϮ ϭ͘Ϯϳϴ͘ϭϵϳ ϭ͘ϲϵϲ͘Ϭϵϴ ;ͲͿ /ŶƐƵŵŽƐ ĂĚƋƵŝƌŝĚŽƐ ĚĞ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ DĂƚĞƌŝĂŝƐͬ^ĞƌǀŝĕŽƐ ĚĞ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ Ğ ŽƵƚƌŽƐ ;ϲϴϯ͘ϬϴϮͿ ;ϲϳϬ͘ϵϰϮͿ Outros custos operacionais ;ϭϲϭ͘ϱϯϯͿ ;ϮϮϵ͘ϰϴϮͿ (844.615) (900.424) sĂůŽƌ ĂĚŝĐŝŽŶĂĚŽ ďƌƵƚŽ ϰϯϯ͘ϱϴϮ ϳϵϱ͘ϲϳϰ Depreciação ϭϯ ;ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲͿ ;ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲͿ sĂůŽƌ ĂĚŝĐŝŽŶĂĚŽ ƌĞĐĞďŝĚŽ Ğŵ ƚƌĂŶƐĨĞƌġŶĐŝĂ ZĞĐĞŝƚĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ϭϰ ϭϮϯ͘ϲϳϱ ϭϬϵ͘ϰϵϯ (571.479) (223.569) sĂůŽƌ ĂĚŝĐŝŽŶĂĚŽ ƚŽƚĂů Ă ĚŝƐƚƌŝďƵŝƌ ŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽ ĚŽ ǀĂůŽƌ ĂĚŝĐŝŽŶĂĚŽ͗ WĞƐƐŽĂů Remuneração direta ϯϴϮ͘ϱϱϮ ϭϮϴ͘ϲϯϬ ĞŶĞİĐŝŽƐ ϯϬ͘ϱϰϬ Ͳ &'d^ Ϯϰ͘Ϯϯϳ ϵ͘ϳϵϯ /ŵƉŽƐƚŽƐ͕ ƚĂdžĂƐ Ğ ĐŽŶƚƌŝďƵŝĕƁĞƐ Federais ϮϬϱ͘Ϭϯϯ ϭϵϲ͘Ϯϴϴ Municipais Ϯϱ͘ϱϲϰ ϯϯ͘ϵϮϮ ZĞŵƵŶĞƌĂĕĆŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂů ĚĞ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ Juros ϯ͘ϱϲϵ ϳ͘ϯϰϳ Aluguéis ϱϱϬ Ͳ ZĞŵƵŶĞƌĂĕĆŽ ĚĞ ĐĂƉŝƚĂŝƐ ƉƌſƉƌŝŽƐ WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ;ϭ͘Ϯϰϯ͘ϱϮϰͿ ;ϱϵϵ͘ϱϰϵͿ (571.479) (223.569) Ɛ ŶŽƚĂƐ ĞdžƉůŝĐĂƟǀĂƐ ƐĆŽ ƉĂƌƚĞ ŝŶƚĞŐƌĂŶƚĞ ĚĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͘

12. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ZĞĐĞŝƚĂ ĚĞ ƐĞƌǀŝĕŽ ĂĠƌĞŽƐ ĚĞ ƉƌŽƐƉĞĐĕĆŽ ;ͲͿ ĞĚƵĕƁĞƐ ĚĂ ƌĞĐĞŝƚĂ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂů ďƌƵƚĂ PIS COFINS ISS ZĞĐĞŝƚĂ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂů ůşƋƵŝĚĂ

2017 ϭ͘Ϯϳϴ͘ϭϵϳ

2016 ϭ͘ϲϵϲ͘Ϭϵϴ

;Ϯϭ͘ϬϵϬͿ ;ϵϳ͘ϭϰϯͿ ;Ϯϱ͘ϱϲϰͿ 1.134.400

;Ϯϳ͘ϵϴϲͿ ;ϭϮϴ͘ϵϬϯͿ ;ϯϯ͘ϵϮϮͿ 1.505.287

13. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS KƐ ĐƵƐƚŽƐ Ğ ĚĞƐƉĞƐĂƐ ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂŝƐ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚŽƐ ŶĂ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕĆŽ ĚŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ƉŽƐƐƵĞŵ ĂƐ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ composições por natureza de gastos: EĂƚƵƌĞnjĂ ĚŽ ŐĂƐƚŽ Pessoal e administradores ŶƟĚĂĚĞ ĚĞ ƉƌĞǀŝĚġŶĐŝĂ ƉƌŝǀĂĚĂ Material ^ĞƌǀŝĕŽƐ ĚĞ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ Depreciação Outras

ƵƐƚŽ ƵƐƚŽ ĚŽ ƐĞƌǀŝĕŽƐ ƉƌĞƐƚĂĚŽƐ ϱϬϮ͘ϳϲϬ ϭϯ͘ϰϴϯ ϭϵϮ͘ϯϳϲ ϰϵϬ͘ϳϬϲ ϭ͘ϭϮϴ͘ϳϯϲ ϭϲϮ͘Ϭϴϰ 2.490.145

dŽƚĂů 2017 502.760 13.483 192.376 490.706 1.128.736 162.084 2.490.145

2016 172.785 265.072 405.870 1.128.736 229.482 2.201.945

14. RESULTADO FINANCEIRO ZĞĐĞŝƚĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ͗ ZĞŶĚĂ ĚĞ ĂƉůŝĐĂĕĆŽ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂ :ƵƌŽƐ ƌĞĐĞďŝĚŽƐͬƐĞůŝĐ dƌŝďƵƚŽƐ ƐͬƌĞĐĞŝƚĂ &ŝŶĂŶĐĞŝƌĂ KƵƚƌĂƐ ƌĞĐĞŝƚĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ dŽƚĂů ĚĂƐ ƌĞĐĞŝƚĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĞƐƉĞƐĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ Outros dŽƚĂů ĚĂƐ ĚĞƐƉĞƐĂƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ZĞƐƵůƚĂĚŽ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽ

2017

2016

ϭϭϮ͘ϭϮϴ ϭϭ͘ϱϰϳ ;ϳ͘ϴϴϱͿ Ͳ 115.790

ϴϲ͘ϵϬϯ ϮϮ͘ϱϵϬ ;ϱ͘ϬϯϳͿ Ͳ 104.456

;ϯ͘ϱϲϵͿ (3.569) 112.221

;ϳ͘ϯϰϳͿ (7.347) 97.109

2017 ;ϭ͘Ϯϰϯ͘ϱϮϰͿ ϰ͘ϵϴϰ͘ϰϬϬ (0,25)

2016 ;ϱϵϵ͘ϱϰϵͿ ϰ͘ϵϴϰ͘ϰϮϱ (0,12)

15. PREJUÍZO POR AÇÃO WƌĞũƵşnjŽ ĚŽ ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĂƚƌŝďƵşǀĞů ĂŽƐ ĂĐŝŽŶŝƐƚĂƐ͗ Média ponderada das ações WƌĞũƵşnjŽ ďĄƐŝĐŽ Ğ ĚŝůƵşĚŽ ƉŽƌ ĂĕĆŽ Ͳ ZΨ

16. COBERTURA DE SEGUROS ƉŽůşƟĐĂ ĚĞ ^ĞŐƵƌŽƐ ĚĂ ŵƉƌĞƐĂ ďĂƐĞŝĂͲƐĞ ŶĂ ĐŽŶƚƌĂƚĂĕĆŽ ĚĞ ƐĞŐƵƌŽƐ ĐŽŵ ĐŽďĞƌƚƵƌĂƐ ďĞŵ ĚŝŵĞŶƐŝŽŶĂĚĂƐ͕ ĐŽŶͲ ƐŝĚĞƌĂĚĂƐ ƐƵĮĐŝĞŶƚĞƐ ƉĂƌĂ ĐŽďƌŝƌ ƉƌĞũƵşnjŽƐ ĐĂƵƐĂĚŽƐ ƉŽƌ ĞǀĞŶƚƵĂŝƐ ƐŝŶŝƐƚƌŽƐ Ğŵ ƐĞƵ ƉĂƚƌŝŵƀŶŝŽ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ ƉŽƌ ƌĞƉĂƌĂĕƁĞƐ Ğŵ ƋƵĞ ƐĞũĂ ĐŝǀŝůŵĞŶƚĞ ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů ƉĞůŽƐ ĚĂŶŽƐ ŝŶǀŽůƵŶƚĄƌŝŽƐ͕ ŵĂƚĞƌŝĂŝƐ ĞͬŽƵ ĐŽƌƉŽƌĂŝƐ ĐĂƵƐĂĚŽƐ Ă ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ ĚĞĐŽƌƌĞŶƚĞƐ ĚĞ ƐƵĂƐ ŽƉĞƌĂĕƁĞƐ͕ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂŶĚŽ Ă ŶĂƚƵƌĞnjĂ ĚĞ ƐƵĂ ĂƟǀŝĚĂĚĞ͘ ZĂŵŽƐ sŝĚĂ Ğŵ 'ƌƵƉŽ Ͳ DŽƌƚĞ Ğ ĐŝĚĞŶƚĞƐ WĞƐƐŽĂŝƐ ĞƌŽŶĄƵƟĐŽ Ͳ ZĞƐƉŽŶƐĂďŝůŝĚĂĚĞ ŝǀŝů 'ĞƌĂů ;Z d Ϳ WZͲz E ĞƌŽŶĄƵƟĐŽͲ ĂƐĐŽͬ>h WZͲz E

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WƌġŵŝŽ ŶƵĂů 2017 2016 ϭ͘ϲϯϵ Ͳ Ϯ͘Ϯϳϰ Ϯ͘ϰϳϬ ϭϭϰ͘ϭϴϵ ϭϯϯ͘ϲϵϱ 118.102 136.165

17. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS ŵ ĨƵŶĕĆŽ ĚĂ ŶĂƚƵƌĞnjĂ ĚŽƐ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ͗ ĚĞƉſƐŝƚŽƐ ďĂŶĐĄƌŝŽƐ͕ ĂǀĂůŝĂĚŽƐ ĂŽ ǀĂůŽƌ ũƵƐͲ ƚŽ ƉŽƌ ŵĞŝŽ ĚŽ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ͕ ĐŽŵ ŝŶƐƟƚƵŝĕĆŽ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂ ĚĞ ŐƌĂŶĚĞ ƉŽƌƚĞ Ğ ĐŽŶƚĂƐ Ă ƌĞĐĞďĞƌ Ğ Ă ƉĂŐĂƌ ĐŽŵ ƉĂƌƚĞƐ ƌĞůĂĐŝŽŶĂĚĂƐ ;ŶŽƚĂ ĞdžƉůŝĐĂƟǀĂ ŶǑ ϲͿ͘ ŽŵƉĂŶŚŝĂ ĞŶƚĞŶĚĞ ŶĆŽ ĞƐƚĂƌ ĞdžƉŽƐƚĂ Ă ƌŝƐĐŽƐ ǀŝŶĐƵůĂĚŽƐ Ă ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌŽƐ ƚĂŝƐ ĐŽŵŽ͗ ũƵƌŽƐ͕ ĐƌĠĚŝƚŽ ŽƵ ůŝƋƵŝĚĞnj͘ ŵ ϮϬϭϳ Ğ ϮϬϭϲ͕ Ă ŽŵƉĂŶŚŝĂ ŶĆŽ ƉŽƐƐƵŝ Ğ ŶĞŵ ŽƉĞƌŽƵ ĐŽŵ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĚĞƌŝǀĂƟǀŽƐ͘

18. INFORMAÇÕES ADICIONAIS AO FLUXO DE CAIXA ƵƌĂŶƚĞ ŽƐ ĞdžĞƌĐşĐŝŽƐ ĚĞ ϮϬϭϳ Ğ ϮϬϭϲ ĂƐ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ ĮŶĂŶĐĞŝƌĂƐ ĚĂ ŽŵƉĂŶŚŝĂ ŶĆŽ ĨŽƌĂŵ ŝŵƉĂĐƚĂĚĂƐ ƉŽƌ ƚƌĂŶƐĂĕƁĞƐ ŶĆŽ ĐĂŝdžĂ͘ 'ƵƐƚĂǀŽ EĂƐƐĞƌ DŽƌĞŝƌĂ DĂƵƌşĐŝŽ WĞƌĞnj ŽƚĞůŚŽ Diretor Presidente ŝƌĞƚŽƌ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂƟǀŽ Ğ &ŝŶĂŶĐĞŝƌŽ sŝĐĞŶƚĞ ƀƌƚĞƐ ĚĞ ĂƌǀĂůŚŽ Ͳ ŽŶƚĂĚŽƌ Z ͬD' ŶǑ ϬϰϮϱϮϯͬKͲϳ


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

RETIRO BAIXO ENERGÉTICA S.A.

BALANÇO PATRIMONIAL EM - (R$ Mil) ATIVO Notas CIRCULANTE Caixa e equivalentes caixa 3 Contas a receber 5 Prêmio de seguro - Repactuação risco hidrológico 6 Outros ativos circulantes NÃO CIRCULANTE Aplicações financeiras Prêmio de seguro - Repactuação risco hidrológico Depósitos judiciais Imobilizado Intangível

4 6

NÃO CIRCULANTE Financiamento Concessão onerosa - UBP Antecipação de clientes Obrigações tributárias PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Adiantamentos para futuro aumento de capital Reserva de lucros

14.256 7.882

19.222 9.208

1.497 240 23.875

1.497 293 30.220

6.599

6.298

7 8

4.117 5.615 1.170 1.160 344.842 354.781 8.834 8.794 365.562 376.648 389.437 406.868

Notas

31/12/17 31/12/16

TOTAL DO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Financiamento Concessão onerosa - UBP Antecipação de clientes Obrigações tributárias Dividendos a pagar Pesquisa e Desenvolvimento Outros passivos circulantes

31/12/17 31/12/16

9 10 8 11 12 15 b

2.897 13.564 373 942 1.387 5.173 2.538 308 27.182

745 13.418 356 1.082 2.352 4.300 2.060 430 24.743

10 8 11 12

94.943 107.348 8.464 8.436 990 968 1.671 104.375 118.445

13 a

222.850 222.850

13 b 13 c

4.030 4.030 31.000 36.800 257.880 263.680

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 389.437 406.868 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 1. Contexto Operacional: 1.1. Objetivo social: A Retiro Baixo Energética S.A. (“RBE” ou “Companhia”) é uma sociedade anônima, de capital fechado e de propósito específico, que tem por objetivo a exploração: i) do potencial de energia hidráulica localizado no Rio Paraopeba, nos municípios de Pompéu e Curvelo, no Estado de Minas Gerais, mediante a construção, implantação, operação e manutenção do empreendimento hidroelétrico; ii) das respectivas instalações de transmissão de interesse restrito à central geradora; e iii) das áreas marginais ao reservatório e respectivas ilhas. 1.2. Concessão: O Contrato de Concessão nº. 007/2006 foi firmado em 2006 com a União (Ministério das Minas e Energia – MME e UHE Retiro Baixo), na categoria de uso de bem público, para a geração de energia elétrica sob o processo nº. 48500.000082/2006-65, que regula a exploração do potencial de geração, na modalidade de produtor independente de Energia Elétrica, pelo prazo de 35 anos, que se encerra em agosto de 2041, restando aproximadamente 24 anos para o seu encerramento. A capacidade geradora total da Usina é de 82 MW. A Retiro Baixo Energética S.A. é titular da Concessão, conforme a resolução autorizativa nº. 1.251/2008. O contrato de Implantação do Aproveitamento Hidrelétrico Retiro Baixo foi firmado com o Consórcio Construtor Retiro Baixo- CCRB, constituído pelas sócias Orteng Equipamentos e Sistemas S.A. e Logos Engenharia S.A., esta que à época também era acionista da Companhia. Em caso de extinção da concessão, todos os bens e instalações vinculados à Usina passarão a integrar o patrimônio da União, mediante indenização dos investimentos realizados e ainda não amortizados até aquele momento, desde que autorizados pela União. 1.3. Garantia física e venda de energia: A garantia física de energia da Usina Hidrelétrica Retiro Baixo foi de 38,5 MW médios até 31 de dezembro de 2017, definida considerando os elementos da viabilidade que caracterizam o empreendimento. A partir de 1º de janeiro de 2018 a Garantia Física da companhia foi reduzida para 35,62 MW médios, conforme estabelecido na Portaria nº 178, de 3 de maio de 2017 emitida pelo Ministério de Minas e Energia. Considerando que a Companhia possui 37 MW médios em contratos de venda de energia (36 MW médios no Ambiente de Contratação Regulada – ACR e 1 MW médio no Ambiente de Contratação Livre – ACL), haverá a necessidade de contratação de 1,38 MW médios de lastro. As garantias físicas são revisadas na forma da legislação. Em 2017 a Companhia gerou 10,45 MW médios (17,34 MW em 2016). A geração e energia abaixo da garantia física em 2017, bem como nos últimos anos, se deve basicamente a escassez de chuvas como consequência de regime pluviométrico atípico. Nestas situações de déficit de geração sistêmico, as geradoras necessitam comprar energia no Mercado de Curto Prazo - MCP para honrar seus contratos de venda, acarretando em despesas para a Companhia desta natureza na ordem de R$9,7 milhões em 2017 (R$5,6 milhões em 2016) – Nota explicativa nº 16. 1.4. Obrigações resultantes do contrato de concessão: A RBE deverá atender, no curso de suas atividades, todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista e previdenciária e aos encargos oriundos da legislação e normas regulamentares estabelecidas pela União e pela ANEEL, bem como quaisquer outras obrigações relacionadas ou decorrentes da exploração da UHE, nos termos da legislação vigente, no que couber, especialmente as seguintes: i) Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos, para fins de geração de energia elétrica; ii) quotas mensais da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC, se couber; iii) taxa de fiscalização de serviços de energia elétrica, com base na regulamentação pertinente, a partir da entrada em operação comercial da primeira unidade geradora; iv) pagamento pelo Uso de bem público– UBP (Nota explicativa nº 8); v) encargos pelo uso do sistema de transmissão e de distribuição de energia elétrica, quando devidos, celebrando, em conformidade com a regulamentação específica, os contratos de uso e de conexão requeridos (Nota explicativa nº 16 b); vi) Conta de Desenvolvimento Energético – CDE; e vii) Programa de Incentivo às Fontes Alternativas – PROINFA. Por fim, a Companhia é obrigada a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 1% de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento no setor elétrico, em conformidade com a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, e na forma em que dispuser a regulamentação específica sobre a matéria (Nota explicativa nº 15 b). 1.5. Repactuação do risco hidrológico: A partir de 2016 passou a vigorar a Repactuação do risco hidrológico, estabelecida através da Lei 13.203/2015 e regulamentada pela Resolução Aneel nº 684/2015, que transferiu parte deste risco para os consumidores finais envolvendo os contratos no Ambiente de Contratação Regulada – ACR, como a CEBLajeado, mediante o pagamento de um prêmio de risco. A Companhia aderiu à repactuação do risco hidrológico através do produto SP97, em que a Companhia possui proteção para deficits de geração de energia do Mercado de Curto Prazo superiores a 8%, sendo que para deficits até este nível a RBE possui a responsabilidade de ressarcir os agentes de mercados. Como benefício ao agente que optou pela repactuação do risco hidrológico, a ANEEL possibilitou o ressarcimento de parte dos valores liquidados em 2015 por meio da postergação do pagamento do prêmio durante a vigência do contrato de venda. Assim, a RBE apurou um direito de R$8,6 milhões, apurados com base no Anexo II da Resolução Normativa da ANEEL nº 684/15 para o produto SP97, que fará jus ao montante do prêmio de seguro futuro que deixará de ser pago pela Companhia até 1º de outubro de 2021. Este ativo está sendo amortizado linearmente desde janeiro de 2016. A RBE não realizou a repactuação da energia no ACL, no montante apenas de 1 MW, uma vez que a quantidade de energia neste segmento representa somente 2,7% da energia comercializada atualmente e este contrato de venda de energia se encerra em novembro de 2018. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: a) Apresentação: As Demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração da Companhia, foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis internacionais adotadas no Brasil, consubstanciadas nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e normas da legislação específica aplicáveis às Concessionárias de energia elétrica, emanadas da ANEEL, bem como nos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC e pela ANEEL. A Companhia não possui Outros resultados abrangentes e, portanto, não está apresentando a Demonstração de resultados abrangentes - DRA. Dessa forma, o resultado do exercício é igual ao resultado abrangente total. As principais políticas contábeis estão sendo apresentadas conjuntamente com as notas explicativas relativas aos itens constantes das Demonstrações financeiras a que se referem, conforme permitido pelo item 35 do OCPC 7 – Evidenciação na divulgação dos relatórios contábil-financeiro de propósito geral. b) Base de mensuração: As Demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas considerando o custo histórico como base de valor de determinados ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo. c) Moeda funcional e moeda de apresentação: A moeda do ambiente econômico no qual a Companhia opera e utilizada na preparação das demonstrações financeiras intermediárias é o Real (R$). Todas as informações financeiras foram apresentadas com valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado. d) Uso de estimativas: A preparação das demonstrações financeiras intermediárias requer que a Administração efetue estimativas e suposições que afetam as quantias informadas de ativos e passivos para cada exercício, principalmente com relação a (i) Liquidação do Mercado de Curto Prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, (ii) valor justo dos instrumentos financeiros, (iii) redução ao valor recuperável dos ativos financeiros e não financeiros, (iv) passivos contingentes. Como o julgamento da Administração envolve a determinação de estimativas relacionadas à probabilidade de eventos futuros, os valores reais de realização ou liquidação podem diferir dessas estimativas. e) Ajuste a valor presente de ativos e passivos: A Companhia não pratica transações significativas de vendas alongo prazo com valores pré-fixados, em especial superiores a um ano. Assim, os saldos dos direitos e das obrigações estão mensurados nas datas dos balanços por valores próximos aos respectivos valores presentes. f) Apuração das receitas e despesas: As receitas e despesas são registradas pelo regime contábil de competência. Dessa forma, as receitas e os custos incluem os rendimentos, os encargos e as variações monetárias, que foram calculados com base em índices ou taxas oficiais e que incidem sobre ativos e passivos circulantes e não circulantes. g) Aprovação das Demonstrações financeiras: A emissão dessas Demonstrações financeiras intermediárias foi autorizada pela Administração da Retiro Baixo Energética S.A. em 3 de fevereiro de 2018. h) Adoção de pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC novas e revisadas: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - introduz novas exigências para a classificação, mensuração e baixa de ativos e passivos financeiros (em vigor para exercícios anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018); IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes - introduz novas exigências para o reconhecimento da receita de bens e serviços (em vigor para exercícios anuais iniciados em ou após 1° de janeiro de 2018); e IFRS 16 – Arrendamentos – introduz novas exigências para a contabilização dos contratos de arrendamento operacional (em vigor para exercícios anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019). As operações da Companhia são bastante simples, sem a adoções de Instrumentos financeiros complexos. Administração da Companhia avaliou essas novas IFRSs e não espera efeitos significativos sobre os valores reportados R$ (Mil) 3. Caixa e Equivalentes de Caixa 31/12/2017 31/12/2016 Caixa e bancos 43 2 Equivalentes de caixa 14.213 19.220 14.256 19.222 Compreendem o saldo em caixa, os depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras de renda fixa com vencimento em até três meses ou com possibilidade de resgate a qualquer tempo, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço. Os Equivalentes de caixa referem-se a aplicações em Fundos de Investimento em Renda Fixa e Certificado de Depósito Bancário com rendimento pós-fixado de acordo com a variação do CDI. Estão registrados pelo custo acrescido dos rendimentos auferidos ate a data do balanço. A redução do saldo de Caixa e equivalentes de caixa em 2017 decorreu de pagamento de dividendos auferidos pelos acionistas em anos anteriores, sendo que parte substancial estava retida como uma reserva de lucros e se referia a dividendos não distribuídos pela dificuldade de geração de caixa naqueles anos. 4. Aplicações Financeiras a Longo Prazo: O saldo de R$6,6 milhões em 31 de dezembro de 2017 (31/12/2016 – R$6,3 milhões), mantido no Fundo Banco Santander FIC Títulos Públicos, refere-se à aplicação financeira em títulos de renda fixa e que se encontram em garantia ao contrato de financiamento junto ao BNDES e, por isso, foi considerado pela Companhia no Ativo não circulante. Por exigência contratual, esta aplicação é de, no mínimo, i) três vezes o valor da última prestação vencida do financiamento e mais ii) a soma dos três últimos pagamentos do contrato de Operação e Manutenção. As aplicações financeiras estão registradas pelo custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. 5. Contas a Receber: Estão demonstradas pelos valores de venda que equivale aos valores de realização, tendo sido desnecessária a constituição de provisão baseada na análise individual dos valores a receber e pelo tipo de clientes da RBE, que são, em geral, empresas de distribuição de

CNPJ 07.783.055/0001-64 Demonstração do Resultado - Exercícios Findos em - R$ (Mil) Nota 31/12/17 31/12/16 RECEITA OPERAC. LÍQUIDA 15 67.205 61.985 Custo de geração de energia 16 (29.272) (25.116) LUCRO BRUTO 37.933 36.869 DESPESAS OPERACIONAIS Vendas e administrativas 17 (4.069) (4.003) Tributárias (27) (106) (4.096) (4.109) LUCRO ANTES DE RESULTADO FINANCEIRO E TRIBUTOS 33.837 32.760 Despesas financeiras 18 (12.344) (14.802) Receitas financeiras 2.816 1.922 (9.528) (12.880) LUCRO ANTES DE TRIBUTOS SOBRE LUCROS 24.309 19.880 IR e CSLL Correntes (3.158) (2.680) IR e CSLL Diferidos 631 (2.527) (2.680) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 21.782 17.200 Lucro líquido do período por ação (lote de mil ações) 0,10 0,08 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. energia com boa situação financeira. Em geral, o prazo de recebimento do faturamento às distribuidoras ocorre em três parcelas, com vencimento em 15, 25 e 35 dias. A composição do saldo de contas a receber pode ser assim apresentada: R$ (Mil) 31/12/17 31/12/16 Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL 740 708 Celesc Distribuição S.A. 651 724 Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo 613 590 Copel Distribuição S.A. 651 625 Cemig Distribuição S.A. 528 440 Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA 474 441 CEB Distribuição S.A. 264 234 Light-Serviços de Eletricidade S.A 460 453 Companhia Energetica de Pernambuco - CELPE 411 399 Elektro Eletricidade e Serviços S.A. 407 365 CELG Distribuicao S.A. - CELG D 310 239 Companhia Energetica do Ceará - COELCE 272 272 Centrais Eletricas do Pará S.A. - CELPA 251 248 Aes Sul - Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. 186 220 Bandeirante Energia S.A. 191 200 Espírito Santo Centrais Elétricas S.A - ESCELSA 158 185 CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (a) 1.586 Outros contas a receber 1.315 1.279 7.882 9.208 a) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE: O saldo a receber de R$1,6 milhões da CCEE em 31 de dezembro de 2016 refere-se a créditos apurados pela Companhia no âmbito no Mercado de Curto Prazo que ainda não havia sido liquidado até aquela data. Este crédito foi integralmente realizado em 2017 ou via compensação com débitos da Companhia perante a CCEE neste exercício ou através de recebimento. 6. Prêmio de Seguro - Repactuação do Risco Hidrológico - O saldo de R$5,6 milhões em 31 de dezembro de 2017, sendo R$1,5 milhões no ativo circulante e R$4,1 milhões no ativo não circulante, refere-se ao ressarcimento da energia de 2015 como contrapartida da repactuação do risco hidrológico, conforme descrito na Nota explicativa nº 1.5. Este valor está registrado pelo custo histórico e está sendo amortizado linearmente, e o prazo final é de setembro de 2021. 7. Imobilizado: Os bens do ativo imobilizado estão avaliados pelo custo incorrido na data de sua aquisição ou construção (histórico), incluindo encargos financeiros capitalizados, deduzidos da

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios Findos em 31/12/2017 e em 31/12/2016 - R$ (Mil) Reserva de lucros Adiantamento Reserva Reserva de para futuro especial para Dividendos Lucro Descrição Capital aumento de Reserva dividendos Adicionais (Prejuízo) Social capital legal não distribuídos Propostos acumulado Total Saldo 31/12/2015 222.850 4.030 1.491 22.409 250.780 Lucro líquido do exercício 17.200 17.200 Constituição de reserva legal 860 (860) Dividendo mínimo obrigatório (4.300) (4.300) Dividendos adicionais propostos do exercício 12.040 (12.040) Saldo 31/12/2016 222.850 4.030 2.351 22.409 12.040 263.680 Lucro líquido do exercício 21.782 21.782 Constituição de reserva legal 1.090 (1.090) Dividendo mínimo obrigatório (5.173) (5.173) Dividendos pagos no exercício (22.409) (22.409) Dividendos adicionais propostos do exercício 15.519 (15.519) Saldo 31/12/2017 222.850 4.030 3.441 27.559 257.880 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. correspondente depreciação, que é calculada pelo método linear segundo as taxas estipuladas pela ANEEL, e que está em linha com a vida útil e econômica dos bens. A Companhia realizou teste de recuperação do seu imobilizado na data-base de 31 de dezembro de 2017 baseado na geração de benefícios econômicos futuros e concluiu que não há necessidade de constituição de qualquer provisão por impairment. Ademais, é importante destacar que o valor residual do imobilizado na data do término da concessão, se houver, será indenizado pelo Poder Concedente. A composição do saldo é como segue: Taxas anuais R$ (Mil) depreciação Geração Usina - Em serviço em % 31/12/17 31/12/16 Terrenos 12.320 12.320 Reservatórios, Barragens e Adutoras 2% a 3,3% 209.695 209.695 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 2% e 4% 66.525 66.520 Máquinas e Equipamentos 2,5% a 10% 109.460 109.426 Móveis e Utensílios 10% 14 11 (-) Depreciação acumulada (73.183) (63.802) 324.832 334.170 Geração Usina - Em curso Terrenos 84 37 84 37 Geração Usina - Adiantamentos Cavi Cardoso Vilaça Engenharia Ltda 3 3 3 3 Geração Usina - em serviço Intangíveis 649 649 649 649 Geração Usina - Sistema de transmissão / conexão - em serviço Intangíveis 842 842 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias4% 296 296 Máquinas e Equipamentos 2,5% a 10% 22.967 22.967 (-) Depreciação acumulada (5.348) (4.648) 18.757 19.457 Geração Usina - Sistema de transmissão / conexão - em curso Intangíveis 472 410 472 410 Administração - em serviço Móveis e utensílios 10% 34 33 Máquinas e Equipamentos 6,7% e 10% 100 100 (-) Depreciação acumulada (89) (78) 45 55 TOTAL 344.842 354.781

A movimentação das contas do ativo imobilizado nos anos de 2017 e de 2016 foi como segue: Depre- TransfeDepreIMOBILIZADO 31/12/15 Adições ciação rência 31/12/16 Adições ciação Geração Usina - Em serviço 343.570 3 (9.407) 4 334.170 41 (9.378) Imobilizado em serviço 397.962 3 7 397.972 41 Terrenos 12.320 12.320 Reservatórios, Barragens e Adutoras 209.695 - 209.695 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 66.520 66.520 5 Máquinas e Equipamentos 109.421 2 3 109.426 33 Móveis e Utensílios 6 1 4 11 3 (-) Reintegração Acumulada (54.392) - (9.407) (3) (63.802) (9.378) Reservatórios, Barragens e Adutoras (25.602) - (4.415) - (30.017) (4.403) Edificações, Obras Civis e Benfeitorias (8.364) - (1.429) (9.793) (1.423) Máquinas e Equipamentos (20.425) - (3.562) (1) (23.988) (3.552) Móveis e Utensílios (1) (1) (2) (4) Geração Usina - Em curso 37 37 46 Geração Usina - Adiantamentos 3 3 Geração Usina - em serviço 649 649 Sistema de transmissão / conexão - em serviço 20.159 (702) 19.457 (700) Imobilizado em serviço 24.105 24.105 (-) Reintegração Acumulada (3.946) (702) (4.648) (700) Geração Usina - Sistema de transmissão / conexão - em curso 363 47 410 60 Administração - em serviço 68 (9) (4) 55 2 (10) Imobilizado em serviço 140 (7) 133 2 (-) Reintegração Acumulada (72) (9) 3 (78) (10) 364.849 50 (10.118) - 354.781 149 (10.088) 8. Intangível: Está demonstrado substancialmente pelo valor presente do direito de concessão do Uso de Bem Público - UBP, e está sendo amortizado até o encerramento do contrato de concessão. A movimentação do Intangível pode ser assim demonstrada: R$ (Mil) Utilização de Outros Custo Bem Público (a) Intangíveis Total Saldos em 31 de dezembro de 2015 9.675 52 9.727 Atualização 851 851 Saldos em 31 de dezembro de 2016 10.526 52 10.578 Atualização 414 414 Saldos em 31 de dezembro de 2017 10.940 52 10.992 Amortização: Saldos em 31 de dezembro de 2017 1.406 22 1.428 Adições 348 8 356 Saldos em 31 de dezembro de 2016 1.754 30 1.784 Adições 369 5 374 Saldos em 31 de dezembro de 2017 2.123 35 2.158 Valor residual liquido: Em 31 de dezembro de 2016 8.772 22 8.794 Em 31 de dezembro de 2017 8.817 17 8.834 Alíquota de amortização anual 3,3% 20,0% a) Utilização do Bem Público: Como contrapartida da concessão recebida, a Companhia está efetuando o pagamento mensal pelo Uso de Bem Público – UBP à União a partir da data de entrada em operação até 35º ano contado a partir do início da concessão. Essa obrigação é atualizada anualmente ou com a periodicidade que a legislação permitir, tomando-se como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, definido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (valor da parcela em 31 de dezembro de 2017 é de R$31,1 mil). Ainda existiam 284 meses em 31 de dezembro de 2017 (aproximadamente 24 anos) para o encerramento do Contrato de Concessão. Os valores registrados no Passivo circulante (R$373 mil) e no Passivo não circulante (R$8.464 mil), no total de R$8.837 mil em 30 de dezembro de 2017, refere-se à obrigação total da Companhia para pagamento do UPB até o encerramento do Contrato de Concessão e o valor de R$8.817 mil, registrado no Ativo Intangível na mesma data, reflete o direito da Companhia de exploração do potencial hidroelétrico. R$ (Mil) 9. Fornecedores 31/12/17 31/12/16 CCEE - Câmara de Com Energia Elétrica (a) 2.405 Cemig - CUSD 291 313 AC Energética Ltda. 117 106 Energisa Soluções S.A. 15 15 Andritz Construções e Montagens Ltda 76 Outros fornecedores 69 235 2.897 745 a) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE: O valor refere-se à apuração da participação da RBE do déficit do MRE do mês de novembro de 2017 no valor de R$2.049 mil, além da estimativa da Administração da Companhia referente à apuração do mês de dezembro de 2017, valor de R$356 mil. Em 31 de dezembro de 2016 não havia valor a pagar, uma vez que a Companhia possuía valores a receber junto à CCEE, conforme demonstrado na Nota explicativa nº 5. 10. Financiamento: Em 2008, a Companhia firmou contrato de financiamento com o BNDES, no valor de R$185 milhões, destinado à construção da Usina UHE Retiro Baixo. Esse financiamento está sendo quitado em 187 parcelas mensais e sucessivas, sendo que a última vencerá em dezembro de 2025, restando 96 parcelas em 31 de dezembro de 2017. Os encargos financeiros contratuais do financiamento são os seguintes: a) Quando a TJLP for superior a 6% ao ano: O percentual de 2,75% ao ano acima da TJLP, acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% ao ano, incidirá sobre o saldo devedor, nas datas das exigibilidades dos juros ou na data do seu vencimento ou liquidação do contrato de empréstimo. b) Quando a TJLP for igual ou inferior a 6% ao ano: O percentual de 2,75% ao ano acima da TJLP, acrescido da própria TJLP, incidirá sobre o saldo devedor, nas datas das exigibilidades dos juros ou na data do seu vencimento ou liquidação do contrato de empréstimo. O saldo de Financiamento está demonstrado pelo custo amortizado que compreende os valores recebidos mais encargos financeiros computados até a data do balanço e deduzidos das parcelas já pagas. A movimentação do saldo de Financiamento a pagar em 2016 e 2017 pode ser assim demonstrada: R$ (Mil) Saldo em 31/12/2015 132.565 Juros e correção 12.595 Pagamento de juros (10.839) Baixa de encargos de fiança bancária (281) Amortização (13.274) Saldo em 31/12/2016 120.766 Juros e correção 10.990 Pagamento de juros (9.803) Amortização (13.446) Saldo em 31/12/2017 108.507 O saldo pode ser assim segregado R$ (Mil) 31/12/17 31/12/16 Passivo circulante 13.564 13.418 Passivo não circulante 94.943 107.348 108.507 120.766 11. Antecipação de Clientes: O saldo em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 refere-se à obrigação da Companhia perante à CEMIG Geração e Transmissão S.A. decorrente do recebimento antecipado da venda de 1 (um) MW médio mensal de energia para entrega futura durante o período de 1º de janeiro de 2012 até 30 de novembro de 2018. O saldo pode ser assim segregado: R$ (Mil) 31/12/17 31/12/16 Passivo Circulante 942 1.082 Passivo não circulante 990 942 2.072 A movimentação de antecipação de clientes em 2016 e 2017 pode ser assim demonstrada: R$ (Mil) Cemig Cemig GT S/A Distribuição S/A Total Saldo em 31/12/2015 3.000 301 3.301 Atualização 187 174 361 Amortização (1.115) (475) (1.590) Saldo em 31/12/2016 2.072 2.072 Atualização 47 47 Amortização (1.177) (1.177) Saldo em 31/12/2017 942 942 12. Obrigações Tributárias: Imposto de renda e contribuição social: A Companhia tributa o seu resultado com base no Lucro Presumido, que é calculado na base de 8% da receita para Imposto de renda e 12% para Contribuição social, apurado em cada período trimestral de tributação, sobre o qual são aplicadas as alíquotas vigentes na data do encerramento de cada trimestre de apuração, sendo de 15% para imposto de renda mais adicional de 10% para lucros superiores a R$60.000 por trimestre e 9% para a Contribuição social, calculada sobre a mesma base. As contribuições para o PIS e a COFINS são calculadas, respectivamente, com base em 0,65% e 3% da receita. A composição do saldo de obrigações tributárias é como segue: R$ (Mil) 31/12/17 31/12/16 Parcelamento Imposto de renda e Contribuição Social (a) 2.924 Programa de Especial de Regularização Tributária - PERT (a) 1.320 Imposto de renda a recolher 346 340 Contribuição social a recolher 221 225 PIS a recolher 39 38 COFINS a recolher 178 174 Tributos retidos na Fonte a recolher 75 190 Outros tributos a recolher 176 132 2.355 4.023 R$ (Mil) 31/12/17 31/12/16 Segregado entre: Passivo circulante 1.387 2.352 Passivo não circulante 968 1.671 2.355 4.023 (a) No primeiro trimestre de 2017 a Companhia aderiu ao Programa de Regularização Tributária – PRT, instituído pela Medida Provisória nº 766, de 04 de janeiro de 2017 e regulado pela Portaria PGFN nº

R$ (Mil) 31/12/17 324.833 398.013 12.320 209.695 66.525 109.459 14 (73.180) (34.420) (11.216) (27.540) (4) 83 3 649 18.757 24.105 (5.348) 470 47 135 (88) 344.842

152, de 02 de fevereiro de 2017, que busca incentivar às empresas para a quitação dos seus débitos tributários perante à União. Posteriormente, a RBE aderiu ao Programa Especial de Regularização Tributária – PERT, instituído pela Medida Provisória nº 783, de 31 de maio de 2017 por se tratar de um programa mais vantajoso que o primeiro. Com isso, a RBE auferiu uma redução de R$631 mil quando da adesão do PRT e, posteriormente, após a adesão ao PERT, houve uma outra redução de R$684 mil. O saldo devedor do Parcelamento é atualizado mensalmente pela taxa SELIC. A movimentação das obrigações envolvendo os Parcelamentos e o PRT pode ser assim demonstrada: Parcelamento R$ (Mil) IR e CS PRT PERT Saldo em 31/12/2015 3.758 Atualização 361 Amortização (1.195) Saldo em 31/12/2016 2.924 Atualização 48 Amortização (211) Transferência - PRT - MP 766/2017 (Fevereiro/17) (2.761) 2.761 Compensação prejuízo fiscal e base de cálculo negativa - PRT (631) Atualização 131 Amortização (142) Transferência - PERT - MP 783/2017 (Agosto/17) - (2.119) 2.119 Desconto multa e juros - PERT (684) Atualização 23 Amortização (138) Saldo em 31/12/2017 1.320 13. Patrimônio Líquido: a) Capital social: O capital social da Companhia em 31 dezembro de 2017 e de 2016 é de R$222,85 milhões e está dividido em 222,85 milhões de ações ordinárias nominativas sem valor nominal, totalmente subscrito e integralizado. Os acionistas da Companhia e a respectiva participação no capital social são os seguintes: R$ (Mil) Participação Quantidade Capital % de ações integralizado CEMIG Geração e Transmissão S.A 49,90% 111.202.150 111.202 Furnas Centrais Elétricas S.A. 49,00% 109.196.500 109.198 Orteng Equipamentos e Sistemas S.A. 1,10% 2.451.350 2.451 100,00% 222.850.000 222.851 b) Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital - AFAC: O valor de R$4 milhões refere-se ao valor de dois adiantamentos para futuro aumento de capital – AFAC, aprovados pelos acionistas, sendo um no valor de R$2,5 milhões aportados em março de 2015, e o outro, de R$3 milhões aportado parcialmente, estando pendente o aporte de R$1,5 milhão por parte de um acionista. c) Reserva de lucros: O saldo da reserva de lucros em 31 dezembro de 2017 e de 2016 é como segue: R$ (Mil) 31/12/17 31/12/16 Reserva Legal 3.441 3.441 Dividendos adicionais propostos não distribuídos 27.559 12.040 31.000 15.481 O detalhamento sobre cada reserva é apresentado abaixo: I. Reserva legal: Constituída ao final de cada exercício social, conforme art. 193 da Lei 6.404/76 e suas alterações, na base de 5% do lucro líquido do exercício, antes de qualquer destinação, deixando a sua constituição de ser obrigatória quando o valor da reserva exceder a 20% do capital social. Essa reserva tem como finalidade assegurar a integridade do capital social. II. Reserva especial de dividendos não distribuídos: A Reserva especial foi constituída nos anos de 2014 e 2015 em conformidade com art. 202 §4º e 5º da Lei 6.404/76 e suas alterações, que dispõem que o dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social quando os órgãos da Administração informarem à Assembleia Geral Ordinária que tal distribuição eì incompatível com a situação financeira da Companhia. A Assembleia Geral Ordinária realizada em 29 de maio de 2017 aprovou a distribuição integral dessa Reserva especial de dividendos, bem como a distribuição do dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2016 reconhecidos no passivo circulante por R$4,3 milhões, totalizando uma distribuição de R$26,7 milhões feita aos acionistas em julho de 2017. III. Dividendos adicionais propostos: No exercício de 2016 foi constituída a reserva de R$12 milhões de dividendos a serem pagos e que se referem ao Lucro líquido do ano de 2016 menos os dividendos provisionados no passivo relativos ao dividendo mínimo obrigatório e estatutário. Do lucro do exercício do ano de 2017, R$15,5 milhões foram destinados à Dividendos adicionais propostos. Estes valores serão mantidos no Patrimônio líquido, conforme determina a Lei 6.404/76, e de acordo com as normas descritas no ICPC 08, até deliberação da Assembleia Geral para a sua distribuição. 14. Ativos e Passivos Contingentes: a) Resolução CNPE nº 03/2013 (Passivo contingente): A Companhia ajuizou uma ação ordinária contra a União requerendo a sua exclusão do rateio do custo do despacho adicional das usinas térmicas e do custo adicional do PLD previstos nos artigos 2º em seu parágrafo 5º e no artigo 3º da Resolução 03/2013 CNPE. Após sentença desfavorável em 1ª instância, a Companhia interpôs Agravo de Instrumento e obteve o deferimento do pedido de antecipação de tutela recursal em 9 de junho de 2015 para ser excluída no rateio do custo do despacho adicional de usina, bem como, para que se recontabilize os encargos cobrados após a prolação da sentença de 1º instância. Em função do efeito do liminar, a Companhia foi excluída do pagamento deste encargo que, em 30 de novembro de 2017 (última apuração disponível), totaliza R$2,4 milhões, não provisionados, em função de a Administração entender que a possibilidade de perda é possível e não provável, não sendo requerida, assim, a provisão. A possibilidade de perda possível é baseada no fato de que a criação deste encargo adicional por meio de ato administrativo do CNPE não atendeu às disposições legais para instituição deste novo custo para os geradores. O efeito de eventual decisão desfavorável à Companhia não é relevante em relação a essas Demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2017. b) Processos trabalhistas (Passivo contingente): A Companhia foi autuada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE–MG) em 51 Autos de Infração quando da construção do empreendimento. A Companhia teve negado os recursos feitos à SRTE – MG, tendo sido condenada ao pagamento de uma multa de R$1 milhão. Para fazer face à essa decisão administrativa, a Companhia ajuizou ações no sentido de anular os Autos de Infração, tendo efetuado depósitos judiciais no montante de R$1 milhão. Segundo os assessores jurídicos, o desfecho desses assuntos é de possível perda para a Companhia, dessa forma não requerendo o reconhecimento de provisão para fazer face a esse eventual passivo. c) Ação contra a construção da UHE Retiro Baixo (Passivo contingente): O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou ação civil pública contra os acionistas da Companhia à época (Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda. e Arcadis Logos Energia S.A.), além do Estado de Minas Gerais e a Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM, requerendo (i) a nulidade da licença prévia ambiental concedida pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) e (ii) a declaração de inviabilidade da implantação do empreendimento UHE Retiro Baixo, à vista de supostos danos ambientais em decorrência da obra de construção da usina de geração de energia. O juízo singular da ação concedeu a liminar requerida pelo Ministério Público e os Réus do processo recorreram com sucesso ao TJMG, obtendo a suspensão dos efeitos da referida liminar. Em 8 de julho de 2009, o Ministério Público ajuizou Ação cautelar (AC 2396) junto ao Supremo Tribunal Federal - STF para suspensão das obras, tendo sido negado seguimento em 29 de setembro de 2009, tendo a decisão transitada em julgado em 14 de dezembro de 2009. A Companhia obteve sucesso em todos os incidentes processuais já julgados. Foi realizada perícia judicial determinada pelo Juízo, sendo emitido laudo a favor da implantação do empreendimento. Todavia, o Ministério Público solicitou quesitos suplementares à perícia realizada. Os advogados da Companhia acreditam que a possibilidade perda da ação é possível. d) Penalização ANEEL atraso início operacional (Ativo contingente): A Companhia foi penalizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE em função de uma redução de seu faturamento em R$5,8 milhões nos meses de janeiro a maio de 2010, em decorrência do

atraso na entrada em operação comercial de suas unidades geradoras, amparada pelos incisos I e III do artigo 3º da Resolução Normativa ANEEL 165/2005 e obedecendo ao Ofício nº 281/2008-SEM/ANEEL. Ainda em 2010, a ANEEL, através do Despacho nº 3.734, afastou parte da cobrança, gerando uma recuperação de R$1,4 milhões, recebida em janeiro de 2011. Sobre a parte residual de R$4,4 milhões, a Companhia manteve tratativas junto à ANEEL na via administrativa, sem obter êxito. Então, em abril de 2014, a Companhia ajuizou duas ações ordinárias requerendo: i) correção monetária referente aos R$1,4 milhões já recebidos a valores históricos; e ii) o ressarcimento do valor residual de R$4,4 milhões, devidamente atualizado. O primeiro processo teve o pedido julgado favorável à RBE pelo juiz monocromático, sendo que a Procuradoria Geral Federal interpôs recursos de apelação pendentes de julgamento em segunda instância. O segundo processo foi julgado em 20/09/2017 totalmente procedente à RBE, determinando à União a recontabilização (ressarcimento) integral a partir de 2010 até a data de ressarcimento, com a devida correção monetária. É necessário reexame ao TRF em razão da derrota da União, apresentada Apelação formal em 05/10/2017 e a Companhia apresentou as suas contrarrazões em 19/12/2017. Os assessores jurídicos da Companhia entendem que o processo administrativo na ANEEL demonstra a exclusão da culpabilidade da RBE pelo atraso do seu início operacional, sendo assim, a penalidade não seria requerida. 15. Receita Operacional Líquida: R$ (Mil) RECEITA OPERACIONAL BRUTA 31/12/17 31/12/16 Comercialização de energia elétrica 71.190 66.227 DEDUÇÕES DA RECEITA PIS (a) COFINS (a) Pesquisa e Desenvolvimento (b) Taxa de fiscalização Utilização de Recursos Hídricos CFURH

(466) (432) (2.149) (1.994) (676) (620) (215) (216) (479) (980) (3.985) (4.242) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 67.205 61.985 a) Valores apurados à base de 0,65% para o PIS e 3,00% da COFINS sobre a receita de comercialização de energia elétrica. b) De acordo com legislação, a Companhia deve destinar 1% da sua receita bruta para projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Atualmente a RBE está em fase de elaboração de um Projeto de P&D para posterior avaliação pela ANEEL. A Companhia mantém R$2,5 milhões em 31 de dezembro de 2017 (R$2,1 milhões em 31 de dezembro de 2016) registrados no passivo para este fim. R$ (Mil) 16. Custo com Geração de Energia 31/12/17 31/12/16 Compra de energia elétrica (a) 9.664 5.641 Depreciação 10.078 10.108 Uso sistema de distribuição - CEMIG (b) 3.652 3.649 Serviços de terceiros 3.384 3.273 Seguros (c) 1.734 1.744 Amortização (Uso do Bem Público - UBP) 371 352 Outros 379 349 29.272 25.116 a) Compra de energia elétrica: O valor se refere aos encargos debitados à Companhia nos exercícios de 2017 e 2016 referente ao Mercado de curto prazo, apurado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. b) Uso sistema de distribuição - CEMIG: A Companhia firmou em 2009 com a Cemig Distribuição S.A. um contrato visando a utilização do sistema de transmissão para distribuir a sua energia, através da subestação da CEMIG, localizada na Cidade de Curvelo, Estado de M inas Gerais, para as suas concessionárias-clientes. c) Seguros: Refere-se substancialmente ao valor do prêmio de seguro da repactuação do risco hidrológico que está sendo amortizado linearmente n o r e s u l t a d o c o n f o r m e mencionado na Nota explicativa nº 6. 17. Despesas com Vendas e Administrativas R$ (Mil) 31/12/17 31/12/16 Pessoal 1.691 1.931 Administradores 1.386 1.129 Serviços de Terceiros 655 614 Outros 337 329 4.069 4.003 18. Despesas Financeiras R$ (Mil) 31/12/17 31/12/16 Encargos Financiamento BNDES 10.990 12.595 Desconto concedido 751 770 Juros Parcelamento IRPJ, CSLL e PRT 200 362 Atualização antecipação contrato CEMIG GT 47 361 Outros 356 714 12.344 14.802 19. Partes Relacionadas R$ (Mil) Contas a Antecipação 31/12/16 Receber de clientes Receita Despesa Light S.A. 453 3.437 CEMIG Geração e Transmissão S.A. 2.072 1.820 866 CEMIG Distribuição S.A. 440 4.440 3.856 893 2.072 9.697 4.722 31/12/2017 Light S.A 460 3.684 CEMIG Geração e Transmissão S.A 942 1.929 47 CEMIG Distribuição S.A 528 4.689 3.652 988 942 10.302 3.699 Os contratos de venda de energia com CEMIG Distribuição S.A. e Light Serviços de Eletricidade S.A. foram firmados com a Companhia antes de tais empresas se tornarem partes relacionadas. 20. Gestão de Riscos: a) Instrumentos financeiros: A Companhia valoriza os instrumentos financeiros pelo seu valor de mercado em 31 de dezembro de 2017, sendo demonstrados pelo custo de aquisição mais os rendimentos auferidos e/ou mais os encargos incidentes até a data do balanço, ajustado a valor de mercado se aplicável. O valor de mercado reconhecido nas demonstrações financeiras representa o montante de caixa que a Companhia receberia ou pagaria, conforme apropriado, se liquidasse as transações na data do balanço. No caso do Financiamento, este está demonstrado pelo custo amortizado que compreende os valores recebidos mais encargos financeiros computados até a data do balanço e deduzidos das parcelas já pagas. b) Risco de capital: Os objetivos da Companhia, ao administrar seu capital, são os de salvaguardar a capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de perseguir uma estrutura de capital adequada. A Companhia mantém uma estrutura de capital adequada, inclusive remunerando os seus acionistas com o dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado, além de provisionar o valor adicional de 75% dos dividendos em 2017 para pagamento no futuro. Adicionalmente, em 2017 a Companhia pagou os dividendos não distribuídos relativos a 2014 e 2015. c) Risco de Mercado: O risco de mercado é apresentado como a possibilidade de perdas monetárias em função das oscilações de variáveis que tenham impacto em preços e taxas negociadas no mercado. Essas flutuações geram impacto praticamente em todos os setores e, portanto, representam fatores de riscos financeiros. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia não possui riscos de mercado associados à sua dívida. d) Risco de liquidez: O risco de liquidez evidencia a capacidade de a Companhia liquidar as obrigações assumidas. Os ativos financeiros mais relevantes da Companhia são demonstrados nas rubricas Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3), Aplicações financeiras (Nota 4) e Contas a receber (Nota 5). A Companhia tem em 31 de dezembro de 2017 Equivalentes de caixa que correspondem substancialmente a Fundos de Investimento em títulos públicos e Certificado de Depósito Bancário com baixo risco de crédito, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa. Para Contas a receber, os saldos compreendem um fluxo estimado de recebimentos em até 35 dias. Para aplicações financeiras, apesar do saldo corresponder a investimentos que podem ser transformados imediatamente em caixa, a Companhia deve manter saldo como não disponível em sua operação em conformidade a cláusula de garantia do contrato de financiamento junto ao BNDES (Nota 4). e) Risco da operação: A energia produzida pela Companhia depende das condições hidrológicas. Adicionalmente, a receita da venda é vinculada à energia assegurada e não à energia efetivamente produzida, sendo a primeira determinada pelo órgão regulador e consta do contrato de concessão. A mitigação desse risco se dá pelo Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) aplicado a todas as usinas despachadas no sistema elétrico nacional. Um período prolongado de escassez de chuva pode resultar na redução do volume de água dos reservatórios das usinas, podendo acarretar um aumento de custos na aquisição de energia, com impacto direto no resultado, limitado à exposição de risco da Companhia definido na Repactuação do risco hidrológico. Como consequência, a Companhia registrou R$9,7 milhões em liquidações financeiras no Mercado de Curto Prazo no período de em 2017 (R$5,6 milhões em 2016). Este risco foi limitado a partir do ano de 2016 após a repactuação do risco hidrológico (nota explicativa nº 1.5), uma vez que a Companhia optou pelo produto SP97 em que o déficit de geração de energia no MRE, quando ocorrer, será debitado à Companhia limitado a 3%. Caso o déficit seja superior a 3%, a Companhia não terá encargo adicional. f) Risco de Crédito: Esse risco decorre da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade na realização de seus recebíveis em Caixa e equivalentes de Caixa. No setor de energia elétrica, as operações realizadas estão direcionadas ao regulador que mantém informações ativas sobre as posições de energia produzida e consumida. As comercializações são geradas a partir de leilões, contratos, entre outros, sendo que esses mecanismos agregam confiabilidade e controlam a inadimplência entre participantes setoriais. O risco decorrente da possibilidade de a Companhia apresentar perdas, advindas da dificuldade de recebimento dos valores faturados a seus clientes, é considerado baixo pela Administração. Outra importante fonte de risco de crédito é associada às aplicações financeiras. A administração desses ativos financeiros é efetuada por meio de estratégias operacionais visando assegurar liquidez, segurança e rentabilidade. A Administração entende que as operações de aplicações financeiras contratadas não expõem a Companhia a riscos significativos que futuramente possam gerar prejuízos materiais. g) Risco de normatização via legislação e via regulamentação ANEEL: A RBE é uma empresa de geração e comercialização de energia, que está sujeita à uma legislação específica sobre o sistema energético e à regulamentação específica da ANEEL, na qualidade de agência regulatória do sistema de energia elétrica no Brasil. Considerando que o sistema de produção e comercialização de energia leva em consideração políticas definidas pelo Governo Federal, o custo de energia e o seu preço de venda no mercado podem sofrer impactos decorrentes dessa política. Por outro lado, o mercado de produção e venda de energia regulamentado pela ANEEL está sujeito aos efeitos de reflexos de posições tomadas por empresas pertencentes ao Mecanismo de Realocação de Energia – MRE no sistema de geração de energia, e de outros aspectos, em especial o preço da energia no Mercado de Curto Prazo. h) Continuidade das operações: Na elaboração das Demonstrações financeiras, a Administração entende ser a responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando. Neste sentido, avaliou os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das Demonstrações financeiras e entende não ter dúvidas sobre a sua continuidade operacional, estando, pois, a base contábil adotada em conformidade com as normais brasileiras e internacionais de contabilidade. 21. Cobertura de Seguros: As coberturas mantidas pela Companhia são as seguintes: R$ (Mil) Início da Final da Valor Seguradora Cobertura vigência vigência coberto Responsabilidade Civil de concessionária de geração Axa Seguros de energia elétrica, 03/03/17 03/03/18 15.000 poluição súbta, barragem e danos morais para coberturas acima Casa de Força, Barragem e vertedouro, Turbinas e reguladores, Geradores e equipamenBanco Fator tos, Máquinas e equipamentos, 15/08/16 15/08/18 272.500 Linhas de transmissão, Demais equipamentos.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em - R$ Mil 1) ATIVIDADES OPERACIONAIS 31/12/17 31/12/16 Lucro do exercício 21.782 17.200 Depreciação 10.088 10.118 Amortização 374 356 Juros sobre empréstimos 10.990 12.595 Atualização monetárias 249 723 Baixa encargos fiança bancária (281) Compensação - PRT e PERT (1.315) Seguro repactuação risco hidrológico 1.498 1.497 Geração Operacional 43.666 42.208 Redução do contas a receber 1.327 5.972 Redução (Aumento) de outros ativos circulantes 52 (91) Aumento de depósitos judiciais (10) Aumento (Redução) de fornecedores 2.152 (557) Redução de obrigações tributárias (555) (3.970) Aumento de outros passivos circulantes 356 583 Pagamento do UBP (369) (349) Redução de adiantamentos de clientes (1.177) (1.590) Fluxo de caixa das atividades operacionais 45.442 42.206 2) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisições de bens do ativo imobilizado e intangível (149) (50) Fluxo de caixa das atividades de investimento (149) (50) 3) ATIVIDADES FINANCEIRAS Redução de financiamento junto ao BNDES (Juros e principal) (26.709) (24.113) Pagamento de dividendos (23.249) Aumento (redução) de Aplicações financeiras a longo prazo (301) 255 Fluxo de caixa das atividades financeiras (50.259) (23.858) Aumento (redução) das disponibilidades financeiras (4.966) 18.298 DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA - Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 19.222 924 - Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 14.256 19.222 AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTE CAIXA (4.966) 18.298 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do Valor Adicionado-Exercícios Findos em-R$ (Mil)

RECEITAS Venda bruta de energia elétrica (-) Insumos Adquiridos de Terceiros Compra de energia elétrica Serviços de terceiros Outros custos degeração de energia

31/12/17 31/12/16 71.190 66.227

(9.664) (5.641) (4.039) (3.887) (7.128) (7.549) (20.831) (17.077) 50.359 49.150

(=) Valor Adicionado Bruto Produzido (-) Retenções Depreciação e amortização (10.474) (10.474) (=) Valor Adicionado Líquido Produzido 39.885 38.676 (+) Valor Adicionado Recebido em Transferência Receitas financeiras 2.816 1.922 (=) Valor Adicionado a Distribuir 42.701 40.598 Distribuição do Valor Adicionado Participação % Participação % Pessoal e encargos 3.077 7,21% 3.060 7,54% Impostos, taxas e contribuições 5.386 12,61% 5.429 13,37% Juros e aluguéis 12.456 29,17% 14.909 36,72% Lucro do exercício 21.782 51,01% 17.200 42,37% 42.701 100% 40.598 100% As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a emissão de Opinião sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada pela Administração da Companhia e que a considera suficiente para cobrir eventuais sinistros, principalmente considerando o tipo do principal ativo da Companhia. Gustavo de Paula Gasbarro Diretor Presidente Octacílio Machado Junior Diretor Técnico Humberto de Melo Vieira Contador CRC-MG 24.374 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Senhores Conselheiros e Membros da Diretoria da RETIRO BAIXO ENERGÉTICA S.A. - RBE Opinião: Examinamos as Demonstrações financeiras da Retiro Baixo Energética S.A. – RBE (“RBE” ou “Companhia”), que compreendem o Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas Demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa Opinião, as Demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Retiro Baixo Energética S. A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para Opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das Demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa Opinião. Ênfases: 1) Sem modificar a nossa Opinião, chamamos a atenção para o assunto contido na Nota explicativa nº 14 c) relativo à uma ação judicial movida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais requerendo (i) a nulidade da licença prévia ambiental concedida pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) e (ii) a declaração de inviabilidade da implantação do empreendimento UHE Retiro Baixo, à vista de supostos danos ambientais em decorrência da obra de construção da usina de geração deenergia. O processo aguarda realização de perícia ambiental suplementar, requerida pelo Ministério Público e determinada pelo Juízo, e os advogados da Companhia acreditam que a possibilidade de êxito do Ministério Público é possível, considerando a atual fase do empreendimento, bem como as vitórias já alcançadas pela Companhia na 1ª e 2ª instâncias. 2) Conforme descrito na Nota explicativa nº 1.3, a Companhia gerou em 2017 10,45 MW médios (17,34 MW médios no ano de 2016). A garantia física da Companhia foi de 38,5 MW médios até 31 de dezembro de 2017, sendo reduzida para 35,62 MW Médios a partir de 1º de janeiro de 2018 em função de revisão realizada pelo Ministério de Minas e Energia em 2017. Parte substancial do déficit de energia é compensado pela sistemática do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Outros assuntos: 1) A Demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, e apresentada como informação suplementar, foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das Demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa Opinião, avaliamos se essa Demonstração está conciliada com as Demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa Opinião, essa Demonstração do valor adicionado foi adequadamente elaborada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação as Demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Adicionalmente, o assunto descrito no tópico “Ênfase” supra também é aplicável à essa Demonstração. 2) As Demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, apresentadas para fins de comparabilidade, foram examinadas por nós e sobre as quais emitimos Relatório datado de 30 de janeiro de 2017 sem ressalvas, mas contendo os mesmos assuntos descritos no tópico “Ênfases” supra. Responsabilidades da Administração pelas Demonstrações financeiras: A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de Demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das Demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das Demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades do Auditor pela auditoria das Demonstrações financeiras: Nossos objetivos são os de obter segurança razoável de que as Demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa Opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas Demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas Demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa Opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude eì maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos os procedimentos de auditoria apropriados às circunstancias, mas, não, com o objetivo de expressarmos Opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação das politicas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração da Companhia. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar duvida significativa em relação aÌ capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas Demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa Opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas ateì a data deste Relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das Demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as Demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela Administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 3 de fevereiro de 2018.

CRC MG 5.194 Domingos Xavier Teixeira Sócio e Diretor Executivo Contador - CRC MG - 14.105-O/5


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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ECONOMIA CONSTRUĂ‡ĂƒO

Atividade melhora, mas não reverte perdas ANA AMÉLIA HAMDAN

O nĂ­vel de atividade da indĂşstria da construção de Minas Gerais registrou ligeira melhora em fevereiro, apĂłs trĂŞs meses de queda, mas o resultado nĂŁo foi suficiente para reverter o quadro de perdas do setor. A Sondagem da IndĂşstria da Construção de Minas Gerais, divulgada ontem, apontou que o nĂ­vel de atividade chegou a 40,3 pontos em fevereiro, com alta de 0,7 ponto no comparativo com janeiro, quando foi de 39,6 pontos. Na relação com fevereiro de 2017, quando o indicador foi de 37,6 pontos, houve avanço de 2,7 pontos. O Ă­ndice foi o mais elevado para o mĂŞs em quatro anos. As expectativas para os prĂłximos seis meses ficaram em 52,5 pontos, mostrando otimismo quanto ao aumento da atividade pelo terceiro mĂŞs consecutivo. De acordo com a sondagem, o nĂ­vel de atividade em relação ao usual, ou seja, com o que ĂŠ esperado para fevereiro, foi de 28,6 pontos, com retração de 6,6 na relação com o mĂŞs anterior (35,2). Quanto ao nĂşmero de empregados, o Ă­ndice ficou em 35,7 pontos, com queda de 4,5 pontos no comparativo com janeiro (37,1). Divulgados ontem pela Federação das IndĂşstrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Sindicato da IndĂşstria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), os indicadores da sondagem variam de 0 a 100, sendo que valores abaixo de 50 pontos indicam retração. Analista da gerĂŞncia de estudos econĂ´micos da Fiemg, Daniela Muniz pondera que, mesmo com o Ă­ndice de atividade mostrando retração, hĂĄ melhora no comparativo com os anos anteriores. “A retomada econĂ´mica estĂĄ mais lenta do que todos esperavam, com os dados ainda fracos. Mas a melhora dos resultados no comparativo com anos anteriores corrobora a retomada gradual da atividade econĂ´micaâ€?, diz ela. A economista pondera que os altos Ă­ndices de ociosidade da indĂşstria da construção, pelos anos seguidos de recessĂŁo, e as incertezas do ano eleitoral tambĂŠm interferem nos resultados. Economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti ressalta que a situação estĂĄ bem melhor no comparativo com 2017 e 2016, devido ao contexto macroeconĂ´mico atual, com inflação controlada, queda de juros e projeção de crescimento do PIB. “Nos anos passados, o contexto macro minava qualquer expectativa dos empresĂĄrios, principalmente dos setores que exigem investimentos mais robustosâ€?, aponta. Expectativa - De acordo com o levantamento, os empresĂĄrios da construção estĂŁo mais confiantes quanto aos resultados nos prĂłximos seis meses, com as avaliaçþes das expectativas registrando indicadores acima dos 50 pontos. Quanto ao nĂ­vel de atividade, o Ă­ndice foi de 52,5 pontos em março, com alta de 1 ponto na comparação com fevereiro (51,5 pontos). Com relação a novos empreendimentos e serviços, houve alta de 1,6 ponto, passando de 50,9 em fevereiro, para 52,5 em março.

ASM PARTICIPAÇÕES SOCIETĂ RIAS S.A. - CNPJ NÂş 07.855.352/0001-78 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$mil) Ativo Circulante 2017 2016 &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D Tributos a recuperar 17 10 Dividendos a receber 386 156 EmprĂŠstimos a Terceiros 7.968 5.714 Outras Contas a Receber 1.410 1.644 Total do Circulante 9.782 7.524 NĂŁo Circulante Outras contas a receber 531 Adiantamento para futuro aumento de capital 7.523 125.525 Contas a receber partes relacionadas 1.613 12.031 Investimentos 601.364 583.736 Total nĂŁo circulante 610.500 721.823 Total de Ativa 620.282 729.347 Passivo Circulante EmprĂŠstimos e Financiamentos Dividendos a Pagar Contas a Pagar Partes relacionadas MĂştuos - Partes NĂŁo Relacionadas Outros Contas a Pagar Total do Circulante NĂŁo Circulante Contas a Pagar Partes relacionadas ProvisĂŁo para perda com Investimento MĂştuos - Partes NĂŁo Relacionadas Total nĂŁo Circulante PatrimĂ´nio LĂ­quido Capital social PrejuĂ­zo Acumulado Ajustes de avaliação patrimonial Total do patrimĂ´nio lĂ­quido Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

29.413 8.238 2.483 40.134

30.000 1.810 21.026 67.461 2.434 122.731

486.161 109.129 595.290

481.161 92.982 39.890 614.033

10 (15.662) 510 (15.142) 620.282

10 (7.997) 570 (7.417) 729.347

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DE RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$mil) Despesas Operacionais 2017 2016 Despesas Administrativas (286) (1.005) Result. aquisição e alienação de invest. (447) (1.852) Particip. Prej. colig. e controladas em conj. (4.736) (180) Outros despesas operacionais 19 19 (5.450) (3.017) Resultado Financeiro Receitas Financeiras 216 55 Despesas Financeiras (5.751) (5.037) (5.535) (4.982) Resultado antes do IRPJ e da CSLL (10.985) (7.999) Resultado lĂ­quido do exercĂ­cio (10.985) (7.999) NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em R$mil) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A ASM Participaçþes SocietĂĄrias S.A. (“Companhiaâ€?), cuja sede estĂĄ localizada em Belo Horizonte - Minas Gerais tem como objetivo social a participação no capital de outras sociedades nacionais ou estrangeiras na condição de acionista, sĂłcia ou cotista em carĂĄter permanente ou temporĂĄrio como controladora ou minoritĂĄria. 2. POLĂ?TICAS CONTĂ BEIS ADOTADAS As principais polĂ­ticas contĂĄbeis aplicadas na preparação GHVWDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV HVWmR GHÂżQLGDV DGLDQWH H YHP VHQGR aplicadas de modo consistente desde a sua entrada em operaçþes. salvo disposição em contrĂĄrio. 2.1. Base de apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis 2.1.1. Declaração de conformidade As demonstraçþes contĂĄbeis individuais foram preparadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, que compreendem aquelas previstas na legislação societĂĄria brasileira e nos pronunciamentos. nas orientaçþes H QDV LQWHUSUHWDo}HV HPLWLGRV SHOR &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV ContĂĄbeis (CPC) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 2.1.2. Base de mensuração As demonstraçþes contĂĄbeis foram SUHSDUDGDV FRP EDVH QR FXVWR KLVWyULFR H[FHWR VH LQGLFDGR GH RXWUD

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$mil) Fluxo de caixa das atividades operacionais 2017 2016 Lucro lĂ­q. antes do IR e CSSL (10.985) (7.999) Despesas (receitas) que nĂŁo afetam o caixa: 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR QmR UHDOL]DGR Dividendos a Receber (13) Outras Despesas 105 Alienação de Investimentos 447 Equivalencia Patrimonial 4.736 180 (5.816) (4.854) Variaçþes nos ativos e passivos Redução (aumento) em tributos a recuperar (8) 98 Redução (aumento) em outros ativos 1.677 3.770 Redução (aumento) ativos Partes Relacionadas 9.506 (10.432) Aumento (redução) em fornecedores 54 411 Aumento (redução) em impostos a recolher (5) (646) Aumento (redução) outros passivos Partes Relac. (9.461) 14.152 Cx. lĂ­q. gerado (utilizado) ativid. operac. (4.053) 2.498 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição / Alienação de Açþes (23) (44.830) Aumento / Redução invest. Particip. Societ. (16.842) 1.605 Adiantamento Futuro Aumento de Capital 118.002 (109.623) Recebimento de dividendos 9.920 19.189 EmprĂŠstimos recebidos 492 EmprĂŠstimos concedidos (2.255) (3.015) Cx. lĂ­q. utilizado atividades de investimentos 108.802 (136.182) )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV MĂştuos - Partes nĂŁo Relacionadas (107.350) 104.310 EmprĂŠstimos obtido junto a Terceiros 4.413 30.000 Dividendos pagos aos acionistas (1.810) (1.164) &[ OtT JHUDGR DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Aumento (redução) do cx. e equiv. de caixa 1 (537) &[ H HTXLY GH FDL[D QR LQtFLR GR H[HUFtFLR &[ H HTXLY GH FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 1 (537)

ATIVO

TOTAL DO ATIVO

6. INVESTIMENTOS Empresas Controladas e coligadas ALESAT Combustíveis S/A ALE Participaçþes Societårias S/A Alvorada Petróleo S/A ATG Participaçþes S/A Ativas Participaçþes S/A Costa Laguna SPE ASM Alicerce Participaçþes S/A

2017 50.00% 33.99% 29.74% 38.29% 80.00% 17.68% 30.86%

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$mil) Capital PrejuĂ­zo Aj. Aval. Social Acumul. Patrimon. Total Outros investimentos em part. permanentes Em 31/dezembro/2016 10 (7.997) 570 (7.417) Ativas Participaçþes S.A. 3UHMXt]R GR H[HUFtFLR

MASB Desenvolvimento ImobiliĂĄrio S.A. $MXVWH ([HUFtFLR $QWHULRU Capital Investimentos S.A Outros result. abrangentes (60) (60) AA Empreendimentos e participação Ltda Em 31/dezembro/2017 10 (15.662) 510 (15.142) Isa Participaçþes S.A forma. 2.1.3. Moeda funcional e moeda de apresentação A moeda funcional da Companhia ĂŠ o real. Todos os valores apresentados nestas GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV HVWmR H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV H[FHWR quando indicado de outra forma. 2.2 Principais prĂĄticas contĂĄbeis a) Caixa e equivalentes de caixa &RPSUHHQGHP RV VDOGRV GH FDL[D GHSyVLWRV EDQFiULRV j YLVWD H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] LPHGLDWD FRQIRUPH QRWD H[SOLFDWLYD $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV possuem liquidez imediata e estĂŁo demonstradas ao custo, acrescido GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GH HQFHUUDPHQWR GR H[HUFtFLR b) EmprĂŠstimos e recebĂ­veis 2V HPSUpVWLPRV VmR DWLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRP SDJDPHQWRV Âż[RV RX GHWHUPLQiYHLV TXH QmR sĂŁo cotados em um mercado ativo. SĂŁo inicialmente reconhecidos pelo valor da transação e subsequente mensurados pelo custo amortizado. c) Adiantamento para futuro aumento de capital Os adiantamentos ativos e passivos sĂŁo inicialmente reconhecidos pelo valor da transação. Os adiantamentos ativos nĂŁo sofrem qualquer tipo GH DWXDOL]DomR H SRVVXHP FRQGLo}HV Âż[DGDV GH FRQYHUVmR HP Do}HV RX quotas nas investidas. d) Investimento em coligadas e controladas Coligada e controlada em conjunto sĂŁo todas as entidades sobre as TXDLV D &RPSDQKLD WHP LQĂ€XrQFLD VLJQLÂżFDWLYD PDV QmR R FRQWUROH JĂĄ controlada sĂŁo todas as entidades sobre as quais a Companhia WHP LQĂ€XrQFLD VLJQLÂżFDWLYD H GHWpP R FRQWUROH 2V LQYHVWLPHQWRV HP FROLJDGDV H FRQWURODGDV VmR FRQWDELOL]DGRV SHOR PpWRGR GH HTXLYDOrQFLD patrimonial, segundo o qual a participação proporcional da Companhia nos lucros ou prejuĂ­zos de suas coligadas pĂłs-aquisição ĂŠ reconhecida na demonstração do resultado. e) Investimentos em outras sociedades

TREM METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE S/A – METROMINAS CNPJ/MF 03.919.139/0001-21 - NIRE: 3150021774-8 denominada Linha 3, que visa ligar a regiĂŁo da Savassi Ă Lagoinha, em Belo RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO - EXERCĂ?CIO DE 2017 Horizonte, por meio de uma linha subterrânea, cujo contrato resultou da ConI – Consideraçþes Iniciais - A Diretoria Executiva da empresa pĂşblica Trem corrĂŞncia PĂşblica 004/2012. TambĂŠm jĂĄ foi entregue o projeto bĂĄsico que visa Metropolitano de Belo Horizonte S/A - METROMINAS, em conformidade i) a modernização da Linha existente, que liga a regiĂŁo do bairro Vilarinho, em com as disposiçþes legais e estatutĂĄrias, submete Ă apreciação de Vossas SeBelo Horizonte Ă regiĂŁo do bairro Eldorado, em Contagem/MG, e a sua amQKRULDV DV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH pliação atĂŠ o bairro Novo Eldorado, e ii) a implantação da Linha 2, que criarĂĄ dezembro de 2017 acompanhada do parecer dos Auditores Independentes conum transporte rĂĄpido e de qualidade entre a regiĂŁo do Barreiro Ă Nova Suíça, tratados da Nexia Teixeira Auditores, alĂŠm de um breve relato dos aspectos FRQIRUPH (GLWDO $LQGD Mi QD IDVH ÂżQDO D 0(7520,1$6 YHP H[Hmais relevantes ocorridos no perĂ­odo de anĂĄlise. FXWDQGR GHVGH R ÂżQDO GR DQR GH R &RQWUDWR UHVXOWDQWH GD &RQFRUUrQFLD II – Situação Atual - A Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A – METROPĂşblica 001/2014, o qual visa a elaboração de projeto bĂĄsico de engenharia MINAS ĂŠ uma empresa pĂşblica, controlada pelo Estado de Minas Gerais e para a implantação de sistema de transporte de passageiros sobre trilhos entre com participaçþes dos MunicĂ­pios de Belo Horizonte e Contagem, que tem o bairro Novo Eldorado, em Contagem atĂŠ o centro de Betim, correspondendo por objetivo receber a competĂŞncia para exploração do serviço de transporte Ă uma linha de, aproximadamente, 22,5 km de extensĂŁo. sobre trilhos de passageiros em Belo Horizonte e na RegiĂŁo Metropolitana III – GestĂŁo Administrativa-Financeira - $ JHVWmR DGPLQLVWUDWLYD H ÂżQDQFHLde Belo Horizonte, por meio de delegação da UniĂŁo, conforme Lei Estadual ra da METROMINAS transcorreu em 2017 sem anomalias. 12.590, de 25 de julho de 1997. Em 2011, com o lançamento do Programa PAC IV – Capital Social - Quando da constituição da METROMINAS foi realizaMobilidade, pelo Governo Federal, foram retomadas as discussĂľes acerca da do aporte pelos acionistas para compor o capital social da mesma no valor de estadualização do MetrĂ´ de Belo Horizonte. Desde entĂŁo, a METROMINAS R$500.000,00 (quinhentos mil reais), dividido em 500.000 (quinhentas mil) tem se mobilizado tomando as providĂŞncias necessĂĄrias para o recebimento açþes ordinĂĄrias nominativas no valor de R$1,00 (um real) cada. Em 21 de judo MetrĂ´. Estas providĂŞncias incluem a execução de estudos e projetos para lho de 2015 foi aprovada, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realização de as obras de ampliação e modernização do metrĂ´, cujos contratos sĂŁo objetos aporte de capital, no valor de R$600.000,00 (seiscentos mil reais), dispostos da do Termo de Compromisso 0402.092-15/2013 no valor de R$ 52.818.063,37, seguinte forma: o acionista Estado de Minas Gerais restou responsĂĄvel pela recelebrado entre a SETOP e o MinistĂŠrio das Cidades e com interveniĂŞncia da alização de aporte do montante de R$330.000,00 (trezentos e trinta mil reais), METROMINAS e da Caixa EconĂ´mica Federal, que se encontram em andao qual se efetivou em 03 (trĂŞs) parcelas de igual valor; o MunicĂ­pio de Belo PHQWR $WXDOPHQWH D 0(7520,1$6 Mi FRQFOXLX RV HVWXGRV GH WRSRJUDÂżD H Horizonte responsĂĄvel pela realização de aporte do montante de R$210.000,00 de geotecnia, contratados por meios dos procedimentos licitatĂłrios 001/2012 (duzentos e dez mil reais), tambĂŠm em 03 (trĂŞs) parcelas; e o MunicĂ­pio de e 002/2012, respectivamente, bem como o projeto bĂĄsico para implantação da

Circulante Caixa e equivalentes de caixa Impostos a recuperar Adiantamento a terceiros

SĂŁo investimentos em participaçþes permanentes de outras sociedades. NĂŁo circulante Estes investimentos sĂŁo registrados pelo custo de aquisição, reduzidos Alvorada PetrĂłleo S.A 137 137 176 por eventual provisĂŁo para redução ao valor recuperĂĄvel. Os dividendos ALE Participaçþes Soc. S.A - 10.432 - 4.360 recebidos sĂŁo registrados como receitas no perĂ­odo em que se tornam ASM Alicerce Particip.Soc. S.A - 4.962 16.428 devidos. f) Ativos nĂŁo circulantes Compreendem os bens e direitos Masb 30 Empreend. Imob. Ltda 1.376 1.376 realizĂĄveis, deveres e obrigaçþes vencĂ­veis apĂłs 12 meses subsequentes Masb Desenvolvimento S.A 90 86 a data base das referidas demonstraçþes contĂĄbeis, acrescidos dos Ativas Participaçþes 10 - 2.365 104.717 correspondentes encargos incorridos, se aplicĂĄvel, atĂŠ a data do ATG Participaçþes 20 20 balanço. g) Passivos circulantes e nĂŁo circulantes Apresentados 1.613 12.031 7.523 125.525 pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis e acrescidos, quando aplicĂĄvel, 1.999 12.187 7.523 125.525 GRV FRUUHVSRQGHQWHV HQFDUJRV ÂżQDQFHLURV H FDPELDLV LQFRUULGRV 4.2 Saldos passivos 2017 2016 atĂŠ a data das demonstraçþes contĂĄbeis. h) Imposto de renda e Circulante contribuição social A Companhia realiza o cĂĄlculo do imposto de Metro Participaçþes ImobiliĂĄrias S.A (i) 8.238 3.565 renda e contribuição social com base no regime do Lucro Real Anual. Ale Participaçþes SocietĂĄrias S.A (i) 17.153 i) Instrumentos Financeiros 2V DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV VmR Masb Desenvolvimento ImobiliĂĄrio S.A 308 inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação 8.238 21.026 diretamente atribuĂ­veis Ă aquisição ou emissĂŁo de ativos e passivos NĂŁo Circulante ÂżQDQFHLURV VmR DFUHVFLGRV DR RX GHGX]LGRV GR YDORU MXVWR GRV DWLYRV Partes Relacionadas (ii) 486.161 481.161 RX SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV VH DSOLFiYHO DSyV R UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO 3. 494.399 502.187 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2017 2016 (i) Em Março/2016 a Companhia adquiriu das sociedades Metro $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] LPHGLDWD Participaçþes ImobiliĂĄrias S.A e ALE Participaçþes SocietĂĄrias S.A a 4. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos quantia de 1.426 e 8.502 açþes preferenciais nominativas “ Classe Bâ€? DWLYRV H SDVVLYRV GR ÂżP GR H[HUFtFLR GHFRUUHQWHV GH WUDQVDo}HV FRP da empresa Ativas Participaçþes S.A; (ii) Aquisição de Participação partes relacionadas, estĂŁo apresentados a seguir: societĂĄria ocorrida em 2012. com renegociação de dĂ­vida e com 4.1 Saldos ativos RecebĂ­veis AFAC previsĂŁo de liquidação em atĂŠ 10 (Dez) anos. Circulante 2017 2016 2017 2016 5. EMPRÉSTIMOS A TERCEIROS Receb. ALESAT CombustĂ­veis S.A 146 146 - Circulante 2017 2016 Capital Investimentos S.A 24 10 EmprĂŠstimos – Pessoas FĂ­sicas 1.859 1.859 ALE Participaçþes Soc. S.A 216 EmprĂŠstimos – Pessoas JurĂ­dicas 6.109 3.855 386 156 7.968 5.714

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL EM: R$ R$ PASSIVO Nota explic. nÂş 31/12/2017 31/12/2016 Nota Circulante explicativa nÂş 31/12/2017 31/12/2016 Fornecedores 1.650 ObrigalhĂľes trabalhistas e sociais 6 22.275 24.479 4 336.937 172.199 2EULJDo}HV ÂżVFDLV 2.073 2.579 5 18.243 18.743 25.998 27.058 2 7 PatrimĂ´nio liquido 7 355.182 190.949 Capital social 1.100.000 1.100.000 Adiantamento para futuro 390.000 aumento de capital PrejuĂ­zos acumulados (1.160.816) (936.109) 329.184 163.891 TOTAL DO PASSIVO E 355.182 190.949 355.182 190.949 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM:

R$ Capital Capital a Adiantamento para futuro Reservas PrejuĂ­zos Total do PatrimĂ´nio Social integralizar aumento de capital de Lucros acumulados LĂ­quido Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.100.000 (60.000) 330.454 (991.180) 379.274 Integralização de capital 60.000 60.000 Absorção das Reservas de lucro - (330.454) 330.454 PrejuĂ­zo do exercĂ­cio (275.383) (275.383) Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.100.000 (936.109) 163.891 Adiantamento para futuro aumento de capital 390.000 390.000 PrejuĂ­zo do exercĂ­cio (224.707) (224.707) 1.100.000 390.000 - (1.160.816) 329.184 Saldo em 31 de dezembro de 2017 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS - (Valores em reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL Nota explicativa nÂş 1.2 supra. As Demonstraçþes contĂĄbeis nĂŁo apresentam 1.1 – Objeto social - A Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A – METROprovisĂľes estimadas e constituĂ­das para fazer face a desfecho de processos MINAS (“Metrominasâ€? ou “Companhiaâ€?) ĂŠ uma empresa pĂşblica, constituĂ­da judiciais, tendo em vista que nĂŁo hĂĄ açþes em curso que poderĂŁo requerer em 14 de fevereiro de 2000, sob a forma de sociedade anĂ´nima vinculada Ă desembolso de caixa futuro. 2.5 Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis - Seguem Secretaria de Transportes e Obras PĂşblicas - SETOP, criada pela Lei Estadual apresentadas as principais prĂĄticas contĂĄbeis adotadas pela Companhia na nÂş 12.590, de 25 de julho de 1997, Lei Municipal de Belo Horizonte nÂş 7.886, elaboração das suas Demonstraçþes ContĂĄbeis: a) Caixa e equivalente de de 24 de novembro de 1999 e Lei Municipal de Contagem nÂş 3.087, de 14 de caixa: SĂŁo representados por depĂłsitos bancĂĄrios em contas-correntes e de julho de 1998, e possui como acionistas Estado de Minas Gerais, a Prefeitura DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHVJDWiYHLV VHP FXVWR D TXDOTXHU WHPSR H FRP ULVFR de Belo Horizonte e a Prefeitura de Contagem. A Companhia tem a sua sede, LQVLJQLÂżFDQWH GH PXGDQoD GH VHX YDORU GH PHUFDGR 6mR UHJLVWUDGRV LQLFLDOadministração e foro na Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, mente pelo valor justo das transaçþes que lhes deram origem e sĂŁo atualizalocalizada na Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II (MG-010), nÂş 4143, PrĂŠdio Minas, dos, quando aplicĂĄvel, com base nos encargos contratuais. b) Demais ativos 7Âş andar, Bairro Serra Verde. A METROMINAS tem por objetivo a implantae passivos: Os outros ativos estĂŁo apresentados pelo valor de realização, ção, construção, operação, manutenção e exploração do transporte metroviĂĄincluindo, quando aplicĂĄvel, os rendimentos e as variaçþes monetĂĄrias auferio e ferroviĂĄrio de passageiros na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte, ridos atĂŠ a data do balanço, deduzidos por provisĂŁo para perdas e/ou ajuste bem como todas as atividades conexas, tais como o planejamento, projetos, a valor presente, quando aplicĂĄvel. As outras obrigaçþes sĂŁo demonstradas construção e implantação de instalaçþes e equipamentos para execução destes pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis acrescidos, quando aplicĂĄvel dos serviços; a exploração de seus bens e direitos patrimoniais, comercialização correspondentes encargos, das variaçþes monetĂĄrias e/ou cambiais incorride marcas ou insĂ­gnias e de espaço para propaganda, a prestação de serviços das atĂŠ a data do balanço. c) Apuração do resultado: O resultado ĂŠ apurado de consultoria em materiais de sua especialidade, a prestação de serviços de pelo regime contĂĄbil de competĂŞncia de exercĂ­cios. Dessa forma, as receitas manutenção de equipamentos e, ainda, a participação em outras empresas com e os custos incluem os rendimentos, os encargos e as variaçþes monetĂĄrias, o objeto social correlatado. A Administração da Companhia ĂŠ exercida pelo do TXH IRUDP FDOFXODGRV FRP EDVH HP tQGLFHV RX WD[DV RÂżFLDLV H TXH LQFLGHP Conselho de Administração que possui atribuiçþes deliberativas e normativas sobre ativos e passivos circulantes e nĂŁo circulantes. e por uma Diretoria com atribuiçþes executivas, que prestam contas da sua 3. RECURSOS RECEBIDOS E GASTOS PROVENIENTES DE TERgestĂŁo anualmente Ă Assembleia Geral, apĂłs o parecer do Conselho Fiscal. MO DE COMPROMISSO 1.2 – Informaçþes gerais - Tendo em vista a existĂŞncia de previsĂŁo legal de A Secretaria de Estado de Transportes e Obras PĂşblicas – SETOP e o Miestadualização do sistema de transporte de passageiros sobre trilhos em Belo QLVWpULR GDV &LGDGHV ÂżUPDUDP R 7HUPR GH &RPSURPLVVR Horizonte, conforme Lei nÂş 8.693, de 3 de agosto de 1993 e artigo 103 e 103-B celebrado em 16 de abril de 2013, para a execução de estudos e serviços tĂŠcda Lei 10.233 de 05 de junho de 2001, atualmente a Companhia vem desennicos de engenharia para subsidiarem a expansĂŁo e modernização da rede de volvendo os projetos de modernização e expansĂŁo da rede de metrĂ´ de Belo metrĂ´ de Belo Horizonte e regiĂŁo metropolitana. Os recursos para execução Horizonte e regiĂŁo metropolitana, tendo em vista que tal proposta foi aprovada destas atividades sĂŁo oriundos do Programa de Aceleração do Crescimenpelo Governo Federal e inserida no âmbito da segunda etapa do Programa de to – PAC II e possuem um total previsto de R$52.818.063. A Metrominas Aceleração do Crescimento – PAC2 que tem como objetivo a transferĂŞncia de ÂżJXUD Âł,QWHUYHQLHQWH H[HFXWRUD´ GR UHIHULGR 7HUPR GH &RPSURPLVVR WHQGR UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV GD 8QLmR SDUD D 5HGH GH 0HWU{ GD UHJLmR PHWURSROLWDQD como responsabilidade base a operacionalização do objetivo do Termo, atrade Belo Horizonte – RMBH, conforme detalhado na Nota explicativa nÂş 3. vĂŠs da contratação de empresas especializadas para elaboração do Projeto, Importante observar que, como ainda nĂŁo houve a efetivação da transferĂŞncia EHP FRPR UHDOL]DU R VHX DFRPSDQKDPHQWR H OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD DWUDYpV GH para a Metrominas da competĂŞncia de operação do metrĂ´ existente na capirecursos repassados pela SETOP, entre outras responsabilidades descritas no tal mineira, bem como dos ativos operacionais da Companhia Brasileira de Termo. Os recursos provenientes do Termo de Compromissos sĂŁo repassados Trens Urbanos – CTBU relativos ao sistema de trens urbanos de passageiros do Governo Federal, atravĂŠs de Caixa EconĂ´mica Federal, para a SETOP, da RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH, a Companhia nĂŁo se j PHGLGD GD QHFHVVLGDGH SDUD OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD GDV REULJDo}HV SHUDQWH encontra em fase operacional, e o metrĂ´ de Belo Horizonte ĂŠ administrado as empresas contratadas, que, por sua vez, repassa para a Metrominas que e operado pela STU-BH, SuperintendĂŞncia de Trens Urbanos de Belo Horirealiza os pagamentos Ă s contratadas. Os recursos recebidos e gastos nĂŁo zonte/MG da CBTU. sĂŁo registrados como receitas e custos da Metrominas baseado no fato que 2. BASES DE ELABORAĂ‡ĂƒO, APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSa responsabilidade primĂĄria pela execução do Termo de Compromisso ĂŠ do TRAÇÕES CONTĂ BEIS E RESUMO DAS PRINCIPAIS PRĂ TICAS Governo do Estado de Minas Gerais, atravĂŠs da SETOP, que deve consignar CONTĂ BEIS. em seu orçamento corrente os projetos e atividades decorrentes do Termo de 2.1. Base de preparação das Demonstraçþes contĂĄbeis - As Demonstraçþes &RPSURPLVVR ÂżJXUDQGR D 0HWURPLQDV FRPR XP DJHQWH GH VXSRUWH j 6(contĂĄbeis foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as prĂĄtiTOP pela operacionalização do objeto do Termo. NĂŁo hĂĄ previsĂŁo do Termo cas contĂĄbeis adotadas no Brasil e em conformidade com a Lei das Sociedades de Compromisso de nenhum valor a ser suportado pela Metrominas como AnĂ´nimas (Lei n° 6.404/76), incorporando as mudanças introduzidas pelas contrapartida do seu papel de interveniente executora. Dessa forma, jĂĄ foram Leis 11.638/07 e 11.941/09, complementadas pelos novos pronunciamentos, contratados e executados diversos serviços e estudos cujos gastos acumulainterpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis – CPC, dos em 31 de dezembro de cada ano totalizaram o seguinte: aprovados por resoluçþes do Conselho Federal de Contabilidade – CFC. A R$ Companhia nĂŁo possui outros resultados abrangentes e, portanto, nĂŁo estĂĄ 31/12/17 31/12/16 apresentando a Demonstração de resultados abrangentes - DRA. Dessa forma, Recursos recebidos 44.030.776 40.192.562 o resultado do exercĂ­cio ĂŠ igual ao resultado abrangente total. A Metrominas (44.030.776) (40.192.562) Aplicação dos recursos recebidos avaliou os eventos subsequentes atĂŠ 16 de fevereiro de 2018, que ĂŠ a data de autorização para a emissĂŁo das Demonstraçþes ContĂĄbeis pela Diretoria da Adicionalmente, a movimentação destes recursos recebidos e gastos dentro &RPSDQKLD H FRQFOXLX TXH QmR KRXYH HYHQWRV TXH SXGHVVHP PRGLÂżFDU DV de cada exercĂ­cio foram: Demonstraçþes contĂĄbeis em 31 de dezembro de 2017. 2.2. Bases de mensuração - As Demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas com base no custo Saldo em 31/12/2015 histĂłrico. Este custo geralmente ĂŠ baseado no valor justo das contraprestaçþes Recursos recebidos 5.712.870 pagas em troca de ativos. 2.3. Moeda funcional e de apresentação - A moeAplicação dos recursos recebidos (5.712.870) da funcional da Companhia e a moeda de apresentação das Demonstraçþes Saldo em 31/12/2016 FRQWiEHLV p R 5HDO 5 7RGDV DV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR DSUHVHQWDGDV Recursos recebidos 3.838.214 com valores expressos em reais, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 Aplicação dos recursos recebidos (3.838.214) Principais Julgamentos e estimativas contĂĄbeis - Na aplicação das polĂ­tiSaldo em 31/12/2017 cas contĂĄbeis, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA a respeito dos valores contĂĄbeis dos ativos e passivos. As estimativas e as respectivas premissas estĂŁo baseadas na experiĂŞncia histĂłrica e em outros R$ fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas 31/12/17 31/12/16 estimativas. As estimativas e premissas subjacentes sĂŁo revisadas continuaBanco conta movimento 1.641 335.296 172.199 mente. Os efeitos decorrentes das revisĂľes feitas Ă s estimativas contĂĄbeis Equivalentes de caixa 336.937 172.199 sĂŁo reconhecidos no perĂ­odo em que as estimativas sĂŁo revistas, se a revisĂŁo afetar apenas este perĂ­odo, ou tambĂŠm em perĂ­odos posteriores se a revisĂŁo 5. IMPOSTOS A RECUPERAR afetar tanto o perĂ­odo presente como perĂ­odos futuros. Baseado na situação 2 YDORU GR ,PSRVWR GH 5HQGD VREUH DSOLFDomR ÂżQDQFHLUD GH 5 HP de prĂŠ-operação em que a Companhia se encontra, os seus saldos contĂĄbeis 31/12/2017 (R$18.743 em 31/12/2016) ĂŠ gerado no momento do resgate das DR ÂżQDO GH FDGD SHUtRGR VmR EDVWDQWHV VLPSOHV QmR H[LJLQGR MXOJDPHQWRV RX DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV &RPR D &RPSDQKLD QmR HVWi JHUDQGR OXFUR R ,55) p estimativas complexas por parte da Administração. As estimativas principais compensado com outro tributo federal, quando exigĂ­vel. aplicĂĄveis Ă Companhia referem-se: i) Determinação do valor justo dos instru6. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E SOCIAIS PHQWRV ÂżQDQFHLURV TXH VH UHIHUHP EDVLFDPHQWH DRV HTXLYDOHQWHV GH FDL[D LL R$ a recuperação dos Impostos a recuperar registrados no ativo, iii) determinação 31/12/17 31/12/16 da prĂĄtica contĂĄbil para reconhecimento dos recursos recebidos e gastos no âmbito do Termo de Compromisso nÂş 0402.092-15/2013 (Nota explicativa nÂş Obrigaçþes com pessoal 7.354 7.037 3), e iv) na preparação das suas Demonstraçþes contĂĄbeis utilizando a base Obrigaçþes sociais 4.096 5.415 contĂĄbil da continuidade operacional. Este pressuposto foi utilizado pela AdProvisĂľes de fĂŠrias 10.825 12.027 ministração da Companhia baseado na perspectiva que existe da transferĂŞncia 22.275 24.479 futura das operaçþes do MetrĂ´ de Belo Horizonte, conforme mencionado na

Particip. - % 2016 50.00% 33.99% 29.74% 38.29% 80.00% 17.68% 27.26%

7. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTO Capital de Giro Taxa de Juros a.a 2017 2016 Variação Cambial Banco Santander (Brasil) S.A do DĂłlar + 4.9% 29.413 30.000 (d) Em Setembro/2016. houve a captação de capital de giro no valor de R$30 MM - LOAN 4131 com swap. junto ao Santander. com vencimento para Abril/2018. 8. MĂšTUOS PARTES NĂƒO RELACIONADAS 2017 2016 Sonda Procwork Outsourcing InformĂĄtica Ltda Circulante 67.461 NĂŁo Circulante 39.890 - 107.351 Em Outubro/2016 foram celebrados dois Instrumentos Particulares de MĂştuo entre a ASM Participaçþes e a empresa Chilena Sonda Procwork Outsourcing InformĂĄtica Ltda (“Sondaâ€?) considerados como contrato de mĂştuo. Em 2017 estes mĂştuos foram transferidos para a investida Ativas Participaçþes S.A 9. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 9.1 Capital social O capital social da Companhia. em 31 de dezembro de 2017. ĂŠ de R$ 10 (R$ 10 em 2016). representado por 10.000 (10.000 em 2016) açþes no valor de R$1.00 (um real) cada uma. totalmente subscrito e integralizado. 10. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

(PrejuĂ­zo do ExercĂ­cio) 2017 26.874 (3.953) (4.587) (1.507) (19.462) 28.172 4.975

Investimento 2017 454.684 18.118 6.886 24.383 2.080 24.461 530.612

EquivalĂŞncia Patrimonial 2017 13.437 (1.603) (1.364) (577) (15.569) 240 700 (4.736)

Investimentos 2016 449.701 21.462 8.249 24.383 1.830 6.930 512.555

45.023 61 5.668 20.000 70.752 601.364

(4.736)

45.023 452 38 5.668 20.000 71.181 583.736

Despesas por natureza: Consultoria e auditoria HonorĂĄrios advocatĂ­cios Publicidade e propaganda Despesas TributĂĄrias Outras despesas 11. RESULTADO FINANCEIRO 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV Juros provenientes de emprĂŠstimos 2XWUDV UHFHLWDV ÂżQDQFHLUDV

2017 54 64 10 16 142 286 2017 216 216

2016 309 651 11 15 19 1.005 2016 36 55

'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV Juros provenientes de emprĂŠstimos Tarifas bancĂĄrias e outras despesas

(5.751) (4.457) (580) (5.751) (5.037) (5.535) (4.982) 12. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL A Companhia realiza o cĂĄlculo do imposto de renda e contribuição social com base no regime de Lucro Real. As apuraçþes realizadas durante o DQR GH QmR JHUDUDP LPSRVWRV D SDJDU H VLP SUHMXt]R ÂżVFDO

Diretoria: Francisco SĂŠrgio Soares Cavalieri, Paulo Ernesto Jost de Moraes e Geraldo Vilela de Faria. Contadora ResponsĂĄvel: Elisabeth Gomes de Oliveira CRC/MG: 090478/O-9

Contagem responsåvel pela realização de aporte do montante de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) o qual se efetivou em 01 (uma) parcela depositada em 21 de janeiro de 2016.Assim, Em 31 de dezembro de 2016 a METROMINAS contava com um capital social de R$1.100.000,00. Em Assembleia Geral Extraordinåria realizada em 02/06/2017 foi aprovada a realização de aporte de capital no montante de R$600.000, sendo R$330.000 por parte do Estado de Minas Gerais, R$210.000 pelo Município de Belo Horizonte e R$60.000 pelo Município de Contagem. O Estado de Minas Gerais e o Município de Contagem integralizaram em 2017 as parcelas de suas responsabilidades, totalizando R$390.000, sendo que o Município de Belo Horizonte optou por exercer o direito de não aporte dos valores, baseado no Artigo 42 do Estatuto Social da

Companhia e tambĂŠm baseado no Artigo 171 da lei 6404 de 1976. Diante desta negativa, foi deliberado sobre o direito de preferĂŞncia suplementar dos demais acionistas que optaram por aportar o valor que seria de responsabilidade do MunicĂ­pio de Belo Horizonte, obedecendo as suas respectivas proporçþes de participação do capital social. Com isso, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 08/11/2017, foi aprovada a nova composição societĂĄria daĂ­ decorrente, que passarĂĄ a ser de 65,45% para o Estado de Minas Gerais, 22,65% para o MunicĂ­pio de Belo Horizonte e 11,90% para o MunicĂ­pio de Contagem, apĂłs o aporte do valor de R$210.000 que caberia ao MunicĂ­pio de Belo Horizonte, sendo dividido em R$177.692 para o Estado de Minas Gerais e R$32.307 para o MunicĂ­pio de Contagem, com previsĂŁo de aporte durante o ano de 2018. Posição em 31/12/2017 Acionista Capital Integralizado Adiantamento para Futuro Aumento de Capital % da Participação Quantidade/Valor Açþes Estado de Minas Gerais R$ 605.000,00 R$ 330.000,00 55,00% R$ 1,00 MunicĂ­pio de Belo Horizonte R$ 385.000,00 R$ 0,00 35,00% R$ 1,00 MunicĂ­pio de Contagem R$ 110.000,00 R$ 60.000,00 10,00% R$ 1,00 Total R$1.100.000,00 R$ 390.000,00 100,00% V– Resultado do PerĂ­odo - Observa-se no Balanço Patrimonial de 31/12/17 ciais, locação de veĂ­culo, combustĂ­vel e demais despesas administrativas sĂŁo que a companhia nĂŁo obteve lucro lĂ­quido no perĂ­odo. Isto porque os recursos suportadas pelo seu capital social. UHFHELGRV VmR RULXQGRV GH WUDQVIHUrQFLD ÂżQDQFHLUD D WtWXOR GH UHSDVVH UHDOL]DGR VI – Mensagem do Presidente - NĂŁo restam Ă presidĂŞncia dessa empresa pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras PĂşblicas. Esses recursos sĂŁo demais esclarecimentos, mas sim nosso agradecimento ao empenho e dedicaoriundos do Termo de Compromisso 0402.092-15/2013, celebrado em 16 de ção do grupo de acionistas, conselheiros, autoridades estaduais e municipais, abril de 2013 entre a SETOP e o MinistĂŠrio das Cidades, sendo a METROaos prestadores de serviço e demais colaboradores da METROMINAS, cuja MINAS o interveniente executor, conforme supra explicado, para subsidiar SUHVWH]D H HÂżFLrQFLD PDUFDUDP R ~OWLPR H[HUFtFLR os contratos celebrados para a realização dos estudos e projetos necessĂĄrios Atenciosamente, Belo Horizonte, 16 de fevereiro de 2018. para a futura ampliação e modernização da rede de metrĂ´ de Belo HorizonMario Fernando Lucchesi de Carvalho - Diretor Interino de GestĂŁo e Fite e regiĂŁo metropolitana, quando da sua assunção pela METROMINAS. As nanças; Murilo de Campos Valadares - Diretor-Presidente Interino. GHVSHVDV FRP SHVVRDO LPSRVWRV H WD[DV VHUYLoRV GH WHUFHLURV SXEOLFDo}HV RÂżDEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS RECEITAS E DESPESAS R$ Nota explic. nÂş 31/12/2017 31/12/2016

RECEITA BRUTA ( - ) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA RECEITA LĂ?QUIDA Despesas prĂŠ-operacionais Despesas com pessoal Despesas com tributos e taxas Despesas com serviços de terceiros Outras despesas PrejuĂ­zo antes do resultado ÂżQDQFHLUR 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV

8 9 10

(154.795) (17.356) (64.294) (1.908) (238.353) (238.353)

(147.715) (98.580) (54.723) (9.129) (310.147) (310.147)

13.993 (347) 13.646 (224.707)

35.245 (481) 34.764 (275.383)

PrejuĂ­zo do exercĂ­cio PrejuĂ­zo lĂ­quido por lote de (204) (265) mil açþes As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis 7. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO a) CAPITAL SOCIAL O capital social subscrito e integralizado da Companhia em 31 de dezembro de 2017 ĂŠ de R$1.100.000 representado por 1.100.000 (um milhĂŁo e cem mil) de açþes ordinĂĄrias nominativas no valor de R$1,00 (um real) cada, podendo ser emitidos tĂ­tulos mĂşltiplos de açþes. Sendo os proprietĂĄrios detalhados a seguir: Acionista Valor (R$) Quantidade de açþes % Estado de Minas Gerais 605.000 605.000 55% MunicĂ­pio de Belo Horizonte 385.000 385.000 35% 110.000 110.000 10% MunicĂ­pio de Contagem Total 1.100.000 1.100.000 100% b) ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 02/06/2017 foi aprovada a realização de aporte de capital no montante de R$600.000, sendo R$330.000 por parte do Estado de Minas Gerais, R$210.000 pelo MunicĂ­pio de Belo Horizonte e R$60.000 pelo MunicĂ­pio de Contagem. O Estado de Minas Gerais e o MunicĂ­pio de Contagem integralizaram em 2017 as parcelas de suas responsabilidades, totalizando R$390.000, sendo que o MunicĂ­pio de Belo Horizonte optou por exercer o direito de nĂŁo aporte dos valores, baseado no Artigo 42 do Estatuto Social da Companhia e tambĂŠm baseado no Artigo 171 da lei 6404 de 1976. Diante desta negativa, foi deliberado sobre o direito de preferĂŞncia suplementar dos demais acionistas que optaram por aportar o valor que seria de responsabilidade do MunicĂ­pio de Belo Horizonte, obedecendo as suas respectivas proporçþes de participação do capital social. Com isso, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 08/11/2017, foi aprovada a nova composição societĂĄria daĂ­ decorrente, que passarĂĄ a ser de 65,45% para o Estado de Minas Gerais, 22,65% para o MunicĂ­pio de Belo Horizonte e 11,90% para o MunicĂ­pio de Contagem, apĂłs o aporte do valor de R$210.000 que caberia ao MunicĂ­pio de Belo Horizonte, sendo dividido em R$177.692 para o Estado de Minas Gerais e R$32.307 para o MunicĂ­pio de Contagem, com previsĂŁo de aporte durante o ano de 2018. 8. DESPESAS COM PESSOAL R$ 31/12/17 31/12/16 SalĂĄrios 81.733 88.267 FĂŠrias e 13Âş salĂĄrio 16.130 18.667 Indenizaçþes trabalhistas 10.267 Encargos trabalhistas 43.650 40.781 Outros 3.015 154.795 147.715 9. DESPESAS COM TRIBUTOS E TAXAS R$ 31/12/17 31/12/16 Licença ambiental 9.769 92.578 7ULEXWRV VREUH DSOLFDomR ÂżQDQFHLUD 102 1.639 Outras despesas 7.485 4.363 17.356 98.580 Para a elaboração do projeto no âmbito do Termo de Compromisso nÂş 0402.092-15/2013, a Metrominas necessita atender Ă s legislaçþes municipal e estadual relativas ao meio ambiente, obtendo licença ambiental prĂŠvia para realização dos estudos e sondagens, sendo que os custos para obtenção da referida licença correm Ă s expensas do empreendedor, neste caso a Metrominas, conforme Resolução 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). 10. DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS R$ 31/12/17 31/12/16 HonorĂĄrios contĂĄbeis 26.950 26.400 Propaganda e publicidade 14.938 11.832 Serviços de auditoria 8.073 7.980 Locação de bens mĂłveis 10.247 6.171 Outras despesas 4.086 2.340 64.294 54.723 11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 2V LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV XVXDOPHQWH XWLOL]DGRV UHVWULQJHP VH jV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV FODVVLÂżFDGRV FRPR HTXLYDOHQWHV GH FDL[D HP FRQGLo}HV QRUPDLV GH PHUFDGR $ DGPLQLVWUDomR GHVWH ULVFR p UHDOL]DGD SRU PHLR GH GHÂżQLomR de estratĂŠgias conservadoras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A polĂ­tica de controle consiste em acompanhamento permanente entre as taxas contratadas e as vigentes no mercado. NĂŁo sĂŁo realizadas operaçþes envolvenGR LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV FRP ÂżQDOLGDGH HVSHFXODWLYD RX GH LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV 2V SULQFLSDLV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV VmR VLPLODUHV aos seus respectivos valores contĂĄbeis. 12. GESTĂƒO DE RISCOS 12.1- Risco de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital sĂŁo os de salvaguardar a capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefĂ­cios Ă s outras partes interessadas, alĂŠm de perseguir uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas açþes. 12.2 – Risco de mercado - O risco de mercado ĂŠ apresentado como a possibilidade de perdas monetĂĄrias em função das oscilaçþes de variĂĄveis que tenham impacto em preços e taxas negociadas no PHUFDGR (VVDV Ă€XWXDo}HV JHUDP LPSDFWR SUDWLFDPHQWH D WRGRV RV VHWRUHV H SRUWDQWR UHSUHVHQWDP IDWRUHV GH ULVFRV ÂżQDQFHLURV (P GH GH]HPEUR GH 2017, a Companhia nĂŁo possuĂ­a riscos de mercado associados Ă dĂ­vida. 12.3 – Risco de liquidez - O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia HP OLTXLGDU DV REULJDo}HV DVVXPLGDV 3DUD GHWHUPLQDU D FDSDFLGDGH ÂżQDQFHLUD da Companhia em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, exisWH XP PRQLWRUDPHQWR SHUVLVWHQWH GRV UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV H[LVWHQWHV DGYLQGRV de integralização de capital dos acionistas para que sejam aplicados minimaPHQWH GD HVWUXWXUD RSHUDFLRQDO DWXDO 2V DWLYRV ÂżQDQFHLURV PDLV UHOHYDQWHV GD Companhia sĂŁo demonstrados nas rubricas caixa e equivalentes de caixa (Nota explicativa 4). 12.4 – Risco de crĂŠdito - Esse risco decorre da possibilidade

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO: R$ 2017 2016 1) ATIVIDADES OPERACIONAIS (224.707) (275.383) PrejuĂ­zo do exercĂ­cio (Aumento) Redução de Impostos a recuperar 500 (6.544) (Aumento) Redução de Adiantamento a terceiros 5 (7) Aumento de Fornecedores 1.650 Aumento (Redução) de Obrigaçþes trabalhistas e (2.204) 3.692 sociais (506) 1.352 Aumento (Redução) de obrigaçþes tributĂĄrias Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades operacionais (225.262) (276.890) 2) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Integralização de capital 60.000 390.000 Adiantamento para futuro aumento de capital Caixa lĂ­quido gerado nas atividades de 390.000 60.000 ÂżQDQFLDPHQWR AUMENTO (REDUĂ‡ĂƒO) DO CAIXA E 164.738 (216.890) EQUIVALENTES DE CAIXA DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DA VARIAĂ‡ĂƒO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA - Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 172.199 389.089 336.937 172.199 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR AUMENTO (REDUĂ‡ĂƒO) DO CAIXA E 164.738 (216.890) EQUIVALENTES DE CAIXA As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis GH D &RPSDQKLD LQFRUUHU HP SHUGDV UHVXOWDQWHV GD GLÂżFXOGDGH QD UHDOL]DomR de seus recebĂ­veis. Todavia, atualmente este risco ĂŠ minimizado pelo fato da Companhia estar em fase prĂŠ-operacional e com utilização de recursos aportados pelos acionistas para honrar seus compromissos. Outra importante IRQWH GH ULVFR GH FUpGLWR p DVVRFLDGD jV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR GHVVHV DWLYRV ÂżQDQFHLURV p HIHWXDGD SRU PHLR GH HVWUDWpJLDV RSHUDFLRQDLV visando assegurar liquidez, segurança e rentabilidade. Todavia, o risco nĂŁo ĂŠ UHOHYDQWH WHQGR HP YLVWD TXH DV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR UHDOL]DGDV HP EDQFR pĂşblico. Dessa forma, a Administração entende que as operaçþes de aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV FRQWUDWDGDV QmR H[S}HP D &RPSDQKLD D ULVFRV VLJQLÂżFDWLYRV TXH futuramente possam gerar prejuĂ­zos materiais. ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Murilo de Campos Valadares Diretor – Presidente MarcĂ­lio Amato Vaz de Melo Contador – CRC-MG 41.893/O PARECER DO CONSELHO FISCAL REFERĂŠNCIA: Ata da reuniĂŁo do Conselho Fiscal da METROMINAS realizada em 16 de abril de 2018 Em reuniĂŁo realizada em 16 de abril de 2018, Ă s 14 horas, na sala de reuniĂľes nÂş 06, do 7ÂŞ andar do EdifĂ­cio Minas, na Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, nesta capital, os membros presentes do Conselho Fiscal da Empresa Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A – METROMINAS, eleitos pela Assembleia Geral OrdinĂĄria de 26/04/2017, aprovam as contas referente ao exercĂ­cio de 2017 da empresa Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A – METROMINAS. Belo Horizonte, 16 de abril de 2018. Harrison Barroso Lana Marcelo Rocha Fabiana de Castro Raso Paulo Roberto Agostini Filho PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DE 17 DE ABRIL DE 2018. I – DATA, HORA E LOCAL: 17 de abril de 2018, Ă s 17:00 horas, reuniĂŁo realizada na sala de reuniĂŁo nÂş 06, 7Âş andar, EdifĂ­cio Minas, localizado na Cidade Administrativa Presidente Tancredo, nesta capital. II – PRESENÇA: Compareceram Ă reuniĂŁo os (a) Senhores(a) Murilo de Campos Valadares, Vice-Presidente do Conselho de Administração, que secretariou a presente reuniĂŁo; Alcione Maria Martins Comonian, representante do Estado de Minas Gerais; Paulo de Souza Duarte, representante do Estado de Minas Gerais; Gustavo Gomes Peixoto, representante do MunicĂ­pio de Contagem. Compareceu ainda o Senhor Mario Fernando Lucchesi de Carvalho, Diretor de GestĂŁo e Finanças da Companhia. O Sr. Marco AntĂ´nio de Rezende Teixeira, Presidente do Conselho de Administração, o Sr. Paulo Roberto Lamac Junior, representante do MunicĂ­pio de Belo Horizonte e o Sr. CĂŠlio Freitas Bouzada, representante do MunicĂ­pio de Belo Horizonte, nĂŁo puderam comparecer. III – PAUTA: a) AnĂĄlise e aprovação dos gastos relativos aos meses de março e abril de 2018; b) Aprovação do RelatĂłrio da Administração e Demonstraçþes Financeiras do H[HUFtFLR ÂżQGR HP IV – ATIVIDADES DA REUNIĂƒO: a) O Diretor Mario Lucchesi apresentou detalhadamente dos valores gastos nos meses de março e abril de 2018, que somam R$24.020,63 (vinte e quatro mil e vinte reais e sessenta e trĂŞs centavos), informou que o saldo em conta da METROMINAS ĂŠ de R$ 277.731,80 (duzentos e setenta e sete mil e setecentos e trinta e um reais e oitenta centavos ). b) Foram apresentados o relatĂłrio da adminisWUDomR UHIHUHQWH DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH EHP FRPR R parecer e relatĂłrio elaborados pela empresa NEXIA TEIXEIRA AUDITORES contratados para auditar os balaços da companhia no Ăşltimo exercĂ­cio. c) Foi apresentada cĂłpia da Ata da ReuniĂŁo do Conselho Fiscal realizada em 16 de abril de 2018, na qual se avaliou os documentos elaborados pela Auditoria Independente, bem como do parecer do Conselho Fiscal que aprovou as contas do exercĂ­cio de 2017. V – DELIBERAÇÕES: a) Os Conselheiros tomaram conhecimento dos gastos da Companhia referente aos meses de março e abril, nĂŁo havendo questionamentos a serem feitos. b) Analisado o relatĂłrio da adPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP de dezembro de 2017, assim como a Ata da ReuniĂŁo e Parecer do Conselho Fiscal, e nĂŁo tendo sido constatadas irregularidades, o Conselho decide pela aprovação dos mesmos. V – ENCERRAMENTO: Terminados os trabalhos, inexistindo qualquer outra manifestação, lavrou-se o presente que, lido, foi aprovado e assinado pelos membros presentes do Conselho de Administração da METROMINAS. DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Presidente Interino: Murilo de Campos Valadares Diretor de Planej. e Monitoramento Interino: Murilo de Campos Valadares Diretor Assuntos Institucionais Interino: Marco AntĂ´nio de Rezende Teixeira Diretor de GestĂŁo e Finanças Interino: Mario Fernando Lucchesi Diretor de Projetos e Obras: Angelo Carvalho Amorim CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Marco AntĂ´nio de Rezende Teixeira, Murilo de Campos Valadares, Paulo de Souza Duarte, Alcione Maria Martins Comonian, CĂŠlio Freitas Bouzada, Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Gustavo Gomes Peixoto CONSELHO FISCAL: Efetivos: Suplentes: Harrison Barroso Lana Renato GuimarĂŁes Ribeiro Marco AntĂ´nio Viana Leite Marcelo Rocha Virginia Kirchmeyer Vieira Fabiana de Castro Raso Omar Pinto Domingos HĂŠrcules Guerra Rafael Braga de Moura Paulo Roberto Agostini Filho RESPONSABILIDADE FISCAL: MarcĂ­lio Amato Vaz de Melo – Contador – CRC/MG 41.893/O


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

12

ECONOMIA GILSON ABREU/FIEP/ARQUIVO/DIVULGAĂ‡ĂƒO

INDĂšSTRIA

ConďŹ ança do empresĂĄrio em abril ĂŠ menos intensa Ă?ndice divulgado pela Fiemg revela misto de otimismo e cautela ANA AMÉLIA HAMDAN

Empresas de maior porte demonstraram mais otimismo

O empresariado de Minas mostrou otimismo em abril, mas com menor intensidade no comparativo

CELTA ENGENHARIA S.A. CNPJ: 26.342.907/0001-22 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Em cumprimento Ă s disposiçþes legais e estatutĂĄrias, vimos submeter Ă aprovação de V.Sas., os seguintes demonstrativos: Balanço Patrimonial, Demonstração do 5HVXOWDGR GR ([HUFtFLR 'HPRQVWUDomR GRV )OX[RV GH &DL[D 'HPRQVWUDomR GDV 0XWDo}HV GR 3DWULP{QLR /tTXLGR UHODWLYRV DRV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H $V 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV FRPSOHWDV DFRPSDQKDGDV GR 3DUHFHU GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV VHP UHVVDOYDV HQFRQWUDP VH D GLVSRVLomR GRV VHQKRUHV QD VHGH GD HPSUHVD Balanços Patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 (Em R$ mil) Individual Consolidado ATIVO Celta Eng. S.A. AM Incorp. S.A. AB Incorp. S.A. Grupo EconĂ´mico Grupo EconĂ´mico Grupo EconĂ´mico Circulante Caixa e equivalentes de caixa 22 24 2.995 Clientes ,PyYHLV D FRPHUFLDOL]DU CrĂŠditos com partes relacionadas $GLDQWDPHQWRV H $QWHFLSDo}HV 44 Outros ativos 6.675 58 155 6.888 4.084 52.294 76.227 Total do ativo circulante NĂŁo Circulante CrĂŠditos com partes relacionadas $GLDQW )XWXUR $XPHQWR GH &DSLWDO 'HSyVLWRV -XGLFLDLV Outros ativos 24 24 2 24 2 ,QYHVWLPHQWRV ,PRELOL]DGR 405 405 59 59 ,QWDQJtYHO 15.914 14.306 14.306 44.526 49.128 3.492 3.655 Total do ativo nĂŁo circulante 22.589 14.364 14.461 51.414 53.212 55.786 79.882 Total do Ativo Individual Consolidado PASSIVO Celta Eng. S.A. AM Incorp. S.A. AB Incorp. S.A. Grupo EconĂ´mico Grupo EconĂ´mico Grupo EconĂ´mico Circulante EmprĂŠstimos Fornecedores 50 Contas a pagar 204 $GLDQWDPHQWRV GH FOLHQWHV 2EULJDo}HV VRFLDLV H WUDEDOKLVWDV 2EULJDo}HV ÂżVFDLV 52 Obrigaçþes com partes relacionadas 3URYLVmR SDUD PDQXWHQomR GH LPyYHLV 44 Dividendos propostos 520 ,PSRVWRV GLIHULGRV SDVVLYRV 8.225 728 824 9.777 8.194 11.000 32.215 Total do passivo circulante NĂŁo circulante 3URYLVmR SDUD PDQXWHQomR GH LPyYHLV $GLDQW )XWXUR $XPHQWR GH &DSLWDO ProvisĂŁo para contingĂŞncias 728 728 674 1.476 3.268 Total do passivo nĂŁo circulante PatrimĂ´nio lĂ­quido Capital social Reservas de Capital Reservas de Lucro PatrimĂ´nio lĂ­quido atribuĂ­vel a 40.909 40.909 acionistas da controladora 55 Participaçþes nĂŁo controladoras 13.636 13.636 13.637 40.909 44.344 43.310 44.399 Total do PatrimĂ´nio lĂ­quido 22.589 14.364 14.461 51.414 53.212 55.786 79.882 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido 'HPRQVWUDomR GRV 5HVXOWDGRV SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH (P 5 PLO

Individual Consolidado Celta Eng. S.A. AM Incorp. S.A. AB Incorp. S.A. Grupo EconĂ´mico Grupo EconĂ´mico Grupo EconĂ´mico Receita operacional lĂ­quida 142 142 829 39.084 47.172 (20) (20)

&XVWR GRV LPyYHLV YHQGLGRV H VHUYLoRV SUHVWDGRV 122 122 (423) 6.596 12.835 Lucro Bruto Receita (despesas) operacionais Despesas comerciais

(5.420)

Despesas gerais e administrativas

(2) (2)

Outras receitas (despesas) operacionais

245

Resultado em participação societåria (850) (884) (884) (2.618) 4.019 (2.691) 4.254 /XFUR DQWHV GR UHVXOWDGR ¿QDQFHLUR 95 254 5HVXOWDGR ¿QDQFHLUR Lucro antes do imposto de renda e da (755) (812) (812) (2.379) 4.273 (835) 4.894 contribuição social ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO Correntes

(222)

(959)

'LIHULGRV (815) (815) (815) (2.445) 4.052 (1.665) 3.751 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Lucro lĂ­quido atribuĂ­vel a: $FLRQLVWDV FRQWURODGRUHV (2.445) 4.052

$FLRQLVWDV QmR FRQWURODGRUHV (1.665) 3.751

CONSITA TRATAMENTO DE RESĂ?DUOS S/A

com os demais meses de 2018. O �ndice de Confiança do Empresårio Industrial (Icei), divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

(Fiemg), atingiu neste mês 53 pontos. No comparativo com março, quando o Icei foi de 56,5 pontos, o indicador recuou 3,5 pontos. De acordo com a economista da Fiemg

'HPRQVWUDomR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH (P 5 PLO

Capital Reserva Reserva Lucros Patrimônio Líquido dos Participaçþes de Social de Capital de Lucros $FXPXODGRV acionistas controladores não controladores 30.000 293 11.859 42.152 1.048 Saldo em 01 de janeiro de 2016 $XPHQWR GH FDSLWDO 2 2 Distribuiçþes líquidas de acionistas não controladores

Resultado lĂ­quido do exercĂ­cio 4.052 4.052

Destinação do lucro líquido: Constituição de reserva legal

Dividendos propostos

Retenção de Lucros 30.002 293 14.049 44.344 55 Saldo em 31 de dezembro de 2016 AM Incorporaçþes S.A. Resultado líquido do exercício

Destinação do lucro líquido: Dividendos propostos

$EVRUomR GR SUHMXt]R

AB Incorporaçþes S.A. Resultado líquido do exercício

Destinação do lucro líquido: Dividendos propostos

$EVRUomR GR SUHMXt]R

Celta Engenharia S.A. Distribuiçþes líquidas de acionistas não controladores Resultado líquido do exercício

Destinação do lucro líquido: Dividendos propostos

$EVRUomR GR SUHMXt]R 30.002 293 10.614 40.909 2.401 Saldo em 31 de dezembro de 2017

Total 43.200 2

44.399

43.310

'HPRQVWUDomR GRV ÀX[RV GH FDL[D SDUD RV H[HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH (P 5 PLO

Individual Consolidado Celta Eng. S.A. AM Incorp. S.A. AB Incorp. S.A. Grupo EconĂ´mico Grupo EconĂ´mico Grupo EconĂ´mico Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio

(2.445) 4.052 $MXVWHV SDUD UHFRQFLOLDU R OXFUR GR H[HUFtFLR FRP R FDL[D DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV 'HSUHFLDomR H DPRUWL]DomR 5HVXOWDGR QD YHQGD GH DWLYRV LPRELOL]DGRV (42) (42)

5HVXOWDGRV ÂżQDQFHLURV

Resultado em participação societåria

3URYLVmR SDUD PDQXWHQomR GH LPyYHLV

ProvisĂŁo para contingĂŞncias 54 54

(240)

494 ,PSRVWRV GLIHULGRV 7 (11) (11) (15) (575) (2.031) 4.809 $XPHQWR UHGXomR QRV DWLYRV RSHUDFLRQDLV $XPHQWR UHGXomR GH FOLHQWHV

$XPHQWR UHGXomR GH LPyYHLV D FRPHUFLDOL]DU

222 $XPHQWR UHGXomR GH RXWURV DWLYRV (50)

Aumento (redução) nos passivos operacionais $XPHQWR UHGXomR GH IRUQHFHGRUHV

$XPHQWR UHGXomR GH REULJDo}HV VRFLDLV H WUDEDOKLVWDV

$XPHQWR UHGXomR GH REULJDo}HV WULEXWiULDV

(9)

$XPHQWR UHGXomR GH FRQWDV D SDJDU (9) (9)

$XPHQWR GH DGLDQWDPHQWRV GH FOLHQWHV

$XPHQWR UHGXomR GH RXWURV SDVVLYRV Caixa lĂ­quido gerado pelas atividades 138 (65) (161) (88) (238) 17.086 (2.098) operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento 5HGXomR DTXLVLomR DSRUWH HP LQYHVWLPHQWRV (2.200)

5HGXomR DGLomR HP DGLDQW IXWXUR DXPHQWR GH FDSLWDO

Redução (aumento) de crÊditos com empresas ligadas

$TXLVLomR GH DWLYR LPRELOL]DGR H LQWDQJtYHO Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades de (1.297) 291 291 (715) (1.343) 582 (1.148) investimento )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR 5HFHELPHQWRV OtTXLGRV GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV

$XPHQWR UHGXomR GH GpELWRV FRP HPSUHVDV OLJDGDV $XPHQWR UHGXomR GH FDSLWDO 2 $XPHQWR UHGXomR GH DGLDQW IXWXUR DXPHQWR GH FDSLWDO 'LYLGHQGRV SDJRV SURSRVWRV

Distribuiçþes a acionistas não controladores,

líquidas Caixa líquido gerado pelas atividades de 1.136 (226) (130) 780 1.471 (21.111) 1.793 ¿QDQFLDPHQWR Aumento (redução) líquido (a) do saldo (23) (23) (110) (3.443) (1.453) de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 45 22 24 2.995 1R ¿QDO GR H[HUFtFLR Aumento (redução) líquido (a) do saldo (23) (23) (110) (3.443) (1.453) de caixa e equivalentes de caixa %HOR +RUL]RQWH GH GH]HPEUR GH $QW{QLR -RVp &DEUDO 'LUHWRU 3UHVLGHQWH &5($ 0* ' 9kQLD (G 6RX]D *RQoDOYHV &RQWDGRU &5& 0* 2

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO - (Em milhares de reais) Nota Nota 2016 explicativa 2017 2016 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) explicativa 2017 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES Nota Nota Receita lĂ­quida dos serviços 12 OPERACIONAIS 2017 2016 2017 2016 ATIVO PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO explicativa explicativa 5 3.670 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio CIRCULANTE CIRCULANTE

Custo dos serviços prestados 13 Depreciação e amortização Fornecedores Caixas e equivalente de caixa 3 Valor Residual Baixado LUCRO BRUTO 11.882 14.064 EmprÊstimos e Financiamentos Contas a receber de clientes 3.382 7.530 Lucro Ajustado Obrigaçþes tributårias Valores a receber Redução nos ativos operacionais Despesas gerais e administrativas 13

Tributos parcelados Parte relacionadas Clientes

Obrigaçþes sociais e trabalhistas Outros ativos Outros ativos operacionais

EquivalĂŞncia Patrimonial - Total do ativo circulante 40.868 38.918 Contas a pagar de partes relacionadas (8.665) (2.553) NĂƒO CIRCULANTE Outros passivos

Outras despesas/receitas Aumento nos passivos operacionais Total do passivo circulante Outros ativos 23.367 30.897 Fornecedores LUCRO OPERACIONAL ANTES DO NĂƒO CIRCULANTE Imobilizado 5.334 9.264 Obrigaçoes sociais e trabalhistas RESULTADO FINANCEIRO (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV IntangĂ­vel Obrigaçþes tributĂĄrias

Total do ativo não circulante Obrigaçþes tributårias 37.723 39.136 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV 223 Outros passivos operacionais

Tributos parcelados (1.440) 1.771 Total do passivo nĂŁo circulante 6.153 8.012

'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV Caixa lĂ­quido gerado pelas (aplicado nas) (6.723) 6.748 TOTAL DO PASSIVO 29.520 38.909 atividades operacionais RESULTADO FINANCEIRO 14 (5.281) (4.615) PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE Capital social 10 INVESTIMENTO 53 4.649 RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL Adiantamento para futuro aumento capital - Aquisição de Imobilizado

Reserva legal IMPOSTO DE RENDA E Aquisição de Intangível -

11 (48) (979) Reserva de lucros CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL CORRENTE Caixa lĂ­quido (consumido) aplicado nas (1.959) (34.433) TOTAL DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 49.071 39.145 atividades de investimentos TOTAL DO PASSIVO E 5 3.670 LUCRO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE 78.591 78.054 78.591 78.054 TOTAL DO ATIVO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO FINANCIAMENTO Lucro lĂ­quido por ação, em R$ 0,0001 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Aumento de capital de acionistas 10 &DSWDomR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO - (Em milhares de reais) $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 3DJWR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV

Reserva de lucros Outras Contas de Financiamentos Nota Capital Adiantamento para futuro Reserva Retenção de Lucros/PrejuĂ­zos DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE Total Caixa lĂ­quido gerado pelas atividades de explicativa Social aumento de Capital acumulados Legal Lucros EM 31 DE DEZEMBRO - (Em milhares de reais) 1.972 35.752 ÂżQDQFLDPHQWR SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 10 5.022 133 3.762 8.917 Aumento (Redução) lĂ­quido dos saldos de 2017 2016 Aumento de Capital Social (6.710) 8.067 disponibilidades Adiantamento para futuro aumento capital Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Disponibilidades no inĂ­cio do exercĂ­cio 10.463 2.396 Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio 'LVSRQLELOLGDGHV QR ÂżP GR H[HUFtFLR 3.753 10.463 Constituição de reserva legal 5 3.670 Resultado abrangente total do periodo (6.710) 8.067 Retenção de lucros $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 9.022 22.558 317 7.248 39.145 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 10 Ajustes de Exercicios Anteriores 2017 2016 Aumento de Capital Social em espĂŠcie Taxa MĂŠdia Valor Depreciação Saldo LĂ­quido Valor Depreciação Saldo LĂ­quido Aumento capital com adiantamento Depreciação Anual % Aquisição Acumulada Aquisição Acumulada Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio Terrenos - Constituição de reserva legal EdifĂ­cios e Outras Construçþes Retenção de lucros 0DTXL (TXLS 'LYHUVRV H 43.343 317 5.411 49.071 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 10 VeĂ­culos $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV MĂłveis e UtensĂ­lios 102 TOTAL 34.335 (14.910) 19.425 32.940 (12.098) 20.843 Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes Financeiras em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma) Saldo 2016 Adiçþes Baixas Depreciação Saldo 2017 Movimentação 1. Contexto Operacional - A Consita Tratamento de ResĂ­duos S/A (“ComLWHQV QmR WULEXWiYHLV RX QmR GHGXWtYHLV GH IRUPD SHUPDQHQWH 2V LPSRVWRV Terrenos SDQKLD´ p XPD VRFLHGDGH DQ{QLPD GH FDSLWDO IHFKDGR FRP VHGH QD FLGDGH diferidos sĂŁo gerados por diferenças temporĂĄrias, na data do balanço, entre a EdifĂ­cios e Outras Construçþes GH %HOR +RUL]RQWH QR HVWDGR GH 0LQDV *HUDLV $ FRPSDQKLD UHDOL]D VHUYLoRV EDVH WULEXWiULD GH DWLYRV H SDVVLYRV H VHXV YDORUHV FRQWiEHLV SDUD ÂżQV GH GL0DTXL (TXLS 'LYHUVRV H de limpeza pĂşblica urbana, manutenção e conservação de vias pĂşblicas nos YXOJDomR ÂżQDQFHLUD $WLYRV ÂżVFDLV GLIHULGRV VmR UHFRQKHFLGRV SDUD WRGDV DV VeĂ­culos HVWDGRV GH 0LQDV *HUDLV H 6mR 3DXOR 2. Principais PolĂ­ticas ContĂĄbeis diferenças temporĂĄrias dedutĂ­veis, crĂŠditos e perdas tributĂĄrios nĂŁo utilizaMĂłveis e UtensĂ­lios 13 113 GRV QD PHGLGD HP TXH VHMD SURYiYHO D JHUDomR GH OXFUR WULEXWiYHO VXÂżFLHQWH 2.1. Declaração de Conformidade: $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP TOTAL 20.843 1.959 (564) (2.813) 19.425 para realização das diferenças temporĂĄrias dedutĂ­veis e utilização dos crĂŠelaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis GLWRV H SHUGDV WULEXWiULRV 3DVVLYRV ÂżVFDLV GLIHULGRV VmR UHFRQKHFLGRV SDUD DGRWDGDV QR %UDVLO FRP HPEDVDPHQWR QR &3& 30(V 5 (ODV IRUDP SUH7. IntangĂ­vel - 2 VDOGR GR LQWDQJtYHO 5 FRUUHVSRQGH D DTXLVLomR GH L 5HIHUH VH D YDORUHV QmR GHGXWtYHLV GD EDVH GH FiOFXOR GH ,5 &6// WRGDV DV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV WULEXWiYHLV 1R FDVR GD &RPSDQKLD GHFRUUH SDUDGDV FRQVLGHUDQGR R FXVWR KLVWyULFR FRPR EDVH GH YDORU (VWDV GHPRQV FHP SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO WRWDO H YRWDQWH GD &=$5 6(59,d26 E Impostos diferidos passivos - O imposto de renda e contribuição GR EHQHItFLR ÂżVFDO GH WULEXWDU RV UHVXOWDGRV GH VHUYLoRV SUHVWDGRV D yUJmRV WUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR DSUHVHQWDGDV HP 5HDLV TXH p D PRHGD IXQFLRQDO GD $0%,(17$,6 6$ Âł&=$5´ QR DQR GH LQFRUSRUDGD j &RPSDQKLD QR ÂżVRFLDO GLIHULGRV VmR UHJLVWUDGRV SDUD UHĂ€HWLU RV HIHLWRV ÂżVFDLV IXWXURV S~EOLFRV VRPHQWH TXDQGR UHFHELGRV 2.7. EmprĂŠstimos e Financiamentos: &RPSDQKLD 7RGRV RV VDOGRV IRUDP DUUHGRQGDGRV SDUD R PLOKDU PDLV SUy[LQDO GDTXHOH H[HUFtFLR 8. EmprĂŠstimos e Financiamentos - 2V ÂżQDQFLDPHQWRV DWULEXtYHLV jV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV HQWUH D EDVH ÂżVFDO GH DWLYRV H SDV(VWmR DWXDOL]DGRV SHORV HQFDUJRV ÂżQDQFHLURV SDFWXDGRV H FODVVLÂżFDGRV GH PR H[FHWR TXDQGR LQGLFDGR GH RXWUD IRUPD $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV para aquisição de mĂĄquinas, equipamentos e veĂ­culos para integrar o ativo imoVLYRV H R UHVSHFWLYR YDORU FRQWiELO 2 VDOGR DSUHVHQWDGR QR 3DVVLYR DFRUGR FRP RV SUD]RV GH YHQFLPHQWR GDV SDUFHODV 2.8. Reconhecimentos UHODWLYDV DR H[HUFtFLR DQWHULRU ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH IRUDP bilizado da Companhia e os emprĂŠstimos para capital de giro, sĂŁo os seguintes: NĂŁo Circulante ĂŠ resultante dos impostos de renda e contribuição social de Receita: A receita de venda de produtos ĂŠ reconhecida no resultado SUHSDUDGDV QDV PHVPDV EDVHV 2.2. Caixa e Equivalentes de Caixa: Abrancalculados sobre o resultado de faturamento de serviços prestados, mas Taxas % 2017 2016 TXDQGR WRGRV RV ULVFRV H EHQHItFLRV VLJQLÂżFDWLYRV LQHUHQWHV DR SURGXWR VmR JH FRQWDV EDQFiULDV GLVSRQtYHLV H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH FXUWR SUD]R FRP ainda nĂŁo recebidos, relativamente Ă Prefeitura Municipal de TimĂłteo/ Banco Semear S/A &', WUDQVIHULGRV SDUD R FRPSUDGRU $ UHFHLWD UHIHUHQWH D VHUYLoRV FRP EDVH HP YHQFLPHQWRV RULJLQDLV GH DWp QRYHQWD GLDV D FRQWDU GD GDWD GD DSOLFDomR Âż0* HP FRQIRUPLGDGH FRP R EHQHItFLR ÂżVFDO SUHYLVWR QR $UW GR &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO tempo e materiais contratados ĂŠ reconhecida Ă s taxas contratuais, confornanceira, constituĂ­dos em tĂ­tulos de alta liquidez, conversĂ­veis em caixa e 5,5 12. Receita Operacional Banco do Brasil &', PH DV KRUDV WUDEDOKDGDV H TXDQGR DV GHVSHVDV GLUHWDV VmR LQFRUULGDV 2.9. FRP ULVFRV LQVLJQLÂżFDQWHV GH PXGDQoD QR YDORU 2.3. Contas a Receber de Banco Safra 2017 2016 Estimativas ContĂĄbeis: $ SUHSDUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHTXHU Clientes: As contas a receber de clientes sĂŁo demonstradas ao valor de reaCapital de Giro 4.467 7.927 Receita de Serviços que a Administração da Companhia efetue estimativas e adote premissas lização e decorrem de prestaçþes de serviços no curso normal de atividades Banco do Brasil Receita de Vendas 210 no seu melhor julgamento, que afetam os montantes apresentados de ativos GD &RPSDQKLD 2.4. Imobilizado:O ativo imobilizado ĂŠ mensurado ao custo Banco Volkswagen 31 Receita de Locação H SDVVLYRV DVVLP FRPR RV YDORUHV GH UHFHLWDV FXVWRV H GHVSHVDV $WLYRV H histĂłrico de aquisição, deduzido de depreciação e perda por redução ao valor Banco Volkswagen BNDES RECEITA BRUTA 72.088 79.245 passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem a determinação da vida UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW DFXPXODGDV TXDQGR QHFHVViULR 2 FXVWR LQFOXL RV Banco ItaĂş 20 322

Impostos sobre Vendas e Serviços útil do ativo imobilizado e do intangível, realização de impostos diferidos gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição e/ou construção de um Bco CNH Capital RECEITA L�QUIDA 64.673 70.914 DWLYRV PHQVXUDomR GH LQVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV $ OLTXLGDomR GDV WUDQVDo}HV DWLYR $ GHSUHFLDomR p UHFRQKHFLGD FRP EDVH QD YLGD ~WLO HVWLPDGD GH FDGD Banco Fidis 13. Outras Receitas E Outras Despesas - D Despesas por natureza envolvendo essas estimativas poderå resultar em valores diferentes dos estiativo pelo mÊtodo linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor Banco Bradesco PDGRV HP UD]mR GH LPSUHFLV}HV LQHUHQWHV DR SURFHVVR GD VXD GHWHUPLQDomR UHVLGXDO DSyV VXD YLGD ~WLO VHMD LQWHJUDOPHQWH EDL[DGR $ YLGD ~WLO HVWLPDGD 2017 2016 Operaçþes Finame 4.466 8.205 A Companhia revisa as estimativas e as premissas, pelo menos anualmente; os valores residuais e os mÊtodos de depreciação são revisados no encerra8.933 16.132 MatÊrias-primas e materiais de consumo Total 2.10. Ajustes de exercícios anteriores: &RQWDELOL]DGR D GHELWR GR SDWULP{mento de cada exercício social e o efeito de quaisquer mudanças nas estimaDepreciação e amortização Circulante QLR OLTXLGR SDUD DQXODU UHFHLWD GH ¾VHUYLoRV D IDWXUDUœ GH QmR FRQFUHWLWLYDV p FRQWDELOL]DGR SURVSHFWLYDPHQWH 8P LWHP GR LPRELOL]DGR p EDL[DGR Folha de pagamento Não circulante ]DGD H DFRUGR WULSDUWLGR HQWUH HPSUHVDV OLJDGDV 3. Caixa e Equivalentes DSyV DOLHQDomR RX TXDQGR QmR Ki EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV UHVXOWDQWHV 8.933 16.132 AluguÊis e estrutura Total de Caixa - Os valores de caixa e equivalentes de caixa, estão apresentados GR XVR FRQWLQXR GR DWLYR 4XDLVTXHU JDQKRV RX SHUGDV QD YHQGD RX EDL[D GH 0DQXWHQomR H FRQWUDW VHUYLoRV líquidos de provisão para ajuste ao valor de mercado, quando aplicåvel, e um item do imobilizado, são determinados pela diferença entre os valores Cronograma de vencimentos: Viagens e estadias estão compostas como segue: recebidos na venda e o valor contåbil do ativo e são reconhecidos no resul2017 ANO Energia elÊtrica WDGR H[HUFtFLR SHORV VHXV YDORUHV OtTXLGRV 2.5. Avaliação do Valor Recu Outros 2017 2016 peråvel dos Ativos: Os bens do imobilizado, intangível e outros ativos não 58.853 62.813 TOTAL Caixa FLUFXODQWHV VmR DYDOLDGRV DQXDOPHQWH SDUD LGHQWL¿FDU HYLGrQFLDV GH SHUGDV 2020 Custo das Obras e Serviços Bancos QmR UHFXSHUiYHLV RX DLQGD VHPSUH TXH HYHQWRV RX DOWHUDo}HV VLJQL¿FDWLYDV Total 8.933 Gerais e administrativas Aplicaçþes Financeiras 3 QDV FLUFXQVWkQFLDV LQGLFDUHP TXH R YDORU FRQWiELO SRGH QmR VHU UHFXSHUiYHO Os emprÊstimos obtidos pela Companhia não possuem clåusulas de covenants; 58.853 62.813 TOTAL Total 3.753 10.463 4XDQGR R YDORU FRQWiELO GR DWLYR XOWUDSDVVD VHX YDORU UHFXSHUiYHO GH¿QLGR os de capital de giro estão garantidos por aval da Administração e as Operaçþes 14. Receitas Financeiras e Despesas Financeiras - 2 UHVXOWDGR ¿QDQ4. Contas a Receber de Clientes e Outros Recebíveis pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e o valor líquido de venda do ),1$0( SHORV EHQV HTXLSDPHQWRV ¿QDQFLDGRV 9. Provisþes - D Passivos ceiro Ê composto basicamente por: DWLYR XPD SHUGD p UHFRQKHFLGD QR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR 2V DWLYRV TXH WrP 2017 2016 contingentes - A Administração Ê parte de processos cíveis e trabalhistas aos 2017 2016 XPD YLGD ~WLO LQGH¿QLGD FRPR R iJLR QmR HVWmR VXMHLWRV j DPRUWL]DomR H VmR Clientes a Receber quais com base na avaliação dos seus assessores jurídicos, internos e externos, 5HFHLWD ¿QDQFHLUD WHVWDGRV DQXDOPHQWH SDUD D YHUL¿FDomR GH DOJXPD SHUGD GR VHX YDORU UHFXMediçþes a faturar não constitui provisão para riscos, por entenderem que os riscos de perda são -XURV GH DSOLFDomR ¿QDQFHLUD SHUiYHO LPSDLUPHQW RX FRP PDLRU IUHTXrQFLD VH HYHQWRV RX DOWHUDo}HV QDV Perdas no Recebimento de CrÊditos de Clientes

SRVVtYHLV (P GH GH]HPEUR GH RV SURFHVVRV WUDEDOKLVWDV H FtYHLV FXMD Outros FLUFXQVWkQFLDV LQGLFDUHP XP SRVVtYHO LPSDLUPHQW 2V DWLYRV TXH WHP YLGD Total 21.512 17.964 SUREDELOLGDGH GH SHUGD p FRQVLGHUDGD SRVVtYHO WRWDOL]DP HP 5 10. Pa85 223 ~WLO GH¿QLGD VmR UHYLVDGRV SDUD YHUL¿FDomR GH LQGLFDGRUHV GH YDORU UHFXSHO prazo de vencimento das contas a receber Ê como segue: trimônio Liquido - 1R DQR GH IRL DSURYDGR R WRWDO GH 5 SDUD DX'HVSHVD ¿QDQFHLUD råvel sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que PHQWR GH &DSLWDO VHQGR 5 QR GLD GH DEULO PHGLDQWH $)$& UHDOL]DGR 2017 2016 -XURV VREUH HPS H ¿QDQFLDPHQWRV o valor contåbil pode não ser recuperåvel, o qual representa o maior valor HP H HP GH]HPEUR 5 SRU HPLVV}HV GH Do}HV 2 &DSLWDO 6RFLDO A vencer Descontos Incondicionais entre o valor justo de um ativo menos seus custos de alienação e o seu valor DWXDO GD &RPSDQKLD p GH 5 TXDUHQWD H WUrV PLOK}HV WUH]HQWRV Outros Vencidos hå mais de 30 dias HP XVR 6H R PRQWDQWH UHFXSHUiYHO GH XP DWLYR RX XQLGDGH JHUDGRUD GH H TXDUHQWD H WUrV PLO TXLQ]H UHDLV H VHWHQWD H FLQFR FHQWDYRV UHSUHVHQWDGR SRU (5.366) (4.838) FDL[D FDOFXODGR IRU PHQRU TXH VHX YDORU FRQWiELO R YDORU FRQWiELO GR DWLYR 9HQFLGRV Ki PDLV GH GLDV WULQWD H QRYH PLOK}HV TXDWURFHQWDV H RLWHQWD H RLWR PLO H RLWRFHQWDV (5.281) (4.615) TOTAL RX XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D p UHGX]LGR DR VHX YDORU UHFXSHUiYHO $ SHUGD H FLQTXHQWD H TXDWUR Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV LQGLYLVtYHLV H VHP YDORU Total 12.590 16.155 15.Partes Relacionadas - As transaçþes com partes relacionadas são SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO p UHFRQKHFLGD LPHGLDWDPHQWH QR UHVXOWDGR QRPLQDO 11. Imposto de Renda e Contribuição Social - D Valores reconhe2 SUD]R PpGLR GH UHFHELPHQWR p GH GLDV realizadas pela Consita em condiçþes estritamente comutativas, não 2V DWLYRV QmR ¿QDQFHLURV H[FHWR iJLR TXH WHQKDP VLGR DMXVWDGR SRU LPSDLUcidos no resultado do exercício - A conciliação entre a alíquota nominal e a 5. Valores a Receber - Os valores a receber são referentes às sociedades ment, são revisados subsequentemente para anålise de uma possível revergeram qualquer benefício indevido às suas contrapartes ou prejuízos alíquota efetiva Ê assim demonstrada: abaixo: VmR GR LPSDLUPHQW QD GDWD GR EDODQoR $ UHYHUVmR GD SHUGD SRU UHGXomR DR j &RPSDQKLD 2 VDOGR GDV RSHUDo}HV FRP SDUWHV UHODFLRQDV WRWDOL]DP 2017 YDORU UHFXSHUiYHO H UHFRQKHFLGD LPHGLDWDPHQWH QR UHVXOWDGR ,PSDLUPHQW GH 2017 2016 5 GHYLGRV D (035(6$ &216758725$ %5$6,/ 6 $ H IR/CS iJLR UHFRQKHFLGR QR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR QmR p UHYHUWLGR 2.6. Imposto de 5 D UHFHEHU GD (&% 6XPD 3DUWLFLSDo}HV 6 $ 16. Remuneração &RPHUFLDO 0DJDOKmHV -XQTXHLUD /WGD Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Renda e Contribuição Social Correntes e Diferidos: O imposto de renda Paga aos Diretores da Companhia - A remuneração paga aos direAlíquota $JUD 3DUWLFLSDo}HV /WGD p FDOFXODGR FRP EDVH QD OHJLVODomR YLJHQWH j DOtTXRWD GH VREUH R OXFUR WRUHV GD FRPSDQKLD GXUDQWH R H[HUFtFLR ¿QGR HP IRL GH 5 Imposto de renda e contribuição social nominais 13 WULEXWiYHO $ FRQWULEXLomR VRFLDO p FDOFXODGD j DOtTXRWD GH VREUH R OXFUR 17. Eventos Subsequentes - Não houve nenhum evento relevante Outros valores a receber $GLo}HV SHUPDQHQWHV L

WULEXWiYHO DMXVWDGR FRQIRUPH OHJLVODomR HVSHFtÂżFD 2 OXFUR WULEXWiYHO GLIHUH VXEVHTXHQWH 18. Autorização para ConclusĂŁo e Apresentação das Total de imposto de renda e contribuição social efetivos apurados 6.156 7.107 Total do lucro apresentado nas demonstraçþes de resultado, porque exclui receitas Demonstraçþes Financeiras - A diretoria autorizou a conclusĂŁo das Imposto de renda e contribuição social 48 6. Imobilizado ou despesas tributĂĄveis ou dedutĂ­veis em outros exercĂ­cios, alĂŠm de excluir SUHVHQWHV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HP GH PDUoR GH Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha – Presidente Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga- Diretor Presidente CONTADORA RESPONSĂ VEL: Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira – Vice-presidente JoĂŁo Andrade Rezende – Diretor Vice-Presidente DIRETORIA: CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Jorge Agostinho Fernandes Rodrigues Izauro Vaz CustĂłdio- Diretor Administrativo Caroline StĂŠffani Santos NĂŠrio Pavione- CRC MG 119.938/O Pablo Barreiro Blanco Gerson Mortari JĂşnior – Diretor de Operaçþes

CNPJ: 16.565.111/0001-85

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Annelise Fonseca, o resultado pode estar refletindo a incerteza gerada pelo ano eleitoral. “Neste cenĂĄrio, os empresĂĄrios se mostram mais cautelososâ€?, considera. Mas ela ressalta que, apesar da retração registrada, o Ă­ndice vem se mantendo acima dos 50 pontos – o que indica otimismo – hĂĄ oito meses consecutivos. AlĂŠm disso, o resultado de abril foi o melhor para este mĂŞs em seis anos. De acordo com o levantamento, os dois componentes do Icei registraram redução. O indicador que avalia as condiçþes atuais de negĂłcio mostrou pessimismo, ficando em 48,8 pontos em abril, com retração de 2,8 pontos no comparativo com março, quando ficou em 51,6 pontos. “O indicador de condiçþes atuais voltou ao patamar de insatisfação, o que nĂŁo ocorria desde outubro de 2017, mas estĂĄ em um grau muito prĂłximo dos 50 pontos, ou seja, hĂĄ certa estabilidadeâ€?, comenta Annelise Fonseca. Segundo o levantamento, apesar da redução, o Ă­ndice foi o melhor para este mĂŞs desde 2011 (50,1 pontos). Quanto Ă s expectativas para os prĂłximos seis meses, tambĂŠm houve retração, mas o Ă­ndice continuou mostrando otimismo. Em abril, esse componente ficou em 55,1 pontos, com retração de 3,8 com relação a março, quando foi de 58,9 pontos. “O Ă­ndice referente Ă s expectativas perdeu intensidade, mas continua em patamar que aponta otimismoâ€?, reforça a economista. Ao longo do ano, o Icei vem sofrendo retraçþes. Em janeiro, o Ă­ndice ficou em 57,7 pontos. Em fevereiro, o indicador caiu para 56,6 pontos; em março ficou em 56,5, e, em abril atingiu, 53 pontos. De acordo com Annelise Fonseca, esse movimento ĂŠ considerado normal. “Geralmente, no começo do ano, os empresĂĄrios mostram confiança mais elevada. Isso vai se ajustando ao longo do anoâ€?, explica. Porte das empresas - Levando-se em conta o tamanho das empresas, aquelas com Ă­ndices mais positivos sĂŁo as de grande porte, que atingiram Icei de 55,2 pontos em abril. Em seguida, estĂŁo as de mĂŠdio porte (51,4 pontos) e pequeno porte (50,2 pontos). Dentro das condiçþes atuais de negĂłcio, o Icei avalia a economia brasileira, a economia mineira e a prĂłpria empresa. Nesse caso, os empresĂĄrios mostraram otimismo apenas quanto Ă situação de seu prĂłprio negĂłcio, que atingiu Ă­ndice de 50,8. Economia brasileira e economia mineira mostraram, respectivamente, Ă­ndices de 48,2 pontos e 44,6 pontos. Em relação Ă expectativa para os prĂłximos seis meses, a avaliação da economia brasileira atingiu 51,9 pontos; economia mineira ficou com 48,8 pontos; e a situação da prĂłpria empresa foi de 57,4 pontos.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

BANCO CNP MF ATA DA REUN ĂƒO DO CONSELHO DE ADM N DATA HORA E LOCAL Em B H E M G A B CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA D m m C A m m S R M T S S S ' Âż P P P % P m B m m m 3 $ $ P RAÇÕES P P

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BANCO INTER S.A.

CNPJ/MF: 00.416.968/0001-01 - NIRE: 31300010864 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 27 DE MARÇO DE 2018 1. DATA, HORA E LOCAL. Em 27 de março de 2018, Ă s 09:00 horas, na sede social do Banco Inter S.A., na Cidade Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Av. do Contorno, nÂş 7.777, 3Âş andar, Bairro de Lourdes, CEP 30110-051 (“Companhiaâ€?). 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA. Dispensada a publicação de Edital de convocação, tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), conforme assinaturas lançadas no livro de presença de acionistas. Sendo DVVLP YHULÂżFDGR R TXyUXP SDUD LQVWDODomR H GHOLEHUDomR GRV DVVXQWRV FRQVWDQWHV GD RUGHP GR GLD QRV WHUPRV GD /HL GDV Sociedades por Açþes e do Estatuto Social. 3. MESA. Presidente - Sr. Rubens Menin Teixeira de Souza; SecretĂĄria - Sra. Ana Luiza Vieira Franco Forattini. 4. ORDEM DO DIA. Deliberar sobre (i) a alteração do artigo 6Âş, parĂĄgrafo 1Âş do Estatuto Social da Companhia para prever a possibilidade de exclusĂŁo do direito de preferĂŞncia e/ou redução do seu prazo de exercĂ­cio pelos acionistas nas emissĂľes cuja colocação seja feita nos termos do artigo 172, I e II da Lei das Sociedades SRU $o}HV LL D DGHTXDomR GD QXPHUDomR GRV SDUiJUDIRV H GR DUWLJR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD LLL a alteração artigo 19, parĂĄgrafo 3Âş do Estatuto Social, para segregar as atribuiçþes e poderes do Diretor Vice-Presidente GH 2SHUDo}HV H $GPLQLVWUDWLYR H GR 'LUHWRU 9LFH 3UHVLGHQWH &RPHUFLDO XPD YH] TXH VmR FDUJRV GLIHUHQWHV LY D FRQsolidação do Estatuto Social; e (v) a autorização para a administração da Companhia praticar os atos necessĂĄrios para a implementação das deliberaçþes tomadas. 5. DELIBERAÇÕES. ,QVWDODGD D SUHVHQWH $VVHPEOHLD DSyV D GLVFXVVmR GDV PDWpULDV H OHLWXUD GRV PDWHULDLV SHUWLQHQWHV RV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV VHP TXDLVTXHU UHVWULo}HV GHOLEHUDUDP SRU XQDQLPLdade: 5.1. Aprovar, nos termos do artigo 172, I e II da Lei das Sociedades por Açþes, a alteração do artigo 6Âş, parĂĄgrafo primeiro do Estatuto Social da Companhia, para prever a possibilidade de exclusĂŁo do direito de preferĂŞncia e/ou redução do seu prazo de exercĂ­cio pelos acionistas nas emissĂľes cuja colocação seja feita mediante (i) venda em bolsa ou subscriomR S~EOLFD RX LL SHUPXWD GH Do}HV HP RIHUWD S~EOLFD GH DTXLVLomR GH FRQWUROH QRV WHUPRV GD OHL H GHQWUR GR OLPLWH GR capital autorizado, passando o referido parĂĄgrafo primeiro do Artigo 6Âş a vigorar com a seguinte redação: “ARTIGO 6Âş. [...] ParĂĄgrafo 1Âş. Dentro do limite do capital autorizado, o Banco poderĂĄ emitir açþes, bĂ´nus de subscrição e debĂŞntures FRQYHUVtYHLV HP Do}HV VHQGR TXH D FULWpULR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SRGHUi VHU H[FOXtGR R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD dos atuais acionistas ou reduzido o prazo para seu exercĂ­cio, nas emissĂľes cuja colocação seja feita mediante (i) venda HP EROVD RX VXEVFULomR S~EOLFD RX LL SHUPXWD GH Do}HV HP RIHUWD S~EOLFD GH DTXLVLomR GH FRQWUROH QRV WHUPRV GD OHL e dentro do limite do capital autorizado. [...]â€?. 5.2. $SURYDU D DGHTXDomR GD QXPHUDomR GRV SDUiJUDIRV H GR DUWLJR 12 do Estatuto Social da Companhia, originalmente previstos em nĂşmeros ordinais para nĂşmeros cardinais. 5.3. Aprovar a alteração do artigo 19, parĂĄgrafo 3Âş do Estatuto Social da Companhia, de forma a segregar as atribuiçþes e poderes do Diretor Vice-Presidente de Operaçþes e Administrativo e do Diretor Vice-Presidente Comercial. Assim, o parĂĄgrafo 3Âş do artigo 19 do Estatuto Social da Companhia passa a vigorar com a seguinte redação: “ARTIGO 19. [...] ParĂĄgrafo 3Âş. $OpP GDV SUHUURJDWLYDV JHUDLV DWULEXtGDV DRV 'LUHWRUHV FRPSHWLUi HVSHFLÂżFDPHQWH (i) Diretor Presidente: Dirigir as atividades gerais do Banco e coordenar as atividades da Diretoria e, ainda: (a) implementar as diretrizes e o cumprimento das deliberaçþes tomadas nas assembleias gerais e C A m D B P P P & $ P D V P d n d Op Adm n & P Âż Âż P P m m m m m P ' 3 & $ P D V P d n C m C m B m P P P P P P ' 3 & $ P D d R m n d 5 % P P P P P &90 % % P P m m B D u d Adm n ( P P P B D d T n ( P m B ' 6 P' Q (S Âż 5 Âż P & A m A E S m P P $ A m C m m m P P P P ENCERRAMENTO 1 P P P P P P P A n u M R M T S P A L F F S A n P n 5 0 7 6 ) ' $ / ' 9 1 M T S R N M T S M F N M S M M A C F S L S M T G m A R O E P B S m B A S L S P P E A D R O N Am A O A L D P B H m & Âż P P P M Rub n M n n T d S u P An Lu V F n F n S & P ( 0 * & Âż P 3 $ 0 3 % PÂżP 6 *

BANCO INTER S.A. CNPJ/MF: 00.416.968/0001-01 - NIRE: 31300010864 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA E DA ASSEMBLEIA GERAL ESPECIAL DE PREFERENCIALISTAS REALIZADAS EM 02 DE ABRIL DE 2018 1. DATA, HORA E LOCAL. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria e Assembleia Geral Especial de Preferencialistas, realizadas em 02 de abril de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede social do Banco Inter S.A. (“Bancoâ€?), na Cidade Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Av. do Contorno, nÂş 7.777, 3Âş andar, Bairro de Lourdes, CEP 30110-051. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA. Dispensada a publicação de Edital de convocação, tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), conforPH DVVLQDWXUDV ODQoDGDV QR OLYUR GH SUHVHQoD GH DFLRQLVWDV 6HQGR DVVLP YHULÂżFDGR R TXyUXP SDUD LQVWDODomR H GHOLEHUDomR dos assuntos constantes da ordem do dia, nos termos da Lei das Sociedades por Açþes e do Estatuto Social. 3. MESA. Presidente - Sr. Rubens Menin Teixeira de Souza; SecretĂĄria - Sra. Ana Luiza Vieira Franco Forattini. 4. ORDEM DO DIA. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: deliberar sobre: (i) o cancelamento de açþes preferenciais de emissĂŁo da Companhia PDQWLGDV HP WHVRXUDULD FRQIRUPH SURSRVWD GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR HP UHXQLmR GR yUJmR UHDOL]DGD QHVWD GDWD LL a conversĂŁo voluntĂĄria de açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco em açþes ordinĂĄrias tambĂŠm de sua emissĂŁo; (iii) tendo em YLVWD DV GHOLEHUDo}HV GRV LWHQV L H LL DFLPD D DOWHUDomR GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD QHOH UHĂ€HWLU D QRYD FRPSRVLomR GR FDSLWDO VRFLDO LY D UHUUDWLÂżFDomR GDV GHOLEHUDo}HV WRPDGDV QR LWHP FRQVWDQWHV GD $WD GH $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLnĂĄria e ExtraordinĂĄria do Banco, realizada em 31 de março de 2017. Em Assembleia Geral Especial de Preferencialistas: deliberar sobre a conversĂŁo de açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco em açþes ordinĂĄrias tambĂŠm de sua emissĂŁo. 5. DELIBERAÇÕES. Iniciados os trabalhos, os acionistas presentes deliberaram, por unanimidade, o seguinte: Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 5.1.1. Aprovar, consoante proposta do Conselho de Administração do Banco, em reuniĂŁo reaOL]DGD QHVWD GDWD R FDQFHODPHQWR GH TXLQKHQWDV H WULQWD PLO Do}HV SUHIHUHQFLDLV QRPLQDWLYDV PDQWLGDV HP WHVRXraria pelo Banco, sem valor nominal, sem redução do capital social. Desta forma, o nĂşmero de açþes preferenciais do Banco SDVVRX GH YLQWH H TXDWUR PLOK}HV QRYHFHQWDV H RLWHQWD H FLQFR PLO QRYHFHQWDV H TXDWRU]H SDUD YLQWH H TXDWUR PLOK}HV TXDWURFHQWDV H FLQTXHQWD H FLQFR PLO QRYHFHQWDV H TXDWRU]H 5.1.2. $SURYDU VHP TXDLVTXHU UHVVDOYDV REVHUYDGR R TXyUXP TXDOLÂżFDGR H[LJLGR SRU OHL D FRQYHUVmR YROXQWiULD GH WUrV PLOK}HV QRYHFHQWDV H WULQWD H QRYH PLO TXLQKHQWDV H VHWHQWD Do}HV SUHIHUHQFLDLV GH HPLVVmR GR %DQFR GH WLWXODULGDGH GR DFLRQLVWD -RmR 9LWRU 0HQLQ 7HL[HLUD GH 6RX]D HP WUrV PLOK}HV QRYHFHQWDV H WULQWD H QRYH PLO TXLQKHQWDV H VHWHQWD Do}HV RUGLQiULDV WDPEpP GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD WHQGR VLGR D UHIHULGD FRQYHUVmR DSURYDGD DSyV D DYDOLDomR GH WRGRV RV DFLRQLVWDV SRU XQDQLPLGDGH $V Do}HV SUHIHUHQFLDLV GRV GHPDLV DFLRQLVWDV TXH QmR DGHULUDP j FRQYHUVmR YROXQWiULD QmR WHUmR VHXV GLUHLWRV afetados. As novas açþes ordinĂĄrias originadas em razĂŁo da conversĂŁo, farĂŁo jus ao recebimento integral de dividendos e/ou MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR TXH YHQKDP D VHU GHFODUDGRV SHOR %DQFR D SDUWLU GD GDWD GD FRQYHUVmR EHP FRPR D WRGRV RV GHPDLV GLUHLWRV H EHQHItFLRV TXH YHQKDP D VHU FRQIHULGRV DRV WLWXODUHV GH Do}HV RUGLQiULDV GH HPLVVmR GR %DQFR D SDUWLU GH entĂŁo, em igualdade de condiçþes com as demais açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco. 5.1.3. Aprovar, em razĂŁo da conversĂŁo acima e do cancelamento de açþes preferenciais de emissĂŁo da Companhia mantidas em tesouraria, a alteração da redaomR GR FDSXW GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GR %DQFR GH IRUPD TXH VXD UHGDomR SDVVH D UHĂ€HWLU D DWXDO FRPSRVLomR GR FDSLWDO VRFLDO GR %DQFR TXH SDVVD D YLJRUDU FRP D VHJXLQWH UHGDomR Âł$UWLJR ž 2 FDSLWDO VRFLDO VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR GR %DQFR p GH 5 WUH]HQWRV H RQ]H PLOK}HV RLWRFHQWRV H VHWHQWD H WUrV PLO QRYHFHQWRV H VHVVHQWD H RLWR UHDLV H YLQWH H FLQFR FHQWDYRV UHSUHVHQWDGR SRU Do}HV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO VHQGR FLQTXHQWD PLOK}HV WUH]HQWDV H TXDUHQWD H XPD PLO QRYHFHQWDV H QRYHQWD H GXDV Do}HV RUGLQiULDV H YLQWH PLOK}HV TXLQKHQWDV H GH]HVVHLV PLO WUH]HQWDV H TXDUHQWD H TXDWUR Do}HV SUHIHUHQFLDLV > @´ 5.1.4. $SURYDU D UHWLÂżFDomR GD UHGDomR GR LWHP Âł ´ FRQVWDQWH GD $WD GH $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD H ([WUDRUGLQiULD GR %DQFR UHDOL]DGD HP GH PDUoR GH UHJLVWUDGD SHUDQWH D -8&(0* VRE R Qž HP GH PDLR GH FRP R LQWXLWR GH DMXVWDU D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR DSXUDGR QR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH GH IRUPD TXH SDVVH D FRQVWDU D LPSXWDomR GH SDUWH GR YDORU GLVWULEXtGR D WtWXOR GH MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR DRV DFLRQLVWDV DR ORQJR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH DR YDORU TXH VHULD GLVWULEXtGR DRV DFLRQLVWDV GR %DQFR D WtWXOR GH GLYLGHQGR REULJDWyULR FRQIRUPH HIHWLYDPHQWH UHconhecido nas Demonstraçþes Financeiras do Banco, passando a respectiva redação a vigorar da seguinte forma, sendo ratiÂżFDGDV WRGDV DV GHPDLV GHOLEHUDo}HV WRPDGDV QDTXHOD RFDVLmR SHORV DFLRQLVWDV GR %DQFR Âł $SURYDU LQWHJUDOPHQWH H VHP TXDOTXHU UHVHUYD SRU XQDQLPLGDGH GH YRWRV L D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH dezembro de 2016, conforme proposto pela Administração do Banco, no valor de R$25.464.630,70 (vinte e cinco milhĂľes, TXDWURFHQWRV H VHVVHQWD H TXDWUR PLO VHLVFHQWRV H WULQWD UHDLV H VHWHQWD FHQWDYRV VHQGR D 5 XP PLOKmR GX]HQWRV H VHWHQWD H WUrV PLO GX]HQWRV H WULQWD H XP UHDLV H FLQTXHQWD H TXDWUR FHQWDYRV SDUD D 5HVHUYD /HJDO QD IRUPD GR DUW GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV HTXLYDOHQWHV D FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR E REVHUYDGR R GLVSRVWR QR LWHP Âł LL ´ D VHJXLU 5 YLQWH H TXDWUR PLOK}HV WUH]HQWRV H WULQWD H XP PLO GX]HQWRV H RLWHQWD H FLQFR UHDLV H YLQWH H TXDWUR FHQWDYRV Mi GLVWULEXtGRV DRV DFLRQLVWDV GR %DQFR D WtWXOR GH MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR H LL D LPSXWDomR DR GLYLGHQGR REULJDWyULR FRQIRUPH SURSRVWR SHOD $GPLQLVWUDomR GR %DQFR GRV PRQWDQWHV GLVWULEXtGRV D WtWXOR GH MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR j FRQWD GR OXFUR DFXPXODGR GR H[HUFtFLR GHFODUDGRV QDV $VVHPEOHLDV *HUDLV 2UGLQiULD H ([WUDordinĂĄrias do Banco realizadas em 27/05/2016, 30/06/2016, 30/09/2016 e 30/12/2016, no valor total de R$24.331.285,24 YLQWH H TXDWUR PLOK}HV WUH]HQWRV H WULQWD H XP PLO GX]HQWRV H RLWHQWD H FLQFR UHDLV H YLQWH TXDWUR FHQWDYRV FRUUHVSRQGHQGR D XP PRQWDQWH OtTXLGR GH ,PSRVWR GH 5HQGD 5Htido na Fonte de R$20.681.592,20 (vinte milhĂľes, seiscentos e oitenta e um PLO TXLQKHQWRV H QRYHQWD H GRLV UHDLV H YLQWH FHQWDYRV TXH FRUUHVSRQGH D D GX]HQWRV H YLQWH H TXDWUR LQWHLURV H RLWHQWD H VHWH FHQWpVLPRV SRU FHQWR D PDLV GR TXH R GLYLGHQGR PtQLPR REULJDWyULR QRV WHUPRV GH VHX (VWDWXWR 6RFLDO H E RLWHQWD H XP LQWHLURV H YLQWH H GRLV FHQWpVLPRV SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GHzembro de 2016.â€? Em Assembleia Geral Especial de Preferencialistas: 5.2.1. Aprovar, por unanimidade de votos, sem TXDLVTXHU UHVVDOYDV REVHUYDGR R TXyUXP TXDOLÂżFDGR H[LJLGR SRU OHL H FRQVLGHUDQGR D GHOLEHUDomR GR LWHP DFLPD D FRQYHUVmR YROXQWiULD SHOR DFLRQLVWD -RmR 9LWRU 0HQLQ 7HL[HLUD GH 6RX]D GH WUrV PLOK}HV QRYHFHQWDV H WULQWD H QRYH PLO TXLQKHQWDV H VHWHQWD Do}HV SUHIHUHQFLDLV GH HPLVVmR GR %DQFR HP WUrV PLOK}HV QRYHFHQWDV H WULQWD H QRYH PLO TXLQKHQWDV H VHWHQWD Do}HV RUGLQiULDV WDPEpP GH VXD HPLVVmR $V Do}HV SUHIHUHQFLDLV FXMRV WLWXODUHV QmR DGHULDP Ă conversĂŁo voluntĂĄria nĂŁo terĂŁo seus direitos afetados. As novas açþes ordinĂĄrias originadas em razĂŁo da conversĂŁo, farĂŁo MXV DR UHFHELPHQWR LQWHJUDO GH GLYLGHQGRV H RX MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR TXH YHQKDP D VHU GHFODUDGRV SHOR %DQFR D SDUWLU GD GDWD GD FRQYHUVmR EHP FRPR D WRGRV RV GHPDLV GLUHLWRV H EHQHItFLRV TXH YHQKDP D VHU FRQIHULGRV DRV WLWXODUHV GH Do}HV ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco a partir de entĂŁo, em igualdade de condiçþes com as demais açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco. 6. ENCERRAMENTO. 1DGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU H LQH[LVWLQGR TXDOTXHU RXWUD PDQLIHVWDomR IRL HQFHUUDGD D SUHVHQWH DVVHPEOHLD GD TXDO VH ODYURX D SUHVHQWH DWD HP IRUPD GH VXPiULR TXH OLGD SHORV SUHVHQWHV H DFKDGD FRQIRUPH IRL por todos assinada. Assinaturas: Mesa – Rubens Menin Teixeira de Souza – Presidente; Ana Luiza Vieira Franco Forattini – SecretĂĄria. Acionistas Presentes: 5XEHQV 0HQLQ 7HL[HLUD GH 6RX]D -RVp )HOLSH 'LQL] 6U $TXLOHV /HRQDUGR 'LQL] S S Sr. Leandro Bittencourt Marcondes; JoĂŁo Vitor Nazareth Menin Teixeira de Souza; Rafael Menin Teixeira de Souza; Maria Fernanda Nazareth Menin Souza Maia; Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez; SebastiĂŁo Luiz da Silva; Marco TĂşlio GuimaUmHV $OH[DQGUH 5LFFLR GH 2OLYHLUD (YDQGUR 3HUHLUD GH %DUFHORV 6LFRPDU %HQLJQR GH $UD~MR 6RDUHV /LOLDQH 6RUDLD 3HUHLUD 3DXOR (GXDUGR $QGUDGH 'DQLHOH 5HJLQD 2OLYHLUD 1iSROHV GH $OPHLGD -RUJH $QW{QLR GH 2OLYHLUD H $QD /XFLD 'LDV 3HUHLUD Belo Horizonte, 02 de abril de 2018. &HUWLÂżFDPRV TXH R SUHVHQWH H[WUDWR FRQIHUH FRP D DWD RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR Mesa: Rubens Menin Teixeira de Souza - Presidente. Ana Luiza Vieira Franco Forattini - SecretĂĄria.

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Demonstraçþes dos Fluxos de Caixa - Individual e consolidado S RIKO AUTOMOTIVE HOSE TECALON BRASIL S.A. 3DUD RV SHUtRGRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H CNPJ 60.689.346/0001-70 (Valores expressos em milhares de reais) RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Ao longo do ano de 2017, devido Ă recuperação e tendĂŞncias de retomada do Controladora Consolidado crescimento, o cenĂĄrio passou a ser mais positivo, fazendo com que o nosso Senhores Acionistas, 31.12. 31.12. 31.12. 31.12. resultado melhorasse em relação aos anos anteriores. Neste perĂ­odo, contudo, Em atendimento Ă s disposiçþes legais e estatutĂĄrias, apresentamos o RelatĂłrio 2017 2016 2017 2016 obteve expansĂŁo de vendas de 18% chegando a tal ponto que saĂ­mos de um da Administração e as Demonstraçþes Financeiras da S Riko Automotive Hose Fluxo de caixa das atividades resultado operacional bruto (receita menos custo dos produtos vendidos) neTecalon Brasil S.A., do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, operacionais gativo em 2016 para um resultado positivo de 8% em 2017. A Companhia, elaborados de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e acompaResultado do exercĂ­cio (20.097) (43.866) (20.097) (43.866) atravĂŠs de suporte de sua controladora, buscou a consolidação e a ampliação nhado do RelatĂłrio dos Auditores Independentes, permanecendo Ă disposição Ajustes para reconciliar o reusltado do dos negĂłcios, mantendo uma constante estratĂŠgia de crescimento, focada na para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessĂĄrios. A Companhia - A exercĂ­cio com recursos provenientes qualidade dos produtos oferecidos. No ano de 2016 por meio de investimento antiga Tecalon Brasileira de Autopeças Ltda., foi constituĂ­da em 17 de abril de de atividades operacionais externo direto pela empresa controladora no valor de R$60 milhĂľes de reais, 1968. A empresa foi adquirida no 1997 pelo Grupo Mark IV e depois de alguns Depreciação e amortização 5.176 6.198 12.826 14.637 conseguimos quitar nossos compromissos de emprĂŠstimos bancĂĄrios, fazendo anos passou a pertencer ao Grupo Dytech. Atualmente a S Riko Automotive Resultado de equivalĂŞncia patrimonial 11.195 23.020 FRP TXH WLYpVVHPRV FDSLWDO JLUR SDUD HTXLOLEUDU QRVVR Ă€X[R GH FDL[D H LQYHVWLU Hose Tecalon Brasil S.A., pertencente ao Grupo Sumitomo Riko, com sede Custo na baixa de ativo imobilizado 25 675 1.265 2.018 em novos equipamentos para produção que somente no ano de 2017 girou em no JapĂŁo, comprou o Grupo Dytech em 2013. O Grupo Sumitomo Riko tem Baixa na venda do intangĂ­vel 7.375 - 12.864 torno de R$2 milhĂľes na controladora e R$6 milhĂľes na controlada. TambĂŠm a mais de 80 anos de atuação no mercado automotivo de autopeças para veĂ­cuBaixa de intangĂ­vel Impairment 5.947 8.202 força trabalho depois de muitos anos de diminuição, no ano 2017 aumentou em los e componentes que possui investimentos no mundo inteiro sendo um dos ProvisĂŁo para contingĂŞncias (306) 298 (742) 613 relação a 2016, passando de 487 para 534 funcionĂĄrios. Outro ponto muito funmaiores fornecedores no mercado mundial. A S Riko Automotive Hose Tecalon ProvisĂŁo para estoques (1.566) 1.066 (3.774) 991 damental na Companhia ĂŠ o foco em segurança, que permitiu uma atuação mais Brasil S.A., tem como atividade principal a produção e a venda de sistemas Perda estimada em crĂŠditos de assertiva e proativa na prevenção de acidentes. A redução de 50% das ocorrĂŞn(2.303) 2.275 (7.779) 7.471 relacionadoV DR WUDQVSRUWH GH FRPEXVWtYHO IUHQDJHP H ÂżOWUDJHP GH JDVHV SDUD liquidação duvidosa FLDV FRP H VHP DIDVWDPHQWR VH FRPSDUDGD D UHĂ€HWH D FRQVLVWrQFLD GH Juros s/emprĂŠstimos com terceiros 830 1.605 a indĂşstria automotiva. Economia e expectativas com relação ao futuro - No açþes e programas voltados ao nosso valor nĂşmero um que sĂŁo nossos colaboImposto de renda e contribuição social ano 2017, apĂłs um ciclo de alguns anos de crise, o mercado automotivo deu 1.456 (1.138) 4.106 (2.381) radores. Com tudo isso, espera-se resultados melhores, sustentĂĄveis e perenes, diferidos alguns sinais de retomada. Nos Ăşltimos anos, em decorrĂŞncia da crise econĂ´sempre pautados na melhoria de produtos de alta qualidade e que propiciem 26.999 33.224 26.968 24.954 mica que atingiu e ainda atinge a economia brasileira, o mercado automotivo PHOKRU HÂżFLrQFLD RSHUDFLRQDO SDUD RV FOLHQWHV )LQDOPHQWH TXHUHPRV DJUDGHFHU Redução (aumento) nos ativos: do Brasil sofreu de uma forte parada que fez as vendas e a produção de veĂ­ao apoio e a participação dos Senhores acionistas, funcionĂĄrios, colaboradores, Contas a receber de clientes (1.986) (3.192) 2.225 (4.951) culos caĂ­rem a patamares extremos, que consequentemente afetou diretamente fornecedores, setores automotivos e a todos que direta ou indiretamente colaboEstoques (103) 5.757 1.020 9.946 a nossa atividade de produção e venda de autopeças para o setor automotivo. raram para o ĂŞxito das atividades da Companhia. Juatuba, 31 de março de 2018. Tributos a recuperar (2.096) 2.113 (4.688) 3.738 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 Demonstraçþes de Resultados - Individual e consolidado Adiantamentos a fornecedores (218) (196) (250) (310) Individual e consolidado - (Valores expresos em milhares de reais) 3DUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H Despesas antecipadas (659) 686 (689) 787 (Valores expressos em milhares de reais) 803 38 1.060 285 Outros ativos Controladora Consolidado (4.259) 5.206 (1.322) 9.495 Ativo 31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016 Controladora Consolidado Aumento (redução) nos passivos: Circulante 31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016 Fornecedores 2.772 3.077 4.776 2.367 Caixa e equivalentes de caixa 19.433 16.329 19.500 18.023 Receita operacional lĂ­quida 136.717 106.542 220.019 183.093 Remuneraçþes e encargos sociais 297 1.351 729 1.778 Contas a receber de clientes 21.652 17.363 33.025 27.485 Adiantamentos de clientes (343) 160 (332) (348) Custo dos produtos Estoques 12.022 10.352 23.770 21.014 (125.161) (108.840) (210.142) (191.828) Impostos a pagar 117 (1.525) (811) (1.953) vendidos Tributos a recuperar 3.115 1.026 6.782 2.248 1.166 (121) 3.020 73 Outros passivos Adiantamentos a fornecedores 761 543 1.576 1.325 Resultado bruto 11.556 (2.298) 9.877 (8.735) 4.009 2.942 7.382 1.917 Despesas antecipadas 734 719 908 862 Receitas (despesas) Juros pagos (847) - (1.629) 96 306 232 443 Outros ativos operacionais Fluxo de caixa lĂ­quido provenientes 6.652 (3.341) 12.931 Total do ativo circulante 57.813 46.638 85.793 71.400 (9.129) Despesas com vendas (2.453) (5.098) (2.886) (11.453) das (aplicado) atividades operacionais NĂŁo circulante Despesas gerais e Fluxo de caixa das atividades de MĂştuos com partes (9.436) (10.078) (11.347) (12.702) 26.225 25.991 26.248 25.034 administrativas investimento relacionadas Aquisiçþes de bens do ativo Outras receitas (despesas), Tributos a recuperar 765 757 2.649 2.493 (3.435) (6.305) (10.359) (9.170) (7.865) (6.108) (11.927) (13.412) imobilizado e intangĂ­vel lĂ­quidas Imposto de renda e Contr.social 1.010 2.466 1.658 5.764 Fluxo de caixa lĂ­quido (aplicado) nas Resultado de equivalĂŞncia diferida (3.435) (6.305) (10.359) (9.170) (11.195) (23.020) atividades de investimento patrimonial DepĂłsitos judiciais 502 1.093 1.099 1.948 Fluxo de caixa das atividades de Despesas antecipadas 1.175 531 1.175 531 Resultado antes das ÂżQDQFLDPHQWR 19 20 19 20 Outros ativos receitas (despesas) EmprĂŠstimos recebidos de sociedades (19.393) (46.602) (16.283) (46.302) Total realizĂĄvel a longo prazo 29.696 30.858 32.848 35.790 ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV H 4.154 7.130 19.496 ligadas Investimentos em controlada 93.102 104.298 impostos EmprĂŠstimos pagos a sociedades Outros investimentos 4 4 4 4 (4.390) (20.227) (8.346) (20.227) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (387) (1.254) (613) (2.589) ligadas Imobilizado 23.690 25.684 79.353 83.727 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 1.636 1.728 1.735 1.867 Captação de emprĂŠstimos de terceiros 123 8.100 123 14.800 5.643 18.736 24.952 45.376 IntangĂ­vel Aumento de capital - 60.000 - 60.000 Ganhos (perdas) de variação Total do ativo nĂŁo circulante 152.135 179.580 137.157 164.897 (497) 1.124 (830) 777 - (22.304) (2) (39.034) Pagamento de emprĂŠstimos de terceiros 209.948 226.218 222.950 236.297 cambial, lĂ­quidas Total do Ativo Caixa lĂ­quido proveniente das (aplicado (113) 25.569 (1.095) 35.035 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Controladora Consolidado 752 1.598 292 55 lĂ­quido (Redução) aumento lĂ­quido em caixa 3.104 15.923 Passivo 31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016 1.477 16.736 Resultado antes do e equivalentes de caixa Circulante Imposto de Renda e da (18.641) (45.004) (15.991) (46.247) Caixas e equivalentes de caixa no Fornecedores 11.506 8.734 18.618 13.855 16.329 406 18.023 1.287 contribuição social inĂ­cio do exercĂ­cio (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 123 123 2 &DL[DV H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO 19.433 16.329 19.500 18.023 Remuneraçþes e encargos Imposto de renda e 5.000 4.703 7.990 7.262 (1.456) 1.138 (4.106) 2.381 do exercĂ­cio sociais contribuição social diferidos (Redução) aumento no caixa e Tributos a pagar 675 558 810 1.620 (20.097) (43.866) (20.097) (43.866) Resultado do exercĂ­cio 3.104 15.923 1.477 16.736 equivalentes de caixa Adiantamentos de clientes 319 662 528 860 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV HQFRQWUDP VH $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV HQFRQWUDP VH 1.502 336 3.591 570 Outros passivos Ă disposição na sĂŠda da Empresa Ă disposição na sĂŠda da Empresa Total do passivo circulante 19.125 14.993 31.660 24.169 NĂŁo circulante Demonstraçþes das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido 3DUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Valors expressos em milhares de reais) 895 1.201 1.362 2.104 ProvisĂľes para contingĂŞncias Reserva de Lucros Total do passivo nĂŁo Capital social PrejuĂ­zos acumulados Total Reserva de capital Reserva legal 895 1.201 1.362 2.104 circulante Saldos em 31 de dezembro de 2015 351.211 645 2.955 244.744 (110.067) PatrimĂ´nio LĂ­quido Aumento de capital 60.000 60.000 Capital social 411.211 411.211 411.211 411.211 Baixa de imposto de renda e contribuição social diferidos (50.854) (50.854) Reservas de capital 645 645 645 645 (43.866) (43.866) PrejuĂ­zo do exercĂ­cio Reserva legal 2.955 2.955 2.955 2.955 Saldos Em 31 de dezembro de 2016 411.211 645 2.955 210.024 (204.787) (224.883) (204.787) (224.883) (204.787) PrejuĂ­zos acumulados (20.097) (20.097) PrejuĂ­zo do exercĂ­cio Total do patrimĂ´nio lĂ­quido 189.928 210.024 189.928 210.024 411.211 645 2.955 189.928 (224.883) Saldos em 31 de dezembro de 2017 Total do passivo e patrimĂ´nio 209.948 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR QD VpGD GD (PSUHVD 226.218 222.950 236.297 lĂ­quido Wilde Pinto Ferreira - Contador Riccardo Banfo - Diretor Financeiro $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV HQFRQWUDP VH CRCMG 038.431/O-7 - CPF 336 490 656 - 49 CPF 021 916 216-60 Ă disposição na sĂŠda da Empresa

COMPANHIA DE TRANSMISSĂƒO CENTROESTE DE MINAS CNPJ nÂş 07.070.850/0001-05 Demonstraçþes ContĂĄbeis dos ExercĂ­cios Findos em 31/12/2017 e 2016 (Em reais) RelatĂłrio Anual da Administração: 31 de dezembro de 2017 - Aos Acionistas: A administração da Companhia de TransmissĂŁo de TransmissĂŁo (LT) Furnas - Pimenta II, 345 kV, com extensĂŁo aproximada de 62 km. A LT tem sua origem na subestação de Furnas e Centroeste de Minas, em atendimento Ă s disposiçþes, apresenta o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes ContĂĄbeis da tĂŠrmino na subestação de Pimenta, ambas no Estado de Minas Gerais. Em 25/03/2010 ocorreu a entrada em operação comercial deste Companhia, relativas ao exercĂ­cio de 2017, acompanhadas do parecer dos Auditores Independentes. Toda a documentação relativa Ă s empreendimento. A contrapartida pela prestação do serviço de transmissĂŁo ocorre mediante o pagamento de Receita Anual Permitida a contas ora apresentadas estĂŁo Ă disposição dos senhores Acionistas, a quem a Diretoria terĂĄ o prazer de prestar os esclarecimentos partir da data da disponibilização das instalaçþes para a operação comercial, conforme estipulado pelo Edital do LeilĂŁo nÂş 001/2004-ANEEL, adicionais necessĂĄrios. A Empresa: A Companhia de TransmissĂŁo Centroeste de Minas, Sociedade AnĂ´nima de capital fechado, tem como de 06/07/2004, e pelo Contrato de ConcessĂŁo. A receita ĂŠ reajustada anualmente no mĂŞs de julho, pela aplicação do IGPM, sendo que a objeto social a construção, implantação, operação e manutenção das instalaçþes de transmissĂŁo de energia elĂŠtrica da rede bĂĄsica do partir do 16Âş ano de operação, a receita anual permitida serĂĄ de 50% da vigente atĂŠ o 15Âş ano, respeitada a correção jĂĄ indicada. Por Sistema ElĂŠtrico Interligado. O Contrato de ConcessĂŁo de Serviço PĂşblico de TransmissĂŁo de Energia ElĂŠtrica nÂş 004/2005-ANEEL, datado oportuno, registramos nossos agradecimentos aos Acionistas, Companhia EnergĂŠtica de Minas Gerais e Furnas Centrais ElĂŠtricas S.A., de 04 de março de 2005, celebrado com a UniĂŁo, por intermĂŠdio da AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica - ANEEL, outorgou Ă Companhia, aos funcionĂĄrios destas empresas diretamente envolvidos neste empreendimento, aos Conselheiros da Companhia, e a todos que direta pelo prazo de 30 anos, a concessĂŁo de Serviço de TransmissĂŁo de Energia ElĂŠtrica, para implantação, manutenção e operação da Linha ou indiretamente colaboraram para o alcance das metas deste ano corrente. A Diretoria Balanço Patrimonial Nota 2017 Ativo/Circulante 18.477.535 Caixa e equivalentes de caixa 4 16.793.158 ConcessionĂĄrias e permissionĂĄrias 5 1.628.828 Impostos e contribuiçþes a recuperar 54.751 Outros crĂŠditos 798 NĂŁo Circulante 38.332.726 RealizĂĄvel a L.P.: Conces. e permission.5 69.194 Pesquisa e desenvolvimento 6 176.000 DepĂłsitos judiciais 7 389.382 Ativo financeiro 8 37.698.150 Total do Ativo 56.810.261 Demonstração do Resultado Nota 2017 Receita Operacional Operação e manutenção 12 2.510.802 Remuneração do ativo financeiro 12 12.438.183 Receita Operacional Bruta 14.948.985 Custo do Serviço Custo com operação e manutenção 12 (2.510.802) Receita Operacional LĂ­quida 12.438.183 Despesa Operacional Despesas Gerais e Administrativas (1.293.135) Material (2.985) Serviços de terceiros (1.260.769) Tributos (4.942) Taxas bancĂĄrias (19.497) Recuperação de despesas – Outros (4.942) Resultado do Serviço 11.145.048 Receita (Despesa) Financeira Receitas financeiras 4 2.331.915 Despesas financeiras 9 e 13 (2.294.397) 37.518 Resultado antes da CSLL e IRPJ 11.182.566 Contribuição social (384.855) Imposto de renda (881.086) Resultado do PerĂ­odo 9.916.625

2016 21.886.292 19.845.574 1.599.408 441.310 – 39.778.753 68.592 176.000 389.382 39.144.779 61.665.045 2016 2.353.462 12.140.975 14.494.437 (2.353.462) 12.140.975 (1.211.421) (7.452) (1.245.949) (21.450) (15.828) 79.258 – 10.929.554 4.295.783 (2.960.566) 1.335.217 12.264.771 (353.764) (799.280) 11.111.727

Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes ContĂĄbeis 1. Contexto Operacional: A Companhia de TransmissĂŁo Centroeste de Minas S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado e autorizado, tendo como acionistas a Companhia EnergĂŠtica de Minas Gerais - Cemig e Furnas - Centrais ElĂŠtricas S/A, constituĂ­da com o objetivo de: construção, implantação, operação e manutenção das instalaçþes de transmissĂŁo de energia elĂŠtrica da rede bĂĄsica do Sistema ElĂŠtrico Interligado - LT Furnas - Pimenta II, 345KV, nos termos do Contrato de ConcessĂŁo firmado com a UniĂŁo Federal em 04/03/2005, atravĂŠs da AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica - ANEEL. Em 18 de março de 2010, a Companhia obteve do Governo do Estado de Minas Gerais - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMAD, Licença de Operação - LO, vĂĄlida atĂŠ 17 de março de 2014, para atividade da linha de transmissĂŁo de energia elĂŠtrica em 345 KV Furnas - Pimenta II. Em 16 de dezembro de 2013 foram entregues Ă SEMAD a documentação necessĂĄria ao processo de renovação da LO. A SEMAD ainda nĂŁo se manifestou e para todos os efeitos a LO atual continua em vigĂŞncia. A Companhia iniciou as suas atividades operacionais em abril de 2010. 2. Apresentação das Demonstraçþes ContĂĄbeis: As Demonstraçþes ContĂĄbeis foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e sĂŁo apresentadas com a observância das disposiçþes da Lei das Sociedades por Açþes (Lei n° 6.404/76) e alteraçþes posteriores. As Demonstraçþes ContĂĄbeis da Companhia para o exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017 foram autorizadas para emissĂŁo com aprovação da administração da sociedade em 17 de janeiro de 2018. 3. Resumo das Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis: As principais prĂĄticas contĂĄbeis adotadas para a elaboração e apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis sĂŁo como segue: a) Caixa e Equivalentes de Caixa: SĂŁo classificados como caixa e equivalentes de caixa, numerĂĄrio em espĂŠcie, depĂłsitos bancĂĄrios disponĂ­veis e aplicaçþes no mercado registradas pelo valor original acrescido por cĂĄlculos prĂł-rata dos rendimentos auferidos atĂŠ a data do balanço e, quando aplicĂĄvel, ajustado a valor de mercado. b) Ativo Circulante e nĂŁo Circulante: SĂŁo apresentados pelo valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicĂĄvel, os rendimentos e as variaçþes monetĂĄrias auferidas. Quando aplicĂĄvel sĂŁo registrados a valor presente. NĂŁo foram identificados casos com a necessidade de ajuste a valor presente. c) Passivo Circulante e nĂŁo Circulante: Os passivos estĂŁo registrados pelo seu valor estimado de realização, ajustados a valor presente, quando aplicĂĄvel, com base em taxas de desconto que refletem as melhores avaliaçþes do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos especĂ­ficos destes passivos, e acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias incorridos, em base “prĂł-rata diaâ€?. d) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro LĂ­quido: O imposto de renda foi calculado com base no lucro presumido apurado trimestralmente, conforme estabelece a legislação tributĂĄria, Ă alĂ­quota de 15%, acrescido do adicional de 10%. A contribuição social ĂŠ calculada Ă alĂ­quota de 9%. EstĂĄ sendo aplicada a base de presunção de 8% para o imposto de renda e 12% para a contribuição social. e) Apuração do Resultado: As receitas e despesas sĂŁo reconhecidas pelo regime de competĂŞncia. f) Julgamento e Uso de Estimativas ContĂĄbeis: A preparação de demonstraçþes contĂĄbeis de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis

Balanço Patrimonial Nota 2017 2016 Passivo/Circulante 6.272.371 7.609.028 Fornecedores 33.175 87.778 Impostos e contribuiçþes sociais 291.330 513.515 EmprĂŠstimos e financiamentos 9 3.002.286 3.039.915 Pesquisa e desenvolvimento 6 585.108 492.089 Dividendos 10 2.355.199 2.639.035 Outros dĂŠbitos 5.273 836.696 NĂŁo Circulante 12.531.729 15.183.370 EmprĂŠstimos e financiamentos 9 12.531.729 15.183.370 PatrimĂ´nio LĂ­quido 11 38.006.161 38.872.647 Capital social 28.000.000 28.000.000 Reservas de lucros 10.006.161 10.872.647 Total do Passivo 56.810.261 61.665.045 Demonstração dos Fluxos de Caixa 2017 2016 Atividades Operacionais 11.182.566 12.264.771 Lucro do PerĂ­odo (AcrĂŠscimo) DecrĂŠscimo nos Ativos Operacionais ConcessionĂĄrios e permissionĂĄrios (30.022) 9.853 Impostos e contribuiçþes a recuperar 386.559 (335.544) (798) 39.546 Outros crĂŠditos 355.739 (286.145) Subtotal (AcrĂŠscimo) DecrĂŠscimo nos Passivos Operacionais Fornecedores (54.602) (24.477) Impostos e contribuiçþes sociais (222.185) 27.782 Pesquisa e desenvolvimento 93.019 89.557 Outros dĂŠbitos (831.423) (150.349) 529 (38) Outros (1.014.662) (57.525) Subtotal Caixa LĂ­quido das Ativ. Operacionais 10.523.643 11.921.101 Atividades de Investimento 1.446.629 1.444.516 Em ativo financeiro (a) 1.446.629 1.444.516 Caixa LĂ­q. das Ativ. de Investimentos Atividades de Financiamento Dividendos distribuĂ­dos (11.066.947) (3.966.446) Pagamento de emprĂŠst. (3.955.741) (5.223.079) e financiamentos Caixa LĂ­q. das Ativ. de Financiamento (15.022.688) (9.189.525) Aumento (Red.) no Cx. e Equiv. de Caixa (3.052.416) 4.177.092 Caixa e Equiv. de Cx. no InĂ­cio 19.845.574 15.668.482 do PerĂ­odo Caixa e Equiv. de Cx. no Fim do PerĂ­odo 16.793.158 19.845.574 (a) Refere-se a amortização do ativo financeiro atravĂŠs da Receita Anual Permitida, recebida durante o prazo definido pelo contrato de concessĂŁo. adotadas no Brasil requer que a Administração da Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transaçþes que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informaçþes sobre dados das suas demonstraçþes contĂĄbeis. Os resultados finais dessas transaçþes e informaçþes, quando de sua efetiva realização em perĂ­odos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. g) Demonstração dos Fluxos de Caixa: A demonstração dos fluxos de caixa foi preparada e estĂĄ apresentada de acordo com a Deliberação CVM nÂş 547, de 13 de agosto de 2008, que aprovou o CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC. Essa demonstração reflete as modificaçþes no caixa que ocorreram nos exercĂ­cios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, utilizando o mĂŠtodo indireto. 4. Caixa e Equivalentes de Caixa: 2017 2016 DepĂłsitos bancĂĄrios Ă vista 5.043 11.634 Aplicaçþes financeiras 16.788.115 19.833.940 16.793.158 19.845.574 O saldo de aplicaçþes financeiras apresenta a seguinte composição: 2017 2016 Banco do Brasil (a) 11.313.057 14.021.745 Banco ItaĂş (b) 5.475.058 5.812.195 16.788.115 19.833.940 As aplicaçþes financeiras estĂŁo demonstradas ao valor de aplicação acrescido dos rendimentos auferidos atĂŠ a data do enceramento do exercĂ­cio e correspondem a tĂ­tulos de renda fixa - CDB, nas seguintes formas: (a) CDB com taxa de remuneração de 95% em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016. (b) CDB com taxa de remuneração entre 75% e 96% em 31 de dezembro de 2017 (72% em 31 de dezembro de 2016). Essa aplicação ĂŠ compromissada e isenta de IOF. O saldo das aplicaçþes financeiras em 31 de dezembro de 2017 ĂŠ classificado como equivalentes de caixa, por possuir conversibilidade imediata. 5. ConcessionĂĄrias e PermissionĂĄrias: 2017 2016 Vincendas Vencidas Vincendas Vencidas Conces. e permission. 1.628.828 – 1.599.408 – Parcela do circulante 1.628.828 – 1.599.408 – Parcela do nĂŁo circ.(a) – 69.194 – 68.592

RelatĂłrio do Auditor Independente Sobre as Demonstraçþes ContĂĄbeis: Aos Administradores e Acionistas da Companhia de TransmissĂŁo Centroeste de Minas - Belo Horizonte (MG) - OpiniĂŁo: Examinamos as demonstraçþes contĂĄbeis da Cia de TransmissĂŁo Centroeste de Minas, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstraçþes do resultado, do resultado abrangente, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido e dos fluxos de caixa para o exercĂ­cio findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes contĂĄbeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cia. de TransmissĂŁo Centroeste de Minas em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa para o exercĂ­cio findo nessa data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçþes contĂĄbeisâ€?. Somos independentes em relação Ă Cia. de TransmissĂŁo Centroeste de Minas, consoante os princĂ­pios ĂŠticos relevantes previstos no CĂłdigo de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Cabe ressaltar que cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. Principais assuntos de auditoria: Os chamados “Principais assuntos de auditoriaâ€? sĂŁo aqueles que, em nosso julgamento profissional, sĂŁo os mais significativos em nossa auditoria do exercĂ­cio corrente. Esses temas foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis como um todo, bem como na formação de nossa opiniĂŁo sobre tais evidĂŞncias contĂĄbeis e, portanto, nĂŁo expressamos uma opiniĂŁo separada sobre esses pontos. O principal assunto tratado refere-se sobre os depĂłsitos judiciais sobre as açþes de servidĂŁo administrativa que seguem seu curso normal no judiciĂĄrio. Conforme relatĂłrio da assessoria jurĂ­dica da Centroeste, os depĂłsitos cobrem a totalidade do principal, porĂŠm hĂĄ incidĂŞncia de juros de 12% ao ano, devidos desde a emissĂŁo provisĂłria da posse, e poderĂŁo acarretar desembolso pela Companhia, pois sĂł serĂŁo reconhecidos apĂłs o tĂŠrmino da ação, quando serĂŁo apresentados os cĂĄlculos para liquidação de sentença. Outras informaçþes que acompanham as demonstraçþes contĂĄbeis e o relatĂłrio do auditor: A administração da Companhia ĂŠ responsĂĄvel por essas demais informaçþes que compreendem o RelatĂłrio da Administração. Nossa opiniĂŁo sobre as demonstraçþes contĂĄbeis nĂŁo abrange o RelatĂłrio da Administração, e nĂŁo expressamos qualquer forma de conclusĂŁo de auditoria sobre esse relatĂłrio. Em conexĂŁo com a auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis, nossa responsabilidade consiste em ler o RelatĂłrio da Administração e, ao fazĂŞ-lo, considerar se este se encontra inconsistente com as demonstraçþes contĂĄbeis, com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou se, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se acaso concluirmos, com base no trabalho realizado, que hĂĄ distorção significativa no RelatĂłrio da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. NĂŁo temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstraçþes contĂĄbeis: A administração ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes contĂĄbeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a administração ĂŠ responsĂĄvel pela avaliação da capacidade da Companhia em continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a nĂŁo ser que a administração pretenda liquidar a Companhia de TransmissĂŁo Centroeste de Minas, ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da Companhia sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis: Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes contĂĄbeis, tomadas

Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido Capital social 28.000.000 Saldos em 31 de dezembro de 2015 Lucro lĂ­quido do perĂ­odo – Constituição de reserva legal – Reserva de retenção de lucros – – Dividendos distribuĂ­dos 28.000.000 Saldos em 31 de dezembro de 2016 Lucro lĂ­quido do perĂ­odo – Constituição de reserva legal – Reserva de retenção de lucros – – Dividendos distribuĂ­dos 28.000.000 Saldos em 31 de dezembro de 2017 A Administração da Companhia nĂŁo constituiu provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa, tendo em vista nĂŁo haver qualquer expectativa de perda em relação Ă s contas a receber. (a) Refere-se a valores a receber de clientes que estĂŁo amparados por decisĂŁo judicial em carĂĄter liminar e recolhendo os valores em juĂ­zo. 6. Pesquisa e Desenvolvimento: Em conformidade com a Lei nÂş 9.991, de 24 de julho de 2000, a empresa deverĂĄ aplicar anualmente, o percentual de 1% de sua receita operacional lĂ­quida no Programa de Pesquisa e Desenvolvimento TecnolĂłgico do Setor de Energia ElĂŠtrica (Programa de P&D), segundo regulamentos estabelecidos pela ANEEL. Os valores devidos, calculados conforme regulamentos estabelecidos pela ANEEL sĂŁo registrados no passivo circulante. A Companhia ĂŠ parte integrante de ConvĂŞnio de cooperação tĂŠcnico cientĂ­fica para o projeto de pesquisa e desenvolvimento intitulado “Sistema Ăłptico de monitoramento da integridade fĂ­sica de cabos de linha de transmissĂŁo em vĂŁos crĂ­ticosâ€?. Para o citado projeto, a Companhia aplicarĂĄ o montante de R$ 176.000. AtĂŠ o encerramento do exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017 foi aplicado o montante de R$ 176.000 (R$ 176.000 em 31 de dezembro de 2016). Quando do encerramento do projeto, apĂłs a certificação pela ANEEL, serĂŁo baixados em contrapartida ao passivo circulante, na mesma rubrica. 7. DepĂłsitos Judiciais: SĂŁo depĂłsitos judiciais referentes a açþes de servidĂŁo administrativa que seguem seu curso normal no judiciĂĄrio. Conforme relatĂłrio da assessoria jurĂ­dica da Centroeste, os depĂłsitos cobrem a totalidade do principal, porĂŠm hĂĄ incidĂŞncia de juros de 12% ao ano, devidos desde a emissĂŁo provisĂłria da posse, e poderĂŁo acarretar desembolso pela Companhia, que sĂł serĂŁo reconhecidos apĂłs o tĂŠrmino da ação, quando serĂŁo apresentados os cĂĄlculos para liquidação de sentença. 8. Ativo Financeiro: A Companhia reconheceu um ativo financeiro que deve ser classificado como recebĂ­vel, de acordo com o CPC 38 - Instrumento financeiro reconhecimento e mensuração. O recebĂ­vel ĂŠ reconhecido inicialmente pelo valor justo e, posteriormente, mensurado pelo custo amortizado pela taxa efetiva de juros, conforme definido no ICPC 01. 9. EmprĂŠstimos e Financiamentos: SubcrĂŠditos Vencimento 2017 2016 BNDES - A (a) Abril de 2023 4.950.018 5.788.955 BNDES - B Abril de 2023 10.583.997 12.434.330 15.534.015 18.223.285 3.002.286 3.039.915 Parcela do circulante Parcela do nĂŁo circulante 12.531.729 15.183.370 A Companhia obteve em julho de 2011 um financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social - BNDES no montante de R$ 28.217.844, com o objetivo de aplicar em gastos com Estudos e Projetos, Obras Civis e MĂĄquinas e Equipamentos. O SubcrĂŠdito A ĂŠ corrigido pela mĂŠdia ponderada das correçþes cambiais incidentes sobre os recursos captados pelo BNDES em moeda estrangeira mais 3% ao ano e sobre o SubcrĂŠdito B incidem encargos financeiros de 3% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, tendo como garantia os fiadores a Companhia EnergĂŠtica de Minas Gerais - CEMIG com 51% e EletrobrĂĄs com 49% do saldo devedor. 10. Dividendos: O Estatuto da Companhia prevĂŞ a distribuição de dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios equivalentes a 25% do lucro lĂ­quido, calculado conforme disposto no Estatuto Social. A proposta de dividendos consignada nas demonstraçþes financeiras para ser deliberada na Assembleia Geral OrdinĂĄria que se realizarĂĄ atĂŠ a data limite de 30 de abril de 2018 ou em 28 de abril de 2017, calculada nos termos do Estatuto Social ĂŠ como segue: 2017 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 9.916.625 Constituição da reserva legal (495.831) 9.420.794 Dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios 2.355.199 Reserva de retenção de lucros 7.065.595 O Estatuto da Companhia prevĂŞ a distribuição de dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios equivalentes a 25% do lucro lĂ­quido, calculado na forma do artigo 202 da Lei 6.404/76. A reserva legal estĂĄ constituĂ­da Ă alĂ­quota de 5% do lucro antes da reversĂŁo dos juros sobre o capital prĂłprio, atĂŠ o limite de 20% do capital social, conforme previsto no artigo 193 da Lei 6.404/76. Em 28 de junho de 2016 foi pago o montante de R$ 991.612 referente aos dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios do exercĂ­cio de 2015. Na mesma data foi pago o montante de R$ 2.974.834 referente aos dividendos acima do mĂ­nimo obrigatĂłrio, alocados nas Reservas de Retenção de Lucros. Em 07 de agosto de 2017 foi pago o dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio, no montante de R$ 2.639.035 e a reserva de retenção de lucros, a tĂ­tulo de dividendo acima do mĂ­nimo obrigatĂłrio, no montante de R$ 8.417.912. A DIRETORIA

Mauro Sergio Gaspar - Contador - CRC 1SP120914/O-9 - CPF: 812.967.898-53

em conjunto, estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas, nĂŁo, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoĂĄvel, as decisĂľes econĂ´micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas demonstraçþes contĂĄbeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. AlĂŠm disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstraçþes contĂĄbeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidĂŞncia de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opiniĂŁo. O risco de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissĂŁo ou representaçþes falsas intencionais. • Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados Ă s circunstâncias, mas, nĂŁo, com o objetivo de expressarmos opiniĂŁo sobre a eficĂĄcia dos controles internos desta Companhia. • Avaliamos a adequação das polĂ­ticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. • ConcluĂ­mos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes que possam levantar dĂşvida significativa em relação Ă capacidade de continuidade operacional da Companhia de TransmissĂŁo Centroeste de Minas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as respectivas divulgaçþes nas demonstraçþes contĂĄbeis, ou incluir modificação em nossa opiniĂŁo, se as divulgaçþes forem inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Companhia a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteĂşdo das demonstraçþes contĂĄbeis, inclusive as divulgaçþes e se as demonstraçþes contĂĄbeis representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e das constataçþes significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiĂŞncias significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos tambĂŠm aos responsĂĄveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigĂŞncias ĂŠticas relevantes, incluindo os requisitos aplicĂĄveis de independĂŞncia, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independĂŞncia, incluindo, quando aplicĂĄvel, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsĂĄveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis do exercĂ­cio corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatĂłrio de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pĂşblica do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto nĂŁo deva ser comunicado em nosso relatĂłrio porque as consequĂŞncias adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoĂĄvel, superar os benefĂ­cios da comunicação para o interesse pĂşblico. Outros: Chamamos a atenção para o fato que as Demonstraçþes ContĂĄbeis do ExercĂ­cio encerrado em 31 de dezembro de 2016 foram auditadas por nossa firma, cujo relatĂłrio foi emitido em 03/03/2017 o qual nĂŁo continha ressalva. RibeirĂŁo Preto (SP), 17 de janeiro de 2018. Aguiar Feres Auditores Independentes S/S - CRC-2SP 022486/O-4 CVM – 9555 Tanagildo Aguiar Feres - Contador - CRC1SP067138/O-“Sâ€? SC – “Sâ€? MG.

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Reservas de lucros Lucros Legal Retenção de lucros acumulados Total 1.889.149 3.485.640 – 33.374.789 – – 11.111.727 11.111.727 555.586 – (555.586) – – 7.917.106 (7.917.106) – – (2.974.834) (2.639.035) (5.613.869) 2.444.735 8.427.912 – 38.872.647 – – 9.916.625 9.916.625 495.831 – (495.831) – – 7.065.595 (7.065.595) – – (8.427.912) (2.355.199) (10.783.111) 2.940.566 7.065.595 – 38.006.161 A reserva legal estĂĄ constituĂ­da Ă alĂ­quota de 5% do lucro antes da reversĂŁo dos juros sobre o capital prĂłprio, atĂŠ o limite de 20% do capital social, conforme previsto no artigo 193 da Lei 6.404/76. 11. PatrimĂ´nio LĂ­quido: O capital social de R$ 28.000.000,00 (vinte e oito milhĂľes de reais) em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 ĂŠ representado por 28.000.000 (vinte e oito milhĂľes) de açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal de emissĂŁo, tendo como acionistas a Companhia EnergĂŠtica de Minas Gerais - CEMIG, com participação de 51%, e Furnas - Centrais ElĂŠtricas S/A, com participação de 49%. Composição do PatrimĂ´nio LĂ­quido: 2017 2016 Capital social 28.000.000 28.000.000 Reservas legal 2.940.566 2.444.735 Reserva de retenção de lucros 7.065.595 8.427.912 Total do PatrimĂ´nio lĂ­quido 38.006.161 38.872.647 12. Receita Operacional: Receita Operacional proveniente de Contratos de ConcessĂŁo: De acordo com a interpretação ICPC 01 (R1) - Contratos de ConcessĂŁo (equivalente Ă IFRIC 12) e a orientação OCPC - 05 - Contratos de ConcessĂŁo, as concessionĂĄrias de transmissĂŁo de energia elĂŠtrica no ambiente regulatĂłrio brasileiro adotam o modelo do ativo financeiro, conforme estabelecido pelo parĂĄgrafo 93 da referida orientação. Com base nesse modelo, a receita anual permitida - RAP ĂŠ composta por uma parcela que remunera o ativo financeiro constituĂ­do (investimento realizado nas construçþes das linhas de transmissĂŁo), e por uma parcela que remunera a operação e a manutenção da rede de transmissĂŁo, sendo esta Ăşltima reconhecida de forma linear. As principais fontes de receita da companhia estĂŁo descritas a seguir: • Receita de remuneração do ativo financeiro a ser reconhecida atĂŠ o fim do perĂ­odo da concessĂŁo auferida levando em consideração a taxa de retorno de cada investimento e definida no inĂ­cio de cada concessĂŁo; e • Receita de operação e manutenção reconhecida de forma linear e mensurada no inĂ­cio de cada concessĂŁo, e com base no que dita o Pronunciamento TĂŠcnico CPC 30 (R1) - Receitas (equivalente ao IAS 18). 2017 2016 Receita de operação e manutenção 2.510.802 2.353.462 12.438.183 12.140.975 Remuneração do ativo financeiro 14.948.985 14.494.437 Receita operacional bruta Deduçþes da receita PIS (106.571) (103.609) COFINS (491.868) (478.197) Pesquisa e desenvolvimento - P&D (152.397) (148.437) Reserva global de reversĂŁo - RGR (342.967) (313.269) Taxa de Fiscalização - ANEEL (62.117) (63.950) Operação e manutenção - O&M (1.087.007) (1.044.289) Compartilhamento de instalaçþes (253.459) (187.554) Operador Nac. do Sistema ElĂŠtrico (14.416) (14.157) ONS (2.510.802) (2.353.462) 12.438.183 12.140.975 Receita operacional lĂ­quida 13. Despesas Financeiras: As despesas financeiras abrangem despesas com tarifas bancĂĄrias, juros, multas e encargos financeiros sobre emprĂŠstimos e financiamentos, a saber: 2017 2016 Encargos sobre financiamento BNDES 1.518.921 1.750.802 Variação cambial - BNDES 652.679 1.030.248 Outras despesas financeiras 122.797 179.516 Total 2.294.397 2.960.566 14. Instrumentos Financeiros: O valor contĂĄbil dos instrumentos financeiros registrados no balanço patrimonial, tais como disponibilidades, aplicaçþes financeiras e contas a receber, aproximam-se de seus respectivos valores de mercado. A Companhia nĂŁo contrata operaçþes envolvendo derivativos financeiros em proteção Ă exposição aos riscos de mercado, moedas e taxa de juros. Fatores de risco - Risco de crĂŠdito: Considerando que a Companhia mantĂŠm contratos com o Operador Nacional do Sistema ElĂŠtrico - ONS, com concessionĂĄrias e permissionĂĄrias, regulando a prestação de seus serviços, o risco de crĂŠdito por contas a receber ĂŠ considerado baixo.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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INTERNACIONAL CUBA

AMEAÇA

DĂ­az-Canel assume presidĂŞncia do paĂ­s

União Europeia cogita Eleito Ê o primeiro governante fora da dinastia Castro a comandar nação em quase 60 anos novas sançþes à Venezuela Havana - O novo presi- e morreu em 2016. lados cubanos apoiados pela IRENE P[EREZ CUBADEBATE

dente de Cuba, Miguel DĂ­az-Canel, iniciou seu mandato ontem com uma promessa de defender a revolução socialista liderada desde 1959 pelos irmĂŁos Fidel e RaĂşl Castro, com um discurso firme que tambĂŠm enfatizou a necessidade de modernizar a economia da ilha. Firme defensor do governista Partido Comunista, DĂ­az-Canel tomou posse ante a Assembleia Nacional para substituir RaĂşl Castro, em um novo capĂ­tulo para a ilha apĂłs quase 60 anos de governo dos irmĂŁos Castro, mas uma mudança que visa a preservar o sistema polĂ­tico. “O mandato dado pelo povo a esta Casa ĂŠ de dar continuidade Ă revolução cubana em um momento histĂłrico crucialâ€?, disse DĂ­az-Canel Ă assembleia, em seu primeiro discurso como presidente. Ele prestou uma longa homenagem a RaĂşl, de 86 anos, a quem chamou de melhor aluno de seu irmĂŁo Fidel, que liderou os rebeldes que derrubaram um ditador apoiado pelos Estados Unidos e depois governou o paĂ­s por dĂŠcadas. Fidel entregou o poder a RaĂşl em 2008, em um momento em que enfrentava problemas de saĂşde, EDITORA ALTEROSA LTDA. CNPJ/MF 17.181.488/0001-01 NIRE 3120467518-4 Edital de Convocação - Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam os Senhores Cotistas de EDITORA ALTEROSA LTDA, convocados para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada na sede da Sociedade situada na Av. Tom Jobim, nÂş 2700, Cidade Industrial, CEP 32210-190, Contagem, Estado de Minas Gerais, no dia 30 de abril de 2018, Ă s 09:00 horas, em primeira chamada, ou, em nĂŁo havendo quĂłrum legal, Ă s 09:30 em segunda chamada, para tratarem das seguintes ordens do dia: a) Adequação do Quadro SocietĂĄrio da Sociedade; b) Aumento de Capital Social da Sociedade com emissĂŁo de novas cotas, mediante a capitalização das reservas de lucros; c) O aumento de Capital Social da Sociedade, com a emissĂŁo de novas cotas; d) A alteração na estrutura de administração da Sociedade; e) Eleição de membros do Conselho de Administração; f) Proposta de nova denominação para a Sociedade; g) A revisĂŁo integral e consolidação do Contrato Social da Sociedade; h) Assuntos diversos. Contagem/MG, 19 de Abril de 2018 Carlos Alberto Rangel Proença - Diretor Presidente Alexandre AraĂşjo de Resende - Diretor Vice-Presidente

FAZENDA DALLAS ADMINISTRAĂ‡ĂƒO PATRIMONIAL S.A. CNPJ: 15.491.481/0001-52 Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 Em Reais AT I V O 2017 2016 CIRCULANTE Caixa e bancos 3.186,72 42.866,22 $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV QRWD

47.943,15 14.150,44 &OLHQWHV 1.500,00 1.500,00 1.000,00 1.344,34 2XWURV &UpGLWRV 53.629,87 59.861,00 TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE NĂƒO CIRCULANTE Imobilizado ,PyYHLV UXUDLV QRWD

1.242.816,93 1.242.816,93 VeĂ­culos 195.000,00 195.000,00 ,PRELOL]Do}HV HP DQGDPHQWR QRWD

133.124,88 129.772,13 Total do imobilizado bruto 1.570.941,81 1.567.589,06

'HSUHFLDomR FXPXODGD TOTAL DO ATIVO NĂƒO CIRCULANTE 1.375.941,81 1.392.089,06 1.429.571,68 1.451.950,06 TOTAL DO ATIVO PA S S I V O 2017 2016 CIRCULANTE )RUQHFHGRUHV 6.607,50 307,50 2EULJDo}HV WULEXWiULDV 400,35 4.414,57 3URYLVmR WULEXWRV GLIHULGRV QRWD

876,30 888,11 3.561,07 &RQWDV D SDJDU 7.884,15 9.171,25 TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE NĂƒO CIRCULANTE ExigĂ­vel a Longo Prazo 19.607,11 14.207,11 &UpGLWRV GH DFLRQLVWDV QRWD

TOTAL DO PASSIVO 19.607,11 14.207,11 NĂƒO CIRCULANTE PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO (nota 8) &DSLWDO VRFLDO QRWD

269.745,28 269.745,28 'HSyVLWRV SDUD DXPHQWR &DSLDO 6RFLDO 2.774,16 2.774,16 5HVHUYDV GH &DSLWDO QRWD

1.156.052,26 1.324.120,72

3UHMXt]RV DFXPXODGRV QRWD

TOTAL DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 1.402.080,42 1.428.571,70 1.429.571,68 1.451.950,06 TOTAL DO PASSIVO Demonstração do Resultado para ExercĂ­cios Findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 - Em Reais 2017 2016 RECEITA BRUTA OPERACIONAL 5HFHLWD F DUUHQGDPHQWR SURSULHGDGHV UXUDLV 18.000,00 30.750,00 ,PSRVWRV H 'HPDLV $EDWLPHQWRV V 9HQGDV 657,00 1.067,63 RECEITA LĂ?QUIDA OPERACIONAL 17.343,00 29.682,37 4.988,31 2.492,87 &XVWRV GRV 6HUYLoRV 3UHVWDGRV LUCRO BRUTO OPERACIONAL 12.354,69 27.189,50 Despesas/Outras Receitas Operacionais 'HVSHVDV DGPLQLVWUDWLYDV 18.208,40 17.404,95 'HVSHVDV FRP GHSUHFLDomR 19.500,00 39.000,00 'HVSHVDV WULEXWiULDV 417,85 482,16 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 1.829,28 1.174,00 3.294,42 8.443,51 5HFHLWD ÂżQDQFHLUD RESULTADO OPERACIONAL LĂ?QUIDO (24.306,42) (22.428,10) &RQWULEXLomR 6RFLDO QRWD

819,32 1.645,49 1.365,54 2.742,49 ,PSRVWR GH 5HQGD 1RWD RESULTADO LĂ?QUIDO DO PERĂ?ODO (26.491,28) (26.816,08) 6RE DV SHQDV GD OHL GHFODUDPRV TXH DV LQIRUPDo}HV DTXL FRQWLGDV VmR YHU GDGHLUDV H QRV UHVSRQVDELOL]DGRV SRU WRGDV HODV 3LUDSRUD GH PDUoR GH &OpEHU $UD~MR GRV 6DQWRV 'LUHWRU 3UHVLGHQWH &3) 5* 0* &$6 &RQWDELOLGDGH H *HVWmR /WGD &5& 0* 2

RaĂşl Castro irĂĄ manter considerĂĄvel influĂŞncia, uma vez que permanecerĂĄ como chefe do Partido Comunista atĂŠ um congresso em 2021. DĂ­az-Canel, de 57 anos, disse que RaĂşl continuarĂĄ o lĂ­der da revolução e serĂĄ envolvido nas grandes decisĂľes. Ele o elogiou por ser um lutador e pelas reformas que liderou durante a dĂŠcada que passou como presidente. O discurso apresentou um caminho para o mandato de cinco anos, no qual DĂ­az-Canel terĂĄ o desafio de alcançar um equilĂ­brio entre o sistema socialista cubano e reformĂĄ-lo o suficiente para satisfazer uma jovem geração faminta por condiçþes econĂ´micas melhores. Sistema mantido - Ele confirmou expectativas de que a transição nĂŁo representarĂĄ grandes mudanças em um dos Ăşltimos paĂ­ses do mundo com economia estatal e sistema de partido Ăşnico, prometendo que nĂŁo vai haver um retorno ao capitalismo. DĂ­az-Canel, que ascendeu dentro do Partido Comunista durante as Ăşltimas trĂŞs dĂŠcadas, disse que o novo momento tambĂŠm serĂĄ caracterizado pela “modernização do modelo econĂ´mico e socialâ€?. A mudança no poder ocorreu no dia do 57Âş aniversĂĄrio da vitĂłria cubana contra uma invasĂŁo de exiIsomaster QuĂ­mica Ltda, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo N°. 1313/01-18, Licença de Operação Corretivapara atividade de ‘’Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afinsâ€?, localizada na Ruada Luz, n° 153, Bairro Vila Paris, Contagem-MG, CEP: 32.372-130. JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA – COMÉRCIO, PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A.

CNPJ/MF n° 25.329.301/0001-94 NIRE nÂş 3130001034-1 - Companhia Fechada ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os senhores acionistas da JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA – COMÉRCIO, PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A., convidados para a Assembleia Geral OrdinĂĄria a realizar-se no dia 30 (trinta) de abril de 2018, Ă s 18:00 (dezoito) horas, em sua sede social, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Ă Rua AimorĂŠs, 981, 12° andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP 31 de dezembro de 2017; (ii) Examinar, discutir e votar a proposta de destinação do OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH H LLL 5DWLÂżFDU a distribuição de dividendos ocorrida em dezembro Ăşltimo. Belo Horizonte-MG, 19 de abril de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva - Presidente

CIA na BaĂ­a dos Porcos, em 1961, um marco da resistĂŞncia de Havana Ă pressĂŁo “imperialistaâ€? por mudanças feita por Washington. Dos 604 parlamentares que votaram, 603 foram favorĂĄveis a eleger DĂ­az-Canel como presidente, marcando uma mudança de geração em relação aos antigos lĂ­deres que lutaram para derrubar o ditador Fulgencio Batista. RaĂşl Castro, que ouviu o discurso da primeira fila, disse que, no momento adequado, DĂ­az-Canel tambĂŠm pode assumir seu posto de primeiro-secretĂĄrio do Partido Comunista cubano. Em um determinado momento, ele levantou, com os braços erguidos, e foi ovacionado. (Reuters) DĂ­az-Canel (esq.) prometeu defender revolução socialista

ESTADOS UNIDOS

Autoridades revelam que ataques contra Síria tiveram impacto limitado Washington - Avaliaçþes feitas pelos Estados Unidos (EUA) após os ataques de mísseis junto de Reino Unido e França contra a Síria mostraram que estes só tiveram um impacto limitado na capacidade do presidente sírio, Bashar al-Assad, de realizar ataques com armas químicas, disseram quatro autoridades norte-americanas à Reuters. A conclusão contrasta com a afirmação do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, de que os bombardeios de såbado (14) atingiram o coração do programa de armas químicas de Assad, uma linguagem que deu a entender que a capacidade do regime para realizar novos ataques havia sofrido um golpe devastador. EUA, França e Reino Unido destruíram três alvos ligados ao programa de armas sírio. O mais importante deles foi o Centro de Pesquisa e DesenGustavo Costa Aguiar Oliveira Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que re al iza rå le il ão onl in e n o Por ta l: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, Leilão: 16/ 05/18 às 10:30hs, para venda de 01 imóvel em Campo Grande/RJ. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01 419 28 6. Inf o. e edi ta l n o s it e: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

VAPCON ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A

LAB REDE - LABORATĂ“RIO DE REFERĂŠNCIA EM DIAGNĂ“STICOS ESPECIALIZADOS S/A E D I T A L D E 2ÂŞ C O N V O C A Ç Ăƒ O ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA (AGO) O Conselho de Administração da empresa LAB REDE - LABORATĂ“RIO DE REFERĂŠNCIA EM DIAGNĂ“STICOS ESPECIALIZADOS S/A, inscrito no CNPJ sob o nÂş 03.724.613/0001-60, e registrada na JUCEMG sob o NIRE 31300018032, atravĂŠs de seu atual Presidente, Dr. Francisco P. Claudino Fernandes, convoca a todos os acionistas da referida Companhia a participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada no dia 28 de abril de 2018, no auditĂłrio do LAB REDE, situado na Av. Raja Gabaglia, 182 – Gutierrez – Belo Horizonte/MG, Ă s 9:30h (nove horas e trinta minutos), em segunda convocação, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR em 31/12/2017, o parecer do Conselho de Administração e o Parecer do Conselho Fiscal; 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP H D GLVWULEXLomR GH dividendos, e (OHJHU H Âż[DU D UHPXQHUDomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR Fiscal para o mandato de 01/05/2018 a 30/04/2019. Belo Horizonte, 17 de abril de 2018. Dr. Francisco P. Claudino Fernandes Presidente do Conselho de Administração

CNPJ 24.004.211/0001-60 - NIRE 21210562353 AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria – Convocação Ficam os senhores acionistas da Vapcon Engenharia e Construçþes S.A., convocados para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se no dia 27 (vinte e sete), Ă s 12:00 (doze) horas, na sede da empresa na Rodovia MG-10, Km 24,3, PrĂŠdio I, Sala 18, Bairro Angicos, Vespasiano, 0LQDV *HUDLV &(3 D ÂżP GH GHOLberar sobre o seguinte: 1) Exame, discussĂŁo e votação do RelatĂłrio dos Administradores e Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2017; 2) Fixação da remuneração dos Administradores. Vespasiano, MG, 16 de abril de 2018. (a) FlĂĄvio de Lima Vieira SĂłcio Administrador

volvimento de Barzah, que a inteligĂŞncia norte-americana concluiu estar envolvido na produção e teste de tecnologia de guerra quĂ­mica e biolĂłgica. Estoque disperso - Mas os funcionĂĄrios dos EUA, que falaram sob condição de anonimato, disseram que a inteligĂŞncia disponĂ­vel indicou que se acredita que o estoque sĂ­rio de armas quĂ­micas estĂĄ espalhado muito alĂŠm dos trĂŞs alvos. Informaçþes de inteligĂŞncia dos EUA e de aliados indicam que parte dele estĂĄ armazenado em escolas e edifĂ­cios de apartamento de civis, o que uma das autoridades qualificou como “escudos humanosâ€?. Falando ao Congresso um dia antes dos ataques, o secretĂĄrio de Defesa norte-americano, Jim Mattis, reconheceu que uma de suas prioridades ao elaborar a operação seria minimizar a perda de vida de civis. CALCINDO PARTICIPAÇÕES E ENGENHARIA S.A.

Indagado sobre a asserção de que os bombardeios sĂł tiveram um efeito limitado, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca respondeu que o propĂłsito da operação militar foi punir o governo sĂ­rio, reduzir sua capacidade e impedi-lo de realizar novos ataques quĂ­micos - “tudo isso minimizando as baixas civisâ€?. Um porta-voz do PentĂĄgono mencionou Ă Reuters o alerta feito por Mattis a Assad e suas forças para que “nĂŁo perpetrem outro ataque com armas quĂ­micas pelo qual serĂŁo responsabilizadosâ€?. A SĂ­ria e sua aliada RĂşssia negam ter usado gĂĄs venenoso durante a ofensiva do dia 7 de abril em Douma, que selou a retomada da cidade, que era o Ăşltimo bastiĂŁo rebelde prĂłximo da capital Damasco. O suposto ataque quĂ­mico desencadeou a reação dos EUA. (Reuters) CONVAP MINERAĂ‡ĂƒO S.A.

Bruxelas - A UniĂŁo Europeia (UE) disse ontem que pode impor sançþes adicionais contra a Venezuela se acreditar que a democracia estĂĄ comprometida no paĂ­s, depois que o presidente venezuelano, NicolĂĄs Maduro, convocou eleiçþes para o prĂłximo mĂŞs, que a oposição afirma que irĂĄ boicotar. A chefe de polĂ­tica externa da UE, Federica Mogherini, disse, em comunicado, que lamenta a maneira como autoridades do governo Maduro convocaram eleiçþes presidencial e legislativa para o dia 20 de maio sem um consenso sobre as “condiçþes para um confiĂĄvel e inclusivo processo eleitoralâ€?. A Venezuela vive uma crise econĂ´mica e social, com milhĂľes de pessoas sofrendo de escassez de comida e remĂŠdios, hiperinflação e crescente insegurança, que crĂ­ticos dizem ser o resultado de polĂ­ticas equivocadas do governo Maduro. A crise fez com que cerca de 3 milhĂľes de pessoas fugissem do paĂ­s. Maduro, que coloca a culpa pela recessĂŁo em uma “guerra econĂ´micaâ€? liderada pela oposição do paĂ­s e pelos Estados Unidos, estĂĄ concorrendo Ă reeleição. A principal coalizĂŁo de oposição do paĂ­s estĂĄ boicotando a eleição, e os dois lĂ­deres de oposição mais populares foram proibidos de disputar a votação. “A UniĂŁo Europeia irĂĄ monitorar de perto o processo eleitoral e acontecimentos relacionados no terreno e estĂĄ pronta para reagir, atravĂŠs de medidas apropriadas, a qualquer decisĂŁo ou ação que pode continuar a comprometer a democracia, o Estado de direito e a situação de direitos humanos no paĂ­sâ€?, acrescentou Mogherini. (Reuters) CONVAP ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.

CNPJ 16.554.560/0001-28 - NIRE 31300006395 AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria – Convocação Ficam os senhores acionistas da Calcindo Participaçþes e Engenharia S.A., convocados para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se no dia 27 (vinte e sete), Ă s 10:00 (dez) horas, na Rodovia MG-10, Km 24,3, s/nÂş, PrĂŠdio I, sala 10, Bairro Angicos, CEP 33200-000, Vespasiano, MG, a ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH R VHJXLQWH ([DPH GLVFXVVmR H YRWDomR GR 5HODWyULR GRV $GPLQLVWUDdores e Demonstraçþes Financeiras referentes DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP )L[DomR GD UHPXQHUDomR GRV $GPLQLVWUDGRUHV Vespasiano, MG, 16 de abril de 2018. (a) Luiz Felippe de Lima Vieira Presidente do Conselho de Administração

CNPJ 17.250.994/0001-05 – NIRE 31300046184 AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria - Convocação Ficam os senhores acionistas da Convap Mineração S.A., convocados para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se no dia 27 (vinte e sete), Ă s 11:00 (onze) horas, na sede da empresa na Rodovia MG-10, Km 24,3, s/nÂş, PrĂŠdio I, sala 11, Bairro Angicos, CEP 33200-000, VesSDVLDQR 0* D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH R VHJXLQWH ([DPH GLVFXVVmR H YRWDomR GR 5HODWyULR dos Administradores e Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado HP )L[DomR GD UHPXQHUDomR dos Administradores. Vespasiano, MG, 16 de abril de 2018. (a) Luiz Felippe de Lima Vieira Presidente do Conselho de Administração

CNPJ 17.250.986/0001-50 - NIRE 31300036278 AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria – Convocação Ficam os senhores acionistas da Convap Engenharia e Construçþes S.A., convocados para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a realizarse no dia 27 (vinte e sete), Ă s 9:00 (nove) horas, na sede da empresa na Rodovia MG10, Km 24,3, s/nÂş, Bairro Angicos, CEP 33200 9HVSDVLDQR 0* D ÂżP GH GHOLEHUDU sobre o seguinte: 1) Exame, discussĂŁo e votação do RelatĂłrio dos Administradores e Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2017; 2) Fixação da remuneração dos Administradores. Vespasiano, MG, 16 de abril de 2018. (a) Luiz Felippe de Lima Vieira Presidente do Conselho de Administração

FIAĂ‡ĂƒO E TECELAGEM SĂƒO JOSÉ S.A. EM RECUPERAĂ‡ĂƒO JUDICIAL CNPJ 17.159.005/0001-64 - NIRE: 31300040208 CONVOCAĂ‡ĂƒO - O Conselho de Administração da Fiação e Tecelagem SĂŁo JosĂŠ S.A. – Em Recuperação Judicial convoca os Senhores Acionistas a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, no dia 30 de abril de 2018, Ă s 10 (dez) horas, na sede da companhia, na Rua Henrique Diniz, nÂş 361, no Bairro do GrogotĂł, na Cidade de Barbacena, no Estado de Minas Gerais – CEP 36.202-370, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Exame das Demonstraçþes Financeiras e das Contas dos Administradores, relativas ao exercĂ­cio encerrado em 31 de dezembro de 2017; b) Eleição dos membros do Conselho de Administração para o triĂŞnio de 2018 a 2020; e c) Outros assuntos de interesse da companhia.

AGROPECUà RIA RIACHO DO CAMPO S. A. CNPJ: 18.694.372/0001-20 Prezado Acionista: Senhor (a): Ficam convidados os senhores (as) acionistas a se reunirem em AssemblÊia Geral Ordinåria e Extraordinåria no dia 30 de Maio de 2018, as 10,00 h na Sede Rural da empresa, em Brasilândia / MG, para deliberarem sobre: 1. Relatório da Diretoria, Balanço Geral, relativos ao exercício de 2017. 2. Perspectiva e Investimentos para 2018. 3. Eleição de Nova Diretoria. 4. Assuntos Gerais de Interesse da Sociedade. Aviso aos Acionistas: Comunicamos aos Senhores Acionistas que se encontram à disposição, na sede da empresa, os documentos a que se refere o Artigo 133 da lei 6404 de 15.12.1976, relativas ao exercício de 2016. Brasilândia, 20 de Abril de 2017. JosÊ Euståquio Cardoso - Pela Diretoria.

A Embraurb-Empresa Brasileira de Urbanização Ltda., por determinação do Conselho Municipal De Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim – CODEMA, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do processo administrativo n° - 33.154/2017, a Revalidação da Licença Operação - LO CLASSE 3, nÂş 046/2018, para a atividade de usina fixa de produção de concreto asfĂĄltico e posto interno de abastecimento de combustĂ­veis (CA: 44mÂł), cĂłdigo de atividade C-10-02-2, localizada na Rodovia BR 262, Km 361, Bairro Charneca, Betim/MG

COMARCA DE UBERLĂ‚NDIA – MG EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM O RAZO DE VINTE DIAS. O Dr. Carlos JosĂŠ Cordeiro. MM, Juiz de Direito da 2ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, na forma da lei. Etc... FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por parte de Banco foi proposta a presente ação de Busca e ApreensĂŁo contra Marlene Sau, autos nÂş 702.13.015.700-2. Narra o autor que firmou com o requerido um contrato de financiamento para aquisição de bens obrigando o requerido a pagar a importância de R$ 39.744,00 (trinta e nove mil setecentos e quarenta e quatro reais) em 48 parcelas iguais e consecutivas, sendo que o mesmo nĂŁo honrou o compromisso assumido requerendo ainda, a autora a Busca e ApreensĂŁo do veĂ­culo, o que foi deferido por este juĂ­zo em sede liminar. E como o rĂŠu nĂŁo foi localizado para receber a citação, estando em LUGAR INCERTO E NĂƒO SABIDO expediu-se o presente edital que serĂĄ afixado em local pĂşblico de costume e publicado na forma da lei, para CITAR e CHAMAR Marlene Sau, inscrita no CPF nÂş 113.706.686-51, para os termos e atos da presente ação e para em 15 (quinze) dias, caso queira, apresentar defesa, sob pena de presunção da veracidade dos fatos articulados na petição inicial. Ressalta-se que os prazos assinalados fluem apĂłs o termino do prazo fixado no edital. Dado e passado nesta cidade de Uberlândia. Estado de Minas Gerais, aos dias 13 de março de 2018. Eu, Oficial de Apoio Judicial, o digitei, subscrevi, Carlos JosĂŠ Cordeiro. Juiz de Direito. Dr. Carlos JosĂŠ Cordeiro Juiz de Direito.

WEMBLEY SOCIEDADE ANĂ”NIMA CNPJ/MF NÂş 25.329.319/0001-96 NIRE N° 3130003378-3 COMPANHIA FECHADA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os senhores acionistas da Wembley Sociedade AnĂ´nima (“Companhiaâ€?), convidados para a Assembleia Geral OrdinĂĄria a realizar-se no dia 30 (trinta) de abril de 2018, Ă s 17:30 (dezessete horas e trinta minutos), na sede da Companhia, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Ă Rua AimorĂŠs, nÂş 981 – 12Âş andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR social encerrado em 31 de dezembro de 2017; e (ii) Examinar, discutir e votar a proposta de destinação GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP de dezembro de 2017. Belo Horizonte-MG, 19 de abril de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva Presidente do Conselho de Administração

CENTRO OFTALMOLĂ“GICO DE MINAS GERAIS S/A CNPJ nÂş 17.357.641/0001-09 NIRE 3130001974-8 Edital de Convocação para a Assembleia Geral OrdinĂĄria Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria a realizar-se no dia 26 de abril de 2018, Ă s 19:30 horas, na sede social do Centro OftalmolĂłgico de Minas Gerais S/ A (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Santa Catarina, nÂş 941, bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30.170-080, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Assembleia Geral OrdinĂĄria: 1. Prestação de contas dos administradores e exame, discussĂŁo e votação do relatĂłrio da administração e das demonstraçþes financeiras relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; 2. Deliberação sobre a destinação de resultados da Companhia; 3. Fixação da remuneração global dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Companhia; e 4. Eleição dos membros do Conselho Fiscal, sendo 3 (trĂŞs) membros efetivos e 3 (trĂŞs) membros suplentes, e fixação de sua remuneração. Instruçþes Gerais: Os instrumentos de mandato deverĂŁo ser depositados na sede da Companhia atĂŠ Ă s 17 (dezessete) horas do dia 26 de abril de 2018. O acionista ou seu representante legal deverĂĄ comparecer Ă s Assembleias Gerais munido de documentos que comprovem sua identidade. Os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição para exame dos senhores acionistas na sede da Companhia. Belo Horizonte, 17 de abril de 2018. Gustavo Carlos Heringer Diretor Presidente

SESCON/MG – SINDICATO DAS EMPRESAS DE CONSULTORIA, ASSESSORAMENTO, PERĂ?CIAS, INFORMAÇÕES, PESQUISAS E EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTĂ BEIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria Convocamos a categoria econĂ´mica das empresas de consultoria, assessoramento, perĂ­cias, informaçþes, pesquisas e empresas de serviços contĂĄbeis no Estado de Minas Gerais, a comparecerem Ă AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria prevista no artigo 12Âş e seu respectivo parĂĄgrafo Ăşnico, do Estatuto desta Entidade, a realizarse no auditĂłrio do SESCON/MG, Ă Av. Afonso Pena, 748 – 24Âş andar, Centro, em Belo Horizonte (MG), no dia 25/04/2018, Ă s 16:00 (dezesseis) horas, em primeira convocação e Ă s 16:30 (dezesseis e trinta) horas em segunda, com qualquer nĂşmero, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) DiscussĂŁo, anĂĄlise e aprovação da pauta de reivindicação da Convenção Coletiva de Trabalho para perĂ­odo de 01Âş de maio de 2018 a 30 de abril de 2019, enviada pelo SINTAPPI; b) Autorização Ă Diretoria do SESCON/MG para negociação e assinatura da referida Convenção; c) Autorização Ă Diretoria do SESCON/MG para propor e/ou impugnar DissĂ­dio Coletivo. Belo Horizonte (MG), 20 de abril de 2018. (a) SAURO HENRIQUE DE ALMEIDA – Presidente.

MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE S.A. CONSTRUÇÕES CNPJ 17.193.590/0001-19 - NIRE: 31300045595 Extrato da Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 16/04/2018, Ă s 14h, na sede social, em Belo Horizonte MG, com a presença de todos os membros. Presidida pelo Sr. Luiz Fernando Pires e secretariada pelo Sr. Luiz Eduardo Monteiro Pires, que deliberaram e aprovaram o seguinte: Eleição dos membros da Diretoria, para o perĂ­odo de 01/05/2018 a 30/04/2020, dos Srs. LUIZ FERNANDO PIRES Diretor Presidente, ANNIBAL FERRAZ GRAÇA SOBRINHO - Diretor Executivo e MARCELO BARBOSA ABREU - Diretor Executivo. Os membros da Diretoria acima indicados aceitaram VXD QRPHDomR H VH FRPSURPHWHUDP D ÂżUPDU R respectivo Termo de Posse no dia 01 de maio de 2018, se declarando desimpedidos para o exercĂ­cio da função. Encerramento: A Ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes que autorizaram sua publicação em forma de extrato. Este extrato p R UHWUDWR ÂżHO GRV SULQFLSDLV DVVXQWRV WUDWDGRV QD reuniĂŁo. Belo Horizonte/MG, 16 de abril de 2018. Luiz Fernando Pires - Presidente. Luiz Eduardo Monteiro Pires - SecretĂĄrio da Mesa. -8&(0* Âą &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž em 18/04/2018. Protocolo: 181930854. Marinely de 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUal.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş010/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo MENOR PREÇO POR LOTE, visando a contratação de empresa para impressĂŁo de REVISTA INSTITUCIONAL FRQIRUPH FRQGLo}HV H HVSHFLÂżFDo}HV FRQWLGDV QHVWH Edital e seus Anexos. Abertura dia 07/05/2018, Ă s 9h:15m. O edital bem como mais informaçþes poderĂŁo ser obtidos na Av. do Contorno, nÂş1.771 – B. Floresta – Belo Horizonte/MG – Tel. (31) 3074-3079, no horĂĄrio de 08 Ă s 11h, de segunda a sexta-feira ou atravĂŠs do e-mail licita@senarminas.org.br. Pollyane de Almeida Santos – Pregoeira.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL]ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş009/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo MENOR PREÇO POR LOTE, visando a aquisição e renovação de licença e direito de uso dos seguintes pacotes de software: Veritas Backup Exec (renovação por 3 anos) e Adobe Photoshop (renovação por 3 anos de pacotes ativos e aquisição de novos), conforme condiçþes H HVSHFLÂżFDo}HV FRQWLGDV QHVWH (GLWDO H VHXV $QH[RV Abertura dia 03/05/2018, Ă s 9h:15m 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD RX atravĂŠs do e-mail OLFLWD#VHQDUPLQDV RUJ EU 3ROO\DQH GH $OPHLGD 6DQWRV Âą 3UHJRHLUD

SPE RJ CMU COBRANÇA E EXECUĂ‡ĂƒO DE CRÉDITO S.A. CNPJ/MF nÂş 27.989.096/0001-19 - NIRE 3130011788-0 (Companhia Fechada) ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os Senhores Acionistas da SPE RJ CMU COBRANÇA E EXECUĂ‡ĂƒO DE CRÉDITO S.A. (“Companhiaâ€?) convocados a comparecer Ă Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia, a realizar-se em primeira convocação no dia 07 de maio de 2018, Ă s 10h00min, na sede da Companhia, localizada na no MunicĂ­pio de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Brasil, nÂş 1.666, 16Âş andar, Bairro Boa 9LDJHP &(3 D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH 2UGHP GR 'LD D WRPDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH E GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GRV UHVXOWDGRV GR H[HUFtFLR GH F GHOLEHUDU VREUH D UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV H D VXD GLVWULEXLomR VH IRU R FDVR $ 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD LQIRUPD DRV DFLRQLVWDV TXH IRUDP SXEOLFDGRV GLD GH DEULO GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV H GLD GH PDUoR GH QR 'LiULR GR &RPpUFLR RV GRFXPHQWRV D TXH VH UHIHUH R DUWLJR GD /HL D VDEHU L R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR VREUH RV QHJyFLRV VRFLDLV H RV SULQFLSDLV IDWRV DGPLQLVWUDWLYRV GR H[HUFtFLR GH H LL DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH %HOR +RUL]RQWH 0* GH DEULO GH $ 'LUHWRULD


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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POLĂ?TICA ADRIANO MACHADO REUTERS

SUPREMO

Cumprimento da pena de Maluf em regime domiciliar Deputado afastado nĂŁo pode apresentar recurso BrasĂ­lia - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu no fim da tarde de ontem permitir ao deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP), condenado a sete anos e nove meses de prisĂŁo por lavagem de dinheiro, cumprir pena em regime domiciliar. A decisĂŁo de Fachin foi anunciada no plenĂĄrio do Supremo durante um debate entre os ministros sobre se caberia a apresentação de um habeas corpus para revogar decisĂŁo de outros integrantes da corte. Esse debate, que acabou sendo adiado, poderia ter repercussĂŁo em investigados na Lava Jato, porque abriria brecha para, na prĂĄtica, enfraquecer posiçþes do prĂłprio Fachin, que ĂŠ o relator da operação no Supremo. “Estou deferindo de ofĂ­cio a prisĂŁo domiciliar monocraticamenteâ€?, disse Fachin, apĂłs ouvir um resumo do quadro mĂŠdico de Maluf feito pelo ministro Dias Toffoli. Foi Toffoli que, no final de março, concedeu uma

liminar em habeas corpus para permitir que “por razĂľes humanitĂĄriasâ€? Maluf deixasse de cumprir pena em regime fechado e pudesse ter direito Ă prisĂŁo domiciliar e a tratamento mĂŠdico fora da penitenciĂĄria. No inĂ­cio dos debates, Toffoli havia defendido o poder de um ministro do STF de, em situaçþes excepcionais, julgar um habeas corpus que contestasse decisĂľes de outro colega da corte. Fachin ĂŠ o relator do processo que culminou com a prisĂŁo de Maluf ano passado. Toffoli citou que concedera o regime domiciliar para o deputado por “razĂľes humanitĂĄriasâ€?, apĂłs ter recebido uma sĂŠrie de informes mĂŠdicos que atestavam o delicado estado de saĂşde dele. Na mesma linha de Toffoli, o ministro Gilmar Mendes fez uma defesa enfĂĄtica sobre a possibilidade de se alterar decisĂľes de ministros por meio de habeas corpus. â€œĂ‰ preciso rever o poder monocrĂĄtico, que se tornou realmente um poder abso-

lutoâ€?, afirmou. “O ministro Marco AurĂŠlio fala que o relator ĂŠ um reizinho. Ele ĂŠ um monarca soberanoâ€?, criticou. O ministro Ricardo Lewandowski disse nĂŁo ver “nenhum problemaâ€? em se alterar uma decisĂŁo de um ministro nessas circunstâncias. Por sua vez, o ministro Luiz Fux afirmou nĂŁo estava “preparadoâ€? para julgar essa questĂŁo no momento. Segundo ele, o debate pode criar alguns desconfortos institucionais. “Isso ĂŠ uma matĂŠria que merece atĂŠ uma ação prĂłpriaâ€?, avaliou. Durante os debates, Fachin chegou a cutucar os colegas que pretendiam alterar o entendimento da corte se valendo do habeas corpus de Maluf. “O caso estĂĄ se revelando mais relevante do que a saĂşde do pacienteâ€?, ironizou. Atualmente, Maluf estĂĄ internado no Hospital SĂ­rio-LibanĂŞs, em SĂŁo Paulo. De acordo com o Ăşltimo boletim mĂŠdico, divulgado na Ăşltima terça-feira, ele

Edson Fachin decidiu de forma monocrĂĄtica conceder prisĂŁo domiliciar a Paulo Maluf

faz tratamento contra um câncer de próstata, que estå em estågio evoluído, com metåstase. Embargos - Por 6 votos a 5, o STF decidiu que não são admissíveis os embargos infringentes (um tipo de recurso que pode reformar a sentença) de Maluf. Votaram contra a admissibilidade do recurso de Paulo Maluf os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Celso de Mello e a presidente da Corte, ministra Cårmen Lúcia. Por outro lado, posicionaram-se a favor do cabimento de recurso de Maluf os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Marco AurÊlio Mello. (Reuters/AE)

Toffoli nega pedido para evitar prisão de Dirceu Brasília - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ontem um pedido liminar do ex-ministro JosÊ Dirceu, que tenta evitar a prisão após esgotados os recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Na mesma decisão, Toffoli enviou o mÊrito do pedido de Dirceu para ser analisado pela Segunda Turma da Corte, composta por Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. O TRF-4 rejeitou ontem os embargos infringentes (recursos) do ex-ministro JosÊ Dirceu contra decisão que o condenou a 30 anos e nove meses na Operação

Lava Jato. O petista foi preso no dia 3 de agosto de 2015, mas estå em liberdade por uma decisão do STF. Na iminência de retornar a prisão - Dirceu ainda pode entrar com embargos de declaração no TRF-4 -, o ex-ministro entrou com uma reclamação no Supremo na última terça-feira. Na ação, alÊm do pedido liminar agora negado por Toffoli, Dirceu tenta permanecer em liberdade por meio do habeas corpus que o liberou da prisão preventiva em maio do ano passado, analisado pela Segunda Turma do STF. A defesa do ex-ministro da Casa Civil alega que, quando a turma revogou a sua prisão preventiva e

MERCANTIL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E CORRETAGEM DE SEGUROS S. A. CNPJ NÂş 17.505.009/0001-57 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA PRIMEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas da Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S. A. para a Assembleia Geral OrdinĂĄria, a se realizar no dia 30 de abril de 2018 Ă s 15:30 (quinze horas e trinta minutos), na sede VRFLDO QD 5XD 6DQWD &UX] HP 1RYD /LPD 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV , 'HPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP SXEOLFDGDV QR Âł0LQDV *HUDLV´ H QR Âł'LiULR GR &RPpUFLR GH 0LQDV *HUDLV´ HGLo}HV GH ,, Âą (OHLomR GRV PHPEURV GD 'LUHWRULD ,,,Âą 5HPXQHUDomR GRV 'LUHWRUHV 1RYD /LPD GH DEULO GH ',5(725,$ -RVp 5LEHLUR 9LDQQD 1HWR &ULVWLDQR 7DUDEDO 6LPmR

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CNPJ - 16.636.540/0001-04 RETIFICAĂ‡ĂƒO DE EDITAL A PRODEMGE comunica a retificação do edital e seus anexos, referente ao PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 012/2018, Processo nÂş 054/2018, para contratação de solução de impressĂŁo digital, compreendendo o fornecimento de impressoras por meio de locação, insumos de impressĂŁo (exceto papel), gerenciamento, monitoração e capacitação tĂŠcnica na solução. Os arquivos serĂŁo disponibilizados nos sites: www.compras.mg.gov.br HÂŹwww.prodemge.gov.br. A sessĂŁo do pregĂŁo serĂĄ adiada para o dia 08 de maio de 2018 Ă s 09:00 horas. Belo Horizonte, 19 de abril de 2018.

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF N° 17.469.701/0001-77 NIRE 3130004592-7 Companhia Fechada

a substituiu por medidas cautelares, fez prevalecer, em seu caso, o princĂ­pio da presunção da inocĂŞncia. De acordo os advogados de Dirceu, uma decretação de prisĂŁo apĂłs esgotados os recursos no TRF-4 estarĂĄ desrespeitando a decisĂŁo da Corte. Os advogados tambĂŠm dizem que a decretação da prisĂŁo de forma “automĂĄtica e genĂŠricaâ€? vai contra a jurisprudĂŞncia do STF, que autoriza a execução antecipada da pena, mas nĂŁo a tornou obrigatĂłria, na visĂŁo dos advogados. A defesa ainda argumenta que, solto, Dirceu nĂŁo oferece riscos.

Ele atualmente mora em BrasĂ­lia e usa tornozeleira eletrĂ´nica. Como a decisĂŁo da Segunda Turma, em conceder o habeas corpus a Dirceu no ano passado, ĂŠ invocada no pedido da defesa, Toffoli afirma que a matĂŠria precisa ser submetida para a anĂĄlise dos cinco ministros da turma. Na decisĂŁo de ontem, Toffoli ainda diz que, apesar de seu posicionamento pessoal contrĂĄrio a execução antecipada da pena, tem “aplicado em regra o entendimento predominante na Corte a respeito da execução antecipadaâ€?. (AE)

COMARCA DE ARAXĂ - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 20 DIAS - O Dr. RODRIGO DA FONSECA CARĂ?SSIMO, MM. Juiz de Direito da TERCEIRA VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE ARAXĂ , Estado de Minas Gerais, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este JuĂ­zo de Direito e Secretaria da 3ÂŞ Vara tramitam os autos de nÂş 007909937.2015.8.13.0040, de BUSCA E APREENSĂƒO proposta por BANCO ITAUCARD S/A em desfavor de GERALDA MARIA DE OLIVEIRA, CPF 495.949.406-97, e por este, que serĂĄ publicado e afixado na forma da lei, CITA GERALDA MARIA DE OLIVEIRA, CPF 495.949.406-97, residente e domiciliada em local incerto e nĂŁo sabido, para os termos da referida ação e para, no prazo de 15 dias, apresentar defesa, sob pena de revelia e presunção de veracidade da matĂŠria fĂĄtica apresentada na petição inicial, bem como INTIMA a requerida de que poderĂĄ, sem prejuĂ­zo de eventual resposta, caso entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição, pagara a integralidade da dĂ­vida pendente, no prazo de 5 (cinco) dias, segundo os valores apresentados pelo autor, hipĂłtese em que o bem lhe serĂĄ restituĂ­do livre de Ă´nus. SerĂĄ(ĂŁo) nomeado(s) curador especial em caso de revelia. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e ninguĂŠm possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, na forma da lei. Advogado(a): Dr.EGBERTO HERNANDES BLANCO, OAB/MG 104.034 e Dra.CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCI, OAB/MG 153.682. Dado e passado nesta cidade de AraxĂĄ, Estado de Minas Gerais, aos 17 de março de 2018. Eu, Leonardo Augusto Silva, EscrivĂŁo Judicial, o fiz digitar, conferi e subscrevi. RODRIGO DA FONSECA CARĂ?SSIMO, MM. JUIZ DE DIREITO.

BrasĂ­lia - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por 60 dias as investigaçþes sobre o senador AĂŠcio Neves (PSDB-MG) no âmbito de um inquĂŠrito que apura “maquiagemâ€? de informaçþes prestadas pelo Banco Rural Ă ComissĂŁo Parlamentar Mista de InquĂŠrito (CPMI) dos Correios. Gilmar tambĂŠm determinou que o inquĂŠrito contra o senador seja encaminhado Ă PolĂ­cia Federal para a realização de diligĂŞncias. “Tendo em vista que hĂĄ diligĂŞncias pendentes, defiro a prorrogação de prazo, nos termos requeridos. Ante o exposto, determino o prosseguimento das investigaçþes, deferindo o prazo de sessenta dias para conclusĂŁo das investigaçþesâ€?, determinou o ministro, em decisĂŁo assinada no dia 13 de abril. O inquĂŠrito foi instaurado com base na delação premiada do ex-senador DelcĂ­dio Amaral (MS). O delegado de PolĂ­cia Federal Heliel Jefferson Martins havia pedido a prorrogação do prazo para a conclusĂŁo das investigaçþes, jĂĄ que aguarda o retorno de duas cartas precatĂłrias (quando hĂĄ pedido de informaçþes envolvendo instâncias judiciais distintas) para apresentar o relatĂłrio final. Procurada pela reportagem, a assessoria do senador informou que “prorrogaçþes sĂŁo medidas rotineiras em inquĂŠritosâ€? e que “quanto mais profunda e isenta for a investigação, mais clareza haverĂĄ de que o senador nĂŁo tem qualquer relação com os fatos investigadosâ€?. DenĂşncia - Na Ăşltima terça-feira, a Primeira Turma do STF aceitou a denĂşncia da Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR) contra o senador pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça com base na delação premiada do Grupo J&F. Ex-presidente nacional do PSDB, AĂŠcio se tornou rĂŠu pela primeira vez no Supremo por causa do episĂłdio em que foi gravado pedindo R$ 2 milhĂľes a Joesley Batista. O tucano tambĂŠm ĂŠ acusado de tentar atrapalhar as investigaçþes da Operação Lava Jato. AlĂŠm da ação penal que serĂĄ aberta, AĂŠcio ĂŠ alvo de oito inquĂŠritos que tramitam no Supremo - cinco com base na delação da Odebrecht, dois relacionados Ă delação de DelcĂ­dio e outro caso da delação da J&F. (AE)

CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA O sindico do CondomĂ­nio EdilĂ­cio do Ed. Top Montagne – Loft Residence, no uso de suas atribuiçþes legais, na forma do inciso I do artigo 1348 do cĂłdigo civil brasileiro convoca os senhores condĂ´minos para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, que se realizarĂĄ no dia 02 de Maio de 2018, quarta-feira, no salĂŁo de festas do prĂłprio edifĂ­cio, situado na Rua PatagĂ´nia, nÂş 132 – Sion em Belo Horizonte – MG, Ă s 20h00min em 1ÂŞ convocação e Ă s 21h00min em 2ÂŞ e Ăşltima convocação com qualquer nĂşmero de presentes para deliberarem sobre o seguinte assunto: 1. Eleição de SĂ­ndico, subsĂ­ndico e conselho fiscal; 2. Aquisição de enxoval para o condomĂ­nio. 3. Assuntos Gerais NOTA RELEVANTE ¡ É licito se fazer representar por procurador, munido de Instrumento de Procuração especĂ­fico para esta Assembleia. ¡ Sua ausĂŞncia nĂŁo o desobriga do cumprimento das determinaçþes aprovadas nesta Assembleia, eis que regularmente convocado nos termos do Artigo 1354 do cĂłdigo Civil. ¡ Os condĂ´minos em atraso nos pagamento de suas taxas condominiais nĂŁo poderĂŁo participar nem votar nas deliberaçþes, nos termos do Artigo 1335, III do cĂłdigo Civil. Francisco SĂĄvio Mattar - Sindico

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DO CONDOMĂ?NIO DO EDIFĂ?CIO TOP MONTAGNE LOFT RESIDENCE A ComissĂŁo de Representantes do CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Top Montagne Loft Residence, em construção na Rua PatagĂ´nia, n.Âş 132, Bairro Sion, Belo Horizonte – Minas Gerais, vem convocar todos os condĂ´minos, adquirentes das unidades em construção, permutantes e demais condĂ´minos, a que tĂ­tulo for, para comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no canteiro de obras do empreendimento, localizado na RUA PATAGĂ”NIA, N.Âş 132, BAIRRO SION, BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS, no dia 02 de Maio de 2018, quarta-feira, Ă s 19:00 (dezenove horas e trinta minutos) em primeira convocação e Ă s 19:30h (dezenove horas e trinta minutos) em segunda convocação, para deliberarem as seguintes matĂŠrias constantes desta pauta de convocação: I) Prestação das contas do CondomĂ­nio, dos meses de Outubro de 2017 a Março de 2018, e aprovação das mesmas. Esta prestação de contas abarcarĂĄ a apresentação de todas as receitas e despesas condominiais, tanto para as despesas diretas de obras, como para as indiretas. A fim de facilitar a anĂĄlise dos condĂ´minos em relação Ă s contas que serĂŁo prestadas e, consequentemente, aos documentos que as respaldam, toda a documentação contĂĄbil estarĂĄ Ă disposição de todos os condĂ´minos e ou de seus procuradores (que deverĂŁo apresentar procuração com poderes especĂ­ficos para este fim) no escritĂłrio dos advogados do CondomĂ­nio – Alvim, Cardoso e Tavares Sociedade de Advogados, localizado na Avenida Raja GabĂĄglia, n.Âş 2.000, conjunto de salas 829, torre 01 do Ed. Parque Avenida, bairro Estoril, Belo Horizonte – MG; do dia 26/04/2018 a 02/05/2018. Todos que tiverem interesse em analisar a documentação, deverĂŁo entrar em contato com o escritĂłrio, atravĂŠs do telefone (31) 3504-1313 para agendamento prĂŠvio, em horĂĄrio comercial (de 09:00 Ă s 12:00 e de 14:00 Ă s 18:00). II) Apresentação do status das obras e informação sobre a documentação e entrega do empreendimento e deliberaçþes sobre estas matĂŠrias. III) Apresentação e deliberação sobre acerto final com a construtora Castelo Engenharia e Construçþes Ltda. e sobre as demais receitas e despesas provisionadas do empreendimento e deliberaçþes sobre estas matĂŠrias. IV) Informaçþes e deliberaçþes sobre as obras de reparação do muro de contenção do empreendimento. V) Assuntos gerais. Os condĂ´minos ficam cientes que, nos termos do artigo 49 da lei 4.591/1964, as decisĂľes tomadas pela maioria simples dos presentes, salvo quĂłruns exigidos em lei, serĂŁo vĂĄlidas e obrigatĂłrias para todos. SerĂĄ admitida a representação de condĂ´minos por procuradores munidos de procuração especĂ­fica, nĂŁo sendo necessĂĄrio o reconhecimento de firma, respondendo o procurador, todavia, civil e criminalmente, pela autenticidade da assinatura do condĂ´mino outorgante e da validade de seu mandato.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA - COMÉRCIO, PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A.

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

MINISTÉRIO DA DEFESA

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Ficam os senhores Acionistas convocados para se reunirem no dia 27 de abril de 2018, em primeira convocação, em Assembleia Geral OrdinĂĄria (“Assembleiaâ€?), Ă s 10 horas, na sede social da Companhia, situada na Avenida CarandaĂ­, 1.115, a fim de deliberar sobre os seguintes assuntos: (1) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras e o relatĂłrio anual da administração referentes ao exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017, incluindo a destinação do lucro lĂ­quido apurado no referido exercĂ­cio social; (2) Fixação da verba global da remuneração dos administradores para o perĂ­odo atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria da Companhia a ser realizada em 2019. Os documentos pertinentes Ă s matĂŠrias objeto da Ordem do Dia encontram-se Ă disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Belo Horizonte, 18 de abril de 2018. JosĂŠ Armando Figueiredo Campos - Presidente do Conselho de Administração

Investigaçþes sobre AÊcio são prorrogadas

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 14/GAPLS/2018 OBJETO: Transporte RodoviĂĄrio de Passageiros para tratamento de saĂşde. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 20/04/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 07/05/2018 Ă s 09:30, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

CNPJ/MF nÂş 25.329.301/0001-94 - NIRE n° 3130001034-1 Companhia Fechada ATA DA REUNIĂƒO EXTRAORDINĂ RIA DA DIRETORIA EXECUTIVA DA JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA - COMÉRCIO, PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A., REALIZADA NO DIA 29 DE DEZEMBRO DE 2017, LAVRADA EM FORMA DE SUMĂ RIO. Data: 29 (vinte e nove) de dezembro de 2017. Local e hora: Rua AimorĂŠs, 981 – 12° andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Ă s 10:00 (dez) horas. Presença: Totalidade dos membros da Diretoria Executiva.Mesa: Presidente, JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, e SecretĂĄria, Maria da Graça Campos Gomes da Silva. Deliberaçþes: Por unanimidade dos membros da Diretoria Executiva presentes, foi discutida e aprovada, a proposta para distribuição de dividendos no montante de R$3.400.000,00 (trĂŞs milhĂľes e quatrocentos mil reais), Ă conta de reserva de lucros existentes, Ă todos os acionistas da Companhia, ad referendum da Assembleia Geral OrdinĂĄria a realizar-se em 2018, com inĂ­cio de pagamento dentro do exercĂ­cio. Encerramento: NĂŁo havendo outro assunto a tratar, foram suspensos os trabalhos pelo espaço de tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata, que apĂłs lida, foi aprovada por unanimidade e sem restriçþes pelos presentes. Belo Horizonte-MG, 29 de dezembro de 2017. Assinaturas: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, Presidente; e Maria da Graça Campos Gomes da Silva, SecretĂĄria. Membros da Diretoria Executiva: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, Presidente; e Maria da Graça Campos Gomes da Silva, Diretora. Declaro que a presente confere com o original lavrado em livro prĂłprio: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva - Presidente da ReuniĂŁo. Junta Comercial do Estado de 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR $VV 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

PRISĂƒO EM 2ÂŞ INSTĂ‚NCIA

Mello envia ADC do PCdoB ao plenårio Inclusão da ação na pauta de julgamentos do Supremo depende agora da presidente Cårmen Lúcia Brasília - O ministro Marco AurÊlio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou ontem para julgamento no plenårio da Corte uma nova ação declaratória de constitucionalidade (ADC) contra a prisão após a condenação em segunda instância. O processo foi aberto na última quarta-feira (18) pelo PCdoB. A inclusão da ADC na agenda do plenårio depende agora da presidente Cårmen Lúcia, responsåvel pela elaboração da pauta de julgamentos. Marco AurÊlio

enviou a ação ao pleno antes de decidir sobre a concessão ou não de uma liminar (decisão provisória) solicitada pelo partido. Na nova ADC, assinada pelo jurista Celso Bandeira de Mello, que representa o PCdoB, o partido defende que uma pessoa só pode ser considerada culpada após o chamado trânsito em julgado, quando não cabem mais recursos em nenhuma instância da Justiça, incluindo o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o próprio STF. A sigla pede liminar ur-

gente para “impedir e tornar sem efeito qualquer decisĂŁo que importe em execução provisĂłria de pena privativa de liberdade sem a existĂŞncia de decisĂŁo condenatĂłria transitada em julgadoâ€?. A ação foi aberta pelo partido logo apĂłs a prisĂŁo do ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva, que teve um habeas corpus preventivo negado pelo STF sob o argumento de que o entendimento atual da Corte permite a execução provisĂłria de pena logo apĂłs o encerramento do processo

FLAMA PARTICIPAÇÕES S.A. - CNPJ NÂş 01.688.374/0001-04 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$) 2017 ATIVO 49.261.825 CIRCULANTE 5.814.156 Caixa e Equiv. De Caixa 198.454 Outras Contas a Receber 1.857 Estoque - Atividade ImobiliĂĄria 5.613.845 NĂƒO - CIRCULANTE 43.447.669 RealizĂĄvel a Longo Prazo 21.586.955 Investimentos 20.930.374 Imobilizado 930.000 IntangĂ­vel 340 PASSIVO CIRCULANTE Obrigaçþes sociais e tributĂĄrias ProvisĂľes Outras Obrigaçþes NĂƒO - CIRCULANTE Tributos Diferidos Adiantamento p/ Fut. Aum. Capital CrĂŠd. Soc. Coligadas/Controladas ProvisĂľes PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social Reservas de Lucros Outros Resultados Abrangentes

2017 49.261.825 201.955 92.868 109.087 4.603.053 1.486.977 1.786.560 760.173 569.343 44.456.817 26.000.000 15.615.597 2.841.221

2016 50.122.723 5.774.669 62.766 3.057 5.708.845 44.348.055 21.052.605 22.365.109 930.000 340 2016 50.122.723 513.707 34.481 393.338 85.887 5.214.549 1.913.816 2.440.560 860.173 44.394.467 26.000.000 14.724.676 3.669.792

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$) 2017 2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 2.287.946 1.250.261 ( - ) Deduçþes da Receita Bruta (83.510) (45.635) RECEITA OPERACIONAL LĂ?QUIDA 2.204.436 1.204.626 ( - ) Custo Operacional (1.030.780) (401.941) LUCRO BRUTO 1.173.656 802.686 RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS Administrativas (515.551) (448.269) Receitas/Despesas Financeiras LĂ­quidas (2.125) 6.454 TributĂĄrias (66.853) (21.053) (584.528) (462.869) Outras Receitas/Despesas Operacionais 378.949 (75.737) RESULTADO OPERACIONAL 968.077 264.080 Resultado de Operaçþes Descontinuadas 110.456 21.252 RESULTADO ANTES DO IRPJ E CSL 1.078.532 285.331 Imposto de renda (117.638) (46.190) Contribuição social (55.173) (26.011) RESULTADO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO 905.721 213.130

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$) Atividades Operacionais 2017 Lucro LĂ­quido 905.721 EquivalĂŞncia Patrimonial (320.089) 585.632 Redução (aumento) nos Ativos: Ativo Circulante Estoque - Atividade ImobiliĂĄria 589.589 Outras Contas a Receber 1.201 Ativo NĂŁo Circulante RealizĂĄvel a Longo Prazo (358.345) Ativo NĂŁo Circulante Mantido para Venda 232.445 Aumento (redução) nos Passivos: Passivo Circulante Obrigaçþes Sociais e TributĂĄrias 58.386 Outras Obrigaçþes 23.200 Passivo NĂŁo Circulante Adiantamento Futuro Aumento de Capital (654.000) CrĂŠditos com Soc. Coligadas/Controladas (100.000) (672.414) Cx. LĂ­q. Consumido Ativid. Operacionais 145.663 Atividades de Investimento Investimentos 4.825 Cx. LĂ­q. Consumido nas Ativid. Investimento 4.825 Atividades de Financiamento Distribuição de Dividendos (14.800) Cx. LĂ­q. Gerado Ativid. Financiamento (14.800) Aumento/Diminuição LĂ­q. Disponibilid. 135.688 Disponibilidades no InĂ­cio do ExercĂ­cio 62.766 Disponibilidades no Final do ExercĂ­cio 198.454 Caixa Gerado no ExercĂ­cio 135.688

(1.447) (106.470) 740.000 632.083 33.485 80.665 (775.604) (100.000) (761.453) 225.972 431.712 431.712 (675.044) (675.044) (17.360) 80.126 62.766 (17.360)

NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 CONTEXTO OPERACIONAL A FLAMA PARTICIPAÇÕES S/A. ĂŠ uma Sociedade AnĂ´nima de capital fechado com sede na cidade de Belo Horizonte – MG tem como objeto social a atuação no ramo da incorporação de empreendimentos imobiliĂĄrios. integração e participação no capital de outras sociedades e a administração de bens prĂłprios. APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS. As Demonstraçþes ContĂĄbeis estĂŁo expressas em Reais e foram elaboradas em conformidade com o Pronunciamento TĂŠcnico PME – Contabilidade para Pequenas e MĂŠdias Empresas. Base de Mensuração: As Demonstraçþes ContĂĄbeis foram elaboradas com base no custo histĂłrico, com exceção do Imobilizado e das Propriedades para Investimento que sĂŁo mensurados pelo valor justo. A DIRETORIA. CONTADORA: GlĂĄucia Mara Pessanha CRC/MG: 074325/O-0

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em R$) Reservas de Lucros Capital Social Reserva Legal Constituição Reserva Outros Result. Abrang. Saldos em 31 de Dezembro de 2016 26.000.000 1.364.047 13.360.629 3.669.792 Distribuição de Lucros (14.800) Resultado do ExercĂ­cio 905.721 Destinaçþes Propostas a AGO: Reserva Legal 45.286 (45.286) Outros Resultados Abrangentes: Avaliação a Valor Justo (1.255.411) Tributos Diferidos s/ Aval. Patrimonial 426.840 Saldos em 31 de Dezembro de 2017 26.000.000 1.409.333 14.206.264 2.841.221

BANCO INTER S.A. CNPJ/MF: 00.416.968/0001-01 - NIRE: 31300010864 ATA DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINĂ RIA, EXTRAORDINĂ RIA E DE ASSEMBLEIA ESPECIAL DE PREFERENCIALISTAS SUSPENSAS EM 12 DE MARÇO DE 2018 E RETOMADAS EM 14 DE MARÇO DE 2018 1. DATA, HORA E LOCAL. Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria iniciadas e suspensas em 12 de março de 2018 Ă s 11:00 horas e retomadas Ă s 11:00 horas de 14 de março de 2018 e Assembleia Especial de Preferencialistas iniciada e suspensa em 12 de março de 2018 Ă s 13:00 horas e retomada Ă s 13:00 horas em 14 de março de 2018, ambas na sede social do Banco Inter S.A. (“Bancoâ€?), na Cidade Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Av. do Contorno, nÂş 7.777, 3Âş andar, Bairro de Lourdes, CEP 30110-051. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA. Edital de convocação publicado: (i) no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, nas ediçþes dos dias 02, 03, 04 e 05, e 06 de março de 2018, respectivamente nas pĂĄginas 08, 08 e 12; e (ii) no DiĂĄrio 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QDV HGLo}HV GRV GLDV H GH PDUoR de 2018, respectivamente, nas pĂĄginas 01, 01 e 01 do Caderno 2 – Publicaçþes de Terceiros e Editais de Comarcas. Presentes acionistas representando 100% (cem por cento) do capital social com direito a voto do Banco, bem como acionistas representando 100% (cem por cento) das açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas. Presente, tambĂŠm, o Sr. Guilherme Rosa Dias, contador, inscrito no CRC/MG sob nÂş MG-107240, representando os auditores independentes do Banco, KPMG Auditores Independentes e os membros do Conselho Fiscal, Srs. Paulino Ferreira Leite, Thiago Lott e Fernando Henrique da Fonseca. Presentes, ainda, o Sr. Alexandre Riccio de Oliveira, Diretor Vice-Presidente Administrativo e de Operaçþes e de Relaçþes com Investidores do Banco. 3. PUBLICAÇÕES LEGAIS. Foram publicados o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras, acompanhados das Notas Explicativas e do RelatĂłrio dos Auditores Independentes do Banco, referenWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH QD HGLomR GR GLD GH MDQHLUR GH GR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QDV SiJLQDV 02,03, 04 , 05 e 06 do Caderno 2 – Publicação de Terceiros e Editais de Comarcas; e, ainda, na edição do dia 29 de janeiro de 2018 do jornal Estado de 0LQDV QDV SiJLQDV H $LQGD ÂżFRX GLVSHQVDGD D SXEOLFDomR GRV avisos de que trata o artigo 133 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), nos termos do § 5Âş do referido artigo. 4. MESA. Presidente - Sr. JoĂŁo Vitor Menin Teixeira de Souza, conforme indicado pelo Sr. Rubens Menin Teixeira de Souza e aprovado por unanimidade dos acionistas; SecretĂĄria - Sra. Ana Luiza Vieira Franco Forattini. 5. ORDEM DO DIA. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras do Banco, acompanhadas das Notas Explicativas e do RelatĂłrio dos Auditores Independentes, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; (ii) deliberar acerca da proposta da Administração do Banco para a destinação do lucro lĂ­quido e D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GHzembro de 2017; (iii) deliberar sobre o nĂşmero de membros do Conselho de Administração do Banco, e eleger seus membros; e (iv) Âż[DU D UHPXQHUDomR global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria do Banco referente ao exercĂ­cio social de 2018. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) GHOLEHUDU VREUH D UHUUDWLÂżFDomR GD GHOLEHUDomR TXH DSURYRX D UHmuneração global da Administração do Banco para o exercĂ­cio social de 2017, tomada na Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria do Banco realizada em 31 de março de 2017; (ii) GHOLEHUDU VREUH D UHUUDWLÂżFDomR GDV GHOLberaçþes que aprovaram a declaração de juros sobre o capital prĂłprio e dividendos, tomadas na Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria do Banco, realizada em 27 de maio de 2016; (iii) deliberar sobre o desdobramento de açþes integrantes do capital social do Banco; (iv) deliberar sobre a conversĂŁo de açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco em açþes ordinĂĄrias tambĂŠm de sua emissĂŁo; (v) deliberar sobre a conversĂŁo de açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco em açþes preferenciais tambĂŠm de sua emissĂŁo; e (vi) tendo em vista as deliberaçþes anteriores, deliberar sobre a alteração do artigo 5Âş do (VWDWXWR 6RFLDO GR %DQFR ,QWHU SDUD QHOH UHĂ€HWLU D QRYD FRPSRVLomR GR FDSLtal social. Em Assembleia Geral Especial de Preferencialistas: (i) deliberar sobre a conversĂŁo de açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco em açþes ordinĂĄrias tambĂŠm de sua emissĂŁo; e (ii) deliberar sobre a conversĂŁo de açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco em açþes preferenciais tambĂŠm de sua emissĂŁo. Os acionistas aprovaram por unanimidade os itens incluĂ­dos na Ordem do Dia e que nĂŁo foram objeto de convocação. 6. DELIBERAÇÕES. Retomados os trabalhos, apĂłs suspensĂŁo da Assembleia deliberada no dia 12 de março de 2018, apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias e leitura dos materiais pertinentes, os acionistas presentes deliberaram, por unanimidade, o seguinte: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 6.1. Observados os impedimentos legais, aprovar integralmente e sem reservas, por unanimidade de votos, as contas dos administradores do Banco, incluindo o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras, acompanhadas das Notas Explicativas e do RelatĂłrio dos Auditores Independentes do Banco, relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, documentos esses publicados na forma prevista no item 3 “Publicaçþes Legaisâ€?, acima, considerando-se, assim, sanada a falta de publicação dos anĂşncios mencionados no artigo 133 da Lei das Sociedades por Açþes, conforme dispensa o §5Âş do referido artigo. 6.2. Aprovar integralmente e sem qualquer reserva, por unanimidade de votos: (I) a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, conforme proposto pela Administração do Banco, no valor de R$48.157.573,67 (quarenta e oito milhĂľes, cento e cinquenta e sete mil, quinhentos e setenta e trĂŞs reais e sessenta e sete centavos), sendo: (a) R$2.407.878,68 (dois milhĂľes, quatrocentos e sete mil, oitocentos e setenta e oito reais e sessenta e oito centavos) para a Reserva Legal, na forma do art. 193 da Lei das Sociedades por Açþes, equivalentes a 5% (cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio; (b) observado o disposto no item “(II)â€? a seguir, R$24.617.618,56 (vinte e quatro milhĂľes, seiscentos e dezessete mil, seiscentos e dezoito reais e cinquenta e seis centavos) jĂĄ distribuĂ­dos aos acionistas do Banco a tĂ­tulo de juros sobre o capital prĂłprio Ă conta do lucro acumulado do exercĂ­cio; e (c) R$21.132.076,43 (vinte e um milhĂľes, cento e trinta e dois mil, setenta e seis reais e quarenta e trĂŞs centavos) para a reserva de lucros, denominada Reserva de Lucros a Distribuir, do Banco; e (II) a imputação ao dividendo obrigatĂłrio, conforme proposto pela Administração do Banco, dos montantes distribuĂ­dos a tĂ­tulo de juros sobre o capital prĂłprio Ă conta do lucro acumulado do exercĂ­cio, declarados nas Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄrias do Banco realizadas em 31/03/2017, 30/06/2017,

2016 213.130 142.212 355.342

29/09/2017 e 29/12/2017, no valor total de R$20.924.975,78 (vinte milhĂľes, novecentos e vinte e quatro mil, novecentos e setenta cinco reais e setenta e oito centavos), correspondendo a um montante lĂ­quido de Imposto de Renda Retido na Fonte de R$3.692.642,78 (trĂŞs milhĂľes, seiscentos e noventa e dois mil, seiscentos e quarenta e dois reais e setenta e oito centavos) que corresponde a (a) 104,48% (cento e quatro vĂ­rgula quarenta e oito por cento) a mais do que o dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio nos termos de seu Estatuto Social; e (b) 43,45% (quarenta e trĂŞs vĂ­rgula quarenta e cinco por cento) do lucro lĂ­quiGR GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 6.3. Aprovar, por XQDQLPLGDGH GH YRWRV VHP TXDOTXHU UHVHUYD D GHÂżQLomR GR Q~PHUR GH PHPbros do Conselho de Administração do Banco em 7 (sete) membros, nos termos do artigo 12 do Estatuto Social do Banco, bem como (i) eleger, para XP PDQGDWR XQLÂżFDGR GH GRLV DQRV DWp D $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD D ser realizada em 2020, o Sr. LUIZ ANTĂ”NIO NOGUEIRA DE FRANÇA, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade nÂş 11621702, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 078.004.43809, na qualidade de membro independente do Conselho de Administração, com endereço comercial na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Av. do Contorno, nÂş 7.777, 3Âş andar, Bairro Lourdes, CEP 30.110051; e (ii) reeleger, para os cargos de membros do Conselho de AdministraomR SDUD XP PDQGDWR XQLÂżFDGR GH GRLV DQRV DWp D $VVHPEOHLD *HUDO OrdinĂĄria a ser realizada em 2020, os seguintes membros: (a) RUBENS MENIN TEIXEIRA DE SOUZA, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 20.353-D expedido pelo CREA/MG e inscrito no CPF/MF sob nÂş 315.836.606-15, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração; (b) JOĂƒO VITOR NAZARETH MENIN TEIXEIRA DE SOUZA, brasileiro, casado, engenheiro civil, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 013.436.666-27 e portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş MG 11.657.757, expedida pela SSP/MG; (c) MARCOS ALBERTO CABALEIRO FERNANDEZ, brasileiro, casado, empresĂĄrio, inscrito no CPF/ MF sob o nÂş 139.359.336-49, e portador da cĂŠdula de identidade RG sob nÂş M-3.308.536, expedida pela SSP/MG; (d) JOSÉ FELIPE DINIZ, brasileiro, casado, economista, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş M 1.741.062, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob nÂş 421.676.71687; (e) CRISTIANO HENRIQUE VIEIRA GOMES, brasileiro, casado, economista, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş MG 748.111, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 249.815.406-04, como membro independente do Conselho de Administração; e (f) LEONARDO GUIMARĂƒES CORRĂŠA, brasileiro, separado judicialmente, economista, portador da CĂŠdula de Identidade nÂş 28043464-9, expedida pela SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 275.939.836-68, todos com endereço comercial na Cidade Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Av. do Contorno, nÂş 7.777, 3Âş andar, Bairro de Lourdes, CEP: 30110-051. Os Conselheiros ora eleitos e reeleitos aceitaram RV FDUJRV WHQGR DÂżUPDGR TXH FRQKHFHP SOHQDPHQWH D OHJLVODomR DSOLFiYHO H declarado que nĂŁo estĂŁo inclusos em quaisquer dos crimes previstos em lei, que os impediriam de exercer as atividades mercantis ou a administração de sociedades mercantis. As respectivas eleiçþes do Conselheiro ora eleito e dos Conselheiros reeleitos estĂŁo sujeitas Ă homologação do Banco Central do Brasil, apĂłs o que serĂŁo investidos nos cargos mediante assinaturas dos respectivos termos de posse, arquivados na sede social, os quais contĂŠm as declaraçþes exigidas pela Resolução 4.122/12 do Banco Central do Brasil. 6.4. Aprovar, por unanimidade de votos, a remuneração global dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria do Banco para o exercĂ­cio social de 2018, conforme proposto pela Administração do Banco, em atĂŠ R$12.500.000,00 (doze milhĂľes e quinhentos mil reais). Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 6.5. Aprovar, por unanimidade de votos, sem quaisTXHU UHVVDOYDV D UHWLÂżFDomR GD UHGDomR GR VXELWHP Âł ´ FRQVWDQWH GD $WD de Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria do Banco, realizada em 31 de março de 2017, registrada perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (“JUCEMGâ€?) sob o nÂş 6278116, em 17 de maio de 2017, com o intuito de ajustar o valor aprovado para remuneração global, anual, dos administradores do Banco, de forma que passe a constar o valor efetivamente reconhecido nas Demonstraçþes Financeiras do Banco relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, passando sua redação a vigorar GD VHJXLQWH IRUPD VHQGR UDWLÂżFDGDV WRGDV DV GHPDLV GHOLEHUDo}HV WRPDGDV naquela ocasiĂŁo pelos acionistas do Banco: “5.1.3 - Fixar a remuneração global e anual dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio social a encerrar-se em 31.12.2017 em atĂŠ R$ 9.057.937,14 (nove milhĂľes, cinquenta e sete mil, novecentos e trinta e sete reais e quatorze centavos), cabendo ao Conselho de Administração a distribuição dessa verba entre seus membros e os membros da Diretoria da Companhia, em reuniĂŁo a ser oportunamente convocada.â€? 6.6. Aprovar, por unanimidade de votos, sem quaisquer ressalYDV D UHWLÂżFDomR GD UHGDomR GRV VXELWHQV Âł ´ H Âł ´ FRQVWDQWHV GD $WD de Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria do Banco, realizada em 27 de maio de 2016, registrada perante a JUCEMG sob o nÂş 5783331, em 30 de junho de 2016, com o intuito de ajustar o valor distribuĂ­do aos acionistas do Banco a tĂ­tulo de Juros Sobre o Capital PrĂłprio e Dividendos, Ă queles efetivamente reconhecidos nas Demonstraçþes Financeiras do Banco relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2015, passando as respecWLYDV UHGDo}HV D YLJRUDU GD VHJXLQWH IRUPD VHQGR UDWLÂżFDGDV WRGDV DV GHPDLV deliberaçþes tomadas naquela ocasiĂŁo pelos acionistas do Banco: “5.1.2. Aprovar (i) nos termos do art. 202, parĂĄgrafo 3Âş da Lei das Sociedades por Açþes, a distribuição de dividendo inferior ao obrigatĂłrio previsto no Artigo 26, parĂĄgrafo 2Âş, alĂ­nea “(iii)â€? do Estatuto Social da Companhia; (ii) a destinação do lucro lĂ­quido apurado no exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2015, no montante de R$31.973.722,77 (trinta e um milhĂľes, novecentos e setenta e trĂŞs mil, setecentos e vinte e dois reais e setenta e sete centavos), conforme proposta aprovada pelo Conselho de Administração em reuniĂŁo realizada em 04.02.2016, da seguinte forma: (i) R$1.598.686,13 (um milhĂŁo, quinhentos e noventa e oito mil, seiscentos e oitenta e seis reais e treze centavos) serĂĄ destinado Ă reserva legal; e (ii) R$1.031.000,00 (um milhĂŁo e trinta e um mil UHDLV VHUi SDJR DRV DFLRQLVWDV D WtWXOR GH GLYLGHQGRV Âł H Âł 5DWLÂżFDU R pagamento aos acionistas do montante total bruto de R$17.719.510,20 (dezessete milhĂľes, setecentos e dezenove mil, quinhentos e dez reais e vinte centavos), a tĂ­tulo de juros sobre o capital prĂłprio, aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia em reuniĂŁo realizada em 24 de março de 2016.â€? 6.7. Aprovar, por unanimidade de votos, sem quaisquer ressalvas, o desdobramento das açþes integrantes do capital social do Banco, na razĂŁo de 6 (seis) açþes ordinĂĄrias em substituição a cada 1 (uma) ação ordinĂĄria atualmente existente, e 6 (seis) açþes preferenciais em substituição a cada 1 (uma) ação preferencial atualmente existente, em razĂŁo do que as 6.030.415 (seis

Total 44.394.467 (14.800) 905.721 (1.255.411) 426.840 44.456.817

em segunda instância, sem que seja necessårio aguardar os recursos a instâncias superiores. Outras duas ADCs sobre o assunto tramitam no STF, uma de autoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outra aberta pelo Partido Ecológico Nacional (PEN). O mÊrito de ambas ainda não foi julgado, mas Cårmen Lúcia jå indicou que não pretende incluí-las na pauta do plenårio. Horas depois de o STF ter negado o habeas corpus de Lula, em sessão encerrada na madrugada do último dia 5, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, que representava o PEN, entrou Marco AurÊlio Mello se omitiu sobre liminar do PCdoB com um pedido de liminar para garantir a liberdade (STJ), ministro Humberto anos e um mês de prisão no de todos os condenados em Martins, encaminhou para processo do caso triplex. O segunda instância que ainda anålise do Supremo Tribunal pedido era preventivo, mas tenham recursos pendentes. Federal (STF) um recurso agora a prisão jå foi feita no Logo em seguida, o pre- da defesa do ex-presidente dia 7 de abril. sidente do partido, Adilson Luiz Inåcio Lula da Silva No despacho, o ministro Barroso, destituiu o advoga- contra uma decisão do STJ Humberto Martins fez uma do e pediu a suspensão da que negou em março habeas leitura de que um recurso ação, afirmando que o PEN corpus ao petista. contra decisão de mÊrito de Ê de direita e por isso não O pedido, negado por habeas corpus no STJ pode poderia defender algo com o unanimidade pela Quinta ser remetido diretamente ao potencial de beneficiar Lula. Turma do STJ em 6 de março, Supremo, sem que o próprio era para que o ex-presidente STJ faça uma anålise sobre se STJ - O vice-presidente do Lula não começasse a cum- o pedido deve ser admitido Superior Tribunal de Justiça prir a pena de prisão de 12 ou não. (ABr/AE) ADRIANO MACHADO/REUTERS

MTE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A - CNPJ/MF: 01.099.724/0001 05 -

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DEZEMBRO DE 2017 - EM REAIS 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 ATIVO 17.481.294,99 18.425.516,21 PASSIVO 17.481.294,99 CIRCULANTE ................................. 3.203.708,50 3.021.129,72 CIRCULANTE ................................. 675.043,09 DISPONIBILIDADES ................. 85.221,33 1.133.324,43 OBRIGAÇÕES A PAGAR .............. 675.043,09 OUTROS CRÉDITOS ................. 1.718.487,17 1.887.805,29 PATRIMONIO LIQUIDO .............. 16.806.251,90 ESTOQUE .................................... 1.400.000,00 0,00 CAPITAL SOCIAL ..................... 19.947.546,00 INVESTIMENTOS .......................... 14.277.586,49 15.404.386,49 RESERVA LEGAL ...................... (3.141.294,10) Imobilizado ................................... 17.620.761,21 20.777.428,9’ Reserva de Lucros/(Prejuizos) ...... (3.141 295.15) (Depredação) ................................. (3.343.174,72) (5.373.042.43) Reserva A.Capital ......................... 1,05 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 - EM REAIS 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 RECEITA BRUTA DE VENDAS Resultado ExercĂ­cio Antes do IR .... (611.774,87) E SERVIÇOS.................................. 69300,00 3.339.704,50 ProvisĂŁo Para Imposto de Renda ... (3.326,40) Receita liquida .................................. 66.770,55 3.339.704,50 Result.Exerc.Antes da Cont.Social . (615.101,27) Resultado Operacional Bruto ........ (611.752,05) (387.768,98) ProvisĂŁo P/ Contribuição Social ..... (1.995,84) Despesas/Receitas Operacionais .... (22,82) (58.082,58) Resultado Exercicio ......................... (617.097,11) ROBSON BRAGA DE ANDRADE Diretor Presidente.

milhĂľes, trinta mil e quatrocentas e quinze) açþes ordinĂĄrias que compunham o capital social do Banco foram desdobradas em 36.182.490 (trinta e seis milhĂľes, cento e oitenta e dois mil e quatrocentas e noventa) açþes ordinĂĄrias nominativas, escriturais e sem valor nominal e as 5.867.641 (cinco milhĂľes, oitocentas e sessenta e sete mil, seiscentas e quarenta e uma) açþes preferenciais que compunham o capital social do Banco foram desdobradas em 35.205.846 (trinta e cinco milhĂľes, duzentas e cinco mil, oitocentas e quarenta e seis) açþes preferenciais nominativas, escriturais e sem valor nominal, permanecendo inalterado o valor do capital social do Banco. 6.8. Aprovar, por unanimidade de votos, sem quaisquer ressalvas, observado o quĂłrum TXDOLÂżFDGR H[LJLGR SRU OHL H FRQVLGHUDQGR D GHOLEHUDomR GR LWHP DFLPD a conversĂŁo voluntĂĄria de 11.520.186 (onze milhĂľes, quinhentas e vinte mil, cento e oitenta e seis) açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco em 11.520.186 (onze milhĂľes, quinhentas e vinte mil, cento e oitenta e seis) açþes ordinĂĄrias, tambĂŠm de sua emissĂŁo, tendo sido aprovadas, apĂłs a decisĂŁo de cada acionista, tambĂŠm por unanimidade, as conversĂľes conforme Anexo I Ă presente ata. As açþes preferenciais cujos titulares nĂŁo aderiram Ă conversĂŁo voluntĂĄria nĂŁo terĂŁo seus direitos afetados. As novas açþes ordinĂĄrias originadas em razĂŁo da conversĂŁo, farĂŁo jus ao recebimento integral de dividendos e/ou juros sobre o capital prĂłprio que venham a ser declarados pelo Banco a partir da data da conversĂŁo, bem como a todos os demais direitos e benefĂ­cios que venham a ser conferidos aos titulares de açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco a partir de entĂŁo, em igualdade de condiçþes com as demais açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco. 6.9. Aprovar, por unanimidaGH GH YRWRV VHP TXDLVTXHU UHVVDOYDV REVHUYDGR R TXyUXP TXDOLÂżFDGR H[LJLdo por lei, e considerando a deliberação do item 6.7 acima, a conversĂŁo de 1.300.254 (um milhĂŁo, trezentas mil e duzentas e cinquenta e quatro) açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco de titularidade do Sr. Aquiles Leonardo Diniz em 1.300.254 (um milhĂŁo, trezentas mil e duzentas e cinquenta e quatro) Do}HV SUHIHUHQFLDLV WDPEpP GH VXD HPLVVmR FRQIRUPH UHĂ€HWLGD QD WDEHOD constante do Anexo I. As novas açþes preferenciais originadas em razĂŁo da conversĂŁo, farĂŁo jus ao recebimento integral de dividendos e/ou juros sobre o capital prĂłprio que venham a ser declarados pelo Banco a partir da data da conversĂŁo, bem como a todos os demais direitos e benefĂ­cios que venham a ser conferidos aos titulares de açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco a partir de entĂŁo, em igualdade de condiçþes com as demais açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco. 6.10. Aprovar, em razĂŁo das deliberaçþes tomadas nos itens 6.7, 6.8 e 6.9, a alteração da redação do caput do artigo 5Âş do (VWDWXWR 6RFLDO GR %DQFR GH IRUPD TXH VXD UHGDomR SDVVH D UHĂ€HWLU D DWXDO composição do capital social do Banco, que passa a vigorar com a seguinte redação, bem como a consequente consolidação do Estatuto Social do Banco DSHQDV SDUD UHĂ€HWLU WDO DOWHUDomR QR FDSXW GR UHIHULGR DUWLJR ž QD IRUPD GR Anexo II Ă presente ata. “ARTIGO 5Âş. O capital social subscrito e integralizado do Banco ĂŠ de R$ 311.873.968,25 (trezentos e onze milhĂľes, oitocentos e setenta e trĂŞs mil, novecentos e sessenta e oito reais e vinte e cinco centavos), representado por açþes nominativas, sem valor nominal, sendo 46.402.422 (quarenta e seis milhĂľes, quatrocentas e duas mil, quatrocentas e vinte e duas) açþes ordinĂĄrias e 24.985.914 (vinte e quatro milhĂľes, novecentas e oitenta e cinco mil e novecentas e quatorze) açþes preferenciais.â€? Em Assembleia Geral Especial de Preferencialistas: 6.11. Aprovar, por unaniPLGDGH GH YRWRV VHP TXDLVTXHU UHVVDOYDV REVHUYDGR R TXyUXP TXDOLÂżFDGR exigido por lei, e considerando a deliberação do item 6.7 acima, a conversĂŁo voluntĂĄria de 11.520.186 (onze milhĂľes, quinhentas e vinte mil, cento e oitenta e seis) de açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco em 11.520.186 (onze milhĂľes, quinhentas e vinte mil, cento e oitenta e seis) açþes ordinĂĄrias, tambĂŠm de sua emissĂŁo, tendo sido aprovadas, apĂłs a decisĂŁo de cada acionista, tambĂŠm por unanimidade, as conversĂľes conforme Anexo I Ă presente ata. As açþes preferenciais cujos titulares nĂŁo aderirem Ă conversĂŁo voluntĂĄria nĂŁo terĂŁo seus direitos afetados. As novas açþes ordinĂĄrias originadas em razĂŁo da conversĂŁo, farĂŁo jus ao recebimento integral de dividendos e/ou juros sobre o capital prĂłprio que venham a ser declarados pelo Banco a partir da data da conversĂŁo, bem como a todos os demais direitos e benefĂ­cios que venham a ser conferidos aos titulares de açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco a partir de entĂŁo, em igualdade de condiçþes com as demais açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco. 6.12. Aprovar, por unanimidade GH YRWRV VHP TXDLVTXHU UHVVDOYDV REVHUYDGR R TXyUXP TXDOLÂżFDGR H[LJLGR por lei, e considerando a deliberação do item 6.7 acima, a conversĂŁo de 1.300.254 (um milhĂŁo, trezentas mil e duzentas e cinquenta e quatro) açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo do Banco de titularidade do Sr. Aquiles Leonardo Diniz em 1.300.254 (um milhĂŁo, trezentas mil e duzentas e cinquenta e quatro) Do}HV SUHIHUHQFLDLV WDPEpP GH VXD HPLVVmR FRQIRUPH UHĂ€HWLGD QD WDEHOD constante do Anexo I. As novas açþes preferenciais originadas em razĂŁo da conversĂŁo, farĂŁo jus ao recebimento integral de dividendos e/ou juros sobre o capital prĂłprio que venham a ser declarados pelo Banco a partir da data da conversĂŁo, bem como a todos os demais direitos e benefĂ­cios que venham a ser conferidos aos titulares de açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco a partir de entĂŁo, em igualdade de condiçþes com as demais açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco. 7. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a tratar e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente assembleia, da qual se lavrou a presente ata em forma de sumĂĄrio, que, lida pelos presentes e achada conforme, foi por todos assinada. Assinaturas: Mesa – JoĂŁo Vitor Nazareth Menin Teixeira de Souza – Presidente; Ana Luiza Vieira Franco Forattini – SecretĂĄria. Acionistas Presentes: Rubens Menin Teixeira de Souza, p.p. Sr. JosĂŠ Setti Diaz; JosĂŠ Felipe Diniz, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; Sr. Aquiles Leonardo Diniz, p.p. Sr. Leandro Bittencourt Marcondes; JoĂŁo Vitor Nazareth Menin Teixeira de Souza; Rafael Menin Teixeira de Souza, p.p. Sr. JosĂŠ Setti Diaz; Maria Fernanda Nazareth Menin Souza Maia, p.p. Sr. JosĂŠ Setti Diaz; Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; SebastiĂŁo Luiz da Silva, p.p. Sra. Ana Luiza Vieira Franco Forattini; Marco TĂşlio GuimarĂŁes, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; Alexandre Riccio de Oliveira; Evandro Pereira de Barcelos, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; Sicomar Benigno de AraĂşjo Soares, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; Liliane Soraia Pereira, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; Paulo Eduardo Andrade, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; Daniele Regina Oliveira Napoles de Almeida, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; Jorge AntĂ´nio de Oliveira, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira; e Ana Lucia Dias Pereira, p.p. Sr. Alexandre Riccio de Oliveira. Belo Horizonte, 12 de março de 2018. &HUWLÂżFDPRV TXH R SUHVHQWH H[WUDWR FRQIHUH FRP D DWD RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR Mesa: JoĂŁo Vitor Menin Teixeira de Souza - Presidente. Ana Luiza Vieira Franco Forattini - SecretĂĄria.

CRISTIANA PARIZZI DE ANDRADE Diretora Vice-Presidente

31/12/2016 18.425.516.21 1.002.167,20 910.292,54 17.423.349,01 19.947.546,00 (2.524.196.99) (2.524,198,04) 1.05 31/12/2016 (489.851,56) 0,00 (489.851,56) 0,00 (489.851,56)

EULER HOEHNE TĂŠcnico ContĂĄbil -CRCMG -TC-26.218


jota campelo

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

Transformando o Amanhã

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2017

17


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

18

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A atividade econômica brasileira sinalizou o início de uma trajetória de recuperação no ano de 2017, após dois anos consecutivos de encolhimento. Os principais segmentos que demandam aço apresentaram indicadores positivos. A produção anual de automóveis cresceu 25,2%; a produção de bens de capital expandiu 6%; a produção de eletrodomésticos evoluiu 4,8%; o PIB de serviços subiu 0,3%; e a agropecuária teve alta de 13%. O PIB anual do país subiu 1%, tímido crescimento para um país do tamanho de um continente. O consumo das famílias, que têm peso de 60% na economia, também cresceu 1% no ano passado, depois de duas quedas anuais consecutivas. Os números vêm mostrando a retomada lenta e gradual da indústria brasileira. A taxa Selic, por sua vez, recuou de 13,75% para 7% e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2017 em 2,95%. O contraponto negativo, sob o ponto de vista da produção e que continua a afetar o consumo de aço no Brasil foi o setor de construção civil, que recuou 5%. Esse resultado negativo continuou impactando a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e a taxa de investimentos no país. O FBCF, que mede o nível de investimentos nas áreas de construção, máquinas, equipamentos e inovação, teve uma queda de 1,8% em 2017, após diminuição de 10,3% em 2016 e de 13,9% em 2015. A taxa de investimento caiu de 16,1% para 15,6% do PIB, o pior desempenho desse indicador desde o início da série histórica anual publicada desde 1996 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 67 bilhões em 2017, o maior desde 1989. As exportações somaram US$ 217,7 bilhões, alta de 18,5% se comparada com o ano anterior e as importações atingiram US$ 150,7 bilhões, resultado 10,5% maior que em 2016. Em 2017, a produção brasileira de aço bruto totalizou 34,4 milhões de toneladas, alta de 9,9% na comparação com 2016. A produção de laminados atingiu 22,4 milhões de toneladas, um aumento de 7,2%. O consumo aparente de produtos siderúrgicos no Brasil atingiu 19,2 milhões de toneladas, número 5,3% maior se comparado a 2016. As vendas domésticas dos produtores brasileiros atingiram 16,9 milhões de toneladas, correspondente a uma alta de 2,3%. No mercado internacional, o excesso de capacidade de produção de aço se mantém em patamar elevado, na ordem de 730 milhões de toneladas. Somente a China, cuja produção de aço bruto atingiu 832 milhões de toneladas em 2017, exportou 72 milhões de toneladas, das quais 7 milhões foram vendidas na América Latina, conforme dados da Associação Latino Americana do Aço (Alacero). As práticas de concorrência desleal e predatórias ainda são uma preocupação setorial. No caso do processo antidumping contra bobinas a quente importadas da China e da Rússia, o estudo realizado pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) reconheceu a ocorrência de dumping praticado por empresas daqueles países, bem como o dano à indústria nacional. No entanto, em decisão no dia 18 de janeiro de 2018, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), mesmo definindo a aplicação do direito antidumping definitivo, por um prazo de até 5 (cinco) anos, sobre as importações brasileiras de laminados a quente originárias de empresas investigadas, decidiu pela suspensão da medida, em razão de interesse público. No Brasil, as importações de aço somaram 2,3 milhões de

toneladas, o equivalente a US$ 2,2 bilhões. Esse resultado representou uma alta de, respectivamente, 23,9% em volume e 32,7% em valor, se comparado a 2016. Por outro lado, as exportações em 2017, de 15,4 milhões de toneladas e US$ 8 bilhões, expandiram 14,3% em volume e 43,9% em valor, respectivamente, se considerada a mesma base de comparação. Ao longo do ano de 2017, as exportações foram uma das alternativas para a ArcelorMittal Brasil elevar o nível de utilização da capacidade instalada. Porém, para a efetiva recuperação da indústria de transformação é necessário que o governo brasileiro corrija as crônicas assimetrias competitivas. Problemas estruturais continuam a afetar o ambiente de negócios nos mais diversos setores. Há anos a produção é onerada pelo chamado custo Brasil e, até hoje, seus principais componentes, como os elevados custos financeiros e da carga tributária, a cumulatividade de tributos, o custo de energia elétrica, questões de logística e de infraestrutura não foram equacionados. Outro ponto importante para o setor é a elevação da alíquota do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), para 5% de maneira a ressarcir os resíduos tributários embutidos nas exportações dos produtos brasileiros. Por seu lado, a ArcelorMittal Brasil tem concentrado os seus esforços no aumento da produtividade das operações para ser mais competitiva. A Companhia segue firme com o compromisso de gerar um EBITDA adicional de US$ 500 milhões, no período de 2016 a 2020, como parte do plano estratégico global do grupo ArcelorMittal chamado “Action 2020” e que prevê elevar, nesse período, o EBITDA do grupo em mais US$ 3 bilhões. Para isso, a ArcelorMittal Brasil vem trabalhando na otimização dos custos, dos preços de insumos e matérias-primas, em investimentos estratégicos e no desenvolvimento de produtos e soluções com alto valor agregado, qualificando ainda mais o portfólio de produtos oferecidos ao mercado, notadamente para a indústria automotiva, construção civil, óleo e gás. O investimento consolidado total da ArcelorMittal Brasil em 2017 foi de aproximadamente R$ 795 milhões. Os recursos foram destinados a diversos projetos, voltados principalmente para a manutenção da capacidade produtiva, melhoria e inovação de processos. No segmento de Aços Longos, o principal investimento foi a reforma do Alto-Forno da unidade de João Monlevade, envolvendo várias empresas, nacionais e internacionais, nas áreas de montagem, refratários e construção civil, entre outras especialidades. No segmento de Aços Planos, a unidade de Tubarão concluiu a instalação do “Gas Cleaning Bag Filter” no processo de sinterização. O equipamento, considerado pela Comunidade Europeia como a melhor solução disponível na atualidade para a redução de emissões de material particulado na sinterização, foi inaugurado no início de fevereiro de 2018 e consiste de um sistema de filtros de mangas (equipamentos de controle ambiental que promove a limpeza do gás por meio da retenção física de partículas). A instalação faz parte de um robusto plano de investimentos da ordem de R$ 400 milhões que a Companhia desembolsa desde 2014 para aprimorar seu sistema de controle ambiental. Em 2017, o resultado operacional consolidado (EBITDA) da ArcelorMittal Brasil foi de R$ 2,55 bilhões, 6,8% maior se comparado a 2016. A receita líquida consolidada atingiu R$

20,32 bilhões, alta de 17,8% no consolidado do ano. A produção total de aços longos e planos ficou na casa de 10 milhões de toneladas. E o volume de vendas manteve-se estável, equivalente a 9,7 milhões de toneladas na comparação com 2016. Do total vendido, 51% foram destinados ao mercado externo e 49% ao mercado doméstico. A Companhia exportou o equivalente a R$ 7,8 bilhões, correspondente a 38% da receita total, valor 22% superior em relação ao ano anterior, tornando-se a sexta maior exportadora brasileira em 2017. A maior parte das exportações foram placas e produtos acabados originários da unidade industrial de Tubarão, no Espírito Santo. As placas foram destinadas principalmente à laminadora AM/NS Calvert, nos EUA. A margem EBITDA sobre a receita líquida consolidada atingiu 13%, recuo nominal de um ponto percentual em relação ao ano anterior. Apesar dos números terem sido em geral positivos no ano, o resultado contábil foi impactado fortemente em razão do “impairment”, ajuste contábil de redução ao valor recuperável de ativos, registrado no ativo contábil intangível. Com base nas análises dos fluxos de caixa descontados, preparados de acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Administração, a Companhia reduziu em 31 de dezembro de 2017 o valor de realização do ágio em R$ 497 milhões. Após esse cálculo, a Companhia contabilizou lucro de R$ 475 mil no exercício de 2017. A subsidiária Unicon, maior fabricante de tubos da Venezuela registrou EBITDA positivo de R$ 17 milhões. Por sua vez, o desempenho dos ativos de mineração no Brasil (Serra Azul e Mina do Andrade) foi negativo. Este segmento registrou EBITDA negativo de R$ 29 milhões, correspondente à extração de 3,1 milhões de toneladas de minério de ferro. Um dos principais destaques do ano foi a assinatura do acordo com o grupo Votorantim para a integração dos negócios do segmento de Aços Longos com a Votorantim Siderurgia, que passa a ser subsidiária da ArcelorMittal Brasil. A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o fechamento da operação ocorre em 1º de abril de 2018. A compra da Votorantim Siderurgia demonstra a confiança do grupo ArcelorMittal no país e na recuperação da economia brasileira. A ArcelorMittal acredita que essa operação trará ganhos de escala, maior eficiência para o negócio e um portfólio ainda mais completo para os clientes. A operação reforça o papel do Brasil como importante vetor de crescimento do grupo na América Latina. Na área de Arames, a ArcelorMittal Brasil fechou um acordo, em abril de 2017, com o grupo Bekaert, para a aquisição de quotas da subsidiária da Bekaert, em Sumaré (SP). A ArcelorMittal tornou-se acionista majoritária (55,5%) da unidade de Sumaré, sendo que a Bekaert passou a deter as ações restantes da unidade, que passou a se chamar ArcelorMittal Sumaré Bekaert. O objetivo foi aumentar o foco em produtos de alto valor agregado, no caso aumentando os ativos no segmento Tire Cord (produção de “Steel Cord” e Bead Wire, utilizados na fabricação de pneus para carros e caminhões). Na área de inovação, a ArcelorMittal Brasil avançou de forma significativa na aplicação das vertentes tecnológicas da Industria 4.0 desenvolvendo provas de conceitos para comprovar o valor das tecnologias emergentes, como: computação em nuvem, impressão 3D, soluções analíticas, visão computacional e drones. Várias iniciativas foram implantadas, propiciando ganhos de produtividade, custo e eficiência

nos processos de negócio, além de significativa contribuição na área de segurança, por meio da eliminação da presença do homem em muitas atividades de risco como exemplo, a aplicação de drones na inspeção de estruturas metálicas (altura) e em espaços confinados. Adicionalmente, foram estabelecidos os Comitês Digitais dos segmentos, com objetivo de endereçar o tema de forma estruturada, através da formulação de um modelo de governança eficiente, que garanta a aderência dos novos investimentos digitais aos planos de negócio da Companhia e identifique no dinâmico mercado tecnológico, as melhores oportunidades para alavancar a sua competitividade. O mundo vive um contexo global de volatilidade, incerteza e complexidade, o que exige da Companhia maior agilidade, visão, entendimento e clareza, sempre norteados por princípios éticos, comportamentos transparentes e íntegros, que permeiam a governança da ArcelorMittal Brasil. Nesse aspecto, a Companhia figurou na primeira posição entre as empresas de metalurgia e mineração e ocupou a quinta colocação no ranking geral no estudo “Transparência em Relatórios Corporativos: as 100 Maiores Empresas e os 10 Maiores Bancos Brasileiros”, da ONG Transparência Internacional. Realizado em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas, o levantamento analisou os programas anticorrupção e a gestão da governança corporativa das maiores empresas do país, e como as organizações dão transparência a esses mecanismos e seus resultados. A ArcelorMittal Brasil obteve nota 8,8 (de zero a 10), bem acima da média das Companhias de capital fechado (5,0). Foi um ano em que a Companhia recebeu um número recorde de reconhecimentos externos a seus projetos, ao desempenho econômico-financeiro, aos produtos e serviços, à gestão inovadora e à sua sólida governança corporativa. Concedidos por organizações setoriais, veículos de mídia e outras instituições relevantes, esses reconhecimentos reforçam a relação da Companhia com os seus diversos públicos, repercutem e reconhecem as boas práticas desenvolvidas pela ArcelorMittal Brasil, além de mostrar a Companhia como importante agente de desenvolvimento econômico e social. Entre os principais prêmios estão o “Steelie Awards” (Worldsteel Association), “Maiores e Melhores 2017” (Revista Exame), “Ranking Estadão Empresas Mais” (O Estado de S.Paulo), “Prêmio José Costa” (Diário do Comércio), “Época Negócios 360º” e “Época Empresa Verde” (Época Negócios) e “Empresas Mais Inovadoras do Brasil” (Revista Forbes Brasil). No início de 2018, o “Reputation Institute” divulgou o resultado do Índice Pulse de Reputação e a ArcelorMittal tornou-se a empresa de melhor reputação do Brasil no setor de Mineração e Siderurgia. Para 2018 espera-se uma melhora do ambiente macroeconômico. Embora trabalhe com metas anuais, a ArcelorMittal Brasil se orienta para além de 2020, assegurando que está tomando as decisões certas para garantir um novo ciclo virtuoso e continuar gerando valor para os acionistas e demais partes interessadas. A ArcelorMittal Brasil agradece a confiança depositada pelos acionistas e, principalmente, o empenho e a dedicação dos colegas em cada ponto de presença no País, diretamente responsáveis pelos resultados alcançados ao longo de 2017. A Administração. Belo Horizonte, 20 de abril de 2018.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de reais) Controladora 2017

Consolidado

2016

2017

Controladora 2017 2016

2016

2017

Consolidado 2016

Passivo e Patrimônio Líquido Ativo

Circulante

Circulante

Fornecedores (nota 15)

Caixa e equivalentes de caixa (nota 7)

211.945

Ativos mantidos até vencimento

156.442

343.820

297.471

2.477.864

2.550.202

2.659.164

Salários e encargos sociais

380.696

380.801

474.493

462.823

Financiamentos (nota 16)

590.775

1.663.133

643.894

1.714.944

Debêntures (nota 17)

660

1.238

660

1.238

Contas a receber de clientes (nota 8)

2.785.710

2.116.886

3.150.552

2.461.481

Tributos a pagar

Estoques (nota 9)

5.073.432

4.278.807

5.637.143

4.765.114

Imposto de renda e contribuição social

Tributos a recuperar (nota 10) Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber

427.948

358.410

480.490

12.418

8.298

-

-

1.156

19.167

1.156

19.167

90.768

184.241

94.154

188.651

8.604.037

7.123.489

9.707.975

8.151.457

Instrumentos financeiros derivativos (nota 23) Outras contas a receber Total do ativo circulante

638.758

634.279

658.069

651.058

-

-

27.967

21.989

515.531

489.901

615.456

576.954

Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 24b)

Instrumentos financeiros derivativos (nota 23)

-

-

13.625

7.132

Contas a receber de empresas do grupo (nota 25)

356.209

292.299

356.209

292.299

Outras contas a receber

135.408

131.565

257.854

235.500

1.378.992

Outros investimentos permanentes

Total do ativo não circulante Total do Ativo

1.332.097

118.609

-

186

213

136.163

132.120

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (nota 26)

57.718

32.350

96.642

55.681

Instrumentos financeiros derivativos (nota 23)

22.107

86.470

22.107

93.211

Contas a pagar a empresas do grupo (nota 25)

772.483

628.326

785.220

666.367

Outras contas a pagar

340.693

257.929

361.193

303.956

4.843.656

5.813.538

5.296.991

6.264.716

9.096.503 2.487 1.667.964

6.100.530 4.414 1.564.008

9.105.432 2.487 1.774.849

6.102.453 4.416 1.634.838

375.596 681.438 152.156 68.494

531.624 730.957 21.831 74.272 69.770

445.603 763.418 152.787 181.486

613.213 863.591 21.831 75.010 112.187

12.044.638

9.097.406

12.426.062

9.427.539

11.671.885 418.469 302.455 849.951

11.671.885 409.518 965.689 968.870

11.671.885 418.469 302.455 849.951

11.671.885 409.518 965.689 968.870

13.242.760

14.015.962

13.242.760

14.015.962

-

-

652.319

510.261

13.242.760

14.015.962

13.895.079

14.526.223

30.131.054

28.926.906

31.618.132

30.218.478

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (nota 26) Contas a pagar a empresas do grupo (nota 25) Instrumentos financeiros derivativos (nota 23) Benefício pós-emprego (nota 29) Outras contas a pagar Total do passivo não circulante Patrimônio líquido (nota 18) Capital social Reservas de capital Reservas de lucros acumulados Ajuste de avaliação patrimonial

173.352

356

356

356

356

12.576.124

12.504.327

13.745.069

13.520.409

-

-

120.347

160.850

5.925.639

6.418.593

5.996.596

6.427.122

21.527.017

21.803.417

21.910.157

22.067.021

30.131.054

28.926.906

31.618.132

30.218.478

Ativo biológico (nota 13) Intangível (nota 14)

3.423 121.697

124.135

Financiamentos (nota 16) Debêntures (nota 17) Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 24b)

Investimentos

Imobilizado (nota 12)

2.499 115.430

Não circulante

Tributos a recuperar (nota 10)

Em empresas controladas e coligadas (nota 11)

3.423 86.769

-

Total do passivo circulante

Não circulante

Depósitos compulsórios e valores judiciais (nota 26a)

2.499 77.328 121.493

Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar

418.335

2.710.281

Patrimônio líquido atribuível a proprietários da controladora Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das empresas controladas Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de reais) Reservas de capital

Incorporação/desconsolidação (i) Opções outorgadas e outras Realização do custo atribuído Variação de participação no capital de controlada Incentivos fiscais Ganho/perda fundo de pensão (nota 29b) Lucro do exercício Ajuste de tradução de moedas Distruibuição do resultado: . Constituição de reservas .Dividendos e juros sobre o capital próprio Em 31 de dezembro de 2016 Incorporação (ii) Opções outorgadas e outras Realização do custo atribuído Ganho/perda fundo de pensão (nota 29b) Lucro do exercício Mais-valia de Ativos Líquidos Ajuste de tradução de moedas Reversão do passivo com antigos acionistas (nota 18h) Distruibuição do resultado: . Constituição de reservas . Absorção de reservas .Dividendos e juros sobre o capital próprio Em 31 de dezembro de 2017

Ajuste de avaliação patrimonial

Ajuste de tradução de moedas

Patrimônio líquido dos sócios da controladora

Participação dos não controladores

Patrimônio líquido consolidado

Estatutária

Lucros (prejuízos) acumulados

11.671.885

301

292.741

110.474

528.186

-

-

-

221.297

3.553.507

16.378.391

510.856

16.889.247

-

-

-

6.002 -

-

40.100 -

-

(178.529) 42.920 (40.100) 696.894 -

(13.289) (42.920) (11.275) 43.686 -

25.955 (2.808.091)

(152.574) (7.287) (11.275) 43.686 696.894 (2.808.091)

(234) (585) 155 105.882 (6.958)

(152.808) (7.872) (11.275) 43.841 802.776 (2.815.049)

11.671.885

301

292.741

116.476

26.059 554.245

40.100

371.344 371.344

(397.403) (123.782) -

197.499

771.371

(123.782) 14.015.962

(98.855) 510.261

(222.637) 14.526.223

-

-

-

8.951 -

-

-

43.323

28.968 475 -

(505) (28.968) (53.539) -

(35.907) -

8.446 (53.539) 475 (35.907) 43.323

88.260 (57) 100.587 66.860 (554) -

88.260 8.446 (53.596) 101.062 66.860 (36.461) 43.323

11.671.885

301

292.741

125.427

24 (291.914) 262.355

40.100

(414.667) -

(24) 291.914 (321.333) -

114.487

735.464

(736.000) 13.242.760

(113.038) 652.319

(849.038) 13.895.079

Capital social Em 31 de dezembro de 2015

Reservas de lucros

Subvenções Opções Ágio na para investimentos e emissão de outorgadas reconhecidas ações outras

Incentivos Fiscais

Legal

(i) incorporação da Sol Coqueria - AM Serra Azul - ArcelorMittal International e desconsolidação da PBM. (ii) incorporação da Belgo Bekaert Sumaré. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de reais)

Receita operacional líquida (nota 19) Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (nota 20) Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas (nota 20) Gerais e administrativas (nota 20) Equivalência patrimonial (nota 11) Redução ao valor recuperável (notas 12 e 14) Deságio de investimento (nota 11c) Outras receitas (despesas) operacionais líquidas (nota 21) Lucro antes do resultado financeiro e dos impostos Receitas financeiras (nota 22) Despesas financeiras (nota 22) Variação cambial líquida (nota 22) Ganhos (perdas) com instrumentos financeiros, líquidos (nota 22)

Controladora 2017 2016

18.618.837 (16.232.648) 2.386.189

15.428.411 (13.240.348) 2.188.063

20.317.573 (17.544.351) 2.773.222

17.243.746 (14.504.692) 2.739.054

(498.525) (351.388) 36.321 (497.401) 113.071 1.188.267

(391.607) (292.312) (88.027) 39 72.648 1.488.804

(542.621) (396.381) (43.118) (497.401) 11.709 8.222 1.313.632

(494.818) (343.722) (15.071) 39 71.628 (168.829) 1.788.281

140.718 (1.310.278) 51.587 30.843

164.637 (1.185.756) 227.932 293.137

165.418 (1.342.112) 54.589 44.077

194.762 (1.234.680) 154.494 293.137

101.137

988.754

235.604

1.195.994

(100.662) -

(288.660) (3.200)

(133.984) (558)

(389.449) (3.769)

475

696.894

101.062

802.776

475 100.587 101.062

696.894 105.882 802.776

Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações estatutárias Imposto de renda e contribuição social (nota 24a) Participações estatutárias Lucro do exercício Atribuíveis: Acionistas controladores Acionistas não controladores

2.694.485 0.18

Quantidade média de ações Lucro por ação básico e diluído - R$

2.694.485 258.64

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de reais)

Receitas Vendas de produtos e serviços Abatimentos, perdas e recuperações de contingências Receitas relativas a construção de ativos próprios Outras receitas operacionais

Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

23.123.290 (165.050) 819.077 394.106 24.171.423

19.379.847 11.767 700.635 418.274 20.510.523

25.384.766 (146.886) 876.945 401.793 26.516.618

21.754.240 (7.609) 739.282 465.537 22.951.450

(15.328.371) (3.825.473) (10.083) (19.163.927)

(12.298.413) (3.504.142) 97.508 (15.705.047)

(17.663.494) (2.636.113) (10.083) (20.309.690)

(14.508.202) (2.584.771) 97.508 (16.995.465)

Depreciação, amortização e exaustão Ajuste valor recuperável

(553.630) (497.401)

(503.830) 39

(710.746) (497.401)

(662.337) 39

Valor adicionado líquido produzido pela entidade Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Deságio de investimento Dividendos e juros sobre o capital próprio de investimentos avaliados ao custo Outras receitas de aluguéis Receitas financeiras e variação cambial ativa

3.956.465

4.301.685

4.998.781

5.293.687

36.321 -

(88.027) -

(43.118) 11.709

(15.071) 71.628

57 12.732 174.311 223.421 4.179.886

86 11.623 379.852 303.534 4.605.219

57 13.005 219.628 201.281 5.200.062

87 12.318 418.356 487.318 5.781.005

Insumos adquiridos de terceiros Matérias-primas consumidas Energia, serviços e outras despesas operacionais Recuperação (perda) na realização de ativos

Total do valor adicionado Distribuição do valor adicionado Empregados Salários e encargos Remuneração da administração (nota 25a) Participação dos empregados nos lucros Plano de aposentadoria e pensão Tributos Federais Imposto de renda e contribuição social Demais impostos Estaduais Municipais Remuneração de capital de terceiros Juros e variação cambial passiva Encargos financeiros capitalizados Arrendamentos e aluguéis Remuneração de capital próprio Juros sobre o capital próprio e dividendos Lucros (prejuízos) retidos

Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

1.298.745 29.801 219.237 45.551 1.593.334

1.271.529 28.426 194.768 37.164 1.531.887

1.705.667 35.202 262.127 53.224 2.056.220

1.673.877 34.228 232.846 45.335 1.986.286

547.268 100.662 446.606 523.199 26.115 1.096.582

760.493 288.660 471.833 390.700 20.529 1.171.722

880.955 133.984 746.971 600.448 32.522 1.513.925

1.164.014 389.449 774.565 461.332 26.572 1.651.918

1.247.186 37.947 204.362 1.489.495

852.499 42.159 310.058 1.204.716

1.282.014 37.947 208.894 1.528.855

982.062 42.159 315.804 1.340.025

321.331 (320.856) 475 4.179.886

123.781 573.113 696.894 4.605.219

388.875 (287.813) 101.062 5.200.062

193.593 609.183 802.776 5.781.005

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Lucro do exercício Outros resultados abrangentes Itens que poderão ser reclassificados subsequentemente para a demonstração do resutado Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda Ajustes de tradução de moedas no exercício sobre investimentos (nota 11b) Itens que não serão reclassificados subsequentemente para a demonstração do resultado Ganhos (perdas) de fundo de pensão (nota 29b) Resultados abrangentes totais

Consolidado 2017 2016

475

696.894

101.062

802.776

(505) (35.907) (36.412)

2.332 (2.808.091) (2.805.759)

(505) (35.907) (36.412)

2.332 (2.808.091) (2.805.759)

(53.539) (53.539)

43.686 43.686

(53.596) (53.596)

43.841 43.841

(89.476)

(2.065.179)

11.054

(1.959.142)

(89.476) 100.530 11.054

(2.065.179) 106.037 (1.959.142)

Resultados abrangentes atribuíveis aos: Acionistas controladores Acionistas não controladores Resultados abrangentes totais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de reais) Controladora 2017 2016

475

696.894

101.062

802.776

1.068.990 67.150 7.081 (36.321) 553.630 497.401 8.951 (3.058) (2.285) 11.750 (6.864) 2.166.900

710.062 (177.655) (79.712) 88.027 503.830 (39) 6.002 (122.488) (10.927) 1.549 325.802 1.941.345

1.086.759 (32.001) (6.153) 43.118 (11.709) 710.746 497.401 8.951 (2.972) (698) 34.132 11.750 (1.254) 2.439.132

7.703 (1.198.623) (79.712) 15.071 (71.628) 110.116 662.337 (39) 6.002 (122.883) (11.428) 52.724 1.549 393.528 567.493

(716.626) (803.348) 132.439 20.922 (73.210)

(170.312) (589.392) 126.774 132.683 77.537

(657.354) (771.875) 26.495 (42.172)

(322.711) 682.946 146.764 443.342

(135.299) 28.210 (1.090.253) 100.834

75.123 (101.615) (1.065.934) 30.764

(128.913) (11.820) (1.092.202) (4.979) (677) 79.450

(68.407) (377.570) (1.068.362) (3.710) (39.776) 55.868

Lucro do exercício Despesas (receitas) que não afetam o caixa: Variação monetária e juros Provisão para perdas/riscos Perda (ganho) com derivativos, líquidos Equivalência patrimonial (nota 11.b) Deságio de investimento (nota 11.c) Valor justo de contas a receber Depreciação, amortização e exaustão (notas 12,13 e 14) Ajuste valor recuperável (nota 14) Opções outorgadas reconhecidas (nota 25) Benefício pós emprego Resultado da alienação do imobilizado, líquido Ajuste valor justo de ativo biológico (nota 13) Ajuste valor presente de fornecedores Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 24) (Aumentos) reduções de ativos: Contas a receber de clientes Estoques Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber Outros ativos Tributos a recuperar Aumentos (reduções) de passivos: Fornecedores Outros passivos Juros de financiamentos e debêntures pagos Juros de empréstimos pagos, com empresas ligadas Imposto de renda e contribuição social pagos Tributos a pagar

Consolidado 2017 2016

Fluxo de caixa das atividades operacionais

(369.431)

456.973

(164.915)

15.877

Aquisição de investimentos (notas 11.b e 27) Aquisição de imobilizado/intangível/ativo biológico (notas 12,13,14 e 27) Alienação de ativos

(192.656) (534.147) 12.259

(101.686) (398.277) 16.672

(209.399) (689.453) 21.050

(320) (520.329) 20.174

(714.544)

(483.291)

(877.802)

(500.475)

4.040.178 (2.151.760) (75.264) (683) (738.642) 65.649 1.139.478

2.036.264 (1.991.614) (103.995) (718) (1.272) (61.335)

4.342.170 (2.438.249) (75.264) (14.569) (683) (839.518) 65.649 1.039.536

2.174.799 (2.137.373) (103.995) 127.898 (117.345) (1.272) (112.543) (169.831)

Fluxo de caixa das atividades de investimento Financiamentos obtidos Amortizações de principal s/ financiamentos Liquidação de instrumentos financeiros derivativos de financiamentos Empréstimos com empresas ligadas Amortização de principal de empréstimos com empresas ligadas Resgate de debêntures Pagamento de dividendos/juros sobre o capital próprio Extinção de passivo com antigos acionistas (nota 18.h) Fluxo de caixa das atividades de financiamento

55.503

(87.653)

(3.181)

(654.429)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Efeito de inflação Bolivar Forte (Unki de Venezuela) Caixa e equivalentes de caixa de empresas incorporadas/desconsolidadas Total de caixa e equivalentes de caixa do início do exercício

156.442 156.442

187.758 56.337 244.095

297.471 42.065 7.465 347.001

907.218 45.629 (947) 951.900

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício

211.945

156.442

343.820

297.471

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Em milhares de reais, exceto quando indicado.

1. CONTEXTO OPERACIONAL E ASPECTOS SOCIETÁRIOS A ArcelorMittal Brasil S.A.(“Companhia” ou “ArcelorMittal Brasil”), controlada pela ArcelorMittal S.A. (sediada em Luxemburgo), é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede em Belo Horizonte-MG. A Companhia, com suas controladas no Brasil e exterior (“Consolidado”, “Grupo” ou “Grupo ArcelorMittal Brasil”), tem, dentre suas atividades, a instalação e exploração de indústrias e empreendimentos no setor siderúrgico e metalúrgico, participação no capital de outras sociedades de mesmo objeto ou complementares, a produção e comercialização de energia e energia renovável, ou outros insumos da atividade siderúrgica e/ou metalúrgica e atividades agroindustriais, agropecuárias e serviços técnicos relacionados. As principais atividades operacionais do Grupo ArcelorMittal Brasil estão segregados em: aços longos, aços planos, mineração e tubulares. AÇOS LONGOS Longos Brasil ArcelorMittal Aços Longos é a atual denominação da Belgo, uma das mais tradicionais produtoras de aços em atividades no País desde 1921. O segmento através de suas filiais da ArcelorMittal Brasil e suas controladas produz e comercializa aços longos e trefilados. Suas unidades têm capacidade instalada para 4,9 milhões de toneladas/ano de laminados nas plantas de Monlevade, Juiz de Fora, Piracicaba, Cariacica e Itaúna. No setor de trefilados tem capacidade para produção de 1,7 milhão de toneladas/ano de produtos trefilados / arames, sendo 0,7 milhão de toneladas em nossas trefilarias próprias (São Paulo, Juiz de Fora e Sabará) e mais 1 milhão de toneladas de sua controlada Belgo Bekaert Arames Ltda. e BMB - BelgoMineira Bekaert Artefatos de Arames Ltda. Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia são os estados que concentram as atividades industriais no Brasil. Já a estrutura comercial, distribuição e serviços, presente em todo o País, está capacitada a atender às demandas do mercado em ampla expansão. O segmento oferece ao mercado produtos para índústria e construção civil e soluções em aço para inúmeras aplicações. É líder na América do Sul na produção de arames para a indústria e agropecuária e está entre as três principais fabricantes mundiais de fio-máquina para steel cord (cordonéis de aço) para reforço de pneus. ArcelorMittal Costa Rica Na América Central, a ArcelorMittal Costa Rica conta com duas unidades de produção de aços longos nas províncias de Limón e San José. A empresa foi fundada em 1963 pelo Grupo Pujol e, desde 2008, 100% de suas ações estão em poder do Grupo ArcelorMittal sendo 50% da ArcelorMittal Brasil S.A. Sua capacidade de produção é de 320 mil toneladas/ano de aços longos destinados à construção civil, indústria e agropecuária, incluindo barras, perfis estruturais e arames. ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. A ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. é uma empresa controlada pela ArcelorMittal Brasil S.A., com sede em Belo Horizonte - MG. A empresa foi constituída em 3 de janeiro de 2011 e tem como objetivo principal atender as unidades do segmento de longos fornecendo biorredutor sólido renovável (carvão vegetal) para seus processos produtivos. ArcelorMittal Comercializadora de Energia Ltda. Criada em 2012, a ArcelorMittal Comercializadora de Energia Ltda. foi incorporada pela ArcelorMittal Brasil em 1º de outubro de 2017, tinha por objeto social a comercialização atacadista de energia elétrica no mercado de livre negociação visando centralizar as compras e vendas de energia elétrica para uso próprio do Grupo ArcelorMittal no Brasil, sendo eventuais excedentes negociados com terceiros. AÇOS PLANOS ArcelorMittal Tubarão Especializada em aços planos, a unidade de negócios conta com uma usina de produção integrada na região metropolitana da Grande Vitória ES. Produz e comercializa laminados planos semiacabados, sendo duas as suas principais linhas de produtos: placas de aço e bobinas a quente. Sua localização privilegiada e infraestrutura logística favorecem a disponibilidade de insumos e matérias-primas, assim como o transporte de produtos para os mercados interno e externo. Inaugurada em 1983, a ArcelorMittal Tubarão, atual denomina-

ção da CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão realizou ao longo de sua história investimentos contínuos para expandir a capacidade instalada de produção e, ao mesmo tempo, modernizar seus processos e equipamentos. Atualmente, tem capacidade instalada de produção de 7,2 milhões de toneladas de placa de aço por ano, das quais 4,2 milhões são transformadas internamente em bobinas a quente. ArcelorMittal Vega Localizada em São Francisco do Sul - SC, é uma das mais modernas unidades de transformação de aços planos do mundo. Operando com avançados processos de decapagem, laminação e galvanização, a empresa processa bobinas a quente fornecidas pela ArcelorMittal Tubarão. Com esta eficiente estrutura de usina integrada, a ArcelorMittal Vega atende com inovação e competitividade as indústrias automotiva, de construção civil, eletrodomésticos, tubos e perfis. A unidade catarinense possui localização estratégica em relação às montadoras do Sul e Sudeste do país e do Mercosul, além de estar próxima a portos, ferrovia e rodovias. A unidade possui capacidade anual de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas. Em 2015 a ArcelorMittal Vega deu início a produção local do Usibor®, aço inovador e de alta resistência, com aplicação na indústria automotiva. COQUERIA Sol Coqueria Tubarão A Sol Coqueria Tubarão S.A., incorporada pela ArcelorMittal Brasil em 1º de dezembro de 2016, com sede no Estado do Espírito Santo, Brasil, foi constituída no ano de 2004 e tem como objeto social a produção de coque metalúrgico e co-geração de energia elétrica, possui quatro baterias de 80 fornos cada, tem uma capacidade de 1,6 milhão de toneladas de coque metalúrgico por ano. A termelétrica, por sua vez, tem capacidade de geração de 175 MW de energia elétrica por ano. MINERAÇÃO Mina do Andrade A Mina do Andrade, uma das mais antigas do Brasil, iniciou sua produção de minério de ferro em 1944. Está situada no Vale do Aço e atende prioritariamente à usina da ArcelorMittal Monlevade. Atualmente, tem capacidade instalada de produção de 3,5 milhões de toneladas por ano. Mina Serra Azul A Mina de Serra Azul que pertencia a ArcelorMittal Spain Holding S.L., foi incorporada pela ArcelorMittal Brasil em 1º de abril de 2016. Está situada no município de Itatiaiuçu - MG, tem como objeto social as atividades de exploração direta ou indireta de jazidas de minerais, principalmente minério de ferro, e a comercialização desses produtos e seus resíduos e sucatas. Atualmente, tem capacidade instalada de produção de 3,5 milhões de toneladas por ano. TUBULARES Unki de Venezuela S.A. Adquirida em 2009, a Unki de Venezuela S.A. (“Unki”) detém a totalidade do capital das Industrias Unicon C.A. (“Unicon”), maior produtora de tubos da Venezuela e principal fornecedora para os setores de óleo e gás, indústria e construção no país e no exterior. Com sede em Caracas, a Unicon é consumidora de bobinas laminadas a quente usadas na transformação do aço em formas tubulares. Tem capacidade para produzir 647 mil toneladas/ano. Sua localização próxima dos principais portos marítimos do país oferece excelentes condições para a obtenção de matérias-primas e o escoamento da produção. Diante das dificuldades econômicas e politicas existentes na Venezuela, a Unicon reduziu sua estrutura ao mínimo e continua fortalecendo seus esforços para obter matérias-primas para manter sua produção, bem como a preservação de seus ativos. 2. BASE DE PREPARAÇÃO As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros e ativos biológicos, mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. a. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Companhia compreendem nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting

Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como “Controladora” e “Consolidado” (IFRS e BR GAAP). As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Todas as informações relevantes utilizadas pela Administração na gestão da Companhia estão evidenciadas nestas demonstrações financeiras. 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS O resumo das principais políticas contábeis adotadas pelo Grupo ArcelorMittal Brasil é como segue: a. Bases de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. O controle é obtido quando a Companhia: • tem poder sobre a investida; • está exposta, ou tem direitos, a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; • tem a capacidade de usar esse poder para afetar seus retornos. Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia as informações financeiras das controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Quando necessário, as demonstrações financeiras das controladas são ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pelo Grupo. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas do Grupo ArcelorMittal Brasil são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas. As entidades que integram as demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas na nota explicativa 6. b. Investimento em coligadas Uma coligada é uma entidade sobre a qual o Grupo possui influência significativa e que não se configura como uma controlada nem uma participação em um empreendimento sob controle comum (“joint venture”). Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem exercer controle individual ou conjunto sobre essas políticas. Os resultados, ativos e passivos das coligadas são incorporados às demonstrações financeiras com base no método de equivalência patrimonial. Conforme o método de equivalência patrimonial, os investimentos em coligadas são inicialmente registrados pelo valor de custo e em seguida ajustados para fins de reconhecimento da participação da Companhia no lucro ou prejuízo e outros resultados abrangentes da coligada. Quando a parcela do Grupo ArcelorMittal Brasil no prejuízo de uma coligada excede a participação do Grupo ArcelorMittal Brasil naquela coligada (incluindo qualquer participação de longo prazo que, na essência, esteja incluída no investimento líquido do Grupo ArcelorMittal Brasil na coligada), o Grupo ArcelorMittal Brasil deixa de reconhecer a sua participação em prejuízos adicionais. Os prejuízos adicionais são reconhecidos somente se o Grupo ArcelorMittal Brasil tiver incorrido em obrigações legais ou constituídas ou tiver efetuado pagamentos em nome da coligada. Qualquer montante que exceda o custo de aquisição sobre a participação do Grupo no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da coligada na data de aquisição é reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil do investimento. Qualquer montante da participação do Grupo ArcelorMittal Brasil no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis que exceda o custo de aquisição, após a reavaliação, é imediatamente reconhecido no resultado. c. Moeda funcional, moeda estrangeira e moeda de apresentação A ArcelorMittal Brasil S.A. possui como moeda funcional o real (“R$”). As controladas no exterior ArcelorMittal Costa Rica e Unki de Venezuela, utilizam como moeda funcional o dólar norte-americano e bolívar forte venezuelano, respectivamente. As transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional (substancialmente o bolívar forte venezuelano -“Bs.F”, o Colon - “CRC”, o Dólar - “USD” e o Euro - “EUR”), são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos

monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das transações ou nas datas de avaliação ao valor justo quando este é utilizado. Os ganhos e as perdas decorrentes de variações cambiais de investimentos em controladas no exterior são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido na conta de ajustes de tradução de moeda e reconhecidos no demonstrativo de resultado quando esses investimentos forem alienados, todo ou parcialmente. As demonstrações financeiras de controladas no exterior são ajustadas às práticas contábeis do Brasil e IFRS, posteriormente, convertidas para a moeda de apresentação conforme descrito abaixo. O Grupo ArcelorMittal Brasil é composto por entidades individuais com diferentes moedas funcionais, portanto, para que as demonstrações financeiras consolidadas sejam apresentadas na mesma moeda comum a todas, em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, bem como as normas internacionais de relatórios financeiros, definiu-se que a moeda de apresentação é o real (“R$”). Os saldos ora apresentados são, portanto, quando aplicável, resultado da conversão das respectivas moedas funcionais para o real em conformidade com o seguinte critério: (i) ativos e passivos são convertidos utilizando a taxa de fechamento na data dos respectivos balanços; e, (ii) receitas e despesas e mutações no patrimônio líquido utilizando as taxas cambiais em vigor nas datas das transações ou taxas médias cambiais do período. As variações cambiais resultantes do critério de conversão acima descrito são reconhecidas em conta específica de patrimônio líquido, denominada ajuste de tradução de moeda. Para a controlada Unki de Venezuela S/A, situada na Venezuela, cuja economia é hiperinflacionária, os resultados e a posição financeira foram ajustados pela inflação local e então convertidos para a moeda de apresentação utilizando a taxa de câmbio de fechamento da data do balanço patrimonial. d. Instrumentos financeiros não derivativos Instrumentos financeiros não derivativos incluem aplicações financeiras, investimentos em instrumentos de dívida e patrimônio, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa e financiamentos, assim como fornecedores, contas a pagar e outras dívidas. Instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito abaixo. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial, somente quando, o Grupo ArcelorMittal Brasil tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A classificação dos ativos financeiros não derivativos é apresentada nas seguintes categorias: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. (i) Método de juros efetivos O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos financeiros não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. (ii) Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação ou designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado Página 2 de 11


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã quando se gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pelo Grupo ArcelorMittal Brasil. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. (iii) Investimentos mantidos até o vencimento Se o Grupo tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos financeiros, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. (iv) Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis compreendem em contas a receber de clientes e outros créditos. São mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. (v) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são saldos de caixa e investimentos financeiros com prazo de vencimento original de três meses ou menos a partir da data de sua contratação, estando sujeitos a risco insignificante de alteração de valor. (vi) Ativos disponíveis para venda O grupo de ativo não circulante classificados como mantidos para venda são mensurados com base no menor valor entre o valor contábil e o valor justo, deduzido dos custos de venda, sendo classificados como mantidos para venda se seus valores contábeis forem recuperados por meio de uma transação de venda, em vez de por meio de uso contínuo. Essa condição é considerada cumprida apenas quando a venda for altamente provável e o grupo de ativo ou de alienação estiver disponível para venda imediata na sua atual condição. e. Estoques Avaliados ao custo médio das compras ou de produção, inferior ao valor líquido realizável, que corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. O custo dos estoques inclui gastos incorridos na sua aquisição e transporte. No caso de estoques acabados e estoques em elaboração, o custo inclui os gastos gerais de fabricação, baseadas na capacidade nominal de operação. f. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. g. Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente. A depreciação do imobilizado é registrada, principalmente, como custo de produção. Os gastos com a reposição de componentes de itens do imobilizado que são registrados separadamente, inclusive decorrentes de grandes reformas, são contabilizados no ativo imobilizado. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos e/ou aumento da vida útil desse item. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como custo ou despesa. Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida. Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. O grupo determinou como unidade geradora de caixa (“UGC”) do ativo imobilizado: UGC aços planos, UGC aços longos em operação, UGC aços longos em construção, UGC tubulares (Unki), UGC mineração (Mina Serra Azul), e outros. h. Ativo biológico O ativo biológico é mensurado ao valor justo, deduzido dos custos necessários para colocar o produto em condição de venda, exceto em relação às plantas portadoras, as quais são mensuradas pelo custo de formação, deduzido de amortização e perda por redução ao valor recuperável acumulado, quando necessário. A avaliação do ativo biológico é feita trimestralmente pela Companhia, sendo o ganho ou perda na variação do valor justo do ativo biológico reconhecidos no resultado no período em que ocorrem. O valor justo do ativo biológico no local e nas condições atuais é mensurado através do valor presente do fluxo de caixa líquido esperado do ativo, descontado à taxa corrente do mercado. A exaustão das reservas florestais é calculada tomando-se por base o volume de madeira cortada em relação ao volume potencial existente. i. Ativo intangível Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros e os gerados internamente pelo Grupo ArcelorMittal Brasil. Os seguintes critérios são aplicados • Ativos intangíveis adquiridos de terceiros: são mensurados pelo custo total de aquisição, menos as perdas por redução ao valor recuperável. • Ativos intangíveis gerados internamente: são reconhecidos como ativos apenas na fase de desenvolvimento desde que sejam demonstrados os seguintes aspectos: - Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponível para uso ou venda; - Intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; - Capacidade para usar ou vender o ativo intangível; - Demonstrar a existência de mercado ou outras formas de auferir benefícios econômicos; - Disponibilidade de recursos técnicos financeiros e outros recursos adequados para concluir o desenvolvimento do ativo intangível; - Capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante o seu desenvolvimento; - Amortização. O montante inicialmente reconhecido de ativos intangíveis gerados internamente corresponde à soma dos gastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhecimento mencionados anteriormente. Quando nenhum ativo intangível gerado internamente puder ser reconhecido, os gastos com desenvolvimento serão reconhecidos no resultado do período, quando incorridos. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados considerando as vidas úteis demonstradas na nota explicativa nº 14. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados e tem o seu valor recuperável testado anualmente pelo método de fluxo de caixa descontado. Os ágios por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) foram amortizados até 31 de dezembro de 2008. Em função da adoção das normas internacionais de relatórios financeiros e práticas contábeis nacionais, a partir de 1º de janeiro de 2009 o referido goodwill passou a ser testado através de testes de redução ao valor recuperável. j. Passivos financeiros não derivativos Os passivos financeiros não derivativos são classificados na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os passivos financeiros não derivativos compreendem: financiamentos, debêntures, fornecedores e outras contas a pagar. k. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias: • o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação

que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável; • diferenças relacionadas a investimentos em controladas, filiais e coligadas quando seja provável que elas não revertam num futuro previsível; e • para diferenças temporárias tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posição fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas, o que levaria a Companhia a mudar o seu julgamento quanto a adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados anualmente e reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. Os critérios de realização dos impostos diferidos estão descritos na nota explicativa nº 24. A unidade industrial da Belgo Bekaert Arames Ltda., situada no nordeste, goza dos benefícios fiscais relativo ao Lucro da Exploração, concedido pela ADENE - Agência de Desenvolvimento do Nordeste. l. Instrumentos financeiros derivativos O Grupo ArcelorMittal Brasil detém instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição de riscos de taxa de juros, incluindo contratos de câmbio a termo e swaps de taxas de juros e moedas. Além disso existe um derivativo em contas de opção de aquisição de investimento. Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado. m. Provisões As provisões são reconhecidas para obrigações presentes, legal ou presumida, resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas da Administração e de seus assessores legais quanto aos riscos envolvidos. n. Provisão para restauração de minas A Companhia tem obrigações ligadas à retirada de ativos originados de exigências regulatórias para a realização de certas baixas quando do término dos direitos de exploração. A obrigação foi inicialmente avaliada ao valor justo conforme laudo técnico e subsequentemente ajustada a valor presente, de acordo com IAS 37/ CPC25. A Companhia adota o modelo de custo de aquisição, sendo que as revisões de estimativas de custo e taxas de desconto são registradas simultaneamente como ativo intangível e passivo. O efeito da fruição do tempo, ou seja, sobre o passivo constituído é registrado como despesa financeira pela Companhia. O procedimento adotado está em linha com o IFRIC 1 - Changes in Existing Decommissioning, Restoration and Similar Liabilities. o. Benefício a empregados O Grupo ArcelorMittal Brasil é patrocinador de planos de pensão para seus funcionários. Os custos de patrocínio dos planos e eventuais déficits (superávits) são contabilizados de acordo com o pronunciamento do CPC n° 33 (R1) e IAS 19 (R1) - Benefício a Empregados. Para os planos de beneficio definido em que o Grupo tem a responsabilidade ou possui algum tipo de risco, são obtidos periodicamente cálculos atuariais das responsabilidades determinadas de acordo com o Método de Unidade de Crédito Projetada - Projected Unit Credit Method, a fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações. A remensuração, que inclui ganhos e perdas atuariais, o efeito das mudanças no teto do ativo (se aplicável) e o retorno sobre ativos do plano (excluindo juros), é refletida imediatamente no balanço patrimonial como um encargo ou crédito reconhecido em outros resultados abrangentes no período em que ocorrem. A remensuração reconhecida em outros resultados abrangentes é refletida imediatamente em lucros acumulados e não será reclassificada para o resultado. O custo de serviços passados é reconhecido no resultado no período de ocorrência de uma alteração do plano. Os juros líquidos são calculados aplicando a taxa de desconto no início do período ao valor líquido do passivo ou ativo de benefício definido. Os custos de benefícios definidos são classificados como segue: • custo de serviços (incluindo custo de serviços correntes, custo de serviços passados e ganhos e perdas sobre reduções e liquidações); • despesa ou receita financeira líquida; • remensuração. Com relação aos planos de contribuição definida, o Grupo ArcelorMittal Brasil não tem obrigação adicional após a contribuição ser feita. p. Reconhecimento de receita A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares, e apresentada pelo seu valor líquido. • A receita de vendas de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e transferidos ao comprador os riscos e benefícios relacionados à propriedade destes, cujos valores são mensurados de forma confiável. • A receita de prestação de serviços é reconhecida de acordo com o estágio de conclusão do serviço contratado. • A receita de aluguel oriunda de arrendamento operacional é reconhecida pelo método linear durante o período de vigência do arrendamento em questão. q. Arrendamento mercantil Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferir substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacionais. (i) Arrendamento financeiro Determinados contratos de arrendamento mercantil transferem ao arrendatário os riscos e benefícios inerentes a propriedade de um ativo. Esses contratos são caracterizados como contratos de arrendamento financeiro e os ativos são reconhecidos pelo valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos previstos em contrato. Os bens reconhecidos como ativos são depreciados em conformidade com os prazos estabelecidos nos respectivos contratos de arrendamento. Os encargos financeiros relativos aos contratos de arrendamento financeiro são apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva. (ii) Arrendamento operacional Pagamentos efetuados sob um contrato de arrendamento operacional são reconhecidos como despesas no demonstrativo de resultados em bases lineares pelo prazo do contrato de arrendamento. r. Acordo de pagamentos baseados em ação O valor justo das opções concedidas, determinado na data da outorga, é registrado pelo método linear como despesa no resultado do exercício durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas da ArcelorMittal S.A. sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimônio. s. DVA Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, como parte de suas demonstrações financeiras, mas não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRSs. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e da recuperação de valores ativos e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (participação nos lucros de coligadas, controladas e

empreendimentos controlados em conjunto, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. 4. ADOÇÃO DAS IFRS’s NOVAS E REVISADAS a. Alterações e revisões das normas No exercício corrente, o Grupo aplicou diversas emendas e novas interpretações às IFRSs e aos CPCs emitidas pelo IASB e pelo CPC, que entraram em vigor para períodos contábeis iniciados em 1º de janeiro de 2017. • Modificaçõesao IAS7(CPC03)- Demonstraçõesdefluxosdecaixa– o impacto na sua adoção é somente de divulgação quanto a movimentação da dívida. • Modificações ao IAS 12 (CPC 32)- Tributos sobre o lucro - reconhecimento de impostos diferidos ativos para perda a realizar – a aplicação dessa norma não teve impacto nas Demonstrações Financeiras da Companhia, uma vez que o Grupo já avalia a suficiência de lucros tributáveis futuros de forma consistente com essas alterações. b. Novos pronunciamentos emitidos e alterações nas normas, mas que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2017, e ainda não adotadas: Vigência a partir de 1ª de janeiro de 2018: • IFRS 9 (CPC 48) - Instrumentos financeiros – a aplicação dessa norma não terá impacto nas Demonstrações Financeiras da Companhia. • IFRS 15 (CPC 47) - Receitas de contratos com clientes. Especificamente em relação ao IFRS 15 (CPC 47), a Administração da Companhia estima que a sua adoção trará impactos nas demonstrações financeiras no montante de R$8.287 de abatimentos de vendas no mercado interno, baseado na média histórica dos abatimentos. Vigência a partir de 1ª de janeiro de 2019: • IFRS 16 (CPC 06)- Arrendamento mercantil. • CPC 49 – Contabilização e Relatório Contábil de Planos de Benefícios de Aposentadoria Em 13 de Janeiro de 2016 o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 16 – Leases ou CPC 06 – Arrendamento Mercantil, que especifica regras para reconhecimento, mensuração e divulgação de contratos de arrendamento. O pronunciamento estabelece um modelo único de reconhecimento para o arrendador, em que os contratos tem o Ativo, correspondente ao direito de uso dos bens e, o Passivo correspondente ao valor presente liquido dos contratos, ambos reconhecidos no balanço da Companhia. As exceções incluem contratos de curto prazo, inferior a 12 meses, e contratos de pequeno valor. O pronunciamento será aplicável a partir de 1º de Janeiro de 2019, sendo a adoção antecipada permitida nos casos em que esta, ocorrer também para o IFRS 15 ou CPC 47 – Receita

ArcelorMittal Brasil S.A. e subsidiárias: Acindar do Brasil Ltda. Armar Com. Imp. Export. Ltda. Tuper S.A. (nota 11c) Belgo Bekaert Arames Ltda. (iii) ArcelorMittal Artefatos de Arames Ltda. BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. (iii) BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. ArcelorMittal Sistemas S.A. Belgo-Mineira Comercial Exportadora S.A. PBM - Picchioni Belgo-Mineira DTVM S.A. (i) ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. ArcelorMittal Comercializadora de Energia Ltda. (ii) ArcelorMittal Comércio Exterior S.A. ArcelorMittal Costa Rica S.A. Unki de Venezuela S.A. Industrias Unicon C.A. Industria Improcon C.A.

de Contratos com Clientes. A Companhia está realizando estudos preliminares para avaliar o impacto da adoção do IFRS16 a partir de 1º de janeiro de 2019. Em 31 de dezembro de 2017, tais estudos demonstraram que a Companhia possuía compromissos relacionados a contratos de arrendamento não canceláveis no montante não descontado de R$ 215.540. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado do exercício ou no patrimônio líquido divulgado pela Companhia em suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. 5. PRINCIPAIS JULGAMENTOS CONTÁBEIS E FONTES DE INCERTEZAS NAS ESTIMATIVAS Na aplicação das políticas contábeis, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas pelo menos anualmente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas. Os principais itens de balanço sujeitos a essas estimativas incluem o valor recuperável do ativo imobilizado, ativo biológico, ativo intangível e provisão para créditos de liquidação duvidosa, valor de mercado dos estoques e valor de recuperação do imposto de renda diferido ativo, provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis, instrumentos financeiros, e ativos e passivos atuariais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. As informações sobre julgamentos críticos referente às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • Nota 11 - Investimento • Nota 12 - Imobilizado • Nota 13 - Ativo Biológico • Nota 14 - Intangível • Nota 19 - Receita • Nota 23 - Instrumentos Financeiros • Nota 24 - Imposto de Renda e Contribuição Social • Nota 26 - Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas e Depósitos Judiciais • Nota 29 - Obrigações com Benefícios Pós Emprego 6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS As seguintes controladas diretas, controladas indiretas e coligadas integram as demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro: País de constituição

País de operação

Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Costa Rica Venezuela Venezuela Venezuela

Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Costa Rica Venezuela Venezuela Venezuela

Participação % 2017 2016 100,00 100,00 40,00 55,00 100,00 35,73 19,77 100,00 100,00 74,50 100,00 100,00 50,00 100,00 100,00 100,00

100,00 100,00 40,00 55,00 55,50 100,00 100,00 74,50 100,00 100,00 100,00 50,00 100,00 100,00 100,00

(i) Empresa desconsolidada em 2016. (ii) Campanha incorporada em 01/10/2017. (iii) O Grupo Bekaert possui a participação de acionista não controlador. As incorporações durante o exercício de 2016 apresentadas a seguir, foram realizadas a valor contábil, em função de serem empresas de controle comum.

a. ArcelorMittal Comercializadora de Energia Em 1º de outubro de 2017, a ArcelorMittal Comercializadora de Energia foi incorporada pela ArcelorMittal Brasil S.A. Balanço Patrimonial em 01/10/2017 Ativo Passivo Circulante

36.863 Circulante

Não circulante

18 Patrimônio líquido Total do Passivo 36.881 e Patrimônio líquido

Total do Ativo

27.813 9.068 36.881

b. ArcelorMittal Bekaert Sumaré Ltda. Em 1º de novembro de 2017, a ArcelorMittal Bekaert Sumaré Ltda. foi incorporada pela BMB- Belgo-Mineira Berkaert Artefatos de Arames Ltda. Balanço Patrimonial em 01/11/2017 Ativo

Passivo

Circulante

156.026

Circulante

Não circulante

129.800

Não circulante

285.826

Patrimônio líquido Total do Passivo e Patrimônio líquido

Total do Ativo

63.991 23.498 198.337 285.826

c. ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. Em 1º de abril de 2016, a ArcelorMittal Mineração Serra Azul foi incorporada pela ArcelorMittal Brasil S.A.

Balanço Patrimonial em 01/04/2016 Ativo Passivo Circulante 41.222 Circulante Não circulante 157.350 Não circulante Patrimônio líquido Total do Passivo e Total do Ativo 198.572 Patrimônio líquido

. Aplicações financeiras .. Reais .. Dólar

Total circulante

198.572

d. ArcelorMittal International Brasil S.A. Em 1º de maio de 2016, a empresa ArcelorMittal International S.A., foi incorporada pela ArcelorMittal Brasil S.A. Balanço Patrimonial em 01/05/2016 Ativo Circulante Não circulante

14 23

Total do Ativo

37

Passivo Circulante Patrimônio líquido Total do Passivo e Patrimônio líquido

408 (371) 37

e. Sol Coqueria Tubarão S.A. Em 1º de dezembro de 2016, a Sol Coqueria Tubarão S.A. foi incorporada pela ArcelorMittal Brasil S.A. Balanço Patrimonial em 01/12/2016 Ativo Passivo Circulante 108.641 Circulante Não circulante 1.322.635 Não circulante Patrimônio líquido Total do Passivo e Total do Ativo 1.431.276 Patrimônio líquido

7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa . Caixa e depósitos à vista .. Reais .. Dólar .. Bolívar Forte Venezuelano/Colon

356.699 20.030 (178.157)

Controladora 2016

2017

2017

4.992 125.359 1.300.925 1.431.276

Consolidado 2016

67.265 67.265

16 16

68.703 2.346 3.005 74.054

443 6.114 10.737 17.294

144.680 -

115.376 41.050

269.766 -

239.128 41.049

144.680

156.426

269.766

280.177

211.945

156.442

343.820

297.471

As aplicações financeiras indicadas no caixa e equivalente de caixa referem-se aos Certificados de Depósito Bancário - “CDB”, com liquidez imediata, estando sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Durante o exercício de 2017 os depósitos são remunerados à taxas que variaram entre 50% a 98,75% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. No mercado externo, utilizamos os produtos Sweep, Time Deposit e remuneração de conta corrente, os quais tendem a seguir variação da taxa de juros Norte Americana. O prazo médio de vencimento, em 2017, para Sweep e remuneração de conta corrente, é de liquidez imediata, e para Time Deposit, alcançou, no máximo, sete dias. 8. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

. Mercado interno .. Empresas do grupo .. Terceiros Subtotal mercado interno

Controladora 2016

2017

2017

Consolidado 2016

633.456 1.157.070 1.790.526

543.843 933.692 1.477.535

526.296 1.537.091 2.063.387

489.679 1.281.549 1.771.228

. Mercado externo .. Empresas do grupo .. Terceiros Subtotal mercado externo

651.806 431.242 1.083.048

391.076 254.923 645.999

584.276 524.232 1.108.508

392.235 328.406 720.641

Subtotal

2.873.574

2.123.534

3.171.895

2.491.869

(87.864)

(6.648)

(21.343)

(30.388)

2.785.710

2.116.886

3.150.552

2.461.481

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa Total

Do valor total de provisão para créditos de liquidação duvidosa R$ 72.369 são de títulos da Indústrias Unicon C.A. O saldo de duplicatas a receber de clientes terceiros e do Grupo, está distribuído conforme segue: Controladora 2016

2017 . A vencer Vencidos: . 01 a 30 dias . 31 a 90 dias . 91 a 180 dias . Acima de 181 dias Total

2017

Consolidado 2016

2.509.564

1.880.847

2.861.603

2.215.333

151.477 52.725 14.455 145.353 2.873.574

86.395 54.159 6.848 95.285 2.123.534

158.549 56.397 15.808 79.538 3.171.895

94.737 55.283 8.053 118.463 2.491.869

Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa: 2017 Saldo no início do exercício

Controladora 2016

2017

Consolidado 2016

(6.648)

(5.466)

(30.388)

(14.875)

. Adição da provisão para perda de créditos de liquidação duvidosa

(85.541)

(3.797)

(14.143)

(21.994)

. Reversão da provisão . Perdas por redução ao valor recuperável revertidas . Ganho/perda de variação cambial Saldo no fim do exercício

7.845 (3.520) (87.864)

2.615 (6.648)

26.433 289 (3.534) (21.343)

3.824 676 1.981 (30.388) Página 3 de 11


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

21

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã A provisão para créditos de liquidação duvidosa inclui contas a receber de clientes que apresentam individualmente problemas de recuperação e estão sob cobrança judicial. A redução ao valor recuperável reconhecida corresponde à diferença entre o valor contábil dessas contas a receber e o valor presente da receita esperada da liquidação. O Grupo ArcelorMittal Brasil constitui a provisão para créditos de liquidação duvidosa conforme avaliação de risco de sua carteira, considerando títulos vencidos há mais de 180 dias de clientes terceiros identificados no mercado interno e externo. Além disso, a Companhia avalia o risco para reconhecimento de eventual provisão considerando aspectos qualitativos vinculados a negociações em andamento e, instrumentos dados em garantia pelos clientes em atraso. Não há alteração no critério para constituição da provisão para os exercícios de 2017 e 2016. A composição das contas a receber de clientes por moeda está apresentada na nota explicativa nº 23c 9. ESTOQUES

Controladora 2016

2017

. Produtos acabados . Produtos em elaboração . Matérias-primas e materiais de consumo . Peças de manutenção e materiais diversos . Importações em andamento . Adiantamento a fornecedores . (-) Provisão para perdas

2.306.512 151.100 1.137.149 554.088 417.102 601.567

1.869.024 165.213 895.253 502.715 726.564 204.936

2.511.674 263.635 1.301.523 592.919 451.018 633.759

2.042.235 255.942 1.062.786 572.184 736.581 241.226

(94.086)

(84.898)

(117.385)

(145.840)

5.073.432

Total

Consolidado 2016

2017

4.278.807

5.637.143

4.765.114

Em 2017, o Grupo ArcelorMittal Brasil contabilizou diretamente no resultado do exercício, na rubrica “custos dos produtos vendidos”, o custo de ociosidade da sua capacidade produtiva, no valor de R$108.491(R$67.348 em 2016) na controladora e R$119.847 no consolidado (R$78.496 em 2016). O custo dos estoques reconhecido no resultado inclui um registro de provisão para perdas, na controladora, de R$94.086 em 31 de dezembro de 2017 (R$84.898 em 2016) e no consolidado de R$121.705 (R$145.840 em 2016). O saldo contábil do estoque de matéria-prima da controladora está líquido dos encargos financeiros das aquisições de minério de ferro através da operação da extensão de pagamento, considerando uma taxa média de deságio de 11,19% em 2017 (15,45% em 2016) e teve como contrapartida um débito na rubrica “Juros Antecipados” do grupo de contas de outras contas a receber, no circulante. Não existem estoques dados em garantia.

10. TRIBUTOS A RECUPERAR Controladora

2017 . Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS . Contribuição Financ. Seg. Social - COFINS . Imposto de Renda e Contribuição Social . Programa de Integração Social - PIS . Imposto s/Produtos Industrializados - IPI . Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF . Imposto de valor agregado a recuperar de investidas no exterior . Créditos impostos -Reintegra .Outros . Provisão para perda Total . Circulante . Não circulante Total

2016

Consolidado

2017

2016

726.063 168.470 16.938 36.860 26.301 1.566 60.858 39.685 (10.035) 1.066.706

725.641 104.997 72.804 22.987 33.030 5.475 1.837 39.257 (13.339) 992.689

757.704 175.552 44.928 38.402 26.304 1.621 1 63.770 40.312 (10.035) 1.138.559

767.743 110.734 94.397 24.301 33.358 5.475 5.313 2.063 39.348 (13.339) 1.069.393

427.948 638.758

358.410 634.279

480.490 658.069

418.335 651.058

1.066.706

992.689

1.138.559

1.069.393

Os créditos fiscais de ICMS, oriundos das aquisições de ativo imobilizado, no total de R$45.971 em 2017 (R$ 57.335 em 2016) na Controladora e R$52.593 (R$64.323 em 2016) no Consolidado, são compensados no prazo de 48 meses a partir da data de aquisição desses ativos. A Companhia vem tomando todas as medidas para a recuperação dos créditos, que pertencem a unidade de Vega e durante o exercício de 2013, a ArcelorMittal Brasil promoveu discussões com o Governo de Estado de Santa Catarina que culminaram na formalização de Protocolo de Intenções para novos investimentos da Companhia no estado e que também nos permitirá a utilização gradativa de saldo credor acumulado do ICMS. A Companhia possui um saldo de ICMS a recuperar decorrente de benefícios fiscais de crédito presumido de fretes no montante de R$ 615.284 em 31 de dezembro de 2017 (R$ 608.826 em 2016), sendo R$ 64.565 classificados no circulante e R$ 550.719 no ativo não circulante, em função do prazo para implantação de medidas que visem perspectivas de recuperação. Além disso, o Estado de Santa Catarina publicou em dezembro de 2013 decreto limitando a geração de saldo credor de ICMS decorrente da utilização do beneficio fiscal do crédito presumido de fretes à geração de saldo devedor em cada período de apuração. A Administração da Companhia está permanentemente avaliando formas legais para realização destes créditos de acordo com seu modelo de negócio, visando reduzir a geração e acúmulo de saldos credores em suas unidades de produção, principalmente crédito de ICMS, sem expectativa de perdas.

11. INVESTIMENTO O Grupo ArcelorMittal Brasil, registrou equivalência patrimonial de R$ 36.321 em 2017 ( R$( 88.027) em 2016) bem como reconheceu um saldo de dividendos de R$136.559 em 2017 (R$129.796 em 2016) das companhias registradas por equivalência patrimonial. Todas as empresas contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial encerram o exercício fiscal em 31 de dezembro. O quadro a seguir representa o resumo das informações financeiras das empresas controladas, bem como as movimentações dos investimentos em controladas. a. Informações sobre as empresas controladas diretas

Unki de Venezuela S.A. 31/12/2017 31/12/2016

% de participação Capital votante Capital total

Quantidade de ações/quotas possuídas

Lucro (prejuízo) líquido do exercício

Equivalência patrimonial

100,00 100,00

62.852 204.293

13.113 118.280

49.739 86.013

974 (124.743)

974 (124.743)

1.355.596 1.355.596

55,00 55,00

55,00 55,00

1.275.591 1.229.791

352.008 281.715

923.583 948.076

176.703 195.556

95.746 134.795

564.605.868 564.605.868

100,00 100,00

100,00 100,00

556.739 588.478

72.000 73.892

484.739 514.586

(29.847) (41.130)

(29.510) (41.468)

1.249.086 366.433

19,77 55,50

19,77 55,50

534.596 268.776

195.702 139.978

338.894 128.798

42.397 50.120

13.654 31.688

11.497.455 11.497.455

50,00 50,00

50,00 50,00

187.447 177.864

140.365 125.088

47.082 52.776

(4.587) (8.831)

(2.293) (4.416)

1.879.952 1.879.952

100,00 100,00

100,00 100,00

56.107 54.877

30.196 30.145

25.911 24.732

1.545 752

1.545 752

553.000 553.000

100,00 100,00

100,00 100,00

20.753 18.995

12.362 11.106

8.391 7.889

669 622

669 622

63.999.999

100,00

100,00

64.225

50.457

13.768

(4.700) (52.655)

(4.700) (52.655)

1.717.353 1.717.353

100,00 100,00

100,00 100,00

1.845 2.096

2.218 2.347

(373) (251)

(122) (653)

(122) (653)

155.659.999 155.659.999

100,00 100,00

100,00 100,00

152.047 180.118

112.021 93.512

40.026 86.606

(46.580) (42.587)

(46.580) (42.587)

10.711.784 10.711.784

100,00 100,00

100,00 100,00

3.662 4.571

5.356 5.111

(1.694) (540)

(1.154) (752)

(1.154) (752)

192.656.311 -

100,00 -

100,00 -

263.905 -

58.380 -

205.525 -

8.092 -

8.092 -

ArcelorMittal Costa Rica S.A. 31/12/2017 31/12/2016 ArcelorMittal Sistemas S.A. 31/12/2017 31/12/2016 ArcelorMittal Comércio Exterior S.A. 31/12/2017 31/12/2016 ArcelorMittal Comercializadora de Energia Ltda. (i) 31/12/2017 31/12/2016 Belgo-Mineira Comercial Exportadora S.A. 31/12/2017 31/12/2016

Acindar do Brasil Ltda. 31/12/2017 31/12/2016 ArcelorMittal Artefatos de Arames Ltda. 31/12/2017 31/12/2016 (i) Empresa incorporada em 01/10/2017.

Patrimônio líquido

100,00 100,00

BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. 31/12/2017 31/12/2016

Armar Com. Imp. Export. Ltda. 31/12/2017 31/12/2016

Total dos passivos

963.000 963.000

Belgo Bekaert Arames Ltda. 31/12/2017 31/12/2016 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 31/12/2017 31/12/2016

Total dos ativos

b. Movimentação dos investimentos das empresas controladas e coligadas

2015 Sol Coqueria Tubarão S.A. (ii) Unki de Venezuela S.A. ArcelorMittal Bio Florestas Ltda. Belgo Bekaert Arames Ltda. BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. ArcelorMittal Costa Rica S.A. ArcelorMittal Sistemas S.A. ArcelorMittal Comércio Exterior S.A. ArcelorMittal Comercializadora de Energia Ltda. (iii) Belgo-Mineira Comercial Exportadora S.A. (vi) Armar Com. Imp. Export. Ltda. Acindar do Brasil Ltda. (iv) ArcelorMittal Artefatos de Arames Ltda. Subtotal

Adições/Baixa

Ajuste tradução de moedas

Ajuste avaliação patrimonial Equivalência

Dividendos e JUCAP(*)

Adições/ Baixa

2016

Ajuste tradução de moedas

Controladora Ajuste avaliação patrimonial Equivalência

Dividendos e JUCAP(*)

2017

1.285.690 3.011.518 517.717 478.304 59.742 37.762 24.159 7.423 3.423 194 212 5.426.144

(1.300.925) 38.000 63.000 653 129.000 540 (1.069.732)

(2.801.133) (6.958) (2.808.091)

369 189 558

11.390 (124.743) (41.468) 134.795 31.688 (4.416) 752 622 (52.655) (653) (42.587) (752) (88.027)

3.845 (110.314) (22.992) (179) (156) (129.796)

86.011 514.249 502.974 68.438 26.388 24.732 7.889 13.768 86.607 1.331.056

(9.068) 122 1.154 192.656 184.864

(35.353) (554) (35.907)

(1.893) 69 (9.261) 9.261 (1.824)

974 (29.510) 95.746 13.654 (2.293) 1.545 669 (4.700) (122) (46.580) (1.154) 8.092 36.321

(119.747) (11.795) (367) (167) (4.483) (136.559)

49.739 484.739 479.042 61.036 23.541 25.910 8.391 40.027 205.526 1.377.951

(7.503) 10.276 107 5.429.024

(1.069.732)

(1.877) 38 (2.809.930)

558

(88.027)

(129.796)

(9.380) 10.276 145 1.332.097

184.864

(35.907)

(1.824)

36.321

(136.559)

(9.380) 10.276 145 1.378.992

Ágio/(Deságio) Belgo Bekaert Arames Ltda. ArcelorMittal Costa Rica S.A. Outras Total

Adições/ Deságio

2015

Equivalência

2016

Adições

Incorporação

Ágio

Ajuste mais valia

Alocação

Consolidado

Ajuste avaliação patrimonial

Dividendos e JUCAP(*)

Equivalência

2017

PBM - Picchioni Belgo Mineira DTVM S.A. (i) BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. Belgo Bekaert Sumaré Ltda. Tuper S.A. Subtotal

-

1.003 96.226 97.229

(587) (14.484) (15.071)

416 81.742 82.158

298 209.101 209.399

112.463 (112.463) -

(8.290) (8.290)

(83.387) (83.387)

(108.693) 13.005 (95.688)

-

(249) (35.742) (35.991)

(3.770) (17.966) (21.736)

465 46.000 46.465

Mais valia de ativos Tuper S.A. Total

-

91.194 188.423

(15.071)

91.194 173.352

209.399

-

(8.290)

(11.923) (95.310)

(95.688)

-

(7.127) (43.118)

(21.736)

72.144 118.609

(*) Juros sobre o capital próprio. (i)Empresa desconsolidada. (ii) Companhia incorporada em 01/12/2016. (iii) Sociedade incorporada em 01/10/2017. (iv) Sociedades com passivo descoberto, não ocorreu adições no período. c. Aquisição Tuper S.A. Em 06 de outubro de 2016, foi efetuada a aquisição de 40% da participação da Tuper S.A. pela controlada Armar Com. Imp. Export. Ltda, conforme aprovado pelo CADE. Com base nos termos de gestão da Tuper S.A estabelecidos no Acordo de Acionistas, o investimento será reconhecido pela Armar Com.Imp. Export. Ltda. como um Negócio em Conjunto de acordo com o CPC 19 e IFRS 11. A subscrição de ações da Tuper S.A. foi integralizada pela controlada Armar por meio da conversão de ativos de contas a receber em participação acionária, no valor de R$ 129.000, mensurado ao valor justo na data da aquisição de R$ 18.883 que gerou uma despesa de R$ 110.117 em 2017. A Tuper S.A. está localizada em São Bento do Sul em Santa Catarina, possui três fábricas e atua em quatro grandes linhas de produção: Tubular Solutions, Automotive Solutions, Sistemas de Construção e Petróleo e Gás. Seus principais mercados de consumo são agronegócio, energia, industrial, construção e varejo. A Companhia realizou na data de aquisição avaliação preliminar da combinação de negócios para mensuração e reconhecimento da alocação do preço de compra, conforme valor justo dos ativos identificáveis e passivos assumidos. Além disso, foram mensuradas pelo seu valor justo as opções de compra e venda previstas no Acordo de Acionistas entre Tuper Participações S.A. (acionista marjoritária da Tuper S.A.) e a subsidiária Armar Comércio Importação e Exportação. A Companhia procedeu ajustes no final do período de mensuração como segue: Alocação revisada 06/10/2017 Consideração transferida Consideração contingente Ajuste de avaliação (i) Total

Alocação na data de aquisição 06/10/2016

18.883 66.295 (19.578) 65.600

18.883 66.295 85.178

Ativos adquiridos e passivos assumidos: Derivativos Armar Gonvarri Valor contábil do patrimônio líquido da Tuper Mais valia de ativos Ativos fixos Marca Carteira de clientes Imposto de renda diferido Total de ativos adquiridos, passivos assumidos e derivativos

7.132 (6.741) 96.227

7.132 (6.741) 96.227

54.569 21.014 3.687 (26.952) 148.936

57.184 31.465 2.544 (31.006) 156.805

Deságio Variação do deságio

(83.336) (11.709)

(71.627)

(i) Refere-se a variação de avaliação do valor da Tuper S.A. a favor da ArcelorMittal Brasil. O resultado do exercício inclui resultado negativo de equivalência patrimonial de R$35.742 (R$14.484 em 2016). Não há impactos nas demonstrações de fluxo de caixa, pois o aporte de capital foi feito via contas a receber (nota 27).

d. Aquisição de Sumaré Em 21 de Junho de 2017, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Economica (CADE), a controlada ArcelorMittal Artefatos de Arames Ltda.. assinou acordo de quotistas com o Grupo Bekaert adquirindo controle da subsidiária ArcelorMittal Bekaert Sumaré Ltda., “Sumaré”, através de 55,5% de participação no capital social. ArcelorMittal Bekaert Sumaré Ltda. é uma trefilaria localizada no setor industrial da cidade de Sumaré, a 103 km da cidade de São Paulo. Com capacidade instalada de aproximadamente 35 mil toneladas, seu objetivo principal é a produção de arames especiais “steel cord” e “bead wire”para a indústria automobilística de fabricação de pneus. A subscrição de quotas da “Sumaré” foi integralizada pela controlada ArcelorMittal Artefatos de Arames Ltda. no valor total de R$209.101, acrescido de IOF, por meio de pagamento a vista no montante de R$191.989 e parcela a vencer de R$17.112, equivalente em €4.600, a ser liquidada mendiante conclusão de um processo de reestrururação do Grupo Bekaert. A Companhia realizou na data de aquisição avaliação preliminar de combinação de negócios para mensuração e reconhecimento da alocação do preço de compra, conforme valor justo dos ativos indentificaveis e passivos assumidos, como segue: Total Valor contábil do patrimônio líquido

55,5% 211.574

117.424

162.040

89.932

Mais valia de ativos Ativos fixos Carteira de clientes Imposto de renda diferido Valor de aquisição Ágio por rentabilidade futura

65.607

36.412

(77.400)

(42.957)

361.821

200.811 209.101 8.290

Em 1º de novembro de 2017, a ArcelorMittal Bekaert Sumaré Ltda. foi incorporada pela BMB- Belgo-Mineira Berkaert Artefatos de Arames Ltda., pelo valor contábil. e. Teste de redução ao valor recuperável - ágio A ArcelorMittal Brasil revisa anualmente ou quando mudanças circunstanciais indicarem que o valor contábil possa não ser recuperável, o valor contábil do ágio de investimentos. O montante recuperável do ativo (ou unidade geradora de caixa) é revisto, a fim de determinar o valor recuperável, se houver. A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido, que corresponde ao valor de mercado deduzidos os custos de venda, e o valor em uso. As principais premissas utilizadas para o cálculo do valor em uso são: taxa de desconto, taxa de crescimento, preços de venda e, custos diretos para o período. A Administração estima a taxa de desconto antes dos impostos refletindo as condições de mercado para investimentos de risco semelhante. Página 4 de 11


22

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã 12. IMOBILIZADO Controladora:

Edificações indust. e administ.

Instalações e equip. industriais

Outros (Móveis, veículos e etc.) (i)

Imobilização andamento

Terrenos

Adiantamento fornecedor

Redução do valor recuperável

Total

Total do Custo em 31/12/2015

2.839.883

18.719.624

408.202

227.150

1.706.455

21.891

(9.927)

23.913.278

. Adições . Baixas . Incorporação (iii) . Ajuste de tradução e variação cambial . Transferências (ii) Total do Custo em 31/12/2016

(66) 234.152 12.541 3.086.510

(16.269) 1.697.072 461.555 20.861.982

(2.036) 24.162 14.963 445.291

(51) 9.676 236.775

548.684 (1.053) 76 (502.348) 1.751.814

16.135 (2.437) 35.589

39 (178.733) (188.621)

564.858 (19.475) 1.786.405 (2.437) (13.289) 26.229.340

. Adições . Baixas . Incorporação (iv) . Ajuste de tradução e variação cambial . Transferências (ii) Total do Custo em 31/12/2017

(2.837) 17.457 3.101.130

(14.508) 607.230 21.454.704

(296) 2 73.797 518.794

(1) 236.774

635.952 (717.937) 1.669.829

932 1.321 37.842

(188.621)

636.884 (17.642) 2 1.321 (19.453) 26.830.452

Total da depreciação em 31/12/2015

(1.460.836)

(10.907.336)

(342.961)

-

-

-

-

(12.711.133)

. Adições . Baixas . Incorporação (iii) . Transferências (ii) Total da depreciação em 31/12/2016

(37.063) 17 (59.872) (64) (1.557.818)

(427.081) 13.795 (472.899) 65 (11.793.456)

(23.050) 1.883 (9.546) (65) (373.739)

-

-

-

-

. Adições . Baixas . Incorporação (iv) . Transferências (ii) Total da depreciação em 31/12/2017

(40.804) 980 (1.597.642)

(470.824) 6.415 (8) (12.257.873)

(25.377) 271 (2) 34 (398.813)

-

-

-

-

(487.194) 15.695 (542.317) (64) (13.725.013) (537.005) 7.666 (2) 26 (14.254.328)

1.528.692 1.503.488

9.068.526 9.196.831

71.552 119.981

236.775 236.774

1.751.814 1.669.829

35.589 37.842

(188.621) (188.621)

12.504.327 12.576.124

50 anos 50 anos

32 anos 32 anos

10 anos 10 anos

Valor líquido em 31/12/2016 Valor líquido em 31/12/2017 Vida útil média em 31/12/2016 Vida útil média em 31/12/2017

(i) Inclui leasing financeiro no valor de R$ 1.972 (R$ 6.194 em 2016). (ii) Refere-se a transferência de R$19.247 (R$ 13.353 em 2016) para o ativo intangível. (iii) Refere-se a incorporação dos ativos da Sol Coqueira e Mineração Serra Azul. (iv) Refere-se a incorporação dos ativos da AM Comercializadora de Energia.

Consolidado:

Edificações indust. e administ.

Instalações e equip. industriais

Outros (Móveis, veículos e etc.) (i)

Imobilização andamento

Terrenos

Adiantamento fornecedor

Redução do valor recuperável

Total

5.176.622

25.090.929

1.008.588

920.162

2.128.018

21.652

(80.928)

34.265.043

. Adições . Baixas . Incorporação (iii) . Ajuste de tradução e variação cambial . Transferências (ii) Total do Custo em 31/12/2016

(66) 24.699 (1.682.139) 33.055 3.552.171

(22.652) 173.227 (3.058.167) 512.325 22.695.662

15.494 (6.139) 24.129 (348.761) 18.604 711.915

(51) 9.676 (567.623) 362.164

613.998 (1.053) 76 (297.090) (584.781) 1.859.168

37.484 (870) (2.437) 55.829

39 (178.733) 68.875 (190.747)

667.015 (29.961) 52.204 (5.887.342) (20.797) 29.046.162

. Adições . Baixas . Incorporação (iv) . Mais valia . Ajuste de tradução e variação cambial . Transferências (ii) Total do Custo em 31/12/2017

(2.837) 51.870 50.389 (91.012) 21.005 3.581.586

348 (31.425) 176.472 60.090 (55.340) 663.464 23.509.271

12.057 (10.382) 19.995 622 (26.257) 79.131 787.081

(1) 1.447 50.939 (50.125) 1.062 365.486

761.148 2.491 (17.562) (785.735) 1.819.510

(62) 2.133 1.321 59.221

7.431 (183.316)

773.491 (44.645) 254.408 162.040 (231.544) (21.073) 29.938.839

Total do Custo em 31/12/2015

Total da depreciação em 31/12/2015

(2.599.266)

(14.351.645)

(656.468)

-

-

-

(5.307)

(17.612.686)

. Adições . Baixas . Incorporação (iii) . Ajuste de tradução e variação cambial . Transferências (ii) Total da depreciação em 31/12/2016

(55.529) 17 (1.721) 852.265 (64) (1.804.298)

(534.709) 19.998 (41.814) 1.682.290 (966) (13.226.846)

(36.254) 3.165 (9.516) 206.093 3.678 (489.302)

-

-

-

(5.307)

(626.492) 23.180 (53.051) 2.740.648 2.648 (15.525.753)

. Adições . Baixas . Incorporação (iv) . Ajuste de tradução e variação cambial . Transferências (ii) Total da depreciação em 31/12/2017

(57.628) 983 (30.676) 53.795 (1.837.824)

(560.858) 22.854 (137.452) 72.847 408 (13.829.047)

(41.964) 8.300 (16.111) 17.867 (382) (521.592)

-

-

-

(5.307)

(660.450) 32.137 (184.239) 144.509 26 (16.193.770)

Valor líquido em 31/12/2016

1.747.873

9.468.816

222.613

362.164

1.859.168

55.829

(196.054)

13.520.409

Valor líquido em 31/12/2017

1.743.762

9.680.224

265.489

365.486

1.819.510

59.221

(188.623)

13.745.069

50 anos 50 anos

32 anos 32 anos

10 anos 10 anos

Vida útil média em 31/12/2016 Vida útil média em 31/12/2017

(i) Inclui leasing financeiro no valor de R$ 1.972 (R$ 7.033 em 2016). (ii) Refere-se a transferência de R$ 21.047 (R$ 18.149 em 2016) para o ativo intangível. (iii) Refere-se a incorporação dos ativos da Mineração Serra Azul. (iv) Refere-se a incorporação dos ativos da Bekaert Sumaré.

a. Garantias Existem bens do imobilizado que são garantidores de financiamentos da Companhia (nota 28c). Adicionalmente a Companhia possui R$ 378.205 em 31 de dezembro de 2017 (R$ 238.744 em 2016) de imóveis em penhora, devido a processos judiciais e contratos de arrendamentos da rede de distribuição. b. Imobilizado em andamento Do saldo total do imobilizado em andamento, R$1.119.732 (R$906.062 em 2016) refere-se principalmente a investimentos em projetos voltados ao aumento da produtividade, modernização, qualidade, redução de custos e instalação de novos sistemas de proteção ao meio ambiente da expansão na usina de João Monlevade. Em 30 de novembro de 2007, a ArcelorMittal anunciou planos para expandir a capacidade da usina de João Monlevade e assinou um protocolo de intenções entre ArcelorMittal Brasil S.A. e o Governo do Estado de Minas Gerais com compromisso entre as partes. Em dezembro de 2011, à luz da incerteza na situação econômica mundial, a ArcelorMittal decidiu adiar o Projeto de Expansão de Monlevade. O protocolo de intenções estabelecido com o Governo do Estado de Minas Gerais foi aditado com o objetivo de adiar a conclusão dos investimentos. Diante da perspectiva de crescimento do consumo interno de aços longos, a ArcelorMittal anunciou no segundo semestre de 2013, que planejava reiniciar o projeto de expansão nas usinas de Monlevade e Juiz de Fora, que aumentará a capacidade de produção de 3,8 para 4,9 milhões de toneladas por ano de aços longos. O projeto está previsto para ser concluído em duas fases, com a primeira fase com foco na instalação da terceira usina de fio-máquina em Monlevade, com capacidade de 1,1 milhão de toneladas por ano concluída em 2015. A segunda fase, que compreende a construção de novas instalações de sinterização e um novo alto-forno, permanece sob-revisão, dependendo das condições de mercado e considerações de competitividade global impulsionado pelo crescimento do mercado. c. Revisão das vidas úteis A Administração entende que as vidas úteis utilizadas no exercício de 2017 e 2016 representam adequadamente as vidas úteis econômicas de seus bens e estão em conformidade com as práticas adotadas. d. Capitalização de juros Os custos de empréstimos capitalizados na controladora e consolidado no período foram de R$ 37.947 em 2017 (R$ 42.040 em 2016). A Companhia utilizou a taxa média ponderada dos empréstimos vigentes em 31 de dezembro de 2017 que foi de 11,30% a.a. (9,68% a.a em 2016). e. Teste de valor recuperável Em 1º de abril de 2016, a Companhia incorporou a empresa ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. (nota 1) cujo ativo imobilizado, nesta data, possuía provisão para perda de valor recuperável R$ 178.733. As principais premissas utilizadas pela Administração para o teste de valor recuperável estão incluídas na nota explicativa 14a. 13. ATIVO BIOLÓGICO Consolidado:

Reserva florestal

Valor justo

317.713 19.895 337.608

50.724 (52.724) (2.000)

368.437 19.895 (52.724) 335.608

. Adições . Baixa . Variação do valor justo Total do Custo em 31/12/2017

18.699 (5.621) 350.686

(34.133) (36.133)

18.699 (5.621) (34.133) 314.553

Total da exaustão em 31/12/2015

(157.689)

-

(157.689)

. Adições Total da exaustão em 31/12/2016

(17.069) (174.758)

-

(17.069) (174.758)

. Adições . Baixas Total da exaustão em 31/12/2017

(20.269) 821 (194.206)

-

(20.269) 821 (194.206)

162.850 156.480

(2.000) (36.133)

160.850 120.347

14. INTANGÍVEL Ágio de Investimentos

Software

a. Premissas para o reconhecimento do valor justo dos ativos biológicos A Companhia reconhece seus ativos biológicos a valor justo, determinado com base no fluxo de caixa descontado, considerando a produtividade e área de plantio para o ciclo de colheita de seis a sete anos. Os fluxos de caixa projetados são consistentes com ciclo de crescimento da área plantada. O volume de produção de eucalipto a ser colhido foi estimado considerando a produtividade média em metros cúbicos (“m³”) de madeira plantada por hectare no momento da colheita. A produtividade média varia de acordo com o material genético, clima e condições do solo e os programas de gerenciamento florestal. Este volume projetado é baseado na média de crescimento anual (IMA - Incremento Médio Anual), que no final de 2017 era equivalente a 27,60 m³/hectare/ano (26,96 m³/hectare/ano 2016). O preço médio líquido de venda do eucalipto foi projetado com base no mercado local, através de um estudo de mercado e pesquisa de transações reais, ajustado para refletir o preço de árvores em pé por região. Em 31 de dezembro de 2017, a média do preço líquido de venda foi equivalente a R$35,85 por m³ (R$37,00 por m³ em 2016). O custo médio estimado considera as despesas para a colheita, o controle químico de crescimento, controle de pragas, compostagem, manutenção de estradas, insumos e mão-de-obra. Efeitos fiscais com base nas taxas atuais, bem como a contribuição de outros ativos, como imobilizado, foram considerados na estimativa com base na média das taxas de retorno dos ativos. O Grupo realiza avaliações trimestrais do valor justo desses ativos. O modelo de avaliação considera os fluxos de caixa líquidos de imposto de renda. A taxa de desconto utilizada foi de 8,82% (11,28% em 2016). A tabela abaixo demonstra a sensibilidade de uma variação de 10% em cada uma das premissas não observáveis significativas usadas para mensurar o valor justo dos ativos biológicos: Aumento de 10%

Redução de 10%

O crescimento médio anual

20.166

(20.166)

Preço médio de vendas líquido

20.166

(20.166)

Taxa de desconto

(4.451)

4.689

Total

Total do Custo em 31/12/2015 . Adições . Variação do valor justo Total do Custo em 31/12/2016

Valor líquido em 31/12/2016 Valor líquido em 31/12/2017

Os ativos biológicos da Companhia compreendem o cultivo de florestas de eucalipto para abastecimento de matéria-prima na produção de carvão vegetal e estão localizadas no Estado de Minas Gerais. Em 31 de dezembro de 2017 a Companhia possuía área de 49.741 hectares (57.675 hectares em 2016) de florestas plantadas e não foram dados em garantias.

b. Exposição aos riscos relacionados às suas plantações (i) Riscos regulatórios e ambientais O Grupo está sujeito a leis e regulamentos ambientais brasileiros. Foram estabelecidos políticas e procedimentos ambientais voltados ao cumprimento de leis ambientais e outras. A Administração conduz análises regulares para identificar riscos ambientais e para garantir que os sistemas em funcionamento sejam adequados para gerenciar esses riscos. (ii) Riscos de oferta e demanda O Grupo está exposto a riscos decorrentes da flutuação de preços e do volume de venda de suas plantações. Quando possível, o Grupo administra esse risco alinhando seu volume de extração com a oferta e demanda do mercado de aço. A Administração realiza análises regulares da tendência da indústria para garantir que a estrutura de preço esteja de acordo com o mercado e para garantir que volumes projetados de extração estejam consistentes com a demanda esperada. (iii) Riscos climáticos e outros As plantações estão expostas aos riscos de danos causados por mudanças climáticas, doenças, incêndios florestais e outras forças da natureza. O Grupo possui processos extensos em funcionamento voltados ao monitoramento e à redução desses riscos, incluindo inspeções regulares da saúde florestal e análises de doenças e pragas da indústria. Controladora Total

Outros

Ágio de investimentos

Software

Outros

Consolidado Total

10.525.437 156.221 1.839 10.683.497

285.241 3.125 13.290 301.656

72.586 4.223 26.407 103.216

10.883.264 4.223 185.753 1.839 13.290 11.088.369

10.525.876 156.221 10.682.097

317.111 3.125 20.798 341.034

72.788 4.223 26.407 103.418

10.915.775 4.223 185.753 20.798 11.126.549

(840.804) (184) 9.842.509

474 19.480 321.610

1.624 159 104.999

1.624 (840.804) 474 19.455 10.269.118

8.290 (840.804) 507 9.850.090

(3.496) 3.499 21.050 362.087

1.624 65.606 (482) 170.166

9.914 (3.496) (840.804) 69.105 21.075 10.382.343

Total da amortização em 31/12/2015

(4.207.083)

(248.009)

(12.477)

(4.467.569)

(4.205.333)

(275.167)

(11.868)

(4.492.368)

. Adições . Incorporação . Transferências (i) Total da amortização em 31/12/2016

(156.221) (4.363.304)

(15.367) (3.064) 63 (266.377)

(1.269) (26.349) (40.095)

(16.636) (185.634) 63 (4.669.776)

(156.221) (4.361.554)

(17.507) (3.064) (2.649) (298.387)

(1.269) (26.349) (39.486)

(18.776) (185.634) (2.649) (4.699.427)

. Adições . Baixas . Perda de valor recuperável . Incorporação . Ajuste de tradução e variação cambial . Transferências (i) Total da amortização em 31/12/2017

343.403 (4.019.901)

(15.249) (453) (12) (282.091)

(1.376) (16) (41.487)

(16.625) 343.403 (453) (28) (4.343.479)

343.403 (4.018.151)

(17.972) 453 (121) (12) (316.039)

(12.055) (16) (51.557)

(30.027) 453 343.403 (121) (28) (4.385.747)

6.320.193 5.822.608

35.279 39.519

63.121 63.512

6.418.593 5.925.639

6.320.543 5.831.939

42.647 46.048

63.932 118.609

6.427.122 5.996.596

05 anos 05 anos

05 anos 05 anos

05 anos 05 anos

05 anos 05 anos

Total do Custo em 31/12/2015 . Adições . Incorporação . Ajuste de tradução e variação cambial . Transferências (i) Total do Custo em 31/12/2016 . Adições . Baixas . Perda de valor recuperável . Incorporação . Transferências (i) Total do Custo em 31/12/2017

Valor líquido em 31/12/2016 Valor líquido em 31/12/2017 Vida útil média em 31/12/2016 Vida útil média em 31/12/2017

(i) Refere-se a transferência de R$ 19.427 (Controladora) e R$ 21.047(Consolidado) do ativo imobilizado.

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23

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã a. Teste de redução ao valor recuperável - ágio A ArcelorMittal Brasil revisa anualmente, o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis incluindo o ágio, através de seus segmentos operacionais (Longos, Planos e Mineração) representando o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins de gestão interna, para determinar se há alguma indicação de que o valor contábil, possa não ser recuperável através do uso contínuo. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo (ou unidade geradora de caixa) é revisto, a fim de determinar o valor recuperável, se houver. A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido, que corresponde ao valor de mercado deduzidos os custos de venda, e o valor em uso O ágio em investimentos na ArcelorMittal Brasil é originário: • da incorporação da Mittal Steel Participações S.A. por aquisição de participação na Arcelor Brasil S.A. em agosto de 2007; e • ágio originário da incorporação da Belgo Bekaert Nordeste S.A. pela Belgo Bekaert Arames Ltda., em fevereiro de 2012. O ágio foi originalmente alocado no nível da Companhia, aos segmentos operacionais de Longos e Planos (R$ 3.160.005 para cada segmento operacional) que representam o nível mais baixo no qual o ágio é monitorado para fins de gestão interna. As principais premissas utilizadas para o cálculo do valor em uso são: taxa de desconto, taxa de crescimento, preços de venda e, custos diretos para o período. A Administração estima a taxa de desconto antes dos impostos refletindo as condições de mercado para investimentos de risco semelhante. As taxas de crescimento baseiam-se em tendências da indústria de aço. As mudanças nos preços de venda e custos diretos são baseadas na experiência histórica e expectativas quanto às mudanças de mercado. As previsões de fluxo de caixa são derivadas dos planos financeiros mais recentes aprovados pela Administração. Para além do período previsto de cinco anos, a ArcelorMittal Brasil projeta os fluxos de caixa para os anos seguintes com base em uma taxa de crescimento estimada constante de 2%. Esta taxa não excede a taxa média de crescimento de longo prazo para os mercados relevantes. A Administração estima a taxa de desconto antes dos impostos refletindo as condições de mercado para investimentos de risco semelhante, considerando o custo médio ponderado de capital. A taxa média de desconto em 2017 foi 11,40% (11,03% em 2016). Com base em suas análises dos fluxos de caixa descontados preparados de acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Administração, a Companhia reduziu em 31 de dezembro de 2017 o valor de realização do ágio em R$497.401. O saldo residual de ágio alocado aos segmentos em 31 de dezembro de 2017 é de R$5.822.608 sendo R$3.099.313 referente ao segmento operacional de aços Planos e R$2.723.295 ao segmento operacional de aços Longos.

e.Ajustes de tradução de moeda Os ajustes de tradução de moeda referem-se a: • variação cambial e ajustes de conversão da moeda funcional dólar norte-americano para a moeda de apresentação real, dos saldos da Controladora até 31 de dezembro de 2012. • variação cambial e ajustes de conversão da moeda funcional colón e bolívar-forte para a moeda de apresentação real dos investimentos no exterior. f. Dividendos O estatuto social da Companhia prevê a destinação de no mínimo 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma da Lei das Sociedades por Ações, para pagamento dos dividendos obrigatórios aos acionistas. A Lei das Sociedades por Ações permite (Art. 204, caput) a distribuição de dividendos semestralmente e para fazê-lo basta que o Estatuto autorize e seja levantado balanço semestral. Também é possível a distribuição de dividendos em períodos menores, porém neste caso o valor a ser distribuído em cada semestre fica limitado ao total das reservas de capital, conforme estabelecido no art. 182, §1º da referida Lei. A destinação dos lucros apurados é como segue: 2017 Lucro (prejuízo) líquido do exercício

475

696.894

-

(175.709)

Constituição de reserva legal

(24)

(26.059)

Base de cálculo dos dividendos

451

495.126

Dividendos mínimos obrigatórios - 25%

113

123.782

321.333

-

Absorção de lucros (prejuízos) acumulados

Dividendos pagos antecipados *

15. FORNECEDORES

Controladora 2016

2017

Consolidado 2016

2017

2016

* Os dividendos antecipados foram calculados com base no balancete de 31 de outubro de 2017. Em 1º dezembro de 2017 foram distribuídos dividendos no valor de R$ 414.667, com base na reserva de lucros.

. Mercado interno .. Empresas do grupo .. Terceiros (i) .Total mercado interno

30.475 1.991.470 2.021.945

39.832 2.227.885 2.267.717

8.290 2.131.691 2.139.981

5.931 2.370.980 2.376.911

g. Lucro por ação O lucro por ação em 2017 foi de R$ 0,18 e em 2016 foi de R$ 258,64, sendo calculados com base no número de ações ordinárias da Companhia em cada um dos anos mencionados.

. Mercado externo .. Empresas do grupo .. Terceiros . Total mercado externo

399.420 56.499 455.919

203.197 79.288 282.485

429.541 89.642 519.183

211.466 121.904 333.370

h. Extinção com passivo com antigos acionistas Em 11 de Agosto de 2017 a Companhia registrou em contrapartida de sua conta de Reserva Estatutária o montante de R$ 65.662 (R$ 43.323 líquido de impostos) referente ao levantamento dos valores não pleiteados pelos ex-acionistas da antiga Arcelor Brasil S.A após o transcurso de mais de 10 anos do fechamento de capital e cancelamento do registro de companhia aberta pela CVM.

2.477.864

2.550.202

2.659.164

2.710.281

Total

(i) Inclui saldo de fornecedores com vencimento de 05 a 180 dias. A exposição do Grupo ArcelorMittal Brasil para os riscos de moeda e de taxa de juros e a composição por moeda relacionados a fornecedores e outras contas a pagar encontram-se divulgados na nota explicativa nº 23c. 16. FINANCIAMENTOS

Em Reais . Capital de giro .. Bradesco S.A. .. Banco do Estado do Espirito Santo

Controladora Vencimento Final

. Investimentos .. Leasing .. Banco Itaú S.A. .. Sistema BNDES .. Pré-pagamentos e adiantamentos de contrato de exportações (i) .. Outros investimentos

Encargo financeiro anual médio 2017

. Investimentos .. Leasing .. BNDES

2016

2017

2016

2020 2018

TJLP 1.00%

1.221 1.221

2.302 2.302

1.221 536 1.757

2.302 1.081 3.383

2018 2023 2023

INPC 3,50% TJLP + 3,85%

29.524

276.312

2.988 1.926 31.436

238 2.253 276.347

2026 2024

11.66% 6.15%

9.626.603 13.381 9.669.508

7.367.272 22.940 7.666.524

9.626.603 7.367.272 13.381 22.940 9.676.334 7.669.050

9.670.729

7.668.826

9.678.091 7.672.433

Subtotal de financiamento denominado em Reais Em Dólares . Capital de Giro .. Banco Itaú S.A. .. Bradesco S.A. .. Caixa Econômica Federal S.A. .. Banco Santander S.A. .. Outros de capital de giro

2017

Consolidado

2018 2017 2017 2018 2019

3.95% 4.00% 4.00% 3.83% 7.50%

2018 15,00% 2018 UMBNDES + 3,65%

Total

-

-

21.044 16.559 10.669 48.272

6.721 8.186 12.515 22.705 50.127

9.896 6.653 16.549

23.548 71.289 94.837

16.310 6.653 22.963

23.548 71.289 94.837

16.549

94.837

71.235

144.964

9.687.278

7.763.663

9.749.326 7.817.397

590.775 9.096.503 9.687.278

1.663.133 6.100.530 7.763.663

643.894 1.714.944 9.105.432 6.102.453 9.749.326 7.817.397

(i) Refere-se a dívida com Empresas do Grupo ArcelorMittal. . Circulante . Não circulante Total PARCELAS A VENCER DE LONGO PRAZO: 2019 2020 2021 2022 2023 em diante

Saldo no início do exercício Captações Variação cambial Juros Pagamento de juros Pagamento de principal Incorporação Saldo no fim do exercício

A reconciliação da receita bruta de vendas para a receita operacional líquida é como segue: Controladora

Consolidado

2017

2016

2017

2016

Mercado interno

15.063.580

12.752.750

16.764.324

14.812.798

Mercado externo

8.059.710

6.627.097

8.620.442

6.941.442

23.123.290

19.379.847

25.384.766

21.754.240

Receita bruta de vendas de produtos e serviços

Impostos incidentes sobre venda

(3.259.928)

(2.906.662)

(3.686.512)

(3.338.141)

Outras deduções (principalmente fretes)

(1.244.525)

(1.044.774)

(1.380.681)

(1.172.353)

Receita operacional líquida

18.618.837

15.428.411

20.317.573

17.243.746

20. DESPESA POR NATUREZA Controladora

Subtotal de financiamento denominado em Dólares

Movimentação

19. RECEITA

516.606 1.212.649 979.565 356.958 6.030.725 9.096.503 2017 7.763.663 4.040.178 2.056 1.121.931 (1.088.790) (2.151.760) 9.687.278

Controladora 2016 7.900.385 2.036.264 (27.197) 903.497 (1.063.199) (1.991.614) 5.527 7.763.663

519.047 1.215.068 981.984 358.334 6.030.999 9.105.432 2017 7.817.397 4.342.170 (8.271) 1.123.799 (1.090.739) (2.438.249) 3.219 9.749.326

Consolidado 2016 8.005.902 2.174.799 (71.695) 905.864 (1.065.627) (2.137.373) 5.527 7.817.397

Indexadores de financiamentos: • TJLP - Taxa de juros de longo prazo, fixada trimestralmente – 7% a.a. em 31 de dezembro de 2017 (7,5% a.a. em 31 de dezembro de 2016). • Libor - Taxa interbancária de Londres (“London Interbank Offered Rate”) - A taxa média ponderada da Libor sobre os contratos de financiamento do Grupo foi de 1,8430% a.a. em 31 de dezembro de 2017 (1,3177% a.a em 31 de dezembro de 2016). • UMBNDES - Unidade Monetária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (cesta de moedas) – Reflete a média ponderada das variações cambiais das moedas existentes na Cesta - 6,4577% no ano de 2017 (6,361% no ano de 2016). a.Garantias dos empréstimos Os financiamentos para investimentos são garantidos pelo próprio ativo financiado, assim como garantias bancárias e/ou de nossos acionistas controladores. 17. DEBÊNTURES

2017 Matérias-primas e materiais de consumo

2016

Consolidado 2017

2016

12.537.753

9.644.053

13.155.805

10.284.223

1.992.249

1.804.048

2.101.600

1.947.076

553.630

503.830

710.746

662.337

1.531.017

1.493.586

2.002.980

1.955.891

29.801

28.426

35.202

34.228

219.237

194.768

262.127

232.846

45.551

37.164

53.224

45.335

Arrendamentos e aluguéis

204.362

310.058

208.894

315.804

Perda de valor recuperável (nota 14)

497.401

-

497.401

-

Serviços de terceiros Depreciação, amortização e exaustão Salários e encargos (inclui INSS) Remuneração da administração (nota 25a) Participação dos empregados nos lucros Plano de aposentadoria e pensão

Custo da baixa de investimentos Custo da baixa de imobilizado Custo de outras vendas

-

1.967

-

1.967

9.974

3.780

20.352

6.781 182.961

151.578

156.511

182.642

Anistia

13.584

1.536

16.804

1.536

Impostos s/ outras vendas

83.706

94.333

84.611

99.215

Provisão para riscos fiscais e contingências

51.592

108.974

80.521

131.682

-

-

34.133

52.724

33.157

35.744

70.236

200.711

Alocação da demonstração de resultado

17.954.592

14.418.778

19.517.278

16.155.317

Custo dos produtos vendidos e serviços prestados

16.232.648

13.240.348

17.544.351

14.504.692

498.525

391.607

542.621

494.818

Gerais e administrativas

351.388

292.312

396.381

343.722

Outras despesas operacionais

872.031

494.511

1.033.925

812.085

17.954.592

14.418.778

19.517.278.

16.155.317

Valor justo do ativo biológico Outros

Com vendas

21. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS Controladora 2017

2016

Consolidado 2017

2016

Outras receitas operacionais Vendas diversas (i)

233.556

319.758

254.871

336.214

Receita de venda de ativos

12.259

16.672

21.050

20.174

Debêntures simples não conversíveis Emitidas pela Belgo-Mineira Participação S.A., em 1999 e posteriormente transferidas para a ArcelorMittal Brasil S.A., no valor de face de R$14.365, com amortizações semestrais e prazo total de 18 anos, remuneradas à IGP-M, e pela ArcelorMittal Brasil, em 2001, no valor de face de R$1.869, com amortizações anuais e vencimentos finais em 31 de dezembro de 2006 a 2025, remuneradas à variação do IGP-M.

Receita de aluguéis

12.732

11.623

13.005

12.318

Reversão de provisão para perdas/riscos

80.864

137.302

113.878

163.318

Receita de liquidação financeira de energia

24.410

13.715

28.594

14.249

3.549

2.991

3.534

2.843

18. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Indenização sinistro ativo imobilizado

55.560

26.416

55.560

26.416

a.Capital Social O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, é de R$11.671.885, correspondendo a 2.694.485 ações (2.694.485 ações em 2016), sendo todas ordinárias. O limite do capital autorizado da Companhia, conforme estatuto é de 5.000.000 ações ordinárias.

Receita cessão onerosa de energia

32.884

-

-

-

b. Reserva de lucros Reserva legal: constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. Reserva estatutária: constituída na base de 5% a 75% do lucro líquido do exercício, destinada a financiar a expansão das atividades da Companhia, diretamente ou através de sociedades controladas, até o limite de 80% do capital social subscrito. Reserva de incentivo fiscal: criada pela Lei 11.638/07, foi constituída pelo incentivo fiscal do imposto de renda, ADENE, sobre os lucros tributáveis decorrentes do investimento destinado à modernização total do estabelecimento localizado no Município de Cariacica. c.Reserva de capital São constituídas de valores recebidos pela Companhia e que não transitam pelo resultado, por se referirem a valores destinados ao reforço de seu capital, sem terem como contrapartida qualquer esforço da empresa em termos de entrega de bens ou de prestações de serviços. • Reserva de ágio na incorporação: foi constituída quando da incorporação da Belgo-Mineira Participação (Controladora) por sua controlada ArcelorMittal Brasil. • Reserva de subvenção para investimentos: foi constituída de acordo com os incentivos fiscais de imposto de renda, FINAM/ FINOR. • Atualização do valor de instrumentos financeiros: refere-se basicamente a atualização a preço de mercado de ações de investimentos não permanentes. • Opções outorgadas reconhecidas referem-se ao valor da remuneração baseadas em ações oferecidas aos Administradores, como parte das remunerações por eles recebidas. d. Ajustes de avaliação patrimonial Os ajustes de avaliações patrimoniais referem-se basicamente: • custo atribuído constituído em 1º de janeiro de 2009 relativos a instalações, máquinas e equipamentos conforme orientação da ICPC 10; • fundo de pensão refere-se a remensuração do plano de benefício definido, conforme orientação do IAS 19 (R1)/ CPC 33 (R1).

Provisão para fundo de pensão

Pesquisa e desenvolvimento

11.484

11.016

11.484

11.016

Outras receitas operacionais

20.403

27.666

42.770

56.708

487.701

567.159

544.746

643.256 (182.961)

Outras despesas operacionais (151.578)

(156.511)

(182.642)

Impostos sobre outras receitas

Custo das vendas diversas

(83.706)

(94.333)

(84.611)

(99.215)

Provisão para riscos fiscais e contingências

(51.592)

(108.974)

(80.521)

(131.682)

Despesa com restruturação

(11.876)

(31.193)

(30.097)

(44.818)

(9.974)

(5.745)

(20.352)

(8.747)

-

-

(34.133)

(52.724)

(8.951)

(6.002)

(8.951)

(6.002)

-

39

-

39

(10.367)

(27.410)

(11.552)

(28.841) (27.785)

Custo da venda de ativos Valor justo do ativo biológico Pagamento baseado em ações Redução ao valor recuperável (nota 14) Despesa de liquidação financeira de energia Depreciação sobre bens arrendados Anistia Perículosidade elétrica Multas contratuais Outras despesas operacionais Total (i) Principalmente venda de escória e sucata;

-

-

-

(10.429)

(1.536)

(10.429)

(1.536)

-

(23.709)

-

(23.709)

(3.000)

(3.393)

(3.000)

(3.393)

(33.157)

(35.744)

(70.236)

(200.711)

(374.630)

(494.511)

(536.524)

(812.085)

113.071

72.648

8.222

(168.829) Página 6 de 11


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

24

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã 22. RESULTADO FINANCEIRO Controladora 2017

Consolidado

2016

2017

2016

Receitas financeiras Juros recebidos

87.297

70.612

100.585

Outras receitas financeiras

42.792

32.304

47.493

37.053

Rendimentos de aplicações financeiras

7.014

12.292

13.725

28.347

Extensão de prazo de recebimentos

3.495

3.379

3.495

3.379

-

42.969

-

42.969

120

3.081

120

3.081

140.718

164.637

165.418

194.762

(1.190.600)

(913.741)

(1.199.504)

(922.681)

Debêntures

(63.530)

(147.105)

(63.530)

(147.105)

(9.580)

(47.437)

(22.972)

(82.395)

Outros passivos com partes relacionadas

(403)

(1.481)

(403)

(2.261)

Juros de mora e atualizações financeiras (i)

(19.471)

(43.661)

(26.965)

(46.075)

Despesa com garantia

(13.532)

(23.870)

(15.052)

(24.855)

Perda financeira sobre fundo de pensão

(13.162)

(8.461)

(13.686)

(9.308)

(1.310.278)

(1.185.756)

(1.342.112)

(1.234.680)

Atualização crédito ADENE (ii) Anistia

79.933

ções atípicas. São divulgados relatórios com periodicidade diária, semanal e mensal, que permitem o monitoramento constante do risco de liquidez das empresas do Grupo. O risco de liquidez atrelado ao contas a pagar de fornecedores e aos financiamentos, é apresentado por classe de instrumento financeiro conforme segue: Consolidado 2017 2016

Despesas financeiras Juros de financiamentos Juros da operação de extensão de pagamento Outras despesas financeiras Anistia

Variação cambial líquida

51.587

227.932

54.589

154.494

Instrumentos financeiros derivativos

30.843

293.137

44.077

293.137

(1.087.130)

(500.050)

(1.078.028)

(592.287)

Total (i) Principalmente sobre provisões para riscos.

(ii) Atualização de crédito de imposto de renda do incentivo fiscal da ADENE, julgado pela Receita Federal do Brasil.

23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS O Grupo ArcelorMittal Brasil opera diversos instrumentos financeiros, entre eles: aplicações financeiras, contas a pagar a fornecedores, contas a receber de clientes, empréstimos, financiamentos e contratos de derivativos. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias que visam à obtenção de liquidez, segurança e rentabilidade. Síntese dos instrumentos financeiros por categoria:

2017 Ativo Caixa e equivalentes de caixa

Ativos a valor de mercado com ganhos e perdas reconhecidos no Patrimônio Líquido

Investimentos mantidos até o vencimento

Empréstimos e recebíveis

Consolidado

TOTAL

343.820

-

-

-

660

-

660

3.150.552

-

-

3.150.552

Créditos com partes relacionadas

395.883

-

-

395.883

Outros ativos financeiros

311.424

-

910

312.334

4.201.679

660

910

4.203.249

Aplicações financeiras mantidas até o vencimento Contas a receber de clientes

TOTAL

Passivo

Consolidado

Passivos a valor de mercado com ganhos e perdas reconhecidos no Patrimônio Líquido

Passivos a valor de mercado com ganhos e perdas reconhecidos no resultado

343.820

Outros passivos financeiros ao custo amortizado

TOTAL

Fornecedores

-

-

2.659.164

2.659.164

Financiamentos

-

-

9.749.326

9.749.326

Debêntures

-

-

4.986

4.986

Passivos com partes relacionadas

-

-

1.548.638

1.548.638

Outros passivos financeiros

-

-

542.680

542.680

TOTAL

-

-

14.504.794

14.504.794

2016 Ativo Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras mantidas até o vencimento Contas a receber de clientes Créditos com partes relacionadas Outros ativos financeiros TOTAL

Passivo Fornecedores Financiamentos Debêntures Passivos com partes relacionadas Outros passivos financeiros TOTAL

Empréstimos e recebíveis 297.471 2.461.481 524.829 188.958 3.472.739

Investimentos mantidos até o vencimento

Ativos a valor de mercado com ganhos e perdas reconhecidos no Patrimônio Líquido

1.238 1.238

2.663 2.663

Passivos a Passivos a valor valor de mercade mercado do com ganhos com ganhos e e perdas perdas recoreconhecidos no Patrimônio nhecidos no Líquido resultado -

-

Consolidado

TOTAL 297.471 1.238 2.461.481 524.829 191.621 3.476.640 Consolidado

Outros passivos financeiros ao custo amortizado 2.710.281 7.817.397 7.839 1.529.958 491.153 12.556.628

2.710.281 7.817.397 7.839 1.529.958 491.153 12.556.628

a. Risco de crédito Risco de crédito é definido como a possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com clientes e instituições financeiras. A exposição máxima do risco de crédito em 31 de dezembro de 2017 e 2016, por classe de instrumento financeiro é apresentada conforme segue: Consolidado 2017 2016 Ativos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos 14.781 26.299

343.820 660 3.150.552 395.883 312.334

Instrumentos financeiros derivativos

22.107

115.042

Fornecedores

2.659.164

2.710.281

Financiamentos

9.749.326

7.817.397

Passivos financeiros não derivativos

297.471 1.238 2.461.481 524.829 191.621

(i) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalente de caixa incluem dinheiro em caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, estando sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender aos compromissos da empresa de curto prazo, e não para investimentos e outros fins. O risco de caixa e equivalentes de caixa é traduzido pela impossibilidade de uma instituição financeira honrar seus compromissos no vencimento, ou somente fazê-lo com elevadas perdas. Visando mitigar esse risco a ArcelorMittal Brasil segue a Política de Tesouraria do Grupo ArcelorMittal, aprovada pelo Comitê Global de Tesouraria, que consiste em gerenciar as exposições globalmente, reduzindo assim a probabilidade de que ocorrências de problemas de liquidez no mercado afetem a capacidade de pagamento da empresa. Essa política representa a formalização dos princípios, conceitos, papéis e responsabilidades relacionados ao tema, devendo, assim, garantir que os riscos de caixa e equivalentes sejam identificados, mensurados, gerenciados e tratados em concordância com os objetivos e as normas estabelecidas pelo Grupo ArcelorMittal. (ii) Contas a receber de clientes Para atenuar o risco de crédito atrelado à contas a receber de cliente, a política de vendas do Grupo ArcelorMittal se subordina às normas de crédito fixadas por sua Administração, procurando minimizar as eventuais perdas decorrentes da inadimplência de seus clientes. A ArcelorMittal Brasil adota critérios para avaliação de risco de crédito e tem como prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, informações financeiras disponíveis publicamente e seus próprios registros internos. Com base nestas informações e seguindo as normas da política interna de crédito, estabelece limites de crédito obedecendo a alçadas competentes, revisa e monitora estes limites continuamente. As contas a receber de clientes estão compostas por um grande número de clientes em diferentes indústrias e áreas geográficas (pulverização do risco) e são controladas frequentemente. A Companhia avalia a capacidade de pagamentos de clientes pessoa jurídica através da análise das demonstrações financeiras, do setor de atuação, do histórico de pagamentos e do relacionamento de negócios com os clientes. Já os clientes pessoa física efetuam compras nas modalidades a vista ou através de pagamento antecipado ou através de vendas no cartão de crédito e débito. Com o objetivo de mitigar o risco de perdas a ArcelorMittal Brasil tem seus recebíveis resguardados por seguro de crédito, fiança comercial, hipoteca, carta garantia (para exportação) e fiança bancária que representam parcela representativa do saldo de contas a receber de clientes. Dada à diversificação atual dos clientes em carteira, não existe nenhum cliente com exposição individual acima de 3% em relação ao saldo de contas a receber. Em termos de faturamento esse percentual é de no máximo 5% do volume total faturado. A composição por vencimento e a movimentação da provisão para perdas por redução no valor recuperável em relação a contas a receber durante os exercícios de 2017 e 2016 estão apresentados na nota explicativa 8. b. Risco de liquidez de fluxo de caixa Esse risco está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos. O gerenciamento do risco de liquidez do Grupo ArcelorMittal Brasil é realizado diariamente pela tesouraria, através de análises econômico-financeiras que demonstram, através da geração de diferentes cenários, os possíveis impactos financeiros em situa-

4.986

7.839

1.548.638

1.529.958

542.680

491.153

Outros passivos financeiros

A maior parte dos passivos financeiros não derivativos foram contraídos com empresas do grupo. A tabela abaixo contempla os vencimentos contratuais remanescentes dos passivos financeiros derivativos e passivos financeiros não derivativos, incluindo o pagamento de juros estimados. Valor Contábil

Passivos financeiros não derivativos Fornecedores Financiamentos Debêntures Passivos com partes relacionadas Outros passivos financeiros

Consolidado Mais que 5 2-5 anos anos

Fluxo de Caixa Contratual

1-12 meses

22.107

33.602

33.602

-

-

-

2.659.164 9.749.326 4.986 1.548.638 542.680 14.504.794

2.659.164 16.198.341 3.627 1.548.638 542.680 20.952.450

2.659.164 1.585.744 403 785.220 361.193 5.391.724

3.961.487 806 763.418 181.487 4.907.198

9.367.804 2.015 9.369.819

1.283.306 403 1.283.709

31 de dezembro de 2017 Passivos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos

1-2 anos

c.Risco de mercado O risco de mercado mensura a possibilidade de perdas que podem vir a ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros e do câmbio; A Companhia juntamente com sua controladora analisa e eventualmente contrata instrumentos financeiros que permitem mitigar os riscos de mercado aos quais está exposto, como parte da política global de gerenciamento de risco do Grupo ArcelorMittal. (i) Risco de taxa de câmbio O risco de taxa de câmbio está atrelado à possibilidade de alteração no valor nominal do real em realção às demais moedas globais, afetando diretamente a despesa (ou receita) financeira e o saldo passivo (ou ativo) de contratos indexados à uma moeda diferente da moeda funcional da empresa (Reais). A exposição à moeda estrangeira do Grupo ArcelorMittal Brasil está atrelada a ativos e passivos financeiros apresentados no quadro abaixo, que indica a exposição máxima do risco de taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2017. Consolidado Moeda funcional R$ Moeda funcional US$ Colon Dólar Libra Iene Bolivar Dólar Coroa da Costa Dólar Reais dos EUA Euro Esterlina Japonês Forte Canadense Suéca Rica dos EUA Ativo Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras mantidas até o vencimento Contas a receber de clientes Contas a receber de empresas do grupo Outras contas a receber Exposição total do ativo

271.263

67.224

-

-

-

1.966

-

-

1.021

2.346

660

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2.043.021

1.065.915

2.427

1.819

-

950

574

-

16.347

19.499

356.209

-

-

-

-

-

-

-

-

-

326.999

24.175

277

-

-

114

37

-

406

-

2.998.152

1.157.314

2.704

1.819

-

3.030

611

-

17.774

21.845

448.716 32.094 61.345 -

22 -

192 -

-

-

71 -

9.161 -

28.927 9.890 -

188.619 21.258 73.102 18.347

46.684 -

-

-

-

-

260

72.119 7.970

771.782 71.699

46.706

192

-

-

71

9.421

118.906

Passivo Fornecedores 2.139.981 Financiamentos 9.678.091 Debêntures 4.986 Contas a pagar a empresas do grupo 1.219.958 Outras contas a pagar 443.001 Exposição total do 13.486.017 passivo

Análise de sensibilidade para o risco de taxa de câmbio A análise de sensibilidade sobre a taxa de câmbio, em 31 de dezembro de 2017, considera a variação da moeda funcional da ArcelorMittal Brasil (Reais), contra as taxas de câmbio de transações em moeda estrangeira (US$, EUR, GBP, JPY e CRC $). Essa análise considera que todas as outras variáveis, especialmente a taxa de juros, mantiveram-se constantes, bem como os parâmetros de análise são similares aos utilizados em 2016. Os cenários apresentados na análise de sensibilidade para o risco de taxa de câmbio foram determinados por uma depreciação em 25% e 50% em relação ao cenário provável (“Cenário Provável”), considerados como “Cenário 1” e “Cenário 2”, respectivamente, para o exercício de 2017. Foi considerado como cenário provável, as taxas de câmbio em 31 de dezembro de 2017:

TOTAL

Gestão de riscos financeiros O risco financeiro pode ser definido como grau de incerteza quanto aos resultados futuros, onde pode existir a possibilidade de um prejuízo financeiro. O Grupo ArcelorMittal Brasil administra seu capital visando assegurar suas estratégias de crescimento e maximizando o retorno de todas as partes interessadas. O gerenciamento dos riscos é fundamental para a gestão eficiente da empresa, e visa mitigar os possíveis impactos nos resultados consolidados do Grupo. As operações financeiras efetivadas são analisadas e aprovadas pelas alçadas competentes, garantindo sempre que as normas estabelecidas pela Administração sejam cumpridas.

Ativos financeiros não derivativos Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras mantidas até o vencimento Contas a receber de clientes Outros créditos com partes relacionadas Outros ativos financeiros

Passivos financeiros derivativos

Cenário Provável R$

Ativo Cenário 2 (+50%)

Cenário 1 (+25%)

Cenário Provável

Consolidado Passivo Cenário 2 (+50%)

Cenário 1 (+25%)

2.998.152

2.998.152

2.998.152

13.486.017

13.486.017

Resultado

-

-

-

-

-

-

Patrimônio Líquido

-

-

-

-

-

-

US$

13.486.017

1.157.314

1.446.643

1.735.971

771.782

964.728

1.157.673

Resultado

-

289.329

578.657

-

192.946

385.891

Patrimônio Líquido

-

-

-

-

-

-

Euro

2.704

3.380

4.056

71.699

89.624

107.549

Resultado

-

676

1.352

-

17.925

35.850

Patrimônio Líquido

-

-

-

-

-

-

Libra Esterlina

1.819

2.274

2.729

46.706

58.383

70.059

Resultado

-

455

910

-

11.677

23.353

Patrimônio Líquido

-

-

-

-

-

-

Iene Japonês

-

-

-

192

240

288

Resultado

-

-

-

-

48

96

Patrimônio Líquido

-

-

-

-

-

-

Bolivar Forte

3.030

3.788

4.545

-

-

Resultado

-

-

-

-

-

-

Patrimônio Líquido

-

758

1.515

-

-

-

Dólar Canadense

611

764

917

-

-

-

Resultado

-

153

306

-

-

-

Patrimônio Líquido

-

-

-

-

-

-

Coroa Suéca

-

-

-

71

89

107

Resultado

-

-

-

-

18

36

Patrimônio Líquido

-

-

-

-

-

-

17.774 -

22.218 4.444

26.661 8.887

9.421 -

11.776 2.355

14.132 4.711

-

-

-

-

-

-

21.845 -

21.845 -

21.845 -

118.906 -

118.906 -

118.906 -

Colon da Costa Rica (moeda funcional US$) Resultado Patrimônio Líquido Euro (moeda funcional US$) Resultado Patrimônio Líquido Dólar Americano (moeda funcional US$) Resultado Patrimônio Líquido

(ii) Risco de taxa de juros O risco de taxa de juros provém do impacto nos ativos e passivos financeiros em virtude das variações nas taxas de juros. A ArcelorMittal Brasil tem a política de aplicar suas disponibilidades de recursos no mercado financeiro em taxa pós-fixada, de forma a refletir os ajustes da curva de juros local, mitigando qualquer descasamento da rentabilidade do ativo em comparação com a taxa SELIC. Em sua maioria, os passivos com instrumento de taxa fixa e variável do Grupo ArcelorMittal Brasil, foram contraídos com o Grupo ArcelorMittal. Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros era: Consolidado 2017

2016

Instrumento de taxa fixa Ativos financeiros Passivos financeiros

24.899

109.974

9.663.609

7.529.517

Instrumento de taxa variável Ativos financeiros Passivos financeiros

319.581

188.735

91.962

1.539.887 Página 7 de 11


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

25

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã registrados nas contas patrimoniais “Outros Investimentos” referem-se basicamente do resultado de programas de estatização do Governo Federal junto às empresas de telefonia no montante de R$910 em 31 de dezembro de 2017 (R$2.663 em 2016).

Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para o risco de taxa fixa de juros Uma alteração de cenários nas taxas de juros em 31 de dezembro de 2017 não afetaria o patrimônio líquido e resultado do exercício para contratos firmados à taxa fixa de juros.

d. Risco de estrutura do capital Mantendo uma estrutura sólida de capital para sustentar a confiança do investidor, credor e mercado bem como o desenvolvimento do futuro dos negócios do Grupo ArcelorMittal Brasil, a Administração desenvolveu políticas que permite monitorar retornos sobre capital. A dívida do Grupo ArcelorMittal Brasil para relação ajustada do capital é apresentada a seguir:

Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para o risco de taxa variável de juros Os cenários apresentados na análise de sensibilidade de fluxo de caixa para o risco de taxa de juros foram determinados por um acréscimo em 25% e 50% em relação ao cenário provável (“Cenário Provável”), considerados como “Cenário 1” e “Cenário 2”, respectivamente, para o exercício de 2017. O Grupo ArcelorMittal Brasil considerou como cenário provável, o resultado em 31 de dezembro de 2017. Cenário Provável

Cenário 1

2017

Resultado Cenário 2

Financiamento

Total do endividamento 1.534

1.918

7.817.397

Contraparte

4.986

7.839

9.754.312

7.825.236

Debêntures

menos: caixa e equivalentes de caixa

2.301

(iii) Riscos de preço das ações O risco de preço das ações provém das flutuações que as cotações dos investimentos em ações podem ocasionar nos ativos financeiros e passivos financeiros das empresas.

Dívida líquida Patrimônio líquido

O Grupo ArcelorMittal Brasil não possui como estratégia operacional para investimentos, aquisições de ações de Sociedades Anônimas de capital aberto ao mercado. Os ativos

343.820

297.471

9.410.492

7.527.765

13.895.079

14.526.223

Índice da dívida líquida pelo patrimônio em 31 de dezembro

68%

Contabilizado Apreciação (10%)

Taxas

2016

9.749.326

A ArcelorMittal Brasil contratou, em 2011, operações financeiras de derivativos convertendo parte da dívida de longo prazo com BNDES denominada em Reais para Dólares Norte Americano, assim como inclui swap de taxa de juros, contrata algumas operações de prorrogações de extensão de pagamento de títulos de fornecedores, convertendo, também, Reais para Dólar Norte Americano e swap de taxa de juros. Para analisar possíveis impactos da variação cambial sobre o resultado consolidado, é utilizada uma variação de 10% sobre o valor de fechamento da moeda do contrato, considerando os movimentos de apreciação e depreciação. Abaixo seguem os resultados: Consolidado Movimentos do dólar americano

Consolidado

31 de dezembro de 2017 Instrumentos de taxa variável (líquido)

e. Risco de ativos e passivos derivativos Com base na política interna que regem estas operações, o uso de derivativos se restringe a proteger eventuais exposições que o Grupo ArcelorMittal Brasil esteja sujeito dado o seu negócio. Os instrumentos devem buscar reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e proteger os passivos financeiros, de forma que o resultado financeiro seja oriundo da geração de caixa do negócio e não de ganhos no mercado financeiro. As operações de derivativos incluem swaps de taxas de juros, swaps de moedas, contratos futuros de moeda e de opções de aquisição de investimentos.

Ativo

Passivo

HSBC/Bradesco/ BTG Pactual e Outros

04/2017 a 05/2018

Taxa média de 7,9% a.a.

Variação Cambial do Dólar + 1,48% a.a.

Bradesco/ Santander / J.P. Morgan

04/2018 a 05/2018

Armar e Tuper Participações S.A. (contrato de opções)

52%

Valor Justo (Mercado)

Vencimentos

Valor Justo (Mercado)

Valor Justo (Mercado)

(20.686)

(25.601)

(15.771)

USD

(247)

(47.887)

47.394

SELIC + 2% a.a. ou 6,4 x EBTIDA TUPER (-) dívida líquida TUPER

13.625

14.988

12.263

BRL

06/10/2021

Depreciação (10%)

(i) Swaps de taxas de juros e moedas Abaixo, segue posição das operações de derivativos da empresa:

Valor de referência (nocional)

Taxas Contraparte Bradesco/Santander/Societé Generale

2017 Posição Posição Ativa Passiva

Consolidado Ganho/(Perda) no resultado do período

Valor justo (Mercado)

2016 Posição Posição Ativa Passiva

2017 Posição Posição Ativa Passiva

2016 Posição Posição Ativa Passiva

2017

2016

Vencimentos

Ativo

Passivo

01/2017 a 05/2018

Taxa média de 7,9% a.a.

Variação Cambial do Dólar + 1,42% a.a.

28.417

49.320

142.831

247.471

28.463

49.149

140.523

248.772

3.925

(24.940)

01/2017

Taxa média de 15,16% a.a.

Variação Cambial do Dólar + taxa média de 4,67 % a.a.

28.417

49.320

182.785 325.616

184.769 432.240

28.463

49.149

193.135 333.658

187.220 435.992

32.624 36.549

304.262 279.322

Bradesco/ Itaú BBA/ HSBC Total (ii) Hedge de moedas

A ArcelorMittal Brasil realizou ao longo de 2017 a contratação de operações de derivativos relativa à prorrogações de extensão de pagamento de títulos de fornecedores, convertendo, também, Reais para Dólar Norte Americano, utilizando o NDF (Non Deliverable Forwards) como demonstrado no quadro abaixo: Consolidado Valor de referência Valor justo Ganho/(Perda) no Taxas (nocional) (Mercado) resultado do período 2017 Contraparte

Vencimentos

Ativo

Posição Ativa

Passivo

2016 Posição Passiva

Posição Ativa

2017 Posição Passiva

Posição Ativa

2016 Posição Passiva

Posição Ativa

2017

Posição Passiva

2016

Bradesco

05/2018

BRL

USD

132.856

134.178

-

-

134.760

135.653

-

-

-

-

Santander

05/2018

BRL

USD

61.544

61.596

-

-

62.269

62.154

-

-

(5.706)

13.815

J.P Morgan/Standard Chartered

05/2018

BRL

USD

275.250 469.650

275.444 471.218

266.533 266.533

250.433 250.433

279.130 476.159

278.599 476.406

256.707 256.707

243.507 243.507

(5.706)

13.815

Total f. Instrumentos derivativos em contratos No contexto da aquisição do investimento de 40% na Tuper S.A, realizado pela subsidiária Armar Com. Imp. Export. Ltda em 06 de outubro de 2016, foram identificadas instrumentos financeiros derivativos caracterizados por opções de compra e venda envolvendo as acionistas Tuper Participações S.A. e Armar Com. Imp. Exp. Ltda e, uma opção de venda com o Grupo Gonvarri. Pela opção de venda “call option” a Tuper participações S.A outorgou a Armar Com. Imp. Exp. Ltda. uma opção de venda irrevogável e irretratável da totalidade das ações da Tuper S.A. que será exercida a qualquer momento após 05 (cinco) anos da assinatura do Acordo de Acionistas. Ao contrario, a Armar Com. Imp. e Export. Ltda. outorgou à Tuper Participações S.A. opções de compra “put options”, irrevogáveis e irretratáveis de aquisição da totalidade das ações da

31 de dezembro de 2017

Fornecedores Financiamentos Debêntures Passivos com partes relacionadas Outros passivos financeiros

g. Classificações contábeis e valores justos O critério de determinação do valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é baseado na utilização das curvas de mercado de cada derivativo, trazidas a valor presente, na data

de apuração. Os métodos e premissas levam em conta a interpolação de curvas de acordo com o mercado. Já o critério de determinação do valor justo dos instrumentos financeiros (Financiamentos e Debêntures) é baseado no cálculo do valor a ser pago até o vencimento com as condições contratadas, e trazidas a valor presente pelas condições de mercado, na data da apuração. Os valores são apurados com base em modelos e cotações disponíveis no mercado, que levam em conta condições de mercado presentes. As estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. Os valores justos dos ativos e passivos financeiros não derivativos e os valores contábeis apresentados nas demonstrações financeiras do Grupo ArcelorMittal Brasil são:

Consolidado Nível 1 2016

2017 Total contábil

Valor justo

Ativo Outros ativos financeiros Contratos de swaps e outros Contratos de opções

Nível 2 2016

2017

2.663 2.663

311.424 1.156 312.580

188.958 19.167 208.125

13.625 13.625

7.133 7.133

-

-

22.107 22.107

108.301 108.301

-

3.402 3.402

-

343.820 660 3.150.552 395.883 312.334

343.820 660 3.150.552 395.883 312.334

660

4.202.589

-

4.203.249

4.203.249

-

-

2.659.164 9.749.326 4.986 1.548.638 542.680

2.659.164 9.749.326 4.986 1.548.638 542.680

2.659.164 10.654.709 2.405 1.548.638 542.680

Não houve transferência em qualquer direção entre os níveis 1, 2 e 3 nos exercícios de 2017 e 2016.

-

-

14.504.794

14.504.794

15.407.596

a. Imposto de renda e contribuição social no resultado

Outros passivos financeiros Empréstimos e ao custo recebíveis amortizado

Total contábil

1.238 -

297.471 2.461.481 524.829 191.621

-

297.471 1.238 2.461.481 524.829 191.621

297.471 1.238 2.461.481 524.829 191.621

1.238

3.475.402

-

3.476.640

3.476.640

-

-

2.710.281 7.817.397 7.839 1.529.958 491.153

2.710.281 7.817.397 7.839 1.529.958 491.153

2.710.281 7.849.175 12.020 1.529.958 491.153

-

12.556.628

12.556.628

12.592.587

h. Hierarquia do valor justo

e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e passivos.

A ArcelorMittal Brasil estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar o uso de informações não-observáveis.

Nível 3 - Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos.

Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.

Os ativos e passivos financeiros da ArcelorMittal Brasil, mensurados a valor justo em bases recorrentes, incluindo títulos privados e instrumentos derivativos, sujeitos a divulgação são os seguintes:

Nível 2 - Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para ativos b. Saldo de Imposto de renda e contribuição social diferidos Saldo em 31/12/2016

Passivo Contratos de swaps e outros Contratos de opções

24. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Controladora

Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social, das atribuições legais e das participações minoritárias

Valor justo

Hierarquia do Valor Justo Nível 3 2017 2016

910 910

343.820 3.150.552 395.883 312.334

Mantidos até o vencimento

Caixa e equivalentes de caixa Ativos mantidos até o vencimento Contas a receber de clientes Créditos com partes relacionadas Outros ativos financeiros

pela participação de 40% na Tuper SA. Em 31 de dezembro de 2017, o valor justo da opção de venda outorgado pela Tuper Participações S.A a Armar Com. Imp. Exp. Ltda. foi de R$13.707 (R$45.868 em 2016) e da opção de compra R$82 (R$53.000 em 2016) já deduzidos do ajuste de avaliação de credito da Tuper Participações S.A, conforme requisitos do IAS39/CPC 38 – instrumentos financeiros. O efeito líquido da variação destes instrumentos financeiros contabilizado no resultado financeiro do ano foi uma receita de R$ 13.234 (R$391 em 2016) .

660 -

Fornecedores Financiamentos Debêntures Passivos com partes relacionadas Outros passivos financeiros

31 de dezembro de 2016

Outros passivos financeiros Empréstimos e ao custo recebíveis amortizado

Mantidos até o vencimento

Caixa e equivalentes de caixa Ativos mantidos até o vencimento Contas a receber de clientes Créditos com partes relacionadas Outros ativos financeiros

Tuper S.A., em primeira instancia depois de decorridos 03 (três) anos do acordo de acionistas e posteriormente após 05 (cinco) anos da assinatura do mesmo acordo. Por ultimo, foi acordado uma opção de venda “call option”, entre o Grupo ArcelorMittal, representado pelas subsidiárias ArcelorMittal Basque Holding, SL e ArcelorMittal Spain Holding, SL. e o Grupo Gonvarri representado pela Gonvarri Corporacion Financiera S.L, em que a ArcelorMittal Gonvarri Brasil Produtos Siderúrgicos S.A. tinha o direito irrevogável e irretratável de adquirir a totalidade das ações da Armar Com. Imp. Exp. Ltda. em um período de 06 (seis ) meses a partir da assinatura do acordo de acionistas para aquisição da Tuper S.A. A opção de venda para o Grupo Gonvarri expirou em 06 de abril de 2017. O valor justo das opções foi calculado com base no método de Monte Carlo para projetar o preço futuro do ativo subjacente, identificado

Alíquota fiscal combinada Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal combinada

Consolidado

2017

2016

2017

101.137

988.754

235.604

Adições / Baixas

Saldo em 31/12/2017

1.195.994

34%

34%

34%

34%

(34.387)

(336.176)

(80.105)

(406.638)

37.813 10.487 12.349 (17.240) (114.480) (11.663) 16.459

16.999 106.483 (29.929) (13.230) 72 (69.248) (1.609) 37.221 757

46.673 10.487 (14.660) (219) (115.231) (12.818) 35.898 (4.009)

(42.727) 106.483 (5.124) 78 (72.055) (1.771) 73.075 (40.770)

(100.662)

(288.660)

(133.984)

(389.449)

-100%

29%

-57%

33%

(107.526)

37.142

(135.238)

4.079

6.864

(325.802)

1.254

(393.528)

Ajustes ao resultado Efeitos no resultado por adições (exclusões) que não geram créditos fiscais Prejuízo fiscal Swap* Resultado de equivalência patrimonial Juros sobre o capital próprio recebidos Anistia Transfer princing Contribuições e doações Incentivo fiscal Outras Imposto de renda e contribuição social apurados Alíquota efetiva Imposto de renda e contribuição social correntes Imposto de renda e contribuição social diferidos

* Refere-se a exclusão de ganho em swap em 2018, cujas perdas não foram deduzidas em períodos anteriores considerando a formatação da tributação de rendas variáveis. A Companhia não reconhece os ativos diferidos sobre renda variável tendo em vista a baixa expectativa de realização.

Controladora Reconhecimento no resultado

2016

Consolidado Saldo em 31/12/2016

Reconhecimento no resultado

Incorporação

Adições / Baixas

Reconhecimento no resultado abrangente

Saldo em 31/12/2017

Ativo não circulante Prejuizo fiscal/base negativa Diferenças temporarias Efeitos Lei 11.638 - Moeda funcional Lucro no exterior Plano Verão Outros efeitos Lei 11.638 Total ativo não circulante

1.713.849 387.132 208.087 23.902 117.377 2.450.347

(8.217) (51.280) (751) (5.269) (65.517)

(3.554) (27.181) (106.985) 26.640 (111.080)

1.702.078 308.671 101.102 23.151 138.748 2.273.750

1.738.451 420.517 10.276 208.090 23.899 119.302 2.520.535

5.639 (51.954) (751) (41.292) (88.358)

4.154 4.154

(4.498) (21.471) (106.981) 67.433 (65.517)

(65) (65)

1.739.592 351.246 10.276 101.109 23.148 145.378 2.370.749

Passivo não circulante Diferenças temporárias Lucros não realizados nos estoques Efeitos Lei 11.638 - Moeda funcional Efeitos Lei 11.638 - Amortização de ágio Outros efeitos Lei 11.638 (*) Total passivo não circulante

32.253 552.908 1.813.316 1.615.878 4.014.355

(41.023) (135.344) 103.986 (72.381)

(260) (260)

32.253 511.885 1.677.972 1.719.604 3.941.714

116.408 8.486 562.021 1.812.572 1.633.897 4.133.384

(4.056) (6.718) (41.023) (135.344) 97.529 (89.612)

4.493 4.493

(10.073) 79.439 69.366

-

106.772 1.768 520.998 1.677.228 1.810.865 4.117.631

Efeito no resultado Total no ativo não circulante Total no passivo não circulante

6.864

1.254

-

-

21.989

27.967

1.564.008

1.667.964

1.634.838

1.774.849

* Principais ajustes referem-se a diferença de taxa entre a depreciação fiscal e a depreciação com base nas regras do IFRS

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

26

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã A Companhia, fundamentada nas expectativas de geração de lucros tributáveis futuros, determinadas em estudo técnico aprovado pela Administração, tem saldo reconhecido, em 31 de dezembro de 2017, a título de crédito tributário sobre saldo de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de R$1.702.078 (controladora) e R$1.739.592 (consolidado). A compensação desse crédito tributário não possui prazo prescricional e sua compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. Os créditos de imposto de renda e de contribuição social sobre diferenças temporárias registradas no ativo não circulante serão realizados na medida da realização dos passivos que lhe deram origem. 25. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos e operações mais relevantes com as empresas ligadas, incluídos nas demonstrações financeiras Individuais e Consolidadas em 31 de dezembro de 2017 e 2016 estão assim resumidos: Controladora

Acindar Industria Argentina Arcelor International Singapore Private ArcelorMittal Atlantique et Lorraine ArcelorMittal Basque Holding S.L. ArcelorMittal Belgium ArcelorMittal BioFlorestas ArcelorMittal Bremen GmbH ArcelorMittal Calvert LLC ArcelorMittal Centre de Services ArcelorMittal Comercializadora de Energia Ltda. ArcelorMittal Commercial RPS SàrL ArcelorMittal Contagem S.A. ArcelorMittal Dofasco ArcelorMittal Espana ArcelorMittal Europe S.A. ArcelorMittal Flat Carbon Europe ArcelorMittal France ArcelorMittal Gonvarri Brasil Prod. Siderúrgicos S.A. ArcelorMittal International America, LLC ArcelorMittal International Fze ArcelorMittal International Luxembourg S.A. ArcelorMittal Logistics Belgium ArcelorMittal Mediterranee ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. ArcelorMittal Mining ArcelorMittal RZK Celik Servis ArcelorMittal S.A. ArcelorMittal Sistemas S.A ArcelorMittal Sourcing ArcelorMittal Spain Holding SA ArcelorMittal Treasury Financial Services S.à r.l. Bekaert Costa Rica S.A Belgo Bekaert Arames Ltda. BMB Belgo-Mineira Bekaert Grupo Aperam Industrias Unicon CA Macsteel International FAR EAS Perfilor S.A. Construções Industria e Comércio Sol Coqueria Tubarão Tuper S.A. Valin ArcelorMittal Automotive Steel Co Ltd. Outros

1,932,177

Total

Saldos Ativo não circulante 2017 2016 63.910 2.133 292.299 292.299 (iii) 56 -

Ativo circulante 2017 2016 1.464 1.471 84.821 53.402 1.158 506 217.916 49.891 82.190 2.036 321.563 398.840 43.623 24.936 10 10 146 144 40.408 26.001 22.175 64 113.773 106.731 3 24.945 8.255 20.575 954 591 595.439 195.545 2.104 2.072 5.558 8.404 84.605 47.891 34.102 17.942 10.347 1.074 74.236 73.765 48.993 11.341 19.506 147.323 107.833 11.637 11.252 17.026 8.148 1,252,568

356,209

294,488

Passivo circulante 2017 2016 4.139 3.557 168 680.125 552.557 127 2.383 4.605 348 10.929 176 1.881 906 16.827 12.427 6.902 2.644 21.748 21.715 3.103 2.055 1.877 984 23.836 9.189 377.083 1.143.695 (ii) 4.602 5.385 357.611 188.289 72.932 74.460 243.820 245.595 (ii) 15.169 12.744 175 40 2.293 1.668 1.867 1.840 680 363 665 302 20.985 14.716

1,861,051

2,311,136

Passivo não circulante 2017 2016 681.438 730.957 (i) 9.089.070 5.565.405 (ii) 485.867 (ii) -

Vendas 2017 17.065 598.330 190 536.042 1.168.974 1.080.850 279.383 43.313 397.761 116.905 166.447 765.560 66.279 32.340 2.574 1.115.766 160.114 58.314 417.480 17.240 491.055 10.246

9,770,508

7,542,228

6,782,229

2016 7.066 84.467 45.979 134.609 153 169.030 931.779 308.576 801.318 263.627 271.643 274.745 14.475 615.214 92.439 107.366 23.370 953.150 99.950 5.349 614.332 32.870 43.994 43.709

5,939,210

Transações Compras efetuadas 2017 2016 24.140 33.684 137.280 166.351 286 186.473 255.904 15.458 11.306 119.048 76.887 16.827 35.876 18.314 26.038 17.350 699 3.316 106.683 62.611 2.518 52.877 47.500 3.532.154 2.452.266 126.879 124.709 543 452 31.082 13.580 4.384 2.118 107.924 10.858 1.355 24.866 3.337

Outras receitas (despesas) 2017 2016 30 (47) (15) (226) (170) (104.839) (45.631) (87) 449 29.923 908 (6.836) (2.171) 151 (12.695) 49 436 (4.081) (4.142) 944 (1.597) 240 6.712 (1.094.302) (823.198) (15) 40 2 (72.618) (88.543) (3.573) 37.383 (3.247) 4.488 (153) (394) (4.545) 1.313

4,452,451

(1,262,692)

3,401,482

(927,365)

(i) Refere-se principalmente a mútuo. (ii) Refere-se principalmente a financiamento. (iii) Refere-se montante a receber Anistia da Lei nº 12.865/2013 (vide nota 26 c). Consolidado

Acindar Industria Argentina Arcelor International Singapore Private ArcelorMittal Atlantique et Lorraine ArcelorMittal Basque Holding S.L. ArcelorMittal Belgium ArcelorMittal Bremen GmbH ArcelorMittal Calvert LLC ArcelorMittal Centre de Services ArcelorMittal Contagem S.A. Valin ArcelorMittal Automotive Steel Co Ltd ArcelorMittal Dofasco ArcelorMittal Duisburg ArcelorMittal Espana ArcelorMittal Europe SA ArcelorMittal Flat Carbon Europe ArcelorMittal Gonvarri Brasil Produtos Siderúrgicos S.A ArcelorMittal International Luxembourg S.A ArcelorMittal Mediterranee Bekaert Costa Rica S.A. ArcelorMittal Netherlands Bv ArcelorMittal Commercial Sections SA ArcelorMittal RZK Celik Servis ArcelorMittal SA ArcelorMittal France ArcelorMittal Sourcing ArcelorMittal Spain Holding SA ArcelorMittal International Fze ArcelorMittal Treasury Financial Services S.à r.l. BIA Alambres Costa Rica S.A. ArcelorMittal Logistics Belgium ArcelorMittal International America, LLC Grupo Aperam Macsteel International FAR EAS Perfilor S.A. Construções Indústria e Comércio Tuper S.A. Outros Total

Saldos

Ativo circulante 2017 2016

Ativo não circulante 2017 2016

2.545 84.821 217.916 82.190 321.694 11.895 294 43.623 10 40.408 113.773 3 5.558 8.255 146 595.439 2.104 6.891 22.422 16.814 11.341 147.323 10.221

2.353 53.402 49.891 399.076 11.506 234 24.936 10 26.001 106.731 24.945 8.404 20.575 144 195.545 2.072 64 1.878 48.993 19.506 107.833 10.134

63.910 292.299 -

292.299 (iii) 155 56 -

1.745.686

1.114.233

356.209

292.510

Passivo circulante 2017 2016 4.212 680.125 348 2.983 1.826 17.748 6.902 3.103 26.221 10.539 377.084 21.748 357.611 79.774 243.820 23.836 9.326 680 665 23.063

1.891.614

Passivo não circulante 2017 2016

Vendas 2017

2016

Transações Compras efetuadas 2017 2016

Outras receitas (despesas) 2017 2016

3.630 168 552.557 (i) 127 1.077 14.655 2.644 2.055 984 2.607 1.143.756 (ii) 21.715 188.289 81.289 245.595 (ii) 9.189 8.723 363 302 43.820

681.438 22 2.667 9.089.076 76.107 581 2.597

730.957 (i) 812 18.106 5.565.445 (ii) 86.709 485.867 (ii) 7.555 19.412

20.073 598.330 536.042 1.168.974 1.082.747 282.977 6.141 43.313 398.103 770.075 66.279 2.574 166.447 6.629 138.519 83.311 417.480 17.240 491.055 51.653

14.624 84.467 45.979 134.609 169.030 931.779 308.576 803.084 265.929 271.643 274.745 617.615 92.439 23.370 107.366 5.445 16.380 11.010 614.332 32.870 43.994 24.381

24.140 286 122.429 7.537 16.827 35.876 26.038 130.750 25.149 3.532.154 106.683 32.037 4.384 10.858 20.656

33.684 80.519 11.727 18.314 17.350 97.165 2.842 2.452.266 62.611 14.183 2.118 1.355 20.356

(405) (47) (226) (104.839) (6.836) 151 (1.213) 436 (4.081) 240 (1.094.302) (5.114) (72.618) 944 (10.317)

(461) (15) (170) (45.631) (2.146) (14.952) (4.142) (18.106) (824.910) 49 2 (9.035) (88.543) (1.597) (153) (17.841)

2.323.545

9.852.488

6.914.863

6.347.962

4.893.667

4.095.804

2.814.490

(1.298.227)

(1.027.651)

Ambientais

TOTAL

(i) Refere-se principalmente a mútuo. (ii) Refere-se principalmente a financiamentos. (iii) Refere-se montante a receber Anistia da Lei nº 12.865/2013 (vide nota 26 c). As contas a receber de clientes classificadas como partes relacionadas são, principalmente, decorrentes de operações de vendas e vencem em prazos não superiores a 30 dias. As contas a receber não têm garantias e estão sujeitas a juros. A venda de produtos para partes relacionadas é feita de acordo com os termos e condições acordados entre as partes relacionadas. Os valores a pagar a empresas ligadas classificados como fornecedores são, principalmente, decorrentes de operações de compra de insumos e vencem em prazos não superiores a 45 dias após a data da compra. Os valores a pagar a empresas ligadas estão sujeitos a juros. As aquisições são feitas de acordo

com os termos e condições acordados entre as partes relacionadas. Os outros valores classificados como outras despesas e receitas com partes relacionadas, são, em sua maioria, despesas de juros incorridos no atraso por pagamentos nas operações de compra e venda e juros decorrentes dos contratos de mútuos entre partes relacionadas. O Grupo ArcelorMittal Brasil não prestou garantias às suas controladas no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016. As empresas do Grupo ArcelorMittal Brasil não prestaram garantias a terceiros, em 31 de dezembro de 2017 e 2016.

a. Remuneração da Administração A remuneração paga ou a pagar da Administração está demonstrada a seguir: 2017 18.497 2.353 8.951 29.801

Benefícios de curto prazo a administradores Benefícios pós-emprego Outros benefícios de longo prazo Benefícios de rescisão de contrato de trabalho Remuneração baseada em ações Os valores acima estão indicados na Demonstração do Resultado do Exercício na rubrica ”Despesas Gerais e Administrativas”. O Grupo ArcelorMittal possui plano de pagamento baseado em ações cujos benefícios se estendem a alguns de seus executivos no Brasil . O valor reconhecido no resultado em 2017 foi de R$ 8.951 (R$6.002 em 2016). O valor justo das opções concedidas, determinado na data da outorga, é registrado pelo método linear como despesa no resultado do exercício durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas do Grupo ArcelorMittal Brasil sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimônio. O valor justo de cada outorga de opções de compra de ações ordinárias da ArcelorMittal S.A é estimado através da aplicação do modelo de precificação de opções Black-Scholes-Merton (com base no ano da concessão). A expectativa quanto ao exercício das opções é estimada pela Controladora

Controladora 2016 19.488 2.936 6.002 28.426

2017 23.439 1 2.811 8.951 35.202

Consolidado 2016 20.621 7.284 65 256 6.002 34.228

observação do comportamento do detentor do direito em relação à duração dos planos de pagamento baseados em ações da ArcelorMittal. Além disso, a volatilidade anual esperada foi calculada com base na volatilidade implícita de opções disponíveis sobre as ações da ArcelorMittal no mercado aberto da Controladora, bem como, os padrões históricos de volatilidade. 26. PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS E DEPÓSITOS JUDICIAIS. A Administração do Grupo ArcelorMittal Brasil revisa os riscos conhecidos, que se originam do curso normal dos negócios e, apoiada na opinião de seus assessores jurídicos, avalia as possibilidades de eventuais perdas, ajustando a provisão para riscos, conforme aplicável. A movimentação dessas provisões no exercício é a seguinte:

Tributárias

Saldo em 31/12/2015 . Adições . Pagamento . Reversão . Atualização monetária . Incorporação Saldo em 31/12/2016

Imposto de renda e contribuição social 76.767 (7.288) (1.247) 5.676 73.908

Outros tributos 278.519 13.618 (1.077) (36.821) 17.444 13.777 285.460

. Adições . Pagamento . Reversão . Atualização monetária Saldo em 31/12/2017

9 (1.246) (4.023) 4.523 73.171

Circulante Não Circulante Saldo em 31/12/2017

73.171 73.171

Cíveis

Trabalhista

Ambientais

TOTAL

94.707 4.898 (3.563) (10.540) 8.789 94.291

164.728 50.299 (62.729) (69.684) 25.750 1.685 110.049

266 266

614.987 68.815 (74.657) (118.292) 57.659 15.462 563.974

12.932 (1.475) (190.025) 13.765 120.657

117 (6.273) (132) 9.919 97.922

45.377 (20.631) (19.344) 25.847 141.298

266

58.435 (29.625) (213.524) 54.054 433.314

120.657 120.657

97.922 97.922

57.452 83.846 141.298

266 266

57.718 375.596 433.314

Consolidado

Saldo em 31/12/2015 . Adições . Pagamento . Reversão . Atualização monetária . Incorporação/desconsolidação Saldo em 31/12/2016

Tributárias Imposto de renda e Outros contribuição social tributos 79.554 377.258 14.492 (7.288) (1.588) (1.271) (57.560) 5.288 23.308 (13.008) 76.283 342.902

Cíveis

Trabalhista

116.115 5.543 (3.563) (17.734) (1.845) 98.516

327.572 57.912 (80.656) (78.414) (77.172) 1.685 150.927

266 266

900.765 77.947 (93.095) (154.979) (50.421) (11.323) 668.894

. Adições . Pagamento . Reversão/pagamento . Atualização monetária . Incorporação Saldo em 31/12/2017

167 (3.665) (1.627) 4.600 75.758

44.107 (9.035) (227.881) 11.533 20.443 182.069

189 (6.273) (639) 9.779 101.572

59.877 (30.245) (36.130) 33.633 4.518 182.580

266

104.340 (49.218) (266.277) 59.545 24.961 542.245

Circulante Não Circulante Saldo em 31/12/2017

75.758 75.758

182.069 182.069

24 101.548 101.572

96.352 86.228 182.580

266 266

96.642 445.603 542.245

a. Riscos prováveis As principais ações tributárias, trabalhistas e cíveis para as quais a Companhia registrou provisões são: • PIS/COFINS - Valor de R$2.689 em 31 de dezembro de 2017 (R$178.459 em 31 de dezembro de 2016). Os principais questionamentos envolvendo a discussão acerca da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS foram integralmente revertidos em 31 de março de 2017,considerando o julgamento do Recurso Extraordinário nº 574706 pelo STF a favor dos contribuintes, em sede de repercussão geral. O valor consolidado do Grupo totaliza R$26.893 em 31 de dezembro de 2017 (R$217.075 em 31 de dezembro de 2016). • IRPJ/CSLL - Valor de R$73.318 em 31 de dezembro de 2017 (R$74.051 em 31 de dezembro de 2016). Os questionamentos envolvem principalmente a discussão sobre o direito à compensação dos resultados apurados em 1992 com prejuízos acumulados em períodos-base anteriores. O valor consolidado do grupo monta R$90.060 em 31 de dezembro de 2017 (R$76.426 em 31 de dezembro de 2016). • ICMS - Valor de R$8.172 em 31 de dezembro de 2017 (R$8.886 em 31 de dezembro de 2016). Os questionamentos são diversificados e envolvem, principalmente, discussões acerca do creditamento de ICMS sobre insumos utilizados no processo produtivo da Companhia e aproveitamento de Crédito Presumido de ICMS. O valor consolidado do grupo monta R$11.329 em 31 de dezembro de 2017 (R$14.097 em 31 de dezembro de 2016). • ISSQN - Valor de R$14.684 em 31 de dezembro de 2017 (R$13.825 em 31 de dezembro de 2016). Os questionamentos decorrem de divergências acerca da natureza dos serviços contratados, bem como de divergências de entendimento na aplicação do Convênio firmado entre os Municípios de Serra, Vitória e a Companhia Siderúrgica Tubarão, em 2004, para fins de definição da competência para exigir o imposto, haja vista que a empresa está situada geograficamente em ambos os Municípios. O valor consolidado do grupo monta R$14.684 em 31 de dezembro de 2017 (R$13.825 em 31 de dezembro de 2016).

• AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - Valor de R$8.403 em 31 de dezembro de 2017 (R$8.539 em 31 de dezembro de 2016). Os questionamentos são diversificados e envolvem principalmente discussões relativas ao SAT. O valor consolidado do Grupo monta R$9.732 em 31 de dezembro de 2017 (R$10.347 em 31 de dezembro de 2016). • ELETROBRÁS – Valor de R$39.934 em 31 de dezembro de 2017 (R$37.499 em 31 de dezembro de 2016). Trata-se de cobrança do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia. • HONORÁRIOS DE ÊXITO E SUCUMBÊNCIA – Valor de R$37.825 em 31 de dezembro de 2017 (R$29.941 em 31 de dezembro de 2016). Refere-se aos honorários de sucesso e de sucumbência, aplicáveis sobre as ações tributárias com probabilidade de perda remota e provável, respectivamente. O valor consolidado do grupo monta R$40.894 em 31 de dezembro de 2017 (R$32.052 em 31 de dezembro de 2016). • AÇÕES CÍVEIS - Referem-se basicamente às ações de indenização por doenças ocupacionais e acidente no trabalho, bem como rescisões de contratos comerciais e prestação de serviços. • AÇÕES TRABALHISTAS - A Companhia e suas controladas são rés em diversas demandas de natureza trabalhista, individuais e coletivas, incluindo, mas não se limitando, a danos morais e materiais, horas extras, adicionais e verbas rescisórias. A provisão é constituída individualmente, considerando o prognóstico de perda dos assessores jurídicos terceirizados da Companhia. Os depósitos judiciais que se encontram registrados no ativo não circulante da Companhia no montante de R$515.531 em 31 de dezembro de 2017 e R$489.901 em 31 de dezembro de 2016 (R$615.456 e R$576.954, respectivamente no consolidado) estão relacionados a causas cíveis, trabalhistas e tributárias. b. Riscos possíveis A Companhia e suas controladas possuem ainda diversas ações cíveis, trabalhistas e tributárias em andamento que, pela atual avaliação de êxito e aspectos legais, não requerem o registro Página 9 de 11


27

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã de provisões. Em 31 de dezembro de 2017 essas ações montavam aproximadamente R$9.028.126 (R$8.002.021 em 31 de dezembro de 2016). As principais ações com esta avaliação são as seguintes: • CADE: Em setembro de 2000, duas organizações, uma de construção civil e outra relacionada a compra, venda e administração de imóveis apresentaram denúncia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) contra três produtores de aços longos, incluindo a ArcelorMittal Brasil. A denúncia alegava que esses produtores agiam em conluio para praticar preços de vergalhões mais elevados que aquele que resultaria de um mercado competitivo, violando as leis antitruste aplicáveis. Em setembro de 2005, o CADE proferiu sua decisão final contra a ArcelorMittal Brasil e demais representadas, impondo multa de 7% em relação ao faturamento bruto de cada uma delas, considerando o exercício de 1999. A ArcelorMittal Brasil propôs Ação Anulatória desta decisão na Justiça Federal. Em setembro de 2006, a ArcelorMittal Brasil ofereceu uma carta de fiança no valor de R$ 76.544 e obteve liminar para suspender a execução da decisão administrativa pendente de julgamento do tribunal. Em 17 de outubro de 2017 a Ação Anulatória foi julgada improcedente e a ArcelorMittal Brasil recorreu ao Tribunal Regional Federal. O valor da ação em 31 de dezembro de 2017: R$200.926: (R$173.855 em 2016). Em março de 2005, o Ministério Público Federal propôs ação contra ArcelorMittal Brasil e outras duas siderúrgicas, tendo em vista os danos decorrentes das violações investigadas pelo CADE, requerendo, dentre outros pedidos, a condenação das mesmas ao pagamento de multa correspondente a 10% de seus respectivos faturamentos bruto, excluídos os impostos, considerando os valores do exercício de 2001. O valor da ação em 31 de dezembro de 2017 R$221.941 (R$ 206.585 em 2016). Em outubro de 2008, quatro unidades do Sindicato da Indústria da Construção Civil (“SINDUSCON”), organizações comerciais da construção civil, propuseram um processo contra ArcelorMittal Brasil e outras duas siderúrgicas, na Justiça Federal de Brasília, alegando prejuízos com base em um suposto cartel no mercado de vergalhões como investigado pelo CADE e requerendo seja determinado o dever de indenizar as construtoras prejudicadas pelas infrações à ordem econômica e pelos sobrepreços de cartel. • AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - Questionamentos principalmente quanto à incidência de INSS sobre verbas não remuneratórias e contribuições ao SAT (Serviço de Amparo ao Trabalhador) no valor estimado de R$315.115 em 31 de dezembro de 2017 (R$361.638 em 31 de dezembro de 2016). • PIS e COFINS - Referem-se principalmente a discussões sobre creditamento de PIS e COFINS na aquisição de insumos, no valor estimado de R$588.340 em 31 de dezembro de 2017 (R$440.422 em 31 de dezembro de 2016). • II/IPI/PIS/COFINS - Valor de R$94.689 em 31 de dezembro de 2017 (R$83.655 em 31 de dezembro de 2016). Os questionamentos se referem principalmente à desconsideração do Regime de Drawback pelo fisco e consequente cobrança de tributos. • IPI – Valor de R$253.453 em 31 de dezembro de 2017 (R$140.936 em 31 de dezembro de 2016). Os questionamentos se referem principalmente à discussão acerca do conceito de produto intermediário para fins de credito e supostas saídas de mercadoria com suspensão indevida do imposto. • IRPJ e CSLL – Valor de R$3.540.024 em 31 de dezembro de 2017 (R$3.297.044 em 31 de dezembro de 2016). Contingência relacionada principalmente aos autos de infração que questionam a amortização de ágios gerados em operações de aquisições de empresas, especialmente a operação de fechamento de capital da Arcelor Brasil, no valor estimado de R$3.004.256. • ISS - Valor de R$102.657 em 31 de dezembro de 2017 (R$99.054 em 31 de dezembro de 2016). Os questionamentos decorrem principalmente de divergências acerca da natureza dos serviços contratados pela Companhia, bem como de divergências de entendimento na aplicação do Convênio firmado entre os Municípios de Serra, Vitória e a Companhia em 2004, para fins de definição de competência para exigir o imposto, haja vista que a empresa está situada geograficamente em ambos os Municípios.

• ICMS – Valor de R$2.939.764 em dezembro de 2017 (R$2.676.669 em dezembro de 2016). As discussões referem-se principalmente à glosa de créditos de ICMS presumido supostamente utilizados em montante superior ao limite permitido, suposto descumprimento de obrigação legal de recolhimento antecipado de ICMS e ao recolhimento de ICMS sobre operações envolvendo compra e venda de energia elétrica. • AFRMM – Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - Valor de R$ 166.324 em dezembro de 2017 (R$114.962 em dezembro de 2016). Discussão acerca da composição da base de cálculo do AFRMM. • AÇÕES CÍVEIS - não provisionadas e de prognóstico possível, somam R$285.135 em 31 de dezembro de 2017 (R$258.475 em 31 de dezembro de 2016). São constituídas, além do processo relacionado ao CADE mencionado acima, principalmente de ações relativas a contratos comerciais, financeiros e de prestação de serviços, disputas imobiliárias e ações de indenização por danos morais e materiais. • AÇÕES TRABALHISTAS - não provisionadas e de prognóstico possível, somam montante de R$91.321 em 31 de dezembro de 2017 (R$94.697 em 31 de dezembro de 2016), envolvem vários pedidos de natureza trabalhista, a exemplo de danos morais e materiais, horas extras, adicionais e verbas rescisórias. c.Anistia Federal Em 26 de setembro de 2017, a Companhia aderiu ao Programa Especial de Regularização Tributária (PERT), nos termos da Lei 13.496/2017, encerrando a discussão administrativa de dez processos tributários. Essa dívida totalizava R$ 6.785 que foram pagos em caixa (R$ 339), com crédito tributário sobre o saldo de Prejuízo Fiscal e Base Negativa da Contribuição Social sobre o Lucro líquido (R$ 3.555) e com o benefício da redução de multa e juros (R$ 2.891). Desta forma, não há saldo a pagar em 31 de dezembro de 2017. No ano de 2016 não houve lançamento de programa de anistia federal. d. Anistia Estadual Em 11 de agosto de 2015 o Governo de Minas Gerais publicou o Decreto nº 46.817/2015 que dispõe sobre o Programa Regularize, que estabelece procedimentos para pagamento incentivado de débitos tributários. A Companhia aderiu ao programa em 2017 e o débito total que era de R$ 527, foi reduzido para R$ 472. Já em 23 de novembro de 2017 o Governo da Bahia publicou a Lei nº 13.803/2017, que dispõe sobre o Parcelamento de débitos do ICMS, o qual estabelece procedimentos para pagamento incentivado de débitos tributários. A Companhia aderiu ao parcelamento e o débito total que era de R$ 6.803, foi reduzido para R$ 2.661.

• Descomissionamento da Mina do Andrade e Serra Azul no valor de R$1.624 em 2017 de acordo com o Laudo da área Técnica (R$16.910 em 2016). • Saldo de fornecedor de imobilizado em 31 de dezembro de 2017 foi de R$62.819 (R$ 114.055 em 2016). • Aumento do capital na controlada Armar no valor de R$ 129.000, com o saldo de clientes da empresa Tuper.S.A em 2016. • Aquisição da Tuper S.A. pela Armar no montante de R$ 156.805 em 2016. • Os custos de empréstimos capitalizados no período foram de R$37.947 em 2017 (R$ 42.040 em 2016). • Leasing financeiro de R$1.972 em 2017. 28. COMPROMISSOS O Grupo ArcelorMittal Brasil tem compromissos diversos assumidos com fornecedores que decorrem do curso normal das operações na ordem de R$11.198.149 na Controladora e R$11.375.780 no Consolidado. Estes compromissos, com impacto direto na liquidez e disponibilidade de recursos do Grupo ArcelorMittal Brasil têm previsão de realização a partir de 2017 conforme demonstramos abaixo:

<1 ANO

1 - 3 ANOS

3 - 5 ANOS

> 5 ANOS

Compromissos com fornecedores

7.518.741

1.795.625

2.559.872

1.268.692

1.894.552

Fianças bancárias, notas promissórias e outras

3.242.535

525.514

989.296

1.145.823

581.902

Compromissos para aquisição de ativo imobilizado

221.332

221.332

-

-

-

Arrendamentos mercantis

215.541

84.264

105.614

23.301

2.362

11.198.149

2.626.735

3.654.782

2.437.816

2.478.816 Consolidado

TOTAL

<1 ANO

1 - 3 ANOS

3 - 5 ANOS

> 5 ANOS

Compromissos com fornecedores

7.651.008

1.833.772

2.573.698

1.293.511

1.950.027

Fianças bancárias, notas promissórias e outras

3.259.695

526.324

1.003.005

1.148.464

581.902

Compromissos para aquisição de ativo imobilizado

221.839

221.839

-

-

-

Arrendamentos mercantis

243.238

101.417

116.157

23.301

2.363

11.375.780

2.683.352

3.692.860

2.465.276

2.534.292

a. Compromissos com fornecedores Decorrem em sua maioria de compromissos para aquisição de energia elétrica e utilidades, além de compromissos vinculados a serviços de transportes e aquisição de matérias primas, entre outros. b. Fianças bancárias, notas promissórias e outras Cartas de fianças bancárias estão relacionadas a linhas de crédito de financiamento, sobretudo com o BNDES. Adicionalmente o Grupo mantém cartas de fianças bancárias vinculadas a processos judiciais, sobretudo em matéria tributária. As cartas de fiança são compromissos renováveis dependendo da necessidade do Grupo. c. Compromissos para aquisição de ativo imobilizado Em 31 de dezembro de 2017, o Grupo possuía compromissos para aquisição de ativos imobilizados na ordem de R$ 221.839 destinados a investimentos em expansão de plantas industriais e aquisição ou manutenção de equipamentos envolvidos neste processo. d. Arrendamentos mercantis operacionais Compromissos vinculados a arrendamentos mercantis operacionais estão relacionados a alugueis de imóveis e à locação de máquinas e equipamentos. 29. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS PÓS EMPREGO a. Descrição dos planos (i) Plano de benefício definido - antiga Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e controladas (Aços Longos) Em 1982, a Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, atual ArcelorMittal Brasil, contratou junto ao Bradesco Previdência e Seguros S/A um plano de aposentadoria com benefício definido, cujo propósito é suplementar (i) a renda de aposentadoria de seus participantes; e (ii) as pensões garantidas aos cônjuges dos participantes. Esse plano, oferecido a parte dos funcionários da Companhia e suas controladas da época, foi fechado para novas inscrições em 2000. Com a implantação do novo plano de contribuição definida, conforme parágrafo abaixo, os participantes desse plano de beneficio definido puderam optar pela migração. Atualmente 43 empregados ainda participam desse plano. (ii) Plano de contribuição definida - ArcelorMittal Brasil e outras controladas (Aços Longos, principalmente Corporativo) No início de 2005, a Companhia passou a oferecer um plano de contribuição definida, viabilizado por meio de um PGBL (Programa Gerador de Benefícios Livres), contratado com a mesma seguradora.Neste novo plano de aposentadoria, as empresas participantes (segmentos de Aços Longos e Corporativo) se comprometem a realizar contribuições mensais em nome de seus empregados, em contrapartida às contribuições por eles realizadas. Neste novo modelo, não existe

Controladora

qualquer compromisso por parte dessas empresas em relação a um determinado nível de benefício na aposentadoria ou mesmo garantia em relação ao retorno dos investimentos obtidos pelos fundos de investimentos do PGBL. (iii) Plano de benefícios da FUNSSEST - CST (principalmente Aços Planos) Em 1988, a antiga CST constituiu a Fundação de Seguridade Social dos Empregados da Companhia Siderúrgica de Tubarão - FUNSSEST, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Essa entidade, em consonância com a legislação em vigor, tem por objetivo complementar os benefícios assegurados pela previdência social oficial, bem como a prestação de assistência social aos empregados da antiga CST e seus dependentes. A FUNSSEST opera três planos de complementação de aposentadoria, sendo apenas um plano de benefício definido, que se extinguirá ao longo do tempo e que não aceitam novos participantes desde 1998. Em 29 de abril de 2016 houve a incorporação dos planos de benefício definidos I e II, pelo plano de benefícios III, passando este a ser denominado apenas como Plano de Benefícios. O plano IV, de contribuição definida, assiste aos empregados admitidos a partir de 1998 e foi fechado para novas adesões em 02 de setembro de 2015. Em 04 de maio de 2016 houve a aprovação do plano de contribuição definida V com início de sua operação em 1º de agosto de 2016, sendo este o único plano atualmente em aberto para novas adesões. Em junho de 2017, após amplo processo de divulgação junto aos participantes do Plano de Benefícios a FUNSSEST submeteu à PREVIC uma proposta de saldamento deste Plano, a qual, até o momento está em análise, devido as solicitações de prorrogação de prazo pela PREVIC em outubro de 2017 e março de 2018, com previsão de retorno sobre o processo em maio de 2018. Em junho de 2017, após amplo processo de divulgação junto aos participantes do Plano de Benefícios a FUNSSEST submeteu à PREVIC uma proposta de saldamento deste Plano, a qual, até o momento está em análise, devido as solicitações de prorrogação de prazo pela PREVIC em Outubro de 2017 e Março de 2018, com previsão de retorno sobre o processo em Maio de 2018. (iv) Outros O Grupo ArcelorMittal Brasil fornece aos funcionários das companhias sediadas no país, o plano de aposentadoria complementar. As companhias sediadas no exterior possuem características próprias de planos de aposentadoria complementar, todos consolidados na apresentação desta nota explicativa.

Consolidado

Variações no passivos dos planos

2017

2016

2017

2016

Valor presente das obrigações atuariais

(2.532.107)

(2.294.426)

(2.532.738)

(2.295.164)

Valor justo dos ativos do plano

2.388.070

2.228.319

2.388.070

2.228.319

Valor presente líquido dos ativos (obrigações)

(144.037)

(66.107)

(144.668)

(66.845)

(8.119)

(8.165)

(8.119)

(8.165)

(152.156)

(74.272)

(152.787)

(75.010)

Efeito de restrição dos ativos Ativo (Passivo) atuarial líquido total

A movimentação do passivo atuarial está impactada pela revisão de premissas atuariais tais como a taxa de desconto e dados demográficos no montante de R$53.539 (R$ 43.841 em 2016). Controladora 2016

Consolidado 2016

Variações no passivos dos planos

2017

Obrigações no início do período

(2.294.426)

(1.933.431)

(2.295.164)

(12.961)

(7.813)

(12.987)

(7.849)

(250.659)

(231.410)

(250.719)

(231.500)

Custo do serviço corrente Juros sobre obrigação atuarial Contribuições participantes Benefícios pagos Obrigações no final do período

2017

(1.934.565)

(424)

(2.575)

(424)

(2.575)

(130.149)

(266.750)

(129.956)

(266.228)

156.512 (2.532.107)

147.553 (2.294.426)

156.512 (2.532.738)

147.553 (2.295.164)

2017

Controladora 2016

Ganhos e perdas atuariais

Variações nos ativos dos planos Valor justo dos ativos dos planos no início do período

Consolidado 2016

2017

2.228.319

1.945.353

2.228.319

1.945.353

286.197

328.625

286.197

328.625

Ganhos e perdas atuariais

3.050

25.903

3.050

25.903

Contribuições da empresa

26.592

73.415

26.592

73.415

424

2.575

424

2.575

Retorno dos ativos dos planos

Contribuições dos participantes Benefícios pagos

(156.512)

(147.552)

(156.512)

(147.552)

Valor justo dos ativos dos planos no final do período

2.388.070

2.228.319

2.388.070

2.228.319

c. Valores reconhecidos no resultado Abaixo segue resumo das despesas com planos de pensão: Controladora 2017

Durante o exercício de 2017 e 2016, o Grupo realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento não envolvendo caixa; portanto, essas não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa:

TOTAL

Total

Segue abaixo a posição atuarial dos planos do Grupo:

27. TRANSAÇÕES NÃO ENVOLVENDO CAIXA

Controladora

Total

b. Ativo (Passivo) atuarial líquido

Custo do serviço corrente

(12.961)

Juros sobre obrigação

As contribuições esperadas para o exercício de 2018 dos planos de Contribuição Definida totalizam R$53.746 e para os planos de Benefício Definido totalizam R$ 28.713. d. Riscos atuariais Os planos normalmente expõem o Grupo a riscos atuariais, tais como risco de investimento, risco de taxa de juros, risco de longevidade e risco de salário. (i) Risco de investimento O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado usando uma taxa de desconto determinada em virtude da remuneração de títulos privados de alta qualidade; se o retorno sobre o ativo do plano for abaixo dessa taxa, haverá um déficit do plano. Atualmente, o plano tem um investimento relativamente equilibrado em ações, instrumentos de dívida e imóveis. Devido à natureza de longo prazo dos passivos do plano, o conselho do fundo de pensão considera apropriado que uma parcela razoável dos ativos do plano deva ser investida em ações e imóveis para alavancar o retorno gerado pelo fundo.

Consolidado

2016

2017

2016

(7.813)

(12.987)

(7.861)

(13.162)

(8.461)

(13.222)

(8.578)

(26.123)

(16.274)

(26.209)

(16.439)

(ii) Risco de taxa de juros Uma redução na taxa de juros dos títulos aumentará o passivo do plano. Entretanto, isso será parcialmente compensado por um aumento do retorno sobre os títulos de dívida do plano. (iii) Risco de longevidade O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado por referência à melhor estimativa da mortalidade dos participantes do plano durante e após sua permanência no trabalho. Um aumento na expectativa de vida dos participantes do plano aumentará o passivo do plano. (iv) Risco de salário O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado por referência aos salários futuros dos participantes do plano. Portanto, um aumento do salário dos participantes do plano aumentará o passivo do plano. Premissas atuariais utilizadas As premissas atuariais utilizadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 são demonstradas a seguir:

PREMISSAS ATUARIAIS:

2017

2016

. Método atuarial

Unidades de Crédito Projetada

Unidades de Crédito Projetada

. Taxa de desconto nominal da obrigação atuarial

9,90% a.a.

11% a.a.

. Taxa de inflação

4,25% a.a.

5% a.a.

. Índice de aumento salarial estimado

5,09% a.a. até 6,34% a.a.

5,84% a.a até 7,09% a.a.

. Índice de aumento nominal dos benefícios estimados

4,25% a.a.

5% a.a.

Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 foi utilizada a tábua atuarial de mortalidade AT 2000, segregada por sexo, para todos os planos patrocinados pela Companhia. e. Análise de sensibildade As premissas atuariais significativas para a determinação da obrigação definida são taxa de desconto, aumento salarial esperado e mortalidade. As análises de sensibilidade a seguir foram determinadas com base em mudanças razoavelmente possíveis das respectivas premissas ocorridas no fim do período de relatório, mantendo-se todas as outras premissas constantes. • Se a taxa de desconto fosse 100 pontos-base mais alta (baixa), a obrigação de benefício definido teria um aumento de R$3.390 (redução de R$3.523). • Se a expectativa de vida aumentasse em um ano para os beneficiários, a obrigação de benefício definido teria um aumento de R$3.921. A análise de sensibilidade apresentada pode não ser representativa da mudança real na obrigação de benefício definido, uma vez que não é provável que a mudança ocorresse em premissas isoladas, considerando que algumas das premissas podem estar correlacionadas. Além disso, na apresentação da análise de sensibilidade, o valor presente da obrigação de benefício definido foi calculado pelo método da unidade de crédito projetada no fim do período de relatório, que é igual ao aplicado no cálculo do passivo da obrigação de benefício definido reconhecido no balanço patrimonial. Não houve alteração em relação a exercícios anteriores nos métodos e nas premissas usados na preparação da análise de sensibilidade. 30. SEGUROS A Companhia tem como política a contratação de seguros para cobertura de perdas significativa das suas operações, ativos e responsabilidades. As apólices atuais têm vigência até 31 de dezembro de 2018. 31. EVENTO SUBSEQUENTE Acordo entre ArcelorMittal e Votorantim S.A. Em 23 de fevereiro de 2017, a ArcelorMittal e a Votorantim S.A. anunciaram a assinatura de um acordo, nos termos do qual os negócios do segmento de aços Longos da Votorantim no Brasil, através da Votorantim Siderurgia, se tornariam uma subsidiária da ArcelorMittal Brasil e a Votorantim S.A seria detentora de

participação não controladora na ArcelorMittal Brasil. Esta transação foi submetida a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica “CADE” cuja anuência foi dada em 07 de fevereiro de 2018, condicionada ao cumprimento dos compromissos de desinvestimento da ArcelorMittal Brasil. Em 1º de abril ocorreu o fechamento da operação através da assinatura do “Closing Memorandum” pelas partes envolvidas. As operações combinadas incluem as unidades operacionais no Brasil de Aços Longos da ArcelorMittal Brasil e as unidades operacionais da antiga Votorantim Siderurgia em Barra Mansa, Resende, Divinópolis e seus ativos florestais localizados em Minas Gerais, cuja denominação tornou-se a partir de 1º de abril ArcelorMittal Sul Fluminense S.A. A operação também incluiu a participação de 50% no capital da SITREL - Siderúrgica Três Lagoas, localizada na cidade de Três Lagoas, no Estado do Mato Grosso do Sul. Com a integração, o segmento de aços longos da ArcelorMittal Brasil terá capacidade total de aproximadamente 5 milhões toneladas por ano, tornando-se a maior produtora de aços longos do Brasil. O mix de produtos das unidades adquiridas é compreendido essencialmente por vergalhão, fio-máquina, produtos transformados para a construção civil, perfis leves e médios. Alteração na alíquota para tributação de produtos importados pelos Estados Unidos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou oficialmente em 08 de março de 2018, a decisão de estabelecer alíquota de importação de 25% para produtos siderúrgicos. A decisão foi tomada como uma medida extrema visando proteger a indústria siderúrgica americana e seus trabalhadores. A aplicação da alíquota majorada para os produtos siderugicos provenientes do Brasil foi temporariamente suspensa pelo Governo Americano até que se encerrem as negociações entre os dois países. A Companhia está avaliando os impactos desta alteração em suas projeções de curto a longo prazo, no entanto, tendo em vista as incertezas quanto a aplicação efetiva do dispositivo legal Americano aos produtos provenientes do Brasil, não foi possível realizar uma avaliação conclusiva . A Companhia está monitorando a evolução e os desdobramentos sobre o tema , principalmente em relação aos produtos de aços planos 32. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas e autorizadas em 11 de abril de 2018 para publicação pela Administração da ArcelorMittal Brasil S.A.

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da ArcelorMittal Brasil S.A. Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da ArcelorMittal Brasil S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da ArcelorMittal Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e a suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Página 10 de 11


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ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.469.701/0001-77 brasil.arcelormittal.com.br

transformandooamanhã As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (“DVA”) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e os registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse pronunciamento técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e

consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e de suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo

da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e de suas controladas. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e de suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas con-

clusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do Grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, pela supervisão e pelo desempenho da auditoria do Grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 11 de abril de 2018 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes CRC-2SP 011.609/O-8 F/MG Marcelo Salvador Contador CRC-1MG 089.422/O-0

DIRETORIA BENJAMIN MÁRIO BAPTISTA FILHO Diretor-Presidente e Diretor Executivo responsável pela Área de Aços Planos

EDUARDO FARES ZANOTTI Diretor Comercial responsável pela área de Aços Planos

JEFFERSON DE PAULA Diretor Vice-Presidente e Diretor Executivo Sênior responsável pela Área de Aços Longos

HENRIQUE MORAIS DE ALMEIDA Diretor Comercial responsável pela área de Aços Longos

ADILSON MARTINELLI Diretor Executivo de Finanças Corporativas (até 02.01.2018)

JORGE LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRA Diretor de Operações responsável pela área de Aços Planos

ALEXANDRE AUGUSTO SILVA BARCELOS Diretor Executivo de Finanças Corporativas (a partir de 02.01.2018)

MARCELO MARINO PENA LUZ Diretor de Operações Responsável pela Área de Aços Longos (até 02.01.2018)

RICARDO GARCIA DA SILVA CARVALHO Diretor Comercial responsável pela Área de Arames (a partir de 01.11.2017)

WALDENIR LUCIANO DE SOUZA LIMA Diretor de Operações responsável pela Área de Aços Longos (a partir de 02.01.2018)

SUZANA FAGUNDES RIBEIRO DE OLIVEIRA Diretora Executiva de Recursos Humanos, Jurídica, Relações Institucionais, Sustentabilidade e Compliance (a partir de 01.11.2017)

SEBASTIÃO COSTA FILHO Diretor responsável pela Área de Mineração CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RESPONSÁVEL TÉCNICO JOSÉ HENRIQUE DE PAIVA Gerente de Contabilidade e Patrimônio CRC-MG 036748/O-1 - Contador

JOSÉ ARMANDO DE FIGUEIREDO CAMPOS Presidente

CARLO PANUNZI Vice-Presidente

GENUÍNO JOSÉ MAGALHÃES CHRISTINO Conselheiro Página 11 de 11


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

“FAÇA VOCÊ MESMO”

Produtos feitos à mão ganham mercado Empreendimentos que trabalham neste segmento vêm registrando crescimento nos negócios THAÍNE BELISSA

Em tempos de tecnologia de ponta e produtos digitais, uma cultura que valoriza o “feito à mão” e a criatividade do Do It Yourself (faça você mesmo) parece ganhar força no sentido contrário. Da agulha à colher de pau, do martelo ao prego, as ferramentas ancestrais ganham status em uma geração ávida pela experiência de construir seus próprios móveis, decorar seus apartamentos, ser o chef de sua cozinha e de consumir produtos que foram feitos por mãos reais e não numa esteira de produção em série. Nessa cultura crescem os negócios que vendem o produto feito à mão, mas também aqueles que ensinam como fazer as coisas, assim como os negócios que fornecem matéria-prima. Em Belo Horizonte, empresas ligadas ao segmento ganham relevância, como é o caso do Elo7, plataforma que se intitula como um “marketplace de produtos criativos e autorais”. Levantamento recente realizado pela empresa apontou que a capital mineira é um dos destaques no País em compra e venda de artigos artesanais. Entre as 3,7 mil cidades onde a plataforma atua, Belo Horizonte ficou em terceiro lugar entre as que mais compraram produtos em 2017. Além disso, a Capital ocupa o quarto lugar em relação ao número de vendas realizadas pelos artesãos e lojistas cadastrados. O CEO do Elo7, Carlos Curioni, acredita que o resultado positivo está diretamente ligado à cultura de consumo na cidade, que pode ser pautada pela

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valorização do que é feito artesanalmente e também pela preferência do que é personalizado e original. “Acredito que temos uma geração que quer consumir com consciência, sabendo quem produziu e valorizando esse produto”, diz. Capacitação - Nessa mesma onda de Do It Yourself , surfam os negócios que oferecem cursos que dão o passo a passo de como fazer produtos. A startup mineira Hotmart é uma plataforma de cursos on-line que tem experimentado resultados positivos nesse segmento. De acordo com o coordenador de Novos Negócios da empresa, Alexandre Abramo, os cursos com o formato “faça você mesmo” representam mais de 30% dos produtos vendidos na plataforma. De acordo com ele, a venda de cursos dessa categoria teve um crescimento de 54% no ano passado em comparação a 2016. Ao todo, a plataforma contabilizou mais de 800 mil transações em cursos com esse perfil nos últimos 12 meses. Entre os empreendedores que disponibiliza seus cursos na Hotmart está Fernando Oliveira. Há nove anos, ele criou o site Revista Artesanato, que traz conteúdo gratuito sobre como fazer diversos trabalhos em artesanato. A partir do fluxo de visitantes desse site, o empreendedor passou a monetizar com a oferta de cursos on-line. “Nosso objetivo é capacitar artesãos para que eles transformem esse trabalho em profissão. Hoje ofereço aulas de 30 técnicas diferentes, entre feltro, pintura, mosaico, costura, reciclagem,

Cultura que valoriza as mercadorias feitas à mão e a criatividade ganha força em tempo de tecnologia de ponta e produtos digitais DIVULGAÇÃO

Curioni: temos uma geração que quer consumir com consciência

Oliveira: empresa cresce aproximadamente 30% por ano

entre outros”, explica. Os cursos do empreendedor são produzidos por uma equipe que convida e remunera artesãos para dar as aulas. De acordo com Oliveira, são cerca de mil

de 30% em faturamento por ano. Para ele, esse sucesso é reflexo de uma “geração maker”. “Tudo que é feito à mão está em alta, inclusive entre os jovens. Acredito que a internet, o Youtube e

alunos formados por mês e 45 mil desde que os cursos foram criados. Eles custam entre R$ 67 e R$ 240 e têm entre 20 e 30 horas de aula. O empreendedor afirma que a empresa cresce cerca

Fornecedores de matéria-prima comemoram Quem ocupa o lugar de fornecedor nesse segmento de Do It Yourself também tem visto bons resultados nos negócios. É o caso das Lojas Bibelô, uma das mais tradicionais fornecedoras de matéria-prima para artesãos em Belo Horizonte, localizada na Galeria Ouvidor, na região central. De acordo com o gerente de vendas, Roberto Prado, mesmo com a crise econômica a empresa cresceu 10% em faturamento em 2017 em relação ao ano anterior. Ele afirma que a meta para 2018 é mais conservadora por se tratar de um ano de eleições e Copa do Mundo, mas ele está otimista. “No exterior o ‘faça você mesmo’ já é bem comum. No Brasil ele está ficando mais forte agora com o crescimento de vídeos de como fazer e de passo a passo na internet. Boa parte do meu público são artesãos profissionais, mas uma grande parte é constituída de pessoas comuns que vêm em busca de material para fazer, por conta própria, a lembrancinha do aniversário do filho ou do casamento”, comenta. Presente em seis lojas em Belo Horizonte e na região metropolitana, o grupo Decisão Atacarejo é outro exemplo de fornecedor. O

PAULO CUNHA / OUTRA VISAO

Decisão Atacarejo, além de matéria-prima, oferece cursos de capacitação para os clientes

gerente comercial, Lucas José Ferreira, afirma que o grupo tem investido cada vez mais no consumidor transformador, que é aquele que compra matéria-prima no supermercado e a transforma em um novo produto de maior valor agregado para venda. Na Páscoa, por exemplo, o grupo registrou um crescimento em produtos como bombons, chocolates em barra e coberturas, que são utilizados pelos

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consumidores que fabricam ovos de Páscoa. De acordo com Ferreira, o segmento tem ganhado tanta força que o grupo investiu, também, em cursos profissionalizantes para quem quer empreender cozinhando. “Estamos investindo em novas opções e produtos melhores para que o cliente transformador tenha um mix mais completo. Essa cultura de fazer com as próprias mãos é ascendente

porque mais pessoas estão empreendendo, mas também porque mais pessoas estão arriscando fazer. Nos últimos tempos surgiram muitos programas de gastronomia e acredito que isso tem incentivado as pessoas”, diz. (TB)

as redes sociais alimentam essa cultura, pois esses espaços facilitam a dispersão do conteúdo e a organização de grupos que conversam entre si e trocam ideias e técnicas”, analisa.

Grupo francês investe no segmento no Brasil Outra iniciativa que tem chamado atenção no Brasil com o fornecimento de matéria-prima para a cultura “faça você mesmo” é o grupo francês Adeo, conhecido principalmente por sua rede de lojas Leroy Merlin. Há menos de seis meses, o grupo abriu uma unidade da Zôdio, em São Paulo. A loja, que vende artigos diversos para decoração, cuidados com a casa e cozinha, dedicou uma larga sessão para itens customizáveis. O setor oferece desde matéria-prima básica como linha, tecido e madeira até artigos semiprontos e que dependem apenas da finalização do cliente. Além disso, a loja tem espaços para customização de itens na hora, como canecas, botons e quebra-cabeças, que podem ser personalizados com fotos, desenhos ou qualquer imagem. A unidade também oferece diversos cursos de costura,

restauração de móveis, personalizados para festa e de gastronomia. “Essa cultura de você fazer sua própria roupa ou comida havia se perdido no passado, mas agora está de volta. As pessoas estão cozinhando em casa novamente e chamando os amigos para compartilhar. Elas querem a casa delas com a sua cara, então estão deixando de comprar tudo pronto para personalizar com suas cores preferidas e, assim, estabelecer uma conexão com sua própria casa”, afirma Mariana Calvo, do marketing da Zôdio no Brasil. No mundo existem 24 lojas da Zôdio, sendo que essa é a primeira do Brasil. De acordo com Mariana Calvo, o plano do grupo é abrir outras quatro unidades no País nos próximos quatro anos. Ela não adianta onde ficarão as lojas, mas garante que a região Sudeste é o foco do grupo. (TB)

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NEGÓCIOS F. VIANNA PHOTOGRAPHY

SOFTWARES

Landix Sistemas pretende duplicar a receita em dois anos Empresa deve executar novos projetos na América Latina neste ano DANIELA MACIEL

Fundada em 2000, em Uberlândia, no Triângulo, a Landix Sistemas entrou no mercado para fornecer softwares para mobilidade corporativa com metodologias modernas. A experiência em comunicação de dados e integração de sistemas faz com que a empresa possa oferecer tecnologia de ponta e soluções que garantem a integridade e coerência das informações processadas entre dispositivos móveis e sistemas legados. Dessa forma, a empresa alcançou mercados externos, operando na Tailândia e com projetos em execução no Chile e Argentina. Ainda neste ano, novos projetos verticais devem ser executados em outros países da América Latina. Os resultados são animadores, com a duplicação do faturamento em três anos, e um crescimento

anual de 25%. A meta a partir de agora é duplicar a receita nos próximos dois anos. De acordo com a CEO da empresa, Anna Paula Graboski, o período de crise acaba colocando em evidência e ajudando a alavancar os negócios das empresas que fornecem soluções. “A otimização de processos é feita principalmente através de automação, tanto buscando a redução de custos quanto para o ganho de produtividade. A crise faz um filtro de empresas resilientes e preparadas para lidar com a fragilidade e buscar novas oportunidades de ganho”, explica Anna Paula Graboski. Para dar conta de todos os projetos é certo que haverá contratação de mão de obra. Atualmente são 80 colaboradores. Apesar de ser um centro de excelência na formação universitária no País, Uberlândia não deve ser capaz de suprir a de-

manda por completo. “Uberlândia é uma cidade privilegiada que tem qualidade de vida e educação disponíveis para a população, e mesmo assim, não encontramos nem quantidade nem qualidade suficientes, principalmente porque a educação vem só da estrutura formal, mas também dá iniciativa do próprio funcionário, que deve sempre buscar conhecimento e aprimoramento. Outras cidades sofrem ainda mais com isso. Algumas pesquisas dizem que 50% das profissões do futuro ainda não foram inventadas. Vamos precisar nos reinventar”, analisa a CEO da Landix Sistemas. Localização - Outro ponto que faz da própria Uberlândia um diferencial da empresa é a localização, entre Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Ela é determinante para o sucesso dos negócios. “A posição

Anna Paula destaca a localização estratégica de Uberlândia para a Landix

geográfica é estratégica, estando a uma hora de voo das principais capitais e hubs internacionais. Uberlândia é uma cidade de médio porte, com uma quantidade descente de voos diários – apesar de o aeroporto que deixar a

desejar -, saúde e educação, sem trânsito, oferecendo diferenciais de qualidade de vida para nossa equipe a um custo competitivo em relação a São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, completa a empresária.

STARTUPS DIVULGAÇÃO

Fundação Dom Cabral fecha parceria e vai capacitar participantes do Conecta DA REDAÇÃO

O recém-lançado programa Conecta, iniciativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o BMG UpTech, braço do Grupo BMG voltado para a inovação, ganhou um reforço importante na sua missão de impulsionar startups do setor de transporte e logística do Brasil. A iniciativa, que está com inscrições abertas até 30 de abril, conta agora com a parceria da Fundação Dom Cabral (FDC), considerada a melhor escola de negócios da América Latina e 12ª do mundo, de acordo com ranking do jornal britânico “Financial Times”. A instituição de ensino oferecerá aos 25 selecionados na fase 2 do Conecta uma capacitação em gestão totalmente direcionada, com foco nas dimensões individuais, organizacionais e de mercado. O objetivo é promover, ao longo de quatro meses, o desenvolvimento sustentável dos empreendedores para melhor performance e perenidade nos negócios. “Existe uma parceria de longa data da FDC com a CNT, Sest, Senat e ITL. Conseguimos englobar essa equipe de professores de reconhecida experiência e vivência em inovação e empreendedorismo para fortalecer ainda mais o programa”, destaca o CEO do BMG UpTech, Rodolfo Santos. Idealizado pelo presidente da CNT, Clésio Andrade, o programa Conecta busca selecionar startups maduras, nacionais e internacionais, que desenvolvam projetos capazes de apoiar e promover a superação de desafios no setor de transporte e logística do Brasil. A intenção é encontrar propostas inovadoras para os segmentos aéreo, aquaviário, ferroviário e rodoviário. Os interessados têm

até o dia 30 de abril para se inscrever, pelo link http://conecta. cnt.org.br. As soluções devem ter relação com a atividade-fim ou com processos internos das companhias de transporte (por exemplo, RH e jurídico). Além disso, podem contemplar atividades acessórias a esses mercados, como gestão, sustentabilidade, odontologia, nutrição, psicologia, fisioterapia e educação – áreas ligadas ao Sest Senat, que atua na capacitação profissional e na assistência social para trabalhadores do transporte, e, também, relacionadas ao ITL (Instituto de Transporte e Logística), entidade que atua na educação, pesquisa e inteligência para o setor transportador. Programação - O programa Conecta será desenvolvido em seis meses, aproximadamente, da seguinte forma: Logo após o período de inscrições, serão selecionadas até 100 startups, que passarão por entrevistas on-line, de caráter eliminatório; Na Fase 1, serão até 50 startups a R$ 20.000 por startup e valuation de R$ 1 milhão. A duração será de um mês (apenas um encontro presencial). Nesta fase, a startup que comprovar o recebimento de investimento no valuation superior a R$ 3 milhões ficará dispensada de ceder equity de 2% e ainda receberá o recurso. A Fase 2 contará com até 25 startups a R$ 210.000 por startup e valuation de R$ 3,5 milhões. A duração será de 4 meses (serão 8 encontros presenciais de 3 dias cada, sendo um dos três dias dedicado à FDC) Na Fase 3 serão até 5 startups a R$ 230.000 por startup e valuation de R$ 5,7 milhões. Duração será de um mês em aceleração nos Estados Unidos.

CORREÇÃO Diferentemente do que foi publicado na edição de 19 de abril, na matéria da página 12, com o título: “Nova diretoria da Unimed-BH toma posse nesta quinta”, a estimativa de investimento no Hospital Unimed em Betim é da ordem de R$ 210 milhões (valor que contempla os custos de obra, aquisição de equipamentos e materiais) e não R$ 310 milhões como publicado.

Instituição de ensino vai oferecer aos 25 selecionados na fase 2 do programa uma capacitação em gestão

Natura lança programa de aceleração DA REDAÇÃO

Para oferecer soluções cada vez mais ágeis ao mercado, a Natura se uniu ao Cesar, centro privado de inovação que cria produtos, serviços e negócios com Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), para lançar um programa de aceleração de startups. A iniciativa faz parte do Programa Natura Startups, lançado em 2016, com o propósito de fomentar a cultura inovadora dentro da Natura e incentivar o empreendedorismo e o ecossistema de startups envolvidos com a empresa. O objetivo do Programa de Aceleração é estimular o crescimento de startups em segmentos de mercado de interesse da Natura, contribuindo para acelerar a inovação e superação de desafios dentro da empresa, em uma relação de colaboração e incentivo mútuo. Na chamada pública para participação, as startups terão que propor soluções para desafios estratégicos da Natura, já mapeados para o programa e comunicados no portal. As inscrições serão recebidas no portal www.natura.com.br/

startups até o dia 31 de maio. “A Natura acredita que é fundamental se manter na vanguarda tecnológica, com inovação disruptiva que traga transformações para o negócio, como a possibilidade de fornecer instrumentos para que nossas consultoras de beleza Natura recomendem produtos de forma cada vez mais personalizada, pelo uso de dados, um dos desafios que estamos propondo para as empresas participantes do processo seletivo do programa”, explica o vice-presidente de venda direta da Natura, Erasmo Toledo. As startups pré-selecionadas passarão por um Comitê de Investimentos, realizado em parceria com o Cesar.Labs - programa de aceleração de empresas do Cesar -, no qual serão avaliados as necessidades das empresas selecionadas e o aporte de recursos financeiros, em parceria com investidores-anjo. A partir da assinatura do contrato, serão nove meses de aceleração, no qual a Natura irá contribuir para o desenvolvimento dessas empresas por meio da proposição de desafios,

apoio e execução do programa e mentorias com executivos ao longo da duração do programa. Ao fim do ciclo, as startups poderão ser contratadas pela Natura como parceiras. “O engajamento da Natura com o ecossistema de startups é cada vez mais importante para a empresa no fortalecimento de seu modelo de negócios, fomentando internamente uma cultura de inovação e capacidade de resolução de desafios de forma ágil e integrada, com soluções cada vez mais customizadas”, afirma o diretor de Inovação Digital da Natura, Luciano Abrantes. Lançado em 2016, o Programa Natura Startups reforça a atuação da companhia no ecossistema de inovação, uma ferramenta relevante para fomentar o empreendedorismo e gerar novas oportunidades e conexões. No ano passado, mais de 100 empresas se inscreveram no programa, das quais 14 firmaram contrato para teste-conceito e duas se tornaram fornecedoras da empresa. No primeiro trimestre de 2018, foram recebidas 16 novas inscrições e 15 startups seguem em conversas para testes.


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AGRONEGÓCIO FRANGO BRASILEIRO

AÇÚCAR

UE veta importação de 20 frigoríficos

Produção no Centro-Sul deve ter recuo de dois dígitos

Embargo às exportadoras de carne do País foi anunciado pela Comissão Europeia Bruxelas/São Paulo/Ribeirão Preto - Os Estados-membros da União Europeia (UE) decidiram, por unanimidade, ontem, proibir as importações de produtos de carne, principalmente aves, de 20 estabelecimentos brasileiros autorizados a exportar para o bloco europeu, disse a Comissão Europeia em comunicado. A medida foi adotada em razão de “deficiências detectadas no sistema de controle brasileiro oficial”, disse a Comissão. A decisão entra em vigor 15 dias após sua publicação no diário oficial da União Europeia. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a ação europeia atinge 12 fábricas da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão. Procurada, a BRF não se manifestou sobre o assunto. A empresa encerrou 2017 com prejuízo líquido de cerca de R$ 1 bilhão e enfrenta, na próxima semana, assembleia de acionistas, que deve ser marcada pela troca do conselho de administração, hoje presidido pelo empresário Abilio Diniz. Na véspera, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que aceitou o convite de Diniz para ser indicado à presidência do conselho da BRF. O vice-presidente de Mercados da ABPA, Ricardo San-

DIVULGAÇÃO

tin, disse à Reuters ontem que um total de nove empresas foram afetadas pelo descredenciamento da UE. De acordo com fonte com conhecimento do assunto, a decisão não afeta unidades da JBS, nem da Seara, marca controlada pela processadora de carne. Impacto - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou ontem que as 20 plantas exportadoras de carne de frango suspensas pela União Europeia correspondem a uma parcela de 30% a 35% das vendas do produto brasileiro para o bloco. Em Campo Mourão (PR), onde participou de reunião com dirigentes da Cooperativa Coamo, Maggi considerou que o veto europeu “traz impacto bastante grande” às companhias, as quais terão de buscar outros mercados enquanto os procedimentos de reabertura para a UE terão de ser feitos. “Os frigoríficos têm mercado interno e em vários lugares do mundo, não só na União Europeia. Temos um problema que não é o fim do mundo, e as empresas têm capacidade de superar”, disse o ministro. Maggi afirmou que, apesar de o Ministério da Agricultura ser um “órgão regulador”, a pasta poderá auxiliar as companhias que tiverem dificuldades financeiras com

Plantas afetadas com medida representam cerca de 35% das vendas do produto ao bloco

uma intermediação junto a bancos para que o problema não se agrave. O ministro explicou que, após a suspensão, o processo de reabertura recomeça “o mais breve possível”, com a elaboração de um plano de contingência e a solicitação de uma nova missão da UE para auditorias nas plantas suspensas. Ele não deu prazo para que uma reabertura ocorra, mas técnicos da pasta calculam que a retomada do mercado demorará mais de um ano. “O Brasil terá o direito de pedir uma nova missão da União Europeia em frigoríficos e teremos de estar sem qualquer problema, porque,

MANDIOQUINHA-SALSA

se comprovado algo novo, poderemos ser penalizados”, afirmou. Reuniões - Na próxima semana, o ministro terá reuniões em Brasília com representantes de cooperativas paranaenses e com empresas atingidas pelo veto da UE à carne de frango. Maggi confirmou também que o Brasil vai recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas pela UE à carne de frango brasileira, de 1.024 euros por tonelada, para que a carne salgada entre no bloco econômico com um rigor sanitário menor. “Estamos sendo penalizados, pois há uma proteção

por parte de saúde (com o veto) que a gente põe uma interrogação, e uma proteção de mercado que a gente não quer mais aceitar e quer brigar”, destacou. Em Campo Mourão, Maggi anunciou a contratação de 58 médicos veterinários para atuar na fiscalização no Paraná, principal foco das investigações de irregularidades desde a Operação Carne Fraca, deflagrada há mais de um ano, e confirmou que o Peru anunciou a abertura do mercado para a carne suína brasileira. “Esperamos que a Coreia do Sul possa anunciar a abertura de carne suína na semana que vem”, concluiu. (Reuters/AE)

DEMANDAS DO SETOR

Minas Gerais vai sediar 1º Encontro CNA apresenta ao Mapa Latino-Americano do produto, em maio propostas para o Plano Agrícola e Pecuário EMATER-MG / DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

A cultura da mandioquinha-salsa movimenta cerca de R$ 2 bilhões por ano no Brasil. Também conhecida como batata-baroa e cenoura amarela, ela é originária da Cordilheira dos Andes, na América no Sul, e chegou a terras brasileiras no início do século 20. Hoje, as plantações nacionais ocupam cerca de 15 mil hectares, fazendo do País o principal produtor do mundo. Minas Gerais é o líder nacional no cultivo de mandioquinha-salsa, com uma produção, no ano passado, em torno de 67,8 mil toneladas, em uma área de 4 mil hectares. Os municípios que lideraram a produção mineira foram Ipuiuna, Espírito Santo do Dourado e Caldas, todos no Sul do Estado. A altitude acima de 900 metros e o clima da região são favoráveis ao desenvolvimento da cultura. O destaque de Minas Gerais na produção de mandioquinha foi um dos principais fatores para que o Estado fosse escolhido para sediar o Primeiro Encontro Latino-Americano e o Nono Encontro Nacional de Mandioquinha-Salsa. Os eventos serão promovidos de 8 a 10 de maio, nos municípios de Pouso Alegre e Senador Amaral. Os encontros são uma promoção da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Lançamentos - Uma das atrações será a apresentação de duas novas cultivares, a Catarina e a Rúbia. A última cultivar

DA REDAÇÃO

Estado lidera o cultivo da mandioquinha no território nacional

de mandioquinha-salsa, ou batata-baroa, foi lançada pela Embrapa em 1998, chamada de Amarela de Senador Amaral. O coordenador de Olericultura da Emater-MG, Georgeton Silveira, explica que o melhoramento das novas cultivares vai beneficiar a produção no campo. “De 98 para cá, não houve nenhuma cultivar diferenciada. Sempre é bom o surgimento de novas cultivares, com novas características. Essas novas cultivares apresentam as mesmas características que o mercado consumidor exige. A diferença é que elas têm uma produção 50% superior, graças à renovação do material, com maior vigor e maior rendimento”, explica.

Segundo o coordenador da Emater-MG, os eventos também serão uma oportunidade de discutir a expansão do mercado da mandioquinha-salsa. “Como o Brasil é o maior produtor mundial, a médio e longo prazos é preciso pensar em escala de produção, inclusive para exportar. O País possui condições de solo e clima ideais para a produção de mandioquinha de qualidade, com possibilidade de venda para outros países”, afirma. Para conferir a programação completa e fazer as inscrições gratuitas, os interessados devem acessar o site: www.embrapa. br/hortalicas/encontro-mandioquinha-salsa. (As informações são da Emater-MG.)

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, as propostas do setor produtivo para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018/2019. O documento foi construído a partir de encontros com produtores e entidades setoriais de todo o País e por meio de uma pesquisa online para reunir as principais demandas para a próxima safra. Entre os principais pontos defendidos pela CNA estão juros menores para linhas de investimento prioritárias. A entidade propõe taxa de 4% ao ano para o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) e para o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro). Para o custeio, o setor pleiteia a queda dos juros de 8,5% para 5,5% ao ano. Para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), a CNA defende a redução dos juros de 7,5% para 4,5% ao ano. Ao entregar o documento para o ministro, o presidente da CNA, João Martins, disse que a expectativa é de ter recursos à disposição das atividades agropecuárias e melhores condições de acesso a esses recursos. “Temos um bolo e, nesse bolo, indicamos o que é conveniente para nós, porque fomos ouvir os produtores. O produtor tem que focar na produtividade e, para isso, ele terá que ter mais

recursos para investimentos”, afirmou Martins. PAP - Após receber as propostas da CNA, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que o governo tem até 1º de junho para finalizar o PAP, para anunciá-lo ainda no mesmo mês e que as contribuições da CNA são sempre muito importantes. No documento, a CNA aponta também para a necessidade de se manter os atuais níveis de exigibilidade para os depósitos à vista e poupança rural direcionados ao crédito rural, de se fomentar fontes alternativas de recursos para o financiamento da atividade agropecuária, de se aprimorar o crédito rotativo e de longo prazo e de se reduzir os custos de transação inerentes à tomada de crédito rural. Os instrumentos de gestão de risco são outra prioridade para a CNA. A entidade defende o volume de recursos de R$ 1,2 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR), a implementação de sistema que permita a comparação de apólices de seguro pelo produtor, a concessão direta da subvenção ao produtor rural e a utilização do seguro rural como garantia efetiva das operações de crédito rural. A Confederação propõe, ainda, a manutenção da isenção de imposto de renda para investidores em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e a emissão de títulos em moeda estrangeira. (As informações são da CNA.)

São Paulo - A produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil deverá cair 17% na atual safra 2018/19, iniciada neste mês, com usinas privilegiando o etanol em meio a um cenário de menor oferta de cana, estimou ontem a Job Economia e Planejamento. De acordo com a consultoria, a fabricação do adoçante deverá recuar para 30 milhões de toneladas na temporada, contra 36,1 milhões na anterior. Já a de etanol deve avançar para 28 bilhões de litros, ante 26,09 bilhões em 2017/18. “A safra nova brasileira terá forte viés alcooleiro, pois o suporte de preços do etanol, via gasolina/petróleo, será maior que aquele do açúcar. Estamos repetindo a situação de 2015/16”, disse o sócio-diretor da consultoria, Julio Maria Borges, em nota. Quanto à moagem de cana pelas usinas da região, a expectativa é de que o volume caia para 585 milhões de toneladas, de 596,3 milhões na temporada anterior, dado o envelhecimento das plantações e conforme a área disponível para corte, que recuou, pela primeira vez nos últimos nove anos, para 7,85 milhões de hectares. Considerando-se a região Norte-Nordeste, a Job prevê que o Brasil processará 632 milhões de toneladas de cana neste ano, de 643,2 milhões na temporada anterior, resultando em produção de 32,8 milhões de toneladas de açúcar (-16%) e 29,87 bilhões de litros de etanol (+7%). “Do lado da demanda, o destaque será o consumo de etanol no mercado interno, motivado pelo maior consumo de etanol combustível. O abastecimento do mercado interno em 2018 será melhor do que em 2017, mas ainda muito tímido perante a demanda potencial”, afirmou Borges, acrescentando que em 2018/19 somente 28% da demanda potencial de álcool deve ser atendida. Exportação - A Job estimou ainda exportação de 21,3 milhões de toneladas de açúcar pelo Brasil em 2018/19, ante 27,8 bilhões em 2017/18. “As exportações brasileiras (de açúcar) são previstas de reduzir em 6,5 milhões de toneladas, o que deve impactar positivamente os preços do açúcar no mercado externo. As exportações totais do Brasil devem representar algo como 65% da produção de açúcar”, disse Borges. Já os embarques de etanol devem ter leve oscilação, passando de 1,45 bilhão na temporada anterior, para 1,50 bilhão de litros em 2018/19. (Reuters)


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IMPRESSÕES AO DIRIGIR

BMW 540i mescla tecnologia e desempenho Versão superlativa da sétima geração do série 5 chegou ao Brasil com o design reformulado JOSÉ OSWALDO COSTA

deve estar à altura de sua proposta. E no caso do BMW 540i, está. Ele passa nesse quesito com louvor. Graças às suas dimensões (ver Ficha Técnica), há muito espaço para os ocupantes. Quem viaja no banco traseiro conta com ótimo espaço para as pernas. Além disso, também pode controlar o ar-condicionado. Existem saídas para esse banco e o sistema é de quatro zonas. Ou seja, cada passageiro pode escolher a temperatura que lhe agradar mais. O painel apresenta bonito desenho e materiais de primeira linha, como couro e alumínio. O quadro de instrumentos é totalmente digital com tela de 10,2 polegadas. A tela do sistema multimídia, fixada acima das saídas de ar centrais, é de 10,5 polegadas. Esse sistema pode se conectar (sem fios) com o Apple CarPlay e o som, premium, é da marca Harman Cardon. Ele é composto por 16 alto-falantes. O capricho do acabamento salta aos olhos como, por exemplo, a luz ambiente presente em toda a cabine. O 540i é equipado com o sistema BMW ConnectedDrive. Ele conta com serviços de Concierge, informações do trânsito, chamada de emergência e o CBS (Condition Based Service). Esse sistema de manutenção informa ao proprietário sobre a necessidade de verificação de diversos itens e sistemas com 2 mil quilômetros ou quatro semanas de antecedência. Um teto solar elétrico ajuda a complementar o belo visual do sedan.

A sétima geração do BMW série 5 chegou ao Brasil no ano passado. Sua versão superlativa é a 540i, equipada com o pacote M Sport. Além do design reformulado e do desempenho de esportivo, sobressaem as (diversas) tecnologias embarcadas, principalmente às de condução semiautônoma. DC Auto recebeu uma unidade para avaliações. Externamente, destaque para os faróis Full LED adaptativos (do pacote M Sport), bem como os faróis de neblina, que também são de LED, localizados nas grandes entradas de ar do para-choque. Com a dianteira apresentando a icônica grade da BMW em tamanho maior, aliada ao desenho estreito dos faróis, a visão impõe respeito no espelho retrovisor de qualquer veículo que esteja à frente. Na lateral, as belíssimas rodas em liga-leve de 19 polegadas, que também compõe o pacote informado anteriormente, dão o toque de charme e esportividade. Já na traseira, não há como o escapamento duplo, fixado em cada extremidade do para-choque, não chamar a atenção. As lanternas estão mais estendidas. Por fim, um detalhe que causou comentários por onde passamos foi a cor da unidade avaliada. Em um País onde o branco, o preto e o prata dominam a paisagem, ainda mais no segmento de sedans, o belíssimo azul casou muito bem com o 540i. Guardadas as devidas proporções, nos lembrou, muito, o azul utilizado no saudoso VW Gol GTi Motor e câmbio – O motor, (aquele, com para-choques na ou usina de força, do 540i cor cinza). é um 3.0, seis cilindros em linha, capaz de gerar ótimos Interior – Já que se trata de 340 cv. São 450 Nm de torque. um sedan executivo, o interior De acordo com a montadora

FOTOS: JOSÉ OSWALDO COSTA

alemã, ele é capaz de levar o sedan executivo aos 250 km/h, limitados eletronicamente. De 0 a 100 km/h, o modelo leva 5,1 segundos. O câmbio automático de 8 marchas tem a opção de trocas manuais através de paddle shifts (“borboletas”) fixadas atrás do volante ou pela própria alavanca do câmbio. A tração é traseira. O modelo apresenta três opções de condução: Confort, Eco Pro e Sport. Os botões para selecionar o modo escolhido estão fixados ao lado do câmbio, no console central. Também é nele que estão alojados os comandos do sistema multimídia e do freio de estacionamento eletrônico. Com esse powetrain, o 540i está sempre “bem disposto”. As reações ao menor toque no pedal do acelerador são bem rápidas. Mas, por outro lado, não passam uma sensação de falta de controle. Pelo contrário, o sedan transmite a segurança de estar sempre nas mãos. A engenharia da BMW encontrou um ótimo equilíbrio entre esportividade e conforto

para o ajuste do conjunto da suspensão. Absorve bem as imperfeições do asfalto e não parece um “navio” quando percorremos curvas em velocidades mais elevadas. Segurança – Dentre outros itens de segurança, o BMW 540i é equipado com seis airbags (dianteiros, laterais e do tipo cortina) e controles de tração e estabilidade. O sedan apresenta o sistema Driving Assistant Plus, que alerta o condutor sobre riscos de colisão e o auxilia nas mais diversas circunstâncias ao volante, como mudanças de faixa de rolamento, deslocamento em tráfego lento, sem necessariamente ele estar com as mãos ao volante em velocidades de até 210 km/h. Outro equipamento é o Parking Assistant Plus, que ajuda a estacionar por meio de sensores e manobra o veículo sem intervenção do condutor enquanto ele assiste, em tempo real, a todos os movimentos no display central do sistema de multimídia, em um ângulo de 360º. O Assistente de Direção permite que curvas sejam

percorridas sem interferência do condutor. Já o Controle de Cruzeiro comanda acelerador e freio de acordo com a velocidade escolhida pelo motorista. A câmera de visão noturna detecta animais e pedestres que o olho humano não é capaz de perceber.

Também estão presentes os alertas de tráfego cruzado traseiro e de ponto cego e o assistente de permanência na faixa de rodagem. Na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o preço do BMW 540i M Sport é R$ 414,52 mil.

FICHA TÉCNICA Velocidade máxima — 250 km/h 0 a 100 km/h — 5,1 segundos Potência — 340 cv Consumo médio — 7,5 km/l (cidade) e 10,3 km/l (estrada) Distância entre eixos — 2,98 metros / Comprimento — 4,94 metros Largura — 1,87 metro / Altura — 1,47 metro Capacidade do porta-malas — 390 litros / Capacidade do tanque — 68 litros Pneus/Rodas (dianteiros) — 245/40 R19 / Liga leve 19 polegadas Pneus/Rodas (traseiros) — 245/35 R19 / Liga leve 19 polegadas


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TRIBUTOS

Projeto do PIS/Cofins deve sair em maio Governo prepara medidas de simplificação do sistema de cobrança de impostos, incluindo o ICMS ADRIANO MACHADO/REUTERS

Washington - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse ontem que o governo deve enviar o projeto de simplificação do Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/ Cofins) ao Congresso em maio. A afirmação foi feita em Washington, onde o ministro participou dos Encontros de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (Bird). O ministro também destacou a necessidade de apresentar um projeto para a simplificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Segundo ele, mesmo 2018 sendo um ano de eleição, “a relação com o Congresso é boa e são temas de interesse do País”, portanto “haverá espaço para dialogar”. Segundo ele, mais de 80% dos litígios no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) são relacionados ao ICMS “por conta da complexidade das regras”,

o que gera um custo para o setor privado do País e para a administração tributária. O ministro afirmou que o projeto para simplificação do imposto seria um “enorme passo importante na direção certa”. Esses projetos de reforma tributária fazem parte de uma série de reformas que o ministro cita como centrais para aumentar o PIB (Produto Interno Bruto) potencial no Brasil ao longo dos próximos anos. Segundo Guardia, as expectativas do Ministério da Fazenda para o crescimento brasileiro são de 3% para este ano e o próximo, e de 2,3% a 2,4% em 2020 e 2021, se não foram levadas adiante as reformas econômicas previstas pelo governo. Se as reformas forem feitas, “o crescimento potencial da economia brasileira sai do patamar de 2,5% e vai para algo entre 3,5% a 4%”. Os números para o crescimento brasileiro previstos pelo ministério são diferentes dos do mercado e do FMI.

A previsão dos analistas no Brasil é de crescimento de 2,8% neste ano, e a do FMI é de 2,3% este ano e 2,5% no ano que vem. Embora o ministro tenha dito que a “previsão poderá ser alterada ao longo do ano, se julgarmos conveniente”, ele também afirmou que “tradicionalmente, o fundo monetário tem previsões mais conservadoras do que a média do mercado”.

rico de bons pagadores), a duplicata eletrônica (boleto de cobrança e títulos virtuais que suprem a ausência física do título de papel) e a Lei de Recuperação Judicial (que disciplina a recuperação judicial e extrajudicial e a falência de empresários e empresas), além de proposições para aumentar a autonomia operacional do Banco Central, o que, segundo ele, traria um fortalecimento institucional Agenda - Entre as principais importante para se ter uma reformas que precisam ser redução da taxa de juros. O ministro afirmou que a feitas para elevar o PIB potencial brasileiro, Guardia capitalização da Eletrobras Guardia: ICMS responde por mais 80% dos litígios no Carf citou a reforma da Previ- é prioridade e que o ritmo dência, a reforma tributária, desse processo dependerá do os projetos de concessões Congresso, mas também de MERCADO na área de infraestrutura e um parecer que foi enviado os processos de atração de ao Tribunal de Contas da investimento (como a capita- União (TCU) nesta semalização da Eletrobras e leilões na sobre a privatização das para exploração do pré-sal distribuidoras. Ele destacou pela Petrobras), que seriam que o processo de capitalia prioridade para este ano. zação vai além da questão Guardia também citou fiscal, atingindo também a como importantes o Cadas- necessidade de fortalecer São Paulo - Depois de véspera, continuou a subir tro Positivo (com informa- a infraestrutura do setor duas sessões consecutivas de apoiado na possibilidade de ções de clientes com histó- elétrico no Brasil. (ABr) desempenho positivo, com Pedro Parente, presidente da as quais acumulou ganhos Petrobras, ser eleito preside 3,52%, o Índice Boves- dente do conselho de admiSETOR FINANCEIRO pa perdeu fôlego ontem nistração da companhia, em e terminou o dia perto da substituição a Abilio Diniz. estabilidade. O equilíbrio Na última terça-feira , o do indicador revelou não saldo líquido dos investiapenas o noticiário escasso, mentos estrangeiros na B3 São Paulo - Uma disputa diz Thiago Charnet, diretor Hoje, os bancos testam desenvolvido testes conjuntos como também uma certa pro- ficou positivo em R$ 157,276 entre grandes bancos está tra- de arquitetura da informação várias plataformas de blo- no Multichain e no Hyper- porcionalidade entre influ- milhões. Naquele dia, o Ibovando a implementação mais no Itaú Unibanco. ckchain simultaneamente, ledger Fabric, plataforma ências positivas e negativas vespa fechou em alta de ampla de inovações no setor dependendo da aplicação totalmente aberta tida como para as ações. Depois de ter 1,48%. Com seis pregões financeiro no Brasil com uso “Cabo de guerra” - Mas isso desejada. “O mais provável mais eficaz na interface dos alternado pequenas altas e consecutivos de entradas, do blockchain, arquitetura que depende de consenso entre é que daqui a alguns anos os bancos com empresas clien- baixas desde cedo, o índice o saldo acumulado em abril acabou por fechar em alta de está positivo em R$ 1,078 biregistra informações de uma as instituições sobre qual bancos estejam usando várias tes, por exemplo. rede de forma criptografada, plataforma usar. Há dois plataformas, cada qual para Já Itaú e Bradesco preferi- 0,06%, aos 85.824,25 pontos, lhão na B3. Em 2018, o fluxo verificável e compartilhada. grupos fazendo um “cabo de uma aplicação diferente”, ram aderir ao Corda, siste- e com R$ 10,7 bilhões em de recursos estrangeiros é positivo em R$ 1,120 bilhão. Há pelo menos quatro anos guerra”, cada qual tentando disse o chefe no Brasil da área ma desenhado para o setor negócios. Entre os fatores que faem discussão na Federação fazer prevalecer seu modelo, de inovação da Accenture financeiro pelo R3, consórcio Brasileira de Bancos (Febra- com Itaú Unibanco e Brades- no Brasil, Guilherme Horn. global de 94 instituições fi- voreceram uma correção Dólar - Depois de três sesban), o blockchain (cadeia de co de um lado, e Santander, Para uso mais abrangente, nanceiras do mundo, incluin- estiveram as bolsas de Nova sões em baixa, o dólar voltou blocos, na tradução literal do Banco do Brasil (BB) e Caixa as preferências têm se dividi- do eles mesmos, além da B3, York, que desde cedo ingres- a subir ontem, voltando a se saram em um movimento de aproximar do patamar de R$ inglês) é visto como candi- Econômica Federal do outro. do. Santander, BB e Caixa têm no Brasil. (Reuters) correção. Esse movimento 3,40. Na máxima do dia, a dato a promover mudanças foi acompanhado de perto moeda americana chegou a profundas no modelo de pelas ações do setor finan- valer R$ 3,4105 (+0,88%), mas negócios de setores inteiros ceiro, que foram destaques a alta perdeu força à tarde da economia. de baixa ao longo do pregão. e, no fechamento, ficou em Dadas as possibilidades Ao final do dia, alguns dos R$ 3,3906 (+0,29%). O giro inerentes ao blockchain, como São Paulo - Na semana passada, o Regis Simões, sobre o Hyper Ledger. papéis recuperaram valor, financeiro foi relevante no de rastreabilidade e de que Santander Brasil lançou um serviço de As declarações amistosas dos executitambém alinhados a uma mercado à vista, de US$ 1,3 negócios entre duas partes remessa internacional por meio do Repo, vos, no entanto, contrastam com embate melhora que veio de Wall bilhão; e também no futuro ocorrerem sem necessidade considerado o melhor para esta atividade. de bastidores entre os bancos para tentar Street. Assim, Itaú Unibanco - às 17h15, somava US$ 17 de validação por terceiros, Itaú e Bradesco, com mais dois bancos, fazer prevalecer sua preferência, e que fechou em baixa de 0,93%, bilhões empresas tão distintas quancomeçaram mais cedo neste ano no País traz consigo interesses de gigantes de “Hoje foi um dia horroenquanto Bradesco ON avanto fabricantes de bebidas e a usar blockchain nas transações entre eles tecnologia incluindo IBM, Oracle e SAP, çou 0,59%. roso para moedas em geral, locadoras de veículos vêm com derivativos de balcão, com base no e possíveis contratos de centenas de miEntre fatores positivos es- por conta da forte alta das fazendo investimentos cresCorda. lhões de dólares. tiveram as commodities, em taxas dos títulos do Tesouro centes no setor. Além das preferências tecnológicas, o “Algumas discussões no âmbito do sisespecial o petróleo e o miné- nos Estados Unidos. A alta No setor bancário, isso embate envolve questões mais amplas, tema financeiro sobre a escolha da melhor rio de ferro, que continuaram de 0,29% foi até pouco signipode trazer ao cotidiano inocomo o controle de como e quem pode plataforma deixaram de ser técnicas», a operar em níveis elevados. ficativa, poderia ter subido vações como transferências ter acesso à informação, uma tema sen- disse uma fonte, que pediu para não ser Petrobras ON (+1,25%) e PN mais”, disse um especialista bancárias a qualquer dia e sível no setor financeiro, dada as impli- identificada. (+1,83%), além de Vale ON em câmbio de um banco hora ao custo de uma fração cações sobre sigilo e a sustentabilidade Com isso, algumas novidades previs(+0,74%) foram durante toda internacional do atualmente pago nas TEDs do negócio. tas pela própria Federação Brasilira de a sessão os contrapontos que Os juros futuros encere DOCs, ou a digitalização Daí a preferência dessas instituições Bancos (Febraban) para 2018 com uso do amenizaram as quedas das raram a sessão regular de do real, tudo dentro de um para fazerem parte de um consórcio blockchain foram adiadas. “Era para ser ontem em leve alta. O dia ações do setor fi nanceiro. período de implementação fechado, o que lhes dá maior controle o ano da aplicação, mas isso atrasou”, “Foi um pregão morno, foi de ajustes à queda da relativamente curto. para impor determinados limites sobre disse a fonte. Procurada, a Febraban não sem tendência defi nida. As última quarta-feira, quando Nada comparável com o a versão licenciada. comentou o assunto. ações dos bancos subiram a maioria das taxas encerrou governo de Cingapura, que O Corda e o Hyper Ledger são conhecidos Uma das mais ambiciosas é a criação muito no início do ano e é perto das mínimas intraday. está na segunda fase de um como Distributed Ledger Technologies de uma versão digitalizada do real, que natural que se acomodem”, O dólar oscilando ao redor projeto destinado a fazer todo (DLT), sistema parecido com o blockchain, permitiria que pessoas fizessem, por disse Marco Saravalle, ana- dos R$ 3,40 na maior parte seu sistema bancário rodar mas que difere dele por ter controle mais exemplo, pagamentos por meio de uma lista da XP Investimentos. da sessão também contribuiu com base em blockchain, mas centralizado. O Hyper Ledger, no entanto, carteira digital, um projeto que tem intePara ele, parte da realização para os juros mais altos ainda assim profundas. é todo desenhado sobre plataforma aberta, resse direto do Banco Central. de lucros dos bancos está Assim, o DI para janeiro “Daqui a alguns anos, enquanto o Corda tem duas versões. Na Em vez disso, os bancos têm avançado relacionada a uma percepção de 2019 encerrou a sessão qualquer troca ou liquidafechada, só os sócios têm acesso. mais rapidamente com o uso do blockchain de que a economia nacional regular a 6,240% ante 6,219% ção financeira será feita por “Mas outros usuários podem usar uma para uso interno. O BB já tem uma moeda segue em ritmo de recupe- no ajuste de quarta-feira. meio de blockchain”, diz o versão aberta, compatível”, diz o diretor- digital própria, o “flurbos”, usado para ração, mas talvez em um O DI para janeiro de 2020 vice-presidente responsável -geral do R3 no Brasil, Keiji Sakai. patrocinar projetos internos de inovação. ritmo menor que o projetado fechou a 6,940% ante 6,901% por tecnologia do Bradesco, Oficialmente, os bancos dizem que as O Bradesco está desenvolvendo algumas meses atrás. no ajuste de ontem. O DI para Maurício Minas. diferentes plataformas podem conviver soluções que poderão ser vendidas para Ainda na análise por janeiro de 2021 encerrou a Já se visualiza, por exeme que os resultados de testes ao longo do empresas ou para governos. ações, operadores voltaram 7,91% ante 7,862% no último plo, cenário de redesenho tempo vão indicar quais as melhores para Alheio a essa disputa, o Banco Central a destacar os papéis da BRF, ajuste. O DI para janeiro de da Câmara Interbancária de cada aplicação. (BC) tem feito vários testes que o setor que subiram 4,90%, maior 2023 fechou a 9,07% ante Pagamentos (CIP), central “Não achamos que seja um programa chama de provas de conceito e que podem alta entre as ações que com- 9,032% no ajuste anterior. responsável pela comunicarival do Corda, embora algumas aplicações chegar ao público nos próximos meses, põem a carteira teórica do O DI para janeiro de 2025 ção das transações entre os sejam parecidas”, disse ogerente-executivo incluindo um sistema de identificação Ibovespa. O papel, que já fechou a 9,60% ante 9,562% bancos, parte do Sistema de de tecnologia do Banco do Brasil, Igor digital para combater fraudes. (Reuters) havia se valorizado 10% na no último ajuste. (AE) Pagamentos Brasileiro (SPB),

Racha de bancos trava inovações

Santander lança serviço de remessa

Ibovespa perde fôlego e fecha pregão do dia perto da estabilidade




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0,00%

0,05%

1,93%

0,74%

0,58%

0,15%

0,56%

1,30%

0,76%

0,18%

0,07%

0,48%

1,56%

0,32%

0,05%

0,70%

2,68%

0,05%

0,03%

1,04%

2,57%

-0,44%

-0,27%

0,98%

3,07%

)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

&20(5&,$/

&2035$

5

5

5

,*3 0 )*9

9(1'$

5

5

5

,3& )LSH

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

37$; %&

&2035$

5

5

5

,*3 ', )*9

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

9(1'$

5

5

5

,13& ,%*(

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

785,602

&2035$

5

5

5

,3&$ ,%*(

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

9(1'$

5

5

5

,&9 ',((6(

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

3$5$/(/2

&2035$

5

5

5

,3&$ ,3($'

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

9(1'$

5

5

5

)RQWH $(

0,64%

1,47%

0,20%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias

6,33% - a.a.

Capital de Giro

9,44% - a.a.

+RW 0RQH\

D P

CDI

6,39% - a.a.

2YHU

D D

)RQWH $(

Ouro

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH $(

Taxas Selic -XQKR -XOKR Agosto Setembro 2XWXEUR 1RYHPEUR Dezembro Janeiro )HYHUHLUR Março

0DUoR 1R DQR PHVHV

7ULEXWRV )HGHUDLV 0,80 0,64 0,54 0,58 0,53

0HWD GD 7D[D D D

8,25 7,25 7,00 6,75 -

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BC

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

AtĂŠ 1.903,98

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H WUDQVIHULGRV SDUD D UHVHUYD UHPXQHUDGD FRP PDLV GH DQRV F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂ­cia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D SDUFHOD D GHGX]LU )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

$EULO 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,03 83& 5

23,48 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

7,00 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

0DLR 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

-XQKR 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

-XOKR 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

$JRVWR 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

6HW 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

14/03 a 14/04 15/03 a 15/04 16/03 a 16/04 17/03 a 17/04 18/03 a 18/04 19/03 a 19/04 20/03 a 20/04 21/03 a 21/04 22/03 a 22/04 23/03 a 23/04 24/03 a 24/04 25/03 a 25/04 26/03 a 26/04 27/03 a 27/04 28/03 a 28/04 29/03 a 29/04 30/03 a 30/04 31/03 a 31/04

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

02('$ %2/,9$5 9(1 %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH %DQFR &HQWUDO

&Ă?',*2

Contribuição ao INSS &2035$

9(1'$

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( 7DEHOD GH FRQWULEXLomR GRV VHJXUDGRV HPSUHJDGRV LQFOXVLYH R GRPpVWLFR H WUDEDOKDGRU DYXOVR 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

$Wp YDORU 0tQLPR De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5

9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD 'H]HPEUR Janeiro/2018

&UpGLWR )HYHUHLUR Março

Seguros

0,2466

0,4867

TBF

02/04

0,01311781

2,92791132

03/04

0,01311781

2,92791132

04/04

0,01311781

2,92791132

05/04

0,01311781

2,92791132

06/04

0,01311781

2,92791132

07/04

0,01311781

2,92791132

08/04

0,01311781

2,92791132

09/04

0,01311781

2,92791132

10/04

0,01311781

2,92791132

11/04

0,01311781

2,92791132

12/04

0,01311781

2,92791132

13/04

0,01311781

2,92791132

14/04

0,01311781

2,92791132

15/04

0,01311781

2,92791132

16/04

0,01311781

2,92791132

17/04

0,01311781

2,92791132

18/04

0,01311781

2,92791132

19/04

0,01311781

2,92791132

20/04 0,01311781 )RQWH )HQDVHJ

2,92791132

04/04 a 04/05 05/04 a 05/05 06/04 a 06/05 07/04 a 07/05 08/04 a 08/05 09/04 a 09/05 10/04 a 10/05 11/04 a 11/05 12/04 a 12/05 13/04 a 13/05 14/04 a 14/05 15/04 a 15/05 16/04 a 16/05 17/04 a 17/05 18/04 a 18/05 )RQWH $(

0,4650 0,4644 0,4468 0,4243 0,4467 0,4691 0,4682 0,4687 0,4694 0,4466 0,4242 0,4465 0,4689 0,4678 0,4682

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Março ,*3 ', )*9

Março ,*3 0 )*9

Março

1,0268 1,0076 1,0020

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 20

Taxas de câmbio

01/04 a 01/05 02/04 a 02/05 03/04 a 03/05 04/04 a 04/05 05/04 a 05/05 06/04 a 06/05 07/04 a 07/05 08/04 a 08/05 09/04 a 09/05 10/04 a 10/05 11/04 a 11/05 12/04 a 12/05 13/04 a 13/05 14/04 a 14/05 15/04 a 15/05 16/04 a 16/05 17/04 a 17/05 18/04 a 18/05

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de março/2018, incidente VREUH UHQGLPHQWRV GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei no 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar no 150/2015). Darf &RPXP YLDV

&R¿QV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &R¿QV GD CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV D RXWUDV SHVVRDV MXUtGLFDV correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de março/2018 (Lei no 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). 'DUI &RPXP YLDV

&RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV 3DJDPHQWR GD FRQWULEXLomR FXMRV fatos geradores ocorreram no mĂŞs de março/2018 (art. 18, I, da Medida 3URYLVyULD QR DOWHUDGR pelo art. 1Âş da Lei no 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO DQWHFLSD VH R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qž 'DUI &RPXP YLDV

3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV 3DJDPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV FXMRV fatos geradores ocorreram no mĂŞs de março/2018 (art. 18, I, da Medida 3URYLVyULD QR DOWHUDGR pelo art. 1Âş da Lei no 11.933/2009): 3,6 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO DQWHFLSD VH R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qž 'DUI &RPXP YLDV

3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166

5HFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD PDUoR GHYLGDV SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD FRQWULEXLomR retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra RX HPSUHLWDGD H GD GHVFRQWDGD GR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD SUHVWDGR VHUYLoR EHP FRPR HP UHODomR j FRRSHUDWLYD GH WUDEDOKR GD FRQWULEXLomR GHVFRQWDGD GRV VHXV DVVRFLDGRV FRPR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO 3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR 9HMD Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, $ H LQFLVRV ,,, ,9 H ; D ;,,, REVHUYDGDV DV DOWHUDo}HV SRVWHULRUHV 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH DQWHFLSDU R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU

1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD /HL Qž REVHUYDGDV DV DOWHUDo}HV SRVWHULRUHV GHYHP HIHWXDU R recolhimento correspondente, mediante R 'DUI REVHUYDQGR R PHVPR SUD]R GPS (sistema eletrônico) ()' ') 3( 3HUQDPEXFR 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR ,3, H[FHWR RV inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR GR LPSRVWR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž DUW FDSXW 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR ,3, H[FHWR RV LQVFULWRV QR 6LPSOHV Nacional, ao ambiente nacional do 6SHG DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR GR LPSRVWR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QR DUW 1RWD $ FOiXVXOD GpFLPD VHJXQGD GR $MXVWH 6LQLHI Qž HVWDEHOHFH TXH R DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU HQYLDGR DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR HQFHUUDPHQWR GR PrV GD DSXUDomR 1R HQWDQWR D DGPLQLVWUDomR WULEXWiULD GD UHVSHFWLYD 8QLGDGH GD )HGHUDomR SRGHUi DOWHUDU HVVH SUD]R 6HQGR DVVLP RV FRQWULEXLQWHV GR ,&06 ,3, GRV GHPDLV (VWDGRV GHYHUmR REVHUYDU D OHJLVODomR HVWDGXDO VREUH R DVVXQWR ,QWHUQHW 6LPSOHV 1DFLRQDO - Pagamento, pelas PLFURHPSUHVDV 0( H SHODV HPSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO GR YDORU GHYLGR VREUH D UHFHLWD EUXWD GR PrV GH PDUoR 5HVROXomR &*61 Qž DUW 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR SURUURJD VH R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &R¿QV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP PDUoR 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž DUWV ž H ž H DUW ž GD /HL QR DOWHUDGR SHOD /HL Qž &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53- &6/ 3,6 &RÂżQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR Âą 30&09 - Recolhimento XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP PDUoR 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV FRQVWUXo}HV QR kPELWR GR 3URJUDPD 0LQKD &DVD 0LQKD 9LGD 30&09 ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QR DUWV R H R H /HL QR DUW R DOWHUDGR SHOD /HL QR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 17/04/2018 00323 - 0732445.72.2010.8.13.0024 Autor: Arco Incorporadora S.A; RĂŠu: Massa Falida de Arco Incorporadora S.A Os autos vieram conclusos apĂłs a manifestação judicial de f. 10717/10718. Passo a relatar os principais eventos posteriores.O perito indicado, HIDERALDO YANK MARTINS E SOUZA, apresentou proposta de honorĂĄrios estimados em oitenta mil reais, f. 10.757.Ă€ f. 10762, Banco Mercantil do Brasil apresentou extratos da conta e valores depositados.Manifestação do ex-administrador judicial, GUILHERME OCTĂ VIO SANTOS RODRIGUES, f. 10.790.Manifestaçþes da ADMINISTRADORA JUDICIAL, f. 10.805, 10.815, 10.845 com o laudo de arrecadação e avaliação, f. 10.863 e f. 10.884Parecer do MinistĂŠrio PĂşblico, f. 10.808/10.810.DECIDO.Inicialmente registro que muitos requerimentos da ADMINISTRADORA JUDICIAL sĂŁo reiterados e que poderiam atĂŠ serem realizados sem o prĂŠvio consentimento desse juĂ­zo, nos termos do art. 21 da Lei 11.101 de 09 de fevereiro de 2005, utilizando-se dos poderes de gerĂŞncia e prestando contas posteriormente. Demonstrando que os atos foram em benefĂ­cio da MASSA FALIDA e sem causar prejuĂ­zos ao aos credores, tais atos estĂŁo na esfera de atuação e autonomia do ADMINISTRADOR JUDICIAL, atĂŠ mesmo porque o juĂ­zo, assoberbado com a direção de inĂşmeros processos nesta Primeira Vara Empresarial, nĂŁo consegue, com a agilidade que a matĂŠria exige, responder com a celeridade necessĂĄria. Feitas tais consideraçþes e utilizando como ponto de partida, os pedidos formulados antes do parecer do MinistĂŠrio PĂşblico e que foram objeto de anĂĄlise pelo ĂłrgĂŁo ministerial, passo a enumerar sem ordem de apresentação os diversos requerimentos apresentados.a) # Ciente do crĂŠdito tributĂĄrio federal informado. Defiro o pedido para seja oficiado a Fazenda Nacional no endereço constante de f. 10.467v e para as demais entidades fazendĂĄrias, a fim de informarem sobre a opção de habilitação de crĂŠdito ou prosseguimento da execução fiscal.b) # Intimar os acionistas controladores da falida, pessoalmente ou atravĂŠs de seus representantes legais.PERITO CONTADORO MP opinou que o valor dos honorĂĄrios periciais apres apresentados em face do nĂşmero de livros fiscais e trabalhos necessĂĄrios a serem realizados pelo expert ĂŠ excessivo.TambĂŠm a ADMINISTRADORA JUDICIAL impugnou os valores e solicitou a indicação de outro profissional por ela indicado, f. 10.884.Em face do impasse e do carĂĄter de urgĂŞncia para a nomeação de um auxiliar que preste os serviços em defesa dos interesses da MASSA FALIDA e considerando que ĂŠ facultado ao ADMINISTRADOR contratar os profissionais para tal mister, ACOLHO o pedido formulado f. 10.884 nomeando o Dr. LUIZ FERNANDO BARRETO PEREZ, que deverĂĄ prestar o compromisso legal e apresentar a proposta de honorĂĄrios.Comunicar ao perito anteriormente designado por este juĂ­zo, HIDERALDO YANK MARTINS E SOUZA, uma vez que nĂŁo foi prestado nenhum serviço e diante do impasse na formulação dos honorĂĄrios a dispensa dos seus serviços, desde jĂĄ agradecendo por ter atendido ao chamado do juĂ­zo.Aceito o encargo pelo perito indicado Dr. LUIZ FERNANDO BARRETO PEREZ, desde jĂĄ pode iniciar oss trabalhos e depois de cumpridas as diligĂŞncias desta decisĂŁo, retornar os autos ao MP para formulação de quesitos como requerido no parecer de f. 10.808/10.810.GUARDA DOCUMENTOS/NECESSIDADE DE LOCAĂ‡ĂƒO DE ESPAÇO PARA GUARDA E PROTEĂ‡ĂƒO DOS DOCUMENTOS.A ADMINISTRADORA JUDICIAL apresentou dois problemas. Ciente da informação da ADMINISTRADORA de que, apĂłs a arrecadação dos bens que foram localizados na Comarca de Belo Horizonte, encaminhou os documentos para a empresa ARQLOG GestĂŁo e LogĂ­stica de Documentos e Arquivos, para a devida armazenagem, gerando um custo de R$ 0,80 por caixa/mĂŞs arquivadas. Os demais foram guardados pelo LEILOEIRO indicado, f. 10.847/10.862, foram descritos e avaliados no laudo.Diante do valor menor apresentado na

proposta pela ADMINISTRADORA JUDICIAL, claramente em benefício da MASSA não entendo necessåria a prÊvia apresentação de três propostas como opinado pelo MP. Dou ciência da informação da ADMINISTRADORA de que, após a arrecadação dos bens que foram localiza localizados na Comarca de Belo Horizonte encaminhou os documentos para a empresa ARQLOG Gestão e Logística de Documentos e Arquivos, para a devida armazenagem, gerando um custo de R$ 0,80 por caixa/mês arquivadas, ratificando a decisão e com o pagamento a ser encargo da MASSA FALIDA.Quanto aos demais documentos que estão retidos na empresa MEMOVIP, conforme consta do parecer ministerial, tendo em vista o interesse público a nortear o processo falimentar, DETERMINO a expedição de mandado de busca e apreensão de todo e qualquer material, físico ou por meio magnÊtico, alusivo aos livros ou documentos contåbeis da falida ARCO INCORPORADORA S/A que se encontrem em poder da MEMOVIP, cabendo a esta, caso haja dívida pendente, habilitar seu crÊdito no processo falimentar. Assim devem ser retiradas as 994 caixas e que estas sejam transferidas para a empresa indicada pela ADMINISTRADORA, qual seja, a ARQLOG, f. 10.846, podendo tambÊm realizar o transporte e demais poderes para execução do comand comando judicial.HONORà RIOS EM FAVOR DO ADMINISTRADOR JUDICIALEntendo a necessidade de remuneração da ADMINISTRADORA JUDICIAL e o reconhecimento de sua colaboração sem contraprestação durante o período de atuação.Entretanto, necessåria a prÊvia consolidação do ativo arrecadado e realizado de molde a verificar as forças da MASSA FALIDA. Mas, o juízo deve considerar as circunstâncias envolvendo o processo e tão logo haja consolidação da disponibilidade de caixa iniciar os pagamentos de encargo da MASSA FALIDA a fim de remunerar os auxiliares do juízo de forma adequada.REQUERIMENTOS DA ADMINISTRADORA, posteriores ao parecer ministerial.1 # Defiro a emissão de um novo relatório de indisponibilidade de imóveis especialmente para as serventias listadas pela ADMINISTRADORA à f. 10815. Expeça-se ofício ao cartório de registro de Pirenópolis/GO para lançar o impedimento nas matrículas dos imóveis indicados à f. 10.818.2 # Determino a Intimação pessoal do administrador da sociedade empresåria, s Sr. TIAGO SANTANA MARQUES, para no prazo de 10 dias comprovar nos autos a destinação dos veículos registrados em nome da empresa, f. 10.816, endereços e dados ali mencionados.3 # Determinar via ofício que seja transferido o valor do saldo da conta corrente depositado no Banco Mercantil do Brasil S/A de titularidade da MASSA FALIDA e oficiar ao JU�ZO da 1ª Vara Cível da comarca de Campos dos Goytacazes, informando sobre a quebra e a determinação de transferência do valor para o juízo universal da falência, para suspensão do bloqueio determinado por aquele juízo. Defiro o pedido de f. 10.846, com abertura de conta corrente em nome da MASSA FALIDA, no Banco do Brasil, podendo o documento ser entregue diretamente a ADMINISTRADORA para as providências necessårias.4 # Antes de determinar nova intimação do antigo administrador, GUILHERME OCTà VIO SANTOS RODRIGUES RENOVO a vista a administradora para opinar sobre os documentos de f. 10.790/10.803.5 # Defiro a autorização para que os leiloeiross possam arrecadar e avaliar os bens da falida em outras comarcas, f. 10.846, devendo os custos serem suportados pela MASSA FALIDA.6 # Defiro o pedido de substituição da pessoa natural da administradora, ERIKA SANTIAGO SILVA, para a pessoa jurídica, ERIKA SANTIAGO SOCIEDADE INDIVIDUAL CNPJ n. 26.830.222/0001-25, f. 10.863.7 # Defiro a expedição de ofício para o juízo da 3ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes em resposta ao ofício de 394/2017 para que o credor promova a habilitação do seu crÊdito, f. 10.863.Os demais requerimentos que não foram contemplados nesta decisão devem ser reiterados após o cumprimento dos aqui determinados.Intimar.

00324 - NĂşmero TJMG: 002496115207-1 Numeração Ăşnica: 1152071.03.1996.8.13.0024 Autor: Silc Servicos Internos e Conservacao Ltda; RĂŠu: Raja Promocoes e Eventos Ltda 1. Trata-se da FalĂŞncia de RAJA PROMOÇÕES E EVENTOS LTDA.2. O processo estĂĄ suspenso, aguardando o julgamento da Ação de Responsabilidade distribuĂ­da sob o nÂş 0024.06.234.066-6.3. Diante da notĂ­cia do falecimento do Sr. JĂŠsus Alves Martins (fl. 705/716), nomeio em sua substituição a Dra. JanaĂ­na Nascimento Aguiar Varagnat, OAB/MG 75.948, com endereço profissional na Av. Rua Alexandre Siqueira, 275/202, Caiçaras, CEP: 30.190-002, Belo Horizonte/MG, telefone (31) 99678-9577 que, intimada, deverĂĄ prestar compromisso legal, no prazo de 24h, e assumir as funçþes previstas no art. 63 do Decreto-Lei 7.661/45.4. Intimar. 00325 - NĂşmero TJMG: 002406254774-0 Numeração Ăşnica: 2547740.41.2006.8.13.0024 Autor: Kodak da Amazonia Industria e Comercio Ltda; RĂŠu: UniĂŁo Atacadista Integrados Ltda 1. Trata-se da FalĂŞncia de UNIĂƒO ATACADISTA INTEGRADOS LTDA.2. O processo estĂĄ suspenso aguardando o julgamento da ação distribuĂ­da sob o nÂş 0024.09.670.447-3.3. Ă€ f. 842 o Banco do Brasil requer o descadastramento de seus antigos patronos e a concessĂŁo de vista dos autos fora de secretaria.4. O SĂ­ndico requer sua substituição pela Sociedade Osmar Brina Corre Lima Advogados e o arbitramento de sua remuneração a incidir sobre o ativo arrecadado (fl. 845/847).5. Pois bem.6. Ă€ secretaria para descadastrar os advogados conforme requerimento de f. 842.7. Por se tratar de processo de FalĂŞncia, sobre o qual incidem as exceçþes previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, DEFIRO, APENAS EM SECRETARIA, vista dos autos para o fim requerido Ă f. 842, pelo prazo de 05 (cinco) dias, facultando Ă parte interessada a extração de cĂłpias xerogrĂĄficas.8. O pedido de substituição do Administrador Judicial, pessoa fĂ­sica, pela pessoa jurĂ­dica da qual faz parte encontra respaldo no art. 21, ParĂĄgr ParĂĄgrafo Ăşnico, da Lei nÂş 11.101/2005, razĂŁo pela qual defiro o pedido do Administrador, nomeando a sociedade Osmar Brina CorrĂŞa Lima, inscrita no CNPJ sob nÂş 03.348.517/0001-64, como Administradora da FalĂŞncia de UNIĂƒO ATACADISTA INTEGRADOS LTDA. tendo como profissional responsĂĄvel pela condução do processo de falĂŞncia o Dr. SĂŠrgio MourĂŁo CorrĂŞa Lima, OAB/MG 64.026 que nĂŁo poderĂĄ ser substituĂ­do sem autorização deste JuĂ­zo, devendo ser re-ratificado o termo de compromisso de que trata o art. 33, da Lei nÂş 11.101/2005.9. Levando em consideração o trabalho realizado pelo Administrador Judicial na presente falĂŞncia, o perĂ­odo de atuação e a capacidade de pagamento da Massa Falida, fixo seus honorĂĄrios em 4% sobre o ativo a ser arrecadado.10. Intime-se. Cumpra-se. 00326 - NĂşmero TJMG: 002404302279-7 Numeração Ăşnica: 3022797.68.2004.8.13.0024 Autor: Banco Bva S/A; RĂŠu: Mercearia Aeroporto Ltda Conforme despacho de fls.1259, item 3 00327 - NĂşmero TJMG: 002404407585-1 Numeração Ăşnica: 4075851.29.2004.8.13.0024 Autor: Açocon IndĂşstria & ComĂŠrcio Ltda; RĂŠu: Ferragens Vilarinho Ltda 1. Trata-se da FalĂŞncia de FERRAGENS VILARINHO LTDA.2. O processo estĂĄ suspenso aguardando julgamento da ação distribuĂ­da sob o nÂş 0024.10.188.295-9.3. Ă€ f. 659 o Banco do Brasil requer a concessĂŁo de vista dos autos fora de secretaria.4. Pois bem.6. Por se tratar de processo de FalĂŞncia, sobre o qual incidem as exceçþes previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, DEFIRO, APENAS EM SECRETARIA, vista dos autos para o fim requerido Ă f. 659, pelo prazo de 05 (cinco) dias, facultando Ă parte interessada a extração de cĂłpias xerogrĂĄficas.7. Em consulta ao andamento processual da ação acima mencionada verifica-se que estĂĄ aguardando julgamento do REsp nÂş 1651123/ MG (2017/0018938-6) interposto por CĂŠsar Melo Cabral. Assim, aguarde-se o julgamento da ação supracitada.8. Intimar.

00328 - NĂşmero TJMG: 002407449062-4 Numeração Ăşnica: 4490624.09.2007.8.13.0024 Autor: Ans Agencia Nacional de SaĂşde Suplementar; RĂŠu: Gasmede SaĂşde Ltda 1. DĂŞ-se ciĂŞncia aos Falidos, credores e demais interessados sobre os Demonstrativos da Administração da Massa Falida dos meses de junho/2017 (fl. 2156/2157); julho/2017 (fl. 2158/2159); agosto/2017 (fl. 2160/2161); setembro/2017 (fl. 2162/2163); outubro/2017 (fl. 2168/2169); novembro/2017 (fl. 2170/2171); dezembro/2017 (fl. 2164/2165) e janeiro/2018 (fl. 2166/2167), apresentados pelo Administrador Judicial.2. Conforme manifestaçþes de fl. 2136/2138 e fl. 2152v o Administrador Judicial e o MinistĂŠrio PĂşblico nĂŁo se opuseram ao pedido de liberação dos bens pessoais da ex-sĂłcia Cheuri Pâmela Morais Costa Pereira.3. Considerando que restou constatado nos autos que a ex-sĂłcia, Cheuri Pâmela Morais Costa Pereira, nĂŁo participou da administração da Falida e que tambĂŠm nĂŁo consta no polo passivo da ação de responsabilidade proposta pelo Administrador Judicial, defiro o pedido de fl. 2124/2125.4. Expeça-se ofĂ­cio ao 6Âş Registro de ImĂłveis de Belo Horizonte/ MG, determinando que seja realizada a a baixa na indisponibilidade lançada em razĂŁo do presente processo nos bens em nome de Cheuri Pâmela Morais Costa Pereira.5. DĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico sobre todo processado.6. Intime-se. Cumpra-se. 00329 - NĂşmero TJMG: 002401542172-0 Numeração Ăşnica: 5421720.27.2001.8.13.0024 Autor: Construtora Silva GalvĂŁo Ltda; RĂŠu: Construtora Silva GalvĂŁo Ltda 1. Ă€ f. 2700v o sĂ­ndico informa que para cumprimento do requerido pelo MinistĂŠrio PĂşblico se faz necessĂĄrio o apensamento dos volumes anteriores do presente processo. Ă€ f. 2702 informa que o MunicĂ­pio de Varginha/MG quitou o precatĂłrio devido Ă Massa Falida, requerendo a expedição de ofĂ­cio Ă€ CEPREC para transferĂŞncia daquele valor para esta ação. Juntou os documentos de fl. 2703/2706.2. A falida apresenta petição requerendo o descadastramento do advogado Rodrigo Bravim BrandĂŁo e de seus substabelecidos dos autos (f. 2701).3. Omni S/A CrĂŠdito, Financiamento e Investimento apresenta os documentos que comprovariam a celebração do contrato de financiamento de veĂ­culo com a Construtora GalvĂŁo Ltda., requerendo a biaxa do gravame existente sobre o veĂ­culo (fl. 2707/2722.).4. Pois bem.6. Ă€ secretaria para descadastrar o advogado Rodrigo Bravim BrandĂŁo OAB/MG 102.532 e seus substabelecidos como requerido Ă f. 2701.7. Expeça-se ofĂ­cio Ă CEPREC solicitando a transferĂŞncia da quantia depositadaa a tĂ­tulo do precatĂłrio nÂş 28/2015 (f. 2705) para conta judicial vinculada a esta falĂŞncia.8. Em razĂŁo da quantidade de volumes da presente falĂŞncia e para melhor manuseio dos autos os volumes anteriores ficam em secretaria, estando Ă disposição do SĂ­ndico. Assim, para cumprimento do determinado Ă f. 2700 basta que o auxiliar do juĂ­zo, com vista dos autos, solicite os demais volumes. Assim, renove-se vista ao SĂ­ndico para cumprimento do item 7 de f. 2700.9. Na oportunidade, intime-se o auxiliar do juĂ­zo da manifestação de fl. 2707/2722.10. Findos os prazos retro, dĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico sobre todo processado. 00330 - NĂşmero TJMG: 002402836536-9 Numeração Ăşnica: 8365369.46.2002.8.13.0024 Autor: Gerdau S/A; RĂŠu: Eusmec do Brasil Ltda 1. O Sr. perito requereu o prazo de 60 (trinta) dias para elaboração do laudo pericial para o qual foi designado (fl. 2535/2536).2. Em razĂŁo do tempo passado desde o requerimento, defiro parcialmente o pedido do expert, concedendo o prazo de 30 (trinta) dias, para conclusĂŁo dos trabalhos.3. Findo prazo, dĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico sobre todo processado.4. Intimar


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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LEGISLAÇÃO MEIO AMBIENTE

Multa poderá ser convertida em serviços Governo de Minas permitirá ao infrator destinar recursos de penalidade para projetos de preservação DA REDAÇÃO

Um acordo de cooperação para converter os recursos de multas ambientais não quitadas na prestação de serviços e de melhoria do meio ambiente foi assinado ontem pelo governador Fernando Pimentel no Palácio da Liberdade. A iniciativa será desenvolvida pelo governo de Minas, por meio do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O projeto propõe procedimentos para resolução dos diferentes danos ambientais e impactos sociais por meio do diálogo. A resolução consensual será aplicada nos autos, desde os mais simples, como uma apreensão de animais silvestres, até os mais complexos, a exemplo de contaminação de solo ou curso d’água. Na prática, o infrator que aderir voluntariamente ao acordo destinará o recurso referente ao valor da multa a projetos de preservação ambiental. Isso não o exime, no entanto, da reparação do dano causado por ele e que resultou no auto de infração, como por exemplo a realização de reflorestamento de áreas degradadas, recuperação de nascentes, entre outras ações. O acordo com o infrator terá formalização voluntária, com especificação das medidas de conversão que vão financiar os projetos de recuperação ambiental. Terão destaque as ações de inclusão social, que também poderão ser financiadas com recursos da resolução. Isso inclui, por exemplo, financiamento para produção de sementes ou mudas que serão usadas por comunidades locais na recuperação do meio ambiente. O objetivo é que, além de quitar sua situação administrativa, o infrator tenha ainda a oportunidade de solucionar sua

Histórico

situação nas esferas cível e penal, desde que haja condições legais para isso. A conversão já vem sendo desenvolvida pelo governo federal e por outros estados, mas o projeto mineiro se destaca pelo envolvimento do Ministério Público e do Tribunal de Justiça. Após a assinatura do termo de cooperação, serão necessárias medidas de adequação da legislação e de procedimentos internos do Sisema, MPMG e TJMG. Em seguida, o Sisema se encarregará de estabelecer as ações de recuperação ambiental passíveis de serem objeto da conversão de multas e convocará os infratores para manifestarem seu interesse em aderir ao termo. A ideia é que a resolução consensual seja uma ferramenta para a redução do passivo ambiental, tanto pela reparação – que é uma condição necessária para o acordo, quanto pelo financiamento de novas ações que garantam maior qualidade ambiental. Homologação - Caberá ao Ministério Público acompanhar as negociações dos acordos e, no caso de consenso, avaliar a conformidade com a legislação ambiental. Já o TJMG ficará responsável por homologar os acordos, dando-lhes eficácia de título executivo judicial, equivalente a uma sentença. Pimentel destacou o pioneirismo da proposta em Minas Gerais, com destaque para aplicação dos recursos em causas ambientais. “É um passo muito importante, é um passo inédito. O estoque dessas multas poderá, agora sim, ser negociado - claro, com a supervisão do Ministério Público -, mas negociado de forma sadia para a comunidade, porque poderá ser convertido em prestação de serviços e ações de fortalecimento ambiental que beneficiem a comunidade. É transformar multa naquilo que ela deveria ser: um ressarcimento positivo

-IF) - módulo mensal - entrega do Módulo de Apuração Mensal do ISSQN, pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), e pelas demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), com os dados referentes ao mês anterior (Decreto nº 13.471/2008). Nota: Este arquivo deverá ser entregue por meio do programa validador disponível no site da Prefeitura de Belo Horizonte. Internet. Decreto nº 13.471/2008, artigo 13, § 4º, I.

Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 07/03/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ TFRM-D - março de 2018 - Desitedocliente). claração de apuração da TRFM (TFRM-D) - entrega à SEF/MG ICMS - prazos de recolhimento pelas pessoas físicas e jurídi- os prazos a seguir são os cons- cas que efetuarem vendas ou tantes dos seguintes atos: transferências entre estabelecia) artigos. 85 e 86 da Parte Geral mentos pertencentes ao mesmo do RICMS-MG/2002; e titular do mineral ou minério, b) artigo 46 do anexo XV do por meio do Sistema Integrado RICMS-MG/2002 (produtos su- de Administração da Receita jeitos a substituição tributária). O Estadual (Siare), disponibilizado Regulamento de ICMS de Minas no site da SEF. Internet. Decreto Gerais é aprovado pelo Decreto nº 45.936/2012, artigo 14; Portaria nº 43.080/2002. SRE nº 106/2012, artigo 2º. Dia 20

MANOEL MARQUES / IMPRENSA MG

para algum dano ambiental causado”, explicou. O procurador-geral do Estado, Antônio Sérgio Tonet, classificou a assinatura do acordo como “histórica” para o direito ambiental em Minas Gerais e no Brasil. “Minas Gerais sai na frente com essa parceria entre o Estado, todos os órgãos ligados ao meio ambiente, o Ministério Público, o Judiciário e a sociedade civil organizada em defesa do meio ambiente. Nós vamos, de forma consensual, conseguir resolver os três aspectos que envolvem os danos ambientais. Vamos resolver as questões penais, administrativas e cíveis. Vamos conseguir desafogar O governador Fernando Pimentel assinou acordo de cooperação no Palácio da Liberdade as demandas que podem ser resolvidas de forma consensual e resolver questões do direcionamento de muitas multas para causa da defesa DA REDAÇÃO deverão ser as comunidades próximas do meio ambiente”, avaliou. aos empreendimentos/atividades e os O presidente do TJMG, GeO prazo fi nal para os empreendimenfuncionários das empresas em todos os raldo Augusto de Almeida, tos, que têm processos de licenciamento níveis, incluindo os terceirizados. lembrou da importância da ambiental em análise no Estado, apresenElis orienta ainda que, apesar de o conciliação. “Com o Centro tarem o Programa de Educação Ambiental prazo encerrar em 24 de abril, “quem Judicial de Solução de Con(PEA) para o órgão licenciador termina necessitar de um tempo maior para flitos e Cidadania, o Tribunal no próximo dia 24 de abril. Conforme a a entrega do PEA, pode requerer a de Justiça está trazendo e parDeliberação Normativa (DN) Conselho prorrogação, desde que a solicitação ticipando com todos os entes Estadual de Política Ambiental (Copam) seja devidamente justificada, e sujeita públicos para uma solução nº 127/2017, apenas os empreendimentos à aprovação pelo órgão ambiental lirápida e menos burocrática considerados causadores de impacto cenciador”. possível para a solução das ambiental e/ou passíveis de Estudo e questões e trazendo também, Relatório de Impacto Ambiental (EIA/ Obrigação - A exigência da apresentação com isso, de certa forma, uma Rima) devem e são obrigados a entregar do PEA foi estabelecida em 2017 quando contribuição para o Estado de e a executar o PEA. foi editada, pelo Copam, a Deliberação Minas Gerais”, afirmou. “O PEA é um conjunto de projetos de Normativa nº 214, que estabelece as O secretário de Meio Ameducação ambiental que se articulam a diretrizes para elaboração e execução biente e Desenvolvimento partir de um mesmo referencial teórico do programa no âmbito dos processos Sustentável, Germano Vieira, metodológico. Tais projetos devem prever de licenciamento ambiental de Minas também destacou o avanço de ações e processos de ensino e aprendi- Gerais. Minas Gerais na fiscalização zagem que contemplem as populações Essa norma diz que, no caso de empreventiva. Segundo ele, todo afetadas pelo empreendimento e/ou preendimentos que possuam licenças esse trabalho se junta à ideia atividade e os trabalhadores envolvidos, ambientais vigentes na data de publicainovadora desse programa. proporcionando condições para que eles ção desta DN, o empreendedor deverá “Ele vai permitir que, no mespossam evitar, controlar ou mitigar os apresentar o PEA na próxima fase de mo ambiente de conciliação, impactos socioambientais; conhecer licenciamento ambiental do empreenvocê consiga equacionar o pamedidas de controle ambiental dos dimento ou atividade. gamento da multa ambiental, empreendimentos, bem como fortalecer “Para obtenção de licença ambienmas também a indenização as potencialidades locais, para uma tal para ampliação ou modificação de civil e as denúncias criminais, concepção integrada do patrimônio empreendimento ou atividade já licentudo chancelado e com a seambiental”, explica a coordenadora da ciados, é preciso apresentar a revisão gurança jurídica que é confeárea ambiental da Andrade Silva Ad- do PEA, anteriormente aprovado pelo rida pelo Tribunal de Justiça”, vogados, Elis Christina Pinto. órgão ambiental, se houver”, explica a afirmou. (As informações são Segundo ela, os públicos-alvo do PEA advogada. da Agência Minas)

ICMS - março de 2018 - Declaração de Apuração e Informação ISSQN - março de 2018 - De- do ICMS (Dapi 1) - contribuintes claração Eletrônica de Serviços sujeitos à entrega: frigoríficos e de Instituições Financeiras (DES- abatedores de aves e de outros

PEA deve ser entregue até o dia 24

animais; laticínio; cooperativa de produtores de leite; produtor rural. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, VI. ISSQN - março de 2018 - Declaração Eletrônica de Serviços (DES) - entrega da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) pelas pessoas jurídicas estabelecidas no Município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do sistema BH ISS Digital. Internet. Decreto nº 14.837/2012, artigo 7º; Portaria SMF nº 16/2012. ISSQN - março de 2018 empresas de transporte coletivo - recolhimento do imposto relativo às receitas provenientes da Câmara de Compensação

Tarifária, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: O documento de arrecadação do Município de Belo Horizonte não possui denominação específica. Os contribuintes pessoas jurídicas poderão emitir a guia de recolhimento através do sistema BH ISS Digital (internet). Guia de recolhimento/internet/Sistema BH ISS Digital. Decreto nº 11.956/2005, artigo 13, § 2º.

no ato legal mesmo que esta coincida com sábado, domingo ou feriado. Scanc. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. Dia 25 ICMS - março de 2018 - Escrituração Fiscal Digital (EFD) - entrega do arquivo relativo à Escrituração Fiscal Digital (EFD), contendo as informações dos fatos geradores ocorridos no mês anterior, pelos contribuintes relacionados no anexo XII do Protocolo ICMS nº 77/2008. Internet. RICMS-MG/2002, anexo VII, parte 1, artigo 54.

ICMS - março de 2018 - substituição tributária - saídas de mercadorias nas hipóteses previstas no RICMS-MG/2002, anexo XV, artigos 86, IV, 87, § 1º, e 92, parágrafo único, todos da parte 1 deste anexo. DAE/internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, ICMS - segundo decêndio de parte 1, artigo 46, VI. abril de 2018 - contribuinte/atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa Dia 23 de mercadorias ou de cereais ICMS - março de 2018 - entre- pelo Ministério da Agricultuga, pelas refinarias de petróleo e ra, Pecuária e Abastecimento suas bases, de informações rela- (Mapa) com intermediação do tivas às operações interestaduais Banco do Brasil, referente aos com combustíveis derivados de fatos geradores ocorridos no petróleo em que o imposto tenha segundo decêndio do próprio sido retido anteriormente por mês, ou seja, no período de 11 outros contribuintes. Nota: Esta a 20 do mês. Nota: O pagamenobrigação é cumprida por meio to deverá ocorrer até o dia 25, eletrônico e pode ser efetuada relativamente às notas fiscais a qualquer tempo. Portanto emitidas neste decêndio. DAE/ recomendamos que o envio seja internet. RICMS-MG/2002, Parte efetuado até a data mencionada Geral, artigo 85, XIV, “b”.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

VIVER EM VOZ ALTA

Minas Náutico O Pavilhão de Esportes e Eventos, com 19 mil metros quadrados, concretiza a segunda fase do Plano Diretor do Minas Náutico, controlado pelo Minas Tênis. A obra de expansão, iniciada em março de 2016, durou dois anos e contou com R$ 20 milhões em investimentos. A partir de então, o Minas Náutico passa a ter 40 mil metros quadrados de área construída, em área total de 117 mil metros quadrados. O Pavilhão de Esportes e Eventos inclui salão de festas com infraestrutura de apoio e varandas, piscinas cobertas e aquecidas, guarderia de barcos e docas, estacionamento, três quadras de squash, lanchonete e outras facilidades.

Encontro do Ibef-MG O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-MG), promove no próximo dia 25, das 11h30 às 14h30, na sede da Fiemg (Avenida do Contorno, 4.456, Edifício Robson de Andrade, 3º andar), seu primeiro encontro de 2018. Os convidados são os profissionais Gilsomar Maia, que falará sobre “Sua empresa está preparada para realizar o IPO”; e o diretor de RI Fernando Ramos, que apresentará o case de abertura de capital do Grupo Hermes Pardini. As inscrições podem ser feitas até hoje. As vagas são limitadas e a presença deverá ser confirmada pelo e-mail ibefminas@ibefminas. com.br ou pelo telefone: (31) 3287-1099.

DC é finalista de prêmio O DIÁRIO DO COMÉRCIO foi o único jornal diário brasileiro finalista do VII Prêmio de Jornalismo Ibero-americano da IE Business Scholl, com a matéria “Tecnologia ajuda o varejo do País a romper barreiras”, assinada pela jornalista Ana Amélia Handam. Nessa categoria, de jornal diário, o júri premiou como melhor reportagem “ILab, um viveiro de oportunidade e inovação”, de F. Mariana Maldonado, do El Universal (México). Já na categoria imprensa não diária o vencedor foi Andrés Almeida, da revista chilena América Economia, com a reportagem “Zonas Innovator”. Foram concedidos prêmios especiais a matérias do El Economista (México), Exame (Brasil) e InfoNegocios (Córdoba, Argentina).

A vida é aqui e agora, urge valorizar o presente MÁCIO FERREIRA/AG. PARÁ

ROGÉRIO FARIA TAVARES *

É impressionante como é difícil aceitar a morte, a única certeza que se tem na vida. Ela assusta, assombra, amedronta, intimida... É, no entanto, a expressão mais perfeita da condição humana, que é frágil, precária, estando sempre por um fio, apesar de todas as ilusões de força, poder, grandeza e imortalidade geradas pelo ego, pela mente, pela cultura, pela medicina, pelo mercado... Atrevo-me a especular: talvez o extremo mal-estar em relação à finitude seja a comprovação do quanto amamos a vida, saboroso fruto colhido de bondosa árvore divina. Ela pode ser dura, perigosa, mas não há nada melhor... Há, no entanto, quem diga que os que vivem intensamente não têm medo de morrer. Acho que existe de tudo. Cada caso é um caso. Do quase nada que sei, o que consegui recolher até agora foi uma pista que os antigos já haviam descoberto e que, com o passar do tempo, foi popularizada pela filosofia e pela arte: carpe diem. A famosa frase em latim, extraída de poema de Horácio, vem sendo compreendida como algo próximo a ‘colha o dia’ ou ‘aproveite o momento’, sabedoria também contida no Gilgámesh, texto épico do século 13 antes de Cristo, escrito na Mesopotâmia (atual Iraque) e traduzido recentemente do acádio para a língua portuguesa por Jacyntho Lins Brandão, em lançamento da Editora Autêntica. Atribuído a Sin-iéqi-unnínni, a obra atravessou os séculos preservada em tabuinhas de argila descobertas entre 1872 e 2014. Anterior a Homero, a Hesíodo e à Bíblia, conserva até hoje espantosa atualidade.

Em brilhante conferência proferida na Academia Mineira de Letras, o professor da UFMG leu diversos trechos do poema, explicando os caminhos que seguiu na tarefa de vertê-lo para o idioma pátrio, o que lhe custou quatro anos de trabalho árduo. Gilgámesh é um príncipe que, depois de sofrer terrivelmente a dor pela perda de seu companheiro Enkidu, sai em busca da imortalidade para, depois de viver muitas aventuras, entender que tal característica não é própria da espécie humana, devendo conformar-se, então, com o fim. A atitude recomendada, então, é a de valorizar o presente. Até onde consegui ponderar, valorizar o presente não significa se descuidar do futuro ou deixar de poupar alguns recursos para enfrentar os desafios do amanhã. As atitudes previdentes são bem-vindas e absolutamente necessárias, pois viabilizam

a criação da família, o bem-estar dos filhos e, sobretudo, a dignidade na velhice a que se quer tanto chegar. Também no campo da saúde, não é possível gastar tudo o que se tem, sob pena de precisar, depois, de uma energia da qual não se poderá dispor mais. Talvez o segredo esteja no equilíbrio. Não no retraimento, na cautela doentia, no temor de viver. Mas no tempero entre o hoje, o aqui e o agora, por um lado, e os dias que virão, por outro. De minha parte, ganho o dia – mil vezes – quando converso com Carlos e pergunto sobre o álbum de figurinhas da Copa que ele está fazendo ou sobre o que aconteceu na escola. E quando pego Gabriela no colo, para ouvi-la balbuciar: ‘Pa – pai’. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

CULTURA SYLVIE MOYEN/DIVULGAÇÃO

NARA MORAES/DIVULGAÇÃO

Filarmônica de Minas Gerais, executando o Concerto para violoncelo em mi menor, op. 85, do inglês Edward Elgar, obra sempre em destaque no repertório de violoncelo. Quando: Dias 26 e 27, às 20h30 Quanto: R$ 44 (Coro) R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal) Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Bairro Barro Preto, Belo Horizonte) LYODOH KANEKO/DIVULGAÇÃO

Preto Reflexão - Novo projeto da companhia brasileira de teatro, Preto, peça dirigida por Marcio Abreu, mergulha na investigação e na reflexão em torno das diferenças. A peça é encenada por Cássia Damasceno, Felipe Soares, Grace Passô, Nadja Naira,

Renata Sorrah e Rafael Lucas Bacelar. O músico Felipe Storino executa a trilha sonora ao vivo. Quando: Até dia 30, às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro 1 do Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, BETH FREITAS/DIVULGAÇÃO

Belo Horizonte) Thiago Delegado CD e Vinil - O compositor, arranjador e violonista Thiago Delegado lança em CD e vinil o álbum Sambetes Vol.1, integralmente gravado em processo analógico. O músico é acompanhado por Christiano Caldas, Aloizio Horta e André Limão Queiroz. O disco foi gravado em São João del-Rei, na região do Campo das Vertentes, no único estúdio do Estado com tecnologia totalmente analógica. Quando: Dia 26, às 20h30 Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) Fresta de Paz Fotografia - Em 2014, Sylvie Moyen fez uma viagem de 18

dias para Myanmar, no sul da Ásia. Na volta, trouxe consigo registros sensíveis de seu olhar sobre o país de tantas nuances. O resultado está na exposição “Fresta de Paz”. As fotografias são como um diário de bordo dos dias em que Sylvie esteve no país com um grupo de 10 fotógrafos, entre eles três eram brasileiros. Quando: Inauguração no dia 27, às 18h. Até 30 de junho. De segunda a sexta, das 9 às 19h. Sábados, das 9 às 14h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Espaço de Arte da Patrícia De Deus – Ideias de Papéis (Rua Fernandes Tourinho, 145, Savassi, Belo Horizonte) Filarmônica Violoncelista - O francês Victor Julien-Laferrière venceu o mais recente concurso Rainha Elisabeth da Bélgica. Agora, o violoncelista se apresenta pela primeira vez no Brasil, ao lado da Orquestra

www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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