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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.605 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018 DIVULGAÇÃO

CSN dará férias a 400 empregados em Congonhas Produção de Casa de Pedra é afetada Por recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), no final do ano passado, a companhia precisou realizar obras para conter vazamentos no dique de Sela, na mina Casa de Pedra, em Congonhas (Campo das Vertentes). Com isso, de acordo com a empresa, devido às limitações impostas ao processo produtivo nos últimos meses, houve necessidade de adequação das instalações e implementação de novos projetos. Em abril deste ano, o MPMG atestou a segurança da estrutura. A companhia informou ainda que as férias coletivas têm o objetivo de preservar a mão de obra das operações de mineração, considerada indispensável para a retomada dos níveis de produção. As férias serão divididas em períodos sucessivos de 15 dias, começando A mina possui um dos minérios com maior teor de pureza (até 68% de ferro) do mundo no próximo dia 7 e terminando em 20 de julho. Pág. 3

Exportações de aço para os EUA devem cair 20% Setor no País decidiu aceitar alternativa de “hard quota” para não sofrer sobretaxa de 25%

Pág. 8

DIVULGAÇÁO

Consumidor em BH gastará mais no Dia das Mães

OPINIÃO Sem o troca-troca que amarra o elo entre Executivo e o Legislativo, governantes enfrentarão obstáculos, não sendo improvável que a faca de um impeachment apareça em determinado instante para interromper seu mandato. Fernando Collor, que não tinha articulação com o Congresso, e mesmo Dilma Rousseff, com sua conhecida ojeriza às pressões políticas, tiveram seus ciclos cortados. Em outras palavras, não se governa o Brasil sem a participação dos agentes políticos, hipótese que sinaliza para a necessidade de o governante (e sua equipe) desenvolverem habilidades para formar maiorias congressuais. Sem maioria, qualquer governo tende a fracassar, simplesmente porque as políticas públicas embutidas em projetos de lei não passarão pelo crivo parlamentar. (Gaudêncio Torquato), pág. 2

EDITORIAL O novo programa chamado Rota 2030, segundo comentários que vêm de Brasília, será anunciado pelo presidente Michel Temer no máximo até o início da próxima semana. Ainda que não se dê por satisfeita com relação às contrapartidas oferecidas, sempre na forma de deduções tributárias, a indústria de material de transportes estaria, segundo comentários, pelo menos aliviada. Conforme antecipado, a administração federal se compromete a reduzir a alíquota do IPI de 25% para 7% para veículos híbridos ou elétricos, além de criar incentivos – sobre o Imposto de Renda – para investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, as montadoras terão outros benefícios a partir de 2022, sobre o recolhimento do IPI, se alcançarem redução de pelo menos 12% no consumo de combustível de seus produtos. “Sem ousadia e visão do futuro”, pág. 2 Dólar - dia 2

Euro - dia 2

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,5513 Venda: R$ 3,5518

4,2371

Está previsto o investimento de mais R$ 1,5 milhão ao longo dos próximos 12 meses

Taxistas da Capital lançam aplicativo de transporte de passageiros Depois do baque sofrido pelo mercado com a chegada dos aplicativos de transporte particular ao Brasil, a partir de 2014, taxistas de todo o País se reorganizaram e buscaram dar mais qualidade ao serviço. Em Belo Ho-

DIVULGAÇÁO

Em abril, o litro de leite passou a ser negociado a R$ 1,20

Venda: R$ 4,2395

TR (dia 3): ............................. 0,0000%

BOVESPA

Poupança (dia 3): ............ 0,3715%

+1,57

Turismo

Ouro - dia 2

IPCA-IBGE (Março): ........... 0,09%

Compra: R$ 3,5130 Venda: R$ 3,6930

Nova York (onça-troy): US$ 1.305,60

IPCA-Ipead (Março): ........... -0,27%

R$ 148,50

IGP-M(Março):......................... 0,64%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,5418 Venda: R$ 3,5424

BM&F (g):

rizonte, acaba de ser lançado, pelo Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir), o primeiro aplicativo oficial da categoria, o TXS2, que demandou investimento de R$ 1 milhão. Pág. 11

25/04

Com a menor captação de leite e a demanda crescendo, mesmo que em ritmo menor que o esperado, foi registrada alta nos preços pagos pelo leite em Minas. Em abril, referente à produção entregue em março, o pecuarista recebeu, em média líquida, 7,6% a mais pelo litro do leite quando comparado com o mês anterior. Pág. 14

+0,07

-0,16 -0,50 24/04

Produtor em MG recebe mais pelo litro de leite

-1,82 26/04

27/04

02/05

O presente de Dia das Mães deste ano deve ser mais caprichado que o do ano passado. Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) apontou que, na Capital, os consumidores calculam gastar, na data, um valor médio de R$ 122,75, alta de 14,19% em relação a igual período do ano anterior. O preço está um pouco aquém do esperado pelos lojistas, que é de R$ 130. Pág. 7

MPEs já podem fazer adesão ao Refis em todo o País A iniciativa oferece o parcelamento da dívida e descontos de até 90% sobre atrasos, de acordo com a modalidade de adesão. O prazo para inscrições começou ontem e vai até as 21 horas do dia 9 de julho, exclusivamente pela internet, no Portal e-CAC PGFN. O programa abrange os débitos vencidos até a competência do mês de novembro de 2017 e inscritos em Dívida Ativa da União até a data de adesão ao programa. Pág. 19


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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OPINIÃO Governando com a real politik GAUDÊNCIO TORQUATO * A pergunta é recorrente: se Joaquim Barbosa (PSB), Marina Silva (Rede) ou mesmo Ciro Gomes (PDT) viessem a sentar na cadeira presidencial, teriam condições de governar? A dúvida leva em consideração a índole de cada um dos protagonistas em questão. Joaquim é considerado um perfil destemperado, com a ética de juiz pairando sobre o balcão de negócios em que se tem transformado a política. Marina, com sua aparência de freira (imagem aqui posta de maneira positiva), transmite a impressão de que está mais afinada a lidar com as coisas divinas do que com as pressões do inferno da política. Ciro, com sua conhecida verve beligerante, tem demonstrado ser um ente seletivo, rejeitando ou se distanciando de parlamentares e partidos envolvidos na Operação Lava Jato. Pois bem, essas projeções sobre suas personalidades levantam a hipótese de que teriam eles muitas dificuldades de romper o cordão político vigente no Congresso Nacional, produzido com os fios do fisiologismo. A real politik ali praticada retrata a representação política, que se ancora no “presidencialismo franciscano”, pelo qual o mandatário-mor do País só arruma condições para governar caso ceda nacos da estrutura administrativa aos partidos e seus caciques. É dando que se recebe.

Sem o troca-troca que amarra o elo entre Executivo e o Legislativo, governantes enfrentarão obstáculos, não sendo improvável que a faca de um impeachment apareça em determinado instante para interromper seu mandato. Fernando Collor, que não tinha articulação com o Congresso, e mesmo Dilma Rousseff, com sua conhecida ojeriza às pressões políticas, tiveram seus ciclos cortados. Em outras palavras, não se governa o Brasil sem a participação dos agentes políticos, hipótese que sinaliza para a necessidade de o governante (e sua equipe) desenvolverem habilidades para formar maiorias congressuais. Sem maioria, qualquer governo tende a fracassar, simplesmente porque as políticas públicas embutidas em projetos de lei não passarão pelo crivo parlamentar. O leque de questões deixa ver, portanto, a governabilidade condicionada à sustentação política do governo. Se o governante se rebelar contra esse posicionamento, o que poderá fazer? Submeter-se ao troco dos congressistas, gerando tensões entre os dois Poderes; renunciar ao cargo de presidente da República por indisposição de fazer política nos moldes de nossa cultura; procurar apoio popular para fazer pressão sobre o corpo parlamentar. Ou, com o apoio dos militares, dar um golpe, fechar o Congresso e ressuscitar a ditadura. Ora, essas são opções que

parecem inexequíveis ou incompatíveis com o estágio civilizatório em que vive o País. Alternativa que soa como bom senso é a de adaptação do governante à música tocada pela política. O que exigirá flexibilidade do governante para dançar samba, valsa ou frevo, a depender das circunstâncias. Sem humildade para entrar no jogo da real politik, Joaquim, Marina ou Ciro, caso cheguem ao comando do País, se transformarão em pavio de uma bomba a explodir em seu colo. Se quiserem fazer valer sua visão sobre política, deverão usar a força do governante para estabelecer acertos e ajustes. Por exemplo: em vez de indicar caciques para cargos centrais da estrutura, acertariam com os partidos a indicação de perfis técnicos na tentativa de implantação de uma meritocracia. Com uma reforma política profunda, seria possível chegar-se a um número razoável de partidos – 7, 8 ou 9 – e, assim, teríamos os meios para uma administração compartilhada sob critérios racionais e justos. Os governos receberiam menor carga de pressão. Sob a égide de boas condições de governabilidade. * Jornalista, professor titular da USP e consultor político e de comunicação - Twitter @gaudtorquato

Cá estão as perguntas. E as respostas? CESAR VANUCCI * “Juros de 300 por cento? Uma palavra basta pra definir isto: indecência.” (Antônio Luiz da Costa, professor) Ocupamo-nos, novamente, nestas maltraçadas, de questões indesejáveis que tornam mais atribulada a vida da gente do povo. Levantamos mais uma lista de perguntas que traduzem a apoquentação que tira do sério o cidadão comum diante de atos comportamentais destituídos de bom senso. Frustrados com a sonegação de respostas, ou com a insuficiência de argumentos dados nas tentativas de respostas, vemo-nos impelidos, volta e meia, a lançar perguntas no ar, visando esclarecer os porquês de tanta coisa perturbadora. Aqui vão as indagações de agora. Tempos estranhos, sem dúvida. Como explicar que, em Minas, aqui e agora, numa Capital que tão bem simboliza o sentimento democrático brasileiro, uma manifestação reivindicatória pacífica de professores de unidades educacionais voltadas à assistência de garotinhos venha a ser enfrentada, não com o diálogo, mas com sufocantes jatos de água, em cenas que remetem a desditosas lembranças de um passado autoritário que ninguém deseja de volta? Por que isso aconteceu? A chamada taxa Selic chegou, recentemente, ao índice mais reduzido (6,5%). Nada obstante, pra estupefação geral, o sistema bancário brasileiro, usufrutuário há décadas da prática de juros mais rendosa vigorante na Via Láctea, não se toca nadica de nada com relação ao assunto. Faz de conta, marotamente, que a taxa básica de juros nada tem a ver com as taxas cobradas em negócios de empréstimos e financiamentos. Dá sequência, assim, inabalável, possuído de embriagadora autossuficiência, ao seu ousado projeto de acumulação de lucros descomedidos, sem paralelo na história dos países de economia emergente, afetando contundentemente a cadeia produtiva responsável pelo crescimento econômico, através do “oferecimento” de crédito à desprotegida clientela na base de indecentes taxas. Em certas operações passam dos 300%

ao ano, minha Nossa Senhora da Abadia! Por quê? Por quê? A opinião pública toma conhecimento, perplexa, da notícia de que os emolumentos cobrados nos cartórios da praça acabam de ser majorados em mais de 1.000%. Quem permitiu tamanho despropósito? Como pode ocorrer algo desse gênero sem uma reação enérgica, firme, decidida dos poderes encarregados de zelar pelos sagrados interesses da coletividade? Os pontos de estacionamento que enxameiam a zona urbana da Capital exploram, a bel prazer, ávidos por ganhos fáceis, os indefesos motoristas que recorrem a essa modalidade de prestação de serviços. Abusam, a mais não poder, das circunstâncias penosas impostas por congestionamentos caóticos. Na administração despoliciada do rendoso negócio não poupam nem mesmo – pasmo dos pasmos! – clientes de hospitais que, desavisadamente, em situações de emergência, conduzem os veículos às garagens dos citados estabelecimentos, arcando, por conta disso, com extorsivos ônus. As autoridades, a seu turno, optam por guardar distância considerável do assunto, como se não lhes competisse o dever de regulamentar e fiscalizar essa atividade. Mas por que mesmo? Belo Horizonte é provida de dois estádios monumentais para práticas futebolísticas. Um deles, o Mineirão, ombreia-se com as mais sofisticadas arenas existentes em qualquer parte do planeta reservadas a espetáculos do esporte preferido das multidões. Essa circunstância torna desprovida de sentido qualquer iniciativa com o fito de implantação de um novo grande estádio. O bom senso recomenda que os recursos, a energia criativa mobilizados numa empreitada dessa natureza sejam deslocados para outros empreendimentos realmente consentâneos com as necessidades coletivas. Cabe aqui, também, a pergunta: Por que essa “invenção de moda”? * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Do primeiro de maio, dia do trabalho STEFAN SALEJ * A esculhambação que o País vive, às vésperas das eleições gerais de outubro, é de tal tamanho que o feriado de 1° de maio, dia de trabalho, ou de São José Marceneiro, virou mais um feriado sem significado algum. Os sindicatos dos trabalhadores, ricos em recursos que lhes foram destinados durante o governo Lula e pobres porque os recursos foram tirados pelo governo Temer (o que aliás vale também para os sindicatos empresariais), fizeram grandes shows. Mas não passou disso. A nossa estrutura sindical, fundada pelo governo Vargas na base da legislação fascista italiana, foi se deteriorando a olhos nus e hoje não serve nem para fazer uma grande manifestação nacional pela dignidade do trabalho e pelos problemas que o trabalhador ou a trabalhadora enfrentam. Primeiro de maio não é essencialmente um dia de protesto, como nasceu na história do movimento trabalhista, mas de reflexão de como está a situação do trabalho. O protesto é uma forma de expressar essa situação. A outra é reflexão dos atores envolvidos, governo, empresários e trabalhadores, como parceiros num pacto social

imaginário, sobre a situação do trabalho no Brasil. Analisando as estatísticas e comparando com outros países mais desenvolvidos socialmente e economicamente, um desastre. Além de um número absurdo de desempregados (14 milhões) e subempregados (outros 15 milhões), sem perspectiva de emprego, temos ainda ilhas de trabalho escravo, milhões de ações na Justiça do Trabalho, uma legislação trabalhista que não consegue ser modernizada, de incentivar conflito e injustiças, e um sistema educacional que, mesmo com alguns exemplos como o Senai e o Senac de São Paulo, tem educado mais para o desemprego do que para o emprego. A questão que se coloca não é o que está acontecendo hoje, mas o que vai acontecer amanhã. Qual a perspectiva, numa competição tecnológica acelerada, de que haverá trabalho, e de que tipo e empregabilidade, no futuro. E se continuarmos com o modelo em que os salários são baixos e os encargos altos, com benefícios sociais regidos pelo estado ineficaz, temos uma mistura pouco competitiva da nossa força de trabalho.

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Ou seja, podemos ficar bem preocupados. O emprego de hoje, como foi também no passado, não se aproxima nem um pouco do emprego de amanhã. Não no final vale a pena perguntar se a organização política dos trabalhadores e seus sindicatos, ou seja, entre outros, o Partido dos Trabalhadores, fez seu papel de avançar nos direitos dos trabalhadores (há vários partidos políticos no Brasil que usam o termo “trabalhista” no seu nome) ou se apenas se utilizou a massa trabalhadora para fins políticos pessoais ou de grupos ideológicos ou fisiológicos. Se quisermos que o País avance, o diálogo sobre a evolução do trabalho e o papel dos trabalhadores, com o 1° de maio caído no ostracismo ou não, vai ter que existir. Sem diálogo, capital e trabalho não há avanços nem na área social e nem na econômica.

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Sem ousadia e visão do futuro A indústria automotiva e a administração federal acertaram os pontos básicos da nova política para o setor, balizando ações a serem cumpridas nos próximos 15 anos em substituição ao programa Inovar Alto, encerrado no final do ano passado. Segundo comentários que vêm de Brasília, o novo programa, chamado Rota 2030, será anunciado pelo presidente Michel Temer no máximo até o início da próxima semana. Ainda que não se dê por satisfeita com relação às contrapartidas oferecidas, sempre na forma de deduções tributárias, a indústria de material de transportes estaria, segundo comentários, pelo menos aliviada. Conforme antecipado, a administração federal se compromete a reduzir a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 25% para 7% para veículos híbridos ou elétricos, além de criar incentivos – sobre o Imposto de Renda – para investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, as montadoras Tudo isso deixa no ar terão outros benefícios a partir a impressão de que de 2022, sobre o a alta administração recolhimento do federal ainda não foi IPI, se alcançarem redução de pelo capaz de perceber a menos 12% no extensão e a velocidade consumo de combustível de das mudanças que seus produtos. estão ocorrendo, e Tudo isso deixa ainda ocorrerão, na no ar a impressão de que a alta indústria de material administração de transporte federal ainda não foi capaz de perceber a extensão e a velocidade das mudanças que estão ocorrendo, e ainda ocorrerão, na indústria de material de transporte. Não se trata mais apenas de saber se a eficiência dos motores a explosão poderá ser melhorada ou se ganhos de consumo poderão ser obtidos com a redução de peso. Trata-se agora de estabelecer quando e como o ciclo da antiga tecnologia estará esgotada, com os combustíveis fósseis substituídos pela eletricidade, hidrogênio e, adiante, possivelmente energia solar. Trata-se também de avançar, e rapidamente, na utilização da eletrônica embarcada até chegar a veículos autônomos, o que igualmente pode estar mais perto do que se imagina. Nesse novo ambiente muito provavelmente mudarão radicalmente os conceitos de propriedade e de utilização do transporte individual, imponto à indústria inovações numa escala sem precedentes. Nesse contexto, 15 anos, que é o prazo estabelecido para a Rota 2030, fatalmente será muito tempo, uma vez que as discussões e as ações deverão estar em outro patamar, numa corrida em que claramente o Brasil já está muito atrasado. E nesse ritmo será forçoso reconhecer que a distância que nos separa do mundo desenvolvido tende a crescer ainda mais e em evidente retrocesso que os incentivos agora prometidos não bastarão para atenuar. Fica no ar, assim, a impressão de que se trata de mais um remendo, sem qualquer marca de ousadia e, menos ainda, de visão do futuro.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

MINERAÇÃO

CSN anuncia férias coletivas para 400 trabalhadores Alegação é de limitações impostas à produção LEONARDO FRANCIA

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) dará férias coletivas para cerca de 400 trabalhadores da área de mineração. As férias serão divididas em períodos sucessivos de 15 dias, começando no próximo dia 7 e terminando em 20 de julho. A medida engloba os trabalhadores dos processos de beneficiamento e carregamento de minério de ferro. De acordo com a CSN, “a medida considera as reiteradas limitações impostas ao processo produtivo nos últimos meses, que trouxeram a necessidade de adequação das instalações e implementação de novos projetos”. A companhia informou ainda que as férias coletivas têm o objetivo de preservar a mão de obra das operações de mineração, considerada indispensável para a retomada dos níveis de produção. Por recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), no final do ano passado, a companhia precisou realizar obras para conter vazamentos no dique de Sela, na mina Casa de Pedra, em Congonhas (Campo das Vertentes). Em abril deste

ano, o MPMG atestou a segurança da estrutura. A mina Casa de Pedra possui um dos minérios com maior teor de pureza (até 68% de ferro) do mundo e pertence à controlada da CSN, a Congonhas Minérios, que, por sua vez, produz o minério de ferro que alimenta os altos-fornos da usina de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. No ano passado, a produção de minério de ferro da CSN a partir de seus ativos minerários em Casa de Pedra e da Nacional Minérios (Namisa), localizados em Congonhas, e que fazem parte da Congonhas Minérios, alcançou 29,9 milhões de toneladas, sem considerar compras de terceiros. O volume foi 7% menor do que em 2016, quando a companhia produziu 32,1 milhões de toneladas de minério. As vendas de minério caíram 12% na comparação de 2017 com 2016. A área de mineração representou 35,6% da receita líquida total da siderúrgica no ano passado (R$ 12,9 bilhões), somando R$ 4,6 bilhões. Na comparação com a receita do segmento em 2016 (R$ 4,5 bilhões), houve um leve crescimento de 2,2%.

Por recomendação do MPMG, a CSN precisou realizar obras para conter vazamentos na mina Casa de Pedra

A maior parte do faturamento da mineração no ano passado foi gerada a partir das vendas ao mercado externo, que renderam um giro de R$ 3,7 bilhões, enquanto as vendas domésticas chegaram a R$ 829 milhões. Em relação a 2016, foi apurada queda de 7,5% nas exportações e alta de 53% nas vendas dentro do País. Além das operações de siderurgia e mineração, a CSN também tem uma fábrica de cimentos, em Arcos, no Centro-Oeste de Minas. A unidade recebeu investimento de R$ 1,6 bilhão e tem capacidade de produção de 2,3 milhões de toneladas de cimento por ano e de 9,3 mil toneladas de clínquer (um tipo de subproduto na produção de cimento) por dia.

BALANÇA COMERCIAL

Brasil apura superávit de US$ 6,142 bi, apesar da alta nas importações e queda nos embarques Brasília - Mesmo com queda nas exportações e aumento nas importações, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 6,142 bilhões em abril, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). O resultado foi o segundo melhor para o mês na série histórica (iniciada em 1989), só atrás do saldo positivo de US$ 6,963 bilhões de abril de 2017. As exportações no mês passado somaram US$ 19,932 bilhões, uma queda de 3,4% na média diária em relação ao mesmo mês do ano passado. Já as importações cresceram 10,3% na mesma comparação, totalizando US$ 13,790 bilhões em abril. O diretor de estatísticas e apoio às exportações do Mdic, Herlon Brandão, explicou que a queda média diária das exportações de abril em relação ao mesmo mês do ano passado foi causada, em

parte, pela menor quantidade de dias úteis. “Além disso, a safra de soja está sendo escoada mais cedo este ano. Em abril de 2017, foram embarcadas 10,4 milhões de toneladas ante 10,26 milhões de toneladas no mês passado”, destacou. Brandão citou ainda a queda de 15% no preço do minério de ferro ante abril de 2017, mas ponderou que o preço do produto vem se recuperando ao longo dos últimos meses. “Há também queda na exportação de açúcar em bruto pelo aumento da oferta mundial, e por isso há inclusive uma tendência de aumento da produção de etanol.” Por outro lado, o aumento do preço internacional do barril de petróleo mais que compensou a redução do volume exportado pelo Brasil de janeiro a abril deste ano. No primeiro quadrimestre, a quantidade exportada de petróleo em bruto caiu 7%, mas o preço subiu 15,5% em relação ao

mesmo período do ano passado, o que resultou em aumento de 24,2% no valor vendido. Pelo lado das importações, ele afirmou que em abril continuou a trajetória de crescimento das compras do exterior, puxada pelo aquecimento da atividade econômica. Mas a valorização do dólar, encarecendo as compras, traz dúvidas se a entrada de importados no Brasil manterá a cadência nos próximos meses, diz o economista da Tendências Silvio Campos Neto. “Espera-se que as importações cresçam mais. Mas agora temos de começar a avaliar que impacto poderá acontecer nas importações se essa mudança na taxa de câmbio for definitiva. Pode haver uma moderação no ritmo de importação”, afirma o analista. No ano, o superávit comercial soma US$ 20,090 bilhões. Em 2017, o resultado nos quatro primeiros meses do ano foi positivo em US$ 21,365 bilhões. (AE)

COMMODITIES

Preços fecharam abril com crescimento de 3,99% e avançaram 12,6% em 12 meses Brasília - Os preços das commodities, produtos primários com cotação internacional, fecharam abril em alta. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado mensalmente pelo Banco Central (BC), registrou crescimento de 3,99%, em abril comparado a março. No ano, a alta ficou em 3,64% e, em 12 meses, em 12,6%. O IC-Br é calculado com base

na variação em reais dos preços de produtos primários brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor no Brasil. Em abril, o segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) subiu 9,69%, enquanto o de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo, níquel,

ouro e prata) teve alta de 5,52%. No segmento agropecuário (carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz, carne de porco, cacau e suco de laranja), houve alta de 1,72%. O índice internacional de preços de commodities CRB, calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou alta de 3,61% no mês passado, de 6,11%, no ano e de 13,1%, em 12 meses. (ABr)

AUTOMOTIVO

Toyota estuda produção de veículo elétrico no Brasil e abre terceiro turno em fábricas de SP Brasília - O presidente da Toyota no Brasil, Rafael Chang, afirmou ontem que a montadora japonesa está estudando a possibilidade de produzir no País um veículo elétrico e que decidiu abrir terceiros turnos em suas fábricas em São Paulo, diante do crescimento da demanda nacional. O executivo reuniu-se ontem com o presidente Michel Temer e afirmou a jornalistas que a empresa vai iniciar terceiro turno nas fábricas de Sorocaba e Porto Feliz (SP), algo que vai exigir a contratação de 1.570 funcionários no total, sendo 870 nas fábricas da montadora e cerca de 700 pelos fornecedores. Com a abertura do novo turno, a produção de veículos da Toyota no Brasil vai subir de 108 mil para 160 mil unidades por ano, disse o executivo. “O Brasil não pode ficar de

fora das novas tecnologias”, disse Chang, acrescentando que a preparação pelo governo de uma nova política industrial com incentivos para o setor automotivo, chamada de Rota 2030, “vai dar segurança para investimentos e pesquisas especialmente nessa área (veículos elétricos)”. Em março, o presidente-executivo da Toyota para a América Latina, Steve St. Angelo, afirmou que a massificação de veículos híbridos no Brasil pode se tornar uma realidade no Brasil se houver incentivo e apoio corretos por parte do governo e vários setores da indústria. A montadora anunciou na ocasião que estava fazendo testes de longa produção de um veículo híbrido Prius equipado com motor a combustão que além de gasolina aceita também etanol. (Reuters)

Vendas retomam a média diária de 10 mil unidades São Paulo - O mercado de veículos novos no Brasil cresceu 38,5% em abril ante igual mês do ano passado, com o emplacamento de 217,8 mil unidades, informou ontem a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em balanço que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Boa parte da expansão se deve ao maior número de dias úteis em abril deste ano - três a mais. Pela média diária, as vendas também cresceram, mas a um ritmo menor, de 18,7%. De qualquer forma, o mercado voltou a atingir uma média diária superior a 10 mil unidades. Durante a crise, o setor só chegou a esse ritmo nos meses de novembro e dezembro, período em que historicamente a economia se aquece. Antes disso, só em 2013, quando a média diária chegava a 14 mil ou 15 mil unidades. Na comparação com março, que teve o mesmo número de dias úteis que abril, os emplacamentos subiram 4,82%. No acumulado de janeiro a abril, as vendas chegaram a 762,8 mil unidades, alta de 21,3%

em relação a igual intervalo de 2017. Trata-se do maior volume do período desde 2015, quando o mercado somou 893,7 mil unidades. Segmentos - Os automóveis e comerciais leves, que representam mais de 90% do setor, registraram 209,9 mil emplacamentos no quarto mês de 2018. O resultado corresponde a um aumento de 37,8% em comparação a igual mês de 2017 e de 4,9% ante março. O ano acumula 737,2 mil unidades vendidas, avanço de 20,4%. Entre os pesados, as vendas de caminhões atingiram 6,2 mil unidades em abril, crescimento de 78,4% ante igual mês do ano passado e aumento de 4,2% sobre o resultado de março. O quadrimestre registrou a venda de 20,8 mil unidades, expansão de 58,7%. Os ônibus, por sua vez, tiveram 1,1 mil emplacamentos, alta de 7,4% em relação a abril do ano passado, mas queda de 12,8% na comparação com março. Os primeiros quatro meses do ano acumulam 4,6 mil unidades vendidas, avanço de 30,4% ante o primeiro quadrimestre do ano passado. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

SIDERURGIA

Unidade da Soluçþes Usiminas, em Betim, serå transferida Empresa nega fechamento da planta e cessão de serviços para Santa Luzia MARA BIANCHETTI

A unidade da Soluçþes Usiminas, subsidiĂĄria da Usinas SiderĂşrgicas de Minas Gerais (Usiminas), em Betim, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), vai mudar de endereço. A informação foi confirmada pela prĂłpria siderĂşrgica, que nĂŁo especificou a nova localização do chamado centro de serviços da companhia, hoje situado no bairro Jardim Alterosa. Segundo uma fonte que preferiu nĂŁo se identificar, na verdade, a planta estaria sendo fechada e os serviços e parte dos trabalhadores transferidos para a unidade de Santa Luzia, tambĂŠm na Grande BH. A Usiminas, no entanto, negou a informação. “A Soluçþes Usiminas informa que, no momento, nĂŁo hĂĄ planos para fechamento de unidades e que opera com margem adequada, dentro das caracterĂ­sticas do negĂłcio de Distribuição e Centro de Serviçosâ€?, disse por meio de nota. A produtora de aços planos ressaltou tambĂŠm que avalia de forma contĂ­nua novos formatos e configuraçþes de suas operaçþes em busca de oportunidades de negĂłcio e novos mercados. AlĂŠm da siderĂşrgica, a Soluçþes Usiminas tem como sĂłcias a companhia asiĂĄtica Metal One (20%) e a famĂ­lia Sleumer (11,1%). Conforme a fonte, o motivo para a transferĂŞncia das operaçþes seria a baixa margem da subsidiĂĄria, fruto nĂŁo somente do desaquecimento da indĂşstria automobilĂ­stica no PaĂ­s nos Ăşltimos anos, mas tambĂŠm da falta de competitividade da fĂĄbrica e do negĂłcio. De acordo com o Ăşltimo balanço divulgado pela empresa, a margem do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a 4% no primeiro trimestre de 2018, valor superior ao trimestre anterior (3%), mas bem menor do que o de igual perĂ­odo do ano passado (7%). “Quando, em 2009, a diretoria da Usiminas optou por aglutinar os ativos de distribuição e serviços de aço em uma sĂł empresa, os executivos nĂŁo imaginaram que poderia ser uma escolha errada. Na ĂŠpoca atĂŠ houve alguma divergĂŞncia entre os membros, mas a maioria optou pela criação do braço, que possui uma grande estrutura, mas com pouca capacidade de gestĂŁoâ€?, resumiu. Como consequĂŞncia, ainda conforme a fonte, as unidades tĂŞm ficado obsoletas e o custo de produção cada vez maior. “A Soluçþes Usiminas foi criada para ter uma margem de dois dĂ­gitos, o que nĂŁo se observa hĂĄ um bom tempo. AlĂŠm disso, em mĂŠdia, apenas 5% dos investimentos realizados anualmente pela Usiminas vĂŁo para a subsidiĂĄria, o que dificulta muito qualquer recuperaçãoâ€?, completou. Ativos - Assim, a siderĂşrgica estaria estudando se desfazer de alguns dos ativos no segmento. Em 2013, a companhia encerrou as atividades da subsidiĂĄria em Camaçari, na Bahia. Posteriormente, foram fechadas as unidades de Campo Limpo Paulista, em SĂŁo Paulo, e de VitĂłria, no EspĂ­rito Santo. JĂĄ a fĂĄbrica de tubos com costura no Sul do Brasil, a ex-Zamprogna, adquirida pela

Usiminas em 2009, tambÊm estaria na mira da companhia para uma possibilidade de venda. Os minoritårios da empresa seriam a favor da venda, diante da percepção de que esse ativo tem pressionado

para baixo o resultado da empresa. Na Usiminas, entre os que se colocam contra a venda, a justificativa Ê de que o ativo contempla tambÊm um relevante polo de distribuição de aço na região Sul, importante comercialmente

ATA DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADAS EM 26 DE ABRIL DE 2018 - Data, Hora, Local: 26 de abril de 2018, Ă s 15h00min, na sede social da Companhia, localizada na Av. Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, CEP: 31.150-000, Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Presença: (1) Acionistas representando 69% das açþes com direito a voto da Companhia; (2) Registrada a presença dos senhores JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, EugĂŞnio Pacelli Mattar, Flavio BrandĂŁo Resende e AntĂ´nio Claudio BrandĂŁo Resende, fundadores da Companhia e membros da Administração; e (3) Registrada a presença do senhor Walmir Bolgheroni, CPF nÂş 012.725.828-09, RG nÂş 11.170.562/SSP-SP e CRC nÂş 1 SP 139601/ O-9, sĂłcio e representante da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes. Mesa: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, Presidente; e Emerson Ferreira Gomes, SecretĂĄrio. Convocação: Edital de FRQYRFDomR SXEOLFDGR QDV HGLo}HV GRV GLDV Ă€ Ă€ H Ă€ GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV H GRV GLDV Ă€ Ă€ H Ă€ GH GR MRUQDO Âł'LiULR GR &RPpUFLR´ FRQIRUPH R GLVSRVWR QR $UWLJR GD /HL Leitura de documentos: Foi dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă Ordem do Dia destas Assembleias Gerais uma vez que referidos documentos sĂŁo do inteiro conhecimento dos Acionistas presentes. Ata em forma de sumĂĄrio: Foi autorizada a lavratura desta ata em forma de sumĂĄrio e sua publicação com omissĂŁo das assinaturas, conforme permitido pelo $UWLJR GD /HL I - ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA. Ordem do Dia: (1) Tomar as contas dos Administradores e aprovar o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras do exercĂ­cio social de 2017; (2) Aprovar a proposta da Administração de destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio social de 2017 e a distribuição de dividendos; e (3) Fixar o montante da remuneração global da Administração. Deliberaçþes: (1) Aprovados, por maioria de votos, e, considerada a abstenção dos legalmente impedidos, as contas dos Administradores, o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras acompanhadas do 3DUHFHU GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR em 31 de dezembro de 2017, devidamente publicados nas ediçþes do 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV no dia 15/03 Ă€V D H GR ÂłDiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? no dia 15/03 Ă€V D (2) Aprovada, por unanimidade, a proposta da Administração de 2.1) nĂŁo distribuição de dividendos aos acionistas, considerando que o montante jĂĄ distribuĂ­do aos acionistas ao longo de 2017 a tĂ­tulo de juros sobre o capital prĂłprio, atingiu 29,2% do total dos lucros do exercĂ­cio de 2017, excedendo os 25% mĂ­nimos obrigatĂłrios de GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 2017; e 2.2) a proposta de destinar o lucro de 2017 da seguinte forma: i) D FRQVWLWXLomR GH UHVHUYD OHJDO QR YDORU 5 (vinte e cinco milhĂľes, duzentos e oitenta e trĂŞs mil, setecentos e VHVVHQWD H GRLV UHDLV H TXDUHQWD H QRYH FHQWDYRV FRUUHVSRQGHQWH D FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ii) D UDWLÂżFDomR das deliberaçþes do Conselho de Administração de 8 de março, 30 de junho, 13 de setembro e 7 de dezembro de 2017 que aprovaram o pagamento de juros sobre o capital prĂłprio no valor total de R$162.902.607,62 (cento e sessenta e dois milhĂľes, novecentos e GRLV PLO VHLVFHQWRV H VHWH UHDLV H VHVVHQWD H GRLV FHQWDYRV VHQGR 5 FHQWR H TXDUHQWD PLOK}HV GX]HQWRV H WULQWD PLO WUrV UHDLV H VHWH FHQWDYRV OtTXLGR GR LPSRVWR GH UHQGD UHWLGR QD fonte, os quais representam mais do que os 25% mĂ­nimos de dividendo obrigatĂłrio, motivo pelo qual a Administração nĂŁo tem proposta de distribuição de dividendos complementares referentes a 2017; iii) a constituição de reserva estatutĂĄria, denominada Reserva SDUD ,QYHVWLPHQWRV QR YDORU GH 5 WUH]HQWRV H dezessete milhĂľes, quatrocentos e oitenta e oito mil, oitocentos e VHWHQWD H QRYH UHDLV H VHVVHQWD H WUrV FHQWDYRV UHIHUHQWH DR VDOGR remanescente do lucro de 2017, apĂłs a dedução da reserva legal e GLVWULEXLomR GH MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR FRQIRUPH DUWLJR † ž I GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD (3) Aprovada, por maioria de votos, e, considerada a abstenção dos legalmente impedidos, o valor de remuneração de R$55.000.000,00 (cinquenta e cinco milhĂľes de UHDLV SDUD R H[HUFtFLR GH ÂżFDQGR DXWRUL]DGR R SDJDPHQWR GD remuneração Ă Administração para o perĂ­odo de janeiro a abril de 2019, nas mesmas bases em que foi realizado no exercĂ­cio de 2018, limitado ao mĂĄximo de 1/3 dessa remuneração global, para o referido perĂ­odo. (4) 3RU ÂżP DQWHV GH WUDWDU RV WHPDV GD $VVHPEOHLD Geral ExtraordinĂĄria, os acionistas foram questionados pelo presidente da mesa sobre a instalação do Conselho Fiscal. Por solicitação dos acionistas representando mais de 23,95% das açþes com direito a voto da Companhia, foi instalado o Conselho Fiscal, nos termos do artigo 161 da Lei das Sociedades por Açþes e do DUWLJR ž GD ,QVWUXomR &90 Qž )RL DSURYDGD SRU XQDQLPLGDGH GH YRWRV D Âż[DomR GR Q~PHUR GH WUrV PHPEURV HIHWLYRV H WUrV VXSOHQWHV SDUD FRPSRU R &RQVHOKR )LVFDO GD Companhia e foram eleitos, por unanimidade de votos dos acionistas presentes: 4.1) Membros do Conselho Fiscal indicados conjuntamente pelos acionistas controladores da Companhia: Titular 1: Marco AntĂ´nio Martins GuimarĂŁes, brasileiro, casado, DGPLQLVWUDGRU &, 0 663 0* &3) residente e domiciliado na Av. Bandeirantes, 2221, apto. 500, Bairro Mangabeiras, Belo Horizonte/MG e respectivo suplente: Maria Carolina Barbosa Costa, brasileira, divorciada, contadora, CI: MG Âą 663 0* &3) UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGD Ă Rua Paulo Piedade Campos, nÂş 15, bloco 2, apto. 1002, Bairro Estoril, Belo Horizonte/MG; Titular 2: Daltro Barbosa Leite JĂşnior, brasileiro, casado, engenheiro, CI: 9069/D, expedida pelo CREA/ MG, CPF: 103.939.866-91, residente e domiciliado na Avenida Brasil, nÂş 1653, apto. 1101, Bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte/ MG e respectivo suplente: JosĂŠ MĂĄrio Costa Alvim, brasileiro, GLYRUFLDGR FRQWDGRU &, 0* Âą 3& 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR j 5XD GRP 3UXGrQFLR *RPHV &RUDomR EucarĂ­stico, Belo Horizonte/MG; 4.2) Membros do Conselho Fiscal indicados pelos acionistas minoritĂĄrios da Companhia, em votação em separado: Titular 3: Aristides Luciano de Azevedo Newton, EUDVLOHLUR GLYRUFLDGR DGPLQLVWUDGRU &, 0* Âą 663 0* &3) UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR j $YHQLGD /XL] 3DXOR )UDQFR Qž DSDUWDPHQWR %DLUUR %HOYHGHUH %HOR +RUL]RQWH MG e respectivo suplente: Edmar Vidigal Paiva, brasileiro, casado, FRQWDGRU &, 0* Âą 663 0* &3) UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR j 5XD 3URI %DUWLUD 0RXUmR DSWR bairro Buritis, Belo Horizonte/MG. Com base nas informaçþes recebidas pela Administração da Companhia, nos termos da legislação aplicĂĄvel, foi informado aos acionistas que os conselheiros ÂżVFDLV SUHHQFKHP RV UHTXLVLWRV SUHYLVWRV QR DUWLJR GD /HL GDV 6 $ H HVWmR HP FRQGLo}HV GH ÂżUPDU VHP TXDOTXHU UHVVDOYD D GHFODUDomR PHQFLRQDGD QR DUWLJR H QR DUWLJR † ž GD /HL GDV S.A. Os membros do Conselho Fiscal, tanto os titulares como os VXSOHQWHV WRPDUmR SRVVH HP WULQWD GLDV D FRQWDU GHVWD GDWD DSyV a assinatura do Termo de Posse, os quais serĂŁo lavrados no Livro de Atas de ReuniĂľes do Conselho Fiscal da Companhia, com a declaração de desimpedimento. Fica aprovada remuneração mensal individual dos membros efetivos do Conselho Fiscal equivalente a GH] SRU FHQWR GD UHPXQHUDomR PpGLD DWULEXtGD D FDGD 'LUHWRU da Companhia, nĂŁo computados benefĂ­cios, verbas de representação e participação nos resultados. Os membros suplentes do Conselho Fiscal somente serĂŁo remunerados quando atuarem em substituição aos membros efetivos. II - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA. Ordem do dia: (1) $SURYDU PRGLÂżFDo}HV no Estatuto Social da Companhia, adequando-o Ă s novas regras do 5HJXODPHQWR GR 1RYR 0HUFDGR GD % 6 $ Âą %UDVLO %ROVD %DOFmR e implementar melhorias propostas pela Administração; e (2) Aprovar a proposta de consolidação das alteraçþes do item anterior no Estatuto Social da Companhia. Deliberaçþes: (1) Aprovadas, por maioria de votos, as seguintes alteraçþes no Estatuto Social da Companhia, bem como sua consolidação, nos referidos termos aprovados: Alteraçþes para Adequação ao Novo Regulamento do Novo Mercado, correçþes necessĂĄrias e demais alteraçþes voluntĂĄrias na governança corporativa da Companhia: 1.1. 1.1.1.. Artigo 1Âş. ParĂĄgrafo Ăşnico. Alteração do nome da B3, e ajuste de redação para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado. 1.1.2. $UWLJR ž † ž $OWHUDomR SDUD PHOKRULD GD UHGDomR FRP DMXVWH GR WH[WR SDUD JDUDQWLU PDLRU Ă€H[LELOLGDGH DR &RQVHOKR dentro dos limites aprovados em Assembleia, para decidir sobre os itens incluĂ­dos; 1.1.3. $UWLJR ž † ž $OWHUDomR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR 5HJXODPHQWR GR 1RYR 0HUFDGR H SDUD VLPSOLÂżFDU D redação; 1.1.4. $UWLJR ž † ž $OWHUDomR SDUD UHĂ€HWLU FRUUHWD indicação de onde estarĂŁo disponibilizados os documentos; 1.1.5. $UWLJR D $OWHUDomR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado; 1.1.6. $UWLJR † ž $OWHUDomR para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.7. $UWLJR † ž $OWHUDomR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado; 1.1.8. $UWLJR † ž $OWHUDomR para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.9. $UWLJR † ž $OWHUDomR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado e melhoria da redação para trazer maior clareza ao texto; 1.1.10. $UWLJR † ,QFOXVmR SDUD adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.11. $UWLJR X $OWHUDomR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado e melhoria da redação; 1.1.12. $UWLJR DD $OWHUDomR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado e melhoria da redação; 1.1.13. $UWLJR FF ,QFOXVmR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado; 1.1.14. $UWLJR GG ,QFOXVmR para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.15. $UWLJR HH ,QFOXVmR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado; 1.1.16. $UWLJR ŕľľ ,QFOXVmR para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.17. $UWLJR JJ ,QFOXVmR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado; 1.1.18. $UWLJR KK ,QFOXVmR para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.19. $UWLJR † ž $OWHUDomR SDUD UHĂ€HWLU QR (VWDWXWR PHLRV GH comunicação atuais usados pela Companhia; 1.1.20. $UWLJR Caput: Alteração do nĂşmero mĂĄximo de diretores estatutĂĄrios permitidos, considerando a proposta da Administração de inclusĂŁo de outros membros da Diretoria Executiva na Diretoria EstatutĂĄria e Administração da Companhia; 1.1.21. $UWLJR † ž $OWHUDomR SDUD adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.22. $UWLJR K ,QFOXVmR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR 5HJXODPHQWR do Novo Mercado; 1.1.23. $UWLJR L ,QFOXVmR SDUD DGHTXDomR j nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.24. TĂ­tulo “Capitulo VIIâ€?: InclusĂŁo de capĂ­tulo para tornar o ComitĂŞ de Auditoria estatutĂĄrio; 1.1.25. $UWLJR †† ž H ž H DUWLJR InclusĂŁo para trazer as disposiçþes mĂ­nimas sobre o ComitĂŞ de Auditoria EstatutĂĄrio; 1.1.26. Artigo 22, parĂĄgrafo Ăşnico: Renumeração e alteração para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.27. $UWLJR † ž Renumeração e inclusĂŁo para explicitar prĂĄtica jĂĄ realizada pela Companhia e deixar a redação mais clara, sem efeito jurĂ­dico relevante; 1.1.28. $UWLJR † ž G 5HQXPHUDomR H DOWHUDomR SDUD

para a companhia. Atualmente, estão em operação os centros de serviços de Betim e Santa Luzia, em Minas; de Suape, no Pernambuco; de Guarulhos e TaubatÊ, em São Paulo; e a de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A Usiminas não informou a nova localização da unidade

VLPSOLÂżFDU D UHGDomR H FRUULJLU D UHIHUrQFLD FUX]DGD 1.1.29. Artigo † ž H 5HQXPHUDomR H DOWHUDomR SDUD VLPSOLÂżFDU D UHGDomR H corrigir a referĂŞncia cruzada; 1.1.30. Artigo 25: Renumeração e alteração para explicitar obrigação hoje jĂĄ desempenhada pelo ComitĂŞ de Auditoria; 1.1.31. Artigo 25, parĂĄgrafo Ăşnico: Renumeração e inclusĂŁo para explicitar prĂĄtica jĂĄ realizada pela Companhia e deixar a redação mais clara, sem efeito jurĂ­dico relevante; 1.1.32. TĂ­tulo do CapĂ­tulo X: Renumeração e alteração para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado, com melhoria da redação; 1.1.33. SessĂŁo I e Artigo 27: ExclusĂŁo para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.34. Artigo 28: Renumeração e adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.35. $UWLJR E Renumeração e alteração para melhoria da redação, sem efeito jurĂ­dico relevante; 1.1.36. Artigo 31: ExclusĂŁo para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado, que deixou de exigir assinatura dos termos; 1.1.37. Artigo 32: ExclusĂŁo para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado, que deixou de exigir assinatura dos termos; 1.1.38. Artigo 33: Alteração para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado, com divisĂŁo do artigo em alĂ­neas, para melhoria da apresentação da regra; 1.1.39. $UWLJR 5HQXPHUDomR H DOWHUDomR SDUD DGHTXDomR j QRYD UHJUD GR Regulamento do Novo Mercado, com divisĂŁo do artigo em alĂ­neas, para melhoria da apresentação da regra; 1.1.40 Artigo 35: ExclusĂŁo GR DUWLJR TXH IRL LQFRUSRUDGR SHOR DUWLJR SDUD PHOKRULD GD apresentação da regra; 1.1.41. Artigo 36: Renumeração e alteração para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.42. $UWLJR † ž 5HQXPHUDomR H PHOKRULD GD UHGDomR VHP efeito jurĂ­dico relevante; 1.1.43. Artigo 37: Renumeração, alteração para melhoria da redação e correção da referĂŞncia cruzada, sem efeito jurĂ­dico relevante; 1.1.44. $UWLJR † ž 5HQXPHUDomR H adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.45. 6HomR ,,, Âą 5HRUJDQL]DomR 6RFLHWiULD ,QFOXVmR GH WySLFR FRP QRYR artigo, realizada para melhoria da apresentação dos assuntos no Estatuto e para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.46. $UWLJR † ž 5HQXPHUDomR H DOWHUDomR GH nomenclatura para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.47. $UWLJR † ž 5HQXPHUDomR H DOWHUDomR para melhoria da redação, com a padronização de termos e referĂŞncias sem efeito jurĂ­dico relevante; 1.1.48. $UWLJR † ž Renumeração e alteração de nomenclatura para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.49. $UWLJR † ž Alteração para exclusĂŁo de referĂŞncia cruzada desnecessĂĄria, sem efeito jurĂ­dico relevante; 1.1.50. $UWLJR $OWHUDomR SDUD PHOKRULD da redação, com a padronização de termos e referĂŞncias, sem efeito jurĂ­dico relevante; 1.1.51. $UWLJR † ž 5HQXPHUDomR GHFRUUHQWH da inclusĂŁo para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.52. $UWLJR † ž ,QFOXVmR UHDOL]DGD SDUD PHOKRULD GD apresentação dos assuntos no Estatuto e para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.53. $UWLJR 5HQXPHUDomR e alteração para adequação Ă nova regra do Regulamento do Novo Mercado; 1.1.54. $UWLJR ([FOXVmR HP UD]mR GD H[FOXVmR GDV GHÂżQLo}HV SUHYLVWDV QR (VWDWXWR GD OLVWD GH GHÂżQLo}HV FRQVWDQWHV QR Regulamento do Novo Mercado; 1.1.55. $UWLJR ([FOXVmR HP UD]mR GD GHVQHFHVVLGDGH GH PDQXWHQomR GH FRQGLomR HVSHFtÂżFD QR Estatuto Social, considerando que a mesma jĂĄ foi cumprida; 1.2. $OWHUDo}HV GH IRUPDWDomR UHGDomR JUDPDWLFDLV RUWRJUiÂżFDV H correção de erro material, sem qualquer efeito jurĂ­dico ou econĂ´mico relevante: 1.2.1 $UWLJR ž † ž $OWHUDomR GH PLQ~VFXOD SRU maiĂşscula, apenas para padronização do documento; 1.2.2. Artigo 11, caput: Alteração para incluir a palavra “Assembleiaâ€? que estava ausente por erro material; 1.2.3. $UWLJR N $OWHUDomR SDUD incluir a palavra “vendaâ€?, que por erro material nĂŁo constou na redação; 1.2.4. $UWLJR G $OWHUDomR SDUD LQFOXLU D SDODYUD “venderâ€?, que por erro material nĂŁo constou na redação; 1.2.5. $UWLJR † ž ([FOXVmR GH WHUPR HP GXSOLFLGDGH H SDGURQL]DomR GH referĂŞncias, sem efeito jurĂ­dico relevante; 1.2.6. Artigo 39: Alteração de maiĂşscula por minĂşscula, apenas para padronização do documento; 1.3. Ajustes de renumeração decorrentes das alteraçþes anteriormente propostas e correção de referĂŞncia cruzada, sem qualquer efeito jurĂ­dico ou econĂ´mico relevante: 1.3.1. Renumeração GH DOtQHD GR $UWLJR K HP UD]mR GRV DMXVWHV IHLWRV QD UHGDomR 1.3.2. Renumeração dos CapĂ­tulos VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII, com a inclusĂŁo de novos itens; 1.3.3. Renumeração das Seçþes I, II, III e IV, em decorrĂŞncia da exclusĂŁo de uma seção; 1.3.4. 5HQXPHUDomR GRV DUWLJRV D D HP UD]mR GDV H[FOXV}HV H inclusĂľes realizadas; 1.3.5. Reorganização da remissĂŁo dos Artigos H HP UD]mR GH DOWHUDo}HV IHLWDV QR WH[WR &RP DV DOWHUDo}HV DSURYDGDV RV DUWLJRV TXH VRIUHUDP PRGLÂżFDo}HV SDVVDP D WHU D seguinte redação: Artigo 1Âş. ParĂĄgrafo Ăşnico. Com a admissĂŁo da Companhia no segmento especial de listagem denominado Novo 0HUFDGR GD % 6 $ Âą %UDVLO %ROVD %DOFmR Âł1RYR 0HUFDGR´ H Âł% ´ UHVSHFWLYDPHQWH VXMHLWDP VH D &RPSDQKLD VHXV DFLRQLVWDV incluindo acionistas controladores, Administradores, e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, Ă s disposiçþes do Regulamento GR 1RYR 0HUFDGR GD % Âł5HJXODPHQWR GR 1RYR 0HUFDGR´ Artigo 5Âş. §1Âş. As açþes da Companhia sĂŁo escriturais, SHUPDQHFHQGR HP FRQWD GHSyVLWR QD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHVLJQDGD pelo Conselho de Administração, em nome de seus titulares, sem HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGRV QRV WHUPRV GRV DUWLJRV H GD /HL Qž GH GH GH]HPEUR GH Âł/HL Qƒ ´ SRGHQGR VHU cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o parĂĄgrafo 3Âş do artigo 35 da mencionada Lei. Artigo 6Âş. §3Âş. Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de Administração poderĂĄ ainda GHOLEHUDU VREUH L D HPLVVmR GH E{QXV GH VXEVFULomR LL D FDSLWDOL]DomR GH OXFURV RX UHVHUYDV FRP RX VHP ERQLÂżFDomR HP Do}HV H LLL D RXWRUJD GH RSomR GH FRPSUD GH Do}HV D administradores, empregados ou pessoas naturais que lhe prestem serviços, ou a administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviços a sociedades sob seu controle, com exclusĂŁo do direito de preferĂŞncia dos acionistas na outorga e no exercĂ­cio das opçþes de compra, de acordo com o plano aprovado pela Assembleia Geral. Artigo 8Âş. §2Âş. Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente ou principal executivo da Companhia nĂŁo poderĂŁo ser acumulados pela mesma pessoa. Artigo 9Âş. §2Âş. Todos os documentos pertinentes Ă ordem do dia, a serem analisados ou discutidos em Assembleia Geral, serĂŁo disponibilizados aos acionistas no website da B3 e da CVM, bem como na sede social, a partir da data da publicação do primeiro edital de convocação referido no parĂĄgrafo anterior. Artigo 10. (a). Eleger e destituir os membros do Conselho de Administração, bem como deliberar sobre a caracterização dos indicados como Conselheiros Independentes; Artigo 11. O Conselho de Administração serĂĄ FRPSRVWR GH QR PtQLPR VHLV H QR Pi[LPR RLWR PHPEURV HOHLWRV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO SDUD XP PDQGDWR XQLÂżFDGR GH GRLV anos, podendo ser reeleitos. Artigo 11. §6Âş. Os membros do Conselho de Administração serĂŁo investidos em seus cargos mediante assinatura do termo de posse a ser lavrado no livro prĂłprio, observadas as prescriçþes legais, dispensada qualquer garantia de gestĂŁo. A posse serĂĄ condicionada ao atendimento dos requisitos legais aplicĂĄveis. Artigo 11. §7Âş. 1R PtQLPR GRLV RX YLQWH SRU FHQWR R TXH IRU PDLRU GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH Administração deverĂŁo ser Conselheiros Independentes, conforme GHÂżQLomR GR SDUiJUDIR ž DEDL[R H[SUHVVDPHQWH GHFODUDGRV FRPR tais na ata da Assembleia Geral que os eleger, sendo tambĂŠm FRQVLGHUDGR V FRPR LQGHSHQGHQWH V QD KLSyWHVH GH KDYHU DFLRQLVWD FRQWURODGRU R V FRQVHOKHLUR V HOHLWR V PHGLDQWH IDFXOGDGH SUHYLVWD SHOR DUWLJR SDUiJUDIRV ž H ž GD /HL Qž Artigo 11. §8Âş. Quando, em decorrĂŞncia da observância do percentual referido no parĂĄgrafo 7Âş anterior, resultar nĂşmero fracionĂĄrio de Conselheiros, proceder-se-ĂĄ ao arredondamento para o nĂşmero inteiro imediatamente superior. Artigo 11. §9Âş. Para os ÂżQV GHVWH DUWLJR QmR VHUi FRQVLGHUDGR Âł&RQVHOKHLUR ,QGHSHQGHQWH´ DTXHOH TXH L p $FLRQLVWD &RQWURODGRU GLUHWR RX LQGLUHWR GD &RPSDQKLD WDO FRPR GHÂżQLGR QR DUWLJR GHVWH (VWDWXWR 6RFLDO LL WHP VHX H[HUFtFLR GH YRWR QDV UHXQL}HV GR &RQVHOKR GH Administração vinculado por acordo de acionistas que tenha por REMHWR PDWpULDV UHODFLRQDGDV j &RPSDQKLD LLL p F{QMXJH companheiro ou parente, em linha reta ou colateral, atĂŠ segundo grau do Acionista Controlador, de administrador da Companhia ou de DGPLQLVWUDGRU GR $FLRQLVWD &RQWURODGRU H LY IRL QRV ~OWLPRV WUrV DQRV HPSUHJDGR RX GLUHWRU GD &RPSDQKLD RX GR VHX $FLRQLVWD Controlador. Artigo 11. §10. 3DUD RV ÂżQV GD YHULÂżFDomR GR enquadramento do conselheiro independente, as situaçþes descritas DEDL[R GHYHP VHU DQDOLVDGDV GH PRGR D YHULÂżFDU VH LPSOLFDP SHUGD de independĂŞncia do conselheiro independente em razĂŁo das FDUDFWHUtVWLFDV PDJQLWXGH H H[WHQVmR GR UHODFLRQDPHQWR L p DÂżP atĂŠ segundo grau do acionista controlador, de administrador da FRPSDQKLD RX GH DGPLQLVWUDGRU GR DFLRQLVWD FRQWURODGRU LL IRL QRV ~OWLPRV WUrV DQRV HPSUHJDGR RX GLUHWRU GH VRFLHGDGHV FROLJDGDV FRQWURODGDV RX VRE FRQWUROH FRPXP LLL WHP UHODo}HV FRPHUFLDLV com a companhia, o seu acionista controlador ou sociedades FROLJDGDV FRQWURODGDV RX VRE FRQWUROH FRPXP H LY UHFHEH RXWUD remuneração da companhia, de seu acionista controlador, sociedades coligadas, controladas ou sob controle comum alĂŠm daquela relativa Ă atuação como membro do conselho de administração ou de comitĂŞs da companhia, de seu acionista controlador, de suas sociedades coligadas, controladas ou sob controle comum, exceto proventos em dinheiro decorrentes de participação no capital social da companhia, benefĂ­cios advindos de planos de previdĂŞncia complementar. Artigo 12. (k). Aprovar a aquisição, oneração e alienação de bens do ativo permanente, conforme o valor de alçada GHÂżQLGR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GH DFRUGR FRP D 3URSRVWD de Diretoria, exceto compra e venda de carros realizadas, nos termos do Programa de Compra de Carros para ExpansĂŁo e do Programa de Compra de Carros para Renovação; Artigo 12. (u). Avaliar anualmente o Diretor Presidente e validar a avaliação de desempenho dos Diretores, feita pelo Diretor Presidente; Artigo 12. (aa). Manifestar-se favorĂĄvel ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pĂşblica de aquisição que tenha por objeto as açþes ou valores mobiliĂĄrios conversĂ­veis ou permutĂĄveis em açþes de emissĂŁo da Companhia, por meio de parecer prĂŠvio fundamentado, divulgado HP DWp TXLQ]H GLDV GD SXEOLFDomR GR HGLWDO GD RIHUWD S~EOLFD GH DTXLVLomR TXH GHYHUi DERUGDU QR PtQLPR L D FRQYHQLrQFLD H oportunidade da oferta pĂşblica de aquisição de açþes ou de valores mobiliĂĄrios conversĂ­veis ou permutĂĄveis em açþes, quanto ao interesse da Companhia e do conjunto dos acionistas, inclusive em relação ao preço e aos potenciais impactos para a liquidez dos YDORUHV PRELOLiULRV GH VXD WLWXODULGDGH LL DV UHSHUFXVV}HV GD RIHUWD S~EOLFD VREUH RV LQWHUHVVHV GD &RPSDQKLD LLL RV SODQRV HVWUDWpJLFRV GLYXOJDGRV SHOR RIHUWDQWH HP UHODomR j &RPSDQKLD H LY DV alternativas Ă aceitação da oferta pĂşblica disponĂ­veis no mercado; Y R SUHoR MXVWR GD &RPSDQKLD H Y RXWURV SRQWRV TXH R &RQVHOKR de Administração considerar pertinentes, bem como as informaçþes exigidas pelas regras aplicĂĄveis estabelecidas pela CVM; Artigo 12. (cc). Manifestar-se sobre os termos e condiçþes de reorganizaçþes societĂĄrias, aumentos de capital e outras transaçþes que derem

origem Ă mudança de controle, e consignar se elas asseguram tratamento justo e equitativo aos acionistas da Companhia; Artigo 12. (dd). Aprovar qualquer operação ou conjunto de operaçþes DJUHJDGDV FXMR YDORU VHMD LJXDO RX VXSHULRU D XP SRU FHQWR GR capital social da Companhia envolvendo a Companhia e qualquer parte relacionada, direta ou indiretamente; Artigo 12. (ee). Avaliar SHULRGLFDPHQWH D H[SRVLomR GD &RPSDQKLD D ULVFRV H D HÂżFiFLD GRV sistemas de gerenciamento de riscos, dos controles internos e do VLVWHPD GH LQWHJULGDGH FRQIRUPLGDGH Âł&RPSOLDQFH´ Artigo 12. ŕľľ Aprovar uma polĂ­tica de gestĂŁo de riscos compatĂ­vel com as estratĂŠgias de negĂłcios; Artigo 12. (gg). 'HÂżQLU RV YDORUHV H princĂ­pios ĂŠticos da companhia e zelar pela manutenção da transparĂŞncia do emissor no relacionamento com todas as partes interessadas; e Artigo 12. (hh). Rever anualmente o sistema de governança corporativa, visando aprimorĂĄ-lo. Artigo 13. §1Âş. As reuniĂľes serĂŁo convocadas pelo Presidente do Conselho, ou pela maioria simples dos Conselheiros, mediante comunicação por correio eletrĂ´nico ou qualquer outra forma escrita, expedida com SHOR PHQRV FLQFR GLDV ~WHLV GH DQWHFHGrQFLD D PHQRV TXH D PDLRULD GRV VHXV PHPEURV HP H[HUFtFLR Âż[H SUD]R PHQRU SRUpP QmR LQIHULRU D TXDUHQWD H RLWR KRUDV $V GHOLEHUDo}HV HP reuniĂľes do Conselho de Administração deverĂŁo limitar-se Ă s matĂŠrias previstas na comunicação expedida aos membros do Conselho, da qual deverĂĄ constar o local, data e hora da reuniĂŁo, bem como, resumidamente, a ordem do dia. Artigo 14, caput. A 'LUHWRULD VHUi FRPSRVWD GH QR PtQLPR TXDWUR H QR Pi[LPR GR]H 'LUHWRUHV WRGRV UHVLGHQWHV QR 3DtV HOHLWRV SHOR &RQVHOKR GH Administração. Dos Diretores, um receberĂĄ a designação de Diretor Presidente, um receberĂĄ a designação de Diretor de Finanças e de Relaçþes com Investidores, um poderĂĄ receber a designação de Diretor Vice-Presidente e os demais receberĂŁo a designação de Diretores Executivos. Artigo 14. §2Âş. Os Diretores serĂŁo investidos em seus cargos mediante assinatura do termo de posse a ser lavrado no livro prĂłprio, observadas as prescriçþes legais, dispensada qualquer garantia de gestĂŁo. A posse serĂĄ condicionada ao atendimento dos requisitos legais aplicĂĄveis. Artigo 17. (d). Comprar e vender carros, nos termos e limites do Programa de Compra de Carros para ExpansĂŁo e do Programa de Compra de Carros para Renovação aprovados pelo Conselho de Administração; Artigo 17. (h). Executar e avaliar anualmente a polĂ­tica de gestĂŁo de riscos, controles internos, bem como do programa de integridade FRQIRUPLGDGH &RPSOLDQFH H TXDQGR QHFHVViULR SURSRU DR Conselho de Administração eventuais revisĂľes dessa polĂ­tica; Artigo 17. (i). Implementar e manter mecanismos, processos e SURJUDPDV HÂżFD]HV GH PRQLWRUDPHQWR H GLYXOJDomR GR GHVHPSHQKR ÂżQDQFHLUR H RSHUDFLRQDO H GRV LPSDFWRV GDV DWLYLGDGHV GD Companhia na sociedade e no meio ambiente; e Artigo 17. (j). Emitir e aprovar instruçþes e regulamentos internos que julgar Ăşteis ou necessĂĄrios. CAPĂ?TULO VII - COMITĂŠ DE AUDITORIA. Artigo 21. O ComitĂŞ de Auditoria, ĂłrgĂŁo de assessoramento vinculado ao Conselho de Administração da Companhia, deverĂĄ ser FRPSRVWR SRU QR PtQLPR WUrV PHPEURV VHQGR TXH DR PHQRV XP VHUi &RQVHOKHLUR ,QGHSHQGHQWH H DR PHQRV XP GHYHUi WHU reconhecida experiĂŞncia em assuntos de contabilidade societĂĄria. §1Âş. O mesmo membro do ComitĂŞ de Auditoria pode acumular ambas as caracterĂ­sticas referidas no caput. §2Âş. As atividades do FRRUGHQDGRU GR &RPLWr HVWmR GHÂżQLGDV HP VHX UHJLPHQWR LQWHUQR aprovado pelo Conselho de Administração. Artigo 22. Compete ao ComitĂŞ, dentre outras matĂŠrias: (a) Opinar sobre a contratação e destituição dos serviços de auditoria independente; (b) Avaliar as informaçþes trimestrais, demonstraçþes intermediĂĄrias e GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV (c) Acompanhar as atividades da Auditoria Interna e da ĂĄrea de Controles Internos da Companhia; (d) Avaliar e monitorar as exposiçþes de risco da Companhia; (e) Avaliar, monitorar e recomendar Ă administração a correção ou aprimoramento das polĂ­ticas internas da Companhia, incluindo a polĂ­tica de transaçþes entre partes relacionadas; e (f) Possuir meios para a recepção e tratamento de informaçþes acerca do descumprimento de dispositivos legais e normativos aplicĂĄveis Ă Companhia, alĂŠm de regulamentos e cĂłdigos internos, inclusive FRP UHYLVmR GH SURFHGLPHQWRV HVSHFtÂżFRV SDUD SURWHomR GR SUHVWDGRU H GD FRQÂżGHQFLDOLGDGH GD LQIRUPDomR CAPĂ?TULO VIII - CONSELHO FISCAL. Artigo 23. O Conselho Fiscal da Companhia sĂł serĂĄ instalado quando pedido por acionistas, na forma da Lei. Artigo 24. ParĂĄgrafo Ăşnico. Os membros do Conselho Fiscal tomarĂŁo posse mediante a assinatura do termo respectivo, lavrado em livro prĂłprio. A posse serĂĄ condicionada ao atendimento dos requisitos legais aplicĂĄveis. CAPĂ?TULO IX - EXERCĂ?CIO SOCIAL, LUCROS E DIVIDENDOS. Artigo 25. O exercĂ­cio social terĂĄ inĂ­cio em 1Âş de janeiro e terminarĂĄ em 31 de dezembro GH FDGD DQR $R ÂżP GH FDGD H[HUFtFLR VHUmR HODERUDGDV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV OHJDLV vigentes. Artigo 26. Do resultado do exercĂ­cio serĂŁo deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuĂ­zos acumulados, se houver, e a provisĂŁo para o imposto sobre a renda e contribuição social sobre o lucro. Artigo 26. §1Âş. Do saldo remanescente, a Assembleia Geral poderĂĄ atribuir aos administradores uma participação nos lucros correspondente a um dĂŠcimo dos lucros do exercĂ­cio, limitada Ă remuneração anual global dos administradores. É condição para pagamento de tal participação a atribuição aos acionistas do dividendo obrigatĂłrio previsto no parĂĄgrafo 3Âş deste artigo. Sempre que for levantado balanço intermediĂĄrio e com base nele forem pagos dividendos ou juros sobre o capital prĂłprio intermediĂĄrios em valor ao menos igual a 25% (vinte e cinco por FHQWR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR DMXVWDGR QD IRUPD GR SDUiJUDIR 3Âş deste artigo, o Conselho de Administração poderĂĄ deliberar, ad referendum da Assembleia Geral, o pagamento de uma participação intermediĂĄria nos lucros aos administradores. Artigo 26. §2Âş. (d). No exercĂ­cio em que o montante do dividendo obrigatĂłrio, calculado nos termos do parĂĄgrafo 3Âş deste artigo, ultrapassar a parcela realizada do lucro do exercĂ­cio, a Assembleia Geral poderĂĄ, por proposta dos ĂłrgĂŁos de administração, destinar o excesso Ă constituição de reserva de lucros a realizar, observado o disposto no DUWLJR GD /HL Qž Artigo 26. §2Âş. (e). Uma parcela serĂĄ destinada ao pagamento do dividendo obrigatĂłrio aos acionistas, observado o disposto no parĂĄgrafo 1Âş deste artigo; Artigo 27. Por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia poderĂĄ levantar balanços intermediĂĄrios ou em perĂ­odos menores, bem como, ouvido o Conselho Fiscal, se instalado, ou alternativamente o ComitĂŞ de Auditoria, declarar dividendos Ă conta de lucros apurados nesses balanços ou de lucros acumulados na forma prevista na lei. Artigo 27. ParĂĄgrafo Ăşnico. Os dividendos intermediĂĄrios ou juros sobre o capital prĂłprio poderĂŁo ser considerados como antecipação do dividendo obrigatĂłrio. CAPĂ?TULO X – LIQUIDAĂ‡ĂƒO. Artigo 28. A Companhia entrarĂĄ em liquidação nos casos previstos em Lei, competindo Ă Assembleia Geral determinar o modo de liquidação, elegendo o liquidante e o Conselho Fiscal, se houver, que deverĂŁo funcionar durante o perĂ­odo de liquidação. CAPĂ?TULO XI – ALIENAĂ‡ĂƒO DO CONTROLE ACIONĂ RIO, CANCELAMENTO DO REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA, SAĂ?DA DO NOVO MERCADO, REORGANIZAĂ‡ĂƒO SOCIETĂ RIA E OFERTA PĂšBLICA DE AQUISIĂ‡ĂƒO DE AÇÕES POR ATINGIMENTO DE PARTICIPAĂ‡ĂƒO RELEVANTE. Seção I - Alienação do Controle da Companhia. Artigo 29. A Alienação direta ou indireta do Controle da Companhia, tanto por meio de uma Ăşnica operação, como por meio de operaçþes sucessivas, deverĂĄ ser contratada sob condição de que o adquirente do controle se obrigue a efetivar, observando as condiçþes e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, oferta pĂşblica de aquisição das açþes dos demais acionistas da Companhia, de forma a lhes assegurar tratamento igualitĂĄrio Ă quele dado ao Acionista Controlador Alienante. Artigo 30. A oferta pĂşblica referida no artigo anterior tambĂŠm serĂĄ exigida: Artigo 30. (b). Em caso de alienação do controle de sociedade que detenha o Poder de Controle da Companhia, sendo que, nesse caso, o Acionista Controlador $OLHQDQWH ÂżFD REULJDGR D GLYXOJDU R YDORU DWULEXtGR j &RPSDQKLD nessa alienação e anexar documentação que o comprove. Artigo 31. Aquele que adquirir o Poder de Controle, em razĂŁo de contrato particular de compra de açþes celebrado com o Acionista Controlador, envolvendo qualquer quantidade de açþes, estarĂĄ obrigado a: Seção II - Cancelamento do Registro de Companhia Aberta e SaĂ­da do Novo Mercado. Artigo 32. O cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia deve ser precedido de oferta pĂşblica de aquisição de açþes a ser efetivada, obrigatoriamente, pelo Acionista Controlador ou pela Companhia, observando os seguintes requisitos: (a) O preço a ser ofertado deverĂĄ corresponder ao Preço Justo apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do artigo 35 deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicĂĄveis; e (b) Os acionistas WLWXODUHV GH QR PtQLPR GRLV WHUoRV GDV Do}HV HP FLUFXODomR deverĂŁo aceitar a oferta pĂşblica de aquisição de açþes ou anuir expressamente com o cancelamento do registro, considerando-se Do}HV HP FLUFXODomR SDUD RV ÂżQV GHVWH DUWLJR DV Do}HV FXMRV titulares concordem expressamente com o cancelamento de registro ou se habilitem para o leilĂŁo da oferta pĂşblica de aquisição de açþes. Artigo 33. A saĂ­da da Companhia do Novo Mercado deve ser precedida de oferta pĂşblica de aquisição de açþes a ser efetivada, obrigatoriamente, pelo Acionista Controlador ou pela Companhia, observando-se os seguintes requisitos: (a) O preço a ser ofertado deverĂĄ corresponder ao Preço Justo apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do artigo 35 deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicĂĄveis; e (b) Os acionistas WLWXODUHV GH QR PtQLPR XP WHUoR GDV Do}HV HP FLUFXODomR deverĂŁo aceitar a oferta pĂşblica de aquisição de açþes ou anuir expressamente com a saĂ­da do Novo Mercado sem efetuar a venda GDV Do}HV FRQVLGHUDQGR VH Do}HV HP FLUFXODomR SDUD RV ÂżQV GHVWH artigo, as açþes cujos titulares concordem expressamente com a saĂ­da do Novo Mercado ou se habilitem para o leilĂŁo da oferta pĂşblica de aquisição de açþes. §1Âş. A Assembleia Geral deverĂĄ GHÂżQLU R V UHVSRQViYHO LV SHOD UHDOL]DomR GD RIHUWD S~EOLFD GH DTXLVLomR GH Do}HV R V TXDO LV SUHVHQWH V QD DVVHPEOHLD GHYHUi mR DVVXPLU H[SUHVVDPHQWH D REULJDomR GH UHDOL]DU D RIHUWD §2Âş. A efetivação da oferta pĂşblica de aquisição de açþes mencionada neste artigo poderĂĄ ser dispensada mediante voto favorĂĄvel da maioria simples dos acionistas titulares de açþes em FLUFXODomR SUHVHQWHV HP $VVHPEOHLD *HUDO FRQYRFDGD SDUD HVWH ÂżP §3Âş. A Assembleia Geral referida no parĂĄgrafo 1Âş deste artigo, se instalada em primeira convocação, deve ser realizada com a presença de acionistas que representem, no mĂ­nimo, 2/3 (dois WHUoRV GR WRWDO GDV Do}HV HP FLUFXODomR RX VH LQVWDODGD HP VHJXQGD convocação, poderĂĄ ser realizada sem quĂłrum mĂ­nimo de acionistas titulares de açþes em circulação. Artigo 34. A saĂ­da da Companhia do Novo Mercado em razĂŁo de descumprimento de obrigaçþes constantes do Regulamento do Novo Mercado estĂĄ condicionada Ă efetivação de oferta pĂşblica de aquisição de açþes com as mesmas caracterĂ­sticas referenciadas no artigo 32, alĂ­neas “aâ€? e “bâ€?, deste

Estatuto. Artigo 34. §4Âş. Caso a Assembleia Geral mencionada no parĂĄgrafo 3Âş anterior delibere pela saĂ­da da Companhia do Novo 0HUFDGR D UHIHULGD $VVHPEOHLD *HUDO GHYHUi GHÂżQLU R V UHVSRQViYHO LV SHOD UHDOL]DomR GD RIHUWD S~EOLFD GH DTXLVLomR GH Do}HV SUHYLVWD QR FDSXW R V TXDO LV SUHVHQWH V QD $VVHPEOHLD *HUDO GHYHUi mR DVVXPLU H[SUHVVDPHQWH D REULJDomR GH UHDOL]DU D oferta. Artigo 35. O laudo de avaliação previsto nos artigos 32, 33, H GHVWH (VWDWXWR 6RFLDO GHYHUi VHU HODERUDGR SRU LQVWLWXLomR RX empresa especializada, com experiĂŞncia comprovada e independĂŞncia quanto ao poder de decisĂŁo da Companhia, de seus administradores e do Acionista Controlador, devendo o laudo WDPEpP VDWLVID]HU RV UHTXLVLWRV GHÂżQLGRV SHOD &90 DOpP GDV SUHYLV}HV OHJDLV GR SDUiJUDIR ž GR DUWLJR ž GD /HL H conter a responsabilidade prevista no parĂĄgrafo 6Âş do mesmo artigo da Lei. Artigo 35. §1Âş. A escolha da instituição ou empresa especializada responsĂĄvel pela determinação do Preço Justo da Companhia ĂŠ de competĂŞncia privativa da Assembleia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista trĂ­plice, devendo a respectiva deliberação, nĂŁo se computando os votos em branco, ser tomada pela maioria absoluta dos votos dos acionistas representantes das Açþes em Circulação presentes naquela Assembleia Geral, que se instalada na primeira convocação deverĂĄ contar com a presença de acionistas que representem, no PtQLPR YLQWH SRU FHQWR GR WRWDO GH $o}HV HP &LUFXODomR RX que se instalada em segunda convocação poderĂĄ contar com a presença de qualquer nĂşmero de acionistas representantes das Açþes em Circulação. Seção III – Reorganização SocietĂĄria. Artigo 36. Em caso de reorganização societĂĄria que envolva a transferĂŞncia de base acionĂĄria da Companhia, todas as sociedades resultantes devem pleitear o ingresso no Novo Mercado. §1Âş. O nĂŁo ingresso das sociedades resultantes no Novo Mercado estĂĄ condicionado Ă anuĂŞncia da maioria dos titulares das açþes em circulação presentes em Assembleia. Artigo 37. Qualquer acionista ou Bloco de Acionistas que atingir, de forma direta ou indireta, Participação AcionĂĄria Relevante, tanto por meio de uma Ăşnica operação, como por meio de diversas operaçþes (“Novo Acionista 5HOHYDQWH´ GHYHUi HIHWLYDU XPD RIHUWD S~EOLFD GH DTXLVLomR GD totalidade das açþes e valores mobiliĂĄrios conversĂ­veis por açþes de titularidade dos demais acionistas da Companhia, nos termos deste DUWLJR Âł23$ SRU $WLQJLPHQWR GH 3DUWLFLSDomR 5HOHYDQWH´ Artigo 37. §2Âş. O preço de aquisição por ação objeto da OPA por $WLQJLPHQWR GH 3DUWLFLSDomR 5HOHYDQWH Âł3UHoR GD 23$´ QmR SRGHUi VHU LQIHULRU DR PDLRU YDORU GHWHUPLQDGR HQWUH L R 3UHoR -XVWR H LL R PDLRU SUHoR SDJR SHOR 1RYR $FLRQLVWD 5HOHYDQWH QRV GR]H PHVHV TXH DQWHFHGHUHP R DWLQJLPHQWR GD 3DUWLFLSDomR AcionĂĄria Relevante, ajustado por eventos societĂĄrios, tais como a distribuição de dividendos ou juros sobre o capital prĂłprio, JUXSDPHQWRV GHVGREUDPHQWRV ERQLÂżFDo}HV H[FHWR DTXHOHV relacionados a operaçþes de reorganização societĂĄria, bem como devidamente atualizado pela Taxa do Sistema Especial de /LTXLGDomR H &XVWyGLD Âą 6HOLF Artigo 37. §3Âş. Sem prejuĂ­zo de sua obrigação de promover a publicação de fato relevante pela imprensa, nos termos da Instrução CVM nÂş 358, de 3 de janeiro de FRQIRUPH DOWHUDGD Âł,QVWUXomR &90 Qž ´ imediatamente apĂłs adquirir ou tornar-se titular de açþes de emissĂŁo da Companhia ou Direitos de Natureza SocietĂĄria, em TXDQWLGDGH LJXDO RX VXSHULRU D TXLQ]H SRU FHQWR GR FDSLWDO social, o Novo Acionista Relevante deverĂĄ encaminhar uma comunicação ao Diretor de Relaçþes com Investidores, contendo: D DV LQIRUPDo}HV SUHYLVWDV QR DUWLJR GD ,QVWUXomR &90 Qž 358/02 e nos itens “iâ€? atĂŠ “mâ€? do inciso I do Anexo II Ă Instrução CVM nÂş 361, de 5 de março de 2002, conforme alterada (“Instrução &90 Qž ´ E LQIRUPDomR VREUH TXDLVTXHU RXWURV 'LUHLWRV GH 1DWXUH]D 6RFLHWiULD TXH SRVVXD F D LQIRUPDomR VREUH D obrigação de efetivar a OPA por Atingimento de Participação 5HOHYDQWH G LQIRUPDomR GR PDLRU SUHoR SDJR SHOR 1RYR $FLRQLVWD 5HOHYDQWH QRV GR]H PHVHV TXH DQWHFHGHUHP R atingimento da Participação AcionĂĄria Relevante, ajustado por eventos societĂĄrios, tais como a distribuição de dividendos ou juros sobre o capital prĂłprio, grupamentos, desdobramentos, ERQLÂżFDo}HV H[FHWR DTXHOHV UHODFLRQDGRV D RSHUDo}HV GH UHRUJDQL]DomR VRFLHWiULD H H D LQIRUPDomR GR SUHoR GH DTXLVLomR por ação objeto da OPA por Atingimento de Participação Relevante que o Novo Acionista Relevante se propĂľe a pagar, observado o SDUiJUDIR ž GHVWH DUWLJR Âł3UHoR 3URSRVWR´ Artigo 37. §4Âş. O Preço Justo serĂĄ apurado em laudo de avaliação elaborado por instituição ou empresa especializada com independĂŞncia em relação ao Novo Acionista Relevante, observado o disposto no artigo 37 deste Estatuto Social, sendo que o Novo Acionista Relevante LQFOXLQGR SHVVRDV D HOH YLQFXODGDV QmR SRGHUi YRWDU QD GHÂżQLomR da lista trĂ­plice a ser apresentada pelo Conselho de Administração ou na escolha pela Assembleia Geral. Caso o laudo de avaliação indique uma faixa de valores mĂ­nimo e mĂĄximo, o Preço Justo corresponderĂĄ ao ponto mĂŠdio da faixa, cujo intervalo nĂŁo poderĂĄ ultrapassar 10%, tendo como base o maior valor. O laudo de avaliação deverĂĄ tambĂŠm atestar o maior preço pago pelo Novo $FLRQLVWD 5HOHYDQWH QRV GR]H PHVHV TXH DQWHFHGHUHP R atingimento da Participação AcionĂĄria Relevante, ajustado por eventos societĂĄrios, tais como a distribuição de dividendos ou juros sobre o capital prĂłprio, grupamentos, desdobramentos, ERQLÂżFDo}HV H[FHWR DTXHOHV UHODFLRQDGRV D RSHUDo}HV GH reorganização societĂĄria. Artigo 37. §8Âş. Caso o laudo de avaliação venha a apurar um Preço da OPA superior ao Preço Proposto, o 1RYR $FLRQLVWD 5HOHYDQWH SRGHUi GHOD GHVLVWLU QR SUD]R GH GH] dias Ăşteis, contados da data de divulgação do laudo de avaliação, obrigando-se, neste caso, a observar, no que couber, o procedimento previsto no artigo 28 da Instrução CVM nÂş 361/02, ou norma que venha a substituĂ­-la, e a alienar o excesso de participação no prazo de 3 meses contados da data de comunicação da desistĂŞncia Ă Companhia. A desistĂŞncia deverĂĄ ser comunicada ao mercado pelo Acionista Relevante, por meio de fato relevante. Artigo 38. Todo aquele que adquirir açþes de emissĂŁo da Companhia, ainda que jĂĄ seja acionista ou Grupo de Acionistas, ĂŠ obrigado a divulgar, PHGLDQWH FRPXQLFDomR L j &RPSDQKLD H HVWD jV EROVDV GH YDORUHV em que forem negociados os valores mobiliĂĄrios de sua emissĂŁo; e LL j &RPLVVmR GH 9DORUHV 0RELOLiULRV D DTXLVLomR GH Do}HV TXH somadas Ă s jĂĄ possuĂ­das, representem percentual igual ou superior a FLQFR SRU FHQWR GR FDSLWDO GD &RPSDQKLD 'HSRLV GH DWLQJLGR tal percentual, a mesma obrigação de divulgação deverĂĄ ser cumprida a cada vez que o Acionista ou Grupo de Acionistas elevar sua participação, quer por meio de uma quer por meio de vĂĄrias RSHUDo}HV HP GRLV SRU FHQWR GR FDSLWDO GD &RPSDQKLD RX mĂşltiplos inteiros de tal percentual. Igual dever terĂŁo os titulares de debĂŞntures ou de outros tĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios conversĂ­veis em açþes e bĂ´nus de subscrição que assegurem a seus titulares a aquisição de açþes nos percentuais previstos neste artigo. Artigo 38. §3Âş. O Conselho de Administração poderĂĄ dispensar a aplicação deste artigo caso seja de interesse da Companhia. CAPĂ?TULO XII – JUĂ?ZO ARBITRAL. Artigo 39. A Companhia, seus Acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal, efetivos e suplentes, se houver, obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, na forma de ser regulamento, qualquer disputa ou controvĂŠrsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda da sua condição de emissor, acionista, administrador e membros do Conselho Fiscal, em especial decorrentes das disposiçþes contidas na Lei nÂş 6.385/76, na /HL Q ž QR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD QDV QRUPDV editadas pelo Conselho MonetĂĄrio Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios, bem como nas demais normas aplicĂĄveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, alĂŠm daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, dos demais regulamentos da B3 e do Contrato de Participação do Novo Mercado. Artigo 39. §1Âş. A lei brasileira serĂĄ a Ăşnica aplicĂĄvel ao mĂŠrito de toda e qualquer controvĂŠrsia, bem como Ă execução, interpretação e validade da presente clĂĄusula compromissĂłria. O procedimento arbitral terĂĄ lugar na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, local onde deverĂĄ ser proferida a Sentença arbitral. A arbitragem deverĂĄ ser administrada pela prĂłpria Câmara de Arbitragem do Mercado, sendo conduzida e julgada de acordo com as disposiçþes pertinentes do Regulamento de Arbitragem. Artigo 39. §2Âş. A posse dos administradores e dos PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO HIHWLYRV H VXSOHQWHV ÂżFD FRQGLFLRQDGD Ă assinatura de termo de posse, que deve contemplar sua sujeição Ă clĂĄusula compromissĂłria referida neste artigo. CAPĂ?TULO XIII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITĂ“RIAS. Artigo 40. A Companhia observarĂĄ os acordos de acionistas arquivados na sede VRFLDO QD IRUPD GR DUWLJR GD /HL Qž FDEHQGR j Administração abster-se de registrar transferĂŞncias de açþes contrĂĄrias aos respectivos termos, e ao Presidente da Assembleia Geral e ao Presidente do Conselho de Administração nĂŁo computar o voto proferido com infração de acordo de acionistas devidamente arquivado. Artigo 41. Os casos omissos neste Estatuto Social serĂŁo resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei das Sociedades por Açþes e, no que couber, pelo Regulamento do Novo Mercado. Artigo 42. As disposiçþes do Regulamento do Novo Mercado prevalecerĂŁo sobre as disposiçþes estatutĂĄrias, nas hipĂłteses de prejuĂ­zo aos direitos dos destinatĂĄrios das ofertas pĂşblicas previstas neste Estatuto. Artigo 43. O disposto na Seção V do CapĂ­tulo XI do presente Estatuto Social nĂŁo se aplica ao acionista ou Bloco de Acionistas titular de açþes de emissĂŁo da Companhia ou Direitos de Natureza SocietĂĄria, em quantidade igual RX VXSHULRU D TXLQ]H SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO FRP EDVH QD posição acionĂĄria da Companhia em 12 de março de 2012, bem FRPR D L VHXV GHVFHQGHQWHV H F{QMXJH TXH DGTXLULUHP DV respectivas açþes em decorrĂŞncia de adiantamento de legĂ­tima, GRDomR RX VXFHVVmR KHUHGLWiULD RX LL WUXVWV RX HQWLGDGHV ÂżGXFLiULDV VLPLODUHV WHQGR SRU EHQHÂżFLiULR R SUySULR DFLRQLVWD RX Bloco de Acionistas, seus descendentes ou seu cĂ´njuge. Artigo 44. O disposto no artigo 39 do presente Estatuto Social nĂŁo se aplica ao acionista ou Bloco de Acionistas titular de açþes de emissĂŁo da Companhia ou Direitos de Natureza SocietĂĄria, em quantidade igual RX VXSHULRU D GH] SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO FRP EDVH QD posição acionĂĄria da Companhia em 12 de março de 2012, bem FRPR D L VHXV GHVFHQGHQWHV H F{QMXJH TXH DGTXLULUHP DV respectivas açþes em decorrĂŞncia de adiantamento de legĂ­tima, GRDomR RX VXFHVVmR KHUHGLWiULD RX LL WUXVWV RX HQWLGDGHV ÂżGXFLiULDV VLPLODUHV WHQGR SRU EHQHÂżFLiULR R SUySULR DFLRQLVWD RX Bloco de Acionistas, seus descendentes ou seu cĂ´njuge. Foi aprovada, por maioria de votos, a proposta de consolidação do (VWDWXWR 6RFLDO UHĂ€HWLQGR D DOWHUDomR RUD DSURYDGD QRV WHUPRV GR item anterior. O Estatuto Social consolidado serĂĄ levado a registro em apartado Ă presente ata. Encerramento. O Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, nĂŁo havendo manifestação, deu por encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi pelos presentes assinada. Belo Horizonte, 26 de abril de 2018. Mesa: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, Presidente. Emerson Ferreira Gomes, SecretĂĄrio.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA FILĂ“ ALVES

PESQUISA

Custo da construção ďŹ cou 0,25% mais caro em março na Capital Material e despesa administrativa pesaram no CUB ANA CAROLINA DIAS

Construir na capital mineira ficou 0,25% mais caro em março deste ano, segundo dados referentes ao Custo UnitĂĄrio BĂĄsico de Construção (CUB/m²) divulgados ontem pelo Sindicato da IndĂşstria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). A pesquisa mostrou que o Ă­ndice aumentou 0,11% na comparação com fevereiro, quando a variação foi de 0,14%. Entre os componentes do CUB/m², o custo com material cresceu 0,38% e as despesas administrativas aumentaram 2,48%, enquanto a mĂŁo de obra e o aluguel de equipamentos mantiveram-se estĂĄveis durante o perĂ­odo. Na avaliação do economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti, a variação registrada em março ĂŠ pontual e mantĂŠm o Ă­ndice dentro de uma estabilidade. O contexto macroeconĂ´mico com inflação abaixo do centro da meta e a melhora de outros parâmetros mostram que nĂŁo hĂĄ pressĂŁo nos preços, segundo Furletti. “Apesar de os Ă­ndices de confiança terem melhorado, ainda nĂŁo houve reflexo nas atividades da construção civil, que ainda estĂŁo em nĂ­vel baixo. Isso tudo leva a esse desempenho, com variação de custos bastante pequenaâ€?, explicou. O levantamento apontou ainda que, em março, na composição do CUB/m², a mĂŁo de obra representou 55,69% do custo, enquanto os materiais de construção responderam por 39,97% e as despesas administrativas/ aluguel de equipamentos foram responsĂĄveis por 4,34%. Para o projeto-padrĂŁo R8-N (residĂŞncia multifamiliar, padrĂŁo normal, com garagem, pilotis, oito pavimentos-tipo e trĂŞs quartos), o levantamento mostrou que o custo do metro quadrado de construção em Belo Horizonte passou de EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA – COOP RONDA FICAM CONVOCADOS TODOS COOPERADOS/ASSOCIADOS PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA DA COOPERATIVA DE APOIO COMUNITARIO E ZELADORIA RESIDENCIAL LTDA COOP RONDA CNPJ: 09.623.327/0001-94 COM SEDE NA RUA LEVINDO IGNACIO RIBEIRO, N.Âş 350, BAIRRO SANTA AMELIA, BELO HORIZONTE/MG CEP: 31.560-260 A REALIZAR-SE NO DIA 13 DE MAIO DE 2018 DOMINGO NESTA SEDE COM PRIMEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA 8:00H COM TOTAL DOS COOPERADOS/ ASSOCIADOS QUE SĂƒO 85 (OITENTA E CINCO), OU AS 9:00H COM 50% MAIS 1 NA SEGUNDA CHAMADA OU NA TERCEIRA E ULTIMA CHAMADA AS 10:00H COM QUALQUER NUMERO DOS PRESENTES PARA DISCUTIREM E DELIBERAREM AS SEGUINTES ORDENS DO DIA: 1. ABERTURA DE FILIAL NA CIDADE DE SĂƒO LOURENÇO/MG; BELO HORIZONTE, 03 DE MAIO DE 2018 GILBERTO CARNEIRO DE ABREU PRESIDENTE DA COOP RONDA

CONSTRUTORA ATERPA S/A

CNPJ/MF nÂş: 17.162.983/000165 NIRE 3130002413-0 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA REALIZAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA CONSTRUTORA ATERPA S/A sociedade por açþes, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 17.162.983/0001-65 (“Companhiaâ€?) convida os senhores acionistas da Companhia, nos termos do art. 124 da Lei nÂş 6.404/76 e art. 11, do Estatuto Social, a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada no dia 10 de maio de 2018, Ă s 9h, na sede da Companhia, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha /LPD Qž ž DQGDU (VWRULO &(3 D Ă€P GH deliberar sobre as matĂŠrias abaixo: 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as dePRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH 'HOLEHUDU VREUH D DORFDomR GR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR j FRQWD GH 3UHMXt]RV $FXPXODGRV 2XWURV DVVXQWRV GH interesse da Companhia. Belo Horizonte, 28 de abril de 2018.Presidente do Conselho de Administração.

Edital de Convocação para AssemblÊia Geral Ordinåria Cooperativa de Trabalho dos 0~VLFRV 3UR¿VVLRQDLV GH 0LQDV *HUDLV CNPJ: 00.959.769/0001-31 - NIRE: 31400009345 O Presidente da MUSICOOP Cooperativa de Trabalho dos Músicos Profissionais de Minas Gerais, Sr. Jussan Fernandes dos Santos, no uso de suas atribuiçþes que lhe confere o art. 38 da Lei 5.764/71, convoca os sócios cooperados, para reunirem-se em AssemblÊia Geral Ordinåria a ser realizada no dia 15 de maio de 2018, as 16h00, na sede social da MUSICOOP localizada à Rua Grão Parå, nº 85, Sala 1302, Bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte/MG, necessitando da presença de 2/3 de seus associados. Atualmente, a Cooperativa conta com 22 associados efetivos. ORDEM DO DIA. 1) Prestação de contas / Balanço contåbil 2017. 2) Sobra liquida 2017. Belo Horizonte, 03 de Maio de 2018.

aproximadamente R$ 1.335 em fevereiro deste ano para R$ 1.339 em março. Nesse perĂ­odo, os materiais que registraram aumentos mais significativos de preços foram cimento CP 32 (+6,9%), placa cerâmica (+5,7%), bloco de concreto (+2,6%), fio de cobre antichama (+0,84%), emulsĂŁo asfĂĄltica (+0,67%) e disjuntor tripolar 70A (+0,07%). “Devido ao peso desses materiais na composição de custo, a variação no custo global foi pequenaâ€?, afirmou Furletti. Material - No primeiro trimestre do ano, o CUB/m² acumulou alta mĂŠdia de 0,64% de acordo com a pesquisa do Sinduscon-MG. O destaque dos primeiros trĂŞs meses de 2018 foi o material,

que aumentou 1,13% no perĂ­odo. O custo com a despesa administrativa cresceu 4,79% e o custo com aluguel de equipamento e com a mĂŁo de obra ficou estĂĄvel. “Vamos ter um aumento maior a partir do prĂłximo mĂŞs, devido ao aumento da mĂŁo de obra, que vai refletir no Ă­ndiceâ€?, avaliou o economista. Reflexo das variaçþes de 2,70% no custo com material de construção, de 7,33% nas despesas administrativas e de 7,20% no aluguel de equipamentos, o CUB/ m² registrou alta de 1,37% nos Ăşltimos 12 meses. Nesse perĂ­odo, a mĂŁo de obra tambĂŠm se manteve estĂĄvel. Apesar de expectativas positivas para o desempenho da construção em 2018, Daniel Furletti ressaltou que ĂŠ preciso consolidar o

Sinduscon-MG aponta que variação verificada na construção em março Ê pontual

processo de recuperação, uma vez que o setor ainda estĂĄ com um ritmo baixo de atividades. “Mesmo com problemas como a instabilidade polĂ­tica causada pelas eleiçþes, esperamos que a economia cresça um pouco mais para consolidar o processo de crescimento do setor. A expectativa ĂŠ que um novo governo possa realizar as reformas da PrevidĂŞncia, administrativa e tributĂĄria que consigam dar condiçþes para a economia crescer e se desenvolver maisâ€?, disse.

GREEN BOND

BNDES lança relatĂłrio sobre projetos de energia eĂłlica apoiados com US$ 1 bi O Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) lançou ontem, no Rio de Janeiro, o seu primeiro RelatĂłrio Anual Green Bond – os chamados tĂ­tulos verdes. O documento, inĂŠdito entre bancos brasileiros, contĂŠm informaçþes sobre projetos de energia eĂłlica apoiados com US$ 1 bilhĂŁo, verba captada pelo BNDES no mercado internacional em 2017 e destinada a financiar projetos ambientalmente sustentĂĄveis. Segundo informaçþes do banco, a captação em tĂ­tulos verdes (green bonds) foi concluĂ­da em maio do ano passado no mercado internacional, com vencimento previsto para 2024. Trata-se da primeira operação desse tipo realizada por um banco brasileiro. Com os recursos, foram apoiados oito projetos de geração de energia eĂłlica, distribuĂ­dos por seis estados:

CearĂĄ, PiauĂ­, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. Juntos, os projetos tĂŞm 1.323 megawatss de capacidade instalada, o que representa mais de 420 mil toneladas de CO2 (DiĂłxido de Carbono) equivalentes que deixarĂŁo de ser lançadas anualmente na atmosfera. TĂ­tulos convencionais - Ao detalhar a operação, o BNDES informou que os papĂŠis tĂŞm caracterĂ­sticas similares aos tĂ­tulos convencionais, mas que os recursos obtidos foram destinados exclusivamente a projetos ambientalmente sustentĂĄveis, atestados por uma empresa verificadora especializada na ĂĄrea ambiental. No caso do BNDES, destinam-se a projetos de geração eĂłlica, novos ou jĂĄ existentes na carteira do banco. “Os investimentos em parques eĂłlicos, sobretudo na regiĂŁo Nordeste, sĂŁo um

dos destaques do desempenho trimestral do BNDES, divulgado recentemente. Eles ajudaram a impulsionar os desembolsos do segmento de energia elĂŠtrica, que atingiram R$ 1,7 bilhĂŁo nos primeiros trĂŞs meses do anoâ€?, aponta a nota da instituição. Presença internacional - A avaliação do BNDES ĂŠ de que os green bonds ajudam a consolidar a presença internacional do banco e proporcionam uma sĂŠrie de benefĂ­cios, como o de reforçar a prioridade dada pela instituição ao tema da sustentabilidade socioambiental, promover a difusĂŁo das melhores prĂĄticas de gestĂŁo socioambiental e incentivar o acesso de outros emissores brasileiros ao mercado de green bonds, alĂŠm de construir um novo ponto de referĂŞncia em sua estrutura a termo de taxa de juros internacionais. (ABr)

CNI

Faturamento industrial registra novo recuo, apĂłs dois meses de avanço BrasĂ­lia - ApĂłs dois meses consecutivos de crescimento, o faturamento industrial voltou a cair em março, de acordo com dados divulgados ontem pela Confederação Nacional da IndĂşstria (CNI). Na comparação com o mĂŞs anterior - e excluindo os efeitos de calendĂĄrio -, as vendas das fĂĄbricas brasileiras caĂ­ram 2,5% no terceiro mĂŞs deste ano. Ainda assim, o volume faturado em março pelo setor foi 1,6% superior ao registrado no mesmo mĂŞs de 2017. Considerando as vendas de janeiro a março de 2018, o desempenho foi 6,2% superior ao do mesmo perĂ­odo do ano passado. “A pesquisa evidencia que a indĂşstria segue enfrentando dificuldades e que sua recuperação continua lenta. Março costuma ser um mĂŞs de atividade industrial mais forte, na comparação com o primeiro bimestreâ€?, considerou a CNI, no documento. AlĂŠm do menor faturamento, houve redução na quantidade de horas trabalhadas na indĂşstria em março, com queda de 0,9% em relação a fevereiro. Esse foi o segundo mĂŞs consecutivo de recuo no indicador. Em relação a março de 2017, houve um declĂ­nio de 0,7% nas horas trabalhadas. Mas, no acumulado de 2018 atĂŠ março, o tempo de trabalho na produção foi 0,5% maior que o verificado no primeiro trimestre do ano

passado. Em março, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) no parque industrial brasileiro evoluiu 0,2 ponto porcentual, passando de 78,0% para 78,2% (de acordo com dado ajustado). Em março de 2017, a UCI estava em 77%. Emprego - ApĂłs cinco meses seguidos de alta, o emprego interrompeu a recuperação em março, apontam dados de março divulgados ontem pela CNI. As vagas no setor caĂ­ram 0,2% em relação a fevereiro, jĂĄ descontados os efeitos de calendĂĄrio. Ainda assim, o nĂ­vel de emprego da indĂşstria brasileira em março foi 0,5% superior ao do mesmo mĂŞs de 2017. Considerando o perĂ­odo de janeiro a março de 2018, o emprego na indĂşstria tambĂŠm foi 0,5% maior que o acumulado no mesmo perĂ­odo de 2017. Apesar da piora no emprego em março, a massa salarial real dos trabalhadores da indĂşstria cresceu 0,8% em relação a fevereiro. â€œĂ‰ o terceiro aumento consecutivo do Ă­ndice, perĂ­odo no qual a massa salarial aumentou 2,5%â€?, destacou a CNI. Em relação a março de 2017, a massa de salĂĄrios paga na indĂşstria aumentou 2,7%. Considerando de janeiro a março de 2018, a massa salarial cresceu 1,5% em relação aos trĂŞs primeiros meses de 2017. (AE)

SANTA BĂ RBARA CONSTRUÇÕES S/A & 1 3 - Qž RelatĂłrio da Diretoria: $RV $FLRQLVWDV (P FXPSULPHQWR DR GLVSRVWR QR (VWDWXWR 6RFLDO H GH FRQIRUPLGDGH FRP DV H[LJrQFLDV OHJDLV VXEPHWHPRV SDUD DSUHFLDomR GH 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV H DV 1RWDV ([SOLFDWLYDV UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP A Diretoria BALANCETE PATRIMONIAL COMPARATIVO EM 31/12/2017 E 31/12/2016 - EM R$ DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA DO EXERCĂ?CIO COMPARATIVO - EM R$ EXERCĂ?CIOS COMPARATIVOS - EM R$ PASSIVO 31/12/2017 31/12/2016 ATIVO 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Passivo Circulante 12.664.063 6.709.038 Ativo Circulante 14.664.859 10.131.871 Receitas Brutas Vendas e Serviços 66.847.051 12.865.278 Fluxo de caixa das atividades operacionais )RUQHFHGRUHV &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D ,PSRVWRV ,QFLGHQWHV V 5HFHLWD /XFUR 3UHMXt]R GR H[HUFtFLR

6DOiULRV H (QFDUJRV &OLHQWHV H &RQWDV D 5HFHEHU Receita Líquida 62.267.967 11.794.417 Despesas que não afetam o caixa: ,PSRVWRV H &RQWULEXLo}HV &RQVRUFLRV 6&3 Custo dos Serviços 56.846.016 11.150.247 Despesas Depreciação 0 1.178 $GLDQWDPHQWRV 'LYHUVRV (VWRTXHV GH 0DWHULDLV Lucro Bruto 5.421.951 644.170 Variaçþes nos ativos e passivos 3URYLVmR )RUQHFHGRUHV D )DWXUDU Despesas operacionais Redução (Aumento) em Outras Contas Não Circulante 22.129.542 19.041.509 ,PSRVWRV D 5HFXSHUDU 'HVSHVDV $GPLQLVWUDWLYDV (PSUHVDV &ROLJ &RQWURODGDV D 5HFHEHU 5HFXSHUDU 9DORUHV %HQV H 7tWXORV 'HVSHVDV 7ULEXWiULDV )RUQHFHGRUHV H &RQVyUFLRV 5HGXomR $XPHQWR HP &RQVyUFLRV 6&3

NĂŁo Circulante 22.457.454 17.919.869 2XWUDV 5HFHLWDV 2SHUDFLRQDLV ,PSRVWRV H &RQWULEXLo}HV 5HGXomR $XPHQWR HP (VWRTXHV

(PSUHVDV &ROLJ &RQWURODGDV Despesas Depreciação 1.178 Patrimonio Liquido 2.328.708 2.301.193 5HGXomR $XPHQWR HP 9DORUHV H %HQV

&RQWDV D 5HFHEHU H &RQVyUFLR /XFUR RSHUDF DQWHV GR UHVXOW ÂżQDQFHLUR $XPHQWR UHGXomR HP )RUQHFHGRUHV Capital Social 17.756.504 17.756.504 ,PRELOL]DGR 3UHMXt]RV DFXPXODGRV 'HVSHVDV UHFHLWDV -XURV OtTXLGDV $XPHQWR UHGXomR HP 6DOiULRV H (QFDUJRV Lucro Operacional Aumento (redução) em Impostos, Taxas Total do Passivo 37.122.313 28.051.740 Total do Ativo 37.122.313 28.051.740 Outras (Receitas) despesas H &RQWULEXLo}HV 6RFLDLV DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO E RESULTADO ABRANGENTE Lucro antes do IR e contr.social $XPHQWR UHGXomR HP $GLDQWDPHQWRV Capital Reserva Reservas Reserva PrejuĂ­zos Outros Resultados 3URYLVmR S LPSRVWRV Disponibilidades lĂ­quidas geradas Social Legal Reavaliação de Capital Acumulados Abrangentes Total Lucro LĂ­quido do exercĂ­cio

pelas ativ.operacional

6DOGR HP para contribuição social sobre o lucro líquido, inclusive sobre SCP. 4 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Outros Resultados Abrangentes /XFUR 3UHMXt]R GR H[HUFtFLR -XOJDPHQWRV (VWLPDWLYDV H 3UHPLVVDV &RQWiEHLV 6LJQL¿FDWLYDV O $XPHQWR UHGXomR QRV HPSUpVW FROLJDGDV Saldo em 31/12/2016 processo de elaboração das demonstraçþes requer que a Administração Aquisição de Ativos Imobilizado (4.580) (7.404) Outros Resultados Abrangentes efetue estimativa e adote premissas do seu melhor julgamento, baseadas Disponib.líquidas aplic.ativ. investimento Lucro(Prejuízo) do exercício 27.515 27.515 na experiência e em outros fatores relevantes que afetam os montantes Disponib.líquidas aplicadas no exercício

Saldo em 31/12/2017 apresentados dos ativos e passivos, bem como os valores das receitas, 1R LQtFLR GR H[HUFtFLR NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS DOS EXERCĂ?COS FINDOS EM 31/12/2017 E 31/12/2016 - EM R$ custos e despesas. A liquidação das transaçþes envolvendo essas esti- 1R ÂżP GR H[HUFtFLR 1 - Contexto Operacional: A Santa BĂĄrbara Construçþes S/A ĂŠ uma conhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia mativas poderĂĄ resultar em valores divergentes dos registrados nestas $XPHQWR UHGXomR OtTXLGD GH FDL[D

sociedade anĂ´nima de capital fechado com sede em Belo Horizonte/ se torna uma das partes das disposiçþes contratuais do instrumento. A GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV $V HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV VXEMDFHQWHV VmR e equivalentes de caixa MG, que tem como objeto social desenvolver atividades da indĂşstria de &RPSDQKLD WHP RV VHJXLQWHV DWLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV &DL[D revisadas periodicamente. Os efeitos decorrentes das revisĂľes feitas Ă s perĂ­odos futuros. 5 - Caixa e Equivalentes de Caixa: Incluem os deconstrução civil em todas as modalidades a saber: obras prĂłprias, pĂş- e equivalente de caixa, Contas a receber de clientes e outros crĂŠditos. A estimativas contĂĄbeis sĂŁo reconhecidos no perĂ­odo em que as estimati- pĂłsitos bancĂĄrios e os valores eventualmente mantidos em espĂŠcie, que blicas e particulares, sejam sob o regime de empreitada, administração &RPSDQKLD UHFRQKHFH SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV LQLFLDOPHQ- vas sĂŁo revistas, se a revisĂŁo afetar apenas este perĂ­odo; ou tambĂŠm em somam R$ 22.840. SĂŁo utilizados pela Sociedade para gerenciamento e/ou incorporação. Em 2017 se observou uma forte retração na ativida- WH QD GDWD HP TXH VmR RULJLQDGRV 7RGRV RV RXWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV perĂ­odos posteriores se a revisĂŁo afetar tanto o perĂ­odo presente como dos compromissos de curto prazo. de econĂ´mica do paĂ­s; mantendo o cenĂĄrio de instabilidade polĂ­tica e (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) 6 - Partes Relacionadas - NĂŁo Circulante: A transação entre a Sociedade e outras empresas referem-se a operaçþes realizadas em condiçþes de incerteza quanto Ă capacidade do governo em promover e aprovar sĂŁo reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Enti- consideradas pela Administração como usuais de mercado. UHIRUPDV TXH UHGX]DP H RX HVWDELOL]HP R GpÂżFLW S~EOLFR EHP FRPR dade se torna uma parte das disposiçþes contratuais do instrumento. A Ativo NĂŁo Circulante 31/12/2017 31/12/2016 Passivo NĂŁo Circulante 31/12/2017 31/12/2016 possibilitem uma retomada sustentada da atividade produtiva do paĂ­s. &RPSDQKLD EDL[D XP SDVVLYR ÂżQDQFHLUR TXDQGR WHP VXDV REULJDo}HV Empresas Coligadas/Controladas Empresas Coligadas/Controladas Mesmo dentro deste cenĂĄrio instĂĄvel foi possĂ­vel a conquista de novos contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Companhia tem os seguin- 6% (TXLSDPHQWRV /WGD 6DQWD %iUEDUD 6 $ contratos o que levou a companhia a uma Receita Bruta maior, mais de WHV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV IRUQHFHGRUHV H RXWUDV FRQWDV D *' (PSUHHQGLPHQWRV H 3DUWLFLSDo}HV /WGD &HVD 6 $ 5 vezes a observada no ano anterior, e a construção de um back-log que pagar. As contas a receber sĂŁo registradas e mantidas pelo valor nominal 0DUQR 3DUWLFLSDo}HV 6RFLHWiULDV /WGD permitirĂĄ uma Receita Bruta em 2018 no mesmo movimento, ou seja, dos tĂ­tulos representativos desses crĂŠditos, sem necessidade da provi- 2XWURV por volta de R$ 60 MM. Neste contexto, a Santa BĂĄrbara Construçþes sĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa. Os estoques sĂŁo mensurados Total 18.418.996 16.755.510 Total 13.550.022 15.102.259 continuarĂĄ focando seus esforços na geração de negĂłcios compatĂ­veis pelo menor valor entre o custo e o valor realizĂĄvel lĂ­quido. A receita 7 - Impostos e Contribuiçþes Passivo Circulante Passivo NĂŁo Circulante Total 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 com seu excepcional Acervo TĂŠcnico, gerando valor a seus acionistas com a prestação de serviços ĂŠ reconhecida no resultado com base no Obrigaçþes Sociais, Trabalhistas e Fiscais e parceiros. A busca de novos negĂłcios estĂĄ sendo realizada de forma estĂĄgio de conclusĂŁo do serviço na data de elaboração das demonstra- 'pELWRV &RUUHQWHV VXVWHQWiYHO DWUDYpV GH SDUFHULDV RSHUDFLRQDLV H ÂżQDQFHLUDV FDSD]HV o}HV ÂżQDQFHLUDV 2 HVWiJLR GH FRQFOXVmR p DYDOLDGR SRU UHIHUrQFLD jV 'pELWRV 'LIHULGRV de fortalecer a Governança das Associadas, bem como criar sinergia e pesquisas de trabalhos realizados. Quando serviços incluĂ­dos um mes- 'pELWRV 3DUFHODGRV 2.423.520 1.699.190 2.418.967 2.137.922 4.842.487 3.837.113 valor Ă cada sociedade. 2 - Apresentação das Demonstraçþes Finan- mo acordo sĂŁo prestados em perĂ­odos diferentes, a contraprestação de Total ceiras: $V SUHVHQWHV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXHP DV GHPRQVWUD- receitas ĂŠ alocada com base nos valores justos relativos de cada serviço. 8 - Seguros: A Companhia adota uma polĂ­tica de seguros e garantias FHLy 5 0LO H WDPEpP YDORUHV D UHFHEHU GHFRUUHQWHV GH DGLWLYR o}HV ÂżQDQFHLUDV SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH O resultado ĂŠ apurado de acordo com o regime de competĂŞncia dos TXH YLVD D LGHQWLÂżFDomR GH ULVFRV H D FRQVHTXHQWH GHFLVmR VREUH D FRQ- ao ConsĂłrcio CGL/SBC (R$ 4.000 Mil) referente obra executada em e 2016, foram elaboradas em conformidade com as prĂĄticas contĂĄbeis exercĂ­cios e considera: a) As provisĂľes para Imposto de Renda e Con- tratação das coberturas securitĂĄrias adequadas para projetos. As apĂłli- consĂłrcio com a Construtora Gomes Lourenço S/A. 10 - Programa de adotadas no Brasil (BRGAAP), incluindo os pronunciamentos, orien- tribuição Social sobre o Lucro LĂ­quido foram calculadas de acordo com ces de seguro em nome da sociedade abrangem, basicamente, seguros 5HFXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV Em agosto de 2014, a Sociedade aderiu taçþes e interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos as normas do Regulamento do Imposto de Renda. b) As receitas, custos contra riscos de engenharia e responsabilidade civil contra terceiros. DR 3URJUDPD GH 5HFXSHUDomR )LVFDO LQVWLWXtGR SHOD /HL Qž ContĂĄbeis (CPC) e as diretrizes emanadas pela legislação societĂĄria e despesas sĂŁo apropriados de acordo com o regime de competĂŞncia dos A cobertura de seguros ĂŠ determinada em função dos valores e dos YLVDQGR HTXDOL]DU RV SDVVLYRV ÂżVFDLV SRU PHLR GH XP VLVWHPD HVSHFLDO /HL Qž DOWHUDGD SHODV /HLV Qž H Qž $ exercĂ­cios. Considera ainda nos reconhecimentos de receitas a extensĂŁo riscos envolvidos. 9 - Reconhecimento de Serviços Executados: As GH SDJDPHQWR H GH SDUFHODPHQWR GH VXDV REULJDo}HV ÂżVFDLV QR YDORU emissĂŁo dessas demonstraçþes contĂĄbeis foi autorizada pela Diretoria em que for provĂĄvel que benefĂ­cios econĂ´micos serĂŁo gerados para a receitas de obras por empreitada sĂŁo reconhecidas quando os serviços total de R$ 128 Mil. Os pagamentos mensais estĂŁo sendo efetuados HP GH PDUoR GH $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP SUHSD- Entidade atravĂŠs dos consĂłrcios que participa, quando possa ser men- sĂŁo prestados. A receita ĂŠ mensurada pelo valor justo da contrapartida conforme as regras do programa e todas as parcelas vencidas estĂŁo UDGDV FRP EDVH QR FXVWR KLVWyULFR (VVDV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR VXUDGD GH IRUPD FRQÂżiYHO VHQGR FUHGLWDGD FRP EDVH QR YDORU MXVWR GD recebida ou a receber provenientes de faturas emitidas e de mediçþes quitadas tempestivamente. 11 - Capital Social: O Capital Social subsapresentadas em Reais, que ĂŠ a moeda funcional da Companhia. Os contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos de serviços realizados ainda nĂŁo faturados. O valores a receber sĂŁo crito e integralizado, na data do balanço, ĂŠ composto por 2.044.600 valores estĂŁo apresentados em reais, exceto quando indicado de outra ou encargos sobre vendas. O imposto de renda e a contribuição social reconhecidos incluindo os valores dos respectivos impostos indiretos açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. 12 - Eventos Subforma. 3 - Resumo das Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis: A Companhia do exercĂ­cio corrente sĂŁo calculados com base nas alĂ­quotas de 15%, de responsabilidade tributĂĄria da empresa. A empresa reconheceu os sequentes: A coligada Santa BĂĄrbara S/A - Em Recuperação Judicial reconhece os emprĂŠstimos, recebĂ­veis e depĂłsitos inicialmente na data acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributĂĄvel excedente de valores a receber provenientes de mediçþes ainda nĂŁo faturadas relati- teve seu plano de recuperação aprovado pelos credores, homologado HP TXH IRUDP RULJLQDGRV 7RGRV RV RXWURV DWLYRV ÂżQDQFHLURV VmR UH- 5 SDUD LPSRVWR GH UHQGD H VREUH R OXFUR WULEXWiYHO vas a obra em execução no Estado de Alagoas - Esgoto SanitĂĄrio Ma- pelo Poder JudiciĂĄrio e sua execução estĂĄ em curso. DIRETORIA: Humberto de Campos Maciel - Diretor - Presidente Almir Pujoni - Diretor ResponsĂĄvel TĂŠcnico - Raimundo CrisĂłstomo dos Santos Filho &RQWDGRU &5& 0*


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA COMÉRCIO

Consumidor vai gastar mais no Dia das Mães Segundo pesquisa da CDL-BH, valor do presente dado pelos belo-horizontinos terá alta de 14,19% este ano ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

O presente de Dia das Mães deste ano deve ser mais caprichado que o do ano passado. Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) apontou que, na Capital, os consumidores calculam gastar, com o presente, um valor médio de R$ 122,75, alta de 14,19% em relação a igual período do ano anterior. O preço está um pouco aquém do esperado pelos lojistas, que é de R$ 130. O número de pessoas que tem intenção de presentear chegou a 81,2%, enquanto no passado esse índice foi de 80,4%. A pesquisa apontou ainda que o consumidor prefere fazer suas compras perto de casa ou trabalho, está de olho nos preços e dará preferência às roupas e ao pagamento à vista. Na avaliação do vice-presidente da CDL-BH, Marco Antônio Gaspar, a pesquisa com os consumidores confirma a projeção de aumento das vendas de 2,76% em maio deste ano, no comparativo com igual mês do ano passado, o que deve injetar cerca de R$ 2,16 bilhões no comércio da Capital. Esse resultado será atingido com o aumento do tíquete médio do presente. Ele ressalta que é uma melhora pequena e gradual, acompanhando os avanços da economia que vêm ocorrendo desde o ano passado. “Mesmo sendo um crescimento módico, estamos comemorando porque houve aumento no ano passado e devemos crescer também neste ano”, disse. Como questões que impedem resultados melhores, ele cita as incertezas do ano eleitoral e a alta do dólar. Ele explica que esses fatores levam ao adiamento de investimentos, retardando

ANA AMÉLIA HAMDAN

Os acessórios estão entre os itens preferidos citados pelos entrevistados para presentear na data

a abertura de novas vagas comprar produtos de R$ de trabalho e deixando o 50,01 a R$ 100. Já aqueles que vão fazer compras de consumidor inseguro. R$ 100,01 a R$ 150 chegam Só um presente - De acordo a 25,1%. Ou seja, a pesquisa com a pesquisa, a grande mostra que 76% das pessoas maioria dos consumido- vão investir em presentes res – 89,3% – pretende dar que custam até R$ 150. apenas um presente. No Quanto à forma de paano passado, esse índice gamento, há um descomera de 68,4%, ou seja, mais passo entre o que os lojistas pessoas tinham a intenção e consumidores pensam. de comprar mais de um Enquanto a maioria dos presente. empresários (57%) acredita O produto preferido dos que o consumidor optará consumidores na hora de pelo parcelamento no cartão presentear é a roupa, item de crédito, a maior parte dos citado por 31,4% dos entre- consumidores – 42% – disse vistados. Segundo Gaspar, que pagará em dinheiro, isso ocorre devido à gran- sendo que 20,3% vão usar o de variedade de produtos cartão de débito. A opção de e preços. Em seguida, as parcelar no cartão de crédito mercadorias mais citadas foi citada por 19,5%. foram perfumes/hidratantes “O consumidor vem op(16,9%) e calçados e acessó- tando por gastar o que tem rios (11,6%). no bolso. Não deixa de ser E, se o tíquete médio é de um planejamento finanR$ 122,75, a pesquisa mos- ceiro. O empresário deve trou que 20,4% das pessoas ficar atento a isso e, por disseram que vão gastar até exemplo, oferecer descontos R$ 50. Outros 30,4% vão nos pagamentos à vista em

dinheiro”, diz Gaspar. Conforto - O estudo mostra que o consumidor busca comodidade, com 85,5% das pessoas respondendo que vão fazer suas compras perto de casa ou do trabalho. Com isso, segundo Gaspar, na hora da publicidade, os comerciantes podem priorizar alcançar as pessoas que trabalham ou moram perto do seu comércio. De acordo com os consumidores, os principais atributos observados na hora da compra são preço (31,4%), localização (12,8%) e qualidade do produto (12%). Ainda segundo a pesquisa, o presente das mães virá acompanhado de comemoração, com 50,1% das pessoas optando por um almoço em casa, com tíquete médio de R$ 95,97. Dos entrevistados, 24,28% disseram que vão almoçar fora, com gasto aproximado de R$ 160,48.

CARTÃO

Cielo tem lucro de R$ 1 bi no 1º trimestre São Paulo - A Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, registrou lucro líquido pelo critério IFRS de R$ 1,007 bilhão no primeiro trimestre, cifra 0,5% maior que a vista um ano antes, de R$ 1,002 bilhão. Em relação ao último trimestre do ano passado, quando o valor foi de R$ 1,043 bilhão, foi vista queda de 3,4%, uma vez que o indicador sofre influência sazonal por conta das vendas de fim de ano. Com ajustes, o lucro líquido da Cielo totalizou R$ 932 milhões de janeiro a março, recuo de 7,0% ante idêntico intervalo do exercício anterior, quando o resultado ficou em R$ 1,002 bilhão. No comparativo trimestral, a queda foi de 10,6%. Em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, a Cielo informa que, no primeiro trimestre, registrou efeitos extraordinários no valor de R$ 75,1 milhões e que explicam a diferença de um lucro para o outro. “O primeiro trimestre deu sinais de que a economia brasileira retomou a trajetória do crescimento, ainda que o caminho pela frente seja longo e repleto de desafios. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA)

Intenção de consumo tem queda na Capital em abril

divulgado por nós confirma essa tendência de recuperação desde o segundo semestre do ano passado, embora com oscilações no ritmo de melhora”, destaca a adquirente. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo alcançou R$ 1,243 bilhão nos três primeiros meses do ano, queda de 6,0% na comparação com o mesmo período

de 2017, quando foi de R$ 1,322 bilhão. Em relação aos três meses anteriores, foi identificado declínio de 9,8%. Já a receita operacional líquida totalizou R$ 2,785 bilhões no primeiro trimestre, queda de 0,6% em 12 meses. Em um ano, a retração foi de 8,3%. “A queda é, basicamente, explicada pelo aumento dos impostos sobre a receita

Mastercard aponta alta de 2,6% no varejo em março São Paulo - O setor de varejo registrou crescimento de 2,6% em março, de acordo com o SpendingPulse, indicador de varejo da Mastercard, dando continuidade ao movimento visto desde o segundo semestre do ano passado. Os números excluem as vendas de automóveis e materiais de construção. No acumulado do primeiro trimestre deste ano foi registrado um crescimento de 3,4%. O resultado positivo foi puxado pelos setores de móveis, eletrodomésticos, supermercados, artigos farmacêuticos e artigos de

uso pessoal e doméstico, enquanto combustíveis e vestuários obtiveram um desempenho abaixo da expectativa. As vendas pela internet continuam protagonizando o mercado varejista, registrando crescimento de 18,4% se comparado ao mesmo período do ano passado. Destaque para os setores de eletrônicos e móveis, que demonstraram desempenhos positivos. Os setores de artigos farmacêuticos, vestuários e hobby & livraria, entretanto, ficaram abaixo do crescimento médio. (AE)

decorrente da mudança do ISS e da contração registrada em nossa receita de aluguel, reflexo da queda vista em nosso parque de terminais, bem como pelo efeito de mix de clientes e fraca recuperação do mix de produtos”, explica a Cielo. (AE) JAM ENGENHARIA S.A.

A intenção de consumo das famílias de Belo Horizonte apresentou recuo em abril, ficando em 87 pontos. Em relação a março, quando o indicador ficou em 89,4 pontos, a redução foi de 2,4 pontos. Essa é a primeira vez, em seis meses, que o índice tem queda, segundo mostrou pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) divulgada ontem. No comparativo com abril de 2017, cujo índice foi de 79,4 pontos, houve melhora. Analista de pesquisa da Fecomércio-MG, Elisa Castro informou que, como o índice mede percepção e sentimento, pode estar sofrendo interferência da proximidade do período eleitoral, entre outros fatores. E, segundo ela, apesar da retração de abril, a expectativa é de que esse índice feche o ano em recuperação frente ao exercício anterior. Elisa Castro explica que é esperada uma oscilação no índice, mas que o resultado final de 2018 deve ser positivo. Isso porque a economia mantém indicadores de recuperação, como a inflação controlada e queda de juros. “A recuperação vem acontecendo de forma lenta e gradual e, com isso, há demora na percepção pelo consumidor”, diz Elisa Castro. Emprego - Quanto à abertura de vagas de emprego – considerada primordial na recuperação da economia –, os resultados também caminham a passos lentos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível de ocupação, que ficou em 53,6% no primeiro trimestre deste ano, teve leve alta de 0,5% em relação a igual trimestre de 2017. Mas Elisa Castro ressalta que o único dos sete componentes da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) a mostrar melhora em abril foi a avaliação sobre emprego atual, que ficou em 111,3 pontos, enquanto em março ficou em 111,1 pontos. É o único

também a mostrar satisfação, já que o estudo tem valores que variam de 0 a 200 pontos, sendo que aqueles acima de 100 pontos revelam percepção de satisfação. Segundo a pesquisa, 28,9% dos entrevistados disseram sentir-se mais seguros no seu emprego em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto 26,7% acham que estão em situação igual. Outros 17,6% sentem-se menos seguros e 26,1% continuam desempregados. Recuos - Dos demais componentes da ICF, a retração mais significativa foi quanto à avaliação da renda atual: em março, foi de 104,4 pontos, e, em abril, ficou em 99,6 pontos, ou seja, recuo de 4,8 pontos. Com isso, o índice que chegou a indicar satisfação, voltou a mostrar insatisfação. Segundo a pesquisa, 28,3% dos entrevistados avaliam que, na comparação com o mesmo período do ano passado, a renda da família melhorou. A maior parte – 42,5% - acredita que não houve qualquer mudança. Para 28,7% houve piora. A perspectiva de consumo passou de 102,7 pontos em março, para 99,1 pontos em abril (queda de 3,6 pontos). Na avaliação de 34,3% dos entrevistados, nos próximos meses, eles irão consumir menos do que no segundo semestre do ano passado. Os que responderam que vão consumir mais chegaram a 33,4%. Aqueles que acreditam que não haverá mudança nesse quesito foram 30,4%. O nível atual de consumo continua mostrando pessimismo e teve pequena retração, passando de 66,6 pontos em março, para 66,2 pontos em abril. Já a avaliação dos entrevistados sobre o momento para compra de bens duráveis caiu de 61,6 pontos em março, para 57,6 pontos em abril, recuo de 4 pontos. A perspectiva de melhoria profissional passou de 93,7 pontos em março, para 91,2 pontos em abril, com queda de 2,5 pontos. A avaliação do acesso ao crédito saiu de 85,5 pontos em março, para 84,3 pontos em abril, com retração de 1,2 ponto.

CNPJ: 38.734.794/0001-90

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12/2017 A T I V O 58.626.190,75 P A S S I V O 58.626.190,75 Circulante 52.806.296,72 Circulante 8.752.427,54 Disponível 28.778.424,51 Fornecedores 1.257.739,37 Caixa 1.729,03 Obrigações Soc. Trabalhista 3.058.652,88 Bancos 2.316,25 Obrigações Fiscais 620.890,91 Aplicação 28.774.379,23 Adiantamento de Clientes 1.942.222,73 Cliente 12.826.272,51 Empréstimos Consignados 1.704.703,13 Clientes 12.826.272,51 Parcelamentos Tributários 168.218,52 Estoques 19.537,58 Não Circulante 155.593,41 Estoque Mercadorias para Revenda 19.537,58 Parcelamentos Tributários 155.593,41 Adiantamentos 1.424.308,68 Patrimônio Líquido 49.718.169,80 Adiantamentos de Férias 215.917,37 Capital Social 3.200.000,00 Adiantamento a Fornecedores 1.205.699,93 Reservas de Lucros 47.771.635,04 Arredondamento de Salário 2.691,38 Resultados do Exercício Adiantamento Gastos com Viagem Resultados do Exercício (1.253.465,24) Impostos a Recuperar 6.026.756,30 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO Impostos a Recuperar 6.026.756,30 Receita Operacional Bruta Empréstimos 3.706.287,37 Empréstimos Consignados a Funcionários 1.688.793,76 Receitas de Vendas / Serviços Prestados 61.632.107,55 Empréstimos a Terceiros 2.017.493,61 ( - ) Impostos e Deduções da Receita (5.189.803,27) Despesas Antecipadas 366,13 ( - ) Descontos, e Cancelamentos (464.606,17) Adiantamento de Alugueis 366,13 Receita Operacional líquida 55.977.698,11 Outros Créditos 24.343,64 ( - ) Custo dos Serviços Prestados (46.419.990,79) Outros Valores a Receber 24.343,64 Lucro Operacional Bruto 9.557.707,32 Não Circulante 5.819.894,03 Receitas ( Despesas ) Operacionais (10.576.681,95) Aplicações Financeiras 23.012,46 Depósitos Judiciais 38.558,07 ( - ) Despesas Administrativas (12.649.199,93) Empréstimo de Mutuo 4.306.000,00 ( - ) Despesas Financeiras (274.325,50) Investimentos 542.500,00 ( +) Receitas Financeiras 2.661.678,92 Investimentos em Imóveis 542.500,00 Outras Despesas Operacionais (314.835,44) Imobilizado 894.205,50 Receitas ( Despesas ) Não Operacionais (162.000,00) Bens em Uso 1.758.176,62 Quotas de patrocínio (162.000,00) (-) Depreciação Acumulada (863.971,12) Lucro ( Prejuízo ) Antes IR e CS (1.180.974,63) Intangível 15.618,00 Imposto de Renda (46.490,15) Software 127.017,63 Direito de Uso 12.598,00 Contribuição Social (26.000,46) Marcas e Patentes 3.020,00 Resultado Líquido do Exercício (1.253.465,24) (-) Amortização Acumulada (127.017,63) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 3.5) Investimentos em empresas coligadas e controladas 1) CONTEXTO OPERACIONAL A JAM ENGENHARIA S/A é uma sociedade Anônima de Capital Fechado, com sede e A empresa não participa do capital social de outras sociedades. 3.6) Impostos Federais foro na cidade de Belo Horizonte/MG, Av. do Contorno, N º6594, 2º andar. A empresa é optante pelo regime tributário o Lucro Real e contabiliza os encargos tributários 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas em consonância com os ditames do ITG pelo regime de competência. 1000, além dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e demais práticas emanadas da 4) RESPONSABILIDADES E CONTINGÊNCIAS Não há passivo contingente registrado contabilmente, tendo em vista que os administradores legislação societária brasileira. da empresa, escudados em opinião de seus consultores e advogados, não apontam 3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS contingências de quaisquer natureza. 3.1) Aplicações Financeiras Estão registrados ao custo de aplicação, acrescidos dos rendimentos proporcionais até a 5) CAPITAL SOCIAL O capital social é de R$3.200.000, dividido em 3.200 ações de R$1.000,00 cada, totalmente data do balanço; integralizado. 3.2) Direitos e obrigações Estão demonstrados pelos valores históricos, acrescidos das correspondentes variações 6) EVENTOS SUBSEQUENTES Os administradores declaram a inexistência de fatos ocorridos subsequentemente à data de monetárias e encargos financeiros, observando o regime de competência; encerramento do exercício que venham a ter efeito relevante sobre a situação patrimonial 3.3) Imobilizado Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada calculada pelo ou financeira da empresa ou que possam provocar efeitos sobre seus resultados futuros. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2017. método linear. 3.4) Ajuste de avaliação patrimonial Marco Túllio Miguel de Almeida A empresa nunca efetuou ajuste de avaliação patrimonial. Contador - CRC/MG – 46.233 – CPF – 441.018.306-06


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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INTERNACIONAL MEDIDAS RESTRITIVAS

Vendas de aço para EUA devem recuar 20% Projeção ĂŠ do IABr, que estima a queda brasileira como resultado das condiçþes impostas pelos americanos SĂŁo Paulo - As condiçþes impostas pelos Estados Unidos (EUA) para as exportaçþes brasileiras de aço ao paĂ­s devem fazer o volume vendido ao mercado norte-americano cair 20% neste ano, segundo nĂşmeros divulgados ontem pela associação que representa as siderĂşrgicas do Brasil, IABr. O setor decidiu aceitar a alternativa de “hard quotaâ€? apresentada pelos EUA para que suas exportaçþes nĂŁo sofram incidĂŞncia de uma sobretaxa de 25%. O sistema, que segundo o IABr nĂŁo ĂŠ previsto no conjunto de regras da Organização Mundial de ComĂŠrcio (OMC), define um limite de volume de vendas de aço pelo Brasil aos EUA, com base em uma mĂŠdia de exportaçþes de anos anteriores. Acima deste limite, nĂŁo ĂŠ possĂ­vel mais exportar, nem pagando tarifa. “Em linhas gerais, estamos falando em (cota de aços) semiacabados de 3,5 milhĂľes de toneladas e para acabados 496 mil toneladasâ€?, disse o presidente-executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes, em teleconferĂŞncia com jornalistas. Ele se referiu Ă projeção de exportaçþes do Brasil para os EUA em 2018, considerando as cotas e o volume que jĂĄ estĂĄ bloqueado por medidas antidumping norte-americanas tomadas anos atrĂĄs. O setor afirma que em 2017 as exportaçþes de aço para os EUA somaram cerca de 5 milhĂľes de toneladas. Os ministĂŠrios da IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior

e Serviços e de Relaçþes Exteriores denunciaram em nota conjunta que os EUA interromperam na quinta-feira (26) as negociaçþes sobre tarifas impostas pelo governo de Donald Trump e que “medidas restritivas nĂŁo seriam necessĂĄrias e nĂŁo se justificariam sob nenhuma Ăłticaâ€?. Sistema de cotas - Lopes afirmou que o perĂ­odo de 2015 a 2017 foi definido pelos EUA para balizar a criação das cotas e que os norte-americanos deverĂŁo criar um sistema de monitoramento para avaliar eventuais mudanças nos limites de exportação, caso seja necessĂĄrio. A posição do setor siderĂşrgico brasileiro difere da tomada por produtores de alumĂ­nio do Brasil, que preferem ser sobretaxados em 10% a terem de reduzir as exportaçþes neste ano em cerca de 10 mil toneladas. Na avaliação do presidente-executivo da Abal, que representa as usinas de alumĂ­nio do Brasil, Milton Rego, os norte-americanos implementaram “uma negociação ao estilo Al Capone. VocĂŞ consegue resultados melhores com um revĂłlver apontado na cabeçaâ€?. Lopes, do IABr, que classificou as condiçþes de negociação com os EUA como sendo de “pegar ou largarâ€?, disse que, de modo geral, a opção de cotas para produtos semiacabados de aço “nĂŁo ĂŠ de todo ruimâ€?, uma vez que, com base na mĂŠdia de exportaçþes de 2015 a 2017, haverĂĄ redução de 7,4% no volume de 2018

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DA CAMPANHA SALARIAL 2018 EM BELO HORIZONTE E REGIĂƒO O SINDICATO DOS OFICIAIS MARCENEIROS DE BELO HORIZONTE E REGIĂƒO – SINDMAR, entidade sindical de primeiro grau, com sede ĂĄ Rua dos CarijĂłs, 141, 2Âş andar, Centro, Belo Horizonte/MG, convoca todos os trabalhadores nas indĂşstrias de aglomerados, artefatos de madeira, carpintarias, FKDSDV GH ÂżEUDV GH PDGHLUD FROFK}HV FRUWLQDGRV HVFRYDV HVSXPD HVWRIRV MXQFR H YLPH PDGHLUDV PDGHLras compensadas e laminadas, madeireiras, marcenarias, mĂłveis de madeira, pincĂŠis, serrarias, tanoarias, vassouras, nos municĂ­pios de Belo Horizonte, Carmo do Cajuru, Esmeraldas, IbiritĂŠ, Itabirito, Itauna, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Mateus Leme, Nova Lima, RibeirĂŁo das Neves, Rio Acima, SabarĂĄ e Sete Lagoas, associados ou nĂŁo associados, para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria que realizarĂĄ em 11/05/2018 (sexta-feira), Ă s 18:00h (dezoito horas), em primeira convocação ou Ă s 18:30h (dezoito horas e trinta minutos), em segunda convocação, podendo aĂ­ deliberar com qualquer nĂşmero de presentes, em sua sede, Ă Rua dos CarijĂłs, 141, 2Âş andar, Centro, Belo Horizonte/MG, pontos de pauta: 1Âş) Leitura do Edital de Convocação; ž /HLWXUD GLVFXVVmR H DSURYDomR GD 3DXWD GH 5HLYLQGLFDo}HV GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO SDUD QHJRFLDomR FROHWLYD GH WUDEDOKR GR SHUtRGR ž $XWRUL]DomR SDUD D GLUHWRULD GR VLQGLFDWR SURÂżVVLRQDO QHgociar com o Sindicato das IndĂşstrias do MobiliĂĄrio e de Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais Âą 6,1',029 D UHIHULGD SDXWD GH UHLYLQGLFDo}HV ž $XWRUL]DomR SDUD D GLUHWRULD GR VLQGLFDWR SURÂżVVLRQDO VXVFLWDU 'LVVtGLR &ROHWLYR GH 7UDEDOKR FDVR IUXVWUHP DV QHJRFLDo}HV ž 'LVFXVVmR H GHOLEHUDomR VREUH R desconto da Contribuição Confederativa para o custeio do Sistema Confederativo, a teor do artigo 8Âş, inciso 4Âş da Constituição Federal; 6Âş) DiscussĂŁo e aprovação da cobrança da Contribuição Negocial; e 7Âş) Outras GHOLEHUDo}HV FRQVHTXHQWHV %HOR +RUL]RQWH GH PDLR GH $GULDQR 5HLV GD 6LOYDÂą 3UHVLGHQWH

FERROVIA CENTRO-ATLĂ‚NTICA S.A. CNPJ/MF N° 00.924.429/0001-75 - NIRE 31.300.011.879 (Companhia Aberta) AVISO AOS ACIONISTAS AUMENTO DE CAPITAL E EXERCĂ?CIO DE DIREITO DE PREFERĂŠNCIA A Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (“FCAâ€? ou “Companhiaâ€?) comunica aos seus acionistas que foi aprovado, na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 02 de maio de 2018, o aumento do capital social da Companhia com capitalização de AFACs; ou seja, mediante a conversĂŁo dos Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital efetuados pela acionista VLI Multimodal S.A., por meio da emissĂŁo de 2.009.886 (dois milhĂľes, nove mil, oitocentos e oitenta e seis) novas açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, com preço de integralização de R$39,792618 por ação, calculado com base no PatrimĂ´nio LĂ­quido da Companhia em 31/12/2017, passando o capital social da Companhia de: R$4.558.858.541,93 (quatro bilhĂľes, quinhentos e cinquenta e oito milhĂľes, oitocentos e cinquenta e oito mil, quinhentos e quarenta e um reais e noventa e trĂŞs centavos), dividido em 110.293.641 (cento e dez milhĂľes, duzentos e noventa e trĂŞs mil e seiscentos e quarenta e uma) açþes ordinĂĄrias nominativas e 19 (dezenove) açþes preferenciais, para: R$4.638.836.550,90 (quatro bilhĂľes, seiscentos e trinta e oito milhĂľes, oitocentos e trinta e seis mil, quinhentos e cinquenta reais e noventa centavos), dividido em 112.303.527 (cento e doze milhĂľes, trezentos e trĂŞs mil e quinhentos e vinte e sete) açþes ordinĂĄrias nominativas e 19 (dezenove) açþes preferenciais, todas validamente emitidas, subscritas e integralizadas, sem valor nominal. O aumento de capital aprovado na referida Assembleia foi totalmente subscrito e integralizado pela acionista VLI Multimodal S.A., na prĂłpria Assembleia, mediante a capitalização de crĂŠditos oriundos de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital – AFACs, realizados por essa acionista atĂŠ dezembro de 2016. Em cumprimento aos artigos 171, §1Âş, alĂ­nea “bâ€? e 171, §2Âş da Lei 6.404/76, serĂĄ garantido aos demais acionistas da Companhia, inclusive os detentores de açþes preferenciais, o direito de preferĂŞncia na aquisição de açþes ordinĂĄrias subscritas e integralizadas pela VLI Multimodal S.A., na proporção do nĂşmero de açþes que possuĂ­rem, conforme o procedimento e condiçþes descritos abaixo: I - Prazo para ExercĂ­cio do Direito de Subscrição: InĂ­cio: 03.05.2018. TĂŠrmino: 03.06.2018, 30 (trinta) dias contados da data de inĂ­cio do prazo para o exercĂ­cio do direito de subscrição mencionada acima. II - Preço de EmissĂŁo: 2 SUHoR GH HPLVVmR GDV Do}HV VHUi GH 5 SRU DomR $ GHÂżQLomR GR QRYR YDORU GH emissĂŁo das açþes foi realizada com base na posição patrimonial da Companhia em 31/12/2017. Adicionalmente, foi realizado Laudo de Avaliação do Valor EconĂ´mico da Companhia emitido em 23 GH PDUoR GH FRQVLGHUDQGR R Ă€X[R GH FDL[D GHVFRQWDGR D SDUWLU GH HODERUDGR SHOD (UQVW & Young Assessoria Empresarial S.A. e arquivado na sede da Companhia, que apresentou um valor inferior ao PatrimĂ´nio LĂ­quido de 31/12/2017. Os administradores da Companhia entenderam que a utilização do valor patrimonial estĂĄ alinhada aos interesses dos acionistas minoritĂĄrios, preservando a sua participação acionĂĄria na Companhia. III - Quantidade de Açþes Emitidas: SerĂŁo emitidas 2.009.886 (dois milhĂľes, nove mil, oitocentos e oitenta e seis) novas açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal. IV - Procedimento: Para a aquisição de açþes, atĂŠ o Ăşltimo dia do prazo para o exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia, os acionistas deverĂŁo comparecer a qualquer agĂŞncia do Banco Bradesco S.A., na qualidade de instituição depositĂĄria de açþes escriturais da Companhia, SDUD VROLFLWDU HPLVVmR GR EROHWLP GH VXEVFULomR HVSHFLÂżFDQGR D TXDQWLGDGH GH Do}HV TXH GHVHMHP subscrever, observada a proporção prevista no item VI abaixo. Os acionistas participantes da custĂłdia fungĂ­vel da BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, cujas açþes estejam depositadas na Central DepositĂĄria de Ativos, deverĂŁo exercer seus direitos de preferĂŞncia por meio de seus agentes de custĂłdia, obedecidos os prazos estipulados pela BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, e as condiçþes deste Aviso aos Acionistas. Os acionistas que exercerem o direito de preferĂŞncia para aquisição de açþes deverĂŁo pagar Ă Companhia, Ă vista e em dinheiro, o valor correspondente, conforme o preço de emissĂŁo das açþes aprovado na $VVHPEOHLD H D TXDQWLGDGH GH Do}HV D TXH Âż]HUHP MXV UHFHEHQGR GLUHWDPHQWH GD 9/, 0XOWLPRGDO S.A. a quantidade de açþes a que tenham direito, proporcionalmente Ă sua participação no capital social da Companhia. Posteriormente, a Companhia deverĂĄ repassar tais recursos Ă VLI Multimodal S.A.. V - Direito das Novas Açþes: As açþes ordinĂĄrias emitidas em razĂŁo do aumento de capital aprovado terĂŁo os mesmos direitos e vantagens das açþes atualmente existentes e terĂŁo direito de participar dos dividendos ou outra forma de distribuição de lucros que venha a ser declarado a partir desta data. VI - Proporção do Direito de Subscrição: Os acionistas terĂŁo direito a subscrever 0,018223042 novas açþes para cada 1 (uma) ação que possuĂ­rem em 02.05.2018 (equivalente ao percentual de 1,82230420%). Para determinar a quantidade de açþes a subscrever, o acionista deve multiplicar a quantidade de açþes que possuir na data de 02.05.2018 por 0,018223042. As fraçþes de açþes resultantes do exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia na subscrição do aumento de capital serĂŁo arredondadas para cima, para o nĂşmero inteiro mais prĂłximo se a fração resultante for igual ou superior a 0,5 (cinco dĂŠcimos) de ação; ou para baixo, para o nĂşmero inteiro mais prĂłximo, se a fração resultante for inferior a 0,5 (cinco dĂŠcimos) de ação. VII - Procedimento de Sobras: Os acionistas da Companhia que exercerem o direito de preferĂŞncia para a aquisição das novas açþes poderĂŁo ainda manifestar, no respectivo Boletim, seu interesse em participar, em conjunto com a VLI Multimodal S.A., do rateio das açþes em relação Ă s quais nĂŁo seja exercido o direito de preferĂŞncia, GHYHQGR WDO UDWHLR VHU HIHWLYDGR HP SUD]R D VHU Âż[DGR HP DYLVR DRV DFLRQLVWDV D VHU GLYXOJDGR apĂłs o tĂŠrmino do perĂ­odo para o exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia e proporcional Ă participação dos acionistas que solicitaram sobras, excluĂ­da a participação daqueles que nĂŁo manifestaram interesse. VIII - Homologação: Tendo em vista que a totalidade das açþes emitidas foi subscrita e integralizada pela VLI Multimodal S.A. mediante a capitalização dos crĂŠditos que ela possuĂ­a contra a Companhia em decorrĂŞncia do AFAC, o aumento de capital foi homologado pela prĂłpria AGE de 02.05.2018. IX - Negociação Ex-Subscrição: As açþes adquiridas a partir de 03.05.2018, inclusive, nĂŁo farĂŁo jus ao direito de subscrição das novas açþes emitidas no presente aumento de capital. X - Informaçþes: Para quaisquer informaçþes adicionais, entrar em contato com Departamento de RI da FCA, por meio do e-mail l-ri-fca@vli-logistica.com.br ou pelo telefone (011) 5112-2564. Marcus Vinicius de Faria Penteado - Diretor de Relação com Investidores FERROVIA CENTRO-ATLĂ‚NTICA S.A.

IABR / DIVULGAĂ‡ĂƒO

sobre o ano passado. Cerca de 80% das 5 milhþes de toneladas de aço vendidas aos EUA no ano passado foram de semiacabados. No caso de acabados, deve haver uma queda de 20% a 60% no volume este ano, dependendo do produto. Segundo ele, quando os detalhes do sistema de cotas forem combinados, os volumes passarão a contar desde o começo de 2018. Lopes não comentou o tamanho das exportaçþes para os EUA atÊ agora no ano e afirmou que o setor deve iniciar nesta semana discussþes sobre como ficarå a distribuição das cotas de exportação entre os fabricantes do País. (Reuters) Em 2017, exportaçþes de aço para os Estados Unidos totalizaram 5 milhþes de toneladas

Casa Branca ameaça reintroduzir tarifas REUTERS / JOSHUA ROBERTS

Trump adotarå ação caso haja demora do Brasil

Washington - A Casa Branca afirmou ontem que os detalhes sobre um acordo para que o Brasil evite sobretaxas de exportação de aço e alumínio para os Estados Unidos não foram finalizados e que o presidente Donald Trump poderå reintroduzir as tarifas contra as vendas brasileiras se eles não forem concluídos em breve. O governo brasileiro negou ontem ter havido um acordo com os Estados Unidos sobre a imposição de sobretaxas nas importaçþes norte-americanas de aço e alumínio e lamentou a decisão unilateral de Washington de criar cotas de exportação

ao PaĂ­s, interrompendo negociaçþes na quinta-feira passada (26). “Os Estados Unidos e o Brasil chegaram a um acordo, em princĂ­pio, sobre alternativas satisfatĂłrias para atender a ameaça Ă nossa segurança nacional gerada pelas importaçþes de aço e alumĂ­nioâ€?, disse a porta-voz da Casa Branca, Lindsay Walters, em comunicado. “Os detalhes deste acordo, em princĂ­pio, nĂŁo foram finalizados. AlĂŠm disso, se as alternativas nĂŁo forem concluĂ­das em breve, o presidente vai considerar reintroduzir as tarifasâ€?, acrescentou. (Reuters)

UE não deve ceder à pressão por acordo Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, alertou ontem os Estados Unidos (EUA) que a União Europeia (UE) não irå negociar isençþes

tarifårias sob ameaça, um dia depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, conceder ao bloco uma extensão de apenas um mês para não aplicar tarifas sobre o aço e alu-

OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. COMPANHIA FECHADA CNPJ nÂş 06.316.597/0001-64 NIRE 3130001975-6 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas da OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhiaâ€?), convidados para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 09 de maio de 2018, na sede social da Companhia, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Rua AimorĂŠs, 981, 12° andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, Ă s 11:00 (onze) horas, para deliberarem sobre a aquisição, pela Companhia, de atĂŠ 43% do capital social da Tropical Agroparticipaçþes S.A. (“Tropicalâ€?). Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva - Diretor Presidente

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CNPJ - 16.636.540/0001-04 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA - CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, que serĂĄ realizada no dia 14 (quatorze) de maio de 2018, Ă s 15:00 horas, na Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II, nÂş 4.001, PrĂŠdio Gerais, 4Âş andar, sala 7, Bairro Serra Verde, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, nesta Capital, Estado de Minas Gerais, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Destituição e eleição dos membros do Conselho Fiscal; Destituição e eleição dos membros do Conselho de Administração; Alteração do Estatuto Social; Outros assuntos de interesse da Companhia. Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. HelvĂŠcio Miranda MagalhĂŁes Junior – Presidente – Conselho de Administração.

20(*$ *(5$d­2 6 $ Companhia Aberta CNPJ/MF nÂş 09.149.503/0001-06 - NIRE 31.300.093.107| CVM 23426 $9,62 $26 $&,21,67$6 A 20(*$ *(5$d­2 6 $ (“&RPSDQKLDâ€?), vem divulgar a seus acionistas e ao mercado em geral que, em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia realizada no dia 27 (vinte e sete) de abril de 2018, Ă s 13h00, foi, dentre outras matĂŠrias, declarada a distribuição e aprovado o pagamento de dividendo obrigatĂłrio, relativo ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no valor de R$ 10.683.518,00 (dez milhĂľes, seiscentos e oitenta e trĂŞs mil, quinhentos e dezoito reais), equivalente a R$ 0,0906918610 por ação ordinĂĄria, correspondente a 10,24% (dez inteiros e vinte e quatro centĂŠsimos por cento) do lucro lĂ­quido ajustado do exercĂ­cio de 2017. TerĂŁo direito ao dividendo declarado as pessoas inscritas como acionistas da Companhia na data-base do dia 27 de abril de 2018, respeitadas as negociaçþes realizadas atĂŠ essa data, inclusive. As açþes da Companhia serĂŁo negociadas “ex-dividendosâ€? a partir do dia 30 de abril de 2018, inclusive. O pagamento dos dividendos serĂĄ realizado em moeda corrente nacional, em parcela Ăşnica, no dia 25 (vinte e cinco) de maio de 2018 e, portanto, dentro do prazo de atĂŠ 30 (trinta) dias a contar do dia 27 de abril de 2018, data da declaração dos dividendos. NĂŁo haverĂĄ correção monetĂĄria ou incidĂŞncia de juros entre a data da declaração dos dividendos e a data do efetivo pagamento. Na data do pagamento do dividendo, a Companhia creditarĂĄ o dividendo devido a cada acionista, segundo o nĂşmero de açþes ordinĂĄrias de sua titularidade na data-base de 27 de abril de 2018, de acordo com o domicĂ­lio bancĂĄrio fornecido Ă ItaĂş Corretora de Valores S.A., instituição responsĂĄvel pela escrituração das açþes da Companhia. Para os acionistas cujo cadastro nĂŁo contenha a inscrição do nĂşmero do CPF/CNPJ ou a indicação de “Banco/AgĂŞncia/Conta Correnteâ€?, os dividendos somente serĂŁo creditados a partir da atualização cadastral nos arquivos eletrĂ´nicos da ItaĂş Corretora de Valores S.A. Os acionistas cujas açþes estĂŁo depositadas em instituiçþes prestadoras dos serviços de custĂłdia de valores mobiliĂĄrios terĂŁo seus dividendos creditados conforme procedimentos adotados pelas instituiçþes depositĂĄrias. O recebimento do dividendo serĂĄ isento de Imposto de Renda, de acordo com o artigo 10 da Lei n.Âş 9.249, de 1995. Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. $QWRQLR $XJXVWR 7RUUHV GH %DVWRV )LOKR Diretor Presidente e de Relaçþes com Investidores. JUĂ?ZO DE DIREITO DA 12ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. Edital de CITAĂ‡ĂƒO - Prazo de 20 dias. O Dr. Jeferson Maria, MM. Juiz de Direito da 12ÂŞ Vara CĂ­vel, na forma da Lei, etc. Faz saber a todos quanto o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que por este JuĂ­zo e respectiva Secretaria tramitam os autos da Ação OrdinĂĄria, processo nÂş 024.14.185.301-0, requerida por Felipe Zanforlin Gonçalves, CPF nÂş 086.782.636-36, em face de Buffet Tereza Cavalcanti Festas e Eventos Ltda, CNPJ nÂş 10.664.960/0001-00, Terezinha Neves Pereira Cavalcanti, CPF nÂş 042.805.516-85, Simone Pereira Passos, CPF nÂş 794.758.176-20, e Luiz Fernando Pereira Cavalcanti, CPF nÂş 050.268.286-80 e de Banco Bradesco S/A, CNPJ nÂş 60.746.948/0001-12. Alega a parte autora, em sĂ­ntese, que, em 29/08/2013, celebrou com o primeiro rĂŠu Contrato de Prestação de Serviços para a prestação de serviços de Buffet na sua festa de casamento prevista para o dia 04/10/2014; que comprometeu-se a pagar a quantia de R$17.850,00, em 12 parcelas LJXDLV H FRQVHFXWLYDV GH 5 SHOD H[HFXomR GRV VHUYLoRV HVSHFLÂżFDGRV QR FRQWUDWR celebrado; que vem cumprindo com suas obrigaçþes contratuais jĂĄ tendo quitado 8 das 12 parcelas previstas nos contrato, totalizando a quantia de R$11.900,00; e que no mĂŞs de Maio de 2014 foi surpreendido com a notĂ­cia, por meio de reportagens veiculadas na mĂ­dia, que o Buffet Tereza Cavalcanti encerrou ilegalmente suas atividades sem prestar quaisquer esclarecimentos aos clientes. Assim, estando os rĂŠus em lugar incerto e nĂŁo sabido, expediu-se o presente edital de CITAĂ‡ĂƒO de Buffet Tereza Cavalcanti Festas e Eventos Ltda, CNPJ nÂş 10.664.960/0001-00, Terezinha Neves Pereira Cavalcanti, CPF nÂş 042.805.516-85, Simone Pereira Passos, CPF nÂş 794.758.176-20, e Luiz Fernando Pereira Cavalcanti, CPF nÂş 050.268.286-80, para, querendo, contestarem a ação, no prazo de 15 dias, sob pena de nĂŁo o fazendo serem tidos como verdadeiros os fatos articulados pela autora em sua exordial (art. 335, do CPC) e serĂĄ nomeado Curador Especial em caso de revelia (art. 257, IV, do CPC). Para conhecimento de todos os interessados expediu-se o presente edital que VHUi DÂż[DGR QR iWULR GR )yUXP H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL %HOR +RUL]RQWH MĂĄrcio Coelho GuimarĂŁes (EscrivĂŁo). Dr. Jeferson Maria (Juiz de Direito).

mĂ­nio exportados pelos europeus. Juncker, que falou no Parlamento Europeu, disse que uma eventual isenção deverĂĄ ser “sem condiçþes e permanenteâ€?. A UE, que ĂŠ formada por 28 paĂ­ses, alertou que irĂĄ retaliar se Trump for adiante com o plano tarifĂĄrio atĂŠ

31 de maio, o que poderia levar a uma guerra comercial transatlântica. “Vamos continuar nossas negociaçþes com os EUA, mas nos recusaremos a negociar sob ameaçaâ€?, disse Juncker. “Estamos agora, simplesmente, pedindo que eles recuemâ€?, acrescentou. (AE)

EDITAL DE RESULTADO DE ELEIĂ‡ĂƒO. Pelo presente edital, obedecendo Ă s normas estatutĂĄrias, a ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS SERVIDORES FEDERAIS DE MINAS GERAIS, pessoa jurĂ­dica de direito privado, inscrita no Cadastro de Pessoas JurĂ­dicas do MinistĂŠrio da Fazenda sob o nĂşmero 16.557.902/0001-63, com sede na Rua Pedro Celestino Mendonça, n.° 141, no bairro BraĂşnas em Belo Horizonte/MG – CEP.:31365-470, informa que foram eleitos para o exercĂ­cio do mandato para o quadriĂŞnio 2018/2022 as seguintes pessoas para os seguintes cargos: Diretor Presidente: Rosângela Silva Alves, Diretor Vice Presidente: Albino Dias Leite, Diretor Financeiro: Pedro Paulo de Oliveira, Diretor Financeiro Substituto: AntĂ´nio das Graças Paula Diretor Primeiro SecretĂĄrio: Ailton Batista, Diretor Segundo SecretĂĄrio: Willian Turner Atherton, Diretor Suplente: MĂĄrcio Lopes Ferrer, Diretor Suplente: Jorge Guedes de Carvalho, Conselho Fiscal Titular: AntĂ´nio Ribeiro Pinto, Conselho Fiscal Titular: Djalma JosĂŠ Bois, Conselho Fiscal Titular: Edvaldo RogĂŠrio Vieira, Conselho Fiscal Suplente: Roberto Sinval dos Santos, Conselho Fiscal Suplente: JoĂŁo EustĂĄquio de Oliveira, Conselho Fiscal Suplente: SebastiĂŁo Romualdo. Belo Horizonte, 28 de abril de 2018. Rosângela Silva Alves.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CNPJ - 16.636.540/0001-04 RETIFICAĂ‡ĂƒO DE EDITAL A PRODEMGE comunica a retificação do edital e seus anexos, referente ao PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 012/2018, Processo nÂş 054/2018, para contratação de solução de impressĂŁo digital, compreendendo o fornecimento de impressoras por meio de locação, insumos de impressĂŁo (exceto papel), gerenciamento, monitoração e capacitação tĂŠcnica na solução. Os arquivos serĂŁo disponibilizados nos sites: www.compras.mg.gov.br HÂŹ www.prodemge.gov.br. A sessĂŁo do pregĂŁo serĂĄ adiada para o dia 16 de maio de 2018 Ă s 09:00 horas. Belo Horizonte, 02 de maio de 2018.

COMARCA DE TRES CORAÇÕES/MG - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS - A Dra. Fernanda Machado de Moura Leite, MMÂŞ. JuĂ­za de Direito em exercĂ­cio na 2ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de TrĂŞs Coraçþes, Minas Gerais, na forma da Lei, etc... Faz Saber a todos quantos o presente edital virem ou dele noticias tiverem, que CITA a requerida, VITAL SABOR LTDA, na pessoa do seu representante legal, inscrita no CNPJ sob o nÂş 11.919.728/0001-38, estando em lugar incerto e nĂŁo sabido, para os termos da presente Ação MONITORIA que lhe ĂŠ proposta, registrada sob o n° 693 15 012270-5, movida por SUPLEY LABORATORIO DE ALIMENTOS E SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS LTDA em face de VITAL SABOR LTDA, bem coma para no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento da importância de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), executar a obrigação de fazer ou de nĂŁo fazer ou entregar a coisa, se for o caso, acrescido em qualquer situação, do pagamento honorĂĄrios advocatĂ­cios de cinco por cento do YDORU DWULEXtGR D FDXVD KLSyWHVH HP TXH SDJDQGR ÂżFDUD LVHQWR GH FXVWDV SURFHVVXDLV )LFD a parte advertida de que nĂŁo sendo embargada a ação ou rejeitados os embargos, constituirse-ĂĄ de pleno direito o Titulo Executivo Judicial, convertendo-se este Mandado em Mandado Executivo, prosseguindo-se na forma prevista no Titulo II do Livro I da Parte Especial do CĂłdigo de Processo Civil. E, para o conhecimento dos interessados, expede-se o presente edital que VHUi DÂż[DGR QR VDJXmR GR HGLItFLR GR )yUXP VLWXDGR QD $Y 6HWH GH 6HWHPEUR &HQWUR 7UrV Coraçþes/MG, e publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de TrĂŞs Coraçþes, Minas Gerais, aos 16 dezesseis) dias do mĂŞs de abril do ano de 2018. Eu (Cesar Alencar de Oliveira), EscrivĂŁo Judicial da 2ÂŞ Vara CĂ­vel, o digitei e subscrevi. A MMÂŞ. JuĂ­za de Direito:

LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. CNPJ 19.758.842/0001-35 - NIRE 3130011578-0 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA Local, data e hora: Na sede social, Ă Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, CEP 30360-530, na Cidade de Belo Horizonte, Bairro Santa Lucia, Ă s 09:00 horas, no dia 25 de Abril de 2018, reuniram-se, os abaixo assinados: Presença e Convocação: Presente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas, razĂŁo pela qual restaram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976. Instalação e composição da mesa: presidindo a mesa, o Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira, com os trabalhos secretariados pelo Sr. Cristiano Lorenci Junqueira. Publicaçþes: Os documentos que trata do Balanço Patrimonial, Demonstraçþes Financeiras, Demonstração de Resultado, Fluxo de Caixa da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. foram publicados no DiĂĄrio do ComĂŠrcio pagina 16 e no Minas Gerais caderno 2 pagina 18, na seguinte data: 24 de Abril 2018 em ambos os jornais. Ordem do dia: (i) ata de aprovação do balanço patrimonial e demonstraçþes Financeiras em 31.12.2017. Deliberaçþes: (i) ApĂłs examinarem e discutirem os assuntos constantes da Ordem do Dia, os acionistas tomaram as seguintes deliberaçþes: a) Aprovaram por unanimidade de votos, o RelatĂłrio da 'LUHWRULD R %DODQoR 3DWULPRQLDO H DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV FRUUHVSRQGHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR E Aprovaram, por unanimidade de votos, a seguinte destinação do resultado do exercĂ­cio no montante de R$ 33.781.222,14 (Trinta e TrĂŞs MilhĂľes, Setecentos e Oitenta e Um Mil, Duzentos e Vinte e Dois Reais e Quatorze Centavos) da seguinte forma: R$ 31.819.962,73 (Trinta e Um MilhĂľes, Oitocentos e Dezenove Mil, Novecentos e Sessenta e Dois Reais e Setenta e TrĂŞs Centavos) Ă Distribuição de Lucros aos acionistas da Companhia e R$ 98.503.144,66 (Noventa e Oito MilhĂľes, Quinhentos e TrĂŞs Mil, Cento e Quarenta e Quatro Reais e Sessenta e Seis Centavos) destinado a Reserva de Lucros. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi suspensa a sessĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata que, depois de lida e conferida, foi aprovada e assinada por todos os presentes, sem quaisquer ressalvas ou restriçþes. Presidente: Sr. LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA; SecretĂĄrio: Sr. CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA. Acionistas: LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA; LUIZ FERNANDO LORENCI JUNQUEIRA; CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA; JUSCELINO ALVARO FERREIRA SILVA -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


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POLÍTICA REPASSES

TRAGÉDIA

Processo de Pimentel é suspenso ALMG paralisa a tramitação do pedido de impeachment até a análise de recursos A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) suspendeu ontem a tramitação do pedido de impeachment do governador Fernando Pimentel, aberto na última quinta-feira (26 de abril). A suspensão ocorreu depois que o líder do governo na Casa, Durval Ângelo (PT), e o primeiro-secretário da Assembleia, Rogério Correia (PT) entraram com recurso contra a abertura do impeachment. Os recursos foram recebidos pela Mesa que, ao mesmo tempo, determinou a paralisação dos prazos para tramitação do pedido de impeachment. Caso continuasse em andamento, os líderes dos partidos na Assembleia tinham que indicar, em 15 dias contados a partir do último sábado, quando foi publicada a entrada do pedido de impeachment, os integrantes da comissão especial para analisar e emitir parecer sobre o impedimento de Pimentel. O recurso apresentado por Durval Ângelo alega que o pedido de impeachment teria que ser lido pelo presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (MDB), e não pelo primeiro vice-presidente, Lafayette Andrada (PRB), como ocorreu.

GUILHERME BERGAMINI/ALMG

Já o apresentado por Rogério Correia questionava o fato de a justificativa da aceitação do pedido do impeachment não ter sido indicada pelo primeiro vice-presidente. Os dois deputados alegam estar amparados no regimento da Assembleia para apresentação dos recursos. O impeachment do governador foi apresentado pelo advogado Mariel Marley, por crime de responsabilidade, por não ter repassado os chamados duodécimos, recursos enviados mensalmente pelo Executivo aos outros poderes. Dilma - O pedido de impeachment foi aceito em meio a crise do MDB, partido do presidente da Assembleia, com o governador Pimentel. Um dos pontos de atrito é a possibilidade de a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que transferiu título para Minas Gerais ser candidata ao Senado em uma das duas vagas em disputa pelo Estado nas eleições de outubro. Adalclever é précandidato a uma das vagas, e poderia ser obscurecido pela candidatura da expresidente da mesma chapa. Na última sexta-feira, um dia depois da aceitação do

Para o deputado Gustavo Valadares, apresentação de recursos de petistas era prevista

pedido Pimentel e Adalclever almoçaram juntos em Uberaba, no Triângulo Mineiro, durante encontro com produtores rurais. A expectativa é que os recursos sejam analisadas na próxima terça-feira (dia 8). Não há prazo limite para análise desse tipo de pedido pela presidência da Casa. “Queremos a nulidade da leitura (da abertura do im-

peachment) e de eventuais atos posteriores”, afirmou Durval Ângelo. “Foi uma leitura protocolar, apenas dizendo que o pedido foi recebido. Tem que dizer porque recebeu”, disse Rogério Correia. O deputado Gustavo Valadares (PSDB), que faz oposição a Pimentel, não acredita que o pedido de impeachment contra o gover-

nador seja enterrado pela Casa. “Não termina antes de começar oficialmente”, declarou. Segundo o parlamentar, a apresentação de recursos era prevista. Ambas as petições foram acatadas pelo vice-presidente. Adalclever, assim como ocorreu na sessão em que o pedido de impeachment foi aceito, não compareceu à sessão de ontem.

CONDENAÇÃO

Juíza barra visita de líderes sindicais a Lula Curitiba - A juíza Carolina Moura Lebbos, da 12 ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, barrou visita a Lula de dirigentes das principais centrais sindicais do País na sala especial no último andar da sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão no caso triplex. A decisão foi tomada no último dia 30. As lideranças sindicais foram a Curitiba para promover na terça-feira ato unificado em defesa de Lula no Dia do Trabalho. Vagner Freitas (CUT), João Carlos Gonçalves (Força Sindical), Adílson Gonçalves de Araújo (CTB), José Calixto Ramos (Nova Central Sindical), Edson Carteiro da Silva (Intersindical) e Antonio dos Carlos Reis (UGT) pediram para visitar o petista na prisão sob o pretexto de que “são representantes das centrais sindicais nominadas e de mais de 40 milhões de trabalhadores das centrais sindicais nominadas e de mais de 40 milhões de trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e, nessa qualidade, amigos do presidente Lula, eis que são longínquas as relações de construção dos direitos sociais”. Eles evocaram o artigo 41 da Constituição, que prevê o direito de presos a visitas de “cônjuge, companheira, parentes e amigos” “A lei não estabelece qualquer critério ou restrição a tal direito. Vale mencionar que, excepcionalmente, se no caso concreto houver motivo razoável para restrição às visitas, a decisão deve ser fundamentada. Até o presente momento, não há qualquer motivo para restringir o direito ao presidente Luiz Inácio Lula

da Silva”, argumentaram. Para a juíza, “em primeiro lugar, o pedido sequer merece conhecimento, por ausência de interesse processual, pois ausente comprovação de indeferimento pela autoridade policial”. “Em segundo lugar, vale consignar, ainda que fosse caso de conhecimento, o requerimento não mereceria deferimento, pois plenamente aplicáveis os fundamentos expostos na decisão de evento 75. Portanto, incabíveis as visitas pleiteadas”, decretou Carolina Lebbos. No evento 75 do processo, a magistrada rejeitou pedidos de visitas de amigos do ex-presidente e estabeleceu critérios para quem quer ver Lula na cela. Naquela decisão, ela lembrou que o artigo 5.º, inciso LXIII, da Constituição de

1988 prevê que “o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”. “Essa regra constitucional, que constitui o núcleo essencial do direito de visitação, vem sendo plenamente observada no âmbito do regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal. O custodiado encontra-se devidamente assistido por seus advogados. Permite-se, ainda, a visita semanal de familiares”, ressaltou. Restrição - A magistrada ainda lembrou que, no “tocante à visitação de amigos, em razão do que prescreve o artigo 41, inciso X e parágrafo único, da Lei n. 7.210/1984, o direito de visitação poderá ser restringido

em diversos graus”. “Mormente em ambiente no qual se desenvolvem outras funções públicas, como atividades de investigação e de atendimento à população, razões de interesse público possuem o condão de justificar validamente a restrição, de modo a não inviabilizar o bom funcionamento da instituição. Considere-se que o regime de visitas deve, ainda, adaptar-se à necessidade de preservação das condições de segurança e disciplina do estabelecimento e de seus arredores”, anotou. Carolina Lebbos afirma que é preciso “assegurar o núcleo mínimo definido pelo texto constitucional (artigo 5.º, LXIII, Constituição), possibilitando-se visitas regulares de familiares, os quais devem ter

prioridade no contato com o apenado, mantendo-se o convívio familiar em benefício da ressocialização do preso”. “E o regime ora vigente, aplicado também aos demais presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, propicia, prima facie, a observância dessa garantia. O alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais”, escreveu. “Dito isso, não se vislumbra ilegalidade flagrante na limitação geral. Deve, neste momento, ser observado o regramento vigente, o que inviabiliza o acolhimento dos pedidos de visita deduzidos”, concluiu. (AE)

Câmara recorre contra proibição no STF Brasília - Sob pressão dos petistas, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, de impedir a comissão externa da Casa de visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal no Paraná. A Casa alega que houve violação do princípio de separação de Poderes e prerrogativas do Legislativo. Em 23 de abril, a magistrada vetou a entrada dos deputados, sob a alegação de que não havia motivação para a realização da diligência. A juíza também destacou que, como uma comissão de senadores já havia vistoriado a cela de Lula, não havia necessidade de nova visita de parlamentares. Assinada pelo presidente da Câ-

mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental com pedido de medida cautelar propõe a anulação da decisão da juíza e autorização imediata da entrada da comissão externa na cela de Lula. A Câmara alega que a decisão da magistrada restringiu o acesso de autoridades do Legislativo e que isso fere cláusula pétrea da Constituição. “A decisão impugnada cria um obstáculo intransponível ao exercício de prerrogativa constitucional do Poder Legislativo, qual seja, a de fiscalizar e controlar os atos da administração pública”, diz a petição. A comissão externa é formada por 13 deputados da oposição ao governo Michel Temer. Os petistas argumentam que a Constituição permite que parlamentares entrem em estabelecimentos prisionais à titulo de fiscalizar o ambiente.

“Impõe-se, assim, que o Supremo Tribunal Federal assegure à Comissão Externa o exercício de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, determinando ao juízo da 12ª Vara Federal de Curitiba que, em comum acordo com o coordenador da comissão, fixe dia e hora para realização da diligência para que foi constituída a comissão, observadas as restrições impostas pela lei de Execução Penal”, finaliza a Mesa Diretora. O líder da bancada do PT e coordenador da comissão externa, deputado Paulo Pimenta (RS), disse que insistiu por “vários dias” com Maia para que a Câmara entrasse com a ação no STF. Segundo Pimenta, Maia aguardou a juíza reconsiderar a decisão e diante da manutenção da decisão, informou aos petistas ontem, 1º, que entraria com a medida para garantir a vistoria. (AE)

Presidente minimiza hostilidades recebidas Brasília - O presidente Michel Temer disse que “não se incomodou minimamente” com as hostilidades recebidas na visita na última terça-feira, Dia do Trabalho, ao local do Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou no centro de São Paulo, na madrugada de terça-feira. Após declarações, viu-se obrigado a deixar rapidamente o lugar sob protestos e xingamentos. Temer afirmou que, como estava na capital paulista, não poderia deixar de ir ao local da tragédia por temor de manifestações contrárias a ele. “O mal seria eu não revelar a autoridade de presidente, temeroso de uma ou outra hostilidade, que sempre é negativa e não é útil”, afirmou, ao pedir “educação cívica”. “Acho que o País precisa tomar critérios de educação cívica, mas eu não me incomodei minimamente com isso”, comentou. O prédio que desabou após o incêndio era uma ocupação irregular por moradores ligados a movimentos dos sem-teto. As declarações dele foram dadas no Itamaraty, após ele participar de almoço com o presidente do Suriname, Desiré Bouterse, quando tentou minimizar os atos contra ele. “Sabe o que acontece? Eu não me incomodo com isso. O importante era o gesto de autoridade. Você é presidente da República e, num caso como este, convenhamos, uma tragédia das mais dramáticas e com gente muito, naturalmente, muito carente, muito pobre, eu, estando em São Paulo, não comparecer lá seria objeto de crítica. Vocês estariam fazendo a pergunta ao reverso”, afirmou, ao reconhecer que sabia que poderia ser hostilizado na visita. “Eu sabia que, indo lá, teria alguma hostilidade. Mas eu não me incomodei. Eu fui lá, fiz declarações à imprensa, já havia falado com o ministro da Integração Nacional Antônio de Pádua Andrade, havia já ligado pro Ministério das Cidades, coloquei-os todos nesta questão, e, portanto, não tem problema nenhum”, observou. Temer afirmou que ligaria imediatamente ao ministro da Integração Nacional para verificar o auxilio a ser concedido às vítimas. Mais cedo, ele tinha afirmado que, “certamente”, terão de ser repassados recursos do governo federal para atender aos problemas causados pelo incêndio, sem especificar quem seriam os beneficiários da ajuda. “Vou ligar agora para o ministro da Integração Nacional, com que eu falei várias vezes ontem, para verificar qual é o auxílio que pode dar porque ele está em contato com a Defesa Civil do Estado, com a Defesa Civil do município. Então, agora eu terei uma notícia dele, mas a ordem é o que for preciso, vamos fazer”, declarou. O presidente disse que não tinha notícia exata das providências tomadas, mas que ia “verificar com o ministro”. Temer emendou: “O que eu determinei foi que desse toda assistência necessária”. (AE)


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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

PROCESSOS

STF vota pela restrição a foro privilegiado Com 10 votos a favor de limite para prerrogativa de parlamentares, julgamento serå retomado hoje Brasília - A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor de se restringir o alcance do foro privilegiado aos deputados federais e senadores para crimes cometidos no exercício do mandato e apenas em relação a fatos diretamente vinculados ao trabalho do parlamentar. Essa posição abre brecha para chicanas processuais que podem gerar o efeito contrårio ao pretendido, de garantir rapidez e efetividade na apreciação dos casos, na opinião da corrente minoritåria da corte e de advogados criminalistas ouvidos pela Reuters. Ainda não Ê possível mensurar com precisão o efeito da mudança nos casos de deputados e senadores investigados na Operação Lava Jato. De maneira geral, segundo criminalistas, casos que envolveram suposto recebimento de propina antes de o parlamentar assumir o mandato deixaria o STF, mas Ê preciso avaliar as circunstâncias. Atualmente os 513 deputados e 81 senadores gozam da prerrogativa de responderem por quaisquer infraçþes penais perante o Supremo, mesmo

aquelas cometidas antes do mandato. Após dois adiamentos por pedido de vista, o julgamento da restrição do foro - que começou hå quase um ano - conta com 10 votos a favor de limitar o foro dos parlamentares, mas com duas correntes de alcance distintas. O julgamento serå retomado na quinta-feira com o último voto, o do ministro Gilmar Mendes. AtÊ o momento, sete ministros concordam com a posição de que o STF julgue apenas processos sobre crimes comuns cometidos por deputados e senadores no exercício do mandato e por fatos relacionados à função que desempenham, na linha do voto do relator da ação, Luís Roberto Barroso. Os demais casos seriam apreciados pela primeira instância da Justiça. Outros três votos são favoråveis a uma interpretação ainda mais restrita, a de que, independentemente dos casos, os parlamentares terão direito a foro no Supremo a partir da diplomação. Esse Ê o entendimento do voto do ministro Alexandre de Moraes, que foi acompanhado nesta quarta-feira pelos mi-

nistros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Apesar de jĂĄ haver maioria formada, nada impede que os ministros que jĂĄ votaram alterem seu posicionamento ou atĂŠ mesmo peçam um esclarecimento mais preciso sobre o alcance da decisĂŁo atĂŠ a proclamação do resultado. Na sessĂŁo de ontem, o ministro Luiz Fux, que votou com Barroso, chegou a comentar que ĂŠ importante definir melhor o alcance da medida. O prĂłprio Barroso deu a entender que vai se pronunciar sobre o limite da restrição do foro. Interpretação - Dias Toffoli destacou que a Constituição Federal nĂŁo faz distinção entre a concessĂŁo de foro privilegiado para os tipos de crimes cometidos por parlamentares apĂłs a diplomação, se eles tĂŞm relação direta ou nĂŁo com o mandato. Para ele, qualquer interpretação diferente a essa ĂŠ “reescreverâ€? a Constituição. “Neste ponto, permito-me externar, perante meus pares, minha preocupação com a eventual porosidade, em razĂŁo da maior margem de apreciação que venha a decorrer da subjetividade

CARLOS MOURA/STF

do intĂŠrprete, do critĂŠrio de determinação da competĂŞncia ex ratione muneris (em razĂŁo da função) do Supremo Tribunal Federalâ€?, disse Toffoli, para quem a linha do voto prevalecente vai exigir que a corte “continue a se pronunciar, caso a caso, se o crime tem ou nĂŁo relação com o mandatoâ€?. Lewandowski, que votou em seguida, foi na mesma linha. “Entendo que, se adotarmos essa saĂ­da definida pelo ministro Alexandre de Os ministros do STF divergiram sobre alcance de restrição Moraes, estaremos consertando o cerne da garantia de uma vista, e tambĂŠm durante o jornalistas, ao destacar que atuação independente dos julgamento, Alexandre de isso serĂĄ decidido caso a caso. parlamentaresâ€?, disse. “Esta Moraes disse que a posição solução protege o parlamentar majoritĂĄria vai suscitar vĂĄrios MĂŠrito - O receio dos crĂ­ticos ĂŠ de uma ação temerĂĄria que outros questionamentos sobre que haja uma discussĂŁo interpossa tisnar o exercĂ­cio do competĂŞncia do Supremo. minĂĄvel sobre se determinado mandatoâ€?, completou. “Essa primeira questĂŁo de caso ficaria com o Supremo Embora nĂŁo tenha votado, ordem (de Barroso) que vai ou com a primeira instância, Gilmar Mendes criticou du- suscitar vĂĄrias questĂľes de levando a vĂĄrios recursos ramente a posição defendida ordem. Vai desmembrar tudo? processuais e impedindo a por Barroso e seguida pela Como fica a investigação? apreciação do mĂŠrito dos maioria atĂŠ o momento. Para AlguĂŠm que era deputado processos. ele, a posição a ser adotada estadual quando praticou o O criminalista Alberto To“vai dar muito erradoâ€?. Ele crime, um crime relacionado ron, que representa o senador disse que nĂŁo hĂĄ indicaçþes de Ă s funçþes de deputado es- AĂŠcio Neves (PSDB-MG), rĂŠu que essa posição vai garantir tadual, e agora ĂŠ deputado no STF, afirmou que, apesar maior eficĂĄcia para a apre- federal, ele praticou antes, de considerar “louvĂĄvelâ€? o ciação de casos envolvendo entĂŁo aqui no Supremo nĂŁo esforço de Barroso em restrinparlamentares. vai ficar, ele volta pro Tribunal gir o foro, a posição dele abre Antes da sessĂŁo de julga- de Justiça ou pra primeira brecha para “interpretaçþes mento de ontem, em entre- instância?â€?, provocou ele a dĂ­sparesâ€?. (Reuters)

OPERAĂ‡ĂƒO ARARATH

PGR denuncia Blairo Maggi por esquema no TCE Brasília - A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ontem o ministro da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento, Blairo Maggi, por suposta participação, em 2009, quando era governador de Mato Grosso, em esquema de compra e venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado (TCE/ MT). A denúncia tem como origem as investigaçþes da Operação Ararath, que mira desvios de recursos e supostas propinas a políticos e empresårios. As informaçþes foram divulgadas pela PGR. Segundo a Procuradoria-Geral da República, um dos beneficiados foi SÊrgio Ricardo de Almeida, que atualmente estå afastado do cargo de conselheiro por decisão liminar do ministro Luiz Fux.

“Ele foi denunciado pela prĂĄtica de corrupção ativa e por lavagem de dinheiro. No caso do ministro, a denĂşncia ĂŠ por corrupção ativa, praticada duas vezes. Por envolvimento nos mesmos fatos outras pessoas respondem a ação penal na primeira instância da Justiça Federalâ€?, afirma o MPF, por meio de nota. A procuradoria-geral da RepĂşblica afirma que, entre as irregularidades identificadas e provadas estĂĄ a negociação de cadeiras no Tribunal de Contas do Estado. Por ser vitalĂ­cio e pelas vantagens que oferece, o cargo sempre gerou cobiça entre os polĂ­ticos do Estado. “No caso especĂ­fico, foram reunidas provas de que o grupo fez - em dois momentos - pagamentos ao entĂŁo conselheiro Alencar

Ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração Realizada em 26 de abril de 2018. Data, HorĂĄrio e Local: 26 de abril de 2018, Ă s 17h:30min, na sede social da Companhia, na Av. Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Presença: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, AntĂ´nio ClĂĄudio BrandĂŁo Resende, EugĂŞnio Pacelli Mattar, FlĂĄvio %UDQGmR 5HVHQGH 2VFDU GH 3DXOD %HUQDUGHV 1HWR -RVp *DOOy 0DULD /HWtFLD GH )UHLWDV &RVWD $XVrQFLD MXVWLÂżFDGD GH 6WHIDQR %RQÂżJOLR Instalação / Mesa: Presidente: Jose Salim Mattar JĂşnior. SecretĂĄria: Gabriella Gomes Vieira Campos Faustino. Ordem do dia: 1) Apreciar a ata de reuniĂŁo do ComitĂŞ de Auditoria, GestĂŁo de Riscos e Compliance; 2) Apreciar as informaçþes trimestrais (ITR) relativas ao 1Âş trimestre de 2018; 3) Eleger e dar posse aos membros da Diretoria; 4) Eleger e dar posse aos membros dos seguintes ComitĂŞs: 4.1) GestĂŁo de Pessoas; 4.2) Auditoria, GestĂŁo de Riscos e Compliance; e 4.3) EstratĂŠgia; e 5) Aprovar o Contrato de GestĂŁo da Diretoria para 2018. Deliberaçþes por unanimidade: 1) Apreciada a ata de reuniĂŁo do ComitĂŞ de Auditoria, GestĂŁo de Riscos e Compliance, sendo aprovado o conteĂşdo de suas deliberaçþes. 2) Aprovadas as informaçþes trimestrais (ITR) relativas ao 1Âş trimestre de 2018. 3) Foram eleitos para compor a diretoria da Companhia: 3.1) Para o cargo de Diretor Presidente, o Sr. EugĂŞnio Pacelli Mattar, brasileiro, casado, empresĂĄrio, CI: MG-4.491 - SSP/MG, CPF: 130.057.586-72, com endereço comercial na Av. Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais; 3.2) Para o cargo de Diretor de Finanças e de Relaçþes com Investidores, o Sr. Mauricio Fernandes Teixeira, brasileiro, casado, engenheiro, CI: 10191281-4 – IFP/RJ, CPF:077.594.077-18, com endereço comercial na Av. Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais; e 3.3) Para os cargos de Diretores Executivos o Sr. Bruno Sebastian Lasansky, argentino, casado, engenheiro, CI: V417229L – RNE, CPF: 231.678.618-94; o Sr. Heros Di Jorge, brasileiro, casado, administrador, CI: 6560685 - SSP/SP, CPF: 828.794.438-49; o Sr. JoĂŁo HilĂĄrio De Ă vila Valgas Filho, brasileiro, divorciado, engenheiro, CI: M-8490557 – SSP/MG, CPF: 027.602.306-43; o Sr. Claudio JosĂŠ Zattar, brasileiro, casado, engenheiro, CI: 3999973 IFP/RJ, CPF: 667.552.637-53; o Sr. JoĂŁo Alberto Mazoni Andrade, brasileiro, casado, administrador, CI: 3356887 – SSP/MG, CPF: 838.254.106-25; e o Sr. Daniel Guerra Linhares, brasileiro, casado, administrador, CI: 11483990 – SSP/MG, CPF: 052.289.496-82; todos com endereço comercial na Av. Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais, subordinados ao Diretor Presidente. Os Diretores DQWHULRUPHQWH TXDOLÂżFDGRV ÂżFDP HPSRVVDGRV QHVWH DWR H WHUmR SUD]R GH PDQGDWR DWp D SULPHLUD UHXQLmR GR &RQVHOKR de Administração que for realizada apĂłs Assembleia Geral OrdinĂĄria da Companhia de 2019. 4) Foram eleitos e empossados os seguintes membros e secretĂĄrios dos ComitĂŞs: 4.1) ComitĂŞ de GestĂŁo de Pessoas: 1. JosĂŠ GallĂł, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CI nÂş 6011890834, CPF: 032.767.670-15 – Coordenador. 2. Maria LetĂ­cia de Freitas Costa, brasileira, solteira, graduada em Engenharia de Produção, CI nÂş 6.057.278-4 SSP/SP, CPF: 050.932.788-58. 3. AntĂ´nio ClĂĄudio BrandĂŁo Resende, brasileiro, casado, empresĂĄrio, portador da carteira de identidade nÂş M-578.679 - SSP/MG, CPF: 076.364.666-00. SecretĂĄrio: Daniel Guerra Linhares, brasileiro, casado, administrador, CI: 11483990 – SSP/MG, CPF: 052.289.496-82, todos com endereço comercial na Av. Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. 4.2) ComitĂŞ de Auditoria, GestĂŁo de Riscos e Compliance: 1. Oscar de Paula Bernardes Neto, brasileiro, casado, engenheiro quĂ­mico, CI: 7.158.672 - SSP/SP, CPF: 037.057.307-20 – &RRUGHQDGRU 6WHIDQR %RQÂżJOLR, italiano, casado, economista, portador do passaporte n.YA0720026; 3. FlĂĄvio BrandĂŁo Resende, brasileiro, solteiro, empresĂĄrio, portador da carteira de identidade nÂş M-4.661 - SSP/MG, CPF: 186.119.316-53; SecretĂĄria: Alehandra Castro Brant, brasileira, casada, contadora, portadora da carteira de identidade nÂş MG-11.977.898 - SSP/MG, CPF: 089.244.726-58; todos com endereço comercial na Av. Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais; 4.3) ComitĂŞ de EstratĂŠgia: 1. Maria LetĂ­cia de Freitas Costa, brasileira, solteira, graduada em Engenharia de Produção, CI nÂş 6.057.278-4 - SSP/SP, CPF: 050.932.788-58 – Coordenadora. 2. JosĂŠ GallĂł, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CI nÂş 6011890834, CPF: 032.767.670-15. 3. Oscar de Paula Bernardes Neto, brasileiro, casado, engenheiro quĂ­mico, CI: 7.158.672 - SSP/SP, CPF: 037.057.307-20; 4. 6WHIDQR %RQÂżJOLR, italiano, casado, economista, portador do passaporte n.YA0720026; e 5. EugĂŞnio Pacelli Mattar, brasileiro, casado, empresĂĄrio, CI: MG 4.491 – SSP / MG, CPF: 130.057.586-72. SecretĂĄrio: Bruno Sebastian Lasansky, argentino, engenheiro, casado, portador do passaporte: AAC315804, expedida pela V417229L, CPF: 231.678.618-94, todos com endereço comercial na Av. Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. 5) Aprovados os Contratos de GestĂŁo da Diretoria para 2018. Encerramento e Lavratura da Ata: Sem mais deliberaçþes, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata, que foi lida e aprovada pelos presentes. CertidĂŁo: 'HFODUR TXH HVWD p FySLD ÂżHO GD DWD GH 5HXQLmR GR &RQVHOKR de Administração devidamente transcrita em livro arquivado na sede social da Companhia, com a assinatura dos participantes: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, AntĂ´nio ClĂĄudio BrandĂŁo Resende, EugĂŞnio Pacelli Mattar, FlĂĄvio BrandĂŁo Resende, Oscar de Paula Bernardes Neto, JosĂŠ GallĂł e Maria LetĂ­cia de Freitas Costa. Gabriella Gomes Vieira Campos Faustino, SecretĂĄria do Conselho de Administração.

Soares Filho para que ele se aposentasse. A medida foi efetivada em 2012 e permitiu a indicação do ex-deputado estadual SĂŠrgio Ricardo de Almeida para a corte de contas. Em troca da aposentadoria (ato de ofĂ­cio) Alencar Soares teria aceitado propina em valores que podem chegar a R$ 12 milhĂľesâ€?, afirma a PGR. Acordos - A Procuradoria afirma que, na peça, sĂŁo mencionados detalhes dos acordos que envolveram mudança de planos

na cĂşpula da organização criminosa e atĂŠ a devolução de parte da propina pelo entĂŁo conselheiro. â€œĂ‰ que, ainda em 2009, apĂłs receber adiantamento de R$ 2,5 milhĂľes de SĂŠrgio Ricardo, Alencar Soares aceitou outra proposta do entĂŁo governador (Blairo) e de seu secretĂĄrio de Fazenda (Éder Morais) para continuar no cargo. Como recompensa pelo segundo acerto, o conselheiro recebeu bĂ´nus de R$ 1,5 milhĂŁo. De acordo com a denĂşncia, naquele momento, foram

repassados R$ 4 milhĂľes ao conselheiro, que recebeu autorização para ficar com o saldo da devoluçãoâ€?. O MinistĂŠrio PĂşblico Federal dĂĄ conta de que o objetivo desse novo acordo era assegurar que Éder Morais e nĂŁo SĂŠrgio Ricardo fosse indicado para o TCE. “De acordo com provas que acompanham a denĂşncia, essa possibilidade foi assegurada em uma reuniĂŁo realizada no inĂ­cio de 2010. Na ĂŠpoca, Blairo Maggi que estava prestes a deixar o cargo (ele se desincompa-

tibilizou naquele ano para se candidatar ao Senado) transferiu para o vice-governador Silval Barbosa, o compromisso de garantir a nomeação de Morais, o que acabou não ocorrendo. Segundo a PGR, as investigaçþes no âmbito de vårios inquÊritos, por meio de medidas cautelares e de depoimentos, inclusive decorrentes de colaboração premiada, não deixam dúvidas de que todo o dinheiro usado para o pagamento das vantagens indevidas saiu dos cofres públicos. (AE)

Ministro se diz indignado com acusação SĂŁo Paulo - O ministro da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento, Blairo Maggi, divulgou nota ontem dizendo-se indignado com a denĂşncia oferecida pela Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR). “O mesmo fato jĂĄ foi objeto de investigação em 2014 e arquivado a pedido da prĂłpria PGRâ€?, diz o ministro. Segundo ele, na ĂŠpoca o inquĂŠrito, 20(*$ *(5$d­2 6 $

que tinha o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, como relator, foi arquivado pela 2ÂŞ turma do STF por falta de provas. “Desta vez, este mesmo caso ĂŠ objeto de novo inquĂŠrito que tem o ministro Luiz Fux como relator, porĂŠm sem novos argumentos ou provas. A procuradora-geral da RepĂşblica, Raquel Dodge, descon-

Companhia Aberta CNPJ/MF nÂş 09.149.503/0001-06 - NIRE 31.300.093.107| CVM 23426 $9,62 $26 $&,21,67$6 A 20(*$ *(5$d­2 6 $ (“&RPSDQKLDâ€?), vem divulgar a seus acionistas e ao mercado em geral que, em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia realizada dia 27 (vinte e sete) de abril de 2018, Ă s 13h (“$*2(â€?), dentre outras matĂŠrias, foi aprovada a complementação ao objeto social da Companhia, para a inserir, dentre as atividades que compĂľem o objeto social, a exploração da atividade de comercialização e energia elĂŠtrica, bem como a prĂĄtica de atividades acessĂłrias a essa comercialização. A aprovação da mencionada complementação do objeto social da Companhia, nos termos do artigo 137 da Lei 6.404/76, enseja aos acionistas dissidentes o direito de retirar-se da Companhia, mediante reembolso do valor das suas açþes. Para fins de esclarecimento, serĂŁo considerados acionistas dissidentes aqueles que: (i) tiverem votado contra a aprovação da deliberação descrita; (ii) tiverem se abstido de votar em relação Ă deliberação descrita; ou (iii) nĂŁo tiverem comparecido Ă AGOE. Nos termos do artigo 137, §1Âş, da Lei 6.404/76, somente poderĂŁo exercer o direito de recesso os acionistas dissidentes que, comprovadamente, forem titulares, de maneira ininterrupta, de açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo da Companhia entre 27 de março de 2018 (respeitadas as negociaçþes realizadas naquela data, inclusive), data de publicação do edital de primeira convocação da AGOE, e a data do efetivo exercĂ­cio do direito de recesso. Esclarece-se que o exercĂ­cio do direito de retirada serĂĄ, exclusivamente, sobre a totalidade das açþes, nĂŁo sendo permitido, portanto, o exercĂ­cio sobre parte das açþes de titularidade do acionista dissidente. O valor do reembolso por ação a ser pago ao acionista dissidente que exercer seu direito de retirada serĂĄ de R$ 14,9421 por ação, calculado nos termos do art. 45 da Lei 6.404/76 e do art. 10 do Estatuto Social da Companhia, correspondente ao valor patrimonial das açþes da Companhia em 31 de dezembro de 2017. Em consonância com o art. 45, §2Âş, da Lei 6.404/76, nĂŁo serĂĄ aplicĂĄvel a possibilidade dos acionistas dissidentes solicitarem levantamento de balanço especial, tendo em vista que as demonstraçþes financeiras da Companhia referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foram aprovadas na AGOE e, portanto, na mesma data que a deliberação que deu ensejo ao direito de retirada. Para o exercĂ­cio do direito de recesso, os acionistas dissidentes cujas açþes estiverem escrituradas junto ao Banco ItaĂş Unibanco S.A., instituição escrituradora das açþes de emissĂŁo da Companhia, deverĂŁo dirigir-se a uma das agĂŞncias especializadas no atendimento aos acionistas indicadas abaixo. No caso de açþes que estejam custodiadas junto Ă Central DepositĂĄria de Ativos da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo deverĂŁo, dentro do prazo citado acima, manifestar seu interesse por meio de agentes de custĂłdia, com antecedĂŞncia suficiente para as medidas necessĂĄrias e consulta-los a respeito dos documentos necessĂĄrios. As agĂŞncias especializadas do ItaĂş encontram-se nos seguintes endereços: 6mR 3DXOR: R. Boa Vista, 176, 1Âş Subsolo, Centro. 5LR GH -DQHLUR: Av. Almirante Barroso, 52, 2Âş Andar, Centro. Caso prefiram, os acionistas dissidentes podem entrar em contato com o time de atendimento ao investidor nos seguintes telefones: &DSLWDLV H 5HJL}HV 0HWURSROLWDQDV: 3003-9285 'HPDLV UHJL}HV: 0800-720.9285. Ademais, para exercer o direito de retirada, deverĂŁo apresentar os seguintes documentos: a. Pessoa FĂ­sica: (a) Carteira de Identidade, (b) Cadastro de Pessoa FĂ­sica, e (c) carta de solicitação assinada pelo acionista dissidente, com reconhecimento de firma, solicitando o recesso, que deverĂĄ conter os dados pessoas do acionista, o nome da Companhia e quantidade de açþes que o direito de recesso serĂĄ exercido. b. Pessoa JurĂ­dica: (a) original e cĂłpia do estatuto e ata de eleição da atual diretoria ou do contrato social consolidado em vigor, (b) cartĂŁo de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa JurĂ­dica (CNPJ), (c) originais da Carteira de Identidade, do Cadastro de Pessoa FĂ­sica (CPF) e do comprovante de residĂŞncia de seus representantes, e (d) carta de solicitação assinada pelo acionista dissidente, com reconhecimento de firma, solicitando o recesso, que deverĂĄ conter os dados pessoas do acionista, nome da Companhia e a quantidade de açþes que o direito de recesso serĂĄ exercido. O prazo para exercĂ­cio do direito de recesso serĂĄ de 30 (trinta) dias contados da data de publicação da ata da AGOE no DiĂĄrio Oficial do Estado de Minas Gerais e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, ou seja, do dia 03 de maio de 2018 (exclusive) ao dia 02 de junho de 2018 (inclusive), extinguindo-se por decadĂŞncia o direito de retirada do acionista dissidente que nĂŁo o exercer nesse prazo. O pagamento do valor do reembolso serĂĄ realizado pela Companhia no prazo de atĂŠ 90 (noventa) dias apĂłs o tĂŠrmino do prazo para o exercĂ­cio do direito de retirada. Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. $QWRQLR $XJXVWR 7RUUHV GH %DVWRV )LOKR Diretor Presidente e de Relaçþes com Investidores.

siderando completamente a decisĂŁo de arquivamento do STF ofereceu nova denĂşncia.â€? No comunicado, o ministro ressalta que a postura da PGR â€œĂŠ uma violĂŞncia contra a competĂŞncia do ministro Dias Toffoli e desprestĂ­gio absoluto Ă autoridade de decisĂŁo jĂĄ proferida pela 2a Turma do Supremo Tribunal Federalâ€?. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

TRANSPORTE

Taxistas de BH entram no mercado de apps Sincavir lançou ontem o aplicativo TXS2 que permite até mesmo o pagamento por meio de criptomoedas DANIELA MACIEL

Depois do tranco sofrido pelo mercado com a chegada dos aplicativos de transporte particular ao Brasil, a partir de 2014, taxistas de todo o País se reorganizaram e buscaram dar mais qualidade ao serviço. Em Belo Horizonte, acaba de ser lançado, pelo Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir), o primeiro aplicativo oficial da categoria, o TXS2. De acordo com o presidente do Sincavir, Avelino Moreira de Araújo, o investimento de R$ 1 milhão deu origem a um aplicativo (app) robusto, que, além das funcionalidades às quais os usuários estão acostumados, vai contar com a chancela do sindicato e da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), especialmente no quesito segurança. Está previsto o investimento de mais R$ 1,5 milhão ao longo dos próximos 12 meses. “Não queríamos fazer qualquer aplicativo, nem oferecer uma solução precipitada, que não atendesse às reais necessidades dos consumidores e também dos taxistas. Havia um tempo natural de reação às mudanças do mercado e de quando escolhemos os nossos par-

ceiros para essa missão até aqui foram nove meses de trabalho”, explica Araújo. Já foram cadastrados 5 mil motoristas e a expectativa é que, a partir de hoje, com 2 mil carteiras validadas eletronicamente o aplicativo já possa ser baixado e utilizado imediatamente pelos consumidores. Segundo o diretor-executivo da agência de inovação Jax, Rodrigo Carneiro, o app já começa atendendo toda a cidade. Até o fim do ano 8 mil motoristas devem participar da plataforma. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente para as plataformas Android e IOS. “Não queríamos começar restringindo algumas áreas da cidade como aconteceu com vários outros aplicativos. Ao contrário, já começamos atendendo também Contagem e o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (ambos na Região Metropolitana de Belo Horizonte)”, afirma Carneiro. Para os taxistas, o sistema garante menores taxas pelo serviço, uso do cartão e pela antecipação do pagamento; mais segurança para o motorista, já que login será feito pelo CPF do usuário; gestão da receita feita pelo motorista; qualificação permanente

RAPHAEL MARTINELLI/DIVULGAÇÃO

Já foram cadastrados 5 mil motoristas na capital mineira e os usuários podem baixar o aplicativo a partir de hoje

via treinamento e avaliação feita pelos usuários; premiação pelo desempenho.

edas; promoções exclusivas, “A remuneração do apli- com o comércio local. Por uso dos corredores exclusi- cativo não virá exclusiva- isso podemos oferecer as vos de trânsito e ausência de mente sobre o trabalho dos menores taxas do mercatarifa dinâmica. No período taxistas. Nossa ideia é tornar do e deixar que o próprio Pagamento - Para os usu- de lançamento será ofereci- o negócio sustentável por motorista faça a gestão da ários, as vantagens seriam: do desconto de 30% e uso meio de promoções e par- receita”, destaca o diretormais segurança com moto- exclusivo de bandeira 1. cerias como, por exemplo, -executivo da Jax. ristas regulamentados pelos órgãos de fiscalização (BHTrans); pagamento por www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio meio de todas as bandeiras Telefone: (31) 3469-2025 de cartão de crédito e débito, gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br além de dinheiro e criptomo-


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NEGÓCIOS ACADEMIA

Hiit 20 pretende abrir três unidades em Minas neste ano Cidades com população acima de 50 mil habitantes estão na mira da rede

FESTIVAIS

Governo divulga vencedores de editais do +Gastronomia DA REDAÇÃO

DANIELA MACIEL

Fator de risco para uma série de doenças, a obesidade é um problema de saúde no Brasil. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, uma em cada cinco pessoas no País está acima do peso. A prevalência da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016. Os números fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em todas as capitais brasileiras. Atento a esse quadro, o educador físico especialista em fisiologia do exercício, Givanildo Matias, criou o método e a academia de mesmo nome Hiit 20 em São Paulo, especializada em emagrecimento. Cidades acima de 50 mil habitantes estão na mira da rede para expansão através do modelo de franquia. Atualmente são duas lojas próprias e uma franqueada. A expectativa é abrir 25 unidades até o fim do ano, delas, três deverão estar em Minas Gerais. O método consiste em treinos que duram 20 minutos, num total de dez boxes nos quais são realizados exercícios alternados de fortalecimento muscular e cardiometabólicos, e mudanças de hábitos. Os exercícios mudam constantemente, o que evita o tédio da atividade física, promove o trabalho de todos os grupos musculares e gera novos desafios em quem treina. “Criamos um modelo de micro gym de 150 metros quadrados para atender, no máximo, 200 alunos. O mercado está saturado das academias gigantes. Buscamos oferecer um programa dedicado àqueles alunos, com um professor que possa dar atenção individual”, explica Matias.

Método foi criado pelo educador físico e especialista em fisiologia do exercício, Givanildo Matias

O investimento médio inicial fica entre R$ 140 mil e R$ 180 mil. A conversão de bandeira é possível e existem muitos pedidos nesse sentido. A tarefa, porém, nem sempre é possível pelo tamanho dos pontos comerciais utilizados normalmente. Cidades mapeadas - Cerca de 30 cidades estão mapeadas em Minas Gerais, entre elas Uberlândia e Uberaba, no Triângulo; Contagem, Betim e Ribei-

rão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Juiz de Fora, na Zona da Mata; Montes Claros, no Norte de Minas; Governador Valadares, no Vale do Rio Doce; Varginha e Poços de Caldas, no Sul de Minas; Ipatinga, no Vale do Aço; Divinópolis, no Centro-Oeste. Só a Capital tem potencial para, pelo menos, dez unidades. Duas negociações já estão avançadas em Belo Horizonte. “Nosso modelo é mais direcionado para pon-

tos de rua pelo alto custo dos shopping centers. Não temos grandes equipamentos e valorizamos o movimento, não precisamos de tanto espaço. Todos os alunos treinam com a frequência cardíaca monitorada. Mensalmente fazemos uma nova avaliação física e cada aluno trabalha em cima dos resultados alcançados até ali. Como a metodologia é própria desenvolvemos um modelo de negócios condizente”, afirma o fundador da Hiit 20.

O governo estadual, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e no contexto do Programa +Gastronomia, anunciou ontem os resultados dos editais de fomento aos festivais gastronômicos e aos food trucks. Ao todo, 35 propostas serão contempladas, e cerca de R$ 1,6 milhão será direcionado ao setor. O edital de incentivo a festivais gastronômicos, em sua quarta edição, irá destinar R$ 1,5 milhão à valorização da gastronomia no Estado, por meio do apoio a 30 eventos nos cinco territórios gastronômicos mineiros Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios. Já o edital de apoio a food trucks irá distribuir R$ 90 mil entre cinco desses empreendimentos. As 93 propostas recebidas foram avaliadas de acordo com critérios como inovação, valorização dos produtos e modo de fazer da região, envolvimento dos produtores e profissionais locais, estratégias de comunicação, comercialização e promoção, acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, entre outros. A iniciativa faz parte do Programa +Gastronomia, que incentiva, fomenta e valoriza a cadeia produtiva da gastronomia em Minas Gerais, segmento estratégico para o desenvolvimento econômico. Entre os vencedores na categoria Festivais Gastronômicos, voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos dois anos, venceram as propostas: Festival Aproxima – Belo Horizonte, IV Festival de Cultura e Gastronomia do Cerrado Mineiro – Patrocínio, Diamantina, IX Diamantina Gourmet – Diamantina, entre outros. Já entre os Novos Eventos, categoria que pretende estimular a criação de novos festivais e iniciativas pelo Estado, foram contemplados os projetos: Mostra Gastronômica de Catas Altas - do Congo Soco à Cozinha Contemporânea – Catas Altas, 1º Festival de Cultura e Gastronomia – Conceição do Mato Dentro, Circuito Gastronômico “Sabores das Villas” – Itaverava, Lamim, Catas Altas, Piranga, Senhora de Oliveira, Rio Espera, Santana dos Montes, Caranaíba, Cristiano Otoni, Capela Nova, Casa Grande, Queluzito e Conselheiro Lafaiete, Festival de Gastronomia e Arte Tropeira – Itabira, entre outros O Governo de Minas Gerais já realizou três edições da iniciativa, totalizando mais de R$ 3 milhões destinados à gastronomia mineira. Foram beneficiados 25 municípios, em 12 dos 17 territórios de desenvolvimento. Os eventos contemplados na quarta edição serão realizados ao longo de 2018. Food Trucks - Já no edital para proprietários de food trucks, cinco empreendimentos da Região Metropolitana de Belo Horizonte receberão R$ 18 mil cada, a serem repassados ao longo de 12 meses. Foram contemplados os food trucks Lanches Arerê, Sabores Gerais, Tacomtudo Taqueria Mexicana, Cozinha Sobre Rodas e Futebol Truck. Todos os participantes irão oferecer ao menos uma opção de prato típico ou produto característico do estado de Minas Gerais. A nova modalidade apoia diretamente pequenos empreendedores da gastronomia e um formato de experiência gastronômica inovador, que tem ganhado cada vez mais espaço entre os consumidores. (Com informações da Agência Minas).

IDEIAS

Dicas para construir networking e gerenciar sua carreira SAMI BOULOS *

É considerado um desafio para a maioria dos profissionais reconhecer que um dos mais importantes pilares de suas carreiras depende da eficiência com que é gerenciada sua rede de relacionamentos – o networking. Essa habilidade, tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexa e necessária, vem sendo imposta àqueles que necessitam dela para a sua sobrevivência no mundo corporativo, principalmente para aqueles que optaram por seguir a carreira corporativa. Diante das exigências da função e do atual ambiente em constante mudança, a maioria dos executivos não se atentou à necessidade de construir e gerenciar uma rede de contatos profissionais. Afinal de contas, como muitos alegam, não têm tempo para isso! Essa desculpa explica, mas não justifica. Isso porque o profissional deve, sobretudo, saber distinguir o contato amigo, aquele com quem

nos relacionamos informalmente, do contato profissional, ou seja, o contato o qual fomos apresentados por outro profissional em algum momento (por isso o termo rede). Exatamente aí é que começamos a construir nossa rede de relacionamentos. O objetivo desse contato será para troca de informações no qual, você leva informações relevantes sobre mercado e, ao mesmo tempo, recebe outras tantas que irão mantê-lo, além de tudo, bem informado. É um processo de troca. O mais importante é compreender que o networking não deve se restringir ao círculo do mercado em que você se encontra naquele momento. Ele deve expandir sua rede, abrindo oportunidades de relacionamento em outros círculos profissionais, cujos segmentos de mercado serão atrativos no futuro. É o profissional se expondo em setores do mercado que julga promissores para a sua carreira futura. É exatamente essa expansão que fortalecerá sua exposição e, consequentemente, sua

empregabilidade. Mas, a pergunta que fica é: como você deve construir uma rede que seja eficiente e permita que continue administrando sua agenda e seus compromissos com o cargo que exerce no momento?

O mais importante é compreender que o networking não deve se restringir ao círculo do mercado em que você se encontra naquele momento Procure reservar um almoço por semana para se encontrar com um profissional que nunca tenha visto, mas que tenha sido apresentado por outro contato de suas relações. Isso vai exigir pesquisa sobre quais mercados você tem interesse em acessar e, por conseguinte, quais profissionais contatar que irão lhe ajudar a acessar esses novos segmentos.

Você deve reservar tempo para essas atividades: pesquisa dos mercados promissores, lista de empresas desses mercados, principais contatos em sua rede e, ainda, se preparar para conduzir a reunião, uma vez que foi você quem a solicitou. Após realizar o contato, você deve garantir o vínculo. Se você não cria um vínculo na primeira reunião, dificilmente vai conseguir manter esse relacionamento profissional ao longo de sua carreira. Os assuntos discutidos e os planos individuais conversados devem ser mantidos e arquivados como o histórico do relacionamento, e existem muitas oportunidades para criar esse vínculo. Por exemplo, um plano de iniciar um novo curso de seu novo contato pode ser o motivo de enviar a ele um e-mail, após 4 ou 5 meses, perguntando se gostou e valeu a pena o tal curso, e assim por diante. Se você mantiver o vínculo com apenas, vamos dizer, 50% desses contatos, sua rede será extremamente

poderosa, atraindo oportunidades para a sua carreira, criando fontes de referências e informações, novas alternativas de investimentos em novas competências, atraindo ainda mais contatos e, assim, expandindo sua rede num círculo vicioso e extremamente produtivo. Saiba que o networking é uma atividade que deve ser exercida por todos os profissionais que queiram crescer em suas carreiras, independente da escolha: mundo corporativo, atividade da consultoria, o empreendedorismo, a carreira acadêmica, dentre outras. Porém, no mundo corporativo, como dito anteriormente, o networking é um dos principais pilares de sustentação de um executivo. E aí, já pensou quem vai abordar primeiro? *Especialista em gestão e planejamento de carreira e conselheiro da Trilha Carreia Interativa, consultoria especializada em desenvolvimento e transição de carreira


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NEGÓCIOS MARCUS SANTIAGO - DIVULGAÇÃO

TELECOMUNICAÇÕES

VianetWorks investe R$ 400 mil em nova unidade em Divinópolis Operação está prevista para ser inaugurada em julho THAÍNE BELISSA

Depois de viver uma reviravolta em seu modelo de negócios e se consolidar como a empresa fornecedora de serviços e infraestrutura de telecomunicações da operadora Vivo em Minas Gerais, a empresa belo-horizontina VianetWorks se prepara para ampliar operações em 2018. Para acompanhar a expansão da Vivo no Estado, a empresa está investindo R$ 400 mil em uma nova unidade em Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro, que será inaugurada em julho e gerará 50 empregos. A expectativa do CEO, Bruno Diniz, é que a empresa cresça cerca de 40% em faturamento este ano em relação a 2017, atingindo R$ 50 milhões em receita. De acordo com Diniz, a nova unidade será a nona da VianetWorks no Estado. A empresa tem duas operações em Belo Horizonte, além de unidades em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce; Ipatinga, no Vale do Aço; Pouso Alegre, no Sul;

Juiz de Fora, na Zona da Mata; Sete Lagoas, região Central; e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo ele, como a empresa é a parceira oficial da Vivo no fornecimento de infraestrutura de cabeamento, assim como no serviço de atendimento técnico aos clientes, ela precisa acompanhar a expansão da operadora no Estado. “A Vivo está chegando a Divinópolis, então nós precisamos estar lá também. Nossas operações nas cidades normalmente são instaladas em galpões que contam com estrutura de escritório. O investimento gira em torno de R$ 400 mil, que é aplicado na adaptação do imóvel e em equipamento. Cada cidade conta com uma equipe de aproximadamente 50 pessoas”, detalha. Segundo ele, a unidade de Divinópolis será inaugurada em julho. O CEO afirma que a Vivo tem um planejamento agressivo para a expansão em Minas Gerais e, por isso, ele está otimista em relação aos resultados da empresa.

Estratégia - Diniz explica que o atendimento a operadoras de telefonia como a Vivo foi uma estratégia de atuação definida pela empresa há seis anos. Antes disso, a VianetWorks oferecia infraestrutura de cabeamento para o setor corporativo. “Atendíamos as empresas em suas demandas de rede de computadores, mas esse formato não nos gerava receita recorrente. Em busca de contratos de longo prazo chegamos ao modelo de atendimento de operadoras, começando pela Embratel e, agora, atendemos a Vivo”, explica. O CEO afirma que a decisão foi acertada e levou a empresa a dobrar o faturamento em dois anos. No ano passado, a VianetWorks faturou R$ 36 milhões e a expectativa é que, este ano, ela cresça cerca de 40% e alcance a receita de R$ 50 milhões. Para alcançar esse resultado, o executivo aposta na constante expansão da Vivo no Estado, mas também em uma estraté-

Diniz explica que em cada cidade que a VianetWorks atua, a equipe conta com cerca de 50 pessoas MARCUS SANTIAGO - DIVULGAÇÃO

Empresa estima que o faturamento deverá crescer 40% neste ano, atingindo R$ 50 mi

gia interna de reforço do atendimento corporativo, que permaneceu com uma das áreas de atuação da em-

presa. “Estamos investindo cerca de R$ 60 mil na equipe comercial: adquirimos um software novo que ajuda

no acompanhamento das vendas, contratamos uma consultoria e aumentamos a equipe”, afirma.

STARTUPS

Fintech EqSeed abre processo de seleção de negócios DA REDAÇÃO

A EqSeed, plataforma que conecta startups a investidores, está selecionando startups interessadas em participar de rodadas individuais de investimento para captar entre R$ 300 mil e R$ 2 milhões cada no segundo semestre de 2018. Serão escolhidas até dez startups e as inscrições devem ser feitas até o dia 13 de maio por meio do site www.eqseed.com/captar. A expectativa da plataforma é que cerca de mil empresas apliquem para o processo seletivo. “Mais de 1,8 mil startups já aplicaram para nossos processos anteriores de seleção de empresas, e dessas empresas somente as 18 consideradas as mais promissoras foram selecionadas para efetuar suas rodadas de investimento pela plataforma. Esse rigor na avaliação, afinal o índice de aprovação é de 1%, é o que garante a qualidade das empresas, e que, por sua vez, atrai os investidores para construam seus portfólios de investimento em startups conosco”, afirma o sócio-fundador da fintech, Greg Kelly,. No que diz respeito ao perfil das empresas potencialmente selecionáveis, Kelly explica que a plataforma procura por startups já com um produto ou serviço pronto e tração nos seus mercados. “Procuramos escalabilidade e disrupção nos modelos de negócios, que são os alicerces das startups que tendem a se transformar nas próximas empresas de grande porte no médio e longo prazo. Também avaliaremos em detalhe a equipe, seu plano de negócios e mercado

alcançável, além de um due diligence, verificando se a empresa não tem pendências ou dívidas. Startups de qualquer setor que atendam aos pré-requisitos do processo podem concorrer”, explica. Investimentos - A EqSeed vive um momento de intenso crescimento, principalmente após se tornar a primeira plataforma de investimentos em startups aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em janeiro desse ano. Entre outros vários indicadores, a empresa ultrapassou a marca dos R$ 5 milhões investidos e registrou crescimento de 20% na sua base de investidores somente em 2018, base que hoje conta com mais de 12 mil investidores pessoa jurídica e pessoa física. O ticket médio dos investidores na plataforma superou R$ 11 mil em todas as rodadas nos últimos 12 meses. O último processo de seleção, do primeiro semestre de 2018, já confirmou sete rodadas de investimento, sendo que tr~es delas já foram lançadas (Allugator, Housed e DinDin) e outras quatro estão por iniciar ainda no primeiro semestre. Agora, a empresa busca até dez startups para rodadas no segundo semestre. Dessa forma, a meta total somente em 2018 é totalizar R$ 12 milhões investidos em até 20 rodadas de investimento. “As rodadas de investimento na EqSeed são concluídas em somente 9-60 dias dado nosso foco intenso na qualidade das empresas selecionadas, e a reputação que isso em torno gera com os nossos investidores. Ainda, com a aprovação da plataforma pela CVM, o investidor agora pode investir em startups e empresas em

expansão de maneira segura e confiável. Por isso que cada vez mais empresários, executivos, profissionais e até investidores pessoas jurídicas estão construindo suas carteiras de investimentos em startups via EqSeed.”,

finaliza. Fundada em 2015 pelo matemático inglês e ex-Lloyds Bank Mercados de Capitais, Greg Kelly, e pelo economista norte-americano Brian Begnoche, EqSeed é a primeira plataforma de

equity crowdfunding com autorização da CVM para distribuir rodadas de investimento de startups sob Instrução CVM 588/2017. A EqSeed oferece essas oportunidades de investimento em startups selecio-

nadas para uma base de investidores pessoa jurídica e pessoa física. Estes, por sua vez, investem diretamente nessas empresas por meio de rodadas de investimento individuais disponibilizadas na plataforma.

Conecta tem as inscrições prorrogadas DA REDAÇÃO

O período de inscrições para o programa Conecta, iniciativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o BMG UpTech, braço do Grupo BMG voltado para a inovação, foi prorrogado. Os interessados em participar do processo seletivo têm até o dia 15 de maio para se cadastrar pelo endereço http://conecta.cnt. org.br. O objetivo é selecionar e impulsionar startups que tenham projetos inovadores para o setor de transporte e logística do Brasil, nos segmentos aéreo, aquaviário, ferroviário e rodoviário, incluindo todo o seu entorno (áreas de saúde, educação, bem-estar, fintech, entre outros). O benefício para os selecionados é um aporte financeiro que pode chegar a R$ 460 mil por empresa, além de aceleração internacional no Vale do Silício (Estados Unidos), mentorias de alto nível e capacitação dos gestores na Fundação Dom Cabral (FDC), considerada a melhor escola de negócios da América Latina e 12ª do mundo, de acordo com ranking do jornal britânico Financial Times. Os empreendedores ainda terão a oportunidade de estar em conexão direta ou indireta com possíveis clientes, o que envolve toda a rede da CNT. Idealizado pelo presidente da CNT, Clésio Andrade, o Conecta busca startups maduras, nacionais e internacionais, que desenvolvam projetos capazes de promover a superação de desafios, além de benefícios para toda a cadeia de

transporte e logística do País. A expectativa é de que o projeto, considerado um dos maiores programas de investimento da América Latina, possa impactar todo o setor transportador, que hoje corresponde a um universo de mais de 200 mil empresas, 2 milhões de caminhoneiros e taxistas autônomos e mais de 3 milhões de empregados. As soluções inscritas podem ter relação tanto com a atividade-fim ou processos internos das companhias de transporte (por exemplo, RH e jurídico), quanto contemplar as atividades acessórias a esses mercados. Nesse caso, alguns segmentos de interesse são gestão, sustentabilidade, odontologia, nutrição, psicologia, fisioterapia e educação, entre tantos outros. Essas áreas são ligadas ao Sest Senat, que oferece capacitação profissional e assistência social para trabalhadores do transporte e, também, relacionadas ao ITL (Instituto de Transporte e Logística), entidade que atua na educação, pesquisa e inteligência para o setor transportador. A multidisciplinaridade do programa Conecta, portanto, abre espaço para startups de praticamente todos os setores da economia. Conforme o diretor para Assuntos Internacionais da CNT, Harley Andrade, o Conecta é mais uma ação da entidade para promover a inovação no transporte brasileiro, com aproveitamento de oportunidades decorrentes das transformações tecnológicas. Por isso, conta com a chancela de três dos maiores players desse ecossistema no Brasil e na América Latina: além do BMG

UpTech, a Bossa Nova Investimentos e a aceleradora Nxtp.Labs. “O que buscamos são alternativas inteligentes para o setor. Temos que provocar a criatividade e encontrar, lá fora, quem está produzindo soluções possíveis para problemas que temos mapeados em todos os modais”, esclarece. Entre os resultados esperados, o CEO do BMG UpTech, Rodolfo Santos, explica que estão a redução de custos, o ganho de eficiência e o estímulo à inovação. “Startup é uma empresa que atua em soluções bastante específicas focadas em resolver problemas reais, de forma prática, simples e com muita eficácia. A ideia, assim, é ir ao mercado para encontrar empreendedores que possam apresentar respostas assertivas para os desafios do transporte brasileiro”, afirma. Santos ressalta que o Conecta não é um programa de aceleração de startups, mas de tração. Isso significa que as empresas participantes já devem ser maduras e estar em operação, com produtos e serviços disponíveis. A partir daí, receberão impulso para crescer, por meio dos investimentos e assessorias, com destaque para a parceria com a Fundação Dom Cabral. A instituição oferecerá aos 25 selecionados na fase 2 do Conecta uma capacitação em gestão, com foco nas dimensões individuais, organizacionais e de mercado. O objetivo é promover, ao longo de quatro meses, o desenvolvimento sustentável dos empreendedores para melhor performance e perenidade nos negócios.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

LEITE

Preço pago ao produtor sobe 7,6% no Estado Alta dos custos, queda na captação e crescimento da demanda justificam a terceira elevação consecutiva MICHELLE VALVERDE

Com a menor captação de leite e a demanda crescendo, mesmo que em ritmo menor que o esperado, foi registrada alta nos preços pagos pelo leite em Minas Gerais. Em abril, referente à produção entregue em março, o pecuarista mineiro recebeu, em média líquida, 7,6% a mais pelo litro do leite quando comparado com o mês anterior. O litro foi negociado a R$ 1,20. Esta foi a terceira alta consecutiva e é considerada fundamental para a atividade, que nos meses anteriores acumulou prejuízos em função dos baixos preços e custos elevados de produção. De acordo com o zootecnista e consultor de mercado da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro de Lima Filho, a tendência é de mercado firme para o leite até meados de julho. Além do período de seca nas principais regiões produtoras de leite, como em Minas Gerais, o que prejudica a produção de pastagens, o aumento dos preços do milho e do farelo de soja contribuiu para a menor produção e, consequente, elevação dos preços. Além disso, após meses acumulando prejuízos, muitos pecuaristas reduziram a

produção, o que também favorece a valorização do produto. Com a intensificação do período seco e a redução das pastagens, a captação de leite segue em queda nos principais estados produtores. Em Minas Gerais, segundo a Scot Consultoria, em março, a queda na captação foi de 4,2% e de 2,3% em abril. Já o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), registrou uma captação 5,9% menor em março. “Desde dezembro vem sendo registrada queda na captação de leite na região Sudeste e central do País e maior concorrência dos laticínios pela matéria-prima, que é o leite cru. Junto a estes fatores também está o aumento dos custos de produção. Dessa forma, o preço do leite vem subindo desde fevereiro. Do lado da demanda, ainda que timidamente, tivemos uma melhoria, o que provocou aumento no atacado e varejo e permitindo o repasse para o produtor de leite”. De acordo com os dados divulgados pelo Cepea, com a queda na captação e a elevação de 7,6% verificada nos preços pagos em abril, o litro de leite passou a ser negociado, na média líqui-

ARNALDO ALVES/SECS

Em média líquida, o litro de leite foi negociado a R$ 1,20 em Minas Gerais, com previsão de novos aumentos até julho

da estadual, a R$ 1,20. O valor bruto médio estadual alcançou R$ 1,31 por litro, variação positiva de 7,87% frente ao preço praticado no mês anterior. Com a intensificação do período seco no Estado, a tendência é de novas reduções no volume de leite e de aumento nos preços.

produtores está um pouco mais favorável e a previsão é de novas altas nos preços até julho. A recuperação do consumo está ocorrendo e contribuindo para sustentar os preços, porém, o ritmo ainda está muito aquém do esperado. Isto acontece devido ao cenário de crise econômica e alta taxa de desemprego. Daqui para Previsão - “A situação dos frente, o clima mais frio

pode ampliar a demanda por lácteos, como queijos, por exemplo”. Segundo as pesquisas da Scot Consultoria, para 74% dos entrevistados, a tendência é de nova valorização dos preços do leite em maio. Apenas 26% acreditam na manutenção dos preços. “O viés é de alta até julho, mas vai depender de

uma reação do consumo. A demanda do mercado interno está melhor que a vivenciada no ano passado, mas a recuperação ainda está a passos lentos. A atenção fica por conta do clima, com uma situação mais severa de seca e qualidade menor de pastagem. Com a alta dos custos com milho e farelo, a tendência é de produção menor”, explicou Ribeiro.

AZEITE MARCOS ALVARENGA/ARQUIVO DC

Fiscalização reprova 59,7% das marcas comercializadas por 65 empresas DA REDAÇÃO

A fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), batizada de Operação Isis, avaliou 107 marcas de azeite de oliva comercializadas por 65 empresas no País e reprovou 59,7% das amostras. “O número de fraudes ainda é expressivo, mas o trabalho de melhoria do produto continua,” disse Fátima Chieppe Parizzi, coordenadora-geral de Qualidade Vegetal do Mapa. “Não vamos desistir. Nosso objetivo é orientar o consumidor. É muito difícil para ele saber o que é azeite de oliva conforme e não conforme.” A análise das amostras foi dividida em dois grupos. No primeiro grupo, com 39 empresas, 108 lotes de amostras foram aprovados. No segundo grupo, com 26 empresas, foram reprovados 160 lotes. Baseada nas operações dos anos anteriores, essa fiscalização analisou mais amostras das empresas no segundo grupo, já que as envasilhadoras de azeite

de oliva a granel eventualmente adotavam a prática de misturá-lo com outros óleos. Eram solicitadas a nota fiscal de saída do produto e a comprovação de compra da matéria-prima. Por meio desse método simples de verificar a documentação, os fiscais constatavam que muitas empresas não apresentavam fundamentos para vender azeite de boa qualidade. Trezentos mil litros de produtos irregulares – e mais 400 mil litros de outros produtos classificados como temperos, mas com rótulos de azeite de oliva – foram retirados do mercado. As empresas responsáveis pelas fraudes são autuadas e multadas no valor mínimo de R$ 5 mil, acrescido de 400% sobre o valor da mercadoria fiscalizada. O valor máximo da multa permitida por lei é de R$ 540 mil. Os produtos apreendidos estão proibidos para consumo humano, mas permite-se a reciclagem industrial, principalmente na produção de sabão. As ações de fiscalização de qualidade do azeite são

realizadas desde 2014. A última Operação Isis – nome em homenagem à deusa egípcia que teria criado o azeite extraído da oliveira – foi iniciada em abril de 2017 e estendeu-se até dezembro com a participação de 140 auditores fiscais agropecuários de todos os Estados. As amostras de todos os lotes de azeite procedentes de diferentes países foram analisadas nos laboratórios oficiais do MAPA em Goiás e no Rio Grande do Sul (Laboratórios Nacionais Agropecuários – Lanagros). Em 2018, a Operação Isis, iniciada em janeiro, terminará em dezembro, e será ampliada para avaliar 470 amostras a serem coletadas em todo o País. A partir deste ano, as ações de fiscalização estão sendo intensificadas por meio de parcerias com a Receita Federal, Ministério Público, Polícia Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Brasil é o 2º maior importador mundial de azeite, produzindo menos de 1% do total consumido

comercialização do produto. Primeira, a mistura do azeite de oliva com outros óleos. Segunda, a tentativa de iludir o consumidor pelo rótulo. “O consumidor precisa estar atento e não se deixar enganar pelas embalagens bonitas com ilustrações de azeitona ou com referências a Portugal e Espanha”, explicou a Coordenadora de Qualidade Vegetal. “Outro Irregularidades - Fátima ponto muito importante é o Parizzi aponta as duas prin- preço. O consumidor deve cipais irregularidades na desconfiar da unidade de

500 ml vendida a menos de R$ 10,00.” Para que o produto seja considerado “azeite de oliva virgem”, ou “extravirgem”, não é permitida a presença de óleos vegetais refinados, de outros ingredientes e aromas ou sabores de qualquer natureza. No caso de azeite de oliva refinado, o rótulo mencionará obrigatoriamente que é do “tipo único”.

maior importador mundial com 60 mil toneladas em 2017. As oliveiras cultivadas em propriedades rurais no Rio Grande do Sul, São Paulo e região Sul de Minas Gerais produzem menos de 1% do total consumido no País. O consumo per capita brasileiro hoje é de 0,35 litro. Os Estados Unidos importaram 305 mil toneladas em 2017. O consumo norte-americano per capita é de 1 Importações - Depois dos litro. Com informações do Estados Unidos, o Brasil é o Mapa.


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

INFLUÊNCIA DO FED

ITAÚ UNIBANCO

Dólar avança e atinge maior nível em quase dois anos Moeda norte-americana encerrou ontem perto do patamar de R$ 3,55 São Paulo - O dólar fechou ontem com alta de mais de 1% e muito perto do patamar de R$ 3,55, o maior em quase dois anos, com o cenário externo ainda pesando, após o banco central dos Estados Unidos não reduzir expectativas de que os juros podem subir mais do que o esperado no país. O dólar avançou 1,30%, a R$ 3,5491 na venda, maior nível desde 2 de junho de 2016 (R$ 3,5875) e maior avanço percentual desde o dia 9 passado (1,60%). Na máxima da sessão, a moeda norte-americana foi a R$ 3,5549, também maior nível intradia desde junho de 2016. Em abril, o dólar já havia subido 6,16%, maior valorização mensal em quase um ano e meio. “As autoridades (do Fed) continuam no caminho para aumentar as taxas novamente em junho e esperamos mais duas altas de 0,25 ponto percentual no segundo semestre deste ano”, destacou a empresa de pesquisas macroeconômicas Capital Economics, em relatório. E acrescentou que, com o mercado de trabalho ainda forte e o recente estímulo fiscal, “as perspectivas para os gastos do consumidor e a atividade permanecem razoavelmente claras”. Juros - O Federal Reserve, banco central do país, deixou a taxa de juros inalterada na tarde de ontem e expressou confiança de que o recente aumento da inflação para nível próximo à meta de 2% será sustentado, mantendo o curso para elevar os custos de empréstimo em junho.

Em decisão unânime, o Fed manteve a taxa de empréstimo na faixa entre 1,5% e 1,75%, depois de tê-la elevado em março. O banco central prevê atualmente mais dois aumentos dos juros este ano, embora número crescente de autoridades veja três como possível. Nos últimos dias, cresceu o temor nos mercados globais de que o Fed pode elevar os juros mais vezes neste ano diante de sinais de melhor desempenho da economia e inflação maior. Mais juros nos Estados Unidos podem afetar o fluxo global de recursos, tirando dinheiro de praças como a brasileira e encarecendo o dólar ante o real. No exterior, o dólar subiu ante uma cesta de moedas e também sobre divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno. O cenário doméstico também ajudou a pressionar o dólar ante o real, sobretudo com preocupações com a cena política local, a poucos meses das eleições presidenciais de outubro. “Vemos crescimento (econômico) patinando, indefinições sobre as eleições, nossa moeda vem sofrendo”, destacou o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues. Apesar do dólar no patamar de R$ 3,55, o Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio nesta sessão. Segundo profissionais, a expectativa é de que o BC role integralmente o vencimento de junho de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no

ALISSON J. SILVA

Apesar de alta, BC não anunciou intervenção no mercado

mercado futuro. O volume total é de US$ 5,650 bilhões. Vencem ainda hoje US$ 2 bilhões em leilão de linha, que é a venda de dólares com compromisso de recompra. Ibovespa - O principal índice de ações da B3 fechou o dia de ontem em queda, na volta do feriado, com o declínio de 4,5% do Itaú Unibanco respondendo pela maior pressão de baixa após resultado trimestral, que não entusiasmou o mercado. O Ibovespa caiu 1,82%, a 84.547 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 11,633 bilhões. O desfecho da reunião do banco central dos Estados Uni-

FGV

IPC-S acelera e fecha abril em 0,34%, puxado pelo reajuste dos medicamentos São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou para 0,34% em abril, após 0,17% em março, conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com esse resultado, apresentado ontem, o indicador acumula avanço de 1,37% no ano e 2,98% em 12 meses, depois de atingir 2,76% no período finalizado em março. A alta observada em abril ficou acima da mediana de 0,29% da pesquisa do Projeções Broadcast e perto do teto de 0,35%. O piso das estimativas era de 0,27%. Na comparação com a terceira quadrissemana de abril, o indicador acelerou da variação de 0,32% encontrada naquela oportunidade. Nessa base de comparação, cinco das oito classes de despesas avançaram: Saúde e Cuidados Pessoais (0,98% para 1,12%), Alimentação (0,23% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (0,02% para 0,12%), Vestuário (0,47% para 0,60%) e Despesas Diversas (-0,01% para 0,13%). O grupo de Comunicação manteve a mesma taxa de

variação apresentada na leitura anterior, de 0,07%. Já os segmentos que registraram desaceleração entre a terceira e a quarta quadrissemana de abril foram Transportes (0,24% para 0,07%) e Habitação (0,30% para 0,26%). Grupos - O avanço de 0,32% para 0,34% do Índice Preços ao Consumidor - Semanal entre a terceira quadrissemana de abril e a quarta leitura do mês teve como principal contribuição a alta do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,98% para 1,12%). O segmento foi influenciado, principalmente, pelo reajuste dos medicamentos em geral, que subiram de 1,48% para 2,36%. No fim de março, o indicador fora de 0,17%. Nas outras classes de despesas que registraram aceleração entre a terceira e a quarta medições de abril, os destaques, segundo a FGV, foram hortaliças e legumes (1,51% para 3,81%) em Alimentação; salas de espetáculo (1,33% para 2,54%) no segmento de Educação, Leitura e Recreação; roupas (0,65% para 0,79%) em Ves-

tuário; e clínica veterinária (0,20% para 1,32%) no grupo de Despesas Diversas. Em contrapartida, tarifa de ônibus urbano (0,20% para -0,20%) e tarifa de eletricidade residencial (1,10% para 0,78%) influenciaram a desaceleração de Transportes e Habitação, respectivamente. No caso de Comunicação, que repetiu a taxa de 0,07% da terceira quadrissemana de abril, a contribuição de alta partiu de pacotes de telefonia fixa e internet (0,48% para 0,54%), enquanto a de baixa veio da tarifa de telefone móvel (0,34% para 0,19%). Influências individuais - A FGV ainda citou cinco itens que mais contribuíram para o avanço do IPC-S entre a terceira e a quarta quadrissemana do mês passado. Foram eles: plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), leite tipo longa vida (4,14% para 4,38%), show musical (2,26% para 3,94%), cebola (9,11% para 20,70%) e energia elétrica, apesar da desaceleração. (AE)

dos não teve efeito significativo na direção dos negócios, uma vez que ficou dentro das expectativas, de acordo com profissionais da área de renda variável. (Reuters)

Banco pode emprestar mais para empresas que pactuarem leniência São Paulo - O presidente-executivo do Itaú Unibanco, Candido Bracher, disse ontem que o banco poderia emprestar mais recursos para grandes conglomerados do País que foram alvos da Operação Lava Jato e que assinarem acordos de leniência com autoridades governamentais. Sem citar nomes específicos, Bracher afirmou, em teleconferência com analistas e jornalistas, que o banco pode conceder novos recursos para as empresas investigadas se tiver expectativa de que vai receber o que já emprestou. O Itaú Unibanco é um dos credores da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), que, na semana passada, perdeu o prazo para pagar uma dívida de cerca de R$ 500 milhões. A empreiteira faz parte da holding Odebrecht, que firmou acordo de leniência com o Ministério Público no ano passado, na esteira da Lava Jato. O grupo negocia com outros órgãos de controle para fazer acordos semelhantes. A deterioração na carteira de grandes empresas foi o fator que impediu uma queda mais acentuada do nível de calotes no Itaú Unibanco no primeiro trimestre. O índice de inadimplência acima de 90 dias no Brasil ficou em 4,3%,

recuo de 0,2 ponto em relação ao fim de 2017. Nesse intervalo, o índice de pessoas físicas caiu de 4,9% para 4,6%, enquanto o de grandes empresas subiu de 1% para 1,8%. De acordo com Bracher, de forma geral, o crédito do banco para grandes empresas não deve se recuperar neste ano, em parte porque várias delas têm recorrido ao mercado de capitais para captar novos recursos. Ponto negativo - Os analistas do JP Morgan Domingos Falavina, Yuri Fernandes e Guilherme Grespan consideraram a ausência de melhora no índice global de inadimplência (3,1%) como um ponto negativo do balanço, especialmente se considerar que os rivais Bradesco e Santander Brasil tiveram evolução. “De forma geral, o balanço veio limpo e dentro do previsto, mas os resultados podem ser ofuscados por resultados melhores de Bradesco e Santander Brasil”, afirmaram em relatório. O banco afirmou na véspera que teve lucro líquido recorrente de R$ 6,4 bilhões de janeiro a março, alta de 3,9% sobre um ano antes, refletindo em parte menos despesas com provisões para perdas com inadimplência. (Reuters)




BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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FINANÇAS

Indicadores EconĂ´micos DĂłlar

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$Wp YDORU 0tQLPR 'H DWp DWp &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5

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Seguros

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Agenda Federal Dia 30

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D D D D D D D D D D D D D D D D D D

IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de março/2018 relativo a operaçþes com FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ¿QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&RÂżQV 3,6 3DVHS - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição GH DXWRSHoDV DUW ž † ž GD /HL Qž FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Qž QR SHUtRGR GH ž D 'DUI &RPXP YLDV

,53- $SXUDomR PHQVDO - Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de março/2018 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do LPSRVWR SRU HVWLPDWLYD DUW ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

,53- $SXUDomR WULPHVWUDO - Pagamento da 1ÂŞ quota ou quota Ăşnica do Imposto de 5HQGD GHYLGR QR ž WULPHVWUH GH pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW ž GD /HL QR 'DUI &RPXP YLDV

,53- 5HQGD YDULiYHO - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH PDUoR SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV LVHQWDV HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV HP EROVDV GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV

,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO - Ganho GH &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV Pagamento do Imposto de Renda devido SHODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV Nacional incidente sobre ganhos de FDSLWDO OXFURV REWLGRV QD DOLHQDomR GH DWLYRV QR PrV GH PDUoR DUW ž † ž GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž &yG 'DUI ,53) &DUQr OHmR - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do H[WHULRU QR PrV GH PDUoR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV 3DJDPHQWR SRU SHVVRD ItVLFD UHVLGHQWH RX GRPLFLOLDGD QR %UDVLO GR Imposto de Renda devido sobre ganhos GH FDSLWDO OXFURV SHUFHELGRV QR PrV GH PDUoR SURYHQLHQWHV GH DUW GR 5,5 D DOLHQDomR GH EHQV RX

direitos adquiridos em moeda nacional &yG 'DUI E DOLHQDomR GH EHQV ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) 5HQGD YDULiYHO - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas fĂ­sicas sobre ganhos lĂ­quidos auferidos HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV HP EROVDV GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH PDUoR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) 4XRWD 3DJDPHQWR da 1a quota ou quota Ăşnica do imposto apurado pelas pessoas fĂ­sicas na Declaração de Ajuste UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV ,5 VREUH *DQKR GH FDSLWDO QD DOLHQDomR GH PRHGD HVWUDQJHLUD PDQWLGD HP HVSpFLH - Pagamento do Imposto de 5HQGD HP TXRWD ~QLFD DSXUDGR SHODV SHVVRDV ItVLFDV VREUH JDQKR GH FDSLWDO QD alienação de moeda estrangeira mantida HP HVSpFLH UHODWLYR DR DQR FDOHQGiULR GH ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž DUW ž Âą &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR PHQVDO - Pagamento da &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR PrV GH PDUoR SHODV SHVVRDV jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento PHQVDO GR ,53- SRU HVWLPDWLYD DUW GD /HL QR 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR WULPHVWUDO - Pagamento GD � TXRWD RX TXRWD ~QLFD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR R trimestre de 2018 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW GD /HL QR 'DUI &RPXP YLDV

)LQRU )LQDP )XQUHV $SXUDomR PHQVDO

- Recolhimento do valor da opção FRP EDVH QR ,53- GHYLGR QR PrV GH PDUoR SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH optaram pelo pagamento mensal do IRPJ SRU HVWLPDWLYD DUW ž GD /HL Qž DSOLFDomR HP SURMHWRV SUySULRV )LQRU )LQDP )XQUHV 'DUI &RPXP YLDV

)LQRU )LQDP )XQUHV $SXUDomR WULPHV WUDO - Recolhimento da 1ÂŞ parcela ou parcela Ăşnica do valor da opção com EDVH QR ,53- GHYLGR QR ž WULPHVWUH GH 2018 pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas j DSXUDomR WULPHVWUDO GR OXFUR UHDO DUW ž GD /HL Qž DSOLFDomR HP SURMHWRV SUySULRV )LQRU )LQDP )XQUHV 'DUI &RPXP YLDV


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Prazo para MPEs aderirem ao Refis termina em 9 de julho Dívida pode ser parcelada com desconto de até 90% sobre atrasos Brasília - As micro e pequenas empresas (MPEs) que estão em dívida com a União já podem aderir ao Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Refis). A iniciativa oferece o parcelamento da dívida e descontos de até 90% sobre atrasos, de acordo com a modalidade de adesão. O prazo para inscrições começou ontem e vai até as 21 horas do dia 9 de julho, exclusivamente pela internet, no Portal e-CAC PGFN. Para se inscrever basta clicar na opção “Programa Especial de Regularização Tributária - Simples Nacional”, disponível em “adesão ao parcelamento”. O programa abrange os débitos vencidos até a competência do mês de novembro de 2017 e inscritos em Dívida Ativa da União até a data de adesão ao programa, inclusive aqueles que foram objeto de parcelamentos anteriores ativos ou rescindidos, ou que estão em discussão judicial, mesmo que em fase de execução fiscal ajuizada. Para aderir ao programa, o contribuinte deverá pagar uma entrada correspondente a 5% do valor total da dívida, que poderá ser dividida em cinco prestações mensais. O montante restante poderá ser quitado em até 175 parcelas. Os juros poderão ter redução de 50% a 90% e as multas de 25% a 70%, de acordo com o número de parcelas. A redução das dívidas dependerá da forma como será realizado o pagamento das parcelas restantes. Em caso de pagamento integral, será reduzido 90% dos juros de mora, que são cobrados pelo atraso, e redução de 70% das multas. Pagamentos em 145 meses terão redução de 80% dos juros de mora e de 50% das multas. E nos pagamentos em 175 meses, a redução será de 50% dos juros de mora e de 50% das multas. Pelas regras do programa, o valor da parcela não poderá ser inferior a R$

ALISSON J. SILVA

O deputado Carlos Melles defende a inclusão das micro e pequenas empresas no Refis

300. Além disso, não são necessárias a garantia e/ou o arrolamento de bens para aderir ao programa. O projeto, que instituía o programa, chegou a ser vetado pelo presidente Michel Temer, sob o argumento de que feria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao não prever a origem dos recursos que cobririam os descontos aplicados a multas e juros com o parcelamento das dívidas. Temer voltou atrás e o Congresso derrubou o veto no mês passado. O veto foi criticado por pequenas indústrias e organizações que representam o setor. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Refis pode beneficiar cerca de 600 mil empresas, que devem cerca de R$ 20 bilhões à União. Ranking - Segundo dados da Receita Federal, Minas Gerais é o segundo Estado com o maior número de empresas inadimplentes inclusas no sistema Simples Nacional, perdendo apenas para São Paulo. São mais de 116 mil micro e pequenas empresas que totalizam mais de R$ 1,9 bilhão em débitos. O valor das dívidas, por sua vez, é o terceiro maior do país, ficando atrás de São Paulo

e Rio de Janeiro. Na opinião do deputado Carlos Melles (DEM-MG), o refinanciamento das micro e pequenas empresas é justo e oferece uma oportunidade para os empreendedores continuarem com seus negócios. “Não seria justo nós aprovarmos um Refis na extensão que fizemos, para o grande empresário, e as micro e pequenas empresas ficarem de fora. Eles nunca mais voltariam a ter a oportunidade de ser micro e pequenos empresários. Agora nós estamos dando, minimamente, a chance de eles continuarem a ser microempreendedores. Então, por isso, o Refis é vital”, defende o parlamentar. Na opinião do professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), Marcos Melo, é fundamental estimular as micro e pequenas empresas para que elas possam gerar mais empregos. “É preciso estimular esse segmento da economia. Ele é muito importante para a geração de empregos e para o aumento de renda. E, de fato, existem poucos estímulos, ou melhor dizendo, uma quantidade maior de estímulos para que essas pessoas pudessem se regularizar, principalmente. Isso facilitaria muito a vida desses empreendedores”,

afirma Melo. O refinanciamento das micro e pequenas empresas engloba os impostos do regime Simples com vencimento até novembro de 2017. Para fazer parte do programa, as empresas devedoras terão que dar uma entrada de 5% do valor total devido à Receita. A quantia poderá ser dividida em até cinco vezes. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária. (ABr/ASN)

Entrega da declaração do IR sobe 1,6% Brasília – O contribuinte que perdeu o prazo para enviar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física poderá fazê-lo com multa de 1% do imposto devido por mês de atraso (limitado a 20% do imposto total) ou em R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. Não será necessário baixar um novo programa. O sistema automaticamente gerará a guia para o pagamento do tributo, acrescido da multa. Neste ano, o total de contribuintes que enviaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) foi 29.269.987, um crescimento de 1,63% em relação ao ano passado. O número superou a expectativa do Fisco de receber 28.800.000 declarações. Em 2017, 28.524.560 contribuintes haviam entregado o documento dentro do prazo. O pagamento das restituições começa em 15

de junho e vai até 17 de dezembro, em sete lotes mensais. Quanto antes o contribuinte tiver entregado a declaração com os dados corretos à Receita, mais cedo será ressarcido. Têm prioridade no recebimento pessoas com mais de 60 anos de idade, contribuintes com deficiência física ou mental e os que têm doença grave. Quem for pagar o Imposto de Renda atrasado não precisa se preocupar em incluir os juros e as multas. O próprio sistema fará a atualização dos valores na hora de imprimir a guia. O programa de preenchimento da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2018, ano base 2017, está disponível no site da Receita Federal. Também é possível preencher e enviar o documento por meio do aplicativo Meu Imposto de Renda para tablets e celulares.

Por meio do aplicativo, é possível ainda fazer retificações depois do envio da declaração. Extrato - De acordo com o Fisco, o contribuinte pode acompanhar o processamento da declaração do serviço Meu Imposto de Renda, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), no site da Receita. Por meio do extrato, é possível verificar pendências e fazer uma declaração retificadora para evitar cair na malha fina. Neste ano, está obrigado a declarar quem recebeu rendimentos tributáveis, em 2017, em valores superiores a R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, deve declarar quem teve receita bruta acima R$ 142.798,50. Também estão obrigadas a declarar as pessoas físicas residentes no Brasil, que receberam rendimentos isen-

tos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil, que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens e direitos, sujeito à incidência do imposto ou que realizaram operações em bolsas de valores, que pretendem compensar prejuízos com a atividade rural, que tiveram, em 31 de dezembro de 2017, a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, que passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e assim se encontravam em 31 de dezembro, ou que optaram pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital com a venda de imóveis residenciais para a compra de outro imóvel no país, no prazo de 180 dias contados do contrato de venda. (ABr)

Mudanças no Simples devem ser avaliadas DA REDAÇÃO

Por mais que as mudanças no Simples Nacional para 2018 sejam produto de uma lei publicada lá atrás em 2016, muitos contribuintes foram pegos de surpresa com as novas regras. São em geral empresas que até o fim do ano passado se enquadravam no antigo anexo VI, ou mesmo no V, e que passaram a ter a oportunidade de serem tributados pelo atual anexo III do regime simplificado, mas que não tomaram as devidas medidas preparatórias. Esse grupo é composto por academias, consultorias, desenvolvedores de softwares, empresas de engenharia, de publicidade, médicos e dentistas, representantes comerciais, e muitos outros. Diversos desses profissionais, sabedores de que as alíquotas de seus respectivos anexos eram, até 2017, maiores que as próprias alíquotas do regime de lucro presumido (que giram em torno de 11,33% a 19,53%), preferiram adotar esse último regime (de lucro presumido) em detrimento do regime simplificado, cujo anexo VI iniciava-se em 16,93% e alcançava até 22,45%. Entretanto, todos esses contribuintes já poderiam – e ainda podem – se enquadrar no anexo III do Simples Nacional e passarem a ser tributados com alíquotas iniciais de 6%, obtendo expressiva economia anual no pagamento de impostos. Também há aqueles que se enquadravam anteriormente no anexo III, mas que passarão a ser tributados pelo anexo V se não tomarem os mesmos cuidados, que é o caso das pessoas jurídicas dedicadas à atividade de fisioterapia. Para essas, o cuidado deve ser redobrado. Diante destas novidades o contribuinte optante pelo Simples Nacional pode lançar mão das alternativas a seguir, cada uma delas trazendo vantagens e desvantagens. Algumas empresas têm declarado como efetivas, atividades que de fato não executam, mas que são afastadas da aplicação do fator R. É a hipótese de uma atividade de prestação de serviços de cunho intelectual, cujos lastros documentais se apresentam como uma atividade de serviços de cunho não intelectual. Um exemplo disso seria o serviço de “desenvolvimento de sistemas” lastreado em nota fiscal de “manutenção de computadores” Contudo, com tal conduta o contribuinte estará praticando evasão fiscal, ou seja, ato criminoso que visa unicamente fugir do pagamento do tributo devido. Diante da mudança da lei, o contribuinte pode optar por assumir a majoração de sua carga tributária em detrimento de estratégias mais ousadas e trabalhosas para reduzi-la. Tal conduta, embora faça com que ele pague mais impostos no anexo V do Simples Nacional, lhe poupará o tempo e o esforço de buscar saídas mais econômicas. Folha - O fator R é a relação percentual entre a folha de salários da empresa acumulada nos 12 últimos meses e sua receita bruta acumulada nos doze últimos meses. Se essa relação for igual ou maior que 28%, o contribuinte será tributado pelo anexo III do Simples Nacional; do contrário, se sujeitará à tributação pelo anexo V. Para fins de cálculo do fator R, a folha de salários – ou a folha de pagamentos – é a soma das despesas com salários, pró-labore e seus respectivos encargos Dessa forma, para obtenção de economia em impostos, basta aumentar a folha de salários no primeiro mês, se o acréscimo não for significativo, para se alcançar a média necessária para o enquadramento do anexo III. É possível fazer um aumento de pró-labore num determinado mês, numa única vez (apenas para gerar média), mas com consequente aumento de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e da contribuição do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do sócio. A implicação seria uma considerável majoração no IRRF e no INSS sobre o pró-labore do sócio no mês, o que requer fôlego de caixa. Todavia, deve ser avaliada a possibilidade de restituição integral do IRRF na declaração de ajuste do sócio. Se ela existir, a alternativa deve ser avaliada. Na mesma linha desse recurso, é possível se optar por um aumento gradual, elevando o pró-labore prospectivamente até se fazer suficiente média ao final dos 12 meses seguintes. Novo CNPJ - Por fim, uma alternativa cada vez mais utilizada é a abertura de um novo CNPJ para que se viabilize a geração imediata de média de folha de salários que atenda o fator R do Simples Nacional 2018 sem a necessidade de grande desembolso de caixa. De fato, sendo a empresa nova, os valores que vão se criando ao longo dos meses já vão formando a necessária média. A exemplo da alternativa anterior, é imprescindível colocar na balança, para avaliação dessa estratégia, que o IRRF ainda poderá ser restituído na declaração de ajuste, a depender de fatores próprios desta apuração.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

GUI MORELLI / DIVULGAÇÃO

Lei de Migração “Nova Lei de Migração: Mercado de Trabalho” é o tema da reunião que será realizada pelo Conselho Empresarial de Assuntos Jurídicos ACMinas e Conselho Empresarial de Relações Internacionais ACMinas, no próximo dia 23, às 8h30. A partir das 9h, será feita uma contextualização do tema. Às 10h10 começará um painel de apresentações, com representantes dos ministérios das Relações Exteriores, da Justiça e do Trabalho, tendo como moderadoras Mônica Cordeiro, da ACMinas, e Ana Paula Giberti, da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac). O evento será realizado na sede da ACMinas (Avenida Afonso Pena, 372, em Belo Horizonte). As inscrições são gratuitas e obrigatórias e podem ser feitas pelo e-mail internacionalizabh@acminas.com.br.

Um pouco de história Sobre o prédio de 24 andares que desabou em São Paulo em 1° de maio, faltou ser dito que ele foi construído pelo mineiro de Estrela do Sul Sebastião Paes de Almeida, que no governo de JK foi também presidente do Banco do Brasil e ministro da Fazenda. Paes de Almeida inaugurou o prédio, não por coincidência todo de vidro, em 1960, para abrigar a Vidrobrás, empresa que fundou e lhe deu o título de “rei do vidro” no Brasil. Foi também deputado federal, em 1965, candidato ao governo de Minas. Cassado pelos militares três meses antes das eleições, foi substituído por Israel Pinheiro, que acabou vitorioso. Paes de Almeida, cuja família foi também dona do Banco Nacional do Comércio de São Paulo, faleceu em 1975 e a Vidrobrás acabou incorporada pela Saint Gobain.

Feira põe BH no centro do mercado das artes DANIELA MACIEL

Discreto e elegante, o mercado de arte em Belo Horizonte desponta, de acordo com especialistas, como o terceiro mais importante do País, atrás apenas de Rio de Janeiro e São Paulo. As galerias e escritórios instalados na cidade são ponto de referência para colecionadores e interessados em artes plásticas e artistas brasileiros. O sucesso do Instituto Inhotim, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a 60 quilômetros da Capital, por exemplo, ajuda a dar mais visibilidade e atrair nova leva de frequentadores que acabam por conhecer o circuito de arte da região. Diante deste cenário promissor, foi idealizada a primeira edição da ArteBH/Feira de Arte Moderna e Contemporânea, que começa hoje

e vai até domingo (6). O evento, criado e idealizado pelos mesmos responsáveis pela Parte Feira de Arte Contemporânea, realizada desde 2011 na capital paulista, e pelo Contemporâneo - núcleo que reúne as principais galerias de arte de Belo Horizonte -, promove uma grande mostra de arte com trabalhos de mais de 100 artistas que variam de R$ 400 a R$ 1 milhão, no Centro Cultural do Minas Tênis Clube, bairro de Lourdes (região Centro-Sul). De acordo com a diretora da ArteBH, Tamara Perlman, integram a exposição obras das galerias mineiras do circuito 10 Contemporâneo (AM Galeria, Beatriz Abi-Acl, Cícero Mafra, Celma Albuquerque, dotART, Lemos de Sá, Manoel Macedo, Murilo Castro e Orlando Lemos), e de grandes escritórios e galerias

de outros estados, como Hilda Araujo, AR, Fólio Galeria, Galeria Tato, Chroma, Papel Assinado, com sede em São Paulo, e RV Cultura e Arte, de Salvador. “Belo Horizonte e Minas Gerais têm relevância tanto na produção como no consumo de arte. Em BH, o sistema já está montado, faltava, mesmo um evento. A feira cria oportunidade para público e galeristas encontrarem uma nova forma de relacionamento. Cada galeria vai mostrar o que tem de melhor. Isso ajuda a criar fluxo de frequentadores. A feira é, antes de tudo, espaço de encontro”, pondera Tamara Perlman. Novo público - Um dos objetivos é que, além das vendas para colecionadores, a ArteBH ajude a desenvolver um novo público de dentro e de fora da Capital

e do Estado. Como uma cidade relativamente mais barata e mais próxima dos estados das regiões Centro-Oeste e Nordeste do que Rio de Janeiro e São Paulo e tão acessível quanto, Belo Horizonte pode atrair esse público. “Queremos que os colecionadores mineiros não precisem, necessariamente, sair do Estado e que os de fora tenham mais uma opção, se desejarem. Especialmente para os que estão começando a frequentar o mundo das artes, Belo Horizonte é uma opção mais acessível”, destaca a diretora da ArteBH. Para essa primeira edição, galeristas participantes foram convidados. A partir de 2019 – a ideia é que o evento seja anual, nesta mesma época do ano –, serão abertas inscrições para a participação. A expectativa é de aproximadamente R$ 4 milhões em vendas, com geração de 120 empregos diretos para profissionais de áreas variadas. Dados da Associação Brasileira de Arte Contemporânea (Abact) revelam a importância das feiras de arte para o mercado. Elas funcionam como catalisadores, para ampliação e crescimento do mercado de arte, chegando a concentrar até 40% das vendas de galerias. “A venda de obras de arte – a não ser em raros casos de compradores que são estritamente investidores – é uma compra emocional. Então, essa é uma compra extremamente consultiva e o galerista é, antes de tudo, um apaixonado que adora falar sobre arte e artistas. O mercado de arte no Brasil está voltando a crescer. O dinheiro mudou de mãos nos últimos anos e existe um o público ávido por conhecer e consumir. É um grande momento para os dois lados, em um instante do País em que precisamos da arte para nos ajudar a entender o que estamos vivendo”, pontua a empresária.

BH AIRPORT / DIVULGAÇÃO

Paulo Rangel Ex-presidente da BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de BH, Paulo Rangel será homenageado hoje, às 20h, no Plenário Juscelino Kubitschek, com o título de Cidadão Honorário de Minas Gerais, concedido pela Assembleia Legislativa. Rangel é engenheiro civil, tem trajetória consistente no segmento de transportes e infraestrutura e foi responsável pelo início da implantação da BH Airport, em 2014. Ao longo de seus três anos de gestão à frente da concessionária, o Aeroporto Internacional de BH passou por um intenso programa de investimentos, que incluiu a implantação de um novo terminal de passageiros e elevou a capacidade de movimentação para 22 milhões de passageiros por ano, além de novos acessos rodoviários e sistemas de pátios e pistas.

BDMG Cultural Uma reunião especial em homenagem aos 30 anos de fundação do BDMG Cultural será realizada na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), no Plenário Juscelino Kubitschek (Rua Rodrigues Caldas, 30, bairro Santo Agostinho), em Belo Horizonte, no próximo dia 17, a partir das 19h30.

CULTURA DIVULGAÇÃO

8º BH Tattoo Festival – Um dos principais eventos do gênero na AL espera 5 mil visitantes por dia e 400 tatuadores nacionais e internacionais, da Rússia, Holanda, Peru e Chile. De acordo com o organizador Marcus Pequeno, na edição de 2017, 400 profissionais entregaram mais de 2.000 tattoos no local e foi gerado R$ 1 milhão em vendas de tatuagens, body piercings, moda e acessórios. Mais informações: www.bhtattoo.com.br. Quando: De sexta-feira (4) a domingo (6) Quanto: O valor do ingresso é R$ 25 e o passaporte para os três dias custa R$ 70 Onde: Serraria Souza Pinto (Avenida Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) Banda gospel Shows - A Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil traz a BH e Ouro Preto a banda gospel “Oscar Williams & the Band of Life”. Formada em 2000,

a banda começou a viajar pelo país logo após o lançamento de seu primeiro CD intitulado “Unstoppable”. O CD teve boa recepção, ficando inclusive na lista dos 40 álbuns de gospel mais tocados da Billboard. Quando: Sexta-feira (4) e sábado (5), às 19h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/n, Centro, Belo Horizonte) e Casa da Ópera – Teatro Municipal de Ouro Preto (Rua Brigadeiro Musqueira, nº 104, Centro, Ouro Preto), respectivamente Café Cultural Affonso Ávila - “Letra em Cena. Como ler...” apresenta a obra do poeta, ensaísta e pesquisador belo-horizontino Affonso Ávila (1928 – 2012), que será analisada por Antônio Sérgio Bueno, doutor em literatura e professor da UFMG. A leitura de textos será feita pelo ator Adyr Assumpção. Ávila iniciou-se nas letras em 1949, época dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos,

Ferreira Gullar, Darcy Ribeiro e Hélio Oiticica. Quando: Dia 10, às 19h Quanto: Inscrições gratuitas no site Sympla Onde: Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) Música de Brinquedo 2 Pato Fu - O show da banda mineira Pato Fu, cujo repertório

são as faixas do seu disco mais recente, Música de Brinquedo 2, lançado em 2017, abre o calendário anual do programa infantil da ArcelorMital, desenvolvido em parceria com o Minas Tênis Clube, o Diversão em Cena. O Música de Brinquedo 2 traz novos instrumentos em miniatura, como saxofones de plástico, kazoos, pianinho e tecladinhos de R$ 1,99.

Quando: Domingo (6), às 16h Quanto: Ingressos Esgotados Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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