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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.605 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

Mobilidade na capital mineira fica em segundo plano Investimentos na área estão aquém quando comparados a outros projetos A mobilidade urbana é considerada deficitária em quase todas as grandes cidades brasileiras, incluindo Belo Horizonte. Seja por falta de investimentos ou ações descoordenadas, o problema afeta milhões de pessoas e está longe de ser resolvido. Na capital mineira, o Movimento Nossa BH criou uma proposta de sistematização, análise e monitoramento do orçamento público voltado para o segmento, como forma de identificar as lacunas e direcionar os recursos para os projetos de interesse da sociedade. De acordo com o Movimento, observa-se um baixo volume de aportes quando comparado com outras áreas de interesse da administração municipal e a priorização de políticas rodoviaristas, não consideradas essenciais para o desenvolvimento coletivo da cidade. Pág. 3

DIVULGAÇÃO

O programa Corta Caminhos prioriza a construção de vias e viadutos voltados para veículos individuais motorizados

DIVULGAÇÃO

As raças bovinas como Angus e Wagyu estão despontando na preferência do público devido à qualidade

As vendas de veículos em Minas Gerais cresceram 12,2% em abril sobre março. Em relação ao mesmo mês de 2017, a alta foi de 35,8%. No acumulado do ano até abril, os emplacamentos no Estado aumentaram 17,1%. Somente em Belo Horizonte, as vendas de veículos somaram 92,6 mil unidades no quadrimestre, participação de 58,1% do total de emplacamentos em Minas e crescimento de 23,3%. frente o mesmo período do ano passado. Pág. 7

ABC investirá R$ 6 milhões em 10 lojas DIVULGAÇÃO

Presente em 30 municípios mineiros e três fluminenses, a rede juiz-forana tem sete lojas contratadas atualmente, entre elas uma com previsão de começar a funcionar nos próximos meses em Itaperuna, no Rio de Janeiro. Além disso, entre março e abril, foram inauguradas lojas na avenida Cristiano Machado, região Nordeste de Belo Horizonte, e em Manhuaçu, na Zona da Mata. A estimativa do CEO do grupo, Tiago Moura Mendonça, é de que serão gerados aproximadamente 70 empregos diretos A meta da rede é concluir 2018 com aproximadamente 30 franquias até o fim do ano. Pág. 6

Dólar - dia 3

Euro - dia 3

Comercial

Compra: R$

4,2464

Venda: R$ 4,2478

Poupança (dia 4): ............ 0,3715%

Turismo

IPCA-IBGE (Março): ........... 0,09%

Compra: R$ 3,5030 Venda: R$ 3,6700

Nova York (onça-troy): US$ 1.312,70

IPCA-Ipead (Março): ........... -0,27%

R$ 149,00

IGP-M(Março):......................... 0,64%

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 4): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 3

Compra: R$ 3,5478 Venda: R$ 3,5484

Minas Gerais, louvada como a terra da conciliação, do entendimento e da moderação, já não se faz política como antigamente. As eleições de outubro se aproximam e faltam sinais mínimos que sejam, da possibilidade da construção de um entendimento que, demonstrando coesão e, portanto, força, ajudem também a projetar nacionalmente os valores que ajudaram a marcar Minas como a terra da boa política. E revertendo, para o Estado, em projeção e prestígio no plano nacional, atributos que visivelmente se perderam. Pode ser, é até bem possível, que seja reflexo do vazio que tomou conta da cena política no plano nacional, o que também só ajuda a reverberar o fato que, de Minas, ao contrário de tantas vezes do passado, não vêm as respostas tão esperadas e desejadas. “Política perde o seu brilho”, pág. 2

OPINIÃO

Concessionárias festejam retomada das vendas

Compra: R$ 3,5231 Venda: R$ 3,5236

Impulsionadas principalmente pela Páscoa, as vendas cresceram 10,94%, no comparativo com fevereiro, e 7,58% em relação a igual mês do ano passado. O desempenho acima do esperado garantiu que o acumulado de 2018 – com crescimento de 2,96% – ultrapassasse a meta estipulada para o ano todo, que é incremento de 2,8% nos resultados. Os melhores resultados foram os da região Central, com crescimento de 11,49%, e Zona da Mata, 11,09%. Pág. 4

EDITORIAL

Carne: iguaria que tem raça, marca e qualidade Mais preocupados com a saúde e com a qualidade da carne, principalmente depois dos desdobramentos da Operação “Carne Fraca”, os consumidores buscam, hoje, mais informações antes de realizar uma compra: a raça e a procedência do animal, o corte e até mesmo o processo envolvendo a criação e o abate. O resultado é um mercado mais atento a esta demanda e que se profissionaliza cada vez mais para oferecer produtos nobres e com certificação aos clientes. Hoje, já é possível encontrar em Minas butiques de carne e negócios que vão desde clube de assinaturas a casa de rodízio que está prestes a lançar sua própria marca de churrasco. Pág. 11

Páscoa ajuda a elevar as vendas dos supermercados

+1,57

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02/05

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Estamos vivendo tempos estranhos no Brasil. Há uma crise econômica entrando em seu quarto ano consecutivo que, apesar de diminuir na sua intensidade, continua vergastando a sociedade brasileira com o desemprego, o baixo nível de investimento dos setores público e privado, consumo estagnado, grau de confiança reduzido e algumas nuvens no horizonte. O cenário político é marcado pelo acirramento de posturas, polarizações violentas e radicais e nódoas de intolerância. O festival de corrupção que impregnou a máquina pública tendo como protagonistas a maioria dos partidos políticos com representação no Congresso Nacional vem se revelando onipresente nas três esferas da atuação estatal - União Federal, Estados e Municípios - de uma forma nunca antes imaginada. (José Zeferino Pedrozo)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

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OPINIÃO Eleições e esperança JOSÉ ZEFERINO PEDROZO * Estamos vivendo tempos estranhos no Brasil. Há uma crise econômica entrando em seu quarto ano consecutivo que, apesar de diminuir na sua intensidade, continua vergastando a sociedade brasileira com o desemprego, o baixo nível de investimento dos setores público e privado, consumo estagnado, grau de confiança reduzido e algumas nuvens no horizonte. O cenário político é marcado pelo acirramento de posturas, polarizações violentas e radicais e nódoas de intolerância. O festival de corrupção que impregnou a máquina pública tendo como protagonistas a maioria dos partidos políticos com representação no Congresso Nacional vem se revelando onipresente nas três esferas da atuação estatal - União Federal, Estados e Municípios - de uma forma nunca antes imaginada. O único fator positivo desse quadro aterrador é a constatação segundo a qual as instituições republicanas, colocadas à prova em face de demandas graves e sob pressões gigantescas, deram prova cabal de maturidade para resistir e perseverar no cumprimento de suas missões institucionais. Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República mostraram-se à altura de suas responsabilidades, não desviando-se do cumprimento do dever, embora, em determinadas fases

de ações e operações, aflorassem manifestações de partidos, gestores públicos, agentes econômicos etc, bradando contra eventuais excessos no curso de processos e diligências. Preocupa-me como o cidadão brasileiro está interpretando essa fase particularmente complexa da vida nacional. Não sei se ele percebe que, apesar da imensa corrupção praticada, existem milhares de investigações em curso que podem reparar o estrago que corruptos provocaram no erário. Temo que a convicção nos ideais democráticos, no modelo republicano e nos valores da liberdade e da justiça social sejam solapados ou enfraquecidos a cada escândalo que eclode em nossa sociedade, nos quais os recursos públicos que poderiam sustentar serviços de qualidade em saúde, educação, cultura, infraestrutura e segurança são criminosamente drenados por organizações criminosas para beneficiar pessoas e empresas. Quando lideranças políticas nacionais que, em suas solenidades de posse, juraram respeitar a Constituição Federal, cumprir e fazer cumprir as leis da República, mas quando denunciadas ou condenadas proclamam publicamente desprezo ao ordenamento jurídico, prestam um desserviço ao País e à Democracia. Como exigir que o cidadão cumpra a lei, pague seus impostos, atenda a seus com-

promissos, quando o exemplo das altas esferas políticas (deputados, senadores, ministros, ex-presidentes, presidentes de estatais) e econômicas (grandes empresários) vem enlameado pela mais abjeta corrupção e acompanhado pela irresponsabilidade de uma pregação de ódio e desagregação. Grande parcela da sociedade brasileira deposita nas eleições deste ano a esperança de estabilidade e de pacificação que a Nação reclama. A eleição pode representar o início de uma nova fase, mas não nos enganemos: os problemas estão sendo apenas procrastinados. O Congresso não teve coragem de fazer as reformas necessárias (especialmente a da Previdência), não há mais capacidade de investimento, as despesas com pessoal aproximam-se dos limites legais, os contribuintes não suportam aumento da carga tributária - e o Estado brasileiro fica a cada dia mais pesado e ineficiente. Pior, categorias funcionais em sólidas carreiras acreditam que o Estado existe apenas para pagar salários aos servidores públicos. Há uma tempestade perfeita se formando. Precisamos desarmá-la. * Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

O que virá depois do castrismo ARISTOTELES ATHENIENSE * Como único candidato apresentado para suceder Raúl Castro, Miguel Díaz-Canel, de 58 anos, foi aprovado com louvor por 605 deputados presentes na Assembleia Nacional de Cuba. Trata-se do primeiro presidente a governar a ilha após a revolução, cujo passado não permite antever se será um líder reformista ou se dará continuidade ao regime político atual. Segundo o seu criador, Díaz-Canel não é “um novato nem é um nome improvisado”. Sua escolha foi arquitetada com a finalidade de garantir a sobrevivência do socialismo cubano. Raúl Castro já sinalizou que o novo presidente ficará à frente do Partido Comunista a partir de 2021. Na juventude, Canel completou o serviço militar obrigatório, havendo se graduado em engenharia e se convertido em dirigente da União de Jovens Comunistas. Esteve na Nicarágua em missão oficial, destinada a ajudar a Revolução Sandinista. Em 2009, foi guindado à condição de ministro da Educação, tornando-se vice-presidente do Conselho de Estado em 2013. Com a extinção da União Soviética, Canel manteve-se afinado com o ideário socialista, construindo uma imagem de modéstia e proximidade com o povo. Apesar desse comportamento que lhe granjeou simpatia, ganhou destaque como político da linha dura aos adversários do Partido Comunista, exercendo perseguição implacável ao mercado paralelo e ao comércio de produtos vendidos ilegalmente.

Com o seu ingresso no Comitê Central do partido, criou-se uma relação de mestre e discípulo entre o presidente Raúl Castro e seu herdeiro. Assim, mesmo não se conhecendo o seu pensamento em relação aos assuntos mais importantes de Cuba, as suas atuações anteriores infundem a certeza de que nunca se desviará da linha do partido. Em seus pronunciamentos, glorificou Fidel e Raúl Castro, tornando-se crítico contumaz dos “subversivos que trabalham contra o progresso socialista”. Uma das poucas tendências que Diaz-Canel deixou transparecer foi a sua aversão aos EUA, a quem acusa de invasor, que promoveu o embargo com finalidade meramente restritiva. Esta reflexão leva a admitir que, se a aproximação entre americanos e cubanos com a chegada de Donald Trump foi enterrada, agora com Díaz-Canel não terá a menor chance de prosperar. Devido ao seu perfil discreto e silencioso, é uma incógnita saber, mesmo para os mais experientes em política cubana, se haverá apenas uma mudança de pessoa no comando do país e se a estrutura política do partido comunista será a mesma de hoje. Só o futuro poderá responder. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg

A desculpa do “preso político” FERNANDO RIZZOLO * Enfrentamos tempos difíceis neste Brasil que tenta se consertar. Parece haver surgido, em nosso País, uma fé na popularidade de forma incontrolável, a ponto de se considerar um político que outrora fora popular, ou que poderá ainda sê-lo, uma figura jurídica de inimputabilidade. Ora, sejamos francos, o ex-presidente Lula nada tem de preso político. Passou pelo crivo do Judiciário em todas as instâncias, e, ainda assim, a esquerda tenta a qualquer custo se aproveitar da desinformação da grande maioria do povo brasileiro, que nem sequer lê jornal, na maioria das vezes em função da pouca escolaridade. São 11,8 milhões de analfabetos, um terreno fértil em que brotam as brechas ideológicas esquerdistas para envolver num manto de vitimização o ex-presidente, alegando ser ele um “preso político”, a fim de manipular os pobres incautos. Contudo, para ser considerado um preso político pela nossa legislação, é preciso ter

cometido um crime político previsto na Lei de Segurança Nacional, e isso é bem claro. Senão, vejamos: A Lei de Segurança Nacional (L 7.170/1983) prevê como crime político atos que “lesam ou expõem a perigo de lesão a integridade territorial e a soberania nacional; o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito; e a pessoa dos chefes dos Poderes da União”. Então vem a pergunta: Por acaso ele se enquadra nessa situação? Evidentemente não. Ele foi, sim, condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A grande verdade é que aqueles que fogem da leitura eminentemente jurídica elaboram uma “manobra diversionista” com o intuito de caçar incautos, alimentar-se da ignorância do povo brasileiro e fazer, acima de tudo, brilhar a estratégia esquerdista, desqualificando o Judiciário brasileiro e propagando o alarmismo político persecutório a um presidente que foi julgado com todos os requisitos pertinentes ao Estado

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Democrático de Direito na sua plenitude. Como se não bastasse, tenta a esquerda se valer de problemas internacionais para dar visibilidade e veracidade ao que não é real. Portanto, o populismo na América Latina, apregoado pelos representantes da velha esquerda, está perdendo espaço, de tal forma que o conservadorismo surge como uma opção, e mais, perdeu-se a vergonha de identificar como cidadão aquele que compactua com os ideais conservadores, afinal, se pensarmos bem, transformar um condenado por corrupção em perseguido político é a última cartada dos sonhadores de Marx, que afundaram o País nesta imensa crise, tudo porque Lula é popular, e ser popular num país de desinformados pode facilmente permitir que a pena por um crime se converta na salvadora “perseguição política”.

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Política perde o seu brilho Parece claro, claríssimo, que em Minas Gerais, louvada como a terra da conciliação, do entendimento e da moderação, já não se faz política como antigamente. As eleições de outubro se aproximam e faltam sinais mínimos que sejam, da possibilidade da construção de um entendimento que, demonstrando coesão e, portanto, força, ajudem também a projetar nacionalmente os valores que ajudaram a marcar Minas Gerais como a terra da boa política. E revertendo, para o Estado, em projeção e prestígio no plano nacional, atributos que visivelmente se perderam. Pode ser, é até bem possível, que seja reflexo do vazio que tomou conta da cena política no plano nacional, o que também só ajuda a reverberar o fato que, de Minas, ao contrário de tantas vezes do passado, não vêm as respostas tão esperadas e desejadas. Na realidade, não vêm soluções sequer para as questões internas, exatamente porque tem faltado habilidade para negociar e conciliar, fazendose política no Pode ser, é até bem seu sentido mais possível, que seja elevado. Os reflexo do vazio acontecimentos que tomou conta mais recentes da cena política no apontam nessa plano nacional, o que direção, com o anúncio do também só ajuda rompimento a reverberar o fato da aliança que que, de Minas, ao sustentava o contrário de tantas atual governo e vezes do passado, não da disposição do antigo PMDB de vêm as respostas tão lançar candidatura esperadas e desejadas própria ao Palácio da Liberdade, abrindo-se dessa forma o espaço do imponderável. Nas circunstâncias que se apresentam, nos planos nacional e regional, é o que menos poderia interessar. E tudo, dizem, por conta de um movimento mal calculado e no qual germinou a possibilidade de candidatura da expresidente Dilma Rousseff ao Senado por Minas Gerais. A prevalecer tal possibilidade, estaria quebrada a antiga aliança e não faltou quem lembrasse que a ex-presidente, embora nascida em Minas, construiu o seu espaço político a partir do Rio Grande do Sul por razões que só a ela pertencem, mas que não podem ser varridas para debaixo do tapete da conveniência. O impasse que se estabeleceu, uma vez que a ideia não foi bem recebida e muito menos acolhida, claramente embaralhou as cartas da sucessão estadual e, pior, fragilizou a política regional, muito possivelmente comprometendo as pretensões do governador Fernando Pimentel e embaralhando as cartas da sucessão. Difícil ainda, se não impossível, dizer quais dos grupos ganha ou quem perde nesse processo, muito menos tentar adivinhar o que sairá das urnas em outubro próximo, independentemente das ilusões que pesquisas podem ajudar a alimentar. Apenas consta-se, e tristemente, que a política ainda não reencontrou seu prumo, como se não houve consciência da gravidade dos problemas que o Estado e o País enfrentam, como se as ambições, exclusivamente, estivessem à tona enquanto o interesse público, que deveria encontrar na política a sua expressão natural, naufraga.

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ECONOMIA MOBILIDADE URBANA

CONCESSÃO

Governo deve renovar neste Movimento Nossa BH apresenta propostas para atender demandas de acessibilidade ano contratos de cinco ferrovias

Aportes na Capital são insuficientes

ME ; PORTAL DA COPA / NITRO IMAGENS

MARA BIANCHETTI

Não é de hoje que a mobilidade urbana é considerada deficitária em quase todas as grandes cidades brasileiras, incluindo Belo Horizonte. Seja por falta de investimentos ou ações descoordenadas, o problema afeta milhões de pessoas e está longe de ser resolvido. Na capital mineira, o Movimento Nossa BH criou uma proposta de sistematização, análise e monitoramento do orçamento público voltado para o segmento, como forma de identificar as lacunas e direcionar os recursos para os projetos de interesse da sociedade. De acordo com a coordenadora do projeto MobCidades: Mobilidade, Orçamento e Direitos em Belo Horizonte, responsável pelo Movimento Nossa BH, Letícia Domingues, no caso da Capital, observa-se, por exemplo, o baixo volume de aportes quando comparado com outras áreas de interesse da administração municipal e a priorização de políticas rodoviaristas, não consideradas essenciais para o desenvolvimento coletivo da cidade. “Quando olhamos o contexto das outras análises, percebemos a insuficiência e a ineficiência dos investimentos realizados. Há um ponto fora da curva quando da implementação do sistema Move, mas que não cumpre exatamente seu papel, justamente por não ser interligado com os demais transportes coletivos de Belo Horizonte”, explicou. Segundo o relatório divulgado pelo movimento, que aborda o orçamento da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de 2017, o último ano do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) da gestão do ex-prefeito Marcio Lacerda (PPAG 2014-2017), mais uma vez os gastos com a mobilidade ativa e coletiva permaneceram

Estudo indica que as grandes obras de mobilidade em Belo Horizonte priorizam os veículos individuais motorizados

não sendo prioritários nas ações e investimentos da Capital. “As grandes obras e valores empenhados continuaram sendo direcionados para políticas rodoviaristas, como é o caso de programas como o Corta Caminhos, que prioriza a construção de vias, viadutos e a ampliação de uma política diretamente voltada para os veículos individuais motorizados. É na tentativa de entender esses dados e garantir que haja, de fato, um investimento maior em outras formas de mobilidade, que criamos esses relatórios”, completou. Assim, desde 2008, o Movimento, que é uma sociedade civil organizada, reúne informações e faz uma sistematização dos dados referentes aos recursos e ações voltadas para o setor. O balanço é feito a partir da

prestação de contas do Executivo Municipal. O último relatório foi apresentado no fim de fevereiro e mostrou que, em 2017, foram orçados R$ 11,580 bilhões, empenhados R$ 10,036 bilhões e pagos um total de R$ 8,547 bilhões. O valor empenhado equivale a 86,67% e o valor pago, 73,81% do orçamento total. Vale destacar que a mobilidade urbana se enquadra dentro da área de resultado Cidade com Mobilidade, que tem o 5º maior orçamento previsto dentre as 12 áreas abrangidas pela PBH. No entanto, quando observada a porcentagem paga sobre o valor orçado, a área aparece em 10º lugar, com 40% de seu valor orçado tendo sido pago (R$ 284 milhões). Proposições - Já em relação ao PPAG 2018-2020, Letícia Domin-

gues informou que, na tentativa de inverter a lógica dos investimentos e políticas de mobilidade em Belo Horizonte, em conjunto com outros coletivos da cidade, pela primeira vez, o Movimento sugeriu algumas ações para o Plano. Segundo ela, ao todo, oito emendas foram incorporadas ao projeto e agora fazem parte das diretrizes orçamentárias dos próximos quatro anos. Essas emendas dizem respeito a investimentos em faixas exclusivas de ônibus, demandas de acessibilidade e políticas voltadas para ciclistas. “As ações estão previstas, mas precisaremos ver se serão realmente efetivadas, porque quando dialogamos com os responsáveis, percebemos que a prefeitura ainda não tem os recursos necessários”, ponderou.

Brasília - O governo federal pretende concluir neste ano o processo de renovação antecipada dos contratos de concessão de cinco ferrovias, disse ontem o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro Silveira, durante evento do setor ferroviário em Brasília. “A meta é prorrogar ainda este ano”, disse o ministro, ressaltando que os contratos de renovação devem gerar investimentos de cerca de R$ 25 bilhões a serem feitos pelas concessionárias ao longo de 30 anos. Segundo o ministro, é preciso que as áreas técnicas do governo e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) façam as análises dos contratos para então enviar o material ao Tribunal de Contas da União (TCU) “para poder validar e a gente fazer as prorrogações”, disse a jornalistas. O governo trabalha para renovar os contratos da Malha Paulista da Rumo, da MRS Logística, Estrada de Ferro de Carajás, Estrada de Ferro Vitória-Minas e da Ferrovia Centro-Atlântica, que juntas operam 12,6 mil quilômetros de malha ferroviária no País. O presidente da Rumo, Julio Fontana Neto, disse que o processo de renovação do contrato da Malha Paulista está “na fase final” e deve ser encaminhado para o TCU no início de junho. Segundo ele, um eventual atraso na prorrogação dos contratos traria prejuízos ao País, já que as renovações estão vinculadas a investimentos para eliminar gargalos e reduzir os custos logísticos. “Estamos prontos. A companhia se preparou, tem funding”, disse Julio Fontana Neto. Somente no caso da Malha Paulista, os investimentos previstos na prorrogação somam cerca de R$ 8 bilhões. (Reuters)

AVIAÇÃO

Demanda no País cresce 3,4% no primeiro trimestre São Paulo - A demanda por transporte aéreo doméstico (medida em passageiros-quilômetros pagos transportados, ou RPK) cresceu 1,9% em março ante igual mês de 2017, informou ontem a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com isso, o indicador encerrou o primeiro trimestre de 2018 com alta de 3,4% frente ao observado um ano antes. Já a oferta de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) aumentou 0,5% em março na base de comparação anual, mantendo a tendência de crescimento pelo nono mês consecutivo. No acumulado de janeiro a março, o indicador registrou expansão de 2,2% em relação ao primeiro trimestre de 2017. A taxa de aproveitamento em voos domésticos atingiu 80,1% em março (+1,4% na base anual), nível recorde para o mês na série histórica, iniciada em 2000. Nos primeiros três meses do ano, a taxa ficou em 81,9%, com variação positiva de 1,1% em relação a igual intervalo de 2017. A Gol permaneceu na liderança no mercado doméstico, com 34,1% de participação - uma queda de 2,6% frente ao verificado em março de 2017. Em seguida, vem a Latam, com 33,1% de share de mercado (+0,5% na base anual). A Azul alcançou participação de 18,3% no período, enquanto a Avianca respondeu por 14,1%. Por sua vez, o transporte doméstico de carga paga e correio alcançou 40,49 mil toneladas em março, correspondendo a uma alta de 14,1% ante igual mês de 2017. No primeiro trimestre de 2018, o indicador acumulou crescimento de 11,0%, com um total de 104,7

ALISSON J. SILVA

mil toneladas. Internacional - A demanda internacional das aéreas brasileiras subiu 15,6% em março na comparação anual, representando a 18ª alta consecutiva. Ao mesmo tempo, a oferta cresceu 18,3%, mantendo a tendência de elevação pelo 17º mês seguido. Ambos os indicadores atingiram níveis recordes para março, destaca a Anac. No acumulado do primeiro trimestre, a demanda neste mercado cresceu 16,2% frente a igual período de 2017, enquanto a oferta aumentou 18,8%. Por sua vez, a taxa de aproveitamento dos assentos em voos de empresas brasileiras no mercado internacional voltou a recuar no resultado mensal, atingindo 82,1%, sendo 2,3% inferior à de março de 2017. No trimestre, o indicador fechou em 83,6%, também abaixo dos 85,5% apurados no mesmo período de 2017. Passageiros transportados - De acordo com a Anac, as empresas brasileiras transportaram, em março, um total de 7,48 milhões de passageiros pagos em voos domésticos, um aumento de 0,5% em relação a igual mês de 2017. No acumulado trimestral, o total foi de 23,07 milhões, 2,2% acima do verificado entre janeiro e março de 2017. Em voos internacionais foram transportados 779,4 mil passageiros pagos em março, configurando uma alta anual de 16,3%. Com esse resultado, o trimestre fechou com 2,48 milhões de passageiros pagos em voos internacionais, volume 17,8% maior que do primeiro trimestre do ano passado. (AE)

A Gol permaneceu na liderança no mercado doméstico, com fatia de 34,1%, seguida pela Latam (33,1%)

Tráfego aéreo mundial aumenta 9,5% São Paulo - O tráfego aéreo (medido em número de passageiros por quilômetro voado, ou RPK) mundial cresceu 9,5% em março frente ao registrado em igual mês de 2017, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Segundo a entidade, o resultado mensal mostrou o maior ritmo dos últimos 12 meses. Ainda em março, a oferta de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) subiu 6,4% frente ao visto um antes, fazendo com que a taxa de ocupação crescesse 2,3 pontos porcentuais, para 82,4% - patamar recorde para o mês. “À exceção do

Oriente Médio, todas as regiões mostraram taxas de ocupação recordes”, frisa a Iata. De acordo com o CEO da entidade, Alexandre de Juniac, a trajetória da demanda aérea tem sido sustentada pelo cenário econômico relativamente saudável e pela sólida confiança empresarial. Porém, altas nos custos (particularmente dos preços de combustíveis) podem amenizar o estímulo das tarifas mais baixas sobre o crescimento do tráfego durante o segundo trimestre, aponta. Na quebra do indicador, o tráfego aéreo internacional aumentou 10,6%

na comparação com março de 2017. A oferta subiu 6,6%, de modo que a taxa de ocupação cresceu 2,9 p.p., para 81,5%. Na abertura por regiões, pelo terceiro mês seguido, o maior crescimento da demanda internacional foi verificado na América Latina, onde o tráfego avançou 11,8% no mês. Quanto à demanda por viagens domésticas, a Iata contabilizou uma ligeira desaceleração. Em março, o indicador cresceu 7,8% ao redor do mundo (ante 8,2% registrados em fevereiro), puxado principalmente pela evolução no mercado norte-americano. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA SUPERMERCADOS

Vendas do setor crescem 10,94% em março Páscoa é apontada como a principal responsável por esse incremento no resultado sobre fevereiro ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

O mês de março surpreendeu positivamente o setor supermercadista de Minas. Impulsionadas principalmente pela Páscoa, as vendas cresceram 10,94%, no comparativo com fevereiro, e 7,58% em relação a igual mês do ano passado. O desempenho acima do esperado garantiu que o acumulado de 2018 – com crescimento de 2,96% – ultrapassasse a meta estipulada para o ano todo, que é incremento de 2,8% nos resultados. Outro dado positivo vem do comparativo trimestral. Se nos três primeiros meses de 2018 o crescimento foi de 2,96%, em igual período de 2017 foi de apenas 0,19%. Os dados são do Termômetro de Vendas divulgado ontem pela Associação Mineira de Supermercados (Amis). Superintendente da Amis, Antônio Claret Nametala comemora os números e reforça que o crescimento surpreendeu o setor inclusive por ter atingido os dois dígitos, o que não aconteceu ao longo de 2017 nem no início deste ano. Mas ele ressalta que a comemoração é sem euforia e com os pés no chão. Mesmo com o resultado de março sendo bem acima do esperado, sinalizando para um ano positivo, a projeção de crescimento para 2018 está mantida em 2,8%. Segundo Claret, é esperado que as vendas apresentem queda em abril em relação a março e também no comparativo

Desempenho dos supermercados acima do esperado garante que o acumulado de 2018, 2,96%, ultrapasse meta de 2,8%

com igual mês do ano passado. Isso porque, em 2017, a Páscoa foi comemorada em abril. De acordo com o superintendente da Amis, os bons resultados de março podem ser explicados por vários fatores. Um deles é a Páscoa, considerada a segunda melhor data para o varejo supermercadista, ficando atrás apenas do

Natal. As vendas na data comemorativa cresceram cerca de 6%, perto do estimado pela Amis, que foi de 5,3%. No ano passado, o aumento foi de 2%. Além disso, há o fator calendário. Como março tem mais dias que fevereiro e, além disso, boa parte das lojas não abre na segunda ou terça-feira de Carnaval, o balanço dá quatro dias

a mais de vendas no mês. Outro fator que beneficiou março foi o fato de o período contar com cinco sábados, dia importante para as vendas. Quanto ao bom desempenho do trimestre inicial de 2018, também houve a interferência do fator calendário, já que em 2017 a Páscoa foi comemorada em abril, ou seja, não impactou

no resultado do setor supermercadista nos primeiros três meses do ano. De acordo com o Termômetro de Vendas, o desempenho foi positivo em março, no comparativo com abril, em todas as regiões do Estado. Em cinco das sete áreas analisadas, o crescimento ficou acima dos dois dígitos e, nas duas restantes, se aproximou dis-

so. Os melhores resultados foram os da região Central, com crescimento de 11,49%, e Zona da Mata, 11,09%, ambos acima da média estadual. Em seguida vêm Triângulo/Alto Paranaíba (10,87%); Rio Doce/Mucuri e Jequitinhonha (10,76%); Centro-Oeste (10,49%); Sul (9,81%) e Norte/Noroeste (9,51%). Perspectiva - Para Claret, 2018 é um ano mais equilibrado, com perspectiva de melhora para os resultados dos supermercados, lembrando que 2017 já trouxe resultados positivos em relação a 2016. O setor fechou o ano passado com faturamento de R$ 34,7 bilhões em Minas. “Aguardamos uma curva de crescimento, mesmo que moderado”, disse. Os fatores que influenciam nessa expectativa continuam sendo os macroeconômicos, como juros em queda e inflação controlada. Claret ressalta que, no caso dos supermercados, há vários itens que registram deflação. “Isso colabora para o consumidor ter mais confiança”, resume. Os fatores que acendem o alerta da cautela são os índices de desemprego e o período eleitoral. “Esperávamos que o emprego tivesse um crescimento constante, mas parece que vai oscilar”, diz. Quanto à eleição, Claret acredita que pode haver interferência de maneira indireta, caso o quadro eleitoral interfira na economia. MARCELLO CASAL JR. ABr

CNC

Porcentual de famílias endividadas registra pequena retração em abril Rio de Janeiro - Seis em cada dez famílias (60,2%) relataram ter dívidas em abril, aponta a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio (CNC). O porcentual é pouco menor que o verificado em março, quando 61,2% das famílias estavam endividadas, e em abril de 2017, quando 62,1% informaram ter dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou seguro. Na avaliação da economista da CNC Marianne Hanson, a queda reflete o ritmo menor de recuperação do consumo. O porcentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também diminuiu em abril de 2018. Passou de 25,2%, em março, para 25% no mês passado. Em abril de 2017, 25,4% informaram estar inadimplentes. No período pesquisado, porém, 10,3% das famílias pesquisadas declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso. Portanto, permaneceriam inadimplentes. O porcentual é levemente superior ao verificado em março de 2018 (10%) e no mesmo período do ano passado (10,2%). A análise da Peic por faixa de renda não mostra variações relevantes. Na comparação com março, o número de famílias endividadas diminuiu em ambas

as faixas de renda tanto na faixa de até dez salários mínimos quanto na faixa acima de dez salários mínimos. Na comparação anual, porém, apenas o porcentual de famílias com renda mais baixa registrou queda - 62%, em abril de 2018, ante 64,1% no mesmo período de 2017. Cheque especial - O cartão de crédito continua em primeiro lugar como um dos principais tipos de dívida. 76,1% das famílias se declararam endividadas no cartão em abril. As dívidas

com cheque especial, que afetavam 6,1% das famílias de forma geral em abril, pesa mais para as famílias de renda mais alta: 9,5% dos entrevistados nessa faixa. Já as dívidas com carnês afetas 16,5% do total de famílias, mas 17,8% das famílias de renda mais baixa. A Peic Nacional é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados Vendas pela internet para o Dia das Mães devem ser maiores entre 23 de abril e 11 de maio e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidoDIA DAS MÃES res. (AE)

Confiança do Empresário do Comércio avança 1,3% O Índice de Confiança do Empresário do Comércio registrou alta de 1,3% de março para abril, segundo dados divulgados ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com abril de 2017, o indicador teve um aumento de 11,9%. Na comparação de abril com o mês anterior, o avanço foi puxado principalmente pelas avaliações do empresário em relação ao momento presente, com alta de 2%. A confiança no momento presente do segmento comercial cresceu 2,4%. Futuro - Em relação às expectativas futuras, houve um aumento de 1,2%, motivado principalmente pela maior confiança no momento futuro da economia (com alta de 1,7%). Já as intenções de investimentos cresceram 1,1%, uma alta puxada pelo aumento de 1,6% na intenção de contratações de funcionários. Na comparação com abril do ano passado, os aumentos foram de 30,1% em relação às condições atuais, de 4,3% em relação às expectativas e de 10,3% em relação às intenções de investimentos. (ABr)

Negócios pela internet devem subir 17% e movimentar R$ 2,9 bilhões São Paulo - O comércio eletrônico deve crescer 17% neste Dia das Mães, em comparação com 2017, estima a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A expectativa é de que a data, considerada a segunda mais importante para o varejo brasileiro, movimente ao todo R$ 2,9 bilhões em vendas pela internet, no período entre 23 de abril e 11 de maio. Cerca de 8,7 milhões de pedidos, estima a entidade, devem ser realizados pelos consumidores no País, com valor médio de R$ 332. Produtos de moda, cosméticos, eletrodomésticos, flores, casa e decoração tendem a ser os mais procurados. Em nota, o presidente da ABComm, Mauricio Salva-

dor, atribui a expectativa positiva ao sentimento de retomada, ainda que lento, da economia brasileira, “especialmente em um momento de inflação baixa”, o que faz aumentar a confiança dos consumidores. Algumas empresas do setor ecoam a avaliação otimista de Salvador A Giuliana Flores espera crescimento de 30% nas vendas, ante o Dia das Mães do ano passado, com cerca de 20 mil itens entregues entre 6 e 13 de maio, contra 15 mil do mesmo período em 2017. Em nota, o diretor de Marketing da empresa, Juliano Souza, destaca que a data é a mais relevante do calendário, representando 65% do faturamento no

mês e 8% no ano. E-Commerces - Levantamento realizado pela Tray, unidade de comércio eletrônico da Locaweb, prevê crescimento de 35% no valor total de vendas dos e-commerces - e repetir o desempenho registrado nos últimos dois anos, com aumentos tanto no faturamento (38,33%, em 2016, e 39,91%, em 2017) quanto no número de pedidos (28,41%, em 2016, e 30,70%, em 2017). O diretor-geral da empresa, Willians Marques, justifica na nota que a previsão otimista, além de fatores como a queda dos juros, deve-se à confiança crescente dos consumidores em comprar produtos pela internet. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

5

Minerações Brasileiras Reunidas S.A. MBR CNPJ Nº 33.417.445/0001-20

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: A Administração da Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (“MBR” ou “Companhia”), em observância aos preceitos legais e de acordo com a legislação societária vigente, vem submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Estamos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos. Ao encerrarmos o exercício de 2017 a Diretoria externa seu reconhecimento pelo que recebemos de nossos clientes, fornecedores, empregados, acionistas e da controladora Vale S.A. bem como a todos os demais colaboradores por sua dedicação e empenho. Nova Lima, 04 de abril de 2018. A Diretoria. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em milhares de reais

Exercício findo em 31 de dezembro 2017 2016 2.012.742 1.775.158 (60.450) (112.286) 1.952.292 1.662.872

Notas Receita de arrendamento, líquida 3 Custo do arrendamento (depreciação, exaustão e amortização) 12 e 13 Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais, líquidas Resultado de participação em controlada e coligada 11 Outras despesas operacionais, líquidas 4 Lucro operacional Receitas financeiras 5 Despesas financeiras 5 Lucro antes dos tributos sobre o lucro Tributos sobre o lucro 6 Tributo corrente Tributo diferido Lucro líquido do exercício

196.398 183.440 (338.429) (15.822) 1.810.261 1.830.490 509.675 691.446 (96.352) (128.046) 2.223.584 2.393.890 (789.572) (713.743) 111.582 (38.489) 1.545.594 1.641.658

Lucro líquido básico e diluído por ação - Em R$ 0,26 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

0,28

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Em milhares de reais Exercício findo em 31 de dezembro 2017 2016 1.545.594 1.641.658

Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes: Itens que não serão reclassificados subsequentemente ao resultado Resultado de participação em coligada (nota 11) 74.759 (1.087.817) Total do resultado abrangente 1.620.353 553.841 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

Saldo em 31 de dezembro de 2015 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes Transações com acionistas: Pagamento de dividendos de reservas Pagamento de dividendos intermediários Apropriação para reservas Dividendos mínimos obrigatórios Dividendo adicional proposto Saldo em 31 de dezembro de 2016 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes Transações com acionistas: Dividendos de exercícios anteriores Deliberação de dividendos intermediários Apropriação para reservas Dividendos mínimos obrigatórios Dividendo adicional proposto Saldo em 31 de dezembro de 2017

Capital social Reserva de capital 5.500.000 33.543 -

1.200.000 -

82.082 417.366 -

5.500.000

33.543

77.280 494.646

1. Contexto operacional: A Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR (“Sociedade”) é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede em Nova Lima, Minas Gerais, Brasil. A Sociedade realiza a exploração, lavra e beneficiamento mineral de minério de ferro. As operações são realizadas em por meio de minas e usinas de beneficiamento localizadas nos municípios de Nova Lima, Itabirito e Brumadinho em Minas Gerais. Em 2007, os ativos e direitos minerários da Sociedade foram arrendados à sua acionista Vale S.A. (“Vale”) por um prazo de 30 anos, através de contrato de arrendamento classificado pela Sociedade como arrendamento operacional. Em 2015, foi assinado aditivo ao contrato, alterando a forma de cálculo do valor anual do arrendamento, sendo calculado conforme a produção e preço de mercado de minério a cada trimestre. De acordo com a cláusula 4.2 do referido aditivo contratual, caso, se verifique que o volume da produção de minério de ferro nos estabelecimentos foi inferior a 58.000.000 (cinquenta e oito milhões) de toneladas métricas em determinado ano, a Vale deverá acrescer ao valor da Contraprestação referente ao 4º (quarto) trimestre do referido ano uma quantia variável prevista no mesmo aditivo contratual. 2. Base de preparação das Demonstrações Financeiras - a) Declaração de conformidade: As Demonstrações Financeiras da Sociedade (“Demonstrações Financeiras”) foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil por meio do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”). Todas as informações relevantes próprias das Demonstrações Financeiras, e apenas essas informações, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas na gestão da Administração da Sociedade. b) Base de apresentação: As Demonstrações Financeiras foram preparadas com base no custo histórico e ajustadas para refletir as perdas pela redução ao valor recuperável (“impairment”) de ativos. Os eventos subsequentes foram avaliados até 4 de abril de 2018, data em que a emissão das Demonstrações Financeiras foi aprovada pela Diretoria. A Sociedade apresentou somente suas Demonstrações Financeiras individuais, uma vez que seus acionistas não fizeram nenhuma objeção quanto a não apresentação de suas Demonstrações Financeiras consolidadas e pelo fato da controladora publicar Demonstrações Financeiras consolidadas do grupo. c) Novos pronunciamentos contábeis: IFRS 9 Financial instruments - Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão final do pronunciamento IFRS 9, que substitui a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versões anteriores da IFRS 9. Este pronunciamento traz novas abordagens sobre a: (i) classificação e mensuração, (ii) perda por redução ao valor recuperável e (iii) contabilização de hedge. Este pronunciamento entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. Esse pronunciamento passou a vigorar a partir de 1° de janeiro de 2018 e a Sociedade concluiu que este pronunciamento não impactará as demonstrações financeiras. IFRS 15 Revenue from contracts with customers - Em maio de 2014, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 15, que substitui a IAS 18 Receitas e interpretações relacionadas. Este pronunciamento estabelece um modelo de cinco etapas na qual a receita é reconhecida conforme as obrigações de desempenho contidas no contrato são satisfeitas. O princípio fundamental deste pronunciamento é que a receita somente deve ser reconhecida no momento da transferência de controle dos bens e serviços prometidos para o cliente e por um montante que reflita a contraprestação que a entidade espera ter direito a receber em troca desses bens ou serviços. Este pronunciamento passou a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2018 e a Sociedade concluiu que este pronunciamento não impactará as Demonstrações Financeiras. IFRS 16 Leases - Em janeiro de 2016, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 16, que substitui a IAS 17 Operações de arrendamento mercantil e interpretações relacionadas, A IFRS 16 estabelece que em todos os arrendamentos com prazo superior a 12 meses, com limitadas exceções, o arrendatário deve reconhecer um passivo de arrendamento no balanço patrimonial no valor presente dos pagamentos, mais custos diretamente alocáveis e ao mesmo tempo que reconhece um direito de uso correspondente ao ativo subjacente. Durante o prazo do arrendamento mercantil, o passivo de arrendamento é ajustado para refletir os custos financeiros e pagamentos feitos e o direito de uso é amortizado, semelhante às regras de arrendamento financeiro segundo a IAS 17. Este pronunciamento entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019. No entanto, a Sociedade ainda não possui uma estimativa razoável destes impactos em suas Demonstrações Financeiras. O IASB permite a adoção antecipada dos pronunciamentos citados acima, entretanto a Sociedade não pretende adotar estes pronunciamentos de forma antecipada no ano de 2018. 3. Receita de arrendamento Exercício findo em 31 de dezembro 2017 2016 Receita bruta 2.217.898 1.956.097 Impostos sobre receitas (205.156) (180.939) Total 2.012.742 1.775.158 As transações de receita de arrendamento foram realizadas com a Vale (parte relacionada). 4. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Exercício findo em 31 de dezembro 2017 2016 Provisão (reversão) de obrigações para desmobilização de ativos (nota 16) (242.354) 22.784 Provisão de processos judiciais (25.441) (4.650) Pagamento de auto de infração (17.616) ISS (9.376) IPTU (3.572) (4.041) ITR (3.102) (813) Outros tributos (680) (406) Despesas incentivadas (29.610) (27.229) Outras despesas operacionais (6.678) (1.467) Total (338.429) (15.822) 5. Resultado financeiro Exercício findo em 31 de dezembro 2017 2016 Despesas financeiras Juros e atualização monetária de desmobilização de ativos (17.113) (27.818) Juros e atualização monetária de passivo ambiental (945) (14.058) Juros e atualização monetária de processos judiciais 5.184 (2.349) Atualização monetária do REFIS (25.846) (37.023) Juros e multa por atraso de pagamento (21.723) Revisão de estimativa de fluxo de caixa de obrigações para desmobilização de ativos (nota 16) 4.801 10.164 PIS e COFINS sobre receitas financeiras (23.603) (34.026) Comissões de fiança e prêmios seguros (16.060) (11.189) (1.047) (11.747) Outras (96.352) (128.046)

(1.329.096) (886.063) (2.215.159) (690.654) 2.295.235 1.604.581

(500.000) 893.617 -

2.937 (21)

Investimentos 31 de dezembro 2016

Resultado de participação Exercício findo em 2017 2016

Dividendos recebidos Exercício findo em 2017 2016

% de capital votante

100,00

100,00

5.598.688

5.479.400

44.508

45.196

-

-

32,93

20,00

1.170.753 1.817 6.771.258

1.087.614 1.817 6.568.831

151.890 196.398

138.244 183.440

66.675 66.675

23.617 23.617

2017 6.568.831 196.398

2017

2016 7.506.346 183.440

Saldo no início do exercício Resultado de participações societárias no resultado do período Resultado de participações societárias em outros resultados abrangentes 74.759 (1.087.817) Dividendos declarados (68.730) (33.138) Saldo no final do exercício 6.771.258 6.568.831 As informações financeiras resumidas da coligada relevante para o grupo são as seguintes: 2017 2016 Ativos circulantes 1.020.631 758.786 Ativos não circulantes 6.813.288 6.814.017 Total dos ativos 7.833.919 7.572.803 Passivos circulantes 1.494.196 1.412.302 Passivos não circulantes 2.784.443 2.857.694 Total dos passivos 4.278.639 4.269.996 Patrimônio líquido 3.555.280 3.302.807 13. Imobilizados

(316) (316)

% de participação

As variações dos investimentos são as seguintes:

Lucro líquido

6.062 23.892 (1.789) (176.959) (74.120) (625) (61.252) 457 1.687.142 23.617 444.883 (601.575) (29.246) 1.524.821

1.200.000 893.617 2.916 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Exercício findo em 31 de dezembro 2017 2016 Receitas financeiras Aplicações financeiras 199.803 280.915 Juros de debêntures 307.223 405.365 Outros 2.649 5.166 509.675 691.446 Resultado financeiro líquido 413.323 563.400 As transações de juros de debêntures foram realizadas com a Vale (parte relacionada). 6. Tributos sobre o lucro a) Imposto de renda diferido 31 de dezembro de 2017 2016 Ativo tributário diferido Diferenças temporárias: Provisão para processos judiciais 19.025 11.215 Provisão para passivo ambiental 11.166 3.494 Obrigações para desmobilização de ativos 154.812 58.712 Outros 185.003 73.421 Total O reconhecimento dos tributos sobre o lucro como diferidos é baseado nas diferenças temporárias entre o valor contábil e o valor para base fiscal dos ativos e passivos, bem como dos prejuízos fiscais apurados. Os tributos diferidos sobre o lucro são compensados quando existir um direito legalmente exequível sobre a mesma entidade tributável. b) Reconciliação dos tributos sobre o lucro: O total demonstrado como resultado de tributos sobre o lucro no resultado está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, como segue: Exercício findo em 31 de dezembro 2017 2016 Lucro antes dos tributos sobre o lucro 2.223.584 2.393.890 Tributos sobre o lucro às alíquotas da legislação - 34% (756.019) (813.923) Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos: Resultado de participação em controlada e coligada 67.239 62.370 Resultados de empresas no exterior tributadas a alíquotas diferentes às da controladora (15.151) (14.317) Incentivos fiscais 29.180 27.229 Outros ajustes (3.239) (13.591) (677.990) (752.232) Tributos sobre o lucro c) Tributos a recolher sobre o lucro 31 de 31 de dezembro dezembro de 2017 de 2016 Tributos sobre o lucro do exercício - corrente 789.572 713.743 Antecipações (276.052) (483.739) Total 513.520 230.004 7. Caixa e equivalentes de caixa 31 de 31 de dezembro dezembro de 2017 de 2016 Caixa e bancos 211 797 Aplicações financeiras 2.475.344 1.603.784 Total 2.475.555 1.604.581 Caixa e equivalentes de caixa compreendem os valores de caixa, depósitos líquidos e imediatamente resgatáveis, aplicações financeiras em investimento com risco insignificante de alteração de valor. As aplicações financeiras são prontamente conversíveis em caixa, sendo indexadas à taxa dos certificados de depósito interbancário (“taxa DI” ou “CDI”), e estão segregadas em CDB, compromissadas e FIDC. 8. Tributos a recuperar 31 de 31 de dezembro dezembro de 2017 de 2016 Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (“ICMS”) a recuperar 122.605 122.605 Provisão para perda do ICMS a recuperar (não recuperabilidade futura) (122.605) (122.605) Imposto de renda retido na fonte (“IRRF”) a recuperar 88.745 5.617 Outros 3.112 1.149 Total 91.857 6.766 Os tributos a recuperar de ICMS referem-se a créditos decorrentes de aquisições de ativos imobilizados e de operações correntes realizadas até maio de 2007. A Sociedade considera incerta a sua realização a médio prazo e mantém a totalidade do saldo provisionada para perda. 9. Contas a receber: Os saldos de contas a receber referem-se às transações de arrendamento operacional com a Vale (parte relacionada). Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, não havia inadimplência no contas a receber. 10. Debêntures: Em 2015 a Sociedade celebrou (na condição de debenturista) uma operação de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária em série única de emissão privada da Vale S.A. no montante de R$ 3.000.000. As debêntures são remuneradas à 101% do CDI com liquidações anuais e serão amortizadas de 2018 até 2021.

11. Investimentos

Controlada Minerações BR Holding GmbH Coligada MRS Logística S.A. Outros Total

112.286 (183.440) (22.784) 4.650 (333.178) 52

461.250

Terrenos Saldo em 31 de dezembro de 2015 72.267 Adições Baixas Adição de obrigações para desmobilização de ativos (nota 16) Depreciação e exaustão Reclassificado de intangíveis (nota 12) Transferência Total 72.267 Custo 72.267 Depreciação acumulada Saldo em 31 de dezembro de 2016 72.267 Adições Baixas Adição de obrigações para desmob. de ativos (nota 16) Depreciação e exaustão Reclassificado de intangíveis (nota 12) Transferência (ii) Total 72.267 Custo 72.267 Depreciação acumulada Saldo em 31 de dezembro de 2017 72.267 (ii) Transferência realizada entre as linhas de intangível e ativo imobilizado.

Imóveis 157.289 (11.685) 36.036 181.640 1.070.570 (888.930) 181.640 (11.415) 6.084 176.309 1.067.800 (891.491) 176.309

417.545

12. Intangíveis Saldo em 31 de dezembro de 2015 Amortização Reclassificado para imobilizados (i) Total

Software e licenças de uso 42 (28) 14

Direito minerário 64.319 (64.319) -

Custo Depreciação acumulada Reclassificado para imobilizados (i) Saldo em 31 de dezembro de 2016 Amortização Transferência (ii) Total

28.074 (28.060) 14 (20) 216 210

98.620 (34.301) (64.319) -

Total 64.361 (28) (64.319) 14 126.694 (62.361) (64.319) 14 (20) 216 210

Custo 27.553 27.553 Depreciação acumulada (27.343) (27.343) Saldo em 31 de dezembro de 2017 210 210 (i) A Sociedade reclassificou o montante total do direito minerário de intangíveis para imobilizados, para melhor apresentação das Demonstrações Financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essa reclassificação no ativo não circulante não teve impacto no patrimônio líquido e no resultado da Sociedade para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016. (ii) Transferência realizada entre as linhas de intangível e ativo imobilizado.

Instalações Equipamentos Ativos minerários 318.818 31.936 25.772 (8) 104.337 (39.742) (10.331) (41.977) 64.319 (35.478) 906 243.598 22.503 152.451 2.056.215 800.669 510.027 (1.812.617) (778.166) (357.576) 243.598 22.503 152.451 (581) 49.300 (19.161) (8.996) (12.993) (3.697) (1.544) 220.740 11.963 188.177 2.060.464 766.123 277.705 (1.839.724) (754.160) (89.528) 220.740 11.963 188.177

14. Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento (“REFIS”): Em 2013, a Sociedade decidiu aderir ao programa de refinanciamento de tributos sobre o lucro (“REFIS”) para o pagamento dos valores relativos aos tributos incidentes sobre o lucro de suas subsidiárias e afiliadas estrangeiras de 2009 a 2012. Em 31 de dezembro de 2017, o saldo de R$ 356.026 (R$ 362.130 em 2016) é devido em 130 parcelas mensais, com juros à taxa SELIC. 15. Processos judiciais: A Sociedade é parte envolvida em ações trabalhistas, cíveis, ambientais e tributárias em andamento na esfera administrativa e judicial. As provisões para as perdas decorrentes dessas ações são estimadas e atualizadas pela Sociedade, amparada pela opinião de consultores legais. Passivos contingentes consistem em causas discutidas nas esferas administrativa e judicial, cuja expectativa de perda é classificada como possível, as quais o reconhecimento de provisão não é considerado necessário pela Sociedade, baseado nos consultores legais. Correlacionados às provisões e passivos contingentes, a Sociedade é exigida por lei a realizar depósitos judiciais para garantir potenciais pagamentos de contingências. Os depósitos judiciais são atualizados monetariamente e registrados no ativo não circulante da Sociedade até que aconteça a decisão judicial de resgate destes depósitos por uma das partes envolvidas.

Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Dividendos a receber Debêntures Tributos a recuperar Outros

Notas 7 9 10 8

Ativo não circulante Debêntures Tributos diferidos sobre o lucro Depósitos judiciais

10 6 15

Investimentos Intangíveis Imobilizados

11 12 13

Total do ativo Passivo Passivo circulante Fornecedores Fornecedores - Partes relacionadas Dividendos a pagar Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Tributos a recolher sobre o lucro Obrigações para desmobilização de ativos Provisão para passivos ambientais Outros Passivo não circulante Provisões para processos judiciais Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Obrigações para desmobilização de ativos

Outros Imobilizado em curso 44.449 316 (11) (8.523) (1.464) 34.451 316 242.258 316 (207.807) 34.451 316 121.637 (191) (7.865) 169 (1.228) 26.755 120.534 213.380 120.534 (186.625) 26.755 120.534

Total 650.531 316 (19) 104.337 (112.258) 64.319 707.226 4.752.322 (4.045.096) 707.226 121.637 (772) 49.300 (60.430) (216) 816.745 4.578.273 (3.761.528) 816.745

Provisões para Passivos Depósitos processos judiciais contingentes judiciais 31 de dezembro de 31 de dezembro de 31 de dezembro de 2017 2016 2017 2016 2017 2016 Processos tributários 44.969 25.933 1.409.176 1.954.169 32.159 31.458 Processos cíveis 2.880 4.421 8.475 7.757 1.456 109 Processos trabalhistas 6.437 6.166 830 945 5.057 4.673 2.682 2.414 1.018 926 Processos ambientais 56.968 38.934 1.419.499 1.963.797 38.672 36.240 Total O passivo contingente tributário refere-se, na maioria, por (i) autuações realizadas pela Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro no montante de R$ 146.783 (R$ 482.192 em 2016); (ii) autuações realizadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (“DNPM”) no montante de R$ 385.868 (R$ 362.575 em 2016) e (iii) autuações realizadas pela Prefeitura Municipal de Mangaratiba no montante de R$ 551.435 (R$555.613 em 2016).

17 (d) 14 6 16 16

31 de 31 de dezembro de dezembro de 2017 2016 2.475.555 506.009 36.074 822.131 91.857 1.953 3.933.579

1.604.581 504.756 32.656 131.254 6.766 1.011 2.281.024

2.250.000 185.003 38.672 2.473.675 6.771.258 210 816.745 10.061.888 13.995.467

3.000.000 73.421 36.240 3.109.661 6.568.831 14 707.226 10.385.732 12.666.756

36.748 13.910 734.157 32.861 513.520 47.466 12.260 18.700 1.409.622

9.235 124.215 30.600 230.044 66.704 20.886 481.684

56.968 38.934 323.165 331.530 561.385 276.689 941.518 647.153 Total do passivo 2.351.141 1.128.837 Total do patrimônio líquido 17 11.644.327 11.537.919 Total do passivo e patrimônio líquido 13.995.467 12.666.756 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de reais Lucros a realizar Ajustes de avaliação patrimonial Ajustes acumulados de conversão Dividendo adicional proposto 1.393.617 2.836 3.515.917 812.462 101 (1.087.918) -

Reserva estatutária 1.200.000 -

33.543 -

Exercício findo em 31 de dezembro 2017 2016 2.223.584 2.393.890

Lucro antes dos tributos sobre o lucro Ajustes por: Depreciação e amortização 60.450 Resultado de participação em controlada e coligada (196.398) Provisão/(reversão) de obrigações para desmobilização de ativos 242.354 Provisão de processos judiciais 25.441 Juros e variações monetárias e cambiais (275.137) Outros 1.137 Variações de ativos e passivos: Contas a receber (2.938) Impostos a recuperar (85.091) Fornecedores 28.498 Fornecedores - Partes relacionadas 12.925 Tributos a pagar 265 Provisão para processos judiciais (1.775) Provisão para passivos ambientais (814) Obrigações para desmobilização de ativos (26.379) Outros ativos e passivos, líquidos (3.108) Caixa gerado pelas operações 2.003.014 Dividendos recebidos de coligada 66.675 Recebimento de juros de debêntures 365.236 Tributos sobre o lucro pagos (506.362) Tributos sobre o lucro pagos - Programa de refinanciamento (31.949) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 1.896.614 Fluxo de caixa das atividades de investimento: Adições ao imobilizado (121.637) (121.637) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Transações com acionistas: Dividendos pagos aos acionistas controladores (542.402) (361.601) Dividendos pagos aos acionistas não controladores (904.003) Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa no exercício 870.974 1.604.581 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 2.475.555 Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

Reserva legal 335.284 -

5.500.000 -

BALANÇO PATRIMONIAL Em milhares de reais

15 14 16

Lucros acumulados 1.641.658 -

Patrimônio líquido 12.793.659 1.641.658 (1.087.817)

2.427.999 74.780

(529.793) 779.788 1.062.457 -

(655.573) (82.082) (124.215) (779.788) 1.545.594 -

(1.029.793) (655.573) (124.215) 11.537.919 1.545.594 74.759

2.502.779

(779.788) 734.157 1.016.826

(708.472) (77.280) (25.685) (734.157) -

(779.788) (708.472) (25.685) 11.644.327

16. Obrigações para desmobilização de ativos e provisão para passivos ambientais Obrigações para desmobilização de ativos Passivos ambientais 31 de dezembro de 31 de dezembro de 2017 2016 2017 2016 Saldo no início do exercício 331.264 177.482 12.129 114.523 Provisão MAC (i) 274.554 Liquidações (26.378) (814) (61.877) Juros (nota 5) 19.297 13.470 945 7.775 Atualização monetária (nota 5) (2.184) 14.348 6.283 Revisões nas estimativas de fluxos de caixa (ii) 12.298 71.389 Saldo no final do exercício 608.851 276.689 12.260 66.704 (i) O montante provisionado refere-se a compromissos legais assumidos pela MBR perante à SUPRAM/ FEAM (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais), onde algumas obras são acompanhadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), desde o protocolo do plano de fechamento da Mina de Águas Claras (MAC) em 2001. Em 2017 foi constatado que o saldo provisionado não seria suficiente para a execução das obras licenciadas, gerando uma necessidade de complementar a provisão ate então realizada. (ii) Inclui os impactos nas despesas operacionais, imobilizados e resultado financeiro. Em 2016 a Sociedade revisou o fluxo de caixa projetado e a taxa de desconto, e em 2017 a Sociedade revisou o fluxo de caixa projetado e a vida útil dos ativos. A Sociedade utiliza diversos julgamentos e premissas quando mensura as obrigações da descontinuação de uso de ativos. Do montante provisionado não estão deduzidos os custos potenciais cobertos por seguros ou indenizações. As taxas de juros de longo prazo utilizadas para desconto a valor presente e atualização das obrigações para desmobilização de ativos foi de 5,34% a.a. e 5,73% a.a. em 31 de dezembro de 2017 e 2016, respectivamente. 17. Patrimônio líquido: a) Capital social - Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 o capital social é de R$ 5.500.000 correspondendo a 5.877.659.575 ações escrituradas, sendo 3.738.191.490 ações ordinárias e 2.139.468.085 ações preferenciais, totalmente integralizadas e sem valor nominal. Em 19 de agosto de 2015 o capital Social da Sociedade passou de R$ 1.500.000 para R$ 5.500.000, mediante a emissão privada de 2.127.659.575 novas ações ordinárias, sem valor nominal. Ainda em 2015, foi realizada a conversão de 2.139.468.085 ações ordinárias em ações preferenciais de classe A, sem valor nominal. b) Reserva de lucros: Reserva legal - Constitui uma exigência para todas as sociedades anônimas e representa a apropriação de 5% do lucro líquido anual apurado com base na legislação brasileira, até o limite de 20% do capital social. Reserva estatutária - Tem como finalidade assegurar a manutenção e cumprimento ao orçamento de investimentos da Sociedade. Reserva de lucros a realizar - Referese a parcela não realizada de lucros de anos anteriores, proveniente principalmente do resultado de participações em outras sociedades. c) Ajustes acumulados de conversão - São registradas as variações cambiais dos investimentos no exterior, cuja moeda funcional é diferente do real. d) Remuneração aos acionistas da Sociedade - 50% do lucro líquido do exercício (após constituições de reservas) deve ser distribuído a título de dividendo mínimo obrigatório. 31 de dezembro 31 de dezembro de 2017 de 2016 Lucro líquido do exercício 1.545.594 1.641.658 Constituição de reserva legal 77.280 82.082 Dividendos mínimos obrigatórios (i) 734.157 779.788 Dividendos adicional proposto (condicionado à aprovação em assembleia de acionistas) 734.157 779.788 Remuneração total do exercício 1.545.594 1.641.658 (i) A Sociedade aprovou a distribuição de dividendos intermediários do exercício de 2017 no montante de R$ 708.472, reconhecendo como passivo de dividendos mínimos obrigatórios o complemento de R$ 25.685 em 31 de dezembro de 2017. Os dividendos registrados em 31 de dezembro de 2016 no montante de R$ 124.215 referem-se aos dividendos mínimos obrigatórios de 2016, o qual foi pago durante o ano de 2017. Adicionalmente, em (i) deliberação da Assembleia Geral Ordinária de 31 de maio de 2017, foi aprovado o pagamento dos dividendos adicionais propostos do resultado de 2016, no montante de R$ 779.788; e em (ii) deliberação da Assembleia Geral Extraordinária de 30 de outubro de 2017, foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários no montante de R$ 708.472. 18. Classificação dos instrumentos financeiros Empréstimos e recebíveis ou custo amortizado 31 de dezembro 31 de dezembro de 2017 de 2016 Caixa e equivalentes de caixa 2.475.555 1.604.581 Contas a receber 506.009 504.756 Debêntures 3.072.131 3.131.254 Total dos ativos financeiros 6.053.695 5.240.591 Fornecedores 46.010 9.235 Total dos passivos financeiros 46.010 9.235 19. Sumário das principais políticas contábeis: a) Moeda funcional - As Demonstrações Financeiras são mensuradas utilizando o real (“BRL” ou “R$”), que é a moeda do principal ambiente econômico no qual a Sociedade opera (“moeda funcional”). Todas as operações são realizadas em R$ (com exceção dos investimentos). b) Investimentos - Os investimentos em controladas e coligadas (“investidas”) são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial. As Demonstrações Financeiras das investidas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que a Sociedade ou com até, no máximo, 60 dias de defasagem. A variação cambial de investimentos no exterior é contabilizada no resultado abrangente como resultado de participação em controlada. A composição das investidas diretas e indiretas é a seguinte: Atividade % de partici- % de capital Controladas diretas e indiretas Localização principal pação votante Minerações BR Holdings GmbH Áustria Holding 100,0% 100,0% MBR Overseas Ltd. Bermuda Trading 100,0% 100,0% Coligadas diretas e indiretas MRS Logística S.A. Brasil Logística 32,4% 20,0% Zhuhai YPM Pellet Co., Ltd China Pelotização 25,0% 25,0% c) Imobilizados - Os custos dos ativos minerários desenvolvidos internamente são determinados por (i) custos diretos e indiretamente atribuídos à construção da planta da mina; (ii) encargos financeiros incorridos durante o período de construção; (iii) depreciação de bens utilizados na construção; (iv) estimativa de gastos com descomissionamento e restauração da localidade; e (v) outros gastos capitalizáveis ocorridos durante a fase de desenvolvimento da mina (quando o projeto se prova gerador de benefício econômico e existem capacidade e intenção da Sociedade de concluir o projeto). A exaustão dos ativos minerários é apurada com base na relação obtida entre a produção efetiva e o montante total das reservas minerais provadas e prováveis. Os demais ativos imobilizados são depreciados pelo método linear, com base na vida útil estimada, a partir da data em que os ativos encontram-se disponíveis para serem utilizados no uso pretendido. A exceção são os terrenos que não são depreciados. As vidas úteis estimadas são as seguintes: Vida útil Imóveis 15 a 50 anos Instalações 8 a 50 anos Equipamentos 3 a 33 anos Ativos minerários Produção Outros 3 a 44 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados a cada exercício social e ajustados, se necessário. Os gastos relevantes com manutenção de áreas industriais e de ativo relevantes, incluindo peças para reposição, serviços de montagens, entre outros, são registrados no ativo imobilizado e depreciados durante o período de benefícios desta manutenção até a próxima parada. A Sociedade avalia, ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que os ativos imobilizados possam ter sofrido desvalorização. O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 não há indicação de que os ativos imobilizados possam ter sofrido desvalorização. d) Provisão com obrigações de desmobilização de ativos - A provisão refere-se aos custos para o fechamento da mina e desativação dos ativos minerários vinculados. No reconhecimento da provisão, o custo correspondente é capitalizado como parte do ativo imobilizado e a depreciação mensurada na mesma base dos bens a que se refere e reconhecida no resultado do exercício. O passivo de longo prazo é atualizado financeiramente pela taxa de desconto de longo prazo livre de risco aplicável ao passivo e registrado contra o resultado do exercício, como despesa financeira e é liquidado quando do início do desembolso de caixa ou contração de obrigação a pagar referente ao fechamento da mina ou desativação dos ativos minerários. e) Instrumentos financeiros - A Sociedade classifica os (i) ativos financeiros não derivativos como mensurados pelo valor justo por meio do resultado, mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda; e (ii) passivos financeiros não derivativos como mensurados pelo valor justo por meio do resultado e outros passivos financeiros. A Sociedade tem apenas instrumentos financeiros não derivativos, com pagamentos e vencimentos definidos e que não são cotados em mercado ativo. São reconhecidos inicialmente a valor justo, e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O contas a receber é apresentado líquido da provisão para crédito de liquidação duvidosa. f) Reconhecimento da receita - A Sociedade arrenda bens do imobilizado para a Vale. O arrendamento efetuado pela Sociedade na figura de arrendadora, nos quais os riscos e benefícios da propriedade são retidos pela Sociedade, são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos recebidos sobre arrendamentos operacionais são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. g) Tributos sobre o lucro - A provisão para tributos sobre o lucro é calculada com base em alíquotas e regras fiscais em vigor. Os tributos sobre o lucro compreendem o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro. A alíquota estatutária aplicável no referido exercício é de 34%. Os tributos diferidos ativos decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente, levando-se em consideração a análise dos resultados futuros, fundamentada por projeções econômico-financeiras, elaboradas com base em premissas internas e em cenários macroeconômicos, comerciais e tributários que podem sofrer alterações no futuro. 20. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: A preparação das Demonstrações Financeiras requer o uso de certas estimativas e julgamentos contábeis críticos por parte da Administração da Sociedade. Essas estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada exercício. Alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas. Resultados reais futuros poderão divergir dos estimados. As estimativas e pressupostos significativos utilizados pela Sociedade na preparação destas Demonstrações Financeiras estão assim apresentadas: a) Reservas minerais e vida útil das minas - As estimativas de reservas provadas e prováveis são periodicamente avaliadas e atualizadas. Estas reservas são determinadas usando técnicas de estimativas geológicas geralmente aceitas. O cálculo das reservas requer que a Sociedade assuma posições sobre condições futuras que são incertas, incluindo preços futuros do minério, taxas de inflação, tecnologia de mineração, disponibilidade de licenças e custos de produção. Alterações em algumas dessas posições assumidas poderão ter impacto significativo nas reservas provadas e reservas prováveis da Sociedade. A estimativa do volume das reservas minerais é base de apuração da parcela de exaustão das respectivas minas e, sua estimativa de vida útil é fator preponderante para quantificação da provisão de recuperação ambiental das minas quando da sua baixa contábil do ativo imobilizado. Qualquer alteração na estimativa do volume de reservas das minas e da vida útil dos ativos a ela vinculado poderá ter impacto significativo nos encargos de depreciação, exaustão e amortização, reconhecidos nas Demonstrações Financeiras como custo dos produtos vendidos. Alterações na vida útil estimada das minas poderão causar impacto significativo nas estimativas da provisão de gastos ambientais, de sua recuperação quando da sua baixa contábil do ativo imobilizado e das análises de impairment. b) Desmobilização de ativos - A Sociedade reconhece uma obrigação segundo o valor justo para desmobilização de ativos no período em que elas ocorrerem. A Sociedade considera as estimativas contábeis relacionadas com a recuperação de áreas degradadas e os custos de encerramento de uma mina como uma prática contábil crítica por envolver valores expressivos de provisão e se tratar de estimativas que envolvem diversas premissas, como taxas de juros, vida útil do ativo considerando o estágio atual de exaustão e as datas projetadas de exaustão da mina. Estas estimativas são revisadas anualmente. c) Processos judiciais - As provisões para processos judiciais são registradas somente quando a possibilidade de perda for considerada provável pela diretoria jurídica e seus consultores jurídicos. O registro das provisões ocorre quando o valor da perda puder ser razoavelmente estimado. Por sua natureza, os processos judiciais serão resolvidos quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não depende da atuação da Sociedade e incertezas no ambiente legal envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos resultados dos eventos futuros. d) Tributos diferidos sobre o lucro - A determinação do reconhecimento para os tributos diferidos sobre o lucro, ativo e passivo, requer a utilização


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA Mineraçþes Brasileiras Reunidas S.A. MBR CNPJ NÂş 33.417.445/0001-20 GH HVWLPDWLYDV 3DUD FDGD FUpGLWR ÂżVFal futuro, a Sociedade avalia a probabilidade de parte ou do total do DWLYR ÂżVFDO QmR VHU UHFXSHUiYHO $ SURYLVmR SDUD GHVYDORUL]DomR GHSHQGH GD DYDOLDomR SHOD 6ociedade, da probabilidade de geração de lucros tributĂĄveis no futuro baseado na produção e planejamento de vendas, preços de commodities, custos operacionais, planos de reestruturação, custos de recuperação de ĂĄreas degradadas e custos de capital planejados. 21. GestĂŁo de riscos: a) GestĂŁo de risco de liquidez e capital - $ 6RFLHGDGH PRQLWRUD DV SUHYLV}HV GH Ă€X[R GH FDL[D SDUD DVVHJXUDU D OLTXLGH] GH FXUWR SUD]R H SRVVLELOLWDU PDLRU HÂżFLrQFLD GD JHVWmR GR FDL[D HP OLQKD FRP R IRFR HVWUDWpJLFR QD UHGXomR GR FXVWR GH FDSLWDO H estabelecer uma estrutura de capital que assegure a continuidade dos seus negĂłcios no longo prazo. b)

GestĂŁo de risco de crĂŠdito - A exposição ao risco de crĂŠdito decorre de recebĂ­veis, pagamentos a diretamente relacionados as suas operaçþes estĂŁo contemplados na cobertura dos seguros contratados. IRUQHFHGRUHV H LQYHVWLPHQWRV ÂżQDQFHLURV 2 SURFHVVR GH JHVWmR GH ULVFR GH FUpGLWR IRUQHFH XPD HVWUXWXUD Diretoria ResponsĂĄveis TĂŠcnicos para avaliar e gerir o risco de crĂŠdito das contrapartes e para manter o risco da Sociedade em um nĂ­vel Luiz Gustavo Reche Joaquim Pedro de Toledo Robson da Silva Iannuzzi aceitĂĄvel. c) Seguros - A Sociedade emite diversas polĂ­ticas de seguros, tais como: polĂ­tica de seguro de Diretor-Presidente Diretor Contador riscos operacionais, seguro de risco de engenharia (projetos), responsabilidade civil, seguro de vida para Paulo SĂŠrgio Bergman &5& 5- 2 Âł6´ 0* seus funcionĂĄrios, dentre outros. As coberturas destas apĂłlices, similares Ă s utilizadas em geral na indĂşstria Diretor GH PLQHUDomR VmR HPLWLGDV GH DFRUGR FRP RV REMHWLYRV GHÂżQLGRV SHOD HPSUHVD D SUiWLFD GH JHVWmR GH ULVFR Rejane Freire do Nascimento Jander Costa da Silva corporativo e as limitaçþes impostas pelo mercado de seguro. De forma geral, os ativos da empresa Diretora Gerente de Controladoria RELATĂ“RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas da Mineraçþes Brasileiras Reunidas S.A. - Rio de Janeiro - RJ. OpiniĂŁo: 1. ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, 0LQHUDo}HV %UDVLOHLUDV 5HXQLGDV 6 $ Âł6RFLHGDGH´ TXH FRPSUHHQGHP DV GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 8. R H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH H R EDODQoR SDWULPRQLDO H D GHPRQVWUDomR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR QDTXHOD GDWD &RPR SDUWH GD DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWLYHPRV FHWLFLVPR bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as principais polĂ­ticas contĂĄbeis e outras informaçþes elucidativas. 2. Em nossa opiniĂŁo, as SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 0LQHUDo}HV se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidĂŞncia de auditoria %UDVLOHLUDV 5HXQLGDV 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QDTXHOD GDWD GH DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR GHWHFomR GH GLVWRUomR UHOHYDQWH UHVXOWDQWH GH IUDXGH p PDLRU GR TXH R SURYHQLHQWH GH HUUR acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo: 3. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais Mi TXH D IUDXGH SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV ‡ 2EWLYHPRV HQWHQGLPHQWR de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados Ă s circunstâncias, mas, nĂŁo, com o objetivo de DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j 6RFLHGDGH GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD 6RFLHGDGH ‡ $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV UHVSRQVDELOLGDGHV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR ‡ &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH pWLFDV GH DFRUGR FRP HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH DV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VmR VXÂżFLHQWHV H DSURSULDGDV SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR ĂŠnfase: continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes que possam levantar 4. Conforme mencionado nas Notas Explicativa nÂşs 1 e 3, as receitas da Sociedade estĂŁo concentradas com seu acionista Vale S.A.. Estas demonstraçþes G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD 6RFLHGDGH 6H FRQFOXLUPRV TXH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH GHYHPRV FKDPDU DWHQomR ÂżQDQFHLUDV GHYHP VHU OLGDV QHVVH FRQWH[WR 1RVVD RSLQLmR QmR FRQWpP UHVVDOYD UHODFLRQDGD D HVVH DVVXQWR Responsabilidades da administração sobre as HP QRVVR UHODWyULR GH DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR GD 6RFLHGDGH p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GHVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de SRGHP OHYDU D 6RFLHGDGH D QmR PDLV VH PDQWHU HP FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR 6. 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH PDQHLUD FRPSDWtYHO FRP R administração ĂŠ responsĂĄvel pela avaliação da capacidade da Sociedade continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua objetivo de apresentação adequada. 9. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D 6RFLHGDGH GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Responsabilidades do auditor pela auditoria Rio de Janeiro, 4 de abril de 2018 GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV GH KPMG Auditores Independentes Bernardo Moreira Peixoto Neto distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel CRC SP-014428/O-6 F-RJ Contador CRC RJ-064887/O-8 de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais

FLORESTAS RIO DOCE S.A. CNPJ/MF NÂş 17.308.602/0001-03

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DO EXERCĂ?CIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Senhores acionistas: A administração da Florestas Rio Doce S.A., em cumprimento Ă s suas atribuiçþes e atendendo aos dispositivos legais e estatutĂĄrios vigentes, apresenta a V.Sas. as demonstraçþes contĂĄbeis, referente ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Ao encerrarmos o exercĂ­cio de 2017 a Diretoria externa seu reconhecimento pelo apoio recebido da controladora Vale S.A., bem como a todos os demais colaboradores por sua dedicação e empenho. Rio de Janeiro, 06 de abril de 2018 JOĂƒO PINTO CORAL NETO - Diretor-Presidente VITOR RIBEIRO VIEIRA - Diretor DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO BALANÇO PATRIMONIAL Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Em milhares de reais Em milhares de reais ([HUFtFLR ÂżQGR 31 de dezembro 31 de dezembro ([HUFtFLR ÂżQGR em 31 de dezembro Notas de 2017 de 2016 Ativo em 31 de dezembro 2017 2016 Ativo circulante 2017 2016 Despesas operacionais Caixa e equivalentes de caixa 3 2.425 3.330 Lucro (prejuĂ­zo) antes dos tributos sobre o lucro (5.263) 206 Administrativas (928) (692) Outros 353 339 Ajustes por: Outras despesas operacionais, lĂ­quidas (1.373) (157) 2.778 3.669 ProvisĂŁo para contingĂŞncias 1.347 157 (2.301) (849) PrejuĂ­zo operacional Ativo nĂŁo circulante 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR Atualização monetĂĄria 3.146 (696) DepĂłsitos judiciais 5 18.570 17.564 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 1.194 1.442 Variaçþes de ativos e passivos: 6.650 Tributos diferidos 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (4.156) (387) Contas a receber 25.220 17.564 Lucro (prejuĂ­zo) antes dos tributos sobre o lucro (5.263) 206 Impostos a recuperar (13) (123) Imobilizados 4 20.074 20.074 Tributos sobre o lucro 45.294 37.638 Fornecedores 42 (80) Tributo corrente (1) Total do ativo 48.072 41.307 Tributos a pagar (4) Tributo diferido 1.536 (223) Lucro (prejuĂ­zo) lĂ­quido do exercĂ­cio (3.727) (18) DepĂłsitos judiciais (5.105) (183) Passivo Outros ativos e passivos, lĂ­quidos 4.941 258 Lucro (prejuĂ­zo) bĂĄsico e diluĂ­do por ação - Em R$ (382,43) (1,87) Passivo circulante (905) (465) Caixa lĂ­quido consumido nas atividades operacionais Fornecedores 173 241 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Dividendos Em milhares de reais Transaçþes com acionistas: Outros 4 4 ([HUFtFLR ÂżQGR Dividendos pagos aos acionistas (324) 177 245 em 31 de dezembro &DL[D OtTXLGR FRQVXPLGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR (905) (324) 2017 2016 Passivo nĂŁo circulante Redução no caixa e equivalentes de caixa no exercĂ­cio (905) (789) Lucro (prejuĂ­zo) lĂ­quido do exercĂ­cio (3.727) (18) ProvisĂľes para processos judiciais 5 7.197 1.751 Outros resultados abrangentes Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 3.330 4.119 Tributos diferidos 5.967 853 Total do resultado abrangente (3.727) (18) &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D DR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 2.425 3.330 Total do passivo 13.164 2.849 34.731 38.458 Total do patrimĂ´nio lĂ­quido 6 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO - Em milhares de reais Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido 48.072 41.307 Capital social Reserva legal Reserva de lucros a realizar 5HVHUYD GH LQFHQWLYRV ÂżVFDLV Lucros acumulados PatrimĂ´nio lĂ­quido Saldo em 31 de dezembro de 2015 13.272 2.654 19.850 2.700 38.476 b) Reserva de lucros PrejuĂ­zo do exercĂ­cio (18) (18) Reserva legal - Constitui uma exigĂŞncia para todas as empresas brasileiras de capital aberto e Transaçþes com acionistas: representa a apropriação de 5% do lucro lĂ­quido anual apurado com base na legislação brasileira, TransferĂŞncia de reserva (973) 973 atĂŠ o limite de 20% do capital social. Uma vez que o limite foi atingido, nĂŁo hĂĄ mais constituição de Apropriação para reservas (18) 18 Saldo em 31 de dezembro de 2016 13.272 2.654 18.859 3.673 38.458 reserva legal. PrejuĂ­zo do exercĂ­cio (3.727) (3.727) c) Remuneração aos acionistas da Sociedade - Conforme estatuto social, 25% do lucro lĂ­quido Transaçþes com acionistas: do exercĂ­cio (apĂłs constituiçþes de reservas) deve ser distribuĂ­do a tĂ­tulo de dividendo mĂ­nimo Apropriação para reservas (3.727) 3.727 obrigatĂłrio. TransferĂŞncia de reserva 31 de dezembro 31 de dezembro Saldo em 31 de dezembro de 2017 13.272 2.654 15.132 3.673 34.731 de 2017 de 2016 Lucro (prejuĂ­zo) lĂ­quido do exercĂ­cio (3.727) (18) NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Dividendo adicional proposto (condicionado Ă 1. Contexto operacional 3. Caixa e equivalentes de caixa aprovação em assembleia de acionistas) 31 de dezembro 31 de dezembro A Florestas Rio Doce S.A. (“Sociedadeâ€?) ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede Remuneração total do exercĂ­cio (3.727) (18) de 2017 de 2016 HP OWDELUD 0LQDV *HUDLV %UDVLO $WXDOPHQWH D iUHD RQGH HVWmR ORFDOL]DGRV RV PDFLoRV Ă€RUHVWDLV &ODVVLÂżFDomR GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV Caixa e bancos 241 135 estĂĄ sob posse de terceiros que litigam questĂľes contratuais contra a Sociedade. Desta forma, EmprĂŠstimos e recebĂ­veis $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 2.184 3.195 RV PDFLoRV Ă€RUHVWDLV QmR DOLHQDGRV DJXDUGDP GHFLVmR MXGLFLDO SDUD OLEHUDomR GH YHQGD PXLWR ou custo amortizado Total 2.425 3.330 embora a Sociedade jĂĄ tenha tomado todas as medidas cabĂ­veis para a retomada da posse da 31 de dezembro 31 de dezembro ĂĄrea. Durante o exercĂ­cio de 2017 e de 2016 nĂŁo foram efetuados qualquer tipo de exploração de 2017 de 2016 Caixa e equivalentes de caixa compreendem os valores de caixa, depĂłsitos lĂ­quidos e imediatamente GHVWHV PDFLoRV Ă€RUHVWDLV Caixa e equivalentes de caixa 2.425 3.330 UHVJDWiYHLV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV HP LQYHVWLPHQWR FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH DOWHUDomR GH YDORU 2. Base de preparação das Demonstraçþes Financeiras 7RWDO GRV DWLYRV ÂżQDQFHLURV 2.425 3.330 $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR SURQWDPHQWH FRQYHUVtYHLV HP FDL[D VHQGR LQGH[DGDV j WD[D GRV a) Declaração de conformidade FHUWLÂżFDGRV GH GHSyVLWR LQWHUEDQFiULR ÂłWD[D ',´ RX Âł&',´ Fornecedores 173 241 As Demonstraçþes Financeiras da Sociedade (“Demonstraçþes Financeirasâ€?) foram preparadas 7RWDO GRV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 173 241 4. Imobilizados de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil por meio do ComitĂŞ de Pronunciamentos ImĂłveis Equipamentos Outros Ativos biolĂłgicos (i) Total 8. SumĂĄrio das principais polĂ­ticas contĂĄbeis ContĂĄbeis (“CPCâ€?), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFCâ€?). Todas as Custo 282 236 43 19.877 20.438 a) Moeda funcional As Demonstraçþes Financeiras sĂŁo mensuradas utilizando o real (“BRLâ€? informaçþes relevantes prĂłprias das Demonstraçþes Financeiras, e apenas essas informaçþes, estĂŁo Depreciação acumulada (236) (42) (86) (364) sendo evidenciadas e correspondem Ă s utilizadas na gestĂŁo da Administração da Sociedade. ou “R$â€?), que ĂŠ a moeda do principal ambiente econĂ´mico no qual a Sociedade opera (“moeda Total 282 1 19.791 20.074 b) Base de apresentação funcionalâ€?). Todas as operaçþes sĂŁo realizadas em R$. L 2V DWLYRV ELROyJLFRV VmR UHSUHVHQWDGRV SRV Ă€RUHVWDV GH HXFDOLSWR H SLQXV As Demonstraçþes Financeiras foram preparadas com base no custo histĂłrico. Os eventos E ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV $ 6RFLHGDGH FODVVLÂżFD RV L DWLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRPR NĂŁo ocorreram movimentaçþes durante os anos de 2017 e 2016. subsequentes foram avaliados atĂŠ 06 de abril de 2018, data em que a emissĂŁo das Demonstraçþes mensurados pelo valor justo por meio do resultado, mantidos atĂŠ o vencimento, emprĂŠstimos e 5. Processos judiciais Financeiras foi aprovada pela Diretoria. UHFHEtYHLV H GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD H LL SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRPR PHQVXUDGRV A Sociedade ĂŠ parte envolvida em açþes em andamento na esfera administrativa e judicial. As c) Novos pronunciamentos contĂĄbeis SHOR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR H RXWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV $ 6RFLHGDGH WHP DSHQDV IFRS 9 Financial instruments (P MXOKR GH R ,$6% HPLWLX D YHUVmR ÂżQDO GR SURQXQFLDPHQWR provisĂľes para as perdas decorrentes dessas açþes sĂŁo estimadas e atualizadas pela Sociedade, IFRS 9, que substitui a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRP SDJDPHQWRV H YHQFLPHQWRV GHÂżQLGRV H TXH QmR amparada pela opiniĂŁo de consultores legais. YHUV}HV DQWHULRUHV GD ,)56 (VWH SURQXQFLDPHQWR WUD] QRYDV DERUGDJHQV VREUH D L FODVVLÂżFDomR Passivos contingentes consistem em causas discutidas nas esferas administrativa e judicial, cuja sĂŁo cotados em mercado ativo. SĂŁo reconhecidos inicialmente a valor justo, e subsequentemente e mensuração, (ii) perda por redução ao valor recuperĂĄvel e (iii) contabilização de hedge. Com H[SHFWDWLYD GH SHUGD p FODVVLÂżFDGD FRPR SRVVtYHO DV TXDLV R UHFRQKHFLPHQWR GH SURYLVmR QmR p mensurados pelo custo amortizado utilizando o mĂŠtodo de juros efetivos. EDVH QR KLVWyULFR GH LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV QHJRFLDGRV SHOD 6RFLHGDGH D DGPLQLVWUDomR considerado necessĂĄrio pela Sociedade, baseado nos consultores legais. 9. Estimativas e julgamentos contĂĄbeis crĂ­ticos QmR HVSHUD LPSDFWRV VLJQLÂżFDWLYRV HP VXDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DR DSOLFDU DV H[LJrQFLDV Correlacionados Ă s provisĂľes e passivos contingentes, a Sociedade ĂŠ exigida por lei a realizar A preparação das Demonstraçþes Financeiras requer o uso de certas estimativas e julgamentos previstas na IFRS 9. Exceto para a nova abordagem de perdas por redução ao valor recuperĂĄvel que depĂłsitos judiciais para garantir potenciais pagamentos de contingĂŞncias. Os depĂłsitos judiciais sĂŁo contĂĄbeis crĂ­ticos por parte da Administração da Sociedade. Essas estimativas sĂŁo baseadas passarĂŁo a ser mensuradas pelo modelo de perdas esperadas ao invĂŠs de perdas incorridas. Esse atualizados monetariamente e registrados no ativo nĂŁo circulante da Sociedade atĂŠ que aconteça a pronunciamento passou a vigorar a partir de 1Âş de janeiro de 2018 e a Sociedade concluiu que este no melhor conhecimento existente em cada exercĂ­cio. Alteraçþes nos fatos e circunstâncias decisĂŁo judicial de resgate destes depĂłsitos por uma das partes envolvidas. SURQXQFLDPHQWR QmR LPSDFWDUi DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV podem conduzir a revisĂŁo das estimativas. Resultados reais futuros poderĂŁo divergir dos Houve uma transferĂŞncia de processo trabalhista para previdenciĂĄrio no valor de R$15.022 e adiçþes IFRS 15 Revenue from contracts with customers - Em maio de 2014, o IASB emitiu o pronunciamento estimados. Considerando a natureza e a complexidade das operaçþes da Sociedade, na opiniĂŁo de novos valores relativos Ă provisĂľes de processos judiciais no decorrer do exercĂ­cio de 2017. IFRS 15, que substitui a IAS 18 Receitas e interpretaçþes relacionadas. Este pronunciamento estabelece ProvisĂľes para Passivos da Administração, as estimativas contĂĄbeis e julgamentos feitos no curso da preparação dessas um modelo de cinco etapas na qual a receita ĂŠ reconhecida conforme as obrigaçþes de desempenho processos judiciais contingentes DepĂłsitos judiciais Demonstraçþes Financeiras nĂŁo sĂŁo subjetivas ou complexas em um grau que requeresse sua contidas no contrato sĂŁo satisfeitas. O princĂ­pio fundamental deste pronunciamento ĂŠ que a receita 31 de dezembro de 31 de dezembro de 31 de dezembro de descrição como crĂ­tica. somente deve ser reconhecida no momento da transferĂŞncia de controle dos bens e serviços prometidos 2017 2016 2017 2016 2017 2016 SDUD R FOLHQWH H SRU XP PRQWDQWH TXH UHĂ€LWD D FRQWUDSUHVWDomR TXH D HQWLGDGH HVSHUD WHU GLUHLWR D UHFHEHU 10. GestĂŁo de riscos Processos trabalhistas 6.059 1.506 1.458 8.273 122 14.726 em troca desses bens ou serviços. Este pronunciamento passou a vigorar a partir de 1Âş de janeiro de a) GestĂŁo de risco de liquidez e capital - $ 6RFLHGDGH PRQLWRUD DV SUHYLV}HV GH Ă€X[R GH FDL[D SDUD Processos cĂ­veis 978 89 608.507 572.821 H D 6RFLHGDGH FRQFOXLX TXH HVWH SURQXQFLDPHQWR QmR LPSDFWDUi DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DVVHJXUDU D OLTXLGH] GH FXUWR SUD]R H SRVVLELOLWDU PDLRU HÂżFLrQFLD GD JHVWmR GR FDL[D HP OLQKD FRP R Processos tributĂĄrios 160 156 14.783 14.173 3.013 2.838 IFRS 16 Leases - Em janeiro de 2016, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 16, que substitui a Processos previdenciĂĄrios 15.435 foco estratĂŠgico na redução do custo de capital e estabelecer uma estrutura de capital que assegure IAS 17 Operaçþes de arrendamento mercantil e interpretaçþes relacionadas, a IFRS 16 estabelece Total 7.197 1.751 624.748 595.267 18.570 17.564 a continuidade dos seus negĂłcios no longo prazo. que em todos os arrendamentos com prazo superior a 12 meses, com limitadas exceçþes, o O passivo contingente cĂ­vel refere-se, basicamente, ao processo de indenização pelos lucros arrendatĂĄrio deve reconhecer um passivo de arrendamento no balanço patrimonial no valor presente DIRETORIA cessantes do contrato de compra e venda de pinus, celebrado em setembro de 1998, envolvendo dos pagamentos, mais custos diretamente alocĂĄveis e ao mesmo tempo que reconhece um direito o montante de 1.200.000 estĂŠreos de madeira. O valor atualizado do referido processo ĂŠ de R$ JoĂŁo Pinto Coral Neto Vitor Ribeiro Vieira de uso correspondente ao ativo subjacente. Durante o prazo do arrendamento mercantil, o passivo 604.757 (Proc. 1025930-73.2009.8.13.0317). Diretor-Presidente Diretor GH DUUHQGDPHQWR p DMXVWDGR SDUD UHĂ€HWLU RV FXVWRV ÂżQDQFHLURV H SDJDPHQWRV IHLWRV H R GLUHLWR 6. PatrimĂ´nio lĂ­quido GH XVR p DPRUWL]DGR VHPHOKDQWH jV UHJUDV GH DUUHQGDPHQWR ÂżQDQFHLUR VHJXQGR D ,$6 (VWH RESPONSĂ VEIS TÉCNICOS a) Capital social - Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 o capital social ĂŠ de R$ 13.272 correspondendo pronunciamento entra em vigor para perĂ­odos anuais com inĂ­cio em ou apĂłs 1Âş de janeiro de 2019. A Antonio Ferreira de Sousa Jander Costa da Silva a 9.746 açþes, sendo 7.183 ordinĂĄrias e 2.563 preferenciais, totalmente integralizadas e sem adoção serĂĄ requerida a partir de 1Âş de janeiro de 2019 e a Sociedade concluiu que pronunciamento Contador - CRC-RJ 101898/O-9 Gerente de Controladoria valor nominal. QmR LPSDFWDUi DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

REDE JUIZ-FORANA

ABC da Construção abrirĂĄ 10 unidades Investimento, para que as novas lojas estejam prontas atĂŠ o fim deste ano, serĂĄ de R$ 6 milhĂľes DIVULGAĂ‡ĂƒO

ANA CAROLINA DIAS

Com planejamento de abrir dez novas lojas atĂŠ o fim deste ano, a mineira ABC da Construção vai investir R$ 6 milhĂľes nessas unidades. Presente em 30 municĂ­pios mineiros e trĂŞs fluminenses, a rede juiz-forana tem sete lojas contratadas atualmente, entre elas uma com previsĂŁo de começar a funcionar nos prĂłximos meses em Itaperuna, no Rio de Janeiro. AlĂŠm disso, entre março e abril, foram inauguradas lojas na avenida Cristiano Machado, regiĂŁo Nordeste de Belo Horizonte, e em Manhuaçu, na Zona da Mata. A estimativa do CEO do grupo, Tiago Moura Mendonça, ĂŠ de que serĂŁo gerados aproximadamente 70 empregos diretos atĂŠ o fim do ano. Ele revelou tambĂŠm que estĂŁo em andamento sondagens com conversas avançadas para expansĂŁo da marca para Ouro Preto, Santa Luzia e Contagem, alĂŠm de prospecção em TeresĂłpolis, na regiĂŁo Serrana do Rio de Janeiro. “Somos uma empresa 100% mineira. Nossos maiores investimentos estĂŁo em Minas e vamos continuar assim neste ano, com foco em abrir novas lojas em Belo Horizonte e na regiĂŁo

Presente em 30 municípios mineiros e três fluminenses, a ABC da Construção tem sete lojas contratadas

metropolitanaâ€?, afirmou Mendonça. Na comparação com o mesmo perĂ­odo do ano passado, a ABC da Construção registrou um crescimento de 23% no faturamento durante o primeiro trimestre de 2018. Na avaliação do CEO, para sustentar esse avanço apresen-

tado dentro de um contexto de crise econĂ´mica pela qual o PaĂ­s passou nos Ăşltimos anos, foram necessĂĄrios investimentos nĂŁo sĂł em novas unidades, mas tambĂŠm em infraestrutura e inovação. “Temos investido muito na infraestrutura tambĂŠm, com foco em

tecnologia e na virada digital do varejo. Fizemos investimentos em plataformas digitais, estratÊgias de relacionamento com clientes e na busca de melhorar a operação de loja, simplificando os processos. AlÊm disso, procuramos frequentemente ampliar o mix de produtos e

atrair novos investidoresâ€?, explicou Mendonça. Franquias – Atualmente, com atuação em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, a rentabilidade do modelo de franquia do grupo ĂŠ um destaque para o CEO Tiago Moura Mendonça. A meta, segundo ele, ĂŠ concluir 2018 com aproximadamente 30 franquias. O modelo, desenvolvido pela prĂłpria ABC da Construção, ĂŠ baseado na parceria com o franqueado, que tem acesso a quase 10 mil itens sem a necessidade de estoque. A divisĂŁo de responsabilidade, na anĂĄlise de Mendonça, proporciona uma melhora na experiĂŞncia de compra do cliente, uma vez que o franqueado tem mais disponibilidade para desenvolver estratĂŠgias nesse sentido. â€œĂ‰ um modelo mais leve para o franqueado, que cuida do showroom e se preocupa especialmente com atendimento e relacionamento com o cliente, enquanto a rede fica com a parte de compra, desenvolvimento de plataforma digital e logĂ­stica, que pesam mais. É uma operação muito mais simples do que uma loja tradicional de material de construção e acabamentoâ€?, ponderou.


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

ECONOMIA VEĂ?CULOS

Vendas em Minas sobem 35,8% em abril Comercialização apurada em todo o Estado, no último mês, alcançou a marca de 49,4 mil unidades LEONARDO FRANCIA

As vendas de veículos em Minas Gerais cresceram 12,2% em abril sobre março. Em relação ao mesmo mês de 2017, a alta foi de 35,8%. No acumulado do ano atÊ abril, os emplacamentos no Estado aumentaram 17,1%. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A comercialização de veículos em Minas, que inclui automóveis, comerciais leves, caminhþes, ônibus, motos e implementos rodoviårios somaram 49,4 mil unidades em abril, sobre 44,1 mil unidades em março, alta de 12,2%. No confronto com os licenciamentos de igual mês de 2017 (36,4 mil), o crescimento foi de 35,8%. Entre janeiro e abril, foram vendidos 159,2 mil veículos no Estado, 17,1% de evolução frente as 135,9 mil unidades comercializadas nos mesmos meses de 2017. Somente em Belo Horizonte, as vendas de veículos somaram 92,6 mil unidades no quadrimestre, participação de 58,1% do total de emplacamentos em Minas no período. Na comparação com os 75,1 mil veículos comercializados na Capital no

REUTERS ROOSEVELT CASSIO

mesmo período de 2017, houve um crescimento de 23,3%. Os automóveis e comerciais leves representaram 94,5% do total de emplacamentos de veículos em Belo Horizonte, segundo as informaçþes da Fenabrave. Em todo o Estado, os automóveis e comerciais leves tambÊm responderam pela maior parte dos emplacamentos de veículos no primeiro quadrimestre, com participação de 78,1%. No período, foram negociadas 124,4 mil unidades desse tipo em Minas, aumento de 19,5% em relação ao mesmo intervalo de 2017. Fiat - As vendas da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), com planta em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), cresceram 13,9% no primeiro quadrimestre na comparação com os mesmos meses de 2017. A montadora se manteve na terceira posição do ranking de automóveis e comerciais leves, atrås da GM e da Volkswagen do Brasil. A FCA vendeu 92,3 mil automóveis e comerciais leves de janeiro a abril em todo o País, com alta de 13,9% sobre as 77,6 mil unidades em iguais meses de 2017. Mesmo com o

Em Belo Horizonte, as vendas no quadrimestre somaram 92,6 mil veĂ­culos, 58,1% do total negociado em Minas no perĂ­odo

crescimento, a participação da montadora italiana no mercado desse segmento no período foi de 12,5%, 0,7 ponto percentual abaixo da fatia que a marca tinha na mesma Êpoca do ano passado. As vendas de caminhþes e ônibus em Minas, muito ligadas ao aquecimento da economia e ao escoamento da produção, chegaram a 2,7 mil unidades no primeiro quadrimestre, com um crescimento de 35% frente aos 2 mil emplacamentos

desses tipos de veículos no mesmo intervalo de 2017. Por outro lado, na Iveco Latin America, fabricante de veículos pesados da FCA Industrial, em Sete Lagoas (região Central), a principal de caminhþes e ônibus instalada no Estado, houve retração. No confronto do primeiro quadrimestre de 2018 com os mesmos meses de 2017, os emplacamentos desses tipos de veículos da marca somaram 886 unidades contra 933, queda de 5,1%.

BALANÇA COMERCIAL

SuperĂĄvit de MG retrai no quadrimestre LEONARDO FRANCIA

O saldo da balança comercial mineira se manteve positivo atÊ abril deste ano, mas, com queda nas exportaçþes e alta nas importaçþes, o resultado foi 21,6% menor do que o superåvit do mesmo período de 2017. Os embarques caíram porque tanto as remessas de minÊrio de ferro quanto as de cafÊ, que juntos respondem por 39,7% da pauta exportadora estadual, tiveram quedas em relação ao exercício passado. Por outro lado, foi a entrada de automóveis, basicamente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), que alavancou os desembarques. De acordo com o MinistÊrio da Indústria, ComÊrcio Exterior e Serviços (Mdic), as exportaçþes estaduais somaram US$ 7,754 bilhþes no acumulado atÊ abril, contra US$ 8,636 bilhþes em iguais meses de 2017, com redução de 10,2%. A queda Ê resulCOMPLETA ENGENHARIA S/A

CNPJ 16.530.446/0001-68 Senhores Acionistas: A Diretoria da Completa Engenharia S/A, BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31-12-2017 AT I V O CIRCULANTE Caixa e Bancos .............................................. 280.176,30 Adiantamentos Diversos ................................ 49.549,55 ImĂłveis Destinados a Venda .......................... 1.531.044,02 Clientes .......................................................... 3.993.981,98 TĂ­tulos, CrĂŠditos e Aplicaçþes ....................... 6.315.229,26 Cauçþes .......................................................... 7.994,26 Impostos a Compensar/Recuperar ................. 62.772,35 12.240.747,72 REALIZĂ VEL A LONGO PRAZO Retençþes CompulsĂłrias................................ 447.987,74 447.987,74 PERMANENTE Investimentos diversos.................................. 110.746,13 ImĂłveis de Uso .............................................. 3.145.945,11 MĂĄquinas e Equipamentos ............................. 1.617.924,04 MĂłveis e UtensĂ­lios ....................................... 135.621,94 InformĂĄtica..................................................... 80.800,00 VeĂ­culos.......................................................... 2.250.788,01 Aquisição de Bens (consĂłrcios ).................... 73.052,55 Deprec e Amortização Acumuladas ............... (1.486.369,98) 5.928.507,80 TOTAL DO ATIVO........................................ 18.617.243,26 PA S S I V O CIRCULANTE Fornecedores .................................................. 556.194,83 Obrigaçþes Sociais a Recolher ...................... 497.256,50 Obrigaçþes TributĂĄrias a Recolher................. 162.811,51 SalĂĄrios a Pagar.............................................. 18.815,87 Parcelamentos TributĂĄrios/Sociais ................. 986.725,14 Credores Diversos.......................................... 2.030.984,80 4.252.788,65 EXIGĂ?VEL A LONGO PRAZO EmprĂŠstimos BancĂĄrios ................................. 6.123.871,60 Financiamentos .............................................. 227.377,93 6.351.249,53 PATRIMONIO LĂ?QUIDO Capital Social ................................................. 4.200.000,00 Reservas Legal ............................................... 273.424,93 Reservas de Reavaliação................................ 2.350.512,00 Adiantamento p/Aumento de Capital ............ 6.300.000,00 Lucros e PrejuĂ­zos Acumulados..................... (4.816.935,64) Resultado do ExercĂ­cio .................................. (293.796,21) 8.013.205,08 TOTAL DO ATIVO........................................ 18.617.243,26

tado, principalmente, das menores vendas externas do minĂŠrio de ferro (-38,2%) e do cafĂŠ (-12,9%). As remessas de minĂŠrio de ferro entre janeiro e abril totalizaram US$ 2,043 bilhĂľes, sobre US$ 3,306 bilhĂľes no mesmo quadrimestre de 2017, recuo de 38,2%. Em volume, o Estado vendeu 17 milhĂľes de toneladas a menos neste ano. Ainda assim, o minĂŠrio continua como o principal produto da pauta de exportaçþes, com participação de 26,3%. As exportaçþes de cafĂŠ tambĂŠm caĂ­ram em volume e receita. O Estado exportou 3,7% a menos em quantidade no primeiro quadrimestre, na comparação com os mesmos meses de 2017. Assim, as remessas do grĂŁo ao exterior renderam US$ 1,037 bilhĂŁo frente US$ 1,191 bilhĂŁo, retração de 12,9%, em igual confronto. Em contrapartida, as exportaçþes do ferroniĂłbio, enempresa de capital fechado, dando cumprimento ao que determina o Estatuto Social e em conformidade com a Legislação, apresenta Ă V.Sas., o balanço patrimonial e as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV H GH UHVXOWDGRV GR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP GH GHzembro de 2017, para exame e aprovação, colocando-se a disposição de todos para outras informaçþes. A Diretoria DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DE RESULTADOS 1 RECEITAS OPERACIONAIS 1 Receitas de Obras .......................................... 12.385.321,01 2 ConsĂłrcio BT-Convap.................................... 392.555,40 3 Receitas Financeiras....................................... 360.198,49 4 Receitas Diversas ........................................... 306.252,69 13.444.327,59 2 DESPESAS OPERACIONAIS 1 Custos de Obras ............................................. 10.324.327,62 3 RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 1 Resultado Apurado ......................................... 3.119.999,97 4 DESPESAS GERAIS 1 Despesas Administrativas .............................. 1.416.442,92 2 Despesas Financeiras ..................................... 1.236.432,77 3 Despesas TributĂĄrias ...................................... 816.520,03 3.469.395,72 5 RESULTADO OPERACIONAL LIQUIDO 1 Resultado Apurado ......................................... (349.395,75) 6 RECEITAS N/ OPERACIONAIS 1 Receitas Diversas ........................................... 70.730,86 7 DESPESAS NĂƒO OPERACIONAIS 1 Despesas Diversas.......................................... (15.131,32) RESULTADO DO EXERCĂ?CIO ................... (293.796,21) DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DE LUCROS E PREJUĂ?ZOS ACUMULADOS Saldo anterior ................................................. (4.816.935,64) Resultado do ExercĂ­cio .................................. (293.796,21) Resultado Acumulado .................................... (5.110.731,85) FLUXO DE CAIXA Valores Recebidos ......................................... 12.649.880,86 Outras Receitas ............................................. 737.182,04 Despesas Operacionais.................................. 10.324.327,62 Despesas Administrativas ............................. 1.416.442,92 Despesas Financeiras .................................... 1.236.432,77 Despesas TributĂĄras ...................................... 816.520,03 Despesas n/ Operacionais ............................. 15.131,32 Sub -total ....................................................... (421.791,76) Saldo Inicial .................................................. 701.968,06 Saldo Final ................................................... 280.176,30 Felix Ricardo G Moutinho - Diretor Flavio Marco L. Tamietto - Diretor JoĂŁo Guerra Ribas - TC- CRC/MG 24.160

tre janeiro e abril (US$ 551,9 milhþes), cresceram 24,1% em relação às do mesmo intervalo de 2017 (US$ 444,5 milhþes). No caso do ouro, foi registrada uma elevação de 3,4% nos embarques do primeiro quadrimestre deste ano. Ao contrårio das exportaçþes atÊ abril deste ano, com queda de 10,2%, as importaçþes estaduais totalizaram US$ 2,854 bilhþes, com um aumento de 19,2% em comparação com os mesmos meses de 2017, quando as compras externas do Estado somaram (US$ 2,393 bilhþes). O produto mais comprado por Minas no mercado externo foi a hulha betuminosa, que Ê o carvão mineral usado em altos-fornos. PorÊm, foi a importação de veículos, majoritariamente pela Fiat, com um salto de 727,7%, que impulsionou as compras externas de Minas Gerais. Considerando auto-

mĂłveis de 1 mil a 3 mil cilindradas, os desembarques de carros somaram US$ 235,3 milhĂľes de janeiro a abril, sobre US$ 30,6 milhĂľes no mesmo perĂ­odo de 2017. Saldo – Pressionado pelo aumento das importaçþes e pela queda das exportaçþes, o saldo da balança comercial de Minas Gerais (exportaçþes - importaçþes) se manteve positivo em US$ 4,900 bilhĂľes no primeiro quadrimestre, mas caiu 21,6% em relação ao resultado, tambĂŠm positivo, dos mesmos meses de 2017, que foi de US$ 6,249 bilhĂľes. A China se manteve como a maior parceira comercial do Estado, tanto em termos de exportaçþes, quanto de importaçþes no primeiro quadrimestre deste ano. O paĂ­s asiĂĄtico foi destino de 25,6% das remessas mineiras e origem de 17,7% de tudo que Minas comprou atĂŠ abril deste ano.

IBGE

Produção industrial recua 0,1% e ďŹ ca abaixo da mediana das previsĂľes Rio de Janeiro - A produção industrial caiu 0,1% em março ante fevereiro, na sĂŠrie com ajuste sazonal, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeçþes Broadcast, que esperavam de uma queda de 0,40% a uma alta de 1,00%, mas abaixo da mediana das previsĂľes, de 0,50% de alta. Em relação a março de 2017, a produção subiu 1,3%. Nessa comparação, sem ajuste, a variação ficou abaixo das estimativas, que variavam de elevação de 2,40% a avanço de 5,00%, com mediana de alta de 3,00%. No ano, a produção da indĂşstria acumula alta de 3,1%. Em 12 meses, o avanço ĂŠ de 2,9%. Na comparação do primeiro trimestre de 2018 com o quarto trimestre de 2017, a variação da produção industrial foi nula, informou AndrĂŠ Macedo, coordenador de IndĂşstria do IBGE. Esse resultado tambĂŠm ficou abaixo da mediana das previsĂľes, positiva em 0,30%, com base em um intervalo de estimativas que ia de queda de 0,2% a alta de 0,7%. Mesmo com a alta acumulada no ano, a produção industrial estĂĄ 15,3% abaixo do nĂ­vel recorde, registrado em maio de 2011. Bens de capital - A produção da indĂşstria de bens de capital subiu 2,1% em março, ante fevereiro. Na comparação

'HPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D ([HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH (em milhares de reais - R$)

ERB MG ENERGIAS S.A. CNPJ: 15.419.901/0001-90 RELATĂ“RIO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO 6XEPHWHPRV j DSUHFLDomR GH 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 6DQWD 9LWyULD 0* GH DEULO GH

%DODQoR 3DWULPRQLDO SHUtRGR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR (em milhares de reais - R$) Ativos Circulantes Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Despesas antecipadas Impostos a recuperar Adiantamento a fornecedores Outros crĂŠditos Total dos ativos circulantes NĂŁo Circulantes Impostos a recuperar Partes relacionadas Imobilizado IntangĂ­vel Total dos ativos nĂŁo circulantes Total dos ativos

2017 8.922 8.666 2.553 214 1.576 8.186 30.117 12.907 261.460 380 274.747 304.864

2016 Passivos Circulantes 466 Fornecedores 9.750 (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV 4.026 Obrigaçþes trabalhistas 219 Obrigaçþes tributårias 10.254 Adiantamentos de Clientes 3.717 Total dos passivos circulantes 21 Não Circulantes 28.453 Partes relacionadas Obrigaçþes tributårias 5.392 Total dos passivos não circulantes 3.958 Patrimônio Líquido 267.630 Capital social 135 Prejuízos acumulados 277.115 Total do patrimônio líquido 305.568 Total dos passivos e do patrimônio líquido

'HPRQVWUDo}HV GRV 5HVXOWDGRV ([HUFtFLR ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH (em milhares de reais - R$) Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos Lucro bruto *HUDLV H DGPLQLVWUDWLYDV 2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV OtTXLGDV Lucro (prejuízo) operacional 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV 'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV 5HVXOWDGR ¿QDQFHLUR OtTXLGR Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de Renda e contribuição social - diferido Prejuízo do exercício Prejuízo líquido por lote mil de açþes - R$ mil

2017 77.397 (61.553) 15.844 (8.608) 6.583 13.819 3.357 (37.488) (34.131) (20.312) 2.425 (17.887)

2016 55.124 (43.037) 12.087 (6.687) (17.896) (12.496) 112 (36.150) (36.038) (48.534) (48.534)

com março de 2017, o indicador mostrou alta de 8,3%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) de março, agora divulgada pelo IBGE. No ano, houve crescimento de 10,8% na produção de bens de capital atÊ março. No acumulado em 12 meses, a taxa ficou positiva em 7,4%. Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou alta de 0,2% na passagem de fevereiro para março. Na comparação com março de 2017, houve alta de 2,0%. No acumulado do ano, a alta Ê de 3,9%, enquanto a taxa em 12 meses Ê de avanço de 3,5%. Na categoria de bens de consumo duråveis, o mês de março foi de alta de 1,0% ante fevereiro e salto de 15,8% em relação a março de 2017. Entre os semiduråveis e os não duråveis, houve avanço de 0,2% na produção em março, ante fevereiro, e recuo de 1,7% na comparação com março do ano passado. Para os bens intermediårios, o IBGE informou que o indicador teve queda de 0,7% em março, ante fevereiro. Em relação a março do ano passado, houve redução de 0,2%. No acumulado do ano, houve avanço de 1,7%, enquanto a taxa em 12 meses ficou positiva em 2,0%. O índice de MÊdia Móvel Trimestral da indústria como um todo ficou negativo em 0,7% em março, segundo o instituto. (AE)

2017

2016

10.711 245.746 2.358 3.807 262.622

17.380 214.886 1.834 4.475 8 238.583

3.954 1.794 5.748

7.772 4.832 12.604

130.587 (94.093) 36.494 304.864

130.587 (76.206) 54.381 305.568

Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido Exercício ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH (em milhares de reais - R$) Total Capital 3UHMXt]RV patrimônio social acumulados líquido Saldo em 31 de dezembro de 2015 130.587 (27.672) 102.915 Prejuízo do período (37.781) (37.781) Saldo em 31 de outubro de 2016 (não revisado) 130.587 (65.453) 65.134 Prejuízo do exercício (48.534) (48.534) Saldo em 31 de dezembro de 2016 130.587 (76.206) 54.381 Prejuízo do exercício (17.887) (17.887) Saldo em 31 de dezembro de 2017 130.587 (94.093) 36.494 DIRETORIA Maurício Moreira - Diretor Presidente Henrique Grossman - Diretor Financeiro

CONTADOR Danilo Almeida de Oliveira CRC: BA 036981-O4

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Prejuízo do exercício antes de IR/CSLL Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciação Amortização Provisão para perda de ativos (imobilizado/adiantamentos) 0XOWD H MXURV VREUH WtWXORV D SDJDU YHQFLGRV -XURV HPSUpVWLPR ¿QDQFLDPHQWR Regularização fornecedores Regularização tributos Outras despesas Redução (aumento) de ativos: Contas a receber Estoques Despesas antecipadas Impostos a recuperar Outros crÊditos Adiantamento a fornecedores Aumento (redução) de passivos: Fornecedores Obrigaçþes sociais e salårios Adiantamentos de clientes Outras contas a pagar Obrigaçþes tributårias Caixa gerado pelas operaçþes Juros pagos Caixa gerado pelas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adição de imobilizado Adição de intangível Caixa aplicado nas atividades de investimento FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de emprÊstimo Partes relacionadas &DL[D DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR AUMENTO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ¿P GR H[HUFtFLR AUMENTO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2017 2016 (20.312) (48.534) 14.446 52 33.758 (82) (5.560) (1.584)

14.280 54 11.259 3.321 32.005 830 -

1.083 (1.486) 6 1.574 21 (4.469)

(9.627) (3.826) 110 7.703 721 (369)

(3.690) 523 (8) 4.287 18.559 (212)

(1.193) 1.008 8 (1.577) 6.858 (825) 12.206

(7.047) (297)

(704) (125) (829)

(2.686) (644) 139 (11.715)

(982) 466 1.448 8.922 466 (982)

As Demonstraçþes Financeiras completas, as Notas Explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes estão å disposição na Sede da Companhia.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

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INTERNACIONAL JASON LEE / REUTERS

CHINA

Governo incentiva alta dos gastos pĂşblicos para impulsionar crescimento Pequim - O MinistĂŠrio de Finanças da China determinou ontem que governos locais do paĂ­s acelerem os gastos pĂşblicos de forma a impulsionar o crescimento econĂ´mico da nação. Em comunicado, o ministĂŠrio avalia que alguns governos locais tĂŞm sido relativamente lentos em desembolsar recursos orçados e a utilizar fundos de anos anteriores, “o que tem afetado a implementação efetiva de importantes polĂ­ticas de governoâ€?. Governos locais terĂŁo atĂŠ o prĂłximo dia 10 de maio para apresentar medidas especĂ­ficas que garantam a aceleração de gastos, afirma o comunicado.

No primeiro trimestre, os gastos públicos na China tiveram expansão anual de 10,9%, mostrando desaceleração ante o avanço de 16,7% registrado nos primeiros dois meses do ano, segundo os últimos dados oficiais. Jå o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 6,8% no primeiro trimestre, mantendo o ritmo verificado nos dois trimestres anteriores. Em reunião na semana passada, o Politburo, principal órgão decisório do Partido Comunista chinês, prometeu ampliar esforços para estimular a demanda domÊstica. Pequim tem o objetivo de alcançar taxa de crescimento de 6,5% este ano. (AE)

MUDANÇA DE PLANOS Debates serão conduzidos pelo secretårio do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, que chegou ontem a Pequim

NEGOCIAÇÕES

EUA e China se encontram para discutir tarifas comerciais Norte-americanos cogitam taxar US$ 50 bilhĂľes de exportaçþes chinesas Pequim - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, exaltou seu relacionamento com o presidente chinĂŞs, Xi Jinping, por ocasiĂŁo da chegada de uma delegação dos EUA a Pequim ontem para debater tarifas comerciais. Um acordo pioneiro para mudar fundamentalmente as polĂ­ticas econĂ´micas da China durante a visita de dois dias ĂŠ visto como altamente improvĂĄvel, mas um pacote de medidas chinesas de curto prazo pode adiar uma decisĂŁo de Washington de impor tarifas sobre cerca de US$ 50 bilhĂľes de exportaçþes do paĂ­s asiĂĄtico. Os debates, conduzidos pelo secretĂĄrio do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e pelo vice-priPOSTO ALTEROSA LTDA Torna pĂşblico, conforme determina a Lei Municipal nÂş 5.540/2013, que apresentarĂĄ Ă Prefeitura Municipal de Betim o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para implantação da atividade de: COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTĂ?VEIS PARA VEĂ?CULOS AUTOMOTORES Para o seguinte endereço: AVENIDA JUIZ MARCO TĂšLIO ISAAC, NÂş 4200, BAIRRO JARDIM DAS ALTEROSAS – 1ÂŞ SEĂ‡ĂƒO, CEP 32.671-120, BETIM/MG. Conforme determina a Lei Municipal nÂş 5.540/2013, o referido estudo ficarĂĄ Ă disposição de qualquer pessoa para consulta na Diretoria de PolĂ­ticas Urbanas – DPURB, apĂłs a abertura do respectivo Processo Administrativo. Betim, 16 de Abril de 2018.

meiro-ministro chinês, Liu He, devem cobrir uma gama ampla de queixas dos EUA sobre as pråticas comerciais da China, de acusaçþes de transferência de tecnologia forçada a subsídios estatais

ComĂŠrcio igualitĂĄrio - Na mesma ocasiĂŁo, Trump tuitou: “Nossa grande equipe financeira estĂĄ na China tentando negociar condiçþes igualitĂĄrias no comĂŠrcio! Espero estar com o presidente Xi no futuro nĂŁo muito Durante sua campanha eleitoral distante. Sempre teremos um bom de 2016, Trump ameaçou repetidamente impor uma tarifa (Ăłtimo) relacionamento!â€?, escreveu Ăşnica de 45% a bens chineses o presidente. NĂŁo ficou claro para obter condiçþes igualitĂĄrias quando Trump e Xi podem voltar a para o desenvolvimento se encontrar, mas ambos, tecnolĂłgico. provavelmente, compare“Encantado de estar aqui. cerĂŁo a algumas cĂşpulas Obrigadoâ€?, disse Mnuchin multilaterais deste ano, entre Ă Reuters, ao chegar ao seu elas os encontros do G20 e hotel, quando indagado se da Cooperação EconĂ´mica espera um progresso, sem Ă sia-PacĂ­fico (Apec). fazer outros comentĂĄrios. Durante sua campanha eleitoral de 2016, Trump CONSTRUTORA ATERPA S/A ameaçou repetidamente CNPJ/MF nÂş: 17.162.983/000165 NIRE 3130002413-0 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA REALIZAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA CONSTRUTORA ATERPA S/A sociedade por açþes, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 17.162.983/0001-65 (“Companhiaâ€?) convida os senhores acionistas da Companhia, nos termos do art. 124 da Lei nÂş 6.404/76 e art. 11, do Estatuto Social, a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada no dia 10 de maio de 2018, Ă s 9h, na sede da Companhia, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha /LPD Qž ž DQGDU (VWRULO &(3 D Ă€P GH deliberar sobre as matĂŠrias abaixo: 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as dePRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH 'HOLEHUDU VREUH D DORFDomR GR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR j FRQWD GH 3UHMXt]RV $FXPXODGRV 2XWURV DVVXQWRV GH interesse da Companhia. Belo Horizonte, 28 de abril de 2018.Presidente do Conselho de Administração.

ANDRADE GUTIERREZ INVESTIMENTOS EM ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.027.611/0001-26 – NIRE 3130010231-9 Companhia Fechada Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 25 de Abril de 2018. Data, Hora e Local: Aos 25 (vinte e cinco) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 10h30 (dez horas e 30 minutos), na sede social da Companhia, na Rua dos Pampas, nÂş 568, sala 02, Prado, em Belo Horizonte – MG, CEP 30411-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. PresidĂŞncia: Clorivaldo Bisinoto. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, §4o da Lei 6.404/76, conforme alterada. Ordem do Dia: deliberar sobre: (i) a outorJD GH JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD Âł)LDQoD´ SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD HPLVVmR GH ERQGV senior secured notes due 2021) (“Bondsâ€?) pela Andrade Gutierrez International (“Emissoraâ€?) no mercado internacional, no valor de aproximadamente US$ 540,000,000.00 (quinhentos e quarenta PLOK}HV GH GyODUHV QRUWH DPHULFDQRV Âł(PLVVmR´ FRP DV FDUDFWHUtVWLFDV GHVFULWDV QD ,QGHQWXUH para a emissĂŁo dos Bonds (“Indentureâ€?) e no Purchase Agreement (“Purchase Agreementâ€?); (ii) a RXWRUJD GH JDUDQWLD UHDO SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD (PLVVmR QRV WHUPRV GRV %RQGV GD ,QGHQture e do Purchase Agreement; e (iii) autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todo e qualquer ato, celebrar quaisquer contratos e/ou instrumentos e respectivos aditamentos necessĂĄrios para a implementação dos itens (i) e (ii) acima. Deliberaçþes: pela unanimidade dos acionistas, foram DSURYDGDV H VHP TXDLVTXHU UHVVDOYDV D DSURYDU RXWRUJD GH )LDQoD SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD (PLVVmR $ &RPSDQKLD REULJDU VH i VROLGDULDPHQWH FRP D (PLVVRUD H FRP DV GHPDLV ÂżDGRUDV HP FDUiWHU LUUHYRJiYHO H LUUHWUDWiYHO FRPR ÂżDGRUD SULQFLSDO SDJDGRUD H UHVSRQViYHO SRU WRGDV DV obrigaçþes da Emissora nos termos dos Bonds, da Indenture e do Purchase Agreement, pelo paJDPHQWR GH WRGRV H TXDLVTXHU YDORUHV SULQFLSDLV RX DFHVVyULRV MXURV HQFDUJRV PRUDWyULRV FXVWRV e despesas devidos pela Emissora nos termos dos Bonds, da Indenture e do Purchase Agreement; E DSURYDU D RXWRUJD GH JDUDQWLD UHDO SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD (PLVVmR JDUDQWLQGR WRGDV DV REULJDo}HV SULQFLSDLV H DFHVVyULDV SUHVHQWHV H IXWXUDV GD (PLVVRUD QRV WHUPRV GRV %RQGV GD ,QGHQWXUH H GR 3XUFKDVH $JUHHPHQW SRGHQGR SDUD WDQWR VHU FRQVWLWXtGD DOLHQDomR ÂżGXFLiULD RX penhor de açþes de emissĂŁo da Andrade Gutierrez Engenharia S/A e/ou da AG Participaçþes em Desenvolvimento Urbano S/A, de titularidade da Companhia, bem como dos respectivos direitos HFRQ{PLFRV D HODV LQHUHQWHV H FHVVmR ÂżGXFLiULD GH GLUHLWRV VREUH FRQWDV EDQFiULDV TXH UHFHEHUmR RV SDJDPHQWRV GH WDLV GLUHLWRV HFRQ{PLFRV QRV WHUPRV GH FRQWUDWR GH DOLHQDomR ÂżGXFLiULD FHVVmR ÂżGXFLiULD H RX SHQKRU GH Do}HV FRQIRUPH R FDVR D VHU ÂżUPDGR SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD EmissĂŁo; e (c) autorizar os membros da Diretoria da Companhia, ou seus procuradores, a praticar todos e quaisquer atos e assinar todos e quaisquer documentos e contratos necessĂĄrios Ă efetivação das matĂŠrias deliberadas na presente assembleia, inclusive contratos de constituição das garantias mencionadas acima, declaraçþes e procuraçþes relativos Ă EmissĂŁo, incluindo eventuais aditamentos. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. p/EspĂłlio de Pedro Berto Da Silva: Viviane da &XQKD %HUWR $ SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 02/05/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A, NIRE 3130010231-9 H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

(Lei Municipal n.º 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.º 39/02 e n.º 42/02) O Cassio de Freitas, responsåvel pelo empreendimento denominado Freitas Manutenção e Comercio Varejista LTDA localizada na Av dos Jardins, 470 Bairro Lindeia Belo Horizonte, torna público que protocolizou requerimento de Licença operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

impor uma tarifa Ăşnica de 45% a bens chineses como maneira de obter condiçþes igualitĂĄrias para os trabalhadores norte-americanos. Ă€ ĂŠpoca, ele tambĂŠm acusava a China de manipular sua moeda para obter uma vantagem nas exportaçþes, alegação que seu governo descartou desde entĂŁo. A embaixada dos EUA em Pequim disse que a delegação planeja se encontrar com autoridades chinesas nos dois dias, alĂŠm do embaixador norte-americano, Terry Branstad, antes de partir na sexta-feira. Indagada sobre as conversas, a porta-voz do MinistĂŠrio de Relaçþes Exteriores da China, Hua Chunying, disse que elas acabaram de começar e que nĂŁo tem informaçþes. (Reuters)

Vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence adia visita ao Brasil Washington - O vice-presidente dos Estados Unidos (EUA), Mike Pence, decidiu adiar uma viagem ao Brasil prevista para este mĂŞs para garantir que todos os esforços de polĂ­tica externa dos EUA estejam voltados para o encontro planejado entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o lĂ­der da Coreia do Norte, Kim Jong Un, disse ontem a porta-voz de Pence. “O vice-presidente estĂĄ adiando sua visita ao Brasil de forma a garantir que todos os recursos diplomĂĄticos e de segurança nacional estejam disponĂ­veis no momento em que o presidente Trump planeja seu diĂĄlogo histĂłrico com o regime Kimâ€?, disse a porta-voz Alyssa Farah. Ainda nĂŁo foi anunciada a data e o local do encontro entre Trump e Kim, mas se acredita que a reuniĂŁo serĂĄ realizada no fim de maio ou no inĂ­cio de junho. Segundo a porta-voz, Pence nĂŁo quer

desviar qualquer tipo de atenção das conversaçþes do presidente com o lĂ­der norte-coreano. A viagem de Pence ao Brasil previa uma parada em Manaus, cidade que tem recebido refugiados venezuelanos. O governo Trump ĂŠ forte crĂ­tico do governo da Venezuela e tem imposto novas sançþes contra a administração do presidente venezuelano, NicolĂĄs Maduro. Pence tambĂŠm tinha uma visita programada ao Rio de Janeiro, em 30 de maio, e um encontro com o presidente Michel Temer e ministros, no dia 31, em BrasĂ­lia, de acordo com uma fonte do governo brasileiro. “O vice-presidente espera viajar ao Brasil em um futuro prĂłximo e irĂĄ continuar a trabalhar de perto com aliados dos EUA na AmĂŠrica Latina para fortalecer ainda mais nossas importantes alianças na regiĂŁoâ€?, disse a porta-voz de Pence. (Reuters) ANDRES STAPFF / REUTERS

A LIDERANÇA DIESEL LTDA - ME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDda – Classe 0, para a atividade de serviços de manutenção e reparação mecânica de veĂ­culos automotores, localizada na Rua Teonilio Niquini, nÂş 801, Bairro Distrito Industrial Jardim Piemont Sul, CEP 32.669-700, Betim/MG.

O empreendimento Base Entretenimento Ltda representado por Pedro Henrique Lobo de Carvalho, torna pĂşblico que protocolizou na Secretaria Municipal de PolĂ­tica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Base Entretenimento Ltda situado Ă Rua Henriqueto Cardinalli, 25, bairro Olhos D’ågua, nesta cidade, CEP 30.390-082, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂ­vel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂ­sticos Especiais - DALU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

Pence quer reunir esforços para encontro com Coreia do Norte PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - ConcorrĂŞncia 004/2017 - torna pĂşblico que VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GD &RQFRUUrQFLD cujo objeto consiste na contratação de serviços de empresa especializada em pts e pdst na ampliação de HVJRWDPHQWR VDQLWiULR QR PXQLFtSLR GH ULEHLUmR GDV QHYHV PJ $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD iV K Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A.

COMARCA DE UBERLANDIA-MG. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE VINTE DIAS. O Dr. Carlos Jose Cordeiro, MM. Juiz de Direito da 2ÂŞ Vara CĂ­vel da comarca de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que, por este JuĂ­zo e respectiva secretaria, processam-se os termos e atos da ação de Execução de Titulo Extrajudicial, autos n° 702.09.651.263-8 requerido por Banco Bradesco S/A em desfavor de Ricardo Dias dos Santos. Narra o Exequente que ĂŠ credor do Executado na importância de R$ 161.359,68, atualizado ate 23/02/2017, cujo credito ĂŠ representado por CĂŠdula de Credito BancĂĄrio, nĂŁo cumprindo o executado com o pagamento conforme contratado. E como o Executado nĂŁo foi encontrado para citação pessoal, ĂŠ o presente (GLWDO H[SHGLGR FRP D ÂżQDOLGD GH GH &,7$5 H FKDPDU R ([HFXWDGR 5LFDUGR 'LDV 'RV 6DQWRV inscrito no CPF n° 103.575.656-06, para os termos e atos da supracitada ação e para efetuar o pagamento da quantia de R$ 161.359,68, referente ao principal, acessĂłrios e 10% sobre o valor da execução no prazo de 03 (trĂŞs) dias. Sabendo que no caso de integral pagamento, ao prazo supracitado, a verba honoraria serĂĄ reduzida pela metade. PoderĂĄ, ainda, caso queira, opor a execução por meio de Embargos, que deverĂŁo ser oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias. Ainda, o executado tem direito de parcelar o debito em ate 06 (seis) vezes na forma do art. 916 do CPC. Assim, para conhecimento de todos, especialmente do (a/s) interessado (a/s), expediu-se o SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR QR OXJDU SXEOLFR GH FRVWXPH H SXEOLFDGR XPD YH] QR Â?Â?'LiULR GR MXGLFLiULR 0LQDV *HUDLV´ 8EHUOkQGLD GH DEULO GH (X 2ÂżFLDO GH $SRLR -XGLFLDO R GLJLWHL subscrevi. Carlos Jose Cordeiro, Juiz de Direito. CARLOS JOSE CORDEIRO Juiz de Direito.

COMPANHIA FECHADA CNPJ nÂş 06.316.597/0001-64 NIRE 3130001975-6 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas da OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhiaâ€?), convidados para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 09 de maio de 2018, na sede social da Companhia, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Rua AimorĂŠs, 981, 12° andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, Ă s 11:00 (onze) horas, para deliberarem sobre a aquisição, pela Companhia, de atĂŠ 43% do capital social da Tropical Agroparticipaçþes S.A. (“Tropicalâ€?). Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva - Diretor Presidente

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CNPJ - 16.636.540/0001-04 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA - CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, que serĂĄ realizada no dia 14 (quatorze) de maio de 2018, Ă s 15:00 horas, na Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II, nÂş 4.001, PrĂŠdio Gerais, 4Âş andar, sala 7, Bairro Serra Verde, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, nesta Capital, Estado de Minas Gerais, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Destituição e eleição dos membros do Conselho Fiscal; Destituição e eleição dos membros do Conselho de Administração; Alteração do Estatuto Social; Outros assuntos de interesse da Companhia. Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. HelvĂŠcio Miranda MagalhĂŁes Junior – Presidente – Conselho de Administração.


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POLÍTICA DÍVIDA

AMM pede intervenção no governo de MG Representação foi protocolada na PGR diante do atraso nos repasses do Estado para prefeituras DA REDAÇÃO

O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda, protocolou ontem representação direcionada à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitando intervenção no Estado de Minas Gerais. A representação (PGR-00228561/2018) foi protocolada praticamente um ano após o início dos constantes atrasos de repasses. Ao longo desse período, a AMM organizou intensas mobilizações, reunindo mais de 500 prefeitos em eventos na entidade, no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais (Crea-MG), em dez cidades do Estado, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e, até na Cidade Administrativa, sede do governo estadual. No dia 2 de fevereiro de 2018, a AMM reuniu mais de 400 prefeitos na Cidade Administrativa, quando foi dado 45 dias para o governo do Estado de Minas Gerais quitar os débitos com os municípios mineiros. No dia 19 de março, terminou a data estipulada pelos prefeitos para a quitação da dívida. O Estado prometeu solucionar a questão em 90 dias. O prazo venceu na última quarta-feira e, mais uma vez, nada foi oficializado. A dívida com os repasses de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) passa dos R$ 1,2 bilhão. “Ontem (quarta-feira), venceram os 90 dias e o governo não nos deu sequer

satisfação sobre os pagamentos. Estamos aqui na Procuradoria-Geral da República para entregar esta representação, após fazer o mesmo no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais e pedir socorro ao Ministério Público, à Assembleia Legislativa e as prefeituras moverem mais de 160 ações judiciais, porque os municípios não aguentam mais”, afirmou Julvan Lacerda, que é prefeito de Moema, na região Central. Transporte escolar – As dificuldades das prefeituras mineiras com os atrasos dos repasses do transporte escolar pelo governo de Minas voltaram se agravar. Após as cobranças e movimentos da AMM, o governo quitou os valores referentes a 2017 no dia 15 de fevereiro deste ano. Em 2018, o Estado já está devendo as primeiras três parcelas do ano – de fevereiro a abril – e, com isso, os prefeitos ficam sem alternativas para manter o transporte dos alunos da zona rural. Quem sai perdendo, como sempre, é a população. De acordo com o artigo 7°, do Decreto 46.956/2016, o valor do repasse do Programa Estadual de Transporte Escolar (PTEMG), para cada exercício financeiro, deve ser transferido em dez parcelas iguais e sucessivas, entre fevereiro e novembro de cada ano. “No entanto, já estamos no mês de abril e até a presente data nenhuma parcela do PTEMG foi repassada aos municípios e ainda não foi publicada a Resolução do Estado com os valores previstos

CANOPUS EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES LTDA. CNPJ nº 16.530.651/0001-23-NIRE (JUCEMG) nº 312.0173959-9 50ª ALTERAÇÃO CONTRATUAL Pelo presente instrumento particular, os abaixo assinados: (a) CANOPUS HOLDING S.A., sociedade anônima de capital fechado, inscrita no CNPJ sob o nº 97.552.976/ 0001-09, com sede na Rua Maria Luiza Santiago, 200 Sala 2402-B Bairro Santa Lúcia, Belo Horizonte – MG CEP 30360-740, inscrita na JUCEMG sob o nº 313.0009759-5, em 12/07/2011, representada, neste ato, por seus diretores estatutários, Túlio Botelho Mattos, brasileiro, engenheiro civil, casado em regime de separação total de bens de acordo com pacto antenupcial lavrado no Cartório do 8º Ofício de Notas à folha nº 020, livro 445N, inscrito no CPF sob nº 463.295.016-53 e portador da Carteira de Identidade nº M-1.005.827, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais – SSPMG, domiciliado na Rua Maria Luiza Santiago, 200 Sala 2402-C Bairro Santa Lúcia em Belo Horizonte – MG, CEP 30360-740; e Oswaldo Augusto Mendes Júnior, brasileiro, casado, administrador de empresas, inscrito no CPF sob o nº 060.008.001-34, portador da Carteira de Identidade nº RP 1310, expedida pelo CRA/ MG, domiciliado à Rua Maria Luiza Santiago, 200 sala 2402-C, Bairro Santa Lúcia CEP 30.360-740 em Belo Horizonte – MG; (b) LACASA ENGENHARIA LTDA., sociedade empresária limitada, inscrita no CNPJ sob o nº 01.466.447/0001-13, com sede na Rua Maria Luiza Santiago, 200 Sala 2401-B, Bairro Santa Lúcia, Belo Horizonte – MG CEP 30360-740, inscrita na JUCEMG sob nº 312.0497580-3, representada, neste ato, por seus diretores Túlio Botelho Mattos acima qualificado e Lucas Botelho Mattos brasileiro, engenheiro civil, casado em regime de separação total de bens de acordo com pacto antenupcial lavrado no Cartório do 8º Ofício de Notas à folha nº 037, livro 445N, inscrito no CPF sob o nº 463.294.986-87 e portador da Carteira de Identidade nº M1.032.142, expedida pela SSP/MG, domiciliado na Rua Maria Luiza Santiago, 200 Sala 2402-C Bairro Santa Lúcia em Belo Horizonte – MG, CEP 30360-740; Únicos quotistas da sociedade empresarial limitada, denominada CANOPUS EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES LTDA. (“CEI”), inscrita no CNPJ sob o nº 16.530.651/0001-23, com sede na Rua Maria Luiza Santiago, nº 200, sala 2401-C, Bairro Santa Lúcia, Belo Horizonte / MG, CEP 30.360-740, inscrita na JUCEMG sob o nº 312.0173959-9, em 31/08/1981, e com filial na Rua Fidêncio Ramos, nº 302, conjunto 64, Bairro Vila Olímpia, São Paulo / SP, CEP 04.551-010, inscrita na Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP sob o nº 347.703/10-0 e no CNPJ sob o nº 16.530.651/000557, resolvem, de comum acordo, promover a quadragésima nona alteração a seu Contrato Social, conforme as seguintes cláusulas e condições, sendo dispensada a realização de reunião de quotistas, por força do disposto no §3º, do artigo 1.072, da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) 1. Redução do Capital Social: Por ser considerado excessivo em relação ao objeto social, os quotistas da CEI resolvem por unanimidade reduzir o capital social da sociedade do montante de R$ 48.982.675,00 (quarenta e oito milhões, novecentos e oitenta e dois mil, seiscentos e setenta e cinco reais) totalmente integralizado, para o montante de R$ 43.982.675,00 (quarenta e três milhões, novecentos e oitenta e dois mil, seiscentos e setenta e cinco reais), mediante a extinção de 5.000.000 (cinco milhões) de quotas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) totalizando R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). As quotas extintas serão pagas aos quotistas da CEI, em moeda corrente nacional, na seguinte proporção: Quotista Quantidadede Quotas Valor em R$ Canopus Holding S.A. 4.999.999 4.999.999,00 Lacasa Engenharia Ltda. 1 1,00 Total 5.000.000 5.000.000,00 Em virtude da redução ora aprovada, o Capital Social passa a ser de R$ 43.982.675,00 (quarenta e três milhões, novecentos e oitenta e dois mil e seiscentos e setenta e cinco reais) assim distribuído: Quotista Quantidadede Quotas Valor em R$ Canopus Holding S.A. 43.982.670 43.982.670,00 Lacasa Engenharia Ltda. 5 5,00 Total 43.982.675 43.982.675,00 Em razão da redução havida e aprovada pela unanimidade dos quotistas, a Cláusula Quinta do Contrato Social passa a vigorar com a redação transcrita no Contrato Social abaixo consolidado: Canopus Empreendimentos E Incorporações Ltda. CNPJ nº 16.530.651/0001-23-NIRE (JUCEMG) nº 312.0173959-9 CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL CAPÍTULO I – DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETIVO SOCIAL E DURAÇÃO Cláusula 1ª. A denominação social é CANOPUS EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES LTDA. e a Sociedade é regida por este Contrato Social e pela legislação aplicável, especialmente pelas disposições do Capítulo IV, Título II do Livro II da Parte Especial da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) e, subsidiariamente, pela Lei nº 6.404/1976 e modificações posteriores (Lei das Sociedades por Ações). Cláusula 2ª. A sede da Sociedade situa-se na Rua Maria Luiza Santiago, nº 200, sala 2401-C, Bairro Santa Lúcia, Belo Horizonte / MG, CEP 30.360-740, tendo filial na Rua Fidêncio Ramos, nº 302, conjunto 64, Bairro Vila Olímpia, São Paulo / SP, CEP 04.551-010 inscrita na Junta Comercial do Estado de São Paulo–JUSESP sob nº 347.703/10-0 e no CNPJ sob número 16.530.651/0005-57. Parágrafo único. A Sociedade poderá abrir filiais, a qualquer tempo, no Brasil e/ou no exterior, mediante deliberação de quotistas que detenham quotas representando 100% (cem por cento) do capital social. Nesse caso, por razões fiscais e com a devida observância das leis aplicáveis em vigor, uma parcela do capital social poderá ser atribuída a cada filial. Cláusula 3ª. A Sociedade tem por objeto social: a. a construção civil em geral, sob qualquer modalidade; b. a incorporação de imóveis; c. a incorporação de edifício em condomínio; e d. a compra e venda de bens imóveis. Cláusula 4ª. O início das atividades ocorreu em 26 de outubro de 1971 e a Sociedade possui prazo indeterminado. CAPÍTULO II – CAPITAL SOCIAL Cláusula 5ª. O Capital Social totaliza R$ 43.982.675,00 (quarenta e três milhões, novecentos e oitenta e dois mil, seiscentos e setenta e cinco reais), dividido em 43.982.675 (quarenta e três milhões, novecentos e oitenta e dois mil, seiscentos e setenta e cinco) quotas com valor nominal de R$1,00 (um real) cada, totalmente integralizado, assim distribuído entre os quotistas: Quotista Quantidadede Quotas Valor em R$ Canopus Holding S.A. 43.982.670 43.982.670,00 Lacasa Engenharia Ltda. 5 5,00 Total 43.982.675 43.982.675,00 CAPÍTULO III – RESPONSABILIDADE DOS QUOTISTAS Cláusula 6ª. A responsabilidade de cada quotista é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Os quotistas e seus patrimônios, após integralização do capital social, não responderão, em qualquer tempo, solidária e/ou subsidiariamente pelas obrigações sociais. CAPÍTULO IV – ADMINISTRAÇÃO E REPRESENTAÇÃO - Cláusula 7ª. A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta por 3 (três) membros, quotistas ou não quotistas. Os sócios indicam Túlio Botelho Mattos, acima qualificado, para ocupar o cargo de Diretor Administrativo e Lucas Botelho Mattos, acima qualificado, para ocupar o cargo de Diretor Financeiro, que serão responsáveis, por um prazo indeterminado, pela administração e representação social, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, podendo assinar isoladamente, observadas as exceções previstas no parágrafo 2º desta cláusula, nas transações relacionadas à manutenção das atividades de rotina e

para este ano. Ressalto, ainda, que o repasse do recurso referente ao exercício de 2017 foi concluído em fevereiro de 2018”, afirma a assessora do Departamento de Educação da AMM, Alessandra Marx. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no artigo 10, inciso VII e artigo 11, inciso VI, estabelece que cabe aos entes federados custear o transporte escolar dos alunos no âmbito de sua competência. O transporte escolar dos alunos residentes na zona rural é uma responsabilidade

RICARDO BARBOSA/ALMG

compartilhada entre Estado e municípios, levando em consideração a responsabilidade que delimita a atuação de cada ente, sobretudo no que diz respeito ao financiamento do programa. Em 2016, o governo de Minas instituiu o PTEMG, no qual repassa recursos financeiros de forma direta aos municípios que aderirem ao programa, para o atendimento do transporte escolar dos alunos da zona rural matriculados na rede estadual. (As informações são da AMM). Julvan Lacerda disse que os municípios não aguentam mais

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Despesa deve ser ressarcida em Betim DA REDAÇÃO

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) decidiu ontem pela condenação do então ordenador de despesas e prefeito de Betim, Carlaile Jesus Pedrosa, por atos praticados nos seus dois primeiros mandatos, entre 2001 e 2008, a restituir aos cofres públicos municipais o valor de R$ 394.637,96, devidamente atualizado, referente a despesas com publicidade que caracterizaram promoção pessoal, em afronta ao disposto no artigo 37, § 1º, da Constituição Federal (CF). A Lei Magna instituída em 1988 afirma que “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,

administração de modo geral da Sociedade, tais como: a. Movimentações e solicitações de documentos junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, autarquias, bem como em suas ramificações; b. Movimentações bancárias (cheques, depósitos, endossos, aplicações, saques, transferências, descontos, extratos); c. Constituição de procuradores com cláusula “ad-judicia” para defesa dos direitos da Sociedade e nomeação de prepostos em causas trabalhistas; e d. Realização de notificações, judiciais e extrajudiciais, assinatura de correspondências, cartas ou memorandos. e. Convenção de Condomínio, Registro de Incorporação e documentos correlacionados, NBR 12.721 da ABNT. Parágrafo 1º - Os sócios indicaram Dennyson Porto Teixeira, brasileiro, publicitário, casado, inscrito no CPF sob o nº 570.857.146-20 e portador da Carteira de Identidade nº MG-3.618.290, expedida pela SSP/MG, domiciliado na Rua Maria Luiza Santiago, 200 Sala 2402-C Bairro Santa Lúcia em Belo Horizonte – MG, CEP 30360740 para ocupar o cargo de Diretor de Novos Negócios e terá as seguintes atribuições: a. Definir estratégias para busca de Novos Negócios para a Companhia; b. Atuar no monitoramento do mercado e buscar novas oportunidades de expansão, crescimento e maior Market share; c. Atuar na gestão do portfólio atual de produtos/serviços, monitorando e implantando novas opções que atendam as demandas de mercado. Parágrafo 2º. Em atenção ao disposto no caput desta Cláusula Sétima, a prática dos atos de representação da Sociedade abaixo estipulados, terá validade somente mediante a assinatura conjunta do Diretor Financeiro e do Diretor Administrativo da Sociedade, ou pela assinatura conjunta de (i) 1 (um) dos Diretores Financeiro ou Administrativo e 1 (um) procurador devidamente constituído pelo diretor não subscritor ou (ii) 2 (dois) procuradores devidamente constituídos pelos Diretores Administrativo e Financeiro para representá-los respectivamente: a. A compra, liquidação, venda, transferência, penhor ou instituição de qualquer tipo de ônus relativamente aos bens imóveis de propriedade da Sociedade, cujos valores sejam superiores a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais), em transações isoladas ou em conjunto. b. A celebração de qualquer espécie de contrato que envolva a constituição de ônus, alienação, transferência, cessão ou subcontratação de parte ou da totalidade do patrimônio da Sociedade, cujos valores sejam superiores a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais), em transações isoladas ou em conjunto. c. A assinatura de qualquer tipo de ordens de pagamento, contratos, compromisso, instrumento de crédito, documento que estabeleça qualquer tipo de garantia, confissão ou assunção de dívidas e/ou obrigações em nome da Sociedade e/ou qualquer documento que represente a renúncia a obrigações e responsabilidades de terceiros, em valores que excedam R$2.000.000,00 (dois milhões de reais), em transações isoladas ou em conjunto. d. A aceitação de notas promissórias ou faturas, ou a contratação de seguros, em valores que excedam a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais), em transações isoladas ou em conjunto. e. A compra, liquidação, venda, transferência, penhor de qualquer participação da Sociedade em outras sociedades, bem como a instituição de qualquer tipo de ônus sobre tais participações. f. A assinatura de contratos, escrituras públicas, instrumentos de crédito, garantias, ou qualquer tipo de documento que estabeleça a terceiros o direito à aquisição de novas quotas emitidas pela Sociedade. g. O exercício do direito de voto em nome da Sociedade no que concerne às decisões de sociedades nas quais a Sociedade detenha participação societária. h. A compra, venda, transferência ou concessão de licença acerca de patentes, direitos autorais, segredos de comércio, tecnologia, “know-how”, marcas registradas, nomes comerciais, logotipos ou qualquer tipo de propriedade intelectual que seja de propriedade da Sociedade. i. A celebração de contratos que determinem a participação da Sociedade em joint ventures, sociedades, grupos, consórcios ou qualquer outro tipo de parceria com terceiros. j. A instituição de empréstimos a terceiros e/ou ao Diretor, exceto nos casos de instituição de créditos a clientes que estejam relacionados às atividades regulares da Sociedade. k. Ajuizar ou entrar em acordo, no que concerne a processos judiciais e procedimentos administrativos, que envolvam a Sociedade, cujos valores envolvidos sejam superiores a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais). Parágrafo 3º. Os Diretores ficam dispensados de prestar caução e poderão receber remuneração, a título de pró labore pelos seus serviços, a ser determinada por deliberação dos quotistas representando 100% (cem por cento) do capital social, de acordo com as condições econômicas e financeiras da Sociedade e com a experiência, dedicação e qualificação profissional do Diretor. Cláusula 8ª. Em casos especiais, a Sociedade poderá ser representada por procurador(es) devidamente constituídos, com poderes específicos para representar o Diretor Administrativo e o Diretor Financeiro. Parágrafo 1º. O instrumento de mandato deverá conter obrigatoriamente os atos e operações que o(s) mandatário(s) poderá(ao) praticar e o prazo de validade do mandato, com exceção dos mandatos outorgados a advogados(s) para representação em juízo ou em processos administrativos, que poderão ser outorgados por prazo indeterminado. Parágrafo 2ª. A constituição de procuração para a defesa dos direitos relacionados aos interesses da Sociedade poderá ser efetivada individualmente pelo Diretor Administrativo ou pelo Diretor Financeiro. Cláusula 9ª. Os Diretores não estão autorizados a contratar obrigações estranhas ao objeto social da Sociedade, nem a prestar aval, fiança ou qualquer outro tipo de garantia em nome da Sociedade, como mero favor a terceiros, sendo tais atos considerados nulos de pleno direito. CAPÍTULO V – DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE - Cláusula 10ª. A dissolução e liquidação da Sociedade poderão ser efetivadas com base nas circunstâncias previstas na legislação ou por decisão dos quotistas representantes de 100% (cem por cento) das quotas do capital social, os quais deverão indicar o liquidante responsável pelo processo. CAPÍTULO VI – EXERCÍCIO SOCIAL - Cláusula 11ª. O exercício social coincidirá com o ano civil, iniciando-se em 1º de janeiro e findando-se em 31 de dezembro de cada ano. Parágrafo 1º. Ao final do exercício social serão elaboradas as demonstrações financeiras e contábeis da Sociedade, em consonância com as exigências legais vigentes. Parágrafo 2º. A destinação dos lucros líquidos da Sociedade, verificados ao final de cada exercício, será determinada pelos quotistas representantes de 100% (cem por cento) do capital social, sendo possível: a. a distribuição dos lucros do exercício aos quotistas, na proporção de suas respectivas participações capital social; b. a distribuição dos lucros do exercício aos quotistas desproporcionalmente à sua participação no capital da Sociedade; c. a retenção, total ou parcial, em conta de reserva da Sociedade; e/ou d. a capitalização na proporção das respectivas participações dos quotistas no capital social da Sociedade. Parágrafo 3º. A Sociedade poderá levantar balanços e demonstrações de resultado intermediários, em periodicidade mensal, trimestral e semestral, preparados com propósitos fiscais ou para distribuição de lucros apurados com base em tais balanços, na proporção ou não de suas participações no capital social da Sociedade, observada a reposição de lucros quando a distribuição afetar o capital social. CAPÍTULO VII – IMPEDIMENTOS Cláusula 12ª. Os diretores declaram, sob as penas da Lei, que não estão impedidos de exercer o comércio ou a administração de sociedades empresariais em virtude de condenação criminal, que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, não estando incurso em quaisquer dos crimes previstos em Lei ou nas restrições legais que possam impedi-los de exercer atividades empresariais, em observância ao disposto no inciso II do art. 37, da Lei n. 8.934, de 18.11.94, com redação dada pela Lei n. 10.194, de 14.02.01, e no art. 1.011, §1º da Lei n. 10.406/02, ciente de que qualquer declaração falsa importa em responsabilidade criminal. CAPÍTULO VIII – JURISDIÇÃO E FORO - Cláusula 13ª. Quaisquer controvérsias ou disputas oriundas do presente Contrato Social serão submetidas ao foro da comarca de Belo Horizonte/MG, com a exclusão de qualquer outro por mais privilegiado que seja. E, estando os quotistas justos e contratados, assinam este instrumento para registro. Belo Horizonte, 26 de abril de 2018. Quotistas: Canopus Holding S.A. (Túlio Botelho Mattos e Oswaldo Augusto Mendes Júnior) - Lacasa Engenharia Ltda (Túlio Botelho Mattos e Lucas Botelho Mattos)

símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”, obedecendo aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A área técnica do TCEMG analisou o material de publicidade divulgado na gestão do prefeito Carlaile Jesus Pedrosa e alegou que ele ordenou despesas com publicidade nos exercícios de 2001 a 2006, no valor de R$ 566.937,07, que alardearam ou elevaram os méritos, atributos e virtudes pessoais de autoridades públicas do município de Betim. Segundo o relator da inspeção extraordinária (processo

nº 837.643) analisada, conselheiro substituto Hamilton Coelho, “algumas matérias possuem caráter institucional e outras cuja finalidade não é divulgar atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos, com caráter educativo, informativo ou de orientação social, mas, ao contrário, caracterizam, de forma inequívoca, promoção pessoal”. Em análise, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, constatou que alguns materiais são de “caráter informativo e, por isso, não se prestariam a promover o gestor ou qualquer outra autoridade pública, não havendo violação

ao disposto no § 1º do artigo 37 da Constituição da República. Desse modo, concluiu que os valores que custearam tais gastos devem ser decotados da quantia a ser ressarcida pelo ordenador das despesas, que passaria a ser R$ 394.637,96”. Apesar de já passados mais de oito anos, a prescrição não alcançou o dever do responsável fazer a devolução. O parágrafo 5º, do artigo 37 da CF, dispõe que a lei estabelece prazos de “prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento”. (As informações são do TCEMG).

INSTITUTO DE GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAI - GESOIS O INSTITUTO DE GESTAO DE POLITICAS SOCIAIS, também designado, INSTITUTO GESOIS, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, inscrito no CNPJ sob o número: 07.571.815/0001-70, qualificado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, OSCIP, conforme publicado no Diário Oficial de Minas Gerais no dia 12 de Julho de 2016, com sede à Avenida José Candido da Silveira, 447, bairro Cidade Nova, Belo Horizonte/MG, CEP: 31.170193, fundamentando-se nas exigências legais, do art.17 da Lei n°. 14.870/03 e do art. 22, VI, do Decreto Estadual n°. 44.914/2008, torna público seu REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES, disciplinado pelas normas e critérios abaixo arrolados. CAPÍTULO I INTRODUÇÃO Art. 1° - Todas as compras e contratações de bens, serviços e trabalhadores, necessários à execução de todo Termo de Parceria firmado com o Estado de Minas Gerais, obedecerão ao disposto neste Regulamento. Art. 2° - Os procedimentos para as aquisições e contratações regidas por este Regulamento, sempre deverão observar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade, razoabilidade e eficiência, a teor do art. 5°, inciso I, da Lei n°. 14.870/03, mitigados pelo regime jurídico de direito privado a que se submete a OSCIP. Art. 3° - Quando forem contratados serviços, inclusive de consultoria, o pagamento somente será realizado mediante a entrega dos produtos e/ou relatórios completos e finalizados. Parágrafo único - Ainda que seja necessário parcelar o valor do pagamento referente aos serviços, a quitação integral só será realizada mediante a entrega dos produtos e/ou relatórios completos e finalizados. Art. 4°- Só serão aceitos para comprovação da venda, locação ou aquisição de bens e serviços, documentos fiscais ou equivalentes. Parágrafo único - No caso de serviços eventuais prestados por Pessoa Física, deverá ser emitido Recibo de Pagamento Autônomo- RPA. Art. 5° Poderá ser constituído um cadastro único de fornecedores de materiais e serviços com indicação clara das principais características técnicas, comerciais e financeiras dos produtos oferecidos, assim como todo o histórico do fornecedor com a OSCIP. CAPÍTULO 11 - CONCEITUAÇÃO Art. 6° - Para fins do presente termo, ficam definidos como: I. Compra Direta: Modalidade de compra feita diretamente de um único fornecedor, por razões técnicas, econômicas, emergenciais ou restrições de mercado, desde que imprescindíveis para o bom andamento das atividades do Instituto GESOIS, ou seja, quando caracterizada que a falta deste item ou necessidade da realização do serviço possa incorrer em prejuízos financeiros, de produção, de imagem, judiciais ou outros pontos relevantes; II. Compras de Pequeno Valor: São compras limitadas até o valor de 01 (hum) salário mínimo, que serão realizadas com dispensa ou não da coleta de preços pela Gerência Administrativa Financeira; III. Coleta de Preços: Modalidade de compra para valores entre 01 (hum) salário mínimo e R$15.000,00 (quinze mil reais). Nesta modalidade devem ser coletados preços de, no mínimo, 3 (três) fornecedores do ramo pertinente, cadastrados ou não, por e-mail ou formulário próprio do fornecedor; IV. Concorrência: Modalidade de compra para valores acima de R$15.000,00 (quinze mil reais). Deverá ser produzido um Ato Convocatório, publicado no site da OSCIP com prazo mínimo de 5 (cinco) dias úteis para apresentação de propostas. O Ato Convocatório também poderá ser encaminhado por e-mail a todos os fornecedores cadastrados do ramo pertinente. Deverão ser apresentadas, no mínimo, 3 (três) propostas orçamentárias, entre cadastrados ou não cadastrados, para embasar a seleção; V. Abertura de Processo: Formulário padronizado, utilizado pelo solicitante. para requerer a aquisição de bens ou contratação de serviços; VI. Quadro comparativo com autorização de fornecimento: Formulário padronizado com a finalidade comparativa para a aquisição/contratação e de autorização para o fornecimento dos bens/serviços adquiridos; VIl. Contrato: documento que estabelece os direitos e obrigações entre as partes contratantes; VIII. Elementos técnicos: informações relativas a projetos, plantas, cálculos, memórias descritivas, especificações e normas técnicas, padrões de qualidade, durabilidade e desempenho, marcas ou modelos de componentes e equipamento; IX. Seleção de fornecedores, prestadores e adquirentes: Processo para a aquisição de bens e para a contratação serviços a serem realizados, mediante critérios definidos no Ato Convocatório, julgamento e escolha de participantes; X. Ato Convocatório: O Ato Convocatório estabelecerá, em cada caso, os procedimentos a serem utilizados para apresentação das propostas pelos participantes interessados e a forma de seleção do fornecedor, podendo também ser utilizados meios eletrônicos e a Internet, quando da adoção de Portal próprio ou de terceiros. No ato convocatório deverá constar a descrição detalhada do objeto que o ensejou, bem como datas, prazos e tudo o que for relevante para que se garanta o pleno atendimento do solicitado, além de garantir a isonomia e impessoalidade do referido procedimento. §1°. Para as compras e contratações indicadas no inciso IV deste artigo serão exigidas, sem prejuízo dos demais documentos eventualmente solicitados pela OSCIP em ato convocatório específico, certidões negativas de débito (CND) referente à Justiça do Trabalho e às Receitas Federal, Estadual e Municipal, além de CNDs referentes ao FGTS. §2°. O processo de compras e contratações poderá ser cancelado pelo Instituto GESOIS a qualquer momento. Art. 7° - No presente Regulamento, entende-se como da mesma categoria, para fins de definição da modalidade e limites para aquisição de bens e equipamentos, aqueles cuja descrição técnica e aplicação sejam similares e, no caso dos serviços, aqueles cujos objetos sejam similares. Parágrafo único. Serão consideradas de mesma categoria as compras e contratações de serviços que tenham ocorrido na mesma localidade e no mesmo exercício financeiro. CAPÍTULO III - DAS COMPRAS Art. 8° - Para fins do presente Regulamento, considera-se compra toda aquisição remunerada de bens de consumo e materiais permanentes para fornecimento de uma só vez ou parceladamente, com a finalidade de suprir a Organização com os materiais necessários ao desenvolvimento de suas atividades, sendo a Gerência Administrativa Financeira responsável pelo processamento da compra ou contratação do serviço, após a aprovação da Coordenação Geral. Art. 9° - O procedimento de compras compreende o cumprimento das etapas a seguir especificadas: I. abertura de processo; II. seleção de fornecedores; III. solicitação de propostas; IV. apuração da melhor proposta; V. aprovação e emissão de ordem de compra; VI. recebimento e conferência do bem/serviço; VIl. organização da pasta do processo de compras ou contratação. §1°. A abertura de processo, a ser solicitada para a Gerência de Projetos, por meio de formulário padronizado, e aprovada pela Coordenação Geral, consiste em um relatório sucinto da necessidade da contratação e tramitará por meio eletrônico, sendo que os documentos de comprovação deverão ser reproduzidos em meio físico para guarda, nos quais serão apostas as respectivas assinaturas. §2°. O Recebimento do bem/serviço será responsabilidade do Gerente Administrativo Financeiro ou do solicitante, garantindo que o bem/ serviço entregue está conforme os termos contratados. Art. 10° - Deverão ser solicitadas, no mínimo, 03 (três) propostas dos fornecedores, considerando qualidade e menor custo, além da garantia de manutenção, reposição de peças, assistência técnica e atendimento de urgência, quando for o caso. Parágrafo único - Quando a escolha não for baseada no critério de menor preço, a Gerência Administrativa Financeira, que é a responsável pela realização do processo de compra, deve elaborar uma justificativa técnica para a seleção. Art. 11° - As compras e despesas de pequeno valor estão dispensadas do cumprimento das etapas definidas no art. 8° do presente Regulamento, caso não seja exigido pela Coordenação Geral e serão processadas e aprovadas pela Gerência Administrativa Financeira. Parágrafo único. Para fins do disposto no “caput” deste artigo, considera-se compras de pequeno valor, as que corresponderem ao limite máximo de 1 (hum) salário mínimo. Art. 12° - Nas compras de bens de consumo e materiais permanentes e na contratação de serviços, quando houver inviabilidade de competição, ocorrerá sem a necessidade de observação das etapas definidas nos inciso 11, III e IV do art.8° do presente Regulamento, em especial, nas seguintes situações: I. na aquisição de materiais, equipamentos ou serviços diretamente de produtor, fornecedor ou representante comercial exclusivo; II. na contratação de serviços com empresas ou profissionais de notória especialização, assim entendido como de notória especialização aquele cujo conhecimento específico ou conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com sua atividade, permita inferir que o seu trabalho é o mais adequado á plena satisfação do objeto a ser contratado; III. na contratação de profissional de qualquer setor artístico; IV. na aquisição de equipamentos e componentes cujas características técnicas sejam específicas em relação aos objetivos a serem alcançados; V. em complementação de obras ou serviços e aquisição de materiais, componentes e/ou equipamentos para substituição ou ampliação, já padronizados __ / pela OSCIP. Parágrafo único. A contratação por inexigibilidade deverá estar claramente justificada e comprovada pela Gerência Administrativa Financeira por meios diversos e atestada pela Coordenação Geral. Art. 13°- A dispensa de procedimento formal estabelecida fora do limite do art. 11°, parágrafo único, poderá ocorrer nos seguintes casos mediante autorização da Coordenação Geral: I. nas compras, execução de obras ou serviços com valores baixos (inferiores a um salário mínimo); II. em operação envolvendo concessionária de serviços públicos e o objeto do contrato for pertinente ao da concessão; III. em operação envolvendo empresas públicas, entidades paraestatais, entidades sem fins lucrativos na área de pesquisa científica e tecnológica, organizações sociais, universidades ou centros de pesquisa públicos nacionais; IV. em casos de urgência ou emergência - quando a utilização dos prazos necessários para a realização dos processos nas demais modalidades

comprometerem a execução da política pública ou a segurança de pessoas, obras, serviços ou equipamentos; V. quando não se apresentarem interessados à Seleção de Fornecedores; VI. para compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades do Termo de Parceria, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado segundo avaliação prévia. Parágrafo único. A contratação por dispensa deverá estar claramente justificada e comprovada pela Gerência Administrativa Financeira por meios diversos e atestada pela Coordenação Geral. Art. 14° - Caso não compareça qualquer fornecedor interessado, a OSCIP poderá reabrir o procedimento de compras desde que isso não lhe cause prejuízo. CAPÍTULO IV- DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS Art. 15° - Aplicam-se à contratação de serviços, no que couber, todas as regras estabelecidas no Capítulo III do presente Regulamento. § 1°. Todos os contratos deverão conter a qualificação completa do contratado e do contratante, com dados referentes à firma ou denominação social, sede, CNPJ e representante legal, bem como estabelecer, com clareza e precisão, os prazos e as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, às obrigações e as responsabilidades das partes, em conformidade com os termos do Ato Convocatório, bem como com a proposta a que se vinculam, se for o caso. § 2°. Serão considerados preços médios de mercado a média aritmética do conjunto de propostas comerciais enviadas ao Instituto GESOIS, referentes a um mesmo serviço, ou tabelas de remuneração do serviço específico elaboradas por entidade idônea e de credibilidade. § 3°. Os contratos de serviços não poderão ser firmados por tempo superior ao da vigência máxima do Termo de Parceria, devendo ainda constar cláusula permitindo a sua rescisão. § 4°. Exige-se a celebração de contrato formal para os serviços continuados, quando houver entrega parcelada de bens ou quando a contratação gerar direitos/deveres futuros para as partes. CAPÍTULO V - DA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PESSOAL Art. 16° - A Gerência de Projetos deverá identificar a necessidade de contratação de funcionários e estagiários e encaminhar a solicitação à Coordenação Geral, que, se aprovada, será responsável pelo processo seletivo, juntamente com o responsável pela demanda. Art. 17° - A Gerência de Projetos, após o processo seletivo, encaminhará o(s) candidato(s) selecionado(s) à Gerência Administrativa Financeira, que será responsável pelas contratações dos funcionários. §1°. O Instituto GESOIS arquivará os documentos que comprovam a realização do processo de contratação em uma pasta individual, na qual serão arquivados todos os documentos do contratado: documento de seleção, autorização de contratação, contrato de trabalho, recibos/carteira de trabalho, exames (admissional, periódico, demissional), entre outros. §2°. Quando determinado processo de seleção servir para a contratação de mais de um trabalhador, na pasta individual do trabalhador deverá constar o local onde se encontra o processo de seleção pelo qual passou o trabalhador contratado. Art. 18° - Toda demanda de contratação de funcionários e estagiários deverá ser acompanhada de: I. Justificativa da contratação solicitada; II. Indicação do perfil do profissional que se deseja; III. Jornada de trabalho; IV. Função e atividades a serem desenvolvidas. Art. 19° - A seleção dos funcionários será embasada em dois ou mais dos seguintes procedimentos: I. Análise de currículos; II. Entrevista, por banca composta por, no mínimo, 02 avaliadores da OSCIP; III. Prova escrita; IV. Dinâmicas de grupo; V. Teste psicológico. §1°. Os processos seletivos para contratação de pessoal serão regidos por Ato Convocatório Público, que definirá os critérios de seleção a serem utilizados, o perfil do profissional que se deseja, a jornada de trabalho, a função e atividades a serem desenvolvidas, a remuneração do cargo, entre outras questões. §2°. O Ato Convocatório ficará publicado no sítio eletrônico da OSCIP por, no mínimo, 3 (três) dias úteis da data do início do processo seletivo, bem como poderá ser divulgada por outros meios que o responsável pela Gerência de Projetos julgar necessários. Art. 20° - Para os cargos que desempenham funções de confiança, a contratação poderá ocorrer com dispensa dos procedimentos de seleção definidos neste Regulamento, mediante justificativa fundamentada pela Presidência do Instituto GESOIS, que nesse caso será o responsável pela contratação. § 1°. Para efeitos deste artigo são considerados cargos de confiança, os cargos de Coordenação e Gerência. § 2°. Deverão ser observados critérios objetivos de contratação. Especificamente, as habilidades para o desenvolvimento das atividades, a capacidade de gestão e liderança, os conhecimentos e experiências anteriores, comprovados por currículo ou outros meios. CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 21°- Fica definido como Fundo de Caixa, a reserva financeira em espécie que ficará disponível na sede do Instituto GESOIS, destinada às compras de pequeno valor, conforme limite estabelecido no Parágrafo único do art. 11°. §1°. Fica estabelecido que será mantido o valor diário em espécie de R$1.000,00 (mil reais) destinados a esse fim e que todas as compras por essas modalidade não excederão valor total mensal de R$2.000,00 (dois mil reais); §2°. A Gerência Administrativa Financeira é a responsável pela gestão do Fundo de Caixa. Quando houver necessidade da aquisição ser realizada em espécie, a Gerência Administrativa Financeira disponibilizará a quantia solicitada ao funcionário, limitada às aquisições ao teto de um salário mínimo constante no artigo 60; §3°. Depois de disponibilizada a quantia do Fundo de Caixa, o funcionário terá o prazo de 02 (dois) dias úteis para prestar contas de sua utilização, por meio de nota fiscal ou documentos fiscais equivalentes, devendo devolver a quantia restante; §4°. O funcionário que não prestar contas da utilização do Fundo de Caixa no prazo acima assinalado ou não devolver a quantia restante, terá o valor descontado da sua próxima remuneração; §5°. As compras realizadas por meio do Fundo de Caixa serão devidamente documentadas em processo próprio; §6°. É admitida a contratação de pequenos serviços por meio do Fundo de Caixa, em virtude da justificativa da urgência e necessidade. Art. 22° - Quando do pagamento, pelo Instituto GESOIS, de serviços prestados ou bens fornecidos por pessoa jurídica, poderão ser requeridos documentos comprobatórios da remuneração dos empregados e trabalhadores temporários ou de eventuais prestadores de serviço terceirizados. Parágrafo único. No caso da contratação de profissionais autônomos, deverá ser requerido RPA, nos quais constarão o número do Termo de Parceria, o nome completo do beneficiário, o bem ou serviço prestado. Art. 23° - As propostas comerciais, de que trata este Regulamento, terão validade de 60 (sessenta) dias, a partir de sua assinatura. Art. 24° - Todos os documentos referentes aos procedimentos para seleção e contratação de fornecedores e pessoal deverão ser arquivados em pastas próprias, organizadas e padronizadas a fim de facilitar futuras averiguações por parte dos órgãos parceiros da entidade e pelos demais responsáveis pelo controle e fiscalização, sendo os registros e arquivos do Termo de Parceria específicos e identificados com o número do Termo de Parceria. §1°. Os documentos contidos nas pastas deverão ser organizados cronologicamente, numerados, devendo constar, no mínimo, aqueles exigidos pela modalidade de compras ou contratação, aqueles exigidos em ato convocatório específico, quando for o caso, documento fiscal ou equivalente, comprovante de recebimento do bem ou serviço e comprovante de pagamento. §2°. As pastas de organização de documentação, de que trata este artigo, poderão ser acessadas por qualquer cidadão que as requeira, notadamente, aos servidores do órgão estatal parceiro e do sistema de auditoria do Estado de Minas Gerais. Art. 25° - Não caberá recurso de qualquer natureza com relação ao resultado final dos processos de compras e contratações as modalidades Dispensa e Coleta de Preços. Parágrafo único. Para a modalidade Concorrência, após divulgação do resultado final do processo, a OSCIP abrirá o prazo de 02 (dois) dias úteis para interposição de recursos, que deverão ser encaminhados à Presidência do Instituto. Os recursos serão analisados pela Presidência do Instituto, que publicará o resultado em seu site em até 02 (dois) dias úteis. Art. 26° - Serão adotadas práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação nos respectivos processos. Art. 27° - O Instituto GESOIS somente manterá qualquer tipo de relacionamento comercial ou profissional (como contratação de serviços, pessoas ou compras) com pessoa física que seja cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau, por consanguinidade ou afinidade, de Dirigente do Instituto ou pessoa jurídica relacionada a uma das pessoas citadas se esses passarem obrigatoriamente por processo seletivo. Art. 28° - Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pela Coordenação Geral ou pela Presidência do Instituto GESOIS. Art. 29° - Este Regulamento tem validade após aprovação, pelo Órgão Estatal Parceiro e pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de MG, e a partir de sua publicação em jornal de grande circulação, sendo obrigatória sua publicação no sítio eletrônico do Instituto de Gestão de Políticas Sociais - GESOIS. Belo Horizonte, 24 de janeiro de 2018. Hildemano Teixeira Amorim Neto Presidente Instituto de Gestão de Políticas Sociais - GESOIS


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

JULGAMENTO

STF restringe foro para parlamentares Prerrogativa fica limitada a crimes cometidos no exercĂ­cio do mandato e fatos relacionados Ă função BrasĂ­lia - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) concluĂ­ram ontem o julgamento sobre o alcance do foro privilegiado e vĂŁo restringir a prerrogativa a crimes cometidos no exercĂ­cio do mandato e por fatos relacionados Ă função que desempenham apenas para os 513 deputados federais e 81 senadores. A decisĂŁo histĂłrica - ocorrida apĂłs um julgamento que teve inĂ­cio um ano atrĂĄs, foi interrompido por dois pedidos de vista e durou cinco sessĂľes - abre brechas para manobras processuais protelatĂłrias que podem gerar o efeito contrĂĄrio ao pretendido, de garantir rapidez e efetividade na apreciação dos casos. TambĂŠm nĂŁo se sabe, por ora, qual o efeito prĂĄtico da mudança para implicados na Operação Lava Jato, a maior investigação sobre corrupção do paĂ­s e com dezenas de parlamentares envolvidos. A posição vencedora, que contou com o voto de sete dos 11 ministros, partiu da posição do relator do caso, LuĂ­s Roberto Barroso. Todos os ministros se manifestaram para restringir a prerrogativa, mas com variaçþes no alcance. A partir de agora, o STF sĂł vai apreciar casos de crimes comuns cometidos pelos 594 parlamentares federais no exercĂ­cio do mandato e por fatos diretamente relacionados ao cargo. Todos os demais casos vĂŁo ser analisados pela Justiça de primeira instância. Em entrevista apĂłs o encerramento do julgamento, Barroso afirmou que, a partir da decisĂŁo, “tudo vai ter que ser repensadoâ€? e, minimizando as dĂşvidas, admitiu que a aplicação do novo entendimento vai ser construĂ­da na avaliação dos casos. “O regime de privilĂŠgio nĂŁo ĂŠ bom e que, portanto, o foro deve ser repensado

ANTÔNIO CRUZ/ABr

Comissão na Câmara vai analisar PEC

Barroso admitiu que a aplicação da nova norma vai ser construída conforme cada caso

de alto a baixo, eu acho que ela vai se espraiar pela sociedade e esta matĂŠria vai voltar para cĂĄ. E aĂ­, eu acho que nĂłs jĂĄ fixamos um princĂ­pio geral. Talvez tenha que fazer um recorte aqui ou ali, dependendo de cada situação: tem juiz, tem promotor, tem secretĂĄrio de Estado, mas o princĂ­pio eu acho que ĂŠ a ideia de republicanismo e de igualdadeâ€?, afirmou. No voto majoritĂĄrio de Barroso, consta ainda uma espĂŠcie de corte para evitar que deputados ou senadores renunciem ao mandato e deixem de ser julgados pelo Supremo. Se o processo jĂĄ estiver com sua instrução concluĂ­da e em fase de alegaçþes finais, o julgamento serĂĄ realizado pelo STF. Votaram nesse sentido, alĂŠm de Barroso, os ministros Edson Fachin, Luiz Fux. Rosa Weber, Marco AurĂŠlio Mello, Celso de Mello e a presidente da Corte, CĂĄrmen LĂşcia.

ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF nÂş 04.031.960/0001-70– NIRE 3130002009-6 Companhia Aberta Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 27 de Abril de 2018. Data, Hora e Local: Aos 27(vinte e sete) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 9h (nove horas), na sede social da Companhia, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. PresidĂŞncia: SĂŠrgio Lins Andrade. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, §4o da Lei6.404/76, conforme alterada. Ordem do Dia GHOLEHUDU VREUH L D RXWRUJD GH JDUDQWLD ÂżGHMXVVyria (“Fiançaâ€?), pela Companhia, no âmbito da emissĂŁo de bonds (11.50%seniorsecured notes due 2021) (“Bondsâ€?) pela Andrade Gutierrez International (“Emissoraâ€?) no mercado internacional, no YDORU GH DSUR[LPDGDPHQWH 86 TXLQKHQWRV H TXDUHQWD PLOK}HV GH GyODUHV QRUWH-americanos) (“EmissĂŁoâ€?), com as caracterĂ­sticas descritas na Indenture para a emissĂŁo dos Bonds (“Indentureâ€?) e no PurchaseAgreement (“PurchaseAgreementâ€?); (ii) a outorga de garantia real, pela Companhia, no âmbito da EmissĂŁo, nos termos dos Bonds, da Indenture e do PurchaseAgreement; e (iii) a autorização Ă Diretoria da Companhia para a prĂĄtica de todos os atos e para a celebração GH WRGR H TXDLVTXHU FRQWUDWRV H RX LQVWUXPHQWRV H UHVSHFWLYRV DGLWDPHQWRV TXH VHMDP QHFHVViULRV para a implementação dos itens (i) e (ii) acima. Deliberaçþes: pela unanimidade dos acionistas, foram aprovadas, e sem quaisquer ressalvas: (a) aprovar outorga de Fiança, pela Companhia, no âmbito da EmissĂŁo. A Companhia, obrigar-se-ĂĄ, solidariamente com a Emissora e com as demais ÂżDGRUDV HP FDUiWHU LUUHYRJiYHO H LUUHWUDWiYHO FRPR ÂżDGRUD SULQFLSDO SDJDGRUD H UHVSRQViYHO SRU todas as obrigaçþes da Emissora nos termos dos Bonds, da Indenturee do PurchaseAgreement, SHOR SDJDPHQWR GH WRGRV H TXDLVTXHU YDORUHV SULQFLSDLV RX DFHVVyULRV MXURV HQFDUJRV PRUDWyrios, custos e despesas devidos pela Emissora nos termos dos Bonds, da Indenturee do PurchaseAgreement. (b) aprovar a outorga de garantia real, pela Companhia, no âmbito da EmissĂŁo, JDUDQWLQGR WRGDV DV REULJDo}HV SULQFLSDLV H DFHVVyULDV SUHVHQWHV H IXWXUDV GD (PLVVRUD QRV termos dos Bonds, da Indenture e do PurchaseAgreement, consistindo as garantias reais em: (a) DOLHQDomR ÂżGXFLiULD LQFOXVLYH SDUD ÂżQV GH UHIRUoR GH JDUDQWLD GH L DWp FHP SRU FHQWR GDV açþes ordinĂĄrias nominativas de emissĂŁo da Andrade Gutierrez ConcessĂľes S/A (“AG ConcessĂľesâ€?) de titularidade da Companhia (“Açþes AG ConcessĂľesâ€?), conforme os termos e condiçþes GR Âł&RQWUDWR GH $OLHQDomR )LGXFLiULD GH $o}HV H &HVVmR )LGXFLiULD GH 'LUHLWRV &UHGLWyULRV H 2XWUDV Avençasâ€? a ser celebrado entre a Companhia e o agente de garantia local, com a interveniĂŞncia da Emissora e da AG ConcessĂľes (“Contrato de Alienação e CessĂŁo FiduciĂĄriaâ€?), (ii) quaisquer bens HP TXH DV $o}HV $* &RQFHVV}HV VHMDP FRQYHUWLGDV RX SDVVHP D VHU UHSUHVHQWDGDV LQFOXVLYH TXDLVTXHU FHUWLÂżFDGRV GH GHSyVLWRV RX YDORUHV PRELOLiULRV LLL WRGDV DV Do}HV GH HPLVVmR GD $* ConcessĂľes que porventura, a partir da data de assinatura do Contrato de Alienação e CessĂŁo )LGXFLiULD VHMDP DWULEXtGDV j &RPSDQKLD RX VHX HYHQWXDO VXFHVVRU OHJDO VHPSUH HP UHODomR jV e na proporção das Açþes AG ConcessĂľes, por força de desmembramentos ou grupamentos das $o}HV $* &RQFHVV}HV H GLVWULEXLomR GH ERQLÂżFDo}HV LY WRGDV DV Do}HV YDORUHV PRELOLiULRV H demais direitos, incluindo, mas nĂŁo se limitando a bĂ´nus de subscrição, debĂŞntures conversĂ­veis, SDUWHV EHQHÂżFLiULDV FHUWLÂżFDGRV WtWXORV RX RXWURV YDORUHV PRELOLiULRV FRQYHUVtYHLV HP Do}HV UHODFLRQDGRV j SDUWLFLSDomR GD &RPSDQKLD QD $* &RQFHVV}HV VHMDP HODV GHWLGDV DWXDOPHQWH ou no futuro, que, porventura, a partir da celebração do Contrato de Alienação e CessĂŁo FiduciĂĄria, venham a substituir as Açþes AG ConcessĂľes, em razĂŁo de cancelamento das Açþes AG ConcessĂľes, incorporação, fusĂŁo, cisĂŁo ou qualquer outra forma de reorganização societĂĄria HQYROYHQGR D $* &RQFHVV}HV H E FHVVmR ÂżGXFLiULD GH WRGRV RV IUXWRV UHQGLPHQWRV H YDQtagens que forem atribuĂ­dos Ă s Açþes AG ConcessĂľes, a qualquer tĂ­tulo, inclusive lucros, diviGHQGRV MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR H WRGRV RV GHPDLV YDORUHV GLUHLWRV H EHQV TXH GH TXDOTXHU outra forma venham a ser declarados a partir da data de assinatura do Contrato de Alienação e CessĂŁo FiduciĂĄria e ainda nĂŁo tenham sido distribuĂ­dos, bem como quaisquer bens em que as $o}HV $* &RQFHVV}HV VHMDP FRQYHUWLGDV LQFOXVLYH TXDLVTXHU FHUWLÂżFDGRV GH GHSyVLWRV YDORUHV PRELOLiULRV RX WtWXORV GH FUpGLWR FRQIRUPH GHÂżQLGR QR &RQWUDWR GH $OLHQDomR H &HVVmR )LGXFLiULD (c) autorizar os membros da Diretoria da Companhia, ou seus procuradores, a praticar todos e quaisquer atos e assinar todos e quaisquer documentos necessĂĄrios Ă efetivação das matĂŠrias deliberadas na presente assembleia, inclusive na assinatura do Contrato de Alienação e CessĂŁo FiduciĂĄria, bem como de quaisquer outros contratos, declaraçþes e procuraçþes relativos Ă (PLVVmR LQFOXLQGR HYHQWXDLV DGLWDPHQWRV ÂżFDQGR UDWLÂżFDGRV WRGRV RV DWRV SRU HOD DQWHULRUPHQte praticados. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. SĂŠrgio Lins Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. Angela Gutierrez. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e protocolo 18/209.193 D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Reajuste - No início da sessão de ontem, o ministro Dias Toffoli apresentou um reajuste no seu voto apresentado na vÊspera. Ele se manifestou para ampliar a restrição do foro não só para parlamentares a partir da diplomação, mas tambÊm para todas autoridades que detÊm a prerrogativa pela Constituição depois de serem nomeados para os cargos. Nos dois casos, para quaisquer tipo de crime. Na pråtica, essa mudança garantiria foro para crimes cometidos no exercício do cargo tambÊm para o presidente, o vice-presidente, ministros de Estado e ministros de tribunais superiores, por exemplo. No reajuste do voto, o ministro tambÊm votou para pôr fim ao foro privilegiado para todas as demais autoridades que detÊm essa prerrogativa com base em constituiçþes estaduais ou na Lei Orgânica do Distrito Federal. O argumento dele Ê que não se pode dar, por simetria, essa prerrogativa que

nĂŁo estĂĄ expressamente na Constituição Federal. Toffoli, com base em estudo do Senado Federal, afirmou que essa alteração poderia atingir 16 mil autoridades. Ăšltimo a votar ontem, Gilmar Mendes seguiu o voto do colega e continuou a fazer - como em todo o julgamento - duras crĂ­ticas Ă construção que se estĂĄ fazendo para limitar a prerrogativa. Numa clara demonstração de divisĂŁo do plenĂĄrio do Supremo, a maioria dos demais ministros nem sequer teceram comentĂĄrios para contestar os votos divergentes e as reclamaçþes feitas sobre a decisĂŁo. Houve ainda dois votos com um alcance mais restrito para o alcance do foro: o de Alexandre de Moraes, primeiro a abrir divergĂŞncia ainda em novembro do ano passado, e o de Ricardo Lewandowski. Os dois votaram para restringir o foro apenas para os parlamentares para quaisquer crimes cometidos apĂłs a diplomação. (Reuters)

ANDRADE GUTIERREZ S/A CNPJ/MF n.Âş17.262.197/0001-30 – NIRE: 3130001481-9 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 25 de Abril de 2018. Data, Hora e Local: Aos 25 (vinte e cinco) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 9h (nove horas), na sede social da Companhia, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. PresidĂŞncia: SĂŠrgio Lins Andrade. SecretĂĄrio: Eduardo Borges de Andrade. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, §4o da Lei 6.404/76, conforme alterada. Ordem do Dia: deliberar sobre: (i) a outorJD GH JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD Âł)LDQoD´ SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD HPLVVmR GH ERQGV seniorsecured notes due 2021) (“Bondsâ€?) pela Andrade Gutierrez International (“Emissoraâ€?) no mercado internacional, no valor de aproximadamente US$540,000,000.00 (quinhentos e quarenta PLOK}HV GH GyODUHV QRUWH DPHULFDQRV Âł(PLVVmR´ FRP DV FDUDFWHUtVWLFDV GHVFULWDV QD ,QGHQWXUH para a emissĂŁo dos Bonds (“Indentureâ€?) e no PurchaseAgreement (“PurchaseAgreementâ€?); (ii) a RXWRUJD GH JDUDQWLD UHDO SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD (PLVVmR QRV WHUPRV GRV %RQGV GD ,Qdenture e do PurchaseAgreement; (iii) a autorização aos representantes da Companhia a votarem IDYRUDYHOPHQWH j RXWRUJD GDV JDUDQWLDV QR kPELWR GD (PLVVmR JDUDQWLQGR WRGDV DV REULJDo}HV SULQFLSDLV H DFHVVyULDV SUHVHQWHV H IXWXUDV GD (PLVVRUD QRV WHUPRV GRV %RQGV GD ,QGHQWXUH H GR 3XUFKDVH$JUHHPHQWQDV DVVHPEOHLDV JHUDLV UHXQL}HV GH VyFLRV H RX UHXQL}HV GH yUJmRV GD DGPLnistração de suas subsidiĂĄrias;e (iv)a autorização Ă Diretoria da Companhia a praticar todo e qualquer ato, celebrar quaisquer contratos e/ou instrumentos e respectivos aditamentos necessĂĄrios para a implementação dos itens (i) a (iii) acima. Deliberaçþes: pela unanimidade dos acionistas, foram aprovadas, e sem quaisquer ressalvas: (a) aprovara outorga de Fiança, pela Companhia, no kPELWR GD (PLVVmR $ &RPSDQKLD REULJDU VH i VROLGDULDPHQWH FRP D (PLVVRUD H FRP DV GHPDLV ÂżDGRUDV HP FDUiWHU LUUHYRJiYHO H LUUHWUDWiYHO FRPR ÂżDGRUD SULQFLSDO SDJDGRUD H UHVSRQViYHO SRU todas as obrigaçþes da Emissora nos termos dos Bonds, da Indenturee do PurchaseAgreement, SHOR SDJDPHQWR GH WRGRV H TXDLVTXHU YDORUHV SULQFLSDLV RX DFHVVyULRV MXURV HQFDUJRV PRUDWyrios, custose despesasdevidos pela Emissora nos termos dos Bonds, da Indenturee do PurchaVH$JUHHPHQW E DSURYDU D RXWRUJD GH JDUDQWLD UHDO SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD (PLVVmR JDUDQWLQGR WRGDV DV REULJDo}HV SULQFLSDLV H DFHVVyULDV SUHVHQWHV H IXWXUDV GD (PLVVRUD QRV WHUPRV GRV %RQGV GD ,QGHQWXUH H GR 3XUFKDVH$JUHHPHQW SRGHQGR SDUD WDQWR VHU FRQVWLWXtGD DOLHQDomR ÂżGXFLiULD RX SHQKRU GH Do}HV H RX TXRWDV GH HPLVVmR GH VXDV VXEVLGLiULDV EHP FRPR GRV UHVSHFWLYRV GLUHLWRV HFRQ{PLFRV D HODV LQHUHQWHV H FHVVmR ÂżGXFLiULD GH GLUHLWRV VREUH FRQWDV bancĂĄrias que receberĂŁo os pagamentos de tais direitos econĂ´micos, nos termos de contrato de DOLHQDomR ÂżGXFLiULD FHVVmR ÂżGXFLiULD H RX SHQKRU GH Do}HV H RX TXRWDV FRQIRUPH R FDVR D VHU ÂżUPDGR SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD (PLVVmR F DXWRUL]DU RV UHSUHVHQWDQWHV GD &RPSDQKLD D YRWDUHP QDV DVVHPEOHLDV JHUDLV UHXQL}HV GH VyFLRV H RX UHXQL}HV GH yUJmRV GD DGPLQLVWUDomR GH suas subsidiĂĄrias diretas ou indiretas com relação Ă s quais a Companhia detenha controle isolado, QRV WHUPRV GR $UWLJR ž 3DUiJUDIR ž DOtQHD [YL GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD IDYRUDYHOPHQWH j RXWRUJD GDV JDUDQWLDV UHDLV H RX ÂżGHMXVVyULDV QHFHVViULDV QR kPELWR GD (PLVVmR JDUDQWLQGR WRGDV DV REULJDo}HV SULQFLSDLV H DFHVVyULDV SUHVHQWHV H IXWXUDV GD (PLVVRUD QRV WHUPRV GRV %RQGV GD ,QGHQWXUH H GR 3XUFKDVH$JUHHPHQW SRGHQGR SDUD WDQWR VHU FRQVWLWXtGD ÂżDQoD DOLHQDomR ÂżGXFLiULD RX SHQKRU GH Do}HV H RX TXRWDV GH HPLVVmR GH VXDV VXEVLGLiULDV EHP FRPR GRV UHVSHFWLYRV GLUHLWRV HFRQ{PLFRV D HODV LQHUHQWHV H FHVVmR ÂżGXFLiULD GH GLUHLWRV VREUH FRQWDV bancĂĄrias que receberĂŁo os pagamentos de tais direitos econĂ´micos, nos termos do contrato de DOLHQDomR ÂżGXFLiULD FHVVmR ÂżGXFLiULD H RX SHQKRU GH Do}HV H RX TXRWDV FRQIRUPH R FDVR D VHU ÂżUPDGR SHOD &RPSDQKLD H RX TXDOTXHU VXEVLGLiULD RX DÂżOLDGD QR kPELWR GD (PLVVmR H G DXWRUL]DU os membros da Diretoria da Companhia, ou seus procuradores, a praticar todos e quaisquer atos e assinar todos e quaisquer documentos e contratos necessĂĄrios Ă efetivação das matĂŠrias deliberadas na presente assembleia, inclusive contratos de constituição das garantias mencionadas acima, declaraçþes e procuraçþes relativos Ă EmissĂŁo, incluindo eventuais aditamentos. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Administradora Santo EstevĂŁo S/A: SĂŠrgio Lins Andrade. p/Administradora Sant’ana Ltda: Ă‚ngela Gutierrez. p/Administradora SĂŁo Miguel S/A: Eduardo Borges de Andrade e Ă lvaro Furtado de Andrade. Eduardo Borges de Andrade. Angela Gutierrez. Cristiana Gutierrez. Rafael Andrade da Cunha Pereira. SĂŠrgio Lins Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. p.p JoĂŁo Pedro Amado Andrade e Marcos Amado Andrade: SĂŠrgio Lins Andrade. Rodrigo Werneck Gutierrez. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane GD &XQKD %HUWR $ SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Eduardo Borges de Andrade – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R nÂş 6772483 em 02/05/2018 da Empresa Andrade Gutierrez S/A, NIRE 3130001481-9 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

BrasĂ­lia - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mandou instalar a comissĂŁo especial para analisar o mĂŠrito da proposta de emenda Ă Constituição (PEC) que restringe o foro privilegiado no Brasil. O ato com a ordem foi assinado ontem, mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu restringir a prerrogativa de foro para parlamentares apenas para crimes cometidos no exercĂ­cio do mandato e em função do cargo. Pela decisĂŁo de Maia, a comissĂŁo terĂĄ de eleger seu presidente e o relator da PEC na prĂłxima quarta-feira, em sessĂŁo marcada para as 14 horas. O presidente do colegiado deve ser o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM-MG). JĂĄ para relatoria, o mais cotado ĂŠ o deputado Efraim Filho (DEM-PB), o mesmo que relatou a proposta na ComissĂŁo de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no ano passado. A PEC do foro teve sua constitucionalidade aprovada pela CCJ em 22 de novembro do ano passado. Em 12 de dezembro, Maia mandou criar a comissĂŁo especial para analisar o mĂŠrito da matĂŠria. Desde entĂŁo, o colegiado aguardava a indicação dos membros pelos lĂ­deres partidĂĄrios para poder ser instalado. O colegiado ĂŠ formado por 35 titulares e igual nĂşmero de suplentes. Mesmo com somente 27 titulares indicados, o presidente da Câmara ordenou a instalação. A PEC restringe o foro especial para crimes comuns cometidos por deputados, senadores, ministros de Estado, governadores, prefeitos, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes das Forças Armadas, integrantes de tribunais regionais federais, juĂ­zes federais, membros do MinistĂŠrio PĂşblico e dos Conselhos de Justiça e do MP. Os presidentes dos TrĂŞs Poderes continuarĂŁo a ter o foro para todos os tipos de processo. A PEC poderĂĄ ser apreciada na comissĂŁo especial, mas nĂŁo poderĂĄ ir a votação no plenĂĄrio da Câmara pelo menos atĂŠ o fim deste ano. Isso porque a Constituição Federal proĂ­be qualquer mudança constitucional enquanto durar a intervenção federal na ĂĄrea da segurança pĂşblica do Estado do Rio de Janeiro, cuja previsĂŁo ĂŠ de que sĂł termine em 31 de dezembro de 2018. PossĂ­vel relator, Efraim avaliou que o STF agiu porque o Legislativo demorou a tratar do tema. “A Câmara nĂŁo pode reclamar daquilo que nĂŁo ajudou a construir. A decisĂŁo do STF foi fruto da inĂŠrcia do poder legislativo. O foro privilegiado ĂŠ um instrumento obsoleto que transmite mensagem de impunidade e blindagem a corrupçãoâ€?, declarou o parlamentar paraibano Ă reportagem. Mesmo com a decisĂŁo do Supremo, Efraim afirmou que a PEC da Câmara nĂŁo perde o sentido, pois amplia o alcance da decisĂŁo da Corte para os trĂŞs Poderes. “As ‘autoridades’ do JudiciĂĄrio e do Executivo nĂŁo sĂŁo diferentes do Legislativo. Devemos lutar para fazer valer o artigo 5Âş da Constituição Federal, todos devem der iguais perante a leiâ€?, afirmou o deputado. (AE) /2&$/,=$ )/((7 6 $ &13- 0) 1,5( ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 26 DE ABRIL DE 2018 - Data, Hora e Local: 26 de abril de 2018, Ă s 8 horas, na sede social da Companhia, localizada na Avenida Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, parte, CEP 30150-000, Bairro Cachoeirinha, cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Presença: Acionista representando a totalidade do capital social da Companhia. Convocação: Dispensada a comprovação da convocação prĂŠvia, face ao disposto no parĂĄgrafo 4Âş do artigo 124, da Lei nÂş 6.404/76. Mesa: Presidente: EugĂŞnio Pacelli Mattar; SecretĂĄrio: Emerson Ferreira Gomes. Assembleia Geral OrdinĂĄria - Ordem do Dia: (1) Aprovar as contas dos administradores e as 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH (2) Deliberar sobre a SURSRVWD GH GHVWLQDomR GH OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH (3) Eleger e dar posse aos membros da Diretoria; e (4) Fixar o montante anual global da remuneração da Diretoria. Deliberaçþes Tomadas pela Acionista: (1) Submetidas Ă apreciação e formalmente aprovadas, sem ressalvas, reservas RX UHVWULo}HV DV FRQWDV GRV $GPLQLVWUDGRUHV H DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR em 31 de dezembro de 2017, devidamente publicadas conforme artigo 289 da Lei 6.404/76 no “DiĂĄrio do &RPpUFLR´ H QR Âł'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV´ QD HGLomR GR GLD GH PDUoR GH FRQIRUPH disposto no artigo 133, parĂĄgrafo 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. (2) Aprovada, por unanimidade de votos, a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio de 2017 no montante de R$199.330.845,85 (cento e noventa e nove milhĂľes, trezentos e trinta mil, oitocentos e quarenta e cinco reais e oitenta e cinco centavos) sendo: (i) o montante de R$1.351.633,95 (hum milhĂŁo trezentos e cinquenta e um mil, seiscentos e trinta e trĂŞs reais e noventa e cinco centavos) como reserva legal complementar para atingir o limite de 20% do capital social; (ii) o montante de R$165.900.000,00 (cento e sessenta e cinco milhĂľes e novecentos mil reais) de dividendos antecipados do exercĂ­cio de 2017 aprovados nas Assembleias Gerais ExtraordinĂĄrias realizadas em 13 de março de 2017, 15 de maio de 2017, 15 de junho de 2017, 13 de julho de 2017, 17 de agosto de 2017, 14 de setembro de 2017 e 22 de dezembro de 2017; e (iii) aprovada ainda, a destinação de R$32.079.211,90 (trinta e dois milhĂľes, setenta e nove mil, duzentos e onze reais e noventa centavos), como dividendo complementar referente ao saldo remanescente do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio de 2017, cujo valor foi proposto pela Diretoria em 31 de dezembro de 2017 para Reserva de ExpansĂŁo. (3) A acionista indicou para ocupar o cargo de Diretor Presidente o Sr. EugĂŞnio Pacelli Mattar, brasileiro, casado, empresĂĄrio, Carteira de Identidade nÂş MG-4.491, expedida pela SSP/MG e CPF nÂş FRP HQGHUHoR SURÂżVVLRQDO QD $YHQLGD %HUQDUGR GH 9DVFRQFHORV Qž SDUWH &(3 000, Bairro Cachoeirinha, cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Para o cargo de Diretor de Finanças, foi eleito o Sr. MaurĂ­cio Fernandes Teixeira, brasileiro, casado, engenheiro, Carteira de Identidade nÂş H[SHGLGD SHOD ,)3 5- 663 0* H &3) Qž FRP HQGHUHoR SURÂżVVLRQDO QD $YHQLGD Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, parte, CEP 30150-000, Bairro Cachoeirinha, cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Para o cargo de Diretor Executivo, foi reeleito o Sr. JoĂŁo Alberto Mazoni Andrade, brasileiro, casado, administrador de empresas, Carteira de Identidade nÂş MG-3.356.887, expedida pela SSP/ 0* H &3) Qž FRP HQGHUHoR SURÂżVVLRQDO QD $YHQLGD %HUQDUGR GH 9DVFRQFHORV Qž SDUWH CEP 30150-000, Bairro Cachoeirinha, cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Os Diretores acima TXDOLÂżFDGRV IRUDP HPSRVVDGRV SDUD R H[HUFtFLR GH VHXV FDUJRV H GHVLJQDo}HV SDUD R SHUtRGR D WUDQVFRUUHU entre essa Assembleia e a Assembleia Geral OrdinĂĄria a realizar-se no ano de 2019. Os Diretores eleitos e reeleitos declararam, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer as atividades mercantis por lei especial, em virtude de crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo ou peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou de pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos. (4) Foi aprovada verba anual de remuneração global da Diretoria, no valor mĂĄximo de R$10.000.000,00 (dez milhĂľes de reais), para o perĂ­odo compreendido entre esta Assembleia e a Assembleia Geral OrdinĂĄria a realizar-se no ano de 2019. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria - Ordem do Dia: (5) Aprovar a compra da integralidade da participação da Localiza Rent a Car S.A, a saber, de 1 quota de ação, nos termos da deliberação aprovada na ReuniĂŁo do Conselho de Administração da Localiza Rent a Car S.A. do dia 13 de setembro de 2017. Deliberaçþes Tomadas pela Acionista: (5) Aprovada sem ressalvas a compra da integralidade da participação da Localiza Rent a Car S.A. na Localiza Car Rental Systems S.A., a saber, de 1 quota de ação, pelo valor contĂĄbil de R$1,00 (um real), nos termos do contrato de compra e venda de quotas arquivado na sede social da Companhia. Com a referida compra, a Localiza Car Rental Systems S.A. passa a ser subsidiĂĄria integral da Localiza Fleet S.A.. SuspensĂŁo dos Trabalhos e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata em meio magnĂŠtico. Reaberta a sessĂŁo, foi esta ata lida, conferida, aprovada e assinada. Acionista Presente: LOCALIZA RENT A CAR S.A., representada por seus diretores Sr. EugĂŞnio Pacelli Mattar e Mauricio Fernandes Teixeira. Âł&HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GH DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR ´ Belo Horizonte, 26 de abril de 2018. (PHUVRQ )HUUHLUD *RPHV 6HFUHWiULR


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GASTRONOMIA

Cresce a demanda por carnes especiais Segmento vem se especializando para atender os clientes que buscam produtos nobres e com certificação JULIANA BAETA

Ir ao açougue e simplesmente pedir uma carne de primeira ou de segunda não é mais uma realidade. Hoje, mais preocupados com a saúde e com a qualidade do produto, principalmente depois dos desdobramentos da Operação “Carne Fraca”, os consumidores querem saber de tudo antes de comprar: a raça e a procedência do animal, o corte da carne e até mesmo o processo envolvendo a criação e o abate dos bovinos. O resultado é um mercado mais atento a esta demanda e que se profissionaliza cada vez mais para oferecer produtos nobres e com certificação aos seus clientes, consolidando no Brasil uma nova tendência: “o mercado do churrasco”. Hoje já é possível encontrar em Minas butiques de carne que priorizam o bom tratamento ao animal e negócios que vão desde clube de assinaturas de carnes a casa de rodízio que está prestes a lançar sua própria marca de churrasco. É o caso da Churrascaria Porcão, especializada no ramo há 43 anos, que pretende instalar dentro do restaurante uma butique de churrasco. “A ideia é levar a marca Porcão para dentro das casas, com uma linha completa de churrasco, com pão de alho, tempero, churrasqueiras, sal grosso etc. Já lançamos o vinho, e a cerveja chega no mês que vem. No segundo semestre, já devemos ter entre 30 e 40 produtos da linha disponíveis para venda dentro do restaurante. O que dá a possibilidade, por exemplo, de o cliente levar para casa e preparar o seu próprio churrasco com a carne que comeu no restaurante a gostou”, explica o presidente do Grupo Meet, do qual o Porcão faz parte, Fernando Júnior. Ele também não descarta a possibilidade de comercializar estes produtos no atacado, fazendo com que eles cheguem às prateleiras de supermercado, por exemplo. Ainda segundo Júnior, a demanda crescente por produtos de qualidade tanto para os churrascos de quintal como para o comércio, foi o que impulsionou o projeto. “Antes as pessoas escolhiam a carne que parecia melhor na gôndola ou no visor do açougue, mas hoje elas querem qualidade. Por isso que raças bovinas como Angus e Wagyu estão despontando na preferência do público. As pessoas começaram a perceber que carne tem raça, tem marca. Além disso, este fenômeno ‘MasterChef’ de as pessoas quererem cozinhar em casa, faz com que os chefes de final de semana optem por carnes melhores”, conclui. Pioneiro - A Paladar Carnes, localizada em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), previu as tendências do mercado há 16 anos. “O consumidor está mais bem informado e hoje, com a tendência a se preocupar mais com a saúde, a mentalidade mudou. Em vez de

comer grandes quantidades, as pessoas preferem comer com qualidade. Enxergamos isso no mercado e desde 2002 começamos a fazer cortes especiais”, conta o proprietário, Fernando Tornelli. Ele explica ainda que a concepção do seu negócio está no fato de acompanharem toda a produção para garantir que o animal a ser abatido sofra o menos possível. “O boi tem que ser abatido e manejado com cuidado, se não ele libera adrenalina, fazendo com que a carne perca a suculência. Nosso frigorífico está localizado dentro de uma fazenda onde há a criação, recebemos os animais vivos, os conduzimos priorizando o bem-estar, abatemos, maturamos e preparamos para a venda”. Tornelli também ensina que, muitas vezes, o que faz uma carne ser considerada de segunda é simplesmente o corte. “Em cada boi, tira-

PORCÃO/DIVULGAÇÃO

Em meio ao aumento da demanda, a Churrascaria Porcão pretende lançar a marca própria de produtos e instalar uma butique

mos 1.800 quilos de denver, um corte americano que, normalmente, é uma carne considerada de segunda, mas que em um animal

selecionado e cortado da forma correta, se torna uma iguaria, tem um sabor até adocicado. E o consumidor está procurando esses novos

sabores”. E não só o animal é totalmente aproveitando, como também a água. “Desenvolvemos um trabalho cientí-

fico aqui em parceria com a UFMG que fez com que fosse possível reutilizar toda a água em outras partes do processo”, explica.

Mercado do angus cresceu 150% no Brasil Das carnes nobres, a mais popular é a da raça Angus que, nos últimos seis anos, segundo a Associação Brasileira de Angus, teve um crescimento de 150% no Brasil, respondendo por mais da metade do sêmen de bovinos de corte vendido no País (51%). Dono do açougue gourmet La Macelleria, Geraldo Horta se vangloria de ter trazido a carne Angus para Minas há 12 anos. “Quando eu morava no Sul do País, comecei a entender a diferença entre as raças de boi e trouxe a Angus para meu consumo aqui no Estado. Depois, montei uma distribuidora de carnes com o certificado da raça e a gente pode dizer que a La Macelleria foi a primeira butique de carnes de Minas. O que muda em uma carne como a Angus é o marmoreio e a maciez. “A procura por estas carnes mais nobres fez com que não só passássemos a atender tanto no atacado como no varejo, como montássemos um restaurante na casa”, conta. O açougue também trabalha com a opção de porcionado personalizado, que divide o produto em porções e embala a vácuo no momento da compra de acordo com o gosto do cliente. Consumidor final - Há 30 anos no mercado, a Casa de Carnes Aguiar vende cerca de 50 toneladas de carne por mês para consumidores finais e restaurantes da RMBH. Mas segundo o sócio Guilherme Souza Ferreira, o maior comprador dos produtos é o consumidor final, provando que o cliente, de fato, quer ir pessoalmente fazer as suas escolhas para se certificar da qualidade e procedência do produto. A expectativa de crescimento deste ano é 3%, retomando a demanda pelos cortes mais nobres da carne, após um início de 2017 com queda de 5% a 10% nas vendas por conta da operação “Carne Fraca”. “No começo da operação as pessoas ficaram desconfiadas, mas

WELLINGTON NEMETH/DIVULGAÇÃO

isso já mudou. A demanda pelos produtos mostra que esse é um mercado em crescimento”, explica Ferreira. Artesanal - Se o baque inicial da operação fez com que os consumidores chegassem a diminuir a compra e o consumo da carne bovina em 2017 (segundo um levantamento da consultora Dunnhumby, 59% de 530 brasileiros entrevistados diminuíram o consumo), os efeitos posteriores foram vantajosos para os pequenos açougues e atacadistas, que passaram a ser priorizados em detrimento dos produtos congelados e industrializados. O fenômeno foi sentido pela produtora e comercializadora de carne bovina 100% sustentável Beef Passion, que notou um crescimento razoável em suas vendas após a operação. “É que o consumidor está, de fato, se perguntando sobre a origem dos alimentos que consome, como a carne, os vegetais. E a forma que nós adotamos na nossa cria, engorda e abate está passando mais confiança para o consumidor”, analisa um dos donos da empresa, Ricardo Sechis. É que a Beef Passion adota um processo totalmente sustentável em sua produção, e foi a primeira no ramo a conquistar a certificação Rainforest Alliance, selo internacional que atesta a excelência socioambiental em toda a cadeia produtiva da marca, da gestão de florestas ao bem-estar animal, passando pelas condições de segurança e medicina dos trabalhadores à preservação das matas ciliares e nascentes e qualidade da água. Até mesmo a ração dos animais, livre de compostos químicos, é produzida pela empresa. Com fazendas em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, a companhia também desenvolveu duas novas raças de boi - o Australian Passion e o Grand Passion -, por meio de cruzamentos genéticos, com combinações de Angus, Nelore e Wagyu. (JB)

Sechis aponta que o consumidor atualmente questiona a origem dos alimentos que consome

Clube oferece kit para churrasco O Clube Meat, que atualmente conta com cerca de 60 assinantes, nasceu há um ano e meio do hábito dos próprios criadores fazerem o tradicional churrasco aos finais de semana com família e amigos. Com o surgimento de vários tipos de clubes de assinaturas no Brasil, como de vinhos e de cervejas, a novidade veio a calhar para quem procura a comodidade de receber mensalmente um kit específico para a exercer a atividade mediante a adesão de um plano. “Nós tínhamos uma loja virtual também, mas não havia demanda suficiente, porque a pessoa que compra carne quer ver o produto. No caso do plano de assinaturas, a seleção das peças é feita por nós e a pessoa escolhe o kit que vai receber, às vezes, até com receitas, dicas de preparo, explicação dos tipos de cortes”, conta o fundador do negócio, Frederico Gallinari. Para este ano, o plano é expandir o clube para outras cidades de Minas e

também outros Estados, mas segundo Gallinari, o grande desafio é a logística. “Há o interesse de consumidores do interior de Minas estado e de outros estados no nosso serviço, mas para isso, precisamos criar um processo de entregas que vai conservar a carne da forma correta”. Por isso, a empresa está fazendo testes com embalagens e uso de recursos como gelo seco a fim de colocar em prática o projeto de expansão. Curso - Para atender a demanda de churrasqueiros de fim de semana que buscam se especializar ou se aperfeiçoar no negócio, o Porcão, em parceria com o Promove, também oferece um curso de churrasco. Sob o comando do chef Sandro Massa, o aluno aprende técnicas e cortes exclusivos, higiene, segurança de alimentos, além de passar por uma degustação guiada na churrascaria. Já realizado em janeiro e abril, a próxima turma começa em maio e o valor total do curso é R$ 800. (JB)

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EVENTO

Mercado.ria vai reunir 65 expositores no fim de semana Feira incentiva a produção local DANIELA MACIEL

Uma oportunidade para produtores locais oferecerem produtos originais para a população de Belo Horizonte, há uma semana do dia das mães, é a proposta da sexta edição da feira Mercado.ria, realizada pela Amadoria. O evento, que vai acontecer na área externa da Sala Minas Gerais, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, no Barro Preto (região Centro-Sul), no dia seis de maio, das 10 horas às 18 horas, vai reunir 65 expositores, nas categorias arte, decoração, moda, cosméticos naturais e gastronomia, feitos em pequena escala e sempre com a preocupação com o meio ambiente e com a forma do fazer, valores que se assemelham aos da Amadoria. De acordo com a cofundadora da Amadoria, Mariza Machado, devem comparecer ao local cerca de 5 mil pessoas. “Para cada edição escolhemos um lugar diferente com o objetivo de democratizar o acesso. É ótimo quando conseguimos levar o evento para espaços

abertos, como na última edição na Praça da Liberdade. Isso aumenta a visibilidade e pessoas que não sabiam da feira podem passar e se interessar”, explica Mariza Machado. A expectativa, de acordo com o resultado de edições passadas, é que a feira movimente cerca de R$ 80 mil em negócios. Para atrair mais visitantes e aumentar o tempo de permanência deles no local, a Mercado. ria vai contar com uma praça de alimentação mais estruturada dessa vez. Estarão presentes restaurante, pizzaria, hamburgueria, queijaria, casas de doces e chás. A Salumeria Central vai servir seu tradicional mexidão central e bolinho de carne; o Pizza Sur levará pizzas e empanadas; espetinhos variados do Tudo no Espeto; além dos saborosos hambúrgueres artesanais da Soul Jazz Burger, entre outros. As crianças também terão seu espaço kids, que será coordenado pela Ti Negão Festas, com piscina de bolinhas e cama elásticas, das 11 horas às 17 horas. A música ficará por conta do

Expectativa dos organizadores é que a Mercado.ria deste ano tenha um público de aproximadamente 5 mil pessoas

grupo Choro Vadio. “Esse é um evento para a família e que as pessoas possam passar o dia lá. É um espaço lindo que muitos moradores de Belo Horizonte não conhecem. Além disso, vai ser uma oportunidade de comprar produtos, inclusive presentes para o dia das mães, com significado. A palavra Amadoria. Amador é ‘aquele que ama o que faz’ e foi justamente esse o nosso critério na hora de selecionar os expositores. Buscamos não somente o artesanal, mas aquilo que tenha originalidade, com propósito na sua produção”, destaca a co-fundadora da Amadoria. Uma novidade da sexta edição é a oferta de duas oficinas gratuitas para o público. A inscrição será no local por ordem de chegada, até

fechar a turma, que deve ter entre 15 e 20 participantes. A primeira, das 14 horas às 15 horas, será de Mandalas, com a confecção de “mandalinhas” de quatro pontas, com palitos de madeira de tamanhos diversos e linhas de lã coloridas, formando peças para decoração de ambientes. Das 16 horas às 17 horas acontece a Oficina de Terrários, que vai ensinar aos participantes como montar um terrário em uma minigarrafa com musgo. Todo o material está incluso e é gratuito para as duas oficinas. Haverá, também um “aulão” de yoga com a professora Raquel Rachi, às 11h30min. A participação tem o custo de R$ 20,00 e o ingresso deverá ser comprado na plataforma www. sympla.com.br.

TRANSPORTE

Azul anuncia 1,2 mil voos extras em julho DA REDAÇÃO

A Azul Linhas Aéreas anunciou ontem que irá disponibilizar cerca de 1.200 voos extras para 36 aeroportos brasileiros entre 1º de julho e 5 de agosto. As operações vão atender a demanda adicional de clientes durante a alta temporada de inverno deste ano. Porto Alegre e Curitiba, cidades conhecidas por tradicionalmente nesta época do ano registrarem temperaturas mais amenas, estão entre os destinos com frequências extras. Todos os voos para a alta temporada já estão à venda no site da companhia. Em Belo Horizonte, a empresa adotará uma estratégia diferente, ampliando a oferta

de voos para destinos do Nordeste do País. Aracaju, com novas ligações diretas, Ilhéus, Porto Seguro e Maceió são algumas das cidades que contarão com mais partidas da capital mineira. Na rota Confins-Caldas Novas, a Azul aumentará a capacidade de assentos, substituindo os jatos modelo Embraer pelos Airbus A320, que podem transportar até 174 Clientes. Outro destaque da alta temporada de inverno são as frequências sazonais de Viracopos para Bariloche, na Argentina. De 30 de junho e 01 de setembro, a companhia irá operar três voos semanais entre as cidades brasileira e argentina. O diretor de planejamento

de malha da Azul, Daniel Tkacz, explica que a empresa reordenou parte de suas operações para adequar a oferta à demanda em alguns mercados. “No inverno, nós costumamos fazer algumas modificações na malha, de modo a atender o aumento de procura. Com nosso planejamento para o período mais frio do ano, nossos clientes terão ainda mais opções para voar conosco para a região Sul, por exemplo, que é muito procurada durante o inverno. Tenho certeza de que preparamos uma malha que atende as expectativas de nosso público, contemplando aqueles que irão aproveitar para descansar, visitar a família

ou conhecer uma das 106 cidades para onde a Azul voa”, ressalta Tkacz. Além dos principais centros de conexão da Azul, localizados em Campinas, Confins e Recife, os aeroportos de Salvador, Porto Seguro, São Luís e João Pessoa contarão com a presença de mais aeronaves da companhia ao longo do inverno. Ainda em julho, a Azul dará início aos voos inéditos ligando as cidades de Curitiba e Manaus ao Recife. As mudanças na malha da empresa neste período do ano também serão realizadas para diminuir os impactos operacionais gerados pelas condições meteorológicas adversas em determinadas cidades do País. CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

Companhia aérea vai ampliar oferta de voos entre Belo Horizonte e destino no Nordeste do País a partir de julho

COMÉRCIO

Via Varejo amplia parceria com Correios para retirada de produtos São Paulo - A Via Varejo está expandindo uma parceria com os Correios para a retirada de mercadorias compradas nos canais on-line e lojas físicas, com planos de disponibilizar essa modalidade de entrega em todas as agências do País dentro de três a quatro meses, além de introduzir novas opções de transporte como Uber. Atualmente, a varejista de móveis e eletrodomésticos já permite ao cliente retirar os produtos comprados em lojas das Casas Bahia e do Pontofrio ou em sua plataforma de comércio eletrônico em 43 agências dos Correios em 11 estados. “Vamos chegar a 540 em maio e devemos atingir a totalidade da malha, com cerca de 6 mil agências, em três a quatro meses”, disse o diretor-executivo de logística da companhia, Marcelo Lopes. O serviço faz parte da iniciativa click and collect, por meio da qual o comprador ainda pode escolher outros pontos para retirar seu produto, incluindo qualquer uma das 982 lojas físicas do grupo varejista ou armários instalados em postos de gasolina. “Temos hoje quatro lockers em postos da rede Ipiranga em São Paulo e vamos ampliar para um número significativo até a metade do ano”, comentou Lopes, sem especificar uma meta. A Via Varejo considera instalar os armários em áreas com grande fluxo ou concentração de pessoas, contou o executivo, citando como exemplo estações rodoviárias ou de metrô e grandes condomínios “como o edifício Copan”, na capital paulista. O planejamento logístico da varejista controlada pelo GPA ainda prevê introduzir nos próximos meses novas alternativas de transporte, visando reduzir o prazo de entrega e o custo, segundo Lopes. “No máximo em dois meses estaremos falando de novos modais de entrega e já poderei dar números de eficiência por bicicleta e Uber”, afirmou o diretor-executivo, ressaltando uma parceria com serviços de transporte urbano por aplicativo estão “bem próximas”. Paralelamente, a Via Varejo vem acelerando a construção de pequenos galpões em lojas físicas. A empresa já conta com cinco dos chamados mi-

ni-hubs nas cidades de Mauá (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Teresina (PI) e Cuiabá (MT). O objetivo é elevar esse número a 70 unidades das Casas Bahia e do Pontofrio até o fim de junho e para 220 até dezembro. Lopes observou que os resultados obtidos na fase piloto do projeto são satisfatórios, com redução de mais de 80% no prazo de entrega, principalmente em áreas mais afastadas de grandes centros, além de aumento de vendas online. Em São Paulo e Rio de Janeiro, o prazo para entrega de compras on-line caiu de dois para um dia, enquanto em outras regiões como o Piauí houve redução de 15 para dois dias. “Com algoritmos preditivos e o conhecimento que temos dos mercados on-line e off-line consigo antecipar a demanda futura e abastecer a região de produto antes da venda efetiva”, disse o executivo. Amazon - Os esforços da varejista para acelerar a integração dos canais on-line e off-line e conquistar clientes com prazos e custos de entrega mais baixos surgem num momento em que o setor acirra a competição e se prepara para uma atuação mais intensa da gigante norte-americana Amazon no mercado brasileiro. A Reuters informou mais cedo neste ano que a Amazon considerava a locação de um galpão em Cajamar (SP), reunindo fornecedores locais de itens eletrônicos, perfumaria e outros produtos, além de negociar com a companhia aérea Azul um acordo para entrega de mercadorias A Via Varejo já utiliza os serviços da Azul para entregar mercadorias em áreas menos acessíveis, segundo Lopes, mas os volumes não são grandes e não há demanda que justifique parcerias com mais transportadoras. Questionado sobre o uso de outras tecnologias, o executivo disse que a adoção de drones esbarra na falta de regulamentação no Brasil, mas que a opção de entregar em porta-malas, como a Amazon já está fazendo nos Estados Unidos, “não é algo de outro mundo”. “Temos maturidade para passar por essa jornada, é só integrar tecnologias entre as indústrias automotiva e varejista”, disse Lopes. (Reuters)


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NEGÓCIOS INOVAÇÃO

Startups negociam com a Unimed-BH Finalistas do programa LinkOne podem fornecer soluções para algumas áreas da cooperativa ÉLCIO PARAÍSO / DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

A primeira edição do programa de inovação da Unimed-BH, LinkOne, finalizada no último mês, já traz resultados reais em negócios para três startups de Belo Horizonte. As empresas, que ficaram entre as seis finalistas do programa, negociam, agora, fornecimento de suas soluções para as áreas jurídica e de gestão de documentos da empresa. Apesar de ainda não haver contratos assinados, a expectativa dos empreendedores e do superintendente-geral de gestão empresarial da Unimed-BH, Alexandre Flores, é que isso ocorra em breve. “Das seis startups selecionadas para o programa, conseguimos tangibilizar negócios reais com cinco, sendo três de Belo Horizonte”, explica o superintendente. Segundo ele, a Unimed-BH está em fase de negociação contratual com os empreendedores. Os produtos que as startups oferecem foram não apenas testados e validados pela operadora, mas também receberam uma adaptação para que atendessem às demandas específicas da Unimed-BH. De acordo com Flores, o LinkOne é uma das iniciativas da Unimed-BH de promover inovação aberta. O programa selecionou, entre 130 startups, seis que ajudassem a empresa a resolver problemas nas áreas de negócios (atividades-meio), jurídico e gestão de talentos. O programa também contou com o apoio da gestora de fundos Inseed, que partici-

Finep anuncia vencedores de programa DA REDAÇÃO

Programa de inovação da Unimed-BH contou com a participação de 130 startups e seis foram selecionadas pela cooperativa

pou fornecendo mentoria aos empreendedores. Durante os seis meses de programa, as startups tiveram a oportunidade de conhecer os desafios da Unimed-BH e adaptar seus produtos para atendê-la. “Para as startups é uma grande oportunidade, mas para a Unimed-BH os ganhos são muitos também. Um deles é a transformação da cultura da empresa. Essas startups chegam com suas expertises e impactam nossos funcionários, que acabam mudando seu comportamento e enxergando os processos de maneira

diferente”, diz. Flores destaca que, enquanto a Unimed-BH negocia o fornecimento de soluções das primeiras participantes do LinkOne, a segunda edição do programa já é preparada. Ela será lançada em maio e trará problemas relacionados a quatro áreas: experiência do paciente, eficiência assistencial, regulação em saúde e transformação digital em saúde. A seleção será em junho e a expectativa é que a segunda edição do programa se inicie em agosto. Negócios - A Dunning, que

oferece uma plataforma que faz a gestão completa do ciclo de crédito e cobrança em empresas, é uma das startups de Belo Horizonte selecionada pelo LinkOne. O CEO da empresa, Bruno Lambertucci, destaca que a experiência de passar pelo programa foi muito importante para que a startup desenvolvesse expertise no segmento de operadoras de saúde. “Durante o programa nós tivemos acesso à área financeira da empresa, entendemos seu problema e adaptamos nossa plataforma para atender a Unimed-BH

em sua demanda”, diz. Ele afirma que a Dunning já está negociando o fornecimento do produto para a operadora, mas destaca que há outras empresas do mesmo segmento procurando a solução. Segundo ele, a plataforma da Dunning ajuda a empresa a reduzir a inadimplência, melhorando a análise de crédito e fazendo cobrança automática. A empresa tem sede no bairro Prado, na região Centro-Sul da Capital, tem três anos de operação e registra um crescimento de dois dígitos por ano em número de clientes.

Contato direto permite desenvolver a solução No segmento de soluções para negócios, a Simply é outra startup belo-horizontina selecionada para o programa da Unimed-BH. A empresa tem 12 anos de operação, fica no bairro Luxemburgo, na região Centro-Sul e atende 15 instituições do setor financeiro com sua plataforma que automatiza a classificação de documentos. A analista de marketing da startup, Caroline Corgosinho, explica que a empresa resolve o problema de gestão de um grande volume de documentos voltados para cadastros e contratos recebidos pelas empresas. Mas, a principal expertise da empresa era o setor financeiro. “O contato direto com a Unimed-BH nos permitiu conhecer as regras do negócio deles e entender como nossa solução poderia ser aplicada para o modelo deles. Essa abertura e troca de ideias foi muito importante porque agora também temos expertise no segmento de operadoras de saúde”, comemora. Segundo a analista, a startup já está em negociação com a operadora para o fornecimento da solução. De acordo com ela, a Unimed-BH recebe um grande volume de cadastros para compras de planos de saúde via internet. A análise manual dessas informações estava ficando inviável e, por isso, a solução da Simply é tão eficiente para a empresa. “Por meio da rede neural, que é uma tecnologia de inteligência artificial, nossa solução consegue identificar documentos, como RG ou comprovante de endereço, de forma automática. Depois, ela cumpre todas as tarefas de verificação do nome, endereço,

DIVULGAÇÃO

Caroline Corgosinho destaca a possibilidade de a Simply ganhar expertise no setor de operadoras de saúde

conferência na base da operadora para ver se já é cliente, entre outras etapas”, explica. Já os problemas na área jurídica da Unimed-BH foram o desafio-alvo da startup Netlex, que tem três anos de operação e sede no bairro Funcionários, na região Centro-Sul. A empresa desenvolveu uma plataforma que automatiza a produção e a gestão de documentos jurídicos. De acordo com o advogado da Netlex, Henrique Lima, a plataforma resolve problemas como a necessidade de produção de documentos jurídicos em curto

prazo e a padronização desses documentos, independente se eles passaram por outras áreas da empresa. “A plataforma funciona a partir da criação de um questionário inteligente, que é respondido pelo profissional que vai demandar aquele documento. Na medida em que algumas perguntas são respondidas, outras relacionadas a elas são feitas até que o documento final, como um contrato, seja elaborado em um padrão de qualidade. Depois disso basta que um advogado faça uma revisão”, explica.

De acordo com ele, durante o LinkOne, a Netlex automatizou seis documentos diferentes para a Unimed-BH. Desses, outros 92 já foram gerados na empresa de forma ágil e simples. Segundo Lima, o resultado para a operadora de saúde foi o aumento de 214% em produtividade. Ele afirma que a empresa já está negociando com a startup o fornecimento do serviço. Também participaram da primeira edição do LinkOne a startup paulista Hondana, que desenvolveu uma solução que proporciona engajamento maior do que plataformas. (TB)

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vai investir R$ 18,5 milhões em 19 startups (média de R$ 973 mil em cada), como resultado da rodada inicial do primeiro edital do programa Finep Startup. Após visita técnica e due diligence de 25 finalistas, a financiadora autorizou o aporte nas seguintes empresas: Byond; Fitbank; GeekSys; Incentivendas; Kokku; Mainô; Marina Tecnologia; Meerkat; Metha Soluções; NeuroUP; Oktagon; Omics; Optimale; Pragas.com; Projeta Sistemas; Prosumir; @Tech; Treevia Forest Technologies; e VM9. A operação será concluída depois de análise jurídica e assinatura do contrato de investimento. Caso apresentem resultados promissores, as propostas selecionadas poderão receber nova injeção de recursos no futuro. “Trata-se de uma iniciativa inédita no País, em que a Finep compartilha com o empreendedor o risco inerente aos estágios iniciais de desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica. Por isso, está pautada em um processo de seleção robusto (foram 503 propostas submetidas somente na primeira rodada). A inovação é condição necessária para a escolha da empresa, mas não suficiente: as startups precisam atender a uma demanda real de mercado e estar ancoradas em um modelo de negócios viável e escalável”, explica o gerente do departamento de Empreendedorismo e Investimento em Startups da Finep, Raphael Braga. Os temas de maior destaque entre as 19 startups qualificadas foram Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), Fintech e Agritech, com quatro aprovadas em cada categoria – cerca de 60% do total. As demais empresas atuam nas áreas de Economia Criativa – jogos eletrônicos (2), Energia (2), Biotecnologia (1), Cidades Sustentáveis (1) e Petróleo (1). São Paulo é o estado com o maior número de propostas selecionadas (6 empresas). Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (3) e Pernambuco (2). Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina estão representados com uma startup cada. A segunda rodada de investimentos da primeira chamada do programa, em andamento, recebeu 366 inscrições. Desse total, 75 startups foram classificadas para a etapa seguinte, uma banca de avaliação presencial realizada entre os dias 17 e 19 de abril, em São Paulo. O resultado final e o início das visitas técnicas às sedes das empresas aprovadas estão previstos para o dia 25 de maio.


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AGRONEGÓCIO

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CANA-DE-AÇÚCAR

Produtividade recua em Minas Gerais Com envelhecimento dos canaviais, safra 2018-2019 terá ligeira retração de 0,9% frente à colheita de 2017-2018 MICHELLE VALVERDE

Com expectativas climáticas favoráveis, a colheita da cana-de-açúcar em Minas Gerais já foi iniciada e deve somar 64,4 milhões de toneladas na safra 2018/19. De acordo com os dados do primeiro Acompanhamento da Safra de Cana-de-Açúcar, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a moagem estadual deve ficar praticamente estável em relação à registrada no ano anterior, com pequena retração de 0,9% frente ao volume de 65 milhões de toneladas colhidas em 2017/18. No País, a previsão é de um recuo de 1,2%, com a moagem de 625,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. De acordo com o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo Antônio de Oliveira Neto, a retração no volume de cana a ser esmagado se deve ao envelhecimento dos canaviais – o que reduz a produtividade – e ao menor investimento em tecnologias e tratos culturais, em função da crise vivenciada no setor. No Estado, é esperada queda de 3% na produtividade dos canaviais, com um rendimento médio estimado em 76,48 toneladas por hectare. “Estamos iniciando a colheita da cana nas principais regiões produtoras do País. Minas Gerais é o terceiro maior produtor de cana, atrás de São Paulo e Goiás. O desenvolvimento da safra ocorreu muito bem, com pequeno déficit hídrico em setembro de 2017, mas que não prejudicou o desempenho da planta. Iniciamos a colheita com uma resposta muito boa em relação ao clima e com a tecnologia

empregada. Para os próximos meses, o clima tende a ser favorável durante o período da colheita”, explicou Oliveira Neto. De acordo com o levantamento da Conab, na safra 2018/19, houve expansão de 2,1% na área a ser colhida, somando 842,3 mil hectares. A área total ocupada pela cana em Minas Gerais é de 969,2 mil hectares. Deste total, 23,5 mil hectares são de mudas e 103,4 mil hectares estão em formação. Com os preços do açúcar em queda no mercado internacional, a tendência é de retração na produção mineira, com um maior volume de cana destinado à fabricação de etanol, que deverá apresentar maior demanda no mercado. Segundo a Conab, a produção de açúcar deve alcançar 3,41 milhões de toneladas, queda expressiva de 19,4% ou de 823,1 mil toneladas quando comparada com o volume de 4,23 milhões de toneladas geradas na safra anterior. Ao todo, serão esmagadas 26,1 milhões de toneladas de cana para a fabricação de açúcar, queda de 17,5%. “A produção de açúcar cairá bastante na safra atual. É uma reação normal de mercado, uma vez que os preços não estão remunerativos e o mercado está bem abastecido. As usinas têm flexibilidade de direcionar o que colhem e esmagam para o açúcar ou etanol, escolhendo o que for melhor. A estimativa é reduzir o açúcar e aumentar o etanol, combustível que tem grande liquidez”, explicou Oliveira Neto. Biocombustível - Com a reversão do mix do açúcar para o etanol, a produção

MÁRIO VEDRAMINI / CASE / DIVULGAÇÃO

mineira de etanol total tende a crescer 12,1%, podendo alcançar 3,29 bilhões de litros. Nesta safra, foi verificado aumento de 14,8% no volume de cana destinada à fabricação de etanol, somando 38,2 milhões de toneladas. No intervalo, a produção de etanol anidro será de 1,12 bilhão de litros, elevação de 11,9% frente aos 1 bilhão de litros gerados na safra anterior. Serão esmagadas 14,49 milhões de toneladas de cana para a geração de etanol anidro, variação positiva de 14,6%. Em Minas Gerais a colheita mecanizada da cana já responde por 97,5% da produção. O índice alto se deve ao relevo mais plano, o que permite o uso das máquinas. Redução de investimentos em tecnologias é uma das causas da queda da produtividade

No Brasil, previsão é de queda de 1,2% Brasília - A produção brasileira de cana-de-açúcar deverá ter uma queda de 1,2% e chegar a 625,96 milhões de toneladas na safra 2018/2019. Na safra 2017/2018, a produção fechou em 633,26 milhões de toneladas. A estimativa é parte do primeiro levantamento da safra divulgado ontem, em Brasília, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Caso se confirme, será a terceira queda consecutiva na produção. A área colhida está estimada em 8,61 milhões de hectares, um recuo de 1,3% em relação 2017/2018. Segundo a Conab, a queda é por conta da devolução de terras arrendadas. A rescisão de contratos com fornecedores também contribuiu para a redução dos índices já sinalizados no fechamento da safra anterior. “Esta pequena redução de área está ligada à reorganização das próprias usinas, que passaram por dificuldades no passado e agora

estão se reorganizando. Dentro desse processo há uma decisão tomada no sentido de não renovar contratos com fornecedores, aqueles que têm rendimentos menores, e com os fornecedores que estão muito distantes da usina”, disse o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo Antônio de Oliveira Neto. “Essa redução é muito pequena e está se dando nas áreas que não puderam ser mecanizadas”, afirmou o coordenador-geral de Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cid Caldas. Mercado - Diante das condições do mercado externo - com grande oferta de açúcar e preços baixos - e da melhoria da qualidade da cana-de-açúcar, a Conab estima que o Brasil deve aumentar a produção de etanol em 1,4%, atingindo 28,16

bilhões de litros e reduzir a produção de açúcar em 6,3% com 35,48 milhões de toneladas. No caso do etanol anidro, usado na mistura com a gasolina, o aumento estimado é de 7% em sua produção, chegando a 11,86 bilhões de litros, com a elevação justificada pelo maior consumo de gasolina nos últimos anos. Já a produção de etanol hidratado, que é o próprio álcool biocombustível, deverá ser de 16,3 bilhões de litros, com uma queda de 2,3%, atingindo 380,38 milhões de litros. A Conab destacou ainda que uma maior produção de etanol deve-se ao melhor fluxo de comercialização do produto. O etanol, diferentemente do açúcar, tem a comercialização praticamente instantânea. O pagamento é realizado tão logo o combustível é entregue na distribuidora. Já o açúcar tem a comercialização pautada em contratos futuros. (ABr)

SOJA

Exportações brasileiras alcançaram volume recorde São Paulo - As exportações de soja do Brasil no mês passado somaram um volume recorde de 11,6 milhões de toneladas, cerca de 1 milhão de toneladas acima do total registrado em março deste ano e em abril de 2017, de acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), com os embarques do País sendo beneficiados pela disputa comercial entre Estados Unidos e China, a seca na Argentina e um dólar mais forte. “É evidente que, com o dólar na altura que está, o produtor libera mais produto para exportação. E em termos de mercado é evidente que a situação dos Estados Unidos com a China e a seca da Argentina estão ajudando”, afirmou o diretor-geral da associação do setor, Sérgio Mendes. O volume embarcado em abril pelo País, o principal exportador global de soja, é o maior já registrado em um único mês em toda a história, superando a marca vista pela Anec no mesmo período do ano passado, de 10,5 milhões de toneladas, de acordo com informação divulgada nesta

AGÊNCIA VALE

Aumento dos embarques em abril é resultado da disputa comercial entre EUA e China

quinta-feira pela associação. Os dados da Anec sobre exportações de soja do Brasil diferem dos divulgados na véspera pelo governo, que apontou 10,26 milhões de toneladas para o mês de abril. Isso acontece, segundo a associação, porque seus números representam os embarques efetivos, enquanto as informações da Secretaria de

Comércio Exterior (Secex) dependem de alguns documentos para serem atualizadas. No acumulado do ano até abril, as exportações de soja do País somaram 29,2 milhões de toneladas, alta de 5,4% ante as 27,7 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Anec. A Secex aponta exportação

de 23,5 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre, praticamente estável ante igual intervalo de 2017, segundo os dados do governo. O volume exportado de soja no quadrimestre é o maior já registrado pelo Brasil nos primeiros quatro meses do ano, segundo a associação. Os dados da Anec ajudam a explicar melhor uma série

de fatores que beneficiam neste ano as vendas brasileiras do principal produto da pauta de exportação do Brasil. O complexo soja deve gerar US$ 36 bilhões em divisas para o Brasil em 2018, incluindo o grão, farelo e óleo de soja --somente a soja deverá gerar quase US$ 29 bilhões. Além da safra recorde, o Brasil tem se beneficiado de uma menor produção na Argentina, que sofreu os efeitos de uma severa seca, e também das menores vendas dos EUA para a China, diante de uma ameaça de tarifa chinesa à soja norte-americana. Diante da incerteza, comerciantes estão evitando negociar com o produto dos EUA. Na quarta-feira, o presidente-executivo da gigante do agronegócio Bunge, Soren Schroder, disse em entrevista que as vendas de soja dos EUA aos chineses estão paralisadas, e que toda a negociação com o maior importador global está sendo feita com origens não norte-americanas, principalmente a brasileira. “Tudo isso acaba ajudando. A exportação do Brasil

no ano pode ficar acima da estimativa, é muito provável que pelas condições de mercado a gente ultrapasse 72 milhões de toneladas”, disse Mendes, citando o que seria um novo recorde anual. Uma exportação de 72 milhões de toneladas superaria em aproximadamente 5 milhões de toneladas o recorde de exportação do Brasil registrado em 2017, segundo a Anec. Mais recentemente, o dólar se fortaleceu ainda mais e está operando perto do maior nível em quase dois anos, a R$ 3,55. Um real mais fraco permite negócios mais vantajosos pelos produtores. Para o mês de maio, 8,1 milhões de toneladas de soja já estão programadas para serem embarcadas em todos os portos brasileiros, segundo a Anec. As grandes exportações acontecem após uma colheita recorde no Brasil. O governo brasileiro prevê cerca e 115 milhões de toneladas, enquanto algumas consultorias privadas apostam em uma produção de cerca de 119 milhões de toneladas. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO FINANCEIRO

Dólar tem queda após intervenção do BC Ibovespa também registrou recuo e encerrou com baixa de 1,49%, no terceiro pregão seguido de perdas São Paulo - Mesmo com o anúncio do Banco Central de que fará leilões de swap cambial acima dos US$ 5,6 bilhões necessários para a rolagem dos vencimentos de junho, o dólar continuou ontem com elevada volatilidade. A moeda americana oscilou entre a mínima de R$ 3,5218 (-0,84%) e a máxima de R$ 3,5673 (0,44%). No fechamento, seguiu a tendência de baixa firmada a partir do meio da tarde e ficou em R$ 3,5236 (-0,79%). O giro dos negócios com o dólar à vista não foi muito forte, ficou em US$ 635 milhões. Perto do fim da tarde, o dólar para junho recuava 0,84% e saía a R$ 3,5320 - no mercado futuro o giro era mais elevado, de US$ 22 bilhões. Para o economista da XP Investimentos Gustavo Cruz, o mercado iniciou o dia digerindo a notícia da intervenção do BC, mas, à tarde, depois do leilão, passou a oscilar acompanhando mais o noticiário externo: o dia acabou sendo de queda do dólar em relação a moedas emergentes e ligadas a commodities. Operadores também destacaram o recuo dos títulos americanos: o Treasury de 10 anos estava em baixa de 0,79%, a 2,944%. “Com a pequena intervenção, o BC sinaliza que atua apenas para conter a volatilidade, sem interferir na tendência do câmbio”, afirmou. Ontem, o BC vendeu 8.900 contratos de swap (US$ 445 milhões). Se mantiver esse ritmo até o fim de maio, ele injetará mais 56.100 contratos de swap (US$ 2,805 bilhões) no sistema. O BC disse claramente que vai vender mais contratos do

que o necessário para a rolagem de junho, mas sem dar um valor, e o mercado deverá acompanhar atentamente os comunicados diários sobre esses leilões. Ao mesmo tempo em que anunciou mais swaps, o BC deixou vender contratos de linha no valor de US$ 2,0 bilhões. Na prática, o vencimento da linha significa a retirada deste montante do sistema. O valor deste “dinheiro novo” via swap é considerado pequeno por profissionais do mercado de câmbio, mas indicaria a disposição do BC em suavizar o movimento altista do dólar ante o real. O consenso foi que o importante, agora, não é exatamente o tamanho, mas a nova sinalização que o BC dá ao mercado. “Até uma semana atrás, o BC dizia que não estava incomodado com a apreciação do câmbio. Ontem (quarta-feira) mudou esse sinal, o que é importante”, afirmou um gestor de um banco estrangeiro. Bovespa - O Índice Bovespa operou em terreno negativo durante praticamente toda a sessão de negócios de ontem e fechou em queda de 1,49%, aos 83.288,14 pontos. Foi o terceiro pregão consecutivo de perdas do índice, que teve influências internas e externas ao longo do dia. Em meio à volatilidade das bolsas de Nova York, os investidores repercutiram novos indícios de que a recuperação da economia brasileira será mais lenta que o esperado. Os principais fatores do mau humor vieram com resultados aquém das estimativas. A produção industrial caiu 0,1% em março ante fevereiro, resultado que

ficou dentro do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, mas abaixo da mediana das previsões, de alta de 0,50%. Os balanços corporativos também decepcionaram, tendo como destaques Ultrapar e Cielo. Os dois papéis lideraram as perdas do Ibovespa, com -10,16% e -6,20%, depois de anunciarem seus resultados financeiros do primeiro trimestre. Lá fora, também houve mau humor com balanços e com indicadores econômicos. O dado de encomendas à indústria dos Estados Unidos apontou alta de 1,6% em março ante fevereiro, contra previsão de alta de 1,4%. O número acima do previsto reforçou apostas em um aperto monetário mais forte, um dia após a decisão de política monetária do Federal Reserve. Em Nova York, as bolsas alternaram altas e baixas ao longo de todo o dia. Com o cenário doméstico fragilizado por questões econômicas e eleitorais, as blue chips foram as mais penalizadas pelo movimento de aversão ao risco visto no exterior. Por conta da liquidez elevada e da “gordura” que ainda têm a queimar, papéis do setor financeiro, grupo de maior peso na composição do Ibovespa, foram destaque de queda. Entre eles, Banco do Brasil ON, foi a maior desvalorização (-2,83%). As ações do setor siderúrgico também estiveram entre as quedas mais expressivas do dia. Os papéis refletiram a aceitação pelo Brasil do sistema de cotas para exportação de aço imposto pelos Estados Unidos. CSN

Taxas de juros - Os juros futuros de curto prazo fecharam a sessão regular em alta, enquanto a ponta longa terminou o dia perto dos ajustes anteriores. Os vencimentos de prazo mais próximo subiram, refletindo a percepção do mercado de que a escalada do dólar reduz as chances de o Comitê de Política Monetária (Copom) cortar a Selic no próximo encontro dos dias 15 e 16 de maio. As apostas para a Selic em maio em torno de mais uma queda de 0,25 ponto porcentual seguem majoritárias, com precificação na curva de cerca de 65%, mas vêm caindo nos últimos dias - na semana passada estavam perto de 80%. (AE) Banco Central mudou sinalização a respeito da moeda americana

Banco renova contratos de swap cambial ABrasília - O Banco Central (BC) iniciou ontem a renovação de vencimentos de contratos de swap cambial, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro. Na quarta-feira (2), o BC já havia anunciado a data para o começo da rolagem de 113 mil contratos com vencimento em 1º de junho de 2018. O estoque de contratos de swap cambial do Banco Central equivale a cerca de US$ 23,8 bilhões, dos quais US$ 5,65 bilhões vencem no primeiro dia do próximo mês. “Com o objetivo de suavizar movimentos no mercado de câmbio, o BC vai ofertar quantidade de contratos superior à necessária para a rolagem integral desse vencimento”, disse o BC, em nota. No leilão de ontem, foram ofertados 8.900 contratos de swap. As novas datas de vencimento são 1º de agosto de 2018, com 8 mil contratos, e 1º de novembro deste

FEBRABAN

Bancos aumentam gastos com tecnologia São Paulo - Os gastos dos bancos com tecnologia, seja com investimentos ou despesas, no ano passado, totalizaram R$ 19,5 bilhões, representando uma alta de 5% em relação a 2016, segundo pesquisa divulgada ontem pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), realizada em parceria com a consultoria Deloitte. Dessa forma, houve uma retomada no aumento dos gastos, por parte dos bancos, após dois anos em queda: 2016, de R$ 18,6 bilhões, e 2015, com R$ 19,1 bilhões. Os valores, porém, seguem abaixo do recorde registrado em 2014, de R$ 21,4 bilhões. Apenas os investimentos dos bancos em 2017 atingiram R$ 6 bilhões, representando um incremento de 13% frente a 2016. Desse total, os aportes em software somaram R$ 3,5 bilhões, seguido por hardware (R$ 2,2 bilhões) e telecom (R$ 300 milhões). Pelo lado das despesas com tecnologia, houve crescimento de 1,5%, para R$ 13,5 bilhões, puxado pelos gastos com softwares (R$ 6,3 bilhões), hardware (R$ 4,1 bilhões) e telecom (R$ 3,1 bilhões). Em relação aos canais,

ALISSON J. SILVA

Em 2017, os valores atingiram um montante de R$ 19,5 bi

a pesquisa apurou um aumento de 10% no total de transações, que somaram 71,8 bilhões de movimentações bancárias. Esse crescimento foi liderado pelos canais digitais, com alta de 30%. No ano passado, foram 25,6 bilhões de transações por meio do mobile banking, ante 18,6 bilhões registradas em 2016, alta de 37,6%. Enquanto isso, as transações com internet banking subiram 2%, para 15,5 bilhões. Na sequência, aparecem as movimentações por meio de autoatendimento (9,9 bilhões), pontos de venda

no comércio (9,4 bilhões) e agências bancárias (5,5 bilhões). De acordo com a pesquisa, 59 milhões de clientes utilizaram contas com mobile banking nos últimos seis meses, frente a 40 milhões de 2016 e 33 milhões de 2015. Já os clientes com internet banking somaram 59 milhões no ano passado, ante 46 milhões em 2016 e 42 milhões em 2015. Agências em queda - Por outro lado, ocorreu uma redução no total de agências tradicionais no País, que

ALISSON J. SILVA

ON caiu 3,70% e Usiminas recuou 2,22%. Das 66 ações do índice, somente cinco terminaram o dia com ganhos.

ao final do ano passado somavam 21,8 mil unidades, ante 23,4 mil em 2016 e 22,9 mil de 2015. Junto com esse movimento, houve um decréscimo no total de caixas eletrônicos, que encerrou 2017 com aproximadamente 170 mil autoatendimentos, contra 176 mil de 2016 e 182 mil de 2015. Já o total de agências digitais saltou de 101 em 2016 para 373 em 2017. Para dar conta desse aumento, cerca de 80% dos bancos investem em tecnologias como inteligência artificial ou computação cognitiva. Em relação a outros países, em dólares, os gastos com tecnologia aumentaram 15%, acima da média global, de 3,6%. Assim como no mundo, o governo lidera os dispêndios com tecnologia bancária no Brasil, com uma fatia de 15% dos aportes, ante 16% na média de outros países. A pesquisa contou com a participação de 24 bancos em 2017, frente a 17 instituições financeiras em 2016. Segundo o levantamento, a amostra da pesquisa representou 91% dos ativos da indústria bancária. (AE)

ano, com 900. Não foi aceita nenhuma proposta para a data de vencimento do dia 2 de janeiro de 2019. Na quarta-feira (2), em dia de turbulências nos mercados globais, a moeda norte-americana teve forte alta e voltou a fechar no maior valor em quase dois anos. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 3,549, com alta de R$ 0,046 (1,3%). A cotação ficou no valor mais alto desde 2 de junho de 2016 (R$ 3,588). Por meio das operações de swap cambial, o Banco Central vende contratos em reais no mercado futuro para conter a volatilidade do câmbio e reduzir a demanda por dólar. O Banco Central aposta que a divisa subirá mais que os juros futuros. Os investidores apostam que os juros aumentarão mais que a moeda norte-americana. No fim do contrato, as duas partes trocam os rendimentos. (ABr)

“LULA LIVRE”

Cédulas carimbadas com mensagem a petista não perdem valor Brasília - O Banco Central (BC) esclareceu que as cédulas carimbadas com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os dizeres “Lula livre” não perdem o valor, mas alertou que deverão ser repostas, o que implicará custo para o País. Nas redes sociais e pelo WhatsApp, circularam diversas imagens de cédulas sendo carimbadas com a mensagem de apoio ao ex-presidente. Alguns vídeos mostram cédulas com mensagens escritas a mão. Houve comerciantes que se recusaram a receber as notas carimbadas e fixaram avisos perto do caixa. Mensagens com conteúdo falso foram amplamente divulgadas nas redes sociais. “Banco Central acaba de divulgar que a rede bancária está proibida de receber notas com carimbo ‘Lula Livre’. Se receberem tais notas, os bancos deverão chamar a polícia. O portador estará sujeito ao

Artigo 163 do CP (Código Penal)”, dizia uma dessas mensagens, desmentidas posteriormente pela instituição. Em nota, o Banco Central esclareceu que, ao contrário do que foi divulgado, as notas não perdem o valor. “Cédulas com rabiscos, símbolos ou quaisquer marcas estranhas continuam com valor e podem ser trocadas ou depositadas na rede bancária. As notas descaracterizadas apresentadas na rede bancária serão recolhidas ao Banco Central para destruição”, diz o texto. A nota do BC informa ainda que o comércio não é obrigado a aceitar as notas, mas os bancos são. O BC informa que as notas danificadas podem continuar circulando, porém lembra que a fabricação de novas cédulas e moedas gera custos para o País e que “sua reposição elevará ainda mais esse custo”. (ABr)




BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2018

18

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

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Seguros

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Agenda Federal Dia 30

Taxas de câmbio

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IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de março/2018 relativo a operaçþes com FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ¿QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&RÂżQV 3,6 3DVHS - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição GH DXWRSHoDV DUW ž † ž GD /HL Qž FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Qž QR SHUtRGR GH ž D 'DUI &RPXP YLDV

,53- $SXUDomR PHQVDO - Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de março/2018 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do LPSRVWR SRU HVWLPDWLYD DUW ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

,53- $SXUDomR WULPHVWUDO - Pagamento da 1ÂŞ quota ou quota Ăşnica do Imposto de 5HQGD GHYLGR QR ž WULPHVWUH GH pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW ž GD /HL QR 'DUI &RPXP YLDV

,53- 5HQGD YDULiYHO - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH PDUoR SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV LVHQWDV HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV HP EROVDV GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV

,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO - Ganho GH &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV Pagamento do Imposto de Renda devido SHODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV Nacional incidente sobre ganhos de FDSLWDO OXFURV REWLGRV QD DOLHQDomR GH DWLYRV QR PrV GH PDUoR DUW ž † ž GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž &yG 'DUI ,53) &DUQr OHmR - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do H[WHULRU QR PrV GH PDUoR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV 3DJDPHQWR SRU SHVVRD ItVLFD UHVLGHQWH RX GRPLFLOLDGD QR %UDVLO GR Imposto de Renda devido sobre ganhos GH FDSLWDO OXFURV SHUFHELGRV QR PrV GH PDUoR SURYHQLHQWHV GH DUW GR 5,5 D DOLHQDomR GH EHQV RX

direitos adquiridos em moeda nacional &yG 'DUI E DOLHQDomR GH EHQV ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) 5HQGD YDULiYHO - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas fĂ­sicas sobre ganhos lĂ­quidos auferidos HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV HP EROVDV GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH PDUoR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) 4XRWD 3DJDPHQWR da 1a quota ou quota Ăşnica do imposto apurado pelas pessoas fĂ­sicas na Declaração de Ajuste UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV ,5 VREUH *DQKR GH FDSLWDO QD DOLHQDomR GH PRHGD HVWUDQJHLUD PDQWLGD HP HVSpFLH - Pagamento do Imposto de 5HQGD HP TXRWD ~QLFD DSXUDGR SHODV SHVVRDV ItVLFDV VREUH JDQKR GH FDSLWDO QD alienação de moeda estrangeira mantida HP HVSpFLH UHODWLYR DR DQR FDOHQGiULR GH ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž DUW ž Âą &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR PHQVDO - Pagamento da &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR PrV GH PDUoR SHODV SHVVRDV jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento PHQVDO GR ,53- SRU HVWLPDWLYD DUW GD /HL QR 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR WULPHVWUDO - Pagamento GD � TXRWD RX TXRWD ~QLFD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR R trimestre de 2018 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW GD /HL QR 'DUI &RPXP YLDV

)LQRU )LQDP )XQUHV $SXUDomR PHQVDO

- Recolhimento do valor da opção FRP EDVH QR ,53- GHYLGR QR PrV GH PDUoR SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH optaram pelo pagamento mensal do IRPJ SRU HVWLPDWLYD DUW ž GD /HL Qž DSOLFDomR HP SURMHWRV SUySULRV )LQRU )LQDP )XQUHV 'DUI &RPXP YLDV

)LQRU )LQDP )XQUHV $SXUDomR WULPHV WUDO - Recolhimento da 1ÂŞ parcela ou parcela Ăşnica do valor da opção com EDVH QR ,53- GHYLGR QR ž WULPHVWUH GH 2018 pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas j DSXUDomR WULPHVWUDO GR OXFUR UHDO DUW ž GD /HL Qž DSOLFDomR HP SURMHWRV SUySULRV )LQRU )LQDP )XQUHV 'DUI &RPXP YLDV

EDITAIS DE CASAMENTO

Faz saber que pretendem casar-se:

JOHNNES RAFAEL SANTOS, solteiro, eletricista, natural de Passa Tempo - MG, nascido em 20 de setembro de 1985, residente Ă Rua Ă lvares Maciel, 235, Parque Nova Esperança, Santa Luzia - MG, filho de MANOELINA DOS SANTOS; e ROSĂ‚NGELA DA SILVA AMORIM, solteira, cabeleireira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 15 de junho de 1986, residente Ă Rua Ă lvares Maciel, 235, Parque Nova Esperança, Santa Luzia - MG, filha de SEBASTIĂƒO AMBRĂ“SIO DE AMORIM e MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA AMORIM.

GUSTAVO BARBOSA SOARES, solteiro, agente penitenciårio, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 24 de outubro de 1985, residente à Rua Teófilo Otoni, 375, Santa Mônica, Santa Luzia - MG, filho de RIVADAVIO FERREIRA BARBOSA e MARIA ADÉLIA SOARES; e LUCIENE DA SILVA SOARES, solteira, tÊcnica de enfermagem, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 22 de junho de 1988, residente à Rua Teófilo Otoni, 375, Santa Mônica, Santa Luzia - MG, filha de HERMOGENES JOSÉ SOARES e ANA LÚCIA DA SILVA SOARES.

FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA DA COSTA CARVALHO SILVÉRIO, solteiro, fisioterapeuta, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 26 de julho de 1982, residente à Rua Dr. Ari Teixeira da Costa, nº 245, Santa Mônica, Santa Luzia MG, filho de FRANCISCO ASSIS CARVALHO SILVÉRIO e MOEMA MARIA TEIXEIRA DA COSTA CARVALHO SILVÉRIO; e INGRIDE SACRAMENTO LIMA, solteira, auxiliar administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 24 de agosto de 1992, residente à Rua Cristiano Cota de Souza, nº126 B, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de Mà RCIO PEREIRA LIMA e VILMA DE Fà TIMA SACRAMENTO LIMA.

WARLEN AVELINO GOMES DOS SANTOS, solteiro, operador de prensa, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 18 de fevereiro de 1993, residente Ă Rua Pernambuco, 1216, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ GERALDO GOMES DOS SANTOS e ADRIANA LĂšCIA AVELINO VIEIRA; e MARTIERE MARTINS JARDIM VETTE, solteira, atendente de telemarketing, natural de Pedro Leopoldo - MG, nascida em 18 de janeiro de 1998, residente Ă Rua Pernambuco, 1216, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de SEBASTIĂƒO JARDIM DE OLIVEIRA VETTE e MARIA MARGARIDA MARTINS VETTE.

CHARLES BATISTA MONTEIRO, divorciado, encarregado de elĂŠtrica, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 16 de maio de 1985, residente Ă Rua I, nÂş85 casa 2, PetrĂłpolis, Santa Luzia - MG, filho de RAIMUNDO DOS SANTOS MONTEIRO e MARINA DE JESUS BATISTA MONTEIRO; e SUELLEN RODRIGUES DINIZ, divorciada, biomĂŠdica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 29 de março de 1992, residente Ă Rua I, nÂş85 casa 2, PetrĂłpolis, Santa Luzia - MG, filha de SULENIR RODRIGUES DINIZ e LUCIMAR CĂ‚NDIDA DE OLIVEIRA DINIZ.

JOĂƒO PAULO DE OLIVEIRA BRAGA, solteiro, tĂŠcnico em segurança do trabalho, natural de SabarĂĄ - MG, nascido em 04 de dezembro de 1985, residente Ă Rua Serafim Loureiro, 25, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ CARLOS BRAGA e MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO DE OLIVEIRA BRAGA; e JHENIFFER JOSIANE NEVES, solteira, tĂŠcnica em segurança do trabalho, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 11 de maio de 1989, residente Ă Rua Serafim Loureiro, 25, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de JOEL FERREIRA DAS NEVES e MARIA DE FĂ TIMA DE OLIVEIRA.

JOUBERT MARCELO RIBEIRO, solteiro, programador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 07 de março de 1982, residente à Rua Alvim Moreira Sandim, 169, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de HEITOR RIBEIRO ROSA e MARIA DE LOURDES RIBEIRO; e Kà TIA DE SOUZA CALDEIRA, solteira, atendente, natural de Belo Horizonte MG, nascida em 11 de dezembro de 1985, residente à Rua Alvim Moreira Sandim, 169, Morada do Rio, Santa Luzia MG, filha de PAULO ANASTà CIO CALDEIRA e IVANY DE SOUZA CALDEIRA.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS

MARCUS VINĂ?CIUS FERNANDES DE OLIVEIRA, solteiro, agente de segurança penitenciĂĄria, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 06 de novembro de 1989, residente Ă Rua Vital Claudino, nÂş10, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de MĂ RCIO FERNANDES DE OLIVEIRA e EDNA GERALDA GONÇALVES OLIVEIRA; e PAULA PRISCILA ARAĂšJO SANTOS, solteira, autĂ´nomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 24 de março de 1994, residente Ă Rua Vital Claudino, nÂş10, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de CÉLIO MARTINS PESSOA SANTOS e MĂ RCIA APARECIDA ARAĂšJO SANTOS. GABRIEL VIEIRA LEAL, solteiro, auxiliar de produção, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 02 de maio de 1998, residente Ă Rua Castro Alves, 25, Vila Olga, Santa Luzia MG, filho de CARLOS EDUARDO LEAL e SILVĂ‚NIA ROSA SOUZA VIEIRA; e YASMIM SAMIRA FERREIRA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 30 de junho de 2001, residente Ă Rua EleotĂŠrio Mendes Campos, 176, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de . e NIRLENE CELESTE FERREIRA PEREIRA.

RAMON SOARES DA SILVA, solteiro, montador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de junho de 1995, residente Ă Rua Juventino Dias Teixeira, 25, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de ADILSON MOREIRA DA SILVA e MARIA APARECIDA SOARES; e JOYCE RAFAELLA SOARES MONĂ‡ĂƒO, solteira, recepcionista, natural de Montes Claros - MG, nascida em 30 de setembro de 1995, residente Ă Rua Lagoa Santa, 515, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO RODRIGUES MONĂ‡ĂƒO e JAMAĂ?SE DAS DORES SOARES MONĂ‡ĂƒO. TIAGO HENRIQUE SIQUEIRA GONÇALVES, solteiro, monitor de informĂĄtica, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 12 de agosto de 1985, residente Ă Rua Natal, 64, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO ARCANJO GONÇALVES e ANA RITA SIQUEIRA; e DEUSELĂ‚NDIA DA SILVA SOUSA, solteira, cabeleireira, natural de Piripiri - PI, nascida em 05 de abril de 1973, residente Ă Rua Natal, 64, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ALVES DE SOUSA e IRANDI DA SILVA SOUSA.

ANTÔNIO JOSÉ MOREIRA JÚNIOR, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 29 de janeiro de 1980, residente à Rua A X, 79, Frimisa, Santa Luzia MG, filho de ANTÔNIO JOSÉ MOREIRA e VILMA EUSTà QUIA ALVARENGA MOREIRA; e PRISCILA DOS SANTOS OLIVEIRA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 26 de maio de 1986, residente à Rua A X, 79, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de DOMINGOS DA GUIA SANTOS e MARIA LUZIA DE OLIVEIRA.

MATHEUS VINAGRE CAMPOS, solteiro, repositor de mercadorias, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 22 de julho de 1995, residente Ă Rua Sete Lagoas, nÂş 104, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de VINĂ?CIUS TEIXEIRA CAMPOS e JĂšLIA ADRIANA APARECIDA VINAGRE; e MAGDA DE AGUIAR VIEIRA, solteira, atendente, natural de SĂŁo Paulo - SP, nascida em 03 de janeiro de 1992, residente Ă Rua Sete Lagoas, nÂş 104, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filha de JOSENILTO FRANCISCO VIEIRA e MARIA DE LOURDES MONTEIRO DE AGUIAR VIEIRA.

LEANDRO VINĂ?CIUS CARATTA DE OLIVEIRA, solteiro, contador, natural de Montalvânia - MG, nascido em 07 de dezembro de 1983, residente Ă Rua JoĂŁo de Castro, nÂş16, Moreira, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ LĂšCIO DE OLIVEIRA e VITĂ“RIA TEREZINHA CARATTA DE OLIVEIRA; e AGLAENE FLĂ VIA DA ROSA, solteira, contadora, natural de Lajinha - MG, nascida em 23 de novembro de 1989, residente Ă Rua JĂşlio BrandĂŁo, nÂş 521, ItĂĄ, Lajinha - MG, filha de JUAREZ MAMEDE DA ROSA e OLINDA MARIA DA ROSA.

PEDRO HENRIQUE RODRIGUES DUARTE, solteiro, auxiliar de produção, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 18 de agosto de 1990, residente à Rua Terezinha, nº48, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de LUIZ CARLOS DUARTE DA SILVA e WILMA RODRIGUES DUARTE; e REGINA DE ASSIS DOS SANTOS, solteira, auxiliar de apoio a inclusão, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 23 de setembro de 1986, residente à Rua Terezinha, nº48, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de FRANCISCO DE ASSIS DOS SANTOS e DILMAR FERNANDES SANTOS.

ARLEY ALESSANDRO NUNES, divorciado, identificador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 20 de abril de 1975, residente Ă Rua JoĂŁo Pessoa, nÂş221, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ NUNES MATIAS e MARIA FIRMINA PINTO NUNES; e MARIA ELENA PEREIRA, solteira, enfermeira, natural de Mantena - MG, nascida em 27 de outubro de 1988, residente Ă Rua JoĂŁo Pessoa, nÂş221, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ PEREIRA NETO e MARIA APARECIDA PEREIRA NETO. JOĂƒO PERDIGĂƒO NETO, solteiro, autĂ´nomo, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 18 de agosto de 1990, residente Ă Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 290, Camelos, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO PERDIGĂƒO DE ALMEIDA FILHO e ANA LĂšCIA DE ALMEIDA; e ANA LUIZA SOARES LIMA MARQUES, solteira, administradora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 25 de novembro de 1986, residente Ă Rua Gama Neto, 1335, casa 236, Barreiro do Amaral, Santa Luzia - MG, filha de JOĂƒO MARQUES FILHO e SUELI SOARES DE PAULA. WILLIAM FREITAS DE OLIVEIRA, divorciado, autĂ´nomo, natural de SĂŁo Paulo - SP, nascido em 24 de fevereiro de 1989, residente Ă Rua Armando Xisto Azevedo, nÂş120, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de ROGÉRIO FERNANDO DE OLIVEIRA e SEVERINA ANTĂ”NIA DE FREITAS DE OLIVEIRA; e LORENA DE FĂ TIMA BARRADO DOS SANTOS, solteira, Emissora de passagem aĂŠreas, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 14 de abril de 1988, residente Ă Rua Armando Xisto Azevedo, nÂş120, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de ELIAS TEODORO DOS SANTOS e MARIA HELENA BARRADO DOS SANTOS. FAGNER LOPES PEREIRA, solteiro, motofretista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de novembro de 1995, residente Ă Rua CanadĂĄ, 519, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de ÉLCIO PEREIRA DO CARMO e MARIA APARECIDA LOPES PEREIRA; e ARIANE ARAĂšJO SILVA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 07 de novembro de 1998, residente Ă Rua Tenente Coronel JosĂŠ de Souza, 111, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ BARBOSA DA SILVA e CĂ TIA PERDIGĂƒO DE ARAĂšJO. LEANDRO RODRIGUES DE OLIVEIRA, solteiro, lĂ­der de produção, natural de Espinosa - MG, nascido em 25 de novembro de 1984, residente Ă Rua Maria Luiza Teixeira da Costa, 44, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO PEREIRA DE OLIVEIRA e HILDA RODRIGUES DE OLIVEIRA; e ROSANA MARIA DE JESUS, solteira, cozinheira, natural de Espinosa - MG, nascida em 10 de junho de 1989, residente Ă Rua Maria Luiza Teixeira da Costa, 44, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de CLEUZA MARIA DE JESUS.

THIAGO MATEUS MATIAS, solteiro, funcionĂĄrio pĂşblico, natural de Petrolina - PE, nascido em 11 de fevereiro de 1981, residente Ă Rua Marechal Hermes da Fonseca, 10, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de ELIZABETH MATIAS DA SILVA; e CRISTIANE TEIXEIRA DE OLIVEIRA, solteira, servidora pĂşblica, natural de Arapiraca - AL, nascida em 26 de dezembro de 1985, residente Ă Rua Marechal Hermes da Fonseca, 10, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ HILTON DE OLIVEIRA e MARINEIDE TEIXEIRA DE OLIVEIRA.

ANDERSON FELIPE MOREIRA SILVA, solteiro, operador de empilhadeira, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 23 de julho de 1993, residente Ă Rua Dois, nÂş63, Gameleira, Santa Luzia - MG, filho de ODILON GALDINO DA SILVA e ELIZABETH NATALĂ?CIA MOREIRA; e BRENDA LUĂ?ZE SANTOS DE JESUS, solteira, operador de caixa, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 21 de maio de 1994, residente Ă Rua Dois, nÂş63, Gameleira, Santa Luzia MG, filha de ALEXANDRE MAGNO DE JESUS e PATRĂ?CIA CONCEIĂ‡ĂƒO SANTOS BRASIL.

GERALDO MARINO DA SILVA, solteiro, pedreiro, natural de CĂłrrego Novo - MG, nascido em 17 de junho de 1967, residente Ă Rua Madre Chiquinha, 89, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filho de SEBASTIĂƒO JOSÉ DA SILVA e MARIA CUSTĂ“DIO DA SILVA; e SĂ”NIA FÉLIX DE ASSIS, solteira, do lar, natural de CĂłrrego Novo - MG, nascida em 30 de outubro de 1970, residente Ă Rua Madre Chiquinha, 89, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ PAULO DE ASSIS e MARIA VITALINA FÉLIX DE ASSIS.

PAULO CÉZAR DOS SANTOS, solteiro, auxiliar de frios, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 23 de abril de 1989, residente Ă Rua Maria Luiza Teixeira, 239, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de PAULO BONIFĂ CIO DOS SANTOS e EMĂ?LIA CONCESSA DOS SANTOS; e ESTER LIMA SOARES DA SILVA, solteira, do lar, natural de Contagem - MG, nascida em 29 de janeiro de 1999, residente Ă Rua JosĂŠ Gonçalves da Silva, 163, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de NIVALDO SOARES DA SILVA FILHO e ALMERINDA ALVES DE LIMA.

WALLERSON ERNESTO COELHO, solteiro, contador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 29 de outubro de 1982, residente Ă Rua Adolfo Barbosa Chaves, 157, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de ILSO VIEIRA COELHO e FIDELZINHA ERNESTO COELHO; e VANUSA ALVES DE SOUSA, solteira, costureira, natural de GuanhĂŁes - MG, nascida em 11 de agosto de 1986, residente Ă Rua Adolfo Barbosa Chaves, 157, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO FIGUEIREDO DE SOUSA e CONCEIĂ‡ĂƒO ALVES MARTA DE SOUSA. ALISSON DEIVES COURA VIEIRA, solteiro, atendente sĂŞnior, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 06 de fevereiro de 1997, residente Ă Rua Afonsino Altino Diniz, 173 A, Centro, Santa Luzia - MG, filho de NIVALDO FRANCISCO VIEIRA e LUCIMAR TIMĂ“TEO COURA VIEIRA; e RAFAELA RESTIER DE SOUSA COSTA, solteira, atendente jĂşnior, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 16 de dezembro de 1998, residente Ă Rua Afonsino Altino Diniz, 173 A, Centro, Santa Luzia - MG, filha de MAURO HENRIQUE BORGES DA COSTA e MARIELA RIBEIRO DE SOUSA COSTA. GILBERTO BARBOSA LIMA, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 06 de novembro de 1986, residente Ă Rua Aristides Ferreira, 188, casa B, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de JOAQUIM BARBOSA LIMA e MARILAINE GOMES BARBOSA; e NATĂ LIA GABRIELA FERREIRA DA PAIXĂƒO, solteira, atendente de telemarketing, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 25 de dezembro de 1997, residente Ă Rua Aristides Ferreira, 188, casa B, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ CARLOS DA PAIXĂƒO e MARIA APARECIDA FERREIRA DOS SANTOS. JOSEMAR DE ASSIS SANTOS, solteiro, administrador, natural de Caratinga - MG, nascido em 21 de julho de 1968, residente Ă Rua SĂŁo Francisco de Assis, nÂş284, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ NUNES DE ASSIS e MARIA DORA DOS SANTOS ASSIS; e PAULA VIANA BADE, solteira, tĂŠcnica de enfermagem, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 04 de agosto de 1981, residente Ă Rua Vespasiano, nÂş105, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de JULIAN ALBERTO BADE e JANETE VIANA BADE. EDER DORIA CRUZ, solteiro, advogado, natural de Gouveia - MG, nascido em 04 de julho de 1981, residente Ă Rua Franklin Teixeira de Sales, nÂş431, Moreira, Santa Luzia - MG, filho de NOEL GOMES DA CRUZ e MARIA JOSÉ DORIA DA CRUZ; e PRISCILA ROSĂ RIA SARAIVA, solteira, estudante, natural de Gouveia - MG, nascida em 21 de abril de 1989, residente Ă Rua Franklin Teixeira de Sales, nÂş419, Moreira, Santa Luzia - MG, filha de VICENTE SILVEIRA SARAIVA e MĂ RCIA SARAIVA DE ANDRADE. DANIEL AUGUSTO AMARAL, solteiro, autĂ´nomo, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 21 de janeiro de 1988, residente Ă Rua QZ, nÂş51, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de ISABEL CRISTINA AMARAL; e CAMILA BATISTA DE SOUZA, solteira, autĂ´nomo, natural de BrasĂ­lia - DF, nascida em 28 de janeiro de 1994, residente Ă Rua NZ, nÂş40, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de SIMIĂƒO OLIVEIRA DE SOUZA e MARIA DE FĂ TIMA BATISTA DE SOUZA.

DIEGO CASTILHO SANTOS, solteiro, analista de qualidade, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 26 de agosto de 1989, residente Ă Rua Lagoa Santa, nÂş88, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de CARLOS JOSÉ CASTILHO SANTOS e MAURICÉIA DA SILVA ANICETO SANTOS; e SAMANTHA MĂ XIMO DE OLIVEIRA, solteira, impressor digital, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de maio de 1992, residente Ă Rua Lagoa Santa, nÂş88, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de EDVALDO MĂ XIMO DE JESUS e ELIZETE MATILDE DE OLIVEIRA. JOSÉ ANTĂ”NIO MAGALHĂƒES, solteiro, tĂŠcnico em enfermagem, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 30 de junho de 1969, residente Ă Rua Azurita, 61, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de XISTO LUIZ DE MAGALHĂƒES e ANA TERESA DE ANDRADE MAGALHĂƒES; e DANIELA GOMES TIAGO, divorciada, tĂŠcnica em enfermagem, natural de Ă guas Formosas - MG, nascida em 09 de outubro de 1991, residente Ă Rua Azurita, 61, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de JOĂƒO GOMES DA SILVA e MARIA TIAGO DE JESUS. MARCOS DANIEL RAMOS SOUZA, solteiro, gerente, natural de Montes Claros - MG, nascido em 07 de fevereiro de 1988, residente Ă Rua JosĂŠ Pedro de Carvalho, 572, Ponte Pequena, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ DE JESUS DE SOUZA e MARIA MERCIA RAMOS SOUZA; e LEILA MARTINS BASSANESI, solteira, secretĂĄria, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 26 de abril de 1987, residente Ă Rua JosĂŠ Pedro de Carvalho, 572, Ponte Pequena, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ ANTĂ”NIO BASSANESI e NIRMA MARTINS DE ALMEIDA. CHRISTIAN DUARTE BARBOSA, solteiro, barbeiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 09 de janeiro de 1995, residente Ă Rua JosĂŠ Cândido Diniz, nÂş14, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de MAURĂ?CIO JOSÉ BARBOSA e KARLA VIVIANE DUARTE SANTOS BARBOSA; e LARISSA TALITA DA SILVA RODRIGUES, solteira, diarista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 16 de fevereiro de 1996, residente Ă Rua JosĂŠ Cândido Diniz, nÂş14, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de SEBASTIĂƒO RODRIGUES e CLAUDIRENE DA SILVA. RICARDO LEANDRO GONÇALVES, solteiro, militar, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 05 de novembro de 1980, residente Ă Rua Coração EucarĂ­stico, 155, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de ALANEU JOSÉ GONÇALVES e TĂ‚NIA ANTĂ”NIA MAGALHĂƒES GONÇALVES; e JOZIENE MARIA DE JESUS, solteira, diarista, natural de Rio Verde de Minas - MG, nascida em 23 de fevereiro de 1992, residente Ă Rua Coração EucarĂ­stico, 155, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de MARLENE MARIA DE JESUS. Santa Luzia, 28 de abril de 2018. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 35 editais.


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LEGISLAÇÃO OPERAÇÃO “CÂMBIO, DESLIGO”

MAGISTRATURA

Entidades de juízes Rede de doleiros movimentou pedem volta do adicional US$ 1,6 bilhão desde 2007 por tempo de serviço Mandados de prisão foram cumpridos no Brasil e no Uruguai Rio de Janeiro - Aos menos 33 pessoas ligadas a uma rede de doleiros que movimentaram US$ 1,6 bilhão desde 2007 dentro e fora do Brasil foram presas ontem pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público na operação para cumprir 53 mandados de prisão em vários estados e no exterior. Para o Ministério Público, a operação de ontem é a maior dos últimos anos na área de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. “Essa é a maior operação desde o escândalo do Banestado. É um material explosivo e temos um material bem robusto. Esperamos desdobramentos da operação de hoje (ontem)”, afirmou o procurador federal Eduardo El Hage. Os mandados de prisão foram cumpridos desde cedo no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e também no Uruguai. Agentes da polícia federal do Paraguai, também colaboram com as investigações já que um dos principais investigados, o doleiro Dario Messer (também chamado de “o doleiro dos doleiros”) tem dupla cidadania, brasileira e paraguaia. Segundo as autoridades, a chamada operação “Câmbio, Desligo” visa desarticular uma organização criminosa especializada em crimes financeiros e evasão de divisas responsável por uma complexa estrutura de lavagem de dinheiro envolvendo diversos países. Os mandados foram solicitados pelo MPF e expedidos

Histórico

pelo Juízo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. As investigações tiveram como ponto de partida as delações de dois doleiros que atuaram para o esquema de corrupção e propina montado pelo ex-governador Sérgio Cabral. Vinicius Claret, conhecido como Juca Bala, e Cláudio Barboza, o Tony, ficaram presos por um ano e dois meses, e, coincidentemente foram soltos ontema. As apurações revelaram que para movimentar um grande volume de recursos, cerca de US$ 1,6 bilhão desde 2007, os doleiros precisaram criar uma rede no Brasil e no exterior para atender à demanda de quem precisava pagar ou receber propina. Os procuradores federais envolvidos na “Câmbio, Desligo” citaram que alguns dos doleiros presos ontem atuaram para o ex-governador Sérgio Cabral, para empreiteiras, entre elas a Odebrecht, e para a JBS “A operação abre porta para entrarmos num universo desconhecido. Entramos numa primeira camada mas há outras camadas. Podem ter outros políticos, outros empresários envolvidos, exportadores, tráfico de drogas e armas. Vamos nos esforçar para chegar lá“ , disse o procurador federal Rodrigo Timóteo. Os procuradores destacaram que até agora todas as operações da Lava Jato no Rio de Janeiro mapearam 100 milhões de dólares que pertenceriam ao ex-governador Sérgio Cabral. Mas, como o esquema descoberto na

TOMAZ SILVA/ABr

Rodrigo Timóteo aponta sistema sofisticado de corrupção

operação “Câmbio, Desligo” é da ordem de 1,6 bilhão de dólares, outros envolvidos podem ser descobertos em breve. Banco informal - Os doleiros montaram uma espécie de banco informal para receber os recursos ilegais, movimentá-los e prestar contas a quem fazia uso desse sistema. O bankdrop movimentou recursos de mais de 3 mil empresas offshore que tinham contas em 52 países. “Os doleiros tinham uma espécie de Câmara de Compensação. O Juca e O Tony juntavam a demanda de dólar no exterior e no Brasil. Mas era tanto dinheiro que eles precisavam de uma rede complexa de doleiros para movimentar dinheiro lá fora e gerar reais aqui dentro no Brasil. Eles uniam as duas pontas da corrupção“, explicou Timóteo. ”Eles tinham dois sistemas, o ST que era uma espécie de conta corrente dos clientes do esquema. Ali os envolvidos podiam

ver créditos, débitos e saldo das operações financeiras. Havia ainda uma sistema de bankdrop que servia de controle para as transferências internacionais que eram feitas, como se fosse um balanço de TEDs E DOCs”, adicionou Além das prisões, a Justiça, a pedido do MPF, determinou o bloqueio de R$ 7,5 bilhões dos envolvidos no esquema como forma de ressarcimento aos prejuízos causados. Pela primeira vez, uma entrevista sobre uma operação da Lava Jato no Rio de Janeiro não contou com a presença da PF e não foi realizada na sede da instituição policial. Segundo procuradores, a ordem para que a coletiva não ocorresse na sede da PF veio de Brasília. Os procuradores disseram que apesar do trabalho em sintonia com a PF acreditam que a divulgação dos dados e das operações é uma prestação de contas que todos servidores públicos deveriam fazer. (Reuters)

ção, exceto de telefonia. Internet. gerador. RICMS-MG/2002, anexo V, parte (2) Na hipótese de o dia 5 não ter Esta agenda contém as prin- 1, artigo 152, caput, I, § 1º, I. expediente bancário, o pagamento cipais obrigações a serem cumserá efetuado no primeiro dia útil pridas nos prazos previstos na ICMS - abril de 2018 - impor- após, nos termos do artigo 91 da legislação em vigor. Apesar de tador - entrega das informações Parte Geral do RICMS-MG/2002. conter, basicamente, obrigações relativas às operações interestadu- DAE/internet. RICMS-MG/2002, tributárias, de âmbito estadual e ais com combustíveis derivados Parte Geral, artigo 85, I, “b.1”. municipal, a agenda não esgota de petróleo ou com álcool etílico outras determinações legais, re- carburante através do Sistema de ICMS - abril de 2018 - contrilacionadas ou não com aquelas, Captação e Auditoria dos Anexos buinte/atividade econômica: coa serem cumpridas em razão de de Combustíveis (Scanc). Convê- mércio atacadista ou distribuidor certas atividades econômicas nio ICMS nº 110/2007, cláusula de bebidas. Notas: e sociais específicas. Agenda 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS (1) O pagamento deve ser efeelaborada com base na legis- nº 51/2017. tuado até o dia 5 do mês subselação vigente em 11/04/2018. quente ao da ocorrência do fato Recomenda-se vigilância quanto ICMS - abril de 2018 - con- gerador. a eventuais alterações posteriores. tribuinte que tiver recebido o (2) Na hipótese de o dia 5 não ter Acompanhe o dia a dia da legis- combustível de exclusivamente expediente bancário, o pagamento lação no Site do Cliente (www. de contribuinte substituto - en- será efetuado no primeiro dia útil iob.com.br/sitedocliente). trega das informações relativas após, nos termos do artigo 91 da às operações interestaduais com Parte Geral do RICMS-MG/2002. ICMS - prazos de recolhi- combustíveis derivados de petró- DAE/internet. RICMS-MG/2002, mento - os prazos a seguir são leo ou álcool ou com álcool etílico Parte Geral, artigo 85, “b.6”. os constantes dos seguintes atos: carburante através do Sistema de a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral Captação e Auditoria dos Anexos ICMS - abril de 2018 - condo RICMS-MG/2002; e de Combustíveis (Scanc). Convê- tribuinte/atividade econômica: b) artigo 46 do anexo XV do nio ICMS nº 110/2007, cláusula comércio atacadista de cigarros, RICMS-MG/2002 (produtos su- 26ª, § 1º, III; Ato Cotepe/ICMS de fumo em folha beneficiado ou jeitos a substituição tributária). O nº 51/2017. de outros artigos de tabacaria. Regulamento de ICMS de Minas Notas: Gerais é aprovado pelo Decreto Dia 7 (1) O pagamento deve ser efenº 43.080/2002. tuado até o dia 5 do mês subseICMS - abril de 2018 - con- quente ao da ocorrência do fato Dia 4 tribuinte/atividade econômica: gerador. comércio atacadista ou distri(2) Na hipótese de o dia 5 não ter ICMS - abril de 2018- Decla- buidor de lubrificantes ou de expediente bancário, o pagamento ração de Apuração e Informação combustíveis, inclusive álcool será efetuado no primeiro dia útil do ICMS (Dapi 1) - contribuintes para fins carburantes ou biodie- após, nos termos do artigo 91 da sujeitos à entrega: indústria de sel B100, excetuados os demais Parte Geral do RICMS-MG/2002. bebidas; atacadista ou distribuidor combustíveis de origem vegetal. DAE/internet. RICMS-MG/2002, de bebidas, de cigarros, fumo Notas: Parte Geral, artigo 85, “b.7”. em folha e artigos de tabacaria e (1) O pagamento deve ser efede combustíveis e lubrificantes; tuado até o dia 5 do mês subseICMS - abril de 2018 - conprestador de serviço de comunica- quente ao da ocorrência do fato tribuinte/atividade econômica:

Brasília - A Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) anunciaram, na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal que discute a concessão de auxílio-moradia, serem favoráveis à instituição do adicional por tempo de serviço aos magistrados. As duas entidades também defendem que não haja distinção entre os pagamentos a juízes federais e estaduais. A Câmara de Conciliação foi instalada pela Advocacia-Geral da União (AGU) em abril, após decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que atendeu a um pedido da AMB e retirou da pauta do plenário, na véspera do julgamento, as ações que tratam do tema. Havia boas chances de a maioria do tribunal decidir pela extinção do benefício. Na última quarta-feira foi realizada a quarta reunião, desta vez com representantes da União e das procuradorias-gerais de nove estados. Na semana passada, foram ouvidas as associações de magistrados e de procuradores. As tratativas ocorrem em sigilo. Segundo a AGU, esse é o padrão na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal. A recuperação do adicional por tempo de serviço é um ponto “importante”, segundo o presidente da AMB, Jayme de Oliveira. “São dois caminhos de atuação: a regulamentação do auxílio-moradia ou uma nova estrutura de regime jurídico de vencimentos. É mais ou menos isso que foi falado com várias entidades. A magis-

extrator de substâncias minerais ou fósseis. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. (2) Na hipótese de o dia 5 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, “b.10”.

tratura defende muito aqui a recuperação do adicional por tempo de serviço, que nós tínhamos e perdermos na reforma administrativa. Isso aproximou muito o salário inicial do final e faz hoje com que juízes que ingressem ganhem mais do que juízes que estão no final da carreira”, disse Jayme de Oliveira. Ele explicou que o primeiro ponto da negociação é a regulamentação do auxílio-moradia - se vai ser possível ou não. Ele reconhece que há hoje um grau de rejeição ao benefício, hoje estipulado em R$ 4,3 mil. No orçamento geral da União, o valor anual do auxílio-moradia, considerando os Três Poderes, é de aproximadamente R$ 1 bilhão, segundo a ONG Contas Abertas - e aí não se incluem os gastos que os estados têm com juízes. Penduricalhos - O presidente da Anamatra acrescenta que a associação é contra penduricalhos como auxílio escola, auxílio livro e auxílio transporte, por não estarem previstos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional, que nem mesmo existem na União - o auxílio-moradia está previsto. “Achamos que a solução para a unificação - e a economia da União e dos Estados - seja o adicional por tempo de serviço. Mas há esse elemento de dificuldade neste instante”, disse. Para Roberto Veloso, presidente da terceira entidade de magistrados incluída na mesa de negociações, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a volta do adicional por tempo de exercício de cargo de magistratura deve se dar independentemente do auxílio-moradia. (AE)

após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, “b.11”. ICMS - terceiro decêndio de abril de 2018 - contribuinte/atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio do mês anterior, compreendido entre os dias 21 e último do próprio mês. Nota: Na hipótese de o dia 5 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “c”.

ISSQN - abril de 2018 - contribuintes em geral - contribuintes do ISSQN, à exceção dos profissionais autônomos, deverão, mensalmente, apurar e recolher o imposto até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Nota: Sempre que o dia de vencimento e/ou prazo para recolhimento recaírem em final de semana ou feriado, prevalecerá, para todos os efeitos, o dia útil subsequente (CTN, artigo ICMS - abril de 2018 - con210). DAE/internet. Decreto nº tribuinte/atividade econômica: 11.956/2005, artigo 13, caput; distribuidor de gás canalizado; Decreto nº 13.822/2009. prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia; ICMS - abril de 2018 - con- gerador, transmissor ou distribuitribuinte/atividade econômica: dor de energia elétrica; indústria prestador de serviço de comuni- de bebidas; e indústria do fumo. cação, exceto telefonia para o qual Notas: (1) Recolhimento do saldo reserão observadas as condições do artigo 85, I, “e”, da Parte Geral do manescente de ICMS, em geral RICMS-MG/2002. Notas: 10%. (1) O pagamento deve ser efe(2) Na hipótese de o dia 6 não ter tuado até o dia 5 do mês subse- expediente bancário, o pagamento quente ao da ocorrência do fato será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da gerador. (2) Na hipótese de o dia 5 não ter Parte Geral do RICMS-MG/2002. expediente bancário, o pagamento DAE/internet. RICMS-MG/2002, será efetuado no primeiro dia útil Parte Geral, artigo 85, I, “e.2”.


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Santa Casa de BH O primeiro hospital de Belo Horizonte nasceu em 1899, dois anos após a criação da capital mineira. No dia 21 de maio, a Santa Casa BH completa 119 anos de história, de dedicação e assistência à população. Para dar início às comemorações, a instituição lançará, no dia 9, às 8h30, parceria com a Made in Beagá e o novo produto solidário da instituição: uma caneca ilustrada pelo designer Estevam Gomes. O evento será no Hall do Salão Nobre da SCBH. Com paisagem da Serra do Curral ao fundo, a ilustração também apresenta os traços arquitetônicos dos prédios da Santa Casa e da Maternidade Hilda Brandão e outros elementos da arquitetura de BH, como um dos arcos do viaduto Santa Teresa. É a primeira vez que a Made in Beagá se reúne a uma instituição filantrópica de saúde para ação solidária. Cada caneca será vendida a R$ 40. Parte da renda será destinada à SCBH. Quem quiser adquirir o produto e ajudar o maior hospital filantrópico do Estado, deve acessar o www.madeinbeaga.com e comprar on-line.

Maio Amarelo Chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Com esse objetivo, o Campus Saúde da UFMG, formado pelo Hospital das Clínicas, a Faculdade de Medicina e a Escola de Enfermagem se colore de amarelo neste mês, em apoio ao Movimento Maio Amarelo. Com o mote “Nós somos o trânsito”, o movimento chega à quinta edição e fomenta na sociedade discussões e atitudes voltadas à necessidade urgente da redução do número de mortes e feridos graves no trânsito. Diversas ações serão realizadas. A partir de hoje, laços gigantes na cor amarela enfeitarão o gradil do Campus Saúde. Já o Hospital das Clínicas iluminará sua fachada na cor do movimento. Nos dias 7 e 21, uma blitz de conscientização será realizada na Avenida Professor Alfredo Balena e dentro do campus pelos alunos de Enfermagem e de Medicina da UFMG, que fazem parte da Liga Acadêmica do Trauma e Emergências (Late MG).

VIVER EM VOZ ALTA DIVULGAÇÃO

Dom Helvécio, segundo arcebispo de Mariana ROGÉRIO FARIA TAVARES *

Chega-me às mãos, com amável dedicatória do autor, o livro “Dom Helvécio, um notável arcebispo” (Folha Artes Gráficas, 2018, 178 páginas), a biografia do segundo arcebispo de Mariana (Foto) escrita pelo cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho. Titular da cadeira de número 12 da Academia Mineira de Letras, antes ocupada por João Dornas Filho, Alberto Deodato, Tancredo Neves e Olavo Drummond, o cônego é mineiro de Viçosa. Filósofo e teólogo, foi ordenado padre em 1956. Professor no Seminário de Mariana por 40 anos, teve forte atuação na imprensa, dirigindo o jornal “O Arquidiocesano”, daquela cidade, por mais de três décadas. Especializado em História do Brasil, foi eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Incansável, publicou cerca de 20 livros, entre os quais, o volume em que retratou Dom Oscar de Oliveira, que assumiu o posto de Dom Helvécio depois de sua morte. Nascido em 1876, em Olivânia, localidade pertencente ao município de Anchieta, no Espírito Santo, Dom Helvécio ingressou, ainda

bem jovem, na ordem salesiana. Pouco tempo depois, foi enviado a Roma, onde concluiu seus estudos na Universidade Gregoriana. Sua ordenação sacerdotal se deu em 1901. Sagrado bispo de São Luís do Maranhão, onde ficou entre 1918 e 1922, viu seu irmão Emanuel também chegar a bispo nesse ano, indicado pelo Papa Pio XI para assumir a diocese de Goyaz. Chama-me especial atenção o interesse do biografado pela atividade da comunicação. Quando trabalhou no Mato Grosso, fundou e dirigiu o jornal do mesmo nome, havendo levado do Rio de Janeiro para aquele estado a primeira impressora Marinoni, uma das mais modernas da época. Ali, também fundou a “Revista de Mato Grosso”. Em São Paulo, dirigiu a revista “Santa Cruz”, até 1911. Segundo o Cônego Vidigal, Dom Helvécio estava de acordo com uma frase bastante popular em sua época: “Se o Apóstolo Paulo vivesse hoje, ele seria jornalista”. Integra o volume uma coleção de imagens de Dom Helvécio, nas mais diferentes circunstâncias, o que permite um entendimento ainda mais preciso de sua personalidade e de seu

tempo. De 1931 é o retrato em que ele aparece ao lado de Getúlio Vargas, de dona Darcy e do chanceler José Carlos Macedo Soares, na primeira visita do presidente ao cardeal Dom Sebastião Leme, no Palácio São Joaquim. A foto do lançamento da pedra fundamental da construção da Usiminas, de 1958, é preciosa: mostra Dom Helvécio ao lado do então presidente Juscelino Kubitschek e de outras autoridades, abençoando a fundação da empresa, marco fundamental do desenvolvimento econômico de Minas Gerais. Escrito em estilo claro e elegante, combinando as habilidades de professor, jornalista e historiador do Cônego Vidigal, seu mais recente livro é essencial para a compreensão da trajetória da Igreja Católica no Estado na primeira metade do século 20. Afinal, como sucessor do mítico Dom Silvério Gomes Pimenta, que pertenceu à Academia Brasileira de Letras, Dom Helvécio esteve à frente da Arquidiocese Primaz de Minas por quase quatro décadas: entre 1922 e 1960, quando faleceu.

Tiradentes em Cena No ano em que a Mostra de Artes Cênicas Tiradentes em Cena apresenta a Liberdade como temática, nada mais emblemático do que homenagear a atriz e cantora Zezé Motta. A artista, que há 60 anos transita entre todas as artes com destaque e talento, sempre foi um símbolo de resistência e vanguarda. “É uma grande honra poder falar de liberdade e ainda por cima homenagear uma pessoa que sempre foi à frente de seu tempo e se posicionou como mulher, negra, artista e cidadã. É uma voz que ecoa o significado de liberdade em todas as instâncias”, conta Aline Garcia, idealizadora do Tiradentes em Cena. O evento, viabilizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, começa hoje. Até o dia 12, a bela cidade histórica mineira será palco para mais de 20 espetáculos teatrais, além de performances, rodas de conversa, oficinas, peças infantis, exposição e shows. A mostra explora a apresentação em espaços alternativos e coloca Tiradentes na rota das artes cênicas no País.

Bolhas de sabão O espetáculo “O Incrível Mundo das Bolhas Gigantes”, que fica em cartaz aos sábados e domingos, até o próximo dia 27, sempre às 16h, pretende resgatar a doce infância dos adolescentes e adultos e proporcionar ludicidade às crianças com o ato de brincar, mesclando poesia, mágica, mímica e, claro, bolhas de sabão. As entradas podem ser adquiridas na bilheteria do Teatro Marília (Avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia), em Belo Horizonte, com uma hora de antecedência, por R$ 30 (Inteira), R$ 15 (Meia) e antecipadas no site da www.sympla.com.br. JÚLIA MARGARIDA / DIVULGAÇÃO

* Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

CULTURA DIVULGAÇÃO

híbridas. Quando: Visitação de 11 de maio a 9 de agosto. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h. Quinta, das 12h às 21h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 19h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Atrium - Galeria de Exposições Temporárias II, Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, nº 342, Belo Horizonte) Sísifo

Escultor Mostra - O Museu Mineiro recebe pela primeira vez obras do escultor fluminense Marcelo Corrêa do Lago, que celebra 35 anos de carreira. Lago tem trajetória dinâmica e inventiva, atuou como gestor cultural, é professor de escultura contemporânea, curador e, como artista, explora materiais como cimento, fibra de vidro, PVC e tinta automotiva, com os quais constrói composições e assemblages em narrativas

Teatro - A Cia. Candongas criou, em Sísifo, um texto que busca refletir sobre a condição humana e social, o papel de cidadão e a busca pela felicidade. O ponto de partida é o paralelo entre a relação “vida x trabalho” e o imaginário em torno de Sísifo, personagem da mitologia grega que, por enganar os deuses, é castigado com o trabalho eterno e repetitivo de carregar um rochedo até o cume de uma montanha. Quando: Hoje e amanhã (5), às 20h, e domingo (6), às 19h

ELIANE GOUVEA / DIVULGAÇÃO

Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3.613, Horto, BH) Harpista Recital - O jovem harpista russo Sasha Boldachev, 29 anos, faz recital com músicas eruditas como obras de Chopin, Stravinsky, Tchaikovsky e canções do poprock internacional de Adele, Nirvana e Red Hot Chilli Peppers. Ele começou a tocar piano e harpa ainda criança, no Conservatório de São Petersburgo, na Rússia. Quando: Dia 8, às 20h30 Quanto: R$ 60 (Inteira) e R$ 30 (Meia) Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte)

Coral Apresentação - Em comemoração aos seus 30 anos de fundação, o Coral Cidade dos Profetas fará um tributo ao compositor Manoel Dias de Oliveira, destacando sua importância para a formação cultural do povo mineiro. O espetáculo integra a programação da Temporada 2018 de concertos do Coral Cidade dos Profetas.

Quando: Dia 10, às 20h Quanto: Apresentação Gratuita Onde: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (Praça Sete de Setembro, 32, Matriz, Congonhas, MG) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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