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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.613 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

Minas Gerais ganhará mais dois investimentos na área de lítio AMG Mineração está investindo mais de R$ 600 mi na construção de duas plantas A AMG Mineração está investindo cerca de US$ 175 milhões (aproximadamente R$ 615 milhões, considerando o câmbio atual) na construção de duas plantas de concentrado de lítio, em Nazareno (Campo das Vertentes). A partir de 2020, a empresa deve atingir uma produção anual de 180 mil toneladas de concentrado de lítio, o suficiente para colocar a companhia entre os 10 maiores produtores mundiais do mineral, amplamente usado pela indústria moderna, como na fabricação de smartphones e baterias de carros elétricos. O projeto começou em 2010 e a ideia era aproveitar o mineral espodumênio, presente no rejeito da produção de concentrado de tântalo, produto usado pela indústria eletroeletrônica. De lá para cá, só em pesquisa e desenvolvimento (P&D) a empresa investiu cerca de R$ 20 milhões para desenvolver um processo capaz de fazer do lítio (presente no espodumênio) um coproduto do concentrado de tântalo. Pág. 3

DESIGN PRODUÇÕES/DIVULGAÇÃO

No pico das obras da unidade, 1,2 mil homens chegaram a trabalhar nos canteiros e hoje cerca de 400 ainda realizam os trabalhos ALISSON J. SILVA

ALISSON J. SILVA

Sede oficial do P7 Criativo dá início às obras de revitalização Nove meses após a inauguração do P7 Criativo em endereço provisório, o governo de Minas anuncia o início das obras da sede oficial, no prédio projetado pelo

arquiteto Oscar Niemeyer, na Praça Sete, no centro da Capital. Com investimento de R$ 45,7 milhões, o projeto tem o objetivo de fomentar a economia criativa. Pág. 13

EDITORIAL A economia do País, temerosa agora diante da possibilidade de engasgos na economia global, vem reagindo lentamente, depois do pior ciclo de recessão já enfrentado. Como tem sido dito e repetido, ganhar velocidade e consistência nesse processo demanda, além da reordenação das contas públicas e maior qualidade nos gastos, reformas que tornem o Estado mais leve e o setor privado mais eficiente. O assunto retorna a este espaço a propósito da realização, no Rio de Janeiro, do Fórum Nacional, idealizado e conduzido pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, e que teve como objetivo pôr em discussão os grandes temas de interesse nacional. “Receita para País crescer”, pág. 2

OPINIÃO

São quase 5 milhões de empregos gerados pelo setor

Franquias comemoram os resultados do trimestre Na divulgação do balanço e apresentação da primeira edição da “Pesquisa Franqueados Multiunidades”, o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Altino Cristofoletti Júnior, anunciou que a receita do setor registrou um crescimento nominal de 5,1% em relação ao mesmo

período de 2017. O faturamento passou de R$ 36,890 bilhões para R$ 38,762 bilhões. Considerando-se os últimos 12 meses, o avanço foi de 7% (variação de R$ 154,426 bilhões para R$ 165,190 bilhões). O crescimento do setor deve ficar entre 7% e 8% em termos de faturamento em 2018. Pág. 11

Dólar - dia 11

Euro - dia 11

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,5997 Venda: R$ 3,6002

4,2670

A volta do crescimento econômico brasileiro pode ser comparada a essa metáfora. Toda caminhada começa com um primeiro passo. O caminho é longo, muito longo, mas o primeiro passo precisa ser dado e precisa ser assertivo, consistente e duradouro. O crescimento do Brasil e o fim da mais longa recessão da história econômica brasileira precisa de um passo consistente, não de aumento eventual de consumo. Essa matriz econômica vimos no passado recente e “deu no que deu”. O crescimento pelo consumo pode dar certo por um tempo, mas não garante crescimento sustentado ao longo do tempo. (José Velloso), pág. 2

Setor de serviços responde por 53,4% do PIB do Sul de Minas Pág. 5

Exportações do agronegócio no quadrimestre recuaram Pág. 14

Venda: R$ 4,2695

Poupança (dia 14): ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 11

IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%

Compra: R$ 3,5570 Venda: R$ 3,7470

Nova York (onça-troy): US$ 1.320,70

IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%

R$ 151,00

IGP-M (Abril): ........................... 0,57%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,5710 Venda: R$ 3,5716

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 14): ............................. 0,0000%

+0,29

+1,58 +1,89 -0,75

-0,49 07/05

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09/05

10/05

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Cartão de crédito lidera a dívida das famílias

Endividamento cai e inadimplência sobe O índice de pessoas endividadas em Belo Horizonte recuou 0,4 ponto percentual em abril, chegando a 62,3%, enquanto em março foi de 62,7%. É o menor indicador do ano. Ao mesmo tempo, a inadimplência cresceu 1,5 ponto percentual, passando de 26,7% em março, para 28,2% em abril. O número

de pessoas que não terão condições de quitar suas dívidas chegou a 11,6%, enquanto na última avaliação foi de 10,5%. Os dados, divulgados na sexta-feira (11), foram apurados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). Pág. 7


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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OPINIÃO O Brasil precisa de investimento JOSÉ VELLOSO * Toda caminhada começa com um primeiro passo. A volta do crescimento econômico no Brasil pode ser comparada a essa metáfora. O caminho é longo, muito longo, mas o primeiro passo precisa ser dado e precisa ser assertivo, consistente e duradouro. O crescimento do Brasil e o fim da mais longa recessão da história econômica brasileira precisa de um passo consistente, não de aumento eventual de consumo. Essa matriz econômica vimos no passado recente e “deu no que deu”. O crescimento pelo consumo pode dar certo por um tempo, mas não garante crescimento sustentado ao longo do tempo. Para gerarmos um ciclo virtuoso de crescimento efetivo, geração de empregos e renda para os brasileiros precisamos de investimentos. “O investimento de hoje será o crescimento de amanhã”. Esta frase é aceita por qualquer economista. Para que o Brasil tenha uma série de crescimentos da ordem de 2,5% a 3% ao ano, precisaríamos ter uma taxa de investimento da ordem de 23% a 24% do PIB ao ano. No entanto, estamos com uma taxa de investimento entre 15% e 16% do PIB, o que é muito baixa, muito aquém do que o Brasil precisa. Apesar da inflação controlada, da queda dos juros da taxa Selic, da volta, mesmo que ainda lenta, do emprego e o Brasil apresentando crescimento de 1% do PIB em 2017, com perspectiva de aumento perto de 3% em 2018, o indicador da Formação Bruta de Capital Fixo (taxa de investimento) continua muito baixo. Se continuarmos

com uma taxa tão baixa, estaremos contratando o “não-crescimento” nos próximos anos. Teremos mais um voo de galinha. Na verdade, sabemos que o próprio governo criou nós que terão de ser desatados. Um deles é a PEC do Teto dos Gastos Públicos (Proposta de Emenda à Constituição 55/2016 ), que, a partir de 2018 e durante 20 anos, prevê que os gastos federais só poderão aumentar de acordo com a inflação acumulada conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como o orçamento é menor do que os gastos correntes, Nação, Estados e Municípios forçosamente terão que cortar investimentos. Outro problema – e não menos importante – responde pelo nome de Medida Provisória 777, que foi arduamente combatida pela Abimaq e introduziu a TLP (Taxa de Longo Prazo) em substituição à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). A TLP, que está fixada em 6,76% para 2018, é um índice que compõe as taxas de juros das linhas de financiamentos do BNDES. A taxa de juros do Finame é calculada pela somatória da TLP, mais del credere do BNDES de 2,1% e mais o “spread” dos bancos repassadores. Hoje em dia o Finame custa, em média, 14% a 15% ao ano. Muito acima do retorno dos investimentos. Nas operações diretas do BNDES (financiamentos acima de R$ 20 milhões) o custo médio é de 12% ao ano. Também muito alto. Com o detalhe que o BNDES financia somente 50% do empreendimento. Os investimentos também estão prejudicados em função da grande alavancagem das grandes

empresas no Brasil. Quando uma empresa investe com capital próprio, ela, na verdade, está utilizando lucros acumulados. Ora, se as grandes empresas não têm conseguido lucratividade nos últimos anos, como investir? Como é de conhecimento geral, grandes empresas estão “desinvestindo” com o objetivo de “desalavancarem” seus balanços. Em resumo, para que a retomada caminhe a passos mais vigorosos e a iniciativa privada possa investir, o governo – tanto o atual como o que será empossado em 2019 – precisa oferecer alternativas ao alto custo do financiamento. Um caminho seria diminuir a remuneração do BNDES (del credere) e transferir as operações indiretas para diretas, tirando o banco repassador do processo e com isso acabando com o spread. Seria uma forma de diminuir os juros do Finame e também das operações diretas. As taxas poderiam chegar a 11% e 9%, respectivamente. Na prática, o governo – este ou o próximo – terá de regular o setor financeiro. Até agora os governos só agiram em detrimento da indústria, buscando o sonhado ajuste fiscal através deste setor. Agora, terão de tomar medidas que irão afetar o setor financeiro – para acabar com o maior spread bancário do mundo e aumentar a concorrência entre os bancos no Brasil – e melhorar as taxas de juros do BNDES e do capital de giro das empresas. Só assim atingiremos um crescimento sustentável. Através do investimento. * Engenheiro mecânico, administrador de empresas e presidente-executivo da Abimaq/Sindimaq

A propósito dos direitos femininos CESAR VANUCCI * “Tirante a mulher, o resto é paisagem.” (Dante Milano, poeta) Numa terna cena de infância, extraída do baú das recordações, vejo desenhado o perfil da primeira líder feminista de cuja existência tomei conhecimento. Era uma moça de seus 30 anos, dona de semblante extremamente simpático e de corpo bem proporcionado. Trescalava obstinação pelos poros. A gesticulação exuberante, herança napolitana, nela reforçava as palavras ditas em tom de voz quase cantante. Durante um tempão, já adulto, alimentei sem poder concretizar o desejo de manter com ela um dedo de prosa. Até hoje carrego dúvida que um bom papo poderia certamente desfazer. Teve ela, a qualquer tempo, exata percepção do significado precursor dos gestos e ações publicamente assumidos? Todas as tardes, eu a avistava descendo a ladeira que dava num campo de futebol improvisado, onde a garotada tocava suas peladas movidas a bola de pano, brigas inofensivas e um que outro palavrão, punido às vezes com chinelada. A sensação era de que Verlaine encontrara naquele gracioso desfile vespertino inspiração para os versos: “Quando ela anda, eu diria que ela dança”. Pontualidade parecia atributo todo seu. Havia quem acertasse o relógio à sua passagem. Era o momento em que as janelas das redondezas se fechavam estrepitosamente, em sinal de zanga mal contida. Murmurações e olhares recriminatórios acompanhavam-lhe a trajetória por detrás das venezianas, até que escapulisse por completo do raio de visão do falso puritanismo entocaiado. Tudo compunha clima de excitante e novelesco mistério que aguçava demais da conta a cabeça da gente.

Por que as coisas rolavam daquela maneira? O que nossa heroína andava aprontando a fim de provocar tanto transtorno? Preparem-se os eventuais leitores destas mal datilografadas para um baita impacto. Nossa intrigante personagem, apenas e simplesmente, foi a mulher que primeiro ousou, naquela aprazível cidade do interior, na cara e na valentia, fumar em público. Ousou mais – “imaginem só o descaramento!” -: foi também a primeira mulher a andar de calça comprida pelas ruas, num desafio aberto aos padrões predominantes em matéria de “veste recatada”. Tais lembranças, de simbólico surrealismo, arrancando dos mais jovens, com toda certeza, estardalhantes risadas, acodem-me sempre que alguma questão ligada aos direitos femininos ganha destaque no debate comunitário. Ponho-me a imaginar que discussões a respeito do tema, consistentes em afirmações de cidadania, tenham o mérito de abrir efetivas condições para a quebra de novos elos na gigantesca engrenagem que aprisiona a mulher, em extensas áreas geográficas, sociais, profissionais e culturais, a figurinos de concepção morbidamente machista. Mas quantas manifestações se farão necessárias ainda, ao longo dos anos, para facilitar à mulher o acesso por inteiro a direitos naturais, independentemente de sexo, inerentes à condição humana? Poder-se-á argumentar que esses são, na verdade, direitos não desfrutados na integralidade pela grande maioria dos seres humanos. Perfeito. Mas não há também como negar que a força invasora masculina chegou primeiro e se apoderou dos melhores pedaços nos espaços liberados. Temos mais coisas a dizer na sequência. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Os sistemas agroalimentares são essenciais BENJAMIN SALLES DUARTE * Nos sistemas agroalimentares do campo à mesa do consumidor é estratégico e essencial o setor supermercadista ao gerar milhares empregos e abastecer milhões de brasileiros na diversidade socioeconômica dos estados da Federação. Segundo a Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), em 2017 as vendas atingiram R$ 353,2 bilhões, a preços correntes, ou 5,4% do PIB brasileiro, com uma logística de 89,3 mil lojas, que emprega diretamente 1,82 milhão de pessoas, e criou mais 20 mil vagas de trabalho. No caso de Minas Gerais, 2017, esse faturamento foi da ordem de R$ 34,7 bilhões ou US$ 10,86 bilhões, a preços correntes, 2º lugar em nível nacional, e empregou diretamente 190.400 pessoas em 7.173 lojas (Amis). Pode-se presumir que minimamente 55% resultem das vendas de alimentos in natura, processados e agroindustrializados, o que revela uma sintonia fina, no que couber, com o desempenho da agricultura, pecuária, horticultura e fruticultura. Noutro cenário, não menos importante, o setor de panificação e confeitaria, em nível nacional, no ano passado, movimentou R$ 90,3 bilhões, a exigir, entre outras matérias-primas, a regular oferta de trigo, e trigo é agricultura. E as bebidas fermentadas, entre elas as cervejas, os vinhos, e as destiladas

como as exponenciais cachaças mineiras! O mundo da agropecuária não tem fronteiras e as dependências do urbano com o rural, sistêmicas, são caminhos de mão dupla e realidades, convergentes, plenamente mensuráveis no produzir, abastecer e exportar. Minas Gerais ainda abriga 85% da população nas áreas urbanas, que é um processo irreversível numa série história, quando, em 1950 havia 70% da população vivendo nas áreas rurais do Estado. O que houve, então? Tracionados pelos mercados, pelas logísticas, pelo crédito rural, acesso aos insumos, mais assistência técnica pública e privada, os produtores ao adotarem as inovações geradas pela pesquisa obtiveram ganhos significativos de produtividade nas culturas e criações, mas deve-se entender que a lucratividade é determinante à adoção ou rejeição! Segundo o pesquisador Eliseu Alves, ex-presidente da Embrapa, “das conjecturas decorrentes da exaustiva análise do Censo Agropecuário de 2006 e dos Censos Demográficos, consultados, podem-se deduzir que; a concentração da produção vai se agravar; a população residente no meio rural e o emprego rural serão cada vez menos expressivos, bem com as políticas de transferência de renda, que também procuram deter o êxodo rural, continua-

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rão sendo, neste aspecto, derrotadas pelas forças do mercado, e incapazes de atenuarem seus efeitos. Na safra de grãos 2017/18, o Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás devem responder por 69% da oferta brasileira, e os ganhos de produtividade crescem desde o Censo de 2006. E mais, se não forem atenuadas ou removidas as imperfeições de mercado, pelas quais a pequena produção vende mal o que produz e, da mesma forma, compra mal os insumos, a solução do problema da pobreza rural via agricultura continuará sendo inviável!” Minas Gerais abriga 437.415 estabelecimentos rurais, que podem ser enquadrados nos perfis da agricultura familiar, indispensável, num universo de 551.617 recenseados em 2006 (IBGE). É presumível também, segundo Alves, “que os centros urbanos e os mercados externos, por seus consumidores, exigências, e rendas per capitas, que estimulam o consumo de alimentos, definam num futuro próximo os cenários das atividades agrossilvipecuárias nos contextos da economia rural mineira e nacional nas artes de criar, plantar, abastecer, agro industrializar, exportar, e conservar os recursos naturais nos processos sustentáveis.”

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

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Receita para País crescer A economia brasileira, agora temerosa diante da possibilidade de engasgos na economia global, vai reagindo lentamente, depois do pior ciclo de recessão já enfrentado. Como tem sido dito e repetido, ganhar velocidade e consistência nesse processo demanda, além da reordenação das contas públicas e maior qualidade nos gastos, reformas que, em rápida síntese, tornem o Estado mais leve e o setor privado mais eficiente. O assunto retorna a este espaço a propósito da realização, no Rio de Janeiro, do Fórum Nacional, idealizado e conduzido pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, tendo como objetivo pôr em discussão os grandes temas de interesse nacional. Este ano o fórum, que completa 30 edições consecutivas, deu ênfase à questão dos investimentos em infraestrutura de transportes, estagnados há pelo menos duas décadas. Sem a possibilidade de transportar, a custos e prazos adequados, o que é produzido não Os investimentos na haverá aumento área, considerada da produtividade e como primeira manutenção e consequência a expansão de economia, mesmo rodovias, ferrovias, que sustente a portos e aeroportos, recuperação, o fará lentamente. consomem hoje, “Expandir a aproximadamente, o infraestrutura é a equivalente a 2% do chave para crescer Produto Interno Bruto mais”, resume um (PIB) e claramente não dos organizadores do evento. é o suficiente Os investimentos na área, considerada manutenção e expansão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, consomem hoje, aproximadamente, o equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e claramente não é o suficiente. Para recuperar o tempo perdido e garantir que o sistema atenda, com eficiência, à demanda será preciso investir o equivalente a até 5% do PIB durante os próximos 20 anos, o que significa injetar na área de transportes – numa conta em que não entra o transporte urbano de passageiros – entre R$ 130 bilhões e R$ 200 bilhões ao ano. Com recursos públicos e consideradas as condições atuais não há como dar partida a uma empreitada dessa envergadura. Resta, conforme lembra o professor da Fundação Dom Cabral e um dos participantes do Fórum, Paulo Resende, dar curso ao programa de concessões, porém dentro de um modelo que, além de segurança jurídica, garanta lucro para o investidor e qualidade para o usuário. Isso significa também fortalecer os marcos regulatórios e as agências, num contexto de planejamento mais adequado e visão de longo prazo, resume o especialista. Certo é que não dá para continuar perdendo tempo e, pior, deixando de lado também a navegação interior e de cabotagem, com respostas mais econômicas, ou permitindo que os grandes centros urbanos caminhem para uma condição de virtual imobilidade. Produzir, transportar e competir nessas condições aos poucos tornam-se tarefas impossíveis.

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BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

ECONOMIA CONCENTRADO DE LĂ?TIO

AMG investe R$ 615 mi em duas plantas A primeira unidade serĂĄ inaugurada no dia 15; a segunda, em 2020, tambĂŠm em Nazareno, Campo das Vertentes LEONARDO FRANCIA

A AMG Mineração estĂĄ investindo cerca de US$ 175 milhĂľes (aproximadamente R$ 615 milhĂľes, considerando o câmbio atual) na construção de duas plantas de concentrado de lĂ­tio, em Nazareno (Campo das Vertentes). A partir de 2020, a empresa deve atingir uma produção anual de 180 mil toneladas de concentrado de lĂ­tio, o suficiente para colocar a companhia entre os 10 maiores produtores mundiais do mineral, amplamente usado pela indĂşstria moderna, como na fabricação de smartphones e baterias de carros elĂŠtricos. O projeto começou em 2010 e a ideia era aproveitar o mineral espodumĂŞnio, presente no rejeito da produção de concentrado de tântalo, produto usado pela indĂşstria eletroeletrĂ´nica e que a AMG ĂŠ a maior produtora certificada do mundo. De lĂĄ para cĂĄ, sĂł em pesquisa e desenvolvimento (P&D) a empresa investiu cerca de R$ 20 milhĂľes para desenvolver um processo capaz de fazer do lĂ­tio (presente no espodumĂŞnio) um coproduto do concentrado de tântalo. Em oito anos, o trabalho mobilizou cerca de 40 empresas terceirizadas e mais de 2 mil profissionais diretos e indiretos, que atuaram nas fases de P&D, engenharia, construção e comissionamento. O resultado inicial ĂŠ a inauguração da primeira planta do grupo de concentrado de lĂ­tio, em Nazareno, na terça-feira (15). A unidade, que conta com recirculação de ĂĄgua e reaproveitamento de resĂ­duos, recebeu aporte de US$ 75 milhĂľes e terĂĄ capacidade anual de 90 mil toneladas do produto, o que jĂĄ colocarĂĄ a AMG como a maior produtora do Brasil. “Um dos grandes diferencias deste projeto ĂŠ que o lĂ­tio ĂŠ um coproduto da cadeia produtiva do tântalo e isso traz benefĂ­cios de alocação de recursos, de custos, logĂ­stica e de produtividade do ativoâ€?, afirmou o presidente da AMG Mineração no Brasil, Fabiano Costa. A nova unidade deve acrescentar R$ 350 milhĂľes ao faturamento anual da empresa.

O presidente da AMG no Brasil explicou que a construção da segunda planta, que tambÊm terå capacidade de 90 mil toneladas por ano de concentrado de lítio, jå estå em fase adiantada de engenharia e contratação de equipamentos de longo prazo. Segundo Costa, a construção deve começar em agosto deste ano, com conclusão prevista para o final de 2019 e startup em 2020. Essa unidade demandarå aportes de US$ 100 milhþes, que tambÊm incluem a reconfiguração da estrutura atual do complexo, e viabilizarå um faturamento adicional de R$ 450 milhþes para o grupo. A partir de 2020, portanto, a empresa começarå a operar com uma capacidade anual de 180 mil toneladas de concentrado de lítio, a um teor de 6%, mas a produção atual de tântalo tambÊm vai dobrar. Com este volume, que equivale a 25 mil toneladas por ano de carbonato de lítio equivalente (LCE, na sigla em inglês), Costa explicou que a empresa se colocarå entre os 10 maiores produtores mundiais de lítio em volume de produção. A primeira planta de lítio da AMG tambÊm gerou empregos. Quando a construção da plataforma começou, hå cerca de um ano, a empresa tinha 270 funcionårios no complexo de Nazareno. Hoje jå tem 320 colaboradores e deve chegar a 360 trabalhadores. AlÊm disso, no pico das obras da unidade, 1,2 mil homens chegaram a trabalhar nos canteiros e hoje cerca de 400 ainda realizam algum trabalho. O projeto da AMG tambÊm vai colocar Minas na rota da cadeia produtiva mundial do lítio. Atualmente, o tântalo produzido pela empresa Ê majoritariamente exportado, especialmente para a Alemanha, e, depois, para a China. A nova produção do concentrado de lítio tambÊm serå, em um primeiro momento, vendida para os chineses, mas a companhia tem ainda outro projeto para erguer uma planta química no Brasil para a conversão de parte do concentrado em carbonato ou hidróxido de lítio, um produto de maior valor agregado da cadeia do mineral.

ENTENDA MAIS SOBRE OS PRODUTOS Pegmatita - Tipo de rocha Ă­gnea (formada a partir do resfriamento do magma derretido ou parcialmente derretido) com granulação grosseira. Normalmente tem em sua composição vĂĄrios minerais, inclusive feldspato e outros minerais de lĂ­tio. EspodumĂŞnio - Um dos minerais que podem ser encontrados nos pegmatitos. Constitui uma importante fonte de lĂ­tio. Tântalo - Metal muito duro, resistente a corrosĂŁo e excelente condutor de calor e eletricidade. Um dos seus usos mais conhecidos ĂŠ na produção de componentes eletrĂ´nicos, principalmente capacitores, normalmente muito pequenos para sua elevada capacidade de condutividade. Por isso, os capacitores de tântalo sĂŁo muito usados na fabricação de eletroeletrĂ´nicos, como smartphones, pagers, tablets e laptops. O tântalo tambĂŠm ĂŠ usado para produzir ligas e superligas, algumas aplicadas na produção de motores de jatos, equipamentos para processos quĂ­micos, peças de mĂ­sseis e reatores nucleares. Feldspato - Um dos mais comuns, senĂŁo o mais comum mineral da crosta terrestre. É amplamente usado na fabricação de cerâmicas, mas tambĂŠm tem aplicaçþes na indĂşstria de vidros, na produção de vernizes, tintas e eletrodos para solda, alĂŠm de ser utilizado em prĂłteses dentĂĄrias. Concentrado de lĂ­tio - É obtido atravĂŠs do processamento, beneficiamento e concentração do espodumĂŞnio. O teor de lĂ­tio no concentrado pode variar um pouco. No caso da AMG, o teor de lĂ­tio do concentrado ĂŠ de 6%.

DIVULGAĂ‡ĂƒO

No Brasil desde 1945, alĂŠm do complexo de Nazareno, a AMG Mineração conta com uma unidade fabril em SĂŁo JoĂŁo del-Rei, tambĂŠm no Campo das Vertentes, especializada na produção de Ăłxidos e ligas especiais de alumĂ­nio, muito usadas pela indĂşstria automotiva. Esta planta emprega 280 funcionĂĄrios diretos, alĂŠm de 40 contratados permanentes e 150 colaboradores indiretos. Com capacidade anual de 90 mil toneladas, a AMG serĂĄ a maior produtora do Brasil ENERGISA SOLUÇÕES S/A CNPJ nÂş 07.115.880/0001-90 NIRE nÂş 3130002089-4 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa Soluçþes S/A (“Companhiaâ€?), realizadas em 26 de abril de 2018, lavrada na forma de sumĂĄrio. 1. Data, hora e local: Aos 26 dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 09h00, na sede da Companhia, localizada na Avenida Manoel InĂĄcio Peixoto, s/nÂş (parte), em Cataguases (MG). 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, em virtude da presença da Ăşnica acionista representando a totalidade do FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD FRQIRUPH VH YHULÂżFD GDV DVVLQDWXUDV QR Âł/LYUR GH 3UHsença de Acionistasâ€?. Presentes, tambĂŠm, o Diretor Presidente Flavio Luiz Marquetti e a representante dos auditores independentes Ernst & Young Auditores Independentes S.S., Bianca Quintaneiro - CRC RJ-119931/O-5. 3. Mesa: Presidente, o Sr. Flavio Luiz Marquetti, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel. 4. Deliberaçþes: Pela Ăşnica acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, foram tomadas as seguintes deliberaçþes: 4.1. Em AssemblĂŠia OrdinĂĄria: 4.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.1.2. Aprovar, depois de examinados e discutidos, o relatĂłrio DQXDO H DV FRQWDV GD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 acompanhados do parecer emitido pelos auditores independentes, os quais foram publicados no dia 28 de março GH QR MRUQDO Âł'LiULR GR &RPpUFLR´ SiJLQDV D H QR GLD GH PDUoR GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SiJLQDV D GR &DGHUQR WHQGR VLGR dispensada a publicação dos anĂşncios aos quais se refere o art. 133, da Lei nÂş 6.404/76, QD IRUPD GH VHX † ž $SURYDU R OXFUR OtTXLGR FRQVWDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQceiras aprovadas, no valor de R$ 2.025.254,15 (dois milhĂľes, vinte e cinco mil, duzentos e cinquenta e quatro reais e quinze centavos). 4.1.4. Aprovar a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio de 2017, destinando-se a totalidade para a absorção de prejuĂ­zos acumulados da Companhia. 4.1.5. Consignar, em cumprimento ao disposto pelo art. 132, inciso II da Lei nÂş 6.404/76, que a totalidade do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio foi destinado para a absorção de prejuĂ­zos acumulados da Companhia, o que por consequĂŞncia nĂŁo gera dividendos a serem distribuĂ­dos, restando prejudicada a deliberação acerca deste assunto. 4.2. Em Assembleia ExtraordinĂĄria: 4.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.2.2. Fixar o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio de 2018 no montante proposto pelas acionistas presentes, TXH UXEULFDGR H DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD FRPR GRF FDbendo Ă Diretoria a sua distribuição, conforme previsto no Artigo 12 do Estatuto Social GD &RPSDQKLD $SURYDU R HVWXGR GH YLDELOLGDGH GD UHFXSHUDomR GR DWLYR ÂżVFDO diferido da Companhia, conforme apresentação realizada pelo Diretor MaurĂ­cio Perez %RWHOKR FXMD FySLD QXPHUDGD H DXWHQWLFDGD SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGD QD &RPSDQKLD como doc. 2. 4.2.4. Tomar ciĂŞncia e aceitar a renĂşncia apresentada pelo Sr. Juliano Bevilaqua de Oliveira ao cargo de Diretor Comercial, conforme carta de renĂşncia datada de 23 de março de 2018; 4.2.5. Consignar que o cargo do Diretor Comercial serĂĄ exercido de forma cumulativa pelo Diretor Presidente atĂŠ a eleição de um novo Diretor Comercial pela Assembleia Geral; 4.2.6. Aprovar a alteração da redação do caput do artigo 13, com a criação de mais um cargo diretivo, passando o artigo a vigorar com a seguinte redação: “Art. 13. A Diretoria serĂĄ composta por atĂŠ 5 (cinco) membros, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente, um Diretor de Operaçþes, um Diretor Comercial e um 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD WRGRV UHVLGHQWHV QR SDtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV H destituĂ­veis pela Assembleia Geral, com mandato por 3 (trĂŞs) anos, podendo ser reeleitos. Findos, normalmente, os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos.â€? 4.2.7. Aprovar a condução do Sr. Mauricio Perez Botelho GR FDUJR GH 'LUHWRU 9LFH 3UHVLGHQWH SDUD R FDUJR GH 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD 4.2.8. Aprovar a eleição do Sr. Geraldo CĂŠsar Mota ao cargo de Diretor Vice-Presidente, com mandato coincidente com os dos demais Diretores eleitos na Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria realizada em 30 de abril de 2016; 4.2.9. O Diretor eleito declara que (i) nĂŁo estĂĄ impedido por lei especial, ou condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, conforme previsto pelo § 1Âş do art. 147 da Lei nÂş 6.404/76; (ii) nĂŁo estĂĄ condenado a pena de suspensĂŁo ou inabilitação temporĂĄria aplicada pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios, que o torne inelegĂ­vel para os cargos de administração de companhia aberta; conforme estabelecido no § 2Âş do art. 147 da Lei 6.404/76; consoDQWH GRF TXH QXPHUDGR H DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD Em razĂŁo das alteraçþes acima deliberadas, consignar que a Diretoria da Companhia encontra-se composta pelos seguintes membros, todos com mandato atĂŠ 29 de abril de 2019: (i) Flavio Luiz Marqueti, brasileiro, divorciado, engenheiro eletricista, portador da carteira de identidade nÂş14.208.346, expedida pela SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 089.080.468-01, residente e domiciliado na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, com escritĂłrio na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), Cataguases – MG, CEP 36770-034, no cargo de Diretor-Presidente e Diretor Comercial; (ii) Geraldo CĂŠsar Mota, brasileiro, casado, M-758.625, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 298.253.936-53, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 5Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22290-240, no cargo de no cargo de Diretor Vice-Presidente; (iii) Julio Cesar Ragone Lopes, brasileiro, casado, engenheiro elĂŠtrico, portador da carteira de identidade RG nÂş 228112473 – SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 562.726.936-72, residente e domiciliado na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, com escritĂłrio na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), Cataguases – MG, CEP 36770-034, no cargo de Diretor de Operaçþes; e (iv) MaurĂ­cio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04066824-6, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 738.738.107-00, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22290240, no cargo de 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD. 4.2.11. Aprovar a consolidação da nova redação do Estatuto Social da Companhia, que faz parte integrante desta ata como Anexo I. 5. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. as) Flavio Luiz Marquetti - Presidente; as) Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel – SecretĂĄrio; as) Flavio Luiz Marquetti - Diretor Presidente; as) Bianca Quintaneiro - Representante dos Auditores Independentes. Acionista: as) ENERGISA S/A - Acionista representada pelos Diretores Ricardo Perez Botelho e MaurĂ­cio Perez Botelho. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas das Assembleias da Energisa Soluçþes S/A. Cataguases, 26 de abril de 2018. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel - SecretĂĄrio. Anexo I Ă Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa Soluçþes S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 26 de abril de 2018. ESTATUTO SOCIAL: CAPĂ?TULO I - DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, FILIAIS, OBJETO E DURAĂ‡ĂƒO. Art. 1.Âş ENERGISA SOLUÇÕES S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima regida pelo presente Estatuto e pelas leis vigentes e tem sua sede e foro na cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Avenida Manoel InĂĄcio Peixoto, s/nÂş (parte), CEP: 36.771-000. ParĂĄgrafo Ăşnico. 3RU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD D &RPSDQKLD SRGHUi DEULU H HQFHUUDU ÂżOLDLV sucursais, agĂŞncias de representação, escritĂłrios e quaisquer outros estabelecimentos em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Art. 2Âş A Companhia tem por objetivo: I - prestação de serviços de operação e manutenção de unidades industriais em geral, incluindo, mas nĂŁo se limitando a, usinas hidrelĂŠtricas, termelĂŠtricas e parques eĂłlicos, cobrindo todas as atividades pertencentes a estes empreendimentos; II - prestação de serviços de gestĂŁo de construção e montagem eletromecânica e hidromecânica de unidades industriais, incluindo, mas nĂŁo se limitando a, usinas hidrelĂŠtricas, termelĂŠtricas e parques eĂłlicos; III - prestação de serviços de teleatendimento; IV - prestação de serviços de digitalização, telemedição e automação de unidades industriais em geral; V - Representação comercial e revenda de materiais, ferramentas e equipamentos elĂŠtricos em geral; VI - fabricação e comercialização de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elĂŠtrica; VII - participação como quotista ou acionista em outras empresas; e VIII - investimentos em geral. ParĂĄgrafo Ăşnico. A Companhia poderĂĄ tambĂŠm adquirir tĂ­tulos do mercado de capitais. Art. 3Âş O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPĂ?TULO II - CAPITAL SOCIAL E AÇÕES: Art. 4Âş O Capital Social ĂŠ de R$ 95.000.000,00 (noventa e cinco milhĂľes de reais), representado por 95.000.000 (noventa e cinco milhĂľes) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. Art. 5Âş Observado que o nĂşmero de açþes preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, nĂŁo poderĂĄ ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das açþes HPLWLGDV D &RPSDQKLD ÂżFD GHVGH Mi DXWRUL]DGD I - a aumentar o nĂşmero das açþes ordinĂĄrias sem guardar proporção com as açþes preferenciais de qualquer classe entĂŁo existente; II - a aumentar o nĂşmero das açþes preferenciais de qualquer classe sem guardar proporção com as demais classes entĂŁo existentes ou com as açþes ordinĂĄrias; III - a criar classes de açþes preferenciais mais favorecidas ou nĂŁo que as jĂĄ existentes ou que vierem a existir. ParĂĄgrafo Ăşnico. No caso de emissĂŁo de açþes preferenciais, jV TXDLV VHMD DWULEXtGD SULRULGDGH QR UHFHELPHQWR GH GLYLGHQGRV Âż[RV RX PtQLPRV WDLV açþes preferenciais adquirirĂŁo o exercĂ­cio do direito a voto se a Companhia, durante trĂŞs H[HUFtFLRV FRQVHFXWLYRV GHL[DU GH SDJDU RV GLYLGHQGRV Âż[RV RX PtQLPRV D TXH Âż]HUHP jus, direito que conservarĂŁo atĂŠ que passe a efetuar o pagamento de tais dividendos. Art. 6Âş Quando houver direito de preferĂŞncia dos antigos acionistas, o prazo para seu exercĂ­cio, se nĂŁo se estipular outro maior, serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um dos dois seguintes eventos que antes ocorrer: I - primeira publicação da ata ou do extrato da ata que contiver a deliberação de aumento de capital; ou II - primeira publicação de especĂ­ÂżFR DYLVR DRV DFLRQLVWDV TXDQGR HVWH IRU IHLWR SHOD DGPLQLVWUDomR Art. 7Âş PoderĂŁo ser emitidas sem direito de preferĂŞncia para os antigos acionistas, açþes de qualquer espĂŠcie, debĂŞntures conversĂ­veis em açþes e bĂ´nus de subscrição, desde que a respectiva colocação seja feita mediante venda em bolsa ou subscrição pĂşblica ou, ainda, mediante permuta de açþes, em oferta pĂşblica de aquisição de controle, nos termos dos artigos 257 a 263 da Lei nÂş 6.404/76. Fica tambĂŠm excluĂ­do o direito de preferĂŞncia para subsFULomR GH Do}HV QRV WHUPRV GH OHL HVSHFLDO VREUH LQFHQWLYRV ÂżVFDLV Art. 8Âş Por decisĂŁo da Diretoria, a Companhia poderĂĄ passar a manter suas açþes nominativas sob a forma HVFULWXUDO HP FRQWDV GH GHSyVLWR HP QRPH GH VHXV WLWXODUHV HP LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD TXH GHVLJQDU VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGRV Art. 9Âş O acionista que, nos prazos marcados, nĂŁo efetuar o pagamento das entradas ou prestaçþes correspondentes Ă s açþes SRU HOH VXEVFULWDV RX DGTXLULGDV ÂżFDUi GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD LQGHSHQGHQWH GH QRWLÂżFDomR RX GH LQWHUSHODomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO VXMHLWDQGR VH DR SDJDPHQWR dos juros de 1% (hum por cento) ao mĂŞs, da correção monetĂĄria e da multa de 10% (dez por cento) sobre o valor daquelas prestaçþes ou entradas. CAPĂ?TULO III - ASSEMBLÉIAS GERAIS DOS ACIONISTAS: Art. 10Âş A AssemblĂŠia Geral reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses apĂłs o encerramento do exercĂ­cio social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. ParĂĄgrafo Primeiro - A mesa da AssemblĂŠia Geral serĂĄ composta de um presidente e um secretĂĄrio, sendo

aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo presidente da AssemblĂŠia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, adiar e encerrar as reuniĂľes. ParĂĄgrafo Segundo - Os representantes legais e os procuradores constituĂ­dos, para que possam comparecer Ă s AssemblĂŠias Gerais, deverĂŁo fazer a entrega dos respectivos instrumentos de representação ou mandato na sede da Companhia, atĂŠ 48 horas antes da reuniĂŁo. ParĂĄgrafo Terceiro - Quinze dias antes da data das $VVHPEOpLDV *HUDLV ÂżFDUmR VXVSHQVRV RV VHUYLoRV GH WUDQVIHUrQFLDV FRQYHUVmR DJUXSDPHQWR H GHVGREUDPHQWR GH FHUWLÂżFDGRV CAPĂ?TULO IV - ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Art. 11. A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria. Art. 12. A remuneração global da 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO H VXD GLYLVmR HQWUH RV PHPEURV GH FDGD ĂłrgĂŁo serĂĄ determinada pela Diretoria. Art. 13. A Diretoria serĂĄ composta por atĂŠ 5 (cinco) membros, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente, um Diretor de 2SHUDo}HV XP 'LUHWRU &RPHUFLDO H XP 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD WRGRV UHVLdentes no paĂ­s, acionistas ou nĂŁo, eleitos e destituĂ­veis pela Assembleia Geral, com mandato por 3 (trĂŞs) anos, podendo ser reeleitos. Findos, normalmente, os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. ParĂĄgrafo Primeiro - Admitir-se-ĂĄ a existĂŞncia de atĂŠ 2 (dois) cargos vagos na Diretoria, podendo a Diretoria determinar o exercĂ­cio cumulativo, por um, das atribuiçþes de outro diretor. ParĂĄgrafo Segundo - Na ausĂŞncia ou no impedimento de qualquer dos Diretores, suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo Diretor que dentre os demais seja escolhido e designaGR SHOD 'LUHWRULD DWp D $VVHPEOpLD *HUDO TXH VH VHJXLU TXDQGR VH GHFLGLUi GHÂżQLWLYDmente a respeito. ParĂĄgrafo Terceiro - Observado o disposto no ParĂĄgrafo Primeiro deste Artigo 13, no caso de vaga na Diretoria, a AssemblĂŠia Geral, no perĂ­odo de 30 (trinta) dias a contar da vacância, elegerĂĄ um novo Diretor para completar o mandato do substituĂ­do. ParĂĄgrafo Quarto - A Diretoria se reunirĂĄ sempre que necessĂĄrio, mediante convocação de qualquer de seus membros e com a presença da maioria deles, cabendo ao Diretor-Presidente presidir as reuniĂľes. Art. 14. Compete ao Diretor Presidente: a) exercer a administração geral dos negĂłcios sociais; b) representar a Companhia, ativa ou passivamente, em juĂ­zo ou fora dele, inclusive nas AssemblĂŠias das sociedades em que a Companhia detiver participaçþes societĂĄrias; c) receber citação inicial; d) exercer a supervisĂŁo da administração geral da Companhia, coordenando e orientando as atividades dos demais Diretores; e) convocar e presidir as reuniĂľes da Diretoria. Art. 15. Ao Diretor Vice-Presidente competirĂĄ a gestĂŁo da ĂĄrea administrativa da Companhia. É tambĂŠm sua atribuição dar execução Ă s orientaçþes gerais traçadas pelo Diretor-Presidente, a ele se reportando. Art. 16. Ao Diretor de Operaçþes competirĂĄ a direção da ĂĄrea tĂŠcnica e operacional relacionadas aos serviços prestados pela Companhia, bem como a elaboração do orçamento desses setores, sempre buscando melhorias nos processos, RWLPL]DomR GH FXVWRV UHVXOWDGRV LGHQWLÂżFDQGR DV PHOKRUHV WpFQLFDV H SUiWLFDV GH PHUcado aplicĂĄveis ao setor de serviços. Ao Diretor Comercial competirĂĄ a gestĂŁo da comercial e o desenvolvimento das açþes comerciais relacionadas com todos os serviços ofertados pela Companhia, onde se inserem as atividades de vendas, marketing, orçamento e desenvolvimento de novos negĂłcios, que garantam o crescimento contĂ­nuo e sustentĂĄvel do volume de negĂłcios e da rentabilidade da Companhia, bem como a elaboração GH HVWXGRV H DQiOLVHV HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUDV GH SURMHWRV GH LQYHVWLPHQWR Art. 17. A Companhia obrigar-se-ĂĄ: a) pela assinatura de dois de seus Diretores, respeitados os atos de competĂŞncia privativa do Diretor Presidente; b) pela assinatura conjunta de um Diretor e de um procurador, de acordo com a extensĂŁo dos poderes que a estes houveUHP VLGR FRQIHULGRV RX SRU SURFXUDGRUHV QRPHDGRV QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ DFLPD desde que pelo menos um dos mandatĂĄrios esteja investido nos cargos de diretores estatutĂĄrios, gerente, coordenadores superintendente ou diretor empregado de seus DFLRQLVWDV FRQWURODGDV RX FROLJDGDV H GHYHUi VHU HVSHFLÂżFDGR QR LQVWUXPHQWR GH PDQdato um limite de alçada e o cargo ocupado pelos outorgados. AlĂŠm disso, o instrumento de mandato deverĂĄ constar a extensĂŁo dos poderes outorgados, bem como o prazo do mandato; c) pela assinatura de um procurador quando assim for designado, com a extensĂŁo dos poderes que lhe houverem sido conferidos, observado o disposto nos ParĂĄgrafos Primeiro, Segundo e Terceiro deste Artigo 17. ParĂĄgrafo Primeiro - Nos atos de constituição de procuradores, a Companhia tambĂŠm serĂĄ representada, na forma das DOtQHDV ÂłD´ H ÂłE´ GHVWH $UWLJR caput. ParĂĄgrafo Segundo - As procuraçþes outorgaGDV D DGYRJDGRV FRP RV SRGHUHV GD FOiXVXOD ÂłDG MXGLFLDÂł SDUD DWXDUHP HP FRQMXQWR RX isoladamente, em processos do interesse da Companhia, serĂŁo assinados na forma esWDEHOHFLGD QDV DOtQHDV ÂłD´ D ÂłF´ GHVWH $UWLJR caput. Tais procuraçþes poderĂŁo ter prazo indeterminado de duração e poderĂŁo autorizar o substabelecimento. ParĂĄgrafo Terceiro - Admitir-se-ĂĄ assinatura isolada de qualquer Diretor ou qualquer procurador devidamente constituĂ­do para representar a Companhia, na forma deste Artigo 17, desde que tais poderes tenham sido previstos no respectivo instrumento de mandato e de acorGR FRP D H[WHQVmR GRV SRGHUHV TXH QHOH VH FRQWLYHUHP ÂżFDQGR SRUpP UHVVDOYDGR TXH tal representação individual da Companhia serĂĄ limitada (i) constituir procuradores para atuação em processos judiciais ou administrativos da Companhia, com mandato sem SUD]R GHWHUPLQDGR H HVFROKLGRV GHQWUH RV SURÂżVVLRQDLV FRPSHWHQWHV GR TXDGUR GH DGYRgados da empresa ou de suas controladas, autorizando-os tambĂŠm a nomear prepostos da Companhia que a representem em quaisquer questĂľes junto Ă Justiça do Trabalho e Ă Justiça CĂ­vel, nos termos da Lei; (ii) nomear prepostos da Companhia para representĂĄ-la em quaisquer questĂľes junto Ă Justiça do Trabalho e Ă Justiça CĂ­vel, nos termos da Lei; (iii) representar a Companhia na prĂĄtica de atos de simples rotina administrativa, inclusive os praticados perante repartiçþes pĂşblicas em geral, autarquias, empresas pĂşblicas, sociedades de economia mista, ĂłrgĂŁos de classe, Junta Comercial, Justiça do Trabalho, Receita Federal do Brasil, INSS, FGTS, DETRANs e seus bancos arrecadadores, junto a concessionĂĄrias ou permissionĂĄrias de serviços pĂşblicos, em atos que nĂŁo importem em assunção de obrigaçþes ou na desoneração de obrigaçþes de terceiros, para preservação de seus direitos em processos administrativos ou de qualquer outra QDWXUH]D H QR FXPSULPHQWR GH VXDV REULJDo}HV ÂżVFDLV WUDEDOKLVWDV RX SUHYLGHQFLiULDV no endosso de tĂ­tulos para efeitos de cobrança ou depĂłsito em contas bancĂĄrias da &RPSDQKLD H SDUD ÂżQV GH UHFHELPHQWR GH LQWLPDo}HV FLWDo}HV QRWLÂżFDo}HV RX LQWHUSHlaçþes. SerĂŁo considerados atos de simples rotina administrativa a assinatura de contratos de trabalho, sua rescisĂŁo e homologação, bem como quaisquer outros documentos relacionados, independente da assunção ou desoneração de obrigaçþes relacionadas a estes documentos; e (iv) representar a Companhia na execução ou assinatura de atos RX FRQWUDWRV QD IRUPD GH HVSHFtÂżFD GHOLEHUDomR GD $VVHPEOHLD *HUDO GH $FLRQLVWDV ParĂĄgrafo Quarto - Para a prĂĄtica dos atos a seguir arrolados serĂŁo necessĂĄrias as assinaturas de dois dos Diretores da Companhia em conjunto, ou a de um deles em conjunto com a de um procurador nomeado na forma deste Artigo 17, ou por 02 procuraGRUHV QRPHDGRV QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ GHVWH DUWLJR caput, desde que pelo menos um dos mandatĂĄrios esteja investido nos cargos de diretores estatutĂĄrios, gerente, superintendente ou diretor empregado de suas acionistas, controladas ou coligadas, e deverĂĄ VHU HVSHFLÂżFDGR QR LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR XP OLPLWH GH DOoDGD H R FDUJR RFXSDGR SHlos outorgados: a) DEULU PRYLPHQWDU H HQFHUUDU FRQWDV HP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV ID]HU UHWLUDGDV HPLWLU HQGRVVDU SDUD TXDLVTXHU ÂżQV H GHVFRQWDU GXSOLFDWDV GDU RUGHQV GH pagamento, emitir cheques, endossar cheques para depĂłsito em conta da Companhia e GHFODUDU QR ORFDO DSURSULDGR GRV FKHTXHV HPLWLGRV D ÂżQDOLGDGH GRV UHVSHFWLYRV GHVHPbolsos; b) HIHWXDU DSOLFDo}HV H UHVJDWHV QR PHUFDGR ÂżQDQFHLUR c) SUHVWDU ÂżDQoDV HP SURFHVVRV ÂżVFDLV d) emitir promissĂłrias ou aceitar letras de câmbio atĂŠ o valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir de 23 de outubro de 2001, ou na hipĂłtese de extinção outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la; e e) assinar quaisquer instrumentos que impliquem na constituição de Ă´nus reais ou na alienação referentes a bens do ativo da Companhia atĂŠ o valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhĂľes de reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente segundo o IGP-M da Fundação GetĂşlio Vargas a partir de 31 de dezembro de 2006, ou, na hipĂłtese de extinção, por outro Ă­ndice que vier substituĂ­-lo; f) representar a Companhia, na qualidade de contratante, na assinatura de atos negociais ou contratos de valor atĂŠ R$800.000,00 (oitocentos mil reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir de 31 de dezembro de 2006, ou na hipĂłtese de sua extinção, outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la. ParĂĄgrafo Quinto $FLPD GRV OLPLWHV Âż[DGRV QDV DOtQHDV ÂłG´ ÂłH´ H ÂłI´ GR 3DUiJUDIR 4XDUWR DFLPD deverĂĄ haver autorização expressa da Assembleia Geral. ParĂĄgrafo Sexto - Cheques e autorizaçþes para transferĂŞncia de recursos para contas correntes da Companhia poderĂŁo, tambĂŠm, ser assinados por dois procuradores nomeados na forma deste Artigo 17, cabendo ao instrumento de mandato estabelecer o limite de alçada dos outorgados. ParĂĄgrafo SĂŠtimo - Para todos os demais atos, contratos e documentos nĂŁo mencionados neste Artigo 17 que criem obrigaçþes para a Companhia ou que exonerem terceiros de obrigaçþes para com ela e que nĂŁo dependam de prĂŠvia autorização da Assembleia Geral, serĂŁo necessĂĄrias as assinaturas de dois diretores, em conjunto, ou a de um sĂł procurador nomeado na forma deste Artigo 17, com poderes especiais. CAPĂ?TULO V CONSELHO FISCAL: Art. 18. A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal composto de 3 (trĂŞs) a 5 (cinco) membros efetivos e suplentes em igual nĂşmero, o qual entrarĂĄ em funcionamento nos exercĂ­cios sociais em que for instalado pela assembleia geral que eleger RV UHVSHFWLYRV WLWXODUHV Âż[DQGR OKHV D UHPXQHUDomR Art. 19. 2V FRQVHOKHLURV ÂżVFDLV terĂŁo as atribuiçþes previstas em lei e, nos casos de ausĂŞncia, impedimento ou vacância, serĂŁo substituĂ­dos pelos suplentes. CAPĂ?TULO VI - EXERCĂ?CIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS: Art. 20. O exercĂ­cio social terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano. Art. 21. $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV e a destinação dos resultados obedecerĂŁo Ă s prescriçþes legais e Ă s deste Estatuto Social. ParĂĄgrafo Ăşnico - A Companhia levantarĂĄ balanços semestrais, podendo fazĂŞ-lo tambĂŠm, a critĂŠrio da administração, trimestralmente ou em perĂ­odos menores. Art. 22. Satisfeitos os requisitos e limites legais, os administradores da Companhia terĂŁo direito a uma participação de atĂŠ 10% (dez por cento) sobre os resultados do perĂ­odo, apĂłs deduzidos os prejuĂ­zos acumulados e a provisĂŁo para o imposto de renda. A Assembleia Geral decidirĂĄ sobre a distribuição desta quota entre os Diretores, bem como o percentual a ser distribuĂ­do. Art. 23. Do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, 5% (cinco por cento) serĂŁo aplicados na constituição de reserva legal de que trata o art. 193 da Lei nÂş 6.404/76. Art. 24. A Companhia distribuirĂĄ, entre todas as espĂŠcies de suas açþes, como dividendo obrigatĂłrio, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, ajustado nos termos do art. 202, da Lei nÂş6.404/76. Art. 25. ApĂłs as destinaçþes mencionadas nos artigos anteriores, o saldo do lucro lĂ­quido serĂĄ levado Ă conta de uma reserva, limitada a 80% (oitenta por cento) do capital, para renovação e ampliação de instalaçþes e para LQYHVWLPHQWRV FRP D ÂżQDOLGDGH GH DVVHJXUDU R GHVHQYROYLPHQWR GDV DWLYLGDGHV VRFLDLV ou terĂĄ outra destinação que, pela Assembleia Geral, lhe for dada. CAPĂ?TULO VII - DISSOLUĂ‡ĂƒO, LIQUIDAĂ‡ĂƒO E EXTINĂ‡ĂƒO: Art. 26. A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e extinção, nos casos previstos em lei. Durante o perĂ­odo de liquidação serĂĄ mantida a Diretoria, competindo-lhe nomear o liquidante. CAPĂ?TULO VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS: Art. 27. Os casos omissos serĂŁo regulados de acordo com a legislação das sociedades anĂ´nimas e pela legislação pertinente Ă s empresas concessionĂĄrias e DXWRUL]DWiULDV GH HQHUJLD HOpWULFD 0HVD &DUORV $XUHOLR 0 3LPHQWHO 6HFUHWiULR &HUWLÂżFR que o ato, assinado digitalmente, da empresa ENERGISA SOLUÇÕES S.A., de nire 3130002089-4 e protocolado sob o nÂş 18/209.068-0 em 27/04/2018, encontra-se registrado na Jucemg sob o nÂş 6779604, em 08/05/2018. O ato foi deferido digitalmente SHOD Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO

FMI

Mudança na política macroeconômica trarå risco ao Brasil Fundo adverte sobre essa possibilidade após eleição

Fundo Monetårio Internacional estima que economia do Brasil cresça 2,3% neste ano

ENERGISA GOIĂ S TRANSMISSORA DE ENERGIA I S.A. CNPJ/MF: 28.092.478/0001-08 - NIRE: 313.0011866-5 Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa GoiĂĄs Transmissora de Energia I S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 27 de abril de 2018, lavrada na forma de sumĂĄrio. 1. Data, hora e local: Aos 27 dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 12:00, na sede da Companhia, localizada na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, CEP nÂş 36.770-901. 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, FRQIRUPH VH YHULÂżFD GDV DVVLQDWXUDV QR Âł/LYUR GH 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDV´ 3UHVHQWHV tambĂŠm, o Diretor Administrativo Mauricio Perez Botelho e a representante dos auditores independentes Ernst & Young Auditores Independentes S.S., Roberto Cesar Andrade dos Santos - CRC - 1RJ 093.771/O-9. 3. Mesa: Presidente, o Sr. MaurĂ­cio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos Aurelio M. Pimentel. 4. Deliberaçþes: Pelo Ăşnico acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 4.1. Em Assembleia OrdinĂĄria: 4.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.1.2. Aprovar, depois de examinados e discutidos, o UHODWyULR DQXDO H DV FRQWDV GD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 acompanhados do parecer emitido pelos auditores independentes, os quais foram publicados no dia 29 de PDUoR GH QR MRUQDO Âł'LiULR GR &RPpUFLR´ SiJLQDV H H QR GLD GH PDUoR GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &DGHUQR SiJLQDV H WHQGR sido dispensada a publicação dos anĂşncios aos quais se refere o art. 133, da Lei nÂş 6.404/76, na forma de seu §5Âş. 4.1.3. Consignar, em cumprimento ao disposto pelo art. 132, inciso II da Lei nÂş 6.404/76, que nĂŁo houve apuração de lucro na Companhia, o que por consequĂŞncia nĂŁo gera dividendos a serem distribuĂ­dos, restando prejudicada a deliberação acerca deste assunto. 4.2. Em Assembleia ExtraordinĂĄria: 4.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.2.2.Fixar o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio de 2018 no montante proposto SHODV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV TXH UXEULFDGR H DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD Companhia como doc. 1. 4.2.3. Aprovar o estudo de viabilidade da recuperação do ativo ÂżVFDO GLIHULGR GD &RPSDQKLD FRQIRUPH DSUHVHQWDomR UHDOL]DGD SHOR 'LUHWRU 0DXUtFLR 3HUH] %RWHOKR FXMD FySLD QXPHUDGD H DXWHQWLFDGD SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGD QD Companhia como doc. 2. 4.2.4. Tomar ciĂŞncia e aceitar a renĂşncia apresentada pelo Sr. Ricardo Perez Botelho, ao cargo de Diretor Presidente e declarar os agradecimentos da Companhia pelos trabalhos desenvolvidos ao longo do tempo em que atuou como diretor da Companhia. 4.2.5. Em razĂŁo da renĂşncia do Diretor Presidente, eleger o Sr. Geraldo CĂŠsar Mota para o exercĂ­cio do cargo de Diretor Presidente da Companhia, com mandato coincidente com os dos demais Diretores eleitos na Assembleia de Constituição da Companhia realizada em 23 de junho de 2017. 4.2.6. O Diretor eleito declara que (i) nĂŁo estĂĄ impedido por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, conforme previsto pelo § 1Âş do art. 147 da Lei nÂş 6.404/76; (ii) nĂŁo estĂĄ condenado a pena de suspensĂŁo ou inabilitação temporĂĄria aplicada pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios, que os torne inelegĂ­veis para os cargos de administração de companhia aberta; conforme estabelecido no § 2Âş do art. 147 da Lei 6.404/76; consoante GRFV TXH QXPHUDGRV H DXWHQWLFDGRV SHOD PHVD ÂżFDP DUTXLYDGRV QD &RPSDQKLD 4.2.7. Em razĂŁo das alteraçþes acima deliberadas, consignar que a Diretoria da Companhia encontra-se composta pelos seguintes membros, todos com mandato atĂŠ 28 de abril de 2020: (i) Geraldo CĂŠsar Mota, brasileiro, casado, M-758.625, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 298.253.936-53, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22.290-240, no cargo de Diretor Presidente, (ii) MaurĂ­cio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04066824-6, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 738.738.107-00, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110 - 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22.290240, no cargo de Diretor Administrativo; (iii) Alexandre Nogueira Ferreira, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade nÂş 6929633, expedida pelo SSP – MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 028.042.606-23, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, no cargo de 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD; e (iv) Gabriel Mussi Moraes, brasileiro, solteiro, engenheiro elĂŠtrico, portador da carteira de identidade nÂş 133295477, expedida pelo IFP – RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 104.684.287-04, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, no cargo de Diretor de TransmissĂŁo. 4.2.8. Aprovar o aumento do capital social da Companhia no montante de R$ 6.626.694,00 (seis milhĂľes, seiscentos e vinte e seis mil, seiscentos e noventa e quatro reais), mediante a emissĂŁo de 6.626.694 (seis milhĂľes, seiscentas e vinte e seis mil, seiscentos e noventa e quatro) novas açþes ordinĂĄrias sem valor nominal de emissĂŁo da Companhia, pelo preço de emissĂŁo de R$ 1,00 por ação, passando o capital social da Companhia de R$ 1.000,00 (mil reais) para R$ 6.627.694,00 (seis milhĂľes, seiscentos e vinte e sete mil, seiscentos e noventa e quatro reais) e a consequente UHIRUPD GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD UHĂ€HWLU R DXPHQWR GR FDSLWDO VRFLDO 4.2.9. Todas as 6.626.694 (seis milhĂľes, seiscentas e vinte e seis mil, seiscentos e noventa e quatro) novas açþes ordinĂĄrias ora emitidas serĂŁo integralmente subscritas pela Ăşnica acionista Energisa S.A., conforme boletim de subscrição constante do Anexo I a esta ata, e serĂŁo integralizadas mediante a capitalização de parte do saldo de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital – AFAC da Energisa S.A. registrados atĂŠ 31 de dezembro de 2017, no valor total de R$ 6.626.694,00 (seis milhĂľes, seiscentos e vinte e seis mil, seiscentos e noventa e quatro reais). 4.2.10. Em função das deliberaçþes dos itens 4.2.7 e 4.2.8. acima, alterar o caput do artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5Âş - O capital social da Companhia, inteiramente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$ 6.627.694,00 (seis milhĂľes, seiscentos e vinte e sete mil, seiscentos e noventa e quatro reais), dividido em 6.627.694 (seis milhĂľes, seiscentos e vinte e sete mil, seiscentos e noventa e quatro) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal.â€? 4.2.11. Aprovar a consolidação da nova redação do Estatuto Social da Companhia, que faz parte integrante desta ata como Anexo II. 5. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. as) MaurĂ­cio Perez Botelho - Presidente; as) Carlos Aurelio M. Pimentel – SecretĂĄrio. Acionista: Energisa S.A .- Acionista representada pelos Diretores Mauricio Perez Botelho e Ricardo Perez Botelho; as) Roberto Cesar Andrade dos Santos - Representante da Auditoria Independente. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas das Assembleias Gerais da ENERGISA GOIĂ S TRANSMISSORA DE ENERGIA I S.A. Cataguases, 27 de abril de 2018. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel - SecretĂĄrio. Anexo II da ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa GoiĂĄs Transmissora de Energia I S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 27 de abril de 2018. ESTATUTO SOCIAL: CAPĂ?TULO I - DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, FILIAIS, OBJETO E DURAĂ‡ĂƒO: Artigo 1Âş - Energisa GoiĂĄs Transmissora de Energia I S.A. ĂŠ uma companhia fechada regida pelo presente Estatuto e pelas leis vigentes, tendo sua sede e foro no municĂ­pio de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80, parte, CEP 36.770-901 Âł&RPSDQKLD´ ParĂĄgrafo Ăşnico – Por deliberação da 'LUHWRULD D &RPSDQKLD SRGHUi DEULU H HQFHUUDU ÂżOLDLV HVWDEHOHFLPHQWRV HVFULWyULRV agĂŞncias de representação, em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Artigo 2Âş - A Companhia tem por objeto social explorar concessĂľes de serviço pĂşblico de transmissĂŁo de energia elĂŠtrica, prestados mediante a implantação e exploração das instalaçþes de transmissĂŁo de energia elĂŠtrica compostas por linhas de transmissĂŁo e subestaçþes, localizadas no Estado de GoiĂĄs, incluindo serviços de apoio e administrativos, necessĂĄrios Ă transmissĂŁo de energia elĂŠtrica, segundo os padrĂľes estabelecidos na legislação e nos regulamentos em vigor. Artigo 3Âş - A Companhia poderĂĄ ampliar suas atividades a todo e qualquer ramo que, direta ou indiretamente, tenha relação com seus objetivos sociais. Artigo 4Âş - O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPĂ?TULO II - CAPITAL SOCIAL: Artigo 5Âş - O capital social da Companhia, inteiramente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$ 6.627.694,00 (seis milhĂľes, seiscentos e vinte e sete mil, seiscentos e noventa e quatro reais), dividido em 6.627.694 (seis milhĂľes, seiscentos e vinte e sete mil, seiscentos e noventa e quatro) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. CAPĂ?TULO III - AÇÕES E ACIONISTAS: Artigo 6Âş - Observado que o nĂşmero de açþes preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, nĂŁo pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das Do}HV HPLWLGDV D &RPSDQKLD ÂżFD GHVGH Mi DXWRUL]DGD D D FULDU FODVVHV GH Do}HV preferenciais; b) a aumentar o nĂşmero das açþes ordinĂĄrias sem guardar proporção com as açþes preferenciais de qualquer classe jĂĄ existente ou que vierem a existir; c) a aumentar o nĂşmero das açþes preferenciais de qualquer classe sem guardar proporção com as demais classes jĂĄ existentes ou que vierem a existir. Artigo 7Âş - Quando os antigos acionistas da Companhia tiverem a prerrogativa para o exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia, o prazo para seu exercĂ­cio serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um dos dois seguintes eventos que antes ocorrer: a) primeira publicação da ata ou do extrato da ata TXH FRQWLYHU D GHOLEHUDomR GH DXPHQWR GH FDSLWDO RX E SULPHLUD SXEOLFDomR GH HVSHFtÂżFR aviso aos acionistas, quando este for feito pela administração da Companhia. Artigo 8Âş - Por decisĂŁo da Assembleia Geral de Acionistas, a Companhia poderĂĄ passar a manter suas açþes nominativas sob a forma escritural, em contas de depĂłsito, em nome de VHXV WLWXODUHV HP LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD TXH GHVLJQDU VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGRV Artigo 9Âş - O acionista que, nos prazos marcados, nĂŁo efetuar o pagamento das entradas ou prestaçþes correspondentes Ă s açþes por ele subscritas ou adquiridas ÂżFDUi GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD LQGHSHQGHQWH GH QRWLÂżFDomR RX GH interpelação judicial ou extrajudicial, sujeitando-se ao pagamento dos juros de 1% (hum por cento) ao mĂŞs, da correção monetĂĄria e da multa de 10% (dez por cento) sobre o valor daquelas prestaçþes ou entradas. CAPĂ?TULO IV - ASSEMBLÉIAS GERAIS DOS ACIONISTAS: Artigo 10Âş - A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses apĂłs o encerramento do exercĂ­cio social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. ParĂĄgrafo Primeiro – A mesa da Assembleia Geral serĂĄ composta de um presidente e um secretĂĄrio, sendo aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo presidente da Assembleia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, adiar e encerrar as reuniĂľes. ParĂĄgrafo Segundo – Os representantes legais e os procuradores constituĂ­dos, para que possam comparecer Ă s assembleias, deverĂŁo fazer a entrega dos respectivos instrumentos de representação ou mandato na sede da Companhia, atĂŠ 48 (quarenta e oito) horas antes da reuniĂŁo. ParĂĄgrafo Terceiro – Quinze dias antes da GDWD GDV DVVHPEOHLDV ÂżFDUmR VXVSHQVRV RV VHUYLoRV GH WUDQVIHUrQFLDV FRQYHUVmR

Nova York (EUA) - O Fundo MonetĂĄrio Internacional apontou que “um grande riscoâ€? para o Brasil ĂŠ uma alteração da polĂ­tica macroeconĂ´mica que pode surgir depois das eleiçþes presidenciais deste ano. “Um

DJUXSDPHQWR H GHVGREUDPHQWR GH FHUWLÂżFDGRV CAPĂ?TULO V - ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Artigo 11 – A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria. Artigo 12 - A UHPXQHUDomR JOREDO GD 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO H VXD GLYLVmR HQWUH os membros serĂĄ determinada pela Diretoria. Artigo 13 - A Diretoria serĂĄ composta de um Diretor Presidente, um Diretor Administrativo, um Diretor de TransmissĂŁo e um 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD WRGRV UHVLGHQWHV QR 3DtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV e destituĂ­veis pela Assembleia Geral, com mandato por 3 (trĂŞs) anos, podendo ser reeleitos. Findos, normalmente, os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. ParĂĄgrafo Primeiro - Admitir-se-ĂĄ a existĂŞncia de atĂŠ um cargo vago na Diretoria, podendo a Assembleia Geral determinar o exercĂ­cio cumulativo, por um, das atribuiçþes de outro diretor. ParĂĄgrafo Segundo - Na ausĂŞncia ou no impedimento de qualquer dos Diretores, suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo Diretor que dentre os demais seja escolhido e designado pela Assembleia Geral. ParĂĄgrafo Terceiro - Observado o disposto no ParĂĄgrafo Primeiro deste Artigo 13, no caso de vaga na Diretoria, a Assembleia Geral, no perĂ­odo de 30 (trinta) dias a contar da vacância, elegerĂĄ um novo Diretor para completar o mandato do substituĂ­do. ParĂĄgrafo Quarto - A Diretoria se reunirĂĄ sempre que necessĂĄrio, mediante convocação de qualquer de seus membros e com a presença da maioria deles, cabendo ao DiretorPresidente presidir as reuniĂľes. Artigo 14 - Ao Diretor-Presidente competirĂĄ privativamente: a) exercer a administração geral dos negĂłcios sociais; b) representar a Companhia, ativa ou passivamente, em juĂ­zo ou fora dele, inclusive nas assembleias das sociedades em que a Companhia detiver participaçþes societĂĄrias, exceto nas hipĂłteses SUHYLVWDV QR LWHP LL GD DOtQHD ÂłF´ GR DUW DEDL[R F UHFHEHU FLWDomR LQLFLDO G H[HUFHU a supervisĂŁo da administração geral da Companhia, coordenando as atividades dos demais Diretores; e) convocar e presidir as reuniĂľes da Diretoria. Artigo 15 - Ao Diretor Administrativo competirĂĄ a gestĂŁo da ĂĄrea administrativa da Companhia. É tambĂŠm sua atribuição dar execução Ă s orientaçþes gerais traçadas pelo Diretor-Presidente, a ele se reportando. Artigo 16 - Ao Diretor de TransmissĂŁo competirĂĄ a gestĂŁo das atividades de transmissĂŁo de energia da Companhia, a elaboração de estudos tĂŠcnicos e de viabilidade HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD GH SURMHWRV GH WUDQVPLVVmR GH HQHUJLD HQYROYHQGR DVSHFWRV GH engenharia, ambientais e de construção. Compete, ainda, o acompanhamento e a coordenação dos trabalhos de construção dos projetos de transmissĂŁo, a coordenação da operação e manutenção das linhas de transmissĂŁo e subestaçþes e a gestĂŁo dos contratos de prestadores de serviço, alĂŠm da atuação junto aos ĂłrgĂŁos reguladores do setor elĂŠtrico e ambiental para o licenciamento, implantação e operação dos projetos. Artigo 17 $R 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD FRPSHWLUi D HODERUDomR GH HVWXGRV H DQiOLVHV HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUDV GH SURMHWRV GH LQYHVWLPHQWR Artigo 18 - A Companhia obrigar-se-ĂĄ: a) pela assinatura de dois de seus Diretores em conjunto, nos atos de constituição de procuradores que atuarĂŁo em nome da Companhia, com exceção para as procuraçþes outorgadas a advogados, as quais poderĂŁo ser outorgadas de acordo FRP R GLVSRVWR QR LWHP LL GD DOtQHD ÂłF´ DEDL[R 1R LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR TXH GHVLJQDU WDLV SURFXUDGRUHV GHYHUmR FRQVWDU SRGHUHV HVSHFtÂżFRV SDUD RV DWRV RX RSHUDo}HV TXH poderĂŁo praticar os mandatĂĄrios, bem como a duração do mandato. b) pela assinatura conjunta de um Diretor e de um procurador, de acordo com a extensĂŁo dos poderes que a estes houverem sido conferidos, ou por 02 procuradores nomeados na forma da alĂ­nea ÂłD´ DFLPD GHVGH TXH SHOR PHQRV XP GRV PDQGDWiULRV HVWHMD LQYHVWLGR QRV FDUJRV GH diretores estatutĂĄrios, gerente, coordenadores, superintendente ou diretor empregado GH VHXV DFLRQLVWDV FRQWURODGDV RX FROLJDGDV H GHYHUi VHU HVSHFLÂżFDGR QR LQVWUXPHQWR de mandato um limite de alçada e o cargo ocupado pelos outorgados. AlĂŠm disso, o instrumento de mandato deverĂĄ constar a extensĂŁo dos poderes outorgados, bem como R SUD]R GR PDQGDWR L DEULU PRYLPHQWDU H HQFHUUDU FRQWDV HP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV ID]HU UHWLUDGDV HPLWLU HQGRVVDU SDUD TXDLVTXHU ÂżQV H GHVFRQWDU GXSOLFDWDV GDU RUGHQV de pagamento, emitir cheques, endossar cheques para depĂłsito em conta da Companhia H GHFODUDU QR ORFDO DSURSULDGR GRV FKHTXHV HPLWLGRV D ÂżQDOLGDGH GRV UHVSHFWLYRV GHVHPEROVRV LL HIHWXDU DSOLFDo}HV H UHVJDWHV QR PHUFDGR ÂżQDQFHLUR LLL prestação de ÂżDQoDV H FRQWUD JDUDQWLDV SDUD OHLO}HV GH HQHUJLD H RSHUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD ou sociedades que sejam por ela controlada; (iv) nomeação de bens ou concessĂŁo de ÂżDQoD HP SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV RX MXGLFLDLV GH TXDOTXHU QDWXUH]D GD &RPSDQKLD RX sociedades que sejam por ela controlada; (v) emitir promissĂłrias ou aceitar letras de câmbio atĂŠ o valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir da data de constituição da Companhia, ou na hipĂłtese de extinção outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la; (vi) assinar quaisquer instrumentos que impliquem na constituição de Ă´nus reais ou na alienação referentes a bens do ativo da Companhia atĂŠ o valor de R$800.000,00 (oitocentos mil reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir da data de constituição da Companhia, ou na hipĂłtese de sua extinção, outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la; (vii) representar a Companhia na assinatura de atos negociais ou contratos de valor atĂŠ R$800.000,00 (oitocentos mil reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir da data de constituição da Companhia, ou na hipĂłtese de sua extinção, outro Ă­ndice que YLHU VXEVWLWXt OD H YLLL FRQWUDLU P~WXR HPSUpVWLPRV GH TXDOTXHU QDWXUH]D ÂżQDQFLDPHQWRV ou qualquer instrumento de dĂ­vida em nome da Companhia, operaçþes de derivativos e câmbio, no paĂ­s ou no exterior, atravĂŠs do mercado de capitais ou de crĂŠdito bancĂĄrio, sob a condição de que a Assembleia Geral tenha aprovado tal contratação e sempre que as condiçþes de contratação atendam aos ditames previstos na PolĂ­tica de GestĂŁo de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro da sua controladora Energisa S.A. aprovada pelo Conselho de Administração da Energisa S.A.. Fica dispensada a aprovação $VVHPEOHLD *HUDO VHPSUH TXH R WRWDO GD 'tYLGD )LQDQFHLUD /tTXLGD FRQIRUPH GHÂżQLGD QD DOtQHD ÂłD´ DEDL[R GLYLGLGD SHOR /$-,'$ $MXVWDGR Âą FRQIRUPH GHÂżQLGR QR (VWDWXWR Social - seja menor ou igual a 2,5x, sendo que este cĂĄlculo jĂĄ deverĂĄ considerar o HPSUpVWLPR H RX ÂżQDQFLDPHQWR D VHU WRPDGR H XWLOL]DUi FRPR EDVH R ~OWLPR EDODQFHWH DSXUDGR SHOD &RPSDQKLD FRQIRUPH GHÂżQLo}HV GH Âł'tYLGD )LQDQFHLUD /tTXLGD´ H Âł/$-,'$ $MXVWDGR´ FRQVWDQWHV QR (VWDWXWR 6RFLDO F SHOD DVVLQDWXUD GH TXDLVTXHU GRV 'LUHWRUHV HP H[HUFtFLR RX SURFXUDGRU QRPHDGR QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ DFLPD LVRODGDPHQWH SDUD a: (i) prĂĄtica de atos de rotina perante repartiçþes pĂşblicas federais, estaduais e municipais, autarquias, a Receita Federal do Brasil e seus postos, inspetorias e agĂŞncias, empresas pĂşblicas e de economia mista, o Banco Central do Brasil, e suas carteiras, a assinatura de recibos por pagamento Ă Companhia, atravĂŠs de cheques em favor desta, atos como representante ou preposto em JuĂ­zo ou Tribunais, endosso de cheques apenas para depĂłsito em conta bancĂĄria da Companhia e a emissĂŁo e endosso de faturas e outros tĂ­tulos de crĂŠdito exclusivamente para cobrança bancĂĄria e consecutivo depĂłsito em conta da Companhia. (ii) constituição de procuradores para atuação em processos judiciais e administrativos de interesse da Companhia, com os poderes da FOiXVXOD ÂłDG MXGLFLD´ H ÂłHW H[WUD´ EHP FRPR TXDQGR GH WDLV SRGHUHV VH HQFRQWUDUHP investidos, os de receber citação, confessar, transigir, desistir, receber e dar quitação e ÂżUPDU FRPSURPLVVR SDUD DWXDUHP HP FRQMXQWR RX LVRODGDPHQWH 7DLV SURFXUDo}HV poderĂŁo ter prazo indeterminado de duração e poderĂŁo autorizar o substabelecimento. (iii) nomeação de prepostos da Companhia para representĂĄ-la em quaisquer questĂľes junto Ă Justiça do Trabalho, nos termos da Lei. ParĂĄgrafo primeiro - Acima dos limites Âż[DGRV QD DOtQHD ÂłE´ DFLPD H QD SUiWLFD GRV DWRV IRUD GR FXUVR QRUPDO GRV QHJyFLRV GD Companhia, deverĂĄ haver autorização expressa da AssemblĂŠia Geral que poderĂĄ DXWRUL]DU TXH TXDOTXHU 'LUHWRU RX SURFXUDGRU D VHU FRQVWLWXtGR QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ acima, representem isoladamente a Companhia, independentemente das demais disposiçþes deste artigo 18. ParĂĄgrafo segundo - Entre os atos fora do curso normal GRV QHJyFLRV GD &RPSDQKLD H[HPSOLÂżFDP VH RV VHJXLQWHV (i) a realização de qualquer investimento individual ou sĂŠrie de investimentos relacionados de valor superior a cem milhĂľes de reais (R$100.000.000,00); (ii) a prĂĄtica de ato mencionado no inciso IV do caput desta clĂĄusula, se se tratar de bens da Companhia de valor superior a dez milhĂľes de reais (R$10.000.000,00); e (iii) a prĂĄtica de ato mencionado no inciso V do caput desta clĂĄusula, quando a relação DĂ­vida da Companhia (com base no balanço consolidado) sobre a geração de caixa medida pelo LAJIDA da Demonstração Financeira 0DLV 5HFHQWH H[FHGD D YH]HV RQGH Âł'tYLGD´ VLJQLÂżFDUi WRGDV DV REULJDo}HV TXH vencerem juros, segundo as Demonstraçþes Financeiras Mais Recentes; - Âł/$-,'$´ VLJQLÂżFDUi OXFUR DQXDO RX GRV ~OWLPRV WULPHVWUHV GLVSRQtYHLV R TXH IRU PDLRU DQWHV GH juros, impostos, depreciação e amortização mais multas, moras e outras cobranças de consumidores, despesas que nĂŁo afetem o capital circulante, tais como provisĂľes, mais despesas extraordinĂĄrias tais como programa de demissĂľes e aposentadoria antecipada e provisĂľes de balanço, mais ou menos ganhos ou perdas extraordinĂĄrios, segundo as Demonstraçþes Financeiras Mais Recentes; - Âł'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV 0DLV 5HFHQWHV´ VLJQLÂżFDUi D ~OWLPD GHPRQVWUDomR ÂżQDQFHLUD WULPHVWUDO GLVSRQtYHO ParĂĄgrafo terceiro - Para todos os demais atos, contratos e documentos nĂŁo mencionados neste artigo 18 que criem obrigaçþes para a Companhia ou exonerem terceiros de obrigaçþes para com ela e que nĂŁo dependam de prĂŠvia autorização da Assembleia Geral, serĂŁo necessĂĄrias as assinaturas de dois Diretores em conjunto, ou a de um sĂł procurador QRPHDGR QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ CAPĂ?TULO VI - CONSELHO FISCAL: Artigo 19 - A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal composto de 3 (trĂŞs) a 5 (cinco) membros efetivos e suplentes em igual nĂşmero, o qual entrarĂĄ em funcionamento nos exercĂ­cios sociais HP TXH IRU LQVWDODGR SHOD DVVHPEOHLD JHUDO TXH HOHJHU RV UHVSHFWLYRV WLWXODUHV Âż[DQGR lhes a remuneração. Artigo 20 2V FRQVHOKHLURV ÂżVFDLV WHUmR DV DWULEXLo}HV SUHYLVWDV em lei e, nos casos de ausĂŞncia, impedimento ou vacância, serĂŁo substituĂ­dos pelos suplentes. CAPĂ?TULO VII - EXERCĂ?CIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS: Artigo 21 - O exercĂ­cio social terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano. Artigo 22 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H D GHVWLQDomR GRV resultados obedecerĂŁo Ă s prescriçþes legais e Ă s deste Estatuto Social. ParĂĄgrafo Ăşnico - A Companhia levantarĂĄ balanços semestrais, podendo fazĂŞ-lo tambĂŠm, a critĂŠrio da administração, trimestralmente ou em perĂ­odos menores. A Diretoria poderĂĄ deliberar sobre a declaração de dividendos intermediĂĄrios Ă conta do lucro apurado em balanço semestral ou em perĂ­odos menores, observados, neste Ăşltimo caso os limites legais. Artigo 23 - Satisfeitos os requisitos e limites legais, os administradores da Companhia terĂŁo direito a uma participação de atĂŠ 10% (dez por cento) sobre os resultados do perĂ­odo, apĂłs deduzidos os prejuĂ­zos acumulados e a provisĂŁo para o imposto de renda. A Assembleia Geral decidirĂĄ sobre a distribuição desta quota entre os Diretores, bem como o percentual a ser distribuĂ­do. Artigo 24 - Do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, 5% (cinco por cento) serĂŁo aplicados na constituição de reserva legal de que trata o art. 193 da Lei nÂş 6.404/76. Artigo 25 - A Companhia distribuirĂĄ, entre todas as espĂŠcies de suas açþes, como dividendo obrigatĂłrio, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, ajustado nos termos do art. 202, da Lei nÂş 6.404/76. Artigo 26 - ApĂłs as destinaçþes mencionadas nos artigos anteriores, o saldo do lucro lĂ­quido serĂĄ levado Ă conta de uma reserva, limitada a 80% (oitenta por cento) do capital, para renovação e DPSOLDomR GH LQVWDODo}HV H SDUD LQYHVWLPHQWRV FRP D ÂżQDOLGDGH GH DVVHJXUDU R desenvolvimento das atividades sociais, ou terĂĄ outra destinação que, pela Assembleia Geral, lhe for dada. CAPĂ?TULO VIII - DISSOLUĂ‡ĂƒO, LIQUIDAĂ‡ĂƒO E EXTINĂ‡ĂƒO: Artigo 27 - A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e extinção, nos casos previstos em lei. Durante o perĂ­odo de liquidação serĂĄ mantida a Diretoria, competindolhe nomear o liquidante. Mesa: Carlos Aurelio M. Pimentel - SecretĂĄrio. &HUWLÂżFR TXH R ato, assinado digitalmente, da empresa ENERGISA GOIĂ S TRANSMISSORA DE ENERGIA I S.A., de nire 3130011866-5 e protocolado sob o nĂşmero 18/209.034-5 em 27/04/2018, encontra-se registrado na JUCEMG sob o nĂşmero 6779725, em 08/05/2018. O ato foi deferido digitalmente pela 3ÂŞ TURMA DE VOGAIS. Assina o registro, mediante FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP

risco chave, no entanto, ĂŠ que a agenda da polĂ­tica pode mudar na sequĂŞncia das eleiçþes presidenciais de outubro, elevando a volatilidade de mercado e a incerteza sobre a perspectiva de mĂŠdio prazo.â€? O FMI ressaltou que estima que o Brasil crescerĂĄ 2,3% em 2018, graças a condiçþes externas favorĂĄveis e recuperação do consumo privado e investimento. “A melhora da atividade levarĂĄ a moderada deterioração das contas correntesâ€?, aponta a instituição multilateral. As avaliaçþes do Fundo foram manifestadas no documento Perspectiva EconĂ´mica Regional para o HemisfĂŠrio Ocidental divulgado na sexta-feira (11). Inflação – O FMI manifestou que espera que a inflação no Brasil deva acelerar gradualmente de 3% na direção do centro da meta em 2019, devido â€œĂ polĂ­tica monetĂĄria acomodatĂ­cia e aumento de preços de alimentosâ€?. Em relação Ă gestĂŁo das contas pĂşblicas, o Fundo apontou que a consolidação fiscal no PaĂ­s continuou em 2017, com melhora da

arrecadação de impostos e adiamento de despesas discricionĂĄrias. “O atual orçamento implica atuação fiscal expansionista em 2018 e consolidação fiscal começando em 2019, com reduçþes anuais de gastos do governo de 0,5% do PIB nos prĂłximos 10 anosâ€?, apontou. “A reforma da PrevidĂŞncia Social, que foi adiada devido a desdobramentos polĂ­ticos, ĂŠ chave para assegurar tanto a viabilidade do sistema de pensĂľes como a sustentabilidade de finanças pĂşblicas.â€? Segundo o Fundo, reformar outros desembolsos obrigatĂłrios, “como a lei de salĂĄrioâ€?, ĂŠ tambĂŠm importante para atender a regra de despesas constitucionais e assegurar a sustentabilidade fiscal. De acordo com o FMI, o ciclo econĂ´mico positivo que o Brasil passa, que deve levar a um crescimento de 2,3% neste ano, “provĂŞ escopo para ajuste fiscal inicial e para implementar reformas estruturais para melhorar a alocação de crĂŠditoâ€?, abrir a economia, fortalecer a qualidade da infraestrutura e simplificar o sistema tributĂĄrio. (AE)

Incerteza pode retardar recuperação na AL Lima, Peru - O Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI) divulgou na sexta-feira (11) que a incerteza polĂ­tica antes das eleiçþes em vĂĄrios paĂ­ses latino-americanos, principalmente no Brasil e no MĂŠxico, poderia retardar a recuperação da economia na regiĂŁo. O FMI tambĂŠm apontou em um relatĂłrio que mudanças nas polĂ­ticas protecionistas e um sĂşbito aperto nas condiçþes financeiras globais podem afetar as perspectivas de crescimento para a AmĂŠrica Latina e o Caribe de 2% para 2018, em comparação com 1,3% em 2017. O Fundo considerou que o Brasil vai se recuperar neste ano e crescerĂĄ 2,3% graças a uma retomada do consumo privado e do investimento. “No entanto, um risco fundamental (no Brasil) ĂŠ que a agenda polĂ­tica pode mudar apĂłs as eleiçþes presidenciais de outubro, dando lugar a uma maior volatilidade no mercado e maior incerteza sobre as perspectivas de mĂŠdio prazoâ€?, avaliou o

FMI em um relatĂłrio sobre as perspectivas na regiĂŁo. MĂŠxico - O FMI argumentou que o MĂŠxico - onde espera que o crescimento da produção acelere para 2,3% neste ano dos 2% em 2017 - se recuperarĂĄ principalmente devido Ă s suas exportaçþes e maior crescimento de seu vizinho e mercado-chave, Estados Unidos. Da mesma forma, o MĂŠxico se beneficiarĂĄ de uma demanda interna mais forte “uma vez que diminua a incerteza sobre as negociaçþes do Acordo de Livre ComĂŠrcio da AmĂŠrica do Norte (Nafta), as implicaçþes potenciais da reforma tributĂĄria dos EUA e as eleiçþes presidenciais no MĂŠxico em julhoâ€?. O candidato de esquerda AndrĂŠs Manuel LĂłpez Obrador ĂŠ considerado o favorito para vencer as eleiçþes mexicanas, mas seu rival mais prĂłximo, Ricardo Anaya encurtou a distância apĂłs um recente debate entre os cinco candidatos. (Reuters) FERNANDO GONSĂ LES / ÉSSIPĂŠ / FOTOS PĂšBLICAS

Exportaçþes estarão entre impulsionadores do MÊxico


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA SUL DE MINAS

Serviços geram 53,4% das riquezas da regiĂŁo IndĂşstria, com 21,3%; administração, saĂşde e educação pĂşblica e seguridade social, 17,4%, vĂŞm em seguida ANA AMÉLIA HAMDAN

O setor de serviços ĂŠ o que tem maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) do Sul de Minas, sendo responsĂĄvel por 53,4% da geração de riquezas da regiĂŁo. Em seguida vĂŞm indĂşstria (21,3%), administração, saĂşde e educação pĂşblica e seguridade social (17,4%) e agropecuĂĄria (7,9%). E, dentro do setor de serviços, o destaque fica por conta do varejo supermercadista, com 24,2% de representatividade, seguido do segmento de tecidos, vestuĂĄrios e calçados (21,9%) e de artigos farmacĂŞuticos, mĂŠdicos, de perfumaria e cosmĂŠticos (19,2%), entre outros. Em 2015, o PIB da regiĂŁo foi de cerca de R$ 67 bilhĂľes, o que correspondeu a 12% do total de Minas. Essas sĂŁo algumas das informaçþes do Estudo sobre as RegiĂľes de Planejamento de Minas Gerais – Sul de Minas, desenvolvida pela Federação do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (FecomĂŠrcio-MG). Levantamentos como esse jĂĄ contemplaram as regiĂľes do Rio Doce e do Triângulo Mineiro, sendo que serĂŁo realizados em outras ĂĄreas do Estado, com objetivo de traçar o perfil econĂ´mico das empresas varejistas. De acordo com o economista da FecomĂŠrcio-MG

Guilherme Almeida, entre as vantagens de a regiĂŁo ter um setor supermercadista desenvolvido estĂĄ a significativa geração de emprego. “A cada ponto de supermercado aberto, sĂŁo cerca de 80 empregosâ€?, informa. O estudo apontou que o setor de comĂŠrcio empregava 126.670 funcionĂĄrios na regiĂŁo, em 2016. Cerca de 76% do setor varejista do Sul de Minas ĂŠ composto por microempresas. De acordo com o estudo, o empresariado da regiĂŁo estĂĄ atualizado e ĂŠ competitivo, com 86,5% dos entrevistados respondendo que acompanham as tendĂŞncias do mercado. AlĂŠm disso, 93,3% relataram que realizam investimentos em seus negĂłcios. No topo da lista estĂŁo os aportes em segurança (79,1%), seguidos de tecnologia da informação (71,6%), publicidade e propaganda (68,3%). Almeida ressalta que os comerciantes estĂŁo atentos Ă s tecnologias, investindo em softwares para controle de estoque, entre outros. No caso dos investimentos em publicidade, ĂŠ possĂ­vel perceber que os empresĂĄrios estĂŁo atualizados quanto ao ambiente virtual, sendo que as redes sociais ocuparam o topo da lista quanto ao investimento, com 42%. Os aportes em segurança tĂŞm um lado negativo, pois mostram o avanço da violĂŞncia

ESTRATÉGIA

Natura anuncia que pretende alavancar expansĂŁo de lojas fĂ­sicas SĂŁo Paulo – A Natura pretende acelerar a expansĂŁo de lojas fĂ­sicas no Brasil, como parte da estratĂŠgia de crescimento da empresa e em um momento de recuperação gradual da economia, afirmou o diretor-presidente da fabricante de cosmĂŠticos, JoĂŁo Paulo Ferreira. Atualmente, a Natura tem 19 lojas prĂłprias no Brasil e, segundo o executivo, a expansĂŁo deve ir alĂŠm das cidades de SĂŁo Paulo e Rio de Janeiro, embora ele nĂŁo tenha apresentado nĂşmeros. O aumento das lojas, como o crescimento da multicanalidade, ĂŠ parte do foco da empresa em aumentar a participação de mercado da empresa no Brasil. As açþes da empresa disparavam na bolsa paulista na sexta-feira (11), subindo 15,6% Ă s 14h10, e liderando a ponta positiva do Ibovespa, que caĂ­a 0,6%. Os ganhos dos papĂŠis vinham apĂłs a empresa reportar resultados do primeiro trimestre, que mostraram lucro em bases comparĂĄveis e prĂł-forma, revertendo prejuĂ­zo do ano anterior. Executivos reforçaram que nĂşmeros recentes mostram que a Natura estĂĄ no caminho para entregar metas de mĂŠdio prazo. A equipe do ItaĂş BBA elevou a recomendação para as açþes da Natura para ‘outperform’, com preço-alvo de R$ 40. Segundo a equipe do banco, os resultados “absolutamente impressionantesâ€? de todas as operaçþes inter-

nacionais foi o principal destaque do primeiro trimestre. “A aquisição da The Body Shop parecia passo muito arriscado... Este trimestre oferece prova de que o risco de execução da The Body Shop pode ser alto, mas menor do que pensĂĄvamos e que os ventos favorĂĄveis das operaçþes na AmĂŠrica Latina e da Aesop (embora pequena) sĂŁo muito fortes para serem ignoradosâ€?, escreveram analistas do banco. O presidente da Natura afirmou ainda que a Argentina ĂŠ um paĂ­s estratĂŠgico, onde a companhia vem ganhando participação de mercado nos Ăşltimos trĂŞs anos, e que a empresa estĂĄ protegida para o atual momento de volatilidade cambial no paĂ­s. Americanas - A Lojas Americanas estuda adotar o modelo de franquias para ajudar a expansĂŁo de suas lojas de conveniĂŞncia a partir de 2019, apĂłs crescimento orgânico deste ano, com previsĂŁo de abertura de 30 unidades, anunciou na sexta-feira o diretor financeiro da empresa, Carlos Padilha. O executivo disse que a empresa estuda parcerias com escolas e hospitais para expandir lugares de implementação de lojas de conveniĂŞncia. Sobre a possibilidade de expandir os negĂłcios para postos de gasolina, Padilha falou que a empresa jĂĄ tem uma unidade e considera o modelo interessante.(Reuters)

no interior e levam parte do dinheiro que poderia estar sendo investido em incremento do negĂłcio. Quanto ao comĂŠrcio exterior, a pesquisa indica uma atividade ainda tĂ­mida. Os resultados apontaram que apenas 6% das empresas atuam nesse nicho, mas 87,5% dessas atuam importando bens. Como entraves para o setor, foram citadas principalmente a alta carga tributĂĄria

(21,2%) e economia informal (20%). Quando perguntados sobre quais açþes o governo poderia dispender para contribuir com o dia a dia do estabelecimento, a maioria (69,9%) dos comerciantes respondeu que querem redução da carga tributåria. IDH - Segundo Almeida, o alto �ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) Ê um dos atrativos da região. Ao mensurar renda, educação

ENERGISA PARĂ TRANSMISSORA DE ENERGIA I S.A. CNPJ/MF: 28.091.111/0001-70 NIRE: 3130011870-3 Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa ParĂĄ Transmissora de Energia I S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 27 de abril de 2018, lavrada na forma de sumĂĄrio. 1. Data, hora e local: Aos 27 dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 12:30, na sede da Companhia, localizada na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, CEP nÂş 36.770-901. 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme se YHULÂżFD GDV DVVLQDWXUDV QR Âł/LYUR GH 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDV´ 3UHVHQWHV WDPEpP R Diretor Administrativo Mauricio Perez Botelho e a representante dos auditores independentes Ernst & Young Auditores Independentes S.S., Roberto Cesar Andrade dos Santos - CRC - 1RJ 093.771/O-9. 3. Mesa: Presidente, o Sr. MaurĂ­cio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos Aurelio M. Pimentel. 4. Deliberaçþes: Pelo Ăşnico acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 4.1. Em Assembleia OrdinĂĄria: 4.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.1.2. Aprovar, depois de examinados e discutidos, o relatĂłrio DQXDO H DV FRQWDV GD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 acompanhados do parecer emitido pelos auditores independentes, os quais foram publicados no dia 29 de março de QR MRUQDO Âł'LiULR GR &RPpUFLR´ SiJLQDV H H QR GLD GH PDUoR GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &DGHUQR SiJLQDV H WHQGR VLGR GLVpensada a publicação dos anĂşncios aos quais se refere o art. 133, da Lei nÂş 6.404/76, na IRUPD GH VHX † ž &RQVLJQDU HP FXPSULPHQWR DR GLVSRVWR SHOR DUW LQFLVR ,, da Lei nÂş 6.404/76, que nĂŁo houve apuração de lucro na Companhia, o que por consequĂŞncia nĂŁo gera dividendos a serem distribuĂ­dos, restando prejudicada a deliberação acerca deste assunto. 4.2. Em Assembleia ExtraordinĂĄria: 4.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.2.2. Fixar o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio de 2018 no montante proposto pelas acionisWDV SUHVHQWHV TXH UXEULFDGR H DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD como doc. 1. $SURYDU R HVWXGR GH YLDELOLGDGH GD UHFXSHUDomR GR DWLYR ÂżVFDO GLIHULdo da Companhia, conforme apresentação realizada pelo Diretor MaurĂ­cio Perez BoteOKR FXMD FySLD QXPHUDGD H DXWHQWLFDGD SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGD QD &RPSDQKLD FRPR doc. 2. 4.2.4. Tomar ciĂŞncia e aceitar a renĂşncia apresentada pelo Sr. Ricardo Perez Botelho, ao cargo de Diretor Presidente e declarar os agradecimentos da Companhia pelos trabalhos desenvolvidos ao longo do tempo em que atuou como diretor da CompaQKLD (P UD]mR GD UHQ~QFLD GR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH HOHJHU R 6U *HUDOGR &pVDU Mota para o exercĂ­cio do cargo de Diretor Presidente da Companhia, com mandato coincidente com os dos demais Diretores eleitos na Assembleia de Constituição da Companhia realizada em 23 de junho de 2017. 4.2.6. O Diretor eleito declara que (i) nĂŁo estĂĄ impedido por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU D Ip S~EOLFD RX D propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, conforme previsto pelo § 1Âş do art. 147 da Lei nÂş 6.404/76; (ii) nĂŁo estĂĄ condenado a pena de suspensĂŁo ou inabilitação temporĂĄria aplicada pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios, que os torne inelegĂ­veis para os cargos de administração de companhia aberta; conforme estabelecido no § 2Âş do art. 147 da Lei 6.404/76; consoante docs. TXH QXPHUDGRV H DXWHQWLFDGRV SHOD PHVD ÂżFDP DUTXLYDGRV QD &RPSDQKLD (P razĂŁo das alteraçþes acima deliberadas, consignar que a Diretoria da Companhia enFRQWUD VH FRPSRVWD SHORV VHJXLQWHV PHPEURV WRGRV FRP PDQGDWR DWp GH DEULO GH 2020: (i) Geraldo CĂŠsar Mota EUDVLOHLUR FDVDGR 0 H[SHGLGD SHOD 663 0* H LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD &LGDGH H (VWDGR do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22.290-240, no cargo de Diretor Presidente, (ii) MaurĂ­cio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04066824-6, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 738.738.107-00, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110 - 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22.290-240, no cargo de Diretor Administrativo; (iii) Alexandre Nogueira Ferreira, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade nÂş 6929633, expedida pelo SSP – MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 028.042.606-23, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, no cargo de 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD; e (iv) Gabriel Mussi Moraes, brasileiro, solteiro, HQJHQKHLUR HOpWULFR SRUWDGRU GD FDUWHLUD GH LGHQWLGDGH Qž H[SHGLGD SHOR ,)3 – RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 104.684.287-04, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, no cargo de Diretor de TransmissĂŁo. 4.2.8. Aprovar o aumento do capiWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD QR PRQWDQWH GH 5 QRYH PLOK}HV WUH]HQWRV H TXDWUR PLO FHQWR H FLQTXHQWD H TXDWUR UHDLV PHGLDQWH D HPLVVmR GH QRYH milhĂľes, trezentos e quatro mil, cento e cinquenta e quatro) novas açþes ordinĂĄrias sem valor nominal de emissĂŁo da Companhia, pelo preço de emissĂŁo de R$ 1,00 por ação, SDVVDQGR R FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD GH 5 PLO UHDLV SDUD 5 (nove milhĂľes, trezentos e cinco mil, cento e cinquenta e quatro reais) e a consequente UHIRUPD GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD UHĂ€HWLU R DXPHQWR GR FDSLWDO VRFLDO 4.2.9. 7RGDV DV QRYH PLOK}HV WUH]HQWRV H TXDWUR PLO FHQWR H FLQTXHQWD H TXDWUR novas açþes ordinĂĄrias ora emitidas serĂŁo integralmente subscritas pela Ăşnica acionista Energisa S.A., conforme boletim de subscrição constante do Anexo I a esta ata, e serĂŁo integralizadas mediante a capitalização de parte do saldo de Adiantamentos para Futuro $XPHQWR GH &DSLWDO Âą $)$& GD (QHUJLVD 6 $ UHJLVWUDGRV DWp GH GH]HPEUR GH QR YDORU WRWDO GH 5 QRYH PLOK}HV WUH]HQWRV H TXDWUR PLO FHQWR H FLQTXHQta e quatro reais). 4.2.10. Em função das deliberaçþes dos itens 4.2.7 e 4.2.8. acima, alterar o caput GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD TXH SDVVD D YLJRUDU FRP D seguinte redação: “Artigo 5Âş - O capital social da Companhia, inteiramente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$ 9.304.154,00 (nove milhĂľes, trezentos e quatro mil, cento e cinquenta e quatro reais), dividido em 9.304.154 (nove milhĂľes, trezentos e quatro mil, cento e cinquenta e quatro) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal.â€? 4.2.11. Aprovar a consolidação da nova redação do Estatuto Social da Companhia, que faz parte integrante desta ata como Anexo II. 5. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. as) MaurĂ­cio Perez Botelho - Presidente; as) Carlos Aurelio M. Pimentel – SecretĂĄrio. Acionista: as) Energisa S.A. - Acionista representada pelos Diretores Presidente Ricardo Perez Botelho e Mauricio Perez Botelho; as) Roberto Cesar Andrade dos Santos - Representante da Auditoria Independente. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas das Assembleias Gerais da ENERGISA PARĂ 75$160,6625$ '( (1(5*,$ , 6 $ &DWDJXDVHV GH DEULO GH &DUORV $XUpOLR Martins Pimentel - SecretĂĄrio. Anexo II da ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa ParĂĄ Transmissora de Energia I S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 27 de abril de 2018. ESTATUTO SOCIAL. CAPĂ?TULO I - DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, FILIAIS, OBJETO E DURAĂ‡ĂƒO. Artigo 1Âş (QHUJLVD 3DUi 7UDQVPLVVRUD GH (QHUJLD , 6 $ p XPD companhia fechada regida pelo presente Estatuto e pelas leis vigentes, tendo sua sede e foro no municĂ­pio de Cataguases, Estado do Rio de Minas Gerais, na Praça Rui BarERVD SDUWH &(3 Âł&RPSDQKLD´ ParĂĄgrafo Ăşnico – Por deliberação da 'LUHWRULD D &RPSDQKLD SRGHUi DEULU H HQFHUUDU ÂżOLDLV HVWDEHOHFLPHQWRV HVFULWyULRV agĂŞncias de representação, em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Artigo 2Âş - A Companhia tem por objeto social explorar concessĂľes de serviço pĂşblico de WUDQVPLVVmR GH HQHUJLD HOpWULFD SUHVWDGRV PHGLDQWH D LPSODQWDomR H H[SORUDomR GDV LQVWDODo}HV GH WUDQVPLVVmR GH HQHUJLD HOpWULFD FRPSRVWDV SRU OLQKDV GH WUDQVPLVVmR H subestaçþes, localizadas no Estado do ParĂĄ, incluindo serviços de apoio e administratiYRV QHFHVViULRV j WUDQVPLVVmR GH HQHUJLD HOpWULFD VHJXQGR RV SDGU}HV HVWDEHOHFLGRV na legislação e nos regulamentos em vigor. Artigo 3Âş - A Companhia poderĂĄ ampliar suas atividades a todo e qualquer ramo que, direta ou indiretamente, tenha relação com seus objetivos sociais. Artigo 4Âş 2 SUD]R GH GXUDomR GD &RPSDQKLD p LQGHWHUPLQDGR CAPĂ?TULO II - CAPITAL SOCIAL. Artigo 5Âş - O capital social da Companhia, inteiraPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR p GH 5 QRYH PLOK}HV WUH]HQWRV H TXDWUR PLO FHQWR H FLQTXHQWD H TXDWUR UHDLV GLYLGLGR HP QRYH PLOK}HV WUH]HQWRV H quatro mil, cento e cinquenta e quatro) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. CAPĂ?TULO III - AÇÕES E ACIONISTAS. Artigo 6Âş - Observado que o nĂşmero de açþes preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, nĂŁo pode ultrapassar FLQTXHQWD SRU FHQWR GR WRWDO GDV Do}HV HPLWLGDV D &RPSDQKLD ÂżFD GHVGH Mi DXWRrizada: a) a criar classes de açþes preferenciais; b) a aumentar o nĂşmero das açþes ordinĂĄrias sem guardar proporção com as açþes preferenciais de qualquer classe jĂĄ existente ou que vierem a existir; c) a aumentar o nĂşmero das açþes preferenciais de qualquer classe sem guardar proporção com as demais classes jĂĄ existentes ou que vierem a existir. Artigo 7Âş - Quando os antigos acionistas da Companhia tiverem a prerrogativa para o exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia, o prazo para seu exercĂ­cio serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um dos dois seguintes eventos que antes ocorrer: a) primeira publicação da ata ou do extrato da ata que contiver a deliberação de aumento de capital; ou E SULPHLUD SXEOLFDomR GH HVSHFtÂżFR DYLVR DRV DFLRQLVWDV TXDQGR HVWH IRU IHLWR SHOD DGministração da Companhia. Artigo 8Âş - Por decisĂŁo da Assembleia Geral de Acionistas, a Companhia poderĂĄ passar a manter suas açþes nominativas sob a forma escritural, HP FRQWDV GH GHSyVLWR HP QRPH GH VHXV WLWXODUHV HP LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD TXH GHVLJQDU VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGRV Artigo 9Âş - O acionista que, nos prazos marcados, nĂŁo efetuar o pagamento das entradas ou prestaçþes correspondentes Ă s açþes por ele VXEVFULWDV RX DGTXLULGDV ÂżFDUi GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD LQGHSHQGHQWH GH QRWLÂżFDomR RX GH LQWHUSHODomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO VXMHLWDQGR VH DR SDJDPHQWR GRV MXURV GH KXP SRU FHQWR DR PrV GD FRUUHomR PRQHWiULD H GD PXOWD GH GH] SRU cento) sobre o valor daquelas prestaçþes ou entradas. CAPĂ?TULO IV - ASSEMBLÉIAS GERAIS DOS ACIONISTAS. Artigo 10Âş - A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses apĂłs o encerramento do exercĂ­cio social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. ParĂĄgrafo Primeiro – A mesa da Assembleia Geral serĂĄ composta de um presidente e um secretĂĄrio, sendo aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo presidente da Assembleia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, adiar e encerrar as reuniĂľes. ParĂĄgrafo Segundo – Os representantes legais e os procuradores constituĂ­dos, para que possam comparecer Ă s assembleias, deverĂŁo fazer a entrega GRV UHVSHFWLYRV LQVWUXPHQWRV GH UHSUHVHQWDomR RX PDQGDWR QD VHGH GD &RPSDQKLD DWp 48 (quarenta e oito) horas antes da reuniĂŁo. ParĂĄgrafo Terceiro – Quinze dias antes da GDWD GDV DVVHPEOHLDV ÂżFDUmR VXVSHQVRV RV VHUYLoRV GH WUDQVIHUrQFLDV FRQYHUVmR

e saúde, o índice aponta, por exemplo, para a boa qualidade da mão de obra disponível. De acordo com o estudo, o IDH do Sul de Minas apresentou evolução de 49%, de 1991 a 2010, saltando de 0,493 para 0,736, sendo que o total Ê 1. AlÊm disso, a localização da região, próxima a São Paulo, a torna atrativa em termos de logística. Grande produtora de cafÊ, a região Ê responsåvel

por 13,1% das exportaçþes de Minas. Na região tambÊm se destacam atividades econômicas como pecuåria leiteira, metalurgia-alumínio, mineração, agroindústria, eletroeletrônicos, helicópteros e autopeças. Os dez municípios com maior participação no PIB são Pouso Alegre, Poços de Caldas, Extrema, Varginha, Itajubå, Passos, Alfenas, Lavras, GuaxupÊ e Três Coraçþes.

DJUXSDPHQWR H GHVGREUDPHQWR GH FHUWLÂżFDGRV CAPĂ?TULO V - ADMINISTRAĂ‡ĂƒO. Artigo 11 – A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria. Artigo 12 – A remuneração JOREDO GD 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO H VXD GLYLVmR HQWUH RV PHPEURV serĂĄ determinada pela Diretoria. Artigo 13 – A Diretoria serĂĄ composta de um Diretor Presidente, um Diretor Administrativo, um Diretor de TransmissĂŁo e um Diretor sem deVLJQDomR HVSHFtÂżFD WRGRV UHVLGHQWHV QR 3DtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV H GHVWLWXtYHLV pela Assembleia Geral, com mandato por 3 (trĂŞs) anos, podendo ser reeleitos. Findos, QRUPDOPHQWH RV PDQGDWRV SHUPDQHFHUmR HP VHXV FDUJRV DWp D LQYHVWLGXUD GRV QRYRV Diretores eleitos. ParĂĄgrafo Primeiro Âą $GPLWLU VH i D H[LVWrQFLD GH DWp XP FDUJR YDJR na Diretoria, podendo a Assembleia Geral determinar o exercĂ­cio cumulativo, por um, das atribuiçþes de outro diretor. ParĂĄgrafo Segundo – Na ausĂŞncia ou no impedimento de qualquer dos Diretores, suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo Diretor que dentre os demais seja escolhido e designado pela Assembleia Geral. ParĂĄgrafo Terceiro – Observado o disposto no ParĂĄgrafo Primeiro deste Artigo 13, no caso de vaga na Diretoria, a Assembleia Geral, no perĂ­odo de 30 (trinta) dias a contar da vacância, elegerĂĄ um novo Diretor para completar o mandato do substituĂ­do. ParĂĄgrafo Quarto – A Diretoria se reunirĂĄ sempre que necessĂĄrio, mediante convocação de qualquer de seus membros e com a presença da maioria deles, cabendo ao Diretor-Presidente presidir as reuniĂľes. Artigo 14 – Ao Diretor-Presidente competirĂĄ privativamente: a) exercer a administração geral dos negĂłcios sociais; b) representar a Companhia, ativa ou passivamente, em juĂ­zo ou fora dele, inclusive nas assembleias das sociedades em que a Companhia detiver SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV H[FHWR QDV KLSyWHVHV SUHYLVWDV QR LWHP LL GD DOtQHD ÂłF´ GR art.18 abaixo; c) receber citação inicial; d) exercer a supervisĂŁo da administração geral da Companhia, coordenando as atividades dos demais Diretores; e) convocar e presidir as reuniĂľes da Diretoria. Artigo 15 – Ao Diretor Administrativo competirĂĄ a gestĂŁo da iUHD DGPLQLVWUDWLYD GD &RPSDQKLD e WDPEpP VXD DWULEXLomR GDU H[HFXomR jV RULHQWDçþes gerais traçadas pelo Diretor-Presidente, a ele se reportando. Artigo 16 – Ao Diretor de TransmissĂŁo competirĂĄ a gestĂŁo das atividades de transmissĂŁo de energia da ComSDQKLD D HODERUDomR GH HVWXGRV WpFQLFRV H GH YLDELOLGDGH HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD GH SURjetos de transmissĂŁo de energia, envolvendo aspectos de engenharia, ambientais e de construção. Compete, ainda, o acompanhamento e a coordenação dos trabalhos de construção dos projetos de transmissĂŁo, a coordenação da operação e manutenção das linhas de transmissĂŁo e subestaçþes e a gestĂŁo dos contratos de prestadores de servioR DOpP GD DWXDomR MXQWR DRV yUJmRV UHJXODGRUHV GR VHWRU HOpWULFR H DPELHQWDO SDUD R licenciamento, implantação e operação dos projetos. Artigo 17 – Ao Diretor sem desigQDomR HVSHFtÂżFD FRPSHWLUi D HODERUDomR GH HVWXGRV H DQiOLVHV HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUDV de projetos de investimento. Artigo 18 – A Companhia obrigar-se-ĂĄ: a) pela assinatura de dois de seus Diretores em conjunto, nos atos de constituição de procuradores que atuarĂŁo em nome da Companhia, com exceção para as procuraçþes outorgadas a advogados, as quais poderĂŁo ser outorgadas de acordo com o disposto no item (ii) da alĂ­nea ÂłF´ DEDL[R 1R LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR TXH GHVLJQDU WDLV SURFXUDGRUHV GHYHUmR FRQVWDU SRGHUHV HVSHFtÂżFRV SDUD RV DWRV RX RSHUDo}HV TXH SRGHUmR SUDWLFDU RV PDQGDWiULRV bem como a duração do mandato. b) pela assinatura conjunta de um Diretor e de um procurador, de acordo com a extensĂŁo dos poderes que a estes houverem sido conferiGRV RX SRU SURFXUDGRUHV QRPHDGRV QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ DFLPD GHVGH TXH SHOR menos um dos mandatĂĄrios esteja investido nos cargos de diretores estatutĂĄrios, gerente, coordenadores, superintendente ou diretor empregado de seus acionistas, controlaGDV RX FROLJDGDV H GHYHUi VHU HVSHFLÂżFDGR QR LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR XP OLPLWH GH DOoDGD H R FDUJR RFXSDGR SHORV RXWRUJDGRV $OpP GLVVR R LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR GHverĂĄ constar a extensĂŁo dos poderes outorgados, bem como o prazo do mandato: (i) DEULU PRYLPHQWDU H HQFHUUDU FRQWDV HP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV ID]HU UHWLUDGDV HPLWLU HQGRVVDU SDUD TXDLVTXHU ÂżQV H GHVFRQWDU GXSOLFDWDV GDU RUGHQV GH SDJDPHQWR HPLWLU cheques, endossar cheques para depĂłsito em conta da Companhia e declarar, no local DSURSULDGR GRV FKHTXHV HPLWLGRV D ÂżQDOLGDGH GRV UHVSHFWLYRV GHVHPEROVRV LL HIHWXDU DSOLFDo}HV H UHVJDWHV QR PHUFDGR ÂżQDQFHLUR LLL SUHVWDomR GH ÂżDQoDV H FRQWUD JDUDQWLDV SDUD OHLO}HV GH HQHUJLD H RSHUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD RX VRFLHGDGHV TXH VHMDP SRU HOD FRQWURODGD LY QRPHDomR GH EHQV RX FRQFHVVmR GH ÂżDQoD HP SURFHVVRV administrativos ou judiciais de qualquer natureza da Companhia ou sociedades que sejam por ela controlada. (v) HPLWLU SURPLVVyULDV RX DFHLWDU OHWUDV GH FkPELR DWp R YDORU GH R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir da data de constituição da Companhia, ou na hipĂłtese de extinção outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la; (vi) assinar quaisquer instrumenWRV TXH LPSOLTXHP QD FRQVWLWXLomR GH {QXV UHDLV RX QD DOLHQDomR UHIHUHQWHV D EHQV GR DWLYR GD &RPSDQKLD DWp R YDORU GH 5 RLWRFHQWRV PLO UHDLV YDORU HVWH TXH serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir da data de constituição da Companhia, ou na hipĂłtese de sua extinção, outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la; (vii) representar a Companhia na assinatura de atos negociais ou contratos GH YDORU DWp 5 RLWRFHQWRV PLO UHDLV YDORU HVWH TXH VHUi FRUULJLGR PRQHWDriamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir da data de constituição da Companhia, ou na hipĂłtese de sua extinção, outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la; e (viii) FRQWUDLU P~WXR HPSUpVWLPRV GH TXDOTXHU QDWXUH]D ÂżQDQFLDPHQWRV RX TXDOTXHU LQVWUXmento de dĂ­vida em nome da Companhia, operaçþes de derivativos e câmbio, no paĂ­s ou QR H[WHULRU DWUDYpV GR PHUFDGR GH FDSLWDLV RX GH FUpGLWR EDQFiULR VRE D FRQGLomR GH que a Assembleia Geral tenha aprovado tal contratação e sempre que as condiçþes de contratação atendam aos ditames previstos na PolĂ­tica de GestĂŁo de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro da sua controladora Energisa S.A. aprovada pelo Conselho de Administração da Energisa S.A.. Fica dispensada a aprovação Assembleia Geral semSUH TXH R WRWDO GD 'tYLGD )LQDQFHLUD /tTXLGD FRQIRUPH GHÂżQLGD QD DOtQHD ÂłD´ DEDL[R GLYLGLGD SHOR /$-,'$ $MXVWDGR Âą FRQIRUPH GHÂżQLGR QR (VWDWXWR 6RFLDO VHMD PHQRU RX LJXDO D [ VHQGR TXH HVWH FiOFXOR Mi GHYHUi FRQVLGHUDU R HPSUpVWLPR H RX ÂżQDQFLDmento a ser tomado e utilizarĂĄ como base o Ăşltimo balancete apurado pela Companhia, FRQIRUPH GHÂżQLo}HV GH Âł'tYLGD )LQDQFHLUD /tTXLGD´ H Âł/$-,'$ $MXVWDGR´ FRQVWDQWHV QR Estatuto Social. c) pela assinatura de quaisquer dos Diretores em exercĂ­cio ou procuraGRU QRPHDGR QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ DFLPD LVRODGDPHQWH SDUD D L SUiWLFD GH DWRV GH rotina perante repartiçþes pĂşblicas federais, estaduais e municipais, autarquias, a Receita Federal do Brasil e seus postos, inspetorias e agĂŞncias, empresas pĂşblicas e de economia mista, o Banco Central do Brasil, e suas carteiras, a assinatura de recibos por SDJDPHQWR j &RPSDQKLD DWUDYpV GH FKHTXHV HP IDYRU GHVWD DWRV FRPR UHSUHVHQWDQWH ou preposto em JuĂ­zo ou Tribunais, endosso de cheques apenas para depĂłsito em conWD EDQFiULD GD &RPSDQKLD H D HPLVVmR H HQGRVVR GH IDWXUDV H RXWURV WtWXORV GH FUpGLWR exclusivamente para cobrança bancĂĄria e consecutivo depĂłsito em conta da Companhia. (ii) constituição de procuradores para atuação em processos judiciais e administraWLYRV GH LQWHUHVVH GD &RPSDQKLD FRP RV SRGHUHV GD FOiXVXOD ÂłDG MXGLFLD´ H ÂłHW H[WUD´ bem como, quando de tais poderes se encontrarem investidos, os de receber citação, FRQIHVVDU WUDQVLJLU GHVLVWLU UHFHEHU H GDU TXLWDomR H ÂżUPDU FRPSURPLVVR SDUD DWXDUHP em conjunto ou isoladamente. Tais procuraçþes poderĂŁo ter prazo indeterminado de duração e poderĂŁo autorizar o substabelecimento. (iii) nomeação de prepostos da Companhia para representĂĄ-la em quaisquer questĂľes junto Ă Justiça do Trabalho, nos termos da Lei. ParĂĄgrafo primeiro Âą $FLPD GRV OLPLWHV Âż[DGRV QD DOtQHD ÂłE´ DFLPD H QD prĂĄtica dos atos fora do curso normal dos negĂłcios da Companhia, deverĂĄ haver autori]DomR H[SUHVVD GD $VVHPEOpLD *HUDO TXH SRGHUi DXWRUL]DU TXH TXDOTXHU 'LUHWRU RX SURFXUDGRU D VHU FRQVWLWXtGR QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ DFLPD UHSUHVHQWHP LVRODGDPHQWH D Companhia, independentemente das demais disposiçþes deste artigo 18. ParĂĄgrafo segundo Âą (QWUH RV DWRV IRUD GR FXUVR QRUPDO GRV QHJyFLRV GD &RPSDQKLD H[HPSOLÂżcam-se os seguintes: L D UHDOL]DomR GH TXDOTXHU LQYHVWLPHQWR LQGLYLGXDO RX VpULH GH LQvestimentos relacionados de valor superior a cem milhĂľes de reais (R$100.000.000,00); (ii) a prĂĄtica de ato mencionado no inciso IV do caput desta clĂĄusula, se se tratar de bens da Companhia de valor superior a dez milhĂľes de reais (R$10.000.000,00); e (iii) a prĂĄtica de ato mencionado no inciso V do caput desta clĂĄusula, quando a relação DĂ­vida da Companhia (com base no balanço consolidado) sobre a geração de caixa medida pelo /$-,'$ GD 'HPRQVWUDomR )LQDQFHLUD 0DLV 5HFHQWH H[FHGD D YH]HV RQGH Âł'tYLGD´ VLJQLÂżFDUi WRGDV DV REULJDo}HV TXH YHQFHUHP MXURV VHJXQGR DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQceiras Mais Recentes; - Âł/$-,'$´ VLJQLÂżFDUi OXFUR DQXDO RX GRV ~OWLPRV WULPHVWUHV GLVponĂ­veis, o que for maior, antes de juros, impostos, depreciação e amortização mais multas, moras e outras cobranças de consumidores, despesas que nĂŁo afetem o capital circulante, tais como provisĂľes, mais despesas extraordinĂĄrias tais como programa de demissĂľes e aposentadoria antecipada e provisĂľes de balanço, mais ou menos ganhos ou perdas extraordinĂĄrios, segundo as Demonstraçþes Financeiras Mais Recentes; Âł'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV 0DLV 5HFHQWHV´ VLJQLÂżFDUi D ~OWLPD GHPRQVWUDomR ÂżQDQFHLra trimestral disponĂ­vel; ParĂĄgrafo terceiro – Para todos os demais atos, contratos e documentos nĂŁo mencionados neste artigo 18 que criem obrigaçþes para a Companhia RX H[RQHUHP WHUFHLURV GH REULJDo}HV SDUD FRP HOD H TXH QmR GHSHQGDP GH SUpYLD DXWRrização da Assembleia Geral, serĂŁo necessĂĄrias as assinaturas de dois Diretores em FRQMXQWR RX D GH XP Vy SURFXUDGRU QRPHDGR QD IRUPD GD DOtQHD ÂłD´ CAPĂ?TULO VI CONSELHO FISCAL. Artigo 19 – A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal composto de WUrV D FLQFR PHPEURV HIHWLYRV H VXSOHQWHV HP LJXDO Q~PHUR R TXDO HQWUDUi HP funcionamento nos exercĂ­cios sociais em que for instalado pela assembleia geral que HOHJHU RV UHVSHFWLYRV WLWXODUHV Âż[DQGR OKHV D UHPXQHUDomR Artigo 20 – Os conselheiros ÂżVFDLV WHUmR DV DWULEXLo}HV SUHYLVWDV HP OHL H QRV FDVRV GH DXVrQFLD LPSHGLPHQWR RX vacância, serĂŁo substituĂ­dos pelos suplentes. CAPĂ?TULO VII - EXERCĂ?CIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS. Artigo 21 – O exercĂ­cio social terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano. Artigo 22 – As dePRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H D GHVWLQDomR GRV UHVXOWDGRV REHGHFHUmR jV SUHVFULo}HV OHgais e Ă s deste Estatuto Social. ParĂĄgrafo Ăşnico – A Companhia levantarĂĄ balanços VHPHVWUDLV SRGHQGR ID]r OR WDPEpP D FULWpULR GD DGPLQLVWUDomR WULPHVWUDOPHQWH RX HP perĂ­odos menores. A Diretoria poderĂĄ deliberar sobre a declaração de dividendos intermediĂĄrios Ă conta do lucro apurado em balanço semestral ou em perĂ­odos menores, observados, neste Ăşltimo caso os limites legais. Artigo 23 – Satisfeitos os requisitos e OLPLWHV OHJDLV RV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD WHUmR GLUHLWR D XPD SDUWLFLSDomR GH DWp GH] SRU FHQWR VREUH RV UHVXOWDGRV GR SHUtRGR DSyV GHGX]LGRV RV SUHMXt]RV DFXmulados e a provisĂŁo para o imposto de renda. A Assembleia Geral decidirĂĄ sobre a distribuição desta quota entre os Diretores, bem como o percentual a ser distribuĂ­do. Artigo 24 Âą 'R OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR FLQFR SRU FHQWR VHUmR DSOLFDGRV QD FRQVtituição de reserva legal de que trata o art. 193 da Lei nÂş 6.404/76. Artigo 25 – A ComSDQKLD GLVWULEXLUi HQWUH WRGDV DV HVSpFLHV GH VXDV Do}HV FRPR GLYLGHQGR REULJDWyULR YLQWH H FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR DMXVWDGR QRV WHUPRV GR DUW 202, da Lei nÂş 6.404/76. Artigo 26 – ApĂłs as destinaçþes mencionadas nos artigos anWHULRUHV R VDOGR GR OXFUR OtTXLGR VHUi OHYDGR j FRQWD GH XPD UHVHUYD OLPLWDGD D (oitenta por cento) do capital, para renovação e ampliação de instalaçþes e para investiPHQWRV FRP D ÂżQDOLGDGH GH DVVHJXUDU R GHVHQYROYLPHQWR GDV DWLYLGDGHV VRFLDLV RX WHUi outra destinação que, pela Assembleia Geral, lhe for dada. CAPĂ?TULO VIII - DISSOLUĂ‡ĂƒO, LIQUIDAĂ‡ĂƒO E EXTINĂ‡ĂƒO. Artigo 27 – A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e extinção, nos casos previstos em lei. Durante o perĂ­odo de liquidação serĂĄ mantida a Diretoria, competindo-lhe nomear o liquidante. Mesa: Carlos Aurelio M. Pimentel - SecretĂĄrio. &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH GD HPSUHVD (1(5*,6$ PARĂ TRANSMISSORA DE ENERGIA I S.A., de nire 3130011870-3 e protocolado sob R Q~PHUR HP HQFRQWUD VH UHJLVWUDGR QD -8&(0* VRE R Q~PHUR HP 2 DWR IRL GHIHULGR GLJLWDOPHQWH SHOD Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA VAREJO

Påscoa faz vendas avançarem 0,6% em MG Data comemorativa garantiu ao comÊrcio do Estado pequena recuperação em março sobre fevereiro ANA CAROLINA DIAS

Influenciado pelas comemoraçþes da Påscoa, o volume de vendas do comÊrcio varejista de Minas Gerais em março registrou aumento de 0,6% na comparação com fevereiro, após o recuo de

1,5% na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. A data comemorativa tambÊm gerou impacto positivo nas vendas em relação a março de 2017, com um crescimento de 4,3%. Minas apresentou ainda um avanço de 5,3% no acumulado de 12 me-

ses, sendo o 11Âş resultado positivo consecutivo nessa base comparativa apĂłs 23 meses de recuos. Os dados sĂŁo do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), divulgados na sexta-feira (11). O economista da Federa-

ção do ComÊrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (FecomÊrcio-MG) Guilherme Almeida destacou que a Påscoa contribuiu principalmente para o setor alimentício, como os hipermercados e supermercados, que apre-

REDE ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A. - COMPANHIA ABERTA CNPJ/MF nÂş 61.584.140/0001-49 - NIRE 31300117952 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Rede Energia Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?), realizadas em 25 de abril de 2018 1. Data, hora e local: Aos 25 dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 09:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), CEP 36.770-901. 2. Presença: Acionistas representando 96,33% do capital social votante e total da Companhia, conforme assinaturas apostas no “Livro de Presença de Acionistasâ€?. Presentes, tambĂŠm, o Diretor de Relaçþes com Investidores, Sr. MaurĂ­cio Perez Botelho, o SecretĂĄrio, Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel e o representante dos auditores independentes Ernst & Young Auditores Independentes S.S., Roberto Cesar Andrade dos Santos - CRC - 1RJ 093.771/O-9. 3. Convocação: Edital de &RQYRFDomR SXEOLFDGR QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV GLD GH PDUoR GH QD SiJLQD GLD GH PDUoR GH QD SiJLQD H GLD GH PDUoR GH QD SiJLQD H QR -RUQDO 'LiULR GR &RPpUFLR QRV GLDV D GH PDUoR GH QD SiJLQD QR GLD GH PDUoR GH QD SiJLQD H GLD GH PDUoR GH QD SiJLQD H QR -RUQDO 'LiULR GH 1RWtFLDV QRV GLDV D GH PDUoR GH QD SiJLQD H QR GLD GH PDUoR GH QD SiJLQD H QR GLD GH PDUoR GH QD SiJLQD 4. Mesa: Presidente, o Sr. Mauricio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel. 5. Ordem do dia: (i) em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i.1) tomar as contas dos DGPLQLVWUDGRUHV H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH L GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH L Âż[DU HP WUrV R Q~PHUR GH PHPEURV WLWXODUHV H XP R Q~PHUR GH PHPEUR VXSOHQWH D VHUHP HOHLWRV SDUD D QRYD FRPSRVLomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD L HOHJHU RV PHPEURV HIHWLYRV H VXSOHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD H LL HP Assembleia Geral ExtraordinĂĄria LL Âż[DU D UHPXQHUDomR DQXDO JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD LL DSURYDU D LQFOXVmR GH XP GLVSRVLWLYR QR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD HVWDEHOHFHQGR UHJUD SDUD D GHWHUPLQDomR GH YDORU GH UHHPEROVR FRQIRUPH SUHYr R SDUiJUDIR SULPHLUR GR DUWLJR GD /HL /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV H LL FRQVROLGDção do Estatuto Social da Companhia respectivamente. 6. Deliberaçþes: Pelos acionistas representando 96,33% do capital social votante da Companhia, com abstenção dos legalmente impedidos, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 6.1. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 6.1.1 Autorizar, por unanimidade, a lavratura a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e VHXV †† GD /HL Qž 'HSRLV GH H[DPLQDGRV H GLVFXWLGRV DSURYDU SRU GH YRWRV D IDYRU H FRP GH DEVWHQo}HV R UHODWyULR DQXDO H DV FRQWDV GD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH DFRPSDQKDGRV GR SDUHFHU HPLWLGR SHORV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV RV TXDLV IRUDP SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR GLD GH PDUoR GH QR &DGHUQR SiJLQDV D H QR -RUQDO 'LiULR GR &RPpUFLR QR GLD GH PDUoR GH SiJLQDV D H QR -RUQDO 'LiULR GH 1RWtFLDV QR GLD GH PDUoR GH SiJLQDV D $SURYDU SRU GH YRWRV D IDYRU H FRP de abstençþes, a destinação do lucro lĂ­quido, no montante total de R$ 111.229.001,81 (cento e onze milhĂľes, duzentos e vinte e nove mil, um real e oitenta e um centavos), da VHJXLQWH IRUPD L 5 FLQFR PLOK}HV TXLQKHQWRV H VHVVHQWD H XP PLO TXDWURFHQWRV H FLQTXHQWD UHDLV H QRYH FHQWDYRV SDUD D UHVHUYD OHJDO LL 5 (vinte e seis milhĂľes, quatrocentos e dezesseis mil, oitocentos e oitenta e sete reais e noventa e trĂŞs centavos) para o pagamento de dividendos, correspondentes a R$ 0,012836976337 por ação ordinĂĄria. Os dividendos serĂŁo pagos no dia 09 de maio de 2018, com base na posição acionĂĄria do dia 02/05/2018, respeitadas as negociaçþes deste GLD LQFOXVLYH H LLL 5 VHWHQWD H QRYH PLOK}HV GX]HQWRV H FLQTXHQWD PLO VHLVFHQWRV H VHVVHQWD H WUrV UHDLV H VHWHQWD H QRYH FHQWDYRV SDUD D UHVHUYD GH Âł5HWHQomR GH /XFURV´ FRQIRUPH R 2UoDPHQWR GH &DSLWDO SURSRVWR SHOD DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD H RUD DSURYDGR FXMD FySLD QXPHUDGD H DXWHQWLFDGD SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGD QD &RPSDQKLD FRPR 'RF )L[DU SRU GH YRWRV D IDYRU H FRP GH DEVWHQo}HV HP WUrV R Q~PHUR GH PHPEURV WLWXODUHV H XP R Q~PHUR GH PHPEUR VXSOHQWH D VHUHP HOHLWRV SDUD D QRYD FRPSRVLomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD (OHJHU SRU GH YRWRV D IDYRU H FRP GH DEVWHQo}HV SDUD RV FDUJRV GH membros do Conselho de Administração da Companhia, todos com mandato de 02 (dois) anos: Como titulares: (i) Ivan MĂźller Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 34.150, expedida pelo MinistĂŠrio da AeronĂĄutica, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 002.991.386-15, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de -DQHLUR FRP HVFULWyULR QD $Y 3DVWHXU Qž ž DQGDU %RWDIRJR 5LR GH -DQHLUR 5- LL Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identiGDGH Qž H[SHGLGD SHOR ,)3 5- H LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD &LGDGH H (VWDGR GR 5LR GH -DQHLUR FRP HVFULWyULR QD $Y 3DVWHXU Qž ž DQGDU %RWDIRJR 5LR GH -DQHLUR 5- H LLL Marcelo Silveira da Rocha, brasileiro, casado, engenheiro agrĂ´nomo, portador da carteira de identidade RG nÂş H[SHGLGD SHOD 663 6( LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD &LGDGH GH $UDFDMX QR (VWDGR GH 6HUJLSH FRP HVFULWyULR QD 5XD 0LQLVWUR $SRO{QLR 6DOHV Qƒ ,QiFLR %DUERVD $UDFDMX 6HUJLSH H FRPR 6XSOHQWH R 6U MaurĂ­cio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade Qž H[SHGLGD SHOR ,)3 5- LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD &LGDGH H (VWDGR GR 5LR GH -DQHLUR FRP HVFULWyULR QD $Y 3DVWHXU Qž ž DQGDU %RWDIRJR 5LR GH -DQHLUR Âą 5- YLQFXODGR D TXDOTXHU XP GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD 2V &RQVHOKHLURV HOHLWRV GHFODUDP TXH L QmR HVWmR LPSHGLGRV SRU OHL HVSHFLDO RX FRQGHQDGR SRU FULPH IDOLPHQWDU GH SUHYDULFDomR SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU D Ip S~EOLFD RX D SURSULHGDGH RX D SHQD FULPLQDO TXH YHGH DLQGD TXH WHPSRUDULDPHQWH R DFHVVR D FDUJRV S~EOLFRV FRQIRUPH SUHYLVWR SHOR † ž GR DUW GD /HL Qž LL QmR HVWmR condenados a pena de suspensĂŁo ou inabilitação temporĂĄria aplicada pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios, que o torne inelegĂ­vel para o cargo de conselheiro de administração GH FRPSDQKLD DEHUWD FRQIRUPH HVWDEHOHFLGR QR † ž GR DUW GD /HL FRQVRDQWH 'RFV TXH QXPHUDGRV H DXWHQWLFDGRV SHOD PHVD ÂżFDP DUTXLYDGRV QD &RPSDQKLD 6.2. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 6.2.1 Autorizar, por unanimidade, a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação FRP RPLVVmR GDV DVVLQDWXUDV GRV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV QRV WHUPRV GR DUW H VHXV †† GD /HL Qž )L[DU SRU GH YRWRV D IDYRU H FRP GH DEVWHQo}HV R PRQWDQWH JOREDO GD UHPXQHUDomR DQXDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR GH QR PRQWDQWH GH DWp 5 VHVVHQWD H VHLV PLO UHDLV $SURYDUĂœ SRU GH YRWRV D IDYRU H GH YRWRV FRQWUiULRV D LQFOXVmR GR SDUiJUDIR ~QLFR QR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD HVWDEHOHFHQGR UHJUD SDUD D GHWHUPLQDomR de valor de reembolso conforme prevĂŞ o parĂĄgrafo primeiro do artigo 45 da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Açþes), que doravante passa a vigorar com a seguinte e nova redação: “Art. 4Âş (. . . ) ParĂĄgrafo Ăşnico - O pagamento do reembolso das açþes, quando aplicĂĄvel, serĂĄ efetuado pelo valor correspondente ao valor de patrimĂ´nio lĂ­quido da Companhia apurado no Ăşltimo balanço aprovado pela assembleia geral, no termos do artigo 45 e seus parĂĄgrafos da Lei 6.404/76.â€? 6.2.4 Registrar a manifestação de voto contrĂĄrio Ă deliberação aprovada no item 6.2.3. acima apresentada pelos acionistas CTM EstratĂŠgia Fundo de Investimentos em Açþes, CTM Hedge Multimercado Fundo de Investimento em Contas de Fundos, Itaim Fundo de Investimento Multimercado CrĂŠdito Privado – Investimento no Exterior, MCG Fundo de Investimento Multimercado CrĂŠdito Privado e Special Fundo de Investimento Multimercado, que passa a integrar a presenta ata de assembleia geral como Doc. 3. 6.2.5 Em virtude da deliberação tomada em 6.2.3 acima, DSURYDU SRU GH YRWRV D IDYRU H GH YRWRV FRQWUiULRV D FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD QD IRUPD GR $QH[R , j SUHVHQWH DWD ÂżFDQGR DUTXLYDGR QD Companhia como Doc. 4. 7. Aprovação e Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguĂŠm se manifestou, foram encerrados os trabalhos e VXVSHQVD D DVVHPEOHLD SHOR WHPSR QHFHVViULR j LPSUHVVmR GHVWD DWD HP OLYUR SUySULR HP IRUPD GH VXPiULR D TXDO DSyV WHU VLGR UHDEHUWD D VHVVmR IRL OLGD DFKDGD FRQIRUPH DSURYDGD H DVVLQDGD SHORV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV DV 0DXULFLR 3HUH] %RWHOKR Âą 3UHVLGHQWH DV &DUORV $XUpOLR 0 3LPHQWHO Âą 6HFUHWiULR $ SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GR RULJLQDO ODYUDGR HP OLYUR SUySULR &DWDJXDVHV GH DEULO GH &DUORV $XUHOLR 0 3LPHQWHO 6HFUHWiULR Anexo I da ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Rede Energia Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?), realizadas em 25 de abril de 2018. ESTATUTO SOCIAL: CAPĂ?TULO I: DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, FILIAIS, OBJETO E DURAĂ‡ĂƒO: Art. 1Âş REDE ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima regida pelo presente Estatuto e pelas leis vigentes e tem sua sede e foro na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), CEP: 36.770-901. ParĂĄgrafo Ăşnico: Por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia poderĂĄ abrir e encerrar ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GH UHSUHVHQWDomR HVFULWyULRV H TXDLVTXHU RXWURV HVWDEHOHFLPHQWRV HP TXDOTXHU SDUWH GR WHUULWyULR QDFLRQDO RX QR H[WHULRU Art. 2Âş 2V ÂżQV GD &RPSDQKLD sĂŁo a produção, transmissĂŁo, transformação e distribuição de energia elĂŠtrica nas ĂĄreas de concessĂŁo legal e nos termos da legislação em vigor, podendo participar de outras VRFLHGDGHV FRQJrQHUHV H H[HUFHU DWLYLGDGHV QHFHVViULDV RX ~WHLV j FRQVHFXomR GR VHX REMHWR VRFLDO RX FRP HOH UHODFLRQDGDV Art. 3Âş O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPĂ?TULO II: CAPITAL SOCIAL E AÇÕES: Art. 4Âş O capital social ĂŠ de R$ 2.777.404.241,94 (dois bilhĂľes, setecentos e setenta e sete milhĂľes, quatrocentos e quatro mil, duzentos e quarenta e um reais e noventa e quatro centavos), representado por 2.057.874.630 (dois bilhĂľes, cinquenta e sete milhĂľes, oitocentas e setenta e quatro mil, e seiscentas e trinta) açþes ordinĂĄrias, todas escriturais e sem valor nominal. ParĂĄgrafo Ăşnico: O pagamento do reembolso das açþes, quando aplicĂĄvel, serĂĄ efetuado pelo YDORU FRUUHVSRQGHQWH DR YDORU GH SDWULP{QLR OtTXLGR GD &RPSDQKLD DSXUDGR QR ~OWLPR EDODQoR DSURYDGR SHOD DVVHPEOHLD JHUDO QR WHUPRV GR DUWLJR H VHXV SDUiJUDIRV GD /HL 6.404/76. Art. 5Âş A Companhia poderĂĄ, a qualquer tempo, por deliberação da Assembleia Geral aprovar o resgate de açþes, observado o disposto no artigo 44, parĂĄgrafo 6Âş da Lei 6.404/76, conforme alterada. Art. 6Âş ,QGHSHQGHQWHPHQWH GH PRGLÂżFDomR HVWDWXWiULD H REVHUYDGR R GLVSRVWR QR DUWLJR DQWHULRU D &RPSDQKLD HVWi DXWRUL]DGD D DXPHQWDU R capital social, por subscrição, atĂŠ o limite de 3.000.000.000 (trĂŞs bilhĂľes) de açþes adicionais Ă s jĂĄ existentes. Art. 7Âş Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de AdmiQLVWUDomR VHUi FRPSHWHQWH SDUD GHOLEHUDomR VREUH D HPLVVmR GH Do}HV HVWDEHOHFHQGR , VH R DXPHQWR VHUi PHGLDQWH VXEVFULomR S~EOLFD RX SDUWLFXODU ,, DV FRQGLo}HV GH LQWHJUDOL]DomR HP PRHGD EHQV RX GLUHLWRV R SUD]R H DV SUHVWDo}HV GH LQWHJUDOL]DomR ,,, Âą D TXDQWLGDGH GH Do}HV H R SUHoR GH HPLVVmR GDV Do}HV Art. 8Âş Dentro do limite do capital autorizado, e de acordo com plano aprovado pela Assembleia Geral, a Companhia poderĂĄ outorgar opção de compra de açþes a seus administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços Ă Companhia ou a sociedades sob seu controle. Art. 9Âş Quando houver direito de preferĂŞncia dos antigos acionistas, o prazo para seu exercĂ­cio, se nĂŁo se estipular outro maior, serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um dos dois seguintes eventos que antes ocorrer: I - primeira publicação da ata ou do extrato da ata TXH FRQWLYHU D GHOLEHUDomR GH DXPHQWR GH FDSLWDO RX ,, SULPHLUD SXEOLFDomR GH HVSHFtÂżFR DYLVR DRV DFLRQLVWDV TXDQGR HVWH IRU IHLWR SHOD DGPLQLVWUDomR Art. 10. PoderĂŁo ser emitidas sem direito de preferĂŞncia para os antigos acionistas, açþes de qualquer espĂŠcie, debĂŞntures conversĂ­veis em açþes e bĂ´nus de subscrição, desde que a respectiva FRORFDomR VHMD IHLWD PHGLDQWH YHQGD HP EROVD RX VXEVFULomR S~EOLFD RX DLQGD PHGLDQWH SHUPXWD GH Do}HV HP RIHUWD S~EOLFD GH DTXLVLomR GH FRQWUROH QRV WHUPRV GRV DUWLJRV D GD /HL Qž )LFD WDPEpP H[FOXtGR R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD SDUD VXEVFULomR GH Do}HV QRV WHUPRV GH OHL HVSHFLDO VREUH LQFHQWLYRV ÂżVFDLV Art. 11. Por decisĂŁo do &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR D &RPSDQKLD SRGHUi SDVVDU D PDQWHU VXDV Do}HV QRPLQDWLYDV VRE D IRUPD HVFULWXUDO HP FRQWDV GH GHSyVLWR HP QRPH GH VHXV WLWXODUHV HP LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD TXH GHVLJQDU VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGRV SRGHQGR VHU FREUDGD GRV DFLRQLVWDV D UHPXQHUDomR GH TXH WUDWD R † ž GR DUW GD /HL Qž Art. 12. O acionisWD TXH QRV SUD]RV PDUFDGRV QmR HIHWXDU R SDJDPHQWR GDV HQWUDGDV RX SUHVWDo}HV FRUUHVSRQGHQWHV jV Do}HV SRU HOH VXEVFULWDV RX DGTXLULGDV ÂżFDUi GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD LQGHSHQGHQWH GH QRWLÂżFDomR RX GH LQWHUSHODomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO VXMHLWDQGR VH DR SDJDPHQWR GRV MXURV GH KXP SRU FHQWR DR PrV GD FRUUHomR PRQHWiULD H da multa de 10% (dez por cento) sobre o valor daquelas prestaçþes ou entradas. CAPĂ?TULO III: ASSEMBLEIAS GERAIS DOS ACIONISTAS: Art. 13. A Assembleia Geral reunir VH i RUGLQDULDPHQWH GHQWUR GRV TXDWUR SULPHLURV PHVHV DSyV R HQFHUUDPHQWR GR H[HUFtFLR VRFLDO H H[WUDRUGLQDULDPHQWH VHPSUH TXH RV LQWHUHVVHV VRFLDLV R H[LJLUHP § 1Âş A mesa da Assembleia Geral serĂĄ composta de um presidente e um secretĂĄrio, sendo aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo presidente da Assembleia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, adiar e encerrar as reuniĂľes. § 2Âş Os representantes legais e os procuradores constituĂ­dos, para que possam comparecer Ă s Assembleias Gerais, deverĂŁo fazer a entrega dos respectivos instrumentos de representação ou mandato na sede da Companhia, atĂŠ 48 horas antes da reuniĂŁo. § 3Âş 4XLQ]H GLDV DQWHV GD GDWD GDV $VVHPEOHLDV *HUDLV ÂżFDUmR VXVSHQVRV RV VHUYLoRV GH WUDQVIHUrQFLDV FRQYHUVmR DJUXSDPHQWR H GHVGREUDPHQWR GH FHUWLÂżFDGRV CAPĂ?TULO IV: ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Art. 14. A Companhia serĂĄ administrada por um Conselho de Administração e uma Diretoria. Art. 15. A remuneração global do Conselho de $GPLQLVWUDomR H GD 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO H VXD GLYLVmR HQWUH RV PHPEURV GH FDGD yUJmR VHUi GHWHUPLQDGD SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SEĂ‡ĂƒO I: CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Art. 16. O Conselho de Administração serĂĄ composto no mĂ­nimo 3 (trĂŞs) e no mĂĄximo 5 (cinco) membros titulares, e por atĂŠ 5 (cinco) membros suplentes, eleitos e destituĂ­veis pela Assembleia Geral, com mandato por 2 (dois) anos, podendo ser reeleitos. Findos, normalmente, os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos conselheiros eleitos. § 1Âş &DGD VXSOHQWH Vy SRGHUi VXEVWLWXLU RV UHVSHFWLYRV FRQVHOKHLURV WLWXODUHV DGPLWLQGR VH D GHVLJQDomR GH XP RX PDLV suplentes para um ou para vĂĄrios titulares, servindo um suplente na falta de outro, tudo conforme expressa deliberação da Assembleia Geral em que ocorrer sua eleição. § 2Âş Os FRQVHOKHLURV HOHJHUmR R 3UHVLGHQWH H R 9LFH 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QD SULPHLUD UHXQLmR GR yUJmR DSyV VXD SRVVH § 3Âş O conselheiro titular, em suas ausĂŞncias ou impedimentos temporĂĄrios, serĂĄ substituĂ­do pelo respectivo suplente. § 4Âş No caso de vacância do cargo de conselheiro titular, o respectivo suplente o substituirĂĄ atĂŠ a posse de um novo conselheiro titular eleito pela Assembleia Geral para o cargo vacante. § 5Âş No caso de vacância do cargo de Conselheiro, inexistindo suplente para o preenchimento de tal vaga, o substituto serĂĄ nomeado pelos Conselheiros remanescentes e servirĂĄ atĂŠ a primeira Assembleia Geral que vier a se realizar. § 6Âş Admitir-se-ĂĄ a existĂŞncia de atĂŠ 4 (quatro) vagas nos cargos de suplentes. Art. 17. $OpP GDV DWULEXLo}HV TXH OKH VmR FRQIHULGDV SRU OHL H SRU HVWH (VWDWXWR FRPSHWH DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR , Âż[DU D RULHQWDomR JHUDO GRV QHJyFLRV GD &RPSDQKLD ,, HOHJHU H GHVWLWXLU RV GLUHWRUHV GD &RPSDQKLD ,,, Âż[DU DV DWULEXLo}HV GRV GLUHWRUHV REVHUYDGDV DV QRUPDV GHVWH (VWDWXWR H DV Âż[DGDV SHOR SUySULR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QR UHJLPHQWR GD 'LUHWRULD ,9 ÂżVFDOL]DU D JHVWmR GRV GLUHWRUHV H[DPLQDU D TXDOTXHU WHPSR RV OLYURV H SDSpLV GD &RPSDQKLD VROLFLWDU LQIRUPDo}HV VREUH FRQWUDWRV FHOHEUDGRV RX HP YLD GH FHOHEUDomR H TXDLVTXHU RXWURV DWRV 9 FRQYRFDU DV $VVHPEOHLDV *HUDLV RUGLQiULDV H H[WUDRUGLQiULDV 9, PDQLIHVWDU VH VREUH R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV FRQWDV GD 'LUHWRULD 9,, DSURYDU R RUoDPHQWR DQXDO GD &RPSDQKLD 9,,, SRU SURSRVWD GD 'LUHWRULD GHOLEHUDU VREUH D GHFODUDomR GH GLYLGHQGRV LQWHUPHGLiULRV j FRQWD GR OXFUR DSXUDGR HP EDODQoR VHPHVWUDO RX HP SHUtRGRV PHQRUHV REVHUYDGRV QHVWH ~OWLPR FDVR RV OLPLWHV OHJDLV ,; SRU SURSRVWD GD 'LUHWRULD GHOLEHUDU VREUH D GHFODUDomR GH GLYLGHQGRV LQWHUPHGLiULRV j FRQWD GH OXFURV DFXPXODGRV RX GH UHVHUYDV GH OXFURV H[LVWHQWHV QR ~OWLPR EDODQoR DQXDO RX VHPHVWUDO ; DXWRUL]DU D SDUWLFLSDomR GD &RPSDQKLD HP RXWUDV VRFLHGDGHV HP FRQVyUFLRV ÂłMRLQW YHQWXUHV´ VXEVLGLiULDV LQWHJUDLV VRFLHGDGHV HP FRQWD GH SDUWLFLSDomR H HP RXWUDV IRUPDV GH DVVRFLDomR H HPSUHHQGLPHQWRV FRP WHUFHLURV QR SDtV RX QR H[WHULRU ;, DXWRUL]DU D DOLHQDomR GDV SDUWLFLSDo}HV PHQFLRQDGDV QD DOtQHD LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU GHVGH TXH H[FHGD RV OLPLWHV Pi[LPRV GH YDORU Âż[DGRV SHOR SUySULR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QR 5HJLPHQWR ,QWHUQR GD 'LUHWRULD ;,, GHÂżQLU SDUD D 'LUHWRULD FRPR VHUmR H[HUFLGRV RV UHVSHFWLYRV GLUHLWRV TXH GHFRUUHP GD SRVLomR GH &RPSDQKLD FRPR VyFLD RX SDUWLFLSDQWH ;,,, DXWRUL]DU D SUiWLFD GH DWRV TXH WHQKDP SRU REMHWR UHQXQFLDU D GLUHLWRV RX WUDQVLJLU EHP FRPR D SUHVWDU ÂżDQoD HP SURFHVVRV ÂżVFDLV GHVGH TXH TXDOTXHU GHVVHV DWRV H[FHGD RV OLPLWHV Pi[LPRV GH YDORU Âż[DGRV SHOR SUySULR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QR 5HJLPHQWR ,QWHUQR GD 'LUHWRULD VHQGR GLVSHQVDGD HVVD DXWRUL]DomR SDUD DWRV HQWUH D &RPSDQKLD H TXDOTXHU VRFLHGDGH TXH VHMD SRU HOD FRQWURODGD GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH ;,9 DXWRUL]DU D DTXLVLomR GH Do}HV GD SUySULD &RPSDQKLD SDUD FDQFHODPHQWR RX SHUPDQrQFLD HP WHVRXUDULD H QHVWH ~OWLPR FDVR GHOLEHUDU VREUH VXD HYHQWXDO DOLHQDomR ;9 DXWRUL]DU D SUiWLFD GH DWRV TXH LPSRUWHP QD FRQVWLWXLomR GH {QXV UHDLV RX QD DOLHQDomR UHIHUHQWHV D EHQV GR VHX DWLYR SHUPDQHQWH GHVGH TXH TXDOTXHU GHVVHV DWRV H[FHGD RV OLPLWHV Pi[LPRV GH YDORU Âż[DGRV SHOR SUySULR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QR 5HJLPHQWR ,QWHUQR GD 'LUHWRULD VHQGR GLVSHQVDGD HVVD DXWRUL]DomR SDUD DWRV HQWUH D &RPSDQKLD H TXDOTXHU VRFLHGDGH TXH VHMD SRU HOD FRQWURODGD GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH ;9, DXWRUL]DU D SUiWLFD GH TXDLVTXHU DWRV TXH LPSRUWHP HP REULJDomR SDUD D &RPSDQKLD RX QD OLEHUDomR GH WHUFHLURV GH REULJDo}HV SDUD FRP D PHVPD REVHUYDGDV DV QRUPDV H RX OLPLWHV Âż[DGRV SHOR SUySULR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QR UHJLPHQWR GD 'LUHWRULD VHQGR GLVSHQVDGD HVVD DXWRUL]DomR SDUD DWRV HQWUH D &RPSDQKLD H TXDOTXHU VRFLHGDGH TXH VHMD SRU HOD FRQWURODGD GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH ;9,, DXWRUL]DU D UHDOL]DomR GH FRQWUDWRV FRP RV DGPLQLVWUDGRUHV DFLRQLVWDV FRQWURODGRUHV RX FRP VRFLHGDGH HP TXH RV DGPLQLVWUDGRUHV RX DFLRQLVWDV FRQWURODGRUHV WHQKDP LQWHUHVVH H[FHWR FRP DV VRFLHGDGHV FRQWURODGDV GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH SHOD &RPSDQKLD ;9,,, GHOLEHUDU VREUH D RXWRUJD GH RSomR GH FRPSUD GH Do}HV D VHXV DGPLQLVWUDGRUHV RX HPSUHJDGRV RX D SHVVRDV QDWXUDLV TXH SUHVWHP VHUYLoRV j &RPSDQKLD RX j VRFLHGDGH VRE VHX FRQWUROH ;,; GHOLEHUDU VREUH D HPLVVmR GH E{QXV GH VXEVFULomR QRWDV SURPLVVyULDV FRPHUFLDLV RX TXDLVTXHU RXWURV WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV DXWRUL]DGRV SHOD OHJLVODomR REVHUYDGDV DV IRUPDOLGDGHV OHJDLV ;; HVFROKHU H GHVWLWXLU RV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV ;;, DXWRUL]DU D DVVLQDWXUD GH P~WXR QRWD RX RXWUR LQVWUXPHQWR GH GtYLGD GHVGH TXH TXDOTXHU GHVVHV DWRV H[FHGD RV OLPLWHV Pi[LPRV GH YDORU Âż[DGRV SHOR SUySULR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QR 5HJLPHQWR ,QWHUQR GD 'LUHWRULD VHQGR GLVSHQVDGD HVVD DXWRUL]DomR SDUD DWRV HQWUH D &RPSDQKLD H TXDOTXHU VRFLHGDGH TXH VHMD SRU HOD FRQWURODGD GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH LQFOXVLYH D RXWRUJD GH JDUDQWLDV UHDLV H RX SHVVRDLV ;;,, DXWRUL]DU D SUiWLFD GH DWRV JUDWXLWRV D FRQFHVVmR GH ÂżDQoD RX JDUDQWLD D REULJDomR GH WHUFHLUR RX D DVVXQomR GH REULJDomR HP EHQHItFLR H[FOXVLYR GH WHUFHLURV SRU SDUWH GD &RPSDQKLD sendo dispensada essa autorização para atos entre a Companhia e qualquer sociedade que seja por ela controlada direta ou indiretamente, inclusive a outorga de garantias reais H RX SHVVRDLV ;;,,, UHVROYHU VREUH RV FDVRV RPLVVRV QHVWH (VWDWXWR Art. 18. O Conselho de Administração reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, uma vez a cada bimestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo. § 1Âş As convocaçþes serĂŁo feitas por seu Presidente, por correio eletrĂ´nico, carta ou telegrama, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 3 (trĂŞs) dias. § 2Âş As reuniĂľes do Conselho de Administração se instalarĂŁo com a presença da maioria de seus membros em exercĂ­cio. § 3Âş As deliberaçþes do Conselho de Administração serĂŁo tomadas por maioria dos votos dos conselheiros presentes. § 4Âş Os conselheiros poderĂŁo se fazer representar por um de seus pares, munidos de poderes expressos, inclusive para votar, bem como participar das reuniĂľes por vĂ­deo ou teleconferĂŞncia, desde que presentes a maioria dos membros do Conselho de Administração sendo considerados presentes j UHXQLmR H GHYHQGR FRQÂżUPDU VHX YRWR DWUDYpV GH GHFODUDomR SRU HVFULWR HQFDPLQKDGD DR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SRU FDUWD IDF VtPLOH RX FRUUHLR HOHWU{QLFR DQWHV GR WpUPLQR GD UHXQLmR 8PD YH] UHFHELGD D GHFODUDomR R 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR ÂżFDUi LQYHVWLGR GH SOHQRV SRGHUHV SDUD DVVLQDU D DWD GD UHXQLmR HP nome desse conselheiro. Art. 19. $OpP GH VXDV DWULEXLo}HV FRPR FRQVHOKHLUR VmR DWULEXLo}HV HVSHFtÂżFDV GR SUHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR , FRQYRFDU DV UHXQL}HV RUGLQiULDV RX Âż[DU DV GDWDV HP TXH SHULRGLFDPHQWH HVWDV RFRUUHUmR H FRQYRFDU DV UHXQL}HV H[WUDRUGLQiULDV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR ,, LQVWDODU H SUHVLGLU DV UHXQL}HV H VXSHUYLVLRQDU RV VHUYLoRV DGPLQLVWUDWLYRV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR ,,, FRPXQLFDU j 'LUHWRULD DRV DFLRQLVWDV H j $VVHPEOHLD *HUDO TXDQGR IRU R FDVR DV GHOLEHUDo}HV WRPDGDV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR ,9 ÂżUPDU DV GHOLEHUDo}HV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR TXH GHYDP VHU H[SUHVVDV HP UHVROXo}HV SDUD FRQKHFLPHQWR RX FXPSULPHQWR GRV GLUHWRUHV H GR SUySULR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 9 GDU R YRWR GH TXDOLGDGH HP FDVR GH HPSDWH DOpP GH VHX SUySULR YRWR Art. 20. Incumbe ao Vice-Presidente do Conselho de Administração substituir o Presidente durante suas ausĂŞncias ou impedimentos temporĂĄrios. No caso de vaga, terĂĄ as atribuiçþes do Presidente, atĂŠ que outro seja eleito pela primeira Assembleia Geral que vier a se realizar. SEĂ‡ĂƒO II: DIRETORIA: Art. 21. A Diretoria serĂĄ composta por 3 (trĂŞs) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, 1 (um) 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR )LQDQFHLUR H GH 5HODomR FRP ,QYHVWLGRUHV H XP 'LUHWRU GH $VVXQWRV 5HJXODWyULRV H (VWUDWpJLD UHVLGHQWHV QR SDtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV H GHVWLWXtYHLV pelo Conselho de Administração, com mandato por 1 (um) ano, podendo ser reeleitos. Findos normalmente os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos diretores eleitos. § 1Âş 2 &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR HVWDEHOHFHUi D FRPSRVLomR GD 'LUHWRULD EHP FRPR Âż[DUi DV DWULEXLo}HV GH FDGD XP GH VHXV PHPEURV QRPHDQGR dentre eles um diretor-presidente ao qual competirĂĄ, privativamente, representar a Companhia, em juĂ­zo, ativa ou passivamente, recebendo citação inicial. § 2Âş O Conselho de Administração tambĂŠm designarĂĄ, entre os diretores, aquele incumbido das funçþes de diretor de relaçþes com o mercado, a quem caberĂĄ divulgar os atos ou fatos relevantes RFRUULGRV QRV QHJyFLRV GD &RPSDQKLD EHP FRPR FXLGDU GR UHODFLRQDPHQWR GD &RPSDQKLD FRP WRGRV RV SDUWLFLSDQWHV GR PHUFDGR H FRP VXDV HQWLGDGHV UHJXODGRUDV H ÂżVFDOL]Ddoras. § 3Âş Na ausĂŞncia ou impedimento de qualquer dos diretores, suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo diretor que dentre os demais seja escolhido e designado pelo Conselho de Administração. CAPĂ?TULO V: CONSELHO CONSULTIVO: Art. 22. A Companhia poderĂĄ ter um Conselho Consultivo composto de atĂŠ 6 (seis) membros, acionistas ou nĂŁo, eleitos e destituĂ­veis pelo Conselho de Administração e com mandato pelo prazo de 1 (um) ano, sendo permitida a reeleição. ParĂĄgrafo Ăşnico. O Conselho de Administração, ao HOHJHU RV PHPEURV GR &RQVHOKR &RQVXOWLYR Âż[DUi RV VHXV KRQRUiULRV Art. 23. Os conselheiros elegerĂŁo o presidente do Conselho Consultivo. Art. 24. CompetirĂĄ ao conselho FRQVXOWLYR VHPSUH UHVHUYDGDPHQWH , DFRQVHOKDU D DGPLQLVWUDomR QD RULHQWDomR VXSHULRU GRV QHJyFLRV VRFLDLV ,, SURQXQFLDU VH VREUH DVVXQWRV RX QHJyFLRV GD &RPSDQKLD TXH OKH IRUHP VXEPHWLGRV D H[DPH H ,,, WUDQVPLWLU DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR LQIRUPDo}HV H GDGRV WpFQLFRV HFRQ{PLFRV LQGXVWULDLV RX FRPHUFLDLV FRQFHUQHQWHV DRV REMHWLYRV sociais da Companhia e das sociedades em que esta participar, apresentando sugestĂľes e recomendaçþes. Art. 25. O Conselho Consultivo reunir-se-ĂĄ quando convocado por seu presidente ou pelo Conselho de Administração, por correio eletrĂ´nico, carta ou telegrama, com a antecedĂŞncia mĂ­nima de 3 (trĂŞs) dias. As reuniĂľes do Conselho Consultivo se instalarĂŁo com a presença da maioria de seus membros. As deliberaçþes serĂŁo tomadas por maioria de votos dos presentes. CAPĂ?TULO VI: CONSELHO FISCAL: Art. 26. A &RPSDQKLD WHUi XP FRQVHOKR ÂżVFDO FRPSRVWR GH WUrV D FLQFR PHPEURV HIHWLYRV H VXSOHQWHV HP LJXDO Q~PHUR R TXDO Vy HQWUDUi HP IXQFLRQDPHQWR QRV H[HUFtFLRV VRFLDLV HP TXH IRU LQVWDODGR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO TXH HOHJHU RV UHVSHFWLYRV WLWXODUHV Âż[DQGR OKHV D UHPXQHUDomR Art. 27. 2V FRQVHOKHLURV ÂżVFDLV WHUmR DV DWULEXLo}HV SUHYLVWDV HP OHL e, nos casos de ausĂŞncia, impedimento ou vacância, serĂŁo substituĂ­dos pelos suplentes. § 1Âş Para que o Conselho Fiscal possa funcionar, serĂĄ necessĂĄria a presença da maioria de seus membros. § 2Âş &DEHUi DR &RQVHOKR )LVFDO HOHJHU R VHX SUHVLGHQWH QD SULPHLUD VHVVmR UHDOL]DGD DSyV VXD LQVWDODomR CAPĂ?TULO VII: EXERCĂ?CIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS: Art. 28. O exercĂ­cio social terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano. Art. 29. $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV e a destinação dos resultados obedecerĂŁo Ă s prescriçþes legais e Ă s deste Estatuto. ParĂĄgrafo Ăşnico. A Companhia levantarĂĄ balanços semestrais, podendo fazĂŞ-lo tambĂŠm, a critĂŠrio da administração, trimestralmente ou em perĂ­odos menores. Art. 30. Satisfeitos os requisitos e limites legais, os administradores da Companhia terĂŁo direito a uma partiFLSDomR GH DWp GH] SRU FHQWR VREUH RV UHVXOWDGRV GR SHUtRGR DSyV GHGX]LGRV RV SUHMXt]RV DFXPXODGRV H D SURYLVmR SDUD R LPSRVWR GH UHQGD 2 &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR decidirĂĄ sobre a distribuição desta quota entre conselheiros e diretores. Art. 31. Do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, 5% (cinco por cento) serĂŁo aplicados na constituição de reserva legal de que trata o art. 193, da Lei nÂş 6.404/76. Art. 32. $ &RPSDQKLD GLVWULEXLUi HQWUH WRGDV DV HVSpFLHV GH VXDV Do}HV FRPR GLYLGHQGR REULJDWyULR YLQWH H FLQFR SRU cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei nÂş 6.404/76. Art. 33. 3RGHUmR VHU SDJRV RX FUHGLWDGRV SHOD &RPSDQKLD MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR LPSXWDQGR VH R UHVSHFWLYR YDORU DR GRV GLYLGHQGRV REULJDWyULRV SUHYLVWRV QR DUW VXSUD GH DFRUGR FRP D /HL Qž H VXDV PRGLÂżFDo}HV KDYLGDV RX TXH YHQKDP D RFRUUHU CAPĂ?TULO VIII: DISSOLUĂ‡ĂƒO, LIQUIDAĂ‡ĂƒO E EXTINĂ‡ĂƒO. Art. 34. A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e extinção, nos casos previstos em lei. Durante o perĂ­odo GH OLTXLGDomR VHUi PDQWLGR R &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FRPSHWLQGR OKH QRPHDU R OLTXLGDQWH &DUORV $XUHOLR 0 3LPHQWHO 6HFUHWiULR &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH GD HPSUHVD 5('( (1(5*,$ 3$57,&,3$dÂŽ(6 6 $ GH QLUH H SURWRFRODGR VRE R Q~PHUR HP HQFRQWUD VH UHJLVWUDGR QD -XFHPJ VRE R Q~PHUR HP 2 DWR IRL GHIHULGR GLJLWDOPHQWH SHOD Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP

sentaram uma variação de 14,2% na comparação com o mesmo mĂŞs do ano anterior no Estado. Na avaliação de Almeida, a inflação abaixo do piso da meta, com pressĂŁo menor sobre o nĂ­vel de preços neste ano, aliviou o orçamento familiar, alĂŠm de uma menor taxa mĂŠdia de juros aplicada Ă pessoa fĂ­sica e a uma melhora do cenĂĄrio da ocupação no mercado formal no primeiro trimestre deste ano tambĂŠm foram fatores relevantes para o resultado. “AlĂŠm dos indicadores econĂ´micos, que refletiram em um impacto positivo, a PĂĄscoa foi o principal fator que contribuiu para essa evolução do volume de vendas. Isso aconteceu na comparação com fevereiro e tambĂŠm em relação ao ano passado, jĂĄ que a data comemorativa foi celebrada no mĂŞs de abril em 2017â€?, explicou. Nacional - Na mĂŠdia nacional, em março, o crescimento foi de 0,3% na comparação com fevereiro deste ano, e, em relação ao mesmo mĂŞs do ano passado, foi registrado avanço de 6,5% no PaĂ­s. JĂĄ no acumulado em 12 meses, com aumento de 3,7% em março de 2018, foi o sexto mĂŞs de crescimento consecutivo apĂłs 29 meses de resultados negativos. “A leitura nacional ĂŠ bem parecida com a de Minas, com aumento em todas as bases de comparação. O

comportamento ĂŠ decorrente do impacto positivo dos supermercados, da PĂĄscoa e da conjuntura mais favorĂĄvelâ€?, afirmou Guilherme Almeida. Entre as 27 unidades da federação, 18 apontaram resultados positivos na base comparativa com o mĂŞs imediatamente anterior. Os avanços mais expressivos foram no EspĂ­rito Santo (5,1%), Distrito Federal (4,4%), Acre (4,1%) e ParaĂ­ba (3,8%). Em relação a março de 2017, o aumento no volume de vendas alcançou 26 das 27 unidades da federação, com exceção de Pernambuco, que apresentou recuo de 0,4%. Os destaques de taxas positivas foram Acre (18%), Amazonas (15,6%) e EspĂ­rito Santo (15,1%). As perspectivas, segundo o economista da FecomĂŠrcio-MG, sĂŁo de aumento para os prĂłximos meses, apesar do cenĂĄrio ainda apresentar algumas incertezas, por fatores polĂ­ticos. No entanto, Almeida destacou que esse contexto nĂŁo compromete a recuperação do setor, mas pode influenciar na velocidade com que ela vai acontecer. “Essas incertezas estĂŁo relacionadas tanto com as decisĂľes de compra de bens durĂĄveis que necessitam de financiamento, quanto com as definiçþes de investimento por parte do empresĂĄrio, e isso talvez possa gerar algum atraso na recuperação do setorâ€?, ponderou. MARCELO CAMARGO/ABr

Ovos de chocolate e outros produtos movimentaram lojas

Crescimento de 0,3% no PaĂ­s era esperado Rio de Janeiro - O desempenho do comĂŠrcio em março mostrou, mais uma vez, o quadro de lenta recuperação da economia. As vendas cresceram apenas 0,3% em relação a fevereiro, nĂşmero dentro das expectativas dos analistas. No acumulado do trimestre, houve um avanço de 3,8% em relação ao mesmo perĂ­odo de 2017. Segundo a gerente da Coordenação de Serviços e ComĂŠrcio do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), Isabella Nunes, porĂŠm, essa alta de 3,8% seria menor, nĂŁo fosse o efeito da PĂĄscoa. Neste ano, o feriadĂŁo, que impulsiona vendas de chocolates, peixes e azeites, caiu em março, mas, ano passado, foi em abril. “De fato, a recuperação mantĂŠm uma toada lenta. Se nĂŁo fosse a PĂĄscoa, o dado de março seria pior, talvez ficasse estĂĄvel. A impressĂŁo ĂŠ de que as famĂ­lias ainda estĂŁo cautelosasâ€?, afirmou

o economista Luiz Castelli, da GO Associados, ressaltando o desemprego ainda elevado. Projeçþes - Os nĂşmeros mais fracos que o esperado para a atividade econĂ´mica no inĂ­cio do ano tĂŞm levado analistas a reverem, para baixo, as projeçþes de crescimento. Na quinta-feira (10), o ItaĂş Unibanco cortou a estimativa para o PIB do primeiro trimestre, de aumento de 0,5% para 0,3%. JĂĄ para o PIB fechado de 2018, a expectativa saiu de crescimento de 3% para 2%, enquanto a do dado de 2019 passou de alta de 3,7% para 2,8%. Em relatĂłrio, o economista-chefe do banco, Mario Mesquita, argumenta que as revisĂľes levam em consideração “dados mais fracos no primeiro trimestre e menor espaço para aceleração da atividade devido Ă incerteza quanto ao avanço das reformasâ€?. (AE)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA MARCOS SANTOS / USP IMAGENS

FECOMÉRCIO-MG

Endividamento tem queda na Capital, mas inadimplência sobe Percentual de endividados de abril Ê o menor do ano ANA AMÉLIA HAMDAN

O Ă­ndice de pessoas endividadas em Belo Horizonte recuou 0,4 ponto percentual em abril, chegando a 62,3%, enquanto em março foi de 62,7%. É o menor indicador do ano. Ao mesmo tempo, a inadimplĂŞncia cresceu 1,5 ponto percentual, passando de 26,7% em março, para 28,2% em abril. O nĂşmero de pessoas que nĂŁo terĂŁo condiçþes de quitar suas dĂ­vidas chegou a 11,6%, enquanto na Ăşltima avaliação foi de 10,5%. Os dados, divulgados na sexta-feira (11), foram apurados pela Federação do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e

Turismo do Estado de Minas Gerais (FecomĂŠrcio-MG). Analisados conjuntamente, os nĂşmeros indicam que, mesmo com a melhora do ambiente econĂ´mico, os consumidores ainda estĂŁo cautelosos e nĂŁo querem assumir compromissos como financiamentos, conforme explicou o economista da FecomĂŠrcio-MG, Guilherme Almeida. “Observamos continuada queda do endividamento, ou seja, redução da aquisição de produtos via modalidades como cartĂŁo de crĂŠdito. Isso reflete queda no consumo. Por outro lado, aumentou o percentual de famĂ­lias que deixaram de quitar dĂ­vidas

jĂĄ abertasâ€?, resume. O endividamento mostra o quanto os consumidores estĂŁo adquirindo compromissos como financiamentos e compras com o cartĂŁo de crĂŠdito. JĂĄ a inadimplĂŞncia retrata aquelas pessoas que possuem dĂ­vidas em atraso. Enquanto o Banco Central considera inadimplĂŞncia o atraso do pagamento de 90 dias, a FecomĂŠrcio leva em conta qualquer tipo de atraso. Almeida explica que o endividamento nĂŁo ĂŠ considerado negativo, jĂĄ que reflete consumo. Mas a inadimplĂŞncia ĂŠ ruim, pois leva Ă restrição de crĂŠdito e impede outras aquisiçþes.

CartĂŁo de crĂŠdito continua ocupando o principal tipo de dĂ­vida das famĂ­lias de Belo Horizonte

O economista ressalta que os indicadores econĂ´micos positivos, como inflação controlada e taxa de juros em queda, ainda nĂŁo levaram Ă retomada do consumo. A situação pode estar refletindo o quadro ainda incerto da geração de emprego. “Muitas vagas geradas sĂŁo informais, deixando o trabalhador com renda disponĂ­vel menorâ€?, diz. Almeida ressalta que, de maneira geral, nĂŁo hĂĄ um cenĂĄrio preocupante, porque os Ă­ndices de endivida-

mento e inadimplĂŞncia vĂŞm mostrando certa volatilidade em percentuais pequenos. Segundo ele, a expectativa ĂŠ positiva a mĂŠdio prazo. Perfil das dĂ­vidas - De acordo com a Pesquisa de Endividamento e InadimplĂŞncia do Consumidor (Peic), o principal tipo de dĂ­vida das famĂ­lias ĂŠ com o cartĂŁo de crĂŠdito, que chegou em abril a 72,7% do total. As outras modalidades sĂŁo: carnĂŞs (16,3%); financiamento de

carro (8,7%); financiamento de casa (6,9%); crÊdito pessoal (6,6%); cheque especial (6,1%); crÊdito consignado (3%); cheque prÊ-datado (0,4%), entre outras. Em mÊdia, o endividamento compromete 27,5% do orçamento familiar mensal. O tempo mÊdio de atraso das dívidas Ê de 62 dias. A pesquisa indicou que, dos 62,3% dos consumidores de Belo Horizonte que possuem dívidas, 11,6% consideram que estão muito endividados.

AEROPORTOS

Uberlândia avança em processo de concessão de terminal MARA BIANCHETTI

A prefeitura de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, quer passar a administração do Aeroporto Tenente Coronel Mårio CÊsar Bombonato para a iniciativa privada. Para isso, o prefeito Odelmo Leão conseguiu a aprovação da Comissão de Desenvolvimento Regional de Turismo para assinar um convênio entre o Executivo municipal e a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) visando à concessão do terminal. O próximo passo serå a admissão do requerimento tambÊm pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O aceite pelo órgão compþe o marco legal para que o município, após avaliação dos estudos tÊcnicos necessårios, possa assinar com a SAC um convênio. No entanto, de acordo com a prefeitura, este avanço esbarra na falta de ação e de investimentos por parte da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuåria (Infraero). Ainda conforme a administração municipal, a iniciativa garante maior competitividade no mercado brasileiro, aliando uma estrutura adequada a mais oportunidades de negócios e investimentos, pautando o desenvolvimento na comunidade local. Uma das justificativas do Executivo Ê de que, com mais de 1,1 milhão de passageiros registrados por ano, 20 voos diårios e 24 mil ciclos de pousos e decolagens, Uberlândia estå prestes a receber um dos três maiores aeroportos regionais em tråfego de passageiros e carga do País e precisa preparar o atual terminal para uma

possível concorrência. Intervales - Trata-se do Projeto Intervales, um aeroporto-indústria que estå sendo planejado para a região. Conforme jå publicado, criado pelo G70, grupo que reúne prefeitos de cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, dentre outras iniciativas, o projeto prevê a criação de uma zona empresarial e a construção do Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, às margens da BR-050. O complexo promete um novo ciclo de desenvolvimento e oportunidades de negócios estratÊgicos para a região onde serå instalado, para Minas Gerais e todo o País. Caso se confirme a construção do terminal, cuja outorga jå foi concedida pela União, o Intervales serå o primeiro aeroporto-indústria do Estado a entrar em operação, uma vez que o empreendimento do tipo existente nos arredores do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), embora tenha sido inaugurado pelo governo estadual em 2014 e depois transferido para a BH Airport, ainda não saiu do papel. O plano diretor do complexo prevê 700 hectares para construção do aeroporto e uma årea anexa, permitindo com que o Intermodal nasça com garantias de funcionamento e expansão. AlÊm disso, o polo contarå com 762 lotes para empresas e indústrias e åreas reservadas para serviços e comÊrcio.

Anac reajusta tarifas de Confins e Galeão Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas aeroportuårias dos contratos de concessão dos aeroportos internacionais Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro (RJ), e Tancredo Neves (Confins), em Minas Gerais. Os índices do aumento no Galeão foram de 3,1674% e 2,7628% e em Confins, de

3,5258% e 2,7628%. Com isso, a taxa de embarque no GaleĂŁo passarĂĄ de R$ 29,41 para R$ 30,35, em voos domĂŠsticos, e de R$ 52,09 para R$ 53,74, em voos internacionais. Em Confins, os valores dessa tarifa saem de R$ 29,13 para R$ 30,15 e de R$ 51,58 para R$ 53,40, respectivamente. (AE)

Serra Bonita Sementes S.A.

CNPJ n° 16.665.334/0001-14 'HPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH 5HDLV

'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D 0pWRGR LQGLUHWR %DODQoRV SDWULPRQLDLV Passivo )OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV Ativo &LUFXODQWH 56.828 65.707 RSHUDFLRQDLV Fornecedores 24.607 35.657 &LUFXODQWH 60.788 61.141 5HVXOWDGR GR H[HUFtFLR 2.208 2.602 (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 20.563 12.076 Caixa e equivalentes de caixa 201 99 $MXVWHV VREUH R UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR Obrigaçþes sociais e trabalhistas 365 339 Contas a receber 1.791 1.155 Depreciação e amortização 6.644 6.819 Obrigaçþes tributĂĄrias 1.376 1.400 Valor justo do ativo biolĂłgico e Estoques 12.770 5.609 Adiantamento de clientes 3.517 13.187 valor realizĂĄvel lĂ­quido 7.600 (7.828) Ativo biolĂłgico 42.711 52.133 Dividendos a pagar 621 96 Valor lĂ­quido do ativo imobilizado Adiantamentos a fornecedores 430 133 Outras obrigaçþes 5.779 2.952 vendido/baixado 157 1.836 Impostos a recuperar 117 778 1mR FLUFXODQWH 15.845 16.249 3URYLVmR SDUD ULVFRV ÂżVFDLV Outros crĂŠditos 2.768 1.234 Fornecedores 2.239 3.327 trabalhistas e cĂ­veis 92 70 (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 9.095 8.622 Juros sobre emprĂŠstimos 3.434 4.244 3URYLV}HV SDUD ULVFRV ÂżVFDLV 1mR FLUFXODQWH 326.137 333.384 Juros sobre fornecedores 50 375 trabalhistas e cĂ­veis 162 70 IR e CS diferidos 115 1.719 5HDOL]iYHO D ORQJR SUD]R 6.352 8.263 3DVVLYR ÂżVFDO GLIHULGR 4.349 4.230 $XPHQWR UHGXomR QRV DWLYRV Impostos a recuperar 3.818 1.502 Contas a receber (636) 1.389 3DWULP{QLR OtTXLGR 314.252 312.569 Outros crĂŠditos 2.534 6.761 Estoques (7.161) 15.800 Capital social 309.049 309.049 Imobilizado 317.744 323.050 Ativo biolĂłgico 1.822 (10.669) Reserva de lucros 2.129 2.018 IntangĂ­vel 2.041 2.071 Adiantamentos a fornecedores (297) 488 Dividendos adicionais propostos 3.075 1.502 Impostos a recuperar (1.655) 730 7RWDO GR SDVVLYR 72.673 81.956 Outros crĂŠditos 2.693 3.343 7RWDO GR DWLYR 386.925 394.525 7RWDO GR SDVVLYR H SDWUtP{QLR OtTXLGR 386.925 394.525 $XPHQWR UHGXomR QRV SDVVLYRV Fornecedores (12.138) (2.019) 'HPRQVWUDo}HV GDV PXWDo}HV GR &DSLWDO 5HVHUYD 5HVHUYD GH /XFURV SUHMXt 'LYLGHQGRV Obrigaçþes sociais e trabalhistas 118 (347) SDWULP{QLR OtTXLGR VRFLDO OHJDO OXFURV ]RV DFXPXODGRV DGLFLRQDLV SURSRVWRV 7RWDO Obrigaçþes tributĂĄrias (24) 627 6DOGRV HP 309.049 97 1.837 (920) 310.063 Adiantamento de clientes (9.670) 11.054 Resultado do exercĂ­cio 2.602 2.602 Outras obrigaçþes 2.827 2.179 Destinaçþes do resultado: &DL[D DSOLFDGR QDV SURYHQLHQWH Reserva legal 84 (84) GDV DWLYLGDGRV RSHUDFLRQDLV (3.821) 32.412 Dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios (96) (96) Juros pagos (2.300) (5.301) Dividendos adicionais propostos (1.502) 1.502 )OX[R GH FDL[D DSOLFDGR QDV

6DOGRV HP 309.049 181 1.837 1.502 312.569 GHFRUUHQWH GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV (6.121) 27.111 Resultado do exercício 2.208 2.208 )OX[RV GH FDL[D GH FRUUHQWH Destinaçþes do resultado: GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWRV Reserva legal 110 (110) Adiçþes do imobilizado (1.622) (1.556) Dividendos mínimos obrigatórios (525) (525) Adição no intangível - (2.100) Dividendos adicionais propostos (1.573) 1.573 Fluxo de caixa aplicado nas 6DOGRV HP 309.049 292 1.837 3.075 314.252 atividades de investimentos (1.622) (3.656)

POLARIS PARTICIPAÇÕES SOCIEDADE ANĂ”NIMA - CNPJ: 16.802.115/0001-30 Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em reais) ATIVO dez-17 dez-16 PASSIVO dez-17 dez-16 Ativo circulante Passivo circulante Capital de terceiros 4,86 DisponĂ­vel 34.674,64 52.856,76 Caixa, Bancos e Aplicaçþes 34.674,64 52.856,76 Obrigaçþes tributĂĄrias 4,86 Total do passivo circulante 4,86 RealizĂĄvel a curto prazo 937,00 1.717,17 Adiantamentos 937,00 880,00 PatrimĂ´nio lĂ­quido Impostos a recuperar 837,17 Capital social 32.010.000,00 32.010.000,00 Total do ativo circulante 35.611,64 54.573,93 Capital subscrito 32.010.000,00 32.010.000,00 Investimentos 61.522.636,56 54.221.063,64 Reservas 29.548.248,20 22.265.632,71 Reserva legal 1.387.542,80 1.012.191,15 Participaçþes societĂĄrias 61.522.636,56 54.221.063,64 Total do ativo nĂŁo circulante 61.522.636,56 54.221.063,64 Reserva de lucros a realizar 28.160.705,40 21.253.441,56 Total do patrimĂ´nio lĂ­quido 61.558.248,20 54.275.632,71 Total do ativo 61.558.248,20 54.275.637,57 Total do passivo 61.558.248,20 54.275.637,57 Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido em 31 de Dezembro de 2017 - (Valores expressos em reais) Reservas de Capital Lucros ou Capital Reserva Reservas prejuĂ­zos Social Legal de Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2016 32.010.000,00 1.012.191,15 21.253.441,56 - 54.275.632,71 Resultado do exercĂ­cio 7.507.033,03 7.507.033,03 Distribuição de dividendos (224.417,54) Constituição de reservas 375.351,65 6.907.263,84 (7.282.615,49) Saldos em 31 de dezembro de 2017 32.010.000,00 1.387.542,80 28.160.705,40 - 61.558.248,20 Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 1. Contexto operacional - A Polaris Participaçþes Sociedade AnĂ´nima, (“Companhiaâ€?), com sede em Belo Horizonte – MG, ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado. Foi constituĂ­da por prazo indeterminado e tem por objetivo a participação em outras companhias como, acionista, quotista ou associada. A Companhia estĂĄ operando como holding de sua controlada, Sirius Participaçþes Ltda. 2. Principais diretrizes contĂĄbeis - As principais prĂĄticas contĂĄbeis adotadas sĂŁo: (a) Apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis - As demonstraçþes financeiras da Companhia foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas em conformidade com as disposiçþes da Lei das Sociedades Por Açþes, associadas Ă s normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Na elaboração dessas demonstraçþes contĂĄbeis foram utilizadas estimativas para o registro de direitos e obrigaçþes, observado o princĂ­pio do conservadorismo. (b) Apuração do resultado - O resultado das operaçþes ĂŠ apurado em conformidade com o registro contĂĄbil de competĂŞncia. Uma receita nĂŁo ĂŠ reconhecida se hĂĄ uma incerteza significativa quanto Ă sua realização. As receitas e despesas de juros sĂŁo reconhecidas pelo mĂŠtodo da taxa efetiva de juros, como receitas e despesas financeiras no resultado. (c) Caixa e equivalentes de caixa - DisponĂ­vel – Incluem saldos em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios Ă vista e as aplicaçþes financeiras. Possuem vencimentos inferiores hĂĄ 90 dias (ou sem prazos fixados para resgate) com liquidez imediata, e estĂŁo sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Caixa e equivalentes de caixa sĂŁo classificados como ativos financeiros nĂŁo derivativos mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos sĂŁo registrados no resultado do exercĂ­cio. O

disponĂ­vel ĂŠ composto: Caixa: 6.664,06 Banco Conta Movimento: 21,52 Aplicaçþes Financeiras: 27.989,06 (d) Investimentos - O investimento em controlada ĂĄ avaliado pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial (MEP), com base em balanço patrimonial levantado pela investida na mesma data-base da controlada. • Participação SocietĂĄria – Participação na Sociedade Sirius Participaçþes Ltda, sob o CNPJ 16.782.743/0001-09, incorporados da parte do acervo cindido da empresa Rotorbras ComĂŠrcio e IndĂşstria de HelicĂłpteros Ltda CNPJ 18.364.885/ 0001-73. A Sirius tem como objeto social a atividade de holding nĂŁo financeira. (e) Imobilizado - A empresa nĂŁo possui imobilizado prĂłprio, sua estrutura se encontra dentro das empresas Coligadas do mesmo grupo econĂ´mico. (f) Passivo circulante e nĂŁo circulante - EstĂŁo apresentados pelos valores conhecidos ou estimados, e estĂŁo adicionados dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias. 3. Capital, reservas e dividendos - (a) Capital subscrito e integralizado -O capital social da empresa em findos de 31 de dezembro de 2012 era representado por 10.000 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Em 31 de janeiro de 2013 a empresa incorporou parte do acervo cindido da empresa Rotorbras ComĂŠrcio e IndĂşstria de HelicĂłpteros Ltda, CNPJ 18.364.885/0001-73, aumentando seu capital social para 32.010.000 açþes. Essas açþes conferem o direito a um voto nas deliberaçþes da AssemblĂŠia Geral. (b) Reserva Legal - É calculada na base de 5% do lucro lĂ­quido de cada exercĂ­cio, nĂŁo obrigatĂłria quando o seu valor atingir a 20% do capital social, ou quando o montante de seu valor e das reservas de capital exceder a 30% do capital social. Tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderĂĄ ser utilizada para compensar prejuĂ­zos ou

SCORPIIS PARTICIPAÇÕES SOCIEDADE ANĂ”NIMA - CNPJ: 16.746.637/0001-61 Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em reais) ATIVO dez-17 dez-16 PASSIVO dez-17 dez-16 Ativo circulante Passivo circulante DisponĂ­vel 29.225,65 47.764,41 Capital de terceiros 5,07 Caixa, Bancos e Aplicaçþes 29.225,65 47.764,41 Obrigaçþes tributĂĄrias 5,07 RealizĂĄvel a curto prazo 937,00 1.740,08 Total do passivo circulante 5,07 Adiantamentos 937,00 880,00 PatrimĂ´nio lĂ­quido Impostos a recuperar 860,08 Capital social 32.010.000,00 32.010.000,00 Total do ativo circulante 30.162,65 49.504,49 Capital subscrito 32.010.000,00 32.010.000,00 Investimentos 61.522.636,56 54.221.063,64 Reservas 29.542.799,21 22.260.563,06 Participaçþes societĂĄrias 61.522.636,56 54.221.063,64 Reserva legal 1.387.329,78 1.011.997,10 Total do ativo nĂŁo circulante 61.522.636,56 54.221.063,64 Reserva de lucros a realizar 28.155.469,43 21.248.565,96 Total do patrimĂ´nio lĂ­quido 61.552.799,21 54.270.563,06 Total do ativo 61.552.799,21 54.270.568,13 Total do passivo 61.552.799,21 54.270.568,13 Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido em 31 de Dezembro de 2017 - (Valores expressos em reais) Reservas Lucros ou Capital Reserva Reserva prejuĂ­zos Social Legal de Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2016 32.010.000,00 1.011.997,10 21.248.565,96 - 54.270.563,06 Resultado do exercĂ­cio 7.506.653,69 7.506.653,69 Distribuição de dividendos (224.417,54) (224.417,54) Constituição de reservas 375.332,68 6.906.903,47 (7.282.236,15) Saldos em 31 de dezembro de 2017 32.010.000,00 1.387.329,78 28.155.469,43 - 61.552.799,21 Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 1. Contexto operacional - A Scorpiis Participaçþes Sociedade AnĂ´nima, (“Companhiaâ€?), com sede em Belo Horizonte – MG, ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado. Foi constituĂ­da por prazo indeterminado e tem por objetivo a participação em outras companhias como, acionista, quotista ou associada. A Companhia estĂĄ operando como holding de sua controlada, Sirius Participaçþes Ltda. 2. Principais diretrizes contĂĄbeis - As principais prĂĄticas contĂĄbeis adotadas sĂŁo: (a) Apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis - As demonstraçþes financeiras da Companhia foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas em conformidade com as disposiçþes da Lei das Sociedades Por Açþes, associadas Ă s normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Na elaboração dessas demonstraçþes contĂĄbeis foram utilizadas estimativas para o registro de direitos e obrigaçþes, observado o princĂ­pio do conservadorismo. (b) Apuração do resultado - O resultado das operaçþes ĂŠ apurado em conformidade com o registro contĂĄbil de competĂŞncia. Uma receita nĂŁo ĂŠ reconhecida se hĂĄ uma incerteza significativa quanto Ă sua realização. As receitas e despesas de juros sĂŁo reconhecidas pelo mĂŠtodo da taxa efetiva de juros, como receitas e despesas financeiras no resultado. (c) Caixa e equivalentes de caixa - DisponĂ­vel – Incluem saldos em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios Ă vista e as aplicaçþes financeiras. Possuem vencimentos inferiores hĂĄ 90 dias (ou sem prazos fixados para resgate) com liquidez imediata, e estĂŁo sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Caixa e equivalentes de caixa sĂŁo classificados como ativos financeiros nĂŁo derivativos mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos sĂŁo registrados no resultado do exercĂ­cio. O disponĂ­velĂŠ composto:

Caixa: 6.297,43 Banco Conta Movimento: 33,83 Aplicaçþes Financeiras: 22.894,39 (d) Investimentos - O investimento em controlada ĂĄ avaliado pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial (MEP), com base em balanço patrimonial levantado pela investida na mesma data-base da controlada. • Participação SocietĂĄria – Participação na Sociedade Sirius Participaçþes Ltda, sob o CNPJ 16.782.743/0001-09, incorporados da parte do acervo cindido da empresa Rotorbras ComĂŠrcio e IndĂşstria de HelicĂłpteros Ltda CNPJ 18.364.885/ 0001-73. A Sirius tem como objeto social a atividade de holding nĂŁo financeira. (e) Imobilizado - A empresa nĂŁo possui imobilizado prĂłprio, sua estrutura se encontra dentro das empresas Coligadas do mesmo grupo econĂ´mico. (f) Passivo circulante e nĂŁo circulante - EstĂŁo apresentados pelos valores conhecidos ou estimados, e estĂŁo adicionados dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias. 3. Capital, reservas e dividendos - (a) Capital subscrito e integralizado - O capital social da empresa em findos de 31 de dezembro de 2012 era representado por 10.000 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Em 31 de janeiro de 2013 a empresa incorporou parte do acervo cindido da empresa Rotorbras ComĂŠrcio e IndĂşstria de HelicĂłpteros Ltda, CNPJ 18.364.885/0001-73, aumentando seu capital social para 32.010.000 açþes. Essas açþes conferem o direito a um voto nas deliberaçþes da AssemblĂŠia Geral. (b) Reserva Legal - É calculada na base de 5% do lucro lĂ­quido de cada exercĂ­cio, nĂŁo obrigatĂłria quando o seu valor atingir a 20% do capital social, ou quando o montante de seu valor e das reservas de capital exceder a 30% do capital social. Tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderĂĄ ser utilizada para compensar prejuĂ­zos ou

Fluxos de caixa das atividades de ÂżQDQFLDPHQWRV (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV SDJRV (13.657) (27.204) (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV WRPDGRV 21.502 3.797 )OX[R GH FDL[D GHFRUUHQWH GDV DSOLFD GR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV 7.845 (23.407) $XPHQWR OtTXLGR HP FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D 102 48 Caixa e equivalentes de caixa em 1Âş/01 99 51 Caixa e equivalentes de caixa em 31/12 201 99 102 48 'HPRQVWUDo}HV GH UHVXOWDGRV Receita operacional lĂ­quida 110.413 96.508 Valor justo do ativo biolĂłgico e ajuste a valor realizĂĄvel lĂ­quido (7.600) 7.828 Custos dos produtos vendidos (97.887) (91.733) /XFUR EUXWR 4.926 12.603 Despesas de vendas (696) (374) Despesas administrativas e gerais (2.346) (2.238) Outras (despesas) receitas operacionais liquidas 4.408 1.095 5HVXOWDGR DQWHV GDV UHFHLWDV GHVSHVDV

ÂżQDQFHLUDV OtTXLGD GH LPSRVWRV 6.292 11.086 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 83 1.416 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (4.052) (8.181) 5HFHLWDV GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV (3.969) (6.765) 5HVXOWDGR DQWHV GR ,5 H GD &6 2.323 4.321 IR e CS diferidos (115) (1.719) 5HVXOWDGR GR H[HUFtFLR 2.208 2.602 'HPRQVWUDo}HV GH UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV Resultado do exercĂ­cio 2.208 2.602 Outros resultados abrangentes Resultado abrangente do exercĂ­cio 2.208 2.602 Diretoria -RVp /XL] 0DUWLQHOOL - Contador - CRC SP095379/O-6 T

Demonstração do Resultado do Exercício em 31 De Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em reais) dez-17 dez-16 Receitas(Despesas) operacionais (-) Despesas administrativas (16.219,30) (11.348,60) (-) Despesas tributårias (1.072,15) (105,00) (-) Despesas financeiras (1.299,01) (10.959,67) Receitas financeiras 2.565,24 4.748,70 (16.025,22) (17.664,57) Outras receitas (Despesas) operacionais Resultado equivalência patrimonial 7.525.990,46 17.894.720,57 7.525.990,46 17.894.720,57 Lucro (Prejuízo) líquido operacional 7.509.965,24 17.877.056,00 Resultado antes do IRPJ E CSLL 7.509.965,24 17.877.056,00 Provisão para imposto de renda (1.832,31) (23,28) Provisão para contribuição social (1.099,90) (13,96) Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 7.507.033,03 17.877.018,76 Demonstração do Fluxo de Caixa em 31 de Dezembro de 2017 (Valores expressos em reais) dez-17 Atividades operacionais Resultado líquido do exercício 7.507.033,03 Ajustes ao resultado das operaçþes Equivalência patrimonial (7.525.990,46) Variaçþes nos ativos e passivos Adiantamentos (57,00) Impostos a recuperar 837,17 Obrigaçþes tributårias (4,86) Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (18.182,12) Atividasdes de investimento Recebimento de lucros 224.417,54 Caixa líquido consumido nas atividades de investimento 224.417,54 Atividasdes de financiamento Distribuição de lucros (224.417,54) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (224.417,54) Variação líquida das disponibilidades (18.182,12) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 52.856,76 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 34.674,64 Variação de caixa e equivalentes em 31 de dezembro de 2017 (18.182,12) aumentar o capital social. (c) Reserva de Lucros a Realizar - Foram constituídos com resultados dos exercícios, resultados fiscais e parcelas de lucros incorporados da parte do acervo cindido da empresa Rotorbras ComÊrcio e Indústria de Helicópteros Ltda, CNPJ 18.364.885/0001-73. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2017 Diretor Eduardo de Pereira Vaz Contador CÊsar Augusto Brum - CRCMG 50.729/O

Demonstração do Resultado do Exercício em 31 De Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em reais) dez-17 dez-16 Receitas(Despesas) operacionais (-) Despesas administrativas (16.220,10) (14.837,99) (-) Despesas tributårias (1.071,74) (104,95) (-) Despesas financeiras (1.533,39) (11.123,52) Receitas financeiras 2.264,15 4.496,24 (16.561,08) (21.570,22) Outras receitas (Despesas) operacionais Resultado equivalência patrimonial 7.525.990,46 17.894.720,57 7.525.990,46 17.894.720,57 Lucro (Prejuízo) líquido operacional 7.509.429,38 17.873.150,35 Resultado antes do IRPJ E CSLL 7.509.429,38 17.873.150,35 Provisão para imposto de renda (1.734,47) (41,23) Provisão para contribuição social (1.041,22) (24,74) Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 7.506.653,69 17.873.084,38 Demonstração do Fluxo de Caixa em 31 de Dezembro de 2017 (Valores expressos em reais) dez-17 Atividades operacionais Resultado líquido do exercício 7.506.653,69 Ajustes ao resultado das operaçþes Equivalência patrimonial (7.525.990,46) Variaçþes nos ativos e passivos Adiantamentos (57,00) Impostos a recuperar 860,08 Obrigaçþes tributårias (5,07) Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (18.538,76) Atividasdes de investimento Recebimento de lucros 224.417,54 Caixa líquido consumido nas atividades de investimento 224.417,54 Atividasdes de financiamento Distribuição de lucros (224.417,54) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (224.417,54) Variação líquida das disponibilidades (18.538,76) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 47.764,41 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 29.225,65 Variação de caixa e equivalentes em 31 de dezembro de 2017 (18.538,76) aumentar o capital social. (c) Reserva de Lucros a Realizar - Foram constituídos com resultados dos exercícios, resultados fiscais e parcelas de lucros incorporados da parte do acervo cindido da empresa Rotorbras ComÊrcio e Indústria de Helicópteros Ltda, CNPJ 18.364.885/0001-73. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2017 Diretor Eduardo de Pereira Vaz Contador CÊsar Augusto Brum - CRCMG 50.729/O


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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INTERNACIONAL COREIA DO NORTE

PaĂ­s terĂĄ desafio logĂ­stico em cĂşpula histĂłrica Governo norte-coreano precisarĂĄ mobilizar, entre outros, aeronaves dos tempos soviĂŠticos para conduzir lĂ­der KCNA/DIVULGAĂ‡ĂƒO

Cingapura/ São Paulo A viagem do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, a Cingapura, para uma reunião de cúpula com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, apresenta desafios logísticos que devem incluir o uso de aeronaves dos tempos soviÊticos para transportar o líder, sua limusine e dezenas de funcionårios de segurança e apoio. A escolha de Cingapura como local do primeiro encontro da história entre um presidente norte-americano no exercício do cargo e um líder norte-coreano se deu tanto pelo fato de o país estar a uma distância e um tempo de voo razoåveis de Pyongyang, quanto pela neutralidade política da ilha-estado, disse uma autoridade presidencial sul-coreana a repórteres. Desde que assumiu o posto em 2011, Kim só fez uma viagem aÊrea conhecida ao exterior, quando visitou a cidade de Dalian, na China, para conversar com o presidente chinês, Xi Jinping. Ele voou em seu jato pessoal Ilyushin-62M, acompanhado de um avião de carga, que, segundo rumores transmitidos por pessoas a par dos assuntos norte-coreanos, transportou sua limusine.

REFLEXO NEGATIVO

Crise argentina pode impactar setor automotivo e investimentos no Brasil

Kim Jong-un sĂł fez uma viagem aĂŠrea conhecida ao exterior, desde que assumiu cargo

“Parece que a viagem a Dalian foi um ensaioâ€?, disse Andray Abrahamian, pesquisador da Pacific Forum CSIS e antes da Choson Exchange, um grupo sediado em Cingapura que ensina habilidades comerciais a norte-coreanos. Aeronaves - Situada a 4.700 quilĂ´metros do aeroporto Sunan, de Pyongyang, Cingapura estĂĄ bem dentro do alcance do Il-62M. O aviĂŁo soviĂŠtico de fuselagem estreita com quatro

BARBOSA MELLO AMBIENTAL S.A. CNPJ/MF – 22.120.341/0001-33 - NIRE – 3130011811-8 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINARIA DA BARBOSA MELLO AMBIENTAL S.A. Data, hora e local: 24 de abril de 2018, Ă s 09:00, na sede social da Companhia, situada na Avenida Portugal, nÂş 4851, sala 103, Bairro ItapoĂŁ, em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. AVISO AOS ACIONISTAS E CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensados nos termos do artigo 133, § 4Âş, da Lei 6.404/76. Presença: presentes todos os acionistas da Companhia. MESA: Bruno Costa Carvalho de Sena e AlĂ­cia Maria Gross FigueirĂł, Presidente e SecretĂĄria, respectivamente. ORDEM DO DIA: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes Financeiras do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de SXEOLFDGRV QD HGLomR GRV MRUQDLV 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV H +RMH HP 'LD GR GLD GH DEULO GH H (ii) Deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido e a distribuição de dividendos. DELIBERAÇÕES: Os acionistas aprovaram por unanimidade: (i) os RelatĂłrios da Administração e as Demonstraçþes Financeiras referente ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, conforme publicaçþes QR Âł'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV´ H QR Âł+RMH HP 'LD´ DPERV QDV UHVSHFWLYDV HGLo}HV GR GLD GH DEULO GH H (ii) que do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio de 2017, de R$ 3.140.292,67 (trĂŞs milhĂľes, cento e quarenta mil duzentos e noventa e dois reais e sessenta e sete centavos), R$ 2.361,31 (dois mil trezentos e sessenta e um reais e trinta e um FHQWDYRV VHUmR XWLOL]DGRV SDUD FRPSHQVDomR GH SUHMXt]RV DFXPXODGRV GH H[HUFtFLRV DQWHULRUHV 5 FHQWR H FLQTXHQWD H VHWH PLO H FDWRU]H UHDLV H VHVVHQWD H WUrV FHQWDYRV VHUmR XWLOL]DGRV SDUD D FRQVWLWXLomR GH UHVHUYD OHJDO H 5 GRLV milhĂľes novecentos e oitenta mil novecentos e dezesseis reais e setenta e trĂŞs centavos) serĂŁo utilizados para a constituição de reserva de lucros. (QFHUUDPHQWR /DYUDGD D SUHVHQWH DWD OLGD H DFKDGD FRQIRUPH p FySLD ÂżHO GD WUDQVFULWD HP OLYUR SUySULR H VHUi DUTXLYDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD WRGRV RV ÂżQV OHJDLV %HOR +RUL]RQWH GH DEULO GH Bruno &RVWD &DUYDOKR GH 6HQD 3UHVLGHQWH GD $*2 $OtFLD 0DULD *URVV )LJXHLUy 6HFUHWiULD GD $*2 Acionista: BMPI INFRA S.A. - Acionista representada por seu Diretor Presidente Bruno Costa Carvalho de Sena. Visto do Advogado: Carlos Henrique Salge Recife - OAB/MG 63.470. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP da Empresa BARBOSA MELLO AMBIENTAL S/A., Nire 313001181188 e protocolo 182058042 - 26/04/2018. Autenticação: 049C5599426948 ' ) $& $ % ( &yGLJR GH VHJXUDQoD 7 SG 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

CONSTRUTORA BARBOSA MELLOS.A. CNPJ/MF - 17.185.786/0001-61 – NIRE JUCEMG 3130003740-1 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2018 1- DATA, HORA E LOCAL: 30 (trinta) de abril de 2018, Ă s 10:00 (dez) horas na Sede Social da Construtora Barbosa Mello S. A., inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 17.185.786/0001-61 e com registro na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE 3130003740-1, situada na Avenida Portugal, n.Âş 4.851, Bairro ItapoĂŁ, em Belo Horizonte - MG. 2 PRESENÇAS: Presentes os acionistas titulares de açþes representativas da totalidade do Capital Social da Companhia. 3 - MESA: Presidente: Guilherme Moreira Teixeira e SecretĂĄrio: Alexandre Abreu Lobato. 4 - REGULARIDADE: Declarada regular a instalação da AGE, independentemente de prĂŠvia convocação, nos termos do artigo 124 § 4Âş da Lei 6.404/76. 5 - DELIBERAÇÕES: Por unanimidade, foram tomadas as seguintes deliberaçþes: (i) Aprovada a redução do capital da Companhia no valor total de R$ 18.821.948,90 (dezoito milhĂľes, oitocentos e vinte e um mil, novecentos e quarenta e oito reais e noventa centavos) com a extinção de 29.780.664 (vinte e nove milhĂľes setecentos e oitenta mil seiscentos e sessenta e quatro) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, sendo (a) 11.065.691 (onze milhĂľes e sessenta e cinco mil e seiscentas e noventa e uma) açþes que encontravam-se em tesouraria pelo valor de R$ 110.656,91 (cento e dez mil seiscentos e cinquenta e seis reais e noventa e um centavos) e (b) 18.714.973 (dezoito milhĂľes setecentos e quatorze mil e novecentas e setenta e trĂŞs) açþes de titularidade da acionista BMPI Infra S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 24.416.909/0001-93. O pagamento das açþes de titularidade da acionista BMPI Infra S.A. serĂĄ realizado neste ato mediante a entrega de 195.000.000 (cento e noventa e cinco milhĂľes) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal de emissĂŁo da sociedade anĂ´nima BH Iluminação PĂşblica S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 24.915.546/0001-30, no valor de R$ 18.711.291,99 (dezoito milhĂľes setecentos e onze mil duzentos e noventa e um reais e noventa e nove centavos). O ativo entregue em pagamento das açþes extintas foi avaliado pelo valor contĂĄbil na forma do disposto no art. 22 da Lei 9.249/95; (ii) Em virtude da deliberação acima, aprovou-se a alteração do artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia, o qual passa a viger com a seguinte redação: “Artigo 5Âş - O capital social da Companhia ĂŠ de R$ 164.584.296,05 (cento e sessenta e quatro milhĂľes quinhentos e oitenta e quatro mil duzentos e noventa e seis reais e cinco centavos), dividido em 118.243.048 (cento e dezoito milhĂľes, duzentos e quarenta e trĂŞs mil e quarenta e oito) açþes ordinĂĄrias nominativas e sem valor nominal.â€?; (iii) UDWLÂżFDGD D QRPHDomR GRV SHULWRV RV 6UV 0DUFLR Gomes de Souza, Aquiles Nunes de Carvalho e JosĂŠ Roberto Lopes, bem como aprovado o trabalho por eles realizado e consubstanciado no Laudo de Avaliação de 27 de abril de 2018; (iv) ÂżFD DXWRUL]DGD D 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD D SUDWLFDU os atos necessĂĄrios para o cumprimento das deliberaçþes aprovadas na presente assemblĂŠia, inclusive e especialmente a realização do depĂłsito judicial de que trata o parĂĄgrafo 2Âş do artigo 174 da lei 6.404/76, e; (v) aprovada a lavratura dessa ata em forma de sumĂĄrio. 6 - ENCERRAMENTO: 7HQGR VLGR YHULÂżFDGR R DWHQGLPHQWR D WRGDV DV IRUPDOLGDGHV OHJDLV foi em livro prĂłprio lavrada a presente, que, lida, aprovada e assinada por todos os presentes, nos termos do Artigo 130 da /HL Qž GHX VH SRU HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD GHYHQGR HVWD DWD VHU SXEOLFDGD SDUD RV ÂżQV OHJDLV H HQWmR UHJLVWUDGD QD Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, 30 de abril de 2018. Guilherme Moreira Teixeira - Acionista e Presidente da AGE; Alexandre Abreu Lobato - Acionista e SecretĂĄrio da AGE. Acionistas: Carlos Moreira Teixeira; Beatriz Teixeira Siqueira; Helena Teixeira Rios; Andrea Fatima Campello Coelho Couri; Claudia Abreu Lobato Ferreira e Sousa; Monica Abreu Lobato; BMPI Infra S.A. - Bruno Costa Carvalho de Sena - Diretor Presidente.

ANDRADE GUTIERREZ INVESTIMENTOS EM ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.027.611/0001-26 – NIRE 3130010231-9 Companhia Fechada Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 04 de Maio de 2018. Data, Hora e Local: Aos 04 (quatro) dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 10h30 (dez horas e 30 minutos), na sede social da Companhia, na Rua dos Pampas, nÂş 568, sala 02, Prado, em Belo Horizonte – MG, CEP 30411-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. PresidĂŞncia: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. SecretĂĄrio: Ricardo Coutinho de Sena. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, §4o da Lei 6.404/76, conforme alterada. Ordem do Dia: deliberar VREUH L D RXWRUJD GH TXDOTXHU PRGDOLGDGH GH JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD Âł*DUDQWLD )LGHMXVVyULD´ SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD HPLVVmR GH VHQLRU VHFXUHG QRWHV GXH FRP WD[D GH MXURV de atĂŠ 13,5% ao ano (“Bondsâ€?), pela Andrade Gutierrez International (“Emissoraâ€?) no mercado internacional, no valor de aproximadamente US$ 540,000,000.00 (quinhentos e quarenta milhĂľes GH GyODUHV QRUWH DPHULFDQRV Âł(PLVVmR´ FRP DV FDUDFWHUtVWLFDV GHVFULWDV QD ,QGHQWXUH SDUD D emissĂŁo dos Bonds (“Indentureâ€?) e no Purchase Agreement (“Purchase Agreementâ€?); (ii) a outorga de garantia real, pela Companhia, no âmbito da EmissĂŁo, nos termos dos Bonds, da Indenture e do Purchase Agreement; e (iii) a autorização Ă Diretoria da Companhia, ou seus procuradores, a praticar todo e qualquer ato, celebrar quaisquer contratos e/ou instrumentos e respectivos aditamentos necessĂĄrios para a implementação dos itens (i) e (ii) acima, bem como para negociar todos os termos e condiçþes dos Bonds, da Indenture e do Purchase Agreement, visando a efetivação da EmissĂŁo. Deliberaçþes: pela unanimidade dos acionistas, foram aprovadas, e sem quaisquer UHVVDOYDV D DSURYDU RXWRUJD GH *DUDQWLD )LGHMXVVyULD SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD (PLVVmR $ &RPSDQKLD REULJDU VH i VROLGDULDPHQWH FRP D (PLVVRUD H FRP DV GHPDLV ÂżDGRUDV DYDOLVWDV e/ou garantidoras, em carĂĄter irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, como garantidora, principal pagadora e responsĂĄvel solidĂĄria por todas as obrigaçþes da Emissora nos termos dos Bonds, da Indenture e GR 3XUFKDVH $JUHHPHQW SHOR SDJDPHQWR GH WRGRV H TXDLVTXHU YDORUHV SULQFLSDLV RX DFHVVyULRV MXURV HQFDUJRV PRUDWyULRV FXVWRV H GHVSHVDV GHYLGRV SHOD (PLVVRUD QRV WHUPRV GRV %RQGV GD ,QGHQWXUH H GR 3XUFKDVH $JUHHPHQW SRGHQGR UHQXQFLDU D TXDOTXHU EHQHItFLR GH RUGHP E aprovar a outorga de garantia real, pela Companhia, no âmbito da EmissĂŁo, garantindo todas as REULJDo}HV SULQFLSDLV H DFHVVyULDV SUHVHQWHV H IXWXUDV GD (PLVVRUD QRV WHUPRV GRV %RQGV GD ,QGHQWXUH H GR 3XUFKDVH $JUHHPHQW SRGHQGR SDUD WDQWR VHU FRQVWLWXtGD DOLHQDomR ÂżGXFLiULD RX penhor de açþes de emissĂŁo da Andrade Gutierrez Engenharia S/A e/ou da AG Participaçþes em Desenvolvimento Urbano S/A, de titularidade da Companhia, bem como dos respectivos direiWRV HFRQ{PLFRV D HODV LQHUHQWHV H FHVVmR ÂżGXFLiULD GH GLUHLWRV VREUH FRQWDV EDQFiULDV GH VXD titularidade ou de titularidade de quaisquer de suas subsidiĂĄrias, inclusive de contas bancĂĄrias que venham a receber os pagamentos de tais direitos econĂ´micos, nos termos de contrato de DOLHQDomR ÂżGXFLiULD FHVVmR ÂżGXFLiULD H RX SHQKRU GH Do}HV FRQIRUPH R FDVR D VHU ÂżUPDGR SHOD Companhia no âmbito da EmissĂŁo; e (c) autorizar os membros da Diretoria da Companhia, ou VHXV SURFXUDGRUHV D SUDWLFDU WRGRV H TXDLVTXHU DWRV D ÂżP GH HIHWLYDU D (PLVVmR DVVLQDU WRGRV H quaisquer documentos e contratos necessĂĄrios Ă efetivação das matĂŠrias deliberadas na presente assembleia, inclusive contratos de constituição das garantias mencionadas acima, declaraçþes e procuraçþes relativas Ă EmissĂŁo, incluindo eventuais aditamentos, e ainda, a negociar todos os termos e condiçþes dos Bonds, da Indenture e do Purchase Agreement, inclusive preços e condiçþes de pagamento, e dos contratos de garantia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Ricardo Coutinho de Sena – SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $QGUDGH *XWLHUUH] Investimentos em Engenharia S/A, NIRE 3130010231-90 e protocolo 18/216.784-4 - 04/05/2018. D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

motores começou a ser usado nos anos 1970 e tem um alcance måximo de 10 mil quilômetros. Mas o avião de carga Ilyushin-76 não consegue voar mais de 3 mil quilômetros sem reabastecer se estiver com carga måxima, por isso terå que parar em um território amistoso na rota para Cingapura, como a capital do Vietnã, ou voar com carga reduzida. O Il-76, projetado originalmente para transportar maquinårio pesado a partes remotas da União SoviÊtica, Ê grande o suficiente para acomodar um ônibus escolar ou dois contêineres, segundo a operadora de voos de passageiros e de carga Antarctic Logistics & Expeditions. Mas a aeronave teve alguns problemas de segurança. No incidente mais recente, ocorrido no mês passado, uma queda matou as 257 pessoas a bordo, depois de decolar de uma

base aĂŠrea de Argel, capital da ArgĂŠlia. Segundo um desertor familiarizado com detalhes de segurança, nĂŁo se tem conhecimento de que o lĂ­der norte-coreano tenha medo de voar, ao contrĂĄrio de seu pai, Kim Jong Il. Acordo nuclear - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, reafirmou, na sexta-feira (11), a decisĂŁo do governo dos Estados Unidos de manter a pressĂŁo sobre a Coreia do Norte, embora tenha ressaltado o interesse do presidente Donald Trump em chegar a um acordo pelo fim das armas nucleares do paĂ­s. O governo americano nĂŁo quis se comprometer com um eventual sucesso da reuniĂŁo entre Trump e o lĂ­der norte-coreano, Kim Jong-un, marcada para 12 de junho, em Cingapura. “Vamos ver o que aconteceâ€?, disse apenas Sanders. (Reuters/AE)

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 016/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 016/2018, FXMR REMHWR FRQVLVWH QD FRQWUDWDomR GH HPSUHVD SDUD IRUQHFLPHQWR GH EDQGHLUDV H DÂżQV SRU SHUtRGR imediato. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 29/05/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

CELEO REDES BRASIL S.A. Em atenção ao art. 9Âş da Resolução Conjunta nÂş 001, de 24/11/1999 da ANEEL, ANATEL e ANP, que aprovou o Regulamento Conjunto para compartilhamento de Infraestrutura dos setores de Energia ElĂŠtrica, Telecomunicaçþes e PetrĂłleo, a Celeo Redes Brasil S.A. torna pĂşblico que estĂĄ disponibilizando a capacidade excedente de sua Infraestrutura composta por cabos de fibra Ăłptica nĂŁo utilizados (art. 7Âş, III, da Resolução Conjunta nÂş 001) para compartilhamento com agentes do setor de Telecomunicaçþes, conforme quadro descritivo abaixo: Trecho: ExtensĂŁo do Cabo: TucuruĂ­ - Vila do Conde (VCTE) 323,6 km Miranda II - Encruzo Novo (ENTE) 220,4 km Açailândia - Miranda II (IMTE) 364,7 km AnastĂĄcio - CorumbĂĄ (LTC) 278,5 km ChapadĂŁo - Campo Grande (BTE) 295,5 km Campo Grande - Imbirussu (BTE) 50,4 km Imbirussu - Sidrolândia (BTE) 43,5 km AnastĂĄcio - Sidrolândia (BTE) 105,2 km Rio Brilhante - Santa Luzia II (BTE) 10,1 km Santa Luzia II - Santa Luzia I (BTE) 38,1 km Santa Luzia II - UTE Eldorado (BTE) 37,8 km Nova Ponte - Itumbiara (LTT) 182 km Emborcação - Nova Ponte (LTT) 87,8 km Nova Ponte - Estreito (LTT) 272,9 km Nova Ponte - SĂŁo Gotardo 2 (LTT) 193,5 km SĂŁo Gotardo 2 - Bom Despacho 3 (LTT) 91,7 km Itaguaçu - Barra dos Coqueiros (CTE) 45,8 km SĂŁo SimĂŁo - Itaguaçu (CTE) 19,4 km Estreito - FernĂŁo Dias (CANTE) 341,9 km Total: 3002,8 km Qualquer solicitação de compartilhamento deverĂĄ seguir a previsĂŁo do art. 11 e seguintes da Resolução Conjunta nÂş 001. As solicitaçþes deverĂŁo ser encaminhadas para a sede da Celeo Redes Brasil S.A., situada na Avenida Marechal Câmara, nÂş 160, Sala 1433 Parte, Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20.020-080. Para maiores informaçþes as Solicitantes poderĂŁo entrar em contato direto com a Celeo Redes por meio do e-mail: compartilhamento.infra@celeoredes.com.

AG PARTICIPAÇÕES EM DESENVOLVIMENTO URBANO S/A CNPJ/MF nÂş 18.630.540/0001-14 – NIRE: 3130010516-4 Companhia Fechada Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 04 de Maio de 2018. Data, Hora e Local: Aos 04 (quatro) dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 8h30 (oito horas e trinta minutos), na sede social da Companhia, na Rua dos Pampas, nÂş 568, sala 10,Prado, Belo Horizonte – MG, CEP 30411-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. PresidĂŞncia: Gustavo Braga Mercher Coutinho. SECRETĂ RIO: Clorivaldo Bisinoto. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, §4o da Lei 6.404/76, conforme alterada. Ordem do Dia: GHOLEHUDU VREUH L D RXWRUJD GH TXDOTXHU PRGDOLGDGH GH JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD Âł*DUDQWLD )LGHMXVVyULD´ SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD HPLVVmR GH VHQLRUVHFXUHG QRWHV GXH FRP WD[D GH MXURV GH DWp DR DQR Âł%RQGV´ SHOD $QGUDGH *XWLHUUH] ,QWHUQDWLRQDO Âł(PLVVRUD´ QR PHUFDGR LQWHUQDFLRQDO QR YDORU GH DSUR[LPDGDPHQWH 86 TXLQKHQWRV H TXDUHQWD PLOK}HV GH GyODUHV QRUWH DPHULFDQRV Âł(PLVVmR´ FRP DV FDUDFWHUtVWLFDV GHVFULWDV QD ,QGHQWXUH SDUD D emissĂŁo dos Bonds (“Indentureâ€?) e no PurchaseAgreement (“PurchaseAgreementâ€?);e (ii) autorizar a Diretoria da Companhia, ou seus procuradores, a praticar todo e qualquer ato, celebrar quaisquer contratos e/ou instrumentos e respectivos aditamentos necessĂĄrios para a implementação do item L DFLPD EHP FRPR SDUD QHJRFLDU WRGRV RV WHUPRV H FRQGLo}HV GRV %RQGV GD ,QGHQWXUH H GR PurchaseAgreement. Deliberaçþes: pela unanimidade dos acionistas, foram aprovadas, e sem TXDLVTXHU UHVVDOYDV D DSURYDU D RXWRUJD GH *DUDQWLD )LGHMXVVyULD SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD (PLVVmR $ &RPSDQKLD REULJDU VH i VROLGDULDPHQWH FRP D (PLVVRUD H FRP DV GHPDLV ÂżDGRras, avalistas e/ou garantidoras, em carĂĄter irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, como garantidora, principal SDJDGRUD H UHVSRQViYHO VROLGiULD SRU WRGDV DV REULJDo}HV GD (PLVVRUD QRV WHUPRV GRV %RQGV GD Indenturee do PurchaseAgreement, pelo pagamento de todos e quaisquer valores, principais ou DFHVVyULRV MXURV HQFDUJRV PRUDWyULRV FXVWRV H GHVSHVDV GHYLGRV SHOD (PLVVRUD QRV WHUPRV GRV Bonds, da Indenturee do PurchaseAgreement, visando a efetivação da EmissĂŁo; e (b) autorizar os membros da Diretoria da Companhia, ou seus procuradores, a praticar todos e quaisquer atos D ÂżP GH HIHWLYDU D (PLVVmR DVVLQDU WRGRV H TXDLVTXHU GRFXPHQWRV QHFHVViULRV j HIHWLYDomR GD PDWpULD GHOLEHUDGD QD SUHVHQWH DVVHPEOHLD LQFOXVLYH FRQWUDWRV GHFODUDo}HV H SURFXUDo}HV UHODWLYDV j (PLVVmR LQFOXLQGR HYHQWXDLV DGLWDPHQWRV H DLQGD D QHJRFLDU WRGRV RV WHUPRV H FRQGLo}HV GRV %RQGV GD ,QGHQWXUH H GR 3XUFKDVH$JUHHPHQW LQFOXVLYH SUHoRV H FRQGLo}HV GH SDJDPHQWR e dos contratos de garantia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: Andrade Gutierrez Investimento em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $* 3DUWLFLSDo}HV HP 'HVHQYROYLPHQWR 8UEDQR 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

SĂŁo Paulo - A crise na Argentina pode ter impacto negativo no Brasil, mas a dimensĂŁo deve ser “limitadaâ€? e restrita a poucos setores, avalia o economista-chefe do ItaĂş Unibanco, Mario Mesquita. “Acho que o impacto na economia brasileira ĂŠ mais setorial, em cadeias produtivas que sĂŁo integradas, notadamente no setor automotivoâ€?, disse o ex-diretor do Banco Central, na sexta-feira (11), em conversa com jornalistas. Mesquita ressalta que a economia do paĂ­s vizinho começou o ano em um bom ritmo, melhor que o do Brasil. Uma eventual desaceleração da atividade argentina nĂŁo serĂĄ uma notĂ­cia boa para os setores em que hĂĄ integração comercial maior com o Brasil, como o de veĂ­culos. “O sinal do impacto, claro que ĂŠ negativo, mas de dimensĂŁo limitada e setorialmente concentradaâ€?. Fuga de investidores - As notĂ­cias negativas sobre a Argentina podem ainda ter outro impacto, o de fazer investidores estrangeiros retirarem recursos alocados em emergentes. “Isso nos afeta de forma indireta. NĂŁo ĂŠ que o sujeito vai tirar dinheiro no Brasil porque a Argentina estĂĄ ruim, com problemas. Todas as classes de ativos de emergentes sofrem COMARCA DE BELO HORIZONTE - 1ÂŞ VARA CĂ?VEL edital de CITAĂ‡ĂƒO - prazo de 20 (vinte) dias. O MM. Juiz de Direito Dr. Paulo Roberto Maia Alves Ferreira, em pleno exercĂ­cio do cargo e na forma da lei, etc... Faz saber aos que virem ou deste edital tiverem conhecimento, que perante este JuĂ­zo e Secretaria tramitam os autos do processo nÂş 0024.14.313.907-9, Ação de de Cobrança que MarĂ­lia de Oliveira Alves move contra Maria Aparecida Rodrigues, Elias Nunes de Andrade Neto e Paulo Henrique Nunes. É o presente edital para citar o rĂŠu PAULO HENRIQUE NUNES, residente e domiciliado em local incerto e nĂŁo sabido, sobre os termos da presente ação, cujo valor da causa ĂŠ de R$16.636,92. Ciente de que nĂŁo contestada a DomR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV ~WHLV FRQWDGRV GR ÂżQDO do prazo deste edital, presumir-se-ĂŁo como verdadeiros os fatos articulados pela parte Autora. Ciente ainda, que, em caso de revelia, serĂĄ nomeado curador especial, nos termos do art. 257, inc. IV do CPC/2015. Pelo que se H[SHGLX R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DÂż[DGR HP local de costume. Belo Horizonte, 07 de maio de 2018. JosĂŠ Alexandre MagalhĂŁes Soares, EscrivĂŁo Judicial, o subscrevi e assinei, por ordem do MM. Juiz de Direito.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro Oficial MAT. JUCEMG nÂş507 torna pĂşblico que realizarĂĄ um leilĂŁo online, por meio do Portal: www.gpleiloes.com.br, leilĂŁo no dia 29/05/18 Ă s 14:00 horas, p/ alienação de ativos excedentes de FUMEC – Fundação Mineira de Educação e Cultura e outros . Norm as para participação, registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş: 01419286. Info e edital no site www.gpleiloes.com.br ou p/ tel.: (31) 3241-4164.

quando vocĂŞ tem esse tipo de noticiĂĄrioâ€?, disse o economista do ItaĂş. A pressĂŁo sobre o peso, o real e outras moedas de emergentes deve continuar pela frente, avalia o economista. A recente alta do dĂłlar na economia mundial, observa ele, reflete as expectativas dos agentes sobre os rumos da polĂ­tica monetĂĄria dos Estados Unidos, de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode ter de elevar os juros mais vezes que o esperado. “Como esse processo tende a prosseguir, podemos continuar a ver pressĂŁo em algumas moedas de emergentes, notadamente aquelas que tĂŞm desequilĂ­brios mais intensos no balanço de pagamentosâ€?. Na AmĂŠrica Latina, a pressĂŁo maior tem sido sobre a Argentina justamente porque o paĂ­s tem um dos nĂ­veis mais altos de dĂŠficit de conta corrente, de quase 5% do Produto Interno Bruto (PIB), destaca Mesquita. No Brasil, essa relação estĂĄ em cerca de 0,5%. Quanto maior o percentual, maior a necessidade de capital estrangeiro para financiar a dĂ­vida. “As pressĂľes podem continuar, em nossa visĂŁoâ€?, disse ele. Na sexta-feira (11), o ItaĂş Unibanco revisou seu cenĂĄrio para a economia brasileira e aumentou a projeção para o dĂłlar, de R$ 3,25 para R$ 3,50. (AE) TOPĂ ZIO IMPERIAL MINERAĂ‡ĂƒO, COMÉRCIO E INDĂšSTRIA LTDA. CNPJ 16.857.294/0001-02, NIRE 3120101338-5 Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria 17 de Maio de 2018 Ficam, convocados os titulares da TOPĂ ZIO IMPERIAL MINERAĂ‡ĂƒO, COMÉRCIO E INDĂšSTRIA LTDA., para reunirem-se,em 1a. Convocação Ă s 14h00 e em 2a. ConvocaçãoĂ s 14h30, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 17 de Maio de 2018, em sua sede social, situada Ă Praça da Igreja, No. 16 – Rodrigo Silva, Ouro Preto, MG, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Situação Ação Civil Publica; Financiamento de ExigĂŞncias Fomuladas por Ă“rgĂŁos de Controle; Saldo sociais. Ouro Preto, 08 de Maiode 2018 AndrĂŠ LuĂ­s da Silva Administrador

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleilo es.com .br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, Leilão: 18/06/18 às 10:00hs , para venda de 06 imóveis em Serra/ES, Vila Velha/ES, Itajubå/MG, Capinópolis/MG e Contagem/MG. Comitente: Embracon Administradora e Consórcio Ltda. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Inf o. e edital no s ite: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 012/2018 - torna pĂşblico que se HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR 3UHJmR FXMR REMHWR FRQVLVWH QR UHJLVWUR GH SUHoRV YLVDQGR D DTXLVLomR GH LQVXPRV SDUD R ODERUDWyULR PXQLFLSDO GH DQiOLVHV FOtQLFDV H FLWRSDWROyJLFDV SRU XP SHUtRGR GH GR]H PHVHV $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD iV K Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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POLÍTICA ROBERTO JAYME / ASCOM / TSE

FICHA LIMPA

Ministro do TSE questiona candidatura de inelegíveis Em debate, o direito a campanhas e nome nas urnas São Paulo - Em meio ao debate sobre a manutenção da candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado em segunda instância, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga, questionou nesta sexta-feira, 11, a possibilidade de um candidato inelegível ter seu nome na urna e prosseguir fazendo campanha eleitoral durante o pleito. “Convém à democracia que uma pessoa sabidamente inelegível ... fique na urna, que ela prossiga a sua propaganda eleitoral? O Tribunal Superior Eleitoral tem um desafio”, declarou o ministro, durante debate sobre o desafio das eleições promovido pelo escritório Bonini Guedes na capital paulista. Ao fazer a declaração, ele não mencionou o ex-presidente Lula ou outro político. Em seguida, o ministro foi interrompido pelo advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, responsável pela elaboração de um parecer jurídico que cita ser possível a manutenção e até a eleição de Lula no pleito de outubro. “Acho que não convém à democracia”, afirmou o advogado. Ele ponderou, no entanto, que em alguns casos políticos enquadrados na Lei da Ficha Limpa foram eleitos e tiveram sua

inelegibilidade revertida após as eleições. Gonzaga comentou, na sequência, que processos de políticos andam mais rápido na Justiça. “Algumas vezes, processos estão engavetados e só o cara se apresentar como político que o processo começa a andar com uma realidade meteórica”, disse. O ministro citou a possibilidade de a Justiça Eleitoral impugnar uma candidatura “de ofício”, ou seja, sem ser provocada pelo Ministério Público. Se houver um pedido, a questão se estende mais, afirmou. Voto impresso - Admar Gonzaga defendeu que a Corte julgue inconstitucional a implementação do voto impresso nas eleições brasileiras. Em debate na capital paulista, o magistrado afirmou que o mecanismo servirá para “bater palma para perdedor” e gasto com o sistema é excessivo. “Vamos gastar R$ 2 bilhões, isso me deixa doente, para bater palma para perdedor. Isso não entra na minha cabeça, não convém à democracia e, para mim, é inconstitucional”, disse Gonzaga. Ele reforçou a defesa para que o TSE declare o mecanismo inconstitucional. Segundo Gonzaga, o

dispositivo que imprime o voto na urna eletrônica e o armazena, sem exibir o comprovante impresso para o eleitor, pode ter falhas e invalidar o voto de sessões eleitorais no País. “Vai dar problema. Não sei como os brasileiros compraram essa ideia.” Ele exemplificou uma situação em que o aparelho que imprime o voto, corta o papel e o deposita em lugar reservado tenha falhas Um mesário, nesse caso, poderia abrir o dispositivo para verificar o erro e violar o sigilo do voto do eleitor, alertou o ministro. Mostrando seu celular, Admar Gonzaga questionou como as pessoas não suspeitam da tecnologia ao fazer transações bancárias pelo aparelho móvel, mas desconfiam da urna eletrônica. “Na urna eletrônica não tem vírus”, argumentou. Para o ministro, o voto impresso é um problema ainda maior do que as chamadas “fake news” na campanha eleitoral. “Não me preocupa a questão da fake news, eu acho que isso vai acabar se resolvendo com tecnologia”, disse o magistrado. Os cidadãos, segundo ele, têm condições de buscar ferramentas para identificar notícias falsas durante o processo eleitoral. (AE)

Segundo Admar Gonzaga, Justiça Eleitoral pode impugnar canditatura sem ação do MP

URNAS ELETRÔNICAS

Procuradores alegam impossibilidade de fiscalização sem voto impresso São Paulo - Uma nota técnica subscrita, até agora, por 144 promotores e procuradores do Ministério Público e também juízes, alerta para a “impossibilidade de fiscalização efetiva das eleições realizadas por meio de urnas eletrônicas, sem voto impresso, por parte do cidadão, do Ministério Público e do Poder Judiciário”. Os promotores e procuradores põem em xeque o uso da urna eletrônica sem uma impressora acoplada em um País com “altíssimos

índices de corrupção”. “As urnas eletrônicas possuem intrincado e complexo funcionamento que requerem conhecimento técnico-eletrônico especializado. Em face da ausência desse conhecimento, os membros do Ministério Público e do Poder Judiciário não têm como exercer a sua função constitucional de fiscalizar a lisura de um sistema eleitoral eletrônico que não contemple a impressão do voto do eleitor”, afirmam os promotores. Segundo a nota técnica, “o

eleitor não tem como conferir sequer o próprio voto, isto é, o cidadão, por também não possuir conhecimento técnico-eletrônico, não tem possibilidade de exercer a sua cidadania na fiscalização do sistema eleitoral”. “Sem voto impresso, restam maculados os princípios da legalidade, publicidade, transparência, moralidade, eficiência do processo eleitoral, culminando com a quebra do Estado Democrático de Direito”, destacam os promotores. (AE)

PT pode registrar nome de Lula, diz Jobim São Paulo - O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro Nelson Jobim disse nesta sexta-feira (11) que o PT poderá registrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto, mesmo com o petista preso e condenado em segunda instância. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem o período de 15 a 30 de agosto para julgar o pedido. Ele avalia como “quase certa” a impugnação da candidatura de Lula pela Justiça Eleitoral, pela regra de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa. Jobim afasta a possibilidade de o PT ser impedido de registrar a candidatura de Lula, no TSE. “Para você dizer que não analisa, você precisa ter recebido. É impossível não poder protocolar.” Ele ainda considera a possibilidade de o Supremo conceder uma liminar ao partido para que a Justiça garanta o registro de Lula. “Pode acontecer”, avaliou. Ex-ministro dos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, Jobim avalia que o PT tem três possibilidades para a eleição presidencial, defendidas por diferentes correntes no partido: indicar um substituto para Lula após a impugnação da candidatura; indicar um candidato à vice para herdar os votos do ex-presidente; ou ainda se coligar com Ciro Gomes (PDT). Questionado sobre qual das três possibilidades ele considera mais provável, Jobim disse não apostar em nada.

Os nomes cogitados para vice, mencionou, são o ex-ministro Jaques Wagner, o ex-prefeito Fernando Haddad, o ex-chanceler Celso Amorim e o deputado federal Patrus Ananias (MG). Segundo turno - Nelson Jobim afirmou que ainda considera cedo para apontar quais dos candidatos têm potencial para chegar ao segundo turno da eleição presidencial. Lembrando de pesquisas eleitorais, ele afirmou que há um risco de uma polarização entre o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e um candidato do campo da esquerda “Se mantiver a proliferação dos candidatos de centro, e o Bolsonaro e a esquerda mantiverem as intenções de voto, o que poderá haver, e aí é uma complicação, é a polarização do segundo turno entre Bolsonaro e algum da esquerda.” A segurança pública deve ser um dos principais temas com apelo eleitoral, observou. A economia, por outro lado, não tende a ser relevante na decisão dos eleitores sobre quem votar para presidente. Para ele, a política econômica adotada pelo presidente Michel Temer está no caminho correto, mas não dá força eleitoral para um presidenciável. “A economia vai pouco importar nessa eleição. Melhorou para o andar de cima, mas o andar de baixo continua com desemprego, juros altos e com dificuldades de consumo”, comentou. (AE)

MAJORIS PARTICIPAÇÕES SOCIEDADE ANÔNIMA - CNPJ: 16.805.249/0001-04 Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em reais) ATIVO dez-17 dez-16 PASSIVO dez-17 dez-16 Passivo circulante Ativo circulante Capital de terceiros 148,92 148,92 Disponível 23.874,11 46.060,80 Caixa, Bancos e Aplicações 23.874,11 46.060,80 Obrigações tributárias 148,92 148,92 Realizável a curto prazo 937,00 1.730,73 Empréstimos de pessoas ligadas Adiantamentos 937,00 880,00 Total do passivo circulante 148,92 148,92 Impostos a recuperar 850,73 Patrimônio líquido Capital social 32.010.000,00 32.010.000,00 Total do ativo circulante 24.811,11 47.791,53 Capital subscrito 32.010.000,00 32.010.000,00 Ativo não circulante Realizável a longo prazo 7.230,30 7.230,30 Reservas 29.544.529,05 22.265.936,55 Depósitos judiciais 7.230,30 7.230,30 Reserva legal 1.387.331,59 1.012.181,09 Investimentos 61.522.636,56 54.221.063,64 Reserva de lucros a realizar 28.157.197,46 21.253.755,46 Participações societárias 61.522.636,56 54.221.063,64 Total do patrimônio líquido 61.554.529,05 54.275.936,55 Total do ativo não circulante 61.529.866,86 54.228.293,94 Total do passivo 61.554.677,97 54.276.085,47 Total do ativo 61.554.677,97 54.276.085,47 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31 de Dezembro de 2017 - (Valores expressos em reais) Reservas de Capital Lucros ou Capital Reserva Reservas prejuízos Social Legal de Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2016 32.010.000,00 1.012.181,09 21.253.755,46 - 54.275.936,55 Resultado do exercício 7.503.010,04 7.503.010,04 Distribuição de dividendos (224.417,54) (224.417,54) Constituição de reservas 375.150,50 6.903.442,00 (7.278.592,50) Saldos em 31 de dezembro de 2017 32.010.000,00 1.387.331,59 28.157.197,46 - 61.554.529,05 Notas Explicativas às Demonstrações em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 1. Contexto operacional A Majoris Participações Sociedade Anônima, (“Companhia”), com sede em Belo Horizonte – MG, é uma sociedade anônima de capital fechado. Foi constituída por prazo indeterminado e tem por objetivo a participação em outras companhias como, acionista, quotista ou associada. A Companhia está operando como holding de sua controlada, Sirius Participações Ltda. 2. Principais diretrizes contábeis - As principais práticas contábeis adotadas são: (a) Apresentação das demonstrações contábeis. As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as disposições da Lei das Sociedades Por Ações, associadas às normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Na elaboração dessas demonstrações contábeis foram utilizadas estimativas para o registro de direitos e obrigações, observado o princípio do conservadorismo. (b) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o registro contábil de competência. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros, como receitas e despesas financeiras no resultado.(c) Caixa e equivalentes de caixa- Disponível– Incluem saldos em caixa, depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras. Possuem vencimentos inferiores há 90 dias (ou sem prazos fixados para resgate) com liquidez imediata, e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Caixa e equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros não derivativos mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos são registrados no resultado do

exercício. O disponível é composto: Caixa: 4.857,66 Banco Conta Movimento: 36,28 Aplicações Financeiras: 18.980,17 (d) Investimentos - O investimento em controlada á avaliado pelo método de equivalência patrimonial (MEP), com base em balanço patrimonial levantado pela investida na mesma data-base da controlada. Þ Participação Societária – Participação na Sociedade Sirius Participações Ltda, sob o CNPJ 16.782.743/ 0001-09, incorporados da parte do acervo cindido da empresa Rotorbras Comércio e Indústria de Helicópteros Ltda CNPJ 18.364.885/0001-73. A Sirius tem como objeto social a atividade de holding não financeira. (e) Imobilizado - A empresa não possui imobilizado próprio, sua estrutura se encontra dentro das empresas Coligadas do mesmo grupo econômico. (f) Passivo circulante e não circulante - Estão apresentados pelos valores conhecidos ou estimados, e estão adicionados dos correspondentes encargos e variações monetárias. 3. Capital, Reservas e Dividendos - (a) Capital subscrito e integralizado - O capital social da empresa em findos de 31 de dezembro de 2012 era representado por 10.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em 31 de janeiro de 2013 a empresa incorporou parte do acervo cindido da empresa Rotorbras Comércio e Indústria de Helicópteros Ltda, CNPJ 18.364.885/0001-73, aumentando seu capital social para 32.010.000 ações. Essas ações conferem o direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. (b) Reserva Legal - É calculada na base de 5% do lucro líquido de cada exercício, não obrigatória quando o seu valor atingir a 20% do capital social, ou quando o montante de seu valor e das reservas de capital exceder a 30% do capital social. Tem por

ORIONIS PARTICIPAÇÕES SOCIEDADE ANONIMA - CNPJ: 16.810.790/0001-00 Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em reais) ATIVO dez-17 dez-16 PASSIVO dez-17 dez-16 Ativo circulante Passivo circulante Capital de terceiros 5,07 Disponível 35.817,55 54.141,36 Caixa, Bancos e Aplicações 35.817,55 54.141,36 Obrigações tributárias 5,07 Total do passivo circulante 5,07 Realizável a curto prazo 937,00 1.614,65 Adiantamentos 937,00 880,00 Patrimônio líquido Impostos a recuperar 734,65 Capital social 32.010.000,00 32.010.000,00 Total do ativo circulante 36.754,55 55.756,01 Capital subscrito 32.010.000,00 32.010.000,00 Ativo não circulante Reservas 29.549.391,11 22.266.814,58 Reserva legal 1.388.667,81 1.013.318,11 Investimentos 61.522.636,56 54.221.063,64 Participações societárias 61.522.636,56 54.221.063,64 Reserva de lucros a realizar 28.160.723,30 21.253.496,47 Total do ativo não circulante 61.522.636,56 54.221.063,64 Total do patrimônio líquido 61.559.391,11 54.276.814,58 Total do ativo 61.559.391,11 54.276.819,65 Total do passivo 61.559.391,11 54.276.819,65 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31 de Dezembro de 2017 - (Valores expressos em reais) Reservas de Capital Lucros ou Capital Reserva Reservas prejuízos Social Legal de Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2016 32.010.000,00 1.013.318,11 21.253.496,47 - 54.276.814,58 Resultado do exercício 7.506.994,07 7.506.994,07 Distribuição de dividendos (224.417,54) (224.417,54) Constituição de reservas 375.349,70 6.907.226,83 (7.282.576,53) Saldos em 31 de dezembro de 2017 32.010.000,00 1.388.667,81 28.160.723,30 - 61.559.391,11 Notas Explicativas às Demonstrações em Caixa: 6.558,06 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 Banco Conta Movimento: 35,83 Aplicações Financeiras: 29.223,66 1. Contexto operacional - A Orionis Participações Sociedade Anônima, (d) Investimentos - O investimento em controlada á avaliado pelo método (“Companhia”), com sede em Belo Horizonte – MG, é uma sociedade de equivalência patrimonial (MEP), com base em balanço patrimonial anônima de capital fechado. Foi constituída por prazo indeterminado e levantado pela investida na mesma data-base da controlada. • Participação tem por objetivo a participação em outras companhias como, acionista, Societária – Participação na Sociedade Sirius Participações Ltda, sob o quotista ou associada. A Companhia está operando como holding de sua CNPJ 16.782.743/0001-09, incorporados da parte do acervo cindido da controlada, Sirius Participações Ltda. 2. Principais diretrizes contábeis empresa Rotorbras Comércio e Indústria de Helicópteros Ltda CNPJ - As principais práticas contábeis adotadas são: (a) Apresentação das 18.364.885/0001-73. A Sirius tem como objeto social a atividade de holding demonstrações contábeis - As demonstrações financeiras da Companhia não financeira. (e) Imobilizado - A empresa não possui imobilizado próprio, foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as sua estrutura se encontra dentro das empresas Coligadas do mesmo grupo disposições da Lei das Sociedades Por Ações, associadas às normas emitidas econômico. (f) Passivo circulante e não circulante - Estão apresentados pelo Conselho Federal de Contabilidade. Na elaboração dessas pelos valores conhecidos ou estimados, e estão adicionados dos demonstrações contábeis foram utilizadas estimativas para o registro de correspondentes encargos e variações monetárias. 3. Capital, reservas direitos e obrigações, observado o princípio do conservadorismo. (b) e dividendos - (a) Capital subscrito e integralizado - O capital social da Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o registro contábil de competência. Uma receita não empresa em findos de 31 de dezembro de 2012 era representado por 10.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em 31 de janeiro é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de 2013 a empresa incorporou parte do acervo cindido da empresa de juros, como receitas e despesas financeiras no resultado. (c) Caixa e Rotorbras Comércio e Indústria de Helicópteros Ltda, CNPJ 18.364.885/ equivalentes de caixa - Disponível – Incluem saldos em caixa, depósitos 0001-73, aumentando seu capital social para 32.010.000 ações. Essas bancários à vista e as aplicações financeiras. Possuem vencimentos ações conferem o direito a um voto nas deliberações da Assembléia inferiores há 90 dias (ou sem prazos fixados para resgate) com liquidez Geral. (b) Reserva Legal - É calculada na base de 5% do lucro líquido imediata, e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. de cada exercício, não obrigatória quando o seu valor atingir a 20% do Caixa e equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros capital social, ou quando o montante de seu valor e das reservas de capital não derivativos mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos são exceder a 30% do capital social. Tem por finalidade assegurar a integridade registrados no resultado do exercício. O disponível é composto: do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos

Demonstração do Resultado do Exercício em 31 De Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em reais) dez-17 dez-16 Receitas(Despesas) operacionais (-) Despesas administrativas (19.504,79) (11.348,00) (-) Despesas tributárias (1.039,42) (105,20) (-) Despesas financeiras (1.532,00) (11.127,12) Receitas financeiras 2.489,56 4.699,08 (19.586,65) (17.881,24) Outras receitas (Despesas) operacionais Resultado equivalência patrimonial 7.525.990,46 17.894.720,57 7.525.990,46 17.894.720,57 Lucro (Prejuízo) líquido operacional 7.506.403,81 17.876.839,33 Resultado antes do IRPJ E CSLL 7.506.403,81 17.876.839,33 Provisão para imposto de renda (2.117,71) (145,79) Provisão para contribuição social (1.276,06) (87,47) Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 7.503.010,04 17.876.606,07 Demonstração do Fluxo de Caixa em 31 de Dezembro de 2017 (Valores expressos em reais) dez-17 Atividades operacionais Resultado líquido do exercício 7.503.010,04 Ajustes ao resultado das operações Equivalência patrimonial (7.525.990,46) Variações nos ativos e passivos Adiantamentos (57,00) Impostos a recuperar 850,73 Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (22.186,69) Atividasdes de investimento Recebimento de lucros 224.417,54 Caixa líquido gerado nas atividades de investimento 224.417,54 Atividasdes de financiamento Distribuição de lucros (224.417,54) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (224.417,54) Variação líquida das disponibilidades (22.186,69) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 46.060,80 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 23.874,11 Variação de caixa e equivalentes em 31 de dezembro de 2017 (22.186,69) finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital social. (c) Reserva de Lucros a Realizar - Foram constituídos com resultados dos exercícios, resultados fiscais e parcelas de lucros incorporados da parte do acervo cindido da empresa Rotorbras Comércio e Indústria de Helicópteros Ltda, CNPJ 18.364.885/0001-73. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2017 Diretor Eduardo de Pereira Vaz Contador César Augusto Brum - CRCMG 50.729/O

Demonstração do Resultado do Exercício em 31 De Dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em reais) dez-17 dez-16 Receitas(Despesas) operacionais (-) Despesas administrativas (16.218,90) (11.570,00) (-) Despesas tributárias (958,26) (105,65) (-) Despesas financeiras (1.654,27) (11.126,77) Receitas financeiras 2.758,92 4.791,74 (16.072,51) (18.010,68) Outras receitas (Despesas) operacionais Resultado equivalência patrimonial 7.525.990,46 17.894.720,57 7.525.990,46 17.894.720,57 Lucro (Prejuízo) líquido operacional 7.509.917,95 17.876.709,89 Resultado antes do IRPJ E CSLL 7.509.917,95 17.876.709,89 Provisão para imposto de renda (1.827,10) (146,08) Provisão para contribuição social (1.096,78) (89,83) Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 7.506.994,07 17.876.473,98 Demonstração do Fluxo de Caixa em 31 de Dezembro de 2017 (Valores expressos em reais) dez-17 Atividades operacionais Resultado líquido do exercício 7.506.994,07 Ajustes ao resultado das operações Equivalência patrimonial (7.525.990,46) Variações nos ativos e passivos Adiantamentos (57,00) Impostos a recuperar 734,65 Obrigações tributárias (5,07) Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (18.323,81) Atividasdes de investimento Recebimento de lucros 224.417,54 Caixa líquido consumido nas atividades de investimento 224.417,54 Atividasdes de financiamento Distribuição de lucros (224.417,54) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (224.417,54) Variação líquida das disponibilidades (18.323,81) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 54.141,36 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 35.817,55 Variação de caixa e equivalentes em 31 de dezembro de 2017 (18.323,81) ou aumentar o capital social. (c) Reserva de Lucros a Realizar - Foram constituídos com resultados dos exercícios, resultados fiscais e parcelas de lucros incorporados da parte do acervo cindido da empresa Rotorbras Comércio e Indústria de Helicópteros Ltda, CNPJ 18.364.885/0001-73. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2017 Diretor Eduardo de Pereira Vaz Contador César Augusto Brum - CRCMG 50.729/O


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

DITADURA MILITAR

Jungmann diz desconhecer documento da CIA Memorando revela que o ex-presidente Geisel (1974-1979) teria autorizado execução sumária de opositores Brasília - O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse na sexta-feira (11) que o governo não tem “conhecimento oficial” do memorando da CIA (serviço de inteligência dos Estados Unidos) que revela que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) autorizou o Centro de Inteligência do Exército (CIE) a continuar a política de execuções sumárias contra opositores da ditadura militar no Brasil adotadas durante o governo de Emílio Garrastazu Médici. “Para se ter um pronunciamento oficial a respeito desse assunto, nós não podemos ficar apenas, não estamos aqui a desconsiderar nem desfazer de nenhuma notícia ou reportagem, mas é preciso ter acesso oficial de governo a governo para se poder fazer um comentário que se possa e que se deva fazer no caso de as informações serem, de fato, confirmadas”, disse o ministro, após o lançamento da Operação Tiradentes II – força-tarefa de 24 horas de todas as forças militares estaduais para ações de segurança pública. O memorando, agora tornado público pelo De-

partamento de Estado dos EUA, data de 11 de abril de 1974 e é assinado pelo então diretor da CIA Willian Colby e endereçado ao secretário de Estado dos EUA na época, Henry Kissinger. Nele, Colby detalha que Geisel, ao assumir o poder, foi informado de que 104 pessoas haviam sido mortas em 1973 pelo governo de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974). Na ocasião, o Centro de Informações do Exército (CIE), órgão responsável pela política de tortura e assassinatos de adversários políticos da ditadura, recebeu autorização de Geisel para manter o método, mas restringido aos “casos excepcionais”, que envolvessem “subversivos perigosos”. Além do aval do Palácio do Planalto, as execuções também deveriam ser precedidas de consulta ao então diretor do Serviço Nacional de Informações (SNI), general João Baptista Figueiredo, sucessor de Geisel na Presidência da República, entre 1979-1985. Jungmann ressaltou que o prestígio das Forças Armadas permanece “nos mesmos níveis em que se encontram até aqui”. “Por uma razão muito

simples: as Forças Armadas brasileiras são um ativo democrático que o País hoje tem. E isso, evidentemente, que não é tocado por uma reportagem. Chamo a atenção: não temos acesso a documentos oficiais e isso só poderá acontecer, ou seja, um pronunciamento oficial, quando tivermos acesso direto a esses documentos”, acrescentou. Sobre um possível pedido ao governo norte-americano dos documentos, Jungmann disse que esta não é uma decisão da sua pasta. “Não é minha área, não é decisão minha, mas eu acho que alguma deve ser tomada. Vocês estão me cobrando algo que não é da minha área, então não tenho como responder. Não vou invadir uma outra área. Eu fui ministro da Defesa, não sou mais. Hoje estou na área de segurança. Quem deve tomar essa decisão são aqueles que são responsáveis por essa área. Não me cabe, portanto, invadir a competência de outro ministro e muito menos uma decisão governamental”, disse a jornalistas. Interesses políticos - O secretário Nacional de

Segurança Pública, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, também afirmou que a divulgação do documento da CIA não afeta o prestígio das Forças Armadas nem a intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro. Ele vê motivações políticas na divulgação do memorando. “Eu acredito que não arranhe em nada o prestígio das Forças Armadas, até mesmo porque tem que ler com bastante profundidade este tipo de documento e não ficar só na manchete. Esse ano é um ano eleitoral. É uma eleição que vem com pesquisas. Foram publicadas várias notícias de um número maior de militares participando nessa próxima eleição. Tem que ver os interesses políticos nesse tipo de divulgação”, disse. (ABr)

MARCELO CAMARGO/ABr

Para o ministro, prestígio das Forças Armadas permanece

Políticos repercutem relatório de Colby São Paulo - Após a divulgação da informação de que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) autorizou a política de “execução sumária” de opositores do regime militar, vigente no governo anterior, diversos políticos criticaram a atitude do então presidente militar. A informação consta em memorando escrito por William Colby, diretor da Agência Central de Inteligência (CIA). O documento relata que, quando chegou ao cargo, Geisel foi informado de que 104 pessoas haviam sido mortas em 1973 pelo governo de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974). O Centro de Informações do Exército (CIE), órgão responsável pela política de assassinatos de adversários políticos do regime, pedia autorização do general para manter a política. Geisel autorizou, então, que o método ocorresse em “casos excepcionais” e com aval do Palácio do Planalto, mediante consulta ao diretor do Serviço Nacional de

Informações (SNI), general João Baptista Figueiredo. A pré-candidata do PcdoB ao Planalto, Manuela D’Ávila, afirmou que os documentos revelados perturbam todos que têm “uma história de luta pela memória e a verdade dos tenebrosos anos da ditadura militar”. “As provas de que a cúpula do regime, Médici, Geisel, Figueiredo, estiveram diretamente envolvidos nos assassinatos dos ‘subversivos’ que ousaram desafiar o regime é uma verdade grande demais para seguir encoberta”, escreveu. “Precisamos insistir na busca da verdade e do paradeiro daqueles que foram torturados, mortos e desaparecidos com a autorização e a cumplicidade do Palácio do Planalto”. O ex-senador e hoje vereador em São Paulo Eduardo Suplicy (PT) disse que a revelação comprova o quanto os militares descumpriram a Constituição e as normas de direitos humanos. “É da

maior gravidade a revelação de que, em reunião no dia 30 de março de 1974, o presidente Ernesto Geisel tenha compactuado com assassinatos praticados pelo Estado. A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) escreveu que, com a divulgação, a ideia de que Geisel havia sido “estadista” fica fragilizada. “Caiu a burrice de que a ditadura foi nacionalista. Golpistas civis e militares de 1964 serviram aos EUA. E agora, a quem servem os golpistas?”, questionou. Exército - Por meio de nota, o Centro de Comunicação Social do Exército informou que “os documentos sigilosos, relativos ao período em questão e que eventualmente pudessem comprovar a veracidade dos fatos narrados foram destruídos, de acordo com as normas existentes à época”. Procurado, o Palácio do Planalto informou que não vai comentar o caso. (AE)

Bolsonaro minimiza suposta autorização Belo Horizonte - O pré-candidato do PSL à Presidência da República, deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), comparou as autorizações sumárias dadas pelo presidente Ernesto Geisel para executar opositores do regime militar no Brasil a uma espécie de punição usada por pais contra seus filhos. “Quem nunca deu um tapa no bumbum do filho e depois se arrependeu? Acontece”, disse o parlamentar à Rádio Super Notícia, de Belo Horizonte, na manhã de sexta-feira (11). Documento escrito pelo diretor da CIA em 1974, William Colby, e revelado na quinta, 10, afirma que Geisel, quando assumiu o governo, deu continuidade à política de repressão e execução de presos políticos então praticada por seu antecessor, Emílio Médici. Bolsonaro desmereceu o documento da agência

americana de inteligência e defendeu a atuação dos militares à época. “Voltaram à carga. Um capitão tá pra chegar lá. É o momento”, disse, referindo-se à possibilidade de ele ser eleito presidente da República em outubro. Conforme o deputado, essa informação foi revelada por um historiador e nem havia sido publicada pela imprensa. “Tem que matar a cobra e mostrar o pau. Até na sua casa, com todo respeito, você vê quando você erra”. Bolsonaro explicou o que acha que ocorreu para que o documento tenha sido produzido. “O que pode ter acontecido com esse agente da CIA? Quantas vezes você não falou no canto? ‘Tem que matar mesmo, tem que bater’. Talvez o cara tenha ouvido uma conversa como essa, fez o relatório e mandou. Em seguida, citou matéria publicada

na imprensa sobre mortes ocorridas de militantes políticos e militares durante a ditadura. O momento era outro. Ou a gente botava para quebrar, ou o Brasil estava perdido”. O parlamentar comentou ainda sobre o movimento de resistência da época que ficou conhecido como Guerrilha do Araguaia. “Se tivéssemos agido com humanismo ao tratar esse foco de guerrilha, teríamos no coração do Brasil uma Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). E graças aos militares daquela época, não temos”, afirmou. “Esse pessoal que disse que matamos naquele momento, que desapareceu, caso estivesse vivo por um motivo qualquer, estaria preso acompanhando o Lula lá em Curitiba. Essas pessoas não têm qualquer amor à democracia e à liberdade. Eles querem o poder absoluto”. (AE)


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FRANCHISING

Faturamento das franquias cresce 5,1%, aponta a ABF Setor começa o ano com fôlego DANIELA MACIEL

Ao mesmo tempo em que a recuperação da economia brasileira se mantém com uma velocidade bem abaixo do desejável, o setor de franquias comemora os resultados do primeiro trimestre deste ano. Na divulgação do balanço trimestral e apresentação da primeira edição da “Pesquisa Franqueados Multiunidades”, o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Altino Cristofoletti Júnior, anunciou que a receita do setor registrou um crescimento nominal de 5,1% em relação ao mesmo período de 2017. O faturamento passou de R$ 36,890 bilhões para R$ 38,762 bilhões. Considerando-se os últimos 12 meses, o avanço foi de 7% (variação de R$ 154,426 bilhões para R$ 165,190 bilhões). “Apesar dos indicadores macroeconômicos não estarem exatamente como desejamos, o franchising brasileiro está demonstrando a sua força e capacidade de reação. Podemos destacar o crescimento de segmentos como hotelaria e turismo’, com 15%, impulsionado pelo turismo internacional realizado tanto por estrangeiros em visita ao Brasil, como brasileiros viajando para fora”, pontuou

Cristofoletti Júnior. De acordo com a gerente de inteligência de mercado da ABF, Vanessa Bretas, embora as expectativas iniciais do ano fossem mais otimistas, houve o agravamento de alguns indicadores macroeconômicos importantes: aumento do desemprego, tímido crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), baixa produção industrial e retração da demanda verificada também em vários segmentos do varejo. Do lado positivo, a inflação pequena e sob controle e melhoras nos índices de confiança, ainda que de forma irregular. As incertezas políticas, especialmente no campo eleitoral, continuam a afetar os mercados, o que, conjugadas aos fatores já citados, criou um ambiente complexo e de crescimento gradativo. “Além da hotelaria e turismo, que já vinha apresentando sinais de recuperação em 2017, trabalhando fortemente o e-commerce, podemos citar outros segmentos. O setor mais tradicional é o de alimentação, que tem mantido um crescimento estável, na casa dos 6%. Resultado dos ajustes de operação, investimento em inovação de processo e modelos de negócios. Ações de comunicação para aproximação com consumidor

ALISSON J. SILVA

O segmento de alimentação mantém um ritmo de crescimento estável, na casa dos 6%

final também fazem parte da lista de fatores. O segmento de entretenimento e lazer cresceu como reflexo das ações de expansão nos últimos dois anos, puxado, especialmente, pelo ramo de brinquedos e games. Já o segmento de casa e construção conseguiu um bom desempenho considerando-se a retração dos materiais de construção, também favorecido pelo e-commerce”, enumerou Vanessa Bretas. Empregos - Quanto ao movimento de abertura e fecha-

mento de lojas no primeiro trimestre de 2018, o estudo apontou uma variação positiva de 1,0% em relação ao mesmo período anterior, já que foram abertas 2,2% dessas unidades e houve o fechamento de 1,2% delas. São registradas atualmente 144.527 unidades de franquias no País. A pesquisa indicou também uma eleva-

ção de 0,9% no número de empregos diretos do setor no trimestre, totalizando 1.199.861 trabalhadores. “Em relação ao crescimento do número de unidades temos um movimento muito próximo ao do primeiro trimestre de 2017. O resultado demonstra a adaptação do setor à realidade econômica do País. Esse é um processo

natural no franchising e a tendência é crescer mais nos próximos trimestres. Outro indicador importante é o número de empregos gerados. Devemos lembrar que são empregos formais. Se somarmos os empregos indiretos gerados, são quase 5 milhões”, pontuou o presidente da ABF. Com base nos dados do primeiro trimestre de 2018, a ABF revisou suas projeções para o fechamento do ano. A entidade projeta que o crescimento do setor deve ficar entre 7% e 8% em termos de faturamento, 3% em número de unidades, 3% em volume de empregos diretos e que o número de redes franqueadoras deve ser estável. “Ao longo dos dois últimos anos as franquias trabalharam muito na diversificação de localização, novos modelos de operação, menores taxas de investimento e novas formas de trabalhar o consumidor final. Todo esse movimento começa a se refletir em resultados. Tudo isso é muito importante, demonstrando como o setor é dinâmico e consegue passar por desafios”, avaliou Vanessa Bretas.

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Redes diversificam relação junto a seus parceiros Tendência em todo o mundo, os franqueados que possuem mais de uma unidade da mesma marca – os multiunidades – têm se tornado uma figura cada vez mais frequente no franchising brasileiro. Para entender esse fenômeno, a Associação Brasileira de Franchising (ABF), em pareceria com o Grupo de Estudos de Franquias (Franstrat) da Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto, realizou a primeira edição da “Pesquisa Franqueados Multiunidades”. Os resultados foram divulgados junto com o balanço do setor no primeiro trimestre de 2018. A pesquisa, coordenada pelo professor Eugênio Bitti, revelou que 84% das redes pesquisadas afirmam ter em seus quadros parceiros de negócios multiunidades – donos de mais de uma franquia da mesma marca (os multifranqueados), ou de marcas diferentes (os multimarcas). A proporção de redes que atuam com este perfil de parceiro vem crescendo: 68,5% em 2016 e 74,5% em 2017. “A figura dos multiunidades nem é tão nova, mas carece ser estudada. Temos também os multimarcas, que são os que têm unidades de franquias diferentes, que é um pouco mais raro. O que percebemos é que nos dois casos, do lado do franqueado, há uma

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diluição dos custos fixos, como com os serviços de contabilidade, por exemplo, e um aproveitamento de energia e expertise. Do lado do franqueador, existe o aproveitamento de talentos e uma relação já estabelecida, portanto, muito mais segura com o franqueado”, explicou Bitti. Considerando-se o total de unidades em operação no Brasil (franqueadas e próprias somadas), 31% são administradas por franqueados multiunidades, ante 37% no ano passado. O estudo revela, ainda, que em média as redes analisadas contam com 28,3 franqueados multiunidades. Do total de lojas dessas marcas, 55% delas pertencem a esses empreendedores e 45%

são de franqueados com uma só unidade. Para o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Júnior, os franqueados multiunidades desempenharam um papel muito importante no processo de repasse de lojas, cuja taxa foi de 5% em 2017. “De forma geral, muitas redes franqueadoras repassaram unidades em dificuldade financeira, mas com potencial de mercado, para franqueados multiunidades, preservando assim o ponto comercial e a geração de empregos”, ressaltou Altino Cristofoletti Junior. Cerca de 40% das marcas entrevistadas são contrárias à existência dos multifranqueados e dos multimarcas. 60% delas

permitem a prática, com boa parte incentivado a modalidade. A perspectiva é que quanto mais o mercado for profissionalizado, mais comuns serão essas figuras, a exemplo do que já acontece nos mercados norte-americano e europeu. A presença de franqueados multimarcas também cresceu nos últimos anos. Em 2018, eles já são 54% dos franqueados das redes que atuam com este perfil de empreendedor, em 2017 representavam 43% e no ano anterior eram 38%. Dentre as redes pesquisadas, 81,6% adotam de alguma forma o modelo de franqueados multimarcas e 18,4% não permitem tal modelo. Ainda de acordo com o estudo, dentre as redes que adotam o modelo de franqueados multimarcas, a média é de cinco destes por rede. Tipos - Para entender melhor como o modelo de franqueados multiunidades se insere na estratégia das redes, o Grupo de Franquias da USP Ribeirão Preto conceituou esses empreendedores em quatro tipos:

- Desenvolvedor de área: o franqueado recebe um território para explorar com lojas de sua propriedade; - Máster franqueado: é aquele que adquire o direito de explorar uma determinada área, seja com lojas de sua propriedade, seja subfranqueando algumas unidades de uma só marca. - Sequencial não projetado: o franqueado pode adquirir novas unidades da rede mediante desempenho; - Sequencial projetado: o parceiro de negócios já entra na relação com um plano de expansão de suas lojas. O estudo aponta que o tipo predominante é o sequencial não projetado, presente em 57,52% das redes, seguido pelo desenvolvedor de área, com 22,57% de participação, do sequencial projetado (10,89%) e do máster franqueado (4,76%). “Os números mostram bem o quanto ainda é necessário um amadurecimento do mercado brasileiro. As marcas menores são as mais resistentes ao modelo, exatamente por falta de estrutura e experiência. A figura do máster franqueado é mais comum em mercados jurídica e institucionalmente mais maduros, pois é um tipo contratual mais complexo”, argumentou o coordenador da pesquisa. (DM)


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CARREIRAS

Mestrado valoriza o currículo profissional Executivos aprimoram formação DA REDAÇÃO

Uma pós-graduação é uma excelente opção para quem deseja ser um profissional completo. A competição do mercado não existe à toa: só há disputa porque as profissionais procuram constantemente por conhecimento, o que os torna capazes de conquistar altos cargos, reconhecimento e um salário melhor. Dentre as opções de cursos, o mestrado tem tido cada vez mais destaque no currículo. Este é um curso de pós-graduação stricto sensu, muito procurado por quem deseja seguir carreira acadêmica. Porém, cada vez mais, tem sido frequente a busca de executivos com esse tipo de formação. “O mercado passou a enxergar profissionais com mestrado e doutorado como referência para solução de problemas complexos e, consequentemente, propulsores de pesquisa e desenvolvimento, gerando inovações para as organizações”, aponta a coordenadora do Núcleo de Carreiras do Ietec e Master Coach, Silmara Pereira. Isso acontece porque ele incentiva o aprofundamento no estudo de determinado objeto, que passa a ser analisado à luz de um rico arcabouço teórico. Muitas vezes, o objeto de pesquisa pode estar associado, inclusive, a um projeto desenvolvido na empresa onde o profissional atua. O presidente da Usiminas, Sergio Leite de Andrade, é um dos profissionais que acredita que o mestrado foi um impulsionador na sua carreira. “No primeiro dia que entrei na Usiminas, falei para mim mesmo: vou ser presidente desta empresa.

O mestrado me deu a capacidade de encarar os problemas em uma indústria, mais bem instrumentalizado para construir as soluções e, assim, ir ocupando diversas posições que foram agregando experiências e me levaram a presidência”, avalia. A mesma percepção é compartilhada pelo cofundador do AppProva, João Gallo. “O mestrado oferece arcabouço técnico e teórico fundamental para fazer coisas disruptivas. Além disso, a forma de se produzir uma dissertação tem tudo a ver com o dia a dia de uma startup: desenvolvimento interativo onde você precisa voltar e refazer quando não alcança o resultado esperado”, explica. Para ele, saber lidar com essa frustração é fundamental para a inovação. Escolha certa - Diante do peso que essa modalidade de pós-graduação possui no currículo, escolher um programa que atende aos objetivos estabelecidos por cada profissional se torna um desafio à parte. A área de estudo e as linhas de pesquisa são um dos primeiros pontos que precisam ser avaliados. No caso do Ietec, por exemplo, o mestrado em engenharia e gestão de processos e sistemas é o único do Brasil que alia as áreas de engenharia e gestão. Dessa forma, o programa concilia abordagens quantitativas e qualitativas. “O mestrado do Ietec não é totalmente quantitativo nem totalmente qualitativo, o que me deu uma ancoragem nestes dois aspectos que faz com que nós, profissionais que for-

Silmara Pereira destaca a busca do mercado por profissionais com formação para solucionar problemas complexos

mamos no Ietec, saiamos com diferenciais”, defende a analista de Projetos da Vale, Suellen Pereira. Além disso, as duas linhas de pesquisa da instituição têm múltiplas aplicações profissionais, ao mesmo tempo em que permitem uma visão dos principais problemas existentes nas organizações: 1) engenharia de processos e sistemas; e 2) gestão de processos, sistemas e projetos. “Busquei no mestrado conhecimentos para resolver problemas no hospital que eu não havia encontrado na especialização. O grande diferencial do mestrado do Ietec é que ele proporciona a aplicação prática das ferramentas que você aprende no mundo acadêmico. Esse para mim foi o maior resultado do curso. Eu aprendi como utilizar essas ferramentas no meu dia a dia”, considera a diretora executiva do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Jacqueline Portella. Outra questão importante diz respeito ao corpo docente, uma vez que serão esses pesquisadores que irão direcionar e orientar toda a dissertação. “O mestrado proporciona conhecimento intelectual e, assim como uma especialização ou MBA, favorece o networking. Mas, com certeza, o fato de os professores do Ietec serem experientes traz uma bagagem adicional ao curso”, afirma Éder Lopes, engenheiro eletricista da Albernaz. No Ietec, o quadro de

Boa parte ocupa cargos de liderança De acordo com o “Estudo da demografia da base técnico-cientifica brasileira 2015” – pesquisa mais recente realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) – a idade média dos titulados de mestrado está em torno de 32 anos, enquanto no Ietec a média é de 38 anos. O perfil de estudantes da instituição agrega muito em sala de aula, pois o conhecimento teórico e vivência prática dos profissionais são maiores, sendo que 38% deles ocupam cargos de liderança, como diretoria, superintendência e gerência. A pesquisa do CGEE também mostra que 65,8% dos mestres possuem emprego formal, sendo as indústrias extrativistas, dentre as demais seções da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), as que possuem melhor remuneração para os titulados. A média de remuneração geral é de R$ 9.720, enquanto a seção professores é formado por Doutores com experiência acadêmica nacional e internacional e atuação em empresas, o que faz com que as aulas possuam mais aplicação prática. Depois de todas essas ponderações, já ficou claro

PIXABAY / DIVULGAÇÃO

Os executivos com mestrado têm melhor remuneração

oferece, em média, salário de R$ 20 mil. Já entre os titulados que atuam em cargos executivos, segundo dados levantados pela revista “Exame”, a média salarial fica em R$ 17.561, valor 65% superior à remuneração daqueles que possuem apenas uma pós-graduação lato sensu. Outro ponto que merece atenção diz respeito à natureza do mestrado que esta modalidade de pós-graduação exige maior dedicação que uma pós-graduação lato sensu. Diversas instituições, inclusive, ministram as aulas durante a semana, muitas vezes no período diurno, obrigando os alunos a empregarem

do Ietec, considerado interdisciplinar ao englobar as áreas básicas de engenharia, tecnologia e gestão. Esta característica confere maior versatilidade ao profissional titulado e por isso é uma das grandes áreas que mais tem crescido, chegando a 1.550% o aumento do número de programas entre 1996 e 2014, segundo pesquisa do CGEE. parte da sua jornada semanal nos estudos. O Ietec leciona aos sábados, permitindo aos estudantes conciliar o curso com atividades profissionais, um diferencial relevante frente as demais instituições.

IDEIAS

Os desafios da sucessão nas empresas familiares RAPHAEL MARTINS*

As empresas familiares brasileiras vivem o desafio de encontrar o melhor profissional para substituir o fundador - seja um executivo do mercado ou um familiar com competência gerencial e vocação para os negócios. A segurança de uma empresa no futuro começa com pequenas decisões que se toma no presente e entregar o controle de uma organização para outra pessoa, mesmo que o sucessor seja um parente próximo,é uma tarefa árdua. Afinal, uma transição mal executada pode significar o fracasso dos negócios, o que é mais comum do que se imagina. Pesquisa da PwC revela que, no contexto mundial, apenas 12% das empresas familiares chegam à terceira geração. Os números são alarmantes: 90% das empresas brasileiras, cerca de 7 milhões, são familiares. Desse total, apenas 30% chegam à segunda geração e somente 5% chegam à terceira. Para que esse processo de transição seja feito de maneira assertiva, o ideal é que esse planejamento seja iniciado assim que a empresa for constituída. A sucessão precisa ser prevista em contrato social (que normalmen-

te são modelos padrões feitos por contadores). Esse processo deve ser iniciado com a presença do fundador da empresa e com a participação ou o aval de todos os envolvidos. É preciso que haja, durante todo o processo, um clima de diálogo para tratar dos conflitos já existentes e dos que podem surgir. Avaliar a atuação e a postura profissional dos sucessores é essencial. Uma precisa e imparcial avaliação de desempenho vai mensurar, periodicamente, as entregas individuais, monitorar e corrigir posturas abaixo do esperado para o bom andamento da empresa. Outro grande desafio é garantir a validação jurídica de todo o processo para que as soluções propostas pelos sócios sejam efetivamente cumpridas segundo os instrumentos sucessórios e evite disputa familiar, descapitalização da empresa ou entrada de terceiros na administração do negócio. Os herdeiros devem ser conscientizados de que não vão herdar uma empresa, mas uma sociedade composta por pessoas que não se escolheram. Assim, é preciso separar claramente os conceitos de família, propriedade e empresa.

Todos nós estamos expostos a riscos. As sociedades Ltdas muitas vezes não possuem conhecimento ou entendimento dos riscos que estão expostas no caso de falência de um dos sócios, o que diz a lei, os cuidados que precisam ser tomados na proteção do patrimônio e os graves problemas que isso pode gerar. Desta forma, um bom planejamento sucessório

Os herdeiros devem ser conscientizados de que não vão herdar uma empresa, mas uma sociedade composta por pessoas que não se escolheram tem reflexo no aumento da confiança dos investidores, fazendo com que a companhia tenha até mesmo uma vantagem competitiva frente à concorrência. No entanto, a taxa de empresas que elaboram um plano de sucessão ainda é baixa, em torno de 15% na média mundial. No Brasil, esse percentual era de 11%, mas a partir de 2014 ele praticamente dobrou, chegando a 19% em 2016. O impacto da recessão

no caixa das empresas estimulou os empresários a programarem melhor a sucessão. O sucesso do negócio é definido pelas pessoas que fazem parte dele. Por isso, as etapas de recrutamento e seleção são cruciais, e muitas vezes menosprezadas pelos contratantes. O desafio nas empresas familiares aumenta por, na maioria das vezes, não haver um processo de escolha para ocupação de um cargo, principalmente de confiança, conforme perfil e competência. Isso gera um impacto direto no desempenho organizacional e nos relacionamentos interpessoais. Como já disse anteriormente, o momento da sucessão é complexo e às vezes até traumático. O primeiro passo a ser dado é a identificação do real interesse dos sucessores em tocar o negócio. É grande o grupo de descendentes em dúvida sobre se querem desempenhar um papel de herdeiros efetivos. Uma decorrência comum desse quadro é que muitos herdeiros não pretendem dar prosseguimento ao trabalho desenvolvido por seus familiares. A prevenção desse problema é a inclusão dos herdeiros em um programa de formação para o

papel de futuros sócios dos negócios da família, ainda que a empresa seja de pequeno/médio porte ou que o número de herdeiros seja reduzido. Por isso, a família empresária deve tomar para si o trabalho de formação dos herdeiros para garantir o futuro da empresa e a perenidade do patrimônio, de geração para geração. Um trabalho bem elaborado e personalizado de planejamento sucessório com ferramentas modernas, como o seguro sucesso empresarial, são fundamentais para garantir a longevidade da empresa. Vale ressaltar que a cada geração é uma nova sociedade que necessita preparos diferentes muito antes de serem anexados às discussões sobre os processos sucessórios. Desde jovens, os herdeiros devem primeiramente assumir um papel de responsabilidade para preparar-se para o papel de acionista. É preciso que o presidente/fundador tenha em mente que o processo da sucessão não é um evento, e, sim uma etapa imprescindível que precisa ser trabalhada ao longo de muitos anos para que ela se concretize de maneira assertiva. * Consultor financeiro e sócio da Fly Martins, Insurence


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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NEGÓCIOS ECONOMIA CRIATIVA

Começam as obras da sede oficial do P7 Com investimentos de R$ 45,7 milhões, projeto reunirá espaços de cultura e ambientes de negócios THAÍNE BELISSA

Nove meses após a inauguração do P7 Criativo em endereço provisório, o governo de Minas Gerais anuncia o início das obras da sede oficial, no prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, na Praça Sete de Setembro, no centro da Capital. Com investimento de R$ 45,7 milhões, o projeto tem o objetivo de fomentar a economia criativa no Estado e vai reunir, nos 25 andares de sua sede, espaços de cultura e ambientes de negócios. A expectativa é que as obras sejam finalizadas em 15 meses e a inauguração ocorra em meados de 2019. Além do governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o projeto também conta com a coordenação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e da Fundação João Pinheiro (FJP). As obras serão realizadas pelo consórcio Santa Bárbara/Digicomp. O P7 já funciona há nove meses em um endereço alternativo, na avenida Afonso Pena, número 4.000. Desde então, o projeto vem oferecendo serviços e espaços para acelerar, formar e capacitar empreendedores da indústria criativa. De acordo com a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Machado, atualmente o P7 oferece 120 estações de trabalho para 30 empresas. A expectativa é que,

com a nova sede, sejam atendidas 112 empresas de pequeno porte, 25 empresas de médio porte e 10 empresas de grande porte. Dos 25 andares do prédio, 11 serão disponibilizados para sediar as empresas da indústria criativa. Entre as empresas âncoras que já confirmaram apoio ao P7 Criativo estão a MRV, a Usiminas e o Grupo Asamar. “Essas empresas já firmaram um apoio simbólico com o P7 e ainda estamos formalizando o tipo de parceria”, explica Fernanda Machado. Ela destaca que, muito mais que um espaço físico, o ambiente do P7 é rico em possibilidades de conexões entre as próprias empresas, agências de fomento e órgãos do governo. A estrutura da nova sede ainda vai contar com quatro andares dedicados a coworkings e incubadoras, além de um andar inteiro de laboratório aberto dedicado à experimentação e criação com equipamentos especializados. Além disso, o prédio sediará o Observatório da Economia Criativa da Fundação João Pinheiro, que vai sistematizar informações relevantes sobre o setor da economia criativa no Estado, e o Centro de Pós-Produção Audiovisual, que terá equipamento de ponta para finalização de produtos audiovisuais. Entre os espaços de cultura que o prédio abrigará está o Memorial da Praça Sete, que vai resgatar a história do prédio e da Praça Sete, e a Biblioteca Pública, que terá um acervo especializado em temas relacionados à economia criativa. Outros andares ainda

DIVULGAÇÃO

As intervenções nos 25 andares do prédio na Praça Sete deverão ser concluídas em meados do próximo ano

serão dedicados a salas de reunião, espaço multiuso e auditório. O último andar do prédio, o 25º, abrigará um restaurante com um charmoso terraço com uma vista privilegiada do centro da cidade. Impacto - Toda essa estrutura demanda investimentos de R$ 45,7 milhões, sendo R$ 28,5 milhões custeados pela Codemig e R$ 17,2 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa é que o P7 gere um impacto significativo na economia do Estado com geração de 1.625 empregos diretos, 8.125 empregos indiretos e movimentação de R$ 113,2 milhões por ano. Durante a apresentação do prédio aos jornalistas, ontem, o DIVULGAÇÃO

diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, destacou que o P7 tem tudo a ver com a nova Codemig. “Essa iniciativa tem uma proposta de futuro, ao mesmo tempo em que preserva o passado. Ela vai promover os aspectos que nós consideramos portadores do futuro”, disse. O presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior, destacou a importância de um projeto como esse no hipercentro da cidade. “Nossa expectativa é que isso aqui contamine o resto da cidade e que a gente tenha o centro cada vez mais utilizado para a indústria criativa”, afirmou. A integrante da Associação dos Comerciantes do Hipercentro, Cláudia Volpini, ressaltou que os empresários da região

recebem o projeto com muita expectativa. “O P7, o Cine Brasil e outros equipamentos como esses representam o retorno da pujança econômica do hipercentro de Belo Horizonte. Eles vão trazer novas empresas que vão acreditar novamente na região, melhorando questões como segurança e trânsito”, disse. O presidente da Fundação João Pinheiro, Roberto do Nascimento Rodrigues, lembrou que os frutos desse projeto serão não apenas para a Capital, mas para todo o Estado. “Esse projeto permite que a gente interfira em uma chaga histórica de Minas Gerais, que é a desigualdade regional. Esse projeto vai levar desenvolvimento também para o interior do Estado”, frisou.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Grupo Monetizze prepara expansão com foco nos mercados interno e externo THAÍNE BELISSA

Os irmãos Marcelo e Márcio Kogut apostaram na inovação no segmento de consórcios e lançaram a Mycon

SETOR FINANCEIRO

Primeira administradora de consórcios 100% digital acaba de entrar em operação no País DA REDAÇÃO

Mesmo diante de um grande impulso das fintechs, como são chamadas as empresas startups de tecnologia que atuam no setor financeiro, com mais de 340 empresas, de acordo com os dados de abril de 2018 da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), o Brasil ainda não contava com uma nova opção no setor de consórcios. De acordo com um levantamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2017, 60% das fintechs dedicavam-se a serviços de pagamento e empréstimo. Atentos à falta de iniciativas para criar uma disrupção no segmento de consórcios, que há mais de 50 anos opera com os mesmos processos, os irmãos Marcelo e Márcio Kogut lançam neste mês o Mycon, primeira administradora de consórcios 100% digital. Com base na experiência de consultoria de tecnologia para o mercado financeiro há mais de 15 anos, a plataforma chega ao mercado num momento em que o Banco Central aposta nas fintechs para aumentar a concorrência e diminuir juros bancários e custos ao consumidor.

“Mapeamos o que faltava nesse mercado de fintechs e investimos nas tecnologias mais eficientes para desenvolver o Mycon, uma solução digital e compatível com a nova realidade de clientes”, explica Márcio Kogut. As inovações do Mycon trazem a blockchain para segurança dos dados e inteligência artificial para prestar o atendimento ao cliente e atuar de forma consultiva, auxiliando o usuário a entender de maneira bastante transparente como funciona o sistema, suas vantagens e como o consórcio pode atender às necessidades de cada perfil. “Também queremos ser uma plataforma para educar os novos consumidores a realizarem um planejamento financeiro que os permitam adquirir o bem”, complementa Marcelo. O sistema de inteligência artificial pode até, como ressaltam os criadores, “nem mesmo recomendar a aquisição de um consórcio. A indicação vai depender da análise dos objetivos e do comprometimento da renda de cada interessado. Tudo isso de maneira rápida, simples e

sem intermediários”. O uso da tecnologia para automatizar processos desde a compra até a contemplação reduz os custos de estrutura e de gestão de forma significativa, e isso vai refletir nas taxas de administração praticadas, que serão as menores do mercado. Poupança - Além disso, os canais digitais do Mycon vão aproximar o consórcio da geração Z e de novos consumidores, oferecendo o consórcio como opção de poupança programada para aquisição do carro, casa ou moto, sem juros e com um custo final bem menor do que os financiamentos tradicionais. O sistema de consórcios viabiliza a aquisição de bens móveis e imóveis novos ou usados, construção e reformas e até serviços de quaisquer naturezas, com mais de 7 milhões de consorciados ativos no País. O segmento é monitorado pela Associação das Administradoras de Consórcios (Abac) e autorizado e fiscalizado pelo Banco Central, com o objetivo de proporcionar segurança e transparência para os participantes.

O grupo mineiro Monetizze se prepara para uma expansão dentro e fora do Brasil com as duas empresas que compõem a operação: a ViaNet, que oferece software de gestão para imobiliárias e a Monetizze, plataforma de compra e venda de infoprodutos. A expectativa é expandir a atuação da ViaNet no País, começando pelo mercado paulista e levar a Monetizze para além das fronteiras do Brasil, chegando primeiro à Espanha e a todos os países da América Latina. Com sede no bairro Santa Amélia, na Pampulha, o grupo reúne, em uma só estrutura, funcionários das duas empresas que, apesar de terem em comum a atuação no setor de tecnologia da informação, operam em áreas completamente diferentes. A empresa mais antiga do grupo é a ViaNet, que tem 19 anos de operação na Capital e já se consolidou como uma das líderes em sites e softwares para imobiliárias no Estado. Já a Monetizze tem apenas três anos, mas já tem clientes em todo o Brasil. A diretora de relacionamento do grupo, Fernanda Motta, explica que a decisão de internacionalização da plataforma da Monetizze foi uma resposta à demanda dos próprios clientes, que são os produtores dos infoprodutos vendidos na plataforma. “Já temos uma operação consolidada no Brasil e os produtores passaram a sentir a necessidade de vender seu produto também no exterior”, explica. Entre os infoprodutos vendidos na plataforma estão e-books, aulas on-line e também produtos físicos, como cápsulas de complexo vitamínico. Fernanda Motta não abre o investimento realizado na expansão. A empresa contratou uma

assessoria, que está cuidando de todo o trâmite da internacionalização. Segundo ela, os primeiros mercados que a Monetizze deve chegar são a Espanha e os países da América Latina. “A proximidade do idioma é importante nesse primeiro momento e, por isso, vamos focar nesses países. Mas a expectativa é traduzir a plataforma para o inglês também e chegar aos Estados Unidos, à Holanda e à Suíça ainda neste ano”, diz. A diretora explica que, inicialmente, a expansão não prevê o estabelecimento de uma filial física nesses mercados, tendo em vista que toda a operação da empresa é on-line. Entretanto, ela destaca que um escritório pode ser necessário, caso hajam especificidades de legislação nos países. “Nossa assessoria está estudando cada um dos mercados e, só após essa análise, saberemos se precisaremos expandir fisicamente”, explica. Cartão de visitas - Já a expansão da ViaNet é vista pela diretora como um crescimento natural do negócio, que já é uma operação consolidada em Minas Gerais. De acordo com ela, a empresa também tem clientes na Bahia, em Brasília e no Espírito Santo, mas são atuações ainda tímidas. Para este ano, a meta dos sócios é expandir a marca para São Paulo. “Queremos chegar forte na capital paulista, mas também em Santos e Campinas. Sabemos que esse é um mercado concorrido, mas queremos disputá-lo porque ele também é um cartão de visitas importante, que vai nos abrir portas pelo Brasil”, argumenta. No ano passado, o grupo registrou um crescimento de 300% em faturamento em relação a 2016. A meta para este ano é crescer 200% em faturamento em relação a 2017.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

EXPORTAÇÕES

Faturamento da agropecuária mineira recua Apesar do aumento de 8,1% no volume embarcado, receita recua 3,5% no 1º quadrimestre, para US$ 2,39 bi MELITTA SVERIGE/DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

A queda nos preços de importantes produtos no mercado internacional, como o café, o grupo das carnes e o setor sucroalcooleiro, fez com que o faturamento das exportações do agronegócio de Minas Gerais encerrasse o primeiro quadrimestre de 2018 com queda de 3,5% no faturamento, que alcançou US$ 2,39 bilhões. No período, o volume de produtos oriundo das atividades agrícola e pecuária destinado ao mercado externo cresceu 8,1%. O destaque positivo do quadrimestre foi o complexo da soja, que apresentou alta de 17,3% no faturamento e de 17,5% em volume embarcado. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). De acordo com os dados da Seapa, entre janeiro e abril, foram destinados ao mercado externo 2,8 milhões de toneladas de produtos agropecuários, o que representou um crescimento de 8,1% frente as 2,6 milhões de toneladas embarcadas em igual período de 2017. No intervalo, o preço médio pago pela tonelada de produtos agropecuários ficou em US$ 848,07, queda de 10,7%. A retração nos preços impactou no faturamento gerado com os embarques, que retraiu 3,5% quando comparado com o ano anterior e encerrou o primeiro quadrimestre em US$ 2,39 bilhões. Dentre os produtos, o café, que responde por 43,4% das exportações do agronegócio, apresentou queda de 13,1% no faturamento dos embarques, fechando o período em US$ 1,03 bilhão, ante os

US$ 1,19 bilhão registrados em igual período de 2017. Em volume, foi verificada retração de 3,8% e exportadas 391,2 mil toneladas do grão. Um dos fatores que contribuiu para a retração no faturamento das exportações foi a queda no preço da tonelada do café. Enquanto a cotação média da tonelada praticada entre janeiro e abril de 2017 era de US$ 2.941,70, em igual intervalo de 2018 o volume foi negociado a US$ 2.657,2, preço 9,65% menor. Carnes - No grupo das carnes foi verificada queda de 19% no faturamento, que somou US$ 247,8 milhões. Entre janeiro e abril os embarques de carnes somaram 116,1 mil toneladas, retração de 5,4%. O preço pago pela tonelada caiu de US$ 2.490 para US$ 2.132, valor 14,37% menor. O grupo é responsável por 10,4% das exportações do agronegócio de Minas. Dentre os produtos do grupo das carnes, destaque para a carne bovina, cujo faturamento das exportações chegou a US$ 160,4 milhões, aumento de 2,4%. Em volume, foi verificada elevação de 66,1%, com o embarque de 66 mil toneladas. O crescimento menos expressivo verificado no faturamento, visto que o volume cresceu significativamente, se deve à desvalorização da tonelada no mercado internacional. Enquanto nos quatro primeiros meses de 2017 o volume estava cotado a US$ 3.939, em igual período de 2018 caiu para US$ 2.427, retração de 38,3%. Ao contrário da carne bovina, as exportações de frango recuaram expressivos 38,6% com faturamento de US$ 66,8 milhões. Ao

Preços de importantes produtos caíram no mercado internacional; o faturamento com o café encolheu 13,1% no período

todo, foram destinados ao mercado externo 40,9 mil toneladas, volume 38,8% menor. Queda também nos resultados da carne suína. A movimentação financeira foi 15,1% menor, somando US$ 11,6 milhões. O volume embarcado retraiu 13,6% e encerrou o quadrimestre em 5,7 mil toneladas. Sucroalcooleiro - As exportações do setor sucroalcooleiro retraíram 8,5% em faturamento, encerrando o primeiro quadrimestre em US$ 208,2 milhões. Em volume, a alta foi de 10,9%, com a exportação de 609,5 mil toneladas. No grupo, foi verificada queda próxima a 17% no valor médio pago pela tonelada, que retraiu de US$ 413 para US$ 341 ao longo dos primeiros quatro meses de 2018. Soja - Apesar dos resultados negativos, o segundo grupo que mais contribui para as exportações do agronegócio,

o complexo soja, apresentou resultados positivos. O setor foi responsável por 20,4% dos embarques do agronegócio ao longo do primeiro quadrimestre. De acordo com os dados da Seapa, foram destinados ao mercado internacional 1,19 milhão de toneladas de produtos do complexo, incremento de 17,5%. A alta em volume foi importante para o crescimento do faturamento, que chegou a US$ 488,4 milhões, alta de 17,3%. O preço médio da tonelada se manteve praticamente estável e girando em torno de US$ 407. A soja em grão movimentou US$ 433,2 milhões com a exportação de 1 milhão de toneladas, variação positiva de 19,8% e 17,6%, respectivamente De farelo de soja, produto que tem maior valor agregado, foram exportadas 100,4 mil toneladas, elevação de 14%. O faturamento retraiu 1,4% e encerrou o período em US$ 53,7 milhões.

SOJA

China reduz importações do Brasil

CAMILA DOMINGUES/DIVULGAÇÃO

Cingapura/Pequim Uma queda inesperada nas compras chinesas de soja do Brasil no curto prazo está limitando as exportações da oleaginosa do país sul-americano, que tem se beneficiado da tensão comercial entre Washington e Pequim. Importadores chineses correram para adquirir soja brasileira depois que Pequim propôs em 4 de abril uma tarifa de 25% sobre as cargas norte-americanas, mas as compras de curto prazo “secaram” desde a semana passada, já que o maior importador mundial enfrenta demanda fraca em um momento de oferta local abundante, disseram fontes. “Toda a compra de pânico que vimos no início de abril foi reduzida”, disse um operador de uma trading internacional que administra instalações de processamento de oleaginosas na China. “A demanda por farelo de soja é muito lenta, já que os produtores de suínos estão com prejuízos. Muito poucos acordos foram assinados desde a semana passada para a soja brasileira relacionados a remessas próximas”, acrescentou.

As fontes recusaram-se a ser identificadas, pois não estavam autorizadas a falar com a mídia. A China importa mais de 60% da soja comercializada em todo o mundo, esmagando-a para fabricar óleo de cozinha e rações para animais. Já o Brasil é o maior exportador global da oleaginosa. O prêmio para a soja brasileira, incluindo o frete e cotado na China, caiu para US$ 94 a tonelada ante o contrato para julho na Bolsa de Chicago, após atingir US$ 160 em abril. O prêmio varia tipicamente de US$ 50 a US$ 60 por tonelada nesta época do ano. No mês passado, Pequim ameaçou impor uma tarifa adicional de 25% sobre as importações de soja e sobre uma série de outros produtos dos Estados Unidos em retaliação às ações comerciais tomadas pelo presidente Donald Trump. As exportações brasileiras também foram atingidas, à medida que os compradores europeus e outros asiáticos se voltaram para o fornecimento mais barato dos EUA.

Após tensão com os EUA, chineses desaceleram compras

No entanto, a queda na demanda chinesa no curto prazo por grãos brasileiros é vista apenas como temporária, já que os preços das cargas do país sul-americano devem cair, uma vez que a safra recorde deste ano está praticamente toda colhida. O Brasil está colhendo uma safra de mais de 119 milhões de toneladas, aumentando as expectativas de exportações mais fortes,

com a consultoria Céleres estimando que as vendas ao exterior para um recorde de 72 milhões de toneladas. Mas os compradores chineses não se afastaram dos embarques de junho a julho, com a demanda por outros meses também robusta. Importadores encomendaram 20 cargas na semana passada para embarque em agosto, disseram operadores. (Reuters)

FRIGORÍFICO

Preços da ração animal e embargos da Rússia e UE afetam resultados da BRF

São Paulo - A BRF teve prejuízo líquido de R$ 114 milhões no primeiro trimestre, queda ante o resultado negativo de R$ 286 milhões registrado um ano antes, apesar do aumento no preço do milho no período, impactos de operação Trapaça, da Polícia Federal, em março, e redução dos preços de produtos no Brasil. A companhia teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 783 milhões, um crescimento de 54,8% sobre o fraco desempenho de um ano antes. Segundo a BRF, o impacto da operação Trapaça no Ebitda do trimestre foi de R$ 13 milhões, ante R$ 40 milhões gerados no ano passado pela operação Carne Fraca. A receita líquida subiu 5% na comparação anual, para R$ 8,2 bilhões, mas o preço médio dos produtos recuou 0,7%, reduzindo o efeito de crescimento de 5,7 % no volume vendido. A BRF afirmou no balanço que apesar da alta dos grãos ter ocorrido no primeiro trimestre, o impacto no custo da ração dos animais que abate “será mais evidente a partir do segundo trimestre, dada a inércia proveniente do ciclo de vida do animal e dos estoques na cadeia”. Diante de dificuldades de exportação de carne de frango para a Europa, a BRF elevou em 9,6% as vendas em volumes no Brasil no primeiro trimestre, com destaque para uma expansão de 25,3% na comercialização de carne de frango in natura. Em processados, produtos com margens maiores, houve aumento de 4,7% nos volumes vendidos no Brasil. Porém, o preço médio dos produtos da empresa vendidos no País caiu 6,5% no primeiro trimestre sobre um ano antes, para R$ 6,87 por quilo. A margem bruta recuou de 25,8% para 20,8%, pressionada por ociosidade de instalações produtivas e vendas maiores de carne in natura. Com o aumento das vendas em volume, a participação consolidada de mercado da empresa no Brasil subiu

1,1 ponto percentual sobre o primeiro trimestre de 2017, para 45,7% ao fim de março. A BRF, que é dona das marcas Sadia e Perdigão, afirmou que o crescimento ocorreu puxado pela iniciativa de ampliar a oferta nos segmento de atacarejo, onde a empresa já atua com uma terceira marca desde o início deste ano. Na divisão OneFoods, que vende alimentos para público muçulmano, houve alta de 25% nas vendas em volume no primeiro trimestre, com o preço médio avançando 11,6% e a margem bruta ganhando 4,5 pontos percentuais. Porém, a empresa perdeu cerca de 4 pontos percentuais em sua participação de mercado nos países do Golfo devido a “competidores mais agressivos em preço”. Na Europa, as vendas em volume despencaram 57%, para 45 mil toneladas nos três primeiros meses deste ano. Por outro lado, o preço médio da companhia disparou quase 40%. “Os maiores entraves na sub-região da Europa, junto ao embargo russo das exportações brasileiras de suínos, continuaram impactando a indústria frigorífica, justificando, portanto, a queda de 56,9% de nossos volumes”, afirmou a BRF no balanço. Dificuldades - O preço da ração animal continuou a subir no segundo trimestre, o que elevou os custos de produção da BRF, disse o diretor-presidente global, Lorival Luz, durante teleconferência sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre. Luz disse que a empresa enfrenta um ambiente operacional difícil, citando as proibições comerciais impostas pela Rússia e pela Europa aos produtos brasileiros de carne, que levaram a empresa a conceder férias coletivas em cinco unidades. Medidas adicionais para adequar a capacidade à demanda podem ser anunciadas se a União Europeia confirmar oficialmente a proibição contra 12 fábricas da BRF que eram previamente autorizadas a exportar para o bloco, disse ele. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

GRANDES BANCOS

Lucro supera gasto com calotes após 3 anos No 1º trimestre de 2018, BB, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander tiveram, juntos, ganhos de R$ 17,4 bi São Paulo - Os grandes bancos de capital aberto no País conseguiram, pela primeira vez desde o começo da crise, em meados de 2015, entregar resultados maiores que os gastos com calotes em um trimestre. Embora o motor para o ponto de inflexão tenha sido, principalmente, a trégua da inadimplência nas grandes empresas, o fato de a maioria dessas instituições ter conseguido expandir suas carteiras de crédito a despeito de um trimestre sazonalmente fraco é um sinal de que o volume de empréstimos pode compensar, ainda que em parte, a queda da Selic ao longo do ano. Juntos, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil apresentaram lucro líquido de R$ 17,406 bilhões de janeiro a março, cifra 11,44% maior do que a registrada um ano antes, de R$ 15,6 bilhões. Com ajustes, o resultado dos maiores bancos do País ficou em R$ 16,3 bilhões, elevação de 13,4% na mesma base de comparação. Em contrapartida, as despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs brutas, ou seja, que não consideram recuperações, seguiram em queda no primeiro trimestre. Esses gastos encolheram 17,53% no primeiro trimestre, em relação a um ano antes, para R$ 17,363 bilhões ao final de março. Assim, ficaram levemente abaixo do lucro entregue no período pela primeira vez desde o estouro da pior crise política e econômica no País. No comparativo trimestral, as despesas com PDDs encolheram 7,82%. Inadimplência - A tendência, conforme os executivos dos grandes bancos, é de queda da inadimplência no decorrer de 2018. O único que manteve o índice estável no primeiro trimestre, considerando atrasos acima de 90 dias, foi o Itaú, impactado por um caso específico nas grandes empresas. Apesar disso, o presidente-executivo do banco, Candido Bracher, afirmou que não vê

DIVULGAÇÃO

Ibovespa recua, mas fecha semana com alta de 2,53%

As despesas com provisões para devedores duvidosos, por outro lado, recuaram 17,53% de janeiro a março e foram a R$ 17,3 bi

interrupção da trajetória de melhora da inadimplência, mas antecipou que o ritmo de redução dos calotes vai diminuir. Nos demais players, o primeiro trimestre, que sofre influência por maiores gastos de início de ano, o que pesa, principalmente, nos calotes de curto prazo (atrasos entre 15 e 90 dias), veio acompanhado da melhora na qualidade dos ativos. Os destaques foram Bradesco e Santander, com redução de 0,3 ponto percentual (p.p.) ao final de março, frente a dezembro. Nas últimas semanas, o temor com mais calotes no setor corporate voltou aos holofotes, após o imbróglio em torno da Odebrecht, que enfrenta dificuldades para obter R$ 2,5 bilhões junto ao Bradesco e Itaú para honrar seus compromissos financeiros. Isso porque a companhia depende da bênção de Banco do Brasil, BNDES e Santander em relação à senioridade das

ações da Braskem - ofere- ditado pelo comportamento cidas como garantia. da inadimplência. Conforme o presidente do Santander, Spreads e crédito - Os re- Sergio Rial, não virá com sultados dos grandes bancos uma “canetada”. O Cadastro vêm em meio ao debate mais Positivo, cujo texto-base aquecido sobre a queda dos do projeto foi aprovado na spreads bancários (diferença Câmara e ainda voltará para entre o custo de captação e o Senado, deve contribuir o que cobram pelo crédito) para a queda dos spreads. no Brasil. Segundo dados do Do lado do crédito, o ritBanco Central, as taxas co- mo de concessões permabradas dos financiamentos neceu tímido no primeiro com recursos livres cresce- trimestre. No entanto, os ram 1,9 ponto percentual três bancos privados conno primeiro trimestre, pas- seguiram expandir as suas sando de 31,8 pontos em carteiras classificadas (sem dezembro, para 33,7 pontos avais e fianças) em relação em março último. Na pessoa ao último trimestre, mojurídica, houve aumento de tivados, principalmente, 0,4 p.p. no período, de 13,7 pelas pessoas físicas, uma pontos para 14,1 pontos. Já vez que as empresas ainda no caso das pessoas físicas, não retomaram os seus insegmento cujas margens são vestimentos. melhores do que junto às O único grande banco empresas, o salto foi ainda que não conseguiu expandir maior, de 46,2 pontos para a sua carteira no primeiro 49 pontos. trimestre foi o BB. O deEntre os executivos dos sempenho do período, de grandes bancos, há uma acordo com o presidente expectativa de que os spreads do banco, Paulo Caffarelli, caiam ao longo deste ano, veio em linha com as exmas o ritmo de queda será pectativas da instituição e,

“MAQUININHAS”

Cade pede explicações a Bradesco e Cielo São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) solicitou, no final do mês passado, explicações para Bradesco e Cielo sobre a estratégia conjunta em serviços de adquirência, popularmente chamado de setor de “maquininhas”. O órgão antitruste quer saber, conforme documento obtido pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), mais detalhes da operacionalização dessa estratégia, condições de comercialização, dentre outros pontos. O questionamento por parte do Cade ocorre após a Coluna do Broadcast ter antecipado, no dia 23 de abril, que a Cielo se aliou

MERCADO

aos seus sócios, Bradesco e Banco do Brasil, para ofertar máquinas de cartões (POS, na sigla em inglês) em parceria, ou seja, co-branded. A estratégia, porém, inclui mais parceiros, tanto bancos como empresas, e foi inspirada em uma atuação similar que a adquirente tem com a BR Distribuidora em postos de combustíveis, conforme executivos da credenciadora. O próximo player a iniciar a parceria é a Caixa Econômica Federal. Na prática, a máquina segue sendo da Cielo e recebe apenas uma nova roupagem com a marca do parceiro, uma vez que a oferta de terminais em conjunto com os seus

sócios já existia. Na quinta-feira (10), o presidente do BB, Paulo Caffarelli, afirmou que a meta do banco é ofertar ao menos 120 mil máquinas da Cielo este ano. Já o Bradesco comercializou cerca de 14 mil terminais até o momento e mira ultrapassar a marca de 100 mil neste ano. Além da atuação em parceria de Bradesco e Cielo no credenciamento de lojistas para captura de transações com cartões, o Cade, que no documento pede para que ambos “detalhem” a iniciativa diversas vezes, questiona ainda quem será o responsável pela oferta de máquinas, público alvo e também as condições de

comercialização. O órgão também quer entender se as maquininhas serão ofertadas conjuntamente com outros produtos e serviços bancários e se as condições de acesso aos mesmos também serão diferenciadas. Em relação à manutenção do domicílio bancário, conhecida como “trava” e que nada mais é do que a conta indicada pelo estabelecimento para receber os créditos das vendas feitas com cartões, o Cade questiona se há vinculação com a oferta de POS por parte de Bradesco e Cielo. Pede ainda explicações sobre as condições e um exemplo de um contrato de como isso será feito. (AE)

por isso, o banco preferiu manter as suas projeções de desempenho para 2018. Bradesco e Itaú também optaram por manter seus guidances para o ano. Já o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, adotou um tom mais ameno. Afirmou, em entrevista exclusiva ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), que sem a retomada do setor corporativo, será difícil alcançar o teto do guidance. (AE)

PARCERIA

Caixa vai compartilhar rede de loteria com o BNB São Paulo - A Caixa Econômica Federal informou, na sexta-feira (11), que terá rede compartilhada com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A fase final de testes para implementação da iniciativa começou no mesmo dia do anúncio, na cidade de Fortaleza, e segue até o próximo dia 11 de junho, quando a operação passará a valer em todo o território nacional. Pela parceria entre as instituições, os quase 4 milhões de clientes do Banco do Nordeste poderão utilizar as mais de 13 mil unidades lotéricas Caixa para saques de até R$ 1,5 mil, consultar saldo da conta e pagar boletos do BNB de até R$ 1.000,00 em todas as casas lotéricas. Na sexta-feira (11), os presidentes da Caixa, Nelson Antônio de Souza, e do BNB, Romildo Carneiro Rolim, assinaram protocolo de intenções para a manutenção da cooperação entre os bancos. O evento foi realizado em lotérica do Shopping Iguatemi de Fortaleza (CE). (AE)

São Paulo - O principal índice de ações da B3 fechou em queda na sexta-feira (11), em sessão marcada por uma bateria de resultados corporativos, com as ações da Kroton desabando mais de 15%, após balanço trimestral e previsão de resultado consolidado mais fraco este ano, em relação a 2017. O Ibovespa caiu 0,75%, a 85.220 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 13 bilhões. Na semana, contudo, o índice de referência do mercado acionário brasileiro avançou 2,53%. No mês, o Ibovespa segue no negativo, com perda de 1,04%. Em 2018, porém, o ganho acumulado é de 11,54%. De acordo com profissionais da área de renda variável consultados pela Reuters, o noticiário corporativo, notadamente a temporada de resultados, deu o tom no pregão brasileiro na sessão, mas o movimento do Ibovespa também teve influência relevante do comportamento no câmbio no Brasil. Após uma trégua na quinta-feira (10), o dólar fechou em alta de 1,53%, a R$ 3,6008, com investidores assumindo posições defensivas, antes do fim de semana, à espera de nova pesquisa eleitoral na segunda-feira. Na semana, a moeda se valorizou 5,54%. Juros - Os juros futuros encerraram a sessão regular em alta. As taxas já subiam desde o começo do dia e algumas delas, em especial as curtas, aceleraram para as máximas pouco antes do fechamento dos negócios, alinhadas às máximas também atingidas pelo dólar ante o real. Todo o movimento da curva na sexta-feira esteve atrelado ao câmbio. O avanço do dólar manteve em vigor o debate sobre se, diante do desempenho da moeda americana - que em 2018 já sobe quase 9% -, não seria mais adequado o Comitê de Política Monetária (Copom) manter a Selic inalterada em 6,50% na reunião da próxima semana. Desse modo, as apostas em torno de estabilidade da taxa básica neste mês, que na quinta-feira (10) estavam em torno de 20%, na sexta, estavam mais perto de 30%, segundo aponta a precificação da curva a termo. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para outubro de 2018 encerrou em 6,215%, de 6,188% no ajuste de quinta, e a taxa do DI para janeiro de 2019 fechou na máxima de 6,315%, ante 6,259% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2020 também terminou na máxima, de 7,29%, ante 7,22%. Nos longos, a taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 8,26% para 8,37% (máxima). O DI para janeiro de 2023 terminou com taxa de 9,51%, de 9,44%. (Reuters/AE)





BELO HORIZONTE, SÁBADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018

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LEGISLAÇÃO GUSTAVO LIMA/STJ

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Juiz pode aprovar plano sem todos os requisitos legais Quarta Turma do STJ confirma entendimento firmado pelo TJSP Brasília - Com o objetivo de preservar a empresa, manter os empregos e garantir os créditos, é permitido ao magistrado aprovar o plano de recuperação judicial em contexto de cram down – mecanismo que permite impor um plano que não teve a aprovação da assembleia – ainda que não estejam preenchidos todos os requisitos do artigo 58, parágrafo único, da Lei de Recuperação Judicial. O entendimento foi fixado pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao manter acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que confirmou a aprovação de plano de recuperação judicial mesmo após ele ter sido rejeitado por uma das três classes de credores. Apesar da rejeição quantitativa (por cabeça, sem considerar o valor do crédito), o juiz da recuperação aprovou o plano com base na concordância de boa parte dos credores das demais classes e, mesmo no grupo que rejeitou a recuperação, considerou que o credor que aprovou o plano representava mais de 97% do total de créditos da classe. “De fato, a mantença de empresa ainda recuperável deve se sobrepor aos interesses de um ou poucos credores divergentes, ainda mais quando sem amparo de fundamento plausível, deixando a realidade se limitar à fria análise de um quórum alternativo, com critério complexo de funcionamento, em detrimento

da efetiva possibilidade de recuperação da empresa e, pior, com prejuízos aos demais credores favoráveis ao plano”, afirmou o relator do recurso especial, ministro Luis Felipe Salomão. De acordo com o artigo 45 da Lei de Recuperação Judicial, nas deliberações sobre o plano de recuperação, todas as classes de credores (titulares de créditos trabalhistas, titulares de crédito com garantia real e titulares de créditos quirografários – sem garantia especial) devem aprovar a proposta. Todavia, segundo o artigo 58, parágrafo primeiro, o juiz poderá conceder a recuperação judicial mesmo sem a aprovação da assembleia, desde que tenham ocorrido, de forma cumulativa: o voto favorável de credores que representem mais da metade do valor de todos os créditos (inciso I); a aprovação de duas das três classes de credores, ou, no caso da existência de apenas duas classes, a concordância de pelo menos uma delas (inciso II); e o voto favorável, na classe que tenha rejeitado o plano, de mais de um terço dos credores (inciso III). Exigências - No caso em análise, dos três credores com garantia real, apenas um deles aprovou o plano de recuperação – um terço, portanto, e não “mais de um terço”, como exige o inciso III. No entanto, o plano de recuperação foi aprovado por dois dos três credores quirografários presentes e

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 11/04/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob. com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002.

pela totalidade dos credores trabalhistas que participaram da assembleia, cumprindo os outros dois requisitos para o cram down. Apesar de não estar preenchido um dos requisitos legais, o magistrado aprovou o plano com base, além da possibilidade de preservação da empresa, no fato de que o credor com garantia real que aprovou o plano representava mais de 97% do total de créditos da classe. Por meio de recurso especial, o Banco do Brasil alegou que o pedido de recuperação não poderia sequer ter sido conhecido, em razão do não preenchimento dos requisitos legais para o cram down. Além disso, para o banco, o juízo não deveria ter considerado apenas o valor dos créditos em detrimento da quantidade de credores. O ministro Luis Felipe Salomão destacou que a Lei 11.101/05 abarcou o princípio da preservação da atividade empresarial. Segundo ele, a legislação serve como parâmetro de condução da operacionalidade da recuperação judicial, que tem o objetivo de sanear o colapso econômico-financeiro e patrimonial da unidade produtiva economicamente viável, evitando-se a configuração de grau de insolvência irreversível. “Nessa ordem de ideias, a hermenêutica conferida à Lei 11.101/05, no tocante à recuperação judicial, deve sempre se manter fiel aos propósitos do diploma, isto é, nenhuma interpretação pode ser aceita se dela resul-

por meio eletrônico e pode ser efetuada a qualquer tempo. Portanto recomendamos que o envio seja efetuado até a data mencionada no ato legal mesmo que esta coincida com sábado, domingo ou feriado. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “a”; Ato Cotepe/ ICMS nº 51/2017. Dia 15 ICMS - abril de 2018 - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: demais indústrias que não possuam prazo específico em legislação; extrator de substâncias minerais ou fósseis. Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, V.

ICMS - Sintegra - abril de 2018 - usuário de sistema de processamento eletrônico de dados - arquivo eletrônico - transmissão, pela internet, de arquivo eletrônico, pelo usuário de sistema eletrônico de processamento de dados, com as informações relativas a operações e prestações realizadas no mês anterior. Nota: O contribuinte obrigado à EFD (ICMS/IPI) fica dispensado Dia 13 da manutenção e entrega deste arquivo, nos termos do artigo 10, ICMS - abril de 2018 - refinaria de § 8º, do anexo VII do RICMS/MG. petróleo e suas bases, nas operações Internet. RICMS-MG/2002, anexo com combustível derivado, nos ca- VII, parte 1, artigos 10 e 11. sos de repasse (imposto retido por refinarias e suas bases) - entrega das IPTU - exercício de 2018 - reinformações relativa às operações colhimento referente ao exercício interestaduais com combustíveis de 2018 para os contribuintes que derivados de petróleo ou com ál- optaram pelo parcelamento em cool etílico carburante através do até 11 vezes com vencimento da Sistema de Captação e Auditoria dos 1º parcela em 15/02/2018. Nota: Anexos de Combustíveis (Scanc). Os contribuintes puderam efetuar Nota: Esta obrigação é cumprida o pagamento em parcela única

tar circunstância que, além de não fomentar, na verdade, inviabilize a superação da crise empresarial”, explicou o ministro. Em relação ao mecanismo de cram down previsto pela lei, Salomão ressaltou que o intuito foi evitar o chamado “abuso da minoria” sobre o interesse da sociedade na superação do regime de crise empresarial, permitindo ao juízo a concessão da recuperação mesmo contra a deliberação da assembleia. Com base nesses princípios de proteção à empresa, o relator lembrou que o TJSP, embora tenha reconhecido que não houve a aprovação quantitativa dos credores com garantia, manteve a aprovação do plano de recuperação com base na aprovação pelo credor que representava quase 100% do total de créditos na classe. Além disso, apontou Salomão, a aprovação não estabeleceu tratamento diferenciado entre os credores da classe que o rejeitou, bem como considerou manifestação positiva de boa parte dos credores. “Assim, numa interpretação teleológica e finalista da norma, no intuito de salvar a empresa, manter os empregos e garantir os créditos, penso que a aprovação do plano foi realmente a melhor medida”, concluiu o ministro ao negar o recurso da instituição financeira e confirmar a possibilidade de flexibilização de decisão de cram down. (As informações são do STJ)

Salomão destaca o princípio de preservação da empresa

TRIBUTOS

Tribunal define conceito de insumo para crédito de PIS e Cofins Brasília - Em julgamento de recurso especial sob o rito dos repetitivos, relatado pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que, para fins de creditamento de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), deve ser considerado insumo tudo aquilo que seja imprescindível para o desenvolvimento da atividade econômica. A decisão declarou a ilegalidade das instruções normativas 247/2002 e 404/2004 da Receita Federal, por considerar que os limites interpretativos previstos nos dois dispositivos restringiram indevidamente o conceito de insumo. Segundo o acórdão, “a aferição da essencialidade ou da relevância daqueles elementos na cadeia produtiva impõe análise casuística, porquanto sensivelmente dependente de instrução probatória”. Dessa forma, caberá às instâncias de origem avaliar se o produto ou o serviço constitui elemento estrutural e inseparável do processo produtivo ou da

em 15.02.2018 ou o pagamento compreendido de 1º a 10 do mês. da 1º parcela nesta data com ven- Internet. RICMS-MG/2002, Parte cimento das demais no dia 15 de Geral, artigo 85, XIV, “a”. cada mês subsequente. Guia de recolhimento/internet. Decreto Dia 20 nº 16.808/2017. ISSQN - abril de 2018 - DeclaICMS - abril de 2018 - contribuin- ração Eletrônica de Serviços de te/atividade econômica: laticínio, Instituições Financeiras (DES-IF) quando preponderar à saída de - entrega do Módulo de Apuração queijo; requeijão, manteiga, leite Mensal do ISSQN, pelas instituiem estado natural ou pasteurizado, ções financeiras e equiparadas, ou leite (UAT) UHT; cooperativa autorizadas a funcionar pelo Banco de produtores de leite. Nota: O Central do Brasil (Bacen), e pelas recolhimento será efetuado até demais pessoas jurídicas obrigadas o dia 15 do mês subsequente ao a utilizar o Plano Contábil das da ocorrência do fato gerador. Instituições do Sistema FinanInternet. RICMS-MG/2002, Parte ceiro Nacional (Cosif), com os Geral, artigo 85, I, “o”. dados referentes ao mês anterior (Decreto nº 13.471/2008). Nota: ICMS - abril de 2018 - diferencial Este arquivo deverá ser entregue de alíquotas nas operações interes- por meio do programa validador taduais para consumidor ou toma- disponível no site da Prefeitura de dor não contribuinte - contribuinte Belo Horizonte. Internet. Decreto estabelecido em outra unidade da nº 13.471/2008, artigo 13, § 4º, I. Federação cadastrado no Cadastro Simplificado de Contribuintes do TFRM-D - abril de 2018 - DeICMS (Difal) ou inscrito no Cadas- claração de apuração da TRFM tro de Contribuintes do ICMS do (TFRM-D) - entrega à SEF/MG Estado e que não se enquadre como pelas pessoas físicas e jurídicas substituto tributário nas operações que efetuarem vendas ou transcom mercadorias destinadas ao ferências entre estabelecimentos Estado de Minas Gerais. Ver nota pertencentes ao mesmo titular do explicativa nº 06. GNRE/DAE. mineral ou minério, por meio do RICMS-MG/2002, Parte Geral, Sistema Integrado de Adminisartigo 85, XVIII. tração da Receita Estadual (Siare), disponibilizado no site da SEF. ICMS - 1º a 10 de maio de 2018 - Internet. Decreto nº 45.936/2012, contribuinte/atividade econômica: artigo 14; Portaria SRE nº 106/2012, venda de café cru em grão realizada artigo 2º. em bolsa de mercadorias ou de cereICMS - abril de 2018 - Declaais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ração de Apuração e Informação com intermediação do Banco do do ICMS (Dapi 1) - contribuintes Brasil, referente aos fatos geradores sujeitos à entrega: frigoríficos e ocorridos no primeiro decêndio do abatedores de aves e de outros próprio mês, ou seja, no período animais; laticínio; cooperativa

execução do serviço. O julgamento do tema, cadastrado sob o número 779 no sistema dos repetitivos, fixou as seguintes teses: “É ilegal a disciplina de creditamento prevista nas Instruções Normativas da SRF 247/2002 e 404/2004, porquanto compromete a eficácia do sistema de não cumulatividade da contribuição ao PIS e à Cofins, tal como definido nas Leis 10 637/2002 e 10.833/2003.” “O conceito de insumo deve ser aferido à luz dos critérios de essencialidade ou relevância, ou seja, considerando-se a imprescindibilidade ou a importância de determinado item – bem ou serviço – para o desenvolvimento da atividade econômica desempenhada pelo contribuinte.” O Código de Processo Civil de 2015 regula nos artigos 1.036 a 1.041 o julgamento por amostragem, mediante a seleção de recursos especiais que tenham controvérsias idênticas. A definição da tese pelo STJ vai servir de orientação às instâncias ordinárias da Justiça. (As informações são do STJ)

de produtores de leite; produtor rural. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, VI. ISSQN - abril de 2018 - entrega da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) pelas pessoas jurídicas estabelecidas no município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do sistema BH ISS Digital. Internet. Decreto nº 14.837/2012, artigo 7º; Portaria SMF nº 16/2012. ISSQN - abril de 2018 - empresas de transporte coletivo - recolhimento do imposto relativo às receitas provenientes da Câmara de Compensação Tarifária, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: O documento de arrecadação do Município de Belo Horizonte não possui denominação específica. Os contribuintes pessoas jurídicas poderão emitir a guia de recolhimento através do sistema BH ISS Digital (internet). Guia de recolhimento/internet/ sistema BH ISS Digital. Decreto nº 11.956/2005, artigo 13, § 2º.


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DIVULGAÇÃO

Oficinas da CineOP Estão abertas as inscrições gratuitas para oficinas audiovisuais e workshops internacionais da 13ª Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP), a ser realizada de 13 a 18 de junho, na cidade histórica mineira. Até 25 de maio, os interessados devem preencher o formulário disponível no site oficial do evento (www.cineop.com.br). São três modalidades - quatro oficinas, dois workshops internacionais e uma masterclass com a oferta de 280 vagas. É permitida apenas uma inscrição por pessoa. Se o número de inscrições por oficina ultrapassar o número de vagas oferecidas, a seleção será feita conforme critérios definidos pela comissão organizadora do evento. Os cursos são gratuitos e acontecem no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em Ouro Preto (90 quilômetros de Belo Horizonte), durante a realização da 13ª CineOP.

Jovens Solistas A Fundação Clóvis Salgado, por meio da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes – Appa, abre edital para a realização do VI Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Pela primeira vez, desde que foi criado em 2010, o concurso vai premiar, além de cantores e instrumentistas, um jovem regente. Os interessados podem se inscrever, gratuitamente, até 30 de maio (quarta-feira), na sede da Appa (Rua Gabriel Santos, 208, Serra) das 9h às 12h e das 13h às 18h. No ato da inscrição, o candidato deve portar toda a documentação exigida nos editais, disponível no site www.fcs.mg.gov.br. Serão selecionados até quatro cantores, um instrumentista e um jovem regente, em audições a serem realizadas de 1º a 5 de julho, na sala de ensaios da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, no Palácio das Artes.

Reuniões Especiais O concurso Comida di Buteco será homenageado com Reunião Especial pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), a ser realizada no próximo dia 21, às 19h30. No dia 24 deste mês, às 20h, a ALMG fará homenagem aos 70 anos de criação do Estado de Israel. E no dia 28, às 19h30, a Reunião Especial será dedicada aos 50 anos da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi). As celebrações serão realizadas no Plenário Juscelino Kubitschek (Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho), em Belo Horizonte.

Quilombola luta por terras 130 anos depois da abolição Rio de Janeiro - Sentado do lado de fora de sua casa, Luiz Pinto observa a estátua do Cristo Redentor, enquanto micos roubam frutas de uma árvore em uma reserva de Mata Atlântica em um dos bairros mais caros do Rio de Janeiro. Mas Pinto não é um homem rico - ele é um quilombola, um dos 16 milhões de brasileiros que descendem de escravos fugitivos. Sua pequena casa de tijolos perto da Lagoa Rodrigo de Freitas fica em uma área imobiliária nobre da cidade. O bairro passou por um processo de gentrificação a partir da década de 1960, quando a elite começou a buscar casas à beira da lagoa com vista única para um dos pontos turísticos mais emblemáticos da cidade e por sua proximidade com as praias. Cerca de 4,5 milhões de escravos foram trazidos para o Brasil entre 1600 e 1850 para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar e em outros setores da economia do País. Muitos dos que fugiram das duras condições de trabalho construíram casas em assentamentos em todo o País, conhecidos como quilombos. “Somos um verdadeiro arquipélago africano. Um montão de negro aqui cercado de branco por tudo quanto é lado,” disse Pinto, de 76 anos, apontando para os prédios em volta do Quilombo Sacopã, onde ele mora com 31 familiares. O Brasil comemora 130 anos de abolição da escravidão no domingo (13), mas para quilombolas como Pinto, a liberdade tem sido dura. A família Pinto tem lutado nos tribunais por cinco décadas para assegurar o direito de propriedade sobre a terra do seu quilombo, em área antes dominada por engenhos de açúcar. Os quilombolas estão entre os mais pobres do Brasil e, embora a Constituição de 1988 tenha consagrado seus direitos de propriedade, a maioria não possui documentos formais para comprovar a propriedade de suas terras. Apenas 250 comunidades quilombolas, de cerca de 5 mil espalhadas pelo Brasil, possuem títulos legais de suas terras, de acordo com a Fundação Cultural Palmares, órgão do

THOMSON REUTERS FOUNDATION / KARLA MENDES

governo encarregado de reconhecer o território e a ancestralidade da população afro-brasileira. Risco - A falta de título formal os deixa em risco de perder as casas para a especulação imobiliária e os priva de benefícios sociais, como moradia subsidiada, ou acesso a linhas de crédito para financiar agricultura e outros negócios, afirmam especialistas. “Há 130 anos nos deram a liberdade, mas não deram a dignidade, avaliou Pinto à Thomson Reuters Foundation, na área externa de sua casa no Quilombo Sacopã, um dos cinco assentamentos quilombolas do Rio. O Brasil é rico em terras prósperas para o desenvolvimento, mas com poucos títulos formais, levando a uma enorme tensão e conflito sobre os direitos de propriedade. A cidade do Rio, que já foi o maior mercado de escravos do País, por onde entraram mais de 1 milhão de escravos, agora ostenta imóveis caros que custam, em média, quase R$ 10 mil por metro quadrado, segundo a FipeZap, índice que acompanha os preços dos imóveis no País. No bairro da Lagoa, um metro quadrado custa, em média, R$ 18 mil, o que faz com que o valor da área de 6.400

metros quadrados onde Pinto e seus 31 familiares vivem chegue a cerca de R$ 115 milhões. “As favelas, as pessoas humildes que moravam aqui... foram removidas na marra,” lamentou Pinto. “O fato de a gente ter resistido e ter ficado aqui... é uma vitória talvez única em cima da especulação imobiliária.” Mas a resistência teve preço, contou Pinto. Depois de reclamações de vizinhos, uma decisão judicial expedida em 1989 proibiu a família Pinto de promover manifestações culturais como atividade turística sob a alegação de que o quilombo está localizado em uma área residencial, privando-os de fazer suas tradicionais rodas de samba e jongo com feijoada, principal fonte de renda. “A morosidade da titulação e o racismo, que é um elemento estruturante, são grandes problemas hoje,” afirma Layza Queiroz, assessora jurídica da ONG Terra de Direitos. “O Brasil é racista na medida em que ele entende que esses povos não deviam existir ou não existem, segundo o seu modo de vida.” No ritmo atual, levaria 970 anos para concluir o processo de atribuição de títulos de terra a todas as comunidades quilombolas, estima a Terra de Direitos. (Reuters)

CULTURA DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Antônio Villeroy, em homenagem ao compositor Jorge Mautner. Quando: Dia 19, às 22h Quanto: De R$ 40 a R$ 150 Onde: Km de Vantagens Hall BH (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, Belo Horizonte) Athos Bulcão

Jorge Vercillo Show - Jorge Vercillo traz a BH sua turnê “A Experiência”. O repertório reúne sucessos de todas as fases da carreira de Vercillo, como ‘Ela Une Todas as Coisas’, ‘Final Feliz’, ‘Monalisa’ e ‘Pode Ser’, do álbum mais recente, “Vida é Arte”. Mas também será laboratório para testar inéditas como a política ‘Minhas Escolhas’, feita com o gaúcho

Visita guiada Alexandre Mancini, artista azulejista reconhecido pela Fundação Athos Bulcão como discípulo de Athos Bulcão, fará visita guiada à exposição 100 Anos de Athos Bulcão, no CCBB. A iniciativa faz parte do Programa CCBB Educativo — concebido pelo Afluentes, núcleo de educação do Centro de Arte e Tecnologia (Jaca), e propõe ações que dialogam com as exposições e agendas dos quatro CCBBs do País. Quando: Sábado (12), às 17h

Quanto: Visita Gratuita (Limitada a 30 participantes. Senhas serão distribuídas no Espaço do Educativo da instituição, às 16h30) Onde: CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) Dois na Quinta Cantoras - Duas mulheres poderosas no palco do Dois na Quinta. De um lado, Selmma Carvalho, cantora, compositora e pianista, com quatro CDs gravados e uma experiente carreira musical. Do outro, Maíra Baldaia, representante da nova safra de cantautores brasileiros, com o primeiro disco lançado em 2016. Elas vão unir a paixão pela música. Quando: Dia 17, às 19h30 Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte) Artes plásticas Energia feminina - A mostra

individual Ametvortex, da artista plástica, poeta e performer Carolina Botura, tem curadoria de Louise Ganz. Os trabalhos fazem parte da programação anual da Aliança Francesa Belo Horizonte, com o tema “Arte na Luta”, que convocou artistas por meio de um edital. Ametvortex é um “ambiente instalativo” que aborda a energia feminina. Quando: Abertura no dia 24, 19h. Visitação de 25 de maio a 21 de junho. Segunda a quinta,

das 7h30 às 20h15. Sexta-feira, das 7h30 às 17h15. Sábado, das 8h às 13h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Aliança Francesa BH (Rua Tomé de Souza, 1.418, Savassi, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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