diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.614 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2018 ALISSON J. SILVA
MRS registra faturamento recorde no 1º trimestre A MRS Logística, com sede operacional em Juiz de Fora (Zona da Mata), encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 88,4 milhões, com um crescimento de 15,3% em relação aos mesmos meses de 2017, quando o resultado somou R$ 76,7 milhões. A receita líquida da companhia atingiu valor recorde para o intervalo, somando R$ 820,6 milhões contra R$ 798,3 milhões em igual período de 2017. O volume de carga geral transportada no período cresceu 13,5%, na mesma comparação, consolidando o melhor resultado para um primeiro trimestre da companhia. O volume de toneladas úteis transportado pela MRS entre janeiro e março somou 34,4 milhões de toneladas, 5,9% menos que em igual período de 2017 (39,8 milhões de toneladas). Pág. 5 Picasa DIVULGA;ÁO
O Dia das Mães não conseguiu emplacar as vendas tão esperadas pelos lojistas de Belo Horizonte
Vendas do Dia das Mães não agradam os lojistas Consumidores optaram pelos itens de menor valor Uma das datas mais aguardadas pelo comércio frustrou uma parcela de empresários na Capital. Assim como nos anos anteriores, o Dia das Mães foi marcado pelas lembranças. A venda de produtos de menor valor agregado foi uma realidade tanto para os lojistas dos shoppings quanto para os
de rua. Na loja Gotas, localizada no BH Shopping (Centro-Sul), a gerente Cristiane de Almeida informou que era aguardado um aumento de pelo menos 5%, o que não ocorreu. “As pessoas queriam só uma lembrança, nada de preço mais significativo”, disse. O mesmo ocorreu na Raro
Efeito, loja de roupas femininas. Na unidade da Savassi as vendas deste ano foram piores que as de 2017. Segundo a gerente Regina Lemos, era esperada pelo menos uma estabilidade, pois pesquisas apontavam que o presente mais procurado para as mães seriam as roupas. Pág. 3
Houve uma queda de 12,8% no transporte de minério
Cresce número de pessoas jurídicas inadimplentes
OPINIÃO
DIVULGA;ÁO
Ninguém se elege presidente da República sem os votos de Minas Gerais, matematicamente falando. A prova pode ser confirmada pelo senador mineiro que perdeu as últimas eleições presidenciais exatamente na terra dele, segundo colégio eleitoral. Assim, a caravana dos presidenciáveis já começa a namorar o eleitor e a eleitora mineira. O primeiro foi o capitão deputado Jair Bolsonaro, que esteve em Belo Horizonte a convite da virtual coordenação das entidades empresariais de Minas. E ele trouxe a tiracolo seu conselheiro econômico, o professor Marcos Cintra, um dos mais proeminentes especialistas brasileiros em assuntos tributários. Os debates em público e em privado foram interessantes e a porta das discussões com os presidenciáveis foi aberta. (Stefan Salej), pág. 2
EDITORIAL Washington, ou Donald Trump, tem quebrado sucessivamente algumas das mais elementares regras do convívio internacional e, neste último caso especificamente, o rompimento do acordo nuclear firmado com o Irã, conseguiu que até mesmo seus mais fiéis aliados na Europa Ocidental exibissem seu desacordo e contrariedade. O futuro é incerto e essa condição já se reflete no mundo dos negócios, comprometendo a recuperação que até há pouco tempo dava sinais mais alentadores. Esse ambiente por certo não é bom também para o Brasil, que vinha encontrando no comércio internacional, principalmente de alimentos, a melhor resposta para suas dificuldades internas no plano econômico. “Mais tensões e incertezas”, pág. 2 Dólar - dia 14
Euro - dia 14
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,6262 Venda: R$ 3,6267
4,3215
O número de pessoas jurídicas inadimplentes em abril de 2018 cresceu 6,8%
Toro ganha musculatura para brigar com gigantes
Produção da AngloGold apresenta queda de 2,2%
Com oito anos de operação em Belo Horizonte, a startup Toro Investimentos, que é especializada em educação financeira, experimenta um momento de guinada em sua trajetória. A empresa anunciou, recentemente, a venda de 25% de suas ações a um grupo de investidores, que aportou R$ 46 milhões no negócio. O investimento possibilitará à startup ser uma das primeiras fintechs do Brasil a construir, do zero, uma corretora de valores. Pág. 11
A AngloGold Ashanti produziu 93 mil onças de ouro no Estado no primeiro trimestre, confirmando uma queda de 2,2% em relação às 95 mil onças do metal produzidas nos mesmos meses de 2017. O volume de ouro que saiu das operações em Minas respondeu por 48,7% da quantidade total em toda a América. O complexo minerometalúrgico no Estado está localizado na região do Quadrilátero Ferrífero, nos municípios de Nova Lima, Sabará e Santa Bárbara. Pág. 6
Venda: R$ 4,3237
Poupança (dia 15): ............ 0,3715%
Turismo
IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%
Compra: R$ 3,5770 Venda: R$ 3,7730
Nova York (onça-troy): US$ 1.318,20
IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%
R$ 154,20
IGP-M (Abril): ........................... 0,57%
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 15): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 14
Compra: R$ 3,6091 Venda: R$ 3,6097
Entre as pessoas jurídicas de Belo Horizonte, o indicador de dívidas em atraso junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) apresentou, na comparação dos meses de abril de 2017 e 2018, uma alta de 4,69%. Na base comparativa com março do mesmo ano, também houve aumento, de 1,15%. O setor de serviços permanece no topo do ranking com o maior número de empresas devedoras, com alta de 8,64% na comparação anual. Pág. 4
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OPINIÃO Das propostas de Minas STEFAN SALEJ * Matematicamente falando, ninguém se elege presidente da República sem os votos de Minas. A prova pode ser confirmada pelo senador mineiro que perdeu as últimas eleições presidenciais exatamente na terra dele, segundo colégio eleitoral. Assim, a caravana dos presidenciáveis já começa a namorar o eleitor e a eleitora mineira. O primeiro foi o capitão deputado Jair Bolsonaro, que esteve em Belo Horizonte a convite da virtual coordenação das entidades empresariais de Minas. E ele trouxe a tiracolo seu conselheiro econômico, o professor Marcos Cintra, um dos mais proeminentes especialistas brasileiros em assuntos tributários. Os debates em público e em privado foram interessantes e a porta das discussões com os presidenciáveis foi aberta. Mas, o que realmente o eleitor mineiro quer dizer aos candidatos, sejam à Presidência da República, ao governo do Estado, ao Legislativo federal ou estadual? As reivindicações clássicas, como saúde, educação e segurança pública não preenchem as necessidades do eleitor. Em resumo,
não enchem a barriga porque ainda falta emprego, e definir que tipo de emprego e onde. Se pensarmos na velocidade de adoção de tecnologias e que o próximo presidente, com reeleição, pode ficar oito anos, temos um cenário que ninguém consegue enxergar para dizer como será o emprego nos próximos anos. E se lembrarmos que os postos de gasolina poderiam ser totalmente automatizadas, como são nos países desenvolvidos, mas no Brasil temos lei que obriga o posto a manter frentistas para gerar empregos, temos um retrato do conflito tecnologia versus emprego já no nosso nariz. Ou a automatização da cobrança nos ônibus, que também já poderia dispensar cobrador. Na área de conceitos macro, sejam sociais ou econômicos e políticos (como a revisão da Constituição, por exemplo), precisa-se elaborar o que os mineiros pensam. Começamos pelos empresários, que são atores políticos dos mais estruturados (apesar de que temos entidades hoje sub judice e outras em transição eleitoral), que devem ter posições conjuntas por exemplo sobre a re-
forma do estado e a reforma fiscal. Ou do Judiciário e a complementação da reforma trabalhista. Não estamos falando de declarações de dirigentes setoriais, estamos falando de propostas concretas que obrigam candidatos a compromissos concretos. Inclusive no nível do governo e do Legislativo estadual. Não há mineiros nas equipes dos presidenciáveis e nem na composição das chapas ainda. Mas, isso também não garante que as ideias individuais prevaleçam sobre as propostas. Precisa-se de propostas concretas, claras, tecnicamente consolidadas e politicamente amarradas para os candidatos. Senão, estas eleições serão de novo eleições sem as mudanças tão necessárias. E o segundo colégio eleitoral do País, com seus atores políticos e econômicos, não se pode omitir neste debate. * Ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e cofundador do Minas em movimento
Paradigmas engessados no tempo CESAR VANUCCI * “O palpite de uma mulher é muito mais preciso que a certeza de um homem.” (Rudyard Kipling) Embora estejam sendo significativos os avanços em conquistas associadas ao desenvolvimento pessoal da mulher, fruto da expansão da consciência coletiva quanto à verdadeira natureza do papel que toca a cada cidadão desempenhar no fascinante e complexo jogo da vida, existe ainda por aí um oceano inteiro de problemas a ser navegado na busca de soluções compatíveis com a dignidade humana. É gente que não acaba mais, homens e mulheres, a proceder no dia a dia que nem se fosse o pessoal lá da rua de minha meninice (história narrada no artigo anterior). As janelas prosseguem hermeticamente trancadas e figuras espectrais estão ainda a acompanhar, com desconfiança, por detrás dos reposteiros e venezianas, à luz mortiça dos candelabros e candeeiros, o esfuziante processo que corre solto lá fora em favor da emancipação feminina. Essa gente faz ouvidos moucos a justos clamores nascidos do inconformismo, da inteligência e da sensibilidade diante dos paradigmas rígidos bolados pelo farisaísmo, pelo talebanismo no campo das ideias, na avaliação do comportamento da mulher. São paradigmas engessados no tempo. Para os retrógrados têm a mesma inexpugnável consistência das muralhas incas de Sacsayhuaman. O pessoal não consegue enxergar que são paradigmas irremediavelmente condenados pela doença letal de uma “certeza” trazida de momento obscurantista, soterrado na caminhada da história. A briga pela derrubada de tais paradigmas é braba, longa, barulhenta. São ainda fortes os ecos de certas palavras de ordem
procedentes de eras remotas, sintetizadas na frase padrão “lugar de mulher é em casa”. Os preconceitos vigorantes apresentam, entre nós, em muitos lugares, é bem verdade, efeitos atenuados em matéria de violentação à personalidade, se comparados com as inacreditáveis situações vividas em tempos antigos e em outros rincões de nossa própria época. Mas conservam vestígios culturais rançosos, daquelas épocas absurdas em que algumas coletividades eram forçadas a absorver, em suas regras de vida e crenças, a ideia, por exemplo, de que a mulher não possuía alma. Ou de que, no plano dos sagrados deveres conjugais, como amorosa e dedicada companheira, devesse se preparar para fazer jus ao prêmio máximo da loteca dos deuses, consentindo em que a enterrassem viva com os pertences e despojos do pranteado marido, senhor seu amo, quando de sua (dele) partida desta para melhor. Todos estamos seguros de que provêm de uma visualização desfocada da realidade, mesclada com flagrante injustiça social, os escandalosos problemas trazidos, volta e meia, a debate nos frequentes e necessários conclaves organizados com o objetivo de fortalecer a valorização do papel feminino no contexto social. O desfile de absurdos é composto de revelações estonteantes. Abarcam desde inacreditáveis práticas escravagistas, processos de mutilação sexual, aceitos em nome de princípios religiosos, até inaceitáveis restrições no acesso ao mercado de trabalho a cargos e a promoções idênticos aos que são concedidos aos homens. Isso, sem falar na participação restrita nas decisões políticas e, também, nas limitações de ações nos campos técnico e científico e desfrute de bens educacionais. E por aí vai... Fica para papo vindouro a conclusão destas reflexões. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
A verdade, não mais que a verdade GAUDÊNCIO TORQUATO * Qual é o sonho de cidadãos do bem? Cantar um hino de louvor à Pátria amada, fazer loas aos parlamentares, ter orgulho da toga da modéstia dos ministros das altas Cortes judiciais, aplaudir quem entrega a uma senhora idosa a bolsa caída na rua, ceder seu lugar no ônibus aos mais alquebrados, agradecer a Deus por ter sido abençoado e viver numa Terra de gente digna, honrada e respeitada. Ouçamos a delação espontânea de um brasileiro tocado pela chama do civismo. O Brasil é a terra da ética, do respeito aos valores morais que dignificam o homem e do cumprimento exemplar das leis. Ninguém ousa se desviar da retidão. O caráter do povo é imaculado, herdeiro de uma cultura alicerçada no bem comum, na solidariedade, no culto às tradições, na religiosidade, no respeito aos mais velhos, no carinho e proteção às crianças e na repartição justa dos bens produzidos. Atingir a honra de um cidadão equivale a ferir a alma da Pátria. Preserva-se e cumpre-se o abençoado “todos por um e um por todos”. O sistema federativo vive em harmonia. Os recursos se distribuem igualitariamente entre União, Estados e Municípios, provendo as necessidades fundamentais da população.
A racionalidade administrativa gera riquezas que se repartem entre os mais necessitados. O excedente é exportado, acarretando bilhões de divisas distribuídos pelas regiões produtoras e consumidoras. O Congresso só vota leis fundamentais, cinco a seis leis por ano, como na Suíça. A política é voltada ao essencial. Nossa Carta Magna abriga diretrizes gerais, diferente de Constituições detalhistas, que atendem a setores, grupos, alas, partidos, gêneros, regiões. Evita-se a proliferação de projetos de lei e emendas, a sociedade sabe do que precisa e o que é dispensável. Não há discussões inócuas. O dinheiro é gasto com parcimônia, cada tostão comprovado e de acordo com o se arrecada. Em Brasília vê-se um imenso placar com todos os centavos despendidos pelo País. Quase inexiste burocracia. Tudo flui rapidamente. Quem pratica irregularidade vai para a cadeia. A apuração dos delitos é rápida e a Justiça decide sem delongas. Parlamentares são comedidos, modestos e não expõem em demasia seus nomes. Encaram a política como missão e não como profissão. As campanhas eleitorais constituem modelos de rigor. Empreiteiras, bancos, grupos econômicos nunca financiaram campanhas. Não existe “caixa dois”, “propina”, “cincão,
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quinzão, trintão”, termos que designam percentagens de intermediação. Pedágio é parada no meio da estrada e não “comissão”. O brasileiro tem um dos maiores índices de qualidade de vida do mundo. Culto, educado, bem alimentado, exibe um dos maiores PNFs (Produto Nacional de Felicidade). Os cargos são distribuídos por mérito. As entidades se valem do pão cívico, o grande alimento da Pátria. As vaidades praticamente desapareceram; agora valem a irmandade, o companheirismo, a igualdade. Nossos meios de comunicação só lidam com a verdade, sem vazão a mexericos, versões e denúncias grotescas, numa linguagem de decência, pureza e respeito. O palavrão sumiu, a cordialidade imprime a marca da boa educação. Não existe desamor. A mãe é realmente o símbolo da grande virtude. Não o destempero na boca dos ímpios de países bárbaros. Essa é a verdade sobre meu povo e meu País.
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Mais tensões e incertezas A decisão do presidente Donald Trump, de abandonar o acordo nuclear firmado com o Irã na gestão anterior, faz crescer as tensões internacionais e, paralelamente, a imprevisibilidade que é inimiga da economia. Washington, ou Trump, tem quebrado sucessivamente algumas das mais elementares regras do convívio internacional e, neste último caso especificamente, conseguiu que até mesmo seus mais fiéis aliados na Europa Ocidental exibissem seu desacordo e contrariedade. O futuro é incerto e essa condição já se reflete no mundo dos negócios, comprometendo a recuperação que até há pouco tempo dava sinais mais alentadores. Esse ambiente por certo não é bom também para o Brasil, que vinha encontrando no comércio internacional, principalmente de alimentos, a melhor resposta para suas dificuldades internas no plano econômico. E pode não ter sido mera coincidência o fato de que o desempenho no primeiro trimestre do ano tenha Ao se demonstrar ficado aquém incapaz, ou das expectativas, desinteressado, de projetando, ao encaminhar reformas que tudo leva a crer, resultados apontadas como mais modestos cruciais, o atual governo faz crescer um para o ano. E tudo passivo que ou escapa isso agravado pelo calendário de qualquer controle político, que possível ou remete retarda decisões ao próximo governo cruciais, situação uma tarefa, para dizer que fica mais o mínimo, bastante evidente à amarga medida em que se aproximam as eleições. Ao se demonstrar incapaz, ou desinteressado, de encaminhar reformas apontadas como cruciais, o atual governo faz crescer um passivo que ou escapa de qualquer controle possível ou remete ao próximo governo uma tarefa, para dizer o mínimo, bastante amarga. Espanta que as articulações políticas em andamento e mirando os cargos majoritários nas eleições do dia 7 de outubro, passem ao largo desses assuntos, como se não existissem motivos para preocupação. As referências são esparsas e sempre orientadas pelas conveniências de cada grupo, distantes de propostas minimamente consistentes, definidoras de um programa que contenha as respostas reclamadas. Nessas contas, e menos ainda, também não entram avaliações com relação ao cenário internacional, seus possíveis impactos para o Brasil e ações destinadas a reduzir os danos. Nada parece ter mudado, faltam planos, faltam projetos e resta a conclusão lamentável de que os aspirantes ao cargo mais elevado na administração pública não se dão conta de que o escolhido terá que negociar e transigir para alcançar uma governabilidade que será fatalmente cada vez mais cara e cada vez mais instável. Tudo isso sem deixar espaços para que a gestão pública se realize próxima de mínimos parâmetros de eficiência e mérito. Esperar respostas e resultados, seja de quem for, nessas condições, é algo que tristemente cada vez mais se aproxima, para os brasileiros, da utopia.
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2018
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ECONOMIA DIA DAS MÃES
Vendas decepcionam em Belo Horizonte Algumas lojas registraram crescimento, mas, de modo geral, os consumidores optaram por lembrancinhas ANA AMÉLIA HAMDAN
Os resultados do Dias das Mães para os comerciantes de Belo Horizonte foram irregulares, com alguns lojistas relatando melhoras nas vendas, mas outros dizendo que houve estabilidade ou queda em relação ao ano passado. Alguns comerciantes de shoppings e da Savassi, na região Centro-Sul da Capital, ouvidos pela reportagem informaram que os consumidores procuraram principalmente presentes com preços menores, buscando lembrancinhas no lugar dos produtos mais caros. Gerente da loja de roupas Damyller, do Boulevard Shopping (região Leste), Jaqueline de Godoi Leal disse ontem que os resultados no Dia das Mães não foram bons, com queda de 18% no volume de vendas em relação ao ano passado. “O tíquete médio aumentou, mas as vendas caíram”, disse. “O motivo é simples: as pessoas estão sem dinheiro e não estão gastando”, resumiu Jaqueline Leal. Ela percebeu que, de maneira geral, os consumidores estavam buscando descontos e optaram pelas lembrancinhas. Outra loja de roupas que registrou queda nas vendas foi a Brasil em Gotas do BH Shopping (Centro-Sul). A gerente, Cristiane de Almeida, informou que era aguardado um aumento de pelo menos 5%, o que não ocorreu. “As pessoas queriam só uma lembrança, nada de preço mais significativo”, disse. Segundo ela, no geral, houve uma melhora no comércio neste ano em
relação a 2017, mas esse resultado não se repetiu no Dia das Mães. Já os resultados da Karita Calçados, no Boulevard Shopping, foram positivos. Gerente da loja, Cristiane Rosa Maciel acredita que a loja acertou na promoção para a data, com descontos progressivos. Com isso, segundo Cristiane, houve consumidores que acabaram levando produtos para si mesmo, para a mãe e para a sogra. Segundo ela, a loja também se beneficiou da intensa movimentação do shopping, que promoveu o sorteio de uma viagem. “Também usamos as redes sociais para chamar nossos clientes”, diz. Com essas ações, as vendas foram melhores que no ano passado, mas a empresa não divulgou o percentual. O Boticário do Pátio Savassi também registrou resultados positivos. “Foi uma semana bastante produtiva, com fluxo muito bom. De quinta até sábado, muita gente procurou presentes para as mães”, disse Karina Pinho, gerente da unidade. Ela acredita que o sucesso veio da campanha da rede de cosméticos e perfumes, que teve como foco a volta para o colo de mãe. Segundo Karina Pinho, as pessoas que entraram na loja já estavam atrás de produtos específicos e não se preocuparam muito com o preço. Na Contém 1g do Minas Shopping, na região Nordeste, as vendas cresceram em relação ao ano passado, segundo informou a gerente da loja, Jussara Pires. Mas, segundo ela, as pessoas procuraram principalmente os produtos de menor valor.
ALISSON J. SILVA
A expectativa do comércio da Capital era de incremento, principalmente nos setores de calçados, vestuário e perfumaria
A loja apostou nos kits de Efeito, loja de roupas feprodutos para impulsionar mininas. Na unidade da as vendas. Savassi, as vendas deste ano foram piores que as de 2017. Agrados - Com unidade Segundo a gerente Regina na Savassi, a loja de roupas Lemos, era esperada pelo femininas Stravaganza teve menos uma estabilidade, um Dia das Mães de ven- pois pesquisas apontavam das aquém do aguardado, que o presente mais procusegundo informou a geren- rado para as mães seriam te Débora Barbosa. “Está- as roupas. Para ela, o revamos contando com um sultado ainda é reflexo da aumento nas vendas, mas o recessão, pois havia muita resultado foi pior que o do gente olhando o preço. Na tradicional unidade ano passado”, disse. Segundo ela, a loja trabalhou com da Savassi da loja de chopreços convidativos, ofere- colates Lalka, as vendas ceu brindes para as mães e ficaram estáveis em relação fez divulgação nas redes ao ano passado. Proprietário sociais, mas, ainda assim, da marca, Roberto Marques não houve incremento nos Grochowski informou que negócios. Débora observa era esperado um resultado que nos últimos dois meses melhor. “Percebi que as as vendas melhoraram, mas pessoas estão gastando o o movimento no Dia das mínimo possível. Só comMães não correspondeu ao pram um agrado. Antes, esperado. compravam as cestas granO mesmo ocorreu na Raro des”, disse.
COPA DO MUNDO
Evento ainda não repercute na economia Brasília - A 29 dias da abertura da Copa de 2018 – e no dia em que a Seleção Brasileira foi convocada para o maior evento esportivo do planeta – poucos efeitos têm sido notados na economia por conta do Mundial, a ser realizado a partir de 14 de junho, na Rússia. Nem mesmo o setor de eletroeletrônicos, que historicamente é o mais beneficiado no período, tem demonstrado otimismo com as vendas. Especialistas apontam que, em função da crise, há indicações de que o setor informal venha a ser o mais beneficiado pela Copa deste ano. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), a expectativa é que a Copa resulte na venda de 12,5 milhões de aparelhos de tv em 2018. Apesar de o volume ser 10% superior ao de 2017, a tendência é de que, no primeiro semestre de 2018, ele fique abaixo do anotado no mesmo período em 2014, ano da última Copa, realizada no Brasil, e vencida pela Alemanha. “Na comparação com o primeiro semestre de 2014, quando foram vendidas 7,935 milhões de TVs, o volume estimado para 2018 é 14% menor”, disse o pre-
sidente da Eletros, Lourival Kiçula, ao afirmar que a indústria se preparou “com bastante antecedência” para esta Copa, no sentido de suprir as demandas vindas dos varejistas e de garantir a reposição de estoques. Segundo ele, a Copa do Mundo representa uma “inversão de sazonalidade”, uma vez que traz, para o primeiro semestre do ano, as vendas de aparelhos eletrônicos que normalmente ocorrem com maior intensidade no segundo semestre. A venda de televisores pode acarretar em um efeito dominó positivo para outros setores. É o caso da TV por assinatura. “A exemplo das Olimpíadas, a Copa ajuda a aumentar a demanda no nosso setor. As pessoas se preparam para a Copa. Elas trocam de televisor, e isso também é algo que as motiva a adquirir canais por assinatura. Uma coisa puxa a outra”, disse o diretor de Produtos de TV por Assinatura da NET, Alessandro Maluf. “Nosso setor sofre fortemente os impactos da economia, e sentimos certa retração no mercado ao longo dos últimos anos. A Copa, no entanto, representa um estímulo para a TV por assinatura. Temos identificado
um aumento de demanda e de pessoas interessadas nos canais esportivos”, disse o diretor da NET. Com base na apuração feita com suas associadas, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV) indica que até o momento as vendas estão dentro da normalidade para o período, e que, em geral, elas se intensificam a partir deste mês. Os destinos nacionais despontam com 65% da procura, ante 35% do internacional. Informalidade - Segundo o professor da Faculdade de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Marilson Dantas, a crise econômica prejudicará ainda mais “o efeito mínimo” que a Copa terá para a economia do País. Segundo ele, a tendência será a de favorecer o consumo de produtos mais baratos, oriundos da economia informal. “O efeito da Copa para o Brasil será mínimo. Incentivará o consumo de alguns produtos específicos e de forma pontual. É o caso, principalmente, dos televisores. Mas em termos gerais o efeito é mínimo, ainda mais em um período de crise como o atual, que naturalmente já levaria as
pessoas a consumirem produtos mais baratos como os ofertados pelo comércio informal”, disse. O comércio informal, acrescenta, não deixa de ser relevante e positivo do ponto de vista econômico, até por ter, em sua cadeia, diversas etapas de formalidade econômica.“Toda oportunidade de consumo gera riqueza. A economia é única, independentemente de ser ou não formal e ligada a uma pessoa jurídica. A economia informal está dentro da economia. Apenas não é alcançada pela área tributária. Ela apresentará resultados, ainda que não preponderantes para o processo de desemprego”, opinou o professor da UnB. Segundo ele, o consumo relacionado à temática da Copa em grande parte será direcionado a pequenas empresas ou empresas informais que não pagam royalties para a Fifa (Federação Internacional de Futebol). Elas são as mais beneficiadas por conta do Mundial da Rússia. “É lá [na economia informal] que estará a maior parte do volume a ser comercializado: bandeiras, camisas não oficiais e, principalmente, apetrechos de pequeno valor”, disse ele. (ABr)
CRÉDITO
Calçados, acessórios e roupas representam 19% das compras por impulso Rio de Janeiro - Roupas, calçados e acessórios são os objetos do desejo dos consumistas por impulso. Pesquisa nas capitais do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) revela que seis em cada dez consumidores aproveitam as facilidades do crédito para fazer compras não planejadas. Os três tipos de produtos lideram as compras, com 19% de preferência. As compras em supermercados representam 17%, perfumes e cosméticos, 14%, e bares e restaurantes, 13%. As compras de peças de vestuário e acessórios são feitas na maior parte pela parcela feminina de entrevistados (23%), sendo a compra de produtos eletrônicos o destaque entre os homens (13%). “A regra de bolso diz que o consumidor não deve comprometer mais do que 30% da própria renda com prestações. Dependendo da realidade financeira, essa percentagem pode ser ainda menor em certos casos. Consumidores menos atentos podem ser iludidos pelos valores baixos das parcelas e pelos prazos a perder de vista. A falsa sensação de comprar sem pagar nada, que o crédito proporciona, tende a levar consumidores desinformados ao superendividamento e à inadimplência”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Internet - Para 33% dos entrevistados, as lojas on-line são o canal de venda que mais estimula a compra por cartão de crédito, sendo que 15% preferem o maior número de prestações possíveis na hora de acertar a compra. Eles também sentem facilidade ao dividir o pagamento em várias vezes em lojas de departamento (23%), supermercados (13%) e shopping centers (12%). O cartão de crédito aparece como pagamento favorito na hora de parcelar, com 66% citações. O crediário vem em segundo lugar, mas com apenas 13% de menções. O
financiamento aparece logo depois com somente 4% de preferência. O cheque pré-datado foi citado por 1% dos entrevistados. A pesquisa também mostrou que mais da metade (53%) dos consumidores enfrentaram alguma situação em que o comerciante impôs dificuldades em aceitar certa modalidade de pagamento. Os meios que mais sofreram rejeição foram o crediário (33%) e o cheque pré-datado (29%). Quando perguntados sobre como preferem fazer a maior parte dos pagamentos, um em cada dez (9%) consumidores disse que sempre prefere parcelar, independentemente das condições. Há ainda 14% que optam pelo parcelamento se as parcelas não pesarem no bolso. Outros 41% sempre pagam à vista, enquanto 34% só pagam em dinheiro ou cartão de débito se houver algum desconto vantajoso. Parcelamento - No último mês de fevereiro, 38% dos brasileiros fizeram alguma compra parcelada, sendo que, na média, foram três compras a prazo por consumidor. Entre os que dividiram as compras, a média de prestações ficou entre cinco e seis. Se considerados os três meses anteriores à pesquisa, no entanto, 58% dos consumidores têm evitado se endividar com crédito, especialmente no cartão de crédito parcelado (29%) e no crediário (16%). A pesquisa ainda mostrou que, no último mês de fevereiro, 36% dos consumidores disseram ter recebido alguma oferta de desconto caso pagassem por uma determinada compra em dinheiro em vez do débito ou alguma modalidade a prazo. A maior parte (52%) dos consumidores, contudo, afirmou não ter recebido esse tipo de oferta. A pesquisa ouviu 910 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais e acima de 18 anos nas 27 capitais do País. (ABr)
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ECONOMIA CRÉDITO
Número de empresas com dívidas em atraso avança 4,69% na Capital No quesito inadimplência, CDL/BH aponta aumento de 6,80% ANA CAROLINA DIAS
Entre as pessoas jurídicas de Belo Horizonte, o indicador de dívidas em atraso junto ao Serviço de Proteção Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/ BH) apresentou, na comparação dos meses de abril de 2017 e 2018, uma alta de 4,69%. Na base comparativa com março dos mesmos anos, também houve aumento, de 1,15%. O número de pessoas jurídicas inadimplentes em abril de 2018 cresceu 6,80% em relação ao mesmo mês do ano anterior e, na comparação mensal, foi registrado aumento de 1,86%. O setor de serviços permanece no topo do ranking de quantidade de empresas devedoras, com alta de 8,64% na comparação anual. O resultado mostrou que as empresas continuam endividadas e inadimplentes, mas, segundo a economista da CDL/BH Ana Paula Bastos, o ritmo de crescimento é outro. “Está acontecendo uma desaceleração desse indicador, que já chegou a 14%. A melhora do ambiente econômico como um todo permite que as pessoas voltem a consumir, melhorando a receita das empresas. Os juros também contribuíram para que a negociação das dívidas das empresas ficasse mais barata”, afirmou Bastos. Para os próximos meses, Ana Paula Bastos destacou que, enquanto o consumo não estiver tão aquecido, a tendência é que a inadimplência
ainda cresça um pouco, uma vez que ainda falta planejamento financeiro por parte dos consumidores. “A população ainda não tem educação financeira e compra muito por impulso. O indicador vai oscilar, mas a tendência é fechar o ano bem abaixo do observado nos anos anteriores”, avaliou a economista. Consumidores - A inflação e a taxa de juros em patamares menores do que os registrados em 2017 diminuíram o custo de vida, aumentaram a renda disponível e baratearam a negociação das dívidas, levando os consumidores da Capital a um endividamento menor em abril deste ano. O indicador de dívidas em atraso da CDL/BH, divulgado ontem, apontou que o número de dívidas caiu 4,80% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. “O ambiente econômico hoje é melhor que o do ano passado e uma conjunção de fatores possibilitou a melhora desse indicador. A inflação em patamares bem menores dá fôlego no orçamento e sobra mais renda para quitação de dívidas. A taxa de juros em patamares menores faz com que a negociação da dívida fique mais barata, além da taxa de desemprego, que também está menor em relação ao último ano”, explicou a economista da CDL/BH Ana Paula Bastos. Já na base comparativa com março de 2018, o indicador registrou crescimento de 1,49%, o que, na avaliação
de Bastos, é um aumento sazonal que pode ser justificado pelo leve aumento de 0,13 ponto percentual da inflação do período, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “De abril para março, observamos um leve aumento da inflação, que estava em um patamar muito baixo. Portanto, foi uma variação bem pontual”, disse. O levantamento da CDL/BH mostrou ainda que a maior parte das dívidas registradas por faixa etária foi por consumidores de 65 a 94 anos (5,71%). Na análise por gênero, a queda no número de dívidas foi maior entre os homens (-5,55%), comparada com uma redução de -5,42% dos débitos entre as mulheres. A inadimplência apresentou a mesma tendência que o número de dívidas durante abril de 2018, influenciada pelos mesmos fatores. Na comparação com o mês imediatamente anterior, a pesquisa mostrou um aumento de 2,69% no número de pessoas endividadas, enquanto, na variação anual, houve queda de -0,11%. A maioria dos consumidores que ainda estão inadimplentes tem idade entre 40 e 84 anos (8,71%) e os dados apontam que, mesmo apresentando uma redução, a inadimplência entre as mulheres (-0,37%) teve menor intensidade de queda do que a dos homens (-1,40%). alisson j. silva
PRIMEIRO TRIMESTRE
Lucro líquido do BNDES tem incremento de 453,4%, indo a R$ 2,064 bilhões Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 2,064 bilhões no primeiro trimestre, salto de 453,4% sobre os R$ 373 milhões dos três primeiros meses de 2017. O avanço se deveu à reversão nas provisões para risco de crédito. No primeiro trimestre do ano passado, o banco de fomento registrou despesa de R$ 3,316 bilhões com as provisões, mas, neste ano, foi possível retirar R$ 361 milhões do valor separado para lidar com calotes. Segundo o superintendente da Área de Integridade, Controladoria e Riscos do BNDES, Maurício Chacur, o provisionamento caiu porque há expectativa de melhora na economia com o fim da recessão. “As empresas estão com melhor saúde financeira”, apontou o executivo.
Recuperação fiscal - A inadimplência de até 30 dias do BNDES subiu de 2,12%, no fim do quarto trimestre, para 2,24%, no encerramento do primeiro trimestre, mas o movimento foi puxado pelo Estado do Rio de Janeiro, que firmou o plano de recuperação fiscal com o governo federal e deixou de pagar suas dívidas com a União ou garantidas pelo Tesouro. As dívidas do Estado do Rio com o BNDES têm garantia do Tesouro. Nas contas do BNDES, a inadimplência até 30 dias cairia para 0,98% se a condição do governo fluminense fosse desconsiderada. O ativo total ficou em R$ 860,114 bilhões, ante R$ 867,517 bilhões no encerramento do ano passado. O Índice de Basileia, que mede a capacidade do banco de emprestar em relação a seu capital, ficou em 30,1%, contra 27,5% no exercício anterior. (AE)
SELIC
Economistas ratificam corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros São Paulo - Economistas de instituições financeiras referendaram a expectativa de corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros nesta semana e reduziram com força sua projeção para a atividade econômica neste ano, na pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada ontem. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne hoje e amanhã para discutir a Selic, e a nova redução de 0,25 ponto percentual, para 6,25%, já era esperada, após indicações da própria autoridade monetária antes de encerrar o ciclo de flexibilização para avaliar os próximos passos. O Focus mostrou que a expectativa é de que a taxa básica de juros seja mantida em 6,25% no encontro de junho. Os especialistas consultados também continuam vendo a taxa básica a 6,25% e 8%, respectivamente, em 2018 e 2019.
O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também não alterou a visão de que a Selic terminará este ano e o próximo, respectivamente, a 6,25% e 7,5%. Alta do dólar - A expectativa de novo corte foi mantida, apesar da recente alta do dólar, uma vez que a inflação permanece em níveis baixos. As contas para a moeda norte-americana neste ano subiram pela quarta vez seguida a R$ 3,40, de R$ 3,37 antes. Entretanto, a expectativa para a alta do IPCA em 2018 foi reduzida em 0,04 ponto percentual, a 3,45%, e em 0,03 ponto para o ano que vem, a 4%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a mediana das projeções aponta para uma expansão de 2,51% neste ano, forte redução em relação aos 2,70% calculados antes, chegando a 3% em 2019, conta inalterada. (Reuters)
Apesar do avanço da quantidade de empresas devendo e inadimplentes, economista diz que indicador desacelera
MULHERES E HOMENS
PIB pode subir 3,3%, com menos diferença salarial A redução da diferença salarial entre homens e mulheres poderia aumentar o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no País) em 3,3%, o equivalente a R$ 382 bilhões. A conclusão é do estudo Mulheres, Empresas e o Direito 2018: Igualdade de Gênero e inclusão econômica, divulgado ontem pelo Banco Mundial, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV). O trabalho Mulheres, Empresas e o Direito, que analisou o impacto da legislação na inclusão econômica das mulheres, foi desenvolvido para estimular reformas legislativas e adoção de políticas públicas que promovam maior igualdade de gênero. Em sua quinta edição, o documento incluiu mais 16 países em seu universo, passando a analisar 189 economias em todo o mundo. O relatório constatou que, no Brasil, apesar dos avanços obtidos nos últimos 10 anos,
“ainda há leis que impedem a plena participação econômica das mulheres”. O relatório do Banco Mundial passa a atribuir pontuação, que vai de zero a 100, em sete principais eixos da economia: acesso às instituições, uso de propriedade, acesso ao emprego, incentivo ao trabalho, acesso aos tribunais, acesso ao crédito e proteção da mulher contra a violência. Para o caso do Brasil, foram destacados como pontos fortes o fato de não haver limitações à capacidade jurídica das mulheres, ou à liberdade de movimento, ou de direitos iguais à propriedade e herança que possam afetar sua inclusão econômica. Em contrapartida, o documento destaca como pontos fracos a lei não prever licença parental, igualdade de remuneração para o trabalho masculino e feminino, trabalho dos pais em regime flexível, discriminação com base no gênero ou no estado civil no
acesso ao crédito. Segundo o relatório, isso “desfavorece o empreendedorismo feminino”. Lacunas - Para a especialista em gênero do Banco Mundial, Paula Tavares, que apresentou o documento e participou de debate com professores da FGV ligados ao tema e estudiosos do assunto, não foram vistos grandes avanços no País nos últimos dez anos. Paula Tavares disse que há algumas lacunas que precisam ser equacionadas. “No Brasil, há lacunas que observamos e que são bastante importantes. Uma delas é a questão das cotas. O Brasil até hoje não possui cotas, por exemplo, para conselho de administração de empresas privadas”. “Recentemente, o País adotou uma legislação tratando das cotas para empresas públicas, mas nós fazemos uma avaliação de como isso afeta as mulheres nas empresas privadas. Além disso,
não existe um sistema de licença parental que permita melhor distribuição das responsabilidades entre os pais em relação à criação dos filhos. Outra área que nós analisamos, e que o Brasil ainda não visualizou, é a questão da aposentadoria”. Segundo a especialista, a reforma da Previdência poderia igualar a idade da aposentadoria, “uma vez que a adoção de idades diferentes, ao contrário do que muitos pensam, é prejudicial à mulher – seja do ponto de vista do desenvolvimento de sua ascensão profissional, seja do ponto de vista de sua remuneração quando da aposentadoria”. Abismo racial - Para Paula Tavares, a questão das diferenças salariais, do ponto de vista do gênero, torna-se ainda mais grave quando a questão é analisada sob o ponto de vista racial, caso em que a mulher torna-se “ainda mais vulnerável”.
“Entendo que em todos os países, e principalmente no Brasil, a questão da raça ainda é elemento que torna a mulher mais vulnerável. No Brasil, por exemplo, a renda média da mulher é equivalente a cerca de 75% da renda do homem para cargos equivalentes. Mas, no caso da mulher negra, essa diferença aumenta e chega a 50% do salário dos homens. Há uma necessidade importante de lidar com essa questão”, ressaltou. A especialista lembrou que apenas 8% das mulheres ocupam cargos de lideranças nas empresas do País, principalmente quando os cargos são no setor de administração - que é o mais alto posto. “Uma das medidas para combater essa questão seria a adoção de cotas. No Canadá, por exemplo, há cinco anos foi adotada essa medida, para fomentar a participação das mulheres nos conselhos das empresas e, em mais ou menos quatro anos, o país conseguiu aumentar a participação de 18% para 25%.” (ABr)
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ECONOMIA LOGÍSTICA
Lucro da MRS cresce 15,3% no 1º trimestre Reajustes tarifários e um mix favorável de produtos compensaram a queda de 5,9% em volume transportado KEMPTON VIANNA/MRS/DIVULGAÇÃO
LEONARDO FRANCIA
A MRS Logística, com sede em Juiz de Fora (Zona da Mata), encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 88,4 milhões, um crescimento de 15,3% em relação aos mesmos meses de 2017, quando somou R$ 76,7 milhões. O volume de carga geral transportada no período cresceu 13,5%, na mesma comparação, consolidando o melhor resultado para um primeiro trimestre da companhia. O volume de toneladas úteis transportado pela MRS entre janeiro e março somou 34,4 milhões de toneladas, 5,9% menos que em igual período de 2017 (39,8 milhões de toneladas). Por outro lado, ajudada por reajustes tarifários e um mix favorável de produtos, que compensou a queda de volume, a receita líquida da companhia atingiu valor recorde para um primeiro trimestre, somando R$ 820,6 milhões contra R$ 798,3 milhões em igual período de 2017, aumento de 2,8%, no
mesmo confronto. No primeiro trimestre, a MRV transportou nas linhas férreas sob sua tutela 24,9 milhões de toneladas de minério de ferro, sendo 21,2 milhões de toneladas para exportação e 3,7 milhões de toneladas para o mercado interno. Na comparação com o volume de minério transportado no mesmo período de 2017 (28,6 milhões de toneladas), houve uma queda de 12,8%. Em termos de cargas gerais, o volume transportado pela concessionária no primeiro trimestre foi de 11,7 milhões de toneladas sobre 10,3 milhões de toneladas em iguais meses de 2017, com um crescimento de 13,5%. Os produtos agrícolas responderam por 64,1% do total transportado, seguidos pelos produtos siderúrgicos (13,6%), contêineres (3,4%) e cimento (2,5%). A geração de caixa da empresa no primeiro trimestre de 2018 ficou negativa em R$ 201,7 milhões contra um resultado, também negativo, de R$ 94,6 milhões no
A receita líquida da MRS atingiu valor recorde para um primeiro trimestre, somando R$ 820,6 milhões, alta de 2,8%
mesmo período de 2017. A variação, segundo a companhia, é, em grande medida, explicada pelo maior volume de investimentos nos três primeiros meses deste ano e pela existência de receita não recorrente em 2017, referente à venda de ativos obsoletos
para a empresa. A Dívida Bruta da companhia encerrou o primeiro trimestre em R$ 2,524 bilhões resultado 5,1% inferior ao registrado nos mesmos meses de 2017. A MRS explicou que a queda ocorreu devido a amortizações ao longo do
período, que superaram o volume de captações. O aumento de 1,4% na dívida líquida na mesma comparação é explicado pela menor posição de caixa. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)
da empresa no primeiro trimestre chegou a R$ 330,9 milhões, 5,6% superior ao do mesmo intervalo do ano passado (R$ 313,2 milhões). A margem Ebitda do período foi de 40,3% 1,1 ponto percentual acima, em igual base comparativa.
COMBUSTÍVEIS CHARLES SILVA DUARTES/ARQUIVO DC
Vendas aumentam apesar dos preços São Paulo e Ribeirão Preto - As vendas de combustíveis no Brasil aumentaram 1,1% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o mesmo período de 2017, ainda que tenham registrado uma ligeira queda em março, segundo mostram os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A comercialização de combustíveis no País está sendo sustentada em 2018 principalmente pelo diesel e etanol hidratado, enquanto o mercado de gasolina está enfraquecido, com maior concorrência do biocombustível. Somando todos os combustíveis, contudo, as vendas perderam força em março, com 73,74 milhões de barris, caindo pouco mais de 1% ante o mesmo período do ano anterior.
Isso ocorreu principalmente pelas vendas de diesel, o combustível mais vendido no Brasil, que caíram 0,5 % em março, para 30,35 milhões de barris, na comparação com o mesmo mês de 2017. No trimestre, ainda acumulam alta de 1,8%. Já as vendas de gasolina C (com mistura de 27 % de etanol anidro) caíram 8,2% em março, para 22,8 milhões de barris, enquanto registraram queda de 9,5% no trimestre. A queda nas vendas ocorreu apesar de um recuo de quase 1% no preço da gasolina da Petrobras na refinaria, no acumulado do primeiro trimestre, segundo cálculos da Reuters com base em valores divulgados pela estatal. Os preços do diesel, por sua vez, ficaram praticamente estáveis nas refinarias no acumulado do trimestre,
com queda de 0,36 %. Mais recentemente, os preços da gasolina e diesel da Petrobras, que praticamente monopoliza o refino no Brasil, atingiram valores recordes desde que foi instaurada em meados do ano passado uma política mais efetiva de acompanhar as cotações internacionais do petróleo, que estão perto de máximas de mais de três anos. As vendas de etanol hidratado, por sua vez, aumentaram 36% em março, para 8,6 milhões de barris e registram alta de 44,4% no trimestre, com o biocombustível mais interessante economicamente para os consumidores. Isso ocorreu apesar da entressafra de cana, em período marcado também por fortes importações de etanol, segundo informações do mercado.
Preços - O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em 19 estados na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Em outros seis estados e no Distrito Federal houve queda nos preços médios do combustível de petróleo. Em Roraima os valores permaneceram estáveis. Na média nacional, houve alta nos preços médios entre as semanas, de 0,76%, de R$ 4,225 para R$ 4,257. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina subiu 0,67% na semana passada, de R$ 4,005 para R$ 4,032, em média. Em Minas Gerais houve leve queda no preço médio da gasolina de 0,09%, de R$ 4,502 para R$ 4,498 o litro.
TRÂNSITO
Etanol - Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros recuaram em 16 estados brasileiros na semana passada, segundo levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Em outros nove estados e no Distrito Federal houve alta e no Amapá, estabilidade. Em São Paulo, a cotação média do hidratado apresentou baixa de 1,62% sobre
a semana anterior, de R$ 2,656 pra R$ 2,613 o litro. A maior queda no preço do biocombustível na semana passada, de 3,85%, foi em Goiás. A maior alta semanal, de 4,72%, ocorreu na Bahia. Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve queda de 1,79% no preço do etanol na semana passada. (Reuters e AE)
BAGAGEM
Acidentes afetaram economia em R$ 199 bi Rio de Janeiro - Um estudo com base nos indicadores do seguro obrigatório de automóveis DPVAT, divulgado ontem pela Escola Nacional de Seguros, revela que os acidentes graves ocorridos no trânsito brasileiro em 2017 provocaram impacto econômico de R$ 199 bilhões, ou o correspondente a 3,04% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor equivale ao que seria gerado pelo trabalho das vítimas, caso os acidentes não tivessem ocorrido. De acordo com o estudo, os acidentes no trânsito mataram 41,1 mil pessoas no ano passado em todo o País e deixaram com invalidez permanente, que as afasta da atividade econômica que exerciam, outras 42,3 mil. O número de pessoas mortas ou com alguma sequela permanente subiu 35,5% de 2016 (61,6 mil vítimas) para 2017 (83,5 mil), o que significa que
A comercialização tem sido sustentada pelo diesel e etanol
a perda produtiva subiu nesse percentual de um ano para outro. O resultado se aproxima do total de vítimas fatais e pessoas com sequelas registrados em 2015 (100,4 mil). Motos - A coordenadora da pesquisa, economista Natália Oliveira, do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES) da Escola Nacional de Seguros, destacou em entrevista à Agência Brasil que a maior parte dos acidentes no ano passado (74%) envolveu motocicletas, sendo que 59% dos acidentados nesse tipo de veículo eram os próprios condutores. Segundo a economista, 90,5% das vítimas estavam em fase economicamente ativa. Impactos - Embora o impacto econômico provocado pelos acidentes no trânsito em 2017 tenha sido maior no Sudeste (R$ 76,71 bilhões),
a perda em comparação ao PIB foi a menor entre as regiões brasileiras (2,15%). A maior perda foi encontrada no Centro-Oeste, equivalente a 4,86% do PIB. Por estados, a maior perda foi observada no Tocantins (7,09% do PIB), seguida do Piauí (6,42%) e Rondônia (5,87%). Já em números absolutos, São Paulo apresentou o maior impacto econômico em função dos acidentes de trânsito: R$ 30,91 bilhões. Em seguida, vêm Minas Gerais, com R$ 19,50 bilhões, e Rio de Janeiro (R$ 15,52 bilhões). O estudo revelou que o maior número de mortes no trânsito ocorreu na região Sudeste (14,01 mil), mas quando se consideram mortes mais sequelas permanentes, a liderança é exercida pelo Nordeste (29,3 mil). “Para ter uma ideia, em São Paulo morre quase a mesma quantidade de pessoas que a região Sul.
Só no estado de São Paulo, morrem 6,1 mil pessoas por ano, enquanto na região Sul são 6,6 mil”. Educação - Natália Oliveira ressaltou que o objetivo da sondagem é chamar a atenção para a necessidade de investimentos nessa área. “No momento em que a gente consegue quantificar monetariamente esses números, a gente espera que o governo consiga melhorar a punição, fiscalização, educação, que são os pilares para a redução dessa estatística”. Ela acredita que somente assim se poderá reverter esse quadro. Ela acredita que quando há uma maior punição para os responsáveis pelos acidentes, o efeito é imediato no sentido de redução dos sinistros. Já o maior investimento em educação tem um retorno em longo prazo, mas que se mostra mais eficiente e mais consciente. (ABr)
Infraero implementa autodespacho em sete aeroportos de sua rede São Paulo - A Infraero começa a implementar neste ano o autodespacho de bagagem em aeroportos de sua rede. O primeiro terminal a receber a novidade é o de Recife (PE), que deverá contar com pontos para que o próprio passageiro despache sua bagagem a partir do segundo semestre. Outros seis aeroportos receberão os sistemas até o primeiro trimestre de 2019: Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Curitiba (PR), Belém (PA), Goiânia (GO) e Maceió (AL). O autodespacho de bagagem faz parte de um contrato de concessão comercial de 15 anos firmado entre a estatal e a empresa Sita, que oferece soluções de gerenciamento de aeroportos. Esse contrato inclui também a ferramenta de check-in compartilhado, que permite
reunir as plataformas das empresas aéreas em um mesmo totem de autoatendimento. De acordo com a Infraero, as duas iniciativas têm como objetivo aprimorar o atendimento aos passageiros e otimizar a infraestrutura aeroportuária. A estatal destaca que, ao implementar as novidades, terá acesso a informações mais detalhadas e precisas sobre o embarque dos passageiros. “Com essa junção, será possível definir estratégias sobre o fluxo, tempo de processamento e permanência dos passageiros nos aeroportos, gerando ganhos operacionais e de receitas”, diz, em nota, o superintendente de Negócios em Serviços Aeroportuários, Claiton Resende. (AE)
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
OURO
Produção da AngloGold em Minas tem queda de 2,2% Custo de caixa sobe US$ 81 o onça LEONARDO FRANCIA
A AngloGold Ashanti produziu 93 mil onças de ouro a partir dos seus ativos dentro do Estado no primeiro trimestre, confirmando uma queda de 2,2% em relação às 95 mil onças do metal produzidas nos mesmos meses de 2017. O volume de ouro que saiu das operações da empresa em Minas Gerais respondeu por 48,7% da quantidade total em toda a América. O custo total de caixa das operações da companhia em Minas Gerais fechou o primeiro trimestre em US$ 709 por onça produzida, um aumento de US$ 81 em relação ao custo de produção do onça no mesmo período de 2017. A mineradora informou que o aumento dos custos é devido à elevação dos custos com peças e equipamentos, aumentos inflacionários relativos à mão de obra e serviços. O encarecimento poderia ter sido ainda maior, mas foi compensado por taxas
cambiais favoráveis. Em relação à produção de ouro da AngloGold em todo o Brasil no primeiro trimestre (125 mil onças) - a mineradora também tem atividades em Serra Grande (GO) -, o volume do metal produzido no Estado durante o intervalo (93 mil onças) representou 74,4% do total. Dentro das atividades em Minas, a empresa opera as minas Cuiabá e Lamego, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Mina Córrego do Sítio, em Santa Bárbara; e em Nova Lima estão instaladas as plantas metalúrgicas, além dos escritórios administrativos. O complexo minerometalúrgico da AngloGold Ashanti no Estado está localizado na região do Quadrilátero Ferrífero, nos municípios de Nova Lima, Sabará e Santa Bárbara. Ácido sulfúrico - No complexo fabril de Nova Lima, a empresa tem ainda uma planta de ácido sulfúrico,
Serra Grande, em Goiás, é a unidade que a AngloGold mantém no País fora de Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero
resultado da oxidação do enxofre contido no minério de ouro. O subproduto é a matéria-prima mais importante na produção de fertilizantes. Além disso, a mineradora mantém um conjunto de sete peque-
nas centrais hidrelétricas (PCHs), que formam o Complexo Hidrelétrico de Rio de Peixe. A companhia já informou que todas as suas minas no Estado (Cuiabá, Lamego e Córrego do Sítio) passaram
por programas de perfuração e sondagens ao longo do ano passado, o que pode fazer com que a mineradora revise para cima o volume das reservas. A AngloGold está presente em Minas Gerais há
183 anos. Conforme já divulgado, 100% da produção brasileira da empresa são exportados na forma de ativos financeiros para bancos com atuação internacional, que, por sua vez, negociam o metal no mundo todo.
NEGÓCIOS EM FOCO
Federaminas instala Câmara de Mediação e Arbitragem A Federaminas fez a instalação da sua Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial, durante evento no dia 8, reunindo representantes de instituições da Capital e de diversos municípios mineiros. O órgão, que vai disseminar, através das associações comerciais, a utilização pelas empresas desses dois instrumentos alternativos de resolução de conflitos, decorre de parceria da entidade com a Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial (CBMAE). Na abertura do evento, o presidente da Federaminas, Emílio Parolini, adiantou que o projeto é um dos novos serviços que a entidade irá disponibilizar aos empresários, ao lado da unidade de Minas Gerais do Observatório Social do Brasil e de assessoria jurídica para as empresas. Por sua vez, o advogado Breno Matias, do Departamento Jurídico, destacou a importância da nova
câmara como instrumento facilitador da solução de conflitos no meio empresarial. CBMAE – Presente na reunião, o coordenador nacional da CBMAE, Eduardo Vieira, referiu-se à contribuição que o órgão da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) vem proporcionando ao longo de 20 anos de existência. Ele informou que apenas em 2017 a câmara realizou 23 procedimentos de arbitragem, representando valores da ordem de R$ 418,6 milhões, e mais de 25,2 conciliações e mediações, abrangendo cerca de R$ 40 milhões. Paralelamente, 580 pessoas foram capacitadas nessas formas alternativas de resolução de conflitos. Para Vieira, é necessário que a sociedade seja agente de mudanças e concorra para corrigir o grave cenário no Poder Judiciário, onde tramitam 110 milhões de processos relacionados,
principalmente, a conflitos nas áreas contratual e de relações de consumo. Segundo ele, cerca de 40% deles não precisariam buscar equacionamento através da via judicial. Em Minas, a maioria refere-se a questões de ordem trabalhista e cível, podendo, portanto, recorrer a métodos alternativos. O coordenador também falou sobre o CBMAE On-line, que disponibiliza ferramentas para atender a qualquer tipo de demanda por conciliação, proveniente de qualquer parte do País, através de videoconferência. O serviço presta ainda às empresas consultoria e planejamento, com diagnóstico empresarial e modos de prevenção. Participaram do evento na Federaminas representantes de instituições de Almenara, Patrocínio, Salinas, Teófilo Otoni, Carmo do Cajuru, Timóteo, Três Marias e São João del-Rei, além de Belo Horizonte. DIVULGAÇÃO
Propostas para atualizar o Contencioso Administrativo O Conselho Estadual de Assuntos Tributários da Federaminas (Ceat) realiza debate para aprovação de propostas objetivando atualizar a legislação que rege o Contencioso Administrativo do Estado. O evento destina-se a profissionais que atuam no âmbito do Conselho de Contribuintes de Minas Gerais e acontece nesta terça- feira (15), das 14h às 17h, no auditório térreo da Fiemg (Avenida do Contorno, 4.520, na Capital). Contagem de prazos, ordem cronológica de julgamentos, sorteio para as câmaras de julgamento, súmulas, jurisprudência dos tribunais superiores, recursos e decisões fundamentadas são os principais itens a serem examinados.
Projeto Associa-Minas capacita empresários em todo o Estado Em parceria com o Sebrae-MG, a Federaminas realiza o projeto Associa-Minas 2018 com o objetivo de capacitar empresários em todas as regiões do Estado sobre assuntos relacionados com o associativismo empreendedor. A iniciativa acontece entre maio e setembro e tem como temas os desafios da liderança – produtividade e resultados, superação em vendas, qualidade de vida produtiva – seja um atleta corporativo, como engajar e encantar o novo consumidor, novos consumidores – novos negócios, máquina de vendas, energia financeira – a abundância ao alcance de todos, três passos para reduzir a inadimplência, gestão empresarial, conhecendo a si mesmo – atitude para o sucesso, a saúde fiscal da empresa.
Diversos temas movimentam a capacitação via TV Federaminas Com expectativa de treinar milhares de empresários e funcionários de empresas de todas as regiões mineiras neste maio, através das associações comerciais, o projeto de capacitação a distância da Federaminas desenvolve diversificada programação com temas relacionados com o movimento empresarial. Refis de micro e pequenas empresas, Mérito Ambiental 2018, CBMAE – Câmara de Mediação e Arbitragem, para que serve um líder em vendas?, Mulheres que se conectam, Bate-papo tributário e Crenças limitantes são os títulos da programação via TV Federaminas. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2018
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ECONOMIA ENERGIA
Renova entra na mira da PolĂcia Civil em MG SĂŁo Paulo - A Renova Energia, uma controlada da estatal mineira Cemig, estĂĄ sob investigação da PolĂcia Civil de Minas Gerais pela aplicação de milhĂľes de reais em um projeto que nunca saiu do papel e acabou cancelado hĂĄ cerca de dois anos, disse Ă Reuters uma fonte com conhecimento do assunto. EstĂŁo no alvo das apu-
raçþes pagamentos a fornecedores do projeto, incluindo a empreiteira Andrade Gutierrez, que seria responsåvel pela obra que mal chegou a começar, adicionou a fonte, na condição de anonimato, porque o caso Ê mantido sob sigilo. Envolvida em acusaçþes de corrupção descobertas por autoridades na jå fa-
mosa Operação Lava Jato, a Andrade Gutierrez era a principal acionista privada da Cemig atĂŠ dezembro do ano passado, quando vendeu sua fatia de 12,7% na elĂŠtrica. “Um negĂłcio entre duas empresas que foi malsucedido, a princĂpio, nĂŁo tem crime, nĂŁo tem que ter intervenção da polĂcia, mas a apuração ĂŠ para ver se, de
alguma forma, foi causado um prejuĂzo de maneira dolosa ao patrimĂ´nio da Cemigâ€?, disse a fonte. A unidade de geração e transmissĂŁo de energia da Cemig, Cemig GT, acertou em 2014 a compra junto Ă Renova Energia de uma participação de 50% no chamado “Projeto Zeusâ€?, que previa a construção de 25 usinas eĂłlicas na Bahia,
com uma capacidade total de 676 megawatts. O negócio envolveu R$ 113,4 milhþes, e a produção dos parques foi vendida para a própria Cemig GT, por meio de um contrato no mercado livre de eletricidade. Mas o empreendimento nunca avançou - a Renova acabou envolvida em uma crise financeira, após ver
fracassar uma tentativa de parceria com a norte-americana SunEdison, e não chegou a iniciar obras nas usinas. Em 2016, o contrato para a compra da energia do futuro complexo eólico foi cancelado pela Cemig GT e a implementação do empreendimento foi descartada, em meio a cortes de investimentos pela Renova. (Reuters)
(PSUHHQGLPHQWRV %UDVLOHLURV GH 0LQHUDomR 6 $ (%0 CNPJ NÂş 34.167.320/0001-52 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores Acionistas: A Administração da Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A. (“EBMâ€? ou “Companhiaâ€?), em observância aos preceitos legais e de acordo com a legislação societĂĄria vigente, vem submeter Ă apreciação de V.Sas. as Demonstraçþes ContĂĄbeis acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e o RelatĂłrio dos Auditores Independentes, relativos ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Estamos Ă disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos. Ao encerrarmos o exercĂcio de 2017 a Diretoria externa seu reconhecimento pelo que recebemos de nossos clientes, fornecedores e da controladora Vale S.A. bem como a todos os demais colaboradores por sua dedicação e empenho. Nova Lima, 04 de abril de 2018. A Diretoria. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA BALANÇO PATRIMONIAL (P PLOKDUHV GH UHDLV H[FHWR TXDQGR LQGLFDGR GH RXWUD IRUPD Em milhares de reais Em milhares de reais ([HUFtFLR ÂżQGR HP ([HUFtFLR ÂżQGR HP 31 de 31 de 31 de dezembro 31 de dezembro dezembro de dezembro de Notas 2017 2016 2017 2016 Notas Ativo 2017 2016 5HFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV OtTXLGDV Lucro antes dos tributos sobre o lucro 807.785 843.342 $WLYR FLUFXODQWH Resultado de participação em controlada 3 743.647 789.854 $MXVWHV SRU Outras despesas operacionais (892) (63) Caixa e equivalentes de caixa 5 1.114.086 Resultado de participação em controlada (743.647) (789.854) /XFUR RSHUDFLRQDO 742.755 789.791 Dividendos 7.356 59.776 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 5 101.694 57.303 Outros 93 34 Outros 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (4.724) (3.752) 9DULDo}HV GH DWLYRV H SDVVLYRV 7.356 1.173.896 /XFUR DQWHV GRV WULEXWRV VREUH R OXFUR 839.724 843.342 Fornecedores 2 $WLYR QmR FLUFXODQWH Tributos sobre o lucro Outros ativos e passivos, lĂquidos 7.119 (473) Tributo corrente 4 (31.940) (18.070) 7.182 Outros &DL[D JHUDGR SHODV RSHUDo}HV 71.257 53.110 Lucro lĂquido do exercĂcio 807.785 825.272 124.594 5.551.262 Investimento 3 Tributos pagos (19.717) (7.340) /XFUR OtTXLGR EiVLFR H GLOXtGR SRU DomR (P 5 0,27 0,28 124.594 5.558.444 434.931 1.065.775 Dividendos recebidos de controlada $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWHV LQWHJUDQWHV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 131.950 6.732.340 Total do ativo 486.471 1.111.545 &DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Passivo Em milhares de reais 7UDQVDo}HV FRP DFLRQLVWDV 3DVVLYR FLUFXODQWH ([HUFtFLR ÂżQGR HP Dividendos pagos aos acionistas (1.225.655) Fornecedores 36 31 de dezembro (1.225.655) &DL[D OtTXLGR XVDGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Dividendos 6 (d) 306.414 2017 2016 Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa no exercĂcio (739.184) 1.111.545 Tributos a recolher sobre o lucro 4 10.730 Lucro lĂquido do exercĂcio 807.785 825.272 Caixa e equivalentes de caixa no inĂcio do exercĂcio 1.114.086 2.541 472 Outros 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D DQWHV GD &LVmR SDUFLDO 374.902 1.114.086 317.652 7RWDO GR SDVVLYR ,WHQV TXH QmR VHUmR UHFODVVLÂżFDGRV VXEVHTXHQWHPHQWH DR UHVXOWDGR (374.902) Resultado de participação em controlada (nota 3) 35.968 (523.383) &LVmR SDUFLDO 131.950 6.414.688 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR 6 7RWDO GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH DQWHV GD FLVmR SDUFLDO 843.753 301.889 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D DR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 131.950 6.732.340 7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWHV LQWHJUDQWHV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWHV LQWHJUDQWHV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWHV LQWHJUDQWHV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
Saldo em 31 de dezembro de 2015 Lucro lĂquido do exercĂcio Outros resultados abrangentes 7UDQVDo}HV FRP DFLRQLVWDV Operaçþes com acionistas nĂŁo controladores Apropriação para reservas Dividendos mĂnimos obrigatĂłrios Dividendo adicional proposto Saldo em 31 de dezembro de 2016 Lucro lĂquido do exercĂcio Outros resultados abrangentes Dividendos de exercĂcios anteriores 7UDQVDo}HV FRP DFLRQLVWDV Ajuste de investimentos Capitalização de reservas CisĂŁo parcial conforme laudo em 30 de outubro de 2017 Saldo em 31 de dezembro de 2017
&DSLWDO VRFLDO 2.353.650 -
5HVHUYD GH FDSLWDO 17.106 -
5HVHUYD OHJDO 89.558 -
2.353.650 -
17.106 -
41.264 130.822 -
(352.419) (352.419) -
1.495 (11) -
1.269.686 35.966 -
2.693.960 (4.939.931) 107.679
(16.747) 359
6.785 (130.822) (319.012) (1.756.096) (2.938) 345.024 3.847 (7.395) $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWHV LQWHJUDQWHV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
(1.200) 284
(1.278.476) 27.176
&RQWH[WR RSHUDFLRQDO A Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A. (“Sociedadeâ€?) ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede em Nova Lima, Minas Gerais, Brasil. A Sociedade SDUWLFLSD HP HPSUHHQGLPHQWR GR VHWRU GH PLQHUDomR H DWp R H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH visava atender Ă s necessidades operacionais e plano de negĂłcios da atĂŠ entĂŁo controladora Vale S.A.. Em 17 de novembro de 2017 foi aprovado o aumento do capital social da sociedade, na forma do artigo 169 da Lei n° 6.404/1976, no valor de R$ 2.693.960, mediante capitalização das seguintes reservas: (i) reserva legal, no montante de R$ 130.821; (ii) reserva de lucros, no montante de R$ 2.075.108; e (iii) lucros acumulados, no montante de R$ 488.030, sem a emissĂŁo de novas açþes, passando o capital social da EBM de R$ 2.353.649 para R$ 5.047.610, dividido em 2.997.606.380 açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, sendo 2.934.608.630 detidas pela Vale e 62.997.750 detidas pela JFE Steel Corporation. A Vale e a JFE Steel Corporation eram titulares, respectivamente, de açþes representativas de 97,9% e 2,1% do capital da EBM, Sociedade que detinha, como principal ativo, 2.997.606.374 açþes ordinĂĄrias, representativas de 51% do capital social, da Mineraçþes Brasileiras Reunidas S.A. - MBR. Por PHLR GR LQVWUXPHQWR SDUWLFXODU GH SURWRFROR H MXVWLÂżFDomR GH FLVmR SDUFLDO HP GH QRYHPEUR GH D (%0 UHDOL]RX FLVmR SDUFLDO GH DWLYRV H SDVVLYRV FRP UHĂ€H[RV QR VHX SDWULP{QLR OtTXLGR LQFRUSRUDQGR o acervo lĂquido na companhia Vale S.A. nos seguintes termos: A cisĂŁo parcial da EBM foi realizada com base no valor contĂĄbil do acervo patrimonial objeto da operação, apurado de acordo com o balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2017. A referida operação implicou na redução de seu patrimĂ´nio lĂquido na exata proporção do acervo lĂquido cindido e vertido para a Vale S.A.. O valor do acervo lĂquido cindido da EBM ĂŠ de R$ 6.246.075 e foi totalmente destinado para a Vale S.A.. A proposta de cisĂŁo parcial prevĂŞ que a parcela cindida, composta de 2.934.608.629 açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo da MBR, representativas de 49,93% do capital de tal sociedade, deverĂĄ ser integralmente atribuĂda Ă Vale S.A. Com a implementação da cisĂŁo parcial, a Vale passarĂĄ a deter apenas 1 (uma) ação de emissĂŁo da EBM, restando inalterado o nĂşmero de açþes de emissĂŁo da EBM atualmente detido pela JFE, que por sua vez, continuarĂĄ a deter indiretamente, por meio de sua participação na EBM, participação equivalente a 1,07% do capital da MBR. Como consequĂŞncia do processo de cisĂŁo parcial, o capital social da EBM foi reduzido em R$ 4.939.931, com a consequente extinção de 3.934.608.629 açþes ordinĂĄrias, todas atualmente pertencentes Ă Vale S.A., passando a ser de R$ 107.679 representado por 62.997.751 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Seguem em ordem cronolĂłgica os eventos ocorridos que GHUDP VXSRUWH D &LVmR ‡ GH RXWXEUR GH &RQIRUPH R ODXGR GH FLVmR R DFHUYR OtTXLGR D VHU cindido na Vale S.A. era de R$ 5.895.337.064, com base nos registros contĂĄbeis da Sociedade em 30 GH MXQKR GH ‡ GH QRYHPEUR GH &RQIRUPH R SURWRFROR H MXVWLÂżFDomR GH FLVmR SDUFLDO DV variaçþes patrimoniais relativas aos elementos que compĂľem a Parcela Cindida ocorridas entre a database de 30 de junho de 2017 e a data de efetivação da cisĂŁo Parcial serĂŁo reconhecidas e escrituradas SHOD (%0 HIHWXDQGR VH RV ODQoDPHQWRV QHFHVViULRV QRV UHVSHFWLYRV OLYURV FRQWiEHLV H ÂżVFDLV VHQGR D HÂżFiFLD GD &LVmR 3DUFLDO ÂżFDUi FRQGLFLRQDGD DOpP GD DSURYDomR SHOD DVVHPEOHLD JHUDO H[WUDRUGLQiULD GD (%0 j VXD DSURYDomR HP DVVHPEOHLD JHUDO H[WUDRUGLQiULD GD 9DOH ‡ GH QRYHPEUR GH Realizada assembleia geral extraordinĂĄria da EBM, sendo aprovada a CisĂŁo Parcial com a incorporação GD SDUFHOD FLQGLGD SHOD 9DOH ‡ GH GH]HPEUR GH 5HDOL]DGD DVVHPEOHLD JHUDO H[WUDRUGLQiULD GD 9DOH 6 $ VHQGR DSURYDGD D &LVmR 3DUFLDO FRP D LQFRUSRUDomR GD SDUFHOD FLQGLGD SHOD 9DOH ‡ (P 31 de dezembro de 2017 - Foi realizada a cisĂŁo parcial da EBM com base no valor contĂĄbil do acervo patrimonial nesta data. Os efeitos do processo de cisĂŁo parcial no patrimĂ´nio liquido da companhia poderĂŁo ser visualizados conforme abaixo: 31 de $FHUYR &LQGLGR Saldo dezembro 2017 QD 9DOH 6 $ UHPDQHVFHQWH Ativo $WLYR FLUFXODQWH Caixa e equivalentes de caixa 374.902 374.902 Dividendos 350.009 342.653 7.356 Outros 33.435 33.435 758.346 750.990 7.356
% de SDUWLFLSDomR 1,07 (i)
41.264 319.012 -
1.756.096 -
NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (P PLOKDUHV GH UHDLV H[FHWR TXDQGR LQGLFDGR GH RXWUD IRUPD 31 de $FHUYR &LQGLGR Saldo dezembro 2017 QD 9DOH 6 $ UHPDQHVFHQWH $WLYR QmR FLUFXODQWH Outros 7.182 7.182 Investimento 5.605.713 5.487.903 124.594 5.612.895 5.495.085 124.594 Total do ativo 6.371.241 6.246.075 131.950 Passivo 3DVVLYR &LUFXODQWH Fornecedores 42 42 Tributos a recolher sobre o lucro 32.009 32.009 Total do Passivo 32.051 32.051 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR 6.339.190 6.214.024 131.950 7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR 6.371.241 6.246.075 131.950 %DVH GH SUHSDUDomR GDV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV D 'HFODUDomR GH FRQIRUPLGDGH As Demonstraçþes Financeiras da Sociedade (“Demonstraçþes Financeirasâ€?) foram preparadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil por meio do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (“CPCâ€?), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFCâ€?). Todas as informaçþes relevantes prĂłprias das Demonstraçþes Financeiras, e apenas essas informaçþes, estĂŁo sendo evidenciadas e correspondem Ă s utilizadas na gestĂŁo da Administração da Sociedade. E %DVH GH DSUHVHQWDomR As 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV IRUDP SUHSDUDGDV FRP EDVH QR FXVWR KLVWyULFR H DMXVWDGDV SDUD UHĂ€HWLU DV perdas pela redução ao valor recuperĂĄvel (“impairmentâ€?) de ativos. Os eventos subsequentes foram avaliados atĂŠ 4 de abril de 2018, data em que a emissĂŁo das Demonstraçþes Financeiras foi aprovada pela Diretoria. Em 31 de dezembro de 2016 a Sociedade apresentou somente suas Demonstraçþes )LQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV XPD YH] TXH VHXV DFLRQLVWDV DWp HQWmR QmR Âż]HUDP QHQKXPD REMHomR TXDQWR a nĂŁo apresentação de suas Demonstraçþes Financeiras consolidadas e pelo fato de sua controladora publicar Demonstraçþes Financeiras consolidadas do grupo. c) 1RYRV SURQXQFLDPHQWRV FRQWiEHLV IFRS 9 Financial instruments (P MXOKR GH R ,$6% HPLWLX D YHUVmR ÂżQDO GR SURQXQFLDPHQWR ,)56 9, que substitui a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versĂľes DQWHULRUHV GD ,)56 (VWH SURQXQFLDPHQWR WUD] QRYDV DERUGDJHQV VREUH D L FODVVLÂżFDomR H PHQVXUDomR (ii) perda por redução ao valor recuperĂĄvel e (iii) contabilização de hedge. Este pronunciamento entra em vigor para perĂodos anuais com inĂcio em ou apĂłs 1Âş de janeiro de 2018. Esse pronunciamento passou a vigorar a partir de 1° de janeiro de 2018 e a Sociedade concluiu que este pronunciamento nĂŁo impactarĂĄ VXDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV ,)56 Revenue from contracts with customers - Em maio de 2014, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 15, que substitui a IAS 18 Receitas e interpretaçþes relacionadas. Este pronunciamento estabelece um modelo de cinco etapas na qual a receita ĂŠ reconhecida conforme as obrigaçþes de desempenho contidas no contrato sĂŁo satisfeitas. O princĂpio fundamental deste pronunciamento ĂŠ que a receita somente deve ser reconhecida no momento da transferĂŞncia de controle GRV EHQV H VHUYLoRV SURPHWLGRV SDUD R FOLHQWH H SRU XP PRQWDQWH TXH UHĂ€LWD D FRQWUDSUHVWDomR TXH D entidade espera ter direito a receber em troca desses bens ou serviços. Este pronunciamento passou a vigorar a partir de 1Âş de janeiro de 2018 e a Sociedade concluiu que este pronunciamento nĂŁo impactarĂĄ VXDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV ,)56 Leases - Em janeiro de 2016, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 16, que substitui a IAS 17 Operaçþes de arrendamento mercantil e interpretaçþes relacionadas, a IFRS 16 estabelece que em todos os arrendamentos com prazo superior a 12 meses, com limitadas exceçþes, o arrendatĂĄrio deve reconhecer um passivo de arrendamento no balanço patrimonial no valor presente dos pagamentos, mais custos diretamente alocĂĄveis e ao mesmo tempo que reconhece um direito de uso correspondente ao ativo subjacente. Durante o prazo do arrendamento mercantil, o passivo GH DUUHQGDPHQWR p DMXVWDGR SDUD UHĂ€HWLU RV FXVWRV ÂżQDQFHLURV H SDJDPHQWRV IHLWRV H R GLUHLWR GH XVR p DPRUWL]DGR VHPHOKDQWH jV UHJUDV GH DUUHQGDPHQWR ÂżQDQFHLUR VHJXQGR D ,$6 (VWH SURQXQFLDPHQWR entra em vigor para perĂodos anuais com inĂcio em ou apĂłs 1Âş de janeiro de 2019. A sociedade entende TXH HVWH SURQXQFLDPHQWR QmR DFDUUHWDUi HP LPSDFWRV HP VXDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
,QYHVWLPHQWR
&RQWURODGD Mineraçþes Brasileiras Reunidas S.A.
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Em milhares de reais 5HVXOWDGR GH RSHUDo}HV FRP $MXVWHV GH DYDOLDomR Ajustes acumulados 'LYLGHQGR Reserva estatutĂĄria Lucros a realizar DFLRQLVWDV QmR FRQWURODGRUHV SDWULPRQLDO GH FRQYHUVmR DGLFLRQDO SURSRVWR 277.748 1.756.096 1.446 1.793.118 362.182 49 (523.432) -
GH FDSLWDO YRWDQWH
2017
,QYHVWLPHQWRV 31 de dezembro 2016
1,69
124.594
5.551.262
5HVXOWDGR GH SDUWLFLSDomR ([HUFtFLR ÂżQGR HP 2017 2016 743.647
789.854
'LYLGHQGRV UHFHELGRV ([HUFtFLR ÂżQGR HP 2017 2016 434.915
1.065.775
(i) ApĂłs a concretização do processo de cisĂŁo parcial o percentual de participação sobre os resultados e dividendos foi alterado de 48,11%, para 1,07%. As variaçþes dos investimentos sĂŁo as seguintes: 2017 2016 6DOGR QR LQtFLR GR H[HUFtFLo 5.551.262 6.507.857 Resultado de participaçþes societĂĄrias no resultado do perĂodo 743.647 789.854 Resultado de participaçþes societĂĄrias em outros resultados abrangentes 35.968 (523.383) CisĂŁo parcial (5.487.903) Ajuste de investimentos 6.785 Reconhecimento da perda na operação de venda de participação de investimento (nota 6 b) (352.419) Dividendos declarados (725.165) (870.647) 6DOGR QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 124.594 5.551.262 ApĂłs a incorporação da parcela cindida no valor de R$ 5.487.903 na Vale S.A., com base no saldo apresentado em 31 de dezembro de 2017 na EBM, o percentual do investimento da EBM na MBR passou a ser de 1,07% do PatrimĂ´nio LĂquido desta empresa. Para tanto o montante de investimento DSUHVHQWDGR SHOD (%0 SUHFLVRX VHU DMXVWDGR QR YDORU GH 5 WRWDOL]DQGR R VDOGR ÂżQDO GH 5 124.594. A partir do exercĂcio de 2018 a Sociedade passarĂĄ a avaliar seus investimentos pelo mĂŠtodo GR FXVWR $V LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHVXPLGDV DQWHV GDV HOLPLQDo}HV LQWUDJUXSR GD FRQWURODGD FRP participação de acionistas nĂŁo controladores relevantes sĂŁo as seguintes: 2017 2016 Ativos circulantes 3.933.579 2.281.024 Ativos nĂŁo circulantes 10.061.888 10.385.732 Total dos ativos 13.995.467 12.666.756 Passivos circulantes 1.409.622 481.684 Passivos nĂŁo circulantes 941.519 647.153 7RWDO GRV SDVVLYRV 2.351.141 1.128.837 3DWULP{QLR OtTXLGR 11.644.326 11.537.919 Lucro lĂquido 1.545.594 1.641.658 'LYLGHQGRV SDJRV 904.003 2.215.159 4. Tributos sobre o lucro - a) 5HFRQFLOLDomR GRV WULEXWRV VREUH R OXFUR O total demonstrado como resultado de tributos sobre o lucro no resultado estĂĄ reconciliado com as alĂquotas estabelecidas pela legislação, como segue: ([HUFtFLR ÂżQGR HP 31 de dezembro 2017 2016 /XFUR DQWHV GRV WULEXWRV VREUH R OXFUR 839.725 843.342 7ULEXWRV VREUH R OXFUR jV DOtTXRWDV GD OHJLVODomR (285.507) (286.736) $MXVWHV TXH DIHWDUDP R FiOFXOR GRV WULEXWRV Resultado de participação em controlada 252.840 268.550 Compensação de prejuĂzos 91 ,QFHQWLYRV ÂżVFDLV 814 Outros ajustes (87) 25 (31.940) (18.070) Tributos sobre o lucro
b) Tributos a recolher sobre o lucro
31 de 31 de dezembro de dezembro de 2017 2016 Tributos sobre o lucro do exercĂcio - corrente 31.940 18.070 Antecipaçþes (8.975) (7.340) Total 22.965 10.730 O valor demonstrado nessa nota explicativa em 31 de dezembro de 2017 foi incorporado na empresa Vale S.A. conforme nota explicativa nÂş 1. &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D 31 de 31 de dezembro dezembro de 2017 de 2016 Caixa e bancos 27 $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 1.114.059 Total 1.114.086 Caixa e equivalentes de caixa compreendem os valores de caixa, depĂłsitos lĂquidos e imediatamente UHVJDWiYHLV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV HP LQYHVWLPHQWR FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH DOWHUDomR GH YDORU $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR SURQWDPHQWH FRQYHUVtYHLV HP FDL[D VHQGR LQGH[DGDV j WD[D GRV FHUWLÂżFDGRV GH GHSyVLWR LQWHUEDQFiULR ÂłWD[D ',´ RX Âł&',´ (P GH GH]HPEUR GH H D Sociedade reconheceu R$ 101.687 e R$ 57.303, respectivamente, como rendimento de aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV HP UHFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 3DUD R H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH R UHQGLPHQWR DXIHULGR IRL FRQVLGHUDGR QD EDVH GH LQFRUSRUDomR QD 9DOH 6 $ XPD YH] TXH DR ÂżQDO GD RSHUDomR QD parcela mantida da EBM nĂŁo deveriam ser apresentados saldos de caixa e equivalentes de caixa, conforme laudo de cisĂŁo de 30 de outubro de 2017. 3DWULP{QLR OtTXLGR D &DSLWDO VRFLDO Em 31 de dezembro de 2016 o capital social era de R$ 2.353.650 correspondendo a 2.997.606.380 açþes ordinĂĄrias escrituradas, totalmente integralizadas e sem valor nominal. Em 17 de novembro de 2017 foi aprovado o aumento de capital da companhia no valor de R$ 2.693.960, mediante capitalização de reservas, na forma do artigo 169 da Lei n° 6.404/1976, sem emissĂŁo de novas açþes, passando o capital da companhia a ser R$ 5.047.610. No mesmo exercĂcio, em decorrĂŞncia da cisĂŁo parcial, foi aprovada a redução de capital da companhia em R$ 4.939.931, com a consequente extinção de 2.934.608.629 açþes, todas atualmente pertencentes a Vale S.A.. Dessa forma, e jĂĄ considerando o aumento de capital aprovado no exercĂcio, o capital da companhia passou a ser de R$ 107.680, representado por 62.997.751 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Segue a composição acionĂĄria da EBM em 31 de dezembro de 2017. $FLRQLVWD JFE Steel Corporation Vale S.A. Total
4XDQWLGDGH GH Do}HV 62.997.750 1 62.997.751
GH SDUWLFLSDomR 0,000002% 99,999998% 100,000000%
557.058 919.240 (919.240) -
Lucros acumulados 825.272 -
3DWULP{QLR lĂquido 6.650.904 825.272 (523.383)
(82.528) (185.686) (557.058) 807.785 -
(352.419) (185.686) 6.414.688 807.785 35.955 (919.240)
(488.030) (319.755) -
6.785 (6.214.023) 131.950
b) Reserva de lucros - ResHUYD OHJDO Constitui uma exigĂŞncia para todas as empresas brasileiras de capital aberto e representa a apropriação de 5% do lucro lĂquido anual apurado com base na legislação brasileira, atĂŠ o limite de 20% do capital social. Reserva estatutĂĄria - 7HP FRPR ÂżQDOLGDGH DVVHJXUDU D manutenção e cumprimento ao orçamento de investimentos da Sociedade. 5HVXOWDGR GH RSHUDo}HV FRP DFLRQLVWDV QmR FRQWURODGRUHV Refere-se ao resultado da operação de venda de participação de controlada, sem haver perda de controle. Reserva de lucros a realizar - Refere-se a parcela nĂŁo realizada de lucros de anos anteriores, proveniente principalmente do resultado de participaçþes em outras sociedades. F $MXVWHV DFXPXODGRV GH FRQYHUVmR - SĂŁo registradas as variaçþes cambiais dos investimentos no exterior, cuja moeda funcional ĂŠ diferente do real. G 5HPXQHUDomR DRV DFLRQLVWDV GD 6RFLHGDGH Conforme estatuto social, 25% do lucro lĂquido do exercĂcio (apĂłs constituiçþes de reservas) deve ser distribuĂdo a tĂtulo de dividendo mĂnimo obrigatĂłrio. 31 de 31 de dezembro dezembro de 2017 de 2016 Lucro lĂquido do exercĂcio 807.785 825.272 Constituição de reserva legal 40.389 41.264 Constituição de reserva estatutĂĄria 40.389 41.264 Dividendos mĂnimos obrigatĂłrios 181.752 185.686 Dividendos adicional proposto (condicionado Ă aprovação em assembleia de acionistas) 545.255 557.058 5HPXQHUDomR WRWDO GR H[HUFtFLR 807.785 825.272 Para o ano de 2017, o lucro lĂquido do exercĂcio foi considerado na base de incorporação na Vale S.A., XPD YH] TXH DR ÂżQDO GD RSHUDomR QD SDUFHOD PDQWLGD GD (%0 QmR GHYHULDP VHU DSUHVHQWDGRV VDOGRV em contas de resultado. &ODVVLÂżFDomR GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV (PSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV RXFXVWR DPRUWL]DGR 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2016 Caixa e equivalentes de caixa 1.114.086 7RWDO GRV DWLYRV ÂżQDQFHLURV 1.114.086 36 Fornecedores 7RWDO GRV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 36 Para o ano de 2017, os saldos de caixa e equivalentes de caixa, bem como os saldos de fornecedores IRUDP FRQVLGHUDGRV QD EDVH GH LQFRUSRUDomR QD 9DOH 6 $ XPD YH] TXH DR ÂżQDO GD RSHUDomR QD parcela mantida da EBM nĂŁo deveriam ser apresentados saldos em caixa, equivalentes de caixa e fornecedores, conforme laudo de cisĂŁo de 30 de outubro de 2017. 6XPiULR GDV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV D 0RHGD IXQFLRQDO As Demonstraçþes Financeiras sĂŁo mensuradas utilizando o real (“BRLâ€? ou “R$â€?), que ĂŠ a moeda do principal ambiente econĂ´mico no qual a Sociedade opera (“moeda funcionalâ€?). Todas as operaçþes sĂŁo realizadas em R$ (com exceção dos investimentos). b) ,QYHVWLPHQWR - O investimento em controlada ĂŠ contabilizado pelo mĂŠtodo da equivalĂŞncia patrimonial. As Demonstraçþes Financeiras da investida sĂŁo elaboradas para o mesmo perĂodo de divulgação que a Sociedade ou com atĂŠ, no mĂĄximo, 60 dias de defasagem. A variação cambial de investimentos no exterior ĂŠ contabilizada no resultado abrangente como resultado de participação em controlada. A composição das investidas diretas e indiretas ĂŠ a seguinte: Em 31 de dezembro de 2017 % de % de LocaliSDUWLFL FDSLWDO ]DomR $WLYLGDGH SULQFLSDO SDomR YRWDQWH &RQWURODGDV GLUHWDV H LQGLUHWDV Mineraçþes Brasileiras Reunidas S.A. Brasil MinĂŠrio de ferro 1,01% 1,69% Mineraçþes BR Holdings GmbH Ă ustria Holding 1,01% 1,69% MBR Overseas Ltd. Bermuda Trading 1,01% 1,69% &ROLJDGDV GLUHWDV H LQGLUHWDV MRS LogĂstica S.A. Brasil LogĂstica 0,33% 0,34% Zhuhai YPM Pellet Co., Ltd China Pelotização 0,25% 0,42% Em 31 de dezembro de 2016 % de % de LocaliSDUWLFL FDSLWDO ]DomR $WLYLGDGH SULQFLSDO SDomR YRWDQWH &RQWURODGDV GLUHWDV H LQGLUHWDV Mineraçþes Brasileiras Reunidas S.A. Brasil MinĂŠrio de ferro 48,1% 80,2% Mineraçþes BR Holdings GmbH Ă ustria Holding 48,1% 80,2% MBR Overseas Ltd. Bermuda Trading 48,1% 80,2% &ROLJDGDV GLUHWDV H LQGLUHWDV MRS LogĂstica S.A. Brasil LogĂstica 15,6% 16,0% Zhuhai YPM Pellet Co., Ltd China Pelotização 12,0% 20,1% $ 6RFLHGDGH DYDOLD DR ÂżP GH FDGD SHUtRGR GH UHSRUWH VH Ki DOJXPD LQGLFDomR GH TXH R LQYHVWLPHQWR possa ter sofrido desvalorização. O ativo estĂĄ desvalorizado quando seu valor contĂĄbil excede seu valor recuperĂĄvel. Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 nĂŁo hĂĄ indicação de que o investimento possa ter sofrido desvalorização. F ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV Em 31 de dezembro de 2016 Sociedade FODVVLÂżFDYD RV L DWLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRPR PHQVXUDGRV SHOR YDORU MXVWR SRU PHLR GR resultado, mantidos atĂŠ o vencimento, emprĂŠstimos e recebĂveis e disponĂveis para venda; e (ii) passivos ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRPR PHQVXUDGRV SHOR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR H RXWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV $ 6RFLHGDGH WLQKD DSHQDV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRP SDJDPHQWRV H YHQFLPHQWRV GHÂżQLGRV H TXH QmR HUDP FRWDGRV HP PHUFDGR DWLYR UHFRQKHFLGRV LQLFLDOPHQWH D YDORU justo, e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado utilizando o mĂŠtodo de juros efetivos. (P GH GH]HPEUR GH D 6RFLHGDGH QmR DSUHVHQWRX LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV HP VHXV DWLYRV e passivos. e) Tributos sobre o lucro - A provisĂŁo para tributos sobre o lucro ĂŠ calculada com base HP DOtTXRWDV H UHJUDV ÂżVFDLV HP YLJRU 2V WULEXWRV VREUH R OXFUR FRPSUHHQGHP R LPSRVWR GH UHQGD e a contribuição social sobre o lucro. A alĂquota estatutĂĄria aplicĂĄvel no referido exercĂcio ĂŠ de 34%. (VWLPDWLYDV H MXOJDPHQWRV FRQWiEHLV FUtWLFRV A preparação das Demonstraçþes Financeiras requer o uso de certas estimativas e julgamentos contĂĄbeis crĂticos por parte da Administração da Sociedade. Essas estimativas sĂŁo baseadas no melhor conhecimento existente em cada exercĂcio. Alteraçþes nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisĂŁo das estimativas. Resultados reais futuros poderĂŁo divergir dos estimados. Considerando a natureza e a complexidade das operaçþes da Sociedade, na opiniĂŁo da Administração, as estimativas contĂĄbeis e julgamentos feitos no curso da preparação dessas Demonstraçþes Financeiras nĂŁo sĂŁo subjetivas ou complexas em um grau que requeresse sua descrição como crĂtica. *HVWmR GH ULVFRV D *HVWmR GH ULVFR GH OLTXLGH] H FDSLWDO $ 6RFLHGDGH PRQLWRUD DV SUHYLV}HV GH Ă€X[R GH FDL[D SDUD DVVHJXUDU D OLTXLGH] GH FXUWR SUD]R H SRVVLELOLWDU PDLRU HÂżFLrQFLD GD JHVWmR GR FDL[D HP OLQKD FRP R IRFR HVWUDWpJLFR QD UHGXomR do custo de capital e estabelecer uma estrutura de capital que assegure a continuidade dos seus negĂłcios no longo prazo. E *HVWmR GH ULVFR GH FUpGLWR A exposição ao risco de crĂŠdito decorre dos LQYHVWLPHQWRV ÂżQDQFHLURV 2 SURFHVVR GH JHVWmR GH ULVFR GH FUpGLWR IRUQHFH XPD HVWUXWXUD SDUD DYDOLDU e gerir o risco de crĂŠdito das contrapartes e para manter o risco da Sociedade em um nĂvel aceitĂĄvel. Joaquim Pedro de Toledo 'LUHWRU 3UHVLGHQWH
Diretoria Paulo SĂŠrgio Bergman Diretor Rejane Freire do Nascimento Diretora
5HVSRQViYHLV 7pFQLFRV Robson da Silva Iannuzzi &RQWDGRU CRC-RJ 093261/O-5 “S� MG Jander Costa da Silva *HUHQWH GH &RQWURODGRULD
RELATĂ“RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas da Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A. - EBM - Rio de Janeiro - RJ. 2SLQLmR Examinamos as DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR H HPLWLU UHODWyULR GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD (PSUHHQGLPHQWRV %UDVLOHLURV GH 0LQHUDomR 6 $ (%0 Âł6RFLHGDGH´ TXH FRPSUHHQGHP DV GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂvel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH H R EDODQoR SDWULPRQLDO H D GHPRQVWUDomR GDV PXWDo}HV as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes GR SDWULP{QLR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR QDTXHOD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV FRPSUHHQGHQGR DV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV H GH IUDXGH RX HUUR H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV outras informaçþes elucidativas. 2. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 8. Como parte da auditoria realizada de acordo com as UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD (PSUHHQGLPHQWRV %UDVLOHLURV GH 0LQHUDomR 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWLYHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QDTXHOD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO %DVH SDUD RSLQLmR ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR SODQHMDPRV Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais H H[HFXWDPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD HP UHVSRVWD D WDLV ULVFRV EHP FRPR REWLYHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRUPDV HVWmR GHVFULWDV QD VHomR D VHJXLU LQWLWXODGD Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV nossa opiniĂŁo. O risco de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o HP UHODomR j 6RFLHGDGH GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV ‡ 2EWLYHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Acreditamos que relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados Ă s circunstâncias, mas, nĂŁo, com o objetivo de expressarmos opiniĂŁo DV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VmR VXÂżFLHQWHV H DSURSULDGDV SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR ÇQIDVH Conforme mencionado nas Notas Explicativas VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD 6RFLHGDGH ‡ $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H nÂşs H D 6RFLHGDGH WHYH VHXV DWLYRV H SDVVLYRV FLQGLGRV SDUFLDOPHQWH SHOD 9DOH 6 $ QR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH FRP VLJQLÂżFDWLYD UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR ‡ &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO redução de seu capital social e correspondente alteração de controle societĂĄrio, o qual passou para o acionista JFE Steel Corporation. Consequentemente, H FRP EDVH QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP o principal ativo da Sociedade que se refere a participação societĂĄria na empresa Mineraçþes Brasileiras Reunidas foi reduzida de 97,9% para 1,07%. A relação Ă capacidade de continuidade operacional da Sociedade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio manutenção de suas atividades operacionais dependerĂĄ exclusivamente das necessidades das operaçþes e do plano de negĂłcios da sua nova controladora. GH DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV (VWDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GHYHP VHU OLGDV QHVVH FRQWH[WR 1RVVD RSLQLmR QmR FRQWpP UHVVDOYD UHODFLRQDGD D HVVH DVVXQWR 5HVSRQVDELOLGDGHV Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar GD DGPLQLVWUDomR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV A administração da Sociedade ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação D 6RFLHGDGH D QmR PDLV VH PDQWHU HP FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GHVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DVVLP FRPR SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH PDQHLUD FRPSDWtYHO FRP R REMHWLYR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR 6. de apresentação adequada. 9. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e das 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GD 6RFLHGDGH FRQWLQXDU RSHUDQGR GLYXOJDQGR FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Rio de Janeiro, 4 de abril de 2018 TXDQGR DSOLFiYHO RV DVVXQWRV UHODFLRQDGRV FRP D VXD FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D nĂŁo ser que a administração pretenda liquidar a Sociedade ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento KPMG Auditores Independentes Bernardo Moreira Peixoto Neto das operaçþes. 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que CRC SP-014428/O-6 F-RJ Contador CRC RJ-064887/O-8
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2018
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INTERNACIONAL ELZA FIUZA / AGĂŠNCIA BRASIL
G20
Crise argentina deve entrar na pauta de encontro ministerial ReuniĂŁo entre representantes das maiores economias serĂĄ em 21 de maio
Na semana passada, Macri decidiu pedir ajuda ao FMI AGROPÉU AGRO INDUSTRIAL DE POMPÉU S/A CNPJ/MF NÂş 16.617.789/0001-64 NIRE 3130000187-3 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em AGE que se realizarĂĄ no dia 04/06/2018, Ă s 16:00 horas, em sua sede sito Ă Rodovia MG 060, Km 82 - PompĂŠu (MG), para deliberarem: (i) Homologação dos juros sobre o capital prĂłprio. (ii) Integralização de capital com reservas. PompĂŠu (MG), 09/05/2018. Geraldo OtacĂlio Cordeiro - Diretor Presidente.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleilo es.com .br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 18/06/18 Ă s 10:00hs , para venda de 06 imĂłveis em Serra/ES, Vila Velha/ES, ItajubĂĄ/MG, CapinĂłpolis/MG e Contagem/MG. Comitente: Embracon Administradora e ConsĂłrcio Ltda. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Reg. de TĂtulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Inf o. e edital no s ite: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.
ECOS
EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRÂNSITO DE BETIM EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRÂNSITO DE %(7,0 ¹ (&26 ¹ 3$& &RQFRUUrQFLD 3~EOLFD Qž $WD GH DQiOLVH H UHFODVVL¿FDomR GDV SURSRVWDV GH SUHoRV HP FRQIRUPLGDGH FRP RV DUWV H GD /HL &RPSOHPHQWDU Qž H FRP R DUW GD /HL )HGHUDO Qž UHIHUHQWH j &RQFRUUrQFLD 3~EOLFD Qž 3$& 2EMHWR &RQWUDWDomR GH HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD QD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH HQJHQKDULD SDUD UHIRUPDV DPSOLDo}HV H PDQXWHQo}HV HP SUpGLRV S~EOLFRV QR 0XQLFtSLR GH %HWLP 0* &RQVLGHUDQGR TXH D HPSUHVD *DELRWHF 3URMHWRV H &RQVWUXo}HV /WGD VH GHFODURX QD IDVH GH KDELOLWDomR QD FRQGLomR GH HPSUHVD GH SHTXHQR SRUWH DWUDYpV GH FHUWLGmR H[SHGLGD SHOD -XQWD &RPHUFLDO FRQVLGHUDQGR DLQGD TXH D HPSUHVD FLWDGD DSUHVHQWRX SURSRVWD QR YDORU GH 5 'RLV PLOK}HV GX]HQWRV H FLQTXHQWD H VHLV PLO RLWRFHQWRV H TXDUHQWD H RLWR UHDLV H VHWHQWD H VHLV FHQWDYRV RX VHMD QR OLPLWH GH DWp GH] SRU FHQWR VXSHULRU j SURSRVWD PDLV EHP FODVVL¿FDGD DSUHVHQWDGD SHOD HPSUHVD &RQVWUXWRUD ,VUDHO (LUHOL QR YDORU GH 5 'RLV PLOK}HV VHWHQWD H WUrV PLO TXDWURFHQWRV H WULQWD H FLQFR UHDLV H VHVVHQWD H XP FHQWDYRV UHVXOWDQGR SRUWDQWR HP HPSDWH ¿FWR D FRPLVVmR GHOLEHURX SRU FRQYRFDU D HPSUHVD *DELRWHF 3URMHWRV H &RQVWUXo}HV /WGD SDUD DSUHVHQWDU QRYD SURSRVWD HP FRQIRUPLGDGH FRP RV DUWV H GD /HL &RPSOHPHQWDU Qž H FRP R DUW GD /HL )HGHUDO Qž $SyV R UHFHELPHQWR GD QRYD SURSRVWD GH SUHoRV H HVWDQGR D PHVPD HP FRQIRUPLGDGH FRP R HGLWDO FRQIRUPH 3DUHFHU WpFQLFR HPLWLGR SHOD 6HomR GH &XVWRV GD (&26 D &RPLVVmR GHOLEHURX SRU UHFODVVL¿FDU DV SURSRVWDV H GHFODUDU D HPSUHVD *DELRWHF 3URMHWRV H &RQVWUXo}HV /WGD YHQFHGRUD GR FHUWDPH SRU DSUHVHQWDU PHQRU SURSRVWD QR YDORU GH 5 'RLV PLOK}HV VHWHQWD H WUrV PLO WUH]HQWRV H QRYHQWD H VHLV UHDLV H WULQWD FHQWDYRV H DGMXGLFDU OKH D OLFLWDomR HP HStJUDIH $ tQWHJUD GD $WD HQFRQWUD VH DFRVWDGD DR 3$& (ODLQH $PDUDO GRV 6DQWRV 3UHVLGHQWH &3/ (&26 ¹
SINDICATO DOS PERMISSIONĂ RIOS AUTĂ”NOMOS DO TRANSPORTE SUPLEMENTAR DE PASSAGEIROS DOS MUNICĂ?PIOS DA REGIĂƒO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE/MG – SINDPAUTRAS. ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA – AGE Conforme previsto no art. 18Âş inciso II, art. 21Âş alĂnea “aâ€? e art. 22Âş de seu Estatuto Social, o Sr. Mauricio dos Reis, Presidente do Sindicato dos PermissionĂĄrios AutĂ´nomos do Transporte Suplementar de Passageiros dos MunicĂpios da RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte/MG, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas JurĂdicas sob o nĂşmero 06.113.248/000145, CONVOCA os PermissionĂĄrios do Transporte Suplementar de Passageiros do MunicĂpio de Belo Horizonte para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria – AGE - que realizarĂĄ no dia 25 de maio de 2018, na sede do SINDPAUTRAS, na Av. Dr. Ă lvaro Camargos, 99, Bairro SĂŁo JoĂŁo Batista, nesta capital, com primeira chamada Ă s 09:00, com a presença mĂnima de 2/3 dos membros da categoria, Ă s 09:30 em segunda chamada com a presença mĂnima de 50% dos membros e, em terceira e Ăşltima chamada Ă s 10:00, com o nĂşmero de membros presentes, na qual serĂĄ apreciada e decidida a seguinte ordem do dia: 1) APRESENTAĂ‡ĂƒO DE CONTAS DO SINDPAUTRAS E DO CONSORCIO TRANSUPLE DO PERĂ?ODO DE JANEIRO/18 A ABRIL/18; 2) VOTAĂ‡ĂƒO DA PROPOSTA DE MANUTENĂ‡ĂƒO DO ATUAL PERCENTUAL DE CUSTO DA PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇO DO SBE; 3) APRECIAĂ‡ĂƒO E VOTAĂ‡ĂƒO DO PLEITO DE ANISTIA DAS MENSALIDADES REMANECENTES DOS ASSOCIADOS DA ENTIDADE; 4) ASSUNTOS GERAIS DE INTERESSE DA CATEGORIA. A AssemblĂŠia serĂĄ realizada, impreterivelmente, Ă s 10:00 horas da citada data, com qualquer nĂşmero de presentes. NOTA Ĺš 3DUD HIHLWR GH TXyUXP GRV 3RQWRV GH 3DXWD exceto o Terceiro Ponto de Pauta, declara-se que o nĂşmero de permissionĂĄrios ĂŠ de 276, sendo que todos terĂŁo direito a voto associados ou nĂŁo associados ao 6,1'3$875$6 Ĺš 3DUD HIHLWR GH TXyUXP GR 7HUFHLUR 3RQWR GH 3DXWD GHFODUD VH TXH R Q~PHUR GH DVVRFLDGRV HP JR]R GRV GLUHLWRV GH YRWR p GH QHVWD GDWD Ĺš1mR VHUmR GLVFXWLGRV DVVXQWRV TXH QmR HVWHMDP QD SDXWD DFLPD Belo Horizonte, 15 de maio de 2018. MaurĂcio dos Reis - Presidente
Buenos Aires - Os ministros das Relaçþes Exteriores do G20 (grupo das vinte maiores economias do mundo) se reunirĂŁo no prĂłximo dia 21, em Buenos Aires, na Argentina, para debater o “desenvolvimento justo e equitativoâ€? nos paĂses. Mas dois temas que nĂŁo estavam previstos na agenda certamente serĂŁo discutidos: as eleiçþes presidenciais da Venezuela, do prĂłximo domingo (20), que a oposição decidiu boicotar por considerĂĄ-las uma fraude, e o impacto do aumento do dĂłlar sobre a Argentina, que,
na semana passada, recorreu para fazer frente aos desafios Ă ajuda financeira do Fundo do futuro – em um cenĂĄrio MonetĂĄrio Internacional no qual as inovaçþes tec(FMI) pela primeira vez em nolĂłgicas estĂŁo mudando o 13 anos. mercado de trabalho. A Argentina preside o G20 atĂŠ o final DecisĂŁo do governo nortedeste ano, quando serĂĄ realizada uma americano de aumentar as taxas cĂşpula de chefes de de juros levou investidores a governo e de estado tirarem seu dinheiro dos mercados em Buenos Aires. O tema da presidĂŞncia emergentes, afetando os argentinos argentina, “Construir consenso para um desenvolvimento justo Situação delicada - O e equitativoâ€?, trata da ne- presidente da Argentina, cessidade de investir em Mauricio Macri, assumiu infraestrutura e educação, o governo em 2015 com a promessa de modernizar Casa de SaĂşde e Maternidade Santa FĂŠ S.A. o paĂs, abrindo a economia CNPJ 17.267.634/0001-08 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO para atrair capitais e invesFicam convocados os senhores acionistas da Casa de SaĂşde e Maternidade Santa FĂŠ S.A., CNPJ tindo em infraestrutura. Mas 17.267.634/0001-08, NIRE 3130002319-2 para se reunirem em Assembleias Gerais: OrdinĂĄria e a decisĂŁo do governo norteExtraordinĂĄria (AGO e AGE), a realizar-se no dia 15
EPC ENGENHARIA PROJETO CONSULTORIA S/A CNPJ NÂş 16.593.410/0001-23 - NIRE NÂş 3130002597-7 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os senhores acionistas do EPC Engenharia Projeto Consultoria S/A a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 24 de maio de 2018, Ă s 16 horas, na Avenida BarĂŁo Homem de Melo, nÂş 4.324, 6Âş andar, bairro Estoril, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP: 30.494-270, para: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as dePRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH (ii) GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR HYHQWXDO OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR GH H D HYHQWXDO GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV (iii) GHOLEHUDU VREUH D HOHLomR UHHOHLomR GD GLUHWRULD (iv) GHOLEHUDU VREUH D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV (v) GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD DTXLVLomR GH (trinta por cento) do capital social da sociedade Gibraltar &RQVXOWRULD /WGD DSURYDGR SHOD 'LUHWRULD HP (vi) GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD ÂżDQoD SUHVWDGD SHOD &RPSDQKLD HP FRQWUDWR GH FRQWUD JDUDQWLD ÂżUPDGR HQWUH sociedade controlada e J. Malucelli Seguradora S/A em H (vii) GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GR DXPHQWR de capital social de sociedade controlada, aprovado pela Diretoria em 11/05/2017. Os documentos pertinentes Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da companhia. Belo Horizonte (MG), 4 de maio de 2018. Diretor Executivo: Nunziato JosĂŠ Schettino.
de Junho de 2018, no Centro de Estudos do EdifĂcio Elin, na Rua Gustavo Pena, nÂş 44, bairro Horto, Belo Horizonte, MG, CEP 31.015-060, Ă s 19h00min, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: AGO: a) Exame, discussĂŁo e votação das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP b) Deliberar sobre a destinação do lucro lĂquido do H[HUFtFLR H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV F 2XWURV assuntos de interesse da sociedade. AGE: a) DiscussĂŁo e aprovação (forma e prazo) de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) no importe de R$ 6.000.000,00 (seis milhĂľes de reais), a ser realizado pelos DFLRQLVWDV E 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD VRFLHGDGH Aviso: Encontram-se na Diretoria, Ă disposição dos acionistas, na Rua Gustavo Pena, nÂş 135, bairro Horto, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 31.015-060, os documentos previstos no art. 133, da Lei 6.404/76. Belo Horizonte, 10 de maio de 2018, MARCOS LIMA DE MEDEIROS - Presidente do Conselho.
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE
REDE ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A. - COMPANHIA ABERTA CNPJ/MF nÂş 61.584.140/0001-49 NIRE 31300117952 Ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração da Rede Energia Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 10 de maio de 2018. 1. Data, Hora e Local: Aos 10 dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 12h15, na Av. Pasteur, nÂş 110, 5° andar, Botafogo, Cidade e Estado do Rio de Janeiro. 2. Convocação e Presença: Convocados regularmente todos os membros do Conselho de Administração GD &RPSDQKLD HQFRQWUDP VH SUHVHQWHV RV FRQVHOKHLURV DEDL[R DVVLQDGRV YHULÂżFDQdo-se a composição de quorum VXÂżFLHQWH SDUD D LQVWDODomR GD SUHVHQWH UHXQLmR GR Conselho de Administração. 3. Mesa: Presidente: Sr. Ivan MĂźller Botelho, SecretĂĄrio: Sr. Carlos AurĂŠlio M. Pimentel. 4. Deliberaçþes: Foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 4.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta ReuniĂŁo do Conselho de Administração em forma de sumĂĄrio. 4.2. Apreciação dos resultados acumulados atĂŠ 31 de março de 2018, conforme apresentação realizada pelo Diretor Financeiro MaurĂcio Perez Botelho, cuja cĂłpia, numerada e autenticada pela mesa, ÂżFD DUTXLYDGD QD &RPSDQKLD FRPR GRF $SURYDU D SURSRVWD GH UHPXQHUDomR individual da administração da Companhia, incluindo o salĂĄrio base, os benefĂcios e a remuneração variĂĄvel para o exercĂcio de 2018, bem como a participaçþes em luFURV UHVXOWDGRV H JUDWLÂżFDo}HV HYHQWXDLV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH FRQIRUPH GRF TXH QXPHUDGR H DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD Eleger, conforme disposto no parĂĄgrafo segundo do artigo 16 do Estatuto Social da Companhia, o Sr. Ivan MĂźller Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 34.150, expedida pelo MinistĂŠrio da AeronĂĄutica, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 002.991.386-15, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ para o cargo de Presidente do Conselho de Administração; e o Sr. Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04076607-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 738.738.027-91, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, para o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração. 4.5. Reeleger para os cargos de membros da Diretoria da Companhia, todos com mandato atĂŠ 10 de maio de 2019, os Srs. (i) Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04076607-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 738.738.027-91, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, para o cargo de Diretor-Presidente; (ii) MaurĂcio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04066824-6, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 738.738.107-00, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, para o cargo de Diretor Administrativo, Financeiro e de Relaçþes com Investidores; (iii) Alexandre Nogueira Ferreira, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade nÂş 6929633, expedida pelo SSP – MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 028.042.606-23, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, para o cargo de Diretor de Assuntos RegulatĂłrios e EstratĂŠgia; 4.6. Os Diretores reeleitos declaram que (i) nĂŁo estĂŁo impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, conforme previsto pelo § 1Âş do art. 147 da Lei nÂş 6.404/76; (ii) nĂŁo estĂŁo condenados a pena de suspensĂŁo ou inabilitação temporĂĄria aplicada pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios, que os tornem inelegĂveis para os cargos de administração de companhia aberta; conforme estabelecido no § 2Âş do art. 147 da Lei 6.404/76; consoDQWH GRFV TXH QXPHUDGRV H DXWHQWLFDGRV SHOD PHVD ÂżFDP DUTXLYDGRV QD &RPSDnhia. 5. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a ata a que se refere esta reuniĂŁo que, depois de lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. as) Ivan MĂźller Botelho – Presidente; as) Carlos AurĂŠlio M. Pimentel – SecretĂĄrio. Conselheiros: as) Ivan MĂźller Botelho; as) Ricardo Perez Botelho; as) Marcelo Silveira da Rocha. Confere com o original que se encontra lavrado no Livro de Atas de ReuniĂľes do Conselho de Administração da REDE ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A.. CataguaVHV GH PDLR GH &DUORV $XUpOLR 0 3LPHQWHO 6HFUHWiULR &HUWLÂżFR TXH R DWR assinado digitalmente, da empresa REDE ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A., de nire 3130011795-2 e protocolado sob o nĂşmero 18/270.533-1 em 11/05/2018, encontra-se registrado na Jucemg sob o nĂşmero 6853683, em 11/05/2018. O ato foi deferido digiWDOPHQWH SHOD Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP
ECOS
CNPJ - 16.636.540/0001-04
EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRÂNSITO DE BETIM
AVISO SUSPENSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO COMUNICAMOS que estĂĄ suspenso sine die o PregĂŁo nÂş 012/2018, Processo de Compra n° 054/2018, cujo objeto ĂŠ a contratação de solução de impressĂŁo digital, compreendendo o fornecimento de impressoras por meio de locação, insumos de impressĂŁo (exceto papel), gerenciamento, monitoração e capacitação tĂŠcnica na solução. A nova data da seção pĂşblica serĂĄ informada atravĂŠs dos mesmos meios de divulgação utilizados anteriormente. Outras informaçþes poderĂŁo ser obtidas pelos sites www.compras.mg.gov.br HÂŹ www.prodemge.gov.br. Belo Horizonte, 14 de maio de 2018. Gilberto RosĂĄrio de Lacerda – Diretor – Diretoria de GestĂŁo Empresarial. Gustavo Daniel Prado – Diretor – Diretoria de NegĂłcios. Paulo de Moura Ramos – Diretor Presidente – PresidĂŞncia.
EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS – torna pĂşblico, para conhecimento dos interessados, que farĂĄ realizar licitação na modalidade PregĂŁo Presencial nÂş 02/2018 - PAC 018/2018, tipo Menor Preço, cujo objeto ĂŠ a Contratação de empresa para prestação de serviço de fornecimento de vale alimentação e/ou refeição por meio de cartĂŁo magnĂŠtico, destinados aos colaboradores da Empresa de Construçþes Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito de Betim – ECOS, em atendimento Ă s exigĂŞncias do Programa de Alimentação do Trabalhador e artigo 74 da Portaria TRANSBETIM n.Âş 11/2016, com a abertura marcada para as 10:30 (dez e trinta) horas, do dia 25 de maio de 2018. Os interessados poderĂŁo obter a Ăntegra do Edital e seus Anexos, atravĂŠs do site: http://www.betim.mg.gov.br/licitacao/. Elaine Amaral dos Santos- CPL/ECOS. 11/05/2018.
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DA SANSA – SERVIÇOS E NEGĂ“CIOS IMOBILIĂ RIOS S.A. COMPANHIA FECHADA - CNPJ NÂş 03.924.846/0001-06 – NIRE 3130001488-6 1 - Local, Data e Hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 04 de dezembro de 2017, 10:00 (dez) horas. 2 - Presenças: Acionistas representando a totalidade das açþes com direito a voto. 3 - Mesa: Presidente: Athaide Vieira dos Santos. SecretĂĄrio: JosĂŠ Maria Ribeiro de Melo. 4 - Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação (art. 124, §4°, da Lei 6.404/76). 5 - Lavratura da Ata: De acordo com o § 1Âş do artigo 130 da Lei 6.404/76. 6 – FicarĂŁo arquivados na sede social, autenticados pela Mesa, todos os documentos referidos nesta ata. 7 – Deliberaçþes: I – Foi aprovada a proposta da administração para alteração do objeto social da Companhia, bem como da sua denominação social, com a alteração dos art. 3Âş, caput e ParĂĄgrafo Ăšnico e o art. 1Âş, todos do Estatuto Social, para ajustĂĄ-la ao objeto social da Companhia. Assim, tais artigos do Estatuto Social passam a ter a seguinte redação: “Art. 3Âş - Constitui objeto desta Sociedade a compra, venda e aluguel de imĂłveis prĂłprios, transação com os respectivos recebĂveis de aluguĂŠis e realização de outras atividades inerentes ao ramo imobiliĂĄrio. ParĂĄgrafo Ăšnico – A Sociedade poderĂĄ participar como quotista ou acionista, em outras sociedades sejam estas simples ou empresĂĄrias, desde que estas sociedades exerçam atividade exclusivamente de natureza imobiliĂĄria.â€?. “Art. 1Âş - A SANSA – NEGĂ“CIOS IMOBILIĂ RIOS S.A. ĂŠ uma sociedade por açþes – fechada, que se rege pela legislação em vigor e por este Estatuto.â€? Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual, para constar, lavrou-se esta ata que, apĂłs lida e aprovada, vai pelos presentes assinada. Belo Horizonte, 04 de dezembro de 2017. JosĂŠ Maria Ribeiro de Melo – SecretĂĄrio. AthaĂde Vieira dos Santos – Presidente, AthaĂde Vieira dos Santos - Presidente; Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo e AthaĂde Vieira dos Santos por Mercantil do Brasil Empreendimentos ImobiliĂĄrios S.A. e Mercantil do Brasil ImobiliĂĄria e AgronegĂłcio S.A., Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo, JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto, Luiz Carlos de AraĂşjo e MB Fundo de Investimento em Participação MultiestratĂŠgia, representado por seu gestor, Mercantil do Brasil Corretora S.A.-Câmbio, TĂtulos e Valores ImobiliĂĄrios, representada por seus diretores JosĂŠ Maria Ribeiro de Melo e Mauro Fernando Lopes Costa. CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRĂ“PRIO. SANSA NEGĂ“CIOS IMOBILIĂ RIOS S.A. - Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo - Diretor Executivo e AthaĂde Vieira dos Santos - Diretor Presidente. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV 7(502 '( $87(17,&$dÂ2 5(*,6752 ',*,7$/ &HUWLÂżFR que o ato, assinado digitalmente, da empresa SANSA SERVIÇOS E NEGĂ“CIOS IMOBILIĂ RIOS S/A, de nire 3130001488-6 e protocolado sob o nĂşmero 18/111.398-8 em 23/02/2018, encontra-se registrado na Junta Comercial sob o nĂşmero 6570775, em 05/04/2018. O ato foi deferido digitalmente pela 6ÂŞ TURMA DE VOGAIS. $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP
A Sra AurĂŠlia de Assis Ribeiro torna pĂşblico que protocolizou em 11/05/2018 na Secretaria Municipal de PolĂtica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento AurĂŠlia de Assis Ribeiro – Pontal da Lagoa, situado na Av Otacilio NegrĂŁo de Lima, 13189, bairro Jardim Atlântico, nesta cidade, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂvel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂsticos Especiais DALU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.
-americano de aumentar as taxas de juros levou muitos investidores a tirarem seu dinheiro dos mercados emergentes, onde correm mais riscos, para aplicĂĄ-los nos Estados Unidos, onde passou a render mais. O Banco Central argentino se viu obrigado a elevar as taxas de juros de suas letras a 40%, na tentativa de atrair de volta os investidores, e a recorrer ao FMI, para reestabelecer a confiança em seu mercado. Mas tambĂŠm terĂĄ que fazer ajustes – entre eles, o corte nos gastos com obras pĂşblicas. Na semana passada, a Argentina chegou a buscar apoio internacional para a sua decisĂŁo, que tem sofrido resistĂŞncia dentro do paĂs. Os membros que compĂľem o G20 sĂŁo: Argentina, AustrĂĄlia, Brasil, CanadĂĄ, China, França, Alemanha, Ă?ndia, IndonĂŠsia, ItĂĄlia, JapĂŁo, MĂŠxico, Coreia do Sul, RĂşssia, ArĂĄbia Saudita, Ă frica do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a UniĂŁo Europeia. (ABr)
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE REABERTURA COM CONTAGEM DE PRAZO Pregão Eletrônico SRP nº: 16/GAPLS/2018 OBJETO: Aquisição de carnes e pescados. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 15/05/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 25/05/2018 às 08:30, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas
CELEO REDES BRASIL S.A. Em atenção ao art. 9º da Resolução Conjunta nº 001, de 24/11/1999 da ANEEL, ANATEL e ANP, que aprovou o Regulamento Conjunto para compartilhamento de Infraestrutura dos setores de Energia ElÊtrica, Telecomunicaçþes e Petróleo, a Celeo Redes Brasil S.A. torna público que estå disponibilizando a capacidade excedente de sua Infraestrutura composta por cabos de fibra óptica não utilizados (art. 7º, III, da Resolução Conjunta nº 001) para compartilhamento com agentes do setor de Telecomunicaçþes, conforme quadro descritivo abaixo: Trecho: Extensão do Cabo: Tucuruà - Vila do Conde (VCTE) 323,6 km Miranda II - Encruzo Novo (ENTE) 220,4 km Açailândia - Miranda II (IMTE) 364,7 km Anaståcio - Corumbå (LTC) 278,5 km Chapadão - Campo Grande (BTE) 295,5 km Campo Grande - Imbirussu (BTE) 50,4 km Imbirussu - Sidrolândia (BTE) 43,5 km Anaståcio - Sidrolândia (BTE) 105,2 km Rio Brilhante - Santa Luzia II (BTE) 10,1 km Santa Luzia II - Santa Luzia I (BTE) 38,1 km Santa Luzia II - UTE Eldorado (BTE) 37,8 km Nova Ponte - Itumbiara (LTT) 182 km Emborcação - Nova Ponte (LTT) 87,8 km Nova Ponte - Estreito (LTT) 272,9 km Nova Ponte - São Gotardo 2 (LTT) 193,5 km São Gotardo 2 - Bom Despacho 3 (LTT) 91,7 km Itaguaçu - Barra dos Coqueiros (CTE) 45,8 km São Simão - Itaguaçu (CTE) 19,4 km Estreito - Fernão Dias (CANTE) 341,9 km Total: 3002,8 km Qualquer solicitação de compartilhamento deverå seguir a previsão do art. 11 e seguintes da Resolução Conjunta nº 001. As solicitaçþes deverão ser encaminhadas para a sede da Celeo Redes Brasil S.A., situada na Avenida Marechal Câmara, nº 160, Sala 1433 Parte, Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20.020-080. Para maiores informaçþes as Solicitantes poderão entrar em contato direto com a Celeo Redes por meio do e-mail: compartilhamento.infra@celeoredes.com.
LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE
1Âş LEILĂƒO: 05/06/2018 - 10:10h
-
2Âş LEILĂƒO: 07/06/2018 - 10:10h
EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR GR (GLItFLR $UDXFiULD VLWXDGR QD 5XD 0DULD +HLOEXWK 6XUHWWH FRP iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO GH PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° FRP GLUHLWR jV YDJDV GH JDUDJHP QžV H IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR FRQVWLWXtGR SHORV ORWHV H GR TXDUWHLUmR GR %DLUUR %XULWLV ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 05/06/2018, Ă s 10:10 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 07/06/2018, Ă s 10:10 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR FIDUCIANTE '28*/$6 )(55(,5$ 0(1'(6 -81,25 EUDVLOHLUR VROWHLUR YHQGHGRU QDVFLGR HP &3) 5* 0* 3& 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD 5XD 3RXVR $OHJUH Qž $SWR %DLUUR 6DQWD 7HUH]D %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$580.278,52 (quinhentos oitenta mil, duzentos setenta oito reais, cinquenta dois centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 431.175,88 (quatrocentos trinta um mil, cento setenta cinco reais, oitenta oito centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*
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(31) 3360-4030
A BH SERVIÇOS ELÉTRICOS LTDA – ME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedido atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 12028/2018, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą &ODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH PDQXWHQomR H reparação de geradores, transformadores elĂŠtricos; instalação e manutenção elĂŠtrica; aluguel de outras mĂĄquinas e equipamentos comerciais e industriais QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH VHP RSHUDGRU FRPpUFLR DWDFDGLVWD GH RXWUDV PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH SDUWHV H SHoDV comĂŠrcio varejista de artigos de iluminação; comĂŠrcio varejista de material elĂŠtrico; serviços de engenharia, testes e anĂĄlises tĂŠcnicas, localizada na Rua Texaco, nÂş %DLUUR 'LVWULWR ,QGXVWULDO -DUGLP 3LHPRQW 1RUWH &(3 %HWLP 0* EDITAL DE CONVOĂ‡ĂƒO DE AGO O Presidente da COOPERATIVA DO TRANSPORTE SUPLEMENTAR DE BELO HORIZONTE – COOPETRANS BH – MG, CNPJ 04.656.208/0001-14, no uso das atribuiçþes conferidas pelo Estatuto Social, convoca os senhores associados, que nesta data somam-se 110 (cento e dez) em pleno gozo de seus direitos sociais para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria que se realizarĂĄ na Avenida Doutor Ă lvaro Camargo, 99, Bairro SĂŁo JoĂŁo Batista, Belo Horizonte - MG, no dia 25 de Maio de 2018. A Assembleia Geral OrdinĂĄria em primeira convocação realizar-se-ĂĄ em primeira convocação Ă s 11:00 horas, com a presença de 2/3 dos associados, em segunda convocação Ă s 12:00 horas, no mesmo dia e local, com a presença de metade mais um do nĂşmero total de associados, e persistindo a falta de quĂłrum legal, em terceira e Ăşltima convocação, Ă s 13:00 horas, com D SUHVHQoD PtQLPD GH GH] DVVRFLDGRV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH 25'(0 '2 ',$ Pauta da AGO: , Âą $SUHVHQWDomR GR UHVXOWDGR GD UHXQLmR SUHSDUDWyULD ,, Âą (OHLomR GR &RQVHOKR )LVFDO FRP LQGLFDomR GH QRPHV SRU PHLR GH YRWRV SDUD R SHUtRGR ,,, Âą $VVXQWRV *HUDLV GH LQWHUHVVH GD &RRSHUDWLYD Belo Horizonte MG, 15 de maio de 2018. 0DXULFLR GRV 5HLV 3UHVLGHQWH
EXÉRCITO BRASILEIRO 4ª COMPANHIA DE COMUNICAÇÕES LEVE
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo nÂş 1/2018 - UASG 160109 NÂş Processo: 64378.001112/2018-10. Objeto: PregĂŁo EletrĂ´nico – Serviço TelefĂ´nico Fixo Comutado (STFC), nas Modalidades Local ( Fixo-Fixo e FixoMĂłvel), com aquisição e instalação de feixe digital E1 30 canais (2 Mbps) e faixa de numeração DDR, 50 (cinquenta) ramais, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas no edital e seus anexos. Total de Itens Licitados: 005. Edital: 11/05/2018 de 08h00 Ă s 11h30 e de 13h30 Ă s 16h30. Endereço: Av. Perimetral Sul - Nr 1.200 - Bairro SĂŁo Francisco. BELO HORIZONTE - MG ou www.comprasgovernamentais.gov.br. Entrega das Propostas: a partir de 15/05/18 Ă s 09h30 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 28/05/18 Ă s 10h00 no site www.comprasnet.gov.br. JORGE DE CARVALHO NAKAMURA– Major Ordenador de Despesas da 4ÂŞ Cia Com L
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ - UNIFEI
MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (Via Internet): 016/2018 Objeto: Registro de preços para eventual contratação de serviços de fornecimento e instalação de piso laminado, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 15/05/2018, nos sĂtios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 29/05/2018 Ă s 09h30min, no sĂtio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.
PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 017/2018 Objeto: Registro de preços para eventual contratação de serviços de fornecimento e instalação de gesso acartonado, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 15/05/2018, nos sĂtios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 30/05/2018 Ă s 09h30min, no sĂtio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2018
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POLÍTICA ELEIÇÕES
PSDB lança Anastasia ao governo de MG Ato de anúncio da pré-candidatura do senador tucano é marcado pela ausência de Aécio Neves PSDB/DIVULGAÇÃO
Em ato que não teve a participação do senador Aécio Neves, o PSDB lançou ontem o senador Antonio Augusto Anastasia como pré-candidato ao governo do Estado nas eleições de outubro. O anúncio foi feito em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), município governado pelo partido. O evento teve a presença de prefeitos, vereadores tucanos e legendas aliadas. Até cerca de dois meses atrás, Anastasia afirmava que não disputaria o cargo. O parlamentar, no entanto, teria sido pressionado a mudar o posicionamento. O temor era que, sem um nome na disputa pelo Palácio da Liberdade, a legenda tenderia a se enfraquecer em Minas. Derrotados nas eleições para o governo do Estado em 2014, e na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), em 2016, a situação dos tucanos piorou ainda mais com os escândalos que tiveram Aécio Neves como protagonista.
O senador e sua irmã, Andrea Neves, considerada seu braço direito, são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) em processo por corrupção passiva e obstrução de Justiça, acusados de pedir propina de R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista. Aécio também é investigado em outras ações no STF. Sem citar os processos enfrentados, Anastasia afirmou que o colega de bancada decidirá “a seu tempo e hora”, se será candidato em outubro. “O importante agora é fazer o lançamento da pré-candidatura e continuar conversando com os partidos”, avaliou. Anastasia afirmou ainda que terá o comando da campanha no Estado. Em discurso, o presidente estadual do PSDB, deputado federal Domingo Sávio, ao citar Aécio Neves, disse que o senador pediu para agradecer a todos que compareceram ao ato e que “por ter compromisso com Minas”, e seguir tentando provar sua inocência, o tucano preferiu
Anastasia articula chapa que já tem apoio do PSD e PSC
não comparecer ao lançamento da pré-candidatura de Anastasia. O senador foi vice de Aécio Neves na chapa vencida pelos tucanos na disputa pelo governo de Minas em 2006. Em 2010, Aécio deixou o cargo para eleição por vaga no Senado. Anastasia assumiu o cargo e, no mesmo ano, foi reeleito para o cargo. Também deixou o posto, em 2014, para a disputa por cadeira no
Senado, seguindo os passos de Aécio. “Reconstruçáo” - Anastasia lançou sua pré-candidatura com discurso pela “reconstrução” de Minas, hoje governada por Fernando Pimentel (PT). Disse que vai reorganizar finanças públicas e investir em educação, saúde e segurança, com valorização dos servidores públicos. Segundo Anastasia, o PSDB já tem o
apoio do PSD e PSC. “Em um primeiro momento a minha intenção não era candidatar-me nessas eleições. Mas, meus amigos, imaginem vocês ajudarem a construir uma casa... levantam-se às paredes, colocam-se as portas e janelas, começa-se a mobilhá-la, a casa funciona bem. Você então segue viagem. Quando você volta quatro anos depois, que decepção! A casa está sem telhado, arrebentada, a porta caída, tudo sujo. Você acaba se sentindo responsável também por devolver à casa àquela condição boa, para que as pessoas que ali moram se sintam bem. Foram muitas as conversas com diversos segmentos da sociedade, com prefeitos, lideranças de vários segmentos, que me falaram da necessidade de uma liderança com experiência para que, com essa grande força social, nós possamos reconstruir o Estado. Quem terá medo de andar por Minas com essa multidão, com essa força que hoje vocês aqui demonstram?”, afirmou Anastasia.
Durante o evento, representantes da Federação das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos destacaram atrasos de repasse na saúde que ultrapassam R$ 5 bilhões. Lideranças de entidades como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), disseram que os convênios e parcerias existentes durante os anos que Anastasia governou o Estado ocorrem hoje de forma precária. “Esse é um movimento da sociedade, envolvendo muitos segmentos de Minas Gerais nessa pré-candidatura, que visa uma discussão sobre o quadro de Minas nos dias de hoje. Nós já temos a essa altura não só o meu partido, o PSDB, mas já há a integração formal do PSD e do PSC, e também tratativas com vários outros partidos que tradicionalmente caminharam conosco, todos eles, como sabemos, na fase do diálogo e da conversa. Vamos continuar nesse diálogo produtivo com toda a sociedade”, afirmou Anastasia em entrevista à imprensa. (AE)
DITADURA MILITAR
Governo brasileiro vai pedir documentos da CIA Brasília - O governo brasileiro, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, vai solicitar aos Estados Unidos registros da Agência Central de Inteligência (CIA) sobre a ditadura militar no País. Em visita à China, o chanceler Aloysio Nunes confirmou que vai requisitar os documentos “que ainda não foram publicados.” A medida atende a um pedido feito pelo presidente do conselho do Instituto Vladimir Herzog, Ivo Herzog. Na última sexta-feira, ele enviou carta ao Itamaraty solicitando ajuda para obter junto ao governo norte-americano “a liberação completa dos registros realizados pela Agência Central de Inteligência (CIA), que documentam a participação de agentes do Estado brasileiro em operações para torturarem ou assassinarem cidadãos brasileiros”. Ao saber da carta, no último sábado, Aloysio instruiu a embaixada brasileira em Washington a solicitar os documentos. A iniciativa do governo brasileiro se segue à revelação feita na semana passada pelo pesquisador da Fundação Getúlio Vargas Matias Spektor, sobre um registro da CIA de 1974 informando que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) aprovou uma política de “execuções sumárias” de opositores do regime. “Os documentos históricos que narram este terrível capítulo de nossa história e que o Estado brasileiro, através das suas Forças Armadas, proclama estarem destruídos, foram preservados por outra nação”, diz a carta do instituto. A informação estava em um documento desclassificado pelo Departamento de Estado dos EUA em 2015. Assim como esse, há outros que ainda serão tornados públicos e que poderão lançar novas luzes sobre esse período da história brasileira. Supremo - A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, disse
ontem que acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode rever a decisão que considerou constitucional a Lei da Anistia, depois da divulgação do documento do serviço de inteligência dos Estados Unidos que revela que o ex-presidente Ernesto Geisel autorizou a continuidade da política de execuções de opositores da ditadura militar. Antes de participar na Câmara dos Deputados de
uma audiência pública sobre violência policial contra estudantes, a procuradora voltou a defender a revisão da lei para garantir a punição de crimes cometidos durante a ditadura. A legislação atual, editada em 1979, garante anistia aos crimes cometidos por militares e foi declarada constitucional pelos ministros do Supremo, em 2010. Segundo interpretação de 2010 do STF, a Lei da Anistia
vale para todos os crimes cometidos durante o período militar, tanto pela oposição política ao regime quanto pelos agentes do Estado responsáveis por crimes como tortura, desaparecimentos forçados e execuções sumárias de opositores do regime. “Eu acredito que no Supremo a gente tenha chance sim. Eu acho que o Supremo pode rever isso em caso individual, como também pode rever
por ação de inconstitucionalidade, como foi no passado, porque as decisões do Supremo obrigam os demais campos do poder Judiciário e a administração pública, mas não vinculam nem o próprio Supremo, nem o Congresso Nacional”, disse Deborah à Agência Brasil. A procuradora citou o recurso que tramita no Supremo impetrado pela defesa de cinco militares acusados por envol-
Senador defende revisão da Lei da Anistia Brasília - A revisão da Lei da Anistia é a resposta que o senador João Capiberibe (PSB-AP), que presidiu a subcomissão da Verdade no Senado, quer dar a documentos da CIA que vieram a público, na semana passada, e que revelam novos fatos sobre a participação do Estado na execução e tortura de opositores da ditadura. A ideia é reunir apoio para desengavetar o Projeto de Lei 237/2013, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que torna imprescritíveis graves violações de direitos humanos cometidas por militares e civis. Voltar a debater a proposta, no entanto, não será fácil. Apesar de aprovada em 2014 na Comissão de Direitos Humanos da Casa, o texto foi rejeitado no ano seguinte pela Comissão de Relações Exteriores e, desde outubro de 2015, está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Lá, o relatório do senador Valdir Raupp (MDB-RO), que está pronto para ser colocado em pauta, também defende a rejeição da proposta. Entre os argumentos para enterrar o texto, Raupp cita o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 153, segundo a qual crimes como tortura, sequestros e homicídios cometidos durante o regime militar são considerados crimes conexos aos crimes políticos e, portanto, abrangidos pela Lei da Anistia. O senador cita trechos dos votos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como Cezar Peluso nesse julgmento. “Na lição de Aníbal Bruno, a anistia é a forma de indulgência estatal mais enérgica e de mais amplas consequências jurídicas]. Daí porque,
‘uma vez concedida, não pode ser revogada’” (p. 249-250), disse o ministro. Para o senador Randolfe Rodrigues, o objetivo da proposta é superar o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele defende que a lei aprovada em 1979 foi uma imposição do período da ditadura. “Aquela lei não foi resultado da luta sonhada e desejada pelos exilados. Não existe pacto quando um dos lados está armado e o outro está desarmado. A Lei da Anistia foi uma imposição”, disse o senador, acrescentando que o projeto contribuirá para o resgate da memória e da verdade do país. Randolfe avalia ainda que o único mérito da Lei da Anistia foi garantir a volta dos exilados ao Brasil. Ainda na avaliação do senador, adequar a Lei da Anistia à Constituição de 1988 e ao sistema internacional de direitos humanos é tarefa urgente do Poder Legislativo.“Não pode haver ódio, mas não pode haver perdão. Não é uma lei para olhar para o passado, é uma lei para olhar para o futuro”, acrescentou. Câmara - Na Câmara, deputados que integram a Comissão de Direitos Humanos e Minorias também pretendem solicitar esta semana que o colegiado volte a debater a revisão da Lei da Anistia. Eles vão insistir na implementação das recomendações do relatório final da Comissão Nacional da Verdade. A deputada Luiza Erundina (Psol-SP), autora do projeto de lei de revisão da Anistia que inspirou a proposta do Senado (PL 573/2011), disse à Agência Brasil que vai apresentar um requerimento até a próxima quarta-feira (16) solicitando que seja recriada a Subcomissão da Memória, Verdade
e Justiça, que funcionou na Câmara no período de atuação da Comissão Nacional da Verdade. O objetivo, segundo a deputada, é retomar a coleta de informações, realização de oitivas, entre outras atividades da comissão e pressionar o governo brasileiro e STF. A proposta de revisão da lei elaborada pela deputada está em tramitação na Câmara desde 2011. Assim como no Senado, na Câmara os deputados também rejeitaram a proposta na Comissão de Relações Exteriores. Desde 2012 o texto aguarda deliberação da Comissão de Constituição, Justiça (CCJ) da Casa. “Nós temos que retomar essa luta em defesa da revelação da verdade, apuração dos crimes e a punição dos responsáveis por eles, inclusive, os principais deles que foram os presidentes ditadores da época, (Ernesto) Geisel, (João) Figueiredo, que hoje está se comprovando que tiveram uma participação direta nos crimes de violação de direitos e de eliminação dos opositores ao regime”, defendeu Erundina. A deputada argumenta que, como ainda há centenas de desaparecidos da época da ditadura, há muito o que se revelar e os crimes precisam ser apurados com a devida punição dos responsáveis na atualidade, como ocorreu no Chile, Argentina e Uruguai. Erundina ressalta que a punição poderá contribuir para prevenir novos casos de violência e assassinatos cometidos por agentes públicos em delegacias e no sistema prisional, por exemplo. A deputada também pretende cobrar das Forças Armadas a abertura dos arquivos da época que, apesar dos esforços da Comissão da Verdade, nunca foram divulgados. (ABr)
vimento no desaparecimento e morte do deputado Rubens Paiva durante a ditadura. Os acusados contestam aceitação preliminar da denúncia dos militares pela Corte, argumentando que a decisão do Supremo contra os réus contraria a declaração de constitucionalidade da Lei da Anistia. A reclamação aguarda julgamento do STF desde 2014 e o Ministério Público solicitou este ano que o Supremo priorize a análise dessa questão. Em abril deste ano, a relatoria do recurso foi repassada ao ministro Alexandre de Moraes. A procuradora ressaltou que a determinação de ações penais contra torturadores identificados é uma demanda antiga do Ministério Público Federal. Deborah lembrou ainda que a própria Corte Interamericana de Direitos Humanos já considerou impossível a aplicação da lei no caso brasileiro. “O Brasil é o único país da América Latina que ainda tem uma lei da anistia em vigor. Todos os demais países que tiveram ditadura revogaram as suas leis e processaram as pessoas por esses crimes contra a humanidade. Então, nos falta de fato fazer isso, porque a punição é um dos elementos fundamentais, eu diria central, para a não repetição dos crimes.Não basta a gente erguer monumentos, não basta fazer exercícios permanentes de memória, indenizar pessoas que sofreram danos, é preciso de fato a punição”, defendeu a procuradora. O debate em torno da revisão da lei também poderá ser retomada no Congresso Nacional, onde tramitam dois projetos de lei que preveem a punição dos executores de crimes contra a humanidade durante a ditadura. O debate deverá ser retomado nas Comissões de Direitos Humanos da Câmara e do Senado e nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania das duas Casas, onde os dois projetos de lei aguardam deliberação. (AE/ABr)
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ELEIÇÕES
Bolsonaro lidera a corrida presidencial Com Lula fora da disputa, deputado do PSL está na frente em três cenários da pesquisa CNT/DNA RICARDO MORAES/REUTERS
Brasília - O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) lidera os três cenários de pesquisas estimuladas sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, indica pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem. Condenado e preso na Operação Lava Jato, Lula lidera os cenários nos quais participa do levantamento. Ele pode ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral TSE) com base na Lei da Ficha Limpa. No cenário mais provável sem Lula, Bolsonaro tem 19,7%; Marina Silva (Rede) 15,1%; Ciro Gomes (PDT), 11,1%. O ex-governador tucano Geraldo Alckmin (PSDB/SP) aparece em seguida, com 8,1%, seguido por Fernando Haddad (PT), com 3,8%. O nível mais alto de intenção de voto de Bolsonaro é de 20,7%, caso disputasse o Planalto com Marina (16,4%), Ciro (12%), Haddad (4,4%) e Henrique Meirelles (1,4%). Há ainda um terceiro cenário estimulado sem Lula: neste, o deputado do
PSL registra 18,3%; Marina, 11,2%; e Ciro, 9%. Alckmin aparece mais uma vez em quarto lugar, com 5,3% das intenções de voto, seguido por Álvaro Dias, com 3% e Fernando Haddad, com 2,3%. No primeiro levantamento divulgado após a prisão do ex-presidente, o petista lidera com 32,4%, seguido de Bolsonaro, com 16,7%, Marina, com 7,6%, e Ciro, com 5,4%. Geraldo Alckmin aparece em quinto lugar, com 4% das intenções de voto, seguido pelo senador Álvaro Dias, que teria 2,5%. O ex-presidente Fernando Collor aparece em seguida, com 0,9% das intenções de voto, empatado com o presidente Michel Temer (MDB). Guilherme Boulos (PSOL) e a deputada estadual Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) aparecem empatados com 0,5%, seguidos por João Amoedo (Novo) e Flávio Rocha (PRB), ambos com 0,4%. O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de
Castro aparecem em últimos na pesquisa, com 0,3%; 0,2% e 0,1%, respectivamente. Segundo turno - Desde que Lula não participe da eleição, Marina é a pré-candidata que teria melhor desempenho em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. Ambos empatariam com 27,2%, segundo a projeção da CNT/ MDA. O deputado do PSL, porém, venceria em todos os outros cenários de segundo turno sem Lula testados pela pesquisa. Disputando contra Ciro, o parlamentar fluminense teria 28,2% contra 24,2% do pedetista - um empate técnico dentro da margem de erro. Em uma disputa com Alckmin, Bolsonaro registraria 27,8% e o tucano, 20,2%. Já se for ao segundo turno com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), Bolsonaro teria 31,5% e o petista, 14%. Rejeição - A pesquisa CNT/ MDA também mediu a rejeição dos pré-candidatos. O presidente Michel Temer (MDB) tem a maior rejeição,
com 87,8% dos entrevistados dizendo que não votariam de jeito nenhum nele. Marina Silva é a segunda mais rejeitada, com 56,5%, seguida por Alckmin, com 55,9%, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com 55,6%. Bolsonaro tem a quinta maior rejeição: 52,8% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no deputado do PSL. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles registra 48,8% de rejeição. Lula, Ciro e Haddad apresentaram as menores rejeições, respectivamente: 46,8%, 46,4% e 46,1%. A pesquisa CNT/MDA divulgada ontem ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões Ciro Gomes está em terceiro lugar, atrás de Marina Silva do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O levantamento foi feito entre OPERAÇÃO LAVA JATO os dias 9 e de 12 de maio e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09430/2018. O nível de confiança é de 95%. (AE)
Ciro Gomes e Marina Silva são beneficiados Brasília - Os pré-candidatos à Presidência da chamada centro-esquerda, como Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), se beneficiam em cenários eleitorais sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontou pesquisa de intenção de voto CNT/ MDA divulgada ontem, que mostrou, ao mesmo tempo, um aumento da rejeição ao pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Dados da sondagem divulgada nesta segunda apontam que Ciro inverte posicionamento do levantamento anterior e passa a figurar numericamente à frente de Alckmin, embora ainda tecnicamente empatado com ele, em todos os cenários pesquisados em que o tucano aparece. Marina, por sua vez, mantém a posição que já apresentava na pesquisa anterior, mas agora em empate técnico com Ciro em todos os cenários, mesmo que numericamente à frente. A pesquisa também mostrou que Lula mantém a primeira colocação no cenário em que aparece como candidato, enquanto o deputado Jair Bolsonaro (PSL) segue na liderança nos cenários sem o petista. Lula registrou 32,4% das intenções de voto em cenário de primeiro turno, à frente de Bolsonaro (PSL), com 16,7% e Marina, com 7,6%, numericamente à frente de Ciro, com 5,4%. Na pesquisa anterior, de março, Lula tinha 33,4%, Bolsonaro tinha 16,8% e Marina aparecia com 7,8%, seguida de Alckmin, que registrava 6,4% dos votos. Em cenário de primeiro turno sem Lula e com uma quantidade maior de candidatos, Bolsonaro ocupa o primeiro lugar com 18,3%, à frente de Marina, com 11,2%, e com Ciro em terceiro, com 9%, numericamente à frente
de Alckmin, com 5,3%. No levantamento de março, Bolsonaro tinha 20% no cenário sem Lula, enquanto Marina aparecia com 12,8%. Em seguida vinha Alckmin, com 8,6%, e Ciro, com 8,1%. Inelegibilidade - O levantamento apontou que Marina e Ciro são os principais beneficiados pela provável inelegibilidade de Lula, preso há um mês em Curitiba cumprindo pena de 12 anos e um mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Ele deve ficar inelegível por conta da Lei da Ficha Limpa. “Os dois que mais se beneficiam com essa saída do presidente Lula são Ciro e Marina”, afirmou o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, que lembrou, no entanto que, sem Lula, também au-
menta muito o percentual de votos brancos, nulos e de indecisos. “Uma questão importante é que o (presidente Michel) Temer está fora de jogo, não tem condições de ser reeleito. Rodrigo Maia (DEM), Henrique Meirelles (MDB), Álvaro Dias (Podemos), também têm muita dificuldade, praticamente fora do jogo. E o Alckmin está começando a enfrentar algumas dificuldades”, disse Clésios. “Os candidatos de centro começam a se complicar muito aí. Os candidatos de centro-esquerda, que a gente considera Ciro e Marina, já estão se posicionando melhor”, avaliou. Por outro lado, ainda não pode ser percebido o impacto da desistência do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa de concorrer à Presidência da República pelo PSB nos índices dos
demais concorrentes. A pesquisa teve início um dia após o anúncio da desistência da Barbosa. “Não foi para candidato nenhum, foi para branco, nulo e indeciso”, disse Clésio em entrevista coletiva. Na avaliação do presidente da CNT, mesmo com percentual de rejeição acima dos 40% - algo que em outras eleições poderia ser determinante para impedir a eleição de um candidato- , Ciro também coloca-se como um candidato “competitivo”. A rejeição terá, avalia Clésio, forte influência na decisão do eleitorado, principalmente no segundo turno. “Cria uma dúvida de quem pode ser eleito, mesmo”, avaliou o presidente da CNT. “O segundo turno com certeza vai eleger o menos pior,. mas com branco e nulo alto. Isso vai pesar, sim, a rejeição vai pesar no segundo turno”, afirmou. (Reuters)
Prisão de petista é justa, diz a maioria Brasília - Pesquisa CNT/MDA divulgada ontem mostra que 49,9% dos entrevistados acreditam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não conseguirá disputar as eleições presidenciais deste ano. Esse percentual é maior do que o dos que acreditam que, mesmo preso e inelegível, o petista conseguirá participar do pleito de outubro (40,8%). O levantamento foi realizado ente os dias 9 e 12 de maio. Lula foi preso em 7 de abril em São Paulo, de onde foi transferido para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados (51%) considerou a prisão do ex-presidente como “justa”, enquanto 38,6% consideraram a detenção do ex-presidente como injusta. A pesquisa CNT/MDA agora divulgada também questionou a opinião dos entrevistados em relação à confiança na Justiça brasileira. A maioria (52,8%) avaliou o Judiciário brasileiro como “pouco confiável” e 36,5% como “nada confiável”. Os que consideraram os magistrados do
País como “muito confiáveis” ficaram em 6,4%. O levantamento também pesquisou a confiança dos brasileiros nas instituições. A mais confiável, na opinião dos entrevistados pela pesquisa, foi a Igreja, com 40,1%. As Forças Armadas aparecem em seguida, com 16,2% de confiança, seguida pela Justiça, com 8,6%, e a imprensa, com 5%. A polícia aparece em quinto lugar, com 4% de confiança, seguida pelo governo federal (2,2%). As instituições com menor confiança são o Congresso Nacional (0,6%) e os partidos políticos (0,2%). A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento foi feito entre os dias 9 e de 12 de maio e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09430/2018. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. (AE)
Moro condena Renato Duque, Léo Pinheiro e Ricardo Pernambuco
Brasília - O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal da Curitiba, condenou Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, corrupção passiva, bem como o e ex-presidente da empresa OAS, José Aldemário Pinheiro, conhecido como Léo Pinheiro, por corrupção ativa. O despacho foi assinado na data do último domingo (dia 13). O processo é referente à 31ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Abismo. Segundo a denúncia, um consórcio integrado pela OAS e outras empreiteiras pagou R$ 39 milhões em propina, entre 2007 e 2012, para fraudar e superfaturar a licitação de construção do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello, da Petrobras. A pena de Duque foi de dois anos e oito meses em regime semiaberto, enquanto a de Léo Pinheiro foi estabelecida em dois anos e seis meses em regime aberto. O ex-tesoureiro do PT Paulo Adalberto Alves foi condenado a nove anos e dez meses de prisão. Outros empreiteiros, como o empresário Ricardo Pernambuco, da UTC Engenharia, também foram condenados, a nove anos e seis meses em regime fechado. Outras nove pessoas também foram alvo da sentença, condenadas por diferentes crimes. Na sentença, Moro voltou a defender as delações premiadas, instrumento que segundo ele foi fundamental para a elucidação do caso. O magistrado escreveu que “crimes não são cometidos no céu e, em muitos casos, as únicas pessoas que podem servir como testemunhas são igualmente criminosos”. Zelotes - A Justiça Federal de Brasília negou pedido das defesas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de um dos filhos dele, Luís
Cláudio Lula da Silva, para suspender o depoimento de ambos previsto para o dia 21 de junho, às 9 horas, no âmbito da Operação Zelotes. Lula, o filho e outros acusados são réus em processo por suspeita de irregularidades na compra do governo brasileiro dos caças suecos, sob investigação da operação Zelotes. O ex-presidente está preso desde 7 de abril, cumprindo pena no processo a que foi condenado no caso do tríplex do Guarujá (SP). Na decisão, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, afirmou que não há motivos para se suspender o depoimento. O magistrado citou o fato de que a data dos interrogatórios é distante sete meses do envio da última carta rogatória - pedido para ouvir testemunhas fora do País. “Nenhuma das autoridades para as quais foram endereçadas as cartas rogatórias (Suécia, França e Reino Unido) submeteu a este Juízo pedido de prorrogação do prazo fixado. Constando dos autos, tão somente, pedidos pontuais de informações/esclarecimentos das autoridades da Suécia e da França já satisfatoriamente respondidos/ esclarecidos”, disse. Vallisney rejeitou o pedido de suspensão, mas permitiu a eles realizar o depoimento “por meio de videoconferência, desde que a parte interessada requeira a este Juízo no prazo mínimo de dez dias da data indicada, sob pena de indeferimento”. O depoimento do petista na Zelotes estava inicialmente previsto para o dia 20 de fevereiro, mas, ao acatar recurso dos advogados dele, foi suspenso por ordem do Tribunal Regional Federal da 1ª Região sob o argumento de que Lula só poderia ser ouvido após depoimentos de testemunha sarroladas pela defesa. (ABr/Reuters)
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FINTECHS
Grupo compra fatia da Toro Investimentos Aporte por 25% do capital da startup mineira totalizou R$ 46 milhões e possibilitará a criação de uma corretora DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Com oito anos de operação em Belo Horizonte, a startup Toro Investimentos, que é especializada em educação financeira, experimenta um momento de guinada em sua trajetória. A empresa anunciou, recentemente, a venda de 25% de suas ações a um grupo de investidores, que aportou R$ 46 milhões no negócio. O investimento possibilitará à startup ser uma das primeiras fintechs do Brasil a construir, do zero, uma corretora de valores. O sócio-fundador da Toro, Gabriel Kallas, explica que a venda de parte das ações da startup foi efetuada há cerca de um ano, mas só agora a empresa anunciou a transação. A divulgação acontece no mesmo momento em que a empresa anuncia a autorização do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que a empresa opere como corretora de valores. A mudança de estratégia faz parte do plano de expansão da Toro Investimentos a partir do
João Resende, Guilherme Alves, Gabriel Kallas, Márcio Placedino e Gustavo Mendes criaram a Toro há oito anos
aporte recebido pelo grupo de investidores. “A empresa nasceu em um escritório de 20 metros quadrados focada na educação financeira. Durante esses oito anos ajudamos as pessoas a investirem melhor por meio de cursos, análises e recomendações. Até então crescemos com recursos próprios, mas no momento que entendemos que a estratégia seria criar a nossa própria instituição financeira
percebemos que teríamos que entrar num jogo de grandes players. Manteríamos a alma de fintech, mas precisávamos de recursos e musculatura para brigar nesse mercado. Por isso optamos pela rodada de investimento”, explica. Segundo Kallas, a startup buscou investidores no mercado que agregassem com conhecimento de mercado e gestão. Foi o caso de um dos fundadores da Localiza,
Eugênio Mattar, que faz parte do grupo de investidores que aportou R$ 46 milhões na Toro Investimentos, adquirindo 25% de suas ações. “Buscamos pessoas com visão de gestão corporativa e com expertises diversas que podiam agregar à nossa operação”, completa.
zero, uma corretora de valores. Isso torna a Toro Investimentos uma das primeiras fintechs a terem sua própria instituição financeira. Kallas não detalha o modelo de negócio da nova corretora, que ainda é sigiloso, mas garante que a proposta é oferecer uma experiência nova em investimento, se destacando do modelo tradicional Pioneira - O empreendedor existente no mercado. explica que o aporte deu con“Hoje as pessoas enfrentam dições à startup a construir, do três grandes obstáculos na
hora de investir: a falta de opções, uma vez que ficam presas à carteira do banco; a complexidade dos novos tipos de investimentos e ausência de educação financeira. Nós vamos resolver isso combinando a liberdade de escolha entre vários tipos de investimento, a simplicidade nas operações e a educação financeira. Dessa forma, vamos devolver ao cliente a capacidade de tomar decisões do seu investimento”, garante. A empresa já iniciou o pré-lançamento da corretora no portal www.toroinvestimentos.com.br. Nesse endereço é possível solicitar um convite para utilizar gratuitamente a plataforma de investimentos. A expectativa do empreendedor é, até o fim do ano, fazer da Toro Investimentos a segunda corretora no País que mais cresce em abertura de contas. Além disso, ele pretende ensinar, por meio de sua plataforma, mais de 5 milhões de pessoas a investir melhor. Isso representa um crescimento de cinco vezes em relação ao número de pessoas já impactadas pela startup nos últimos oito anos.
EVENTOS
Grandes corporações e startups se reúnem em BH THAÍNE BELISSA
Executivos ligados à inovação de grandes empresas como Coca-Cola, Natura, Embraer e General Electric vão desembarcar em Belo Horizonte, no próximo dia 17 de maio, no Corporate Startup Summit para compartilhar resultados surpreendentes a partir do engajamento com o ecossistema de startups. Organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), a Fundação Dom Cabral e a Atmosphera, o evento está em sua segunda edição e é destinado tanto a executivos de empresas tradicionais quanto a empreendedores de startups. A expectativa é que o evento atraia 700 pessoas. O Superintendente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Fiemg, Fábio Veras, explica que o movimento que está por trás desse evento é o de consolidação da relação entre corporações de modelos tradicionais e startups. “Queremos que as empresas percebam que se relacionar com startups é uma maneira de conviver com novas tecnologias e novas tendências em modelos de negócios. As corporações precisam enxergar nas startups fornecedores inovadores que
as ajudam a reduzir custos, aumentar sua produtividade e impactar sua cultura organizacional”, diz. Uma edição experimental do Corporate Startup Summit foi realizada no ano passado, quando reuniu 150 participantes na sede da Fiemg. Este ano, entretanto, o evento cresceu, atraindo grandes nomes do ecossistema e mudando de endereço. Desta vez, o evento ocorre no Teatro Sesiminas, que comporta 700 pessoas e fica no bairro Santa Efigênia, na região Leste da Capital. “Executivos do Brasil todo já se inscreveram e esperamos lotação do teatro. Nossa expectativa é que o Corporate se transforme em um evento anual em Belo Horizonte, que celebre a cultura startup e ajude o Estado a ganhar ainda mais relevância no cenário nacional na inovação”, diz. O evento conta com talk-shows de executivos de grandes corporações e de startups no Brasil, além de painéis de debates entre representantes do ecossistema de startups no País. Entre os convidados está o diretor de inovação do Hospital Albert Einstein, Claúdio Terra, que apresentará o case de inovação aberta e relacionamento com startups da empresa. Também fará palestra o Líder do Comitê Executivo da América Latina da General Electric, Loic
Hamon. Ele falará sobre os impactos da transformação digital na indústria na estratégia e na operação. Os painéis também reunirão nomes importantes para debates como a vice-presidente de transformação digital da Coca-Cola, Adriana Knackfuss, o diretor de inovação da Natura, Luciano Abrantes e o gerente de desenvolvimento de novos negócios e inovação da Janssen-Johnson & Johnson, Ricardo Tolentino, que discutirão a jornada da inovação de multinacionais. As startups também estarão bem representadas por executivos como o fundador da startup mineira Sambatech, Gustavo Caetano, o diretor-geral da Cubo, Flavio Pripas e o presidente da ABStartups, Amure Pinho. Premiação - O evento ainda contará com o Corporate Startup Awards, momento de reconhecimento e premiação de empresas que se destacaram como cases de relacionamento entre grandes empresas e startups. Haverá um prêmio para uma corporação de modelo tradicional e um para startups. Segundo Veras, empresas de todo o País se inscreveram para essa competição. Elas foram avaliadas de acordo com cinco critérios: estratégia, inovação, cultura, custo e receita. Entre as três startups
finalistas há uma mineira: a Dito, que desenvolveu tecnologia para melhorar o engajamento entre marcas e
pessoas. Entre as corporações O ingresso para o evento finalistas Minas Gerais é custa R$ 415 e pode ser adquirepresentado pela Andrade rido no site do evento: www. Gutierrez. fiemglab.com.br/cssummit.
Ciência nos bares de Minas Gerais Com o objetivo de aproximar o conhecimento científico da população, levando pesquisadores aos restaurantes e bares das cidades, o evento Pint of Science, realizado, pela primeira vez, no interior de Minas Gerais nos dias 14, 15 e 16 de maio. Tradicional no mundo inteiro, o evento já aconteceu duas vezes em Belo Horizonte, mas, este ano, chega a outras 12 cidades mineiras. Ao todo são 33 estabelecimentos que recebem 174 pesquisadores. O objetivo é impactar 10 mil pessoas no Estado. Em Minas Gerais o evento tem a coordenação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). De acordo com o presidente da instituição, Evaldo Vilela, o evento segue a mesma lógica de atuação da Fapemig, que é a de compartilhar com a população o que é feito nos laboratórios de pes-
quisa do Estado. “Precisamos de políticos comprometidos com a ciência. E quem coloca os políticos no governo é a população, que precisa ser conscientizada sobre a importância da ciência”, destaca. Os pesquisadores e os restaurantes são escolhidos pela própria Fapemig. As apresentações acontecem de forma mais descontraída, enquanto a população come e bebe nos estabelecimentos. “A ideia é impactar essas pessoas no momento em que elas estão mais descontraídas”, destaca Vilela. Em Belo Horizonte, cinco estabelecimentos receberão 30 pesquisadores. Em todo o Estado serão 33 estabelecimentos e 174 pesquisadores. Entre os temas das pesquisas que serão compartilhados estão a doença de Parkinson, as novas moedas virtuais, astronomia e o uso do botox para além da estética. De
acordo com o presidente, nas últimas edições realizadas em Belo Horizonte não foi muito fácil convencer os pesquisadores a participarem do evento. Mas, na medida em que foram entendendo os frutos da ação, eles passaram a disputar as vagas. “Muitos deles ficaram emocionados porque conseguiram contar coisas complexas de forma simples”, diz. Vilela afirma que a chegada do evento ao interior do Estado é um passo importante, tendo em vista que essas cidades também têm muitas pesquisas interessantes e que precisam ser divulgadas. Ele destaca que o evento tem um custo baixo e, por isso, não é difícil expandi-lo. “Esta edição deve um investimento de cerca de R$ 40 mil, que é basicamente com estrutura de som, televisão e custos de transporte dos pesquisadores”, detalhou. (TB)
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RECURSOS HUMANOS
Número de pessoas infelizes no trabalho ainda é elevado no País Profissionais querem mudar o rumo de suas carreiras DANIELA MACIEL
O frágil equilíbrio entre a vida pessoal e a vida laboral e a tão sonhada conquista da felicidade tem se tornado um tema cada vez mais comum dentro das empresas brasileiras. A percepção de que pessoas felizes trabalham mais e melhor – já comprovada por pesquisas internacionais – vem alterando a vida diária dentro das corporações. Apesar disso, o número de trabalhadores infelizes ainda é muito alto e se engana quem pensa que isso se deve exclusivamente à crise econômica. Um estudo realizado pelo palestrante, empresário e consultor Fredy Machado, em 2017, que culminou no desenvolvimento do livro “É possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional”, pelo selo Benvirá, da Editora Saraiva, revela uma realidade preocupante. Segundo a pesquisa, realizada através do aplicativo Survey Monkey, muitos profissionais estão infelizes com o trabalho que realizam e uma quantidade ainda maior gostaria de fazer algo diferente do que faze hoje para ser mais feliz. Segundo ele, 64% dos executivos brasileiros estão infelizes no trabalho. Entre os pesquisados, 57,75% não consideram que possuem um bom balanceamento entre vida pessoal e profissional e apenas 9,01% consideram que a afirmação “Eu sinto que tenho um bom balanceamento entre a minha vida pessoal e profissional” muito verdadeira em suas vidas. “Claro que a crise econômica tem um grande impacto sobre a vida das pessoas, mas a questão da infelicidade no trabalho vai muito além e começa bem antes dela. Hoje mais de
75% das pessoas mudariam imediatamente o que estão fazendo se tivessem oportunidade. O problema está na falta de propósitos claros tanto das pessoas como das empresas. Qualquer empresa que vise à perenidade dos seus negócios precisa cuidar da felicidade dos seus funcionários”, alerta Machado. Para o especialista, é fundamental que cada líder entenda o seu papel como RH. Ele deve se importar com os seus liderados, ser capaz de entender as pessoas e saber que a busca por melhores salários não é o único objetivo dos colaboradores. O ser humano busca reconhecimento. “O RH tradicional morreu. Não existe mais fazer uma política única para todos os empregados. As pessoas são diferentes e devem ser respeitadas nas suas individualidades”, pontua o escritor. A pesquisa ainda mostrou que apenas 38,84% dos pesquisados tem efetivo controle sobre seu tempo, sua agenda e a forma com que desempenha suas atividades no trabalho. Este tipo de pressão também leva a um estresse elevado e a com isso uma baixa produtividade em ambos os lados da vida, representando neste caso 78,27% dos profissionais pesquisados. Propósitos - Diante dessa realidade opressora, a empresa Gestores de Sonhos, fundada no bairro Buritis, na região Centro-Sul, em 2017, propõe que empresas e funcionários descubram e batalhem pela realização dos seus sonhos. Mais do que gerir carreiras, a proposta é que todos descubram seus valores e propósitos de vida e a partir deles possam construir trajetórias de trabalho e
vida mais produtivas e felizes. De acordo com o cofundador da Gestores de Sonhos, Ricardo Castanheira, a primeira etapa do trabalho é fazer encontros dentro das empresas com os empresários para mostrar que eles devem apoiar os sonhos de quem trabalha com eles. Sonhos de qualquer natureza. “Essa etapa é fundamental porque a pessoa se desenvolve nesse processo, com autoconhecimento, autoestima, que é capaz de realizar coisas além do que ela imaginava. A partir daí desenvolve-se o sentimento de reciprocidade. Quando a pessoa recebe essa atenção da empresa, percebe que é tratada com cuidado, ela retribui em forma de engajamento, portanto trabalha mais e melhor”, explica Castanheira. As empresas de base tecnológica e ligadas à nova economia são as mais sensíveis a essa nova mentalidade. Mesmo correndo o risco de perder bons profissionais que descobrem que seus sonhos estão fora daquele trabalho, elas começam a apostar na felicidade com ativo. Em Minas Gerais, isso já começa a acontecer, inclusive, em empresas tradicionais. “Mesmo quando o funcionário é muito bom, mas o seu sonho pede que ele saia da empresa, a companhia deve aceitar e até apoiá-lo. Quem não está engajado mais cedo ou mais tarde vai deixar de fazer as entregas necessárias. É melhor, então, para a empresa, que ele saia logo, abrindo espaço para quem está motivado e criando oportunidade de outro tipo de convívio e parceria com esse ex-colaborador”, pontua o cofundador da Gestores de Sonhos.
Fundadores da Gestores de Sonhos: descoberta de valores e propósitos de vida pelos profissionais PIXABAY / DIVULGAÇÃO
Bom ambiente de trabalho é fundamental DA REDAÇÃO
Segundo uma pesquisa feita pelo site Love Mondays, entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018, com mil pessoas, 82% dos profissionais avalia os funcionários da empresa, antes de aceitar uma nova proposta de trabalho. Sobre quais informações são úteis na hora de avaliar uma empresa, a maioria falou sobre avaliações dos funcionários (82%), informações sobre benefícios e salários (72%), cultura, missão, visão e valores da empresa (63%), e fotos e vídeos que mostram o ambiente de trabalho (35%). Uma outra pesquisa, realizada pela Randstad, empresa de soluções em recursos humanos, elencou as razões que fazem o trabalhador permanecer na
A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
corporação. Novamente, em primeiro lugar, o ambiente de trabalho esteve no topo da lista - com 39% dos entrevistados. Conflitos internos, conflitos com fornecedores ou conflitos com outros setores: como o gestor pode achar a melhor solução para lidar com a situação? Conflitos entre diferentes áreas na organização costumam gerar muitas manifestações de opinião. Para casos em que seu cliente, fornecedor ou colega de trabalho possui uma opinião totalmente diferente da sua, e você realmente acredita que a sua solução para aquele problema é melhor, é preciso ajudar a pessoa a entender o porque pode estar equivocada. E, segundo o CEO da Goldratt Consulting Brasil, Aureo
cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br
Curiosidade para tratamento de miopia
criaram uma startup mineira de destaque no mundo após serem curiosos em relação às funcionalidades dos aparelhos celulares que comercializavam, ou do médico que após abrir uma clínica popular se viu em um oceano vermelho e resolveu estudar business, marketing de relacionamento, finanças, para conceituar um serviço agora sim inovador, ou na minha colega que, advogada, estuda design e já começou a desenvolver suas próprias conversas por curiosidadedeste novo mundo para ela, emuitos outros colegas, clientes, amigos, sócios, que constantemente buscam conhecer novas ciências e desenvolver lados pessoais dos mais variados, tenho que concordar com Brian. A curiosidade não se trata apenas
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LEONARDO MAGALHÃES*
A miopia ou “dificuldade em ver o longe” ou “ver mal de longe”, como a maioria de nós diria, é um problema que se caracteriza por uma visão perfeita dos objetos próximos, mas que desfoca tudo que está mais afastado de nós. Quando pensamos nas organizações, que precisam de ter uma visão clara do ambiente e traçar estratégias que as capacite ao atendimento de objetivos de curto,médio e longo prazos, uma condição de miopia na visão do negócio e seu ambiente pode ser desastrosa. Curiosamente, reforcei este diagnóstico metafórico e a indicação para sua “cura” lendo um interessante livro, “Mentes Curiosas”, do produtor cinematográfico Brian Grazer, famoso em Hollywood por filmes como “Splash – uma sereia em minha vida” e “Uma mente brilhante”. O livro se baseia na atitude que ele desenvolveu ainda como courier em Los Angeles, de realizar “conversas de curiosidade” com gente que ele julga interessante
e talentosa – de espiões internacionais e ganhadores do Prêmio Nobel a artistas e CEOs — e em como esta atitude se tornou importante no desenrolar desta carreira de sucesso em um mundo super concorrido, que vive de velhas novas histórias, de realidade e de magia. Fazendo um paralelo desta
Villagra, há uma forma simples de resolver sem envolver discussões desconfortáveis. “Antes de culpar a outra pessoa, antes de pensar que ela está tentando prejudicar você, o primeiro passo é entender suas premissas e o porque atrás de sua opinião”, explica Villagra. Para solucionar o conflito é preciso descobrir a premissa incorreta do outro e ajudar a pessoa a entender essa falha. Assim a pessoa pode mudar sua opinião, sem resistir a sua abordagem. “Em outras palavras, realmente evite a tendência de culpar as pessoas. A maioria das vezes, as pessoas são boas. Se a ação do outro lado é contraditória, é necessário entender melhor suas razões para solucionar a discussão” finaliza Aureo.
atitude de Brian com o que vejo em vários empreendedores de sucesso ou, na minha opinião, de grande potencial, que tive e tenho a boa sorte de acompanhar, é realmente de se admirar como a curiosidade está presente e as faz ver o mundo de forma mais abrangente, distante. Quando penso nos meus amigos que
de um objeto de estudo, mas é um modo notável para sermos audaciosos, prestarmos atenção em todos os detalhes erealidades possíveis. São nossas curiosidades que nos tornam capazes de buscarmos melhores condições e resultados, de sairmos da nossa caixa míope e inovarmos. A curiosidade gera criatividade assertiva. Neste ensaio, tentei chamar sua atenção com um título que despertasse sua curiosidade. Se está aqui é porque deu certo. Atingi meu objetivo defazê-lo ler e refletir sobre sua atuação profissional e até pessoal. Quero fechar com um convite para que continue curioso. Brian, eu e diversos empreendedores de sucesso acreditamos que estamos vivendo a era de ouro da curiosidade. Temos acesso, temos liberdade e temos tecnologia para fazer qualquer pergunta e obter novas respostas, que ampliam nossa visão e abrem um mundo de criatividade e inovação. *Sócio-diretor da DMEP
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NEGÓCIOS COMÉRCIO
Caçula inaugura unidade em Juiz de Fora Além do empreendimento, grupo revela que pretende abrir uma loja na capital mineira neste ano WANDERSON AWLIS/DIVULGAÇÃO
JULIANA BAETA
Inaugurada no início deste mês, a segunda unidade das lojas Caçula em Juiz de Fora, na Zona da Mata, deve incrementar até o fim do ano em 4% a 5% o faturamento da rede, que, agora, conta com 24 lojas no Brasil, localizadas em Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A empresa Caçula vende artigos diversos, o chamado varejo “tem de tudo”, e tem seu auge de vendas entre o mês de outubro, por causa do Natal, e o início do ano, devido ao período de volta às aulas. A ideia é que, até o fim do ano, uma loja da rede seja inaugurada em Belo Horizonte e, a partir daí, se estenda para outras cidades próximas, como Sete Lagoas e Conselheiro Lafaiete. “Somos mineiros, então ter uma loja na Capital do Estado é importante pra gente. Precisamos encontrar um lugar estratégico para a instalação de uma loja em BH e eu espero que isso aconteça até o fim do ano. Aí, da Capital, podemos ir para outras cidades próximas e populosas”, explica um dos sócios da rede, Marco Antônio Pachá. A segunda loja Caçula que chegou a Juiz de Fora está localizada no Shopping Jardim Norte e surgiu para atender a demanda crescente da região, já que a primeira loja fica no centro da cidade
Unidade inaugurada na Zona da Mata mineira deverá incrementar em até 5% o faturamento da rede, que conta com 24 lojas em todo o Brasil
e, para quem não mora na região, o acesso acaba ficando mais difícil por conta do trânsito intenso. Além disso, o shopping é um ponto estratégico também para os moradores de cidades vizinhas. Medindo 1.400 metros quadrados, a nova loja deve gerar 70 empregos diretos. Com um estoque de cerca de 45 mil produtos em cada
unidade, a ideia desde o nascimento da Caçula há 36 anos é justamente oferecer tudo o que cliente precisa no mesmo lugar, o que inclui as áreas de papelaria, informática, aviamentos, bijuteria, Carnaval, festas, tecidos, bazar, casa, decoração, artesanato, desenho, pintura, balé e limpeza. Por isso, ao longo de três décadas, a empresa se
consolidou como referência oferecendo capacitação e uma no atacado e no varejo. possibilidade de incrementar a renda. Desenvolver a região - Para “A gente gosta de ensinar além de seus muros, as lojas as pessoas a aprenderem Caçula também contribuem novas atividades e, por isso, para o desenvolvimento so- como incentivo, o primeiro cial e econômico nas regiões curso que a pessoa escolhe onde instaladas. Isso porque fazer é gratuito. Os seguintes a empresa oferece cursos de podem ser feitos a valores artesanato nas mais diversas acessíveis”, explica Pachá. áreas para a população local, Como parte deste projeto
social, a Caçula pretende, no ano que vem, levar estes cursos para as praças das cidades, de forma itinerante. Dentre as atividades ofertadas estão os cursos de bijuteria, corte e costura, embalagem, artesanal, cartonagem, pintura, crochê, bordado, tricô, encadernação, biscuit, artesanato em feltro, entre outros.
TURISMO
Semana de Museus acontece em 489 cidades
MTUR/PEDRO VILELA/DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
A 16ª edição da Semana de Museus, que começou ontem e vai até o próximo dia 20, contará com 1.130 instituições participantes em todo o Brasil. A temporada cultural é promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio). A edição deste ano, segundo o Ibram, conta com 3.261 eventos cadastrados. São atividades diversas como exposições, visitas mediadas, palestras, ações educativas e exibição de filmes, entre outras programações. A semana deverá atrair visitantes locais e turistas espalhados por 489 municípios brasileiros. É uma oportunidade de o turista se familiarizar com a história, cultura e demais aspectos da formação de cada local abordado pelos diferentes tipos e propostas de museus. O Sudeste teve o maior número de instituições inscritas, com 466 museus participantes. Seguido das regiões Nordeste (270), Sul (263), Centro-Oeste (77) e Norte (54). O tema desta essa edição “Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos” propõe uma aproximação das instituições com os visitantes, tanto pelo viés tecnológico quanto por outras conexões. No universo da cultura, o museu assume funções diversas e envolventes. O museu sempre abre as portas do conhecimento e enriquece a experiência do visitante. É o atrativo cultural onde o turista vai ao encontro de sensações, ideias e ima-
gens reveladas por objetos e referenciais reunidos em um espaço fascinante, onde se descobre, se aprende, se ampliando o conhecimento e se aprofunda a consciência. Negritude mineira - A 16ª Semana de Museus motivou a participação conjunta de 10 instituições mineiras, entre elas, o Museu Regional de São João del-Rei. São 22 eventos, até o próximo dia 26, nas cidades históricas de São João del-Rei e Tiradentes e, todos eles, ligados ao mesmo tema: a presença, resistência e história da cultura afro-brasileira em Minas Gerais. A parceria “Elos da Liberdade” reúne eventos de arte, cultura e história que buscam mostrar aos visitantes a importância da cultura africana no dia a dia dos mineiros e do Brasil. A programação mineira conta com exposições, seminários, palestras, visitas mediadas aos museus, exibições de filmes, debates, musicais, peças teatrais e um passeio especial de Maria Fumaça com apresentações temáticas em cada um dos vagões. O Museu Regional de São João del-Rei, aberto à visitação pública desde 1963, apresenta uma exposição de aspectos do cotidiano no comportamento e nos costumes dos séculos XVII ao XX. A história é retratada em móveis, utensílios, meios de transporte, imagens religiosas e pinturas. O museu ocupa a antiga residência do comendador João Antônio da Silva Mourão (1806-1866), importante comerciante da cidade no período final da produção de ouro em Minas Gerais.
Museu Regional de São João del-Rei está entre as instituições mineiras participantes
Curso de capacitação tem inscrições abertas DA REDAÇÃO
Os profissionais que atuam na linha de frente do turismo ou pessoas que pretendem atuar nesse mercado em franca expansão terão uma nova oportunidade. O Ministério do Turismo abriu na semana passada as inscrições para o curso gratuito do canal “Brasil Braços Abertos” para todo o País. O número de vagas é ilimitado e as inscrições podem ser realizadas até 31 de outubro de 2018. O curso de atendimento ao turista tem carga horária de 80 horas. O programa é dividido em quatro módulos com conteúdo direcionado
para a recepção do visitante, incluindo noções básicas da língua inglesa. O acesso ao canal “Brasil Braços Abertos” pode ser feito em qualquer equipamento com acesso à internet, como smartphone, tablet ou computador. “A qualificação profissional é uma das principais demandas do turismo brasileiro e o curso on-line e gratuito é um formato muito interessante que nos permite alcançar um número expressivo de pessoas, principalmente os profissionais em atividade que não têm tempo ou condições de se deslocar para fazer um treinamento
presencial”, analisa o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. O canal “Brasil Braços Abertos” foi lançado em abril de 2017 e já qualificou mais de 2,7 mil pessoas em todo o País. Nesta segunda fase, o Ministério do Turismo dará oportunidade de conclusão do curso aos inscritos no ano passado que não conseguiram fazê-lo. Neste caso, o interessado deve acessar a plataforma com o seu login e retomar os estudos. O prazo para conclusão do curso, para todos os inscritos, é 15 de janeiro de 2019. As informações são do Ministério do Turismo.
Accor anuncia a compra da chilena Atton Paris - O grupo francês AccorHotels fez acordo para comprar a empresa que administra a cadeia chilena de hotéis Atton por cerca de US$ 105 milhões, em uma transação em que a AccorHotels afirmou que vai fortalecer sua posição na América Latina. No mês passado, a rede francesa anunciou a compra da Movenpick Hotels, em meio a um ambicioso plano de aquisições. O acordo anunciado ontem envolve a aquisição de 100% da empresa que administra 11 hotéis Atton no Chile, Peru, Colômbia e Flórida, nos Estados Unidos. Além disso, a AccorHotels vai comprar 20 por cento da empresa imobiliária que é dona destes ativos, com o restante sendo adquirido pela chilena Algeciras. O grupo francês manteve opção de vender essa participação de 20% para a Algeciras após cinco anos. A AccorHotels, que tem como bandeiras as marcas Sofitel, Mercure e Ibis, espera que o acordo envolvendo os hotéis Atton seja concluído no segundo semestre. As aquisições anteriores da AccorHotels sob a gestão do presidente-executivo Sebastien Bazin, que assumiu o posto em 2013, incluíram o londrino Savoy Hotel, o The Plaza em Nova York, o Raffles Hotel em Cingapura e o grupo australiano Mantra. (Reuters)
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AGRONEGÓCIO
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QUEIJO ARTESANAL
LARANJA
Embarques de suco crescem Evento, que será realizado na Capital, de 18 a 20 de maio, deve receber 15 mil visitantes 30% e sinalizam retomada Campo das Vertentes, Canas-
Festival reunirá iguarias de Minas
SEAPA/DIVULGAÇÃO
MICHELLE VALVERDE
Nos dias 18, 19 e 20 de maio, Belo Horizonte recebe a segunda edição do Festival do Queijo Minas Artesanal. A produção artesanal de queijos de leite cru é uma atividade tradicional e presente no cotidiano de fazendas de Minas Gerais. Nos últimos anos, o queijo Minas vem ganhando destaque no mercado interno e conquistando prêmios internacionais. Com a demanda em alta e despertando cada vez mais o interesse dos consumidores, o Festival do Queijo Minas Artesanal (FQM) é a oportunidade de conhecer os queijos das sete regiões produtoras e aprender como harmonizá-los com azeites, vinhos e cervejas mineiras. Durante o evento, serão comercializadas pelo menos 3,5 mil peças. Promovida pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a segunda edição do festival foi ampliada devido à grande movimentação registrada na primeira edição. Este ano, além do espaço interno da Serraria Souza Pinto, o estacionamento também será utilizado para a realização do evento. Ao menos 3,5 mil peças de queijos estarão à venda ao longo do evento. No ano anterior o volume ofertado foi de 700 peças. No espaço dedicado às sete regiões produtoras - Araxá,
tra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro - os visitantes poderão degustar e comprar os produtos. Cerca de 15 mil pessoas devem visitar o evento. Assim como na edição anterior, chefs irão preparar receitas especiais, utilizando o Queijo Minas Artesanal de leite cru. Haverá, ainda, cervejas artesanais, vinhos, cachaças, cafés, mel e azeites mineiros, que harmonizam com os queijos. O evento também será composto por oficinas, que abordarão temas sobre a conservação, harmonização e degustação de queijos. De acordo com o superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Altino Rodrigues, as expectativas em relação do Festival do Queijo são positivas. “O evento deste ano foi ampliado para atender melhor ao público. Ano passado obtivemos resultados muito positivos. Para este ano, ampliamos a área de circulação e de exposição. Vamos ter vários produtos que harmonizam com os queijos das sete regiões produtoras do Minas Artesanal. Além disso, haverá uma butique com utensílios voltados para o queijo, como maturadores, facas e raquetes”, explicou Altino. Valor da origem - Ainda segundo o representante da Faemg, o evento é importante por evidenciar e promover
Os queijos das sete regiões produtoras terão um espaço especial, para degustação e compras
os produtos oriundos da agricultura familiar e dos pequenos produtores. Além dos queijos, também estarão expostos azeites mineiros, vinhos, produtos apícolas e cervejas artesanais. “É impressionante como está o olhar dos consumidores para os produtos da agricultura familiar e para os artesanais. Estes itens estão ganhando um espaço muito grande junto à sociedade. O consumidor de hoje quer saber como eles são produzidos e a origem. Tudo isso é fundamental para agregar valor e contribuir para a melhoria de renda e condições das famílias que vivem no campo”.
Simpósio - O Festival do Queijo Minas Artesanal também é um espaço voltado para a capacitação. Nos dias 17 e 18 de maio acontecerá o 3º Simpósio de Queijos Artesanais do Brasil. O evento será no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em Belo Horizonte. Ao longo do simpósio pesquisadores irão divulgar o resultado de estudos voltados para o queijo artesanal. Também será apresentado o início dos trabalhos que estão sendo feitos para a identificação dos fungos presentes nos queijos de Minas Gerais. Haverá a participação de professores portugue-
ses especialistas em queijos. O objetivo é promover um intercâmbio entre os portugueses e os produtores mineiros, gerando troca de experiências. “Estamos internacionalizando o evento. No ano passado, tivemos a presença dos franceses e neste ano vamos conhecer a produção portuguesa. Para o próximo ano, estamos negociando com professores e especialistas da Itália. Este intercâmbio é importante para conhecer técnicas diferenciadas e promover a melhoria dos nossos processos de produção”, explicou o superintendente técnico da Faemg, Altino Rodrigues.
CARNE
EXPOCAFÉ
Cafeicultores terão acesso a Após investigações, JBS vai inaugurar informações técnicas e capacitação laboratório de controle de qualidade DA REDAÇÃO
Os participantes da Expocafé 2018, que começa amanhã, em Três Pontas, no Sul de Minas, terão acesso a uma programação técnica diversificada que ocorre em paralelo à exposição de máquinas. A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Universidade Federal de Lavras (Ufla), a Emater-MG entre outras instituições ligadas à cultura do café irão promover palestras, plantões técnicos e atividades de campo. “A Expocafé se propõe a ser também um espaço para a interação entre a área técnica e o cafeicultor”, informa o coordenador técnico do evento, César Botelho. Hoje, antecedendo a abertura da feira ao público, será realizado o 9º Simpósio de Mecanização da Cafeeira. O evento, voltado para participantes previamente inscritos, vai abordar o tema “Manejo mecanizado e colheita seletiva visando à qualidade do café.” No dia 17, o tema abordado será
“Pragas e doenças do cafeeiro” e na sexta-feira (18) “Cultivares de café”, assunto que também será tratado em campo durante a Dinâmica de Máquinas que acontece nos dias 16 e 17 de maio, no Parque Cafeeiro do Campo Experimental da Epamig. Geoportal - No dia 16 de maio, de 14h às 16 horas, acontece o Workshop Mapeamento e Monitoramento do Parque Cafeeiro, que tem como objetivo apresentar os resultados e a metodologia do Geoportal do Café, plataforma tecnológica desenvolvida pela Fundação João Pinheiro, para mapeamento do parque cafeeiro e inserção de dados socioeconômicos e geoespaciais de todos os municípios produtores do Estado. O Geoportal envolve Emater-MG, Epamig e Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), além da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemg) e tem o apoio da Conab e da Embrapa Café. (Com informações da Epamig).
São Paulo - A JBS inaugura no Pará no próximo semestre um laboratório de controle de qualidade e está modernizando outras seis instalações de análise pouco mais de um ano após o surgimento da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que envolveu grandes nomes do setor em investigações sobre irregularidades sanitárias. O novo laboratório faz parte de um plano de R$ 5 milhões da JBS em investimentos para modernizar e agilizar processos internos voltados ao controle de qualidade de seus produtos. Anualmente, a empresa investe cerca de R$ 65 milhões na área de qualidade da divisão de carnes. A nova unidade de análise será aberta em Redenção (PA) e será a segunda construída em menos de um ano pela companhia. Desde outubro de 2017, entrou em operação um novo laboratório em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No total, a empresa tem 10 laboratórios, incluindo unidades recém-construídas. A diretora de garantia da quali-
dade da JBS Carnes, Emilia Raucci, disse que a companhia começou a planejar a construção e modernização de seus laboratórios antes de todas as perturbações geradas no mercado brasileiro pelas investigações da Polícia Federal. Segundo ela, a decisão de investir nas mudanças foi tomada no final de 2016. “Tomamos a decisão para termos os resultados mais rápidos, com confiabilidade maior”, disse. Em março de 2017, as Polícia Federal deflagrou a operação Carne Fraca, com as investigações apontando que fiscais recebiam propina para emitir certificados sanitários sem fiscalização efetiva. Entre as companhias citadas estavam JBS e BRF. Apesar de alguns erros na divulgação das informações, a operação foi suficiente para arranhar a imagem de qualidade dos produtos do País e afetar o desempenho das companhias. A Carne Fraca ainda teve outras duas fases (maio de 2017 e março de 2018), mas sem citar o grupo JBS. (Reuters)
São Paulo - Os embarques de suco de laranja do Brasil, maior exportador global da commodity, cresceram 30% no acumulado da atual safra 2017/18 até abril, puxados pela recuperação de safra e pelas compras dos Estados Unidos, cuja oferta doméstica está mais restrita, informou ontem a CitrusBR. De acordo com a associação que reúne os exportadores, o Brasil vendeu entre julho e abril 941,4 mil toneladas de suco de laranja concentrado, congelado equivalente a 66 graus brix (FCOJ equivalente), ante 723,1 mil toneladas em igual período do ciclo anterior. Em faturamento, as exportações somaram US$ 1,716 bilhão de dólares, crescimento de 31%. Conforme a CitrusBR, esse desempenho deve-se em “boa parte” aos Estados Unidos, cuja produção menor na Flórida obrigou o país a importar mais. No acumulado da temporada, os norte-americanos já compraram 256,2 mil toneladas de FCOJ (alta de 69%), um recorde para esse período de dez meses. Para a União Europeia (UE), principal mercado para as exportações de suco de laranja brasileiro, a demanda até agora foi de 558,7 mil toneladas, 22% acima das 458,9 mil toneladas embarcadas em igual momento do ano passado. Quanto ao Japão, principal destino da Ásia, as vendas somam até agora 40,6 mil toneladas (alta de 41%). Para a China, as exportações avançaram 19%, para 30,1 mil toneladas. De acordo com o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, o ritmo nas exportações brasileiras também reflete uma base de comparação baixa, uma vez que houve restrição de oferta na temporada anterior.”A baixa na produção durante a safra 2016/2017, uma das menores da história continua, sem dúvida, influenciando no ritmo de alta da safra corrente”, destacou, em comunicado. O ciclo 2016/17 foi afetado por problemas climáticos, de modo que a produção na atual temporada cresceu mais de 60%. O efeito da restrição de oferta da safra passada nas exportações atuais pode ser notado quando se compara os números com duas safras anteriores (2015/16), antes dos problemas derivados da pouco oferta de fruta, destacou a associação. Nesse comparativo, o aumento no período é de apenas 3%. “Essa análise nos sugere que a alta nas exportações, mesmo sendo uma boa notícia para setor, precisa ser olhada com cautela”, ponderou Netto. (Reuters)
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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
RENDA FIXA
País lança edital para operação de novo fundo Instituições interessadas terão até 6 de agosto para apresentar proposta para assumir gestão de ETF no Brasil Brasília - O Brasil deu ontem mais um passo para tirar do papel o Fundo de Índice Apoiado pelo Emissor (ID ETF, na sigla em inglês) ao publicar o edital para selecionar a instituição que será responsável pelo lançamento do primeiro ETF de renda fixa do país. ETFs são fundos privados cujas cotas são negociadas na Bolsa de Valores, como se fossem papéis de uma empresa. Esses títulos são populares em países desenvolvidos e têm hoje um estoque de US$ 5 trilhões, de acordo com o Banco Mundial. O lançamento do ID ETF no Brasil faz parte de um programa global do Banco Mundial. O Brasil será pioneiro na implantação do fundo e poderá servir de modelo para outras economias emergentes. No País, o ID ETF será implantado em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e será referenciado no índice Anbima de títulos públicos indexados ao Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cuja sigla é IMA-B. O Tesouro Nacional será responsável pela emissão dos títulos, cuja emissão inicial prevista é de R$ 300 milhões. Caberá ao gestor a responsabilidade de estruturar o produto de acordo com os parâmetros e requisitos mínimos estabelecidos no edital de seleção e ofertá-lo à sociedade brasileira por meio de ampla oferta pública. O prazo para apresentação de proposta vai até o dia 6 de agosto. Após selecionada, a instituição terá 18 meses para lançar o fundo no mercado por meio de oferta pública.
países desenvolvidos e falta nos emergentes. “Observando isso, foi criado esse projeto pelo Banco Mundial, para tornar mais viável economicamente nos países emergentes”. A emissão pelo Tesouro vai facilitar o início do projeto. A intenção é que, posteriormente, os agentes privados sigam com o fundo sem a necessidade desse suporte. O novo fundo deve trazer mais diversidade para os investidores. “Teremos uma ênfase em um índice diferente do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Os investidores brasileiros têm a cultura do CDI, que não necessariamente é um índice de longo prazo, pelo contrário. Outro ponto é que o ID ETF contribuirá para a liquidez dos títulos”, disse o subsecretário da Dívida Pública da Secretaria do Tesouro Nacional, José Franco Medeiros.
Opção de investimento - De acordo com o gerente global de Finanças de Longo Prazo do Banco Mundial, Anderson Caputo Silva, o projeto foi criado para desenvolver o mercado de capitais de países emergentes. Segundo o gerente, a indústria de ETFs Sem garantia - De acordo está bastante presente nos com a STN, o CDI rendeu, nos
DIVULGAÇÃO
ETF é um fundo privado cujas cotas são negociadas na Bolsa de Valores, assim como ações
últimos 12 meses, 8,04%. Já o IMA-B, no mesmo período, foi de 9,67%. As duas entidades esclarecem, no entanto, que o ID ETF não terá qualquer garantia das instituições apoiadoras do lançamento do fundo no mercado brasileiro. O apoio da STN e do
Banco Mundial ao ID ETF não implica qualquer garantia de rentabilidade ou de proteção do capital principal investido no fundo, nem de precisão das informações prestadas. Podem investir no ID ETF investidores individuais e institucionais, residentes e
não-residentes, ou seja, pessoas físicas, fundos de pensão, fundos de investimento, empresas de seguro, bancos, entidades de capitalização, entre outros, autorizados a operar na Bolsa de Valores. (ABr)
MERCADO FINANCEIRO
Pesquisa eleitoral pesa, e dólar fecha em R$ 3,62 São Paulo - O dólar subiu e fechou ontem no patamar de R$ 3,62, o maior em pouco mais de dois anos, sob influência do cenário externo e de uma pesquisa eleitoral que indicou a preferência por candidatos que os investidores enxergam como menos comprometidos com ajuste fiscal. Nem mesmo a atuação reforçada do Banco Central (BC) no mercado de câmbio foi capaz de segurar o dólar, que só nas últimas três semanas acumulou ganhos de 5,54%. O dólar avançou 0,76%, a R$ 3,6281 na venda, maior patamar de fechamento desde 7 de abril de 2016 (R$ 3,6937). Na máxima da sessão, a moeda norte-americana foi a R$ 3,6416. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,80%. “O mercado não gostou da pesquisa. Ciro cresceu. Marina está em segundo lugar”, afirmou o gestor de derivativos de uma corretora local. Pesquisa de intenção de voto CNT/MDA, divulgada ontem, mostrou que, em um cenário sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato, Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 18,3%, à frente de Marina Silva (Rede), com 11,2%, e Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 9%. A atuação mais reforçada do BC no mercado de câmbio acabou tendo efeito limitado à abertura dos negócios, quando o dólar foi negociado em baixa e chegou à mínima de R$ 3,5732 no dia. Na sexta-feira (11), após o fechamento dos mercados, o BC anunciou oferta nova de 5.000 contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda no mercado futuro, além do leilão de rolagem do vencimento de junho. Na sessão de ontem, o BC vendeu integralmente a oferta de até 5 mil novos
swaps. E também a de até 4,225 mil para rolagem, já somando US$ 3,326 bilhões dos US$ 5,650 bilhões que vencem em junho. Ibovespa - O principal índice de ações da B3 fechou quase estável ontem, com o avanço das ações da Vale e da Petrobras, além de outras
exportadoras, compensando to, apenas 21 ações fecharam papéis que compõem o Ibo- no pregão totalizou R$ 12,29 o efeito da queda das ações no azul, de um total de 67 vespa. O volume financeiro bilhões. (Reuters) de bancos e o enfraquecimento nos pregões em Nova York. O Ibovespa fechou com variação positiva de 0,01%, a 85.232 pontos, após oscilar entre a mínima de 84.687 pontos e a máxima de 86.105 pontos. Apesar do movimen-
Petrobras adere a novo nível na Bolsa São Paulo - A estatal Petrobras informou ontem que a bolsa paulista B3 autorizou a adesão da companhia ao segmento especial de listagem Nível 2 de governança corporativa, em um movimento que pode atrair novos investidores para a companhia. O regulamento do Nível 2 da bolsa prevê que as empresas devem ter ações preferenciais que confiram direito de voto ao menos em determinadas matérias, mas a Petrobras disse que a B3 concedeu um tratamento excepcional à companhia, uma vez que a Lei do Petróleo define que os papéis preferenciais da petroleira estatal serão “sempre sem direito de voto”. A Petrobras disse ainda que, ao definir essa condição diferenciada, a B3 levou em consideração também a ampliação das atribuições do Comitê de Minoritários da companhia, “especialmente para matérias em que as ações preferenciais deveriam ter direito de voto, de acordo com o nível 2”, e a composição de seu Conselho de Administração, com no mínimo 40% de conselheiros independentes. O anúncio ocorre em
um momento em que o mercado de petróleo, perto de máximas de mais de três anos, tem dado sustentação para os papéis da empresa. Mudanças - Em razão da adesão ao novo segmento de listagem, a Petrobras passou ainda a contar com novas regras para oferta pública de aquisição de ações e a garantir concessão de 100% de tag along para ações preferenciais nas mesmas condições concedidas às ações ordinárias, além de prever procedimento arbitral para questões provenientes do regulamento do Nível 2, segundo a companhia. No comunicado, a Petrobras destacou, além da adesão ao Nível 2, a atribuição à empresa da nota 10 em um índice de governança das estatais criado pelo governo federal, o IG-Sest, conforme divulgado na sexta-feira (11). “Essas conquistas reforçam os avanços obtidos na governança corporativa da Petrobras e ratificam seu compromisso com a melhoria contínua de processos e alinhamento às melhores práticas do mercado”, afirmou a petroleira. (Reuters)
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Arrecadação estadual registra crescimento real de 8,7% de janeiro a abril Recolhimento do governo de Minas somou R$ 21,715 bilhões CHARLES SILVA DUARTE
LEONARDO FRANCIA
O governo de Minas Gerais recolheu R$ 4,924 bilhões em abril, com aumento de 3,8% em relação a março (R$ 4,741 bilhões). Na comparação com a arrecadação do mesmo mês de 2017, quando o valor recolhido foi de R$ 4,278 bilhões, houve um crescimento de 15,1%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF). De janeiro a abril, os cofres do Estado arrecadaram R$ 21,715 bilhões contra R$ 19,796 bilhões em igual intervalo do ano passado, elevação de 9,6%. Quando descontada a inflação oficial do País nos quatro primeiros meses deste ano - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, que foi de 0,92%, o aumento real foi de 8,7%. O governo mineiro recolheu R$ 20,727 bilhões de janeiro a abril só com a receita tributária, 8,8% de alta real (descontando o IPCA do período) em relação aos R$ 18,887 bilhões de iguais meses de 2017. A receita de tributos representou 95,4% do total arrecadado pelos cofres estaduais nos quatro primeiros meses deste ano. O recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o mais importante para a arrecadação estadual, somou R$ 15,408 bilhões entre janeiro e abril contra R$ 14,990 bilhões nos mesmos meses de 2017, com aumento real de 1,8%. O ICMS respondeu por 70,9% da arrecadação total
A receita acumulada de IPVA em Minas chegou a R$ 4,087 billhões
do Estado para o primeiro quadrimestre. O recolhimento do ICMS por produto mostrou que a arrecadação do imposto a partir de combustíveis e lubrificantes respondeu pelo maior valor recolhido no acumulado até abril, com R$ 3,447 bilhões. Em seguida, o comércio estadual arrecadou R$ 3 bilhões no intervalo e a energia elétrica R$ 1,774 bilhão. O recolhimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) chegou a R$ 4,087 bilhões até abril, com acréscimo real de 10,1% no confronto com a arrecadação do imposto em idênticos meses de 2017 (R$ 3,680 bilhões). O IPVA respondeu por 18,8% da receita
total do Estado no primeiro bimestre. Conforme já informado, o governo de Minas projeta arrecadar R$ 5,235 bilhões com o IPVA neste ano. O valor gerado pelo imposto até abril já representa 78% do montante lançado para 2018. Se o montante for confirmado, representará um crescimento nominal de 13,4% sobre o montante recolhido em 2017 (R$ 4,613 bilhões). A cobrança de débitos referentes à dívida ativa de Minas Gerais gerou o recolhimento de R$ 168,9 milhões de janeiro a abril, registrando uma evolução real de 15,1% na comparação com os R$ 145,5 milhões recolhidos nos mesmos meses do ano passado.
TRABALHO
Comissão retoma análise de mudanças na Lei Kandir Brasília - A comissão mista do Congresso Nacional que analisa mudanças na Lei Kandir (Lei Complementar 87/96) retomará hoje, às 14h30, a análise de proposta que obriga a União a compensar estados e Distrito Federal por perdas com a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). O prazo de funcionamento do colegiado se encerra na próxima quinta-feira, não cabendo mais prorrogação. A reunião do último dia 9 acabou suspensa sem que o anteprojeto do relator, senador Wellington Fagundes (PR-MT), fosse analisado. O anteprojeto obriga a União a entregar anualmente R$ 39 bilhões a estados e ao Distrito Federal como compensação pela não incidência do ICMS - principal tributo estadual - sobre exportações de bens primários e semielaborados e sobre operações interestaduais destinadas à industrialização e à comercialização. O valor foi calculado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne secretários estaduais de Fazenda. Após anunciar avanços na negociação com o Ministério da Fazenda, Fagundes informou que o governo trabalhava em uma proposta alternativa para não haver vetos. A proposta do governo, apresentada ao colegiado na última quinta-feira (dia 10), acata duas mudanças prevista no texto de Fagundes: tornar obrigatório o pagamento do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), e corrigir os valores da compensação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O texto do Executivo, no entanto, determina que a União entregará anualmente aos estados e ao Distrito Federal apenas 10% (R$ 3,9 bilhões) da compensação prevista no relatório de Fagundes. Ambas propostas deverão ser objeto de análise na comissão mista. O montante proposto pelo governo federal corresponde à média da compensação paga pelo governo
nos últimos anos. Além dos recursos orçamentários a título de compensação, a União vem repassando recursos do FEX, previstos pela Emenda Constitucional 42, e a parcela que estados e municípios têm que destinar ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Aprovada em 1996, a Lei Kandir teve origem em um projeto de lei (PLP 95/96) do então deputado federal Antonio Kandir (SP). A lei regulamentou o ICMS, mas ficou mais conhecida por reduzir a arrecadação dos estados ao prever casos de isenção do imposto. Ressarcimento - Para compensar as perdas, a Lei Kandir obrigou a União a incluir na lei orçamentária anual, até o ano de 2002, recursos específicos para ressarcir os cofres estaduais, conhecido como seguro-receita. Posteriormente, a Lei Complementar 115/02 estabeleceu um valor para distribuição em 2003. E, a partir de 2004, os repasses passaram a depender de negociação entre os governadores e o Ministério da Fazenda. Em 2016, ao julgar recurso do governo do Pará, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu ao Congresso Nacional prazo de um ano para aprovar uma lei fixando novos critérios para compensação. Os ministros decidiram também que, se o Congresso não aprovar a lei no prazo de um ano, caberá ao TCU fixar regras de repasse e calcular as cotas de cada Estado. Como a súmula do STF foi publicada em agosto de 2017, o presidente do Congresso, Eunício Oliveira (MDB-CE), estabeleceu o mês de agosto de 2018 como prazo limite para a aprovação da regulamentação da Lei Kandir. A reunião da comissão será realizada no plenário 19 da ala Alexandre Costa, no Senado. (As informações são da Agência Câmara Notícias)
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Especialistas apontam impedimento Vara falimentar deve decidir sobre de acesso à Justiça criado por reforma bloqueio de bens da Galvão Engenharia Brasília - A reforma trabalhista impede o acesso do trabalhador à Justiça, além de gerar desemprego e trabalho análogo à escravidão. Essa avaliação foi consensual entre os participantes da audiência pública promovida ontem pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. O senador Paulo Paim (PT-RS), que solicitou o debate, disse que a reforma representa o contrário do que foi divulgado para conseguir a sua aprovação no Congresso. “Essa reforma é um vexame, pois funciona na contramão do que eles anunciaram. Aumenta o desemprego e a informalidade, além de reduzir a massa salarial”, enfatizou Paim durante a audiência. O procurador regional do Trabalho e coordenador nacional da Coordenadoria de Combate às Fraudes nas Relações de Trabalho do Ministério Público do Trabalho, Paulo Vieira, informou que a reforma trabalhista gerou uma redução de cerca de 50% dos processos de trabalho, porém restringe o acesso do trabalhador à Justiça. “Reduzir o número de processos é o objetivo de qualquer país civilizado. Esse objetivo só é positivo quando ele é alcançado pela
evolução social a partir do cumprimento espontâneo da lei. Porém, quando isso vem através da vedação de acesso à Justiça e do impedimento da busca à reparação dos danos sofridos, principalmente dos mais pobres, é um retrocesso social, é um ato de opressão e de impedimento da plena cidadania para o trabalhador”, ressaltou. Para Paulo Vieira, existe uma alta rotatividade no mercado de trabalho. O Brasil, segundo ele, tem por ano um número que oscila entre 20 e 25 milhões de desligamentos de trabalhadores e, de cada 100 desligamentos, 85 casos não geram processo trabalhista, pois as partes se entendem. Segundo Marilane Teixeira, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade de Campinas (Cesit/Unicamp), a reforma está dando legitimidade e espaço para ampliar as formas de contratação e as jornadas de trabalho de maneira a prejudicar o trabalhador. Conforme balanço do Ministério do Trabalho, nos últimos seis meses, foram registrados 223 instrumentos, entre acordos, convenções coletivas e termos aditivos, tratando da reforma trabalhista.
Informalidade - Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dezembro do ano passado, a população ocupada era de 92,1 milhões de brasileiros e os trabalhadores informais (sem carteira ou trabalho por conta própria) representavam 37,1% do total, ou 34,2 milhões, superando o contingente formal, que somava 33,3 milhões. De acordo com o instituto, foi a primeira vez na história que o número de trabalhadores sem carteira assinada superou o conjunto de empregados formais. O procurador Paulo Vieira comentou esses dados e acrescentou que a reforma trabalhista previa geração de mais de seis milhões de empregos. Porém, observou ele, hoje, o Brasil conta com 1,3% de desemprego a mais do que o último trimestre do ano de 2017, o que significa 1,5 milhão a mais de pessoas desempregadas. “As previsões do PIB já foram revistas para baixo. O ex-presidente do Banco Central divulgou um estudo recente de que o PIB baixo é reflexo do trabalho informal. As pessoas só compram quando têm uma previsibilidade de renda”, observou. (As informações são da Agência Senado)
Brasília - Cabe à 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro analisar pedido de bloqueio de bens da construtora Galvão Engenharia S/A, a ser apresentado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU). A decisão é do ministro Edson Fachin que, ao deferir em parte medida liminar no Mandado de Segurança (MS) 35158, impetrado pela empresa no Supremo Tribunal Federal (STF), destacou que a construtora está em recuperação judicial, cabendo, portanto, à vara falimentar decidir sobre a penhora. A construtora responde a processo de Tomada de Contas perante o TCU em razão de auditoria nas obras de implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O TCU decretou cautelarmente a indisponibilidade dos bens da empresa e dos demais consórcios, por um ano, em razão de possível prejuízo à Petrobras por sobrepreço nos contratos firmados para a execução das obras. A indisponibilidade dos bens das empresas foi determinada nos termos do artigo 44, parágrafo 2º da Lei nº 8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU), combinada
com os artigos 273 e 274 do regimento interno da Corte de Contas. Contra a decisão, a empresa impetrou mandado de segurança alegando que não compete ao TCU determinar o bloqueio de bens de particulares, podendo atingir apenas bens dos gestores de dinheiro público, e que a medida constritiva ocorreu antes que a empresa pudesse se defender. Afirmou ainda que, por estar em recuperação judicial, a medida cautelar de indisponibilidade de bens é do juízo responsável pelo processo falimentar, conforme determina a Lei 11.101/2005 (Lei de Falências). Competência - No mandado de segurança a empresa pediu ao relator a concessão de medida liminar para suspender os efeitos da indisponibilidade dos bens e, no mérito, a anulação dessa decisão. Mas ao analisar o pedido, o ministro Edson Fachin observou que já há julgados do STF que concluem no sentido de que o TCU detém competência para, cautelarmente, bloquear bens de particulares suficientes para garantir o ressarcimento ao erário, “diante de circunstâncias graves e que se justifiquem pela necessidade de proteção efetiva do patrimônio
público”. Fachin ressaltou também que há motivação para a medida, uma vez que o TCU detectou a ocorrência de sobrepreço de R$ 99 milhões no contrato firmado entre a Galvão Engenharia S/A e demais empresas consorciadas, além de denúncias envolvendo pagamento de propina e informações privilegiadas para vencer o procedimento licitatório. “A gravidade do dano eventualmente causado à Petrobras, e portanto ao erário, além da possibilidade de violação de diversos princípios constitucionais, levam à justificação suficiente, ao menos nessa fase processual, da adoção da medida cautelar de indisponibilidade de bens por parte do Tribunal de Contas da União, a qual, embora excepcional, parece adequar-se à busca da satisfação do dano causado ao patrimônio público, caso confirmada pela Corte sua efetiva ocorrência”, disse . Fachin ponderou que como a construtora está em recuperação judicial desde março de 2015, cabe ao juízo de falência resolver questões referentes ao patrimônio da empresa recuperanda, “conforme se depreende de leitura do artigo 6º da Lei nº 11.101/2005”. (As informações são do STF)
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Desafios corporativos Andrew Humphries, empreendedor em série e cofundador da The Bakery, primeira aceleradora de desafios corporativos do mundo, com metodologia própria e uma rede de mais de 6.000 startups e inovadores espalhados pelos quatro cantos do planeta, é o convidado para a quarta edição deste ano do almoço-palestra do Conexão Empresarial/Lide, no dia 22, às 12h. O evento será realizado no Espaço V (Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4, Shopping Serena Mall, Vale do Sereno), em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH. A confirmação de presença deve ser feita até o dia 17: eventos@vbcomunicacao.com.br, (31)3503-8877 ou 3503-8888.
Violão autografado Como forma de arrecadar recursos para melhorias em sua estrutura, aquisição de novos equipamentos e manutenção de sua Unidade Neonatal, a Santa Casa BH (SCBH) rifa um violão com autógrafos dos principais artistas que se apresentaram na edição de 2017 do Pedro Leopoldo Rodeio Show. Assinaram o instrumento os sertanejos Gusttavo Lima, Henrique & Juliano, Jorge & Mateus, Maiara & Maraísa, Marília Mendonça, Simone & Simaria, Zé Neto & Cristiano, o cantor Wesley Safadão, os grupos Molejo e É o Tchan, além dos DJs Alok, Felguk, FTampa e Taty Mesquita. Cada bilhete custa R$10. A rifa pode ser adquirida até o dia 25, na Provedoria da Santa Casa BH (Rua Álvares Maciel, 611, Bairro Santa Efigênia), em Belo Horizonte. A rifa está autorizada pela Caixa Econômica Federal e o sorteio será pela extração de 30 de maio da Loteria Federal. O regulamento pode ser conferido no site www. santacasabh.org.br.
Nelson Rodrigues O Grupo Oficcina Multimédia (GOM) está completando 40 anos. Para celebrar as quatro décadas de sucesso, o GOM realiza o espetáculo “Boca de Ouro” no CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários), que fica em cartaz até 28 de maio, com apresentações de sexta a segunda, sempre às 19h. “Boca de Ouro” marca também os 35 anos de trabalho de Ione de Medeiros como diretora do GOM. É a primeira vez que o GOM faz uma montagem com um texto de Nelson Rodrigues. O espetáculo conta a história de Boca de Ouro, um personagem suburbano que, traumatizado por sua origem desconhecida, quer se afirmar como figura mítica. Na busca pelo poder, ele mergulha no submundo do crime e passa a ser conhecido como Drácula de Madureira. O apelido do lendário bicheiro carioca é Boca de Ouro porque ele troca todos os dentes perfeitos por uma dentadura de ouro, sua marca de poder e ascensão.
Livro da UFMG aponta quebra de direitos por mineradora Um livro produzido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) reúne relatos e informações sobre violações de direitos ocorridos na implantação do empreendimento Minas-Rio, da mineradora britânica Anglo American. Trata-se do resultado de trabalho conduzido pelo programa transdisciplinar Polos de Cidadania, da Faculdade de Direito da instituição, que, desde 2015, desenvolve pesquisa e extensão sobre mediação de conflitos e efetivação dos direitos humanos. Intitulada Violências de mercado e de Estado no contexto do empreendimento minerário Minas-Rio, a obra é distribuída gratuitamente desde o início do mês. A publicação se baseia em trabalho conduzido entre maio de 2015 e dezembro de 2017, quando os pesquisadores acompanharam situações vivenciadas pelas comunidades afetadas pelo empreendimento. O livro traz relatos orais de moradores e trechos de atas de reuniões e de documentos de órgãos ambientais que têm relação com os problemas elencados. Foram identificados violações e danos ainda não devidamente reconhecidos pela mineradora e pelo Po-
der Público, como extinção de nascentes, poluição e assoreamento de mananciais, que acarretariam a escassez de água. Também são mencionadas remoções forçadas, prejuízos à agricultura e pecuária familiar, morte de peixes, impactos na pesca, trânsito intenso de veículos, incômodos gerados por poeira e lama, barulhos intensos das obras, falta de transparência que impede o direito à informação, invasão de propriedades por máquinas, entre outros. Minério - O empreendimento Minas-Rio extrai minério nas serras do Sapo e Ferrugem, faz beneficiamento em Conceição do Mato Dentro (MG) e Alvorada de Minas (MG) e tem mineroduto que percorre 525 quilômetros até um porto em Barra de Açu, em São João da Barra (RJ). Segundo a Anglo American, é seu maior investimento mundial. O projeto começou em 2007, com a compra de ativos da mineradora MMX Mineração, do empresário Eike Batista. Embora esteja em operação, as obras não estão concluídas. Em janeiro, a Anglo obteve dos órgãos ambientais licenças prévia e de instalação necessárias à etapa 3 do Minas-Rio,
que diz respeito à extensão da Mina do Sapo. Violações de direitos no Minas-Rio já motivaram ação civil pública em que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pede que a mineradora seja obrigada a destinar R$ 400 milhões a um fundo especial para reparação de danos aos municípios mineiros de: Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim e Alvorada de Minas. O empreendimento também tem gerado problemas ambientais: em março, um mineroduto se rompeu duas vezes, levando poluição a manancial que abastece Santo Antônio do Grama (MG), impactando população de 4,2 mil pessoas. Em decorrência disso, a Anglo American foi multada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e suas atividades foram paralisadas por 90 dias. De acordo com o programa Polos de Cidadania, problemas foram constatados antes da implantação do empreendimento. “Moradores relataram a chegada sorrateira de pessoas sondando e adquirindo terras, alegando que os objetivos daquelas negociações seriam a preservação da natureza ou a construção
de um haras”, registra o livro. Os pesquisadores criticam o fracionamento do processo de licenciamento ambiental, dividido em etapas, e também entre diferentes órgãos ambientais, entre os quais se incluem o Ibama e a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Para eles, o licenciamento ambiental não está valorizando devidamente o contraditório. Além disso, entendem que a Anglo American tem descumprido as condicionantes definidas e que o Estado se mostra alheio às reivindicações. Outro lado - A Anglo American informou em nota que prioriza e promove os direitos humanos e condena veementemente qualquer comportamento diferente. “A empresa possui programa estruturado de relacionamento com comunidades, que prega o respeito como base para o diálogo, inclusive quando da ocorrência de posições discordantes. Também tem plena consciência de que a licença social é imprescindível para sua atuação. A companhia reforça seu repúdio a qualquer forma de desrespeito aos direitos humanos, por ser contrário aos seus princípios e valores”, registra o texto. (ABr)
CULTURA LUIZ HENRIQUE EVO / PIMENTA FILMES / DIVULGAÇÃO
Quartas Italianas Design - A Itália é conhecida por um design que se destaca na forma e no sentido estético. Para falar sobre isso, o renomado designer Peter Fassbender, diretor da Fiat Chrysler Automobiles, participa do programa Quartas Italianas. Com o tema “A influência do design italiano no cotidiano brasileiro”, Fassbender mostrará como o traço italiano mudou a moda, os automóveis e diversos produtos no País. Quando: Amanhã, das 19h30 às 21h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários, Belo Horizonte) Orquestra Sesiminas Concerto - A Orquestra de Câmara Sesiminas recebe o harpista russo Sasha Boldachev
e a flautista Renata Xavier, no projeto “Orquestra Convida”. Sob regência do maestro titular da orquestra, Maestro Marco Antônio Maia Drumond, o programa será aberto com o divertimento para cordas e dois oboés, do brasileiro Ernst Mahle. O concerto terá ainda obras de Mozart, Debussy e Ginastera. Quando: Amanhã, às 20h Quanto: Concerto Gratuito (Ingressos já disponíveis na bilheteria do teatro, até meia hora antes do início da apresentação) Onde: Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, Belo Horizonte) Universo feminino Teatro - O grupo In-cena apresenta o espetáculo “Em verdade vos digo”, que trata de medos e desejos extremamente humanos. Ao mergulhar no universo da prostituição, a obra
criada por Andre Luiz Dias e Anderson Feliciano conta a história da marginalização de mulheres, trazendo à tona as diferenças entre o que é real e o que é desejo no cotidiano. Quando: Sexta-feira (18), às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Casa de Candonga (Avenida Cachoeirinha, 2.221, Santa Cruz, Belo Horizonte) Mário Quintana Musical infantil - “A Lili já nasceu espreguiçando! Logo que ela abriu os olhos pela primeira vez, olhou para um lado, para o outro e pensou: é um mundo inteirinho para mim!”. Assim tem início o musical infantil Lili Canta o Mundo, que é também para os adultos e incorpora a poesia de Mário Quintana ao universo das crianças por meio da música popular brasileira. Quando: Dia 19, às 17h
Quanto: Entrada Gratuita Onde: Quinto andar do Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários, Belo Horizonte)
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