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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.619 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018 MARCELO CAMARGO/ABr

EDITORIAL

Ontem foram anunciados aumentos de 0,9% e 0,97% para gasolina e o diesel, respectivamente, o que motivou os protestos

Reajustes sucessivos do diesel inviabilizam transporte de cargas Minas e SP são os estados mais afetados por greve de caminhoneiros Desde julho do ano passado, quando a Petrobras adotou uma nova política para os custos, incluindo reajustes diários, tanto a gasolina como o óleo diesel já acumulam alta de aproxi-

madamente 50% nas refinarias. Em protesto, caminhoneiros autônomos em estado de greve fecham estradas de todo o País. Vale ressaltar que, atualmente, cerca de 60% dos produ-

tos comercializados internamente no Brasil são transportados por meio de rodovias, sendo que os combustíveis já representam metade dos custos dos transportes. A diretora da Fetcemg,

Juliana Martins, explicou que os 50% restantes, após descontar os combustíveis, são insuficientes para arcar com impostos, folha de pagamento e despesas com manutenção. Pág. 3

Destinação de rejeitos da Industrial está mais confiante mineração pode ser lucrativa em relação ao futuro O governo de Minas quer incentivar a conversão de rejeitos da extração de minério de ferro em produtos para a construção civil. A medida, já adotada por mineradoras chinesas, diminuiria

a necessidade da construção de barragens, como a de Fundão, da Mineradora Samarco, que se rompeu em 2015, no distrito de Bento Rodrigues, na região Central. Pág. 5

A confiança do empresário industrial registrou índices positivos em maio, pelo nono mês consecutivo. Neste mês, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais (Icei/MG) foi de 54,2 pon-

tos, acima da linha dos 50 pontos e também maior do que os 53 pontos registrados em abril, o que indica otimismo. A pesquisa é da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Pág. 4

A decisão do Copom de manter inalterada a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 6,5% foi recebida com alguma surpresa, depois de doze cortes sucessivos. Alguns analistas enxergam, ainda, excessiva dose de cautela na política monetária, agora associada diretamente à desvalorização do real frente ao dólar, pretexto para a decisão da quarta-feira passada. Dizem estes críticos que faria mais sentido considerar as condições da economia interna, cujo crescimento continua mantido em patamares muito baixos, assim como o comportamento da inflação, que se mantém em nível menor que o esperado, o que pode ser tomado como mais um sinal da fragilidade do processo de recuperação da economia brasileira. “Cautela pode custar caro”, pág. 2

OPINIÃO O povo brasileiro se sente em eterno recomeço. Quando acha que as coisas estão se normalizando, aparece mais um desastre. Nosso habitante se vê numa ilha ameaçada frequentemente por pequenas e grandes catástrofes. Escândalos, corrupção desbragada, favorecimentos, ausência de critérios racionais, mandonismo, impostos, feudos, deterioração dos serviços públicos, falta de continuidade nas administrações constituem condimentos de nossa cultura política. Que amor à Pátria pode existir em espíritos tomados pelo pavor, pela violência de tiros a esmo, pelo estado de guerra civil como a que vemos no Rio de Janeiro, pelos assaltos que infestam as capitais e cidades do Norte e Nordeste, pela marginalidade que incorpora bandos de menores? (Gaudêncio Torquato), pág. 2 ALISSON J. SILVA

ERIC GONÇALVES

Super Nosso firma parceria para comercializar Angus Em um modelo promissor de integração entre pecuária, indústria e varejo, o grupo ARG e o Grupo Super Nosso firmaram uma parceria para comercialização de mais de 30 cortes de carne Angus em Minas

Gerais. Com investimento de R$ 13 milhões em sua indústria, o Super Nosso será o distribuidor exclusivo da carne com origem na Fazenda Santa Mônica, localizada em São João da Ponte, no Norte do Estado. Pág. 11 MATEUS BARANOWSKI/DIVULGAÇÃO

Alta do dólar provoca corrida às casas de câmbio

Faltam tecnologias para transformar o rejeito em produto

Copa pode render R$ 125 mi ao varejo de Minas Gerais A seleção brasileira ainda nem embarcou para a Rússia, mas a expectativa para os jogos da Copa do Mundo – que começa em 14 de junho – já está causando impactos positivos. Devido ao Mundial

deste ano, as vendas do varejo devem aumentar entre 7% e 9% no comparativo com o evento de 2014, o que injetará no comércio de Minas cerca de R$ 125 milhões antes e durante a competição. Pág. 7

Dólar - dia 18

Euro - dia 18

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7364 Venda: R$ 3,7369

4,4145

Rafaela Nejm: carne deixou de ser commodity e virou marca

Venda: R$ 4,4167

Poupança (dia 21): ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 18

IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%

Compra: R$ 3,6830 Venda: R$ 3,8900

Nova York (onça-troy): US$ 1.291,30

IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%

R$ 153,70

IGP-M (Abril): ........................... 0,57%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,7497 Venda: R$ 3,7503

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 21): ............................. 0,0000%

+1,65

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-0,12 -3,37 14/05

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16/05

17/05

18/05

O dólar alcançou recentemente o maior patamar dos últimos dois anos e, na semana passada, a moeda norte-americana acumulou alta de 3,80%. A escalada da moeda norte-americana provocou uma corrida dos turistas às casas de câmbio, em Belo Horizonte, para tentar minimizar os prejuízos na hora de viajar, com receio de novos aumentos. Pág. 6


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018

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OPINIÃO Sai pra lá, Sísifo GAUDÊNCIO TORQUATO * A vida é um eterno recomeço. Fosse escolher a lenda mitológica que mais se assemelha à sua vida, provavelmente o povo brasileiro colocaria a história do castigo de Sísifo entre as preferidas. Sísifo, que viveu vida solerte, conseguiu livrar-se da morte por duas vezes, sempre blefando. Não cumpria a palavra empenhada, até que Tânatos veio buscá-lo em definitivo. Como castigo, os deuses o condenam impiedosamente a rolar montanha acima um grande bloco de pedra. Quase chegando ao cume, o bloco desaba montanha abaixo. A maldição de Sísifo é recomeçar tudo de novo, tarefa que há de durar eternamente. O povo brasileiro se sente em eterno recomeço. Quando acha que as coisas estão se normalizando, aparece mais um desastre. Nosso habitante se vê numa ilha ameaçada frequentemente por pequenas e grandes catástrofes. Escândalos, corrupção desbragada, favorecimentos, ausência de critérios racionais, mandonismo, impostos, feudos, deterioração dos serviços públicos, falta de continuidade nas administrações constituem condimentos de nossa cultura política. Os efeitos são catastróficos, pois o sistema de vasos comunicantes acaba impregnando os poros da alma nacional, inviabilizando aquele espíri-

to público, fonte do fervor pátrio, que Alexis de Tocqueville, há 183 anos, tão bem constatou em A Democracia na América (1835), quando se encantou com os valores da alma norte-americana. Escrevia: “Existe um amor à pátria que tem a sua fonte principal naquele sentimento irrefletido, desinteressado e indefinível que liga o coração do homem aos lugares onde o homem nasceu. Confunde-se esse amor instintivo com o gosto pelos costumes antigos, com o respeito aos mais velhos e a lembrança do passado; aqueles que o experimentam estimam o seu país com o amor que se tem à casa paterna”. Que amor à Pátria pode existir em espíritos tomados pelo pavor, pela violência de tiros a esmo, pelo estado de guerra civil como a que vemos no Rio de Janeiro, pelos assaltos que infestam as capitais e cidades do Norte e Nordeste, pela marginalidade que incorpora bandos de menores? Que espírito público pode vingar em nossa América Latina quando na vizinha Venezuela as multidões não têm mais o que comer e passam a fugir do país, entrando aos montes em nosso País? O que diria desse Nicolas Maduro, o grande libertador Simon Bolívar, aquele que, um dia, retratou o sofrido continente: “Não há boa fé na América, nem

entre os homens nem entre as nações; os tratados são papéis, as constituições não passam de livros, as eleições são batalhas, a liberdade é anarquia e a vida um tormento. A única coisa que se pode fazer na América é emigrar”. O povo quer sentir estabilidade e segurança. Segurança nas ruas, segurança do emprego. Hoje, há 13 milhões de desempregados, amargurando dias de tristeza. Estabilidade que permita divisar com nitidez a linha do horizonte. Como divisar clareza quando estamos apenas a 5 meses da eleição, sem sinais do que pode ocorrer? A chama telúrica – essa que liga as pessoas ao lugar onde nasceram – está quase se apagando com a violência, o inchaço das metrópoles e o crescimento desordenado das regiões. É bem verdade que daqui a um mês o País deverá viver a catarse coletiva da Copa do Mundo. E se perdemos? Serão dias de tristeza, desgosto e mais amargura. Vamos continuar a ver governos de todas as instâncias usando míseros tostões para administrar massas falidas. Rezemos para afastar a maldição de Sísifo. * Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato

A ameaça da macrobolha CESAR VANUCCI * “A Bomba de tudo (...) está pronta para estourar.” (Carlos Drumond, jornalista) “A Bomba de tudo” é o sugestivo título de candente análise jornalística que, esmiuçando a conjuntura política, econômica e social desse nosso mundo velho de guerra, acena pra todos nós com as perspectivas de sombrio futuro. O autor do trabalho, estampado na “CartaCapital”, jornalista Carlos Drumond, ancora-se em pareceres de conceituados especialistas mundiais na área das ciências econômicas e sociais para vaticinar que uma macrobolha de conotações financeiras, sociais, ecológicas e militares, ronda ameaçadoramente a sociedade humana. O dispositivo desestabilizador está pronto para estourar na esteira das políticas monetárias radicais irresponsavelmente praticadas por países do chamado G-7. No entendimento de qualificados estudiosos da problemática humana destes tempos conturbados, os “donos do mundo” mostram-se morbidamente insensíveis à copiosa sinalização emitida por acontecimentos graves que vêm pipocando em tudo quanto é pedaço de chão do planeta. São indicadores ruidosos da exaustão de um “modelo de desenvolvimento” comprovadamente equivocado. Modelo que insiste em apontar como ideal na conquista do bem-estar comunitário a adoção de regras rígidas, efeitos perversos, de estabilização macroeconômica. O enredo traçado prevê abertura comercial e financeira descomedida, desregulamentada, expansão descontrolada das assim denominadas forças de mercado, privatizações desordenadas e, quase sempre, nocivas aos interesses das coletividades. Neste ponto preciso das medidas aventadas, objeto de compreensíveis questionamentos, deparamo-nos – é importante aqui ressaltar - com o nosso país retratado de corpo inteiro dentro do figurino mostrado por conta das escolhas preferenciais procedidas pelo atual governo. Indiferente às encorpadas manifestações contrárias, refletidas em índices de descrédito e impopularidade jamais vivenciados por administradores da coisa pública na história republicana brasileira, os detentores do poder resolveram, numa guinada de 180 graus, alinhar as políticas econômicas e sociais do País com os ditames neoliberalistas mais rígidos e extremados. A proverbial apatia parlamentar diante da emergência das reformas essenciais reclamadas pela Nação está sendo, nesta hora, como sabido, sacudida pela marcha galopante do processo de privatização da Eletrobras. A disposição oficial é promover tudo a toque de caixa. Nada de diálogo, debates, coisas tão “desimportantes”, em torno da efervescente questão. Fica visível o intento de, com a desestatização em foco, escancarar-se um portal para iniciativas assemelhadas, envolvendo outros ativos

estratégicos agregados ao patrimônio da riqueza coletiva nacional, talvez a própria Petrobras, o próprio Banco do Brasil, a própria Caixa Econômica Federal, valha-nos Deus, Nossa Senhora! Corre-se avantajado risco de vermos a estatal de eletricidade oferecida a ávidos compradores, de hora para outra, naqueles mesmos moldes prejudiciais ao interesse nacional em que se deu a transferência da Vale para grupos privados, a preço de banana refugada em final de feira de subúrbio. Voltando à macrobolha anunciada no trabalho jornalístico citado. Os alertas provêm de diferentes e insuspeitas procedências. Em abril passado, o próprio Fundo Monetário Internacional falou de seu ceticismo quanto à eventualidade de uma retomada consistente da economia mundial, tendo em vista o colossal endividamento público e privado. “A dívida global atingiu recorde histórico e os governos devem começar a reduzi-la já”. O órgão contabilizou débitos acumulados de 164 trilhões de dólares, explicando que a situação do endividamento das economias avançadas em comparação ao PIB é pior do que as dos demais países. Índice sem precedentes: 225 por cento do PIB mundial. Acréscimo de 12 pontos percentuais com referência ao índice anterior mais elevado, em 2009, quando da eclosão da crise financeira que abalou o cenário mundial. Nessa linha de advertências sobre o que está prestes a ocorrer, conforme narrado no trabalho jornalístico mencionado, as revelações mais contundentes partem de dois especialistas renomados, até recentemente gestores do “Bank for International Settlements”, “Banco de Compensações Internacionais”, reconhecido como uma espécie de banco central dos bancos centrais, Hervé Hannoun e Peter Dittus. Autores do livro “Uma revolução é necessária. A bomba-relógio do modelo G-7”, eles argumentam que “as políticas monetária, fiscal, macroeconômica, de defesa e contra o superaquecimento global têm uma característica em comum: são negligentes, imprudentes e irresponsáveis. Aprendizes de feiticeiros construíram um esquema de crescimento impulsionado pela dívida que está levando para o próximo crash financeiro”. Dizem ainda: “Essas políticas são apresentadas como sendo de interesse público. Não surpreende que a confiança nos formuladores de políticas e instituições públicas esteja se desgastando. As pessoas sentem que algo está errado com o modo como as elites do G-7 se desincumbem das suas responsabilidades. A trajetória atual (...) está levando a uma crise sistêmica que colocará em questão muitas das crenças nas quais o sistema capitalista é construído.” O tema dá vaza a mais reflexões. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Do casamento real e Brexit STEFAN SALEJ * Fascinante o casamento do sexto pretendente ao trono britânico, atualmente Duque de Sussex, Harry, com a agora duquesa, ex-divorciada, americana, afrodescendente, feminista, independente e famosa Meghan Merkel. No show, todo casamento real é um show, que foi assistido por mais de um bilhão de pessoas (cinco vezes ou mais do que a população total do Brasil) apareceu de tudo e todos. Mas, não havia políticos (não são convidados) e nem os colegas do elenco da ex-atriz da série Suits. Mas havia um coral gospel de melhor qualidade, e um Pregador anglicano- americano falando de Martin Luther King. Realmente, para confundir qualquer um da Corte real britânica e tentar convencer o mundo de que a realeza britânica está se atualizando com relação ao que está acontecendo no mundo. O Reino Unido apareceu bem em cores e ao vivo, dizendo ao mundo: aí estamos, vivos, ativos, lindos de morrer e continuamos atores importantes. Show de primeira. Algo incrível é a fascinação, só faltou tocar esta música no casamento, que as pessoas têm com a monarquia e, em especial, a britânica. Do ponto de vista dos regimes democráticos, é uma forma

que renega o princípio básico da democracia, que é a possibilidade de alternância no poder. Na Europa, além do Reino Unido, há monarcas chefiando o estado na Noruega, Holanda, Dinamarca, Espanha, e Suécia. Aliás, todos países bem administrados. No Brasil, há alguns anos tivemos referendum onde pessoas votaram a favor de um regime presidencialista, contra o parlamentarismo e a monarquia. Mas, o casamento real desta semana, que trouxe para a Londres uma injeção enorme de dinheiro (casamento é business, além do amor, como disse o pregador americano) coloca também em questão como está o Reino Unido. A questão das mudanças na corte, com a presença de uma americana (por sinal, para os britânicos uma péssima referência em função do rei que na década da 30 renunciou para casar com uma divorciada americana), não vai ser suficiente para reavaliar o papel do Reino Unido, ainda membro do Conselho de Segurança da ONU e força militar mais for forte da Europa, no mundo. O antigo império britânico se esfacelou, mesmo sendo defendido com sangue (como a inven-

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* Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Industrias do Estado de Minas Gerais, Fundador do Minas em movimento

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ção dos campos de concentração na guerra dos Boers na África do Sul, onde foram assassinadas mais de cem mil pessoas. Ou o enforcamento dos combatentes judeus durante a luta pela independência da Palestina. Ou na guerra em Chipre, etc. etc.), mas ficou a Grã-Bretanha procurando seu espaço perdido. Com a saída da União Europeia, não há canto de gospel que vá ajudar a redefinir o papel do país no mundo. Não vai bastar show, nem arrogância dos diplomatas, nem nossa fascinação, mas mais tecnologia, mais alianças, mais criatividade. O Reino Unido terá que, inclusive com sua diversidade cultural (no casamento estava o cantor Elton John, homossexual, enquanto lembramos que o gênio da computação Alain Turing se suicidava há 75 anos por o homossexualismo ser proibido na Inglaterra) mostrar a sua diversidade econômica para continuar a propensa liderança no mundo.

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Cautela pode custar caro A decisão do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central de manter inalterada a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 6,5% foi recebida com alguma surpresa, depois de doze cortes sucessivos. Alguns analistas enxergam, ainda, excessiva dose de cautela na política monetária, agora associada diretamente à desvalorização do real frente ao dólar, pretexto para a decisão da quarta-feira passada. Dizem estes críticos que faria mais sentido considerar as condições da economia interna, cujo crescimento continua mantido em patamares muito baixos, assim como o comportamento da inflação, que se mantém em nível menor que o esperado, o que pode ser tomado como mais um sinal da fragilidade do processo de recuperação da economia brasileira. São fortes as evidências, e nesse sentido as opiniões são praticamente unânimes, de que os movimentos no câmbio são ditados por fatores externos, principalmente a elevação dos juros nos Estados Unidos, Tudo faz crer que que afetam todas as moedas. Uma importa mais ao situação que País, nesse momento, deverá persistir, garantir condições sem recuos à vista, o que num para que a curva de primeiro momento expansão da economia representa seja mantida, sem que vantagem para os exportadores as metas para o ano – e mais à frente expansão do Produto pode afetar a Interno Bruto perto competitividade dos 3% - sejam revistas de produtos brasileiros. Tudo para menor isso, porém, com baixos riscos de danos estruturais, tendo em conta o volume de reservas de que o País dispõe. Tudo faz crer que importa mais ao País, nesse momento, garantir condições para que a curva de expansão da economia seja mantida, sem que as metas para o ano – expansão do Produto Interno Bruto perto dos 3% - sejam revistas para menor. Trata-se de, afinal, destravar a economia, e melhorar as condições de acesso ao crédito, tanto para quem produz quanto para quem consome, é a primeira das tarefas a cumprir, exatamente o contrário do que sugere a decisão do Banco Central. Principalmente porque, apesar dos cortes realizados nos últimos doze meses, é falsa a ideia de que os juros no País tenham retornado a patamares pelo menos civilizados. Também deveriam pesar na balança das decisões tomadas em Brasília as evidências de que a economia global sugere a retomada de políticas protecionistas, ditadas pelo presidente Donald Trump e sua ideia, levada às últimas consequências, de que a América vem sempre em primeiro lugar. Novas e maiores restrições, como a recente ameaça de imposição de sobretaxas sobre o aço e o alumínio poderão afetar severamente o país e sua balança comercial fortemente dependente de commodities. Nessas condições e com um crescimento possivelmente mais lento, restará ao País a alternativa de aquecer seu próprio mercado, tarefa tanto mais difícil quanto mais altas forem as taxas de juros.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018

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ECONOMIA COMBUSTÍVEIS

Preços inviabilizam transporte de cargas Federação do setor, em Minas, alega que insumo responde por metade dos custos de deslocamento ANTÔNIO CRUZ / ABr

MARA BIANCHETTI

Os aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis praticados pela Petrobras estão inviabilizando o transporte de mercadorias no Brasil. Desde julho do ano passado, quando a estatal adotou uma nova política para os custos, incluindo reajustes diários, tanto a gasolina como o óleo diesel já acumulam alta de aproximadamente 50% nas refinarias. Em protesto, caminhoneiros autônomos em estado de greve fecham estradas de todo o País. Vale ressaltar que, atualmente, cerca de 60% dos produtos comercializados internamente no Brasil são carregados por meio de rodovias, sendo que os combustíveis já representam metade dos custos dos transportes. Por este motivo, a onda de protestos iniciada ontem por caminhoneiros autônomos é apoiada pela maioria das entidades de empresas do setor. É o que explicou a diretora da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Juliana Martins. Segundo ela, o movimento, na verdade, é um pedido de socorro da categoria ao governo. “Do jeito que está não dá mais. Caminhoneiros autônomos e empresas de transportes não estão conseguindo sobreviver com esta

Onda de protestos iniciada ontem por caminhoneiros autônomos é apoiada pela maioria das entidades das empresas

nova política de preços da Petrobras. Esperamos que o governo tome alguma medida para reverter essa situação, pois a sensação que temos é que um setor tão importante para a subsistência do País está esquecido pelas autoridades”, explicou. Neste sentido, a diretora ressaltou que a entidade não incita a violência nem o impedimento do direito de ir e vir de qualquer cidadão. Portanto, apoia a greve, desde que o movimento seja fei-

to dentro da lei. “Não há como trabalhar com reajustes diários. A nova política da Petrobras está inviabilizando o transporte de cargas no País”, reiterou. Em relação ao custo, Juliana Martins justificou que os 50% restantes após descontar os combustíveis são insuficientes para arcar com impostos, folha de pagamento e despesas com manutenção. Ela completou ainda que para acompanhar as altas do óleo diesel, seria necessário que

o frete também sofresse reajuste, o que é praticamente impossível. “Quando propomos um aumento no frete o reajuste só é aceito cerca de um mês depois. Assim, mesmo que efetivado, o preço vem com defasem e estamos sempre trabalhando com prejuízo”, alertou. A diretora avaliou que a nova política de preços da Petrobras representa “dois pesos e duas medidas”, pois considera a cotação internacional para os reajustes,

mas não se baseia nos patamares estrangeiros na incidência dos impostos. “Se o governo está praticando os preços do mercado internacional, deveria se balizar lá fora também para os tributos. E isso não acontece, pois utilizam a base somente no que convém”, concluiu. Da mesma forma, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Centro-Oeste Mineiro (Setcom) se manifestou a favor dos diversos movimentos pacíficos de caminhoneiros autônomos realizados. “Concordamos e nos juntamos às vozes do Transporte Rodoviário de Carga (TRC), que tem denunciado a perversa política diária de aumentos dos preços dos combustíveis pela Petrobras”, disse em comunicado o presidente da entidade, Anderson Campos Cordeiro. Novos aumentos - Os preços da gasolina e do diesel voltaram subir nas refinarias. Ontem foram anunciados aumentos de 0,9% e 0,97%, respectivamente. Trata-se do 11º incremento do preço da gasolina nos últimos dezessete dias, que, ao longo do mês de maio, subiu 16,08%. Já o óleo diesel, acumula alta de 12,3% desde o dia 1º de maio, sendo esse o sétimo aumento consecutivo do produto.

Caminhoneiros reivindicam Governo reconhece necessidade de mudanças retirada de encargos tributários São Paulo - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou bloqueios de caminhoneiros em 17 estados na tarde de ontem. Os motoristas protestam em todo o País pela retirada dos encargos tributários sobre o óleo diesel. Segundo a PRF, até as 16h30 as regiões com mais interdições eram o Sul e o Centro-Oeste. Os estados com maior número de bloqueios eram Paraná (19), Bahia (14), Minas Gerais (14) e Goiás (10). A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) também divulgou balanço em que registrava manifestações nos mesmos 17 estados, destacando ainda atos no entorno do Distrito Federal. Na contagem da Abcam, o estado com maior número de paralisações é Minas Gerais, com 15, seguido da Bahia (13), do Rio de Janeiro (11) e de Santa Catarina (10). A Abcam pede que o governo zere a carga tributária que incide sobre o óleo diesel. Também cobra a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a receita decorrente da venda interna de óleo diesel ao transportador autônomo de cargas. Associações que representam o setor produtivo, como a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), se mostraram preocupadas com o efeito da paralisação no escoamento da soja. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) disse que ainda é cedo para traçar potenciais prejuízos, mas destacou estar monitorando os protestos. No Porto de Santos, caminhoneiros protestaram, mas a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) disse que o ato era pacífico, sem bloqueio à entrada de caminhões cujos motoristas queriam seguir. O protesto começou na madrugada de ontem e não houve interrupção no acesso ao porto. O único

incidente ocorreu em acesso no município de Guarujá (SP), onde uma carreta foi desatrelada e atrapalhou o fluxo da via urbana até a região portuária. A Codesp, no entanto, disse não saber se havia relação com o protesto. No Porto de Paranaguá, bloqueio na BR-277 impediu a entrada das cargas, conforme a Administração do Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Caminhoneiros interditaram desde as 6h meia pista no km 6 da rodovia, no município de Paranaguá, segundo informações da PRF do Paraná. O pátio de triagem do porto tinha baixa ocupação de caminhões no início da tarde de ontem, com cerca de 900 vagas livres, das 1.200 disponíveis. Segundo a Appa, em torno de 1.400 caminhões de transporte de grãos estavam programados no sistema de agendamento do porto para chegar a Paranaguá até o início da tarde, e o número de veículos que estavam agendados e não deram entrada no porto foi de 1.067. A administração informou, contudo, que os terminais graneleiros estão com sua capacidade máxima de armazenamento ocupada, e a paralisação ainda não tem efeito sobre o carregamento dos navios. Em Mato Grosso, estado que lidera a produção de grãos do País, caminhoneiros bloqueavam no início da tarde a BR-364 no km 398 sentido sul, no Distrito Industrial de Cuiabá, informou a concessionária Rota do Oeste. A manifestação começou às 7h12 do horário de Mato Grosso (8h12 de Brasília), foi interrompida ao meio-dia e retomada no começo da tarde. Outro trecho da rodovia chegou a ser bloqueado no trevo do Lagarto, km 435, em Várzea Grande, entre as 11h46 e às 14h40 (12h46 e 15h40 de Brasília). Segundo a Rota do Oeste, está liberada a passagem de veículos de passeio, ambulâncias e veículos de carga que transportam carga viva e perecíveis. A previsão era de que a rodovia fosse liberada às 18h, segundo a Rota do Oeste. (AE)

Brasília - O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) antecipou que o presidente Michel Temer quer rever a situação da alta nos combustíveis para que o preço seja “previsível” para os consumidores. Segundo ele, Temer demonstrou preocupação com os aumentos constantes do valor da gasolina e do diesel. De acordo com Padilha, o presidente “gostaria de ver isso resolvido da forma mais palatável” para o cidadão e com rapidez. “O presidente manifestou interesse em rever a situação para que o preço seja previsível para os caminhoneiros”, disse Padilha. Ele minimizou a alta e disse que com o dólar subindo e o petróleo subindo internacionalmente, era “certo” que haveria variação no combustível no Brasil. “Vamos ver se encontramos um ponto em que possamos ter mais controle.” Padilha defendeu que é importante que os caminhoneiros, que realizavam protestos ontem, em todo o País, possam trabalhar com previsibilidade. “Vamos ter algo a dizer para os caminhoneiros sem dúvida nenhuma”, garantiu Padilha. Ontem ele ponderou que o

governo não deveria ser posicionar sobre o tema no mesmo dia, pois ainda hoje deve acontecer uma conversa com representantes da Petrobras. O ministro evitou comentar sobre a possibilidade de desatrelar o preço do álcool em relação aos outros combustíveis. Eliseu Padilha falou pouco antes da reunião com o presidente Temer e ministros para tratar do assunto. Tributos - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, confirmou ontem que há uma discussão dentro do governo sobre a possível redução de tributos sobre os combustíveis, mas afirmou que a situação fiscal do País não permitiria neste momento uma diminuição de impostos. “Uma discussão sobre a redução da tributação sobre combustíveis começou no governo, mas não há uma decisão. Não temos essa flexibilidade em razão da consolidação fiscal. Optamos por não aumentar impostos, porque a nossa estratégia é de reduzir custos Mas não temos espaço para cortar tributos no momento”, afirmou o

ministro, em teleconferência com a imprensa internacional.

Petrobras - A Petrobras informou ontem que elevará os preços do diesel e da gasolina nas refinarias a novas máximas dentro da era de reajustes diários, iniciada em julho do ano passado. A política de formação de preços da petroleira prevê seguir as oscilações no mercado internacional e o câmbio. Nas últimas semanas, a referência do petróleo no exterior atingiu o maior nível desde 2014 em razão de demanda robusta, oferta apertada e tensões no Oriente Médio. Desde que a Petrobras implantou em julho passado um sistema de reajustes mais frequentes de preços dos combustíveis, para refletir cotações internacionais do petróleo e do câmbio, o diesel e a gasolina tiveram aumento de quase 50% nas refinarias da empresa. O setor de combustíveis, entretanto, afirma que boa parte do custo dos combustíveis na bomba se deve a impostos. No caso da gasolina, os tributos respondem por cerca de 50% do valor nos postos. (AE)

Congresso vai discutir altas sucessivas O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), convocaram uma Comissão Geral do Congresso para discutir, no dia 30 deste mês, o aumento do preço dos combustíveis, segundo nota assinada pelos dois parlamentares. Maia explicou, pelo Twitter, que a ideia é discutir “políticas compensatórias” para o momento, “distante” do congelamento de preços. “No curto prazo, o governo federal deve avaliar a possibilidade de zerar a Cide e diminuir o PIS-Cofins. Os estados podem avaliar o mesmo para o ICMS”, disse o presidente na Câmara em seu perfil no Twitter. Maia afirmou ainda, em coleti-

va de imprensa em Porto Alegre, que de fato a pressão sobre o preço dos combustíveis não era esperada, e que o governo não se “preparou” para construir políticas compensatórias. Ao reiterar a defesa da redução de impostos no curto prazo, o presidente da Câmara citou a expectativa, segundo ele, de uma melhora da arrecadação a ser divulgada nesta semana. Maia avalia, no entanto, que esta é apenas uma sugestão, e defende que o tema seja debatido, razão da convocação da comissão do Congresso. “Vamos discutir no próximo da 30 outras ideias que possam aparecer que não sejam uma interferência na economia”, disse a jornalistas. “Mas a gente precisa que os governos existam para

pensar políticas compensatórias na hora que há um desequilíbrio em alguma área, como há agora no caso do preço do petróleo.” A comissão tem como objetivo, segundo a nota divulgada ontem, “debater e mediar saídas que atendam aos apelos da população” com representantes da Petrobras, de distribuidoras, postos e do governo, além de estudiosos do setor. “O preço dos combustíveis, no nível em que se encontra, impacta negativamente o dia a dia dos brasileiros”, diz o documento. A ideia dos presidentes ao convocar a sessão conjunta de debates do Congresso, segue a nota, visa “propor e buscar ações imediatas diante da crise geopolítica global que encarece os combustíveis”. (Reuters)


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ECONOMIA INDÚSTRIA

Confiança do empresário avança 1,2 ponto Positivo pelo nono mês consecutivo, indicador da Fiemg reafirma o otimismo do setor no Estado JOS[E PAULO LACERDA CNI

LEONARDO FRANCIA

A confiança do empresário industrial registrou índices positivos em maio, pelo nono mês consecutivo. Neste mês, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais (Icei/MG) foi de 54,2 pontos, acima da linha dos 50 pontos e também maior do que os 53 pontos registrados em abril, o que indica otimismo. A pesquisa é da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O Icei mostrou que, em maio, os industriais mineiros estão otimistas em relação ao futuro, com expectativas chegando aos 56,3 pontos, 1,2 ponto a mais que em abril. A expectativa é positiva em relação à economia brasileira (51,5 pontos), à da própria empresa (59,3 pontos), mas, em relação à situação do Estado, foi apurado pessimismo (49,3 pontos). Na divisão por porte de empresas, as expectativas foram positivas em todos os casos. Nas pequenas e nas médias, as expectativas fecharam maio em 54,2 pontos e nas grandes, em 58,5. Especificamente em relação à economia brasileira, somente as pequenas não projetam melhora no cenário econômico. Para a analista de Estudos Econômicos da Fiemg, Daniela Muniz, a proximidade com as eleições é o principal fator que tem feito a confiança do empresário industrial mineiro oscilar. “Está ocorrendo uma grande oscilação no indicador mês a mês. Essas variações são atribuídas às eleições, com um cenário ainda incerto de candi-

As expectativas se mostraram positivas em indústrias dos mais diferentes portes no Estado, segundo o Icei/MG, divulgado ontem pela Fiemg

datos. Mal sabemos os candidatos que vão concorrer”, disse Outro fator que na avaliação da analista da Fiemg pode estar influenciando o comportamento do industrial mineiro é que a aguardada recuperação da economia nacional está acontecendo de forma mais lenta do que o esperado. “Isso afeta o humor dos empresários, porque in-

Em âmbito nacional, índice é o inverso Brasília - O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) de maio teve uma queda de 1,2 ponto em relação a abril, ficando em 55,5 pontos. É o segundo recuo consecutivo do indicador. Em abril, o Icei estava em 56,7 pontos, o que representou queda de 2,3 pontos ante março. Os dados foram divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “As duas quedas consecutivas, de abril e maio, interrompem uma sequência de oito meses de crescimento, ou pelo menos estabilidade, do Icei”, cita o estudo. Apesar da queda, o índice de maio mostra que empresários ainda seguem otimistas. O indicador varia de zero a 100 pontos, e resultados acima de 50 pontos refletem confiança do empresariado A confiança é maior nas grandes empresas, com 56,9 pontos. As médias vêm em segundo lugar, com 55,1 pontos, e as pequenas são as menos otimistas, com Icei de 53 pontos em maio. O dado de maio, segundo o estudo, é resultado tanto do recuo da confiança diante das condições atuais dos negócios quanto das expectativas para os próximos seis meses em relação ao

desempenho das empresas e da economia. O índice de condições atuais caiu para 50,1 pontos. O índice de expectativa recuou para 58,2 pontos, mas, como segue acima dos 50 pontos, indica manutenção da confiança dos industriais para os próximos seis meses. “Esses resultados podem derivar de certa frustração dos empresários quanto à intensidade da recuperação econômica observada nos primeiros meses deste ano, que está aquém do esperado”, avalia a CNI. Extrativismo - Por setor, a indústria extrativa é a mais otimista (57,6 pontos), seguida da indústria de transformação (55,8 pontos) e, por último, da indústria da construção (53,8 pontos). A entidade explica que o Icei ajuda a entender as tendências da indústria e da economia. Empresários confiantes tendem a ampliar a produção e os investimentos, o que estimula o crescimento da economia. Nesta edição do estudo, foram consultadas 2.673 empresas, das quais 1.065 pequenas, 1.000 médias e 608 de grande porte. As entrevistas ocorreram no período de 2 a 14 de maio. (AE)

fluencia diretamente no dia a dia dos negócios deles”, afirmou. Em relação às condições atuais de negócio, os empresários estão insatisfeitos e o índice em maio bateu em 49,7 pontos, negativo, mas maior do que o de abril (48,8 pontos). A insatisfação cresce ainda mais quando se trata da economia brasileira (46,7 pontos), da economia do Estado (43,9).

Em contrapartida, no que se refere às expectativas para a própria empresa, o índice ficou positivo em 51,9 pontos. Piores números - As empresas de menor porte registraram os piores números, com uma insatisfação em relação às condições atuais de negócios que chegou a 44,7 pontos. Na sequência, as indústrias

de médio porte, com 47,4 pontos, seguidas pelas de grande porte, com índice de 53,3 pontos. Todos, exceto o indicador das grandes empresas, apontam insatisfação. De acordo com a última Pesquisa Indicadores Industriais (Index), divulgada pela Fiemg, no primeiro trimestre deste ano, a receita do parque industrial de Minas au-

mentou 4,4% frente ao mesmo período de 2017. Nos últimos 12 meses, terminados em março de 2018, o crescimento do faturamento é de 3,2%. Além disso, o Index mostrou que, entre janeiro e março deste ano, a retração da força de trabalho na indústria ainda acumula uma queda de 1,4% no confronto com os mesmos meses do exercício passado.

Sondagem aponta para menos euforia Rio de Janeiro - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de maio caiu 0,3 ponto em relação ao resultado fechado de abril, para 100,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a entidade, foi a segunda queda consecutiva no ICI, mas isso “não reverteria a

tendência de alta iniciada no segundo semestre do ano passado”. “Sob a métrica de médias móveis trimestrais, o ICI avançaria 0,1 ponto, para 101,1 pontos”, diz a nota da FGV divulgada ontem. Conforme a prévia, a queda da confiança decorreu da piora das expectativas do setor para

os meses seguintes. Na segunda baixa consecutiva, o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,7 ponto em maio, para 100,8 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu estável em 100,5 pontos.

da indústria indicou uma queda de 0,4 ponto porcentual ante o fechamento de fevereiro, para 76,1%. A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 793 empresas entre os dias 2 e 17 de maio. O resultado Capacidade instalada - O final da pesquisa será diNível de Utilização da Ca- vulgado no próximo dia pacidade Instalada (Nuci) 28. (AE)

MONITOR

PIB tem aumento de 0,3% no 1º trimestre Rio de Janeiro - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 0,3% no primeiro trimestre ante os três últimos meses de 2017, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. Em relação ao primeiro trimestre de 2017, a alta foi de 0,9%. Isoladamente em março, o PIB teve desempenho negativo, com queda de 0,5% em relação a fevereiro e recuo de 0,4% ante março de 2017. O Monitor do PIB da FGV antecipa a tendência do principal indicador da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais. Para a FGV, o desem-

penho da economia teve resultados divergentes no primeiro trimestre. “Enquanto a economia apresentou crescimento de 0,3%, na taxa trimestral ajustada sazonalmente, com tendência de alta, a taxa trimestral interanual da atividade econômica cresceu 0,9% com trajetória de queda”, aponta a nota divulgada há pouco pela entidade. A FGV destacou que o crescimento reduziu de ritmo. “A economia continua apresentando crescimento no primeiro trimestre de 2018, invertendo a trajetória declinante observada até o quarto trimestre de 2017, de acordo com a série com ajuste sazonal. Por sua vez, na comparação interanual, o crescimento do primeiro trimestre é menor do que o crescimento dos trimestres anteriores”, diz a nota.

Nas comparações do primeiro trimestre de 2018 com igual período do ano passado, o destaque positivo foi o crescimento das atividades da indústria de transformação (4,6%) e do comércio (4,8%). No sentido oposto, a atividade agropecuária retraiu 5,2% após ter apresentado taxas de crescimento altas durante o ano de 2017. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias apresentou crescimento de 1,5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2017. A formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 3,7% na mesma base de comparação. “Mesmo com o alto crescimento do componente de máquinas e equipamentos (15,3%), a FBCF voltou a ter trajetória descendente

devido, principalmente, ao componente de construção que retraiu 2,4%”, divulga a nota da FGV. A entidade estimou que a taxa de investimento (FBCF/ PIB), a preços constantes, foi de 17,7% no primeiro trimestre de 2018. Exportação - No setor externo, a exportação apresentou retração de 4,4% no primeiro trimestre, na comparação interanual, enquanto a importação retraiu 0,4% no primeiro trimestre. “O componente de extrativa mineral é o principal responsável pela retração da importação (-19,4%), impulsionado pela queda da importação de petróleo e derivados”, diz a nota da FGV. Em termos monetários, o PIB em valores correntes alcançou R$ 1,674 trilhão no primeiro trimestre. (AE)


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ECONOMIA REPRODUÇÃO

COMÉRCIO EXTERIOR

Balança brasileira registra superávit de US$ 1,924 bi na terceira semana de maio

A conversão de rejeitos em produtos para a construção reduzirá a necessidade de barragens, como a de Fundão, em Mariana

MINERAÇÃO

Minas recorrerá à expertise chinesa para aproveitar rejeitos Objetivo é fomentar novos usos, inclusive para a construção civil MARA BIANCHETTI

O governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), quer incentivar a conversão de rejeitos da extração de minério de ferro em produtos para a construção civil. A medida, já adotada por mineradoras chinesas, diminuiria a necessidade da construção de barragens, como a de Fundão, da Mineradora Samarco, que se rompeu em 2015, no distrito de Bento Rodrigues, na região Central. De acordo com o secretário Germano Luiz Gomes Vieira, a ação integra a legislação aprovada pelo Estado em 2016, estabelecendo o poder público como responsável por fomentar alternativas à disposição de rejeitos em barragens, e não pela segurança das estruturas. Segundo ele, o processo teve início com visitas à

Holanda, visando à troca de experiência entre as empresas daquele país e as brasileiras no que diz respeito à segurança deste tipo de empreendimento. Logo em seguida, em janeiro último, foi realizado o primeiro Seminário Internacional de Segurança em Barragens, em Belo Horizonte, com a presença de autoridades, empresários e comunidade científica de ambos os países. “Foi então que a própria China se interessou pela questão e nos convidou para uma visita aos órgãos públicos e a algumas empresas asiáticas, uma vez que eles estão bastante avançados em tecnologias e segurança pública em aproveitamento de rejeitos”, disse. Ainda conforme Vieira, as mineradoras atuantes em Minas Gerais e no Brasil utilizam outras metodologias para a diminuição da existência de barragens, tais como, filtragem do rejeito, empilhamento a

seco, separador magnético, remineração e processo de backfield (aproveitando as cavas já utilizadas para reposição dos rejeitos). No entanto, as empresas ainda precisam avançar no que diz respeito às tecnologias para conversão em produtos. “É neste quesito que entra a expertise chinesa, pois além de consumirem mais da metade do minério extraído pelas mineradoras, as empresas e o governo chinês também serão corresponsáveis pelo reaproveitamento dos rejeitos”, explicou. Por isso, a Semad deseja estreitar as relações entre os países e adotar a tecnologia no Estado. Para isso, já foram iniciados estudos e contatos com os setores extrativo mineral e da construção civil. “Nosso minério tem um teor de ferro mais elevado que o chinês, então, a quantidade de rejeitos gerados é menor. O que desejamos, neste caso, é ganhar escala.

Temos potencial para isso”, completou. Discussão técnica - Com esse objetivo, já está agendado para o segundo semestre um novo seminário, desta vez, com os setores envolvidos, visando a uma discussão técnica e regulamentadora. A aposta do secretário é que será uma grande oportunidade de novos negócios. “A sociedade tem demandado uma postura diferenciada em relação aos rejeitos da mineração. Além disso, a união dos setores poderá ajudar a solucionar alguns problemas sociais. Mas, para isso, precisamos de normas técnicas adequadas; do interesse das empresas; e de uma política fiscal governamental que incentive estas alternativas”, detalhou. Assim, há intenção de o governo mineiro criar um decreto que exonere parte das taxas minerárias para as empresas que adotarem alternativas a disposição do rejeito em barragens.

IMÓVEIS

Preço nominal fica estável em nove capitais

PRODABEL/DIVULGAÇÃO

São Paulo - O preço nominal médio dos imóveis residenciais em nove capitais do País subiu 0,02% em abril, mostrando uma ligeira desaceleração frente aos 0,06% de março. Já no acumulado do primeiro quadrimestre, os preços recuaram 0,35%, enquanto nos últimos 12 meses caíram 0,29%. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores dos imóveis vendidos por meio de financiamento. A pesquisa mostrou que, em abril, sete das nove capitais monitoradas tiveram alta nominal dos preços. Esses foram os casos de Recife (0,07%), Fortaleza (0,03%), Goiânia (0,02%), São Paulo (0,02%), Belo Horizonte (0,03%), Curitiba (0,02%) e Porto Alegre (0,04%). As exceções foram Salvador (-0,01%) e Rio de

No País, índice foi positivo em 0,02% e, em Belo Horizonte, em 0,03% no mês de abril

Janeiro (-0,01%). Segundo a Abecip, a recuperação do mercado imobiliário ainda é limi-

tada pelo avanço pequeno da massa salarial no País e pela defasagem entre a taxa básica de juros e as taxas

efetivamente cobradas pelos bancos no financiamento aos compradores de imóveis. (AE)

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,924 bilhão na terceira semana de maio (de 14 a 20). De acordo com dados divulgados ontem, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o valor foi alcançado com exportações de US$ 5,293 bilhões e importações de US$ 3,368 bilhões. Com isso, o mês de maio acumula superávit de US$ 5,059 bilhões até dia 20, abaixo 34% do registrado em todo o mês de maio de 2017, quando o resultado foi positivo em US$ 7,661 bilhões. No ano, o superávit comercial acumulado é de US$ 25,381 bilhões, queda de 3,2% em relação ao mesmo período de 2017. Em maio, houve alta de 21,4% na média diária das exportações na comparação com o mesmo mês do ano passado, com aumento nas vendas nas três categorias de produtos: básicos (+38%, principalmente por conta de soja em grãos, petróleo em bruto, carne de frango, farelo de soja e minério de ferro), semimanufaturados (5,3%) e manufaturados (+4,3%). Já as importações registraram alta superior, de 27,4% na mesma comparação, com crescimento nos gastos, principalmente, com equipamentos mecânicos (+43,5%), farmacêuticos (+31,6%), combustíveis e lubrificantes (+30,1%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+26,6%) e veículos automóveis e partes (+ 24,6%). Portal Único - A partir de 2 de julho, 100% das exportações brasileiras serão registradas no Portal Único do Comércio Exterior, promete o governo. Pelo que se observou nas mercadorias que já transitam por ele, a redução de tempo para

preencher a papelada cai 40%, de uma média de 13 dias para 7. A economia se dá por uma razão simples: o exportador só terá de dar uma vez as informações que hoje precisam ser repetidas para cada órgão diferente que atua na operação. A Declaração Única de Exportação substituirá três documentos e será integrada à nota fiscal eletrônica. Com isso, a quantidade de exportações prestadas cai 60%, disse o secretário de Comércio Exterior, Abrão Árabe Neto. O portal já funciona para alguns produtos e, com isso, o Brasil ganhou dez posições no ranking do relatório Doing Business, do Banco Mundial, no que se refere à facilidade no comércio exterior. Ainda assim, o País está na posição 139 em uma lista de 190 países. “Avançamos, mas ainda estamos na metade da travessia do Himalaia”, comentou a gerente de Política Comercial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Constanza Negri. Para ela, é fundamental o governo garantir recursos para seguir com a implantação do Portal Único, inclusive para as importações. A “janela única” para o comércio exterior é recomendada no Acordo de Facilitação de Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC), do qual o Brasil é signatário. “A burocracia e a insegurança jurídica afetam todos os setores”, afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel. A expectativa do governo é iniciar o registro das importações no Portal Único em outubro. As normas para o funcionamento do serviço foram colocadas em audiência pública e mais de 2 mil contribuições recebidas. (AE)

Camex suspende punição por “interesse público” Brasília - A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou ontem, em reunião extraordinária, a aplicação de medidas compensatórias, na forma de taxas adicionais, contra a importação de laminados planos da China, por um período de até cinco anos. Mas, ao mesmo tempo, decidiu suspender a aplicação de qualquer punição, por “interesse público”. A sobretaxa deixaria as importações mais caras. Segundo nota divulgada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o resultado prático é que as importações do produto chinês não sofrerão nenhum tipo de sobretaxa. Não é a primeira vez que isso acontece. Em janeiro passado, o conselho da Camex aprovou a aplicação de direito antidumping sobre aço importado da China e da Rússia, mas abriu mão de cobrar a sobretaxa. A decisão de ontem diz a nota, é coerente com o que foi feito no início do ano. Segundo o Mdic, a suspensão da medida compensatória é uma exceção, adotada após análise de seu impacto sobre a economia nacional. A pasta informou que as importações do produto estão em queda. No ano passado, houve uma redução de 84,6% na comparação com 2016. Os ministros integrantes do conselho informaram que monitorarão as importações e, no futuro, poderão reverter a suspensão. A decisão diz respeito a laminados de aço ligado ou não ligado, de largura superior a 600 mm, laminados a quente, em chapas (não enrolados) de espessura inferior a 4,75 mm, ou em bobinas (em rolos) de qualquer espessura. Segundo o Mdic, o produto é muito utilizado na construção civil, na indústria de móveis, de implementos agrícolas, de eletrodomésticos, e também na construção de pontes, torres de transmissão, gasodutos, oleodutos e minerodutos, entre outros. (AE)


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ECONOMIA CĂ‚MBIO

Alta do dĂłlar eleva procura pela moeda Turistas preferem se precaver, temendo que altas dos Ăşltimos dias voltem a se repetir com frequĂŞncia ANA CAROLINA DIAS

O dĂłlar alcançou recentemente o maior patamar dos Ăşltimos dois anos e, na semana passada, a moeda norte-americana acumulou alta de 3,80%. Ontem, devido Ă atuação do Banco Central no mercado de câmbio, o dĂłlar encerrou o dia em queda de 1,35%, cotado a R$ 3,689, apĂłs seis altas consecutivas. A arrancada da moeda norte-americana provocou uma corrida dos turistas Ă s casas de câmbio para tentar minimizar os prejuĂ­zos na hora de viajar, com receio de novos aumentos. Outro fator que manteve o fluxo de procura pela moeda estĂĄvel foi a proximidade da alta temporada. Ao contrĂĄrio de uma possĂ­vel queda na procura pelo dĂłlar, o superintendente de Varejo da Confidence Câmbio, Juvenal Santos, afirmou que a empresa tem experimentado um aumento da demanda devido Ă volatilidade da moeda. Ele ressalta que as pessoas estĂŁo comprando para tentar diminuir as perdas e, alĂŠm disso, moedas como euro e rublo sĂŁo procuradas em função da proximidade da Copa do Mundo. “Apesar disso, tambĂŠm ĂŠ esperado um aumento da demanda de outras divisas como as moedas latinas, com a procura natural de turistas por destinos internacionais que estejam valendo a pena financeiramente e, nesse caso, os paĂ­ses da AmĂŠrica Latina sĂŁo uma boa opção para quem nĂŁo quer abrir mĂŁo da viagem internacionalâ€?, disse Santos. O diretor financeiro da holding do grupo Picchioni, Cristiano Ratton, tambĂŠm atribui a programação antecipada para a temporada de fĂŠrias Ă manutenção da mĂŠdia diĂĄria de vendas sem alteração. Ratton tambĂŠm destaca que algumas pessoas tĂŞm procurado a casa de câmbio estimuladas pelo receio de novos aumentos do dĂłlar nos prĂłximos dias.

“Nosso volume tem se mantido e a expectativa das pessoas que vĂŁo viajar de que o dĂłlar possa subir mais tem feito com que antecipem a compra. Quem se programou com antecedĂŞncia e jĂĄ adquiriu pacotes de viagem, por exemplo, nĂŁo tem muita possibilidade de mudar o destinoâ€?, afirmou o diretor financeiro. O gerente da Daycoval Câmbio, Marco AntĂ´nio Filho, afirmou ontem que nĂŁo havia observado uma queda significativa nas vendas e que o euro e o dĂłlar continuam sendo carros-chefe. Ele ressalta que, com a chegada da alta temporada, as pessoas se programam e, muitas vezes, adquirem pacotes de viagem, o que fez com que ainda nĂŁo tenham acontecido alteraçþes na procura da moeda norte-americana. “Quem programou a experiĂŞncia de viajar para o exterior precisa comprar a moeda, talvez reduza um pouco o que vai gastar, mas precisa desse dinheiro para a viagem. Alguns clientes guardaram dinheiro ou optaram pela compra escalonada para pegar uma mĂŠdia de preço e conseguiram boas cotaçþes. Quem deixou para a Ăşltima hora vai adquirir com a cotação mais altaâ€?, explicou. Expectativas – Caso a alta do dĂłlar se mantenha, a tendĂŞncia ĂŠ de queda na procura e de que, no mĂŠdio e longo prazos, a demanda seja reduzida. PorĂŠm, a expectativa para o perĂ­odo de fĂŠrias ainda ĂŠ positiva na avaliação de Cristiano Ratton, uma vez que o Banco Central começou a atuar mais fortemente, ampliando a oferta de swap cambial, com adição de 15 mil contratos Ă oferta que jĂĄ vem sendo feita diariamente desde o inĂ­cio do mĂŞs. “Quando acontecem aumentos como este, em um curto espaço de tempo, o Banco Central tenta regular, de forma que nĂŁo

haja variaçþes muito grandes, de acordo com o fluxo nacional, e a atuação do BC estĂĄ, de certa forma, controlando a valorização da moedaâ€?, disse Ratton. Com a alta da moeda, Marco AntĂ´nio Filho considera que uma estratĂŠgia da Daycoval Câmbio ĂŠ oferecer taxas mais competitivas. “Tentamos oferecer uma taxa de forma vantajosa, para que o cliente perceba que estĂĄ adquirindo um pouco mais de moeda do que em outras condiçþesâ€?, afirmou o gerente. A recomendação de Juvenal Santos ĂŠ que os clientes comprem moedas aos poucos, independentemente do destino desejado. “Dessa forma, ĂŠ possĂ­vel realizar a compra de maneira mais planejada e assim obter um preço mĂŠdio e nĂŁo ser surpreendido com altas repentinas jĂĄ no momento da data de embarque, por exemploâ€?, destacou o superintendente de Varejo da Confidence Câmbio. Moeda norte-americana acumulou alta de 3,80% na semana passada e BC precisou interferir

VAREJO

Vendas tĂŞm aumento de 0,2% em abril SĂŁo Paulo - O desempenho das vendas no varejo cresceu 0,2% em abril ante março na sĂŠrie com ajuste sazonal, segundo o Indicador Movimento do ComĂŠrcio da Boa Vista SCPC. Na comparação com o mesmo mĂŞs de 2017, o avanço foi de 2,0% e, em 12 meses, houve crescimento de 4,2%. “O resultado de abril aponta uma leve melhora apĂłs o baixo desempenho no inĂ­cio do anoâ€?, avalia a instituição em nota. Segundo a Boa Vista, a perspectiva ĂŠ a de que a recuperação ganhe um ritmo maior ao longo de 2018, impulsionada pela esperada redução do juro para o consumidor e pela expectativa de queda do desemprego. Em abril, o setor de “Tecidos, VestuĂĄrios e Calçadosâ€? cresceu 1,3% apĂłs retirar os

efeitos sazonais, enquanto o segmento de “Supermercados, Alimentos e Bebidasâ€? avançou 0,2% e o de “CombustĂ­veis e Lubrificantesâ€? subiu 0,7%. Por outro lado, o setor de “MĂłveis e EletrodomĂŠsticosâ€? apresentou queda de 1,9%. Financiamento - A quantidade de pessoas que buscou algum tipo de financiamento em abril ficou praticamente estĂĄvel em relação a março, ao recuar 0,3%, segundo a Serasa Experian. Nos primeiros quatro meses do ano, o nĂşmero de tomadores de crĂŠdito cresceu 15,2% em relação ao mesmo perĂ­odo de 2017. JĂĄ em relação a abril do ano passado, o nĂşmero subiu 23,9%. Esse resultado, contudo, foi impactado pela maior quantidade de dias

CNPJ 08.355.201/0001-13 Demonstraçþes Financeiras - ExercĂ­cios Findos em 31 de Março de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Balanços patrimoniais Demonstraçþes dos fluxos de caixa - mĂŠtodo indireto Passivo 2018 Circulante Fornecedores e outras contas a pagar 37.093 EmprĂŠstimos e financiamentos 65.573 Dividendos a pagar 10.796 Obrigaçþes sociais e trabalhistas 4.859 Obrigaçþes tributĂĄrias 3.764 Imposto de renda e contribuição social a pagar 5.162 Instrumentos financeiros derivativos – Total do passivo circulante 127.247 NĂŁo circulante EmprĂŠstimos e financiamentos 190.759 Imposto de renda e contribuição social diferidos 18.848 ProvisĂŁo para contigĂŞncias 24 3.583 1.375 Total do passivo nĂŁo circulante 209.631 105 52 PatrimĂ´nio lĂ­quido – 120 Capital social 106.545 5 – Reserva de lucros 55.108 3.693 1.547 Dividendos adicionais propostos 1.901 267.456 244.827 Ajuste avaliação patrimonial – 44 69 Total do patrimĂ´nio lĂ­quido 163.554 271.193 246.443 Total do passivo 336.878 500.432 374.894 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido 500.432 Demonstraçþes das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido

2018

2017

2017

150.170 9.689 30.510 9.781 18.784 9.999 – 306 229.239

33.843 3.369 35.619 5.368 17.523 13.872 18.631 226 128.451

28.148 23.313 8.116 4.722 1.360 2.128 500 68.287

Capital social Saldos em 31 de março de 2016 106.545 Resultado do exercĂ­cio – Reserva legal – Dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio – Dividendos adicionais propostos – Retenção de lucros – Ganhos lĂ­quidos de hedge de fluxo de caixa – Saldos em 31 de março de 2017 106.545 Retenção de lucros - AGO 16 de agosto de 2017 – Pagamento de dividendos adicionais AGO 16 de agosto de 2017 – Açþes em tesouraria - AGE 16 de agosto de 2017 – Pagamento de dividendos adicionais AGE 25 de outubro de 2017 – Cancelamento de açþes em tesouraria AGE 29 de março de 2018 – Resultado do exercĂ­cio – Reserva legal – Dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio – Dividendos adicionais propostos – Retenção de lucros – Liquidação de hedge de fluxo de caixa – Saldos em 31 de março de 2018 106.545

99.652 20.889 44 120.585 106.545 56.618 10.813 12.046 186.022 188.872 374.894

Reservas de lucros Dividendos Ajuste Açþes Total do Retenção Lucros adicionais avaliação em patrimĂ´nio Legal de lucros acumulados propostos patrimonial tesouraria lĂ­quido 4.319 37.058 – – – – 147.922 – – 34.170 – – – 34.170 1.708 – (1.708) – – – – – – (8.116) – – – (8.116) – – (10.813) 10.813 – – – – 13.533 (13.533) – – – – – – – – 12.046 – 12.046 6.027 50.591 – 10.813 12.046 – 186.022 – 8.116 – (8.116) – – – – –

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2018 Resultado do exercício 43.185 Ajustes para: Depreciação do ativo imobilizado 25.197 Amortização do intangível 24 Redução nos canaviais devido a colheita 21.787 Valor residual do imobilizado e biológico baixado 1.054 Variação do valor justo do ativo biológico (2.524) Juros provisionados de emprÊstimos e financiamentos 17.343 Reversão de provisão para contingências (20) Imposto de renda e contribuição social correntes 16.297 Imposto de renda e contribuição social diferidos 4.164 126.507 (Aumento) redução em contas a receber de clientes (7.705) Redução (aumento) em estoques 5.109 (Aumento) redução em adiantamento a fornecedores de cana (4.413) Redução (aumento) em impostos a recuperar 1.665 Redução em outras contas a receber (133) Aumento em fornecedores e outras contas a pagar 8.945 Aumento em obrigaçþes sociais e trabalhistas 137 (Redução) aumento em obrigaçþes tributårias (1.980) Imposto de renda e contribuição social pagos (8.879) Juros pagos de emprÊstimos e financiamentos (13.957) Fluxo de caixa proveniente das atividades operacionais 105.296 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Plantaçþes e aquisiçþes de ativo biológico (20.524) Aquisiçþes de imobilizado (22.559) Venda de imobilizado e investimentos 1.380 Fluxo de caixa usado nas atividades de investimento (41.703) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos EmprÊstimos e financiamentos tomados 170.308 Pagamentos de emprÊstimos e financiamentos (66.647) Pagamento de dividendos (20.829) Açþes em tesouraria (30.098) Fluxo de caixa proveniente das atividades de financiamentos 52.734 Aumento (redução) líquido (a) em caixa e equivalentes de caixa 116.327 Caixa e equivalentes de caixa em 1° de abril 33.843 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de março 150.170

– –

– –

(2.697) –

– –

– (30.098)

(2.697) (30.098)

– (10.016)

–

–

–

–

(10.016)

– (30.098) – – 2.159 – – – – – – 28.329 – – 8.186 46.922

– 43.185 (2.159) (10.796) (1.901) (28.329) – –

– – – – 1.901 – – 1.901

– – – – – – (12.046) –

30.098 – – – – – – –

– 43.185 – (10.796) – – (12.046) 163.554

2018 15.706 (19.457) (3.751) 63.646

2017 3.618 (8.581) (4.963) 50.285

(16.297)

(13.188)

A Diretoria

(4.164) 43.185

(2.927) 34.170

Contador: Raphael Yuri Vaz CRC: SP280256/O-5 T-MG

Demonstraçþes de resultados Receita operacional líquida Variação do valor justo de ativo biológico Custo das vendas e serviços Lucro bruto Despesas com vendas Despesas administrativas Outras receitas e (despesas) operacionais líquido Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e impostos

2018 260.880 2.524 (174.868) 88.536 (9.656) (12.105)

2017 206.707 712 (138.074) 69.345 (3.243) (11.937)

622

1.083

67.397

55.248

Receitas financeiras Despesas financeiras Financeiras líquidas Resultado antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social correntes Imposto de renda e contribuição social diferidos Resultado do exercício

As Notas Explicativas e o RelatĂłrio dos Auditores Independentes encontram-se disponĂ­veis na sede da empresa

Nas outras regiĂľes, tambĂŠm houve aumento da demanda na mesma base de comparação: Centro-Oeste (27,7%), Norte (26,6%), Sul (22,4%) e Sudeste (20,6%). Confiança - Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o “crescimento da procura por crĂŠdito por parte do consumidor neste ano relaciona-se nĂŁo apenas com taxas de juros mais baixas do que as que prevaleciam hĂĄ um ano, mas tambĂŠm com um maior grau de confiança do consumidor, dado basicamente pela queda da inflaçãoâ€?. O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por CrĂŠdito ĂŠ construĂ­do a partir de uma amostra de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da empresa. (AE)

CASA DE SAÚDE E MATERNIDADE SANTA FÉ S.A.

BIOENERGÉTICA AROEIRA S.A.

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Adiantamento a fornecedores Ativo biolĂłgico Impostos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Outras contas a receber Total do ativo circulante NĂŁo circulante RealizĂĄvel a longo prazo Impostos a recuperar Outras contas a receber Instrumentos financeiros derivativos Outros investimentos Total do realizĂĄvel a longo prazo Imobilizado IntangĂ­vel Total do ativo nĂŁo circulante Total do ativo

úteis em abril deste ano, 21 ante 18 em abril de 2017, segundo alertam os analistas da Serasa Experian. Os dados fazem parte do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por CrÊdito, que apontou um aumento do apetite por crÊdito em todas as classes de renda e regiþes do Brasil. Na comparação de abril com o mesmo mês de 2017, o maior aumento da demanda foi de 50,2% e aconteceu no grupo de pessoas que ganham atÊ R$ 500 por mês. Para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês, o avanço foi de 19,3%. O crescimento da demanda por crÊdito em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2017 foi mais forte no Nordeste (32%)

Demonstraçþes de resultados abrangentes Resultado do exercício Ganhos líquidos de hedge de fluxo de caixa Resultado abrangente total

2018 43.185 – 43.185

2017 34.170 19.978 65 16.108 2.858 (712) 7.540 (495) 13.188 2.927 95.627 1.187 (6.088) 23 (6.126) (1) 1.644 755 195 (22.386) (8.636) 56.194

CNPJ 17.267.634/0001-08, NIRE 3130002319-2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO: Ficam convocados os senhores acionistas da Casa de SaĂşde e Maternidade Santa FĂŠ S.A., CNPJ 17.267.634/0001-08, NIRE 3130002319-2 para se reunirem em Assembleias Gerais: OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria (AGO e AGE), a realizar-se no dia 18 de Junho de 2018, no Centro de Estudos do EdifĂ­cio Elin, na Rua Gustavo Pena, nÂş 44, bairro Horto, Belo Horizonte, MG, CEP 31.015-060, Ă s 19h00min, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: AGO D ([DPH GLVFXVVmR H YRWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP E 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV F 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH da sociedade. AGE: a) DiscussĂŁo e aprovação (forma e prazo) de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) QR LPSRUWH GH 5 VHLV PLOK}HV GH UHDLV D VHU UHDOL]DGR SHORV DFLRQLVWDV E 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD sociedade. Aviso: Encontram-se na Diretoria, Ă disposição dos acionistas, na Rua Gustavo Pena, nÂş 135, bairro Horto, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 31.015-060, os documentos previstos no art. 133, da Lei 6.404/76. Belo Horizonte, 17 de maio de 2018, MARCOS LIMA DE MEDEIROS - Presidente do Conselho.

NANSEN S.A. - INSTRUMENTOS DE PRECISĂƒO CNPJ NÂş 17.155.276/0001-41 - NIRE NÂş 313.00032302 ATA DA AGO REALIZADA EM 09 DE ABRIL DE 2018 1) Data, hora e local: No dia 09 de abril de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede da empresa, na Rua JosĂŠ Pedro de Araujo, n.Âş 960, Centro Industrial de Contagem - CINCO, Contagem, MG. 2) Convocação: Convocação verbal dos acionistas, na forma do art. 124, parĂĄgrafo 4Âş, da Lei 6.404/76, alterada pela Lei nÂş 11.638 de 28 de dezembro de 2007. 3) Quorum: Conforme assinaturas no “Livro de Presença de Acionistasâ€? verificouse a presença da totalidade dos acionistas da empresa. 4) Mesa dos Trabalhos: Presidente: Alexandre Suprizzi - SecretĂĄrio: Kangquan Feng 5) Pauta: a) Abertura da reuniĂŁo; b) Dispensa leitura do balanço; c) Exame, discussĂŁo e votação das demonstraçþes financeiras do exercĂ­cio de 2017. 6) AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria Deliberaçþes: a) Foi aberta a reuniĂŁo com a apresentação da Pauta aos presentes; b) Lido o relatĂłrio da diretoria, foi sugerida a dispensa da leitura do Balanço Geral encerrado em 31.12.2017 jĂĄ que era do conhecimento de todos, atravĂŠs das publicaçþes feitas nos jornais “Minas Geraisâ€? e “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? em 03.04.2018; c) Aprovadas por unanimidade as Demonstraçþes financeiras do exercĂ­cio de 2017. 7) Encerramento: E nada mais havendo a ser tratado, foi a assemblĂŠia encerrada, lavrada em livro prĂłprio e lida a presente ata, sendo esta sua cĂłpia fiel que vai assinada por mim SecretĂĄrio e pelo Presidente Alexandre Suprizzi. Assinaram o original, Acionistas: Ningbo Singsung Smart Eletric Co. Ltd (P.p. Kangquan Feng); Murilo Araujo, Manoel Ricardo Pires Baeta da Costa, TarcĂ­sio da Costa Lage (P.p. Rodrigo da Costa Lage), LĂ­gia Tavares Araujo, Aguinaldo Paoliello e Eduardo Paoliello. Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia fiel da original, lavrada em livro prĂłprio. Contagem, 09 de abril de 2018. Alexandre Suprizzi - Presidente da AGO - Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - Certifico registro sob o nÂş 6779666 em 08/05/2018 da Empresa NANSEN S.A INSTRUMENTOS DE PRECISAO, Nire 31300032302 e protocolo 182135586 - 03/05/2018. Autenticação: 69E32DF16E8142FA788AC590E2A0AA15A55D8B. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http:// www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 18/213.558-6 e o cĂłdigo de segurança W5Sr Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 10/05/2018 por Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria-Geral.

(21.787) (51.023) 1.155 (71.655) 72.350 (53.288) (12.661) – 6.401 (9.060) 42.903 33.843 2017 34.170 12.046 46.216

ATA DA REUNIĂƒO EXTRAORDINĂ RIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DA MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. – CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS - CNPJ NÂş 33.040.601/000l-87 - COMPANHIA ABERTA – NIRE 31300049655. 1 - Local, Data e hora: Sede Social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 – 5Âş andar, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 26 de dezembro de 2017, 10:00 (dez) horas. 2 - Presenças: Totalidade dos membros do Conselho de Administração. 3 – Deliberação: Preenchendo as condiçþes previstas no Art. 147 da Lei 6404/76 e na Resolução nÂş 4.122/2012, do Conselho MonetĂĄrio Nacional, foi eleito, por unanimidade, para membro do Conselho de Administração, com mandato atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria de 2018, o Sr. Amadeu Brasileiro dos Santos, brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Via LĂĄctea, 325-Bairro Santa LĂşcia, CEP 30360-270, C.I. nÂş M-94.771-SSPMG e CPF 001.268.456-20. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo, da qual, para constar, lavrou-se esta ata que, apĂłs lida e aprovada, vai por todos os Conselheiros presentes assinada. Belo Horizonte, 26 de dezembro de 2017. CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO - JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto; Paulo Henrique Brant de AraĂşjo; Ă‚ngela Cristina Romariz Barbosa Leite; JosĂŠ Alencar da Cunha Neto. CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRĂ“PRIO. MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS - Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo - Diretor Executivo; JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto - Diretor Presidente. Atestamos que este documento foi submetido a exame do Banco Central do Brasil em processo regular e a manifestação a respeito dos atos praticados consta de carta emitida Ă parte. Departamento de Organização do Sistema Financeiro. GerĂŞncia TĂŠcnica em Belo Horizonte. Robson de Souza Baesso - Analista. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. 7HUPR GH $XWHQWLFDomR 5HJLVWUR 'LJLWDO &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH GD HPSUHVD 0(5&$17,/ DO BRASIL FINANCEIRA S.A. - CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS, de nire 31300049655 e protocolado sob o nĂşmero 18/190.073-4 em 19/04/2018, encontra-se registrado na Junta Comercial sob o nĂşmero 6759128, em 20/04/2018. O ato foi deferido digitalmente pela 3ÂŞ TURMA DE VOGAIS. Assina o UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018

ECONOMIA BRASFRIGO S.A.

COMÉRCIO

Copa deve movimentar R$ 125 mi em Minas ANA AMÉLIA HAMDAN

A seleção brasileira ainda nem embarcou para a Rússia, mas a expectativa para os jogos da Copa do Mundo – que começa em 14 de junho – já está causando impactos positivos. Devido ao Mundial deste ano, as vendas do varejo devem aumentar entre 7% e 9% no comparativo com o evento de 2014, o que injetará no comércio de Minas cerca de R$ 125 milhões antes e durante a competição. No Brasil, o montante chega a R$ 1,51 bilhão. Levando-se em conta a receita prevista para o País, Minas tem a terceira maior participação (8,3%), ficando atrás de São Paulo (34,7%) e Rio de Janeiro (8,5%). Os dados foram divulgados ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), com base em estatísticas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o levantamento, o setor que terá maior impacto é o eletroeletrônico, puxado pelas TVs, que, com preço estável ou em queda, devem ter incremento de vendas de 49,4%. Em Belo Horizonte, no comparativo junho de 2014/março de 2018, o preço dos televisores novos teve queda de 7,8%, enquanto o serviço de manutenção desses aparelhos aumentou 23,4% e o IPCA avançou 21,9%. No País, na mesma base comparativa, os televisores novos aumentaram 1,1%, enquanto a manutenção subiu 14,8% e o IPCA cresceu 25,1%. Outros segmentos que devem sentir o impacto positivo são o de eletrodomésticos, vestuário esportivo e supermercados. Economista da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida ressalta que o incremento para o varejo mineiro, ainda que não seja tão intenso, é bastante positivo levando-se em conta o cenário econômico, ainda de recuperação. Ele observa que o aumento das vendas deve ocorrer mesmo com a Copa anterior tendo sido disputada no Brasil. “O desempenho da seleção dita a duração do evento no País, impactando nos segmentos mais correlacionados”, diz Almeida. Na Copa deste ano, a grande maioria dos jogos vai acontecer entre 9h e 15h (horário de Brasília). Segundo Almeida, durante as partidas, há uma redução de circulação de pessoas pelo comércio e, com os jogos ocorrendo em horário comercial, há um impacto negativo. Ainda assim, há o incremento nas vendas, pois muitas compras são antecipadas. O aumento sazonal da demanda por televisores já mobilizou a indústria. Almeida informa que pesquisa industrial mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica acréscimo de 26% na produção de eletroeletrônicos em Minas, de janeiro a março deste ano, em comparação com igual período de 2017. Houve aumento também da importação de aparelhos. De acordo com o levantamento, a importação de televisores cresceu 59% nos seis últimos meses, totalizando 5,5 milhões de aparelhos, contra 3,4 milhões em igual período do ano passado.

CNPJ: 19.166.180/0001-04 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) Ativo Notas 2017 2016 Passivo e patrimônio líquido Notas 2017 2016 Circulante Reapresentado Circulante Reapresentado Caixa e equivalentes de caixa ...... 470 315 Fornecedores ................................ 2.758 2.689 Títulos e valores mobiliários ....... 89 103 Obrigações tributárias ................. 813 657 Contas a receber de clientes ........ 5.480 4.325 Obrigações trabal. e previdenciárias 1.917 1.677 Tributos a recuperar .................... 1.095 1.033 Outros passivos circulantes ......... 157 252 Outros ativos circulantes ............. 76 123 5.645 5.275 7.210 5.899 Não circulante Não circulante Obrigações tributárias ................. 925 935 Partes relacionadas ...................... 7.208 5.010 Partes relacionadas ...................... 16.406 17.176 Depósitos judiciais ....................... 4.224 3.651 Provisão para perda de investimentos 20.319 Outros ativos não circulantes ...... 306 Contingências ............................... 5.475 5.892 11.432 8.967 43.125 24.003 Propriedades para investimentos 7.659 7.453 Patrimônio líquido Investimentos ............................... 246 345 Capital social ................................ 205.547 205.547 (205.733) (190.480) Imobilizado .................................. 22.463 22.129 Prejuízos acumulados .................. Adiantamento para Futuro Intangível ..................................... 84 62 Aumento de Capital (AFAC) .... 510 510 30.452 29.989 324 15.577 Total do passivo e do patrim. líquido 49.094 44.855 Total do ativo ............................. 49.094 44.855 As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (Valores expressos em milhares de Reais) Adiantamento para Prejuízos Futuro Aumento Capital social acumulados de Capital (AFAC) Total Saldos em 31 de dezembro de 2015 .......................................... 205.547 (433.847) 124.031 (104.269) Lucro líquido do exercício ........................................................... 1.375 1.375 Absorção de prejuízos com AFAC .............................................. 123.521 (123.521) Absorção de prejuízos com mútuo .............................................. 118.471 118.471 Saldos em 31 de dezembro de 2016 - Reapresentado ............ 205.547 (190.480) 510 15.577 Resultado líquido do exercício ..................................................... (15.253) (15.253) Saldos em 31 de dezembro de 2017 .......................................... 205.547 (205.733) 510 324 As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 1. Contexto operacional - Fundada em 1975, a Brasfrigo S.A. ("Companhia") é uma sociedade anônima de capital fechado com sede em Luziânia, Estado de Goiás, tendo como objetivo exercer atividades vinculadas ao terminal de containers e serviços correlatos, bem como armazenagem e movimentação de carga própria e/ou de terceiros, participar do capital de outras sociedades, importação e exportação de alimentos de qualquer natureza, inclusive bebidas com teor alcoólico ou não e Exercer as atividades de armazém geral nos termos do Decreto nº 1102, de 21/11/1903 - A Companhia conta com duas unidades de câmaras frias destinadas à prestação de serviços de armazenagem de congelados e supercongelados. 2. Bases de preparação - a. Declaração de conformidade (com relação às práticas contábeis adotadas no Brasil) - As demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem a legislação societária, as normas dos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações emitidas pelo CPC, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As presentes demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração da Companhia em 27 de abril de 2018. b. Base de mensuração As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas com base no custo histórico como base de valor. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos na data da transação. c. Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia por se tratar do principal ambiente econômico em que atua. Todas as informações financeiras apresentadas foram expressas em Reais, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras, devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente, num período não superior a um ano. 2.1. Novos pronunciamentos do IFRS, emissões, alterações e interpretações emitidas pelo IASB aplicável às demonstrações contábeis - Novas normas, interpretações e alterações com aplicação efetiva após 31 de dezembro de 2017 Existem três novas normas que serão efetivas em 2018 e 2019 que poderão afetar diversos tipos de entidades e devem resultar em alterações bastante significativas nas suas demonstrações contábeis. Estas normas são o IFRS 9 Financial instruments, o IFRS 15 Revenue from contracts with customers e o IFRS 16 Leases. Portanto, elas não foram adotadas de forma antecipada nestas demonstrações contábeis e, portanto, poderão impactar de maneira significativa as demonstrações contábeis da Empresa no futuro. IFRS 9 Financial Instruments - O IFRS 9 estará vigente para exercícios findos a partir de 1° de janeiro de 2018. Esta nova norma contém três categorias principais para classificação e mensuração de ativos financeiros: (i) Custo Amortizado; (ii) Valor Justo registrado por meio de Outros Resultados Abrangentes; e (iii) Valor Justo registrado por meio do Resultado do Exercício (categoria residual). Uma das principais alterações está relacionada aos ativos financeiros classificados na categoria de "Valor Justo registrado por meio de Outros Resultados Abrangentes", sendo também aplicável em determinados passivos financeiros que atendem determinados critérios de classificação. Assim, os instrumentos financeiros na categoria de "Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes" são registrados no balanço pelo seu valor justo (para refletir os fluxos de caixas esperados pela venda), sendo a parte relativa ao custo amortizado registrada no resultado do exercício (para refletir o recebimento dos fluxos de caixa contratuais), sendo a diferença registrada em Outros Resultado Abrangentes, devendo ser posteriormente reciclada para o resultado do exercício quando da venda/ baixa do instrumento financeiro. A outra principal alteração está relacionada ao "impairment" de ativos financeiros, como por exemplo as provisões para créditos de liquidação duvidosa, em que o modelo de "perda esperada" substitui o modelo de "perda incorrida". O novo modelo de "perda esperada" deve impactar materialmente todas as entidades que detenham instrumentos financeiros nas categorias de "Custo Amortizado" e "Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes". IFRS 15 Revenues from contracts with customers - O IFRS 15 estará vigente para exercícios findos a partir de 1° de janeiro de 2018. Esta nova norma contém significativamente mais orientações e requerimentos em comparação às normas e interpretações existentes. Na nova norma, a receita deverá ser reconhecida levando-se em consideração os cinco critérios a seguir que precisam ser atendidos de forma cumulativa: (i) identificar o contrato; (ii) identificar as obrigações de "performance"; (iii) determinar o preço da transação; (iv) alocar o preço da transação para cada obrigação de "performance"; e (v) reconhecer a receita somente quando cada obrigação de "performance" for satisfeita. A adoção desta nova norma pode resultar no fato de que em muitas entidades o momento e a natureza do reconhecimento de receita deverão ser modificados. IFRS 16 Leases - O IFRS 16 estará vigente para exercícios findos a partir de 1° de janeiro de 2019. Esta nova norma substitui IAS 17 Leases, IFRIC 4 Determining whether an Arrangement contains a Lease, SIC-15 Operating Leases - Incentives e SIC-27 Evaluating the Substance of Transactions Involving the Legal Form of a Lease. Os requerimentos de contabilização para os arrendadores permanecem substancialmente os mesmos em comparação às normas atualmente vigentes. Entretanto, há alterações significativas para os arrendatários na medida em que o IFRS 16 determina um modelo único apenas para os arrendatários ao eliminar a distinção entre arrendamento financeiro e operacional de forma a resultar em um balanço patrimonial refletindo um "direito de uso" dos ativos e um correspondente passivo financeiro. Assim, para muitas entidades o efeito de registrar todas as operações de leasing no balanço patrimonial poderá ser muito significativo. 3. Sumário das principais políticas contábeis - As políticas contábeis descritas em detalhes a seguir têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações contábeis. 3.1. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa são classificados em conformidade com seu prazo de realização, sendo demonstrados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento dos períodos e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao seu valor líquido de realização. As aplicações financeiras, quando escrituradas contabilmente, são demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço, que não excede o valor de mercado. 3.2. Contas a receber de clientes e provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa - As contas a receber de clientes são registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos e deduzidas da provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa, a qual é constituída com base na análise dos riscos de realização, em montante considerado suficiente pela Administração da Companhia para cobertura de prováveis perdas na realização, conforme os valores demonstrados na Nota Explicativa n° 6. 3.3. Ativo biológico - Ativos biológicos compreendem uma plantação de eucalipto. Como o valor justo destes ativos devem ser facilmente determinado, eles são inicialmente reconhecidos e subsequentemente avaliados ao valor justo menos as despesas com vendas. Os ganhos e as perdas resultantes da remensuração do valor justo menos as despesas de venda, efetuadas a cada data de balanço, são reconhecidos no resultado. Por ocasião da colheita, os eucaliptos são reconhecidos em "Estoques" pelo valor justo menos as despesas de venda e não mais remensuradas. 3.4. Investimentos - Os investimentos nas empresas Center Trading Indústria e Comércio S.A., Brasfrigo Alimentos Ltda e São Mateus Agropecuária S/A em 31 de dezembro de 2017 estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações contábeis das empresas investidas são elaboradas para o mesmo período de divulgação da investidora, e, quando necessários, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com aquelas praticadas pela Companhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, para fins de demonstrações financeiras da investidora, a Administração determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre os investimentos existentes. A companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil, reconhecendo o montante na demonstração do resultado da investidora. 3.5. Propriedade para investimento - Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A propriedade para investimento é mensurada inicialmente pelo custo. O custo inclui as despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição da propriedade para investimento. Ganhos e perdas na alienação de uma propriedade para investimento (calculado pela diferença entre o valor líquido recebido na venda e o valor contábil do item) são reconhecidos no resultado. Quando uma propriedade para investimento previamente reconhecida como ativo imobilizado é vendida, qualquer montante reconhecido em ajuste de avaliação patrimonial é transferido para lucros acumulados. 3.6. Ativo imobilizado - O ativo imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção, deduzido da depreciação acumulada e perdas ao valor recuperável (impairment), se houver. A depreciação de bens do imobilizado é calculada pelo método linear que leva em consideração a vida útil-econômica desses bens, estimada como segue: l Computadores e Periféricos: 3 anos; l Instalações: 5 anos; l Veículos: 5 anos; l Maquinas e equipamentos: 10 anos; l Edificações: 25 anos; l Moveis e Utensílios: 10 anos. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos futuros associados a esses itens forem prováveis e os valores puderem ser mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado do exercício quando incorridos. O valor residual e a vida útil econômica estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento de cada exercício. RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Cotistas da Brasfrigo S.A. Luziânia – GO Opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis Examinamos as demonstrações contábeis da Brasfrigo S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalvas” as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasfigo S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião com ressalvas sobre as demonstrações contábeis Ausência de recebimento de circularização de advogados Não obtivemos respostas à carta de confirmação (circularização) enviada ao assessor jurídico “Bianchini Advogados”, relativo à atual situação das contingências de natureza trabalhista, tributária e cível. Não foi possível nas circunstâncias realizarmos procedimentos alternativos de auditoria para avaliarmos a necessidade de constituição de provisões que eventualmente não tenham sido registradas e/ou divulgadas nas demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Ausência de revisão da vida útil Conforme requerido pelo Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo imobilizado, a Companhia é requerida a proceder a revisão do valor

3.7. Intangível - São representados por gastos no desenvolvimento e implantação de sistemas, direito de uso de softwares e marcas e patentes. Os ativos incorpóreos, adquiridos separadamente, são mensurados ao custo de aquisição no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e/ou perdas acumuladas do valor recuperável, quando aplicável. A vida útil de um ativo intangível é avaliada periodicamente, sendo amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável, sempre que houver indicação de perda de seu valor econômico. 3.8. Provisão para recuperação de ativos - A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 3.9. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômico-futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 3.10. Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Os ativos monetários são ajustados pelo seu valor presente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa esperado, a taxa de juros implícita. Subsequentemente, esses juros são realocados nas linhas de receitas financeiras no resultado. 3.11. Subvenção governamental Uma subvenção governamental somente é reconhecida nas demonstrações financeiras quando existe segurança suficiente de que a Companhia irá cumprir todos os compromissos assumidos. São registradas pelo seu valor justo, sendo reconhecidas na demonstração do resultado pelo regime de competência de exercícios. 3.12. Ativos e passivos contingentes - As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: l Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxito provável são apenas divulgados em nota explicativa; l Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados; l Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito. 3.13. Operações descontinuadas - Uma operação descontinuada é um componente do negócio da Companhia que representa uma importante linha de negócio individual ou área geográfica de operações que foi alienada ou está mantida para venda. A classificação como uma operação descontinuada ocorre mediante a alienação ou quando a operação atende aos critérios para ser classificada como mantida para venda, se isso ocorrer antes. Quando uma operação é classificada como uma operação descontinuada, a demonstração comparativa de resultado e dos fluxos de caixa é reapresentada como se a operação tivesse sido descontinuada desde o início do exercício comparativo. 3.14. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos - A Companhia calcula o Imposto de Renda e a Contribuição Social de acordo com a legislação vigente. Os ativos fiscais diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais, da base negativa da contribuição social e de diferenças temporárias, são constituídos na medida em que seja provável que haverá lucro tributável futuro em montante suficiente para que estes sejam realizados. A recuperação do saldo de imposto de renda diferido é revisada no final de cada período de relatório. 3.15. Receitas financeiras e despesas financeiras - A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos. Custos de empréstimo são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. 3.16. Instrumentos financeiros - Ativos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando ela transfere o direito ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: Caixa e equivalente de caixa, Contas a receber de clientes e outros créditos. Passivos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a entidade se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. Tais passivos financeiros são reconhecidos pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores, empréstimos e financiamentos junto às instituições financeiras e partes relacionadas e outras contas a pagar. 4. Reapresentação das demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2016 - Adicionalmente as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, que compreendem o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, demonstrações do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, foram alteradas em relação a aqueles apresentadas anteriormente, inclusive seus valores correspondentes, conforme demonstrado a seguir: Balanço patrimonial Ajustes Ativo 2016 Reclassificações 2016 Reapresentado Circulante .......................... 5.899 5.899 Não circulante ................... 38.956 1.930 37.026 Total do ativo ................... 44.855 1.930 42.925 Ajustes Passivo e patrimônio 2016 Reclassificações 2016 Reapresentado Circulante .......................... 5.275 5.275 Não circulante ................... 24.003 - 24.003 Patrimônio líquido ............. 15.577 1.930 13.647 Total do passivo e do patrimônio líquido ......... 44.855 1.930 42.925 Demonstração do resultado

Ajustes 2016 Reclassificações 2016 Reapresentado Receita operacional líquida 47.971 - 47.971 Custo dos produtos e mercadorias vendidos ...... (34.400) - (34.400) Receitas (despesas) operacionais .................... (10.338) - (10.338) Receitas/(depesas) financeiras, líquidas ......... (140) (140) Imposto de renda e contribuição social ........... (1.718) - (1.718) Resultado líquido do exercício ......................... 1.375 1.375 Demonstração dos fluxos de caixa

Ajustes 2016 Reclassificações Reapresentado

Caixa líquido aplicado/ gerado nas atividades operacionais .................... Caixa líquido aplicado/ gerado nas atividades de investimentos .............. Caixa liquido aplicado/ gerado pelas atividades de financiamento ............. Aumento no caixa e equivalentes ................... No início do exercício ........ No final do exercício ......... Aumento no caixa e equivalentes ...................

4.367 (1.854)

-

2016

4.367

- (1.854)

(3.549)

- (3.549)

(1.036) 1.454 418

- (1.036) 1.454 418

(1.036)

- (1.036)

5. Caixa e equivalentes de caixa - Os saldos dos caixas e equivalentes de caixa estão representados pelos valores de realização, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial. 2017 2016 Reapresentado Caixa .................................................. 3 4 Bancos conta movimento ................... 467 311 Total .................................................. 470 315

residual de seus ativos e a revisão da vida útil estimada dos mesmos para fins de cálculo da taxa de depreciação a partir de 01 de janeiro de 2010, os quais não foram adotados pela Companhia. Dessa forma, não nos foi possível concluir quanto aos possíveis ajustes e itens de divulgação, se houver, nas demonstrações contábeis apresentadas. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Empresa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas. Outros assuntos Reapresentação de informações nas demonstrações contábeis As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2016 da Brasfrigo S.A. foram alteradas em relação àquelas apresentadas anteriormente, inclusive seus valores correspondentes. A reapresentação das demonstrações contábeis foram efetuadas para apresentar de forma adequada a consolidação da empresa controlada e controladas em conjunto. Em nossa opinião, tais ajustes são apropriados e foram corretamente efetuados. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Empresa continuar

Demonstrações do resultado em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) Notas 2017 2016 Reapresentado Receitas dos serviços prestados ... 17 47.554 47.971 Custo dos serviços prestados ....... 18 (33.137) (34.400) Lucro bruto ................................. 14.417 13.571 Receitas/(despesas) operacionais Despesas administrativas e gerais 19 (8.464) (9.517) Despesas tributárias ...................... (764) (683) Outras receitas/(despesas) operacionais, líquidas ................ (18.827) (138) (28.055) (10.338) Lucro/(prejuízo) operacional antes das receitas (despesas) financeiras, líquidas ................ (13.638) 3.233 Receitas/(despesas) financeiras, líquidas Receitas financeiras ...................... 20 98 313 Despesas financeiras ..................... 20 (106) (453) (8) (140) Lucro/(prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (13.646) 3.093 Imposto de renda e contrib. social Imposto de renda .......................... (1.157) (1.257) Contribuição social ....................... (450) (461) (1.607) (1.718) Resultado líquido do exercício .. (15.253) 1.375 Lucro/(prejuízo) por ação - R$ . (74,21) 6,69 As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. Demonstrações do resultado abrangente em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 2017 2016 Reapresentado Resultado líquido do exercício ................ (15.253) 1.375 Outros resultados abrangentes ................ Total de resultado abran. do exercício (15.253) 1.375 As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. 6. Títulos e valores mobiliários Aplicações em CDB junto ao Banco BMG com remuneração de 106% do CDI e vencimento superior a 90 dias. 2017 2016 Reapresentado Aplicações CDB ................................. 89 103 89 103 7. Contas a receber de clientes - Estão apresentados com a seguinte composição: 2017 2016 Reapresentado Contas a receber ................................. 13.180 11.418 (-) Provisão para Crédito Liquidação Duvidosa ......................................... (7.700) (7.093) 5.480 4.325 A provisão para devedores duvidosos foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, sendo considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. Classificação por vencimentos 2017 2016 Reapresentado A vencer ............................................. 4.623 2.556 Vencidos até 30 dias ........................... 722 1.157 Vencidos entre 31 a 120 dias .............. 115 449 Vencidos entre 121 e 180 dias ............ 16 163 Vencidos entre 181 e 360 dias ............ 45 618 Vencidos acima de 361 dias ................ 7.659 6.475 13.180 11.418 Movimentação da provisão para devedores duvidosos no ano: Saldo Saldo anterior – 31/12/2016 ........................................ (7.093) (+) Constituição de Provisão para créditos de liquidação duvidosa .................................................. (607) (=) Saldo atual – 31/12/2017 ....................................... (7.700) 8. Tributos a recuperar - Os saldos registrados referem-se a impostos 11. Imobilizado Terrenos

Edificações

1.510 1.510 1.510 1.510 1.510 1.510 1.510 1.510 -

8.277 (387) 27 7.917 10.089 (2.172) 7.917 7.917 (411) 252 7.758 10.341 (2.583) 7.758 4%

Custo ou avaliação Saldos em 31 de dezembro de 2015 ...... Aquisição .............................................. Depreciação .......................................... Baixa líquida .......................................... Transferências ....................................... Saldos em 31 de dezembro de 2016 .... Custo total ............................................. Depreciação acumulada ......................... Valor contábil ........................................ Saldos em 31 de dezembro de 2016 .... Aquisição .............................................. Depreciação .......................................... Baixa líquida .......................................... Transferências ....................................... Saldos em 31 de dezembro de 2017 .... Custo total ............................................. Depreciação acumulada ......................... Valor contábil ...................................... Taxas anuais de depreciação - % ........... 12. Fornecedores

2017

2016 Reapresentado 2.758 2.689 2.758 2.689

Fornecedores nacionais ...................... 13. Obrigações tributárias

2017

ICMS a recolher ................................. COFINS a recolher ............................ IRRF a recolher .................................. ISSQN a recolher ............................... ICMS diferencial de alíquota .............. Parcelamentos tributos federais .......... Outros ................................................

116 237 3 69 700 330 283 1.737 813 925 1.737

Circulante ........................................... Não circulante .................................... 14. Obrigações trabalhistas e previdenciárias Provisão de férias ............................... INSS a recolher .................................. FGTS a recolher ................................. Outros ................................................ 15. Partes relacionadas Acionistas Pessoas Física .................... Brasfrigo Alimentos Ltda. .................. CIA Agrícola Santa Clara ................... Holding Ouro Preto Ltda. ................... CS MG Adm. Seguros Ltda. .............. Marketing Delivery Ltda. ................... São Mateus Agropecuária .................. COEMP Comércio e Empreend. S.A. 16. Provisão para perda de investimentos Participações societárias Provisão para perda de investimentos a)

2017 1.234 304 94 285 1.917 2017 574 1.681 938 1.295 3.821 8.097 16.406

2016 Reapresentado 116 243 3 71 604 382 173 1.592 657 935 1.592

Salários e encargos sociais .................. Gastos com materiais ......................... Engergia elétrica ................................. Serviços terceiros ............................... Outros ................................................

2017 2016 Reapresentado 1.423 1.423 4.923 2.718 658 51 204 818 7.208 5.010 10. Propriedade para investimento e Investimentos a) Refere-se ao investimento na "Brasfrigo Alimentos Ltda." e "São Mateus Agropecuária". Seus saldos contábeis são refletidas as equivalências patrimoniais e deduzidos de impairment quando aplicável. 2017 2016 Reapresentado Participações societárias - a) ............... 246 345 Imóveis para renda – Propriedade para investimento ............................ 7.659 7.453 7.905 7.798 Brasfrigo Alimentos Ltda. .................. Comercial Mineira S.A. ...................... Flávio Pentagna Guimarães ................ São Mateus Agropecuária ..................

Máquinas e Imobilizações Instalações Equipamentos em andamento 5.311 1 (395) 246 5.163 22.129 (16.966) 5.163 5.163 24 (462) 46 4.236 9.007 26.373 (17.366) 9.007 4%

3.485 646 (277) (518) 3.336 4.895 (1.559) 3.336 3.336 245 (185) (8) (42) 3.346 5.048 (1.702) 3.346 10%

Outras imobilizações

Total

1.382 860 (174) (1.407) 178 839 1.674 (835) 839 839 39 (188) (13) 88 765 1.751 (986) 765 10 à 20%

23.254 1.515 (1.233) (1.407) 22.129 43.661 (21.532) 22.129 22.129 1.555 (1.246) 25 22.463 45.100 (22.637) 22.463 -

3.289 8 67 3.364 3.364 3.364 3.364 1.247 (4.534) 77 77 77 20%

21. Despesas administrativas e gerais A composição das despesas gerais e administrativas está assim representada: 2017 2016 Reapresentado Salários e encargos sociais .................. (3.404) (2.938) Gastos com materiais ......................... (123) (77) (2.590) (2.018) Serviços terceiros ............................... Provisão para créditos de liquidação duvidosa .......................................... (607) (1.225) Outros ................................................ (1.741) (3.259) (8.464) (9.517) 22. Receitas/ (despesas) financeiras, líquidas Receitas financeiras Juros recebidos ................................... Descontos obtidos .............................. Outras receitas financeiras ..................

2017

2016 Reapresentado

31 3 64 98

142 171 313

(27) (50) (22) (7) (106) (8)

(31) (97) (289) (36) (453) (140)

2016 Reapresentado 574 1.670 1.003 1.295 3.821 8.700 2 111 17.176

23. Instrumentos financeiros - A Companhia participa de operações envolvendo ativos e passivos financeiros com o objetivo de gerir os recursos financeiros disponíveis gerados pela operação. Os riscos associados a estes instrumentos são gerenciados por meio de estratégias conservadoras, visando à liquidez, à rentabilidade e à segurança. A avaliação destes ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado foi elaborada por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas podem divergir se utilizadas hipóteses e metodologias diferentes. A Companhia não efetuou aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de riscos e não possui quaisquer operações de "swap" ou similares. Em 31 de dezembro de 2016, não existiam saldos ativos ou passivos protegidos por instrumentos derivativos. Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros não divergem dos valores contábeis destes, na extensão em que foram pactuados e encontram-se registrados por taxas e condições praticadas no mercado para operações de natureza, risco e prazo similares. A Companhia está exposta a diversos riscos financeiros inerentes à natureza de suas operações. Dentre os principais fatores de risco de mercado que podem afetar o negócio da Companhia, destacamse: Riscos de crédito - Risco de crédito é o risco de a Companhia incorrer em perdas decorrentes de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha deste em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente de caixa e equivalentes de caixa. Risco de liquidez - Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre haja liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencer, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. Risco de mercado - Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado têm nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de cambial - Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia não estava sujeita ao risco de moeda nas vendas, compras e empréstimos denominados em uma moeda diferente das respectivas moedas funcionais das entidades da Companhia, porém ocasionalmente pode efetuar importação de materiais de consumo, tendo por base o Dólar Norte-americano (USD) e o Euro (€). Nestes casos, as taxas de câmbio são pactuadas no ato da compra. Exposição a riscos de taxas de juros - A Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes substancialmente atreladas às variações do CDI nas aplicações financeiras contratadas em reais e dos juros sobre empréstimos expostos às variações das taxas TJLP. Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros não derivativos - A análise de sensibilidade é determinada com base na exposição às taxas de juros em relação aos ativos e passivos financeiros, denominados em moeda funcional. Conforme determinado pela Instrução CVM n° 475/08, é requerido que sejam apresentados dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado. Apresentamos abaixo os possíveis impactos no resultado e/ou nos fluxos de caixa futuros da Companhia. 24. Cobertura de seguros (Não auditado) - A Companhia avalia a necessidade de contratação ou não de coberturas de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de exame pela auditoria e, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

2016 Reapresentado

20.319 20.319

-

2017

9. Partes relacionadas

Despesas financeiras Despesas bancárias ............................. Descontos concedidos ........................ Despesas com juros ............................ Outras despesas financeiras ................

2017

(16.820) (2.342) (3.278) (10.697) (33.137)

a recuperar do ano corrente e de exercícios passados, cuja realização esperada pela Administração ocorrerá em até 5 anos, levando em consideração os períodos de apuração de cada imposto. O saldo de impostos a recuperar está apontado pelo valor nominal na data de encerramento do exercício. 2017 2016 Reapresentado ICMS a recuperar ............................... 710 710 IRPJ a recuperar ................................. 236 208 CSLL a recuperar ............................... 73 57 Outros ................................................ 76 58 1.095 1.033

2016 Reapresentado 1.110 436 128 3 1.677

a) Refere-se ao investimento na "Center Trading S.A". Seus saldos contábeis são refletidas as equivalências patrimoniais e deduzidos de impairment quando aplicável. 17. Contingências - A Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões de natureza tributária, previdenciária, reclamações trabalhistas e processos cíveis. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu em 31 de dezembro de 2017, provisão para as causas com expectativa de perda considerada provável no valor de R$ 5.475 mil (R$ 5.892 mil em 2016). A Companhia mantém depósitos judiciais vinculados às provisões tributárias, trabalhistas e cíveis, sendo em 2017 R$ 4.224 mil (R$ 3.651 mil em 2016). A Companhia têm processos em andamento de natureza tributária, trabalhista e cível nas esferas judicial e administrativa com probabilidade de perda possível, que representam demandas passivas no montante líquido estimado de R$ 14.506 mil em 31 de dezembro de 2017. 18. Patrimônio líquido - 8.1. Capital Social - Em 31 de dezembro de 2017 o capital social é R$ 205.547, representados por 4.794 ações ordinárias e 903 ações preferenciais (sem distinção entre classes "A" e "B"), todas nominativas. As ações preferências não dão direito a voto, mas tem prioridade no caso de reembolso do capital sem prêmio. 18.2. Adiantamento para futuro aumento de capital - O saldo da conta de R$510 mil, refere-se basicamente aos aportes realizados pelo acionista Comercial Mineira S.A. para suprir a necessidade de caixa da Companhia. 18.3. Direitos das ações - As ações preferenciais não dão direito a voto, mas tem prioridade no caso de reembolso do capital sem prêmio tendo garantido, ainda, dividendos 10% superiores aos das ações ordinárias. 19. Receita dos serviços prestados As receitas são representadas por serviços prestados de armazenagens e podem ser assim resumidas: 2017 2016 Reapresentado Serviços de armazenagem e resfriamento 54.692 55.119 (-) ISSQN .......................................... (1.146) (1.154) (-) PIS ................................................ (902) (909) (-) COFINS ........................................ (4.157) (4.189) Outros ................................................ (933) (896) 47.554 47.971 20. Custo dos serviços prestados

Demonstrações dos fluxos de caixa em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 2017 2016 Fluxo de caixa das atividades Reapresentado operacionais Resultado líquido do exercício ............. (15.253) 1.375 Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais Depreciações e amortizações ................ 1.237 1.233 Baixa liquida de ativos .......................... 1.407 Resultado de equivalência patrimonial . 278 (2) Provisão para perda de investimentos .. 20.140 Constituição/(reversão) de provisão para contingências ............................. (417) 1.646 5.985 5.659 Redução/(aumento) nos ativos Contas a receber de clientes ................. (1.155) (891) Estoques ............................................... 202 Tributos a recuperar ............................. (62) 223 Outros ativos ........................................ 353 (34) Depósitos judiciais ................................ (573) 89 (1.437) (411) Aumento/(redução) nos passivos Fornecedores ........................................ 69 (643) Obrigações tributárias ........................... 146 (232) Obrigações trabalhistas e previdenciárias 240 (70) Outros passivos .................................... (95) 64 360 (881) Caixa líquido gerado das atividades operacionais ...................................... 4.908 4.367 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisições de bens para o imobilizado e intangível ......................................... (1.593) (1.577) Investimentos ........................................ (206) (277) Caixa líquido das atividades de investimentos .................................... (1.799) (1.854) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Partes relacionadas, líquidas ................. (2.968) (3.549) Caixa líquido gerado//(aplicado) nas atividades de financiamentos ... (2.968) (3.549) Diminuição/(aumento) no caixa e equivalentes de caixa .......................... 141 (1.036) Caixas e equival. no início do exercício 418 1.454 Caixas e equival. no final do exercício .. 559 418 Diminuição/(aumento) no caixa e equivalentes de caixa ....................... 141 (1.036) As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis.

2016 Reapresentado (15.679) (3.050) (9.678) (2.317) (3.676) (34.400)

operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Empresa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Empresa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: § Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais;

Diretoria: Ricardo Annes Guimarães - Diretor Ronaldo Nunes Faria - Contador CRC MG 018.971/O-2 Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Empresa; Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.; Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Empresa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Empresa a não mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. BDO RCS Auditores Independentes - SSCRC 2 MG 009485/F-0 Francisco de Paula dos Reis Júnior Contador CRC 1 SP 139268/O-6 - S - MG Paulo Eduardo Santos - Contador CRC 1 MG 078750/O-3


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018

8

INTERNACIONAL 20(*$ *(5$d­2 6 $

(Companhia Aberta) CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 31.300.093.10-7 | CĂłdigo CVM 02342-6 $7$ '$ $66(0%/(,$ *(5$/ 25',1Ăˆ5,$ ( (;75$25',1Ăˆ5,$ Omega Geração S.A. (“&RPSDQKLDâ€?), realizada em 27 de abril de 2018, lavrada na forma de sumĂĄrio: 'DWD KRUD H ORFDO: Em 27 de abril de 2018, Ă s 13 horas, na sede da Companhia, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Barbacena, 472, 4Âş andar, sala 401, Bairro Barro Preto, CEP 30190-130. &RQYRFDomR: Edital de convocação publicado (i) DiĂĄrio Oficial do Estado de Minas Gerais, nos dias 27, 28 e 29 de março de 2018, nas pĂĄginas 1, 30 e 32, respectivamente; e (ii) no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, nos dias 27, 28 e 29 de março de 2018, nas pĂĄginas 16, 21 e 20, respectivamente. 3UHVHQoDV: Acionistas titulares de 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentas e setenta) açþes ordinĂĄrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal da Companhia, representando 75,67% (setenta e cinco vĂ­rgula sessenta e sete por cento) do Capital Social total e votante da Companhia, conforme se verifica dos boletins de voto Ă distância apresentados e das assinaturas apostas no “Livro de Presença de Acionistasâ€?. Presentes, ainda, (i) o Sr. Thiago Trindade Linhares, diretor, representante da Administração da Companhia; (ii) Sr. Kristian Schneider Huber, coordenador do ComitĂŞ de Auditoria e GestĂŁo de Risco da Companhia; e (iii) o Sr. Kaue Santos Silva, representante da Ernst & Young Auditores Independentes S.S. 0HVD: Presidida pelo Sr. Thiago Trindade Linhares, conforme art. 18 do Estatuto Social, na ausĂŞncia do Presidente do Conselho de Administração e enquanto administrador da Companhia, e secretariada pelo Sr. Daniel Domiciano Pereira da Silva. 3XEOLFDo}HV H 'LYXOJDomR Foram publicados, de acordo com o artigo 133 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“/HL GDV 6 $ â€?), o relatĂłrio da administração, as demonstraçþes financeiras acompanhadas das respectivas notas explicativas, do relatĂłrio dos auditores independentes e do parecer do ComitĂŞ de Auditoria e GestĂŁo de Risco da Companhia, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no jornal “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? e no “DiĂĄrio Oficial do Estado de Minas Geraisâ€? nos dias 24 e 27 de março de 2018, respectivamente, nas pĂĄginas 14, 15, 16, 17 e 66, 67, 68, 69, 70, 71, respectivamente. Os documentos acima e os demais documentos pertinentes a assuntos integrantes da ordem do dia, incluindo a proposta da administração para a assembleia geral, foram tambĂŠm colocados Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia e divulgados nas pĂĄginas eletrĂ´nicas da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“&90â€?), da B3 S.A. – Brasil, Bolsa e BalcĂŁo (“% â€?) e da Companhia, com atĂŠ 1 (um) mĂŞs de antecedĂŞncia da presente data, nos termos da Lei das S.A. e da regulamentação da CVM aplicĂĄvel. 2UGHP GR 'LD Reuniram-se os acionistas da Companhia para examinar, discutir e votar a respeito da seguinte ordem do dia: $ (P $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD (i) o relatĂłrio da administração e as contas dos administradores referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; (ii) as demonstraçþes financeiras da Companhia, acompanhadas do relatĂłrio anual dos auditores independentes e do parecer do ComitĂŞ de Auditoria e GestĂŁo de Risco, referentes ao exercĂ­cio social findo em 31 de dezembro de 2017; (iii) proposta de orçamento de capital da Companhia para o exercĂ­cio de 2018; (iv) proposta para a destinação do resultado relativo ao exercĂ­cio social findo em 31 de dezembro de 2017; (v) fixação do nĂşmero de membros do Conselho de Administração da Companhia; (vi) eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia; (vii) caracterização dos membros independentes do Conselho de Administração da Companhia; (viii) condicionado ao disposto nos termos do artigo 41, § 2Âş, do atual estatuto da Companhia, eleição de membro do ComitĂŞ de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas; (ix) fixação da remuneração global anual dos administradores para o exercĂ­cio de 2018; % (P $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD (x) reforma do estatuto da Companhia, com a alteração dos atuais artigos 1Âş, 3Âş, 5Âş, 13, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 27, 30, 31, 33, 36, 39, 40, 41, 47, 55, 57, 61, 66, 73, 74, 75, 77, 78, a revogação dos atuais artigos 67, 68, 69, 70, 71, 72, 79 e 81, e a inclusĂŁo dos novos artigos 40 e 68, com a consequente renumeração; e (xi) consolidação do Estatuto Social da Companhia. 'HOLEHUDo}HV: Instalada a assembleia e apĂłs o exame e a discussĂŁo das matĂŠrias constantes da ordem do dia, referido o mapa de votação consolidado dos votos proferidos por meio de boletins de voto Ă distância, que ficou Ă disposição para consulta dos acionistas presentes, consoante a Instrução da CVM nÂş 481/09, foram tomadas as seguintes deliberaçþes pelos acionistas presentes: Foi autorizada, tendo sido computados 80.580.150 (oitenta milhĂľes, quinhentos e oitenta mil, cento e cinquenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e 8.559.520 (oito milhĂľes, quinhentas e cinquenta e nove mil, quinhentas e vinte) abstençþes, a lavratura da ata desta Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria em forma de sumĂĄrio, assim como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do artigo 130 da Lei das S.A. $66(0%/(,$ *(5$/ 25',1Ăˆ5,$ i. Foram aprovados, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, o UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Consignar que os acionistas controladores apresentaram seu voto acompanhando os votos proferidos pelos demais acionistas presentes na assembleia. ii. Foram aprovadas, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, DV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV da Companhia, acompanhadas do relatĂłrio anual dos auditores independentes e do parecer do ComitĂŞ de Auditoria e GestĂŁo de Risco, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Consignar que os acionistas controladores apresentaram seu voto acompanhando os votos proferidos pelos demais acionistas presentes na assembleia. iii. Foi aprovada, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, a 3URSRVWD GH 2UoD PHQWR GH &DSLWDO para o exercĂ­cio social de 2018, que fica arquivado na sede da Companhia. iv. Foi aprovada, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, a proposta da administração para a GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR UHODWLYR DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH , no montante de R$ 100.378.900,56 (cem milhĂľes, trezentos e setenta e oito mil, novecentos reais e cinquenta e seis centavos), que, depois da absorção do valor de R$ 1.953.283,63 (um milhĂŁo, novecentos e cinquenta e trĂŞs mil, duzentos e oitenta e trĂŞs reais e sessenta e trĂŞs centavos), correspondente aos prejuĂ­zos acumulados dos exercĂ­cios anteriores, nos termos do art. 189, parĂĄgrafo Ăşnico da Lei das S.A., totaliza um lucro lĂ­quido do exercĂ­cio no valor de R$ 98.425.616,93 (noventa e oito milhĂľes, quatrocentos e vinte e cinco mil, seiscentos e dezesseis reais e noventa e trĂŞs centavos), destinado conforme segue: (a) R$ 4.921.280,85 (quatro milhĂľes, novecentos e vinte e um mil, duzentos e oitenta reais e oitenta e cinco centavos), correspondente a 5% (cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, serĂĄ destinado Ă formação da Reserva Legal, nos termos do art. 193 da Lei das S.A.; (b) R$ 10.683.518,00 (dez milhĂľes, seiscentos e oitenta e trĂŞs mil, quinhentos e dezoito reais), equivalente a R$ 0,0906918610 por ação ordinĂĄria, correspondente a 10,24% (dez inteiros e vinte e quatro centĂŠsimos por cento) do lucro lĂ­quido ajustado do exercĂ­cio, serĂĄ distribuĂ­do aos acionistas a tĂ­tulo de dividendo obrigatĂłrio, nos termos da Lei das S.A. e do art. 62, V, do Estatuto Social da Companhia; (c) R$ 15.405.218,16 (quinze milhĂľes, quatrocentos e cinco mil, duzentos e dezoito reais e dezesseis centavos), correspondente a 14,76% (quatorze inteiros e setenta e seis centĂŠsimos por cento) do lucro lĂ­quido ajustado do exercĂ­cio, serĂĄ retido e destinado Ă reserva de lucros a realizar, nos termos dos arts. 197 e 202, II, da Lei das S.A. e do art. 62, § 2Âş, do Estatuto Social da Companhia; (d) R$ 70.439.587,61 (setenta milhĂľes, quatrocentos e trinta e nove mil, quinhentos e oitenta e sete reais e sessenta e um centavos), correspondente a 90% (noventa por cento) do saldo do lucro lĂ­quido ajustado apĂłs o cĂĄlculo do dividendo obrigatĂłrio e da reserva de lucros a realizar, serĂĄ retido e destinado para a formação de reserva estatutĂĄria denominada “Reserva de Lucros para aquisição de ativos e/ou sociedades, reforço de capital de giro e programas de recompra de açþesâ€?, nos termos do art. 62, VI, do Estatuto Social da Companhia; (e) R$ 7.826.620,85 (sete milhĂľes, oitocentos e vinte e seis mil, seiscentos e vinte reais e oitenta e cinco centavos), correspondente a 10% (dez por cento) do saldo do lucro lĂ­quido ajustado apĂłs o cĂĄlculo do dividendo obrigatĂłrio e da reserva de lucros a realizar, serĂĄ retido e destinado para a Reserva de Lucros para Investimentos da Companhia, conforme previsto no orçamento de capital da Companhia para o exercĂ­cio de 2018, nos termos do art. 196 da Lei das S.A. e do art. 62, VII, do Estatuto Social da Companhia. v. FarĂŁo jus ao dividendo declarado no item iv(b) acima, no montante total de R$ 10.683.518,00 (dez milhĂľes, seiscentos e oitenta e trĂŞs mil, quinhentos e dezoito reais), as pessoas titulares de açþes da Companhia no encerramento do pregĂŁo da B3 nesta data (data-base), respeitadas as negociaçþes realizadas atĂŠ esse dia, inclusive. Dessa forma, as açþes da Companhia serĂŁo negociadas “ex-dividendosâ€? a partir do dia 30 de abril de 2018, inclusive. vi. Os dividendos ora declarados serĂŁo pagos pela Companhia aos acionistas titulares de açþes da Companhia nesta data, em moeda corrente nacional, em parcela Ăşnica, no prazo de atĂŠ 30 (trinta) dias contados da presente data, sem atualização monetĂĄria ou incidĂŞncia de juros entre a presente data e a data de efetivo pagamento dos dividendos declarados. O pagamento dos dividendos ora declarados observarĂĄ os procedimentos da instituição financeira prestadora dos serviços de escrituração das açþes de emissĂŁo da Companhia, conforme informaçþes de aviso aos acionistas a ser divulgado oportunamente pela Companhia. vii. Foi aprovada, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, D IL[DomR GR Q~PHUR GH RLWR PHPEURV HIHWLYRV SDUD FRPSRU R &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD, com prazo de gestĂŁo atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria que deliberar sobre as demonstraçþes contĂĄbeis do exercĂ­cio social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2019. viii. Foi aprovada a eleição das seguintes pessoas como membros do Conselho de Administração da Companhia, com prazo de gestĂŁo atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria que deliberar sobre as demonstraçþes contĂĄbeis do exercĂ­cio social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2019: (a) Sr. -RVp &DUORV 5HLV GH 0DJDOKmHV 1HWR, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade nÂş 22.390.173-8 SSP-SP, inscrito no CPF sob o nÂş 286.951.128-02, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Iguatemi, 151, 23Âş andar, Itaim Bibi, CEP 01451-011, por 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, para ocupar o cargo de PHPEUR HIHWLYR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR; (b) Sr. $QWRQLR $XJXVWR 7RUUHV GH %DVWRV )LOKR, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 22.265.581 SSP-SP, inscrito no CPF sob o nÂş 306.073.288-43, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Juscelino Kubitschek, 1830, Torre 2 – 6Âş andar, conjunto 62, CEP 04543-900, por 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, para ocupar o cargo de PHPEUR HIHWLYR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR; (c) Sr. $OH[DQGUH 7DGDR $PRURVR 6XJXLWD, brasileiro, casado, advogado, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 27.624.999 SSP-SP, inscrito no CPF sob o nÂş 312.734.478-32, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Iguatemi, 151, 23Âş andar, Itaim Bibi, CEP 01451-011, por 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, para ocupar o cargo de PHPEUR HIHWLYR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR; (d) Sr. .ULVWLDQ 6FKQHLGHU +XEHU, brasileiro, casado, economista, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 21.369.541-4 SSP-SP, inscrito no CPF sob o nÂş 124.290.557-08, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial na com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Iguatemi, 151, 23Âş andar, Itaim Bibi, CEP 01451-011, por 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, para ocupar o cargo de PHPEUR HIHWLYR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR; (e) Sr. (GXDUGR GH 7ROHGR, brasileiro, casado, engenheiro de produção, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 4.358.259-X SSP-SP, inscrito no CPF sob o nÂş 103.264.958-51, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Leopoldo Couto de MagalhĂŁes Junior, 758, 8Âş andar, cjto. 82, CEP 04542-000, por 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, para ocupar o cargo de PHPEUR HIHWLYR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR; (f) Sr. *XVWDYR 5RFKD *DWWDVV, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade RG n.Âş 106.056.17- 9, expedida pelo Instituto FĂŠlix Pacheco/RJ, inscrito CPF sob o nÂş 070.302.477-95, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com endereço comercial na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida EpitĂĄcio Pessoa, 4.560, Lagoa, CEP 22471-003, por 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, para ocupar o cargo de PHPEUR HIHWLYR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR; (g) Sr. *XVWDYR %DUURV 0DWWRV, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade RG nÂş 29.954.542-8 SSP/SP, inscrito no CPF sob o nÂş 270.807.728-77, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial na Avenida Juscelino Kubitschek, 1830, Torre 2 – 6Âş andar, conjunto 62, CEP 04543-900, por 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, para ocupar o cargo de PHPEUR HIHWLYR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR; (h) Sr. ,YDQ *XHWWD, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade RG nÂş 12.777.9098, expedida pelo Instituto FĂŠlix Pacheco/RJ, inscrito no CPF sob o nÂş 095.466.137-03, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com endereço comercial na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Ataulfo Paiva, 1.251, CEP 22440-034, por 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, para ocupar o cargo de PHPEUR HIHWLYR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR. ix. Com base nas informaçþes recebidas pela administração da Companhia, nos termos da legislação aplicĂĄvel, foi informado aos acionistas que os conselheiros ora eleitos estĂŁo em condiçþes de firmar, sem qualquer ressalva, a declaração de desimpedimento mencionada no artigo 147, § 4Âş, da Lei das S.A. e no artigo 2Âş da Instrução CVM nÂş 367/2002, que ficarĂĄ arquivada na sede da Companhia. x. Os conselheiros de administração ora eleitos serĂŁo investidos nos respectivos cargos no prazo de atĂŠ 30 (trinta) dias contados da presente data mediante assinatura dos respectivos termos de posse no livro prĂłprio, oportunidade em que farĂŁo a declaração de desimpedimento prevista em lei. xi. Foi aprovada, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, a caracterização como conselheiro independente, para fins do disposto no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3 (“5HJXODPHQWR GR 1RYR 0HUFDGRâ€?) dos seguintes membros eleitos do Conselho de Administração: (a) Eduardo de Toledo, (b) Gustavo Rocha Gattass e (c) Ivan Guetta. xii. Consignar que, na forma do artigo 17 do Regulamento do Novo Mercado, o Conselho de Administração da Companhia analisou os requisitos arrolados no artigo 16, §§ 1Âş e 2Âş, do Regulamento do Novo Mercado, conforme inserido na proposta da administração apresentada para esta assembleia, tendo manifestado entendimento de que se enquadram nos critĂŠrios de independĂŞncia lĂĄ previstos os seguintes membros eleitos do Conselho de Administração: (a) Eduardo de Toledo, (b) Gustavo Rocha Gattass e (c) Ivan Guetta. xiii. Consignar que nĂŁo serĂĄ deliberada a eleição do membro do ComitĂŞ de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas, tendo em vista que nĂŁo foi realizada eleição em separado de membro do Conselho de Administração nem foi eleito membro do Conselho de Administração indicado por acionistas nĂŁo controladores, de forma que a escolha do membro do ComitĂŞ de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas serĂĄ realizada pelo Conselho de Administração dentre os conselheiros independentes ora eleitos, de acordo com o artigo 42, §5Âş, do Estatuto Social da Companhia. xiv. Foi aprovada, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, a fixação da remuneração global dos administradores para o exercĂ­cio de 2018 no montante de atĂŠ R$ 11.101.839,00 (onze milhĂľes, cento e um mil e oitocentos e trinta e nove reais), cabendo ao Conselho de Administração distribuir a remuneração entre os ĂłrgĂŁos, ratear as remuneraçþes individuais e repartir as parcelas fixa e variĂĄvel, dentro do limite proposto, nos termos do art. 29, parĂĄgrafo Ăşnico, do Estatuto Social da Companhia. $66(0%/(,$ *(5$/ (;75$25',1Ăˆ5,$ xv. Foi aprovada, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, a reforma do Estatuto Social da Companhia, com a alteração dos atuais artigos 1Âş, 3Âş, 5Âş, 13, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 27, 30, 31, 33, 36, 39, 40, 41, 47, 55, 57, 61, 66, 73, 74, 75, 77, 78, a revogação dos atuais artigos 67, 68, 69, 70, 71, 72, 79 e 81, e a inclusĂŁo dos novos artigos 40 e 68, com a consequente renumeração, passando a vigorar com a redação constante do $QH[R , Ă presente ata. xvi. Consignar que, nos termos do artigo 137 da Lei das S.A., em vista da aprovação da alteração do artigo 3Âş do Estatuto Social para ampliação e complementação do objeto social da Companhia, os acionistas dissidentes da deliberação do item anterior, seja por manifestação de voto contrĂĄrio, abstenção ou nĂŁo comparecimento, farĂŁo jus ao direito de retirarem-se da Companhia, mediante o reembolso do valor das açþes. xvii. Nos termos do artigo 137, §1Âş, da Lei das S.A., somente poderĂŁo exercer o direito de retirada os acionistas dissidentes que, comprovadamente, forem titulares, de maneira ininterrupta, de açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo da Companhia entre 27 de março de 2018 (respeitadas as negociaçþes realizadas naquela data, inclusive), data de publicação do edital de primeira convocação desta assembleia, e a data do efetivo exercĂ­cio do direito de recesso, observado que o exercĂ­cio do direito de retirada serĂĄ, exclusivamente, sobre a totalidade das açþes de titularidade do acionista dissidente. xviii. Aqueles que exercerem o direito de recesso farĂŁo jus, a tĂ­tulo de reembolso, do montante de R$ 14,9421 (catorze reais e nove mil quatrocentos e vinte e um dĂŠcimos de milĂŠsimos de centavos) por ação da Companhia, calculado nos termos do art. 45 da Lei das S.A. e do art. 10 do Estatuto Social da Companhia, correspondente ao valor patrimonial das açþes da Companhia em 31 de dezembro de 2017. xix. Os acionistas dissidentes poderĂŁo exercer o direito de retirada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação da ata da presente assembleia, conforme informaçþes a serem oportunamente divulgadas pela Companhia em aviso aos acionistas. O pagamento do valor do reembolso serĂĄ realizado pela Companhia no prazo de atĂŠ 90 (noventa) dias apĂłs o tĂŠrmino do prazo para o exercĂ­cio do direito de retirada. xx. Foi aprovada, tendo sido computados 89.139.670 (oitenta e nove milhĂľes, cento e trinta e nove mil, seiscentos e setenta) votos favorĂĄveis, nenhum voto contrĂĄrio e nenhuma abstenção, a consolidação do Estatuto Social da Companhia, que, contemplando a reforma deliberada no item xv acima, passarĂĄ a vigorar com a redação constante do $QH[R , Ă presente ata. xxi. Registrar o recebimento de pedido de instalação do Conselho Fiscal por acionistas titulares de açþes representativas de 2,5% do capital social total e votante da Companhia. Questionados os acionistas presentes pelo Presidente sobre a eventual indicação de candidatos, nĂŁo houve qualquer indicação de candidatos aos assentos do Conselho Fiscal, e, portanto, considerou-se prejudicado o pedido de instalação. 'RFXPHQWRV Os documentos e propostas submetidos Ă assembleia, assim como as declaraçþes e manifestaçþes de voto, protesto ou de dissidĂŞncia apresentadas por escrito pelos acionistas foram numerados seguidamente, autenticados pela mesa e pelos acionistas que solicitaram e ficam arquivados na sede da Companhia. $SURYDomR H HQFHUUDPHQWR: Nada mais havendo a tratar, o presidente declarou a assembleia encerrada Ă s 13h10 e suspendeu os trabalhos atĂŠ Ă s 13h50 para a lavratura da ata que, depois de lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. $FLRQLVWDV 3UHVHQWHV (aa) Lambda3 FIP, representado por Omega Gestora de Recursos Ltda., por Beatriz Tribst Rico – Procuradora; (aa) BJJ Income FIP MultiestratĂŠgia, representado por Omega Gestora de Recursos Ltda., por Beatriz Tribst Rico – Procuradora; (aa) Omega Desenvolvimento III Fundo de Investimento em Participaçþes MultiestratĂŠgia, representado por Omega Gestora de Recursos Ltda., por Beatriz Tribst Rico – Procuradora; (aa) Sampi Energia S.A., por Beatriz Tribst Rico – Procuradora; (aa) BLUEFIN FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES, representado por Tarpon Gestora de Recursos S.A., por Paulo Henrique Altero Merotti – Procurador; (aa) CAPITAL INTERNATIONAL EMERGING MARKETS FUND, representado por JP Morgan S.A. Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios S.A., por Flavio Toffoli – Procurador; (aa) Emerging Markets Growth Fund, representado por JP Morgan S.A. Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios S.A., por Flavio Toffoli – Procurador; (aa) Capital Group Emerging Markets Restricted Equity Common Trust, representado por JP Morgan S.A. Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios S.A., por Flavio Toffoli – Procurador; (aa) Emerging Market Equity Fund, representado por JP Morgan S.A. Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios S.A., por Flavio Toffoli – Procurador; (aa) Duo Gap Equity Value Fundo de Investimento em Açþes, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) FRG Fundo de Investimento em Açþes GAP, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) Fundo de Investimento em Açþes GAP Valor Pernambuco, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) GAP Açþes Fundo de Investimento em Açþes, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) GAP Arpoador IBRX Ativo Fundo de Investimento em Açþes, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) GAP Equity Value Institucional Fundo de Investimento em Açþes, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) GAP Equity Value Master Fundo de Investimento em Açþes, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) GAP EstratĂŠgia STB Fundo de Investimento Multimercado, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) GAP Long Short 2X Fundo de Investimento Multimercado, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) GAP Long Short Fundo de Investimento Multimercado, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) GAP Multimanager BBDC Fundo de Investimento Multimercado, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) Genipabu Fundo de Investimento em Açþes, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; (aa) Serpros Fundo de Investimento em açþes em açþes Kenobi, representado por GAP Gestora de Recursos Ltda., por Bruno ValladĂŁo GuimarĂŁes Ferreira – Procurador; $FLRQLVWDV TXH SDUWLFLSDUDP D GLVWkQFLD: ATMOS MASTER FIA; ATMOS INSTITUCIONAL MASTER FIA; NAUTILUS INVESTMENTS LLC; LINUS LLC; ATMOS TERRA FIA; LEGAL AND GENERAL ASSURANCE PENSIONS MNG LTD; CAISSE DE DEPOT ET PLACEMENT DU QUEBEC; DRIEHAUS COMPANIES PROFIT SHARING PLAN AND TRUS; PREMIER GLOBAL INFRASTRUCTURE TRUST PLC; PREMIER GL UTILITIES INC FUND A SUB FUND PREMIER GR FDS ICVC; por Thiago Trindade Linhares – Presidente da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria. &RQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. Mesa: 7KLDJR 7ULQGDGH /LQKDUHV Presidente; 'DQLHO 'RPLFLDQR 3HUHLUD GD 6LOYD SecretĂĄrio. -8&(0* sob o nÂş 6862005 em 18/05/2018. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria Geral.

VENEZUELA

Grupo de Lima nĂŁo reconhece vitĂłria de Maduro em eleiçþes BrasĂ­lia - Brasil e mais 13 paĂ­ses latino-americanos integrantes do chamado Grupo de Lima emitiram ontem uma declaração na qual afirmam nĂŁo reconhecer o resultado das eleiçþes na Venezuela “por nĂŁo estar em conformidade com os padrĂľes internacionais de um processo democrĂĄtico, livre, justo e transparenteâ€?. E anunciam um conjunto de medidas que aumentarĂŁo o isolamento financeiro e diplomĂĄtico do governo de NicolĂĄs Maduro. Os paĂ­ses signatĂĄrios - Argentina, Brasil, CanadĂĄ, Chile, ColĂ´mbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, MĂŠxico, PanamĂĄ, Paraguai, Peru e Santa LĂşcia - divulgaram cinco medidas na ĂĄrea financeira, que deverĂŁo bloquear o comĂŠrcio e investigar suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

No campo econĂ´mico, os governos prometem emitir avisos a seus respectivos sistemas bancĂĄrios, informando-os sobre o risco que correm ao realizar operaçþes com a Venezuela que nĂŁo tenham endosso da Assembleia Nacional, incluindo pagamentos e crĂŠditos recĂ­procos e operaçþes de comĂŠrcio exterior, inclusive bens militares e de segurança. Eles tambĂŠm vĂŁo reforçar as articulaçþes para que organismos internacionais e regionais nĂŁo concedam mais emprĂŠstimos Ă Venezuela, exceto se for para dar suporte a açþes humanitĂĄrias. Os paĂ­ses tambĂŠm vĂŁo intensificar a troca de informaçþes de suas ĂĄreas de inteligĂŞncia “sobre as atividades de indivĂ­duos e empresas venezuelanos que possam estar vinculados a atos de corrupção, lavagem de dinheiro

Dà VILA ARQUITETURA E ENGENHARIA S/A. CNPJ: 05391.121/0001-25 - NIRE 3130009942-3 Edital nº 01/2018 Convocação da AssemblÊia Geral Ordinåria e Extraordinåria Ficam convocados os Senhores Acionistas, a se reunirem em Assembleia Geral Ordinåria e Extraordinåria, a ser realizada no dia 29 de Maio de 2018 às 10 (dez) horas, na sede social, na Av. Augusto de Lima, 479, 20º andar, sala 2016, Bairro Centro, Belo Horizonte/MG, a fim de deliberarem sobre os seguintes assuntos: Ordem do dia: 1. Assembleia Geral Ordinåria e Extraordinåria: (i) examinar, discutir e votar as contas e as demonstraçþes financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017; (ii) examinar, discutir e votar a proposta de destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 e a distribuição de dividendos. (iii) Reforma e ajuste na redação do Estatuto Social da Companhia acrescentando atividades de ensino. (iv) Retirada da Sociedade do Sócio Carmelindo Inåcio de Rezende. Belo Horizonte, 18 de Maio de 2018. Alberto Enrique Dåvila Bravo Presidente do Conselho Administrativo.

ATLOAD LOGĂ?STICA LTDA.

CNPJ: 02.129.050/0001-07 NIRE: 31205656281 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS Ficam convocados os senhores sĂłcios da ATLoad LogĂ­stica Ltda., nos termos dos arts. 1.072 e 1.152, §§ 1Âş e 3Âş do CĂłdigo Civil Brasileiro, a comparecer Ă reuniĂŁo que realizar-se-ĂĄ no dia 28 de maio de 2018, Ă s 14h30min, em primeira convocação ou Ă s 15:00h, em segunda convocação, na sede social da sociedade, situada na Rua Ministro Orozimbo Nonato, nÂş 102, pavimento 07, sala 702, Torre B, Bairro Vila da Serra, CEP: 34.006-053, Nova Lima/MG, para deliberar sobre: a) Distribuição de Lucros acumulados; b) Deliberação dos sĂłcios acerca das propostas de compra e venda de quotas sociais; c) Dissolução da sociedade. Nova Lima, 14 de maio de 2018. FREDERICO PACE TAVARES GONÇALVES DRUMOND, JACQUELINE PEZZINI ASSIS, MARIA LUCIA DELGADO, GUILHERME DELGADO DE PAULA e PEDRO DELGADO DE PAULA - SĂłcios

GERDAU AÇOMINAS S.A.

CNPJ nÂş 17.227.422/0001-05 - NIRE nÂş 31300036677 ATA DE REUNIĂƒO DA DIRETORIA REALIZADA NA SEDE SOCIAL, NO MUNICĂ?PIO DE OURO BRANCO, MG, NA RODOVIA MG 443, KM 07, Ă€S 10h00min DO DIA 21 DE MAIO DE 2018. 1. A reuniĂŁo contou com a presença da maioria dos membros da Diretoria, tendo sido presidida por Gustavo Werneck Da Cunha, e secretariada por Harley Lorentz Scardoelli. 2. A Diretoria, na forma do artigo Art. 25, § 1Âş do Estatuto Social, deliberou e, por unanimidade, aprovou “ad referendumâ€? de Assembleia Geral OrdinĂĄria, o crĂŠdito, Ă data base de 21/05/2018, e pagamento aos acionistas a partir de 01/06/2018, do montante de R$ 60.422.011,20, a tĂ­tulo de Juros sobre o Capital PrĂłprio calculados Ă razĂŁo de R$ 0,24 por ação, ordinĂĄria e preferencial, inscrita nos registros da Instituição DepositĂĄria das Açþes desta Empresa na data do crĂŠdito, como antecipação do dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio estipulado no Estatuto Social, referente ao exercĂ­cio social em curso. Os valores dos Juros sobre o Capital PrĂłprio serĂŁo pagos com retenção do imposto de renda na fonte, de 15%, nos termos do parĂĄgrafo 2Âş, art. 9Âş da Lei nÂş 9249/95, com exceção aos acionistas pessoas jurĂ­dicas que estejam dispensados da retenção do imposto de renda na fonte e que comprovem essa condição atĂŠ o dia 23/05/2018. 3. Nada mais foi tratado. Ouro Branco, MG, 21 de maio de 2018. Mesa: Gustavo Werneck Da Cunha - Diretor Presidente. Francisco Deppermann Fortes, Harley Lorentz Scardoelli - Diretores Vice-Presidentes. Fladimir Batista Lopes Gauto; Marcos Eduardo Faraco Wahrhaftig; Cesar Obino Da Rosa Peres; Mauro De Paula; AndrĂŠ Brickmann Areno - (Diretores). Declaração: Declaro que a presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata transcrita em livro prĂłprio e que as assinaturas supramencionadas sĂŁo autĂŞnticas. Harley Lorentz Scardoelli - Diretor Vice-Presidente.

PARMETAL S.A.

CNPJ:00.941.647/0001-18 Republicação Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa .................................................................... Outros realizåveis....................................................................................... Não circulante Adiantamento para aumento de capital ...................................................... Outros realizåveis....................................................................................... Investimentos ............................................................................................. Imobilizado líquido .................................................................................... Total do ativo ............................................................................................ Passivo e patrimônio líquido Circulante Financiamentos .......................................................................................... Fornecedores .............................................................................................. Salårios e encargos sociais ......................................................................... Adiantamento de aluguÊis .......................................................................... Impostos e contribuiçþes............................................................................

2017

2016

3.996 855.452 859.448

28.704 26.629 55.333

4.636.026 502.653.134 67.925.137 575.214.297 576.073.745 2017 (republicado)

4.058.716 27.039 499.666.697 67.925.137 571.677.589 571.732.922 2016

14.952 196 1.550 645.732 388.963 1.051.393

87.521 1.550 203.918 292.989

130.636 7.466.043 8.584 7.605.263

17.874.000 150.875 852.380 8.584 18.885.839

494.250.000 3.860.958 69.306.131 567.417.089 576.073.745

494.250.000 2.705.520 59.023.690 (3.425.116) 552.554.094 571.732.922

Não circulante Adiantamento para redução de capital ....................................................... Impostos e contribuiçþes............................................................................ Dividendos a pagar .................................................................................... Outros crÊditos ........................................................................................... Patrimônio líquido Capital social.............................................................................................. Reserva legal .............................................................................................. Reserva especial para aumento de capital .................................................. Prejuízos acumulados.................................................................................

Total do passivo e patrimônio líquido .................................................... Demonstraçþes dos resultados ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)

2016 3.120.000 (113.880) 3.006.120

(122.633) 12.109.854 (1.076) 1.417.292 13.403.437

(259.642) (6.083.127) 176.455 (6.166.314)

20.042.067 (133.052) (133.052) 19.909.015

(3.160.194) 70.460 70.460 (3.089.734)

(651.714) (651.714) Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ...................................................................................... 19.257.301 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma) 2017 Lucro (PrejuĂ­zo) antes do IR e da CS ..................................................... 19.909.015 Ajuste para conciliar o lucro antes do IR e da CS com caixa lĂ­quido gerado pelas atividades operacionais Imposto de renda e contribuição social pagos ............................................ (651.714) Resultado de equivalĂŞncia patrimonial ....................................................... (12.109.854) 7.147.447 (Aumento)/redução nos ativos operacionais Contas a receber de clientes ........................................................................ Outros realizĂĄveis........................................................................................ (801.784) (801.784) Aumento/(redução) nos passivos operacionais Fornecedores ............................................................................................... 196 Impostos e contribuiçþes............................................................................. 164.806 Adiantamento de aluguĂŠl ............................................................................ 645.732 Dividendos a pagar ..................................................................................... (3.386.336) (2.575.602) Caixa lĂ­quido proveniente/utilizado nas atividades operacionais ......... 3.770.061 Fluxo de caixa das atividades de investimento Investimentos em controladas ..................................................................... 93.300 Adiantamento para aumento (redução) de capital ...................................... (3.815.500) Caixa lĂ­quido utilizado nas atividades de investimentos ....................... (3.722.200) )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV Financiamentos ........................................................................................... (72.569) &DL[D OtTXLGR XWLOL]DGR SURYHQLHQWH QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV (72.569) AcrĂŠscimo/(redução) lĂ­quido no caixa e equivalentes de caixa................................................................................. (24.708) Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio ................................. 28.704 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR ................................... 3.996 AcrĂŠscimo/(redução) lĂ­quido no caixa e equivalentes de caixa ............. (24.708) Demonstração de lucros ou prejuizos acumulados ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H 2017 Saldo inicial de lucros ou prejuĂ­zos acumulados ................................ (3.425.116) ( + ) Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ........................................................... 19.257.301 15.832.185 Destinação do lucro (prejuĂ­zo): ( - ) Reserva legal ................................................................................. (1.155.438) ( - ) Reserva especial para aumento de capital ..................................... (10.282.441) ( - ) Distribuição de dividendos ........................................................... (10.000.000) ( - ) PrejuĂ­zos acumulados.................................................................... 5.605.694 6DOGR ÂżQDO GH OXFURV RX SUHMXt]RV DFXPXODGRV ................................... -

(335.382) (335.382) (3.425.116)

Resultado operacional antes das receitas GHVSHVDV ¿QDQFHLUDV OtTXLGDV ............................................................................. 5HFHLWDV GHVSHVDV ¿QDQFHLUDV OtTXLGDV ................................................................... Lucro antes do Imp. de Renda e Contrib. Social ................................................. Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente.....................................................................................................................

Bruno Melo Lima - Diretor CPF: 091.864.926-91 Warley Barcelos de Oliveira - Contador CRCMG 100.940/O CPF: 057.577.826-17

O empreendimento Andrade Armårios Planejados (Diego de Andrade Rocha), por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel - SEMMAD, torna público que solicitou atravÊs do Processo Administrativo nº 11.447/2018, a Licença Ambiental 6LPSOL¿FDGD /$6 para sua atividade de Fabricação de moveis com predominância de madeira, serviços de montagens de moveis de qualquer material, reparação de artigos do mobiliårio e verniz, comÊrcio varejista de ferragens e ferramentas, localizada å Rua Palmares , n° 432 - Bairro Laranjeiras - Betim - MG - Brasil - Cep: 32.676-622.

presentantes venezuelanos em seus países para protestar contra as eleiçþes. O Brasil não tem embaixador na Venezuela desde dezembro passado, quando o diplomata Ruy Pereira foi declarado persona non grata pelo governo de Nicolås Maduro. Em resposta, o mais alto representante venezuelano aqui, o encarregado de negócios da embaixada Gerardo Antonio Delgado Maldonado, tambÊm foi convidado a deixar o País. A Venezuela não tem embaixador em Brasília desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Os países tambÊm decidiram apresentar uma nova proposta de resolução na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a situação da Venezuela. Os países buscam suspendê-la por descumprimento da clåusula democråtica, mas, atÊ hoje, não conseguiram votos suficientes, porque vårias naçþes caribenhas apoiam o governo Maduro, que lhes fornece petróleo barato. Crise migratória - Para enfrentar a crise migratória, os países signatårios realizarão uma reunião de alto nível para tentar buscar uma resposta abrangente. O encontro deverå ocorrer no Peru, na primeira quinzena de junho. O atual presidente, Nicolås Maduro, foi reeleito no domingo (20), em um pleito no qual apenas 46% dos eleitores foram às urnas. (AE)

ECOS

EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS – PAC 04/2018- ConcorrĂŞncia 02/2018, tipo Menor Preço, cujo objeto ĂŠ objeto a contratação de empresa de engenharia sob o regime de empreitada a preços unitĂĄrios, para elaboração de projetos e execução de REUDV GH FRQVWUXomR H PRGLÂżFDomR GH UHGH GH GLVWULEXLomR GHVHQHUJL]DGD VXEVWLWXLomR GH OXPLQiULDV FRP OkPSDGDV GH YDSRU GH VyGLR YDSRU GH PHUF~ULR H YDSRU PHWiOLFR SRU /(' H FDGDVWUDPHQWR LGHQWLÂżFDomR GRV SRQWRV de iluminação pĂşblica do MunicĂ­pio de Betim-MG. Comunica atravĂŠs da Presidente da ECOS, SrÂŞ. MarinĂŠsia Dias da Costa Makatsuru e da Presidente da ComissĂŁo Permanente de Licitação, Elaine Amaral dos Santos, TXH ÂżFD VXVSHQVD HVWD OLFLWDomR HP YLUWXGH GH UHYLV}HV HGLWDOtFLDV VHQGR TXH R QRYR HGLWDO VHUi UHSXEOLFDGR oportunamente na forma prescrita na Lei 8.666/93. Elaine Amaral dos Santos- CPL/ECOS. 21/05/2018.

EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP- nÂş 05/2018 – UASG 160122 Objeto: Aquisição de Material DescartĂĄvel. Total de itens: 21. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 22/05/2018, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 05/06/2018, Ă s 13:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: Seção de Aquisiçþes, Licitaçþes e Contratos (SALC) - (38) 3213 8290. Montes Claros - MG, 21 de maio de 2018 ALEXANDRE DOS ANJOS FERREIRA-Ten Cel Ordenador de Despesas do 55Âş BI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ - UNIFEI

2017 6.865.606 (226.976) 6.638.630

Receita líquida locação de bens ................................................................................ ( - ) Impostos incidentes sobre locação de bens ........................................................ Lucro bruto ............................................................................................................. Receitas (despesas) operacionais Administrativas e gerais............................................................................................ Resultado de equivalência patrimonial ..................................................................... Tributårias ................................................................................................................. Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas .....................................................

ou outras condutas ilĂ­citas passĂ­veis de procedimentos judiciais para sancionar tais atividades criminosas, como congelamento de ativos e aplicação de restriçþes financeirasâ€?, diz trecho da declaração. HaverĂĄ, tambĂŠm, uma anĂĄlise de risco se as relaçþes com a Venezuela podem, de alguma forma, estar abrindo espaço para lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. As empresas serĂŁo “sensibilizadasâ€? sobre “ameaças e riscos de lavagem de dinheiro e corrupção que identificarem na Venezuela e que afetem a regiĂŁoâ€?. Os ĂłrgĂŁos de inteligĂŞncia de cada paĂ­s vĂŁo emitir boletins alertando as instituiçþes financeiras “para a corrupção no setor pĂşblico venezuelano e os mĂŠtodos que os servidores pĂşblicos venezuelanos e suas redes podem estar usando para ocultar e transferir recursos provenientes de atos de corrupçãoâ€?. No campo diplomĂĄtico, os paĂ­ses que ainda tĂŞm embaixadores na Venezuela os chamarĂŁo para consulta, uma medida adotada quando hĂĄ uma profunda discordância com o paĂ­s. AlĂŠm disso, os governos convocarĂŁo os re-

MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 029/2018 Objeto: 5HJLVWUR GH SUHoRV SDUD HYHQWXDO FRQWUDWDomR GH VHUYLoRV GH ÂżOPDJHP (captação audiovisual) de provas de concursos pĂşblicos e processos seletivos GD 81,)(, FRQIRUPH FRQGLo}HV TXDQWLGDGHV H H[LJrQFLDV HVWDEHOHFLGDV QHVWH (GLWDO H VHXV DQH[RV Edital: A partir de 22/05/2018, nos sĂ­tios: ZZZ XQLIHL HGX EU ou wwZ FRPSUDVJRYHUQDPHQWDLV JRY EU Etapa de Lances: jV K PLQ QR VtWLR wZZ FRPSUDVJRYHUQDPHQWDLV JRY Er Informaçþes:

2016 (3.089.734) (335.382) 6.083.127 2.658.011 2.776.437 (53.668) 2.722.769 (431.876) (2.085.841) (2.517.717) 2.863.063 (63.175.018) 63.350.994 175.976 (3.024.262) (3.024.262) 14.777 13.927 28.704 14.777

2016 (3.425.116) (3.425.116) (3.425.116)

QMRA Participaçþes S.A. CNPJ/MF nÂş 02.139.940/0001-91 - NIRE 31.300.119.475 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria realizadas em 25 de abril de 2018 1. Data, hora e local: Aos 25 dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 17:00 horas, localizada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais Ă Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), Centro, CEP 36770-901. 2. Mesa: Presidente, o Sr. MaurĂ­cio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel. 3. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme se verifica das assinaturas no “Livro de Presença de Acionistasâ€?. 4. Ordem do dia: (i) em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i.1) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio social findo em 31 de dezembro de 2017; (i.2) deliberar sobre a destinação do resultado do exercĂ­cio social findo em 31 de dezembro de 2017; (ii) em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (ii.1) fixar a remuneração anual global dos administradores da Companhia. 5. Deliberaçþes: Os acionistas presentes, por unanimidade de votos, deliberaram por: 5.1. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 5.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76; 5.1.2. Aprovar, depois de examinados e discutidos, o relatĂłrio anual e as contas da administração, bem como as demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, os quais foram publicados no DiĂĄrio Oficial do Estado de Minas Gerais no dia 29 de março de 2018, no Caderno 2, pĂĄginas 10 e 11, e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio, no dia 29 de março de 2018, pĂĄgina 8; 5.1.3. Aprovar o lucro lĂ­quido constante das demonstraçþes financeiras aprovadas, no valor de R$ 3.901.510,10 (trĂŞs milhĂľes, novecentos e um mil, quinhentos e dez reais e dez centavos); e 5.1.4. Aprovar a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio para absorção de parte dos prejuĂ­zos acumulados. Tendo em vista que a empresa detĂŠm saldos de prejuĂ­zos acumulados nĂŁo foram distribuĂ­dos dividendos aos acionistas. 5.2. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 5.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76; 5.2.2. Fixar o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio de 2018 no montante proposto pelas acionistas presentes, que rubricado e autenticado pela mesa, fica arquivado na Companhia como Doc. 1; 6. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. as) Mauricio Perez Botelho - Presidente; as) Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel - SecretĂĄrio. Acionistas: as) Denerge - Desenvolvimento EnergĂŠtico S.A. Representada pelo Diretor MaurĂ­cio Perez Botelho; as) Rede Energia Participaçþes S.A. - Representada pelo Diretor MaurĂ­cio Perez Botelho. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas de Assembleias da QMRA Participaçþes S.A. Cataguases, 25 de abril de 2018. Carlos AurĂŠlio M. Pimentel - SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais: Certifico registro sob o nÂş 6861932 em 18/05/2018. Protocolo 182110249 de 02/05/2018. Marinely de Paula Bomfim-SecretĂĄria Geral.


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018

Demonstrações do resultado em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) N R

COMERCIAL MINEIRA S.A.

CNPJ: 17.167.727/0001-60 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Reapresentado) (Valores expressos em milhares de Reais) Ativo Notas Circulante Caixa e equivalentes de caixa ...................................... 5 Contas a receber de clientes ........................................ 6 Estoques ...................................................................... 7 Impostos a recuperar ................................................... 8 Outros ativos circulantes ............................................. Não circulante Partes relacionadas ...................................................... 9 a) Depósitos judiciais ...................................................... Débitos por incentivos fiscais ...................................... Adiantamento para futuro aumento de capital ............. 9 b) Outros ativos não circulantes ....................................... Títulos de renda variável ............................................. Ativo biológico ............................................................ Investimentos .............................................................. 10 Imobilizado ................................................................. 11 Intangível .................................................................... Total do ativo ............................................................

2017 651 461 11.174 1.288 4.907 18.481

2016 Reapresentado 5.168 2.043 9.840 1.495 2.202 20.748

11.294 524 190 60.091 5.377 1.484 5.237 84.197

7.350 498 184 93.058 425 1.485 5.003 108.003

177.264 18.719 10 195.993 298.671

189.708 19.323 209.031 337.782

Passivo e patrimônio líquido negativo Nota Circulante Fornecedores ............................................................... Empréstimos e financiamento O P m m O N Em A P C O P C A Á A P T

u n m m

m n

2017

2016 Reapresentado 2.551 2.410

P

m

m

AFAC

qu d n m m

d p

m d p

m n

qu d n

As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. D m n d mu d p m n qu d n V p mm h d R Ajustes de avaliação Ágio na participação Ajuste na conversão Prejuízos Capital social patrimonial de sócio da moeda acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2015 ............................ 102.000 758 (2.736) 631 (153.408) (52.755) Prejuízo do exercício ...................................................... (232.922) (232.922) Realização de ajuste de avaliação patrimonial ............... (256) (256) Absorção de prejuízos com AFAC ................................. 20.838 20.838 Ganho/(Perda) com investimentos .................................. 2.516 2.516 Saldos em 31 de dezembro de 2016 (Reapresentado) 102.000 502 (2.736) 631 (362.976) (262.579) Prejuízo do exercício ...................................................... (128.897) (128.897) Ajuste de avaliação patrimonial - reflexa ....................... (205) (205) Saldos em 31 de dezembro de 2017 ............................ 102.000 297 (2.736) 631 (491.873) (391.681) As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em milhares de Reais) 1. Contexto operacional - A Comercial Mineira S.A. foi constituída em 1958, na forma de sociedade anônima, estando sediada no município de Belo Horizonte/MG. A Companhia atua na área de agricultura produzindo café, milho, soja e feijão. A Comercial Mineira consolida o resultado de 17 empresas, e dessa forma, todos os seus efeitos são refletidos contabilmente nessa Companhia. A Comercial Mineira vem apresentando sucessivos e relevantes prejuízos nos últimos exercícios, isto porque apesar das atividades agrícolas apresentarem resultado positivo, os lucros foram absorvidos pelos prejuízos apresentados nas demais investidas (controladas ou Holding) nos últimos exercícios. O acionista majoritário garante os recursos necessários à manutenção das operações da Companhia e a intenção da continuidade da mesma. No exercício de 2016, parte do prejuízo acumulado, apresentado no patrimônio líquido de 2015, foi absorvido com saldos de mútuos de acionistas, registrados no passivo não circulante da Companhia. 2. Bases de preparação - a. Declaração de conformidade (com relação às práticas contábeis adotadas no Brasil) - As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem a legislação societária, as normas dos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações emitidas pelo CPC e estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade International Financial Reporting Standard ("IFRS") emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB"). A Diretoria autorizou a conclusão da elaboração e aprovou as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2017 em 27 de abril de 2018. b. Base de mensuração - As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: " Os instrumentos financeiros não-derivativos designados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo; " Os ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados pelo valor justo; " Os ativos biológicos são mensurados pelo valor justo menos a despesa de venda; " As propriedades para investimento são mensuradas pelo valor justo. c. Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia por se tratar do principal ambiente econômico em que atua. Todas as informações financeiras apresentadas foram expressas em Reais, exceto se indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos - A preparação das demonstrações financeiras estão de acordo com as normas exigidas pelo CPC, no que tange que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: " Nota 6 - Contas a receber de clientes (provisão para perdas); " Nota 7 - Estoques (provisão para perdas); " Nota 11 - Imobilizado (Depreciação); " Nota 10 - Investimentos (provisão para perdas em investimentos); " Nota 13 - Provisões para passivos contingentes. 3. Sumário das principais políticas contábeis - As políticas contábeis descritas em detalhes a seguir têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações contábeis. 3.1. Transações em moedas estrangeiras - Transações em moeda estrangeira são convertidas para moeda funcional do Grupo pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. No entanto, as diferenças cambiais resultantes da reconversão dos itens listados abaixo são reconhecidas em outros resultados abrangentes: " Instrumentos financeiros disponíveis para venda (exceto no caso de redução ao valor recuperável no qual as diferenças cambiais reconhecidas em outros resultados abrangentes são transferidas para o resultado); " Passivo financeiro designado como proteção (hedge) do investimento líquido em uma operação no exterior, na extensão em que a proteção (hedge) é efetiva; ou " Uma proteção (hedge) de fluxos de caixa que se qualifica, os quais são reconhecidos em outros resultados abrangentes. 3.2. Instrumentos financeiros - (i) Ativos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia reconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando ela transfere o direito ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: Caixa e equivalente de caixa, Contas a receber de clientes, títulos de renda variável e outros créditos. (ii) Passivos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece passivos financeiros não derivativos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Entidade se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. Tais passivos financeiros são reconhecidos pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras e partes relacionadas, fornecedores, outras contas a pagar. (iii) Capital social - Ações ordinárias - Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Ações preferenciais - Ações preferenciais são classificadas no patrimônio líquido caso não sejam resgatáveis, ou resgatáveis somente por opção da Companhia, e quaisquer dividendos sejam discricionários. Dividendos discricionários são reconhecidos como distribuições dentro no patrimônio líquido quando da aprovação dos acionistas da Companhia. Ações preferenciais são classificadas no passivo como instrumento financeiro de dívida se forem resgatáveis em uma data específica, ou quando a opção de resgate está com detentor do título, ou se o pagamento de dividendos não for discricionário. Nestes casos, os dividendos não-discricionários são reconhecidos no resultado como despesa financeira. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto são reconhecidos como passivo. 3.3. Caixas e equivalentes de caixa - Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras de liquidez imediata. As aplicações financeiras possuem liquidez imediata e estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício. Os riscos envolvendo essas transações estão apresentados na nota explicativa 20. 3.4. Contas a receber de clientes e provisão para crédito de liquidação duvidosa - As contas a receber são registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, reduzidos da provisão para créditos de liquidação duvidosa, que é constituída a partir da análise de todos os títulos vencidos há mais de 180 dias, quanto a: i) justificativa do cliente para o atraso; ii) renegociação e/ou parcelamento do título; iii) possibilidade efetiva de o recebimento concretizar-se; e iv) histórico do cliente. A provisão é constituída para os títulos cujo recebimento é possível ou remoto. Esses valores não são ajustados a valor presente por apresentarem vencimento de curto prazo e por não resultarem em efeito relevante nas demonstrações financeiras. 3.5. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação, e outros custos incorridos para trazê-los às sua localização e condição atuais. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas estimadas necessárias para efetuar as vendas. O custo dos ativos biológicos após colheita é seu valor justo menos as despesas de venda apurados na data do corte. 3.6. Ativos biológicos - Os ativos biológicos são mensurados pelo valor justo, deduzidos das despesas de venda, sendo que quaisquer alterações no valor justo menos despesas de venda são reconhecidas no resultado. Despesas de venda incluem todos os custos que seriam necessários para vender os ativos, incluindo despesas de transporte. Os ativos biológicos compreendem as plantações de café, milho grão, soja, feijão. Como o valor justo destes ativos deve ser facilmente determinado, eles são inicialmente reconhecidos e subsequentemente avaliados ao valor justo menos as despesas com vendas. Por ocasião da colheita, o café, soja, milho, feijão são reconhecidos em "Estoques" pelo valor justo menos as despesas de venda e não mais remensuradas. 3.7. Investimentos - Representados por participações em empresas controladas e coligadas, sendo avaliadas pela equivalência patrimonial nos balanços encerrados, com base nos percentuais de participação da Companhia. As demonstrações contábeis das empresas investidas são elaboradas para o mesmo período de divulgação da investidora, e, quando necessários, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com aquelas praticadas pela Companhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, para fins de demonstrações financeiras da investidora, a Administração determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre os investimentos existentes. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil, reconhecendo o montante na demonstração do resultado da investidora. 3.8. Propriedades para investimento - Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A propriedade para investimento é inicialmente mensurada pelo custo e subsequentemente ao valor justo, sendo que quaisquer alterações no valor justo são reconhecidas no resultado. O custo inclui as despesas que são diretamente atribuíveis a aquisição da propriedade para investimento. O custo da propriedade para investimento construída internamente inclui os custos de material e mão de obra direta, qualquer outro custo diretamente atribuído para colocar essa propriedade para investimento em condição de uso conforme o seu propósito e os juros capitalizados dos empréstimos. Ganhos e perdas na alienação de uma propriedade para investimento (calculado pela diferença entre o valor líquido recebido na venda e o valor contábil do item) são reconhecidos no resultado. Quando uma propriedade para investimento previamente reconhecida como ativo imobilizado é vendida, qualquer montante reconhecido em ajuste de avaliação patrimonial é transferido para lucros acumulados. Quando a utilização da propriedade muda de tal forma que ela é reclassificada como ativo imobilizado, seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a contabilização subsequente. 3.9. Imobilizado - (i) Reconhecimento e mensuração - Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment). (ii) O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui: " O custo de materiais e mão de obra direta; " Quaisquer outros custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração; " Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e " Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. O custo de um ativo imobilizado pode incluir reclassificações de outros resultados abrangentes referentes à ganhos ou perdas decorrentes de hedges de fluxos de caixa qualificáveis de compra de ativo imobilizado em moeda estrangeira. O software adquirido que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos líquidos advindos da alienação e o valor contábil do item), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado. (iii) Custos subsequentes - Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos que serão auferidos pelo Grupo. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos. (iv) Depreciação - Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para uso. A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado, a menos que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que o Grupo obterá a propriedade do bem ao final do prazo de arrendamento. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas dos itens significativos do ativo imobilizado para o exercício corrente e exercícios comparativos são as seguintes: " Instalações - 10% ao ano; " Máquinas e equipamentos - 10% ao ano; " Veículos - 20 % ao ano; " Móveis e utensílios - 10% ao ano; " Computadores e periféricos - 20% ao ano. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício e ajustados caso seja apropriado. 3.10. Ativos intangíveis (i) Software - Os softwares são demonstrados pelo custo histórico menos amortização e perdas por impairment acumuladas. Os softwares são considerados como tendo vida útil definida. A vida útil de um ativo intangível é avaliada periodicamente, sendo amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável, sempre que houver indicação de perda de seu valor econômico. A amortização de bens do intangível é calculada pelo método linear que leva em consideração a vida útil-econômica, que é estimada como segue: "

R C Lu R D R D O

Software - 20% ao ano. 3.11. Redução ao valor recuperável - (i) Ativos financeiros não derivativos - Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado, incluindo a participação em uma investida reconhecida por equivalência patrimonial, é avaliado a cada data de reporte para determinar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se existir uma evidência objetiva de perda como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados daquele ativo que podem ser estimados de uma maneira confiável. (ii) Ativos não financeiros - Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os ativos biológicos, propriedade para investimento, estoques e imposto de renda e contribuição social diferido ativo, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é testado anualmente. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC (Unidade Geradora de Caixa) exceder o seu valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita uma avaliação de mercado atual sobre o período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa a partir de seu uso contínuo e que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou UGCs. Sujeito ao limite do segmento operacional, as UGCs para as quais o ágio foi alocado são agregadas de tal forma que o nível no qual o teste de redução ao valor recuperável é realizado reflita o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins de reporte interno. Para fins do teste do valor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado á UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício das sinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional determinado de acordo com o CPC 22. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes ás UGCs são inicialmente alocadas para redução de qualquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e então para redução do valor contábil dos outros ativos da UGC (ou grupo de UGC) de forma pro rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto aos outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. 3.12. Empréstimos e financiamentos - São reconhecidos inicialmente pelo valor justo, no reconhecimento dos recursos. Em seguida passam a ser mensurados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de variação monetária e dos respectivos encargos financeiros até as datas dos balanços, conforme os termos definidos contratualmente, utilizando o método de juros efetivos. 3.13. Benefícios a empregados - (i) Benefícios de curto prazo a empregados - Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante esperado a ser pago para os planos de curto prazo de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros, se o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva presente de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. (ii) Benefícios de término de vínculo empregatício - Os benefícios de término de vínculo empregatício são reconhecidos como uma despesa quando o Grupo está comprovadamente comprometido, sem possibilidade realista de revogação, com um plano formal detalhado para rescindir o contrato de trabalho antes da data de aposentadoria normal, ou em prover benefícios de término de vínculo empregatício em função de uma oferta feita para estimular a demissão voluntária. Os benefícios de término de vínculo empregatício por demissões voluntárias são reconhecidos como despesa caso o Grupo tenha feito uma oferta de demissão voluntária, caso seja provável que a oferta será aceita, e o número de funcionários que irão aderir ao programa possa ser estimado de forma confiável. Caso os benefícios sejam pagáveis por mais de 12 meses após a data base das demonstrações financeiras, então eles são descontados aos seus valores presentes. 3.14. Provisões - Uma provisão é reconhecida se, em função de um evento passado, o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva presente que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são determinadas através do desconto dos fluxos de caixa futuros estimados a uma taxa antes dos impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os efeitos do desconto a valor presente são reconhecidos no resultado como despesa financeira. 3.15. Receita operacional - (i) Venda de bens - A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber, líquida de devoluções, descontos comerciais e bonificações. A receita operacional é reconhecida quando (i) os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, (ii) for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a companhia, (iii) os custos associados e a possível devolução de mercadorias puderem ser estimados de maneira confiável, (iv) não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, (v) o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. O momento da transferência dos riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. Para venda de madeira e papel, a transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no armazém do cliente; entretanto, para alguns embarques internacionais a transferência ocorre mediante o carregamento das mercadorias no respectivo transportador localizado no porto. Geralmente, o comprador não tem direito de devolução para tais produtos. Para a venda de gado, a transferência ocorre mediante o recebimento pelo cliente. (ii) Prestação de serviços - A receita com a prestação de serviços é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de elaboração das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é avaliado por referência às pesquisas de trabalhos realizados. Quando serviços incluídos um mesmo acordo são prestados em períodos diferentes, a contraprestação de receitas é alocada com base nos valores justos relativos de cada serviço. (iii) Comissões - Quando o Grupo atua na qualidade de um agente, ao invés de um principal, em uma transação, a receita reconhecida é o valor líquido da comissão recebida pelo Grupo. (iv) Receita de aluguel - A receita de aluguel de propriedade para investimento é reconhecida no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento. Incentivos de arrendamento concedidos são reconhecidos como parte integral da receita total de aluguéis, pelo período do arrendamento. A receita de aluguel de outras propriedades é reconhecida como outras receitas. 3.16. Receitas financeiras e despesas financeiras - As receitas financeiras compreendem receitas de juros sobre aplicações financeiras, receita de dividendos (exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora) e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo em receber o pagamento é estabelecido. As distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento. As despesas financeiras compreendem despesas de juros sobre empréstimos, ajustes de desconto a valor presente das provisões e contraprestação diferidas, perdas no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e contraprestações contingentes e perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas sobre os ativos financeiros (exceto recebíveis). Custos de empréstimos que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado através do método de juros efetivos. Os ganhos e perdas cambiais de ativos financeiros e passivos financeiros são reportados em uma base líquida como receita financeira ou despesas financeiras dependendo se as variações cambiais estão em uma posição de ganho ou perda líquida. 3.17. Apuração do resultado - O resultado é apurado de acordo com o regime de competência dos exercícios e considera: (i) As provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido foram calculadas de acordo com as normas do Regulamento do Imposto de Renda; (ii) As receitas, custos e despesas são apropriados de acordo com o regime de competência dos exercícios. Considera ainda nos reconhecimentos de receitas a extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Entidade e suas investidas, quando possa ser mensurada de forma confiável, sendo creditada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. 3.18. Imposto de Renda e Contribuição Social - O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240.000,00 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou à itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. A Companhia possui, em 31 de dezembro de 2017, bases negativas de contribuição social e prejuízos fiscais a compensar com lucros tributáveis futuros, sujeitos à revisão pelas autoridades fiscais, para compensação de acordo com o limite de 30% do lucro tributável de cada exercício. (i) Imposto corrente - O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, com base nas taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de elaboração das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto corrente também inclui qualquer imposto a pagar decorrente da declaração de dividendos. (ii) Imposto diferido - O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias: Sobre o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável; Relacionadas a investimentos em controladas, coligadas e participações em empreendimentos sob controle conjunto na extensão que o Grupo seja capaz de controlar o momento da reversão das diferenças temporárias e seja provável que elas não sejam revertidas num futuro previsível; Tributáveis decorrentes do reconhecimento inicial de ágio. A mensuração do imposto diferido reflete as conseqüências tributárias que seguiriam a maneira sob a qual o Grupo espera, ao final do exercício de elaboração das demonstrações financeiras, recuperar ou liquidar o valor contábil de seus ativos e passivos. Para propriedades para investimento que são mensurados ao valor justo, a presunção que o valor contábil da propriedade para investimento será recuperada por venda não foi refutada. O imposto diferido é mensurado com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de elaboração das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e sejam referentes a impostos cobrados pela mesma autoridade tributária e sobre a mesma entidade sujeita à tributação, ou sobre entidades tributáveis distintas mas que exista a intenção de liquidar os impostos correntes passivos e ativos em uma base líquida ou os ativos e passivos fiscais serão realizados simultaneamente. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados na extensão em que seja provável que lucros futuros tributáveis estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de elaboração das demonstrações financeiras e são reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável. (iii) Exposições fiscais - Na determinação do imposto de renda corrente e diferido o Grupo leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se impostos e juros adicionais podem ser devidos. O Grupo acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada com relação a todos os períodos fiscais em aberto, baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas e podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações pode se tornar disponíveis, o que levaria o Grupo a mudar o seu julgamento quanto à adequação da provisão existente; tais alterações da provisão impactarão a despesa com imposto de renda no exercício em que forem realizadas. 3.19. Determinação do valor justo - Diversas políticas e divulgações contábeis do Grupo requerem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido determinados para propósitos de mensuração e/ ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas explicativas específicas àquele ativo ou passivo. (i) Imobilizado - O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens similares, quando disponíveis, e custo de reposição depreciado quando apropriado. Custo de substituição depreciado reflete ajustes por deterioração física, assim como obsolescência funcional e econômica. (ii) Ativos biológicos - O valor justo dos ativos biológicos é baseado no preço de mercado dos volumes comercializados, líquidos dos custos. (iii) Contas a receber de clientes e outros recebíveis - Os valores justos de contas a receber e outros recebíveis, são estimados como o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de mensuração. Contas a receber de curto prazo que não são sujeitos a correção de juros são mensurados ao valor original da fatura se o efeito de desconto a valor presente não é material. O valor justo é determinado na data de reconhecimento e, para fins de divulgação, na data base das demonstrações financeiras. (iv) Outros passivos financeiros não derivativos - Outros passivos financeiros não derivativos são mensurados ao valor justo no reconhecimento inicial e, para fins de divulgação, a cada data de relatório anual. O valor justo é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de mensuração. Quanto ao componente passivo dos instrumentos conversíveis de dívida, a taxa de juros de mercado é apurada por referência a passivos semelhantes que não apresentam uma opção de conversão. Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos de arrendamento semelhantes. 4. Reapresentação das demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2016 - Adicionalmente as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2016,

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P u d A A m m Demonstrações do resultado abrangente em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 2017 2016 Reapresentado Prejuízo do exercício ................................................. (128.897) (232.922) Total de resultado abran. do exercício .................. (128.897) (232.922) As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. que compreendem o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, foram alteradas em relação a aquelas apresentadas anteriormente, inclusive seus valores correspondentes, conforme demonstrado a seguir: Balanço patrimonial Ajustes Ativo 2016 Reclassificações 2016 Reapresentado Circulante ......................................... 20.748 20.748 Não circulante ................................... 317.034 (4.114) 321.148 Total do ativo .................................. 337.782 (4.114) 341.896 Passivo e patrimônio líquido negativo Ajustes 2016 Reclassificações 2016 Reapresentado Circulante ......................................... 277.540 277.540 Não circulante ................................... 322.821 322.821 Patrimônio líquido ............................ (262.579) (4.114) (258.465) Total do passivo e do patrimônio líquido ........................................... 337.782 (4.114) 341.896 Demonstração do resultado

Ajustes Reclassificações

2016 Reapresentado Receita líquida de vendas .................. 22.415 Custo das vendas .............................. (13.756) Receitas (despesas) operacionais ....... (240.141) Receitas/(depesas) financeiras, líquidas (1.440) Resultado líquido do exercício ....... (232.922) Demonstração dos fluxos de caixa 2016 Reapresentado

Caixa líquido aplicado/ gerado nas atividades operacionais .................... Caixa líquido aplicado/ gerado nas atividades de investimentos ............. Caixa liquido aplicado/ gerado pelas atividades de financiamento ............. Aumento no caixa e equivalentes ... No início do exercício ....................... No final do exercício ......................... Aumento no caixa e equivalentes ...

2016

22.415 - (13.756) - (240.141) (1.440) - (232.922) Ajustes Reclassificações

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5. Caixa e equivalentes de caixa - Os saldos dos caixas e equivalentes de caixa estão representados pelos valores de realização, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial. As aplicações financeiras referem-se a investimentos em renda fixa (DI). 2017 2016 Reapresentado Caixa .............................................................................. 8 8 Bancos - conta corrente ................................................... 643 357 Aplicações financeiras .................................................... 4.803 Total .............................................................................. 651 5.168 Ademais o Grupo mantém aplicações financeiras junto à coligada - Banco BMG. A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e à análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros está divulgada na Nota Explicativa nº 20. 6. Contas a receber de clientes - Composto por créditos a receber na venda de produtos no mercado interno e em exportações, sendo reconhecidos em resultado de acordo com a competência dos valores, em conformidade aos critérios mencionados na nota 3.4. Com base na expectativa de recebimento dos montantes envolvidos, a Administração efetivou provisão para perdas nos saldos recebíveis, em valor julgado suficiente para fazer face aos riscos inerentes de não realização nos mesmos. Os saldo constantes em clientes estão assim representados: 2017 2016 Reapresentado Duplicatas a receber ........................................................ 461 2.037 Cheques devolvidos a representar ................................... 6 Total .............................................................................. 461 2.043 A exposição do Grupo a riscos de crédito e moeda e perdas por redução no valor recuperável relacionadas ao contas a receber de clientes e a outras contas, é divulgada na nota explicativa 20. 7. Estoques - Constituído por produtos agrícolas, café "in natura", milho e feijão. Todos os itens existentes estão mensurados pelo custo de aquisição ou produção. 2017 2016 Reapresentado Matéria prima e produtos auxiliares ................................ 1.338 703 Produtos em processo ..................................................... 5.320 5.714 Produtos agrícolas .......................................................... 2.035 58 Estoque em poder de terceiros ........................................ 277 2.579 Estoque em trânsito ........................................................ 183 Outros ............................................................................ 2.204 603 Total .............................................................................. 11.174 9.840 8. Impostos a recuperar - Saldos registrados referem-se a impostos a recuperar do ano corrente e de exercícios passados, o saldo de impostos a restituir está apontado pelo valor nominal na data de encerramento do exercício. 2017 2016 Reapresentado IRPJ ............................................................................... 322 719 CSLL ............................................................................. 1 2 COFINS à recuperar ....................................................... 288 79 PIS à recuperar ............................................................... 47 ICMS à recuperar ........................................................... 627 578 Outros ............................................................................ 3 117 Total .............................................................................. 1.288 1.495 9. Partes relacionadas - Conforme estabelece a Resolução CFC nº 1.145/08, que aprova a NBC T 17, e CPC 05 e correspondentes (IAS 24), a Administração faz divulgação sobre partes relacionadas, informando que: O Grupo adota política de remuneração ao pessoal chave da administração que inclui seus Diretores executivos e não executivos, m b

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Provisão para perda em investimentos BMG Participações S.A ............................. Tector Tecnologia em Construção de Torres Metálicas ..................................... Empresa Ag. São Cristovão Ltda. .............. Energer Geradores Energia Renováveis Ltda. Intelitiva.com Sol. T.I Ltda. ........................ Center Trading S.A .................................... Interfood Serviços Ltda. ............................. São Mateus Agropécuaria S.A. .................. PF Participaçoes ........................................ Total provisão para perda em investimentos - Passivo .........................

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10. Investimentos - Apresentamos a seguir as principais informações relacionadas aos investimentos da Companhia: % Participação 2017 2016 Reapresentado Investimentos Banco BMG S.A ....................................... 3,08% 78.965 79.731 Brasfrigo S.A ............................................ 52,11% 169 8.116 Brasfrigo Alimentos Ltda. .......................... 99,00% 24.396 34.197 Market Delivery Ltda. ................................ 9,51% 7.395 7.393 Santa Clara Comércio e Empreendimentos S.A. 47,02% 31.349 31.349 COEMP Comércio Empreendimentos. S.A. 45,80% 31.301 25.608 EGL Empreendimentos Gerais Ltda. ......... 7,37% 3.690 3.179 PF Participações ........................................ 89,11% 135 Total investimentos - Ativo ..................... 177.264 189.708

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Conselho de Administração e todos os administradores da Companhia. Ativo não circulante - a) As operações com empresas associadas decorrem de fornecimentos mútuos para financiamentos necessários a suas atividades. Corresponde a saldos realizados de mútuos celebrados junto a empresas e pessoas ligadas, bem como com terceiros, com a remuneração dos valores históricos com base nos juros acordados nos respectivos contratos, e apuração e registro dos encargos devidos de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras sobre os montantes envolvidos, quando aplicável. As operações com empresas associadas, relacionadas à atividade operacional da Empresa, foram realizadas em condições acordas entre as partes envolvidas, e seus saldos patrimoniais podem ser assim demonstrados: Os saldos de transações com partes relacionadas em 31 de dezembro, estão assim representados: 2017 2016 Reapresentado EGL Empreendimentos Gerais Ltda. .............................. 371 Brasfrigo S.A ................................................................. 13 Center Trading S.A ......................................................... 838 COEMP Comércio e Empreendimentos S.A. .................. 113 Rede Horizonte de Radiodifusão Ltda. ............................ 390 390 Ricardo Annes Guimarães .............................................. 3.624 3.624 Empresa Agrícola São Gabriel Ltda. ............................... 102 729 Flávio Pentagna Guimarães ............................................. 5.178 1.235 Empresa Brasileira de Desenvolvimento ......................... 16 Banco BMG S.A. ........................................................... 21 Antônio Mourão Guimaraes Neto ................................... 1.000 Help Franchising Participações Ltda ............................... 1.000 Total .............................................................................. 11.294 7.350 b) A Companhia mantém Adiantamentos para subscrição de Capital com as empresas sem expectativa para de conversão em capital no curto prazo: 2017 2016 Reapresentado Brasfrigo S.A ................................................................. 9.149 9.148 PF Participações Ltda. .................................................... 47.849 31.169 Centertrading Indústria e Comércio S.A. ......................... 1.260 2.553 Tector Engenharia, Torres e Ferragens S.A. .................... 50.063 Intelitiva Ambiental Ltda. ................................................ 1.833 125 Total .............................................................................. 60.091 93.058 Passivo não circulante - c) As operações com Empresas associadas decorrem de fornecimentos mútuos para financiamentos necessários a suas atividades. 2017 2016 Reapresentado Brasfrigo S.A. ................................................................. 4.923 2.718 São Mateus Agropécuaria S.A. ....................................... 4.258 COEMP Comércio Empreendimentos S.A ...................... 7.301 7.653 Empresa Agrícola São Gabriel Ltda. ............................... 8.839 Cia. Agrícola Santa Clara ................................................ 45.967 46.352 Holding Ouro Preto Ltda. ............................................... 27.688 27.688 CS MG Adm. Seguros Ltda. ........................................... 24.220 23.220 Brasfrigo Alimentos Ltda. ............................................... 13.915 13.830 BMG Participações S.A. ................................................. 119.494 98.681 Marketing Delivery Ltda. ................................................ 73.412 73.376 EGL Empreendimentos Gerais ....................................... 2.500 Center Trading ind. E com. S/A ...................................... 5.255 Holding Belvedere Ltda. ................................................. 11.815 11.815 Total .............................................................................. 340.747 314.172

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Demonstrações dos fluxos de caixa em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) 2017 2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais Reapresentado Prejuízo do exercício ...................................................... (128.897) (232.922) Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais Depreciação e amortização ............................................. 1.954 5.010 Valor residual do ativo permanente baixado .................. 940 9.455 Resultado de equivalência patrimonial ........................... 61.886 234.442 Constituição/(Reversão) de provisão para contingências (63) 1.289 (64.180) 17.274 (Aumento)/redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes ............................................ 1.582 (1.916) Estoques .......................................................................... (1.334) (1.015) Impostos a recuperar ....................................................... 207 1.413 Títulos de renda variável ................................................. 1 (1.485) Outros ativos ................................................................... (7.688) 2.373 (7.232) (630) Aumento/(redução) nos passivos operacionais: Fornecedores ................................................................... 141 1.284 Obrigações trabalhistas e tributárias .............................. 140 (1.081) Outros passivos ............................................................... 967 (56) 1.248 147 Caixa líquido aplicado das atividades operacionais (70.164) 16.791 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Ativo biológico ................................................................ (234) (1.474) Investimentos .................................................................. (54.187) (136.351) Ativo imobilizado ............................................................ (2.291) (15.428) Intangível ......................................................................... (10) 4 Caixa líquido das atividades de investimentos ......... (56.722) (153.249) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Adiantamento para futuro aumento de capital, líquido .. 32.967 132.334 Empréstimos e financiamentos ....................................... 66.771 9.547 Partes relacionadas, líquidas ........................................... 22.631 (2.355) Caixa líquido gerado/(aplicado) nas atividades de financiamentos ........................................................... 122.369 139.526 Aumento no caixa e equivalentes de caixa ................. (4.517) 3.068 Caixas e equivalentes no início do exercício .................. 5.168 2.100 Caixas e equivalentes no final do exercício .................... 651 5.168 Aumento no caixa e equivalentes de caixa ................. (4.517) 3.068 As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018

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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ELEIÇÕES

Pré-candidatura de Lula será lançada no dia 27 PT fará ato em todas as cidades onde o partido está estruturado São Paulo - O PT fará mais um ato de lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República no próximo dia 27. Desta vez, o lançamento deve ocorrer em todas as cidades onde a legenda está estruturada, de acordo com o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que se integrou à defesa de Lula, condenado e preso em Curitiba pela Operação Lava Jato desde 7 de abril, e visitou o petista ontem. Segundo Damous, o partido apresentará alguns eixos do programa de governo de Lula e reforçará que não há “plano B” para o registro da candidatura do petista como candidato a presidente, mesmo com o petista preso e condenado em segunda instância. Com um pedido de liminar concedido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Damous pode se apresentar agora como advogado de Lula, ao lado de Cristiano Zanin Martins, Sepúlveda Pertence e Luiz Eduardo Greenhalgh. Segundo ele, a estratégia para reverter a condenação de Lula se concentra nos recursos especial, apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e extraordinário, no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar e advogado reclama do que consideram uma “demora” na tramitação dos recursos. “Para condenar foi rapidinho, e para tramitar os recursos é lentidão” Sobre a visita, Damous disse que o ex-presidente está bem, que lê muito, mas que está “indignado” com sua situação judicial. Ele disse ainda que Lula descarta a ideia de um indulto porque se julga inocente

paulo whitaker reuters

Os petistas estão mobilizados na campanha presidencial de Lula, mesmo com sua prisão

e quer ser absolvido pelo foi aplicado desde 2012. Eu Judiciário. não noto nenhuma mudança de jurisprudência no TSE. Bloqueio - A presidente do E o Supremo voltou a este Supremo Tribunal Federal assunto, este ano, e reiterou (STF), ministra Cármen Lú- a jurisprudência e a aplicacia, refutou a possibilidade ção da jurisprudência num de que a candidatura do ex- caso de relatoria do ministro -presidente Luiz Inácio Lula (Luiz) Fux, atual presidente da Silva seja bloqueada sem do TSE.” Apesar do imbróglio enque haja contestação prévia - ou “de ofício”, como se volvendo Lula, Cármen Lúcia diz no jargão jurídico. “O crê que o caso do petista não Judiciário não age de ofício, chegará ao Supremo. “Nós age mediante provocação”, temos uma Justiça Eleitoral disse a ministra, em entre- muito presente, e isso é mavista ao programa Canal téria eleitoral que irá para Livre, da Band, transmitido lá. Acho que não chega ao na madrugada de ontem. Na Supremo”, avaliou. semana passada, ministros do Tribunal Superior Eleitoral Segunda instância - A mi(TSE) passaram a discutir nos nistra voltou a defender o bastidores a possibilidade de atual entendimento da Corte tomar a iniciativa de impedir sobre a prisão de condenaLula de ser candidato, para dos em segunda instância e supostamente evitar um im- reiterou que não vai colocar passe durante a campanha. o tema em pauta durante O petista cumpre pena de sua gestão, que termina em prisão em Curitiba desde setembro. “A menos que abril, mas será lançado e re- sobrevenha alguma coisa, gistrado como candidato ao algo completamente difePlanalto. Para Cármen Lúcia, rente, que não é um caso ou no entanto, candidatos como outro”, ressalvou. Lula são inelegíveis por causa A prisão do ex-presidente da condenação em segunda Luiz Inácio Lula da Silva, em instância, como previsto na abril, reabriu a discussão soLei da Ficha Limpa. “Isso bre o tema e colocou pressão

sobre Cármen, que resistiu à ideia de recolocar o tema na pauta do STF. A ministra argumentou que, de 2009 a 2016 (período que marcou a mudança de entendimento do Supremo), houve uma mudança significativa na composição da Corte. “Hoje, não. De 2016 até agora, lamentavelmente morreu o ministro Teori Zavascki (morto em 2017 em acidente de avião). Entretanto, o ministro que entrou no lugar, Alexandre de Moraes, votou no mesmo sentido de Teori”, defendeu. Cármen Lúcia refutou supostos comentários de que ela teria sido desleal com Lula, responsável por sua nomeação ao Supremo, em 2006, ao abrir caminho para a prisão do petista. “Sei de até jornalistas que disseram, literalmente, a frase que me veio, estou colocando entre aspas: ‘O preço foi pequeno perto da deslealdade de ter sido nomeada pelo ex-presidente e de não ter garantido que ele não fosse para a cadeia’. Isto é uma frase dura pelo seguinte: a toga não é minha, a toga é do Brasil, ela tem que se submeter a Constituição”, argumentou. (AE)

Pesquisas dificultam nome único de centro Brasília - Pré-candidato à Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem que o centro deverá lançar um grande número de candidatos ao Palácio do Planalto, apesar das negociações para alianças. Na avaliação dele, as pesquisas de intenção de voto não contribuirão para a união dos presidenciáveis desse campo político. “Do jeito que a pesquisa

está, não vai mudar muito, não. Porque a pesquisa não vai dar clareza para ninguém tomar uma decisão. Vai ser uma decisão política, e não de pesquisa», respondeu o parlamentar fluminense durante entrevista em Porto Alegre, ao ser questionado se acredita numa diminuição do número de candidatos de centro à Presidência no pleito deste ano. Maia vem tentando articular, nos bastidores, uma aliança

LOCALOG - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A C.N.P.J Nº 05.385.799/0001-03 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 ( Em R$ centavos desprezados) ATIVO 2017 2016 PASSIVO 2017 2016 CIRCULANTE 373.338 449.514 CIRCULANTE 79.734 82.861 Bancos c/ Movimento 1 1 Fornecedores 12.240 20.684 Aplicações Financeiras 167.452 251.275 Obrigações Trabalhistas 2.608 Valores a Receber 205.885 172.940 Encargos Sociais 522 782 Adiantamento a Fornecedores 25.298 Obrigações Tributárias 64.364 61.395 NÃO CIRCULANTE 5.183.382 4.855.194 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.476.986 5.221.847 IMOBILIZADO 5.183.382 4.855.194 Capital Social Realizado 2.500.000 2.500.000 Terrenos 3.587.662 3.236.421 Reserva Legal 500.000 500.000 (GL¿FDo}HV 2.362.271 2.332.379 Reservas de Lucros 2.476.986 2.221.847 ( - ) Depreciações Acumuladas (766.550) (713.606) TOTAL DO ATIVO 5.556.720 5.304.708 TOTAL DO PASSIVO 5.556.720 5.304.708 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 2017 2016 ATIVIDADES OPERACIONAIS 2017 2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA Lucro Líquido do Exercício 1.750.139 1.691.984 Receita c/ Locação de Bens 2.259.867 2.202.528 Mais: Depreciações 52.945 52.945 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Aumento / Redução(-) Impostos Incidentes (82.915) (80.392) Valores a Receber (32.945) (15.093) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2.176.953 2.122.136 Adiantamento a Fornecedores 25.298 (23.963) CUSTO C/ LOCAÇÃO DE BENS (52.945) (52.945) Créditos c/ Terceiros 182.770 LUCRO OPERACIONAL BRUTO 2.124.008 2.069.191 Impostos a Compensar 2.723 DESPESAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS (373.869) (377.207) Fornecedores (8.444) 14.834 Administrativas e Gerais (153.155) (168.787) Salários e Encargos Sociais 2.348 Despesas Financeiras (2.060) (1.020) Obrigações Tributárias 2.969 (91.868) Receitas Financeiras 10.209 22.331 Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais 1.792.310 1.814.332 Despesas Tributárias (228.863) (229.731) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS LUCRO OPERACIONAL 1.750.139 1.691.984 Adições ao Custo do Ativo Imobilizado (381.133) (88.209) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.750.139 1.691.984 Caixa Líquido Consumido nas Atividades de DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS (381.133) (88.209) Investimentos ACUMULADOS EM 31.12.2017 E 2016 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 2017 2016 Dividendos Pagos (1.495.000) (1.708.500) SALDO INICIAL DE LUCROS ACUMULADOS 2.221.848 2.238.364 Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Lucro Líquido do Exercício 1.750.139 1.691.984 (1.495.000) (1.708.500) Financiamento SOMA DOS RECURSOS 3.971.987 3.930.348 Variação Líquida do Caixa (83.823) 17.623 (1.495.000) (1.708.500) Dividendos Pagos Saldo de Caixa + Equivalente-Caixa 31 de SOMA DAS APLICAÇÕES (1.495.000) (1.708.500) 251.276 233.653 Dezembro de 2016 SALDO DOS LUCROS ACUMULADOS 2.476.987 2.221.848 Saldo de Caixa + Equivalente-Caixa 31 de 167.453 251.276 alterações no resultado ou em contas patrimoniais; b) As receitas e despesas Dezembro de 2017 são apuradas pelo regime de competência e o imposto de renda apurado com NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS base no Lucro Presumido; c) o ativo imobilizado está demonstrado pelo custo DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 de aquisição realização; d) as depreciações são calculadas pelo método linear 1) CONTEXTO OPERACIONAL - a) A empresa tem como objeto principal com as taxas permitidas pela legislação vigente; a formação de patrimônio Imobiliário próprio e a sua exploração sob a forma 3) PATRIMÔNIO LÍQUIDO - a) Capital Social dividido em 2.500.000 de arrendamento ou locação. ações ordinárias nominativas sem valor nominal; b) Lucros acumulados, saldo 2) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS - a) As demonstrações à disposição da AGO. Ibirité/MG, 31 de Dezembro de 2017 contábeis foram elaboradas em conformidade com as disposições da Lei das Dalmo Pereira / Ronaldo Soares Eisele - Diretores Sociedades por Ações e dos princípios de contabilidade geralmente aceitos. As Zacarias Ferreira Neto Contador CRC(MG) 042911/O-8 alterações promovidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 não provocaram

eleitoral entre partidos de centro nas eleições deste ano. As conversas envolveram até agora dirigentes do DEM, PP, PRB e Solidariedade. O presidente da Câmara também tenta atrair PR e PSC. Integrantes dessas legendas já tiveram pelo menos duas reuniões e devem voltar a se encontrar na próxima quinta-feira. A ideia desses partidos é apoiarem um só candidato ao Planalto nas eleições deste ano. Além do DEM, PRB e Solidariedade lançaram pré-candidatos à Presidência:

o empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo, e o ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo, respectivamente. A declaração do presidente da Câmara é semelhante à avaliação do presidente Michel Temer. O emedebista considerou difícil o centro ter um só candidato ao Planalto. “Essa candidatura de centro já vi que não prospera uma única candidatura. Acho difícil. Tenho falado com algumas pessoas e vejo que é um pouco complicado”, declarou Temer. (AE)

EDITAL DO LEILÃO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

Marcelo Valland, leiloeiro oficial inscrito na JUCESP n° 408, com escritório à Rua Benedito Climério de Santana, 373 - Várzea do Palácio, Guarulhos - SP, devidamente autorizado pelo Credor Fiduciário ITAÚ UNIBANCO S/A, inscrito no CNPJ sob n° 60.701.190/0001-04, com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n° 100, Torre Olavo Setúbal, na Cidade de São Paulo/SP, nos termos do Instrumento Particular de Venda e Compra de bem imóvel, Financiamento com Garantia de Alienação e Outras Avenças de nº 10128845204, no qual figura como Fiduciante LUCIRENE VIEIRA DOS SANTOS DE ANDRADE, advogada, OAB/MG-138115, portadora da cédula de Identidade RG nº M-7.043.447-SSP/MG, inscrita no CPF sob nº 005.109.836-93 já qualificada e s/m ANTONIO GUMERCINDO DE ANDRADE, operador de bolsa de valores, portador da cédula de Identidade nº RG M-1.201.492-SSP/MG, inscrito no CPF 279.082.086-49 bras. res. e domiciliados em Belo Horizonte/MG, levará a PÚBLICO LEILÃO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei nº 9.514/97, artigo 27 e parágrafos, no dia 30/05/2018, às 13 horas, à Rua Benedito Climério de Santana, 373 - Várzea do Palácio, Guarulhos - SP, em PRIMEIRO PÚBLICO LEILÃO, com lance mínimo igual ou superior a R$ 148.929,46 (cento e quarenta e oito mil e novecentos e vinte nove reais e quarenta e seis centavos), o imóvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor Fiduciário constituído pelo imóvel objeto de matrícula nº 31.257 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Ribeirão das Neves/ MG: fração ideal 0,00961539 dos lotes 01 e 02 da quadra 24, do Conjunto Habitacional Nova Pampulha, com área, limites e confrontações da planta respectiva, e o apartamento 102, do Bloco B16 – A. 2, com área total construída de 52,74m², sendo 47,84m² de área útil e 4,90m² de uso comum, na forma da convenção de condomínio do citado conjunto habitacional, com todas as suas benfeitorias, instalações, pertences e acessórios, sito a Rua/Av. 01, Nº 444, no distrito de Justinópolis, município de Ribeirão das Neves/MG. Obs.: Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso não haja licitante em primeiro leilão, fica desde já designado o dia 13/06/2018, no mesmo horário e local, para realização do SEGUNDO PÚBLICO LEILÃO, com lance mínimo igual ou superior a R$ 121.778,22 (cento e vinte e um mil e setecentos e setenta e oito reais e vinte e dois centavos). Os interessados em participar do leilão de modo on-line, deverão se cadastrar no site (www.manheim.com.br) e se habilitar acessando a página deste leilão, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedência de até 01 (uma) hora, antes do início do leilão presencial, não sendo aceitas habilitações após esse prazo. O envio de lances on-line se dará exclusivamente através do site (www.manheim.com.br), respeitado o lance inicial e o incremento mínimo estabelecido, em igualdade de condições com os participantes presentes no auditório do leilão de modo presencial, na disputa pelo lote do leilão. A venda será efetuada em caráter “ad corpus” e no estado de conservação em que o imóvel se encontra, e eventual irregularidade ou necessidade de averbação de construção, ampliação ou reforma, será objeto de regularização e os encargos junto aos órgãos competentes por conta do adquirente. O(s) devedor(es) fiduciante(s) será(ão) comunicado(s) na forma do parágrafo 2º-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluído pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horários e locais da realização dos leilões fiduciários, mediante correspondência dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrônico, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrência de terceiros, o imóvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferência em 1º ou 2º leilão, pelo valor da dívida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parágrafo 2º-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados já tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilão. O arrematante pagará no ato, à vista, o valor total da arrematação e a comissão do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate. O edital completo encontra-se disponível no site do leiloeiro (www.manheim.com.br), o qual o participante declara ter lido e concordado com os seus termos e condições ali estabelecidos. O horário mencionado neste edital, no site do leiloeiro, catálogos ou em qualquer outro veículo de comunicação, consideram o horário oficial de Brasília/DF. As demais condições obedecerão ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alterações introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissão de Leiloeiro Oficial.

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Ciro Gomes descarta aliança com tucanos São Paulo - O ex-governador do Ceará e candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, descartou ontem uma aliança com o PSDB nas eleições deste ano. Eleitoralmente falando, disse, seria um disparate imaginar uma aliança dele com a legenda dos tucanos. “O que o PSDB acabou de fazer com o PMDB (na gestão do presidente Temer) é tudo o que não concordo: antinacional, antipobre e antipovo”, declarou o pedetista. Em sabatina promovida pelo SBT, portal UOL e “Folha de S.Paulo”, Ciro afirmou, no entanto, que é preciso ter “porta aberta” para conversar depois das eleições. “Acredito que, se eu ou o Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano vencermos, o outro pode vir desejar boa sorte e trabalhar no futuro”, ponderou. Além de descartar o PSDB, Ciro evitou comentar sobre os possíveis nomes para vice em sua chapa. Benjamin Steinbruch, recém-filiado ao PP, Márcio Lacerda (PSB) e Josué Gomes (PR) são “três amigos queridos” e Fernando Haddad (PT) é “maravilhoso”, nas palavras do cearense. Mas entre eles só houve uma sondagem direta, feita a Josué, filho do ex-vice-presidente de Lula, José Alencar. “Nesse momento, só um companheiro fala por mim nesse assunto, o (presidente do PDT), Carlos Lupi”, disse Ciro. Instado a comentar sobre a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), Ciro afirmou ainda que considera o deputado “despreparado” e com “soluções graves e toscas” para os problemas do Brasil. “A rigor, gostaria de enfrentá-lo no segundo turno porque me parece o candidato menos difícil de ser derrotado. Você vê que quando o candidato promete distribuir armas, o que ele está prometendo é um banho de sangue”, afirmou Ciro. CPMF - O ex-governador do Ceará disse que a ideia de um novo imposto, nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não está definida, mas que, se vier a acontecer, será focada em transações acima de R$ 2 mil, o que deixaria 80% das operações de fora, em seus cálculos. “No meu governo, vou diminuir os impostos sobre a classe média e os mais pobres e vou aumentar sobre os mais ricos”, disse

o pedetista, “A CPMF é um tributo ruim tecnicamente, porém, a crise do País é tão grave que um imposto do tipo está sendo considerado”, afirmou, reiterando que, caso a ideia venha a ser abraçada, ela terá seu anúncio feito antes das eleições. Seguindo nessa mesma linha de orientar suas políticas diferenciando o trato aos mais ricos e dos mais pobres, o pedetista criticou a reforma trabalhista e o teto de gastos do governo. Sobre a primeira, classificou o texto aprovado como uma “selvageria”, explicando que gera informalidade no mercado de trabalho. Em relação ao segundo tema, Ciro criticou o fato de que os gastos cerceados pelo teto sejam justamente os que atingem as famílias de menor renda, como educação e saúde, ao passo que o serviço com juros fica de fora. Questionado sobre como trataria o tema das despesas públicas, Ciro disse que poderia ser imposto um limite ao crescimento dos gastos como um todo, da mesma maneira que é feito nos Estados Unidos. “Vai para a lei plurianual, todos os gastos de uma vez só. Quando chega ao limite, o governo para e há uma discussão sobre realocação”, disse o presidenciável, se referindo aos “shutdowns” que ocorreram no governo norte-americano nos últimos anos. Sobre a forma como pretende governar, Ciro disse que pretende aproveitar os seis primeiros meses de mandato, quando todos os presidentes eleitos tiveram “poderes presidenciais”, para enviar as reformas política e fiscal ao Congresso. Ele negou ser preciso se curvar ao “presidencialismo de coalizão” e disse ser possível encaminhar as reformas apresentando um programa antes e negociando com um Congresso que já tem “predisposição para mudança” uma reforma do pacto federativo. “Não vai ter cavalo de pau, não vai ter quebra de contrato”, disse o ex-governador. Caso esse esforço não renda frutos, disse, é possível se utilizar ainda de mecanismos de participação direta, como plebiscitos e referendos. “O deputado aqui é como em qualquer lugar do mundo, quer sobreviver. Podemos tirar esse peso das costas dos parlamentares colocando via plebiscito ou referendo” algumas matérias, disse. (AE)

NANSEN S.A. INSTRUMENTOS DE PRECISÃO CNPJ: 17.155.276/0001-41 - NIRE: 31.300.032.302 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 25 DE AGOSTO DE 2017 DATA, HORA E LOCAL: 25 de agosto de 2017, às 11:00 horas, na sede da Nansen S.A. - Instrumentos de Precisão (“Companhia”), localizada na Rua José Pedro de Araujo, n.º 960, Centro Industrial de Contagem, no Município de Contagem, Estado de Minas Gerais, Brasil, CEP 32341-560. CONVOCAÇÃO: A publicação da convocação foi feita de acordo com o Artigo 20 do Estatuto Social da Companhia. PRESENÇA: Presentes a totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, sendo que os Conselheiros Liu Qijun e Lin Xiangru enviaram instruções de voto. MESA: Presidente: Alexandre Suprizzi Secretário: Bo Liang ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a destituição e a eleição de membros da Diretoria da Companhia. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: Após discutida a matéria constante da Ordem do Dia, as seguintes deliberações foram tomadas por unanimidade de votos: 1. Indicação de novo diretor da Companhia. Os membros do Conselho de Administração decidem, por unanimidade, indicar o seguinte ao cargo de Diretor Financeiro, para exercer mandato, nos termos do artigo 150, 3º, da Lei 6.404/76, quando da deliberação da destituição do Sr. Peng Wei, atual Diretor Financeiro: (i) Kangquan Feng, chinês, solteiro, gerente financeiro, portador do passaporte n. E96379938, inscrito no CPF/MF sob o n. 711.329.321-22, residente e domiciliado no Distrito de Ningbo, China, como Diretor Financeiro. A posse efetiva do Sr Kangquan Feng fica condicionada, ainda, à obtenção de Visto Permanente no Brasil, atendendo à Resolução Normativa n. 62, de 08 de dezembro de 2004, alterada pela Resolução n. 95, de 10 de agosto de 2011, ambas emitidas pelo Conselho Nacional de Imigração do Ministério do Trabalho. DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO: O membro da Diretoria ora indicado declara, sob as penas da lei, que não está impedido de assumir a administração da Companhia em virtude de lei especial, ou condenado por qualquer crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, ou a pena ou condenação criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos de modo que ele não esteja sujeito a quaisquer crimes estabelecidos pela lei que o impeça de exercer atividades empresariais, estando ciente sobre as disposições do artigo 147 da Lei das S.A. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, a reunião foi encerrada, sendo a presente ata lida, conferida e assinada por todos os membros presentes. Assinaturas: Mesa: Presidente Alexandre Suprizzi; Secretário: Bo Liang. Conselheiros: Liu Qijun, Liang Bo, Lin Xiangru, Murilo Araújo e José Luiz Nobre Ribeiro. Certifico que a presente é cópia fiel da original, lavrada em livro próprio. Contagem, 25 de agosto de 2017. Mesa: Alexandre Suprizzi - Secretário - Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - Certifico registro sob o nº 6552523 em 21/03/ 2018 da Empresa NANSEN S.A INSTRUMENTOS DE PRECISAO, Nire 31300032302 e protocolo 181501929 - 20/03/2018. Autenticação: 1CEB1D81F3C51CAFB494BB4E050C5314E6EFA54. Marinely de Paula Bomfim Secretária-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nº do protocolo 18/150.192-9 e o código de segurança N2Lb Esta cópia foi autenticada digitalmente e assinada em 21/03/2018 por Marinely de Paula Bomfim – Secretária-Geral.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2018

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SUPERMERCADOS

Super Nosso investe em carnes premium Rede supermercadista fechou parceria com o Grupo ARG e investiu R$ 13 mi para comercializar cortes de Angus THAÍNE BELISSA

Em um modelo promissor de integração entre pecuária, indústria e varejo, o grupo ARG e o Grupo Super Nosso firmam uma parceria para comercialização de mais de 30 cortes de carne Angus em Minas Gerais. Com investimento de R$ 13 milhões em sua indústria, o Super Nosso será o distribuidor exclusivo da carne Angus com origem na Fazenda Santa Mônica, localizada no município de São João da Ponte, no Norte do Estado. O produto vai gerar um incremento de R$ 40 milhões de faturamento anual para o grupo em 2019. A previsão é que os supermercados vendam 120 toneladas da carne por mês, o que representa 25% de toda carne comercializada pela rede. A diretora de Marketing e sócia do Super Nosso, Rafaela Nejm, destaca que a parceria se destaca por seguir uma tendência mundial de valorização da proximidade entre produtor e consumidor e de diminuição dos intermediadores na cadeia produtiva. “A parceria é entre a fazenda e o varejo: pela primeira vez vamos oferecer carne sem nenhuma intermediação”, afirma. A parceria é possível porque o Grupo Super Nosso possui uma estrutura de indústria, onde a carne será cortada e condicionada em embalagens a vácuo com a marca Angus Super Nosso. O Grupo Super Nosso foi a primeira rede de supermercados do Brasil a

se especializar na manipulação de carnes e frios, investindo em um processo automatizado para garantir ao consumidor um produto fresco. A empresa conta com o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A certificação garante que os processos internos são inspecionados e registrados de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo governo federal. “As pessoas estão se relacionando de uma forma diferente com o que consomem. O brasileiro já viveu isso com o vinho, buscando conhecer mais os rótulos e a forma de produção, também com a cerveja, deixando de pedir qualquer uma que tivesse e querendo conhecer mais os ingredientes e o produtor. Agora, ele vive isso com a carne, que deixou de ser commodity e virou marca”, afirma. Segundo ela, o Grupo ARG foi o escolhido para a parceria devido à excelência em sua estrutura de produção. “A fazenda tem um modelo diferenciado que incorpora a produção da ração do gado e que utiliza um sistema sustentável de fornecimento de água. Isso permite que os bois sejam criados a partir de um padrão rigoroso, independente se é época de chuva ou seca”, diz. Para ofertar os produtos Angus, o Super Nosso investiu cerca de R$ 13 milhões em estrutura e adaptações da indústria. A rede oferecerá cortes dife-

EDY FERNANDES / DIVULGAÇÃO

renciados para churrasco, como o Tomahawk e Prime Rib, mas também bandejas com cortes de uso cotidiano, como picadinhos, carne moída e hambúrgueres. São mais de 30 cortes de carne que, na opinião de Rafaela Nejm, vão ajudar os clientes a saírem das escolhas óbvias que são a picanha e o filé mignon. “Com essa parceria esperamos democratizar o conhecimento sobre carne. Vamos mostrar como outros cortes da carne Angus são muito saborosos também e que o cliente poderá ter a tranquilidade de servir uma parte diferente em seu churrasco. Também vamos trabalhar com informações bem especificadas, explicando, Produto deve gerar um faturamento anual de R$ 40 milhões para o Super Nosso a partir de 2019 por exemplo, qual carne é melhor para a panela, para a grelha ou para o churrasco”, diz. Potencial - A carne já é vendida nas lojas do Super Nosso desde fevereiro deste ano, mas o selo foi lançado oficialmente este mês. Mesmo no período em que a carne foi vendida sem divulgação, o produto já mostrou potencial com vendas mensais de R$ 300 mil. Num segundo momento, quando a rede realizou algumas ações com a caracterização das lojas com a marca Angus Super Nosso, as vendas saltaram para R$ 1,3 milhão por mês. Para este mês a expectativa é que as vendas cheguem a R$ 2,6 milhões. A previsão é que, em 2019, o produto gere um faturamento de R$ 40 milhões para a rede.

Demanda é alta em Minas Gerais A diretora de Marketing e sócia do Super Nosso, Rafaela Nejm, está confiante na adesão do mineiro à carne Angus Super Nosso. Segundo ela, a rede fez uma pesquisa com os clientes e chegou a um resultado animador: Minas Gerais foi o 3º estado no País com maior número de buscas pelo termo “Angus” no Google. “Definitivamente, o mineiro está interessado no produto”, aposta. O gerente de logística e compras da Fazenda Santa Mônica, Marcelo Pereira de Carvalho, explica que a carne bovina mais consumida no Brasil é da raça Nelore, mas ele garante que essa raça perde em sabor para a Angus. “A carne Angus tem mais gordura intramuscular, que derrete com o calor e é absorvida pela parte magra da carne, deixando-a bastante suculenta. Já a do Nelore não tem tanto marmoreio”, explica. Ele também destaca que a carne que vem da Fazenda Santa Mônica não é

“qualquer Angus”. Com produção 100% confinada, a fazenda promete constância e padronização do produto. De acordo com Carvalho, todo o processo é controlado meticulosamente, desde a escolha do sêmen que dará origem ao boi, passando pelo crescimento dele e o momento certo do abate. “Em média, no Brasil, os animais são abatidos aos 36 meses. Mas, na fazenda Santa Mônica, são abatidos aos 13 meses, com alto nível de acabamento de gordura”, completa. A produção na Fazenda Santa Mônica foi uma aposta do Grupo ARG, que até então era especializado no segmento de construção pesada, mas que viu na produção de carne premium uma alternativa promissora para a diversificação das atividades da empresa. O grupo construiu uma grande estrutura, que conta com sistemas irrigados sustentáveis e o cultivo agrícola para alimentação dos bois. (TB)

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NEGÓCIOS TURISMO

Guaxupé terá voos para Belo Horizonte Operação entre as cidades será por meio do programa Voe Minas Gerais e contará com três frequências CODEMIG/DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

O governo estadual, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), está incluindo à malha do projeto Voe Minas Gerais a cidade de Guaxupé, no Sul de Minas. A partir do dia 30 de maio, o município passa a contar com seis voos semanais de ligação com a Capital. Guaxupé, na divisa com o estado de São Paulo, terá voos semanais de ligação com o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, passando pela vizinha Passos. Os voos acontecerão às segundas, quartas e sextas, saindo da Capital pela manhã e retornando à tarde. A rota será realizada em duas horas, enquanto o trajeto de carro leva em torno de seis horas. Os bilhetes serão vendidos por R$ 530 (segunda e quarta-feira) e R$ 550 (sexta-feira). O Voe Minas Gerais é uma iniciativa de fomento ao transporte aéreo regional que tem como fundamento a flexibilidade das rotas, que são desenvolvidas e adaptadas para atender às necessidades locais. Um dos objetivos principais do Voe Minas Gerais é estimular os negócios e o turismo, aproveitando a infraestrutura aeroportuária pública já disponível no Estado. As passagens já estão disponíveis para compra pelo site do projeto, www. voeminasgerais.com.br, e nos aeroportos participantes. Projeto - O Voe Minas Gerais foi lançado em agosto de 2016. Os voos são realizados em aeronaves Cessna Grand Caravan 208 B, que transportam até nove passageiros. O valor das passagens varia de R$ 130 a R$ 800, de acordo com a distância percorrida. Os 17 municípios atendidos atualmente são: Almenara, Araçuaí, Araxá, Belo Hori-

Voe Minas Gerais foi lançado em 2016 e atende 17 municípios com aeronaves Cessna Grand Caravan 208 B, que transportam até nove passageiros

zonte, Caratinga, Diamantina, Guaxupé, Manhuaçu, Nanuque, Paracatu, Passos, Patos de Minas, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Teófilo Otoni, Varginha e Viçosa. O projeto busca fomentar os negócios locais, desenvolver o turismo, integrar as diversas regiões do Estado e facilitar o deslocamento da população entre o interior e a capital mineira, permitindo que tenham acesso rápido a eventos e serviços disponíveis. Para Minas Gerais, que possui uma área total de quase 600 mil quilômetros quadrados, o investimento na regionalização por meio do transporte aéreo é estratégico para atender a meta de redução das desigualdades nos 17 territórios de desenvolvimento estabelecidos pelo governo do Estado. (Com informações da Agência Minas).

Brasil é o país com maior número de congressos DA REDAÇÃO

O Brasil é o país da América do Sul que mais realiza congressos segundo estudo da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA, em inglês). O País é o único sul-americano no ranking dos 20 principais destinos em número de reuniões organizadas em 2017, ocupando a 16ª posição. O número comprova o potencial do País como destino de negócios na América do Sul. O relatório da ICCA também mostrou que 2017 foi o ano com maior número de eventos catalogados pela entidade. No mundo, foram registradas 12.558 reuniões rotativas de associações internacionais, sendo 346 a mais que 2016. Dentre os principais receptores de congressos e convenções estão países da América do Norte, Europa e Ásia. Estados

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Unidos lideram o ranking, seguido por Alemanha e Reino Unido. “Somos muito conhecidos como um destino de lazer, mas queremos ser cada vez mais reconhecidos como destino de negócios e para que isso aconteça temos investido fortemente na construção e ampliação de centros de convenções por todo o Brasil”, explicou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. O documento anual de classificação de países e cidades da ICCA é a comparação global mais respeitada do desempenho dos destinos na atração eventos internacionais. Ele abrange um segmento restrito da indústria de reuniões, incluindo encontros de associações que alternam entre pelo menos três países, tendo, ainda, comprovação de pelo menos 50 participantes e sendo realizados regularmente. A ICCA também identificou uma tendência de 50

anos de crescimento exponencial no número de reuniões de associações, pois a estimativa dobrou a cada 10 anos, representando o fortalecimento desse mercado. Segundo levantamento do Ministério do Turismo divulgado na sexta-feira, 15,6% dos turistas internacionais que estiveram no Brasil em 2017 vieram motivados por negócios, eventos ou convenções. Os principais destinos foram: São Paulo (44,4%), Rio de Janeiro (23,6%), Porto Alegre (4,2%), Curitiba (4,1%), Brasília e Campinas com 3,3% cada. A Associação Internacional de Congressos e Convenções representa os principais fornecedores mundiais no manuseio, transporte e acomodação de reuniões e eventos internacionais, e inclui mais de 1.100 empresas e organizações associadas em quase 100 países em todo o mundo.

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Adaptação e seleção organizacional: fatores que afetam a estrutura e o caminho do crescimento das empresas RINALDO DE CASTRO OLIVEIRA*

O tema central desse ensaio diz respeito à análise de duas questões que afetam as organizações empresariais, em termos das decisões quanto ao seu posicionamento no mercado e quanto as condições de desenvolvimento de seus negócios. A primeira trata-se de se avaliar se, diante desse ambiente em constante mudança e crescente competição, as organizações são capazes de se adaptarem a partir de um processo de aprendizado, ou de forma mais imperativa o ambiente se encarrega de promover a seleção? Dentro desse contexto, outra importante questão é avaliar como esse processo se reflete nas estruturas organizacionais. Existe uma estrutura ótima aplicável às empresas? Os pontos de discussão apresentados estão diretamente ligados a teorias que debatem essas questões sob o olhar da organização como agente capaz de se adaptar frente as contingências do mercado,

versus a opinião de que o ambiente exerce de maneira direta um processo de seleção entre as organizações, tendo nesse último uma análise populacional. A teoria da contingência reconhece que as estruturas organizacionais variam de acordo com determinados fatores, tais como o tamanho da empresa, a estratégia do negócio, as incertezas de mercado e o nível tecnológico empregado. Dentro dessa visão, a otimização da estrutura está diretamente relacionada à capacidade da empresa em se adaptar a essas contingências, internas e externas às organizações, de maneira a aumentar a sua competitividade. A perspectiva da ecologia populacional associada ao ambiente empresarial é uma proposta alternativa à visão da adaptação. Ela considera que fatores determinantes provenientes de um processo de seleção pautado na competição por recursos, limita a capacidade dos líderes em tomar decisões no sentido da adaptação. Pressões

inerciais como investimentos já realizados, falta de informações qualificadas para tomada de decisão, políticas internas restritivas, e a própria história da empresa e suas amarras são fatores que dificultam o processo de mudança. Diante desse contexto, e reconhecendo que os dois pontos de vista trazem importantes contribuições no campo da gestão empresarial, talvez o mais sensato é extrair de ambas visões algumas questões importantes para melhorar as condições de competitividade. Primeiro, ignorar as pressões ambientais, especialmente num momento de grande incerteza no qual vivemos, pode ser o início do fim. Reconhecer esses movimentos externos, a partir de processos capazes de mapear e coletar informações de qualidade é imperativo para toda empresa. Diariamente vemos negócios que se criam, e outros que se vão por negligenciarem essa função. Outro ponto, mesmo tendo ciência da limitação de toda empresa em

se transformar e adaptar para se manter ou prosperar nesse ambiente de forte competição, é cada vez mais importante que as empresas se estruturem da melhor forma, a partir da identificação de suas contingências e da definição das estratégias do negócio. O debate a respeito da capacidade de adaptação organizacional versus o processo de seleção vem de longa data, mas permanece muito atual. O aumento da velocidade das mudanças e da complexidade organizacional são combustíveis que impulsionam essa discussão em tempos atuais. No campo das empresas as mudanças ambientais se traduzem em decisões estratégicas. Centrar esforços no sentido da transformação adaptativa para crescer, criar o novo reduzindo as pressões do ambiente, ou atuar em ambas as alternativas? Questões importantes para reflexão de toda empresa. *Sócio-diretor da DMEP

TECNOLOGIA

Amazon pretende expandir sistema de computação em nuvem na AL Buenos Aires – A Amazon pretende expandir as operações de computação em nuvem na América Latina, disse um executivo da empresa ontem, após a unidade Amazon Web Services ter aberto um escritório em Buenos Aires no mês passado. O escritório de Buenos Aires foi inaugurado em 8 de abril, somando-se aos escritórios da Amazon no Brasil, Chile, Colômbia e México, disse Teresa Carlson, vice-presidente global para setor público. “Temos que ser parceiros da América Latina. Há muitas oportunidades, talentos incríveis”, disse Carlson. “Também temos uma região de computação em nuvem no Brasil e estaremos expandindo para mais países na América Latina, com certeza.” O presidente da Argentina, Mauricio Macri, se encontrou com a vice-presidente de expansão global de infraestrutura da Amazon Web Services, Elaine Feeney, no fim do ano passado e discutiu a instalação de uma central de processamento de dados da empresa na Argentina, segundo o governo argentino. (Reuters)


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NEGÓCIOS DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Fome Zero & Qualidade de Vida é o tema do Diálogos DC Evento será realizado nesta quarta no P7 Criativo

DANIELA MACIEL

Amanhã, 23 de maio, a série Diálogos DC, promovida pelo Movimento Minas 2032 (MM2032) e realizada pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO em parceria com a Multiverse e o Instituto Orior, leva para discussão o tema “Fome Zero & Qualidade de Vida”. O evento se refere aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2: “Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável” e ao ODS 3: “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades”. Participarão da mesa a coordenadora nacional da Pastoral de Rua, irmã Maria Cristina Bove, e o secretário-executivo do Governos Locais pela Sustentabilidade (Iclei), Rodrigo Perpétuo. O Iclei é principal associação mundial de cidades e governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável. A Pastoral de Rua reúne leigos e religiosos sensibilizados com o sofrimento das pessoas que moram nas ruas. O principal objetivo é a aproximação daqueles que vivem nas vias públicas, estabelecendo o convívio fraterno e solidário. A união dessas pessoas em torno de suas necessidades de sobrevivência, com o apoio da Pastoral de Rua, deu origem à Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável de Belo Horizonte (Asmare) e aos grupos “Moradia para todos” e “Amigos da Rua”. Atua, em parceria com o poder público, em três projetos: República Reviver, Centro de Referência “Projeto Cidadania” e Projeto de Abordagem de Rua. “Vou tentar levar para o debate qual o cenário da fome para a população de rua. A desigualdade é tão grande que a sociedade não tem noção do que é fome e do que ela causa para cada pessoa. As pessoas precisam saber o que isso significa. A fome no mundo não é por falta de produção, mas por um sistema que produz desigualdade. Quero falar também de políticas públicas e o papel da sociedade. A população de rua é invisível porque fechamos as janelas e não queremos saber, mas se torna bem visível quando incomoda, quando agride. Além da fome de pão e da sede de água,

as populações marginalizadas têm fome de justiça porque são tratadas com desumanidade. Temos que ter um novo olhar sobre isso, sob pena das cidades não sobreviverem a essa tragédia humana”, afirma irmã Maria Cristina Bove. O Iclei foi lançado como o Conselho Internacional para Iniciativas Ambientais Locais, em 1990, na sede das Nações Unidas, em Nova York. Atualmente, a organização, que leva o nome de Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade, é a principal associação mundial de cidades e governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável. É um poderoso movimento de 12 megacidades, 100 supercidades, 450 grandes cidades e regiões urbanas, bem como de 450 cidades de pequeno e médio porte em 83 países. O Iclei promove ação local para a sustentabilidade global e apoia cidades a se tornarem sustentáveis, resilientes, eficientes no uso de recursos, biodiversas, de baixo de carbono; a construírem infraestrutura inteligente e a desenvolverem uma economia urbana verde e inclusiva com o objetivo final de alcançar comunidades felizes e saudáveis. “Vou falar sobre as principais modificações na sociedade internacional – a perda relativa do poder do Estado, a importância das organizações sociais e dos governos locais - e as grandes pactuações que estão

postas para que o mundo possa enfrentar problemas antigos de forma mais contemporânea. E como isso pode afetar o sistema capitalista moderno. Percebemos que a globalização foi capaz de globalizar os problemas, mas não as soluções. É hora de pensar em soluções mais solidárias e como isso pode ser uma prática comum para governos e empresas”, explica Perpétuo. Workshop - Na segunda parte do Diálogos DC a plateia será convidada a formar três grupos de trabalho. A ideia é que grupos se formem em torno de três temas para análise e proposição de ações que coloquem os ODS em prática nas diferentes esferas da vida em Minas Gerais, especialmente no campo empresarial. O Grupo 1 ficará encarregado do tema: “Fome Zero & Qualidade de Vida em Minas Gerais”. O Grupo 2: “Como incorporar os ODS nas estratégias das Organizações”. E, finalmente o Grupo 3 pelos “Indicadores”. O encontro acontece a partir das 8h30min, no P7 Criativo, na Avenida Afonso Pena, 4.000, 4º andar, bairro Cruzeiro (região Centro Sul). As inscrições podem ser feitas no site www.movimentominas2032.com.br. O evento dará continuidade ao debate e à mobilização – em Minas Gerais – em torno dos ODS, instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015.

Comunidade sustentável e a relação com a tecnologia Na última edição do Diálogos DC, realizada em abril, o tema foi “Igualdade de Gênero & Cidades Sustentáveis”. Uma comunidade sustentável deve ter uma boa relação com a tecnologia, sendo também uma “cidade inteligente” ou, em inglês, uma smart city. Segundo a União Europeia, Smart Cities são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. Esses fluxos de interação são considerados inteligentes por fazer uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação com planejamento e gestão urbana para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da sociedade. De acordo com o Cities in Motion Index, do Iese Business School na Espanha, dez dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia. Belo Horizonte tem evoluído e apresentado algumas características que a colocam em condição de vanguarda neste assunto no Brasil. Por isso, recebe, no dia seis de junho, o Encontro Regio-

nal Sudeste sobre Smart Cities. O evento tem como objetivo encontrar soluções inovadoras com foco em cidades mais inteligentes e conectadas e, por meio do Ranking Connected Smart Cities, realizado pela Urban Systems e a Sator, que permite apresentar e discutir as melhores práticas com foco no desenvolvimento de ações e mecanismo transformadores das cidades. O evento conta com a participação de especialistas em smart cities, empresas, entidades e governo, permitindo que o poder público avalie as melhores práticas de cidades inteligentes e, consequentemente, possa desenvolver ações que potencializem ainda mais os pontos fortes alcançados no Ranking Connected Smart Cities. O Encontro é dedicado a gestores públicos e privados, pesquisadores e entidades que se interessam pelo tema e acontece no Auditório da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), no hipercentro. As inscrições podem ser feitas no endereço http://www. connectedsmartcities.com.br/ inscricoes-encontro-regional-sudeste/. De acordo com a idealizadora do Connected Smart Cities e diretora-executiva da Sator, empresa organizadora do evento, Paula Faria, o encontro é um preparatório para a edição nacional

que acontece em São Paulo, em setembro. Já foram realizados quatro encontros: Regional Sul, em Florianópolis (SC), Regional Nordeste, em Salvador (BA), e Regional Centro-Oeste, em Brasília (DF). “Os encontros regionais são para discutir as questões daquela região. É a primeira vez que vamos fazer em BH, que é a nossa parceira para a região Sudeste. A cidade tem algumas características importantes e, como diferencial, uma equipe muito capacitada e envolvida para tornar a BH uma cidade inteligente. Eles estão liderando uma série de atividades com esse objetivo de maneira que elas perdurem para os próximos governos”, explica Paula Faria. Classif icação - Além de considerar os conceitos de cidades inteligentes, como tecnologia, meio ambiente e sustentabilidade, o ranking considera conceito de conectividade, investimentos em saneamento, importância da educação na formação e reprodução dos potenciais das cidades e sustentabilidade econômica. Feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, por meio de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade, o ranking é composto por indicadores de

11 principais setores. Belo Horizonte se destaca entre as cidades brasileiras¸ por exemplo, por ser um polo de conhecimento, concentrando 62 instituições de ensino superior, além de possuir um dos maiores parques tecnológicos do País. Já no Ranking Connected Smart Cities Nacional, a Capital está na quarta colocação, sendo a primeira colocada em Meio Ambiente, segunda em Saúde e Urbanismo, quinta em Empreendedorismo e Mobilidade e Acessibilidade. No Geral a cidade subiu uma posição em relação ao ano de 2016. Em “Empreendedorismo” passou de 8º para 5º. E a melhoria mais expressiva foi em “Urbanismo”, saltando de 22º para 2º entre 2016 e 2017. Não é só Belo Horizonte que se destaca no Ranking Connected Smart Cities. Curvelo, na região Central, manteve o 10º lugar que tinha em 2016, no quesito “Mobilidade e acessibilidade”. Patos de Minas, no Alto Paranaíba, saltou do 36º lugar em 2016, para o 7º lugar em 2017, em “Urbanismo. Uberlândia, no Triângulo; e Viçosa, na Zona da Mata, ostentam o 9º e 10º lugares, respectivamente, em “Educação”. No item “Segurança”, aparecem em 4º lugar, Mariana, na região Central, e em 8º Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). (DM)


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AGRONEGÓCIO

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MANEJO

AFTOSA

Mapa abre consulta pública para regular pré-abate e abate humanitário

MICHELLE VALVERDE

Brasília - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) editou a Portaria 62, publicada na última sexta-feira (18), no Diário Oficial da União, que abre prazo de 30 dias para consulta pública do regulamento de manejo pré-abate e abate humanitário. O objetivo das normas é evitar dor e sofrimento desnecessários aos animais em todos os estabelecimentos inspecionados oficialmente, que realizam abates e aproveitamento dos animais para fins comerciais. É proibido espancar os animais, agredi-los, erguê-los pelas patas, chifres, pelos, orelhas ou cauda, ou qualquer outro procedimento que os submeta à dor, medo ou sofrimento desnecessários. As informações são do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Mapa. As principais propostas de normatização determinam que haverá controle das cargas de animais destinados ao abate desde o embarque na propriedade, passando pelo transporte até o desembarque no frigorífico. Esses controles serão baseados na inspeção dos caminhões incluindo tacógrafos para fiscalização da velocidade – e exames nos animais para verificação de possíveis lesões antes do abate. Anteriormente, o controle era feito apenas na chegada ao abatedouro. A nova regra deverá reduzir o tempo de jejum dos animais, que varia conforme a espécie (bovino, suíno ou ave). Outra novidade será a obrigatoriedade de os frigoríficos manterem um responsável pelo cumprimento das normas de bem-estar animal (BEA), que prestará orientações no pré-abate (operações de embarque na propriedade de origem até a contenção para insensibilização) e no abate dos animais. Este responsável deverá orientar os motoristas dos veículos utilizados para transportar animais. Com informações do Mapa.

Após o Brasil receber a certificação sanitária oficial de País Livre da Aftosa com vacinação, para bubalinos e bovinos, concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) na última semana, serão iniciados os trabalhos para que nos próximos anos o País seja reconhecido como livre de aftosa sem vacinação. O reconhecimento internacional é considerado importante por atestar o serviço de defesa sanitária nacional e ampliar a credibilidade da produção brasileira Entre os preparativos para a retirada da vacina está um fundo de defesa sanitária no mercado internacional. A expectativa é que Minas parte interna. Minas Gerais está para que a OIE reconheça o País Gerais conquiste o status de livre no bloco Central que é composto como livre da aftosa sem a vacida aftosa sem vacinação até 2022. também pelos estados de São nação. No intervalo, serão feitas O certificado de sanidade foi Paulo, Espírito Santo, Goiás, Rio avaliações, estudos e auditoria conquistado após 50 anos de tra- de Janeiro, Sergipe, Tocantins, para a emissão do certificado balho do serviço veterinário e dos Bahia e o Distrito Federal e serão internacional. O processo será produtores rurais brasileiros no os últimos a retirarem a vacinação. rigoroso e exigirá que o serviço combate e erradicação da aftosa. A previsão é que a suspensão de defesa sanitária seja atuante. “O reconhecimento do Brasil ocorra em 2022. “A coroação de todo o trabalha Fundo - “Quando se retira a como livre de febre aftosa com virá daqui a alguns anos com a vacina, os serviços de defesa vacinação é um momento que o mundo reconhece o serviço de retirada da vacina. Então teremos precisam ser mais atuantes e bem defesa sanitária brasileiro. Er- mais um tempo para nos orga- estruturados para não sermos radicar a febre aftosa é processo nizarmos internamente. Assim surpreendidos pelo retorno do difícil, principalmente em um país como foi feito para a conquista vírus. Um dos desafios, com o diversificado como o nosso. Só é do status de livre com vacinação, desaparecimento da doença, será possível conquistar a certificação vamos utilizar o mesmo processo o de manter o pessoal treinado quando se tem serviço veterinário e os cuidados necessários para para agir em casos emergeneficiente. Foram vários anos de retirada da vacina com segurança. ciais, por isso, que a vigilância combate, implantação de serviços A divisão do País em blocos é im- é constante. Em Minas Gerais, e organização de todo o setor. É portante e foi definida observando a criação do Fundo de Defesa um passo importante para o País, as condições sanitárias, as vias de Sanitária (Fundesa) foi um passo que passa a ter maior credibilida- comércio e a movimentação de fundamental, que dará agilidade de junto ao mundo”, explicou o bovinos entre os estados, buscando aos processos e capacidade de manter os técnicos treinados”, superintendente técnico da Fede- minimizar os impactos” disse. Entre os dias 12 e 14 de junho, explicou Rodrigues. ração da Agricultura e Pecuária do O fundo indenizatório será Estado de Minas Gerais (Faemg), será realizado um encontro, com a participação da iniciativa privada, formado com a cobrança de taxas Altino Rodrigues. Ainda segundo o representante entre os estados que compõem dos produtores e das indústrias. da Faemg, nos próximos anos o bloco Central para definir as A reserva de recursos é consideserão realizados trabalhos para iniciativas e medidas necessárias rada fundamental por garantir, a conquista da certificação de para avançar na defesa sanitária em tempo hábil, valores para livre da aftosa sem vacinação. O e chegar a 2022 com segurança serem aplicados em medidas de contenção em casos de epidemias, processo será feito em bloco, com para a retirada da vacina. Após a retirada da vacina, serão indenizações, campanhas de vacia retirada da vacina acontecendo das extremidades do País para a necessários cerca de quatro anos na e também para treinamentos.

Brasil terá certificação sanitária Minas Gerais espera ser reconhecido livre da doença, sem vacinação, até 2022 RICARDO PAINO BELTRAME

OMS fará a declaração nesta semana São Paulo - A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) irá declarar o Brasil como país livre de febre aftosa com vacinação na próxima quinta-feira durante a 7ª Sessão Plenária da entidade, em Paris, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na ocasião, a diretora-geral da OIE, Monique Eloit, entregará um certificado sanitário ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que está na França, ainda segundo a pasta. Atualmente, apenas Santa Catarina tem o status de livre de febre aftosa sem vacinação. Segundo Maggi, o selo da OIE válido para todo o País é “um momento histórico para o Brasil”. “Nosso novo grande desafio será enfrentar a etapa final do processo de erradicação da doença em nosso País e na América do Sul, ampliar nossas zonas livres sem vacinação, e, em especial no Brasil, alcançar a condição de país livre de aftosa sem vacinação”, ressaltou Maggi, em nota distribuída pelo ministério. Conforme dados da própria pasta, em 2017 a pecuária representou um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 175,7 bilhões. No mesmo período, apenas o complexo carnes teve um crescimento nas exportações da ordem de 8,9%, atingindo um volume de US$ 15,5 bilhões. “E ainda temos potencial para crescermos muito mais no mercado internacional, pois exportamos somente uma pequena parte da nossa produção de bovinos e suínos. Esse crescimento das exportações brasileiras se deve, além da inquestionável qualidade e competitividade dos nossos produtos, sobretudo à melhoria da condição sanitária do rebanho nacional”, afirmou Maggi. (Reuters)

SOJA

Paralisação de caminhoneiros preocupa produtores São Paulo - O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antônio Galvan, disse ontem que a paralisação dos caminhoneiros é “preocupante” por causa da necessidade de escoamento da safra 2018/19 de soja antes da chegada do milho, mas o efeito das elevações do diesel sobre o frete também desperta temores para os produtores. “A paralisação é preocupante, sem sombra de dúvida. Tem bastante soja para ser retirada”, disse. “Mas o aumento sucessivo de fretes está saindo do valor do produto. Caminhoneiro não consegue se adaptar à mudança

de preço diária do diesel.” Segundo o presidente da Aprosoja-MT, 30% da soja de Mato Grosso ainda precisa ser retirada do estado, sendo que 20% da safra ainda não foi negociada pelos produtores. “Precisaria de espaço para o milho”, disse. Conforme Galvan, os produtores apoiam os caminhoneiros contra aumentos nos combustíveis. “A única coisa não compactuamos é a tabela de frete porque isso não resolve e quem pagaria a conta somos nós. Para os pleitos sobre o valor do combustível, somos solidários.” Com relação ao milho, o efeito da greve dos caminhoneiros é

limitado porque a colheita ainda não começou na maioria das áreas produtoras mato-grossenses, segundo Galvan. “Praticamente nada foi colhido. Só um ou outro que tem algum compromisso de entrega que começou a colher. Produtores do estado devem colher mesmo em junho, mais uns 10 dias para frente.” Conforme o presidente da associação, em Mato Grosso, no primeiro dia, a paralisação ainda foi bem incipiente, com poucos pontos de bloqueio. “Acreditamos que isso vai aumentar no decorrer da semana se o governo não revisar seu posicionamento.”

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) pediu ao governo medidas diante do aumento do diesel nas refinarias e dos impostos que recaem sobre o combustível. A associação pede que o governo zere a carga tributária sobre operações com óleo diesel e também a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a receita da venda interna de óleo diesel a ser usado pelo transportador autônomo de cargas. Segundo ele, outra preocupação da Aprosoja-MT é o estado de conservação da BR-163 rumo aos portos do Arco Norte, tanto em

trechos asfaltados como não asfaltados. Uma equipe da Aprosoja vai percorrer a partir de hoje trecho de Sinop (MT) a Miritituba (PA) para fazer um diagnóstico dos trechos mais críticos e pedir ao governo “providências urgentemente”. “O caminhão está levando de 30% a 40% mais tempo para fazer uma viagem na rodovia do que fazia no ano passado.” Conforme Galvan, o tráfego não chega a ser interrompido como ocorreu em 2017, mas os veículos de carga não conseguem desenvolver velocidade. “Perdem muito tempo e gastam mais combustível.” (AE)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Itaú reduz juros e acirra disputa entre bancos Antes da instituição, outros concorrentes privados também já tinham realizado cortes em suas taxas ALISSON J. SILVA

São Paulo - O Itaú Unibanco anunciou ontem nova redução nos juros do crédito imobiliário. Com a mudança, que começa a valer a partir de hoje, a taxa mínima no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que usa, principalmente, o dinheiro da poupança, passou de 9% ao ano (a.a.) para 8,8% a.a. mais taxa referencial em ambas as situações. Já nas linhas do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), com recursos de mercado, a nova taxa será a partir de 9,3% a.a., ante 9,5% anteriormente, mais taxa referencial. Antes do Itaú, outros concorrentes privados já tinham anunciado corte em seus juros do crédito imobiliário, após a Caixa Econômica Federal, líder do segmento, baixar suas taxas. O primeiro foi o Santander Brasil, que anunciou em abril redução na linha SFH de 9,49% ao ano para 8,99% e de 9,99% para 9,49% no SFI, mas com condições atreladas para o cliente ter acesso a esse

patamar de juro, que vale até o começo de agosto. Já o Bradesco baixou sua taxa no imobiliário de 9,3% para 8,85% ao ano do SFH, e de 9,7% para 9,3% ao ano no SFI. “Com o aumento da confiança dos consumidores, estamos percebendo uma retomada do mercado imobiliário, o que é uma ótima notícia para o setor e para o País. Essa nova redução de taxas certamente contribuirá para acelerar esse movimento”, afirma a diretora do Itaú Unibanco, Cristiane Maga- Segundo Itaú, busca pelo crédito tem tido aumento em 2018 lhães, em nota à imprensa. Com o movimento dos da, ajustes entre 0,15 e 0,8 Demanda em expansão - De privados, a Caixa voltou a ponto porcentual ao ano nas acordo com o banco, a de- ter a maior taxa no crédito linhas do SFH, reduzindo a manda por crédito imobiliá- imobiliário. No mês passa- mínima para 8,99% ao ano. Além de usar recursos de rio tem crescido. No primeiro do, o banco público redutrimestre deste ano, o saldo ziu o juro mínimo cobrado poupança, a modalidade total da carteira de crédito em operações pelo SFH de SFH contempla imóveis de do Itaú Unibanco atingiu o 10,25% para 9,00% ao ano. até R$ 950 mil localizados patamar de R$ 40 bilhões No SFI, passou de 11,25% em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito para crédito imobiliário e o para 10,00% ao ano. Já o Banco do Brasil anun- Federal, e de até R$ 800 mil crescimento do volume de financiamentos concedidos ciou, antes mesmo da reu- para os demais estados. Já o foi de 26% em comparação nião do Comitê de Política SFI abrange imóveis acima ao mesmo período do ano Monetária do Banco Central dos limites determinados (Copom), na semana passa- no SFH. (AE) anterior.

BOLETIM FOCUS

Mercado eleva projeção para inflação Brasília - O mercado financeiro aumentou a projeção de inflação para este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,45% para 3,50%. Para 2019, a projeção foi ajustada de 4% para 4,01%. As estimativas são do Boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), na internet. As expectativas para a inflação estão abaixo da meta, que é 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária

(Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Para cortar a Selic, o BC precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Na última semana, surpreendendo o mercado, o Copom decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano. A decisão interrompeu um ciclo de 12 quedas consecutivas. A taxa Selic, no entanto, permanece no menor nível desde o início da série histórica do Banco

Central, há 32 anos. O comitê avaliou que o “cenário externo tornou-se mais desafiador e apresentou volatilidade (fortes oscilações)”. Essa decisão ocorreu dias depois de o País enfrentar uma valorização expressiva do dólar, o que torna produtos importados mais caros. Para o mercado, a Selic deve voltar a subir no próximo ano. A previsão é que a taxa encerre 2019 em 8% ao ano. PIB - O mercado financeiro reduziu novamente a estimativa para o crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, desta vez, passou de 2,51% para 2,50%. Essa foi a terceira redução conse-

cutiva. Para 2019, a previsão permanece em 3%. Dólar - A estimativa para a cotação do dólar ao final do ano subiu de R$ 3,40 para R$ 3,43. Para o fim de 2019, passou de R$ 3,40 para R$ 3,45. Na última semana, o dólar teve valorização de 3,85% e fechou cotado a R$ 3,74. De acordo com os analistas, a alta do dólar ocorre devido à expectativa de aumento mais intenso dos juros nos Estados Unidos - o que atrai dinheiro para economias avançadas, provocando a fuga de capitais financeiros de países emergentes -, além das incertezas sobre as eleições no Brasil. A projeção para o superávit comercial subiu de US$ 55,6 bilhões para US$ 56,1 bilhões, neste ano, e de US$ 46 bilhões para US$ 47,6 bilhões em 2019. (ABr)

TRÉGUA

Dólar encerra dia com queda de 1,35%, após intervenção do BC São Paulo - A atuação mais forte do Banco Central (BC) no mercado de câmbio e o aviso de que poderia ir além surtiu efeito e o dólar fechou ontem com queda superior a 1% e abaixo do patamar de R$ 3,70, após ter subido nos seis pregões anteriores diante da cena externa de pressão. O dólar recuou 1,35%, a R$ 3,6890 na venda, tendo batido R$ 3,6808 na mínima do dia. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 1,35% no final do dia. Nos seis pregões anteriores, o dólar havia subido e acumulado valorização de 5,44%, chegando próximo do patamar de R$ 3,80. “O BC, que foi bastante criticado na semana passada, mostrou as caras para tentar conter a volatilidade do dólar”, trouxe a Correparti Corretora em relatório. Na sexta-feira (18), após o fechamento dos mercados, o BC reforçou, pela segunda semana consecutiva, a atuação no mercado de câmbio, triplicando a oferta de novos swaps cambiais, e frisou que sua atuação era separada da política monetária. E acrescentou que reservava o “direito de realizar atuações discricionárias, caso seja necessário”. Na semana passada, o BC vendeu por dia apenas 5 mil novos swaps - equivalentes à venda futura de dólares. Na sessão de ontem, então, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 15 mil novos swaps, totalizando US$ 2 bilhões em novos contratos. O BC também vendeu integralmente 4.225 swaps tradicionais para rolagem dos contratos que vencem em junho, no total de US$ 5,650 bilhões. Com isso, já rolou US$ 4,383 bilhões. Se mantiver e vender esse volume até o final do mês,

terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem. “O BC deixou novas ofertas em suspenso, o que faz o mercado acalmar um pouco”, comentou o operador de uma corretora local ao ponderar. Desde abril até o pregão do último dia 18, a moeda norte-americana havia subido quase R$ 0,45, ou pouco mais de 13% frente ao real, em meio à percepção de que os juros nos Estados Unidos podem subir mais intensamente do que o inicialmente previsto. Apesar da atuação mais firme do BC, a trajetória de alta da moeda norte-americana não foi alterada, avaliaram especialistas ouvidos pela Reuters. Isso não só por causa da perspectiva de mais juros nos Estados Unidos, como também diante dos desafios domésticos, com eleições bastante indefinidas à frente. Ibovespa - O principal índice de ações da B3 fechou em queda ontem, conforme as ações da Petrobras revertendo para baixo e os papéis de bancos privados e da Vale ampliando as perdas, apesar do cenário ainda positivo em Wall Street. O Ibovespa caiu 1,52%, a 81.815 pontos, piso desde 9 de fevereiro de 2016. Na primeira etapa da sessão, o índice chegou a subir quase 1%. O giro financeiro somou quase R$ 21 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, que totalizou R$ 8,1 bilhões. Profissionais da área de renda variável atrelaram a queda à saída de estrangeiros da bolsa, a operações posteriores ao exercício de opções e a ruídos sobre potenciais desdobramentos da greve dos caminhoneiros. (Reuters)





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LEGISLAÇÃO TRABALHO

PERDAS

eSocial será obrigatório em julho

Adesão ao acordo da poupança Todas as empresas deverão enviar dados da folha de pagamento pelo sistema digital começa hoje DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Cerca de 14 mil empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões passaram a transmitir dados referentes à folha de pagamento para o sistema eSocial desde janeiro. Essa obrigação, a partir de 1º de julho, caberá a todas as empresas do País, incluindo os microempreendedores individuais (MEIs) que tenham empregados. Para cumprir essa exigência e fazer a transmissão de dados, adverte o gerente sênior de Estratégia de Negócios da Serasa Experian, Murilo Couto, é preciso utilizar um certificado digital válido. Estima-se que em julho em torno de 20 milhões de empresas estarão sujeitas a essa obrigação. A transmissão dos dados por meio de certificado digital garante a origem e autenticidade das informações. “É importante destacar que o Certificado Digital padrão (ICP-Brasil), do tipo A1 ou A3, precisa estar válido para que a empresa não perca os prazos fixados. Por isso é recomendável a renovação desse documento para evitar problemas”, observa Couto. O eSocial, segundo o governo, simplifica o cumprimento das obrigações e substitui o envio de várias declarações. O objetivo é a melhora geral da qualidade das informações sobre as relações de trabalho. Se a empresa contratar um prestador de serviço pessoa física ou jurídica com algum tipo de obrigação previdenciária, tributária ou trabalhista, precisa enviar as informações ao governo por meio do eSocial. Com essa simplificação, muitas obrigações trabalhistas serão extintas, entre as quais o livro de registro de empregados, a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), assim como informações à Previdência Social, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O processo em torno da implantação será gradativo e obedecerá a um cronograma fixado pelo governo. Desconhecimento - Fal-

tando pouco mais de um mês para entrar em vigor, empresas que passarão a integrar o eSocial em julho ainda desconhecem a utilização obrigatória do sistema. É o que revela uma pesquisa realizada pela multinacional britânica de software de gestão Sage com 366 companhias de pequeno porte. De acordo com o estudo, 66,3% dos respondentes ainda não sabem o que é o sistema do Governo e apenas 33,6% já ouviram falar sobre a nova forma de prestação de informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias no País. A partir de julho mais de 4,8 milhões de micro e pequenos empresários e 7,2 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) deverão estar integrados ao novo sistema do governo federal. “Os resultados da pesquisa apontam para um cenário preocupante já que o eSocial terá um impacto importante na rotina das empresas. É preciso que elas se preparem com tempo para responder às novas exigências, de forma a evitar pesadas multas que lhes poderão ser aplicadas se não as cumprirem a legislação”, alerta o presidente da Sage Brasil e América Latina, Jorge Santos Carneiro. O executivo destaca que a realidade dos donos de pequenos negócios hoje no País é árdua. Eles enfrentam uma série de desafios quase que diariamente, como a complexa legislação e a falta de recursos financeiros e humanos. “Essas condições praticamente inviabilizam que uma empresa se mantenha em compliance”, observa. De acordo com o levantamento, apenas 9% dos entrevistados afirmam estar cientes e preparados para as mudanças previstas no eSocial. O diretor da unidade de Negócios Accountants da Sage Brasil, Elton Donato, ressalta que os escritórios contábeis terão um papel fundamental nesta etapa da implantação do novo sistema. “O contador deverá atuar como um consultor estratégico dos micro e pequenos negócios, analisando os requisitos para o atendimento da nova obrigatoriedade, identificando riscos, propondo soluções e ajustando os processos”, explica.

Todas as informações sobre as relações de trabalho serão unificadas por meio do eSocial

A responsabilidade para o cumprimento da nova forma de prestação de informações trabalhistas, contudo, deverá ser compartilhada entre o contador e o empregador. “É importante lembrar que

o contador terá de trabalhar em conjunto com as empresas para que essa migração seja bem-sucedida. Qualquer dado incorreto, ou que não esteja de acordo com as informações registradas na

Receita Federal, impedirá o cadastro no novo sistema”, frisa Donato. Quanto antes a migração for iniciada, melhor para minimizar os problemas e evitar multas ou penalizações, alerta.

PREVIDÊNCIA

INSS amplia agendamento de serviços pela internet a partir de quinta-feira Brasília - A partir da próxima quinta-feira (dia 24), será possível agendar pela internet, no Meu INSS, e pelo telefone 135, o atendimento de 21 serviços nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Atualmente, o atendimento é feito apenas de forma espontânea e, muitas vezes, os segurados precisam enfrentar filas e passar horas nas agências do INSS. “Agora, esses serviços passaram a ser agendados, e os segurados poderão comparecer com data e hora marcados, para ser mais cômodo o atendimento”, diz o chefe substituto da Divisão de Atendimento da Superintendência Regional Norte e Centro-Oeste do INSS, Jair Guerra. Ele recomenda que o segurado se organize para chegar à agência 30 minutos antes da hora marcada, para evitar

contratempos. “Tanto a gente ganha na gestão das unidades, tendo em vista que consegue mensurar a demanda diária, quanto o cidadão ganha”, diz. As centrais de atendimento por telefone funcionam de segunda a sábado, das 7h às 22h. A ligação é gratuita de telefone fixo ou público e tem o preço de ligação local pelo celular. Para agendar pela internet, basta acessar o Meu INSS, pelo computador ou pelo celular. Segundo o instituto, o canal tem mais de 7 milhões de usuários cadastrados. Desde ontem, o INSS deixou de agendar o atendimento presencial urbano para salário-maternidade e aposentadoria por idade. Agora, o segurado deverá acessar o Meu INSS ou ligar para o 135 e, em vez de agendar uma data para ser atendido, receberá direto o número do protocolo de

requerimento, eliminando a etapa do agendamento. Antes, o segurado precisava agendar uma ida ao INSS para levar documentos e formalizar o pedido. Com o novo modelo, ao fazer o pedido, o cidadão acompanha o andamento pelo Meu INSS ou pelo telefone 135 e, somente se necessário, será chamado à agência. Nos casos em que as informações previdenciárias necessárias para o reconhecimento do direito já constarem nos sistemas do INSS, será possível então a concessão automática do benefício, isto é, a distância. Segundo o INSS, com a mudança, não haverá mais falta de vaga e, caso precise ir a uma agência para apresentar algum documento, o cidadão terá a garantia de ser atendido perto da residência. O instituto diz ainda que a mudança representa o fim do tempo de espera para ser atendido. (ABr)

TRIBUTOS

Analistas da Receita iniciam nova paralisação Brasília - Após uma série de paralisações, analistas tributários da Receita Federal começaram ontem uma greve de duas semanas. Segundo o Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), a adesão varia de Estado para Estado, chegando a mais de 80% em estados do Nordeste e em Santa Catarina. Em Brasília e São Paulo, a estimativa é que 40%¨dos analistas tributários tenham aderido à greve. Desde o início de março, os trabalhadores fazem paralisações semanais em defesa do cumprimento dos termos do acordo salarial da cate-

goria, assinado em março de 2016, e do cumprimento da Lei 13.464/2017, que reestruturou a remuneração dos servidores da carreira tributária e aduaneira da Receita Federal do Brasil. De acordo com o Sindireceita, a greve também é pela regulamentação do chamado bônus de eficiência, que conferirá uma gratificação a setores, conforme o desempenho. A categoria também é contra medidas que, segundo o Sindireceita, podem enfraquecer o funcionamento da Receita, como a falta de definição em relação às progressões e promoções dos analistas; a mudança no regime de

plantão; e a morosidade do pagamento de adicionais noturno, de insalubridade e periculosidade. Inicialmente, os trabalhadores cruzaram os braços um dia por semana e, posteriormente, passaram para a paralisação de três dias, chegando agora à greve de duas semanas completas. “O governo não tem nos recebido. A lei que deveria cumprir nosso acordo salarial foi sancionada no ano passado e até agora o governo não emitiu o decreto”, afirma o diretor do Sindireceita, Odair Ambrósio. “O bônus para o fucionário é um estímulo, uma vez que, para recebê-lo, terão

que ser atingidas metas de arrecadação, de eficiência de despacho aduaneiro, entre outras. Para a administração, é um instrumento de gestão, para cobrar mais dos servidores”, explica Ambrósio. A greve, segundo o sindicato, afeta serviços como atendimento aos contribuintes; emissão de certidões negativas e de regularidade; restituição e compensação; inscrições e alterações cadastrais; regularização de débitos e pendências; parcelamento de débitos; revisão de declarações; análise de processos de cobrança; atendimento a demandas e resposta a ofícios de ou-

tros órgãos, entre outras atividades. O sindicato diz que a greve é um instrumento de luta legítimo, que não prejudicará a atuação em ações fundamentais para o país, como a Operação Lava Jato. “A gente fez questão de não afetar as operações, pelo que representam para o país e para deixar claro para o governo que a gente não quer enfraquecer o órgão Receita Federal”, diz Ambrósio. Na próxima semana, haverá nova assembleia para definir se a greve será estendida. Procurada, a Receita diz que não se manifesta sobre greve. (ABr)

Brasília - A plataforma eletrônica para adesão ao acordo da caderneta de poupança, referente às perdas ocasionadas pelos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, começará a funcionar hoje. De acordo com a Frente Brasileira pelos Poupadores (Febrapo), que participou das negociações do acordo, a plataforma será oficialmente lançada às 9h30, em evento no Palácio do Planalto. Fechado em dezembro do ano passado entre bancos e representantes de poupadores, o acordo sobre as perdas na poupança foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início deste ano. Com ele, mais de 1 milhão de ações que tramitam em várias instâncias da Justiça brasileira poderão ser encerradas. Os processos solicitam o pagamento de perdas ocasionadas pelos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor II (1991). Desde o fim de abril, a plataforma que será usada pelos poupadores para adesão ao acordo vinha passando por testes. A expectativa era de que, de fato, ela fosse oficialmente apresentada no fim de maio, em cerimônia com a presença do presidente da República, Michel Temer. A ideia é que o governo Temer possa colher os frutos políticos do acordo, que resolve uma disputa bilionária que se arrastou por décadas. O próprio Temer afirmou, em abril, que o pagamento aos poupadores representará a injeção de R$ 12 bilhões na economia. Esta cifra, no entanto, nunca foi oficialmente confirmada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ou pelas entidades de defesa do consumidor. A adesão ao acordo, que foi intermediado pela Advocacia-Geral da União (AGU), é voluntária. Quem aderir vai ter sua ação extinta na Justiça. Terão direito ao pagamento das perdas os poupadores com ações na Justiça e também seus herdeiros. A adesão será feita por meio da plataforma na internet, conforme a idade de cada poupador. Lotes - Serão 11 lotes de adesão, sendo que o primeiro reúne os poupadores nascidos antes de 1928. O nono lote reúne os poupadores mais jovens, nascidos após 1964. Já o lote décimo será de herdeiros ou inventariantes, enquanto o 11º será formado por pessoas que entraram em juízo entre janeiro e dezembro de 2016. Os pagamentos a serem feitos vão incluir o valor dos expurgos inflacionários corrigidos monetariamente, os juros remuneratórios e os honorários advocatícios. Para valores acima de R$ 5 mil, vão incidir descontos progressivos de 8% a 19%. Quem tem direito a até R$ 5 mil receberá em uma única parcela à vista. Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, serão pagos uma parcela à vista e duas semestrais. A partir de R$ 10 mil, serão pagos uma parcela à vista e quatro semestrais. Os pagamentos começam em até 15 dias depois da validação das habilitações pelos bancos. O dinheiro será creditado em conta corrente. (AE)


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

VALDECI OLIVEIRA / DIVULGAÇÃO

Cooperativismo Para quem tem interesse em constituir uma cooperativa, conhecer melhor e fazer parte do setor, que movimenta mais de R$ 40 bilhões por ano em Minas Gerais. estão abertas as inscrições para a palestra gratuita “Orientações Básicas sobre Cooperativismo”. A atividade será realizada amanhã, das 9h às 12h30, na sede do Sistema Ocemg (Rua Ceará, 771, Funcionários, Belo Horizonte), e é aberta ao público. Para participar basta fazer o download da ficha de inscrição no site www. minasgerais.coop.br e enviá-la preenchida para o e-mail inscricao@minasgerais.coop. br. A palestra “Orientações Básicas sobre Cooperativismo” busca orientar os participantes a respeito dos fundamentos básicos e da organização de uma cooperativa. No conteúdo programático, informações sobre o cooperativismo e os aspectos jurídicos e contábeis relativos a essa forma de empreendimento.

Inovação e tecnologia A i9 Uberlândia, associação das empresas de inovação e tecnologia, em parceria com o Centro Universitário Una, Animalab, In Forma 3D e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizará, sexta-feira (26), das 8h às 22h, o 1º Arduino Day de Uberlândia. O evento será no Animalab do Centro Universitário Una (Rua Curuá, bairro Jardim dos Gravatás). O Arduino é um evento internacional, realizado uma vez por ano, simultaneamente, em várias cidades. É uma celebração mundial de aniversário da plataforma Arduino (uma ferramenta aberta e livre para o desenvolvimento de projetos de hardware e software) organizada diretamente pela comunidade e pela comunidade e seus fundadores. Qualquer pessoa pode participar. Segundo Valter Pereira, será uma ótima oportunidade para as pessoas fazerem contatos com a comunidade Maker, conversar sobre a internet das coisas (IoT) e desenvolver novos projetos. Inscrições gratuitas: goo.gl/TF3wMT.

Galeria de Sete Lagoas expõe a arte de Yara Tupynambá DA REDAÇÃO

Mais de 70 pinturas e gravuras da artista plástica mineira Yara Tupynambá podem ser apreciadas, gratuitamente, até 29 de junho, das 8h às 17h, na Casa da Cultura Francisco Timóteo Pereira (Avenida Getulio Vargas, 91, Centro), em Sete Lagoas, na mostra “Minas Yara”. A expectativa da curadoria da exposição é que, só entre alunos da rede pública de ensino da cidade, pelo menos 9,6 mil pessoas visitem a mostra, composta toda ela por obras pertencentes ao Instituto Yara Tupynambá e a colecionadores particulares, como a Galeria JJ. A mineiridade da artista, hoje com 86 anos, é traço forte entre as obras oferecidas à visitação. A exposição reúne trabalhos de diversas fases da carreira da artista plástica - natural de Montes Claros, no Norte do Estado -, da década de 1970 até agora. Yara Tupynambá é conhecida e respeitada internacionalmente e sua produção inin-

personagens. “Este é o mundo mágico que sonhei na infância e que agora transporto para as telas”, falou Yara Tupynambá na abertura da mostra. Carreira atual - Yara Tupynambá, com uma longa carreira de gravadora, indo da xilogravura, passando pela litografia e serigrafia, edita agora seu trabalho pelo processo de giclée, o que há de mais novo em termos de impressão. Aluna de Alberto da Veiga Guignard e Oswald Goeldi, bolsista do Pratt Institute, em Nova York, participou de diversas bienais e mostras, em diferentes países, nas Américas, Europa e Ásia. A visitação à mostra “Minas Yara” pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, mas a curadoria revelou que está negociando a abertura da na Casa da Cultura Francisco Timóteo Pereira também aos sábados, para que mais pessoas possam apreciar o obra de Yara Tupynambá.

CULTURA DIVULGAÇÃO

ANA CÉLIA / DIVULGAÇÃO

Quanto: Entrada Gratuita Onde: Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários, Belo Horizonte) Monólogo

Taxa do Enem Os candidatos que se inscreveram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm até amanhã para fazer o pagamento da taxa de inscrição, de R$ 82, para quem não for isento. O pagamento deve ser feito por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança), gerada ao fim da inscrição. A guia pode ser paga em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos Correios, respeitados os horários de compensação bancária. A inscrição só será confirmada após o processamento do pagamento. Segundo o Inep, a inscrição cujo pagamento não tenha sido efetuado até 23 de maio não será confirmada. É responsabilidade do participante acompanhar a situação de sua inscrição e a divulgação do seu local de prova no endereço http://enem.inep.gov.br/ participante.

terrupta, ao longo de sete décadas, gerou registros de rara beleza, valor histórico e cultural. Para essa exposição, apontou um dos quatro curadores, Dmtrius Cotta, optou-se por um recorte com foco nos trabalhos relacionados à memória e ao imaginário popular, além das manifestações tradicionais, religiosas e expressões do cotidiano da artista. As moças nas janelas, os vasos de flores vistos do interior ou do exterior da casa, a religiosidade e a historicidade retratadas por meio das imaginárias, dos personagens de nossa história e das representações culturais e religiosas, a arquitetura colonial e a diversa flora das Minas Gerais marcam presença na mostra. Uma demonstração da diversidade e consistência da produção artística de Yara Tupynambá. A partir do imaginário da artista, arlequins, pierrôs e mágicos se materializam com magia e beleza. O “Pequeno Mágico”, que integra a exposição, é a representação do encantamento pela magia do circo e seus

Quadrinhistas Mulheres - O Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ 2018) se aproxima e a Casa Fiat de Cultura abre a programação paralela com a exposição Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas. São mais de 80 obras de 12 artistas belo-horizontinas: Aline Lemos, Ana Cardoso, Bianca Reis, Carol Rossetti, Chantal, Ina Gouveia, Julhelena, Laura Athayde, Lu Cafaggi, Rebeca Prado, Sophie Silva e Virgínia Fróes. Quando: Abertura hoje, às 10h. Até 29 de julho

Meu Saba - Em novembro de 1995, aos 19 anos, Noa Ben-Artzi Pelossof foi escolhida para uma difícil missão: prestar homenagem ao então primeiro-ministro de Israel, Ytzhak Rabin, seu avô, vítima de um assassinato que marcou o mundo. A força de suas palavras deu origem ao livro “Em Nome da Dor e da Esperança”, inspiração ao monólogo “Meu Saba”, estrelado por Clarissa Kahane, com direção de Daniel Herz. Quando: De 24 de maio a 3 de junho, às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) Bruno Cupertino Show – Apesar de jovem o artista mineiro Bruno

Cupertino é um sambista à moda antiga, que transita com desenvoltura por várias perspectivas. É cantor, compositor e multipercussionista. Com esses pré-requisitos e dando vazão à magia que o conduz, Bruno Cupertino apresenta o show “Originalidades”. Quando: Sexta-feira (25), às 20h Quanto: R$ 28 (Inteira) R$ 14 (Meia) Onde: Teatro de Câmara – Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) Musical infantil Novo CD - A dupla “O Quintal da Guegué”, formada pela atriz e arte-educadora Guegué e pelo músico Paulo David,

fará o show de lançamento do CD “Canções para brincar e ser feliz”. Os dois trabalham há quase um ano e meio na produção do CD, que inclui músicas tradicionais do cancioneiro popular e inéditas. O show é um musical infantil, brincante, que convida a plateia a interagir com a dupla de artistas. Quando: Domingo (27), às 16h Quanto: R$ 10 (Inteira) R$ 5 (Meia) Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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