diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.621 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2018
Fed já sinaliza que pode aumentar os juros A maioria dos membros do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos (EUA), avaliou que outro aumento dos juros seria justificado “em breve”, se a perspectiva econômica do país continuar intacta, conforme a ata do último encontro de política monetária da instituição, ontem. Na reunião de 1º e 2 de maio, os membros do Fed decidiram, de forma unânime, como esperado, manter a taxa de juros na faixa entre 1,5% e 1,75%. Pág. 8
Preço do etanol dispara com a greve dos caminhoneiros Paralisação já está causando desabastecimento em vários setores ALISSON J. SILVA
EDITORIAL Parece que alguém em Brasília está fazendo contas muito erradas com relação aos preços dos derivados de petróleo, que desde meados do ano passado vêm sendo majorados em termos que não têm o menor sentido. E explicam a atual mobilização de caminhoneiros, cuja paralisação já começa a provocar desabastecimento em áreas cruciais, além de começar a afetar o transporte público urbano. A crise anunciada com mais de um mês de antecedência parece ter pego o governo federal de surpresa e incapaz de reagir, negociando em termos que evidentemente não são aqueles propostos até agora. Nada de fato parece fazer sentido. “A ditadura do petróleo”, pág. 2
Além do aumento da demanda, em muitos postos da Capital está faltando etanol desde a manhã de ontem
Plano Diretor da capital mineira gera divergências CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
OPINIÃO A Câmara dos Deputados deu mais um passo importante para a privatização da Eletrobras, após conseguir a aprovação na Comissão Mista Especial, que analisa a MP 814. Privatização sempre foi uma questão polêmica e diz respeito à avaliação do desempenho das empresas estatais. Sabe-se que uma firma capitalista deve visar o maior lucro possível, com um nível mínimo de custos. No entanto, ao longo da formação e consolidação do sistema produtivo estatal brasileiro, percebe-se, em grau elevado, que as empresas estatais tiveram que optar pelo crescimento e estabilização econômica. Dessa forma, como medir o nível de eficiência de uma instituição que é, ao mesmo tempo, uma empresa e um instrumento de política econômica do governo? (Françoise Iatski de Lima), pág. 2
Para o Sinduscon-MG, a discussão está sendo conduzida atualmente apenas pelo poder público
PPP para modernizar iluminação pública NETO TALMELI/DIVULGAÇÃO
Depois de Belo Horizonte ter sido a primeira capital do País a operacionalizar um contrato de parceria públicoprivada (PPP) de iluminação pública, em outubro de 2017, agora será a vez de Uberaba, no Triângulo Mineiro, recorrer à iniciativa privada para modernizar seu sistema de iluminação. O projeto de concessão por 30 anos, no valor de quase R$ 790 milhões, a ser pago ao longo da vigência do contrato, está disponível para consulta pública de possíveis interessados. A meta é que, tão logo sejam coletadas as contribuições ao certame e realizada a audiência pública, agendada para 6 de junho, seja lançado o edital. Pág. 6
O cumprimento do contrato poderá ocorrer ainda no 2º semestre deste ano
Dólar - dia 23
Euro - dia 23
TR (dia 24): ............................. 0,0000%
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,6233 Venda: R$ 3,6238
4,2677
Venda: R$ 4,2688
BOVESPA
Poupança (dia 24): ............ 0,3715%
+1,13
Turismo
Ouro - dia 23
IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%
Compra: R$ 3,5830 Venda: R$ 3,7700
Nova York (onça-troy): US$ 1.289,60
IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%
-3,37
R$ 150,60
IGP-M (Abril): ........................... 0,57%
17/05
Ptax (BC) Compra: R$ 3,6501 Venda: R$ 3,6507
O preço médio do etanol em Minas vem sofrendo quedas seguidas, segundo aponta a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas, no dia a dia dos postos de combustível, a realidade é outra, com o consumidor tendo que conviver com altas do biocombustível. A variação pode estar ocorrendo por ajuste de mercado, provocado pelos aumentos no valor da gasolina, já que a precificação é livre para os revendedores. A avaliação é do presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos. Ele alerta que, devido à greve dos caminhoneiros e do desabastecimento em alguns postos, o comportamento dos preços passa a ser imprevisível. De acordo com a ANP, o preço médio do etanol em Minas neste mês é de R$ 2,983, enquanto em abril foi de R$ 3,153 e, em março, de R$ 3,188. Págs. 5, 14 e 15
BM&F (g):
-0,65 -1,52
-2,26
21/05
22/05 23/05
18/05
Os setores da construção civil e imobiliário debateram, ontem, os efeitos do Plano Diretor de Belo Horizonte no mercado imobiliário. Para a consultora imobiliária e urbanística do Sinduscon-MG, Branca Macahubas, os parâmetros urbanísticos estabelecidos pelo Plano Diretor não atendem os conceitos desejados e isso pode causar impactos negativos na sustentabilidade e na economia da cidade. Já para o vice-presidente da área das Incorporadoras da CMI/Secovi-MG, Daniel Katz, o que está sendo proposto tende a encarecer o preço dos imóveis. Pág. 3
Cervejarias investem na cultura dos souvenirs De chaveiro e boné até shampoo e panela de ferro. Cada vez mais criativos e feitos para todos os gostos, os itens e souvenirs associados às marcas de cervejarias ganham destaque em Minas Gerais. Com preços que variam de pouco mais de R$ 5 até mais de R$ 200, os produtos que integram o mix das cervejarias no Estado não são relevantes na composição direta de receita das empresas. Por outro lado, eles têm um papel importante: ajudam na formação de nichos de consumidores envolvidos e apaixonados. Pág. 11
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OPINIÃO Eletrobras: gargalo brasileiro? FRANÇOISE IATSKI DE LIMA * Na quarta-feira (9), a Câmara dos Deputados deu mais um passo importante para a privatização da Eletrobras, após conseguir a aprovação na Comissão Mista Especial, que analisa a MP 814. Privatização sempre foi uma questão polêmica e diz respeito à avaliação do desempenho das empresas estatais. Sabe-se que uma firma capitalista deve visar o maior lucro possível, com um nível mínimo de custos. No entanto, ao longo da formação e consolidação do sistema produtivo estatal brasileiro, percebe-se, em grau elevado, que as empresas estatais tiveram que optar pelo crescimento e estabilização econômica. Dessa forma, como medir o nível de eficiência de uma instituição que é, ao mesmo tempo, uma empresa e um instrumento de política econômica do governo? Até que ponto deve-se sacrificar a maximização dos lucros em benefício da geração de empregos, por exemplo? E, conforme a decisão, o consumidor final é prejudicado em relação ao preço e à qualidade dos bens e serviços oferecidos. Nesse cenário, a privatização da Eletrobras é razoável e justificada ao liberar o Estado do ônus de investir num setor tido como não essencial – educação, saúde e segurança seriam
prioritários – e transmite-se a responsabilidade a empresas privadas com expertise e eficiência de gestão comprovadas no mercado específico. A privatização parece atender às expectativas da população (que teria serviço e infraestrutura mais ágeis, baratos e competitivos) e da administração pública, garantindo o máximo esforço de seus recursos, cortando custos, reduzindo gastos e “enxugando” a máquina pública. Outro ponto que deve ser salientado é a motivação gerada pela possível concorrência. A competição impulsiona o gestor a melhorar o atendimento ao cliente, a comunicação, buscar novas tecnologias, desenvolver inovações, etc. A competição impacta na qualidade do bem e/ou serviço. Ainda, em relação ao preço, a MP 814 garante uma tarifa social que beneficia os consumidores que estão no cadastro único do governo para programas sociais, com faixa de isenção no pagamento de 60 MegaWatts-hora (MWh), por mês, aumentada para 80 MegaWatts-hora (MWh). Essa discussão faz lembrar os momentos vividos na década de 1990, quando foi privatizado o Sistema de Telecomunicações Brasileiro. A chegada da telefonia móvel, da internet e novas
mídias foi um desafio pesado para permanecer somente no âmbito do Estado. A infraestrutura estatal não era compatível com as exigências das inovações que surgiam. Quem teve uma linha da Telepar lembra como era – fila de espera de mais ou menos dois anos e/ou desembolso de muitas unidades monetárias para comprar uma linha telefônica, fora outras características que encareciam as ligações. Era um gargalo que não abastecia a expectativa popular pelos serviços. Na época, alegava-se que a privatização pioraria as condições de acesso e preços aos consumidores. Atualmente, percebe-se os benefícios do processo. Quanto ao desemprego gerado, deve-se dar a segurança devida ao trabalhador que será desligado sem justa causa, no entanto, sustentar uma empresa onerosa para a sociedade para privilegiar e/ou gerar empregos para poucos, frente a população desempregada pelo efeito do déficit público, pode ser muito custoso para a empresa e gerar um sistema deficitário cada vez mais viciado. * Mestre em Desenvolvimento Econômico e professora da Universidade Positivo (UP)
A “bolha” de 2008 foi só um ensaio CESAR VANUCCI * “Os EUA adotaram impunemente políticas monetária e fiscal perigosas.” (Yimaz Akyus, executivo do “Centro de Desenvolvimento de Países”, com sede em Genebra) O esplêndido trabalho jornalístico intitulado “A Bomba de tudo”, de Carlos Drumond, na “CartaCapital” – fonte de inspiração de nosso comentário anterior -, traz-nos a revelação de que uma macrobolha de conotações políticas, sociais, econômicas, ecológicas e militares ronda sinistramente a sociedade humana. Pelo que está dito, aprendizes de feiticeiros andaram montando esquemas, com regras expressas a serem acatadas globalmente, que colocam em xeque os próprios fundamentos do sistema capitalista. Os argumentos que embasam o vaticínio sobre a contundente ameaça partem da constatação de que a volumosa carga de problemas cruciais enfrentada presentemente pelo mundo é fruto de ações equivocadas promovidas por elites do chamado G-7, grupo formado pelos Estados Unidos, Alemanha, Japão, Canadá, Inglaterra, França e Itália. Só existe uma maneira de evitar a explosão preconizada. É fazendo uma troca substancial, drástica, do modelo econômico e social vigente, com suas políticas fiscais e monetaristas insustentáveis e de consequências funestas para as nações em desenvolvimento. Hervé Hannoun e Peter Dittus, ex-dirigentes do “Bank for International Settlements”, ou “Banco de Compensações Internacionais”, consensualmente aceito nas esferas das altas finanças como o banco central dos bancos centrais, não deixam por menos. As alterações capazes de amortecer os impactos da crise engatilhada só surtirão os almejados resultados se adotado um modelo operacional sustentável que “use pouco carbono, detenha a escalada militar, coloque o interesse comum à frente do interesse de poucos e distribua os frutos econômicos de forma mais equitativa.” Nessa linha socialmente evolutiva, argumentam ainda, “o Estado e as políticas públicas devem desempenhar um papel crucial e maior do que servir aos interesses principalmente financeiros, como aconteceu nas últimas décadas”. O autor da reportagem, a seu turno, enfatiza que uma mudança com essa renovadora configuração terá o condão de impedir o planeta de ser abalado, em várias frentes simultaneamente, por crises ainda mais tormentosas. Os especialistas afiançam que as politicas monetárias praticadas de
2012 para cá minaram a denominada “economia de mercado” em seus alicerces. A tal “Bomba de tudo”, da elucidativa narração jornalística, ancorada (como já frisado) em pareceres técnicos de reputados analistas da conjuntura econômica, é fruto daninho, inexorável, da junção de quatro “bombas-relógio” de detonação que se presume próxima. Cuidemos de anotar as informações transmitidas: 1) dívida colossal nos mercados financeiros inundados pela liquidez dos bancos centrais dos países do G-7; 2) risco acentuado de confronto militar envolvendo, de um lado, os Estados Unidos, a União Europeia e a Otan, e, de outro lado, a China e Rússia; 3) aumento preocupante do aquecimento global em função do gás carbono ininterruptamente despejado na atmosfera; 4) os riscos crescentes de um quadro social que escancara subemprego agudo em diferentes partes do mundo, a par e passo com a redução das taxas de desenvolvimento regional e global e com o incremento da revolução digital. As preocupações externadas pelos analistas já citados são compartilhadas pelo ex-presidente do Banco Central da Índia, Yaga Venugopal Reddy, ao defender o “rebalanceamento em várias frentes entre as economias global e nacional, o Estado e o mercado, a finança e o mundo real”. Asseverando ainda a inaceitabilidade da adoção de um único modelo para todos os países, o especialista indiano considera que a crise financeira prevista representa colapso econômico deflagrador de flagelo social, “com desdobramentos políticos que nós ainda não somos capazes de entender plenamente”. Paralelamente às manifestações já arroladas, outras personalidades de peso na área científica econômica têm também expressado inquietação pelos rumos trilhados pela economia mundial, colocada a reboque das regras ditadas pelos países mais desenvolvidos. Yimaz Akyuz, economista-chefe do “South Centre”, por exemplo, chama atenção para o fato de os Estados Unidos “adotarem impunemente políticas monetária e fiscal perigosas”, devido ao “privilégio exorbitante” proporcionado pela circunstância de sua moeda, o dólar, “ser a âncora do sistema monetário internacional”. No ponto de vista de uma legião de especialistas, como os já citados - é salientado ainda no trabalho jornalístico ora comentado - que a grande crise de 2008, a célebre “bolha de 2008”, constituiu apenas um ensaio geral para algo ainda pior, já antevisto no horizonte. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Aproveitando as vendas sazonais EVERTON SILVA * As boas oportunidades de negócios apresentadas pelas datas comemorativas geram expectativas no setor varejista. Por marcarem momentos especiais e mexerem com o emocional das pessoas, elas contribuem – e muito – para alavancar as vendas, reforçar o relacionamento da loja com seu público e fortalecer a marca. Muitas vezes, no entanto, ainda falta a percepção de que essas ocasiões não são estratégicas apenas para os estabelecimentos que comercializam e prestam serviços típicos para determinado período, como a Copa do Mundo, que se aproxima. Outros setores do comércio também podem e devem aproveitar a sazonalidade, desde que tenham criatividade e um eficiente planejamento de marketing. Para isso, são necessários, em primeiro lugar, dois tipos de mapeamento: a relação das datas com potencial para serem trabalhadas e a identificação dos pontos de afinidade de cada uma das celebrações correlatas ao seu segmento de atuação. No primeiro caso, podem ser incluídos aqueles eventos menos conhecidos do público, mas que tenham potencial para impactar favoravelmente sua empresa. Esse calendário tem que ser montado com antecedência, de modo que haja tempo para
se pensar as campanhas a serem viabilizadas. Não é preciso que a comemoração tenha uma relação direta, mas é necessário entender de que maneira será possível trabalhar a sua marca, usando como suporte o tema em questão. A partir daí, vale investir em promoções temáticas, descontos especiais em itens estratégicos, diversificação do mix de produtos ou serviços, avaliação de pontos interessantes para distribuição de kits, brindes e lançamentos, entre outras iniciativas. A hora é de colocar em prática as boas ideias para surpreender o público, alavancar as vendas, conquistar e fidelizar mais clientes. Se você não vende produtos esportivos ou eletroeletrônicos, ainda assim é possível aproveitar a Copa do Mundo para potencializar seu negócio. Criatividade é a palavra-chave para encontrar o produto certo. A dica é tentar ações que se enquadrem na expertise da companhia. Nesse sentido, muitos segmentos podem ser explorados. No artesanato e decoração, há enfeites para ornamentar a casa nos dias de jogos do Brasil e até mesmo para dar de presente. Na alimentação, há uma gama variada de artigos para a reunião dos torcedores. Já os brinquedos podem aparecer como opção
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verde e amarela para as crianças. O primordial é que a iniciativa seja planejada e ofereça utilidade ao cliente. Para dar visibilidade às campanhas, é recomendável investir nas redes sociais e ativar esses canais de comunicação com seu público. São ferramentas simples, com ótimo custo-benefício e que vão ajudar a manter o consumidor engajado com seu negócio. Elaborar ações de relacionamento, tanto no ambiente físico quanto virtual, também é importante. Esse tipo de estratégia, independentemente da época, costuma cativar as pessoas e garantir retorno no futuro, extrapolando as vendas sazonais. Portanto, o segredo está na informação precisa, no investimento em ideias personalizadas e exclusivas, além do planejamento eficiente para impulsionar a marca nos momentos de festividade. Cada material precisa comunicar com o consumidor de forma ajustada e relevante para ele. Com a empresa bem posicionada nessas ocasiões fica mais fácil superar as vendas momentâneas e alcançar importantes resultados em longo prazo.
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A ditadura do petróleo Alguém em Brasília está fazendo contas erradas, muito erradas com relação aos preços dos derivados de petróleo que desde meados do ano passado vêm sendo majorados em termos que não têm o menor sentido. E explicam a atual mobilização de caminhoneiros, cuja paralisação já começa a provocar desabastecimento em áreas cruciais, além de começar a afetar o transporte público urbano. A crise anunciada com mais de um mês de antecedência parece ter pego o governo federal de surpresa e incapaz de reagir, negociando em termos que evidentemente não são aqueles propostos até agora. Nada de fato parece fazer sentido. As explicações oficiais são de que os preços praticados internamente são ditados pelo mercado mundial e as altas mais recentes decorrem das bruscas variações cambiais e de tensões internacionais, agora especificamente no Irã. Estamos sendo chamados a pagar uma conta que não é nossa. A escalada do consumo, notadamente a partir do fim da Não há como escapar Primeira Guerra Mundial, influi do fato de que este fortemente raciocínio deixará nas dinâmicas evidente que existe internacionais de poder, colocando sim espaço para o petróleo no manobra, sem colocar eixo desse em risco o processo de movimento. Nos anos 70 do século recuperação da estatal passado, quando ou impor ao conjunto a escalada ganhou da população sacrifício velocidade e a Organização desmedido dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) passou a reger a economia mundial, em movimentos articulados com as potências industriais, o Brasil entendeu que era fundamental romper tal dependência. Um movimento antes de tudo estratégico e, felizmente, bem-sucedido. Hoje o País, conforme dados da Agência Internacional de Energia (AIE), produz aproximadamente 2,8 milhões de barris de petróleo/dia para um consumo da ordem de 3 milhões de barris. Ou seja, muito próximo de uma situação de autossuficiência, embora ainda dependente da importação de refinados. Uma conta que faça sentido tem que ser feita a partir desse ponto e considerando, como dado essencial, o custo da produção de cada barril de petróleo para a Petrobras, com a correta remuneração de seus investimentos. Serão valores que, com certeza, passarão longe daqueles ditados pela especulação – e outros interesses – no plano internacional. Não há como escapar do fato de que este raciocínio deixará evidente que existe sim espaço para manobra, sem colocar em risco o processo de recuperação da estatal ou impor ao conjunto da população sacrifício desmedido. É esta afinal a razão de ser da própria Petrobras e de se manter controle sobre as reservas de petróleo do País, escapando de um jogo de dependência que já nos custou tão caro. O que não faz o menor sentido é que o País, mesmo dispondo do petróleo de que necessita e de reservas que se contam entre as maiores do mundo entre, para perder, num jogo que não é o seu.
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ECONOMIA MERCADO IMOBILIÁRIO
Plano Diretor da Capital é questionado Sinduscon defende crescimento sustentável das construções, com participação da sociedade nas discussões momento. “As pessoas pa- Contexto econômico Dados do Produto In- atividades e, no Estado, a da crise enfrentada nos garam IPTU até agora sob Apesar da sinalização de terno Bruto (PIB) nacio- construção civil apresentou últimos anos os números Os efeitos do Plano Di- um potencial construtivo, que 2018 será um ano com nal divulgados pelo IBGE, queda de quase 26%. Na observados hoje são ainda retor de Belo Horizonte o que, de certa forma, dá o resultados positivos, a eco- apontam que, enquanto avaliação de Vasconcelos, muito pequenos para o no mercado imobiliário valor atribuído ao imóvel. nomista do Sinduscon-MG, a economia no País caiu há uma dificuldade da eco- tamanho da necessidade da Capital e a participa- Esse direito está sendo re- Ieda Vasconcelos, analisa 5,5% nos últimos quatro nomia de se recuperar em de recuperação do País ção da sociedade civil or- tirado do proprietário da que a recuperação da eco- anos, o setor da construção função da renda e da falta e depende do retorno do ganizada na elaboração noite para o dia e sendo nomia nacional avança em civil apresentou queda de do emprego. investimento e de setores das diretrizes, temas que transferido para o municí- ritmo moderado, com a 20%. Em Minas Gerais, a “Os reflexos são sérios no essenciais com a mão de devem seguir para a Câma- pio sem nenhum benefício produção da indústria em economia caiu 6% no mes- mercado imobiliário e na obra, como é o caso da ra Municipal no próximo para o dono do imóvel”, ritmo lento e a redução do mo período, com queda economia como um todo. construção civil”, afirmou desemprego também lenta. em todos os setores de Em virtude do tamanho a economista. mês, foram debatidos na afirmou Katz. manhã de ontem na sede do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/ Secovi-MG). Para a consultora imowww.fiemg.com.br /SistemaFiemgOficial /SistemaFiemg /sistemafiemg /company/fiemg /SistemaFiemg biliária e urbanística do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Branca Macahubas, a sociedade civil tem obrigação de levantar uma discussão que, segundo ela, tem sido conduzida somente pelo poder público. Na avaliação da consultora, os parâmetros urbanísticos estabelecidos pelo Plano Diretor não atendem os conceitos desejados e isso pode causar impactos negativos na sustentabilidade e na economia da cidade. Entre os principais conflitos está a baixa densidade da Capital, que já tem 92% do território consolidado com Coeficiente de Aproveitamento 1. De acordo com Macahubas, a redução do potencial construtivo de toda a cidade para esse coeficiente limita a possibilidade de renovação do território, além das restrições e burocracia que impedem a atuação do pequeno construtor no município, com consequente encarecimento dos imóveis. “Se o nosso potencial básico é igual ao potencial que já está construído e edificado, não vai haver permuta para construção de novos prédios. O crescimento da cidade tem que ser sustentável, mas ele tem que existir. O que propomos é um estudo da paisagem, com avaliações coerentes do potencial de crescimento da cidade e como se dará esse adensamento sem a prerrogativa de uma restrição muito abrupta como está acontecendo”, explicou Macahubas. TODO DIA É DIA DE O vice-presidente da área das Incorporadoras CONSTRUIR A INDÚSTRIA. da CMI/Secovi-MG, Daniel Katz, considera que o tema é delicado para a cidade e que o debate sobre o futuro da Capital Todos os dias, o Sistema FIEMG abre caminhos que não está acontecendo. Para preparam a indústria mineira para ser mais competitiva, ele, a Prefeitura precisa inovadora e sustentável. Por isso, investimos em escutar os representantes do mercado antes de eneducação de qualidade e em centros de inovação e viar o projeto de lei para tecnologia de ponta. Promovemos a economia criativa a Câmara. “Acreditamos e a internacionalização da nossa indústria. Atraímos que o que está sendo proposto tende a encarecer o investimentos, incentivamos novos negócios e preço dos imóveis, levar as defendemos os interesses do setor. Cuidamos da pessoas mais pobres para segurança e da saúde no trabalho e da qualidade de fora do grande centro e piorar a vida do cidadão vida dos industriários e suas famílias. Há 85 anos, esse belo-horizontino”, disse. é o nosso trabalho. O Sistema FIEMG é a indústria de O vice-presidente citou Minas construindo o presente e o futuro. ainda pontos do Plano Diretor como a venda de outorga que, segundo ele, não tem especificação de como acontecerá ou de onde será aplicado o dinheiro gerado pelos pagamentos. Além disso, Katz abordou a influência da mudança do potencial construtivo no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) pago até o ANA CAROLINA DIAS
NO SISTEMA FIEMG, TODO DIA É DIA DE CONSTRUIR O FUTURO.
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ECONOMIA RECURSO
Biomm aciona Anvisa para liberar remédio Medicamento no qual a fábrica de insulina humana já gastou R$ 180 mi ainda não tem registro aprovado LEONARDO FRANCIA
O registro de um dos principais medicamentos que será produzido pela Biomm, com fábrica especializada na produção de insulina humana, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o Glargilin, voltou para a pauta de análises da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A retomada da avaliação do registro do produto foi viabilizada após recurso da companhia mediante negativa do registro pela agência, em março deste ano. Ainda sem o documento, a empresa não pode comercializar e nem iniciar a produção na unidade mineira, que já recebeu R$ 180 milhões em investimentos, de um projeto orçado, no total, em R$ 540 milhões. Em nota, a Biomm afirmou que “está confiante de que o recurso terá parecer favorável em breve para, então, iniciar a comercialização do Glargilin, primeiro, via parceiro internacionalmente reconhecido pela qualidade, e, em seguida, por meio de fabricação própria na
planta de Nova Lima, encerrando a dependência de anos do mercado internacional”. “A Biomm informa que sempre acreditou na aprovação do Glargilin e, por isso, seguiu com o recurso junto à Anvisa. O segmento de biotecnologia envolve um nível aprofundado de detalhamento técnico. Especialmente, por isso, o plano de negócios de uma biofarmacêutica engloba as principais variáveis de produção e de comercialização de medicamentos, como a necessidade de reportar, em profundidade, as informações junto aos órgãos governamentais”, acrescentou a empresa no documento. A planta de Nova Lima já recebeu R$ 180 milhões em investimentos, considerada a primeira fase do projeto. Apesar de a unidade estar apta para produzir alguns tipos de insulina e outros medicamentos biofármacos, para começar a operar, a plataforma ainda deve passar por comissionamento, validação dos processos fabris e homologação, etapas que só podem ser iniciadas para produtos
DIVULGA’\AO
Biomm, com sede em Nova Lima, na RMBH, projeta investir R$ 540 mi no medicamento
com registros aprovados pela Anvisa. Além dos problemas relacionados aos registros de alguns medicamentos, como o Glargilin, a empresa também está enfrentando problemas financeiros ao que tudo indica. Apesar dos detalhes não terem sido revelados, em março, o então presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento
PESQUISA
Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello, afirmou que estava renegociando os contratos de financiamento com a Biomm, em entrevista ao DIÁRIO DO COMÉRCIO. A companhia não detalhou o que de fato está sendo negociado e nem se serão feitos empréstimos adicionais para concluir o projeto, que, ao todo, está orçado em
R$ 540 milhões. A fábrica de insulina da Biomm está sendo erguida em Nova Lima (RMBH), dentro da área de influência do megaprojeto de desenvolvimento urbanístico do Vetor Sul da RMBH, da CSul Desenvolvimento Urbano. Financiamento - Para construir a planta, a empresa conta
com linhas de financiamento do BNDES, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Agência Brasileira da Inovação (Finep). A planta de insulina da Biomm será a única no Brasil e, com base em informações já divulgadas pela empresa, terá 30 mil metros quadrados e capacidade para produzir 20 milhões de frascos de insulina humana recombinante por ano, distribuídos no mercado nacional. Há também planejamento de exportação do produto, mas ainda não há previsão de volume. Além da insulina, a Biomm deve trazer ao Brasil uma série de produtos ligados à biotecnologia. O portfólio ainda está sendo discutido, mas alguns dos medicamentos serão baseados no anticorpo monoclonal, que vem sendo utilizado como ferramenta de diagnóstico em exames laboratoriais e aplicado ao tratamento de várias doenças, inclusive em alguns tipos de câncer.
ESTIMATIVA
Quatro de cada cinco empresas do País Previsão é de que produção industrial planejam investimentos para este ano suba apenas 0,1% em abril sobre março Brasília - Quatro em cada cinco empresas (81%) planejam investir neste ano. O dado consta da pesquisa Investimentos na Indústria, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A intenção de investimento em 2018 é 14 pontos percentuais superior à do ano passado e é a maior desde 2014. Os principais objetivos do investimento previsto para este ano, segundo a pesquisa, são a melhoria do processo produtivo (29%), o aumento da capacidade da linha atual (27%) e a introdução de novos produtos (19%). Segundo a CNI, com a previsão de maior demanda, a ampliação da capacidade instalada volta a ser mais frequente entre os objetivos do investimento, ao mesmo tempo que cresce a parcela do investimento orientada para o mercado doméstico. Apesar disso, entre as empresas consultadas, 91% afirmam que a capacidade produtiva instalada no início deste ano é adequada ou mais que adequada para atender à demanda prevista para o período Entre os entrevistados, 27% afirmam que a capacidade atual é mais do que adequada ou muito mais que adequada, ou seja, excede a demanda prevista para o ano. Esse porcentual, segundo a CNI, é ainda elevado se comparado com anos anteriores, mas é menor que o registrado em 2016 e 2017. Apenas 9% das empresas afirmam que a capacidade produtiva atual é pouco ou muito pouco adequada, ou seja, insuficiente para atender à demanda prevista para o ano. O porcentual é menor que o de 2017, quando 12% apontaram capacidade insuficiente. Ainda com relação às empresas que pretendem investir, para 39% os investimentos previstos vão para novos projetos. Esse índice é maior que o registrado nos
últimos quatro anos. A aquisição de máquinas e equipamentos é o principal investimento para seis em cada dez empresas, ou seja, 60%. Em seguida, foram apontadas a aquisição de novas tecnologias digitais (18%) e a melhoria de gestão (7%). Investimento em capacitação de pessoal, melhoria de marketing e vendas e P&D somaram 9%. A CNI destaca que a retomada da atividade econômica e da demanda doméstica fizeram a intenção do investimento voltar com mais intensidade para o mercado interno. “Das empresas que pretendem investir em 2018, apenas 8% têm como alvo principalmente ou somente o mercado externo”, diz o levantamento. Em contrapartida, o porcentual de investimento voltado totalmente ou exclusivamente para atender ao mercado doméstico passou de 63% em 2017 para 67% em 2018. O gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, alerta, no entanto, que a recente valorização do dólar e as incertezas eleitorais podem influenciar os planos de investimentos das empresas. “A grande questão hoje é o que vai acontecer após as eleições. Qual será a política econômica, quais as prioridades e, principalmente, como será atacado o problema fiscal. Precisamos ter estabilidade de regras macroeconômicas e, principalmente, confiança em relação ao ajuste fiscal”, conclui. “Se a mudança do patamar de câmbio for permanente, isso pode favorecer a competitividade dos produtos industriais e alavancar investimentos”, completa. Retomada - O levantamento da CNI aponta que 2017 marcou o início de uma retomada do investimento, após três anos de queda.
Estimuladas pelo aumento da demanda e pelo avanço tecnológico, 76% das empresas fizeram algum tipo de investimento no ano passado, o maior porcentual desde 2015. Entre elas, 47% conseguiram investir conforme o planejado. A pesquisa mostra que apenas 6% das grandes indústrias cancelaram os planos de investimentos no ano passado, o menor porcentual desde 2014. “Isso confirma a retomada gradual da economia”, afirma Castelo Branco. Ele explica que, mesmo com o baixo ritmo de crescimento, as empresas sentiram necessidade de retomar os investimentos. Entre as indústrias que investiram em 2017, 58% aplicaram em projetos em andamento e 42% começaram novos projetos. O principal objetivo dos investimentos em 2017 foi a inovação dos processos e de produtos, com 34% das citações. Em seguida, aparece a introdução de novos produtos, com 15% das menções, e a introdução de novos processos produtivos, com 5% das respostas. Com isso, os investimentos em inovação de processos ou de produtos tiveram 54% das respostas. Recursos próprios - A alta dependência de recursos próprios para o investimento permanece como um entrave ao investimento, aponta a pesquisa da CNI. Em 2017, a participação de recursos próprios no total empregado no investimento aumentou para 75% (ante 72% em 2016) e a participação dos bancos oficiais de desenvolvimento caiu ao menor porcentual da série histórica: 10%. Em 2013, esse porcentual era de 21%. A pesquisa de investimentos na indústria é anual e esta edição foi feita com 632 empresas de grande porte, entre os dias 24 de janeiro e 19 de março. (AE)
Rio de Janeiro - A produção industrial de abril deverá avançar apenas 0,1% em abril ante março, conforme o Indicador Ipea de Produção Industrial, que procura estimar os resultados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com abril de 2017, a produção teria avançado 7,3%. O indicador do Ipea é obtido a partir de dados coincidentes, que, segundo nota publicada no blog da Carta de Conjuntura do instituto de pesquisas, tiveram
comportamento heterogêneo na passagem de março para abril. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de veículos aumentou 5,3% em abril ante março. Já a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) indica que a importação de bens intermediários também cresceu, com alta de 6% na mesma base de comparação. Papel e papelão - Por outro lado, os dados divulgados pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) mostram que a venda de
papel e papelão recuou 0,9% na passagem de março para abril. Já o Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,7% em relação a março. Na comparação entre abril e igual mês de 2017, o desempenho positivo foi generalizado entre todos os dados coincidentes. “Os destaques ficaram por conta da produção de veículos (40,4%) e da importação de bens intermediários. Além disso, o nível de estoques na indústria caiu 5,9% em relação a abril do ano passado”, aponta a nota divulgada pelo Ipea. (AE)
NUTRIÇÃO
Crise leva brasileiro a optar pela compra de alimentos mais baratos São Paulo - A crise econômica modificou as escolhas da população brasileira em relação aos alimentos. Se em 2010 a opção preferencial era por alimentos mais nutritivos e enriquecidos com vitaminas em detrimento dos mais baratos, a partir de 2017 a situação se inverteu. Atualmente, o consumidor opta por alimentos mais baratos. Esta é a principal conclusão da pesquisa divulgada ontem pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O levantamento, intitulado “A Mesa dos Brasileiros: transformações, confirmações e contradições” ouviu 3 mil pessoas em 12 regiões metropolitanas do País. O motivador da mudança, aponta, é a crise. “Os brasileiros tiveram de rever muitos dos seus hábitos, inclusive aqueles relacionados à alimentação”, diz o Deagro/Fiesp, em nota. “O processo de racionalização do consumo
atingiu 70% dos entrevistados, que admitiram ter mudado ao menos algum de seus hábitos de compras e consumo de alimentos em função da crise.” A busca por alimentos com desconto ou em promoção, por exemplo, se intensificou, passando de 43% em 2010 para 50% em 2017. O Deagro/Fiesp informa que entre as principais atitudes tomadas para tentar minimizar os efeitos da crise se destacaram a busca por melhores oportunidades de compra e o preparo das refeições no próprio domicílio (74%), sendo a maior mostra de internautas, mulheres e classes baixas. Ainda segundo a pesquisa, 63% afirmaram que pretendem manter parte dos novos hábitos, atingindo principalmente mulheres (65%) e pessoas com renda mais alta (66%), seguido pela classe baixa (58%) e homens (61%). A pesquisa mostra, além disso, que o consumo de alimentos semiprontos foi
afetado em razão da redução do número de pessoas que afirmaram não ter tempo para cozinhar, sendo 46% em 2010 e 38% em 2017. “Com a vida que levo, não tenho tempo para cozinhar em casa”, foi a resposta de 46% dos entrevistados em 2010 e de 38% em 2017. Já a afirmação “prefiro comprar alimentos semiprontos para não perder muito tempo cozinhando” atingiu 42% da mostra em 2010 e apenas 28% em 2017. Internet - Quanto à busca de informação por alimentos, a pesquisa mostra que houve total inversão entre TV e internet. Em 2010, a relevância da TV aparecia entre 40% dos entrevistados, hoje esse porcentual é dedicado à internet, que naquele ano detinha apenas 19% da amostra. O porcentual de brasileiros que se consideram muito bem informados sobre a importância dos alimentos para a saúde foi de 15% para 21% entre 2010 e 2017. (AE)
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2018
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ECONOMIA MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL
COMBUSTÍVEIS
Preço do etanol acompanha alta da gasolina na Capital Associação de produtores alerta para risco de colapso ANA AMÉLIA HAMDAN
O preço médio do etanol em Minas vem sofrendo quedas seguidas, segundo aponta a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas, no dia a dia dos postos de combustível, a realidade é outra, com o consumidor tendo que conviver com altas do biocombustível. Essa variação pode estar ocorrendo por ajuste de mercado, provocado pelos aumentos no valor da gasolina, já que a precificação é livre para os revendedores. A avaliação é do presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos. Ele alerta que, devido à greve dos caminhoneiros e do desabastecimento em alguns postos, o comportamento dos preços passa a ser imprevisível. Além desse impacto, a paralisação dos motoristas já provocou desabastecimento em supermercados e até redução de viagens de ônibus na Capital. De acordo com a ANP, o preço médio do etanol em Minas neste mês é de R$ 2,983, enquanto em abril foi de R$ 3,153 e, em março, de R$ 3,188. A queda, segundo explica Campos, coincide com a safra da cana-de-açúcar. Porém, como no período
ocorreram altas constantes do preço da gasolina, os revendedores acabaram subindo o preço do etanol, tomando o cuidado de deixar uma margem para tornar vantajoso o abastecimento com o biocombustível. Mas, para Mário Campos, com a greve dos caminhoneiros impactando na distribuição de combustível, os preços passam a ficar imprevisíveis. “O que está acontecendo agora pode nos levar a um colapso”, diz. Como exemplo, ele cita a própria situação das usinas, que estão reduzindo o ritmo de produção devido ao risco de ficarem sem o combustível para as máquinas. Desde a tarde de anteontem, os caminhoneiros passaram a reforçar a paralisação nas distribuidoras de combustíveis e derivados no Estado, entre elas a Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os protestos tiveram início na segunda-feira e foram motivados pelas constantes altas no valor do diesel. Sindicato - Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Combustível e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-
-MG), Irani Gomes, não há previsão quanto ao término do movimento, o que depende da resposta do governo à demanda dos caminhoneiros. Segundo Gomes, cerca de 3.500 caminhoneiros que transportam combustível no Estado aderiram à greve. Ônibus e alimentação - Os impactos da greve já estão sendo sentidos em outros Queda no preço do etanol no último mês foi revertida em altas, após crise no setor de combustíveis setores. Ontem, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) informou que o movimento dos caminhoneiros já provoca O dia de ontem foi de desde a manhã de ontem. houve movimento intenso desabastecimento nas empremovimento intenso nos O movimento foi intenso no posto, também na resas operadoras da Capital. postos de combustíveis no posto ontem. “A fila gião Noroeste. Guimarães Com isso, a partir de hoje, de Belo Horizonte, com de carros está chegando informou que o preço do está autorizada a redução no os consumidores temendo na rua”, descreveu a ge- etanol teve aumento apronúmero de viagens de ônibus, desabastecimento devido rente Adriana Costa. Ela ximado de 5%. Ontem, ele fora do horário de pico. à greve dos caminho- informou que o preço do vendeu o litro do etanol a Também já foram detecneiros. Alguns estabe- etanol teve dois aumentos R$ 2,88, enquanto há cerca tados problemas de abaslecimentos já estão sem desde o último dia 15. Se- de uma semana estava a R$ tecimento em supermercaprodutos. De acordo com gundo ela, houve repasse 2,77. “Acaba que o preço dos. A Associação Mineira o Sindicato do Comércio do preço praticado pela da gasolina baliza o do de Supermercados (Amis) Varejista de Derivados distribuidora. álcool”, disse. divulgou nota informando Gerente do posto Mando Petróleo do Estado de Proprietário do Posque se solidariza com os caMinas Gerais (Minaspe- to Leste-Oeste, Rogério gabeiras, na Centro-Sul minhoneiros, mas manifesta tro), ao menos um posto Guimarães disse que seu da Capital, Lucimar Alves preocupação com o abasteciem cada região do Estado estabelecimento não fun- informou que o estabelemento de gêneros básicos e enfrentou desabasteci- cionará hoje por falta de cimento já passa por depede agilidade do governo na mento ontem. combustível, já que os pro- sabastecimento. Ontem, negociação com os grevistas. No Posto Quick, bairro dutos não chegam. “Não o preço do etanol era de Segundo a nota, empresas recebemos nada e não há R$ 2,99, cerca de R$ 0,10 a Padre Eustáquio, região filiadas à Amis reportaram Noroeste de Belo Horiprevisão para recebermos”, mais no comparativo com que já tiveram afetada sua zonte, está faltando etanol disse. Segundo ele, ontem a semana anterior. (AAH) rotina de recebimentos de produtos em todo o Estado.
Consumidores enfrentam desabastecimento
TRANSPORTE DE CARGAS
Sem acordo, caminhoneiros decidem continuar greve Brasília - Caminhoneiros continuarão de braços cruzados hoje depois do fracasso de uma reunião da categoria com representantes do governo federal na tarde de ontem, que não conseguiu atender à reivindicação dos motoristas para redução dos custos do óleo diesel. Tanto a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) quanto a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) saíram da reunião afirmando que o governo não apresentou propostas para o fim da paralisação, que reúne cerca de 450 mil motoristas e já afeta uma série de setores da economia. “O governo foi irresponsável com a situação que está o País hoje. O governo foi avisado com antecedência e nem mesmo abriu negociação”, afirmou o presidente da CNTA, Diumar Bueno, após o fim da reunião que contou com presença do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e dos Transportes, Valter Casimiro. Ele se referiu a tentativas de negociações com o governo desde que a Petrobras adotou em meados do ano passado política de preços que permite reajustes diários nos preços dos combustíveis, algo que reduziu a previsibilidade dos autônomos na cobrança dos fretes. Uma das soluções apontadas pelo governo, a de zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), depende de aprovação, no Congresso, de projeto para reoneração da folha de pagamentos, disse Padilha a jornalistas após a
FERNANDO FRAZÃO / AGÊNCIA BRASIL
Associação dos caminhoneiros diz que produtos essenciais poderão ser transportados até amanhã
reunião. Entretanto, para os caminhoneiros, essa solução é insuficiente porque o tributo representa cerca de apenas 1% do custo total do diesel. Já sobre a incidência de PIS/Cofins sobre o combustível, o ministro comentou que o governo está estudando como fazer uma redução.
ção de carga viva, alimentos perecíveis, medicamentos e oxigênio, é só isso. Só isso que vai estar liberado, agora, depois de sexta-feira, aí não vai estar nada liberado, vai parar tudo”, disse Lopes a
Prazo - Segundo o presidente da Abcam, que representa cerca de 600 mil caminhoneiros dos 1 milhão que existem no País, José da Fonseca Lopes, a categoria concordou em dar um prazo até sexta-feira para o governo chegar a uma saída para redução efetiva no custo dos combustíveis. O prazo se refere ao livre trânsito de caminhões que transportam produtos essenciais como medicamentos e alimentos que precisam de refrigeração. “Vai continuar tudo (a paralisação). A única coisa que nós concordamos é a libera-
Rio de Janeiro - A Petrobras reduzirá em 10% o valor do diesel nas refinarias a partir de hoje, em uma decisão “excepcional” que visa permitir um diálogo entre governo e representantes dos caminhoneiros, que protestam desde segunda-feira contra os altos custos do combustível e por mudanças tributárias no produto. Em meio a manifestações que afetam as exportações e o abastecimento interno do País, a empresa anunciou que a cotação média do diesel nas refinarias e terminais sem tributos será
jornalistas. Os representantes dos motoristas terão uma nova reunião com o governo na tarde de hoje e outra amanhã. Segundo Lopes, se “houver uma boa notícia, aí vamos
suspender o movimento”. Questionado se a categoria poderia aceitar uma redução parcial na PIS/Cofins sobre o diesel para encerrar a paralisação, Lopes respondeu: “Não, só se zerar. Se nós não conseguirmos isso, nós não vamos conseguir mais. Infelizmente, a verdade é essa.” Impactos - Setores da economia já acusavam problemas decorrentes da paralisação no transporte de cargas. Ontem a tarde, entidades representativas de supermercados, como a Abras, e de farmácias, Abrafarma, citavam desabastecimento de lojas. Produtores de carnes informaram que 129 fábricas estavam paradas no País por causa da paralisação dos motoristas e que 90% da produção nacional poder ser interrompida até amanhã, se os protestos continuarem. Segundo o diretor da Agência Nacional de Petróleo
(ANP), Aurelio Amaral, há problemas de abastecimento de combustíveis nos aeroportos de Brasília e Congonhas, na capital paulista. Em Brasília, a Inframerica, concessionária que administra o aeroporto da capital federal, informou ontem que somente pousarão no terminal aviões com capacidade para decolar sem necessidade de abastecimento no aeroporto. Enquanto o impasse continua, decisões judiciais estão sendo tomadas para desobstrução das rodovias. O juiz Marcelo Pinheiro, da 16ª Vara Federal no Distrito Federal, autorizou ontem o uso da força policial para reintegração de seis estradas federais que estão com o tráfego interrompido. O juiz acolheu pedido de liminar da União Federal contra a Abcam, em razão de bloqueio total nas rodovias BR-070, BR-040, BR-050, BR-060, BR-080 e BR-251. (Reuters)
Valor do diesel terá queda de 10% por 15 dias de R$ 2,1016 por litro a partir de hoje, uma queda de R$ 0,2335 por litro. Esse preço será mantido inalterado por um período de 15 dias e, após esse prazo, a companhia retomará gradualmente sua política de preços, iniciada em julho do ano passado e que prevê reajustes quase que diários, em linha com mercado internacional e o câmbio. Em conferência com jornalistas na noite de ontem, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, salientou que a redução nas bombas dos postos pode chegar a
R$ 0,25 por litro, considerando questões tributárias e dependendo do repasse pela cadeia distribuidora e revendedora. Ele disse ainda que a decisão partiu da diretoria executiva da companhia, sem interferência do governo. “A independência da Petrobras não foi arranhada”, destacou Parente. O executivo ressaltou que a queda de receita com a redução do preço do diesel será de R$ 350 milhões, com um impacto no caixa da empresa de R$ 100 milhões. Parente ressaltou que,
com essa decisão sobre o diesel, a empresa acredita ser possível ao governo e aos representantes dos caminhoneiros encontrarem uma solução que tenha impacto definitivo nos preços do produto. “Na visão da Petrobras, esta negociação passa necessariamente pela discussão de reduções da carga tributária federal e estadual incidente sobre este produto, uma vez que representam a maior parcela na formação dos preços do combustível”, afirmou a Petrobras, em nota. (Reuters)
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2018
ECONOMIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Uberaba fará PPP de R$ 790 milhões
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AGRONEGÓCIO
Ibama multa Bunge e Cargill Projeto de concessão do serviço por 30 anos está disponível para consulta por interessados por compra de grãos ilegais troca do parque de iluminação
MARA BIANCHETTI
Depois de Belo Horizonte ter sido a primeira capital do País a operacionalizar um contrato de parceria público-privada (PPP) de iluminação pública, em outubro de 2017, agora será a vez de Uberaba, no Triângulo Mineiro, recorrer à iniciativa privada para modernizar seu sistema de iluminação. O projeto de concessão por 30 anos, no valor de quase R$ 790 milhões, a ser pago ao longo da vigência do contrato, está disponível para consulta pública de possíveis interessados. A informação é do assessor Estratégico de Assuntos Regionais, Glauber Faquineli. Segundo ele, a meta é que, tão logo sejam coletadas as contribuições ao certame e realizada a audiência pública, agendada para o dia 6 de junho, seja lançado o edital. Já o início do cumprimento do contrato poderá ocorrer ainda no segundo semestre deste exercício. “Caso ocorra tudo dentro dos prazos esperados, é possível que ainda em 2018 tenhamos o começo efetivo da
NETO TALMELI/DIVULGAÇÃO
pública”, explicou. De maneira técnica, o objeto da licitação é a “outorga, por meio de concessão administrativa, da prestação de serviços de iluminação nas vias públicas do município, incluídos o desenvolvimento, modernização, extensão, eficientização energética, operação e manutenção de todo o parque luminotécnio, que é o conjunto dos equipamentos e materiais que integram o sistema de iluminação pública, composto pelas luminárias, fiações, relés, chaves de ligação, sistemas de telemetria, sistemas de atendimento à população e demais sistemas correlatos”. Nesse sentido, Faquineli lembrou que houve a opção por cancelar o edital anterior, que havia sido barrado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) no fim de 2016, e abrir um novo, considerando as recomendações do órgão. Segundo ele, a intenção foi dar celeridade ao processo. “As alterações dizem respeito a alguns pequenos detalhes organizacionais, como garantia de licitação, matriz
Ideia da PPP é desenvolver, modernizar e extender o parque luminotécnico da cidade
de risco e a viabilidade econômica”, revelou.
ras, fundo de investimento e entidades de previdência complementar, isoladamente Concorrência internacional - ou em consórcio, de acordo O assessor também ressaltou com a legislação vigente, obque trata-se de concorrên- servados os termos do edital cia internacional, podendo divulgado. participar pessoas jurídicas “Os projetos de PPP no (inclusive instituições finan- Brasil, de uma forma geceiras) nacionais ou estrangei- ral, estão tendo uma movi-
mentação mais aquecida. O contrato de Belo Horizonte está em andamento e é um modelo importante, assim como o de São Paulo”, disse, sem entrar no mérito de o certame paulistano ter sido suspenso pela Justiça no mês passado, após denúncias de propina.
PÓS-VAZAMENTO
Anglo American inspeciona mineroduto
LEONARDO FRANCIA
A Anglo American começou ontem a inspeção interna de toda a extensão do mineroduto do Minas-Rio, que vazou duas vezes em março deste ano, em Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata. O trabalho deve ser finalizado até o início de agosto, período em que as operações da empresa
permanecerão paralisadas. A inspeção interna nos 529 quilômetros do duto, de Conceição do Mato Dentro (Médio Espinhaço) a São João da Barra, no litoral fluminense, será feita a partir do uso de equipamentos chamados PIGs (sigla em inglês para Ferramenta de Investigação de Dutos), fabricados sob medida. O maquinário tem sensores capazes de
indicar, com precisão, indícios de amassamentos, corrosão ou fissuras na tubulação. O processo começa com a passagem dos PIGs de limpeza e prossegue com outras três variações do mesmo equipamento (PIGs geométrico, magnético e ultrassom). A mineradora informou que os PIGs de limpeza retiram os resíduos depositados no
interior dos tubos e preparam a passagem dos instrumentos de medição e análise. Em seguida, o PIG geométrico medirá se há deformidades nos dutos. O PIG magnético vai detectar a possibilidade de corrosões tanto internas quanto externas e o de ultrassom busca trincas na tubulação. Os equipamentos são transportados na tubulação através do
bombeamento de água. Ainda de acordo com a Anglo, depois da conclusão dos trabalhos, os dados serão analisados por uma empresa independente, gerando gráficos que indicarão os parâmetros de segurança operacional do mineroduto. Essas informações serão utilizadas como referência para eventuais medidas a serem tomadas pela empresa e também serão enviadas para os órgãos públicos competentes, com o objetivo de embasar a autorização para a volta das atividades. Tomando como base a produção da companhia em 2017 (17 milhões de toneladas de minério de ferro), a produção diária de minério de ferro no complexo minerário do Estado chega a um valor referência médio de 55 mil toneladas. Se considerada a data de 12 de março, quando aconteceu o primeiro vazamento, até hoje, mais os cerca três meses que a empresa calcula ficar com as operações paradas para a inspeção do duto, serão aproximadamente 160 dias sem operar. Perdas financeiras - Uma vez multiplicados esses 160 dias pela referência média de produção diária no complexo de Conceição do Mato Dentro (55 mil toneladas), 8,8 milhões de toneladas do insumo, aproximadamente, podem deixar de ser produzidas em todo o período, o que também deve acarretar perdas financeiras. A Anglo já informou que, desde o primeiro rompimento, está negociando a reprogramação de embarques de minério de ferro com clientes para cumprir os compromissos. A mineradora também já comunicou que tinha estoques no seu terminal portuário no Rio de Janeiro, mas que eles eram limitados. Os detalhes relativos ao volume estocado e quanto tempo eles poderiam sustentar as exportações com as operações paralisadas não foram revelados até o fechamento desta edição.
Brasília - As tradings agrícolas Bunge e Cargill, que figuram entre as maiores empresas do setor, foram multadas pelo Ibama por terem adquirido milhares de sacas de grãos produzidos em terras que estavam embargadas pelo órgão, por conta de irregularidade ambiental. A Cargill foi autuada em R$ 5 milhões por ter comprado 10 mil sacas de 60 quilos de soja produzidas na região de Balsas, no Maranhão. No caso da Bunge, a multa foi de R$ 1,870 milhão, por ter adquirido 3.741 sacas na mesma região. Outras três tradings de grãos foram alvos da Operação Shoyo, realizada pelo Ibama, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF). A maior autuação foi aplicada contra a Uniggel, no valor de R$ 13,255 milhões, pela compra de 26.510 sacas de soja em Porto Nacional, no Tocantins. A ABC Inco, ligada ao Grupo Algar Agro, recebeu multa de R$ 4,367 milhões pela aquisição de 8.734 sacas em Balsas (MA). Na mesma região, foi autuada a JJ Samara Agronegócios Eireli, com multa de R$ 110 mil pela compra de 220 sacas de 60 quilos de soja produzida sobre área embargada. Ao todo, o Ibama informou que emitiu 62 autos de infração contra empresas e produtores rurais que descumpriram embargos de áreas ilegalmente desmatadas nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. As multas totalizam R$ 105,7 milhões. Por meio de nota, a Bunge declarou que “apresentou sua defesa na qual estão comprovadas as boas práticas da empresa na aquisição de grãos, baseadas nas diversas consultas às bases de dados públicas relativas a áreas embargadas, o que atesta a regularidade da compra alvo da autuação”. A empresa afirmou que apoia iniciativas do Ibama, como a “moratória da soja” e que “sempre pautou suas ações respeitando a legislação ambiental, bem como suas diretrizes internas e sua política global de não-desflorestamento”. A Cargill informou que, até o momento, não foi notificada pelo Ibama a respeito de irregularidades na compra de soja na região do Maranhão. “A empresa reforça que irá apurar os fatos e prestar os esclarecimentos necessários quando tiver acesso às informações da referida autuação”, declarou.
Defesa - A Algar Agro, dona da ABC Inco, afirmou que “já apresentou sua defesa onde comprova suas boas práticas na compra de grãos, baseadas nas diversas consultas aos dados do Ibama, o que atesta a regularidade de suas relações comerciais”. A empresa informou que “dispõe de controles rígidos e de um sistema de compliance acompanhado sistematicamente para garantir o cumprimento de todo o ordenamento legal vigente, onde se incluem as normas ambientais fiscalizadas pelo Ibama”. A Uniggel e a JJ Samara Agronegócios Eireli não se posicionaram sobre o assunto até o fechamento desta reportagem. Além das cinco tradings, a operação encontrou ilegalidades associadas a 73 pessoas físicas e jurídicas, com problemas identificados em 77 imóveis. (AE)
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ECONOMIA INDĂšSTRIA
Roscoe assume hoje presidência da Fiemg Dirigente tomarå posse com proposta de unificação entre entidades de classe empresariais e sociedade civil MARA BIANCHETTI
FlĂĄvio Roscoe Nogueira, empresĂĄrio do setor tĂŞxtil, toma posse hoje como novo presidente da Federação das IndĂşstrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) para o quadriĂŞnio 2018/2022. O dirigente promete uma gestĂŁo com posicionamentos mais firmes e claros e propĂľe uma unificação entre as entidades de classe empresariais, clubes de serviços e sociedade civil. Roscoe participou da reuniĂŁo plenĂĄria semanal de diretores, associados e convidados da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) da Ăşltima terça-feira (22), quando falou sobre os desafios para a representação empresarial. Na ocasiĂŁo, convidou a todos os presentes para a solenidade de posse da nova diretoria da Fiemg, eleita em abril, que ocorrerĂĄ simultaneamente Ă s comemoraçþes pelo Dia da IndĂşstria. Na avaliação do futuro presidente da federação, falta Ă s entidades lideranças mais ativas, principalmente no que se refere ao campo polĂtico, ambiente que, nos Ăşltimos anos, vem se deteriorando no Brasil. Segundo ele, ĂŠ importante que federaçþes, associaçþes, sindicatos e demais instituiçþes se unam para preencher os vazios deixados pelos “polĂticos profissionaisâ€?. â€œĂ‰ preciso dialogar e conhecer as necessidades
da sociedade. Estou aqui tambĂŠm para convidĂĄ-los para este engajamentoâ€?, defendeu. Em tom crĂtico, Roscoe destacou que as lideranças classistas tĂŞm sido educadas atĂŠ demais, ao ponto de nĂŁo se posicionarem da forma necessĂĄria, perdendo, assim, a oportunidade de mudar o cenĂĄrio e contribuir para um Brasil melhor. “Juntos, teremos a capacidade de transformar nosso PaĂs, pois parte do que vem acontecendo no ambiente nacional tambĂŠm ĂŠ de nossa responsabilidadeâ€?, completou. O industrial pretende seguir o mesmo caminho Ă frente da Fiemg. Nesse sentido, ele revelou que existe, inclusive, um projeto de alterar a governança da entidade, de maneira que todas as bases e interesses sejam atendidos. A medida incluiria mudanças no estatuto, como uma maior limitação ao poder do presidente e uma ampliação da representatividade setorial. “O desafio começa por mudar as entidades por dentro. Para trabalharmos em conjunto, precisaremos deixar as vaidades de ladoâ€?, admitiu. Por fim, reforçou o discurso de que o PaĂs nĂŁo terĂĄ futuro se questĂľes essenciais como a reforma da PrevidĂŞncia nĂŁo forem levadas a sĂŠrio e tiradas do papel. “Temos uma grande oportunidade de reverter essa situação, mas precisamos saber onde
Dia da IndĂşstria - A solenidade do Dia da IndĂşstria, que homenageia lĂderes empresariais mineiros, serĂĄ realizada na Sala Minas Gerais da Orquestra FilarmĂ´nica, no Barro Preto, e contarĂĄ com as jĂĄ tradicionais outorga das Medalhas do MĂŠrito Industrial e entrega do diploma de Industrial do Ano, que, em 2018, homenagearĂĄ o fundador e presidente da VMI Tecnologias, OtĂĄvio Viegas. A empresa de Viegas ĂŠ especializada em produção de equipamentos de diagnĂłstico por imagens e estĂĄ Posse de FlĂĄvio Roscoe ocorrerĂĄ simultaneamente Ă s comemoraçþes pelo Dia da IndĂşstria instalada em Lagoa Santa, na RegiĂŁo Metropolitana ENERGISA GERAĂ‡ĂƒO CENTRAL EĂ“LICA MANDACARU S.A. (trinta) dias a contar da vacância, elegerĂĄ um novo Diretor para completar o CNPJ/MF: 20.429.618/0001-89 - NIRE: 31.300.108.058 mandato do substituĂdo. ParĂĄgrafo Quarto - A Diretoria se reunirĂĄ sempre de Belo Horizonte (RMBH). Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa Gera- que necessĂĄrio, mediante convocação de qualquer de seus membros e com ção Central EĂłlica Mandacaru S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 30 de a presença da maioria deles, cabendo ao Diretor-Presidente presidir as reuO presidente da RepĂşblica, abril de 2018, lavrada na forma de sumĂĄrio. 1. Data, hora e local: Aos 30 niĂľes. Artigo 14 - Ao Diretor-Presidente competirĂĄ privativamente: a) exerdo mĂŞs de abril de 2018, Ă s 17:15, na sede da Companhia, localizada cer a administração geral dos negĂłcios sociais; b) representar a Companhia, Michel Temer, confirmou dias na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), na Cidade de Cataguases, Estado de ativa ou passivamente, em juĂzo ou fora dele, inclusive nas assembleias das Minas Gerais. 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. sociedades em que a Companhia detiver participaçþes societĂĄrias, exceto § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, em virtude da presença de acionistas repre- nas hipĂłteses previstas no item (ii) da alĂnea “câ€? do art. 18 abaixo; c) receber presença na solenidade, o 124, VHQWDQGR D WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD FRQIRUPH VH YHULÂżFD citação inicial; d) exercer a supervisĂŁo da administração geral da Compano “Livro de Presença de Acionistasâ€?. 3. Mesa: Presidente, nhia, coordenando as atividades dos demais Diretores; e) convocar e presique configurarĂĄ sua primei- odasSr.assinaturas MaurĂcio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio M. Pimentel. dir as reuniĂľes da Diretoria. Artigo 15 - Ao Diretor Administrativo competirĂĄ Pelos acionistas representando a totalidade do capital so- a gestĂŁo da ĂĄrea administrativa da Companhia. É tambĂŠm sua atribuição dar ra vinda a Minas desde que 4.cialDeliberaçþes: da Companhia, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes delibera- execução Ă s orientaçþes gerais traçadas pelo Diretor-Presidente, a ele se çþes: 4.1. Em Assembleia OrdinĂĄria: 4.1.1 Autorizar a lavratura da ata a que reportando. Artigo 16 - Ao Diretor de Geração competirĂĄ a gestĂŁo das ativiassumiu o cargo. se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio nos termos do art. 130 e dades de geração de energia da Companhia, a elaboração de estudos tĂŠc§§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.1.2 Aprovar, depois de examinados e discuti- QLFRV H GH YLDELOLGDGH HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD GH SURMHWRV GH JHUDomR GH HQHUAlĂŠm disso, o presidente seus dos, o relatĂłrio anual e as contas da administração, bem como as demons- gia, envolvendo aspectos de engenharia, ambientais e de construção. ComWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH- pete, ainda, o acompanhamento e a coordenação dos trabalhos de construda Confederação Nacional zembro de 2017, dispensada a publicação dos documentos de que trata o ção dos projetos de geração, a coordenação da operação e manutenção de 133 que, de acordo com o inciso II do art. 294 da Lei 6.404/76, serĂŁo usinas e a gestĂŁo dos contratos de prestadores de serviço, alĂŠm da atuação da IndĂşstria (CNI), Rob- art. autenticados e arquivados no Registro de ComĂŠrcio, juntamente com a pre- junto aos ĂłrgĂŁos reguladores do setor elĂŠtrico e ambiental para o licenciaata. 4.1.3 Consignar, em cumprimento ao disposto pelo art. 132, inciso mento, implantação e operação dos projetos. Artigo 17 - Ao Diretor sem son Braga de Andrade, serĂĄ sente II da Lei nÂş 6.404/76, que nĂŁo houve apuração de lucro na Companhia, o que GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD FRPSHWLUi D HODERUDomR GH HVWXGRV H DQiOLVHV HFRQ{por consequĂŞncia nĂŁo gera dividendos a serem distribuĂdos, restando preju- PLFR ÂżQDQFHLUDV GH SURMHWRV GH LQYHVWLPHQWR Artigo 18 - A Companhia condecorado com o Grande dicada a deliberação acerca deste assunto. 4.2. Em Assembleia Extraordi- obrigar-se-ĂĄ: a) pela assinatura de dois de seus Diretores em conjunto, nos 4.2.1 Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em atos de constituição de procuradores que atuarĂŁo em nome da Companhia, Colar do MĂŠrito Industrial, nĂĄria: forma de sumĂĄrio nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.2.2 com exceção para as procuraçþes outorgadas a advogados, as quais podeFixar o montante global da remuneração anual dos administradores da rĂŁo ser outorgadas por um diretor isoladamente. No instrumento de mandato em reconhecimento ao traba- Companhia para o exercĂcio de 2018 no montante proposto pelas acionistas TXH GHVLJQDU WDLV SURFXUDGRUHV GHYHUmR FRQVWDU SRGHUHV HVSHFtÂżFRV SDUD os atos ou operaçþes que poderĂŁo praticar os mandatĂĄrios, bem como a lho realizado pela indĂşstria SUHVHQWHV TXH UXEULFDGR H DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPpanhia como doc. 1. 4.2.3 Tomar ciĂŞncia e aceitar a renĂşncia apresentada duração do mandato. b) Para a prĂĄtica dos atos a seguir arrolados, serĂŁo pelo Sr. Ricardo Perez Botelho ao cargo de Diretor Presidente e declarar os necessĂĄrias as assinaturas: (i) de dois dos Diretores em conjunto; (ii) de um de Minas Gerais e do Brasil. agradecimentos da Companhia pelo tempo em que ocupou o cargo de dire- Diretor em conjunto com a de um procurador nomeado na forma do art. 20 da Companhia. 4.2.4 Aprovar a eleição do Sr. Geraldo CĂŠsar Mota, para ou do art. 21; (iii) de dois procuradores, sendo um deles nomeado na forma Andrade ĂŠ mineiro de SĂŁo tor o exercĂcio do cargo de Diretor Presidente. 4.2.5 O Diretor eleito declara que do art. 21 e outro nomeado na forma do art. 20 ou do art. 21; (iv) ou a assi(i) nĂŁo estĂĄ impedido por lei especial, ou condenado por crime falimentar, de natura de quaisquer um deles individualmente, desde que devidamente auJoĂŁo del-Rei (Campo das prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia torizado pela Assembleia Geral da Companhia: I - abrir, movimentar e encerpopular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda UDU FRQWDV HP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV ID]HU UHWLUDGDV HPLWLU HQGRVVDU SDUD temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, conforme previsto pelo § TXDLVTXHU ÂżQV H GHVFRQWDU GXSOLFDWDV GDU RUGHQV GH SDJDPHQWR HPLWLU Vertentes) e foi presidente que 1Âş do art. 147 da Lei nÂş 6.404/76; consoante docs. que, numerados e auten- cheques, endossar cheques para depĂłsito em conta da Companhia e declaSHOD PHVD ÂżFDP DUTXLYDGRV QD &RPSDQKLD (P UD]mR GDV UDU QR ORFDO DSURSULDGR GRV FKHTXHV HPLWLGRV D ÂżQDOLGDGH GRV UHVSHFWLYRV da Fiemg por dois mandatos WLFDGRV alteraçþes acima deliberadas, consignar que a Diretoria da Companhia en- GHVHPEROVRV ,, FRQWUDLU P~WXR HPSUpVWLPRV GH TXDOTXHU QDWXUH]D ÂżQDQcontra-se pelos seguintes membros, todos com mandato atĂŠ 28 ciamentos ou qualquer instrumento de dĂvida em nome da Companhia, no (2002 a 2010). O empresĂĄrio de abril decomposta 2020, (i) o Sr. Geraldo CĂŠsar Mota, brasileiro, casado, paĂs ou no exterior, atravĂŠs do mercado de capitais ou de crĂŠdito bancĂĄrio, M-758.625, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş sob a condição de que a Assembleia Geral de Acionistas tenha aprovado tal tomou posse na presidĂŞncia 298.253.936-53, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Ja- contratação. Fica dispensada a aprovação pela Assembleia Geral de Acioneiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Ja- QLVWDV VHPSUH TXH R WRWDO GD 'tYLGD )LQDQFHLUD /tTXLGD FRQIRUPH GHÂżQLGD da CNI, pela primeira vez, neiro - RJ, CEP: 22.290-240 como Diretor Presidente; (ii) o Sr. Eduardo na alĂnea “aâ€? abaixo - consolidada dividida pelo LAJIDA Ajustado - conforme Alves Mantovani, brasileiro, casado, engenheiro eletricista, portador da GHÂżQLGR QD DOtQHD ÂłE´ DEDL[R FRQVROLGDGR VHMD PHQRU RX LJXDO D [ VHQGR em novembro de 2010. carteira de identidade nÂş M-290.460, expedida pela SSP/MG, inscrito no TXH HVWH FiOFXOR Mi GHYHUi FRQVLGHUDU R HPSUpVWLPR H RX ÂżQDQFLDPHQWR D VHU
ENERGIA
Presidente da Eletrobras ainda crĂŞ em solução para privatização de distribuidoras Rio de Janeiro - O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., se disse preocupado com o arquivamento da MP 814, mas afirmou acreditar que uma solução serĂĄ encontrada a tempo de privatizar as seis distribuidoras deficitĂĄrias. “NĂŁo, ainda nĂŁo, imagino, como existem manifestaçþes do prĂłprio Rodrigo (Maia), que existe alguma alternativa para o tema especĂfico das distribuidoras, que hĂĄ uma ação que vai ser desenvolvida por ele para a gente resgatar isso, estou confiante que a gente consigaâ€?, disse, ao chegar no 15Âş Enase e ser indagado se a privatização das distribuidoras ficaria para 2019. O deputado Rodrigo Maia anunciou, na terça-feira (22), que o conteĂşdo da MP 814 poderĂĄ ser incorporado no projeto de lei da privatização da Eletrobras, cujo relator ĂŠ o deputado JosĂŠ Carlos Aleluia. “As colocaçþes que me foram feitas ĂŠ de que se colocarem em urgĂŞncia darĂĄ tempoâ€?, afirmou, lembrando que a venda das distribuidoras ĂŠ prioridade do governo, assim como a privatização da Eletrobras. Sobre a possibilidade de liquidação das distribuidoras, Ferreira Jr. afirmou que seria “a pior alternativaâ€?. “Eu tenho atĂŠ 31 de julho para operĂĄ-las conforme deliberaçþes da Ăşltima assembleia. Estou saindo daqui na sequĂŞncia, indo para BrasĂlia discutir as
alternativas, a liquidação ĂŠ a pior alternativaâ€?, afirmou. Ele informou ainda que, se precisar operar as distribuidoras por mais tempo, terĂĄ que ser autorizado por uma assembleia. “O que atende melhor ao consumidor ĂŠ a privatizaçãoâ€?, completou. Ele descartou a possibilidade de antecipar o pagamento das dĂvidas das distribuidoras e informou que a Eletrobras jĂĄ incorporou as perdas de cerca de R$ 14 bilhĂľes que jĂĄ foram realizadas com
essas companhias. “Foi com base nessas perdas que nĂłs propusemos, lĂĄ atrĂĄs, assumir dĂvidas de R$ 11 bilhĂľes e com base da perspectiva da MP 814 o controlador votou para assumir dĂvidas de R$ 8,5 bilhĂľes, porque tinha a contrapartida de crĂŠditos, e ĂŠ desses crĂŠditos que eu estou falandoâ€?, disse. Ferreira informou tambĂŠm que na reuniĂŁo de hoje do Conselho de Administração da Eletrobras serĂĄ votada a venda das 70 SPEs da estatal por meio de leilĂŁo. (AE)
Aneel vai manter cobranças Ă estatal Rio de Janeiro - A AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica (Aneel) manterĂĄ cobranças para que a estatal Eletrobras devolva bilhĂľes de reais que teriam sido recebidos indevidamente pela companhia junto a fundos que custeiam subsĂdios no setor, uma vez que uma medida provisĂłria que poderia livrar a empresa do pagamento nĂŁo deverĂĄ ser aprovada. O ĂłrgĂŁo regulador tem cobrado cerca de R$ 4 bilhĂľes das distribuidoras da Eletrobras por entender que elas nĂŁo cumpriram uma legislação sobre eficiĂŞncia no uso dos recursos dos fundos. Mas o presi-
ALISSON J. SILVA
estamos e onde queremos chegar�, concluiu.
dente da estatal, Wilson Ferreira, avaliava que a MP 814 faria com que a companhia passasse a ter um crĂŠdito de atĂŠ R$ 8 bilhĂľes a receber. A MP, no entanto, nĂŁo deverĂĄ ser votada na Câmara, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “O valor a ser devolvido ao fundo ĂŠ produto da fiscalização que foi feita. Agora, o que a MP fazia era dizer que nĂŁo precisava a Aneel apurar essa informação, que qualquer custo ia ser absorvido pelo fundo. NĂŁo tendo a lei, a Aneel continua interpretando e aplicando a regra anteriorâ€?, disse. (Reuters)
CPF/MF sob o nÂş 236.859.996-72, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22.290-240, como Diretor de Geração; (iii) o Sr. MaurĂcio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04.066.824-6, expedida pelo IFP, e do CPF 738.738.107-00, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22.290240, como Diretor Administrativo; e (iv) o Sr. Alexandre Nogueira Ferreira, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade nÂş 6929633, expedida pelo SSP - MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 028.042.606-23, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio na Av. Pasteur, nÂş 110, 6Âş andar, Botafogo, CEP 22.290-240, como Diretor. 4.2.7 Aprovar o aumento do capital social da Companhia no valor de R$ 12.465,00 (doze mil, quatrocentos e sessenta e cinco reais), passando o capital social da Companhia de R$ 36.824,00 (trinta e seis mil, oitocentos e vinte e quatro reais) para R$ 49.289,00 (quarenta e nove mil, duzentos e oitenta e nove reais), sendo este aumento realizado mediante a emissĂŁo de 12.465 (doze mil, quatrocentos e sessenta e cinco) novas açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissĂŁo de R$ 1,00 (um real) por ação. 4.2.8 Todas as 12.465 (doze mil, quatrocentos e sessenta e cinco) açþes ordinĂĄrias, nominativas, e sem valor nominal, ora emitidas, serĂŁo integralmente subscritas pela acionista Energisa S.A., conforme boletim de subscrição constante do Anexo I a esta ata, e serĂŁo integralizadas mediante a capitalização do saldo de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital - AFAC da Energisa S.A. registrados na Companhia atĂŠ 31 de dezembro de 2017, no valor total de R$ 12.465,00 (doze mil, quatrocentos e sessenta e cinco reais). 4.2.9 Consignar que a DFLRQLVWD 3DUTXH (yOLFR 6REUDGLQKR /WGD DR ÂżQDO VXEVFULWD PDQLIHVWRX H[pressamente e em carĂĄter irrevogĂĄvel a renĂşncia ao seu direito de preferĂŞncia para a subscrição das novas açþes de emissĂŁo da Companhia. 4.2.10 Em função das deliberaçþes acima, alterar o artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5Âş. O capital social da Companhia, inteiramente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$ 49.289,00 (quarenta e nove mil, duzentos e oitenta e nove reais), dividido em 58.289 (cinquenta e oito mil, duzentos e oitenta e nove) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal.â€? 4.2.11 Aprovar, em decorrĂŞncia da deliberação acima, a consolidação do Estatuto Social da Companhia, que passarĂĄ a vigorar com a redação constante do Anexo II a esta ata, autenticado pela Mesa. 5. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. as) MaurĂcio Perez Botelho - Presidente; as) Carlos AurĂŠlio M. Pimentel - SecretĂĄrio; as) Energisa S.A. - Acionista representada pelo Diretor Presidente Ricardo Perez Botelho e Mauricio Perez Botelho; as) Parque EĂłlico Sobradinho Ltda - Acionista representada pelos Administradores MaurĂcio Perez Botelho e Eduardo Alves Mantovani. Confere com o original que se encontra lavrado no Livro de Atas de Assembleias Gerais da ENERGISA GERAĂ‡ĂƒO CENTRAL EĂ“LICA MANDACARU S.A. Cataguases, 30 de abril de 2018. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel - SecretĂĄrio. Anexo II Ă Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa Geração Central EĂłlica Mandacaru S.A., realizada em 30 de abril de 2018. ESTATUTO SOCIAL: CAPĂ?TULO I: DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, FILIAIS, OBJETO E DURAĂ‡ĂƒO: Artigo 1Âş - Energisa Geração Central EĂłlica Mandacaru S.A. ĂŠ uma companhia fechada regida pelo presente Estatuto e pelas leis vigentes, tendo sua sede e foro no municĂpio de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), CEP 36770034 (“Companhiaâ€?). ParĂĄgrafo Ăşnico - Por deliberação da Diretoria, a ComSDQKLD SRGHUi DEULU H HQFHUUDU ÂżOLDLV HVWDEHOHFLPHQWRV HVFULWyULRV DJrQcias de representação, em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Artigo 2Âş - O objetivo social da Companhia ĂŠ a geração e comercialização de energia elĂŠtrica de origem eĂłlica, atravĂŠs do desenvolvimento e exploração do parque eĂłlico denominado Mandacaru (“Empreendimentoâ€?), localizado no municĂpio de Sobradinho, Estado da Bahia. Artigo 3Âş - A Companhia poderĂĄ ampliar suas atividades a todo e qualquer ramo que, direta ou indiretamente, tenha relação com seus objetivos sociais. Artigo 4Âş - O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPĂ?TULO II: CAPITAL SOCIAL: Artigo 5Âş - O capital social da Companhia, inteiramente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$ 49.289,00 (quarenta e nove mil, duzentos e oitenta e nove reais), dividido em 58.289 (cinquenta e oito mil, duzentos e oitenta e nove) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. CAPĂ?TULO III: AÇÕES E ACIONISTAS: Artigo 6Âş - Observado que o nĂşmero de açþes preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, nĂŁo pode ultrapassar FLQT HQWD SRU FHQWR GR WRWDO GDV Do}HV HPLWLGDV D &RPSDQKLD ÂżFD desde jĂĄ autorizada: a) a criar classes de açþes preferenciais; b) a aumentar o nĂşmero das açþes ordinĂĄrias sem guardar proporção com as açþes preferenciais de qualquer classe jĂĄ existente ou que vierem a existir; c) a aumentar o nĂşmero das açþes preferenciais de qualquer classe sem guardar proporção com as demais classes jĂĄ existentes ou que vierem a existir ou, ainda, com as açþes ordinĂĄrias. Artigo 7Âş - Quando os antigos acionistas da Companhia tiverem a prerrogativa para o exercĂcio do direito de preferĂŞncia, o prazo para seu exercĂcio serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um dos dois seguintes eventos que antes ocorrer: a) primeira publicação da ata ou do extrato da ata que contiver a deliberação de aumento de capital; ou b) priPHLUD SXEOLFDomR GH HVSHFtÂżFR DYLVR DRV DFLRQLVWDV TXDQGR HVWH IRU IHLWR pela administração da Companhia. Artigo 8Âş - Por decisĂŁo da Assembleia Geral de Acionistas, a Companhia poderĂĄ passar a manter suas açþes nominativas sob a forma escritural, em contas de depĂłsito, em nome de seus WLWXODUHV HP LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD TXH GHVLJQDU VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDdos. Artigo 9Âş - O acionista que, nos prazos marcados, nĂŁo efetuar o pagamento das entradas ou prestaçþes correspondentes Ă s açþes por ele subsFULWDV RX DGTXLULGDV ÂżFDUi GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD LQGHSHQGHQWH GH QRWLÂżFDomR RX GH LQWHUSHODomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO VXMHLWDQGR VH DR pagamento dos juros de 1% (hum por cento) ao mĂŞs, da correção monetĂĄria e da multa de 10% (dez por cento) sobre o valor daquelas prestaçþes ou entradas. CAPĂ?TULO IV: ASSEMBLÉIAS GERAIS DOS ACIONISTAS: Artigo 10Âş - A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses apĂłs o encerramento do exercĂcio social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. ParĂĄgrafo Primeiro - A mesa da Assembleia Geral serĂĄ composta de um presidente e um secretĂĄrio, sendo aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo presidente da Assembleia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, adiar e encerrar as reuniĂľes. ParĂĄgrafo Segundo - Os representantes legais e os procuradores constituĂdos, para que possam comparecer Ă s assembleias, deverĂŁo fazer a entrega dos respectivos instrumentos de representação ou mandato na sede da Companhia, atĂŠ 48 (quarenta e oito) horas antes da reuniĂŁo. ParĂĄgrafo Terceiro - Quinze dias antes GD GDWD GDV DVVHPEOHLDV ÂżFDUmR VXVSHQVRV RV VHUYLoRV GH WUDQVIHUrQFLDV FRQYHUVmR DJUXSDPHQWR H GHVGREUDPHQWR GH FHUWLÂżFDGRV CAPĂ?TULO V: ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Artigo 11 - A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria. Artigo 12 $ UHPXQHUDomR JOREDO GD 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD Assembleia Geral e sua divisĂŁo entre os membros serĂĄ determinada pela Diretoria. Artigo 13 - A Diretoria serĂĄ composta de um Diretor Presidente, um Diretor Administrativo, um Diretor de Geração e um Diretor sem designaomR HVSHFtÂżFD WRGRV UHVLGHQWHV QR 3DtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV H GHVWLtuĂveis pela Assembleia Geral, com mandato por 3 (trĂŞs) anos, podendo ser reeleitos. Findos, normalmente, os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. ParĂĄgrafo Primeiro Admitir-se-ĂĄ a existĂŞncia de atĂŠ um cargo vago na Diretoria, podendo a Assembleia Geral determinar o exercĂcio cumulativo, por um, das atribuiçþes de outro diretor. ParĂĄgrafo Segundo - Na ausĂŞncia ou no impedimento de qualquer dos Diretores, suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo Diretor que dentre os demais seja escolhido e designado pela Assembleia Geral. ParĂĄgrafo Terceiro - Observado o disposto no ParĂĄgrafo Primeiro deste Artigo 13, no caso de vaga na Diretoria, a Assembleia Geral, no perĂodo de 30
tomado e utilizarĂĄ como base o Ăşltimo balancete apurado pela Companhia. 3DUD WDQWR DV GHÂżQLo}HV GH Âł'tYLGD )LQDQFHLUD /tTXLGD´ H Âł/$-,'$ $MXVWDGR´ VmR DV VHJXLQWHV D Âł'tYLGD )LQDQFHLUD /tTXLGD´ VLJQLÂżFD R YDORU FDOFXODGR em bases consolidadas igual (a) Ă soma do passivo referente a emprĂŠstiPRV ÂżQDQFLDPHQWRV GHErQWXUHV HQFDUJRV ÂżQDQFHLURV SURYLVLRQDGRV H QmR pagos, notas promissĂłrias (commercial papers), tĂtulos emitidos no mercado internacional (bonds, eurobonds, short term notes), parcelamentos de impostos e contribuiçþes, registrados no passivo, (b) diminuĂdo pelos saldos GH FDL[D H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH FXUWR H ORQJR SUD]R E Âł/$-,'$ $MXVWDGR´ VLJQLÂżFD R YDORU FDOFXODGR HP EDVHV FRQVROLGDGDV LJXDO DR UHVXOWDGR Otquido relativo a um perĂodo de doze meses, e acrescido da participação de minoritĂĄrios, do imposto de renda, da contribuição social, do resultado nĂŁo RSHUDFLRQDO GR UHVXOWDGR ÂżQDQFHLUR GD DPRUWL]DomR GH iJLR GD GHSUHFLDção dos ativos, da participação em coligadas e controladas, das despesas FRP DMXVWH GH GpÂżFLW GH SODQRV GH SUHYLGrQFLD H GD UHFHLWD FRP DFUpVFLPR moratĂłrio sobre contas de energia elĂŠtrica. III - alienar ou onerar bens e direitos da Companhia, atĂŠ o valor de dez milhĂľes de reais (R$ 10.000.000,00). ,9 UHDOL]DU DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV H RSHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV HP QRPH GD Companhia, no paĂs ou no exterior, mediante aprovação da Assembleia Geral de Acionistas. ParĂĄgrafo primeiro $FLPD GRV OLPLWHV Âż[DGRV QD DOtQHD “bâ€? acima e na prĂĄtica dos atos fora do curso normal dos negĂłcios da Companhia, deverĂĄ haver autorização expressa da Assembleia Geral que poderĂĄ autorizar que qualquer Diretor ou procurador a ser constituĂdo na forma do artigo 21, representem isoladamente a Companhia, independentemente das demais disposiçþes deste artigo 18. ParĂĄgrafo segundo - Entre os atos fora GR FXUVR QRUPDO GRV QHJyFLRV GD &RPSDQKLD H[HPSOLÂżFDP VH RV VHJXLQWHV (i) a realização de qualquer investimento individual ou sĂŠrie de investimentos relacionados de valor superior a cem milhĂľes de reais (R$100.000.000,00); (ii) a prĂĄtica de ato mencionado no inciso III do caput desta clĂĄusula, se se tratar de bens da Companhia de valor superior a dez milhĂľes de reais (R$10.000.000,00); e (iii) a prĂĄtica de ato mencionado no inciso IV do caput desta clĂĄusula, quando a relação DĂvida da Companhia (com base no balanço consolidado) sobre a geração de caixa medida pelo LAJIDA da Demonstração Financeira Mais Recente exceda a 3,5 vezes, onde: - “Demonstrao}HV )LQDQFHLUDV 0DLV 5HFHQWHV´ VLJQLÂżFDUi D ~OWLPD GHPRQVWUDomR ÂżQDQceira trimestral disponĂvel. ParĂĄgrafo terceiro - Para todos os demais atos, contratos e documentos nĂŁo mencionados neste artigo 18 que criem obrigaçþes para a Companhia ou exonerem terceiros de obrigaçþes para com ela e que nĂŁo dependam de prĂŠvia autorização da Assembleia Geral, serĂŁo necessĂĄrias as assinaturas de dois Diretores em conjunto, ou a de um sĂł procurador nomeado na forma do artigo 21. Artigo 19 - Compete a cada Diretor, isoladamente: I - constituir procuradores para atuação em processos judiciais ou administrativos da Companhia, com mandato sem prazo deterPLQDGR H HVFROKLGRV GHQWUH RV SURÂżVVLRQDLV FRPSHWHQWHV GR TXDGUR GH DGvogados da empresa ou de suas coligadas, autorizando-os tambĂŠm a nomear prepostos da Companhia que a representem em quaisquer questĂľes junto Ă Justiça do Trabalho e Ă Justiça CĂvel, nos termos da Lei; II - nomear prepostos da Companhia para representĂĄ-la em quaisquer questĂľes junto Ă Justiça do Trabalho e Ă Justiça CĂvel, nos termos da Lei; III - representar a Companhia na prĂĄtica de atos de simples rotina administrativa, inclusive os praticados perante repartiçþes pĂşblicas em geral, autarquias, empresas pĂşblicas, sociedades de economia mista, Junta Comercial, Justiça do Trabalho, INSS, FGTS e seus bancos arrecadadores, junto a concessionĂĄrias ou permissionĂĄrias de serviços pĂşblicos, em atos que nĂŁo importem em assunção de obrigaçþes ou na desoneração de obrigaçþes de terceiros, para preservação de seus direitos em processos administrativos ou GH TXDOTXHU RXWUD QDWXUH]D H QR FXPSULPHQWR GH VXDV REULJDo}HV ÂżVFDLV trabalhistas ou previdenciĂĄrias, no endosso de tĂtulos para efeitos de coEUDQoD RX GHSyVLWR HP FRQWDV EDQFiULDV GD &RPSDQKLD H SDUD ÂżQV GH UHFHELPHQWR GH LQWLPDo}HV FLWDo}HV QRWLÂżFDo}HV RX LQWHUSHODo}HV ,9 UHSUHsentar a Companhia na execução ou assinatura de atos ou contratos, na IRUPD GH HVSHFtÂżFD GHOLEHUDomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR § 1Âş. Para RV ÂżQV SUHYLVWRV QRV LQFLVRV , D ,9 GHVWH DUWLJR FDGD 'LUHWRU LVRODGDPHQWH poderĂĄ constituir procurador(es) com poderes especiais. Neste caso, o insWUXPHQWR GH PDQGDWR GHYHUi HVSHFLÂżFDU D H[WHQVmR GRV SRGHUHV RXWRUJDdos, bem como o prazo do mandato, salvo quando se tratar de mandato com poderes ad judicia, que poderĂĄ ter prazo indeterminado. § 2Âş. Na ausĂŞncia de determinação de perĂodo de validade nas procuraçþes outorgadas pela Sociedade, presumir-se-ĂĄ que as mesmas foram outorgadas pelo prazo de 1 (um) ano. Artigo 20 - Dois dos Diretores, assinando em conjunto, poderĂŁo FRQVWLWXLU PDQGDWiULRV GD &RPSDQKLD SDUD ÂżQV GR GLVSRVWR QR DUW ž GHvendo constar no respectivo instrumento os atos, contratos ou operaçþes que poderĂŁo praticar e a respectiva duração que, no caso de mandato judicial ou para atuação em processos administrativos, poderĂĄ ser por prazo indeterminado. Artigo 21 - Dois dos Diretores, assinando em conjunto, poGHUmR FRQVWLWXLU PDQGDWiULRV SDUD RV ÂżQV GR GLVSRVWR QR DUW ž VHQGR TXH o instrumento de mandato deverĂĄ constar a extensĂŁo dos poderes outorgados, bem como o prazo do mandato. AlĂŠm disso, tais mandatĂĄrios deverĂŁo estar investidos nos cargos de diretores estatutĂĄrios, gerente, superintendente ou diretor empregado de suas acionistas, controladas ou coligadas, e GHYHUi VHU HVSHFLÂżFDGR QR LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR XP OLPLWH GH DOoDGD H R cargo ocupado pelos outorgados. CAPĂ?TULO VI: CONSELHO FISCAL: Artigo 22 - A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal composto de 3 (trĂŞs) a 5 (cinco) membros efetivos e suplentes em igual nĂşmero, o qual entrarĂĄ em funcionamento nos exercĂcios sociais em que for instalado pela assembleia JHUDO TXH HOHJHU RV UHVSHFWLYRV WLWXODUHV Âż[DQGR OKHV D UHPXQHUDomR Artigo 23 - 2V FRQVHOKHLURV ÂżVFDLV WHUmR DV DWULEXLo}HV SUHYLVWDV HP OHL H QRV casos de ausĂŞncia, impedimento ou vacância, serĂŁo substituĂdos pelos suplentes. CAPĂ?TULO VII: EXERCĂ?CIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS: Artigo 24 - O exercĂcio social terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano. Artigo 25 - As dePRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H D GHVWLQDomR GRV UHVXOWDGRV REHGHFHUmR jV prescriçþes legais e Ă s deste Estatuto Social. ParĂĄgrafo Ăşnico - A Companhia levantarĂĄ balanços semestrais, podendo fazĂŞ-lo tambĂŠm, a critĂŠrio da administração, trimestralmente ou em perĂodos menores. A Diretoria poderĂĄ deliberar sobre a declaração de dividendos intermediĂĄrios Ă conta do lucro apurado em balanço semestral ou em perĂodos menores, observados, neste Ăşltimo caso os limites legais. Artigo 26 - Satisfeitos os requisitos e limites legais, os administradores da Companhia terĂŁo direito a uma participação de atĂŠ 10% (dez por cento) sobre os resultados do perĂodo, apĂłs deduzidos os prejuĂzos acumulados e a provisĂŁo para o imposto de renda. A Assembleia Geral decidirĂĄ sobre a distribuição desta quota entre os Diretores, bem como o percentual a ser distribuĂdo. Artigo 27 - Do lucro lĂquido do exercĂcio, 5% (cinco por cento) serĂŁo aplicados na constituição de reserva legal de que trata o art. 193 da Lei nÂş 6.404/76. Artigo 28 - A Companhia distribuirĂĄ, entre todas as espĂŠcies de suas açþes, como dividendo obrigatĂłrio, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂquido do exercĂcio, ajustado nos termos do art. 202, da Lei n.° 6.404/76. Artigo 29 - ApĂłs as destinaçþes mencionadas nos artigos anteriores, o saldo do lucro lĂquido serĂĄ levado Ă conta de uma reserva, limitada a 80% (oitenta por cento) do capital, para renovação e ampliaomR GH LQVWDODo}HV H SDUD LQYHVWLPHQWRV FRP D ÂżQDOLGDGH GH DVVHJXUDU R desenvolvimento das atividades sociais, ou terĂĄ outra destinação que, pela Assembleia Geral, lhe for dada. CAPĂ?TULO VIII: DISSOLUĂ‡ĂƒO, LIQUIDAĂ‡ĂƒO E EXTINĂ‡ĂƒO: Artigo 30 - A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e extinção, nos casos previstos em lei. Durante o perĂodo de liquidação serĂĄ mantida a Diretoria, competindo-lhe nomear o liquidante. Mesa: Carlos Aurelio M. Pimentel - SecretĂĄrio. &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOmente, da empresa ENERGISA GERAĂ‡ĂƒO CENTRAL EĂ“LICA MANDACARU S.A., de nire 3130010805-8 e protocolado sob o nĂşmero 18/301.482-1 em 16/05/2018, encontra-se registrado na JUCEMG sob o nĂşmero 6864131, em 21/05/2018. O ato foi deferido digitalmente pela 7ÂŞ TURMA DE VOGAIS. $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2018
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INTERNACIONAL ESTADOS UNIDOS
Fed sinaliza alta dos juros em prĂłxima reuniĂŁo
KEVIN LAMARQUE/REUTERS
Washington - A maioria dos membros do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos (EUA), avaliou que outro aumento dos juros seria justificado “em breveâ€?, se a perspectiva econĂ´mica do paĂs continuar intacta, mostrou a ata do Ăşltimo encontro de polĂtica monetĂĄria da instituição ontem. O documento tambĂŠm trouxe o alerta de alguns membros para a revisĂŁo do comunicado de polĂtica monetĂĄria do Fed em breve, para refletir que os juros poderiam, tĂŁo logo, ficar prĂłximos ou acima das estimativas de longo prazo. Na reuniĂŁo de 1 e 2 de maio, os membros do Fed decidiram, de forma unânime, como esperado, manter a taxa de juros na faixa entre 1,5% e 1,75%. “A maioria dos participantes julgou que, se as prĂłximas informaçþes confirmarem, de modo geral, seu cenĂĄrio econĂ´mico atual, provavelmente serĂĄ em breve apropriado tomar outro passo na remoção da polĂtica expansionistaâ€?, disse o Fed, na ata. HGP Imediata Manutenção Mecânica Hospitalar Eireli, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9460/01-17, Licença Ambiental SumĂĄria para atividade de “Manutenção e reparação de aparelhos eletromĂŠdicos e eletroterapĂŞuticos e equipamentos de irradiação de mĂĄquinas e equipamentos industriais; Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veĂculos automotores; ComĂŠrcio varejista de lubrificantesâ€?, localizada na Avenida Francisco Firmo de Matos, nÂş 819/001, Bairro: Riacho das Pedras, Contagem/MG, CEP:32.280-270.
O banco central elevou os custos de emprĂŠstimos uma vez atĂŠ agora neste ano, em março, e as autoridades estĂŁo atualmente divididas entre os que esperam mais dois aumentos este ano e os que preveem trĂŞs. Entre os investidores, a expectativa ĂŠ de um aumento dos juros no encontro de 12 e 13 de junho. O Fed tem sido encorajado pela contĂnua força da economia, considerando o pacote de cortes tributĂĄrios da administração Trump e os gastos do governo como impulsos adicionais ao crescimento econĂ´mico neste ano. A taxa de desemprego dos EUA ĂŠ de 3,9%, mĂnima de 17 anos e meio, enquanto a inflação estĂĄ efetivamente na meta de 2% do Fed apĂłs anos abaixo dela. VĂĄrios membros do Fed, incluindo o chair Jerome Powell, vĂŞm destacando que irĂŁo tolerar uma alta da inflação para acima da meta do Fed por um tempo, sem se preocupar demais. Segundo a ata, as autoridades, mais uma vez, debateram a trajetĂłria da inflação. VĂĄrias delas destacaram que os recentes dados de salĂĄrio JOSÉ PATRUS PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ-MF 25.321.779/0001-78 AVISO AOS QUOTISTAS Encontram-se Ă disposição dos SĂłcios Quotistas da JosĂŠ Patrus Participaçþes Ltda., na Sede Social, Ă Rua Matias Cardoso, nÂş 169 – 8Âş andar, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte, Minas Gerais, as demonstraçþes contĂĄbeis, o balanço patrimonial e o de resultado econĂ´mico, bem como as contas dos administradores, relativos ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. BHte, 22 de maio de 2018. (a) Fernando Caram Patrus (a) Marcos Caram Patrus
ADMINISTRADORA SĂƒO MIGUEL S/A CNPJ/MF nÂş: 19.135.623/0001-08 – NIRE: 31300006107 Companhia Fechada ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Data, Hora e Local: Aos 14 (quatorze) dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 16h (dezesseis horas), na sede social, em Belo Horizonte - MG, na Rua Almirante Alexandrino, nÂş 75, subsolo, sala 01, Gutierrez, CEP 30441-036. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: Eduardo Borges de Andrade. SecretĂĄrio: Ă lvaro Furtado de Andrade. DecisĂľes Unânimes: a) recondução dos atuais membros da Diretoria para o mandato a vigorar de 1Âş de junho de 2018 a 31 de maio de 2019, em conformidade com o disposto no artigo 8Âş, § 17 do (VWDWXWR 6RFLDO ÂżFDQGR DVVLP FRPSRVWD Diretor Presidente: Eduardo Borges de Andrade, brasileiro, casado, engenheiro, CI nÂş M 925.419, CPF nÂş 000.309.886-91; Diretor Vice-Presidente: Ă lvaro Furtado de Andrade, brasileiro, casado, engenheiro, CI nÂş MG-899.339/SSPMG, CPF/MF nÂş 449.005.116-68; Diretor de Planejamento e Controle: Rafael Andrade da Cunha Pereira, brasileiro, casado, engenheiro, CI nÂş M 3-527.230/SSPMG, CPF/MF nÂş 835.774.836-87, todos residentes e domiciliados em Belo Horizonte - MG, com endereço comercial na Rua Sinval de SĂĄ nÂş 70, Cidade Jardim, Belo Horizonte - MG, CEP 30380-070; b) a remuneração global menVDO GRV GLUHWRUHV IRL D Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD UHDOL]DGD HP 2V diretores reeleitos declararam, expressamente, nĂŁo se acharem incursos nas proibiçþes previstas no artigo 147, da Lei 6.404/76. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Gabriel Donato de Andrade. MarĂlia Furtado de Andrade. Laura Furtado de Andrade. Heloisa Furtado de Andrade. Felipe Pinheiro Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. p/p de Luciana Furtado Andrade: Alvaro Furtado de Andrade. Paulo Furtado de Andrade. Eduardo Borges de Andrade. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Ă lvaro Furtado de Andrade – SecretĂĄrio. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP da Empresa Administradora SĂŁo Miguel S/A, NIRE 3130000610-7 e protocolo 18/304.274-3 D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. COMPANHIA FECHADA CNPJ nÂş 06.316.597/0001-64 NIRE 3130001975-6 ATA DA SÉTIMA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 9 DE MAIO DE 2018. 1.Local, data e hora: Na sede social da OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhiaâ€?), na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Rua AimorĂŠs, 981, 12° andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, no dia 9 de maio de 2018, Ă s 11:00 (onze) horas.2.Convocação: O edital de convocação foi publicado nos jornais Minas Gerais / Publicaçþes de Terceiros, dias 28/04/2018 – pĂĄgina 50, 03/05/2018 – pĂĄgina 9, e 04/05/2018 – pĂĄgina 4; e DiĂĄrio do ComĂŠrcio, 28/04/2018, pĂĄgina 28, 03/05/2018 – pĂĄgina 8, e 4/05/2018, pĂĄgina 8 3.Presença e quĂłrum: A Assembleia Geral ExtraordinĂĄria foi instalada com a presença de acionistas representando mais de 86 % do capital votante da Companhia, conforme registro no livro de presença de acionistas. 4.Mesa: o Sr. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva foi eleito pelos presentes para presidir a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, tendo convidado o Sr. Adelmo PĂŠrcope Gonçalves para secretariĂĄ-lo. 5.Ordem do dia: De acordo com o Edital de Convocação publicado. Deliberaçþes: Os acionistas deliberaram aprovar, a aquisição, pela Companhia, de açþes representativas de 42,97966% do capital social da Tropical Agroparticipaçþes S.A. (“Tropicalâ€?), cujo patrimĂ´nio ĂŠ representado pela Fazenda Tropical, constituĂda por KHFWDUHV ORFDOL]DGD QR (VWDGR GR 3LDXt SHOR SUHoR WRWDO GH 5 ÂżFDQGR D GLUHWRULD GD Companhia autorizada a tomar todas as medidas necessĂĄrias para implementar esta deliberação, incluindo a celebração do contrato de compra e venda das açþes da Tropical. Desta deliberação, foi registrada a abstenção da Companhia de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS. 6. Encerramento: Nada mais havendo, a presente ata foi lida e aprovada pelos presentes, assinada pelo presidente e pelo secretĂĄrio da mesa e pelos acionistas DEDL[R LGHQWLÂżFDGRV %HOR +RUL]RQWH GH PDLR GH $VVLQDWXUDV -RVXp &KULVWLDQR *RPHV GD 6LOYD Presidente da Assembleia, e Adelmo PĂŠrcope Gonçalves, SecretĂĄrio. Acionistas: Companhia de Tecidos Norte de 0LQDV &RWHPLQDV UHSUHVHQWDGD SHOR VHX 3UHVLGHQWH -RVXp &KULVWLDQR *RPHV GD 6LOYD %HQÂżFD $GPLQLVWUDomR H Participação Ltda., representada pelo senhor Adelmo PĂŠrcope Gonçalves; Tibiriça Administração e Participação Ltda., representada pelo senhor MaurĂcio PĂŠrcope Gonçalves; Allegria Administração e Participação Ltda., representada pelo senhor ClĂłvis Gonçalves de Sousa JĂşnior; e DGM Participaçþes Ltda., representada pelo senhor DĂŠcio Gonçalves Moreira; Adelmo PĂŠrcope Gonçalves; MaurĂcio PĂŠrcope Gonçalves; DĂŠcio Gonçalves Moreira; e &OyYLV *RQoDOYHV GH 6RXVD -~QLRU &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH FRQIHUH FRP R RULJLQDO ODYUDGR HP OLYUR SUySULR -RVXp &KULVWLDQR *RPHV GD 6LOYD 3UHVLGHQWH GD $VVHPEOHLD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR $VV 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. -ENCORPAR CNPJ/MF NÂş 01.971.614/0001-83 - NIRE n° 3130001252-2 COMPANHIA ABERTA ATA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA DA EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. – ENCORPAR, REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2018, NOS TERMOS DA LEI NÂş6.404/76 (ARTIGO 130 PARĂ GRAFOS 1Âş e 2°). Data, hora e local: 30 (trinta) de abril de 2018, Ă s 17:00 (dezessete) horas, na sede da Companhia, na Rua AimorĂŠs, 981 - 12° andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Presenças: Acionistas representando mais de 2/3 (dois terços) do capital social com direito de voto, conforme Livro de Presença de Acionistas e, ainda, de representante da BDO RCS Auditores Independentes. Mesa: Presidente, ĂˆOYDUR 6LOYD %RPÂżP H 6HFUHWiULR -RVp 0DUWLQV GH $PRULP )LOKR Publicaçþes: 1) Aviso referente ao artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76: jornais Minas Gerais/Publicaçþes de Terceiros, GLDV Ă€ Ă€ H Ă€ H DiĂĄrio do ComĂŠrcio GLDV Ă€ Ă€ H Ă€ 2) - Edital de convocação: jornais Minas Gerais/Publicaçþes de Terceiros, dias 03/04/2018 – Ă€ , 04/04/2018 – Ă€ H Âą Ă€ e DiĂĄrio do ComĂŠrcio GLDV Âą Ă€ Âą Ă€ H Âą Ă€ H 3) RelatĂłrio da Administração e Demonstraçþes Financeiras: jornais Minas Gerais/Publicaçþes de Terceiros, dia Âą Ă€V D H DiĂĄrio do ComĂŠrcio GLD Âą Ă€V H Ordem do Dia: a) Tomar as contas GRV DGPLQLVWUDGRUHV H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH E ([DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU D SURSRVWD GH GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH H F Âż[DU R OLPLWH GD UHPXQHUDomR JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV da Companhia. Deliberaçþes: ApĂłs o exame e discussĂŁo das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas presentes deliberaram, com a abstenção dos legalmente impedidos, aprovar, conforme mapa de votação anexo Ă SUHVHQWH DWD D R 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFRPSDQKDGDV GDV UHVSHFWLYDV 1RWDV ([SOLFDWLYDV UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH E D 3URSRVWD GD DGPLQLVWUDomR SDUD GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RUD DSURYDGDV VHQGR L 5 SDUD D 5HVHUYD /HJDO LL 5 SDUD D 5HVHUYD GH 5HWHQomR GH /XFURV H LLL 5 SDUD GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV SDUD WRGRV RV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD FRP SRVLomR DFLRQiULD QHVWD GDWD FRUUHVSRQGHQGR 5 SRU DomR RUGLQiULD H 5 SRU DomR SUHIHUHQFLDO FRP SDJDPHQWR D SDUWLU GR GLD GH MXOKR SUy[LPR F D Âż[DomR GR OLPLWH GD UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO HP DWp 5 XP PLOKmR H TXLQKHQWRV PLO UHDLV SDUD VHU GLVWULEXtGD HQWUH RV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD GD &RPSDQKLD H G D Instalação do Conselho Fiscal, nos termos dos parĂĄgrafos 1o, 2o, e 3o do artigo 161 da Lei n° 6.404/76, Instrução CVM n. 324/2000, e do Estatuto Social, sendo eleitos 3 (trĂŞs) membros efetivos e respectivos suplentes, os TXDLV H[HUFHUmR VHXV FDUJRV DWp D SUy[LPD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD D UHDOL]DU VH QR DQR GH 0HPEURV Efetivos: os senhores CĂŠsar Pereira Vanucci, brasileiro, casado, advogado, CPF/MF nÂş 001.710.266-91, portador da Carteira de Identidade nÂş M-159580 – SSP/MG, residente e domiciliado na Av. Prudente de Morais, nÂş 1.965 – Apto 304, Cidade Jardim, em Belo +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV JoĂŁo Martinez Fortes Junior, brasileiro, casado, contador, CPF/MF n° 060.190.948-80, portador da Carteira de Identidade RG n° 11.154.734-9 Âą 663 63 UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD 5XD 0RRFD Qƒ DSW HP 6mR 3DXOR (VWDGR GH 6mR 3DXOR e Rafael de Souza Morsch, brasileiro, solteiro, economista, portador da cĂŠdula de identidade RG n. 1086004841, SJS/ RS, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 012.184.570/23, residente e domiciliado na cidade de Porto Alegre/RS, com HQGHUHoR FRPHUFLDO QD $Y &DUORV *RPHV Qž VDOD Âą &(3 H 6XSOHQWHV Norton Antonio Fagundes Reis, brasileiro, solteiro, advogado, portador da Carteira de Identidade nÂş 26.291 expedida pela OAB/ MG e Contador inscrito no CRC/MG sob o n.Âş 034835/0, inscrito no CPF/MF n.Âş 138.351.226-49, residente e GRPLFLOLDGR QD FLGDGH GH 8Ei 0* QD 5XD GRV 9LDMDQWHV Q ž &HQWUR Antonio Luciano da Costa, brasileiro, casado, contador, portador da Carteira de Identidade nÂş M – 290.497, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/ MF sob o n.Âş 096.021.516-68, residente e domiciliado na cidade de UbĂĄ-MG, na Praça Francisco Parma, Q ž %DLUUR ,QGXVWULDO H DĂŠbora de Souza Morsch, brasileira, divorciada, administradora de empresas, portadora da cĂŠdula de identidade RG n. 2019451364 – SSP/RS, inscrita no CPF/MF sob nÂş 393.791.320-34, residente e domiciliada na cidade de Porto Alegre, com endereço comercial na Av. Carlos Gomes, nÂş 1.492, sala 1208 – CEP 90.480-002. A remuneração dos membros efetivos, serĂĄ conforme previsto no parĂĄgrafo 3o do artigo 162 da Lei n° 6.404/76. Os conselheiros, ora eleitos, declaram estar desimpedidos na forma do Art. 147 da Lei 6.404/76 e da instrução CVM nÂş 367/02. Encerramento: NĂŁo havendo nenhum outro assunto a tratar, IRUDP VXVSHQVRV RV WUDEDOKRV SHOR HVSDoR GH WHPSR QHFHVViULR j ODYUDWXUD GHVWD DWD D TXDO UHLQLFLDGD D VHVVmR foi lida e aprovada por unanimidade e sem restriçþes. Belo Horizonte-MG, 30 de abril de 2018. Assinaturas: ĂˆOYDUR 6LOYD %RPÂżP 3UHVLGHQWH GD $VVHPEOHLD H -RVp 0DUWLQV GH $PRULP )LOKR 6HFUHWiULR Anne Caroline Santos de Oliveira 5HSUHVHQWDQWH GD %'2 5&6 $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH FRQIHUH com o original lavrado em livro prĂłprio: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva - Diretor Presidente. Junta Comercial GR (VWDGR GH PLQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR $VV 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
deram “poucas evidĂŞnciasâ€? de superaquecimento no mercado de trabalho, enquanto outras viram um risco de que “limitaçþes de oferta intensificarĂŁo as pressĂľes para cima dos salĂĄrios e dos preços, ou de que possam emergir desequilĂbrios financeirosâ€?. TensĂŁo comercial - Uma fonte de preocupação do Fed tem sido a incerteza com as polĂticas comerciais protecionistas dos EUA e seus potenciais efeitos negativos sobre a economia. A ata mostrou que vĂĄrios membros disseram que a polĂtica comercial dos EUA levou a uma sĂŠrie “particular-
mente amplaâ€? de riscos para a atividade econĂ´mica e para a inflação, e alguns disseram que a incerteza pode afetar os gastos das empresas. Os membros tambĂŠm discutiram possĂveis mudanças nos comunicados futuros de polĂtica monetĂĄria para refletir que os juros estĂŁo se aproximando do nĂvel neutro, estimado em algo entre 2,3% e 3,5%. Por anos, o Fed descreveu sua polĂtica monetĂĄria como “expansionistaâ€?. Alguns membros disseram, na Ăşltima reuniĂŁo, que, em breve, poderia ser apropriado revisar a linguagem de orientação futura no comunicado. (Reuters) Banco central dos EUA ĂŠ encorajado pela força da economia
VENEZUELA
G-7 pressiona e pede novas eleiçþes Genebra - Os presidentes e primeiros-ministros das maiores economias do mundo estĂŁo pressionando a Venezuela e pedem que o presidente NicolĂĄs Maduro convoque novas eleiçþes no paĂs. Em um comunicado emitido ontem, os lĂderes do G-7 ainda acusaram o governo de Caracas de “autoritarismoâ€?, depois da votação realizada no fim de semana, que resultou em mais um mandato para o regime chavista. Assinado por CanadĂĄ, JapĂŁo, Reino Unido, Estados Unidos (EUA), França, Ale-
manha, ItĂĄlia, e com o apoio de outros membros da UniĂŁo Europeia (UE), um comunicado do bloco confirmou uma “rejeição ao processo eleitoralâ€? na Venezuela. “Ao se recusar a aceitar padrĂľes internacionais e ao nĂŁo estabelecer garantias bĂĄsicas para um processo democrĂĄtico, inclusivo e justo, essa eleição e seu resultado nĂŁo tĂŞm legitimidade ou credibilidadeâ€?, declararam os governos. “Portanto, denunciamos a eleição presidencial venezuelana e seu resultado
SESCON-MG - SINDICATO DAS EMPRESAS DE CONSULTORIA, ASSESSORAMENTO, PERĂ?CIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS E EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTĂ BEIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS CNPJ nÂş 38.733.101/0001-44 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Convocamos a categoria econĂ´mica das empresas de consultoria, assessoramento, perĂcias, informaçþes, pesquisas e empresas de serviços contĂĄbeis no Estado de Minas Gerais, a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria prevista no artigo 12Âş e seu respectivo parĂĄgrafo Ăşnico, do Estatuto desta Entidade, a realizar-se no auditĂłrio do SESCON/MG, Ă Av. Afonso Pena, 748 – 24Âş andar, Centro, em Belo Horizonte (MG), no dia 29/05/2018, Ă s 15:00 (quinze) horas, em primeira convocação e Ă s 15:30 (quinze e trinta) horas em segunda, com qualquer nĂşmero, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Continuidade das discussĂľes deliberadas pela Assembleia em 25 de Abril de 2018 para a negociação CCT 2018-2019; b) Apresentação dos resultados das rodadas de negociação realizadas pela ComissĂŁo designada para discussĂŁo da negociação da CCT 2018-2019. Belo Horizonte (MG), 24 de Maio de 2018. (a) SAURO HENRIQUE DE ALMEIDA – Presidente.
ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ato da Diretoria realizado no dia 16 de Maio de 2018. Data, Hora e Local: Aos 16 (dezesseis) dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 10h (dez horas), na sede social da Companhia, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: Diretor Presidente, Clorivaldo Bisinoto e o Presidente da Unidade de Construção, Marcelo Marcante. Deliberação: de conformidade com o disposto nos artigos 8Âş e 9Âş do Estatuto Social, resolvem os diretores: i) nomear como Diretor-Geral da Sucursal da Companhia na RepĂşblica da LĂbia, com sede em Alseyaheya – As Fhan Road – A73, Tripol, e em substituição, ao Sr. Miguel Alexandre Martins Cardoso dos Santos Barreiros, PortuguĂŞs, gestor, portador do passaporte nÂş N753840, o Sr. Ashif Amin Vali Juma, PortuguĂŞs, engenheiro civil, portador do passaporte nÂş C548312, emitido em Portugal; ii) UDWLÂżFDU D QRPHDomR GR 6U 7DKHU 0LORXG FRPR 'LUHWRU *HUDO Adjunto Residente da Sucursal, conferindo-lhe poderes para, individualmente, aprovar, assinar e apresentar o pedido de registro destas deliberaçþes junto das autoridades LĂbias, assim como qualquer atualização de outros registros da Companhia e/ou de sua Sucursal; iii) ÂżFDP RV UHSUHVHQWDQWHV GD 6XFXUVDO GHVGH Mi DXWRUL]DGRV D DVVLQDU YHULÂżFDU FHUWLÂżFDU HQWUHJDU DFHLWDU UHJLVWUDU e apresentar todos os instrumentos e documentos, bem como tomar as providĂŞncias necessĂĄrias ao cumprimento das deliberaçþes aqui consubstanciadas. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou este ato que, lido e aprovado, vai assinado por todos. Assinaturas: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. Confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – Diretor -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE o nÂş 6864151 em 21/05/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
NOVO METROPOLITANO S/A CNPJ/MF nÂş 11.292.024/0001-88 – NIRE: 3130009323-9 Companhia Fechada Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria realizada no dia 27 de Abril de 2018. Data, Hora, Local: Aos 27 (vinte e sete) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 13h (treze horas), na sede social da Companhia, na Rua Dona Luiza, nÂş 311, 1Âş subsolo, Bairro MilionĂĄrios, em Belo Horizonte – MG, CEP 30620-090. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: RogĂŠrio Thamer. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Convocação e Aviso aos Acionistas: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPbro de 2017, acompanhadas do relatĂłrio da Administração e relatĂłrio dos auditores independenWHV SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV HP GH PDUoR GH j SiJLQD 2, caderno 2, e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, em 20 de março de 2018, Ă pĂĄgina 5; b) destinação do lucro lĂquido do exercĂcio: i) 5% (cinco por cento) do lucro lĂquido do exercĂcio, correspondente a R$ 857.461,35 (oitocentos e cinquenta e sete mil, quatrocentos e sessenta e um reais, trinta e cinco centavos), para a formação da reserva legal, nos termos do artigo 196, da Lei 6.404/76; ii) RSomR SHOD QmR GLVWULEXLomR GH TXDLVTXHU GLYLGHQGRV ÂżFDQGR R UHVWDQWH GR OXFUR QR YDORU GH 5 16.291.765,69 (dezesseis milhĂľes, duzentos e noventa e um mil, setecentos e sessenta e cinco reais e sessenta e nove centavos), Ă disposição dos acionistas na conta de retenção de lucros. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. p/Vivante S/A: Kleber Benedito Viana de Lima e Philippe Alain Yann Enaud. p/Gocil Serviços de Vigilância e Segurança Ltda. Washington Umberto Cinel e RogĂŠrio Thamer. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 6866122 em 22/05/2018 da Empresa Novo Metropolitano S/A, NIRE 3130009323-9 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. COMPANHIA FECHADA CNPJ nÂş 06.316.597/0001-64 - NIRE 3130001975-6 ATA DA DÉCIMA QUARTA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E SEXTA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADAS EM 30 DE ABRIL DE 2018. 1. Local, data e hora: Na sede social da OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhiaâ€?), na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Rua AimorĂŠs, 981, 12° andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, no dia 30 de abril de 2018, Ă s 07:30 (sete horas e trinta minutos). 2. Publicaçþes: 1) Aviso referente ao artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76: jornais Minas *HUDLV 3XEOLFDo}HV GH 7HUFHLURV GLDV Âą Ă€ Âą Ă€ H Ă€ H 'LiULR GR &RPpUFLR GLDV Âą Ă€ Âą H Âą Ă€ (GLWDO GH FRQYRFDomR MRUQDLV 0LQDV *HUDLV 3XEOLFDo}HV GH 7HUFHLURV GLDV Âą Ă€ Âą Ă€ H Âą Ă€ H 'LiULR GR &RPpUFLR GLDV Âą Ă€ Âą Ă€ H Âą Ă€ H 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR H GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV MRUQDLV 0LQDV *HUDLV 3XEOLFDo}HV GH 7HUFHLURV GLD Âą Ă€V H H 'LiULR GR &RPpUFLR GLD Ă€ 3. Presença e quĂłrum: As Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria foram instaladas com a presença de acionistas representando mais de 86% do capital votante da Companhia, conforme registro no livro de presença de acionistas. 4. Mesa: o Sr. JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva foi eleito pelos presentes para presidir as Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, tendo convidado o Sr. Adelmo PĂŠrcope Gonçalves para secretariĂĄ-lo. 5. Ordem do dia: 'H DFRUGR FRP R (GLWDO GH &RQYRFDomR publicado. 6. Deliberaçþes: Em sede de Assembleia Geral OrdinĂĄria os acionistas deliberaram, por unanimidade, D DSURYDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH H E DSURYDU D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH D VDEHU R PRQWDQWH GH 5 GD VHJXLQWH IRUPD L SDUD D 5HVHUYD /HJDO LL 5 SDUD D 5HVHUYD GH 5HWHQomR GH /XFURV LLL 5 SDUD FRQVWLWXLomR GD UHVHUYD GH OXFURV D UHDOL]DU LY 5 SDUD GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV SDUD WRGRV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD FRP SRVLomR DFLRQiULD QHVWD GDWD TXH GHGX]LGR R SDJDPHQWR RUD UDWLÂżFDGR GH 5 UHDOL]DGR como dividendo intermediĂĄrio, conforme deliberado pela 10ÂŞ RED de 12 de dezembro Ăşltimo, remanesce XP VDOGR GH 5 j VHU GLVWULEXtGR QD SURSRUomR GD SDUWLFLSDomR GH FDGD XP QR FDSLWDO VRFLDO TXH VHUmR FRORFDGRV j GLVSRVLomR D SDUWLU GR GLD GH PDLR SUy[LPR (P VHGH GH $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD RV DFLRQLVWDV GHOLEHUDUDP UHJLVWUDGD D DEVWHQomR GD &RPSDQKLD GH 7HFLGRV 1RUWH GH 0LQDV Âą &27(0,1$6 (a) orientar o representante legal da Companhia a proferir voto na Assembleia Geral OrdinĂĄria da Companhia Tecidos Santanense (“Santanense´ TXH VH UHDOL]DUi QHVWD GDWD QR VHQWLGR GH DSURYDU RV LWHQV D H E GD RUGHP GR GLD H E RULHQWDU R UHSUHVHQWDQWH OHJDO GD &RPSDQKLD D SURIHULU YRWR QD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD GD 6DQWDQHQVH TXH VH UHDOL]DUi QHVWD GDWD QR VHQWLGR GH Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD 6DQWDQHQVH HP 5 WUrV PLOK}HV H TXLQKHQWRV PLO UHDLV QD IRUPD GD 3URSRVWD GD $GPLQLVWUDomR GD Santanense. 7. Encerramento: Nada mais havendo, a presente ata foi lida e aprovada pelos presentes, assinada SHOR SUHVLGHQWH H SHOR VHFUHWiULR GD PHVD H SHORV DFLRQLVWDV DEDL[R LGHQWLÂżFDGRV %HOR +RUL]RQWH GH DEULO de 2018 Assinaturas: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, Presidente da Assembleia, e Adelmo PĂŠrcope Gonçalves, SecretĂĄrio. Acionistas: Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas, representada pelo seu Presidente JosuĂŠ &KULVWLDQR *RPHV GD 6LOYD %HQÂżFD $GPLQLVWUDomR H 3DUWLFLSDomR /WGD UHSUHVHQWDGD SHOR VHQKRU $GHOPR 3pUFRSH *RQoDOYHV 7LELULoD $GPLQLVWUDomR H 3DUWLFLSDomR /WGD UHSUHVHQWDGD SHOR VHQKRU 0DXUtFLR 3pUFRSH *RQoDOYHV $OOHJULD $GPLQLVWUDomR H 3DUWLFLSDomR /WGD UHSUHVHQWDGD SHOR VHQKRU &OyYLV *RQoDOYHV GH 6RXVD -~QLRU H '*0 3DUWLFLSDo}HV /WGD UHSUHVHQWDGD SHOR VHQKRU 'pFLR *RQoDOYHV 0RUHLUD $GHOPR 3pUFRSH *RQoDOYHV 0DXUtFLR 3pUFRSH *RQoDOYHV 'pFLR *RQoDOYHV 0RUHLUD H &OyYLV *RQoDOYHV GH 6RXVD -~QLRU &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH FRQIHUH FRP R RULJLQDO ODYUDGR HP OLYUR SUySULR -RVXp &KULVWLDQR *RPHV GD 6LOYD 'LUHWRU 3UHVLGHQWH -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR $VV 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
por nĂŁo serem representativos da vontade democrĂĄtica dos cidadĂŁos da Venezuelaâ€?, indicaram lĂderes como o canadense Justin Trudeau, o americano Donald Trump e a alemĂŁ Angela Merkel. “O governo venezuelano perdeu a oportunidade para uma retificação polĂtica urgenteâ€?, disseram. “Enquanto o regime de NicolĂĄs Maduro solidifica seu controle autoritĂĄrio, o povo da Venezuela continua a sofrer abusos de direitos humanos e sĂŠrias privaçþes, causando o deslocamento cada vez maior e afetando paĂses pela regiĂŁoâ€?, apontaram. “Pedimos ao regime de Maduro que restabeleça a
democracia constitucional na Venezuela e organize eleiçþes livres e justas que possam de fato refletir a vontade democrĂĄtica do povo, que libere presos polĂticos, restaure a autoridade da Assembleia Nacional e garanta acesso a atores humanitĂĄriosâ€?, declararam os lĂderes do G-7. Ajuda - O bloco se diz “comprometidoâ€? em apoiar uma solução “negociada, pacĂfica e democrĂĄticaâ€? para a crise na Venezuela. Nesta semana, alĂŠm das novas sançþes adotadas pela Casa Branca, a Europa indicou que tambĂŠm estudaria medidas “adequadasâ€? para responder Ă reeleição de Maduro. (AE)
ECOS
EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRÂNSITO DE BETIM EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRÂNSITO DE BETIM – ECOS – PAC 018/2018 - Pregão Presencial nº 02/2018. Objeto: Contratação de empresa para prestação de serviço de fornecimento de vale alimentação e/ou refeição por meio de cartão magnÊtico, destinados aos colaboradores da Empresa de Construçþes Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito de Betim – ECOS, em atendimento às exigências do Programa de Alimentação do Trabalhador e artigo 74 GD 3RUWDULD 75$16%(7,0 Q ž $ 3UHJRHLUD (ODLQH $PDUDO GRV 6DQWRV FRPXQLFD TXH ¿FD DGLDGD D abertura da sessão da licitação em epigrafe, para o dia 28 (vinte e oito) de maio de 2018, às 10:15 (dez horas e quinze minutos). Permanecem inalteradas todas as demais condiçþes, datas e horårios constantes do Edital. Elaine Amaral dos Santos - CPL/ECOS. 23/05/2018.
ECOS
EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS – torna pĂşblico, para conhecimento dos interessados, que farĂĄ realizar licitação na modalidade PregĂŁo Presencial nÂş 10/2017 PAC 033/2017, tipo Menor Preço, cujo objeto ĂŠ a aquisição de IHUUDJHQV SDUDIXVRV SUHJRV H GREUDGLoDV GH DFRUGR FRP D SODQLOKD DQH[D FRP R ÂżWR GH DWHQGHU D 'LUHWRULD GH Manutenção de Obras Publica, subordinada Ă Empresa de Construção, Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito de Betim – ECOS, mediante os termos e condiçþes estabelecidos no Edital e seus Anexos, com a abertura marcada para as 10:30 (dez e trinta) horas, do dia 11 de junho de 2018. Os interessados poderĂŁo obter a Ăntegra do Edital e seus Anexos, atravĂŠs do site: http://www.betim.mg.gov.br/licitacao/. Elaine Amaral dos Santos- CPL/ECOS. 23/05/2018.
ECOS
EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS – torna pĂşblico, para conhecimento dos interessados, que farĂĄ realizar licitação na modalidade PregĂŁo Presencial nÂş 19/2017 PAC 042/2017, tipo Menor Preço, cujo objeto ĂŠ a aquisição de materiais de ferro e aço de acordo com a planilha anexa, com o fito de atender a Diretoria de Manutenção de Obras Publica, subordinada Ă Empresa de Construção, Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito de Betim – ECOS, mediante os termos e condiçþes estabelecidos no Edital e seus Anexos, com a abertura marcada para as 10:30 (dez e trinta) horas, do dia 08 de junho de 2018. Os interessados poderĂŁo obter a Ăntegra do Edital e seus Anexos, atravĂŠs do site: http://www.betim.mg.gov.br/licitacao/. Elaine Amaral dos Santos- CPL/ECOS. 23/05/2018.
ATA DE ENCERRAMENTO DO PRAZO PARA REGISTRO DE CHAPA Ă€s 17.00h (dezessete horas) do dia 16 de maio do ano de 2018 (16/05/2018), na sede social do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gas do Alto Paranaiba, Norte, Noroeste e Triangulo Mineiro (CNPJ/MF 09.346.607/0001-00), em obediĂŞncia ao Estatuto Social desta Entidade, foi encerrado o prazo para registro de chapas concorrentes ao pleito eleitoral que serĂĄ realizado no dia 27 de julho de 2018 (27/07/2018) a ser realizada a rua Major Gote 1876-F, bairro centro, Patos de Minas (MG), conforme convocação realizada pela Presidente mediante Edital e a respectiva publicação do seu Aviso Resumido no jornal “Diario do Comercioâ€?, edição 23.603/pag 13 de 26 de abril de 2018 (26/04/2018). No prazo estatutĂĄrio previsto, apresentou-se para concorrer Ă s eleiçþes do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gas do Alto Paranaiba, Norte, Noroeste e Triangulo Mineiro, a CHAPA UNICA “ NOVO – GASâ€? (chapa 01), assim constituĂda: DIRETORIA-EFETIVOS: Presidente: ELIAS RODRIGUES DE ALMEIDA JUNIOR – CPF/MF: 868.929.326-49; representante da empresa A TEMGAS TRANP. E COM. DE GĂ S LTDA – CNPJ/MF 03.067.327/0001-79; Vice – Presidente: JOSÉ LĂšCIO DE OLIVEIRA – CPF/MF: 274.830.889-1, representante da empresa LUMIGAS COMÉRICO E TRANSPORTES LTDA – CNPJ/MF 02.424.764/0002-10; SecretĂĄrio: MARCIO DOS SANTOS TEIXEIRA – CPF/MF: 040.726.276-82, representante da empresa PATOS GĂ S LTDA – EPP - CNPJ/MF: 21.382.485/0001-03; Tesoureiro: ELCIVĂ‚NIO GONÇALVES DE AMORIM – CPF/MF:, 041.456.72690, representante da empresa, ELCIVĂ‚NIO GONÇALVES DE AMORIM - CNPJ/MF 05.851.569/0001-84; DIRETORIASUPLENTES: CLARINDO FERREIRA DOS SANTOS – CPF/MF:, 006.529.186-70 (2ÂŞ secretario) representante da empresa CLARINDO FERREIRA DOS SANTOS –ME - CNPJ/MF 08.753.377/0001-23; MARCELO MARTINS DE OLIVEIRA- CPF/MF: 744.616.726-20 (2ÂŞ tesoureiro), representante da empresa GĂ S PRIMOS LTDA – ME - CNPJ/MF 05.351.136/0001-60; CONSELHO FISCAL-EFETIVO: ADILSON APARECIDO DO AMARAL, CPF/MF: 026.413.25640, representante da empresa RODOGĂ S LTDA – ME – CNPJ/MF 05.642.151/0001-67; CRISTIANO CESAR DE LIMA – CPF/MF 07.418.526-51, representante da empresa CRISTIANO CESAR DE LIMA – CNPJ/MF 19.301.743/0001-20; ADIMILSON PEREIRA DIAS, CPF/MF 572.261.486-68, representante da empresa ADIMILSON PEREIRA DIAS – CNPJ/ MF 04.831.593/0001-99; DELEGADOS REPRESENTANTES-EFETIVOS: 1° - JOSÉ LĂšCIO DE OLIVEIRA– CPF/MF: 274.830.889-1, representante da empresa LUMIGAS COMÉRICO E TRANSPORTES LTDA – CNPJ/MF 02.424.764/000210; 2° - Nilo Goncalves de Sousa – CPF/MF 835.066.166-68, representante da empresa Nilo Goncalves de Sousa-ME, CNPJ/MF 13.334.682/0001-10; DELEGADOS REPRESENTANTES-SUPLENTES: 1° ELCIVĂ‚NIO GONÇALVES DE AMORIM– CPF/MF:, 041.456.726-90, representante da empresa, ELCIVĂ‚NIO GONÇALVES DE AMORIM - CNPJ/ MF 05.851.569/0001-84-; 2° - Marcos Antonio de Lima - CPF/MF 904.816.164-04 representante da empresa FOCOGAZ Ltda- CNPJ/MF 21.789.599/0004-07. Sendo assim, para que produza os efeitos desejados, foi lavrada a presente ata, que vem assinada pela Presidente do Sindicato, que determinou ainda a publicação da chapa “NOVO – GASâ€?registrada no jornal, no prazo mĂĄximo de 08 (oito) dias. Patos de Minas (MG), 16 de maio de 2018 (16/05/2018). NORMA RIBEIRO GUIMARAES MARQUES - Presidente | ELIAS RODRIGUES DE ALMEIDA - Diretor
CNPJ 00.795.423/0001-45 - NIRE 31.3.0001122-4 ATA DA REUNIĂƒO EXTRAORDINĂ RIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DO BANCO SEMEAR, S. A. I – LOCAL, DATA E HORA: Sede Social, na Av. Afonso Pena, 3.577 – 3Âş. Andar, bairro Serra, CEP 30.130-008, em Belo Horizonte – Minas Gerais, 02 (dois) de maio de 2.018 (dois mil e dezoito), Ă s 15:00 (quinze) horas. II – PRESENÇAS: Totalidade dos membros do Conselho de Administração e o Sr. Roberto Willians Silva Azevedo, Diretor-Presidente da Instituição. III – MESA: Presidente: Artur Geraldo de Azevedo; SecretĂĄrio: Ilvio Braz de Azevedo. IV – DELIBERAÇÕES: 4.1) )RL FLHQWLÂżFDGR SHOR 6U 5REHUWR :LOOLDQV 6LOYD $]HYHGR D WRGRV RV SUHVHQWHV R 3HGLGR GH 5HQ~QFLD IRUPXODGR QHVWD GDWD SHOR 6U 0iUFLR -RVp 6LTXHLUD GH $]HYHGR EUDVLOHLUR FDVDGR HPSUHViULR UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR HP %HOR +RUL]RQWH Âą 0LQDV *HUDLV QD 5XD 'HVHPEDUJDGRU 0HOOR -~QLRU EDLUUR 6mR %HQWR &(3 SRUWDGRU GD &DUWHLUD GH ,GHQWLGDGH Q~PHUR 0 H[SHGLGD SHOD 6630* H &3) Q~PHUR DR FDUJR GH 'LUHWRU 9LFH 3UHVLGHQWH GR %DQFR 6HPHDU 6 $ HOHLWR QRV WHUPRV GD 5HXQLmR 2UGLQiULD GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR UHDOL]DGD QR GLD YLQWH GH DEULO GH GRLV PLO H GH]HVVHWH FXMR DWR IRL DSURYDGR FRQIRUPH GHVSDFKR SURIHULGR SHOR 6U *HUHQWH 7pFQLFR GR 'HSDUWDPHQWR GH 2UJDQL]DomR GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR Âą '(25) GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO Âą *HUrQFLD 7pFQLFD HP %HOR +RUL]RQWH Âą *7%+2 HP YLQWH H GRLV GH MXQKR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH UHODWLYR DR 3URFHVVR 3W FRQIRUPH 2ItFLR %&% 'HRUI *7%+2 4.2) Âą )RL DSURYDGR SRU XQDQLPLGDGH GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR TXH D GLUHWRUD 6UD /LOLDQ /~FLD /HmR GH $]HYHGR 3HVVRD EUDVLOHLUD FDVDGD HPSUHViULD UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGD QD $Y GDV &RQVWHODo}HV Âą $SWR Âą 3UpGLR EDLUUR 9DOH GRV &ULVWDLV &(3 HP 1RYD /LPD Âą 0LQDV *HUDLV SRUWDGRUD GD &DUWHLUD GH ,GHQWLGDGH Q~PHUR 0* H[SHGLGD SHOD 6630* H &3) Q~PHUR HOHLWD QRV WHUPRV GD 5HXQLmR ([WUDRUGLQiULD GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GR %DQFR 6HPHDU 6 $ UHDOL]DGD QR GLD YLQWH H VHWH GH GH]HPEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH FXMR DWR IRL DSURYDGR GH DFRUGR FRP R GHVSDFKR SURIHULGR SHOR 6U *HUHQWH 7pFQLFR GR 'HSDUWDPHQWR GH 2UJDQL]DomR GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR Âą '(25) GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO Âą *HUrQFLD 7pFQLFD HP %HOR +RUL]RQWH Âą *7%+2 HP TXLQ]H GH IHYHUHLUR GH GRLV PLO H GH]RLWR UHODWLYR DR SURFHVVR 00121970, FRQIRUPH 2ItFLR %&% 'HRUI *7%+2 SDVVH D H[HUFHU D SDUWLU GHVWD GDWD D IXQomR GH 'LUHWRUD 9LFH 3UHVLGHQWH da Instituição. 4.3) - Foi determinado ao Diretor-Presidente da Instituição, Sr. Roberto Willians Silva Azevedo, que adote as SURYLGrQFLDV QHFHVViULDV SDUD UHGHÂżQLU DV iUHDV GH DWXDomR GRV PHPEURV GD 'LUHWRULD H XOWHULRU UHJLVWUR QR 8QLFDG 1DGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU IRL HQFHUUDGD D UHXQLmR GD TXDO SDUD FRQVWDU VH ODYURX D SUHVHQWH DWD TXH DSyV OLGD H DSURYDGD YDL SRU WRGRV RV SUHVHQWH DVVLQDGD %HOR +RUL]RQWH GH PDLR GH $UWXU *HUDOGR GH $]HYHGR Âą 3UHVLGHQWH ,OYLR %UD] GH $]HYHGR Âą 6HFUHWiULR $UWXU *HUDOGR GH $]HYHGR ,OYLR %UD] GH $]HYHGR 0iUFLR -RVp 6LTXHLUD GH $]HYHGR 5REHUWR Willians Silva Azevedo. CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRĂ“PRIO. BANCO SEMEAR, S. A. Roberto Willians Silva Azevedo - Diretor-Presidente; Lilian LĂşcia LeĂŁo de Azevedo Pessoa - Diretora. -817$ &20(5&,$/ '2 (67$'2 '( 0,1$6 *(5$,6 &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
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POLÍTICA ANTÖNIO CRUZ ABr
LAVA JATO
Juiz Sérgio Moro manda prender Delúbio Soares TRF da 4ª Região nega embargos pedidos pelo ex-tesoureiro do PT São Paulo - Após a rejeição do último apelo contra condenação na Lava Jato em segunda instância, o juiz federal Sérgio Moro mandou ontem prender o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Ao mandar o petista para a cadeia, Moro afirmou que “tratando-se de crimes de gravidade, inclusive lavagem de dinheiro, com produto milionário do crime financeiro destinado, por motivos ainda obscuros, a terceiro e no interesse de agente do Partido dos Trabalhadores, e mediante inúmeras transações fraudulentas, a execução após a condenação em segundo grau impõe-se sob pena de dar causa a processos sem fim e a, na prática, impunidade de sérias condutas criminais”. “Como se não bastasse, dois dos condenados já foram antes condenados criminalmente pelo plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470”, anotou. O magistrado ainda disse que “não muda o fato a
apresentação pela defesa de Delúbio Soares de novos e peculiares embargos de declaração contra o acórdão dos embargos da declaração”. “A peça foi apresentada uma hora após a publicação do acórdão e, como se verifica no próprio texto, foi redigida às pressas, nela sendo simplesmente elencadas dezenas de dispositivos legais e alegado, sem qualquer argumentação, que teriam sido violados pelo acórdão de improvimento dos embargos de declaração e pelo anterior acórdão”, escreveu. Delúbio foi sentenciado pelo suposto envolvimento em empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista José Carlos Bumlai junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro era destinado ao PT, segundo a força-tarefa da Lava Jato. Mensalão - O ex-tesoureiro do PT já havia sido condenado no escândalo no mensalão. Ele pegou seis
Mantega deverá falar sobre conta na Suíça São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro mandou intimar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para esclarecer sobre uma conta sua na Suíça, revelada pela própria defesa de Mantega em 2017. O magistrado da Operação Lava Jato deu prazo de dez dias ao ex-ministro dar as explicações. “Intime-se Guido Mantega, na pessoa de seus defensores, para esclarecer se já obteve a documentação relativa à conta no exterior e do negócio que teria originado o aludido crédito, promovendo a sua juntada”, ordenou Moro. Em maio do ano passado, a defesa relatou ao juiz que o ex-ministro abria mão “de todo e qualquer sigilo bancário, financeiro e fiscal, inclusive de conta estrangeira aberta”. Segundo os advogados, a conta foi aberta antes de Mantega assumir o cargo de ministro da Fazenda e “recebeu um único depósito no valor de US$ 600 mil como parte de pagamento pela venda de imóvel herdado de seu pai”. No documento, a defesa informou dados da conta “Papilon Company 111216” no Banco Picktet, na Suíça. Na ocasião, os advogados afirmaram que apresentariam documentos ao juiz. “Aproveita, outrossim, para esclarecer que não espera perdão nem clemência pelo erro que cometeu ao não declarar valores no exterior, mas reitera que jamais solicitou, pediu ou recebeu vantagem de qualquer natureza como contrapartida ao exercício
da função pública, conforme poderá inclusive confirmar o extrato da conta, documento que o peticionário se compromete a apresentar tão logo o obtenha da instituição financeira”, registrou a defesa. “Termos em que, esclarecendo que ainda há outras informações bancárias para fornecer, mas não relacionadas com o período sob investigação, preferindo fazê-lo assim que intimado para prestar depoimento.” Mantega foi preso em 22 de setembro de 2016, na Operação Arquivo X, 34ª fase da Lava Jato. Naquele dia, o ex-ministro acompanhava a mulher Eliane Berger (morta em novembro de 2017, vítima de câncer) em uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Sob suspeita de arrecadar propinas para o PT em 2012 em contratos de duas plataformas, P67 e P70, ligadas à Petrobras, Mantega se entregou na portaria do hospital. Ele foi solto no mesmo dia por ordem de Moro, que destacou, em sua decisão, o quadro de saúde da mulher do ex-ministro. Nesta investigação, Mantega foi alvo do depoimento do empresário Eike Batista, ex-presidente do Conselho de Administração da OSX Ao Ministério Público Federal, Eike declarou que, em 1º de novembro de 2012, recebeu pedido de um então ministro e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, “no interesse do PT”. (AE)
anos e oito meses de prisão no regime semiaberto por corrupção ativa e foi preso em novembro de 2013. Menos de um ano depois, em setembro de 2014, ele passou para o regime aberto. O magistrado expediu também mandados contra Enivaldo Quadrado, Luiz Carlos Casante e Ronan Maria Pinto, também condenados na mesma ação. “Consigne-se nos mandados autorização para transferência dos presos para o Complexo Médico Penal em Piraquara, ala reservada aos presos da Operação Lavajato”, anotou. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou ontem os embargos de Delúbio, condenado a seis anos de prisão, do operador Enivaldo Quadrado, do economista Luiz Carlos Casante e do empresário Natalino Bertin. Ao fim do voto, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator, determinou “o início do cumprimento das penas por estarem esgotados os recursos em segundo grau”.
Apenas Ronan teve a condenação em cinco anos mantida pela Corte, os demais tiveram a pena aumentada “com base na culpabilidade negativa, ou seja, no fato de os réus terem condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir à prática do ilícito e, ainda assim, praticá-lo”. No caso de Ronan, Moro autorizou “o seu deslocamento, com tornozeleira eletrônica”, até Curitiba e que se entregue à Polícia Federal até as 12 horas de amanhã. Defesa - Em nota, o advogado Pedro Paulo de Medeiros, que defende Delúbio, afirma: “A defesa de Delúbio Soares reafirma que ele nunca pediu ou anuiu que fosse feito qualquer empréstimo pelo Banco Schain ao PT ou a qualquer outra pessoa. Até poderia ter feito em nome do PT, sem qualquer impedimento, mas não o fez. Os próprios donos do Banco afirmaram isso em Juízo. Provará que é inocente perante os Tribunais
Delúbio Soares foi condenado à pena de 6 anos de prisão
Superiores, onde espera ser julgado com isenção e imparcialidade, o que infelizmente não tem ocorrido. É um risco para toda a sociedade se condenar por presunção. Em nenhum momento se indicou no processo algum ato de Delúbio para ‘lavar dinheiro’, apenas se presumiu que ele ‘deveria saber’ que houve lavagem de dinheiro. A Constituição prevê que, na dúvida, a presunção é em favor do
cidadão, mas os tempos atuais são outros, infelizmente há uma absurda inversão dessa regra. Até mesmo considerá-lo reincidente por um fato acontecido antes do processo do Mensalão se fez, para prejudicá-lo. Apesar de tudo isso, segue confiante na Justiça brasileira, que há de reparar essas injustiças o quanto antes, não permitindo que se submeta a uma pena ilegal em regime fechado”. (AE)
Lula reafirma candidatura à Presidência Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou sua candidatura à Presidência da República ontem e disse aos adversários que “se alguém quer ser presidente, que me derrote no voto”, em carta enviada ontem à Marcha Anual dos Prefeitos que acontece em Brasília. “Não tem porque terem medo das urnas. O PT sabe acatar resultado eleitoral. O Brasil precisa resolver seus rumos de forma democrática”, afirmou Lula na carta, que também foi publicada no site do Partido dos Trabalhadores. Preso desde o início de abril em Curitiba para cumprir pena de 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex no Guarujá, Lula ainda insiste na sua candidatura ao Planalto e lidera as pesquisas de intenção de voto, mas deve ficar juridicamente impedido de entrar para a disputa por conta da Lei da Ficha Limpa. “Eu sou candidato a presidente porque não cometi crime nenhum. Eu sou candidato porque tenho honra e agi com responsabilidade, ética e correção nos meus oito anos de presidente da República”, afirmou o ex-presidente. No documento, Lula relembra feitos de seus mandatos e afirma que, diferentemente de outros candidatos, que dizem “eu acho, eu penso”, ele pode dizer “eu fiz”. “As cidades tiveram obras do Minha casa minha vida, obras do PAC. Receberam campus de universidades no interior, antes tinha só nas capitais. Institutos Federais de ensino. Foram abertos editais com recursos para inúmeros projetos das prefeituras nas mais diversas áreas. O Fundo de Participação dos Municípios teve cada vez mais recursos”, defendeu o petista ao citar alguns dos feitos de seus governos.
LEONARDO BENASSATTO REUTERS
Da prisão em Curitiba, o ex-presidente Lula enviou carta à Marcha Anual dos Prefeitos
quando foi preso para cumprir pena na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai deixar a Sala Especial que ocupa no último andar do prédio-sede da Polícia Federal em Curitiba. O petista será levado, sob escolta da PF, à Justiça Federal na capital paranaense para depor, por videoconferência, como testemunha de defesa de seu antigo aliado, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB). O depoimento está marcado para 5 de junho, às 13 horas, no âmbito de denúncia que Cabral responde na Operação Unfair Play, que mirou esquema de compra de votos para a escolha do Rio como sede olímpica de 2016. De acordo com a denúncia, o ex-governador, o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Arthur Nuzman e o diretor de operações e marketing do COB Leonardo Gryner solicitaram diretamente ao empresário Arthur Soares propina de US$ 2 milhões para os senegaleses Papa Diack e Lamine Diack. O valor garantiria votos para o Rio. Na úlitima terça-feira, o juiz federal da 7.ª Vara do Rio, Marcelo Bretas, determinou a Testemunha - Pela primeira data do depoimento de Lula. vez desde o dia 7 de abril, Ontem chegou à Justiça Fede-
ral do Paraná carta precatória dos deputados, sob a alegação com os dados da audiência. de que não havia motivação para a realização da diligênVisita - O ministro Edson cia. A juíza também destacou Fachin, do Supremo Tribunal que, como uma comissão de Federal (STF), autorizou a senadores já havia vistoriado visita dos parlamentares da a cela de Lula, não havia necomissão externa da Câmara cessidade de nova visita de dos Deputados ao ex-presi- parlamentares. dente Lula, preso em Curitiba A Mesa Diretora da Câmadesde abril. “Defiro em par- ra dos Deputados alega que te o requerido, autorizando houve violação do princípio acesso da comissão externa de separação de Poderes e da Câmara dos Deputados prerrogativas do Legislativo. às dependências prisionais A comissão externa é forem questão”, disse Fachin. mada por 13 deputados da A decisão foi tomada na oposição ao governo Michel ação proposta pela Mesa Temer. Os petistas arguDiretora da Câmara dos mentam que a Constituição Deputados contra a deci- permite que parlamentares são da juíza Carolina Le- entrem em estabelecimentos bbos, da 12ª Vara Federal prisionais a título de fiscalizar de Curitiba, que impediu o ambiente. os parlamentares de visitar “Impõe-se, assim, que o Lula na Superintendência Supremo Tribunal Federal da Polícia Federal. assegure à Comissão Externa No despacho, Fachin o exercício de suas prerrodetermina que a 12ª Vara, gativas constitucionais e “em comum acordo com a regimentais, determinando Coordenação da aludida ao juízo da 12ª Vara Federal comissão”, fixe dia, hora e de Curitiba que, em comum demais condições, inclusive acordo com o coordenador de segurança. O ministro, da comissão, fixe dia e hora que decidiu liminarmente, para realização da diligência também enviou o mérito da para que foi constituída a ação dos parlamentares ao comissão, observadas as plenário. restrições impostas pela lei Em 23 de abril, a juíza Ca- de Execução Penal”, dizia a rolina Lebbos vetou a entrada Mesa Diretora. (Reuters/AE)
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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
CONDENAÇÃO
Eduardo Azeredo se entrega à Polícia Civil de Minas Justiça decide que ex-governador ficará preso em unidade especial AGÊNCIA BRASIL
O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) se entregou à Polícia Civil de Minas Gerais na tarde de ontem. Por determinação da Justiça, ele não vai iniciar o cumprimento de pena em prisão comum. O tucano conseguiu na Justiça o direito de ficar preso em unidade da Polícia Militar de Minas Gerais sem a necessidade da utilização de uniforme do sistema prisional do Estado. A decisão é do juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, da Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte. A Justiça ainda proibiu o uso de algemas. Azeredo chegou a ser considerado foragido na manhã de ontem. Os defensores do ex-governador e a Polícia Civil negociavam desde a noite da última terça-feira as condições para ele se apresentar após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negar o último recurso cabível na condenação do tucano a 20 anos e um mês de prisão no mensalão mineiro. No despacho, o juiz da Vara de Execuções Penais afirmou que “a situação é inédita, nunca vista anteriormente em Minas Gerais, ou seja, a prisão de um ex-chefe de Estado. Além de ex-governador, o sentenciado possui vasta participação na vida política nacional por força de democrática escolha popular, sendo inegável o respeito que se deve dispensar a esta vontade, outrora exercida, e por isto mesmo há regramento próprio de proteção a pessoas que desempenharam funções relevantes na República”. Ainda segundo a decisão, Azeredo tem status de ex-governador de Estado “com repercussão econômica e administrativa em face do cargo que ocupou, o qual lhe deferiu a autoridade máxima de comando sobre a Polícia Civil e Militar de Minas Gerais”. “É fato notório que as unidades penitenciárias mineiras passam por problemas de toda sorte, sendo que na região metropolitana, as masculinas encontram-se com centenas de pessoas (e em alguns casos milhares) em cumprimento de pena”, diz o magistrado. Conforme o juiz, “o ex-governador reclama segurança individualizada, bem como tem prerrogativa de manter-se em unidade especial como
Eduardo Azeredo será instalado em sala da Polícia Militar
a Sala de Estado Maior que deverá estar instalada no Comando de Batalhão Militar”. “Sendo assim, determino ao senhor secretário de Estado de Segurança Pública e Administração Prisional que providencie imediatamente junto a Batalhão Militar da Capital, (preferencialmente em unidade de bombeiros,
dado ao fluxo menor de pessoas, o que notadamente permitirá maior segurança ao sentenciado), a referida sala especial para cumprimento da pena”. Visitas - O juiz manda ainda que, “a fim de viabilizar o atendimento ao sentenciado, o senhor secretário deverá
disponibilizar: ao comandante do batalhão, agentes penitenciários para o apoio no acompanhamento carcerário do sentenciado; o imediato encaminhamento da equipe da superintendência de atendimento ao preso, para cadastramento da família do apenado para visitas”. “Deverá também cuidar de comunicar ao comandante do batalhão onde o sentenciado cumprirá inicialmente sua pena, e aos demais militares e agentes penitenciários de que: o sentenciado está dispensado do uso de trajes da Secretaria de Administração Prisional por não estar em unidade gerenciada por ela, podendo, portanto, levar suas próprias roupas, bem como vestuário para banho e cama mínimos para sua dignidade. O sentenciado fica dispensado de uso de algemas, salvo em situações excepcionalíssimas, devidamente justificadas”. (AE)
Ministro do STJ nega habeas corpus Brasília - O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi negou a concessão de liminar (decisão provisória) que havia sido pedida em um habeas corpus por Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais. O pedido era o último recurso judicial com o qual a defesa do ex-governador tucano pretendia evitar sua prisão. Ele se entregou à polícia na tarde de ontem, após ser considerado foragido pela Polícia Civil mineira. O mérito final do pedido de liberdade ainda deve ser examinado pela Quinta Turma do STJ, após manifestação do Ministério Público Federal (MPF). Não há prazo para que isso ocorra. Na última terça-feira, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negaram o último recurso apresentado pela defesa do ex-governador e ex-presidente do PSDB contra a condenação e determinaram sua prisão imediata, aplicando o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite a execução de
pena após confirmação em segunda instância. Os crimes que levaram à condenação de Azeredo ocorreram há 20 anos, tendo o processo sido aberto há 13 anos, no âmbito do chamado mensalão tucano. O ex-governador foi condenado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro pela primeira vez em dezembro de 2015, quando foi sentenciado a 20 anos e 10 meses de prisão. Ele teve a condenação confirmada pela segunda instância, pelo placar de 2 a 1, em agosto do ano passado, quando a pena foi reduzida para 20 anos e um mês. Denúncia - Azeredo foi denunciado por crimes cometidos durante sua campanha de reeleição ao governo mineiro em 1998. Ele perdeu o pleito para Itamar Franco (PMDB). Segundo a acusação, Azeredo desviou cerca de R$ 3 milhões de três estatais mineiras: a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e o extinto Banco do Estado
de Minas Gerais (Bemge). Os recursos foram transferidos para empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, operador do esquema, segundo a denúncia. Os valores foram destinados ao patrocínio do evento “Enduro Nacional da Independência”, mas a movimentação ocorreu sem nenhuma licitação nem formalização de contrato administrativo. Em 2014, o então deputado Eduardo Azeredo renunciou ao mandato tão logo a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua condenação a 22 anos de cadeia. Azeredo desprezou o foro privilegiado no Supremo e fugiu dos holofotes, apostando na lentidão da Justiça comum de Minas Gerais. Na época, não havia permissão para prisão após o julgamento em segunda instância – fato que determinou a expedição de seu mandado de prisão. Mesmo assim, ele conseguiu, com a manobra da renúncia, arrastar o processo, referente a 1998 e iniciado em 2005, por mais quatro anos. (ABr)
Líder do PSDB no Senado lamenta prisão São Paulo - O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), disse lamentar a prisão do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, que se entregou ontem à Polícia Civil, após condenação em segunda instância a 20 anos de prisão por envolvimento no caso do mensalão mineiro. Ao ponderar o impacto da prisão de Azeredo, que governou o segundo maior colégio eleitoral do País pelo PSDB, líderes tucanos têm argumentando que ele não tinha mais atividade partidária e procuraram voltar
as críticas na direção do PT. “O PSDB tem uma postura diferente do PT. Nós respeitamos a lei e as instituições, a gente não fica fazendo acampamento na frente da prisão xingando a Justiça”, disse Paulo Bauer, comparando com a situação com a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o dia 7 de abril em Curitiba. O senador tucano afirmou que acredita na honestidade “pessoal” de Azeredo. “Eu pessoalmente lamento, porque conheço o Eduardo Azeredo e sei que ele
não deve ter se apropriado pessoalmente de nenhum centavo que não seja lícito. Com relação à campanha eleitoral, se a Justiça entendeu que houve prática de ilegalidade, obviamente tem que tomar decisões”, ponderou Bauer Em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo, UOL e SBT ontem, o presidente nacional do partido e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, procurar diferenciar o PSDB do PT com o mesmo argumento. “Não vamos acampar na porta de peni-
tenciária”, afirmou. Para Paulo Bauer, a situação de Azeredo não prejudica a pré-campanha de Alckmin. “Não consideramos que esse fato vai prejudicar uma campanha ou comprometer a imagem, até porque nós defendemos o cumprimento da lei e não questionamos nem afrontamos a Justiça”, justificou. Com o argumento de que Azeredo estava afastado da vida partidária, o partido nega discutir internamente a situação e tratar o assunto na comissão de ética da legenda. (AE)
ELEIÇÕES
Acusações de caixa 2 em campanhas deixam Alckmin “indignado” São Paulo - O ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato ao Planalto pelo PSDB, se disse “indignado” com as acusações contra ele sobre supostos recebimentos de caixa dois em campanhas eleitorais. O tucano é citado por delatores da construtora Odebrecht e recentemente foi mencionado por integrantes da concessionária CCR em casos de contribuições não oficiais em campanhas ao governo de São Paulo. Em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo, UOL e SBT, Alckmin procurou se diferenciar de outros políticos investigados e disse que na política não é “todo mundo igual”, alegando não ter enriquecido nos cargos públicos que ocupou. Com inquéritos abertos após a delação da Odebrecht em andamento na Justiça Eleitoral e no Ministério Público de São Paulo, Alckmin negou interferências no processo judicial. Ele criticou, no entanto, a abertura de uma investigação no âmbito civil em São Paulo. “Não tem nenhum problema, pode fazer as duas investigações”, pontuou. O tucano procurou desacreditar a revelação de que a concessionária CCR narrou ao MP de São Paulo suposto pagamento de R$ 5 milhões em caixa 2 para sua campanha em 2010. Alckmin argumentou que sua gestão agiu contra interesses da empresa ao rever contratos, baixar o preço dos pedágios e abrir concorrência para sistemas de cobrança automática nas praças. “Ninguém ajuda alguém que sabe de antemão que vai trabalhar contra seus interesses”, afirmou. O ex-governador disse que ele e seus advogados “não sabem” do que se trata a delação da CCR, apesar de ter sido relevada pela imprensa. “Precisa contar que milagre é esse.” Sobre seu cunhado Adhemar Ribeiro, apontado como arrecadador informal de suas campanhas, o tucano disse que ele participou apenas como “simpatizante do PSDB”. “Minhas campanhas foram feitas rigorosamente dentro da lei, sem nenhuma ostentação”, alegou. “Eu me sinto indignado porque há uma tendência de defenestrar a política e dizer que todo mundo é igual, e não é”, afirmou o tucano. Para ele é preciso diferenciar quem enriquece na política de quem “trabalha para o povo”. “Extremo” - Com dificuldades para crescer nas pesquisas eleitorais, o pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB procurou ontem se diferenciar do que considera pré-candidaturas “do extremo” e igualou o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) ao PT.
“O que anda para trás é caranguejo. O Brasil não vai regredir, o sofrimento foi muito grande com esse período populista”, disse Alckmin, ao ser questionado sobre Bolsonaro durante sabatina realizada pela Folha de S.Paulo, UOL e SBT. “O Bolsonaro e o PT é a mesma coisa, é corporativismo puro”, atacou. Já sobre o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes, pré-candidato ao Planalto pelo PDT, o tucano destacou que há diferenças “conceituais”, mas evitou fazer críticas ao pedetista “Tenho discordância conceitual com o Ciro, mas acho que ele tem espírito público. Ele não é corporativista”, disse o tucano. Alckmin destacou, no entanto, que o presidenciável do PDT tem uma visão de “reestatizar” o País. “Eu quero reduzir o papel do Estado e privatizar”, comentou. Com a prisão do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), Alckmin, que preside o partido, procurou novamente distanciar seu partido do PT, cujo principal líder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está preso em Curitiba. “Não vamos acampar na porta de penitenciária”, afirmou, sem mencionar diretamente o ex-governador mineiro. Sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), réu no Supremo Tribunal Federal, Alckmin disse que “certamente” o parlamentar não será candidato às eleições deste ano. “Não tenho nem que subir em palanque de Aécio”, ressaltou. Centro - Idealizador de um manifesto para unir o chamado “centro democrático e reformista”, Alckmin pregou a união de partidos de centro em turno de uma candidatura única à Presidência, mas reconheceu que o campo não terá apenas um candidato no primeiro turno. Ele revelou que PSDB e PPS, além de parlamentares do PSD, PTB e PV, já assinaram o documento. O tucano repetiu que só deve crescer nas pesquisas quando a campanha começar no rádio e na TV. “O quatro é multipartidário e, para isso, tem segundo turno. O que nós vamos fazer é suar a camisa para chegar no segundo turno”, afirmou o ex-governador, dizendo que, atualmente, o PSDB está caminhando para uma aliança com cinco partidos. Ele destacou que as pesquisas, no momento, apenas “olham para trás” e que os candidatos “fora dos extremos” devem crescer no período oficial da campanha. “Esta é uma eleição de resistência e de chegada. Precisa ter resistência, não aceitar todas as provocações, passar por cima delas e perseverar”, avaliou. (AE)
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BEBIDAS
Cervejarias mineiras investem em souvenirs Fabricantes passam a oferecer desde camisas até shampoos com suas marcas para os consumidores GUSTAVO ANDRADE/BACKER/DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
De chaveiro e boné até shampoo e panela de ferro. Cada vez mais criativos e feitos para todos os gostos, os itens e souvenirs associados às marcas de cervejarias ganham destaque em Minas Gerais. Com preços que variam de pouco mais de R$ 5 até mais de R$ 200, os produtos que integram o mix das cervejarias no Estado não são relevantes na composição direta de receita das empresas. Por outro lado, eles têm um papel importante: ajudam na formação de nichos de consumidores envolvidos e apaixonados. Entre as cervejarias que mais apostam nessa estratégia está a Backer, que possui mais de 50 opções diferentes de itens que chegam a ser inusitados. Entre os produtos oferecidos pela marca estão alguns relacionados à cozinha e à gastronomia, como panela de ferro, tábua de cortes e molhos para comida. Mas, a Backer foi além na aventura de mesclar produtos e cervejas e criou uma linha de produtos de beleza. Ela inclui shampoo, óleo para a barba, creme de bigode e sabonete. “A Backer sempre teve esse cuidado de pensar no que o consumidor que aprecia cerveja gostaria de levar para casa. Pensando em como esses clientes gostam do aroma da bebida criamos essa linha, que leva a cerveja na composição”, explica a diretora de marketing da Backer, Paula Lebbos. A executiva acredita que a adesão dos clientes aos produtos se dá pela paixão pelo mundo cervejeiro, pela
Produtos das cervejairas variam entre R$ 5 até R$ 200
Paula Lebbos: adesão dos consumidores aos produtos se dá pela paixão pelo mundo cervejeiro
proximidade da marca e também porque as pessoas associam o produto a uma boa experiência. Ela reforça que todos os itens são fabricados por produtores locais, de maneira artesanal. Eles são vendidos na sede da cervejaria e também no e-commerce da marca. Apesar dos produtos inusitados que compõem o mix, os mais vendidos são os produtos mais comuns no setor: os growlers e os kits de cervejas acompanhadas por taças. Segundo a diretora, as datas comemorativas, em especial o Natal e o Dia dos Pais, são os melhores períodos de vendas desses produtos. Paula Lebbos também adianta que a marca já está se preparando para ampliar o portfólio de souvenirs. A Backer lançará o whisky 3 lobos e, como ele, novas opções de camisas, bonés, taças e também um cantil.
de lucro sobre os produtos, a receita proveniente deles não é tão importante para o negócio. O principal valor é mesmo a capacidade de criar uma relação afetiva com os consumidores. Marketing e proximidade com o consumidor também levaram a cervejaria Loba, localizada em Santana dos Montes, na região Central do Estado, a investir nos itens. O gerente, Felipe Amâncio, explica que os bonés, camisas, taças e copos têm um custo muito baixo e não
Com sede no Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Verace também tem opções de produtos para os apaixonados por sua marca, como camisas, bonés, taças, copos e growlers. Segundo o sócio da marca, Alessandro Fontenelle, essa cultura em que o consumidor utiliza itens da marca de cerveja que mais gosta é muito comum na Europa e está chegando aos poucos no Brasil. “Na Europa, as cervejas artesanais de cada cidade são tratadas como nós tratamos times de futebol aqui: as pessoas abraçam e usam sua marca como fãs”, destaca. De acordo com ele, as camisas e as taças são os itens mais vendidos da marca e os eventos relacionados à cerveja são as melhores ocasiões para a venda. Fontenelle afirma que, apesar de incluir uma pequena taxa
Mestre-Cervejeiro está em expansão DA REDAÇÃO
Após encerrar 2017 com 63 unidades em 18 estados brasileiros e faturamento na ordem de R$ 24 milhões, e crescimento de 37%, a rede Mestre-Cervejeiro.com planeja expandir as operações neste ano. A empresa deverá encerrar 2018 com 80 unidades. Os números refletem o bom momento que o mercado de cervejaria artesanal vive no Brasil e a credibilidade de Daniel Wolff, fundador da marca, sommelier de cervejas e juiz internacional de cervejas. “Somos referência, tanto no Brasil como no exterior, por conta do formato de boutique de cervejas dos nossos pontos de venda, pela expertise que a rede tem sobre cerveja e também pelo nosso modelo de negócio.”, certifica Wolff. “Queremos crescer ainda mais, sempre com qualidade, para divulgar a cultura da cerveja por todo o País”, comenta Wolff. Apostando num modelo de negócio que o explore como destino e não como uma simples loja de conveniência, a Mestre-Cervejeiro.com traçou um plano de expansão moderado onde a meta é concluir 2018 com mais de 80 unidades, firmando três novos contratos por mês, em todas as regiões do Brasil, para os próximos anos, projetando ultrapassar R$ 30 milhões de faturamento. A rede oferece três opções de negócios, com investimentos iniciais que variam entre R$ 80 e R$ 150 mil, podendo chegar até R$ 250 mil. Além dos modelos
consagrados de loja de rua e quiosque, a rede também lançou um novo modelo que está chamando atenção dos brasileiros: os containers. A margem de lucro gira em torno de 15% a 20% do faturamento. Com retorno previsto de 18 a 24 meses, a rede é, aos olhos do franqueado, uma verdadeira imersão na cultura da cerveja. As regiões que tiveram maior expansão nos últimos anos foram Sudeste e Sul, contudo, o potencial de expansão está em todas as regiões, principalmente nas capitais. O mercado brasileiro de cervejas é o terceiro maior do mundo, e o setor de cervejas artesanais vem acompanhando uma tendência mundial de crescimento. “Além da paixão pelas cervejas artesanais, é essencial a paixão pelo varejo”, explica Wolff. “Nós fazemos a transferência de know how, tanto sobre cervejas como sobre o negócio. Nossos franqueados recebem treinamentos em todas as áreas, além de terem acompanhamento diário do desempenho das lojas, desenvolvimento de campanhas em rede e de produtos próprios da marca”, completa. A marca surgiu em 2004 como site de conteúdo e consultoria especializada em cervejas e em 2009 inaugurou sua primeira loja física em Curitiba (PR). Além do catálogo com mais de 3.500 rótulos de cervejas artesanais nacionais e importadas, a rede também disponibiliza snacks selecionados e produtos como bonés, camisetas, copos e taças.
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poderiam acrescentar tanto à receita da marca, por outro lado, eles levam a marca da cervejaria e dos rótulos das cervejas por onde os consumidores andam. Os itens da Loba são vendidos na sede da cervejaria, mas também nos 150 pontos de venda da marca no Estado. Amâncio explica que os itens são direcionados a estabelecimentos diferentes, de acordo com o contexto deles. “Para os empórios enviamos itens como bonés e camisas. Já
os bares recebem as taças e os growlers”, detalha. Cultura - A cultura da cerveja artesanal em Minas Gerais já é referência no País. De acordo com dados do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SindBebidas), o Estado tem 65 cervejarias artesanais e um volume de produção de 1.550.000 litros por mês, o que o torna o maior estado em volume de produção da bebida no País.
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NEGÓCIOS EVENTO
Startups: melhor alternativa para inovar Conexão entre estes negócios e empresas tradicionais é uma nova forma de resolver problemas DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Com um modelo único que as leva à criação de soluções fora da curva a um custo baixo, as startups são a melhor opção para o negócio tradicional que precisa promover inovação. O recado foi do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa, durante o Conexão Empresarial, evento promovido na última terça-feira pela VB Comunicação, no Shopping Serena Mall, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O evento também contou com a palestra do cofundador da aceleradora The Bakery do Brasil, Marcone Siqueira. Logo quando assumiu o palco, Corrêa avisou que, muito mais que apresentar os resultados de uma secretaria que investiu em inovação nos últimos anos, ele gostaria de falar direto aos empresários presentes sobre a urgência de eles participarem desse movimento. “Todo gestor de empresa tradicional já parou um momento e pensou: eu preciso inovar. Mas montar um departamento de P&D é caro. Contratar um pesquisador também. E se associar a startups? Isso não é caro”, garantiu. O ex-secretário, que também é professor de negócios
Siqueira lembra que o que não falta nas empresas tradicionais são problemas para serem resolvidos
na Fumec, destacou a importância da conexão entre as empresas tradicionais, que têm a expertise do seu mercado, e as startups, que surgem cada vez mais, trazendo com elas uma nova forma de resolver problemas. “Essa junção é muito benéfica porque as startups ganham a chance de terem seu negócio viabilizado com o apoio das grandes empresas e, por outro lado, as empresas tradicionais ganham a possibilidade de
inovar a um baixo custo”, frisou. Ele explicou que foi justamente essa percepção do grande valor que as startups trazem que fez a secretaria liderada por ele investir tanto em inovação. “Mudamos a lógica da secretaria, que em governos passados era focada em obras, e investimos em inovação. Os governantes em geral tendem a achar que o desenvolvimento econômico precisa ser pautado em um distrito
industrial, mas não é assim mais. Grandes indústrias são caras, geram grande impacto e dão resultado a longo prazo”, destacou Corrêa afirmou que uma indústria que gera mil empregos para o Estado custa cerca de R$ 10 milhões ao governo estadual em renúncia e incentivo fiscal. Por outro lado, destacou que uma única universidade seria capaz de aproveitar seus espaços ociosos para formar 250 startups por ano,
que gerariam mais de mil empregos. “Qual a conclusão disso? É que startup é um negócio muito lucrativo para o Estado”, disse. Exemplo - Entre as instituições de inovação parcerias do Governo do Estado na promoção de inovação em Minas Gerais está a The Bakery do Brasil, primeira aceleradora de desafios corporativos do mundo. A instituição é um exemplo bem-sucedido da conexão entre startups e empresas tradicionais. O cofundador, Marcone Siqueira, lembrou que toda startup surge para resolver um grande problema e destacou que o que não falta nos negócios tradicionais são problemas para serem resolvidos. “Se o seu problema está no processo de recrutamento, por exemplo, saiba que há uma startup em algum lugar no mundo criando uma solução inovadora para resolver esse problema”, disse. O executivo também alertou aos empresários para não caírem na tentação de terceirizarem a inovação. “Não adianta contratar um diretor de inovação para que ele crie um programa de aceleração de startups se essa atividade ficar separada do business da empresa. O processo de inovação tem que envolver o negócio como um todo”, frisou.
IDEIAS
Quatro tendências que estão movimentando a transformação digital DIVULGAÇÃO
ALEXANDRE GLIKAS*
Não há como negar, vivemos em uma realidade digital. Sejam as relações pessoais ou profissionais, estamos envolvidos por esse meio. Fazemos parte de uma era na qual o analógico ficou no passado. Nossos relógios são inteligentes, podemos realizar as mais diversas ações por meio de um dispositivo na palma da mão, a segurança, as transações financeiras, as informações, etc. Aliás, seria mais fácil perguntarmos: o que não é digital nesse mundo atual? Ainda dentro desse cenário existe uma ininterrupta movimentação, seja na criação de ferramentas, na evolução ou implementação de novos recursos. Essas mudanças têm auxiliado o mundo a se transformar, criando novas redes de conexão, processos e impactando diretamente na atuação de seus públicos, sejam abertos ou privados. Nesse contexto, quatro tendências têm se destacado e estão agindo diretamente na evolução para um mundo todo conectado. Analytics & Big Data - Cada vez mais empresas, independentemente do porte e área de atuação, vão passar a investir em Big Data e Analytics de forma a otimizar os mais diversos âmbitos do negócio. Para se ter noção em números desse setor, apenas o Big Data deve movimentar mundialmente US$ 41,5 bilhões neste ano, uma alta de 6,4% no período, expansão seis vezes superior à da indústria de TI como um todo. A quantidade de dados sobre uma determinada empresa, produto, serviço ou perfil aumenta a cada dia que passa. Mas é por
meio da análise de todo esse material que está o grande ganho para as organizações, uma vez que mais importante que o número de dados reunidos, são os insights e os valores gerados após este processo. Os resultados ajudam em diversas decisões estratégicas do negócio, gerando redução de custo e tempo, desenvolvimento de novos produtos, entendimento maior a respeito do público-alvo, ofertas customizadas, além de decisões ainda mais assertivas. É válido ressaltar que, para que o data analytics seja eficiente e ágil, é preciso que as empresas definam previamente quais perguntas devem ser respondidas por meio da análise de dados. Internet das Coisas (IoT) - De acordo com a IDC Brasil, o mercado de Internet das Coisas (IoT) deve movimentar mais de US$ 8 bilhões em investimentos no Brasil durante 2018. A empresa
ainda realizou uma pesquisa no final de 2017 mostrando que 4% das casas brasileiras já possuem algum dispositivo conectado. A IoT oferece maneiras inovadoras para que as organizações gerenciem e monitorem operações remotas, além de permitir a supervisão de locais remotos, alimentando informações constantemente em aplicativos e armazéns de dados. O baixo custo das “coisas” permite a observação e o gerenciamento de atividades que anteriormente estavam fora de alcance. Também é possível obter insights sobre eventos que já foram invisíveis, por exemplo, a correlação de padrões climáticos com a produção industrial. Outro ponto relevante que deve sempre permear esse conjunto de dispositivos digitais é a segurança, para resguardar tanto o usuário final quanto o próprio empreendedor. Cautela é a palavra de ordem neste momento de euforia, já que muitos negócios
podem deixar de lado os inúmeros testes que são aconselháveis no desenvolvimento tecnológico na ânsia por entrar nesse mundo. Do ponto de vista dos usuários, por conta do ritmo frenético de novidades, é importante manter todos os dispositivos com as versões mais recentes dos sistemas, assim como não esquecer de adquirir e garantir que as ferramentas de segurança estejam sempre atualizadas. Blockchain - Com uma série de vantagens, como transparência nas operações, segurança e confiabilidade, o blockchain impacta diretamente na implementação do compliance nas empresas, algo cada vez mais em pauta nas relações B2B e B2C. Também conhecido como protocolo de confiança, o blockchain funciona como uma espécie de livro público de registro de transações que é acessível por todos os usuários e no qual cada operação
é digitalmente assinada com o objetivo de garantir sua autenticidade, fazendo com que o próprio registro seja considerado um documento de alta integridade. Para assegurar sua veracidade, a blockchain utiliza modelos numéricos, o que torna os processos mais seguros e confiáveis devido à conversão do texto em assinatura em mão única. Ou seja, a informação não pode ser alterada ou revertida, pois a tecnologia atua com as chamadas funções Hash. Assim, todos os dados de entrada e de saída de uma mesma operação são criptografados, criando um código altamente protegido e garantindo sua idoneidade. O Hash do último bloco de informações gera a assinatura seguinte. Esses blocos são compostos por uma quantia elevada de algoritmos, o que dificulta uma possível interferência ou a quebra dos Hashs. O bitcoin, por exemplo, utiliza dois algoritmos distintos em sua criptografia, criando duas camadas de proteção para impedir fraudes; se uma for quebrada, a segunda assegurará o conteúdo codificado. Hoje, além de seu uso convencional nas transações de criptomoedas, o blockchain já pode ser aplicado em outros tipos de operações financeiras, bem como servir para realizar o registro de bens, títulos de crédito, consórcios, entre outros, e na própria internet das coisas (IoT). Entretanto, a maior parte do uso de blockchains ainda é predominantemente em startups. *Diretor-geral da Locaweb Corp, unidade de negócio da Locaweb que atende o mercado corporativo
PESQUISA
Índice aponta o impacto da tecnologia nos brasileiros DA REDAÇÃO
Estudo do professor André Miceli, coordenador do curso de MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), indica o impacto da tecnologia na vida do brasileiro. O Índice de Confiança Digital (ICD) mede a confiança de consumidores em diversos segmentos, como mudanças políticas, sociais, econômicas, ambientais ou mesmo tecnológicas. O ICD constatou que numa escala de 1 a 5, o brasileiro possui uma expectativa positiva em relação à tecnologia, no valor final de 3,92. Na mesma proporcionalidade, o estudo aponta que 4,38 esperam sempre o melhor da tecnologia; 3,74 acreditam que vão perder o emprego e 3,05 afirmam que ela traz angústia. “Acompanhar a mudança nesse indicador ao longo do tempo será uma fonte de informação importante para mapear quais fatores exercem força sobre a confiança digital e como esse fator pode indicar um comportamento no mercado como um todo”, explica Miceli. A pesquisa aponta ainda que os jovens são menos otimistas quanto à tecnologia. O estudo ressalta que, apesar dos jovens de 13 a 17 anos serem os que mais usam a tecnologia para relaxar, eles possuem quatro dos piores desempenhos das sete perguntas do ICD. “O que mais chama atenção é a sensação de angústia e ansiedade, que resulta no pior índice de confiança digital entre todas as outras segmentações por idade”, destaca o professor da FGV. O público com mais de 65 anos possui o pior desempenho em 3 das 7 perguntas, embora com ICD mediano. Entretanto, chama a atenção o comportamento perante a afirmação “Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia” – 80% concordam, mesmo que parcialmente, com essa afirmação. “Isso nos leva concluir que esse público é o que mais se sente ameaçado pelos novos recursos”, conclui André Miceli. Crise econômica x tecnologia – Apesar do cenário político e econômico no Brasil vir oscilando nos últimos anos, a primeira amostra do ICD revelou que 91% dos entrevistados espera o melhor da tecnologia. “Ninguém, entre as 1.158 pessoas entrevistadas de todas as regiões, faixa etária, gênero ou escolaridade, discorda plenamente que espera sempre o melhor da tecnologia”, analisa o especialista em marketing digital.
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
VESTUÁRIO
Capital da Moda: selo visa impulsonar o setor em BH Indústria gera milhares de empregos DANIELA MACIEL
Como parte do novo posicionamento turístico de Belo Horizonte, lançado por ocasião dos 120 anos da cidade, comemorados em dezembro passado, com a marca “Belo Horizonte: Surpreendente”, foi lançado no fim do mês passado o selo “BH: Capital da Moda”. A moda mineira é reconhecida em todo o Brasil pela qualidade e originalidade. Além das tendências ditadas por diversos estilistas, polos produtivos do interior ajudam a abastecer o mercado interno e incrementar as exportações do País. Juruaia, Jacutinga, que produzem, respectivamente, lingerie e tricô; ambas no Sul de Minas; Nova Serra, que produz calçados, na região Centro-Oeste; centros de vendas como Divinópolis, também no Centro-Oeste; entre outros, demonstram a força da moda feita em Minas Gerais. Dentro desse sistema, Belo Horizonte se torna a grande vitrine não só do que ela mesma produz, mas de tudo que é feito no Estado. Entre outras iniciativas, a Capital abriga o Minas Trend – considerado o maior salão de negócios em moda do Brasil – e o primeiro Museu da Moda do País. A cadeia produtiva da
moda representa mais de 35 mil empregos diretos no município, considerando apenas os setores do comércio e da indústria. Em Minas Gerais, reúne cerca de 9 mil indústrias e gera 132 mil empregos diretos, em sua maioria, mão de obra feminina. Para o secretário municipal adjunto de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, Bruno Miranda, o selo vem reforçar a interlocução do poder público com os atores do segmento da moda. A intenção é que a cadeia produtiva se aproprie do selo, que ele seja utilizado em suas ações e promoções e que, dessa forma, o segmento fortaleça sua própria identidade perante o público local, estadual e nacional. “É um setor importante na economia da cidade, mas que tem potencial para crescer ainda mais. E é como diz aquele ditado: para que os outros acreditem em você, o primeiro a acreditar deve ser você mesmo. A vocação da cidade para a moda já é comprovada por vários talentos de grande sucesso não só no Brasil como no exterior. Agora queremos mais do que revelar, queremos estabelecer condições para reter estes talentos, fazer com que eles continuem aqui gerando
Selo lançado em abril vem reforçar a interlocução do poder público com os atores do segmento da moda na Capital DIVULGAÇÃO
Setor é responsável por cerca de 35 mil empregos em BH
empregos e renda”, explica Miranda. De acordo com uma das articuladoras do movimento Frente da Moda Mineira, Natalie Oliffson, o papel do novo selo é, também, favorecer a articulação entre os diversos membros da cadeia produtiva da moda em Belo Horizonte. “Historicamente o
mercado reconhece a cidade como um polo de moda para o Brasil. Temos muitas marcas e criadores. E para além da indústria, Belo Horizonte tem todo um conjunto de atores que fazem parte da cadeia produtiva que dão para a cidade um conteúdo que define a nossa vocação de Capital da Moda. Apesar
disso ser um fato, não existia a articulação da cidade em termos de desenvolvimento econômico e cultural. O decreto de 2012 (Belo Horizonte foi declarada oficialmente Capital da Moda em janeiro de 2012, quando foi sancionada a Lei Municipal nº 10.390) estava somente no papel. O selo para nós é uma costura bem-vinda que pode alinhar a Prefeitura com o setor da moda como uma das facetas que faz de BH uma cidade surpreendente”, analisa Natalie Oliffson. Economia criativa - A moda é uma das cadeias produtivas mais longas e importantes dentro da vocação para a Economia Criativa em Belo Horizonte. É papel da Prefeitura, por meio das secretarias, trabalhar no fomento dessas cadeias, melhorando o ambiente de negócios na Capital. “Um dos pontos funda-
mentais a ser trabalhado é a melhoria do ambiente de negócios da cidade, com menos burocracia, mais agilidade e mais apoio para quem já é empresário e para quem deseja empreender. Este objetivo vem ao encontro da vocação geral da cidade, que é o setor de serviços, diversificado em vários segmentos que se entrelaçam em vários momentos - turismo, moda, cultura e tecnologia, entre outros... Então acreditamos que este tipo de política proporciona um apoio muito grande para segmentos como o da moda, que tem uma parcela muito grande de micros, pequenos e médios empreendedores, além dos microempreendedores individuais. É uma união de forças entre a Prefeitura, o Sebrae de Minas Gerais e a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais”, pontua o secretário municipal adjunto de Desenvolvimento Econômico.
AUDIOVISUAL
TURISMO
Abertas as inscrições para as rodadas Belotur vai capacitar atendentes no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte de negócios da próxima edição do MAX DA REDAÇÃO
Nos dias 24, 28, 29 e 30 de maio, a Belotur vai oferecer capacitação a 29 atendentes do balcão de informações do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Confins. A parceria entre a Belotur, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) e a concessionária BH Airport visa preparar estes profissionais, que já fornecem informações técnicas sobre o funcionamento do aeroporto, para atender também a demanda de visitantes que buscam referências turísticas sobre Belo Horizonte e outras cidades mineiras. O treinamento será realizado no próprio aeroporto. Na capacitação serão abordados temas como introdução ao turismo com direcionamentos de atendimento ao público -, história de Belo Horizonte e principais atrativos da capital mineira e de Minas Gerais. De acordo com O diretor de Marketing e Promoção Turística da Belotur, Marcos Barreto, o treinamento irá qualificar os funcionários para atender o turista com excelência em Belo Horizonte, mostrando todo o potencial cultural, gastronômico e histórico da Capital. “A formação não só apresenta os pontos turísticos
da cidade, mas funciona também como uma capacitação para atendimento, fazendo com que os profissionais estejam aptos para responder às principais perguntas dos visitantes”, afirmou. “Essa é a primeira iniciativa de uma série de parcerias que estão se configurando junto à BH Airport e à Setur, para que possamos repassar informações aos turistas de forma mais integrada”, adiantou Barreto. Para o presidente da BH Airport, Adriano Pinho, a parceria cumpre um dos principais objetivos da concessionária ao preparar profissionais qualificados para prestar o melhor serviço aos turistas que chegam ao Estado.“A BH Airport tem buscado fortalecer a parceria com os diversos agentes de promoção de turismo para oferecer a melhor prestação de serviço aos passageiros que visitam o Estado. O Aeroporto Internacional de BH vem se consolidando como um dos principais indutores do desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais e a evolução contínua da percepção dos passageiros sobre os nossos serviços passa pela qualificação cada vez maior dos nossos profissionais”, afirmou. Já Jean Rodrigues, diretor de Informação e
Apoio ao Turista da Setur, conta que o treinamento terá como um dos focos os pontos turísticos de destaque de Minas Gerais. “O interessante desse modelo de capacitação é que a informação poderá ser repassada, inclusive, para novos funcionários. Vamos fazer uma síntese dos canais de busca de informação turística para que os atendentes possam consultar. Mostramos, por exemplo, a estrutura da própria Belotur e do Portal Minas Gerais, além de ferramentas como a página do Instagram ‘Visite Minas Gerais’”, disse. Somente em 2017, 1.164 pessoas receberam o treinamento pela Belotur. O público alvo é composto por profissionais da cadeia produtiva do turismo, policiais militares, guardas municipais, taxistas, garçons, entre outros. Ainda dentro do calendário de treinamentos ofertados pela Belotur neste ano está o minicurso de qualificação sobre o Cemitério do Bonfim. Organizado em parceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), o curso visa ampliar o conhecimento dos guias de turismo da cidade para visitas guiadas ao espaço e está marcado para os dias 4, 11, 19 e 25 de junho, das 8h30 a 12h30.
REDAÇÃO
Estarão abertas de 29 de maio a 30 de junho as inscrições para as rodadas de negócio da edição 2018 da MAX — Minas Gerais Audiovisual Expo. Organizado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-MG), o evento será realizado de 28 de agosto a 1º de setembro em Belo Horizonte, reunindo salão de negócios, exibição de filmes e atividades de capacitação. Em 2017, a MAX recebeu público de mais de 30 mil pessoas e promoveu mais de 450 encontros entre produtores, canais e distribuidoras, gerando expectativas de negócios superiores a R$ 380 milhões. A edição de 2018 será ainda mais ambiciosa: o evento passa a ser realizado no Expominas Belo Horizonte, ocupando uma área seis vezes maior que nas edições anteriores, e permitirá a participação de empresas de diversos segmentos do audiovisual com estandes próprios. Outros espaços da cidade, como a Praça da Estação e o Museu de Artes e Ofícios, também irão receber atividades. O conceito do evento, “In-
dústria Audiovisual 360”, reflete a preocupação com uma programação diversa, contemplando e promovendo a integração de toda a cadeia produtiva do setor. Além de produtores, distribuidores e exibidores de conteúdo de cinema, televisão e internet, a MAX irá reunir desenvolvedores de jogos e profissionais de artes gráficas, música e publicidade. As rodadas de negócios da MAX 2018 promoverão a comercialização de conteúdos audiovisuais de vários gêneros e formatos. Nos encontros, criadores poderão apresentar seus projetos a players do mercado brasileiro e internacional de mídia e entretenimento (canais de TV, mídias e plataformas digitais, distribuidoras, programadoras, coprodutoras, investidores, entre outros agentes do setor). As reuniões têm duração de 20 minutos. Podem ser inscritos projetos de obras audiovisuais como longas-metragens, séries, programas de TV, documentários, reality shows, além de conteúdos de catálogo. Produtores audiovisuais com projetos inéditos e em desenvolvimento poderão ainda participar de sessões de pitching (apresentação sumária) que ocorrerão durante a MAX. Cada ofertante poderá inscrever até três projetos e
escolher até cinco players por projeto para os encontros. Os projetos inscritos serão pré-analisados pelas empresas investidoras, e as reuniões serão agendadas ao término do período de avaliações. Ao fim de cada dia, serão promovidas ainda as agendas de relacionamento: momentos de confraternização para estimular o contato entre os participantes. Além dos selecionados para as rodadas de negócio, as agendas de relacionamento estarão abertas também a profissionais da música, design e publicidade. Mais de 30 players já estão confirmados: Academia de Filmes, Arte 1, AXN, Canal Brasil, Cineart, CineBrasil TV, Curta!, Elo Company, Fashion TV, Giros, Glaz, Globo Minas, Globonews, GNT, H2O Films, Investimage, Mais Globosat, Music Box, Nat Geo, Nat Geo Kids, O2 Play, Panorâmica, Prime Box, Rede Minas, Sony, Telecine, Travel Box, TV Brasil, TV Cultura, TV RaTimBum, Videocamp, Woohoo e Zoomoo. Para participar, profissionais e empresas ofertantes de conteúdo devem acessar o site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br e preencher o formulário, disponível na aba Rodadas de Negócios. As inscrições ocorrem de 29 de maio a 30 de junho de 2018. (Com informações da Agência Minas).
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AGRONEGÓCIO
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TRANSPORTE DE CARGAS
Greve interrompe produção em Minas A avicultura já está sendo afetada pela paralisação dos caminhoneiros, faltando alimento para 2 milhões de aves MICHELLE VALVERDE
A greve dos caminhoneiros, iniciada na segunda-feira, está comprometendo o funcionamento do setor avícola em Minas Gerais. De acordo com a Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), já estão faltando alimentos para cerca de 2 milhões de aves distribuídas em várias partes do Estado e a falta de transporte da produção está provocando a paralisação de unidades frigoríficas. De acordo com o conselheiro da Avimig, Cláudio Almeida Faria, unidades industriais instaladas em Passos (Sul de Minas), Patrocínio (Alto Paranaíba) e Visconde do Rio Branco (Zona da Mata) já pararam a produção e outras localizadas em Uberlândia (Triângulo), Leopoldina (Zona da Mata), Barbacena (Campo das Vertentes), São Sebastião do Oeste (Centro-Oeste) e Pará de Minas (Central) estão a ponto de suspender as atividades. “Com a greve dos caminhoneiros temos regiões, como Passos, Patrocínio e Visconde de Rio Branco, onde a produção já foi interrompida. Os funcionários voltaram para casa por falta de animais para abate e falta de espaço para colocar os produtos abatidos. Em outras regiões, a situação não está diferente, todas estão sofrendo e vão ter perdas irreparáveis. Não somos contra o movimento, mas fica nosso apelo aos líderes do movimento para que os produtos essenciais à vida dos animais sejam liberados para não interromper o fluxo de produção”. Faria explica que as criações de aves e suínos são os setores que mais sofrem
com a paralisação dos caminhoneiros, pois são cadeias verticalizadas, entre as quais há interdependência da ocupação nos segmentos das granjas, abates e câmaras frigoríficas. Ele ressalta que quando se desocupa uma granja e leva o frango para o frigorífico, automaticamente, a unidade é liberada para a chegada dos pintinhos. Da mesma forma, quando se escoa o produto congelado, do frigorífico para o mercado, além de abastecer os supermercados é liberado espaço do frigorífico para congelamento dos produtos. “É um fluxo contínuo e qualquer interrupção nos elos da cadeia provoca um colapso e isso já está acontecendo em algumas empresas de Minas Gerais. É necessária a intervenção das autoridades e a conscientização dos líderes do movimento de que não basta liberar somente os animais vivos. É preciso liberar as matérias-primas para a alimentação dos animais e as cargas congeladas, evitando colapsos, sofrimento animal e até a morte das aves. O Brasil é o maior produtor e exportador de frango e ter uma paralisação como essa vai provocar um colapso irreparável, podendo colocar a atividade em risco, já que a questão sanitária terá interferência devido à mortandade de animais no campo”. A paralisação dos caminhoneiros também está afetando o abastecimento das granjas instaladas nos campos. “A situação é caótica. Está faltando alimento para cerca de 2 milhões de aves em Minas Gerais. Temos no Estado 20 indústrias instaladas e cerca de 6 mil produtores”.
ana nascimento / abR
Em três regiões a produção foi suspensa, em virtude da falta de animais para o abate e falta de local para estoque das aves abatidas
Crise - O setor avícola está passando por uma crise grave. Nos últimos meses, as exportações mineiras do setor recuaram expressivamente. Segundo dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), entre janeiro e abril, os embarques de frango recuaram expressivos 38,6% com faturamento de US$ 66,8 milhões. No período, foram destinados ao mercado externo 40,9 mil toneladas, volume 38,8% menor. Outro fator que agravou a situação foi o início do embargo europeu em relação às aquisições de carne de frango de 20 unidades frigoríficas do País. Neste caso, a maior oferta de produtos no mercado brasileiro provoca a retração dos preços do frango em Minas Gerais. “O momento é crítico para o setor, que está com excesso de produção em relação ao escoamento para os mais de 150 países compradores. Então a condição está
Custos de grãos preocupam a suinocultura A paralisação dos caminhoneiros também está deixando os suinocultores de Minas Gerais apreensivos. Apesar de ainda não estar faltando insumos para a manutenção da atividade, o receio é que, caso a paralisação se estenda, ocorra falta de alimentos para o plantel e de combustível para o transporte dos animais. Além disso, com a menor oferta de produtos devido à falta de transporte, está havendo valorização dos preços,
principalmente do milho e da soja, insumos que respondem por 70% dos custos de produção da suinocultura. De acordo com o vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), José Arnaldo Cardoso Penna, parte dos produtores ainda trabalha com estoques de ração, mas as reservas não são elevadas. “A greve dos caminhoneiros complica o abastecimento das granjas
se tornando insuportável e já sabemos que algumas empresas do setor não vão superar a crise. O setor está trabalhando com preços abaixo dos custos de produção, que estão em alta. Somente o milho subiu mais de 30% este ano”, explicou
o conselheiro da Avimig, Cláudio Almeida Faria.
com rações, aminoácidos e demais insumos. Estamos muito apreensivos porque nem todos os produtores trabalham com estoques. Esperamos que o governo se sensibilize vendo as dificuldades enfrentadas pelo setor de transporte e pelo nosso setor que também enfrenta custos elevados com os combustíveis. Os preços dos combustíveis já subiram mais de 50%, enquanto os nossos estão em queda. É uma situação muito complicada”. (MV)
e pode ir a 112 ainda hoje com a continuidade da greve, informou a Associação Brasil - O total de unida- Brasileira de Proteína Anides produtoras de carnes mal (ABPA), que já calcula suína e de aves paradas em perdas de US$ 70 milhões decorrência dos protestos de dólares exportações não dos caminhoneiros subiu realizadas. Notícias do País para 78 na tarde de ontem com informações da Reuters.
COMBUSTÍVEIS E ENERGIA
Preços abusivos encarecerão alimentos, critica a Faemg Em nota oficial, divulgada ontem, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, apresentou a posição da entidade e dos sindicatos filiados em relação aos sucessivos aumentos de preços do combustível no País e, em decorrência, em relação à greve dos caminhoneiros, iniciada na última segunda-feira. Para a Faemg, o aumento nos preços dos combustíveis impacta fortemente os custos de produção das atividades agropecuárias, no suprimento de insumos e no escoamento das cargas pelo País, com reflexos dire-
tos no preço dos alimentos. De acordo com Simões, “as discussões sobre os preços dos combustíveis estão centradas no custo do barril de petróleo, na flutuação cambial e na CIDE. Entretanto, precisamos avançar sobre os tributos federais, como PIS/PASEP e Cofins. E, também, sobre o ICMS. Pesadíssimos!”, criticou. Ainda segundo o dirigente, “em Minas Gerais, a incidência desse imposto, na bomba, é de 31% sobre a gasolina, 16% sobre o álcool e de 15% sobre diesel. A soma dos tributos federais e estaduais supera, em alguns estados, como o nosso, a barreira dos 40%”.
Para o presidente da Faemg, “este quadro demonstra, mais uma vez, que no Brasil a elevação dos tributos é sempre a saída mais fácil para a solução imediata de caixa, decorrente da falta de planejamento do poder público”. Diante disso, argumenta, “ é justo o movimento dos caminhoneiros, mas, também, eles deveriam permitir a passagem de veículos com alimentos para não prejudicar a população”. Simões enfatiza que “é preciso mudar os rumos do País”, sendo que a Faemg e os sindicatos rurais, juntamente com a Confederação da Agricultura e
Pecuária (CNA), “estão empenhados nessa luta, pois a sequência de crises afeta a todos, especialmente o produtor rural, no custo da sua produção”. Cemig - Na última terça-feira, também por meio de nota, a Faemg manifestou repúdio ao reajuste na tarifa de energia elétrica, da Cemig, a partir de 28 de maio, que irá causar forte impacto nos custos da agropecuária mineira. “As consequências serão a queda na produção e o aumento no preço dos alimentos”, afirma Roberto Simões. O percentual de revisão da Aneel ficou, em média,
em 23,19% para os consumidores dos 774 municípios da área de concessão da distribuidora. Também haverá, simultaneamente, aumento da arrecadação do ICMS e do PIS/Cofins. A Faemg argumenta que, na Cemig, cerca de 10% dos consumidores são rurais – produtores, aquicultores, irrigantes, agroindústrias na área rural – e classificados em “B2” (atendidos em baixa tensão) e “A4” (atendidos em média tensão). Os percentuais incidentes na tarifa serão de 18,76% para o “B2” e de 23,35% para o “A4”. “O aumento da tarifa de energia afeta diretamente o
setor produtivo, que é cada vez mais eletrodependente, especialmente nos últimos anos, quando houve investimentos elevados em tecnologia, automatização, industrialização no meio rural. A isto se somam as necessidades de irrigação, aquicultura, criação de aves e suínos e produção de leite, que utilizam energia intensivamente”, argumenta Simões. “A Faemg lamenta profundamente que o agronegócio, que tanto tem contribuído para o desenvolvimento do País, seja punido com este aumento abusivo”. (Com informações da Faemg).
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MERCADO FINANCEIRO
Greve pesa e Ibovespa tem forte queda Paralisação dos caminhoneiros pelo País afetou os papéis da Petrobras, levando indicador a um recuo de 2,26% São Paulo - A combinação entre o cenário externo desfavorável e um forte desconforto dos investidores com indefinições no ambiente doméstico levou o Índice Bovespa a uma queda firme ontem, com a qual perdeu importantes suportes. O índice fechou aos 80.867,28 pontos, na mínima do dia, com baixa de 2,26%. Os negócios somaram R$ 11,4 bilhões, montante inferior à média de maio (R$ 13,9 bilhões). As ações da Petrobras voltaram a ser o foco das atenções, com quedas de 4,47% (ON) e 5,83% (PN). O desempenho negativo dos papéis foi novamente reflexo dos desentendimentos e polêmicas em torno das tentativas do governo de reduzir os preços do diesel, em meio ao crescimento da paralisação dos caminhoneiros pelo País. Na terça-feira (22), o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, confirmou que o governo fechou um acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), para eliminar a Cide incidente sobre o diesel. Em contrapartida, o Congresso deverá aprovar o projeto que reonera a folha de pagamento de setores produtivos. “A retirada da Cide sobre o diesel não tem quase nenhum impacto sobre os preços, mas vai gerar um impacto fiscal que o País não tem condições de absorver”,
disse Pedro Paulo Silveira, economista da Nova Futura, ao explicar o mau humor no mercado. O analista de renda variável Lucas Claro, da Ativa Investimentos, mostrou preocupação com a perda de suportes importantes do Ibovespa e também com a persistente saída de recursos de estrangeiros da bolsa, que já somam R$ 2,784 bilhões em maio. Claro considerou excessiva a queda das ações da Petrobras no dia, mas entende que a reação do mercado com os papéis foi um sinal da forte incerteza entre os investidores. “O mercado não gosta de incerteza. Prefere saber que as coisas vão ficar piores a não saber o que vai acontecer”, disse. Entre as ações que compõem o Ibovespa, as maiores quedas ficaram com Eletrobras ON e PNB, com -11,47% e -9,42%. O recuo foi resultado do anúncio feito na terça-feira por Rodrigo Maia de que deixará caducar a Medida Provisória (MP) 814, que destrava o leilão das distribuidoras da companhia no Norte e Nordeste. Segundo o deputado, o governo se comprometeu a encaminhar um projeto de lei para substituir a proposta, que perderá a validade no próximo dia 1º de junho. O cenário internacional não contribuiu para um movimento melhor do mercado brasileiro. As bolsas de Nova York operaram sem tendên-
SAULO CRUZ / MME
cia muito definida ao longo do pregão, apesar de terem fechado em terreno positivo. A ata do Federal Reserve veio dentro do esperado, mas reforçou a expectativa de nova elevação dos juros em junho. A forte desvalorização da lira turca foi outro fator que gerou aversão ao risco dos mercados emergentes, principalmente pela manhã. O BC turco convocou reunião extraordinária e elevou os juros locais em 3 pontos percentuais, o que amenizou as tensões por lá. Dólar - O dólar à vista encerrou em queda ante o real, em um desempenho alinhado ao observado ante as pares emergentes de volatilidade e estresse na Turquia. Foi o terceiro dia seguido de depreciação ante o real. O dólar à vista encerrou a R$ 3,6238, com queda de 0,56%. Entre a máxima intraday (R$ 3,6791) e o fechamento, há uma diferença de quase seis centavos. O giro financeiro ficou em, aproximadamente, R$ 1,001 bilhão. No mercado futuro, o contrato para junho também encerrou em queda, cotado a R$ 3,6295 (-0,56%). Depois de um início de sessão em alta, o enfraquecimento da divisa dos Estados Unidos consolidou-se após a autoridade monetária turca realizar uma reunião extraordinária, na qual elevou a taxa básica de juros do país em três pontos percentuais, de 13,5% para 16,5% ao ano.
As ações da Eletrobras ON e PNB, que compõem o Ibovespa, foram as que tiveram as maiores baixas
A queda do dólar nos últimos dias, entretanto, tem um fator doméstico predominante que é a ação do Banco Central (BC) brasileiro via swap cambial, segundo o operador da H.Commcor Cleber Alessie Machado Neto. Taxas de juros - A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,595%, de 6,586% no ajuste de terça-feira, e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 7,52% para 7,44%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou em 8,58%, de 8,66%. A taxa do DI para janeiro de 2023 terminou em 9,99%, de 10,00%, e a do DI para janeiro de 2025, em 10,53%, de 10,54%. (AE)
BANCO CENTRAL
Fluxo cambial é positivo em US$ 17 bi Brasília - O fluxo cambial do ano até o dia 18 de maio ficou positivo em US$ 17,377 bilhões, informou ontem o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 10,398 bilhões. A saída pelo canal financeiro neste ano até 18 de maio foi de US$ 6,839 bilhões. O resultado é fruto de aportes no valor de US$ 199,220 bilhões e de envios no total de US$ 206,059 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 18 de maio ficou positivo em US$ 24,216 bilhões, com importações de US$ 58,363 bilhões e exportações de US$ 82,580 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 14,560 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 20,032 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 47,987 bilhões em outras entradas. Depois de encerrar abril com entradas líquidas de US$ 14,394 bilhões, o Brasil registra fluxo cambial positivo de apenas US$ 314 milhões em maio até o dia 18, informou
o Banco Central. O canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 3,834 bilhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 26,790 bilhões e de retiradas no total de US$ 30,624 bilhões. No comércio exterior, o saldo de maio até o dia 18 é positivo em US$ 4,148 bilhões, com importações de US$ 7,502 bilhões e exportações de US$ 11,650 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 1,890 bilhão em ACC, US$ 2,853 bilhões em PA e US$ 6,907 bilhões em outras entradas. O fluxo cambial registra-
do de 14 a 18 de maio ficou negativo em US$ 48 milhões, informou o Banco Central. O canal financeiro apresentou saída líquida de US$ 1,430 bilhão, resultado de aportes no valor de US$ 11,017 bilhões e de envios no total de US$ 12,446 bilhões. No comércio exterior, o saldo na semana passada ficou positivo em US$ 1,382 bilhão, com importações de US$ 2,925 bilhões e exportações de US$ 4,307 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 603 milhões em ACC, US$ 1,234 bilhão em PA e US$ 2,470 bilhões em outras entradas. (AE)
APLICATIVO
BB lança serviço para compra de euros Brasília - Quase quatro meses depois de lançar o serviço de compra de dólares por aplicativos, o Banco do Brasil expandiu a ferramenta para o cliente adquirir euros. Pioneiro no País, o serviço vale para transações de até US$ 3 mil por operação, limitada a US$ 10 mil por mês, limites que serão convertidos em euros pela cotação do dia. A opção está disponível no aplicativo do banco desde segunda-feira (21). O cliente compra pela cotação do dia e tem até dois dias úteis para retirar a moeda estrangeira
no guichê de uma das agências do Banco do Brasil que operam câmbio no País, sem passar pelo atendimento. O próprio aplicativo avisa qual o posto de atendimento mais próximo onde pode ser feito o saque. O cliente pode ativar o GPS para o aplicativo exibir as agências que operam câmbio em um raio de cinco quilômetros ou fazer a busca por estado e cidade. A retirada se dará pela taxa de câmbio garantida no dia da transação no aplicativo. Caso o cliente não esteja satisfeito com a cotação do
momento, pode definir uma taxa que esteja disposto a pagar e um período de espera. Caso o euro atinja a cotação pretendida nesse intervalo, o banco envia uma mensagem ao aplicativo perguntando se o cliente quer confirmar a operação. A opção de compra de dólares pelo celular estará disponível na área logada do aplicativo, na opção “Viagens/Moeda Estrangeira”. Ao clicar nesse campo, aparecerá o item “Monitorar Taxa de Câmbio”, no qual o cliente define a taxa que gostaria de pagar e o inter-
valo de espera. Operações - De acordo com o Banco do Brasil, US$ 2,7 milhões foram comprados por meio de smartphones desde o lançamento do serviço, no início de fevereiro. O banco registrou uma média de 28 operações diárias do tipo. No caso do dólar, o dinheiro pode ser retirado tanto no guichê das agências que operam câmbio, como em um dos 95 caixas eletrônicos com saques na moeda norte-americana espalhados em 18 estados e no Distrito Federal. (ABr)
INFLAÇÃO
IPCA-15 desacelera em maio e registra menor nível em 18 anos para o mês São Paulo - A prévia da inflação oficial brasileira subiu bem menos do que o esperado e registrou o menor nível em 18 anos para maio, diante da queda dos preços de alimentos, transportes e artigos de residência, indo mais abaixo do piso da meta, apesar da forte valorização recente do dólar ante o real. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou a alta a 0,14% em maio, depois de subir 0,21% no mês anterior, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a menor taxa para o mês desde a variação positiva de 0,09% vista no ano 2000 e muito aquém das expectativas de analistas em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,25%. Com isso, em 12 meses, a alta do IPCA-15 foi a 2,70%, sobre 2,80% antes, ainda abaixo do piso da meta de 4,5% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em pesquisa Reuters, a expectativa era de avanço acumulado de 2,81%. Dos nove grupos pesquisados, três apresentaram deflação neste mês, com destaque para os preços de Alimentação e Bebidas (-0,05%), depois de alta de 0,15% antes, pressionados
principalmente pela queda de 0,28% em alimentação fora do domicílio. Os preços de Artigos de residência caíram 0,11%, depois de subirem 0,13% em abril, influenciados pela deflação de 1,47% de TV, som e informática. Já Transportes apresentaram a maior queda, de 0,35% em maio, após alta de 0,12% em abril. Nesse grupo, os recuos nos preços de etanol (-5,17%) e passagem aérea (-14,94%) acabaram compensando o aumento na gasolina (+0,81%). Na outra ponta, a maior elevação de preços ficou em Saúde e Cuidados Pessoais, com avanço de 0,76% em maio. Selic - Após 12 cortes seguidos, o Banco Central (BC) decidiu, na semana passada, manter a taxa básica de juros em 6,50% ao ano, diante da cena externa e do dólar mais alto frente ao real, com potencial para levar a inflação de volta à meta. Com isso, sinalizou que não vai mexer na Selic tão cedo. A inflação tem permanecido constantemente abaixo do objetivo do BC, diante do desempenho fraco da economia neste ano e elevado desemprego no País, o que acaba afetando a confiança e o consumo. (Reuters)
IPC-S tem alta de 0,33% São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,33% na terceira quadrissemana de maio, acelerando após a taxa de 0,24% apurada na segunda leitura do mês, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período, cinco das oito classes de despesas avançaram: Habitação (0,24% para 0,62%), Transportes (0,04% para 0,16%), Vestuário (-0,04% para 0,07%), Comunicação (0,20% para 0,29%) e Edu-
cação, Leitura e Recreação (-0,02% para -0,01%). Já os segmentos que registraram desaceleração entre a segunda quadrissemana e a terceira medição de maio, de acordo com a FGV, foram Alimentação (0,17% para 0,09%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,99% para 0,85%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,05%). A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 31 de maio de 2018, será divulgada no dia 4 de junho. (AE)
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LEGISLAÇÃO TRABALHO
Ministério planeja aumentar segurança jurídica de reforma Medidas em estudo dispensam aval do Legislativo JOSÉ CRUZ/ABr
Brasília - O Ministério do Trabalho prepara algumas medidas administrativas para tentar aumentar a segurança jurídica em aspectos da reforma trabalhista. A informação foi dada pelo ministro Helton Yomura em entrevista após cerimônia na sede do ministério na manhã de ontem. Segundo ele, a intenção é anunciar ações que não dependam de aprovação do Legislativo em até 15 dias. “Estou elaborando outras medidas em conjunto com a consultoria jurídica do Ministério do Trabalho e espero fazê-lo naquilo que for possível e não precise passar pelo Congresso”, disse o ministro. A intenção, segundo ele, é adotar medidas para “passar segurança jurídica nas relações do trabalho”. “É isso que vai trazer novamente o investidor a se sentir otimista, trazer investimento e gerar empregos no País”, ressaltou. Yomura não comentou quais temas serão tratados, nem qual instrumento legal será usado. Nos últimos dias, o ministro chancelou parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que defende que a reforma trabalhista vale para todos os contratos, inclusive os assinados antes de 11 de novembro de 2017 - quando a reforma começou a vigorar. O tema, porém, ainda é controverso no mundo jurídico e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) avalia o tema. Reflexões - A nova legislação trabalhista, a Lei 13.467, que entrou em vigor em novembro do ano passado, gerou muitas reflexões por parte de empregadores e empregados. Se, de um lado, empregados sentiram a redução de seus direitos, por outro, empregadores viram mais flexibilidade de negociação, o que acreditam ser um importante propulsor para a economia. Independentemente de qual lado se está, é impossível manter-se alheio às mudanças. Entre as alterações mais comentadas estão as ligadas à jornada de trabalho, com grande destaque para a intermitente, onde o trabalhador recebe por hora e não tem horário fixo para trabalhar. Um ponto que agradou aos empregados foi o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical Outra regra que parece ter agradado a ambos foi o fim do acerto informal, facilitando o processo de desligamento de um colaborador. Vantagens e desvantagens à parte, uma questão inegável é que a nova legislação trabalhista deixou a relação entre empregadores e empregados mais sensível, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do ponto de vista. Trabalhos mais flexíveis fazem com que o trabalhador busque mais alternativas e, certamente, dê prioridade ao empregador que lhe oferecer melhores condições. Nesse ponto, é impor-
PREVIDÊNCIA
POUPANÇA
Helton Yomura quer aperfeiçoar as relações trabalhistas
tante dizer que o trabalhador, normalmente, não está apenas em busca de um melhor salário. Ele busca um ambiente acolhedor, um bom clima organizacional, oportunidades de carreira e, logicamente, benefícios que completem sua percepção de valor A partir desse contexto, cabe aos profissionais e recursos humanos (RHs) buscarem cada vez mais opções para agradar, no intuito de atrair e reter colaboradores. Segundo uma pesquisa realizada pela Catho, entre os benefícios preferidos dos brasileiros estão a assistência médica, participação nos lucros e os ligados à alimentação, como vale-refeição e cesta básica. Cerca de 25% dos entrevistados acreditam que a cesta básica seja um dos benefícios mais importantes. Motivos para essa escolha não faltam. A cesta é entregue diretamente ao colaborador, não sendo necessário que ele se desloque até um supermercado, como é o caso dos cartões de alimentação. Além disso, é possível garantir que o benefício não seja gasto com produtos não-alimentícios. Para a empresa, além dessa tranquilidade, esse benefício garante ainda economia. Em média, as operadoras de cartão cobram uma taxa administrativa em torno de 5%. Pesquisas mostram que a cesta básica aumenta a satisfação dos colaboradores, gera mais motivação, aumenta a produtividade e melhora a relação entre colaborador e empresa. É possível perceber ainda redução no absenteísmo e na rotatividade de funcionários, visto que esse é um benefício importante, que impacta no orçamento das famílias Para completar a lista de vantagens, as empresas que adotam a cesta básica tem direito a um incentivo fiscal, com abatimento de até 4% no Imposto de Renda. Ou
seja, é um grande benefício tanto para quem concede quanto para quem recebe. Em suma, em tempos de relacionamentos mais perecíveis, investir em formas de manter a atratividade para a empresa é o grande desafio do departamento de recursos humanos. Ficar bom para todo mundo, desenvolvendo relações mais sustentáveis, é o segredo do sucesso em meio ao novo cenário que a lei trabalhista criou. (AE)
Bradesco vai pagar à vista correção dos planos econômicos São Paulo - O Bradesco confirmou ontem que pagará à vista a correção dos planos econômicos de 1980 e 1990 aos poupadores que reivindicaram seu direito judicialmente. O banco pagará as indenizações em uma única parcela, respeitando o cronograma estipulado no acordo firmado. Segundo nota do Bradesco à imprensa, a liberação dos recursos será feita aos poupadores que reivindicaram judicialmente as indenizações, aderiram aos termos do acordo e indiquem o Bradesco para o recebimento. O Itaú Unibanco foi o primeiro grande banco a anunciar a medida de pagamento à vista das indenizações, em março, para correntistas do banco que se enquadrassem nos critérios estabelecidos. Já o Santander Brasil informou que fará a antecipação dos valores devidos aos poupadores, mas por meio de uma linha de crédito nos moldes das que os bancos oferecem para antecipação do 13º salário ou do Imposto de Renda, com custo de 1,49% ao mês O Banco do Brasil também considera fazer algum tipo de antecipação aos poupadores. Os bancos privados não abrem as provisões que possuem para planos econômicos. Tanto Itaú quanto Bradesco informam, em seu formulário de referência, que o colchão para demandas cíveis, que incluem as futuras indenizações, é superior a R$ 5 bilhões. Já o Santander contava, ao final de dezembro último com R$ 2,5 bilhões em provável risco de perda decorrente
CARTEL
Brasília - A Secretaria da Receita Federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) portaria para regulamentar o encontro de contas entre débitos e créditos previdenciários dos municípios e do Regime Geral de Previdência Social, previsto na Lei 13.485/2017. Esse encontro de contas havia sido vetado pelo presidente da República, Michel Temer, quando da sanção da lei, em outubro passado, mas o veto foi derrubado pelo Congresso este ano, reintegrando à lei a possibilidade dos municípios terem suas dívidas com a União reduzidas em virtude de créditos que as prefeituras têm para receber do governo federal. Para fazer o encontro de contas, o município deve apresentar à Receita requerimento de revisão de débitos e créditos previdenciários, que deve conter várias informações sobre os valores pleiteados. O modelo do requerimento está anexo à portaria. O prazo para a conclusão da análise do pedido é de 90 dias, contados da entrega do requerimento. O encontro de contas abrange as multas de mora e de ofício; os juros de mora; as matérias objeto de ações de repetição de indébito; ou as situações em que a interpretação da legislação relativa a obrigações tributárias seja conflituosa ou litigiosa “Em qualquer hipótese, será verificado se o município já compensou em Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (Gfip) os créditos pleiteados, ou se já solicitou sua restituição”, cita a portaria. (AE)
TRIBUTOS
Conselheira do Cade pede condenação da Mitsubishi e da Toshiba Brasília - A conselheira relatora Polyanna Vilanova, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), votou ontem pela condenação da Mitsubishi Eletric Corporation e da Toshiba Cooporation por formação de cartel para fornecimento de equipamentos eletroeletrônicos. Em seu voto, a conselheira pediu que a Mitsubishi seja multada em R$ 4,6 milhões e a Toshiba R$ 455 mil. O julgamento foi suspenso após um pedido de vista do conselheiro Maurício Maia. O conselheiro João Paulo de Resende também votou pela condenação das empresas, mas pediu que sejam aplicadas multas de cerca de R$ 3 milhões para cada empresa. No mesmo processo, eram investigadas as empresas Alstom e Siemens, que firmaram acordos e não serão condenadas. O conluio atuou mundialmente e foi condenado em outros seis países, como Nova Zelândia, Hungria e pela União Europeia. No Brasil, o processo foi instaurado em 2006 para apurar combinação de preços e divisão de mercado
de passivos do contencioso cível. Conforme o banco explica em seu formulário de referência, esse valor está provisionado e o possível risco de perda relacionado a passivos decorrentes do contencioso cível totalizava R$ 1,3 bilhão. O BB conta com R$ 4,5 bilhões em provisões para fazer frente ao pagamento aos poupadores. Já a Caixa Econômica Federal informou que 222 mil poupadores podem fazer a adesão junto ao banco público, num valor total de R$ 1,2 bilhão. Segundo a instituição, mais da metade vai receber até R$ 5 mil, patamar em que todos recebem os recursos de uma só vez. Ao final de dezembro, a Caixa somava cerca de R$ 1,5 bilhão para fazer frente às indenizações por conta dos planos econômicos. Na última terça-feira começaram as adesões ao acordo entre a Febraban e os representantes dos poupadores sobre os planos econômicos Bresser (1987), verão (1989) e Collor 2 (1991). O acordo estabelece que para valores de até R$ 5 mil, o poupador receberá em uma única parcela à vista. Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a indenização pode ser feita em uma parcela à vista e duas semestrais. Já acima dos R$ 10 mil, serão pagos uma parcela à vista e quatro semestrais. “Apesar dos termos fixados neste acordo, sensível ao atual momento econômico, o Bradesco realizará todos os pagamentos à vista. Os poupadores e seus advogados deverão aderir ao acordo no portal oficial”, conclui o banco, em nota. (AE)
Encontro de contas dos municípios é regulamentado
para fornecimento de aparelhos eletroeletrônicos de direcionamento de fluxo de energia elétrica utilizados em subestações de energia. O esquema teria prejudicado concessionárias de energia elétrica e grandes empresas que adquirem o produto para construir suas próprias subestações. Em seu voto, a conselheira Polyanna Vilanova citou reuniões e combinados para divisão de licitações como da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Light. De acordo com a superitendência do conselho, pelo menos 90 projetos no Brasil foram discutidos pelo esquema. “Há provas de que o cartel não apenas tinha potencial, como gerou efeitos anticompetitivos no mercado brasileira”, afirmou Polyanna. No julgamento, tanto o advogado da Mitsubishi quanto da Toshiba afirmaram não haver provas contra as empresas. “Sustento a falta de indícios suficientes para a condenação. As provas são absolutamente precárias e os depoimentos contraditórios”, afirmou o advogado da Mitsubish, Ubiratan Matos. (AE)
Presidente do Senado defende taxação de aplicativos de celular São Paulo - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), defendeu ontem, diante de uma plateia de prefeitos, que aplicativos de celular devem pagar impostos no município onde os serviços são utilizados e não onde empresa prestadora fica sediada - em alguns casos, fora do País. Ele disse que a discussão sobre o tema está pronta no Congresso Nacional. “Sou defensor da tecnologia, mas não posso aceitar que os aplicativos não façam pagamento dos seus impostos como pagam os outros fixos em cada município brasileiro onde o serviço for utilizado”, disse Eunício. “No Congresso Nacional, está pronta a questão que queremos discutir. Precisamos também legalizar, regulamentar essa questão dos aplicativos para que o município possa receber essa contribuição do ISS (Imposto sobre Serviços)”, ressaltou. Eunício disse que é um compromisso a votação em plenário do projeto que muda as regras de tribu-
tação sobre aplicativos de transporte de passageiros, de hotéis e outros. “Esse projeto possibilitará o recolhimento pelo município do embarque do passageiro e não onde está sediada a empresa de tecnologia, como ocorre atualmente”, explicou. No ano passado, o Congresso aprovou mudança semelhante nas regras de cobrança de cartões de crédito, derrubando um veto presidencial. Ele afirmou que tem feio “um bate-bola” nos interesses da população brasileira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nesta semana, eles reagiram à alta de preços dos combustíveis, em conjunto. O presidente do Senado também afirmou que defende a pauta municipalista e que é preciso “avançar na chamada descentralização” e “aumentar a capacidade de investimento dos municípios”. Ele pediu que os prefeitos colaborem na busca de propostas republicanas nas eleições e fiquem atentos na campanha deste ano. (AE)
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2018
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Feijoada beneficente No próximo sábado (26), das 13h30 às 18h30, no Nutreal Restaurante, em Nova Lima (MG), o Rotary Club BH Novas Gerações, Distrito 4760, recebe convidados, amigos, colaboradores e simpatizantes para uma boa causa. É a 17ª Feijoada Beneficente da entidade, que terá parte da renda revertida para a criação do novo CTI Cardíaco Infantil da Santa Casa de Belo Horizonte. O evento, com música ao vivo, tem o preço simbólico do convite de R$ 100 e dá direito a tira-gostos, refrigerantes, água, chope e feijoada completa. “A tradicional feijoada anual do Rotary Club de Belo Horizonte Novas Gerações é uma ação promovida em benefício dos projetos sociais do clube, que busca atender algumas demandas da população carente. Neste ano, parte da arrecadação, será destinada para a construção de 10 novos leitos do novo CTI Cardíaco Infantil, demanda antiga da Santa Casa”, explica o presidente do Rotary Clube BH Novas gerações, Humberto Alves Pereira Filho.
Economia nacional O Instituto Brasileiro de Finanças (Ibef-MG) promove amanhã (25), das 8h30 às 11h, palestra direcionada a diretores financeiros de empresas (CFOs). O convidado é o economista do Banco Itaú, Pedro Renault, que vai falar sobre o atual cenário econômico do Brasil. Segundo o presidente do Ibef-MG, Camilo Lelis, a palestra pretende alinhar e discutir com os diretores financeiros das principais empresas mineiras os cenários macroeconômicos da economia nacional, proporcionando avaliar as tendências para este ano difícil para o empresariado brasileiro. Informações pelos telefones: (31) 3287-4099, (31) 99691-4099 ou pelo e-mail presidencia@ibefmg.com.br.
Peça leva cancioneiro popular e cantigas de roda ao interior PABLO BERNARDO/DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
Inspirada no Cancioneiro Popular Brasileiro e nas cantigas de roda, a peça teatral Berenice e Soriano será apresentada em Divinópolis no próximo domingo (27), às 16h, no Teatro Municipal Usina Gravatá (Rua Vereda Dr. Waldemar Rausch, s/nº, bairro Santa Clara), e em Ibirité, no dia 3 de junho, no mesmo horário, no Teatro do Centro Educacional (Rua Silveira, 47, Centro). A entrada é gratuita e a classificação livre. O enredo conta a história da destemida menina Berenice, que sai pelo mundo em busca de seu sabiá Soriano, sempre acompanhada de sua boneca de pano Rosa. Nessa jornada, enfrentam desafios e são surpreendidas por diversos personagens populares como Pai Francisco, Marinheiro Só, Alecrim Dourado, Barata Mentirosa, Tangolomango, entre outros. Primeira direção de Fernanda Vianna, atriz do Grupo Galpão, e com texto de Manuela Dias, escritora e roteirista de longas-metragens e séries de TV como Ligações Perigosas e Justiça, a montagem propõe um passeio pela rica cultura popular brasileira, regado a muito bom humor. O elenco também executa a trilha sonora ao vivo. O espetáculo tem cenário, figurino e adereços criados por Wanda Sgarbi, iluminação por Wladimir Medeiros, trilha sonora por Sarah Assis (com colaboração do elenco,) e projeto gráfico de Marlette Menezes. O Cancioneiro Popular Brasileiro é uma coleção de canções que expressam tradições individuais e coletivas da cultura nacional por meio da música. De modo geral, as músicas que fazem parte do espetáculo são cantigas antigas que já caíram em domínio público e são conhecidas por grande parte da população. Músicas eternizadas - É o caso, por exemplo, de Sabiá na Gaiola, canção presente no cortejo de abertura da peça, composta por Hervé Cordovil e Mário Vieira (1950) que ficou eternizada na voz de Carmélia Alves (1923-2012), uma das maiores cantoras da Era de Ouro do Rádio. Marinheiro Só, composição de Caetano Veloso, interpretada por Clementina de Jesus em seu álbum homônimo de 1973, também
faz parte da lista de canções que podem ser consideradas patrimônio brasileiro e fazem parte do espetáculo. No contexto da peça, a narrativa das músicas conduz a história. Berenice e Rosa, durante a saga para encontrar o passarinho Soriano, se deparam com personas incomuns como a barata mentirosa com sotaque carioquês que dança vogue e o sapo que não lava o pé, que prega a paz e a diversão. As canções foram revisitadas e receberam uma nova roupagem que reuniu ritmos como samba de roda, maracatu, forró, valsa, frevo e reggaeton, misturando sons e timbres acústicos, orgânicos e eletroacústicos. A cultura regional mineira, o sertão de Guimarães Rosa e a poética de Manuel de Barros, presente no texto de Manuela Dias, inspiraram Wanda Sgarbi na criação do cenário, figurino e adereços, e Wladimir Medeiros na concepção da iluminação. Bordados e rendas, almofadas coloridas, fuxico, o cavalinho de balanço de madeira e a típica festa junina, são alguns dos ele-
Serviço Berenice e Soriano Turnê Minas 2018 Divinópolis | Dia 27/5 às 16h, no Teatro Municipal Usina Gravatá (Rua Vereda Dr. Waldemar Rausch, s/ nº, Bairro Santa Clara) Entrada gratuita | Informações: (37) 3216-1951 Ibirité | Dia 3/6 às 16h no Teatro do Centro Educacional (Rua Silveira, 47, Centro) Entrada gratuita | Informações: (31) 3533-6071 - A peça circulará ainda por Nova Lima, Sarzedo, Belo Horizonte e Sabará Datas, horários e locais em: www.facebook.com/oitisproducoesculturais.
CULTURA ALEXANDRE REZENDE/DIVULGAÇÃOL
Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal, Belo Horizonte)
Dança em Uberlândia Pela primeira vez, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, sediará a etapa brasileira da seletiva do Youth America Grand Prix (YAGP) de 2019, realizado em Nova York. O concurso acontece entre os dias 12 e 16 de julho, durante a quinta edição do Prêmio de Dança, com o apoio da prefeitura, no Teatro Municipal. Abertas nesta semana, as inscrições se estendem até 20 de junho. Antes de chegar à etapa final, em Nova York, as audições percorrem 25 cidades dos Estados Unidos, além de Paris, Barcelona, Pequim, Tóquio, Sidney e Cidade do México. No Brasil, apenas Uberlândia contará com a seleção. Uma escolha que, para a secretária municipal de Cultura, Mônica Debs, reflete o potencial do município no cenário artístico internacional. O Prêmio da Dança Seletiva YAGP Brasil será aberto a estudantes de todas as nacionalidades, entre 9 e 19 anos. As modalidades serão Ballet Clássico de Repertório; Contemporâneo, Jazz e Danças Urbanas. Inscrições pelo site https://premiodedanca.com/.
mentos, além da interpretação do elenco, que formam um conjunto cênico convidativo. O público poderá sentir o lado doce da infância exaltado pelo espetáculo, com toda sua liberdade, candura e inocência.
Negócio e carreira
Música russa Filarmônica - A música russa será apresentada pela Filarmônica de Minas Gerais em suas “Expedições Musicais”, na série Fora de Série 2018. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Philip Hansen, Violoncelo Principal da Filarmônica, será solista nas duas obras de Tchaikovsky; Ara Harutyunyan (Spalla assistente), Rodrigo M. Braga (violino), Katarzyna Druzd (viola) e Robson Fonseca (Violoncelo Principal assistente) formam o quarteto de cordas. Quando: Sábado (26), às 18h Quanto: R$ 44 (Coro), R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central)
e R$ 116 (Balcão Principal) Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte) Madame Satã Teatro - Produzido pelo Grupo dos Dez, o projeto “Aquilombô - Fórum Permanente de Artes Negras”, traz à tona o debate sobre as estéticas e narrativas negras em suas mais variadas linguagens artísticas. Será apresentada a peça “Madame Satã”, com direção de João das Neves e Rodrigo Jerônimo, que se vale da biografia de um dos mais peculiares personagens brasileiros para dialogar com questões que permeiam a crítica contra a homofobia e o racismo. Quando: Sábado (26) e domingo (27) Quanto: R$ 10, R$ 20 ou R$ 30
Livro - Os sócios da Oganica, Renato Mendes, ex-head de marketing e comunicação da Netshoes, e Roni Cunha Bueno, ex-VP da Netshoes, lançam em BH o livro “Mude ou Morra - Tudo o que você precisa saber para fazer crescer seu negócio e sua carreira na Nova Economia”. Em menos de um mês a obra já é a mais vendida na categoria Empreendimento da Amazon Brasil e alcançou o 53º lugar no ranking geral da Editora Planeta. Quando: Hoje, às 19h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, Belo Horizonte)
da programação será com a Laia Cia. de Danças Urbanas, apresentando seu espetáculo Nada mais é. Como em todas as edições, a Segunda Preta prestará homenagem a uma mulher negra viva. Nesta temporada, a escolhida é a escritora mineira Conceição Evaristo. Quando: De 28 de maio a 2 de julho, sempre às segundasfeiras, às 20h Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Teatro Espanca! (Rua Aarão Reis, 542, Centro, Belo Horizonte) FERNANDA ABDO/DIVULGAÇÃO
Segunda Preta Dança - A quinta temporada da Segunda Preta vai receber no Teatro Espanca! 15 cenas/ espetáculos/performances de BH, Contagem, Ouro Preto e São Paulo. A abertura
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