diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.623 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
Atividade industrial em Minas Gerais registra queda em abril Indicador que mede o nível de emprego apresenta retração desde maio de 2013 A indústria mineira registrou queda no nível de atividade no quarto mês do ano, de acordo com a Sondagem Industrial, divulgada na sexta-feira pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Na comparação entre abril e março, tanto a atividade produtiva quanto o nível de emprego apresentaram retração. A produção das indústrias caiu 4,7 pontos no mês passado frente a março, ficando em 50,5 pontos, número ligeiramente acima da linha do otimismo, cujo referencial é de 50 pontos, em uma escala de 0 a 100. Na análise segmentada, somente o indicador das grandes empresas ficou acima dos 50 pontos, com 53,2 pontos. Já as empresas de pequeno e médio portes registraram 48,6 e 47,8 pontos, respectivamente. Pág. 3
ALISSON J. SILVA
O índice de utilização da capacidade instalada passou de 43,5 pontos, em março, para 43,1 pontos, registrados em abril ALISSON J. SILVA
Paralisação dos caminhoneiros faz mais vítimas em todo o Estado Diversas atividades já são impactadas pela greve dos caminhoneiros. Laboratórios e drogarias enfrentam dificuldades para receber insumos e mercadorias. Já na Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), a companhia estaria mantendo
a produção do alto-forno 1 da usina de Ipatinga, no Vale do Aço, aquecido, mas operando a uma carga mínima. No agronegócio a produção de leite foi prejudicada e a falta de transporte provoca o descarte de milhões de litros. Págs. 5, 6 e 14 VLADIMIR PLATANOW/AGÊNCIA BRASIL
A Lei do Salão Parceiro proporcionou a expansão do número de MEIs no setor
Salões de beleza lideram as formalizações de MEIs em Minas Em vários estados, caminhões com combustível foram escoltados pela polícia
EDITORIAL O desabamento recente de um prédio ocupado por sem-teto em São Paulo e que por pouco não se transformou numa tragédia de grandes proporções, chama atenção para o déficit habitacional no País e algumas questões correlatas. O problema, todos sabemos, é bastante antigo e ganhou proporções mais dramáticas a medida em que o processo de urbanização ganhou velocidade e ao mesmo tempo perdeu funcionalidade. As cidades simplesmente incharam e, dessa forma, foram sendo deformadas com a ocupação inadequada dos espaços, de que são sinais mais evidentes as favelas. Somente em São Paulo, segundo estimativas divulgadas recentemente, existiriam, na região central, cerca de setecentos prédios nessa condição, dos quais uma décima parte ocupada por invasores. “O caminho mais curto”, pág. 2 Dólar - dia 25
Euro - dia 25
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,6631 Venda: R$ 3,6636
4,2668
Interior será o motor na expansão da rede Bristol O interior mineiro deverá, nos próximos anos, se manter como propulsor da expansão da rede Bristol Hotels. A meta é, até o fim de 2020, inaugurar 16 unidades em cidades secundárias do Estado. O investimento total deve chegar a R$ 280 milhões no período. Pág. 11
Venda: R$ 4,2693
IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%
Compra: R$ 3,6030 Venda: R$ 3,8130
Nova York (onça-troy): US$ 1.303,70
IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%
R$ 152,20
IGP-M (Abril): ........................... 0,57%
Ptax (BC)
BM&F (g):
Novamente volta à baila a questão da constitucionalidade da prisão cautelar após a condenação em segundo grau de jurisdição. Com a determinação da imediata prisão do Azeredo, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais rasga a Constituição da República, jogando na latrina um dos mais caros direitos fundamentais que é a liberdade de locomoção. O texto constitucional expressamente aponta que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. O dispositivo constitucional é claríssimo, ninguém sai da condição de acusado para condenado sem que a haja sentença penal condenatória transitada em julgado. Não se olvide que a perda do estado de inocência apenas ocorre com o esgotamento dos recursos em todas as instâncias. Ou seja, após a decisão no último recurso no STF. (Marcelo Gurjão Silveira Aith), pág. 2 BOVESPA
Poupança (dia 28): ............ 0,3715%
Ouro - dia 25
mais de 581 mil empreendedores mineiros atuaram nos dois setores. Atividades de beleza como cabeleireiro, manicure e pedicure lideram o ranking com 71.066 formalizações no período. Pág. 7
OPINIÃO
TR (dia 28): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 3,6581 Venda: R$ 3,6587
O setor de serviços desbancou o comércio e tem apresentado um número maior de microempreendedores individuais (MEIs) formalizados em Minas Gerais, contrariando a tendência nacional. Em abril deste ano
+1,13 -1,52 21/05
-2,26 22/05
-0,92 -1,53
23/05 24/05
25/05
Qranio vai desenvolver jogos na área educacional Criado para ser uma plataforma de jogos de conhecimento no modelo de empresa B2C, a startup Qranio acabou ganhando relevância no mercado corporativo, desenvolvendo projetos para capacitação de funcionários. Agora, a Qranio ganha a oportunidade de usar o mesmo produto no segmento de educação. Pág. 13
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
2
OPINIÃO Outra decisão que rasga a Constituição MARCELO GURJÃO SILVEIRA AITH * Após 11 anos de tramitação, o ex-senador e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo teve esgotado os recursos em segunda instância e determinada sua prisão provisória pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça mineiro ao rejeitar a unanimidade de votos os embargos de declaração opostos pela defesa. Novamente volta à baila a questão da constitucionalidade da prisão cautelar após a condenação em segundo grau de jurisdição. Com a determinação da imediata prisão do Azeredo, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais rasga a Constituição da República, jogando na latrina um dos mais caros direitos fundamentais que é a liberdade de locomoção. O texto constitucional expressamente aponta que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” (art. 5º, LVII). O dispositivo constitucional é claríssimo, ninguém sai da condição de acusado para condenado sem que a haja sentença penal condenatória transitada em julgado. O Ministro Ricardo Lewandowski, em outra oportunidade, asseverou com brilhantismo que “Não vejo como fazer uma interpretação contrária a esse dispositivo tão taxativo”. Não se olvide que a perda do estado de inocência apenas ocorre com o esgotamento dos recursos em todas as instâncias. Ou seja, após a decisão no último recurso no Supremo Tribunal Federal. A fundamentação dos defensores que lutam pela possibilidade do início de cumprimento de pena com o esgotamento da via recursal em segunda instância reside no fato de que se encerraria a análise de fatos e provas que assentaram a culpa do condenado.
Desculpem os que pensam assim, mas tal argumentação é no mínimo uma interpretação pueril do texto constitucional, pois as Cortes Superiores podem sim rever as condenações impostas, por exemplo, modificando penas ilegalmente aplicadas, afastando provas ilícitas, para tanto analisam, sem sobra de dúvidas, os fatos. O que não podem é revolver as provas ou fazer novas instruções. Cumpre destacar que 30% das condenações são revertidas no Superior Tribunal de Justiça, quer com a mudança de regime, quer com a redução da pena, quer ainda com a absolvição como ocorreu no RHC nº 61.367 – RJ, Relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 27 de fevereiro de 2018, oportunidade que o C. STJ: “Acontece que, para fins penais, as Turmas que compõem a Terceira Seção desta Corte Superior, na esteira também de orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento o Habeas Corpus nº 125.218/RS, não admitem que os dados sigilosos obtidos diretamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sejam por ela repassados ao Ministério Público ou à autoridade policial, para uso em ação penal, pois não precedida de autorização judicial a sua obtenção, o que viola o princípio constitucional da reserva de jurisdição.” Torna-se evidente que as Cortes Superiores podem, via recursal, modificar o destino de um ser humano. Assim, poderiam restar presos pessoas inocentes ou situações que permitiriam o ingresso em regime menos gravoso. Não podemos agir no afã midiático, pois inúmeras injustiças são cometidas assim. No mesmo sentido, segundo o mestre Gustavo Badaró, há que ser feita as seguintes indagações àqueles que defendem a esdrúxula possibilidade
de início de cumprimento de pena com a condenação em segunda instância: “Seria da essência da presunção de inocência que tal estado do acusado vigore temporalmente até que a condenação transite em julgado?” Inequivocamente a resposta é não. Não se poderia olvidar da magnífica lição do Decano Celso de Mello, que, enfaticamente, defende a incompatibilidade da execução provisória da pena com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente conforme expressamente garante a Constituição da República Federal. Segundo o ministro, a presunção de inocência é conquista histórica dos cidadãos na luta contra a opressão do Estado e tem prevalecido ao longo da história nas sociedades civilizadas como valor fundamental e exigência básica de respeito à dignidade da pessoa humana. Dessa forma, tal como ocorreu com o ex-presidente Lula e com centenas de outras pessoas, determinar o encarceramento cautelar pura e simplesmente em decorrência da condenação e esgotamento recursal em segunda instância de Azeredo afigura-se absolutamente inconstitucional. O STF tem a obrigação moral de julgar imediatamente as ADC 43 e 44 pondo fim a essa insegurança jurídica gerada pela inexplicável demora em julgar os incidentes constitucionais. Senhora presidente Cármen Lúcia, a obrigação do presidente da maior Corte do País é ser guardião máximo da Constituição da República e não agir pautado na vontade popular. * Advogado especialista em Direito Público e Criminal
Umas e outras CESAR VANUCCI * “MDB, uma Arca de Noé”. (Jânio Quadros) Mais um. O recolhimento recente ao xilindró de um bando numeroso de doleiros implicados em ruidosas ações mafiosas vem gerando compreensível expectativa. No ver de abalizados analistas da conjuntura política e financeira, os desdobramentos da operação investigatória deflagrada contêm potencial explosivo capaz de fazer estremecer novamente a vida nacional. Indoutrodia, em sua apreciada coluna, Élio Gáspari informava que as revelações prestes a virem à tona – desta feita, segundo ele, sem a patota do PT por perto, envolvendo, todavia, elementos das cúpulas do PSDB e, de novo, do MDB – são de deixar a Lava Jato no chinelo, minha Nossa Senhora da Abadia da Água Suja! A rede de doleiros encarcerados, ao que se divulgou, compõe ousado sistema paralelo de lavagem de dinheiro de origem delituosa, beneficiando figurões de tudo quanto é naipe. Controlado eletronicamente do Uruguai, o sistema de fraudes de diferentes matizes, anos a fio executado, teria girado, só entre 2010 e 2016, a astronômica soma de 5,6 bilhões de reais, mais ou menos 1 milhão de reais/dia. O senador Roberto Requião, ex-governador do Paraná, deixando enunciado certo ceticismo quanto ao rumo das investigações, recorda que o caso objeto de apurações no momento guarda similitude com o célebre “escândalo do Banestado (Banco do Estado do Paraná)”. A maracutaia em questão envolveu, anos atrás, um mundão de personagens. Celebridades “acima de qualquer suspeita”, providas de capacidade suficiente para, em atendimento a conveniências espúrias, conseguiram estabelecer a duradoura cortina de fumaça que recobre o caso. MDB. Dia desses, no aeroporto, à espera de voo, dileto amigo com muitos anos de frutífera militância nas hostes emedebistas relembrou, em animada roda onde se comentava a imprevisibilidade dos acontecimentos
na esfera política, uma curiosa fala de Jânio Quadros. Reportando-se ao “balaio de gato” em que se transformou o MDB do saudoso Ulysses Guimarães, de bom pedaço de tempo pra cá, o controvertido e temperamental ex-presidente da República assim classificou essa sigla: “Uma Arca de Noé, com todos os animais conhecidos de Noé e outros animais que Noé jamais conheceu, com uma diferença: sem Noé na arca”. Veredictos sinistros. A CIA acaba de liberar outras estarrecedoras informações sobre o trevoso período do autoritarismo militar no Brasil. Segundo o que veio a lume, no governo Geisel, a cúpula dirigente tomou a si, por razoável período de tempo, o “sagrado direito” de definir quem, entre prisioneiros políticos sob a custódia do Estado, “merecia” ser eliminado, considerado seu “grau de periculosidade”. Os “solenes veredictos” dos todo-poderosos reinantes tiraram de circulação, “para o bem geral da Nação”, um bocado de gente. Mais de uma centena, com toda certeza. Isso aí! Aplicativos. Papeando com motoristas de aplicativos durante corridas praticamente diárias, acumulamos informações que nos levam a poder traçar o perfil básico dessa categoria de profissionais. São, em boa parte, cidadãos de formação universitária, que se viram, hora para outra, escorraçados do mercado de trabalho, sem chance imediata de reabsorção devido à queda no índice de aproveitamento de mão de obra. Algo que todo mundo tá careca de saber, exceção feita aos porta-vozes do desacreditado governo central. Foram dispensados dos empregos ou ficaram sem trabalho em razão do fechamento das empresas em que atuavam. As circunstâncias apontadas remetem à inarredável conclusão de que os serviços de transporte implantados, de pouco tempo para cá, via aplicativos, severamente criticados por alguns e acolhidos com entusiasmo pela maioria da população, cumprem – como não? – relevante função social. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Corrupções brasileiras JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * O jornalista Paulo César de Oliveira, no artigo “O mal da corrupção”, publicado recentemente, comparou o Brasil a uma madeira que está sendo corroída por dentro e por fora pelos cupins da pátria. São justamente aqueles políticos e empresários que estão corroendo aquele pau denominado Brasil. Na realidade, a corrupção praticada no País em todos os níveis vem corroendo esse país desde sua descoberta. A corrupção não perdoa ninguém. Quando os políticos ou empresários combinam receber propinas por uma obra pública qualquer, muitas delas desnecessárias ou até postergáveis, são cobrados sobrepreços e esses valores são adicionados sem nenhum dó ou arrependimento para toda a Nação pagar. A explicação é um tanto quanto simples. Os valores cobrados a mais por qualquer obra pública são retirados da economia nacional que deixa de realizar despesas como portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, melhores hospitais ou postos de saúde, escolas mais preparadas para a população estudar e até melhores salários para os professores. Não escapa ninguém. Em economia não existe almoço gratuito e se alguém está recebendo sem custos um simples prato de comida, alguém está pagando com seu trabalho pelos
custos dos materiais empregados na sua elaboração e renunciando, ao mesmo tempo, o mesmo valor que poderia ser empregado até para pagar o pãozinho comprado na padaria. A tal gratuidade é cobrada direta ou indiretamente de todos. No artigo, de Paulo César diz: “A corrupção é o cupim da República. Suja pela corrupção impune que, a pretexto de salvá-la, a tiranizam. Não roubar e não deixar roubar, pôr na cadeia quem roube, eis o primeiro mandamento da moral pública”. Ulisses Guimarães, o mago da Constituição brasileira ainda em vigor, ensinou aos brasileiros muita coisa. No entanto, ele morreu antes de acabar sua aula de como construir um país. Os cupins ainda estão vivos por aí corroendo nossa vida pública e nossa economia. O único inseticida capaz de matar os cupins da República seriam os votos nas futuras eleições que já se aproximam. Entretanto, a maioria dos políticos de hoje ainda em ação são os cupins da democracia, os corruptos que, ao contrário de proporcionar benefícios para a população, se valem da política em benefício próprio. A verdade é que parte dos atuais políticos se vale da pouca educação ainda existente no Brasil para enganar os incautos com soluções fáceis
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456
Telefones Geral:
3469-2002
Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz
3469-2020
Redação: Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial:
3469-2085 3469-2092
Diretoria:
3469-2097
Fax:
3469-2015
pauta@diariodocomercio.com.br
Filiado à
* Professor universitário, economista e jornalista
Comercial 3469-2000
Administração:
ou milagrosas de proteção aos mais pobres, mas abraça os “cupins da República” e se apresentam à população como defensores da democracia quando, na verdade, o que defendem é o direito dessa turma continuar a corroer a madeira brasileira que é grande, mas vai se definhando aos poucos pela corrupção. O Brasil será cercado de dominantes da política brasileira e o que assistimos é uma leve mudança de alguns nomes que são logo abraçados pelos velhos cupins da República. Nosso País acaba dominado pela ignorância de uma significativa parcela da população mais pobre que, sem maiores informações e estudos só colaboram para que os chamados “cupins” continuem a comer o que ainda resta da madeira chamada Brasil. Realmente, a corrupção desenfreada terá que ser varrida das madeiras brasileiras. Do contrário, os ainda mais de 13 milhões de desempregados continuarão a comer só o que sobra daquilo que os cupins desse País deixarem escapar. As urnas e as eleições estão próximas. Vamos todos tentar acabar com os nossos cupins políticos com os poderosos inseticidas de nosso voto consciente?
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
presidencia@diariodocomercio.com.br
diretoria@diariodocomercio.com.br
O caminho mais curto O recente desabamento de um prédio ocupado por sem-teto em São Paulo e que por pouco, muito pouco, não se transformou numa tragédia de grandes proporções, chama atenção para o déficit habitacional no País e algumas questões correlatas. O problema, todos sabemos, é bastante antigo e ganhou proporções mais dramáticas a medida em que o processo de urbanização ganhou velocidade e ao mesmo tempo perdeu funcionalidade. As cidades simplesmente incharam e, dessa forma, foram sendo deformadas com a ocupação inadequada dos espaços, de que são sinais mais evidentes as favelas. Ao mesmo tempo os eixos das atividades econômicas, de serviços principalmente, se deslocaram, produzindo nas regiões centrais das grandes cidades uma deterioração acentuada. A desocupação, a perda de valor econômico ou de funcionalidade, levou ao abandono de imóveis, parte deles ocupados, improvisadamente, por pessoas que não têm outra opção de moradia. Somente em São Paulo, segundo A desocupação, estimativas a perda de valor divulgadas recentemente, econômico ou de existiriam, funcionalidade, somente na região central, cerca levou ao abandono de setecentos de imóveis, parte prédios nessa deles ocupados, condição, dos quais uma décima improvisadamente, parte ocupada por pessoas que por invasores, associados a não têm outra movimentos opção de moradia sociais ou a grupos que aparentemente estão fazendo dessa atividade uma nova modalidade de negócios. Com diferenças de escala, o mesmo acontece em cada uma das grandes cidades brasileiras, Belo Horizonte inclusive. A ocupação arbitrária, precária e arriscada, evidentemente que não faz sentido, em primeiro lugar porque não responde minimamente às necessidades desses moradores involuntários. No entanto, sugere um caminho racional que aponta na direção do chamado aluguel social, já adotado na Europa e também em São Paulo onde já atende a novecentas famílias. Faz todo sentido explorar essa ideia, com aproveitamento mais adequado de imóveis desocupados, no contexto de programas de revitalização de áreas centrais, do encurtamento da distância entre os locais de moradia e de trabalho e, assim, da redução das demandas de mobilidade. Se houver vontade e bom senso existe também um amplo campo a explorar. Com menores custos e prazos provavelmente mais curtos, para atendimento, com subsídios inclusive, à população de baixa renda. Uma questão, também, de dar racionalidade a programas como o “Minha casa, minha vida”, que contabiliza a construção de quatro milhões de unidades habitacionais, a maioria, no entanto, precarizada pela distância em relação às áreas centrais e pela falta de infraestrutura. Tudo isso ensina e recomenda que, aproveitar o que está feito, pode perfeitamente ser a maneira mais eficiente de reduzir o déficit habitacional e oferecer condições de vida minimamente satisfatórias aos desvalidos.
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010
Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904
Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280
Assinatura semestral
Curitiba - Rua Antônio Costa, 529
Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401
CEP 80820-020 CEP 90150-02
(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222
Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
3
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
ECONOMIA DIVULGAÇÃO
INDÚSTRIA
Nível de atividade recua em Minas, mas há otimismo Recuperação será gradual MARA BIANCHETTI
A indústria mineira registrou queda no nível de atividade no quarto mês do ano, de acordo com a Sondagem Industrial, divulgada na sexta-feira (25) pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Na comparação entre abril e março, tanto a atividade produtiva quanto o nível de emprego apresentaram retração. A produção das indústrias caiu 4,7 pontos no mês passado frente a março, ficando em 50,5 pontos, número ligeiramente acima da linha do otimismo, cujo referencial é de 50 pontos, em uma escala de 0 a 100. Na análise segmentada, somente o indicador das grandes empresas ficou acima dos 50 pontos, com 53,2 pontos. Já as empresas de pequeno e médio portes registraram 48,6 e 47,8 pontos, respectivamente. De forma semelhante, o indicador de evolução do emprego atingiu 47,9 pontos, apontando queda na força de trabalho, uma vez que ficou abaixo dos 50 pontos. Neste caso, o índice dimi-
nuiu 0,8 ponto frente ao mês anterior. Vale destacar que o indicador aponta queda no emprego desde maio de 2013, ao permanecer abaixo de 50 pontos. O índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação à usual também caiu, passando de 43,5 pontos, em março, para 43,1 pontos, em abril. No entanto, esse foi o melhor indicador para o quarto mês do exercício desde 2013 A produção industrial só mostrou elevação entre as grandes empresas e evolução do emprego se mantém em queda (44,2 pontos). Ainda assim, o índice de em recuperação. Porém, sinalizou que eles esperam pontos neste mês, sinali- ritmo da recuperação ecoevolução dos estoques finais segundo ela, ao considerar aumento da procura por seus zando que os empresários nômica e o quadro eleitoral registrou valor próximo de dados anteriores, percebe- produtos no curto prazo, pretendem contratar nos ainda incerto. “Todos os 50 pontos (50,4 pontos), o -se uma melhora gradual com 57 pontos. O indicador próximos seis meses. Esse indicadores estão aquém ficou relativamente estável é o terceiro mês de 2018 do que esperávamos. Além que mostra que os volumes do cenário. “Ainda vemos uma granfrente ao apurado em abril que o indicador apresenta disso, as pessoas ainda esmantiveram-se praticamente (57,2 pontos) e cresceu 2,3 expectativa de aumento no tão com receio de planejar de oscilação nos resultainalterados no mês. O indos. Chegamos a ter uma pontos em relação a maio de emprego, após quase quatro qualquer investimento, em dicador de estoque efetivo 2017, registrando o maior anos apontando perspecti- virtude das incertezas somelhora mais consistente, em relação ao planejado nível para o mês em cinco va de recuo no número de bre futuro presidente do mas agora os indicadores marcou 52,1 pontos em abril. Brasil”, disse. empregados. O resultado sinaliza que, voltaram a patinar. Tudo anos. O índice de intenção de O indicador de expectati“As expectativas estão mesmo com a estabilidade isso dificulta uma recunos estoques finais, houve peração mais vigorosa”, va de compra de matéria-pri- variando, refletindo a perda investimento cresceu 3,5 ma cresceu 0,9 ponto ante de fôlego da economia, mas, pontos entre abril e maio acúmulo indesejado nas analisou. abril e atingiu 54,8 pontos mesmo assim, ficaram acima (53,2 pontos). Com o auindústrias. Expectativas Ainda segunem maio. O resultado foi 3,8 dos 50 pontos, indicando mento, o indicador ficou Dessa maneira, na avaliação da economista da do a economista, as expecta- pontos superior ao de maio certo otimismo da catego- 8,2 pontos acima da sua média histórica (45 ponFiemg, Daniela Muniz, ainda tivas para os próximos seis de 2017 e o melhor para o ria”, ponderou. tos). A série teve início em é possível observar certa meses demonstram certo mês em cinco anos. Já o índice de perspectiva Receio - Para Daniela Mu- novembro de 2013, quando dificuldade no desempenho otimismo por parte dos emda indústria, comportamen- presários. Em maio, o índice de evolução do número de niz, dois fatores justificam atingiu seu maior nível to típico de uma economia de expectativa de demanda empregados chegou a 51,1 este cenário: a perda de (57,8 pontos).
FIEMG
Roscoe defende redução de tributos, juros e burocracia No último dia 24, durante as comemorações do Dia da Indústria, o empresário do setor têxtil, Flávio Roscoe Nogueira, tomou posse como presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em solenidade na sede da entidade, em Belo Horizonte. O evento contou com a presença do governador de Minas, Fernando Pimentel; do presidente da República, Michel Temer; além do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; Olavo Machado Junior, que entregou o cargo a Roscoe; empresários, lideranças políticas e representantes do poder público. Na oportunidade, Roscoe chamou a atenção para a necessidade de eliminação de entraves como tributos abusivos, juros exorbitantes e burocracia excessiva, e defendeu a reformulação legislativa e reformas estruturantes. A seguir, a íntegra do discurso de posse do novo presidente da Fiemg. “No momento em que assumo a presidência da Fiemg, expresso o meu reconhecimento aos homens e às mulheres que escreveram a história desta Casa ao longo dos seus 85 anos de vida e de trabalho em defesa da indústria de Minas Gerais. Dos sete sindicatos e 25 empresas que fundaram a Fiemg, em 12 de fevereiro de 1933, somos hoje 139 sindicatos empresariais e mais de 64 mil indústrias em todo o Estado.
São números grandiosos, que revelam a força e a importância da indústria. Nosso trabalho nos próximos anos será tornar esses números ainda maiores – e para isso precisamos vencer definitivamente a crise e eliminar o cipoal de entraves que corroem o nosso ambiente de negócios na forma de tributos abusivos, juros ainda exorbitantes, burocracia excessiva e legislações que precisam ser reformadas em regime de urgência. Não há competitividade possível em um cenário como este! Podem ter certeza: vamos nos dedicar 24 horas por dia, 365 dias por ano, para construir um ambiente de negócios que nos permita concorrer e conquistar mercados no Brasil e no mundo. Vamos trabalhar em todos os fóruns, sobretudo no Legislativo, para construir leis vocacionadas ao crescimento econômico! Vamos nos empenhar na defesa de reformas estruturais urgentes para a indústria e para o País! Vamos nos mobilizar contra a hipertrofia do Estado – o Estado, sabemos todos, deve e precisa ser do tamanho das necessidades do setor produtivo e da população. Essas são as bandeiras da indústria - e vamos erguê-las para assegurar a produção, permitir a geração de riqueza para o País, rentabilidade para as empresas e a criação de empregos de qualidade para os nossos trabalhadores. Dessas bandeiras, não abrimos mão!
Nossa voz não se calará na defesa dos legítimos interesses da indústria! Nossa voz não se calará na defesa do empreendedorismo e dos empreendedores! Nossa voz não se calará diante da necessidade da manutenção e criação de novos empregos! Nossa voz não se calará jamais quando os legítimos interesses da indústria exigirem o nosso firme posicionamento diante de ações do Estado e dos governos nos planos federal, estadual e municipal! Mas estejam certos: nossa voz também não se calará no reconhecimento a todos aqueles que se juntarem a nós na defesa da indústria e no apoio às empresas visando assegurar-lhes um ambiente de negócios com competitividade para produzir e gerar empregos! Esperamos, sinceramente, ter mais a aplaudir do que a cobrar!” Excelentíssimo Senhor Presidente Michel Temer, As bandeiras da indústria guardam claro alinhamento com muitas das mais importantes ações implementadas em seu governo, dentre as quais destaco a busca do equilíbrio fiscal, a aprovação da lei da terceirização, a reforma das relações trabalhistas e a obstinação para aprovar a reforma da Previdência. Há, no entanto, temas que penalizam fortemente o setor produtivo e para os quais precisamos do apoio decisivo de Vossa Excelência. Entre as muitas questões a enfrentar, há urgências que muito nos preocupam, como tive a
oportunidade de informar ao senhor na recente visita que lhe fiz no Palácio do Planalto. Refiro-me aos impactos das exigências do Bloco K e do e-Social. Trata-se, Presidente Temer, de heranças de governos anteriores, que vão contra tudo o que prega o seu governo. São medidas que elevam a burocracia sobre as empresas ao nível do absurdo e que, no caso do Bloco K, ameaçam a propriedade industrial e os segredos industriais. É preciso abortá-las! Contamos com o Senhor! Senhoras e Senhores, prezados companheiros, Será bandeira prioritária da nossa gestão a busca incessante do diálogo, do entendimento e da aproximação entre o empresário e a sociedade. Com muito orgulho, somos parte da sociedade na qual estamos inseridos! Vale dizer: problemas que impactam a economia, a indústria e as empresas também impactam a sociedade, os trabalhadores e suas famílias. A sociedade, as empresas, os trabalhadores e os empresários são sócios, compartilham os mesmos objetivos e as mesmas dificuldades. Juntos e unidos, devemos defender os nossos interesses que, não tenho dúvida, são os mesmos. Não faz sentido, e nem é justa, a percepção negativa que estigmatiza a empresa e o empresário. Trabalhamos para ter exatamente o que a sociedade também quer: oportunidade de trabalhar e gerar riqueza.
E temos consciência de que é nosso dever e responsabilidade gerar empregos e qualidade de vida para a população. Essa é a forma como queremos ser vistos e percebidos – e, para isso, vamos trabalhar para reposicionar a imagem da indústria e do empresariado junto à opinião pública. Vamos mostrar a importância da indústria e sua interface com o cotidiano das pessoas! Vamos mostrar, por exemplo, que é a indústria o agente gerador dos empregos mais qualificados e de salários mais elevados. A proposta de nossa diretoria para a Fiemg é clara: Seremos uma entidade independente, forte, eficiente e combativa na defesa da indústria! Seremos uma entidade participativa e aberta ao diálogo, valorizaremos os nossos sindicatos e as empresas a eles associadas! Não abdicaremos, jamais, da interlocução com a sociedade e com o poder público - no executivo, no Legislativo, no Judiciário e no Ministério Público! Vamos ampliar e valorizar a participação e a liderança dos presidentes de sindicatos! Meu objetivo sempre foi o de servir e trabalhar para transformar a realidade ao meu redor, para melhorar o ambiente do qual faço parte. Nós, empresários, somos capitalistas convictos! Acreditamos no livre mercado e na liberdade de iniciativa! Mas temos, como empresários, clareza da nossa responsabilidade de fazer do crescimento
econômico o que ele de fato é: um poderoso instrumento de transformação e inclusão social! Acreditamos que a sociedade deve e precisa ser maior que o Estado - o contrário está errado! Como meu pai me ensinou, acredito na transformação pelo exemplo. Por isso - exatamente por isso - estarei sempre a serviço do interesse coletivo. Estarei sempre a serviço do meu Estado, do meu Brasil e da minha paixão maior – a indústria. Na caminhada que inicio hoje, conto com todos aqueles que me apoiaram até aqui – e dos quais vou precisar muito! Precisamos estar unidos e coesos, dispostos ao sacrifício, decididos a sair da zona de conforto para quebrar paradigmas e construir novas realidades. Aos companheiros da indústria mineira, renovo e reafirmo o compromisso de trabalhar para transformar a ambiência dos negócios em nosso Estado – e o meu convite é para que façamos juntos. Mobilizados e unidos, seremos fortes para fazer a defesa dos interesses da indústria e da sociedade. Com os mesmos objetivos que nortearam a criação da nossa entidade, há quase um século, inspirados em seus visionários e ousados fundadores, faremos uma gestão marcada pela participação e pelo trabalho. E o faremos com uma convicção inabalável: o que é bom para a indústria é bom para as pessoas, é ótimo para Minas Gerais e é melhor ainda para o Brasil!”
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
4
ECONOMIA PERSPECTIVAS
PESQUISA
FMI prevê expansão do PIB em 2%
Especialistas não veem Fundo sugere que País ajuste contas públicas, faça reformas e reforce sistema financeiro desaceleração econômica São Paulo - As perspectiYURI GRIPAS/REUTERS
vas de crescimento da economia brasileira no médio prazo são “pouco inspiradoras”, com uma expansão de cerca de 2% do PIB neste ano, e o País precisa ajustar as contas públicas, promover reformas e fortalecer o sistema financeiro para enfrentar um cenário de aperto de condições financeiras globais, disse o Fundo Monetário Internacional. Em relatório divulgado na sexta-feira (25), o Fundo destacou que as medidas recentes como o teto dos gastos e as reformas trabalhista e de crédito subsidiado devem ajudar a confiança, mas que é preciso fazer muito mais e que este cenário “exigirá uma forte liderança e determinação”. “Caso não se consiga avançar rapidamente com a consolidação fiscal nem aprovar reformas urgentes, a confiança poderia ser prejudicada, o que causaria um súbito aperto das condições financeiras e, consequentemente, uma contração do crescimento. O fracasso de mais uma tentativa de aprovar uma reforma previdenciária sólida... continua a ser um risco importante”, alertou o FMI no relatório. O documento, produzido a partir de missão ao País realizada antes do protesto de caminhoneiros que prejudicava setores produtivos, causando desabastecimento em diversos estados nos últimos dias, recomenda que o governo reduza os chamados “gastos tributários”, jargão que representa a decisão do governo de abrir mão de impostos de alguns segmentos da economia. Após negociações com os caminhoneiros, o governo do presidente Michel Temer aceitou cortar, até o fim do ano, a incidência da Cide e do PIS/Cofins sobre o óleo diesel, despesas que se encaixam no tipo de gasto
Relatório do FMI aponta que Brasil precisa de mais que teto de gastos, reforma trabalhista e crédito subsidiado
criticado pelo FMI, mas que não foram citadas especificamente no relatório dos técnicos do fundo. A missão, que visitou autoridades brasileiras nas duas últimas semanas, segundo a assessoria do Fundo, também recomenda a aprovação de uma reforma do PIS/Cofins. “Convém priorizar as medidas tributárias destinadas a aumentar a eficiência e reforçar as receitas”, aponta trecho do relatório. “Em particular, convém estudar a possibilidade de eliminar os gastos tributários, que custam cerca de 4% do PIB, acelerar os planos para simplificar o sistema tributário, como a reforma
do PIS/Cofins, e manter os esforços para harmonizar os regimes tributários federal e estadual.” Apenas a eliminação da Cide sobre o diesel custará cerca de R$ 3 bilhões aos cofres públicos e a renúncia fiscal do PIS/Cofins pode chegar a R$ 14 bilhões. Reservas externas - O FMI destacou ainda o alto volume das reservas externas do Brasil, projetando que o déficit em conta corrente subirá modestamente para cerca de 2% do PIB no médio prazo, sendo financiado confortavelmente pelo investimento direto no País. “A dívida pública é predominantemente denominada
em reais, e as necessidades de rolagem externa das dívidas pública e privada são baixas, em torno de 8% do PIB por ano. Esses fatores, combinados com uma taxa de câmbio flexível, reforçam a resiliência do Brasil a choques externos”, afirmou. A previsão de crescimento de cerca de 2% para o Brasil, impulsionado principalmente pelo consumo e investimento privados na visão do FMI, fica abaixo da estimativa de economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus, que atualmente veem uma expansão de 2,5%, a mesma estimativa do governo. Além das reformas estruturais, destacadamente da
Previdência, e de medidas tributárias, o FMI afirma que, com a inflação abaixo da meta e as expectativas bem ancoradas, a política monetária deve permanecer expansionista. Neste mês, o BC decidiu interromper o ciclo de afrouxamento monetário e manteve a taxa básica de juros Selic em 6,5%, nível histórico mais baixo. Quanto ao câmbio, para o FMI as intervenções devem se limitar unicamente aos casos de volatilidade excessiva do mercado. “A política monetária deve responder aos movimentos da taxa de câmbio apenas se houver riscos claros para as expectativas inflacionárias”, completou. (Reuters)
CONSTRUÇÃO
Níveis de atividade e emprego do setor caem Brasília - O cenário de retração da indústria da construção persiste. Os níveis de atividade e de emprego no setor continuam em queda, segundo mostram os dados de abril da Sondagem Indústria da Construção, divulgada na sexta-feira (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No período, o indicador do nível de atividade caiu para 46,9 pontos e o do número de empregados, para 44,6 pontos. Os números da pesquisa variam de zero a cem pontos, e quando estão abaixo de 50 indicam retração. O levantamento mostra ainda que, no mês passado, o setor utilizou apenas 60% de sua capacidade de operação, ficando com 40% das máquinas, equipamentos e pessoal parados. Apesar do desempenho fraco, os empresários da construção mantêm o otimismo para os próximos seis meses. Todos os índices de expectativas estão acima dos 50 pontos, o que indica que os industriais apostam na melhora da atividade e no aumento de novos empreendimentos e serviços,
da compra de matérias-primas e no número de empregados.
57,3 pontos, mas a percepção sobre a situação presente dos negócios piorou, destaca a CNI. O indicador de Expectativas - O indicador condições atuais caiu para de expectativas para os pró- 46,7 pontos e ficou abaixo da ximos seis meses ficou em linha divisória dos 50 pon-
tos, que separa o otimismo do pessimismo. A pesquisa mostra ainda que a disposição dos empresários para investir também diminuiu. O índice de intenção de investimentos
recuou 1,9 ponto em relação ao estudo anterior e agora ficou em 33,3 pontos. A Sondagem Indústria da Construção de abril ouviu 541 empresas do setor entre os dias 1º e 14 de maio. (AE) Ritmo lento - Os dados, que serão divulgados em 30 de maio às 9h, provavelmente mostrarão que o PIB subiu 1,3% frente ao ano anterior, segundo a mediana de 29 estimativas, o ritmo mais da lista, mas regrediu para 51% das lento desde o segundo triassinalações, confirmando o lento mestre do ano passado. avanço da atividade. Mas o crescimento deve acelerar no segundo triLimitações - As empresas também mestre, disseram 19 de 22 relatam limitações como o cenário economistas, sinal de que macroeconômico. “De fato, o cenário a tendência segue positiva. macroeconômico adverso agravado O governo vem repetidapor Incerteza Política atinge diretamente afirmando que os mente as decisões de investir e tem investimentos e o consumo contribuído para as perspectivas de de bens duráveis, medidas baixo crescimento do setor em 2018.” comuns das perspectivas de O Nível de Utilização da Camédio prazo, vêm crescendo pacidade (Nuci) recuou 0,3 ponto porcentual, chegando a 64,7%. Os com força mesmo enquanNucis para mão de obra e de máto o consumo de bens não quinas e equipamentos também duráveis tropeça. caíram, 0,3 e 0,4 ponto porcentual, Economistas do Itaú, respectivamente. maior banco privado do A edição de maio de 2018 coletou País, previram que o PIB informações de 675 empresas entre no segundo trimestre deve os dias 2 e 22 deste mês. subir 2,2% em relação ao ano A próxima divulgação da Sondaanterior, o que marcaria a gem da Construção ocorrerá em 26 expansão mais rápida desde de junho de 2018. (AE) o primeiro trimestre de 2014. (Reuters)
Índice de Confiança sobe 0,4 ponto em maio São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,4 ponto em maio ante abril, alcançando 82,4 pontos. Segundo a FGV, a ligeira alta da confiança decorre da melhora das expectativas de curto prazo, que compensaram a piora das avaliações atuais dos empresários do setor. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 2,1 pontos, para 94,8 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou em maio, com variação de -1,2 ponto, para 70,5 pontos. A coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Ana Maria Castelo, avalia que o recuo no indicador de situação atual, após três meses seguidos de alta, não significa uma mudança de tendência, mas uma confirmação de que a recuperação
da atividade segue muito lenta. “Se por um lado, as expectativas mostram que o empresário continua acreditando na alta da demanda para os próximos meses, o ritmo de crescimento indica que a volta do setor ao patamar anterior à crise não ocorrerá no curto/médio prazo”, completa. O principal responsável pelo avanço do IE foi o índice que mede a tendências dos negócios para os próximos seis meses, que subiu 2,5 pontos, para 95,9 pontos. Já a contribuição maior para a queda do ISA foi o indicador que mede a situação dos negócios no momento, que caiu 1,3 ponto, 72,7 pontos. Segundo a pesquisa com empresários, a demanda insuficiente é a principal limitação enfrentada pelas empresas desde julho de 2014, porcentual que alcançou quase 60% em julho de 2016. Em maio, a demanda (ou a falta de) se manteve no topo
Brasília - A economia provavelmente expandiu pelo quinto trimestre consecutivo nos primeiros três meses de 2018, mostrou na sexta-feira (25) pesquisa da Reuters com economistas, sugerindo que temores quanto a uma possível desaceleração podem ser exagerados. De fato, os participantes do levantamento esperam que o crescimento acelere nos próximos trimestres, decididamente virando a página da recessão mais profunda em décadas. O Produto Interno Bruto (PIB) deve ter crescido 0,4% em relação ao quarto trimestre, de acordo com a mediana de 28 estimativas compiladas pela Reuters, ritmo mais alto do que nos dois trimestres anteriores. Nenhum dos economistas previu contração a despeito de uma série de indicadores econômicos decepcionantes envolvendo desde vendas no varejo e produção industrial ao setor de serviços. O índice de atividade econômica do Banco Central, que acompanha de perto o resultado do PIB, caiu 0,13% no primeiro trimestre. “A recuperação econômica é lenta, mas ainda é uma recuperação. As coisas vão melhorar daqui para a frente, mas devagar,” disse o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira. Juros na mínima histórica ajudaram a reviver a maior economia da América Latina após contração de quase 8% no período de 2015-16, embora o desemprego elevado e a ampla capacidade ociosa venham limitando o repique. Todos os 20 economistas que responderam a uma questão adicional afirmaram que o consumo deve crescer, estimulado pela inflação baixa e pelo crédito barato. Dezesseis de 21 projetaram que o investimento vai subir pelo quarto trimestre seguido apesar da incerteza relacionada às eleições deste ano. Os resultados pintam um quadro amplamente otimista para o crescimento daqui para frente mesmo após sinais de instabilidade no início do ano levarem o governo a cortar sua projeção para a expansão do PIB em 2018 a 2,5%, sobre 2,97%.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
5
ECONOMIA MARCELO COELHO DIVULGA;ÁO
GREVE DOS CAMINHONEIROS
Sem insumo, Usiminas reduz produção em Ipatinga Alto-forno 1 opera a carga mínima LEONARDO FRANCIA
A greve dos caminhoneiros chegou à Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas). A companhia estaria mantendo a produção do alto-forno 1 da usina de Ipatinga, no Vale do Aço, aquecido, mas operando a uma carga mínima. O equipamento foi religado há pouco mais de um mês, depois de 34 meses abafado. Além disso, a empresa não teria como entregar as bobinas de aço para alguns clientes por transporte rodoviário, uma vez que as estradas estão bloqueadas. A siderúrgica também teria dispensado o pessoal do administrativo na sexta-feira e nesta segunda-feira. A Usiminas não comentou o assunto. O Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa) afirmou que recebeu informações de funcionários da empresa, confirmando que o alto-forno 1 está mantido aquecido, mas praticamente sem produzir, e que os funcionários do administrativo foram de fato dispensados na sexta e
segunda-feira. Outro funcionário da empresa, entrevistado pela reportagem e que preferiu não se identificar, foi além. “Com a greve, os estoques de minério que alimentam os altos-fornos estão baixos, o que provocou essa operação em níveis muito baixos. Alto-forno com baixa carga é sinônimo de instabilidade operacional e custo elevado”, disse. A fonte explicou que, apesar de a usina ter estoques de minério, boa parte do insumo que a companhia usa nos seus altos-fornos vem da Mineração Usiminas (Musa) e é transportada da região de Itaúna para Ipatinga por rodovia. Uma segunda fonte, também funcionário da siderúrgica e que pediu sigilo de identidade, reforçou a informação “O alto-forno 1 está parado porque está faltando insumo na aciaria”, pontuou. O alto-forno 1 da usina de Ipatinga foi religado no dia 17 de abril. Com a ativação do equipamento, a Usiminas entrou em novo patamar de produção, depois de um longo período de turbulên-
O Alto-forno 1, na usina de Ipatinga, é mantido apenas aquecido porque o minério que alimenta a aciaria não pôde ser transportado
cias e prejuízos, com um acréscimo de 2 mil toneladas à produção diária de ferro-gusa na unidade, levando a empresa à fabricação em plena carga. Para reativar o forno, a Usiminas investiu R$ 80 milhões. O alto-forno ficou abafado por 34 meses, em virtude da crise vivida pelo setor no mercado mundial, especialmente a partir de 2015, além da crise econômica do Brasil, que derrubou a demanda interna por aços planos. Pelos mesmos motivos, o alto-forno da usina de Cubatão, no interior de São Paulo, também foi
Governo e AGU impõem desbloqueio Brasília - O ministro da Defesa, general Silva e Luna, deu detalhes sobre como as Forças Armadas vão atuar durante a vigência do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), anunciado na tarde de sexta-feira pelo presidente Michel Temer, e que tem abrangência em todo o território nacional até dia 4 de junho. “Estabelecemos uma série de prioridades para o emprego dos meios e a principal preocupação são as refinarias para, a partir de lá, poder abastecer”, afirmou após participar de entrevista coletiva com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Raul Jungmann (Segurança Pública), no Palácio do Planalto. O governo também confirmou que houve desobstrução total do acesso à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, uma das maiores do País em capacidade instalada para o refino de petróleo. Uma das tarefas das Forças Armadas, explicou o general, será utilizar caminhões da própria Petrobras, que estão parados dentro das refinarias, para transportar combustível para os postos de abastecimento. O ministro também garantiu que as Forças Armadas têm recursos suficientes para executar a operação de desbloqueio das rodovias, inclusive combustível para abastecer os veículos militares. “Temos entre 35 e 45 dias de
reserva de combustível”, assegurou. Silva e Luna evitou cravar um prazo para a normalização do abastecimento e disse que a ação dos militares “não é contra os caminhoneiros, mas para permitir o direito de ir e vir”. Supremo - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acatou na sexta-feira pedido do governo e autorizou o uso da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional e das Polícias Militares para o desbloqueio de rodovias interrompidas pela paralisação dos caminhoneiros, e decretou multas para manifestantes que desrespeitarem ordens para liberar as vias. A Advocacia-Geral da União (AGU) havia ingressado com ação junto ao Supremo para o desbloqueio imediato de estradas com o uso das forças de segurança pública. Assinada pelo presidente Michel Temer e pela ministra-chefe da AGU, Grace Mendonça, a ação ajuizada com pedido de liminar também pedia multa de R$ 100 mil por hora às entidades ligadas aos caminhoneiros e de R$ 10 mil por dia aos manifestantes em caso de descumprimento. O ministro deferiu o pedido da aplicação de multas conforme a solicitação do governo, e autorizou o uso das tropas federais “para impedir, inclusive nos acostamentos, a ocupação, a obstrução ou a imposição de dificuldade à passagem de veículos
em quaisquer trechos das rodovias”. Moraes ressalvou o “resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados nas rodovias do País”. Em sua solicitação, a AGU havia argumentando que o bloqueio dos caminhoneiros “trata-se de situação de evidente exercício abusivo dos direitos de livre manifestação de greve por profissionais que exercem atividade considerada como essencial”. Segundo a AGU, o bloqueio das estradas tem violado “frontalmente” a liberdade de locomoção e o direito à propriedade, com reflexos suficientes para inviabilizar o escoamento da produção por rodovias. A paralisação dos caminhoneiros, que protestam desde segunda-feira contra a alta no preço do óleo diesel, tem levado ao desabastecimento em várias cidades do País e afetado a produção em diversos setores da economia. Os protestos permaneceram na sexta-feira mesmo após o governo federal e representantes da categoria anunciarem na noite de quinta, após sete horas de reunião, um acordo que previa o congelamento do preço do diesel nos níveis anunciados pela Petrobras nesta semana por 30 dias. (AE e Reuters)
abafado, assim como todas as atividades primárias da unidade suspensas. A Usiminas informou que a retomada do alto-forno 1 em Ipatinga permitiria um acréscimo de 20% na produção local, fazendo a
planta retomar a produção diária de cerca de 11 mil toneladas de ferro-gusa por dia. A siderúrgica também alegou que o aumento no volume produzido do insumo poderia alavancar, no futuro, a fabricação de
chapas grossas na unidade, cuja capacidade instalada hoje chega a 3,1 milhões de toneladas, desde que houvesse um aumento na demanda por parte de setores como óleo e gás, naval e de infraestrutura.
Remédios em falta e serviços comprometidos
DIVULGAÇÃO
ANA AMÉLIA HAMDAN
Considerados como atividades essenciais, alguns serviços de saúde e o abastecimento de medicamentos começam a sentir o impacto da greve dos caminhoneiros, iniciada na segunda-feira (21). Laboratórios e drogarias enfrentam dificuldades para receber insumos e mercadorias, fazer entregas e, ainda, manter o quadro de funcionários, devido à carência de transporte em decorrência do desabastecimento de combustível. No caso das drogarias do Estado, principalmente as de pequeno e médio portes, já é registrada falta de alguns medicamentos. A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) divulgou nota alertando para o desabastecimento de produtos essenciais. Proprietário da franqueadora Rede Compre Certo de Drogarias, Reginaldo Teixeira informou que as lojas não receberam nenhum medicamento durante a semana. “Já começamos a ter falta de medicamentos de alto giro, como antidepressivos e anti-hipertensivos”, disse. A Rede Compre Certo tem 135 lojas em Minas, concentradas no Triângulo e Alto Paranaíba. Segundo ele, as lojas são abastecidas por distribuidoras da Capital, que não estão conseguindo prestar o serviço. Além disso, as distribuidoras não estão recebendo mercadorias. Como exemplo do prejuízo, ele cita que uma das lojas da rede registrou queda de 40% no faturamento. “As ruas estão vazias. O fluxo nas lojas caiu e temos dificuldade para fazer entregas”, disse. À frente da drogaria Rede Farma do bairro Nova Vista, Leste da Capital, Márcia Oliveira disse que durante a semana funcionou normalmente, mas a distribuidora de medicamentos informou que não fará entregas a partir deste sábado (26). “A previsão é de falta de me-
Alguns medicamentos de alto giro já não são encontrados
dicamentos”, disse. Em Divinópolis, no Centro-Oeste, está sendo registrada falta de remédios. Gerente farmacêutica da Rede Farma na cidade, Gisele Freitas informou que no comércio estão em falta medicamentos contra diabetes e asma. “O estoque de alguns produtos já zerou. Desde terça-feira eu não recebo mercadoria”, disse. Entregas a clientes estão comprometidas. Com isso, o faturamento da loja deve cair 30%. Na Drogaria Araujo, com ampla rede na Capital, não foi registrada falta de medicamento até sexta-feira (25) devido ao fato de a empresa manter estoque alto, conforme informou a assessoria de imprensa do grupo. Exames - Laboratórios da Capital também vêm sentindo os efeitos colaterais da paralisação dos caminhoneiros. O Laboratório São Marcos, um dos principais de Belo Horizonte, se organizou para a gestão do momento de crise de forma a evitar prejuízos para clientes. A informação é da superintendente de varejo e marketing, Adriana Goulart. Para isso, foi feito abastecimento de carros e motos da empresa com antecedência e também reforço no estoque de insumos. Com isso, o funcionamento ocorreu dentro da normalidade até a sexta-feira (25). “O plano
de contingência é por algum tempo. Ficamos inseguros em relação aos próximos dias”, ponderou Adriana Goulart. Mesmo com os esforços, segundo ela, foi necessário fazer alguns ajustes no horário de funcionamento devido à dificuldade de funcionários chegarem ao local de trabalho. No sábado (26), por exemplo, o horário de abertura passou de 6h30 para 7h. As cinco unidades que ficam abertas no domingo não funcionarão no dia 27 devido à redução do transporte público. Também houve alteração em algumas marcações de exames de urgência. “Como outros setores, os laboratórios dependem dos processos de transporte na entrega de insumos para realização de exames e também na rota de recolhimento de tubos do material biológico para os exames”, explica. Segundo Adriana Goulart, o fluxo de clientes não caiu no laboratório durante a semana. No Laboratório Geraldo Lustosa não houve alteração na operação até sexta-feira (25). Mas a empresa percebeu uma dificuldade de alguns clientes para se deslocar até unidades específicas. O Laboratório Hermes Pardini mantém funcionamento normal pelo menos até esta segunda-feira (28), quando será feita uma nova avaliação do estoque de insumos.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
6
ECONOMIA COMBUSTÍVEIS
Controle de preços não deve resolver crise Analistas preveem ainda que conter o valor do diesel pode impactar negativamente planos da Petrobras T^}ANIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL
São Paulo - Um controle dos preços do diesel até dezembro proposto pelo governo do presidente Michel Temer após o protesto de caminhoneiros contra a alta dos combustíveis não será a solução para a crise e pode impactar negativamente planos da Petrobras, além de desperdiçar recursos públicos e gerar distorções no mercado. A Petrobras divulgou na noite de quarta-feira uma redução de 10% e um congelamento nos preços do diesel por 15 dias, enquanto na quinta-feira o governo anunciou um acordo para tentar encerrar os bloqueios de estradas que prevê que eventuais reajustes do combustível até o fim do ano aconteçam a cada 30 dias. Embora o governo tenha prometido subvenção para bancar custos da Petrobras com os congelamentos, dado que antes a companhia vinha praticando reajustes diários, as ações da petroleira já perderam cerca de 15% desde o anúncio das medidas. A elevação do diesel foi puxada nas últimas semanas por desvalorização do real e alta internacional do petróleo, fatores que não estão sob controle direto do governo, enquanto boa parte do custo do insumo nos postos deve-se a impostos e tributos. “Essa solução de o reajuste passar de diário para mensal é uma falsa solução, porque se na hora de ajustar precisar dar uma ‘porrada’, tem problema do mesmo jeito... não tem mágica. Tem que entender que o petróleo é uma coisa cara, diesel é caro. A gente pode fazer algumas coisas para baixar, que é nos impostos, não tem outra solução”, disse à Reuters o professor do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do
Para tentar desbloquear estradas pelos caminhoneiros, Petrobras anunciou redução e congelamento de preço do diesel
Rio de Janeiro (GEE-UFRJ), Edmar de Almeida. O governo já disse que poderá editar um decreto para zerar uma contribuição incluída no custo do diesel, a Cide, desde que seja aprovada uma lei que prevê a reoneração da folha de pagamento de diversos setores. Também há um movimento no Congresso para isentar o diesel de PIS e Cofins, mas a Fazenda tem dito que é preciso encontrar novas fontes de receita antes de seguir por esse caminho. Para o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), houve grande erro do governo, ainda em julho de 2017, quando decidiu-se aumentar o PIS/Cofins de gasolina e diesel para gerar
maior arrecadação, mesmo em um momento em que já havia expectativas de valorização do petróleo no mercado internacional. “Se eles entendessem do mercado de petróleo, não subiriam imposto com o preço subindo. Ou subiriam a Cide, que é uma contribuição e você pode baixar rapidamente por decreto se o petróleo disparar... a atitude tomada foi de retrocesso... a mensagem é muito ruim, é de controle de preços”, afirmou. Ironicamente, os contratos futuros do petróleo negociados nos Estados Unidos caíram quase 5% nesta semana, em meio a discussões entre a Arábia Saudita e a Rússia sobre a possibilidade de amenizar os cortes de oferta
que ajudaram a impulsionar os preços da commodity para suas máximas em mais de três anos recentemente. O dólar, que também influencia as cotações dos combustíveis pela Petrobras, recuou levemente desde o início dos protestos, na última segunda-feira. “Se o preço do mercado internacional cai, a Petrobras vai ficar um mês vendendo a preço mais elevado? O que acontece, ela perde mercado? Ou é o contrário, durante um período ela vende abaixo do mercado e os outros (concorrentes) não podem entrar”, apontou Almeida, da UFRJ, para quem as medidas do governo ameaçam “desorganizar o mercado”. Além disso, controle de preços tende a
assustar compradores das refinarias que a estatal quer vender no plano de desinvestimentos para reduzir a enorme dívida. Política cara - As promessas do governo também embutem um risco de elevados custos aos cofres públicos, ainda mais no caso de disparada do petróleo. O Ministério da Fazenda estima que a compensação a ser feita pelo Tesouro à Petrobras pelo congelamento mensal de preço pode consumir R$ 700 milhões por mês, ou R$ 4,9 bilhões até o fim do ano. O sócio-diretor de governo e regulação da KPMG, Diogo Mac Cord, critica o “imediatismo” da proposta do governo em meio à
crise. “Era melhor cortar o mal agora e mostrar que a conta não fecha... em um ano inteiro, (o congelamento) custaria R$ 10 bilhões, falando em quase 10% do orçamento da educação para subsidiar combustível”, afirmou. O orçamento federal para educação em 2018 é de R$ 105,4 bilhões. Ele ainda apontou um paralelo com uma tentativa do governo da presidente Dilma, a partir de 2012, de controlar os preços da energia elétrica com renegociações de contratos da estatal Eletrobras e aportes do Tesouro. As tarifas de energia caíram 20% em 2013, mas dispararam mais de 50% em 2015, mesmo após injeções bilionárias do Tesouro no setor, e devem ter reajustes de dois dígitos neste ano. “Você parte de um objetivo nobre, que é diminuir o preço de um insumo fundamental, mas busca soluções fáceis e de curto prazo, que no longo prazo não fazem sentido, sem observar o problema estrutural”, afirmou Cord. Desbloqueio - Na noite de sexta-feira (25), após o governo anunciar medidas mais fortes para liberar as rodovias, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que o governo espera alcançar rapidamente a normalização do abastecimento no País, prejudicado pelos protestos, uma vez que, segundo ele, estaria caindo a taxa de interdições nas rodovias por caminhoneiros. Mais cedo, a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para o desbloqueio imediato de estradas com o uso da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional e das Polícias Militares. (Reuters)
NEGÓCIOS EM FOCO
Federaminas declara apoio ao movimento dos caminhoneiros A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas) manifestou solidariedade ao movimento deflagrado pelos caminhoneiros do País em repúdio à política de aumento de preços dos combustíveis desenvolvida pelo governo federal. Conforme posicionamento definido pelo presidente Emílio Parolini e a diretoria executiva na sede da Federaminas, a contínua elevação desses preços repercute em cadeia na economia, afetando de modo geral os diversos segmentos da vida nacional, sobretudo o setor produtivo, com consequências danosas sobre todos os brasileiros. A entidade acrescenta que a política governamental em relação aos preços dos combustíveis tem como consequência imediata a alta dos fretes rodoviários, com repercussão automática sobre toda a cadeia produtiva, acarretando assim o aumento dos preços das mercadorias
e dos serviços, o que reflete nos índices de inflação e, portanto, eleva o custo de vida no País. “A grave situação do momento é causada pela decisão do governo de aumentar tributos sem a necessária análise da capacidade contributiva da sociedade brasileira, que já está exaurida por uma das mais elevadas cargas de impostos do mundo”, afirma a Federaminas. Ao concluir, a entidade reitera o seu posicionamento favorável à desoneração tributária dos combustíveis, e enfaticamente contrário à realocação dessa tributação em outros segmentos. Taxação absurda – Para o vice-presidente da Federaminas, Valmir Rodrigues da Silva, de Alfenas, a manifestação política da classe empresarial deve ser sempre contra a elevação da carga tributária brasileira. Tomando o exemplo do atual movimento, o empresário chama a atenção para o fato
de os impostos serem responsáveis por quase 50% na composição dos preços dos combustíveis no Brasil. “Isso eleva substancialmente o custo de produção e de comercialização das empresas. Como vivemos uma realidade em que o mercado dita o preço dos produtos, a consequência natural é a redução significativa da margem de lucro, podendo gerar prejuízo e, assim, impedir a sobrevivência dos negócios”, sustenta ele. A carga de tributos sobre os combustíveis no País é formada basicamente por impostos federais e estaduais. Ele observa que o governo de Minas Gerais aumentou no início deste ano a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 29% para 31% sobre a gasolina, e de 14% para 16% sobre o etanol. “Assim, os impostos são os maiores responsáveis pelo elevado preço dos combustíveis”, arremata Valmir Rodrigues.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS
Núcleo na Acip promove evento de gastronomia em Patrocínio A quarta edição do Festival de Cultura e Gastronomia do Cerrado Mineiro, a ser realizada de 20 a 22 de julho, foi apresentada pela Associação Comercial de Patrocínio (Acip) durante evento que reuniu no auditório da entidade, em 17 de maio, os realizadores, parceiros, patrocinadores, imprensa, associados e demais convidados para o anúncio das atrações.
Na ocasião, o presidente da Acip, Aldo Cândido Roriz, disse que o propósito é fazer um festival ainda melhor que o do ano passado, promovendo um evento que seja referência na cultura, gastronomia e entretenimento em Minas. O festival é uma iniciativa do Núcleo de Bares e Restaurantes do Programa Empreender na Acip.
Parceria com a Galvani para projeto de fornecedores locais Com o intuito de desenvolver e fortalecer as cadeias produtivas locais, ampliando a rede de negócios, gerando renda e incentivando a mão de obra regional, a Galvani Fertilizantes desenvolve parceria com a Federaminas, objetivando incentivar a participação de empresas sediadas no entorno da unidade de Serra do Salitre na sua base de suprimentos. O anúncio do acordo foi feito pela empresa durante reunião da Regional Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba da entidade, ocorrida na sede da Associação Comercial de Patrocínio em 18 de maio. Um dos maiores investimentos privados em andamento no Brasil,
o Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre permitirá à Galvani dobrar sua capacidade de produção de fertilizantes fosfatados, possibilitando ao País substituir a importação de 400 mil toneladas por ano de fosfatados, reduzindo, assim, a dependência de compras do produto no exterior e o déficit na balança comercial. Além disso, vai gerar emprego e renda para a indústria nacional e apoiar a produção brasileira de alimentos. As atividades de mineração estão planejadas para o primeiro semestre deste ano e as plantas química e de produção de fertilizantes devem estar em funcionamento em 2019.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
7
ECONOMIA ALISSON J. SILVA
SEBRAE MINAS
Serviços dominam universo de MEIs em MG Setor desbancou o comércio ANA CAROLINA DIAS
O setor de serviços desbancou o comércio e tem apresentado um número maior de Microempreendedores Individuais (MEIs) formalizados em Minas Gerais, contrariando a tendência nacional. Segundo levantamento mais recente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), em abril deste ano mais de 581 mil empreendedores mineiros atuaram nos dois setores e, desse total, 40,6% são prestadores de serviços, enquanto 33,2% atuam em áreas relacionadas ao comércio. Atividades de beleza como cabeleireiro, manicure e pedicure lideram o ranking com 71.066 formalizações no período, seguidas pelo comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, que registrou 62.892 formalizações.
Além da ampla concorrência do comércio varejista de roupas, a assistente do Sebrae Minas, Laurana Viana, destacou que um dos principais motivos para a mudança foi a aprovação, no final do ano passado, da Lei do Salão Parceiro, que entrou em vigência para as micro e pequenas empresas a partir de janeiro deste ano. A lei prevê que uma micro ou pequena empresa com a infraestrutura de salão de beleza tem a possibilidade de, ao invés de contratar profissionais com carteira assinada para as atividades do salão, fazer um contrato com um profissional parceiro. “Um salão de beleza que tem uma estrutura mais robusta e demanda mais investimento passa a ser uma empresa de pequeno porte e, em contrapartida, os profissionais parceiros que vão prestar os serviços bási-
Atividades como cabeleireiro, manicure e pedicure lideram o ranking de formalizações no Estado, segundo levantamento
cos dentro do salão vão ser, por exemplo, microempreendedores individuais. Isso proporcionou o aumento do número de MEIs neste período”, explicou Viana. Com quase 12% dos formalizados de todo o País, Minas Gerais passou da terceira para a segunda posição no ranking dos estados, com mais de 788 mil MEIs, segundo estudo do Sebrae Minas. Os dados mostram ainda que, de janeiro a abril deste ano, mais de 20 mil empreendedores se formalizaram no Estado, com mais de 14 mil registros somente
em abril. Entre as dez cidades mineiras com maior número de formalizações estão Belo Horizonte (133.621), Contagem (30.971), Uberlândia (29.370), Juiz de Fora (23.508), Betim (18.156), Montes Claros (14.525), Divinópolis (13.479), Ipatinga (12.099), Governador Valadares (11.777) e Ribeirão das Neves (11.768). Formalização e capacitação – Além de proporcionar que uma massa de trabalhadores que até então estavam na informalidade tenham
acesso à linha de crédito e ao mercado formalizado, a assistente do Sebrae Minas ressaltou a importância da formalização dos MEIs para o fortalecimento da economia por meio do pagamento de impostos e contribuição com a Previdência Social. “Com a formalização, esses microempreendedores vão para o patamar de empresas, podem emitir nota fiscal, ampliando mercado de atuação. A atuação formal de prestação de serviços ou de venda de mercadorias faz com que eles, como MEI, tenham também a possibi-
lidade de contratar funcionários e gerar empregos, beneficiando a economia”, afirmou Laurana Viana. Ela alertou também para a necessidade de capacitação para quem está se formalizando nessas atividades. “A formalização é um cumprimento legal, mas requer do profissional que vai estar à frente da empresa que ele tenha capacitação tanto em gestão, quanto sobre o cumprimento das obrigações da empresa. Esse é o papel do Sebrae, que passa orientações específicas sobre essa atuação”, concluiu.
CONTA DE LUZ
Junho terá bandeira vermelha no patamar 2 Brasília/São Paulo - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na sexta-feira (25), que as contas de luz terão a bandeira vermelha em seu segundo patamar no mês de junho. Com a bandeira vermelha no patamar dois, no mês que vem, a tarifa terá um adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No mês passado, vigorou a bandeira amarela, que adicionava R$ 1,00 a cada 100 kWh consumidos. De janeiro a abril, vigorou a bandeira verde, que não tem custo adicional. De acordo com a Aneel, a seca levou à redução do nível dos reservatórios das hidrelétricas, especialmente na região Sul. Isso elevou o risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD), que são os indicadores que determinam a cor da bandeira. O órgão regulador destacou ainda
que a previsão de chuvas para junho será inferior à média histórica. O sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 kWh consumidos. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh. O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de possibilitar aos consumidores o uso consciente de energia elétrica. Anteriormente, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, MARCOS SANTOS USP IMAGENS
Tarifa no próximo mês terá um adicional de R$ 5 a cada 100 kWh
a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz. A Aneel deverá anunciar a bandeira tarifária que vai
vigorar no mês de julho no dia 29 de junho. ONS - A carga de energia do sistema interligado do Brasil deverá ter alta de 1,8% em junho, quando na
comparação com o mesmo mês do ano anterior, estimou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em relatório divulgado na sexta-feira (25). O órgão do setor elétrico
apontou ainda que as chuvas na área das hidrelétricas do Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, devem chegar a 79% da média histórica no próximo mês. (AE/Reuters)
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
8
INTERNACIONAL geraldo magela agĂŤncia senado
MERCOSUL
Bloco inicia negociaçþes por acordo comercial com a Coreia do Sul DiĂĄlogo deve se intensificar no segundo semestre BrasĂlia - Os ministros mĂŠrcio de bens, serviços, tido apĂłs a reuniĂŁo, os reAloysio Nunes Ferreira (Re- compras governamentais, presentantes dos governos laçþes Exteriores) e Marcos propriedade intelectual, co- de Seul, Brasil, Argentina, Jorge de Lima (IndĂşstria, mĂŠrcio eletrĂ´nico, investi- Paraguai e Uruguai. ComĂŠrcio Exterior e Servi- mentos, desenvolvimento “Reforçar os vĂnculos atraços do Brasil) começaram, sustentĂĄvel e competição. vĂŠs de maiores fluxos de na sexta-feira (25), as comĂŠrcio e investimennegociaçþes para um tos ĂŠ uma expressĂŁo do A Coreia do Sul ĂŠ o 13Âş destino nosso interesse comum acordo de comĂŠrcio entre o Mercosul (bloco na prosperidade e do das exportaçþes brasileiras econĂ´mico que reĂşne nosso compromisso pelo e o quinto principal paĂs de Brasil, Argentina, Palivre comĂŠrcio e mercaraguai, Uruguai e Ve- origem das importaçþes, que se dos abertosâ€?, acrescenta Ministro das Relaçþes Exteriores, Aloysio Nunes ĂŠ um dos representantes do Brasil nas conversas nezuela) e a Coreia do concentram em manufaturados o documento. como minĂŠrios, milho, soja macĂŞuticos e instrumentos res e Culto da Argentina, Sul. O entendimento Horacio Reyser, o ministro foi firmado durante Brasil - A Coreia do e algodĂŁo, seguidos de de precisĂŁo. de Relaçþes Exteriores do reuniĂŁo em Seul, enSul ĂŠ o 13Âş destino das manufaturados e semimaNegociaçþes - Pelo Mer- Paraguai, Eladio Loizaga, “Trata-se de um passo exportaçþes brasileiras e o nufaturados. tre o governo sul-coreano O Brasil importa da Coreia cosul, alĂŠm do chanceler e e o chanceler do Uruguai, e representantes de qua- significativo para aprofun- quinto principal paĂs de tro paĂses do bloco latino- dar as importantes relaçþes origem das importaçþes. do Sul principalmente os Marcos Lima, participam Rodolfo Nin Novoa. A Co-americano. O diĂĄlogo deve entre os Estados-Membros As exportaçþes brasileiras chamados manufaturados, das negociaçþes o secretĂĄrio reia do Sul ĂŠ representada se intensificar no segundo do Mercosul e da Coreia para a Coreia do Sul sĂŁo como mĂĄquinas, automĂł- de Relaçþes EconĂ´micas pelo ministro de ComĂŠrcio, do Sulâ€?, informaram em compostas principalmen- veis, plĂĄsticos, veĂculos para Internacionais do Minis- IndĂşstria e Energia, Hyun semestre. O acordo envolve o co- comunicado conjunto, emi- te de produtos bĂĄsicos, vias fĂŠrreas, produtos far- tĂŠrio de Relaçþes Exterio- Chong Kim. (ABr) VLI MULTIMODAL S.A.
CNPJ/MF nÂş 42.276.907/0001-28 - NIRE 31.300.113.809 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 07 DE MAIO DE 2018 DATA, HORA E LOCAL: Aos 07 dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 18:00 horas, na sede social da VLI Multimodal S.A. (“Companhiaâ€?), na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, na Rua SapucaĂ, 383, 6Âş andar – parte, bairro Floresta, CEP 30.150-904. PRESENÇA E CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensadas as formalidades de convocação, na forma do Artigo 124, § 4Âş da Lei nÂş 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia. MESA: Presidente: Marcello Magistrini Spinelli; e SecretĂĄria: Talita Vasiunas Costa Silva. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre (i) D RXWRUJD GH ÂżDQoD SHOD &RPSDQKLD QR kPELWR GD Â? VHJXQGD HPLVVmR GH GHErQWXUHV VLPSOHV QmR FRQYHUVtYHLV HP Do}HV GD HVSpFLH TXLURJUDIiULD FRP JDUDQWLD DGLFLRQDO ÂżGHMXVVyULD HP VpULH Ăşnica, da UltrafĂŠrtil S.A. (“Emissoraâ€?), que serĂŁo emitidas na forma do artigo 2Âş da Lei nÂş 12.431, de 24 GH MXQKR GH FRQIRUPH DOWHUDGD ÂłLei 12.431´ H REMHWR GH GLVWULEXLomR S~EOLFD FRP HVIRUoRV restritos, nos termos da Lei n.Âş 6.385, de 7 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei do Mercado de Valores MobiliĂĄriosâ€?), da Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?) n.Âş 476, de GH MDQHLUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD ÂłInstrução CVM 476â€?), e demais disposiçþes legais e regulamentares aplicĂĄveis (“EmissĂŁoâ€?, “DebĂŞnturesâ€? e “Oferta Restritaâ€?, respectivamente); e (ii) a autorização Ă Diretoria da Companhia para tomar todas as providĂŞncias necessĂĄrias Ă outorga de )LDQoD FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR QR kPELWR GD (PLVVmR H GD 2IHUWD 5HVWULWD DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: Dando inĂcio aos trabalhos, o Presidente da Mesa esclareceu que a ata da Assembleia seria lavrada em forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, contendo apenas a transcrição das deliberaçþes tomadas, conforme faculta o artigo 130, § 1Âş da Lei das Sociedades por Açþes. Prestados os esclarecimentos necessĂĄrios, os acionistas aprovaram, por unanimidade e sem reservas: (i) D RXWRUJD SHOD &RPSDQKLD GH ÂżDQoD HP FDUiWHU LUUHYRJiYHO H LUUHWUDWiYHO GH IRUPD TXH se obrigarĂĄ perante os titulares das DebĂŞntures (“Debenturistas´ FRPR ÂżDGRUD SULQFLSDO SDJDGRUD H solidariamente, com a Emissora e com a VLI S.A. (“VLI´ H HP FRQMXQWR FRP D &RPSDQKLD “Garantidorasâ€?), responsĂĄvel por todas as obrigaçþes assumidas pela Emissora e pelas Garantidoras, LQGHSHQGHQWHPHQWH GH QRWLÂżFDomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO RX TXDOTXHU RXWUD PHGLGD UHQXQFLDQGR expressamente aos benefĂcios de ordem, direitos e faculdades de exoneração de qualquer natureza previstos nos artigos 333, parĂĄgrafo Ăşnico, 366, 368, 821, 827, 834, 835, 836, 837, 838 e 839 da Lei Q ž GH GH MDQHLUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD H GRV DUWLJRV H GD /HL Q ž GH 16 de março de 2015, conforme alterada (“Fiançaâ€?), nos termos do “Instrumento Particular de Escritura da Segunda EmissĂŁo de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂveis em Açþes, da EspĂŠcie QuirografĂĄria, com Garantia Adicional FidejussĂłria, em SĂŠrie Ăšnica, para Distribuição PĂşblica, com Esforços Restritos, da UltrafĂŠrtil S.A.â€? a ser celebrado entre a Emissora, as Garantidoras e a PentĂĄgono S.A. Distribuidora de TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios (“Agente FiduciĂĄrioâ€?) (“Escritura de EmissĂŁoâ€?). As DebĂŞntures e a EmissĂŁo terĂŁo as caracterĂsticas descritas a seguir: (a) Data de EmissĂŁo. A data de emissĂŁo das 'HErQWXUHV VHUi GHÂżQLGD QD (VFULWXUD GH (PLVVmR ÂłData de EmissĂŁoâ€?); (b) NĂşmero da EmissĂŁo. As 'HErQWXUHV UHSUHVHQWDP D Â? VHJXQGD HPLVVmR GH GHErQWXUHV GD (PLVVRUD (c) Valor Total da EmissĂŁo. O valor total da EmissĂŁo serĂĄ de R$ 175.000.000,00 (cento setenta e cinco milhĂľes de reais), na Data de EmissĂŁo; (d) Quantidade. SerĂŁo emitidas 175.000 (cento setenta e cinco mil) DebĂŞntures; (e) Valor Nominal UnitĂĄrio. As DebĂŞntures terĂŁo valor nominal unitĂĄrio de R$1.000,00 (um mil reais), na Data de EmissĂŁo (“Valor Nominal UnitĂĄrioâ€?) (“Valor Nominal UnitĂĄrioâ€?); (f) SĂŠries. A EmissĂŁo serĂĄ realizada em sĂŠrie Ăşnica; (g) Forma e Comprovação de Titularidade. As DebĂŞntures serĂŁo emitidas VRE D IRUPD QRPLQDWLYD HVFULWXUDO VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGRV VHQGR TXH SDUD WRGRV RV ÂżQV GH GLUHLWR D WLWXODULGDGH GDV 'HErQWXUHV VHUi FRPSURYDGD SHOR H[WUDWR GH FRQWD GH GHSyVLWR HPLWLGR SHOR escriturador das DebĂŞntures, ou, adicionalmente, serĂĄ comprovada pelo extrato expedido pela B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo – Segmento Cetip UTVM (“B3â€?) em nome do titular das DebĂŞntures (“Debenturistaâ€?); (h) Conversibilidade. As DebĂŞntures nĂŁo serĂŁo conversĂveis em açþes de emissĂŁo da Emissora; (i) EspĂŠcie. As DebĂŞntures serĂŁo da espĂŠcie quirografĂĄria, nos termos do artigo 58 da Lei das Sociedades por Açþes, sem garantia real e sem preferĂŞncia; (j) Garantia FidejussĂłria. As Garantidoras se obrigarĂŁo, solidariamente com a Emissora, em carĂĄter irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, SHUDQWH RV 'HEHQWXULVWDV FRPR ÂżDGRUDV SULQFLSDLV SDJDGRUDV H VROLGDULDPHQWH HQWUH VL H FRP D Emissora) responsĂĄveis por todas as obrigaçþes assumidas pela Emissora e pelas Garantidoras na Escritura de EmissĂŁo; (k) Prazo e Data de Vencimento 5HVVDOYDGDV DV KLSyWHVHV GH UHVJDWH antecipado das DebĂŞntures (conforme aplicĂĄvel) e/ou de vencimento antecipado das obrigaçþes decorrentes das DebĂŞntures, nos termos a serem previstos na Escritura de EmissĂŁo, o prazo das DebĂŞntures serĂĄ de 7 (sete) anos, contados da Data de EmissĂŁo (“Data de Vencimentoâ€?); (l) Pagamento de Amortização. 6HP SUHMXt]R GRV SDJDPHQWRV HP GHFRUUrQFLD GH UHVJDWH DQWHFLSDGR GDV 'HErQWXUHV (conforme aplicĂĄvel) e/ou de vencimento antecipado das obrigaçþes decorrentes das DebĂŞntures, nos termos a serem previstos na Escritura de EmissĂŁo, o Valor Nominal UnitĂĄrio Atualizado (conforme DEDL[R GHÂżQLGR VHUi DPRUWL]DGR HP WUrV SDUFHODV DQXDLV H FRQVHFXWLYDV QR ž TXLQWR ž VH[WR e 7Âş (sĂŠtimo) anos contados da Data de EmissĂŁo, conforme cronograma e percentuais a serem indicados na Escritura de EmissĂŁo; (m) Remuneração. A remuneração das DebĂŞntures serĂĄ a seguinte: I. Atualização MonetĂĄria: o Valor Nominal UnitĂĄrio ou saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, conforme o caso, serĂĄ atualizado pela variação do Ă?ndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, GLYXOJDGR SHOR ,QVWLWXWR %UDVLOHLUR GH *HRJUDÂżD H (VWDWtVWLFD ÂłIPCA´ GHVGH D Â? SULPHLUD 'DWD GH ,QWHJUDOL]DomR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR DWp D GDWD GH VHX HIHWLYR SDJDPHQWR VHQGR R SURGXWR GD atualização incorporado ao Valor Nominal UnitĂĄrio ou saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, conforme o caso, automaticamente (“Atualização MonetĂĄriaâ€?). O Valor Nominal UnitĂĄrio ou saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, conforme o caso, atualizado pela Atualização MonetĂĄria (“Valor Nominal UnitĂĄrio Atualizadoâ€?), VHUi FDOFXODGR GH DFRUGR FRP D IyUPXOD D VHU SUHYLVWD QD (VFULWXUD GH (PLVVmR II. Juros RemuneratĂłrios VREUH R 9DORU 1RPLQDO 8QLWiULR $WXDOL]DGR GDV 'HErQWXUHV LQFLGLUmR MXURV UHPXQHUDWyULRV FRUUHVSRQGHQWHV D QR Pi[LPR FLQFR LQWHLURV H FLQTXHQWD FHQWpVLPRV SRU cento) ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias Ăşteis (“Jurosâ€? ou “Remuneraçãoâ€?), calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis SRU GLDV ~WHLV GHFRUULGRV GHVGH D Â? (primeira) Data de Integralização ou a data de pagamento de Juros imediatamente anterior, conforme o FDVR DWp D GDWD GR HIHWLYR SDJDPHQWR 2V -XURV VHUmR FDOFXODGRV GH DFRUGR FRP D IyUPXOD D VHU prevista na Escritura de EmissĂŁo. (n) Pagamento dos Juros. 6HP SUHMXt]R GRV SDJDPHQWRV HP decorrĂŞncia de resgate antecipado das DebĂŞntures (conforme aplicĂĄvel) e/ou de vencimento antecipado das obrigaçþes decorrentes das DebĂŞntures, nos termos a serem previstos na Escritura de EmissĂŁo, os Juros serĂŁo pagos semestralmente a partir da Data de EmissĂŁo, nas datas a serem indicadas na Escritura de EmissĂŁo; (o) Destinação dos Recursos. Os recursos lĂquidos obtidos pela Emissora com D (PLVVmR VHUmR LQWHJUDOPHQWH GHVWLQDGRV SDUD L LPSOHPHQWDomR H GHVHQYROYLPHQWR GR SURMHWR GH investimento em infraestrutura da Emissora, considerado prioritĂĄrio, nos termos do artigo 2Âş da Lei 12.431, do Decreto n.Âş 7.603, de 9 de novembro de 2011, e da Portaria do MinistĂŠrio dos Transportes Q ž GH GH GH]HPEUR GH SXEOLFDGD QR 'LiULR 2ÂżFLDO GD 8QLmR HP GH GH]HPEUR GH (“Portariaâ€? e “3URMHWR GH ,QYHVWLPHQWRâ€?, respectivamente), (ii) pagamento de futuros gastos, despesas e/ RX GtYLGDV D VHUHP LQFRUULGDV D SDUWLU GD GDWD GH OLTXLGDomR GD 2IHUWD 5HVWULWD UHODFLRQDGRV DR 3URMHWR de Investimento, nos termos da Lei 12.431; e (c) pagamento e/ou reembolso de gastos, despesas ou GtYLGDV SDVVtYHLV GH UHHPEROVR UHODFLRQDGRV DR 3URMHWR GH ,QYHVWLPHQWR REVHUYDGR TXH WDLV JDVWRV despesas ou dĂvidas passĂveis de reembolso tenham ocorrido em prazo igual ou inferior a 24 (vinte e quatro) meses contados do envio da comunicação de encerramento da Oferta Restrita Ă CVM pelo &RRUGHQDGRU /tGHU FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR (p) Colocação. $V 'HErQWXUHV VHUmR REMHWR GH RIHUWD pĂşblica de distribuição com esforços restritos, nos termos da Lei do Mercado de Valores MobiliĂĄrios, da Instrução CVM 476 e das demais disposiçþes legais e regulamentares aplicĂĄveis, e do “Contrato de Coordenação e Distribuição PĂşblica, com Esforços Restritos, sob Regime de Garantia Firme de Colocação, de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂveis em Açþes, da EspĂŠcie QuirografĂĄria, com Garantia Adicional FidejussĂłria, em SĂŠrie Ăšnica, da Segunda EmissĂŁo da UltrafĂŠrtil S.A.â€? (“Contrato de Distribuiçãoâ€?), com a intermediação de instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliĂĄrios (“Coordenador LĂder´ VRE R UHJLPH GH JDUDQWLD ÂżUPH GH FRORFDomR FRP UHODomR j totalidade das DebĂŞntures. O plano de distribuição pĂşblica das DebĂŞntures seguirĂĄ o procedimento descrito na Instrução CVM 476, conforme serĂĄ previsto no Contrato de Distribuição, podendo o &RRUGHQDGRU /tGHU DFHVVDU QR Pi[LPR VHWHQWD H FLQFR LQYHVWLGRUHV SURÂżVVLRQDLV FRQIRUPH GHÂżQLGRV QR DUWLJR 9Âş-A da Instrução CVM n° 539, de 13 de novembro de 2013 (“Investidores 3URÂżVVLRQDLVâ€?), sendo possĂvel a subscrição ou aquisição das DebĂŞntures por, no mĂĄximo, 50 FLQTXHQWD ,QYHVWLGRUHV 3URÂżVVLRQDLV HP FRQIRUPLGDGH FRP R DUWLJR ž GD ,QVWUXomR &90 VHQGR FHUWR TXH IXQGRV GH LQYHVWLPHQWR H FDUWHLUDV DGPLQLVWUDGDV GH YDORUHV PRELOLiULRV FXMDV GHFLV}HV GH LQYHVWLPHQWR VHMDP WRPDGDV SHOR PHVPR JHVWRU VHUmR FRQVLGHUDGRV FRPR XP ~QLFR LQYHVWLGRU SDUD RV ÂżQV GRV OLPLWHV DFLPD (q) Prazo, Forma de Subscrição e de Integralização e Preço de Integralização. As DebĂŞntures serĂŁo subscritas e integralizadas Ă vista, no ato da subscrição (“Data de Integralizaçãoâ€?), HP PRHGD FRUUHQWH QDFLRQDO SHOR 9DORU 1RPLQDO 8QLWiULR QD Â? SULPHLUD 'DWD GH ,QWHJUDOL]DomR &DVR ocorra a integralização das DebĂŞntures em mais de uma data, o preço de subscrição para as 'HErQWXUHV TXH IRUDP LQWHJUDOL]DGDV DSyV D Â? SULPHLUD 'DWD GH ,QWHJUDOL]DomR VHUi R VHX 9DORU Nominal UnitĂĄrio Atualizado, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis GHVGH D Â? (primeira) Data de Integralização atĂŠ a data de sua efetiva integralização; (r) Repactuação Programada. NĂŁo haverĂĄ repactuação programada; (s) Resgate Antecipado Facultativo. Na data desta Assembleia nĂŁo ĂŠ permitida a realização de resgate antecipado das DebĂŞntures. No entanto, desde que permitido e devidamente regulamentado pelo Conselho MonetĂĄrio Nacional (“CMNâ€?), nos termos da Lei 12.431, a Emissora poderĂĄ realizar, a seu exclusivo critĂŠrio, o resgate antecipado da totalidade das DebĂŞntures, com o consequente cancelamento das DebĂŞntures resgatadas (“Resgate Antecipado Facultativoâ€?), observados os termos e condiçþes a serem previstos na Escritura de (PLVVmR 3RU RFDVLmR GR 5HVJDWH $QWHFLSDGR )DFXOWDWLYR RV 'HEHQWXULVWDV IDUmR MXV DR SDJDPHQWR D do Valor Nominal UnitĂĄrio Atualizado, acrescido dos Juros, calculados pro rata temporis desde a primeira Data de Integralização, ou desde a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, atĂŠ a data de realização do efetivo Resgate Antecipado Facultativo; e (b) de prĂŞmio calculado nos termos a serem previstos na Escritura de EmissĂŁo; (t) Encargos MoratĂłrios. Ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido pela Emissora e pelas Garantidoras aos Debenturistas nos termos da Escritura de EmissĂŁo, adicionalmente Ă incidĂŞncia da Atualização MonetĂĄria e da Remuneração, sobre todos e quaisquer valores em atraso, incidirĂŁo, independentemente GH DYLVR QRWLÂżFDomR RX LQWHUSHODomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO L MXURV GH PRUD GH XP SRU FHQWR DR mĂŞs ou fração de mĂŞs, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento atĂŠ a data do HIHWLYR SDJDPHQWR H LL PXOWD PRUDWyULD GH GRLV SRU FHQWR Âł(QFDUJRV 0RUDWyULRVâ€?); (u) Vencimento Antecipado. As DeErQWXUHV HVWDUmR VXMHLWDV jV KLSyWHVHV GH YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR XVXDLV SDUD HVVH WLSR GH RSHUDomR D VHUHP GHÂżQLGDV H GHWDOKDGDPHQWH GHVFULWDV QD (VFULWXUD GH EmissĂŁo; e (v) Demais condiçþes. $V GHPDLV FRQGLo}HV GD (PLVVmR VHUmR HVSHFLÂżFDGDV QD (VFULWXUD de EmissĂŁo e negociadas diretamente pela Diretoria da Emissora. (ii) a autorização Ă Diretoria da (PLVVRUD SDUD WRPDU WRGDV DV SURYLGrQFLDV QHFHVViULDV j RXWRUJD GD )LDQoD QR kPELWR GD (PLVVmR H da Oferta Restrita. LAVRATURA DA ATA: Aprovada a lavratura desta ata sob a forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme dispĂľe o Artigo 130, § 1° da Lei das Sociedades por Açþes. ENCERRAMENTO: E, nada mais havendo a tratar, suspenderam-se os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura dessa ata, que, lida e achada conforme, foi assinada pela mesa e por todos os acionistas presentes. [Assinaturas: Mesa: Marcello Magistrini Spinelli, Presidente; Talita Vasiunas Costa Silva, SecretĂĄria. ACIONISTAS: VLI. S.A. (p.p. Talita Vasiunas Costa Silva); e VLI Participaçþes S.A. (p.p. Talita Vasiunas Costa Silva).]. Belo Horizonte, 07 de maio de 2018. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR QD TXDO FRQVWDP WRGDV DV DVVLQDWXUDV GRV SUHVHQWHV VHQGR TXH D SUHVHQWH DWD IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH YLD FHUWLÂżFDGR GLJLWDO SHOD VHFUHWiULD GD PHVD 6UD Talita Vasiunas Costa Silva. Talita Vasiunas Costa Silva - SecretĂĄria. CertidĂŁo -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
EUA-COREIA DO NORTE
Trump volta atrĂĄs e admite possĂvel cĂşpula Washington/ Seul - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, aventou, na sexta-feira (25), a possibilidade de uma cĂşpula com o lĂder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em 12 de junho ainda acontecer, um dia depois de cancelar a reuniĂŁo citando a “hostilidade abertaâ€? de Pyongyang. Trump indicou que a cĂşpula ainda pode ser salva, depois de elogiar um comunicado conciliador da Coreia do Norte dizendo que esta continua aberta a conversas. “Foi um comunicado muito bom que eles divulgaramâ€?, disse Trump aos repĂłrteres na Casa Branca. “Veremos o que acontece – poderia atĂŠ
ser no dia 12â€?. “Estamos conversando com eles agora. Eles querem muito fazĂŞ-la. NĂłs gostarĂamos de fazĂŞ-laâ€?. Depois de anos de tensĂŁo provocada pelo programa de armas nucleares de Pyongyang, Kim e Trump concordaram, neste mĂŞs, em realizar o que seria o primeiro encontro entre um presidente norte-americano no exercĂcio do cargo e um lĂder norte-coreano. O plano surgiu depois de meses de ameaças de guerra e de insultos de ambos devido ao desenvolvimento norte-coreano de mĂsseis capazes de atingir os EUA. Trump descartou o encontro, planejado para acontecer em Cingapura, em uma carta
JOSÉ PATRUS PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ-MF 25.321.779/0001-78 AVISO AOS QUOTISTAS Encontram-se Ă disposição dos SĂłcios Quotistas da JosĂŠ Patrus Participaçþes Ltda., na Sede Social, Ă Rua Matias Cardoso, nÂş 169 – 8Âş andar, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte, Minas Gerais, as demonstraçþes contĂĄbeis, o balanço patrimonial e o de resultado econĂ´mico, bem como as contas dos administradores, relativos ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. BHte, 22 de maio de 2018. (a) Fernando Caram Patrus (a) Marcos Caram Patrus
CONCRELAGOS CONCRETO LTDA, por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem – COMAC torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo no 1100/01-2017, a obtenção da Licença de Operação Corretiva para atividade de “preparação de massa de concreto e argamassa para construçãoâ€?, no endereço Rod BR 040, S/N, KM 522/523; Fazenda do Cabral e Confisco – Bairro Morada Nova- Contagem/MG, CEP: 32.145-480
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DOS CIRURGIĂ•ES TORĂ CICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS – TORĂ CICA MG CNPJ:23.871.463/0001-24 - Sede Ă Rua dos Otoni, 712 Conj.204 - Belo Horizonte/MG EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O Presidente desta Cooperativa, no uso de suas atribuiçþes, convoca os cooperados da TORĂ CICA - MG para reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria que deverĂĄ se realizar no dia de 08 de junho de 2018, Ă s 17(dezessete) horas em primeira convocação, no Centro de Estudos do Hospital FelĂcio Rocho, na $Y GR &RQWRUQR %DUUR 3UHWR %HOR +RUL]RQWH 0* 1mR KDYHQGR Q~PHUR VXÂżFLHQWH GH SUHVHQoD TXH complete o quorum mĂnimo de 2/3 dos cooperados, a Assembleia serĂĄ realizada, em segunda convocação, Ă s 18(dezoito) horas com a presença de metade, mais um dos cooperados e caso este quorum ainda nĂŁo seja atingido, a Assembleia serĂĄ realizada, Ă s 19 (dezenove) horas, em terceira e Ăşltima convocação, com a presença de, no mĂnimo, 10 (dez) cooperados. ORDEM DO DIA - x Negociaçþes com medicina suplementar e SUS; x 'LVFXVVmR GR Ă€X[R GH IDWXUDPHQWR x 3DGUmR GH FRGLÂżFDomR GH SURFHGLPHQWRV x &RQWUDWDomR GH IXQFLRQiULR SDUD 7RUiFLFD 0* x ,QIRUPHV JHUDLV NOTA: - 1. O nĂşmero de cooperados ĂŠ GH WULQWD H TXDWUR FRQIRUPH UHODomR HPLWLGD QHVWD GDWD Belo Horizonte, 28 de maio de 2018. Guilherme Soares Veloso - Presidente
a Kim, na quinta-feira (24), depois de diversas ameaças de desistĂŞncia de Pyongyang por culpa do que viu como comentĂĄrios beligerantes de autoridades dos EUA exigindo um desarmamento unilateral. JĂĄ Trump citou a hostilidade da Coreia do Norte ao cancelar a cĂşpula. Aberta ao diĂĄlogo - Em Pyongyang, o vice-ministro das Relaçþes Exteriores norte-coreano, Kim Kye Gwan, disse que as crĂticas de seu paĂs foram uma reação Ă retĂłrica norte-americana e que o antagonismo atual mostra “a necessidade urgenteâ€? da cĂşpula. Ele disse que a Coreia do Norte lamentou a decisĂŁo de Trump de cancelar e que continua aberta a resolver os problemas, “independentemente dos meios, a qualquer momentoâ€?. Segundo o vice-chanceler, sua nação valorizou o fato de Trump ter tomado a decisĂŁo ousada de trabalhar por uma cĂşpula. “NĂłs atĂŠ torcemos intimamente para que o que
ĂŠ chamado de ‘fĂłrmula Trump’ ajude a libertar os dois lados de suas preocupaçþes e cumpra as exigĂŞncias do nosso lado, o que seria uma maneira sĂĄbia, de efeito substancial, para resolver a questĂŁoâ€?. Corrida contra o tempo A reviravolta mais recente de Trump colocou as autoridades para correr em Washington. O secretĂĄrio de Defesa dos EUA, James Mattis, disse aos repĂłrteres que os diplomatas “continuam trabalhandoâ€? e que Trump havia enviado uma nota sobre a cĂşpula, que pode acontecer “se nossos diplomatas tiverem sucessoâ€?. Inicialmente Trump tentou apaziguar a Coreia do Norte dizendo que nĂŁo estĂĄ buscando o “modelo LĂbiaâ€?. O JapĂŁo e a Coreia do Sul, aliados regionais dos EUA, e a China, principal aliada de Pyongyang, exortaram, na sexta-feira, os dois paĂses a manterem a cĂşpula. (Reuters)
SESCON-MG - SINDICATO DAS EMPRESAS DE CONSULTORIA, ASSESSORAMENTO, PERĂ?CIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS E EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTĂ BEIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS CNPJ nÂş 38.733.101/0001-44 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Convocamos a categoria econĂ´mica das empresas de consultoria, assessoramento, perĂcias, informaçþes, pesquisas e empresas de serviços contĂĄbeis no Estado de Minas Gerais, a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria prevista no artigo 12Âş e seu respectivo parĂĄgrafo Ăşnico, do Estatuto desta Entidade, a realizar-se no auditĂłrio do SESCON/MG, Ă Av. Afonso Pena, 748 – 24Âş andar, Centro, em Belo Horizonte (MG), no dia 29/05/2018, Ă s 15:00 (quinze) horas, em primeira convocação e Ă s 15:30 (quinze e trinta) horas em segunda, com qualquer nĂşmero, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Continuidade das discussĂľes deliberadas pela Assembleia em 25 de Abril de 2018 para a negociação CCT 2018-2019; b) Apresentação dos resultados das rodadas de negociação realizadas pela ComissĂŁo designada para discussĂŁo da negociação da CCT 2018-2019. Belo Horizonte (MG), 24 de Maio de 2018. (a) SAURO HENRIQUE DE ALMEIDA – Presidente.
CLĂ UDIA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DE IMĂ“VEIS LTDA
CNPJ 17.496.464/0001-33 - NIRE 312.008.764.79 ATA DE REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS REALIZADA EM 18 DE MAIO DE 2018 DATA E HORA: 18 de maio de 2018, Ă s 09:30 horas. LOCAL: Sede da Sociedade, na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, na Avenida OlegĂĄrio Maciel n° 2.280, Bairro de Lourdes, CEP 30.180-112. CONVOCAĂ‡ĂƒO: dispensada, em razĂŁo da presença de todos os sĂłcios. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a redução do capital social da sociedade em função de considerar excessivo com relação ao capital social da empresa. DELIBERAÇÕES POR UNANIMIDADE: os SĂłcios deliberam, por unanimidade, a redução do capital social conforme artigo 1082 Inc. II do CĂłdigo Civil de R$ 344.220,08 (trezentos e quarenta e quatro mil duzentos e vinte reais e oito centavos) para R$ 54.000,00 (cinquenta e quatro mil reais), representando uma redução de R$ 290.220,08 (duzentos e noventa mil duzentos e vinte reais e oito centavos). A redução do capital serĂĄ efetivada mediante a devolução do valor aos sĂłcios de acordo com a porcentagem da representação no capital social, sendo: R$ 174.132,04 (cento e setenta e quatro mil, cento e trinta e dois reais e quatro centavos) ao sĂłcio Nelson Soares Nogueira JĂşnior; e R$ 116.088,04 (cento e dezesseis mil, oitenta e oito reais e quatro centavos) ao sĂłcio Ă?talo AurĂŠlio Gaetani. LAVRATURA E LEITURA DA ATA: Oferecida a palavra a quem quisesse fazer uso, ninguĂŠm se manifestou. Foi entĂŁo suspensa a ReuniĂŁo de SĂłcios para elaboração da presente ata, a qual foi lida achada conforme, aprovada e assinada por todos os presentes. Nelson Soares Nogueira JĂşnior – Presidente; e JosĂŠ Luiz de Faria Rohrmann – SecretĂĄrio; SĂłcios: Nelson Nogueira JĂşnior e Ă?talo AurĂŠlio Gaetani. Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, 18 de Maio de 2018
SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE - SEST AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş. 010.2018 O SEST comunica aos interessados que realizarĂĄ ConcorrĂŞncia que tem como objeto a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de Assessoria de Comunicação para atender ao evento Circuito CiclĂstico da Unidade $ &RQWDJHP VLWXDGR QD $Y 'RULQDWR /LPD Qž QR %DLUUR ,QFRQÂżGHQWHV FXMR recebimento dos envelopes contendo a documentação e a proposta de preços serĂĄ no dia 12/06/2018 Ă s 08:30. Para retirada do edital e acesso Ă s demais informaçþes, os interessados deverĂŁo dirigir-se Unidade SEST SENAT - Contagem/MG, em atĂŠ 03 (trĂŞs) dias antes da data acima mencionada, 9h Ă s 12h e de 14h Ă s 16h, de segunda a sexta-feira estando o EDITAL disponĂvel no citado endereço ou pelo e-mail: jenifferbraz@sestsenat.org.br. Demais informaçþes atravĂŠs do telefone (31) 3369-2707. ASS COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO
9
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
POLÍTICA ELEIÇÕES
PT alerta para “aventuras autoritárias” Ato nacional de lançamento da pré-candidatura de Lula será realizado em Belo Horizonte no dia 9 elza fiuza abR
Brasília, - O PT aproveitou a (gestões de Lula e Dilma Rousseff). greve dos caminhoneiros para “A reversão deste processo, criticar o governo de Michel Te- em benefício do País e do povo, mer e defender a campanha do só será possível quando tivermos ex-presidente Luiz Inácio Lula um governo eleito pela maioria, da Silva ao Palácio do Planalto. com legitimidade para enfrentar Em nota, o partido marca posi- as pressões do mercado, ao invés ção no jogo eleitoral e diz que a de submeter-se a ele como fazem atual crise pode se transformar Michel Temer e Pedro Parente “em terreno fértil para aventu- (presidente da Petrobras). Esta é ras autoritárias” porque o bloco mais uma razão para lutarmos pela político de centro - chamado no liberdade de Lula e pelo direito texto de “campo dos golpistas” do povo de votar livremente”, diz - não consegue apresentar uma um trecho da nota do PT. candidatura viável. A referência indireta a “aventu- Teto de juros - O economista ras autoritárias” é ao deputado Jair responsável pelo programa econôBolsonaro, presidenciável do PSL. mico do Partido dos Trabalhadores No próximo dia 9, o PT promoverá (PT) para um eventual candidato um ato nacional de lançamento da sigla à Presidência da Repúda pré-candidatura de Lula, em blica, Márcio Pocchman, defende Belo Horizonte. “Mais amado a a experiência inglesa de fixação cada dia. Mais candidato do que de um teto para a taxa de juros nunca”, dirá o slogan do evento. de mercado. Ele disse durante Condenado em segunda instân- teleconferência organizada pela cia no caso do triplex do Guarujá, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula cumpre pena “O Brasil precisaria ter de 12 anos e um mês de prisão, em Curitiba, desde 7 de abril. A mais bancos em determinados setores. Não temos bancos estratégia do PT é registrar sua candidatura em 15 de agosto, voltados para micro e pequenos mesmo sob risco de impugnação negócios, por exemplo” pela Lei da Ficha Limpa. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente já teve o nome lançado outras vezes, em GO Associados que essa possiatos regionais. Trata-se de um bilidade vem sendo estudada e movimento para mantê-lo em trabalhada para, possivelmente, evidência. vir a ser incorporada ao prograAgora, o partido pegou carona ma de governo de um eventual na paralisação dos caminhoneiros mandato presidencial do PT a para também defender seu maior partir de janeiro de 2019. líder. Assinada pela presidente Em 2015, a Inglaterra regulado PT, senadora Gleisi Hoffmann mentou um teto de juros para o (PR), e pelos líderes do partido crédito segundo o qual nenhum na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e tomador de recursos no sistema no Senado, Lindbergh Farias (RJ), financeiro terá que devolver na a nota sobre a greve afirma que forma de pagamento mais que a política adotada na Petrobras duas vezes o valor tomado. “E trata a empresa “como se fosse olha que estamos falando de um uma bolha privada desconectada país super liberal”, observou. do interesse nacional”. Pochmann acenou com a possiPara os petistas, o protesto bilidade de reproduzir no Brasil contra a alta dos combustíveis é a experiência inglesa como forma “justo”, mas a população precisa de baratear o custo do crédito ao ficar de olho em “tentativas de ser questionado do por que de manipulação política da parali- a Selic ter caído de 14,25% em sação dos transportes e suas con- outubro de 2016 para os atuais sequências”. O texto não cita em 6,50% ao ano, num total de 7,75 nenhum momento os escândalos pontos porcentuais, e essa queda na Petrobras. Sustenta, porém, que não ter se refletido no juro cobrado houve 229 reajustes no preço do na ponta. diesel, nos últimos dois anos, e Para ele, o problema está no fato “apenas 16” nos governos do PT de o debate sobre as razões de a
trajetória do juro básico não ser reproduzida nas taxas de mercado incorporar questões relativas à problemática da formação da taxa de juro e, sobretudo, olhando a questão do spread, como sendo um problema da estrutura do mercado, que por ser muito concentrada acaba gerando uma resistência à queda do spread. “Minha avaliação, olhando a experiência internacional, é que a estrutura bancária no mundo, do geral, é muito concentrada. Obviamente que o Brasil precisaria ter mais bancos em determinados setores. Não temos bancos voltados para micro e pequenos negócios, por exemplo”, disse o economista, acrescentando que no Japão tem bancos assim e que o Brasil poderia ter mais cooperativas de crédito. No entanto, disse Pochmann, no período de abertura bancária e de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso partiu-se da mesma hipótese de que os bancos públicos eram ineficientes e que a privatização ajudaria a melhorar a eficiência do sistema. Que a abertura, com a vinda de bancos estrangeiros, ajudaria a enfrentar o problema do custo do dinheiro. “Fizemos este movimento e não tivemos muito êxito”, observou.
LAVA JATO
DESVIO DE RECURSOS
Moro suspende audiências na ação penal referente às reformas no sítio de Atibaia São Paulo - Em meio à greve dos caminhoneiros, o juiz federal Sérgio Moro suspendeu audiências na ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu envolvendo as reformas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia. O magistrado afirmou que havia depoimentos marcados para esta segunda-feira, pela manhã e pela tarde, data em que foi cancelado o expediente da Justiça Federal de Curitiba. Em despacho, o magistrado afirmou que “há uma pauta de reivindicação legítima da respeitável categoria e que deve ser avaliada pelas autoridades competentes”. “No entanto, o prolongamento excessivo da paralisação e que inclui o questionável bloqueio de rodovias tem gerado sérios problemas para a população em geral, com prejuízos principalmente para o abastecimento de alimentos e de combustíveis nas cidades”, escreveu. O magistrado destaca que o “deslocamento entre as cidades e mesmo dentro delas tem sido prejudicado, com afetação dos serviços
públicos e inclusive de prestação de Justiça”. “Na presente data, o expediente na Justiça Federal de Curitiba foi cancelado, muito embora seja intenso o trabalho interno dos servidores”, anotou. “Espera-se que prevaleça o bom senso dos envolvidos, com a normalização da situação e antes que ocorram episódios de violência, mas considerando a incerteza em relação aos próximos dias, é o caso de, por prudência, suspender as audiências do dia 28/05/2018 e, oportunamente, redesigná-las”, concluiu. O caso envolvendo o sítio resultou na terceira ação contra Lula na Lava Jato. Segundo a acusação, Odebrecht, OAS e Schahin, por meio do pecuarista José Carlos Bumlai, gastaram R$ 1,02 milhão em obras no sítio em troca de contratos com a Petrobras. O imóvel foi comprado no fim de 2010, quando Lula deixava a Presidência, pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna. O ex-presidente nega ter recebido vantagens indevidas das empreiteiras. (AE)
Regulação - O economista diz que não tem a pretensão de reduzir a importância da estrutura de mercado, mas no modo dele de ver a questão seria importante se considerar o papel da regulação dos juros. “Estamos estimulados pela experiência recente da Inglaterra. No Brasil temos espaço para isso. Estamos trabalhando e estudando essa possibilidade”, afirmou. Pochmann criticou também a postura de bancos públicos como a Caixa Econômica Federal que, segundo ele, divulga vultosos lucros, o que denota que a instituição tem deixado de lado o seu papel social. “A Caixa não foi criada para ter prejuízos, mas ela não pode perder de vista o seu papel no desenvolvimento do País. Não faz sentido um banco público atuar da mesma forma que um banco privado”, disse o economista. (AE)
Pochmann defende o papel social dos bancos públicos, como a Caixa
Programa de governo deve ser apresentado até agosto São Paulo - O Partido dos Trabalhadores (PT) deverá apresentará até 15 de agosto o seu programa de governo ao candidato da sigla à Presidência da República que, pelas orientações do Diretório Nacional da legenda, será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse na sexta-feira (25) o economista, professor da Universidade de Campinas (Unicamp) e responsável pelo programa petista, Márcio Pochmann. Ele falou por pouco mais de uma hora e respondeu perguntas de clientes e sócios da GO Associados que, sob a mediação do presidente da instituição Gesner de Oliveira, está ouvindo todos os economistas dos pré-candidatos numa série chamada “Programas Econômicos dos Presidenciáveis”. Antes da apresentação oficial, o programa será submetido à aprovação do PT, em 19 de julho, informou Pochmann. O programa, ainda em construção, de acordo com o economista, contou na sua primeira fase com participação da ex-presidente Dilma Rousseff no que o PT chamou de fase de avaliação e autocríticas dos 13 anos de governo do PT.
“Autocríticas, de certa forma não são muito comuns na nossa recente democracia. Humildemente, isso nos permitiu escolher melhor os caminhos a serem seguidos numa eventual nova experiência de governo”, disse Pochmann. Por estar em fase de construção, o programa do PT não tem ainda questões fechadas sobre vários temas de relevância, admitiu o economista e professor da Unicamp. Mas ele adiantou que o programa está abandonando as ideias calcadas em documentos e programas detalhistas do campo da esquerda que são, normalmente, teorias frias. Nesse aspecto, explicou o economistaa, um próximo governo petista terá que ter em vista que no processo de globalização o Brasil não poderá continuar a se comportar como se fosse uma ilha. Terá que ser uma economia que olhe para o desenvolvimento do País, da América Latina e que, sobretudo, esteja conectado com que acontece no resto do mundo. Para Pochmann, o programa que será apresentado será muito diferente de todos os programas de governo do PT. (AE)
Testemunha “chora com medo” de depor em investigação sobre o ex-diretor da Dersa São Paulo - Uma testemunha da ação penal na qual o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza responde por desvios de R$ 7,7 milhões ligou chorando para o Ministério Público Federal, com medo de depor. Por decisão da 5ª Vara Criminal de São Paulo, ela será ouvida em sala separada dos réus. O ex-diretor de Engenharia da Dersa foi preso preventivamente no dia 5 de abril por suspeita de coagir uma mulher também acusada na ação. No dia 11, ele foi solto por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que viu falta de “comprovação” das ameaças a testemunhas. Em audiência no último dia 18, o Ministério Público Federal afirmou que uma testemunha cujo nome está sob segredo “fez contato telefônico no dia 17/05/2018 com o Ministério Público Estadual, o qual passou-lhe o contato deste MPF, e que após a testemunha entrar em contato, falou com o funcionário Emerson, o qual nos relatou que a testemunha estava chorando,
com medo de vir à audiência pois temia que algo lhe acontecesse e temia encontrar os réus”. “Orientei ao funcionário Emerson que ligasse para esta 5ª Vara Federal Criminal para que a Justiça tomasse as providências necessárias a fim de garantir seu testemunho sem constrangimento”, afirmou o procurador. Durante a audiência, uma das testemunhas, cujo nome também está em segredo, também foi ouvida sem a presença dos réus “em razão de manifesto temor”, segundo consta na ata. A juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo determinou que a testemunha que ligou chorando, com medo de depor, também fale à Justiça em sala apartada dos acusados. “Como registrado, tendo em vista o fundado temor externado pela testemunha, somado ao seu pedido expresso em não travar contato visual com os réus, a teor do art. 217 do CPP, autorizo sua oitiva sem a presença dos acusados na sala de audiências,
o que foi anuído por todas as partes presente”, anotou. “Ressalte-se, outrossim, que permanecerão preservados os princípios inerentes ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório. De se observar que os acusados permaneceram em sala contígua a este recinto, de molde a poderem ouvir o que foi dito pela testemunha e, ainda, devidamente representados pelas respectivas defesas”, decidiu. PSDB - Além da ação penal por supostos desvios de R$ 7,7 milhões em reassentamentos para obras do Rodoanel Trecho Sul, Paulo Vieira de Souza é investigado por supostamente operar propinas para o PSDB. Ex-executivos das empreiteiras Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez relataram à Polícia Federal terem feito repasses de 0,75% ao ex-diretor da Dersa no âmbito da construção do Rodoanel Em cooperação com autoridades Suíças, a Lava Jato descobriu conta atribuída a Souza com R$ 113 milhões não declarados. (AE)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
10
POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
ELEIÇÕES
Ciro planeja revogar reforma trabalhista Pré-candidato do PDT à Presidência defende a desoneração do consumo e a tributação da renda NACHO DOCE/REUTERS
São Paulo - O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, discordou de empresários do setor varejista ao defender na sexta-feira (25) a revogação da reforma trabalhista. Em almoço promovido pelo Instituto Desenvolvimento para o Varejo (IDV), na capital paulista, empresários tentaram convencer Ciro de que a reforma feita pelo presidente Michel Temer foi positiva e não causou desemprego, enquanto o presidenciável reforçou a ideia de revogar a proposta argumentando que a medida atingiu os trabalhadores mais pobres. Para Ciro, a maioria dos trabalhadores no País não contam com uma estrutura sindical forte para negociar com os empresários e estão a mercê da perda de direitos trabalhistas. “Vocês estão em São Paulo, eu estou no Brasil”, disse o presidenciável, enquanto discutia com os varejistas. O pré-candidato do PDT foi o quarto convidado de uma série de conversas que a instituição promove com presidenciáveis. Marina Silva (Rede), João Amoedo (Novo) e Geraldo Alckmin (PSDB) já participaram de encontros com a entidade. “Temos que modernizar a economia e gerar emprego. Agora, não é perseguindo pobre que a gente vai fazer isso”, declarou Ciro, ao se posicionar sobre a reforma. Empresários, porém, disseram que as mudanças na legislação trabalhista foram benéficas para o setor. “No varejo, os impactos não são negativos, não houve nenhum tipo de redução de empregos por conta disso”, afirmou a jornalistas o presidente do IDV, Antonio Carlos Pipponzi, ao comentar o debate com Ciro. Pipponzi disse que o setor entende que há mudanças necessárias na reforma feita por Temer, mas que o escopo precisa ser mantido. Ele informou que convidou o presidenciável para um novo debate sobre a legislação trabalhista. Uma convergência de Ciro e dos varejistas, acrescentou o presidente da instituição, foi concordar com uma reforma tributária que desonere o consumo e tribute mais a renda.
Combustíveis - Diante da greve de caminhoneiros e da crise de abastecimento no País, Ciro Gomes atacou o presidente Michel Temer e o presidente da Petrobras, Pedro Parente, responsabilizando a política de preços da estatal pela situação que levou ao bloqueio de rodovias no Brasil. Ele defendeu a demissão de Parente da empresa e uma mudança nas regras atuais que reajustam o preço dos combustíveis com base no câmbio e nos preços internacionais. “Política de preços no Brasil é uma fraude. A política do Pedro Parente e do Michel Temer é uma fraude que basicamente fez uma Nação inteira refém, uma economia inteira refém para beneficiar meia dúzia de acionistas minoritários”, comentou Ciro, após participar de um almoço com empresários do IDV. Para Ciro, o uso das Forças Armadas mostra que está “tudo errado” na condução da crise. Ele acrescentou que a “predisposição do povo ao autoritarismo” agrava a situação. “Para a economia, o efeito ainda é irrelevante. O problema é o transtorno na vida do povo e a predisposição da população brasileira ao autoritarismo.” Criticando o acordo anunciado na véspera pelo governo, de ressarcir a Petrobras pelo congelamento no preço do diesel, Ciro afirmou que a melhor negociação seria demitir Parente e mudar a política da estatal. “Diante da greve, a única coisa que tem que fazer é negociar. Agora, negociar significa demitir o Pedro Parente e fazer a política de preço séria.” O presidente da Petrobras não deveria nem ter sido chamado, assim como Temer não deveria estar no governo, destacou. “O acordo que o governo fez aperfeiçoa essa fraude na medida em que espera nas costas do povo, pela renúncia fiscal absolutamente incabível numa hora difícil como essa, uma solução que não resolve nada”, atacou. O pedetista propõe que os preços dos combustíveis sejam determinados com base nos custos da Petrobras, na remuneração do imobilizado e em um lucro em linha com competidores. O presidenciável afirmou que, “neste momento”, a
única responsabilidade pela crise dos combustíveis é de Michel Temer, poupando a ex-presidente Dilma Rousseff. “Ela não deixou essa política do Pedro Parente se implantar”, afirmou. “Mas a política minha não é a da Dilma”, ponderou, defendendo uma “matriz de custos absolutamente profissional.” Mandando um recado ao mercado financeiro, que não recebe bem uma proposta de mudar a política de preços da estatal, Ciro afirmou que em um eventual governo a própria União compraria as ações dos descontentes. “Quem não quiser, no meu governo, eu compro as ações. Quem quiser vender, o Brasil quer comprar”, declarou. (AE) Ciro Gomes aposta na geração de empregos por meio da modernização da economia
SEGURANÇA PÚBLICA
PGR propõe criação de sistema único Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltaram na sexta-feira (25) a importância da aprovação no Senado Federal do projeto que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Os dois participaram do 8º Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública - Segurança Pública em debate, organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e pela FGV Projetos. Na avaliação de Raquel Dodge, a proposta promoverá uma nova cultura de segurança pública no País. “Vem em muito boa hora. A lei principia fazer aquilo o que a Constituição não fez: trabalhar na conceituação de segurança pública exatamente para que haja um desenho do dever do Estado”, disse. Aprovada pelo Senado no meio de maio, no mérito, a matéria é considerada importante por representantes de diferentes correntes políticas por tratar da segurança pública, um dos principais temas a serem debatidos na eleição deste ano. A proposta aguarda agora a sanção presidencial. O texto aprovado prevê que instituições de segurança federais, estaduais e municipais atuem em operações combinadas e compartilhem
informações. Pela proposta, os registros de ocorrência e as investigações serão padronizados e deverão ser aceitos por todos os membros do Susp. Se aprovado, o sistema integrado será coordenado e gerido pelo Ministério Extraordinário de Segurança Pública, chefiado pelo ministro Raul Jungmann. A procuradora-geral destacou que a implementação na nova lei tende a estabelecer bases importantes da competência dos gestores federais, estaduais e municipais. “O que assistimos no Brasil nos últimos anos foi uma dificuldade de consertar políticas públicas federais, estaduais e municipais voltadas à segurança pública”, afirmou. Dados confiáveis - Raquel Dodge defendeu ainda a ideia de produção de dados objetivos para facilitar o trabalho do Judiciário, do Ministério Público e das polícias. “Não temos um IBGE de segurança pública, não há instituição formada ou instituída com essa missão precípua e fundamental. Várias instituições públicas produzem dados e muitas vezes têm ciúme dos seus dados na perspectiva de não perder prerrogativa de poder. Uma atitude quase colonial de quem tem informação tem poder. Precisamos ter dados confiáveis
CARLOS MOURA/STF
Raquel Dodge quer um novo desenho do dever do Estado
e construir uma cadeia de dados deles”, avaliou. “Brasil acho que tem padecido nos últimos anos de dificuldades muito derivadas de insucessos de algumas políticas públicas que tem elevado deterioração da confiança das pessoas entre si e em relação às instituições. Este novo sistema vem na contramão dessa tendência.” O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, avaliou como “extremamente positiva” a criação do Ministério da Segurança Pública, que considera um reconhecimento de que a União tem responsabilidade neste setor, e a integração que será propiciada com a sanção do projeto aprovado no Senado. “Desde 2010, com minha passagem pelo Conselho Nacional de Justiça defendo
a ideia de um ‘Sistema Único de Saúde’ para a segurança pública. A necessidade de que a União se integrasse mais. Porque é a União que legisla sobre direito penal, sobre processo penal, sobre execução penal. É a União que tem a Polícia Federal, as Forças Armadas, que cuida das fronteiras. Portanto, tem uma série de competências que é da União e isso precisava ser integrado”, afirmou. “Não adianta fazer aquele discurso marginal de que esse tema na Constituição ficou com os Estados. Os estados não dão conta, não conseguem responder, não são eles que cuidam das fronteiras. O tráfico de armas, de drogas, o crime internacional, começa em área de responsabilidade da União”, finalizou Mendes. (AE)
OPERAÇÃO ENCILHAMENTO
PF volta a prender empresário ligado à Gradual São Paulo - A Polícia Federal (PF) prendeu novamente o empresário Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Júnior, ligado à Gradual Investimentos, na Operação Encilhamento, que investiga supostas fraudes em fundos municipais de pensão. A ordem de custódia é preventiva. Paulo Gouvea foi preso na última quinta-feira (24). Segundo a ordem de prisão, o empresário descumpriu duas das nove medidas cautelares impostas pelo desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), para ele ser solto, em 26 de abril.
De acordo com a investigação, Paulo Gouvea violou as regras estabelecidas pelo TRF-3 ao entrar em contato com o contador de uma das empresas usadas para emitir debêntures sem lastro. Ele também teria pedido para alterar retroativamente a contabilidade da empresa. A Operação Encilhamento foi deflagrada em 12 de abril. Na ocasião, Gabriel Gouvea e sua mulher Fernanda Ferraz de Braga Lima, então CEO da Gradual, foram presos. A operação é a segunda fase da Papel Fantasma, aberta pela Polícia Federal em São Paulo contra fraudes envolvendo
a aplicação de recursos de Institutos de Previdência Municipais em fundos de investimento. A PF suspeita que os fundos têm debêntures sem lastro - título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor - que ultrapassam R$ 1,3 bilhão. Segundo relatório da investigação, uma das empresas “sem lastro”, a ITS, é ligada à Gradual e seus diretores, entre eles, Fernanda Lima. A PF trata a ITS como uma “empresa de fachada” integrante de suposto esquema. No dia 26 de abril, o de-
sembargador Nino Toldo soltou Gabriel Gouvea e também Fernanda Lima. O magistrado impôs ao casal medidas diversas da prisão como: o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga, comparecimento mensal ao juízo, e “proibição de acesso à sede, escritórios e sucursais dos Municípios cujos institutos de previdência teriam sido vítimas dos supostos crimes em apuração e das empresas apontadas no bojo da investigação, bem como a eventos por eles realizados ou patrocinados”.
O magistrado ainda determinou a “proibição de manter contato com os demais investigados, por qualquer meio, exceto aqueles com quem tenha parentesco direto, e com servidores e agentes políticos ligados aos municípios cujos institutos de previdência teriam sido vítimas dos supostos crimes em apuração, bem como quaisquer pessoas ligadas às empresas apontadas no bojo da investigação” e de ficar fora de seu domicílio por mais de sete dias. O casal também não pode deixar o País. Em maio, com os sócios
sob suspeita, a Gradual Investimentos anunciou o encerramento de suas atividades na Bolsa de Valores de São Paulo. Em nota, a corretora afirma que, “em virtude do encerramento de suas atividades de bolsa, a Gradual realizará tais operações apenas para a zeragem e transferência de posições”. “Solicitamos gentilmente que aguarde instruções”, pedem os investigados aos clientes. A defesa de Gabriel Gouvêa afirma que “não houve descumprimento de medidas cautelares e, portanto, tomará as devidas providências.” (AE)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
11
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DC TURISMO HOTELARIA
DIVULGA;ÁO
Rede Bristol Hotels planeja investimentos de R$ 280 mi em MG Aportes devem ser feitos em novas unidades até 2020 DANIELA MACIEL
O interior mineiro deverá, nos próximos anos, se manter como propulsor da expansão da rede Bristol Hotels. A meta é, até o fim de 2020, inaugurar 16 unidades em cidades secundárias do Estado. O investimento total deve chegar a R$ 280 milhões no período. A inauguração mais recente foi em Ubá, que recebeu o Bristol Easy Hotel – Ubá, categoria econômica, com 154 apartamentos, e investimento de R$ 24 milhões. De acordo com o diretor de Desenvolvimento da Rede Bristol Hotels, Marcello Medeiros, para 2018 ainda estão previstas inaugurações em Betim e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e Conselheiro Lafaiete e Congonhas, ambas na região Central. Caratinga, no Vale do Rio Doce, fica logo para o início de 2019.
Além das cidades mineiras, a Bristol ainda inaugura este ano um em Vitória (ES) - o Bristol Easy Hotel - Jardim Camburi, previsto para o começo do segundo semestre, e outro em Rio Bonito (RJ). “O investimento soma à rede 2.258 apartamentos e um total de 600 empregos diretos. A maioria desses hotéis ficará em cidades secundárias e será da categoria supereconômica. O que diferencia os nossos hotéis é que eles têm características de categoria intermediária e tarifa de categoria econômica. Além disso, em cada nova praça que entramos levamos profissionalização para a cadeia produtiva do turismo local. Muitas dessas cidades não têm hotéis de rede. Somos geradores de primeiro emprego e qualificamos a mão de obra, que em boa parte das vezes está sem treinamento, trabalhando em
hotéis independentes mais antigos”, afirma Medeiros. As negociações para a abertura de uma nova unidade em Belo Horizonte Plano da rede hoteleira é inaugurar 16 unidades em Minas Gerais nos próximos anos continuam avançando, DIVULGA;ÁO ser aberto porque precisasegundo o executivo que mos remunerar os nossos não deixa escapar nenhum investidores”, explica o didetalhe. A promessa é que o retor de Desenvolvimento anúncio do investimento na da Rede Bristol Hotels. Capital será feito no prazo A Copa do Mundo Fifa, de 30 dias. que será realizada na Rússia, é outra peculiaridade 2018 - O ano de eleições de 2018 que precisou ser não chega a comprometer avaliada pelos hoteleiros no o planejamento de longo que diz respeito à ocupação prazo da empresa, porém dos quartos no período. E coloca os investidores em o evento esportivo vai de estado de alerta. Como um 14 de junho a 15 de julho. hotel leva entre três e quatro A rede Bristol não prevê anos para ficar pronto – um uma grande alteração no prazo dilatado na comparação com boa parte dos Rede conta com 2.258 apartamentos e gera 600 empregos período. “São seis jogos do Brasil em um mês, sendo investimentos em outros setores –, as dificuldades completar 31 anos. Entende- uma praça ou outra. Por três em fins de semana. econômicas e crises polí- mos que o melhor caminho vezes temos que avaliar se Como trabalhamos printicas enfrentadas pelo País para enfrentar a crise é con- vale a pena abrir um hotel cipalmente com o público são em alguma medida tinuar investindo. Claro que, totalmente ou por partes, corporativo, não devemos eventualmente, os planos por exemplo. Mas, uma vez sofrer nenhum tipo de abaabsorvidas. “A rede Bristol acaba de precisam ser ajustados em a obra começada, o hotel vai lo”, avalia o executivo.
PESQUISA
Turistas estrangeiros apontam que têm a intenção de voltar para o País DA REDAÇÃO
Viajar para o Brasil superou ou atendeu plenamente as expectativas de 88,3% dos turistas internacionais que desembarcaram no País em 2017. O resultado foi revelado por um estudo do Ministério do Turismo divulgado recentemente. Trata-se do maior índice desde 2013. A experiência positiva fez com que 95,6% dos entrevistados terem a intenção de retornar ao País. Segundo o levantamento, o Brasil recebeu 6.588.770 de turistas internacionais, recorde histórico superior, inclusive, aos números obtidos na Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. As categorias de infraestrutura e serviços turísticos com melhor avaliação dos visitantes foram hospitalidade (98,1%), alojamento (96,4%), gastronomia (95,7%) e restaurantes (95,5%). Mas é importante ressaltar que todos os critérios analisados tiveram mais de 70% de aprovação. “Temos investido fortemente na infraestrutura e qualificação turística com o intuito de preparar cada vez mais o Brasil para desenvolver plenamente sua vocação turística e os índices positivos obtidos na pesquisa mostram que estamos no caminho certo. Um exemplo disso é que pudemos observar a melhoria da avaliação
dos aeroportos que passou de 89,9% para 92% e de sinalização turística que saiu de 80,6% para 83,3%”, comentou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. Atualmente, segundo a Demanda Turística Internacional, os vizinhos da América do Sul são os que mais têm aproveitado o Brasil. Dos 6.588.770 de turistas internacionais em 2017, 62,4% ou 4.112.327 eram sul-americanos. Os argentinos seguem encabeçando a lista dos maiores emissores de turistas para o Brasil com 2.622.327, um crescimento de 14% em relação a 2016. O segundo lugar fica com os Estados Unidos (475.232) seguido de Chile (342.143), Paraguai (336.646) e Uruguai (328.098). Por conta da proximidade do Brasil com os países da América do Sul, quase metade deles - 2.017.264 (49%) escolheram as vias terrestres para cruzarem as fronteiras do País. Aliás, apenas entre os residentes do continente sul-americano a via terrestre supera a aérea - 1.996.669. Nos demais continentes, segundo levantamento do Ministério do Turismo, a preferência pelo transporte aéreo é muito superior às demais vias de acesso ao país tendo sido a escolha de 63,5% dos viajantes.
o grande atrativo para os visitantes internacionais com seus mais de 7 mil quilômetros de extensão e o Verão, com suas altas temperaturas, é a época mais procurada. Apenas os meses de janeiro, fevereiro e março do ano passado concentraram 38,5% de todos os turistas vindo de outros países. Outro dado que corrobora a preferência pelo litoral é que, segundo a pesquisa, 72,4% dos viajantes que vieram para o Brasil a lazer tiveram como principal motivação o sol e a praia, seguido de natureza, ecoturismo e aventura (16,3%) e cultura (9%). “Não podemos negar nossa vocação para o turismo baseado em nossos recursos naturais, não à toa somos o número um nesse quesito segundo o Fórum Econômico Mundial, mas queremos que cada vez mais o turista conheça toda a variedade de atrativos que temos a oferecer como a cultura, a gastronomia, sem esquecer o nosso potencial para o turismo de negócios”, defendeu o ministro. O levantamento, encomendado pelo Ministério do Turismo para a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), foi feito com base na entrevista de 35.550 turistas ouvidos em 25 locais de pesquisa - 15 Verão - Segundo o estudo, o aeroportos internacionais litoral brasileiro segue sendo e 10 fronteiras terrestres.
www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
12
DC TURISMO PEDRO VILELA/MTUR
Terminal aeroportuário em Confins foi escolhido para receber o econtro por conta da proximidade com o Circuito Turístico Serra do Cipó e do Circuito Turístico das Grutas
EVENTO
Turismo em Minas é tema de discussão 17ª Edição do Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira foi realizada no Aeroporto Internacional de BH DANIELA MACIEL
A 17ª edição do Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira – edição Serra do Cipó –aconteceu, na sexta-feira, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BHAirport), em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O evento reuniu mais de 100 pessoas para discutir as tendências do mercado de turismo e as peculiaridades do setor em Minas Gerais. O encontro é promovido pela Federação Brasileira de Hospedagens e Alimentação – Minas Gerais (FBHA –MG). O local foi escolhido por, além de o aeroporto ser a principal entrada do Estado para turistas nacionais e internacionais, também por ser muito próximo de dois dos principais circuitos turísticos mineiros: o Circuito Turístico Serra do Cipó e Circuito Turístico das Grutas, que reúnem extenso patrimônio natural, cultural e histórico preservados. Na abertura do evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, destacou a mudança na política púbica para o turismo realizada pelo Estado nos últimos anos. A cadeia produtiva do turismo mineiro hoje está organizada em 47 circuitos e 602 municípios “circuitados”. “Batalhamos para a construção de um Plano Nacional do Turismo que não falasse apenas em sol e praia. Hoje temos quatro pilares, dos quais três tem tudo a ver com Minas: história, turismo náutico e parques; além, claro, de sol e praia. A partir disso, Minas Gerais muda de patamar. Para aproveitar esse momento precisamos fazer uma mudança de mentalidade e passamos a trabalhar em conjunto”, explicou Arrais. O primeiro a falar foi o presidente da BH Airport, Adriano Pinho, que proferiu a palestra “Aeroporto Internacional: o que representa para o desenvolvimento econômico e turístico de Minas Gerais”. Na visão do executivo, o aeroporto deve ser muito mais que uma plataforma de saída e chegada de passageiros. “Temos compromisso com os acionistas e também com o Estado e o usuário. Prestamos um serviço em nome do Estado e isso é muito importante. Existimos
para proporcionar a melhor experiência em aeroportos no Brasil. Já somos o segundo e vamos ser o primeiro em breve, sempre valorizando a cultura mineira. Esse é o único aeroporto em que existe cheiro de café e pão de queijo. Temos que estar associados à cadeia produtiva para gerar condições de desenvolvimento do turismo em Minas Gerais. Tudo isso de maneira sustentável”, destacou Pinho. De 2014, quando assumiu a operação, até o ano passado, a nota de avaliação do aeroporto passou de 3,31 para 4,62, totalizando 35,3% de evolução, resultado do investimento de R$ 1 bilhão no período, em ampliação e modernização de infraestrutura. O terminal tem capacidade para 22 milhões de passageiros/ano. O objetivo da concessionária é transformar o BH Airport em um hub integrador dos voos nacionais e internacionais na América do Sul. A localização central da cidade no território nacional já dá ao aeroporto um diferencial competitivo natural importante. O planejamento da malha
aérea deixou de valorizar as ligações diretas entre destinos para transformar Belo Horizonte no centro de uma rede, um hub, capaz de distribuir o fluxo entre as regiões Norte/Nordeste e Sul/Sudeste do País. “A isso se dá o nome de conectividade. Essa é uma forma de viabilizarmos rotas que antes não eram interessantes para as companhias aéreas. A partir do momento em que temos a malha doméstica montada, podemos atrair o turista estrangeiro. Um exemplo é o voo da Azul de Belo Horizonte para Buenos Aires que tem 65% dos passageiros provenientes de outras cidades que não Belo Horizonte”, pontuou o presidente da BH Airport. Greve - Os problemas causados pela paralisação dos caminhoneiros alcançou o evento que teve a plateia reduzida, alteração na ordem das apresentações e o cancelamento da palestra “Parques temáticos – uma alavanca para o crescimento turístico regional”, que seria proferida pelo do presidente do Sindicato (Sindepat), Alain Baldacci.
Estratégias para desenvolver o potencial do setor O dia de trabalho no Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira – edição Serra do Cipó –, ontem, promovido pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação – Minas Gerais (FBHA-MG), no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport), em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), reuniu especialistas, hoteleiros, fornecedores e interessados em turismo em Minas Gerais. O encontro foi focado em negócios e estratégias que podem fazer com que o turismo nacional, especialmente o mineiro, desenvolva todo o seu potencial e se torne, efetivamente, um vetor de crescimento econômico e social. O consultor de planejamento e gestão, Henrique Michel, levou para o palco a palestra “Alinhando estratégia e operação para gerenciar diferencial competitivo”. Para o profissional, ainda existe muita confusão no campo do planejamento estratégico. Ele se refere a
um lugar, um estágio que a empresa quer alcançar. A manutenção de um resultado o apenas o seu crescimento orgânico é apenas parte da operação. “As empresas ainda têm muita dificuldade em saber qual é a sua missão, que é, simplesmente, saber o que ela faz. A missão serve para dar alinhamento à operação. Isso parece simples, mas é uma grande dor de cabeça para muita gente. É a partir da missão que é possível construir o planejamento estratégico”, explicou Michel. Após a missão estabelecida, é a visão o próximo foco. Ela é a meta e, por isso, muda sempre. Cumprir o objetivo exige esforço e dedicação. No Brasil esse é um feito ainda a ser alcançado. Dados trazidos pelo palestrante apontam que apenas 5% da força de trabalho entende a estratégia da empresa. Só 25% dos gestores oferecem aos colaboradores incentivos ligados à estratégia; apenas 40% das organizações ligam seus orçamentos à estratégia e meros 15% dos executi-
vos investem mais de uma hora por mês discutindo a estratégia. “Vivemos um cenário crítico. Em muitas empresas o planejamento é incoerente com os processos. Existe uma inabilidade crônica em monitoramento, testes e adaptação. Faltam dados estatísticos. O objetivo do planejamento não precisa ser, necessariamente, financeiro, pode ser um reposicionamento da empresa, por exemplo, mas os gaps precisam ser fechados matematicamente”, alerta o consultor. A diretora-executiva da Ietur Treinamento Empresarial, Leila Serra de Menezes, apresentou a palestra “Ho-
telaria de luxo – oportunidades e tendências”. No passado, segundo a especialista, o luxo estava vinculado à decoração interna dos hotéis, baseada nos estilos clássicos e até suntuosos. Hoje o luxo é aquilo que é percebido e não no ostentado. “Isso agora está mudando porque o cliente mudou. Os hotéis passaram a repensar a decoração para as gerações X e Y. É hora de entender que as novas gerações preferem decorações mais leves e despojadas, ainda que elegantes. É um cliente que observa os detalhes, da obra de arte à qualidade da roupa de cama”, destacou Leila Menezes. Uma tendência são os
hotéis de luxo dentro de um empreendimento convencional, tanto em hotéis como em navios. O cliente que consome o serviço de luxo não aceita improvisos. Por isso os hotéis se esmeram em detalhes como cardápios de travesseiros e sabonetes, unidades habitacionais especiais para alérgicos, lareiras, obras de arte e mini-bar silencioso, por exemplo, entre outros mimos. “Esse é um cliente que desconhece crise e, portanto, não aceita menos que o excelente. Ele busca também por exclusividade desde que o produto valha o preço cobrado. A estada tem que ser memorável”, afirmou a diretora-executiva da Ietur. (DM)
CIRCUITOS Fazem parte do Circuito Serra do Cipó: Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Itambé do Mato Dentro, Jaboticatubas, Morro do Pilar, Nova União, Santa Maria de Itabira, Santana do Riacho. E fazem parte do Circuito das Grutas: Baldim, Caetanópolis, Capim Branco, Cordisburgo, Funilândia, Inhaúma, Jequitibá, Lagoa Santa, Paraopeba, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas, Vespasiano.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
13
NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
GAMES
Qranio passa a atuar no segmento de educação Startup fecha contatro no setor THAÍNE BELISSA
Quando o empreendedor mineiro Samir Lásbeck criou a Qranio, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, ele não imaginava que o negócio se transformaria tantas vezes. Criado para ser uma plataforma de jogos de conhecimento no modelo de empresa b2c, a startup acabou ganhando relevância no mercado corporativo, desenvolvendo projetos para capacitação de funcionários. Agora, o mercado surpreende o empreendedor novamente e a Qranio ganha a oportunidade de usar o mesmo produto no segmento de educação. A startup acaba de fechar contrato com o Instituto Vianna Júnior, também em Juiz de Fora, para a produção de uma solução de engajamento dos alunos com o conhecimento. Apesar das diferentes configurações que o produto da Qranio vem ganhando no mercado, a lógica por trás é a mesma: as pessoas são convidadas a se engajar em jogos de conhecimento e, na medida em que acertam as questões, são recompensadas. Na versão aberta da so-
SAÚDE
lução, o usuário responde a perguntas de assuntos gerais e acumula a moeda virtual QI$, que pode ser trocada em um shopping virtual por prêmios. Já no aplicativo para capacitação de funcionários, as perguntas são referentes a questões da organização, como regras de trabalho, e os prêmios são garantidos pela empresa. A nova solução que será oferecida ao Instituto Vianna Júnior ainda está sendo desenvolvida e, por isso, não tem um modelo fechado. O objetivo é engajar os alunos na busca do conhecimento. De acordo com o empreendedor foi o próprio instituto que procurou a Qranio com a demanda de trazer a lógica da gamificação para a realidade dos alunos, desde o ensino fundamental até a pós-graduação. “Ainda estamos desenhando a estratégia para esse cliente, mas a ideia é criar esse clima de engajamento por meio de duelos de conhecimento. Vamos colocar um grande telão no pátio da escola e nele serão transmitidos os rankings dos alunos e das turmas que quiserem participar”, explica. Segundo ele, os jo-
Lásbeck afirma que a empresa está desenhando uma estratégia para o cliente, mas a ideia é criar um clima de engajamento
gos de conhecimento serão referentes aos conteúdos estudados pelos alunos, mas ele adianta que o duelo é aberto e não restringe a interação entre alunos de diferentes níveis. “Se um aluno do ensino médio quiser chamar um aluno da graduação para um duelo em determinado conhecimento, ele poderá fazer isso. Os funcionários da escola também poderão participar: imagine se algum colaborador se revela com um grande conhecimento em um assunto especializado? Ele certamente mereceria uma bolsa de estudos”, sugere. De acordo com ele, a expectativa é que a primeira versão da solução para teste esteja pronta em 45 dias. O
lançamento deve acontecer em três meses. Oportunidade - Lásbeck afirma que, além de um novo cliente, a Qranio está ganhando a oportunidade de trabalhar em um novo segmento, a partir de uma lógica diferenciada. Segundo ele, desde que a startup iniciou o projeto com o Instituto Vianna Júnior, outras empresas do setor de educação demonstraram interesse em uma solução de gamificação. “Até então a Qranio trabalhava com um número de 750 a mil empresas entre possíveis clientes no Brasil. Com esse projeto enxergamos, pelo menos, mais 200 empresas para prospecção”, comemora.
Oferecer testes de visão rápidos e precisos por meio de um equipamento portátil que pode ser levado para áreas remotas e disponibilizado para pessoas que sofrem com a falta de atendimento médico. Esse é o objetivo do Adam Robo, idealizado pelo empreendedor Juliano Santos, fundador da startup curitibana Prevention, que aposta nos conceitos mais avançados de inteligência artificial em um equipamento leve, simples e com custo acessível. O Adam Robo, que passou pelo processo de mentoria do Centro Europeu - Microsoft Innovation Center, consegue identificar necessidades oftalmológicas urgentes colaborando com a prevenção da cegueira evitável. “Milhares de casos de cegueira recorrentes no mundo todo poderiam ser alertados e evitados com um simples teste de visão, entretanto a porcentagem de pessoas que têm acesso a oftalmologistas, principalmente no Brasil, é muito baixa. A proposta do Adam é conscientizar sobre a saúde visual e potencializar o oftalmologista funcionando como uma triagem, já que gera uma anamnese clínica que colabora com a assertividade dos médicos”, afirma Juliano Santos. O teste dura cerca de 5 minutos e tem precisão para detectar diversos problemas de visão usuais como miopia, hipermetropia, vista cansada, astigmatismo e
StartOut Brasil está com as inscrições abertas para a sua quarta edição DA REDAÇÃO
Estão abertas as inscrições para a quarta edição do StartOut Brasil, programa de internacionalização de startups que já realizou missões em Buenos Aires, Paris e Berlim. Agora, serão selecionadas 15 startups brasileiras para participar de uma semana de imersão no ecossistema de inovação de Miami, nos Estados Unidos. A missão acontecerá de 9 a 14 de setembro. Os empreendedores interessados devem se inscrever no site do programa até 19 de junho. O resultado será divulgado na tarde do dia 13 DIVULGAÇÃO de julho. O StartOut Brasil vai oferecer uma passagem de ida e volta para as cinco startups mais bem colocadas no processo seletivo. As demais selecionadas devem arcar com os custos de transporte aéreo. Os gastos com seguro viagem, hospedagem, alimentação e deslocamento são de responsabilidade de cada integrante da missão. Para participar do processo seletivo do StartOut Brasil, as startups devem apresentar faturamento, preferencialmente, acima de R$ 500 mil, ou ter recebido algum tipo de investimento. É importante também que as empresas tenham equipe dedicada exclusivamente ao negócio, fluência em inglês e que demonstrem capacidade de se expandir internacionalmente sem comprometer suas operações no Brasil. O StartOut Brasil é uma iniciativa conjunta dos ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) e das Relações Exteriores (MRE), Sebrae, Equipamento Adam Robo foi desenvolvido pela startup Preventio, sediada em Curitiba (PR) Apex-Brasil e Anprotec. Nas daltonismo. O Adam Robo com a indicação ou não de Além disso, novas versões três missões do programa traz escalas de figuras para doença oftalmológica, idade, já estão sendo desenvolvi- já realizadas até agora, 42 pessoas não alfabetizadas e sexo, escolaridade e localida- das. “Já estamos trabalhando startups tiveram a oportunioptotipo letras para pessoas de. Todos os dados podem em novas versões do Adam dade de internacionalização. alfabetizadas. “O teste é ser acessados por qualquer Robo, que vão permitir, por rápido e pode ser aplicado oftalmologista por meio exemplo, que o teste seja Agenda - As agendas em adultos e crianças de de um QR Code”, explica realizado de modo auto- das missões do StartOut todas as faixas etárias. Os Juliano. matizado e por conversa- Brasil são montadas para resultados são gerados insA primeira versão do ção, de maneira muito mais conectar os empreendedotantaneamente e digitaliza- Adam Robo é fabricada e humanizada. Além disso, já res brasileiros aos princidos pelo software do Adam comercializada em Curiti- estamos trabalhando para pais players do ecossistema por meio de um aplicativo ba, onde já foi testada em que o Adam aponte direta- de inovação do destino da disponível para Android, Mutirões da Cidadania da mente as possíveis doenças, missão. Um especialista em web e iOS. O Big Data do Prefeitura que oferecem potencializando o trabalho mercado norte-americano sistema armazena todo o exames gratuitos para a dos oftalmologistas”, com- (matchmaker) contratado pelo pleta Juliano Santos. mapeamento do paciente, população. programa dará apoio para
Robo brasileiro facilita os testes de visão DA REDAÇÃO
INTERNACIONALIZAÇÃO
a realização de reuniões com potenciais parceiros de negócios. Durante a missão, os empreendedores terão a oportunidade de apresentar seus produtos e soluções para investidores e clientes locais. Também poderão visitar ambientes do ecossistema de inovação de Miami, como aceleradoras, espaços de coworking, instituições de apoio e empresas locais. Está prevista a realização de encontros com prestadores de serviços locais e um treinamento de pitch internacional. Antes da imersão no ecossistema de Miami, os empreendedores passarão por um processo de preparação no Brasil de dois meses. Nessa fase, eles terão sessões de consultoria com especialistas em expansão internacional, treinamento de pitch on-line, workshop presencial e acesso à trilha para internacionalização de startups na plataforma “Passaporte para o Mundo” da Apex-Brasil. Também estão previstos contatos com mentores que têm experiência no mercado norte-americano. Miami - Miami vem se destacando na cena do empreendedorismo dos Estados Unidos. A conexão com a América Latina, o fluxo de visitantes de todo o mundo e um número cada vez maior de novos empreendimentos inserem a cidade entre os principais polos de inovação do país. Miami-Fort Lauderdale é considerada a região metropolitana com a maior atividade de startups, à frente de Austin, Los Angeles, San Diego e Las Vegas, de acordo com o Kauffman Index, organização que monitora a criação de novos negócios. Além disso, a cidade levantou mais de US$ 700 milhões em fundos de investimentos para startups nos últimos 12 meses. Outros bons motivos para se instalar em Miami são a baixa incidência tributária, uma das menores dos Estados Unidos e a localização estratégica, próxima a outras regiões dos Estados Unidos e da América Latina.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
14
AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br
GREVE DOS CAMINHONEIROS
FRETE
Indústria recebe 20% do leite captado
Preços mínimos podem aumentar Volume não transportado tem sido descartado nas fazendas mineiras, elevando perdas custos, criticam entidades produção é integral. EPAMIG / DIVULGAÇÃO
MICHELLE VALVERDE
A paralisação dos caminhoneiros, iniciada no dia 21 de maio, já causou prejuízos em importantes setores do agronegócio de Minas Gerais. A produção de leite, tanto nas fazendas como nas indústrias, foi prejudicada e a falta de transporte provoca o descarte de milhões de litros. No setor sucroenergético, as usinas reduziram a atividade e correm o risco de interromper a colheita e o processamento da safra em função da falta de insumos, como o combustível para as máquinas. No setor lácteo, as indústrias instaladas em Minas Gerais estão recebendo apenas cerca de 20% do volume captado diariamente ou 3,2 bilhões de litros. De acordo com o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, a média de industrialização de leite em Minas gira em torno de 16 milhões de litros diários. O volume de 80% de leite que não chega às unidades está sendo descartado nas fazendas, o que gera prejuízos enormes para o setor. “Como todos os setores que dependem do transporte, estamos com grandes dificuldades. O setor de leite e derivados acumula danos bem maiores, por trabalharmos com produtos perecíveis. Para se ter uma ideia, em Minas Gerais, são industrializados 16 milhões de litros de leite ao dia. No momento, o leite produzido no campo não consegue ser transportado para a
Estoques de etanol estão altos no Estado A falta de transporte também está afetando o funcionamento das usinas produtoras de etanol e açúcar instaladas em Minas Gerais. Sem condições de escoar a produção, as unidades mineiras diminuíram o ritmo e, caso a situação persista, poderá ocorrer parada na colheita e moagem da cana-de-açúcar. O presidente-executivo da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, explica que os estoques de etanol estão elevados. Porém, as distribuidoras não conseguem retirar o produto das unidades em função da falta de transporte. “As usinas estão produzindo, mas algumas reduziram o nível de moagem. Há indicativo de que algumas podem parar pela falta de insumos, como o diesel, que é necessário para a operação das máquinas e produtos químicos utilizados na produção. Em alguns bloqueios, temos cargas de cana-de-açúcar retidas. O cenário é de colapso. Minas Gerais está praticamente sem combustível, mas temos estoque de etanol”, explicou Campos. (MV)
Sem transporte do leite cru e derivados, há risco de desabastecimento
indústria. Pelas informações que temos recebido, não mais que 20% do leite captado está chegando à indústria de laticínio. A cada dia e a cada nova ordenha, o leite que está armazenado nas fazendas precisa ser descartado. É um prejuízo enorme para o produtor”, explicou Moreira . Mesmo as indústrias que estão recebendo uma parcela do leite enfrentam problemas. A falta de transporte já afeta o abastecimento das unidades e faltam diversos insumos, como embalagens, por exemplo. O desabastecimento impede o fluxo da produção. Outro problema enfrentado são os caminhões que estão presos nos protestos. A maior parte dos veículos está carregada e o produto, principalmente, o leite cru, já está impróprio para o consumo.
“A logística está totalmente comprometida. Além do leite cru, os produtos acabados também estão impedidos de circular. Prevemos que em um curto espaço de tempo, caso a paralisação dos caminhoneiros seja mantida, haverá desabastecimento dos mercados varejistas. O mercado hoje, de maneira geral, trabalha em sistema conhecido como “just in time”, ou seja, com estoques menores. Por isso, o reabastecimento é constante e a interrupção compromete rapidamente o varejo”, disse Moreira. Os problemas causados pela paralisação dos caminhoneiros agravam a situação do setor lácteo, que já trabalha com a margem de lucro reduzida. Para os produtores rurais a situação é ainda mais grave, uma vez que o prejuízo por descartar a
Com a falta de transporte para o leite, o pecuarista e vice-presidente da Cooperativa do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Cotrial), Jonadan Ma, descartou, na última sexta-feira, 26 mil litros de leite na Fazenda Boa Fé do Grupo Ma Shou Tao, em Conquista, na região do Triângulo. Somente com este descarte, o prejuízo acumulado foi de R$ 45 mil. “Os laticínios não estão conseguindo captar e o leite precisa ser descartado. Somente na sexta foram 26 mil litros. É uma perda grande e vai continuar assim. O leite não pode ser doado porque não é processado. Outro problema que estamos enfrentando é a falta de suprimento para os animais”, explicou Janadan Ma. Ainda segundo o pecuarista, a falta de ração para o rebanho pode acarretar em quebra da produção. Isso porque as vacas em período de lactação, caso não alimentadas corretamente, perdem o potencial e, mesmo com a retomada da suplementação, não conseguem recuperar a produtividade. “Todos estes fatores acarretam em aumento dos custos. Mesmo assim, o setor apoia a manifestação. O óleo diesel tem um dos custos mais elevados na agropecuária. Estamos perdendo dinheiro. O descarte dos 26 mil litros gerou um prejuízo de R$ 45 mil. Aceitamos as perdas, mas não concordamos em assumir os prejuízos que vieram de um sistema político e econômico embasados em corrupção”, explicou.
Embarques do complexo soja sofrem atrasos São Paulo - O secretário executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fábio Trigueirinho, informou que há atrasos em embarques do complexo soja nos portos brasileiros devido à paralisação dos caminhoneiros. Contudo, a associação ainda não tem estimativa de prejuízos provocados pela greve. “Certamente tem atraso. No início tinha estoque no porto, mas o estoque já foi. Agora entra na fase crítica em que não tem estoque para embarcar. Não vai chegar produto lá”, disse Trigueirinho. Segundo ele, quando acabar a greve, acontecerá o contrário: “todo mundo vai querer mandar com rapidez para retomar o fluxo normal e atender os clientes”. Ele ressaltou que paralisações criam problemas “de todo lado”. “Com o atraso, as empresas ficam sujeitas a multa de navios. E isso cria um problema de imagem para o País como fornecedor confiável.” Os estoques de derivados que não saem das fábricas também preocupam a associação. “A gente não consegue mais mandar nada para o porto, está tudo obstruído”, disse o representante. “A capacidade de armazenagem de farelo e tancagem de óleo chegou ao limite. Normalmente temos armazéns maiores para a soja, porque a gente compra e, em alguns momentos, recebe muita coisa, tem muita sazonalidade. Agora, de farelo e óleo, a gente vai
FÁBIO SCREMIN / APPA
Falhas na exportação de grandes volumes podem tirar credibilidade do sistema
produzindo e já mandando para os clientes e para o porto, então não tem um pulmão tão grande.” Segundo Trigueirinho, isso tem causado grande transtorno para as esmagadoras. “É a época em que tem que estar rodando, tem que cumprir os compromissos. No curto prazo a situação precisa ser resolvida.” Ração - O executivo ressaltou, ainda, o temor quanto ao abastecimento de ração. “Tem ainda o aspecto da alimentação animal no mercado interno, porque está se agravando a cada dia que passa o suprimento para o setor de aves e suínos, e isso é extremamente
complicado”, disse. No exterior, criadores de animais também aguardam a chegada do farelo brasileiro. “Se atrasa, começa a complicar. Uma coisa é atrasar um volume menor, agora está começando a ficar crítico. Tira a credibilidade do sistema.” Ele ressaltou que o setor está em contato com o governo para pressionar pela normalização da situação. “O setor privado inteiro está todo dia alimentando o governo, e certamente ele tem todas as informações para saber que o País está um caos. O governo tem que agir rápido e chegar a um entendimento para que a paralisação não se prolongue mais.” (AE)
Sem ração, haverá perda de 1 bilhão de aves Brasília - A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) diz que a falta de ração nas unidades produtivas pode causar a perda de 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos nos próximos dias. Além disso, estima-se que 152 plantas estão paradas e mais de 220
mil trabalhadores sem exercer suas funções. “O acordo consolidado ontem (24) entre governo federal e caminhoneiros ainda não surtiu efeito nas estradas. Caminhões com carga viva não são autorizados a transitar. A situação mais grave está no trânsito de ração”, diz a nota da ABPA.
A associação ainda afirma que os produtores que contam com estoques estão fracionando para prolongar ao máximo a oferta do alimento. “A estimativa, entretanto, é de que até segunda-feira todo o plantel fique sem ração”, acrescenta o comunicado. Neste momento, representan-
tes do setor estão em Brasília aguardando uma medida das autoridades para uma solução definitiva da greve. “Empresas poderão fechar pelos prejuízos causados pela paralisação. Uma intervenção rápida e forte por parte do governo é urgente”, diz a ABPA. (AE)
São Paulo - O agronegócio do Brasil avalia que a proposta de preços mínimos para o frete de cargas tende a elevar os custos tanto para produtor quanto para o consumidor, gerar informalidade no segmento, encarecer outros modais logísticos e impactar a própria produção de commodities, segundo representantes ouvidos pela reportagem. Em meio aos protestos de caminhoneiros em todo o País, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), anunciou na véspera que assumiu o compromisso de pautar um projeto de preços mínimos no transporte rodoviário de cargas como parte de um acordo para suspender a greve. Entretanto, as manifestações continuaram na sexta-feira. O Brasil é um dos maiores produtores de commodities agrícolas do mundo e transporta boa parte de sua safra, em particular grãos, pelas estradas, transportando 61% de todas as cargas por rodovias, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Assim, qualquer alteração na dinâmica de fretes teria impacto sobre o agronegócio. Para o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a proposta “não condiz com a realidade de um país que é democrático e capitalista”. “A lógica de uma política pública ou natural de mercado começa a ser abandonada em torno de oportunismos ou crendices que não condizem com o que esperamos para o nosso País.” Já o assistente executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Lucas Trindade, pontuou que a medida é inconstitucional. “A criação de uma tabela de valores de fretes mínimos fere, além da prática de livre mercado, a Constituição brasileira”, disse, destacando que “um aumento abrupto” dos valores médios praticados pelo mercado poderia gerar “efeitos nocivos” sobre o produtor rural brasileiro. Em 2015, tal proposta sobre tabelamento do frete já havia sido feita em meio às negociações com os caminhoneiros para encerrar um protesto semelhante. Naquela época, representantes da indústria do agronegócio já haviam criticado a oferta feita aos transportadores de cargas. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, a questão ainda é saber se todo mundo respeitaria tal proposta de frete tabelado. “A chance de gerar informalidade é enorme... E tem o risco de transmitir um eventual frete mais caro para o consumidor”, disse Nassar. O dirigente também avaliou que fretes mais altos no segmento rodoviário “impactariam a concorrência” e acabariam puxando para cima os de outros modais, como o hidroviário e o ferroviário. O frete é um componente importante no custo do setor. Em uma das rotas mais importantes do agronegócio, de Mato Grosso ao porto de Santos, custa atualmente em torno R$ 153 por tonelada de soja, ou quase 15% do valor do produto. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
15
FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
BANCO CENTRAL
Selic deve ser mantida em próximas reuniões Segundo presidente do BC, tendência deve ser confirmada caso cenário econômico permaneça como o de agora Rio de Janeiro - O presidente do para a Inflação, organizado pelo Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, BC, no Rio. afirmou, na sexta-feira (25), que a mudança no cenário externo Sinalização - Segundo Ilan, “pereduziu as chances de a inflação sando o cenário básico e o balanço ficar abaixo da meta em 2018, o de riscos, o Comitê concluiu que que pesou na decisão do Comitê a decisão de manter a taxa de de Política Monetária (Copom) juros no atual patamar era a mais de manter a taxa básica Selic apropriada”. Para as próximas reuem 6,50%. Segundo Goldfajn, o niões, os membros do Copom decidiram sinalizar balanço de que, com projeriscos atual “A favor da decisão de manter ções de inflação aponta para confortáveis e a manutena taxa Selic em 6,50% pesou a o atual balanço ção da taxa mudança no balanço de riscos de riscos, veem nesse nível como adequada para a inflação em função do nas próximas a manutenção reuniões do choque externo” da taxa de juCopom. ros no patamar “A favor corrente, disse da decisão de manter a taxa Selic o presidente do BC. em 6,50% pesou a mudança no No balanço de riscos, embora balanço de riscos para a inflação ainda exista a possibilidade de a em função do choque externo, que inflação de 2018 ficar abaixo da reduziu as chances de a inflação meta, a frustração das expectativas permanecer abaixo da meta no sobre as reformas na economia horizonte relevante por meio de pode afetar prêmios de risco e, possíveis impactos secundários na consequentemente, a dinâmica inflação. Isso tornou desnecessária de preços. Por isso, “reformas e a mitigação de risco de conver- ajustes são fundamentais para gência demasiadamente lenta da a economia, para o controle da inflação às metas”, afirmou Ilan inflação e para juros menores”, Goldfajn, no discurso de abertura disse Ilan Goldfajn no discurso. do XX Seminário Anual de Metas odebrecht divulga;áo
beto nociti bcb
Ilan Goldfajn falou sobre tema na abertura de seminário do BC, no Rio
“É preciso também enfatizar que a aprovação e implementação das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia brasileira são fundamentais para a sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável, para o funcionamento pleno da política monetária e para a redução da taxa de juros
estrutural da economia, com amplos benefícios para a sociedade”, afirmou o presidente do BC. Política econômica - Ilan destacou que a mudança na política econômica a partir de 2016 foi fundamental para a queda da inflação a partir de 2017. Na introdução do discurso de abertura
do seminário, ele lembrou que, quando assumiu o cargo, em maio de 2016, a inflação vinha de “quase 11%”, mesmo diante de uma retração de 8% no Produto Interno Bruto (PIB) em dois anos, portanto, a atividade econômica vinha de um de seus maiores declínios. “A condução firme da política monetária, aliada à mudança na direção da política econômica de forma geral, foi decisiva para reduzir as expectativas de inflação e para colocar a inflação em trajetória de queda. Como resultado desse trabalho, desde o ano passado, temos observado a redução da inflação, a queda das taxas de juros e a recuperação gradual da economia”, afirmou Ilan. O presidente do BC lembrou que a inflação acumulada em 12 meses foi reduzida para 2,8% em abril deste ano. A queda em relação ao pico é de mais de oito pontos percentuais, “uma queda significativa”, disse Ilan. “As expectativas de inflação para 2018 apuradas pela pesquisa Focus se encontram em torno de 3,5% e as expectativas para 2019 e 2020 se situam em torno de 4,0%”, afirmou o presidente do BC. (AE)
TESOURO DIRETO
Resgates de títulos ultrapassam as vendas pelo nono mês consecutivo e abril fica no negativo
Empresa vai usar parte dos recursos para pagar bônus internacionais
ITAÚ E BRADESCO
Odebrecht confirma acordo com bancos para obter empréstimo de R$ 2,6 bilhões São Paulo - O grupo Odebrecht anunciou, na sexta-feira (25), acordo para receber empréstimo de R$ 2,6 bilhões junto aos maiores bancos do País e usar parte dos recursos para pagar bônus vencidos de sua construtora, perto do fim do prazo para a empresa ser declarada como inadimplente. A companhia firmou o empréstimo junto aos bancos Itaú Unibanco e Bradesco, em um acerto que envolveu ainda garantias detidas por Banco do Brasil, Santander Brasil e BNDES, na forma de ações da petroquímica Braskem, em financiamentos anteriores concedidos por essas instituições. Dos recursos do financiamento, R$ 1,7 bilhão serão concedidos “imediatamente” e a empresa vai usar o crédito para pagar bônus internacionais emitidos pela Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), cujo prazo de cura de 30 dias para quitação vencia na sexta-feira (25). A OEC deixou de cumprir com pagamento de bônus de R$ 500 milhões em 25 de abril e estava
em período de carência desde então. Se a empresa não pagasse a dívida na sexta-feira, credores poderiam decretar vencimento antecipado de outros títulos. Mais prazo - A Reuters havia publicado anteriormente, citando fontes, que a Odebrecht tinha conseguido o acordo com os bancos, garantindo mais um ano para pagar outros empréstimos. Embora apenas o Itaú e o Bradesco tenham feito o novo empréstimo, todos os bancos tiveram que concordar que a Odebrecht assumisse mais dívidas e fizesse mudanças nas garantias. Segundo as fontes, a participação de 38,3% da Odebrecht na Braskem servirá como garantia colateral para mais de R$ 10 bilhões em empréstimos, incluindo o novo desembolso. “A conclusão da negociação com os bancos traz mais segurança à Odebrecht para honrar seus compromissos financeiros, inclusive os decorrentes dos acordos assinados com as autoridades no âmbito do seu acordo de leniência”, disse o grupo, em comunicado. (Reuters)
Brasília - Os resgates de títulos do Tesouro Direto superaram as vendas pelo nono mês seguido. Segundo dados do Tesouro Nacional, divulgados na sexta-feira (25), o resultado negativo ficou em R$ 60,29 milhões em abril. No mesmo mês de 2017, houve mais vendas do que resgates, gerando resultado positivo de R$ 619,9 milhões. No mês de abril, foram realizadas 172.930 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, no valor total de R$ 1,004 bilhão. Durante esse mês, os resgates foram de R$ 1,064 bilhão, sendo R$ 662 milhões em vencimentos e R$ 1,063 bilhão em recompras. O estoque fechou em R$ 47,84 bilhões, um crescimento de 0,55% com relação ao mês anterior (R$ 47,58 bilhões). Em abril, o número de inves-
(Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) somaram R$ 386,85 milhões e corresponderam a 38,53% do total, enquanto as de prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 198,05 milhões ou 19,73%. Nas recompras, predominaram os títulos remunerados por índices de preços, totalizando R$ 471,94 milhões (44,37%), seguidos por R$ 450,95 milhões (42,39%) em Tesouro Selic e R$ 139,92 milhões (13,15%) em prefixados. Quanto ao prazo, 47,75% dos investimentos realizados no mês foram de títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os investimentos Tesouro Selic - O título mais em títulos com prazo entre 5 e 10 demandado pelos investidores anos responderam por 24,95% foi o Tesouro Selic, com R$ 419,16 do total, enquanto que 27,30% milhões, representando 41,75% das das aplicações foram feitas em vendas. Em seguida, as vendas de títulos com vencimentos acima títulos remunerados por inflação de 10 anos. (ABr)
tidores cadastrados no Tesouro Direto atingiu a marca de 2.127.887 investidores, com crescimento de 3,78% em relação ao mês anterior. O total de investidores ativos ficou em 600.541 pessoas. O número de investidores que se tornaram ativos no mês de abril foi 9.507, uma alta de 1,61% em relação ao mês anterior. Os resultados de abril mostram um valor médio por operação de R$ 5.806,16. Esse é o menor valor desde setembro de 2003. Além disso, o número de operações de até R$ 1 mil correspondeu a 60,57% das operações no mês, o maior percentual da série histórica.
MERCADO FINANCEIRO
Ibovespa cai de novo e tem menor fechamento desde janeiro; dólar encerra semana em queda São Paulo - As ações brasileiras caíram pelo terceiro pregão seguido na sexta-feira (25), com o Ibovespa fechando no menor patamar desde janeiro, em meio a um ambiente externo negativo e com a greve dos caminhoneiros adicionando preocupações, dado o impacto em operações de diversas companhias e no quadro político. O principal índice de ações da B3 caiu 1,53%, a 78.897 pontos, menor fechamento desde 10 de janeiro. O volume financeiro somou R$ 12,295 bilhões. Na semana, o Ibovespa caiu 5,03%. No exterior, o norte-americano S&P 500 fechou em baixa de 0,23% em Wall Street, enquanto o dólar se fortaleceu em relação a uma cesta de moedas e as commodities recuaram, com o contrato de petróleo Brent caindo mais de 3,2%.
No Brasil, os protestos de caminhoneiros contra a alta do diesel entraram no quinto dia, atingindo 24 estados e o Distrito Federal, afetando também alguns portos, incluindo o de Santos (SP), o maior e mais importante do País, mesmo após o anúncio na véspera de um acordo entre a categoria e o governo. “O que parecia uma questão muito específica ao preço do diesel se transformou em um evento político maior”, afirmou o presidente da Bradesco Asset Management, Andre Carvalho, acrescentando que o evento adicionou incertezas. Dados de fluxo continuaram mostrando saída de estrangeiros da bolsa, com o saldo negativo em maio acumulado até o dia 23 alcançando quase R$ 4 bilhões. No ano, o Ibovespa ainda conta-
biliza alta de 3,26%, mesmo após a queda de 8,4% em maio. Câmbio - Mesmo tendo fechado novamente em alta na sexta-feira, o dólar conseguiu recuar na semana ante o real, interrompendo quatro altas semanais consecutivas, ajudado pela atuação mais firme do Banco Central no mercado de câmbio e mesmo com o cenário doméstico mais confuso com a paralisação de caminhoneiros, que já prejudica o abastecimento no País. O dólar avançou 0,55%, a R$ 3,6683 na venda, acumulando na semana queda de 1,91%. Nas quatro semanas anteriores, o dólar havia subido 9,61%. Na máxima da sessão, foi a R$ 3,6791 e, na mínima, a R$ 3,6422. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,50%. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação
Dólar 24/05/2018
23/05/2018
22/05/2018
Índices
TR/Poupança
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril No ano
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
0,89%
0,76%
0,07%
0,64%
0,57%
12 meses
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,6397
R$ 3,6233
R$ 3,6436
IGP-M (FGV)
VENDA
R$ 3,6402
R$ 3,6238
R$ 3,6441
IPC-Fipe
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
0,55%
0,46%
-0,42%
0,00%
-0,03%
0,02%
1,29%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,6430
R$ 3,6501
R$ 3,6496
IGP-DI (FGV)
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
0,74%
0,58%
0,15%
0,56%
0,93%
2,24%
2,97%
VENDA
R$ 3,6436
R$ 3,6507
R$ 3,6502
INPC-IBGE
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
0,23%
0,18%
0,07%
0,21%
0,69%
1,69%
COMPRA
R$ 3,5900
R$ 3,5830
R$ 3,5900
IPCA-IBGE
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
0,29%
0,32%
0,05%
0,22%
0,92%
2,00%
VENDA
R$ 3,7930
R$ 3,7700
R$ 3,7900
COMPRA
R$ 3,7200
R$ 3,7000
R$ 3,7200
ICV-DIEESE
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
0,95%
0,05%
0,03%
0,04%
1,08%
2,79%
VENDA
R$ 3,8200
R$ 3,8000
R$ 3,8200
IPCA-IPEAD
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
1,70%
-0,44%
-0,27%
0,19%
1,18%
3,74%
Março 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
Abril 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60
TURISMO PARALELO Fonte: AE
24/05 CDB Pré 30 dias
6,41% - a.a.
Capital de Giro
9,80% - a.a.
Hot Money
1,08% - a.m.
CDI
6,39% - a.a.
Over
6,40% - a.a.
Fonte: AE
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
24/05/2018
23/05/2018
22/05/2018
US$ 1.304,40
US$ 1.289,60
US$ 1.292,00
R$ 153,00
R$ 150,60
R$ 151,50
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril
Tributos Federais (%) 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52
Meta da Taxa a.a. (%) 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 -
Reservas Internacionais 24/05 .......................................................................... US$ 381.872 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Até 1.903,98
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
2,05%
1,89%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Maio Salário 937,00 CUB-MG* (%) -0,03 UPC (R$) 23,48 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA/PAÍS BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
18
CÓDIGO 26 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75
Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000465 0,5218 0,7833 0,00644 0,4176 0,5729 0,4488 0,4182 0,166 0,07488 0,03133 12,0849 0,003048 5,1523 0,03609 0,9958 2,7644 3,6581 3,6581 2,8196 0,01738 4,4073 2,7277 0,4662 0,535 3,6581 0,01335 3,6895 0,000642 0,03345 0,2036 4,8719 0,002405 0,007095 0,1221 0,777 1,1183 0,05352 0,005851 0,001267 3,6581 0,07381 0,06949 0,1871 0,1169 0,4893 0,002684 0,5722 0,573 1,0044 9,4966 0,01462 0,0000869 0,9753 0,9184 0,05887 0,05396 0,000259 0,236 1,0277 0,003393 0,9896 4,2668
VENDA 0,0000466 0,5333 0,7885 0,006491 0,4181 0,5731 0,4491 0,4185 0,1661 0,07809 0,03142 12,1149 0,003084 5,1604 0,03617 0,9962 2,7656 3,6587 3,6587 2,8209 0,01759 4,4618 2,7283 0,4663 0,543 3,6587 0,01337 3,6919 0,0006453 0,03346 0,2047 4,8741 0,002431 0,007104 0,1222 0,7775 1,1189 0,05361 0,005854 0,001268 3,6587 0,07405 0,06953 0,1872 0,1171 0,4896 0,002724 0,5725 0,5731 1,0051 9,5081 0,01464 0,0000869 0,9756 0,9195 0,05888 0,05398 0,0002592 0,2373 1,0293 0,003399 0,9902 4,2693
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA
Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18
Até Acima de
Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018
FGTS Índices de rendimento Competência Fevereiro/2018 Março/2018
Crédito Abril/2018 Maio/2018
3% 0,2466 0,2466
Seguros
TBF
10/05
0,01311781 2,92791132
11/05
0,01311781 2,92791132
12/05
0,01311781 2,92791132
13/05
0,01311781 2,92791132
14/05
0,01311781 2,92791132
15/05
0,01311781 2,92791132
16/05
0,01311781 2,92791132
17/05
0,01311781 2,92791132
18/05
0,01311781 2,92791132
19/05
0,01311781 2,92791132
20/05
0,01311781 2,92791132
21/05
0,01311781 2,92791132
22/05
0,01311781 2,92791132
10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 A 19/06 20/05 A 20/06 21/05 A 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 A 24/06 Fonte: AE
23/05
0,01311781 2,92791132
24/05
0,01311781 2,92791132
25/05
0,01311781 2,92791132
26/05
0,01311781 2,92791132
27/05
0,01311781 2,92791132
28/05 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
6% 0,4867 0,4867
0,4677 0,4438 0,4446 0.4690 0,4914 0,4906 0,4917 0,4698 0,4551 0,4614 O,4845 0,5077 0,5071 0,5069 0,4844
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Abril IGP-DI (FGV) Abril IGP-M (FGV) Abril
1,0276 1,0297 1,0189
21/04 a 21/05 22/04 a 22/05 23/04 a 23/05 24/04 a 24/05 25/04 a 25/05 26/04 a 26/05 27/04 a 27/05 28/04 a 28/05 29/04 a 29/05 30/04 a 30/05 30/04 a 31/05 01/05 a 01/06 02/05 a 02/06 03/05 a 03/06 04/05 a 04/06 05/05 a 05/06 06/05 a 06/06 07/05 a 07/06
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 30
Darf 0507.
IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de abril/2018 relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias)
IRPF – Carnê-leão - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de abril/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias)
IPI - Fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi - Prestação de informações pelos fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendário anterior igual ou superior a 100 milhões de reais, constantes do Anexo Único da Instrução Normativa SRF nº 47/2000, referentes ao 2º bimestre/2018 (marçoabril/2018), à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicílio da matriz. Disquete Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.05.2018. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de abril/2018 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração trimestral Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido no 1º trimestre de 2018, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de abril/2018, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de abril/2018 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) - Cód.
IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de abril/2018 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de abril/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) IRPF – Quota - Pagamento da 2ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2017, acrescida de juro de 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de abril/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral Pagamento da 2ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 1º trimestre de 2018 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de abril/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058. Darf Comum (2 vias)
EDITAIS DE CASAMENTO MOS GUERRA e SEBASTIANA DOS ANJOS GUERRA.
REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA Registro Civil de Santa Luzia - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - Oficiala do Registro Civil - Rua Floriano Peixoto, 451 – Tel.: 3642-9344 - Santa Luzia – Minas Gerais Faz saber que pretendem casar-se ROBERTO BENTO FERNANDES, divorciado, pedreiro, natural de Caeté - MG, nascido em 17 de dezembro de 1979, residente à Rua José Jerônimo Santos, 238, Bonsucesso, Caeté - MG, filho de JOSÉ BENTO FERNANDES e JUDITE LOURDES MERCÊS FERNANDES; e ROZILENE DOS ANJOS GUERRA, divorciada, atendente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 11 de outubro de 1977, residente à Avenida Belo Horizonte, 04, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de MANOEL RA-
ALDAIR GONÇALVES FERREIRA, divorciado, eletricista, natural de Iapu - MG, nascido em 25 de setembro de 1965, residente à Avenida São Paulo, 725, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de ALCEBÍADES GONÇALVES FERREIRA e MARIA GERTRUDES DIAS FERREIRA; e ROSELMIRA ANTÔNIA DE MOURA, divorciada, atendente de lanchonete, natural de Coroaci - MG, nascida em 18 de julho de 1973, residente à Avenida São Paulo, 725, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de GUIDO ANTÔNIO e MARIA MARGARIDA DE MOURA. VINÍCIUS SILVA COTA, solteiro, supervisor de manutenção, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de setembro de 1986, residente à Rua Vespasiano, 83, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de JOÃO MARIA COTA e MARIA DA CONCEIÇÃO APARECIDA SILVA COTA; e SARAH PRISCILLA SANTOS, solteira, auxiliar fiscal, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 19 de
abril de 1990, residente à Rua Cinco, 50, apto 401, bl.05, Novo Centro, Santa Luzia - MG, filha de MARCÍLIO CADETTE DOS SANTOS e DENICE MENESES DOS REIS SANTOS. LUIZ SÉRGIO TORRES, solteiro, auxiliar de serviços gerais, natural de Itabira - MG, nascido em 18 de março de 1981, residente à Rua José Raimundo Martins, 54, Vila Santa Rita de Cássia, Santa Luzia - MG, filho de ANTÔNIO VIANA TORRES e ANA LUCIANA TORRES; e ELISA MARA DA SILVA PAIXÃO, solteira, doméstica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 07 de dezembro de 1975, residente à Rua José Raimundo Martins, 54,, Vila Santa Rita de Cássia, Santa Luzia - MG, filha de EDILBERTO DA SILVA PAIXÃO e REGINA ALVES DA PAIXÃO. WALISSON RAMOS NATIVIDADE, solteiro, comerciante, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 29 de janeiro de 1975, residente à Rua Adelino de Andrade, 58,
Adeodato, Santa Luzia - MG, filho de REDELVINO NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA e TEREZINHA FRANCISCA DE RAMOS; e SABRINA MARA SILVA, solteira, advogada, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 25 de setembro de 1985, residente à Rua Adelino de Andrade, 58, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO GERALDO DA SILVA e ROSÂNGELA APARECIDA DA SILVA. LANUSSE ÁRABE MOREIRA, solteiro, funcionário público, natural de Matozinhos - MG, nascido em 23 de dezembro de 1972, residente à Rua do Serro, 1399, Centro, Santa Luzia - MG, filho de ALTAIR EDUARDO MOREIRA e ARACI ÁRABE MOREIRA; e JULIANE GRACIELE FERNANDES FONSECA, divorciada, técnica de enfermagem, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de setembro de 1982, residente à Rua do Serro, 1399, Centro, Santa Luzia - MG, filha de DOUGLAS DA FONSECA VIANA e EDNEIA FERNANDES FONSECA.
JONATHAN DE PAULA ARÊDES, solteiro, engenheiro eletricista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 02 de junho de 1989, residente à Rua Nilo Peçanha, 216, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de RONALDO OTONI ARÊDES e ADRIANA PACHECO ALVES ARÊDES; e SHAMAYA ALVES RODRIGUES DE OLIVEIRA, solteira, auxiliar educacional, natural de Joaíma - MG, nascida em 29 de outubro de 1991, residente à Rua Nilo Peçanha, 216, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ GERALDO RODRIGUES DE OLIVEIRA e REGINALDA OLIVEIRA ALVES. Santa Luzia, 26 de maio de 2018. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 7 editais.
FALÊNCIAS E CONCORDATAS SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 11/05/2018 01393 - Número TJMG: 002496066270-8 Numeração única: 0662708.70.1996.8.13.0024 Autor: Cimento Caue S/A; Réu: Cimentus Distribuidora Ltda 1 # Expeça-se alvará em favor da Síndica para movimentação da conta judicial em nome da falida e pagamento aos credores, conforme parecer contábil à fl. 756. 2 # Após, remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para cálculos das custas processuais. 01394 - Número TJMG: 002400128609-5 Numeração única: 1286095.26.2000.8.13.0024 Autor: Zoomp Confeccoes Ltda; Réu: Pecado Original Ltda 1 # Determino a remessa dos autos à contadoria judicial para atualização dos depósitos judiciais desde a abertura das contas em nome da Massa Falida e do Síndico, sobre os quais deverão incidir juros e correção monetária. 2 # Após, intime-se o Síndico para apresentar o Quadro Geral de Credores da Falida, no prazo de 30 (trinta) dias 01395 - Número TJMG: 002409723195-5 Numeração única: 7231955.22.2009.8.13.0024 Autor: Bayminas Distribuidora de Produtos de Higiene e Limpeza Ltda NOVAMENTE, fica a procuradora JANAÍNA NASCIMENTO AGUIAR, INTIMADA, nos termos do despacho retro, isto é, Considerando que o Dr. Jesus Alves Martins veio a falecer, junte a procuradora Janaína Nascimento Aguiar Varagnat, aos autos, certidão de óbito 01396 - Número TJMG: 002408997801-9 Numeração única: 9978019.49.2008.8.13.0024 Autor: Marco Antonio Crepaldi Fica o Administrador Judicial INTIMADO sobre tentativa de leilão frustrada, bem como sobre ofício de fls. 1139/1140. Intime-se o Ministério Público. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 14/05/2018 01335 - Número TJMG: 002400079298-6 Numeração única: 0792986.23.2000.8.13.0024 Autor: Acelub Comercio de Lubrificantes e Derivados Petroleo Ltda; Réu: Posto Bacana Ltda 1 - VISTA ao Síndico sobre parecer ministerial às fls. 617/618. 2 # Após, dê-se vista ao Ministério Público. 01336 - Número TJMG: 002405852497-6 Numeração única: 8524976.90.2005.8.13.0024 Autor: Cibrapel S/A Industria de Papel Embalagens; Réu: Cartonagem Imediata Ltda em Recuperação Judicial Extinto o processo por ausência de legitimidade ou de interesse processual. Prazo de 0015 dia(s). SENTENÇA PUBLICADA NA INTEGRA NO PORTAL DO TJMG - www.tjmg.jus.br.
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 15/05/2018 01567 - Número TJMG: 002400051031-3 Numeração única: 0510313.54.2000.8.13.0024 Autor: Serprem S/A Servicos Projetos Construcoes e Empreendimentos; Réu: Serprem S/A Servicos Projetos Construcoes e Empreendimentos 1 - VISTA ao Administrador Judicial sobre requerimento às fls. 3401/3402. 2 # Após, dê-se vista ao Ministério Público. 01568 - Número TJMG: 002406149624-6 Numeração única: 1496246.57.2006.8.13.0024 Autor: Consultoria Empresarial Paulo Roberto de Almeida Ltda; Réu: Transportadora Jr Ltda 1 # Aguarde-se, por 90 (noventa) dias, o deslinde da ação de desconsideração da personalidade jurídica. 2 - Em relação ao requerimento para desentranhamento de todos os ofícios e habilitações referentes aos créditos tributários, cabe esclarecer que o procedimento de análise de tais débito nos próprios autos falimentares é utilizado tanto neste Juízo, quanto no Juízo da 1ª Vara Empresarial, posto que mais adequado para organização da Secretaria, uma vez há diversos processos em que a União é Requerente, apensados a esta falência, e a autuação das habilitações em apartado poderia acarretar em distribuição de pedidos em duplicidade. 01569 - Número TJMG: 002404513093-7 Numeração única: 5130937.65.2004.8.13.0024 Autor: Massa Falida de Hermes Comercio e Representacoes Ltda; Réu: Massa Falida de Hermes Comércio e Representações Ltda 1- No curso do processo falimentar, o Síndico informou que, até o momento, foram apurados um passivo no valor de R$158.943,64 e ativo no montante de R$43.126,61. 2- Neste ensejo, levando em consideração o trabalho realizado pelo Síndico na presente falência e a capacidade de pagamento da Massa Falida, fixo seus honorários em R$3.000,00 (três mil reais). 3- Assim, fica o Síndico INTIMADO, para apresentar novo Quadro Geral de Credores constando o valor aqui arbitrado e dar prosseguimento ao feito.
01570 - Número TJMG: 002490720254-3 Numeração única: 7202543.13.1990.8.13.0024 Autor: Freitas Refrigeracao Ltda; Réu: Freitas Refrigeracao Ltda Fica o Administrador Judicial INTIMADO, sobre a manifestação de fls. 3128/3137 e 3138/3149. Intime-se o Ministério Público. 01571 - Número TJMG: 002409748395-2 Numeração única: 7483952.60.2009.8.13.0024 Autor: Mhl Calcados Ltda; Réu: Ponto D Comercio e Distribuicao de Alimentos e Servicos Ltda 1- Considerando que o Banco Bradesco S/A reiterou o pedido para levantamento da restrição judicial incidente sobre o veículo de placa GVQ-4170, às fls. 948/951, mesmo ciente de que sua conduta está tumultuando o feito, indefiro o requerimento de reconsideração da multa imposta. Neste ensejo, aumento a multa para dez vezes o valor do salário-mínimo (art. 77, IV, §5º do CPC). 2- Ademais, cumpre apenas de registrar que a interposição de Embargos de Terceiro por dependência aos autos falimentares não suspende totalmente o processo, e sim apenas os atos de constrição sobre o bem em litígio, caso o requerimento seja acatado pelo Juízo. 3- Certifique-se se os patronos da instituição financeira estão cadastrados nos autos, uma vez que estes afirmam que não recebem intimações referentes aos andamentos processuais. 4- FICA a Administradora Judicial INTIMADA (DECISÃO PUBLICADA NA ÍNTEGRA NO PORTAL DO TJMG - www. tjmg.jus.br).
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 16/05/2018 01195 - Número TJMG: 002498073959-3 Numeração única: 0739593.57.1998.8.13.0024 Autor: Tecidos Cassia Nahas Ltda; Réu: Tecidos e Cia Ltda Publicado despacho VISTA AO SÍNDICO. Prazo de 0005 dia(s). Sobre parecer do M.P. 01196 - Número TJMG: 002403164751-4 Numeração única: 1647514.66.2003.8.13.0024 Autor: Locar Transportes Técnicos e Guindastes Ltda; Réu: Progemon Ind e Com Ltda 1- Publique-se o Quadro Geral de Credores apresentado às fls. 964/966. 2 # FICA o Administrador Judicial INTIMADO, para dar prosseguimento ao feito. 01197 - 2881758.05.2012.8.13.0024 Autor: Tecnometal Engenharia e Construções Mecânicas Ltda; Réu: Daltec Construções e Montagens Industriais Ltda Intime-se o perito para dar início aos trabalhos, devendo concluir o laudo no prazo de 30 (trinta) dias. 01198 - Número TJMG: 002405861684-8 Numeração única: 8616848.89.2005.8.13.0024 Autor: Liquidante Casa do Radio Administradora de Consorcios Ltda; Réu: Casa do Rádio Administradora de Consórcios Ltda Intime-se o i. perito para que proceda a reavaliação dos bens imóveis requeridos à fl 5537 e apresentar proposta de honorários. 01199 - Número TJMG: 002403925683-9 Numeração única: 9256839.91.2003.8.13.0024 Autor: Zivigas Ltda; Réu: Laboratorio Dental Central Ltda Intimação. Prazo de 0030 dia(s). Ficam os credores trabalhistas intimados a apresentarem suas procurações atualizadas e as cópias dos documentosque constem o CPF e a carteira de trabalho.
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PUBLICOS, FALENCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 18/05/2018 01402 - Número TJMG: 002495040943-3 Numeração única: 0409433.30.1995.8.13.0024 Autor: Motorshop Comercial Ltda; Réu: Motorshop Comercial Ltda Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob número 010555MG para devolução dos autos à Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensão, de perder o direito à vista fora da secretaria e incorrer em multa correspondente à metade do salário-mínimo. Prazo de 0003 dia(s). 01403 - Número TJMG: 002407480255-4 Numeração única: 4802554.48.2007.8.13.0024 Autor: Ampeme Assistência Médico Hospitalar Ltda; Réu: Ampeme Assistência Médico Hospitalar Ltda Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob número 064026MG para devolução dos autos à Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensão, de perder o direito à vista fora da secretaria e incorrer em multa correspondente à metade do salário-mínimo. Prazo de 0003 dia(s).
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 18/05/2018 01421 - 2481274.84.2014.8.13.0024 Autor: Epc Engenharia Projeto Consultoria Sa; Réu: Fidens Engenharia S/A 1 - VISTA as partes sobre proposta dos honorários periciais às fls. 2063/2067. 2 - Considerando que o i.perito nomeado Eduardo Mello não aceitou o munus, destituo-o e nomeio em substituição JUAREZ RIBEIRO MALAQUIAS, CREA-MG 26.602/D, com escritório na Av. Brasil, 1.831-s/loja 204 # Funcionários, cep: 30140901, (tel: 9282-2303). 3- Caso aceite o munus, deverá apresentar os demais documentos e informações elencados no §2º do art. 465 do CPC, em especial o endereço eletrônico para onde serão dirigidas as intimações pessoais. 4- No mesmo ato, deverá informar se os quesitos apresentados pelas partes podem ser respondidos por um perito da área de engenharia civil.
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALENCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 21/05/2018 01350 - Número TJMG: 002495042028-1 Numeração única: 0420281.76.1995.8.13.0024 Autor: Nogueira Comercio e Importacao Ltda; Réu: Nogueira Comercio e Importacao Ltda Republicado SÍNDICA. Prazo de 0005 dia(s). Fica a Administradora Judicial,advertida de que foi intimada a se manifestar em publicação do dia 20/04/2018,sem que até a presente data houvesse qualquer posicionamento de Vossa parte, assim caso não haja manifestação, serão os autos conclusos contendo informação de que não há interesse de Vossa Senhoria em manifestar-se, podendo dar andamento, ante a inércia de Vossa parte. 01351 - Número TJMG: 002401053017-8 Numeração única: 0530178.29.2001.8.13.0024 Autor: Lhl Servicos de Engenharia Ltda; Réu: Muniz Mello Construcoes Ltda Autos vista ADMINISTRADOR JUDIC. Prazo de 0005 dia(s). Para apresentar o relatório do Art. 63 XIX do Decreto-Lei 7.661/45. 01352 - Número TJMG: 002496056849-1 Numeração única: 0568491.35.1996.8.13.0024 Autor: Meg Empreendimentos e Participações Ltda; Réu: Arquel Engenharia e Comércio Ltda Autos vista FALIDOS,CRED.E INTER. Prazo de 0005 dia(s). 01353 - 1196131.65.2013.8.13.0024 Autor: Realmed Assistencia A Saude Ltda.-Em Liquidaçao Extrajudicia; Réu: Massa Falida de Realmed Assistencia A Saude Ltda. Autos vista ADMINISTRADOR JUDIC. Prazo de 0005 dia(s). 01354 - Número TJMG: 002406254774-0 Numeração única: 2547740.41.2006.8.13.0024 Autor: Kodak da Amazonia Industria e Comercio Ltda; Réu: União Atacadista Integrados Ltda Autos vista ADMIN. JUDICIAL. Prazo de 0005 dia(s). Para re-ratificar o termo de compromisso de qie trata o art. 33 da Lei nº. 11.101/2005. 01355 - Número TJMG: 002404349526-6 Numeração única: 3495266.47.2004.8.13.0024 Autor: Topmix Engenharia e Tecnologia de Concreto S/A; Réu: Acv Engenharia e Projetos Ltda Republicado ADMINISTRADOR JUDIC. Prazo de 0005 dia(s). Fica o Administrador Judicial,advertido de que foi intimado a se manifestar em publicação do dia 10/04/2018,sem que até a presente data houvesse qualquer posicionamento de Vossa parte, assim caso não haja manifestação, serão os autos conclusos contendo informação de que não há interesse de Vossa Senhoria em manifestar-se, podendo dar andamento, ante a inércia de Vossa parte. . 01356 - Número TJMG: 002407449062-4 Numeração única: 4490624.09.2007.8.13.0024 Autor: Ans Agencia Nacional de Saúde Suplementar; Réu: Gasmede Saúde Ltda Autos vista FAL.CRED.INTERES. Prazo de 0005 dia(s). 01357 - Número TJMG: 002409509890-1 Numeração única: 5098901.91.2009.8.13.0024 Autor: Massa Falida de Ferramig Comercio de Ferramentas Ltda; Réu: Massa Falida de Ferramig Comercio de Ferramentas Ltda Republicado ADMINISTRADORA JUDIC. Prazo de 0005 dia(s). Fica a Administradora Judicial,advertida de que foi intimada a se manifestar em publicação do dia 26/02/2018,sem que até a presente data houvesse qualquer posicionamento de Vossa parte, assim caso não haja manifestação, serão os autos conclusos contendo informação de que não
há interesse de Vossa Senhoria em manifestar-se, podendo dar andamento, ante a inércia de Vossa parte.
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 22/05/2018
01358 - Número TJMG: 002403892673-9 Numeração única: 8926739.32.2003.8.13.0024 Autor: Banco Bva S/A; Réu: Massa Falida de Savassi Esporte Ltda Republicado SÍNDICO. Prazo de 0005 dia(s). Fica o Administrador Judicial,advertido de que foi intimado a se manifestar em publicação do dia 09/03/2018,sem que até a presente data houvesse qualquer posicionamento de Vossa parte, assim caso não haja manifestação, serão os autos conclusos contendo informação de que não há interesse de Vossa Senhoria em manifestar-se, podendo dar andamento, ante a inércia de Vossa parte. .
01478 - 0789640.05.2016.8.13.0024 Autor: Suporte Equipamentos Ltda; Réu: Construtora Almeida Costa Ltda FICA o Administrador Judicial INTIMADO, para informar o resultado dos Embargos de Declaração interpostos pela empresa ré perante a 7ª Câmara Cível do TJMG.
01359 - Número TJMG: 002403893085-5 Numeração única: 8930855.81.2003.8.13.0024 Autor: Nilo Serafim Junior; Réu: Posto Anchieta Ltda Intimação. Prazo de 0010 dia(s). Fica o peticionante de f. 688, Banco Mercantil do Brasil S/A, intimado do retorno dos autos, em atendimento ao seu requerimento, e da vista concedida, apenas em secretaria, pelo prazo de dez dias. **AVERBADO**
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 23/05/2018
EGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 21/05/2018 01391 - Número TJMG: 002499070308-4 Numeração única: 0703084.93.1999.8.13.0024 Autor: Betunel Ind e Com Ltda; Réu: Sbh Sociedade Brasileira de Habitacoes Ltda e outros 8- Diante do exposto, HOMOLOGO, para todos os fins legais, o acordo de fls. 2117/2120, por meio do qual o Síndico deu plena e geral quitação em relação aos seus honorários para condução desta falência. 9- Noutro giro, no que se refere aos honorários intitulados pelo Síndico como #honorários pelos serviços prestados à Massa Falida como advogado#, razão não lhe assiste. 10Verifica-se do quadro apresentado à fl. 2113 que o Síndico pretende receber honorários pelos proveitos obtidos nas ações judiciais em que atuou como advogado da Massa. 11- Nos termos do art. 67 do Decreto-Lei 7.661/45: (#) 12- Neste ensejo, a remuneração do Síndico é arbitrada de maneira global, para atuação em toda a falência, seja representando a Massa judicialmente ou extrajudicialmente. 13- Assim, não há como este Juízo arbitrar mais honorários, pelos proveitos obtidos nas ações em que atuou como advogado da Massa, por ausência de qualquer amparo legal. Ademais, não os valores ali informados não se confundem com os honorários sucumbenciais. 14- Isso posto, indefiro o pedido para levantamento do crédito de R$91.068,75. 15- Determino a reserva do crédito de R$29.994,93 em favor da credora LUIZA PEREIRA GOMES. 16- Por outro lado, a cessão de crédito informada à fl. 2116 deve ser homologada nos autos da habilitação de crédito. 17- Fica o Síndico INTIMADO. Intime-se o Ministério Público sobre teor dessa decisão (DECISÃO PUBLICADA NA ÍNTEGRA NO PORTAL DO TJMG # www.tjmg.jus.br). 01392 - 0916628.42.2014.8.13.0024 Autor: Falgo Empreendimentos e Participações S/A e outros; Réu: Ace Educacao Profissional do Brasil Sa Homologada a Transação. Prazo de 0015 dia(s). SENTENÇA PUBLICADA NA ÍNTEGRA NO PORTAL DO TJMG- www.tjmg.jus.br. 01393 - 1143134.66.2017.8.13.0024 Autor: Empresa Brasileira de Tecnologia Digital Ltda; Réu: Connection Celulares Ltda e outros 1-Designo Audiência de Conciliação a ser realizada no CEJUSC, em data a ser agendada pela Sra. Escrivã, que fica desde já encarregada de providenciar as devidas intimações e expedientes de praxe. (FICOU AGENDADA PELA SECRETARIA DESTA VARA, A DATA DE 29/06/2018, ÀS 17:00 HORAS PARA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA NO CEJUSC/BH, NA AV. FRANSCISO SALES, 1409, BAIRRO GUTIERRES, NESTA CAPITAL). FICAM AS PARTES INTIMADAS DESDE JÁ, POR ESTA PUBLICAÇÃO, DA DATA E HORA DA AUDIÊNCIA.
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 22/05/2018 01455 - Número TJMG: 002408010642-0 Numeração única: 0106420.42.2008.8.13.0024 Autor: Telcon Fios e Cabos para Telecomunicacoes Ltda; Réu: D Prima Engenharia e Construcoes Ltda Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob número 061070MG para devolução dos autos à Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensão, de perder o direito à vista fora da secretaria e incorrer em multa correspondente à metade do salário-mínimo. Prazo de 0003 dia(s).
01479 - Número TJMG: 002491811233-5 Numeração única: 8112335.29.1991.8.13.0024 Autor: Adriana Isabela dos Santos Bastos; Réu: Construtora Minas Camac Ltda Intime-se o Leiloeiro para apresentar o laudo de reavaliação dos bens remanescentes da Massa Falida.
01406 - Número TJMG: 002400127058-6 Numeração única: 1270586.55.2000.8.13.0024 Autor: Alberto Coelho Colen; Réu: Posto Dallas Ltda 1. Defiro parcialmente o pedido de f. 2023, concedendo ao peticionário o prazo de 15 (quinze) dias, para o fim requerido.2. Intimar. 01407 - 3350631.26.2011.8.13.0024 Autor: Eustaquio Antonio de Azevedo; Réu: Indusvale Industria Mecanica Ltda 1. Cumpra-se o item 6 do despacho de f. 399.2. Após, dê-se vista ao Ministério Público sobre todo processado. 01408 - Número TJMG: 002403892673-9 Numeração única: 8926739.32.2003.8.13.0024 Autor: Banco Bva S/A; Réu: Massa Falida de Savassi Esporte Ltda 2. Cumprido o acima determinado, expeça-se ofício àquele juízo com as informações prestadas pelo Síndico.3. À secretaria para certificar se foi expedido o alvará em favor da CEF, referente ao rateio de f. 2886. Em caso positivo, intime-se tal credor para retirar o documento em secretaria, em caso negativo, expeça-se o referido alvará.4. Remetam-se os autos distribuídos sob o nº 0024.09.673.535-2 para conclusão e, não havendo requerimentos outros na presente falência, aguarde-se o julgamento da Prestação de Contas indicada.
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 23/05/2018 01424 - 1092874.87.2014.8.13.0024 Autor: Fundo de Investimento em Direitos Creditorios da Industria -; Réu: Vk Minas Ltda - Me Sem prejuízo de eventual julgamento antecipado da lide, digam as partes, no prazo comum legal, se têm outras provas a produzir, justificando-as, em caso positivo. 01425 - 2122688.30.2014.8.13.0024 Autor: Traxterra Servicos e Equimpamentos Ltda; Réu: Fidens Engenharia Ltda Autos vista PARTES. Prazo de 0005 dia(s). Sobre a juntada do laudo pericial revisado. 01426 - 3211060.69.2013.8.13.0024 Autor: Anel Comercial Ltda - Me Publicado despacho VISTA AO M.P.. 01427 - Número TJMG: 002409640324-1 Numeração única: 6403241.85.2009.8.13.0024 Autor: Construtora Parcan Ltda; Réu: Construtora Parcan Ltda Autos vista ADM. JUDICIAL. Prazo de 0010 dia(s). Vista ao Administrador Judicial pelo prazo de 10 dias. Após, aguardar por 20 dias. 01428 - Número TJMG: 002409723195-5 Numeração única: 7231955.22.2009.8.13.0024 Autor: Bayminas Distribuidora de Produtos de Higiene e Limpeza Ltda 1- Diante do falecimento do Dr. Jesus Alves Martins, nomeio a Dra. Janaína Nascimento Aguiar Varagnat como Síndica da Massa Falida de BAYMINAS DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA LTDA. 2- FICA ELA INTIMADA, por esta publicação, para informar se aceita o encargo e assinar Termo de Compromisso, no prazo de cinco dias. 01429 - Número TJMG: 002402810108-7 Numeração única: 8101087.80.2002.8.13.0024 Autor: Haroldo Bicalho e Silva; Réu: Diesel Minas Ltda Em relação ao requerimento de fl. 487, esclareço à parte a impossibilidade de dar vista dos autos fora de Cartório aos credores e interessados, em razão da natureza da causa, sobre o qual incidem as exceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94 e, ainda, diante dos diversos diligências que devem ser feitas pela zelosa Secretaria do Juízo. Assim, indefiro o pedido, cabendo à parte interessada a extração de cópias xerográficas.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
19
LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Empresa pode quitar dívida com imóveis Portaria prevê uso do instrumento da “Dação em Pagamento” para acertar débitos fiscais com a União CVHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
DA REDAÇÃO
Empresas em dívida com a União agora podem quitar o débito com a entrega de imóveis. E já estão surgindo ações judiciais favoráveis aos devedores, com o uso do instrumento da “Dação em Pagamento”. Com isso é possível negociar imóveis para saldar dívidas com o governo federal. O tributarista Eduardo Berbigier defende esta opção, no caso de empresas devedoras: “Esta é a melhor oportunidade de quitação de débitos tributários surgida na legislação brasileira, desde a constituição de 1988. É mais vantajosa do que qualquer Refis, totalmente dentro da lei e com grande segurança. E passou a ser a mais vantajosa forma de regularização de dívidas, para quem tem passivos federais”. Berbigier explica que esta possibilidade já existia na Lei n° 013.313/16, mas agora realmente está valendo: “O devedor que optar pela entrega de imóveis para o pagamento de seus débitos fiscais com a União, agora vai utilizar uma lei já regulamentada. A “Dação em Pagamento” foi definida neste ano com a Portaria 032/2018. Isto foi um grande avanço para solucionar a situação de empresas e outros devedores da União, que disponham de imóveis para fazer o pagamento. Desta forma o devedor irá regularizar dívidas tributárias já inscritas em dívida ativa” explica o tributarista Para facilitar estas ações, o escritório “Berbigier Advogados” firmou parcerias com detentores de imóveis, para que estes sejam disponibilizados aos clientes, com um importante deságio, garantindo a operação. Para início do procedimento, há
o ingresso com o pedido de Dação nos autos dos processos. Se forem indeferidos, motivarão uma ação judicial objetivando a Dação em pagamento, com pedido de liminar para liberação de certidão positiva com efeitos negativos. E no mérito será solicitada a concretização da “Dação em Pagamento” com os imóveis adquiridos, e ofertados para a união. Mas o tributarista alerta que o contribuinte deve ter o cuidado de escolher uma assessoria realmente especializada, para estruturar corretamente o processo: “O embasamento jurídico deve ser correto para que a Procuradoria concorde. É importante também ter atenção com o preparo adequado da documentação, principalmente do imóvel, para que não haja contestação por parte do credor”. Interpretação - Muitas empresas brasileiras pagam mais do que deveriam pelo desconhecimento tributário, explica o advogado. “Como a legislação tributária é complexa e confusa, a Receita Federal interpreta de maneira a gerar a maior arrecadação possível. Assim as empresas, que não contam com a devida assessoria especializada, pagam mais do que devem. E não se dão conta deste problema. Mas hoje as empresas já começam a dar mais valor para a área tributária. Muitas já avaliam a contratação de uma assessoria especializada como um investimento, e não mais como um custo”. Na visão de Berbigier, uma boa gestão tributaria pode reduzir os custos, aumentar o resultado operacional e tornar a empresa mais competitiva. E há várias formas de reduzir a carga tributária, seja através de planejamento tributário, revisão fiscal, medidas admi-
A Receita Federal utiliza a complexa legislação tributária para gerar a maior arrecadação possível, alerta especialista
nistrativas ou judiciais. Mas para determinar as melhores opções, é necessário um estudo detalhado de cada caso concreto, para definir a estratégia mais adequada ao perfil do cliente. O tributarista adverte que as falhas administrativas, por desconhecimento tributário, são causas de falência nas empresas. Com uma carga tributária atual de mais de 36%, e com as empresas obtendo uma margem de lucro cada vez menor, uma gestão inadequada dos tributos pode inviabilizar as atividades. E que, neste ano eleitoral, os empresários deveriam se unir em torno de um projeto viável de reforma tributária, que crie uma reestruturação total do sistema tributário nacional, e não apenas alterações pontuais em impostos
ICMS na base da CPRB fica pendente Brasília - A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a suspensão da tramitação, em todo o País, dos processos pendentes, individuais ou coletivos, que discutam a viabilidade de inserir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). O colegiado, com base no artigo 1.036, parágrafo 5º, do Código de Processo Civil e artigo 256-I, parágrafo único, do Regimento Interno do STJ determinou a afetação de três recursos especiais (REsp 1.638.772, REsp 1.624.297 e REsp 1.629.001) sobre o assunto para julga-
mento pelo rito dos recursos repetitivos. A ministra Regina Helena Costa é a relatora dos processos. A controvérsia está cadastrada no sistema de repetitivos como Tema 994, com a seguinte redação: “Possibilidade de inclusão do ICMS na base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, instituída pela Medida Provisória 540/11, convertida na Lei 12.546/11”. Ao propor a afetação dos recursos, a ministra ressaltou que, de acordo com o Núcleo de Gerenciamento de Precedentes (Nugep) do STJ, existe uma multiplicidade suficiente de feitos sobre a matéria em tramitação em segundo grau de jurisdição
(135 processos) e no próprio STJ (58). A suspensão do trâmite dos processos em todo o país não impede a propositura de novas ações ou a celebração de acordos. O novo Código de Processo Civil regula no artigo 1.036 o julgamento por amostragem, mediante a seleção de recursos especiais que tenham controvérsias idênticas. Ao afetar um processo, os ministros facilitam a solução de demandas que se repetem nos tribunais brasileiros. A possibilidade de aplicar o mesmo entendimento jurídico a diversos processos gera economia de tempo e segurança jurídica. (As informações são do STJ)
LEI GERAL DAS MPES
Criação da empresa simples de crédito é aprovada Brasília - A comissão especial da Câmara dos Deputados, que analisa as alterações na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, aprovou na última terça-feira, por unanimidade, parecer do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). Entre as principais alterações estão a criação da empresa simples de crédito (ESC) e o fim do duplo regime tributário – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). A matéria segue para apreciação de plenário. “A aprovação é resultado de intenso trabalho que o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, vem realizando junto com a Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas”, afirmou o deputado Jorginho Mello (PR-SC). “A ideia de empresa simples de crédito resgata o princípio do crédito no município administrado pelo cidadão com recursos próprios, que pode emprestar o seu dinheiro no clássico sistema do olho no olho e fio do bigode. Emprestar para quem ele conhece, que
tem família e trabalha na localidade. Esses são os pagadores mais pontuais”, explica o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos. A empresa simples de crédito (ESC) vai facilitar e estimular o acesso e a oferta de crédito para micro e pe-
quenas empresas. De acordo com a proposta, a ESC poderá realizar operações de empréstimo, financiamento e desconto de títulos de crédito perante pessoas jurídicas, exclusivamente com recursos próprios. A ESC seria remunerada somente pela taxa de juros cobrada, não se admitindo a incidência de quaisquer
outros encargos, mesmo sob a forma de tarifas. Complexidade - A proposta prevê também o fim do limite para recolhimento de ICMS e ISS acima de R$ 3,6 milhões. A sistemática adotada na última alteração do Simples Nacional abriu a possibilidade das empresas cumprirem suas obrigações
na forma de dois regimes tributários diferentes, o que gera complexidade na contabilidade. A mudança permite que todos os tributos sejam recolhidas na forma do Simples Outra mudança é o Inova Simples, que trará menos burocracia para a formalização de startups e outras iniciativas inovadoras. Tan-
MEIs devem entregar DASN até o dia 31 A poucos dias para o fim do prazo de entrega da Declaração do Anual de Faturamento (DASN/ Simei), que é 31 de maio, apenas a metade dos microempreendedores individuais (MEIs) mineiros enviaram a documentação. Dos 731.328 formalizados no Estado, 394.471 já informaram o faturamento bruto do ano anterior e estão em dia com a Receita Federal. Para os MEI que ainda têm dúvidas sobre como fazer a declaração, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) fará um mutirão nesta segunda-feira, para orientar os empreendedores, na sede da instituição, em Belo Horizonte, no bairro Nova Granada. As
inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (31) 3379-9559. Na DASN, o MEI deve informar o valor total das vendas de mercadoria e prestação de serviço (em dinheiro, cheque e cartão) em 2017, sem dedução de nenhuma despesa. Para enviar a declaração, é necessário ter em mãos o Relatório Mensal de Rendas Brutas, pois assim será possível somar os valores do que foi faturado durante todo o ano. A declaração deve ser feita, exclusivamente, pela internet, por meio do Portal do Empreendedor e está disponível para três tipos de situações: original: utilizada quando a declaração daquele ano será entregue pela primeira vez, retificadora: serve
para corrigir alguma informação enviada equivocadamente na DASN Original já transmitida; e situação especial - deve ser entregue quando a empresa for baixada, informando a data de extinção da empresa. Os empreendedores que não entregarem a DASN até às 23h59 do dia 31 de maio serão penalizados com multa de no mínimo R$ 50. O MEI ainda pode ficar em dia com a Receita, enviando as declarações de faturamento de outros anos que estiverem em atraso. Caso o empreendedor esteja há mais de dois anos consecutivos sem pagar a Guia de Recolhimento Mensal (DAS) e ainda sem fazer a DASN, poderá perder o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). (ASN)
to a formalização quanto a baixa da empresa poderá ser feita pelo Portal do Empreendedor, a partir de uma auto declaração de baixo risco e a geração de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídixca (CNPJ) será automática. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária. (ASN)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2018
20
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
BOSCO AZEVEDO/DIVULGAÇÃO
Música sem Barreiras A Fundação de Educação Artística (FEA) anuncia a abertura da segunda edição de seu projeto Música sem Barreiras, que neste ano passará por cinco cidades mineiras. O Música sem Barreiras II é um dos projetos culturais mais fundamentais e abrangentes da FEA e sua segunda temporada terá início na terça-feira (29), em Carmo do Cajuru, no Centro-Oeste de Minas. A edição 2018 vai até 11 de agosto, passando também por Pará de Minas, Itaúna, Congonhas e Itabirito. O projeto consiste na realização de um workshop para alunos locais, e de uma apresentação musical gratuita e aberta ao público. Em Carmo do Cajuru serão oferecidas 30 vagas para o workshop, que ocorrerá das 13h às 16h, na Escola Municipal Francisco Maquias Cláudio (Rua Francelino Gomes, 371, bairro Bonfim). As vagas são destinadas a alunos do curso fundamental, de 7 a 10 anos. Não há pré-requisitos.
Vladimir Safatle O filósofo Vladimir Safatle é o convidado do Ciclo de Conferências Mutações, no dia 30, quarta-feira, às 19h, no BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Centro, Belo Horizonte). As inscrições para o ciclo completo custam R$ 60 (Inteira) e R$ 30 (Meia) e podem ser feitas pelo site www.appa. art.br ou pessoalmente, antes do início da conferência. Com o tema “Dando corpo ao impossível: por um universalismo des-colonial”, Safatle discutirá a necessidade e as condições para a construção de uma política que consiga ultrapassar o horizonte colonial sem ter que sacrificar a noção de implicação genérica e de campo comum que a universalidade pressupõe. “Neste sentido, trata-se de procurar medir as condições para uma política que não se deixe orientar apenas pela visibilidade dos corpos particulares, mas também pela emergência de um corpo social com forte capacidade implicativa”, destaca.
Corpus Christi A Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa de Minas Gerais (ADCE-MG) participará das comemorações do dia de Corpus Christi, 31 de maio, em Belo Horizonte, com a confecção de um tapete de 10 metros inspirado no tema “Eucaristia, fraternidade e superação da violência”. Vão ser confeccionados tapetes ao longo de um quilômetro da Avenida Afonso Pena, trecho entre as igrejas São José e Nossa Senhora da Boa Viagem. A ADCE-MG estará em frente ao Palácio das Artes, próximo à Rua dos Guajajaras.
Fama, no Sul de Minas, oferece sua segunda mostra de cinema DA REDAÇÃO
A pacata e charmosa cidade de Fama, às margens do Lago de Furnas, será, mais uma vez, a casa do cinema do Sul de Minas, além de dialogar e acolher a sétima arte produzida em todo o País. Entre os dias 8 e 10 de junho, a programação da II Mostra de Cinema de Fama contará com exibições gratuitas, oficinas de atuação e roteiro, roda de conversa, programação cultural, espaço de alimentação e artes e uma homenagem ao pianista Wagner Tiso, consagrado autor de trilhas cinematográficas e vencedor do Kikito de Ouro no Festival de Gramado de 2004. O pianista fará uma apresentação na abertura do festival. Ao longo dos três dias de mostra, serão exibidos 27 curtas-
-metragem em um cinema a céu aberto com estrutura para 600 pessoas sentadas, sistema de áudio quadrofônico e tela de 8,8x3,6m em resolução à altura de festivais de ponta. A seleção deu trabalho aos curadores, que tiveram que analisar mais de 300 curtas enviados das cinco regiões do País. O número é quase duas vezes superior às inscrições recebidas na primeira edição, que contou com 180 trabalhos recebidos. Serão exibidos também os longas-metragens convidados “Bollywood Dream”, de Beatriz Seigner, com Paula Braun no elenco; “À Flor da Pele”, de Alexandre Castro e Rodrigo Mikelino; e o curta-documentário convidado “Embaixada dos Pimentel - folia, devoção e tradição”, de João Marcos Veiga.
Mulher - Destaque desta edição também será uma roda de conversa sobre a Mulher no Cinema (com Paula Braun, Malu Valle e Elisa Aleva), além de oficina de atuação com o experiente ator Anselmo Vasconcellos e de roteiro com o roteirista Jovany Sales Rey. Assim como em 2017, o festival terá como madrinha a atriz Malu Valle. A expectativa é que a cidade de 2.500 habitantes respire, durante a mostra, o rico cinema nacional, com sua simpática praça, igreja matriz e estabelecimentos iluminados à beira d’água promovendo interação entre público, produtores, cinéfilos e artistas consagrados e em início de carreira, assim como ocorreu em maio de 2017. A primeira edição da mostra contou com média diária de público de 800
pessoas e renomados artistas nacionais, como os atores Anselmo Vasconcellos e Malu Valle. O primeiro lugar ficou com o curta “Regeneração”, de Humberto Carrão (RJ), com “O Chá do General”, de Bob Yang (SP), e “Um Canto para dormir”, de Bruno de Souza Pereira (Alfenas), compondo os três primeiros vencedores. O homenageado da edição foi o roteirista Jovany Sales Rey. Serviço: II Mostra de Cinema de Fama (MG) Quando: De 8 a 10 de junho (Sexta-feira a domingo) Onde: Praça Central de Fama Quanto: Todas as atividades são gratuitas Mais informações: mostrafama. com.br | (35) 9.9974-0724
CULTURA WEBER DE PÁDUA/DIVULGAÇÃO
Feirinha Aproxima Serro - A culinária do Serro, “Terra do Queijo”, será, mais uma vez, destaque da Feirinha Aproxima. O tema volta à programação pela relevância gastronômica da região, com sua culinária regada a quitandas, marmeladas, cachaça e grande produção de queijos. A feirinha trará a BH também atrações culturais como a Caboclada, grupo de dança típico, e a banda marcial centenária Santíssimo Sacramento do Serro. Quando: Sábado (26), das 10h às 17h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Museu Histórico Abílio Barreto (Ruas Bernardo Mascarenhas e Josafá Belo, bairro Cidade Jardim, em Belo Horizonte) Projeto Caixa Acústica Show - O cantor Veronez lança, no Projeto Caixa Acústica, seu novo show acústico, acompanhado pelo pianista Davi Fonseca. O cantor, que desenvolve uma pesquisa relacionada à performance e presença cênica dentro de seu trabalho na música, escolheu o formato de recital para se aventurar na mistura de textos e músicas, realçando mais essa pesquisa pela qual é conhecido. Quando: Sábado (26), às 19h
Quanto: R$ 40 (Inteira), R$ 20 (Meia) e R$ 17 (Com antecedência, pelo site www. sympla.com.br/tw) Onde: Teatro Santo Agostinho BH (Rua Aimorés, 2.679, bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte) O Palhaço e a Bailarina Musical - Com direção e produção de Kiara Sasso, ao lado do multiartista Lázaro Menezes, o musical “O Palhaço e a Bailarina” dá continuidade à Mostra Cine Brasil Teatro e Música, que pelo terceiro ano consecutivo traz grandes produções a BH. Pela primeira vez na Capital, a peça apresenta contagiante história de amor e aventura, encontros e desencontros, vividos pelo palhaço e a bailarina Anabel. Quando: Dia 10 de junho, às 17h Quanto: R$ 50 (Inteira) e R$ 25 (Meia) Onde: Grande Teatro Unimed BH, no Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) Fernanda Takai Disco novo - O Tom da Takai (Deck) é o novo disco solo de Fernanda Takai, com produção e arranjos de Roberto Menescal e Marcos Valle, no qual a
cantora interpreta canções de Tom Jobim. Faixa após faixa, o disco nos traz de volta um Tom que era urgente recuperar – o Tom jovem, de cerca de 30 anos e ainda inconsciente de sua vocação para a eternidade. Quando: Dia 16 de junho, às 21h, show de lançamento Quanto: R$ 50 (Inteira) e R$ 25
(Meia) Onde: Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067