diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.629 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
Fiat confirma a produção de quatro novos modelos Unidade de Betim fabricará mais três utilitários e uma picape A planta da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), receberá investimento considerável a partir deste ano como parte do plano de negócios do grupo em nível mundial, que prevê 48 bilhões de euros em aportes de 2014 até o final de 2018. Deste valor, a FCA não revelou quanto deverá ser direcionado para Minas Gerrais. O motivo do investimento na fábrica mineira é que a unidade passará a fabricar três novos modelos de utilitários e uma nova picape de pequeno porte, o que demandará a reformulação e estruturação de novas linhas de montagem na plataforma. Os modelos começarão a sair das linhas de montagem entre 2020 e 2021. Ainda não foi informado se a produção dos novos veículos também demandará contratações para o chão de fábrica em Betim. Pág. 3
DIVULGAÇÃO
Plano Agrícola e Pecuário divide opiniões no setor A redução média dos juros em torno de 1,5 ponto percentual foi considerada um fator positivo. Apesar de a redução ter sido menor que a demanda, em função da atual conjuntura econômica do País, a queda foi bem-aceita. Já o valor destinado à subvenção do seguro agrícola, R$ 600 milhões, deixou a desejar, uma vez que o pedido era de R$ 1,2 bilhão. Pág. 13
Nova tabela de frete tem redução de 20% sobre anterior
Até maio, a FCA vendeu 118,9 mil automóveis e comerciais leves em todo o Brasil, uma alta de 11,1%
O ministro dos Transportes, Valter Casimiro, afirmou que a nova tabela de frete do transporte rodoviário deve reduzir em cerca de 20%, em média, o custo em relação à tabela atual e contempla o setor agropecuário. A nova tabela foi apresentada aos caminhoneiros e à CNA em uma reunião na tarde de ontem. Pág. 4
China busca compradores de aço na América do Sul País asiático procura novos destinos para o insumo após a sobretaxa dos Estados Unidos AGÊNCIA MINAS / DIVULGAÇÃO
Pág. 8
Copa do Mundo rende lucros para segmentos do comércio na Capital DIVULGAÇÃO
O transporte escolar está entre os serviços que podem ser suspensos
Sem repasses, municípios podem suspender serviços Diante dos atrasos ou mesmo dos não repasses constitucionais do governo de Minas para os municípios, os prefeitos mineiros decidem, no próximo dia 19, durante o 35º Con-
gresso Mineiro de Municípios, se vão suspender uma série de serviços, como transporte escolar, saúde, assistência social e suporte às polícias Militar e Civil. Pág. 5
O evento pode render lucro para segmentos específicos do comércio, como o de eletroeletrônicos, vestuário esportivo e bares e restaurantes. Os pequenos empresários que investem em artesanato, confecção de roupas e materiais de decoração com as cores do Brasil também podem tirar proveito do Mundial. Empresários do ramo de artigos de futebol, por exemplo, esperam um aumento em torno de 30% no período. Por outro lado, os demais segmentos vivem um conflito entre tempo de trabalho e tempo para ver os jogos e festejar. Pág. 11 O evento esportivo movimenta várias cadeias da economia
EDITORIAL
OPINIÃO
Autoridades das áreas de segurança e inteligência já dão como certo que grupos estranhos à categoria foram os verdadeiros articuladores, em parte, de paralisações e bloqueios, fazendo o movimento se prolongar num processo em que claramente caminhoneiros foram ameaçados e, em alguns casos, até agredidos. Nada disso pode passar em branco, sendo essencial que as apurações prossigam e cheguem aos culpados e, claro, à Justiça. Também nesse particular é preciso aprender com os fatos. A delicadíssima situação enfrentada e os riscos explícitos recomendavam prudência e assim ocorreu nas ações conjuntas da polícia e Forças Armadas, que souberam evitar a armadilha de confrontos de consequências imprevisíveis. “Pontos a esclarecer”, pág. 2 Dólar - dia 7
Euro - dia 7
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,9136 Venda: R$ 3,9146
4,6060
Venda: R$ 4,6086
Poupança (dia 8): ............ 0,3715%
Ouro - dia 7
IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%
Compra: R$ 3,8470 Venda: R$ 4,0630
Nova York (onça-troy): US$ 1.303,00
IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%
R$ 163,00
IGP-M (Maio): ........................... 1,38%
Compra: R$ 3,8994 Venda: R$ 3,9000
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 8): ............................. 0,0000%
Turismo Ptax (BC)
Nos últimos meses, os eleitores renovaram seu entusiasmo pelo novo fenômeno personalizado num militar da reserva, que há muito já demonstrou do que é capaz. O alto índice de aprovação já obtido nas pesquisas do Datafolha seria suficiente para credenciá-lo a ocupar a suprema magistratura da Nação. O fato de se tratar de um ex-capitão do Exército, não me convence de que seja a solução para um povo que clama pelo restabelecimento do princípio da autoridade. Como deputado federal, a sua trajetória é reles, não constando que tenha sido autor de um projeto de lei sequer que rime com a sua pregação. Contando com a assessoria do economista Paulo Guedes, Jair Bolsonaro teve, pelo menos, a sinceridade de afirmar que não entende nada de economia, confirmando o seu despreparo nessa área. (Aristoteles Atheniense), pág. 2
+0,90 +1,76 -2,49 30/05
04/06
05/06
-0,68 -2,98 06/06 07/06
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
2
OPINIÃO A proposta do candidato ARISTOTELES ATHENIENSE * Como cidadão, que se julga responsável pelo destino de seu país, nunca me empolguei com o surgimento de candidatos que pontificam nas pesquisas eleitorais. Quando Jânio Quadros apareceu na política, anunciando que faria uma faxina no governo de seu antecessor JK, ao contrário de muitos parentes e amigos, que viam no mato-grossense a salvação da Pátria, recusei-me a lhe dar meu voto, antevendo o que iria acontecer antes de completar um ano de governo. Não me enganei, pois, nunca vi no vereador, prefeito e governador de São Paulo, as condições elementares para a sua ascensão ao Palácio do Planalto. Não foi outra a minha previsão ao que estaria para acontecer com o “caçador de marajás”, que deslumbrou o Brasil com a sua mocidade cativante, prometendo céu e terra ao eleitorado, pelo combate que, sem tréguas, deflagraria à corrupção. A permanência de Collor em somente dois anos no governo, foi suficiente para demonstrar a sua incompetência para gerir uma nação ávida de seriedade e de homens aptos ao exercício da atividade pública. Nos últimos meses, os eleitores renovaram seu entusiasmo pelo novo fenômeno personalizado num militar da reserva, que há muito já demonstrou do que é capaz. O alto índice de aprovação já obtido nas pesquisas do Datafolha seria suficiente para
credenciá-lo a ocupar a suprema magistratura da Nação. O fato de se tratar de um ex-capitão do Exército, não me convence de que seja a solução para um povo que clama pelo restabelecimento do princípio da autoridade. Como deputado federal, a sua trajetória é reles, não constando que tenha sido autor de um projeto de lei sequer que rime com a sua pregação. Contando com a assessoria do economista Paulo Guedes, Jair Bolsonaro teve, pelo menos, a sinceridade de afirmar que não entende nada de economia, confirmando o seu despreparo nessa área. Há 19 anos, numa entrevista ao programa “Câmara Aberta”, questionado se fecharia o Congresso caso assumisse a Presidência da República, foi taxativo: “Não há a menor dúvida, daria o golpe no mesmo dia! Não funciona! E tenho a certeza de que pelo menos 90% da população ia fazer festa, ia bater palma, porque não funciona. O Congresso hoje em dia não serve pra nada, só vota o que o presidente quer”. No mesmo pronunciamento, não se fez de rogado quanto à sua descrença na democracia, aduzindo: “Através do voto você não vai mudar nada nesse país, nada, absolutamente nada! Só vai mudar, infelizmente, no dia em que partir para uma guerra civil aqui dentro, e fazendo o trabalho que o regime militar não fez. Matando uns 30 mil, começando pelo FHC, não deixar ele pra
fora não, matando! Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente” (‘Folha de S. Paulo” e “O Estado de S. Paulo” de 3/6/18). Ante a gravidade da proposta, a Câmara dos Deputados enviou representação ao STF pedindo a punição de Bolsonaro. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo arquivamento, por entender que ele, como deputado, gozava de imunidade parlamentar em seus votos, palavras e opiniões, não havendo cometido qualquer ilícito penal. Agora, como candidato, desdisse o que afirmara, recorrendo a um eufemismo: “Nunca falei a palavra intervenção. Se um dia o militar chegar ao poder, será através do voto”. Este é o “pole position” da corrida eleitoral. Se, no passado, contando com a benemerência do Ministério Público conseguiu safar-se de uma punição no STF, hoje, certamente, o mesmo não ocorrerá. Pelo menos enquanto for presidente da Suprema Corte a ministra Cármen Lúcia, que já mandou um recado às figuras carismáticas, que, voltadas para seus próprios interesses, passaram a apregoar o regime de exceção como sendo o caminho mais curto para corrigir os desequilíbrios sociais do Brasil. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg
A nação desgovernada CELSO TRACCO * A parada dos caminhoneiros escancarou a fragilidade do sistema político brasileiro e a total falta de senso e de ações coordenadas das autoridades federais, estaduais e municipais em meio à crise que se instalou com a falta de combustíveis. Já é mais do que sabido que um dos mais graves problemas do Brasil é o inchaço da máquina pública. Políticos eleitos, assessores, altos funcionários do Executivo, Legislativo e Judiciário, funcionários de empresas estatais, federais, estaduais ou municipais, juízes, promotores, procuradores, têm, além de seus altíssimos salários, privilégios sem fim. A lista é enorme: auxílio para moradia, paletó, viagens, combustíveis, escolas para filhos, planos de saúde, pensões nababescas, aposentadorias integrais etc, etc, etc. Além disso, temos a corrupção endêmica, que também ocorre em todos os níveis de governo, e sabemos como é difícil no Brasil que a Justiça, para os poderosos, seja feita. Com todo esse caldo em ebulição, a Petrobras adota um sistema de preços, que pode até ser correto para que a empresa gere lucro, mas que é absolutamente danoso para a economia do País. O transporte rodoviário responde por 65% do total de cargas no Brasil, já o transporte de passageiros é majoritariamente rodoviário ou aéreo. Mas é o caminhão que abastece os postos de combustíveis e os aeroportos. Ou seja, a greve de uma semana dos caminhoneiros levou o País ao caos.
Caos que só se agrava com a intervenção dos agentes governamentais, pois eles não atacam de frente o problema: a solução seria a redução da carga tributária com a respectiva redução de despesas e de privilégios da máquina pública. A desculpa é sempre a mesma: as despesas são protegidas por lei e o orçamento não tem folga, portanto a redução de preço para o diesel deve ser compensada com mais impostos. Deve-se perguntar se é legal, juridicamente, pessoas viverem na miséria, com falta de assistência médica, de segurança, de moradia e com uma aposentadoria insuficiente para suas necessidades básicas, enquanto outras vivem uma vida nababesca. O cidadão brasileiro está cansado de carregar um “elefante” em suas costas, esta paquidérmica máquina pública. O governo mostra a cada instante seu despreparo, sua insensatez, seu descaso com os cidadãos de bem, seus eleitores. Os governantes de Brasília vivem em outro mundo, muito longe do Brasil real. Nós precisamos levar o Brasil real para dentro do Congresso e dos palácios do governo, assim como os franceses fizeram há 230 anos. Talvez assim nossos governantes criem juízo. * Economista e autor do livro Às Margens do Ipiranga - a esperança em sobreviver numa sociedade desigual
Privatização da Eletrobras CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO * A privatização da Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina, foi divulgada como meta do presidente Temer pouco depois de sua posse. Desde então, o que tem se visto é uma impressionante sucessão de erros, improvisos e atalhos. Tal é a precariedade jurídica de tudo o que se fez até o momento que surpreende que o processo esteja sendo conduzido pelo governo de uma grande nação, provido de uma assessoria da máxima qualidade, como a da AGU. O processo se iniciou com a tentativa da venda de 6 distribuidoras de energia elétrica. Em novembro de 2017, o Conselho do Programa de Parceria e Investimentos – CPPI aprovou a Resolução nº 20. Previa-se que a transferência do controle acionário das distribuidoras ocorreria mediante o pagamento de valor simbólico de R$ 50.000,00 por cada uma delas. A Eletrobras, por seu turno, herdaria um passivo de R$ 11.240.389.380,55. A operação sanearia as contas dessas distribuidoras de energia, tornando-as produto atrativo para a posterior alienação. A operação, patentemente lesiva ao patrimônio público, não prosperou, tendo sido objeto de múltiplas impugnações perante o Poder Judiciário e o TCU.
Em 28 de dezembro de 2017, enquanto os brasileiros se dedicavam às festas de final de ano, o presidente Temer editou a Medida Provisória nº 814, revogando preceito legal que excluía a Eletrobras do Plano Nacional de Desestatização. O presidente da Câmara dos Deputados acaba de anunciar que a MP 814 não será submetida à deliberação parlamentar e irá caducar. Iguais dificuldades o governo enfrenta para ver aprovado o PL 9463/18, que também trata da desestatização da empresa. Com isso, cai por terra o único ativo político que o governo ostentava: apoio parlamentar. Não surpreende: o sistema elétrico brasileiro é dotado de enorme complexidade, e não pode ser totalmente reorganizado de forma improvisada. As dificuldades enfrentadas pelo governo Temer para aprovar a MP 814 ou o PL 9463/18 fizeram com que o presidente editasse o Decreto nº 9351, promovendo a inclusão da Eletrobras no Plano Nacional de Desestatização. A fragilidade jurídica do decreto chega a ser surpreendente: trata-se de regulamento, editado sem que, antes, vigore a norma legal a ser regulamentada. O momento não se coaduna com meias palavras: o Decreto nº 9351 revela não apenas a inviabilidade do proces-
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz
pauta@diariodocomercio.com.br
Filiado à
Telefones Geral:
* Advogado especializado em Direito Constitucional e Público e sócio do escritório Souza Neto e Sena Advogados
Comercial 3469-2000
Administração:
so de privatização. É forçoso reconhecer que o Decreto nº 9351 é elemento de descrédito do próprio governo do Brasil, de cujos atos se exige um patamar mínimo de consistência jurídica. Não é mais razoável supor que investidores responsáveis farão parte dessa sequência de erros, precipitações e pequenas espertezas. A participação do Estado na prestação de serviços públicos e na exploração de atividades econômicas desperta desde sempre divergências ideológicas. Não é o que ora está em questão. O atual governo não tem mais organização para conduzir a privatização de uma empresa que está no cerne de um sistema dotado de máxima complexidade, como é o sistema elétrico brasileiro. O fornecimento seguro de energia elétrica é condição indispensável para o pleno funcionamento dos empreendimentos privados e para o bem-estar das famílias. O que o governo ora poderia fazer para preservar nossa estabilidade econômica e social é informar que desiste da privatização da Eletrobras.
3469-2002
Redação:
3469-2020
Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial:
3469-2085 3469-2092
Diretoria:
3469-2097
Fax:
3469-2015
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
presidencia@diariodocomercio.com.br
diretoria@diariodocomercio.com.br
Pontos a esclarecer À medida que o tempo vai passando, surgem evidências concretas de que o movimento dos caminhoneiros sofreu interferências que levaram a abusos que não podem e não devem passar despercebidos. Autoridades das áreas de segurança e inteligência já dão como certo que grupos estranhos à categoria foram os verdadeiros articuladores, em parte, de paralisações e bloqueios, fazendo o movimento se prolongar num processo em que claramente caminhoneiros foram ameaçados e, em alguns casos, até agredidos. Nada disso pode passar em branco, sendo essencial que as apurações prossigam e cheguem aos culpados e, claro, à Justiça. Também nesse particular é preciso aprender com os fatos. A delicadíssima situação enfrentada e os riscos explícitos recomendavam prudência e assim ocorreu nas ações conjuntas da polícia e Forças Armadas, que souberam evitar a armadilha de confrontos de consequências imprevisíveis. Agora, restabelecida a normalidade, é preciso cuidar de apurar as anormalidades Mais amplamente é que levem à preciso entender, e compreensão precisa da natureza de uma vez por todas, e extensão da que excessos como o mobilização. Mais bloqueio de rodovias amplamente é preciso entender, e o impedimento e de uma vez por de circulação – o todas, que excessos elementar direito de ir como o bloqueio e vir – nada tem a ver de rodovias e o impedimento com liberdade, direitos de circulação individuais e, menos – o elementar ainda, democracia direito de ir e vir – nada tem a ver com liberdade, direitos individuais e, menos ainda, democracia. Trata-se do oposto, independentemente de quem esteja patrocinando a baderna e os excessos que se repetem tem muito que ver com a leniência do poder público. Também relevante, nessa espécie de rescaldo, é que se busque compreender como e porque a paralisação do sistema rodoviário de transporte de cargas foi capaz de imobilizar o País e sua economia, com repercussões ainda por avaliar, mas com toda certeza absolutamente indesejáveis. Sem este exercício, indutor de mudanças ao que se espera, continuaremos todos reféns. O rodoviarismo que levou um presidente da República ao equívoco de afirmar, sob aplausos, que “governar é abrir estradas”, é na realidade distorção que ajuda a explicar os acontecimentos recentes e, em parte, as disfunções da economia local. Só para lembrar e a título de ilustração, a carga transportada num único vagão ferroviário equivale à carga movimentada por três caminhões e meio. E um único trem com 80 vagões substituiria 280 caminhões, com vantagens de custos que não é preciso mencionar. Falta o entendimento de que os diversos modais são complementares e, num país com as características do Brasil, longas distâncias deveriam ser cobertas preferencialmente por ferrovias, navegação interna e cabotagem. Assim, e face à realidade que se apresenta, não deve causar surpresa que em nenhum momento, durante a crise recente, o Ministério dos Transportes tenha sido sequer mencionado, muito menos chamado a participar da construção de soluções emergenciais.
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010
Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904
Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280
Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020
Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02
(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222
Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
3
ECONOMIA ALISSON J. SILVA
LOGÍSTICA
Estudo da CNI aponta que mais de 30% das ferrovias brasileiras estão inutilizadas
A empresa, sediada em Betim, não informou qual o montante disponível para as três novas linhas de utilitários e uma de picape
AUTOMÓVEIS
Fiat Chrysler fará aportes para fabricar novos modelos Em nível mundial, grupo investirá 48 bi de euros entre 2014 e 2018 LEONARDO FRANCIA
A planta da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), receberá investimento considerável a partir deste ano, como parte do plano de negócios do grupo em nível mundial, que prevê 48 bilhões de euros em aportes de 2014 até o final de 2018. O motivo do investimento na fábrica mineira é que a unidade passará a fabricar três novos modelos de utilitários e uma nova picape de pequeno porte, o que demandará a reformulação e estruturação de novas linhas de montagem na plataforma. A FCA confirmou que planta de Betim deve mesmo receber “muitos investimentos”, mas ainda não revelou números. Da mesma forma, a montadora afirmou que pas-
sará a produzir três modelos de utilitários e uma picape de pequeno porte, todos modelos inéditos e, por isso, os aportes nas novas linhas serão altos. Informações apuradas pela reportagem dão conta de que os modelos começarão a sair das linhas de montagem da planta mineira entre 2020 e 2021. Ainda não foi informado se a produção dos novos veículos também demandará contratações para o chão de fábrica em Betim. Apesar de ter sofrido com a greve dos caminhoneiros, com seis dias de paralisação das atividades, a FCA já informou, sem entrar em detalhes, que trabalharia com uma estratégia para compensar os dias parados. A montadora ainda não divulgou o prejuízo causado pela suspensão da produção e nem quantos veículos
deixaram de ser produzidos no período. Com a greve, a unidade ficou sem receber insumos e autopeças e não conseguiu distribuir a produção. A greve dos caminhoneiros teve início dia 21 de abril, e, já no dia seguinte, a produção da FCA em Betim sofreu redução parcial. Depois disso, a paralisação foi total, com a produção sendo retomada no dia 31 do mesmo mês. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de veículos no Brasil caiu 15,3% em maio sobre abril, afetada especialmente pela paralisação dos caminhoneiros. Ainda assim, na comparação com os emplacamentos do mesmo mês de 2017, houve uma alta de 3,2%. Ainda nas contas da An-
favea, a greve dos caminhoneiros reduziu a produção nacional de veículos entre 70 mil e 80 mil unidades em maio. Já no acumulado do ano até maio, a produção de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus cresceu 12,1% sobre os mesmos meses de 2017. No acumulado até maio, a FCA vendeu 118,9 mil automóveis e comerciais leves em todo o Brasil, com alta de 11,1% sobre as 107 mil unidades de iguais meses de 2017. Mesmo com o crescimento, a participação da montadora italiana no mercado deste segmento no período foi de 12,7%, 0,6 ponto percentual abaixo da fatia que a marca tinha na mesma época do ano passado. A montadora continua na terceira posição do ranking de automóveis e comerciais leves, atrás da GM e da Volkswagen do Brasil.
SUSTENTABILIDADE
Brasil perde R$ 5,7 bi com resíduo plástico São Paulo - O Brasil produz mais de 78,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, dos quais 13,5% – o equivalente a 10,5 milhões de toneladas – são de plástico. Se o total desse montante de plástico fosse reciclado, seria possível retornar cerca de R$ 5,7 bilhões para a economia, segundo levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb). “O Brasil ainda destina inadequadamente cerca de 40% de todo o resíduo gerado no País. São bilhões de reais que poderiam ser revertidos para a construção ou modernização de aterros sanitários, ampliação dos serviços de coleta e outras atividades relacionadas à limpeza urbana. O gerenciamento de resíduos envolve uma rede complexa de atividades e a reciclagem é um pilar que precisa começar a ser desenvolvido como oportunidade de negócio. Do contrário, não terá resultado concreto”, explica Marcio Matheus, presidente do Selurb. A entidade avalia que os números refletem uma realidade mundial e que o aumento do poder de compra da população e os altos investimentos em novas fábricas e tecnologias serão responsáveis por um crescimento de cerca de 30% na produção de plás-
ANKE BEATTY / DIVULGAÇÃO
tar na natureza ou no oceano por 200 anos”, diz ela. Denise explica que, no Brasil, o desafio atual é conscientizar os municípios. Em sua avaliação, a questão territorial dificulta a implementação de políticas de abrangência nacional envolvendo os produtos plásticos. Entretanto, ela alerta se tratar de uma questão urgente para um país que possui mais de 9 mil quilômetros de litoral. “Se não fizermos nada agora, daqui a Reciclagem seria uma alternativa para 10,5 mi de toneladas anuais 50 anos teremos mais plástico tico em menos de 10 anos. será possível diluir os altos no mar do que peixes”. Uma das alternativas em custos logísticos e trazer viarelação à gestão de resíduos bilidade econômica para que Na semana passada, a Cosólidos apontadas pela enti- os materiais recicláveis che- missão Europeia propôs a dade seria a erradicação dos guem à indústria a um preço proibição da comercialização quase 3 mil lixões existentes atrativo, como aconteceu nos de produtos de plástico desno País e a implantação de EUA”, aponta o engenheiro cartáveis que são usados apeuma rede regionalizada de especialista em sustentabili- nas uma vez e que possuem alternativas com materiais aterros sanitários, para tratar dade, Carlos Rossin. ambientalmente mais susadequadamente os resíduos. “Se ilude quem acha que Exemplo - O debate sobre a tentáveis ou biodegradáveis. é possível fazer reciclagem proibição de produtos plás- Entre eles, estão cotonetes, em um país continental sem ticos descartáveis, que vem canudos, garrafas, mexedores buscar soluções de escala. A ganhando força na União de café e talheres. A proposta foi motivada reciclagem só será possível Europeia, serve de exemplo quando houver viabilidade para o Brasil. A avaliação é pela preocupação com o acúeconômica, o que inclui in- da representante no Brasil do mulo de lixo nos oceanos, centivos governamentais, com Programa das Nações Uni- que coloca em risco a vida isenções fiscais, e estrutura das para o Meio Ambiente marinha. Também foi sugerilogística para tal. A primeira (ONU Meio Ambiente), De- da uma meta segundo a qual os países do bloco ficariam medida é desenvolver solu- nise Hamú. ções logísticas que concentrem “Não é só para alarmar comprometidos com iniciaesses materiais, como ecopar- a todos, mas pra mostrar e tivas que os tornem capazes ques – que apresentam, tam- conscientizar que uma ação de coletar e reciclar 90% das bém, a estrutura dos aterros simples, de usar um material garrafas plásticas até 2025. legalizados. A partir disso, por três segundos, vai impac- (ABr)
Brasília - Um estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mostra que mais de 30% da extensão de trilhos ferroviários do País estão inutilizados e 23% estão sem condições operacionais. O estudo, denominado “Transporte ferroviário: colocando a competitividade nos trilhos”, integra uma série de 43 documentos sobre temas estratégicos que a entidade entregará aos candidatos à Presidência da República. No documento, a sugestão é que o caminho para a superação dos gargalos no setor passa necessariamente pelo aumento da conectividade do sistema, do tamanho da malha e da velocidade média dos comboios. Problemas - Para os especialistas, a malha ferroviária do País é um sistema com deficiências e dificuldades específicas envolvendo as concessionárias, além da
ausência de concorrência no mercado e falhas na interconexão das malhas. Segundo o estudo, as características dos contratos de concessão firmados na década de 1990 geraram esses problemas. O gerente executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, disse que uma forma de buscar a recuperação do setor é autorizar a prorrogação antecipada desses contratos de concessão, de forma que as concessionárias passem, a partir da renovação, a serem obrigadas a reservar uma parcela da capacidade instalada da ferrovia para compartilhamento e a investir valores preestabelecidos na melhoria e ampliação das malhas. “Não renovar os contratos significa prolongar pelos próximos dez anos o reduzido volume de investimento e, consequentemente, os gargalos e trechos saturados disseminados no sistema ferroviário, congelando a atual capacidade de transporte das ferrovias do País”, afirmou Cardoso. (ABr)
MACROECONOMIA
Cenário de investimentos no País começou a decair a partir de maio, diz Ipea Rio de Janeiro - O sinal para o cenário de investimentos em 2018 ficou “bem amarelo” após a trajetória positiva vista até abril, na avaliação de Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O órgão informou que Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 1,5% em abril ante março. Em relação a abril de 2017, o avanço no índice do Ipea foi de 13,1%. O índice, calculado pelo Ipea, procura antecipar a variação da FBCF, medida dos investimentos no Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre, a FBCF avançou 0,6% ante o quarto trimestre de 2017, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar os dados do PIB, no último dia 30. Para Carvalho, o cenário para os investimentos no resto do ano se deteriorou por três motivos principais. Em primeiro lugar, o desempenho da atividade econômica no início do ano frustrou as expectativas, em movimento que já vinha desde abril. Em segundo lugar, se a mudança para patamares mais elevados na cotação do dólar se confirmar, o investimento ficará “mais caro”. Por fim, o terceiro motivo é a elevação da incerteza política. Segundo Carvalho, tanto a greve dos caminhoneiros quanto a falta de clareza no cenário eleitoral, com aumento de chances de um candidato de perfil populista ser eleito, lançam dúvidas sobre o equilíbrio das contas públicas, o que
contribui para minar a confiança dos agentes econômicos. “O sinal está bem amarelo”, disse Carvalho, após reconhecer que o “cenário se deteriorou”. Segundo o pesquisador, além dos investimentos, o aumento da incerteza atinge também as decisões de compra de bens duráveis por parte das famílias. “Em relação à compra de duráveis e aos investimentos, os agentes levam em conta as expectativas”, completou Carvalho. Série - Na série do Indicador Ipea de FBCF, a alta de abril foi a terceira seguida. No trimestre móvel terminado em abril houve avanço de 2,0% em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior. Já ante abril de 2017, o avanço no índice do Ipea foi de 13,1%. Uma diferença em relação ao comportamento da FBCF verificado no primeiro trimestre foi o desempenho da construção civil. Segundo o indicador do Ipea, o componente da construção civil nos investimentos avançou 1,1% em abril ante março. Já o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came, formado pela produção interna líquida das exportações e acrescida das importações) cresceu 2,9% na mesma base de comparação. “Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o bom desempenho foi generalizado. O destaque foi o Came, cuja expressiva alta de 33,1% foi, em parte, explicada por uma base de comparação reduzida em abril de 2017”, diz a nota publicada ontem no blog da Carta de Conjuntura do Ipea. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
4
ECONOMIA TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Nova tabela deve reduzir frete em 20% Previsão é do ministro Valter Casimiro, para quem valor do quilômetro-eixo será comum a todo caminhão REUTERS / PILAR OLIVARES
Brasília - O ministro dos Transportes, Valter Casimiro, afirmou ontem que a nova tabela de frete do transporte rodoviário deve reduzir em cerca de 20%, em média, o custo em relação à tabela atual e contempla o setor agropecuário, que reclamava do aumento do custo dos transportes. “A tabela apresentada hoje (ontem) vai distribuir em todo tipo de caminhão o valor do quilômetro-eixo e conseguiu normalizar o valor do frete próximo ao que já vinha sendo aplicado no mercado”, afirmou Casimiro. “Em média, a diferença de preço em relação à tabela anterior é de 20%”. A nova tabela foi apresentada aos caminhoneiros e à Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em uma reunião na tarde de ontem. Sobre as ações judiciais apresentadas contra a tabela, Casimiro afirma acreditar que elas não serão levadas adiante porque as mudanças atendem a todos os setores. Liminar - A Justiça Federal do Rio Grande do Norte concedeu liminar para suspender os efeitos das normas que regulamentam a Política de Preços Mínimos de Transporte Rodoviário de Cargas, o chamado tabelamento de preços de frete, para duas empresas sediadas no Estado, conforme a íntegra da decisão obtida pela Reuters. As empresas L. Praxedes Gomes e Maresal Sociedade Salineira Ltda argumentam que tem como atividade a extração e o beneficiamento de sal marinho e que escoam a produção por meio da contratação de transporte de carga de pessoas físicas e jurídicas cujo frete é fixado em comum acordo. Ambas alegaram que a Medida Provisória 832, de 2018, e a resolução 5.820, de 2018, que instituiu a política de preços para o transporte de cargas, ferem os princípios constitucionais da livre iniciativa e concorrência. O governo federal decidiu tabelar o frete atendendo a reivindicação dos caminhoneiros, que realizaram uma
Nova tabela de frete do transporte rodoviário no País foi apresentada ontem aos caminhoneiros e à Confederação Nacional da Agricultura (CNA)
greve de mais de 10 dias no fim de maio, que paralisou o transporte rodoviário de cargas. Em sua decisão, o juiz federal Orlando Dontato Rocha afirmou que “resta evidente a intervenção” do governo federal na economia ao impor regulamentação ao setor de transporte rodoviário de cargas, em ofensa à Constituição. O magistrado disse também que o efeito vinculante da norma que visa a regulamentar o mercado de frete a uma tabela “preestabelecida” demonstra “flagrante inconstitucionalidade”. “Diante do exposto, defiro o pedido de tutela de urgência requerido na inicial, para suspender imediatamente os efeitos vinculantes da Medida Provisória nº 832/2018, bem como da Resolução nº 5.820/2018, para contratação de transporte rodoviário de carga pelas empresas-autoras e, consequentemente, das sanções estabelecidas no art. 5º, §4º da referida MP”, decidiu o juiz. O magistrado optou por
Fiemg repudia decisão do governo federal A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) divulgou ontem nota na qual repudia “enfaticamente” a decisão do governo federal de instituir a Política de Preços Mínimos dos Transportes Rodoviário de Cargas para atender exigências dos caminhoneiros em greve. Criada por meio da Medida Provisória 832/2018, portanto sem respaldo do Poder Legislativo, segundo a Fiemg, a medida impõe graves prejuízos à população e preocupa fortemente a indústria brasileira, por impactar, a um só tempo, as duas pontas do processo econômico: a produção e o consumo. Ao elevar desmesuradamente o preço dos fretes, aponta ainda a aplicar multa diária, em caso de descumprimento, no valor de R$ 1 mil à pessoa do diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no Rio Grande do Norte.
Fiemg na nota, com aumentos que chegam a 200% em muitas regiões do País, o tabelamento aumenta o preço final dos produtos, subtrai competitividade das empresas, inibe o consumo e ameaça o processo de controle inflacionário. Em Minas Gerais, afirma a Fiemg, os prejuízos causados à indústria são ainda maiores e mais graves. Como a principal demanda de fretes no Estado ocorre com bens de menor valor agregado, o peso do frete no custo final dos produtos é substancialmente mais forte. O perfil do transporte de carga em Minas Gerais, em razão da integração dos modais rodoviário e ferroviário, é preponderantemente de curta distância e esta é mais uma
Na decisão, o juiz deixa claro que o efeito da decisão se restringe às duas empresas, mas a medida pode abrir precedente para outras. A AGU afirmou que ainda não foi notificada da decisão
variável, contida na MPV 832/2018, que contribui para aumentar ainda mais os preços do frete, garante a Fiemg no documento. Ademais, a referida MP agride o princípio constitucional da livre iniciativa no qual se fundamenta a ordem econômica do País - artigo 170 da Constituição Federal -, o que a Fiemg afirma ser rigorosamente inaceitável Diante desta situação, que penaliza gravemente a indústria de Minas Gerais, além de também prejudicar a sociedade, os cidadãos e o País, a Fiemg alerta o governo federal e as bancadas mineiras na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para a necessidade de imediata revogação da MP832/2018.
e que, assim que isso ocorrer, vai recorrer para reverter a decisão da 8ª Vara Federal do Rio Grande do Norte. Já a ANTT afirmou em nota à imprensa que “já foi intimada” sobre a decisão e que está
“avaliando o alcance da liminar concedida” juntamente com a AGU. “Informamos que a tabela frete continua em discussão e análise por parte da ANTT”, acrescentou a agência. (Reuters)
DIESEL
Eliseu Padilha insiste em que desconto de Subsídio pode ser pago em 9 dias úteis R$ 0,46 chega às bombas no fim do mês Brasília - O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) voltou a afirmar ontem que o desconto de R$ 0,46 no preço do óleo diesel, que faz parte do acordo do governo com os caminhoneiros, deve chegar às bombas no fim deste mês. “Do dia 16 em diante, já começa a pegar a projeção dos preços reduzidos de 1º a 15 de junho. E dos dias 16 a 30 de junho já vai ter uma nova projeção e, aí sim, presumo, todos os postos estarão com os R$ 0,46 na bomba”, disse Padilha, em reunião da Associação Brasileira de Imprensas Oficiais. Ele justificou que, no momento, o governo consegue garantir apenas R$ 0,41 de desconto no posto que já renovou estoque porque há adição de 10% de biodiesel na composição, que é mais caro. Os outros R$ 0,05 de desconto prometidos aos
caminhoneiros serão incluídos no preço com base no valor do ICMS cobrado pelos estados, que, segundo o ministro, é reajustado quinzenalmente. O ministro reiterou que o governo vai cumprir o acordo firmado com os caminhoneiros, mas há um “processo em andamento” até o desconto chegar “na ponta”. Ele afirmou também que a nova tabela de preços mínimos para fretes será publicada apenas para corrigir imprecisões e erros identificados pelos próprios caminhoneiros. “O ministro dos Transportes, junto com a Agência Nacional dos Transportes (ANTT), a agência que é encarregada de fazer esses cálculos, falou que esses equívocos vão ser corrigidos. É o que vai acontecer, eles deverão, no menor prazo possível, já publicar uma nova tabela corrigindo os
equívocos verificados”. Política de preços - Padilha negou que o governo esteja discutindo mudanças na política de preços da Petrobras para todos os combustíveis. Segundo ele, o debate da Agência Nacional de Petróleo (ANP) é sobre a “periodicidade” dos reajustes. “Vimos que a ANP vai exercitar sua competência de disciplinar o mercado nacional e está na perspectiva dessa disciplina que também avalie a periodicidade para o reajuste dos combustíveis. Periodicidade, não está se falando aqui em alteração da política de preço da Petrobras”, ressaltou. A ANP aprovou a abertura de uma consulta pública para discutir a periodicidade do repasse dos reajustes dos preços dos combustíveis. O órgão vai colher sugestões entre 11 de junho e 2 de julho. (AE)
Brasília - O prazo para o governo pagar a Petrobras e demais fornecedores de combustíveis pelo subsídio que será concedido ao diesel será de até nove dias úteis, de acordo com decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União. O pagamento será feito pela União, por meio da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), após o fechamento da conta gráfica dos produtores e importadores, que será feito mensalmente, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Fazenda na semana passada. O decreto publicado ontem à tarde regulamenta a Medida Provisória 838, por meio da qual a União vai conceder um desconto de R$ 0,30 para o combustível. O valor da subvenção será corrigido pela Selic. Farão jus ao pagamento produtores e importadores que comprovarem a venda de diesel a um preço igual ou inferior ao preço médio
de referência. Esses preços foram definidos em bases regionais e vão vigorar de 8 de junho a 31 de julho, fixados na base de 21 de maio. Nos estados da região Norte, exceto o Tocantins, o preço de referência do diesel será de R$ 2,2681. No Tocantins e nos estados da região Nordeste, o preço será de R$ 2,3065. Nos estados da região Centro-Oeste, Sudeste e no Distrito Federal, o preço será de R$ 2,4055. E nos estados da região Sul, o preço de referência será de R$ 2,3462. O preço de comercialização do diesel para a distribuidora também terá valores distintos por região. Será o preço de referência subtraído de R$ 0,30, valor da subvenção. Nos estados da região Norte, exceto o Tocantins, o valor será de R$ 1,9681. No Tocantins e estados da região Nordeste, o preço será de R$ 2,0065; nos estados da região Centro-Oeste, Sudeste e no Distrito Federal,
o valor será de R$ 2,1055, e nos estados da região Sul, o valor será de R$ 2,0462. Preço ponderado - Para receber o benefício, produtores e importadores deverão comprovar a venda do diesel a preço médio ponderado igual ou inferior ao preço de comercialização nos seguintes períodos de apuração: 8 de junho a 7 de julho; e 8 de julho a 31 de julho. Caberá à ANP definir e divulgar a metodologia de atualização diária do preço de referência que vai vigorar depois de 31 de julho. Os produtores e importadores deverão solicitar adesão ao programa de subvenção para a ANP até 13 de junho, com efeitos a partir de 8 de junho. Para quem fizer a adesão a partir de 14 de junho, o efeito será imediato. O saldo da subvenção econômica será divulgado pela ANP mensalmente, observando o limite de R$ 9,5 bilhões. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
6
ECONOMIA DIA DOS NAMORADOS
Liquidações devem atrair em 41,6% das lojas Com essa e outras ações, 50,3% das empresas esperam resultados melhores nas vendas deste ano ALISSON J. SILVA
ANA CAROLINA DIAS
Data que se destaca no calendário de negócios do comércio varejista por aquecer as vendas do setor em diversos segmentos, o Dia dos Namorados deste ano deve ser marcado por promoções em Belo Horizonte. Pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) indicou que 41,6% dos empresários vão realizar liquidações para tentar atrair os apaixonados. Com essas e outras ações, 50,3% das empresas impactadas pela data esperam um desempenho superior neste ano na comparação com o mesmo período de 2017. Para o economista da Fecomércio-MG Guilherme Almeida, o otimismo do empresário para este ano está amparado, principalmente, nos indicadores econômicos relacionados ao consumo. Além da inflação, que está em processo de desaceleração, Almeida
destaca que a taxa de juros, apesar de ainda elevada, está em movimento de queda desde o último Dia dos Namorados e provoca um impacto no crédito que beneficia os segmentos que comercializam bens duráveis e semiduráveis. “O cenário ainda não é o adequado, mas, na comparação com o mesmo período de 2017, está mais favorável e a expectativa positiva dos empresários está embasada justamente nesse panorama. O principal ponto de ações realizadas pelos estabelecimentos é por meio dos preços, com promoções e descontos, tentando captar a atenção do consumidor final”, afirmou o economista. Entre os consumidores, os principais fatores levados em conta na hora de comprar o presente são as promoções, apontadas por 56,5% dos entrevistados; o preço reduzido, citado por 31%; e o atendimento diferenciado, lembrado por 20,7% dos consumidores ouvidos. A intenção de presentear caiu
para 36,4% frente aos 37,4% registrados no ano passado. E, segundo o economista, o resultado pode ser atribuído, além de questões relacionadas à confiança do consumidor, a um elevado percentual dos que estão solteiros, que foi o caso de 58,9% dos entrevistados. Um diferencial em relação ao Dia dos Namorados do ano passado é o fato de que um percentual relevante dos consumidores (34,8%) ainda não sabe como vai celebrar a data. Entre os que já definiram a comemoração, 30,3% planejam um almoço ou jantar especial em casa, superando os 24,1% que vão a restaurantes ou bares. Almeida ressaltou que, em 2017, o almoço ou jantar em restaurantes era prioridade e que essa mudança está relacionada à variação dos preços dos alimentos no domicílio e fora de casa. “Enquanto a alimentação no domicílio apresenta até deflação no acumulado de 12 meses, a opção por refeições em restaurantes e bares
avançou de forma lenta, porém, comparativamente com o domicílio, é bem expressiva. Por isso, neste ano tivemos preferência por uma comemoração na residência”, explicou Almeida. De acordo com o levantamento da Fecomércio-MG, os itens preferidos pelos belo-horizontinos que vão presentear são roupas (31,7%), perfumaria (16,6%) e calçados (11,7%). Cerca de 62% dos consumidores ouvidos afirmaram que vão optar pelo pagamento à vista, no dinheiro ou cartão de débito; e, em 62,4% dos casos, os presentes serão adquiridos nos dias mais próximos da Roupas são os ítens preferidos para presentear namorados data comemorativa. será de R$ 138,40, valor 3,6% para a classe C/D o valor Tíquete médio - Os con- maior do que o registrado deve ficar em torno de R$ sumidores da Capital pre- em 2017. 146,51 e na classe E, R$ 86,97. tendem investir mais nos O valor dos presentes O dinheiro será a forma presentes para o Dia dos deve ficar entre R$ 50,01 e R$ de pagamento mais utilizada Namorados deste ano, como 100 para 28% dos entrevis- para 40,4% dos consumidomostram dados da pesquisa tados e o tíquete médio das res e, pela comodidade, a divulgada ontem pela Câ- mulheres será mais alto (R$ maioria dos entrevistados mara de Dirigentes Lojistas 137,27) que o dos homens afirmou que prefere fazer de Belo Horizonte (CDL/ (R$ 131,15). A média de as compras perto de casa BH). O tíquete médio apon- gastos da classe A/B deve (57,1%) ou perto do trabalho tado pelos entrevistados ser de R$ 186,71 enquanto (35,6%).
PRÉ-SAL
União arrecada R$ 3,15 bi na 4ª Rodada de Partilha Rio de Janeiro - A União arrecadou R$ 3,15 bilhões em bônus de assinatura na quarta Rodada de Partilha, na qual foram oferecidas ontem áreas de pré-sal, em leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ao todo, foram leiloadas três de quatro áreas: Uirapuru, Dois Irmãos e Três Marias. Não houve oferta para a área de Itaimbezinho, na Bacia de Campos. O investimento mínimo que será feito nas três áreas é de R$ 738 milhões. Dezesseis empresas foram habilitadas para fazer lances no certame: BP, Chevron, CNODC, CNOOC, DEA Deutsche, Ecopetrol, ExxonMobil, Petrogal, Petrobras, Petronas, QPI, Queiroz Galvão, Repsol, Shell, Statoil e Total. O maior ágio foi oferecido pela área Três Marias, na Bacia de Santos, de 500,36%, pelo consórcio formado por Shell (40%) e Chevron (30%). A Petrobras decidiu entrar no projeto, com a participa-
ção mínima garantida em lei, de 30%. O óleo excedente oferecido foi de 49,95%, frente ao porcentual mínimo de 8,32%, previamente definido no edital para o leilão da quarta Rodada. O bônus a ser pago na assinatura do contrato é de R$ 100 milhões. A estatal chegou a apresentar oferta pela área, com participação de 40%, ao lado da Total (30%) e BP (30%), mas foi derrotada. Uirapuru - O consórcio formado pelas empresas Petrogal (14%), Statoil (28%) e Exxon (28%) venceu a concorrência pela primeira área oferecida na quarta Rodada, a do bloco Uirapuru (SS-AUP2), na Bacia de Santos. A oferta vencedora para o bloco foi de excedente em óleo (lucro-óleo) de 75,49%, frente a um porcentual mínimo estabelecido em edital de 22,18%. O bônus de assinatura a ser pago na assinatura do contrato é de R$ 2,65 bilhões, como previamente definido.
BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais - R$) Controladora Consolidado ATIVO 2017 2016 2017 2016 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 14.288 9.887 14.394 12.596 Contas a receber 227.772 209.476 232.018 211.052 Estoques 448.440 452.086 448.753 452.764 Adiantamentos a fornecedores 1.529 2.878 1.529 2.878 Impostos e contribuições a compensar 8.571 14.428 8.845 15.003 Outras contas a receber 2.644 1.730 2.644 1.949 703.244 690.485 708.183 696.242 Não Circulante Títulos a receber 46.764 46.072 Depósitos judiciais 3.123 2.927 3.123 2.946 Impostos e contribuições a compensar 1.538 1.142 1.538 1.142 Impostos diferidos 3.047 3.047 7.708 4.069 54.472 50.160 Investimentos em controladas 55.355 61.025 Imobilizado 41.097 41.541 43.753 47.095 ntangível 177 198 2.229 2.250 104.337 106.833 100.454 99.505 TOTAL DO ATIVO 807.581 797.318 808.637 795.747 Controladora Consolidado PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2017 2016 2017 2016 Circulante Fornecedores 264.777 294.663 264.777 294.847 Salários e encargos sociais 10.921 10.223 10.936 11.876 Empréstimos e financiamentos (CP) 59.352 14.676 59.352 14.676 Impostos e contribuições a recolher 12.884 11.086 12.890 11.649 Imposto de renda e contribuição social 2.014 440 2.188 1.040 Partes relacionadas - contas a pagar 1.200 5.546 1.200 Dividendos a pagar 1.398 22.277 1.398 22.277 Outras contas a pagar 5.705 4.613 5.705 4.735 358.251 363.524 358.446 361.100 Não Circulante Empréstimos e financiamentos 25.847 17.234 25.847 17.757 Partes relacionadas 25.283 25.283 Provisão para riscos 53.924 47.195 53.924 47.195 Imp.renda e contribuição social diferidos 863 863 105.054 65.292 105.054 65.815 Patrimônio Líquido Capital social 242.000 242.000 242.000 242.000 Reserva de reavaliação 2.412 2.412 2.412 2.412 Reserva de lucros 99.864 124.090 99.864 124.090 Total atribuível aos controladores 344.276 368.502 344.276 368.502 Participação de não controladores 861 330 344.276 368.502 345.137 368.832 TOTAL PASSIVO E P.LIQUIDO 807.581 797.318 808.637 795.747 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 1 - Contexto Operacional: O Arcom S/A é uma sociedade anônima de capital fechado com sede em Uberlândia - MG, explorando a atividade de comércio atacadista de mercarorias em geral. 2 - Sumário das Principais Práticas Contábeis: As demonstrações financeiras consolidadas de 2017 e 2016, incluem as demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas e foram elaboradas em consonância com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, sendo as principais práticas: (a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas das operações de comercialização e apuração de custos incorridos são reconhecidos com base no regime de competência dos exercícios. (b) Ativo Circulante e Não Circulante: Provisão para créditos de liquidação duvidosa é con stituíd a, m ensalm ente em m on tante co n siderado su ficiente pela administração para cobrir as eventuais perdas. (b.1) Impostos a Recuperar: Refere-se a ICMS e IPI referente a compras de mercadorias estocadas. (b.2)
Uirapuru é a área mais bem avaliada pelo mercado entre as quatro oferecidas no leilão de ontem. Quatro consórcios apresentaram ofertas por ela. Como a Petrobras já havia comunicado a intenção de
participar do investimento, sua presença estava garantida na proporção mínima de 30%. A empresa ainda tentou levar o bloco com uma participação maior, de 45%, ao lado da BP e da Total. Mas sua oferta foi inferior à do
consórcio vencedor. Dois Irmãos - Apenas um consórcio apresentou proposta para a área Dois Irmãos, na Bacia de Campos, no leilão da quarta Rodada de Partilha da ANP. Petrobras (45%), BP
(30%) e Statoil (25%) levaram o bloco pelo porcentual mínimo de excedente em óleo, de 16,43%. O bônus de assinatura previsto no edital é de R$ 400 milhões. Essa foi a segunda área oferecida no leilão. (AE)
Petrobras mantém domínio e garante status Rio de Janeiro - A Petrobras reafirmou seu domínio no pré-sal ontem ao bancar lances elevados que garantiram seu status de operadora dos consórcios vencedores nos três blocos negociados na quarta rodada de licitação sob o regime de partilha de produção. A petroleira não figurou originalmente em dois dos consórcios vencedores, mas exerceu seu direito de preferência, garantido por lei em leilões do pré-sal, e aceitou elevar seus lances para integrar os grupos ganhadores. Dessa forma, formou novas parcerias com gigantes
globais do setor que não são novidade para estatal brasileira. Um consórcio formado pela norueguesa Equinor, a norte-americana Exxon Mobil e a Petrogal, subsidiária da portuguesa Galp, fez o lance mais agressivo da rodada, oferecendo ao governo um percentual de excedente em óleo de 75,49%, mais de três vezes maior que o mínimo estipulado para o bloco Uirapuru, na Bacia de Santos. Uirapuru, disputado por quatro consórcios, formados por 11 das 16 inscritas para a rodada, foi arrematado ainda
por um bônus de assinatura fixo de R$ 2,65 bilhões. Após a Petrobras integrar o consórcio, como operadora e 30% de participação, Equinor e Exxon ficaram com 28% cada uma e a Petrogal com 14%. “Estamos satisfeitos e continuamos com a premissa de aumentar o portfólio exploratório da companhia”, disse o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, explicando que os aportes necessários para levar as áreas estão considerados nos investimentos da empresa previstos para o ano. Com os dois outros blocos
ARCOM S.A. - CNPJ: 25.769.266/0001-24 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais - R$) Total Participação Total Capital Reserva de Reserva de Lucros Lucros atribuivel aos de não patrimonio Social reavaliação Legal Retidos acumulados controladores controladores líquido Saldos em 1º de janeiro de 2016 242.000 2.434 34.034 54.577 (0) 333.045 182 333.227 Realização da reserva de reavaliação (22) (22) (22) Distribuição de dividendos por reservas (54.577) (54.577) (54.577) Lucro líquido do exercício 122.702 122.702 147 122.851 Constituição de reserva legal 6.135 (6.135) Juros sobre o capital próprio (23.370) (23.369) (23.370) Dividendos propostos (9.277) (9.277) (9.277) Transferência entre reservas 83.921 (83.920) Saldos em 1º de janeiro de 2017 242.000 2.412 40.169 83.921 (0) 368.502 329 368.832 Distribuição de dividendos por reservas (83.921) (83.921) (83.921) Lucro líquido do exercício 94.227 94.227 1.175 95.402 Variação no percentual de participação (644) (644) Constituição de reserva legal 4.711 (4.711) Juros sobre o capital próprio (23.531) (23.531) (23.531) Dividendos propostos (2.378) (2.378) (2.378) Distribuição antecipada de dividendos (8.622) (8.622) (8.622) Transferência entre reservas 54.985 (54.985) Saldos em 31 de dezembro de 2017 242.000 2.412 44.880 54.985 (0) 344.277 860 345.138 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS Estoques: São constituídos de mercadorias para revenda, avaliados pelo custo FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 médio de aquisição, inferiores aos custos de reposição ou valores de realização. (Em milhares de reais - R$, exceto o lucro por ação) (b.3) Os demais ativos são apresentados pelos valores de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos. (c) Permanente: O ativo Controladora Consolidado permanente é demonstrado ao custo de aquisição, com exceção dos imóveis 2017 2016 2017 2016 que estão avaliados de preço de mercado. Os investimentos decorrem de participações societárias em empresas controladas, sendo avaliadas pelo método Receita líquida das vendas 1.432.668 1.428.041 1.449.660 1.435.275 de equivalência patrimonial no final do exercício. A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear, a partir do momento em que os Custo dos produtos vendidos (1.004.490) (986.084) (1.005.706) (989.218) benefícios começam a ser gerados. (c.1) Empresas Controladas: Lucro Bruto 428.178 441.957 443.954 446.057 Participação Societária - % 2017 2016 (DESPESAS) RECEITAS Arcom Transportes Ltda 0,00% 96,22% OPERACIONAIS Arcom Logística Rio Ltda 0,00% 92,87% Despesas com vendas (159.506) (161.740) (145.592) (122.778) 3E Vigilância e Segurança Ltda 0,00% 90,00% Arcom USA LLC 100% 100% Despesas gerais e administrativas (188.758) (183.273) (200.979) (210.615) Arcom Veículos Ltda 88,38% 93,05% Equivalência patrimonial 15.766 4.302 (d) Passivo Circulante e Não Circulante: São demonstrados por valores Outras receitas operacionais, líquidas (4.889) 9.487 (4.889) 9.397 conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos encargos e variações Lucro Operacional 90.791 110.733 92.494 122.061 monetárias incorridos. (e) Impostos e Contribuições correntes e diferidos: O Despesas financeiras (17.910) (15.511) (17.225) (24.663) imposto de renda e contribuição social são apurados com base no lucro real, Receitas financeiras 49.004 69.698 49.141 70.011 ajustado pelas inclusões e exclusões previstas em legislação, às alíquotas de 25% para imposto de renda e 9% para contribuição social, exceto as empresas Resultado Financeiro 31.094 54.187 31.916 45.348 controladas. Os impostos diferidos são constituídos com base nos efeitos do Lucro Antes do Imposto de Imposto de Renda e Contribuição s/ a Reserva de Reavaliação. Renda e Contribuição Social 121.885 164.920 124.410 167.409 3 - Imobilizado Imposto de Renda e Taxas Média Contribuição Social. (27.658) (42.218) (29.008) (44.560) 2017 2016 de depreciação Lucro Líquido do Exercício 94.227 122.702 95.402 122.849 Veículos 76.834 79.297 20% Atribuível a Móveis e Utensílios 4.073 4.036 10% Máquinas e Equipamentos 9.246 8.752 20% Acionistas da Companhia 94.227 122.702 Terrenos 3.450 3.450 Participação dos não controladores 1.175 147 Outros 3.987 3.211 10% Lucro por ação atribuível Total do Ativo Imobilizado 97.589 98.747 aos acionistas da Companhia durante o 95.402 122.849 Depreciação Acumulada 56.492 57.206 exercício (expresso em R$ por ação) 11,78 15,34 Total do Ativo Imobilizado 41.097 41.541 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4-Empréstimo: O saldo de empréstimos apresentado decorre do Fundo de e segurança, realizados pelas empresas controladas sendo que as despesas Financiamento para a aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais relativas a elas são reconhecidas na controladora e eliminadas no consolidado. FINAME e contratos de Leasing, todos com a finalidade de aquisição de veículos 6 - Provisão de Contingências: A Empresa, baseada na opinião de seus consultores para a frota. jurídicos, mantém provisão para cobrir prováveis perdas que possam advir de 5 - Partes Relacionadas: Refere-se à prestação de serviços de logística, fretes desfechos desfavoráveis em ações tributárias, trabalhistas e cíveis.
arrematados - Três Marias, na Bacia de Santos, e Dois Irmãos, na Bacia de Campos - o governo arrecadou um total de R$ 3,15 bilhões em bônus de assinatura. O leilão deve resultar ainda em investimentos exploratórios de R$ 738 milhões. Um quatro bloco ofertado, chamado Itaimbezinho, não recebeu ofertas. No caso de Três Marias, o consórcio originalmente formado por Shell e Chevron apresentou lance de 49,95% de excedente em óleo à União, versus um percentual mínimo de 8,32%. (Reuters)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais - R$) Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 121.885 164.920 124.410 167.409 Ajustes em: Depreciação e amortização 11.897 11.924 11.936 12.283 Variação cambial não realizada 691 (9.128) Resultado de equivalência patrimonial (15.766) (4.302) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 6.038 (130) 6.038 (130) Imposto de renda diferido (3.910) 1 (3.910) 1 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 142 104 142 104 Juros sobre empréstimos e financiamentos 283 283 Variações no capital circuante Contas a receber (18.438) (18.101) (21.108) (20.119) Estoques e adiantamento a fornecedores 4.995 (105.937) 5.360 (105.767) Impostos e contribuições a compensar 5.461 (8.730) 5.762 (8.739) Depósitos judiciais (196) (1.073) (177) (1.073) Outras contas a receber (914) 2.480 (695) 2.474 Fornecedores (29.886) 90.013 (30.070) 90.054 Salários e encargos sociais 698 153 (940) 281 Tributos a recolher 3.372 792 2.389 1.199 Partes relacionadas (4.346) 1.286 1.200 Outras contas a pagar 1.091 1.462 325 1.564 Imposto de renda e contrib. social, pagos (27.659) (42.218) (29.009) (44.560) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 55.438 83.515 71.936 94.981 Fluxo de caixa das atividades de investimento Dividendos recebidos 15.004 12.216 Aporte/redução de capital em controladas 6.432 (1.413) Venda de ativo imobilizado 4.266 2.061 7.373 4.668 Aquisição de ativos imobilizado e intangível (15.697) (13.062) (15.950) (15.673) Caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades de investimento 10.005 (198) (8.576) (11.005) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Dividendos e juros sobre o capital próprio (139.331) (66.293) (139.327) (66.663) Empréstimos e financiamentos 78.289 (33.969) 77.766 (34.337) Caixa e equivalentes de caixa líquidos utilizados nas atividades de financiamento (61.042) (100.262) (61.561) (101.000) utilizados nas atividades de financiamento Aumento (Redução) de caixa e 4.401 (16.945) 1.798 (17.024) equivalentes de caixa Saldos de caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 9.887 26.832 12.596 29.620 No fim do exercício 14.288 9.887 14.394 12.596 Aumento (redução) de caixa e 4.401 (16.945) 1.798 (17.024) equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DIRETORIA Flávio Faria Rocha Jose Umberto Biasi Cleber Aparecido Silva
Marco Andrey Camilo Silva Vilmar Neves Martins Thiago Nalesso Cardoso
Contador Responsável: Marco Andrey Camilo Silva - CRC/MG: 72.252/O-3
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
7
ECONOMIA ENERGIA
Cemig compra 431 MW de usinas renováveis em leilão
Eletrobras e AGU recorrem de suspensão
São Paulo - Em recurso protocolado ontem no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), a Eletrobras e a Advocacia-Geral da União (AGU) pedem a anulação da decisão judicial que suspendeu a venda de seis distribuidoras da estatal. Se o leilão das distribuidoras não for feito até 31 de julho, a Eletrobras será obrigada a liquidar as distribuidoras. A ALISSON J. SILVA AGU adverte que isso seria “muito mais prejudicial aos empregados”. A determinação de suspensão partiu da 49ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, no âmbito de uma ação civil pública movida por sindicatos de trabalhadores, até que seja apresentado, no prazo de 90 dias, estudo sobre o impacto da privatização nos contratos de trabalho das distribuidoras. O recurso, elaborado pela Procuradoria Regional da União da 2ª Região, pontua que a decisão coloca em risco o abastecimento de energia Energia adquirida pelo grupo será revendida no mercado livre elétrica no Piauí, Alagoas,
Contratos terão vigência de 20 anos, a partir de 2022 MARA BIANCHETTI
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) acaba de adquirir 431,49 megawatts médios de energia solar e eólica em um leilão inédito de compra da produção futura de usinas renováveis. Os contratos de fornecimento terão vigência de 20 anos, a partir de 2022, e permitirão que a estatal mantenha e até expanda seu market share, hoje de 20%, do mercado livre de energia. As informações foram divulgadas pela companhia em comunicado ao mercado, que trouxe ainda o detalhamento de que os empreendimentos vencedores do certame totalizaram 1.240 megawatts (MW) de capacidade instalada, cuja contratação permitirá à empresa aprimorar as condições de renovação de contratos com seus clientes. De maneira complementar, o gerente de Compra e Venda de Energia no Atacado da Cemig, Irley Costa, afirmou que, por meio do leilão, a estatal mineira irá recuperar a capacidade de atender seus clientes no futuro, mesmo após ter perdido o direito de operação das usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. Os empreendimentos foram relicitados pelo governo, no ano passado, e comprados por outras empresas do setor após terem suas concessões vencidas e não renovadas. Juntas, as usinas têm capacidade de gerar 2.922 MW de energia. “O grande objetivo do leilão, que era justamente a manutenção e eventual expansão desta capacidade, foi plenamente cumprido. Tivemos 180 empreendimentos de 44 empresas habilitados a participarem do certame e os valores foram bem competitivos”, adiantou, sem revelar, no entanto, os valores dos contratos e nem as empresas vendedoras. Também não foram abertos os montantes negociados por fonte de geração. Interesse do mercado - Costa lembrou que a disputa atraiu a atenção do mercado por ter características semelhantes aos leilões promovidos pelo governo para novos projetos de geração. O montante negociado pela elétrica mineira, inclusive, ficou acima do registrado no último leilão do governo, o A-4, realizado em abril, para projetos que entrarão em operação também em 2022. O certame estatal contratou 356,2 megawatts médios. A diferença é que a energia comprada pela Cemig será revendida no mercado livre, enquanto o leilão do governo federal de abril foi realizado para atender à demanda de distribuidoras no chamado mercado regulado. “Houve negociação relevante tanto de energia eólica, quanto solar, com empreendimentos em diversas regiões do Brasil, do Nordeste ao Sul e Sudeste”, destacou. Para garantir que os empreendimentos sairão do papel, a Cemig definiu exigências contratuais de aportes de garantias que chegam a R$ 500 mil para cada megawatt médio, além de mecanismos que obrigam o investidor em geração a prestar contas sobre o andamento dos projetos. A assinatura dos contratos do leilão está prevista para até 29 de junho.
COEMP COMÉRCIO E EMPREENDIMENTOS S/A CNPJ:17.174.418/0001-18 BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - Valores em Milhares de Reais ATIVO Notas 31/12/2017 31/12/2016 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa ......... 4 47 183 Contas a receber de clientes ........... 5 16 97 Estoques .......................................... 6 94 94 Tributos a recuperar ....................... 7 354 484 Outros Valores a Receber .............. 8 975 780 1.486 1.638
PASSIVO Notas 31/12/2017 31/12/2016 CIRCULANTE Fornecedores ................................... 10 10 Emprestimos e Financiamentos ...... Obrigações Tributárias ................... 11 21 20 Obrigações Sociais e Trabalhistas . 11 7 Outras Exigibilidades ...................... 2.219 2.607 2.261 2.644 NÃO CIRCULANTE Provisão para Contingencias .......... 174 476 NÃO CIRCULANTE Emprestimos e Financiamentos ...... Partes Relacionadas ........................ 12 39.133 39.434 Provisão para Impostos Diferidos .. 17 Depósitos Judiciais ......................... 10 14 Partes Relacionadas ........................ 12 111 Adiantamentos p/ Subscrição 174 604 de Capital ..................................... 0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos .................................. 9 29.985 17.856 Capital Social .................................. 13.a 9.203 9.203 Imobilizado ..................................... 10 86 275 Reservas de Capital ........................ 13.b 25.571 25.571 Outros Ativos Reservas de Reavaliação ................ 13.c 34 69.214 57.579 Ajustes de Avaliação Patrimonial .. 46 46 Lucros Acumulados ........................ 29.989 17.659 Reservas de Lucros ......................... 13.d 3.456 3.456 68.265 55.969 TOTAL DO ATIVO ..................... 70.700 59.217 TOTAL DO PASSIVO ................. 70.700 59.217 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - Valores em Milhares de Reais Reservas de Lucro Ajustes de Lucros a Capital Reservas Avaliação Reservas de Reserva Disposição da Social de Capital Patrimonial Reavaliação Estatutária Assembléia Total Saldos em 31/12/2015 ....................... 9.203 25.571 46 87 3.456 18.355 56.718 Realização de Reserva de Reavaliação (53) 53 Lucro Líquido do Exercício ............... (748) (748) Saldos em 31/12/2016 ....................... 9.203 25.571 46 34 3.456 17.660 55.970 Realização de Reserva de Reavaliação (34) (34) Lucro Líquido do Exercício ............... 12.501 12.501 Ajuste de Exercicio Anterior .............. (172) (172) Saldos em 31/12/2017 ....................... 9.203 25.571 46 3.456 29.989 68.265 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 1. CONTEXTO OPERACIONAL A COEMP COMÉRCIO E EMPREENDIMENTOS S/A foi constituída em 1966, na forma de sociedade anônima, sediada no município de Belo Horizonte/MG. Suas principais atividades se restringem a serviços de locação e venda de imóveis próprios. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.1 - Declaração de Conformidade As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias Companhias (NBC T 19.41) e com a Lei nº 11.638/07. 2.2- Base de mensuração As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas com base no custo histórico como base de valor. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos na data da transação. 2.3 - Moeda funcional e moeda de apresentação Essas informações financeiras, individuais e consolidadas, são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Os valores estão apresentados em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 - Uso de estimativas e julgamentos As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras, devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente, num período não superior a um ano. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1 Caixa e equivalentes de caixa Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras de liquidez imediata. As aplicações financeiras possuem liquidez imediata e estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício. Os riscos de mercado envolvendo essas aplicações são insignificantes. 3.2 Contas a receber de clientes e provisão para crédito de liquidação duvidosa As contas a receber são registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos reduzidos da provisão para créditos de liquidação duvidosa, que é constituída a partir da análise de todos os títulos vencidos há mais de 90 dias, quanto a: i) justificativa do cliente para o atraso; ii) renegociação e/ou parcelamento do título; iii) possibilidade efetiva de o recebimento concretizar-se; e iv) histórico do cliente. A provisão é constituída para os títulos cujo recebimento é possível ou remoto. Esses valores são ajustados a valor presente por apresentarem vencimento de longo prazo e por resultarem em efeito relevante nas demonstrações financeiras. 3.3 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método de avaliação de estoque "custo médio ponderado" e o valor líquido de realização corresponde o preço de venda estimado menos custos para concluir e vender. Os estoques são avaliados quanto ao seu valor recuperável nas datas do balanço. Em caso de perda por desvalorização (impairment), está é reconhecida imediatamente no resultado. 3.4. Investimentos Representados por participações em empresas controladas e coligadas, sendo avaliadas pela equivalência patrimonial nos balanços encerrados, com base nos percentuais de participação da Companhia. As demonstrações contábeis das empresas investidas são elaboradas para o mesmo período de divulgação da investidora, e, quando necessários, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com aquelas praticadas pela Companhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, para fins de demonstrações financeiras da investidora, a Administração determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre os investimentos existentes. A companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil, reconhecendo o montante na demonstração do resultado da investidora. 3.5. Imobilizado de Uso O ativo imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção, deduzido da depreciação acumulada e perdas ao valor recuperável (impairment), se houver. A depreciação de bens do imobilizado é calculada pelo método linear que leva em consideração a vida útil-econômica desses bens, que é estimada como segue: - Instalações - 10 anos; - Computadores e periféricos - 2,5 -5 anos; - Máquinas e equipamentos - 10 anos; - Móveis e utensílios - 5- 10 anos. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos futuros associados a esses itens forem prováveis e os valores puderem ser mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado do exercício quando incorridos. O valor residual e a vida útil econômica estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento de cada exercício. 3.6. Provisões Uma provisão é constituída, em função de evento passado, se houver uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. 3.7. Instrumentos Financeiros Ativos financeiros não derivativos A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando ela transfere o direito ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos.
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: Caixa e equivalente de caixa, Contas a receber e outros créditos. Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Entidade se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. Tais passivos financeiros são reconhecidos pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. 3.8. Apuração do Resultado O resultado é apurado de acordo com o regime de competência dos exercícios e considera: a) As provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido foram calculadas de acordo com as normas do Regulamento do Imposto de Renda. b) As receitas, custos e despesas são apropriados de acordo com o regime de competência dos exercícios. Considera ainda nos reconhecimentos de receitas a extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Entidade e suas investidas, quando possa ser mensurada de forma confiável, sendo creditados com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. 3.9 Receitas financeiras e despesas financeiras A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos. Custos de empréstimo são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. 4. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA Os saldos dos caixas e equivalentes de caixa estão representados pelos valores de realização, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial. As aplicações financeiras referem-se a investimentos em renda fixa (DI). Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 Bancos - conta corrente 47 183 Aplicações financeiras ....................... Titulos e Valores Mobiliarios ............ 414 414 TOTAL ............................................. 461 597 5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Composto por créditos a receber na venda de unidades imobiliárias e locação de imóveis próprios, sendo reconhecidos em resultado de acordo com a competência dos valores, em conformidade aos critérios mencionados na nota 3.2. Com base na expectativa de recebimento dos montantes envolvidos, a Administração efetivou provisão para perdas nos saldos recebíveis, em valor julgado suficiente para fazer face aos riscos inerentes de não realização nos mesmos. Os saldos constantes em clientes estão assim representados: Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 Clientes .............................................. 37 110 Estimativa Perda Crédito com Liquidação Duvidosa ...................... (21) (13) TOTAL ............................................. 16 97 6. ESTOQUES Constituído por imóveis próprios da Companhia que estão disponíveis para venda, em valores realizáveis no mercado. Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 Imóveis a Comercializar .................... 94 94 TOTAL ............................................. 94 94 7. TRIBUTOS A RECUPERAR Os saldos registrados referem-se a impostos a recuperar corrente e de exercícios passados, cuja realização esperada pela Administração ocorrerá em até 5 anos. O saldo de impostos a restituir está apontado pelo valor nominal na data de encerramento do exercício. Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 Impostos de renda ............................. 340 484 Contribuição social ............................ 14 Pis e Cofins ........................................ Parcelamentos .................................... TOTAL ............................................. 354 484 8. OUTROS VALORES A RECEBER Os saldos referentes a outros valores podem ser assim discriminados: Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 Dividendos a receber ......................... 311 187 Juros s/Capital Próprio ...................... 139 68 Brasfrigo ............................................ 6 6 EGL Epreendimentos ....................... 105 105 Titulos de Renda Variável ................ 414 414 TOTAL ............................................. 975 780 9. INVESTIMENTOS Os saldos dos investimentos em 31 de dezembro de 2017 estão assim compostos: ATIVO 2017 2016 EMPRESA INVESTIDA Vr. Part % Part Vr. Part % Part Brasfrigo S.A .............................. 1,28% -1.231 1,28% Empresa Agrícola São Cristovão 0 9,38% -440 9,38% Banco BMG S.A ........................ 4.737 0,18% 5.631 0,18% São Mateus Agropecuária .......... 0 16,93% 558 16,93% CS MG ADM SEGUROS LTDA 22.887 89,41% 13.395 89,41% EGL EMPR. GERAIS LTDA .... 337 0,67% 870 0,67% Interfood Serviços Ltda. ............. 0 98,48% 0 98,48% BMG Participações ..................... 0 0,28% -158 0,28% Market Delivery Ltda. ................ 1.951 2,51% -772 2,51% 29.913 17.852 (i) As provisões para perdas (impairment) correspondem às apropriações de provisões para fazer face ás eventuais perdas em investimentos existentes em empresas coligadas e controladas, em montante julgado suficiente pela Administração para mensuração dos respectivos Ativos.
Acre, Rondônia, Amazonas e Roraima. “A alienação permitirá que a Eletrobras transfira sociedades ainda deficitárias, porém minimamente saneadas, para a iniciativa privada, com a manutenção da prestação do serviço público e de empregos”, argumentam. A AGU alega que os direitos adquiridos pelos empregados são garantidos pela legislação trabalhista e não serão afetados pela desestatização. A desembargadora Gisele Bondim Lopes Ribeiro, da 7ª Turma do TRT-1, analisará o recurso. Edital - Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou por unanimidade o edital de privatização das seis distribuidoras da Eletrobras no Norte e Nordeste. O ministro relator, José Múcio Monteiro, destacou que as distribuidoras estão em regime de prestação temporária de serviços desde 2016, o que não permite à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fiscalizar e aplicar multas que
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Valores em Milhares de Reais Notas 31/12/2017 31/12/2016 Receita líquida de vendas ............ 14 436 542 Custo das vendas ............................ 7 Lucro bruto ................................... 436 535 LUCRO BRUTO ........................... 436 535 DESPESAS OPERACIONAIS Despesas c/ Pessoal ........................ 15 (430) (304) Despesas Administrativas ............... 16 (152) (708) (123) (62) Serviços de Terceiros ..................... 16 Despesas Tributárias ....................... (72) (79) Outras Receitas (Despesas) Provisões ...................................... 18 12.680 (448) 11.903 (1.601) LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL Receitas Financeiras ....................... 17 167 474 Despesas Financeiras ...................... 17 (12) (136) 155 338 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIB. SOCIAL ................. 12.494 (728) Imposto de Renda ........................... 19 6 (10) Contribuição Social ........................ 19 1 (11) 7 (21) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............................... 12.501 (749) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10. IMOBILIZADO DE USO O ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2017 é composto por bens que contribuem para a realização do objeto social da Companhia e está demonstrado como segue:
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Valores em Milhares de Reais 31/12/2017 31/12/2016 Lucro líquido do exercício ...................... 12.501 (749) Depreciação e Amortização ...................... 8 8 Provisão p/ Contingências ......................... 68 476 Resultado líquido ajustado .................... 12.577 (265) (Aumento) Redução nos Ativos: Contas a Receber de Clientes .................... 81 (56) Impostos e Contribuições a Recuperar ..... 130 144 Outros Valores a Receber ......................... (195) (475) Partes Relacionadas Depósitos Judiciais .................................... 4 14 Aumento (Redução) nos Passivos: Fornecedores .............................................. (3) Obrigações Trabalhistas ............................ 4 1 Obrigações Sociais e Tributárias .............. 1 Partes Relacionadas ................................... (35) Outras Exigibilidades ................................. (775) (2.261) 11.827 (2.936) Recursos Líquidos Provenientes das Atividades Operacionais Atividade de Investimento Investimentos em outros ativos ................ (12.137) 3.286 Imobilizado ................................................ 189 Recursos líquidos provenientes das Atividades de Investimento ................. (11.948) 3.286 Atividade de Financiamento Emprestimos e Financiamnetos Obtidos ... 190 (621) Pagamento de Empréstimos ...................... (4) Ajuste de Exercicio Anterior ................... (205) Recursos líquidos provenientes das Atividades de Financiamento .............. (15) (625) Variação líquida de caixa e equivalentes (136) (275) Caixa e equivalentes no início do exercício 183 458 Caixa e equivalentes no final do exercício 47 183 Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes (136) (275) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO Adições Baixas (-) Dep.
31/12/2016 Bens Móveis Terrenos ................................................. Instalações ............................................. Máquinas e Equipamentos ..................... Móveis e Utensílios ............................... Computadores/Periféricos ..................... Edificações ............................................. IMOBILIZADO LIQUIDO ................
estimulem a eficiência das empresas. Segundo ele, as distribuidoras recebem R$ 200 milhões por mês na forma de empréstimos subsidiados, pagos pelos consumidores por meio da conta de luz, mas, mesmo assim, geraram prejuízo de R$ 7 bilhões em 2016 e de R$ 4,2 bilhões em 2017 à holding. As distribuidoras, que atuam nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí, geraram prejuízos superiores a R$ 20 bilhões à Eletrobras desde que foram assumidas pela estatal, há cerca de 20 anos. As empresas são reconhecidas por ineficiência e pagam salários quase três vezes superiores aos da iniciativa privada, como revelou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado). O TCU aceitou os argumentos do MME de que o melhor, para viabilizar a venda das companhias, era cobrar uma outorga simbólica, de R$ 50 mil por empresa. (AE)
53 222 275
-
(157,00) (157)
31/12/2017
-
53 -
(8) (8)
57 110
11. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS Os saldos registrados no grupo de Obrigações tributárias estão representados por impostos a pagar com ISS, IRRF, Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS, COFINS, INSS Retido, IOF, bem como os encargos sociais sobre os salários, como segue: Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 IRRF .................................................. 9 5 PIS ..................................................... 2 2 Cofins ................................................ 10 11 CSLL ................................................. 2 Outros ................................................ TOTAL ............................................. 21 20
17. RESULTADO FINANCEIRO Os saldos estão discriminados como segue:
12. PARTES RELACIONADAS Conforme estabelece a Resolução CFC nº 1.145/08, que aprova a NBC T 17, e CPC 05 e correspondentes (IAS 24), a Administração faz divulgação sobre partes relacionadas, informando que: a) A Companhia adota política de remunerações ao pessoal chave da administração que inclui seus Diretores executivos e não executivos, Conselho de Administração e todos os administradores da Companhia. As operações com empresas associadas, relacionadas à atividade operacional, foram realizadas em termos equivalentes aos que prevalecem nas transações com partes independentes, e seus saldos patrimoniais podem ser assim demonstrados: Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 ATIVO NÃO CIRCULANTE Comercial Mineira S/A ...................... 7.301 7.654 Empresa Agricola São Cristovão ....... 10 Interfood ............................................ 98 94 Brasfrigo S/A ..................................... 110 Empresa Agricola São Gabriel .......... 31.709 31.576 Santa Clara Comércio e Empreendimentos 5 Holding Belvedere Ltda ..................... 10 39.133 39.434
18- OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) PROVISÕES a) PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIA A Companhia tem passivos contingentes relacionados a ações judiciais de natureza cível, trabalhista, e tributário decorrentes do curso normal dos negócios no montante de R$ 174 (2016 - R$ 475.587) A administração da companhia, por meio de opinião dos seus assessores jurídicos estima a probabilidade de perda como provável. Não é esperada nenhuma exigibilidade relevante resultante dos passivos contingentes, além daqueles provisionados. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, bem como para o período comparativo, não apresenta montantes relevantes de processos judiciais com probabilidade de perda possível. 19. TRIBUTOS SOBRE O LUCRO Os impostos sobre a renda são calculados pelo regime de lucro real com base no lucro tributável que conforme legislação vigente difere do lucro contábil devido a ajustes requeridos. 20. GERENCIAMENTO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Companhia participa de operações envolvendo ativos e passivos financeiros com o objetivo de gerir os recursos financeiros disponíveis gerados pela operação. Os riscos associados a estes instrumentos são gerenciados por meio de estratégias conservadoras, visando à liquidez, à rentabilidade e à segurança. A avaliação destes ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado foi elaborada por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas podem divergir se utilizadas hipóteses e metodologias diferentes. A Companhia não aplica em derivativos ou em quaisquer outros ativos de alto risco. Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros não divergem dos valores contábeis destes, na extensão em que foram pactuados e encontram-se registrados por taxas e condições praticadas no mercado para operações de natureza, risco e prazo similares. A Companhia está exposta a diversos riscos financeiros inerentes à natureza de suas operações. Dentre os principais fatores de risco de mercado que podem afetar o negócio da Companhia, destacam-se: Riscos de liquidez O risco de liquidez consiste na eventualidade da Companhia de não dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função de diferença dos prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O controle da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é monitorado diariamente pela área Financeira, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez para a Companhia. Risco de crédito O risco de crédito está associado à possibilidade do não recebimento de valores faturados aos seus clientes e é atenuado pelo fato de que a sua carteira é composta, na sua grande maioria, por clientes de grande porte. Os valores demonstrados como vencidos e relacionados a contratos de curto prazo possuem repactuação de prazo de pagamento. Riscos financeiros É o risco de que o valor justo ou os fluxos de caixa futuros de determinados instrumentos financeiros oscilem devido às variações nas taxas de juros e índices de correção. A Companhia gerencia o risco de mercado com o objetivo de garantir que ela esteja exposta somente a níveis considerados aceitáveis de risco dentro do contexto de suas operações. Exposição a riscos de taxas de juros A Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes substancialmente atreladas às variações do CDI nas aplicações financeiras e nos empréstimos bancários em reais. 21. SEGUROS A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir 100% de eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram analisadas pelos nossos auditores independentes. 22- RETIFICAÇÃO BALANÇO PUBLICADO 2016 O Balanço Patrimonial de 2016 foi alterado após a publicação. Nessa Demonstração o Saldo de 2016 está com os ajustes necessários. O ano de 2016 fechou com prejuízo de 749 mil reais, conforme DRE.
REFERÊNCIA PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empresa Agric. São Gabriel .............. Flavio Pentagna Guimarães ............... TOTAL .............................................
Exercício 2017
Exercício 2016
-
111 111
13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O Capital Social de R$ 9.203 é representado por 393 ações ordinárias nominativas sem valor nominal. Partici- % Partici Quantidade pação em pação por Ações de Ações Reais Acionista Ângela Annes Guimarães ......... 10 234 2,54% Comercial Mineira S/A ............ 180 4.214 45,80% Flávio Pentagna Guimarães ..... 57 1.337 14,53% João Annes Guimarães ............ 10 234 2,54% Regina Annes Guimarães ......... 10 234 2,54% Ricardo Annes Guimarães ....... 10 234 2,54% Empresa Agrícola São Gabriel 106 2.482 26,97% Algodões Empreend.Turísticos 10 234 2,54% Total ........................................ 393 9.203 100,00% b) Reserva de Capital A reserva de capital em 31 de dezembro de 2017 pode ser assim descrita: Reservas de incentivos fiscais ............................................ 49 Ágio na subscrição de ações .............................................. 25.522 Total .................................................................................. 25.571 c) Reserva de Reavaliação Reflete a reavaliação de imóveis realizada em 1991, liquida de impostos e vem sendo transferida para a conta de lucros acumulados na proporção em que os bens reavaliados são realizados por depreciação ou venda. d) Reserva de Lucros As reservas de Lucros está constituída pela Reserva Legal, Reserva Estatutária e Reserva de Lucros a Realizar. 14. RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS As receitas são representadas por locação de imóveis e podem ser assim resumidas: Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 Venda e Locação de Imóveis ............. 487 599 Impostos incidentes sobre vendas ...... (51) (57) TOTAL ............................................. 436 542 15. DESPESAS COM PESSOAL As despesas com pessoal está representada por honorários pró-labore e encargos sociais podendo ser assim demonstradas: Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 Honorarios Pro-Labore ..................... 336 237 Indenizações Trabalhistas .................. INSS .................................................. 67 48 FGTS ................................................. 27 19 TOTAL ............................................. 430 304 16. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Os saldos das despesas administrativas estão discriminados como segue: Exercício Exercício REFERÊNCIA 2017 2016 Depreciação ....................................... 8 93 Energia Eletrica ................................. 3 6 Telefone e Internet ............................. Custas e registros ............................... 4 4 Perdas Diversas ................................. 3 5 Outras Despesas ................................ 4 Condominios ...................................... 130 135 Despesas Indedutíveis ........................ 465 TOTAL ............................................. 152 708
REFERÊNCIA Juros Obtidos ..................................... Variação Monetária Ativa ................. Receitas com aplicações Financeiras . Receita de Juros s/ Capital Prório ..... Outras Receitas .................................. Juros .................................................. Multas ................................................ Descontos Concedidos ...................... TOTAL .............................................
Exercício 2017 79
Exercício 2016 226 1
88
245 (114) (14) (6) 338
Diretores: Regina Annes Guimarães Ricardo Annes Guimarães Antônio Mourão Guimarães Contador: Ronaldo Nunes Faria CRC MG 018.971/O-2
(3) (6) (3) 155
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
8
INTERNACIONAL THOMAS PETER/REUTERS
AÇO
China mira AmĂŠrica do Sul e Ă frica para exportaçþes PaĂs jĂĄ sente efeito de taxa dos EUA Manila/Pequim - Produtores de aço na China estĂŁo buscando novos destinos de exportação na Ă frica e AmĂŠrica do Sul, uma vez que os embarques para seus maiores clientes internacionais no sudeste da Ă sia caem a taxas de dois dĂgitos, com novas açþes comerciais tomadas pelos Estados Unidos (EUA) ameaçando excluir alguns mercados totalmente. A China, maior produtora, consumidora e exportadora de aço do mundo, estĂĄ ficando com menos destinos para vendas externas. Na semana passada, Washington impĂ´s tarifa de 25% sobre grandes exportadores de aço para os Estados Unidos - CanadĂĄ, MĂŠxico e UniĂŁo Europeia -, o que disparou medidas retaliatĂłrias. As tarifas que os EUA passaram a cobrar de outros paĂses em março foram destinadas principalmente a reduzir importaçþes de aço da China, que siderĂşrgicas norte-americanas acreditam que estĂŁo sendo direcionadas ao paĂs por meio de outras naçþes. No mĂŞs passado, o Departamento de ComĂŠrcio dos EUA criou pesadas tarifas de importação contra produtos siderĂşrgicos do VietnĂŁ que
afirma se originarem na China. A medida atingiu o segundo maior destino de exportação da China, depois da Coreia do Sul. “EstĂĄ cada vez mais aparente que as oportunidades de exportação para a China estĂŁo se tornando limitadasâ€?, disse Chris Jackson, analista da consultoria britânica MEPS International. Apesar de as exportaçþes chinesas de aço terem atingido pico em oito meses em abril, os embarques acumulados dos primeiros quatro meses do ano caĂram 20%, recuando 2,5% em valor. As exportaçþes da China para os principais mercados, incluindo VietnĂŁ e Coreia do Sul, caĂram dois dĂgitos desde o ano passado, refletindo um ambiente competitivo mais duro gerado por rivais como a RĂşssia. Tarifas antidumping criadas por compradores do sudeste asiĂĄtico como Tailândia, VietnĂŁ, IndonĂŠsia e MalĂĄsia sobre exportaçþes de aço da China tambĂŠm pressionaram as vendas externas da liga produzida no paĂs. “O mercado do sudeste asiĂĄtico estĂĄ ficando lotado. Mais e mais pessoas estĂŁo buscando novos mercados, especialmente em paĂses
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 011/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 011/2018, cujo objeto consiste na Contratação de serviços de locação de Ambulância para SAMU e transporte sanitĂĄrio municipal, por um perĂodo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 21/06/2018 ĂĄs 14:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CNPJ - 16.636.540/0001-04 AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO A PRODEMGE comunica que estĂĄ realizando o PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 038/2018, Processo nÂş 5141001-137/2018, para aquisição de 536 (quinhentas e trinta e seis) Baterias para Nobreaks dos Datacenters da Prodemge e Unidade Augusto de Lima, instalação e parametrização, bem como retirada e transporte das baterias antigas existentes. Especificaçþes e demais condiçþes de participação constam no Edital a disposição dos interessados nos sites: www.compras.mg.gov.br HÂŹ www.prodemge.gov.br ou na GerĂŞncia de Aquisiçþes da Prodemge, PrĂŠdio Gerais, 4Âş Andar, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – CAMG, BH/MG. Data da sessĂŁo: 25 de junho de 2018 Ă s 09:30 horas. Belo Horizonte, 07 de junho de 2018. Pedro Ernesto Diniz – Diretor – Diretoria de Infraestrutura e Produção. Gilberto RosĂĄrio de Lacerda – Diretor - Diretoria de GestĂŁo Empresarial. Paulo de Moura Ramos – Diretor-Presidente - PresidĂŞncia.
Vendas dos produtores chineses para os principais compradores, como VietnĂŁ e Coreia do Sul, recuaram dois dĂgitos desde 2017
sul-americanos e da Ă fricaâ€?, disse Steven Yue, diretor comercial na Hebei Huayang Pipeline, uma exportadora de tubos de aço na China. “Planejamos trabalhar mais duro para desenvolvermos mercados sul-americanos e africanos a partir do segundo semestre deste anoâ€?, acrescentou. Mercados em alta - A AmĂŠrica do Sul e a Ă frica foram responsĂĄveis por 8% das exportaçþes chinesas de aço no ano passado e os embarques para alguns paĂses desses continentes dispararam este ano. Exportaçþes para a NigĂŠria, maior economia da Ă frica e maior compradora de aço da China, subiram 15% no primeiro trimestre, e os embarques para a ArgĂŠlia, quarta maior economia do continente, quase triplicaram. Na AmĂŠrica do Sul, as exportaçþes de aço da China
para o Brasil subiram 40% e cresceram quase dez vezes para a BolĂvia, segundo dados da empresa de acompanhamento MEPS. Em relação Ă Ă sia, hĂĄ menos paĂses na AmĂŠrica do Sul e na Ă frica com tarifas antidumping e medidas de salvaguarda contra produtos siderĂşrgicos chineses, incluindo Brasil, ColĂ´mbia, Chile e Ă frica do Sul, segundo dados da Organização Mundial de ComĂŠrcio. Em janeiro, a Câmara de ComĂŠrcio Exterior (Camex) do Brasil decidiu nĂŁo aplicar imediatamente medidas antidumping, como sobretaxas contra a importação de aços laminados a quente de quatro grandes grupos siderĂşrgicos da China e um da RĂşssia. Em maio, a Camex tambĂŠm decidiu nĂŁo aplicar de imediato medidas compensatĂłrias sobre importaçþes de aços planos da China. As exportaçþes de aço
COMUNICADO
COMUNICADO
Lugar e Espaço Ltda, sediada å Rua: Magnólia 479, Bairro: Caiçaras - Belo Horizonte - M.G. Cep: 31230-060, inscrita no CNPJ: 17.801.488/000159, comunica a Srª: Priscila Martins da Costa; CPF: 022.169.026-32; RG: 20.578.177 M.G.; conforme clausulas 6.3, 6.4, 6.4.1 e 6.4.2 do contrato 465.2018, serå realizado a abertura forçada do box Prata 39 no dia 15/06/2018 ås 10:00 horas, por falta de pagamento.
Lugar e Espaço Ltda, sediada å Rua: Magnólia 479, Bairro: Caiçaras - Belo Horizonte - M.G. Cep: 31230-060, inscrita no CNPJ: 17.801.488/000159, comunica a Srª: Fabiany Luz Rezende; CPF: 033.514.946-45; RG: 7.327.644 M.G.; conforme clausulas 6.3, 6.4, 6.4.1 e 6.4.2 do contrato 415.2017, serå realizado a abertura forçada do box Vermelho 09 no dia 15/06/2018 ås 10:00 horas, por falta de pagamento.
Ricardo Barros de Vasconcelos Lima – Administrador
13.029.263,97 8.441.694,21 199.351,59 4.388.218,17 179.874,73 179.874,73 21.163.993,53 22.181.027,97 1,00 15.746.662,00 6.434.364,61 0,36 (1.017.034,44) 34.373.132,23 151.431,53 151.359,66 71,87 (712.641,85) – – (712.641,85)
Amanda Aparecida Mota – Contadora CRC 1SP 233.929/O-1
GCT – GERENCIAMENTO E CONTROLE DE TRĂ‚NSITO S/A CNPJ 01.466.431/0001-00 - NIRE 3130010021-9 ATA DE ASSEMBLEIA ESPECIAL DE PREFERENCIALISTAS REALIZADA EM 10 DE MAIO DE 2018 Data, Hora e Local: Em 10 de maio de 2018, Ă s 09:00 horas, na sede da GCT - Gerenciamento e Controle de Trânsito S/A, localizada na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, nÂş 7.500, 2Âş andar, sala 201, bairro CalifĂłrnia, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30855-450 (“Companhiaâ€?). Presenças: Presente o acionista titular da totalidade das Açþes Preferenciais Classe A, Sr. AndrĂŠ Rocha Baeta, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação/Publicaçþes: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença e anuĂŞncia da totalidade dos acionistas, conforme disposto no art. 124, §4Âş, da Lei 6.404/1976. Mesa: Por indicação do acionista presente, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. Pedro de Freitas Fenelon, que indicou como SecretĂĄrio da Mesa o Sr. AndrĂŠ Rocha Baeta. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) D UHUUDWLÂżFDomR GD $WD GH $VVHPEOHLD (VSHFLDO de Preferencialistas, realizada em 1Âş de dezembro de 2017 e arquivada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o nÂş de registro 6443276, na data de 11 de janeiro de 2018, com (a) a UHWLÂżFDomR do valor do dividendo das açþes preferenciais classe A de emissĂŁo da Companhia; e (b) a UDWLÂżFDomR das demais deliberaçþes tomadas na referida Assembleia Geral ExtraordinĂĄria; e (ii) aumento do capital social da Companhia, mediante a emissĂŁo e subscrição de novas açþes preferencias classe A, nominativas, indivisĂveis e com valor nominal de R$0,01. Leitura de Documentos e Lavratura da Ata: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Especial de Preferencialistas, uma vez que sĂŁo do inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia, e autorizada a lavratura desta ata na forma de sumĂĄrio, nos termos do Art. 130, §1Âş, da Lei das S/A. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, o acionista detentor da totalidade das açþes preferenciais classe A da Companhia, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, deliberou pela aprovação prĂŠvia, nos termos do art. 136, §1Âş, da Lei das S/A, das matĂŠrias constantes da ordem do dia, as quais serĂŁo votadas nesta data em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia, a ser realizada Ă s 10:00, tendo sido tomadas as VHJXLQWHV GHOLEHUDo}HV FXMD HÂżFiFLD ÂżFD FRQGLFLRQDGD j DSURYDomR GRV DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH Do}HV RUGLQiULDV GD &RPSDQKLD (i.a) Aprovar a UHWLÂżFDomR do item (i) da Ata de Assembleia Especial de Preferencialistas da Companhia, realizada em 01 de dezembro de QR TXDO GHYHULD WHU FRQVWDGR TXH DV Do}HV SUHIHUHQFLDLV GD &RPSDQKLD ID]HP MXV DR UHFHELPHQWR GH GLYLGHQGR Âż[R SULRULWiULR anual, calculado de forma pro rata tempore, no valor de R$4,56 (quatro reais e cinquenta e seis centavos de real) para cada uma das Do}HV SUHIHUHQFLDLV FODVVH $ GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD $VVLP HP IXQomR GD UHWLÂżFDomR RUD DSURYDGD R UHIHULGR LWHP L GHYH VHU OLGR da seguinte forma: (i) Aprovar a criação de valor nominal de R$0,01 (um centavo) por ação preferencial, na forma do art. 11, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/1976, e a alteração do valor dos dividendos atribuĂdos Ă s açþes preferencias classe A da Companhia, estabelecendo-se que, a partir do exercĂcio que se iniciarĂĄ em 1Âş de janeiro de 2018, as açþes preferenciais da Companhia passarĂŁo a fazer jus ao recebimento GH GLYLGHQGR Âż[R SULRULWiULR DQXDO FDOFXODGR GH IRUPD SUR UDWD WHPSRUH QR YDORU GH 5 TXDWUR UHDLV H FLQTXHQWD H VHLV FHQWDYRV GH real) para cada uma das açþes preferenciais de emissĂŁo da Companhia. (i.b) Aprovar a UDWLÂżFDomR de todos os demais termos, condiçþes e deliberaçþes da Assembleia Especial de Preferencialistas realizada em 01 de dezembro de 2017, que nĂŁo tenham sido expressamente UHWLÂżFDGRV H DOWHUDGRV QHVWD $VVHPEOHLD 'HVVD IRUPD R DFLRQLVWD DSURYD VHMD IRUPDOL]DGD D UHUUDWLÂżFDomR GD UHIHULGD GHOLEHUDomR QRV WHUPRV RUD UHUUDWLÂżFDGRV D VHU DSURYDGD SHORV DFLRQLVWDV RUGLQDULVWDV GD &RPSDQKLD HP $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD H ([WUDRUGLQiULD a ser realizada nesta data. (ii) Aprovar o aumento de capital social da Companhia em R$700,00 (setecentos reais), mediante a emissĂŁo de 70.000 (setenta mil) novas açþes preferenciais classe A, nominativas, indivisĂveis e com valor nominal de R$0,01 (um centavo de UHDO FDGD XPD DR SUHoR GH HPLVVmR GH 5 XP FHQWDYR GH UHDO FDGD XPD GHÂżQLGR FRP EDVH QR DUWLJR , GD /HL GDV 6 $ 2 valor total da emissĂŁo serĂĄ destinado para a conta de capital social da Companhia. As açþes emitidas darĂŁo aos seus respectivos titulares os direitos previstos nos Artigos 5Âş e 7Âş do Estatuto Social da Companhia e terĂŁo as mesmas caracterĂsticas ali consignadas. Renunciar ao direito de preferĂŞncia na subscrição do referido aumento de capital, na proporção do nĂşmero de açþes preferenciais que possui, conforme previsto no artigo 171 da Lei 6.404/1976. Publicaçþes e Arquivamento: 3RU ÂżP R DFLRQLVWD GHOLEHURX D SXEOLFDomR GHVWD DWD QD LPSUHQVD RÂżFLDO H HP MRUQDO GH JUDQGH FLUFXODomR XWLOL]DGR SHOD &RPSDQKLD EHP FRPR VHX DUTXLYDPHQWR SHUDQWH D -XQWD &RPHUFLDO GH 0LQDV *HUDLV SDUD RV GHYLGRV ÂżQV OHJDLV Encerramento e Assinaturas: Nada mais havendo a tratar, o Presidente da Mesa deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata, que apĂłs lida Ă totalidade dos presentes, foi por eles aprovada e assinada. Belo Horizonte/MG, 10 de maio de 2018. Mesa: Pedro de Freitas Fenelon – Presidente da Mesa; AndrĂŠ Rocha Baeta – SecretĂĄrio da Mesa. Acionista Preferencialista: (i) AndrĂŠ Rocha Baeta. Mesa: Pedro de Freitas Fenelon - Presidente da Mesa; AndrĂŠ Rocha Baeta SecretĂĄrio da Mesa. Acionista Titular da Totalidade das açþes preferencialistas Classe A da companhia: AndrĂŠ Rocha Baeta. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR HP VRE Qž Âą 3URWRFROR Âą 0DULQHO\ GH 3DXOD %RQÂżP SHOD VHFUHWDULD JHUDO
As exportaçþes diretas de aço da China para os EUA somam menos de 1% do total, mas Washington estå tornando o aço chinês mais custoso nos EUA por meio das tarifas impostas contra o Vietnã. Para evitar isso, a maior parte das companhias siderúrgicas vietnamitas, que compram principalmente laminados a quente (HRC) da China, vão parar de importar o produto chinês, disse o vice-presidente da Associação de Aço do Vietnã, Chu Duc Khai. O Vietnã exportou 4,7 milhþes de toneladas de aço no ano passado e quase
Receitas Financeiras/Efeitos InflacionĂĄrios Receitas Financeiras Efeitos InflacionĂĄrios Lucro ou PrejuĂzo antes do IRPJ e CSLL Lucro ou PrejuĂzo do ExercĂcio
175.727,46 175.645,47 81,99 (572.655,51) (572.655,51)
31/12/2017 4.540.813,79 2.390,68 150.901,69 4.387.521,42 120.102,98 120.102,98 14.885.048,55 15.746.663,36 1,00 14.991.551,00 755.111,36 (861.614,81) 19.545.965,32
Ricardo Barros de Vasconcelos Lima Administrador Amanda Aparecida Mota Contadora CRC 1SP 233.929/O-1
Solaire Paracatu II Energia Solar SPE S.A. Ativo Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Equivalentes de Caixa Aplicaçþes Financeiras Tributos Compensåveis Tributos Federais Tributos Estaduais Outros Ativos Circulantes CrÊditos a Receber Ativo Não Circulante Imobilizado Imobilizado em Andamento Imobilizado a Realizar Total do Ativo
CNPJ/MF nÂş 23.741.536/0001-63 Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2017 31/12/2017 Passivo 351.765,25 Passivo Circulante Fornecedores 5.000,00 Tributos 346.765,25 ProvisĂŁo Outras Contas a Pagar 252.095,42 Passivo NĂŁo Circulante 39.967,68 EmprĂŠstimos e Financiamentos 212.127,74 PatrimĂ´nio LĂquido Capital Social 13.759.986,92 Capital Social Estrangeiro 13.156.126,25 Capital Social Nacional 12.381.901,18 Reservas de Capital 12.381.901,18 AFAC 8.002.661,43 Lucros e PrejuĂzos Acumulados 4.379.239,75 PrejuĂzos Acumulados 26.141.888,10 Total do Passivo
Despesas Administrativas /Gerais Despesas NĂŁo Dedutiveis Financeiras Receitas Financeiras/Efeitos InflacionĂĄrios Receitas Financeiras Ricardo Barros de Vasconcelos Lima Administrador
Demonstração do Resultado 31/12/2017 (756.493,21) Efeitos InflacionĂĄrios (523.500,10) Lucro ou PrejuĂzo antes do IRPJ e CSLL (175,34) Contribuição Social (232.817,77) Imposto de Renda 154.904,31 154.818,59 Lucro ou PrejuĂzo do ExercĂcio Amanda Aparecida Mota Contadora CRC 1SP 233.929/O-1
60% desse volume foi para o sudeste asiĂĄtico e 11% para os Estados Unidos. A crescente capacidade de produção de aço no sudeste da Ă sia, incluindo VietnĂŁ, IndonĂŠsia e MalĂĄsia, vai acabar reduzindo a demanda por importaçþes, disse o analista Alex Zhirui Ji, da CRU. “Muitos amigos meus passaram a fazer negĂłcios com paĂses africanos, uma vez que tĂŞm maior potencial e demanda maiorâ€?, disse um operador e exportador de aço baseado em Tangshan, maior cidade produtora de aço da China. “Eu sinto que os negĂłcios na Ă sia estĂŁo ficando mais difĂceis, entĂŁo, eu tambĂŠm estou buscando por novos mercados. Provavelmente, vou me juntar aos meus amigos que estĂŁo indo para a Ă fricaâ€?. (Reuters)
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG
Solaire Paracatu IV Energia Solar SPE S.A. CNPJ/MF nÂş 23.742.142/0001-20 Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2017 Ativo 31/12/2017 Passivo Ativo Circulante 8.725.779,27 Passivo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa 740.589,95 Fornecedores Caixa e Equivalentes de Caixa 5.010,00 Tributos Aplicaçþes Financeiras 735.579,95 ProvisĂľes Contas a Pagar Tributos CompensĂĄveis: Tributos Federais 42.462,15 Passivo NĂŁo Circulante Outros Ativos Circulantes: CrĂŠditos 7.942.727,17 EmprĂŠstimos e Financiamentos NĂŁo Circulante 10.820.186,05 Imobilizado 10.820.186,05 PatrimĂ´nio LĂquido Imobilizado em Andamento 10.820.186,05 Capital Social Total do Ativo 19.545.965,32 Capital Nacional Capital Estrangeiro Demonstração do Resultado AFAC Despesas (748.382,97) Lucros e PrejuĂzos Acumulados Administrativas/Gerais (524.896,20) NĂŁo Dedutiveis (391,23) PrejuĂzos Acumulados Financeiras (223.095,54) Total do Passivo
tre EUA e China sobre as exportaçþes siderĂşrgicas chinesas “nĂŁo deve ser subestimadoâ€?. “Se as exportaçþes caĂrem de novo este ano, entĂŁo os produtos siderĂşrgicos vĂŁo fluir para o mercado domĂŠstico e isso vai piorar a situação em nosso prĂłprio mercadoâ€?, disse a Cisa, no mĂŞs passado. (Reuters)
Chineses podem perder mercados tradicionais
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž507 WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD 05/06/18 H HQFHUUDPHQWR QR GLD 26/06/18 jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD UNIMED BH e outros 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
Solaire Paracatu I Energia Solar S.A.
– CNPJ/MF nÂş 23.741.544/0001-00 Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2017 Passivo Ativo Ativo circulante 16.124.471,47 Passivo circulante Caixa e equivalentes de caixa 181.278,10 Fornecedores Caixa e equivalentes de caixa 5.000,00 Tributos Aplicaçþes financeiras 176.278,10 ProvisĂŁo outras contas a pagar Tributos compensĂĄveis 1.051.048,53 Passivo nĂŁo circulante Tributos federais 38.601,95 EmprĂŠstimos e financiamentos Tributos estaduais 1.012.446,58 PatrimĂ´nio lĂquido Capital social EmprĂŠstimos MĂştuo 42.735,08 Capital social nacional Capital social estrangeiro Outros ativos circulantes CrĂŠditos a receber 14.849.409,76 AFAC Ativo nĂŁo circulante 18.248.660,76 Reservas de capital Imobilizado 18.248.660,76 Lucros e prejuĂzos acumulados Imobilizado em andamento 13.178.766,02 PrejuĂzos acumulados Imobilizado a realizar 4.379.239,75 Total do passivo Bens em poder de terceiros 690.654,99 Total do ativo 34.373.132,23 Receitas financeiras/efeitos inflacionĂĄrios Receitas financeiras Demonstração do Resultado Efeitos inflacionĂĄrios Despesas (864.073,38) Lucro ou prejuĂzo antes do IRPJ e CSLL Administrativas /gerais (631.081,40) Contribuição social NĂŁo dedutiveis (300,47) Imposto de renda Financeiras (232.691,51) Lucro ou prejuĂzo do exercĂcio
da China caĂram de um recorde de 112,4 milhĂľes de toneladas em 2015 para 75,4 milhĂľes de toneladas no ano passado, em parte apoiadas em medidas do paĂs para aumento da demanda interna. Apesar disso, a Associação de Ferro e Aço da China (Cisa) afirma que o impacto da disputa comercial en-
31/12/2017 6.309.472,69 1.770.235,40 151.019,12 4.388.218,17 180.154,37 180.154,37 19.652.261,04 20.537.883,84 15.746.662,00 1,00 0,36 4.791.220,48 (885.622,80) 26.141.888,10 31/12/2017 85,72 (601.588,90) – – (601.588,90)
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 015/2018 - torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 015/2018, cujo objeto consiste no registro de preços visando a contratação de empresa especializada em aquisição e instalação de maquinas de lavar industrial e secadora industrial por um perĂodo de 12 (doze) meses. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.
COMARCA DE UBERLĂ‚NDIA - MG - SECRETARIA DA 2ÂŞ VARA CĂ?VEL. EDITAL COM PRAZO DE VINTE (20) DIAS. O Dr. Carlos JosĂŠ Cordeiro, Mm. Juiz de Direito da Secretaria da 2ÂŞ Vara CĂvel da Comarca de Uberlândia, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente Edital de Citação virem e dele conhecimento tiverem que perante a 2ÂŞ Vara CĂvel da Comarca de Uberlândia, corre uma ação MONITĂ“RIA, registrada sob o nÂş 702.15.028.785-3 requerida por Banco Bradesco S/A em face de Seu DĂł Bar e Restaurante LTDA. Narra o autor na inicial que ĂŠ credor da requerida na quantia que perfaz o montante de R$17.756,40, atualizado em 17/03/2015, representado por Contrato de CrĂŠdito BancĂĄrio, cujo pagamento nĂŁo foi concretizado. E como a requerida nĂŁo foi encontrada para receber a citação, determinou o Mm. Juiz que se expedisse o presente edital atravĂŠs do qual CITA e chama a requerida Seu DĂł Bar e Restaurante LTDA, inscrita no CNPJ 07.997.097/0002-89, para, no prazo de quinze (15) dias PAGAR EM JUĂ?ZO a quantia reclamada de R$17.756,40, podendo no mesmo prazo, caso queira, independente de prĂŠvia segurança do JuĂzo, oferecer embargos que, recebidos, suspenderĂŁo D HÂżFLrQFLD GD GHWHUPLQDomR DQWHULRU H VHUmR SURFHVVDGRV QRV PHVPRV DXWRV SHOR SURFHGLPHQWR ordinĂĄrio. Caso nĂŁo o faça, constituir-se-ĂĄ de pleno direito o tĂtulo em mandado executivo. Se efetuar o SDJD PHQWR QR SUD]R VXSUD HVWLSXODGR ÂżFDUi LVHQWD GH FXVWDV SURFHVVXDLV H KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV DUW H GR &3& 2EVHUYH VH TXH RV SUD]RV Ă€XHP DSyV R SUD]R GR HGLWDO 3DUD FRQKHFLPHQWR GH todos, especialmente do(a,s) interessado(a,s), expediu-se o presente edital que serĂĄ publicado uma vez no “DiĂĄrio do JudiciĂĄrioâ€? e uma vez em jornal local de grande circulação. Uberlândia, 17 de abril de 2018. (X 2ÂżFLDO GH $SRLR -XGLFLDO R GLJLWHL VXEVFUHYR &DUORV -RVp &RUGHLUR -XL] GH 'LUHLWR
Solaire Paracatu III Energia Solar SPE S.A.
– CNPJ/MF nÂş 23.741.514/0001-01 Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de dezembro de 2017 Ativo Passivo Ativo circulante 9.221.167,13 Passivo circulante 4.666.832,02 Caixa e equivalentes de caixa 52.435,83 Fornecedores 2.397,64 Caixa e Equivalentes de Caixa 5.010,00 Tributos 276.216,21 Aplicaçþes Financeiras 47.425,83 ProvisĂŁo de Contas a Pagar 4.388.218,17 Tributos compensĂĄveis Passivo nĂŁo circulante 180.154,38 Tributos Federais 40.666,58 EmprĂŠstimos e Financiamentos 180.154,38 Outros ativos circulantes PatrimĂ´nio lĂquido 17.847.190,50 CrĂŠditos a Receber 9.128.064,72 18.746.663,36 Ativo nĂŁo circulante 13.473.009,77 Capital social Capital Social 15.746.663,00 DepĂłsitos judiciais e cauçþes 0,36 CĂveis 380.300,84 Reservas de Capital 3.000.000,00 Imobilizado 13.092.708,93 AFAC Imobilizado em Andamento 8.713.469,18 Lucros e prejuĂzos acumulados (899.472,86) Imobilizado a Realizar 4.379.239,75 PrejuĂzos Acumulados 22.694.176,90 Total do ativo 22.694.176,90 Total do passivo Demonstração do Resultado 161.583,70 Despesas (772.635,15) Receitas Financeiras 83,58 Administrativas /Gerais (539.830,76) Efeitos InflacionĂĄrios (610.967,87) Depesas nĂŁo dedutĂveis (216,44) Lucro ou PrejuĂzo antes do IRPJ e CSLL – Financeiras (232.587,95) Contribuição Social Imposto de Renda – Receitas Financeiras/Efeitos InflacionĂĄrios/Outras (610.967,87) Receitas 161.667,28 Lucro ou PrejuĂzo antes do IRPJ e CSLL Ricardo Barros de Vasconcelos Lima – Administrador Amanda Aparecida Mota – Contadora CRC 1SP 233.929/O-1
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
9
POLĂ?TICA LAVA JATO
PGR quer revogar habeas corpus dado por Gilmar Ministro concedeu liminar ao ex-secretĂĄrio de Obras de Cabral SĂŁo Paulo - A procuradora-geral da RepĂşblica, Raquel Dodge, apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a revogação da decisĂŁo do ministro Gilmar Mendes, que deu liminar para soltar o ex-secretĂĄrio de Obras do Estado do Rio de Janeiro no governo de SĂŠrgio Cabral, Hudson Braga - que teve a prisĂŁo preventiva substituĂda por medidas cautelares. Braga foi preso em dezembro de 2016, na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato - e teve a prisĂŁo mantida pelo Superior Tribunal de Justiça. As informaçþes foram divulgadas no site da Procuradoria. Hudson Braga foi condenado pelo suposto recebimento de propinas, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa, crimes cujas penas ultrapassam 4 anos de reclusĂŁo. Ele pegou 27 anos de reclusĂŁo. No recurso ao Supremo, a PGR lembrou que, em setembro do ano passado, o prĂłprio Gilmar Mendes negou liminar para que o ex-secretĂĄrio cumprisse medidas alternativas Ă prisĂŁo. Na ĂŠpoca, o ministro entendeu que, como Braga havia
sido condenado pela 7ÂŞ Vara Federal Criminal do Rio, o habeas corpus tinha perdido o objeto - prisĂŁo preventiva. No dia 23 de maio, Gilmar Mendes deu liminar alegando que “os fundamentos do decreto prisional se revelam inidĂ´neos para perdurar, nesta fase processual, nĂŁo atendendo aos requisitos do artigo 312 do CĂłdigo de Processo Penalâ€?. No recurso, Raquel Dodge aponta que o ministro nĂŁo deixou claros quais os requisitos do artigo 312 do CĂłdigo de Processo Penal entendeu “ausentes, consignando, genericamente, que a decisĂŁo atacada nĂŁo atende aos requisitos do referido dispositivoâ€?. A procuradora menciona jurisprudĂŞncia do prĂłprio Supremo, em que foram negados recursos em casos semelhantes ao do ex-secretĂĄrio de Obras do Rio. Raquel Dodge tambĂŠm sustenta que, na prisĂŁo preventiva do empresĂĄrio, “foram respeitados os mandamentos constitucionais e infraconstitucionais que tratam do temaâ€?.
JOSÉ CRUZ/ABr
Pedido de soltura de empresĂĄrio ĂŠ negado BrasĂlia - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu ontem manter a prisĂŁo do empresĂĄrio Roberto Rzezinski, investigado pela PolĂcia Federal (PF) na Operação Câmbio, Desligo. Na ação, a PF investiga um esquema de corrupção que atuava, por meio de doleiros, no Rio de Janeiro. A defesa do empresĂĄrio pediu habeas corpus ao STF e alegou que sua prisĂŁo, decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, nĂŁo se justifica. Segundo os advogados, foram atribuĂdos ao acusado crimes que teriam sido cometidos sem violĂŞncia, entre 2011 e 2017. Rzezinski foi acusado de realizar supostas operaçþes ilegais que totalizaram R$ 12 milhĂľes. Ao decidir a questĂŁo, Gilmar Mendes entendeu que o caso deverĂĄ analisado em um habeas corpus especĂfico. O empresĂĄrio pediu extensĂŁo na decisĂŁo na qual Mendes libertou quatro presos na operação. “O acerto ou nĂŁo da decisĂŁo que decretou a prisĂŁo preventiva do paciente deverĂĄ ser discutido nas vias prĂłprias, com ĂŞnfase nas circunstâncias pessoais do requerenteâ€?, decidiu. A Operação Câmbio, Desligo desarticulou um esquema de movimentação de ilĂcitos no Brasil e no exterior. As operaçþes eram do tipo dĂłlar-cabo, uma forma de movimentação paralela, sem passar pelo sistema bancĂĄrio, de entrega de dinheiro em espĂŠcie, pagamento de boletos e compra e venda de cheques de comĂŠrcio. De acordo com o MinistĂŠrio PĂşblico Federal (MPF), a atuação de doleiros foi necessĂĄria para operacionalizar recursos desviados durante a gestĂŁo de SĂŠrgio Cabral no governo do Rio do Janeiro.
DecisĂŁo de Gilmar Mendes ĂŠ contestada pela Procuradoria
a necessidade de Hudson Braga continuar preso “porque ainda hĂĄ pendĂŞncia de procedimentos investigatĂłrios e processuaisâ€?. AlĂŠm disso, diz que a liberdade do acusado oferece perigo em função da gravidade de suas condutas. “A prisĂŁo preventiva ĂŠ necessĂĄria como garantia das ordens pĂşblica e econĂ´mica, bem como para assegurar a aplicação da lei PendĂŞncia - A PGR reitera penalâ€?, sustenta Raquel.
De acordo com a procuradora, “os fatos imputados ao paciente sĂŁo concretamente graves, e nĂŁo sĂł porque se encontram classificados em figuras tĂpicas das leis penais que cominam penas elevadas; as condutas apuradas ostentam lesividade social Ămparâ€?. Para ela, na sentença condenatĂłria, “o juiz contextualizou os fatos e resumiu o esquema criminoso, liderado por Hudson Bragaâ€?. (AE)
DenĂşncia - O MPF denunciou ontem 62 investigados na Operação Câmbio, Desligo. Na lista de acusados estĂŁo os doleiros Dario Messer, Roberto e Marcelo Rzezinski, PatrĂcia, Marco e Ernesto Matalon e o ex-governador SĂŠrgio Cabral. A Câmbio, Desligo foi deflagrada em 3 de maio contra um grandioso esquema de movimentação de recursos ilĂcitos no Brasil e no exterior por meio de operaçþes dĂłlar-cabo, entregas de dinheiro em espĂŠcie, pagamentos de boletos e compra e venda de cheques de comĂŠrcio. A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro atribui crimes de pertinĂŞncia Ă organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasĂŁo de divisas e operação de instituição financeira nĂŁo autorizada. (ABr/AE)
COLABORAĂ‡ĂƒO PREMIADA
Fachin dĂĄ aval para rescisĂŁo de delação de DelcĂdio BrasĂlia - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu aval para que a Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR) analise a possĂvel rescisĂŁo (cancelamento) do acordo de colaboração premiada do senador cassado DelcĂdio do Amaral, ex-PT e ex-PSDB, diante de suspeitas de omissĂŁo de informaçþes na delação. A procuradora-geral Raquel Dodge quer avaliar se houve “houve mĂĄ-fĂŠâ€? do delator. A PGR pediu em maio acesso Ă integra do acordo do delator para decidir se abre um processo de revisĂŁo do acordo com DelcĂdio, um dos responsĂĄveis por agravar a crise do governo Dilma no inĂcio de 2016, que culminou no impeachment da ex-presidente da RepĂşblica. A suspeita de omissĂŁo ATG PARTICIPAÇÕES S.A.
CNPJ/MF 10.307.495/0001-50 - NIRE 3130002780-5 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas da ATG PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para a Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 15 de junho de 2018, Ă s 10:00h (dez horas) em primeira convocação, e Ă s 10:30h (dez horas e trinta minutos) do mesmo dia em segunda convocação, em sua sede situada na Rua Curitiba, nÂş 1279, Centro, CEP 30.170-121, no municĂpio de Belo Horizonte/MG, quando os senhores acionistas serĂŁo chamados a deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 2017; (ii) Deliberar sobre a destinação do lucro lĂquido e a distribuição de dividendos do exercĂcio VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH (iii) Eleger os membros do Conselho de Administração da Companhia; (iv) Fixar a remuneração global anual dos Administradores da Companhia. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) Apresentar D VLWXDomR HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD H GH suas investidas, e deliberar acerca das providencias a serem adotadas; (ii) Outros assuntos de interesse da Companhia; INSTRUÇÕES GERAIS: 1 - Para que os acionistas ou seus representantes legais sejam admitidos na Assembleia, deverĂŁo comparecer munidos dos seguintes documentos: (i) se pessoa fĂsica: Documento de Identidade e, se for o caso, instrumento de procuração; (ii) se pessoa jurĂdica: Estatuto ou Contrato Social, com Ata de eleição dos administradores e, em caso de ser representada por procurador, instrumento de procuração respectivo. Em ambos os casos, deverĂĄ ser apresentado o comprovante da qualidade de acionista da companhia mediante conferĂŞncia no Livro de Registro de Açþes no momento da Assembleia. 2 - Sempre que possĂvel e para uma melhor organização dos trabalhos, a Companhia solicita que os mandatos e demais documentos de representação na Assembleia, sejam encaminhados Ă sociedade por e-mail (tulio.gontijo@masb.com.br e eurico@masb. com.br), ou depositados na sociedade, no endereço constante ao preâmbulo desta convocação, setor Assessoria JurĂdica, atĂŠ Ă s 14 horas do dia anterior ao da realização da Assembleia. 3 – Os documentos a que se refere o Artigo 133 e o Artigo 135 da Lei 6.404/76 encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas, na sede da companhia, na unidade descrita no preâmbulo deste edital. Roberto MĂĄrio Gonçalves Soares Filho Presidente do Conselho de Administração
apontada pela procuradora-geral, Raquel Dodge, veio apĂłs a PGR constatar que o delator, recentemente, trouxe depoimentos e documentos sobre fatos sobre os quais nada havia informado quando, no inĂcio do ano passado, firmou a delação premiada. Segundo o resumo feito pela procuradora-geral, DelcĂdio disse que o Grupo Odebrecht possuĂa crĂŠditos em relação aos dois estados decorrentes de obras pĂşblicas jĂĄ concluĂdas, que nĂŁo eram pagos por incapacidade financeira dos estados. Para obter o pagamento da dĂvida, a Odebrecht teria pago R$ 400 mil a diversos agentes polĂticos do Mato Grosso do Sul, entre eles Zeca do PT, sob pretexto de campanha eleitoral.
A explicação de DelcĂdio para nĂŁo ter tratado desse tema durante a fase de colaboração foi a dificuldade de encontrar informaçþes que corroborassem suas declaraçþes, segundo Raquel Dodge. Ela foi a favor de que o relato e a documentação trazida fossem incluĂdos na investigação jĂĄ em andamento na Corte que trata do tema. “Por outro lado, a demora do colaborador em trazer os fatos ao conhecimento do MinistĂŠrio PĂşblico Federal merece delida apuração, para que seja averiguada se houve mĂĄ-fĂŠ na omissĂŁo, com violação do disposto na ClĂĄusula 40ÂŞ, e do acordo de colaboração premiadaâ€?, afirmou Raque Dodge, ao pedir vista dos autos “para anĂĄlise quanto Ă viabilidade
Autopista FernĂŁo Dias S.A. CNPJ/MF nÂş 09.326.342/0001-70 – NIRE 31.300.026.426 – Companhia Aberta Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 05 de fevereiro de 2018 1. Data, Hora e Local: Aos cinco dias do mĂŞs de fevereiro de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede social Autopista FernĂŁo Dias S.A. (“Companhiaâ€?) localizada no MunicĂpio de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, na Rodovia FernĂŁo Dias, BR 381 – Km 850, Pista Norte, S/N – Quadra 19, Setor Industrial. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, nos termos do § 4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404 de 15/12/1976 (“Lei nÂş 6.404/76â€?), tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade das açþes de emissĂŁo da Companhia. 3. Mesa: Presidente: Sr. Juan Gabriel Lopez Moreno SecretĂĄria: Sra. FlĂĄvia LĂşcia Mattioli Tâmega 4. Ordem do Dia: 4.1 Ratificar o aumento de capital da Companhia no valor de R$ 2.500.000,00 (dois milhĂľes e quinhentos mil reais), ocorrido em 22/01/2018, mediante a emissĂŁo de novas açþes; 4.2 Deliberar o aumento de capital da Companhia no valor de R$ 69.000.000,00 (sessenta e nove milhĂľes de reais), mediante a emissĂŁo de novas açþes, bem como a alteração do Artigo 5Âş, caput e ParĂĄgrafo 1Âş, do Estatuto Social da Companhia. 5. Deliberaçþes: Por unanimidade, os acionistas deliberaram o que segue: 5.1 Aprovar e ratificar o aumento de capital da Companhia no valor de R$2.500.000,00 (dois milhĂľes e quinhentos mil reais), mediante a emissĂŁo de 4.310.345 (quatro milhĂľes, trezentas e dez mil e trezentas e quarenta e cinco) novas açþes ordinĂĄrias nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissĂŁo de R$0,58. O preço de emissĂŁo foi calculado em conformidade com o artigo 170, § 1Âş, II, da Lei nÂş 6.404/1976. As açþes emitidas foram totalmente subscritas e integralizadas no dia 22/01/2018 pela Ăşnica acionista Arteris S.A. em conformidade com o boletim de subscrição que consta como Anexo I. 5.2 Aprovar o aumento de capital da Companhia no valor de R$ 69.000.000,00 (sessenta e nove milhĂľes de reais), mediante a emissĂŁo de 118.965.517 (cento e dezoito milhĂľes, novecentas e sessenta e cinco mil e quinhentas e dezessete) novas açþes ordinĂĄrias nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissĂŁo de R$0,58. O preço de emissĂŁo foi calculado em conformidade com o artigo 170, § 1Âş, II, da Lei nÂş 6.404/1976. As açþes ora emitidas sĂŁo integralmente subscritas e parcialmente integralizadas por Arteris S.A. em conformidade com o boletim de subscrição que consta como Anexo II; 5.3 Aprovar a alteração do artigo 5Âş caput e § 1Âş do Estatuto Social da Companhia, em razĂŁo dos aumentos de capital deliberados nos itens acima. Em virtude desta aprovação, o Artigo 5Âş caput e § 1Âş do Estatuto Social da Companhia passam a ter a seguinte redação: “Artigo 5Âş O capital social subscrito ĂŠ de R$1.307.884.583,33 (um bilhĂŁo, trezentos e sete milhĂľes, oitocentos e oitenta e quatro mil, quinhentos e oitenta e trĂŞs reais e trinta e trĂŞs centavos), dividido em 1.874.663.658 (um bilhĂŁo, oitocentas e setenta e quatro milhĂľes, seiscentas e sessenta e trĂŞs mil e seiscentas e cinquenta e oito) açþes, todas ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal. ParĂĄgrafo 1Âş EstĂŁo integralizados, em moeda corrente nacional, $1.240.884.583,33 (um bilhĂŁo, duzentos e quarenta milhĂľes, oitocentos e oitenta e quatro mil, quinhentos e oitenta e trĂŞs reais e trinta e trĂŞs centavos), dividido em 1.874.663.658 (um bilhĂŁo, oitocentas e setenta e quatro milhĂľes, seiscentas e sessenta e trĂŞs mil e seiscentas e cinquenta e oito) açþes, equivalente a 94,88% (noventa e quatro inteiros e oitenta e oito centĂŠsimos por cento) do capital social subscritoâ€? 5.4 Aprovar a lavratura desta Ata em forma de sumĂĄrio, em conformidade com o disposto no artigo 130, § 1Âş, da Lei 6404/76. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, lavrada a presente Ata que, apĂłs lida, discutida e achada conforme, foi assinada por: Presidente: Sr. Juan Gabriel Lopez Moreno e SecretĂĄria: Sra. FlĂĄvia LĂşcia Mattioli Tâmega; Acionista: Arteris S.A. (por Juan Gabriel Lopez Moreno e Sra. FlĂĄvia LĂşcia Mattioli Tâmega). Pouso Alegre, 05/02/2018. “Confere com a original lavrada em livro prĂłprioâ€? FlĂĄvia LĂşcia Mattioli Tâmega SecretĂĄria. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 6866140 em 22/05/2018. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.
FĂ BIO RODRIGUES POZZEBOM/ABr
de abertura de processo de revisĂŁo da presente colaboração premiadaâ€?. Fachin aprovou o pedido de Raquel Dodge sem ressalva, ao determinar que o material seja encaminhado para a procuradora-geral por um prazo de 15 dias depois do envio Ă PGR. O envio sĂł se darĂĄ depois de algumas providĂŞncias burocrĂĄticas internas do Supremo. “Afigura-se legĂtima a renovação de vista almejada pela dominus litis (PGR), a fim de lhe viabilizar o meticuloso exame dos documentos colacionados e, assim, subsidiar eventual abertura de procedimento interno de revisĂŁo do acordoâ€?, decidiu Fachin. A defesa de DelcĂdio do Amaral disse que nĂŁo irĂĄ comentar a decisĂŁo. (AE) Raquel Dodge aponta suspeita de omissĂŁo em depoimentos GCT – GERENCIAMENTO E CONTROLE DE TRĂ‚NSITO S/A CNPJ 01.466.431/0001-00 - NIRE 3130010021-9 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 10 DE MAIO DE 2018 Data, Hora e Local: Em 10 de maio de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede da GCT – Gerenciamento e Controle de Trânsito S/A, localizada na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, nÂş 7.500, 2Âş andar, sala 201, bairro CalifĂłrnia, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30855-450 (“Companhiaâ€?). Presenças: Presentes os acionistas titulares da totalidade das açþes representativas do capital social da Companhia. Publicaçþes e Convocação: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença de acionistas titulares da totalidade das açþes de emissĂŁo da Companhia, conforme autoriza o art. 124, §4Âş da Lei 6.404/1976. Os acionistas presentes declararam ciĂŞncia prĂŠvia do RelatĂłrio da Administração e das Demonstraçþes Financeiras, referente ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. O RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras da Companhia, relativos ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, foram publicados QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR GLD GH PDLR GH Ă€ H QR -RUQDO 'LiULR GR &RPpUFLR QR GLD GH PDLR GH Ă€ 2V DFLRQLVWDV UHSUHVHQWDQGR D WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRcial da Companhia dispensaram a observância do prazo de publicação previsto no artigo 133, §3Âş, da Lei 6.404/1976, conforme autoriza o artigo 133, §4Âş, da Lei 6.404/1976. Composição da Mesa: Assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. Pedro de Freitas Fenelon, que indicou como SecretĂĄrio da Mesa o Sr. AndrĂŠ Rocha Baeta. Ordem do Dia: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria, deliberar sobre: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o relatĂłrio da adPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR em 31 de dezembro de 2017; (ii) a destinação do lucro lĂquido e a distribuição de dividendos referente ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 e (iii) a eleição dos membros da administração da Companhia. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, deliberar sobre: (i) D UHUUDWLÂżFDomR GD Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, realizada em 01 de dezembro de 2017 e arquivada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o nÂş de registro 6435453, na data de 05 de janeiro de 2018, com (a) a UHWLÂżFDomR do valor do prĂł-labore dos membros da Diretoria; (b) a UHWLÂżFDomR do valor do dividendo das açþes preferenciais classe A de emissĂŁo da Companhia; e (c) a UDWLÂżFDomR das demais deliberaçþes tomadas na referida Assembleia Geral ExtraordinĂĄria; e (ii) aumento do capital social da Companhia, mediante a emissĂŁo e subscrição de novas açþes preferencias classe A, nominativas, indivisĂveis e com valor nominal de R$0,01. Leitura de Documentos e Lavratura da Ata: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral, uma vez que sĂŁo do inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia, e autorizada a lavratura desta ata na forma de sumĂĄrio, conforme faculta o art. 130, § 1Âş, da Lei 6.404/1976. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação da matĂŠria constante da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem nenhuma objeção, deliberaram: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) Aprovar, sem quaisquer ressalvas, as contas, o RelatĂłrio da Administração e as DePRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH registrando que esses documentos (a) jĂĄ eram de conhecimento dos acionistas por haverem sido previamente disponibilizados para consulta dos acionistas na sede da Companhia; e (b) e foram SUHYLDPHQWH SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV H QR -RUQDO 'LiULR GR &RPpUFLR FRQIRUPH consta do Anexo I desta Ata. (ii) Aprovar, nos termos da Proposta da Administração arquivada na VHGH GD &RPSDQKLD D UDWLÂżFDomR GD GLVWULEXLomR GRV OXFURV SDJRV DRV DFLRQLVWDV DR ORQJR GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH j FRQWD GH OXFURV DFXPXODGRV GD &RPSDQKLD )RL DSURYDGD D destinação da totalidade do resultado do exercĂcio para a conta de lucros acumulados da Companhia. (iii) Dispensar a eleição de administradores, tendo em vista que todos encontram-se com seus mandatos vigentes. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i.a) Aprovar a UHWLÂżFDomR GR LWHP LLL GD Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, realizada em 01 de dezembro de 2017, no qual deveria ter constado como valor de remuneração dos administradores da Companhia o montante de R$192.792,00 (cento e noventa e dois mil, setecentos e noventa e dois reais), sendo devido o valor anual de R$164.796,00 (cento e sessenta e quatro mil, setecentos e noventa e seis reais) para o diretor Pedro de Freitas Fenelon e o valor anual de R$27.996,00 (vinte e sete mil, novecentos e noventa e seis reais) para o diretor AndrĂŠ Rocha Baeta, os valores anuais devidos aos Diretores serĂŁo SDJRV HP GR]H SDUFHODV PHQVDLV WRGDV GH PHVPR YDORU $VVLP HP IXQomR GD UHWLÂżFDomR RUD aprovada o referido item (iii) deve ser lido da seguinte forma: (iii) Aprovar a remuneração dos admiQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD Âż[DGD QR YDORU DQXDO H JOREDO GH 5 FHQWR H QRYHQWD H GRLV mil, setecentos e noventa e dois reais), a ser dividido entre os diretores da seguinte forma: o diretor Pedro de Freitas Fenelon receberĂĄ o valor anual de R$164.796,00 (cento e sessenta e quatro mil, setecentos e noventa e seis reais) e o diretor AndrĂŠ Rocha Baeta receberĂĄ o valor anual de R$27.996,00 (vinte e sete mil, novecentos e noventa e seis reais). A remuneração ora aprovada somente passarĂĄ a
vigorar a partir de 1Âş de janeiro de 2018, devendo o valor anual devido a cada diretor ser pago em 12 (doze) parcelas mensais e de igual valor. (i.b) Aprovar a UHWLÂżFDomR do item (iv) da Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, realizada em 01 de dezembro de 2017, no qual deveria ter constado que as açþes preferenciais classe A da Companhia fazem jus ao recebimento de dividendo Âż[R SULRULWiULR DQXDO FDOFXODGR GH IRUPD SUR UDWD WHPSRUH QR YDORU GH 5 TXDWUR UHDLV H FLQquenta e seis centavos de real) para cada uma das açþes preferenciais classe A de emissĂŁo da CompaQKLD $VVLP HP IXQomR GD UHWLÂżFDomR RUD DSURYDGD R UHIHULGR LWHP LY GHYH VHU OLGR GD VHJXLQWH forma: (iv) Aprovar a criação de valor nominal de R$0,01 (um centavo) por ação preferencial, na forma do art. 11, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/1976, e a alteração do valor dos dividendos atribuĂdos Ă s açþes preferencias classe A da Companhia, estabelecendo-se que, a partir do exercĂcio que se iniciarĂĄ em 1Âş de janeiro de 2018, as açþes preferenciais da Companhia passarĂŁo a fazer jus ao recebimento de diYLGHQGR Âż[R SULRULWiULR DQXDO FDOFXODGR GH IRUPD SUR UDWD WHPSRUH QR YDORU GH 5 TXDWUR UHDLV e cinquenta e seis centavos de real) para cada uma das açþes preferenciais de emissĂŁo da Companhia. Nesta data o acionista titular da totalidade das açþes preferenciais classe A da Companhia reuniu-se em Assembleia Geral de Preferencialistas, conforme determina o art. 136, §1Âş, da Lei 6.404/1976, WHQGR VLGR SUHYLDPHQWH DSURYDGDV DV PRGLÂżFDo}HV QRV GLUHLWRV GDV Do}HV SUHIHUHQFLDLV UD]mR SHOD TXDO DV SUHVHQWHV GHOLEHUDo}HV VmR GRWDGDV GH HÂżFiFLD H WRPDGDV HP FDUiWHU GHÂżQLWLYR (i.c) Aprovar a UDWLÂżFDomR GH WRGRV RV GHPDLV WHUPRV FRQGLo}HV H GHOLEHUDo}HV GD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GD &RPSDQKLD UHDOL]DGD HP GH GH]HPEUR GH TXH QmR WHQKDP VLGR H[SUHVVDPHQWH UHWLÂżcados e alterados nesta Assembleia. (ii) Aprovar o aumento de capital social da Companhia em R$700,00 (setecentos reais), mediante a emissĂŁo de 70.000 (setenta mil) novas açþes preferenciais classe A, nominativas, indivisĂveis e com valor nominal de R$0,01 (um centavo de real) cada uma, DR SUHoR GH HPLVVmR GH 5 XP FHQWDYR GH UHDO FDGD XPD GHÂżQLGR FRP EDVH QR DUWLJR , da Lei 6.404/1976. O valor total da emissĂŁo serĂĄ destinado para a conta de capital social da Companhia. As açþes emitidas darĂŁo aos seus respectivos titulares os direitos previstos nos Artigos 5Âş e 7Âş do Estatuto Social da Companhia e terĂŁo as mesmas caracterĂsticas ali consignadas. O aumento do capital social da Companhia ĂŠ realizado com a anuĂŞncia e a renĂşncia expressa da totalidade dos acionistas da Companhia ao direito de preferĂŞncia na subscrição do presente aumento de capital, na proporção do nĂşmero de açþes que possuem, conforme previsto no artigo 171 da Lei 6.404/1976. As açþes ora emitidas foram, neste ato, totalmente subscritas e integralizadas, na forma constante do boletim de subscrição, arquivado na sede da companhia. O capital social atual da Companhia, de R$7.250.000,00 (sete milhĂľes, duzentos e cinquenta mil reais), representado por 7.489.924 (sete milhĂľes, quatrocentas e oitenta e nove mil, novecentas e vinte e quatro) açþes nominativas, sendo (i) 7.389.924 (sete milhĂľes, trezentas e oitenta e nove mil, novecentas e vinte e quatro) açþes ordinĂĄrias, sem valor nominal e (ii) 100.000 (cem mil) açþes preferenciais, com valor nominal de R$0,01 (um centavo) cada uma, passa a ser de R$7.250.700,00 (sete milhĂľes, duzentos e cinquenta mil e setecentos reais), representado por 7.559.924 açþes nominativas, sendo (i) 7.389.924 (sete milhĂľes, trezentos e oitenta e nove mil, novecentos e vinte e quatro) açþes ordinĂĄrias, sem valor nominal e (ii) 170.000 (cento e setenta mil) açþes preferenciais, com valor nominal de R$0,01 (um centavo de real). Aprovação PrĂŠvia do Acionista Preferencialista: Nesta data o acionista titular da totalidade das açþes preferenciais classe A da Companhia aprovou, em Assembleia Geral de Preferencialistas, conforme determina o art. 136, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/1976, as deliberaçþes tomadas nesta Assembleia *HUDO TXH LPSOLFDP PRGLÂżFDo}HV QRV GLUHLWRV GDV Do}HV SUHIHUHQFLDLV UD]mR SHOD TXDO DV SUHVHQWHV GHOLEHUDo}HV VmR GRWDGDV GH HÂżFiFLD H WRPDGDV HP FDUiWHU GHÂżQLWLYR Publicaçþes e Arquivamento: 3RU ÂżP RV DFLRQLVWDV GHOLEHUDUDP D SXEOLFDomR GHVWD DWD QD LPSUHQVD RÂżFLDO H HP MRUQDO GH JUDQGH circulação utilizado pela Companhia, bem como seu arquivamento perante a Junta Comercial, para RV GHYLGRV ÂżQV OHJDLV ÂżFDQGR GLVSHQVDGD D UHSXEOLFDomR GR HVWDWXWR VRFLDO Encerramento e Assinaturas: Nada mais havendo a tratar, o Presidente da Mesa deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata, que apĂłs lida Ă totalidade dos presentes, foi por eles aprovada e assinada. Belo Horizonte/MG, 10 de maio de 2018. Mesa: Pedro de Freitas Fenelon – Presidente da Mesa; AndrĂŠ Rocha Baeta – SecretĂĄrio da Mesa. Acionistas Presentes: (i) JĂşnia OlivĂŠ de Andrade Schettino Ribeiro; (ii) Ricardo Cavalcante Ribeiro; (iii) Solar Participaçþes S/A (representada por JosĂŠ Geraldo Ribeiro); (iv) Aloft Participaçþes S.A. (representada por Artur Emilio Ribeiro); (v) Daniela Maria Valadares Fenelon; (vi) AndrĂŠ Rocha Baeta; (vii) AntĂ´nio Celso Ribeiro; (viii) Artur EmĂlio Ribeiro; (ix) Juliana Andrade Ribeiro; e (x) Thiago Andrade Ribeiro. Mesa: Pedro de Freitas Fenelon - Presidente da Mesa; AndrĂŠ Rocha Baeta - SecretĂĄrio da Mesa. Acionistas: JĂşnia OlivĂŠ de Andrade Schettino Ribeiro; Ricardo Cavalcante Ribeiro. SOLAR PARTICIPAÇÕES S/A - Representada por JosĂŠ Geraldo Ribeiro; Daniela Maria Valadares Fenelon; AndrĂŠ Rocha Baeta; ALOFT PARTICIPAÇÕES S.A. - Representada por Artur EmĂlio Ribeiro; AntĂ´nio Celso Ribeiro; Artur EmĂlio Ribeiro; Juliana Andrade Ribeiro; Thiago Andrade Ribeiro. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR HP VRE Qž Âą SURWRFROR Âą 0DULQHO\ GH 3DXOD %RQÂżP SHOD VHFUHWDULD JHUDO
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
10
POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
INQUÉRITO
Fachin rejeita quebra do sigilo de Temer PF pediu acesso às ligações telefônicas do presidente para apurar suposto pagamento de propina Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu não atender ao pedido da Polícia Federal de quebrar o sigilo telefônico do presidente Michel Temer no âmbito de um inquérito instaurado com base na delação da Odebrecht. Fachin determinou a quebra do sigilo telefônico dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), e de Minas e Energia, Moreira Franco (MDB), alvos da mesma investigação. A decisão de Fachin é sigilosa, mas foi confirmada pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, por fontes com acesso à investigação. A investigação foi aberta para apurar relatos de delatores da empreiteira sobre suposto pagamento de R$ 10 milhões em doações ilícitas para campanhas do MDB em troca de favorecimento da empresa. O acordo, segundo a delação, foi firmado durante reunião no Palácio do Jaburu em 2014, quando Temer era vice-presidente. O pedido de quebra de sigilo da PF, feito em março ao Supremo, abrange o período de 2014, quando teriam ocorrido os repasses por meio de operadores da empreiteira.
ANTONIO CRUZ ABr
A quebra de sigilo telefônico não possibilita a recuperação do conteúdo das conversas, mas consegue identificar os horários e para quem foram feitas ligações do número do presidente e de seus aliados. O objetivo desse tipo de medida é mapear se os investigados se comunicaram na época em que, segundo os delatores, teria havido a negociação. A PF também pediu a quebra do sigilo telefônico de operadores da empreiteira que teriam realizado as supostas entregas do dinheiro. No caso dos R$ 10 milhões, segundo a Odebrecht repassados ao grupo político de Temer, as entregas teriam sido feitas por um operador do Rio Grande do Sul e no escritório do amigo Ao contrário de Temer, a quebra do sigilo de Moreira Franco e Padilha foi determinada e ex-assessor de Temer, o gado reiterou a necessidade gilo no inquérito dos Portos, missão de Ética Pública da advogado José Yunes. Presidência da República, da quebra de sigilo e disse mas não incluiu Temer. Procurado pela reporta- Luiz Navarro de Britto Filho, Portos - No início de março, que a medida era impreso ministro Luís Roberto Bar- cindível. Segundo ele, sem o gem, o Palácio do Planalto pediu ao ministro Edson roso, do Supremo, autorizou acesso aos dados bancários, informou que não vai se Fachin, acesso à íntegra de a quebra dos sigilos bancário não seria possível alcançar a manifestar. O advogado um inquérito instaurado e fiscal de Temer no inquérito finalidade da investigação. Daniel Gerber, que defende com base na delação da A quebra de sigilo ban- Padilha, disse que “o mi- Odebrecht que investiga o que investiga suspeitas de irregularidades na edição cário no caso dos Portos nistro nada deve, não está presidente Michel Temer e do chamado Decreto dos abrange o período entre 2013 preocupado e se manifes- os ministros Eliseu Padilha Portos, assinado por ele em e 2017. A solicitação feita tará apenas nos autos”. A e Moreira Franco. pelo delegado, em dezembro defesa de Moreira Franco No inquérito, delatores maio de 2017 A decisão de Barroso aten- do ano passado, diverge do não havia se manifestado da Odebrecht apontam que deu a um pedido do delegado pedido da procuradora-geral até a publicação deste texto. integrantes do grupo político liderado pelo presidente da PF Cleyber Malta, respon- da República, Raquel Dodge, sável pelo inquérito. O dele- que solicitou quebras de si- Ética - O presidente da Co- Michel Temer e por Padilha
e Moreira Franco teriam recebido recursos ilícitos da empreiteira como contrapartida ao atendimento de interesses da Odebrecht pela Secretaria de Aviação Civil - pasta que foi comandada pelos dois ministros de Temer entre 2013 e 2015. Em despacho assinado no dia 28 de maio, o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência solicita a íntegra do processo para “instruir processo de apuração ética” da própria Comissão de Ética Pública da Presidência contra Moreira Franco e Eliseu Padilha. A comissão não tem poderes para investigar o presidente da República. Em abril do ano passado, a Comissão de Ética Pública decidiu abrir investigação contra Moreira Franco e Padilha por supostas infrações éticas no relacionamento com a Odebrecht. A decisão do grupo foi tomada após deputados petistas alegarem que há indícios “gravíssimos” de que os ministros apontados por delatores da Odebrecht estão envolvidos em “condutas aberrantes”, o que seria incompatível com a ética e a probidade pública. Para os parlamentares, os ministros perderam as condições de continuar nos cargos. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
11
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
FUTEBOL
Comércio e serviços se preparam para a Copa Apesar de opiniões divergentes, alguns segmentos estimam aumento da demanda no período LUCAS FIGUEIREDO - CBF
JULIANA BAETA
Empresários mineiros e sindicatos dos comércios e das indústrias têm opiniões divergentes sobre a expectativa de vendas no período da Copa do Mundo na Rússia, já que os impactos variam de acordo com o segmento de cada um. Mas o consenso geral é que o evento pode render lucro para setores específicos do comércio, como o de eletroeletrônicos, vestuário esportivo e bares e restaurantes. Por outro lado, para o comércio geral o período é de pouca fartura, já que nos dias de jogos do Brasil o setor é considerado um “peso morto”, ainda que o espírito festivo figure em lojas e negócios na decoração e nas cores do Brasil. Para não sofrer muito com o prejuízo, o jeito é usar a criatividade, lançar produtos temáticos e eventos comemorativos para os dias de jogos da seleção. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), por exemplo, está pouco otimista quanto ao período. “O que a gente observa tendo como retrovisor as Copas passadas é que durante o evento há um conflito entre tempo de trabalho e tempo para ver os jogos e festejar. É claro que há setores que tiram mais proveito nesta época, como os bares, as lojas de produtos esportivos, as lojas de eletroeletrônicos com a venda de TVs, mas outros setores, como o de materiais de construção, por exemplo, papelaria, sentem o impacto negativo, porque vão ter o horário reduzido em função dos jogos e as vendas tendem
Entre os setores que se beneficiam da Copa do Mundo da Rússia estão o comércio de produtos esportivos e bares
a cair”, explica o presidente da CDL-BH, Bruno Falci. Já o analista do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG), Breno Oliveira, cita como exemplos positivos os pequenos empresários que investem em artesanato, confecção de roupas e materiais de decoração com as cores do Brasil. “É um evento aguardado no mundo todo e tem um movimento do comércio muito voltado para a venda de artigos, penduricalhos, camisas, bonés. Nos meses
Bares e restaurantes estimam incremento Por outro lado, os setores afetados positivamente pela Copa do Mundo têm muito o que comemorar. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Ricardo Rodrigues, comenta que a expectativa é favorável ao setor, especialmente nos jogos vespertinos. “Os jogos que acontecem às 9h não são muito favoráveis, mas os jogos que acontecem à tarde trazem muitas possibilidades, porque é quando as pessoas saem do serviço e vão para algum lugar assistir às partidas e comemorar. Isso traz uma expectativa de crescimento, não tanto como tivemos na Copa de 2014 que teve o Brasil como sede, mas vai acontecer sim um aumento no movimento dos bares e restaurantes em dias de jogos da seleção. Um jogo do Brasil às 15h, por exemplo, pode aumentar o movimento de um estabelecimento em 70% a 80%, comparável a uma sexta-feira de happy hour”, estima. De olho nisso, os estabelecimentos já preparam a decoração, programação especial e até mesmo pratos temáticos para conquistar o espírito comemorativo dos brasileiros. É o caso do restaurante Varandão, no hotel Othon Palace. “Nos dias de jogos à tarde, vamos ter buffet especial de feijoada com música ao vivo, samba, rodada dupla de caipirinha, e para os jogos que acontecem de manhã, vamos ter um café da manhã especial com tapioca, pão de queijo, pastel paulista, tudo bem brasileiro. Estamos apostando nesta programação especial para chamar o público, acreditamos que o movimento deve aumentar em 30%”, comenta o gerente do hotel, Márcio Alves. O restaurante Conde, no Cidade Jardim, também já se prepara para o evento, com decoração temática, televisões nas áreas internas e externas e DJs para animar as comemorações após as partidas. Já o Mercado da Boca, no Jardim Canadá, preparou um telão de 360º para transmitir todos os jogos do Brasil. A cerveja Budweiser, patrocinadora oficial da Copa do Mundo, em sua campanha global, Light Up the Fifa World Cup, lança o Red Light Cup, um copo que estará disponível em festas e eventos de exibição de jogos, como o Bud Basement, que acontece em Belo Horizonte, e é ativado de acordo com a energia da torcida. Ele se acende em uma frequência de som e luz de acordo com o barulho e as palmas do torcedor. (JB)
junho e julho ocorre um aumento esperado nas vendas de bebidas e alimentos, bolas, camisetas. Em conversa com empresários do ramo de artigos de futebol, por exemplo, eles esperam um aumento em torno de 30% neste período. No entanto, diferente do que aconteceu na última Copa, que foi no Brasil, não há investimento na criação de novos negócios e empresas, mas sim, no aumento dos estoques”, pontua. O presidente do Sindicato das Indústrias do Vestu-
ário do Estado de Minas Gerais, Luciano José de Araújo, explica que não houve uma grande produção da indústria neste sentido. “Em Minas a gente está mais focado em moda festa, moda íntima, e em termos de Copa, o que mais vende são as roupas esportivas, de futebol, o que não é o grande polo de fabricação do setor. Hoje, o foco está mais no comércio e não na indústria e, nela, o período de impacto que poderia acontecer já passou, que é
o período anterior a Copa quando o comércio demanda a produção”. Quanto ao comércio, o presidente do Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas), Nadim Donato, reforça que o comércio no período de Copa tende a crescer somente em alguns segmentos como os já citados. “Nos demais segmentos do comércio a tendência é que as vendas caiam, contando que na maioria dos jogos do Brasil e jogos mais especiais, as pessoas param as suas
atividades para acompanhar as partidas”, comenta, lembrando que nos dias de jogos, os comerciantes costumam fechar as portas por pelo menos quatro horas. Criatividade - As previsões não tão otimistas não desestimulam a criatividades dos empresários, mesmo os que não estão tão confiantes com os resultados. A Skazi, por exemplo, marca de moda feminina, decidiu investir na criação de camisetas comemorativas em uma escala pequena de produção. “É uma ideia de tentar uniformizar de uma maneira mais elegante as mulheres para os jogos. São cinco camisetas para ilustrar a copa, com produção de peças para cada modelo. Não é algo literal, mas as camisetas estão no tema Brasil e Copa do Mundo. É um produto que pode ou não dar certo, dependendo do desempenho do Brasil nos jogos”, explica o diretor criativo da marca, Eduardo Amarante. A aposentada Beth Damião, que passou a produzir artesanato em tricô, crochê e tecido há cerca de dois anos, conta que suas bonequinhas russas com as cores do Brasil têm uma boa saída em uma loja de artesanato de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Na verdade, a dona da loja me demanda algumas peças para a decoração do lugar, e eu produzo assim, sob encomenda. Mas parece que o pessoal está gostando das bonequinhas russo-brasileiras por causa da Copa”, comenta.
Cervejarias lançam rótulos comemorativos Assim como a Budweiser, diversas marcas de cervejas também lançam edições comemorativas da Copa do Mundo. É o caso da Cervejaria Loba, que lançou um rótulo especial em edição limitada para os torcedores e que estará disponível em cerca de 60 estabelecimentos da capital mineira. “Como não podemos usar a marca da Copa, podemos usar um layout que remete ao futebol. Por ser uma edição limitada, as vendas aumentam em torno de 30% a 40%”, explica o gerente de vendas da marca, Felipe Amâncio. Já a Krug Bier investiu no lançamento de um novo produto, uma Áustria Lager – Edição Copa do Mundo, para acompanhar petiscos típicos de quem assiste futebol. A Brahma, patrocinadora oficial do evento, já disponibilizou no mercado rótulos comemorativos que trazem uma releitura do visual da cerveja de cada ano que o Brasil foi campeão. Além dela, o Guaraná Antártica, que patrocina a seleção desde 2002, lançou latinhas comemorativas nas cores do Brasil para a campanha “Tudo Pela Seleção”. E quem também pode abarcar a parte boa da Copa em se tratando de vendas é o pão de queijo, considerado um petisco ideal para os horários de jogos do Brasil, inicialmente às 9h e às 15h. “O nosso produto tem muita sinergia com momento
DIVULGAÇÃO
Cervejaria Loba lançou uma edição limitada para o evento
de Copa este ano, porque é uma linha adequada para os horários de jogos que são de manhã e à tarde, bem nos momentos em que as pessoas se reúnem para assistir juntas às partidas e sempre pensam em um lanche”, explica a diretora de Marketing da Forno de Minas, Flávia Naves. É que a empresa lançou embalagens festivas para a Copa em seu
produto mais vendido, o pão de queijo tradicional. “É uma embalagem promocional, com corneta, bola, verde e amarelo, tudo para participar do momento do varejo na Copa do Mundo. A gente acaba levando um colorido para os pontos de vendas, fazendo menção a um tema com o qual todo mundo está conectado no
momento”, conta. Segundo ela, além do mundial, o inverno de um modo geral é uma época muito boa de vendas para a empresa, já que as pessoas procuram lanches práticos para combinar com bebidas. “Elas passam no supermercado um ou dois dias antes dos jogos e procuram por produtos convenientes e práticos quando se lembram de comprar o lanche. O inverno somado à Copa do Mudo deve gerar um crescimento de 20% a 30% nas vendas em relação às outras épocas do ano”, conclui. Normas da Fifa - Apesar de algumas diretrizes da Fifa proibirem o uso da marca oficial em produtos não licenciados, o uso criativo do tema e das cores da seleção, por exemplo, não é proibido, abrindo uma brecha para a criação de produtos e embalagens temáticas nos negócios que visam lucrar com o evento. Conforme o guia de Regulações de Mídia e Marketing para a Competição Final da Copa do Mundo de 2018 na Rússia, é vedado o uso de marcas e símbolos oficiais de propriedade da Fifa nos produtos e na decoração, mas não é vedado o uso de elementos genéricos como bandeiras, bolas e figuras que remetem ao futebol. (JB)
www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
12
NEGÓCIOS MOVÉIS
Movelaria Olga inaugura loja na Capital Empresa do grupo Templum investiu R$ 4 milhões em uma unidade na região Centro-Sul JULIANA BAETA
A nova aposta do grupo Templum, empresa do ramo de móveis e decoração que está há 24 anos no mercado mineiro, é a Movelaria Olga, que chega a Belo Horizonte com uma proposta interativa e exclusivista. Os investimentos somam R$ 4 milhões. Com um mercado estagnado até 2016, o setor de móveis no Brasil começou a dar seus primeiros passos para uma recuperação no ano passado, conforme mostra o relatório sobre a indústria e comércio de móveis deste ano, feito pela Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóveis). O estudo aponta que só nos primeiros meses de 2018 houve uma alta de 12,4% na produção de móveis, e no acumulado dos 12 últimos meses, um crescimento de 5,9%. Pegando carona nas tímidas, porém otimistas previsões do setor, o empresário José Fonseca Tergilene, fundador da Templum e da Olga, acredita que mesmo a crise econômica pode ser boa para alavancar o novo produto. “Eu acredito que uma crise como essa que a gente está passando pode dar uma limpada no mercado. Muita gente fecha seus negócios no período de crise, e isso abre um vácuo de atuação em todos os setores. Por isso, a nossa estratégia a médio e longo prazos é justamente estar preparado para este vácuo”, explica. E a Movelaria Olga, que já nasceu de olho nas tendências do mercado, como a sustentabilidade e a integração, foi projetada de forma estratégica, da localização à arquitetura do espaço, para abarcar a fatia do mercado de móveis de luxo na capital mineira. A unidade pioneira localizada no bairro São Pedro, região Centro-Sul, demandou um investimento de R$ 4 milhões, e deve aumentar o faturamento do grupo, que no ano passado foi de R$ 20 milhões, em pelo menos 15% este ano. A abertura da loja gerou 12 novos empregos diretos e cerca de 50 empregos indiretos. Prevista para inaugurar em junho, a unidade foi projetada para absorver melhor a luz natural, conta com sistema de captação de chuva para reaproveitar a água, jabuticabeiras no terraço superior, entre
outras formas sustentáveis de se tocar um negócio. “Estamos vindo com essa pegada de sustentabilidade porque acreditamos que isso influencia o comportamento de consumo, as pessoas se identificam com empresas que têm essa visão, essa responsabilidade. Muitas vezes, na dúvida entre dois empreendimentos, este acaba sendo um critério de desempate. E são pequenas intervenções que não custam muito e fazem uma grande diferença para a imagem da empresa”, define Tergilene. O que diferencia a Olga de outras lojas de móveis de alto padrão, segundo o empresário, é a possibilidade de interação dentro do espaço e o foco no mediador como cliente final. “Criamos a marca Olga para trabalhar como esse conceito exclusivista em butique, para atender diretamente os arquitetos, designer de interiores e decoradores, que o cliente contrata para este fim. Até há alguns anos, esse profissional não era tão utilizado, ou era visto como coisa de rico, mas hoje a classe média utiliza muito os serviços destes profissionais para escolher os móveis, a decoração. Atendendo bem a estes profissionais, estaremos também atendendo bem o cliente. O que me chamou a atenção para este negócio foi perceber que BH ainda tem um mercado de alto luxo e exclusivista muito carente. Recentemente estive em uma loja em São Paulo, que tem o conceito parecido com o da Olga, e o vendedor me disse que depois de São Paulo, a maior parte dos clientes deles é de BH”, conta. Estrutura - Já sobre o espaço, ele foi projetado de forma a receber profissionais especializados no ramo que possam interagir entre si e com as peças, além de espaços de interação para os próprios funcionários. “É uma loja que conta com um espaço pra gente interagir com os profissionais do ramo, além de um terraço montado para a realização de eventos, networking, confraternizações e interação entre os funcionários. Este modelo de propiciar uma interação geral, inclusive do cliente com o produto, é uma tendência no mercado, até mesmo para contrapor o e-commerce. Acredito que daqui para a frente, o comércio físico, que hoje recebe uma
DIVULGAÇÃO
Espaço foi projetado para receber profissionais especializados no ramo que possam interagir entre si e com as peças
concorrência do mercado virtual, vai ser priorizado justamente por possibilitar relacionamento e isso é muito importante na hora de escolher um produto”, explica Tergilene.
lada foi pensado de forma estratégica. “Escolhemos a rua Major Lopes, no bairro São Pedro, porque ela está quase à margem da avenida Nossa Senhora do Carmo, e também porque no raio de 500 metros estão agruLocalização - Até mesmo o pados vários espaços que ponto onde a loja está insta- vendem coisas para o lar,
como iluminação, acabamento, persianas, materiais de construção. Além disso, a avenida dá acesso aos melhores condomínios da cidade. O comércio acabou migrando para aquela região, é o corredor que eu chamo de veia aorta da renda per capita”, ilustra Tergilene.
E mesmo a praça em frente à loja está na mira do empresário. Ele conta que pleiteia junto a prefeitura a doação da praça para que ela seja administrada pela empresa, melhorando a iluminação, cuidando dos jardins e visando melhorar a estética do entorno.
ESTUDOS
Consumidor adota hábitos saudáveis DA REDAÇÃO
Os consumidores estão cada vez mais conscientes da importância de adotar hábitos preventivos para a manutenção de uma vida saudável. A indústria e o comércio reconhecem essa tendência e, cada vez mais, se aproximam das partes interessadas da sociedade e também de seus funcionários para se adequarem a esta demanda. Este é o retrato trazido pela 5ª edição Health & Wellness Progress Report, produzido em parceria pela Deloitte Global e pelo Consumer Goods Forum (CGF) – com divulgação ainda inédita no Brasil. Nos cinco anos desde sua primeira edição, o estudo que para esta edição ouviu 30 mil pessoas ao redor do mundo - apresentou uma sensível transformação na forma como as empresas se envolvem cada vez mais no empoderamento não somente de seus funcionários
e consumidores, mas também com stakeholders e nas localidades em que estão inseridas. “Existe uma melhoria concreta na forma como as lideranças têm trabalhado essa temática. Saúde e bem-estar não são mais apenas uma tendência. Trata-se uma preocupação real e extremamente importante para as empresas de bens de consumo”, enfatiza Reynaldo Saad, sócio líder da Deloitte para o atendimento às empresas do setor de Bens de Consumo e Produtos Industriais. “Com o avanço da medicina e rapidez na detecção de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, além das alergias e intolerâncias alimentares, as pessoas têm ficado mais atentas e preocupadas ao que consomem. Assim, as empresas precisam se adaptar e fazer produtos que atendam às demandas desse novo consumidor”, acrescenta o executivo. Como destaque, o estu-
do aponta, por exemplo, que a participação dos funcionários nos programas de saúde e bem-estar das empresas que compõem o CGF aumentou 23% no ano passado em relação ao ano anterior (78% das companhias estão desenvolvendo programas internos para incentivar bons hábitos alimentares e estilo de vida saudável, somando 1,6 milhão de funcionários engajados com o tema em todo o mundo). Outro dado importante refere-se ao número de parcerias firmadas com escolas no período, em âmbito global: foram mais de 527 mil instituições de ensino nas quais as crianças puderam aprender e desenvolver atividades relacionadas a hábitos saudáveis. Referendando o esforço das empresas em atender a uma demanda cada vez mais exigente, o estudo aponta que quase 34 mil produtos foram modificados, de alguma maneira, sob forma de se
alinharem à expectativa do consumidor. (88% das empresas analisadas reformularam seus produtos para torná-los mais saudáveis. Dessas, 68% afirmam ter diminuído o açúcar dos alimentos, 75% reduziram a quantidade de sódio e 50% diminuíram as gorduras trans e saturadas). “Nunca antes se promoveu tamanha mudança de comportamento, começando internamente com seus funcionários e chegando a seus consumidores”, aponta Saad. “Esse cenário representa uma oportunidade para as empresas ampliarem seus canais e amplificarem conceitos e informações referentes à saúde e ao bem-estar. A indústria, o comércio e a sociedade podem ajudar a criar comunidades mais saudáveis. Essa colaboração será essencial para um futuro breve, em que teremos de encontrar formas sustentáveis de alimentar uma população global crescente”, finaliza o executivo.
IDEIAS
Será que seus canais de marca são suficientes? * ADRIANO MEIRINHO
Para qualquer empresa hoje, criar uma estratégia de marketing digital efetiva para atingir seu público-alvo é premissa básica. Desde ter um site institucional bem construído até fazer campanhas de e-mail marketing, passando ainda pela criação de conteúdos para blogs e pelo esforço direcionado às redes sociais, tudo tem seu peso na hora de sustentar a marca de forma a fazê-la ganhar espaço e reconhecimento. Entretanto, com a concorrência atual isso tudo pode não ser suficiente. Além de ter presença em diversos canais de maneira alinhada e consistente, é preciso investir também em parcerias estratégicas que ajudem na construção de links. É o que chamamos de link building.
Link building é o trabalho de posicionar links em outros sites que direcionem o leitor para a sua própria página. Partindo do princípio de que os motores de buscas tratam os links como “votos”, usando-os para medir a popularidade e relevância de um site na internet, um site sem links não consegue se posicionar bem nos motores de busca e, consequentemente, recebe pouco tráfego orgânico. OK. Mas como fazer link building? O primeiro passo é buscar por referências de sites similares ao seu, que tratem de assuntos relacionados aos temas que sua empresa também propõe e que tenham uma boa reputação. Separe resultados conhecidos, procure por bons influenciadores e liste todos eles. Com uma lista de todos esses portais, o próximo passo é avaliar se o site está dentro do mesmo contexto de negócio
que o seu e se apresenta conteúdo de qualidade. Depois, é preciso analisar se o site tem relevância e força de conteúdo (com o Open Site Explorer é possível analisar essas características).
O link building é uma excelente estratégia para acelerar resultados com SEO e aumentar suasvisitas orgânicas, aumentando também as suas vendas Posteriormente, verifique se o veículo costuma publicar guest posts, abrindo espaço para outros canais e analise como ele referencia esses canais. É necessário identificar também se existem mais links apontando para esse site ou saindo dele: para isso, pode-se
utilizar a ferramenta MajesticSEO, que oferece essa visibilidade. Se o site tiver mais links apontando para ele, é provável que ele disponibilize conteúdo relevante. Partindo disso, afirmo que, ao invés de apenas escrever posts para seu blog, sua marca pode contribuir constantemente com outros canais de conteúdo. Isso permite o posicionamento da marca junto a audiências que talvez os canais existentes ainda não conseguem alcançar ou que você nem sabia que poderiam ser parte de seu público. Além disso, a prática de link building possibilita que a marca atraia tráfego para seu site por meio de links dentro do seu guest post. Links para o seu site dentro de outras páginas ajudam a expandir a presença da sua marca nos rankings de busca, baseados nos algoritmos do Google.
Assim, produzir conteúdos de valor em parceria, como e-books, infográficos, webinars, podcasts e outros também constitui uma ótima forma de gerar backlinks em vários canais diferentes. É complexo, mas eficiente. Por isso, é importante ter uma equipe destinada à busca, criação e lançamento desses materiais. O link building é uma excelente estratégia para acelerar resultados com SEO e aumentar suas visitas orgânicas, aumentando também as suas vendas. *CMO e cofundador do Celcoin, aplicativo de serviços financeiros que transforma o celular em maquineta seriços. Executivo de Marketing com MBA em Administração de Negócios do Varejo pela FIA-USP e certificação em Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
13
AGRONEGÓCIO NEW HOLLAND / DANIELE FIORI / DIVULGAÇÃO
PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO
Valor destinado à subvenção não atendeu ao setor
Para agropecuária mineira, queda de juros do crédito rural foi avanço Redução média chegou a 1,5 ponto percentual MICHELLE VALVERDE O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2018/19, anunciada na última quarta-feira agradou, em parte, o setor agropecuário de Minas Gerais. A redução média dos juros em torno de 1,5 ponto percentual foi considerada um fator positivo. Apesar de a redução ter sido menor que a demanda, em função da atual conjuntura econômica do País, a queda dos juros foi bem-aceita. Já o valor destinado à subvenção do seguro agrícola, R$ 600 milhões, deixou a desejar, uma vez que o pedido do setor era de R$ 1,2 bilhão. O seguro é considerado fundamental para a produção, já que em casos de perdas, o produtor mantém a renumeração necessária para reduzir prejuízos e continuar na atividade. A partir de 1º de julho os produtores de Minas Gerais poderão recorrer às instituições financeiras para ter acesso ao crédito rural da safra 2018/19. O Plano Agrícola e Pecuário irá disponibilizar R$ 194,37 bilhões para todo o País, aumento de 3,2% frente aos R$ 188,4 bilhões disponibilizados na safra 2017/2018. A coordenadora da assessoria
técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso, explica que a entidade mineira, junto à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e demais entidades estaduais, levantou as principais demandas dos produtores e dos setores do agronegócio para contribuir para a elaboração do PAP. Dentre as solicitações, estavam a redução da taxa de juros, o aumento do volume de crédito e a ampliação do valor destinado ao seguro rural. “Em termo de valor, o PAP 2018/19 veio abaixo do que o setor tinha demando, mas apresentou alguns avanços, como a queda dos juros”, disse Aline. A redução em torno de 1,5 ponto percentual da taxa de juros foi avaliada como positiva pelo setor. A proposta era de uma queda de 3,5 pontos percentuais. Porém, diante o cenário econômico nacional, a diminuição de 1,5 p.p agradou. “O setor tinha uma expectativa de maior redução na Selic, mas a situação do País não vai permitir isso. Por isso, a taxa de juros anunciada é a mais acessível que podemos ter no momento”, explicou.
Taxas para financiamento de investimento ficaram entre 5,25% e 7,5% ao ano
Com a redução, as taxas de juros de custeio caíram para 6% ao ano para os médios produtores, com renda bruta anual de até R$ 2 milhões, e para 7% ao ano para os demais. Já as taxas para os financiamentos de investimento ficaram entre 5,25% ao ano e 7,5% ao ano. Parte dos recursos captados em Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) será destinada ao financiamento complementar de custeio e de comercialização, com juros de até 8,5% ao ano. Outro ponto favorável foi a elevação dos recursos destinados à avicultura e à suinocultura, setores que estão amargando perdas. O aumento dos recursos para a linha de investimento também foi positivo para o setor. Dentre elas, destaque para o financiamento de construção de armazéns nas propriedades de pequenos e
médios produtores. Os recursos do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), também foram ampliados, passando de R$ 2,2 milhões para R$ 5 milhões. Outra alteração positiva ocorreu no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), com aumento do limite de financiamento. “O aumento do crédito e a melhoria das condições para acessar recursos dos programas de investimentos, do ABC, do Inovagro e da linha para a construção de armazéns são importantes para que o produtor consiga investir e ter melhor resultado nas fazendas. No caso da construção de armazéns, por exemplo, o produtor consegue estocar a safra e traçar estratégias para uma melhor comercialização”.
Dentre as demandas que não foram atendidas está o aumento dos recursos destinados ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). A proposta da CNA e da Faemg solicitava R$ 1,2 bilhão para o programa. Porém, o valor disponibilizado foi de apenas R$ 600 milhões. “O seguro é uma das demandas mais importantes por possibilitar a remuneração do produtor em casos de perdas, sejam elas provocadas por adversidades climáticas ou por questões de preços. Com o seguro, o produtor garante a renda e se mantém na atividade. Nossa demanda era muito maior que o valor anunciado. Vamos acompanhar as liberações ao longo da safra para verificar se o valor anunciado será realmente aplicado”, informou a coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso. Ainda segundo ela, como há mudança de ano ao longo da safra, podem ocorrer cortes nos recursos. “Mas vamos acompanhar para evitar estes cortes, como já ocorreu em anos anteriores”, afirmou. A coordenadora da assessoria técnica da Faemg disse que a entidade firmou parceria com uma corretora de seguros para propiciar o acesso do produtor a outros seguros além do Programa de Subvenção. Por meio da corretora é possível assegurar a safra e outros serviços, como seguro para automóveis e casas, por exemplo. (MV)
CAFEICULTURA
CADASTRO AMBIENTAL RURAL
Comercialização do café arábica recua no Brasil em período de entressafra e após protestos
BC prorroga prazo para apresentação
Londres e São Paulo - A comercialização de café arábica no Brasil diminuiu consideravelmente, com os estoques atingindo níveis mínimos no pico da entressafra e os comerciantes ainda lidando com os entraves no transporte após os protestos de caminhoneiros em todo o País. O ritmo reduzido da comercialização diminuiu a já escassa oferta de arábica do maior produtor de café do mundo em outros mercados, também efeito de uma safra passada que foi 20% menor que a anterior. Enquanto uma safra recorde é esperada para este ano, há lentidão na chegada de café ao mercado em meio a atrasos na colheita. A greve dos caminhoneiros aprofundou as preocupações sobre a disponibilidade de café brasileiro no mercado global, uma vez que reduziu as exportações de café em maio em cerca de 900 mil sacas. “No momento, há apenas negócios limitados”, disse um operador do mercado de café na Europa. “Não estamos vendo os volumes normais negociados.” O fluxo reduzido no Brasil não evitou a venda persistente de investidores nos futuros do café em Nova York, possivelmente devido ao esperado superávit de oferta projetado para 2018/19. Mas os produtores no Brasil ainda podem fazer lucro devido à forte desvalorização do real frente ao dólar. “Se isso continuar, aumentará os preços (em termos locais) até o ponto em que o agricultor será incentivado a vender mais”, disse Steve Wateridge, sócio-gerente da Tropical Research Services. Existem vozes discordantes em relação ao nível de estoques no
Brasil e ideias de que alguns produtores estariam segurando as vendas mesmo em um momento de fim de safra e às vésperas da entrada de uma grande produção. No Brasil, onde grande parte da produção de café acontece em grandes propriedades, os produtores muitas vezes têm acesso a instalações de armazenamento e não precisam vender imediatamente no mercado, disse Ricardo Santos, diretor-gerente da Riccoffee.”As grandes propriedades não estão sob pressão alguma --elas têm acesso a alternativas de financiamento”, disse Santos. Cooxupé – O superintendente comercial da Cooxupé, Lúcio Dias diz que não há reserva. “Basicamente não há café sobrando (da safra antiga). Os agricultores venderam tudo o que tinham”, disse ele. Dias comentou que a Cooxupé atrasou os embarques de 60 mil sacas devido à greve dos caminhoneiros. Ele estima que a cooperativa levará 20 dias para normalizar os despachos. (Reuters)
Brasília - O prazo para a apresentação do recibo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), exigido na concessão de financiamento de atividades agropecuárias por meio de instituições bancárias, foi prorrogado pelo Banco Central até 1º de janeiro de 2019. A resolução foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União. A extensão do prazo foi aprovada na última terça-feira (5), em reunião extraordinária do Conselho Mone-
tário Nacional (CMN). Também foi prorrogado, até 31 de dezembro deste ano, o prazo para a apresentação de declaração individual do interessado, em substituição ao CAR, para imóveis rurais localizados no bioma Amazônia. Essa declaração faz referência à situação de áreas de preservação permanente e de reserva legal na propriedade. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma base eletrônica de dados criada a partir do novo Código
Florestal (Lei 12.651/2012) e contém informações das propriedades e posses rurais, além dos limites desses imóveis com áreas de vegetação nativa e reservadas para preservação. A inscrição no cadastro eletrônico é obrigatória para todos os imóveis rurais do País. A regularização ambiental das propriedades pode garantir acesso a benefícios e compensações para imóveis que têm excedentes de vegetação nativa ou cotas de reserva ambiental. (ABr)
ALIMENTOS
Preços mundiais subiram em maio Roma - Os preços mundiais dos alimentos subiram em maio em relação a abril, com um forte aumento nas cotações dos laticínios, enquanto os preços dos cereais também avançaram, mas em ritmo mais lento, informou ontem a agência de alimentos da ONU. O índice de preços de alimentos da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios,
carnes e açúcar, alcançou uma média de 176,2 pontos no mês passado, contra 174,1 em abril. Foi o maior nível desde outubro do ano passado. Enquanto os preços dos produtos lácteos e os cereais subiram, os de óleos vegetais e açúcar caíram, disse a FAO. A FAO previu uma produção de trigo de 754,1 milhões de toneladas para 2018, dizendo que as previsões para a Argentina, Canadá e Estados Unidos au-
mentaram, enquanto estimativas oficiais da Índia também apontam para uma produção maior do que a anteriormente esperada. A FAO projetou que a produção mundial de cereais em 2018 deve somar 2,61 bilhões de toneladas, 3 milhões de toneladas acima de uma projeção preliminar feita em maio. A FAO acrescentou que espera que a produção global caia 1,5% frente a 2017. (Reuters)
FERTILIZANTES
Bayer conclui aquisição e elimina marca da Monsanto São Paulo - A empresa alemã Bayer comunicou ontem que concluiu a aquisição da multinacional norte-americana Monsanto, como já era previsto pelas companhias. Em um comunicado, a alemã afirmou que “completou com sucesso a aquisição”. Ainda de acordo com a Bayer, as ações da empresa norte-americana não serão mais negociadas na Bolsa de Nova York,
sendo a Bayer agora a única proprietária da Monsanto Company. Os acionistas da Monsanto estão recebendo US$ 128 por ação. O banco J.P. Morgan ajudou a Bayer a efetivar o pagamento da compra. De acordo com a aprovação condicional do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a integração da Monsanto na Bayer pode ocorrer assim que os desinvestimentos na
Basf forem concluídos. “Espera-se que este processo de integração comece em aproximadamente dois meses”, relatou a Bayer. “O fechamento representa um marco importante para a criação de uma empresa agrícola líder, apoiando os produtores em seus esforços para serem mais produtivos e sustentáveis para o benefício de nosso planeta e
consumidores”, disse Hugh Grant, presidente e CEO da Monsanto, no comunicado. Liam Condon, membro do Conselho de Administração da Bayer, irá comandar a Divisão de Crop Science (Ciência de Cultivos) combinada quando a integração começar. Até lá, a Monsanto vai operar de forma independente da Bayer, diz a alemã. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
14
DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br
IMPRESSÕES AO DIRIGIR
Fiat Cronos se destaca pelo acabamento Versão Precision, topo de linha do sedan-compacto, ainda conta com bom pacote de equipamentos AMINTAS VIDAL*
A Fiat foi líder de vendas no Brasil por muitos anos consecutivos. Na maior parte deste tempo ela não tinha o modelo mais vendido, mas oferecia a linha de veículos mais completa entre todos os concorrentes. Em 2015, último ano dessa liderança, seu catálogo contava com doze modelos de automóveis e seis de comerciais leves. De lá para cá, ela tirou de produção os modelos Bravo, Linea, Idea, Punto, Siena, Palio Fire, Novo Palio e deixou de importar o Freemount. Lançou o subcompacto Mobi em 2016, o hatch compacto Argo em 2017 e, este ano, o sedan-compacto derivado do Argo, o Cronos. Uma renovação muito tímida para recompor sua oferta de produtos no mercado nacional. O futuro do sedan Grand Siena também é incerto e sua produção não deverá resistir por muito tempo. Contudo, a responsabilidade de substituir o Siena e o Linea e, possivelmente, o Grand Siena, caiu sobre o novato Cronos. DC Auto recebeu a versão de topo de linha do Cronos para avaliação. Circulamos durante uma semana para conhecer o carro que enfrentará os sedans da concorrência. Com suas versões de entrada, o Cronos encara o Chevrolet Prisma, o Ford Ka Sedan e o Toyota Etios Sedan, os líderes da categoria em 2018, além de diversos outros modelos. Já essa versão Precision terá pela frente os sedans compactos mais espaçosos e caros do mercado, como o recém-lançado Volkswagen Virtus, o Honda City, reestilizado há pouco tempo, e o Chevrolet Cobalt, atualizado na linha 2016. O design da dianteira do Cronos é diferenciado em relação ao Argo. Capô, grades e para-choques são exclusivos, dando ao sedan
mais elegância e agressividade ao mesmo tempo, um resultado raro e muito melhor que o obtido na transformação do Novo Palio em Grand Siena. Tamanho acerto nos faz acreditar que, um dia, o Argo venha a adotar a frente do Cronos. Já a profusão de vincos laterais é a mesma do hatch, mas eles encontraram maior harmonia na carroceria do sedan, alongada em 366 mm. Normalmente, o design do modelo de três volumes é uma adaptação do de dois e o sedan fica menos equilibrado. Mas o Cronos ficou melhor que o Argo. Sua traseira curta, as lanternas alongadas e para-choque limpo e bem definido tem um ar de Alfa Romeo, a referência de estilo mais relevante de todo o grupo FCA. O Argo é um compacto espaçoso, tanto que, ao projetar o sedan Cronos, a Fiat manteve o mesmo entre-eixos do hatch (2,52 metros). Com essa distância, e o encosto do banco traseiro recuado em 10 mm, em comparação ao do Argo, o espaço para as pernas dos passageiros ficou bom. Como em todos os carros compactos a largura é limitada, sendo assim, o Cronos acomoda confortavelmente apenas dois adultos e uma criança no banco de trás. Já na parte da frente, passageiro e motorista ficam bem acomodados, envolvidos por um belo painel central e puxadores de portas salientes, tudo bem desenhado, produzido com plásticos duros, mas com diversas texturas, algumas variações de cores e tudo bem encaixado. Apenas em parte das portas dianteiras e nos apoios de braço delas é que existem áreas acolchoadas. Nas portas traseiras não existe material macio, é tudo rígido mesmo. Além do bom acabamen-
to, outra boa virtude do Cronos Precision é sua lista de equipamentos. De série, os principais são: central multimídia de 7 polegadas com tela touchscreen e sistemas Adroid Auto e Apple Car Play, bluetooth, entrada USB e sistema de reconhecimento de voz, volante com comandos de rádio e telefone, regulagem de altura e profundidade e revestimento em couro, câmbio tipo “borboleta” com trocas de marchas atrás do volante, controle de tração e estabilidade, auxiliar de partida em rampas, sistemas start&stop e de monitoramento de pressão dos pneus, sensor de estacionamento traseiro com visualização gráfica, direção elétrica, entre muitos outros. A unidade avaliada tinha três dos quatro pacotes de opcionais oferecidos. O primeiro acrescenta câmera de ré ao sistema multimídia com visualização gráfica do esterço da direção. O segundo traz os bancos revestidos com material que imita o couro e rodas de liga leve aro 17 polegadas com pneus 205/45 R17. Já o terceiro, equipa o Cronos Precision com sistema de abertura das portas e partida do motor por chave presencial, retrovisores externos com rebatimento elétrico e luz auxiliar para iluminar o piso externo, ar-condicionado digital, quadro de instrumentos de alta resolução com tela TFT de 7 polegadas, sensores de chuva e crepuscular e retrovisor interno eletrocrômico antiofuscamento. Airbags laterais dianteiros compõe o quarto opcional disponível. O motor da versão é o 1.8 16V bicombustível. Ele desenvolve 135/139 cv de potência às 5.750 rpm e sua força atinge 18,7/19,3 kgfm às 3.750 rpm, sempre com gasolina e etanol, respectivamente. A transmissão é automática com seis mar-
FOTOS: AMINTAS VIDAL
chas e oferece a possibilidade de trocas na alavanca ou por “borboletas” fixadas atrás do volante. * Colaborador
Motor 1.8 16V entrega bom desempenho O porta-malas do Fiat Cronos comporta 525 litros e o tanque de combustíveis, 48 litros. Suas outras medidas são: 4,36 metros de comprimento, 1,98 metro de largura (do extremo de um retrovisor ao outro), 1,52 metro de altura total e 165 mm de vão livre. A posição ao volante é alta, mesmo com o banco na regulagem mais baixa. Isso deve agradar à maioria dos motoristas, pois no Prisma, campeão da categoria, ela é ainda mais elevada. Apreciamos uma posição mais baixa, mesmo perdendo um pouco em visibilidade. A ergonomia é boa com todos os comandos à mão, principalmente os da central multimídia que é “flutuante”, destacada acima do painel. As maçanetas internas e os puxadores das portas são bem localizados e de fácil acesso, assim como os comandos dos vidros e retrovisores elétricos. As únicas observações ficam para os pedais que estão mais deslocados para a direita que o ideal, causando o desalinhamento das pernas em relação aos braços, e o volume dos puxadores das portas que podem atrapalhar pessoas mais altas ou obesas. Os nichos para objetos não são abundantes nem
muito espaçosos, mas atendem ao uso diário básico. Apesar da potência, esse motor não transforma o Cronos em um esportivo, mas entrega um bom desempenho, condizente com a proposta familiar do modelo. O casamento com o câmbio de seis marchas é bom, com acerto que privilegia uma condução mais econômica. Entretanto, ele “entende” a forma de conduzir de cada motorista, segurando as marchas até rotações mais elevadas, caso o condutor mantenha um comportamento esportivo. Passar o câmbio para a posição manual também melhora o controle sobre o carro, mas intervir pelas borboletas é o mais confortável. O condutor faz as reduções necessárias para ultrapassagens ou para o uso do freio motor, por exemplo, e o câmbio volta ao automático depois de um tempo, sem intervenção do motorista. O conforto de marcha também é bom. O acerto da suspensão, em conjunto às rodas de 17 polegadas, entrega muita estabilidade com pouca inclinação da carroceria, pouca tendência de sobre-esterço e eficiência nas frenagens. Porém, com as rodas de série, aro de 16 polegadas e pneus de perfil mais alto, acreditamos que o Cronos fique mais
confortável, sem perder a eficiência direcional necessária. Este motor não é energeticamente dos mais eficientes. Mesmo com o sistema start&stop, ele fez apenas 7 km/l de gasolina nas acidentadas ruas de Belo Horizonte (MG). O câmbio automático fez diferença, mesmo nas estradas. Aos 110 km/h, e em sexta marcha, o motor trabalha às baixas 2.250 rpm, garantindo conforto acústico e um bom consumo de 13,5 km/l. O Fiat Cronos tem tudo para subir no ranking dos modelos mais vendidos no Brasil no segmento de sedans compactos de entrada. Em relação aos modelos mais caros (premium) como Virtus, City e Cobalt, faltam-lhe espaço interno e um motor mais moderno, que entregue desempenho com economia de combustível. Quando a Fiat equipar os motores Firefly com alimentação assistida por turbo compressor, ela terá a mecânica necessária para encarar a Volkswagen de frente e ainda alguma vantagem sobre os outros concorrentes. Com o que já oferece ao mercado e as mudanças mecânicas futuras, o Cronos deverá se sair em bem nessa difícil missão imposta pela Fiat. (AV)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
15
FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
TURBULÊNCIA NA ECONOMIA
ANBIMA
Dólar dispara e rompe barreira dos R$ 3,90, mesmo após atuação do BC Moeda subiu 2,28% no terceiro pregão consecutivo de alta DIVULGAÇÃO
São Paulo - O dólar deu novo salto ontem e foi ao patamar de R$ 3,92, mesmo após o Banco Central (BC) reforçar novamente sua intervenção no mercado, com o nervosismo dos investidores com as cenas política e fiscal locais. O dólar avançou 2,28%, a R$ 3,9258 na venda, maior patamar desde 1º de março de 2016, quando ficou em R$ 3,9411. Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,9684. Foi o terceiro pregão consecutivo de alta, acumulando 4,87%. Desde fevereiro, a moeda norte-americana já disparou 23,44% até esse pregão. O dólar futuro subia cerca de 1,90%. “Estamos vendo um pequeno ataque especulativo ao Brasil via câmbio, mas acredito que é perfeitamente contornável”, afirmou o sócio-gestor da gestora Leme Investimentos, Paulo Petrassi, acrescentando que o BC tem condições de atuar. Ataque especulativo - Outros profissionais ouvidos pela Reuters também consideraram que o Brasil estaria sofrendo um ataque especulativo, a exemplo do que aconteceu com Turquia e Argentina recentemente, defendendo atuação mais firme pelo BC. O mercado doméstico piorou após a greve dos caminhoneiros elevar as preocupações com a deterioração do quadro fiscal do Brasil, com a redução do preço do diesel gerando impacto bilionário sobre as contas do governo. Além disso, pesquisas eleitorais têm mostrado dificuldade dos candidatos que o mercado considera como mais comprometidos com ajustes fiscais de ganhar tração na corrida presidencial. Intervenção - Com isso, o BC vem atuando com mais força nos mercados e, na sessão, anunciou e vendeu integralmente a oferta de até 40 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Um pouco antes, o BC já havia vendido integralmente outro lote de até 15 mil novos swaps, injetando com esses dois leilões US$ 6,866 bilhões neste mês no mercado.
Na máxima do dia, a cotação do dólar alcançou o patamar de R$ 3,96
O BC também vendeu integralmente a oferta de até 8.800 swaps para rolagem, já somando US$ 2,2 bilhões do total de US$ 8,762 bilhões que vence em julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, rolará integralmente o volume. A turbulência recente levou os estrategistas a elevarem suas projeções para o dólar, mas a incerteza sobre as cotações disparou, mostrou pesquisa da Reuters, ilustrando como o salto da moeda norte-americana colocou em xeque os mantras otimistas que marcaram os últimos meses. “O BC tem mesmo que atuar. Se o dólar bater em R$ 4, vai ter um mal-estar muito grande”, afirmou Petrassi. “Ele tem artilharia grande. Precisa aumentar o swap. Se complicar, usa (leilão de) linha. Tem que mostrar pulso firme”, completou, referindo-se aos leilões de venda de dólares no mercado à vista com compromisso de recompra. Especialistas consultados pela Reuters disseram que, caso o dólar permaneça acima do patamar de R$ 4, a atual política monetária do BC teria de ser alterada, com
eventuais altas da Selic. Ibovespa despenca - O Ibovespa, principal índice de ações da B3, desabou ontem, renovando mínima no ano, com movimentos de stop loss elevando o giro financeiro e acentuando perdas em um pregão já negativo por apreensões com o nebuloso cenário político-eleitoral no País. No fechamento, o Ibovespa caiu 2,98%, a 73.851 pontos, menor patamar de fechamento desde 20 de dezembro do ano passado. No pior momento, despencou 6,5%, a 71.161 pontos, mínima intradia desde 16 de novembro de 2017. A recuperação de alguns papéis, reflexo do tradicional movimento de busca por barganhas, ajudou a afastar o índice das mínimas. Ainda assim, apenas três das 67 ações da carteira do Ibovespa terminaram o dia em alta, com os papéis das blue chips respondendo pelo principal peso negativo. O volume financeiro no pregão alcançou R$ 20,4 bilhões, muito acima da média diária de 2018 (R$ 11,8 bilhões) e de junho (R$ 14,2 bilhões). (Reuters)
Eleições estão por trás de tensão no câmbio Brasília - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse ontem que existe uma tensão maior no mercado de câmbio no Brasil por causa das eleições deste ano. Ele afirmou que a alta do dólar está ocorrendo em todo o mundo, mas há especificidades no caso do Brasil. “Como sabemos, existe uma tendência global de valorização do dólar. E isso afeta a economia brasileira, como afeta outras economias, com maior intensidade as emergentes. Evidentemente tem as especificidades do caso brasileiro. Existe uma tensão maior dada pela transição política, em cenário das eleições. Tudo isso agrega volatilidade e incerteza aos mercados”, disse o ministro, após participar de reunião do Comitê Estratégico de Governança do Ministério da Fazenda com o Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. Guardia reforçou que a economia brasileira tem fundamentos
sólidos, com reservas internacionais “extremamente elevadas” e déficit em conta corrente financiado por investimento direto estrangeiro. “Tudo isso reforça muito a solidez da economia brasileira para enfrentar esse tipo de movimento (de alta do dólar)”, disse, ao ser questionado se está havendo especulação no mercado. Governo atento - O ministro ressaltou que o Banco Central e o Tesouro Nacional têm monitorado os mercados de câmbio e juros, destacando que o câmbio no País é flutuante e a atuação do BC é no sentido de evitar fortes oscilações. “O Banco Central monitora e tem atuado no mercado de câmbio quando julga oportuno. O Tesouro Nacional também tem olhado o mercado de juros para tentar reduzir a volatilidade neste mercado. Então, estamos atuando conjuntamente, de ma-
neira coordenada”, salientou. Ele acrescentou que o Tesouro Nacional tem um colchão de liquidez, o que permite reagir em momentos de maior volatilidade. “Tanto o Ministério da Fazenda, quanto o Banco Central têm acompanhado essa evolução, e o que sempre destacamos: o fundamental é que o País avance no que é efetivamente relevante para reforçar a nossa capacidade de superar esses momentos de maior turbulência. Eu me refiro à continuidade do processo de reformas”, afirmou. Guardia reforçou que a reforma da Previdência é um tema pendente, que o País “necessariamente tem que enfrentar”. Questionado se as oscilações no mercado podem levar a aumento da taxa básica de juros, a Selic, Guardia preferiu não se posicionar. “Nunca comento decisões de juros. Isso é competência exclusiva do Banco Central”, destacou. (ABr)
Fundos de investimento no País registraram resgates de R$ 4 bilhões no último mês DA REDAÇÃO
O mês de maio foi atípico para a indústria de fundos brasileira. Com desequilíbrio em indicadores macroeconômicos (como a desvalorização das moedas emergentes, a manutenção da Selic em 6,5% e as revisões de baixa para o crescimento do PIB), além da greve dos caminhoneiros, os fundos sofreram resgates de R$ 4 bilhões no período, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Ainda assim, no resultado consolidado do ano, a tendência se mantém positiva: a captação líquida acumulada é de R$ 57,4 bilhões, 29,6% acima da média verificada entre os meses de janeiro e maio dos últimos quatro anos (R$ 44,3 bilhões). “A junção de vários fatores negativos em um mesmo período afetou o mercado de maneira geral, respingando também nos fundos. Vemos esse movimento, entretanto, como pontual. A indústria segue forte e atraente: nos últimos 12 meses, por exemplo, foram abertas cerca de dois milhões de novas contas, em um universo de 14,5 milhões”, afirma o vice-presidente da Anbima, Carlos André. Atratividade- Os multimercados seguem na liderança da indústria: em maio, esses fundos tiveram ingressos líquidos de R$ 1,8 bilhão e, no ano, a captação chega a R$ 44,9 bilhões (participação de 78,3% do total). Os fundos de ações, que no mês passado captaram R$ 469,7
milhões, já acumulam R$ 10,8 bilhões entre janeiro e maio. Os produtos de renda fixa, por outro lado, chegaram ao quarto mês consecutivo de resgates (R$ 2 bilhões em maio e R$ 7 bilhões no total do ano), como reflexo dos juros mais baixos. De janeiro a maio, os multimercados também se destacaram nos retornos aos investidores. As médias dos produtos Long and Short superaram, inclusive, os principais indicadores do mercado: o tipo Long and Short Neutro (que faz operações ligadas à renda variável, montando posições compradas e vendidas com o objetivo de manter exposição financeira limitada a 5%) rendeu 6,46% e o Long and Short Direcional (que faz operações de ativos e derivativos ligados à renda variável, montando posições compradas e vendidas) chegou a 5,15%, enquanto o Ibovespa e o IMA Geral (Índice de Mercado Anbima) tiveram rentabilidades de 0,5% e 2,32%, respectivamente. Entre os fundos de renda fixa, os melhores retornos estiveram naqueles de prazos mais longos. Nessa linha, o tipo Renda Fixa Duração Alta Grau de Investimento (que investe no mínimo 80% da carteira em títulos com baixo risco de crédito de prazos mais longos) acumulou rentabilidade de 3,46%. Já os fundos de ações refletiram a baixa da bolsa de valores: o tipo Ações Livre (que não tem compromisso de concentrar em uma estratégia específica) variou 0,34% no acumulado entre janeiro e maio. (Com informações da Anbima.)
FGV
IGP-DI tem aumento de 1,64% em maio influenciado pelos preços no atacado Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou elevação de 1,64% em maio, ante um aumento de 0,93% em abril, divulgou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador veio acima da mediana (1,42%) das projeções do mercado financeiro, mas dentro do intervalo das estimativas (1,23% a 1,70%), de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 3,91% no ano. Também contabilizou um avanço de 5,20% em 12 meses, outro resultado que veio acima da mediana das projeções (4,95%), mas dentro do intervalo das estimativas (4,77% a 5,97%). A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve alta de 2,35% em maio, após a elevação de 1,26% registrada em abril. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve um aumento de 0,41% em maio, ante um crescimento de 0,34% em abril. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,23% em maio, depois do aumento de 0,29% em abril. O período de coleta de preços para o índice de maio foi do dia 1º ao 31 do mês.
IPAs - Os preços dos produtos agropecuários no atacado, mensurados pelo IPA Agrícola, subiram 1,50% em maio, após a elevação de 2,18% em abril, dentro do IGP-DI. Já os produtos industriais, medidos pelo IPA Industrial, aumentaram 2,65% em maio, depois de uma alta de 0,96% no atacado em abril. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,05% em maio, ante um avanço de 0,21% em abril. Os preços dos bens intermediários subiram 3,30% em maio, após avançarem 2,00% em abril. Os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 2,80% em maio, depois da elevação de 1,68% em abril. O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) de maio subiu 0,19%, após um aumento de 0,37% em abril. O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 1,49% no ano e avanço de 3,08% em 12 meses. (AE)
Indicadores Econรดmicos In๏ฌ aรงรฃo
Dรณlar
TR/Poupanรงa
&20(5&,$/
&2035$
5
5
5
IGP-M (FGV)
9(1'$
5
5
5
IPC-Fipe
37$; %&
&2035$
5
5
5
IGP-DI (FGV)
9(1'$
5
5
5
INPC-IBGE
785,602
&2035$
5
5
5
IPCA-IBGE
9(1'$
5
5
5
ICV-DIEESE
3$5$/(/2
&2035$
5
5
5
IPCA-IPEAD
9(1'$
5
5
5
Abril
Maio
Fonte: $(
&'% 3Up GLDV
D D
&DSLWDO GH *LUR
D D
+RW 0RQH\
D P
&',
D D
2YHU
D D
Fonte $(
Ouro
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 Fonte: $(
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte %&
Imposto de Renda Base de Cรกlculo (R$)
$OtTXRWD
3DUFHOD D
(%)
deduzir (R$)
,VHQWR
,VHQWR
'H DWp
'H DWp
'H DWp
$FLPD GH
$Wp
Deduรงรตes: D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H WUDQVIHULGRV SDUD D UHVHUYD UHPXQHUDGD FRP PDLV GH DQRV F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD G 3HQVmR DOLPHQWtFLD Obs:
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Marรงo
Abril
Maio No ano
12 meses
Salรกrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
$JRVWR 6HWHPEUR 2XWXEUR 1RYHPEUR 'H]HPEUR -DQHLUR )HYHUHLUR 0DUoR $EULO 0DLR
ร ndices
3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D SDUFHOD D GHGX]LU
Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
Junho Salรกrio CUB-MG* (% UPC (R$) UFEMG (R$) TJLP (&a.a.) *Fonte: Sinduscon-MG
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Marรงo
D D D D D D D D D D D D D D D D D D
02('$ 3$ร 6 %2/,9$5 9(1 %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 Fonte: Banco Central
&ร ',*2
Contribuiรงรฃo ao INSS &2035$
9(1'$
TABELA DE CONTRIBUIร ร ES DE JANEIRO DE 2017 7DEHOD GH FRQWULEXLomR GRV VHJXUDGRV HPSUHJDGRV LQFOXVLYH R GRPpVWLFR H WUDEDOKDGRU DYXOVR 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD (R$) (%) $Wp 'H D 'H DWp CONTRIBUIร ร O DOS SEGURADOS AUTร NOMOS, EMPRESร RIO E FACULTATIVO 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
$Wp YDORU 0tQLPR 'H DWp DWp COTAS DE SALร RIO FAMร LIA 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5
9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5
Fonte 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR
FGTS ร ndices de rendimento &RPSHWrQFLD )HYHUHLUR 0DUoR
Comprovante de Juros sobre o Capital Prรณprio โ PJ - Fornecimento, j EHQHยฟFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR &RPSURYDQWH GH 3DJDPHQWR RX &UpGLWR GH -XURV VREUH R &DSLWDO 3UySULR QR PrV GH PDLR DUW ย ,, GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qย )RUPXOiULR IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV GH PDLR LQFLGHQWH VREUH SURGXWRV FODVVLยฟFDGRV QR FyGLJR GD 7LSL FLJDUURV TXH FRQWHQKDP WDEDFR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
Previdรชncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - (QYLR DR VLQGLFDWR UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SURยฟVVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV HPSUHJDGRV GD FySLD GD *XLD GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO *36 UHODWLYD j FRPSHWrQFLD PDLR +DYHQGR UHFROKLPHQWR GH FRQWULEXLo}HV HP PDLV GH XPD *36 HQFDPLQKDU FySLDV GH WRGDV DV JXLDV 1RWD 6H D GDWD OLPLWH SDUD D UHPHVVD IRU OHJDOPHQWH FRQVLGHUDGD IHULDGR D HPSUHVD GHYHUi DQWHFLSDU R HQYLR GD JXLD *36 FySLD
Dia 13
&UpGLWR $EULO 0DLR
Seguros
TBF
D $ D D D D D D D D D D D D D Fonte: AE
Fonte: Fenaseg
Aluguรฉis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial IPCA (IBGE) $EULO IGP-DI (FGV) 0DLR IGP-M (FGV) 0DLR
Agenda Federal Dia 8
Taxas de cรขmbio
D D D D D D D D D D D D D D D D D
IOF - 3DJDPHQWR GR ,2) DSXUDGR QR ย GHFrQGLR GH MXQKR 2SHUDo}HV GH FUpGLWR 3HVVRD -XUtGLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FUpGLWR 3HVVRD )tVLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR (QWUDGD GH PRHGD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR 6DtGD GH PRHGD &yG 'DUI 7tWXORV RX 9DORUHV 0RELOLiULRV &yG 'DUI )DFWRULQJ &yG 'DUI 6HJXURV &yG 'DUI 2XUR DWLYR ยฟQDQFHLUR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
IRRF - 5HFROKLPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD 5HWLGR QD )RQWH FRUUHVSRQGHQWH D IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR SHUtRGR GH ย LQFLGHQWH VREUH UHQGLPHQWRV GH DUW , OHWUD ยณEยด GD /HL Qย D MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ยฟQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV D UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR H[WHULRU H WtWXORV GH FDSLWDOL]DomR E SUrPLRV LQFOXVLYH RV GLVWULEXtGRV VRE D IRUPD GH EHQV H VHUYLoRV REWLGRV HP FRQFXUVRV H VRUWHLRV GH TXDOTXHU HVSpFLH H OXFURV GHFRUUHQWHV GHVVHV SUrPLRV H F PXOWD RX TXDOTXHU YDQWDJHP SRU UHVFLVmR GH FRQWUDWRV 'DUI &RPXP YLDV
Cide - 3DJDPHQWR GD &RQWULEXLomR GH ,QWHUYHQomR QR 'RPtQLR (FRQ{PLFR FXMRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUUHUDP QR PrV GH PDLR DUW ย ย ย GD /HL Qย DUW ย GD /HL Qย ,QFLGHQWH VREUH DV LPSRUWkQFLDV SDJDV FUHGLWDGDV HQWUHJXHV HPSUHJDGDV RX UHPHWLGDV D UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR H[WHULRU D WtWXOR GH UR\DOWLHV RX UHPXQHUDomR SUHYLVWRV QRV UHVSHFWLYRV FRQWUDWRV UHODWLYRV D IRUQHFLPHQWR GH WHFQRORJLD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH DVVLVWrQFLD WpFQLFD FHVVmR H OLFHQoD GH XVR GH PDUFDV H FHVVmR H OLFHQoD GH H[SORUDomR GH SDWHQWHV &yG 'DUI ,QFLGHQWH QD FRPHUFLDOL]DomR GH SHWUyOHR H VHXV GHULYDGRV JiV QDWXUDO H VHXV GHULYDGRV H iOFRRO HWtOLFR FRPEXVWtYHO &LGH &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
&RยฟQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD Fonte โ Autopeรงas - 5HFROKLPHQWR GD &RยฟQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW ย ย ย GD /HL Qย FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Qย QR SHUtRGR GH D 'DUI &RPXP YLDV
EFD-Reinf - (QWUHJD GD (VFULWXUDomR )LVFDO 'LJLWDO GH 5HWHQo}HV H 2XWUDV ,QIRUPDo}HV )LVFDLV ()' 5HLQI UHODWLYD DR PrV GH PDLR SHODV HQWLGDGHV FRPSUHHQGLGDV QR R *UXSR FRP IDWXUDPHQWR HP DFLPD GH 5 ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย DUW ย ย ย LQFLVR , H DUW ย DPERV FRP D UHGDomR GDGD SHOD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย ,QWHUQHW Previdรชncia Social (INSS) - &RQWULEXLQWH LQGLYLGXDO IDFXOWDWLYR H VHJXUDGR HVSHFLDO RSWDQWH SHOR UHFROKLPHQWR FRPR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO 5HFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD PDLR GHYLGDV SHORV FRQWULEXLQWHV LQGLYLGXDLV SHOR IDFXOWDWLYR H SHOR VHJXUDGR HVSHFLDO TXH WHQKD RSWDGR SHOR UHFROKLPHQWR QD FRQGLomR GH FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR SHUPLWH VH SURUURJDU R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH SRVWHULRU *36 YLDV
Dia 20
Dia 14
EFD โ Contribuiรงรตes - Entrega da EFD - &RQWULEXLo}HV UHODWLYDV DRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR PrV GH DEULO ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย DUW ย ,QWHUQHW
Dia 15
IRRF - 5HFROKLPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD 5HWLGR QD )RQWH FRUUHVSRQGHQWH D IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR PrV GH PDLR LQFLGHQWH VREUH UHQGLPHQWRV GH EHQHยฟFLiULRV LGHQWLยฟFDGRV UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR 3DtV DUW , ยณHยด GD /HL Qย FRP D UHGDomR GDGD SHOD /HL &RPSOHPHQWDU Qย 'DUI &RPXP YLDV
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
FINANÇAS
18
Continuação
Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
Índices
Junho
TR/Poupança Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
0,89%
0,76%
0,07%
0,64%
0,57%
Maio No ano
12 meses
07/06/2018
06/06/2018
05/06/2018
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,9136
R$ 3,8372
R$ 3,8096
VENDA
R$ 3,9146
R$ 3,8377
R$ 3,8101
IPC-Fipe
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
0,55%
0,46%
-0,42%
0,00%
-0,03%
0,19%
0,22%
1,54%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,8994
R$ 3,8187
R$ 3,7746
IGP-DI (FGV)
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
0,74%
0,58%
0,15%
0,56%
0,93%
1,64%
3,91%
5,20%
IGP-M (FGV)
-0,67%
1,38%
3,45%
4,26%
VENDA
R$ 3,9000
R$ 3,8193
R$ 3,7752
INPC-IBGE
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
0,23%
0,18%
0,07%
0,21%
-
0,69%
1,69%
TURISMO
COMPRA
R$ 3,8470
R$ 3,7370
R$ 3,7130
IPCA-IBGE
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
0,29%
0,32%
0,05%
0,22%
-
0,92%
2,00%
VENDA
R$ 4,0630
R$ 3,9730
R$ 3,9500
PARALELO
COMPRA
R$ 3,9900
R$ 3,9000
R$ 3,8800
VENDA
R$ 4,0900
R$ 4,0000
R$ 3,9800
Fonte: AE
07/06 CDB Pré 30 dias
6,68% - a.a.
Capital de Giro
9,81% - a.a.
Hot Money
1,04% - a.m.
CDI
6,39% - a.a.
Over
6,40% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 07/06/2018
06/06/2018
05/06/2018
US$ 1.303,00
US$ 1.301,10
US$ 1.302,20
R$ 163,00
R$ 159,39
R$ 157,50
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
Tributos Federais (%) 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52
Meta da Taxa a.a. (%) 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 -
Reservas Internacionais 06/06 .......................................................................... US$ 382.060 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Até 1.903,98
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
0,95%
0,05%
0,03%
0,04%
-
1,08%
2,79%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
1,70%
-0,44%
-0,27%
0,19%
-
1,18%
3,74%
Abril 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60
Maio 954,00 23,54 3,2514 6,60
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Nova Iorque (onça-troy)
ICV-DIEESE IPCA-IPEAD
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Junho Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,15 UPC (R$) 23,48 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA/PAÍS BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
CÓDIGO 26 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75
Março 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
VENDA 0,0000489 0,5693 0,8285 0,006894 0,4457 0,6187 0,485 0,4493 0,1792 0,08211 0,03366 12,9267 0,003287 5,5007 0,03913 1,0619 2,9757 3,9 3,9 3,003 0,01877 4,6988 2,926 0,4971 0,5865 3,9 0,01447 3,9711 0,0006916 0,03548 0,2189 5,2373 0,002591 0,007573 0,1311 0,8707 1,1963 0,05817 0,006175 0,001376 3,9 0,07876 0,07418 0,1904 0,1256 0,5221 0,0029 0,6104 0,6105 1,0714 10,1299 0,0156 0,0000924 1,04 0,9811 0,06258 0,05804 0,0002813 0,2529 1,0951 0,003641 1,0793 4,6086
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA
Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18
Até Acima de
Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018
FGTS Índices de rendimento Competência Fevereiro/2018 Março/2018
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de maio/2018 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de maio/2018 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contenham tabaco) Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência maio/2018. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia) Dia 13
Crédito Abril/2018 Maio/2018
Seguros
TBF
21/05
0,01311781 2,92791132
22/05
0,01311781 2,92791132
23/05
0,01311781 2,92791132
24/05
0,01311781 2,92791132
25/05
0,01311781 2,92791132
26/05
0,01311781 2,92791132
27/05
0,01311781 2,92791132
28/05
0,01311781 2,92791132
29/05
0,01311781 2,92791132
30/05
0,01311781 2,92791132
31/05
0,01311781 2,92791132
01/06
0,01311781 2,92791132
02/06
0,01311781 2,92791132
23/05 a 23/06 24/05 A 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 30/06 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 Fonte: AE
03/06
0,01311781 2,92791132
04/06
0,01311781 2,92791132
05/06
0,01311781 2,92791132
06/06
0,01311781 2,92791132
07/06
0,01311781 2,92791132
08/06 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
3% 0,2466 0,2466
6% 0,4867 0,4867
0,5069 0,4844 0,4609 0,4617 0,4848 0,5080 0,5159 0,5092 0,4859 0,4859 0,4692 0,4926 0,5160 0,5103 0,5116
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Abril IGP-DI (FGV) Maio IGP-M (FGV) Maio
IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de junho/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º 10.06.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 14
1,0520
EFD – Contribuições - Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de abril/2018 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet
1,0426
Dia 15
1,0276
20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 8
Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000487 0,5571 0,8275 0,006853 0,4451 0,6185 0,4846 0,4491 0,1791 0,08107 0,03349 12,8906 0,00325 5,4921 0,03897 1,0615 2,9749 3,8994 3,8994 3,0016 0,01853 4,6421 2,9248 0,4969 0,5709 3,8994 0,01446 3,9689 0,0006886 0,03547 0,2181 5,2349 0,002564 0,007563 0,131 0,8701 1,195 0,05807 0,006168 0,001374 3,8994 0,07849 0,07414 0,1903 0,1254 0,5192 0,002857 0,6097 0,6104 1,0707 10,1283 0,01558 0,0000924 1,0398 0,9802 0,06255 0,05801 0,000281 0,2516 1,094 0,003634 1,079 4,606
02/05 a 02/06 03/05 a 03/06 04/05 a 04/06 05/05 a 05/06 06/05 a 06/06 07/05 a 07/06 08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06
Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de maio/2018 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (CideCombustíveis) - Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no período de 16 a 31.05.2018. Darf Comum (2 vias) EFD-Reinf - Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mês de maio/2018, pelas entidades compreendidas no 1o Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nº 1.701/2017, art. 2º, § 1º inciso I, e art. 3º, ambos com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.767/2017). Internet Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial - optante pelo recolhimento como contribuinte individual. Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência maio/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancário, permitese prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de maio/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
19
LEGISLAÇÃO NEGOCIAÇÃO COLETIVA
TRIBUTOS
Reforma trabalhista está de acordo com a Convenção 98
Receita Federal libera consulta ao primeiro lote de restituição do IRPF
OIT tira o Brasil da lista de países suspeitos de violação de direitos
Brasília - A partir das 9 horas de hoje, será liberada a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2018. O lote contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017, informou a Receita Federal. O crédito bancário para 2.482.638 contribuintes será realizado no próximo dia 15, totalizando R$ 4,8 bilhões. Terão prioridade para receber a restituição 228.921 idosos acima de 80 anos, 2.100.461 contribuintes entre 60 e 79 anos e 153.256 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a au-
Brasília - A Comissão de Aplicação de Normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra (Suíça), concluiu ontem que a reforma trabalhista é compatível com a chamada Convenção 98, que trata do direito à negociação coletiva. A conclusão libera o Brasil da lista de países suspeitos de violações de direitos trabalhistas. Em comunicado ao governo brasileiro, a comissão informa que a “reforma trabalhista está em conformidade com as definições da Convenção 98”, faz sugestões e solicita informações. No documento, a OIT propõe o detalhamento e a análise sobre os termos da aplicação dos princípios da “negociação coletiva livre e voluntária na reforma trabalhista”. Também quer informações sobre as “consultas tripartites com os interlocutores sociais a respeito da reforma trabalhista”. O prazo para elaborar as respostas é de menos de quatro meses. O governo
brasileiro terá de criar uma comissão que vai elaborar um relatório e encaminhar à OIT até novembro. No último dia 29, a OIT incluiu o Brasil na lista dos 24 casos considerados como mais graves de suspeitas de violações de direitos trabalhistas pela Comissão de Normas por dúvidas envolvendo a reforma trabalhista, principalmente, as negociações coletivas. O foco das críticas estava na Convenção 98 da OIT, de 1949, que define orientações sobre negociações livres e irrestritas. O Brasil ratificou a convenção em 1952. Essas orientações estão também na legislação trabalhista brasileira em vigor desde novembro de 2017. A pedido da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ,que entrou com uma representação de contestação na OIT em que questiona o item relativo ao tema na reforma trabalhista, o assunto foi analisado pelo Comitê de Peritos da OIT. No entanto, a análise ocorreu em setem-
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 09/05/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob. com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 8 ICMS - maio de 2018 - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: gerador e/ou distribuidor de energia elétrica e de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação (telefonia); indústria de combustíveis e lubrificantes, exceto combustíveis de origem vegetal. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manter o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, I, § 1º, II. ICMS - maio de 2018 - contribuinte/atividade econômica: indústrias de lubrificantes ou de
PEDRO VENTURA/ABr
A reforma trabalhista foi questionada pela CUT na OIT
bro, sendo que a reforma só foi aprovada em dezembro. Porém, a Comissão de Aplicação de Normas admitiu ontem que a análise foi feita “fora do ciclo regular”, ou seja, não ocorreu dentro dos prazos previstos. No questionamento, a CUT afirma que a reforma ameaça acordos coletivos e põe em risco os direitos dos trabalhadores.
nização, formado por 20 especialistas internacionais - advogados, direito do trabalho, direito internacional e direito comparado - analisou o recurso da CUT e pediu esclarecimentos ao Brasil. Nessa etapa de análises, o comitê informou que observava “com preocupação” a reforma e que as mudanças poderiam gerar a “derrogação de direitos” - levar à anulação os acordos anteriores. Esclarecimentos - Em no- Em seguida, o Ministério do vembro do ano passado, o Trabalho apresentou expliComitê de Peritos da orga- cações. (ABr)
combustíveis, inclusive álcool para fins carburantes, excetuados os demais combustíveis de origem vegetal. Nota: O pagamento do valor remanescente (10% do ICMS devido) deverá ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”. ICMS - maio de 2018 - contribuinte/atividade econômica - comércio atacadista em geral quando não especificado no art. 85, I, “b” do RICMS-MG/2002. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/ internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.1”. ICMS - maio de 2018 - contribuinte/atividade econômica: comércio varejista, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamentos. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.2”.
no código 1113-5/02 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, da indústria do fumo, classificada no código 1220-4/01 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, do gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 300.000.000,00, e do estabelecimento fabricante de produtos do refino de petróleo e de suas bases, classificados no código 1921-7/00 da CNAE, realizadas nos meses de fevereiro a agosto de 2018. Deverá ocorrer o pagamento do ICMS até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações realizadas do dia 27 ao último dia de cada mês. Nota: Havendo a impossibilidade de se apurar o imposto devido até o dia 27 do próprio mês o contribuinte deverá recolher o valor correspondente a 90% ICMS apurado no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIX, § 20.
ICMS - maio de 2018 - contribuinte/atividade econômica: indústrias não especificadas no art. 85, I, da alínea “e” do RICMSDia 9 -MG/2002. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do ICMS - maio de 2018 - Declamês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, ração de Apuração e Informação RICMS-MG/2002, Parte Geral, do ICMS (Dapi 1) - contribuintes artigo 85, I, “n.3”. sujeitos à entrega: indústria do fumo; demais atacadistas que ICMS - maio de 2018 - con- não possuam prazo específico em tribuinte/atividade econômica: legislação; varejistas, inclusive prestador de serviço de transporte. hipermercados, supermercados e Nota: O pagamento deve ser efetu- lojas de departamento; prestador ado até o dia 8 do mês subsequente de serviço de transporte, exceto ao da ocorrência do fato gerador. aéreo; empresas de táxi-aéreo DAE/internet. RICMS-MG/2002, e congêneres. Nota: Os prazos Parte Geral, artigo 85, “n. 4”. para transmissão de documentos ICMS - Do dia 27 até último dia fiscais pela Internet são os mesmos do mês de maio de 2018 - operações atribuídos às demais formas de ou prestações próprias do presta- entrega dos documentos fiscais dor de serviço de comunicação na previstos no RICMS-MG/2002. modalidade telefonia, classificado Tendo em vista ser uma obriganos códigos 6110-8/01 e 6120-5/01 ção acessória eletrônica e a inexisda Cnae, que apresente faturamen- tência de prazo para prorrogação to, por núcleo de inscrição, no mês quando a entrega cair em dia não anterior ao da ocorrência do fato útil, manteremos o prazo original gerador, superior a R$ 30.000.00,00, de entrega (RICMS-MG/2002, aneda indústria de bebidas, classificada xo V, parte 1, artigo 162). Internet.
torregularização, mediante entrega de declaração retificadora, informou a Receita. Há, ainda, aplicativo para tablets e smartphones, o que facilita consulta às declarações do IRPF e situação no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (ABr)
RICMS-MG/2002, anexo V, parte -MG/2002, anexo XV, parte 2, será 1, artigo 152, caput, § 1º, III. o responsável pelo recolhimento do ICMS devido pelas operações Dia 10 subsequentes, no momento da entrada das mercadorias em seu ICMS - maio de 2018 - substi- estabelecimento. DAE/internet, tuição tributária - arquivo eletrô- RICMS-MG/2002, anexo XV, parte nico - GIA-ST - transmissão, pela 1, artigo 46, V. Internet, de arquivo eletrônico com ICMS - maio de 2018 - substios registros fiscais das operações e prestações efetuadas no mês ante- tuição tributária - saídas de merrior, pelo contribuinte substituto. cadorias indicadas nos artigos Não há previsão de prorrogação 12; 13; 16, I; 18, III; 47; 58, II, § 2º; de entrega; desta forma, manter o 64, caput; 111-A, I; 113, parágrafo prazo original de envio. Internet, único, do anexo XV do RICMSRICMS-MG/2002, anexo V, parte -MG/2002 - relativo ao imposto 1, artigo 152, § 3º, anexo XV, parte devido por substituição tributária 1, e artigo 36, II, “b”. nas operações internas. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, anexo ICMS - maio de 2018 - Decla- XV, parte 1, artigo 46, III, “a” e “b”. ração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes ICMS - maio de 2018 - substisujeitos à entrega: prestador de tuição tributária - o distribuidor serviço de transporte aéreo, exceto hospitalar situado no Estado é empresa de táxi-aéreo; Conab/ responsável, na condição de suPAA, Conab/PGPM, Conab/EE jeito passivo por substituição, e Conab/MO. Os prazos para pela retenção e pelo recolhimento transmissão de documentos fis- do ICMS devido nas operações cais, via Internet, são os mesmos subsequentes com as mercadorias atribuídos às demais formas de elencadas no capítulo 13 (medientrega de documentos fiscais camentos) da parte 2 do anexo previstos no RICMS/MG (artigo XV. Notas: 162 do anexo V do RICMS/MG). (1) O recolhimento será efetuado Internet, RICMS-MG/2002, anexo no dia 9 do mês subsequente ao da V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, IV. saída da mercadoria, na hipótese do artigo 59-B da parte 1 do anexo Dia 11 XV do RICMS-MG/2002. (2) Na hipótese de não haver ICMS - maio de 2018 - substitui- expediente bancário, o pagamento ção tributária - responsabilidade será efetuado no primeiro dia útil pelo recolhimento for atribuída após, nos termos do artigo 91 da ao remetente responsável, inscrito Parte Geral do RICMS-MG/2002. no Cadastro de Contribuintes de DAE/internet, RICMS-MG/2002, Minas Gerais, nas saídas de: anexo XV, parte 1, artigos 46, III, a) mercadorias relacionadas nos “c” e 59-B. itens 7.0, 8.0 e 16.0 do capítulo 6 (combustíveis e lubrificantes) da ICMS - maio de 2018 - subsparte 2 do anexo XV; e tituição tributária - entrada da b) nas situações previstas no mercadoria no estabelecimento, RICMS-MG/2002, anexo XV, ar- quando o sujeito passivo por substigos 73, I, II, “a” e “f”, III, V e § tituição for inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste 1º, 74 e 83. Exceções: álcool etílico hidratado Estado; operações interestaduais combustível (AEHC), operações com desperdícios e resíduos dos interestaduais com gasolina, óleo metais alumínio, cobre, níquel, diesel e GLP quando o responsável chumbo, zinco e estanho e com pelo recolhimento do imposto em alumínio em forma bruta. Nota: outra Unidade da Federação não Sujeito passivo: estabelecimento for produtor nacional de combus- industrial destinatário localizado tíveis. Nota: O estabelecimento nos estados de Mato Grosso do Sul, importador ou adquirente de mer- Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. cadorias sujeitas à substituição DAE/internet, RICMS-MG/2002, tributária, relacionadas no RICMS- anexo XV, parte 1, artigo 46, V, “d”.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2018
20
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
VIVER EM VOZ ALTA DÊNIO SIMÕES / AGÊNCIA BRASÍLIA
Janela de Dramaturgia Desde sua criação, em 2012, o projeto Janela de Dramaturgia tem promovido anualmente em Belo Horizonte extensa programação dedicada a fomentar, valorizar, divulgar e incentivar a nova escrita teatral e a produção de dramaturgia brasileira. Idealizada pelos dramaturgos Sara Pinheiro e Vinícius Souza, a mostra acaba de anunciar a convocatória para sua sexta edição. As inscrições para dramaturgos (as) interessados em integrar a programação vão até o dia 30. Podem se inscrever escritores de todo o País. A mostra conta com programação robusta, que promoverá ao longo de seis meses encontros para leitura dramatizada das obras selecionadas, além de aproximar o público interessado em artes cênicas e processos de criação dramatúrgica dos autores por meio de debates, bate-papos, mesas redondas e oficinas. Inscrições: janeladedramaturgia2018@gmail.com.
Correios: aplicativo
Livros revelam um pouco o que somos e nossos interesses ROGÉRIO FARIA TAVARES *
Corro os olhos pela sala do apartamento. Uma das paredes parece de papel, completamente tomada por livros. Acoplada à imensa estante, uma escada me ajuda a alcançar os que estão na prateleira mais próxima ao teto. O conjunto parece ter vida própria, já que cresce misteriosamente, sob os protestos de Sabrina e de Sandra. Sorrateiro, faço como Sérgio Buarque de Holanda, que entrava em casa com livros novos escondidos sob o paletó (e pelos fundos) para evitar as repreensões de dona Maria Amélia. Compro as novidades sempre discretamente e as incorporo ao seu ninho quando não tem ninguém olhando... Em pilhas desordenadas, meus livros revelam um pouco do que eu sou e dos vários interesses que disputam a minha atenção: prosa de ficção, história, jornalismo. Lado a lado, os autores que
amo moram comigo. Íntimos, testemunham o meu dia a dia na sua plenitude, com seus momentos felizes e suas horas difíceis. Machado, Graciliano, Jorge Amado, Nava e Darcy Ribeiro, com certeza, se divertem com as travessuras das crianças e se entretêm com as conversas dos adultos. Peco sempre pelo excesso. Todo dia a família cresce. O pai dessa prole sem fim é irresponsável (ou compulsivo, já que não consegue parar...). O consolo é saber que não sou o único. Entre os vários amigos que portam a mesma patologia, há os que querem ser cremados agarrados a alguns de seus volumes. Dizem: levarei comigo os que fazem parte de meu corpo (ouvi esse relato hoje pela manhã, de uma brilhante professora de francês). Há os que assumidamente não conseguem se desfazer de nenhum, nem daqueles que jamais abriram. E há, ainda,
os que se dizem desapegados, embora raramente façam algo que comprove tal qualidade. Conferindo a memória, até que já exercitei a arte da doação. E foi bom. Sinto-me bem quando vou à Biblioteca Pública Estadual, na Praça da Liberdade, e nela deixo aquilo que já me serviu e alegrou por um tempo, e que agora pode ser útil a outros, sobretudo aos que moram nas cidades menores, em que o acesso aos livros é mais complicado. Outra experiência positiva foi a de doar livros para a Biblioteca Central da UFMG, que é excelente e primorosamente organizada. O fato é que meus filhos já se acostumaram a viver nesse ambiente. Vez por outra tiram um exemplar da estante e começam a folheá-lo, despretensiosamente, como se fosse um brinquedo (só agora Carlos chegou à idade da alfabetização e Gabriela é ainda um bebê...) Cultivo a ideia de que esse é um hábito
bom. Acredito que talvez o manuseio constante dos livros possa convidar à leitura. Creio, no entanto, que o exemplo dos mais velhos é o fator preponderante para formar na criança o gosto pelas palavras impressas. Das inúmeras lembranças que guardo de meu pai, várias são cenas em que ele aparece, com os olhos brilhando, colado a seus autores mais queridos, como Montaigne, Teilhard de Chardin, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz e Josué Montello. A relação com os livros é sobretudo afetiva. É por isso que gosto de presentear os amigos com livros. Vou à livraria seduzido pela possibilidade de oferecer uma boa história a alguém de quem gosto. Afinal, o que é a vida da gente senão uma história a ser contada? * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras
Os Correios lançaram uma ferramenta importante para agilizar a vida do cliente, o aplicativo de pré-atendimento. Inicialmente, o APP permitirá a pré-postagem de encomenda nacional. Para o próximo semestre, está prevista a inclusão de outras funcionalidades. Disponível na Play Store para os aparelhos Android (versão 6 ou superior), o aplicativo também poderá ser baixado nos aparelhos com sistema IOS a partir de julho. Com o aplicativo Pré-Atendimento dos Correios, o cliente poderá preencher os dados necessários para o envio de sua encomenda, saber preços e prazos, realizar a pré-postagem e até imprimir o rótulo de endereçamento e a declaração de conteúdo. Com o código gerado, o cliente terá até três dias úteis para finalizar a postagem em qualquer agência dos Correios.
Grupontapé no interior O Grupontapé de Teatro, de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi contemplado com o prêmio Trilha Cultural do BDMG, e circulará, neste mês de junho, por quatro cidades mineiras com o espetáculo “Tempo de Águas”. A primeira parada será em Tiradentes, hoje; sábado (9) e domingo (10), a trupe seguirá para São João del-Rei; no dia 25, Divinópolis e, nos dias 26 e 27, Barbacena. As apresentações são gratuitas e, além da peça, a companhia promoverá o compartilhamento do processo de montagem do espetáculo. “Tempo de Águas” tem direção de Inês Peixoto e a temática do espetáculo está ligada ao feminino, provocando, durante o encontro com a plateia, reflexão com sensibilidade.
CULTURA EDGAR ROCHA / DIVULGAÇÃO
Gonçalves Dias, Funcionários, Belo Horizonte) Preconceito racial
Fotografia Exposição - “Afetos” é o nome da exposição composta por 70 imagens do fotógrafo paulistano Edgar Rocha que retratam o estado do Maranhão, onde ele reside há mais de 40 anos. As fotografias passeiam por temas como o patrimônio
cultural, os navegantes, as celebrações e o especial apreço de Edgar pela cultura afro-brasileira, seus saberes e tradições. Quando: De amanhã (9) a 29 de julho Quanto: Entrada Gratuita Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, esquina com Rua
Mostra - A Exposição 130 anos de Lei Áurea: Memória e Resiliência busca dar visibilidade e reconhecimento à desigualdade e ao preconceito racial que ainda existem no Brasil. Com pinturas e esculturas dos artistas mineiros Márcio Cintra e Leandro Júnior, a exposição traz obras ligadas ao tema da escravidão e às formas de resistência artística, religiosa e cultural representadas pelo Congado. Quando: De segunda-feira (11), às 19h, até 7 de julho. De segunda a sexta-feira, das 08h às 18h
Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Estadual (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte) Sinfônica Concertos - Sob regência do maestro convidado, o paraense Miguel Campos Neto, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta três obras-primas da música erudita nas séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto: Abertura Egmont, opus 84, do compositor alemão Ludwig van Beethoven, Saudades de Belém, do francês Pierre Thilloy, e Sinfonia nº 9, em Dó Maior, conhecida como a “A Grande”, do compositor austríaco Franz Peter Schubert. Quando: Dia 12, às 12h; e dia 13, às 20h30, respectivamente Quanto: Entrada Gratuita e R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Grande Teatro Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte)
Túlio Mourão e Célio Balona Show - Releituras que revelam a grande afinidade entre eles, amigos de longa data, vão marcar o show homônimo de Túlio Mourão e Célio Balona. Túlio Mourão, à frente do piano, e Célio Balona, com seu mágico acordeon, vão interpretar releituras criativas do cancioneiro brasileiro, como O Trenzinho do Caipira, de Villa Lobos; Joana Francesa e O que será, de Chico Buarque. Quando – Dia 13, às 20h Quanto – R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia) Onde – Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067