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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.630 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2018

Produção industrial cresce em Minas após dois meses de queda Desempenho positivo no Estado foi de 4,4% em abril contra março, aponta o IBGE A indústria mineira voltou a crescer em abril depois de dois meses consecutivos de queda. A produção do Estado avançou 4,4% em abril em relação a março e 5,4% na comparação com o mesmo mês de 2017, aponta o IBGE. O desempenho do parque mineiro foi superior à média nacional, que foi de alta de 0,8% em abril contra março. Entretanto, no acumulado do ano, a produção industrial de Minas registrou queda de 0,8% e aumento de 0,4% em 12 meses. O segmento de máquinas e equipamentos, com expansão de 41,1% em abril na comparação com igual período do ano passado, puxou a alta do Estado, seguido pelo grupo de outros produtos químicos (18,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (14,4%) e produtos de minerais não metálicos (11,5%). Pág. 3

ALISSON J. SILVA

A recuperação do parque produtivo mineiro em abril foi alavancada pelo segmento de máquinas e equipamentos, com avanço de 41,1%

Consumo de etanol dispara em MG ALISSON J. SILVA

Impulsionado pela escalada nos preços da gasolina, com reajustes diários, o consumo de etanol hidratado bateu recorde em Minas. O volume do biocombustível registrado nas bombas chegou a 157,5 milhões de litros em abril, com expansão de 87,1% sobre o mesmo mês de 2017. O primeiro mês da safra aumentou a oferta de etanol, tornando o preço competitivo em relação ao da gasolina. Neste ano, 60% das 65 milhões de toneladas de cana-de-açúcar colhidas no Estado serão destinados à produção de 3 bilhões de litros de etanol. Pág. 14 As vendas de etanol hitratado bateram recorde no Estado em abril

O fechamento de empresas cresceu 14,5% de janeiro a maio em Minas na comparação com os cinco primeiros meses de 2017. Segundo a Jucemg, na mesma base de comparação, o número de negócios abertos caiu 3%. Foram constituídas 19,9 mil empresas contra 20,5 mil em igual intervalo do ano passado.Os microempreendedores individuais (MEIs) responderam por 34,1% dos processos, com 6,8 mil formalizações. Pág. 5

Academia foca no ritmo dos clientes ALISSON J. SILVA

A gestora da Race Fit, Fabiana Almeida, planeja expansão da rede Dólar - dia 8

Euro - dia 8

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7040 Venda: R$ 3,7050

4,4553

Com 6 mil clientes em Belo Horizonte, a academia BH Fitness busca expansão no mercado com um conceito alternativo, focado no ritmo do aluno, planos mais em conta e flexibilidade. Batizada de Race Fit, a nova rede funciona há três meses em três das quatro unidades antigas e três recém-inauguradas. A expectativa da gestora da Race Fit, Fabiana Almeida, é de chegar a 15 operações até o fim do ano. Para facilitar o acesso à academia, o aluno pode malhar em qualquer uma das unidades, destaca a gestora. Pág. 11

Poupança (dia 9): ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 8

IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%

Compra: R$ 3,6930 Venda: R$ 3,8570

Nova York (onça-troy): US$ 1.302,70

IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%

R$ 155,50

IGP-M (Maio): ........................... 1,38%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,7853 Venda: R$ 3,7859

BM&F (g):

Gasolina puxa alta de 0,18% na inflação de maio na RMBH Alavancada pelo aumento de 2,7% no preço da gasolina, a inflação medida pelo IPCA subiu 0,18% na Região Metropolitana de Belo Horizonte em maio. O índice foi o segundo menor entre as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE. No País, a inflação oficial foi de 0,40%. Na RMBH, o indicador acumula alta de 1,33% no ano e de 2,29% nos últimos 12 meses. Dos nove grupos analisados, sete registraram elevação de preços e dois, deflação. Pág. 7

BOVESPA

TR (dia 9): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4579

Fechamento de empresas aumenta 14,5% no Estado

+1,76

-2,49 04/06

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EDITORIAL Estudos divulgados esta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontaram que no ano de 2016 foram registrados no País 62.517 homicídios. Pela primeira vez, mais de 30 mortes por 100 mil habitantes, ou 30 vezes mais que na Europa. É o horror banalizado e incorporado ao cotidiano, com uma dose de violência superior à verificada em países em guerra. Os estudiosos apontam que o eixo da violência se deslocou para o Norte-Nordeste do País e encontram, na elevação da renda nessas regiões, uma das possíveis explicações para o aumento da criminalidade. “Reagir para sobreviver”, pág. 2

OPINIÃO São muitas as heranças da paralisação dos caminhoneiros. Aos empresários ficou a necessidade de se olhar com mais atenção para direitos trabalhistas da categoria e na realização de investimentos mais robustos para assegurar a vida do motorista, da carga e da empresa. Para os políticos, a parada geral afirmou que daqui para frente, se quiser, o caminhoneiro poderá ditar as regras da política socioeconômica brasileira à sua maneira. Concordando ou não, houve um despertar da primavera dos caminhoneiros, comprovando literalmente a designação de locomotiva do Brasil. No empoderamento do caminhoneiro, há outro fato silencioso herdado da greve, que é a dependência de caminhões para o transporte de produtos. Um alerta pouco disseminado na imprensa dentre as repetidas profusões de assuntos sobre o desabastecimento e a falta de combustível. Segundo dados da Fundação Dom Cabral, 75% de tudo que é produzido no Brasil é transportado em rodovias. (Fabrício Santos), pág. 2


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2018

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OPINIÃO Dependência do transporte rodoviário FABRÍCIO SANTOS * As heranças da paralisação dos caminhoneiros são muitas. Aos empresários ficou a necessidade de se olhar com mais atenção para direitos trabalhistas da categoria e na realização de investimentos mais robustos para assegurar a vida do motorista, da carga e da empresa. Para os políticos, a parada geral afirmou que daqui para frente, se quiser, o caminhoneiro poderá ditar as regras da política socioeconômica brasileira à sua maneira. Concordando ou não, houve um despertar da primavera dos caminhoneiros, comprovando literalmente a designação de locomotiva do Brasil. No empoderamento do caminhoneiro, há outro fato silencioso herdado da greve, que é a dependência de caminhões para o transporte de produtos. Um alerta pouco disseminado na imprensa dentre as repetidas profusões de assuntos sobre o desabastecimento e a falta de combustível. Segundo dados da Fundação Dom Cabral, 75% de tudo que é produzido no Brasil é transportado em rodovias. Apenas 9,4% passa pelo modal marítimo; 5,8% pelo aéreo; 5,4 % pelo ferroviário; 3% via cabotagem e só 0,7% no sistema hidroviário. Diante do irrisório dado de 0,7%, eu te convido a refletir sobre o porquê da prática de transporte aquaviário ser pouco disseminado no Brasil?

Somos um país privilegiado em relação à hidrografia, que é extremamente ampla e conta com 42 mil quilômetros de rios a serem navegados, o que nos permite diversas oportunidades de aproveitar este modal como um meio de transporte de bens de consumo, de alimentos e de passageiros. Ademais, a logística hidroviária é uma das formas mais baratas de escoar a produção. Então, por que as bacias hidrográficas são poucos exploradas? Para se ter uma ideia, se transportássemos uma tonelada de mercadoria por mil quilômetros usando navio seriam usados apenas 4,1 litros de combustíveis, enquanto que utilizando um caminhão este mesmo gasto sobe para 15,4 litros de combustível. Ou seja, um custo três vezes maior às empresas. Tal realidade demonstra a total falta de interesse dos governos federal e estadual em investirem no setor de navegação interna. Na verdade, o único interesse do poder público é deixar as empresas cada vez mais dependentes da rodovia, ou seja, do uso do combustível. Esta é a abusiva equação de quanto mais se gasta com combustível maior é a arrecadação de impostos. Isso sem contar sob o viés de resultados políticos: o que é mais fácil mostrar para a população, uma estrada bem construída ou uma malha hidroviária mais

fluente? Você responde ou eu respondo? Reticências à parte, a dependência de caminhões para o transporte de produtos ainda vai vigorar por muitos anos. Integrar ou investir em sistemas ferroviário, hidroviário e dutoviário é a solução mais cabível, mas não depende de nós e se avaliarmos os programas de governo às vésperas das eleições, nada está programado. Em situações como a da paralisação, vem à luz reflexões e questionamentos que precisam fazer parte do dia a dia das empresas, em especial das companhias atacadistas distribuidoras, que lidam diretamente com o escoamento de mercadorias. Como medida prática, uma boa saída é o uso de tecnologias móveis para uma otimização logística de sucesso. Saber, exatamente, quando a mercadoria saiu, em que ponto da entrega ela está e quando ela foi entregue será uma vantagem competitiva que ajudará a empresa recuperar o fôlego perdido durante os dias de paralisação. Afinal, nunca se sabe quando haverá a próxima greve. Prevenir ainda continua sendo o melhor remédio. * Gestor de oferta logística na Máxima Sistemas, companhia de soluções móveis para força de vendas, e-commerce, trade e logística para o setor atacado distribuidor

A mulher na sociedade (2) CESAR VANUCCI * “Não é fácil. São lutas para muito tempo ainda.” (Professora Maria Inês de Moraes Marreco) Na crônica anterior, reportamo-nos à primorosa palestra sobre “A atuação da mulher na sociedade” proferida pela professora Maria Inês de Moraes Marreco na Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais. Detivemo-nos, nas considerações então alinhadas, no trecho em que a expositora reproduz bizarros e preconceituosos artigos estampados em jornais de 1881 contendo alusões ao comportamento feminino “recomendado” pelos costumes vigentes naqueles recuados anos. O último texto focalizado aponta os “dez mandamentos da mulher”, uma peça machista de hilário (conquanto impertinente) teor, a ser “lida pelas mulheres 12 vezes por dia”, segundo estipulado pelos autores. A professora Maria Inês anota, na exposição, não saber como um texto desse conteúdo era recebido pelos leitores, nem “como eram vividas e experimentadas as imagens de mulheres que os jornais reproduziam”. Aduz: “Mas, com o crescimento das cidades e as necessidades da mão de obra feminina nas classes mais abastadas, os novos modelos de mulher precisavam ser divulgados, talvez com tanta ou maior veemência que nas cidades maiores.” Explica, adiante: “(...) não queremos crucificar os homens. O domínio que eles têm sobre as mulheres é diferente dos outros domínios, porque na maioria das vezes não é imposto pela força, é aceito voluntariamente e as mulheres não só não se queixam como são corresponsáveis por consentirem.” Noutro instante da exposição sustenta que poderiam ser facilmente rebatidos os argumentos, suscitados por alguns, de que as mulheres talvez não possuíssem capacidade para se destacar na filosofia, nas ciências ou nas artes. Diz, a propósito: “Não poderia ser de outra forma após séculos de influência patriarcal. Nada mais razoável que as mulheres tivessem mais tempo para se libertar.” Depois de consignar avanços na conquista de direitos pelas

mulheres a contar da década 70 do século XIX e de assinalar que o século XX acusa a continuidade desse processo evolutivo, a Professora reconhece ser ainda longo o caminho a percorrer em termos de tolerância, de respeito, de convivência. Acrescenta: “Um verniz civilizado pode ser forte, mas tem ainda que endurecer muito mais de forma que o prezar a liberdade dos outros se nos torne uma segunda natureza. Não é fácil. São lutas para muito tempo ainda. A contemporaneidade integra em si muitos elementos de irracionalidade. Porém, não pensemos apenas no caso da mulher, mas também do desgraçado, do marginalizado, do pobre e do desempregado sem horizontes, como uma oportunidade para uma solidariedade ativa.” Para embasar suas reflexões em torno do tema ela recorre às palavras de um filósofo inglês, do século XIX, John Stuart Mill: “Em última análise, o que está em questão, e se reveste de maior importância, é dar liberdade às mulheres em cada um dos extremos, quer na vida privada, quer na vida pública. Se procuram alcançar um equilíbrio entre as duas esferas, isso apenas a elas diz respeito, desde que o possam fazer livremente. [...] Não se deverá esperar que justifiquem as suas conquistas, em termos de igualdade dos sexos, com obras extraordinárias para além daquilo que se espera que os homens façam. Cada um de nós conhece os seus limites e saberá, com certeza, estabelecê-los conforme melhor lhe aprouver. [...] Já não se trata, pois, de questionar se a igualdade da mulher na vida pública a levou até onde deveria. Trata-se, sim, de reiterar que a sua igualdade a levará tão longe quanto ela quiser ir (MILL, 2006, p.30-31).” No final da aplaudida palestra, Maria Inês faz uma exortação: “Apoiemos (...) a luta da mulher pelo reconhecimento de seus direitos, pela igualdade do ser humano e pelo fim da discriminação.” PS: Falha nossa. Os percussionistas que atuaram no belo espetáculo “JK: o reencontro com o Brasil” (DC, edição de 5.6.18, terça-feira), foram Leandrinho Vieira e Chrys Galante. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Contra notícia falsa, mais jornalismo LUIZ FUX * Na última terça-feira (5), dez partidos políticos firmaram com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um acordo de colaboração para manter o ambiente eleitoral imune à disseminação de notícias falsas. Outras legendas devem seguir o mesmo caminho. Ciente de que as fake news podem “distorcer a liberdade do voto e a formação de escolhas conscientes”, o Parlamento brasileiro comprometeu-se publicamente a agir contra elas. Mas a luta contra a desinformação também tem que contar com o apoio da imprensa – tanto a que acompanha diuturnamente a movimentação de atores políticos, quanto a que se dedica à checagem de fatos e declarações de autoridades, prática conhecida como fact-checking. O jornalismo político-eleitoral precisa ser livre para apontar as imprecisões do discurso público e investigar condutas questionáveis. No período de campanha, ainda mais. Nas últimas semanas, vieram à tona relatos de ataques contra jornalistas especializados na cobertura política – nas ruas e nas redes sociais. Alguns profissionais chegaram, inclu-

sive, a sofrer agressões físicas, difamações e ameaças. O TSE repudia esses episódios e se posiciona ao lado dos jornalistas. A imprensa é vital a qualquer democracia. Tem a nobre função, entre outras tantas, de qualificar o debate público, indicando dados corretos e informações contextualizadas e precisas. Investigar e expor inverdades, com base em apurações isentas e fontes de dados legítimas, não pode resultar em hostilidade. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) mostra que, nos seis primeiros meses de 2018, foram registrados 105 casos de violações contra jornalistas no País. Um ódio que se espalhou também no ambiente virtual. Em 10 de maio, o Facebook inaugurou no Brasil seu projeto de verificação de notícias, algo que deveria ser bem- visto por aqueles que lutam contra a desinformação. É grave o relato de que profissionais incumbidos de verificar notícias falsas nessa plataforma tenham sido expostos e ameaçados antes mesmo de começarem a desmentir conteúdos maliciosamente distorcidos.

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Países com democracias sólidas e textos constitucionais robustos conseguem garantir a liberdade de expressão e, ao mesmo tempo, um jornalismo político-eleitoral combativo, crítico e investigativo. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 40 plataformas de checagem de dados trabalharam durante as eleições de 2016. Outras cinco participam hoje da iniciativa de verificação do Facebook. Não houve registros de agressões a seus jornalistas. O jornalismo de qualidade pode incomodar, mas sua existência deve ser garantida. O TSE entende que os jornalistas são fundamentais no processo eleitoral: dão ao eleitor informações vitais para que o voto seja exercido com consciência. Por isso, defende os profissionais que lutam para promover a participação ativa dos cidadãos no processo democrático e repele qualquer tentativa de silenciá-los.

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Reagir para sobreviver É o horror banalizado e incorporado ao cotidiano, com uma dose de violência superior à verificada em países em guerra. Estamos falando do Brasil, estamos falando de criminalidade e violência, de uma situação que chegou a extremos que absolutamente não podem ser tolerados. Estamos falando de estudos divulgados esta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública dando conta de que no ano de 2016 foram registrados no País 62.517 homicídios. Pela primeira vez, mais de 30 mortes por 100 mil habitantes, ou 30 vezes mais que na Europa. Em dez anos, contados a partir de 2006, foram 553 mil assassinatos, sendo que 53% das vítimas eram jovens com até 29 anos de idade, a maioria negros e pobres. Embora o Rio de Janeiro, hoje com a área de segurança sob intervenção federal, esteja quase sempre no centro das atenções, o Estado não tem os piores registros e, Em dez anos, estatisticamente, contados a partir de acusa, nos dez anos estudados, 2006, foram 553 mil redução de 23% assassinatos, sendo nos casos de assassinatos, que 53% das vítimas enquanto em Minas Gerais eram jovens com até houve aumento 29 anos de idade, de 2,7%. Em São Paulo, que exibe a maioria negros e os melhores resultados, a pobres redução anotada chegou aos 46,7%. Os estudiosos apontam que o eixo da violência se deslocou para o Norte-Nordeste do País e encontram, na elevação da renda nessas regiões, uma das possíveis explicações para o aumento da criminalidade. No Rio Grande do Norte os crimes de morte aumentaram inimagináveis 256% em dez anos, ficando longe do Maranhão (121%) e do Acre (93%). São igualmente alarmantes as ocorrências de mortes em confrontos com a polícia, somando 4,2 mil casos em todo o País no ano de 2016, um crescimento de 81% na comparação com os registros de 2012. Tudo isso é o resultado de uma guerra aberta e não declarada, envolvendo, segundo estimativas oficiais, pelo menos 40 organizações criminosas. O maior número de ocorrências fatais se dá em conflitos entre jovens membros dessas facções. Nada disso, se não a escalada da criminalidade, é novo ou escapa a uma rotina já bem conhecida, evidenciando uma situação de descontrole que se observa e se repete mesmo no Rio de Janeiro sob intervenção e participação direta das Aorças Armadas no combate ao crime. De qualquer forma, essa guerra não pode ser dada como perdida, não pode continuar limitada ao relato diário das baixas. Reagir com eficácia passou a ser, literalmente, condição de sobrevivência para uma sociedade que se pretende organizada.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2018

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ECONOMIA INDÚSTRIA

Minas sinalizou retomada em abril Pesquisa do IBGE mostra incremento de 4,4% ante março e de 5,4% frente a igual mês de 2017 ALISSON J. SILVA

MARA BIANCHETTI

Após iniciar o ano com crescimento e registrar quedas em fevereiro e março, a indústria mineira voltou a respirar em abril. De acordo com a Produção Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o parque produtivo do Estado apresentou desempenho positivo de 4,4% no quarto mês de 2018 em relação a março deste ano e de 5,4% em relação a igual mês de 2017. Mesmo com o resultado, a produção da indústria mineira no acumulado do ano até abril continuou negativa em 0,8% frente aos quatro primeiros meses de 2017. Já o acumulado dos últimos 12 meses ficou positivo em 0,4%. O resultado de Minas só foi melhor que a média do País na série com ajuste sazonal. Houve aumento de 0,8% na produção industrial nacional de março para abril, com dez dos 15 locais pesquisados registrando taxas positivas no período. Minas apresentou um dos maiores avanços, ao lado da Bahia (7,0%), Rio de Janeiro (6,0%), região Nordeste (5,6%). Nas demais bases de comparação, o setor industrial brasileiro cresceu 8,9% em abril sobre igual mês do ano passado, 4,5% no acumulado do ano e 3,9% nos últimos 12 meses. De acordo com o tecnologista da PIM do IBGE,

No acumulado do ano, queda foi de 0,8%, mas na análise mensal, com alta, setor de máquinas e equipamentos cresceu 41,1%

Bernardo Almeida, Minas Gerais vem apresentando oscilação mês a mês. O movimento, segundo ele, se deve a uma série de fatores, principalmente relacionados ao período pós-crise. “Tratando-se especificamente dos meses em que a indústria do Estado apresentou queda, vimos uma forte retração no setor extrativo mineral. Agora, mesmo com uma leve recuperação da atividade, ainda foi mantido o recuo no acumulado do ano e nos 12 meses”, analisou. Em relação aos próximos

meses, Almeida alegou ainda ser cedo para traçar expectativas. De acordo com o analista, é preciso maior consistência dos resultados para definir uma projeção do desempenho no decorrer do ano. Em termos de setores, na análise mensal, o desempenho das indústrias de Minas Gerais foi puxado por máquinas e equipamentos, cujo crescimento foi de 41,1% em abril de 2018 na comparação com abril do ano passado. O grupo de outros produtos químicos também teve destaque com crescimento

de 18,4% na mesma base comparação, assim como veículos automotores, reboques e carrocerias (14,4%) e produtos de minerais não metálicos (11,5%). Na outra ponta, somente cinco atividades tiveram queda na produção no quarto mês de 2018. Foram eles: produtos têxteis (-14,8%), produtos do fumo (-10,4%), indústrias extrativas (-3,5%), celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e produtos de metal (-2,8%).

médio da construção, em maio, apresentou variação de 0,18% em Minas. Assim, no acumulado do ano, o aumento já chega a 1,89%, enquanto o resultado dos últimos 12 meses indicou variação de 2,6%. O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) também foi divulgado ontem pelo IBGE. Em Minas Gerais, o custo da construção por metro quadrado foi de R$ 1.018,78 (94,05% da média nacional), sendo R$ 522,50 referentes aos materiais e R$ 479,35, à Construção civil - O custo mão de obra.

Produção aumentou em dez de 15 locais Rio de Janeiro - A produção industrial cresceu em dez dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de março para abril deste ano. Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, os principais avanços foram registrados na Bahia (7%) e no Rio de Janeiro (6%). Outros estados com alta foram Minas Gerais (4,4%), Paraná (3,3%), Rio Grande do Sul (2,2%), Pernambuco (2,1%), Santa Catarina (1,9%), Espírito Santo (1,4%) e São Paulo (0,3%). A Região Nordeste, que é analisada em seu conjunto, teve avanço de 5,6%. Os estados com queda na produção industrial de março para abril foram Pará (-8,1%), Amazonas (-4,1%), Goiás (-1,5%), Ceará (-1,3%) e Mato Grosso (-0,1%). Na comparação com abril do ano passado, foram registradas altas em 13 locais, com destaque para os estados de São Paulo (14,8%), Santa Catarina (14,6%) e Mato Grosso (14,4%). Os locais com queda foram Espírito Santo (-2,1%) e Pará (-0,7%). No acumulado do ano, foram registrados crescimentos em 13 locais. A maior alta foi observada no Amazonas (21,5%). No acumulado de 12 meses, houve alta em 13 lugares, com destaque para Pará (10,2%) e Amazonas (10,1%). A queda atingiu dois locais: Espírito Santo (-1,3%) e Pernambuco (-0,2%). (ABr)

PORTOS

Volume de cargas movimentadas cai 0,5% no 1º tri Brasília - A movimentação de cargas nos portos públicos cresceu 3,2% no primeiro trimestre de 2018 e nos terminais privados houve uma queda de 2,3% no mesmo período. Os dados constam do boletim informativo Aquaviário do 1º Trimestre de 2018, divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). De acordo com a Antaq o total de cargas movimentadas no primeiro trimestre foi de 249,2 milhões de toneladas no período, dos quais 84,1 milhões nos terminais públicos e 165,1 nos privados. O resultado representa queda de 0,5%, cerca de 1,2 milhão de toneladas, em relação ao primeiro trimestre de 2017. Mercadorias - O granel sólido continuou com participação significativa na movimentação de cargas do País, representando 61,8% do total movimentado no período. O granel líquido e gasoso vem em seguida, com 22,1% do total de cargas. Em terceiro lugar aparecem os contêineres, com 10,6% do volume total transportado. As demais cargas somam 5,5%. Entre os grupos de mercadorias de maiores movimentações no primeiro trimestre de 2018, o destaque é para o minério de ferro, com 87,5 milhões de toneladas. A movimentação do minério, entretanto, apresentou queda de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar vem o petróleo, com 48,7 milhões de tonela-

das e decréscimo de 1,1%. Os contêineres foram a terceira carga mais movimentada, com 26,4 milhões de toneladas e crescimento de 11,5%. Outros destaques no primeiro trimestre de 2018 foram o milho, com 3,7 milhões de toneladas movimentadas e aumento de 88,2%, e a soja, com 24,2 milhões de toneladas e aumento de 5,1% em relação a igual período do ano passado. Terminais - Entre os portos públicos, os dez principais terminais operaram aproximadamente 72,2 milhões de toneladas, o que corresponde a 85,9% da movimentação total dos 30 portos que registraram movimentos de cargas nesse primeiro trimestre de 2018. “Destaca-se, sob a visão das cargas movimentadas, o crescimento da movimentação nos portos organizados de Paranaguá, no Paraná (13,8%), de Santos (9,3%), de Santarém (31,4%) e de São Francisco do Sul (3,9%), quando comparados ao primeiro trimestre de 2017”, diz o balanço da Antaq. Já entre os portos públicos que apresentaram queda na movimentação estão os de Itaguaí, com redução no volume total de 4,6% e de 8,9% na movimentação de minério de ferro, sua principal mercadoria, e o de Vila do Conde, com recuo de 20,7%. Nos portos privados, o balanço da Antaq afirma que o recuo de 2,3% na movimentação reflete a queda na movimentação de minério de

AGÊNCIA VALE/DIVULGAÇÃO

ferro, de 5,9%; do petróleo, de 3,0% e de bauxita, de 2,4%. O destaque entre os terminais privados é o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, que na comparação com o 1º trimestre de 2017 teve alta de 8,5%, um incremento de aproximadamente 3,2 milhões de toneladas. O Terminal Aquaviário de Angra do Reis também aparece em destaque com 24,5% de aumento na movimentação em comparação ao mesmo período de 2017. Já o terminal de Tubarão, segundo em movimentação, com 21,9 milhões de toneladas, apresentou queda de 181% na movimentação de cargas. Destinos - Em relação ao total de cargas exportadas, a China aparece como o principal destino, com 47,2% do total de cargas exportadas. No primeiro trimestre de 2018, os portos brasileiros transportaram 68,9 milhões de toneladas para o país asiático. Em seguida vem a Malásia, com 5,1% do total de cargas e 7,4 de toneladas exportadas. Em terceiro lugar vem a Holanda, com 4,8% das cargas exportadas, um volume de 7 milhões de toneladas. Já nas importações, o principal parceiro são os Estados Unidos, com 24,3% das cargas importadas, totalizando um volume de 8,1 milhões de toneladas. A Argentina vem em segundo lugar, com 2.8 milhões de toneladas e 8,6% de participação. A China aparece em terceiro lugar, com 8,1% das importações e 2,7% das importações. (ABr)

Entre os grupos de mercadorias com maiores movimentações, destaque para o minério de ferrro

COMBUSTÍVEIS

ANP regulamenta subvenção econômica à comercialização de óleo diesel no País Brasília - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 8. o regulamento da subvenção econômica à comercialização do óleo diesel, no valor de até R$ 0,30 por litro, anunciada pelo governo depois de acordo com caminhoneiros. O regulamento formaliza os termos do Decreto 9.403/2018, publicado nesta quinta-feira para disciplinar a política de subvenção. De

acordo com o decreto, o prazo para o governo pagar a Petrobras e os demais fornecedores pelo subsídio será de até nove dias úteis. O pagamento será feito por meio da ANP. A norma estabelece que poderão solicitar adesão à subvenção à ANP os agentes econômicos autorizados pela agência como refinador de petróleo, formulador de combustíveis, central de matéria-prima petroquímica ou importador que produzam ou importem diesel. Para isso, os interessados

devem assinar termo de adesão e autorizar que a Receita Federal repasse à ANP os dados fiscais necessários ao cálculo da subvenção. O texto detalha outros procedimentos a serem adotados pelos produtores ou importadores e informa que a ANP publicará mensalmente em seu site o montante total de subvenção pago a cada beneficiário e o saldo remanescente da subvenção, conforme determina a Medida Provisória 838/2018, que institui o programa de subvenção. (AE)


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ECONOMIA UESLEI MARCELINMO/REUTERS

A tabela de preços mínimos de fretes foi definida pelo governo federal para atender a uma das reivindicações dos caminhoneiros no fim de maio

FRETE

CNI apelará ao STF contra tabela Entidade informa que entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) decidiu ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tabelamento do frete para transporte rodoviário de cargas. Em nota, a entidade aponta que ingressará nos próximos dias com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo. “O tabelamento é insustentável, porque provoca prejuízos extremamente danosos para a economia, especialmente para o setor produtivo, e para a população”, afirma, em nota, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Ele destaca ainda que a fixação de preços mínimos infringe o princípio da livre iniciativa e é ineficaz. De acordo com a CNI, a peça está em fase final de elaboração e irá questionar a Medida Provisória 832/2018, que estabeleceu preços mínimos obrigatórios para os fretes praticados no País. Para a entidade, a MP é inconstitucional por desrespeitar a livre-iniciativa, a concorrência e os contratos firmados, entre outros

pontos, “caracterizando intervenção indevida do Estado na economia”. A tabela de preços mínimos de fretes foi definida para atender a uma das reivindicações dos caminhoneiros, no fim de maio. Na quinta, o governo chegou a fazer uma mudança na tabela, divulgando uma nova versão, com uma redução média de 20% nos valores em comparação com

a primeira tabela, publicada em 30 de maio, atendendo principalmente a um pleito agora do setor produtivo. No entanto, essa nova versão foi contestada pelos representantes de caminhoneiros e o governo suspendeu sua vigência e negocia com a categoria, durante toda a sexta-feira, uma alternativa.

feitos pelas associações industriais estimam que, com o tabelamento, os fretes tiveram aumentos médios entre 25% e 65%. Em algumas situações, os custos subiram mais de 100%. A entidade alerta ainda que os consumidores sentirão no bolso os efeitos da medida, pois ela levará a um aumento de preços, Impactos – A CNI informa, dada a “alta dependência na nota, que levantamentos rodoviária do País”.

“Uma das razões alegadas pelos caminhoneiros para defender o tabelamento dos fretes é a imprevisibilidade gerada pela política de aumento de combustíveis. Para a CNI, na verdade o estabelecimento de preços mínimos dos fretes gera ainda mais insegurança, uma vez que a medida aumenta os custos de todo o setor produtivo”, descreve a nota da confederação. (AE)

Ação da Fiesp é arquivada por questão técnica Brasília - A Justiça Federal de Brasília arquivou na sexta-feira (8) uma ação movida pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) que tentava impedir o tabelamento do preço do frete rodoviário determinado pelo governo federal, conforme decisão judicial obtida pela Reuters. No mandado de segurança, a entidade questionava a Resolução 5.820 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que previa os preços mínimos a serem praticados na realização de fretes no transporte rodoviário de cargas - uma das principais medidas do

governo para encerrar greve dos caminhoneiros que paralisou o País no fim de maio. A Fiesp alegou na ação que essa política de preços contrariava o princípio da livre iniciativa previsto na Constituição. Explicação - Na decisão, o juiz federal Eduardo Rocha Penteado, da 7ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, decidiu recusar o pedido por uma questão técnica. Segundo ele, o mandado de segurança não é o tipo de ação adequada para se reconhecer a ilegalidade do caso. Segundo o magistrado, a pre-

texto de impugnar a resolução, a Fiesp pretendia, por via transversa, questionar a Medida Provisória 832/2018, que instituiu a política de preços mínimos para transporte rodoviário de cargas. “O writ (mandado de segurança) seria admissível caso a alegação fosse no sentido de que a norma regulamentadora teria além dos limites da norma regulamentada. Porém, o cerne da causa de pedir é claro: a incompatibilidade da Política de Preços Mínimos com os princípios constitucionais que regem a ordem econômica”, afirmou. (Reuters)

Governo admite erro em definir preço mínimo Brasília - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse na sexta-feira (8), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que o governo está chegando à conclusão de que a tabela de preços mínimos para fretes não é a melhor solução para o setor e para a sociedade. Guardia, que participou do Programa do Datena, falou que a tabela foi editada em um momento de crise e agora está sendo rediscutida. “Está se chegando à conclusão de que tabela talvez não seja a melhor opção”, afirmou. Na quinta, o governo decidiu revogar uma nova tabela de fretes que havia sido editada poucas horas antes. O tabelamento foi criticado por integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na entrevista, o ministro foi questionado se foi voto vencido na decisão sobre reduzir impostos para o diesel e se teve que voltar atrás quando disse que poderia haver aumento de impostos para compensação. Guardia afirmou que não havia anunciado alta de impostos, mas sim dito que essa era uma das alternativas previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas que a decisão do governo foi reduzir benefícios fiscais para compensar a queda de impostos. “Não fui voto vencido. O governo fez o que tínhamos que fazer naquele momento. A greve foi séria, a economia estava paralisada, precisávamos de solução”, apontou. Redução dos tributos Apesar do corte de despesas em áreas como saúde e educação e da redução de benefícios para exportadores, o ministro disse que a população não vai arcar com a redução dos tributos sobre o diesel. “Sempre existe uma conta a ser paga em redução de preços, a pergunta é quem vai pagar”, acrescentou. Guardia disse ainda que o impacto da redução dos impostos já foi acomodado no Orçamento e que não comprometerá a meta fiscal deste ano. “O compromisso com a meta fiscal é inabalável”, afirmou. (AE)

COMBUSTÍVEL

ANP publica normas da subvenção à venda do diesel Brasília - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou no Diário Oficial da União (DOU) da sexta-feira (8) o regulamento da subvenção econômica à comercialização do óleo diesel, no valor de até R$ 0,30 por litro, anunciada pelo governo depois de acordo com caminhoneiros. O regulamento formaliza os termos do Decreto 9.403/2018, publicado na quinta-feira (7) para disciplinar a política de subvenção. De acordo com o decreto, o prazo para o governo pagar a Petrobras e os demais fornecedores pelo subsídio será de até nove dias úteis. O pagamento será feito por meio da ANP. A norma estabelece que poderão solicitar adesão à subvenção à ANP os agen-

tes econômicos autorizados pela agência como refinador de petróleo, formulador de combustíveis, central de matéria-prima petroquímica ou importador que produzam ou importem diesel. Para isso, os interessados devem assinar termo de adesão e autorizar que a Receita Federal repasse à ANP os dados fiscais necessários ao cálculo da subvenção. O texto detalha outros procedimentos a serem adotados pelos produtores ou importadores e informa que a ANP publicará mensalmente em seu site o montante total de subvenção pago a cada beneficiário e o saldo remanescente da subvenção, conforme determina a Medida Provisória 838/2018, que institui o programa de subvenção.

Subvenção - Após o decreto 9.403/2018, publicado na quinta-feira, e o regulamento da subvenção econômica à comercialização do óleo diesel, no valor de até R$ 0,30 por litro, da ANP, publicado na sexta-feira (8), no Diário Oficial da União (DOU), a Petrobras se pronunciou sobre sua adesão. Em fato relevante distribuído na sexta, a estatal informou sobre a adesão à 2ª fase do programa de subvenção econômica à comercialização de óleo diesel, a qual foi aprovada pelo conselho de administração em reunião extraordinária realizada na quinta-feira. O programa é extensivo a todos os produtores e importadores, sendo que os que aderirem obterão ressarcimento pelo desconto

PAULO WHITAKER/REUTERS

Subvenção à comercialização do óleo diesel é de até R$ 0,30 por litro, como anunciado

oferecido, limitado a R$ A companhia ressalta que 0,30/ litro, e se refere ao a adesão à segunda fase período entre a sexta (8) até não a vincula para a fase 31 de julho. do período remanescente,

entre 1º de agosto e 31 de dezembro deste ano, “que será objeto de regulamentação posterior”. (AE)


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ECONOMIA JUCEMG

Número de empresas abertas recua 3% De janeiro a maio, foram constituídas 19,9 mil firmas no Estado, contra 20,5 mil no mesmo período de 2017 ALISSON J. SILVA

LEONARDO FRANCIA

O número de empresas abertas em Minas Gerais entre janeiro e maio caiu 3% em comparação com os mesmos meses de 2017. E a quantidade de empresas que fecharam as portas aumentou, com alta de 14,5%, no mesmo confronto. Os dados foram divulgados pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg). De acordo com a Jucemg, o número de empresas constituídas no acumulado até maio deste ano somou 19,9 mil contra 20,5 mil constituições no mesmo intervalo de 2017, uma queda de 3%. A constituição de Microempreendedores Individuais (MEIs), com 6,8 mil aberturas, representou 34,1% dos processos. O MEI é uma figura jurídica que não apresenta os mesmos riscos de uma micro e pequena empresa (MPE), por conta da questão tributária diferenciada. Por isso, o MEI é considerado uma alternativa para se começar um negócio, sendo visto como uma porta de entrada também para pessoas que estão na informalidade. Apesar de a Jucemg não detalhar os dados de constituições e fechamentos de empresas por setor, a entidade afirma que a maior parte dos processos, em ambos os casos, está vinculada ao setor de comércio e serviços. Para o coordenador do Departamento de Economia da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Guilherme Almeida, “empresas desses segmentos são constitu-

Jucemg informa que a constituição de MEIs representou 34,1% de todos os processos de abertura de empresas no Estado, no total de 6,8 mil

ídas sem preparo por parte do empresário, ao que chamamos de empreendedorismo de oportunidade, mediante, por exemplo, a perda do emprego. A pessoa abre um negócio como uma forma de tentar sobreviver. Isso explica o término da empresa no curto prazo”, avaliou. De janeiro a maio, foram 14,2 mil empresas extintas sobre 12,4 mil processos em iguais meses de 2017, um aumento de 14,5%. A Jucemg, por sua vez, defende

que a razão do aumento das extinções de empresas no Estado reflete uma série de melhorias e simplificações implantadas ao processo nos últimos anos. Desde agosto de 2014, o procedimento de fechamento de empresas conta com a isenção de certidões negativas. Débitos fiscais - Além disso, a sincronia de dados com a Receita Federal do Brasil e órgãos federais e a não necessidade de comprova-

ção de débitos fiscais para realizar a baixa também contribuem para facilitar e acelerar os processos de encerramento na Jucemg nos últimos anos. Outro motivo apontado pelo economista da Fecomércio Minas para o fechamento de empresas no Estado é a recuperação da economia nacional mais lenta do que o esperado. “A confiança dos agentes econômicos também afeta, porque o comércio lida com o consumidor final e estamos ob-

servando um aumento de vendas em geral, mas, quando avaliamos por segmento, a velocidade da retomada está muito aquém do esperado”, disse. Sobre as alterações de empresas, que representam uma tentativa dos empresários de buscar novos mercados e, até mesmo, refletem o crescimento de alguns empreendimentos, foram 68,3 mil até maio deste ano contra 70,1 mil nos mesmos meses de 2017, com redução de 2,6%.

ENERGIA CONCILIAÇÃO

TJMG inaugura unidade para resolução de litígios do mercado imobiliário ANA CAROLINA DIAS

Com o objetivo de desafogar o Judiciário, aumentar as possibilidades de conciliação em ações envolvendo empresas do mercado imobiliário e centralizar o encaminhamento dessas questões judiciárias em um só local, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em parceria com a Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), inaugurou uma unidade de atendimento para a resolução de litígios do mercado imobiliário. O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc Imobiliário) começa a funcionar neste mês, na avenida Bernardo Monteiro, nº 1.152, bairro Funcionários, na região Centro-Sul da Capital, e vai atender tanto empresas quanto pessoas físicas. A previsão, segundo o vice-presidente das Administradoras de Condomínio, Leonardo Mota, é de atender entre 400 e 500 processos por mês, que serão retirados do TJMG. Na avaliação de Mota, o novo serviço vai ajudar a agilizar os processos na Justiça, uma vez que, até então, o processo era realizado na unidade de solução de conflitos do Tribunal de Justiça, que também acumula o atendimento de várias outras questões judiciais. “Ter um

local para centralizar essas questões vai reduzir bastante a judicialização dos processos. Atualmente, o TJMG possui um Cejusc que funciona para conciliação de todas as áreas e agora vamos ter um específico só para as demandas imobiliárias”, afirmou. Sobrecarga - O vice-presidente das Administradoras de Condomínios destacou que questões de locação, condomínio e incorporadoras são as que mais sobrecarregam o Judiciário e a nova unidade vai dar condições ao mercado imobiliário de resolver qualquer conflito de forma mais rápida e confortável. “A conciliação, tanto para a área condominial quanto de locação, consegue evitar o processo judicial, que envolve juiz, audiências e burocracias, para resolver o problema”, explicou Mota. Ressaltando que as conciliações promovidas pelo TJMG são importantes para o mercado, Mota lembrou que essa facilidade para atender os assuntos relacionados ao setor vai beneficiar todas as partes envolvidas. “Isso é importante para a sociedade, que vai ter mais celeridade, para as empresas que vão ter uma eficácia maior no serviço de cobranças que já oferecem aos clientes e também para o Judiciário, que terá um volume menor de ações para resolver”, avaliou.

Empregados da Eletrobras anunciam greve de 72 horas contra a privatização da empresa Rio de Janeiro - Depois dos caminhoneiros e petroleiros, os empregados da Eletrobras pretendem fazer uma greve de 72 horas a partir do dia 11 de junho contra a privatização da empresa. O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) da base Rio fará um ato unificado na porta da sede da Eletrobras, às 12 horas, no primeiro dia de greve, reunindo funcionários de Furnas, Eletronuclear, Cepel e da holding Eletrobras. Além da suspensão do processo de privatização da companhia, o protesto pede a saída do presidente Wilson Ferreira Jr. Com o bordão “Fora Pinto” nos cartazes que estão sendo preparados para a greve, a categoria espera que o executivo seja afastado por estar tomando atitudes que vão contra o interesse da companhia e depreciando a imagem da mesma junto à sociedade. Ferreira Jr, que também tem Pinto no sobrenome, vem se esforçando para vender as seis distribuidoras deficitárias da companhia; as 70 Sociedades de Propósito Especial (SPEs) selecionadas nos segmentos de transmissão e energia eólica; e promover a capitalização da Eletrobras que vai diluir a participação do governo no capital da empresa. Finanças - Até o momento, porém, não conseguiu executar nenhuma venda, mas melhorou as finanças da companhia, o que dá argumentos aos empregados de questionarem a necessidade de prosseguir com a privatização. A categoria briga também pelo dissídio coletivo de trabalho que venceu em maio. A proposta da empresa é de recompor apenas 70% do INPC

e incluir uma cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que dá poderes à companhia para al-

terar benefícios como o plano de saúde, o que está sendo rejeitado pelos empregados. (AE)

ONS prevê aumento da carga do sistema em 0,9% São Paulo - A carga de energia elétrica do sistema brasileiro deve avançar 0,9% em junho ante o mesmo mês do ano anterior, projetou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em relatório semanal na sexta-feira (8), mantendo praticamente inalterada sua previsão anterior, de 1%. O órgão do setor elétrico também viu estabilidade nas expectativas de chuva na região das hidrelétricas, estimadas em 76% da média história para o Sudeste em junho, ante 77% na semana passada. No Nordeste, a previsão foi mantida em 39%. Apesar da pouca mudança nas projeções, o ONS aumentou a expectativa do custo de operação do sistema. A previsão do órgão do setor elétrico agora é que a usina mais cara a ser acionada para atender à demanda na próxima semana tenha custo de entre R$ 452,70 e R$ 466 por megawatt-hora, contra entre R$ 321 e R$ 432 na semana anterior. CCEE - A liquidação das operações do mercado de eletricidade em abril, que promove pagamentos e recebimentos entre empresas do setor, arrecadou apenas R$ 840 milhões, de R$ 8 bilhões contabilizados e cobrados dos agentes, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Dos cerca de R$ 7,17 bilhões que ficaram em aberto no acerto de contas mensal feito pela CCEE, R$ 6,17 bilhões devem-se a uma longa disputa judicial, em que operadores de hidrelétricas têm conseguido evitar débitos relacionados ao chamado “risco hidrológico”. Houve, ainda, cerca de R$ 1 bilhão em inadimplência de agentes na liquidação financeira, segundo a CCEE. A disputa judicial teve origem ainda em 2015, conforme operadores de hidrelétricas precisaram comprar energia no mercado para cumprir compromissos devido a uma menor produção de suas usinas por fatores como baixo nível dos reservatórios. As elétricas argumentam que a produção hídrica foi prejudicada não somente por fatores climáticos, mas por decisões do governo, como o uso de termelétricas emergenciais, e outros problemas, como falta de linhas de transmissão, o que as levou à Justiça para questionar cobranças. O governo tem buscado um acordo com as empresas para que elas retirem as liminares em troca de uma compensação de parte dessas perdas que não seriam relacionadas ao chamado “risco hidrológico”, mas mudanças legislativas para permitir a negociação não têm avançado no Congresso até o momento. (Reuters)


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ECONOMIA SANTA RITA DO SAPUCAÍ

Vale da Eletrônica usa feiras como vitrines Empresas aproveitam encontros nacionais e internacionais para inovar e impulsionar seus negócios DIVULGAÇÃO

ANA CAROLINA DIAS

A inovação, a atualização sobre novas soluções e tecnologias e a troca de experiências são fundamentais para o desenvolvimento do Vale da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas. Nesse contexto, a participação em feiras especializadas é vista pelas empresas como uma chance de inovar, explorar novos nichos e impulsionar negócios. “Esses eventos são encontros de pessoas de negócios e, às vezes, os resultados vão muito além do planejado, devido às oportunidades encontradas. São espaços nos quais você negocia o que tem na mão e o que vai precisar ser desenvolvido”, afirmou o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto Souza Pinto. Para o presidente do Sindvel, as feiras são oportunidades imperdíveis para fechar negócios, principalmente com as novas tecnologias, que permitem uma comunicação instantânea. Nos próximos meses, o Vale da Eletrônica estará presente em feiras internacionais como a IBC 2018, que acontece em Amsterdã, na Holanda, em setembro, e vai reunir empreendedores de mídia, entretenimento e tecnologia. Em outubro, as empresas de Santa Rita

Indústrias de aparelhos elétricos e eletrônicos do Vale da Eletrônica vão participar, neste ano, de feiras em países como Holanda e Argentina

do Sapucaí participam da Caper, em Buenos Aires, na Argentina, com rodadas de negócios nas áreas de telecomunicações e Tecnologia da Informação. Outro exemplo é a Exposec, Feira Internacional de Segurança realizada em maio, em São Paulo, que contou com a participação de 16 empresas do Vale da Eletrônica, entre elas a Alarmes Santa Rita, Citrox, Giga, Intelbras, JFL, Líder

Indústria Eletrônica, MCM, Megatron, TDM e TEM Indústria Eletrônica. Além disso, Roberto Souza Pinto adiantou que há planejamento para três projetos compradores internacionais que vão levar empresários selecionados de todo o mundo como possíveis e fortes compradores para o Vale da Eletrônica. “Vamos nos reunir com esses empresários para que eles conheçam nossas empresas, as garan-

tias e o padrão dos produtos, para fechar negócios. Nesse mundo globalizado, é muito difícil convencer empresários de outros países a não comprarem de outros lugares e escolherem a gente”, explicou. Cluster – Santa Rita do Sapucaí tornou-se um dos principais polos de tecnologia do Brasil e é reconhecida pelo desenvolvimento e produção de eletroeletrônicos, hoje

exportados para 41 países. As 153 empresas que constituem o Arranjo Produtivo Eletroeletrônico (APL) geram aproximadamente 14 mil empregos e fabricam mais de 14.500 itens. Entre as empresas do APL, 39 produzem equipamentos de segurança patrimonial e residencial, que abastecem mais de 70% do mercado brasileiro. O presidente da Sindvel, Roberto Souza Pinto, co-

mentou que o aglomerado de empresas trabalha em cooperação e sinergia, sem concorrerem umas com as outras. “As empresas do cluster se complementam com trabalhos em áreas diferentes como pesquisa, desenvolvimento e inovação, design de placa eletrônica, linhas de produção, desenho de moldes e gabinetes, entre outros modelos de fábricas próprias que se integram”, disse.

NEGÓCIOS EM FOCO

Rede mineira do OSB monitora gastos de recursos municipais Com a finalidade de coordenar a implantação de unidades do Observatório Social do Brasil (OSB) em dezenas de municípios do Estado, a Federaminas está criando a Unidade Administrativa do OSB em Minas Gerais, órgão cuja finalidade é monitorar a aplicação dos recursos públicos pelo poder municipal, garantindo a sua transparência. Para viabilizar o projeto, que pretende instalar 60 núcleos até o final de 2019, o presidente da entidade, Emílio Parolini, firmou parceria com o presidente do OSB, Ney Ribas (foto), em recente evento em Sete Lagoas. Para Ribas, com o apoio da Federaminas, devido à sua expressiva capilaridade, haverá uma grande contribuição para que o Observatório Social do Brasil se estenda a todas as regiões do Estado. Criado há 11 anos no Paraná, com o objetivo de fazer justiça social e combater a corrupção, fortalecendo assim a cidadania, o OSB se estendeu para 120 cidades em 19 estados do País, nos quais conta com mais de 3 mil voluntários atuando no monitoramento das compras públicas municipais. Essa ação já contribuiu nos últimos quatro anos para uma economia superior a R$ 2 bilhões para os cofres dos municípios que integram a rede. Em Minas – No Estado, já foram criadas unidades do Observatório Social em Di-

vinópolis, Itabira, Pará de Minas, Paracatu, Piumhi, Sete Lagoas, Uberlândia e Montes Claros, estando em fase de constituição as de Coronel Fabriciano, Esmeraldas, Governador Valadares, Ituiutaba, Janaúba, Montes Claros, Ouro Branco e Teófilo Otoni. Todas as cidades que integram o programa Pró-Município, realizado pela Federaminas em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), contarão com núcleos do OSB. Chamam a atenção resultados significativos que têm sido alcançados por observatórios mineiros através do monitoramento de licitações realizadas pelos poderes públicos. Em Pará de Minas, em um ano e meio de atuação, o núcleo conseguiu para o município uma economia de aproximadamente R$ 2,2 milhões. Já o acompanhamento realizado em Sete Lagoas promoveu uma redução de 71% (R$ 7,78 milhões) do valor estimado nos editais, que caiu do total de quase R$ 11 milhões para cerca de R$ 3,18 milhões. No caso de Uberlândia, a queda

DIVULGAÇÃO

em 2016 foi dos R$ 14,07 milhões estimados para R$ 10,52 milhões (-25% = R$3,55 mi), e em 2017 dos R$60,75 milhões para R$44,31 milhões (-27% = R$16,44 mi). Objetivos – Além de promover a expansão da Rede OSB no Estado e fortalecer as unidades já existentes, a Unidade Administrativa em Minas Gerais realizará eventos, conjuntamente com entidades parceiras e órgãos apoiadores, com temáticas sobre cidadania, educação fiscal, controle dos gastos públicos, eficiência da gestão pública, integridade nos negócios e responsabilidade social. Garantir a sinergia com as entidades representativas do Estado e a isenção quanto a vínculos político-partidários e contribuir para a correta aplicação dos recursos públicos, o desenvolvimento local e a educação para a cidadania são algumas das premissas para a atuação da Unidade Administrativa. O presidente da Federaminas explica que essa atuação deverá ter como eixos gestão

pública, educação fiscal, transparência e ambiente de negócios. Particularmente quanto ao último, a Rede OSB capacitará as micro e pequenas empresas mineiras para que participem das licitações públicas, além de fazer a divulgação destas e manter um cadastro gratuito para as MPEs. A experiência mostra, segundo ele, que isso leva ao aumento da concorrência nas licitações das prefeituras, devido ao crescimento da média (de três para nove) de empresas participantes nos locais onde há núcleos do OSB. Organizados em rede que assegura disseminação de metodologia padronizada, os OSBs focam a atuação na gestão pública, por

meio de vigilância da execução orçamentária, em sinergia com os órgãos oficiais controladores. O espírito da cidadania fiscal também é despertado na sociedade para o aprimoramento do poder público e a integridade empresarial. Necessariamente, os voluntários responsáveis pela manutenção dos observatórios precisam ser apartidários, pois a rede é totalmente desconectada do ambiente político. Interessados em participar desse movimento como mantenedores, apoiadores e voluntários devem entrar em contato na Federaminas com Duda Torres, pelo telefone (31) 3078-7038 ou e-mail duda@federaminas.com.br.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS


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ECONOMIA MARCELO CAMARGO/ABr

IPCA

Inflação avança na RMBH em maio, puxada pela gasolina Indicador teve aumento de 0,18% ANA AMÉLIA HAMDAN

1,33%. Dos nove grupos analisados, sete apresentaram alta de preços, com dois mostrando deflação. O grupo transporte, do qual faz parte a gasolina, apresentou alta de 0,41%. E se a gasolina registrou aumento, por outro lado, o etanol apresentou queda de 6,73%. Segundo Luciene Longo, esses números não trazem o impacto provocado pela greve dos caminhoneiros e refletem os reajustes que vêm sendo praticados pela Petrobras. Os impactos da paralisação devem aparecer já no próximo IPCA15, que traz uma prévia do IPCA do mês de junho. Outros grupos que apresentaram aumento do IPCA foram saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,97%; vestuário, com crescimento de 0,69%; despesas pessoais, com elevação de 0,23%; artigos de residência (0,06%); educação (0,16%) e comunicação (0,04%).

A inflação na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) registrou alta de 0,18% em maio, puxada principalmente pelo aumento de 2,70% da gasolina. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi divulgado na sexta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a analista do IBGE Luciene Longo, outros subitens Apesar de altas mais significativas em outros produtos investigados, a gasolina tem peso maior na composição do índice investigados tiveram altas mais significativas que a da o grupo alimentação e be- na prata (-6,47%). Luciene Preços ao Consumidor Econômicas, Administratigasolina, mas o combustível bidas (-0,31%) e habitação Longo explica que essas (INPC), que se refere às vas e Contábeis de Minas tem peso maior no orçamen(-0,15%). Dentro do grupo variações estão ligadas a famílias com rendimento Gerais/Universidade Fedeto das famílias, puxando o alimentação e bebidas, al- questões de safra. de 1 a 5 salários mínimos, ral de Minas Gerais (Ipead/ índice inflacionário para guns produtos mostraDe acordo com o IBGE, o apresentou, no País, varia- UFMG) havia divulgado o o alto. ram altas acentuadas, mas IPCA de maio é o primeiro ção de 0,43% em maio. O IPCA para Belo Horizonte, No País, na mesma base não foram suficientes para a incorporar em seu cálcu- menor índice foi o de Belo indicando alta de 0,22% em comparativa, a inflação teve reverter a deflação. São lo as variações dos itens Horizonte, com 0,13%. maio. A vilã também foi a alta de 0,40%, com a RMBH eles: cebola (+37,29%), mão de obra para pequeNa quarta-feira (6), a Fun- gasolina, com aumento de tendo o segundo menor melancia (+26,74%), ba- nos reparos e empregado dação Instituto de Pesquisas 3,67%. IPCA entre as 16 regiões tata inglesa (+18,64%), doméstico, além das três pesquisadas. Ainda na quiabo (+18,17%), cenou- áreas: Rio Branco (AC), São Região Metropolitana de ra (+15,14%) e repolho Luís (MA) e Aracaju (SE). O Belo Horizonte, a inflação (+12,23%). Os que apresen- índice se refere às famílias acumulada em 12 meses taram as principais quedas com rendimento de um a é de 2,29%, enquanto no Alimentos - Pressiona- foram o mamão (-28,53%), 40 salários mínimos. ano o indicador está em ram o índice para baixo tomate (-11,07%) e banaJá o Índice Nacional de Rio de Janeiro - O au- 13,04% mais caro em 12 mento nos preços dos com- meses, uma contribuição bustíveis, acompanhando de 0,16 ponto percentual a política de reajustes de para a inflação do período. preços da Petrobras, tem O Gás Natural Veicular Rio de Janeiro - Pres- não foi sentido, porque os No caso do diesel, o IBGE de preços em maio. pesado na inflação oficial (GNV) aumentou 13,84%, No último mês, o grupo do País nos últimos 12 impacto de 0,02 ponto persionada pela alta dos com- novos preços começaram informou que, com a grebustíveis, principalmente a valer em 28 de maio, ou ve dos caminhoneiros e o dos transportes subiu 0,4%, meses. O grande vilão do centual. a gasolina, e da energia seja, perto do fim do perí- desconto de 10% no preço de um lado pressionado Índice Nacional de Preços A gasolina e o diesel do diesel a partir do dia 24 pela gasolina, que, com o ao Consumidor Amplo puxaram a alta de 1,38% elétrica, a inflação - me- odo da pesquisa. de maio, o último período avanço de 3,34%, contribuiu (IPCA) nos últimos 12 me- registrada pela inflação dida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Gasolina e diesel - Os da coleta registrou preços com 0,15 ponto percentual ses foi a gasolina, com um de preços monitorados Amplo (IPCA) - fechou maiores impactos indivi- menores. O etanol manteve para a taxa global. Já o óleo aumento nas bombas de em maio, ao lado do item maio com avanço de 0,40%, duais, para cima e para a queda de abril (-2,73%), diesel teve alta de 6,16% e 21,48%, o equivalente a energia elétrica. Em 12 praticamente dobrando baixo, foram registrados na com os preços em média contribuição de 0,01 pon- 0,81 ponto percentual da meses, a energia elétrica to percentual. O etanol, taxa de 2,86% acumulada ficou 3,97% mais cara, uma em relação ao apurado em gasolina (alta de 3,34%) e 2,8% mais baratos. O grupo alimentação e que em abril acusou queda pelo IPCA no período. influência de 0,14 ponto abril: 0,22%. Mesmo com nas passagens, neste caso, O diesel subiu 19,78% em percentual sobre o IPCA. o aumento, o resultado uma deflação (inflação ne- bebidas apresentou eleva- de 2,73%, permaneceu na A inflação de bens e seracumulado nos primeiros gativa) de 14,71%. O óleo ção de 0,32% em maio. Tan- mesma trajetória com os 12 meses, mas pesa menos cinco meses do ano ficou diesel subiu 6,16% e, junto to os alimentos para con- preços, em média, 2,8% na inflação ao consumidor, viços monitorados pelo em 1,33%, o menor para o com a gasolina, reflete os sumo no domicílio (0,36%) mais baratos e com -0,03 por isso o impacto se limi- governo acumulada em período desde a implanta- aumentos de preços nas quanto a alimentação fora ponto percentual de im- tou a 0,03 ponto percentual. 12 meses ficou em 8,15% (0,26%) tiveram aceleração pacto. (ABr) O gás de botijão ficou em maio. (AE) ção do Plano Real, em 1994. refinarias. Os dados foram divulgaDemonstração dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 dos, na sexta-feira (8), pelo (valores expressos em milhares de reais) CANOPUS HOLDING S.A. CNPJ/MF: 97.552.976/0001-09 - NIRE: 313.0009759-5 Controladora Consolidado Instituto Brasileiro de Ge31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 construção civil em geral, sob qualquer modalidade; (ii) incorporação de imóveis ografia e Estatística (IBGE) Senhores Acionistas, RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Receita Operacional Líquida ..................... 113.884 135.936 residenciais ou comerciais e edifícios em condomínio; e (iii) locação de imóveis próprios. Custo dos imóveis vend. e serv. prestados - (136.348) (136.131) Administração da Canopus Holding S.A., cumprindo as determinações legais e Agradecemos aos senhores acionistas pela confiança depositada no corpo executivo da e indicam que a inflação Aestatutárias, Prejuízo bruto ............................................ (22.464) (195) submete à apreciação dos Acionistas o Balanço Patrimonial, as Demonstrações empresa, aos colaboradores pelo empenho e dedicação demonstrados no curso deste ano, Receitas (despesas) operacionais: Resultado, das Mutações Patrimoniais e da Demonstração do Fluxo de Caixa relativos ao aos nossos seletos clientes pela preferência aos nossos produtos e serviços, aos acumulada nos últimos 12 deexercício Despesas gerais e administrativas .......... 1.785 (2.561) (20.299) (25.890) social encerrado em 31 de dezembro de 2017. fornecedores pela parceria mantida conosco e a todos que participam direta ou Despesas comerciais ............................... (8) (4.749) (3.936) Canopus Holding S.A. foi constituída em 17 de maio de 2011, com sede em Belo indiretamente dos negócios da empresa. meses subiu para 2,86%, AHorizonte, Despesas tributárias ................................ (333) (431) (3.498) (3.778) e tem como objeto social a participação como quotista ou acionista em outras Resultado com equivalência Patrimonial (47.123) (28.674) (4.836) (6.394) sociedades. As investidas da Companhia estão dedicadas às seguintes atividades: (i) Diretoria contra 2,76% dos 12 meses Outras receitas (despesas) operacionais ... (133) 591 (407) Balanços patrimoniais (45.812) (31.666) (32.791) (40.405) imediatamente anteriores. Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (valores expressos em milhares de reais) Resultado financeiro Despesas financeiras ............................... (2.092) (2.809) (8.878) (9.820) Controladora Consolidado Controladora Consolidado Em maio do ano passado, Receitas financeiras ................................ 2.326 7.401 21.899 28.534 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 234 4.592 13.021 18.714 a alta foi de 0,31%. Ativo Passivo Prejuízo antes dos imposto de renda e

Produto se destaca como grande vilão em 12 meses

Combustíveis e energia alavancam índice nacional

Habitação - A maior contribuição para a alta da inflação em maio, segundo o IBGE, veio do grupo habitação, em decorrência da pressão exercida pela energia elétrica. O grupo, que havia variado 0,17% em abril, fechou maio com crescimento de 0,83% - expansão de 0,66 ponto percentual e uma contribuição de 0,13 ponto percentual para o IPCA do mês. Isoladamente, a energia elétrica subiu 3,53%, após a entrada em vigor da bandeira amarela e dos reajustes em sete capitais, chegando a 18,53% em Belo Horizonte e a 16,95% em Salvador. O gerente da pesquisa do IBGE, Fernando Gonçalves, disse, no entanto, que, embora tenha tido o maior reajuste, o impacto da alta de Belo Horizonte ainda

Circulante Caixa e equivalentes de caixa .................. Títulos e valores mobiliários ................... Contas a receber ...................................... Imóveis destinados à venda ..................... Impostos a recuperar ............................... Despesas antecipadas .............................. Créditos diversos ..................................... Total do ativo circulante .......................

Não circulante Contas a receber ...................................... Imóveis destinados à venda ..................... Créditos diversos ..................................... Depósitos judiciais ................................... Investimentos ........................................... Imobilizado .............................................. Intangível ................................................. Total do ativo não circulante ...............

Total do Ativo ........................................

249 6.869 1.031 107 8.256

16.100 1 1.159 107 2.250 19.617

146 619.391 7.335 626.872

26.561 549.321 10.224 586.106

635.128

605.723

60.456 3.786 178.669 416.810 2.085 2.418 7.041 671.265 109.840 19.857 3.900 4.837 35.776 15.817 95 190.122

861.387

91.549 6.869 261.765 386.829 1.680 3.027 7.747 759.466 35.793 17.259 4.046 1.916 34.151 13.699 95 106.959

866.425

Circulante Empréstimos e financiamentos ................ Fornecedores ............................................ Obrigações trabalhistas e tributárias ....... Imposto de renda e contribuição social .. Adiantamento de clientes ........................ Contas a pagar ......................................... Total do passivo circulante .................. Não circulante Empréstimos e financiamentos ................ Adiantamento de clientes ........................ Obrigações tributárias ............................. Dividendos a pagar .................................. Total do passivo não circulante ........... Patrimônio líquido Capital social ............................................ Adiantamento futuro aumento de capital Reserva legal ............................................ Reserva especial de lucros ...................... Reserva de lucros retidos ........................

Participação de não controladores .......... Total do Patrimônio líquido ................. Total do passivo e patrimonio líquido

313 4 19 336

308 65 373

29.307 8.673 8.419 4.385 42.629 164 93.577

102.507 9.117 10.583 5.997 44.887 187 173.278

14.224 13.278 27.502

14.014 13.278 27.292

97.793 19.299 5.672 13.278 136.042

14.014 19.299 1.415 13.278 48.006

396.479 16.000 12.983 152.423 577.885 577.885 605.723

396.479 12.983 198.001 607.463 607.463 635.128

396.479 16.000 12.983 4.364 148.059 577.885 53.883 631.768 861.387

396.479 12.983 4.364 193.637 607.463 37.678 645.141 866.425

Participação de Subtotal não controladores 634.537 37.363 672 (27.074) (357)

Total 671.900 672 (27.431)

Demonstração das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (valores expressos em milhares de reais)

Saldos em 31 de dezembro de 2015 ............ Aumento de capital por não controladores .. Prejuízo do exercício ..................................... Destinações: Liquidação da reserva de lucros ................ Saldos em 31 de Dezembro de 2016 ............ Adiantamento para futuro aumento de capital Aumento de capital por não controladores .. Prejuízo do exercício .................................... Destinações: Liquidação da reserva de lucros ................ Saldos em 31 de dezembro de 2017 .............

Reserva Reserva especial Legal de lucros 12.983 4.364 -

Reserva de Lucros Reserva de Lucros (prejuízos) lucros retidos acumulados 220.711 (27.074)

Capital Social 396.479 -

AFAC -

396.479 -

16.000 -

12.983 -

4.364 -

(27.074) 193.637 -

27.074 (45.578)

607.463 16.000 (45.578)

37.678 19.633 (3.428)

645.141 16.000 19.633 (49.006)

396.479

16.000

12.983

4.364

(45.578) 148.059

45.578 -

577.885

53.883

631.768

As Demonstrações Financeiras completas com as respectivas Notas Explicativas e Relatório dos Auditores Independentes estão disponíveis na sede da Companhia. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Lucas Mattos Túlio Mattos Eduardo O. Garcia Sérgio A. Saurin

DIRETORIA Túlio Mattos Oswaldo A. M. Júnior

Coordenador de Controladoria Alexsandro Pietro Cardoso Contador-CRC MG 095.661/O-5

CONTROLADORIA E FINANÇAS CONTROLLER Leigmar Marques Costa de Oliveira Contadora-CRC MG 069.270-0

Contadora Alcione Monteiro de Carvalho Técnico em Contabilidade-CRC MG 31.145

contribuição social ..................................

(45.578)

(27.074)

(42.234)

(21.886)

Imposto de renda e contribuição social . Prejuízo do exercício ................................. Lucro líq. (prejuízo) atrib. aos acionistas: Não controladores ..................................... Controladores ............................................

(45.578)

(27.074)

(6.772) (49.006)

(5.545) (27.431)

(45.578)

(27.074)

3.428 (45.578)

357 (27.074)

Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (valores expressos em milhares de reais) Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Lucro (prejuízo) líquido do exercício ... (45.578) (27.074) (49.006) (27.431) Ajustes para conciliar o lucro líquido do exercício Depreciação e amortização ....................... (2.889) 1.198 (1.736) 2.457 Resultado de equivalência patrimonial ..... 47.123 28.674 4.836 6.394 Baixas do ativo imobilizado ...................... 2.701 924 Impostos provisionados e não pagos ........ 1.561 (3.795) Lucro (prejuízo) líquido Ajustado ........ (1.344) 2.798 (41.644) (21.451) (Aumento) red. dos ativos operacionais Contas a receber ........................................ 9.049 87.513 Imóveis destinados à venda ....................... (32.579) (82.149) Depósitos judiciais ..................................... (2.921) (64) Credores diversos ...................................... (28.793) 180 447 715 Despesas antecipadas ................................ (21) 609 743 (Aumento) red. dos passivos operacionais Obrigações trabalhistas e tributárias ........ (46) 13 (1.080) (205) Fornecedores .............................................. 4 (36) (444) (136) Contas a pagar ........................................... (23) (2.022) Adiantamento de clientes .......................... (2.258) 1.007 Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais ........................ (30.179) 2.934 (70.844) (16.049) Fluxo de caixa das ativ. de investimentos Acréscimo de investimentos ...................... 22.947 (14.328) (6.461) (9.432) Titulos e valores mobiliarios ..................... 6.868 (883) 3.083 (883) Acréscimo do imobilizado ......................... (3.083) (1.255) Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos ................. 28.815 (15.211) (6.461) (11.570) Fluxo de caixa das ativ. de financiamentos Ingresso de empréstimos ........................... 282 42.327 41.320 Amortização dos empréstimos .................. 215 (3.865) (31.748) (46.785) Ingresso de capital ..................................... 16.000 16.000 Dividendos pagos ...................................... (204) (204) Aumento (redução ) de não controladores 19.633 672 Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento ........................................ 16.215 (3.787) 46.212 (4.997) Aumento (diminuição ) saldos de caixa e equivalentes de caixa ......................... 15.851 (16.064) (31.093) (32.616) Variação líquida no exercício Disponibilidades e aplicações financeiras no início do exercício .............................. 249 16.313 91.549 124.165 Disponibilidades e aplicações financeiras no final do exercício ............................... 16.100 249 60.456 91.549 Aumento (redução) saldos de caixa e equivalentes de caixa ............................ 15.851 (16.064) (31.093) (32.616)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2018

INTERNACIONAL

8

ARGENTINA

Conselho do FMI vai avaliar acordo neste mês Pacote de ajuda de US$ 50 bilhþes ao país sul-americano serå submetido a anålise em 20 de junho São Paulo - Duas autoridades do Fundo Monetårio Internacional (FMI) concederam entrevista coletiva em Washington, na sexta-feira (8), um dia após o fundo chegar a um acordo com a Argentina sobre um pacote de ajuda de US$ 50 bilhþes ao país. De acordo com o diretor do FMI para o HemisfÊrio Ocidental, Alejandro Werner, e o chefe da missão para Argentina do Fundo, Roberto Cardarelli, o acordo serå submetido à aprovação do conselho

executivo do FMI em 20 de junho. O FMI sustenta que o pacote de ajuda darĂĄ mais confiança ao mercado e mais tempo ao governo do presidente Mauricio Macri para realizar ajustes necessĂĄrios. Os dirigentes tambĂŠm enfatizaram, em vĂĄrios momentos, que a intenção da iniciativa ĂŠ promover um ajuste, mas sem abrir mĂŁo de garantias na ĂĄrea social. O governo Macri e o fundo “coincidiram plenamenteâ€? com a necessidade de se reequilibrar a posição

27ÂŞ. Vara CĂ­vel da Comarca de Belo Horizonte-MG. Edital de Intimação do Arresto, prazo de 20 dias. O Dr. CĂĄssio Azevedo Fontenelle, MM Juiz de Direito da 27ÂŞ Vara CĂ­vel desta Comarca, na forma da lei, etc., faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este JuĂ­zo e respectiva Secretaria, tramitam os autos da ação de Execução nÂş 024.09.649.528-5, que o exequente TERRA TEXTIL LTDA, CNPJ 05.658.209/0001-60 contra J A COMÉRCIO DE MALHAS LTDA-ME, CNPJ 07.421.130/0001-47 e LEONARDO ALESSANDRO FRANCO COELHO, CPF 863-87-911-53. Tal ação tem como objeto o crĂŠdito que o Exequente tem com o Executado, no valor atualizado de R$ 276.055,91, representado por um tĂ­tulo e crĂŠdito originĂĄrio de negĂłcios efetuados nos quais incorreu sua inadimplĂŞncia, ficando o dĂŠbito em aberto ocasionado o ajuizamento da presente ação e por consequĂŞncia, bloqueou-se o valor de R$ 2.357,80 atravĂŠs do Sistema BACENJUD protocolo nÂş 20170001992502, no dia 04/05/2017 Ă s 16:05 e 03:03 horas. Estando executados, JĂ COMÉRCIO DE MALHAS LTDA.-ME, CNPJ 07.421.130/0001-47 e LEONARDO ALESSANDRO FRANCO COELHO, CPF 863-87-911-53, em local incerto e nĂŁo sabido, tem o presente edital a finalidade de intimĂĄ-los sobre o arresto para querendo oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do artigo 854, §2Âş do CPC. E, para constar, expediu-se o presente edital que deverĂĄ ser publicado por 3 (trĂŞs) vezes no espaço de 15 (quinze) diasas trĂŞs publicaçþes, uma vez no DiĂĄrio JudiciĂĄrio EletrĂ´nico e pelo menos duas vezes em jornal de circulação local e, que serĂĄ afixado no local de costume neste foro. Belo Horizonte, aos 26 de abril de 2018. Dr. CĂĄssio Azevedo Fontenelle, MM. Juiz de Direito. Luciano FĂĄbio Marques de Brito, EscrivĂŁo Judicial.

20(*$ *(5$d­2 6 $ Companhia Aberta CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 31.300.093.10-7 | CĂłdigo CVM 02342-6 $7$ '$ 5(81,­2 '2 &216(/+2 '( $'0,1,675$d­2 5($/,=$'$ (0 '( 0$,2 '( '$7$ +25$ ( /2&$/ Realizada por conferĂŞncia telefĂ´nica, nos termos do art. 34 § 4Âş, do Estatuto Social da Companhia, Ă s 15:00 horas do dia 14 de maio de 2018, no escritĂłrio da Omega Geração S.A. localizado no MunicĂ­pio de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Juscelino Kubitschek, nÂş 1830, Torre 2, 6Âş Andar, Conjunto 62, Bairro Itaim Bibi, CEP 04543-900 (“&RPSDQKLDâ€?). &2192&$d­2 ( 35(6(1d$ Dispensada a convocação, nos termos do art. 34, § 2Âş, do Estatuto Social da Companhia, por estarem presentes todos os membros do Conselho de Administração. 0(6$ Os trabalhos foram presididos pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariados pelo Sr. Alexandre Tadao Suguita. 25'(0 '2 ',$ Deliberação a respeito das informaçþes financeiras trimestrais (“ITRâ€?) da Companhia referentes ao 1Âş trimestre do exercĂ­cio social de 2018, nos termos do artigo 33, item “VIIâ€?, do Estatuto Social da Companhia. '(/,%(5$dÂŽ(6 ApĂłs o exame e a discussĂŁo das matĂŠrias, os membros presentes do Conselho de Administração da Companhia, deliberaram, por unanimidade, o quanto segue: Autorizar a lavratura da presente ata em forma de sumĂĄrio; Aprovar as ITR relativas ao 1Âş trimestre do exercĂ­cio social de 2018; e Aprovar a contratação pela Companhia da Ernst & Young Auditores Independentes S/S, com escritĂłrio no municĂ­pio de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, n.Âş 1.909, Torre Norte, 6Âş ao 10Âş andar Itaim Bibi, CEP 04543-011, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 61.366.936/0001-25 (“E&Yâ€?), como empresa responsĂĄvel pela auditoria independente referente ao exercĂ­cio social de 2018, bem como ratificar todos os atos jĂĄ praticados pela E&Y. (1&(55$0(172 Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada pelos membros do conselho de administração presentes. Mesa: Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto (Presidente), Alexandre Tadao Amoroso Suguita (SecretĂĄrio). Membros do Conselho de Administração: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto, Alexandre Tadao Amoroso Suguita, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, Gustavo Barros Mattos, Kristian Schneider Huber, Eduardo de Toledo, Gustavo Rocha Gattas e Ivan Guetta. Declaro que a presente ata ĂŠ cĂłpia fiel da versĂŁo lavrada em livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 14 de maio de 2018. $OH[DQGUH 7DGDR $PRURVR 6XJXLWD SecretĂĄrio da Mesa. -8&(0* sob o nÂş 6884289 em 07/06/2018. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria Geral.

ĂŠ bem distinta, com câmbio flexĂ­vel, ajustes econĂ´micos nos Ăşltimos anos e uma agenda de reformas que jĂĄ mostra sinais de apoiar o investimento privado. Cardarelli afirmou que o quadro de estresse nos mercados argentinos em março e abril “deixou patenteâ€? a necessidade de uma estratĂŠgia de ajuste. Segundo ele, a administração Macri foi “muito oportunaâ€? em seu Para fundo, medida proporcionarĂĄ maior confiança ao mercado rĂĄpido pedido de ajuda ao FMI, antes que o quadro argentino tambĂŠm garantiu que hĂĄ um “nĂ­vel de tensĂŁo se deteriorasse mais. “Isso que as metas fiscais sĂŁo re- importanteâ€?, mas lembrou acelerarĂĄ a melhora no paĂ­sâ€?, alistas. O ritmo de redução que, nos Ăşltimos dois anos, previu. no dĂŠficit primĂĄrio ĂŠ ainda houve vĂĄrios avanços, como consistente com uma re- a aprovação de impostos, Medidas tomadas - O di- cuperação econĂ´mica em reformas tributĂĄrias, um rigente tambĂŠm lembrou 2019 no paĂ­s, diz o fundo. acordo importante entre o que o governo reforçou a Com o acordo, o balanço governo federal e as provĂ­nautonomia do banco central, do BC serĂĄ imediatamente cias, uma lei para favorecer para que ele possa atingir as fortalecido, aponta. a concorrĂŞncia e uma nova metas de inflação, e manterĂĄ “Acreditamos que o plano legislação para o mercado o câmbio flutuante. Para ĂŠ factĂ­vel e que hĂĄ bastante mobiliĂĄrio. o fundo, a meta do BC de consenso sobre algumas Mesmo com a necessi17% de inflação no paĂ­s para medidas necessĂĄrias para dade do apoio da oposição 2019 ĂŠ “crĂ­velâ€? e o governo a estabilização macroe- para aprovar as medidas conĂ´mica do paĂ­sâ€?, disse no Congresso, Macri pode SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL Cardarelli. Questionado garantir as medidas que ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS sobre o quadro polĂ­tico, o propiciarĂŁo esse ajuste, na AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş013/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo executivo do fundo admitiu opiniĂŁo do FMI. Cardarelli MENOR PREÇO POR LOTE, visando a aquisição de materiais descartĂĄveis (luvas de citou ainda que ajustes no lĂĄtex descartĂĄveis para procedimento nĂŁo cirĂşrgico) GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV H Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro quantidades descritas neste Edital e seus Anexos. Abertura dia 20/06/2018, Ă s 9h:15m. O edital programa podem ser feitos 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž507 WRUQD S~EOLFR TXH EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO mais adiante. %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD RX ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD atravĂŠs do e-mail licita@senarminas.org.br 3ROO\DQH GH $OPHLGD 6DQWRV Âą 3UHJRHLUD Os dirigentes do FMI co05/06/18 H HQFHUUDPHQWR QR GLD 26/06/18 jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV mentaram que mais detalhes GD HPSUHVD UNIMED BH e outros 1RUPDV COMARCA DE UBERLĂ‚NDIA - MG - SECRETARIA DA 2ÂŞ VARA CĂ?VEL. EDITAL COM PRAZO DE SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž sobre os planos devem ser VINTE (20) DIAS. O Dr. Carlos JosĂŠ Cordeiro, Mm. Juiz de Direito da Secretaria da 2ÂŞ Vara CĂ­vel da 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž Comarca de Uberlândia, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente Edital de Citação anunciados pelo governo ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV virem e dele conhecimento tiverem que perante a 2ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Uberlândia, corre uma FRP EU RX S WHO local, posteriormente. (AE) ação MONITĂ“RIA, registrada sob o nÂş 702.15.028.785-3 requerida por Banco Bradesco S/A em face de Seu DĂł Bar e Restaurante LTDA. Narra o autor na inicial que ĂŠ credor da requerida na quantia que perfaz o montante de R$17.756,40, atualizado em 17/03/2015, representado por Contrato de CrĂŠdito BancĂĄrio, cujo pagamento nĂŁo foi concretizado. E como a requerida nĂŁo foi encontrada para receber a citação, determinou o Mm. Juiz que se expedisse o presente edital atravĂŠs do qual CITA e chama a requerida Seu DĂł Bar e Restaurante LTDA, inscrita no CNPJ 07.997.097/0002-89, para, no prazo de quinze (15) dias PAGAR EM JUĂ?ZO a quantia reclamada de R$17.756,40, podendo no mesmo prazo, caso queira, independente de prĂŠvia segurança do JuĂ­zo, oferecer embargos que, recebidos, suspenderĂŁo D HÂżFLrQFLD GD GHWHUPLQDomR DQWHULRU H VHUmR SURFHVVDGRV QRV PHVPRV DXWRV SHOR SURFHGLPHQWR ordinĂĄrio. Caso nĂŁo o faça, constituir-se-ĂĄ de pleno direito o tĂ­tulo em mandado executivo. Se efetuar o SDJD PHQWR QR SUD]R VXSUD HVWLSXODGR ÂżFDUi LVHQWD GH FXVWDV SURFHVVXDLV H KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV DUW H GR &3& 2EVHUYH VH TXH RV SUD]RV Ă€XHP DSyV R SUD]R GR HGLWDO 3DUD FRQKHFLPHQWR GH todos, especialmente do(a,s) interessado(a,s), expediu-se o presente edital que serĂĄ publicado uma vez no “DiĂĄrio do JudiciĂĄrioâ€? e uma vez em jornal local de grande circulação. Uberlândia, 17 de abril de 2018. (X 2ÂżFLDO GH $SRLR -XGLFLDO R GLJLWHL VXEVFUHYR &DUORV -RVp &RUGHLUR -XL] GH 'LUHLWR

BH ILUMINACAO PUBLICA S.A.

COMARCA DE BELO HORIZONTE - 1ÂŞ VARA CĂ?VEL - edital de CITAĂ‡ĂƒO - prazo de 20 (vinte) dias. O MM. Juiz de Direito Dr. Paulo Roberto Maia Alves Ferreira, em pleno exercĂ­cio do cargo e na forma da lei, etc... Faz saber aos que virem ou deste edital tiverem conhecimento, que perante este JuĂ­zo e Secretaria tramitam os autos do processo nÂş 0024.13.368.050-4, Ação de Busca e ApreensĂŁo que Banco Fiat S/A move contra Elaine Leal de Oliveira. É o presente edital para citar a rĂŠ ELAINE LEAL DE OLIVEIRA, residente e domiciliada em local incerto e nĂŁo sabido, sobre os termos da presente ação, cujo valor da causa ĂŠ de R$3.256,44, bem como da apreensĂŁo do veĂ­culo marca Fiat Uno Evo Way, placa HMZ-6340, conforme auto de fls. 85. Ciente de que nĂŁo contestada a ação, no prazo de 15 (quinze) dias Ăşteis, contados do final do prazo deste edital, presumir-se-ĂŁo como verdadeiros os fatos articulados pela parte Autora. Ciente ainda, que, em caso de revelia, serĂĄ nomeado curador especial, nos termos do art. 257, inc. IV do CPC/2015. Pelo que se expediu o presente edital que serĂĄ publicado e afixado em local de costume. Belo Horizonte, 07 de maio de 2018. JosĂŠ Alexandre MagalhĂŁes Soares, EscrivĂŁo Judicial, o subscrevi e assinei, por ordem do MM. Juiz de Direito.

COLOCOOP– COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROCTOLOGISTAS DE MG A.COSTA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A. - CNPJ NÂş 04.669.744/0001-54 - NIRE 3130001617-0. ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 11 DE MAIO DE 2018. DATA, HORA E LOCAL: 11 de maio de 2018, Ă s 11:00 horas, na sede social da companhia Ă A. Raja Gabaglia, nÂş 4091, 3Âş andar-parte, Bairro Santa LĂşcia, Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.350-577. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensada em face da presença da totalidade dos acionistas, nos termos do artigo 124, 4Âş da Lei nÂş 6.404/76. QUĂ“RUM: Acionistas representando a totalidade do capital social conforme assinaturas lançadas no “Livro de Presença de Acionistasâ€?. MESA: Presidente: Avelino Costa. SecretĂĄria: Cristiane EmĂ­lia Costa Silva. ORDEM DO DIA: 'HOLEHUDU VREUH (OHLomR GD 'LUHWRULD SDUD R ELrQLR H Âż[DomR GH VHXV KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV DELIBERAÇÕES TOMADAS: 1 – Unanimemente, foram reeleitos para seus cargos, todos os membros da atual diretoria: Presidente – AVELINO COSTA EUDVLOHLUR FDVDGR HPSUHViULR SRUWDGRU GD FDUWHLUD GH LGHQWLGDGH Qž H[SHGLGD SHOR ,)3 5- HP LQVFULWR QR &3) VRE R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR j 5XD (QJHQKHLUR :DOWHU .XUUOH $SWR %DLUUR %HOYHGHUH %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 Diretor Vice Presidente: LUIZ CARLOS MENDES COSTA EUDVLOHLUR FDVDGR HPSUHViULR SRUWDGRU GD FDUWHLUD GH LGHQWLGDGH GH Qž H[SHGLGD SHOR ,)3 HP LQVFULWR QR &3) VRE R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR j 5XD 6HUUDQRV $SWR 6HUUD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 H 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR RICARDO MENDES COSTA, EUDVLOHLUR FDVDGR HPSUHViULR SRUWDGRU GD &DUWHLUD GH ,GHQWLGDGH H[SHGLGD SHOR ,)3 5- HP LQVFULWR QR &3) VRE R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR j 5XD -RVp 0 0HQGHV $SWR -DUGLP *OyULD 8Ei 0* &(3 )RUDP Âż[DGRV KRQRUiULRV GH 5 PLO UHDLV SDUD R 3UHVLGHQWH H 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR GD &RPSDQKLD TXH DEGLFDUDP GH VHX UHFHELPHQWR H KRQRUiULRV GH 5 FLQTXHQWD H RLWR PLO TXLQKHQWRV H QRYHQWD H VHLV UHDLV H WULQWD H GRLV FHQWDYRV SDUD R 'LUHWRU 9LFH Presidente. ESCLARECIMENTO: )RL HVFODUHFLGR SHOR 6U 3UHVLGHQWH TXH HP YLUWXGH GH QmR WHU VLGR VROLFLWDGR SRU QHQKXP DFLRQLVWD R &RQVHOKR )LVFDO QmR HPLWLX SDUHFHU WHQGR HP YLVWD QmR IXQFLRQDU HP FDUiWHU SHUPDQHQWH FRQIRUPH R SDUiJUDIR ~QLFR GR $UW &DStWXOR ,9 GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD ENCERRAMENTO: 1DGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU H FRPR QLQJXpP TXLVHVVH ID]HU XVR GD SDODYUD R 6U 3UHVLGHQWH GHX SRU HQFHUUDGRV RV WUDEDOKRV GD $VVHPEOHLD FXMD DWD DSyV OLGD H DSURYDGD YDL SRU HOH DVVLQDGD SRU PLP VHFUHWiULR H SRU WRGRV RV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV %HOR +RUL]RQWH GH PDLR GH $VV $YHOLQR &RVWD Âą 3UHVLGHQWH &ULVWLDQH (PtOLD &RVWD 6LOYD Âą 6HFUHWiULD $FLRQLVWDV $YHOLQR &RVWD /XL] &DUORV 0HQGHV &RVWD &ULVWLDQH (PtOLD &RVWD 6LOYD 5LFDUGR 0HQGHV &RVWD H 9LYLDQH GD &RVWD %RXoyV - Confere com Ata original lavrada no livro prĂłprio. Belo Horizonte, 11 de maio de 2018. Assina o documento de forma digital: Avelino Costa - Presidente – CPF: 003.024.737-34. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $ &267$ (035((1',0(1726 ( 3$57,&,3$&2(6 6 $ 1LUH HSURWRFROR $XWHQWLFDomR $ %' & $ % & ' )% % 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

ANDRADE GUTIERREZ S/A

CNPJ nÂş 24.915.546/0001-30 - NIRE 31300114775 Ata de Assembleia Geral OrdinĂĄria Realizada em 11 de Abril de 2018 Data, Hora e Local: Aos 11 de abril de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede social da BH Iluminação PĂşblica S/A (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Dominica, nÂş 55, Bairro ItapoĂŁ, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 31.710-390. Convocação e Presenças: Tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas lançadas no livro de presença de acionistas, restaram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades AnĂ´nimasâ€?). Publicaçþes: O relatĂłrio da administração, DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H R SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHU UDGR HP GH GH]HPEUR GH IRUDP SXEOLFDGRV QR GLD GH DEULO GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR &DGHUQR 02 “Publicaçþes de Terceirosâ€?, nas pĂĄginas 04 e 05, e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio, no Caderno “Economiaâ€?, na pĂĄgina 07. Composição da Mesa: O Sr. Bruno Costa Carvalho de Sena assumiu a PresidĂŞncia da Mesa e convidou a Sra. DĂŠbora Resende Castanheira de Carvalho para atuar como SecretĂĄria. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) as contas dos administradores GD &RPSDQKLD UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH (ii) H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD H R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH (iii) D HOHLomR GRV PHPEURV GR FRQVHOKR GH DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD (iv) D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR global anual dos administradores. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, autorizada a lavratura da presente ata na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, como faculta o §1Âş do artigo 130 da Lei das Sociedades AnĂ´nimas, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes ou ressalvas, deliberaram o seguinte: (i) Aprovar VHP TXDLVTXHU UHVHUYDV DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR em 31 de dezembro GH (ii) Aprovar VHP TXDLVTXHU UHVHUYDV R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 1mR KRXYH GHOLEHUDomR DFHUFD GD GHVWLQDomR GR UHVXO WDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR GH GH]HPEUR GH HP UD]mR GD DSXUDomR GH SUHMXt]R TXH WHUi D GHVWLQDomR SUHYLVWD na legislação aplicĂĄvel, nĂŁo havendo, por consequĂŞncia, distribuição de dividendos aos acionistas. (iii) Aprovar a reeleição dos seguintes membros do conselho de administração da Companhia, com mandato atĂŠ 30 de abril de 2020, permitida a reeleição: a) Bruno Costa Carvalho de Sena, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, engenheiro, inscrito no CPF VRE R Qž SRUWDGRU GD FDUWHLUD GH LGHQWLGDGH Qž H[SHGLGD SHOD 663 0* FRP HQGHUHoR GRPLFtOLR HP 6mR 3DXOR 63 H HQGHUHoR FRPHUFLDO QD 5XD 'U 5HQDWR 3DHV GH %DUURV Qž FM EDLUUR ,WDLP %LEL &(3 b) MĂĄrcio Mohallem, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, engenheiro eletricista, inscrito no CPF VRE R Qž SRUWDGRU GD &, Qž ' HPLWLGD SHOR &5($ 0* FRP GRPLFtOLR HP %HOR +RUL]RQWH 0* H HQGHUHoR FRPHUFLDO QD $Y 5DMD *DEiJOLD Qž ž DQGDU %DLUUR (VWRULO &(3 F Miguel Luiz Morad Noronha, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, geĂłlogo, inscrito no CPF/MF 066.029.008-11, portador da CI nÂş 7.536.364-1, emitida pela SSP/SP, com endereço comercial na Rua Dr. Renato Paes de Barros, nÂş 750, cj. 102/103, bairro Itaim %LEL &(3 G Igor Maciel Simoni Orlandi EUDVLOHLUR FDVDQGR VRE R UHJLPH GH VHSDUDomR GH EHQV SURÂżVVLRQDO de relaçþes pĂşblicas, inscrito no CPF 068.578.016-30, portador da CI nÂş. MG 10.213.778, emitida pela SSP/MG, residente e GRPLFLOLDGR HP %HOR +RUL]RQWH 0* QD 5XD 0DHVWUR $UWKXU %RVPDQV Qž DSWR %HOYHGHUH &(3 H Danilo Luiz Iasi Moura, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, engenheiro civil, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 291.367-808-47, portador da CI nÂş 26.859.569-0, emitida pela SSP/SP, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo/SP, na Rua David Bem Gurion, nÂş 955, Jardim Lar SĂŁo Paulo, CEP 05634-001. Os acionistas elegem o conselheiro Bruno Costa Carvalho de Sena SDUD H[HUFHU R FDUJR GH 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H DFRUGDP TXH QmR KDYHUi D HVFROKD GH VXSOHQWHV SDUD os membros do Conselho de Administração nesta data. Os conselheiros ora eleitos declararam, sob as penas da lei, nos termos GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV $Q{QLPDV TXH QmR HVWmR LPSHGLGRV DV GH H[HUFHU D DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD SRU OHL especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrarem sob os efeitos de pena que vede, ainda que, temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, ou contra D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD D FRQFRUUrQFLD FRQWUD UHODo}HV GH FRQVXPR Ip S~EOLFD RX D SURSULHGDGH H TXH WDPSRXFR H[LVWH PRWLYR GH LPSHGLPHQWR GHFRUUHQWH GH TXDOTXHU RXWUD FLUFXQVWkQFLD OHJDOPHQWH SUHYLVWD FRPR LPSHGLWLYD GR H[HUFtFLR GDV DWLYLGDGHV HPSUHVDULDLV RX GH DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD 2V FRQVHOKHLURV IRUDP LQYHVWL dos em todos os poderes e atribuiçþes estipulados pela lei e/ou pelo estatuto social da Companhia, e tomaram posse mediante DVVLQDWXUD GRV WHUPRV GH SRVVH ODYUDGRV QR /LYUR GH $WDV GH 5HXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD LQFOXtGRV no Anexo GHVWD DWD 2V PHPEURV GR FRQVHOKR GH DGPLQLVWUDomR SHUPDQHFHUmR QR H[HUFtFLR GH VHXV FDUJRV DWp D HOHLomR H SRVVH de seus sucessores, conforme Artigo 8Âş, item 8.1, do estatuto social da Companhia. (iv) Aprovar a remuneração global anual dos administradores da Companhia, no valor de atĂŠ R$ 1.262.706,00 (um milhĂŁo, duzentos e sessenta e dois mil, setecentos e VHLV UHDLV SRU DQR SDUD RV H[HUFtFLRV GH H H RXWRUJDU DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR DXWRUL]DomR SDUD SRVWHULRU mente, individualizar a remuneração dos membros da administração. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos, para lavratura desta ata, que, lida, conferida e aprovada por unanimidade, sem restriçþes ou ressalvas, foi assinada pelos membros da mesa e cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada no livro de Atas das Assembleias Gerais da Companhia. Assinaturas: Mesa %UXQR &RVWD &DUYDOKR GH 6HQD Âą 3UHVLGHQWH 'pERUD 5HVHQGH &DVWDQKHLUD GH &DUYDOKR Âą 6HFUHWiULR Acionistas L &RQVWUXWRUD %DUERVD 0HOOR 6$ QHVWH DWR UHSUHVHQWDGD SRU $OtFLD 0DULD *URVV )LJXHLUy H 5RGULJR *RUJXOKR GH 9DVFRQFHOORV /DQQD LL &RQVWUXWRUD 5HPR /WGD QHVWH DWR UHSUHVHQWDGD SRU ,JRU 0DFLHO 6LPRQL 2UODQGL LLL 3ODQRYD 3ODQHMDPHQWR H &RQVWUXo}HV /WGD QHVWH DWR UHSUHVHQWDGD SRU 6pUJLR 0DFHGR )DFFKLQL H *HUVRQ $JXLDU GH %ULWR 9LDQQD H LY 6HOW (QJHQKDULD /WGD QHVWH DWR UHSUHVHQWDGD SRU 0iUFLR 0RKDOOHP %HOR +RUL]RQWH GH DEULO GH &HUWLÂżFDPRV TXH HVWH GRFXPHQWR p FySLD ÂżHO GD $WD GD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD GD %+ ,OXPLQDomR 3~EOLFD 6 $ UHDOL]DGD HP GH DEULO GH lavrada no Livro de Atas das Assembleias Gerais da Companhia. Mesa: Bruno Costa Carvalho de Sena - Presidente; DĂŠbora Resende Castanheira de Carvalho - SecretĂĄria. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLV WUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

DIVULGAĂ‡ĂƒO

fiscal argentina e reduzir o dÊficit do governo federal, alÊm de se restabelecer o equilíbrio do dÊficit primårio, disse o FMI. AlÊm disso, a Argentina pretende reduzir sua necessidade de endividamento, buscando acesso a recursos em melhores condiçþes. Outro pilar citado pelo fundo no acordo foi um compromisso para se manter um piso nos gastos com assistência social com itens como medidas para que as mulheres tenham iguais condiçþes no mercado de trabalho, por exemplo. Com isso, o pacote de ajuste serå mais sustentåvel no mÊdio e no longo prazo, na avaliação do fundo. Questionado sobre se o resultado do pacote atual poderia ser similar ao quadro de 2001, quando a Argentina enfrentou uma dura crise, o fundo argumentou que a situação agora

CNPJ/MF nÂş 17.262.197/0001-30 – NIRE: 3130001481-9 Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada no dia 16 de Fevereiro de 2018. Data, Hora e Local: Aos 16 (dezesseis) dias do mĂŞs de fevereiro de 2018, Ă s 14h (quatorze horas), na sede social da Companhia, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Ordem do Dia: deliberar sobre a eleição dos membros do ComitĂŞ de Ética. Deliberação: apĂłs exame e discussĂŁo da matĂŠria constante da Ordem do Dia, os Conselheiros, por unanimidade e sem ressalvas, decidiram aprovar a eleição dos seguintes membros do ComitĂŞ de Ética da Companhia, cujo mandato ĂŠ de 2 (dois) anos a contar da presente data: ClĂĄudio JosĂŠ de Castro Miserani, brasileiro, casado, administrador, CI nÂş M-1.189.412/SSPMG, CPF/MF nÂş 344.143.396-34, Paulo Roberto Reckziegel Guedes, brasileiro, casado, engenheiro, CI nÂş MG-13.975.681/SSPMG, CPF/MF nÂş 400.540.200-34, ambos residente e domiciliado em Belo Horizonte – MG, com endereço comercial na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937, e Gustavo Benchimol, brasileiro, casado, advogado, CI nÂş 112.423/OABRJ, CPF/MF nÂş 081.667.687-98, residente e domiciliado no Rio de Janeiro – RJ, com endereço comercial na Av. Bartolomeu Mitre, nÂş ž DQGDU /HEORQ &(3 2V PHPEURV GR &RPLWr GH eWLFD RUD HOHLWRV ÂżFDP GHVGH logo, investidos nos cargos para os quais foram eleitos, mediante assinatura do respectivo termo de posse. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Ricardo Coutinho de Sena. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. Ronnie Vaz Moreira. ClĂĄudio JosĂŠ de Castro Miserani. Gustavo Benchimol. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVtro sob o nÂş 6875424 em 30/05/2018 da Empresa Andrade Gutierrez S/A, NIRE 3130001481-9 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

20(*$ *(5$d­2 6 $ Companhia Aberta CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 31.300.093.10-7 | CĂłdigo CVM 02342-6 $7$ '$ 5(81,­2 '2 &216(/+2 '( $'0,1,675$d­2 5($/,=$'$ (0 '( 0$,2 '( '$7$ +25$ ( /2&$/ Realizada Ă s 09 horas do dia 03 de maio de 2018, no escritĂłrio da Omega Geração S.A. (“Companhiaâ€?) localizado no MunicĂ­pio de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Juscelino Kubitschek, nÂş 1830, Torre 2, 6Âş Andar, Conjunto 62, Bairro Itaim Bibi, CEP 04543-900. &2192&$d­2 ( 35(6(1d$ Dispensada a convocação, nos termos do art. 34, § 2Âş, do Estatuto Social da Companhia, por estarem presentes todos os membros do Conselho de Administração. 0(6$ Os trabalhos foram presididos pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariados pelo Sr. Alexandre Tadao Suguita. 25'(0 '2 ',$ Reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Companhia para examinar, discutir e deliberar sobre: L reeleição dos diretores (a) Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, como Diretor Presidente, (b) Marcelo Campos Habibe, como Diretor Financeiro e Diretor de Relaçþes com Investidores e (c) Thiago Trindade Linhares como Diretor de Operaçþes; e LL reeleição para o ComitĂŞ de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas dos membros (a) Eduardo de Toledo e (b) Gustavo Rocha Gattass e eleição para o ComitĂŞ do membro Marcelo Campos Habibe. '(/,%(5$dÂŽ(6 ApĂłs o exame e a discussĂŁo das matĂŠrias, os membros presentes do Conselho de Administração da Companhia, deliberaram, o quanto segue: . Aprovar, por unanimidade e sem quaisquer ressalvas, a reeleição dos diretores (a) Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, portador do RG nÂş 22.265.581 (SSP/SP), inscrito no CPF sob o nÂş 306.073.288-43, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Avenida Juscelino Kubitschek, 1830, Torre 2, 6Âş Andar, cjto. 62, Itaim Bibi, CEP 04543-900, como Diretor Presidente, (b) Marcelo Campos Habibe, brasileiro, casado, economista, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 11.856.849 (SSP/RJ), inscrito no CPF/MF sob o nÂş 052.949.797-21, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial na Avenida Juscelino Kubitschek, 1830, Torre 2, 6Âş Andar, cjto. 62, Itaim Bibi, CEP 04543-900, como Diretor Financeiro, que passarĂĄ a cumular tambĂŠm o cargo de Diretor de Relaçþes com Investidores, e (c) Thiago Trindade Linhares, brasileiro, casado, engenheiro de produção, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 1.580.870 (SSP/ES), inscrito no CPF/MF sob o nÂş 053.592.707-05, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Avenida Juscelino Kubitschek, 1830, Torre 2, 6Âş Andar, cjto. 62, Itaim Bibi, CEP 04543-900, como Diretor de Operaçþes, cuja mandatos terĂŁo prazo de 1 (um) ano, encerrando-se, portanto, em 03 de maio de 2019. . Aprovar, por unanimidade e sem quaisquer ressalvas, reeleição para o ComitĂŞ de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas dos membros (a) Eduardo de Toledo, brasileiro, casado, engenheiro de produção, portador do RG nÂş 4.358.259-X (SSP/SP), inscrito no CPF sob o nÂş 103.264.958-51, residente e domiciliado no municĂ­pio de SĂŁo Paulo, estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Rua Leopoldo Couto de MagalhĂŁes Junior, 758, 8Âş andar, cjto. 82, CEP 04542-000 e (b) Gustavo Rocha Gattass, brasileiro, casado, economista, portador do RG nÂş 106.056.17-9, expedida pelo Instituto FĂŠlix Pacheco/RJ, inscrito no CPF sob o nÂş 070.302.477-95, residente e domiciliado municĂ­pio do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, com endereço na Avenida EpitĂĄcio Pessoa, nÂş 4560, Lagoa, CEP 22471-003, bem como a eleição do membro (c) Marcelo Campos Habibe, conforme acima qualificado, cujos mandatos terĂŁo prazo de 2 (dois) anos, encerrando-se, portanto, em 03 de maio de 2020. (1&(55$0(172 Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi assinada pelos membros do conselho de administração presentes. Membros do Conselho de Administração presentes: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto, Alexandre Tadao Amoroso Suguita, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, Gustavo Barros Mattos, Kristian Schneider Huber, Eduardo de Toledo, Gustavo Rocha Gattas e Ivan Guetta. Declaro que a presente ata ĂŠ cĂłpia fiel da versĂŁo lavrada em livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 3 de maio de 2018. Mesa: $VVLQD R GRFXPHQWR GH IRUPD GLJLWDO: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto (Presidente) $VVLQD R GRFXPHQWR GH IRUPD GLJLWDO: Alexandre Tadao Amoroso Suguita (secretĂĄrio). -8&(0* sob o nÂş 6880791 em 05/06/2018. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria Geral.

CNPJ: 29.702.692/0001-00 Sede Ă Rua dos Otoni, 712 Conj.204- Belo Horizonte/MG EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA O Presidente desta Cooperativa, no uso de suas atribuiçþes, convoca os cooperados da COLOCOOP para reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria que deverĂĄ se realizar no dia 25 de junho de 2018, Ă s 19 (dezenove) horas em primeira convocação, no auditĂłrio do Conselho Regional de Medicina de MG, QD 5XD GRV 7LPELUDV %DLUUR )XQFLRQiULRV %HOR +RUL]RQWH 0* 1mR KDYHQGR Q~PHUR VXÂżFLHQWH GH presença que complete o quorum mĂ­nimo de 2/3 dos cooperados, a Assembleia serĂĄ realizada, em segunda convocação, Ă s 19:30(dezenove e trinta) horas com a presença de metade, mais um dos cooperados e caso este quorum ainda nĂŁo seja atingido, a Assembleia serĂĄ realizada, Ă s 20 (vinte) horas, em terceira e Ăşltima convocação, com a presença de, no mĂ­nimo, 10 (dez) cooperados. ORDEM DO DIA - AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria: 1. Situação atual da cooperativa; 2. Regularização da situação dos novos cooperados; 3. $GPLVVmR GH QRYRV FRRSHUDGRV 'HÂżQLomR GDV QHJRFLDo}HV FRP RSHUDGRUDV GH VD~GH $VVXQWRV JHUDLV Belo Horizonte, 07 de junho de 2018. Bruno Giusti Werneck Cortes Presidente

Comarca de Belo Horizonte. 16ÂŞ Vara CĂ­vel. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO de MARIA FERNANDA BRAGA NEIVA. Prazo de 20 (vinte) dias. O Exmo. Sr. Paulo RogĂŠrio de Souza Abrantes, Juiz de Direito da 16ÂŞ Vara CĂ­vel, na forma da Lei, etc... faz saber que por este JuĂ­zo e Secretaria tramita a AĂ‡ĂƒO MONITĂ“RIA de nĂşmero 502624036.2017.8.13.0024 (Processo Judicial eletrĂ´nico - PJe) que pode ser acessado pela internet por meio do endereço eletrĂ´nico “pje.tjmg.jus.br/pjeâ€?, proposta por REGINALDO MATOS PEREIRA, brasileiro, casado, empresĂĄrio, portador da cĂŠdula de identidade MG 4426706, inscrito no CPF sob o nÂş 632.488.596-87, representado nos autos pelos procuradores Mirelle StĂŠfani da Silva, OAB/MG 176.062, Daiane Kely dos Reis, OAB/MG 176.511 e Leonardo Vila Real Pereira, OAB/MG 176.777 contra ANA LUCIA RAMOS BRAGA NEIVA, brasileira, estado civil desconhecido, servidora pĂşblica aposentada, inscrita no CPF sob o nĂşmero 251.124.306-72, representada nos autos pelos procuradores LĂŠo Alves de Assis JĂşnior, OAB/MG 71.862 e ClĂĄudia Mara Soares Furiati de Assis, OAB/MG 162.928, e MARIA FERNANDA BRAGA NEIVA, brasileira, solteira, estudante universitĂĄria, inscrita no CPF sob o nÂş 106.802.136-51, tendo por objeto o “contrato verbal de mĂştuoâ€? indicado na petição inicial, em razĂŁo do qual seriam as rĂŠs devedoras do importe de R$ 100.109,12 (cem mil, cento e nove reais e doze centavos), e por este edital, cita MARIA FERNANDA BRAGA NEIVA para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar a quantia reclamada/entregar a coisa RX SDUD H[HFXomR GH REULJDomR GH ID]HU RX QmR ID]HU H SDJDPHQWR GH KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV Âż[DGRV HP FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU DWULEXtGR j FDXVD FLUFXQVWkQFLD QD TXDO TXH ÂżFDUi LVHQWD GH FXVWDV SURFHVVXDLV QD KLSyWHVH GH FXPSULPHQWR QR SUD]R DVVLQDODGR &3& DUW † ž H ÂżFDQGR DLQGD FLHQWH GH TXH QR SUD]R SDUD HPEDUJRV FDVR UHFRQKHoD R FUpGLWR GD SDUWH DXWRUD H FRPSURYH R GHSyVLWR GH WULQWD SRU FHQWR GR YDORU DFUHVFLGR GH FXVWDV H de honorĂĄrios de advogado, ser-lhe-ĂĄ permitido que requeira ao juĂ­zo o pagamento do valor restante em atĂŠ 6 (seis) SDUFHODV PHQVDLV DFUHVFLGDV GH FRUUHomR PRQHWiULD H GH MXURV GH XP SRU FHQWR DR PrV &3& DUW † ž F F art. 916), e que, nĂŁo havendo cumprimento da obrigação e nĂŁo oferecidos embargos, constituir-se-ĂĄ de pleno direito o tĂ­tulo executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade (art. 701, § 2Âş, do CPC). SerĂĄ este publicado QD IRUPD GD OHL H DÂż[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH GH DEULO GR DQR GH D 3DXOR 5RJpULR GH Souza Abrantes, Juiz de Direito; Carlos Alberto Miranda Costa, EscrivĂŁo Judicial, que assina por ordem do MM. Juiz. Visto:___________, Carlos Alberto Miranda Costa, EscrivĂŁo Judicial da 16ÂŞ Vara CĂ­vel, por ordem do MM. -XL] &(57,),&2 TXH HVWH HGLWDO VHUi HQYLDGR DR 'LiULR GR -XGLFLiULR (OHWU{QLFR WmR ORJR VHMD UHWLUDGR HP FDUWyULR SHOR DGYRJDGR GR DXWRU H WHYH XPD FySLD DÂż[DGD HP ORFDO GH FRVWXPH QR VDJXmR GR )yUXP 3DUD FRQVWDU ODYURX VH este termo em 23 de abril do ano de 2018. Eu, _____________ , EscrivĂŁo Judicial da 16ÂŞ Vara CĂ­vel, o subscrevo. SPE ECB ME ENERGIA S/A CNPJ/MF sob nÂş 26.855.869/0001-01. Nire 31300116654. Ata de Assembleia Geral OrdinĂĄria realizada em10 de abril de 2018. Data, Hora e Local: Aos 10 de Abril de 2018, Ă s 11:00 horas, na sede da SPE ECB ME Energia S/A (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Gonçalves Dias, nÂş 2.316, Sala 12, Bairro Lourdes, Cep 30.140-092, no municĂ­pio de Belo Horizonte/MG. Presença: Presentes os acionistas que representam a totalidade do capital social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação/Publicaçþes: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispĂľe o Art. 124, § 4Âş, da Lei 6.404/76. A presente ata serĂĄ lavrada e publicada na forma sumĂĄria, conforme faculta o Art. 130, § 1Âş da Lei 6.404/76. Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa, o Sr. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga que convidou o Sr. JoĂŁo Andrade Rezende para SecretĂĄrio da Mesa. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) as contas dos administradores; (ii) as demonstraçþes financeiras relativas ao exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017; (iii) a destinação do resultado do exercĂ­cio; Leitura de Documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, uma vez que sĂŁo do inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas presentes, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, deliberaram: (i) aprovar o relatĂłrio e as contas da Administração; (ii) aprovar as demonstraçþes financeiras relativas ao exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017, acompanhadas de notas explicativas e do parecer dos Auditores Independentes. Essas peças foram publicadas no Ă“rgĂŁo de Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais (em 10/04/ 2018, Caderno 02, pĂĄgina 09), no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio (em 10/04/2018, Caderno de Economia, pĂĄgina 06) e encaminhadas ao Registro do ComĂŠrcio juntamente com a ata dessa Assembleia; (iii) considerando o fato de nĂŁo ter sido apurado resultado lĂ­quido positivo no exercĂ­cio, foi deliberado pelos acionistas que nĂŁo haverĂĄ distribuição de dividendos. Publicaçþes e Arquivamento: Os acionistas deliberaram pela publicação desta ata nos jornais de publicação habitual da Companhia e seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, na forma da lei e para seus devidos fins. Encerramento e Assinaturas: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida, foi aprovada pela unanimidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 10 de abril de 2018. Mesa: Sr. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga – Presidente da Mesa; Sr. JoĂŁo Andrade Rezende – SecretĂĄrio da Mesa. Acionistas: (i) Empresa Construtora Brasil S.A (por seus diretores Srs. Rafael de Vasconcelos Moreira da Rocha e Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga); e (ii) Mota Engil Engenharia e Construcao S.A. (Por seu procurador Sr. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga). Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia fiel da ata lavrada no Livro de Atas de ReuniĂŁo do Conselho de Administração da Companhia. JoĂŁo Andrade Rezende – SecretĂĄrio.

NOVO METROPOLITANO S/A CNPJ/MF NÂş 11.292.024/0001-88 – NIRE: 3130009323-9 Companhia Fechada Ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 24 de Maio de 2018 Data, Hora e Local: Aos 24 (vinte e quatro) dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 10h, na sede social da Companhia, em Belo Horizonte – MG, na Rua Dona Luiza, nÂş 311, 1Âş subsolo, Bairro MilionĂĄrios, CEP 30620-090. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: RogĂŠrio Thamer. SecretĂĄrio: Carlos Fernando Horta Bretas. DecisĂľes Unânimes: a) recondução dos membros da Diretoria para o perĂ­odo de 1Âş de junho de 2018 a 31 de maio de 2020, a saber: Diretor Presidente: Roberto Alencar Correia Ribeiro, brasileiro, casado, engenheiro, CI nÂş M-1.164.435/SSPMG, CPF/MF nÂş 118.977.676-68, residente e domiciliado em Belo Horizonte – MG, com endereço comercial na Rua Dona Luiza, nÂş 311, 1Âş subsolo, Bairro MilionĂĄrios, CEP 30620-090, tambĂŠm designado para ser o representante legal da Companhia perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂ­dica); Diretor: AndrĂŠ ZancopĂŠ Estessi, brasileiro, casado, administrador, CI nÂş 21.254.399-4, CPF/MF nÂş 141.880.43806, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo – SP, com endereço comercial na Av. Conselheiro Rodrigues Alves, nÂş 352, Vila Mariana, CEP 04014-001, deixando vago um cargo da diretoria. Os diretores eleitos, empossados neste ato, declaram, expressamente, nĂŁo se acharem incursos nas proibiçþes previstas no artigo 147 da Lei 6.404/76; b) a remuneração global anual dos direWRUHV IRL Âż[DGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH GH PDLR GH c) os membros da Diretoria, ora eleitos, renunciaram, irretratĂĄvel e irrevogavelmente, a qualquer tipo de remuneração referente aos cargos ora assumidos. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Assinaturas: Carlos Fernando Horta Bretas. RogĂŠrio Thamer. Philippe Alain Yann Enaud. Lucas Barbosa Rodrigues. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Carlos Fernando Horta Bretas – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 6884277 em 07/06/2018 da Empresa Novo Metropolitano S/A, NIRE 3130009323-9 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2018

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POL�TICA ELEIÇÕES 2018

Bolsonaro lidera pesquisa, mas Haddad avança com Lula Intenção de voto no ex-prefeito de SĂŁo Paulo sobe de 3% para 11% O deputado Jair Bolsonaro, prĂŠ-candidato do PSL Ă PresidĂŞncia, lidera a disputa eleitoral nos cenĂĄrios sem a presença do ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) com atĂŠ 23% de apoio, enquanto o ex-prefeito de SĂŁo Paulo Fernando Haddad (PT) salta de 3% para 11% quando associado diretamente a Lula, de acordo com pesquisa encomendada pela XP Investimentos publicada nesta sexta-feira. Segundo o levantamento, publicado pelo jornal Valor EconĂ´mico, Haddad marcou 3% quando seu nome foi citado isoladamente na pesquisa telefĂ´nica com 1 mil entrevistas realizada pela Ipespe, mas saltou para 11% quando seu nome foi apresentado como “Fernando Haddad apoiado por Lulaâ€?. Nesse cenĂĄrio, Bolsonaro lidera com 21%, com Haddad empatado em segundo lugar com a ex-ministra Marina Silva (Rede) com 11%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 9%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 8% e Alvaro Dias (Podemos) com 6%. No quadro em que Haddad registra 3%, a liderança da pesquisa tambĂŠm ĂŠ de Bolsonaro, com 22%, seguido por Marina (13%), Ciro (11%),

FĂ BIO RODRIGUES POZZEBOM / ABr

Em pesquisa encomendada pela XP Investimentos, Bolsonaro tem 23% sem a presença de Lula

Alckmin (8%) e Alvaro Dias (6%). Em simulação com Lula como candidato, apesar de o ex-presidente estar preso por condenação em 2ª instância no âmbito da operação Lava Jato, o que deve inviabilizar sua candidatura com base na Lei da Ficha Limpa, o petista aparece na primeira posição, com 30% de apoio, contra 20% de Bolsonaro, 10% para Marina, 7% de Alckmin, 6% de Ciro e 5% para Alvaro Dias.

Em um último cenårio pesquisado, sem qualquer candidato petista na disputa, Bolsonaro lidera com 23%, à frente de Marina (13%), Ciro (11%), Alckmin (9%) e Alvaro Dias (7%). A pesquisa tambÊm fez simulaçþes para o segundo turno, e apontou que Lula venceria Bolsonaro por 40% a 30%. O deputado ficou numericamente atrås de Marina, com 35% a 36%, mas à frente de Ciro (35% a 33%) e de Alckmin (34% a 29%).

Numa disputa entre Ciro e Alckmin, o candidato do PDT registrou 32% contra 29% do tucano, enquanto Alckmin marca 30% contra 20% de Haddad numa eventual disputa entre ambos. A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 6 de junho por telefone, o que gera controvĂŠrsia entre os grandes institutos de pesquisa. A margem de erro do levantamento ĂŠ de 3,2 pontos percentuais. (Reuters)

PT faz lançamento oficial de prĂŠ-candidatura SĂŁo Paulo - Com o discurso de que nĂŁo hĂĄ alternativa ao ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva na disputa pelo PalĂĄcio do Planalto, o PT programou para a sexta-feira (8), em Minas Gerais um ato de “lançamento oficialâ€? da prĂŠ-candidatura do petista, preso hĂĄ dois meses em Curitiba apĂłs condenação na Operação Lava Jato. Para reforçar o lançamento, o PT começou a vincular na quinta-feira, 7, nas redes sociais um jingle que pede a liberdade de Lula e o apresenta como “soluçãoâ€? para problemas do governo Michel Temer. “Chama que o povo quer, chama que o homem dĂĄ jeitoâ€?, diz a mĂşsica executada em um vĂ­deo com imagens de portas de empresas fechando, da greve dos caminhoneiros, e, na sequĂŞncia, do discurso de Lula em SĂŁo Bernardo do Campo (SP) antes de se entregar Ă PolĂ­cia Federal e da manifestação de apoiadores em Curitiba.

REUTERS/RICARDO MORAES

Lula estå preso hå dois meses após condenação na Lava Jato

Conforme a Coluna do EstadĂŁo, o ex-presidente gravou vĂ­deos antes de ser preso que seriam exibidos nesta sexta-feira. O partido considerou, inclusive, a colocar um holograma do petista no evento. O ato foi programado para as 18h em Contagem, RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Presentes em outros atos prĂł-Lula, os presidenciĂĄveis Guilhermo Boulos (PSOL) e Manuela d’à vila (PCdoB) nĂŁo confirmaram presença em Minas Gerais. Os dois mantĂŞm agendas relacionadas Ă s suas prĂŠ-campanhas e consideram improvĂĄvel que os partidos de esquerda estejam juntos no primeiro turno da eleição. Manuela

chegou a admitir abrir mĂŁo de lançar seu nome, desde que os demais partidos concordassem com uma uniĂŁo, mas nĂŁo recebeu gestos favorĂĄveis como resposta. No momento, o PT se nega a admitir um “plano Bâ€? dentro do partido ou o apoio a outro presidenciĂĄvel no primeiro turno. Nesta quinta, apĂłs visitar Lula na cadeia, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) disse que Lula e Ciro Gomes, prĂŠ-candidato do PDT, tĂŞm um “encontro marcadoâ€? no segundo turno. “Ciro tem essa vontade de ser presidente, o Lula tambĂŠm tĂŞm essa vontade. Por isso que estou dizendo: tem um encontro marcado no segundo turno da eleiçãoâ€?, disse Wagner, que jĂĄ fez declaraçþes considerando uma aliança com o pedetista. O PT pretende registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto e buscar na Justiça a manutenção do nome do ex-presidente no pleito. (AE)

Marina Silva critica estratĂŠgia de polarização Rio de Janeiro - Em entrevista a jornalistas estrangeiros, concedida no Rio de Janeiro na tarde de sexta-feira (8), a prĂŠ-candidata da Rede Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica, Marina Silva, criticou a estratĂŠgia de centrar crĂ­ticas ao prĂŠ-candidato Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas de intenção de voto quando o ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) nĂŁo ĂŠ incluĂ­do: â€œĂ‰ um erro os partidos orientarem sua estratĂŠgia para combater o Bolsonaro. Temos

um projeto para o Brasil e vamos debater com todos, sem polarizar. Queremos saber os projetos de todos sobre saĂşde, educação, segurançaâ€?, afirmou. Marina criticou, no entanto, a liberação do comĂŠrcio de armas como solução para o problema da segurança pĂşblica, como defende Bolsonaro. “NĂŁo ĂŠ assim que se resolve, nĂŁo adianta dar uma arma para cada cidadĂŁo. Isso sĂł vai aumentar o problema. NĂŁo queremos uma arma como sĂ­mbolo

do Brasilâ€?, afirmou. Sobre o aborto e a liberação de drogas, outros temas recorrentes na eleição, a prĂŠ-candidata defendeu que essas questĂľes sejam decididas via plebiscito. “Precisamos fazer um debate sem usar rĂłtulosâ€?, pontuou. NinguĂŠm defende o aborto como mĂŠtodo regular contraceptivo, mas numa situação excepcional. Isso tem que ser debatido com fundamentos mĂŠdicos e sem preconceitoâ€?, ponderou. A prĂŠ-candidata da Rede

mencionou que estĂĄ em negociação com partidos como PSB e PMN para a campanha eleitoral, e que sĂł busca alianças baseadas em programa de governo. “Mas nĂŁo acho que todo mundo do PT e do PSDB ĂŠ corrupto. Quero fazer um governo de uniĂŁoâ€?, afirmou. “Os partidos que estĂŁo aĂ­ fizeram a reforma polĂ­tica que interessava a eles, mas tem uma grande reforma polĂ­tica que o povo vai fazer em 7 de outubroâ€?, previu Marina. (AE)

PrĂŠ-candidato do PSL diz que cortarĂĄ ministĂŠrios BrasĂ­lia - O prĂŠ-candidato do PSL Ă PresidĂŞncia, Jair Bolsonaro, cortarĂĄ pela metade o nĂşmero de ministĂŠrios e defenderĂĄ uma diminuição do Estado se eleito em outubro, afirmou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos coordenadores da campanha do postulante ao PalĂĄcio do Planalto. Segundo Onyx, Bolsonaro jĂĄ tomou a decisĂŁo de reduzir dos atuais 29 para 15 os ministĂŠrios na Esplanada. O coordenador, entretanto, nĂŁo quis informar quais pastas seriam cortadas no novo organograma, se o deputado do PSL for eleito. Esses detalhes vĂŁo constar do programa de governo de Bolsonaro que, conforme o coordenador, estĂĄ sendo elaborado por Onyx, o economista Paulo Guedes e uma equipe grande de acadĂŞmicos e funcionĂĄrios pĂşblicos. O programa de governo vai ser divulgado, segundo ele, na Ăşltima semana de julho. Onyx disse que tambĂŠm haverĂĄ um corte “muito intensoâ€? nos cargos em BARBOSA & MARQUES

comissĂŁo do governo federal. “O governo vai ser muito enxuto. O nosso conceito ĂŠ buscar a eficiĂŞnciaâ€?, disse o coordenador. “O governo vai diminuir para que as pessoas possam avançarâ€?, reforçou. O coordenador reafirmou a posição de Bolsonaro --apresentada em sabatina na quarta-feira no jornal Correio Braziliense-- de nĂŁo elevar a carga tributĂĄria. “Antes de ser presidente, ele disse que nĂŁo vai aumentar impostos. Vai sim ĂŠ buscar a reduçãoâ€?, disse. Segundo Onyx, Bolsonaro - Ă­der das pesquisas de intenção de voto nos cenĂĄrios sem o expresidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva, que estĂĄ preso - conta atualmente com uma base de 63 deputados de vĂĄrias legendas. O coordenador disse que os apoiadores vĂŁo chegar a 100 atĂŠ o fim de julho. Ele confirmou que tem organizado encontros e participado de reuniĂľes com parlamentares de outros partidos em apoio ao prĂŠ-candidato do PSL. (Reuters) CNPJ 19.273.747/0001-41 NIRE 31.300.040.488

EXTRATO DA ATA DA 74ÂŞ ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Data, Hora e Local: Aos 30 dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 14 horas, na sede social da Companhia, na Rua AluĂ­zio Esteves, nÂş 250, em Governador Valadares/ MG. Mesa: Luiz Fernando Esteves Martins (Presidente), e Henrique Cunha Barbosa (SecretĂĄrio). Convocaçþes SXEOLFDGDV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH Minas Gerais dos dias 11.04.2018 (caderno 2, p. 1), 12.04.2018 (caderno 2, p. 1) e 13.04.2018 (caderno 2, p. 20) e DiĂĄrio do ComĂŠrcio dos dias 11.04.2018 (p. 9), 12.04.2018 (p. 8) e 13.04.2018 (p. 11),e Demonstraçþes Financeiras e RelatĂłrio GD $GPLQLVWUDomR SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR dia 11.04.2018 (caderno 2, p. 3) e DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 11.04.2018 (p. 9), tendo os respectivos Avisos de disponibilização sido anteriormente publicados QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV DRV GLDV FDGHUQR p. 2) e DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 28.03.2018 (p. 22). QuĂłrum de Instalação: acionistas representando 100% do capital social da Companhia (representados pela totalidade das 100.000.000 de açþes da Companhia, conforme registro no Livro de Presença), bem como os administradores da Companhia, nos termos do art. 134, §1Âş da Lei nÂş 6.404/76. Ordem do Dia: (i) Examinar e votar as Demonstraçþes Financeiras e RelatĂłrio da Administração, referentes ao exercĂ­cio encerrado em 31 de dezembro de 2017, e respectiva destinação dos resultados; (ii) (OHJHU RV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H Âż[DU honorĂĄrios do Conselho de Administração e honorĂĄrios da Diretoria Executiva para o exercĂ­cio de 2018; (iii) Instaurar e eleger os membros do Conselho )LVFDO H Âż[DU D UHPXQHUDomR UHVSHFWLYD Deliberaçþes: abertos os trabalhos, os acionistas deliberaram e aprovaram o seguinte: (i) por unanimidade dos votos vĂĄlidos presentes, os acionistas decidiram aprovar, sem quaisquer ressalvas ou restriçþes, as contas, proposta e relatĂłrios dos administradores, bem como as GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV H ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR DRV de dezembro de 2017, determinando ainda que o prejuĂ­zo apurado no exercĂ­cio em questĂŁo seja absorvido por parte das reservas existentes, prejudicada, via de consequĂŞncia, qualquer destinação de resultados de outra natureza; (ii) Na esteira da deliberação anterior, e considerando tratar-se de assembleia universal, nos termos do art. 124 §4Âş da Lei 6.404/76, os acionistas aprovaram, SRU PDLRULD GH YRWRV D UHWLÂżFDomR GRV TXyUXQV Âą ID]HQGR FRQVWDU D LQVWDODomR das mesmas com o quĂłrum de 66,4% do capital social votante - bem como D UDWLÂżFDomR PHGLDQWH DSURYDomR SHOD XQDQLPLGDGH GRV YRWRV YiOLGRV HQWmR presentes, das decisĂľes das Assembleias Gerais OrdinĂĄrias e ExtraordinĂĄrias de 2016 e 2017, especialmente quanto Ă aprovação das contas e relatĂłrios da Administração e Demonstraçþes ContĂĄbeis e Financeiras, respectivamente dos exercĂ­cios encerrados em 31.12.2015 e 31.12.2016, bem como a eleição do Conselho de Administração realizada naqueles atos. (iii) por maioria de votos, em conformidade com o art. 8Âş do Estatuto Social, os acionistas deliberaram e aprovaram que o Conselho de Administração da Companhia passarĂĄ a contar com 8 (oito) membros, com mandato vigente atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria (AGO) do exercĂ­cio de 2019. Ato contĂ­nuo, e pela unanimidade dos votos vĂĄlidos presentes, foram eleitos os seguintes 06 (seis) primeiros membros do Conselho de Administração: Presidente: Humberto Esteves Marques. Vice-Presidente: Luiz Fernando Esteves Martins. Conselheiros: Silvia Marques Drumond Poyares, HelĂĄdio JosĂŠ Esteves Martins, Jonas Marques Ribas, JosĂŠ Luiz Marques Ribas. $ TXDOLÂżFDomR TXH FRQVWD GR OLYUR GH DWDV H YLD UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO Âą 0* QmR p SXEOLFDGD SRU UD]}HV GH VHJXUDQoD (P VHJXLGD H SRU PDLRULD de votos, foram eleitas as seguintes outras duas Conselheiras, completando DVVLP R WRWDO GH RLWR YDJDV GHÂżQLGR SDUD R &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR Conselheiras: Eneida Esteves Martins Latham, Maria Fernanda Marques 'UXPRQG 3R\DUHV $ TXDOLÂżFDomR TXH FRQVWD GR OLYUR GH DWDV H YLD UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO Âą 0* QmR p SXEOLFDGD SRU UD]}HV GH VHJXUDQoD ,VWR IHLWR SHOD unanimidade votos vĂĄlidos presentes, e considerando o aumento dos custos a serem assumidos pela Companhia em face da instalação do Conselho Fiscal (item “iiiâ€? da ordem do dia e item “ivâ€? a seguir), aprovou-se, entĂŁo, a manutenção do teto de dispĂŞndios globais para remuneração dos ĂłrgĂŁos de administração e ÂżVFDOL]DomR HP IXQFLRQDPHQWR DMXVWDQGR VH DVVLP D UHPXQHUDomR PHQVDO GR Conselho de Administração para o valor total de R$ 189.000,00 (cento e oitenta e nove mil reais), excluĂ­dos desta o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho, mantendo-se inalterada a remuneração da Diretoria Executiva, no valor global mensal de R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais). (iv) atendendo ao pedido de acionista, e sem oposição de quaisquer dos demais acionistas presentes, a LQVWDODomR GR &RQVHOKR )LVFDO SDUD R H[HUFtFLR ÂżVFDO FRUUHQWH GH FRPSRVWR de 03 (trĂŞs) membros e respectivos suplentes, tendo sido eleitos, os seguintes integrantes: 1) Na forma do art. 161, §4Âş, “aâ€? da Lei nÂş 6.404/76, como membro efetivo, o Sr. MĂĄrio Murano JĂşnior, tendo por respectivo suplente o Sr. Cesar Francisco Pelucio. 2) como membro efetivo, o Sr. Ronaldo de Lima Câmara, tendo por respectivo suplente o Sr. Augusto Barbosa da Silva Pereira. 3) como membro efetivo, o Sr. MĂĄrcio JosĂŠ de Rezende Gonçalves, tendo por respectiva suplente a Sra. Marilene Firmato Esteves $ TXDOLÂżFDomR GH FDGD PHPEUR TXH FRQVWD GR OLYUR GH DWDV H QD YLD UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO Âą MG, nĂŁo ĂŠ publicada por razĂľes de segurança. Ato contĂ­nuo, em conformidade FRP R DUW † ž GD /HL GDV 6 $ SRU XQDQLPLGDGH GH YRWRV YiOLGRV ÂżFRX estabelecido que, alĂŠm dos reembolsos aplicĂĄveis, a remuneração dos membros do Conselho Fiscal, no efetivo exercĂ­cio do cargo, serĂĄ no valor global mensal de R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais), equivalentes a 10% (dez por cento) da mĂŠdia da remuneração dos membros da Diretoria Executiva. Lavratura e Leitura da Ata: Encerrados os trabalhos e suspensa a reuniĂŁo para lavratura desta Ata que, lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes: Humberto Esteves Marques - (Acionista) p/p Clarice Souza Martins, HelĂĄdio JosĂŠ Esteves Martins - (Acionista), Silvia Marques Drumond Poyares - (Acionista) p/p Clarice Souza Martins, Mariana Campos Marques Berutto - (Acionista) p/p Clarice Souza Martins, Luiz Fernando Esteves Martins - (Acionista), Eneida Esteves Martins Latham - (Acionista) p/p Clarice Souza Martins, Regina Maura Marques Ribas - (Acionista) p/p MĂĄrio Murano JĂşnior, JosĂŠ Ribas Carbonell - (Acionista) p/p MĂĄrio Murano JĂşnior, Maria Fernanda Marques Drumond Poyares - (Acionista) p/p Clarice Souza Martins, Beatriz Helena Martins Gonçalves - (Acionista) p/p Clarice Souza Martins, Eduardo Marques Drumond Poyares - (Acionista) p/p Clarice Souza Martins. Devendo a Diretoria encaminhĂĄ-la a registro e adotar as GHPDLV PHGLGDV FRUUHODWDV GH SUD[H &HUWLÂżFR TXH FRQIHUH FRP D $WD RULJLQDO lavrada em livro prĂłprio. Governador Valadares/MG, 30 de abril de 2018. (a) Luiz Fernando Esteves Martins Âą 3UHVLGHQWH 0HVD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD BARBOSA & MARQUES S/A, Nire 31300040488 e protocolo 182997219 15/05/2018. Autenticação: 8F769E8AC2A2F24FDBDB062B8A8822A277E01D. 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

PGR quer abertura de inquérito contra senadores Entre os nomes estão o do presidente do Senado, Eunício Oliveira, além do ministro do TCU, Vital do Rêgo Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra seis senadores, incluindo o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e contra o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo e os ex-ministros de Estado Helder Barbalho e Guido Mantega, com base na delação premiada complementar da J&F. Caberá ao ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, decidir se concorda com o pedido da procuradora-geral. Em meados do mês passado, Fachin já havia determinado a abertura de inquérito que tinha por objetivo apurar se houve crime em doações eleitorais do grupo J&F, holding que controla a JBS, a políticos do MDB nas eleições de 2014. Contudo, havia ficado em aberto quem seriam os investigados pelo Supremo. Em manifestação ao Supremo, Raquel Dodge considerou haver elementos para investigar os senadores do MDB Eunício Oliveira, Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Eduardo Braga (AM), Valdir Raupp (RO)

e Dario Berger (SC), além dos ex-ministros Helder Barbalho, do MDB, e Guido Mantega, do PT. A apuração tem como base delação feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que afirma ter chegado ao conhecimento que o grupo JBS iria fazer doações a determinados senadores, na ordem de R$ 40 milhões, a pedido do PT, nas eleições do ano de 2014. Dodge sugeriu manter no STF apurações contra Guido Mantega e Helder Barbalho, apesar de eles não terem foro privilegiado. No caso do primeiro, justificou que ele teria autorizado o repasse da vantagem indevida a todos os demais investigados, “de onde se nota a imbricação de suas condutas”. No caso de Helder, disse que as condutas estão “intrinsecamente ligadas às de Jader”, porque este teria pedido os repasses a seu filho. A procuradora-geral sugeriu que o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, também citado no caso, tenha sua investigação desmembrada, e disse que inclusive já compartilhou cópia das colaborações com o Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte.

MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL

Fachin nega pedido de Palocci

Indicação de Raquel Dodge tem como base informações de que o grupo JBS teria feito doações

Dodge pediu que o líder do governo no Senado e atual presidente do MDB, Romero Jucá (RR), e os senadores Edison Lobão (MA) e Roberto Requião não integrem, ao menos por ora, o rol de investigados em razão de eles, apesar de citados pelo ex-presidente da Transpetro em delação, não terem tido informações confirmadas pelo ex-diretor

da J&F Ricardo Saud. A assessoria de imprensa do presidente do Senado disse que ele não vai comentar a manifestação de Dodge. Em nota, a assessoria de imprensa de Renan Calheiros afirmou se tratar de “mais um equívoco do MP”. “As doações que serão investigadas foram legais, oficiais e aprovadas pela Justiça. Será mais um caso

arquivado por completa falta de prova e de lógica; mais um caso em que delatores mentem para tentar se livrar das penas. A investigação será uma oportunidade para mostrar, mais uma vez, que nunca pratiquei qualquer ilegalidade”, disse. Não foi possível fazer contato de imediato com representantes dos demais citados. (Reuters)

Celso de Mello libera para julgamento ação contra Gleisi Brasília - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento uma ação penal da Operação Lava Jato que mira a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, investigados pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Este será o segundo julgamento de uma ação penal da Lava Jato na Segunda Turma do STF - colegiado composto por Celso de Mello (ministro revisor da Lava Jato na turma), Edson Fachin (relator da Lava Jato), Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Não há data marcada para o julgamento, mas a expectativa é a de que a análise da ação penal de Gleisi ocorra ainda neste mês, antes do recesso do Judiciário. A denúncia contra Gleisi,

ANTONIO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL

Senadora é investigada por corrupção e lavagem de dinheiro

o marido e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues foi recebida por unanimidade pela Segunda Turma do STF em 27 de setembro de 2016. Eles são acusados de solicitar e receber R$ 1 milhão oriundos de um esquema

caminhados no primeiro dia do Ano Judiciário de 2018 (01/02/2018), retornando ao eminente relator no dia 01/03/2018 para exame de pedido da defesa da acusada Gleisi Helena Hoffmann, e, após o deferimento do pleito defensivo, o processo em questão, finalmente, chegou ao meu Gabinete, em 07/03/2018, para estudo e elaboração do voto como revisor”, escreveu Celso de Mello, em despacho assinado na última quinta-feira, 7. “Na qualidade de Revisor, e nos termos do art. 25, inciso III, do RISTF, peço dia para julgamento final da presente causa penal (Segunda Turma)”, solicitou o ministro. Procurado pela reportagem, o gabinete de Gleisi Hoffmann não havia se manifestado até a publicação deste texto.

de corrupção instalado na diretoria de abastecimento da Petrobras que teria favorecido a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010. “Assinalo, para efeito de mero registro, que os presentes autos foram-me en- Primeiro - No mês passado,

a Segunda Turma do STF condenou por unanimidade o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) a 13 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime inicial fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro cometidos em esquema de desvios na Petrobras. Meurer se tornou o primeiro parlamentar condenado pela Corte no âmbito da Operação Lava Jato. O caso chegou ao Supremo em março de 2015. Meurer poderá recorrer da condenação em liberdade. Os ministros da Segunda Turma também decidiram que caberá à Câmara analisar se o parlamentar deve ou não perder o cargo. O deputado terá de pagar uma multa de cerca de R$ 265 mil, em valores que ainda precisam ser corrigidos pela inflação. (AE)

Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou novo pedido de liberdade do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, preso preventivamente setembro de 2016, em razão da Operação Lava Jato. Para o ministro, toda a argumentação trazida pela defesa de Palocci no novo habeas corpus já foi discutida pelo plenário do STF quando, em abril, negou liberar o ex-ministro dos governos Lula e Dilma da prisão. “Não cabe, nessa ótica, a impetração de novo habeas corpus para o fim de rediscutir o decidido de modo soberano pelo Tribunal Pleno”, assinalou Fachin, em decisão assinada na quarta-feira, 6. A defesa de Palocci alegava que não existem motivos para manutenção da prisão do ex-ministro, que, depois de encarcerado, foi condenado em primeira instância pelo juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Criminal de Curitiba. No entanto, no julgamento de abril, para a maioria dos ministros, há risco de reiteração ao crime por parte de Palocci, caso venha a ser solto. Na ocasião, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu a manutenção da prisão do ex-ministro e citou que a restrição de liberdade era necessária à garantia da ordem pública e “para fazer cessar a prática do crime de lavagem de dinheiro para a aplicação da lei penal”. Palocci foi condenado a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em junho de 2017, por Moro. (AE)

OPERAÇÃO ZELOTES

Mantega diz que dinheiro na Suíça é de negócio imobiliário São Paulo - O ex-ministro Guido Mantega (2006-2015 - Governos Lula e Dilma) informou ao juiz federal Sérgio Moro que o dinheiro mantido em sua conta na Suíça “tem origem em negócio imobiliário realizado com a construtora Sandria Projetos e Construções Ltda., pertencente a Victor Garcia Sandri”. Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou no dia 23 de maio, o magistrado havia intimado Mantega a prestar esclarecimentos sobre uma conta na Confederação Helvética, revelada pela própria defesa do ex-ministro da Fazenda, em 2017.

Sandri foi denunciado na Operação Zelotes - investigação sobre suposta manipulação de julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), braço do Ministério da Fazenda que funciona como uma espécie de “tribunal da Receita” e julga recursos de empresas contra multas aplicadas pelo Fisco. O empresário foi citado ainda na delação de Joesley Batista, da JBS. O delator contou que, em 2005, “contratou” o empresário Victor Sandri, por R$ 50 mil mensais, para intermediar interesses da JBS no meio político.

A defesa de Mantega entregou documentos a Moro na quarta-feira, 6. “Referido negócio imobiliário consistiu na permuta de imóvel que o peticionário herdou de seu pai, Giuseppe Mantega, situado na Rua Pequetita, Jardim Paulista, São Paulo-SP, por unidades do empreendimento imobiliário que veio a ser construído no local, denominado Edifício Atrium VII”, afirmou. “Além da entrega das unidades, foi acordado o pagamento de uma quantia em dinheiro, a qual não foi prevista contratualmente justamente porque seria

promovida por meio de operação financeira entre contas bancárias à época não declaradas às autoridades brasileiras.” Segundo os advogados do ex-ministro, “a construção do empreendimento foi concluída no final do ano de 2005”. A defesa afirma que, na ocasião, Mantega “recebeu o depósito de metade do valor acordado com Victor Sandri (US$ 650 mil), tendo a outra metade (US$ 645 mil) sido depositada pouco antes da outorga da escritura definitiva das unidades”. Os defensores entregaram comprovantes de de-

pósito, extrato bancário, certidão de dados cadastrais do imóvel, escrituras de permuta e dação em pagamento. Mantega foi preso em 22 de setembro de 2016, na Operação Arquivo X, 34ª fase da Lava Jato. Naquele dia, o ex-ministro acompanhava a mulher Eliane Berger (morta em novembro de 2017, vítima de câncer) em uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Sob suspeita de arrecadar propinas para o PT em 2012 em contratos de duas plataformas, P67 e P70, ligadas à Petrobras, Mantega

se entregou na portaria do hospital. Ele foi solto no mesmo dia por ordem de Moro, que destacou, em sua decisão, o quadro de saúde da mulher do ex-ministro. Nesta investigação, Mantega foi alvo do depoimento do empresário Eike Batista, ex-presidente do Conselho de Administração da OSX. Ao Ministério Público Federal, Eike declarou que, em 1º de novembro de 2012, recebeu pedido de um então ministro e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, “no interesse do PT”. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ACADEMIAS

BH Fitness lança nova marca e prepara expansão Race Fit já conta com seis unidades na RMBH e a rede deverá atingir 15 até o fim deste ano ALISSON J. SILVA

THAÍNE BELISSA

Depois de operar por seis anos com quatro unidades e 6 mil clientes em Belo Horizonte, a academia BH Fitness inicia uma estratégia de reposicionamento de marca e lança uma nova rede de academias na cidade: a Race Fit. A nova marca chega com um conceito diferente, focado no ritmo do cliente e com uma proposta de planos mais em conta e funcionamento mais flexível. Das quatro operações da BH Fitness, três foram transformadas em Race Fit. A nova rede ainda ganhou outras três unidades novas, totalizando seis em apenas três meses de funcionamento. A expectativa é que a Race Fit chegue a 15 unidades até o fim deste ano. De acordo com a gestora da Race Fit, Fabiana Almeida, a nova estratégia foi uma resposta à mudança do perfil do cliente de academia. Segundo ela, o aprendizado de seis anos de operação da BH Fitness ajudou os sócios a perceberem que, a cada dia, os clientes têm menos tempo para fazer exercício físico e querem se deslocar pouco até a academia. “Fizemos um estudo de mercado, inclusive de tendências fora do País, e criamos a nova marca com foco no ritmo do cliente”, explica. Nesse sentido, a rede ofe-

Fabiana Almeida explica que estratégia foi uma resposta à mudança do perfil do cliente

rece planos mais em conta – a partir de R$ 79,90 – e capilaridade em Belo Horizonte com lojas em diferentes pontos da cidade. De acordo com a gestora, o aluno tem acesso a todas as unidades, o que facilita seu acesso à academia. “Os planos dão acesso à musculação e às aulas coletivas, que são diversas. Cada unidade oferece, pelo menos, cinco modalidades de aula coletiva e o cliente pode circular pelas academias para ter acesso às aulas

que quiser”, diz. Segundo ela, a rede disponibiliza um aplicativo com o plano individual do aluno, de forma que ele possa acessá-lo facilmente, independente da unidade em que esteja. A gestora ainda destaca que as aulas coletivas duram 30 minutos, o que garante resultado sem prender o aluno por tanto tempo na academia. Fabiana Almeida lembra que a Race Fit também inovou em seus processos de adesão e pagamento. Segundo ela, não

ALISSON J. SILVA

Investimento em cada unidade deve ficar entre R$ 1,5 mi e R$ 2 mi

há burocracia para realização de matrícula, como longas avaliações e construção de planos. Para realizar o pagamento, o aluno pode escolher a opção de débito recorrente ou baixar o boleto pelo site. Até o momento a Race Fit tem seis unidades, sendo cinco em Belo Horizonte e uma em Contagem. As unidades dos bairros Castelo, Caiçara e Palmares foram aproveitadas da operação BH Fitness. Foram R$ 800 mil investidos na adaptação

dessas operações. “Além de trocar a marca, também ampliamos as unidades e adaptamos sua configuração para o padrão da Race Fit. Com a marca BH Fitness só mantemos a loja do bairro Gutierrez, pois entendemos que ali o público é diferenciado e tem maior relação com o conceito da primeira marca”, explica.

entre R$1,5 milhão a R$ 2 milhões. A gestora acredita que, até o fim do ano, serão inauguradas mais nove academias em Belo Horizonte e região, totalizando 15. Como a expectativa é que cada unidade atenda entre 2 mil e 3 mil clientes, a projeção é que a rede conquiste, ainda este ano, entre 30 mil e 45 mil alunos, o que representa um crescimento de mais de sete Aporte - Já o investimen- vezes em relação ao atendito em cada uma das novas mento das quatro unidades unidades da Race Fit variou da BH Fitness.

TURISMO

Geração de emprego tem saldo positivo no setor Rio - Impulsionado pelo segmento de transporte de passageiros, o setor de turismo fechou os primeiros quatro meses do ano com saldo positivo de 2.762 postos de trabalho. Os dados fazem parte do estudo Empregabilidade no Turismo, divulgado na sexta pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Elaborado a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o estudo indica que o segmento de transporte de passageiros foi o que mais influenciou o resultado, ao gerar 3.938 postos formais de trabalho no período. Em contrapartida, a área de cultura e lazer segue no negativo, com perda de janeiro a abril de 1.069 vagas. Em abril, o setor de turismo fechou com geração de 2.477 empregos, interrompendo uma sequência negativa verificada nos meses de fevereiro e março, quando foram registrados menos 3.032 postos de trabalho no setor.

dois grupos de atividades respondiam por 92,7% da ocupação da mão de obra nos diversos segmentos turísticos. Para o economista da CNC Antonio Everton, “a concentração do emprego reflete, principalmente, o interesse das pessoas pelo consumo de viagens, hospedagem e alimentação fora do domicílio”.

Greve dos caminhoneiros Mesmo admitindo que a recuperação do nível do emprego no setor de turismo ainda se dá “de forma tímida”, a CNC avalia que o crescimento do emprego em abril reflete a recuperação de alguns segmentos importantes. Para a entidade, no entanto, a greve dos caminhoneiros e a escassez de combustíveis, em 11 dias no mês de maio, podem modificar a tendência do setor no curto prazo. “As medidas de resolução da crise, tomadas pelo governo, afetarão o equilíbrio inicial da economia. Isso vai interferir nas decisões de gastos das famílias, deixando-as Emprego no setor - Os cautelosas com relação às dados divulgados pela CNC despesas com turismo”, indicam que o setor de tu- avalia Everton. rismo empregava em abril 2.926.568 pessoas, com pre- Emprego por regiões - Redominância no segmento de gionalmente, o estudo da hospedagem e alimentação, CNC constata no primeiro que respondia por 1,9 milhão quadrimestre do ano crescide pessoas ocupadas; segui- mento do emprego no Sudo pelos diversos meios de deste e Centro-Oeste, com transporte de passageiros, destaque para São Paulo, com 805 mil postos. com a geração de 9.244 posOs dados divulgados pela tos e o Distrito Federal, com CNC indicam que, juntos, os 1.469. Já a Região Sul teve

redução líquida de 4.203 postos formais, apesar do crescimento verificado no Paraná, onde foram gerados 911 empregos. A avaliação da CNC é de que o emprego no turismo do Rio de Janeiro é um caso à parte. “Em virtude da pouca capacidade do governo de realizar investimentos e da onda de violência, que acaba por afastar o turista, levaram ao fechamento de 2.893 empregos no estado”. O estudo indica que nos últimos 12 meses, encerrados em abril, o estado do Rio de Janeiro perdeu 12.757 vagas formais.

LUCÍOLA VILELLA/MTUR/DIVULGAÇÃO

Viagens domésticas - O Rio de Janeiro foi o destaque negativo no 1º trimestre, com a eliminação de 2,8 mil vagas saldo da conta turismo na CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC balança de pagamentos de janeiro a abril desse ano registrou aumento do déficit, que passou de US$ 2,18 bilhões para US$ 2,49 bilhões. O estudo constata aumento das despesas dos brasileiros no exterior de US$ 2,97 bilhões para US$ 4,04 bilhões, enquanto as receitas dos gastos de turistas estrangeiros no Brasil, embora tenha variado positivamente, subiu menos, de US$ 1,60 bilhão para US$ 1,71 bilhão. A avaliação da confederação, no entanto, é de que a recente elevação cambial desvalorizando o real em 10,95% de 25 de janeiro a 30 de abril, poderá resultar no redirecionamento de recursos das famílias Resultado positivo no País foi impulsionado pelo segmento de transporte de passageiros com viagens internacionais para viagens domésticas, www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio incrementando o volume de vendas das atividades Telefone: (31) 3469-2025 gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br turísticas no País. (ABr)


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NEGÓCIOS GESTÃO

RH

Cresce o interesse pelas certificações

Busca por significado tem Conjunto de normas mais popular é o ISO, que conta com 20,9 mil empresas certificadas no País motivado os executivos das vezes – ajuda a reduzir DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

A mais popular das certificações - o conjunto de normas ISO – se refere à padronização e normatização de produtos e serviços para garantir a qualidade e otimização, presente em cerca de 190 países. A ISO 9001 é um grupo de normas técnicas para estabelecer um modelo de gestão de qualidade dentro das organizações, independentemente do tipo ou dimensão. A conquista da certificação confere às empresas um grau de excelência no modelo de gestão e é bastante utilizada como critério de seleção especialmente para negócios no exterior. Nos últimos anos o investimento das empresas brasileiras em certificação ISO tem crescido. Em 2017 foram 20.908 organizações certificadas, assumindo a 10ª posição no ranking mundial. Conforme o estudo “Impacto da Certificação dos Sistemas de Gestão da Qualidade”, promovido pela Agência especializada das Nações Unidas que Promove o Desenvolvimento Industrial (Unido), o motivo desse aumento na demanda está diretamente ligado à eficiência das normas em padronizar mecanismos para identificar, resolver e prevenir problemas. Para a especialista em liderança e consultora de qualidade da Tecer Liderança, Sônia Jordão, a implantação da ISO 9001 amplia mercados ao melhorar a satisfação de clientes com um melhor monitoramento do nível de organização interna e maior controle da administração e rentabilidade das empresas, gerando mais credibilidade. A norma também garante redução de custos ao diminuir a quantidade de erros e o desperdício. O processo promove o crescimento e a mudança na escala de produção, o que – na maioria

preços, estimulando um crescimento no consumo e melhorando os resultados. “O princípio da ISO, especialmente da norma 9001, é a satisfação do cliente. As empresas que querem um melhor resultado, inclusive financeiro, quando implantam a norma, conseguem. Já as empresas que fazem a implantação só porque um parceiro exigiu, não costumam se exitosas”, alerta Sônia Jordão. Periodicamente o conjunto de normas passa por uma atualização. A primeira versão adotada no Brasil foi em 1994 e a mais recente é de 2015. A certificação deve ser renovada a cada cinco anos. É importante que a empresa atente para a correta interpretação da norma no momento da recertificação. “A versão de 2015 é mais voltada para o resultado do negócio. A empresa tem que analisar o contexto da organização, a gestão de mudança, a gestão de risco do negócio de cada Sônia Jordão explica que a versão 2015 da certificação é mais voltada para o resultado do negócio processo. É preciso deixar claro como o negócio foi planejado. Antes a norma passava por esses pontos, mas agora ficou claro”, explica a consultora. A Laboroil – empresa especializada natural no início do processo. “Com a em óleos lubrificantes e outros produtos ISO os problemas aparecem, não adianta Processo - Os custos e o como graxas, diesel, biodiesel e líquido querer esconder. Erros, falta de sincronia, tempo gasto para conseguir de arrefecimento, para monitoramento de falta de treinamento. Conseguimos rasa certificação são bastante desgaste, contaminação e de condições trear os problemas. Então as soluções se variáveis e têm a ver com o de uso desses elementos e equipamentos tornaram estruturais”, pontua a diretora nível de organização que a automotivos e industriais – localizada no de Qualidade da Laboroil. empresa já tem. Uma conbairro Itapoã, na região da Pampulha, Na Seive Indústria Comércio e Serviços sultoria especializada pode já completou a primeira renovação da de Proteção Contra Incêndio, instalada tornar o processo mais ráno Bairro das Indústrias (região do certificação. pido e barato ao evitar a De acordo com a coordenadora da Barreiro), a primeira tentativa foi frusrepetição de processos e ao Qualidade da Laboroil, Maria Amélia trada. Segundo o diretor-geral da Seive, fazer o diagnóstico prévio Barros, a primeira certificação foi em José Seabra Júnior, foram seis meses de de gargalos. 2009. “Dessa vez foi bem mais fácil. trabalho em 2009. Ele comanda um time “Mesmo que a empresa Na primeira vez foi quase um ano para de 16 profissionais. não consiga a certificação, redação dos documentos e adequação “Na segunda vez tínhamos experiêno processo de implantação dos processos. Não tínhamos noção do cia e tudo foi bem mais fácil. Foram três da ISO como processo de quanto o processo ia mexer com a em- meses. Para a ISO 9001 o ponto chave gestão é uma excelente presa. Atacamos os pequenos e muitos é o treinamento do pessoal. Fiz auditoação, pois ajuda a compa‘feudos’ de conhecimento que existiam. ria interna para saber os problemas, as nhia a se preparar melhor A empresa cresceu e amadureceu muito falhas. Só marquei a visita quando me para o mercado, inclusive com a chegada da ISO”, relembra Maria senti seguro. Fui o primeiro entrevistapara a competição global. do. Se o dono não passa pelo auditor, o Amélia Barros. Ela pode, inclusive, soliciCom uma equipe de 38 pessoas, a processo nem continua”, destaca Seabra tar o certificado em outras executiva enfrentou uma resistência Júnior. (DM) línguas”, pontua.

Processo de renovação é mais ágil

IDEIAS

O avanço da tecnologia como fator dinâmico preponderante no trabalho e na educação *ARTHUR IGREJA

Não é segredo para ninguém o quanto a tecnologia modificou nossas vidas, aumentando seu dinamismo e fazendo com que o conceito de carreira desaparecesse e, consequentemente, a educação passasse a ser muito mais do que apenas aprendizagem. Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou o quanto a nossa vida mudou com a evolução tecnológica. Para chegarem a uma conclusão, os pesquisadores monitoraram as principais atividades das pessoas durante as semanas do ano ao longo de suas vidas. E se você marcasse qual é a principal atividade da sua vida em toda semana durante essa trajetória? E se pudéssemos monitorar isso em populações? Levantamentos conseguem indicar quais as atividades que a pessoa desempenhou ao longo da sua vida. Mas a tecnologia transformou tudo isso. Tudo sofreu alteração,

desde quando o indivíduo estava no ensino fundamental, depois no ensino médio ou na faculdade, bem como quando ela começou a desempenhar sua atividade profissional – que via de regra era uma só – e também quando se aposentou. Fazendo uma relação à escala do dia, no período também tinha o momento em que se acordava, depois as atividades profissionais, provavelmente o lazer, e o descanso, quando a pessoa dormisse. E o que a tecnologia causou? Houve a transformação. O período da aposentadoria diminuiu, as pessoas são produtivas profissionalmente até um intervalo muito mais estendido. Isso indica que, hoje, essa distinção entre educação, trabalho e aposentadoria, virtualmente, desapareceu. Ficar off-line é o novo luxo, pois estamos conectados o tempo inteiro. E isso inclusive traz uma certa pressão,

ansiedade e confusão. E é importante entender dois impactos principais. O primeiro dele com relação à educação. Ela será absolutamente continuada, com maior dinamismo. Não existirá mais apenas um bloco de capacitação. Com o impacto da tecnologia, será fundamental se capacitar absolutamente o tempo inteiro.

A tecnologia mudou o dia, as semanas e alterou definitivamente as nossas vidas, criando um dinamismo muito maior E é uma boa base educacional que gera pessoas capazes de criar empreendimentos únicos e de grande sucesso. Porém, o ponto principal de todo o avanço da tecnologia é com relação ao futuro do trabalho. É fato que o conceito de carreira já desapareceu. Há alguns anos, muitos chama-

vam de múltiplas carreiras, ou seja, que o profissional teria que transportar a sua carreira para novos contextos ao longo do tempo. Agora o que está acontecendo é um pouco mais profundo. Temos um portfólio de atividades profissionais. Na prática, isso quer dizer que mais do que se ter uma carreira que muda em escala vertical, você começa a ter várias carreiras em paralelo. É possível que ao longo do dia uma pessoa desempenhe a tarefa de consultor, trabalhe em uma empresa por um determinado período, e ao final do dia seja produtor de conteúdo para colocar no Youtube. Tudo isso acontecendo em paralelo. Essa estrutura então se torna muito mais matricial. As atividades se transformarão ao longo do tempo. A tecnologia mudou o dia, as semanas e alterou definitivamente as nossas vidas,

criando um dinamismo muito maior. Isso traz uma certa aflição quando as pessoas tentam encontrar a zona de estabilidade que desapareceu ao longo do tempo. Um mundo em que a tecnologia progride exponencialmente, avançando sobre o emprego e a ocupação das pessoas, pode parecer assustador. A competição é desigual, já que temos um cérebro limitado em comparação ao das máquinas. A tecnologia vai dar autonomia às pessoas e abrir possibilidades que não se imaginavam, contudo, apenas para aqueles que forem capazes de compreender e se adaptar. *Masters em International Business pela Georgetown University (EUA), Masters of Business Administration pela ESADE (Espanha) e Mestrado Executivo em Gestão Empresarial pela FGV. Pós-MBA e MBA pela FGV.

DA REDAÇÃO

A busca de significado no trabalho é algo que tem motivado muitos executivos em suas movimentações profissionais. A avaliação é da sócia da consultoria especializada People Oriented, Helena Magalhães. Nesse novo cenário, tanto quanto salário e mais tempo livre, há uma procura por desafios, rotina criativa e um senso de propósito em relação às tarefas desempenhadas. Segundo uma pesquisa da Gallup de 2017, dois terços de funcionários de alto escalão estão entediados e infelizes com seus trabalhos nos Estados Unidos, independentemente de remuneração e reconhecimento pelos pares. Na opinião de Helena, o Brasil tem um agravante frente a esse cenário: depois da bonança econômica no final da década passada e começo desta, a desaceleração abriu espaço para executivos refletirem sobre o que os motiva no trabalho. Com isso, partem em busca de um posto em que se sintam mais satisfeitos não apenas do ponto de vista da progressão de carreira. Um bom ambiente para se observar este novo cenário são as startups. Segundo a sócia da People Oriented, é cada vez mais comum ver executivos saindo de empresas tradicionais em busca de um novo modelo de negócios. “Eles nos procuram e dizem para avisá-los se tivermos uma posição bacana em uma startup, porque gostariam de levar a bagagem acumulada para uma empresa ainda em estruturação”, conta. Para ela, a proeminência do empreendedorismo também influencia essa movimentação. Ainda que nem todos partam para a criação de uma empresa própria, o significado subjacente dessa cultura - dedicar-se a um negócio que traga um retorno concreto para si mesmo -, acaba por transbordar suas fronteiras e aumentar a necessidade por propósito do mercado de trabalho como um todo. O novo cenário, no entanto, não está restrito a executivos do C-Level, como CEOs e CFOs. Pelo contrário, profissionais de diversos níveis seguem pelo mesmo caminho, motivados por uma compreensão de que, já que tanto tempo da vida é dedicado ao trabalho, ele não pode ser fonte apenas de recompensa financeira, mas também emocional. As empresas, por sua vez, têm percebido a mudança e se readequado para manter os atuais quadros de funcionários e atrair novos. “Na área de tecnologia, em especial, a busca por propósito parece permear de forma mais natural nas empresas”, afirma Helena Magalhães. Por outro lado, detalha, ainda há um déficit entre os contratantes em conseguir se adequar e oferecer os desafios certos para profissionais em busca de realização. “Esse é o desafio do momento”.


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NEGÓCIOS INOVAÇÃO

Startup cria ferramenta para a venda de grãos Mineira Grão Direto recebeu aporte de R$ 2,3 milhões da Monsanto e pretende ampliar as transações THAÍNE BELISSA

Criadora de uma solução inovadora que traz praticidade e inteligência para o processo de compra e venda de grãos no Brasil, a startup mineira Grão Direto deve aumentar em mais de 40 vezes o número de transações realizadas na plataforma até o fim de 2019. A meta será possível após investimento de R$ 2,3 milhões que a empresa acaba de receber da multinacional de agricultura Monsanto e dos fundos de investimento Canary e OpenVC. O aporte também permitirá que a empresa desenvolva novas funcionalidades para a solução e chegue a outros estados no País. Sócio e um dos fundadores da Grão Direto, Alexandre Borges fala com otimismo sobre o novo momento da startup, que tem pouco mais de um ano de operação. Segundo ele, o aporte recebido é importante não só porque ele permitirá crescimento em resultados, mas também porque coloca o negócio ao lado de grandes players. “Esse investimento nos aproxima de parceiros incríveis em nível global. Conseguimos um tripé de investidores que contribuirão muito: a Monsanto com sua expertise no segmento agrícola, a Canary no segmento financeiro e a OpenVC em tecnologia”,

comemora. Segundo ele, o aporte será essencial para o desenvolvimento de novas funcionalidades na plataforma, transformando-a em uma solução completa de compra e venda de grãos. Hoje, a solução resolve apenas a primeira parte do problema identificado por Borges e seus sócios, que é o levantamento de bons fornecedores e de bons compradores de grãos e a negociação entre essas partes. “A compra e venda de grãos ainda funciona de forma analógica no Brasil. A negociação é feita basicamente por meio de ligações telefônicas, inclusive em multinacionais. Isso não fazia sentido na nossa cabeça, tendo em vista que esse é um segmento que já lida tão bem com a tecnologia em outros processos. Enxergamos uma dor de mercado e criamos a Grão Direto, que oferece uma interface digital para esse processo”, explica. Borges explica que a plataforma não pode ser comparada a classificados ou leilões digitais, pois seu funcionamento tem inteligência embarcada. Nela, produtores podem cadastrar os grãos que têm para vender, especificando o tipo, a origem e o preço. Os compradores, por outro lado, informam na mesma plataforma quais os grãos estão procurando e

DIVULGAÇÃO

Corrida de Unicórnios abre as inscrições DA REDAÇÃO

Plataforma da startup usa algorítimos para direcionar compradores e vendedores de grãos

quanto gostariam de pagar. Os algorítimos da solução é quem faz o trabalho pesado de identificar qual o melhor produtor ou qual o melhor vendedor para cada usuário, eliminando todo o trabalho que antes era feito por ligações telefônicas. “A plataforma é inteligente para mostrar ao usuário a melhor opção de compra e venda baseada não apenas no preço, mas nas condições do grão e na origem”, detalha. O empreendedor destaca que as novas funcionalidades que serão incorporadas à solução acompanham o processo após a negociação.

“Depois que o fornecedor ou comprador ideal é encontrado existem vários processos que também são trabalhosos, como a formalização do contrato e a logística de pagamento. Nossa intenção é aperfeiçoar a plataforma para que ela atenda aos usuários nesses processos também. Queremos que eles consigam fazer 100% da operação por meio da plataforma”, diz. Expansão - Além de melhorias no produto, o aporte recebido pela Grão Direto também permitirá que a empresa chegue a outras regiões do País. Hoje

a plataforma está disponível apenas para o Triângulo Mineiro, para o Noroeste de Minas Gerais e para o Sul de Goiás. A expectativa do sócio é expandir atuação no restante dos estados onde já estão presentes e partir para outras regiões produtoras de grãos no Brasil. Atualmente plataforma tem mais de 1.300 produtores e cerca de 70 empresas compradoras. A expectativa é que, até o fim de 2019, a solução chegue a 10 mil produtores e 200 compradores, aumentando em mais de 40 vezes o número de negociações realizadas dentro da plataforma.

Lemonade apresenta os vencedores na Capital DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Com uma solução que traz mais eficiência para a pulverização da agricultura, a startup Drop Agronomia é a grande vencedora da 10ª edição do programa de aceleração de startups, Lemonade. O anúncio foi feito esta semana, durante evento de encerramento realizado no bairro Buritis, na região Oeste. A startup Insert Care, que desenvolve soluções inovadoras para doenças oculares, também foi um dos destaques. A equipe ganhou a oportunidade de uma aceleração no MedTech Raanana Innovation Center, renomado centro de inovação situado em Israel. O Lemonade é promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa (Fundep) e apoiado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e pelo Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG). Nesta edição, foram selecionadas 40 startups com soluções nas áreas de internet das coisas, fintech, tecnologia de informação e comunicação e saúde. Após dez semanas de imersão, 15 startups foram selecionadas para prosseguir no programa. A última etapa aconteceu no dia 5 de junho, quando foi realizado o demoday para revelar as startups de destaque. A grande vencedora foi a Drop Agronomia, que desenvolve drones para pulverização de agricultura. O CEO da startup, Guilherme Morelli, explica que a proposta resolve o problema de

Evento de encerramento do programa promovido pela Fundep foi realizado na região Oeste de Belo Horizonte

milhares de agricultores, que hoje pulverizam defensivos agrícolas e micronutrientes por meio de tratores adaptados. Ele explica que esse método não é eficaz porque o trator é lento e ainda pode gerar prejuízo com o esmagamento de parte da plantação. “O avião é uma solução mais eficiente, mas pequenos agricultores não têm condições de utilizar essa opção. Nossa solução com drones, por outro lado, resolve o problema deles, pois esses equipamentos têm a versatilidade dos tratores, ou seja, chegam em qualquer lugar, e a eficiência e a rapidez de um avião”, afirma. De acordo com ele, os drones produzidos pela Drop Agronomia são capazes de cobrir 100 hectares por dia e chegam a ser seis vezes mais rápidos que os tratores. Morelli explica que a startup já está em sua segunda versão do drone, que já foi testado e validado em

plantações no Estado. O produto será lançado até o fim do mês. O modelo de negócios da startup é a oferta do serviço de pulverização e não a venda do drone. O serviço custa, em média, R$ 40 por hectare. “Considerando os custos com a manutenção e a depreciação do trator, mão de obra e perda por esmagamento, o custo que o agricultor terá com o serviço feito pelo drone é 50% mais barato do que o que ele gasta com o trator”, diz. De acordo com o CEO, a Drop Agronomia já tem 500 hectares contratados para setembro. A expectativa do empreendedor é que, até o fim do ano, sejam 2.500 hectares cobertos pela empresa e, até 2021, 290 mil hectares. Como vencedora do Lemonade, a empresa foi contemplada com um investimento de R$ 40 mil da Fundepar, aporte que será aplicado em infraestrutura e marketing, segundo Morelli.

Aceleração em Israel Outra startup de destaque na 10ª edição do Lemonade foi a Insert Care, que desenvolve soluções inovadoras para tratamento de doenças oculares como foco na retina. A empresa surgiu a partir dos mais de 15 anos de estudos dos pesquisadores da UFMG, Armando Cunha e Sílvia Ligório. De acordo com o diretor de operações da startup e também pesquisador da área de farmácia, Cleildo Santana, a expectativa dos sócios é transformar todo esse conhecimento produzido em uma empresa que produza soluções reais e que cheguem ao mercado. O diretor explica que a startup propõe soluções para doenças cujo tratamento é difícil hoje. “São doenças que se tratam, por exemplo, com injeções mensais no globo ocular e que têm muitos efeitos colaterais. As pesquisas dos professores propõem a inserção de um implante biodegradável por

meio de uma microcirurgia. Esse implante vai liberando os fármacos gradativamente e depois é dissolvido pelo próprio corpo. Além de diminuir o número de intervenções, ele também tem menos efeitos colaterais”, explica. Santana explica que as soluções estão em fase inicial de estudo clínico e já mostram resultados promissores. Ele destaca a importância da experiência no Lemonade, que ensinou os sócios sobre empreendedorismo, e comemora a oportunidade de aceleração em Israel. “Nossa equipe é composta apenas por pesquisadores, então tínhamos muita experiência de bancada, mas não de empreendedorismo. Nesse sentido o Lemonade foi fantástico. Agora estamos muito animados com a experiência em Israel, que tem um ecossistema de empreendedorismo muito desenvolvido, inclusive na área de saúde”, diz.

Startups que desejam participar da Corrida de Unicórnios, ainda podem se inscrever. A competição que é considerada o maior desafio de startups do País, tem o objetivo de elencar as empresas com o maior potencial de mudar mercados tradicionais. Os finalistas além de contato com investidores e mentores para seus negócios, participarão do Consumidor Moderno Experience Summit, que em 2018 acontece em Madrid (Espanha), ao lado de 100 executivos de grandes empresas. Para esta fase, a premiação procura startups dos eixos de Customer Experience (CX) e Inovação - nesta categoria podem ser inscrever empresas que têm soluções nas seguintes áreas: Mobilidade, Fintechs, Healthtechs, HRtechs, Insurtechs, Educação, Construtechs, Lawtechs, Transformação Digital, Cidades Inteligentes, Logística, Robótica e soluções que ajudem companhias a aumentarem sua eficiência operacional. As startups de inovação têm até o dia 25 de junho para realizarem as inscrições. Elas passarão por uma triagem que terá o resultado divulgado no dia 4 de julho, já no dia 12 de julho, as startups vencedoras da etapa realizarão um pitch para uma banca de jurados. Já as vertentes de CX terão até o dia 2 de julho para realizarem as inscrições - seguindo o cronograma, serão avaliadas por mentores com resultado divulgado até o dia 10 de julho e, no dia 17 de julho as escolhidas da etapa realizarão seus pitchs para especialistas na área. Serão, ao todo, sete etapas da Corrida, divididas em inscrição, pitchs e semifinais de cada vertical de eixo - uma delas já foi finalizada, a vertical de varejo. As semifinais acontecerão nos principais eventos corporativos do País – BR Week, Whow! Festival de Inovação e Conarec, que juntos reúnem mais de 12 mil executivos qualificados de diversos setores da economia. Em sua primeira edição, o desafio conta com apoio de empresas que atuam no ecossistema de inovação, como ABComm, ABFintech, Fiap, Inseed, OasisLab, RME - Rede Mulheres Empreendedoras, USP, WeWork, além do apoio e metodologia de avaliação de Felipe Matos, autor da obra “10.000 Startups” e um dos maiores especialistas de startups do País. As inscrições são gratuitas e estão abertas e vão até o dia 25 de junho para a vertical “Inovação” e 2 de julho para a vertical de CX.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

SUCROENERGÉTICO

Consumo de etanol bateu recorde no Estado Em abril, uso do biocombustível alcançou 157,5 milhões de litros, o maior para o mês desde o ano 2000 MICHELLE VALVERDE

O consumo de etanol hidratado, em Minas Gerais, registrou volume recorde em abril, quando comparado com a série histórica para o mesmo mês. No Estado, o uso do biocombustível alcançou 157,5 milhões de litros no quarto mês do ano, um avanço de 87,1% frente a abril de 2017. A demanda pelo biocombustível segue aquecida em função dos altos preços da gasolina. Além disso, os consumidores estão mais atentos ao rendimento dos veículos e optam pelo etanol. Outro fator que tem contribuído para o incremento no uso do combustível renovável é o período de safra, que eleva a oferta e torna o preço mais acessível. Com a procura em alta, as expectativas para a safra 2018/19, que foi iniciada em abril, são positivas e a tendência é de que haja maior fabricação do biocombustível no período. De acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o volume de hidratado consumido no Estado, em abril, foi o maior desde 2000 para o mês, ano em

que a série foi iniciada. Até então, o recorde anterior para o mês havia sido em 2015, quando foram comercializados 141,1 milhões de litros. No mesmo período do ano passado, o consumo de etanol ficou em torno de 87,1 milhões de litros. “A alta no consumo de etanol já era esperada para abril, que é o primeiro mês da safra, quando a oferta do produto aumenta e os preços ficam menores. Este ano, o consumo está diferente, mesmo no período de entressafra a demanda já estava maior”, explicou o presidente-executivo da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos. O crescimento expressivo será um estímulo para que a produção de etanol continue em alta no Estado. Entre os fatores que impulsionam a fabricação do etanol hidratado está o preço remunerador praticado em 2017, o que incentivou o maior investimento das usinas no biocombustível. No período, várias unidades revisaram o mix de cana-de-açúcar, ampliando o volume destinado ao etanol, uma vez que os preços internacionais do açúcar estavam em baixa.

DIVULGAÇÃO

Para a safra atual, a perspectiva é produzir em torno de 1,87 bilhão de litros de etanol hidratado, o que representará um avanço de 9% frente à safra anterior, quando a produção mineira alcançou 1,7 bilhão de litros. Com a demanda elevada pelo combustível renovável, neste ano, das 65 milhões de toneladas de cana-de-açúcar a serem esmagadas, 60% será destinada à produção de etanol total, que deve encerrar o período em 3 bilhões de litros. Retomada - Para o fechamento de maio, a expectativa era alcançar um volume recorde histórico no consumo do combustível, porém, após a paralisação dos caminhoneiros, o que provocou a parada do abastecimento e da produção em 15 usinas mineiras, a meta pode não se concretizar. As usinas que chegaram a suspender a produção já retomaram o ritmo. “Em função da greve, perdemos muitos dias de consumo e tenho dúvidas se vamos bater o recorde. O etanol hidratado está com preços bem competitivos frente a gasolina e o consumidor vem optando pelo produto. O setor está

Com demanda aquecida, expectativa é de que 60% da cana seja destinada à produção do etanol

animado em relação ao desempenho do mercado do etanol, mas desanimado em relação ao açúcar, que vem enfrentando muitos problemas em função dos baixos preços provocados pela oferta mundial elevada”, disse Campos.

FRANGO

China anuncia medidas antidumping Brasília - A China vai impor, provisoriamente, medidas antidumping sobre a importação de frango brasileiro, por considerar que seus produtores sofrem concorrência desleal do Brasil, anunciou na sexta-feira (8), o Ministério do Comércio daquele país. Essas medidas, que entram em vigor a partir deste sábado, supõem que os importadores deverão pagar aos depósitos alfandegários chineses entre 18,8% e 38,4%, que é a faixa de dumping (venda de produtos com preço abaixo de mercado) que as autoridades de Pequim calculam que têm as exportações brasileiras desse produto. A decisão foi tomada depois que uma pesquisa determinou que o dumping está ocorrendo nas exportações do frango brasileiro, o que vem prejudicando “substancialmente” o setor chinês, disse o comunicado do ministério. O Brasil é a origem de mais de 50% das importações de carne de frango do país asiático. A China é o maior consumidor mundial de frango brasileiro, e 85% das importações congeladas dessa carne procedem do Brasil. A decisão da China é resultado de investigações sobre a prática de dumping que começaram em agosto do ano passado, por solicitação de produtores locais. Mas ainda é uma decisão provisória, uma vez que o prazo de conclusão da investigação é agosto deste ano, com a possibilidade de prorrogação por mais 12 meses.

IMA / DIVULGAÇÃO

Importadores de frango do Brasil pagarão depósitos alfandegários

ção Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que “não há qualquer nexo causal entre as exportações de carne de frango do Brasil e eventuais situações mercadológicas locais”. “Os esclarecimentos apresentados pelo setor produtivo e pelas agroindústrias exportadoras deixaram clara a ausência de qualquer possível dano aos produtores e ao mercado chinês”, acrescenta a associação. A entidade considera que a medida é “um retrocesso nas boas relações comerciais construídas por brasileiros e chineses ao longo desta década, bem como na parceria visando à complementaridade na garantia da segurança alimentar da China”. Segundo a ABPA, apesar de uma potencial retração no desempenho dos embarques em toneladas, o fluxo comercial deverá ser mantido mesmo com a imposição da medida, frente à necessidade e alta demanda do mercado chinês. Em 2017, o país ABPA - Em nota, a Associa- asiático foi destino de 391,4

mil toneladas de carne de frango do Brasil, equivalente a 9,2% de tudo o que o País embarcou no período. “A decisão é provisória. A medida final será anunciada em agosto deste ano. A ABPA continuará a trabalhar no âmbito do processo, buscando reverter a decisão imposta temporariamente”, disse a associação. BRF e JBS - A decisão da China pode prejudicar o setor avícola brasileiro, incluindo a BRF. “Nós enxergamos esta notícia como negativa para o setor de aves no Brasil, que está enfrentando uma situação difícil após a operação Carne Fraca, a greve dos caminhoneiros e uma recente alta nos preços dos grãos”, disseram analistas do Credit Suisse, em nota a clientes. Victor Saragiotto e Ian Miller destacaram que, embora a China não seja o principal mercado da BRF, a companhia poderia ser negativamente afetada, uma vez que o volume inicialmente

exportado para a China poderia ser parcialmente distribuído para outros mercados, pressionando as margens para baixo. Na visão dos analistas do Itaú BBA liderados por Antonio Barreto, trata-se de mais uma complicação para a perspectiva dos negócios internacionais da BRF, assim como a suspensão das exportações de várias unidades da companhia no Brasil pela União Europeia e a discussão sobre o abate halal pela Arábia Saudita. Barreto e equipe destacaram que é provável que o preço médio em Hong Kong recue, avaliando que haverá mais oferta para as exportações de aves do mercado paralelo da cidade para a China continental. Os analistas estimam as exportações da BRF para China em 132 mil toneladas por ano, 8% do volume total exportado pela BRF em 2017. Também consideram o desconto médio de US$ 0,36 por quilo entre exportações para China e exportações para Hong Kong a partir de dados da Secex de 2017. “Nós acreditamos que essas estimativas são conservadores, que a real queda pode ser maior com um desconto de preço maior”, escreveram os analistas do Itaú BBA. Em relação à JBS, a equipe do Itaú BBA avalia que impacto é mais limitado e pode até ser positivo no médio prazo. Eles citam que a Seara representa menos de 15% do Ebitda consolidado da JBS enquanto a Pilgrim’s, subsidiária avícola americana da JBS, pode se beneficiar se a China retomar as importações de frango dos EUA. (ABr e Reuters)

SOJA

Importações chinesas saltaram, em meio à guerra comercial com os EUA Pequim e São Paulo - As importações chinesas de soja saltaram em maio em relação a abril, com os compradores adquirindo a colheita do Brasil, mas o volume ainda ficou estável ante igual mês do ano passado, apesar das preocupações do mercado com a guerra comercial com os Estados Unidos. A China, maior compradora mundial de soja, importou 9,69 milhões de toneladas da oleaginosa em maio, acima dos 6,9 milhões de toneladas de abril, mas apenas 1% a mais do que em maio do ano passado, segundo dados da alfândega desta sexta-feira. As remessas - o maior número mensal desde julho - ocorreram um mês depois que Pequim ameaçou impor uma tarifa adicional de 25% sobre as importações de soja dos Estados Unidos, em meio a uma escalada na tensão comercial, fazendo com que alguns compradores se apressassem em assegurar suprimentos. No entanto, com as chegadas de maio sazonalmente dependentes dos produtores do Hemisfério Sul, particularmente do Brasil, o maior exportador, os números de importação mostraram pouco impacto geral. A China importa 60% da oleaginosa comercializada no mundo inteiro para produzir ração animal para seu rebanho maciço de gado, com cerca de um terço vindo tipicamente dos Estados Unidos. Os dados preliminares não detalham o país de origem das importações. “Está em linha com nossas expectativas. Maio é sempre maior que abril, porque em maio nós vemos grandes desembarques do Brasil”, disse o analista da Cofco Futures, Yang Linqin. Pequim ameaçou tarifas

maiores sobre a soja dos EUA em 4 de abril, levando os compradores a buscar oferta no Brasil, embora ela possa vir nos próximos meses. “Com temores de guerra comercial, os compradores devem tentar comprar tanta soja brasileira quanto puderem”, disse um analista de uma companhia internacional. Fábrica de proteínas - A ADM do Brasil inaugurou sexta-feira, 8, uma fábrica de proteínas da soja em Campo Grande (MS). Na planta instalada dentro do complexo de processamento de soja da ADM no município, foram investidos aproximadamente US$ 250 milhões, segundo nota divulgada pela companhia. Nela serão produzidas 75 tipos de proteínas para a indústria alimentícia e de bebidas, incluindo insumos para nutrição esportiva, alimentos de controle de peso, para idosos e crianças e suporte a dietas com menor teor calórico. De acordo com a empresa, a nova unidade terá capacidade total de 50 mil toneladas por ano e atenderá compradores nacionais, até então abastecidos com produtos importados, e do mercado externo. A operação integra a divisão ADM Nutrition, nova área de negócios da companhia. “Estamos cumprindo nosso plano estratégico de adicionar valor à atividade tradicional de comercialização de grãos. Desta forma, ampliamos nossa parceria com os clientes, atuando como braço de pesquisa e desenvolvimento de novos ingredientes naturais para a indústria de alimentos e propondo soluções tecnológicas”, disse no comunicado o presidente da ADM América do Sul, Domingo Lastra. (Reuters e AE)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2018

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

BC garante atuar enquanto for preciso Declaração de presidente do banco ocorreu após forte escalada do dólar ao longo da semana São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, reforçou, na sexta-feira (8), que a autoridade monetária e o Tesouro Nacional têm atuado para fornecer liquidez ao mercado e que continuarão “enquanto for necessário e nos montantes que se mostrarem necessários”. Em um movimento inusitado, o BC divulgou os apontamentos do presidente para a teleconferência com investidores internacionais organizada pelo Bradesco BBI e para a palestra para o Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (IBEF) antes do início delas. Normalmente isso só acontece quando os eventos começam. “BC e Tesouro vão continuar oferecendo, de forma coordenada, liquidez, seja no mercado de câmbio, seja no mercado de juros”, disse Ilan, afastando ainda a possibilidade de encontros extraordinários do Comitê de Política Monetária (Copom) antes dos 45 dias regulamentares de intervalo. O próximo encontro está marcado para 19 e 20 de junho. Na quinta-feira (7), Ilan já havia passado esse recado, acrescentando que o BC vai oferecer mais US$ 20 bilhões em swaps cambiais - equivalentes à venda futura de dólares - até o fim da próxima semana. “Não há preconceito quanto ao uso de qualquer instrumento. Podemos empregar swaps cambiais, reservas ou leilões de linha, dependendo da necessidade”, completou Ilan, destacando que este é o momento de usar os swaps cambiais e que o regime é de câmbio flutuante, “e tem sido nossa primeira linha de defesa”. Ilan continuou apontando para o cenário externo como o fator que tem gerado as recentes turbulências nos mercados externos, evitando tocar nas eleições deste ano no Brasil. Os agentes econômicos têm argumentado que o mercado doméstico piorou após a greve dos caminhoneiros elevar as preocupações com a deterioração do quadro fiscal do Brasil, com a redução do preço do diesel gerando impacto bilionário sobre as contas do governo. Além disso, pesquisas

BETO NOCITI/DIVULGAÇÃO

eleitorais têm mostrado dificuldade dos candidatos que o mercado considera como mais comprometidos com ajustes fiscais de ganhar tração na corrida presidencial. “O mercado apresenta um comportamento volátil, com uma piora na percepção dos agentes internacionais em relação ao cenário global. Esta percepção tem provocado pressões sobre várias economias emergentes”, afirmou ele. “O diagnóstico é de um choque externo afetando cada país de acordo com suas características particulares”, acrescentou. Política monetária - Ilan repetiu ainda que a política monetária é separada da política cambial e que “não há relação mecânica entre as duas”. E acrescentou que, na próxima reunião do Copom, a análise continuará sendo pautada “sempre nas projeções e expectativas de inflação e o seu balanço de riscos”. “Essa análise levará em

Banco Central vai oferecer mais US$ 20 bilhões em swaps cambiais até o fim da semana que vem

consideração que o impacto de choques recentes sobre a política monetária ocorre através dos seus efeitos secundários sobre a inflação

(ou seja, pela propagação a preços da economia não diretamente afetados pelo choque)”, destacou, lembrando que esses efeitos tendem

a ser mitigados pelo grau de ociosidade na economia e pelas expectativas e projeções de inflação ancoradas nas metas. (Reuters)

Dólar tem maior tombo em quase dez anos São Paulo - A atuação mais firme do Banco Central (BC) no mercado de câmbio e o lembrete do presidente da autoridade, Ilan Goldfajn, de que há outros instrumentos que pode usar para ampliar a liquidez surtiu efeito e o dólar despencou mais de 5,5% na sexta-feira (8), voltando ao patamar de R$ 3,70, maior tombo em quase dez anos. O dólar recuou 5,59%, a R$ 3,7065 na venda, maior queda percentual desde 13 de outubro de 2008, quando despencou 7,74%. Com este movimento, acabou limando a alta que vinha acumulando no mês. Nos três pregões anteriores, a moeda norte-americana havia subido 4,87%, sendo 2,28% apenas na quinta-feira (7). Na mínima da sessão, o dólar foi a R$ 3,6935. Na semana, a moeda acumulou queda de 1,60%. “O BC demorou a vir a público, deixando o mercado em um ponto de tensão tão violenta que chegou muito perto de R$ 4, mas foi só aparecer, dizer que estava atento, já deu uma tranquilizada”, comentou o diretor da mesa de câmbio da corretora MultiMoney, Durval Correa. Greve - O mercado ficou mais nervoso nos últimos dias em meio a

preocupações com a situação fiscal do País, após a greve dos caminhoneiros gerar impacto bilionário sobre as contas públicas. A cena política também pesava, a poucos meses da eleição presidencial e sem um candidato que o mercado considera mais reformista decolando nas pesquisas de intenção de voto. E essas preocupações ainda continuavam entre os investidores. “As condições que levaram o dólar a esticar não mudaram. O BC conseguiu tranquilizar, (mas) não significa que a moeda vai voltar a R$ 3,50. É possível ele voltar a trabalhar entre R$ 3,75 e R$ 3,80”, afirmou Correa. Na sessão, o BC vendeu integralmente o lote de até 15 mil novos swaps, e também a oferta integral de até 60 mil contratos, dentro da nova estratégia de vender mais US$ 20 bilhões em swaps até a próxima sexta-feira. Dessa forma, já injetou US$ 10,306 bilhões neste mês no mercado. Desde que começou a ofertar novos contratos de swap, no dia 14 de maio passado, o BC havia injetado no sistema até quinta-feira o equivalente a pouco mais de US$ 14 bilhões. E ainda vendeu os 8.800 swaps para rolagem do vencimento de julho, já somando US$ 2,640 bilhões do total

de US$ 8,762 bilhões que vence em julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, rolará integralmente o total. Na próxima semana, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, volta a se reunir e as apostas majoritárias são de que ele promoverá a segunda alta de juros neste ano. A dúvida é se indicará que vai acelerar o passo até o final do ano ou fará apenas mais uma elevação até o fim do ano. Ibovespa - O principal índice de ações da B3 recuou pelo quarto pregão seguido na sexta-feira, renovando mínima de fechamento do ano, em meio ao aumento da percepção de risco dos investidores com o cenário político-eleitoral e o rumo da economia do País. O Ibovespa caiu 1,23%, a 72.942 pontos, mínima desde 19 de dezembro. O volume financeiro da sessão foi novamente expressivo e somou R$ 20,5 bilhões. Na semana, o índice acumulou perda de 5,6%, maior declínio semanal desde maio de 2017. Foi também a quarta semana de queda. A última vez que o Ibovespa teve essa série de perdas semanais foi entre outubro e novembro de 2017. (Reuters)

FMI aprova ação do BC para conter dólar Washington - O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para as Américas, Alejandro Werner, afirmou, na sexta-feira (8), que o anúncio do Banco Central (BC) de que não utilizará a política monetária para controlar a alta do dólar é uma decisão adequada. “Para administrar, suavizar e evitar condições desordenadas nos mercados financeiros, como no de câmbio, há outros instrumentos”, disse. A política utilizada pelo Banco Central, até agora, tem sido os leilões de swaps cambiais. O presidente do BC, Ilan Goldfajn, havia dito que não iria usar a taxa básica de juros, a Selic, para interferir no câmbio. Ele assegurou que a política monetária continuará sendo utilizada para controlar a inflação, sua função principal. Goldfajn também afirmou que, até o final da semana que vem, ocorrerão leilões adicionais de contrato de swap cambial no valor total de US$ 20 bilhões. “Cremos que, em termos gerais, são os princípios adequados à condução da política monetária e financeira do Brasil. Claramente, o movimento das moedas dos países desenvolvidos tem impacto sobre os países emergentes”, afirmou o diretor do FMI. Segundo ele, há mercados emergentes vulneráveis, mas também há um grupo de emergentes que tem setor financeiro sólido, “que vai permitir enfrentar muito bem a situação”. Quando questionado se o Brasil estaria entre o grupo de países vulneráveis, o diretor destacou que o País não tem questões preocupantes relacionadas a vulnerabilidades externas, como problemas em conta corrente. “É uma economia que não tem uma necessidade de financiamento externo grande”, afirmou. Ainda assim, o diretor comentou o desequilíbrio fiscal brasileiro e a importância de discutir o tema durante as eleições deste ano. “Nos últimos anos, o Brasil passou a enfrentar um desafio fiscal muito importante, e esse desafio é muito grande e já está presente no debate político com as discussões da reforma previdenciária”, disse Werner. (ABr)

MOEDAS VIRTUAIS

ABCB recorre ao Cade contra censura de bancos São Paulo - A Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) pediu que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proíba os bancos do País de fecharem ou se negarem a abrir contas correntes de instituições ligadas a moedas virtuais, alegando cerceamento da concorrência. O pedido tem como base um caso no qual o Banco do Brasil (BB) fechou a conta corrente da Atlas, uma startup que busca rentabilidade fazendo arbitragem com bitcoins, explorando diferenças de preços entre as várias corretoras que operam com a mais famosa das

criptomoedas. O documento encaminhado pela ABCB ao órgão antitruste, ao qual a Reuters teve acesso, afirma que o BB atribuiu o encerramento da conta a uma decisão administrativa. Segundo o presidente do ABCB, Fernando Furlan, a decisão do BB configura uma prática abusiva, uma vez que as plataformas de inovações financeiras como as fintechs e as corretoras de criptmoedas precisam do acesso ao sistema financeiro tradicional para sobreviverem. De acordo com Furlan, ele mesmo um ex-presidente do Cade, assim como o BB, outros grandes bancos do

País têm encerrado de forma unilateral as contas de empresas de criptomoedas ou se recusado a abri-las. “Isso não é aceitável do ponto de vista concorrencial”, disse Furlan à Reuters. Embora tenha como alvo principal o BB, a ABCB pede que o Cade proíba o BB ou qualquer outra instituição financeira de encerrar conta ou se negar a abrir conta de qualquer empresa ou pessoa física que cumpra com as exigências legais para tanto. No caso do banco federal, porém, a entidade pede condenação por prática supostamente anticompetitiva. Procurado, o BB afirmou que ainda não foi notificado

sobre o assunto pelo Cade. “Caso seja notificado, o BB prestará esclarecimentos ao Cade”. Já a entidade que representa os bancos do País, Febraban, afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto. Histórico - O documento de 14 páginas cita casos no exterior em que autoridades governamentais, em casos semelhantes, proibiram bancos de cercear o acesso de entidades de criptomoedas a contas correntes. Entre eles, menciona decisão do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (TDLC) do Chile, que em abril obrigou Itaú Unibanco e BancoEs-

tado a reabrirem as contas correntes da operadora de criptomoedas Buda.com. A iniciativa da ABCB acontece pouco mais de dois meses após o Cade ter aberto um inquérito para avaliar práticas de Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil, BB e Caixa Econômica Federal, a pedido da fintech Nubank, que os acusou de atuar para limitar a concorrência no setor financeiro. Diferentemente das fintechs, plataformas de serviços financeiros que são autorizadas a funcionarem e que foram recentemente reguladas pelo Banco Central, as empresas de criptomoedas não são autorizadas, nem

proibidas. Órgãos reguladores, como o Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), têm acompanhado a movimentação de seus pares em outros países antes de levar adiante alguma regulação do assunto no Brasil. Furlan disse que pretende se reunir com representantes do BC e da CVM no segundo semestre deste ano para ouvir as preocupações deles sobre as criptomoedas, mercado que já tem mais de 2 milhões de investidores no Brasil, segundo números das próprias corretoras que atuam nesse mercado. (Reuters)




BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2018

INDICADORES ECONÔMICOS

18

Indicadores Econômicos Inflação

Dólar 08/06/2018

07/06/2018

06/06/2018

Índices

Junho

TR/Poupança Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

0,64%

0,57%

Maio No ano

12 meses

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,7040

R$ 3,9136

R$ 3,8372

VENDA

R$ 3,7050

R$ 3,9146

R$ 3,8377

IPC-Fipe

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

0,55%

0,46%

-0,42%

0,00%

-0,03%

0,19%

0,22%

1,54%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,7853

R$ 3,8994

R$ 3,8187

IGP-DI (FGV)

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

0,74%

0,58%

0,15%

0,56%

0,93%

1,64%

3,91%

5,20%

IGP-M (FGV)

-0,67%

1,38%

3,45%

4,26%

VENDA

R$ 3,7859

R$ 3,9000

R$ 3,8193

INPC-IBGE

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,07%

0,21%

-

0,69%

1,69%

TURISMO

COMPRA

R$ 3,6930

R$ 3,8470

R$ 3,7370

IPCA-IBGE

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,05%

0,22%

-

0,92%

2,00%

VENDA

R$ 3,8570

R$ 4,0630

R$ 3,9730

PARALELO

COMPRA

R$ 3,7900

R$ 3,9900

R$ 3,9000

VENDA

R$ 3,8900

R$ 4,0900

R$ 4,0000

Fonte: AE

08/06 CDB Pré 30 dias

6,55% - a.a.

Capital de Giro

9,81% - a.a.

Hot Money

1,04% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 08/06/2018

07/06/2018

06/06/2018

US$ 1.302,70

US$ 1.303,00

US$ 1.301,10

R$ 155,50

R$ 163,00

R$ 159,39

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio

Tributos Federais (%) 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52

Meta da Taxa a.a. (%) 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 -

Reservas Internacionais 07/06 .......................................................................... US$ 382.095 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$) Até 1.903,98

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

0,03%

0,04%

-

1,08%

2,79%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

-0,27%

0,19%

-

1,18%

3,74%

Abril 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

Maio 954,00 23,54 3,2514 6,60

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Nova Iorque (onça-troy)

ICV-DIEESE IPCA-IPEAD

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Junho Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,15 UPC (R$) 23,48 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA/PAÍS BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CÓDIGO 26 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Março 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

VENDA 0,0000474 0,5519 0,8075 0,006692 0,4327 0,5984 0,4699 0,4344 0,1729 0,0797 0,03256 12,5444 0,003191 5,3398 0,03778 1,0308 2,8777 3,7859 3,7859 2,9223 0,01829 4,5613 2,8357 0,4826 0,5693 3,7859 0,01394 3,84 0,0006711 0,03459 0,2125 5,0758 0,002516 0,007351 0,1268 0,8451 1,1603 0,05609 0,006003 0,001327 3,7859 0,07645 0,07158 0,1848 0,1208 0,5068 0,002796 0,5913 0,5916 1,0401 9,8335 0,01515 0,0000897 1,0096 0,9496 0,06062 0,05603 0,0002719 0,2455 1,0613 0,003523 1,0415 4,4579

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

Até Acima de

Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018

FGTS Índices de rendimento Competência Fevereiro/2018 Março/2018

Crédito Abril/2018 Maio/2018

Seguros

TBF

24/05

0,01311781 2,92791132

25/05

0,01311781 2,92791132

26/05

0,01311781 2,92791132

27/05

0,01311781 2,92791132

28/05

0,01311781 2,92791132

29/05

0,01311781 2,92791132

30/05

0,01311781 2,92791132

31/05

0,01311781 2,92791132

24/05 A 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 30/06 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 Fonte: AE

01/06

0,01311781 2,92791132

02/06

0,01311781 2,92791132

03/06

0,01311781 2,92791132

04/06

0,01311781 2,92791132

05/06

0,01311781 2,92791132

06/06

0,01311781 2,92791132

07/06

0,01311781 2,92791132

08/06

0,01311781 2,92791132

09/06

0,01311781 2,92791132

10/06

0,01311781 2,92791132

11/06 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

3% 0,2466 0,2466

6% 0,4867 0,4867

0,4844 0,4609 0,4617 0,4848 0,5080 0,5159 0,5092 0,4859 0,4859 0,4692 0,4926 0,5160 0,5103 0,5116 0,5166

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Abril IGP-DI (FGV) Maio IGP-M (FGV) Maio

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

1,0276 1,0520 1,0426

21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 13

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000473 0,54 0,7987 0,006653 0,4321 0,5982 0,4696 0,4341 0,1728 0,0787 0,03247 12,5134 0,003154 5,3314 0,03777 1,0304 2,8764 3,7853 3,7853 2,921 0,01796 4,5063 2,8331 0,4824 0,5542 3,7853 0,01391 3,8379 0,0006661 0,03458 0,2117 5,0734 0,002489 0,007342 0,1266 0,8429 1,1597 0,056 0,005999 0,001324 3,7853 0,07619 0,07154 0,1847 0,1206 0,504 0,002787 0,5905 0,5914 1,0393 9,8319 0,01513 0,0000897 1,0094 0,9487 0,0606 0,05602 0,0002716 0,2442 1,0599 0,003514 1,0412 4,4553

03/05 a 03/06 04/05 a 04/06 05/05 a 05/06 06/05 a 06/06 07/05 a 07/06 08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06

IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de junho/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º 10.06.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 14 EFD – Contribuições - Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de abril/2018 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet Dia 15 Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de maio/2018 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº

10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no período de 16 a 31.05.2018. Darf Comum (2 vias) EFD-Reinf - Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mês de maio/2018, pelas entidades compreendidas no 1o Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nº 1.701/2017, art. 2º, § 1º inciso I, e art. 3º, ambos com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.767/2017). Internet Previdência Social (INSS) Contribuinte individual, facultativo e segurado especial - optante pelo recolhimento como contribuinte individual. Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência maio/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancário, permitese prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de maio/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de maio/2018 (Lei nº 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de maio/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-5/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipase o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias)

FALÊNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 24/05/2018 01624 - 0035547.02.2017.8.13.0024 Autor: Alvicto Ozores Nogueira & Cia Ltda; Réu: Mendes Junior Trading e Engenharia S A Isto posto, acolho a preliminar arguida pela ré e JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no art. 485, IV do Código de Processo Civil.Condeno a Autora a pagar as custas processuais e honorários advocatícios em favor da Ré, fixando a verba honorária em R$5.000,00 (cinco mil reais), nos termos do art. 85, § 8º do Código de Processo Civil de 2015.Intime-se pessoalmente o Ministério Público acerca desta decisão.Publica-se. Registra-se. Intime-seCertificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa. (SENTENÇA PUBLICADA NA INTEGRA NO RUPE) 01625 - 1328781.42.2014.8.13.0024 Autor: Sh Formas Andaimes e Escoramentos Ltda; Réu: Proart Construtora Ltda 1.À secretaria para descadastrar o advogado de f. 253, NEWTON VASCONCELOS PEREIRA, OAB/MG 79.852. Registro ser desnecessária a intimação da signatária para constituir novos patronos, eis que o renunciante não é seu único representante.2. Após, dê-se ciência às partes do julgamento do AREsp nº 1033090 / MG (2016/0329785-5) e documentos de fl. 254/280. 01626 - Número TJMG: 002409511076-3 Numeração única: 5110763.59.2009.8.13.0024 Autor: Grafica e Editora Geraes Ltda; Réu: Massa Falida de Grafica e Editora Geraes Ltda Autos vista ADM.JUDICIAL. Prazo de 0005 dia(s). Vista à administradora judicial sobre item 10 da da decisão de fl. 1471 SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 24/05/2018 01641 - Número TJMG: 002499027259-3 Numeração única: 0272593.71.1999.8.13.0024 Autor: Comercial Gerdau Ltda; Réu: Jt Ind e Com Ltda Arquivem-se os autos, com baixa. 01642 - Número TJMG: 002498089851-4 Numeração única: 0898514.17.1998.8.13.0024 Autor: Alpargatas Santista Têxtil S/A; Réu: Stampus Industrial Ltda 1- Suspendo o processo por 60 (sessenta) dias, a fim de aguardar o cumprimento do acordado nos autos de n° 0024.04.370.074-9. 2- Decorrido o prazo, intime-se o Síndico para atualizar este Juízo. 01643 - Número TJMG: 002404354162-2 Numeração única: 3541622.03.2004.8.13.0024 Autor: Belcosa Distribuidora de Cosmeticos Ltda; Réu: Guedes Distribuidora de Cosméticos Ltda Autos vista SÍNDICA. Prazo de 0005 dia(s). Para atualizar este Juízo acerca do andamento de tal ação.

01644 - Número TJMG: 002405655456-1 Numeração única: 6554561.27.2005.8.13.0024 Autor: Cleres Claudio de Resende e outros; Réu: Donna Pizza Ltda 1- Por se tratar de processo falimentar, sobre o qual incidem as exceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, DEFIRO, APENAS EM SECRETARIA, vista dos autos para o fim requerido à fl.583, facultando à parte interessada a extração de cópias xerográficas. 2- Após, dê-se vista ao Ministério Público sobre manifestação da Administradora Judicial. 01645 - Número TJMG: 002402751820-8 Numeração única: 7518208.73.2002.8.13.0024 Autor: Sms Tecnologia Eletronica Ltda; Réu: Computech Sjm Informática Ltda 1 # Certifique se o Quadro Geral de Credores válido é o constante de fl 877/877v. 2 # Após, retornem-me os autos conclusos. PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 25/05/2018 01340 - Número TJMG: 002495045408-2 Numeração única: 0454082.80.1995.8.13.0024 Autor: Coscarelli Construções e Restaurações Ltda; Réu: Coscarelli Construções e Restaurações Ltda Apresentado o valor, DETERMINO a expedição do alvará para pagamento global dos primeiros transigentes do acordo de f. 453/457, cumprindo e dando quitação. Restou acordado que cada parte arcará com os honorários de seus procuradores.2 # Após o levantamento do alvará determinado no item 1, DETERMINO que sejam elaboradas as custas finais dos processos de extinção das obrigações e de cumprimento provisório/ definitivo e intimados os segundos transigentes, HILTON COSCARELLI E ALFREDO COSCARELLI, para efetuarem o pagamento conforme item 6º do acordo.3 # Efetuado o pagamento das custas DETERMINO a expedição de alvará em nome de HILTON COSCARELLI E ALFREDO COSCARELLI de todo saldo restante na conta judicial vinculada a este processo zerando a conta e consequentemente seu encerramento.4 # Determino que a secretaria certifique se em razão do edital de f. 480 foi apresentado algum requerimento. Nada sendo certificado, os autos devem permanecer em arquivo e definitivamente baixado após o decurso do do prazo prescricional de três anos ali discriminados.Intimar. Cumprir.(PUBLICADA NA INTEGRA NO RUPE) **AVERBADO** SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 25/05/2018 01357 - 0561428.94.2012.8.13.0024 Autor: Agencia de Viagens Universo Ltda; Réu: Massa Falida de Agencia de Viagens Universo Ltda Intime-se a perita para informar se aceita re-

ceber seus honorários através do sistema do Banco de Peritos do E.TJMG, uma vez que a Massa Falida não tem recursos para arcar com os honorários propostos.

autos relatados no item 3 deste despacho.7. Findo prazo sem requerimentos outros, mantenham os autos suspensos até julgamento dos Embargos de Terceiro distribuídos sob o nº 0024.15.092.210-2.

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS.

01123 - Número TJMG: 002496112091-2 Numeração única: 1120912.42.1996.8.13.0024 Autor: Nira Maria Pereira Gomes; Réu: Frigobom Ltda 1.Expeça-se ofício ao juízo da 2ª Vara Cível, JESP e Execução Fiscal da Comarca de Sabará/MG, prestando os esclarecimentos requeridos às fl. 1932/1933 e à f. 1934.2. Diante do requerimento de fl. 1943/1951, manter como procurador do Banco do Brasil S/A apenas o advogado MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS OAB/MG 56.526.3. Dê-se vista ao Síndico do ofício e documentos enviados pelo juízo da 27ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, que tratam da transferência de ativos para este processo. Intimando-o ainda para esclarecer se há previsão de novos ativos para a presente ação.

EXPEDIENTE DE 28/05/2018 01388 - 3088908.53.2012.8.13.0024 Autor: Megaware Industrial Ltda; Réu: Massa Falida de Megaware Industrial Ltda Publicado despacho ESCLARECER CORREÇÃO. fica a Administradora judicial intimada a esclarecer sobre a data de correção dos valores a serem levantados, uma vez que houve transferências de várias parcelas, sem,contudo,haver os comprovantes de depósitos no Banco do Brasil. E uma vez que, se houver correção a partir de data equivocada, poderá haver prejuízos para outros credores. 01389 - Número TJMG: 002492917852-3 Numeração única: 9178523.50.1992.8.13.0024 Autor: Terex do Brasil Ltda; Réu: Terex do Brasil Ltda Suspendo o processo até ultimação do regime de moratória.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 29/05/2018 01600 - 0489037.39.2015.8.13.0024 Autor: Decio de Vasconcellos Filho; Réu: Ijc Participacoes e Empreendimentos Ltda Julgado improcedente o pedido. Prazo de 0015 dia(s). SENTENÇA PUBLICADA NA ÍNTEGRA NO PORTAL DO TJMG - www.tjmg.jus.br. 01601 - 2448562.41.2014.8.13.0024 Autor: A V S Construtora e Comercio Ltda - Me; Réu: Delphos Engenharia Sociedade Anonima Autos vista ADMINISTRADOR JUD. Prazo de 0005 dia(s). PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 30/05/2018 01122 - Número TJMG: 002498031120-3 Numeração única: 0311203.45.1998.8.13.0024 Autor: Soft Magazine Ltda; Réu: Soft Magazine Ltda 1.Trata-se da Falência de SOFT MAGAZINE LTDA.2. O processo está suspenso aguardando o julgamento dos Embargos de Terceiro distribuídos sob o nº 0024.15.092.210-2.3. Às fl. 2329/2333, fl. 2334/2341, fl. 2342/2348 foram juntados mandados de penhora no rosto dos autos enviados pelo juízo da Vara de Precatória Cível de Belo Horizonte.4. Pois bem.5. Em consulta ao andamento processual da ação acima indicada, verifica-se que está pendente de julgamento.6. Dê-se vista ao Síndico sobre os mandados de penhora no rosto dos

01124 - Número TJMG: 002406203162-0 Numeração única: 2031620.77.2006.8.13.0024 Autor: Gr S/A; Réu: Hospital Venda Nova Ltda Intime-se o Síndico do conteúdo da certidão de f. 1115 e para dar andamento à presente ação 01125 - 2133427.28.2015.8.13.0024 Autor: Cia de Mineracao Serra da Farofa Cefar; Réu: Mmx Sudeste Mineracao S.A Companhia de Mineração Serra da Farofa # CEFAR ajuizou o presente PEDIDO DE FALÊNCIA em face de MMX Sudeste Mineração S/A. Com a inicial juntou documentos.A ré foi devidamente citada.Às fl. 426/427 as partes peticionaram em conjunto. A autora requer a desistência da ação com a expressa concordância da ré.O Administrador Judicial e o Ministério Público não se opuseram à homologação da desistência requerida.Portanto, lícita a desistência da presente ação.Isto posto, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, VIII do Código de Processo Civil/2015.Cada parte arcará com o pagamento dos honorários de seus respectivos advogados, ficando as custas a cargo da autora.As partes renunciaram expressamente aos prazos recursais.Com o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição, arquivando-se os autos.Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. 01126 - Número TJMG: 002407425281-8 Numeração única: 4252818.21.2007.8.13.0024 Autor: Flytour Agencia de Viagens e Turismo Ltda; Réu: Dbr Turismo Ltda 1.Considerando que a Falência de DBR Turismo Ltda. foi encerrada após o pagamento dos credores, a concordância do Administrador Judicial e do Ministério Público, determino a expedição de Ofício ao Cartório do 3º Ofício de Registro de Imóveis de Belo Horizonte/MG requisitando a baixa e cancelamento das restrições impostas por este Juízo, na matrícula 47.922.2. Cumprido o acima determinado, retornem os autos ao arquivo com baixa. **AVERBADO**

01127 - Número TJMG: 002404517090-9 Numeração única: 5170909.42.2004.8.13.0024 Autor: Eduardo Machado Costa e outros; Réu: Armarinhos Belo Horizonte Ltda 1.Considerando o arbitramento dos honorários da Síndica às f. 764,intime-se a auxiliar do juízo para apresentar novo esboço de rateio, no prazo de 10 (dez) dias.2. Cumprido o acima determinado, intimem-se os credores do novo rateio apresentado, no prazo legal.3. Findo prazo dê-se vista ao Ministério público **AVERBADO** 01128 - Número TJMG: 002405739878-6 Numeração única: 7398786.02.2005.8.13.0024 Autor: Centralbeton Ltda; Réu: Mpa Engenharia Ltda 1. Conforme consta dos autos e verificado o andamento processual, o Agravo de Instrumento de nº 1.0024.05.739878-6/001 ainda está pendente de julgamento.2. Às fl. 353/355 e fl. 881/883 o sócio-falido, requer que seja determinada por este juízo a redução ou extinção das multas e juros incidentes sobre os débitos fiscais, com a intimação das Fazendas Nacional, Estadual e Municipal para apresentação das respectivas CDA#s de seus créditos.A jurisprudência do STJ tem posição firmada no sentido de que a decretação da falência no curso da execução fiscal é fato superveniente que sobre ela tem influência, gerando a exclusão da multa moratória cobrada com o débito executado e com que os juros de mora posteriores a ela tenham sua exigibilidade condicionada à suficiência do ativo para pagamento do principal, sendo os juros de mora anteriores exigíveis de forma plena. (TRF-5 - Apelação Civel AC 345632 AL 0027769-65.2004.4.05.0000) Todavia, a análise do excesso nos encargos incidentes sobre débitoss fiscais que deram origem às execuções e posteriormente à penhora no rosto dos autos da Falência deve ser analisada no juízo tributário, em cada feito específico.2.1 # Assim, indefiro o pedido de fl. 353/355 e fl. 881/883.3. Verifica-se por fim, que o processo está aguardando a conclusão de uma perícia para averiguação acerca dos indícios de formação de um grupo econômico que a falida integrava.3.1 # Assim, intime-se a perita nomeada nestes autos para conclusão dos trabalhos, devendo apresentar o referido laudo em até 30 (trinta) dias.3.2 # Apresentado o laudo pericial, dê-se vista à Administradora Judicial e ao Ministério Público, sucessivamente, no prazo de 05 (cinco) dias.4. Intimar. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 30/05/2018 01162 - 3289322.33.2013.8.13.0024 Autor: Locplan Locacao de Equipamentos, Representacoes e Servicos L Autos vista AD.JUD:BERNARDO B.. Prazo de 0005 dia(s). Dê-se vista ao Administrador Judicial:Bernardo Bicalho A.Mendes,conforme despacho de fl.5076.


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LEGISLAÇÃO ALISSON J. SILVA

TRABALHO

Semana da Conciliação movimenta R$ 874 mi Acordos registram alta de 14,8% Brasília - A Justiça do Trabalho bateu recorde em valores homologados em audiências de conciliação. Os 24 tribunais regionais do Trabalho (TRTs) conseguiram movimentar mais de R$ 874 milhões durante a 4ª Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, realizada de 21 a 25 de maio sob coordenação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT. Em apenas cinco dias, 30.453 conciliações foram realizadas no País. O resultado supera em 16,2% a marca da edição anterior do evento, de maio de 2017, quando as homologações totalizaram R$ 728,92 milhões. Os 30.453 acordos celebrados na Semana de 2018 representam 14,8% mais do que os 26.527 do mutirão do ano passado. Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do CSJT, ministro Brito Pereira, o sucesso da edição de 2018 se deve, em grande parte, ao empenho de magistrados e servidores que atuam em centros de conciliação. “São ambientes adequados para as partes resolverem o conflito de modo consensual perante os conciliadores e o juiz”, explicou. “Assim, cumprimos com efetividade o papel de pacificar as relações de trabalho”. O vice-presidente do CSJT e do TST, ministro Renato de Lacerda Paiva, considera que os números demonstram o compromisso da Justiça do Trabalho em criar uma cultura de conciliação. “É o meio mais eficiente, célere e viável de solução de conflitos. Uma solução amigável é sempre melhor do que um litígio’’, afirma. Do total de valores movimentados, R$ 847 milhões foram para o pagamento de verbas trabalhistas e R$ 27 milhões para os cofres públicos (recolhimento previdenciário e imposto de renda). Os dados, divulgados pela Coordenadoria

de Estatística e Pesquisa do TST, revelaram que as audiências de primeiro grau arrecadaram mais de R$ 694 milhões. Já as audiências no segundo grau resultaram em R$141 milhões. Durante a Semana da Conciliação, foram realizadas cerca de 33% a mais de audiências em relação a uma semana normal. O ministro Renato de Lacerda Paiva, coordenador da Comissão Nacional de Promoção à Conciliação, prestigiou a inauguração de três centros judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Justiça do Trabalho (Cejusc-JT) e visitou os TRTs da 5ª Região (BA), onde foi realizada a abertura, da 12ª Região (SC), onde foi o encerramento, e da 17ª Região (ES). O TRT da 15ª Região, com sede em Campinas, que havia registrado R$ 198,76 milhões homologados aos trabalhadores no ano passado, desta vez somou R$ 203.552.785,70 (+2,4%), garantindo pela quarta vez consecutiva a primeira colocação entre os 24 tribunais. Em número de acordos, o TRT-15 também liderou as estatísticas. Foram 6.577 bem sucedidas tentativas de conciliação na 15ª no período (21,6% do total em todo o País), ante 4.250 de um ano antes (+ 54,75%). O TRT-5 (BA) ficou em segundo lugar com R$ 98,88 milhões, seguido pela 1ª Região (RJ), com R$ 89,74 milhões, pela 2ª (Região Metropolitana de São Paulo e parte da Baixada Santista), com R$ 84,40 milhões, e pelo TRT gaúcho (4ª Região), que somou R$ 71,20 milhões. O TRT-15 respondeu por 24% do montante nacional. Do total homologado na 15ª, R$ 114.096.203,88 vieram de processos já em fase de liquidação ou execução. Esforço concentrado - Segundo o levantamento do CSJT, durante os cinco dias

O TRT de Minas Gerais fechou 2.267 acordos na 4ª Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, realizada em maio

Prestadora de serviços é autuada e notificada DA REDAÇÃO

A Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo (SRT-SP) autuou a Rapiddo, empresa do Grupo Movile, holding que controla marcas como iFood e Spoonrocket, e que utiliza plataformas tecnológicas de serviços sob demanda via aplicativos de smartphones. Auditores-fiscais do trabalho expediram 14 autuações e duas notificações. Entre as irregularidades estão a falta de registro na carteira profissional dos motociclistas e recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Somados, os valores de multa e FGTS podem chegar a R$ 1 milhão. Os auditores acompanharam a empresa por um ano, com uma amostragem de 675 trabalhadores. A empresa foi notificada e tem até o próximo dia 19 para regularizar a situação dos motociclistas, sob pena de nova autuação. O auditor-fiscal Sérgio Aoki explica que a empresa ocultava a relação de emprego com os motoboys ao defender que se tratava de um aplicativo de smartphone para facilitar a captação de clientes. Para a fiscalização, a atividade principal da Rapiddo é o próprio serviço de entregas, sendo a programação de aplicativos o instrumental para esse negócio. “A empresa vende ao cliente final um serviço de entregas rápidas com preço e produto definidos por ela mesma. O cliente e o trabalhador não negociam entre da semana 184.037 pessoas foram atendidas em toda a Justiça do Trabalho brasileira, em 80.456 audiências, o equivalente a 93% de todas as 86.462 audiências de conciliação trabalhista realizadas no Brasil de janeiro a abril deste ano. Na Semana de Conciliação de 2017 foram 71.940 audiências.

eles e somente são conectados após a aprovação de ambos. O preço é sempre estipulado por meio de uma tabela definida pelo sistema. Portanto, não há agenciamento”, afirma Aoki, que coordenou a fiscalização. Segundo os fiscais, todo o procedimento de entregas era monitorado pelo aplicativo, assim como os passos que o motociclista deveria efetuar para realizar o trabalho. “Qualquer situação relevante que ocorria durante a corrida devia ser informada, e qualquer passo errado dado pelo trabalhador era identificado e consequentemente punido, com queda em sua pontuação”, ressalta Aoki. Esse sistema de pontuação dos trabalhadores com estrelas que vão de um a cinco é utilizado pela Rapiddo para monitorar a qualidade do atendimento dos trabalhadores e até de puni-los com o desligamento da plataforma. Essa pontuação leva em conta critérios como check-ins em locais corretos, coletas e entregas no prazo e avaliação dos clientes. Segundo o auditor, outro argumento que prova a relação de emprego é a tabela de preços imposta pela empresa unilateralmente. Irregularidades - Os auditores destacam ainda o fato de que é o próprio trabalhador que suporta os custos da motocicleta, do combustível e do tempo ocioso entre as ligações. Outro ponto é a evasão fiscal criada pelo modelo de negócios. “Além de o trabalhador suportar todo o risco

Em número de acordos, o TRT-15 também liderou as estatísticas. Foram 6.577 bem sucedidas tentativas de conciliação na 15ª Região no período (21,6% do total em todo o País), ante 4.250 de um ano antes (+ 54,75%). Na sequência, vieram o TRT da 2ª Região (São Paulo), com 4.285; o TRT da 5ª Região

da atividade empresarial, o que leva a um ganho enorme de competitividade dentro do mercado tradicional, outro ponto a ser destacado são os recolhimentos tributários, que incidem somente sobre parcela do valor do frete. Isso leva a um recolhimento menor de ISS pelo município. Há também o fato do trabalhador não ser reconhecido como empregado, o que leva a um rombo gigantesco das contas previdenciárias, uma vez que não há recolhimentos de encargos pela empresa e em contrapartida esta é beneficiária de mão de obra que historicamente tem alto índice de acidentes e de afastamentos”, afirma o auditor. A fiscalização expedirá ofícios ao município de São Paulo e à Receita Federal para a apuração de valores de Imposto sobre Serviços (ISS) e de encargos sociais não recolhidos. A empresa também foi autuada em relação à falta de cuidados com saúde e segurança no ambiente de trabalho. Não há local para que os trabalhadores possam aguardar as chamadas e manter as suas motocicletas estacionadas. Eles permanecem sem abrigo, ao relento, sem instalações sanitárias. “Em todos os pontos encontramos profissionais na rua, em alguns casos tomando chuva. Nem é preciso nos esforçarmos para imaginar os efeitos danosos à saúde. Alguns deles trabalham por 10 ou 12 horas”, detalha o auditor. (As informações são do Ministério do Trabalho)

(Bahia), com 3.265; o TRT da 3ª Região, de Minas Gerais, com 2.267; e a Justiça do Trabalho fluminense (1ª Região), com 2.023. Quem não conseguiu se inscrever na semana temática não precisa esperar até 2019. A Justiça do Trabalho está disponível o ano inteiro para receber aqueles

que querem conciliar. Empresas e empregados que têm ação na Justiça e que estão dispostos a tentar um acordo devem procurar as varas do Trabalho e os tribunais regionais do Trabalho, dependendo de onde a ação está tramitando. (As informações são do TST e do CSJT).

COMÉRCIO EXTERIOR

Contribuintes obtêm decisões judiciais favoráveis DA REDAÇÃO

As últimas gestões do governo federal tomaram algumas decisões que afetaram os importadores e exportadores brasileiros, desencadeando uma crise que os obrigou a buscarem reduções de custos de todas as formas. Essa iniciativa impactou diretamente na economia do País e desacelerou o processo de crescimento. No entanto, as importações cresceram até a terceira semana de maio, ficando 27,4% acima da média do mesmo mês de 2017, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Isso fez com que crescessem proporcional-

mente também os custos aduaneiros Diante deste cenário, com o objetivo de garantir a sobrevivência do próprio negócio e da cadeia produtiva, os importadores foram obrigados a recorrer judicialmente não só para a recuperação de valores e redução de custos mas também na busca por seus direitos. “Não são só os importadores os grandes prejudicados. Temos também os intervenientes no comércio exterior, que são representados fortemente pelos despachantes aduaneiros. Tenho defendido ambas as categorias em várias situações, dentre elas a greve da Receita Federal, a

limitação imposta no Radar para operações de comércio exterior, a apreensão de bens em caso de suspeita de superfaturamento ou interposição fraudulenta e, bem como, nos casos de reflexos e procedimentos especiais da Receita Federal que resultam em problemas penais e decretação da inaptidão do CNPJ de empresas”, explica o advogado aduaneiro Rogério Zarattini Chebabi Rogério Chebabi atua nesta área há duas décadas e explica que na maioria das vezes o poder judiciário tem se pronunciado favoravelmente aos contribuintes. “Este ano tem sido completamente propício uma vez que muitas decisões têm

sido favoráveis nos tribunais superiores, especialmente no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Isto faz com que haja mais segurança jurídica para o ajuizamento das ações”, avalia o especialista. Certificação - Outro ponto positivo para os profissionais de comércio exterior é a conquista, também junto à Justiça, da certificação OEA. “Vários despachantes aduaneiros alçaram sua certificação como Operadores Econômicos Autorizados (OEA) por meio de liminares já que o Poder Judiciário Federal entende que “somente a lei pode instituir requisito de qualificação para o exercício profissional, sendo,

assim, ilegítima a exigência prevista no artigo 14/VIII da Instrução Normativa RFB 1.598/2015”, ressalta Chebabi. De olho nestas conquistas, as empresas importadoras também podem ficar atentas e ter êxito em outros dois campos: na ilegalidade e inconstitucionalidade do reajuste ou majoração da taxa de utilização do Siscomex. Neste caso há empresas que conseguem recuperar milhões de reais recolhidos a mais nos últimos cinco anos; e na ilegalidade da inclusão de toda e qualquer despesa de capatazia no valor Aduaneiro. Para esta hipótese é evidente que os valores

a recuperar ou deixar de recolher são enormes. O direito aduaneiro ganhou tamanha relevância, que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) começou o processo de especializar varas federais em defesa da concorrência e comércio internacional, conforme determinou o Conselho da Justiça Federal (CJF) em maio deste ano. “Os contribuintes que lutam por seus direitos pela via judicial ajudam a mudar a mentalidade do Governo que só pensa em arrecadar. Precisamos de um governo que busque mais o crescimento do País e menos em somente arrecadar”, alerta Chebabi.


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

STEFANO RELLANDINI/REUTERS

Perspectivas econômicas A próxima reunião plenária semanal de diretores, associados e convidados da ACMinas, a ser realizada no dia 12, às 18h30, com o apoio do Conselho Empresarial da Indústria e Energia, abordará o tema “Perspectivas econômicas e reflexões sobre um projeto de país”, apresentado por Wilson Brumer, vice-presidente da ACMinas, sócio-presidente da B&P Consultoria Ltda, cônsul honorário do Japão em Belo Horizonte, ex-presidente da Vale, Usiminas e Acesita e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. A reunião será realizada no Plenário Jornalista José Costa (Avenida Afonso Pena, 372, 3º andar), em Belo Horizonte.

Integridade nas empresas A “Responsabilidade das pessoas jurídicas por atos de corrupção e a importância de um programa de integridade nas empresas” será tema do Almoço-palestra da Associação de Diretores Cristãos de Empresa de Minas Gerais (ADCE-MG), no próximo dia 15, das 12h às 14h, na sede da Fiemg (Avenida do Contorno, 4.520, 1º andar, Funcionários), em Belo Horizonte. O assunto ficará a cargo da sócia do Carvalho Pereira, Rossi Escritórios Associados Cristiana Fortini.

Jornal de Minas: livro Quase 50 anos depois da criação do Jornal de Minas, jornalistas que trabalharam na publicação lançaram na sexta-feira (8), pela Páginas Editora, o livro “Jornal de Minas: histórias que ninguém leu”, sobre a experiência de vida naquela redação, que, em pleno regime militar, publicava matérias críticas e possibilitava uma sociabilidade mais que amigável. O livro reúne depoimentos de 34 jornalistas que passaram por sua redação e se lembram dela de maneira diversa. Para alguns, uma “sucursal do inferno”, onde a direção apoiava o regime militar, com salários “raros e escassos” e cães ameaçadores. Para outros, uma publicação em que a liberdade de expressão era grande, apesar do contexto dos “anos de chumbo”.

Igreja Católica estuda formas de recuperar espaço na Amazônia Cidade do Vaticano - Um documento preparado para uma reunião de bispos católicos da Amazônia, que pode propor o ordenamento de homens idosos casados como padres para a região, diz que a Igreja deveria fazer “propostas ousadas”. Um documento preparatório divulgado na sexta-feira (8) também aponta que o encontro, que é conhecido como sínodo e ocorrerá em outubro de 2019, deveria cogitar conferir às mulheres atuantes na mesma área algum “tipo de ministério oficial”. O sínodo incluirá bispos e outros representantes dos nove

destaca o documento. Só padres podem rezar missas. O documento pede um “processo de discernimento” dentro da Igreja para responder às “realidades concretas do povo amazônico”. O texto afirma que a presença da Igreja na Amazônia “se tornou precariamente escassa” por causa do território vasto e de sua diversidade cultural. Latim - O sínodo deve debater a possibilidade do ordenamento “viri probati” - homens de caráter comprovado, em latim - para lidar com a carência de padres. Tais homens seriam membros idosos e destacados

da comunidade católica local com familiares já crescidos. Em uma entrevista concedida ao um jornal alemão no ano passado, Francisco admitiu estar disposto a estudar o ordenamento de homens casados idosos como padres em comunidades isoladas, mas descartou tornar o celibato opcional para se lidar com o déficit de clérigos. Ele rejeitou acolher todos os homens casados no sacerdócio ou amenizar o compromisso da Igreja com o celibato, visto como uma virtude que permite aos padres devotarem sua vida plenamente ao serviço de Deus. (Reuters)

CULTURA IEPHA MG/DIVULGAÇÃO

Doação de agasalhos Para auxiliar moradores de rua e pessoas mais necessitadas na época mais fria do ano, a Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) promove, até o dia 30, uma campanha para arrecadação de agasalhos com o tema “A solidariedade deve ser mais forte que o inverno”. As doações serão destinadas à instituição “Cidade Refúgio”, que acolhe moradores de rua e busca reintroduzi-los na sociedade, e também a outros abrigos, asilos e instituições apoiadas pela entidade. Quem tiver interesse em colaborar pode entregar os donativos (cobertores, lençóis e roupas masculinas, femininas e infantis, novos ou usados) em bom estado de limpeza e conservação na sede da CMI/Secovi-MG (Rua Sergipe, 1.000, Savassi) e nas empresas associadas à entidade (os endereços estão disponíveis no site www.secovimg.com.br).

países da região amazônica e outros grupos, entre eles povos indígenas. O documento renova o apelo do Papa Francisco para que se proteja a Amazônia da ganância de empresas e consumidores, dizendo que a região é vital para o planeta. O texto pede uma solução para o problema da falta de padres para rezar missas para os habitantes da área de mais de 7,5 milhões de quilômetros quadrados. “Um dos pontos principais a serem ouvidos é o clamor de milhares de comunidades privadas da Eucaristia de domingo por longos períodos de tempo”,

de Minas Gerais, que mostra sua riqueza cultural. Quando: De 11 de junho a 8 de julho, das 18h às 22h Quanto: Visualização Gratuita Onde: Fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários, Belo Horizonte) Manhã Musicais

Viola Caipira Mostra - Símbolo da tradição mineira, a viola caipira chama atenção pelo som forte e sem distorção que atravessa gerações. O instrumento está prestes a se tornar patrimônio imaterial do Estado e, como celebração desse reconhecimento, a Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG exibe a exposição fotográfica Violas de Minas: patrimônio imaterial

Clássicos - A Fundação de Educação Artística (FEA) apresenta, em sua Série Manhãs Musicais, obras de Beethoven e VillaLobos, com Rommel Fernandes, violino; Roberto Papi, viola; e Elise Pittenger, violoncelo. No programa: Trio para Cordas em Dó Menor, Op. 9 no. 3 L. Van Beethoven (1770-1827) e Trio para cordas (1945) Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Quando: Domingo (10), às 11h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Sala Sergio Magnani, Fundação de Educação Artística (Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, Belo Horizonte)

Espetáculo Infantil Giramundo - “O que mora no escuro”, vencedor do Prêmio Copasa/Sinparc de Melhor Espetáculo Infantil e Melhor Iluminação, em 2017, narra a história de Nina e Theo, dois amigos que se transformam em super-heróis para vencer seus medos. A montagem alerta para a segurança doméstica. As personagens são encenadas por atores e bonecos (concebidos pelo tradicional grupo mineiro Giramundo). Quando: Dia 17, às 11h30 Quanto: Entrada Gratuita Onde: Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim, Belo Horizonte)

– Seção Minas Gerais (EBP – MG), sobre o tema “O feminino: corpos e mundos em Nelson Rodrigues”. A sessão será apresentada pelo psicanalista Ram Mandil, que convida a musicista Ione de Medeiros, diretora do Grupo Oficcina Multimédia desde 1983. Quando: Dia 20, às 19h30 Quanto: Entrada Gratuita Onde: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466, Lourdes, Belo Horizonte) LEO FONTES/DIVULGAÇÃO

Nelson Rodrigues O feminino - O último encontro do programa “Lacan na Academia – conversando com a literatura”, em parceria com a Escola Brasileira de Psicanálise

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