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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.633 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2018

Siderurgia mineira perde espaço para o Rio de Janeiro

Restaurantes lucraram mais com o Dia dos Namorados A data movimentou os restaurantes de Belo Horizonte. O mesmo não aconteceu com o comércio na Capital. Empresários à frente dos estabelecimentos relataram aumento no fluxo de até cinco vezes na última terça-feira – 12 de junho – em relação a um dia de semana comum. Pág. 7

Minas conta com nove unidades, contra cinco do estado fluminense Apesar de Minas Gerais sediar um número considerável de siderúrgicas nacionais e internacionais, o Estado tem perdido espaço para o Rio de Janeiro na produção de aço nos últimos anos. Dados do Instituto Aço Brasil (Aço Brasil) revelam que o perfil da indústria siderúrgica nacional vem mudando e que Minas, que liderava a produção desde 1967, no ano passado perdeu o primeiro lugar para o estado fluminense. A produção brasileira de aço em 2017 chegou a 34,3 milhões de toneladas. Minas Gerais foi responsável por 30,84% deste total, o equivalente a 10,57 milhões de toneladas. Já o Rio de Janeiro, por 30,85% ou 10,58 milhões de toneladas. A produtividade das companhias instaladas no estado vizinho está maior e indica que nem mesmo a vocação do Estado, com uma das maiores reservas de minério de ferro do Brasil, tem sido suficiente para manter a competitividade. Pág. 3

DIVULGAÇÃO

Fed aumenta os juros pela segunda vez neste ano O Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevou a taxa dos Fed funds em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 1,75% e 2,0%. A decisão de ontem foi unânime e marca a segunda elevação no ano de 2018. A taxa de desconto também foi elevada em 0,25 ponto percentual, para 2,50%. Pág. 8 O movimento de aproximação da produção siderúrgica do Rio à de Minas vem ocorrendo desde 2012

Café prejudica a balança do agronegócio de MG

Helibras aposta na prestação de serviços DIVULGAÇÃO

As exportações do agronegócio em Minas Gerais retraíram 4,9% em faturamento ao longo dos primeiros cinco meses do ano e movimentaram US$ 3 bilhões. Até maio, a queda de 19,4% no valor das exportações de café afetou o desempenho. Apesar do resultado negativo, alguns setores, como o de soja e produtos florestais, por exemplo, mantiveram os embarques em alta. Minas exportou 4 milhões de toneladas de produtos oriundos das atividades agrícola e pecuária. O volume ficou 8,9% maior que o embarcado em igual intervalo de 2017. Pág. 14

Forno de Minas investe para ampliar a produção A Forno de Minas vai expandir em até 40% sua produção nos próximos 18 meses. O crescimento será possível por meio das obras de ampliação das áreas de produção e de armazenamento de sua fábrica localizada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o diretor comercial, Vicente Camiloti, a planta vai ganhar um novo prédio dedicado à produção, além da expansão de sua câmara frigorífica. A área tem 1.200 posições de armazenamento. A expectativa é que com a expansão elas cheguem a 4 mil. Pág. 11 DIVULGAÇÃO

A expectativa da empresa é faturar R$ 440 milhões Dólar - dia 13

Euro - dia 13

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7150 Venda: R$ 3,7155

4,3650

A planta de Itajubá tem parte da produção voltada para fabricação do modelo militar H-XBR

EDITORIAL

OPINIÃO

É de causar espanto que, diante de tantas e tão graves dificuldades, com desigualdades que se avolumam, políticos continuem se mostrando desconectados da realidade, patrocinando aventuras que reproduzem, ampliam e ajudam a perpetuar alguns de nossos piores males. E sejam também capazes de justificar sua atitude, caso da elevação do teto salarial dos servidores públicos de São Paulo de R$ 21 mil para R$ 30 mil, como destinada exclusivamente a fortalecer carreiras no serviço público, evitar a evasão e, como se não bastasse, também a combater a demagogia. Na realidade e na prática, recursos públicos estão sendo drenados de áreas essenciais, de investimentos já inadiáveis, exclusivamente para bancar privilégios das castas mais elevadas do funcionalismo. “Insensibilidade além do limite”, pág. 2 BOVESPA

TR (dia 14): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,3668

Poupança (dia 14): ............ 0,3715%

+0,62

Turismo

Ouro - dia 13

IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%

Compra: R$ 3,6800 Venda: R$ 3,8630

Nova York (onça-troy): US$ 1.301,30

IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%

-2,98

R$ 158,00

IGP-M (Maio): ........................... 1,38%

07/06

Ptax (BC) Compra: R$ 3,7048 Venda: R$ 3,7054

BM&F (g):

Desde 2013 ampliando os negócios no segmento de serviços e reforçando essa estratégia a partir de 2017, hoje a área já responde por 37% a 38% da receita da Helicópteros do Brasil (Helibras), com planta em Itajubá (Sul de Minas). A projeção é que o segmento alcance uma participação de 50% do faturamento da empresa dentro de até cinco anos. Além dos negócios no segmento de serviços, o mercado de óleo & gás offshore nacional parece mostrar sinais de recuperação depois de alguns anos estagnado já que seu principal player, a Petrobras, esteve envolvida em escândalos de corrupção e corte de investimentos. Pág. 4

-1,23 -0,87 08/06 11/06

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O alcance do foro privilegiado e a “indústria” da corrupção instalada e arraigada no País, com nefastos efeitos na política e na administração pública. A correlação desses temas está justamente no fato de que a busca pela proteção concedida pelo foro liga-se basicamente a envolvidos em corrupção, raramente a delito político ou administrativo, escopo do foro por prerrogativa de função. Sabidamente, a maior parte dos atos de corrupção vem das empresas, das grandes e organizadas corporações que tomaram de assalto o estado brasileiro, evidentemente, com a conivência e associação a maus políticos, desonestos gestores públicos e dirigentes de estatais e organismos governamentais. (Luiz Carlos Borges da Silveira), pág. 2


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2018

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OPINIÃO Foro privilegiado, corruptos e corruptores LUIZ CARLOS BORGES DA SILVEIRA * Abordo dois temas correlatos, o alcance do foro privilegiado e a “indústria” da corrupção instalada e arraigada no País, com nefastos efeitos na política e na administração pública. A correlação está justamente no fato de que a busca pela proteção concedida pelo foro liga-se basicamente a envolvidos em corrupção, raramente a delito político ou administrativo, escopo do foro por prerrogativa de função. Corrupção é crime comum, matéria do Direito Penal, não do Direito Administrativo, ainda que haja correlação. Quanto ao foro privilegiado, instituto visto como proteção casuística a políticos e agentes públicos, o STF acaba de tomar decisão restringindo o alcance desse benefício. Em resumo, exclui senadores e deputados federais. Não era bem isso que a sociedade almejava, tanto que no dia em que a Suprema Corte retomou o julgamento da questão foi publicada pesquisa do Ibope revelando que ‘78% dos brasileiros querem o fim do foro privilegiado’. Entendo que a posição tomada, mesmo que não seja a ideal, é um passo à frente porque coloca o tema no foco da discussão e, principalmente, abre a possibilidade de votação de projetos apresentados e não prosperados no Congresso exatamente pelo espírito corporativo. Afinal, seria ingenuidade pensar que parlamentares fossem aprovar lei acabando com seus próprios privilégios. Agora, já que perderam o benefício, nada mais há porque lutar e podem rever a questão, ampliando seu alcance, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 10/2013) apresentada pelo senador paranaense Álvaro Dias, aprovada no Senado e ‘engavetada’ na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal. Por mais irônico que pareça, a corrupção é assemelhada ao tráfico de drogas e idêntica também à discussão sobre o combate: não havendo uma ponta a outra tende a desaparecer. Este mal, a corrupção, não grassa apenas em nosso País, porém, aqui se tornou endêmico e nas últimas décadas transformou-se em epidemia a ponto de não mais preocupar. Corrupção, ou favorecimento no âmbito dos governos, passou a ser visto como mal necessário. Foi com a Operação Lava Jato que os brasileiros tiveram consciência do tamanho do problema e de

sua incrível engenhosidade operacional. Depois disso, o combate focou uma parte do problema e o ataque se concentrou mais no efeito do que na causa; não que seja o método errado, mas certamente ineficaz para debelar ou ao menos reduzir o problema. É sabido que não existirá o corrupto se inexistir o corruptor, é elementar... Sabidamente, a maior parte dos atos de corrupção vem das empresas, das grandes e organizadas corporações que tomaram de assalto o estado brasileiro, evidentemente, com a conivência e associação a maus políticos, desonestos gestores públicos e dirigentes de estatais e organismos governamentais. Porém, só temos, via de regra, foco nos corruptos, deixando de lado os corruptores – com algumas exceções agora na Lava Jato. Portanto, é sabido que para prosperar a corrupção é obrigatória a existência dessas duas partes, a que corrompe e a que se deixa corromper, sendo primário o raciocínio de que enquanto houver corruptores haverá corruptos dispostos a delinquir em prejuízo do estado, minando recursos que poderiam estar sendo empregados em favor da população, notoriamente carente em assistência governamental. Um diretor da Petrobras, estatal mais prejudicada pelo esquema, afirmou em depoimento à autoridade judicial que “Não existe doação de campanha. São empréstimos a serem cobrados posteriormente, com juros altos, dos beneficiários das contribuições quando no exercício do cargo.” Cabe aqui uma indagação simples: seria possível a existência de um corrupto sem a parceria com um corruptor? A resposta óbvia é ‘não’ e qualquer pessoa de bom senso e razoavelmente informada sabe que a corrupção ocorre porque dela participa ativamente um interessado em obter vantagem ilícita, ou eliminando previamente eventuais concorrentes numa licitação, ou realizando menos do que o contratado ou, ainda, utilizando material inferior para aumento de seus ganhos. E não é raro que as pessoas mais atentas e informadas não tenham qualquer dúvida quanto à ação corruptora de uma empresa interessada, a qual, quando se trata de uma grande obra, com frequência é uma empresa

de grande porte. E os agentes dessa corrupção, os que, valendo-se de seu poder econômico ou de sua influência política, envolveram servidores em práticas de corrupção, esses até agora ficaram ocultos e impunes, apesar de causarem prejuízos, às vezes muito graves, ao interesse público. A razoabilidade nos indica que devemos ter agentes públicos honestos, devemos, da mesma forma, ter dirigentes empresariais igualmente corretos. Ou seja, espera-se a fiscalização das empresas que se relacionam com o governo na prestação de serviços. Recentemente o governo editou normas para combater a corrupção em seu meio, porque, evidentemente, não pode ditar normas dessa natureza ao setor empresarial. Então, cabe ao sistema empresarial ditar normas de boa conduta a gerentes e diretores de organizações, ou seja, cabe às entidades fiscalizar a ação das corporações. Exemplificando: um médico tem sua atuação profissional fiscalizada pelo Conselho Regional de Medicina, assim como o advogado está subordinado à OAB. Portanto, devem às Federações e Confederações o exercício dessa norma, desde que estejam realmente interessadas, posto que banir práticas ilícitas, como a corrupção, é um dever nacional. Tais entidades, que por essência são fiscalizadoras, têm o dever de zelar pela conduta de seus filiados. Fazer sua parte para sanear o Brasil é dever de todos e, principalmente, dessas entidades. Têm elas o poder de impor sansões a empresas e seus dirigentes quando pegos em ilícitos – no caso a corrupção de agentes públicos. A Federação pode, cautelarmente, impedir sua filiada de participar de atos que resultarão em contratos com governos, desde que tenha esta sido envolvidas em falcatruas – esse é o termo – contratuais. Seria, em termos, a aplicação da ‘ficha suja’ a empresas e/ou seus dirigentes. Repito, combater a corrupção é obrigação geral. Assim como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário, deve também o empresariado colaborar. * Empresário, médico e professor. Foi ministro da Saúde e deputado federal

É um problema atrás do outro... CESAR VANUCCI * “A Petrobras optou por explorar óleo cru e importar derivados. É a receita da dependência.” (Rodrigo Martins, jornalista) A situação tá braba demais da conta. Tolhido nas diligências rotineiras inerentes aos seus deveres institucionais por desconcertante negligência e aguda insensibilidade social, esvaziado de sentimento nacional, o governo do ibope ao rés do chão deixa a Nação estarrecida com sua avalancha de desacertos e trapalhadas. Para onde quer que se alongue a vista, lá está, a fitar-nos, um baita dum impasse. Um problema atrás do outro... A renda estancou. A expansão da economia é pífia. O desemprego e o subemprego só fazem crescer. Estimativa conservadora dá conta de que, nos últimos meses, mais de 2 milhões de brasileiros engrossaram as fileiras dos “sem carteira assinada”. Sob a alegação fajuta da “austeridade orçamentária”, a desacreditada equipe econômica, enredada nas malhas de uma neoliberalice bem radical, corta benefícios sociais a torto e a direito. Defende reformas trabalhistas de araque, que levam à precarização das vagas no mercado de trabalho. Chega ao cúmulo de propor redução no salário mínimo. De outra parte, deixa despudoradamente explícita, com todas as letras, pontos e vírgulas, a disposição em desestatizar ativos valiosos do patrimônio nacional. Petrobras, Eletrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Casa da Moeda figuram, já agora sem qualquer preocupação de disfarce, na alça de mira de uma espiral entreguista desarvorada. Enquanto isso, noutra vertente da colossal encrenca armada pela notória incompetência política e administrativa que nos desassossega, os juros bancários alcançam topo everestiano. Os relatórios dos bancos acusam, entra semestre, sai semestre, lucratividade recorde sem paralelo na história. Os ganhos especulativos não cessam de crescer. O dólar roça os 4 reais. Nas bombas, o preço da gasolina é majorado – pasmo dos pasmos - 12 vezes seguidas em

um único mês. Uma sucessão interminável de decisões insensatas penaliza inclementemente a cadeia produtiva e enche de inquietação os diferentes segmentos da sociedade. Política de preços desastrada na área dos combustíveis arremessou o país para uma crise de desabastecimento jamais vista. Dentre os abusos cometidos por administradores e tecnocratas desalmados, ligados a grupos hostis aos legítimos interesses nacionais, despontam o pagamento pela Petrobras de 3 bilhões de dólares em multas a fundos estadunidenses em função dos rombos do petróleo, e a irrefletida concordância do escalão superior às pressões e imposições de compra de diesel produzido além-mar. As refinarias nacionais operam com ociosidade inexplicável, de até 25 por cento, garante a Federação dos Petroleiros. Nada obstante, a turma com “poder de caneta” não reluta em autorizar a importação de derivados do petróleo, mode que favorecer grupos privados estrangeiros. Para o indefeso consumidor brasileiro sobra a responsabilidade, altamente onerosa, de quitar a conta. Tem mais. As medidas anunciadas por porta-vozes palacianos para enfrentar a “crise dos caminhoneiros” preveem compensações nos descontos de fornecimento do diesel. Pelo que se explicou, os subsídios serão dados indistintamente à Petrobras e às importadoras. Especialistas em economia e em ciência política confessam-se perplexos. Nunca dantes, neste país, cogitou-se de subsídio para importações. Acresce sublinhar que, além do mais, dispomos de todas as condições necessárias para produzir o óleo aqui mesmo. Eis que, então, de repente, vemo-nos diante dessa situação insólita: a um só tempo em que corta verbas na área das políticas sociais e congela por anos investimentos públicos em infraestrutura, o governo confessa, sem rubor na face, o propósito de subsidiar os lucros dos acionistas da Petrobras e de grupos petrolíferos estrangeiros. Tá danado! * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Compliance e relações institucionais BRUNO MARQUES * Para garantir a lisura de suas atividades, os profissionais de relações Institucionais podem, cada vez mais, contar com o suporte do compliance e dos canais de ouvidoria nas empresas, que têm dedicado recursos humanos e financeiros para estruturar áreas dedicadas à prevenção da corrupção. A princípio, a área de compliance pode ser vista como uma cerceadora da atuação dos profissionais que se relacionam com representantes do poder público e de demais instituições. São muitos treinamentos – presenciais e on-line –, participação em comitês internos para avaliação e classificação dos stakeholders, registros de atividades, entre outras medidas que visam prevenir e preservar a instituição de praticar qualquer ato não conforme com os manuais e códigos de conduta e, principalmente, com a legislação nacional, como é o caso da Lei 12.846/13 e do Decreto 8.420/15 que a regulou, do Código Penal, a Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/92) e a Lei de Licitações (Lei Federal nº 8.666/93); e da legislação internacional, como a Foreign Corrupt Practices Act – FCPA (Estados Unidos) e UK Bribery Act (Reino Unido). São muitas as regras e os procedimentos que devem ser adotados, como não participar de reuniões com agentes públicos sem a presença de um colega da empresa; utilizar sempre uma linguagem clara, objetiva e taxativa, que não possa sofrer interpretações e deixar possibilida-

des de dúvidas; utilizar os e-mails corporativos e não os pessoais com domínios como gmail, Yahoo!, Hotmail, Globo, Uol, Terra, etc; evitar o uso de números particulares, até para troca de mensagens por aplicativos, como WhatsApp ou Telegram; não aceitar ou oferecer viagens, presentes ou brindes; não pagar ou receber refeições e estadias; receber ou oferecer vagas de emprego, entre tantas outras medidas. Ao seguir essas regras, os profissionais de relações Institucionais estão diminuindo as possibilidades e o risco de se inserir em uma situação suspeita. Para isso, é importante que as interações presenciais com agentes públicos ocorram em locais públicos, nas dependências das instituições que ambos representam. Devem ser evitadas interações com agentes públicos que possam criar aparência de ilegalidade, ou seja, qualquer interação que, apesar de ser lícita, possa parecer suspeita ou sugerir irregularidade, como encontros em aeroportos, estacionamentos de shoppings, quartos de hotéis, envio de mensagens codificadas, por exemplo. É fundamental sempre evitar conflitos de interesses. Cabe ressaltar que o profissional de relações institucionais tem sempre a possibilidade de se declarar suspeito de processos que possam elencá-lo como favorecedor ou favorecido. Nesse caso, o excesso de zelo é sempre melhor. A ideia não é burocratizar o processo de relações insti-

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Insensibilidade além do limite Ainda sob impacto da greve dos caminhoneiros e suas consequências, vem de São Paulo mais um forte exemplo da falta de sintonia entre o interesse público e o comportamento dos políticos, numa insensibilidade que vai aos poucos alcançando as proporções da insensatez. Estamos falando da aprovação, na Assembleia Legislativa local, de proposta de emenda constitucional que eleva o teto salarial dos servidores públicos do Estado de R$ 21 mil para R$ 30 mil. O benefício será aplicado de forma escalonada ao longo dos próximos quatro anos e tem destino certo - a elite do funcionalismo -, implicando em gastos que, uma vez completado o processo, terá custo anual próximo de um bilhão de reais. O que se faz em São Paulo essencialmente não é diferente do que ocorre no resto do País e igualmente no plano federal, com o tal “teto” transformado, na prática, em mera referência, facilmente contornável quando conveniente. Nessa realidade está a explicação para o exagerado O que se faz em São aumento das Paulo essencialmente despesas de não é diferente do que custeio na esfera ocorre no resto do País pública e, na mesma proporção, e igualmente no plano para os crescentes déficits que já federal, com o tal representam um “teto” transformado, desequilíbrio na prática, em mera estrutural que não tem como referência, facilmente ser suportado. contornável quando Ou, como foi dito recentemente, conveniente permitindo a conclusão de que o Estado brasileiro não cabe mais no PIB brasileiro. Espanta, ainda assim, que diante de tantas e tão graves dificuldades, com desigualdades que se avolumam, políticos continuem se mostrando desconectados da realidade, patrocinando aventuras que reproduzem, ampliam e ajudam a perpetuar alguns de nossos piores males. E sejam também capazes de justificar sua atitude, no caso em tela, como destinada exclusivamente a fortalecer carreiras no serviço público, evitar a evasão e, como se não bastasse, também a combater a demagogia. Na realidade e na prática, recursos públicos estão sendo drenados de áreas essenciais, de investimentos já inadiáveis, exclusivamente para bancar privilégios das castas mais elevadas do funcionalismo. E as justificativas também fazem pouco da inteligência alheia. Como foi dito acima, o caso da Assembleia de São Paulo é tomado aqui apenas como o exemplo mais recente de abuso e de descaso, na repetição de práticas que comprometem o melhor destino de recursos públicos, alimentam o déficit crescente e produzem uma conta que, mais dia menos dia, todos os contribuintes serão chamados a pagar. Nas delicadas circunstâncias que se apresentam, seja por conta da insatisfação coletiva, dos privilégios cultivados e ampliados e do consequente impedimento de gastos que verdadeiramente atendam às demandas coletivas, a atitude dos deputados paulistas – 64 votos a favor e apenas 4 contra – certamente se aproxima da gota d`água que faz o copo entornar.

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ECONOMIA SIDERURGIA

Minas perde espaço para o Rio de Janeiro Líder desde 1967, parque mineiro respondeu por 30,84% do total em 2017, ante 30,85% do estado fluminense MARA BIANCHETTI

Apesar de Minas Gerais sediar um número considerável de siderúrgicas nacionais e internacionais, o Estado tem perdido espaço para o Rio de Janeiro na produção de aço nos últimos anos. Dados do Instituto Aço Brasil (Aço Brasil) revelam que o perfil da indústria siderúrgica nacional vem mudando e que Minas, que liderava a produção desde 1967, no ano passado perdeu o primeiro lugar para o estado fluminense. A produção brasileira de aço em 2017 chegou a 34,3 milhões de toneladas. Minas Gerais foi responsável por 30,84% deste total, o equivalente a 10,57 milhões de toneladas. Já o Rio de Janeiro, por 30,85% ou 10,58 milhões de toneladas. De acordo com o presidente do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, esta foi a primeira vez que Minas apareceu em segundo lugar no ranking das unidades federativas produtoras siderúrgicas. O motivo, segundo ele, está na entrada de novos players no mercado, como a instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, em 2012. “Na verdade, nem consideramos que o Rio de Janeiro passou à frente, mas que houve um empate técnico entre as regiões, pois a diferença foi muito

pequena”, justificou. De toda forma, vale destacar que Minas Gerais conta com nove unidades siderúrgicas, ao passo que o Rio de Janeiro com apenas cinco. No entanto, a produtividade das companhias instaladas no estado vizinho está maior e indica que nem mesmo a vocação do Estado, com uma das maiores reservas de minério de ferro do Brasil, nem o fato de abrigar as mais antigas unidades produtoras, têm sido suficientes para manter a competitividade mineira. Entre as que atuam em Minas estão Aperam South America, Gerdau Açominas, ArcelorMittal Aços Longos (2), Gerdau Aços Longos (2), Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) e Vallourec (2). No Rio de Janeiro atuam a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ArcelorMittal Sul Fluminense (2), Gerdau Aços Longos e Ternium Brasil. Os dados do Aço Brasil mostram ainda que o movimento de aproximação da produção siderúrgica do estado fluminense à de Minas vem ocorrendo desde 2012 com a chegada da CSA e que se intensificou ainda mais com o início da crise, entre o final de 2014 e o início de 2015. Em 2016, porém, o estado mineiro conseguiu manter a liderança, devido ao desligamento do alto-forno da CSN, em Volta Grande (RJ). Já no ano passado, a

DANIEL MANSUR / DIVULGAÇÃO

empresa reacendeu o equipamento, elevando novamente a capacidade das siderúrgicas fluminenses. Em âmbito nacional, o faturamento anual do setor gira em torno de R$ 82 bilhões, permitindo uma participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 0,6%. O número de colaboradores beira os 100 mil. Já os investimentos das siderúrgicas no País entre 2008 e 2016 chegaram a R$ 25 bilhões. Por outro lado, outros US$ 3 bilhões deixaram de ser aportados em função da crise vivida pelo setor. “A siderurgia viveu a pior crise de sua história nos últimos anos. Somente neste período, tivemos 74 unidades siderúrgicas paralisadas, incluindo altos-fornos, aciarias, laminações, dentre outras linhas produtivas”, enumerou o presidente do Aço Brasil. Minas tem nove siderúrgicas, mas o Rio de Janeiro, com cinco, alcançou maior produtividade

Gerdau é condenada em ação antitruste São Paulo - A Gerdau foi condenada em segunda instância a pagar uma multa milionária em uma ação ajuizada por dois sindicados de construção civil de São Paulo, que acusam a siderúrgica e outros produtores de aços longos no Brasil de terem infringido a legislação antitruste, informou a empresa, ontem. A 5º Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, na terça-

-feira, decidiu desfavoravelmente à Gerdau, após a empresa ter sido condenada em primeira instância a pagar multa equivalente a 7% de seu faturamento bruto do exercício anterior à instauração do processo administrativo, em 2000. A multa, que terá seu valor atualizado pela contadoria judicial, correspondia, em agosto de 2013, a R$ 417,8 milhões, disse a empresa

em fato relevante. Após a publicação do acórdão da decisão em segunda instância, a Gerdau vai buscar “todos os remédios jurídicos cabíveis para defesa de seus direitos”. “A companhia esclarece, finalmente, que suas práticas comerciais são fundamentadas nos princípios da transparência e da livre concorrência”, disse a empresa. (Reuters)

VEÍCULOS

Indústria organiza jornadas extras para retomada Depois de a greve dos caminhoneiros interromper, em maio, 18 meses seguidos de crescimento na montagem de veículos, a indústria automobilística já está convocando jornadas extras de produção. O esforço visa recuperar as perdas dos dias em que todas as montadoras do País foram obrigadas a desligar as máquinas em decorrência da paralisação no transporte de cargas. Trabalho aos sábados, horário de expediente estendido em dias úteis e, até mesmo, descontos nas férias dos operários estão entre os anúncios que, desde o retorno das atividades, vêm sendo feitos aos funcionários por fabricantes de automóveis e seus fornecedores de peças. Em razão da elevada ociosidade das linhas, o setor tem, em geral, espaço para acelerar a produção. Mas, conforme previsão da própria indústria, as montadoras ainda precisarão de dois ou três meses para recuperar os cerca de 80 mil veículos que deixaram de ser produzidos durante a greve por falta de componentes. O início da Copa do Mundo representa um obstáculo adicional à retomada mais rápida da produção porque as empresas devem dispensar os funcionários ao menos no horário dos jogos da seleção brasileira. A forma como os dias parados na greve serão repostos também abriu uma queda de braço entre fabricantes

LEO LARA / FIAT / DIVULGAÇÃO

Empresas precisarão de dois a três meses para recuperar 80 mil veículos que não foram produzidos

e sindicatos dos metalúrgicos, que pressionam as empresas a pagar por parte das compensações. A lista de montadoras que estão funcionando aos sábados inclui a fábrica da Scania em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, o parque industrial da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) em Pernambuco e, segundo informações de sindicatos não comentadas pela empresa, todas as fábricas de automóveis da General Motors (GM), a que mais vende carros no

País. Também no ABC, a Mercedes-Benz definiu oito sábados de compensações, mas em razão da greve interna que parou a fábrica de caminhões e ônibus antes do movimento deflagrado pelos caminhoneiros. Em Betim (MG), onde está a maior fábrica da Fiat no mundo, o calendário de produção está sendo revisto com mais horas de trabalho em alguns dos dias úteis. Essas compensações, conforme a montadora, serão diluídas ao longo do ano. Na Scania, um acordo co-

letivo de flexibilidade da jornada de trabalho tem permitido à montadora de caminhões extrapesados compensar cinco dias sem produção com jornadas aos sábados e, a exemplo da Fiat, expediente estendido em dias úteis. A GM, conforme o sindicato local, decidiu antecipar para o próximo sábado o retorno das férias, iniciadas há uma semana, que estava programado para segunda-feira no complexo industrial de Gravataí (RS). O sindicato da região infor-

ma que o acordo coletivo firmado com a montadora autoriza a GM convocar até dois sábados de produção por mês. Na fabricante de autopeças Dana, houve entendimento para se descontar um dia das férias de trabalhadores da fábrica de Gravataí (parte das operações) e três das férias dos empregados da unidade de Sorocaba (SP). Impasse - Empresas sem esse tipo de acordo enfrentam, contudo, resistência de sindicatos para aumentar o ritmo da produção. Na unidade da fabricante de autopeças Mahle em Arujá, na Grande São Paulo, a empresa teve produção no último sábado, mas ainda negocia a compensação de mais dois dias parados na greve dos caminhoneiros O sindicato reivindica que um deles seja pago. “Queremos que o prejuízo seja dividido entre empresa e trabalhador. Não haverá mais compensações enquanto a empresa não negociar”, afirma o vice-presidente do sindicato dos metalúrgicos da região de Guarulhos, Josinaldo José de Barros. Num vídeo publicado no site dos metalúrgicos da Grande Curitiba, onde estão instaladas fábricas da Volkswagen, da Renault e da Volvo, o presidente da entidade, Sérgio Butka, orienta os operários a não compensar dias não trabalhados durante a greve se não houver negociação. (AE)

Financiamento de zero Km recua 3,8% em maio São Paulo - O número de veículos zero quilômetro que foram vendidos por meio de financiamento caiu 3,8% em maio ante abril, para 167,6 mil unidades, em soma que considera automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motos. O levantamento é feito pela B3, que compila os financiamentos aprovados pelas instituições financeiras do País. Parte da retração é explicada pela greve dos caminhoneiros, que ocorreu na segunda quinzena de maio e afetou não só a produção de veículos, mas também a distribuição para as concessionárias. A demora na entrega atrapalhou as vendas. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 25 mil unidades (sem considerar motos) deixaram de ser emplacadas no mês passado. Em relação a maio do ano passado, as vendas financiadas conseguiram apresentar expansão de 4,7%, apesar da paralisação. De qualquer forma, o prazo para financiamento cresceu. Em maio, os contratos aprovados pelos bancos ofereciam, em média, 38,8 meses para quitar a compra de um veículo zero quilômetro. Em abril, a média foi de 35,5 meses. No segmento de usados, as variações foram mais tímidas. As vendas financiadas em maio somaram 282,6 mil unidades, queda de 1,4% em relação a abril, mas alta de 0,2% sobre o resultado de maio do ano passado. (AE)


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ECONOMIA HELICÓPTEROS

Serviços são 37% da receita da Helibras Empresa projeta que em cinco anos o segmento passe a ser responsável por 50% de seu faturamento RENATO OLIVAS/DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

Desde 2013 ampliando os negócios no segmento de serviços e reforçando essa estratégia a partir de 2017, hoje a área já responde por 37% a 38% da receita da Helicópteros do Brasil (Helibras), com planta em Itajubá (Sul de Minas). A projeção é que o segmento alcance uma participação de 50% do faturamento da empresa dentro de cinco anos ou antes. “Desde 2013, começamos a perceber a necessidade de ampliar esse braço de serviços, com apoio logístico e suportes necessários para prolongar a vida de uma aeronave. Não se pode vender um helicóptero e abandonar o cliente, mesmo porque, existem certas revisões e manutenções que são mandatórias no setor. Esse trabalho ficou mais forte a partir do ano passado e, hoje, em termos percentuais, o segmento responde por 37% a 38% da receita”, aponta o gerente de Marketing e Operações Comerciais da Helibras, Mauro Ayres. De acordo com Ayres, a Helibras estima que o segmento de serviços alcance uma participação de 50% no faturamento da empresa dentro de cinco anos, ou até antes. A empresa já criou linhas de serviço com diferentes opções, como controle de gastos, manutenção, preparo ou troca de peças. Outra ação nessa área foi a criação de uma plataforma de atendimento on-line, onde o cliente pode fazer um pedido e acompanhar o status dele até a entrega. Existe ainda uma linha de serviços batizada de Hcare, que se baseia em contratos anuais, com valores preestabelecidos, onde o cliente paga pelos serviços contra-

Leilões devem abrir acordos para voos mais baratos

Helibras já criou linhas de serviço com diferentes opções, como controle de gastos, manutenção, preparo e troca de peças

tados anualmente. Além dos negócios no segmento de serviços, o mercado de óleo & gás offshore nacional parece mostrar sinais de recuperação depois de alguns anos estagnado, já que seu principal player, a Petrobras, esteve envolvida em escândalos de corrupção e corte de investimentos. “Este mercado é dependente da performance do País na extração do petróleo e sabemos que o preço do barril está subindo. Ao mesmo tempo, enxergamos uma reestruturação da Petrobras, que não é o único, mas é o maior comprador do segmento. Então, já estamos vendo novos contratos, licitações e oportunidades para colocarmos nossos helicópteros nesse mercado”, disse.

Outro mercado importante para a fabricante de helicópteros com planta em Itajubá é a aviação executiva no Brasil. Segundo Ayres, o segmento é tão relevante para a empresa que 54% das 700 aeronaves que atuam neste mercado dento do País são da Helibras. “O segmento executivo é o maior filão para a Helibras”, pontuou. A planta da Helibras em Itajubá se destina, primeiramente, a atender o mercado da América Latina e do Brasil. Entretanto, como uma das subsidiárias da divisão de helicópteros do grupo Airbus, existe a possibilidade da unidade atender outros mercados, mediante a demanda de outras subsidiárias do próprio grupo no continente, ou mesmo na Europa,

conforme explicou Ayres. Forças Armadas - Atualmente, a planta de Itajubá tem parte da sua produção voltada para a fabricação do modelo militar H-XBR para as Forças Armadas Brasileiras e na modernização dos modelos Pantera e Fennec, além de atender também o mercado civil nacional. O contrato com o Ministério da Defesa foi assinado em 2008 e prevê o fornecimento de 50 modelos para as Forças Armadas, em um negócio da ordem de 1,8 bilhão de euros e resultado de acordo entre os governos do Brasil e da França. Para a fabricação dos modelos, a fábrica mineira recebeu R$ 420 milhões em investimentos. Até o momento, a Helibras

informou que 30 unidades já foram entregues e estão em operação. Os 20 helicópteros restantes serão entregues até 2022. Em relação à modernização dos modelos Pantera e Fennec, ao todo, são 34 e 36 aeronaves, de cada tipo, respectivamente. Um terço do total já foram entregues. Desde a última terça-feira (12), a Helibras está participando do Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública e Defesa Civil (ENAvSeg), em Belo Horizonte, que termina hoje. A empresa abocanha 85% deste mercado no País, sendo líder nacional no segmento, inclui aeronaves usadas pelos governos municipais, estaduais e federal, por polícias militares e civis, além do corpo de bombeiros.

ELETROBRAS

Governo crê que privatização será aprovada São Paulo - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, apontou que o governo tem expectativa de aprovação, na semana que vem, da privatização das distribuidoras da Eletrobras, após apresentação feita na Câmara dos Deputados na segunda-feira à noite.

AEROPORTOS

“Na segunda-feira à noite tivemos reunião com o presidente da Câmara e os principais líderes da casa, eu e o presidente da Eletrobras, para explicar a privatização das seis distribuidoras Temos expectativa de que seja aprovado na semana que vem e encaminhado

FEIRA DE

VINHOS 2018

para o Senado”, afirmou o ministro, durante seu discurso na cerimônia de posse da nova diretoria da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que acontece em São Paulo. Reoneração - O comentá-

rio foi feito no contexto de uma agenda legislativa que o governo tem trabalhado. Guardia comentou que, apesar do momento difícil, particularmente nas últimas três semanas, foram aprovadas a reoneração da folha de pagamento, o cadastro positivo, a duplicata eletrônica e os distratos de imóveis.

Receita por passageiro Em termos de tarifa, os novos contratos vão prever um nível máximo de receita por passageiro para os aeroportos de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Vitória e Cuiabá. Para os demais, os preços serão livres e monitorados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O governo acredita que, nesses, a tendência é o concessionário cobrar tarifas bem baixas, para atrair mais movimento. Os novos concessionários poderão absorver funcionários da Infraero em seus quadros, conferindo a eles estabilidade até 31 de dezembro de 2020. Além disso, eles deverão pagar à Infraero um valor que será usado para bancar o programa de demissão voluntária da estatal. (AE)

PROGRAMAÇÃO COMPLETA 12 JUN | TERÇA

15 JUN | SEXTA

18h30 | Vinho e Sexualidade | Gerson Lopes 20h45 | Vinho e Chocolate: Nasceram um para o Outro Gerson Lopes 21h | Show Márcio Durães Jazz Trio

18h30 | Um Brinde com Borbulhas | Daniel Místico e Nélio Fonseca 20h45 | Dão e Bairrada: Vinhos da Montanha e do Mar | Osvaldo Amado 21h | Show DJ Franco Garcês e David Ferraz (Violinista)

13 JUN | QUARTA

16 JUN | SÁBADO

18h30 | Vinhos e Queijos Mineiros Uai! | Eduardo Girão e Junior Porto 20h45 | Alentejo ou Douro? Qual o Melhor? Osvaldo Amado 21h | Show DJ Ju Carvalho e Frank Bueno (Sax)

13h30 | O Melhor da Carne e do Vinho: Harmonização Especial de Carnes Angus e Vinhos Nobres | Gerson Lopes e Roberto Barcellos 16h30 | A Itália Além dos Clássicos | Stefano Caruso e Patrícia Mejia 20h45 | La Dolce Vita Toscana | Filippo Gaslini 21h | Show Banda Seis Compassos

14 JUN | QUINTA

17 JUN | DOMINGO

18h30 | Curso de Iniciação ao Vinho | Gerson Lopes 20h45 | Cuvelier, uma Grife no Mundo do Vinho Baptiste Cuvelier 21h | Show Grupo Bless Música

MUITO ALÉM DO VINHO.

“Temos tido interlocução e vemos matérias importantes avançando. Talvez os temas não tenham grande impacto na economia, mas em seu conjunto terão impacto na eficiência e contribuirão para o crescimento potencial no futuro”, afirmou o ministro. (AE)

Brasília - O leilão de 13 aeroportos que o governo pretende realizar ainda neste ano vai abrir espaço para que a concessionária entre em acordo com uma companhia aérea low cost e mude o contrato, oferecendo um terminal mais simples, para permitir voos mais baratos. Essa é uma das novidades que o governo incorporou para dar sustentação financeira às novas concessões. Pelo contrato, o concessionário vai se comprometer a oferecer aos passageiros um nível de serviço previsto na regulação da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) como nível C. Esse é o nível considerado mais equilibrado entre investimento e conforto. A proposta é que, a partir do quinto ano, uma redução possa ser proposta, desde que haja apoio de alguma companhia aérea. “Isso é coisa de país com regulação bem madura”, disse o diretor de Política Regulatória da Secretaria de Aviação Civil, Ronei Glanzman. “É ter um usuário que concorde com um aeroporto mais simples para pagar menos.”

13h | Churrasco e Vinho - Harmonização de Vinhos e Angus Gerson Lopes e Roberto Barcellos 18h30 | Show DJ David Zaidan

SAIBA MAIS E INSCREVA-SE: FEIRADEVINHOSSUPERNOSSO.COM.BR GARANTA SUA VAGA. VALORES PARCIALMENTE REVERSÍVEIS EM COMPRAS NA FEIRA DE VINHOS.

12 A 17 DE JUNHO

ESPAÇO MEET - PORCÃO AV. RAJA GABAGLIA, 2.671.

ENTRADA – R$ 35,00 EM CONSUMAÇÃO


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

VAREJO

Comércio de Minas cresce 5% em 12 meses e 1% em abril Setor automotivo puxou o resultado ANA CAROLINA DIAS

O comércio varejista em Minas Gerais cresceu 1% em abril deste ano na comparação com março e o resultado, que deixou o Estado na oitava posição nacional, vem após o avanço de 0,9% no volume de vendas registrado na passagem de fevereiro para março. Levantamento divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou ainda que, no acumulado de doze meses, Minas alcançou o 12º resultado positivo consecutivo após 23 meses de recuos, com avanço de 5%. Dois setores contribuíram para essa elevação, de acordo com a pesquisa. Por ser uma atividade forte na economia mineira, o grupo formado por veículos, motocicletas, partes e peças foi responsável pelo maior impacto no indicador, com variação de 51,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os materiais de construção apresentaram uma variação de 17,8% em relação a abril de 2017 e também contribuíram para alavancar o volume de vendas no Estado. Para a supervisora de pesquisas econômicas do IBGE

em Minas Gerais, Cláudia Pinelli, o resultado tem relação com a leve recuperação observada na indústria automotiva, uma vez que o aumento da demanda tem puxado o crescimento da oferta. No entanto, ainda há cautela em relação ao setor da construção, que ainda não conseguiu demonstrar uma recuperação relevante, além de incertezas para os próximos meses devido aos reflexos da paralisação nacional dos caminhoneiros. “O indicador registra vendas da construção tanto para empresas quanto para as famílias. Então, ainda é preciso acompanhar os indicadores da indústria da construção para saber a fonte desse aumento. Com o panorama da greve dos caminhoneiros, provavelmente os resultados não vão se manter. Por isso, temos que aguardar qualquer indicação para os próximos meses”, explicou. Apesar do recente comportamento positivo do varejo, houve recuperação apenas de parte das perdas registradas nos últimos anos e o comércio varejista ainda se encontra 6% abaixo do nível recorde alcançado em outubro de 2014. “As

Grupo formado por veículos, motocicletas, partes e peças apurou alta de 51,8% em abril em relação ao mesmo mês de 2017

perdas acumuladas no final de 2014 e no início de 2015 foram muito elevadas, principalmente pelos setores de veículos e material de construção que, nos últimos anos, contribuíram de forma forte para o decréscimo no indicador. Os números atuais ainda não são suficientes para atingir a recuperação da crise”, afirmou Pinelli. O levantamento indicou ainda que o volume das vendas nacionais em abril deste ano ganhou ritmo em uma trajetória de recuperação, tanto devido à expansão de 1% frente ao mês imediatamente anterior como no predomínio de taxas positivas entre as atividades. Além disso, o saldo do varejo no País foi positivo nos quatro primeiros meses de 2018 com ganho de 3% frente ao patamar registrado em dezembro de 2017.

Na Capital - Em Belo Horizonte, o comércio alcançou mais um resultado positivo em abril. Segundo dados divulgados ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas registraram crescimento de 2,32%, a primeira alta na base de comparação desde 2013. Nesta base de comparação, todos os setores apresentaram crescimento nas vendas, sendo que os supermercados tiveram o melhor desempenho, com alta de 6,63%, seguido por veículos e peças (+4,13%) e material elétrico e de construção (+3,34%). O vice-presidente da CDL/ BH, Marcelo de Souza e Silva, atribui o crescimento, principalmente, à melhora dos indicadores econômicos como redução da inflação, da taxa de juros e o crescimento do

rendimento real que aumentaram o poder de compras dos consumidores. Além disso, Silva ressaltou que o aumento lento da empregabilidade e a retomada de investimentos de forma cautelosa por parte das empresas também contribuíram para o resultado. “A melhoria da economia que vinha, desde o final do ano anterior, crescendo gradativamente, somada à expectativa de bons negócios para o começo deste ano influenciaram as vendas do comércio. Esse cenário e um controle de decisões políticas que fizeram a macroeconomia seguir um caminho certo foram responsáveis pela positividade dos números no período”, afirmou. A pesquisa mostrou que, em relação a março de 2018, as vendas caíram 0,87%. No entanto, o percentual de que-

da foi o menor já registrado desde 2015 e as vendas no acumulado do ano registraram alta de 2,78%. Foi o primeiro crescimento nesta base de comparação também desde 2015. Para os próximos meses, segundo Silva, a expectativa é otimista, especialmente em maio devido às vendas do Dia das Mães. No entanto, o vice-presidente da CDL/BH ressaltou que a paralisação nacional dos caminhoneiros deve influenciar os resultados. “A expectativa é excelente por termos a segunda melhor data de vendas, mas tivemos um prejuízo com a paralisação dos caminhoneiros que trouxe um impacto negativo para as empresas. De qualquer forma esperamos melhora em maio, que poderia ser melhor, mas será prejudicado pela greve”, disse.

CONSUMO

Vendas em supermercados e farmácias aumentam no País Rio de Janeiro - Todas as atividades do varejo ampliado escaparam do vermelho na passagem de março para abril, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tamanho desempenho positivo não ocorria desde 2012, observou a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes. “Supermercados e farmacêutico são os destaques. De maneira geral, todo o varejo mostra comportamento mais forte”, resumiu Isabella. “Veículos crescem por seis meses consecutivos, acumulando 14,9% de aumento. Isso mostra também a demanda das empresas, porque é varejo ampliado, não é só consumidor”, lembrou. As vendas de hipermer-

cados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceram 1,0% em abril ante março. Já os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos avançaram 1,5%. Os demais resultados foram: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (4,8%), combustíveis e lubrificantes (3,4%), livros, jornais, revistas e papelarias (0,9%), móveis e eletrodomésticos (0,7%), tecidos, vestuário e calçados (0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,0%) ficou estável. No varejo ampliado, que cresceu 1,3% em abril ante março, as vendas de veículos aumentaram 1,9%, enquanto material de construção teve expansão de 1,7%. Segundo Isabella, o mercado de trabalho permanece fraco, com nível elevado de

desemprego, mas a inflação de 2017, sem ajuste, as ven- 2018. As vendas do comércio baixa tem segurado a mas- das do varejo ampliado tive- varejista ampliado acumusa de renda das famílias. ram alta de 8,6% em abril de laram alta de 7,4% no ano. Além disso, o aumento nas concessões de crédito e a redução do endividamento do consumidor têm ajudado o desempenho das vendas no varejo, afirmou. Crescimento - As vendas do comércio varejista subiram 1,0% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. Na comparação com abril de 2017, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,6% em abril de 2018. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 4,4% a alta de 5,70%, com mediana negativa de 0,5%. As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 3,4% no ano. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 3,7%. Na comparação com abril

INFLAÇÃO

Cesta básica de São Paulo sobe 4,5% em maio, com paralisação dos caminhoneiros São Paulo - Pesquisa do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), divulgada ontem, indica que a cesta básica de maio, período de abastecimento afetado pela greve dos caminhoneiros, teve uma alta de 4,50%, a maior variação desde janeiro de 2016. Dos 39 produtos pesquisados, 27 aumentaram

de preço e 12 diminuíram. O levantamento, feito em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou que o preço médio da cesta básica, que em 30 de abril era de R$ 652,85, passou para R$ 682,25 em 30 de maio. Por grupo, foram encontradas as seguintes varia-

ções: alimentação, 5,17%; limpeza, 0,54%; e higiene pessoal, 0,73%. A variação no ano é de 4,71% (base 26/12/2017). A batata foi a grande vilã, com 144,74% do aumento em maio, seguida pela cebola com 31,50%. As maiores quedas foram alho (kg) (-4,74%) e café em pó (500g) (-3,17%). (ABr)

Em 12 meses, o resultado foi de avanço de 7,0%, de acordo com o IBGE. (AE)


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ECONOMIA COMÉRCIO E SERVIÇOS

Jogos da Copa devem movimentar R$ 20 bi Cerca de 60 milhões de consumidores brasileiros devem gastar com produtos relacionados ao Mundial FERANDO FRAZÃO / AGÊNCIA BRASIL

Consumidores pretendem comprar produtos e serviços

São Paulo - Uma pesquisa realizada nas capitais brasileiras pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) projeta que cerca de 60 milhões de consumidores brasileiros devem gastar com produtos ou serviços relacionados à Copa do Mundo. Apenas 25% dos entrevistados na pesquisa não devem consumir produtos ligados ao Mundial. Segundo o estudo, os jogos do Mundial devem movimentar cerca de R$ 20,3 bilhões nos setores de comércio e serviços em todo o País. A pesquisa ouviu 1.061 consumidores de ambos os gêneros, de todas as classes

sociais, acima de 18 anos e em todas as capitais para detectar o percentual de quem vai assistir e acompanhar a Copa do Mundo. Depois, a pesquisa se aprofundou a partir de 843 entrevistados que pretendem acompanhar ao evento. Os entrevistados poderiam optar por mais de uma resposta. Segundo a projeção, o foco da maior parcela de gastos está ligado ao consumo de alimentos e bebidas para o acompanhamento das partidas nas próprias residências dos torcedores, como tira-gostos (56%), pipocas (37%), salgados (39%), cerveja (74%), refrigerantes (72%), água (69%) e itens para churrasco (49%).

Esses gastos representam 91% dos entrevistados. Outros serviços que serão fonte de gasto dos torcedores na Copa serão as idas em bares e restaurantes para assistir as transmissões da Copa – um total de 62% dos entrevistados. As compras de adereços, decoração e acessórios representam, respectivamente, 61%, 54% e 48% do foco de consumo, segundo o levantamento realizado. A pesquisa indica ainda que 46% dos consumidores participarão de bolões, 38% irão adquirir serviços de internet para smartphone e 21% pretendem contratar pacotes de TV. Arrecadação projetada -

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$ SURYL WUDomR GR 5HVXOWDGR GR ([HUFtFLR ± '5( $ 76$ HVWi UHDSUHVHQWDQGR VmR SDUD LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO p FDOFXODGD FRP EDVH R FRQMXQWR GH VXDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV H UHVSHFWLYDV QRWDV H[SOL QDV DOtTXRWDV YLJHQWHV QR ¿ P GR H[HUFtFLR 3ULQFLSDLV -XOJDPHQWRV FDWLYDV SDUD R H[HUFtFLR ¿ QGR HP GH GH]HPEUR GH FRQIRUPH &RQWiEHLV H )RQWHV GH ,QFHUWH]D QDV (VWLPDWLYDV 1D DSOLFDomR GDV DMXVWHV QD FRQWD GH DGLDQWDPHQWR GH FOLHQWHV FRQIRUPH GHPRQVWUDGR SROtWLFDV FRQWiEHLV D $GPLQLVWUDomR GHYH ID]HU MXOJDPHQWRV H HODERUDU DEDL[R HVWLPDWLYDV D UHVSHLWR GRV YDORUHV FRQWiEHLV GRV DWLYRV H SDVVLYRV SDUD 3DWULP{QLR OtTXLGR GLYXOJDGR QDV RV TXDLV QmR VmR IDFLOPHQWH REWLGRV GH RXWUDV IRQWHV $V HVWLPDWLYDV H GHPRQVWUDo}HV DQWHULRUHV DV UHVSHFWLYDV SUHPLVVDV HVWmR EDVHDGDV QD H[SHULrQFLD KLVWyULFD H HP &UpGLWR /XFUR UHWLGRV RXWURV IDWRUHV FRQVLGHUDGRV UHOHYDQWHV 2V UHVXOWDGRV HIHWLYRV SRGHP 3DWULP{QLR OtTXLGR UHDSUHVHQWDGR GLIHULU GHVVDV HVWLPDWLYDV $V HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV 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SHUtRGRV SRVWHULRUHV VH D UHYLVmR DIHWDU WDQWR R SHUtRGR SUHVHQWH FRPR 7RWDO SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR UHDSUHVHQWDGR SHUtRGRV IXWXURV $V SULQFLSDLV HVWLPDWLYDV UHDOL]DGDV SHOD $GPLQLVWUD $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV VmR DSUHVHQWDGDV HP 5HDO TXH p D PRHGD omR TXDQGR GD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV LQFOXHP D YLGD IXQFLRQDO GD HPSUHVD 7RGDV DV LQIRUPDo}HV DSUHVHQWDGDV HP UHDLV ~WLO SDUD VHXV DWLYRV LPRELOL]DGRV H LQWDQJtYHLV R YDORU UHVLGXDO GRV IRUDP DUUHGRQGDGDV SDUD D XQLGDGH PDLV SUy[LPD H[FHWR TXDQGR DWLYRV LPRELOL]DGRV H DV SHUGDV FRP R YDORU UHFXSHUiYHO GH UHFHEtYHLV LQGLFDGR GH RXWUD IRUPD 3ULQFLSDLV 3UiWLFDV &RQWiEHLV $V &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO FRPSUHHQGHP DTXHODV LQFOXt 'HVFULomR GDV QD OHJLVODomR VRFLHWiULD EUDVLOHLUD H D 1%& 7* &RQWDELOL GDGH SDUD 3HTXHQDV H 0pGLDV (PSUHVDV DSURYDGDV SHODV 5HVROXo}HV &DL[D &)& H $V SROtWLFDV FRQWiEHLV GHVFULWDV HP GHWDOKHV %DQFRV DEDL[R WHP VLGR DSOLFDGDV GH PDQHLUD FRQVLVWHQWH DRV H[HUFtFLRV DSUH $SOLFDo}HV ¿ QDQFHLUDV VHQWDGRV QHVVDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV D 5HFRQKHFLPHQWR GH 7RWDO UHFHLWDV H DSXUDomR GR UHVXOWDGR DV UHFHLWDV DXIHULGDV QR H[HUFtFLR ± &OLHQWHV 'HVFULomR VmR UHFRQKHFLGDV SRU UHJLPH GH FRPSHWrQFLD HVWDQGR D DWXDO SUiWLFD )DWXUDV D UHFHEHU HP FRQVRQkQFLD FRP R TXH GHWHUPLQD D 1%& 7* 6HomR &UpGLWRV LQFREUiYHLV

$ UHFHLWD p PHQVXUDGD SHOR YDORU MXVWR GD FRQWUDSDUWLGD UHFHELGD RX 0HGLo}HV D IDWXUDU D UHFHEHU GHGX]LGD GH TXDLVTXHU HVWLPDWLYDV GH GHYROXomR GHVFRQ WRV FRPHUFLDLV H RX ERQL¿ FDo}HV FRQFHGLGRV DR FRPSUDGRU H RXWUDV 7RWDO GRV FOLHQWHV GHGXo}HV VLPLODUHV $ UHFHLWD GH YHQGDV GH VHUYLoRV p UHFRQKHFLGD ,PSRVWRV D 5HFXSHUDU 'HVFULomR TXDQGR WRGDV DV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IRUHP VDWLVIHLWDV 2 YDORU ,166 UHWLGR D UHFXSHUDU GD UHFHLWD SXGHU VHU FRQ¿ DYHOPHQWH PHQVXUDGR $ SURSRUomR GRV 3,6 UHWLGR D FRPSHQVDU VHUYLoRV H[HFXWDGRV DWp D GDWD GR EDODQoR SXGHU VHU FRQ¿ DYHOPHQWH &UpGLWR GH 3,6 D FRPSHQVDU PHQVXUDGD e SURYiYHO TXH RV EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV DVVRFLDGRV j &2),16 UHWLGR D FRPSHQVDU WUDQVDomR À XDP SDUD D HPSUHVD $V GHVSHVDV LQFRUULGDV RX D VHUHP &UpGLWR GH &2),16 D FRPSHQVDU LQFRUULGDV UHODFLRQDGDV j WUDQVDomR SRGHP VHU PHQVXUDGDV FRP FRQ 3,6 &2),16 &6/ D UHFXSHUDU ¿ DELOLGDGH E &DL[D H HTXLYDOHQWH GH FDL[D VmR UHSUHVHQWDGRV SRU ,166 D UHFXSHUDU GHSyVLWRV EDQFiULRV H DSOLFDo}HV ¿ QDQFHLUDV GH FXUWR SUD]R DYDOLDGDV ,3, D UHFXSHUDU DR FXVWR GH DTXLVLomR DFUHVFLGRV GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD ,53- VDOGR GR EDODQoR SDWULPRQLDO F &RQWDV D UHFHEHU VmR UHJLVWUDGRV QR ED &6// VDOGR ODQoR SHOR YDORU QRPLQDO GRV WtWXORV UHSUHVHQWDWLYRV GHVVHV FUpGLWRV ,53- VDOGR DFUHVFLGRV GDV YDULDo}HV PRQHWiULDV TXDQGR FRQWUDWDGDV H DMXVWDGRV &6// VDOGR D YDORU SUHVHQWH TXDQGR QHFHVViULR FRQIRUPH OHJLVODomR DSOLFiYHO &6// VDOGR 1HQKXPD SURYLVmR SDUD GHYHGRUHV GXYLGRVRV IRL FRQWDELOL]DGD XPD ,53- VDOGR YH] TXH D DGPLQLVWUDomR FRQVLGHUD TXH QmR Ki H[SHFWDWLYDV GH SHUGDV &6// VDOGR UHOHYDQWHV QD UHDOL]DomR GRV FUpGLWRV G (VWLPDWLYDV FRQWiEHLV D ,55) D UHFXSHUDU HODERUDomR GH 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV ,53- D UHFXSHUDU FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO FRQIRUPH 1%& 7* &RQWDELOLGD ,53- VDOGR GH SDUD 3HTXHQDV H 0pGLDV (PSUHVDV UHTXHU TXH D $GPLQLVWUDomR &6// VDOGR GD &RPSDQKLD XVH GH MXOJDPHQWRV QD GHWHUPLQDomR H QR UHJLVWUR GH 2XWURV WULEXWRV IHGHUDLV D UHFXSHUDU HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV $WLYRV H SDVVLYRV VXMHLWRV D HVWLPDWLYDV H SUH PLVVDV LQFOXHP YDORU UHVLGXDO GR DWLYR LPRELOL]DGR LPSRVWR GH UHQGD 7RWDO GRV WULEXWRV IHGHUDLV D UHFXSHUDU GLIHULGR DWLYR H PHQVXUDomR GH LQVWUXPHQWRV ¿ QDQFHLURV $ OLTXLGD ,&06 D FRPSHQVDU omR GDV WUDQVDo}HV HQYROYHQGR HVVDV HVWLPDWLYDV SRGHUi UHVXOWDU HP ,&06 67 D UHFXSHUDU YDORUHV GLIHUHQWHV GRV HVWLPDGRV HP UD]mR GH LPSUHFLV}HV LQHUHQWHV 7RWDO GRV WULEXWRV HVWDGXDLV D UHFXSHUDU DR SURFHVVR GD VXD GHWHUPLQDomR $ &RPSDQKLD UHYLVD DV HVWLPDWLYDV ,66 D UHFXSHUDU H DV SUHPLVVDV DQXDOPHQWH H (VWRTXHV YDORUL]DGRV DR FXVWR PpGLR 7RWDO WULEXWRV PXQLFLSDLV GH DTXLVLomR TXH QmR H[FHGH R YDORU GH PHUFDGR I 'HPDLV DWLYRV H 7RWDO GRV LPSRVWRV D UHFXSHUDU UHDOL]iYHLV D ORQJR SUD]R RV GHPDLV DWLYRV FLUFXODQWHV H UHDOL]iYHLV HP ORQJR SUD]R VmR GHPRQVWUDGRV DRV YDORUHV GH FXVWR RX UHDOL]DomR ± (VWRTXH 'HVFULomR LQFOXLQGR TXDQGR DSOLFiYHLV RV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV J $WLYR LPR $OPR[DULIDGR ELOL]DGR UHJLVWUDGR SHOR FXVWR GH DTXLVLomR IRUPDomR RX FRQVWUXomR (TXLSDPHQWRV GHGX]LGRV GH GHSUHFLDomR H SHUGD SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO 0DWHULDLV DFXPXODGR TXDQGR DSOLFiYHO $ GHSUHFLDomR GRV DWLYRV LQLFLD VH 0HUFDGRULD HP SRGHU GH WHUFHLURV TXDQGR HOHV HVWmR SURQWRV SDUD R XVR SUHWHQGLGR H p UHFRQKHFLGD FRP 7RWDO EDVH QD YLGD ~WLO HVWLPDGD GH FDGD DWLYR SHOR PpWRGR OLQHDU GH PRGR

'(021675$d­2 '26 5(68/7$'26 (0 '( '(=(0%52 '( 9DORUHV HP UHDLV

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/XFUR EUXWR 5HFHLWDV 'HVSHVDV RSHUDFLRQDLV

$GPLQLVWUDWLYDV

&RPHUFLDLV

*HUDLV

7ULEXWiULDV

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/XFUR RSHUDFLRQDO DQWHV GRV HIHLWRV ¿ QDQFHLURV 5HVXOWDGR ¿ QDQFHLUR 5HFHLWDV ¿ QDQFHLUDV 'HVSHVDV ¿ QDQFHLUDV

/XFUR DQWHV GR ,53- H &6// ,53- H &6//

/XFUR OtTXLGR /XFUR SRU DomR $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV ± 2XWURV $WLYRV &LUFXODQWHV 'HVFULomR $GLDQWDPHQWRV IXQFLRQiULRV $GLDQWDPHQWRV YLDJHQV $GLDQWDPHQWRV D WHUFHLURV 2XWURV DGLDQWDPHQWRV 'HVSHVDV DQWHFLSDGDV 7RWDO GRV RXWURV DWLYRV FLUFXODQWHV ± 'LYLGHQGRV D 5HFHEHU 'HVFULomR $WLYR &LUFXODQWH /\Q[ 2WLPL]DomR GH 3URFHVVRV 6 $ 7RWDO GLYLGHQGRV D UHFHEHU ± ,QYHVWLPHQWRV 'HVFULomR &DSLWDO VRFLDO 5HVHUYD OHJDO /XFURV DFXPXODGRV 7RWDO SDWULP{QLR OtTXLGR /\Q[ 76$ QD /\Q[ 2WLPL]DomR GH SURFHVVRV 6 $ 9DORU WRWDO GR LQYHVWLPHQWR 9DORU FRQWiELO LQLFLDO GR LQYHVWLPHQWR

5HVXOWDGR GH HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO 'LVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV

,QYHVWLPHQWR LQLFLDO 9DORU GR LQYHVWLPHQWR ± ,PRELOL]DGR 0iTXLQDV 0yYHLV +DUGZDUH HTXLSD H H PHQWRV XWHQVtOLRV SURJUDPDV 9HtFXORV 7RWDO &XVWRV $GLo}HV %DL[D

'HSUHFLDomR

'HVSHVDV GH GHSUHFLDomR

9DORU UHVLGXDO HP 0iTXLQDV 0yYHLV +DUGZDUH HTXLSD H H PHQWRV XWHQVtOLRV SURJUDPDV 9HtFXORV 7RWDO &XVWRV $GLo}HV 'HSUHFLDomR

'HVSHVDV GH GHSUHFLDomR

9DORU UHVLGXDO HP ± ,QWDQJtYHO 'LUHLWRV 0DUFDV H GH XVR 6RIWZDUH SDWHQWHV 7RWDO &XVWRV $GLo}HV $PRUWL]DomR

'HVSHVDV GH DPRUWL]DomR

9DORU UHVLGXDO HP 'LUHLWRV 0DUFDV H GH XVR 6RIWZDUH SDWHQWHV 7RWDO &XVWRV $GLo}HV $PRUWL]DomR

'HVSHVDV GH DPRUWL]DomR

9DORU UHVLGXDO HP )RUQHFHGRUHV 'HVFULomR )RUQHFHGRUHV QDFLRQDLV 7RWDO GRV IRUQHFHGRUHV ± (PSUpVWLPRV H )LQDQFLDPHQWRV 'HVFULomR %DQFR 5HDO

%DQFR & ( ) ± &RQVLJQDomR %DQFR ,WD~ 8QLEDQFR %DQFR & ( ) %DQFR GR %UDVLO %1'(6 %DQULVXO %1'(6 %DQFR GR %UDVLO %1'(6 ,WD~ -XURV D LQFRUUHU 7RWDO &LUFXODQWH 1mR FLUFXODQWH ± 2EULJDo}HV 7UDEDOKLVWDV 'HVFULomR 6DOiULRV D SDJDU ,166 )*76 ,166 UHWLGR VREUH VHUYLoRV 2XWUDV REULJDo}HV WUDEDOKLVWDV 7RWDO GDV REULJDo}HV WUDEDOKLVWDV ± 2EULJDo}HV 7ULEXWiULDV 'HVFULomR &2),16 3,6 &RQWULEXLomR VRFLDO ,53- ,55) ,55) VREUH VDOiULRV ,6641 ,&06 D UHFROKHU 2XWUDV REULJDo}HV WULEXWiULDV 7RWDO GDV REULJDo}HV WULEXWiULDV ± 3DUFHODPHQWR GH 7ULEXWRV H &RQWULEXLo}HV 'HVFULomR 3DUFHODPHQWR ,55) V IROKD 3DUFHODPHQWR 3,6 3DUFHODPHQWR GH &2),16 3DUFHODPHQWR GH &65) 5(),6 5)% GHPDLV GpELWRV 5(),6 5)% GpELWRV SUHYLGHQFLiULRV 3DUFHODPHQWR GH ,53- 3DUFHODPHQWR GH &6// 3DUFHODPHQWR ,5 -&3 3(57 'HPDLV 'pELWRV 3(57 3UHYLGHQFLiULR 7RWDO &LUFXODQWH 1mR FLUFXODQWH 3URYLV}HV SDUD (QFDUJRV 7UDEDOKLVWDV 'HVFULomR 3URYLVmR SDUD IpULDV 3URYLVmR SDUD ,166 )*76 VREUH IpULDV 7RWDO GDV SURYLV}HV SDUD HQFDUJRV WUDEDOKLVWDV

'(021675$d­2 '( )/8;2 '( &$,;$ (0 '( '(=(0%52 '( 9DORUHV HP UHDLV

, )OX[R GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR $MXVWH SDUD FRQFLOLDU R OXFUR DR FDL[D JHUDGR SDUD DWLYLGDGHV 5HYHUVmR GLVWULEXLomR GH OXFURV 'HSUHFLDomR DPRUWL]DomR %DL[DV LPRELOL]DGR LQWDQJtYHO 5HVXOWDGR HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO

9DULDomR GRV DWLYRV H SDVVLYRV RSHUDFLRQDLV $XPHQWR UHGXomR DWLYRV

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&DL[D JHUDGR S DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV ,, )OX[R GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWR $TXLVLomR GH LPRELOL]DGR LQWDQJtYHO

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,,, )OX[R GDV DWLYLGDGHV GH ¿ QDQFLDPHQWR 'RV DFLRQLVWDV )LQDQFLDPHQWRV (PSUpVWLPRV H ¿ QDQFLDPHQWRV

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*HUDomR GH FDL[D OtTXLGD ,9 9DULDomR GH FDL[D (TXLYDOHQWH GH FDL[D QR LQtFLR GR DQR (TXLYDOHQWH GH FDL[D QR ¿ QDO GR DQR $XPHQWRV GRV HTXLYDOHQWHV GH FDL[D $V QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV $GLDQWDPHQWRV GH &OLHQWHV 'HVFULomR UHDSUH VHQWDGR 9$/( 6DQGYLN 2XWURV 7RWDO GRV DGLDQWDPHQWRV GH FOLHQWHV 3DUWHV 5HODFLRQDGDV $V WUDQVDo}HV HQWUH D 76$ 7HFQRORJLD GH 6LVWHPDV GH $XWRPDomR 6 $ H DV HPSUHVDV OLJDGDV UHIHUHP VH D RSHUDo}HV PHUFDQWLV FRQWDV FRUUHQWHV H DR IRUQHFLPHQWR GH HTXLSDPHQWRV PRQWDGRV UHDOL]DGDV HP FRQGLo}HV FRQVLGHUDGDV SHOD DGPLQLVWUDomR FRPR XVXDLV GH PHUFDGR $V RSHUDo}HV VmR VXEVWDQFLDOPHQWH FRP D /<1; 2WLPL]DomR GH 3URFHVVRV 6 $ 'HVFULomR (PSUHVD OLJDGD /<1; 7RWDO SDUWHV UHODFLRQDGDV 3DWULP{QLR /tTXLGR D &DSLWDO VRFLDO 2 FDSLWDO VRFLDO WRWDO PHQWH LQWHJUDOL]DGR p GH 5 WUrV PLOK}HV GH UHDLV UHSUH VHQWDGR SRU RLWRFHQWRV H QRYH PLO VHWHFHQWDV H GH] Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV E 'LYLGHQGRV 2 SDJDPHQWR GH GLYLGHQGRV GHYHUi RFRUUHU QR SUD]R GH VHVVHQWD GLDV GD GHOLEHUDomR GD $V VHPEOpLD *HUDO TXH DSURYDU D UHVSHFWLYD GLVWULEXLomR DWXDOL]DQGR PR QHWDULDPHQWH SHOD YDULDomR GR ,*3 0 GLYXOJDGR SHOD )*9 SUR UDWD GLH 2V GLYLGHQGRV QmR UHFODPDGRV HP WUrV DQRV SUHVFUHYHP HP IDYRU GD FRPSDQKLD $ FRPSDQKLD IDUi WRGR R HVIRUoR SDUD UHPXQH UDU RV DFLRQLVWDV PHQVDOPHQWH D WtWXOR GH MXURV GH FDSLWDO SUySULR H TXH VHUmR FRPSHQVDGRV GRV GLYLGHQGRV D VHUHP GLVWULEXtGRV QR ¿ QDO GR H[HUFtFLR F 5HVHUYD OHJDO 2V 5HVXOWDGRV DSXUDGRV VHUmR LQLFLDOPHQWH GHGX]LGRV RV SUHMXt]RV DFXPXODGRV H D SURYLVmR SDUD R ,PSRVWR GH 5HQGD H 7ULEXWRV VREUH R OXFUR FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR UHPDQHVFHQWH VHUi GHVWLQDGD SDUD D FRQVWLWXLomR GD 5HVHUYD /HJDO TXH QmR H[FHGHUi GH YLQWH SRU FHQWR GR &DSLWDO 6RFLDO D 5HVHUYD /HJDO SRGHUi GHL[DU GH VHU FRQVWLWXtGD QR H[HUFtFLR TXH VHX VDOGR DFUHVFLGR GR PRQWDQWH GH UHVHUYDV GH FDSLWDO GH TXH WUDWD R SDUiJUDIR SULPHLUR GR DUWLJR GD /HL GDV 6 $ H[FHGHU GH WULQWD SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO G 5HVHUYD GH OXFURV UHWLGRV $ DGPLQLVWUDomR GD FRPSDQKLD GHVWLQRX R VDOGR GH OXFURV DFXPXODGRV SDUD D UHVHUYD GH UHWHQomR GH OXFURV QR SUHVVXSRVWR GH VXD DSURYDomR SHOD $VVHPEOpLD *HUDO H 5HVHUYD SDUD FRQWLQJrQFLD $ DGPLQLVWUD omR GHVWLQRX SDUWH GRV VHXV OXFURV UHWLGRV SDUD FRQWLQJrQFLDV IXWXUDV ± 5HFHLWD /tTXLGD 'HVFULomR 5HFHLWD EUXWD 'HGXo}HV GD UHFHLWD EUXWD

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6HUYLoRV WpFQLFRV FRQWUDWDGRV

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Segundo o levantamento, os principais locais de compra serão os supermercados (68%), lojas de rua (35%) e camelôs (28%). A média de gastos para quem vai acompanhar as partidas na casa de amigos ou parentes (44%) será de R$ 119, enquanto os que pretendem ir a bares ou restaurantes (22%) terão uma média de R$ 128. Para 35% dos entrevistados, a prioridade na escolha do estabelecimento está relacionada principalmente ao preço acessível das bebidas, e atrás estão questões como ‘qualidade do serviço’ (30%), ‘presença de amigos ou familiares (27%), e o ‘tamanho do telão’ em que os jogos serão exibidos (27%). Folgas - Em 17% dos casos, a empresa onde o entrevistado trabalha pretende liberar os funcionários durante os jogos da seleção brasileira. Os trabalhadores que garantem ter um horário flexível de trabalho ou que irão fazer uma pausa no expediente durante as partidas, ambos representam a parcela de 14%. Apenas 6% disseram que os funcionários irão trabalhar regularmente e sem pausa durante as partidas. (ABr)

VAREJO

Greve não deve comprometer alta de 5% Rio de Janeiro - O comércio varejista mantém a expectativa de crescimento para 2018, segundo avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os dados foram revisados pela entidade após a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, de abril, divulgados ontem e que apontam alta de 5% no varejo ampliado. De acordo com o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes, os impactos das manifestações dos caminhoneiros em maio serão limitados ao terceiro bimestre e não devem comprometer a tendência de alta nas vendas. “Mesmo considerando os impactos negativos decorrentes da greve dos caminhoneiros e a paralisação de linhas de produção durante alguns dias do mês de maio, os estoques das revendedoras não sofreram tão intensamente como outros ramos do varejo com a escassez de produtos”, avaliou. Veículos - As vendas de veículos, motos, partes e peças (36,5%) e de materiais de construção (15,9%) impulsionaram o varejo em abril. Com o resultado, o comércio automotivo registrou a maior variação no volume ante o mesmo mês do ano anterior desde o início dos levantamentos no ano 2000. Segundo Fabio Bentes, “além da natural reação tendo como base um período altamente negativo para esse segmento, o recuo nas taxas de juros para esse tipo de financiamento, aliado a uma percepção mais clara quanto à reação do mercado de trabalho em abril, ajudou a explicar a inédita variação nas vendas”. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2018

7

ECONOMIA

Vendas decepcionam o comĂŠrcio Se os donos dos restaurantes saĂ­ram satisfeitos com o Dia dos Namorados, o mesmo nĂŁo aconteceu com outros segmentos, como o comĂŠrcio de roupas e calçados. Os empresĂĄrios citaram os elementos crise econĂ´mica, Copa do Mundo, eleiçþes e atĂŠ greve dos caminhoneiros como fatores que atrapalharam as vendas. ProprietĂĄria da loja de roupas femininas Betina, com duas unidades na Capital, Regina Farah informou que o resultado do Dia dos Namorados de 2018 foi praticamente igual ao do ano passado. “Ao longo de 2018, o comĂŠrcio vem apresentando resultados abaixo do esperado. EntĂŁo, jĂĄ nĂŁo estĂĄvamos esperando um aumento significativo no Dia dos Namoradosâ€?, disse. Segundo ela, a melhora econĂ´mica que muitas vezes foi citada como consequĂŞncia da queda dos juros e inflação controlada nĂŁo chegou ao dia a dia do comerciante. Ă€ frente da loja de calçados femininos Constance, no Shopping Cidade, ThaĂ­s Resende informou que as vendas foram menores que as do ano passado. “Uma sĂŠrie de fatores levou a esse resultado. O brasileiro jĂĄ anda meio desacreditado e com o pĂŠ atrĂĄs. AĂ­ veio a greve dos caminhoneiros. Depois tem eleição e Copa do Mundo. E, em Minas, ainda tem o funcionalismo pĂşblico do Estado recebendo parceladoâ€?, destacou. Com produtos que lembram outra paixĂŁo, a do futebol, as lojas oficiais do Galo e do Cruzeiro tambĂŠm nĂŁo melhoraram as vendas no comparativo com o ano passado. Na loja do Galo, os resultados foram piores que os de 2017, conforme informou o gestor de franquias do AtlĂŠtico, Emerson Martins. Ele atribui os nĂşmeros ao momento econĂ´mico do PaĂ­s. Martins informou que o movimento foi um pouco melhor sĂł na terça-feira, 12 de junho. Nesse dia, quem comprou a camisa oficial ganhou um par de ingressos para o jogo de ontem. Mas, segundo Martins, a ação nĂŁo pode ser considerada uma promoção, pois nĂŁo houve divulgação. Na loja do Cruzeiro, as vendas foram semelhantes Ă s do ano passado, segundo informou a subgerente Juliana Costa. “A causa ĂŠ a crise mesmo. O pessoal nĂŁo quer gastarâ€?, disse ela, explicando o resultado. NĂŁo foram feitas promoçþes para a data, mas a loja usou as redes sociais para divulgar alguns produtos especĂ­ficos, como o agasalho. (AAH)

DIA DOS NAMORADOS

Restaurantes comemoram movimento Para alguns estabelecimentos da Capital, fluxo de clientes foi atÊ cinco vezes maior na data ANA AMÉLIA HAMDAN

O Dia dos Namorados aqueceu o movimento nos restaurantes de Belo Horizonte, mas o mesmo nĂŁo aconteceu com o comĂŠrcio na Capital. EmpresĂĄrios que estĂŁo Ă frente dos restaurantes relataram Ă reportagem aumento no movimento de atĂŠ cinco vezes na Ăşltima terça-feira – 12 de junho – em relação a um dia de semana comum. JĂĄ comerciantes de roupas e calçados, entre outros itens, informaram que os resultados foram iguais ou piores que os do ano passado. No tradicional restaurante Vecchio Sogno, no Santo Agostinho (Centro-Sul), houve aumento de 7% no movimento, em relação ao ano passado, segundo informou ontem o chef Ivo Faria. “Foi uma noite boa e tranquila, com clientes de perfil jovemâ€?, observou o chef. Segundo ele, cerca de 70% das pessoas que foram ao restaurante na noite de terça-feira tinham menos de 40 anos de idade. Ele acredita que o jovem vem valorizando cada vez mais a experiĂŞncia gastronĂ´mica, o que favorece a frequĂŞncia dessas pessoas nos restaurantes. Ivo Faria ressalta o apelo da data. “Muitas vezes, sair, levar a pessoa a um ambiente agradĂĄvel, passar pela experiĂŞncia gastronĂ´mica ĂŠ mais significativo do que um presenteâ€?, diz. E, segundo ele, hĂĄ alguns casais que passaram o Dia dos Namorados juntos na

Ao contrĂĄrio do aumento nas vendas observado por bares e restaurantes, o varejo nĂŁo sentiu melhora no comĂŠrcio

casa e hoje comemoram o aniversårio de casamento por lå. Outra casa que registrou aumento significativo no movimento foi o SantaFÊ, no Funcionårio (Centro-Sul). No restaurante, as vendas triplicaram no Dia dos Namorados em relação a um dia de semana comum, segundo informou o proprietårio da Rede Gourmet, Agilberto Martins. Fazem parte da Rede Gourmet, alÊm do SantaFÊ, a Pizzaria Olegårio e o Restaurante

Mamoneira Agropastoril S/A CNPJ: 20.006.219/0001-05 Balanços patrimoniais em 31/12/2017 e de 2016 - (Em R$ mil) Notas 31/12/2017 31/12/2016 ATIVO Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 12.297 6.840 Estoques 4 18.797 26.678 Tributos a recuperar 171 118 294 58 CrĂŠditos diversos 31.559 33.694 Total do ativo circulante Ativo nĂŁo circulante Investimentos 19 4.963 4.734 Imobilizado 5 4.982 4.734 Total do ativo nĂŁo circulante 36.541 38.428 Total do ativo PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Notas 31/12/2017 31/12/2016 Passivo circulante EmprĂŠstimos 8 9.157 8.972 Fornecedores 547 430 606 354 Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias 7 10.310 9.756 Total do passivo circulante Passivo nĂŁo circulante 8.530 8.465 EmprĂŠstimos 8 8.530 8.465 Total do passivo nĂŁo circulante PatrimĂ´nio lĂ­quido Capital social 9.1 12.800 12.800 Reserva Legal 9.2 530 530 4.371 6.877 Reservas de lucros 9.2 17.701 20.207 36.541 38.428 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido Demonstração dos resultados SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP H GH (Em R$ mil)) Notas 31/12/2017 31/12/2016 Receita liquida de vendas 11 30.593 20.384 (29.679) (15.061) ( - ) Custo com venda 12 ( = ) Resultado bruto 914 5.323 (+/-) Despesas e receitas operacionais Administrativas, comerciais e gerais 12 (1.608) (1.698) Ganhos e perdas de capital e investimento 15 (5) 9 Outras receitas (despesas) operacionais (1.598) (1.689) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR (578) (134) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 13 (578) (134) (1.262) 3.500 (=) Resultado antes das provisĂľes tributĂĄrias (-) ProvisĂľes tributĂĄrias para IRPJ e CSLL (1.244) (927) - corrente 14 (2.506) 2.573 (=) Lucro (prejuĂ­zo) lĂ­quido do exercĂ­cio (0,20) 0,20 Lucro (prejuĂ­zo) por ação - em reais Notas explicativas da Administração Ă s demonstraçþes FRQWiEHLV SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP H GH (Em R$ mil) 1. Contexto operacional - A Mamoneira Agropastoril S/A (Companhia) foi constituĂ­da em 20 de agosto de 1984 na forma de sociedade limitada, sendo transformada em S/A em agosto de 2009, tendo como objetivo social a exploração das atividades agrĂ­colas ou pastoris, como: bovinocultura, suinocultura, apicultura, sericultura, piscicultura, cultura do solo, extração vegetal, inclusive arrendamento e locação de ĂĄreas rurais. A Companhia tem sede no MunicĂ­pio de Natalândia – MG, denominada Fazenda Mamoneira, s/n zona rural. 2. PolĂ­ticas contĂĄbeis - 2.1. Base de preparação das demonstraçþes contĂĄbeis - 2.1.1. Declaração de conformidade - As demonstraçþes contĂĄEHLV SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH IRUDP elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, aplicĂĄveis Ă s pequenas e mĂŠdias empresas NBC TG 1000 (R1). A Administração da Companhia autorizou a conclusĂŁo da elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis em 26 de abril de 2018. 2.1.2. Base de mensuração - As demonstraçþes contĂĄbeis foram preparadas com base no custo histĂłrico, exceto se indicado de outra forma. 2.1.3. Moeda funcional e moeda de apresentação - A moeda funcional da Companhia ĂŠ o real. Todos os valores apresentados nestas demonstraçþes contĂĄbeis estĂŁo expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. 2.2. Principais prĂĄticas contĂĄbeis - a) Apuração do resultado - O resultado das operaçþes (receitas, custos e despesas) ĂŠ conformidade com o regime contĂĄbil de competĂŞncia dos exercĂ­cios. A receita de venda de serviços ĂŠ reconhecida quando seu valor puder VHU PHQVXUDGR GH IRUPD FRQÂżiYHO H WRGRV RV ULVFRV H EHQHItFLRV VmR WUDQVIHridos para o comprador. b) Caixa e equivalentes de caixa - Os equivalentes GH FDL[D VmR PDQWLGRV FRP D ÂżQDOLGDGH GH DWHQGHU D FRPSURPLVVRV GH FDL[D GH FXUWR SUD]R H QmR SDUD LQYHVWLPHQWRV RX RXWURV ÂżQV ,QFOXHP FDL[D VDOGRV SRVLWLYRV HP FRQWD PRYLPHQWR DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRP OLTXLGH] LPHGLDWD H FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH PXGDQoD GH VHX YDORU GH PHUFDGR $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXtGDV QRV HTXLYDOHQWHV GH FDL[D HP VXD PDLRULD VmR FODVVLÂżFDGDV QD FDWHJRULD Âł$WLYRV ÂżQDQFHLURV VmR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR´ $ DEHUWXUD GHVWDV DSOLFDo}HV SRU WLSR GH FODVVLÂżFDomR HVWi DSUHVHQWDGD QD 1RWD Explicativa no 3. c) Estoques - A Companhia mensurou seu estoque de bovinos pelo custo de aquisição, acrescido dos custos incorridos para a criação do gado. d) Avaliação do valor recuperĂĄvel de ativos (teste de impairment) - A Administração revisa anualmente o valor contĂĄbil lĂ­quido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econĂ´micas, operacionais ou tecnolĂłgicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu YDORU UHFXSHUiYHO 4XDQGR HVWDV HYLGrQFLDV VmR LGHQWLÂżFDGDV H R YDORU FRQWiELO lĂ­quido excede o valor recuperĂĄvel, ĂŠ constituĂ­da provisĂŁo para deterioração ajustando o valor contĂĄbil lĂ­quido ao valor recuperĂĄvel. Com base nas informaçþes atualmente disponĂ­veis, a Administração desconhece a perda por deteULRUDomR GH DWLYRV RX PXGDQoDV QDV FLUFXQVWkQFLDV GH QHJyFLR TXH MXVWLÂżTXHP o reconhecimento de uma perda em função da nĂŁo recuperação dos referidos ativos. e) Outros ativos e passivos (circulantes e nĂŁo circulantes) - Um ativo ĂŠ reconhecido no balanço patrimonial quando for provĂĄvel que seus benefĂ­cios econĂ´mico-futuros serĂŁo gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo ĂŠ reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituĂ­da como resultado de um evento passado, sendo provĂĄvel que um recurso econĂ´mico seja requerido para liquidĂĄ-lo. SĂŁo acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e das variaçþes monetĂĄrias ou cambiais incorridas. As provisĂľes sĂŁo registradas tendo como base as melhores estimativas do risco HQYROYLGR 2V DWLYRV H SDVVLYRV VmR FODVVLÂżFDGRV FRPR FLUFXODQWHV TXDQGR VXD realização ou liquidação ĂŠ provĂĄvel que ocorra nos prĂłximos 12 meses. Caso contrĂĄrio, sĂŁo demonstrados como nĂŁo circulantes. f) Ajuste a valor presente de ativos e passivos - $ &RPSDQKLD QmR SUDWLFD WUDQVDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH YHQGDV RX FRPSUDV D ORQJR SUD]R FRP YDORUHV SUp Âż[DGRV H DV GH FXUWR SUD]R nĂŁo sĂŁo relevantes em relação as demonstraçþes contĂĄbeis tomadas em conjunto. Assim, os saldos dos direitos e das obrigaçþes estĂŁo mensurados nas datas de encerramento dos exercĂ­cios por valores prĂłximos aos respectivos valores presentes. g) Imposto de renda e contribuição social - Ativos e passivos

Udon. Nesses dois Ăşltimos, os resultados tambĂŠm foram positivos, com o dobro do movimento. “Correspondeu Ă expectativaâ€?, disse Martins. No Cabernet Butiquim – com unidades na Savassi e no Belvedere (Centro-Sul), os resultados tambĂŠm foram positivos. No Cabernet Belvedere, que foi recentemente inaugurado, o movimento foi cinco vezes maior do que o de um dia de semana comum, segundo o proprietĂĄrio Pa-

Demonstraçþes das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido para os exercĂ­cios ÂżQGRV HP H GH (Em R$ mil) Lucros/ Ca- Re- Reserpital serva vas de (prejuĂ­zos) social legal lucros acumulados Total Saldos em 31/12/2015 9 12.800 401 4.433 - 17.634 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 2.573 2.573 Constituição da reserva legal 9.2 - 129 (129) Destinação p/ reserva de - 2.444 (2.444) lucros 9.2 Saldos em 31/12/2016 9 12.800 530 6.877 - 20.207 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio (2.506) (2.506) Constituição da reserva legal 9.2 Destinação p/ reserva de - (2.506) 2.506 lucros 9.2 - 17.701 Saldos em 31/12/2017 9 12.800 530 4.371 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP H GH (Em R$ mil) 31/12/2017 31/12/2016 Fluxo de caixa proveniente das operaçþes (1.262) 3.500 Lucro (prejuĂ­zo) do exercĂ­cio antes dos impostos $MXVWHV SDUD UHFRQFLOLDU R VXSHUDYLW GHÂżFLW GR H[HUFtFLR com recursos provenientes de atividades operacionais Depreciaçþes e amortizaçþes 329 322 (QFDUJRV ÂżQDQFHLURV VREUH ÂżQDQFLDPHQWRV 1.410 Ganhos e perdas de capital e investimento (15) 3 Baixas do ativo imobilizado 465 3.822 Redução/ (aumento) nos ativos Tributos a recuperar (53) (100) Estoques 7.881 (7.274) (236) (39) CrĂŠditos diversos 7.592 (7.413) Aumento/ (redução) nos passivos Fornecedores 117 189 Impostos pagos (IR/ CSLL) (1.244) (927) 252 (192) Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias (875) (930) Recursos lĂ­quidos (aplicados nas) / gerados pelas 7.182 (4.521) atividades operacionais Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento Adiçþes do ativo imobilizado (561) (391) (4) Adiçþes de investimento Recursos lĂ­quidos utilizados nas atividades de investimento (565) (391) )OX[R GH FDL[D XWLOL]DGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Captaçþes de emprĂŠstimos 8.000 (9.160) 86 Amortizaçþes de emprĂŠstimos Caixa lĂ­quido gerado pelas/ (aplicado nas) (1.160) 86 DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR FRP DFLRQLVWDV Aumento (redução) do caixa e equivalentes de 5.457 (4.826) caixa Caixa e equivalentes de caixa No inĂ­cio do exercĂ­cio 6.840 11.666 12.297 6.840 1R ÂżQDO GR H[HUFtFLR Aumento (redução) do caixa e equivalentes de 5.457 (4.826) caixa tributĂĄrios correntes do Ăşltimo exercĂ­cio e de anos anteriores sĂŁo mensurados DR YDORU UHFXSHUiYHO HVSHUDGR RX D SDJDU SDUD DV DXWRULGDGHV ÂżVFDLV $V DOtquotas de impostos e as leis tributĂĄrias usadas para calcular o montante sĂŁo aquelas que estĂŁo em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço. O imposto de renda e a contribuição social estĂŁo constituĂ­dos com base no luFUR 3UHVXPLGR SUHYLVWR QD OHJLVODomR ÂżVFDO H QR FiOFXOR EDVHDGR QDV DOtTXRWDV vigentes na data de encerramento das demonstraçþes contĂĄbeis. h) Ativos e passivos contingentes e obrigaçþes legais - As prĂĄticas contĂĄbeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigaçþes legais sĂŁo as seguintes: (i) ativos contingentes sĂŁo reconhecidos somente quando hĂĄ garantias reais ou decisĂľes judiciais favorĂĄveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com ĂŞxitos provĂĄveis sĂŁo apenas divulgados em nota explicativa; (ii) passivos contingentes sĂŁo provisionados quando as perdas forem avaliadas FRPR SURYiYHLV H RV PRQWDQWHV HQYROYLGRV IRUHP PHQVXUiYHLV FRP VXÂżFLHQWH segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possĂ­veis sĂŁo apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas nĂŁo sĂŁo provisionados nem divulgados e (iii) obrigaçþes legais sĂŁo registradas como exigĂ­veis, independente da avaliação sobre as probabilidades de ĂŞxito, de processos em que a Companhia questionou a inconstitucionalidade de tributos. i) EmprĂŠstimos - Os emprĂŠstimos sĂŁo reconhecidos inicialmente pelo valor justo, lĂ­quido dos custos incorridos na transação e sĂŁo subsequentes demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (lĂ­quidos dos custos da transação) e o valor de liquidação ĂŠ reconhecida na demonstração do resultado durante o perĂ­odo em que os emprĂŠstimos estejam em aberto, utilizando o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros. j) ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV H GHULYDWLYRV Ativos intangĂ­veis, os LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV VRPHQWH VmR UHFRQKHFLGRV D SDUWLU GD GDWD HP TXH D &RPSDQKLD VH WRUQD SDUWH GDV GLVSRVLo}HV FRQWUDWXDLV GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQceiros. Quando reconhecidos, sĂŁo inicialmente registrados ao seu valor justo acrescidos dos custos de transação que sejam diretamente atribuĂ­veis Ă sua aquisição ou emissĂŁo (quando aplicĂĄvel). Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de FODVVLÂżFDomR GH DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV k) 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV de caixa - $V GHPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D VmR SUHSDUDGDV H DSUHVHQWDGDV GH DFRUGR FRP D VHomR Âł)OX[R GH FDL[D GR SURQXQFLDPHQWR FRQWiELO´ Contabilidade para Pequenas e MĂŠdias Empresas (PME). l) Lucro/ (prejuĂ­zo) por ação - Calculado considerando-se as quantidades de açþes existentes nas datas dos balanços. 3. Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2017 31/12/2016 Caixa e bancos 36 22 12.261 6.818 $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 12.297 6.840 $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHP VH D DSOLFDo}HV HIHWXDGDV HP &HUWLÂżFDGRV de DepĂłsitos BancĂĄrios (CDBs), remunerados pela variação mĂ­nima de 106% GR &HUWLÂżFDGR GH 'HSyVLWR ,QWHUEDQFiULR &', (VVHV FHUWLÂżFDGRV SRGHP VHU resgatados a qualquer momento pela Companhia, sem qualquer Ă´nus. 31/12/2017 31/12/2016 4. Estoques MatĂŠria prima 683 243 Materiais de Consumo 27 184 Bezerros de 0 a 12 meses 1.558 5.801 Novilhos de 13 a 24 meses 10.104 13.513 Novilhos de 25 a 36 meses 6.158 5.672 Novilhos de 36 meses 233 578 Cultura temporĂĄria Sargo 574 34 113 Cultura temporĂĄria Capim 18.797 26.678 A Companhia optou por nĂŁo realizar no exercĂ­cio de 2017 e de 2016 o registro de seu ativo biolĂłgico nos estoques pelo valor justo, conforme requerido pelo 3URQXQFLDPHQWR 7pFQLFR 30( 6HomR Âł$JULFXOWXUD´ 'HVWD IRUPD SDUD ÂżQV GH UHJLVWUR GRV HVWRTXHV IRUDP PDQWLGRV RV YDORUHV GH FXVWR VHJUHJDGRV por idade e sexo dos animais.

blo Teixeira. Na Savassi, a noite começou com todas as mesas reservadas. Normalmente, a casa nĂŁo trabalha com menu fechado, mas ofereceu essa opção devido Ă data. â€œĂ‰ um movimento diferente, principalmente de casais. EntĂŁo, essa opção fica interessanteâ€?, explica. Teixeira avalia que a casa nĂŁo sente os impactos da crise, porque tem a proposta de oferecer uma boa relação custo/benefĂ­cio, oferecendo vinhos com preços mais acessĂ­veis.

5. Imobilizado % – Taxa anual 31/12/2016 Adiçþes Baixas 31/12/2017 Terrenos 1.214 1.214 VeĂ­culos 20% 939 939 Tratores 25% 1.061 1.061 MĂĄquinas agrĂ­colas 10% 615 615 Equipamentos 10% 409 38 447 MĂłveis e utensĂ­lios 10% 47 47 Equipamentos de informĂĄtica 20% 8 8 Instalaçþes currais 10% 132 132 Animais de trabalho 20% 306 306 Mogno 2.300 327 (3) 2.624 Instalação elĂŠtrica 10% 177 177 Pastagens 10% 196 196 (2.474) (329) (2.803) ( - ) Depreciação acumulada 4.734 232 (3) 4.963 % – Taxa anual 31/12/2015 Adiçþes Baixas 31/12/2016 Terrenos 1.214 1.214 VeĂ­culos 20% 896 43 939 Tratores 25% 1.061 1.061 MĂĄquinas agrĂ­colas 10% 577 41 (3) 615 Equipamentos 10% 349 60 409 MĂłveis e utensĂ­lios 10% 38 9 47 Equipamentos de informĂĄtica 20% 7 1 8 Instalaçþes currais 10% 132 132 Animais de trabalho 20% 306 306 Mogno 2.060 241 (1) 2.300 Instalação elĂŠtrica 10% 177 177 ( - ) Depreciação acumulada (2.152) (322) (2.474) 4.665 73 (4) 4.734 A Companhia nĂŁo alterou a forma de utilização do seu imobilizado, como tamEpP QmR LGHQWLÂżFRX GHVJDVWH H TXHEUD UHOHYDQWH LQHVSHUDGD SURJUHVVR WHFQROyJLFR H PXGDQoDV QRV SUHoRV GH PHUFDGR TXH LGHQWLÂżFDVVHP TXH R YDORU UHVLGXDO RX YLGD ~WLO GRV DWLYRV QHFHVVLWDVVHP GH PRGLÂżFDomR 6. ContingĂŞncias - A &RPSDQKLD QmR ÂżJXUD FRPR SDUWH HP SURFHVVRV MXGLFLDLV WULEXWiULRV H WUDEDlhistas que surgem no curso normal de suas operaçþes. Os advogados internos da Companhia entendem que nĂŁo possuem causas possĂ­veis. 31/12/2017 31/12/2016 7. Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias Trabalhista FĂŠrias 135 127 INSS e FGTS a recolher 25 25 4 3 IRRF a recolher 164 155 TributĂĄrio IRPJ/ CSLL 297 189 Funrural 141 7 4 3 Outras 442 199 Total 606 354 31/12/2017 31/12/2016 8. EmprĂŠstimos CircuNĂŁo CircuNĂŁo % – Encargos (a.a.) lante circulante lante circulante EmprĂŠstimo rural Bradesco 6,00% 54 36 54 90 Mercantil do Brasil 8,75% 9.078 - 8.892 Mercantil do Brasil 9,50% 8.494 8.351 Banco do Brasil 6,5% a 7,23% 25 26 24 John Deere 6,5% a 7,23% 9.157 8.530 8.972 8.465 Os recursos sĂŁo referentes a emprĂŠstimos rurais, sendo eles utilizados na aquisição de ativos biolĂłgicos (bovinos). A operação ĂŠ garantida pelos prĂłprios ativos (bovinos) objeto de emprĂŠstimo. Em 31 de dezembro de 2017, os emprĂŠstimos a longo prazo tĂŞm os seus vencimentos previstos em sua totalidade para o exercĂ­cio de 2019. Os contratos nĂŁo possuem clĂĄusulas restritivas. 9. PatrimĂ´nio lĂ­quido - 9.1. Capital social - O capital social totalmente subscrito e integralizado ĂŠ de R$12.800 em 2017 (R$12.800 em 2016) e representados por 12.800.000 açþes ordinĂĄrias e sem valor nominal. 9.2. Distribuiçþes de lucros - A distribuição de lucros obedecerĂĄ Ă s destinaçþes de seu estatuto social, R TXDO FRQWpP DV VHJXLQWHV GHVWLQDo}HV Ć” SDUD UHVHUYD OHJDO OLPLWDGR D GR FDSLWDO VRFLDO Ć” 'LVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV PtQLPRV REULJDWyULRV HP SHUFHQWXDO D VHU GHÂżQLGR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO UHVSHLWDQGR DV UHJUDV SUHYLVtas na legislação vigente (mĂ­nimo de 25% do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, apĂłs a constituição da reserva legal). Os acionistas nĂŁo aprovaram distribuição de dividendos para os exercĂ­cios de 2017 e 2016. 10. Remuneração do pessoal-chave da Administração da Companhia - NĂŁo houve remuneração paga aos administradores e dirigentes da Companhia no exercĂ­cio de 2017 e de em 2016. 11. Receita lĂ­quida de vendas e serviços - As operaçþes e saldos em aberto estĂŁo apresentados a seguir: 2017 2016 Receita operacional bruta 31.632 20.984 Impostos incidentes (1.039) (600) 30.593 20.384 12. Informaçþes sobre natureza dos custos e das despesas 2017 2016 reconhecidas na demonstração do resultado IncluĂ­do no custo de produtos e serviços Rebanho bovino (29.679) (15.061) (29.679) (15.061) IncluĂ­do nas despesas administrativas Despesas com pessoal (483) (379) Ă gua, luz e telefone (27) (25) Manutenção de veĂ­culos (22) (7) Depreciação e amortização (319) (310) Serviços de terceiros (294) (602) Despesas tributĂĄrias (83) (61) ITR (168) (107) (212) (207) Outros (1.608) (1.698) 2017 2016 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV -XURV GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV (1.412) (1.182) Despesas bancĂĄrias (2) (4) Descontos concedidos (17) (9) (33) (30) IOF (1.464) (1.225) 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV %RQLÂżFDomR H HYHQWXDLV 12 24 874 1.067 5HFHLWDV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 886 1.091 (IHLWR OtTXLGR GH UHVXOWDGR ÂżQDQFHLUR (578) (134) 14. Imposto de renda e contribuição social - A Companhia ĂŠ optante pelo lucro Presumido e o imposto de renda e a contribuição social sĂŁo registrados nas demonstraçþes contĂĄbeis com base na receita reconhecida: 2017 2016 IRPJ CSLL IRPJ CSLL Descrição Receita de vendas de mercadorias recebidas 31.265 31.265 20.984 20.984 (+) Adiçþes e exclusĂľes (=) Total da receita com venda de produtos 31.265 31.265 20.984 20.984 Percentual aplicado sobre a receita 8% 12% 8% 12% (=) Base de cĂĄlculo 2.501 3.752 1.679 2.518 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 898 898 899 899 (=) Base de cĂĄlculo 3.399 4.650 2.578 3.417 AlĂ­quotas utilizadas para o cĂĄlculo 15% 9% 15% 9% (=) Despesa com imposto presumido 510 418 387 307

Na pizzaria La Vera, tambĂŠm no Centro-Sul, o movimento ficou acima do previsto, segundo informou o proprietĂĄrio, Leonardo Fontanelli. A casa ofereceu a opção do menu fechado. “Foi um dia bom. Trabalhamos para nĂŁo deixar os clientes esperando muito. Acho que ficou todo mundo felizâ€?, diz. Normalmente, a pizzaria nĂŁo abre Ă s terças-feiras, mas funcionou no dia 12 devido ao Dia dos Namorados. O movimento foi semelhante ao de uma sexta-feira.

2017 2016 IRPJ CSLL IRPJ CSLL Descrição Adicional do imposto de renda Base de cĂĄlculo adicional do IR 3.159 - 2.335 AlĂ­quotas utilizadas para o cĂĄlculo 10% - 10% 316 233 Total adicional do IRPJ 826 418 620 307 Despesa com imposto presumido ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV 2V LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV FRUUHQWHPHQWH XWLOL]DGRV SHOD &RPSDQKLD UHVWULQJHP VH D DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV HP FRQGLçþes normais de mercado, estando reconhecido nas demonstraçþes contĂĄbeis pelos critĂŠrios descritos nas Notas Explicativas no 3 e no 8. A Companhia nĂŁo efetua aplicaçþes de carĂĄter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de riscos. 16. Cobertura de seguros - A Companhia adota a polĂ­tica de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes FRQVLGHUDGRV SHOD $GPLQLVWUDomR FRPR VXÂżFLHQWHV SDUD FREULU HYHQWXDLV VLQLVtros, considerando a natureza de sua atividade. As apĂłlices estĂŁo em vigor e os prĂŞmios foram devidamente pagos. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, nĂŁo fazem parte do escopo da auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis, consequentemente, nĂŁo foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Diretoria: Diretor Presidente: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho; Diretor Vice Presidente: JosĂŠ AloĂ­zio Teixeira de Souza; Contador: Diogo Pinheiro Junqueira CRC:MG - 113023/O-6 CPF: 072.778.796-94 RelatĂłrio do Auditor Independente sobre as Demonstraçþes ContĂĄbeis Aos Administradores e acionistas da Mamoneira Agropastoril S/A. Natalândia - MG. OpiniĂŁo com ressalva - Examinamos as demonstraçþes contĂĄbeis da Mamoneira Agropastoril S/A (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrao}HV GR UHVXOWDGR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDtivas, incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. Em nossa opiniĂŁo, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parĂĄgrafo “Base para opiniĂŁo com UHVVDOYD´ DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD Mamoneira Agropastoril S/A em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s pequenas e mĂŠdias empresas. Base para opiniĂŁo com ressalva - Conforme mencionado na Nota Explicativa no 4, a Companhia nĂŁo registrou ao valor justo de seus ativos biolĂłgicos, optando por manter os estoques pelos valores de custo de aquisição, acrescidos daqueles incorridos durante o perĂ­odo de criação. Como consequĂŞncia, o valor dos estoques estĂĄ superavaliado em R$ 1.147 e seus respectivos efeitos no prejuĂ­zo do exercĂ­cio e no patrimĂ´nio em 31 de dezembro de 2017. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidade do DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP relação Ă companhia de acordo com os princĂ­pios ĂŠticos relevantes previstos no &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidĂŞncia GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR com ressalva. Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao exercĂ­cio anterior - As demonstraçþes contĂĄbeis da Mamoneira Agropastoril 6 $ UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH IRUDP H[DPLnadas por nĂłs, que emitimos relatĂłrio em 30 de abril 2018 com uma opiniĂŁo FRP PRGLÂżFDomR VREUH R PHVPR DVVXQWR PHQFLRQDGR QD Âł%DVH SDUD RSLQLmR FRP UHVVDOYD´ Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstraçþes contĂĄbeis - A administração ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes contĂĄbeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a administração ĂŠ responsĂĄvel pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a nĂŁo ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da Companhia sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis - Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes contĂĄbeis, tomadas em conjunto, estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV econĂ´micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas demonstraçþes contĂĄbeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR Ć” ,GHQWLÂżFDPRV H avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstraçþes contĂĄbeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos eviGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR O risco de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV Ć” 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados Ă s circunsWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD &RPSDQKLD Ć” $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR Ć” &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relaomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODção Ă capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as respectivas divulgaçþes nas demonstraçþes contĂĄbeis ou LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem OHYDU D &RPSDQKLD D QmR PDLV VH PDQWHUHP HP FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO Ć” Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteĂşdo das demonstraçþes contĂĄbeis, inclusive as divulgaçþes e se as demonstraçþes contĂĄbeis representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 26 de abril de 2018. Daniel Menezes Vieira - CT CRC MG-078.081/0-1. Grant Thornton Auditores Independentes &5& 63 2 Âł6´ MG.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2018

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INTERNACIONAL BRITT LECKMAN/FED/DIVULGAĂ‡ĂƒO

ESTADOS UNIDOS

Federal Reserve aumenta taxa de juros pela 2ÂŞ vez em 2018 DecisĂŁo do banco central americano foi unânime SĂŁo Paulo - O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) elevou a taxa dos Fed funds em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 1,75% e 2,0%. A decisĂŁo de ontem foi unânime (8 a 0) e marca a segunda elevação no ano de 2018. A taxa de desconto tambĂŠm foi elevada em 0,25 ponto percentual, para 2,50%. Informaçþes recebidas pelo ComitĂŞ Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglĂŞs) do Fed entre a reuniĂŁo de polĂ­tica monetĂĄria de maio e o encontro de ontem indicam que o mercado de trabalho continuou a se fortalecer e a atividade econĂ´mica tem se expandido a um ritmo “sĂłlidoâ€?, aponta o comunicado da instituição. “Ganhos de empregos tĂŞm sido fortes, na mĂŠdia, em meses recentes, e a taxa de desemprego declinouâ€?, afirma o Fed. “Dados recentes sugerem que o crescimento de gastos das famĂ­lias acelerou, enquanto o investimento em capital fixo de empreGustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes. com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 18/07/18 Ă s 10:00hs, para venda de 01 imĂłvel em Porto Alegre/RS. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www. gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

sas continuou a crescer fortementeâ€?. A nota do BC americano comenta ainda que, na base de 12 meses, tanto a inflação nominal, quanto a inflação excluindo alimentos e energia se aproximaram de 2%, ao passo que indicadores de expectativa de inflação de prazo mais longo mudaram pouco, na mĂŠdia. Em seu comunicado, o Fed lembra de seu mandato de garantir mĂĄximo emprego, com estabilidade de preços. “O ComitĂŞ espera que mais elevaçþes graduais na taxa para os fed funds sejam consistentes com a expansĂŁo sustentĂĄvel da atividade econĂ´mica, condiçþes fortes do mercado de trabalho e inflação prĂłxima da meta simĂŠtrica de 2% do comitĂŞ no mĂŠdio prazoâ€?, diz, acrescentando que os riscos Ă perspectiva econĂ´mica parecem em geral equilibrados. PolĂ­tica monetĂĄria - Diante das condiçþes atuais e das expectativas para o ASTI S/A CNPJ 04.649.260/0001-43 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os acionistas da ASTI S/A, convocados para reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se Ă s 10:00 horas do dia 21 de junho de 2018, na Rua CalifĂłrnia, 94 – Bairro Sion - em Belo Horizonte – MG, CEP 30315-500, para deliberarem sobre eleição de diretoria. (Ass.) a Diretoria.

JUĂ?ZO DE DIREITO DA 5ÂŞ VARA DA FAZENDA PĂšBLICA E AUTARQUIAS DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG, Av. Raja GabĂĄglia, 1.753, 9Âş andar, Torre 1 Luxemburgo, Belo Horizonte - MG, CEP 30380-900 - Edital de Citação com prazo de 30 (trinta) dias. Processo eletrĂ´nico nÂş 5002747-64.2016.8.13.0024. A Dra. ClĂĄudia Costa Cruz Teixeira Fontes, juĂ­za de Direito em substituição nesta 5ÂŞ Vara da Fazenda PĂşblica Estadual e Autarquias da comarca de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, na forma da lei, etc. faz saber a todos quantos virem o presente edital ou dele conhecimento tiverem que, perante este JuĂ­zo e Secretaria, se processam os autos da Execução de TĂ­tulo Extrajudicial, proposta pelo BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – BDMG contra METAL DECOR LTDA. – ME e outros. Sendo o presente para a citação dos executados METAL DECOR LTDA., CNPJ nÂş 14.973.487/0001-1, CINTIA APARECIDA VALVERDE MEIRELES, CPF nÂş 012.090.966-92, MARCELO DE SOUZA TEIXEIRA, CPF nÂş 058.411.966-69 e ROBISON RIBEIRO DE MEIRELES, CPF nÂş 983.451.506-59, que se encontram atualmente em local incerto e nĂŁo sabido, para, no prazo de 3 (trĂŞs) dias, pagarem a dĂ­vida no valor de R$ 75.395,00 (setenta e cinco mil, trezentos e noventa e cinco reais), atualizada atĂŠ 31/7/2015, referente Ă CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio BDMG/ACREDITA 178.626/14, acrescida dos encargos pactuados em razĂŁo do inadimplemento, custas processuais e honorĂĄrios advocatĂ­cios, sob pena de penhora de quantos bens bastem para a satisfação do crĂŠdito ou para, querendo, oferecerem embargos no prazo de 15 (quinze) dias. Advertindo que, em caso de revelia, serĂĄ nomeado Curador Especial. E para os devidos fins, expediu-se o presente Edital, que deverĂĄ ser afixado e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Belo Horizonte, aos 9 de maio de 2018. Eu, Maria Cristina de Castro Lamego, escrivĂŁ desta Secretaria de JuĂ­zo, ClĂĄudia Costa Cruz Teixeira Fontes, juĂ­za de Direito em substituição.

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 24 de Maio de 2018. Data, Hora, Local: Aos 24 (vinte e quatro) dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 11h (onze horas), em sua sede social, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Clorivaldo Bisinoto. SecretĂĄrio: Gustavo Braga Mercher Coutinho. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: (I) a) de acordo com o inciso “xâ€?, do §2Âş, do artigo 10 do estatuto social da Companhia, aprovar a venda de suas açþes emitidas pela Novo Metropolitano S/A (“Novo Metropolitanoâ€?) (“Venda de Participaçãoâ€?); e b) a celebração de aditamentos e instrumentos relativos ao seguintes contratos, bem como seus contratos ancilares, conforme alterados: (i) Contrato de Financiamento Mediante $EHUWXUD GH &UpGLWR Qž ÂżUPDGR HP GH VHWHPEUR GH HQWUH R %DQFR 1DFLRQDO de Desenvolvimento Social (“BNDESâ€?) e a Novo Metropolitano, com interveniĂŞncia da Companhia, Gocil Serviços de Vigilância e Segurança Ltda. (“Gocilâ€?), Vivante S/A (“Vivanteâ€?); Andrade Gutierrez 3DUWLFLSDo}HV 6 $ Âł$*3$5´ LL &RQWUDWR GH )LQDQFLDPHQWR %'0* %) Qž ÂżUPDGR em 24 julho de 2014 entre Novo Metropolitano e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A, com garantia e interveniĂŞncia da Gocil, Vivante e AGPAR; (iii) Contrato de Financiamento %'0* 3Uy ,QYHVW %'0* %) Qž ÂżUPDGR HP MXOKR GH HQWUH 1RYR 0HWURSROLWDQR H %'0* FRP LQWHUYHQLrQFLD H ÂżDQoD GD $QGUDGH *XWLHUUH] 6 $ H *RFLO LY &RQWUDWR GH 3HQKRU GH $o}HV Qž ÂżUPDGR HP GH PDLR GH HQWUH D &RPSDQKLD *RFLO 9LYDQWH %1'(6 BDMG e com interveniĂŞncia da Novo Metropolitano; e (v) Contrato de Suporte das Patrocinadoras H RXWUD $YHQoDV $o}HV Qž ÂżUPDGR HP GH PDLR GH HQWUH D &RPSDQKLD *RFLO Vivante, BNDES, BDMG e com interveniĂŞncia da Novo Metropolitano; c) autorizar a diretoria e/ou VHXV SURFXUDGRUHV GD &RPSDQKLD D SUDWLFDU WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV D ÂżP GH HIHWLYDU D 9HQGD de Participação, negociar e alterar todos os seus termos e condiçþes (inclusive preço e condiçþes de pagamento) e assinar todos os documentos e contratos necessĂĄrios para concluir a Venda de 3DUWLFLSDomR LQFOXLQGR PDV QmR VH OLPLWDQGR L DR &RQWUDWR GH &RPSUD H 9HQGD D VHU ÂżUPDGR pela Companhia, seus anexos, ou quaisquer outros documentos auxiliares ou complementares Ă s RSHUDo}HV DOL SUHYLVWDV SRGHQGR SDUD WDQWR DVVLQDU FDUWDV FRUUHVSRQGrQFLDV H QRWLÂżFDo}HV HP nome do Outorgante, tomar ciĂŞncia ou renunciar a direitos e/ou obrigaçþes oriundas do Contrato GH &RPSUD H 9HQGD UHFHEHU H GDU TXLWDomR HQÂżP SUDWLFDU WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV SDUD D regular tutela dos interesses do Outorgante na Venda da Participação; (ii) solicitação de transferĂŞncia de controle do Novo Metropolitano ao MunicĂ­pio de Belo Horizonte, atravĂŠs da Secretaria Municipal de SaĂşde, no âmbito de ConcessĂŁo Administrativa para realização de Serviços e Obras de Engenharia e Prestação de Serviços de Apoio nĂŁo assistenciais ao Funcionamento do Hospital 0HWURSROLWDQR GH %HOR +RUL]RQWH ÂżUPDGR HP GH PDUoR GH SHOD 1RYR 0HWURSROLWDQR LLL solicitação de aprovação da Venda da Participação perante o Conselho Administrativo de Defesa EconĂ´mico; (d) Representar a Outorgante, na qualidade de acionista da Novo Metropolitano, em qualquer Assembleia Geral OrdinĂĄria e/ou ExtraordinĂĄria da Novo Metropolitano, inclusive com poderes para comparecer, votar e aprovar, em nome da Outorgante, as matĂŠrias objeto da ordem do dia da assembleia, e assinar a ata da assembleia, o Livro de Registro de Presença de Acionistas da Novo Metropolitano e/ou o Livro de Registro de Atas da Assembleia. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos que, lida e aprovada, foi assinada por todos e (e) UDWLÂżFDU WRGRV RV DWRV Mi SUDWLFDGRV SHORV 'LUHWRUHV H SURFXUDGRUHV GD &RPSDQKLD D ÂżP GH HIHWLYDU D 9HQGD GH 3DUWLFLSDomR (II) acrescentar ao objeto social da Companhia a atividade de coleta e transporte de resĂ­duos decorrentes de obras e demoliçþes, com a consequente alteração do artigo 3Âş do Estatuto Social que passa a ser a seguinte: “Artigo 3Âş - O objeto social da Companhia ĂŠ a execução de obras e serviços de engenharia em todos os seus ramos e modalidades, inclusive a elaboração de projetos executivos; coleta e transporte de resĂ­duos decorrentes de obras e demoliçþes; a prestação de serviços de telecomunicaçþes; a exploração de obras e serviços pĂşblicos mediante concessĂŁo ou permissĂŁo e a prestação de serviços conexos; o exercĂ­cio de todas as atividades relativas a operaçþes portuĂĄrias; a execução de obras e serviços de engenharia de dragagem de leito das vias aquaviĂĄrias, bem como dos serviços acessĂłrios a esta atividade; o comĂŠrcio e a industrialização de mĂĄquinas, equipamentos e materiais para instalaçþes industriais e prediais; a execução de serviços de engenharia naval, WDLV FRPR FRQVWUXomR PRGHUQL]DomR H UHSDURV GH HPEDUFDo}HV PDUtWLPDV H Ă€XYLDLV GH TXDOTXHU porte e natureza, destinadas ao transporte, navegação em geral e a exploração, processamento e produção de Ăłleo e gĂĄs, bem como apoio marĂ­timo ou portuĂĄrio.â€? Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Gustavo Braga Mercher Coutinho – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $QGUDGH *XWLHUUH] (QJHQKDULD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

mercado de trabalho e a inflação, os dirigentes do Fed afirmam que decidiram elevar os juros para a faixa entre 1,75% e 2%, mas argumentam que isso nĂŁo significa um endurecimento excessivo: “A postura da polĂ­tica monetĂĄria continua acomodatĂ­cia, portanto, apoiando as condiçþes fortes no mercado de trabalho e uma volta sustentĂĄvel Ă inflação em 2%â€?, destacam. O Fed diz ainda que, ao determinar o cronograma e o tamanho de ajustes futuros da taxa de juros, avaliarĂĄ as condiçþes reais e as esperadas para a economia, tendo em vista seus objetivos para inflação em 2%, com mĂĄximo emprego. “Essa avaliação levarĂĄ em conta uma sĂŠrie de informaçþes, incluindo medidas das condiçþes do mercado de trabalho, indicadores de pressĂŁo inflacionĂĄria e expectativas para a inflação e leituras dos acontecimentos financeiros e internacionaisâ€?, afirma o comunicado. (AE) IndĂşstria Mecânica Amaral Ltda., por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem – COMAC, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo nÂş 9874/01-17, Licença de Operação Corretiva para atividade de “Fabricação de mĂĄquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças e acessĂłrios; Serviços de usinagem, tornearia e solda; Serviços de tratamento e revestimento em metais; Fabricação de outras mĂĄquinas e equipaPHQWRV GH XVR JHUDO QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH peças e acessĂłrios; Serviços de engenharia.â€?, no endereço situado a Rua Santiago Ballesteros, nÂş 180, Bairro Cinco, Contagem/MG – CEP: 32.010-050.

DECLARAĂ‡ĂƒO DE PROPĂ“SITO O Sr. Rafael Alves Rodrigues, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade nÂş 22.174.503, expedida pela SSP/SP e inscrito no CPF/ MF sob o nÂş 166.309.958-80, declara, nos termos do art. 6Âş do Regulamento – Anexo II Ă Resolução nÂş 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargo de administração, na qualidade de Diretor, no BANCO INTER S.A., inscrito no CNPJ/MF sob o nÂş 00.416.968/0001-01, com sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Av. do Contorno, nÂş 7.777, 2Âş e 3Âş andares, Lourdes, CEP 30.110-051. Esclarece que eventuais objeçþes Ă presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado pĂşblico acerca desta, por meio formal em que os DXWRUHV HVWHMDP GHYLGDPHQWH LGHQWLÂżFDGRV DFRPSDQKDGR da documentação comprobatĂłria, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Endereço para envio de eventuais objeçþes: BANCO CENTRAL DO BRASIL Delegacia Regional em Belo Horizonte Departamento de Organização do Sistema Financeiro DEORF - Avenida Ă lvares Cabral, 1.605 – 3Âş andar – SanWR $JRVWLQKR &(3 %HOR +RUL]RQWH Âą 0*

Taxa dos Fed funds avançou em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 1,75% e 2,0%

País pode ter ainda mais duas elevaçþes São Paulo - A maioria dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) prevê que os juros da economia americana chegarão ao final deste ano na faixa entre 2,25% e 2,50%, apontou o gråfico de pontos da instituição divulgado logo após a decisão de política monetåria da instituição. Ontem, o Fed elevou a taxa dos Fed funds em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 1,75% e 2,00%. De acordo com o gråfico, dois dirigentes veem os juros na faixa atual - entre 1,75% e 2,00% - atÊ o fim deste ano. Jå cinco dirigentes veem os juros entre 2,00% e 2,25% atÊ 2018,

o que equivaleria a mais uma elevação de 0,25 ponto percentual. No comunicado da reunião de março, seis dirigentes previam que os juros chegariam ao fim do ano nessa faixa. A principal mudança esteve no apontamento de que sete dirigentes veem os juros na faixa entre 2,25% e 2,50% no fim deste ano, o que equivaleria a mais duas elevaçþes de 0,25 ponto percentual, totalizando quatro altas em 2018. A mediana das projeçþes para a taxa dos Fed funds em 2018 subiu de 2,1% para 2,4%. O total de cinco altas no ano Ê endossado por apenas um dirigente, de acordo com o gråfico de pontos.

Em relação a 2019, a mediana das projeçþes para a taxa dos Fed funds subiu de 2,9% para 3,1%. Entre os dirigentes, quatro acreditam que os juros chegarão ao fim do próximo ano na faixa entre 2,75% e 3,00%, enquanto outros quatro preveem que a taxa ficarå entre 3,00% e 3,25%. Mais três dirigentes preveem que as taxas de juros ficarão na faixa entre 3,25% e 3,50% no fim do próximo ano. Para 2020, a mediana das projeçþes para a taxa dos Fed funds se manteve em 3,4%, enquanto a mediana das estimativas para os juros no longo prazo permaneceu inalterada em 2,9%. (AE)

CĂšPULA HISTĂ“RICA

ApĂłs acordo, Trump afirma que nĂŁo hĂĄ mais ameaça da Coreia do Norte SĂŁo Paulo - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse ontem que “todos podem se sentir muito mais segurosâ€? do que no dia em que ele tomou CONVAP ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A. CNPJ 17.250.986/0001-50 - NIRE 31300036278 AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria - Convocação Ficam os senhores acionistas da Convap Engenharia e Construçþes S.A., convocados para a AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, a se realizar no dia 25 (vinte e cinco) de junho de 2018, Ă s 9:00 (nove) horas, na sede da Companhia, na Rodovia MG-10, Km 24,3, s/nÂş, Bairro Angicos, CEP 33200-000, em Vespasiano, MG, para deliberar sobre a seguinte Ĺ˝ĆŒÄšÄžĹľ ĚŽ ÄšĹ?Ä‚Í— Ä‚Íż ZÄžĆŒĆŒÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĂĆ? ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? aprovadas pela Assembleia Geral OrdinĂĄria realinjĂĚĂ Ğž ĎŽĎł ĚĞ Ä‚Ä?ĆŒĹ?ĹŻ ĚĞ ώϏϭϲÍ• ŜŽ Ć?ĞŜĆ&#x;ĚŽ ĚĞ ÄžĆ?Ä?ĹŻÄ‚recer que o mandato dos membros do Conselho ĚĞ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĞůĞĹ?ƚŽĆ? ŜĂƋƾĞůĞ Ä?ŽŜÄ?ůĂǀĞ͕ ŜĂ ĨŽĆŒĹľÄ‚ Ĺ˝ Α Ď­Ç‘Í• ĚŽ Ä‚ĆŒĆ&#x;Ĺ?Ĺ˝ Ď­ĎŹÍ• ĚŽ Ć?ƚĂƚƾƚŽ ^Ĺ˝Ä?Ĺ?Ä‚ĹŻÍ• ƚĞž ĆšÄžĆŒžŽ ĎŜĂů Ğž ĎŻĎŹ ĚĞ Ä‚Ä?ĆŒĹ?ĹŻ ĚĞ ώϏϭϾ͕ Äž ŜĆŽ ĎŻĎŹ ĚĞ Ä‚Ä?ĆŒĹ?ĹŻ ĚĞ ĎŽĎŹĎ­Ď´Í• Ä?ŽžŽ Ä?ŽŜĆ?ĆšŽƾ ŜĂ ĆŒÄžĆ?ƉĞÄ?Ć&#x;ǀĂ Ä‚ĆšÄ‚Í˜ Ä?Íż ZÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚŽĆ? ĂƚŽĆ? Ć‰ĆŒÄ‚Ć&#x;Ä?ĂĚŽĆ? ƉĞůŽĆ? žĞžÄ?ĆŒĹ˝Ć? ĚŽ ŽŜĆ?ĞůŚŽ ĚĞ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Äž ĚĂ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒĹ?Ä‚ ĂƉſĆ? 30 de abril de 2018. Vespasiano, 13 de junho de 2018. (a) Luiz Felippe de Lima Vieira - Presidente ĚŽ ŽŜĆ?ĞůŚŽ ĚĞ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í˜

JUĂ?ZO DE DIREITO DA 5ÂŞ VARA DA FAZENDA PĂšBLICA E AUTARQUIAS DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG - Edital de Citação com prazo de 30 (trinta) dias. Processo eletrĂ´nico: 6058235-21.2015.8.13.0024. A Dra. ClĂĄudia Costa Cruz Teixeira Fontes, juĂ­za de Direito da 5ÂŞ Vara da Fazenda PĂşblica e Autarquias da comarca de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, na forma da lei, faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que foi requerida perante este JuĂ­zo e Secretaria uma Ação de Execução proposta por Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais – BDMG contra LĂ?VIA MARISE MUNERĂƒO – ME E OUTROS. Sendo o presente para a citação dos executados LĂ?VIA MARISE MUNERĂƒO – ME, CNPJ n° 19.948.982/0001-76 e LĂ?VIA MARISE MUNERĂƒO, CPF/MF n° 044.125.486-19, que se encontram em lugar incerto e nĂŁo sabido, para que, no prazo de 3 (trĂŞs) dias, efetuem o pagamento da dĂ­vida, no valor de R$ 17.526,86 (dezessete mil, quinhentos e vinte e seis reais e oitenta e seis centavos) atualizados atĂŠ 31/3/2015, acrescida dos encargos pactuados em razĂŁo do inadimplemento, custas processuais e honorĂĄrios advocatĂ­cios. Valor dos honorĂĄrios advocatĂ­cios devido ao patrono do credor arbitrado em 10% do valor do dĂŠbito, considerada a atualização monetĂĄria e os juros legais (art. 827 do CPC/2015). No caso de o pagamento ocorrer no prazo de 3 (trĂŞs) dias (prazo da citação), o valor dos honorĂĄrios advocatĂ­cios serĂĄ reduzido pela metade (art. 827, §1Âş, do CPC/2015). Prazo para embargos de 15 dias. E para os devidos fins, expediu-se o presente edital, que deverĂĄ ser afixado e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Belo Horizonte, aos 19 de abril de 2018. Eu, Maria Cristina de Castro Lamego, escrivĂŁ desta Secretaria de JuĂ­zo e Dra. ClĂĄudia Costa Cruz Teixeira Fontes, juĂ­za de Direito.

posse, depois de retornar a seu paĂ­s de uma viagem a Cingapura, onde se reuniu com o lĂ­der da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Durante o histĂłrico encontro em Cingapura, Trump e Kim assinaram, na terça-feira (12), um acordo que prevĂŞ a completa desnuclearização da PenĂ­nsula Coreana. Detalhes do documento, no entanto, nĂŁo foram revelados. “NĂŁo hĂĄ mais uma ameaça da Coreia do Norteâ€?, afirmou Trump, em sua conta PLENUS - ASSOCIAĂ‡ĂƒO NACIONAL DE ASSISTĂŠNCIA SOCIAL EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA DE CONSTITUIĂ‡ĂƒO FUNDAĂ‡ĂƒO Convido as pessoas interessadas para a Assembleia geral de constituição e Fundação da PLENUS - ASSOCIAĂ‡ĂƒO NACIONAL DE ASSISTĂŠNCIA SOCIAL, a comparecerem no dia 25 de junho de 2018, Ă s 10 horas, a Rua Padre AntĂ´nio Vieira, 344, Bairro Jardim Industrial, Contagem-MG, CEP 32.220-130, para participarem da mesma, na qualidade de membro fundador, ocasiĂŁo em que serĂĄ discutido e votado os seguintes assuntos: a) Aprovação do Estatuto social; b) constituiomR H IXQGDomR GHÂżQLWLYD GD DVVRFLDomR F DSURYDomR GD denominação social; d) eleição e posse dos membros da Diretoria Executiva; e) outros assuntos relacionados Ă constituição e fundação da associação. Belo Horizonte, 13 de junho de 2018. WILLIAM WAGNER DA SILVA.

oficial no Twitter. “A reuniĂŁo com Kim Jong-un foi uma experiĂŞncia interessante e muito positiva. A Coreia do Norte tem grande potencial para o futuro!â€?, acrescentou o presidente americano. Em um segundo tuĂ­te, Trump comentou que, antes do inĂ­cio de seu governo, pensava-se que os EUA iriam para a guerra com a Coreia do Norte. “O (ex-presidente Barack) Obama disse que a Coreia do Norte era nosso maior e mais perigoso problema. NĂŁo ĂŠ mais - durmam bem esta noite!â€?, disse Trump. (AE) O Sr. Manoel AmĂŠrico Sales da Cruz, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado MESTRIA INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRĂ”NICOS LTDA., CNPJ 12.622.538/0001-17, para a atividade de fabricação de componentes eletrĂ´nicos, localizado Ă Rua Desembargador Barcelos, nÂş 470, Nova SuĂ­ssa, Belo Horizonte/MG, CEP 30.421-015, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença SumĂĄria Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

AVISO DE RESULTADO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş 010/2018 SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE - SEST O SEST torna pĂşblico a adjudicação e homologação da concorrĂŞncia nÂş 010/2018 cujo objeto ĂŠ a contratação de Assessoria de Comunicação para o evento Circuito CiclĂ­stico SEST SENAT para atender a Unidade A 21 - CONTAGEM/MG, no valor total de R$17.283,33 (dezessete mil, duzentos e oitenta e trĂŞs reais e trinta e trĂŞs centavos) em favor da empresa ETC Comunicação Empresarial Ltda. ME - CNPJ 04.681.858/0001-10 no dia 13/06/2018. ASS COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO ATENĂ‡ĂƒO EMPRESĂ RIOS DA CATEGORIA DE HOTEIS, MOTEIS, RESTAURANTES, PIZZARIAS, CHURRASCARIAS, BARES, LACHONETES E SIMILARES. CONTADORES, CONTABILISTAS E EMPRESAS CONTABEIS. SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB- BH CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 2Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2018. 10% de desconto atĂŠ 30/06/2018 Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal - EXERCĂ?CIO 2018 - 2ÂşTrimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 30/06/2018 a favor desta Entidade Sindical.ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030

VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00

NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090

VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00

NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201

VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00

As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 05 anos - 20 trimestres, ou que quitarem os dÊbitos atÊ o dia 07/07/2018, participarão do sorteio, pela Loteria Federal do dia 07/07/2018 (Såbado) dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:

Apartamento atÊ R$ 250.000,00 (carta de crÊdito) Chevrolet Onix 2018/2018 – 1.0 Moto Honda BIZ 125 KS 2018 Cruzeiro Marítimo Costa Brasileira 7 Noites p/2 pessoas ( embarque Santos) Televisor LED 42’

As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 03 anos - 12 trimestres, terão direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano, com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular

Invalidez permanente p/ Acidente (total /parcial) Titular

Invalidez permanente p/ Doença (total) Titular

Morte p/ q/ causa CĂ´njuge

Morte p/ q/ causa Filhos*

Invalidez permanente p/ doença Congênita Filhos**

6.000,00 AtÊ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 Auxílio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiårios do seguro receberão duas cestas-båsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.* * Filhos de atÊ 18 anos, limitado a quatro

** Desde que caracterizada em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.


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POLÍTICA OPERAÇÃO CUI BONO?

“Indícios suficientes” comprometem Temer Relatório da PF aponta envolvimento na suposta compra do silêncio do ex-presidente da Câmara ADRIANO MACHADO/REUTERS

São Paulo - Sem poder indiciar o presidente Michel Temer em inquérito sobre fraudes na Caixa Econômica Federal, a Polícia Federal (PF) atribuiu ao presidente “indícios suficientes” de ação na suposta compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ). Relatório da Operação Cui Bono?, que mira desvios na Caixa, dedica um capítulo somente para a suposta compra do silêncio de Cunha e do delator Lúcio Funaro pelo presidente Michel Temer. O emedebista é apenas citado, ele não está entre os indiciados porque detém foro privilegiado. O documento de conclusão do inquérito sobre fraudes no banco público indicia 16 pessoas, entre elas Cunha, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, Funaro e executivos dos grupos Bertin, Constantino - Henrique Constantino, dono da Gol -, Marfrig e J&F Segundo o relatório, no edifício probatório dos autos do inquérito 4483/STF, da Operação Patmos, foram verificados indícios suficientes de materialidade e autoria atribuível a Michel Temer, presidente da República, no delito previsto no artigo 2.º, inciso 1, da 12.850/13, por embaraçar investigação de infração penal praticada por organização criminosa. De acordo com o relatório, na medida em que incentivou a manutenção de pagamentos ilegítimos a Eduardo Cunha, pelo empresário Joesley Batista, ao tempo em que deixou de comunicar autoridades competentes de suposta corrupção de membros da Magistratura Federal e do Ministério Público Federal que lhe fora narrada pelo mesmo empresário. A PF se refere ao dia 7 de março, em que Temer foi gravado em encontro fora da agenda por Joesley. Na conversa, o delator narrou ao presidente a suposta ajuda financeira a Eduardo Cunha e a Lúcio Funaro com o fim de que não firmassem acordos de colaboração com as autoridades. Em delação premiada,

o executivo afirmou ter feito pagamentos de R$ 5 milhões após a prisão de Eduardo Cunha como saldo da propina de R$ 20 milhões pela relacionada à desoneração tributária do setor do frango. Também narrou pagamentos mensais de R$ 400 mil em benefício de Funaro. Ele relata que Temer tinha ciência disso. Ao ouvir de Joesley sobre os pagamentos, o presidente teria dito: “Tem que manter isso, viu?” Mala de dinheiro - O relatório cita ainda ação controlada da Polícia Federal em que a irmã do doleiro Lúcio Funaro é flagrada recebendo uma mala de dinheiro do delator Ricardo Saud, da J&F nos fundos de uma escola situada no complexo da JBS. Em delação premiada, o doleiro confirmou ter um pacto de silêncio com Joesley firmado quando a Operação Lava Jato começou a seguir o rastro de Eduardo Cunha. O pacto envolveria suposta assistência à sua família pela J&F. O presidente Michel Temer foi denunciado duas vezes pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Na segunda ‘flechada’ da PGR, o emedebista foi acusado de integrar o Quadrilhão do PMDB na Câmara - crime de organização criminosa. A acusação imputava a Temer também o crime de obstrução de Justiça relacionado à conversa que o presidente teve às escondidas no Palácio do Jaburu em 7 de março de 2017. As denúncias contra Michel Temer foram enterradas por votações da Câmara dos Deputados. . Defesas - A reportagem entrou em contato com a assessoria do Palácio do Planalto, mas ainda não obteve retorno. Em nota, o advogado Délio Lins e Silva Júnior, que defende Eduardo Cunha, disse que “por mais kafkaniano que possa parecer, embora a imprensa já tenha acesso ao relatório, os advogados ainda não tiveram esse privilégio e aguardam para eventual manifestação sobre

o documento”. O advogado Gamil Foppel, da defesa de Geddel Vieira Lima, não respondeu aos contatos da reportagem até a conclusão da reportagem. Já a Marfrig afirmou: “No dia 15 de maio de 2018, o empresário Marcos Molina dos Santos firmou com o Ministério Público Federal um termo de compromisso de reparação de eventuais danos relacionados às investigações da Operação Cui Bono. Não se trata de um acordo de colaboração ou de delação e não há admissão de qualquer culpa por parte do empresário, que mantém suas atividades empresariais inalteradas. O termo já foi homologado

judicialmente e hoje produz plenos efeitos. O relatório da Polícia Federal não altera a situação jurídica de Marcos Molina dos Santos”. A defesa do empresário Joesley Batista reafirma que ele é colaborador da Justiça e, como bem destacado no relatório apresentado pela Polícia Federal, sua colaboração foi essencial, “trazendo celeridade e eficácia a esta investigação criminal”, motivo pelo qual a autoridade policial sugeriu a concessão dos benefícios da colaboração premiada. Em nota, Henrique Constantino diz que “segue colaborando com as autoridades para o total esclarecimento dos fatos”. (AE)

Conversa fora da agenda com Temer foi gravada por Joesley

Propina de R$ 105 mi para Cunha e Geddel São Paulo - A Polícia Federal apontou em seu relatório final da Operação Cui Bono? indícios de que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) recebeu R$ 16 milhões em propina para influenciar a liberação de recursos da vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. No mesmo documento, o delegado Marlon Cajado também cita que o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) foi o destinatário de entregas de valores que somados alcançam R$ 89 milhões. Os pagamentos a Geddel e Cunha, segundo a PF, foram feitos por meio do corretor Lúcio Funaro, apontado como operador de propina do grupo político do MDB da Câmara. Os valores teriam sido pagos pelas empresas J&F Investimentos (acionista da JBS), pelo Grupo Marfrig, pelo Grupo Bertin e pelo ‘Grupo Constantino’, dono da Gol Linhas Aéreas. Deflagrada no dia 13 de janeiro de 2017, a Cui Bono? investigou irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa, durante o período em que foi comandada por Geddel, entre 2011 e 2013. A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de

telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha. Ao concluir a investigação, a PF indiciou 16 pessoas pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução de Justiça. No caso de Geddel, a PF mapeou todas as entregas de valores citadas em planilhas encontradas em um HD apreendido na casa da irmão de Funaro. O documento elenca entregas de valores em Salvador (BA). Para confirmar a veracidade, os investigadores levantaram informações sobre as viagens de Funaro até a capital baiana, os dados de uma empresa dona do hangar onde ele deixava seu avião particular e ligações telefônicas realizadas por ele nas datas das entregas. A conclusão da PF foi de que todas as informações prestadas por Funaro em seu acordo de colaboração sobre as entregas para Geddel foram confirmadas durante a apuração. “Desse modo, a hipótese criminal identificada é a de que Geddel Vieira Lima se utilizou da sistemática ilícita engendrada por Lúcio Funaro visando ocultação, dissimulação e distribuição de recursos de origem ilícita,

além de Gustavo Ferraz, com pessoa interposta, para recebimento de vantagens indevidas referentes às negociações ilícitas realizadas para influenciar operações de créditos junto à então vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa”, diz a PF em seu relatório. Um exemplo é a entrega de R$ 1 milhão registrado nas planilhas de Funaro. A PF descobriu que Funaro contratou na mesma data da entrega os serviços de “hangaragem” da empresa Aero Star Táxi Aéreo, no aeroporto de Salvador. Com os dados do voo, os investigadores descobriram que o avião de Funaro ficou apenas 30 minutos estacionado no local. “Esse curto período de parada, juntamente com os contextos apresentados, permitem inferir que o objetivo da viagem teria sido unicamente para a entrega de valores”, diz a PF. Além dos dados sobre a viagem, o delegado do caso também solicitou informações às operadoras de telefonia e mapeou as ligações dos celulares de Funaro e Geddel naquele dia. O cruzamento apontou que tanto o operador como o ex-ministro realizaram ligações nas proximidades do aeroporto no período em que o avião estava esta-

cionado no hangar da Aero Star Táxi Aéreo Repasses - Sobre o ex-presidente da Câmara, a PF diz ter encontrado o registro de 181 operações realizadas por Funaro que teriam como destinatário Cunha. O somatório dessas operações, diz o relatório, alcança o valor de R$ 89.5 milhões, entre os anos de 2011 e 2015. “A hipótese criminal identificada é de que Eduardo Cunha se utilizou da sistemática ilícita engendrada por Lucio Funaro visando a ocultação, dissimulação e distribuição de recursos de origem ilícita para recebimento de vantagens indevidas referentes às negociações ilícitas realizadas para influenciar operações de crédito junto à então vice-presidência de Pessoa Jurídica e a de Fundos de Governo e Loterias”. De acordo com os dados levantados pela PF, a maioria dos repasses se deu no ano de 2014, quando foram mapeadas 82 entregas de Funaro para Cunha e pessoas apontadas como seus operadores. “Ademais há que se ressaltar que 2014 foi ano eleitoral, o que, certamente, contribui para a maior distribuição de recursos ilícitos”, diz a PF. (AE)

GOVERNO DE MINAS

Metade dos pré-candidatos não confirmou vice

JOSÉ CRUZ/ABr

Entre as oito pré-candidaturas anunciadas para o governo de Minas Gerais, quatro ainda não definiram nomes dos vices. O atual governador, Fernando Pimentel (PT), o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) e o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) ainda estão em negociação para confirmar a composição de suas chapas. O MDB, que continua afirmando que terá candidatura própria, também não tem definição quanto ao possível vice. Nesta semana, Marcos Montes (PSD) foi anunciado vice na chapa de Antonio Anastasia (PSDB) e Paulo Brant (Novo) será o vice de Romeu Zema (Novo). Pimentel espera as negociações do PT em nível nacional para confirmar com quem comporá sua

chapa. “Temos discutido com vários partidos, dentro da lógica de ampla aliança nacional”, disse a presidente estadual do PT, Cida de Jesus. Uma das possibilidades é a indicação do empresário Josué Alencar, que se filiou ao PR. Lacerda está em uma situação semelhante. Cotado para ser candidato a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PDT), o pesebista afirma que espera a definição dos partidos que estarão na coligação em Minas Gerais. Caso a candidatura de Lacerda ao governo de Minas se confirme, o nome do deputado federal Jaime Martins (Pros) é cotado para ser vice. “O Jaime estará em nossa chapa majoritária, mas não falamos de posição”, declarou o ex-prefeito, que continua

negando que exista uma negociação entre PSB e PT para que ele apoie a candidatura à reeleição de Pimentel. Na última semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, teria dito a interlocutores que Lacerda e Josué Alencar seriam bons nomes para ser seu vice na disputa presidencial. Rodrigo Pacheco, presidente do DEM em Minas, afirmou que gostaria de ter uma mulher como vice. O deputado considera importante ter uma representação feminina na chapa e espera que o nome venha de alguns dos partidos que estão com negociação avançada para compor a coligação. PP, PEN, Avante, PTC e PMB têm conversas avançadas

com o pré-candidato. O MDB ainda não confirmou quem será o pré-candidato do partido ao governo. A sigla se divide entre três nomes para a disputa ao Palácio da Liberdade: o presidente da Assembleia Legislativa de Minas, Adalclever Lopes, o atual vice-governador do Estado, Antonio Andrade, e o deputado federal Leonardo Quintão. Na última segunda-feira (11), o deputado federal do PSD Marcos Montes, ligado à bancada ruralista e com representatividade no Triângulo Mineiro, foi anunciado como vice na chapa do tucano Anastasia. No mesmo dia, o Novo oficializou o economis- O deputado Marcos Montes compõe chapa com Anastasia ta Paulo Brant como vice de Romeu Zema. foram o Psol e a Rede. Dir- enquanto João Batista Mares Os primeiros partidos lene Marques (PSOL) terá Guia (Rede) terá como vice o que definiram os nomes como companheira de chapa empresário de Juiz de Fora dos pré-candidatos a vice a professora Sara Azevedo, Eduardo Lucas. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

GOVERNO

TCU aprova contas de Temer com alertas Com 24 ressalvas e 22 recomendações, Tribunal adverte para a deterioração fiscal nos últimos anos Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) fez quatro alertas, 24 ressalvas e 22 recomendações, ao se posicionar a favor da aprovação das contas do presidente da República, Michel Temer, no exercício de 2017. Em sessão realizada ontem, o tribunal enfatizou a deterioração fiscal do País nos últimos anos e projetaram uma possível paralisação da máquina pública nos próximos anos diante da dificuldade de cumprir o teto de gastos. O julgamento sobre as contas do governo é uma atribuição do Congresso Nacional, para onde o parecer do TCU será encaminhado. O ministro-relator, Vital do Rêgo, afirmou que a regra de ouro - segundo a qual o governo não pode contrair dívidas para pagar despesas correntes - “poderá não ser cumprida em 2018, ante a insuficiência prevista de R$ 182 bilhões, podendo alcançar R$ 307 bilhões em 2020”. “A trajetória de crescimento das despesas primárias obrigatórias da União, especialmente das despesas previdenciárias, em razão da limitação imposta pelo teto dos gastos trazido pela Emenda Constitucional 95/2016 (que instituiu o teto de gastos), e a manutenção do elevado patamar de renúncia fiscal comprimem a capacidade de investimento

do governo, o que dificulta a retomada do crescimento da economia”, afirmou o ministro relator, Vital do Rêgo. O teto de gasto foi cumprido à custa de redução de despesas discricionárias, ao longo do exercício, para compensar a elevação da despesa com pessoal, com pagamento referente a benefícios previdenciário e a aumentos salariais concedidos ao servidor público. No entanto, a projeção de ampliação nas despesas previdenciárias e de pessoal, nos próximos anos, segundo Vital do Rêgo, “comprometer, em última instância, e apenas para mencionar os exemplos mais críticos, os recursos destinados ao custeio da saúde, da educação e da segurança, além dos investimentos e do funcionamento da máquina pública”. A análise da equipe técnica do tribunal apontou que as despesas discricionárias teriam que ser reduzidas a zero até março de 2024, ou, no cenário mais otimista, até 2027, para que o teto de gastos definido pela Emenda Constitucional 95/2016 seja cumprido “Dito de outra forma, caso medidas estruturantes de equilíbrio fiscal não sejam efetivadas, em poucos anos os recursos seriam suficientes apenas para cobrir as despesas previdenciárias e de pessoal,

VALTER CAMPANATO / ABr

sobrevindo, como consequência, o shutdown da máquina pública”, disse o relator. O ministro destacou que, embora o resultado fiscal de 2017 tenha sido melhor do que o de 2016, percebe-se, quando se observam os gráficos, uma franca expansão no endividamento e uma deterioração do quadro fiscal do Brasil a partir de 2013, até quando havia uma situação superavitária. O déficit primário em 2017 foi de R$ 118,4 bilhões, uma melhora em relação aos R$ 159,5 bilhões do exercício de 2016. Renúncias - O tribunal mostrou uma preocupação também com as renúncias, que em 2017 chegaram a R$ 354,7 bilhões. Esse valor é a soma dos R$ 270 bilhões que se referem a benefícios tributários (gastos tributários), incluindo isenções tributárias e desonerações de folha de pagamento, e R$ 84 bilhões relativos a benefícios financeiros e creditícios, como Fies, Finame, programa “Minha casa, minha vida” e ao Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, entre outros. O tribunal, que já havia apontado uma série de problemas na semana passada em relação à concessão e o monitoramento dos benefícios, recomendou que os

Rêgo aponta risco de descumprimento da regra de ouro

ministérios do Planejamento, da Fazenda e a Casa Civil criem um grupo de trabalho para analisar essas renúncias, para que verifiquem se estão de acordo com leis como a da responsabilidade fiscal. Essa sugestão partiu do ministro Bruno Dantas e foi acolhida pelos demais, que também mostraram preocupação. Entre os problemas apontados pelo TCU estão a ausência de requisitos legais para concessão de benefícios tributários com renúncia de receitas, com descumprimento em vários casos da lei de responsabilidade fiscal, apon-

tando que é necessário fazer uma projeção de impacto orçamentário e indicar medidas de compensação tributária. Esse foi um dos quatro alertas emitidos pelo TCU. O ministro-relator, Vital do Rêgo, frisou que é preciso ter mais rigor na concessão e no monitoramento dos benefícios fiscais - o que foi tema de julgamento no TCU na semana passada. “Em 2017, tais benefícios alcançaram o montante de R$ 354 bilhões, correspondendo a 5,4% do PIB e a 30,7% da receita primária líquida. É dizer que o governo federal

deixa de arrecadar e gasta com incentivos quase um terço de sua arrecadação líquida”, disse o relator. “Se voltássemos ao patamar de renúncias de 2003 a 2008, seria suficiente para cobrir o déficit primário”, disse o relator Vital do Rêgo. O ministro Bruno Dantas disse que o país precisa rever “benefícios tributários concedidos indiscriminadamente sem qualquer acompanhamento e sem qualquer medição dos efeitos”. “É preciso que em algum momento apontemos para um ponto no futuro em que esses benefícios tributários e fiscais possam ser extintos e substituídos por formas mais republicanas de tratar dessa questão”, disse. Ele disse que a concessão de benefícios pode terminar significando uma “forma de fugir da transparência no orçamento”. O TCU também alertou ao Ministério da Fazenda que a Receita Federal se recusou a passar informações solicitadas. “Obstrução de trabalhos de auditoria financeira do TCU em suas demonstrações contábeis com a finalidade de trazer subsídios à apreciação das contas do presidente da República pode comprometer a emissão de opinião por parte desta Corte de Contas”, diz o acórdão. (AE)


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INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

Forno de Minas vai ampliar a produção em 40% até 2019 Empresa investe em obras de expansão na fábrica em Contagem THAÍNE BELISSA

A Forno de Minas vai expandir em até 40% sua produção nos próximos 18 meses. O crescimento será possível por meio das obras de ampliação das áreas de produção e de armazenamento de sua fábrica, localizada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o diretor comercial, Vicente Camiloti, a planta vai ganhar um novo prédio dedicado à produção, além da expansão de sua câmara frigorífica. A expectativa da empresa é faturar R$ 440 milhões em 2018, o que significa um crescimento de 28% em relação ao ano passado. Camiloti explica que as

obras de ampliação começaram há pouco tempo e a expectativa é que as novas áreas estejam em pleno funcionamento até o fim de 2019. Ele não revela o valor investido na expansão, mas destaca que a construção de um novo prédio dentro da planta deve aumentar em até 40% a produção dos diferentes itens que compõem o portfólio da Forno de Minas. Além disso, ele espera mais que triplicar a capacidade de armazenamento da câmara frigorífica. Atualmente a área tem 1.200 posições de armazenamento e a expectativa é que, com a expansão, elas cheguem a 4 mil. “Com essa ampliação da câmara frigo-

rífica não precisaremos mais usar área de armazenamento de terceiros. Já a expansão da nossa capacidade produtiva reforçará nossa estratégia de exportação”, destaca o diretor. Bons resultados - O executivo afirma que, apesar das crises econômica e política, que vêm assolando o País nos últimos anos, a Forno de Minas tem mantido bons resultados. Nos primeiros quatro meses deste ano, a indústria registrou aumento de 39,86% no volume produzido em relação ao mesmo período no ano passado. A média da produtividade da capacidade instalada da fábrica ultrapassou 87% no

período de janeiro a abril deste ano. “Esse resultado é justificado pelos constantes lançamentos de produtos, pelo crescimento orgânico do varejo e também pelo avanço da marca em novas frentes de vendas, principalmente no setor de food service”, afirma. De acordo com Camiloti, um dos produtos recentemente lançados que tem feito grande sucesso é a lasanha quatro queijos. Ele afirma que há outros itens previstos para este ano, mas não revela quais são. A expectativa da empresa é encerrar 2018 com um crescimento no faturamento de, pelo menos, 28%, batendo a marca de R$ 440 milhões. Camiloti destaca os bons resultados da empresa neste ano

BBSucos estima crescimento de 10% no faturamento

DANIELA MACIEL

Oferecer um produto inovador, capaz de atender o rigoroso mercado mineiro, era a obsessão da BBSucos, criada em 1997, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A indústria de sucos concentrados hoje é capaz de produzir 15 mil litros por mês, o que dá cerca de 500 mil copos (de 300 ml) prontos para o consumo, servidos mensalmente em cerca de 500 pontos de venda apenas na RMBH. A meta para o fim do ano é aumentar em 10% a produção e o faturamento na comparação com o ano passado, com foco ainda em Minas Gerais. Segundo o sócio e gerente da fábrica, André Braga, tudo começou com uma franquia de sucos concentrados, mas a necessidade e o desejo de oferecer um produto com mais qualidade levou a empresa a buscar uma parceria com a Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), que é a Fundação de Apoio à Universidade Federal de Viçosa (UFV), para a elaboração de um novo produto. “Quando o produto nos foi en-

tregue partimos para os testes de mercado e identificamos como nicho o mercado de fast food e hotéis em 2004. Tínhamos criado um produto inovador, que utilizava o extrato natural da fruta, adoçado com açúcar, com ótimo rendimento e que não exigia refrigeração mesmo depois de aberto. Desenvolvemos esse projeto e lançamos a marca My Fruit. Ao todo foram cinco anos de desenvolvimento, entre 2004 e 2009”, relembra Braga. A utilização do açúcar cristal inibe a necessidade do uso de conservantes e faz com que o produto possa ser guardado fora da geladeira mesmo depois de aberto. O objetivo é facilitar o armazenamento, já que o espaço para estoque é extremamente reduzido em boa parte dos estabelecimentos populares. Atualmente o suco é apresentado em embalagens de cinco litros e um litro. A diluição é feita na base de um para dez, ou seja, cada litro do produto concentrado rende dez litros do suco pronto para o consumo. A embalagem menor foi uma sugestão dos atendentes das lanchonetes. Depois, a embalagem

ALISSON J. SILVA

Empresa tem capacidade instalada de 15 mil litros de concentrados por mês

graduada foi sugestão de uma dona de casa que tinha dificuldade com a dosagem do concentrado. “As empresas que existiam naquela época trabalhavam com embalagens muito grandes, de dez e 20 litros. Pensamos que se maioria dos trabalhadores desses estabelecimentos é formada por mulheres, deveríamos ter um tamanho e peso mais apropriados – uma embalagem de dez litros pesa mais de 12 quilos – então fomos pioneiros em tamanhos menores. Depois, essas

mesmas atendentes começaram a nos requisitar uma embalagem que pudessem levar para casa e assim surgiu a garrafa de um litro e um novo nicho: os supermercados que distribuem o produto concentrado para o consumidor final”, explica o cofundador da BBSucos. Atualmente os 12 sabores (abacaxi, caju, goiaba, guaraná, laranja, limão, manga, maracujá, morango, pêssego, tangerina e uva) no tamanho um litro são encontrados na rede de atacarejo Villefort. O pro-

cesso de produção, realizado por 12 colaboradores, é garantido por fornecedores nacionais de polpa concentrada que são destinadas a diversos fins industriais que vão da indústria farmacêutica à produção de sucos. Atuação - Além do mercado mineiro, a empresa está representada no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Do outro lado, os planos de internacionalização já estão em andamento. A BBSucos participa do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), que qualifica empresas para seminários, rodadas com tradings e missões internacionais, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). “O processo de internacionalização é lento porque como trabalhamos com alimentos, existe uma legislação específica em cada país que exige uma série de certificações e adaptações. Em dois anos esperamos fazer nossas primeiras vendas internacionais”, afirma o gerente da fábrica da BBSucos.

SUPERMERCADO

Pão de Açúcar relança a marca Compre Bem São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA) vai reposicionar uma parte de sua rede de supermercados com o objetivo de atacar o crescimento de redes regionais. Em coletiva de imprensa, o presidente da companhia, Peter Estermann considerou que redes regionais apresentaram um importante crescimento, em especial nos anos de crise econômica no Brasil. “Vamos copiar o que eles (regionais) fazem bem e

vamos fazer um pouquinho melhor”, disse Estermann. O projeto piloto prevê a conversão de 20 lojas do Extra Supermercados na bandeira Compre Bem, que existiu no passado, mas será reposicionada. Essas 20 conversões devem ser feitas este ano. Pela frente, a companhia enxerga potencial para que pelo menos da metade das 187 lojas do Extra Supermercado sejam convertidas. O novo Compre Bem

Supermercados terá uma estrutura independente dentro do GPA, com um CNPJ separado. Com isso, o GPA passa a ter três unidades de negócios: o Multivarejo, com as marcas Extra e Pão de Açúcar, o Assaí, de “atacarejo”, e o Compre Bem. O atual presidente do Assaí, Belmiro Gomes, ficará a frente do Compre Bem. Ele destacou o aumento da penetração do formato de supermercados regionais

nas compras dos consumidores. Segundo dados da Nielsen citados pela companhia a penetração dos supermercados na compra das famílias saiu de 48% em 2016 para 52% em 2017. Já os “atacarejos” ficaram praticamente estáveis, saindo

de 51% para 52%. O objetivo do GPA ao tornar o Compre Bem uma estrutura independente é que o relacionamento com fornecedores seja específico para esse negócio. A companhia quer posicionar o novo Compre Bem no

mesmo patamar de redes regionais como Lopes, Savegnago e Nagumo. Ainda assim, segundo Estermann, o Compre Bem buscará ter indicadores de faturamento por metro quadrado superiores a média desses concorrentes. (AE)

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RECURSOS HUMANOS

Pesquisa aponta que executivos estão satisfeitos com suas equipes Foram consultados 250 profissionais no País DA REDAÇÃO

contratação, motivação e retenção desses funcionários estão entre as maiores prioridades dos gestores”, finaliza Mantovani. Para auxiliar empregadores na formação de um time de sucesso, a Robert Half conta com o e-book “criando uma equipe vendedora”, que está disponível para download gratuito no site da empresa. A seguir, os especialistas da empresa listam dez dicas para criar e gerenciar uma equipe de alto desempenho:

Formar e manter uma equipe de alto desempenho é um dos grandes desafios de gestores de diferentes organizações, e ter sucesso nessa missão não gera benefícios apenas para os negócios de uma corporação, mas também aumenta a retenção de funcionários e a atratividade de candidatos de talento. De acordo com pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half, 44% dos 250 executivos brasileiros entrevistados revelaram estar satisfeitos 1.Crie uma cultura positiva – com suas equipes, classificando Um ambiente de trabalho positivo, o desempenho do time como ex- aberto e transparente é essencial cepcionalmente alto ou acima da para produzir resultados e reter média, enquanto 48% consideram os maiores que sua equipe talentos. A está dentro da Os candidatos que possuem as comunicamédia e apenas qualificações e o conhecimento ção é funda2% disseram mental. Falar que seu time desejados têm muitas abertamente está abaixo do oportunidades de carreira e são sobre a visão esperado. e a estratégia disputados no mercado Quando quesda empresa, tionados sobre assim como as característicapacitar os funcionários, lhes percas mais importantes para que mitirá saber para onde a empresa cada membro da equipe possa contribuir para o sucesso da or- está indo e como podem ajudá-la ganização, as mais citadas foram a chegar lá. ética no trabalho/cumprimento 2. Aceite a diversidade – Prode metas (percepção de 31% dos mover um ambiente diversificado, entrevistados) e colaboração/união onde origens e pontos de vista da equipe (31%). “Habilidades individuais possam contribuir comportamentais são tão ou mais para uma discussão de negócios importantes quanto as técnicas. É mais ampla, ajudará a criar um possível treinar um profissional para que ele opere um determinado processo de tomada de decisões programa, porém é mais compli- mais equilibrado e um local de cado quando esse treinamento trabalho inclusivo. Aproveite os refere-se a orientá-lo sobre como pontos fortes individuais e adapte interagir com o grupo ou se mais seu estilo de liderança de acordo colaborativo”, comenta o diretor- com eles. -geral da Robert Half, Fernando 3. Defina as funções e responMantovani. “Os candidatos que possuem sabilidades – Assim como cada as qualificações e o conhecimento jogador de futebol ocupa uma desejados têm muitas oportunida- posição específica no campo, cada des de carreira e são disputados membro da equipe deve entender no mercado de trabalho, por isso a exatamente como sua função con-

Do total de consultados na pesquisa, 44% classificaram o desempenho de suas equipes como acima da média

tribui para os objetivos de negócios mais amplos. 4. Defina metas e objetivos – Trabalhar em equipe para definir metas e revisitá-las regularmente ajudará a desenvolver a colaboração, além de reforçar o compromisso da equipe com a empresa. Defina marcos e comemore o sucesso quando as metas forem atingidas. 5. Promova a confiança – Como cada membro da equipe contribui para a meta, é essencial que os jogadores confiem uns nos outros e na equipe como um todo. Um bom líder trabalha incansavelmente para promover essa confiança e, por sua vez, ganha a confiança dos jogadores em campo. 6. Gerencie conflitos – Lidar com conflitos de forma aberta e rápida fortalecerá a confiança e o espírito de equipe. Mesmo um problema pequeno pode se tornar uma crise grave se não for tratado adequadamente. Trabalhe com as pessoas para desenvolver uma solução em conjunto em vez de impor seu próprio remédio. 7. Recompense para reter – Embora a remuneração seja um motivador importante, muitos funcionários de hoje valorizam uma série de vantagens não financeiras, incluindo horário de trabalho flexível e benefícios. Dar os parabéns

ajuda muito. Seja liberal em relação aos elogios, compartilhe os sucessos e comemore com pessoas e equipes em toda a empresa. 8. Mantenha-os felizes – O segredo para uma equipe motivada e inspirada é manter as pessoas felizes em suas funções. Conheça seus funcionários; afinal, pesquisas mostram que eles são mais produtivos quando se sentem reconhecidos como indivíduos. Fique atento aos níveis de estresse. Quando a pressão de pesadas cargas de trabalho for sentida, pense em contratar funcionários adicionais para aliviar a carga. 9. Encontre o talento certo – Recrutar e reter os maiores talentos é essencial para a criação de equipes com alto desempenho. Como consequência, isso atrairá mais estrelas para a empresa. Priorizar o recrutamento como parte dos esforços de branding do empregador ajudará a garantir que o talento certo seja identificado e contratado. 10. Lidere pelo exemplo – Envolva, motive e atraia os membros da equipe. Um bom técnico coloca a visão e os valores principais da empresa em prática, definindo um modelo para os outros seguirem. Os líderes assumem a responsabilidade por suas ações, estabelecendo padrões elevados para si e para os outros.

IDEIAS

Juventude e integração em favor do empreendedorismo DINO BASTOS *

Neste ano em que completa 117 anos, a Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais deu início a um abrangente plano de desenvolvimento, chamado “ACMinas Viva!”. Desde sua elaboração, o Conselho Empresarial de Jovens - a ACMinas Jovem - foi convidado a participar desse movimento de mudanças estratégicas, que visa a inovar e renovar a relação da organização com seus associados. Renovar é também a palavra de ordem da ACMinas Jovem para este ano. Nossa intenção é trabalhar com muita dedicação, orgulho e foco, a partir de um alinhamento estreito com as metas da entidade-mãe. Ao ser escolhido como presidente do Conselho Jovem a partir de 2018, juntamente com um corpo renovado de diretores, decidimos dar prioridade a um conjunto de ações que vai ao encontro dessa reinvenção pretendida pela ACMinas como um todo. Portanto, a ACMinas Jovem continuará a se dedicar na busca por atender com qualidade aos anseios,

demandas e expectativas de nosso essas ações já estão acontecendo e corpo associativo. gerando resultados! Mas como reforçar a união entre os Em meados de março, realizamos associados e os membros voluntários um primeiro Jantar Palestra, que da diretoria do Conselho e, cada vez é o principal evento da ACMinas mais, aproximar o jovem empresário Jovem, em parceria com o Conselho da equipe e dos processos de decisão da da Mulher Empreendedora. RecenACMinas Jovem? Bem... Na prática, temente, em maio, tivemos uma não acredito que segunda edição deva haver essa do Jantar Palesdiferenciação. A A ACMinas Jovem continuará a tra, desta vez em partir de minha conjunto com e x p e r i ê n c i a se dedicar na busca por atender o Conselho da com qualidade aos anseios, como executiInovação, confirvo da área da mando o sucesso demandas e expectativas de comunicação, dessa integração nosso corpo associativo eu acredito na com outros conforça da inteselhos. gração e do enJá a partir gajamento das pessoas para que as deste mês de junho, aproveitado mudanças aconteçam de modo efetivo este ano de eleições, reinaugura o nas organizações. ACMinas Jovem Convida, com o Com isso em mente, nosso plane- objetivo de aproximar nossos asjamento para 2018 prevê a realização sociados do cenário político que de parcerias com outros conselhos da deverá permear o futuro próximo ACMinas, além de iniciativas para do nosso estado. Tendo os principais que os associados possam se envolver candidatos ao governo de Minas em debates relevantes, tanto para o como convidados, essas serão opormercado quanto também para a vida tunidades importantes para que os profissional e pessoal de cada um. E jovens empreendedores conheçam

as propostas e possam expor suas demandas. Um primeiro encontro, com a participação do candidato Romeu Zema (Partido Novo), já está agendado para o dia 25 de junho. Esse evento especial também inaugura mais uma parceria inédita, já que será realizado em colaboração com outras associações empresariais, como a Fiemg Jovem e o CDL Jovem. Esses são bons exemplos do tipo de integração que queremos fortalecer neste novo ciclo do Conselho Jovem. Honrando o convite feito a nós pela ACMinas, vamos continuar trabalhando com afinco para renovar ideias, potencializar benefícios e criar oportunidades de desenvolvimento e bons negócios para os nossos associados e para o avanço do mercado mineiro como um todo. * Vice-presidente da Partners Comunicação Integrada e atual presidente da ACMinas Jovem - Conselho Empresarial de Jovens da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais

INOVAÇÃO

Startup desenvolve uma plataforma para auxiliar a compra de Pneus DA REDAÇÃO

Há sempre uma grande dúvida quando chega a hora de trocar os pneus. Poucas pessoas sabem o produto certo para o seu veículo entre 150 marcas e mais de 70 mil ofertas disponíveis no mercado. Pensando nisso, foi criada a Pnex, startup que auxilia o motorista indicando o pneu ideal para cada situação, o que pode gerar uma economia de até 50%. Após realizarem uma pesquisa sobre os custos médios de uma manutenção veicular, os empresários Laurent Maubré e Fernando Cesar investiram cerca de R$ 1 milhão em tecnologia e desenvolveram um sistema buscador equipado com inteligência artificial. “Em média, a quantia mensal para manutenção de um veículo gira em torno de R$ 210. Só os pneus correspondem a 25% desse valor. São custos muito altos, isso sem contar taxas e combustíveis. Então decidimos desenvolver algo novo, que trouxesse facilidade e reduzisse custos aos usuários”, explica Fernando Cesar. O site é simples e com a busca o usuário poderá identificar diferentes valores entre os modelos e marcas. Considerando os carros populares, as variações de preço ficam entre 20% a 30%, podendo chegar até 50% em demais linhas automotivas, de acordo com dados da plataforma. Outra praticidade que o portal traz é o agendamento de montagem, alinhamento e balanceamento de rodas em diversos centros automotivos pelo país. “Em geral estes tipos de serviços não são agendados, e são realizados por ordem de chegada. Isso gera transtornos ao motorista. Decidimos deixar esse processo fácil e seguro”, afirma Laurent. O estado de São Paulo lidera ranking de regiões que mais compram, seguido por Rio de Janeiro e Paraná. Quanto ao serviço de manutenção, a média nacional gira em torno de R$ 180 reais, com variação aproximada de 20% entre os estados. Para os idealizadores da startup, o crescimento do setor automotivo aponta a necessidade de ferramentas direcionadas a ele. “O Brasil conta hoje com uma frota de 84 milhões de carros, motos e utilitários. Com a amplitude desse cenário, é clara a necessidade de trazer benefícios, pois não há mais espaço para se perder horas esperando nos centros automotivos”, conclui Laurent.


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NEGÓCIOS FRANCHISING

Sterna Café inaugura unidade na Capital Empreendimento da rede de cafeterias no bairro Estoril recebeu um investimento de R$ 400 mil DIVULGAÇÃO

JULIANA BAETA

Belo Horizonte recebeu na terça-feira (12) sua primeira unidade da Sterna Café, única rede de franquias de cafeterias homologada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Com opções de cafés do mundo inteiro e várias formas de extração que vão além do cafezinho, o produto da casa é um café mineiro. Nada mais natural, então, do que a rede firmar residência no Estado, depois de se consolidar em São Paulo com 22 lojas abertas e o total de 35 unidades considerados os contratos assinados e as lojas em obras. Para abrir sua primeira unidade na capital mineira o investimento foi em torno de R$ 400 mil, por se tratar de uma loja grande. Mas a rede oferece diversos modelos de negócios, incluindo o de quiosques e carrinhos, que demandam investimentos menores, a partir de R$ 99 mil. Além disso, as facilidades para o franqueado são muitas, como o financiamento por meio de parceiros e bancos privados, caso ele não possa utilizar recursos próprios. O retorno do investimento costuma chegar em 24 meses, e a média mensal de faturamento bruto por unidade é de R$ 70 mil. Com faturamento de R$ 10 milhões em toda a rede no ano passado, a projeção para este ano é de R$ 12 milhões. “Acredito que este crescimento se dá pelo nosso modelo de negócios, que utiliza diferentes formas de extração do café, que

conta com cafés do mundo todo, e isso faz com que as pessoas se interessem e queiram experimentar. Outro fator que impulsiona este crescimento são os novos franqueados, que estão vendo que o mercado de cafés está crescendo”, explica Deiverson Migliatti, que fundou a Sterna Café em 2015. Os principais produtos oferecidos nas lojas são o tradicional expresso, o ristretto, machiatto, cappuccino e o chocolate belga. Para preparar os cafés a rede utiliza métodos diferentes como a french press e o HarioV60. Além disso, uma vez por mês, a cafeteria oferece ao público uma opção inédita de grãos de diversos locais do mundo, como por exemplo, da África do Sul, Costa Rica, Etiópia, Panamá, entre outros. “Começamos por consolidar a rede por São Paulo, e a minha vontade em abrir fora de lá era Minas Gerais, porque o mineiro é um bom consumidor de café, ele entende de qualidade. Além disso, todo mês eu trago um café de alguma parte do mundo e isso instiga o consumidor experimentar cafés diferentes, novos sabores”, conclui Migliatti. Novas tecnologias - A partir do segundo semestre, a rede vai implantar em suas unidades algumas inovações que vão aliar a experiência de se tomar um café à praticidade de contar com a tecnologia para agilizar este processo. Por exemplo, será lançado um serviço em que o cliente poderá pedir

DIVULGAÇÃO

Unidade em BH é a primeira da rede em Minas Gerais

Deiverson Migliatti estima um faturamento de R$ 12 mi

o seu café, quando ainda estiver no carro, preso no trânsito, pelo aplicativo da marca ou pelo site. Também serão disponibilizas opções alternativas de pagamento do produto, como por QR Code. E as novidades não devem parar por aí. A rede tem a inovação como prioridade e, por isso, investe anualmente R$ 100 mil em tecnologia para deixar a empresa sempre atualizada neste setor.

dos mineiros apareceram. Acredito que até o fim de este ano, pelo menos mais uma unidade seja aberta em BH”, conta o fundador da marca, Deiverson Migliatti.

assumida pelas franqueadas e irmãs Adriana e Fernanda Melo está localizada no topo do Complexo Empresarial Paisagem, no bairro Estoril, e funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. Mas esta não deverá ser a única unidade na capital mineira por muito tempo. Até o fim do ano, a cidade deve ganhar uma nova cafeteria Sterna. “Já temos bastante candidatos a franqueados em Minas. Depois que ganhaExpansão - A unidade mos o prêmio de excelência recém-inaugurada em BH e da ABF, muitos interessa-

são de sacas de café e lona de caminhão, o que remete bem a essa coisa de viagem, de trazer cafés de todos os lugares, que é o nosso mote, assim como as prateleiras repletas de coisas que traSustentabilidade - O em- zemos de nossas viagens, presário também explica como os próprios cafés e que a identidade visual das algumas bebidas exóticas lojas tem uma pegada sus- que vem de outros países. tentável que é bem atraente Todo esse ambiente torna ao consumidor. “Usamos a experiência de consumo chapas de contêiner nas bem agradável para o clienparedes, nossas poltronas te”, finaliza.

Gigatron busca expansão BNDES e ABF lançam projeto para franquias em cidades do interior NACHO DOCE/REUTERS

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou nesta semana o Projeto Franquias, que vai ampliar o acesso do Cartão BNDES para o mercado de franquias no País. O cartão foi criado há 16 anos para apoiar as micro, pequenas e médias empresas, mas a penetração no setor de franquias é de apenas 15%. “Historicamente, o Cartão BNDES nunca era visto como uma opção para franquias. Quando a gente via o comportamento de franqueados no cartão, a gente começa a perceber que ele é esparso. E, dialogando com o setor, a gente se deu conta de que poderia criar um ambiente de negócios para franqueado, em que ele pudesse se identificar como comprador, entender as opções de compra dele dentro do portal”, explica o administrador do banco Yuri Mourão, que apresentou o projeto. Segundo ele, no ano passado o cartão ofereceu crédito rotativo total de R$ 2,6 bilhões. Mourão explica que, para ter acesso ao cartão, as empresas devem ter sede no Brasil e faturamento de até R$ 300 milhões, além de estar em dia com os tributos. Segundo ele, atualmente 60% das franquias do país poderiam estar usando o cartão, e com o projeto esse percentual pode chegar futuramente a 90%. “A partir desse diálogo, queremos também fornecer coisas que a ele [franqueado] nunca se viu comprando no cartão, como por exemplo,

Projeto do banco de fomento visa ampliar o acesso das franquias ao Cartão BNDES

uma proposta que a gente está aguardando a aprovação, de locação de máquinas e equipamentos. É uma atividade industrial brasileira de R$ 6 bilhões por ano, com 5 mil fornecedores, e que nós nunca apoiamos e a gente só foi descobrir isso depois do diálogo com os franqueadores. A ideia é explorar o potencial que verdadeiramente ele possui”, diz o administrador. Dentro do site do Cartão BNDES, foi aberto um ambiente para os franqueadores se cadastrarem e listarem os fornecedores, sem custos. “Isso vai facilitar para o franqueado e passa a ser um luxo para o fornecedor estar nessa lista”, diz Mourão, que incentivou as franquias a aderirem, também gratuitamente à automação das vendas pelo Cartão do BNDES, utilizando a API do banco, já que

57% das vendas do setor já é feita por e-commerce. Setor - O vice-presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), André Friedheim, ressaltou que o setor de franquias no País está em crescimento, com 7% no acumulado de 12 meses encerrando no primeiro trimestre de 2018, o que representa uma variação de R$ 154,426 bilhões para R$ 165,190 bilhões em faturamento. Para ele, a parceria com o BNDES vai impulsionar o mercado. “É um grande marco para o sistema de franquias, porque existe essa demanda natural tanto para o financiamento da operação na hora da implantação quanto para o dia a dia. O Cartão BNDES, que já é um instrumento que eles têm há 16 anos, agora a gente vai conseguir colocar isso

no mercado de franquias de uma maneira mais estruturada, através dos bancos repassadores. As taxas são as padronizadas do Cartão BNDES, mas que já é muito bom, porque muitos franqueados muitas vezes precisam de capital de giro pra fazer a operação acontecer e não tem acesso a esse financiamento”. Segundo os dados da ABF, existem hoje no País 147.657 unidades de franquias, de aproximadamente 2.800 marcas, que geram juntas 1.199.861 empregos e respondem por 2,4% do PIB do País. “O mercado de franquias continua crescendo, a nossa expectativa é que continue crescendo esse ano e com mais acesso ao crédito a tendência é que a gente consiga ter uma melhor a performance”, disse Friedheim. (ABr)

DA REDAÇÃO

Há algum tempo a interiorização de franquias vem se consolidando como uma forte tendência no Brasil. O mercado consumidor em cidades pequenas, que geralmente ânsia por novidades, possui um potencial de consumo muito positivo e vem despertando o interesse em muitas marcas. Como é o caso da Gigatron Franchising. A empresa especializada em software de gestão para pequeno e médio varejo e prestadores de serviços, possui 67 unidades por todo o Brasil. Dessas, 39% são localizadas em cidades pequenas - assim como a própria franqueadora que nasceu em Birigui, cidade do interior de São Paulo com pouco mais de 120 mil habitantes. A empresa de tecnologia, desde 2011, ano a ano estuda e traça seus planos de expansão de acordo com as tendências de mercado. Para 2018, a meta é atingir cidades de até 100 mil habitantes. “Enxergamos grandes oportunidades no interior por conta do número de novas empresas que estão sendo abertas”, afirma o diretor executivo da Gigatron, Marcelo Salomão. A percepção do empresário tem base. Os municípios menores têm despontado como modelos de desenvolvimento nos últimos anos, representando 10% de todas as riquezas produzidas no Brasil e reunindo 11% das empresas formais abertas em território brasileiro. Além disso, um estudo promovido no ano passado

pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostrou o intenso movimento de negócios que vem ocorrendo nessa localidade. A associação listou as 30 cidades brasileiras com o maior número de unidades e de marcas atuantes, dez já são pequenos municípios. Para Salomão, fatores como custo de ocupação baixo, grande potencial de consumo e saturação das capitais e grandes metrópoles, são impulsionadores que influenciam para essa realidade. Vantagens - Para esse público, a Gigatron ofertará uma condição especial. “No modelo atual de franquia (software) o franqueado tem um custo por software ativo, nesta nova ação, ele vai ter apenas a taxa operacional, tendo as licenças ilimitadas para serem implantadas”, explica. Atualmente são duas as modalidades de negócios da marca: home office e loja física. Para a primeira, o investimento inicial é de R$10.500 e lucro líquido mensal de R$ 3.500, já a segunda exige um investimento de R$ 13.900 e lucro de R$ 4 mil. A expectativa de avanço é otimista. Até dezembro a perspectiva é de que haja a abertura de 15 unidades em cidades do interior. “A gente acredita que os resultados serão satisfatórios porque além do número de empresas que estão abrindo e que já estão abertas no interior, há também o crescimento de pessoas querendo empreender na área de tecnologia em cidades menores”, finaliza o empresário.


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AGRONEGÓCIO

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EXPORTAÇÕES

Faturamento recua 4,9% de janeiro a maio Apesar do maior volume, a queda no preço da tonelada reduziu para US$ 3 bilhões o giro da agropecuária mineira GLADYSTON CARVALHO/EPAMIG/DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

As exportações do agronegócio de Minas Gerais retraíram 4,9% em faturamento ao longo dos primeiros cinco meses do ano e movimentaram US$ 3 bilhões. Entre janeiro e maio, a queda de 19,4% no valor das exportações de café afetou o desempenho estadual. Apesar do resultado negativo, alguns setores, como o de soja e produtos florestais, por exemplo, mantiveram os embarques em alta. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), nos primeiros cinco meses de 2018, Minas exportou 4 milhões de toneladas de produtos oriundos das atividades agrícola e pecuária. O volume ficou 8,9% maior que o embarcado em igual intervalo de 2017. Apesar do maior volume destinado ao mercado internacional, o preço da tonelada praticado no mercado externo ficou menor, o que também contribuiu para a queda de 4,9% verificada no faturamento, que encerrou os primeiros cinco meses em US$ 3 bilhões. Enquanto a cotação média paga pela tonelada de produtos agropecuários entre janeiro e maio de 2017 foi de US$ 881,17, em igual período do ano atual o valor recuou para US$ 769,34, queda de 12,69%. Com a queda no faturamento, a balança comercial do agronegócio encerrou os cinco primeiros meses de 2018 com superávit de US$ 2,8 bilhões, valor que retraiu 6,53% frente aos US$ 3 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano passado. No período, foi verificado aumento de 16,54% nas importações, que movimentaram US$ 268,6 milhões. Nesse intervalo, Minas

Gerais teve como principais países importadores a China, com participação de 24,2% e movimentando US$ 746,7 milhões, seguido pelos Estados Unidos (8,4% e faturamento de US$ 259,4 milhões), Alemanha (7,7% e faturamento de US$ 238,8), Itália (5,9% e US$ 183,6 milhões) e Japão (5,4% e movimentando US$ 183,6 milhões). Grãos - Dentre os produtos, foi verificada queda de 19,4% no faturamento gerado com os embarques de café, principal item da pauta exportadora do agronegócio mineiro e que corresponde a 38,5% dos embarques do setor. Ao todo, a comercialização do grão com o mercado externo movimentou US$ 1,18 bilhão. Ao longo dos primeiros cinco meses do ano foram exportadas 448,1 mil toneladas de café, variação negativa de 11,2%. Em relação aos preços da tonelada, foi observada queda de 9,27%, com a cotação média caindo de US$ 2.921 – valor praticado na média dos primeiros cinco meses de 2017 - para US$ 2.650 entre janeiro e maio de 2018. De acordo com o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, a expectativa é de que haja reação nos embarques do café. “Iniciamos a colheita da safra de café em abril e nossa expectativa é que ocorra maior embarque do grão nos próximos meses, o que contribuirá para a recuperação das exportações do setor agropecuário. O desempenho dos embarques de café também foi afetado pela paralisação dos caminhoneiros, que impediu o transporte de produtos”. Outro produto importante, a soja, apresentou resultados positivos. No

A cafeicultura, que responde por 38,5% dos embarques da agropecuária, apurou queda de 19,4%

complexo soja os embarques movimentaram US$ 827 milhões, alta de 32,5%. Já em volume, a elevação foi de 27,4% com a destinação de 2 milhões de toneladas de produtos da soja ao mercado externo. O complexo soja responde por 26,8% das exportações do agronegócio. As exportações de soja em grão somaram US$ 742,8 milhões, incremento de 32,1%. O volume embarcado ficou 26,2% superior e encerrou o período em 1,86 milhão de toneladas. As negociações de farelo cresceram 32,9% em faturamento, chegando a US$ 81,1 milhões, e 42,4% em volume, com 145,9 mil toneladas. Foram destinadas ao mercado internacional

3,8 mil toneladas de óleo de soja, volume 270% maior, o que elevou em 270% o faturamento, encerrando o período em US$ 2,9 mil. “O café e a soja foram os produtos mais exportados nos primeiros cinco meses do ano. Observamos que a participação da soja cresceu em relação ao ano passado. Em 2017, as exportações do complexo soja representaram 13,9% do volume total e, neste ano, já responde por 26,8%”, disse Albanez. Produtos florestais - Outro item que apresentou alta em faturamento foram os produtos florestais. A receita movimentada está 34,3% maior e somou US$ 332,9

milhões. Ao todo, foram destinados ao mercado internacional 511 mil toneladas, queda de 7,5%. Sucroalcooleiro - Com a desvalorização dos preços do açúcar no mercado internacional, os embarques do complexo sucroalcooleiro estão em queda. Entre janeiro e maio de 2018, as exportações do setor somaram US$ 271,5 milhões, recuo de 19,7%. O volume embarcado permaneceu praticamente estável, com pequena variação positiva de apenas 0,9% e 810 mil toneladas destinadas ao mercado internacional. O preço da tonelada caiu de US$ 421,4 para US$ 335,1, desvalorização de 20,4%.

No grupo de carnes, receita encolheu 19,6% Nos primeiros cinco meses do ano, foi verificada queda de 19,6% no faturamento das exportações do grupo de carnes, que somou US$ 313 milhões. Entre janeiro e maio os embarques somaram 139,6 mil toneladas, queda de 9,7%. O grupo é responsável por 10,1% das exportações do agronegócio de Minas. Dentre os produtos do grupo das carnes, destaque para a carne bovina, cujo faturamento das exportações chegou a US$ 211 milhões, aumento de 3,2%. Em volume, foi verificada elevação de 51,5%, com o embarque de 78,1 mil toneladas. Ao contrário da carne bovina, as exportações de frango recuaram expressivos 43,2% com faturamento de US$ 77,6 milhões. Ao todo, foram destinados ao mercado externo 50,2 mil toneladas, volume 40,9% menor. Queda também nos resultados da carne suína. A movimentação financeira retraiu 21,6%, somando US$ 12,9 milhões. O volume embarcado caiu 10,4% e encerrou os primeiros cinco meses em 7 mil toneladas. “O setor de carnes de frango e suínos vem enfrentado perdas com os embargos e, em maio, a situação foi agravada pela greve dos caminhoneiros. As entregas e embarques foram comprometidos e os reflexos também serão sentidos ao longo dos próximos meses, uma vez que houve mortandade nas granjas, que vai impactar na oferta. É uma situação complicada que precisa ser acompanhada de perto”, explicou o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez. (MV)

FRETES RODOVIÁRIOS

CNA alega inconstitucionalidade e protocola ação contra tabelamento Brasília - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou na última terça-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação contra o tabelamento dos preços mínimos dos fretes rodoviários aplicados pelo governo. “Buscamos o diálogo e nos colocamos à disposição para o debate em busca de uma solução que não fosse o tabelamento obrigatório. Mas o produtor rural começou a ser muito afetado e está com dificuldades de escoar sua produção e sem transportar nada devido a esse impasse. Por isso, não nos restou alternativa”, disse o chefe da Assessoria Jurídica da CNA, Rudy Maia Ferraz. Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), a CNA pede a suspensão da eficácia da Medida Provisória 832, editada pelo Executivo há duas semanas. Na avaliação da entidade,

Setor de grãos critica preço mínimo São Paulo - Entidades do setor brasileiro de grãos afirmaram ontem que não estão negociando com órgãos do governo ou com caminhoneiros sobre o estabelecimento de fretes mínimos para cargas

o tabelamento é inconstitu- CNA encaminhou ofício ao cional por ferir os princípios presidente Michel Temer da livre concorrência e da pedindo a suspensão da livre iniciativa. aplicação da tabela. (Com “Nossa posição sempre informações da CNA). foi contra o tabelamento DELFINO MATTOS/DIVULGAÇÃO por entender que é um retrocesso e fere o livre comércio”, completou Rudy. Na sua avaliação, a tabela deve ser usada apenas como referência e não em caráter impositivo. O tabelamento poderá aumentar o custo de transporte para o setor agropecuário em até 152% e também tem trazido insegurança jurídica e prejuízo para as exportações. Como muitos contratos de comercialização da safra 2018/2019 já foram fechados, o produtor arcaria sozinho com essa elevação de custos do frete. “Não podemos tornar uma tabela obrigatória fazendo com que o produtor assuma única e exclusivamente esse ônus”, justifica Rudy. Na semana passada, a Medida pode elevar custo da agropecuária em até 152%

a granel, reforçando que a medida poderia impactar as exportações nacionais. O documento é assinado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra) e Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que respondem por quase todo o volume de milho, soja e farelo comercializados no Brasil. “Há grande preocupação entre as empresas representadas com a volta à normalidade do escoamento de grãos e, por esta razão, as entidades têm procurado dialogar... As conversações se restringem exclusivamente a questionar, no âmbito administrativo, as medidas governamentais e não tratam de negociações sobre os preços mínimos”, destacaram as entidades. Enquanto as discussões prosseguem, integrantes do mercado relatam dificuldades para negociar a produção de grãos. Corretores citam que os negócios estão praticamente

parados, com parte dos agentes evitando fechar acordos sem a garantia de transporte. O tabelamento de fretes foi uma das medidas tomadas pelo governo para acabar com protestos de caminhoneiros no mês passado, que afetaram a economia do País. Segundo as associações, “a solução para os problemas de remuneração dos motoristas autônomos não será resolvida impondo, sobre os embarcadores, um tabelamento de preços”. Até o momento, Abiove e Anec já recorreram a meios legais contra o tabelamento de fretes, alegando que «não há espaço em nossa democracia ou na Constituição» para tabelamento de fretes. “A imposição de tabelamento de preços de frete vai acabar com o sistema de financiamento, fixação de preço e comercialização que permitiu ao Brasil ser o maior produtor de soja e o terceiro maior produtor de milho do mundo”, afirmaram. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BUREAU DE CRÉDITO

Quod vai iniciar operações com estimativas de 100 mi de pessoas Instituição vai concorrer com grandes gestoras, como Serasa e SPC São Paulo - O Quod, bureau de crédito controlado pelos maiores bancos do Brasil, deve iniciar suas operações até o fim do ano com uma base estimada em cerca de 100 milhões de pessoas, o que deve lhe garantir uma vantagem em relação aos concorrentes, disseram executivos à Reuters. Controlado por Itaú Unibanco, Santander Brasil, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, o Quod vai concorrer com gestoras de crédito como Serasa Experian, Boa Vista SCPC e SPC Brasil. “A base robusta de dados é, sem dúvida, um diferencial”, afirmou o presidente-executivo da companhia, Rodrigo Abreu, durante o Ciab, congresso anual de tecnologia do setor bancário. Além da base própria de dados, o Quod deve iniciar as operações em um cenário em que o chamado Cadastro Positivo estará operando em sua potencialidade. Criado em 2013, o Cadastro Positivo, tido como um fator para derrubar as altas taxas de juros oferecidas por bancos, jamais deslanchou. Para especialistas, o principal entrave para o sistema que avalia o histórico de crédito do potencial tomador é o seu atual modelo de adesão, que ainda hoje depende de aprovação prévia do interessado em tomar crédito, o chamado “opt in”. Mas caso a Câmara dos Deputados aprove um projeto que está na pauta, a lógica será invertida e todos os correntistas de bancos vão entrar de imediato na base de dados, a menos que se manifestem em contrário, o “opt out”. Com a mudança, os analistas entendem que o Cadastro Positivo finalmente

MARCOS SANTOS / USP OMAGENS

Com acesso a ampla base de correntistas, empresa espera reduzir juros para clientes de menor risco

deve ter volume suficiente de dados para funcionar adequadamente. Como o Quod já terá acesso à base de correntistas dos cinco maiores bancos do País, responsáveis por cerca de 90% dos ativos do sistema financeiro nacional, a empresa inicia suas operações com bastante vantagem em relação às rivais. LexisNexis - O sistema do Quod será administrado pelo grupo norte-americano de tecnologia LexisNexis, que já opera bureaus de crédito nos Estados Unidos. O modelo prevê acesso de bancos ao histórico de financiamento de potenciais tomadores de empréstimos, o que lhes permite oferecer juro menor aos clientes de menor risco. Segundo o presidente-executivo global da LexisNexis, Rick Trainor, a entrada em vigor do Cadastro Positivo em condições semelhantes aos de mercados nos quais a

companhia já opera, como os Estados Unidos e o México, pode fazer o País ampliar a proporção de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), ao mesmo tempo em que as taxas médias de inadimplência recuam. “Nos países em que o cadastro positivo funciona, mesmo em emergentes, a proporção do crédito é muito maior”, destacou Trainor. Pelas contas da LexisNexis, o índice médio de inadimplência acima de 90 dias é de 1,7% nos Estados Unidos e de 2,2% no México. Segundo dados mais recentes do Banco Central, o índice no Brasil era de 4,7% em abril. O lançamento do Quod, que deve começar a operar até o fim de 2018, acontece em meio à multiplicação no País das fintechs, plataformas independentes que têm crescido ofertando crédito e outros produtos e serviços financeiros mais baratos do que o setor bancário tradicional.

Na semana passada, o presidente do portal de finanças pessoais GuiaBolso, Thiago Alvarez, disse à Reuters que só sua unidade de empréstimos, Just, deve originar cerca de R$ 1 bilhão em 2019. Informação otimizada - Com o Quod, além de terem uma central de dados própria, os bancos terão maior capacidade de aplicar inteligência às informações de seus próprios clientes. Segundo Trainor, além dos próprios bancos, o Quod também vai oferecer seus serviços para varejistas, fornecedores e vários outros setores da economia que oferecem produtos para receber pagamentos posteriormente, seja para pessoas ou para empresas de pequeno porte. “Há todo um universo de possibilidades de criar novos produtos e oferta de mais crédito quando há acesso a melhores informações de risco”, disse Trainor. (Reuters)

FINTECH

Nubank começa oferta de conta a público geral São Paulo - A empresa brasileira de tecnologia financeira Nubank anunciou ontem que começou a oferecer contas bancárias digitais para pessoas que não fazem parte de sua atual base de clientes de cartões de crédito, aumentando a concorrência com os bancos tradicionais. O Nubank abriu contas digitais para 1,5 milhão de clientes, durante um período de testes limitado a uma parcela de seus 4 milhões de detentores de cartões de crédito, disse o presidente-executivo, David Velez, à Reuters. Mais conhecido por seu cartão de crédito roxo sem taxas, o Nubank lançou contas bancárias digitais em outubro de 2017 como parte de um plano para oferecer uma gama mais ampla de produtos financeiros. Expansão - A base inicial de 1,5 milhão de clientes significa que o Nubank já é maior do que os maiores bancos puramente digitais

NUBANK / DIVULGAÇÃO

Empresa, que vem ganhando mercado, já contabiliza 1,5 milhão de clientes de contas digitais

do Brasil, como o Banco Inter SA, o Banco Agiplan e o Banco Original. Mas ainda está muito atrás dos dois maiores bancos tradicionais privados do Brasil, o Banco Bradesco e o Itaú Unibanco, que têm mais de 20 milhões de clientes cada. O Nubank é um provedor de serviços de pagamento, não um banco, portanto,

suas contas oferecem uma gama menor de serviços do que um banco tradicional, mas têm a vantagem de ser gratuitas. Os serviços incluem transferências, pagamento de contas e poupança. Velez disse que o Nubank lançará mais produtos financeiros nos próximos meses, sem especificar os tipos de produtos. Contas bancá-

rias digitais têm um papel de liderança na atração de clientes, disse ele. Devido a rigorosas verificações de crédito, a emissão de cartões de crédito é negada a muitos brasileiros, limitando o alcance do Nubank. O Nubank já levantou US$ 330 milhões em seis rodadas de financiamento destinadas à expansão. (Reuters)

MERCADO FINANCEIRO

Dólar registra pequeno avanço, após anúncio do Fed; Ibovespa tem queda São Paulo - O dólar fechou ontem com pequena elevação ante o real, com a atuação intensa do Banco Central (BC) brasileiro no mercado aliviando a pressão, após o Federal Reserve, banco central norte-americano, indicar que elevará os juros mais vezes neste ano, movimento que tende a afetar o fluxo de capital global. O dólar avançou 0,17%, a R$ 3,7137 na venda, depois de bater R$ 3,7391 na máxima do dia. O dólar futuro tinha leve queda de cerca de 0,15%. “As projeções em onde as taxas (dos Estados Unidos) terminarão em 2020 não mudaram. Assim, as previsões indicam ritmo mais forte de aperto”, escreveu o analista da gestora CIBC Capital Markets, Royce Mendes. Como amplamente esperado, o Fed elevou a taxa de juros pela segunda vez neste ano, para o intervalo entre 1,75% e 2% ao ano, e indicou que vê outras duas altas ainda neste ano. Antes, o mercado estava dividido entre três ou quatro altas de juros pelo Fed neste ano ao todo, em meio a sinais de melhor desempenho econômico que os Estados Unidos têm dado. Taxas mais altas têm potencial para atrair à maior economia do mundo recursos aplicados em outras praças financeiras. A ação do BC brasileiro ajudou a segurar altas mais agressivas no câmbio. Logo após o Fed, a autoridade anunciou seu terceiro leilão do dia de swap cambial tradicional -equivalente à venda futura de dólares injetando apenas na sessão US$ 4,5 bilhões.

Essa atuação, somada à perda de força do dólar ante outras divisas no exterior, foi fundamental para conter a valorização da moeda no mercado doméstico. Na semana passada, o BC informou que injetaria US$ 20 bilhões até o final desta semana por meio de novos swaps cambiais para dar liquidez ao mercado. Desse total, já colocou US$ 13 bilhões no sistema. Especialistas consultados pela Reuters avaliaram que o BC deve concluir essa forte atuação no mercado de câmbio amanhã e manter apenas a rolagem dos swaps, mas com a advertência de que manterá uma atuação discricionária. O efeito surpresa, acreditam, pode ajudar a conter o ímpeto de alta da moeda norte-americana. O BC vendeu ainda a oferta integral de até 8.800 swaps cambiais tradicionais para rolagem, já somando US$ 3,960 bilhões do total de US$ 8,762 bilhões que vence em julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, fará rolagem integral. Bolsa - O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) terminou ontem em queda, fechando o pregão em baixa de 0,87%, com 72.122 pontos. As ações de empresas de grande porte começaram o dia oscilando em alta, mas registraram recuo no final do pregão, com os papéis das Petrobras caindo 1,81%. Na contramão, as ações da Eletrobras fecharam o pregão em alta, influenciadas pelo anúncio do leilão de distribuidoras da estatal, previsto para sexta-feira (15), com os papéis preferenciais subindo 4,17%. (Reuters/ ABr)

FOCO É FOMENTO

Presidente do BNDES descarta concorrência com bancos privados São Paulo - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, disse ontem que o banco de fomento não tem a intenção de concorrer com os bancos privados. “Não é papel do banco de desenvolvimento competir com o mercado bancário e financeiro. Pelo contrário, a função do BNDES é desenvolver o mercado”, destacou Dyogo Oliveira, ao participar de um seminário sobre empreendedorismo promovido pelo Santander, na sede do banco na capital paulista. Investimentos - Após discursar no evento, o presidente do BNDES afirmou a jornalistas que as incertezas eleitorais contribuem para adiar decisões de investimen-

to, mas, ainda assim, ele reafirmou a previsão do banco de liberar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões em financiamentos neste ano. A despeito da redução de 20% dos desembolsos entre janeiro e maio - o que, observou, reflete a demanda fraca do ano passado -, Dyogo Oliveira destacou que as consultas, porta de entrada nos financiamentos do BNDES, cresceram 11%, ao passo que as aprovações de crédito avançaram 5% em igual período, o que indica uma melhora nos desembolsos. Ele reforçou que o BNDES deve anunciar em breve o alongamento de seus prazos de financiamento. Também classificou como factível a meta do banco de vender R$ 10 bilhões em participações da BNDESPar em 2018. (AE)





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LEGISLAÇÃO GUILHERME BERGAMINI / ALMG

TRIBUTOS

Arrecadação estadual tem crescimento real de 8,3% Recolhimento até maio somou R$ 26 bi LEONARDO FRANCIA

Os cofres do governo de Minas Gerais recolheram R$ 4,686 bilhões em maio, 4,9% menos do que em abril (R$ 4,924 bilhões). Em contrapartida, na comparação com a arrecadação de igual mês de 2017, quando o valor recolhido foi de R$ 4,273 bilhões, houve um crescimento de 9,6%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). No acumulado do ano até maio, a arrecadação estadual totalizou R$ 26,402 bilhões contra R$ 24,069 bilhões, aumento de 9,6%. Descontada a inflação oficial do País nos cinco primeiros meses deste ano - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, que foi 1,33%, o crescimento real foi de 8,3%. Somente com a receita tributária, Minas arrecadou R$ 25,188 bilhões de janeiro a maio, com uma alta real (descontado o IPCA do período) de 8,8% em relação aos R$ 22,874 bilhões registrados em iguais meses de 2017. A arrecadação de tributos respondeu por 95,4% do total recolhido no Estado nos cinco primeiros meses deste ano. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o mais relevante para cofres estaduais, somou R$ 19,420 bilhões entre janeiro e maio contra R$ 18,500 bilhões nos mesmos meses de 2017, com elevação real de 3,6%. O ICMS representou 73,5% da arrecada-

ção total do Estado nos primeiros cinco meses de 2018. A arrecadação de ICMS por produto mostrou, mais uma vez, que o recolhimento do imposto pelo segmento de combustíveis e lubrificantes foi o maior no acumulado do ano até maio, com R$ 4,382 bilhões. Em seguida, o comércio gerou arrecadação de R$ 3,715 bilhões no intervalo em ICMS no Estado e a energia elétrica, de R$ 2,495 bilhões. IPVA - Com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a arrecadação chegou a R$ 4,268 bilhões até maio, com aumento real de 8,7% na comparação com a receita do imposto em idênticos meses de 2017 (R$ 3,877 bilhões). O IPVA respondeu por 16,1% do recolhimento total do Estado entre janeiro e maio. Conforme já divulgado pelo governo de Minas, a projeção é de arrecadar R$ 5,235 bilhões com o IPVA neste ano. O valor arrecadado com o imposto até maio já representa 81,5% do montante lançado para 2018. Se o valor for confirmado, representará um crescimento nominal de 13,4% sobre o montante recolhido em 2017 (R$ 4,613 bilhões). A cobrança de débitos referentes à dívida ativa de Minas Gerais rendeu R$ 205,1 milhões de janeiro a maio, com um acréscimo real de 8,9% na comparação com os R$ 186 milhões recolhidos nos mesmos meses do ano passado.

O segmento de combustíveis e lubrificantes gerou ICMS no valor de R$ 4,382 bilhões de janeiro a maio

CONTAS INATIVAS

Saques no PIS/Pasep são liberados Brasília - O presidente Michel Temer sancionou ontem a lei e assinou o decreto que regulamentam os saques das contas inativas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), para todas as pessoas que tenham direito ao benefício. O pagamento das cotas deve injetar R$ 39,5 bilhões na economia. O impacto potencial no Produto Interno Bruto (PIB) é na ordem de 0,55 ponto percentual. Tem direito ao saque servidores públicos e pessoas que trabalharam com carteira assinada de 1971, quando o PIS/Pasep foi criado, até 1988. Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Reajuste - A partir da próxima segunda-feira (18) até o dia 28

de setembro, qualquer pessoa titular de conta do PIS/Pasep ou seu herdeiro podem sacar os recursos. Quem puder aguardar para resgatar o dinheiro a partir de agosto, poderá sacar uma quantia maior, pois o reajuste dos valores nas contas para o exercício 2017/2018 será feito em julho. No exercício passado, o reajuste foi de 8%. O Projeto de Lei de Conversão 8/2018, decorrente da Medida Provisória (MP) 813/2017, que permitiu os saques, foi aprovado pelo Senado, no dia 28 de maio. Desde a criação do PIS/Pasep, em 1971, o saque total só podia ser feito quando o trabalhador completasse 70 anos, se aposentasse, tivesse doença grave ou invalidez ou fosse herdeiro de titular da conta. No segundo semestre do ano passado, o governo já tinha enviado ao Congresso duas MPs reduzindo a idade para o saque a partir de 60 anos, sem alterar as demais hipóteses de acesso a esses recursos. O público total beneficiado pela medida é de 28,7 milhões de pessoas e, dessas, cerca de 3,6 milhões já fizeram o saque

até maios de 2018. Do total dos recursos, R$ 5 bilhões já foram resgatados pelos cotistas e R$ 34,3 bilhões ficarão disponíveis para serem sacados no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Para saber se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sites www.caixa.gov. br/cotaspis e www.bb.com.br/ pasep. Nos próximos dias, o Ministério do Planejamento detalhará os cronogramas de saques. Aqueles que tiverem conta-corrente na Caixa ou no BB terão o depósito feito automaticamente a partir de 8 de agosto. Os demais cotistas poderão fazer os saques diretamente nas agências da Caixa e BB ou solicitar a transferência sem ônus para outros bancos. Quem trabalhou na iniciativa privada terá de sacar o dinheiro na Caixa. Para quem era servidor público, o saque será no BB. Já os demais trabalhadores precisarão ir pessoalmente até uma agência. O valor da cota de cada trabalhador vai depender de quanto ele ganhava na época, pois o depósito da empresa era proporcional ao salário do empregado. (ABr)

CONSUMIDOR

FISCALIZAÇÃO

Teto em reajuste de plano de saúde

Diretora do Serpro desmente a venda de dados pessoais de brasileiros pelo órgão

Brasília - Liminar concedida pelo juiz da 22ª Vara Cível Federal de São Paulo José Henrique Prescendo estabelece que reajuste de planos de saúde individuais poderão ser de, no máximo, de 5,72% no período 2018-2019. A decisão foi dada em resposta a uma ação civil pública proposta pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e ocorre às vésperas de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgar o porcentual de reajuste. A expectativa era de que o aumento concedido pela agência fosse em torno de 10%. Atualmente, cerca de 9,1 milhões de pessoas têm contrato de planos de saúde individuais. Na decisão, o juiz fixou temporariamente o reajuste no índice de inflação do setor de saúde e cuidados pessoas do Índice de Preços do Consumidor (IPC). Entre as justificativas para a medida, está a falta de clareza na metodologia usada pela ANS para determinar os porcentuais de reajuste. “A situação não pode subsistir, já que lesiona todos os consumidores de planos individuais que, inclusive, frequentemente ingressam com ações judiciais para discutir valores. Há que se encontrar uma solução para isso”, afirmou o juiz. Na liminar, o juiz diz ainda que a ANS não estaria realizando de forma satisfatória o interesse dos consumidores e ponderou ser indispensável um equilíbrio entre o índice de reajuste autorizado de planos de saúde e o índice de aumento salarial de várias categorias profissionais. Em nota, a ANS disse não ter

sido notificada da decisão, mas adiantou que irá tomar todas as medidas em defesa das deliberações técnicas da reguladora. Para o professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e conselheiro do Idec, Mário Scheffer, a liminar pode significar um precedente importante na discussão das fórmulas do reajuste. “Certamente isso trará luz para discussão. Não apenas dos planos individuais, mas, numa outra etapa, de planos coletivos. Hoje usuários estão totalmente desprotegidos quando se trata de reajuste, seja de planos coletivos ou planos por adesão”, avaliou. Atualmente, 38,3 milhões de pessoas têm planos coletivos. Proposta em maio, a ação do Idec solicitava a suspensão do reajuste de contratos individuais de planos de saúde para o período 2018-2019. O instituto citava como base o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a política de aumento de preços dos planos. A auditoria apontou haver falhas, falta de transparência e de mecanismos para conter abusos na metodologia usada pela ANS para determinar o porcentual máximo de planos individuais. O Idec havia anos questionava a metodologia usada pela ANS para fazer o cálculo do reajuste de planos individuais, diz Scheffer. A fórmula tem como ponto de partida a média do aumento de mensalidade em planos coletivos com mais de 30 integrantes. Falhas - O relatório do TCU, no entanto, identificou uma série de

falhas nesse sistema. Entre eles, o uso, a partir de 2009, de um fator moderador, batizado de “impacto de fatores exógenos”, sobre a média do reajuste de planos coletivos. O argumento para o uso desse fator era o rol de procedimentos mínimos, uma lista fixada pela ANS com diagnósticos e tratamentos que operadoras são obrigadas a ofertar a seus clientes. Essa relação é atualizada de forma periódica. A justificativa da inclusão desse fator era de que novas técnicas gerariam custos para o setor. Mas para o Idec isso representaria uma dupla cobrança, uma vez que o impacto do rol já é assimilado nas mensalidades de planos coletivos, usada como base para o cálculo dos planos individuais. Em seu voto, o ministro do TCU Benjamin Zymler afirmou que “se os planos individuais são reajustados, grosso modo, pela média ponderada dos reajustes aplicados sobre os planos coletivos - os quais, naturalmente, já consideram os efeitos de eventual atualização do rol de procedimentos e eventos -, acrescer a essa média o impacto da atualização do rol significa, a princípio, computá-lo duas vezes.” Além do fator, o TCU questiona o fato de as informações prestadas pelas operadoras de saúde não serem checadas pela ANS. Na ação civil pública, o Idec pedia que, além da suspensão do reajuste, fosse estabelecida uma metodologia para o cálculo do aumento das mensalidades, até que uma solução fosse encontrada. (AE)

Brasília - A diretora-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Maria da Glória Guimarães dos Santos, negou ontem a venda de dados pessoais de brasileiros pelo órgão. Em audiência pública da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado, ela informou que o Serpro cede dados à Receita Federal, em processo monitorado e controlado por certificação digital. Segundo ela, é o site da Receita que oferece as buscas, por meio do CPF do cidadão. A disponibilização é feita apenas quando autorizada pelo órgão gestor do Serpro. É esse grupo, explicou ainda, que define as informações a serem cedidas, a forma de acesso, as entidades que podem formalizar contrato com o Serpro e a finalidade de uso dessas informações. A diretora admitiu que, por ser empresa, o Serpro formaliza contratos para a manutenção de sua estrutura, mas ressaltou que essa conduta é legal, prevista na lei que criou o órgão (Lei 5.615/1970). Desde o início do ano, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) investiga o site Consulta Pública, que já foi tirado do ar. O site disponibilizava informações pessoais de brasileiros. De acordo com o inquérito, o que chamou a atenção do Ministério Público foi o nível

de atualização dos dados e a forma como eles estavam organizados, que levantou a suspeita de que a base de dados era da administração pública. A investigação de três meses constatou que dados como nome completo, inscrição no CPF, data de nascimento, sexo, título de eleitor, nome da mãe, endereço completo e situação da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) podiam ser levantados. Segundo o promotor de Justiça e coordenador da Comissão de Proteção de Dados Pessoais do MPDFT, Frederico Meinberg Ceroy, as informações oferecidas chamavam a atenção por nunca terem sido vistas em outros portais. A suspeita é de que os dados estavam sendo comercializados por até R$ 273 mil. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal. Ceroy, que também participou da audiência pública, destacou que o governo precisa de informações confiáveis e de qualidade para oferecer políticas públicas eficientes e comparou os dados ao sangue humano. “Quando esses dados começam a sair do “corpo do Estado”, há uma “hemorragia”, que vai enfraquecer o Estado e a sociedade. Eu entendo a importância do Serpro, mas precisamos julgar e entender procedimentos e analisar se eles são os mais adequados”, ponderou. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2018

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Encontro de Finanças O Instituto Brasileiro de Finanças (Ibef-MG) promove no próximo dia 20 o “Encontro de Finanças”. O convidado é o diretor de Tesouraria da localiza Rent a Car, Antônio Hyodo, que vai falar sobre o novo papel do gestor financeiro de tesouraria. O evento será realizado na rua Santa Rita Durão, 1.143, bairro Funcionários, em Belo Horizonte. Antônio Hyodo é formado em Administração de Empresas, com MBA em Finanças. Atuou por 15 anos no sistema bancário, em empresas como o Lloyds Bank, The Bank of Tokyo e The Bank of Boston. Nos últimos 22 anos, está à frente da Tesouraria da Localiza Rent a Car. O evento marca também o lançamento do livro Gestão de Riscos no Mercado Financeiro. Organizado pela professora Virgínia Izabel, da Fundação Dom Cabral, e Juliano Pinheiro, o livro tem a participação de diversos autores.

Ouro Preto oferece a partir de hoje sua 13ª Mostra de Cinema DA REDAÇÃO

A 13ª edição da Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP) será aberta hoje, às 20h30, no Cine Vila Rica, como o principal evento audiovisual brasileiro a tratar simultaneamente de Patrimônio, Educação e História. Com a presença de cineastas, pesquisadores, restauradores, professores, críticos, jornalistas, estudantes e espectadores dos mais variados perfis, a mostra segue na cidade histórica mineira até o dia 18 (segunda-feira), com vasta programação gratuita de filmes, seminário, exposição, shows musicais, lançamentos de livros e rodas de conversa. Será um ano especial para Ouro Preto, que celebra, em 2018, 80 anos de tombamento como Patrimônio Mundial da Humanidade. A abertura, na noite de hoje, vai apresentar o tema geral da mostra neste ano: Fronteiras do Patrimônio Audiovisual em

Diálogo com a História, Educação e as Artes. Com criação e direção de Chico de Paula e Grazi Medrado e trilha ao vivo de Barulhista, a cerimônia apresentará as temáticas do evento e ainda prestará homenagem à atriz Maria Gladys, que receberá o Troféu Vila Rica, em tributo à sua trajetória. Serão exibidos o curta-metragem Maria Gladys, uma Atriz Brasileira (Norma Bengell, 1980) – que, com apenas uma cópia 35mm em acervo, foi digitalizado em DCP pela organização do evento; e o longa Sem Essa, Aranha (Rogério Sganzerla, 1970), que traz a atriz em um de seus papéis mais marcantes. Figura ícone do cinema brasileiro desde os anos 1970, Gladys vai participar do festival e relembrar sua prolífica carreira. Ao longo da programação, o público ainda assistirá à atriz na tela nas exibições de Vida, de Paula Gaitán (2008), e da pré-estreia de Quebranto, de

José Sette. Ela também participa de uma roda de conversa amanhã, ao meio-dia, no Centro de Convenções. Espaços - Até o dia 18, toda a programação da mostra é gratuita e vai ocupar o Cine Vila-Rica, a Praça Tiradentes (com o Cine Praça), o Centro de Artes e Convenções e o Sesc Cine Lounge Show. Nesta edição, serão exibidos 134 filmes (15 longas, seis médias e 113 curtas-metragens), vindos de 12 estados brasileiros (BA, CE, ES, GO, MG, RJ, SP, PB, PE, PR, RS, SC) e três países (EUA, Espanha e França), distribuídos nas mostras Contemporânea, Preservação, Homenagem, Histórica, Educação, Sessão Especial, Mostrinha e Cine-Escola. No seminário, acontecem o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: X Fórum da Rede Kino. O eixo central da Temática

Histórica será a “Vanguarda tropical: Cinema e Outras Artes”, com curadoria de Francis Vogner dos Reis e Lila Foster.A programação vai apresentar e discutir um rico movimento da cultura cinematográfica brasileira, que se desenvolveu em um momento obscuro da vida política e social do País – o regime militar e a implantação do Ato Institucional Número 5 (AI-5) em 1968. No contexto da época, entre os anos 1960 e 1980, músicos, artistas plásticos e escritores se aventuraram na criação de imagens e sons de maneiras singulares e completamente fora dos padrões e do mercado audiovisual. Sem compromissos comerciais e com o sentimento maior de extrapolação expressiva, nomes como Jorge Mautner, Hélio Oiticica, Sérgio Ricardo, Torquato Neto e tantos mais pegaram em câmeras e fizeram filmes até hoje únicos e surpreendentes. DIVULGAÇÃO

Shoppings na Copa Nesta semana, o Brasil entra em campo em busca do hexacampeonato e os shoppings Del Rey, Estação BH e Sete Lagoas não vão ficar de fora da torcida. Por isso, em dias de jogos da seleção brasileira, os empreendimentos funcionarão com horário diferenciado nessa primeira fase. Domingo (17), é a estreia do Brasil, às 15h, e as lojas e quiosques do Del Rey e Estação BH ficarão fechadas durante todo o dia. O cinema, a praça de alimentação, as drogarias, as operações de lazer e eventos encerrarão as atividades 30 minutos antes do início da partida e reabrirão 30 minutos após o seu término. No Shopping Sete Lagoas, Lojas e quiosques ficam abertos entre 17h30 e 20h. A praça de alimentação e lazer funcionam das 11h às 14h30 e retomam após as 17h30.

CULTURA LU GONTIJO/DIVULGAÇÃO

(No local) Onde: Underground Black Pub Lançamento - O livro “A Turma da (Avenida Itaú, 540, Dom Cabral, Belo Savassi... que virou nome de bairro”, Horizonte) do escritor e jornalista Jorge Fernando dos Santos, publicado pela Quixote+Do Concerto Editoras e Livrarias Associadas, conta a história dos jovens que “agitaram” o Música erudita - O Duo Helen Isolani bairro Funcionários, em Belo Horizonte, e Sérgio Aversa tem como ponto de entre as décadas de 1940 e 1960, e que partida o gosto pela música erudita, ajudaram a firmar o nome Savassi, refe- tanto nas canções de câmara como rente à antiga padaria em frente à qual nas árias de óperas, e a versatilidade eles se reuniam. estilística que essa linguagem musical Quando: Dia 19, às 19h30 oferece desde as sonoridades, os ritmos, Quanto: Entrada Gratuita as histórias, interpretações, poesias e Onde: Academia Mineira de Letras o contexto nas quais elas se inserem. (Rua da Bahia, 1.466, Lourdes, Belo Quando: Dia 23, às 20h30 Horizonte) Quanto: R$ 30 (Inteira) R$ 15 (Meia) Onde: Espaço de Cultura e Arte Rota do Blues (ECA) (Rua Odilon Braga, 1.190, Mangabeiras, Belo Horizonte) Shows - Na próxima edição, o projeto “Rota do Blues” recebe o músico Tadeu Franco norte-americano Lorenzo Thompson, acompanhado pelos mineiros Bruno Show - Uma noite musical de baMarques, Christian Weber, Walner Lucas ladas, romantismo e samba. Essa é a e pelo paulista Leo Uoya. O show de abertura será do cantor e compositor proposta do show intimista do cantor e Jhay, um baiano tocado pelas artes. O compositor mineiro Tadeu Franco, que se som é carregado de influências que vão apresenta no projeto Música Itinerante, com show intimista, que traz canções da MPB ao blues. novas e que marcaram a carreira de 35 Quando: Dia 22, às 22h Quanto: R$ 20 (Antecipado) e R$ 25 anos. No palco, acompanhado do seu Livro

violão, o músico pretende mostrar um repertório com a riqueza, a poesia e a grandeza da música brasileira. Quando: Dia 21 de junho, às 20h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte)

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