diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.633 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2018
Siderurgia mineira perde espaço para o Rio de Janeiro
Restaurantes lucraram mais com o Dia dos Namorados A data movimentou os restaurantes de Belo Horizonte. O mesmo não aconteceu com o comércio na Capital. Empresários à frente dos estabelecimentos relataram aumento no fluxo de até cinco vezes na última terça-feira – 12 de junho – em relação a um dia de semana comum. Pág. 7
Minas conta com nove unidades, contra cinco do estado fluminense Apesar de Minas Gerais sediar um número considerável de siderúrgicas nacionais e internacionais, o Estado tem perdido espaço para o Rio de Janeiro na produção de aço nos últimos anos. Dados do Instituto Aço Brasil (Aço Brasil) revelam que o perfil da indústria siderúrgica nacional vem mudando e que Minas, que liderava a produção desde 1967, no ano passado perdeu o primeiro lugar para o estado fluminense. A produção brasileira de aço em 2017 chegou a 34,3 milhões de toneladas. Minas Gerais foi responsável por 30,84% deste total, o equivalente a 10,57 milhões de toneladas. Já o Rio de Janeiro, por 30,85% ou 10,58 milhões de toneladas. A produtividade das companhias instaladas no estado vizinho está maior e indica que nem mesmo a vocação do Estado, com uma das maiores reservas de minério de ferro do Brasil, tem sido suficiente para manter a competitividade. Pág. 3
DIVULGAÇÃO
Fed aumenta os juros pela segunda vez neste ano O Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevou a taxa dos Fed funds em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 1,75% e 2,0%. A decisão de ontem foi unânime e marca a segunda elevação no ano de 2018. A taxa de desconto também foi elevada em 0,25 ponto percentual, para 2,50%. Pág. 8 O movimento de aproximação da produção siderúrgica do Rio à de Minas vem ocorrendo desde 2012
Café prejudica a balança do agronegócio de MG
Helibras aposta na prestação de serviços DIVULGAÇÃO
As exportações do agronegócio em Minas Gerais retraíram 4,9% em faturamento ao longo dos primeiros cinco meses do ano e movimentaram US$ 3 bilhões. Até maio, a queda de 19,4% no valor das exportações de café afetou o desempenho. Apesar do resultado negativo, alguns setores, como o de soja e produtos florestais, por exemplo, mantiveram os embarques em alta. Minas exportou 4 milhões de toneladas de produtos oriundos das atividades agrícola e pecuária. O volume ficou 8,9% maior que o embarcado em igual intervalo de 2017. Pág. 14
Forno de Minas investe para ampliar a produção A Forno de Minas vai expandir em até 40% sua produção nos próximos 18 meses. O crescimento será possível por meio das obras de ampliação das áreas de produção e de armazenamento de sua fábrica localizada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o diretor comercial, Vicente Camiloti, a planta vai ganhar um novo prédio dedicado à produção, além da expansão de sua câmara frigorífica. A área tem 1.200 posições de armazenamento. A expectativa é que com a expansão elas cheguem a 4 mil. Pág. 11 DIVULGAÇÃO
A expectativa da empresa é faturar R$ 440 milhões Dólar - dia 13
Euro - dia 13
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,7150 Venda: R$ 3,7155
4,3650
A planta de Itajubá tem parte da produção voltada para fabricação do modelo militar H-XBR
EDITORIAL
OPINIÃO
É de causar espanto que, diante de tantas e tão graves dificuldades, com desigualdades que se avolumam, políticos continuem se mostrando desconectados da realidade, patrocinando aventuras que reproduzem, ampliam e ajudam a perpetuar alguns de nossos piores males. E sejam também capazes de justificar sua atitude, caso da elevação do teto salarial dos servidores públicos de São Paulo de R$ 21 mil para R$ 30 mil, como destinada exclusivamente a fortalecer carreiras no serviço público, evitar a evasão e, como se não bastasse, também a combater a demagogia. Na realidade e na prática, recursos públicos estão sendo drenados de áreas essenciais, de investimentos já inadiáveis, exclusivamente para bancar privilégios das castas mais elevadas do funcionalismo. “Insensibilidade além do limite”, pág. 2 BOVESPA
TR (dia 14): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,3668
Poupança (dia 14): ............ 0,3715%
+0,62
Turismo
Ouro - dia 13
IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,22%
Compra: R$ 3,6800 Venda: R$ 3,8630
Nova York (onça-troy): US$ 1.301,30
IPCA-Ipead (Abril): ............. 0,19%
-2,98
R$ 158,00
IGP-M (Maio): ........................... 1,38%
07/06
Ptax (BC) Compra: R$ 3,7048 Venda: R$ 3,7054
BM&F (g):
Desde 2013 ampliando os negócios no segmento de serviços e reforçando essa estratégia a partir de 2017, hoje a área já responde por 37% a 38% da receita da Helicópteros do Brasil (Helibras), com planta em Itajubá (Sul de Minas). A projeção é que o segmento alcance uma participação de 50% do faturamento da empresa dentro de até cinco anos. Além dos negócios no segmento de serviços, o mercado de óleo & gás offshore nacional parece mostrar sinais de recuperação depois de alguns anos estagnado já que seu principal player, a Petrobras, esteve envolvida em escândalos de corrupção e corte de investimentos. Pág. 4
-1,23 -0,87 08/06 11/06
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13/06
O alcance do foro privilegiado e a “indústria” da corrupção instalada e arraigada no País, com nefastos efeitos na política e na administração pública. A correlação desses temas está justamente no fato de que a busca pela proteção concedida pelo foro liga-se basicamente a envolvidos em corrupção, raramente a delito político ou administrativo, escopo do foro por prerrogativa de função. Sabidamente, a maior parte dos atos de corrupção vem das empresas, das grandes e organizadas corporações que tomaram de assalto o estado brasileiro, evidentemente, com a conivência e associação a maus políticos, desonestos gestores públicos e dirigentes de estatais e organismos governamentais. (Luiz Carlos Borges da Silveira), pág. 2