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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.635 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018 CHARLES SILVA DUARTE
BDMG reduz juros de capital de giro para MPEs Comércio lidera volume de financiamentos O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) reduziu mais uma vez as taxas de juros para o capital de giro direcionado para as micro e pequenas empresas. Os recursos podem ser investidos na compra de máquinas e equipamentos, reposição de estoque e reformas, entre outros. Entre as linhas que sofreram redução de juros está a Capital de Giro BDMG, com taxa a partir de 1,36% ao mês e prazo de até 48 meses para quitar o financiamento. Anteriormente, a taxa da linha era 1,48% ao
mês. Outras linhas com redução de taxas foram: o Empreendedoras de Minas, para MPEs lideradas por mulheres, com taxa a partir de 1,20% ao mês e até 51 meses para pagar (anteriormente a taxa era 1,32%); o Geraminas Social, com juros a partir de 1,27% ao mês e prazo de até 51 meses (a taxa anterior era de 1,39%); e o Minas Criativa, para o fomento da economia da cultura e do conhecimento, com taxa a partir de 1,33% ao mês e até 48 meses para pagar (antes a taxa era de 1,43%). Pág. 3
Cerca de R$ 6 bilhões em dívidas poderão ser renegociadas
Os empréstimos para capital de giro para MPEs passaram a ter taxas a partir de 1,27%
Mais de 93.500 microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas (MPEs) de Minas Gerais vão poder renegociar junto à Receita Federal as dívidas com o governo, com redução expressiva de juros e multas. No total, de acordo com dados atuali-
zados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), elas devem mais de R$ 5,7 bilhões. Em abril, a Lei Complementar 162/18 foi promulgada e publicada com o objetivo de facilitar a quitação dessas contas. Pág. 19
Uberlândia próxima à universalização do saneamento
OPINIÃO No cenário de retomada do crescimento econômico, o País precisará, mais do que nunca, de investimentos em geração e distribuição de energia. E a maior empresa do setor está de mãos atadas por falta de capitalização, já que as escolhas equivocadas que destruíram o setor energético também ocorreram na política fiscal e resultaram em crise fiscal e incapacidade de realização de investimentos vultosos em infraestrutura. Os argumentos contra a privatização advêm, principalmente, de grupos ligados a movimentos sindicais que querem preservar seus empregos nas empresas estatais e de partidos políticos incomodados com a possibilidade de perder a chance de indicar aliados para cargos em grandes empresas. (Leide Albergoni), pág. 2
VALTER DE PAULA
EDITORIAL Segundo os dados divulgados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, entre os anos de 1996 e 2015 os recursos públicos destinados à segurança pública tiveram aumento expressivo. Descontada a inflação, esse aumento chegou aos 162%, mas, segundo a mesma fonte, não foram aplicados de maneira eficiente, visto que não contribuíram para conter o avanço da criminalidade. No mesmo período os registros de homicídios cresceram 49% e a taxa de assassinatos por grupo de 100 mil habitantes, 14%. A secretaria não quantifica o volume de recursos destinados à segurança pública, considerados os investimentos federais, estaduais e municipais, mas com suas conclusões reforça a ideia de que na esfera pública gasta-se muito e gasta-se mal. “O alto custo da criminalidade, pág. 2” Dólar - dia 15
Euro - dia 15
Comercial
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Compra: R$ 3,7311 Venda: R$ 3,7316
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Estação de Captação e Tratamento Capim Branco terá capacidade de atender até 1,5 mi de pessoas DIVULGAÇÃO
Mercado de alimentação fora do lar na Capital reage Depois de três anos e meio de estagnação, o setor de alimentação fora do lar começa a reagir em Belo Horizonte. A perspectiva da Abrasel-MG é que o mercado de restaurantes na Capital cresça 10% em 2018, na comparação com o ano passado. Pág. 11
Lei deve estimular a regulamentação de queijarias
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Poupança (dia 18): ............ 0,3715%
Turismo
Ouro - dia 15
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Nova York (onça-troy): US$ 1.278,50
IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,22%
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Ptax (BC) Compra: R$ 3,7732 Venda: R$ 3,7738
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A cidade é a única de Minas Gerais a figurar na edição 2018 do ranking Universalização do Saneamento Básico da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária Ambiental (Abes) entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. A segunda maior cidade do Estado integra a categoria Rumo à Universalização, destinada àquelas que atingiram mais de 489 pontos dentro dos índices de saneamento avaliados pelo estudo. O destaque se deve, entre outros fatores, aos investimentos contínuos realizados pelo Departamento de Água e Esgoto. Ao todo, foram aportados mais de R$ 385 milhões no sistema de abastecimento e esgotamento sanitário desde 2005. Pág. 5
Queijo Minas recebe sinal verde para ganhar o território brasileiro Foi sancionada a lei que vai facilitar a venda de produtos artesanais de origem animal, como o Queijo Minas Artesanal e embutidos, em todo o território nacional. Com a lei, o controle dos produtos passa a ser feito pelos órgãos estaduais de defesa sanitária. Na atual legislação, a comercialização interestadual só é permitida com o Selo de Inspeção Federal (SIF), o que exclui os pequenos produtores. Pág. 14
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018
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OPINIÃO A descotização da Eletrobras LEIDE ALBERGONI * A maior empresa de geração e distribuição de energia elétrica do País, a Eletrobras, amarga prejuízos nos últimos anos em função da política energética conduzida pelo governo Dilma a partir de 2012 e da gestão deficiente realizada por indicados políticos, nem sempre tecnicamente competentes. O setor energético representa um gargalo ao crescimento econômico, tendo em vista que mesmo nos anos de crise corre-se o risco de racionamento de energia. A população arcou com as bandeiras tarifárias resultantes da falta de investimento no setor devido à falta de atratividade de retorno e da estratégia de produção energética baseada em usinas térmicas. Um dos gestores de uma companhia elétrica justificou o risco de racionamento pela intensificação do uso de produtos eletrônicos, resultando no aumento da demanda por energia. Tal gestor provavelmente não entendeu que um dos impactos econômicos do desenvolvimento econômico é o aumento do consumo energético. Ou seja, por escolhas equivocadas da política energética, os brasileiros estão fadados a viver à luz de velas.
No cenário de retomada do crescimento econômico, o País precisará, mais do que nunca, de investimentos em geração e distribuição de energia. E a maior empresa do setor está de mãos atadas por falta de capitalização, já que as escolhas equivocadas que destruíram o setor energético também ocorreram na política fiscal e resultaram em crise fiscal e incapacidade de realização de investimentos vultosos em infraestrutura. Os argumentos contra a privatização advêm, principalmente, de grupos ligados a movimentos sindicais que querem preservar seus empregos nas empresas estatais e de partidos políticos incomodados com a possibilidade de perder a chance de indicar aliados para cargos em grandes empresas. Os resultados das indicações políticas são conhecidos: a confiança baseia-se na capacidade do indicado em contribuir para os esquemas de desvios - e não em competências de gestão. A privatização da Eletrobras pode ser motivada, neste momento, pela necessidade de fazer caixa para cobrir o déficit fiscal. Mas as razões para a privatização vão muito além: capitalizar a empresa para ampliar os investimentos em mais geração e distribuição, profis-
sionalizar a gestão e reduzir a influência política sobre as indicações e, consequentemente, a oportunidade de esquemas de desvios. Uma gestão realizada por profissionais experientes no setor e com competência para produzir bons resultados terá impactos para os consumidores, que deixarão de arcar com os custos da falta de investimentos, mas também para o governo, que terá aumento de arrecadação e de participação nos resultados. Participação nos resultados? Ora, mas a Eletrobras não está sendo privatizada? Parcialmente. Atualmente, o governo possui 63% de participação acionária na empresa, juntamente com o BNDES. A proposta é uma descotização, reduzindo a participação acionária para 50%. Ou seja, o risco da perda de influência política é limitado e o regime de contratação de funcionários permanece o mesmo. Ainda assim, causa paixões de grupos contrários à privatização, simplesmente por viés ideológico. * Economista, professora da Universidade Positivo (UP) e autora do livro Introdução à Economia – Aplicações no Cotidiano
Lavar as mãos... CESAR VANUCCI * “A saúde anda doente.” (Raul Canal, advogado) O desvario que rola solto por aí, no atacado e no varejo, produz reações de comportamento bastante bizarras. Face ao mesmo assunto, envolvendo crucial questão de saúde, há quem lave as mãos, pra fugir de aborrecimentos e há quem, inconsequentemente, crie problemas simplesmente não lavando as mãos. A história de hoje fala disso. Amiga de muitos anos, professora com opulenta bagagem profissional, encaminha-me recorte de artigo publicado meses atrás em “O Tempo”, assinado por Raul Canal, advogado, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética. As revelações contidas no comentário em tela enquadram-se na lista, a perder de vista, das absurdidades rotineiramente praticadas nesse mundo de Deus em que o tinhoso costuma fincar seus enclaves, como uma sonora demonstração dos incontornáveis “defeitos de fabricação do ser humano”, segundo a própria professora. O autor proclama, alto e bom som, sem vacilações, com todas as letras, que os “hospitais brasileiros matam mais que nossas rodovias”. Assevera, deixando-nos simplesmente estupefatos, que os chamados “eventos adversos”, decorrentes de mortes hospitalares ocorridas em “condições adquiridas secundárias à assistência”, são um baita problema de saúde pública, de insuspeitado conhecimento por parte da sociedade. Lembrando que o trânsito brasileiro, “com rodovias em péssimas condições de conservação, aliado à imprudência dos motoristas e à idade avançada das frotas”, é o que mais mata no mundo, chegando ao recorde mundial (2011, 65 mil mortes), afiança que 19 por cento dos pacientes internados no Brasil são vitimados por algum “evento adverso”. Mais: 6 por cento vão a óbito. Em miúdos: nas internações anuais, que chegam a 19 milhões, 3,6 milhões de pacientes são envolvidos nalgum “evento adverso” e 220 mil perdem a vida em função disso. O número corresponde a 5,2 vezes dos quantitativos fatais do trânsito e a 3,6 vezes das mortes provocadas pela violência urbana. Ora, veja, pois! O impacto das declarações do dirigente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética sobe, agora, de tom. Cem mil mortes acontecem, cada ano, em dependências hospitalares, devido apenasmente a infecções que, pelo menos em 70 por cento dos casos, poderiam ser evitadas. Como? – pergunta-se. A resposta é nocauteante. Com o mero cuidado de... “lavar as mãos”. As estarrecedoras informações se alongam. Vejam só o que vem na sequência. “Em números crus,
concluímos que 6.812 hospitais se envolvem no quíntuplo de óbitos que ocorrem com 85 milhões de automóveis em 1,76 milhão de quilômetros de rodovias mal conservadas. Recente estudo da UFMG, sob coordenação do professor Renato Camargo Souto, publicado no “Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar do Brasil”, aponta que, a cada 3 minutos, morrem 5 brasileiros vítimas de eventos adversos. Esse número fica atrás apenas das mortes causadas por doenças cardiorrelacionadas (349.652) e é superior às mortes provocadas por câncer (209.780), sendo, por conseguinte, a segunda causa de mortes no Brasil”. Noutro trecho do trabalho é esclarecido que os “eventos adversos”, além de óbitos, contemplam também morbidades graves, sequelas motoras e neurológicas, danos estéticos, psíquicos e sofrimentos morais. A situação brasileira, neste particular, salienta-se ainda, não difere muito da situação detectada noutros países, o que robustece a tese de que o comportamento antissocial das pessoas possui, numa perspectiva geral, abrangência universal. No mundo todo, em 421 milhões de internações hospitalares por ano, os tais “eventos adversos”, que compreendem além da infecção hospitalar, erros de medicação e de diagnóstico (muitas vezes igualmente fatais), alcançam a impressionante cifra de 42,7 milhões. Nos Estados Unidos, tal qual no Brasil, os “eventos” constituem a terceira causa de morte (400 mil anuais). Ficam nas estatísticas abaixo das doenças cardiorrelacionadas (614 mil casos) e do câncer (591 mil). Como se enfatiza no trabalho, a saúde anda doente. Muito doente. “Nossos hospitais são hoje, talvez, o ambiente mais inóspito em que o doente possa permanecer”. Faz todo sentido admitir, no arremate deste papo, que a história narrada configura verdadeira tragédia. Trata-se de uma constatação a mais dos tormentos impostos à humanidade pelo estilo de vida egoístico, de gélido utilitarismo, despojado de fraternidade, que rege de maneira geral as relações comunitárias. Sentimo-nos todos fragilizados, vulneráveis, ao dar-nos conta de que os setores competentes, os órgãos fiscalizadores e operadores do sistema de saúde se limitam, face à situação denunciada, a fazer aquilo que, valendo-nos de uma metáfora, deveriam forçar fosse normalmente feito nas dependências onde se realizam os atendimentos assistenciais de saúde: lavar as mãos... * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
A entrega da Petrobras e do pré-sal NAIR COSTA MULS * Em se falando do petróleo, que deveria ser nosso, teve lugar recentemente a quarta rodada de leilões de blocos do pré-sal. Três áreas foram arrematadas (arrecadação de R$ 3,15 bilhões). E mais, nas melhores áreas (Uirapuru e Três Marias), os consórcios liderados pela Petrobras foram derrotados e a empresa não exerceu o seu direito de preferência e apenas compôs os consórcios vencedores (Chevron, Shell e Exxon Mobil, que hoje tem 25 das áreas exploratórias na costa brasileira ─ tinha apenas 2). Entraram ainda a portuguesa Petrogral, a norueguesa Statoil e a britânica BP (ver O Tempo, 8/06/2018 p. 15). Já em fevereiro último, foram vendidos os direitos de 22,5% no campo Iara (com reservas prováveis de 4 bilhões de barris de petróleo e gás natural), na bacia de Santos, para a empresa francesa Total. Na mesma época foram alteradas as exigências de conteúdo local para as contratações de equipamentos pela indústria de petróleo. O que significa que as grandes petroleiras mundiais podem trazer os seus fornecedores e com isso afetar não só a indústria local como o nível de emprego dos trabalhadores nacionais no setor. Em abril de 2017, foram cedidos os direitos de concessão em águas rasas em Sergipe e Ceará; registrou-se ainda a venda da participação da Petrobras no Campo de Saint Malo, no Golfo do México, e a alienação da parte da sua participação acionária da BR Distribuidora (Eduardo Maretti, Outras Mídias, 10/04/2017). A intenção de abertura da infraestrutura brasileira à iniciativa privada e ao capital internacional estava registrada no documento “Ponte para o futuro”, apresentado pelo PMDB em 2015, com a intenção, inclusive, de tornar mais palatável ao capital financeiro e ao grande capital internacional o então vice-presidente, Michel Temer. Além de outras medidas que, após impeachment, se tornaram as bandeiras do novo governo (rompimento da política de relações diplomáticas e
de comércio exterior do governo Dilma, reforma fiscal com corte e mesmo congelamento das despesas de natureza social, reformas previdenciária e trabalhista entre outras), o documento estabelecia a política de desenvolvimento econômico: centrada na iniciativa privada, com as transferências necessárias de ativos, concessões nas áreas de logística e infraestrutura, parcerias entre o público e o privado, e a volta das concessões na área do petróleo. Segundo Paulo Klias (economista e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, in Carta Maior, 30/09/2016 e em 01/06/18, Outras Mídias), 25 projetos seriam entregues à iniciativa privada, sobretudo no que concerne às atividades de infraestrutura e logística (além de vários campos de petróleo e venda de ativos da Petrobras, usinas hidrelétricas, empresas de água e saneamento, empresas de distribuição de energia, ferrovias, rodovias, aeroportos, terminais de carga e vários ativos da Cia de Pesquisa de Recursos Minerais). Vale ressaltar ainda que o capital privado, nacional ou estrangeiro, ao aceitar essas propostas, contaria com uma “generosa disponibilidade” de recursos públicos para viabilizar seus empreendimentos, garantidos pelo BNDES, CEF e FI-FGTS e mais, com taxas de custeio bem interessantes, ou seja, subvencionadas. Pedro Parente foi o nome indicado pelo PSDB, no contexto de aliança entre os golpistas, para implantar a política prevista de entrega da Petrobras ao capital internacional. Em estreita relação com os interesses do capital financeiro e estreitamente vinculado a grandes conglomerados industriais e financeiros privados, assim como aos interesses das grandes petroleiras internacionais, Parente não se fez de rogado: aumentou a exportação de petróleo in natura, diminuiu a capacidade produtiva da empresa (que está trabalhando com 70% do seu potencial produtivo de transformação do óleo bruto) e aumentou a importação de produtos de maior
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
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valor agregado, isto é, derivados de petróleo (gasolina e diesel)! Não satisfeito, suspendeu a regulação dos mecanismos de estabelecimento dos preços dos derivados de petróleo, mecanismo esse adotado nessa área pela maior parte dos países. Ou seja, os preços passariam a ser definidos pela movimentação diária da oferta e da procura internacional no mercado de commodities, o que deixa o País inteiramente dependente dos humores do mercado internacional. O que redundou em quase vinte aumentos nos preços da gasolina e do diesel só nos meses abril-maio. Os resultados foram trágicos: aumentos estratosféricos dos derivados do petróleo, sem nenhuma relação com os custos dos mesmos, instabilidade geral em diversos setores da economia, dependentes, direta ou indiretamente, dos combustíveis e um custo social pesado para o País. Instalou-se o caos. Os imensos recursos petrolíferos do País permitem à Petrobras retomar a capacidade de produção em suas refinarias e reduzir as importações desnecessárias assim como regularizar seus preços em função da sua estrutura de custos, sem depender dos preços internacionais. Cumprirá, assim, o seu verdadeiro papel como setor-chave da economia brasileira a ser dirigido por capital nacional, segundo os interesses reais do País. Mas é preciso também, urgentemente, anular a lei que permite a entrega do pré-sal a petroleiras estrangeiras. Nessa luta, o papel das entidades das classes produtoras brasileiras é essencial. Elas precisam compreender que o sucesso dos setores produtivos de bens e serviços está assentado na independência com que conduzimos a nossa economia e os nossos recursos naturais.
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O alto custo da criminalidade Entre os anos de 1996 e 2015 os recursos públicos destinados à segurança pública tiveram aumento expressivo, conforme dados divulgados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O aumento, descontada a inflação, chegou aos 162%, mas, segundo a mesma fonte, não foram aplicados de maneira eficiente, visto que não contribuíram para conter o avanço da criminalidade. No mesmo período os registros de homicídios cresceram 49% e a taxa de assassinatos por grupo de 100 mil habitantes, 14%. A secretaria não quantifica o volume de recursos destinados à segurança pública, considerados os investimentos federais, estaduais e municipais, mas com suas conclusões reforça a ideia de que na esfera pública gasta-se muito e gasta-se mal. Os mesmos estudos apontam que no período compreendido para cada jovem de 13 a 25 anos que morreu assassinado – aproximadamente 53% do total – o País perdeu cerca Considerados apenas de R$ 550 mil. Em 20 anos estimaos valores relativos se que essas a gastos no ano de perdas podem 2015, a Secretaria de ter chegado a R$ 450 bilhões, Assuntos Estratégicos considerados concluiu que a os gastos em segurança pública segurança, seguros e danos consumiu 1,35% do materiais, Produto Interno Bruto custos judiciais, (PIB), enquanto a encarceramento e serviços médicos. segurança privada Esta conta gastou o equivalente a macabra também 0,94%. inclui perdas de capacidade produtiva e horas trabalhadas, mas não aponta os investimentos com a educação desses jovens. Considerados apenas os valores relativos a gastos no ano de 2015, a Secretaria de Assuntos Estratégicos concluiu que a segurança pública consumiu 1,35% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a segurança privada gastou o equivalente a 0,94%. Seguros e danos materiais representaram mais 0,8% do PIB, seguindo-se custos judiciais (0,58%), perda da capacidade produtiva (0,4%) e encarceramento (0,26%). Muita despesa para nenhum resultado, sobrando a conclusão de que, também neste caso, a questão central não parece ser exatamente falta de recursos, contrariando a crença mais comum. Assim, e depois de concluir que o Estado brasileiro não tem mais como gastar, o estudo recomenda que sejam buscadas soluções de alto impacto e baixo custo, a partir de novas estratégias e voltadas para ações planejadas e com melhores chances de retorno. Na prática, apenas um convite ao bom senso e que não diz respeito apenas à esfera da segurança, área reconhecidamente sensível e de imediato interesse para a população de um país em que o número de assassinatos ultrapassou a marca absurda de 62 mil casos em um ano, conforme recentemente apontado neste espaço. A disciplina sugerida na realidade é impositiva para todo o setor público e não apenas porque o teto de gastos foi alcançado. Vem antes os princípios da boa gestão e da responsabilidade.
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018
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ECONOMIA CRÉDITO
TESOURO
Valor de dívidas de estados e Empréstimos para capital de giro agora têm taxas a partir de 1,27% ao mês e prazo de 51 meses municípios foi de R$ 594,1 mi
BDMG reduz juros para MPEs
CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
LEONARDO FRANCIA
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) ampliou sua carteira de clientes de micro e pequenas empresas em 30% no acumulado até abril em relação ao mesmo período de 2017. No mesmo confronto, os desembolsos do período para empresas desses portes, que já alcançaram cerca de R$ 70 milhões, cresceram 25% neste ano. E, para aumentar ainda mais os empréstimos para MPEs, o banco reduziu os juros para financiamentos para capital de giro para o segmento. Desde a última sexta-feira (15), os empréstimos para capital de giro para MPEs passaram a ter taxas a partir de 1,27% ao mês e prazo de até 51 meses para pagar, dependendo da linha. Os recursos podem ser investidos na compra de máquinas e equipamentos, reposição de estoque e reformas, entre outros. “É uma questão de acompanhar o mercado, mediante as reduções da Selic (taxa básica de juros) desde o ano passado para cá. Somos um banco de fomento e, por isso, é nosso papel ter taxas competitivas, assim como as MPEs são importantes para economia porque geram empregos e renda”, explicou o gerente-geral de MPEs do BDMG, Rodrigo Neves. O gerente explicou que a iniciativa foi viabilizada graças às captações feitas com custos mais baixos, redução dos spreads e cortes de gastos internos. Entre as linhas que sofreram redução de juros está a Capital de Giro BDMG, com taxa
De acordo com o BDMG, é função do banco de fomento oferecer taxas competitivas para um setor gerador de emprego e renda
a partir de 1,36% ao mês e prazo de até 48 meses para quitar o financiamento. Anteriormente, a taxa da linha era 1,48% ao mês. Outras linhas com redução de taxas foram: o Empreendedoras de Minas, para MPEs lideradas por mulheres, com taxa a partir de 1,20% ao mês e até 51 meses para pagar (anteriormente a taxa era 1,32% ao mês); o Geraminas Social, para MPEs em municípios com IDHM abaixo da média do Estado, com juros a partir
de 1,27% ao mês e prazo de até 51 meses (a taxa anterior era de 1,39% ao mês); e o Minas Criativa, para o fomento da economia da cultura e do conhecimento, com taxa a partir de1,33% ao mês e até 48 meses para pagar (antes a taxa era de 1,43% ao mês). Metas – O gerente-geral de MPEs do BDMG revelou que a meta do banco para 2018 é alcançar desembolsos da ordem de R$ 220 milhões somente para MPEs, che-
gando a 7 mil clientes no segmento. Se o objetivo for alcançado, a base de clientes da instituição neste segmento crescerá praticamente 60% se comparada ao número de clientes em 2017. Neves detalhou que os empréstimos do banco para MPEs são pulverizados, tanto em termos de região do Estado quanto em termos de setor de atuação da empresa. Ainda assim, segundo ele, apesar de o BDMG atender empresas de diferentes setores, como indústria e
serviços, é o comércio que lidera os financiamentos. O tíquete médio das operações para MPEs neste ano foi de R$ 35 mil até abril. “Como o BDMG também atende por meio de plataforma digital, temos um acesso democrático e, com a rede de correspondentes bancários conseguimos chegar a todas as regiões do Estado. Os empréstimos para MPEs são bem pulverizados, mas os financiamentos para o comércio predominam”, disse.
Brasília - O Tesouro Nacional pagou, em maio, R$ 594,10 milhões em dívidas atrasadas de estados e municípios, informou o órgão na sexta-feira (15). Do total, R$ 586,46 milhões referem-se a débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro, R$ 5,46 milhões do governo de Roraima e R$ 2,18 milhões não honrados pela prefeitura de Natal. Nos cinco primeiros meses de 2018, a União pagou R$ 1,36 bilhão de pagamentos em atraso pelos entes subnacionais. Desse total, R$ 1,33 bilhão cabe ao estado do Rio de Janeiro; R$ 19,37 milhões ao estado de Roraima, e R$ 10,94 milhões à prefeitura de Natal. As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos estados e aos municípios. Ao longo do ano passado, no entanto, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias do estado do Rio de Janeiro, marcado por sucessivos atrasos nos salários dos servidores e nos pagamentos a fornecedores. Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao pacote de recuperação fiscal, no fim do ano passado, o estado pode contratar novas operações de crédito com garantia da União (nas quais o governo federal cobre atrasos em parcelas), mesmo estando inadimplente. A Prefeitura de Natal está impedida de contrair financiamentos garantidos pelo Tesouro até 23 de maio de 2019. O estado de Roraima não pode pegar empréstimos com garantia da União até 30 de maio do próximo ano. (ABr)
PIS/PASEP
Liberação de saque deve injetar R$ 39,3 bi no mercado Rio de Janeiro - A decisão do governo federal de liberar o saque das contas inativas do PIS/Pasep para quem tem direito ao benefício é positiva para o comércio do Rio de Janeiro e ajudará a movimentar a economia do estado, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ). Em nota, a entidade avalia que a decisão deverá injetar R$ 39,3 bilhões referentes aos programas e beneficiará 28,7 milhões de trabalhadores em todo o País. Para a Fecomércio, a liberação de recursos tende a melhorar as estimativas de crescimento projetadas pela entidade para o segundo semestre do ano. “A medida ajudará a movimentar a economia do estado do Rio, assim como aconteceu com a liberação do saque das contas inativas do FGTS no último ano, cujos volumes chegaram a R$ 44,3 bilhões em todo o País”. Segundo a Fecomércio, o montante liberado para o PIS/Pasep é quase o mesmo pago pelo FGTS, e corresponde a 2,5% do faturamento anual do comércio varejista brasileiro, de cerca de R$ 1,6 trilhão. A avaliação da entidade
é de que o comércio deve ser o principal beneficiado com a injeção de recursos, tendo em vista que os trabalhadores que têm direito ao saque podem usar os valores para consumo ou mesmo para quitar dívidas e limpar o nome em órgãos de proteção ao crédito. “Além dos recursos dos saques, temos fatores que contribuem para um cenário favorável à retomada da recuperação econômica do estado do Rio, abalada com a paralisação dos caminhoneiros: crescimento de 2,5% do comércio no primeiro trimestre do ano, devido ao aumento da renda e da oferta de crédito; e retomada no saldo de empregos em março e abril no Rio”. (ABr)
ALISSON J. SILVA
Fecomércio RJ estima que recursos devem beneficiar principalmente o comércio, seja para compras ou quitação de dívidas
Economia mais forte justificou ampliação, diz Temer Brasília - O presidente Michel Temer disse na sexta-feira (15) que a economia brasileira está “mais forte” e por isso o governo federal tem autorizado o saque de contas inativas do PIS e do Pasep. Por meio de sua conta pessoal no Twitter, Temer divulgou um vídeo com o calendário da liberação. Segundo ele, a ampliação do direito
ao saque para pessoas de todas as idades “só foi possível” devido aos resultados econômicos. “Quando assumi o governo, há dois anos, eu disse que iria recuperar a economia do País e, com a economia mais forte, liberei para você o saldo das contas inativas do Fundo de Garantia [FGTS]. Depois tivemos os primeiros saques do PIS/Pasep,
dinheiro que foi direto para o seu bolso. Agora são mais R$ 39 bilhões que vão ajudar os brasileiros a pagar uma dívida, fazer uma viagem, comprar um móvel novo para sua casa ou até poupar esse recurso para outro momento mais para frente”, disse o presidente na gravação. A regulamentação do saque das contas inativas dos programas de Integra-
ção Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) foi oficializada pelo Palácio do Planalto na última quarta-feira (13). No comunicado, Temer também afirma que quem possui conta na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil receberá o depósito de forma automática. “Fico feliz em dar essa notícia porque vai melho-
rar a sua vida e ajudar a melhorar ainda mais a economia do País”, acrescentou. De acordo com o calendário, os cotistas com mais de 57 anos terão direito ao saque entre os dias 18 e 29 deste mês. A partir de 8 de agosto, será liberado o crédito para os correntistas e, de 14 a 28 de setembro, os beneficiários de todas as idades terão os recursos liberados. (ABr)
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ECONOMIA SECOM/PF/DIVULGAÇÃO
Juíza concede liminar contra tabela de preços São Paulo - A juíza federal substituta Ana Carolina Morozowski, da 3ª Vara Federal de Curitiba, concedeu liminar à Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar) em uma ação coletiva contra a tabela de preços mínimos de fretes. Segundo nota publicada no site da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), a liminar foi concedida no fim da tarde de quinta-feira (14). “Defiro a antecipação da tutela para determinar a suspensão dos efeitos da MP 832/18, da ANTT, em relação às cooperativas representadas pela autora”, escreveu a juíza na decisão. A Fecoopar defende a participação das cooperativas, dos sindicatos de empresas de transporte e de transportadores autônomos de cargas na fixação dos valores. Destaca, ainda, na ação que o tabelamento de preços interfere na economia e na livre negociação entre as partes.
Secretaria do Ministério da Fazenda conclui que tabelamento dos preços do frete rodoviário não garantirá “existência digna” dos trabalhadores
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Fazenda critica MP do frete ao STF Parecer vê adoção de tabelamento em setor de livre concorrência sem análise de impacto Brasília - O Ministério da Fazenda enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que critica a medida provisória que instituiu o tabelamento de preços mínimos do frete rodoviário. A manifestação foi elaborada pela Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência (Seprac), vinculada à pasta, no âmbito das ações que questionam a Medida Provisória 832/2018, apresentadas pela Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Associação do Transporte Rodoviário de Cargas do Brasil (ATR Brasil), contra a tabela de frete. No parecer, a secretaria aponta que a MP 832 reintroduziu o tabelamento a um setor de livre concorrência sem a devida análise do impacto e que não conseguirá assegurar “existência digna” para os trabalhadores do transporte rodoviário. De acordo com a mani-
festação, seria necessário o Poder Público supervisionar o programa para assegurar que o tabelamento fosse em prol do interesse público e não apenas para proteger “interesses privados de setores rentistas interessados em se esquivar da livre competição”. Esse controle deveria ser feito antes de a medida entrar em vigor, o que não ocorreu, e depois, o que também não estava previsto. “Sem essa supervisão ativa,
o tabelamento seria tão somente um acordo privado de fixação de preços ou um cartel institucionalizado pelo Estado”, completa a manifestação. Livre concorrência - Apesar de afirmar que a implementação de políticas públicas que vão de encontro à livre concorrência não serem ilegais ‘per se’, o Ministério da Fazenda entende ser necessário que o afastamento da concorrência seja feito na
“menor amplitude possível e pelo menor lapso de tempo possível”. O parecer lembra ainda que, em 2017, a extinta Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda já havia se posicionado contra um projeto de lei que previa a criação de tabela de preços mínimos para o frete, dizendo que ele poderia restringir significativamente as condições de competição do setor de transporte rodoviário. (AE)
Suspensão - Na nota, a Fecoopar lembra que algumas horas depois do despacho da juíza Ana Carolina Morozowski, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de todos os processos nas instâncias inferiores da Justiça que tratam da MP 832. “Na avaliação do corpo jurídico da entidade, essa decisão não interfere no resultado obtido pela Fecoopar na 3ª Vara Federal de Curitiba.” “Opinamos no sentido de que persiste a vigência da liminar conferida à Fecoopar na ação coletiva, cuja tramitação será suspensa após a publicação, em Diário Oficial, da decisão do Ministro Fux nas ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) e (ou) comunicação, via Mensageiro (sistema de informações entre todos os tribunais)”, afirma na nota a advogada Micheli Mayumi Iwasaki. (AE)
BNDES nega que expansão da frota motivou greve Rio de Janeiro - O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicou em seu site um estudo mostrando que não há evidência suficiente para a acusação de que teria sido um dos estopins para a greve dos caminhoneiros, que durou dez dias e teve impactos graves na economia. Alguns economistas apontaram como a origem da greve a expansão da frota de caminhões ocorrida no período entre 2009 e 2015, quando vigorava o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que teria tido impacto no preço do frete para baixo, não deixando espaço para aumento de custos. O frete, no entanto, segundo dados fornecidos ao BNDES pela Agência Nacional de Transportes (ANTT), entre 2011 e 2016, tinha preço médio de R$ 150,1 para distâncias médias de 800 quilômetros, valor superior aos R$ 140 em 2016. “Qualquer excesso de oferta deveria, a rigor, reduzir o preço relativo do produto. No entanto, nota-se que o preço relativo do frete não teve o esperado movimento baixista”, explica o banco. “Não há evidência suficiente que ampare a existência de um significativo excesso
de oferta de caminhões no Brasil”, aponta o estudo, informando que no período 2011-2017 a frota nacional de caminhões teve um incremento modesto, de 2,8% ao ano. O PSI, criado em 2009 para estimular a produção após a crise de 2008, que reduziu em cerca de 20% os investimentos no Brasil, praticava taxas de juros variáveis, sendo a mais baixa
verificada entre setembro e dezembro de 2012, de 2,5% ao ano, a mais criticada por economistas. A taxa porém foi sendo elevada gradativamente, até chegar em 2015 com 8% ao ano. Mesmo com a taxa baixa houve uma retração de 38% em 2012 na produção de ônibus e caminhões no País e os licenciamentos caíram 19%, informa o banco. O estudo cita um artigo
do economista-sênior da LCA Consultores e pesquisador associado do Ibre/ FGV, Bráulio Borges, que lembra um evento na passagem de 2011 para 2012 que provocou a antecipação da produção de caminhões. Na época foi anunciada a transição obrigatória da tecnologia de motores a diesel por modelos menos poluentes, o que elevaria o custo de produção entre
15% e 20%. “Dessa maneira, houve forte antecipação da produção nos meses finais de 2011, com consequente queda a partir de 2012”, explica o BNDES, afirmando que para compensar essa queda, a taxa de juros foi ajustada para 2,5% ao ano no quarto trimestre, contra 5,5% praticada no trimestre anterior.
mite porém que o BNDES elevou sua importância no escoamento da produção de ônibus e caminhões durante o PSI. Entre 2009 e 2015, o BNDES respondeu por pouco mais de 70% dos fluxos de financiamento para vendas de caminhões e ônibus. Com o fim do PSI e, posteriormente, a introdução da TLP, a participação do BNDES caiu para 58% Escoamento - O banco ad- no segmento. O estudo ainda ressalta que o aumento de custos para os caminhoneiros, na verdade, ocorreu em 2018, com os sucessivos aumende consumo de 7,9% em um ano tos do diesel. Desde julho de e de 3,1% em relação a abril de 2017 a Petrobras, dona de 98% do mercado de refino 2018. “A taxa de crescimento do no Brasil, ajusta o preço mês de maio pode ser explicada, do diesel e da gasolina em principalmente, pela redução da paridade com o mercado carga de um consumidor livre da internacional. No caso do Rede Básica a partir de meados do diesel a alta, antes da greve mês”, informou. dos caminhoneiros, girava O operador observa que o comem torno dos 56%. portamento da carga do Sistema “Os preços dos fretes Interligado Nacional (SIN), que não tiveram queda signifivinha apresentando sinais de crescicativa, mas, sim, oscilaram mento em decorrência da retomada em torno de uma média”, da economia, teve seu desempenho afirma o estudo. “O deimpactado pelo cenário do mercado sempenho frustrante da externo e pelas incertezas econômiatividade, associado ao cas e políticas. “Além disso, os efeitos aumento dos custos de na economia, relativos à greve dos ocorridos recentemente, caminhoneiros nas últimas duas parecem hipóteses mais promissoras na explicação semanas de maio também influendo fenômeno ocorrido nos ciaram o desempenho da carga no últimos dias de maio”, conmês”, afirmou. (AE) clui o banco. (AE)
Paralisação reduziu carga de energia em 5,1% Rio de Janeiro - A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (ONS) subiu 0,1% em maio, comparado a maio de 2017, mas registrou queda de 5,1% se comparado ao mês anterior, afetada pela greve dos caminhoneiros, informou na sexta-feira (15) o Operador Nacional do Sistema (ONS). A região Sul foi a mais afetada, com queda da ordem de 9,2% no consumo de energia elétrica em maio contra abril. “Segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), a greve dos caminhoneiros e a crise cambial da Argentina, principal destino de produtos manufaturados do Estado, afetaram fortemente as exportações gaúchas em maio”, afirmou o ONS em nota, destacando que o valor embarcado pela indústria de transformação (US$ 940 milhões)
foi 10,6% menor no mês, em comparação ao mesmo período de 2017. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde se concentra a maior parte das indústrias do País, a greve de caminhoneiros também afetou fortemente o consumo de energia. Em relação a abril, a queda da carga despachada pelo ONS em maio recuou 5,7%, mas subiu 1% na comparação anual. Chuvas - O Nordeste registrou alta nas duas comparações, de 1,3% frente a maio 2017 e 0,3% contra abril 2018. “O comportamento da carga do subsistema Nordeste é explicado, principalmente, pela ocorrência de chuvas acompanhadas de temperaturas médias inferiores às verificadas em maio/17”, explicou o operador. Já o subsistema Norte teve queda
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ECONOMIA SANEAMENTO
Uberlândia está no rumo da universalização Município é o único de Minas a figurar em ranking, em nível nacional, entre polos com mais de 100 mil habitantes MARA BIANCHETTI
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a única cidade de Minas Gerais a figurar na edição 2018 do ranking Universalização do Saneamento Básico da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária Ambiental (Abes) entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. A segunda maior cidade do Estado integra a categoria Rumo à Universalização, destinada àquelas que atingiram mais de 489 pontos dentro dos índices de saneamento avaliados pelo estudo. O destaque na lista se deve, entre outros fatores, aos investimentos contínuos realizados por parte do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) nos serviços. Ao todo foram aportados mais de R$ 385 milhões no sistema de abastecimento e esgotamento sanitário da cidade de 2005 até este ano. “O saneamento e a qualidade da água são umas das prioridades da nossa gestão. Isso porque, logicamente, uma cidade saneada proporciona mais qualidade de vida ao seu povo, bem como aumenta a possibilidade de atração de investimentos que gerem emprego e renda”, destacou o prefeito Odelmo Leão.
De acordo com informações da prefeitura, um dos maiores projetos no setor diz respeito à construção de uma nova fonte de captação de água na cidade. O equipamento está sendo construído às margens do rio Araguari e foi projetado na segunda gestão do atual prefeito (2009-2012). A previsão é de que a primeira etapa seja concluída no ano que vem. Interligada às estações já existentes, a estação garantirá abastecimento a 1,5 milhão de pessoas. Para a elaboração do ranking, a pesquisa reuniu dados disponibilizados pelo Sistema Nacional de Informações de Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades. Serviços como o de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos e destinação adequada de resíduos sólidos foram avaliados. A verificação dos indicadores em Uberlândia garantiu 490,53 pontos, num total de 500 possíveis. Em dois quesitos específicos, abastecimento de água e destinação adequada de resíduos sólidos, a cidade atende em 100% a população. Já em relação ao esgoto, 98% dos imóveis contam com rede. Os 2% restantes referem-se aos
CLEITON BORGES / SECOM PMU / DIVULGAÇÃO
Uberlândia atende em 100% a população em critérios como abastecimento de água e destinação adequada de resíduos sólidos
setores de chácaras, cujos proprietários são responsáveis por garantir infraestrutura nestes locais, conforme a lei de parcelamento de solo do município. Em âmbito nacional, conforme o levantamento, apenas quatro cidades brasileiras alcançaram a universalização do acesso aos
INDICADOR FGV
serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos. Foram elas: São Caetano do Sul, Piracicaba, Santa Fé do Sul e Uchoa, todas no estado de São Paulo. Segundo o ranking 2018, de 1.894 cidades avaliadas, 1.613 ou 85% do total ainda
estão longe de oferecer saneamento básico para toda a população. Somente 80 cidades, cerca de 15%, atingiram a pontuação para serem classificados na categoria mais alta – Rumo à universalização. Este foi o caso de Uberlândia. Capitais - Entre as capitais,
a melhor avaliada foi Curitiba, a única que atingiu pontuação suficiente para ser classificada na categoria “rumo à universalização”. Na sequência, apareceram Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo, João Pessoa, Salvador e Porto Alegre. A pior avaliada foi Porto Velho.
POSTOS DE TRABALHO
Indústria brasileira demonstrou menos Em cenário de incertezas, setor industrial intenção de investir no segundo trimestre paulista apurou déficit de 3,5 mil vagas Rio de Janeiro - O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria recuou 7,6 pontos no segundo trimestre de 2018 em relação aos três primeiros meses do ano, informou na sexta-feira (15) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com a queda, o indicador ficou em 116,1 pontos, nível semelhante ao do quarto trimestre de 2017, quando ficou em 116,0 pontos. O Indicador de Intenção de Investimentos mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais. O objetivo é antecipar tendências econômicas. Segundo a FGV, a leitura do segundo trimestre trouxe pouca influência da greve de caminhoneiros, deflagrada em 21 de maio, ou seja, é possível esperar mais uma queda na leitura do terceiro trimestre. “Quando a greve dos caminhoneiros do final de maio foi deflagrada, cerca de 95% dos questionários da pesquisa já haviam sido respondidos. Isso não é uma boa notícia. O resultado da pesquisa, portanto, mostra que o aumento da incerteza (interna e externa) e o ritmo lento da economia já haviam motivado revisões nos programas de investimento das empresas antes mesmo da paralisação dos caminhoneiros. O investimento deve continuar crescendo, mas a taxas menores do que antes”, afirma, em nota, o superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), Aloisio Campelo Jr. A sinalização de alta nos investimentos, ainda que mais moderada, está no fato de que, mesmo com a
ALEXANDRE GUZANSHE
São Paulo - A geração de postos de trabalho pela indústria paulista teve um saldo negativo de 3,5 mil vagas em maio, revelaram na sexta-feira (15), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). O resultado representa uma queda de 1,24% em comparação a igual mês do ano anterior na série com ajuste sazonal. Já na comparação sem ajuste sazonal com o mês anterior, houve recuo de 0,16%. No acumulado do ano até maio, a geração de vagas no setor industrial paulista chegou à marca de 28,5 mil, com expansão de 1,33% na comparação com o período equivalente de 2017. O presidente em exercício da Fiesp, José Ricardo Roriz Pesquisa apurou incerteza mesmo sem computar crise no transporte Coelho, avalia que o resultado gera preocupação e requeda no segundo trimestre, “certas” quanto à execução força o desempenho fraco da o Indicador de Intenção de do plano de investimentos geração de vagas pelo setor Investimentos se mantém foi de 28,3%, abaixo da paracima dos 100 pontos, nível cela de 28,7% de empresas PETROQUÍMICA em que a proporção de em- “incertas”. O saldo de -0,4 presas prevendo aumentar ponto porcentual (p.p.) é o o volume de investimentos menor valor desde o quarto nos 12 meses seguintes é trimestre de 2016. No prisuperior a das que projetam meiro trimestre, a diferença reduzir os investimentos Foi foi positiva, de 14,2 p.p., o sexto resultado consecu- com proporções de 33,4% São Paulo - A Braskem tivo que o indicador fica e 19,2%, respectivamente. informou que a Odebrecht, acima ou igual a 100 pontos. “O resultado geral da sua acionista controladora, Ainda assim, entre o pri- pesquisa reforça o cenário está em tratativas com a meiro e o segundo trimestres de instabilidade que vinha se LyondellBasell, com exclude 2018 houve redução da desenhando nos trimestres proporção de empresas que anteriores. Houve redução sividade, para a potencial preveem investir mais, de na intenção de realização de venda de sua fatia na pe34,7% para 28,9%, e aumen- investimentos e aumento troquímica. A Odebrecht to da proporção das que da incerteza. O resultado detém 38,32% do capital preveem investir menos, da pesquisa foi pouco in- total da Braskem. A inde 11,0% para 12,8%. fluenciado pela greve dos formação confirma notícia Também aumentou a caminhoneiros, dado que publicada pelo jornal O incerteza em relação aos grande parte da coleta de Estado de S.Paulo em 23 planos de investimento. No dados ocorreu antes do iní- de maio sobre o interesse segundo trimestre de 2018, cio do movimento”, diz a da companhia holandesa a proporção de empresas nota da FGV. (AE) na fatia da Odebrecht.
industrial paulista. “Estamos diante de um cenário político e econômico de incertezas. Temos problemas no câmbio, as empresas têm dificuldade de acesso ao capital de giro, e a taxa de crescimento do PIB será menor, o que reflete no emprego. É preocupante”, comentou em nota. “O ano de 2017 foi ruim e tínhamos a perspectiva de um 2018 ótimo, o que não está acontecendo. Diante deste cenário, nossa perspectiva para o fechamento do ano é de emprego negativo”, disse o executivo. Setores - O levantamento da Fiesp mostra que, de 22 setores analisados, oito registraram alta no emprego, enquanto outros seis ficaram estáveis e outros oito tiveram desempenho negativo. O setor que mais contribuiu para o resultado mensal foi o de ‘produtos alimentícios’, com saldo positivo
de 859 postos de trabalho. Também tiveram destaque os setores industriais de produtos diversos (700) e produtos de minerais não metálicos (401). Entre os destaques negativos, a ‘couro e calçados’ destruiu 1.728 vagas, seguido por ‘informática, produtos eletrônicos e ópticos’ (-1.279) e ‘confecção de artigos do vestuário e acessórios’ (-1.234). Regiões - Na análise por regiões, foi registrado saldo positivo em apenas 15 das 36 áreas pesquisadas. Destaque para a geração de vagas em Araçatuba (1,04%), “influenciada pelo setor de coque, petróleo e biocombustíveis (6,22%) e produtos alimentícios (1,15%)”, explica a Fiesp. Já pelo lado negativo, Jaú teve queda de 6,38%, impactado negativamente por demissões nas indústrias de couro e calçados e produtos de metal. (AE)
Odebrecht negocia venda de fatia na Braskem para a LyondellBAsell Segundo a Odebrecht comunicou tanto à Braskem quanto à Petrobras, que também faz parte do bloco de controle, as negociações estão em estágio preliminar e sua conclusão está condicionada a due diligence, negociação dos contratos definitivos e obtenção das aprovações societárias. Também o comunicado afirma que não há, “nesta data, qualquer obrigação vinculante entre LyondellBasell e Odebrecht S.A.
nem garantia de que as tratativas resultarão em uma transação”. Em outro comunicado, feito pela Petrobras, a petroleira diz que caso a negociação seja finalizada com êxito, irá analisar os termos e condições da oferta “para avaliar o exercício dos seus direitos previstos no Acordo de Acionistas da Braskem”. A fatia da Petrobras é de 36,15% no capital total da petroquímica. (AE)
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ECONOMIA ENERGIA
Propostas ao leilão da Eletrobras devem ser entregues antes Edital publicado pelo BNDES define privatização São Paulo - Interessados no leilão de privatização de seis distribuidoras de energia da Eletrobras, agendado para 26 de julho, terão que entregar suas propostas pelas empresas que atuam no Norte e Nordeste em 19 de julho, segundo edital publicado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na sexta-feira (15). A venda das deficitárias distribuidoras é vista como importante para viabilizar a desestatização da Eletrobras como um todo, que o governo do presidente Michel Temer vem prometendo realizar ainda neste ano. O governo e a elétrica vinham tentando avançar com o processo das distribuidoras desde o ano passado, mas a publicação do edital foi adiada em diversas ocasiões, inclusive, devido à necessidade de avaliação pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Agora, o edital divulgado pelo BNDES prevê a entrega de documentos de habilitação, garantia e proposta econômica pelos interessados nas empresas em 19 de julho, entre 9h e 12h. A sessão pública, na bolsa paulista B3, será em 26 de julho, às 10h, sendo que a assinatura dos contratos de concessão pelos novos donos das distribuidoras é prevista para entre 18 de setembro e 31 de outubro. Segundo o edital, vencerão a disputa por cada distribuidora as ofertas com a melhor combinação entre o maior valor de outorga a ser pago e a maior flexibilização das tarifas praticadas pela empresa, o que será calculado por meio de um índice. Na véspera, uma fonte com conhecimento do assunto havia antecipado à Reuters a data do leilão e também o dia para a entrega das propostas.
Em paralelo aos trâmites para o leilão, o governo tem priorizado a aprovação no Congresso Nacional de um projeto de lei com mecanismos importantes para aumentar a atratividade das distribuidoras da Eletrobras, principalmente da empresa do Amazonas. Um requerimento para que o projeto fosse votado em regime de urgência, no entanto, não foi votado nesta semana, conforme previsto inicialmente pelas autoridades. Outras regras - As regras da licitação das distribuidoras da Eletrobras preveem que, após o leilão, os vencedores deverão realizar aumentos de capital nas empresas. A elétrica que precisará receber o maior aporte é a Cepisa (Piauí), com R$ 720,9 milhões, enquanto o menor valor previsto é para a Boa Vista, com R$
Ativos da Cemig atraem 16 grupos São Paulo - Um processo aberto pela elétrica mineira Cemig para a venda de seus ativos de telecomunicações antes concentrados na chamada Cemig Telecom atraiu interesse de 16 grupos, que assinaram acordos de confidencialidade para avaliar o negócio, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto. A Cemig pretende levantar ao menos R$ 367 milhões com a transação, que faz parte de um plano de desinvestimentos da companhia que visa reduzir sua enorme dívida. Mas o grande número de empresas de olho no processo amplia a expectativa de arrecadação. Entre as empresas que estão analisando os ativos estão as grandes operadoras de telefonia que atuam no Brasil, como Vivo, Claro e TIM, mas também empresas de torres, como as norte-americanas American Tower e Phoenix Tower, ainda segundo a fonte, que falou sob a condição de anonimato devido aos acordos de confidencialidade. “O interesse foi surpreendente... bem mais favorável do que se imaginava. São empresas grandes... tem 16 175,99 milhões. A Ceal (Alagoas) precisaria receber R$ 545,77 milhões, a Amazonas R$ 491,37 milhões e a Ceron (Rondônia) R$ 253,84 milhões. Na Eletroacre, o aporte seria de R$ 238,8 milhões. O leilão das distribuidoras ocorrerá de forma sequencial, com uma empresa sendo oferecida de cada vez para os investidores.
empresas olhando isso e assessoradas por grandes bancos, o que mostra uma boa perspectiva”, disse. A sala de informações sobre o processo de venda dos ativos de telecomunicações da Cemig foi aberta no final de maio, e a sessão pública do leilão da companhia é prevista para 25 de julho. A publicação do resultado definitivo e declaração do vencedor é estimada para 27 de julho. Os ativos da Cemig Telecom, que foram recentemente incorporados pela Cemig, serão vendidos pela elétrica em dois lotes. O primeiro lote, com preço mínimo de R$ 335 milhões, envolve a rede ótica da companhia em cidades de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, além de infraestrutura de pontos de presença e equipamentos da rede. O segundo lote, com valor mínimo de R$ 32,47 milhões, compreende rede ótica com presença em cidades de Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará, além da infraestrutura de pontos de presença e equipamentos associados. (Reuters)
A primeira elétrica licitada será a Eletroacre, seguida por Boa Vista, Ceron, Ceal, Cepisa e Amazonas Energia. Após a abertura das ofertas, poderá haver disputa em lances viva-voz caso as propostas sejam próximas. Para aumentar a atratividade das distribuidoras Boa Vista e Eletroacre, eventuais vencedores da disputa por elas terão a vantagem de en-
trar diretamente na etapa de viva-voz em qualquer uma das outras distribuidoras à sua escolha. Para isso, basta o proponente ter apresentado oferta pela distribuidora em questão. Esse benefício será válido para até duas disputas, caso o proponente tenha anteriormente comprado tanto a Eletroacre quanto a Boa Vista. (Reuters)
NEGÓCIOS EM FOCO
Micro e Pequenas Empresas esperam aumento das vendas com a Copa do Mundo Em média, 47% das microempresas de variados segmentos acreditam em aumento das vendas ou da prestação de serviços em decorrência da Copa do Mundo Fifa, que se realiza na Rússia. Dos setores com expectativa positiva, lideram o ranking os empresários de MPEs que trabalham com moda – costura e confecção de roupas e acessórios (57%) –, seguidos dos grupos de alimentação – bares, lanchonetes, cafés, restaurantes e minimercados (55%), e de transporte – taxistas, motoristas particulares e frotas (47%). Esse é o resultado de sondagem feita pelo Serasa Empreendedor, braço da Serasa Experian, instituição parceira da Federaminas em serviço de proteção ao crédito prestado através de diversas associações comerciais do Estado. A pesquisa foi realizada neste mês com 2.112 participantes de variados segmentos, e mostra que, de outra parte, as microempresas do segmento de saúde – médicos, dentistas, psicólogos e veterinários, são as que menos acreditam em melhoria nos seus negócios durante o período do evento esportivo. A sondagem revela que, na média, para 47%
dos empreendedores de MPEs pesquisados haverá reflexo positivo da competição mundial de futebol nas vendas ou prestação de serviços, ao passo que 19% projetam redução na atividade e 34% não creem em alterações em seus negócios. O gerente do Serasa Empreendedor, Eduardo Crivelari, observa que o otimismo evidenciado pela pesquisa revela que as microempresas, notadamente as que têm atividades mais relacionadas com o evento da Fifa, estão atentas para alinhar estratégias de negócios ao significativo potencial de vendas gerado pela competição. Para ele, é importante que os empreendedores aproveitem grandes datas e acontecimentos como esse para buscar o crescimento dos negócios. A sondagem também evidenciou a decisão de investir recursos em função do torneio de futebol entre os segmentos mais otimistas com as oportunidades de alavancar vendas ou serviços. A área de alimentação, segundo lugar no ranking de expectativas positivas, liderou os investimentos (26%), DIVULGAÇÃO
seguida por varejo (13%), obras e construção (8%) e moda (7%). Do universo de 28% das microempresas pesquisadas que decidiram investir motivadas pela Copa do Mundo, 32% delas colocaram recursos em novas linhas de produtos ou serviços específicos para o evento, 25% buscaram o aumento de produção, 22% criaram nova linha de produtos/serviços que vão além da competição, e 10% aplicaram em novas tecnologias. (Com Sala de Imprensa/Serasa)
Consultores de ACEs recebem capacitação do Empreender Aconteceu na sede da Federaminas, nos dias 13 a 15, capacitação de consultores e executivos de associações comerciais que contam com o Empreender, programa que a Federaminas realiza em parceria com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e o Sebrae Nacional. A programação contou com oficinas, treinamento abrangendo orientações aos consultores e gestores acerca de atualização da metodologia, portal do Empreender, criação e condução de núcleos setoriais, apresentação de cases e palestras. Conduzida pelo coordenador estadual do Empreender, Nilson Borges, a capacitação reuniu representantes das ACEs de Juruaia, Santa Bárbara, São Sebastião do Paraíso, João Pinheiro, Araxá, Ouro Preto, Pratápolis, Pedro Leopoldo, Cássia, Lagoa da Prata, Lagoa Santa, Muzambinho, Pouso Alegre, Nova Lima, Manhuaçu, Itaú de Minas, Uberlândia, Belo Oriente, Carmópolis de Minas, Além Paraíba e Patrocínio.
Campo Belo implanta sala de apoio ao empreendedor A Associação Comercial e Empresarial de Campo Belo é uma das instituições que mantêm atendimento na Sala Mineira do Empreendedor, criada recentemente nessa cidade como resultado de ação conjunta de Sebrae e Junta Comercial, objetivando melhorar e simplificar o ambiente de negócios, em parceria com as prefeituras. Em espaço único, o empresário tem contato com órgãos públicos e privados para formalizar seu empreendimento em todos os níveis, recebendo orientação, serviços e capacitação. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018
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ECONOMIA IMĂ“VEIS
Lançamentos em BH e região sobem no 1º tri Levantamento setorial mostra que houve alta de 200% no número de novas unidades na cidade e em Nova Lima ANA CAROLINA DIAS
O mercado imobiliĂĄrio em Belo Horizonte e Nova Lima teve resultados positivos durante o primeiro trimestre deste ano, como apontou o Censo ImobiliĂĄrio realizado pelo Bureau de InteligĂŞncia Corporativa (Brain) e divulgado ontem pelo Sindicato da IndĂşstria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). O levantamento mostrou que, de janeiro a março de 2018, foram lançadas 570 novas unidades, o maior nĂşmero dos Ăşltimos seis trimestres e um aumento de 200% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, quando totalizou 190 unidades. Com esse resultado, o estoque disponĂvel para comercialização voltou a superar a casa de quatro mil unidades e encerrou o mĂŞs de março em 4.017 unidades. Na base comparativa com o primeiro trimestre de 2017, quando o nĂşmero era de 197 unidades, os lançamentos registraram incremento de 189,34%. Apesar do aumento expressivo, o estoque de novas unidades disponĂveis para comercialização diminuiu e passou de 4.453 unidades em março do ano passado para 4.017 no mesmo mĂŞs de 2018. As vendas cresceram pelo segundo trimestre consecutivo acima de 50%. Nos trĂŞs primeiros meses de 2018, foram vendidos 549 apartamentos, nĂş-
mero 53,78% superior ao registrado nos Ăşltimos trĂŞs meses de 2017. JĂĄ na comparação com igual perĂodo do ano passado, quando foram vendidas 737 unidades, houve queda de 25,51%. O vice-presidente da Ă rea ImobiliĂĄria do Sinduscon-MG, JosĂŠ Francisco Cançado, atribui a alta Ă s perspectivas de crescimento geradas pela consolidação da recuperação da economia do PaĂs, com as projeçþes sinalizando incremento de 2,9% a 3% no PIB, inflação em patamares abaixo do centro da meta e taxa de juros em queda. “Esse resultado ĂŠ consequĂŞncia da expectativa positiva criada pelo cenĂĄrio econĂ´mico e, a partir do momento em que o empresĂĄrio ficou mais confiante, ele voltou ao mercado com mais lançamentos. Novas mercadorias despertam novos interesses e, quando vocĂŞ lança mais, vocĂŞ vende maisâ€?, explicou. Expectativas – Para o segundo trimestre, no entanto, a expectativa pode nĂŁo ser tĂŁo positiva, na avaliação de Cançado. Os reflexos da paralisação nacional dos caminhoneiros, as instabilidades e incertezas no cenĂĄrio polĂtico e no mercado de câmbio, alĂŠm de ressalvas sobre a possĂvel aprovação do novo Plano Diretor de Belo Horizonte e o impacto que ela pode causar ao desenvolvimento da
21ÂŞ VARA CĂ?VEL DESTA COMARCA DE BELO HORIZONTE - ESTADO DE MINAS GERAIS - Edital de Citação - Prazo 15 dias. O Dr. RogĂŠrio Santos AraĂşjo Abreu, MM. Juiz de Direito da 21ÂŞ Vara CĂvel desta comarca, em pleno exercĂcio do cargo e na forma da lei, etc, faz saber a todos quantos o presente edital de citação conhecimento tiverem, extraĂdo dos autos do procedimento comum de Compra e Venda, processo nÂş 6148445-21.2015.8.13.0024, sendo autor IMEMBUY ALIMENTOS S.A., CNPJ: 96.486.568/0001-33, e rĂŠu(s): ANA & FATIMA COMERCIO E EMPREENDIMENTOS LTDA - EPP , CNPJ: 02.958.294/0001-94. Atuando como procurador(a) da parte autora, o/a Dr(a). FABRICIO MAGALHAES NETO, OAB/MG 84.395. Foi dado Ă causa o valor de R$ 22.810,80 (vinte e dois mil, oitocentos e dez reais e oitenta centavos) em 29 de GH]HPEUR GH 2 00 -XL] GH 'LUHLWR GHWHUPLQRX D H[SHGLomR GR SUHVHQWH HGLWDO SDUD R ÂżP GH FLWDU D Up $1$ )$7,0$ COMERCIO E EMPREENDIMENTOS LTDA, CNPJ: 02.958.294/0001-94, por estar o(s) interessado(s), ausente, em lugar incerto e desconhecido, para que possa contestar, no prazo legal de quinze dias. NĂŁo sendo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor, constantes na inicial. E, para que se cumpra o que preconiza a lei, GHWHUPLQRX VH D H[SHGLomR GR SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H QD IRUPD GD OHL 'DGR H passado nesta cidade, 14 de maio de 2018. Marcelo JosĂŠ Rezende dos Santos, EscrivĂŁo Judicial da 21ÂŞ Vara CĂvel.
CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
De janeiro a março deste ano, foram lançadas, ao todo, 570 unidades nos dois municĂpios; no trimestre anterior, foram 190
construção e a geração de empregos no setor sĂŁo alguns dos fatores que causam insegurança. “A greve dos caminhoneiros gerou prejuĂzos para a economia, inclusive na construção civil. O plano diretor ĂŠ muito ruim e, se for aprovado, ĂŠ um retrocesso para a cidade, vai dificultar e encarecer as construçþes e, com isso, a população que tiver que comprar ou vai pagar mais caro ou vai morar fora de Belo Horizonteâ€?, afirmou Cançado.
Preço do aluguel cresce 0,13% no PaĂs SĂŁo Paulo - Os aluguĂŠis residenciais subiram 0,13% na passagem de abril para maio. Essa foi a sexta elevação mensal consecutiva dos valores de locação. No ano, os aluguĂŠis acumulam crescimento de 1,90%, e nos Ăşltimos 12 meses, alta de 0,60%. Os dados fazem parte da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas EconĂ´micas (Fipe) feita com base nos anĂşncios de 15 cidades
no site Zap Imóveis. O levantamento incorpora em seu cålculo apenas os novos contratos, sem considerar a correção dos aluguÊis nos contratos vigentes. De acordo com a pesquisa, sete das 15 cidades monitoradas tiveram alta mensal no preço do aluguel, com destaque para São Paulo (0,13%), Recife (0,80%), Belo Horizonte (0,88%) e Distrito Federal (0,94%). Jå entre as cidades que re-
RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores Acionistas, A administração de GSL MetalĂşrgica S.A., em conformidade com Balanço Patrimonial levantado em: (valores em reais) 31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016 ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 24.726.933,66 26.089.257,07 CIRCULANTE 7.469.601,14 9.221.345,27 DISPONIBILIDADES 7.405.376,59 6.693.138,39 Fornecedores 2.307.241,41 2.500.511,18 Caixa e Bancos 1.129.624,81 753.948,26 Aplicaçþes Liq.Imediata 6.275.751,78 5.939.190,13 Emprestimos e Financiamentos 2.142.499,99 2.266.666,67 CREDITOS 17.321.557,07 19.396.118,68 Obrigaçþes Trabalhistas 1.624.873,63 1.394.289,45 Duplicatas a receber 9.309.873,84 8.405.426,91 Obrigaçþes TributĂĄrias 510.962,05 535.059,57 Trib. e Contrib. Compensar 472,683,73 364.778,47 Outras Obrigaçþes 884,024,06 2.524.818,40 Adiantamentos 685.160,08 662.178,85 Estoques 6.853.839,42 9.963.734,45 NĂƒO CIRCULANTE 5.255.979,75 5.000.000,00 NĂƒO CIRCULANTE 27.205.273,74 28.080.364,12 Contas Correntes de SĂłcios 5.255.979,75 5.000.000,00 REALIZAVEL L. PRAZO 88.039,00 88.039,00 PATRIMONIO LIQUIDO 39.206.626,51 39.948.275,92 DepĂłsitos judiciais 2.200,00 2.200,00 Outros crĂŠd. e Valores 85.839,00 85.839,00 Capital Social 15.000.000,00 15.000.000,00 IMOBILIZADO 27.117.233,17 27.992.323,55 Reservas de capital 1.280,61 1.280,61 Bens em uso 37.222.946,35 36.590.021,65 Ajuste Avaliação Patrimonial 16.059.068,10 16.059.068,10 ( - ) Deprec.Acumulada (9.914.227,38) (8.307.369,06) ( - ) Bem Remetido p/ Conserto (398.432,46) (418.214,42) Reserva Legal 332.835,45 332.835,45 Imobilizado andamento 206.946,66 127.885,38 Reservas de Lucros a Realizar 7.817.338,42 8.555.091,76 INTANGIVEL 1,57 1,57 (3.896,07) Ajustes de exercĂcios anteriores 1,57 1,57 Bens IntangĂveis TOTAL DO PASSIVO 51.932.207,40 54.169.621,19 TOTAL DO ATIVO 51.932.207,40 54.169.621,19 Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂquido (em reais) DE PATRIMĂ”NIO CAPITAL RESERVA DE Reservas de RESERVA RESERVAS LUCROS INTEGRALIZADO CAPITAL Total Reavaliação LEGAL A REALIZAR LIQUIDO R$ R$ R$ R$ R$ R$ Saldos em 31.12.2016 15.000.000,00 1.280,61 15.001.280,61 16.059.068,10 332.835,45 8.555.091,76 39.948.275,92 Aumento de Capital Lucros Distribuidos no perĂodo (3.754.510,40) (3.754.510,40) Ajuste de exercicio anterior (3.896,07) (3.896,07) 3.016.757,06 3.016.757,06 Lucro LĂquido do ExercĂcio Saldos em 31.12.2017 15.000.000,00 1.280,61 15.001.280,61 16.059.068,10 332.835,45 7.813.442,35 39.206.626,51 NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS FINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017/2016 (Em reais, exceto de indicado de outra forma) salĂĄrios e antecipaçþes de fĂŠrias dos funcionĂĄrios da empresa. (b) Ativo 1. CONTEXTO OPERACIONAL GSL METALURGICA S.A. ĂŠ uma nĂŁo circulante Demonstrado pelo valor de realização e ao custo de companhia de capital fechado, e foi constituĂda no ano de 1976, com aquisição ou formação, sem correção monetĂĄria. Sendo composto por registro inicial de seus atos pela JUCEMG em 27 de dezembro de 1976, sob DepĂłsitos Judiciais e outros direitos. Ativo Imobilizado, constituĂdo de o nÂş 402.3941/76, sendo transformada em Sociedade AnĂ´nima conforme MĂĄquinas e Equipamentos destinados a operaçþes da empresa, imĂłveis protocolo de aprovação de seus atos pela JUCEMG em 01 de março de e benfeitorias em imĂłveis prĂłprios. O saldo do intangĂvel ĂŠ relativo ao 2010, sob o n.Âş 313.0009.405-7. Tem como objeto social o exercĂcio das registro da marca da empresa. (c) Passivo circulante e nĂŁo circulante atividades de Engenharia, projeto, fabricação, galvanização e comĂŠrcio SĂŁo demonstrados por valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, de estruturas metĂĄlicas; Construçþes e montagens eletromecânicas. quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias A empresa estĂĄ situada em SabarĂĄ – MG. A empresa adotou o regime incorridas. (c.1) O saldo de fornecedores ĂŠ composto por obrigaçþes a tributĂĄrio Lucro Real em 2016, e manteve a mesma sistemĂĄtica na gestĂŁo pagar inerentes a atividade operacional da empresa. (c.2) O saldo de WULEXWiULD GXUDQWH R H[HUFtFLR $ FRPSDQKLD PDQWpP FHUWLÂżFDomR HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV e compostos por valores para composição ,62 FRQIHULGD SHOD %85($8 9(5,7$6 FHUWLÂżFDGR Q ž GR Ă€X[R GH FDL[D GLVSRQtYHO GD HPSUHVD F O saldo das obrigaçþes BR026673-1. Licença Ambiental LOC NÂş 297/2011 – SUPRAM CM, trabalhistas ĂŠ compostos das provisĂľes oriundas das apuraçþes mensais Programa de Auto monitoramento (Conjunto de mediçþes e observaçþes da folha de pagamento. Que representa, salario 16,61% do montante, SistemĂĄticas de Campo inerente Ă fonte efetiva ou potencialmente e a provisĂŁo para fĂŠrias equivalente a 49,86%. Os encargos sociais poluidora). Processo COPAM NÂş 0021/1997/004/2007, conferindo sĂŁo compostos de INSS a recolher 12,46%, FGTS a recolher 4,11%, excelĂŞncia no fornecimento de produtos, objetos de sua atividade. A encargos s/ provisĂľes 12,67% e outros encargos 4,29% estando os receita total da Companhia ĂŠ composta por venda de fabricação prĂłpria saldos compatĂveis com a estrutura operacional. (c.4) O saldo de que corresponderam a aproximadamente 84,30% do faturamento, e obrigaçþes TributĂĄrias sĂŁo compostos por impostos federais, estaduais 15,70% para receitas com vendas de outras mercadorias e serviços no e Municipais a recolher apurado durante o exercĂcio vigente. (c.5) O exercĂcio de 2017. saldo de outras obrigaçþes ĂŠ composto por adiantamento de clientes, 35,1&,3$,6 35Ăˆ7,&$6 &217Ăˆ%(,6 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV encargos sociais sobre serviços contratados e faturamento para entrega foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as prĂĄticas futura. (c.6) O saldo de outras contas a pagar FODVVLÂżFDGR QR 3DVVLYR contĂĄbeis adotadas no Brasil, com base nas disposiçþes contidas na Lei nÂş nĂŁo Circulante ĂŠ composto por valores relativos ĂĄ distribuição futura de 6.404/76 das Sociedades por Açþes, e as alteraçþes introduzidas pela lei lucros em conformidade com a deliberação da Diretoria. (d) Apuração nÂş 11.638/07, pela lei nÂş 11.941/09 e Lei nÂş 12.973/14. As demonstraçþes do Resultado O resultado da empresa foi apurado pelo regime contĂĄbil contĂĄbeis foram elaboradas em observância Ă s praticas contĂĄbeis adotadas de competĂŞncias de exercĂcios. (e) Destinação do Resultado Conforme no Brasil, caracterĂsticas qualitativas da informação contĂĄbil, Resolução previsĂŁo do estatuto social, parte do resultado apurado no exercĂcio foi CFC NÂş. 1.185/09 (NBC TG 26) e alteraçþes contidas Resolução CFC distribuĂdo aos acionistas, sendo o saldo remanescente levado ĂĄ conta N.Âş 1.376/11, Deliberação CVM 583 que trata do Ativo Imobilizado e 5HVHUYDV GH /XFURV D UHDOL]DU ÂżFDQGR j GLVSRVLomR GD $VVHPEOpLD I Deliberação CVM nÂş676 que trata da Apresentação das Demonstraçþes Uso de Estimativas $ SUHSDUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHTXHU ContĂĄbeis. Pronunciamentos, Orientaçþes e Interpretaçþes emitidas pelo que a administração realize estimativas e adote premissas, no seu melhor ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC) e outras Normas emitidas julgamento, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aplicĂĄveis Ă s Sociedades assim como os valores das receitas, custos e despesas. Os valores reais $Q{QLPDV TXH HVWDEHOHFHP FULWpULRV H SURFHGLPHQWRV HVSHFtÂżFRV GH podem diferir daqueles estimados, quando necessĂĄrio o exercĂcio desta avaliação, de registros dos componentes e variaçþes patrimoniais e de faculdade. Em decorrĂŞncia da situação operacional, a GSL nĂŁo fez uso de estruturação das demonstraçþes contĂĄbeis, e as informaçþes mĂnimas estimativas no encerramento do exercĂcio 2017. (g)PROVISĂ•ES PARA a serem divulgadas em notas explicativas. Correspondendo Ă s normas RISCOS CONTINGENTES A GSL possui uma boa carteira de clientes e orientaçþes vigentes para as demonstraçþes encerradas em 31 de e suas operaçþes nĂŁo envolvem situaçþes de maiores complexidades, dezembro de 2017. (a) Ativo circulante Os valores relativos aos ativos da e em razĂŁo disto, a companhia nĂŁo contabiliza provisĂľes para riscos companhia estĂŁo apresentados ao valor de realização, incluindo, quando contingenciais. (h)PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO (h.1)Capital Social aplicĂĄvel, os rendimentos e as variaçþes monetĂĄrias auferidas. (a.1) As Totalmente subscrito e integralizado ĂŠ dividido em 15.000.000 (Quinze DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV sĂŁo de liquidez imediata, constituĂdas de fundos MilhĂľes) açþes ordinĂĄrias nominativas sem valor nominal ao preço de R$ GH UHQGD Âż[D GLYHUVRV HVWDQGR R VDOGR GHPRQVWUDGR DMXVWDGR FRP RV 1,00(Hum Real) cada, perfazendo o total de R$ 15.000.000,00 (Quinze devidos rendimentos e deduçþes aplicĂĄveis. (a.2) Os valores a receber MilhĂľes de Reais). (h.2)Reserva de Capital O saldo de reserva de capital de clientes sĂŁo compostos por duplicatas a receber com vencimento entre ĂŠ relativo a Adiantamentos para Aumento de Capital, ocorridos em 30 e 90 dias, decorrentes das vendas no mercado interno, nĂŁo existindo exercĂcios anteriores. (h.3)Ajuste de Avaliação Patrimonial Corresponde inadimplĂŞncia nos recebimentos em face da consistĂŞncia da carteira de a reavaliaçþes de bens do ativo imobilizado realizadas em exercĂcios clientes. (a.3) Os estoques sĂŁo compostos especialmente de produtos anteriores, visando ajustĂĄ-los ao valor de mercado, conforme laudo acabados e matĂŠrias-primas, sendo os valores avaliados e apresentados de avaliação tĂŠcnica competente. (h.4)Reservas de Lucros a Realizar pelo valor de produção ou pelo custo mĂŠdio. Corresponde a saldo de exercĂcios anteriores, aguardando decisĂŁo da (a.4) Os impostos a compensar sĂŁo compostos principalmente por assemblĂŠia quanto a destinação do valor remanescente, tendo sido tributos federais e estaduais retidos sobre venda de mercadoria, serviços distribuĂdo uma parcela a tĂtulo de dividendos, conforme previsto no e produtos. (a.5) O adiantamento ĂŠ composto por valores antecipados estatuto social. (h.5)Reserva Legal Corresponde Ă disposição prevista no a fornecedores de matĂŠrias-primas especiais, visando garantir o artigo 193 da lei 6.404/76, sendo resultado da aplicação do percentual fornecimento, com a devida tempestividade e por adiantamentos de GSL METALURGICA S.A. CNPJ 19.749.936/0001-48 / NIRE 3130009405-7
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos SĂłcios e Administradores da GSL METALURGICA S.A. SabarĂĄ – MG 1. Examinamos os balanços patrimoniais da GSL MetalĂşrgica S.A., dos exercĂcios encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 2016, e as respectivas demonstraçþes do resultado do exercĂcio, das Mutaçþes GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GR Ă€X[R GH FDL[D FRUUHVSRQGHQWHV DRV H[HUFtFLRV ÂżQGRV QDTXHODV GDWDV HODERUDGRV VRE D UHVSRQVDELOLGDGH GD administração. Nossa responsabilidade ĂŠ a de expressar uma opiniĂŁo sobre essas demonstraçþes contĂĄbeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicĂĄveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos,
o volume de transaçþes e os sistemas, contĂĄbil e de controles internos da entidade; b) a constatação, com base em testes, das evidĂŞncias e dos registros que suportam os valores e as informaçþes contĂĄbeis divulgadas; c) a avaliação das prĂĄticas e das estimativas contĂĄbeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes contĂĄbeis acima referidas, UHSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD da GSL MetalĂşrgica S.A. em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o resultado de suas operaçþes, as mutaçþes de seu patrimĂ´nio lĂquido e RV Ă€X[RV GH FDL[D UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV ÂżQGRV QDTXHODV GDWDV GH acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. 4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitirmos
gistraram queda de preço no Ăşltimo mĂŞs estĂŁo Salvador (-0,12%), Campinas (-0,15%), Rio de Janeiro (-0,22%) e Curitiba (-0,25%). Com o resultado, o valor mĂŠdio de locação no PaĂs atingiu o patamar de R$ 28,50 por metro quadrado. SĂŁo Paulo tem o aluguel mais elevado do PaĂs, em R$ 36,64/m², seguido por Rio, com R$ 31,24/m², e Distrito Federal, com R$ 29,62/m². (AE)
as disposiçþes legais e estatutĂĄrias, submete Ă apreciação de Vossas 6HQKRULDV DV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP 31 de dezembro de 2017. SabarĂĄ, 28 de Maio de 2018. A DIRETORIA Demonstração do Resultado do ExercĂcio em: (valores em reais) 31.12.2017 31.12.2016 50.437.403,78 42.231.700,64 Venda de Produtos 48.862,25 822,513,48 Venda de Serviços 78.164,00 1.583,43 Venda de Mercadoria 50.564.430,03 43.055.797,55 Receita Bruta (6.965.291,79) (5.910.936,07) Trib e Contrib s/ Vendas (2.086.195,58) (10.341,18) Devoluçþes de Vendas (9.051.487,37) (5.921.277,25) Deduçþes Rec. Bruta 41.512.942,66 37.134.520,30 Receita Liquida (32.492.160,00) (26.671.813,29) Custos Vendas/Serv. 9.020.782,66 10.462.707,01 Lucro Bruto (4.239.664,89) (4.568.038,06) Desp. Adm. (1.739.328,02) (1.258.965,08) Desp. Vendas (306.192,98) (302.124,74) Desp .Tributarias. 155.387,58 693.345,13 Result. Financeiras (6.129.798,31) (5.435.782,75) Total Despesas 1.347.392,74 1.662.147,96 Outras Receitas. Oper. 319.791,89 235,33 Receitas nĂŁo Operacionais (414.373,74) (606.251,29) Contribuição Social (1.127.038,18) (1.660.031,37) Imposto de Renda 3.016.757,06 4.423.024,89 Resultado LĂquido Demonstração do Resultado Abrangente ( em R$ ) Saldos em Saldos em 31.12.2017 31.12.2016 Resultado Liquido do PerĂodo 3.016.757,06 4.423.024,89 Outros Resultados Abrangentes Variação da Reserva de Reavalização Ajuste de Avaliação Patrimonial Resultados Abrangentes de Empresas Investidas (quando reconhecidas pela Equiv Patrimonial) Resultado Abrangente do PerĂodo 3.016.757,06 4.423.024,89 Demonstração dos Lucros e PrejuĂzos Acumulados em: (valores em reais) LUCROS / PREJUIZOS 31.12.2017 31.12.2016 Saldo de Lucros Acumulados 8.555.091,76 23.379.944,83 Lucro LĂquido do Ano 3.016.757,06 4.423.024,89 (-) Ajustes Dev. Anteriores (3.896,07) TOTAL 11.567.952,75 27.802.969,72 DESTINAÇÕES TransferĂŞncias para Reservas Dividendos Pagos (3.754.510,40) (5.247.877,96) Parcela Lucros Inc Capital - (14.000.000,00) TOTAL (3.754.510,40) (19.247.877,96) LUCROS OU PREJ. ACUM. 7.813.442,35 8.555.091,76 Demonstração do Fluxo de Caixa em: 31.12.2017 31.12.2016 Atividades Operacionais: Lucro LĂquido Antes do IR-CS 4.558.168,98 6.689.307,55 Ajustes Depreciação e amortização 1.606.858,32 1.492.746,94 Total dos Ajustes 1.606.858,32 1.492.746394 Variaçþes nos ativos e passivos Contas a receber (904.446,93) 668.260,34 Estoques 3.109.895,03 (3.396.298,29) Tributos a recuperar (107.905,26) 86.605,99 Outros ativos (22.981,23) 8.110,38 Fornecedores (193.269,77) 131.225,55 SalĂĄrios e encargos sociais 230.584,18 120.069,87 Tributos a pagar (24.097,52) 331.760,50 Outros passivos (1.384.814,59) 1.073.069,72 Caixa prov. das ativid operac 702.963,91 (977.195,94) Juros Pagos Imposto Renda e Contrib Soc pagos (1.541.411,92) (2.266.282,66) Caixa Liq Prov Atividade Operacional (1.541.411,92) (2.266.282,66) Atividades de Investimentos: Aquisiçþes bens ativo imobil.e antig. (731.767,94) (3.613.962,01) Caixa lĂquido aplic. nas ativid invest (731.767,94) (3.613.962,01) Ingressos de emprĂŠstimos - 3.400.000,00 Amortização de emprĂŠstimos (124.166,68) (1.133.333,33) &DL[D OtTXLGR DSOLF DWLYLG ÂżQDQF (124.166,68) 2.266.666,67 Ajuste de exercĂcios anteriores (3.896,07) Aumento de Capital Distribuição de Lucros (3.754.510,40) (5.247.877,96) &DL[D /LTXLGR DSOLF DWLYLG ÂżQDQF F DFLRQLVWDV (3.758.406,47) (5.247.877,96) Aumento liquido de caixa e equiv. De caixa 712.238,20 (1.656.597,41) Caixa e Equiv de Caixa no inicio do exercio 6.693.138,39 8.349.735,80 &DL[D H HTXLY 'H FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 7.405.376,59 6.693.138,39 de 5% sobre o lucro em exercĂcios anteriores. (h.6) Ajustes exercĂcios Anteriores O saldo ĂŠ resultado de ajustes feitos em contas patrimoniais, em razĂŁo de reconciliaçþes de eventos de exercĂcios passados. PUBLICAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV TXH DFRPSDQKDP HVWH GRFXPHQWR GHYHUmR VHU arquivadas, tendo sido obedecidas as disposiçþes do artigo 133 da Lei 6.404/76, devendo ser publicados nos termos do artigo 294 da mesma lei. SabarĂĄ, 28 de Maio de 2018. Marco AurĂŠlio Leite Domingues MĂĄrcio AntĂ´nio de Lima Diretor Presidente CRC/MG 079258/O-9 CPF 752.613.086-15 CPF 319.365.636-49 parecer sobre as demonstraçþes contĂĄbeis referidas no parĂĄgrafo primeiro, tomadas em conjunto. As informaçþes suplementares referentes a Demonstração do Fluxo de Caixa sĂŁo apresentadas com o propĂłsito de permitir anĂĄlises adicionais e sĂŁo requeridas como parte das demonstraçþes contĂĄbeis bĂĄsicas. Essas informaçþes foram por nĂłs examinadas de acordo com os procedimentos de auditoria mencionados no parĂĄgrafo segundo, e em nossa opiniĂŁo, estĂŁo adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação Ă s demonstraçþes contĂĄbeis obrigatĂłrias tomadas em conjunto. Belo Horizonte, 28 de Maio de 2018. JoĂŁo Afonso da Silva - CRC-MG 086500/O-5 Consultare GestĂŁo Empresarial Ltda. CRC/MG 7191 JoĂŁo Afonso da Silva - CRC/MG 086.500
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018
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INTERNACIONAL IMPORTAÇÕES
EUA impĂľe tarifas e inicia ‘guerra’ com a China Em resposta, chineses anunciaram que aplicarĂŁo mesma taxa sobre igual volume de produtos americanos Washington/ SĂŁo Paulo - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciou, na sexta-feira (15), a imposição de tarifas de 25% sobre as importaçþes da China no valor de US$ 50 bilhĂľes, o que deve desencadear uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Pequim prometeu retaliar com medida semelhante e Trump disse que imporĂĄ novas tarifas se isso ocorrer. As barreiras americanas atingem principalmente produtos que contĂŞm tecnologia e sĂŁo uma resposta ao que a Casa Branca caracteriza como “rouboâ€? de propriedade intelectual e tecnologia pela China. O principal alvo de Trump ĂŠ a polĂtica Made in China 2025, pela qual o paĂs asiĂĄtico pretende dominar indĂşstrias emergentes de alta tecnologia que dominarĂŁo a economia no futuro. “Minha grande amizade com o presidente Xi (Jinping) da China e o relacionamento de nosso paĂs com a China sĂŁo muito importantes para mim. O comĂŠrcio entre nossas naçþes, no entanto, tem sido muito injusto, por muito tempoâ€?, disse Trump na nota de anĂşncio das tarifas. “Essa situação nĂŁo ĂŠ mais sustentĂĄvelâ€?. Em abril, o presidente americano havia declarado que imporia barreiras adicionais sobre US$ 100 bilhĂľes caso a China respondesse com suas prĂłprias tarifas ao anĂşncio de sexta. Se isso ocorrer, Pequim deve retaliar novamente, o que pode criar uma espiral que terĂĄ efeitos negativos sobre a economia global. A retaliação chinesa deve atingir principalmente aviĂľes fabricados pela Boeing, carros e soja, o que pode beneficiar o Brasil. CONDOMĂ?NIO ESTĂ‚NCIA SERRANA CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Em conformidade com o estabelecido na ConYHQomR &ROHWLYD ÂżFDP RV VHQKRUHV FRQG{PLQRV convocados a comparecer Ă AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada nas dependĂŞncias do Serra Del Rey Country Clube, no dia 25 de Junho de 2018, SEGUNDA FEIRA, Ă s 19:00 KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP D PDLRULD GRV FRQG{PLQRV H jV KRUDV HP VHJXQGD H ~OWLPD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH FRQG{PLQRV SUHVHQWHV D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH 5HJXODUL]DomR GR IXQGR UHVHUYD $XPHQWR GD WD[D GH FRQGRPtQLR HP 6HJXUDQoD Âł1RYD YLDWXUD´ ,QWHJUDomR GDV SRUWDULDV FRP DV GH RXWURV condomĂnios Informamos, ainda, a todos os conG{PLQRV TXH QRV WHUPRV GR 5HJLPHQWR ,QWHUQR do CondomĂnio Estância Serrana e inobstante, os balancetes mensais apresentados pelo mesmo, deYHP RV &RQG{PLQRV LQWHUHVVDGRV FRPSDUHFHUHP DR HVFULWyULR GR SUySULR &RQGRPtQLR SDUD ÂżQV GH YHULÂżFDUHP WRGDV DV FRQWDV GHVWH QR LQWXLWR GH VHUHP VDQDGDV SUHYLDPHQWH HYHQWXDLV G~YLGDV 1RYD /LPD GH -XQKR GH MARIZA COELHO GUEDES SĂndica
Retaliação chinesa - O MinistĂŠrio de Finanças da China respondeu rĂĄpido e tambĂŠm anunciou, ainda na sexta-feira (15), que irĂĄ impor tarifas de 25% sobre US$ 50 bilhĂľes em produtos importados dos Estados Unidos, como medida retaliatĂłria Ă s barreiras impostas por Washington a bens chineses. Como justificativa, o MinistĂŠrio apontou que as medidas americanas “violaram as regras relevantes da Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) e sĂŁo contrĂĄrias ao consenso alcançado nas negociaçþes sino-americanas, o que viola seriamente nossos direitos e interesses legĂtimos e ameaça os interesses de nosso povo e de nosso paĂsâ€?. O ministĂŠrio tambĂŠm informou que, a partir de 6 de julho de 2018, serĂŁo impostas tarifas de aproximadamente US$ 34 bilhĂľes em mercadorias americanas e o tempo de implementação das barreiras adicionais sobre outras commodities serĂĄ anunciado separadamente. De acordo com a China, produtos agrĂcolas e automĂłveis americanos estĂŁo entre os itens que sofrerĂŁo tarifas jĂĄ no inĂcio do prĂłximo mĂŞs. Na nota dos EUA, a administração citou que, no total, 1.102 produtos chineses foram alvos em ĂĄreas como a aeroespacial, da indĂşstria de informação, tecnologia de comunicaçþes, maquinĂĄrio industrial e novos materiais e automĂłveis, mas comentou que nĂŁo serĂŁo alvos produtos “comumente comprados por consumidores americanos, como celulares ou televisoresâ€?. (AE)
CECREF INFORMA: A Diretoria Executiva da Cooperativa de Economia e CrĂŠdito MĂştuo dos Servidores da Fundação Hospitalar e Empregados dos Estabelecimentos Hospitalares de Belo Horizonte, RegiĂŁo Metropolitana e Zona da Mata Ltda.,informa que o reajuste anual/ contratual do plano de saĂşde Unimed Estadual, cĂłdigo 232 e opcionais cĂłdigo 234 AeromĂŠdico / cĂłdigo 233 OdontolĂłgico, serĂĄ de 10,20% (Dez vĂrgula vinte por cento),a ser pago a partir de julho/2018. Belo Horizonte, 15 de junho de 2018. (a) JosĂŠ Geraldo de Assis Diretor Presidente
CNPJ - 16.636.540/0001-04 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, que serĂĄ realizada no dia 28 (vinte e oito) de junho de 2018, Ă s 09:00 horas, na Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II, nÂş 4.001, PrĂŠdio Gerais, 4Âş andar, sala 7, Bairro Serra Verde, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, nesta Capital, Estado de Minas Gerais, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Aprovação do Estatuto Social nos moldes da Lei 13.303/16; Rerratificação do aporte de capital de açþes da MGS; Nomeação dos membros do Conselho de Administração e Fiscal; Fixação da remuneração dos membros do Conselho Administração e Fiscal; Aprovação de integralização do aporte de capital do Estado para Prodemge; Outros assuntos de interesse da Companhia. Belo Horizonte, 18 de junho de 2018. HelvĂŠcio Miranda MagalhĂŁes Junior – Presidente - Conselho de Administração
ATENĂ‡ĂƒO EMPRESĂ RIOS DA CATEGORIA DE HOTEIS, MOTEIS, RESTAURANTES, PIZZARIAS, CHURRASCARIAS, BARES, LACHONETES E SIMILARES. CONTADORES, CONTABILISTAS E EMPRESAS CONTABEIS. SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB- BH CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 2Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2018. 10% de desconto atĂŠ 30/06/2018 Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal - EXERCĂ?CIO 2018 - 2ÂşTrimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 30/06/2018 a favor desta Entidade Sindical.ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00
NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090
VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00
NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201
VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00
As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 05 anos - 20 trimestres, ou que quitarem os dÊbitos atÊ o dia 07/07/2018, participarão do sorteio, pela Loteria Federal do dia 07/07/2018 (Såbado) dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:
Apartamento atĂŠ R$ 250.000,00 (carta de crĂŠdito) Chevrolet Onix 2018/2018 – 1.0 Moto Honda BIZ 125 KS 2018 Cruzeiro MarĂtimo Costa Brasileira 7 Noites p/2 pessoas ( embarque Santos) Televisor LED 42’
As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 03 anos - 12 trimestres, terão direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano, com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular
Invalidez permanente p/ Acidente (total /parcial) Titular
Invalidez permanente p/ Doença (total) Titular
Morte p/ q/ causa CĂ´njuge
Morte p/ q/ causa Filhos*
Invalidez permanente p/ doença Congênita Filhos**
6.000,00 AtĂŠ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 AuxĂlio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiĂĄrios do seguro receberĂŁo duas cestas-bĂĄsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.* * Filhos de atĂŠ 18 anos, limitado a quatro
Trump tem como alvo de suas medidas a polĂtica Made in China 2025, a qual considera prejudicial para a economia de seu PaĂs
Produção industrial americana recua 0,1% em maio Washington - A produção industrial dos Estados Unidos diminuiu 0,1% em maio, ante abril, segundo pesquisa divulgada na sexta-feira (15) pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O resultado, que tem ajustes sazonais, interrompeu uma trajetória de três meses de expansão e frustrou analistas consultados pelo The Wall Street
Journal, que previam avanço de 0,2% na produção. A inesperada queda no mĂŞs passado foi liderada por uma contração de 0,7% na produção do setor manufatureiro. Excluindo-se veĂculos e autopeças, porĂŠm, a produção manufatureira teve redução mais modesta, de 0,2%. Na comparação anual, houve crescimento de 3,5% na produção
geral da indústria americana em maio. O resultado mensal de abril foi revisado para cima, de alta de 0,7% para acrÊscimo de 0,9%. Jå a taxa de utilização da capacidade industrial caiu 0,2 ponto porcentual em maio, a 77,9%, ficando abaixo da previsão do mercado, de 78,1%. A de abril sofreu revisão para cima, de 78% para 78,1%. (AE) REUTERS / ISAAC URRUTIA
Produção da commodity do paĂs sul-americano tem hoje menor mĂŠdia anual em mais de trĂŞs dĂŠcadas de janeiro a abril
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE
NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030
REUTERS / DAMIR SAGOLJ
Trump afirmou que o Made in China 2025 vai impulsionar o crescimento chinĂŞs, mas prejudicar o norte-americano e de outros paĂses. “Os Estados Unidos nĂŁo podem mais tolerar perder nossa tecnologia e propriedade intelectual por meio de prĂĄticas econĂ´micas desleaisâ€?, afirmou Trump.
** Desde que caracterizada em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.
PETRĂ“LEO VENEZUELANO
Venda a chineses pode ser menor em 8 anos SĂŁo Paulo - As importaçþes chinesas de petrĂłleo venezuelano podem cair para o menor patamar em quase oito anos em julho, enquanto o produtor da Organização dos PaĂses Exportadores de BH ILUMINACAO PUBLICA S.A. CNPJ nÂş 24.915.546/0001-30 NIRE 31300114775 RETIFICAĂ‡ĂƒO Em nossa AGOE de 11/04/2018, veiculada neste ĂłrgĂŁo edição de 09 a 11/06/2018 pĂĄgina 08 primeiro caderno. ONDE SE LĂŠ: Selt Engenharia Ltda, neste ato representada por MĂĄrcio Mohallem. Belo Horizonte, 12 de abril de 2018. LEIA SE: Selt Engenharia Ltda, neste ato representada por MĂĄrcio Mohallem. Belo Horizonte, 11 de abril de 2018. 3DUD HIHLWRV OHJDLV ID] VH D SUHVHQWH 5HWLÂżFDomR %HOR Horizonte, 15 de junho de 2018.
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PetrĂłleo (Opep) lida com uma produção em queda e problemas de logĂstica, segundo fontes com conhecimento do assunto. A estatal PetroChina espera que as cargas de junho da Venezuela, principalmente de grau Merey, sejam metade do volume normal, de acordo com duas autoridades petrolĂferas de Pequim a par do assunto. A empresa estatal venezuelana PDVSA prometeu que o volume nĂŁo embarcado serĂĄ aumentado em carregamentos para entrega 33ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE. Edital de Citação de JEF EMPREITEIRA LTDA ME. Prazo 20 dias. O Dr. JosĂŠ Ricardo dos Santos de Freitas VĂŠras, MM. Juiz de Direito da TrigĂŠsima Terceira Vara CĂvel da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, em pleno exercĂcio de seu cargo, na forma da lei etc. Faz saber a todos quantos o presente virem, ou dele conhecimento tiverem, que perante esta Secretaria tramita ação de execução ajuizada por CONTREI ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA em face de JEF EMPREITEIRA LTDA ME, processo n° 0024.14.266.447-3. E estando a RĂŠ JEF EMPREITEIRA LTDA ME, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 14.810.257/0001-13, em lugar incerto e nĂŁo sabido, serve o presente para citĂĄ-la da presente execução, para pagamento, em 03 (trĂŞs) dias, do valor de R$2717,12 (dois mil setecentos e dezessete reais e doze centavos), atualizado atĂŠ 19/08/2014, sob pena de penhora, ciente do prazo de 15 (quinze) dias para embargos. Assim vai o presente devidamente publicado e afixado no ĂĄtrio do FĂłrum. Belo Horizonte, 29 de maio de 2018. Sueli de Paula Vinhal, EscrivĂŁ Judicial, por ordem do MM Juiz de Direito.
em agosto e setembro, disseram as fontes. A queda nos estoques para o cliente, credor e aliado polĂtico mais importante da Venezuela ĂŠ o mais recente indicador de tempos difĂceis para o paĂs, que conta com amplas reservas de petrĂłleo. Forte recuo - A produção de petrĂłleo na Venezuela caiu para a menor mĂŠdia anual em mais de trĂŞs dĂŠcadas entre janeiro e abril, enquanto as reivindicaçþes de ativos pelos credores corCONVAP ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A. CNPJ 17.250.986/0001-50 - NIRE 31300036278 AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria - Convocação Ficam os senhores acionistas da Convap Engenharia e Construçþes S.A., convocados para a AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, a se realizar no dia 25 (vinte e cinco) de junho de 2018, Ă s 9:00 (nove) horas, na sede da Companhia, na Rodovia MG-10, Km 24,3, s/nÂş, Bairro Angicos, CEP 33200-000, em Vespasiano, MG, para deliberar sobre a seguinte Ĺ˝ĆŒÄšÄžĹľ ĚŽ ÄšĹ?Ä‚Í— Ä‚Íż ZÄžĆŒĆŒÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĂĆ? ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? aprovadas pela Assembleia Geral OrdinĂĄria realinjĂĚĂ Ğž ĎŽĎł ĚĞ Ä‚Ä?ĆŒĹ?ĹŻ ĚĞ ĎŽĎŹĎϲ͕ ŜŽ Ć?ĞŜĆ&#x;ĚŽ ĚĞ ÄžĆ?Ä?ĹŻÄ‚recer que o mandato dos membros do Conselho ĚĞ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĞůĞĹ?ƚŽĆ? ŜĂƋƾĞůĞ Ä?ŽŜÄ?ůĂǀĞ͕ ŜĂ Ä¨Ĺ˝ĆŒĹľÄ‚ Ĺ˝ Α ĎÇ‘Í• ĚŽ Ä‚ĆŒĆ&#x;Ĺ?Ĺ˝ ĎĎŹÍ• ĚŽ Ć?ƚĂƚƾƚŽ ^Ĺ˝Ä?Ĺ?Ä‚ĹŻÍ• ƚĞž ĆšÄžĆŒĹľĹ˝ ĎŜĂů Ğž ĎŻĎŹ ĚĞ Ä‚Ä?ĆŒĹ?ĹŻ ĚĞ ĎŽĎŹĎϾ͕ Äž ŜĆŽ ĎŻĎŹ ĚĞ Ä‚Ä?ĆŒĹ?ĹŻ ĚĞ ĎŽĎŹĎĎ´Í• Ä?ŽžŽ Ä?ŽŜĆ?ƚŽƾ ŜĂ ĆŒÄžĆ?ƉĞÄ?Ć&#x;ǀĂ Ä‚ĆšÄ‚Í˜ Ä?Íż ZÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚŽĆ? ĂƚŽĆ? Ć‰ĆŒÄ‚Ć&#x;Ä?ĂĚŽĆ? ƉĞůŽĆ? žĞžÄ?ĆŒĹ˝Ć? ĚŽ ŽŜĆ?ĞůŚŽ ĚĞ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Äž ĚĂ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒĹ?Ä‚ ĂƉſĆ? 30 de abril de 2018. Vespasiano, 13 de junho de 2018. (a) Luiz Felippe de Lima Vieira - Presidente ĚŽ ŽŜĆ?ĞůŚŽ ĚĞ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í˜
taram o acesso da PDVSA aos terminais de exportação. A notĂcia afeta os dois lados. A crescente demanda da China por petrĂłleo em meio a um crescimento econĂ´mico ainda robusto estĂĄ aumentando sua dependĂŞncia das importaçþes, enquanto a dificuldade da Venezuela em exportar, Ă medida que sua infraestrutura desmorona, significa que ela estĂĄ perdendo a chance de aproveitar os preços do petrĂłleo, que subiram a mĂĄximas em anos recentemente. (Reuters) EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Reiterando outros comunicados, convocamos os Consorciados participantes do GRUPO 5017, para comparecerem em nossa sede, situada na Rodovia FernĂŁo Dias, BR 381, Km 2, NÂş 2211 - Bairro Bandeirantes, Contagem - MG, a fim de receberem o Balancete de Encerramento das Operaçþes do referido grupo e o saldo remanescente da conta Fundo Comum. Devendo referidos valores e documentos, serem procurados no endereço acima indicado. Bamaq Administradora de ConsĂłrcios Ltda.
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POLÍTICA OPERAÇÃO LAVA JATO
Moro avalia conexão sítio-Petrobras Juiz apura suposta propina de empreiteiras com reformas em imóvel de Atibaia São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro afirmou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli que ainda vai avaliar se a ação envolvendo o Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), tem conexão com acertos de corrupção na Petrobras. O magistrado enviou relatório ao ministro no âmbito de recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra decisão que manteve na Justiça Federal do Paraná o processo em que o petista é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em abril, retirar de Moro menções da delação da Odebrecht ao ex-presidente Lula - condenado e preso na Lava Jato - que tratam do sítio de Atibaia e do Instituto Lula. O colegiado entendeu que os fatos referentes à ação penal não correspondem a desvios na Petrobras. O magistrado, no entanto, decidiu manter com ele a ação penal, apesar do envio dos termos de colaboração para a Justiça Federal em São Paulo. A decisão foi endossada pelo ministro Dias Toffoli, que negou à defesa de Lula, posteriormente, pedido para tirar o processo das mãos do magistrado. A defesa voltou a recorrer. No âmbito da apelação, Moro enviou parecer a Toffoli afirmando que ser “relevante determinar se acertos de corrupção em contratos da Petrobras figuram entre as causas das reformas do Sítio em Atibaia”. “Não parece ser necessário demonstrar que teriam sido especificamente utilizados, nas reformas, os mesmos valores recebidos pelo Grupo OAS ou pelo Grupo Odebrecht da Petrobras para custeá-las, uma vez que o dinheiro é fungível, mistura-se na rede bancária e é objeto de operações de compensação em contas de um grupo empresarial”, afirmou. Segundo o magistrado, “a caracterização de crime de corrupção jamais exigiu que a vantagem indevida destinada ao agente público seja proveniente da vantagem patrimonial obtida pelo corruptor com o acerto de corrupção’.
FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABr
“De forma semelhante, o crime de lavagem de dinheiro consiste na ocultação e dissimulação do produto do crime de corrupção, no caso a vantagem indevida destinada ao agente público e não da vantagem patrimonial obtida pelo corruptor”, escreveu Para Moro, “se esses elementos são suficientes ou não para a vinculação das reformas do sítio a acertos de corrupção em contratos da Petrobras, ainda é uma questão ainda a analisar na ação penal e nas exceções de incompetência”. “Em apertada síntese, o Ministério Público Federal alega que o Grupo Odebrecht e o Grupo OAS mantinham, cada um, uma espécie de conta corrente geral de propinas (vantagem indevida) com agentes políticos do Partido dos Trabalhadores e que estas contas teriam sido utilizadas para o custeio de benefícios patrimoniais em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de reformas e benfeitorias entre 2010 a 2014 no assim denominado Sítio de Atibaia”, descreveu. O magistrado, no entanto, não adiantou posicionamento sobre se o caso envolvendo o sítio tem conexão direta com acertos da Petrobras. “Se esses elementos são suficientes ou não para a vinculação das reformas do sítio a acertos de corrupção em contratos da Petrobras, ainda é uma questão a analisar na ação penal e nas exceções de incompetência”.
Moro enviou relatório a Toffoli para justificar a sua decisão de manter ação sobre sítio
Acusação - O caso envolvendo o sítio representa a terceira denúncia contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a acusação, a Odebrecht, a OAS e também a empreiteira Schahin, com o pecuarista José Carlos Bumlai, gastaram R$ 1,02 milhão em obras de
melhorias no sítio em troca de contratos com a Petrobras. A denúncia inclui ao todo 13 acusados, entre eles executivos da empreiteira e aliados do ex-presidente, até advogado Roberto Teixeira, seu compadre. O imóvel foi comprado no final de 2010, quando
Lula deixava a Presidência, e está registrado em nome de dois sócios dos filhos do ex-presidente, Fernando Bittar - filho do ex-prefeito petista de Campinas (SP) Jacó Bittar - e Jonas Suassuna. A Lava Jato sustenta que o sítio é de Lula, que nega ser o proprietário. (AE)
Fachin pauta pedido de liberdade para Lula Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que seja incluída na pauta da Segunda Turma do próximo dia 26 um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suspender a prisão. Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá. A defesa do ex-presidente, preso há mais de dois meses, entrou no início deste mês com um novo pedido de liberdade no STF e Superior Tribunal de Justiça (STJ). A petição
é para que as Cortes suspendam os efeitos da condenação no caso do triplex no Guarujá até que julguem no mérito o recurso extraordinário (analisado no STF) e e o recurso especial (do STJ). Na última segunda-feira (11), Fachin determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestasse sobre o caso. Os recursos, contra a condenação que resultou na prisão de Lula, ainda precisam ser admitidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que já rejeitou a concessão de efeito suspensivo no caso. O ex-ministro Sepúlveda Pertence, advogado de Lula, disse que o
petista está sofrendo uma “injustiça”, após audiência com Fachin no STF na última segunda-feira. Sepúlveda criticou o fato de o TRF-4 ter levado um tempo similar (cerca de 42 dias) para analisar a condenação imposta pelo juiz federal Sérgio Moro e enviar a notificação do Ministério Público Federal para se manifestar sobre a admissão de recursos da defesa aos tribunais superiores. “O tribunal levou 40 dias, ao contrário da rapidez com que julgou, para intimar o Ministério Público pra responder (aos recursos). A velocidade varia conforme o ato”, disse Sepúlveda na ocasião. (AE)
Ex-presidente será comentarista da Copa na TVT São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato, será comentarista da Copa do Mundo da Rússia. Mesmo detido, o petista participará das transmissões da TVT escrevendo cartas sobre suas impressões do Mundial. Para especialistas ouvidos pela reportagem, a colaboração, mediada pelo jornalista José Trajano, não é ilegal “A comunicação com pessoas fora da prisão por meio de cartas não é proibida e qualquer pessoa presa pode se comunicar com amigos e família. Neste caso, sendo o Trajano amigo dele, não existe nenhum impedimento legal”, avalia o advogado Francisco Monteiro Rocha Júnior. Segundo ele, nem mesmo o conteúdo das car-
tas poderá sofrer algum tipo de censura. “Se não houver nada relacionado a atos ilícitos, qualquer assunto fica liberado e o ex-presidente pode falar de tudo: dia a dia, questões políticas, futebol. Não há na lei nada que o impeça de tocar em determinado assunto nessas correspondências”, explica. A situação de Lula, avalia o criminalista e professor de direito penal do Instituto de Direito Público (IDP) João Paulo Martinelli, pode inclusive ser usada a seu favor. “Todo preso tem direito ao trabalho, até mesmo para remição de pena”, diz, lembrando que a cada três dias de trabalho comprovado, o preso adquire o direito de um dia de abatimento da pena.
No entanto, o advogado ressalta que não há certeza de que as autoridades entenderão sua participação no programa como trabalho. “Lula pode atuar como comentarista da Copa e, se for o caso, requerer ao juízo da execução penal o reconhecimento da atividade como trabalho. Mas, o que não pode acontecer é a vedação”, ponderou. Questionamentos - A novidade também pode abrir espaço para dúvidas por tratar-se de uma situação inédita no País. “O Brasil possui um ex-presidente preso em regime fechado por crime comum. Dado o ineditismo do caso, o sistema normativo brasileiro não possui previsões específicas para ele, tampouco existem precedentes
jurisprudenciais”, comenta Marcellus Ferreira Pinto, especialista em direito constitucional e eleitoral, advogado do Nelson Wilians e Advogados Associados. A especialista em direito eleitoral e administrativo Karina Kufa acredita que a participação do ex-presidente como comentarista de TV pode até mesmo ser um precedente para mudar a forma da execução de penas no Brasil. “Isso pode acontecer dada a ausência de implementação dessas garantias aos demais presos. De outra forma, garantir apenas ao ex-presidente, seria uma forma de conceder privilégio a apenas um em razão de sua pessoa, o que iria contra o princípio da impessoalidade”, diz. Lula participará do programa de Trajano na TVT,
uma afiliada da TV Brasil, uma rede de televisão pública brasileira pertencente à Empresa Brasil de Comunicação (EBC). De acordo com o ex-diretor de jornalismo da ESPN, que anunciou a novidade em um vídeo publicado em seus perfis nas redes sociais, o ex-presidente “passará suas impressões” sobre a Copa em participações no programa do jornalista. “Ele vai escrever as suas impressões, mandar para a gente, a gente coloca na tela com aspas, e você vai poder ler e ouvir na voz de um locutor”, afirmou Trajano. A estreia de Lula como comentarista de futebol na Copa do Mundo será já nesta segunda-feira (18), um dia depois de o Brasil fazer sua estreia na competição da Rússia. (AE)
Arquiteta diz que conheceu Marisa Letícia São Paulo - A arquiteta Maria Cecília de Castro afirmou, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, na sexta-feira (15), ter apresentado à ex-primeira-dama Marisa Letícia o projeto para reforma da cozinha do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP). Arrolada como testemunha de defesa de Fernando Bittar, proprietário do imóvel, ela disse que o projeto não foi executado porque Marisa não teria gostado. A arquiteta afirmou ter sido paga por Fernando Bittar pelo projeto. De acordo com Maria Cecília, Fernando e Lilian Bittar a chamaram em 2013 porque havia “um problema na fossa” que estaria causando “mau cheiro” no sítio. “Eu fui lá dar uma olhada nisso”. Em seguida, ela diz ter recebido outra solicitação do casal. “Queriam ampliar a cozinha, fazer uma mais moderna, fechada, dentro da casa. Uma cozinha mais moderna para a sala do jantar. Fiz um estudo para isso, mas o projeto não deu seguimento”, revelou. Para o estudo da cozinha, Maria disse que o Fernando e Lilian queriam “mais pessoas dando palpite” no projeto. “Ele pediu para ter uma reunião com a tia dele para ela também dar palpite”, observou.. “Quando eu cheguei lá e encontrei com ele, ele ia apresentar e falou: Fernanda, vou te avisar que minha tia era a dona Marisa. Eu falei: ah, não sabia disso”, ressaltou. “Apresentei, ela (Marisa) entendeu o que eu tava falando. Na verdade, ia ficar o projeto não exatamente como ela gostaria porque ia ter um pilar no meio da sala, ia ficar uma coisa meio estranha que ela não gostou muito. E eu falei pra ela: para ficar bom, a gente teria que reformar o telhado da casa”, concluiu. O caso envolvendo o sítio representa a terceira denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a acusação, a Odebrecht, a OAS e também a empreiteira Schahin, com o pecuarista José Carlos Bumlai, gastaram R$ 1,02 milhão em obras de melhorias no sítio em troca de contratos com a Petrobras. A denúncia inclui ao todo 13 acusados, entre eles executivos da empreiteira e aliados do ex-presidente, até seu compadre, o advogado Roberto Teixeira. O imóvel foi comprado no final de 2010, quando Lula deixava a Presidência, e está registrado em nome de dois sócios dos filhos do ex-presidente, Fernando Bittar - filho do amigo e ex-prefeito petista de Campinas Jacó Bittar e Jonas Suassuna. A Lava Jato sustenta que o sítio é de Lula, que nega. Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: “A testemunha informou que Fernando Bittar pediu e pagou pelo trabalho da arquiteta, deixando evidente, uma vez mais, que ele é o proprietário do sítio, como consta no Cartório de Registro de Imóveis”, argumentou. (AE)
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ELEIÇÕES
Bolsonaro lidera pesquisa sem Lula Pré-candidato é superado pela intenção de votos brancos e nulos com petista fora São Paulo - O pré-candidato do PSL, deputado Jair Bolsonaro (RJ), lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo pesquisa feita pelo instituto Ipespe e encomendada pela XP Investimentos, divulgada na sexta-feira (15), que mostrou estabilidade no quadro eleitoral. A sondagem apontou, entretanto, que o pré-candidato do PSL é superado pelo patamar de brancos e nulos nos dois cenários sem o petista, exceto naquele em que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad aparece como nome apoiado por Lula. A pesquisa, assim como o levantamento divulgado há uma semana, mostrou forte crescimento na intenção de voto em Haddad quando ele é citado como um nome apoiado pelo ex-presidente. Neste cenário, Bolsonaro lidera com 20%, variação negativa de um ponto em relação à semana passada, enquanto brancos e nulos somam 19%, ante 25% há uma semana. Haddad, com
o apoio de Lula, vem na sequência, mantendo o patamar de 11%. Marina Silva (Rede) tem 10%, ante 11% na sondagem anterior. Dez por cento não responderam. Nesta simulação, Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos) mantêm os patamares que registraram na semana passada: 9%, 8% e 6% respectivamente. Nos demais cenários sem o petista, preso desde o início de abril para cumprir pena por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato, Bolsonaro é o nome mais citado. Num desses casos, brancos e nulos somam 27%, mesmo patamar do levantamento da semana passada, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para baixo, para 21%. Marina Silva (Rede) manteve os 13% registrados na semana passada, à frente de Ciro Gomes (PDT), que oscilou um ponto para baixo, para 10%, e Geraldo Alckmin (PSDB), que manteve o patamar de 8%. Sem o apoio explícito de Lula neste cenário, Haddad soma 2%.
Rejeição - Alckmin e Lula lideram a rejeição, com 60% dos entrevistados declarando que não votariam neles. Marina e Haddad somam 57% de rejeição cada, enquanto Ciro tem 56% e Bolsonaro, 52%. O levantamento do Ipespe para a XP apontou ainda que 51% dos entrevistados não estão interessados ou estão só um pouco interessados na eleição presidencial. O Ipespe ouviu 1.000 pessoas por telefone entre os dias 11 e 13 de junho. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais. (Reuters)
Aliança com PT é difícil, diz Lacerda Tiradentes - O pré-candidato do PSB ao governo de Minas Gerais, Marcio Lacerda, disse na sexta-feira (15) que se o partido tomasse uma decisão hoje não estaria coligado com o PT. “Em política, nenhuma decisão é em definitivo. Mas, se a decisão fosse hoje, o PSB não estaria com o PT”, disse Lacerda ao participar de um debate com pré-candidatos ao governo de Minas em Tiradentes, na região Central.. O PSB vem sendo disputado por partidos como o PDT e o PT por uma aliança na corrida presidencial. O diálogo entre petistas e pessebistas passa pela formação de alianças locais que, segundo resolução publicada no final de semana passado pelo diretório nacional do PT, deve seguir a coligação nacional. Pela negociação, Lacerda retiraria a sua pré-candidatura ao governo mineiro e apoiaria a reeleição de Fernando Pimentel (PT) Em troca, os petistas retirariam a candidatura de Marília Arraes (PT) ao governo de Pernambuco e apoiariam a reeleição Paulo Câmara (PSB). Apesar da pré-candidatura ao governo de Minas, Lacerda também é cotado para compor, como vice, a aliança do pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT). Os dois se encontraram no evento e se cumprimentaram rapidamente. Sobre a possibilidade de sair como vice de Ciro, o ex-prefeito disse que se trata de
ADRIANO MACHADO / REUTERS
Quando o ex-presidente, que deve ser impedido de concorrer por causa da Lei da Ficha Limpa, aparece como candidato, ele lidera o levantamento, com 29%, ante 30% há uma semana. Bolsonaro oscila um ponto para baixo, somando 19%. Brancos, nulos e ninguém foram de 15% para 16%, enquanto Marina, Alckmin e Ciro mantiveram seus patamares, em 10%, 7% e 6%, respectivamente. Dias também soma 6%.
algo “incerto, uma possibilidade remota” e que está firme na resolução de concorrer ao Palácio da Liberdade Mas, segundo ele, “dentro do PSB, a nível nacional, eu penso que só existem duas hipóteses: ou fica neutro, ou se alia ao PDT”. Ao falar sobre o assunto, o ex-governador do Ceará deixou claro que deseja ter um representante de Minas Gerais ao seu lado na coligação. “Mas se houver para mim, um privilégio de carregar na minha chapa um mineiro ou uma mineira seria uma honra muito especial”. Questionado sobre a opção Márcio Lacerda como vice, Ciro disse que a decisão será tomada pela direção nacional do partido. “(Marcio Lacerda) É um velho e querido amigo. Foi um grande prefeito e é de um partido que eu gostaria muito de ter na minha aliança. Porém, quem conduz essa negociação é o presidente Carlos Luppi, do PDT”, disse ele, lembrando que Lacerda segue como pré-candidato ao governo de Minas Gerais. Além de Ciro e Lacerda, participaram do debate em Tiradentes, na região central de Minas Gerais, os pré-candidatos à Presidência da República Paulo Rabello de Castro (PSC) e Álvaro Dias (Podemos), além dos postulantes ao governo de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), Rodrigo Pacheco (DEM) e Romeu Zema (Novo). (AE)
Com Haddad no páreo, Bolsonaro tem queda de 1 ponto
Destino de Aécio Neves continua indefinido Tiradentes - O senador Antonio Anastasia, ex-governador mineiro e pré-candidato ao Palácio da Liberdade pelo PSDB, afirmou na sexta-feira (15), em Tiradentes, na região Central, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) - réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e obstrução de Justiça - decidirá, “no tempo oportuno”, quanto a uma eventual candidatura nas eleições deste ano. Anastasia deu entrevista durante evento voltado a empresários na cidade histórica mineira, antes de participar de um debate entre pré-candidatos ao governo de Minas. Além de Anastasia, Marcio Lacerda (PSB), Rodrigo Pacheco (DEM) e Romeu Zema (Novo) participaram do debate. Ciro Gomes (PDT), Paulo Rabello (PSC) e Alvaro Dias (Podemos), pré-candidatos à Presidência da República, também compareceram ao encontro. Sobre Aécio, que não foi ao evento, Anastasia declarou que “no tempo oportuno, (ele) decidirá se é candidato ou não nestas eleições”. O ex-governador tucano afirmou ainda que as negociações para os dois nomes apoiados pelo PSDB para se candidatar ao Sena-
do por Minas deverão se prolongar. “Acho que a Copa do Mundo dará uma espécie de armistício provisório em termos de composições. Por conta do calendário eleitoral mais extenso, essas tratativas vão se delongar um pouco mais”, disse Anastasia, ao lado de Marcos Montes (PSD), que foi anunciado como vice em sua chapa na última segunda-feira (11). Anastasia apontou Dinis Pinheiro (SD) e Carlos Vianna (PHS) como “bons nomes” para o Senado por Minas. O pré-candidato disse que confia no desempenho do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin. “Acredito que, quando a campanha engrenar, teremos a figura de Alckmin assumindo uma das posições de ponta. Acho que é o candidato de centro que tem mais condições de ir ao segundo turno”, disse Anastasia, comentando o fato de o ex-governador paulista ter figurado em quarto lugar em pesquisa divulgada pelo Datafolha no domingo, com 7% das intenções de voto. O ex-governador mineiro afirmou ainda que, na sua opinião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Operação Lava Jato, terá dificuldade de registrar candidatura. (AE)
Alckmin acredita que pode ter apoio de 8 siglas São Paulo - Após ser cobrado pelo próprio partido e aliados, o précandidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, ouviu um apelo na sexta-feira (15), para ser mais didático na campanha e se esforçar mais para tentar ganhar a eleição. O pedido foi feito por um dos membros da plateia em palestra a médicos da Universidade de São Paulo (USP). Como resposta, o tucano disse que o quadro de alianças pode chegar a oito partidos na campanha presidencial. “Muita gente que está dizendo que é candidato não
é candidato, vamos saber em agosto quem é e quem não é. Estamos caminhando com cinco partidos e acho que pode chegar a sete ou oito partidos”, afirmou Alckmin. O presidenciável já avançou em atrair o apoio de PPS, PSD, PV e PTB, e ainda busca conversar com DEM e outras legendas do chamado Centrão. Após Alckmin apresentar suas propostas na área da saúde, o urologista Miguel Srougi afirmou ao ex-governador paulista que o pensamento dele estava correto e que o tucano era um dos melhores políticos do Brasil - mas que preci-
sava ser mais didático para conquistar o eleitor e ganhar a eleição. “O problema é que o senhor precisa ganhar a eleição”, disse o médico. “O povo não vai se sensibilizar se disser que conseguiu um superávit de R$ 5 bilhões, mas o filho doente foi de posto em posto e morreu”, completou. Para o urologista, o eleitor está interessado em saber como vai conseguir emprego, alimentação e ter serviços públicos de qualidade. Como resposta, Alckmin disse que “democracia dá trabalho” e que ele está buscando explicar como atingir
sua promessa de dobrar a renda do brasileiro. Um diferencial de outros pré-candidatos, acrescentou, é o fato de ser médico. “O médico é o cuidador, e a política tem esse sentido de cuidar, do abraço coletivo. Meu dever é melhorar a Saúde. Não vamos fazer mágica, mas vamos melhorar”, avaliou. Aceno - Após o evento, realizado na Congregação da Faculdade de Medicina da USP, Alckmin disse que as alianças eleitorais serão fechadas apenas no fim de julho. Mais uma vez, o tucano acenou para o DEM, que
lançou Rodrigo Maia como pré-candidato, dizendo que o PSDB está junto com os democratas em diversos estados. “Vários fatores criam um laço de identidade”, afirmou. Na última quinta-feira (14), o DEM anunciou apoio ao PSDB na eleição para o governo de São Paulo. Sobre disputa estadual, Alckmin declarou não ver nenhum problema em participar de futuras agendas públicas com o pré-candidato do seu partido, João Doria, e com o governador Márcio França (PSB), que foi seu vice e deve disputar a reeleição. (AE)
Partidos terão R$ 1,7 bi para campanhas Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na sexta-feira (15) que o montante total do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) será de R$ 1,716 bilhão. Criado no ano passado para regulamentar o repasse de recursos públicos entre as legendas, o fundo será repartido entre os diretórios nacionais dos 35 partidos com registro no TSE, em conformidade com as regras de distribuição estabelecidas na Resolução nº 23.568/2018, aprovada pela Corte Eleitoral no fim de maio. Pelas regras, 98% do montante serão divididos de forma proporcional entre os partidos, levando em conta o número de representantes no Congresso Nacional (Câmara e Senado). Isso significa que as siglas que elegeram o maior número de parlamentares em 2014 e aquelas que seguem mantendo o maior número de cadeiras legislativas receberão mais recursos, com destaque para PMDB, PT e PSDB, que vão contar com cotas de R$ 234,2 milhões, R$ 212,2 milhões e R$ 185,8 milhões, respectivamente. Em seguida, aparecem o PP (R$ 131 milhões) e o PSB (R$ 118 milhões) entre as legendas beneficiadas com as maiores fatias. Apenas os 2% restantes (R$ 34,2 milhões) serão repartidos igualmente entre os partidos com registro no TSE, independentemente de haver ou não representação no Congresso. Nesse caso, os partidos que não contam com nenhum parlamentar no Legislativo federal receberão a quantia de mínima de R$ 980,6 mil do fundo eleitoral. Essas serão as primeiras eleições gerais do país na vigência da proibição de doação financeira de empresas a candidatos e partidos políticos, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada em 2015. Por causa disso, os recursos do Fundo Eleitoral representam a principal fonte de financiamento da campanha. De acordo como o TSE, os recursos do fundo somente serão disponibilizados às legendas após a definição dos critérios para a sua distribuição interna dentro dos partidos, que devem ser aprovados, em reunião, pela maioria absoluta dos membros dos diretórios nacionais. Tais critérios devem prever a obrigação de aplicação mínima de 30% do total recebido do fundo para o custeio da campanha eleitoral de mulheres candidatas pelo partido ou coligação. Os maiores partidos ainda não definiram de que forma vão dividir os recursos do fundo eleitoral entre os seus candidatos. Em seguida, os órgãos nacionais das legendas devem encaminhar ofício ao TSE indicando os critérios fixados para a distribuição do fundo. O documento deve estar acompanhado da ata da reunião que definiu os parâmetros, com reconhecimento de firma em cartório, de prova material de ampla divulgação dos critérios de distribuição, e da indicação dos dados bancários da conta corrente aberta exclusivamente para a movimentação dos recursos. (ABr)
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GASTRONOMIA
Restaurantes voltam a investir na Capital Aportes em novos estabelecimentos e reformulação estão em alta em Belo Horizonte após período de estagnação RAFAEL L G MOTTA/DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
Depois de três anos e meio de estagnação, o setor de alimentação fora do lar começa a reagir em Belo Horizonte. A cidade, conhecida como a capital brasileira dos bares e pela culinária rica e diversificada que oferece, tem visto, ainda que aos poucos, a abertura de novos restaurantes e a expansão e remodelagem de casas consagradas. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG), Ricardo Rodrigues, a crise fez com que restaurantes que não tinham uma boa gestão sofressem imediatamente, levando muitos à extinção. A perspectiva da Abrasel-MG é que o mercado de restaurantes na Capital cresça 10% em 2018, na comparação com o ano passado. “Depois dessa primeira leva, tivemos um longo período de aperto que também vitimou muitas operações. Chegamos a ter entre 25% e 30% de casas fechadas. No final do ano passado o cenário começou a melhorar. Nesse ano alcançamos uma estabilidade e os investi-
Green Up, com unidades em Belo Horizonte, Nova Lima e São Paulo, passou a receber clientes à noite no restaurante da Savassi
mentos começaram a voltar. Casas que ficaram três anos sem investir nada voltaram a fazer melhorias e novos restaurantes estão sendo abertos. Temos a percepção que o segmento está reagindo com as suas próprias forças”, explica Rodrigues. No grupo dos que estão
crescendo está o Green Up, restaurante especializado em comida saudável, com três unidades na região Centro-Sul (Savassi, Belvedere e Lourdes) e uma no Mercado da Boca, no Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), OSVALDO CASTRO / DIVULGAÇÃO
Casarão Olec recebeu investimentos de R$ 100 mil em expansão e integração de espaços
Oportunidade de impulsionar os negócios De outro lado, até quem não nasceu como bar, viu no mercado da Capital uma oportunidade de incrementar os negócios. A Casa Olec, agora rebatizada como Casarão Olec, instalado no bairro São Pedro (região Centro-Sul), é um varejo especializado em insumos, equipamentos e suprimentos para a produção cervejeira artesanal e todos os serviços relacionados à cultura cervejeira. São mais de 700 produtos para o cervejeiro caseiro, entre 100 variedades de lúpulos, mais de 70 tipos de fermentos, maltes nacionais e importados dos melhores fornecedores, kits completos para fabricação de cerveja em casa, livros, camisetas, espaço exclusivo para o curso de produção e todo o tipo de serviço ligado à cultura cervejeira. Ao lado da loja, em 2014, foi inaugurado o Tasting Room, bar que se tornou
ponto de encontro de cervejeiros e apreciadores. O sócio do Casarão Olec, Mateus Caetano, lembra que muita gente frequentava um lugar e não sabia do outro, mesmo sendo ao lado, porque os horários de funcionamento não eram coincidentes. A recente reforma, que consumiu investimentos de R$ 100 mil, integrou e ampliou os espaços. Clientes do Tasting Room ganharam mais tempo para apreciar cervejas e petiscos e a loja duplicou de tamanho dando mais conforto aos clientes. A expectativa que tanto uns quanto outros passem a conhecer toda a estrutura e aproveitar o que loja e bar têm a oferecer. “Quando mudamos para esse imóvel transformamos a garagem no bar, então os acessos eram independentes. A loja fechava e o bar abria, então as pessoas não faziam a ligação en-
tre um e outro. Com essa obra também fizemos uma adequação de visual que já havia sido feita nas outras unidades”, afirma Caetano. A marca está presente também em Petrópolis (RJ), Brasília (DF), Vitória (ES), Salvador (BA), além de Poços de Caldas, no Sul de Minas, pelo sistema de franquias. O investimento médio para a abertura de unidade é de R$ 150 mil. A expectativa é que nos próximos quatro anos sejam inauguradas 30 unidades. A preferência é por cidades acima de 150 mil habitantes. Até o fim do ano Contagem, na RMBH, deve receber a sua primeira unidade. “Os candidatos a franquia chegam aqui buscando pela loja, mas costumam se encantar pelo bar. Estudamos cada caso para entender qual o modelo ideal e as possibilidades de parcerias”, completa o sócio do Casarão Olec. (DM)
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abertas em um ano. A partir de maio, a unidade-conceito da Savassi passou a receber clientes também à noite. A ideia era juntar alimentação saudável e o clima boêmio típico de Belo Horizonte, oferecendo um cardápio à la carte que inclui entradas, petiscos e
pratos principais sem abrir mão de opções tradicionais do universo boêmio como as cervejas artesanais, além de uma boa e justa carta de vinhos e de um bar de gin exclusivo. Além disso, existe uma programação semanal que inclui DJ’s convidados, pockets shows de artistas de
jazz, presença de mixologistas convidados e diversas outras atrações que são divulgadas semanalmente. Expansão - Segundo um dos sócios do Green Up, Luiz Calfa, o plano de expansão da marca, além de Belo Horizonte, inclui as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A primeira unidade paulistana já foi aberta. “Começamos em BH onde desenhamos e testamos todo o negócio. O nosso modelo é de uma loja central, que produz o que todas servem, e outras menores e de diferentes perfis, como as lojas dentro das academias, lojas pocket e com a do Mercado da Boca, que se dedica ao público da noite. A Loja conceito além de produzir, junta todos esses perfis de público se tornando um lugar de encontro. Gostamos de dizer que somos um restaurante que apresenta a comida saudável de diferentes formas e que recebe todo mundo. A nossa gastronomia é inclusiva. Se alguém só convive com uma determinada turma, o seu lugar não é no Green Up”, afirma Calfa.
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NEGÓCIOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Grupo Cimcal assume o controle da Bel Lar União das duas marcas deve resultar na expansão da rede belo-horizontina para o interior do Estado JULIANA BAETA
O grupo Cimcal, que atua nos segmentos de movelaria, serralheria e materiais de construção na região Centro-Oeste de Minas anunciou a aquisição do controle da Bel Lar Acabamentos, referência no ramo em Belo Horizonte e região metropolitana. A fusão das duas implica no crescimento da rede, na possibilidade de se estender a Bel Lar para o interior, na introdução de novas formas de pagamento e tecnologias para o relacionamento com o cliente e, consequentemente, no aumento das vendas. Segundo o CEO do grupo Cimcal e, agora também Bel Lar, Túlio Grecco Garcia, as marcas vão manter os seus respectivos nomes. “Com a fusão, nós ampliamos os nossos pontos de vendas. Tínhamos oito lojas da Cimcal no Centro-Oeste mineiro, inclusive uma de iluminação, e somamos agora às três lojas da Bel Lar na RMBH. Vamos continuar com as duas marcas de pontuações independentes, mas com a proposta de, em médio prazo fortalecer esses posicionamentos já existentes. Podemos, em um futuro próximo, por exemplo, trazer a marca Cimcal para a RMBH, focando mais no posicionamento de varejo, que é nosso forte, e agregar produtos que as lojas daqui não trabalham, como por
exemplo, material de pintura. Além disso, também temos a intenção de esparramar a Bel-Lar para outros lugares. Acho bem viável no futuro levar a marca para o interior, quando tivermos já com este posicionamento definido das duas marcas. São conceitos diferentes, a Bel-Lar atende um público mais especializado, como designers de interiores, arquitetos, e a Cimcal, o varejo”, explica. Com um estoque avaliado em R$ 20 milhões atualmente, a fusão também propicia que este valor chegue a R$ 23 milhões. Além disso, após a integração dos sistemas, as vendas dos grupos devem crescer em pelo menos 20% ainda este ano. O faturamento da Cimcal no ano passado foi de R$ 122 milhões e, antes mesmo da fusão, a projeção de crescimento do grupo era de 15%. Dentre as mudanças, a Cimcal pretende agregar fornecedores do interior para as lojas da Bel Lar na RMBH. “Acho que trazer estes fornecedores, oferecer outros produtos, ampliar as opções na linha de metal, de louças sanitárias, por exemplo, vai ajudar a alavancar o faturamento. Abrindo o estoque para as lojas daqui, vamos potencializar os pontos de vendas”, prevê Garcia. Ainda segundo ele, não haverá redução de funcionários, pelo contrário, a soma
BÁRBARA DUTRA - DIVULGAÇÃO
dos grupos gera 460 empregos diretos. A movimentação financeira implicada na aquisição do controle da Bel Lar pela Cimcal não pode ser divulgada pela empresa. Planos - As três lojas na RMBH serão mantidas e, provavelmente, reformuladas. A marca conta com a Bel-Lar Exclusive, localizada no bairro Santa Lúcia, a loja matriz, no bairro Carlos Prates, e a Bel Lar Outlet, em Betim. “Queremos, por exemplo, aumentar a atuação da Bel Lar Outlet, onde percebemos um potencial muito maior do que ela tem hoje. É uma loja que funciona junto com a distribuição, focada mais em ofertas, queima de estoque, liquidação, e que tem um giro muito bom com o público de Betim, que pode ainda retirar a própria mercadoria na loja. Neste caso, pensamos em estruturá-la melhor na parte de infraestrutura”, comenta Túlio Garcia. Grupo - O grupo Cimcal conta com oito lojas no Centro-Oeste mineiro, sendo três em Divinópolis, incluindo a loja de iluminação, proposta diferente de atuação da empresa, e as demais em Arcos, Itaúna, Nova Serrana, Oliveira e Pará de Minas. “Estrategicamente, estas lojas fecham o território do Centro-Oeste e permitem
Lojas da Bel Lar Acabamentos na RMBH serão mantidas e, provavelmente, reformuladas
atuações muito regionais. Por exemplo, com a loja de Arcos, eu também atendo Bambuí, Lagoa da Praga, Formiga, e outras cidades. Com a loja de Itaúna, eu também cubro a região de Carmópolis de Minas e Mateus Leme”, explica. Cultura do interior - Com a experiência do crediário e boletos como formas de ampliar o leque de pagamento para os clientes, o grupo Cimcal pretende introduzir o mesmo modelo nas lojas da Bel Lar. “O que eu percebi é que no interior existe um jeito mais informal de se fazer negócio, como antigamente, e há ainda este
resquício por lá. É o que a gente tenta manter um pouco, essa flexibilidade ao fazer negócio. Lá, temos a cultura de financiar com capital próprio as compras do cliente, parcelar a compra em 10, 12 pagamentos, no crediário próprio da loja ou no boleto bancário. Pensamos em trazer essa possibilidade de pagamento no boleto para cá, que é algo que já existe na Bel Lar, mas para pessoa jurídica, construtoras. A nossa ideia é expandir isso para o varejo, para o consumidor final. E acreditamos que isso pode alavancar as vendas, é um facilitador muito grande para o cliente e democrati-
INOVAÇÃO
Banco Central lança concurso de aplicativos BET NOCITI
Iniciativa do Banco Central vai premiar quatro projetos
Brasília - O Banco Central (BC) lançou na sexta-feira (15) o concurso “CidaData”, que vai premiar o melhor aplicativo para dispositivos móveis que promova a cidadania financeira. Para desenvolver o aplicativo, os concorrentes terão de usar os dados abertos do BC. A iniciativa conta com o apoio do Instituto Lemann e da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) e vai premiar os quatro melhores projetos: dois na categoria estudante e dois na categoria empresa Segundo o BC, as inscrições deverão ser feitas até 6 de julho, na página do concurso na internet. Os criadores dos projetos selecionados serão anunciados
em 13 de julho e passarão para a segunda fase, que será realizada nos meses de julho e agosto. Nessa fase, haverá sessões de mentoria, ideação e prototipação. Entre os meses de agosto e outubro, as propostas deverão ser desenvolvidas, finalizadas e apresentadas à comissão julgadora. Os aplicativos devem buscar os três principais desafios gerais que têm norteado a atuação do Banco Central na esfera da cidadania financeira: a ampliação da educação financeira, da inclusão financeira e da proteção ao consumidor de serviços financeiros. As equipes, em suas respectivas categorias, devem desenvolver e apresentar aplicativos para
dispositivos móveis que utilizem pelo menos uma base de dados do Portal de Dados Abertos do BC, que pode ser cruzada ou complementada com bases em outros portais, de maneira a contribuir para vencer o desafio. Premiação - Na Categoria Estudante a premiação será a seguinte: 1º lugar: R$ 20.000,00; 2º lugar: R$ 8.000,00; Na Categoria Empresa: 1º lugar: R$ 5.000,00, em treinamento a ser realizado por consultores do Instituto Fenasbac; e R$ 5.000,00 para custear despesas relativas à viagem; 2º lugar: R$ 5.000,00, em treinamento a ser realizado por consultores do Instituto Fenasba. (ABr)
IDEIAS
Como enfrentar as transições de carreira? ASTRID VIEIRA*
Respire fundo e mãos à obra. Você agora se encontra em um período de transição e precisa trabalhar para conquistar uma nova posição no mercado de trabalho. Quanto mais positiva a sua atitude, melhores serão suas chances. Nesse momento, é importante estabelecer um bom planejamento e seguir algumas dicas que são indispensáveis para este período de mudança de emprego. Atualmente, o número de desempregados nos três primeiros meses de 2018 no País, atingiu 13,7 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com este cenário, são muitos
os profissionais que estão insatisfeitos com seus salários e cargos, e que por fim, acabam decidindo por buscar novos rumos. Entretanto, ao deixar de exercer uma atividade em que se tem experiência e conhecimento, para se lançar em outras oportunidades, um profissional deve ficar atento ao fato de que isso não acontece de forma rápida e impensada. Antes da tomada de alguma decisão, o profissional deve entender que a transição de carreira não pode ser vista somente como um método de mudança de emprego, mas também como uma oportunidade de reciclagem, de competências e promoção do autoconhecimento. A transição deve ser com-
preendida como um processo que pode ser provocado por necessidades internas – quando percebemos a necessidade de mudanças práticas em nossa dinâmica cotidiana – ou por demandas externas, quando o ambiente de trabalho apresenta novas percepções e pede por uma revisão das formas de observar e atuar. Ainda que seja impulsionada por uma demissão ou pela procura por novas experiências, a transição de carreira sempre irá abranger movimentação, separação e preparação. Acredito que o primeiro passo para a transição é a realização de uma revisão e planejamento de carreira, pois assim, o profissional terá a oportunidade de avaliar o
passado, analisar o presente e planejar o futuro. Recolocar-se requer preparo, tempo, dedicação e muito esforço. Sendo assim, é preciso que o candidato a novas vagas de emprego, reveja quais são seus conhecimentos, suas habilidades intelectuais e operativas; quais são suas competências para a resolução de problemas; qual é a sua experiência profissional; e o que ele tem para oferecer a uma nova empresa. A revisão da trajetória profissional melhora a autoestima e a autoconfiança, que são essenciais para quem deseja repensar a carreira e buscar um novo desafio. Lembro que o ideal é que um profissional redefina com clareza seus objetivos de carreira e atualize o
currículo, pois quanto maior a experiência, mais consistente será o seu material curricular. Ainda é necessário que o trabalhador esteja aberto a mudanças geográficas, pois alguns mercados são menos concorridos e podem oferecer excelentes oportunidades. Observo que a recolocação mais assertiva é quando se busca por uma vaga na área de atuação habitual do candidato e de preferência no mesmo segmento. A segunda forma de recolocação mais fácil, é quando se busca a mesma área de atuação, porém em outros segmentos. *Consultora e diretora da empresa Leaders HR-Consultants
za as compras”, analisa o empresário. Novas tecnologias - Ainda sem poder divulgar os detalhes, o grupo vai implantar tecnologias que prometem inovar o relacionamento, a troca de informações com o cliente, a parte logística, comercial e o SAC da empresa.
COMÉRCIO
Carrefour avança no e-commerce, aponta Bompard Paris - As novas alianças do Carrefour com as gigantes de tecnologia Google e a chinesa Tencent mostram que a ofensiva da varejista francesa no comércio eletrônico está fazendo grande progresso, disse na sexta-feira o presidente-executivo do grupo, Alexandre Bompard. Bompard, que assumiu o comando da companhia em julho do ano passado, afirmou que acelerar a expansão do comércio digital do Carrefour é prioridade “absoluta” diante da concorrência da Amazon e de outros rivais on-line. “Seis meses atrás nós estávamos isolados. Todas as alianças em varejo estavam acontecendo sem nós. Agora temos acordos com a Tencent e o Google”, disse Bompard em reunião anual da companhia com acionistas. “A companhia se tornou atrativa novamente e está resolutamente ofensiva. Estou muito orgulhoso da parceria com o Google que mostra que o Carrefour está de volta ao nível mais alto em todo o mundo”, disse o executivo. A maior varejista da Europa anunciou em janeiro planos de reduzir custos e cortar postos de trabalho, ampliar o investimento em comércio eletrônico e buscar parceria na China, em um esforço para aumentar o lucro e receita e superar rivais domésticos. Como parte desses planos, o Carrefour anunciou na segunda-feira uma aliança com o Google para acelerar o comércio eletrônico em seu mercado local. O Carrefour tem sido retardatário no varejo on-line e o acordo com o Google está em linha com os planos de Bompard de investir 2,8 bilhões de euros no setor até 2022, seis vezes mais que o plano anterior de investimento. (Reuters)
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DC TURISMO TONI SANDO DE OLIVEIRA DANIELA MACIEL
Nas últimas décadas São Paulo se reinventou como destino turístico e além dos turistas de negócios ganhou o interesse e o coração de quem busca atrativos de lazer, cultura, gastronomia e história. A cidade já rivaliza com destinos clássicos de lazer e como Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), inclusive no verão. De acordo com dados do Ministério do Turismo (Mtur), divulgados em dezembro do ano passado, a previsão de viagens para a temporada em
todo o Brasil era de 74 milhões. São Paulo liderava o ranking com 3,28 milhões, concentrando 4,43% do total. Na sequência vinham Florianópolis (SC), com 2,09 milhões (2,82%) e Rio de Janeiro (RJ), com 2,03 milhões (2,74%). O São Paulo Convention & Visitors Bureau – que hoje se apresenta sob a marca Visite São Paulo - é o primeiro convention da América do Sul. Com 34 anos de existência, congrega atualmente mais de 700 associados que representam diversos segmentos do setor turístico paulistano e dos destinos associados.
Em visita a Belo Horizonte, o presidente do Visite São Paulo e da União Nacional dos CVBs e Entidades de Destinos (Unedestinos), Toni Sando de Oliveira, para evento promovido pelo Belo Horizonte Convention & Visitor Bureau (BHC&VB), conversou com exclusividade com o DIÁRIO DO COMÉRCIO. A conversa foi sobre como São Paulo tornou o turismo uma das molas do seu desenvolvimento econômico, o papel das iniciativas pública e privada e como Belo Horizonte pode aproveitar as suas potencialidades e seguir um caminho próprio como destino desejado.
Cidade de São Paulo se reiventa como destino turístico e colhe os resultados O entendimento sobre São Paulo como uma cidade que vai muito além dos negócios e sem abrir mão dessa característica aumentou muito nas últimas décadas. Como isso aconteceu? Como trabalharam para mostrar que a cidade poderia ser interessante para diferentes perfis de público? São Paulo cresceu muito e isso trouxe o entretenimento. Hoje o homem de negócios não quer só trabalhar, ele quer também aproveitar a cidade. As pessoas têm misturado muito lazer com negócios e isso é uma tendência mundial. As pessoas quando vão viajar não ficam limitadas só à atividade profissional. Elas tentam encontrar alguma coisa que possa ser memorável para o retorno dela. Você tem destinos que tem muito boa gastronomia, outros muita cultura, alguns com muita área verde, e ainda os que se destacam na área religiosa… Então, quem está indo a negócios têm aproveitado muito de cada um desses. O profissional de negócios ele paga, pega reembolso, enfim, gera receita, e tudo isso faz o destino prosperar. São Paulo, como é o principal hub de negócios do Brasil, acabou facilitando muito isso. O nosso debate é que a maioria das cidades, especialmente as grandes capitais, está muito parecida. Belo Horizonte, por exemplo, se parece muito com São Paulo. Tem uma atividade econômica forte e também proporciona algumas experiências. Claro que um avanço como esse vivido por São Paulo demanda proatividade da iniciativa privada e vontade e investimentos públicos. Diante de tantas demandas feitas ao estado, como se convence o setor público a olhar o turismo como a mola de desenvolvimento que ele pode ser? Diante de tantas mudanças de ministros e secretários – no Brasil foram dez ministros (do turismo) em dez anos e no estado de São Paulo seis secretários (de turismo) em apenas um ano – chegamos à conclusão que não existe salvador da Pátria. É da iniciativa privada que o turismo pode crescer e se desenvolver. O que esperamos do governo é que ele trabalhe na infraestrutura, que é a obrigação dele, mas que não
ANDRÉ STEFANO/DIVULGAÇÃO
precise interceder diretamente antes. Com esse aumento de ser contínuo e perene. Governos nas atividades promocionais competitividade o destino que mudam, mas equipes de convendo destino. não estiver atento vai perder tion bureau não precisam mudar. No poder público nem sem- visitantes. O movimento, então, Eventos que negociamos antes da pre há continuidade e quando é ficar atento e todo mundo tra- Copa de 2014 estão acontecendo isso acontece acaba frustrando balhar muito para o alinhamento agora, formando uma carteira. todo o empresariado. Falamos da proposta de trazer eventos e O hoteleiro, por exemplo, tem muito em ações integradas de fazer com que o viajante se torne a angústia do curto prazo, mas hospitalidade. Essas ações podem um visitante. se ele tem a equipe comercial e ser desenvolvidas por meio da os canais de distribuição dele, associação comercial, cone sabe que existe um outro grupo que está selhos municipais ou do Hoje o homem de negócios não quer próprio convention bureau, trabalhando a médio e só trabalhar, ele quer também que é um núcleo multisselongo prazos pra ele, ele torial, por exemplo. tem a segurança de que o aproveitar a cidade. As pessoas têm Quando o convention é futuro tenha uma luz com misturado muito lazer com negócios e ativo, estimula o empresaa captação desses eventos isso é uma tendência mundial riado a criar campanhas, que vão acontecer. São promoções, a falar a mesagendas que se cruzam. ma língua, isso alavanca o É assim que funciona. O turismo. A atividade turística não Nós, turistas comuns, temos trabalho dos conventions têm três caminha sozinha. Ela precisa de uma ideia do turismo como pilares: captação, capacitação e unidade e mobilização da cadeia uma coisa de curto prazo. Mas comunicação. Captar é garantir produtiva. Temos acompanhado a captação, o planejamento é o futuro; capacitar é preparar as atividades dos conventions pelo de médio e longo prazos. Uma as pessoas e comunicar é estar Brasil e o fato é que os destinos captação pode demorar anos. sempre embalando a cidade, estão acordando mais para o Como aliar o planejamento de fazer a promoção do destino. turismo como negócio e isso faz curto prazo, com a necessidade Da sua observação sobre os com que alguns deles tenham de ocupação dos hotéis e as criado centros de convenções, necessidades de infraestrutura, conventions e os destinos, o outros tenham instalado hotéis como a criação de espaços de que consegue apontar como e tudo isso acaba tornando cada eventos, por exemplo? potencialidades do turismo em destino mais competitivo do que Por isso que o trabalho tem que Belo Horizonte?
Belo Horizonte passa por uma fase que São Paulo passou há dez anos, que era um excesso de oferta hoteleira. Isso fez com que São Paulo se tornasse a capital de negócios da América Latina. Às vezes, uma coisa que é ruim em um período se torna totalmente favorável no futuro. O excesso de oferta dá condições para a cidade abrigar mais gente, mais eventos e mais negócios. Então é uma questão de paciência e de acreditar que as coisas podem dar certo. A economia mundial tende a crescer. A gente passa por turbulências econômicas e políticas, mas isso não é novidade. A cidade que tem equipamentos e estrutura facilita muito nessa competição pela captação de eventos. Ela pode proporcionar aos organizadores condições mais favoráveis para que se viabilize o evento na região. Hoje a cidade é muito mais competitiva. É preciso ter equipe técnica em campo o tempo todo, existe monitoramento dos eventos que acontecem e vão acontecer e tem que ter gente o tempo todo pra se colocar nessas candidaturas. Existe mão de obra qualificada para essa demanda? Não falta gente, falta treinamento. Falta o gerente do hotel explicar para o recepcionista a importância dele, falta o dono da loja explicar para o balconista a importância dele, o gerente do banco falar para o caixa. Falta orientação. Serviços, hoje, no Brasil está muito aquém do que já se propôs a ser. O brasileiro tem todo esse seu jeito de receber bem, mas falta uma consistência técnica. E quem tem que falar isso para o funcionário é o gestor dele. Falta a pessoa entender a importância dela para a atividade. E aí é treinar. Isso é muito importante até porque somos consumidores mais exigentes. Ninguém viaja sem olhar os comentários sobre o destino na internet. Hoje vivemos em um mundo em que ‘eu vivo, eu curto, eu compartilho’. O grande perigo do mercado não estar atento é que tem outros que estão. Existem destinos preocupados em atender melhor porque entenderam que disso depende a sobrevivência deles. E isso não tem a ver com preço, tem a ver com posicionamento. O perigo de não nos posicionarmos é que alguém nos posicione fora do jogo.
CAPACITAÇÃO
Cursos do MTur recebem milhares de inscrições DA REDAÇÃO
O Ministério do Turismo oferece aos interessados em impulsionar a carreira uma oportunidade de qualificação gratuita por meio das plataformas de ensino a distância Brasil Braços Abertos (BBA) e Curso Gestor de Turismo (CGT). Mais de 7,8 mil pessoas já se inscreveram nos canais de qualificação do MTur, mas o ministério pretende alcançar ainda mais pessoas
e mantém as inscrições abertas até outubro e novembro, respectivamente. Nesta segunda edição do Canal Brasil Braços Abertos, as inscrições iniciaram em 10 de maio e serão encerradas em 31 de outubro de 2018. Até o momento contabiliza 4.285 inscritos. Lançado em abril de 2017, o canal já qualificou mais de 2,7 mil pessoas em todo o país. O curso é voltado para atendimento ao turista e possui carga horária de 80 horas. Ele está
dividido em quatro módulos com conteúdo direcionado para a recepção do visitante, incluindo noções básicas da língua inglesa. O acesso ao canal Brasil Braços Abertos pode ser feito em qualquer equipamento com internet, como smartphone, tablet ou computador. “Iniciativas como esta reafirmam o compromisso do Ministério do Turismo com a qualificação dos profissionais que atuam na linha de frente do turismo
e também com os gestores responsáveis pela atividade em todo o Brasil. Colocar o turismo brasileiro no patamar de destaque é preciso assegurar que o viajante tenha o melhor atendimento”, afirmou o secretário nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Bob Santos. Nesta segunda fase, o MTur dará oportunidade de conclusão do curso de atendimento ao turista aos inscritos no ano passado que
não conseguiram fazê-lo. Neste caso, o interessado deve acessar a plataforma com o seu login e retomar os estudos. O prazo para conclusão do curso, para todos os inscritos, é 15 de janeiro de 2019. Gestor - Desde seu lançamento, em 17 de maio, 3.617 pessoas já se cadastraram no Curso Gestor de Turismo. As inscrições poderão ser feitas até 19 de novembro de 2018. O público-alvo são
pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, a carga horária é de 50 hora e o curso é composto de 35 unidades distribuídas em 5 módulos: Introdutório, que ensina como utilizar o canal; Planejamento, Legislação, Projetos, e Programas e ações específicas do Ministério do Turismo. O prazo para conclusão do curso do Canal Gestor de Turismo é 31 de dezembro de 2018. As informações são do Ministério do Turismo.
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AGRONEGÓCIO
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QUEIJO MINAS ARTESANAL
Nova lei transfere controle para os estados Até então, o comércio interestadual de produtos artesanais de origem aninal só era permitido com o SIF MICHELLE VALVERDE
O presidente Michel Temer sancionou, na última semana, a lei que vai facilitar a venda de produtos artesanais de origem animal, como o Queijo Minas Artesanal (QMA) e embutidos, em todo o território nacional. Com a lei, o controle dos produtos passa a ser feito pelos órgãos estaduais de defesa sanitária e os itens regulamentados serão identificados com um selo exclusivo. Na atual legislação, a comercialização interestadual destes produtos só é permitida com o Selo de Inspeção Federal (SIF), o que exclui os pequenos produtores. A expectativa com a nova lei é ampliar a demanda pelo Queijo Minas Artesanal, incentivar a regulamentação das queijarias e agregar valor ao produto. A Lei 13.680, de 14 e junho de 2018, teve como origem o Projeto de Lei 3859/15, de autoria do deputado federal Evair Vieira de Melo (PV-ES). Com a sanção do presidente, a lei dispensa o selo de inspeção federal para a comercialização interestadual de itens artesanais. Os produtos serão identificados, em todo o território nacional, com um selo único com a inscrição “ARTE” e estarão sujeitos à fiscalização de órgãos de defesa sanitária e de saúde dos estados. No projeto, os produtos artesanais de origem animal que
poderão obter o selo ARTE serão caracterizados como aqueles feitos segundo métodos tradicionais ou regionais próprios, onde se emprega as boas práticas agropecuárias. Todos os produtos serão fiscalizados pelos órgãos de saúde pública e defesa sanitária dos estados, trabalho que em Minas Gerais é feito pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). As regras que regem a qualidade e a sanidade não serão modificadas com a nova lei. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, a aprovação da nova lei atende à demanda dos produtores mineiros que há anos sofrem com a legislação considerada burocrática e onerosa para os produtores artesanais. “Esperamos por muitos anos a mudança da lei federal. Agora, vamos ver se a nossa lei estadual também ficará compatível e não criará mais problemas. Dessa forma, vamos resolver os gargalos enfrentados pelos produtores de queijo artesanal na hora de regulamentar a produção e comercializar. Serão aplicados os mecanismos sanitários para avaliar a qualidade dos produtos e, se tiverem dentro dos padrões exigidos, o que a gente sabe que normalmente estão, é preciso deixar fluir o mercado”.
ACERVO EMATER MG
Com a nova lei, os produtos terão a inscrição ARTE e estarão sujeitos à fiscalização de órgãos de defesa sanitária dos estados
A nova lei deve estimular a regulamentação de mais queijarias e contribuir para o aumento da produção, uma vez que os produtores registrados poderão comercializar os itens em outros estados, o que hoje, sem o SIF, não é permitido. Além disso, a tendência é de aumento da demanda, o que pode agregar mais valor aos produtos artesanais de origem animal. Sanidade e qualidade - Simões também destaca que a qualidade dos produtos e a sanidade estadual serão fortalecidas nos próximos anos. Ao regulamentar a produção para comercializar com os demais estados, os produtores irão
investir em diversas melhorias estruturais e sanitárias. O Fundo de Defesa Sanitária (Fundesa), criado em abril, será uma importante ferramenta para o avanço estadual. “Em Minas, nós já temos baixos índices de brucelose e, com a criação do Fundo de Defesa Sanitária (Fundesa), que a gente vai administrar, nós, finalmente, poderemos fazer de Minas Gerais um estado sanitariamente limpo, principalmente do ponto de vista de bovinos. O Fundo vai ajudar a combater doenças que ainda existem e a qualidade dos produtos será ainda melhor. O resultado será um comércio livre, claro que observando as regras e normas sanitárias”, disse Simões.
PATRIMÔNIO MUNDIAL
Coleta de Sempre-Vivas pode ganhar selo JOÃO ROBERTO RIPPER
DA REDAÇÃO
Minas Gerais pode ter o primeiro Patrimônio Agrícola Mundial brasileiro. É o sistema de agricultura tradicional da Serra do Espinhaço, no Território Alto Jequitinhonha, onde comunidades rurais, ao longo de séculos, realizam a coleta de flores sempre-vivas e mantêm o cultivo ancestral de roças e criação de animais. A candidatura ao selo de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ ONU) será oficializada na próxima semana durante o I Festival dos Apanhadores e Apanhadoras de Flores Sempre-Vivas. O festival será em Diamantina nos dias 21 e 22 de junho. Durante a solenidade será entregue aos representantes da FAO um dossiê com a história das comunidades, a maioria quilombola, e o plano de conservação do sistema agrícola tradicional mantido pelas famílias. O documento foi elaborado pela Comissão em Defesa dos Direitos das Comunidades Extrativistas da Serra do Espinhaço de Minas Gerais (Codecex), em parceria com o governo de Minas Gerais, prefeituras onde as comunidades estão localizadas e universidades. O plano estabelece a divisão de responsabilidades na preservação do sistema agrícola e da biodiversidade da parte mineira da Serra do Espinhaço. Os poderes públicos estadual, federal e municipais, além das comu-
Candidatura do sistema de agricultura tradicional do Espinhaço será oficializada nos dias 21 e 22
nidades se comprometem a realizar diversas ações. Constam do documento proposta de celebração de termo de compromisso que possibilite a prática agrícola tradicional em áreas das unidades de conservação da região, criação de protocolos bioculturais e boas práticas de consumo da água. Outros pontos são o acesso dos apanhadores de sempre-vivas aos programas de comercialização dos produtos, aperfeiçoamento das técnicas de manejo das espécies, promoção do uso das sementes crioulas (nativas) e raças de animais locais. As partes ainda firmam compromisso com políticas públicas nas áreas de transporte, educação, saúde, certificação das comunidades e povos tradicionais, regularização fundiária e titulação dos terrenos.
Identidade - O sistema agrícola tradicional dos apanhadores de sempre-vivas fica na parte mineira da Serra do Espinhaço e abrange os municípios de Bocaiúva, Olhos D’Àgua, Diamantina, Buenópolis, Couto Magalhães, Serro e Presidente Kubitscheck. O sistema representa o modo de vida de cerca de 20 comunidades, entre quilombolas e descendentes de indígenas, que se estabeleceram há séculos na região. As sempre-vivas são espécies características do Cerrado. “São flores genuinamente mineiras que têm importância cultural e econômica para as comunidades, conferindo uma identidade local”, afirma Fernanda Monteiro, pesquisadora da Universidade do Estado de São Paulo (USP), que participa da equipe que
fez o documento que será entregue à FAO. As comunidades preservam conhecimentos ancestrais no manejo das flores, no cultivo de roças e na criação de raças caipiras de animais. “São técnicas que remontam as culturas indígena, portuguesa e africana no processo de colonização” enfatiza Fernanda Monteiro. Os apanhadores de sempre-vivas se intitulam guardiões tanto das sementes das flores como de outras plantas agrícolas tradicionais. Essa posição é sustentada cientificamente. Estudos da Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) mostram que eles exercem um papel importante na conservação das espécies, garantindo a diversidade biológica do ecossistema. (Com informações da Agência Minas).
São Roque de Minas sedia Concurso Estadual DA REDAÇÃO
Neste sábado, 16 de junho, será realizada, em São Roque de Minas, região Centro-Oeste, a final do 11º Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal. A disputa terá 34 participantes das regiões Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. Este ano o evento acontece dentro da programação do Festival do Queijo Canastra. Até chegar à grande final foram realizadas sete etapas classificatórias nas regiões produtoras. O número total de participantes foi de 150 produtores. Durante a final, em São Roque de Minas, os queijos classificados serão avaliados de acordo com os critérios: apresentação, cor, textura, consistência, paladar e olfato. A comissão julgadora, formada por profissionais ligados à área, irá escolher os melhores queijos de cada região. O julgamento começa às 10 horas, na praça Alibenides da Costa Faria, Centro. O anúncio dos vencedores será feito a partir das 15 horas. “O concurso estimula a melhoria da qualidade do Queijo Minas Artesanal, promove a divulgação e a valorização do produto entre os consumidores. Além disso, incentiva a legalização do queijo e premia os produtores pela qualidade e empenho na produção”, avalia o presidente da Emater-MG, Glenio Martins. Mudanças - A partir de 2017, os concursos regionais passaram a ser considerados etapas classificatórias para o concurso estadual. “As mudanças ocorreram para valorizar as regiões produtoras, evitando a competição entre as mesmas. Na etapa estadual serão escolhidos os queijos campeões de cada região”, afirma a coordenadora Técnica estadual da Emater-MG, Maria Edinice Soares Souza Rodrigues. Também em 2017, a final do concurso passou a ser itinerante. A final de cada edição agora é feita em uma região produtora diferente. Outra inovação é a categoria Super Ouro. O vencedor será escolhido entre os sete
campeões de cada região. O concurso é promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Emater-MG, programa Mais Gastronomia e Prefeitura de São Roque de Minas. Todos os participantes do concurso são cadastrados junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) ou registrados no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). O governo estadual, por intermédio da Seapa, Emater-MG e o IMA desenvolve o programa do Queijo Minas Artesanal. O Estado trabalha com número estimado de 30 mil produtores de queijos artesanais, sendo que, desse total, 9 mil são produtores do Queijo Minas Artesanal que estão nas sete regiões tradicionais, caracterizadas e reconhecidas. A produção aproximada dessas regiões é de 50 mil toneladas por ano. Patrimônio - O Queijo Minas Artesanal mantém as características de produção artesanal, predominantemente a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala através de leite cru (não é permitido leite pasteurizado), produzido na propriedade (proibido aquisição de leite), utilização de coalho, pingo e salga seca. Ele é apreciado graças ao conhecimento passado entre gerações e às suas características peculiares. O modo artesanal da fabricação foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). “O Queijo Minas Artesanal tem a capacidade de manter a tradição cultural das famílias produtoras, contribuindo, assim, para a sucessão rural nas propriedades. É também importante para a agregação de valor do leite, favorecendo a melhoria da renda das famílias e melhorando sua qualidade de vida”, afirma o coordenador Técnico estadual da Emater-MG, Milton Nunes. (Com informações da Agência Minas).
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018
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IBOVESPA
PRC
Série de perdas é a maior desde 2014 Após nova queda na sexta-feira, índice alcançou quinta semana consecutiva de baixas São Paulo - O Ibovespa, principal índice de ações da B3, fechou em queda, na sexta-feira (15), acumulando a quinta semana seguida de baixas, maior sequência de perdas semanais desde janeiro de 2014, em meio a contínuas preocupações com o cenário político-eleitoral e o quadro macroeconômico no Brasil. Na sessão de sexta, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,93%, a 70.757 pontos, também afetado pelo cenário externo negativo para mercados emergentes. Na mínima, alcançou 69.582 pontos, queda de 2,57% e menor patamar intradia desde 22 de agosto do ano passado. O volume financeiro no pregão somou R$ 16,494 bilhões. Na semana, o índice acumulou queda de 3%. Foi a quinta retração semanal seguida, maior sequência de perdas semanais desde janeiro de 2014. Em 2018, o declínio já soma 7,4%. Eleições e economia - Profissionais da área de renda variável citaram que a bolsa permanece sem catalisadores para melhoras, mas principalmente sem defesa para movimentos que refletem a piora da percepção de risco em relação ao Brasil, dado o
DIVULGAÇ~~AO
Cenário político-eleitoral, assim como a economia doméstica, vem prejudicando os resultados na B3; no ano, recuo é de 7,4%
cenário político-eleitoral nebuloso e as incertezas sobre o quadro macroeconômico. “O dólar tem esse efeito amortecido pelos leilões de contratos de swap cambial do Banco Central e os juros futuros têm o movimento atenuado pelos leilões do Tesouro Nacional. A bolsa fica largada, sem referência”, disse um gestor. A saída de estrangeiros também segue enfraquecendo a B3. No último dia 13, o saldo ficou novamente negativo, em R$ 431,3 milhões. No ano, as saídas líquidas já superam R$ 8 bilhões, sendo
mais de R$ 4 bilhões apenas no mês de junho. Além de aspectos domésticos, o cenário de alta de juros nos Estados Unidos também continua afetando mercados acionários emergentes em geral, e o Brasil não fica de fora. Na sexta-feira (15), o MSCI de ações de mercados emergentes caiu 1,06%. Em Wall Street, a última sessão da semana foi pressionada por novas medidas comerciais dos Estados Unidos contra a China, enquanto os vencimentos de opções e de futuros em Nova York
adicionou volatilidade. O S&P 500 fechou em baixa de 0,11%. O chamado “vencimento quádruplo” em Nova York também contaminou as operações domésticas, de acordo com o operador Alexandre Soares, da BGC Liquidez, em razão de arbitragens decorrentes dos vencimentos de opções nos ETFs (fundos de índice) do Brasil e dos futuros do MSCI, disse. Na Bovespa, a segunda-feira reserva vencimento dos contratos de opções sobre ações.
Câmbio – O dólar caiu mais de 2% e terminou no patamar de R$ 3,72, na sexta-feira, acumulando pequena alta semanal, após a injeção de pouco mais de US$ 20 bilhões pelo Banco Central no mercado cambial e a promessa de que continuará atuando na próxima semana, mas em volume menor. O dólar recuou 2,15%, a R$ 3,7300 na venda, acumulando, na semana, alta de 0,63%. Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,7159. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 2%. (Reuters)
BANCO CENTRAL
País registra crescimento de 0,46% em abril São Paulo - A economia brasileira ganhou impulso em abril, após contração no mês anterior, de acordo com dados do Banco Central (BC), ritmo que está sob ameaça devido à greve dos caminhoneiros, que prejudicou o abastecimento em todo o País no final de maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), expandiu 0,46% em abril,
na comparação com o mês anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado pelo BC na sexta-feira (15). A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,50%, na mediana das projeções de especialistas consultados. Em março, o IBC-Br havia recuado 0,5%, em dado revisado pelo BC após divulgar queda de 0,74%. Nos dois primeiros meses do ano, o indicador também apresentou resultados negativos. Na comparação com abril
de 2017, o IBC-Br cresceu 3,70%, enquanto que, no acumulado em 12 meses, apresentou expansão de 1,52%, ainda segundo o BC. Os dados de abril do IBC-Br acompanham os resultados favoráveis da indústria, varejo e serviços. No mês, a produção industrial cresceu 0,8%, enquanto as vendas no varejo aumentaram 1% e o setor de serviços teve seu primeiro resultado positivo no ano. No primeiro trimestre,
IPO
o PIB do Brasil acelerou ligeiramente o ritmo e registrou expansão de 0,4% em relação aos três meses anteriores, marcando o quinto período seguido no azul e favorecido pela agropecuária, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ameaças - O cenário positivo apontado pelo indicador do BC, entretanto, está ameaçado devido aos efeitos da paralisação da greve dos caminhoneiros,
que afetou o abastecimento de combustíveis, alimentos e outros insumos em todo o País. Além disso, o Brasil vive momento de incerteza com as eleições presidenciais, além de confiança abalada e desemprego elevado. As projeções para o crescimento da economia deste ano vêm sendo reduzidas por analistas e a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central, aponta agora expectativa de 1,94%. (Reuters)
INFLAÇÃO
Positivo estuda realizar oferta IGP-10 avança 1,86% em junho, pública de unidade em janeiro puxado pela alta dos alimentos São Paulo - O grupo brasileiro Positivo planeja uma oferta pública inicial da unidade de educação para janeiro do próximo ano, disse um executivo sênior à Reuters. Lucas Guimarães, vice-presidente do Grupo Positivo, afirmou que a companhia ainda não contratou bancos para coordenar a oferta, mas que tem visto elevado interesse de investidores por empresas administrando escolas. O Positivo tentará evitar o planejamento de uma transação para o segundo semestre do ano, já que Guimarães espera “muita volatilidade” devido às eleições presidenciais programadas para outubro. A unidade de educação da Positivo será a segunda listagem do grupo brasileiro, que é o acionista controlador da Positivo Tecnologia. A divisão Positivo Participações detém sete escolas privadas de educação básica, segmento conhecido como K-12, no Paraná e em Santa Catarina, com cerca de 8 mil estudantes.
Sua universidade, com oito campi no estado do Paraná, tem 40 mil alunos. Os sistemas de ensino da unidade são usados por 867 mil estudantes. Educação básica - Guimarães afirmou que o Positivo tem observado elevado interesse de investidores na educação básica, enquanto as instituições de ensino superior se deparam com cortes no programa de financiamento do governo. A Kroton Educacional, maior grupo de ensino superior do País, concordou em desembolsar até R$ 6,3 bilhões pela Somos Educação, cerca de dois meses atrás. Na época, a Kroton ofereceu um prêmio de 66% sobre as ações da Somos. Guimarães se recusou a entrar em detalhes sobre a potencial avaliação da unidade de educação do Grupo Positivo. No ano passado, a divisão teve uma receita de R$ 1,2 bilhão e lucro líquido de R$ 117 milhões. (Reuters)
São Paulo - Os preços dos alimentos tanto no atacado quanto no varejo subiram em junho e o Índice Geral de Preços-10 (IGP10) acelerou a alta a 1,86% neste mês, ante 1,11% no mês anterior, em um reflexo ainda do desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros. O resultado, informado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na sexta-feira (15), ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters com economistas de alta de 1,76% no mês. O Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 2,50% no período, contra 1,55% em maio. Os dados do IPA mostraram que os preços dos Bens Finais passaram a avançar no período 1,80%, de 0,04% no mês anterior, pressionados principalmente pelo aumento de 3,50% nos
preços dos alimentos in natura. IPC-10 - Já o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou maior pressão ao subir 0,74% em junho, depois de alta de 0,26% em maio. O destaque para o resultado ficou para o avanço de 0,98% do grupo Alimentação, sobre 0,10% em maio, com alta de 11,74% em hortaliças e legumes. O Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) avançou 0,36% em junho, de 0,34% em maio. A greve dos caminhoneiros durou mais de dez dias no final de maio e afetou o abastecimento de combustíveis e alimentos em todo o país, além de outros insumos, impactando os preços. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. (Reuters)
Especialistas aprovam antecipação feita pela CMN São Paulo – A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de antecipar o fim do prazo médio de repactuação mínimo (PRC) para títulos dos fundos de investimento especialmente constituídos (FIE) de seguradoras e entidades abertas de previdência complementar é vista como positiva por profissionais do mercado financeiro. Pela nova regulação, veiculada pela imprensa na quinta-feira (14), as entidades ficarão livres da exigência a partir de 30 de agosto de 2019. Na sexta-feira (15), pós-ação conjunta do CMN com o Banco Central e o Tesouro, os juros futuros operavam em queda, depois de terem subido com força na quinta. Para o executivo de uma corretora em São Paulo, a medida é importante, levando-se em conta o momento atual. “Essa medida da CMN afetou muito a curva de papéis pré-fixados”, explicou. “A dinâmica desses papéis, de uns dois anos pra cá, já estava muito ruim. O preço deles estava fora do que outros ativos indicariam como preço ‘justo’ devido à excessiva demanda por eles”, disse o profissional. “Além disso, ao comprar esses papéis, esses gestores compram junto o DI, ou seja, eles exercem uma pressão compradora no mercado futuro e foram muito responsáveis pelo aumento de inclinação na curva de juros no período (ponta longa subir em relação à curta). Arrefecimento do mercado De acordo com o diretor, com a saída programada dos fundos, “haverá uma diminuição de compradores de DI, o que deve arrefecer o mercado, e acredito eu ser esse o motivo da medida”. Em nota a clientes, a Renascença ressaltou que os “EAPCs (Entidade Aberta de Previdência Complementar) não são obrigados a vender, mas não existe essa obrigatoriedade de manter o prazo em 730 dias corridos a partir do mês que vem, sendo assim, os recursos serão melhor direcionados”. O CMN já havia alterado em fevereiro a regulação que vigia até então, que exigia um PRC (ou duration, no jargão do mercado financeiro) mínimo de dois anos - ou 730 dias - para esses ativos. A medida do início do ano criava uma transição até março de 2020 para a extinção do PRC. O Ministério da Fazenda decidiu acelerar essa transição por considerar que a iniciativa foi bem recebida pelo mercado. “Achei interessante. Vai desarmar a posição do fundo no longo prazo. Antes, o pessoal da previdência tinha que manter uma duration”, avalia o sócio-gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. “Isso atenua, mas não vai resolver a pressão de alta na curva. Porque o pano de fundo é o cenário externo ruim e o interno com incertezas, como as eleições. O que pode de fato ajudar é se acalmar lá fora”, acrescentou. (AE)
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018
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INDICADORES ECONÔMICOS Inação
DĂłlar
COMERCIAL
PTAX (BC)
TURISMO
PARALELO
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COMPRA
R$ 3,7311
R$ 3,8090
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VENDA
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R$ 3,8095
R$ 3,7155
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COMPRA
R$ 3,7732
R$ 3,7051
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TR/Poupança -XOKR
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VENDA
R$ 3,7738
R$ 3,7057
R$ 3,7054
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COMPRA
R$ 3,7070
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R$ 3,6800
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VENDA
R$ 3,8670
R$ 3,9500
R$ 3,8630
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COMPRA
R$ 3,8000
R$ 3,8800
R$ 3,8000
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VENDA
R$ 3,9000
R$ 3,9800
R$ 3,9000
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SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias
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Capital de Giro
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Hot Money
1,08% - a.m.
CDI
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Over
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)RQWH: AE
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
US$ 1.278,50
US$ 1.308,30
US$ 1.301,30
R$ 156,00
R$ 162,01
R$ 158,00
BM&F-SP (g) )RQWH AE
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
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8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 -
Reservas Internacionais 14/06 .......................................................................... US$ 381.812 milhĂľes )RQWH: BC
Imposto de Renda $OtTXRWD
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De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
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AtĂŠ 1.903,98
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$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60
0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60
11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Taxas de câmbio &�',*2 26 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Contribuição ao INSS &2035$ 0,0000472 0,539 0,7975 0,006631 0,4307 0,5882 0,4635 0,4295 0,1705 0,07844 0,03209 12,4528 0,003144 5,3144 0,03708 1,0271 2,8125 3,7732 3,7732 2,8648 0,01792 4,4919 2,795 0,4807 0,5524 3,7732 0,01358 3,7865 0,0006645 0,03412 0,2108 5,0112 0,002481 0,007318 0,1253 0,7988 1,1507 0,05546 0,005953 0,001305 3,7732 0,07595 0,07058 0,1826 0,1195 0,5024 0,002756 0,5858 0,5865 1,036 9,8005 0,01508 0,0000892 1,006 0,9463 0,05981 0,05544 0,0002708 0,2434 1,0373 0,003418 1,0227 4,3822
9(1'$ 0,0000473 0,5509 0,8063 0,006673 0,4313 0,5884 0,4638 0,4297 0,1706 0,07945 0,03227 12,4836 0,003181 5,3227 0,03713 1,0275 2,8134 3,7738 3,7738 2,8661 0,01818 4,5467 2,7964 0,4808 0,5675 3,7738 0,0136 3,7886 0,0006662 0,03413 0,212 5,0135 0,002508 0,007328 0,1254 0,7993 1,152 0,05555 0,005956 0,001307 3,7738 0,07618 0,07061 0,1828 0,1197 0,5049 0,002798 0,5862 0,5867 1,0368 9,8021 0,0151 0,0000892 1,0063 0,9474 0,05984 0,05545 0,000271 0,2447 1,0382 0,003425 1,023 4,3844
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 954,00 (valor. MĂnimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71
)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018
FGTS ËQGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Fevereiro/2018 Março/2018
&UpGLWR Abril/2018 Maio/2018
Seguros
TBF
231/05
0,01311781 2,92791132
01/06
0,01311781 2,92791132
02/06
0,01311781 2,92791132
03/06
0,01311781 2,92791132
04/06
0,01311781 2,92791132
05/06
0,01311781 2,92791132
06/06
0,01311781 2,92791132
07/06
0,01311781 2,92791132
08/06
0,01311781 2,92791132
09/06
0,01311781 2,92791132
10/06
0,01311781 2,92791132
31/05 a 30/06 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 )RQWH $(
11/06
0,01311781 2,92791132
12/06
0,01311781 2,92791132
13/06
0,01311781 2,92791132
14/06
0,01311781 2,92791132
15/06
0,01311781 2,92791132
16/06
0,01311781 2,92791132
17/06
0,01311781 2,92791132
18/06 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ
0,2466 0,2466
0,4867 0,4867
0,4859 0,4859 0,4692 0,4926 0,5160 0,5103 0,5116 0,5166 0,4992 0,4766 0,5017 0,5267 0,5216 0,5219 0,5252
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Maio ,*3 ', )*9
Maio ,*3 0 )*9
Maio
1,0286 1,0520 1,0426
0,0000
0,3715
30/05 a 30/06
0,0000
0,3715
01/06 a 01/07
0,0000
0,3715
02/06 a 02/07
0,0000
0,3715
03/06 a 03/07
0,0000
0,3715
04/06 a 04/07
0,0000
0,3715
05/06 a 05/07
0,0000
0,3715
06/06 a 06/07
0,0000
0,3715
07/06 a 07/07
0,0000
0,3715
08/06 a 08/07
0,0000
0,3715
09/06 a 09/07
0,0000
0,3715
10/06 a 10/07
0,0000
0,3715
11/06 a 11/07
0,0000
0,3715
12/06 a 12/07
0,0000
0,3715
13/06 a 13/07
0,0000
0,3715
14/06 a 14/07
0,0000
0,3715
Agenda Federal Dia 20
02('$ 3$Ă‹6 BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO
29/05 a 29/06
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de maio/2018, incidente sobre rendimentos GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS Retenção QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas a outras pessoas jurĂdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de maio/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de maio/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-5/2001, alterado pelo DUW ž GD /HL Qž &RÂżQV Entidades Financeiras e Equiparadas CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de maio/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipase o prazo para o primeiro dia Ăştil que R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Recolhimento das contribuiçþes SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD maio/2018, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em UHODomR j FRRSHUDWLYD GH WUDEDOKR GD contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR deve-se antecipar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição
SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS. (sistema eletrônico) ()' ¹ ') 3( ¹ Pernambuco: O arquivo GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). 1RWD $ FOiXVXOD GpFLPD VHJXQGD GR Ajuste Sinief nº 2/2009 estabelece que R DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU enviado atÊ o 5º dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. 1R HQWDQWR D DGPLQLVWUDomR WULEXWiULD da respectiva Unidade da Federação SRGHUi DOWHUDU HVVH SUD]R 6HQGR DVVLP os contribuintes do ICMS/IPI dos demais (VWDGRV GHYHUi REVHUYDU D OHJLVODomR estadual sobre o assunto. Internet 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de maio/2018 (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38). 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &R¿QV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP PDLR - Regime Especial de Tributação 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &R¿QV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH Tributação – PMCMV - Recolhimento XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV em maio/2018 - Regime Especial GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV construçþes no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 1068. Darf Comum (2 vias)
FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 04/06/2018
01348 - NĂşmero TJMG: 002406091574-1 Numeração Ăşnica: 0915741.39.2006.8.13.0024 Autor: Santa Juliana Empreendimentos Ltda; RĂŠu: Alliance Distribuidora de CosmĂŠticos e Equipamentos Ltda 1. Ă€ secretaria para atender ao requerido pelo Administrador Judicial no item 1 de f. 524.2. Considerando que auxiliar do juĂzo informou o requerimento de desarquivamento dos autos de nÂş 0024.08.081.684-6 que tramitaram na 6ÂŞ VARA CĂ?VEL desta Comarca, desnecessĂĄria a expedição de ofĂcio para aquele juĂzo, eis que as informaçþes requeridas podem ser averiguadas por ele quando do atendimento do desarquivamento solicitado. Assim, indefiro o pedido do item 6 de f. 525.3. Diante do novo ativo em favor da massa (f. 515), intime-se o Administrador Judicial para esclarecer se hĂĄ previsĂŁo de novos ativos para a presente falĂŞncia, bem como a realização de rateio aos credores.4. Intimar. Cumprir. 01349 - NĂşmero TJMG: 002496112146-4 Numeração Ăşnica: 1121464.07.1996.8.13.0024 Autor: Furukawa Indsutrial S/A Produtos Eletricos; RĂŠu: Madzem Construçþes e Telecomunicaçþes Ltda 1.Ă€ secretaria para proceder ao cancelamento/ desconstituição da penhora no rosto dos autos em relação a execução fiscal de nÂş 1327041.2001.4.01.3800, conforme fl. 1774/1777.2. Certifique-se nos autos o atual estĂĄgio da Ação de Prestação de Contas proposta pela SĂndica e distribuĂda sob o nÂş 0024.18.000.061-4.3. Antes da homologação do rateio de f. 1762 intimem-se os credores para ciĂŞncia do rateio apresentado e documentos de fl. 1757/1773.4. Verifica-se dos autos que ainda nĂŁo foram apresentados pela SĂndica os comprovantes dos depĂłsitos para expedição dos alvarĂĄs para pagamento aos credores contemplados no rateio homologado Ă f. 1739. Assim, intime-se a auxiliar do juĂzo para apresentar referidos comprovantes, no prazo de 05 (cinco) dias.4.1 # Cumprido o acima determinado, expeçam-se os alvarĂĄs conforme depĂłsitos realizados.5. Por fim, dĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico sobre todo processado. 01350 - NĂşmero TJMG: 002498138364-9 Numeração Ăşnica: 1383649.29.1998.8.13.0024 Autor: City Pocket AcessĂłrios Ltda; RĂŠu: City Pocket AcessĂłrios Ltda 1.Ă€s fl. 7414/7416 o SĂndico opina desfavoravelmente Ă locação do imĂłvel Mirante Olhos d#Ă gua para LOK Pirâmide Ltda., pelos argumentos ali expostos, requerendo a designação de reuniĂŁo para tratar das questĂľes acerca do referido imĂłvel, com a presença do MP. Quanto ao requerimento de R&J Lombardi Ltda., esclarece que distribuiu o Pedido de AlvarĂĄ sob o nÂş 0024.17.004.742-7 para pagamento do IPTU do imĂłvel Mirante Olhos d#Ă gua, requerendo o desentranhamento dos documentos de fl. 7446/7453 e sua juntada naqueles autos. Juntou os documentos de fl. 7462/7535.2. Ă€s fl. 7536/75337 o SĂndico informa a celebração de contrato de locação do imĂłvel Mirante Olhos d#Ă gua com JUMP Promoçþes e Eventos Ltda. e que os valores referentes a tal contrato jĂĄ foram depositados em conta vinculada ao presente processo. Juntou os documentos de fl. 7538/7563v.3. Na manifestação de f. 7563v o MinistĂŠrio PĂşblico requer a intimação do SĂndico para apresentar o contrato de locação do evento referente ao carnaval de 2018, eis que nĂŁo
localizado nos presentes autos.4. R&J Lombardi Ltda. reitera o pedido de expedição de alvarĂĄ para para pagamento do IPTU do imĂłvel Mirante Olhos d#Ă gua, pois ainda nĂŁo realizado pelo SĂndico. Informa ainda que estĂĄ sofrendo uma execução fiscal que estĂĄ sujeita a bloqueio de conta bancĂĄria para fins de garantia do juĂzo da execução. Juntou os documentos de fl. 7566/7570.5. Pois bem.6. O Pedido de AlvarĂĄ distribuĂdo sob o nÂş 0024.17.004.742-7 foi julgado e determinada a expedição de alvarĂĄ para pagamento da guia de IPTU do imĂłvel Mirante Olhos d#Ă gua. Assim, fica prejudicado o pedido de R&J Lombardi Ltda. de expedição alvarĂĄ para pagamento do referido tributo, assim como o pedido de transladação de documentos requeridas pelo SĂndico.7. A meu ver, ao menos por ora, desnecessĂĄria a designação de reuniĂŁo neste juĂzo para tratar das questĂľes acerca do imĂłvel Mirante Olhos d#Ă gua, eis que as propostas dos interessados na locação do referido imĂłvel estĂŁo sendo devidamente tr tratadas pelo SĂndico de acordo com os interesses da Massa. Portanto, indefiro o pedido de fl. 7414/7416.8. Em atenção ao requerido pelo parquet Ă f. 7563v, intime-se o SĂndico para apresentar o contrato de locação do evento referente ao carnaval de 2018.9. Cumprido o acima determinado, dĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico.10. Intimar. 01351 - NĂşmero TJMG: 002408148657-3 Numeração Ăşnica: 1486573.69.2008.8.13.0024 Autor: Grafica e Editora Lima Ltda em Recuperaçao Judicial; RĂŠu: Massa Falida de GrĂĄfica e Editora Lima Ltda 1. Ă€ secretaria para cadastrar o advogado FERNANDO DENIS MARTINS, OAB/SP 182.424 como requerido Ă f. 1990.2. Verifica-se dos autos que nĂŁo houve indicação de advogado pela CEF para retirada do alvarĂĄ cuja expedição foi determinada Ă f. 1973.2.1 # Assim, intime-se novamente a CEF e expeça-se referido alvarĂĄ conforme jĂĄ determinado, que deverĂĄ ficar Ă disposição para retirada pelo favorecido ou por advogado com poderes para tanto.3. Dou ciĂŞncia do RelatĂłrio Final apresentado pela SĂndica Ă s fl. 1975/1984, mas diante da notĂcia da expectativa de recebimento de novos ativos pela Massa falida, intime-se a auxiliar do juĂzo para informar se houve o julgamento dos embargos de declaração por ela opostos nos autos de nÂş 0024.11.125.752-3.4. ApĂłs manifestação da SĂndica, dĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico sobre todo processado.5. Intimar. Cumprir 01352 - NĂşmero TJMG: 002404423450-8 Numeração Ăşnica: 4234508.69.2004.8.13.0024 Autor: Flytour Agencia de Viagens e Turismo Ltda; RĂŠu: M & P Comercio de Marmores e Granitos Ltda 1.O processo encontra-se baixado, o que nĂŁo deve prevalecer diante da existĂŞncia de novo ativo em favor da massa falida. Assim, determino a reativação da presente falĂŞncia.2. Verifica-se que o ofĂcio enviado ao Banco do Brasil (f. 662) indica nĂşmero de processo diverso daquele informado pela SĂndica, expeça-se novo ofĂcio ao Banco do Brasil, considerando as informaçþes de f. 654 e f. 665v.3. Intime-se pessoalmente a Fazenda Nacional, para informar o valor do seu crĂŠdito atualizado apenas atĂŠ a data da decretação da falĂŞncia, sem a incidĂŞncia de multa, como requerido pela SĂndica Ă f. 665v.4. Com a resposta do ofĂcio enviado ao Banco do Brasil, dĂŞ-se vista Ă SĂndica para proceder com o rateio aos credores.5. Intime-se. Cumpra-se. **AVERBADO**
01353 - NĂşmero TJMG: 002491787358-0 Numeração Ăşnica: 7873580.17.1991.8.13.0024 Autor: Explobel Explosivos Belo Horizonte Ltda; RĂŠu: Explobel Explosivos Belo Horizonte Ltda 1.Conforme ofĂcio expedido pelo Banco do Brasil, nĂŁo ĂŠ possĂvel o desmembramento de contas judiciais geradas por sistemas diferentes, sendo necessĂĄria a realização do depĂłsito judicial via DEPOX para a separação dos honorĂĄrios devidos ao SĂndico.2. Antes da homologação do novo rateio apresentado Ă s fl. 3734/3735, intimem-se os credores para ciĂŞncia e manifestação.3. ApĂłs dĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio pĂşblico.4. Intime-se. Cumpra-se. 01354 - NĂşmero TJMG: 002405801046-3 Numeração Ăşnica: 8010463.77.2005.8.13.0024 Autor: Greca Distribuidora de Asfaltos Ltda; RĂŠu: Vanaz Urbanização e Construçþes Ltda Expeça-se o alvarĂĄ integral dos valores solicitados. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 04/06/2018
01398 - NĂşmero TJMG: 002401005658-8 Numeração Ăşnica: 0056588.84.2001.8.13.0024 Autor: Eucatex S/A Ind e Com; RĂŠu: Pisoplac Ltda 1Fica a SĂndica INTIMADA, para que apresente o Quadro Geral de Credores; 2- Consulte o saldo atualizado da Massa Falida, levando-se em consideração as informaçþes de fls. 1109. 01399 - NĂşmero TJMG: 002499031796-8 Numeração Ăşnica: 0317968.95.1999.8.13.0024 Autor: Gazola S/A Industria Metalurgica; RĂŠu: Souza Correa Louças S/A Suspendo o processo por 60 (sessenta) dias, a fim de se aguardar a finalização do Cumprimento de Sentença informado pelo SĂndico. 01400 - NĂşmero TJMG: 002495102719-2 Numeração Ăşnica: 1027192.55.1995.8.13.0024 Autor: Tropical Materiais de Construcao S/A; RĂŠu: Hidrogeo Ltda 1 # Considerando que o pagamento da remuneração da sindicância ĂŠ somente apĂłs o julgamento da prestação de contas, conforme o art 67, §3°, do Decreto Lei 7661/45, indefiro o pedido de fls. 1909/1910. 2 # Fica a SĂndica INTIMADA, para dar prosseguimento ao feito. 01401 - 2930815.60.2010.8.13.0024 Autor: Probank S/A e outros; RĂŠu: Massa Falida de Probank S/A 1- Ciente das informaçþes prestadas pelo Administrador Judicial Ă s fls. 11867/11877 e 11927/11928. 2- Cumpra-se o item 3.3 de fl. 11805, no endereço fornecido Ă fl. 11868/11869, item #a#. 3- Expeça-se ofĂcio Ă 9ÂŞ Vara do Trabalho de Curitiba/PR, nos termos requeridos Ă fl. 11871, item #e#. 4- Em relação ao requerimento para desentranhamento de todos os ofĂcios e habilitaçþes referentes aos crĂŠditos devidos ao INSS, cabe esclarecer que o procedimento de anĂĄlise de tais dĂŠbito nos prĂłprios autos falimentares ĂŠ utilizado tanto neste JuĂzo, quanto no JuĂzo da 1ÂŞ Vara Empresarial, posto que mais adequado para organização da Secretaria, uma vez hĂĄ diversos processos em que a UniĂŁo ĂŠ Requerente, apensados a esta falĂŞncia, e a autuação das habilitaçþes em apartado poderia acarretar em distribuição de pedidos em duplicidade. 5- Determino o desentranhamento da petição de fls. 11840/11857, devendo ser juntada aos autos do Incidente nÂş 0024.14.205.997-1, onde estĂŁo sendo discutidas as arrecadaçþes provenientes da falĂŞncia. 6- No que pertine Ă
autorização para contratação de auxiliar contĂĄbil para a Massa Falida, pela remuneração mensal de R$3.500,00, apesar da insurgĂŞncia do I. representante do MinistĂŠrio PĂşblico, mantenho a autorização, uma vez que esta ĂŠ uma das maiores e mais complexas falĂŞncias em trâmite nesta Vara Empresarial, sendo necessĂĄrio o auxĂlio para a devida prestação dos serviços pela Massa Falida. 7- Certifique-se se os alvarĂĄs para pagamentos das despesas mensais da Massa Falida jĂĄ foram expedidos. Em caso negativo, expeçam-se os respectivos alvarĂĄs, referentes aos meses de novembro de 2016 a dezembro de 2017 (fls. 11963/1196 e 12005/12016), e janeiro a abril de 2018 (fls. 12017/12028 e 12063/12074). 8- Diante das informaçþes trazidas pelo Administrador Judicial e Leiloeiro, Ă s fls. 11978/11980 e 11997/11998, respectivamente, e considerando que os custos com transporte para envio de todos os bens para esta capital poderĂŁo ultrapassar o prĂłprio valor de venda, oficie-se o MinistĂŠrio PĂşblico Federal, na pessoa do procurador BLAL YASSINE D#ALLOUL (fl. 11982), solicitando, se possĂvel, que as unidades do interior encaminhem os bens para as suas respectivas capitais, e, apĂłs o envio, que as unidades do MPU nas capitais enviem ao JuĂzo Falimentar a relação dos equipamentos, constando endereço e nome dos responsĂĄveis de cada unidade, a fim de possibilitar os trabalhos de avaliação e alienação. Junte ao ofĂcio cĂłpias das petiçþes acima indicadas. 9- Expeça-se ofĂcio ao Banco Central do Brasil, para que determine as instituiçþes financeiras brasileiras que apresentem os extratos bancĂĄrios referentes Ă s contas mantidas pelas pessoas jurĂdicas indicadas Ă s fls. 12076/12077, a partir de 2004, em via fĂsica ou digital. Esclarecer no ofĂcio que o sistema BACENJUD somente permite a pesquisa de extratos referentes aos Ăşltimos dez anos, nĂŁo tendo sido possĂvel obter as informaçþes acima pelo referido sistema. 10- Por se tratar de processo falimentar, sobre o qual incidem as exceçþes previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, DEFIRO, APENAS EM SECRETARIA, vista dos autos para o fim requerido Ă fl. 11999, facultando Ă parte interessada a extração de cĂłpias xerogrĂĄficas. 11- Cumpridas as determinaçþes, intime-se o Administrador Judicial para ter ciĂŞncia dos diversos ofĂcios juntados aos autos, em especial os ofĂcios que informam crĂŠditos devidos Ă UNIĂƒO. 12- Antes de autorizar a vista ao perito, intime-se o Administrador Judicial para se manifestar sobre requerimentos de fls. 11936/11951, devendo informar se estĂĄ de acordo com a liberação de 30% dos honorĂĄrios arbitrados.
3- Intimem-se o Leiloeiro Dilson Marco Moreira e os sĂłcios da falida, Sra. Denise Padigliona Gomes e Sr. Domingos de Souza Gomes Filho, nos termos dos requerimentos dos itens #a# e #b# de fls. 980/981.
01402 - NĂşmero TJMG: 002402741276-6 Numeração Ăşnica: 7412766.21.2002.8.13.0024 Autor: Pasek Engenharia Ltda; RĂŠu: Karrena TĂŠcnicas do RefratĂĄrio Ltda Intimação. Prazo de 0005 dia(s). Fica o SĂndico INTIMADO, para dar andamento ao feito, devendo informar a localição da rĂŠ.
01501 - Número TJMG: 002499071073-3 Numeração única: 0710733.12.1999.8.13.0024 Autor: Objeto ComÊrcio Serviços e Representaçþes Ltda; RÊu: Objeto ComÊrcio Serviços e Representaçþes Ltda Autos vista ADMINISTRADOR JUD. Prazo de 0005 dia(s).
01403 - Número TJMG: 002407796416-1 Numeração única: 7964161.19.2007.8.13.0024 Autor: Hydac Tecnologia Ltda; RÊu: Hidromaster Componentes Hidraulicos Ltda 1- Indefiro o requerimento formulado às fls. 938/940, para que o feito falimentar seja suspenso atÊ que o montante de R$2.286.883,52 seja direcionado para este processo, por ausência de qualquer amparo legal. 2- Outrossim, FICA o Administrador Judicial INTIMADO, para se manifestar sobre os demais requerimentos da petição de fls. 938/940.
01404 - Número TJMG: 002405846233-4 Numeração única: 8462334.81.2005.8.13.0024 Autor: Siderbras Siderurgica Brasileira Ltda; RÊu: Briquetes Siderúrgicos Ltda Após, VISTA ao Administrador Judicial e MinistÊrio Público sobre manifestaçþes de fls. 1516/1536 e 1537/1548. PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 05/06/2018
01490 - Número TJMG: 002496112091-2 Numeração única: 1120912.42.1996.8.13.0024 Autor: Nira Maria Pereira Gomes; RÊu: Frigobom Ltda Autos vista SINDICO. Prazo de 0005 dia(s).
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 06/06/2018
01416 - Número TJMG: 002403164751-4 Numeração única: 1647514.66.2003.8.13.0024 Autor: Locar Transportes TÊcnicos e Guindastes Ltda; RÊu: Progemon Ind e Com Ltda Intimação. Prazo de 0005 dia(s). ADMINISTRADOR JUDICIAL PARA DAR PROSSEGUIMENTO AO FEITO.
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 07/06/2018
01481 - Número TJMG: 002405801046-3 Numeração única: 8010463.77.2005.8.13.0024 Autor: Greca Distribuidora de Asfaltos Ltda; RÊu: Vanaz Urbanização e Construçþes Ltda Alvarå expedido e à disposição. Prazo de 0005 dia(s). expedido alvara judicial para a Administradora Judicial. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 07/06/2018
01502 - Número TJMG: 002403129228-7 Numeração única: 1292287.67.2003.8.13.0024 Autor: Metalgamica Produtos Graficos Ltda; RÊu: Gråfica e Editora Sigma Ltda Autos vista ADMINSTRADOR JUD. Prazo de 0005 dia(s). 01503 - 2730387.28.2011.8.13.0024 Autor: Gold Med Ltda em Liquidação Extrajudicial; RÊu: Massa Falida de Gold Med Ltda Autos vista ADMINISTRADOR JUD. Prazo de 0005 dia(s).
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Refis alivia 93,5 mil MEIs e MPEs em MG Microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas do Estado devem mais de R$ 5,7 bi DA REDAÇÃO
Mais de 93.500 microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas (MPEs) de Minas Gerais vão poder renegociar junto à Receita Federal as dívidas com o governo, com redução expressiva de juros e multas. No total, de acordo com dados atualizados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), elas devem mais de R$ 5,7 bilhões. Em abril, a Lei Complementar 162/18 foi promulgada e publicada com o objetivo de facilitar a quitação dessas contas. A iniciativa oferece o parcelamento de dívidas e descontos de até 90% sobre os atrasos e permite que as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais tenham o mesmo tratamento que as grandes empresas tiveram com o Refis no ano passado. Segundo o analista do Sebrae de Minas Gerais, Haroldo Santos, este tipo de parcelamento vai permitir que os empresários negociem o que devem, sem prejudicar os negócios. “O Refis tem uma grande vantagem, tendo em vista o impacto gerado por todas estas empresas, devido a características regionais do nosso estado. Então nós temos dentro dos 853 municípios, municípios que sofreram muito com a questão da restrição da queda da indústria mineradora. Algumas empresas tiveram grandes impactos e, agora, o Refis abre uma nova possibilidade de recuperação destas empresas ao dividir os seus impostos sem afetar tanto o fluxo de caixa delas”, explica o analista. O presidente licenciado do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, sugere que os microempreendedores individuais e as micro e pequenas empresas procurem um contador para verificar qual é a melhor opção de refinanciamento, de acordo
com a realidade de cada empresa. “Ele vai ter só um mês para poder fazer a inserção dos seus débitos no sistema e fazer o parcelamento. Por isso, o que a gente aconselha, agora, é procurar o contador e ficar aguardando no dia 6 de junho a abertura do sistema para ele já fazer a sua declaração e já conseguir este parcelamento”, argumenta.. Para participar do Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, é preciso pagar, pelo menos, 5% do valor dos débitos vencidos até novembro de 2017. Essa primeira parcela pode ser dividida em até cinco vezes. O restante pode ser pago de três formas: em uma parcela única, em 145 parcelas ou em 175 parcelas. Lembrando que a adesão só pode ser feita até o dia 9 de julho, às nove horas da noite. O valor da parcela mínima não pode
GLÁUCIA RODRIGUES/DIVULGAÇÃO
ser inferior a R$ 300 para as microempresas e empresas de pequeno porte e de R$ 50 para os microempreendedores individuais.
REFORMA
Simulação - O empresário, com auxílio de seu contador, deverá avaliar qual a melhor opção para sua empresa e solicitar a adesão ao parcelamento nos portais da Receita Federal. Até o sistema ficar pronto, é possível fazer a simulação no site da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O deputado federal Carlos Melles (DEM-MG) foi um dos apoiadores da medida no Congresso Nacional. Na opinião do parlamentar este refinanciamento é justo e oferece uma oportunidade para os empreendedores continuarem com seus negócios. “Agora nós estamos dando, minimamente, a chance de eles continuarem a ser microempreendedores”, justifica. Para Haroldo Santos, parcelamento não prejudica negócio
Receita libera R$ 4,728 bi em restituições Brasília - Contribuintes com prioridade receberiam na sexta-feira (15) o crédito em conta da restituição do Imposto de Renda 2018, no total de R$ 4,728 bilhões. O dinheiro foi depositado na conta indicada pelo contribuinte quando fez a declaração. Neste primeiro lote, foram quase 2,5 milhões de pessoas com prioridade: idosos acima de 80 anos (228.921), entre 60 e 79 anos (2.100.461) e pessoas com alguma deficiência física, mental ou doença grave (153.256). O lote pago na sexta-feira também contemplou restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017. A Receita Federal libera as restituições de declarações que não caíram na malha fina em sete lotes, a partir de junho. Sempre no primeiro lote entram as pessoas que têm prioridade. Depois, nos seguintes, o critério para a liberação é a data de envio da declaração. Quem enviou mais cedo, recebe primeiro. Já as declarações que apresentaram algum problema são liberadas em lotes residuais depois que as inconsistências são
resolvidas com a Receita. O próximo lote será liberado no dia 16 de julho, com abertura da consulta uma semana antes para o contribuinte saber se foi contemplado. O terceiro lote terá liberação no dia 15 de agosto, o quarto, em 17 de setembro, o quinto, 15 de outubro, o sexto, 16 de novembro e o sétimo, em 17 de dezembro deste ano. A restituição é corrigida pela taxa básica de juros, a Selic. Quanto mais tempo levar para o dinheiro ser liberado, maior será a correção. Neste primeiro lote, a correção será de 1,52%, referente ao período de maio a junho de 2018. A partir do momento em que a restituição é liberada para o contribuinte, não há mais nenhum tipo de remuneração. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes
auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. O dinheiro fica disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não resgatar nesse prazo, deverá fazer um requerimento, pela internet, utilizando o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistência de dados identificada pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. Há aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e à situação no Cadastro de Pessoa Física (CPF). (ABr)
DÍVIDAS
Pedidos de recuperação judicial sobem 22% DA REDAÇÃO
O número de pedidos de recuperação judicial de empresas no Brasil voltou a crescer nos últimos três meses, depois da redução observada em igual período de 2017. Os dados de março a maio indicam aumento de 22% nos pedidos de recuperação judicial quando comparado ao mesmo período de 2017. O número de pedidos de recuperação judicial, que tinha recuado em 2017, voltou a subir no País. Entre janeiro e abril deste ano, eles totalizaram 518, alta de 30% na comparação com igual período do ano passado. A recuperação que se esperava não aconteceu e a frustração com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tem afetado o desempenho das empresas. O crescimento dos pedidos de recuperação judicial neste ano atinge todos os segmentos. Entre as grandes companhias, um dos casos
mais recentes foi o da concessionária que administra o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP A expectativa de aprovação da nova lei de falências e recuperação judicial, assinada pelo presidente Michel Temer recentemente, pode ter ajudado a acelerar o número de pedidos, uma vez que as impressões são de que a nova redação da lei tornará o processo de recuperação judicial mais difícil para as empresas em dificuldade. “A recuperação judicial, quando bem planejada e executada, é um excelente recurso para as empresas que se encontram com dificuldades no mercado. Como existe uma expectativa de que a nova lei irá dificultar o processo para as empresas, aquelas companhias que estavam avaliando a solução acabam acelerando a decisão para não se sujeitarem à lei nova e isto acaba por elevar os pedidos” comenta o especialista em recupe-
ração judicial Guilherme Luis Gutjahr, da Gutjahr & Schio Recuperação Judicial e Perícias. “A situação da empresa é criteriosamente analisada, para então serem listadas as medidas que podem ser tomadas para a sua recuperação. Como o processo de recuperação judicial normalmente é muito benéfico, acaba sendo uma opção bastante utilizada no âmbito empresarial” afirma Thyago Américo Schio, sócio da Gutjahr & Schio. Benefícios - De forma geral, a recuperação judicial é um instrumento legal que permite ao devedor apresentar em juízo um plano para reestruturação da empresa e pagamento aos credores mediante renegociação das dívidas, de forma a manter a empresa e contornar a situação de crise econômico-financeira vivenciada. A lei foi criada com o intuito de recuperar as empresas, preservando assim as funções
sociais destas. O principal benefício da norma é permitir a renegociação das dívidas com os credores em pé de igualdade. Isto porque a Lei confere certos benefícios para as empresas em recuperação judicial, a exemplo da suspensão de todas as ações e execuções em face do devedor por certo período e da “blindagem” dos bens essenciais para a atividade empresarial. Assim, até mesmo pequenas empresas passam a ter um território mais propício para negociação com bancos, grandes fornecedores e demais credores. O resultado que se vê, na prática, são negociações que permitem a obtenção de grandes descontos no total da dívida, alongamento dos prazos para pagamento e estabelecimento de condições (juros e correção monetária) que são praticamente impossíveis de serem alcançadas nas negociações corriqueiras. Desta forma, o empresário
consegue retomar as rédeas do seu negócio e voltar a pensar na administração da empresa. Uma vez percebida a necessidade de uma ação efetiva para reverter a situação e os resultados do negócio, e tomada a decisão pela recuperação judicial, outras medidas devem ser adotadas em conjunto. Isto porque os benefícios da lei são muitos, mas não são suficientes por si só. “Somente os efeitos jurídicos não são suficientes para reerguer o negócio. É preciso fazer o dever de casa, com o adequado diagnóstico dos problemas seguido do planejamento e execução das soluções”, completa o especialista. Planejar todos os cenários (pré, durante e após o pedido de recuperação judicial) é fundamental para o bom andamento da reestruturação. Neste aspecto, além da questão jurídica, devem ser ajustadas as finanças, gestão, contabilidade, entre outras.
Varejo teme a extinção do trabalho intermitente São Paulo - Representantes de grandes grupos varejistas reunidos pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) esperam passar as próximas semanas pelos corredores do Supremo Tribunal Federal (STF). A entidade tem pedido reuniões com os ministros da Corte para defender a permanência do trabalho intermitente, modalidade introduzida pela reforma trabalhista e que foi contestada em uma ação direta de inconstitucionalidade, prevista para julgamento no Supremo no próximo dia 28. Hoje o varejo já tem apostado no trabalho intermitente para ocupar vagas de trabalho aos finais de semana, segundo o presidente do IDV - que também comanda o conselho da rede de farmácias RD (Raia Drogasil) - Antônio Carlos Pipponzi. Ele afirma que redes associadas ao IDV como Renner, Riachuelo e Magazine Luiza já testam a modalidade, mas a entidade ainda não levantou números sobre a quantidade de contratações desde a aprovação da reforma trabalhista. Na ação no STF, a Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) afirma que o trabalho intermitente “propicia a precarização da relação de emprego, servindo inclusive de escusa para o pagamento de salários inferiores ao mínimo”. Contra o argumento, o presidente do IDV diz que tem agendado reuniões com todos os ministros do Supremo na tentativa de defender que o trabalho intermitente é uma forma de combater a informalidade no varejo. Para ele, pequenos lojistas já usam o trabalho informal para preencher suas necessidades aos finais de semana, enquanto grandes redes formalizadas não conseguem contratar. “Temos vagas de trabalho aos finais de semana e, em vez de atender essa demanda, temos filas nos caixas nas lojas”, reclama Pipponzi. Para Pipponzi, o que ainda impede o volume de contratações pelo modelo de trabalho intermitente de ser maior é justamente a insegurança com relação a uma futura decisão na Justiça. “Não tenho dúvida alguma que, se o Supremo decidir a favor do trabalho intermitente, as contratações vão aumentar”, conclui. O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. A modalidade foi instituída pela reforma trabalhista que entrou em vigor em novembro do ano passado. (AE)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 16, A SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2018
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Felicidade O Instituto Movimento pela Felicidade realiza em Belo Horizonte, nos dias 19 e 20, o II Encontro Internacional de Felicidade e Bem-Estar. Participarão dos debates especialistas do Brasil e da América do Sul, para tratar da felicidade e do bem-estar e seus benefícios para equipes, gestores e organizações. O evento será no Centro de Convenções Dra. Norma Salvador, Mater Dei (Avenida do Contorno, 9.000, Belo Horizonte). As inscrições podem ser feitas pelo site WWW. sympla.com.br. Mais informações: WWW. felicidadelatinoamerica.com.br.
Minas na Rússia A expectativa para a estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo toma conta dos torcedores no Brasil e, claro, na Rússia. Os russos não vão conhecer de perto apenas os atletas e suas habilidades. Minas Gerais, sua beleza e atrativos turísticos serão apresentados por meio da campanha Embaixador de Minas na Copa 2018, realizada pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), em parceria com a Abav-MG. Com o objetivo de fomentar o turismo mineiro, exemplares de guias turísticos traduzidos em russo, espanhol e inglês serão entregues às agências e operadoras de viagens que vão levar os torcedores mineiros para acompanhar os jogos na Rússia. Mostrando a cultura, história, tradição e natureza de 50 destinos do Estado, os livretos também serão entregues às agências e operadas russas, por meio da Embratur e da Embaixada do Brasil em Moscou.
Autismo Estão abertas as inscrições para o evento ‘Autismo sem barreiras’, que será realizado no dia 23, das 9h às 12h, no Centro de Especialidades Médicas SCBH. Com entrada gratuita, a atividade é direcionada a familiares de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), estudantes e profissionais da área da saúde com interesse no tema. Realizado com apoio do Ensino e Pesquisa Santa Casa BH, o bate-papo é uma manhã de aprendizado e trocas de experiências sobre as novidades no trato com pessoas autistas, com ênfase nos principais cuidados e nas iniciativas que ajudam a desenvolver as atividades psicomotoras e de comunicação, além da importância da estimulação sensorial da pessoa com TEA. Inscrições: santacasabh.org.br/ver/iep. Mais informações: (31) 3238-8124.
McDonald´s vai substituir canudo de plástico por papel Londres - O McDonald’s substituirá os canudos de plástico por de papel em todos os seus restaurantes no Reino Unido e na Irlanda, a partir de setembro, informou a BBC na sexta-feira (15). “Refletindo o debate público mais amplo, nossos clientes nos disseram que queriam uma mudança em relação aos canudos”, divulgou o jornal citando o McDonald’s. Em abril, o governo britânico propôs a proibição de canudos e cotonetes de plástico na Inglaterra. O debate sobre a proibição de produtos plásticos descartáveis, que vem ganhando força na União Europeia, serve de exemplo para o Brasil. A avaliação é da representante no Brasil do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), Denise Hamú. “Não é só para alarmar a todos, mas para mostrar e conscientizar que uma ação simples, de usar um material por três segundos, vai impactar na natureza ou no oceano por 200 anos”, alerta ela. Denise explica que, no Brasil, o desafio atual é conscientizar os municípios. Em sua avaliação, a questão territorial dificulta a implementação de políticas de abrangência nacional envolvendo os produtos plásticos. Entretanto, ela alerta se tratar de uma questão urgente para um País que possui mais de 9 mil quilômetros de litoral. “Se não fizermos nada agora, daqui a 50 anos teremos mais plástico no mar do que peixes”. Na semana passada, a Comissão Europeia propôs a proibição da comercialização de produtos de plástico descartáveis que são usados apenas uma vez e que possuem alternativas com materiais ambientalmente mais sustentáveis ou biodegradáveis. Entre eles, estão cotonetes, canudos, garrafas, mexedores de café e talheres. A proposta foi motivada pela preocupação com o acúmulo de lixo nos
TÂNIA RÊGO / AGÊNCIA BRASIL
oceanos, que coloca em risco a vida marinha. Também foi sugerida uma meta segundo a qual os países do bloco ficariam comprometidos com iniciativas que os tornem capazes de coletar e reciclar 90% das garrafas plásticas até 2025. Campanha - A ONU Meio Ambiente realizou, no dia 6, um evento no Aquário Marinho do Rio de Janeiro (AquaRio), para conscientizar as pessoas a diminuírem o uso de canudos, sacolas e copos descartáveis. Foram entregues medalhas a escoteiros que assumiram esse desafio junto com suas famílias. No evento, o Grupo Cataratas, gestor do AquaRio e também dos parques nacionais do Corcovado, das Cataratas do Iguaçu, de Fernando de Noronha e das Três Fronteiras, anunciou o início de uma campanha com a meta de reduzir em 80% o plástico usado nos locais que administra. O slogan da campanha será “Se não der para reutilizar, recuse”. “Todo plástico produzido na humanidade
até hoje continua existindo. Nossos filhos, netos e bisnetos vão conviver com a garrafinha que estamos usando hoje”, aponta Fernando Souza, diretor de sustentabilidade do Grupo Cataratas. Seu raciocínio leva em conta que o primeiro plástico sintético foi desenvolvido em 1907 e que o material leva centenas de anos para se decompor. Segundo o diretor, os quatro parques nacionais recebem anualmente cerca de 4 milhões de turistas, que geram quase 15 toneladas de resíduos plásticos. O AquaRio também irá inaugurar nos próximos dias uma exposição em que os peixes de três tanques serão substituídos por embalagens plásticas, revelando o futuro dos oceanos caso a produção desses materiais não seja reduzida. Conforme dados da ONU Meio Ambiente, somente no Brasil, 720 milhões de copos descartáveis são utilizados diariamente. A agência também aponta que metade de todos os produtos plásticos são utilizados uma única vez antes de serem jogados no lixo. (Reuters/ABr)
CULTURA CAROL MARQUES / DIVULGAÇÃO
CHICO LIMA / DIVULGAÇÃO
e na Praça da Rodoviária, em Tiradentes Dostoiévski-Trip
Dança Intervenção - A Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta as primeiras provocações de seu novo espetáculo em uma intervenção de dança no hall de entrada do Palácio das Artes. Estarão reunidos todos os bailarinos da Cia., simultaneamente, proporcionando ao público um panorama do processo criativo e das percepções acerca do tema Manifesto, que pauta a programação da Fundação Clóvis Salgado em 2018. Quando: Dia 19, às18h30 Quanto: Entrada gratuita Onde: Hall de entrada do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte Mural Grafiteiros - Um intercâmbio cultural entre Brasil e França resultou na materialização do projeto coletivo Artivista. Quatro muralistas locais e três grafiteiros franceses se unem para colorir as
ruelas e travessas da Vila Antena, comunidade carente do Morro das Pedras, um dos maiores conjuntos de favelas de BH. O ápice são os muros da escola pública Benvinda de Carvalho, onde os artistas pintam um mural de 200 metros de extensão. Quando: Dia 20, às 14h, inauguração Quanto: Entrada Gratuita Onde: Rua Central, 107, Vila Antena, Morro das Pedras, Belo Horizonte Blues & jazz Festival - Reunir amantes do blues e jazz juntos em um só lugar é a proposta do 7° Festival de Blues & Jazz de Tiradentes, histórica e charmosa cidade mineira. Realizado desde 2012, o evento tornou-se um sucesso com a mistura dos dois ritmos e vem atraindo cada vez mais público: a expectativa para esta edição é que 15 mil pessoas prestigiem o festival. Quando: Dos dias 21 a 23 Quanto: Não informado Onde: No Santíssimo Resort
Teatro - Sete anos após a estreia da premiada encenação de O Idiota – Uma Novela Teatral, a Cia. Livre e a Mundana Companhia se encontram em Dostoiévski-Trip, nova viagem ao universo do escritor russo e ao célebre romance publicado em 1869. Com direção de Cibele Forjaz, o espetáculo, já encenado em Moscou e Nova York, estreou no Brasil em outubro de 2017, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Quando: Até 9 de julho, de sexta a segunda, às 20h Quanto:R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde:Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) Orquestra Multiplayer Concerto - Imagine um concerto somente com músicas de jogos digitais, animações, filmes e seriados, como “Super Mario Bros”, “The Sims”, “Star Wars” e “Harry Potter”. Esta é a proposta da Orquestra Multiplayer, especializada em sons da cultura pop, dos games da era 8-bit aos últimos lançamentos da indústria do entretenimento. Quando: Domingo (17), às 19h Quanto: R$ 22,50 a R$ 55 Onde: Grande Theatro UnimedBH do Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte)
Dois na Quinta Parceria no palco - Thelmo Lins tem 35 anos de carreira. Cantor, produtor cultural, jornalista e ator, é afinado em poemas musicados. Intérprete versátil, Patrícia Ahmaral celebra 25 anos de caminhada artística e teve seu primeiro álbum produzido por Zeca Baleiro. Artistas inquietos, Thelmo e Patrícia subirão ao palco pela primeira vez juntos, ao lado dos músicos Egler Bruno e Rogério Delayon. Quando: Dia 21, às 19h30 Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte) Grande Sertão: Veredas Espetáculo - Devido à grande
procura por ingressos, a Fundação Clóvis Salgado abre sessão extra para o espetáculo/ instalação Grande Sertão: Veredas (Foto), que encerra a trilogia à vida e à obra de Guimarães Rosa, iniciada em 2016 pela FCS. A peça é inspirada no universo fantástico do livro homônimo do escritor, que completaria, em 2018, 110 anos de nascimento. Quando: Dia 24, às 16h Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia) Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067