23638

Page 1

diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.638 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

Mercado mineiro é disputado pelo setor de franquias no País Franchising no Estado se destaca por sua capacidade de maior interiorização Minas Gerais é, sem dúvida, um dos estados mais cortejados por investidores e empresários de diferentes setores. Mas, nas últimas décadas, um segmento em especial tem ganhado notoriedade no território mineiro, esbanjando números positivos. O franchising, que está longe de ser uma novidade na economia mundial, ainda é pouco explorado em Minas Gerais, mas, a cada dia, ganha mais maturidade e força no Estado. O Estado é o quarto no País em número de marcas franqueadoras e o terceiro em número de unidades. O segmento de alimentação é o que abarca a maior parte das franquias no Estado, concentrando 23% do total. Em seguida, vem o setor de saúde, beleza e bem-estar com 22% das franquias do Estado. Em 2017 o segmento no Estado faturou R$ 1,210 bilhão e a meta para 2018 é que esse número salte para R$ 1,226 bilhão. Págs. 11, 12 e 13

ENAN CORRIEA/DIVULGAÇÃO

Em 2015, a cervejaria de origem alemã Hofbräuhaus escolheu Minas Gerais como porta de entrada para o mercado brasileiro

Belgo-Mineira Bekaert ampliará e modernizará unidade em Itaúna

Pré-candidatos ao governo de Minas debatem propostas

da capacidade da planta de steel cord (cabos de aço para reforço de pneus de carros e caminhões) de Itaúna (Centro-Oeste) em 35%. O aporte deve estimular a geração de 200 empregos. Pág. 3

No segundo e último dia do 35º Congresso Mineiro de Municípios, realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), foi a vez dos pré-candidatos ao governo do Estado apresentarem as propostas. Na pauta, assuntos como os problemas da atual gestão, a alta carga tributária mineira e a necessidade de um governo mais igualitário e municipalista. Pág. 10

A Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame (BMB), empresa formada a partir de uma parceria entre a ArcelorMittal e a Bekaert, vai investir R$ 107 milhões, nos próximos três anos, na ampliação

BBA/DIVULGAÇÃO

BH Airport toma um empréstimo de R$ 508 mi O BNDES aprovou financiamento de R$ 508 milhões à BH Airport, concessionária operadora do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Os recursos serão

usados para a quitação de empréstimo-ponte de R$ 405 milhões, com data de vencimento em novembro de 2018, e para obras de ampliação e modernização. Pág. 5 ALISSON J. SILVA

Desempenho do Icei reflete a atual conjuntura do País

Com a integração, todo o processo será feito na planta do Centro-Oeste

EDITORIAL

Banco Central justifica a manutenção da taxa básica de juros em 6,50% pela piora internacional

Pág. 15

Com as novas tecnologias aumenta o número de consumidores que compram pela internet

Pág. 7

Dólar - dia 20

Euro - dia 20

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7735 Venda: R$ 3,7740

4,3264

A paralisação nacional dos caminhoneiros, somada à lenta retomada econômica e ao quadro eleitoral ainda indefinido, fez com que a confiança dos empresários da indústria mineira diminuísse em junho. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado ontem pela Fiemg, registrou 47,5 pontos em junho, recuo de 6,7 pontos na comparação com maio. Pág. 4

IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,40%

Compra: R$ 3,7330 Venda: R$ 3,9230

Nova York (onça-troy): US$ 1.274,50

IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,22%

R$ 156,00

IGP-M (Maio): ........................... 1,38%

BM&F (g):

+2,26

Poupança (dia 21): ............ 0,3715%

Ouro - dia 20

Ptax (BC)

BOVESPA

TR (dia 21): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,7329 Venda: R$ 3,7335

OPINIÃO

Quatro pré-candidatos à Presidência da República estiveram em Tiradentes na última sexta-feira, convidados pela Conexão Empresarial, para apresentar suas ideias e projetos a um grupo de empresários e altos executivos. Álvaro Dias, Ciro Gomes, João Amoedo e Paulo Rabello concordaram em pontos relevantes, como o fim da corrupção, redução do peso, das despesas e dos privilégios que o Estado brasileiro abriga, apontados como pré-requisitos para melhorar a gestão pública e garantir condições objetivas para a recuperação da economia, entendendo o desenvolvimento econômico como premissa do desenvolvimento humano e social. Com maior ou menor grau de discrição, os quatro foram contundentes nas críticas ao atual governo. “O principal ingrediente”, pág. 2

Venda: R$ 4,3286

Os serviços aeroportuários serão ampliados

+1,02

-0,97 -0,93 -1,33 14/06

15/06

18/06

19/06 20/06

Há muito se equilibrando em uma política rasa que se aperfeiçoou em divisões, estas de todas as variantes, o diálogo se escasseia e o papel cidadão se turva no emaranhado plantado por ideologias e não por ideias, por culto às personalidades e não à nação. Basta querer compreender como se vota um orçamento da ordem de R$ 3,57 trilhões, com rombo de R$ 157 bilhões, e, nele, contemplado, a estupenda cifra de R$ 1,716 bilhão para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o então Fundo Partidário e Eleitoral, não computados aí os 30% de repasses sobre as emendas de bancadas de execução obrigatória no orçamento e o resultado da compensação fiscal das emissoras de radiodifusão, com o fim de parte da propaganda partidária eleitoral, essa que invade nossos lares. (Guadalupe Machado Dias), pág. 2


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

2

OPINIÃO O rombo cresce em tempos de crise GUADALUPE MACHADO DIAS * Hoje, a discussão passa por estarmos presos a uma malha rodoviária. Seja por via dos trabalhadores nela envolvidos, em especial os motoristas - que pensados sem muita importância, agigantaram-se e paralisaram o País, seja por instituições organizadas - que pouco pensam a nação quando inviabilizam e tendenciam o diálogo dos que, de forma genuína, expõem e, às vezes, são impelidos a extremos, como a situação dos caminhoneiros autônomos, ou seja, pela incompetência gerencial dos governantes - que não se enrubescem a dar declarações que não são cumpridas, dando margem ao que chamamos de “desobediência civil”. Com paralisação em pouco mais de 10 dias, o prejuízo é incalculável. Os especialistas não conseguem mensurá-lo. E não por menos, pois não se trata do simples e não menos importante escoamento da produção. Estamos falando, e devemos ficar ainda mais alarmados, das repercussões de médio e longo prazos, pois o mais perverso estará mais à frente, não sendo necessário ser especialista para concluir. Trata-se da credibilidade do País em resolver seus próprios problemas, sejam eles internos ou externos, como o risco real de negligenciamento dos contratos de exportação, da saúde pública, envolvendo desde vidas humanas a aves e animais sendo sacrificadas, devido à falta de ra-

ção, entre outros exemplos. Há muito se equilibrando em uma política rasa que se aperfeiçoou em divisões, estas de todas as variantes, o diálogo se escasseia e o papel cidadão se turva no emaranhado plantado por ideologias e não por ideias, por culto às personalidades e não à nação. Basta querer compreender como se vota um orçamento da ordem de R$ 3,57 trilhões, com rombo de R$ 157 bilhões, e, nele, contemplado, a estupenda cifra de R$ 1,716 bilhão para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o então Fundo Partidário e Eleitoral, não computados aí os 30% de repasses sobre as emendas de bancadas de execução obrigatória no orçamento e o resultado da compensação fiscal das emissoras de radiodifusão, com o fim de parte da propaganda partidária eleitoral, essa que invade nossos lares, de dois em dois anos, entre bizarrices e eloquentes ditos “salvadores da pátria”. Nos trilhões aprovados, somente R$ 112,9 bilhões são destinados aos investimentos públicos, ou seja, em uma conta simples e sem a preocupação com sua geografia, economia ou qualquer outro parâmetro que seja, estamos falando de R$ 4 bilhões para cada Estado e o Distrito Federal, e de R$ 836 mil para cada município. Parcos recursos que ainda terão que

driblar a indústria do superfaturamento, das obras faraônicas ou, tão somente, sem propósitos ou inexistentes. Traz o legislador que a nobre função do “Fundo Partidário” é de fomentar partidos políticos, traz o legislador que a nobre função do “Fundo Partidário” é de fomentar partidos políticos, uma vez a minirreforma eleitoral tenha proibido as doações por pessoas jurídicas; ora! Será mesmo? E faz sentido tal argumento? Eu, candidato, terei que ser patrocinado compulsoriamente pelo dinheiro do contribuinte? Guardadas as devidas proporções, não seria o equivalente a planos de saúde patrocinar times de futebol? Certo é que não há questionamento ser o entretenimento necessário, e faz bem para o corpo e a alma. Mas, certamente, não é essa a reflexão. Na mesma estratégia, para uma financeira não seria mais apropriada a concessão de uma oferta de juros mais justos a financiar igualmente um time de futebol ou o que lhe equivalha? Salvadores da pátria não existem e não há notícias que existirão, mas cidadãos e a Pátria amada não há dúvida, sendo esta a combinação para o restauro da ordem e a esperança em um país justo e melhor para nossos filhos. * Professora e contadora

“Intocáveis”, uma tragédia ignorada CESAR VANUCCI * “A sensação é que ninguém se importa com eles.” (Stanny Jemabalai, jesuíta, defensor dos intocáveis) A respeitada organização “Médicos sem Fronteiras”, agraciada com o Nobel por conta de denodada ação em prol da paz e solidariedade humana, elaborou algum tempo atrás uma lista de tragédias humanas avassaladoras. Flagelos sanitários e políticos que só esporadicamente frequentam o noticiário nosso de cada dia, nada obstante suas descomunais proporções. Elas podem ser classificadas como “calamidades ignoradas pelo mundo”. Da relação divulgada deveria fazer parte, obrigatoriamente, com destaque especial, um drama milenar, de enraizamento cultural profundo, também de rarefeita menção na comunicação de massa. O drama a que me reporto, abarca todas as elegias do sofrimento humano. Assim a história dos “intocáveis” da Índia. Em termos numéricos, esses párias equivalem a quase duas vezes a população brasileira. Padecendo de generalizada e cruel discriminação, com origens fincadas em ideologia dita religiosa, mas que atende sintomaticamente a nefastos propósitos de servidão humana, eles estão praticamente fora da base da pirâmide social em que se alojam as classes sociais daquele belo país. A pobreza a que se acham inapelavelmente condenados fica situada, pode-se dizer, ao rés do chão. São ignorados, desprezados, permanentemente vilipendiados em tudo, por tudo e, também, por quase todos seus compatriotas. São colocados à margem das conquistas sociais coletivas, mesmo as mais elementares. Os olhares, as palavras, as posturas ao seu redor são reveladores de um estado de espírito de rejeição comunitária aterrorizante. No entendimento das parcelas majoritárias da população, os intocáveis “fazem jus” ao rótulo de criaturas desprezíveis. O “certo a fazer” é não tomar o mínimo conhecimento, definitivamente, a pretexto algum, de sua desventurada existência. O estigma que carregam nas costas, por conta do preconceito, vira

legado familiar. Passa de pai para filho, de forma irremediável, para todo o sempre. Não há como desvencilhar-se do fardo. Há milênios, a “herança maldita” é transferida de uma para outra geração. O inflexível regime de castas vigente na Índia, país de (tantas) tradições culturais admiráveis – que divide as pessoas desde o nascimento e as classifica como brâmanes, kshatriyas, vaishyas ou sudras – confere aos dalits e aos adivasis, estes últimos descendentes do primeiro povo a habitar o território indiano, a condição de integrantes de uma subcasta. A eles fica reservado na estrutura econômica e política - e isso ocorre há mais de três mil anos - um lugar consideravelmente abaixo de qualquer outro estamento social. Vistos como subumanos, são submetidos a regimes de trabalho degradantes. As rotineiras violações aos seus direitos fundamentais são recebidas pelos representantes das autoproclamadas castas superiores com fatalística indiferença. A expressão “intocável” abriga o apavorante conceito, vastamente disseminado, de que o contato com elementos desse segmento, até mesmo com sua sombra, torna o contatado impuro, algo apontado como verdadeiro sacrilégio, valham-nos todas as divindades do sagrado panteão hinduísta! A “impureza” decorre, numa interpretação alucinante de textos supostamente santificados, de pecados que teriam sido cometidos – ora, veja, pois! - em vidas pregressas... É complexo, diria mais, impossível, para um vivente identificado com as crenças humanísticas entender esse revoltante sistema de castas que segrega, com assustadora naturalidade, milhões de seres humanos. E logo num país de cultura tão pujante quanto a Índia! Essa, provavelmente, é a tragédia de maior envergadura, pela sua permanência no tempo, pelo volume de vítimas e pela impossibilidade de soluções de alcance próximo, dentre todas as grandes tragédias que o mundo, de certo modo, ignora. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

A “geração própria” de energia MARINA MEYER FALCÃO * Com a criação do conceito da “Geração Distribuída de Energia”, inserido pela Resolução Normativa nº 482/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a “geração própria” da energia – que pode ser feita por energia solar fotovoltaica, eólica, hidráulica e pela energia da biomassa – foi a grande força da indústria entre 2015 e 2018, e que colocou Minas Gerais como líder no número de conexões e de potência instalada em geração distribuída. No modelo de geração distribuída, a energia excedente, gerada pela unidade consumidora com micro ou minigeração, é injetada na rede da distribuidora, que funcionará como uma bateria. Há então uma “troca” das energias gerada e consumida, via Sistema de Compensação de Energia. Dessa forma, quando a energia injetada na rede for maior que a utilizada, o consumidor terá um crédito em kWh que poderá ser usado para abater o consumo em outro posto tarifário, na fatura dos meses subsequentes ou no consumo de outras unidades de titularidade

do mesmo consumidor. Para quem está interessado em reduzir a conta de energia por meio da geração própria, pouco importa se vem do sol, do vento, da água ou da biomassa. Se for formatado um produto similar com qualquer uma dessas fontes, a decisão do consumidor se dará, provavelmente, por razões econômicas, com a opção por melhor custo-benefício. Mas a principal inovação, debatida pelo setor elétrico, é a forma como a energia será medida e gerida pelas empresas. Seguramente, a Geração Distribuída é uma tendência que veio para ficar, junto com o Sistema das Redes Inteligentes (Smart Grid) – que é o futuro da geração de energia no Brasil, uma vez que ela alia os avanços tecnológicos do setor às melhores práticas, em termos econômicos e ambientais. A Geração Distribuída possibilita um aproveitamento mais adequado da infraestrutura existente e estimula o aumento da eficiência energética no consumo. Paralelamente, os siste-

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz

pauta@diariodocomercio.com.br

Filiado à

Telefones Geral:

* Sócia do escritório Andrade Silva Advogados e especialista em Direito de Energia

Comercial 3469-2000

Administração:

mas eletrônicos de gerenciamento do consumo (as Redes Inteligentes) possibilitarão o uso mais eficiente possível da energia, atendendo a prioridades definidas pelos seus usuários. Além disso, com uma alteração na legislação atual, a energia excedente produzida poderia ser fornecida ao restante da rede, a preços de mercado, o que aqueceria ainda mais a economia, alavancando diversos negócios no segmento e, consequentemente, gerando empregos. Está na hora de se posicionar de forma responsável e qualificada na era da energia renovável, descobrindo e utilizando bem a gama de oportunidades que ela proporciona, com geração de emprego e renda e benefícios econômicos para todos os consumidores de energia. Com essa nova postura, o nosso país será, sem dúvida, o maior beneficiado, com um meio ambiente mais limpo e sustentável e uma indústria mais forte e competitiva.

3469-2002

Redação:

3469-2020

Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial:

3469-2085 3469-2092

Diretoria:

3469-2097

Fax:

3469-2015

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

presidencia@diariodocomercio.com.br

diretoria@diariodocomercio.com.br

O principal ingrediente Quatro dos pré-candidatos à Presidência da República estiveram em Tiradentes na última sexta-feira, convidados da Conexão Empresarial, para apresentar suas ideias e projetos a um grupo de duas centenas de empresários e altos executivos. Álvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), João Amoedo (Novo) e Paulo Rabello (PSC), concordaram em pontos relevantes, como o fim da corrupção, redução do peso, das despesas e dos privilégios que o Estado brasileiro abriga, apontados como pré-requisitos para melhorar a gestão pública e garantir condições objetivas para a recuperação da economia, entendendo o desenvolvimento econômico como premissa do desenvolvimento humano e social. Com maior ou menor grau de discrição, os quatro foram contundentes nas críticas ao atual governo e, mais diretamente, num modelo político que reconhecem como esgotado. Álvaro Dias, por exemplo, afirmou que o governo foi tomado pela incompetência e lembrou que as mudanças reclamadas só serão possíveis a partir de mudanças no Parlamento. Com maior ou menor Mais contundente ainda, Paulo grau de discrição, Rabello sustentou os quatro foram que, se eleito, sua primeira contundentes nas providência será críticas ao atual propor reformas na Constituição governo e, mais exatamente para que se possa diretamente, num atacar problemas modelo político que já tão claramente identificados. reconhecem como No mesmo dia e no mesmo esgotado evento os empresários e executivos que participaram da Conexão Empresarial tiveram oportunidade de ouvir também propostas de alguns dos précandidatos ao governo mineiro. Lá estiveram Antônio Anastasia (PSDB), Marcio Lacerda (PSB), Rodrigo Pacheco (DEM) e Romeu Zema (Novo). Todos igualmente apontando as mazelas da gestão pública no Estado que resultam em dificuldades na economia e reflexos perversos para o conjunto da população. Os quatro também prometendo fazer mais e fazer melhor, porém, a rigor, deixando de apresentar precisamente sua receita ou como alcançar os objetivos definidos. No geral os empresários que foram a Tiradentes ouviram, tanto dos pré-candidatos à Presidência quanto dos que pretendem disputar o governo do Estado, um conjunto de compromissos que se aproximam e se confundem quando defendem ética, disciplina e competência como pré-requisitos para a gestão eficiente. Também se aproximam quando deixam de apontar como exatamente, num sistema político cujas mazelas são suficientemente conhecidas, construirão a base de sustentação para seus respectivos programas, estabelecendo algum tipo de identidade como pelo menos metade dos 35 partidos políticos que atuam no País, alcançando a governabilidade sem repetir formas viciadas de negociação e adesão. Afinal, e conforme temos dito neste espaço sempre que a ocasião se apresenta, este continua o maior problema e barreira às transformações que não acontecem.

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

3

ECONOMIA SIDERURGIA

BMB investirá R$ 107 mi em planta de Itaúna Objetivo da Belgo-Mineira Bekaert é ampliar a capacidade de produção de cabos de aço para reforço de pneus LEONARDO FRANCIA

que são transformados em fios de aço em Itaúna. Esses fios de aço, por sua vez, dão origem aos cabos de aço para pneus de automóveis. Com a integração, todo o processo será feito na planta de Itaúna. “Com isso, vamos ganhar em competitividade, custos e logística”. De acordo com a BMB, os órgãos responsáveis já aprovaram as adaptações que tornarão a planta integrada e o objetivo da empresa é realizar a licitação de forma que as obras comecem no segundo trimestre deste ano. Os investimentos na uni-

gerados pelos investimentos devem ser preenchidos preferencialmente por mão de obra da região. Além disso, Garcia revelou que a empresa também tem planos de desenvolver fornecedores locais, mas não entrou em detalhes. No âmbito da sustentabilidade, devido ao elevado índice tecnológico, a produção dos cabos de aço para pneus em Itaúna viabilizará a fabricação de um produto mais leve e mais resistente que, segundo Garcia, atende a atual demanda dos fabricantes de pneus e colabora para a emissão de menos poluentes pelos automóveis.

FRANK MIRS / DIVULGAÇÃO

A Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame (BMB), empresa formada a partir de uma parceria entre a ArcelorMittal e a Bekaert, vai investir R$ 107 milhões, nos próximos três anos, na ampliação da capacidade da planta de steel cord (cabos de aço para reforço de pneus de carros e caminhões) de Itaúna (Centro-Oeste) em 35%. O aporte deve estimular a geração de 200 empregos, entre diretos e indiretos, na região. “Acreditamos que o mercado vai crescer e estamos nos qualificando A planta será integrada, para uma concorrência mais acirrada em nível Parceria - Em abril do incluindo os produtos global. A planta passaintermediários semiacabados, ano passado, a Arcelorrá por um processo de Mittal anunciou a parceo que deve gerar ganhos em ampliação e moderniria com a Bekaert, líder zação que nos tornará mundial em tecnologia competitividade e logística mais competitivos em na transformação e re- Fios máquina e arames são transformados em cabos de aço para pneus de automóveis em Itaúna qualidade e custo para vestimento de arame de concorrer com os asiáticos, dade de Itaúna incluem, aço, resultando em duas emespecialmente da China e ainda, a instalação de uma presas. Na BMB, a parceria Coreia do Sul, tanto no nova linha de latonagem abrange as plantas de promercado interno quanto na (cobertura do arame com dução de steel cord de Itaúna São Paulo - A Companhia SiderúrNa ocasião, a empresa recebeu um América Latina”, explicou o camada de latão), máquinas e Vespasiano, no Estado, e prazo de 180 dias para manter as opegica Nacional conseguiu mais 90 dias diretor-presidente da BMB, de trefilação e cablagem, Sumaré (SP). A Bekaert posrações da usina funcionando enquanto de prazo de autoridades ambientais do Ricardo Garcia. assim como a respectiva sui 44,5% e a Arcelor detém negociava acordos de redução de emisRio de Janeiro para continuar operando O investimento também infraestrutura. “A planta de 55,5% das ações. sua usina produtora de aço em Volta sões de poluentes sob pena de ter a usina viabilizará a transformação Itaúna está recebendo esses A outra empresa é a Belde Volta Redonda fechada. Redonda, informou ontem a empresa. da planta de Itaúna em uma aportes porque tem boa in- go Bekaert Arames (BBA), Em fevereiro deste ano, o diretor coA CSN informou que segue “em neplanta integrada, o que não fraestrutura, área disponível que inclui as unidades de gociação com os órgãos competentes do mercial da companhia, Luis Fernando acontece hoje. Atualmente, a para fazer a ampliação e produção de arame de aço estado do Rio de Janeiro para solução Martinez, afirmou em entrevista à reporunidade recebe os produtos está bem situada do ponto em Contagem (RMBH), Saconsensual definitiva das questões am- tagem que não havia “a mínima chance intermediários semiacaba- de vista logístico”, afirmou bará (RMBH), Osasco (SP), de a usina ser fechada” em virtude de bientais existentes”. dos (fio máquina e arames) Garcia. Hortolândia (SP) e Feira de No fi nal do ano passado, o Instituto garantias dadas à empresa pelo goverda usina da Arcelor de João Na mesma direção, o pre- Santana (BA). A divisão Estadual do Ambiente (Inea), do Rio de nador fluminense, Luiz Fernando Pezão, Monlevade (região Central) sidente da BMB explicou acionária é de 55% para Janeiro, determinou a paralisação das e que a companhia estava cumprindo as e da unidade de Vespasiano, que os postos de trabalho Arcelor e 45% para Bekaert. atividades da usina, principal instalação exigências do Inea. de produção de aço da CSN, por descumProcurados, representantes do Inea primento de termos de acordo para solução não puderam comentar o assunto de de problemas ambientais da unidade. imediato. (Reuters) DA REDAÇÃO frente a maio de 2017, para maio, para 9,8 milhões de 1,2 milhão de toneladas. toneladas. A produção de A atividade da indústria O consumo aparente de semiacabados para vendas MINERAÇÃO do aço recuou de forma produtos siderúrgicos foi totalizou 3,9 milhões de sensível em maio devido de 1,4 milhão de toneladas toneladas no acumulado até à greve dos caminhonei- em maio, 15,5% inferior ao maio de 2018, um aumento ros. A impossibilidade de apurado no mesmo mês de 1,3% frente ao mesmo escoamento da produção de 2017. período de 2017. e a falta de matéria prima As estatísticas de imporA expansão das vendas para a produção resultaram tações foram menos afetaANTONIO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL internas arrefeceu de 14,7% São Paulo - O rompimenno abafamento de 16 altos- das pela greve pelo fato de -fornos, paralisação de dez o desembaraço aduaneiro no acumulado até abril to, em novembro de 2015, de aciarias e de 15 laminações. ocorrer no próprio porto. para 7,7% no acumulado uma barragem da Samarco, A produção brasileira de Assim, mesmo se as mer- até maio, para 7,1 milhões empresa na qual a Vale é sócia junto à anglo-australiana aço bruto recuou 8,5% em cadorias não chegarem ao de toneladas. O consumo aparente naBHP Billiton, elevou muito o maio frente ao mesmo mês destino serão computadas cional de produtos siderúrnível de cautela em análises de 2017, para 2,7 milhões nas estatísticas de imporde toneladas. A queda da tações, caso tenham sido gicos foi de 8,1 milhões de do Conselho de Administraprodução de aço bruto fez desembaraçadas. Em maio toneladas de janeiro a maio ção da mineradora brasileira, o setor utilizar seus esto- de 2018 foram importados de 2018, o que representa informou ontem o diretor ques para não afetar em 242 mil toneladas e US$ 233 uma alta de 7,2% frente financeiro da companhia, igual escala a produção de milhões, o que representa ao mesmo período do ano Luciano Siani. Ele comentou ainda, dulaminados, que foi de 2,0 um crescimento de 3,9% em anterior. No acumulado até milhões de toneladas. Por volume e uma alta de 6,4% abril, a taxa de crescimento rante um evento em São ter uma base de comparação em valor na comparação do consumo aparente foi Paulo, que vê a postura baixa em maio de 2017, a com maio de 2017. quase o dobro: 13,3% na como uma tendência nas produção de laminados Já as exportações foram comparação com o mesmo empresas brasileiras em geral, após a descoberta também foi impactada po- muito afetadas pela greve período do ano anterior. sitivamente e cresceu 7,6% devido à dificuldade de os As importações alcança- de um enorme escândalo frente ao mesmo mês do produtos chegarem aos por- ram 1,0 milhão de toneladas de corrupção no País por ano anterior. tos. Em maio, a quantidade no acumulado de janeiro a autoridades, na chamada A produção de semia- exportada recuou 48,1% maio de 2018, aumentan- Operação Lava Jato, iniciada cabados para vendas foi (para 753 mil toneladas) do 1,0% frente ao mesmo ainda em 2014. “Conselhos são entes que de 794 mil toneladas, um e caiu 35,6% em valores período do ano anterior. aumento de 7,3% em relação (para US$ 484 milhões) na Em valor, as importações mudam de acordo com o Rompimento de barragem destruiu distrito de Bento Rodrigues ao mesmo mês de 2017. Pelo comparação com o mesmo atingiram US$ 1,1 bilhão, contexto. No caso da Vale, Central de Minas, gerou o à severa legislação de muimesmo motivo apurado na mês de 2017. uma alta de 23,6% no mes- agora é um ente em transi- maior desastre socioambien- tos países, como os Estados produção de laminados, a mo período de comparação. ção, porque estamos apren- tal do País. Unidos e o próprio Brasil. dendo a viver com consemenor base de comparação Acumulado do ano - As As exportações atingiram Em debate durante o “Existe um tempo deslheiros independentes, e de maio de 2017 também variações dos indicadores 5,4 milhões de toneladas e estamos em uma era em que Encontro Internacional de proporcional dos executivos impactou positivamente a da indústria do aço no acuvariação da produção de mulado de janeiro a maio US$ 3,3 bilhões nos cinco o compliance tem um peso Relações com Investidores, discutindo coisas relativas à o executivo afirmou que compliance e risco em relação semiacabados de maio de também foram afetadas pela primeiros meses de 2018. absurdo”, afirmou. Esses valores representam, “Depois do que aconteceu o momento complexo do à discussão de coisas do 2018. Devido a uma perda greve dos caminhoneiros. respectivamente, queda de com a Samarco, existe um País, que desde 2014 tem negócio”, afirmou. que ocorre durante o pro- A produção brasileira de “Nós estamos em um mocesso produtivo do aço, aço bruto cresceu apenas 11,0% e aumento de 9,3% na grau de preocupação dos visto diversas descobertas de comparação com o mesmo irregularidades em estatais mento em que governança, conselheiros, com qualquer a soma da produção de 1,5%, para 14,3 milhões de período de 2017. Em termos e empresas privadas, como compliance, até porque os assunto que traga um mínilaminados e semiacabados toneladas, uma desacelerade comparação, no acuempreiteiras, gera muitas negócios estão indo bem, mo de risco, extremo. A respara vendas não equivale ção dos 4,1% registrados no mulado de janeiro a abril dúvidas e questionamentos estão com um peso maior ponsabilidade do conselheiao total da produção de acumulado até abril. de 2018, as exportações ro é muito grande”, afirmou dos investidores junto aos até do que a estratégia, esse aço bruto. A produção de laminados As vendas internas de foi menos afetada dada cresceram à taxa de 0,6% Siani. Em 5 de novembro conselheiros, que precisam é o momento que estamos maio de 2018 também fo- a utilização de estoques em quantum e 23,9% em de 2015 o rompimento da ainda levar em conta em suas vivendo hoje”, adicionou, ram muito afetadas pela das empresas e cresceram valor. (Com informações barragem do Fundão, da decisões até riscos contra seu referindo-se ao caso especíSamarco, em Mariana, região patrimônio pessoal, devido fico da Vale. (Reuters) greve e recuaram 17,8% 7,2% no acumulado até da Aço Brasil).

CSN tem mais 90 dias para operações

Produção de aço bruto recua 8,5%

Conselho da Vale aumenta cautela após desastre da Samarco, em Mariana


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

4

ECONOMIA INDÚSTRIA

Confiança do empresário recua 6,7 pontos Resultado apurado em Minas cai de 54,2 pontos em maio para 47,5 pontos em junho, segundo a Fiemg REUTERS / RODOLFO BUHER

ANA CAROLINA DIAS

A paralisação nacional dos caminhoneiros, somada à lenta retomada econômica e ao quadro eleitoral ainda indefinido, fez com que a confiança dos empresários da indústria em Minas Gerais diminuísse em junho. O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais (Icei) divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) registrou 47,5 pontos em junho, recuo de 6,7 pontos na comparação com maio deste ano, quando o índice era de 54,2 pontos. Essa foi a maior queda do Icei desde o início da série história em 2010 e o indicador voltou a ficar abaixo dos 50 pontos, após nove meses acima desse nível, o que revela a falta de confiança. Além disso, a avaliação dos empresários sobre a situação atual e prospectiva dos negócios piorou em relação a empresas de todos os portes. Na avaliação da economista da Fiemg Daniela Muniz, o aumento das incertezas econômicas e políticas influenciou fortemente a queda apresentada em junho e a situação foi agravada pela paralisação nacional dos caminhoneiros, que reduziu produção e faturamento e ampliou incertezas no mercado interno. Segundo Muniz, em um ambiente que já não estava tão propício ao crescimento, a queda foi mais acentuada por causa da greve. “A recuperação da economia tem acontecido de forma mais lenta do que era esperado até o fim do ano passado, quando a confiança sobre o que aconteceria em 2018 era maior. As preocupações vão crescendo com a proximidade das eleições e a greve dos caminhoneiros tirou praticamente dez dias de produção e faturamento das empresas”, explicou Muniz. Os componentes do Icei também apresentaram redução e contribuíram para a queda do

Greve nacional dos caminhoneiros colaborou para diminuir a confiança dos empresários, assim como a economia lenta e o cenário eleitoral

indicador. O índice de condições atuais, que mede a percepção dos empresários com relação à situação atual dos negócios, recuou 8,5 pontos na comparação com o mês de maio e registrou 41,2 pontos em junho. O resultado foi 2,3 pontos inferior ao apurado em junho de 2017 e interrompeu uma sequência de 24 meses de melhora na comparação anual. Cautela - O índice de expectativas, que sinaliza as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses, caiu 5,5 pontos entre maio e junho e ficou na marca dos 50,8 pontos. O indicador próximo dos 50 pontos sinaliza cautela por parte dos empresários após apontar otimismo por 10 meses seguidos. “A questão da greve, que prejudicou o faturamento das empresas, influenciou diretamente o índice de condições atuais e, ao mesmo tempo, a paralisação

PERSPECTIVAS

Em nível nacional, otimismo cai 5,9 pontos Brasília - A paralisação do transporte rodoviário de cargas e as medidas adotadas para solucionar a crise, como o tabelamento do frete, abalaram a confiança do empresário em junho, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) teve queda de 5,9 pontos frente a maio e atingiu 49,6 pontos em junho, no maior recuo da série causou uma incerteza ainda maior em relação ao futuro, o que afetou também o índice de expectativas”, afirmou a economista da Fiemg. Daniela Muniz ressalta que os índices de confiança estavam apresentando uma melhora gra-

mensal, que começou em 2010. Quando o indicador fica abaixo da linha dos 50 pontos, há falta de confiança dos empresários. Índice acima de 50 pontos indica otimismo. Desde janeiro de 2017, o índice estava acima dos 50 pontos. O índice sobre as condições atuais da economia brasileira foi de 48,3 pontos em maio para 37,1 pontos em junho. O indicador de expectativas para a economia passou de dual antes desta queda acentuada. Com a economia em uma zona de incertezas e com impactos negativos para o ambiente econômico, a expectativa é de que o índice continue refletindo essas inseguranças em relação

54,1 pontos para 46,6 pontos no período. Tendências - A CNI explica que o Icei é um indicador que ajuda a entender as tendências da indústria e da economia. Empresários confiantes tendem a ampliar a produção e os investimentos, o que estimula o crescimento da economia. A pesquisa foi feita entre 4 a 14 e junho, com 2.779 empresas. (ABr) ao futuro. “Desde o início do ano, observamos uma melhora não muito consistente, mas que estava acontecendo. A partir de agora, a tendência é que os índices fiquem em um patamar mais baixo”, disse.

CAGED

Pesquisa aponta que 92% das Presidente Temer afirma que Brasil abriu mais empresas do País esperam mais 33 mil vagas formais de emprego em maio receita e patrimônio até 2020 São Paulo - Apesar do momento de incertezas no mercado, as empresas brasileiras acreditam que, até 2020, conseguirão ampliar a receita líquida e o patrimônio. Pesquisa realizada pela consultoria Deloitte, em parceria com o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), aponta que 92% acreditam no crescimento. Já 80% dos pesquisados planejam ampliar seus ativos permanentes. O estudo, contudo, foi realizado entre os meses de abril e maio, antes da greve dos caminhoneiros e do aumento da volatilidade do mercado, que também cresceu por fatores externos, como o acirramento da guerra comercial entre China e Estados Unidos. “As empresas devem ficar mais cautelosas, mas não muda a tendência”, afirmou o diretor-presidente do Ibri, Guilherme Setubal Souza e Silva, em coletiva de imprensa. O levantamento contou com a participação de 224 profissionais, sendo 167 da área de finanças, controladoria, contabilidade e novos negócios; 35 de relações com investidores, 19 da área de gestão de fundos e carteiras de investimento e de reorganização de empresas; além de quatro juízes. Outro dado apontado pela

pesquisa foi que, entre os anos de 2015 e 2017, 59% das empresas ampliaram o movimento de renegociação de dívida com seus clientes. Já 57% acreditam que essas negociações devem crescer ao longo dos próximos dois anos. O levantamento mostra que 97% das empresas consultadas não venderam sua carteira de clientes inadimplentes. Fornecedores - A negociação com fornecedores também entrou na linha de frente das companhias. No período estudado, 45% intensificaram a renegociação de contratos com fornecedores. Já a renegociação com as instituições financeiras foi um caminho escolhido por 27% das empresas, entre o período de 2015 e 2017. A projeção, segundo a Deloitte, é de que esse número se mantenha até 2020. Ainda para o intervalo de 2018 a 2020, as empresas consultadas têm a expectativa de, por exemplo, reduzir o endividamento. Nos últimos anos, as empresas aprimoraram a gestão de governança, para enfrentar o período de crise, melhoraram a gestão de riscos, realizaram uma revisão sobre o retorno de seus ativos e, por fim, desenvolveram a forma de comunicação com o mercado e suas partes interessadas. (AE)

Brasília - O Brasil abriu mais de 33 mil vagas formais de emprego em maio, com forte desaceleração em relação ao mês anterior, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem pelo presidente Michel Temer pelo Twitter, quinto resultado mensal positivo consecutivo. “Acabo de receber os números do Caged. Foram criados mais de 33 mil empregos formais no mês de maio no Brasil, com destaque para o Sudeste e Nordeste. No acumulado do ano, passamos de 380 mil novos postos de trabalho”, escreveu o presidente. À tarde, o Ministério do Trabalho divulgou os números em detalhes, informando que foram abertas 33.659 vagas de trabalho formais em maio. No acumulado do ano, o número chega a 381.166 mil de postos abertos. O dado representa uma queda de, pelo menos, 72% ante o mês de abril, quando foram gerados 121.146 postos com carteira assinada, e de 25% em relação ao total de 44.844 vagas formais de maio do ano passado, de acordo com os dados revisados pelo ministério. O resultado do mês passado engloba o período da greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias no fim de maio, causando forte desabastecimento no país e afetando as projeções de crescimento econômico para este ano. Dos oito setores pesquisados, seis

MARCOS SANTOS / USP IMAGENS

As novas 33 mil vagas teriam destaque nas regiões Sudeste e Nordeste

ficaram no azul, foram eles: agropecuária (+29.302 vagas), Serviços (+18.577 vagas), construção civil (+3.181 vagas), serviços industriais de utilidade pública (+555 vagas), extrativa mineral (+230 vagas) e administração pública (+197 vagas). O destaque do setor agropecuário foi o plantio de café, que abriu 25.411 mil vagas em maio. Em seguida aparecem o cultivo de laranja (+6.038 postos), criação de bovinos (+1.589 postos) e produção florestal-florestas plantadas (+877 postos). Comércio - Por outro lado, registraram queda o setor do comércio (-11.919 vagas) e o da indústria de transformação (-6.464 vagas). No caso do comércio, o resultado foi

causado em grande medida pelo subsetor comércio varejista, que terminou maio com saldo de 9.710 postos fechados. No âmbito da reforma trabalhista, foram criadas 3.220 vagas de trabalho intermitente e 1.981 de trabalho em regime de tempo parcial no mês. A atividade vem mostrando perda de fôlego desde os primeiros meses de 2018, diante do desemprego ainda elevado e renda afetada. Pesquisa Focus do Banco Central, que ouve uma centena de economistas todas as semanas, mostrou que a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) estava em 1,76% neste ano, frente a 3% alguns meses antes. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

5

ECONOMIA ALISSON J. SILVA

AEROPORTO

BNDES aprova financiamento de R$ 508 mi à BH Aiport Objetivo é quitar empréstimo-ponte LEONARDO FRANCIA

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 508 milhões à BH Airport, concessionária operadora do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (RMBH). Os recursos serão usados para a quitação de empréstimo-ponte de R$ 405 milhões, com data de vencimento em novembro de 2018, e para obras de ampliação e modernização previstas no contrato de concessão. O valor deste empréstimo do BNDES (R$ 508 milhões) corresponde a 52% do valor total do projeto de

ampliação e modernização do aeroporto, que chega a R$ 983 milhões, e a 69% do investimento financiável. O prazo total do financiamento é de 208 meses, pouco mais de 17 anos. Os recursos do empréstimo-ponte de R$ 406 milhões, por sua vez, conforme informou a BH Airport, foram aplicados na conclusão de grande parte das obras previstas no contrato de concessão, incluindo a implantação de um novo terminal, a ampliação do pátio de aeronaves, reformas e adequações nos terminais de passageiros e de cargas existentes. A construção do novo terminal, por exemplo, aumentou a capacidade do

Valor do crédito corresponde a 52% do projeto de ampliação e modernização do aerorporto, em Confins, de R$ 983 mi

aeroporto para 22 milhões de passageiros por ano. “A aprovação desse financiamento demonstra que a BH Airport possui fundamentos sólidos e vem conseguindo cumprir todos os compromissos pactuados para manter o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte entre os melhores do País”, afirmou, em nota, o diretor-presidente da BH Airport, Adriano Pinho. O escopo do novo financiamento inclui os inves-

timentos em ampliação e modernização do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, que devem ser realizados até dezembro deste ano. Além disso, entre outras melhorias, o empréstimo contempla a expansão de serviços aeroportuários (pontes de embarque, posições para aeronaves, balcões de check-in, canais de inspeção de passageiros) e de comodidades (lojas, restaurantes, praça de alimentação e vagas de estacionamento).

A operação do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte sob o regime de concessão pela BH Airport começou em agosto de 2014. A concessionária tem como acionistas a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que detém 49% das ações de emissão da concessionária, e a Sociedade de Participação no Aeroporto de Confins S/A. que detém os demais 51% das ações e é integrada pelo Grupo

CCR e pela Zürich Airport International AG. Desde que a BH Airport assumiu as operações do terminal, em agosto de 2014, o índice de satisfação do passageiro passou de 3,31 para 4,62 (em uma escala de 0 a 5), colocando o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte na segunda colocação entre os melhores do País, de acordo com Pesquisa realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

INFRAESTRUTURA

FRETE

Fundo canadense planeja aumentar investimentos no Brasil nos próximos anos

Autônomos rejeitam tabela de referência

São Paulo - O Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) planeja elevar a representatividade do Brasil dentro de seu portfólio de investimentos nos próximos anos, afirmaram ontem executivos do fundo de pensão canadense. O CPPIB atualmente investe US$ 12,3 bilhões canadenses em toda a América Latina, dos quais cerca de US$ 4 bilhões no Brasil, onde concentra sua atuação no segmento imobiliário através de parcerias com a Aliansce, a Cyrela Commercial Properties (CCP) e a Global Logistic Properties (GLP). Globalmente, o fundo tem cerca de US$ 356 bilhões canadenses investidos e tem planos para elevar esse montante para US$ 600 bilhões até 2025 e US$ 800 bilhões até 2030. Em dezembro, o fundo de pensão canadense que está entre os 10 maiores do mundo ingressou no segmento de energia renovável no Brasil por meio de uma joint venture com a Votorantim Energia, aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em março deste ano. Ainda assim, o total investido no Brasil está aquém do potencial visualizado pelo CPPIB. “Investimos o mesmo montante no Chile e o Brasil é 10 vezes maior, então estamos trabalhando para mudar isso...Vemos potencial, mas não estamos com pressa”, comentou Rodolfo Spielmann, diretor para América Latina. Segundo ele, o setor de infraestrutura é um dos que mais chama a atenção no momento, mas o fundo canadense também está disposto a avaliar oportunidades em outros segmentos, incluindo saúde e educação superior ou básica. “Buscamos operadores fortes como parceiros e interessantes estrategicamente”, afirmou o presidente-

-executivo global do CPPIB, Mark Machin. Os executivos ressaltaram que a preferência se dá por ativos já existentes (brownfields) ou projetos que exijam um aporte de pelo menos US$ 500 milhões canadenses. “Tem que ser algo que possamos escalar”, acrescentou Spielmann. Nos últimos anos, o CPPIB teve uma atuação mais tímida no Brasil por causa da falta de oportunidades de investimentos grandes o suficiente, um cenário que tende a mudar diante da maior abertura do governo atual a privatizações, de acordo com Machin. “O número de oportunidades aumentou, mas continuamos tendo dificuldades em termos de valor (preço dos ativos)”, disse o presidente global do fundo de pensão canadense. Questionado se o CPPIB pretende participar do leilão de privatização de seis distribuidoras da Eletrobras, agendado para 26 de julho, Spielmann afirmou que “não comenta ativos específicos”, mas que operações de transmissão, distribuição e geração interessam ao fundo. Ele também não descartou disputar ativos da Petrobras e citou planos de ampliar a joint venture com a Votorantim Energia agora que o acordo entre as empresas foi devidamente concluído depois de aprovações por autoridades antitruste. Os executivos ainda minimizaram o impacto das incertezas político-econômicas desencadeadas pela corrida eleitoral no Brasil, ressaltando o perfil de longo prazo dos investimentos do fundo no País. “Gostaríamos de ver as reformas continuarem, mas não somos fáceis de assustar... É preciso manter a cabeça fria e investir quando as oportunidades surgirem”, disse Machin. (Reuters)

Brasília - Após participar da audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) que discutiu a constitucionalidade do tabelamento do frete, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, afirmou que a categoria não concorda com uma tabela de referência de preço de frete, como propõem a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “Nós reivindicamos o preço mínimo”, afirmou. Acima desse preço mínimo, afirmou, poderia ocorrer a livre pactuação, que é defendida pelas entidades empresariais. O dirigente comentou que agora ficou claro para empresários, governo e opinião pública que há uma distorção muito grande na contratação de frete. Ele se refere à relação entre os caminhoneiros autônomos e transportadoras. Esse problema foi ressaltado também pelo presidente da CNI, Robson Andrade, que sugeriu a necessidade de o governo adotar subsídios ou outros mecanismos para lidar com a questão da renda dos caminhoneiros. “99% da categoria presta serviços por meio de transportadoras”, afirmou Diumar. Ele disse ainda que apoia o marco regulatório do transporte de carga aprovado ontem na Câmara. Ocepar - O presidente do Sistema de cooperativas Ocepar, José Roberto Ricken, diz que a decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de abrir consulta pública até 3 de agosto para discutir a tabela de preços mínimos para fretes gera ainda mais preocupação. “É hora de tomar uma decisão e não de postergá-la. Não podemos ficar esperando, pois vivemos um momento crítico e os produtores e cooperativas precisam se planejar para a próxima safra de verão”, disse em nota publicada no

site da Ocepar antes da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que, em audiência de conciliação sobre os fretes, também adiou a definição, marcando nova reunião para a semana que vem. “Caso não saia uma decisão por parte do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) e fiquemos no aguardo de uma consulta pública até

agosto, gostaríamos de saber como faremos para trazer as 450 mil toneladas de fertilizantes que estão paradas atualmente, em 18 navios em Paranaguá, à espera de um acordo na tabela do frete para que sejam transportadas até as cooperativas e produtores”, acrescenta no comunicado.

vou ontem o projeto de lei conhecido como marco regulatório do transporte de cargas, uma das reivindicações dos caminhoneiros para pôr fim à greve da categoria deflagrada no final de maio e que durou 11 dias. A proposta estabelece uma série de regras para o transporte de carga rodoviária. O projeto segue agora Marco regulatório - A Câ- para a apreciação do Senado mara dos Deputados apro- Federal. (AE)

Ministro Fux dá prazo para consenso Brasília - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), realizou ontem uma audiência sobre a tabela de preços mínimos para o frete rodoviário no Brasil, medida que é contestada na Corte. Ele deu um prazo até a próxima quinta-feira (28) para que representantes dos caminhoneiros, da indústria e do agronegócio cheguem a um consenso sobre o custo do transporte. “Todos entenderam que o Brasil não pode mais passar pelos momentos que passou. Então cada um vai dar uma cota de colaboração para o País e entenderam de se reunirem em uma semana para encontrar um preço intermediário e apresentá-lo em juízo”, disse Fux. O ministro acrescentou que, se não for apresentado tal preço intermediário na próxima quinta-feira, às 11h, ele realizará uma audiência pública para colher informações de especialistas e, somente então, decidir sobre o assunto. A audiência está pré-agendada para 27 de agosto. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux coordena a audiência de instrução do processo que questiona a legalidade da tabela de preços mínimos do frete para o transporte rodoviário de cargas. Fux é o relator de três ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) contra a Medida Provisória 832, editada pelo governo em 27 de maio, que prevê uma tabela de frete mínimo para o transporte rodoviário. As ações foram abertas pela Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil), que representa empresas transportadoras, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). As entidades alegam que a tabela fere os princípios constitucionais da livre concorrência e da livre iniciativa,

sendo uma interferência indevida do governo na atividade econômica. O presidente da CNI, Robson Andrade, sugeriu ontem que seja criada uma tabela de preços somente referenciais, e não obrigatórios. Do lado dos caminhoneiros, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Diumar Bueno, afirmou que a categoria não concorda com tabela de referência, não abrindo mão de um preço mínimo de frete “que dê condições de sobrevivência” aos motoristas. Participaram da audiência de ontem a advogada-geral da União, Grace Mendonça; o subprocurador-geral da República Paulo Gonet; o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mário Rodrigues; representantes das entidades autoras das ações contra a tabela e também dos caminhoneiros. Prejuízos - Uma primeira tabela de frete publicada pela ANTT, vigente desde o dia 30 maio, chegou a ser suspensa por um dia neste mês, sendo substituída por outra com preços mais baixos, após reclamações de empresários. Com a ameaça de os caminhoneiros voltarem a parar, a agência decidiu manter a tabela anterior. Na reunião de ontem, a CNA trouxe dados compilados por suas entidades filiadas segundo as quais a tabela do frete causou, em 20 dias de vigência, prejuízo de R$ 10 bilhões aos setores de milho e soja. Segundo a entidade, diversos setores do agronegócio estão evitando transportar ao menos 50% de suas mercadorias enquanto o impasse sobre o custo do frete não é resolvido. Com isso, ao menos 60 navios estão parados nos portos brasileiros, ao custo de R$ 6,7 milhões por dia, à espera de mercadorias a serem exportadas. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

6

ECONOMIA GERALDO FALCĂƒO / AGĂŠNCIA PETROBRAS

PETROBRAS

PaĂ­s pode ser um dos 5 maiores exportadores de petrĂłleo em 2026 Aumento da produção e queda do refino favorecem Rio de Janeiro - O Brasil poderĂĄ ser um dos cinco maiores exportadores de petrĂłleo em 2026. A expectativa do diretor de Estudos de PetrĂłleo, GĂĄs e BiocombustĂ­veis da Empresa de Pesquisas EnergĂŠticas (EPE), JosĂŠ Mauro Ferreira Coelho, se baseia na combinação do crescimento da produção Ă falta de expansĂŁo da ĂĄrea de refino no PaĂ­s. Ele disse que o aumento da produção tem se repetido e a perspectiva ĂŠ que prossiga neste ritmo nos prĂłximos anos. Estudos da EPE indicam que, em 2026, o PaĂ­s vai atingir 5,2 milhĂľes de barris de petrĂłleo (Ăłleo e gĂĄs) por dia, enquanto o parque de refino tem capacidade de processar cerca de 2,2 milhĂľes de barris. “O que a gente vĂŞ no horizonte de dez anos ĂŠ uma dificuldade em novos investimentos de refino e que estaremos exportando algo em torno de 3 milhĂľes de barris de petrĂłleo em 2026. AlĂŠm de ser um grande produtor, que jĂĄ ĂŠ muito importante, seremos um grande exportador, exportando 3 milhĂľes de barris de petrĂłleo por dia. Isso farĂĄ com que o Brasil esteja entre os cinco maiores exportadores de petrĂłleo do mundo. Muito possivelmente, estaremos atrĂĄs apenas, em nĂ­vel de exportação, da ArĂĄbia Saudita, RĂşssia, Iraque e CanadĂĄâ€?, falou em entrevista Ă AgĂŞncia Brasil. Atualmente, o Brasil faz parte da lista dos dez paĂ­ses

maiores produtores de petrĂłleo. De acordo com nĂşmeros AgĂŞncia Internacional de Energia (International Energy Agency, em inglĂŞs), com a produção mĂŠdia diĂĄria, em 2017, de 3,2 milhĂľes de barris petrĂłleo (petrĂłleo e gĂĄs natural em Ăłleo equivalente, o que se chama de barril de Ăłleo equivalente - boe), alĂŠm de entrar para o grupo e ocupar o nono lugar, o Brasil ultrapassou o Kuwait, um dos integrantes da Organização dos PaĂ­ses Produtores de PetrĂłleo (Opep). O Kuwait registrou em 2017 a produção de 3,1 milhĂľes de barris. Participação - “Sem dĂşvida, o Brasil vai ter participação bem maior neste mundo do petrĂłleo do que a que tem atualmente e do que estĂĄ sendo projetado pela AgĂŞncia Internacional de Energia para 2018. Pode subir no rankingâ€?, afirmou o diretor da EPE. Com este ranking, o Brasil começa a ter importância relevante na geopolĂ­tica mundial do petrĂłleo. â€œĂ‰ claro que isso impacta o mercado internacional de petrĂłleo e, consequentemente, impacta o preço do barril. EntĂŁo, dentro dos paĂ­ses produtores, o Brasil começa a ter importância maior no jogo do petrĂłleo no mundo, do preço do petrĂłleo no mundo e tambĂŠm na balança entre oferta e demanda de petrĂłleoâ€?, afirmou. O executivo destacou, no entanto, que, como nĂŁo faz parte da Opep, o Brasil nĂŁo

TOTAL TEĂ“FILO OTONI AUTOMĂ“VEIS S/A CNPJ: 19.446.244/0001-20 - NIRE: 3130010204-1 ATA DA AGE/O DE 20/04/2018: I -HORA E LOCAL: Ă€s 8h, na cidade de TeĂłfilo Otoni/MG, Ă Rodovia BR 116, KM 280. II PRESENÇAS: Totalidade dos Acionistas, conforme assinaturas em livro prĂłprio. III - MESA: Presidente: JosĂŠ Braz; SecretĂĄrio: Braulio JosĂŠ Tanus Braz. IV - ORDEM DO DIA: AGE - (a) Ratificação do endereço da filial da Cia.; (b) Ratificação do Quadro de Acionistas da Cia.; (c) Distribuição do Capital Social; AGO - (a) AnĂĄlise e aprovação das Contas dos Administradores e das demonstraçþes ContĂĄbeis de 31/12/2017; (b) Distribuição de Dividendos; (c) Destinação do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017; (d) Eleição do Conselho Fiscal; (e) HonorĂĄrio Global da Diretoria. V - DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: AGE - (a) Os Acionistas ratificam o endereço completo da filial da Cia.: I - Filial da cidade de Nanuque/ MG, na Av. AntĂ´nio Barroso, 200, Bairro Centro Industrial, CEP 39.860-000, NIRE 3190214794-9 e CNPJ 19.446.244/0002-01, utilizando o nome de fantasia TOTAL; (b) Ratificam, ainda, que o Quadro de Acionistas da Cia. em 20/04/2018 ĂŠ o que segue: ACIONISTAS / QTDE. DE AÇÕES / VALOR/R$ / % SOBRE O CAPITAL VOTANTE: - J. L. BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 1.023.335 / 1.023.335,00 / 35,2874; - BRAULIO BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 710.419 / 710.419,00 / 24,4972; - D. A. TAMBASCO PARTICIPAÇÕES S/A / 583.123 / 583.123,00 / 20,1077; - G. T. BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 583.123 / 583.123,00 / 20,1077. TOTAL / 2.900.000,00 / 2.900.000 / 100,0000. (c) O Capital Social da Cia. fica assim distribuĂ­do entre Matriz e filial: MATRIZ: R$ 2.000.000,00; TOTAL NANUQUE: R$ 900.000,00; TOTAL: R$ 2.900.000,00. AGO - (a) Prestação de Contas dos Administradores e o Balanço de 31/12/2017: ApĂłs tomarem conhecimento dos relatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes, dispensado o parecer do Conselho Fiscal pela ausĂŞncia de necessidade de sua instalação, os acionistas aprovaram por unanimidade as prestaçþes de contas dos administradores e as demonstraçþes contĂĄbeis de 2017 que foram publicadas no D.O. de Minas Gerais e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 10/04/2018, cujo resultado lĂ­quido do exercĂ­cio foi lucro de R$ 5.206,69; (b) Dividendos DistribuĂ­dos: Os presentes aprovaram as distribuiçþes dos dividendos aos acionistas, relativos ao exercĂ­cio de 2017, no valor total de R$ 650.000,00, utilizando, para isso: i) R$ 4.946,69 dos lucros do exercĂ­cio de 2017; ii) R$ 129.322,20 da conta contĂĄbil de Reserva EstatutĂĄria; e, iii) R$ 515.731,11 da conta contĂĄbil de Lucros Acumulados de exercĂ­cios anteriores; (c) Destinação do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017: Os presentes aprovaram as seguintes destinaçþes do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017, lucro de 5.206,69: i) para Reserva Legal, o valor de R$ 260,00; e, ii) para amortização das distribuiçþes dos dividendos realizados aos acionistas antecipadamente, conforme aprovado na letra “bâ€? da AGO, o valor de R$ 4.946,69; (d) Eleição do Conselho Fiscal: Conforme permitem o art. 161, da Lei 6.404/76 e o art. 16 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal nĂŁo serĂĄ instalado neste exercĂ­cio; (e) HonorĂĄrios da Diretoria: Os presentes aprovaram o limite global de R$ 600.000,00 para a remuneração anual dos Diretores. VI - ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que poderĂĄ ser publicada com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, conforme o disposto no art. 130, §2Âş da Lei 6.404/74, a qual foi lida, achada conforme e assinada em livro prĂłprio por todos os presentes. TeĂłfilo Otoni/MG, 20/04/2018. JUCEMG nÂş 6863620 em 21/05/2018

ULTRAFÉRTIL S.A.

CNPJ/MF NÂş 02.476.026/0001-36 - NIRE 31.300.115.038 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 04 DE JUNHO DE 2018. DATA, HORA E LOCAL: Aos 04 dias do mĂŞs de junho de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede social da UltrafĂŠrtil S.A. (“Companhiaâ€?), na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, na Rua SapucaĂ­, 383, 7Âş andar – parte, bairro Floresta, CEP 30.150-904. PRESENÇA E CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensadas as formalidades de convocação, na forma do Artigo 124, § 4Âş da Lei nÂş 6.404/76 (“Lei das Sociedades pro Açþesâ€?), em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia. MESA: Presidente: Marcus Vinicius de Faria Penteado; e SecretĂĄria: Talita Vasiunas Costa Silva. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre (i)UHWLÂżFDomR H UDWLÂżFDomR GD DWD GH $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH DFLRQLVWDV GD Companhia realizada em 18 de maio de 2018, registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o nÂş6874366 em 29 de maio de 2018 (“AGE da EmissĂŁoâ€?), por meio da qual foi aprovada a realização da 2ÂŞ (segunda) emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes, da espĂŠcie quirografĂĄria, FRP JDUDQWLD DGLFLRQDO ÂżGHMXVVyULD HP VpULH ~QLFD GD &RPSDQKLD TXH VHUmR HPLWLGDV QD IRUPD GR DUWLJR ž GD /HL Qž GH GH MXQKR GH FRQIRUPH DOWHUDGD H REMHWR GH GLVWULEXLomR S~EOLFD com esforços restritos, nos termos da Lei n.Âş 6.385, de 7dedezembrode1976, conforme alterada, da Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios nÂş476, de 16dejaneirode2009, conforme alterada, e demais disposiçþes legais e regulamentares aplicĂĄveis (“DebĂŞnturesâ€?), nos termos do “Instrumento Particular de Escritura da Segunda EmissĂŁo de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂ­veis em Açþes, da EspĂŠcie QuirografĂĄria, com Garantia Adicional FidejussĂłria, em SĂŠrie Ăšnica, para Distribuição PĂşblica, com Esforços Restritos, da UltrafĂŠrtil S.A.â€? celebrado em 24 de maio de 2018, entre a Companhia, a VLI S.A., a VLI Multimodal S.A. e a PentĂĄgono S.A. Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios (“Escritura de EmissĂŁo´ SDUD UHWLÂżFDU D GDWD GH YHQFLPHQWR GDV 'HErQWXUHV DV GDWDV GH DPRUWL]DomR GR YDORU QRPLQDO XQLWiULR GDV 'HErQWXUHV H DV GDWDV GH SDJDPHQWR GRV MXURV UHPXQHUDWyULRV GDV DebĂŞntures, de modo a alinhĂĄ-las com o disposto na Escritura de EmissĂŁo; e (ii)a autorização Ă Diretoria da Companhia para tomar todas as providĂŞncias necessĂĄrias Ă realização das deliberaçþes tomadas nesta Assembleia. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: Dando inĂ­cio aos trabalhos, o Presidente da Mesa esclareceu que a ata da Assembleia seria lavrada em forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, contendo apenas a transcrição das deliberaçþes tomadas, conforme faculta o artigo 130, § 1Âş da Lei das Sociedades por Açþes. Prestados os esclarecimentos necessĂĄrios, os acionistas aprovaram, por unanimidade e sem reservas: (i) D UHWLÂżFDomR GRV LWHQV Âł , N ´ Âł , O ´ H Âł , Q ´ GDV GHOLEHUDo}HV GD $*( GD (PLVVmR D ÂżP GH DOLQKDU D GDWD GH YHQFLPHQWR GDV 'HErQWXUHV as datas de amortização do valor nominal unitĂĄrio das DebĂŞntures e as datas de pagamento dos MXURV UHPXQHUDWyULRV GDV 'HErQWXUHV FRP R GLVSRVWR QD (VFULWXUD GH (PLVVmR SDVVDQGR UHIHULGRV itens a vigorar com as seguintes redaçþes: “(k) Prazo e Data de Vencimento. Ressalvadas as hipĂłteses de resgate antecipado das DebĂŞntures (conforme aplicĂĄvel) e/ou de vencimento antecipado das obrigaçþes decorrentes das DebĂŞntures, nos termos previstos na Escritura de EmissĂŁo, as DebĂŞntures terĂŁo vencimento em 15demaiode2025 (“Data de Vencimentoâ€?);â€? “(l) Pagamento de Amortização. Sem prejuĂ­zo dos pagamentos em decorrĂŞncia de resgate antecipado das DebĂŞntures (conforme aplicĂĄvel) e/ou de vencimento antecipado das obrigaçþes decorrentes das DebĂŞntures, nos termos previstos na Escritura de EmissĂŁo, o Valor Nominal UnitĂĄrio Atualizado (conforme abaixo GHÂżQLGR VHUi DPRUWL]DGR HP WUrV SDUFHODV DQXDLV H FRQVHFXWLYDV FRQIRUPH FURQRJUDPD H percentuais indicados na tabela abaixo: Parcela

Datas de Amortização

Percentual do Valor Nominal UnitĂĄrio Atualizado a ser Amortizado

1

GH PDLR GH

2

15 de maio de 2024

Data de Vencimento â€?“(n) Pagamento dos Juros. Sem prejuĂ­zo dos pagamentos em decorrĂŞncia de resgate antecipado das DebĂŞntures (conforme aplicĂĄvel) e/ou de vencimento antecipado das obrigaçþes decorrentes das DebĂŞntures, nos termos previstos na Escritura de EmissĂŁo, os Juros serĂŁo pagos semestralmente, no dia 15 dos meses de maio e novembro de cada ano, com o primeiro pagamento em 15 de novembro de 2018 e o Ăşltimo na Data de Vencimento.â€? (ii) D UDWLÂżFDomR GH WRGDV DV GHPDLV deliberaçþes tomadas na AGE da EmissĂŁo; e (iii) a autorização Ă Diretoria da Companhia para tomar todas as providĂŞncias necessĂĄrias Ă realização das deliberaçþes tomadas nesta Assembleia. LAVRATURA DA ATA: Aprovada a lavratura desta ata sob a forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme dispĂľe o Artigo 130, § 1° da Lei das Sociedades por Açþes. ENCERRAMENTO: E, nada mais havendo a tratar, suspenderam-se os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura dessa ata, que, lida e achada conforme, foi assinada pela mesa e por todos os acionistas presentes. Assinaturas: Presidente: Marcus Vinicius de Faria Penteado; SecretĂĄria: Talita Vasiunas Costa Silva. Acionistas Presentes: VLI Multimodal S.A. (p.p. Talita Vasiunas Costa Silva); Vale S.A. (p.p. Karin Kern); e Mosaic Fertilizantes P&K S.A. (p.p. Fabiana Paranhos Ayres Moraes). Belo Horizonte, 04 de junho de 2018. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR QD TXDO FRQVWDP WRGDV DV DVVLQDWXUDV GRV SUHVHQWHV VHQGR TXH D SUHVHQWH DWD IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH YLD FHUWLÂżFDGR GLJLWDO SHOD VHFUHWiULD GD PHVD 6UD 7DOLWD 9DVLXQDV &RVWD 6LOYD Talita Vasiunas Costa Silva - SecretĂĄria da Mesa. CertidĂŁo -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

precisa se submeter aos limites adotados por integrantes desse grupo. “Eles impĂľem aos associados limites de cotas de exportação. Como o Brasil nĂŁo faz parte dessa associação, ele nĂŁo tem nenhum limite de cota de exportação estabelecido. O Brasil nĂŁo tem que conversar com ninguĂŠm sobre a sua produção de petrĂłleo ou a sua exportação de petrĂłleo, Brasil deve produzir em 2026 5,2 milhĂľes de barris de petrĂłleo por dia e refinar 2,2 milhĂľes o que pensa em produzir ou exportarâ€?, completou.

Venda direta de etanol divide opiniĂľes

Relevância - Para JosĂŠ Mauro, a relevância do Brasil no mercado mundial de petrĂłleo vai subir quando o PaĂ­s passar a ser um dos cinco maiores exportadores. Para ele, efetivamente, o que mexe com o mercado internacional de petrĂłleo nĂŁo ĂŠ a quantidade de produção, mas a capacidade do paĂ­s em colocar petrĂłleo no mundo para vendido. “NĂŁo adianta ser um grande produtor e ser tambĂŠm um grande consumidor. AĂ­, eu nĂŁo coloco petrĂłleo no mundo para ser comercializado, mas quando sou um grande exportador, passo a ter influĂŞncia significativa no mercado de petrĂłleo, influenciando, inclusive, os preços de petrĂłleoâ€?, observou. Apesar de dizer que cabe ao governo federal a avaliação cuidadosa do interesse do Brasil de integrar a Opep, ele nĂŁo vĂŞ, neste momento, necessidade de o PaĂ­s entrar para o grupo. “Isso tem que ser avaliado com calma em nĂ­vel ministerialâ€?. Segundo o diretor, o menor risco na exploração da ĂĄrea do prĂŠ-sal atrai maior nĂşmero de empresas para investimentos em projetos na regiĂŁo, o que contribui para o aumento da produção brasileira. (ABr)

Brasília - A venda direta de etanol, dos produtores aos postos de combustíveis, pode ser permitida em breve e levantou mais uma discussão sobre o setor de combustíveis. O Senado aprovou na terça-feira o Projeto de Decreto Legislativo 61/2018 que trata da medida. Agora, o texto serå encaminhado para votação na Câmara dos Deputados. Atualmente, essa venda direta Ê proibida pela Resolução nº 43, de 2009, da Agência Nacional do Petróleo, Gås Natural e Biocombustíveis (ANP). Apenas distribuidores autorizados e fornecedores cadastrados na agência podem comercializar etanol combustível. O projeto modifica esse artigo e permite a venda direta. Segundo a proposta, o objetivo Ê aumentar a concorrência no mercado de combustíveis e, assim, baixar o preço para o consumidor. A medida Ê defendida pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), que representa produtores e fornecedores independentes de cana-de-açucar em 13 estados. Para a federação, a venda direta

LIDER COMÉRCIO E INDĂšSTRIA S/A CNPJ: 22.776.132/0001-42 - NIRE: 3130010207-6 Ata da AGE/O de 19/04/2018: I - Hora e Local: Ă€s 8h, na cidade de MuriaĂŠ/MG, Ă ConfluĂŞncia da BR 356 c/ BR 116. II - Presenças: Totalidade dos Acionistas, conforme assinaturas em livro prĂłprio. III - MESA: Presidente: JosĂŠ Braz; SecretĂĄrio: Braulio JosĂŠ Tanus Braz. IV - Ordem do Dia: AGE - (a) Alteração do CEP da sede da Cia.; (b) Ratificação dos endereços das filiais da Cia.; (c) Ratificação do Quadro de Acionistas da Cia.; (d) Distribuição do Capital Social; AGO - (a) AnĂĄlise e aprovação das Contas dos Administradores e das Demonstraçþes ContĂĄbeis de 31/12/2017; (b) Distribuiçþes de Dividendos; (c) Destinação do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017; (d) Eleição do Conselho Fiscal; (e) HonorĂĄrio Global da Diretoria. V - Deliberaçþes Tomadas por Unanimidade: AGE - (a) Alterar o CEP do endereço da sede da Cia. que passa a ser o seguinte: CEP 36.884-114; (b) Ratificar, conforme listagem a seguir, os endereços completos de todas as filiais da Cia.: I - Filial na cidade de Cataguases/ MG, na R. Major Vieira, 444, Bairro Centro, CEP 36.770-060, NIRE 3190158357-5 e CNPJ 22.776.132/0003-04, utilizando o nome de fantasia LĂ­der Cataguases; II - Filial na cidade de Leopoldina/MG, na Av. GetĂşlio Vargas, 645, Bairro Centro, CEP 36.700-000, NIRE 3190171283-9 e CNPJ 22.776.132/0004-95, utilizando o nome de fantasia LĂ­der Leopoldina; (b) Ratificar, ainda, que o Quadro de Acionistas da Cia. em 19/04/2018 ĂŠ o que segue: Acionistas / Qtde. de Açþes / Valor/R$ / % Sobre o Capital Votante: J.L.Braz Participaçþes S/A / 2.702.000 / 2.702.000,00 / 70,00; Braulio Braz Participaçþes S/A / 1.158.000 / 1.158.000,00 / 30,00;Total / 3.860.000 / 3.860.000,00 / 100,00. (c) O Capital Social da Cia. fica assim distribuĂ­do entre Matriz e filiais: Matriz: R$ 2.600.000,00; Lider Cataguases: R$ 630.000,00; Lider Leopoldina: R$ 630.000,00; Total: R$ 3.860.000,00. AGO - (a) Prestação de Contas dos Administradores e o Balanço de 31/12/2017: ApĂłs tomarem conhecimento dos relatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes, dispensado o parecer do Conselho Fiscal pela ausĂŞncia de necessidade de sua instalação, os acionistas aprovaram por unanimidade as prestaçþes de contas dos administradores e as demonstraçþes contĂĄbeis de 2017 que foram publicadas no D.O. de Minas Gerais e jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 10/04/2018, cujo resultado lĂ­quido do exercĂ­cio foi lucro de R$ 258.631,73; (b) Dividendos DistribuĂ­dos: Os presentes aprovaram as distribuiçþes dos dividendos aos acionistas realizadas antecipadamente, relativos ao exercĂ­cio de 2017, no valor total de R$ 215.000,00, utilizando, para isso, os lucros do exercĂ­cio de 2017; (c) Destinação do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017: Os presentes aprovaram as seguintes destinaçþes do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017, lucro de 258.631,73: i) para a Reserva Legal, o valor de R$ 12.932,00; ii)para amortização das distribuiçþes dos dividendos realizados aos acionistas antecipadamente, conforme aprovado na letra “bâ€? da AGO, o valor de R$ 215.000,00; e, iii) para a Reserva EstatutĂĄria, o valor de R$ 30.699,73; (d) Eleição do Conselho Fiscal: Conforme permitem o art. 161, da Lei 6.404/76 e o art. 16 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal nĂŁo serĂĄ instalado neste exercĂ­cio; (e) HonorĂĄrios da Diretoria: Os presentes aprovaram o limite global de R$ 600.000,00 para a remuneração anual dos Diretores. VI - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que poderĂĄ ser publicada com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, conforme o disposto no art. 130, §2Âş da Lei 6.404/74, a qual foi lida, achada conforme e assinada em livro prĂłprio por todos os presentes. MuriaĂŠ/MG, 19/04/2018. JUCEMG nÂş 6890128 em 13/06/2018

ORLY VEĂ?CULOS E PEÇAS S/A CNPJ: 21.483.615/0001-96 - NIRE: 3130010212-2 ATA DA AGE/O DE 19/04/2018: I -HORA E LOCAL: Ă€s 11h, na cidade de MuriaĂŠ/MG, Ă Av. Cristiano Ferreira Varella, n. 55. II - PRESENÇAS: Totalidade dos Acionistas, conforme assinaturas em livro prĂłprio. III - MESA: Presidente: JosĂŠ Braz; SecretĂĄrio: Braulio JosĂŠ Tanus Braz; IV - ORDEM DO DIA: AGE - (a) Alteração do CEP da sede da Cia.; (b) Encerramento de filial; (c) Ratificação dos endereços completos das filiais da Cia.; (d) Ratificação do Quadro de Acionistas da Cia.; (e) Ratificação da Distribuição do Capital Social; AGO - (a) AnĂĄlise e aprovação das Contas dos Administradores e das Demonstraçþes ContĂĄbeis de 31/12/2017; (b) Distribuiçþes de Dividendos; (c) Eleição do Conselho Fiscal; (d) HonorĂĄrio Global da Diretoria. V - DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: AGE - (a) Alterar o CEP do endereço da sede da Cia. que passa a ser o seguinte: CEP 36.888-233; (b) Encerrar, a partir desta data, as atividades da filial estabelecida Ă R. BrasĂ­lia, 10, Bairro ChĂĄcara, na cidade de Betim/MG, CEP 32.670-360, utilizando o nome de fantasia VALORE BETIM, NIRE 31902305617 e CNPJ 21.483.615/0011-68; (c) Ratificar, conforme listagem a seguir, os endereços completos de todas as filiais da Cia.: I Filial Ă Av. Eudaldo Lessa, 389, Bairro Popular, na cidade de Cataguases/MG, CEP 36.774-552, utilizando o nome de fantasia VALORE CATAGUASES, NIRE 3190179351-1 e CNPJ 21.483.615/0002-77; II - Filial Ă Av. Presidente Dutra, 1.400, Bairro Presidente Costa e Silva, na Cidade de Itaperuna, RJ, CEP 28.300-000, utilizando o nome de fantasia VALORE ITAPERUNA, NIRE 3390098930-8 e CNPJ 21.483.615/0003-58; III - Filial Ă R. Professora Iracema Sales Pessanha, 141, Bairro Botafogo, na Cidade de MacaĂŠ, RJ, CEP 27.947-660, utilizando o nome de fantasia VALORE MACAÉ, NIRE 3390098932-4 e CNPJ 21.483.615/0004-39; IV - Filial Ă Rod. BR 482, Km 95, Bairro Bela Vista, na Cidade de GuaçuĂ­, ES, CEP 29.560-000, utilizando o nome de fantasia VALORE GUAÇUĂ?, NIRE 3290037456-6 e CNPJ 21.483.615/0005-10; V- Filial Ă Rod. Prefeito Renato de Alvim Padilha, Km 1,5, Bairro DivinĂŠia, na Cidade de Santo Antonio de PĂĄdua, RJ, CEP 28.470-000, utilizando o nome de fantasia VALORE PĂ DUA, NIRE 3390098931-6 e CNPJ 21.483.615/0006-09; VI - Filial Ă R. Dr. Sobral Pinto, 175, Vila Laroca, na Cidade de AlĂŠm ParaĂ­ba, MG, CEP 36.660-000, utilizando o nome de fantasia VALORE ALÉM PARAĂ?BA, NIRE 3190190907-1 e CNPJ 21.483.615/0007-81; VII - Filial Ă Av. Deputado Octavio Cabral, s/n, Lote 11, da Quadra 1, Bairro Jardim AmĂŠrica, na Cidade de ItaguaĂ­, RJ, CEP 23.810-301, utilizando o nome de fantasia VALORE ITAGUAĂ?, NIRE 3390116337-3 e CNPJ 21.483.615/0008-62; VIII - Filial Ă R. Maria das MercĂŞs Lima, 91, Bairro Betim Industrial, na cidade de Betim/MG, CEP 32.670-446, utilizando o nome de fantasia VALORE BETIM, NIRE 31902300488 e CNPJ 21.483.615/00009-43; IX - Filial Ă R. Maria das MercĂŞs Lima, 15, Bairro Betim Industrial, na cidade de Betim/MG, CEP 32.670-446, utilizando o nome de fantasia VALORE BETIM, NIRE 31902300496 e CNPJ 21.483.615/0010-87; X - Filial Ă Av. TapajĂłs, 355, Bairro SĂŁo Caetano, na cidade de Betim/MG, CEP 32.677-595, utilizando o nome de fantasia VALORE BETIM, NIRE 31901767439 e CNPJ 21.483.615/001249; XI - Filial Ă R. Professora Iracema Sales Pessanha, 141 A, Bairro Botafogo, na Cidade de MacaĂŠ, RJ, CEP 27.947-660, utilizando o nome de fantasia EAGLE, NIRE 33.9.0131965-9 e CNPJ 21.483.615/0013-20; (d) Ratificar, ainda, que o Quadro de Acionistas da Cia. em 19/04/2018 ĂŠ o que segue: ACIONISTAS / QTDE. DE AÇÕES / VALOR/R$ / % SOBRE O CAPITAL VOTANTE: BRAULIO BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 3.089.925 / 3.089.925,00 / 33,5654; G. T. BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 2.491.136 / 2.491.136,00 / 27,0608; J. L. BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 2.022.409 / 2.022.409,00 / 21,9691; D. A. TAMBASCO PARTICIPAÇÕES S/A / 1.602.218 / 1.602.218,00 / 17,4047; Total / 9.205.688 / 9.205.688,00 / 100,0000. (e) O Capital Social da Cia. fica assim distribuĂ­do entre Matriz e filiais: MATRIZ: R$ 2.705.688,00; VALORE CATAGUASES: R$ 250.000,00; VALORE ITAPERUNA: R$ 1.000.000,00; VALORE MACAÉ: R$ 1.000.000,00; VALORE GUAÇUĂ?: R$ 250.000,00; VALORE PĂ DUA: R$ 250.000,00; VALORE ALÉM PARAĂ?BA: R$ 250.000,00; VALORE ITAGUAĂ?: R$ 1.000.000,00; VALORE BETIM: R$ 1.000.000,00; EAGLE : R$ 1.500.000,00; TOTAL: R$ 9.205.688,00. AGO - (a) Prestação de Contas dos Administradores e o Balanço de 31/12/2017: ApĂłs tomarem conhecimento dos relatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes, dispensado o parecer do Conselho Fiscal pela ausĂŞncia de necessidade de sua instalação, os acionistas aprovaram por unanimidade as prestaçþes de contas dos administradores e as demonstraçþes contĂĄbeis de 2017 que foram publicadas no D.O. de Minas Gerais e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 10/04/2018, cujo resultado lĂ­quido do exercĂ­cio foi prejuĂ­zo de (R$ 2.744.502,77) , o qual foi compensado com a conta contĂĄbil de Lucros Acumulados; (b) Dividendos DistribuĂ­dos: Os presentes aprovaram as distribuiçþes dos dividendos aos acionistas realizadas antecipadamente, relativos ao exercĂ­cio de 2017, no valor total de R$ 880.000,00, utilizando, para isso, a conta contĂĄbil de Lucros Acumulados de exercĂ­cios anteriores; (c) Eleição do Conselho Fiscal: Conforme permitem o art. 161, da Lei 6.404/76 e o art. 16 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal nĂŁo serĂĄ instalado neste exercĂ­cio; (d) HonorĂĄrios da Diretoria: Os presentes aprovaram o limite global de R$ 600.000,00 para a remuneração anual dos Diretores. VI - ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que poderĂĄ ser publicada com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, conforme o disposto no art. 130, §2Âş da Lei 6.404/74, a qual foi lida, achada conforme e assinada em livro prĂłprio por todos os presentes. MuriaĂŠ/MG, 19/04/2018. JUCEMG nÂş 6869842 em 24/05/2018.

melhora a formação de preços ao consumidor, jĂĄ que exclui as margens de lucro das distribuidoras. AlĂŠm disso, para a Feplana, nĂŁo seria uma obrigatoriedade, mas uma possibilidade de negĂłcio a mais para os produtores avaliarem. “Temos que modernizar a comercialização do etanol, nĂŁo pode ser como se comercializa a gasolina. SĂŁo poucas destilarias de gasolina, entĂŁo, comercializar por meio de distribuidoras facilita a logĂ­stica e distribuição. No caso do etanol, temos 400 unidades industriais pelo PaĂ­s e ele pode ser vendido regionalmenteâ€?, disse o diretor da Feplana, JosĂŠ Ricardo Severo. Para ele, a venda direta de etanol pode, inclusive, pressionar para uma redução nos preços da gasolina, por exemplo, ao dificultar a formação de cartĂŠis. Em meio Ă paralisação de caminhoneiros autĂ´nomos, no Ăşltimo mĂŞs, que afetou o abastecimento em vĂĄrias partes do PaĂ­s, o Conselho Administrativo de Defesa EconĂ´mica (Cade) divulgou um estudo com nove propostas para aumentar a concorrĂŞncia no setor de combustĂ­veis como forma de

reduzir os preços ao consumidor. Uma das sugestĂľes ĂŠ permitir que produtores de ĂĄlcool vendam diretamente aos postos. Para o Cade, esse tipo de norma regulatĂłria da ANP, a princĂ­pio, produz ineficiĂŞncias econĂ´micas, a medida em que impede o livre comĂŠrcio e dificulta a possibilidade de concorrĂŞncia que poderia existir entre produtor de etanol e distribuidor de combustĂ­vel. ContrĂĄrios - Em nota, a Plural, associação de distribuidores de combustĂ­veis, afirmou que o projeto aprovado no Senado nĂŁo leva em conta as complexidades que envolvem o setor. “Na realidade, o preço final ficarĂĄ mais caro, a garantia de qualidade mais difĂ­cil e a arrecadação por parte do Estado mais vulnerĂĄvel. NĂŁo Ă toa, alĂŠm da Plural, as outras duas principais entidades que representam o setor de etanol sĂŁo contra a proposta: a Unica (UniĂŁo da IndĂşstria de Cana-de-Açúcar), dos produtores, e a FecombustĂ­veis (Federação Nacional do ComĂŠrcio de CombustĂ­veis e de Lubrificantes), dos postos revendedoresâ€?, diz a nota. (ABr)

RECREIO B.H. VEĂ?CULOS S/A CNPJ: 01.929.665/0001-47 - NIRE: 3130010214-9 ATA DA AGE/O DE 20/04/2018: I -HORA E LOCAL: Ă€s 16h, na cidade de Belo Horizonte/MG, Ă Av. BarĂŁo Homem de Melo, n. 3.535. II - PRESENÇAS: Totalidade dos Acionistas, conforme assinaturas em livro prĂłprio. III - MESA: Presidente: JosĂŠ Braz; SecretĂĄrio: Braulio JosĂŠ Tanus Braz. IV - ORDEM DO DIA: AGE - (a) Aquisição de bem imĂłvel pela Cia; (b) Alteração do CEP da sede da Cia.; (c) Encerramento de filial; (d) Ratificação dos endereços das filiais da Cia.; (e) Ratificação do Quadro de Acionistas da Cia.; (f) Distribuição do Capital Social; AGO - (a) AnĂĄlise e aprovação das Contas dos Administradores e das Demonstraçþes ContĂĄbeis de 31/12/2017; (b) Distribuiçþes de Dividendos; (c) Eleição do Conselho Fiscal; (d) HonorĂĄrio Global da Diretoria. V - DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: AGE: (a) Autorizar a aquisição de bem imĂłvel localizado na Av. Rio Bahia, n. 6.111, Bairro Gaspar, na cidade de MuriaĂŠ/MG, de propriedade de JL Braz Participaçþes S/A, registrado sob o n. 05, na matrĂ­cula n. 4.930, fls. 215, L. 2D, do Cartorio de Registro de ImĂłveis de MuriaĂŠ/MG e inscrição municipal n. 01.001.0031.0175.0001, junto Ă Prefeitura Municipal de MuriaĂŠ/MG, conforme contrato particular de promessa de compra e venda de imĂłvel datado de 20/01/2016, ficando desde jĂĄ autorizada a lavratura da escritura da referida compra e venda, que poderĂĄ ser assinada por qualquer um dos Diretores da Cia.; (b) Alterar o CEP do endereço da sede da Cia. que passa a ser o seguinte: CEP 30.494-275; (c) Encerrar, a partir desta data, as atividades da filial estabelecida Ă Rod. BR 356, s/n, Km 194, Bairro Barra, em MuriaĂŠ/MG, CEP 36.880-000, utilizando o nome de fantasia RECREIO MURIAÉ, NIRE 3190242309-1 e CNPJ 01.929.665/0008-13; (d) Ratificar, conforme listagem a seguir, os endereços completos de todas as filiais da Cia.: I - Filial Ă Av. Presidente Antonio Carlos, 1880, NA 1820/NA 1828, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte/MG, CEP 31.130-122, utilizando o nome de fantasia MILA, NIRE 3190139545-1 e CNPJ 01.929.665/0002-28; II- Filial Ă Av. Rio Bahia - BR 116, n. 6.111, Km 701, Bairro Gaspar, em MuriaĂŠ/MG, CEP 36.888-090, utilizando o nome de fantasia RECREIO MURIAÉ, NIRE 3190165308-5 e CNPJ 01.929.665/0003-09; III- Filial Ă R. CapitĂŁo Marcos, 400, Bairro Vila Minalda, em Cataguases/MG, CEP 36.772-414, utilizando o nome de fantasia RECREIO CATAGUASES, NIRE 3190171506-4 e CNPJ 01.929.665/0004-90; IV - Filial Ă Av. Professor MagalhĂŁes Penido, 1.001, Bairro Liberdade, em Belo Horizonte/MG, CEP 31.270-323, utilizando o nome de fantasia MILA, NIRE 3190217164-5 e CNPJ 01.929.665/0006-51; V - Filial Ă Av. Maria de Paula Santana, 2.550, Bairro JoĂŁo Braz da Costa Val, em Viçosa/MG, CEP 36.570-000, utilizando o nome de fantasia RECREIO VIÇOSA, NIRE 3190218934-0 e CNPJ 01.929.665/0007-32; (e) Ratificar, ainda, que o Quadro de Acionistas da Cia. em 20/04/2018 ĂŠ o que segue: ACIONISTAS / QTDE. DE AÇÕES / VALOR/R$ / % SOBRE O CAPITAL VOTANTE: J.L.BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 7.298.619 / 7.298.619,00 / 47,8912; BRAULIO BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 4.101.061 / 4.101.061,00 / 26,9099; G.T.BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 2.126.489 / 2.126.489,00 / 13,9533; D.A.TAMBASCO PARTICIPAÇÕES S/A / 1.691.294 / 1.691.294,00 / 11,0977; R.CALDAS PARTICIPAÇÕES LTDA. / 22.537 / 22.537,00 / 0,1479; TOTAL / 15.240.000 / 15.240.000,00 / 100,000. (f) O Capital Social da Cia. fica assim distribuĂ­do entre Matriz e filiais: MATRIZ: R$ 9.000.000,00; MILA ANTĂ”NIO CARLOS: R$ 3.000.000,00; RECREIO MURIAÉ BR 356: R$ 240.000,00; RECREIO CATAGUASES: R$ 500.000,00; MILA MAGALHĂƒES PENIDO: R$ 1.000.000,00; RECREIO VIÇOSA: R$ 500.000,00; RECREIO MURIAÉ BR 116: R$ 1.000.000,00; TOTAL: R$ 15.240.000,00. AGO - (a) Prestação de Contas dos Administradores e o Balanço de 31/12/2017: ApĂłs tomarem conhecimento dos relatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes, dispensado o parecer do Conselho Fiscal pela ausĂŞncia de necessidade de sua instalação, os acionistas aprovaram por unanimidade as prestaçþes de contas dos administradores e as demonstraçþes contĂĄbeis de 2017 que foram publicadas no D.O. de Minas Gerais e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 10/04/2018, cujo resultado lĂ­quido do exercĂ­cio foi prejuĂ­zo de (R$ 100.737,55) , o qual foi compensado com a conta contĂĄbil de Reserva EstatutĂĄria; (b) Dividendos DistribuĂ­dos: Os presentes aprovaram as distribuiçþes dos dividendos aos acionistas realizadas antecipadamente, relativos ao exercĂ­cio de 2017, no valor total de R$ 1.930.000,00, utilizando, para isso: i) R$ 1.184.304,79 da conta contĂĄbil de Reserva EstatutĂĄria; e, ii) R$ 745.695,21 da conta contĂĄbil de Lucros Acumulados de exercĂ­cios anteriores; (c) Eleição do Conselho Fiscal: Conforme permitem o art. 161, da Lei 6.404/76 e o art. 16 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal nĂŁo serĂĄ instalado neste exercĂ­cio; (d) HonorĂĄrios da Diretoria: Os presentes aprovaram o limite global de R$ 600.000,00 para a remuneração anual dos Diretores. VI - ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que poderĂĄ ser publicada com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, conforme o disposto no art. 130, §2Âş da Lei 6.404/74, a qual foi lida, achada conforme e assinada em livro prĂłprio por todos os presentes. Belo Horizonte/MG, 20/04/2018. JUCEMG nÂş 6874192 em 29/05/2018.

RECREIO B.H. VEĂ?CULOS S/A CNPJ: 01.929.665/0001-47 - NIRE: 3130010214-9 ATA DA AGE/O DE 20/04/2018: I -HORA E LOCAL: Ă€s 16h, na cidade de Belo Horizonte/MG, Ă Av. BarĂŁo Homem de Melo, n. 3.535. II - PRESENÇAS: Totalidade dos Acionistas, conforme assinaturas em livro prĂłprio. III - MESA: Presidente: JosĂŠ Braz; SecretĂĄrio: Braulio JosĂŠ Tanus Braz. IV - ORDEM DO DIA: AGE - (a) Aquisição de bem imĂłvel pela Cia; (b) Alteração do CEP da sede da Cia.; (c) Encerramento de filial; (d) Ratificação dos endereços das filiais da Cia.; (e) Ratificação do Quadro de Acionistas da Cia.; (f) Distribuição do Capital Social; AGO - (a) AnĂĄlise e aprovação das Contas dos Administradores e das Demonstraçþes ContĂĄbeis de 31/12/2017; (b) Distribuiçþes de Dividendos; (c) Eleição do Conselho Fiscal; (d) HonorĂĄrio Global da Diretoria. V - DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: AGE: (a) Autorizar a aquisição de bem imĂłvel localizado na Av. Rio Bahia, n. 6.111, Bairro Gaspar, na cidade de MuriaĂŠ/MG, de propriedade de JL Braz Participaçþes S/A, registrado sob o n. 05, na matrĂ­cula n. 4.930, fls. 215, L. 2D, do Cartorio de Registro de ImĂłveis de MuriaĂŠ/MG e inscrição municipal n. 01.001.0031.0175.0001, junto Ă Prefeitura Municipal de MuriaĂŠ/MG, conforme contrato particular de promessa de compra e venda de imĂłvel datado de 20/01/2016, ficando desde jĂĄ autorizada a lavratura da escritura da referida compra e venda, que poderĂĄ ser assinada por qualquer um dos Diretores da Cia.; (b) Alterar o CEP do endereço da sede da Cia. que passa a ser o seguinte: CEP 30.494-275; (c) Encerrar, a partir desta data, as atividades da filial estabelecida Ă Rod. BR 356, s/n, Km 194, Bairro Barra, em MuriaĂŠ/MG, CEP 36.880-000, utilizando o nome de fantasia RECREIO MURIAÉ, NIRE 3190242309-1 e CNPJ 01.929.665/0008-13; (d) Ratificar, conforme listagem a seguir, os endereços completos de todas as filiais da Cia.: I - Filial Ă Av. Presidente Antonio Carlos, 1880, NA 1820/NA 1828, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte/MG, CEP 31.130-122, utilizando o nome de fantasia MILA, NIRE 3190139545-1 e CNPJ 01.929.665/0002-28; II- Filial Ă Av. Rio Bahia - BR 116, n. 6.111, Km 701, Bairro Gaspar, em MuriaĂŠ/MG, CEP 36.888-090, utilizando o nome de fantasia RECREIO MURIAÉ, NIRE 3190165308-5 e CNPJ 01.929.665/0003-09; III- Filial Ă R. CapitĂŁo Marcos, 400, Bairro Vila Minalda, em Cataguases/MG, CEP 36.772-414, utilizando o nome de fantasia RECREIO CATAGUASES, NIRE 3190171506-4 e CNPJ 01.929.665/0004-90; IV - Filial Ă Av. Professor MagalhĂŁes Penido, 1.001, Bairro Liberdade, em Belo Horizonte/MG, CEP 31.270-323, utilizando o nome de fantasia MILA, NIRE 3190217164-5 e CNPJ 01.929.665/0006-51; V - Filial Ă Av. Maria de Paula Santana, 2.550, Bairro JoĂŁo Braz da Costa Val, em Viçosa/MG, CEP 36.570-000, utilizando o nome de fantasia RECREIO VIÇOSA, NIRE 3190218934-0 e CNPJ 01.929.665/0007-32; (e) Ratificar, ainda, que o Quadro de Acionistas da Cia. em 20/04/2018 ĂŠ o que segue: ACIONISTAS / QTDE. DE AÇÕES / VALOR/R$ / % SOBRE O CAPITAL VOTANTE: J.L.BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 7.298.619 / 7.298.619,00 / 47,8912; BRAULIO BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 4.101.061 / 4.101.061,00 / 26,9099; G.T.BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 2.126.489 / 2.126.489,00 / 13,9533; D.A.TAMBASCO PARTICIPAÇÕES S/A / 1.691.294 / 1.691.294,00 / 11,0977; R.CALDAS PARTICIPAÇÕES LTDA. / 22.537 / 22.537,00 / 0,1479; TOTAL / 15.240.000 / 15.240.000,00 / 100,000. (f) O Capital Social da Cia. fica assim distribuĂ­do entre Matriz e filiais: MATRIZ: R$ 9.000.000,00; MILA ANTĂ”NIO CARLOS: R$ 3.000.000,00; RECREIO MURIAÉ BR 356: R$ 240.000,00; RECREIO CATAGUASES: R$ 500.000,00; MILA MAGALHĂƒES PENIDO: R$ 1.000.000,00; RECREIO VIÇOSA: R$ 500.000,00; RECREIO MURIAÉ BR 116: R$ 1.000.000,00; TOTAL: R$ 15.240.000,00. AGO - (a) Prestação de Contas dos Administradores e o Balanço de 31/12/2017: ApĂłs tomarem conhecimento dos relatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes, dispensado o parecer do Conselho Fiscal pela ausĂŞncia de necessidade de sua instalação, os acionistas aprovaram por unanimidade as prestaçþes de contas dos administradores e as demonstraçþes contĂĄbeis de 2017 que foram publicadas no D.O. de Minas Gerais e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 10/04/2018, cujo resultado lĂ­quido do exercĂ­cio foi prejuĂ­zo de (R$ 100.737,55) , o qual foi compensado com a conta contĂĄbil de Reserva EstatutĂĄria; (b) Dividendos DistribuĂ­dos: Os presentes aprovaram as distribuiçþes dos dividendos aos acionistas realizadas antecipadamente, relativos ao exercĂ­cio de 2017, no valor total de R$ 1.930.000,00, utilizando, para isso: i) R$ 1.184.304,79 da conta contĂĄbil de Reserva EstatutĂĄria; e, ii) R$ 745.695,21 da conta contĂĄbil de Lucros Acumulados de exercĂ­cios anteriores; (c) Eleição do Conselho Fiscal: Conforme permitem o art. 161, da Lei 6.404/76 e o art. 16 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal nĂŁo serĂĄ instalado neste exercĂ­cio; (d) HonorĂĄrios da Diretoria: Os presentes aprovaram o limite global de R$ 600.000,00 para a remuneração anual dos Diretores. VI - ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que poderĂĄ ser publicada com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, conforme o disposto no art. 130, §2Âş da Lei 6.404/74, a qual foi lida, achada conforme e assinada em livro prĂłprio por todos os presentes. Belo Horizonte/MG, 20/04/2018. JUCEMG nÂş 6874192 em 29/05/2018.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

7

ECONOMIA ENERGIA

VAREJO

E-commerce ganha espaço em BH Apesar de expansão, apenas 1/4 dos lojistas da Capital trabalham com vendas on-line MARCOS ALVARENGA

ANA AMÉLIA HAMDAN

O comércio eletrônico, ou e-commerce, vem avançando em Belo Horizonte. Mas o incremento dessa modalidade de compra via internet é mais acentuado entre os consumidores do que entre os lojistas, o que indica que há espaço para a expansão desse tipo de negócio. De acordo com estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), em maio deste ano, 61,1% dos consumidores de Belo Horizonte com acesso à internet disseram que já concluíram alguma compra on-line, enquanto em igual mês de 2017 esse índice era de 51,9%. O avanço foi de 9,2 pontos percentuais. Por outro lado, 25% dos varejistas da Capital trabalham com vendas on-line, índice que era de 20,1% há um ano, avanço de 5 pontos percentuais. “Com maior acesso a novas tecnologias e aos dispositivos móveis, vem aumentando a adesão das aquisições no ambiente on-line”, diz o economista da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida. Ele reforça que os empresários devem romper a resistência e se atentarem para a importância da presença no ambiente virtual. Essa atuação deve ser feita com cuidado e avaliação de custos. “A atuação na rede pode até mesmo ser negativa, o que ocorre, por exemplo, se o comerciante deixa de responder a uma reclamação do consumidor”, alerta. De acordo com a pesquisa, os principais canais utilizados para as vendas on-line são as redes sociais (59,4%) e os sites de busca (50,0%). Entre as empresas, 46% têm sites próprios e outras 4,5% trabalham com sites das redes. Além disso, 70,9% das lojas virtuais estão integradas às físicas, sendo que 74,6% estão preparadas para funcionar em dispositivos

Economista da Fecomércio-MG avalia que empresários precisam romper resistência quanto ao ambiente virtual

móveis. Além disso, 79,7% vendem para outros estados e 14,1% para outros países. As principais dificuldades na rotina de gestão do e-commerce são logística (17,2%), estoque (7,8%) e concorrência (6,3%). Redes sociais - Pela primeira vez, o estudo pesquisou sobre o uso das redes sociais. A mais utilizada pelos lojistas de Belo Horizonte é o WhatsApp, adotada por 59,5% dos entrevistados. Em seguida, estão Facebook (56,7%), Instagram (46,7%) e Twitter (12,9%). As redes sociais são utilizadas principalmente para divulgar ações e produtos, finalidade citada por cerca de 90% dos varejistas. “A rede possibilita a ponte entre

empresário e consumidor. É a oportunidade de se criar proximidade com troca de informações”, diz Almeida. E a pesquisa realizada com os consumidores mostra que essa decisão de divulgar ações nas redes sociais é acertada. Embora apenas 1,6% tenha respondido que o acesso às redes sociais é motivado pela realização das compras on-line, 67% disseram que esses meios virtuais influenciam nas compras. Além disso, 90,1% verificam a opinião de compradores efetivos sobre o produto que pretendem adquirir. De acordo com a pesquisa, cerca de 84% dos consumidores de Belo Horizonte têm acesso à Internet. Em maio do ano passado, esse

índice era de 80%. Entre essas pessoas, 64,5% responderam que a frequência de acesso à internet é diária e se dá via smartphone e/ ou tablet. Os principais motivos para comprar on-line são a praticidade – escolher e receber o produto em casa (44,9%), descontos (30,1%) e preço mais baixo (20,9%). O principal motivo para não comprar é o medo de fraude, motivo citado por 45,6%. Outros 32,8% preferem as lojas físicas. Entre os que têm acesso à Internet, 79,8% disseram que utilizam as redes sociais, sendo a principal delas o WhatsApp, com índice de 58,9%. Em seguida, estão Facebook (58,2%), Instagram (38,3%), Youtube (19,4%) e Twitter (10,6%).

AVIAÇÃO

Demanda por voos domésticos sobe 3,90% São Paulo - A demanda por voos domésticos (medida em passageiros-quilômetro pagos transportados, ou RPK) cresceu 3,90% em maio, ante igual mês de 2017, desacelerando frente à taxa de 6,41% apurada em abril, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados de suas associadas (Avianca, Azul, Latam e Gol). Já a oferta doméstica de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) avançou 5,22% em relação a maio de 2017, próximo dos 5,92% reportados no mês anterior. Com a procura por voos domésticos aumentando em nível abaixo do verificado para a capacidade, a taxa de aproveitamento de voos domésticos caiu 0,98 ponto percentual (p.p.) na comparação anual, chegando a 76,94% - primeira vez em um ano que a estatística fica abaixo de 80%. A Abear destaca que esse movimento da taxa de ocupação refletiu os impactos da greve dos caminhoneiros sobre o setor aéreo, como os cancelamentos de voos e reprogramação de viagens que já estavam marcadas. “Estes elementos causaram o descompasso entre o que foi ofertado, que é previamente dimensionado, e o que foi efetivamente utilizado”, diz. O patamar de maio foi o pior em 57 meses, desde agosto de 2013, quando a estatística havia alcançado 74,24%. Ainda em maio, a Gol manteve a liderança no mercado doméstico, com participação de 34,92%, seguida pela Latam, com 32,32%. A Azul ficou com 18,58% do ma-

rket share doméstico no período, enquanto a Avianca obteve uma fatia de 14,18%. Com esses resultados, no acumulado de 2018, a demanda por transporte aéreo doméstico cresceu 4,10% frente ao observado um ano antes, enquanto a oferta subiu 3,59%. Por sua vez, o fator de aproveitamento melhorou 0,40 ponto percentual, para 80,72%. Mercado internacional - A demanda por voos internacionais (RPK) apresentou alta de 13,02% em maio na comparação anual, segundo dados da Abear, cujas associadas abrangem cerca de 30% desse mercado. A oferta internacional (ASK), por sua vez, cresceu 17,14% na mesma base de comparação, fazendo com que a taxa de ocupação dos voos internacionais caísse 2,96 pontos percentuais (p.p.) no mês, para 81,34%. Embora o recuo do aproveitamento dos voos já fosse, de certa forma, esperado neste momento de ampliação das operações internacionais pelas aéreas, a Abear destaca que a estatística também sofreu os impactos da greve. O patamar de aproveitamento em maio foi o mais baixo registrado em 26 meses, desde março de 2016, quando havia sido de 77,97%. Ao todo, foram transportados 658 mil passageiros entre o Brasil e o exterior em maio, volume 7,40% maior do que o verificado um ano antes. A Latam respondeu por 70,12% do mercado no mês passado, seguida por Azul (15,48%), Gol (7,26%) e Avianca (7,13%). Assim, nos primeiros cinco meses de 2018, a demanda por transporte

aéreo internacional cresceu 15,61% em comparação com o mesmo período de 2017, enquanto a oferta subiu 18,50%. Por sua vez, o fator de aproveitamento diminuiu 2,08 pontos percentuais, para 83,10%. Cargas - O transporte aéreo de carga pelas associadas da Abear movimentou 32,3 mil toneladas no mercado doméstico em maio,

5,04% acima do verificado em igual mês de 2017. No mercado internacional, o volume atingiu 26 mil toneladas, uma alta anual de 42,57%. De janeiro a maio de 2018, foram 150,1 mil toneladas de carga transportadas dentro do País (+13,72% ante igual intervalo de 2017) e 119,4 mil toneladas transportadas nas rotas internacionais (+43,96%). (AE)

BB fecha acordo com EDP para aquisição no mercado livre São Paulo - O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, assinou ontem, na capital paulista, um acordo para aquisição de energia elétrica no mercado livre, ou seja, diretamente da operadora. O contrato na modalidade varejista foi firmado com o Grupo EDP, empresa portuguesa, vencedora da licitação ocorrida em abril deste ano. O acordo atenderá, a partir de 2019, os 24 principais prédios administrativos de grande porte do Banco do Brasil, localizados em 12 estados. Foram contratados 400 GWh (Gigawatt-hora) no valor de R$ 86 milhões, o que permitirá redução de R$ 50 milhões ao longo de cinco anos, equivalente a 30% de economia. “Para nós, hoje, é um primeiro passo. Temos uma lição de casa, um dogma de fé, o de atacar as despesas, buscar a eficiência operacional. O Banco do Brasil, ano passado, teve uma redução de 3% das despesas, enquanto tivemos, inclusive, aumento de salários de funcionários na faixa também de 3%. Então, o banco absorveu o aumento de salário”, disse Caffarelli. Trata-se do maior contrato de comercialização de energia varejista registrado no País. “O mercado varejista é um avanço no movimento de abertura de mercado do Brasil, que permite consumidores de menor dimensão agregar esses volumes que estão dispersos numa única relação comercial de energia”, disse o presidente do Grupo EDP, Miguel Setas. Fonte renovável - A energia contratada será do tipo incentivada, com fonte renovável (eólica, solar e pequenas centrais hidrelétricas) de pequenos geradores. Segundo o presidente do Banco do Brasil, as ações de economia e sustentabilidade serão ampliadas também para as agências bancárias. Alguns dos novos estabelecimentos que serão inaugurados este ano e no ano que vem virão equipados com energia solar. Além disso, serão substituídas 1,5 milhão de lâmpadas tradicionais por lâmpadas LED. Em todo o Brasil, a instituição financeira gasta R$ 450 milhões por ano com energia elétrica. No total, o Banco do Brasil tem 5 mil agências bancárias e o custo com energia representa a sétima maior despesa da instituição. (ABr)

PARCERIA

Volkswagen e Ford estudam aliança em veículos comerciais e projetos globais Frankfurt / Londres - A Volkswagen e a Ford estão negociando sobre uma possível aliança em veículos comerciais, incluindo vans, e projetos para mercados globais. As companhias afirmaram que a aliança não envolve troca de ativos ou de participações acionárias. Em comunicado conjunto no final da terça-feira (19), as empresas afirmaram que estão considerando uma aliança estratégica e “avaliando uma série de projetos conjuntos”, incluindo o desenvolvimento de uma linha de veículos comerciais para os mercados mundiais. A Ford é líder em caminhões médios nos Estados Unidos e a picape F-series tem sido a mais vendida no país há décadas. A Volkswagen, que controla as marcas de caminhões MAN e Scania, formou neste ano uma

aliança comercial com a japonesa Hino Motors, uma afiliada da Toyota. Volkswagen e Hino afirmaram na ocasião que vão cooperar em uma série de áreas, como motores diesel e híbridos a gasolina, conectividade e direção autônoma. A montadora alemã também possui uma aliança com a Navistar International e tem se mostrado aberta a comprar uma participação majoritária na fabricante norte-americana de caminhões. Hyundai-Audi - A Hyundai acertou um acordo com a Audi para colaboração no desenvolvimento de carros movidos a hidrogênio, segmento que tem ficado atrás dos veículos elétricos que funcionam com baterias. A montadora sul-coreana quer ampliar a relevância dos carros a hidrogênio, que são impulsiona-

dos por eletricidade gerada por células de combustível, mas que estão enfrentando dificuldades com falta de infraestrutura e avanço dos modelos a bateria de companhias como a norte-americana Tesla. As duas montadoras poderão acessar propriedade intelectual de cada uma e compartilhar informações, incluindo sobre qualquer novo componente desenvolvido pela Audi, que é responsável pela tecnologia de célula de hidrogênio do grupo Volkswagen. A Hyundai espera que a aliança crie maior demanda por veículos como o utilitário ix35 e reduza custos, tornando a tecnologia lucrativa. A tecnologia de hidrogênio exige menos tempo de recarga dos veículos em relação aos modelos a bateria, mas é cara e sofre com falta de estações de reabastecimento. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

8

INTERNACIONAL IABR / DIVULGAĂ‡ĂƒO

TARIFAS RETALIATĂ“RIAS

UE inicia cobrança a produtos dos EUA amanhã Taxa de importação serå de 25% Bruxelas/ Montreal - A União Europeia (UE) vai começar a cobrar tarifas de importação de 25% sobre uma sÊrie de produtos norte-americanos amanhã (22), depois que Washington impôs sobretaxas para aço e alumínio do bloco no início de junho, disse a Comissão Europeia ontem. A medida confirma a disputa que pode se transformar em uma guerra comercial em larga escala, especialmente se o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, cumprir sua ameaça de taxar carros europeus. A Comissão adotou formalmente a medida, que estabelece as tarifas sobre

2,8 bilhĂľes de euros (US$ 3,2 bilhĂľes) em mercadorias dos EUA, incluindo produtos de aço e alumĂ­nio, agrĂ­colas, bourbon, jeans e motocicletas. “NĂŁo queremos estar nesta posiçãoâ€?, disse a comissĂĄria de ComĂŠrcio da UE, Cecilia Malmstrom, em um comunicado, acrescentando que a decisĂŁo “unilateral e injustificadaâ€? dos EUA deixou a UE sem escolha. Ela classificou a resposta da UE como proporcional e de acordo com as regras da Organização Mundial do ComĂŠrcio, e disse que as tarifas serĂŁo retiradas se Washington remover suas tarifas sobre metais. As ex-

Decisão do bloco vem após os Estados Unidos sobretaxarem países europeus com tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio

portaçþes de aço e alumínio da UE que agora têm tarifas dos EUA totalizam 6,4 bilhþes de euros. Donald Trump golpeou UE, Canadå e MÊxico com tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio no início de junho, pondo fim às isençþes que estavam em vigor desde março. O Canadå anunciou que irå impor tarifas retaliatórias sobre US$ 12,5 bilhþes em exportaçþes dos EUA em 1º

de julho. O MĂŠxico colocou tarifas sobre produtos norte-americanos, que vĂŁo desde o aço atĂŠ a carne suĂ­na, hĂĄ duas semanas. CanadĂĄ – Em declaraçþes preparadas para um discurso em Montreal, a ministra das Relaçþes Exteriores do CanadĂĄ, Chrystia Freeland, reiterou que as tarifas dos Estados Unidos ao aço e alumĂ­nio de seu paĂ­s sob o argumento da segurança

nacional sĂŁo “absurdasâ€? e “nocivasâ€?. Segundo ela, as tarifas americanas aos metais sĂŁo “protecionismo, puro e simplesâ€?. O CanadĂĄ nĂŁo tem alternativa a nĂŁo ser retaliar com tarifas sobre 16 bilhĂľes de dĂłlares canadenses sobre certos produtos dos EUA, afirmou ela. Ainda assim, Freeland acrescentou que o paĂ­s estĂĄ preparado para chegar a avanços no diĂĄlogo do Tratado Norte-Americano

de Livre ComÊrcio (Nafta, na sigla em inglês). A ministra acrescentou que teve um diålogo construtivo com o representante de ComÊrcio dos EUA, Robert Lighthizer, na semana passada. Ontem, o secretårio de ComÊrcio americano, Wilbur Ross, afirmou que o sucesso na negociação do Nafta poderia levar ao fim das tarifas sobre metais do Canadå e do MÊxico. (Reuters/AE)

FAMĂ?LIAS UNIDAS

APOIO INTERNACIONAL

Trump desiste de política de imigração

Diretoria do FMI aprova emprĂŠstimo Ă Argentina de US$ 50 bilhĂľes

Washington - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, desistiu ontem de uma polĂ­tica de imigração que gerou crĂ­ticas no paĂ­s e no exterior, assinando um decreto presidencial para encerrar a separação de crianças de seus pais quando famĂ­lias imigrantes forem pegas atravessando ilegalmente a fronteira entre EUA e MĂŠxico. O decreto exige que famĂ­lias imigrantes sejam detidas juntas quando entrarem ilegalmente no paĂ­s, pelo tempo que durar o processo penal. O decreto tambĂŠm transfere pais com crianças para a frente da fila para procedimenEDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA EXTRAORDINĂ RIA Na qualidade de SĂ­ndico do CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Point Office Tower, situado na Av. BarĂŁo Homem de Melo, n° 4.494, Estoril, Belo Horizonte/MG – CEP: 30.494-270, sirvome da presente para convocar V.Sas. para participarem da AssembleiaExtraordinĂĄria emergencial, a realizar-se no prĂłximo dia 28 de junho de 2018, quinta-feira, no primeiro nĂ­vel de garagem do Ed. Point Office Tower, Ă s 17:00 horas em primeira convocação, contando com a presença de pelo menos dois terços das unidades autĂ´nomas, Ă s 17:30 h, no mesmo dia e local, com qualquer nĂşmero de presentes, (salvo quĂłrum especial exigido por lei ou pela Convenção), para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: Tendo em vista a situação financeira do condomĂ­nio, com um grande montante bloqueado e contas em aberto, torna-se necessĂĄrio avaliar: 1) Aumento da taxa de condomĂ­nio; e/ou 2) Liberação do dinheiro que estĂĄ bloqueado por força judicial; e/ou 3) Chamada extra; 4) Apresentação de relatĂłrio parcial da auditoria para ciĂŞncia de todos; 5) Planejamento da Assembleia Geral de eleição de sĂ­ndico a ser realizada no mĂŞs de julho/18; Obs.: As procuraçþes necessĂĄriase especĂ­ficas para essa Assembleia, que servirĂŁo apenas para os itens da respectiva convocação expostos acima, deverĂŁo ser apresentadas,em um prazo mĂĄximo de 24 (vinte e quatro) horas antes da realização da Assembleia, na sala da Administração do CondomĂ­nio, situada no piso G1, no horĂĄrio de 9:00 as 17:00, com justo reconhecimento de firma. Belo Horizonte, 19 de junho de 2018 Cordialmente, CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Point Office Tower Marco AntĂ´nio Lacerda SĂ­ndico em ExercĂ­cio

tos imigratĂłrios. O decreto nĂŁo encerra uma polĂ­tica de “tolerância zeroâ€? que exige processos criminais contra imigrantes que atravessem a fronteira ilegalmente. â€œĂ‰ sobre manter famĂ­lias unidas, e ao mesmo tempo garantir que tenhamos uma fronteira muito poderosa, muito forteâ€?, disse Trump, ao assinar o decreto em um encontro organizado Ă s pressas no SalĂŁo Oval da Casa Branca. VĂ­deos de jovens em gaiolas e uma gravação de ĂĄudio de crianças chorando provocaram a indignação de grupos que vĂŁo de religiosos a lĂ­deres empresariais influentes nos EUA, alĂŠm de crĂ­ticas do exterior, como a do papa Francisco. A MODELAÇO COMÉRCIO DE PRODUTOS E SERVIÇOS EM AÇO LTDA., por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 20.631/2018, a Licença Ambiental 6LPSOLÂżFDGD /$6 &ODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH “Fabricação de estruturas metĂĄlicas e artefatos de WUHÂżODGRV GH IHUUR DoR H GH PHWDLV QmR IHUURVRV VHP WUDWDPHQWR TXtPLFR VXSHUÂżFLDO H[FHWR PyYHLV serviços de corte e dobra de metaisâ€?, localizada Ă Rodovia BR 381, FernĂŁo Dias, s/n, km 494,5 Norte, %DLUUR 3HWUySROLV %HWLP 0* &(3

A Sra. Vera Lucia Darmancef , responsåvel pelo empreendimento denominado Minas Plåsticos Injetados Ltda ME, CNPJ 21.557.741/0001-48, com a atividade principal de ComÊrcio Varejista de outros produtos não especificados anteriormente, localizado na Rua Anfibólios, 188, bairro Bonfim, no município de Belo Horizonte MG,torna publico que protocolizou o requerimento de renovação de licença de operação corretiva à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA .

Â? 9DUD &tYHO GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* (GLWDO GH &LWDomR SUD]R GH GLDV 2 'U &iVVLR $]HYHGR )RQWHQHOOH 00 -XL] GH 'LUHLWR GD Â? 9DUD &tYHO GHVWD &RPDUFD QD IRUPD GD OHL HWF ID] VDEHU D WRGRV TXDQWRV R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH SHUDQWH HVWH -Xt]R H UHVSHFWLYD 6HFUHWDULD WUDPLWDP RV DXWRV GD DomR GH ([HFXomR Qƒ TXH R ([HTXHQWH ,WD~ 8QLEDQFR 6 $ &13- FRQWUD RV ([HFXWDGRV %RL &DVWHOR 5HVWDXUDQWH H 3L]]DULD /WGD 0( &13- H (]LGLR 0DUFR $QW{QLR GD &UX] &3) 7DO DomR WHP FRPR REMHWR R FUpGLWR TXH R ([HTXHQWH WHP FRP R ([HFXWDGR QR YDORU GH 5 UHSUHVHQWDGD SHOD &pGXOD GH &UpGLWR %DQFiULR Âą $EHUWXUD GH &UpGLWR HP &RQWD &RUUHQWH GH 'HSyVLWR Âą &DL[D 5HVHUYD Âą 3Up Âą $ Qƒ ILFDQGR R GpELWR HP DEHUWR RFDVLRQDQGR R DMXL]DPHQWR GD SUHVHQWH DomR (VWDQGR D SDUWH H[HFXWDGD %RL &DVWHOR 5HVWDXUDQWH H 3L]]DULD /WGD 0( &13- H (]LGLR 0DUFR $QW{QLR GD &UX] &3) HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR WHP R SUHVHQWH HGLWDO D ILQDOLGDGH GH FLWi OD SDUD WRGRV RV WHUPRV GD SUHVHQWH DomR H SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR GD GtYLGD FLPD DSRQWDGD QR SUD]R GH GLDV QRV WHUPRV GR DUW GR &3& 2 SDJDPHQWR GR GpELWR SRGHUi VHU SDUFHODGR HP DWp VHLV SDUFHODV PHQVDLV DFUHVFLGDV GH FRUUHomR PRQHWiULD H MXURV GH DR PrV QD IRUPD GR DUW GR &3& 2V HPEDUJRV SRGHUmR VHU RSRVWRV LQGHSHQGHQWHPHQWH GH SHQKRUD QR SUD]R GH GLDV $GYLUWD VH GH TXH VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO HP FDVR GH UHYHOLD ( SDUD FRQVWDU H[SHGLX VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH GHYHUi VHU SXEOLFDGR SRU WUrV YH]HV QR HVSDoR GH TXLQ]H GLDV DV WUrV SXEOLFDo}HV XPD YH] 'LiULR -XGLFLiULR (OHWU{QLFR H SHOR PHQRV GXDV YH]HV HP MRUQDO GH FLUFXODomR ORFDO H TXH VHUi DIL[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH QHVWH IRUR %HOR +RUL]RQWH DRV GH PDLR GH 2 'U &iVVLR $]HYHGR )RQWHQHOOH /XFLDQR )iELR 0DUTXHV . H GH %ULWR (VFULYmR -XGLFLDO

BIOMM S. A. CNPJ/MF NÂş 04.752.991/0001-10 - NIRE 31.300.016.510 Companhia Aberta - CVM 01930-5 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os Senhores Acionistas da Biomm S.A. (“Companhiaâ€?) na forma prevista no artigo 124 da Lei 6.404/1976, a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?), a realizar-se no dia 06 de julho de 2018, Ă s 11:00hs, na sede social da Companhia, situada na Avenida Regent, nÂş 705, Alphaville Lagoa GRV ,QJOHVHV &(3 QD &LGDGH GH 1RYD /LPD (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH matĂŠria constante da Ordem do Dia: (i) Deliberar sobre a alteração do artigo 5° do Estatuto Social da Companhia, em decorrĂŞncia da homologação do aumento do seu capital social, decorrente da emissĂŁo privada de novas açþes ordinĂĄrias, escriturais e sem valor nominal. Todos os documentos e informaçþes pertinentes Ă matĂŠria a ser examinada e deliberada na Assembleia, incluindo esse Edital, a Proposta do Conselho de Administração da Companhia e aqueles exigidos pelo artigo 133 da Lei 6.404/1976 e pela Instrução CVM nÂş 481/09 encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia, bem como no site da Companhia (www.biomm.com), no site da CVM (www.cvm.gov.br) e no site da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (“B3â€?) (www.bmfbovespa.com.br). Para participação e deliberação na Assembleia presencialmente ou por meio de SURFXUDGRU RV DFLRQLVWDV GHYHUmR DSUHVHQWDU FRPSURYDQWH GH WLWXODULGDGH GDV Do}HV H[SHGLGRV SRU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD H GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH FRQIRUPH R FDVR L 3HVVRDV )tVLFDV GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR LL Pessoas JurĂ­dicas: cĂłpia autenticada do Ăşltimo estatuto ou contrato social consolidado e dos atos societĂĄrios outorgando SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR DWD GH HOHLomR GRV GLUHWRUHV H RX SURFXUDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GR V UHSUHVHQWDQWH V OHJDO LV LLL )XQGRV GH ,QYHVWLPHQWR FySLD DXWHQWLFDGD GR ~OWLPR UHJXODPHQWR FRQVROLGDGR GR IXQGR e do estatuto ou contrato social do seu administrador, alĂŠm dos atos societĂĄrios outorgando poderes de representação (ata GH HOHLomR GRV GLUHWRUHV H RX SURFXUDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GR V UHSUHVHQWDQWH V OHJDO LV $RV DFLRQLVWDV TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU PHLR GH SURFXUDGRU VROLFLWDPRV TXH R LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR QRV WHUPRV do artigo 126 da Lei 6.404/1976, seja depositado na sede da Companhia, preferencialmente com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48 (quarenta e oito) horas da realização da Assembleia. Para esta Assembleia, a Companhia nĂŁo irĂĄ disponibilizar aos seus acionistas o direito de voto por meio do boletim de voto a distância. Nos termos do artigo 3ÂŞ da Instrução CVM nÂş 165/91 e do artigo 4Âş da Instrução CVM nÂş 481/09, informamos que o percentual mĂ­nimo de participação no capital social votante necessĂĄrio Ă requisição da adoção do processo de voto mĂşltiplo para eleição dos membros do conselho de administração ĂŠ de 5% (cinco por cento). Belo Horizonte, 21 de junho de 2018. Guilherme Caldas Emrich Presidente do Conselho de Administração.

Trump, um espectador frequente de noticiĂĄrios da TV a cabo, reconheceu que a questĂŁo de separaçþes de famĂ­lias era um problema polĂ­tico crescente, disseram fontes da Casa Branca. A primeira-dama, Melania Trump, em conversas particulares com o presidente, pediu para ele fazer algo, disse uma autoridade da Casa Branca. “A primeira-dama tem tornado sua opiniĂŁo clara ao presidente, hĂĄ algum tempo, de que ele precisa fazer tudo que puder para ajudar a manter famĂ­lias juntasâ€?, declarou uma autoridade. No SalĂŁo Oval, Trump disse que ouviu da filha Ivanka sobre a polĂ­tica tambĂŠm. “Ivanka sente muito fortemente. Minha esposa sente muito fortemente sobre isso. Eu sinto muito fortemente sobre isso. Acho que qualquer um com um coração se sentiria muito fortemente sobre issoâ€?, afirmou Trump. Fato raro - A ação de ontem marca uma rara ocasiĂŁo desde que Trump assumiu, em janeiro de 2017, na qual

ele mudou de rumo em uma política controversa, ao invÊs de aprofundå-la. Trump tem feito de sua dura postura sobre imigração uma peça central de sua Presidência. Nos dias recentes, o presidente republicano insistiu que suas mãos estavam atadas pela lei na questão de separaçþes familiares e buscou culpar democratas, embora tenha sido seu governo que implementou a política de adesão estrita da lei de imigração. O Congresso dos EUA, controlado pelos republicanos, tambÊm estå considerando legislação para tratar da questão. A Câmara dos Deputados planeja votar hoje dois projetos de lei feitos para cessar a pråtica de separar famílias e para tratar de outras questþes imigratórias. Mas republicanos disseram estar incertos se alguma das medidas terå apoio suficiente para ser aprovada. Trump disse aos republicanos da Câmara na noite de terça-feira (19) que iria apoiar qualquer um dos projetos de lei sob consideração, mas não deu uma preferência. (Reuters)

SĂŁo Paulo - A diretoria executiva do Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI) aprovou ontem, pelo prazo de trĂŞs anos, um emprĂŠstimo de US$ 50 bilhĂľes Ă Argentina, chamado contrato de stand-by (SBA, na sigla em inglĂŞs). “A decisĂŁo da diretoria permite a autoridades (argentinas) fazer um saque imediato de US$ 15 bilhĂľesâ€?, informa a instituição em comunicado. De acordo com o FMI, metade dessa quantia (US$ 7,5 bilhĂľes) serĂĄ usada para “apoio orçamentĂĄrioâ€?. “A quantia remanescente do suporte financeiro do FMI (US$ 35 bilhĂľes) serĂĄ disponibilizada ao longo da duração do contrato, sujeito a revisĂľes trimestrais pela diretoria executivaâ€?. Ainda segundo o comunicado, Buenos Aires indicou ter intenção de sacar a primeira parcela do emprĂŠstimo, mas, subsequentemente,

tratar o restante do contrato como “precauçãoâ€?. “O plano econĂ´mico das autoridades argentinas apoiado pelo SBA visa fortalecer a economia do paĂ­s ao restaurar a confiança do mercado pela via de um programa macroeconĂ´mico consistente, que minore necessidades financeiras, coloque a dĂ­vida pĂşblica da Argentina em uma trajetĂłria firme de baixa e fortaleça o plano de reduzir a inflação pela definição de metas de inflação mais realistas e pelo reforço da independĂŞncia do banco centralâ€?, segue a nota do FMI. A instituição conclui apontando que “o plano inclui passos para proteger os mais vulnerĂĄveis da sociedade pela manutenção de gastos sociais e, caso condiçþes sociais venham a se deteriorar, pela provisĂŁo de espaço para maiores gastos na rede de seguridade social da Argentinaâ€?. (AE)

(GLWDO GH &LWDomR GH 3RQWR (OpWULFR H +LGUiXOLFR /WGD 0( 2UODQGR 9LDQD GH 2OLYHLUD H )iELR 9LDQD GH 2OLYHLUD 3UD]R GLDV 2 'U -RVp 5LFDUGR GRV 6DQWRV GH )UHLWDV 9pUDV 00 -XL] GH 'LUHLWR GD 7ULJpVLPD 7HUFHLUD 9DUD &tYHO GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH &DSLWDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV HP SOHQR H[HUFtFLR GH VHX FDUJR QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU D WRGRV TXDQWRV R SUHVHQWH YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH SHUDQWH HVWD 6HFUHWDULD WUDPLWD DomR 3URFHGLPHQWR &RPXP DMXL]DGD SRU %DQFR GR %UDVLO 6 $ HP IDFH GH 3RQWR (OpWULFR H +LGUiXOLFR /WGD 0( 2UODQGR 9LDQD GH 2OLYHLUD H )iELR 9LDQD GH 2OLYHLUD SURFHVVR Qž ( HVWDQGR RV 5pX 3RQWR (OpWULFR H +LGUiXOLFR LQVFULWR QR &13- VRE R Qž 2UODQGR 9LDQD GH 2OLYHLUD LQVFULWR QR &3) VRE R Qž H )iELR 9LDQD GH 2OLYHLUD LQVFULWR QR &3) VRE R Qž HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR VHUYH R SUHVHQWH SDUD FLWi ORV SDUD WRGRV RV WHUPRV GD SUHVHQWH DomR SDUD TXHUHQGR DSUHVHQWDUHP FRQWHVWDomR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV VRE SHQD GH UHYHOLD $VVLP YDL R SUHVHQWH GHYLGDPHQWH . H SXEOLFDGR H DIL[DGR QR iWULR GR )yUXP %HOR +RUL]RQWH GH PDLR GH

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 017/2018 torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 015/2018, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição de material de limpeza, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.

SECRETARIA DA 10ª VARA C�VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE- Edital de Citação de Elmis Braz da Silva, mÊdico, inscrito no CPF 539.380.386-91, residente na Rua Barão de Camargos, Centro, Uberlândia-MG. Prazo 20 dias. O Dr. Luiz Gonzaga Silveira Soares MM. Juiz de Direito da DÊcima Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, em pleno exercício de seu cargo, na forma da lei, etc. Faz saber a todos quantos o presente virem, ou dele conhecimento tiverem, que perante esta Secretaria, tramita ação de Procedimento Ordinårio, ajuizada por Intromed ComÊrcio e Importação Ltda, procurador JosÊ Vinicius Bicalho Costa Jr, OAB/MG 87.839 processo nº 024.14.225.934-0, visando a condenação do RÊu na restituição dos prejuízos sofridos pela autora na quantia de R$22.000,00, corrigidos monetariamente e acrescidos dos juros legais desde a data de que tais valores foram despendidos. E estando as partes rÊs em lugar incerto e não sabido, serve o presente para citå-las, para o todos os termos da presente ação, podendo contestar no prazo de 15 dias, caso não o faça presumir-se-ão como verdadeiros os fatos articulado na peça vestibular dos autos (artigo 344 do CPC de 2015). Em caso de revelia, serå nomeado um FXUDGRU HVSHFLDO $VVLP YDL R SUHVHQWH GHYLGDPHQWH SXEOLFDGR H DƢ[DGR QR £WULR GR )¾UXP %HOR +RUL]RQWH GH março de 2018. Sueli A. Ferreira Santos. Escrivã, por ordem da MM .Juiz - Luiz Gonzaga Silveira Soares- -Juiz de Direito.

COMARCA DE JABOTICATUBAS – EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO 30 dias. A DOUTORA ANNA PAULA VIANNA FRANCO CARVALHO, JuĂ­za da Comarca de Jaboticatubas, Estado de Minas Gerais, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este JuĂ­zo e Secretaria, processam-se os termos de AĂ‡ĂƒO DE USUCAPIĂƒO, autos de nÂş 346 13 000461-4, requerida por ANNA CAROLINA FRAGA DE MORAES E SEU ESPOSO ADRIANO VITTORI, referente ao imĂłvel constituĂ­do de uma ĂĄrea de 1.738,00m² (um mil setecentos e trinta e oito metros quadrados), situada no local denominado Serra do CipĂł, antigo Cardeal Mota, na rua JatobĂĄ, antiga rua OrquĂ­dea, MunicĂ­pio de Santana do Riacho/MG, que confronta, pela frente com a rua JatobĂĄ, pela direita com a Fundação ComunitĂĄria Rio CipĂł, pela esquerda com JosĂŠ Carlos Gontijo e, pelos fundos, com CecĂ­lia Fraga de Moraes e Adair Fraga de Moraes. Expediu-se o presente edital para CITAĂ‡ĂƒO de eventuais rĂŠus que estiverem em lugar incerto e nĂŁo sabido e de possĂ­veis interessados, incertos ausentes e desconhecidos, bem como seus cĂ´njuges, PARA todos os termos da Ação acima referida, esclarecendo que nĂŁo sendo contestada a Ação, no prazo de 15 (quinze) dias Ăşteis, presumirse-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela autora (Art. 285 do CPC), sendo que este edital serĂĄ publicado e afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Jaboticatubas, aos 27 de abril de 2018. Eu, (Dirlene Batista Bicalho Parreiras), EscrivĂŁ Judicial o subscrevi. JuĂ­za de Direito: (Anna Paula Vianna Franco Carvalho).

G. T. BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ: 21.276.225/0001-45 - NIRE: 3130010177-1 ATA DA AGE/O DE 27/04/2018: I - HORA E LOCAL: Ă€s 11h, na cidade de MuriaĂŠ /MG, Ă Av. Monteiro de Castro, n. 80, apto. 101. II - PRESENÇAS: Totalidade dos Acionistas, conforme assinaturas em livro prĂłprio. III - MESA: Presidente: Maria VitĂłria do Amaral Braz; SecretĂĄrio: Renzo do Amaral Braz. IV - ORDEM DO DIA: AGE - (a) Alteração do CEP da sede da Cia.; (b) Ratificação do Quadro de Acionistas da Cia.; AGO - (a) AnĂĄlise e aprovação das Contas dos Administradores e das Demonstraçþes ContĂĄbeis de 31/12/2017; (b) Distribuiçþes de Dividendos; (c) Destinação do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017; (d) Eleição do Conselho Fiscal; e, (e) HonorĂĄrio Global da Diretoria. V - DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: AGE - (a) Alterar o CEP do endereço da sede da Cia. que passa a ser o seguinte: CEP 36.884-013; (b) Ratificar que o Quadro de Acionistas da Cia. em 27/04/2017 ĂŠ o que segue: SĂ“CIO / AÇÕES / VALOR/R$ / %: MARIA VITĂ“RIA DO AMARAL BRAZ / 2.672.729 / 2.672.729,00 / 51,31; JOSÉ BRAZ NETO / 845.757 / 845.757,00 / 16,23; GLAUCO DO AMARAL BRAZ / 845.757 / 845.757,00 / 16,23; RENZO DO AMARAL BRAZ / 845.757 / 845.757,00 / 16,23; TOTAL / 5.210.000 / 5.210.000,00 / 100,00. AGO - (a) Prestação de Contas dos Administradores e o Balanço de 31/12/2017 - ApĂłs tomarem conhecimento dos relatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes, dispensado o parecer do Conselho Fiscal pela ausĂŞncia de necessidade de sua instalação, os acionistas aprovaram por unanimidade as prestaçþes de contas dos administradores e as demonstraçþes contĂĄbeis de 2017 que foram publicadas no D.O. de Minas Gerais e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 17/04/2018, cujo resultado lĂ­quido do exercĂ­cio foi lucro de R$ 420.652,60; (b) Dividendos DistribuĂ­dos: Os presentes aprovaram as distribuiçþes dos dividendos aos acionistas realizadas antecipadamente, relativos ao exercĂ­cio de 2017, no valor total de R$ 2.856.508,02, utilizando, para isso: i) R$ 399.619,60 dos lucros do exercĂ­cio de 2017; e, ii) R$ 2.456.888,42, da conta contĂĄbil de Lucros Acumulados de exercĂ­cios anteriores; (c) Destinação do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017: Os presentes aprovaram as seguintes destinaçþes do Resultado do ExercĂ­cio de 31/12/2017, lucro de R$ 420.652,60: i) para Reserva Legal, o valor de R$ 21.033,00; e, ii) para amortização das distribuiçþes dos dividendos realizados aos acionistas antecipadamente, conforme aprovado na letra “bâ€? da AGO, o valor de R$ 399.619,60; (d) Eleição do Conselho Fiscal - Conforme permitem o art. 161, da Lei 6.404/76 e o art. 16 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal nĂŁo serĂĄ instalado neste exercĂ­cio; (e) HonorĂĄrios da Diretoria - Os presentes aprovaram o limite global de R$ 600.000,00 para a remuneração anual dos Diretores. VI - ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que poderĂĄ ser publicada com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, conforme o disposto no art. 130, §2Âş da Lei 6.404/74, a qual foi lida, achada conforme e assinada em livro prĂłprio por todos os presentes. MuriaĂŠ/MG, 27/04/2018. JUCEMG nÂş 6885122 em 08/06/2018

LĂ?DER B.H. VEĂ?CULOS S/A CNPJ: 02.789.552/0001-56 - NIRE: 3130010171-1 ATA DA AGE/O DE 20/04/2018: I - HORA E LOCAL: Ă€s 13h, na cidade de Belo Horizonte/MG, Ă Av. dos Andradas, 737, Bairro Centro. II - PRESENÇAS: Totalidade dos Acionistas, conforme assinaturas em livro prĂłprio. III - MESA: Presidente: JosĂŠ Braz; SecretĂĄrio: Braulio JosĂŠ Tanus Braz. IV - ORDEM DO DIA: AGE - (a) Ratificação do endereço da filial da Cia.; (b) Ratificação do Quadro de Acionistas da Cia.; (c) Distribuição do Capital Social; AGO - (a) AnĂĄlise e aprovação das Contas dos Administradores e das Demonstraçþes ContĂĄbeis de 31/12/2017; (b) Eleição do Conselho Fiscal; (c) HonorĂĄrio Global da Diretoria. V - DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: AGE - (a) Os acionistas ratificam o endereço completo da filial da Cia.: I - Filial Ă R. Dr. Benedito Xavier, 1.616, Bairro ProvidĂŞncia, em Belo Horizonte/MG, CEP 31.814-460, utilizando o nome de fantasia LĂ?DER B.H., NIRE 3190223323-3 e CNPJ 02.789.552/0002-37; (b) Ratificam, ainda, que o Quadro de Acionistas da Cia. em 20/04/2018 ĂŠ o que segue: ACIONISTAS / QTDE. DE AÇÕES / VALOR/R$ / % SOBRE O CAPITAL VOTANTE: J.L.BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 2.674.964 / 2.674.964,00 / 46,0426; BRAULIO BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 1.314.601 / 1.314.601,00 / 22,6275; G.T.BRAZ PARTICIPAÇÕES S/A / 652.092 / 652.092,00 / 11,2241; D.A.TAMBASCO PARTICIPAÇÕES S/A / 650.105 / 650.105,00 / 11,1898; R. FARIA PARTICIPAÇÕES LTDA / 517.998 / 517.998,00 / 8,9160; TOTAL / 5.809.760 / 5.809.760,00 / 100,00. (c) O Capital Social da Cia. fica assim distribuĂ­do entre Matriz e filial: MATRIZ: R$ 4.809.760,00; FILIAL LIDER B.H. : R$ 1.000.000,00; TOTAL: R$ 5.809.760,00. AGO - (a) Prestação de Contas dos Administradores e o Balanço de 31/12/2017: ApĂłs tomarem conhecimento dos relatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes, dispensado o parecer do Conselho Fiscal pela ausĂŞncia de necessidade de sua instalação, os acionistas aprovaram por unanimidade as prestaçþes de contas dos administradores e as demonstraçþes contĂĄbeis de 2017 que foram publicadas no D.O. de Minas Gerais e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio de 10/04/2018, cujo resultado lĂ­quido do exercĂ­cio foi prejuĂ­zo de (R$ 1.466.242,03) , o qual foi compensado com as seguintes contas contĂĄbeis: i) Reserva Legal, no valor de R$ 87.471,85; e ii) Lucros Acumulados de exercĂ­cios anteriores, no valor de R$ 1.378.770,18; (b) Eleição do Conselho Fiscal: Conforme permitem o art. 161, da Lei 6.404/76 e o art. 16 do Estatuto Social, o Conselho Fiscal nĂŁo serĂĄ instalado neste exercĂ­cio; (c) HonorĂĄrios da Diretoria: Os presentes aprovaram o limite global de R$ 600.000,00 para a remuneração anual dos Diretores. VI - ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que poderĂĄ ser publicada com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, conforme o disposto no art. 130, §2Âş da Lei 6.404/74, a qual foi lida, achada conforme e assinada em livro prĂłprio por todos os presentes. Belo Horizonte/MG, 20/04/2018. JUCEMG nÂş 6863622 em 21/05/2018.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

9

POLÍTICA INVESTIGAÇÃO

Delação de Funaro pode ser usada no inquérito dos portos Corretor envolve Temer em esquema de pagamento de comissão Brasília - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu ao pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e autorizou a inclusão da colaboração premiada do corretor Lúcio Funaro no inquérito que mira o presidente Michel Temer e investiga suspeitas de irregularidades em torno do decreto dos Portos. Com a inclusão no inquérito, a delação de Funaro poderá ser utilizada para corroborar as investigações em curso e fundamentar uma eventual denúncia de Raquel Dodge contra o presidente. O inquérito, de relatoria de Barroso, apura se a Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos (SP), foi beneficiada pelo decreto assinado pelo presidente em maio do ano passado, que ampliou de 25 para 35 anos as concessões do setor, prorrogáveis por até 70 anos. Além do presidente, são investigados Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Temer e ex-deputado federal, e Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar. Todos negam ter cometido irregularidades. O corretor Lúcio Funaro afirmou em seu acordo de colaboração premiada que o presidente Temer tem negócios com a empresa Rodrimar e por isso influenciou diretamente a aprovação da Medida Provisória (MP) 595/13, conhecida como “MP dos Portos”, para de-

ADRIANO MACHADO / REUTERS

Temer pode ser alvo de eventual denúncia da PGR com base na delação de Lúcio Funaro

fender interesses de grupos ligados a ele. A MP foi aprovada em maio de 2013 durante o governo Dilma Rousseff. “Após a aprovação da MP acredita que tenham recebido uma comissão pela aprovação da mesma as seguintes pessoas dentre outras: Temer, (Eduardo) Cunha, Henrique Alves (que era presidente da Câmara a época), o ministro dos Transportes, tendo conhecimento de repasses por Gonçalo Torrealba, proprietário do Grupo Libra”, diz o anexo da delação de Funaro sobre o tema. Fundo de pensão - O di-

retor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Gustavo Borba, concedeu mais 20 dias ao ex-deputado Eduardo Cunha e a Lúcio Funaro para se manifestarem sobre novas provas anexadas a processo que apura irregularidades em negócios da Prece (fundo de pensão dos funcionários da Cedae) na BM&F. O processo tramita na CVM desde 2012 e se refere a operações realizadas entre novembro de 2003 e março de 2006. O prazo inicial fixado para a manifestação dos dois terminaria nesta quarta-feira, 20. A prorrogação do prazo consta de despacho publi-

cado no “Diário Oficial da União (DOU)” de ontem e atende a pedido formulado por Funaro, que beneficia também Cunha. De acordo com a CVM, as novas provas decorrem da juntada de cópias de atas e mídias relativas às audiências de instrução e julgamento do Processo nº 0060203- 83.2016.4.01.3400, que tramita na 10ª Vara Federal do TRF da 1ª Região. Os documentos foram compartilhados com a CVM, mas permanecem em sigilo do público em geral. A eventual resposta dos dois também ficará em sigilo em razão do sigilo imposto pela Justiça. (AE)

Polícia pode fechar acordos de colaboração Brasília - Por 10 a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem que delegados de polícia podem fechar acordos de colaboração premiada. Por maioria, os ministros também firmaram o entendimento de que não é obrigatório o aval do Ministério Público ao acordo fechado pela polícia. A Corte retomou o julgamento de uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que contestava a possibilidade de delegados de polícia firmarem acordos de colaboração premiada. O resultado impõe uma derrota ao Ministério Público, que trava uma disputa nos bastidores com a Polícia Federal (PF) sobre o controle de investigações em curso no País. Em dezembro do ano passado, o STF formou maioria a favor da legitimidade da Polícia Federal em fechar acordos, mas o julgamento não foi concluído à época porque os ministros decidiram aguardar a composição completa da Corte, considerando a relevância da questão. Na época, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski estavam, respectivamente, cumprindo agenda no exterior e de licença médica. “A manifestação contrária do Ministério Público não se reveste de eficácia vinculante. Cabe ao magistrado, se houver o conflito entre as posições do Ministério e da autoridade policial, se isso ocorrer, essa questão deverá ser objeto de apreciação jurisdicional. Cabe ao Poder Judiciário a função de homologar o

acordo. E ao homologar o acordo, compete ao Poder Judiciário verificar se as cláusulas compactuadas são proporcionais”, disse Celso de Mello. Para a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, os mecanismos de investigação colocados à disposição do Ministério Público e da polícia, como as colaborações premiadas, “voltam-se à melhor forma de se obterem as provas necessárias para que se tenha então um esclarecimento de todos os fatos”. “É preciso que haja um entendimento das instituições, porque me parece que é da atuação conjunta, integrada, dos dois órgãos que poderemos ter, nós, sociedade brasileira, melhor eficácia no esclarecimento de crimes”, disse Cármen Lúcia. Melhor razão - Para o ministro Luís Roberto Barroso, o Ministério Público pode eventualmente divergir do acordo de colaboração premiada firmado pela polícia, mas caberá ao juiz ver quem tem a melhor razão. Pelo menos dois acordos firmados pela PF foram homologados pelo STF nos últimos meses, apesar da indefinição da Corte sobre o tema - as delações do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e do publicitário Duda Mendonça, ainda aguardam o fim do impasse. Dos 11 ministros da Corte, apenas o relator da Lava Jato, Edson Fachin, votou no sentido de que a polícia pode participar das negociações, mas não fechar o acordo. (AE)

OPERAÇÃO LAVA JATO

Supremo absolve Gleisi Hoffmann de Processos de 25 políticos arquivados acusações de corrupção e lavagem Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu na noite da última terça-feira a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), em processo no qual a petista era acusada pelo Ministério Público Federal de corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao supostamente ter recebido R$ 1 milhão, desviados de contratos da Petrobras, para bancar campanha ao Senado em 2010. Após oito horas de julgamento, a maioria dos ministros da Segunda Turma do STF considerou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não conseguiu provar a denúncia feita principalmente com base no depoimento dos delatores Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal petrolífera, e Alberto Yousseff, doleiro e operador do esquema de corrupção. Essa foi a linha do voto do ministro Dias Toffoli no colegiado, o primeiro a abrir divergência e votar pela absolvição de Gleisi. Toffoli destacou ainda que houve divergências nas declarações dos delatores, fato que, segundo ele, reduz a credibilidade das acusações na íntegra. “Suprimidos os depoimentos, restam apenas ele-

ADRIANO MACHADO / REUTERS

Gleisi é presidente do PT

mentos indiciários, como dados de registros telefônicos, que não permitem formar juízo de convicção condenatória seguro o suficiente”, disse o ministro, que foi acompanhado por Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, formando a maioria. Dois primeiros a votar, os ministros Edson Fachin, relator da ação penal, e Celso de Mello, o decano do Supremo e revisor do processo, manifestaram-se numa posição intermediária: consideraram que não ficou configurado o crime de corrupção passiva de Gleisi, mas a condenaram por caixa dois. Eles também a absolveram pela suposta prática de lavagem de dinheiro. “Não se obteve prova indispensável à confirmação da solicitação da vantagem

indevida que lhe foi atribuída na denúncia ou qualquer participação no seu recebimento”, votou Fachin, ao argumentar que a petista não deveria ser enquadrada no crime de corrupção. Gleisi se tornou uma das principais defensoras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde o dia 7 de abril cumprindo pena após ter sido condenado em segunda instância no processo do tríplex do Guarujá, no litoral paulista. Por unanimidade, os ministros da Segunda Turma absolveram também o marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia sustentava que Paulo Bernardo fazia pedidos de recursos a Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras, e que Kugler teria recebido o dinheiro por meio de quatro entregas de R$ 250 mils cada. O caso começou a tramitar no STF em março de 2015, sendo um dos primeiros da Lava Jato no Supremo. No fim do mês passado, a Corte condenou o primeiro deputado com base na operação, Nelson Meurer (PP-PR). (Reuters)

Brasília - Célebre por ter mandado pela primeira vez para a cadeia, por acusação de corrupção, integrantes da elite política e empresarial do País, graças sobretudo à utilização da lei da colaboração premiada, a Operação Lava Jato vem registrando, entretanto, também insucessos - fruto justamente da fragilidade das delações como instrumento de prova. Nos últimos dois anos, 25 políticos acusados em delações tiveram as investigações contra eles suspensas ou arquivadas nos tribunais superiores. A principal justificativa é que, apesar de longas diligências, não se confirmaram os crimes. As delações em si não são consideradas provas – mas meio de se obter a comprovação de crimes. O último caso foi a absolvição no Supremo Tribunal Federal (STF) da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e de seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, também do PT. O STF vem reafirmando o entendimento segundo o qual a denúncia ancorada apenas em relatos dos que fazem acordo para diminuição de pena não pode prosseguir. Isso porque a lei de combate às organizações criminosas (Lei 12.850/13), que legalizou a colaboração premiada, determina que

“nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador.” A maioria dos 25 pedidos de arquivamento partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em alguns casos, quem solicitou o encerramento das investigações sem indiciar ninguém foi a Polícia Federal (PF). Em outros, o STF decidiu pelo arquivamento mesmo contra a vontade do acusador, no caso a PGR – situação da senadora Gleisi Hoffmann. A mesma situação aconteceu recentemente com os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), investigados durante mais de um ano por suspeita de terem recebido propina da Odebrecht. A PGR queria que as investigações continuassem em seus estados de origem, mas os ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso entenderam que elas já haviam se prolongado demasiadamente, sem obter prova pessoal, documental ou pericial. Há duas semanas, também foi arquivado inquérito da Lava Jato contra o senador licenciado e ministro Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores). Neste caso, o pedido de arquivamento por falta de provas

foi feito pela PGR. Na última segunda-feira, foi a vez de o ex-senador e ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) ser liberado, igualmente por falta de provas, pelo Ministério Público de São Paulo da acusação de ter recebido recursos de caixa 2 em sua campanha de 2010. Revés - Umas delações de maior repercussão da Lava Jato foi a do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Com base em gravações feitas por Machado, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu em maio de 2016 a prisão do ex-presidente José Sarney e dos senadores emedebistas Renan Calheiros (AL), então presidente do Senado, e Romero Jucá (RR), que ocupava o Ministério do Planejamento e teve de deixar o cargo. Todos foram acusados de obstrução de Justiça contra a Lava Jato. Eem novembro de 2017, Janot pediu ao ministro do STF Edson Fachin o arquivamento do inquérito instaurado a partir do acordo de delação de Machado. A Polícia Federal informou não ter conseguido materializar as denúncias de obstrução de Justiça - e chegou a sugerir que fosse anulado por ineficácia o acordo de colaboração de Machado, hoje em prisão domiciliar. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

10

POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ELEIÇÕES

AMM debate planos para governar Minas Pré-candidatos criticam gestão de Fernando Pimentel e discutem temas como parceria com municípios MARA BIANCHETTI

No segundo e último dia do 35º Congresso Mineiro de Municípios, realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), foi a vez dos pré-candidatos ao governo do Estado apresentarem suas propostas aos representantes dos 853 municípios de Minas Gerais. Na pauta, assuntos como os problemas da atual gestão, a alta carga tributária mineira e a necessidade de um governo mais igualitário e municipalista. Estiveram presentes sete dos oito pré-candidatos: Antônio Anastasia (PSDB), Marcio Lacerda (PSB), Rodrigo Pacheco (DEM), Dirlene Marques (Psol), Romeu Zema (Novo), João Batista Mares Guia (Rede) e Antônio Andrade (MDB). O único a não comparecer ao evento foi o governador Fernando Pimentel (PT), que em diversos momentos foi citado e criticado por seus concorrentes. O presidente da AMM e prefeito de Moema, no Centro-Oeste do Estado, Julvan Lacerda, abriu os trabalhos dando boas-vindas aos candidatos e agradecendo a manifestação de respeito para com os prefeitos, vice-

-prefeitos e vereadores ao aceitarem debater suas propostas no congresso. “Este é um momento importante para apresentarem seus planos de governo e responderem a indagações dos municípios”, ressaltou. Presidente do Grupo Zema, sediado em Araxá, no Alto Paranaíba, por 26 anos, Romeu Zema iniciou o painel expondo sua trajetória enquanto empresário e propondo uma gestão mais profissional ao Estado. Atrelou sua candidatura à vontade de ajudar a solucionar os problemas de Minas e do País. “A mais recente crise do Brasil foi provocada por incompetência da classe política e alguém que já está inserido no sistema dificilmente vai ter a visão necessária de fazer diferente para mudar os rumos do nosso País”, argumentou. Zema assegurou aos prefeitos, caso eleito, autonomia na tomada de decisões e aplicação dos recursos que serão melhor distribuídos, classificando o atual governo como disfuncional. “Concentrar recursos não é a solução, pois prejudica quem está na linha de frente. Vou começar minha gestão enxugando as despesas do Estado, incluindo as do próprio governador”, prometeu.

AMM/DIVULGAÇÃO

O vice-governador de Minas Gerais e pré-candidato pelo MDB, Antônio Andrade, enalteceu sua carreira política, destacando os cargos que ocupou como prefeito, deputado estadual, federal e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e afirmou que foi afastado da atual gestão por não concordar com a retenção de recursos para os municípios. “O governador não teve coragem de vir a este congresso, porque seria vaiado. Fui afastado porque não com- Antônio Andrade questionou a ausência de Pimentel pactuei do agravamento da “Não teremos um salvador situação e do mau governo que cada gestor municipal que se instaurou em Minas deverá escolher seus can- da pátria. O País está poladidatos na próxima eleição rizado, dividido por ódios Gerais”, afirmou. Marcio Lacerda iniciou seu a partir de dois critérios de e paixões. Temos que ter discurso dizendo que Minas seleção: “pensando no curto discernimento e credibiliGerais e o Brasil têm jeito, ou no longo prazo”. “No dade, pois um governo sem mas que é preciso mudar primeiro, vocês irão trocar credibilidade é um governo muita coisa no País. Defendeu votos por pequenas emendas; inexistente”, definiu. Anastasia afirmou também ainda que caso esta mudança no segundo, terão que dizer não ocorra por métodos de- a eles (os candidatos) o que é que pretende governar em mocráticos e republicanos, preciso para mudar o Brasil”, parceria com os municípios, garantindo saúde, educaacabará ocorrendo de forma explicou. O senador Antonio Anas- ção, segurança, habitação ruim e nada tradicional. “Por isso estou à disposição de tasia, do PSDB, destacou sua e todos os demais direitos vocês para ser o novo gover- trajetória enquanto servidor que o cidadão precisa para nador do Estado. Conheço público de carreira, como vi- viver. “Vamos fazer isso com profundamente a situação ce-governador e governador conhecimento, celeridade, dos municípios, de Minas e do Estado, entre 2006 e 2014. calma e vigor. E assim teremos Defendeu que Minas Gerais o Estado mais municipalista do País”, alegou. precisa ser reconstruída e que do Brasil com plenas conCritérios - O ex-prefeito de essa reconstrução deve ser dições de voltar a crescer”, argumentou. Belo Horizonte argumentou coletiva e integrada.

COMPETÊNCIA

STJ restringe foro para julgar os chefes do Executivo estadual Brasília - A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem restringir sua competência para julgar casos relativos a governadores, desembargadores e outras autoridades, conforme previsto na Constituição. Com a decisão do tribunal, governadores e membros de tribunais de contas dos estados vão continuar respondendo a processos no STJ somente se os crimes que lhe são imputados ocorreram quando estavam no cargo ou relacionados com o mandato. Caso contrário, as acusações serão enviadas para a primeira instância da Justiça. A medida foi tomada a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, no mês passado, restringiu o foro por prorrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, para deputados e senadores. A questão coomeçou a ser julgada em maio, quando a Corte passou a analisar se o STJ poderia, por iniciativa própria, também adotar algum tipo de restrição ao foro privilegiado. O caso concreto que levou o tema a debate na Corte Especial diz respeito a um conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal denunciado por estelionato pelo Ministério Público Federal (MPF). O crime teria sido cometido quando ele era deputado distrital, cargo que não tem foro no STJ. Composta pelos 15 ministros mais antigos do STJ, a Corte Especial é o colegiado a quem cabe julgar ações penais contra pessoas com foro no tribunal superior, onde tramitam atualmente 200 processos do tipo, sendo 93

inquéritos e 72 ações penais. Beto Richa - A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem, aceitar um recurso do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) e encaminhar inquérito contra o político somente para a Justiça Eleitoral do Paraná. Parte do processo estava com o juiz Sergio Moro, que comanda a 13ª Vara Criminal de Curitiba. O inquérito, aberto a partir da delação de ex-executivos da Odebrecht, tramitava no STJ, mas foi remetido para a primeira instância em abril, quando Richa renunciou do cargo de governador para disputar a cadeira de senador nas próximas eleições, perdendo a prerrogativa do foro. A decisão foi do relator do caso, ministro Og Fernandes. Og Fernandees havia atendido aos pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR), de enviar o inquérito para a Justiça Eleitoral paranaense, com a cópia dos autos para Moro. De acordo com delatores da Odebrecht, Richa recebeu mais de R$ 3 milhões em “vantagens indevidas” para as campanhas eleitorais de 2008, 2010 e 2014, operacionalizados por diversas pessoas, resultando em investigação sobre suposto crime de falsidade ideológica eleitoral. A defesa de Richa, no entanto, contestou na Corte o envio de parte da apuração para a “Vara da Lava Jato”, afirmando que a investigação era de competência somente da justiça eleitoral. O argumento foi acatado pelo colegiado da Corte Especial. (ABr/AE)

Exclusão da mulher em pauta A pré-candidata Dirlene Marques (Psol) ressaltou ontem, durante o 35º Congresso Mineiro de Municípios, realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), que sua proposta pertence à chapa “Frente de Esquerda Minas Socialista” e alegou não falar apenas por ela ou seu partido, mas por 52% das mulheres do Estado que, em sua opinião, são excluídas do poder. “Mulheres que estão no dia a dia da construção do País, mas que são esquecidas na hora da representatividade de uma sociedade que é diversa. Possui negros, indígenas e mulheres. Portanto, eis minha responsabilidade: representar a fatia discriminada e oprimida da população”, destacou. João Batista Mares Guia (Rede) iniciou seu discurso saudando os demais candidatos e afirmando que nas atuais circunstâncias “é preciso ter coragem moral para ser governador de Minas Gerais”. Ele lembrou que ocupou cargos em sua carreira enquanto gestor público e criticou a ausência do governador Fernando Pimentel. “Não posso saudá-lo, pois um governo ausente corresponde a um governador também ausente”, resumiu. Ao fim de seu pronunciamento, enalteceu a obra de Tancredo Neves e disse, sem citar nome, que seu herdeiro político arruinou a história da família como “um impostor que traiu Minas Gerais”. Por fim, Rodrigo Pacheco (DEM) classificou a candidatura como talvez o maior desafio de sua vida, dizendo que a principal proposta de seu plano de governo é pagar de imediato os salários dos servidores públicos e retomar os repasses dos municípios. “Precisamos de uma alternativa política que resgate os valores mais caros da nossa tradição e cultura. Vamos lançar bandeiras de desenvolvimento econômico, social e humano, com menos gastos do governo, mostrando que o melhor programa social de uma nação é gerar empregos. Basta de assistencialismo barato”, exclamou. Pacheco prometeu um Estado moderno, munido de tecnologia e inovação. Ele destacou a meta de não perder mais nenhuma empresa no Estado e atrair investimentos nacionais e internacionais, a partir de uma economia menos burocrática e com maior segurança jurídica. “Vamos olhar Minas para frente, nem para a esquerda nem para a direita”, concluiu. (MB)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

11

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ESPECIAL FRANQUIAS

Mercado de franchising cresce em Minas Número de estabelecimentos em território mineiro cresceu 17% no primeiro trimestre deste ano KANDRADE / DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

A terceira economia do País, o mercado-teste para diversos produtos, a casa do povo que é desconfiado e exigente, a terra que é rica em minerais e berço de startups. Posicionado no coração do Brasil, Minas Gerais é, sem dúvida, um dos estados mais cortejados por investidores e empresários de diferentes setores. Mas, nas últimas décadas, um segmento em especial tem ganhado notoriedade no território mineiro, esbanjando números positivos. O franchising, que está longe de ser uma novidade na economia mundial, ainda é pouco explorado em Minas Gerais, mas, a cada dia, ganha mais maturidade e força no Estado. A percepção de um franchising mineiro que ganha relevância é comprovada por números do setor. De acordo com a diretora regional da Associação Brasileira de Franchising em Minas Gerais, Danyelle Van Straten, o Estado é o quarto no País em número de marcas franqueadoras e o terceiro em número de unidades. Segundo o último levantamento referente ao primeiro trimestre de 2018, Minas Gerais tem 460 redes de franquias, o que significa um crescimento de 20% em relação ao mesmo período no ano passado. O mesmo estudo mostra que, ao todo, o Estado tem 6.534 unidades franqueadas, representando um crescimento de 17% em relação a 2017. Em 2017 o segmento no Estado faturou R$ 1,210 bilhão e a meta para

Danyelle Van Straten: Estado é o 4º no País em número de franquias

2018 é que esse número salte para R$ 1,226 bilhão. Assim como o mercado nacional, o segmento de alimentação é o que abarca a maior parte das franquias no Estado, concentrando 23% do total. Logo em seguida vem o setor de saúde, beleza e bem-estar com 22% das franquias do Estado. “Toda a vaidade da mulher mineira ajuda a puxar esse cenário de beleza e bem-estar. Além disso, nos últimos anos, têm surgido no Estado muitas franquias de clínicas de saú-

de populares voltadas para o público de baixa renda”, analisa a diretora. No Brasil, as franquias de alimentação representam 34% do total e, em segundo lugar está o setor de serviços educacionais com 18% das franquias do País. Potencial - Danyelle Straten acredita que o mercado de franchising em Minas Gerais ainda tem muito potencial a ser explorado e destaca que o Estado é marcado, principalmente, por marcas

de pequeno e médio portes. Por outro lado, a diretora chama a atenção para a maturidade das franquias que nascem em Minas Gerais. “O mineiro empreende de forma muito responsável. São passos pequenos, ainda, mas consolidados, o que leva o Estado a ter marcas pequenas, mas muito fortalecidas. O mercado de Minas Gerais tem tudo pra despontar no franchising porque tem uma base sólida”, avalia. Além da “responsabilidade na gestão”, Danyelle Straten acredita que o franchising mineiro também se destaca por sua capacidade de interiorização. Ela lembra que a quantidade de municípios com economia bem desenvolvida no Estado é um fator determinante nesse sentido. “A chegada do franchising ao interior é muito importante. O pequeno empreendedor encontra na franquia um caminho para a competitividade, pois passa a ter acesso às melhores práticas compartilhadas entre franqueados e tem mais chance de inovar do que se estivesse sozinho”, pondera. Outra característica notável do setor de franquias em Minas Gerais é a inovação, segundo a diretora. Ela destaca o Estado como um polo de inovação e startups e garante que o setor tem se beneficiado desse ambiente. “O mineiro tem fama de desconfiado, mas entre os empresários do setor não vejo tanta desconfiança: há muita troca de conhecimento e informação e isso tem fortalecido o segmento”, frisa.

Cervejaria Hofbräuhaus aposta no segmento Marcas internacionais também escolhem o Estado como porta de entrada para o Brasil. Em 2015, a cervejaria alemã Hofbräuhaus desembarcou no Brasil por meio de uma parceria com empresário de Belo Horizonte diante de um investimento de R$ 10 milhões. A unidade foi aberta no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul. A experiência durou um mês e por excesso de demanda a casa ficou fechada até fevereiro de 2016. Durante esse período, novos equipamentos foram encomendados, houve uma reestruturação na equipe e a casa pode reabrir com uma capacidade maior para atender todo o público. Em 2018, já consolidada, a Hofbräuhaus BH (HB BH) se tornou masterfranqueada da marca no Brasil e anuncia o primeiro ciclo de expansão pelo sistema de franquias no Brasil. De acordo com um dos sócios da Hofbräuhaus BH, Bruno Vinhas, serão oferecidos dois modelos ao mercado. O primeiro que conjuga fábrica de cerveja e restaurante para 700 pessoas sentadas, com investimento médio projetado de R$ 6 milhões. O modelo mais simples é um restaurante com 350 lugares, ao custo de R$ 2 milhões, que será abastecido pela unidade

DIVULGAÇÃO

Cervejaria irá oferecer dois modelos de franquias com investimento médio de até R$ 6 mi

produtora mais próxima. “Apesar das dificuldades vividas por todos os brasileiros, vamos crescer 15% em faturamento em relação ao ano passado. Em julho vamos lançar o delivery de cervejas para o consumidor final em Belo Horizonte e vamos começar também um programa de fidelidade. Fizemos uma recente reformulação de cardápio e uma nova carta de vinhos e drinks. Tudo isso já fez o tíquete médio subir”, pontua Vinhas. A escolha de Belo Hori-

zonte é creditada não só à origem dos empresários, mas, principalmente, ao cenário cervejeiro da cidade, considerada um dos principais hubs de produção de cerveja artesanal do País. Cada unidade deve gerar entre 40 e 50 empregos diretos. A meta é abrir a primeira franquia no final de 2018 ou início do ano que vem. A principal candidata em Minas Gerais é a cidade de Uberlândia. “Os alemães sabem da tradição de boas cervejas produzidas em Minas. Te-

mos aqui um público que conhece e consome produtos artesanais. Além disso, o mineiro é considerado um mercado-teste. Buscamos qualificar a nossa mão de obra diariamente para agradar esse público exigente e, consequentemente, os consumidores de todo o País”, destaca o sócio da Hofbräuhaus BH. (DM)

Principais redes do País buscam espaço no Estado DANIELA MACIEL

Minas Gerais é um dos territórios mais disputados pelas redes franqueadoras no Brasil. Em 2017 o PIB mineiro, com aproximadamente R$ 574 bilhões, correspondeu a cerca de 8,7% do PIB nacional, que totalizou cerca de R$ 6,6 trilhões. Assim, o Estado se manteve como a terceira maior economia nacional, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. A tudo isso podemos somar a população com mais de 21 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para justificar o interesse. A gigante Halipar, dona das marcas Montana Grill, Jin Jin, Croasonho e Griletto não descuida do mercado das Alterosas. A centésima unidade da marca Montana Grill foi inaugurada na segunda semana de junho no Shopping Diamond Mall, no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul da Capital. Essa é a primeira unidade da churrascaria em Belo Horizonte e com ela o restaurante alcança 15 estados. Em Minas, existem unidades ainda em Uberaba e Uberlândia (Triângulo); Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha (Sul de Minas). Para 2018, a expectativa da rede é faturar R$ 180 milhões e vender 7,8 milhões de pratos. O CEO do grupo Halipar, Ricardo José Alves, analisa que com 20 anos de mercado a Montana Grill – há quatro no Grupo Halipar - está consolidada e que apresenta um forte ritmo de expansão. O investimento médio para a abertura de uma unidade é de R$ 540 mil. “Minas é um estado importantíssimo e foco da nossa expansão agora. A Montana é uma operação de shopping center ou espaços confinados como estações rodoviárias e aeroportos. Enxergamos a região da Capital como nosso principal foco. A expectativa são mais três unidades na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) até o fim do ano”, afirma Alves. A marca Griletto tem 11 unidades distribuídas nas cidades de Belo Horizonte; Contagem e Betim, na RMBH; Sete Lagoas, na região Central; e Uberlândia, Triângulo. A marca exige investimento médio de R$ 460 mil. Já a Jin Jin está com duas unidades em Uberlândia e uma

Varginha e investimentos de R$ 515 mil. E, por fim, a Croasonho tem duas unidades na Capital, com investimentos de R$ 345 mil. A expectativa é que o grupo cresça 20% em número de unidades no Estado, média bastante superior à nacional, que fica em 12%. “Buscamos parceiros que gostem de trabalhar com gente. Nosso negócio é baseado em atendimento e serviço, então, precisamos de quem tenha prazer de trabalhar com pessoas e entenda as equipes e os clientes. A parte técnica a franqueadora oferece ao franqueado. Hoje, com mais de 400 unidades, conseguimos enxergar os perfis promissores para esse tipo de negócio, porque o segmento de alimentação é bastante desgastante para os operadores”, explica o CEO do grupo Halipar. Escolas - O Instituto de Especialização em Vendas (IEV), criado em São Paulo, em 2014, já tem 24 unidades, delas, três em Minas, todas em Uberaba, no Triângulo. A expectativa, segundo o fundador do IEV, Vitor Vieira, é que até o fim do ano sejam abertas mais dez escolas no Estado. Estão em análise as cidades de Uberlândia; Juiz de Fora, na Zona da Mata; Contagem, RMBH; e Montes Claros, no Norte de Minas, além da Capital. “Ajudamos as empresas a vender mais e melhor. Queremos tirar a crença de que o vendedor é aquele que não deu certo ou está apenas em uma atividade temporária. Queremos dar profissionalismo aos departamentos de vendas. Os programas de treinamento são customizados para cada empresa, através de um diagnóstico, e ministrados via internet”, afirma Vieira. O foco da expansão do IEV agora se volta para o interior mineiro, além da Região Metropolitana de São Paulo. A estratégia é por ocupação de território. O investimento para a abertura de uma franqueada é de R$ 9 mil em sistema de home office. “Minas é um território muito diferente a começar pelo número de municípios. Só em Belo Horizonte são 105 mil empresas constituídas. Há muito trabalho a ser feito”, completa o fundador do IEV.

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

Telefone: (31) 3469-2025


12

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

ESPECIAL DIVULGAÇÃO

Botega: franchising ampliou a velocidade de expansão

DIVULGAÇÃO

Localiza é a rede mineira mais bem colocada no ranking da ABF e conta com 201 unidades franqueadas no Brasil e no exterior

FRANQUIAS

Marcas mineiras já ultrapassam fronteiras Grandes redes sediadas em Minas mantêm planos de expansão até mesmo para outros países DIVULGAÇÃO do Sul e Goiás. Ainda em 2018 será a vez dos estados A força do franchising mido Nordeste. Apesar da forte neiro, que responde por 2% expansão, do total, metade do mercado nacional, está das operações ainda é em nas franqueadoras de médio Minas Gerais. O investimento e pequeno portes. Apesar médio para abertura de unidisso, algumas marcas já dade é de R$ 280 mil. ultrapassaram a barreira De acordo com a gerendas 200 unidades, estão bem te de Marketing do Grupo distribuídas pelo território Americana, Janaína Santanacional e já colocaram o na, o grupo, além da marca plano de internacionalização “Drogaria Americana” tem a em prática. marca “Drogaria Poupe Já”. Na lista das 50 maiores A primeira incursão sobre a franqueadoras divulgada capital mineira já está marpela Associação Brasileira cada ainda para junho, no de Franshising (ABF), em bairro Boa Vista, na região 2017, a primeira empresa Leste. “Pensamos que o nosso sediada em Minas Gerais diferencial tem que ser, semé a Localiza Rent a Car, pre, o atendimento. O nosso em 25º lugar. Atualmente a slogan é ‘a rede de farmácias empresa é a maior rede que leva ao cliente o que Grupo Americana, do Sul de Minas, pretende atingir a marca de 500 unidades neste ano de aluguel de carros da ele precisa do jeito que “Seja fiel aos seus princípios. América do Sul, com 591 ele precisa’. Não estiSCRIVIA FILMES / DIVULGAÇÃO agências em 403 cidades É preciso disciplina, pulamos um número e 193,2 mil carros em mínimo de habitantes excelência na execução e sete países: Argentina, por cidade e fazemos conseguir pessoas que Colômbia, Chile, Equabastante conversões de dor, Paraguai, Uruguai, bandeira. O empresário sonhem seus sonhos “ além do Brasil. Desse independente tem muita total, 201 são franquedificuldade para negociar adas, e delas, 131 estão em e internacionais ao mesmo e a franquia dá a ele esse poterritório brasileiro. tempo. A nossa cultura é der”, explica Janaína Santana. Para o diretor de Fran- muito forte, nosso foco é Outro ponto forte da opechising da Localiza, Marcos no atendimento e é isso que ração, segundo a executiva, Botega, o papel do mode- importa. Temos um mer- é o suporte oferecido pela lo de franquias vai além cado em expansão, apesar franqueadora. Pesquisas de da simples distribuição do das dificuldades do País. Se mercado e comunicação de serviço. “O franchising da pudéssemos dar um con- excelência fazem parte do Localiza surgiu em 1983 selho para quem quer ser pacote. Por enquanto todas para dar velocidade à nossa um franqueador de sucesso as unidades estão em pontos expansão. Naquela época o seria ‘seja fiel aos seus prin- de rua, mas operações em crédito era muito difícil e cípios’. É preciso disciplina, shopping centers não estão essa foi a forma encontrada excelência na execução e descartadas. “Buscamos para interiorizar a nossa conseguir pessoas que so- no perfil a pessoa que está atividade. Hoje as franquias nhem seus sonhos. Esse é o disposta a acompanhar o Monteiro afirma que a internacionalização é um movimento planejado pela empresa são também um modelo caminho que continuamos negócio de perto. Temos para a internacionalização trilhando”, destaca o diretor uma agência de publicidade dos negócios. O franchising de Franchising da Localiza. dentro da franqueadora. divide espaço com a corporaAcompanhamos o mercado ção. Tudo que a corporação Drogarias - Em Varginha, em tempo real e conseguimos Outra campeã do franchising mineiro possíveis investidores estrangeiros. desenvolve vai para dentro no Sul de Minas, o Grupo levar os incrementos para os é a escola de idiomas Uptime. A marca Aliado a isso, as parcerias que temos das franquias. O desafio da Americana surgiu na década franqueados e consumidores pertence ao Uptime Group, um grupo desenvolvido com empresas mundialexcelência é muito grande e de 1980, já ultrapassou as 400 de forma dinâmica. Não é composto por nove empresas que ver- mente conceituadas ajudam ainda mais para nós o cliente não deve unidades e tem como meta só entregar um modelo de ticalizam suas operações. Atualmente a a divulgar nossa marca e diferenciais. diferenciar uma unidade até o fim do ano bater a mar- negócios e deixar que eles marca tem 199 unidades franqueadas e Sendo assim, a internacionalização tem própria de uma franquea- ca de 500 lojas funcionando toquem sozinhos”, pontua 36 próprias. Do total, 65 estão em Mi- acontecido de forma natural”, explica da”, explica Botega. em Minas Gerais, São Paulo, a gerente de Marketing do nas Gerais. A meta para 2018 é crescer Monteiro. Apesar de já ser uma em- Mato Grosso, Mato Grosso Grupo Americana. 7% em número de unidades e 2% em Para garantir o sucesso e a sustenfaturamento na comparação com o ano tabilidade do processo de expansão a REPRODUÇÃO passado. rede faz questão de manter suas raízes De acordo com o chairmain do Uptime sadias. Segundo o executivo, tirar a sede Group, Sérgio de Souza Monteiro, a ex- do grupo de Belo Horizonte não está em pansão leva à criação de novos formatos cogitação. “A Uptime sempre acreditou de negócio. A internacionalização também no potencial do trabalho, da inovação e é um movimento planejado dentro da da sensibilidade do povo mineiro e do empresa. O investimento médio para a povo brasileiro. O profissional mineiro abertura de uma unidade padrão é de e as marcas mineiras são competentes, R$ 130 mil. estão em constante busca pela excelência “Estamos trabalhando em várias fren- e exigem um alto padrão de qualidade tes, começamos muito forte nas capitais, e resultados. Belo Horizonte é uma das depois começamos nosso processo de melhores capitais para se viver, é uma interiorização e estamos sempre desen- praça teste dos produtos e serviços, e volvendo formatos que nos permitam o berço da Uptime. Somos hoje uma levar nossa metodologia e diferenciais empresa em processo de internacionalipara todo Brasil. Do outro lado, é nor- zação, em que Belo Horizonte será nosso mal que uma empresa reconhecida no lar”, completa o chairmain do Uptime mercado nacional, como a Uptime, atraia Group. (DM)

DANIELA MACIEL

presa com operações fora do Brasil e ser considerada um exemplo nacional de sucesso, a Localiza mantém as raízes em Minas Gerais. A possibilidade da sede ser transferida para outra cidade, apesar de constantemente especulada, é totalmente descartada pela direção. A sede inaugurada em julho do ano passado, no bairro Cachoeirinha, na região Nordeste, com 26 andares e investimento de R$ 400 milhões, é uma prova da decisão. “O principal ativo de uma empresa são as pessoas e nós nascemos aqui. Como iríamos mudar levando todos? Não temos motivos para isso. Somos mineiros

Uptime estima crescer 7% em 2018


13

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

ESPECIAL DIVULAGÇÃO

FRANQUIAS

Franchising é alternativa para expansão das marcas Indústrias investem no setor THAÍNE BELISSA

Que as franquias são um modelo eficiente para dar capilaridade às marcas e facilitar a distribuição de serviços e produtos não há dúvidas. Mas, muito mais que uma estratégia de logística, o franchising tem sido uma opção para a inovação de negócios que, fundamentalmente, não estavam preocupados em construir uma rede de lojas. É o caso da indústria: o setor visto apenas como um fabricante de produtos, que delega a distribuição para as multimarcas, tem enxergado valor no modelo de franquias, seja para se relacionar com seu consumidor, potencializar vendas ou inovar na produção. Com 40 anos de história, a fábrica da marca mineira de moda infantojuvenil Alphabeto utiliza o modelo de franquia há 12 anos. A indústria, que está instalada em São João Nepomuceno, na Zona da Mata, começou produzindo para os grandes magazines e só lançou marca própria em 1990, quando passou a abrir lojas próprias para distribuir a nova marca. A fábrica chegou a ter 40 lojas, mas em 2006 precisou rever sua estratégia de expansão e mudou para o modelo de franchising. De acordo com o diretor comercial da Alphabeto, Eduardo Sampaio, a estratégia foi necessária para que a indústria focasse em seu core business, que é a produção. “A indústria tem um processo longo para prezar, desde o fio, passando pela confecção da malha até a produção das roupas. Administrar isso ao mesmo tempo em que se cuida da

expansão de lojas próprias era um problema.”, explica. Atualmente, a Alphabeto tem 58 franquias e 19 lojas próprias. O diretor explica que o objetivo da marca é, gradativamente, transformar as lojas próprias em franquias, sendo que 12 delas já estão no meio desse processo. A expectativa da marca é abrir mais 15 franquias ainda neste ano e outras 20 em 2019. A partir de 2020, a meta é abrir 15 unidades por ano. De acordo com Sampaio, as franquias representam 60% do faturamento da marca. A Alphabeto ainda tem duas operações que vendem peças de linhas passadas, além de comercializar em e-commerce próprio e em multimarcas. A expectativa é de que a produção de 2 milhões de peças, em 2017, cresça 10% este ano. A empresa fechou o ano passado com um faturamento de R$ 107 milhões e a previsão é chegar ao final de 2018 com faturamento de R$ 117 milhões. O diretor destaca que muito mais que garantir uma expansão equilibrada para a marca, o modelo de franchising ajudou a Alphabeto a entender melhor seu consumidor final. Ele explica que a voz do consumidor na loja passou a ser mais ouvida pelo franqueado que está na ponta da cadeia e o compartilhamento desse aprendizado reflete em mudanças na produção. “Nosso modelo de franquia foi estruturado para trabalhar a experiência do consumidor. O franqueado fica atento aos modelos mais consumidos ou menos vendidos e na demanda de peças que

Sampaio explica que optar por franquias foi necessário para que a Alphabeto focasse em seu core bussiness, que é a produção

Franquear é estratégico para a Ambev Distribuição definitivamente não era o foco quando, há 15 anos, a Ambev entrou para o mundo do franchising. A empresa está presente em 19 países, tem 32 cervejarias, 100 centros de distribuição direta e seis de excelência no Brasil, 30 marcas de bebidas e 35 mil funcionários em todo o País. Toda essa estrutura já garantia que a empresa chegasse onde precisava e, por isso, a decisão de franquear foi uma estratégia que vai muito além de uma questão logística. “O grande objetivo da franquia é chegar ao cliente de uma forma diferente e especial. Nossas lojas são construídas para garantir que o consumidor tenha a melhor experiência possível com a marca”, explica o gerente de expansão de franquias premium da Ambev, Petrônio Limão. De acordo com ele, a Ambev tem, não temos em nosso mix. Isso tudo é repassado em nossas reuniões de comitês e influencia na estratégia de produção”, diz. O contato direto com o consumidor final também é uma das vantagens alcançadas com o modelo de franchising na indústria de colchões Orthocrin. Com fábrica instalada em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a marca tem 50 anos de história, mas sua experiência

hoje, seis tipos de franquias entre quiosques, bares e modelo express, que leva o chopp para a casa e o evento do cliente. Ele adianta que um sétimo modelo de franquia ainda está sendo estruturado e deve chegar em breve ao mercado com o nome “Bar do Urso” e especializado em bebidas da Cervejaria Colorado. Ao todo, a Ambev tem 2.240 franquias no Brasil, sendo 140 em Minas Gerais. O gerente destaca que, embora o cliente possa encontrar as marcas da Ambev facilmente em qualquer supermercado ou bar, a experiência que a empresa oferece em suas franquias são muito diferenciadas. Para ele, isso faz toda a diferença porque muda a forma como o cliente percebe a marca. “Na franquia temos as condições

perfeitas para a melhor experiência com a bebida. Temos o recipiente adequado, com a temperatura certa, um tirador de chope treinado e um grande cuidado com a técnica e a aparência”, detalha. Limão explica que foi a resposta tão positiva do cliente para os quiosques que ofereciam esse serviço que fez a marca criar um dos modelos mais específicos de suas franquias: a Chopp Brahma Express, que oferece toda essa experiência nos eventos particulares dos clientes, como churrasco, festas corporativas e eventos familiares. O gerente destaca, ainda, que a franquia ajuda a indústria a entender melhor seu cliente. Segundo ele, é nesse ambiente que a empresa testa novas receitas, mede a aceitação dos clientes e entende a sazonalidade de seu consumo. (TB)

“Antes as pessoas comcom franquias é recente e pravam tudo em um mestem apenas cinco anos. mo lugar, mas o perfil de Orthocrin - De acordo com consumo mudou e lojas a Diretora de Franquia da especializadas se tornaram Orthocrin, Ana Carolina uma tendência. Acreditamos Prates Pereira Ferolla, a pre- que as franquias da Orthosença da marca em uma loja crin, que tem profissionais física e especializada passa especializados em colchões, uma mensagem única ao geram valor para a marca. cliente. Ela acredita que o Esse valor é tão real que, consumidor passa a valori- quando abrimos uma franzar mais o produto que está quia em uma cidade, até as nessa loja, mesmo que seja vendas da marca nas multiigual ao que está em uma marcas aumentam porque multimarca, por exemplo. o cliente experimentou e

conferiu valor pela franquia, mas acabou comprando em outro lugar”, diz. A diretora destaca que as franquias também ajudam na “perpetuação da indústria no mercado”, tendo em vista que todos os produtos das linhas lançadas podem ser ofertados nas lojas. Na multimarcas isso nem sempre é possível, já que esse tipo de operação costuma trabalhar apenas com um ou outro modelo, dando preferência aos lançamentos.

Modelo deu um salto de qualidade nos últimos anos DANIELA MACIEL

Durante muito tempo o franchising foi visto como um modelo de expansão que utilizava capital de terceiros para ganhar capilaridade e tinha na transferência de conhecimentos a sua principal ferramenta. Era, então, adotado principalmente pelas marcas médias e pequenas, que não tinham capacidade financeira para fazer a expansão com capital próprio. Trazido para o Brasil por escolas de idiomas na década de 1960, o modelo amadureceu e se popularizou no País. Na última década, de acordo com a diretora-executiva do Grupo Bittencourt, Lyana Bittencourt, o modelo deu um salto de qualidade e nos últimos anos a crise econômica acabou depurando o mercado. “De dez anos pra cá passamos a ver as grandes empresas e as multinacionais usando o sistema de franquias para expansão no Brasil. Até 2014 havia um clima de muito otimismo e vivemos o fenômeno de até empresas pouco maduras adotarem o modelo. A crise econômica

acabou por ajudar a ajustar esse mercado, que está mais maduro. Além disso, temos candidatos muito mais preparados. O Brasil é um território muito atrativo para o desenvolvimento de franqueadoras e franqueados”, explica Lyana Bittencourt. O balanço do setor em 2017, divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), revelou que o total de unidades cresceu 2,4%. Já o repasse de unidades foi de apenas 3% e a taxa de mortalidade ficou em 5%. Levando-se em conta os números do ano passado, é possível concluir que a média de unidades franqueadas por franqueadora no Estado fica em 13,8. Já no País essa média sobre para 41,3 unidades por franqueadora. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos essa média sobe para 200 unidades/ franqueadora. “Esses números mostram que as nossas franqueadoras ainda estão muito concentradas nas suas regiões de origem ou apenas no território nacional, com pouca internacionalização.

RAFAEL NEDDERMEYER - DIVULGAÇÃO

Lyana Bittencourt: setor no Brasil ainda é pouco maduro em relação a outros mercados

Então nosso mercado é pouco maduro na comparação com o norte-americano, por exemplo. No caso de Minas Gerais isso acontece por um conjunto de fatores bastante

próprios, como o próprio o perfil de investimentos, o nível de estímulo ao mercado e ao perfil das marcas com produtos mais regionais. É certo, porém, que com

a potência econômica do Estado, tanto o número de franqueadoras como a média de unidade vai crescer”, avalia a diretora-executiva do Grupo Bittencourt.

Êxito - Não é, entretanto, essa a única métrica que revela o sucesso de uma franqueadora. Existe um cálculo que diz que para se tornar sustentável uma franquia deve ter, dependendo do segmento, no mínimo, entre 20 e 40 unidades. Para atestar a saúde de uma empresa no franchising deve-se levar em conta outras medidas e características como, por exemplo, o objetivo da marca ao adotar o sistema. “Um mercado mais estável tende a ter menos marcas com mais unidades cada. Para que o modelo seja sustentável os custos operacionais devem ser sobrepostos pela arrecadação de royalties. É muito difícil que isso aconteça com poucas unidades. Mesmo assim a operação pode ser lucrativa e perene para o franqueado quando a franqueadora tem outros objetivos, como o desbravamento de novas praças ou a abertura de um canal diferente de relacionamento com o consumidor final, mais importantes que a própria expansão”, exemplifica a especialista.


14

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

QUEIJO MINAS ARTESANAL

Concurso premia os 31 melhores do Estado As sete regiões produtoras foram representadas no certame, que contribui para abertura de mercados MICHELLE VALVERDE

Declarado como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Queijo Minas Artesanal (QMA) é a principal atividade econômica de muitos produtores rurais de Minas Gerais. Os cuidados com a sanidade e a qualidade do produto são rigorosos e vem sendo reconhecidos pelo mercado e nos concursos realizados. No último fim de semana, a 11ª edição do Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal, realizada em São Roque de Minas, premiou os 31 melhores queijos produzidos no Estado. Os ganhadores têm como meta atender à demanda do mercado e investir na melhoria da qualidade dos produtos. Ao conquistarem o certame, a expectativa dos produtores dos melhores queijos artesanais de Minas Gerais é agregar valor ao produto e manter os investimentos em melhorias nas propriedades e na elaboração do queijo diferenciado. Além

disso, ao ampliar a renda e melhorar as condições de vida no campo, os jovens são atraídos a dar continuidade à produção, que é transferida pelas famílias há gerações. O concurso estadual premiou 31 produtores das sete regiões reconhecidas como produtoras do Queijo Minas Artesanal: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. A premiação foi dividida nas categorias Super Ouro, Ouro, Prata e Bronze. Os queijos classificados foram avaliados por uma comissão especializada, que levou em consideração critérios como a apresentação, cor, textura, consistência, paladar e olfato. Ao todo, 150 produtores participaram do concurso em sete etapas classificatórias em suas respectivas regiões. Reconhecimento - De acordo com o coordenador técnico estadual de Queijo Minas Artesanal da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Milton

Flávio Nunes, a cada ano, o número de produtores que participam dos concursos regionais para eleger o melhor queijo do Estado tem sido crescente. As iniciativas para regulamentar a produção, melhorar a qualidade e participar dos concursos são resultados da demanda em alta, uma vez que o mercado consumidor tem valorizado e reconhecido cada vez mais a qualidade dos queijos. “O mercado para o QMA está bem aquecido. Isso é resultado de anos de trabalho envolvendo produtores e vários órgãos estaduais de assistência, inspeção e pesquisa. Todos trabalhando em busca de aprimorar a produção e garantir a sanidade e qualidade. A Emater-MG trabalha a qualidade do queijo há cerca de 20 anos e avançamos muito junto ao produtor. Hoje, o queijo artesanal tem uma legislação própria, os produtores estão preocupados em adotar as boas práticas agropecuárias e de produção. O resultado são queijos de ótima qualidade que vem se destacando

DIVULGAÇÃO

Investimentos em capacitação e sanidade têm garantido mais valor ao queijo mineiro

Segundo ele, todas essas em concursos e ganhando mercado”, explicou Nunes. mudanças são fundamentais para valorizar o trabalho no Sucessão rural - Nunes campo e envolver toda a ressalta que a realização do família, inclusive os jovens concurso é importante para que estão participando cada reconhecer os esforços dos vez mais dos processos de produtores. Normalmente, produção do Queijo Minas os vencedores dos certa- Artesanal. mes conseguem conquistar “O concurso e as demais novos mercados, agregar formas de agregar valor ao valor ao queijo e investir queijo valorizam as pessoas em melhorias. e garantem a elas o direito

Serra do Salitre conquista a Super Ouro Na 11ª edição do Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal, o grande campeão foi o produtor da região da Serra do Salitre, José Baltazar da Silva. Conquistando a categoria Super Ouro e Ouro, Silva produz cerca de 80 quilos do Queijo Minas Artesanal por dia. Há cerca de 15 anos produzindo queijos na Serra do Salitre, o vencedor atribui a premiação aos esforços para melhoria da qualidade do queijo. “Fiquei muito feliz por ganhar o concurso. As expectativas são as melhores possíveis. Com o resultado positivo, espero ampliar o mercado, negociar melhor o queijo e agregar valor. Não vou aumentar muito a produção, que ficará entre 80 a 100 quilos por dia para ter a garantia de qualidade. Nossa produção é familiar e o cuidado com a qualidade é essencial”, explicou. Ainda segundo Silva, o

concurso é uma forma de reconhecer todo o esforço e os investimentos feitos para aprimorar e padronizar a qualidade do Queijo Minas Artesanal. A produção de Silva é comercializada no entorno do município de Serra do Salitre, em Uberlândia e em Brasília. “É muito difícil fazer o queijo de qualidade, principalmente o de leite cru. É preciso um leite de qualidade, muita dedicação e amor. Os cuidados têm que ser adotados desde a pastagem oferecida ao gado, assim com a água oferecida ao rebanho e utilizada na produção do queijo. A limpeza e a higiene em todo o processo são superimportantes também”. Qualificação - Os investimentos em estruturas e em curso de boas práticas empregadas na produção do Queijo Minas Artesanal foram fundamentais para que o produtor

GIL LEONARDI/DIVULGAÇÃO

SOLOS

Programa subsidiará ações para uso sustentável

Os vencedores do certame festejam os prêmios ao lado do governador Fernando Pimentel

Gilson Fernandes da Cruz, da região do Triângulo Mineiro, conquistasse a categoria ouro na 11ª edição do Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal. De acordo com o filho de Gilson, Patrício Fernandes da Cruz, que participa ativamente da fabricação do queijo em Monte Carmelo, a melhoria da qualidade do produto foi fundamental para a conquista do prêmio. “A produção de queijo está presente na nossa família há gerações. Com o passar dos

anos, aperfeiçoamos as técnicas em busca de qualidade para nosso queijo. Investimos para registrar a produção no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), em cursos e agora estamos colhendo os resultados. A qualidade foi reconhecida e vamos sempre buscar melhorias. É um retorno muito positivo, que reconhece os esforços de uma vida toda”, explicou Patrício Fernandes. Com uma produção em torno de 15 peças de queijo ao

dia, a expectativa é ampliar o mercado atendido e agregar valor ao queijo. Patrício e a família já participam de diversos eventos divulgando e comercializando a produção, que também é vendido em Belo Horizonte. Existem negociações para atender os mercados de Brasília e do Rio de Janeiro. “Nossas expectativas são muito positivas. Vamos trabalhar para oferecer ao consumidor um queijo especial e de alta qualidade”. (MV)

GRÃOS

Governo lança plano para cadeia do feijão e pulses Brasília – Lançado ontem, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, o primeiro plano nacional criado para a cadeia do feijão brasileiro e de pulses, que incluí mais de 10 cultivares como lentilha, grão-de-bico e ervilha. O Brasil é o maior produtor de feijão do mundo, com resultados anuais médios de produção de 3 milhões de toneladas do grão. Pela primeira vez, produtores dessas leguminosas e o governo sentaram para tentar organizar a cadeia e intensificar os números. No documento lançado ontem, ficaram definidas metas para o setor que, atualmente, atende basicamente

ao consumo interno. Neste contexto, os produtores querem criar mecanismos para aumentar em 5kg o consumo per capita interno, que hoje é de cerca de 16kg anuais. Outras metas têm foco no mercado externo e, mais especificamente, asiático. Além de tentar ampliar para o patamar de 500 mil toneladas anuais a produção destinada à exportação – atualmente em torno de 106,3 mil toneladas – o Brasil pode aproveitar a demanda crescente por pulses para buscar um lugar de destaque nesse tipo de cultivo. “A Índia fala que terá uma demanda em torno de 30 milhões de toneladas nos próximos 30 anos. Isto significa

de escolher entre se manterem no campo ou não. A produção do queijo tem promovido a sucessão rural. Muito produtores investem nos processos, melhoram a qualidade e conseguem obter uma renda significativa. Hoje, muitos jovens estão interessados e já participam dos processos de produção, divulgação e comercialização do queijo”, disse Nunes.

uma área, no Brasil, em torno de 10 milhões de hectares semeados. Isto é renda para o produtor e oportunidade de termos uma diversificação do que já temos”, disse Maggi. Carnes – Ao final do evento de lançamento do plano nacional para o feijão, Blairo Maggi demonstrou confiança nas conversas preparatórias da 10ª Cúpula do Brics - grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul,- para dar mais um passo na direção do fim do embargo russo à carne suína e bovina do Brasil. As restrições anunciadas sob argumento de que haviam sido encontradas substâncias como estimulantes nos pro-

dutos brasileiros exportados para a Rússia já duram quase seis meses. “Todos os pleitos da Rússia foram atendidos e estão vigentes”, afirmou ontem o ministro pouco antes de embarcar para a África. Maggi admitiu que não será a esfera ministerial da reunião dos Brics que solucionará problemas relacionados à sua pasta, mas disse estar otimista de que os diálogos podem avançar para que esses impasses sejam dissolvidos no momento em que os chefes de Estados sentarem à mesa de negociações. Outra frente que Maggi pretende enfrentar durante as reuniões preparatórias tem como alvo os representantes

do governo chinês. Otimista, o ministro disse acreditar em uma solução próxima para a sobretaxa imposta ao frango brasileiro no início deste mês. Nos próximos dias, técnicos chineses chegam ao Brasil, em uma missão para avaliar números, e devem visitar três plantas de produção brasileira. “Eles alegam que fizemos dumping, usando preços mais baixos de produção, o que não é verdadeiro. O Brasil é um país muito competitivo com produção de farelo e milho”, explicou. Maggi admitiu que o Brasil precisa adotar uma “maior noção de mercado”. “Não adianta a gente abrir mercado e desestrutura as cadeias locais”, completou. (ABr)

Brasília - O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, assinaram decreto que institui o Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos). O trabalho será coordenado pela pasta da Agricultura, com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a participação de vários outros órgãos dos governos federal, estaduais e municipais, incluindo setores acadêmicos e científicos. “Os estudos elaborados e disponibilizados pelo PronaSolos servirão de orientação para os planos e os programas governamentais de recuperação, de conservação, de uso e de manejo sustentável do solo e dos recursos naturais correlatos”, cita o decreto, publicado no Diário Oficial da União (DOU). Segundo a norma, os levantamentos irão considerar potencialidades e limitações de recursos naturais para atender às necessidades de uso e ocupação sustentável do solo e da água; mudanças na qualidade do solo; estudos prospectivos e outros aspectos relacionados com o uso, conservação, recuperação e manejo do solo; planos de uso e ocupação da terra, de manejo, de recuperação e de conservação de solos; ordenamento territorial; e zoneamentos realizados para diversos fins. O decreto publicado ontem também cria os comitês que irão coordenar e executar as ações do programa. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BANCO CENTRAL DO BRASIL/DIVULGAÇÃO

COPOM

BC mantém Selic a 6,5% e cita recuperação “mais gradual” Para especialistas, decisão indica que banco não deve mexer tão cedo na taxa São Paulo - O Banco Central (BC) manteve ontem a taxa básica de juros em 6,50% ao ano (a.a.), como esperado e pela segunda vez seguida, citando piora no mercado externo e, ao mesmo, recuperação “mais gradual” da economia brasileira neste ano após a greve dos caminhoneiros. Com isso, segundo especialistas ouvidos pela Reuters, o BC indicou que não deve mexer tão cedo na Selic. “O Copom entende que deve pautar sua atuação com foco na evolução das projeções e expectativas de inflação, do seu balanço de riscos e da atividade econômica”, afirmou o BC, em comunicado, em meio ao movimento que levou à forte valorização do dólar nos últimos meses. “Choques que produzam ajustes de preços relativos devem ser combatidos apenas no impacto secundário que poderão ter na inflação prospectiva”, acrescentou. Pesquisa da Reuters mostrou que 36 de 37 economistas esperavam que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantivesse a Selic agora, sugerindo que repetidas declarações do BC de que não havia “relação mecânica” entre o câmbio e a política monetária limitaram as apostas em altas de juros, mesmo após o dólar atingir as máximas em dois anos, acima do patamar de R$ 3,90. Para o BC, o cenário externo seguiu mais desafiador e apresentou vo-

latilidade em grande parte pela normalização nas taxas de juros em algumas economias avançadas, o que gerou ajustes nos mercados financeiros internacionais. “Como resultado, houve redução do apetite ao risco em relação a economias emergentes”. Assim, o BC voltou a dizer que choques vindos da cena externa, leia-se câmbio, podem ser mitigados pela ociosidade na economia e expectativas de inflação ancoradas nas metas. “Portanto, não há relação mecânica entre choques recentes e a política monetária”, reiterou. A autoridade monetária também citou a greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias em maio e gerou forte desabastecimento no País todo, como um fator que “dificulta a leitura da evolução recente da atividade econômica”, mas que indicadores referentes ao mês passado e provavelmente a junho deverão refletir os efeitos dessa paralisação. Assim, “o cenário básico contempla continuidade do processo de recuperação da economia brasileira, em ritmo mais gradual”. Até então, o BC se referia à recuperação como “consistente, mas gradual”. “Vemos que a taxa (Selic) tem espaço e deve ser mantida em 6,5% até o segundo semestre do ano que vem”, afirmou a economista-sênior do banco Santander, Tatiana Pinhei-

ro. “Principalmente o que vai se destacar e servir de âncora para esse cenário é a ociosidade do cenário”, acrescentou. Inflação - O BC também ampliou sua projeção de inflação a 4,2% em 2018, ante 3,6% em seu último cálculo, pelo cenário de mercado. Para 2019, a conta recuou a 3,7%, contra 3,9% antes. No cenário com juros e câmbio constantes, as projeções de inflação situam-se em torno de 4,2% e 4,1% para 2018 e 2019, respectivamente, sobre cerca de 4% antes. Setores insatisfeitos – Por meio de nota, o presidente em exercício do Sistema Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Teodomiro Diniz Camargos, afirmou considerar a decisão de manutenção da Selic em 6,50% a.a. como conservadora. Segundo ele, agora, com a elevação direta dos custos de produção causada pelo conjunto de medidas adotadas pelo governo para atender aos caminhoneiros, a recuperação da indústria ficou comprometida. “Vemos a medida como conservadora, em função do baixo nível da inflação e da alta ociosidade da atividade econômica. O IPCA acumulado em 12 meses encerrou maio em 2,86%, abaixo do limite inferior da meta de inflação (3,0%). Além disso, o

MERCADO FINANCEIRO

Após extremos, dólar encerra com alta de 1%; Ibovespa também avança São Paulo - O dólar viveu um pregão de extremos ontem, ao fechar com alta de 1% e se reaproximar do patamar de R$ 3,80, com os investidores à espera de mais intervenções do Banco Central (BC) e depois de ter recuado 1% com alívio diante do exterior e cena política local. O dólar avançou 1,03%, a R$ 3,7827 na venda, depois de ir a R$ 3,7064 na mínima do dia e a R$ 3,7880 na máxima. O dólar futuro subia cerca de 1%. “O mercado fez algumas compras, mas esperava que o Banco Central atuasse novamente. Ele colocou pouco swap hoje (ontem)”, disse o gerente de câmbio do grupo Ourominas, Mauriciano Cavalcante. No começo da tarde, quando a queda do dólar já havia perdido força após investidores comprarem diante do baixo preço, o BC voltou a atuar no mercado depois de ter ficado de fora na véspera -, ao anunciar e vender integralmente a oferta de até 20 mil novos swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares. Esse foi o segundo leilão

desta semana com novos contratos, período em que o BC informou que injetaria o equivalente a US$ 10 bilhões em swaps. Até agora, foram US$ 2 bilhões. A autoridade também já havia vendido a oferta integral de até 8.800 swaps para rolar os contratos que vencem em julho. Já rolou US$ 6,160 bilhões do total de US$ 8,762 bilhões e, se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, fará rolagem integral. Passado o leilão, no entanto, o dólar voltou a ganhar tração para acabar o dia em alta. Eleições - O dólar chegou a ser negociado em queda diante de algum alívio com a cena política local. Levantamento do Instituto Paraná feito apenas no estado de São Paulo mostrou que o pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) seguia liderando, com 21,4% e 21,6% das intenções de votos em cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 18,4% e 19,1% nos mesmos cenários sem o petista. Em pesquisa realizada

em fevereiro passado pelo mesmo instituto, também ouvindo apenas eleitores paulistas, Bolsonaro tinha 23,4% e 23,5% nesses cenários, com Alckmin com 22,1% e 23,2%. O recuo do dólar ante o real no começo do dia também foi influenciado pelo cenário externo, onde os mercados cambiais davam um respiro depois que a China sinalizou tolerância a uma moeda mais forte ao fixar um ponto médio diário mais forte do que o esperado. Ibovespa – O principal índice acionário da bolsa paulista também fechou em alta ontem, amparado principalmente nos ganhos da Petrobras, diante da expectativa pela votação da cessão onerosa na Câmara dos Deputados. O Ibovespa encerrou com avanço de 1,02%, a 72.123 pontos. O giro financeiro era de R$ 11,16 bilhões. O movimento positivo contou ainda com a diminuição da aversão a risco no exterior, na esteira de menos preocupações sobre uma guerra comercial entre Estados Unidos e China. (Reuters)

IPCA projetado pelo mercado para o fim do ano, mesmo considerando os impactos da greve dos caminhoneiros, continua estável (3,88%). Dessa forma, como não há perspectiva de descontrole inflacionário, há espaço para uma taxa Selic menor”, destacou no comunicado. Assim como a Fiemg, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) lamentou a decisão, já que, na percepção da entidade, uma taxa menor poderia contribuir para estimular o consumo. “Esta decisão já era esperada pelo mercado, mas não é a ideal para os setores de comércio e serviços e toda a cadeia produtiva. Para o varejo, a continuidade da queda na taxa de juros é um fator primordial para fomentar o crédito e consumo, bem como alavancar a atividade econômica, criando assim, um ambiente favorável para Setores econômicos em MG não aprovaram manutenção pelo BC expansão dos negócios. Ao reduzir os juros básicos, a tos sejam incentivados. o presidente da CDL-BH, tendência é que os custos Quanto mais baixas forem Bruno Falci, por meio de do crédito diminuam e a as taxas de juros, melhor comunicado. (Com inforprodução e os investimen- para a economia”, afirmou mações da Reuters.)




Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar COMERCIAL

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

TR/Poupança Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio No ano

12 meses

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

0,64%

0,57%

0,55%

0,46%

-0,42%

0,00%

-0,03%

0,19%

0,22%

1,54%

0,74%

0,58%

0,15%

0,56%

0,93%

1,64%

3,91%

5,20%

18/06/2018

COMPRA

R$ 3,7735

R$ 3,7464

R$ 3,7403

IGP-M (FGV)

VENDA

R$ 3,7740

R$ 3,7469

R$ 3,7408

IPC-Fipe

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 3,7329

R$ 3,7560

R$ 3,7537

IGP-DI (FGV)

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,7335

R$ 3,7566

R$ 3,7543

INPC-IBGE

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,07%

0,21%

0,43%

1,12%

1,76%

COMPRA

R$ 3,7330

R$ 3,7070

R$ 3,7170

IPCA-IBGE

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,05%

0,22%

0,40%

1,33%

2,86%

VENDA

R$ 3,9230

R$ 3,8870

R$ 3,8830

ICV-DIEESE

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

0,03%

0,04%

-

1,08%

2,79%

COMPRA

R$ 3,8500

R$ 3,8100

R$ 3,8100

IPCA-IPEAD

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

-0,27%

0,19%

0,22%

1,40%

3,50%

VENDA

R$ 3,9500

R$ 3,9100

R$ 3,9100

Abril 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

Maio 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

-0,67%

1,38%

3,45%

4,26%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro 20/06 CDB PrĂŠ 30 dias

6,45% - a.a.

Capital de Giro

9,91% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 20/06/2018 Nova Iorque (onça-troy)

19/06/2018

18/06/2018

US$ 1.274,50

US$ 1.278,60

US$ 1.280,10

R$ 156,00

R$ 155,85

R$ 155,80

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52

Meta da Taxa a.a. (%) 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50

Reservas Internacionais 19/06 .......................................................................... US$ 381.937 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$)

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Junho

19/06/2018

Fonte: AE

Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio

Ă?ndices

20/06/2018

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Junho SalĂĄrio 937,00 CUB-MG* (%) 0,15 UPC (R$) 23,48 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Março 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

115/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

MOEDA/PAĂ?S BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 26 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000467 0,5333 0,7888 0,006543 0,4262 0,5805 0,4579 0,4207 0,1674 0,07761 0,03171 12,3279 0,003132 5,2392 0,03663 1,0163 2,7571 3,7329 3,7329 2,808 0,01774 4,4975 2,7494 0,4757 0,5465 3,7329 0,01335 3,7486 0,0006543 0,03389 0,2083 4,9312 0,002454 0,00724 0,1236 0,7876 1,1371 0,05481 0,005842 0,001282 3,7329 0,07514 0,06998 0,1833 0,1175 0,4971 0,002709 0,5764 0,5762 1,025 9,6958 0,01492 0,0000879 0,9953 0,9316 0,0588 0,05484 0,0002679 0,2408 1,0296 0,003364 1,0017 4,3264

VENDA 0,0000468 0,545 0,7897 0,006615 0,4267 0,5807 0,4581 0,4209 0,1675 0,0786 0,03187 12,334 0,003137 5,2696 0,03667 1,0165 2,7579 3,7335 3,7335 2,8093 0,01797 4,553 2,7507 0,4758 0,5614 3,7335 0,01337 3,7504 0,0006555 0,0339 0,2092 4,9334 0,002481 0,00725 0,1237 0,7883 1,1383 0,0549 0,005846 0,001284 3,7335 0,07533 0,07006 0,1834 0,1181 0,4995 0,002717 0,5769 0,5764 1,0255 9,6974 0,01494 0,0000879 0,9955 0,9324 0,05884 0,05486 0,0002681 0,2421 1,0304 0,003371 1,002 4,3286

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

AtĂŠ Acima de

Valor unitĂĄrio da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS �ndices de rendimento Competência Fevereiro/2018 Março/2018

CrĂŠdito Abril/2018 Maio/2018

Seguros

TBF

03/06

0,01311781 2,92791132

04/06

0,01311781 2,92791132

05/06

0,01311781 2,92791132

06/06

0,01311781 2,92791132

07/06

0,01311781 2,92791132

08/06

0,01311781 2,92791132

09/06

0,01311781 2,92791132

05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 Fonte: AE

10/06

0,01311781 2,92791132

11/06

0,01311781 2,92791132

12/06

0,01311781 2,92791132

13/06

0,01311781 2,92791132

14/06

0,01311781 2,92791132

15/06

0,01311781 2,92791132

16/06

0,01311781 2,92791132

17/06

0,01311781 2,92791132

18/06

0,01311781 2,92791132

19/06

0,01311781 2,92791132

20/06

0,01311781 2,92791132

21/06 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

3% 0,2466 0,2466

6% 0,4867 0,4867

0,5103 0,5116 0,5166 0,4992 0,4766 0,5017 0,5267 0,5216 0,5219 0,5252 0,5093 0,4863 0,5114 0,5365 0,5187

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Maio IGP-DI (FGV) Maio IGP-M (FGV) Maio

1,0286 1,0520 1,0426

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 21

Taxas de câmbio

03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07

DCTF - Mensal - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais (DCTF), com informaçþes sobre fatos geradores ocorridos no mĂŞs de abril/2018 (arts. 2Âş, 3Âş e 5Âş da Instrução Normativa RFB nÂş 1.599/2015). Internet Dia 25 IOF - Pagamento do IOF apurado no 2Âş decĂŞndio de junho/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR - CĂłd. Darf 4028 Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 11 a 20.06.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV inclusive os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de maio/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei Qž &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV - Fabricantes/Importadores de veĂ­culos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL Qž 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de maio/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep Faturamento (cumulativo) - CĂłd. Darf 8109. PIS - CombustĂ­veis - CĂłd. Darf 6824. PIS - NĂŁo cumulativo (Lei nÂş 10.637/2002) - CĂłd. Darf 6912. PISPasep - Folha de SalĂĄrios - CĂłd. Darf

8301. PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703. PIS Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributåria - Cód. Darf 8496. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parågrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de maio/2018 incidente sobre todos os SURGXWRV H[FHWR RV FODVVL¿FDGRV QR Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi) - Cód. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de maio/2018 incidente sobre SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QR &DStWXOR da Tipi (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de maio/2018 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da Tipi (outros cigarros) - Cód. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de maio/2018 incidente sobre os SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV 84.29, 84.32 e 84.33 (måquinas e aparelhos) e nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da Tipi - Cód. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de maio/2018 incidente sobre os SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV 87.03 e 87.06 da Tipi (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de maio/2018 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de maio/2018 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. Darf Comum. (2 vias) Dia 29 IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de maio/2018 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ¿QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

19

LEGISLAÇÃO ALISSON J. SILVA

TRIBUTOS

Prazo para adesão ao Pert temina em 9 de julho Dívidas superam R$ 5,7 bi em MG Os microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas (MPEs) têm prazo até o dia 9 de julho para aderir ao Programa Especial de Regularização Tributária com débitos no Simples Nacional (Pert) e solicitar o refinanciamento de dívidas tributárias contraídas até novembro de 2017. Em Minas Gerais, estima-se que 53,5 mil pequenos negócios que somam juntos mais de R$ 5,7 bilhões em dívidas tributárias poderão se beneficiar com o novo Refis, com base em informações da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). As solicitações devem ser feitas exclusivamente pelo site do Simples Nacional. O Pert facilita o parcelamento de débitos dos pequenos negócios com a Receita Federal em até 15 anos, além de redução de juros e multas. “Esse parcelamento é somente de dívidas referentes aos impostos do Simples Nacional como: CSLL, Cofins, PIS/ Pasep, IRPJ, CPP, IPI, ICMS e ISS, além de contribuição tributária (INSS)”, explica o analista do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), Haroldo Santos. Ao aderir, as empresas inadimplentes com seus tributos deverão pagar 5% do total da dívida no decorrer de cinco meses consecutivos. Após essa quitação, os 95% restante da dívida poderão ser pagos em parcelas com o valor de mínimo R$ 50 para MEI e R$ 300 para MPE, em uma das três modalidades de pagamento disponibilizadas pela Receita Federal. As opções são:: em parcela única,: com o benefício de redução de 90% dos juros de mora, 70% das multas de mora; em até 145 parcelas: com redução de 80% dos juros de mora, 50% das multas de mora; e·em até 175 parcelas: com redução de 50% dos juros de mora, 25% das multas de mora. Todas as opções têm 100%

desconto dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios. O valor de cada prestação mensal será acrescido de juros equivalentes à Taxa Selic mais 1%. “É importante saber que quanto maior o prazo maior os juros”, alerta o analista do Sebrae Minas. Sem volta - A escolha da modalidade ocorrerá no momento da adesão e será irrevogável, ou seja, a empresa não poderá voltar atrás pela opção feita. As empresas que aderirem ao Pert terão automaticamente seus parcelamentos de dívidas anteriores cancelados, sem restabelecimento dos parcelamentos rescindidos caso não seja efetuado o pagamento da primeira prestação. “Por isso, o ideal é que as micro e pequenas empresas consultem o contador para tomar a decisão mais assertiva e escolher a melhor modalidade que tem menor impacto nas finanças do negócio. No caso do MEI, o Sebrae está pronto a ajudá-los nesta análise”, justifica Santos. O parcelamento será cancelado em duas situações: caso não seja feito o pagamento inicial dos 5% do total da dívida nos cinco primeiros meses ou não sejam pagas três parcelas do restante da dívida. “Se em qualquer período a empresa deixar de pagar três ou mais parcelas, consecutivas ou não, poderá perder o benefício do parcelamento”, afirma o analista do Sebrae Minas. Os empresários e empreendedores que tiverem dúvidas sobre o parcelamento poderão entrar em contato com Sebrae Minas pelo 0800 570 0800 ou ir até o a um dos mais de 50 pontos de atendimento da instituição espalhados em todo o Estado. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e

O Sebrae Minas faz análise sobre as modalidades de pagamento disponibilizadas pela Receita para os MEIs e MPEs

Lei barra compensação de créditos fiscais

DA REDAÇÃO

Desde o fim de maio, quando entrou em vigor a Lei nº 13.670, que alterou o § 3º do artigo 74 da Lei 9.430/96, as empresas optantes pelo lucro real anual não podem mais realizar o pagamento das estimativas mensais de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) por meio de compensação com os valores que tinham a receber do Fisco. “Essa nova legislação é inconstitucional, pois modifica as regras de compensação tributária para empresas optantes pelo lucro real no mesmo exercício financeiro, o que fere o princípio da segurança jurídica”, explica Gabriel Miranda, advogado da área tributária do escritório Andrade Silva Advogados. Segundo o especialista, apesar da medida não resultar em aumento da carga tributária, haverá impacto no fluxo de caixa dos contribuintes. “Essa alteração afeta diretamente o caixa daqueles optantes pela modalidade de recolhimento mês a mês. Agora, as empresas devem efetuar o pagamento das antecipações em dinheiro, mesmo que possuam crédito fiscal”, explica Miranda. Diante disso, o advogado orienta que o contribuinte avalie a melhor estratégia judicial para garantir seus direitos e reduzir os impactos na saúde financeira dos seus negócios. “As empresas prejudicadas podem tomar medidas legais para que consigam compensar as estimativas mensais de IRPJ e CSLL, pelo menos, até o final do exercício fiscal de 2018”, ressalta o advogado. Esta mesma vedação já havia sido cogitada, em 2008, por meio da Medida Provisória (MP) nº 449. Na ocasião, o próprio Judiciário reconheceu que a medida não poderia produzir efeitos no mesmo exercício de sua implementação, sob pena de violação à segurança jurídica. Após muitas discussões, a vedação foi excluída do texto final da MP. municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre

Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). (ASN)

PROCESSO ADMINISTRATIVO

CVM apura conduta dos irmãos Batista Rio de Janeiro - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) transformou em processo administrativo sancionador (PAS), ou seja, sujeito à punição, o processo administrativo que apurava a conduta dos irmãos Wesley e Joesley Batista em assembleia geral da JBS realizada em abril do ano passado. De acordo com informações disponíveis no site do regulador, o PAS apura se os dois infringiram o artigo da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) que trata de conflito de interesses dos controladores, especificamente da vedação

que existe para votarem nas “deliberações da assembleia geral relativas ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social e à aprovação de suas contas como administrador, nem em quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular, ou em que tiver interesse conflitante com o da companhia”. Na época, a decisão dos irmãos Batista de exercerem o direito de voto chegou a ser questionada por outros acionistas da empresa, como a BNDESPar. Eles acionaram a CVM para impedir os con-

troladores, mas o regulador optou por não atuar antes do fato se configurar, o que suscitou algumas críticas nos bastidores. Esse não é o único PAS relacionado às atividades dos irmãos Batista na CVM. Antes mesmo do polêmico episódio de delação premiada que suscitou suspeitas de manipulação dos mercados de derivativos de câmbio e juros e de falhas na divulgação de informações ao mercado, os dois já eram investigados, por exemplo, por procedimentos de auditoria adotados pela JBS entre 2013 e 2016.

Atualmente, os irmãos negociam com a CVM termo de compromisso em relação a esse processo mais antigo. O novo PAS, porém, encontra-se em fase de defesa. Fontes afirmam que a nova legislação relativa à atividade sancionadora da CVM, aprovada no fim do ano passado, que elevou para até R$ 50 milhões o teto das multas aplicadas e está em fase de regulamentação pelo órgão, não será válida, pois é posterior aos fatos. O entendimento é que as novas regras só poderão ser aplicadas se forem favoráveis aos réus. (AE)

PREVIDÊNCIA

Guardas municipais não têm direito à aposentadoria especial Brasília - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, por maioria, que guardas municipais não têm direito à aposentadoria especial em virtude da periculosidade do serviço que realizam. Votaram pela rejeição ao benefício os ministros Luís Roberto Barroso, relator do caso, Rosa Weber, Edson Fachin, Dias Toffoli e Cármen Lúcia, presidente da Corte. Os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello eram favoráveis à aposentadoria especial aos agentes. Relator do caso, Barroso afirmou que a aposentadoria especial para guardas municipais deve ser discutida no Legislativo. De acordo com ele, há diferenças entre guardas de todo o País e que não cabe ao Supremo firmar um precedente para todos. “O guarda de Vassouras não corre o mesmo risco do de Recife, por exemplo”, afirmou. Dias Toffoli avaliou que conceder o benefício levaria a uma crise fiscal de fundos de pensão municipais. “Autonomia dos municípios para regrar por si próprio a previdência local está gerando um rombo nas contas da nação brasileira e isso não está sendo visto”, ressaltou. Ao abrir divergência, o ministro Alexandre de Moraes destacou a importância dos agentes em seu voto e afirmou que há um número alto de alto guardas mortos durante o trabalho. “Em algumas cidades, principalmente no Nordeste, só tem guarda civil, porque a PM passa apenas esporadicamente por falta de contingência”, argumentou. Em março, Moraes determinou que os pedidos de aposentadoria especial de quatro guardas municipais fossem apreciados pelas prefeituras correspondentes. A decisão havia sido tomada em Mandados de Injunção impetrados por guardas municipais de Barueri (SP), Indaiatuba (SP) e Montenegro (RS). À época, o ministro explicou que a Constituição prevê aposentadoria especial para os servidores públicos que exerçam atividades de risco. Em seu voto, reconheceu que ainda não foi aprovada pelo Congresso e pela Presidência da República uma legislação

regulamentando o dispositivo e avaliou que deve ser utilizado o parâmetro previsto na Lei Complementar 51/1985, que dispõe sobre a aposentadoria do servidor público policial, para viabilizar o exercício do direito aos agentes. Acompanhando a divergência aberta por Moraes, o ministro Ricardo Lewandowski disse ontem que os “guardas têm enfrentado crescentemente a criminalidade”. O ministro Marco Aurélio Mello seguiu a mesma linha. “Em julgamento entendemos que as guardas estão integradas às forças de segurança pública e não têm direito a greve, pois exercem atividade que coloca em risco a integridade física do arregimentado para esse serviço. Assim, devem ter direito a mesma aposentadoria”, avaliou. Servidores do DF - Por maioria, o plenário do Supremo Tribunal Federal julgou ontem constitucional a lei de 1999 que aumentou de 6% para 11% a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores públicos do Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas. Os ministros acompanharam o voto de Gilmar Mendes, que votou pela improcedência de uma ação direta de inconstitucionalidade ajuizada em 1999 pelo Partido dos Trabalhadores, contrário à lei A Procuradoria-Geral da República e a Advocacia-Geral da União manifestaram-se pela improcedência da ação. “Presidente, acho que é uma matéria pacífica na Corte e entendo que a ação deve ser julgada improcedente tendo em vista que o aumento da alíquota não viola o princípio do equilíbrio financeiro e atuarial bem como não configura confisco”, votou Gilmar. Marco Aurélio Mello foi o único ministro a julgar procedente o pedido do PT. “Reporto-me ao voto que proferi quando do exame do pedido de medida cauteladora e julgo procedente.” Na avaliação do PT, a lei complementar foi aprovada “sem a necessária comprovação de sua necessidade através da demonstração do equilíbrio financeiro e atuarial do regime, bem como pela configuração do caráter confiscatório do tributo”. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2018

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Residências musicais Estão abertas as inscrições para a primeira residência musical de 2018 do “Territórios de Invenção: Residências Musicais”. Promovido pela Fundação de Educação Artística (FEA) e Secretaria de Estado de Cultura, pelo programa Música Minas, o projeto desembarca em Contagem com a residência musical de “O Grivo”. As inscrições gratuitas e on-line nas mídias sociais (facebook: /residenciasmusicais e instagram: @residenciasmusicais) vão até dia 25. A residência será de 9 a 19 de julho, na Secretaria Municipal de Cultura - Espaço das Artes. Além da região metropolitana, o projeto vai a Varginha (30 de julho a 10 de agosto, com Joana Queiroz e Rafael Martini), Juiz de Fora (20 a 31 de agosto, Marina Cyrino e Matthias Koole), São João del-Rei (3 a 14 de setembro, Elise Pittenger e Fernando Rocha (Duo Qattus)/(Felipe José), Araçuaí (17 a 28 de setembro, Titane e Makely Ka) e Araguari (15 a 26 de outubro, Edson Fernando e Ricardo Passos).

Cena Plural 2018 A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), lança o edital Cena Plural 2018. O concurso visa à seleção de espetáculos de música, artes cênicas e obras audiovisuais, destinadas ao público infantil e adulto, para apresentações nos Centros Culturais e Museus da FMC, localizados nas nove regionais do município. Também haverá apresentações em locais que desenvolvam ações de política pública de cultura promovidas pelo município, em 2018. O edital foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) e está disponível para consulta no site prefeitura.pbh. gov.br/fmc/editais. As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas em plataforma on-line, de 23 de julho a 1º de agosto. O edital Cena Plural 2018 dá continuidade ao edital CenaMúsica. A mudança no nome do concurso se deu pela inclusão da área de audiovisual no edital, uma demanda do setor e do Conselho Municipal de Políticas Culturais.

Diálogos DC convocam a reação contra as mudanças climáticas MARCUS ERIKSEN/ALGALINA MARINE RESEARCH FOUDATION

www.movimentominas2032.com.br

DANIELA MACIEL

A última edição do semestre do Diálogos DC, promovido pelo Movimento Minas 2032, capitaneado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, em parceria com a Multiverse e o Instituto Orior, será realizada no dia 25. Com o tema “Clima & Eficiência Energética”, o evento será no P7 Criativo, região Centro-Sul, a partir das 8h30. O encontro dará continuidade ao debate e à mobilização em Minas Gerais em torno dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015. O tema se refere aos ODS 13: “Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos”; e ODS 14: “Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”. Um dos palestrantes será o gerente-geral de Meio Ambiente da ArcelorMittal, Guilherme Abreu. Segundo ele, a questão das mudanças climáticas está na pauta dos empresários porque afeta os negócios, a cadeia de suprimentos, a disponibilidade de energia e alcança o dia a dia do cidadão comum. Além disso, é o único tema que exige que toda a humanidade se mobilize em um único sentido para a ação. “Talvez o gancho mais interessante para essa discussão seja o da eficiência energética, porque, se não for a única, é a

mais importante ação de curto prazo que pode mitigar o efeito do aquecimento global. Tudo o que fazemos agora é de longo prazo, só vai aparecer daqui a 100 anos. É amedrontador saber que o efeito se perpetua e é global. Essa questão é a única no mundo que necessita de um movimento único de toda a humanidade. Várias tecnologias já existem, mas não são aplicadas sempre”, explica Abreu.

Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Ronaldo Lucas Queirós. Para ele, que vai apresentar as ações desenvolvidas pela Cemig para os diferentes públicos com os quais atua, é importante que as pessoas e empresas percebam o seu papel para a promoção do consumo responsável. “Nossas ações buscam disseminar a cultura da eficiência energética. Sabemos que garantir o aumento da geração de energia Consumo responsável - Também implica na necessidade de evitar estará na mesa o superintenden- o desperdício. Uma fonte de te de Eficiência Energética da geração é o economizado com o

CULTURA ROBERTH MICHAEL/DIVULGAÇÃO

Gonçalves Dias, 3.333, Barro Preto, Belo Horizonte) Público infantil

Arraial de BH O Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) terá um Posto de Comando especialmente para atender às demandas da 40ª edição do Arraial de Belo Horizonte, a partir de amanhã (22), segundo a Prefeitura de Belo Horizonte. O objetivo é reforçar ainda mais a estrutura de integração das instituições públicas de diferentes setores para garantir que a população possa curtir as apresentações das quadrilhas, os shows musicais, a Vila Gastronômica com segurança e tranquilidade. A partir das 18h de amanhã até as 2h de sábado (23), de forma bastante semelhante ao atendimento que acontece durante o Carnaval, o Posto de Comando será montado para administrar a logística do Arraial de Belo Horizonte e reunirá no COP-BH representantes da Belotur, Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção, Guarda Municipal, SLU, BHTrans e Samu. O esquema se repetirá em todos os dias de evento na Praça da Estação - 23, 24 e 30, sempre no mesmo horário, e também em 1º de julho.

menor desperdício. Outro ponto importante é a troca de aparelhos antigos por outros mais eficientes. Ainda que essa troca implique em um custo maior na aquisição, a economia gerada costuma cobrir a diferença em curto prazo. Temos, então, um conjunto de ações votadas para o nosso negócio, melhorando os processos e investindo em tecnologia e outro conjunto voltado para a educação dos nossos diversos públicos, inclusive, ajudando a qualificar parceiros e trabalhando com aqueles que também são responsáveis”, destaca Queirós.

Grupo do Beco Espetáculo - “Quando eu vim para um Belo Horizonte” (Foto), do Grupo do Beco, integra o projeto Diversidade Periférica e é uma síntese da vivência e da trajetória de mulheres vindas de diferentes cidades de Minas Gerais. Nil César assina a direção do espetáculo, que leva mais de dez mulheres em cena. A peça é uma remontagem de criação de 2014 a partir da oficina “O Teatro Entre Elas”, construída por meio de depoimentos das integrantes. Quando: Hoje, às 19h Quanto: Entrada Gratuita. Interessados devem retirar senhas uma hora antes da apresentação Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade,

640, Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias, Belo Horizonte) Bandas de Música Encontro - BH será palco de mais uma apresentação do II Encontro de Bandas de Música. O segundo espetáculo, da série de três, vai contar com a participação da Corporação Musical Euterpe Operária, de Lavras (território Sul), da Corporação Musical Santa Cecília, do município de Tabuleiro (território Mata), e da Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Quando: Sábado (23), às 10h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Centro de Cultura Presidente Itamar Franco (Rua

Peça - Dando continuidade à sua pesquisa no teatro para a infância, a Insensata Cia. de Teatro apresenta seu novo espetáculo, “Prutiti - Memórias de Estimação”. Trata-se da sexta montagem da companhia. Livremente inspirado no livro “O Menino e o Pinto do Menino”, de Wander Piroli, “Prutiti - Memórias de Estimação” prossegue a metodologia de usar a memória pessoal como ponto de partida para o processo de criação. Quando: Sábado (23), às 18h Quanto: R$ 30 (Inteira), R$ 15 (Meia) e R$ 10 (Estudantes de teatro e profissionais teatrais, apresentando documentação) Onde: Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3.613, Horto, BH)

recolhia para produção de seu trabalho. Quando: De 29 de junho a 8 de julho. Às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h Quanto: R$ 15 (Inteira), R$ 7,50 (Meia), R$ 6 (Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo) Onde: Teatro de Bolso do Sesc Palladium (Avenida Augusto de Lima, 420, Centro, Belo Horizonte). MATHEUS SORIEDEM/DIVULGAÇÃO

Hilda Hilst Teatro - O espetáculo teatral A Obscena Senhora H (Foto) reconta episódios biográficos da premiada escritora brasileira Hilda Hilst durante a escrita de um de seus mais aclamados livros, “A Obscena Senhora D”. A trama dramatúrgica se desenvolve no início da década de 1980, em Campinas (SP), na chácara Casa do Sol, onde Hilda Hilst morava e se

www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.