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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.641 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

Mineração Usiminas adota nova tecnologia para armazenar rejeitos Modelo escolhido é o empilhamento do rejeito filtrado, que demanda menor área A Mineração Usiminas (Musa), controlada pela Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), vai investir R$ 140 milhões na implantação de um novo sistema de disposição de rejeitos em sua unidade localizada em Itatiaiuçu, na região Central. A companhia já protocolou o pedido de licenciamento ambiental na Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) e, caso aprovado, será um dos primeiros grandes empreendimentos do gênero no País a utilizar a tecnologia de filtragem por empilhamento. De acordo com o diretor executivo da Musa, Wilfred Theodoor Bruijn, a expectativa é de que o processo de licenciamento seja concluído até dezembro e que as obras de implantação do sistema sejam iniciadas após a liberação. Já o prazo para conclusão dos trabalhos é estimado em 12 meses. Pág. 3

DANIEL MANSUR / DIVULGAÇÃO

A Musa optou pelo modelo porque permite ganhos ambientais e mantém elevado o padrão de segurança nas mineradoras

Sapatos femininos são nova aposta da Sketch Depois de conquistar o público masculino com sua marca de vestuário formal e casual, a rede mineira de franquias Sketch faz uma

nova aposta no varejo e lança loja especializada em sapatos femininos, a Ketch. A primeira operação foi inaugurada, este mês, na Capital. Pág. 11 ALISSON J. SILVA

OPINIÃO Que discurso os nossos presidenciáveis têm recitado para envolvimento do eleitor? O discurso mais onipresente parece ser o de “pôr ordem na bagunça”. Mesmo assim, trata-se de um conjunto de referências mosaicadas, uma aqui, outra acolá. O eleitor, saturado de mesmice, tem a atenção focada no perfil que denota defesa da ordem, combate à bandidagem e até mesmo restrição ao próprio corpo parlamentar que integra: o capitão Jair Bolsonaro. Ele capitaliza as atenções não por seus méritos, mas por defeitos de seus adversários. Sua expressão de cunho militar-repressiva é avocada como bitola para regular as engrenagens da política e da administração. Sua visão de militar abriga o acervo das empresas públicas sob o império do Estado, não devendo, portanto, ser privatizadas. (Gaudêncio Torquato), pág. 2

EDITORIAL

A nova operação segue o conceito double door

Exposição nas redes sociais e vida pofissional O comportamento e a exposição nas redes sociais podem determinar sanções na vida profissional? Os atestados médicos impedem o trabalha-

dor de viajar ou somente de trabalhar? Dois casos recentes na Copa do Mundo têm levantado o debate sobre estes assuntos. Pág. 13

Dólar - dia 25

Euro - dia 25

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7761 Venda: R$ 3,7766

4,4142

A 9ª edição da Conexão Empresarial, realizada recentemente em Tiradentes, reuniu empresários e políticos, destes quatro pré-candidatos à Presidência da República e outros quatro ao governo do Estado. Entre todos os palestrantes o empresário Salim Mattar, um dos fundadores da Localiza, foi o único aplaudido de pé depois de pedir que todos reflitam sobre o país que estamos construindo, que não podemos mais nos calar, buscando construir, a partir das eleições de outubro, uma nova base política para o País. Para o empresário, somos hoje um país dividido entre aqueles que pagam impostos e sofrem todas as mazelas e a casta que se aninhou na esfera pública para colecionar privilégios. Deveria existir, pelo menos, isonomia de direitos e obrigações e de encargos trabalhistas e previdenciários, completou. “Um país que perdeu o rumo”, pág. 2

Pág. 19

Poupança (dia 26): ............ 0,3715% IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,40%

Compra: R$ 3,7300 Venda: R$ 3,9230

Nova York (onça-troy): US$ 1.268,90

IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,22%

R$ 155,50

IGP-M (Maio): ........................... 1,38%

BM&F (g):

Produção industrial foi afetada pela greve A paralisação dos caminhoneiros provocou efeitos negativos na atividade industrial de Minas Gerais no mês de maio. A Sondagem

Industrial, divulgada ontem pela Fiemg, apontou que a produção registrou 37,9 pontos, uma queda de 12,6 pontos em relação a abril. Pág. 5 ALISSON J.SILVA

Micro e pequenas empresas deverão aderir ao eSocial

Ouro - dia 25

Compra: R$ 3,7754 Venda: R$ 3,7760

no Estado. Dessa vez, os aportes serão destinados à construção da maior linha industrial de celulose solúvel do mundo. Pág. 4

Pág. 14

Turismo Ptax (BC)

A Duratex, fabricante de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários, vai investir mais US$ 1 bilhão

Paralisação dos caminhoneiros prejudicou a Ceasa Minas

BOVESPA

TR (dia 26): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4164

Duratex confirma aporte de US$ 1 bilhão em Minas

+2,26

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A utilização da capacidade instalada caiu 8,8 pontos


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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OPINIÃO À procura de um muro? GAUDÊNCIO TORQUATO * A observação pode parecer exagerada, mas pesquisas feitas logo após a vitória de Donald Trump atestam: o megaempresário de topete agressivo e peito empinado ganhou o pleito por causa do muro. Sim, o gigantesco muro que ele prometeu construir separando o México dos Estados Unidos, tendo como objetivo fechar fronteiras escancaradas que mexicanos e outros grupos latinos ainda usam para tentar a vida sob a bandeira norte-americana. Pesquisas apontavam a questão migratória como a mais sensível para o eleitorado conservador republicano, forte o suficiente para garantir vitória ao seu candidato. Trump sabia que o muro abriria polêmica, seria considerado ideia extravagante e dispendiosa, e que, a depender da reação interna, poderia, até, deixá-lo em banho-maria. Exatamente como parece acontecer hoje, o muro está encostado nas laterais do debate. Sabia também ele que a promessa de construção do muro seria suficiente para animar a corrente nacionalista, que brandia o refrão: “A América para os americanos em primeiro lugar”. Pois bem, a estratégia deu certo. O chamado Cinturão da Ferrugem - compreendendo partes de Michigan, Pensilvânia, Ohio e Virgínia Ocidental, regiões que concentravam usinas siderúrgicas e outros seto-

res até a década de 80 – voltou a se animar. O muro trouxe esperança para áreas que haviam perdido empregos com a globalização. A esperança disparou a autoestima. Trump fechou compromisso e, pimba, levou a melhor. Comparemos a situação com nossas plagas e circunstâncias. Que discurso os nossos presidenciáveis têm recitado para envolvimento do eleitor? O discurso mais onipresente parece ser o de “pôr ordem na bagunça”. Mesmo assim, trata-se de um conjunto de referências mosaicadas, uma aqui, outra acolá. O eleitor, saturado de mesmice, tem a atenção focada no perfil que denota defesa da ordem, combate à bandidagem e até mesmo restrição ao próprio corpo parlamentar que integra: o capitão Jair Bolsonaro. Ele capitaliza as atenções não por seus méritos, mas por defeitos de seus adversários. Sua expressão de cunho militar-repressiva é avocada como bitola para regular as engrenagens da política e da administração. Sua visão de militar abriga o acervo das empresas públicas sob o império do Estado, não devendo, portanto, ser privatizadas, e esse discurso, também do gosto das esquerdas, baixa na cuca das massas como defesa das riquezas nacionais, preservação dos bens públicos. As massas entendem

privatização como retirada do patrimônio do Estado para entregar aos “larápios dos negócios privados”. Tentar esclarecer sobre a viabilidade de um Estado eficiente, não paquidérmico, é chover no molhado. Não entra como coisa positiva no sistema cognitivo do povo. Outra falha gritante na expressão dos atores políticos é a ausência de um “Projeto para o Brasil”, uma peça estruturada, com começo, meio e fim, contemplando todas as áreas e setores, da infraestrutura técnica ao território social e ao panorama tributário. Não se ouviu, até o momento, algo que contenha uma abordagem completa envolvendo as temáticas nacionais. Eventuais respostas de pré-candidatos se limitam aos assuntos de momento, circunscritos ao tema levantado, geralmente segurança pública, educação ou saúde. E nenhum protagonista, até esse instante, chegou a esboçar um desenho de seu muro, o vértice, a coluna vertebral de sua identidade. As tentativas são tímidas, genéricas, algumas parecendo platitudes. Perdem-se no oceano de mesmices. Ou no oásis de repetições. * Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato

Crime de lesa-humanidade CESAR VANUCCI * “Tô com saudade de você mamãe!” (Garoto salvadorenho de 9 anos, no primeiro contato com a mãe depois de um mês da separação de ambos promovida pelo serviço de imigração estadunidense) Para muita gente no juízo perfeito a dúvida que persiste, quanto a sanidade mental de Donald Trump, fica cifrada apenas numa averiguação meticulosa sobre se ele costuma arremessar pedra em avião com a mão solta, ou se vale de uma atiradeira mode que fazê-lo. São a perder de vista as evidências de que a cachola do supracitado cidadão comporta insuficiência de parafusos. Entre renomados especialistas nos ramos psiquiátrico e psicológico há quem não hesite, instante sequer, a propósito das reações do cara, em sustentar o diagnóstico de doido varrido. Já outros estudiosos do comportamento humano mostram-se menos contundentes na avaliação. Mas, mesmo evitando declinar expressamente o grau extremado da desordem psíquica do dito cujo, ainda assim recorrem, nas análises, a expressões e metáforas que acabam soando em ouvidos mais atentos como sinônimas da palavra maluquice. Em decisões, declarações, rompantes públicos, registros nas redes sociais, o dirigente do mais poderoso país do planeta, detentor do “direito” de poder acionar dispositivos com capacidade para produzir o armagedom dos pavores universais, documenta exuberantemente, ao vivo, um inequívoco caso clínico que espalha desassossego à pamparra. Os traços de paranoia, narcisismo e arrogância, notórios em sua personalidade, o destempero verbal municiado por inocultável obtusidade intelectual geram perplexidade e inquietação crescentes. Levantam expectativas sombrias quanto ao que possa vir a acontecer, de inesperado e impactante, como resultado de suas delirantes elucubrações. É, pois, correta a associação do nome do homem a uma ameaça à segurança da humanidade. Naquela cabeça, adornada por penacho dourado apreciado pelos chargistas, reside claramente um baita perigo. A sinalização abundante de sua egolátrica perturbação compreende agravos, indistintamente, a adversários e companheiros. Indoutrodia, vimos como ele contribuiu eficientemente para o fiasco da reunião do G-7. Depois de haver aposto o chamegão no documento, retirou sem mais essa ou aquela a assinatura do comunicado con-

sensualmente elaborado pelos participantes do certame. Diante de seus aturdidos pares, acusou o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudau, de “fraco, desonesto e indigno dos tempos de Trump”. Algo simplesmente inusitado na crônica do relacionamento diplomático de aliados tradicionais. Sair, sem maiores explicações, de acordos importantes para a causa da paz, inventar sanções econômicas em negócios com parceiros viraram moda em suas oscilantes interpretações do jogo político internacional. Ameaçar os outros com o arsenal destrutivo avassalador dos Estados Unidos é parte do repertório apresentado à plateia mundial, em sua ânsia de protagonismo como líder imperial supremo. As tensões trazidas com suas atitudes deixam terríveis sequelas. E nem é o caso de estender muito a lista dos infindáveis eventos de consequências nocivas irrompidos por culpa dos destemperos de Trump. Concentremo-nos, portanto, apenas, por agora, em seu gesto apavorante mais recente. Exatamente, aquele caso da crueldade praticada contra criaturas indefesas com a alardeada política de imigração na base da “tolerância zero”. Mesmo entre os mais embrutecidos em termos de sensibilidade, não houve quem não recordasse o holocausto promovido pelo nazismo ao contemplar as cenas, mostradas na tevê, dos milhares de pais e filhos virulentamente separados e encaminhados a centros de detenção diferenciados. E o horror não parou aí! O destino de uns e outros ainda permanece incerto e não sabido. Recolhidos a verdadeiras jaulas, pais e filhos não conseguem se comunicar. Às vezes, por meses inteiros. As pessoas providas de lucidez de espírito, sensibilidade social, solidariedade humana encontram dificuldade em compreender como algo tão hediondo possa ser perpetrado, conscientemente, em flagrante escárnio aos direitos humanos fundamentais, num país que tanto se ufana de seu estágio civilizatório! O crime de lesa-humanidade está mais que configurado nessa ação do governo Trump. Doidice sim, mas existe, por trás de tudo, um método perverso de teor racista. Há adeptos do hitlerismo soltos na praça. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Plano Diretor e o mercado imobiliário de BH JOSÉ APARECIDO RIBEIRO * Em seu livro “Os Centros Urbanos, a maior invenção da humanidade”, que recomendo para leigos e especialistas no tema cidades, o economista e escritor norte-americano Edward L.Glaeser revela exemplos de cidades prósperas e de cidades fracassadas, apontando caminhos para que gestores e cidadãos possam fazer escolhas inteligentes, evitando que a política e as ideologias radicais promovam o engessamento das cidades. O que chama atenção e convida para reflexões em todos os exemplos de cidades bem-sucedidas, é que elas têm em comum o mínimo de interferência do poder público nas relações de consumo, incluindo o mercado imobiliário e o da construção civil. Ao contrário, todas onde o intervencionismo governamental é grande nestas áreas, impera a inflexibilidade, o excesso de regras e a burocracia perversa. Cidades com altos índices de desemprego, baixa qualidade de vida, violência e degradação do espaço público, são aquelas onde agentes públicos – prefeituras e secretarias - tomam decisões considerando não o que a população deseja e o mercado sinaliza, mas o que eles acham que é o correto. Belo Horizonte é um exemplo que se encaixa perfeitamente no exemplo de cidade atrasada, e que tem pela frente desafios monumentais se deseja sair da estagnação. O que isso tem a ver na prática com a proposta deste texto, decerto deve ser a pergunta do leitor, e eu explico: a capital mineira está diante de um momento importante para o seu futuro, pois na agenda de votações da Câmara Municipal encontra-se o Plano Diretor, confeccionado pelo Executivo. A proposta, em síntese, se aprovada, pode parar o setor da construção civil levando a cidade a uma

paralisação ainda maior da economia já em frangalhos. Converso com pessoas ligadas ao setor da construção civil e do mercado imobiliário e todos têm a mesma percepção: de 2012 em diante, o mercado vem perdendo força, e alcançou em 2018 seu pior momento. Com a crise, estima-se número recorde de desemprego, chegando a 130 mil trabalhadores desocupados. Atualmente é quase impossível aprovar projetos de edificações em BH, com consequências mensuráveis na cadeia produtiva. A causa, todo mundo do setor sabe, um intervencionismo desmedido e desastroso da burocracia governamental, através da interferência de secretarias e de órgãos até de Brasília que não tem nem representação em Belo Horizonte, como Sindacta. São estas barreiras que desestimulam novas construções. O município não faz a menor questão de criar facilitadores, prova disso são as ações das secretarias de Cultura e Políticas Urbanas, que tratam construtores e incorporadores como inimigos. Se atualmente já não se aprovam projetos, com o novo Plano Diretor, que prevê coeficiente de aproveitamento igual a um para a cidade inteira, será o fim do mercado imobiliário. A contradição não tem explicação, pois o maior interessado em estimular a cadeia produtiva da construção deveria ser o próprio Executivo municipal, afinal os impostos que giram a economia, permitindo o custeio da máquina pública, e os investimentos em infraestrutura, vêm dos impostos gerados pelas construções. O arcabouço do Plano Diretor que deixa qualquer empresário e cidadão de bom senso estarrecido propõe na verdade a criação de um novo imposto, se não bastasse o que já existe, pois estabelece

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

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Um país que perdeu o rumo O empresário Salim Mattar é mais conhecido pela empresa que ajudou a fundar com três outros sócios e comandou até recentemente. Em pouco mais de quatro décadas sua Localiza, que começou a operar com quatro Fuscas, se transformou na maior locadora de veículos na América Latina, operando uma frota que já passou das duzentas mil unidades. Um negócio amplamente vitorioso e assim reconhecido. Salim é conhecido também por uma independência pouco comum no ambiente empresarial e pela visão crítica que explicita quase sempre de forma contundente. Foi o caso de sua participação na nona edição da Conexão Empresarial, realizada recentemente em Tiradentes, reunindo empresários e políticos, destes quatro pré-candidatos à Presidência da República e outros quatro ao governo do Estado. Entre todos os palestrantes Salim foi o único aplaudido de pé depois de pedir que todos reflitam sobre o país que estamos construindo, entendam que não podemos mais nos calar, buscando construir, a partir Para o empresário das eleições de outubro, uma Salim Mattar, nova base política somos hoje um para o país. país dividido Depois de dizer que procurou entre aqueles que construir uma pagam impostos empresa que e sofrem todas as dependesse o menos possível mazelas e a casta do setor público, que se aninhou com o qual não na esfera pública tem relações comerciais, para colecionar acrescentou que privilégios ainda assim tem medo do governo, de seu peso desproporcional, de seus custos e da burocracia que sufoca o setor privado, produzindo ineficiência e privilégios. Uma realidade que ele ilustra com uma imagem pouco usual, mas bastante óbvia: “Temos 13,5 milhões de desempregados na iniciativa privada, mas, curiosamente, nenhum desempregado no setor público”. Assim, prossegue, é mais fácil compreender que o Supremo Tribunal Federal custe R$ 550 milhões/ano e tenha 2,5 mil funcionários ou que um senador tenha até 88 assessores. E são 81 senadores, além de 513 deputados federais, 1.059 deputados estaduais, 5,5 mil prefeitos, 60 mil vereadores e 136 mil cargos comissionados. Em resumo, disse o empresário, somos hoje um país dividido entre aqueles que pagam impostos e sofrem todas as mazelas e a casta que se aninhou na esfera pública para colecionar privilégios. Deveria existir, pelo menos, isonomia de direitos e obrigações e de encargos trabalhistas e previdenciários, completou. De fato, não há como esperar que um sistema assim estruturado possa funcionar e alcançar um mínimo de equilíbrio, além de gerar crescimento econômico que se traduza em prosperidade. Para os negócios, menos obstáculos, menos burocracia e, dessa forma, mais capacidade de competir. Para o empresário, são alguns dos sinais de que nossa sociedade está sendo construída com valores invertidos, privatizando o poder e prejudicando aqueles que querem gerar renda e emprego. No limite do esgotamento, a reação torna-se impositiva.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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ECONOMIA MINERAÇÃO

Musa investe em sistema de rejeitos Implantação de tecnologia de filtragem por empilhamento demandará R$ 140 milhões MPEREZ / DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

A Mineração Usiminas (Musa), controlada pela Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), vai investir R$ 140 milhões na implantação de um novo sistema de disposição de rejeitos em sua unidade localizada em Itatiaiuçu, na região Central. A companhia já protocolou o pedido de licenciamento ambiental na Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) e, caso aprovado, será um dos primeiros grandes empreendimentos do gênero no País a utilizar a tecnologia de filtragem por empilhamento. De acordo com o diretor executivo da Musa, Wilfred Theodoor Bruijn, a expectativa é de que o processo de licenciamento seja concluído até dezembro e que as obras de implantação do sistema sejam iniciadas imediatamente após a liberação. Já o prazo para conclusão dos trabalhos é estimado em 12 meses. “Conforme acordado com o órgão ambiental, o prazo aguardado é de um ano. Esperamos que o período seja mantido de forma a não termos quaisquer alterações no time do projeto”, afirmou. São esperados também cerca de 300 postos de trabalho durante as obras e outras 50 vagas em caráter permanente, quando o sistema entrar em operação. O objetivo do projeto é aprimorar técnica e ambientalmente a destinação dos rejeitos do processo produtivo do minério de ferro da unidade, por meio de um método já utilizado em outros países. Segundo Bruijn, embora os custos de implantação e de operação sejam superiores aos das barragens

Mineradora espera que licenciamento seja concluído em dezembro e obras sejam finalizadas 12 meses depois

de rejeitos convencionais, a Musa optou pelo modelo porque permite ganhos ambientais e mantém elevado o padrão de segurança nas mineradoras. “Estamos nos antecipando ao que acreditamos ser uma tendência para o futuro da indústria da mineração. A filtragem de rejeitos vem sendo usada com sucesso em operações localizadas em regiões com acesso restrito à água e, agora, conseguimos adaptar com sucesso a técnica à nossa realidade”, explicou. O diretor lembrou que o ambiente mais restritivo no processo de licenciamento das barragens tradicionais também incentivou a companhia a investir na tecnologia. “Além de tudo, julgamos que o

novo método é mais vantajoso e em linha com os anseios da sociedade”, completou. Processo - Conforme a empresa, o processo de empilhamento do rejeito filtrado demanda menor área para disposição, permite mais segurança no processo e possibilita ações imediatas de controle de impactos. À medida que vai sendo formada, a pilha vai simultaneamente sendo revegetada para fins ambientais e geotécnicos. Além disso, a metodologia apresenta maior vida útil da estrutura, eleva os níveis de recuperação de água, bem como oferece maior controle e estabilidade das estruturas de disposição.

No processo, os materiais serão enviados para uma planta de filtragem. A água será recirculada, retornando para a flotação como água de processo, enquanto a torta de rejeitos filtrados será transferida por meio de uma correia transportadora que formará a pilha intermediária. Dessa pilha, os rejeitos filtrados serão transportados por caminhões para a área do empilhamento a seco, onde tratores e rolos serão utilizados para espalhar e compactar o material. “Trata-se de um modelo internacionalmente testado e reconhecido, o que nos dá maior segurança quanto ao sucesso do projeto também no nosso empreendimento”, concluiu.

CBMM e Toshiba apostam em bateria de lítio Rio de Janeiro - A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) fechou uma parceria com a Toshiba para o desenvolvimento de uma nova geração de baterias de lítio, garantindo um aporte de US$ 7,2 milhões para a construção de uma linha de produção piloto, com “alta densidade energética e recarga ultra rápida”, informou a companhia em um comunicado à imprensa. O acordo, fechado com a Toshiba Infrastructure Systems & Solutions Corporation e com a Sojitz Corporation, busca o desenvolvimento de baterias de lítio com ânodos de óxidos mistos de nióbio e titânio (NTO), diante de uma demanda crescente de carros elétricos pelos equipamentos. “A aplicação do nióbio nesta tecnologia viabiliza baterias mais seguras e duráveis e com tempos recordes de recarga. Além disso, a nova bateria poderá estocar o dobro do volume de lítio em relação às baterias convencionais que utilizam ânodos com grafite”, disse a CBMM, controlada pelo Grupo Moreira Salles. A partir desse projeto, segundo a CBMM, a Toshiba também tem a intenção de estabelecer uma rede de suprimento de materiais para iniciar a comercialização dessa nova geração de baterias no começo do ano de 2020. Líder na produção e fornecimento de produtos de nióbio, a CBMM foi fundada em 1955 em Araxá, Minas Gerais. (Reuters)

Samarco, Vale e BHP assinam acordo para reparação de vítimas ANA AMÉLIA HAMDAN

O Ministério Público Federal (MPF) firmou termo de ajustamento de conduta (TAC) com a mineradora Samarco e suas controladoras Vale e BHP Billiton Brasil para reparação de danos causados pelo desastre em Mariana, na região Central de Minas, conforme anunciado ontem pelo órgão. Até então, o MPF não havia aderido aos acordos firmados entre os órgãos públicos e as empresas. Segundo o procurador da República José Adércio Leite Sampaio, coordenador da força-tarefa do MPF que atua no caso, o principal ganho do acordo é que os atingidos ganham maior participação para a tomada de decisões. “Muda o sistema de governança para garantir a participação efetiva dos atingidos na apresentação de propostas de compensação”, disse. Com o acordo, fica suspensa, pelo prazo de dois anos, a ação civil pública, do MPF, que cobra das três mineradoras o valor de R$ 155 bilhões pelos danos causados. “A ação ficará suspensa até que a gente chegue à conclusão de que não seja possível a repactuação ou até que se faça a repactuação’, disse Leite. Outra ação, no valor de R$ 20 bilhões, movida pela União e estados de Minas e Espírito Santo, fica extinta na quase totalidade de seus termos. O TAC prevê duas linhas principais de atuação. A primeira delas é

o engajamento dos atingidos, que passarão a participar de maneira mais efetiva das decisões da Fundação Renova, criada para atuar na compensação dos danos do desastre. A segunda é a produção de laudos independentes que devem levar à repactuação de 42 programas desenvolvidos pela Fundação Renova. Leite ressalta que todas as ações serão custeadas pelas empresas. Para garantir a participação dos atingidos, serão criadas comissões locais nos 39 municípios prejudicados. Além disso, haverá seis Câmaras Regionais que tratarão junto dos programas junto à Renova. Também haverá o Fórum de Comissões Regionais que fará propostas ao Comitê Interfederativo (CIF). Mesmo sendo firmado cerca de dois anos e meio após o desastre – ocorrido em 2015 – o acordo não traz ganhos imediatos aos atingidos e pode tornar o processo de compensação ainda mais demorado, já que novos laudos serão produzidos. Mas, para o promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, André Sperling, as medidas serão mais eficazes. “Antes não estava havendo um processo legítimo. Os próprios causadores do dano diziam qual era o dano. Isso não estava funcionando. Os atingidos não estavam aceitando. Agora estamos criando um processo legítimo. Vai demorar um pouco mais, mas antes isso não ia acontecer”, disse. E, segundo José Adércio Leite

ANTONIO CRUZ / ABr

Com o novo sistema de governança, as vítimas do desastre em Mariana terão participação ativa nas decisões

Sampaio, a reconstrução do distrito de Bento Rodrigues, que foi varrido pelo mar de lama, devido ao rompimento da barragem do Fundão, deve ser concluída até o final deste ano. Além do MPF, assinaram o acordo a Defensoria Pública da União, as defensorias públicas de Minas Gerais e do Espírito Santo, o governo de Minas, a Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais, o governo do Espírito Santo e a Procuradoria-Geral do Estado do Espírito Santo. A Advocacia-Geral da União (AGU) também deve

assinar o documento. O termo foi encaminhado à 12 ª Vara da Justiça Federal para homologação. A Vale considera que o acordo representa um passo importante para a solução dos desafios resultantes do rompimento da barragem de Fundão. Além disso, a empresa considera que o termo traz mais segurança jurídica ao estabilizar a discussão acerca das garantias judiciais fixadas no valor de R$ 2,2 bilhões. A Samarco ressaltou que o novo acordo aprimora o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta

(TTAC) que havia sido firmado em 2016 entre a empresa, a Vale, BHP e governos federal e de Minas Gerais e do Espírito Santo. A BHP divulgou nota com posicionamento semelhante. Desastre socioambiental - A tragédia envolvendo o rompimento da barragem de Fundão ocorreu em 5 de novembro de 2015, e arrasou o distrito de Bento Rodrigues, causando 19 mortes e jogando cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos no ambiente. A lama atingiu o rio Doce e chegou ao oceano.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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ECONOMIA CELULOSE SOLĂšVEL

MONTADORA

FCA prevĂŞ aporte Duratex investirĂĄ mais de Grupo de R$ 14 bi para a AL, US$ 1 bilhĂŁo em Minas Gerais dando prioridade ao Brasil Empresa quer construir a maior linha industrial do setor no mundo DIVULGAĂ‡ĂƒO

MARA BIANCHETTI

A Duratex, maior produtora de painÊis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitårios do HemisfÊrio Sul, com três plantas em Minas Gerais, vai investir mais US$ 1 bilhão no Estado. Dessa vez, os aportes serão destinados à construção da maior linha industrial de celulose solúvel do mundo, que serå instalada em årea florestal da companhia, no Triângulo Mineiro. O investimento serå realizado em parceria com o grupo austríaco Lenzing, líder na produção de fibras especiais de celulose. A joint venture que irå operar a fåbrica e a floresta serå comandada pela Duratex e Lenzing, com participação de 49% e 51%, respectivamente. As informaçþes foram confirmadas pela Duratex. Jå a cidade que receberå as inversþes não foi revelada. A companhia possui unidades florestais em Estrela do Sul e Uberlândia, no Triângulo. A empresa conta ainda com uma unidade industrial em Uberaba. Segundo a Duratex, a conclusão da operação e a constituição da nova companhia ainda estão sujeitas às autorizaçþes dos órgãos competentes, assim como à viabilidade do planejamen-

Unidade usarå madeira de 43 mil hectares de florestas plantadas pela Duratex no Triângulo

to de engenharia. Jå a decisão de quando a planta serå construída serå tomada no segundo semestre de 2019, enquanto a expectativa Ê que a primeira produção ocorra somente em 2022. A fåbrica deverå ter capacidade para produzir 450 mil toneladas de celulose solúvel por ano e toda a produção da nova fåbrica serå 100% destinada à exportação e vendida para a Lenzing, para suprir suas operaçþes na Europa e na à sia. O grupo utiliza a celulose solúvel como matÊria-

BAUMINAS QUĂ?MICA S/A CNPJ/MF 19.525.278/0001-00. Nire 31.300.116.361. Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 06 de março de 2018. Data e hora: 06 de março de 2018, Ă s 10:00 horas. Local: Sede social Ă Rua JoĂŁo Dias Neto, n. 18, Vila Reis, MunicĂ­pio de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-228. Convocação e Presença: Dispensada aconvocação, tendo em vista a presença de totalidade dos acionistas, nos termos do art. 124, §4Âş da Lei nÂş 6.404/76 (“Lei das S.A.â€?), conforme assinaturas lançadas nesta ata e no Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Presidente – SrÂŞ. Ivone Barbosa Silva e SecretĂĄrio – Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda. Ordem do Dia: (a) deliberar sobre a distribuição de dividendos aos acionistas da Companhia. (b) deliberar pela capitalização dos Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFACs) contabilizados e dos lucros do exercĂ­cio. (c) deliberar sobre a aprovação da nova redação ao artigo 4Âş do Estatuto Social. (d) Deliberar sobre a autorização aos administradores, a proceder com todos os documentos e atos necessĂĄrios para formalizar o aumento de capital social; (e) deliberar sobre a cessĂŁo e transferĂŞncia das açþes dos acionistas presentes em integralização de capital da empresa Bauminas Participaçþes S/A, inscrita sob o CNPJ/MF 23.114.504/000138; (f) proceder Ă consolidação de seu Estatuto Social, conforme Anexo I. Deliberaçþes por unanimidade: (a) Considerando a aprovação dos Balanços Patrimoniais e Demonstraçþes Financeiras anteriores, os acionistas, por unanimidade, aprovaram a distribuição de lucros no montante de R$ 1.000.000,00 (um milhĂľes de reais). (b) Ato contĂ­nuo, aprovaram os acionistas, por unanimidade, a capitalização dos lucros, no valor de R$ 48.698.298,00 (quarenta e oito milhĂľes, seiscentos e noventa e oito mil, duzentos e noventa e oito reais) e dos valores contabilizados a tĂ­tulo de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital no valor de R$ 10.990.085,00 (dez milhĂľes, novecentos e noventa mil e oitenta e cinco reais). Dessa forma, o capital social passa dos atuais R$ 47.216.374,00 (quarenta e sete milhĂľes, duzentos e dezesseis mil, trezentos e setenta e quatro reais), composto por 47.216.374 (quarenta e sete milhĂľes, duzentas e dezesseis mil, trezentas e setenta e quatro) açþes ordinĂĄrias nominativas, com direito a voto, sem valor nominal e com valor de emissĂŁo de R$1,00 (um real) cada, para R$ 106.904.757,00 (cento e seis milhĂľes, novecentos e quatro mil, setecentos e cinqu enta e sete reais), composto por 106.904.757,00 (cento e seis milhĂľes, novecentas e quatro mil, setecentas e cinquenta e sete) açþes ordinĂĄrias nominativas, com direito a voto, sem valor nominal e com valor de emissĂŁo de R$1,00 (um real) cada. (c) Considerando o aumento de capital social ora aprovado, passa o artigo 4Âş do Estatuto Social da Companhia a ter a seguinte redação: “Artigo 4Âş - O capital social ĂŠ de R$ 106.904.757,00 (cento e seis milhĂľes, novecentos e quatro mil, setecentos e cinquenta e sete reais), composto por 106.904.757 (cento e seis milhĂľes, novecentas e quatro mil, setecentas e cinquenta e sete) açþes ordinĂĄrias nominativas, com direito a voto, sem valor nominal e com valor de emissĂŁo de R$1,00 (um real) cada, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacionalâ€?. (d) As partes expressamente autorizam os administradores/Diretores a firmar todos os documentos e atos necessĂĄrios para formalizar o presente aumento de capital social; (e) Aprovada, por unanimidade, a cessĂŁo e transferĂŞncia das açþes dos acionistas presentes em integralização de capital da empresa Bauminas Participaçþes S/A, inscrita sob o CNPJ/MF 23.114.504/0001-38; (f) Os acionistas expressamente autorizam que se proceda Ă consolidação de seu Estatuto Social, conforme Anexo I. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e ninguĂŠm se manifestando, foi suspensa a sessĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata, a qual foi lida, achada conforme, aprovada e assinada por todos os presentes. Assinam digitalmente os membros da Mesa - Presidente: SrÂŞ. Ivone Barbosa Silva, SecretĂĄrio: Sr. Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda, bem como os Acionistas Presentes: Marcus Tadeu Barbosa Silva, Leonardo Barbosa Silva, Simone Barbosa Silva, TĂşlio Barbosa Silva, MĂĄrcio Barbosa Silva Bissoli, AndrĂŠia Barbosa Silva, Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda, Sandra Regina Leonardo Lacerda e Leila Maria Leonardo Lacerda. Cataguases/MG, 06 de março de 2018. Mesa: SrÂŞ. Ivone Barbosa Silva – Presidente; Sr. Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda - SecretĂĄrio. JUCEMG: Certifico registro sob o nÂş 6562058 em 28/03/2018 Protocolo 181547074 - Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral. ANEXO I. Estatuto Social. CapĂ­tulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração. Artigo 1Âş - A sociedade gira sob a denominação social de Bauminas QuĂ­mica S/A, sendo uma sociedade por açþes, de capital fechado, com sua sede social localizada no MunicĂ­pio de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Rua JoĂŁo Dias Neto, n. 18, Vila Reis, Cep 36.770-228, que se rege pelo presente Estatuto Social e pela legislação que lhe for aplicĂĄvel. ParĂĄgrafo Primeiro: A Sociedade possui as seguintes Filiais: I - Rodovia MG 030, km 29, H. Bicalho - Vila Nova Suíça - Nova Lima – MG, Cep 34.000-000, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 19.525.278/0003-72 e portadora do Nire 319.00413986; II - Quadra 28, mĂłdulos 21, 22 e 23, Distrito Industrial de Luziânia (DIAL), Cep. 72.832.000 - Luziânia – GO, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 19.525.278/0010-00 e portadora do Nire 529007009-1. ParĂĄgrafo Segundo: A Sociedade manterĂĄ dois pontos de referĂŞncia: I - Avenida Luiz Viana, n. 6462, EdifĂ­cio Wall Street Manhattan, Torre East, salas 1203, 1204 e 1205, Bairro Paralela, Salvador/BA, Cep 41730-101, inscrito no CNPJ/MF sob o n. 19.525.278/0006-15, portador do Nire 2990102780-9; II - Avenida Cambacica, 520, Bloco D, PrĂŠdio 7, Salas 731 e 732, Parque ResedĂĄs, Campinas/SP, Cep: 13097-160, inscrito no CNPJ/MF sob o n. 19.525.278/ 0009-68 e portador do Nire n. 35904475106. Artigo 2Âş - A sociedade tem por objetivos: a) a participação no capital de outras sociedades, sejam civis o u comerciais, qu aisquer que sejam seus o bjetivos e independentemente da forma jurĂ­dica de associação, inclusive em consĂłrcios, sociedades em co nta de participação, com panhias e so ciedades, sen do -lh e p ermitid a a aplicação de recu rso s em empreendimentos, bens ou valores, inclusive adquirindo tĂ­tulos negociĂĄveis do mercado de capitais, bem como a prĂĄtica de todos e quaisquer atos destinados Ă gestĂŁo e a mobilização de seu patrimĂ´nio, visando a otimizĂĄlo; b) a exploração da indĂşstria e do comĂŠrcio de produtos quĂ­micos em geral; c) a fabricação e a comercialização de saneantes domissanitĂĄrios; d) a exportação e a importação de produtos referentes a seu objeto social; e) o transporte rodoviĂĄrio de produtos perigosos e nĂŁo perigosos; f) a Co mpra e vend a de maq uinĂĄrio, p artes, comp onentes e p eças sobressalentes; g) a realização de operaçþes, pratica de atos e formalização de contratos relativos ao objeto da sociedade, ou a pratica que facilitem o cumprimento do objeto social; h) atividades de escritĂłrio administrativo; i) a representação de outras sociedade, entidades ou indivĂ­duos; j) a Prestação de serviços (a) consultoria nas ĂĄreas mencionadas nos itens acima, (b) assessoria tĂŠcnica e operação de sistemas de controle, limpeza, tratamento e descontaminação de ĂĄguas, esgotos e/ou efluentes de qualquer natureza e de agentes quĂ­micos e biolĂłgicos. k) Captação, tratamento e distribuição de ĂĄgua; l) GestĂŁo de redes de esgotos; m) Serviços de engenharia; n) Testes e anĂĄlises tĂŠcnicas. ParĂĄgrafo Ăšnico: O Objetivo Social dos Pontos de ReferĂŞncia sitos (i) na Avenida Luiz Viana, n. 6462, EdifĂ­cio Wall Street Manhattan, Torre East, salas 1203, 1204 e 1205, Bairro Paralela, Salvador/BA, Cep 41730-101 e (ii) na Avenida Cambacicas, 520, Bloco D, PrĂŠdio 7, Salas 731 e 732, Parque Imperador, Campinas/SP, Cep 13097-104, ĂŠ especificamente para “Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo nĂŁo especificadosâ€?. Artigo 3Âş - A sociedade terĂĄ duração por prazo indeterminado. A critĂŠrio da Assembleia Geral poderĂŁo ser abertas sucursais, filiais ou agĂŞncias e nomeados representantes em qualquer ponto do paĂ­s. CapĂ­tulo II - Do Capital Social. Artigo 4Âş - O capital social ĂŠ de R$ 106.904.757,00 (cento e seis milhĂľes, novecentos e quatro mil, setecentos e cinquenta e sete reais), composto por 106.904.757 (cento e seis milhĂľes, novecentas e quatro mil, setecentas e cinquenta e sete) açþes ordinĂĄrias nominativas, com direito a voto, sem valor nominal e com valor de emissĂŁo de R$1,00 (um real) cada, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente

-prima para a produção de sua capacidade e conhecifibras usadas na indústria mento florestal. têxtil. Isso permitirå não somente uma maior racionalização Novo mercado - O negócio dos ativos florestais, mas marca a entrada da Duratex que a companhia seja mais no mercado de matÊria- competitiva, sem afetar sua -prima para o setor têxtil, capacidade de suprir as em meio a uma tendência fåbricas de painÊis com global de substituição do madeira própria. A unidade vai usar maalgodão. O negócio tambÊm vai contribuir para o deira de 43 mil hectares crescimento da companhia de florestas plantadas pela no longo prazo, uma vez Duratex na região do Trique representa um passo ângulo Mineiro, que serão decisivo no processo de o principal investimento da transformação da empresa, empresa brasileira na forque entra na parceria com mação da nova companhia.

nacional. ParĂĄgrafo primeiro – A cada ação ordinĂĄria corresponderĂĄ um voto nas deliberaçþes sociais. ParĂĄgrafo segundo - As açþes serĂŁo escriturais, registradas nos livros societĂĄrios pertinentes, obedecendo-se as disposiçþes legais. CapĂ­tulo III – Do Direito de PreferĂŞncia Artigo 5Âş – Os acionistas nĂŁo poderĂŁo ceder ou transferir suas açþes, a qualquer tĂ­tulo, total ou parcialmente, sem antes oferecĂŞ-las aos demais acionistas que, em igualdade de condiçþes, terĂŁo direito de preferĂŞncia na aquisição das referidas açþes proporcionalmente a sua participação. ParĂĄgrafo primeiro – O acionista que pretender vender as açþes de sua propriedade por ter recebido uma oferta justa e valiosa de terceiro, deverĂĄ comunicar a sua intenção por escrito aos demais acionistas, para o exercĂ­cio ou nĂŁo do direito de preferĂŞncia, obedecida a ordem abaixo. ParĂĄgrafo segundo – A alienação ou transferĂŞncia, a qualquer tĂ­tulo, de quaisquer açþes, fica sujeita ao direito de preferĂŞncia dos demais acionistas para adquiri-las. O direito de preferĂŞncia, ora regulado, deferir-se-ĂĄ na seguinte ordem: a) Aos acionistas remanescentes, na proporção da participação de cada um; b) A qualquer dos demais acionistas, na parcela que um ou mais acionistas nĂŁo quiserem adquirir; e c) A terceiros. ParĂĄgrafo terceiro – Os acionistas terĂŁo o prazo de 30 (trinta) dias para o exercĂ­cio da preferĂŞncia, contado a partir do recebimento da comunicação escrita do acionista alienante. NĂŁo havendo qualquer manifestação dos acionistas, interpretar-se-ĂĄ como renĂşncia ao direito de preferĂŞncia. ParĂĄgrafo quarto – Da comunicação da intenção de venda das açþes, deverĂĄ constar preço certo, formas de pagamento, qualificação do eventual adquirente e demais condiçþes do contrato, bem como proposta de compra devidamente assinada pelo proponente adquirente. ParĂĄgrafo quinto – Os acionistas que manifestarem o interesse no exercĂ­cio do seu direito de preferĂŞncia, deverĂŁo fazĂŞ-lo sobre a totalidade das açþes ofertadas e nas mesmas condiçþes contidas na proposta ofertada por terceiro interessado, nĂŁo podendo exercer a sua preferĂŞncia parcialmente. ParĂĄgrafo sexto – Havendo alteraçþes na oferta das açþes, no seu preço, formas de pagamento ou quaisquer outras condiçþes do negĂłcio, deverĂĄ ser reiniciado todo o procedimento para o exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia dos acionistas e da sociedade. ParĂĄgrafo sĂŠtimo – As regras acima descritas com relação ao Direito de PreferĂŞncia nĂŁo se aplicam, caso exista Acordo de Acionistas vigente e vĂĄlido e que disponha de forma diversa do firmado neste Estatuto. CapĂ­tulo IV - Da Administração: Artigo 6Âş – A sociedade serĂĄ administrada e representada exclusivamente por uma Diretoria, observadas as disposiçþes legais e as deste estatuto. ParĂĄgrafo Ăşnico - A assembleia geral fixarĂĄ um limite global e anual para os honorĂĄrios dos membros da diretoria. Artigo 7Âş – A sociedade serĂĄ administrada exclusivamente por uma Diretoria, composta por acionistas ou nĂŁo, no mĂ­nimo 02 (dois) Diretores e, no mĂĄximo 04 (quatro) Diretores, sendo 01 (um) Diretor Presidente e 03 (trĂŞs) Diretores Superintendentes. ParĂĄgrafo primeiro – O prazo de mandato dos membros da diretoria ĂŠ de 03 (trĂŞs) anos, permitida a reeleição. ParĂĄgrafo segundo - Qualquer que seja a data da eleição, os respectivos mandatos terminarĂŁo na data da realização da assembleia geral que examinar as contas relativas ao Ăşltimo exercĂ­cio da sua gestĂŁo; outrossim, mesmo quando vencidos os respectivos mandatos, os diretores continuarĂŁo no exercĂ­cio de seus cargos atĂŠ a posse dos novos titulares. ParĂĄgrafo terceiro - A investidura dos diretores em seus cargos dar-se-ĂĄ mediante assinatura de termo de posse no livro de atas de reuniĂľes da diretoria, independentemente de caução. Artigo 8Âş – Nos impedimentos ou ausĂŞncias temporĂĄrias de um diretor, competirĂĄ Ă assemblĂŠia geral deliberar sobre deixar o cargo vago ou sobre a indicação de um substituto, que exercerĂĄ ou acumularĂĄ interinamente as funçþes do diretor impedido ou ausente temporariamente. ParĂĄgrafo Ăşnico – Ocorrendo a vaga em qualquer dos cargos da diretoria, proceder-se-ĂĄ na forma estabelecida no “caputâ€? deste artigo. O diretor substituto exercerĂĄ a função atĂŠ o fim do mandato concedido ao diretor substituĂ­do. Artigo 9Âş – A diretoria se reunirĂĄ sempre que convocada por qualquer diretor, com 05 (cinco) dias de antecedĂŞncia, mediante convocação escrita, por carta ou e-mail ao outro diretor, com comprovação de recebimento. ParĂĄgrafo primeiro - Independente da forma de convocação, serĂĄ considerada regular a reuniĂŁo a que comparecerem ou estiverem representados todos os diretores. ParĂĄgrafo segundo - Em primeira convocação, a reuniĂŁo da diretoria sĂł se instalarĂĄ com a presença da totalidade de seus membros. Em segunda convocação, se instalarĂĄ com qualquer nĂşmero. ParĂĄgrafo terceiro - O diretor poderĂĄ ser representado por outro Diretor nas reuniĂľes, mediante outorga de procuração especĂ­fica e com declaração de voto, sendo igualmente, admitidos votos por carta, telegrama ou e-mail, quando recebidos na sede social e encaminhados ao foro da reuniĂŁo atĂŠ o momento de inĂ­cio desta. Em qualquer destes casos, o diretor que assim enviar seu voto ou se fizer representar serĂĄ considerado presente a reuniĂŁo. ParĂĄgrafo quarto - Nas reuniĂľes da diretoria, as deliberaçþes serĂŁo tomadas pela maioria dos votos dos 03 (trĂŞs) diretores superintendentes, e constarĂŁo de atas lavradas no livro prĂłprio. Caso ocorra empate, deverĂĄ prevalecer o voto proferido pelo Diretor Presidente Institucional. Artigo 10 – AlĂŠm dos que forem n ecessĂĄrios Ă realização d os fins sociais e ao regu lar funcionamento da companhia, a diretoria fica investida, atravĂŠs da figura dos seus 03 (trĂŞs) diretores superintendentes, de poderes para representar a companhia ativa ou passivamente, em juĂ­zo ou fora dele, transigir, renunciar, desistir, firmar compromissos, contrair obrigaçþes, confessar dĂ­vidas e fazer acordos, adquirir, alienar e onerar bens mĂłveis e imĂłveis, observadas as disposiçþes legais e aquelas contidas nesse estatuto. Artigo 11 – Compete ao Diretor Presidente as seguintes atribuiçþes: a) todos os poderes de administração da sociedade, inclusive para todos e quaisquer atos que importarem na realização de quaisquer investimentos, em aquisição, alienação ou oneração de bens mĂłveis ou imĂłveis, tangĂ­veis ou intangĂ­veis da Sociedade; b) a representação ativa ou passiva da Sociedade, em juĂ­zo ou fora dele; c) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das clĂĄusulas “ad negotiaâ€? e “ad judiciaâ€?, com responsabilidade pessoal dos atos e operaçþes praticados, dos quais deverĂŁo estar constituĂ­dos especificamente nos instrumentos de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato estranho ao escopo social; Artigo 12 – Compete, especialmente, aos Diretores Superintendentes, individualmente: a) Fixar a orientação geral dos negĂłcios sociais e a polĂ­tica financeira da sociedade, inclusive e especialmente no que toca Ă gestĂŁo de suas atividades operacionais; b) Apresentar Ă assembleia geral o relatĂłrio da administração e as demonstraçþes financeiras previstas em lei, depois de submetidas ao parecer do conselho fiscal, se em funcionamento; c) Fazer levantar balanços anuais, ou em perĂ­odo menor, e propor Ă assembleia geral a destinação dos lucros do exercĂ­cio, observadas as disposiçþes legais e as deste estatuo; d) Cumprir e fazer cumprir as deliberaçþes da assembleia geral e o disposto neste estatuo; e) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das clĂĄusulas “ad negotiaâ€? e “ad judiciaâ€?, com responsabilidade pessoal dos atos e operaçþes praticados, dos quais deverĂŁo estar constituĂ­dos especificamente nos instrumentos de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato NÂş Ordem 01 02 03 04 05 06 07 08 09

estranho ao escopo social; f) Deliberar sobre a instalação, transferĂŞncia ou extinção de filiais, agĂŞncias, escritĂłrios ou outras dependĂŞncias da sociedade. Artigo 13 – Em operaçþes estranhas aos negĂłcios e objetivos sociais, ĂŠ vedado aos diretores, em nome da sociedade, conceder fianças e avais, ou contrair obrigaçþes de qualquer natureza, exceto se tais operaçþes forem em benefĂ­cio de sociedades coligadas e/ou controladas ou que possuam os mesmos sĂłcios da Companhia em seu quadro societĂĄrio. ParĂĄgrafo Ăşnico - Os atos praticados em desacordo com este artigo nĂŁo serĂŁo vĂĄlidos nem obrigarĂŁo a sociedade, respondendo pessoalmente o diretor ou procurador infrator pelos efeitos e consequĂŞncias de tais atos. CapĂ­tulo V - Do Conselho Fiscal: Artigo 14 – A sociedade terĂĄ um Conselho Fiscal, o qual nĂŁo terĂĄ funcionamento permanente. O Conselho Fiscal somente entrarĂĄ em funcionamento na forma do artigo seguinte. Artigo 15 – Por decisĂŁo de, no mĂ­nimo, 0,1 (um dĂŠcimo) das açþes com direito a voto, ou 5% (cinco por cento) das açþes sem direito a voto, poderĂĄ a Assembleia Geral decidir pelo funcionamento do Conselho Fiscal, atĂŠ a data da prĂłxima assembleia geral. Artigo 16 – O Conselho Fiscal serĂĄ composto de 03 (trĂŞs) membros efetivos e de 03 (trĂŞs) membros suplentes, eleitos pela assembleia geral que deliberar sobre o seu funcionamento, devendo todos os membros do Conselho Fiscal serem residentes no paĂ­s e observados requisitos constantes do art. 162 da Lei das Sociedades AnĂ´nimas. ParĂĄgrafo Ăşnico: A assembleia geral que decidir pela instalação e funcionamento do Conselho Fiscal, deliberarĂĄ sobre a nomeação de seus membros, efetivos e suplentes, e deliberarĂĄ tambĂŠm sobre a forma de remuneração dos membros efetivos. Artigo 17 - Ao Conselho Fiscal competirĂĄ: a) Examinar os livros e papĂŠis da Sociedade; b) Apresentar Ă Assembleia Geral nas ĂŠpocas devidas, os pareceres sobre as contas, balanços e negĂłcios sociais; c) Exercer as funçþes que lhe sĂŁo atribuĂ­das por lei; d) Lavrar as Atas de suas reuniĂľes. Artigo 18 – O prazo de mandato dos membros do Conselho Fiscal eleitos na forma deste capĂ­tulo terminarĂĄ na primeira assembleia geral ordinĂĄria apĂłs sua instalação. Artigo 19 - No caso de vaga, ausĂŞncia ou impedimento de qualquer dos membros do Conselho Fiscal, a Diretoria convocarĂĄ o respectivo suplente. CapĂ­tulo VI - Das Assembleias Gerais Artigo 20 - A Assembleia Geral dos Acionistas reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, nos 04 (quatro) primeiros meses apĂłs o encerramento do exercĂ­cio social e, extraordinariamente, quando os interesses da companhia assim o exigirem, sendo que deverĂĄ ser convocada pela Diretoria, ou pelos acionistas, na forma da Lei nÂş 6.404/76, devidamente alterada pela Lei nÂş 10.303/01. Artigo 21 - A Assembleia Geral serĂĄ presidida por um acionista escolhido entre os presentes e secretariada por pessoa escolhida pelo presid ente da Assembleia Geral. Artigo 22 - As deliberaçþes da Assembleia Geral serĂŁo to mad as po r maioria de vo tos, sen do preponderante em suas decisĂľes a prevalĂŞncia do fim social da empresa, de suas controladas e coligadas, e sua continuidade. CapĂ­tulo VII - Do ExercĂ­cio Social. Artigo 23 - O exercĂ­cio social encerrar-se-ĂĄ em 31 de dezembro de cada ano, quando a Diretoria farĂĄ elaborar as demonstraçþes financeiras exigidas por lei. ParĂĄgrafo Primeiro - A Diretoria poderĂĄ determinar o levantamento de balanços semestrais ou intermediĂĄrios sempre que julgar conveniente. Os resultados apurados nestes balanços podem ser destinados para distribuição de dividendos intermediĂĄrios ou para outras aplicaçþes a critĂŠrio da Assembleia Geral dos Acionistas. ParĂĄgrafo Segundo - A Diretoria poderĂĄ autorizar a distribuição de juros sobre o capital prĂłprio quando julgar conveniente. Artigo 24 - O lucro lĂ­quido apurado em cada exercĂ­cio terĂĄ a seguinte destinação: a) 5% (cinco por cento) para a constituição de reserva legal, atĂŠ o limite de 20% (vinte por cento) do capital social; b) 25% (vinte e cinco por cento) como dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio, apĂłs a distribuição dos dividendos previstos para os acionistas detentores de açþes preferenciais; e c) O saldo permanecerĂĄ Ă disposição da Assembleia Geral, para deliberação a respeito. Artigo 25 - Os dividendos nĂŁo reclamados prescreverĂŁo em favor da sociedade, no prazo de 05 (cinco) anos, a contar da data do anĂşncio da distribuição. CapĂ­tulo VIII - Dissolução, Liquidação e Extinção: Artigo 26 - A companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação ou extinção, nos casos legais, competindo Ă Assembleia Geral decidir a respeito, estabelecendo a forma adequada ao processamento, bem como elegendo o Conselho Fiscal, que deverĂĄ funcionar atĂŠ o final da operação. CapĂ­tulo IX - Disposiçþes Finais: Artigo 27 - A sociedade respeitarĂĄ acordos e convençþes firmadas entre os acionistas que regulamentarem suas relaçþes com esta companhia, desde que devidamente formalizados e nela depositados em sua sede social, e que nĂŁo contrariem as regras deste Estatuto Social. Artigo 28 - Para todas as questĂľes oriundas deste Estatuto Social, que nĂŁo puderem ser solucionadas sem recorrer Ă via judicial, fica desde jĂĄ eleito o foro da Comarca de Cataguases, Estado de Minas Gerais, com exclusĂŁo de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Artigo 29 - Para efeito de registro, ficam relacionados, a seguir: (i) os nomes da Diretoria eleita por unanimidade: Sra. Ivone Barbosa Silva, brasileira, viĂşva, industrial, portadora da Carteira de Identidade RG nÂş M1.463.640 SSP/MG, inscrita no CPF/MF sob nÂş 435.440.106-15, residente e domiciliada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Avenida Astolfo Dutra, nÂş 576, Centro, para ocupar o cargo de Diretora Presidente e os Srs. TĂşlio Barbosa Silva, brasileiro, casado sob o regime de separação de bens, economista, natural de Cataguases/MG, residente e domiciliado em Cataguases-MG., na Rua ProcĂłpio Ferreira, nÂş 302, Horto Florestal, Cep 36773-458, portador da Carteira de Identidade nÂş M-3.291.642, expedida pela Secretaria de Segurança PĂşblica do Estado de Minas Gerais e do CPF nÂş 530.389.756-72, natural de Cataguases MG, nascido em 14.04.66; MĂĄrcio Barbosa Silva Bissoli, brasileiro, divorciado, engenheiro quĂ­mico, natural de Cataguases/MG, residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, na Rua Elza BrandĂŁo Rodarte, nÂş 11, Apt.1.200, Bairro Belvedere, Cep 30320-630,portador da Carteira de Identidade nÂş M3.291.644, expedida pela Secretaria de Segurança PĂşblica do Estado de Minas Gerais e do CPF nÂş 526.726.116-53, natural de Cataguases MG, nascido em 03.03.68 e JosĂŠ Heito r Leonardo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado Ă Rua JosĂŠ AlĂ­cio, 161- Bairro Leonardo, Cataguases-MG, portador da Carteira de Identidade M-2.167.887/SSP-MG e CPF nÂş 331.808.656-87, natural de Cataguases – MG, nascido aos 31/07/1960, para ocuparem os cargos de Diretores Superintendentes. Cataguases /MG, 06 de março de 2018. Assinam digitalmente os Acionistas: Marcus Tadeu Barbosa Silva, Leonardo Barbosa Silva, Simone Barbosa Silva, TĂşlio Barbosa Silva, MĂĄrcio Barbosa Silva Bissoli, AndrĂŠia Barbosa Silva, Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda, Sandra Regina Leonardo Lacerda e Leila Maria Leonardo Lacerda. Assinam digitalmente os Diretores: Ivone Barbosa Silva, MĂĄrcio Barbosa Silva Bissoli, TĂşlio Barbosa Silva e JosĂŠ Heitor Leonardo.

Boletim de Suscrição de Novas Açþes da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de 06 de Presentes / Assinaturas Nacionalidade DomicĂ­lio dos Acionistas Marcos Tadeu Barbosa Silva CPF 435.440.296-34 Brasileira Cataguases-MG Leonardo Barbosa Silva - CPF 882.961.137-91 Brasileira Cataguases-MG Simone Barbosa Silva - CPF 829.938.906-20 Brasileira Cataguases-MG Tulio Barbosa Silva - CPF 530.389.756-72 ‘ Brasileira Cataguases-MG MĂĄrcio Barbosa Silva Bissoli - CPF 526.726.116-53 Brasileira’ Cataguases-MG AndrĂŠia Barbosa Silva - CPF 795.782.416-15 Brasileira Cataguases-MG Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda - CPF 180.619.746-49 Brasileira Cataguases-MG Sandra Regina Leonardo Lacerda - CPF 334.055.576-15 Brasileira Cataguases-MG Leila Maria Leonardo Lacerda - CPF 380.392.906-78 ‘ Brasileira Cataguases-MG

março de 2018 EspÊcie de Açþes Açþes Ordinårias Açþes Ordinårias Açþes Ordinårias Açþes Ordinårias Açþes Ordinårias Açþes Ordinårias Açþes Ordinårias Açþes Ordinårias Açþes Ordinårias

Nº de Açþes 9.743.262 9.743.262 9.743.262 9.743.262 9.743.263 9.743.263 409.603 409.603 409.603

Cataguases/MG, 06 de março de 2018. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 6562058 em 28/03/2018 Protocolo 181547074 - Marinely de Paula Bomfim - Secretåria-Geral.

São Paulo - O grupo Fiat Chrysler FCA, dono da Fiat e da Jeep, anunciou ontem que planeja investir R$ 14 bilhþes na AmÊrica Latina entre este ano e 2022. A maior parte dos recursos terå como destino o Brasil, que concentra 54% das vendas da montadora na região. Os aportes exatos para cada País, no entanto, não foram revelados. O anúncio foi feito pelo presidente do conglomerado na região, Antonio Filosa, que assumiu o posto em março. Os investimentos fazem parte do plano da empresa de investir 45 bilhþes de euros em todo o mundo no mesmo ciclo. Dos R$ 14 bilhþes previstos para a AmÊrica Latina, nada serå destinado para a construção de novas fåbricas - no Brasil o grupo tem unidades em Betim (MG) e Goiana (PE). Cerca de 90% dos investimentos, segundo Filosa, serão direcionados para novos produtos, motores e conectividade. O grupo prevê 15 novos carros da marca Fiat e outros 10 novos modelos para as marcas Jeep e RAM, esta que ainda serå lançada no Brasil. Uma parte menor do dinheiro serå usada para melhoria dos processos industriais. Os investimentos, no entanto, estão condicionados à aprovação do Rota 2030, política para o setor que estå sendo elaborada pelo governo e ainda não foi anunciada, apesar de prevista inicialmente para o segundo semestre do ano

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ - UNIFEI

passado. “A possibilidade de aprovação do Rota 2030 no curto prazo foi uma premissa para a construção do nosso plano de negĂłciosâ€?, disse o executivo, que afirmou que a polĂ­tica estĂĄ nos ajustes finais. A expectativa pelo Rota 2030 estĂĄ diretamente relacionada Ă intenção da montadora em investir em carros movidos a etanol, uma vez que a polĂ­tica deve estimular o investimento em pesquisa e desenvolvimento nesse combustĂ­vel. “NinguĂŠm sabe tanto no mundo de etanol como se sabe no Brasil, ninguĂŠm tem etanol tĂŁo eficiente no mundo como se tem no Brasilâ€?, afirmou. Liderança das vendas Desde que passou a responder pela FCA na AmĂŠrica Latina, Filosa tem dito que quer recuperar a liderança das vendas de veĂ­culos no Brasil, perdida em 2016 para a GM. No ano passado, as marcas Fiat e Jeep, juntas, ficaram na segunda posição, com 13,5% do mercado, enquanto a GM teve 18,1%. JĂĄ no acumulado de janeiro a maio deste ano, o grupo apresenta ligeira vantagem sobre o resultado da GM: 17,1% contra 16,9%. De acordo com Filosa, a FCA espera que a AmĂŠrica Latina seja a regiĂŁo do mundo onde os seus negĂłcios mais cresçam. A projeção ĂŠ de expansĂŁo anual mĂŠdia de 5% do faturamento ao longo dos prĂłximos cinco anos. (AE)

MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 035/2018 Objeto: Registro de preços para eventual compra de equipamento para instalação de ar condicionado, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 26/06/2018, nos sĂ­tios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 09/07/2018 Ă s 09h30min, no sĂ­tio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.

INSTITUTO HERMES PARDINI S/A CNPJ/MF nÂş 19.378.769/0001-76 - NIRE 3130009880-0 (Companhia Aberta) ATA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 21 DE JUNHO DE 2018 1. Data, hora e local: No dia 21 de junho de 2018, Ă s 15:00 horas, na sede da Companhia, na Cidade de Belo Horizonte/ MG, na Rua AimorĂŠs, nÂş 66, 9Âş andar, Bairro FuncionĂĄrios, CEP 30140-070. 2. Convocação e Presenças: Editais de FRQYRFDomR SXEOLFDGRV L QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QDV HGLo}HV GRV GLDV H GH MXQKR GH &DGHUQR QDV SiJLQDV H UHVSHFWLYDPHQWH H LL QR MRUQDO (VWDGR GH 0LQDV QDV HGLo}HV GRV GLDV H GH junho de 2018, nas pĂĄginas 08, 14 e 16 respectivamente, conforme o disposto no artigo 124, da Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada e atualmente em vigor (“/HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HVâ€?). Instalada a Assembleia na SUHVHQoD GH DFLRQLVWDV GHWHQWRUHV GH Do}HV HTXLYDOHQWHV D DSUR[LPDGDPHQWH VHWHQWD H TXDWUR LQWHLURV H QRYHQWD e seis centĂŠsimos por cento) do capital votante da Companhia, conforme assinatura dos presentes no Livro de Presença dos Acionistas. 3. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Mario Tavernard Martins de Carvalho (“Presidenteâ€?), e VHFUHWDULDGRV SHOR 6U :DJQHU (XVWiTXLR 'XDUWH -XQLRU ÂłSecretĂĄrioâ€?). 4. Ordem do dia L GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GD $SVLV &RQVXOWRULD H $YDOLDo}HV /WGD FRP VHGH QD &LGDGH GR 5LR GH -DQHLUR (VWDGR GR 5LR GH -DQHLUR QD Rua do Passeio 62, sala 601, Bairro Centro, CEP 20.021-290, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 08.681.365/0001-30 e no CRC/ RJ sob o nÂş 005112/O-9, jĂĄ aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, para elaborar o laudo de avaliação do patrimĂ´nio da sociedade DiagnĂłsticos Laboratoriais Especializados Ltda., sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 28.990.075/0001-86, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, n.Âş 1.018, salas 701 e 801, Copacabana, CEP 22060-002 (“DLEâ€?), elaborado em DWHQGLPHQWR DR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV ÂłLaudo de Avaliação da DLEâ€?); (ii) deliberar sobre o Laudo GH $YDOLDomR GD '/( LLL GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD DTXLVLomR SHOD &RPSDQKLD GD WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO WRWDO H votante da DLE (“$TXLVLomRâ€?). 5. Deliberaçþes 'DQGR LQtFLR DRV WUDEDOKRV R 3UHVLGHQWH GD PHVD HVFODUHFHX TXH D presente ata serĂĄ lavrada na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos e publicada com a omissĂŁo das assinaturas dos DFLRQLVWDV FRQIRUPH IDFXOWDGR SHOR DUWLJR SDUiJUDIRV ž H ž GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV VHQGR SURSRVWDV H aprovadas a dispensa da leitura (i) do Laudo de Avaliação da DLE; e (ii) do Edital de Convocação. Foram registrados votos HP FRQVRQkQFLD FRP R GLVSRVWR QR DFRUGR GH DFLRQLVWDV DUTXLYDGR QD VHGH GD &RPSDQKLD 6HJXLUDP VH DV GHOLEHUDo}HV FRQIRUPH UHJLVWUDGR DEDL[R 5.1. Aprovar, por unanimidade, tendo sido registrados 97.432.436 QRYHQWD H VHWH PLOK}HV TXDWURFHQWRV H WULQWD H GRLV PLO TXDWURFHQWRV H WULQWD H VHLV YRWRV D IDYRU a contratação da empresa especializada Apsis &RQVXOWRULD H $YDOLDo}HV /WGD FRQIRUPH TXDOLÂżFDGD QR LWHP L GD RUGHP GR GLD DFLPD SDUD HODERUDU R /DXGR GH $YDOLDomR da DLE. 5.2. Aprovar, por unanimidade, tendo sido registrados 97.432.436 QRYHQWD H VHWH PLOK}HV TXDWURFHQWRV H WULQWD H GRLV PLO TXDWURFHQWRV H WULQWD H VHLV YRWRV D IDYRU R /DXGR GH $YDOLDomR GD '/( HODERUDGR HP DWHQGLPHQWR DR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV QD IRUPD GR $QH[R , j SUHVHQWH DWD 5.3. Aprovar, por unanimidade, tendo sido registrados 97.432.436 QRYHQWD H VHWH PLOK}HV TXDWURFHQWRV H WULQWD H GRLV PLO TXDWURFHQWRV H WULQWD H VHLV YRWRV D IDYRU, D UDWLÂżFDomR GD DTXLVLomR SHOD &RPSDQKLD GD WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO WRWDO H YRWDQWH GD '/( QRV WHUPRV GR Âł&RQWUDWR GH &RPSUD e Venda de Quotas e Outras Avençasâ€? celebrado entre a Companhia e os sĂłcios da DLE em 30 de maio de 2018 (“Contrato GH $TXLVLomR´ SHOR YDORU GH LQLFLDOPHQWH 5 VHVVHQWD H RLWR PLOK}HV RLWRFHQWRV H VHVVHQWD H VHWH PLO WUH]HQWRV H TXDUHQWD H TXDWUR UHDLV H FLQFR FHQWDYRV D VHUHP SDJRV GD VHJXLQWH IRUPD L 5 GH]HVVHWH PLOK}HV RLWRFHQWRV H VHVVHQWD H VHWH PLO WUH]HQWRV H TXDUHQWD H TXDWUR UHDLV H FLQFR FHQWDYRV SDJRV j YLVWD HP GH maio de 2018 (“Data de Fechamento´ LL 5 GH]HVVHWH PLOK}HV GH UHDLV D VHUHP SDJRV HP GH PDLR GH H LLL 5 WULQWD H TXDWUR PLOK}HV GH UHDLV D VHUHP SDJRV HP GH PDLR GH 2 YDORU GD DTXLVLomR LQFOXL R PRQWDQWH GH DWp 5 XP PLOKmR H TXDWURFHQWRV PLO UHDLV TXH VHUi UHWLGR FRP R REMHWLYR GH FREULU HYHQWXDLV LQGHQL]Do}HV GHYLGDV SHORV YHQGHGRUHV H TXH VHUmR OLEHUDGDV DRV PHVPRV HP SDUFHODV DQXDLV DR ORQJR GH DQRV HQWUH H 2 YDORU GD DTXLVLomR DFLPD SRGHUi VHU DFUHVFLGR HP DWp 5 GR]H PLOK}HV GH UHDLV GHSHQGHQGR GH PHWDV UHIHUHQWHV D IDWXUDPHQWR GHÂżQLGDV SDUD D '/( QR DQR GH 7RGRV RV YDORUHV FRP H[FHomR GD SULPHLUD SDUFHOD FXMR SDJDPHQWR IRL UHDOL]DGR QD 'DWD GR )HFKDPHQWR HVWmR VXMHLWRV j FRUUHomR SHOR &', entre a Data de Fechamento da transação e a data do efetivo pagamento da parcela. Os acionistas da Companhia GLVVLGHQWHV H RV TXH QmR FRPSDUHFHUDP j SUHVHQWH $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD SRGHUmR H[HUFHU R GLUHLWR GH UHFHVVR QRV WHUPRV GR † ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV 2 GLUHLWR GH UHFHVVR VHUi FRQIHULGR DRV DFLRQLVWDV TXH HUDP GHWHQWRUHV GH Do}HV RUGLQiULDV GD &RPSDQKLD QR GLD GH PDLR GH GDWD GD GLYXOJDomR GR FRPXQLFDGR DR PHUFDGR TXH DQXQFLRX D DSURYDomR GD $TXLVLomR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD H TXH LQIRUPRX TXH D $TXLVLomR FRQIHULULD DRV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD GLVVLGHQWHV R GLUHLWR GH UHFHVVR 2V $FLRQLVWDV TXH GHVHMDUHP H[HUFHU R direito de recesso deverĂŁo manifestar sua intenção perante a administração da Companhia no prazo de atĂŠ 30 (trinta) dias, FRQWDGRV GD SXEOLFDomR GD DWD GHVWD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD 2 YDORU GR UHHPEROVR GH HYHQWXDLV DFLRQLVWDV GLVVLGHQWHV VHUi GH 5 TXDWUR UHDLV H GH] FHQWDYRV Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados RV WUDEDOKRV H ODYUDGD D SUHVHQWH DWD QD IRUPD GH VXPiULR TXH DSyV OLGD IRL DSURYDGD H DVVLQDGD SRU WRGRV RV SUHVHQWHV tendo o Sr. Presidente encerrado a Assembleia. Mesa: Mario Tavernard Martins de Carvalho – Presidente e Wagner (XVWiTXLR 'XDUWH -~QLRU Âą 6HFUHWiULR Acionistas: REGINA PARDINI e VICTOR CAVALCANTI PARDINI (p.p. Mario Tavernard Martins de Carvalho); Ă urea Maria Pardini (P.P. JoĂŁo LuĂ­s Cesconi); Acadian Emerging Markets Alpha Plus Fund Trust; Caisse de Depot Et Placement du Quebec; California Public Employees Retirement System; College Retirement (TXLWLHV )XQG (PHUJLQJ 0DUNHWV 6PDOO &DSLWDOL]DWLRQ (TXLW\ ,QGH[ )XQG (S (PHUJLQJ 0DUNHWV 6PDOO &RPSDQLHV )XQG )LDP (PHUJLQJ 0DUNHWV $OO &DS )XQG /S )LDP *URXS 7UXVW )RU (PSOR\HH %HQHÂżW 3ODQV )LDP (PHUJLQJ 0DUNHWV &RPPLQJOHG 3RRO )LDP *URXS 7UXVW )RU (PSOR\HH %HQHÂżW 3ODQV )LDP (PHUJLQJ 0DUNHWV (TXLW\ 6PDOO &DS &RPPLQJOHG 3RRO )LDP *URXS 7UXVW )RU (PSOR\HH %HQHÂżW 3ODQV )LDP 6HOHFW ,QWHUQDWLRQDO 6PDOO &DS 3OXV &RPPLQJOHG 3RRO )LGHOLW\ (PHUJLQJ 0DUNHWV (TXLW\ ,QVWLWXWLRQDO 7UXVW )LGHOLW\ ,QYHVWPHQW 7UXVW )LGHOLW\ (PHUJLQJ 0DUNHWV 'LVFRYHU\ )XQG ,J Mackenzie Dividend Growth Fund; Ishares Iii Public Limited Company; Ishares Msci Brazil Small-Cap Etf; Ishares Msci Emerging Markets Small-Cap Etf; Legal And General Assurance (Pensions Management) Ltd.; Mackenzie Canadian All Cap Dividend Growth Fund; National Railroad Retirement Investment Trust; Norges Bank; Ntgi - Qm Common Daily All Country :RUOG ([ 8V ,QYHVWDEOH 0DUNHW ,QGH[ )XQG Âą /HQGLQJ 3LFWHW (PHUJLQJ 0DUNHWV 3XEOLF (PSOR\HHV 5HWLUHPHQW 6\VWHP 2I Mississippi; State Street Emerging Markets Small Cap Active Securities Lending Qib Common Trust Fund; State Street *OREDO $GYLVRUV /X[HPERXUJ 6LFDY 6WDWH 6WUHHW (PHUJLQJ 0DUNHWV 6PDOO &DS (TXLW\ )XQG 6WDWH 6WUHHW *OREDO $GYLVRUV 7UXVW &RPSDQ\ ,QYHVWPHQW )XQGV )RU 7D[ ([HPSW 5HWLUHPHQW 3ODQV 6WDWH 6WUHHW *OREDO $GYLVRUV 7UXVW &RPSDQ\ ,QYHVWPHQW )XQGV )RU 7D[ ([HPSW 5HWLUHPHQW 3ODQV 6WDWH 6WUHHW 0VFL (PHUJLQJ 0DUNHWV 6PDOO &DS ,QGH[ 6HFXULWLHV /HQGLQJ )XQG 6WDWH 6WUHHW 0VFL (PHUJLQJ 0DUNHWV 6PDOO &DS ,QGH[ 1RQ /HQGLQJ &RPPRQ 7UXVW )XQG 7KH 1RPXUD 7UXVW And Banking Co Ltd Re: Fidelity Global Small Cap Mother Fund; Vaneck Vectors Brazil Small-Cap Etf; Vanguard Ftse All:RUOG ([ 8V 6PDOO &DS ,QGH[ )XQG $ 6HULHV 2I 9DQJXDUG ,QWHUQDWLRQDO (TXLW\ ,QGH[ )XQGV 9DQJXDUG 7RWDO :RUOG 6WRFN ,QGH[ )XQG $ 6HULHV 2I 9DQJXDUG ,QWHUQDWLRQDO (TXLW\ ,QGH[ )XQGV 9LUJLQLD 5HWLUHPHQW 6\VWHP :LVGRPWUHH (PHUJLQJ Markets Smallcap Dividend Fund; Fidelity Funds - Latin America Fund; Fidelity Investments Money Management Inc.; Missouri Education Pension Trust; Public Employees Retirement System Of Ohio; Stichting Depositary Apg Emerging 0DUNHWV (TXLW\ 3RRO ( 9DQJXDUG (PHUJLQJ 0DUNHWV 6WRFN ,QGH[ )XQG 9DQJXDUG 7RWDO ,QWHUQDWLRQDO 6WRFN ,QGH[ )XQG $ Series Of Vanguard Star Funds (p.p. Paulo Roberto Bellentani BrandĂŁo). Belo Horizonte, 21 de junho de 2018.Confere com a original lavrada em livro prĂłprio. Assinada eletronicamente por Mario Tavernard Martins de Carvalho – Presidente e Wagner EustĂĄquio Duarte JĂşnior – SecretĂĄrio.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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ECONOMIA GREVE DOS CAMINHONEIROS

Produção industrial recua em Minas Gerais Paralisação do transporte de cargas, em maio, causou acúmulo de estoques e queda do uso da capacidade instalada ANA CAROLINA DIAS

A paralisação nacional dos caminhoneiros provocou efeitos negativos na atividade industrial de Minas Gerais no mês de maio. A Sondagem Industrial divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) apontou que a produção industrial registrou 37,9 pontos em maio, uma queda de 12,6 pontos em relação a abril deste ano, quando o índice era de 50,5 pontos. Abaixo da linha dos 50 pontos, o indicador apontou queda da produção após dois meses acima desse nível. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o índice foi 16 pontos inferior e voltou a ficar abaixo da média histórica de 48,4 pontos. Na avaliação da economista da Fiemg Daniela Muniz, o recuo nas duas bases comparativas está diretamente ligado à paralisação nacional dos caminhoneiros. “A greve dos caminhoneiros afetou diretamente a produção em maio. Muitas empresas não conseguiram produzir nem faturar nas últimas semanas do mês, o que causou uma queda brusca no indicador”, explicou Muniz. O acúmulo de estoques indesejados pelas empresas, que tem acontecido desde o começo de 2017, foi o mais elevado em quase três anos em maio, o que, para Daniela, sugere que a demanda tem sido inferior à esperada. Após mostrar estoques praticamente inalterados em abril (50,4 pontos), o índice de evolução dos estoques finais cresceu 6,5 pontos em maio e registrou 56,9 pontos. “O índice de maio foi o mais elevado em quase três anos e isso refletiu a dificuldade de escoamento da produção por conta da greve”, afirmou a economista. O levantamento mostrou ainda que a utilização da capacidade instalada caiu 8,8 pontos entre abril (43,1 pontos) e maio (34,3 pontos), registrando o pior índice para maio em três

PEDRO REVILLION / PALÁCIO PIRATINI

anos. O indicador de evolução do número de empregados avançou 1,3 ponto frente a abril (47,9 pontos) e registrou 49,2 pontos em maio. Apesar do crescimento mensal, o índice aponta queda do número de funcionários desde maio de 2013 ao permanecer abaixo de 50 pontos. Expectativas – Apesar dos efeitos negativos da paralisação dos caminhoneiros na atividade industrial, a sondagem apontou que os empresários continuam com expectativa de crescimento da demanda e, consequentemente, da compra de matérias-primas para os próximos seis meses. Segundo o levantamento da Fiemg, os empresários esperam aumento da demanda por seus produtos, como refletiu o indicador de 54,9 pontos em junho. O índice, contudo, recuou 2,1 pontos em relação a maio, o que mostra um arrefecimento do otimismo dos empresários nos últimos meses. As compras de matéria-prima também devem aumentar nos próximos seis meses, de acordo com o indicador de 52,5 pontos. O índice, entretanto, recuou 2,3 pontos frente a maio (54,8 pontos). Já o índice de intenção de investimento caiu 0,6 ponto em relação a maio (53,2 pontos) e marcou 52,6 pontos em junho. A queda dos índices de expectativa em relação ao mês anterior reflete o aumento das incertezas quanto ao cenário econômico e político neste ano. “A perda de otimismo por parte dos empresários é reflexo da lenta retomada da atividade econômica e do quadro eleitoral ainda indefinido. A situação foi agravada pela greve dos caminhoneiros, que aumentou as incertezas no mercado interno e, além disso, a resposta do governo ao movimento não ajudou a reduzir a insegurança e ainda levou a uma queda nas perspectivas de crescimento para o resto de 2018”, avalia Daniela.

Apesar de o índice de produção ter ficado abaixo da média histórica, os empresários continuam com expectativa de crescimento

Crise afetou fluxo de insumos e mercadorias no País A paralisação dos caminhoneiros, que durou 11 dias no fim de maio, afetou fortemente o desempenho da indústria nacional. De acordo com Sondagem Industrial divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a interrupção do fluxo de mercadorias reduziu a produção industrial, aumentou a ociosidade no setor e provocou acúmulo de estoques indesejados. O estudo mostra que o índice de evolução da produção caiu de 48,8 pontos em abril para 41,6 pontos, bem abaixo da linha divisória de 50 pontos da pesquisa. “O resultado foi claramente influenciado pela interrupção dos serviços de transportes terrestres em maio, que prejudicou o fluxo de insumos e mercadorias”, cita o estudo. Segundo a CNI, a produção industrial costuma aumentar na passagem de abril para maio, como ocorreu entre 2011 e 2013 e em 2017 (este último influenciado pelo grande número de feriados em abril daquele ano). No entanto, a crise no abastecimento não confirmou a tendência neste ano. O estudo

ainda mostra que, na comparação com 2017, o índice de maio de 2018 é 12,2 pontos menor. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 63%, com recuo de 3 pontos percentuais em relação ao mês anterior. “O percentual é o menor para o mês de toda a série histórica mensal, com início em 2011”. O estudo revela também que os efeitos da paralisação de maio foram mais intensos nas grandes empresas, com índice de evolução da produção em 41,6 pontos. A ociosidade também foi maior nas companhias de grande porte, com UCI em maio de 67%. Na sequência, vêm as médias e depois as pequenas. A pesquisa mostra que o indicador de evolução dos estoques efetivos em relação ao planejado subiu para 53,3 pontos em maio. O indicador varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam que os estoques estão acima do planejado. O emprego também teve queda no mês passado e ficou em 48,3 pontos. “A paralisação dos transportes de carga atingiu a atividade industrial

que já estava com dificuldades de se recuperar”, destacou o economista da CNI, Marcelo Azevedo. Quanto às expectativas do setor, a Sondagem Industrial ressalta que os prejuízos com a greve dos caminhoneiros também atingiram o otimismo dos empresários. Embora acima dos 50 pontos, os indicadores de expectativas em relação à demanda, à compra de matérias-primas e de quantidade exportada recuaram nesta edição, e o indicador de emprego caiu para 48,9 pontos, mostrando que os empresários preveem mais demissões nos próximos seis meses. Diante da redução das expectativas no curto prazo, os empresários estão pouco dispostos a fazer investimentos, mostra o estudo. O índice de intenção de investimentos caiu de 52,2 pontos para 50,5 pontos. Com esse resultado, já são quatro meses consecutivos de redução da intenção de investir, diz o levantamento. A Sondagem Industrial de maio foi feita entre 4 e 14 de junho com 2.204 indústrias. Dessas, 920 são pequenas, 780 são médias e 504 são de grande porte. (AE)

TRABALHO

Idosos brasileiros adiam a saída do Aumenta o número de desalentados mercado, chegando a 7,8% dos ocupados Rio de Janeiro - Os idosos brasileiros estão adiando a saída do mercado de trabalho, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os trabalhadores mais idosos correspondem ao grupo com menor participação no total da ocupação no País, mas esse percentual vem crescendo ao longo do tempo, passando de 6,3% em 2012, quando começa a série da Pnad Contínua, para 7,8% em 2018. Segundo o Ipea, o movimento reflete, em parte, o envelhecimento da população, mas também uma possível mudança de comportamento dos brasileiros nessa faixa etária sobre suas decisões de participação no mercado de trabalho. “Os dados de transição, por sua vez, retratam que o crescimento dos mais idosos na força de trabalho não ocorre porque tem aumentado o número destes traba-

lhadores que estão saindo da inatividade e retornando ao mercado de trabalho, e, sim, porque vem recuando a parcela de idosos que decidem sair da força de trabalho e ir para a inatividade, independentemente de estarem ocupados ou não”, apontou o Ipea, na seção da Carta de Conjuntura sobre o mercado de trabalho divulgada ontem. No primeiro trimestre de 2012, 20% dos idosos ocupados que perderam sua colocação no mercado de trabalho decidiram migrar para a inatividade, enquanto no mesmo período de 2018 esse percentual caiu para 16%. Ao mesmo tempo, no primeiro trimestre de 2012, 48% dos idosos que estavam desempregados resolveram aderir à inatividade, ao passo que, em 2018, essa fatia recuou para 40%. O aumento da presença de trabalhadores mais idosos na força de trabalho foi acompanhado por uma elevação semelhante na ocupação No primeiro trimestre de 2012, 28% dos desocupados com mais de 60 anos conseguiram uma colocação no mercado de trabalho, enquanto

que esse percentual foi de 23% em 2018. No entanto, a parcela de idosos que se manteve ocupada durante todo o trimestre aumentou de 80% em 2012 para 83% em 2018. Na média dos últimos quatro trimestres, do segundo trimestre de 2017 ao primeiro trimestre deste ano, 46% dos trabalhadores ocupados com mais de 60 anos de idade moravam no Sudeste, 56% eram mulheres e 63% se declararam como chefes de família. Apenas 27% deles estavam no mercado formal, enquanto outros 45% atuavam por conta própria. O comércio absorveu 17% desses trabalhadores, outros 15% estavam na agricultura e 10% atuavam no setor de serviços relacionados à educação e saúde. Embora 67% deste contingente de trabalhadores tenha apenas o ensino fundamental incompleto, a proporção é inferior aos 71% registrados em 2012. Já a fatia de ocupados com mais de 60 anos com escolaridade média ou superior avançou de 20% em 2012 para 25% em 2018. (AE)

Brasília - O desempregado no Brasil tem um perfil: é mulher, nordestina, e com idade entre 18 e 24 anos. Ela tem ensino fundamental incompleto e mora em regiões metropolitanas. É o que consta da seção Mercado de Trabalho, da Carta de Conjuntura, divulgada ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mostra também o aumento do número de pessoas desalentadas, que desistiram de buscar ocupação. Tendo por base dados obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estudo identifica um comportamento distinto da ocupação, dependendo da idade do trabalhador e de seu grau de instrução. De acordo com o Ipea, o recuo da taxa de desocupação ocorre “de modo disseminado em todas as categorias, sendo mais significativo nas regiões Norte e Centro-Oeste e no grupo de trabalhadores com idade entre 25 e 39 anos, com ensino médio incompleto e não residente nas regiões metropolitanas”. Na comparação com os números obtidos em 2017, os estados que registraram au-

mento da desocupação foram Piauí, Sergipe, Maranhão, Pernambuco e Rio de Janeiro. Já os estados que apresentaram queda mais acentuada no índice de desemprego foram Amazonas, Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Desemprego - O estudo mostra que em abril o desemprego voltou a cair, após ter crescido no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o último trimestre de 2017. Se comparado aos números de abril do ano passado, o recuo do desemprego ficou em 0,7 ponto percentual (p.p.). A construção civil apresentou saldos mensais positivos, mas, no acumulado de 12 meses, o setor continua apresentando “destruição de empregos”, segundo o Ipea. “Em maio de 2018, esse setor abriu mais de 3 mil vagas com certeira assinada, apresentando um resultado bem superior ao observado no mesmo mês de 2017”. O setor que apresentou maior dinamismo foi o de serviços, com um saldo positivo líquido próximo a 190 mil novos postos de trabalho nos 12 meses até maio. Autora da pesquisa, Maria Andréia Lameiras avalia que apesar de o mercado

ter apresentado sinais de melhora nos últimos trimestres, dados recentes apontam uma estabilidade que “coloca em dúvida o ritmo da recuperação”. A taxa de desocupação vem se mantendo em torno de 12,5%. “Nossa recuperação apresenta bases ainda frágeis, com muita informalidade, o que traz alta volatilidade para o setor, tanto em termos de ocupação, quanto de rendimento”, explicou. Desalento - No primeiro trimestre de 2018, o grupo instituído pelos chamados desalentados – pessoas que não procuram emprego por não acreditarem na possibilidade de conseguir uma vaga – voltou a avançar “de forma mais significativa, correspondendo a quase 3% do total da população em idade ativa”. De acordo com o Ipea, o aumento desse grupo “ocorreu por conta da migração de trabalhadores que até então estavam ocupados, mas ao perderem seus postos de trabalho transitaram diretamente para o desalento, ao invés de permanecerem na desocupação”, não estando, portanto, relacionados a pessoas que estavam sem emprego e desistiram de procurar emprego.


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ECONOMIA SONINHA VILL/GIZ/DIVULGAÇÃO

TECNOLOGIA ACESSÍVEL

Energia solar fotovoltaica cresce nove vezes no campo Além desse avanço em 2017, uso neste ano já dobrou na área rural Rio de Janeiro - O meio rural atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca atual significa que esse tipo de fonte cresceu nove vezes em 2017 e neste ano já dobrou o uso dessa tecnologia no campo. “Os agricultores descobriram a energia solar fotovoltaica. São eles os responsáveis por levar o alimento do campo para as áreas urbanas, e passam, agora, a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente”, disse o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia,. Segundo ele, essa é uma novidade interessante, porque a demanda tem se espalhado em diversos segmentos. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás. Tem projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação em Minas Gerais, quando começa o dia, o pivô é ligado e quando some o sol ele deixa de irrigar a plantação. Tem indústria de sorvete no Ceará. O período que vende mais sorvete é no verão e aí pode também gerar energia para garantir energia nessa estação do ano, quando gastam mais para refrigerar o sorvete. No verão, eles gas-

tam muito mais energia por conta da refrigeração, então, casa bem com a sazonalidade deles, com o custo também é bem positiva essa sinergia”, contou Sauaia. Além do custo mais baixo, outra vantagem apontada por Rodrigo Sauaia para o uso dessa tecnologia no campo é a de ela ser mais limpa. “Muitos desses produtores rurais, às vezes, para levar irrigação para uma área produtiva distante da rede elétrica, tinham que levar um gerador a diesel barulhento e poluente no meio da plantação para gerar e poder irrigar. Era péssimo para o meio ambiente, caro para o produtor, mas ele precisava fazer isso. Agora, pode fazer isso com o sol, com um sistema móvel e com energia limpa e sem combustível, sem dor de cabeça para o produtor”, observou. Usinas flutuantes - O engenheiro Orestes Gonçalves Júnior, da empresa F2 Brasil, foi o responsável pela instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica flutuante em açudes da Fazenda Figueiredo, produtora de leite, em Cristalina, Goiás. Para o engenheiro, a utilização da área de açude amplia a conservação da região e dá melhor destinação a terras que estejam impactadas. Segundo ele, o uso das placas flutuantes permite ainda ao

produtor aproveitar mais a propriedade e manter o solo para as plantações. “Ele não está tirando parte agricultável para botar uma usina. A flutuante libera a área usada para a solar, para continuar fazendo desenvolvimento econômico da atividade do agronegócio e, por outro lado, reduz a evaporação, que é um ativo, hoje, importante. Como está faltando muita água, principalmente, em algumas regiões como a do Rio São Francisco, se consegue ter algo em torno de 20% a mais

de água por ano. Deixa de tirar água dos rios, ou tem melhor produtividade na irrigação dele, fazendo reduzir a evaporação. É econômico, ambiental e, ao mesmo tempo, em maior volume de água nos açudes”, apontou. Orestes Gonçalves Júnior destacou ainda que o produtor tem mais uma forma de lucrar com a solar flutuante em açude, que pode ser usado por mais de um produtor da região. Mais uma alternativa para o produtor é usar os açudes para desenvolver projetos de piscicultura. (ABr)

Agricultura familiar também se beneficia Rio de Janeiro - A energia solar também tem se mostrado um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, destacou as linhas de financiamento que o consumidor passou a ter para fazer a instalação do serviço. Ele contou que, no Paraná, um produtor familiar de leite está refrigerando o produto com a energia do sol, depois de conseguir financiamento por meio do Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (Pronaf), que tem juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano. De julho de 2018 a junho de 2019, o BNDES informou que os juros vão até 4,6% e a compra do equipamento deve se vincular a uma atividade econômica. Para pessoas físicas e jurídicas, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima, com 80% dos itens financiáveis, podendo

chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda acima de R$ 90 milhões, o percentual é o mesmo, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano. Custo menor -“Em dois anos, a tecnologia barateou 25%. Em dez anos, a energia solar fotovoltaica ficou entre 60 a 80% mais barata. Hoje é possível gerar e produzir a própria energia através do sol do telhado e no solo. O que mais leva as pessoas a investirem nessa fonte não é só pelo meio ambiente, mas a economia”, diz. A expectativa é fechar 2018 com cerca 2.400 megawatts e, assim, o setor vai mais do que dobrar e, permitir ao Brasil subir no ranking mundial da energia solar fotovoltaica. Atualmente o País está entre os 25 a 30 principais países nesse ranking. (ABr)

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA – COOPRONDA FICAM CONVOCADOS TODOS COOPERADOS/ASSOCIADOS PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA DA COOPERATIVA DE APOIO COMUNITARIO E ZELADORIA RESIDENCIAL LTDA COOP RONDA CNPJ: 09.623.327/0001-94 COM SEDE NA RUA LEVINDO IGNACIO RIBEIRO, N.º 350, BAIRRO SANTA AMELIA, BELO HORIZONTE/MG CEP: 31.560-260 A REALIZAR-SE NO DIA 06 DE JULHODE 2018 SEXTA-FEIRA NESTA SEDE COM PRIMEIRA CONVOCAÇÃO PARA 8:00H COM TOTAL DOS COOPERADOS/ASSOCIADOS QUE SÃO 85 (OITENTA E CINCO), OU AS 9:00H COM 50% MAIS 1 NA SEGUNDA CHAMADA OU NA TERCEIRA E ULTIMA CHAMADA AS 10:00H COM QUALQUER NUMERO DOS PRESENTES PARA DISCUTIREM E DELIBERAREM AS SEGUINTES ORDENS DO DIA: 1) ABERTURA DE FILIAL NA CIDADE DE JUIZ DE FORA/MG; BELO HORIZONTE, 26 DE JUNHODE 2018. GILBERTO CARNEIRO DE ABREU - PRESIDENTE DA COOP RONDA

Secretaria da 7ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte-MG. Edital de Citação com prazo de 20 dias. Dr. Ricardo Torres Oliveira, MM. Juiz de Direito desta Vara Cível, em pleno exercício de seu cargo, na forma da Lei, etc. Faz saber a todos quantos virem o presente edital ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo tramita uma Ação de Execução de Título Extrajudicial, processo nº 0024.14.324.504-1 requerida por Banco MERCANTIL DO Brasil S/A, inscrito no CNPJ nº 17.184.037/0001-10, em face de Erick Feitosa Florêncio, CPF nº 033.919.486-39, ao argumento de que é credor do executado da quantia de R$19.978,80 (Dezenove mil, novecentos e setenta e oito reais e oitenta centavos), por força da Cédula de Crédito Bancário nº 11320450-7, de 28/12/2012. Sendo o presente edital para citar o execu t ado Erick Feitosa Florêncio, CPF nº 033.919.486-39, que se encontra em lugar incerto e não sabido, conforme informações do autor, para os termos da ação e para pagar a quantia de R$ 19.978,80 (Dezenove mil, novecentos e setenta e oito reais e oitenta centavos), no prazo de 3 (três) dias, sob pena de ser-lhe penhorados tantos bens quantos bastem para garantia da dívida ou para, em 15 (quinze) dias, contados da dilação do prazo fixado neste edital opor-se à execução por meio de embargos. Fica, também, advertido de que será nomeado curador especial em caso de revelia(art.257, IV NCPC). Será o presente publicado na forma da lei e afixado em local de costume. Belo Horizonte, 07 de junho de 2018. Eu, (Bel. Rosane de Carvalho, Escrivã Judicial o subscrevi e assino, por ordem do MM JUIZ).

3 de julho de 2018, às 14h. Local: sede do BDMG Rua da Bahia, 1.600, Bairro Lourdes Belo Horizonte/MG Os lances também poderão ser enviados pelos Correios. Leilão 014/2018

LOCALIDADES DOS IMÓVEIS ARCOS/MG Lote nº 07 da quadra A, com área de 630,00 m², galpão comercial, com área total de 671,83 m², sendo destas 494,63 m² averbada e 177,20 m² não averbada. Loteamento denominado Núcleo Industrial II. Preço mínimo: R$ 632.000,00. Existe ação ordinária revisional de contrato com pedido de tutela liminar para obstar a realização dos leilões, processo nº 5149331-66.2017.8.13.0024, em trâmite perante a 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte, ajuizada em 18/10/2017, pendente de julgamento. BETIM/MG 56 apartamentos do Edifício Niquini (Hotel Ibis Betim/MG), cada um com área real privativa de 18,97 m². Localizados na Rodovia Fernão Dias BR-381, km 471, Jardim Piemonte. À venda separadamente pelo lance mínimo de R$ 77.500,00. BELO HORIZONTE/MG Casa geminada nº 04, área de 92,21 m², composta por 2 quartos, sala, 1 banheiro, cozinha, área de serviço e direito a uma vaga de garagem no estacionamento. Condomínio Residencial México, localizado na Rua México, nº 251, Bairro Parque Jardim Leblon. Preço mínimo: R$ 188.000,00. Terreno urbano 382,80 m², com edificação de 2 pavimentos, 131,40 m². Localizado na Rua da Bahia, nos 1.415 e 1.423, Bairro Lourdes. Preço mínimo: R$ 2.696.000,00. MATEUS LEME/MG Lote com terreno de 360,00 m², com um galpão comercial medindo 350,40 m² de área construída. Localizado na Av. Serra Azul, nº 733, Bairro Planalto. Preço mínimo: R$ 246.449,67. MATIAS CARDOSO/MG Imóvel rural, com área de 21,995 hectares, com perímetro de 2.190.00 m, Gleba C2, Setor SE 11, Lote 129-P, localizado no município de Matias Cardoso/MG, perímetro de irrigação de Jaíba. Matrícula de nº 7.720 do Cartório de Registro de Imóveis, Comarca da cidade de Manga/MG. Preço mínimo: R$ 274.102,00.

BEM MÓVEL Caminhão Ford Cargo modelo 2423, com 36.034 km rodados. Cor prata, trucado (6x2), equipado com motor a diesel de 230 cv, câmbio manual, ar-condicionado, freios ABS e carroceria metálica. Ano de fabricação 2014/2014, equipado com guindaste hidráulico veicular (tipo Munk), marca Palfinger, MD 45007, capacidade de 20 ton. À venda pelo lance mínimo de R$ 247.450,00 (duzentos e quarenta e sete mil, quatrocentos e cinquenta reais) com pagamento à vista. O veículo está localizado em imóvel do BDMG em Belo Horizonte. Será de responsabilidade do comprador as providências necessárias para a retirada do mesmo.

INFORMAÇÕES: leilao@bdmg.mg.gov.br / (31) 3219-8243 Edital em https://www.bdmg.mg.gov.br/leilao

Ouvidoria: 0800 940 5832

LEILÃO DE IMÓVEIS BDMG

Comarca de Belo Horizonte-MG. Edital de Citação. Prazo de Dilação: 30 dias. O Dr. Elias Charbil Abdou Obeid, MM. Juiz de Direito da 26ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, em pleno exercício de seu cargo, na forma da lei, etc. Faz saber a todos quantos virem o presente edital ou dele conhecimento tiverem, que por este juízo tramita uma Ação de Execução Extrajudicial, processo nº 0024.13.276.572-8 requerida por BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A em face de JOSÉ ONECINO DE AMORIM Sendo o presente para citação da executado,JOSÉ ONECINO DE AMORIM, CPF064.363.386-32, para efetuar o pagamento da quantia de R$18.338,35, acrescida de honorários e custas iniciais no prazo de 03 (três) dias, sendo que, para pronto pagamento ou não interposição de embargos à execu & ccedil;ão, dentro de 15 (quinze) dias, contados da citação, desde que não sejam protelatórios, pena de incidir multa de até 20% do valor da execução, nos termos do art.738 e 740, § único, do CPC. No prazo dos embargos, desde que reconheça o crédito do exequente, poderá o executado depositar 30% do valor da execução e requerer o pagamento do restante em até seis parcelas, acrescido de correção monetária e juros de 1% ao mês (art.745-A do CPC). Para que ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que será publicado pelo Diário Judiciário Eletrônico e em outros Jornais. Dado e passado aos 19 de junho de 2018. Eu,_______, Escrivão, o subscrevo. MM. Juiz de Direito, o assino.

Além de mais barata, energia solar é tida como mais limpa

JUSTIÇA

Acordo nos EUA dá esperança a acionistas da Petrobras no Brasil A confirmação definitiva, ontem, pelo juiz da Corte Federal de primeira instância em Nova York de que a Petrobras terá que pagar US$ 2,95 bilhões aos acionistas norte americanos, dá um novo gás ao pedido dos acionistas brasileiros da estatal, avaliou o advogado André de Almeida, sócio do Almeida Advogados e que representa a Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin). “Acionista é acionista e espero que essa confirmação acelere e finalize a nossa ação”, disse Almeida. A Ação Civil Pública impetrada por ele no início de 2017 na 4ª Vara Cível de São Paulo pede equiparação com os acionistas de fora do País, mas ainda não foi julgada. “Já houve uma série de manifestações favoráveis, inclusive do Ministério Público, que defende a nossa tese”, completou. Já para o presidente da Aidmin, Aurélio Valporto, apesar da confirmação do pagamento nos Estados Unidos, os acionistas minoritários da Petrobras não terão a mesma sorte dos investidores norte-americanos. “Infelizmente, nosso Judiciário não tem consciência da seriedade com que o mercado da capitais tem que ser tratado para que seja propulsor do

desenvolvimento econômico. Baseando-se nisso, aqueles que lesam investidores não temem a justiça brasileira”, avaliou. PIB sucumbe - Segundo ele, não existe no mercado de capitais brasileiro a cultura de preservar o investidor. “A justiça norte-americana trata com mão de ferro os delitos no mercado, ela sabe que, sem o fomento do mercado de capitais, a evolução do PIB sucumbe. A Petrobras fez o acordo nos EUA porque teme a justiça de lá... O investidor entende como mais um recado para não investir no Brasil”, afirmou. As ações da Petrobras subiam 0,99% por volta das 14h, apesar da queda do petróleo no mercado internacional e da confirmação do desembolso. O objetivo do pagamento aos acionistas norte-americanos foi encerrar uma série de ações contra a empresa por conta da corrupção apurada pela Lava Jato. Na época do acordo com a Justiça dos EUA, a Petrobras informou que os acordos não são um reconhecimento de culpa e que visavam evitar mais perdas aos acionistas, já que não era possível estimar quanto seria cobrado da companhia sem o acordo. (AE)

GE Industrial Connections and Solutions Produtos, Equipamentos & Serviços para Eletrificação Ltda. CNPJ/MF nº 28.684.752/0001-38 Comunicado Nos termos do artigo 1.144 do Código Civil, a GE Industrial Connections and Solutions Produtos, Equipamentos & Serviços para Eletrificação Ltda., sociedade empresária limitada, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 28.684.752/0001-38 e no Registro de Empresas sob o NIRE 31.210.934.447, com sede em Contagem, Estado de Minas Gerais, na Avenida General David Sarnoff, nº 4650, Cidade Industrial, CEP 32210-110, informa que celebrou, em 22/06/2018, uma alteração ao Contrato de Trespasse datado de 01/03/2018 com a General Electric do Brasil Ltda., sociedade empresária limitada, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 33.482.241/0001-73 e no Registro de Empresas sob o NIRE 35.214.163.961, com sede em São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Magalhães de Castro, nº 4800, 9º andar, conjunto 92, e 10º andar, Torre 3, Cidade Jardim Corporate Center, Continental Tower, CEP 05676-120. Referida alteração ao Contrato de Trespasse será levada a registro nas Juntas Comerciais dos Estados de Minas Gerais e São Paulo.


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ECONOMIA INDÚSTRIA TÊXTIL

Produção mineira deve crescer menos no ano De acordo com a Abit, o Estado, assim como o País, sente os efeitos das incertezas na política e na economia ALISSON J. SILVA

LEONARDO FRANCIA

Com 3,6 mil unidades produtoras e participação de 13,2% na produção nacional de produtos têxteis, Minas Gerais viu a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) reduzir suas projeções para a produção doméstica do setor neste ano. Antes, a entidade previa que o volume da produção de vestuário do País aumentaria 2,5% e o de têxteis cresceria 4% em 2018 sobre 2017. Agora, a previsão é de alta de 1,2% e elevação de 2,9%, respectivamente. A Abit não detalhou os números relativos ao Estado, mas afirmou que Minas acompanha o desempenho nacional. “Assim como o Brasil, Minas também sofre com as incertezas da política e da economia nacional. Isso e o aumento das importações do setor, com alta de 33% entre janeiro e maio (na comparação com o mesmo período de 2017), empurraram os números para baixo. O quadro do segundo semestre será relevante para a definição Indústrias de todo o Brasil vêm sendo afetadas ainda pelo aumento das importações de têxteis, que, de janeiro a maio de 2018, já subiram cerca de 33% dos números finais de 2018”, Por outro lado, a Abit ao setor de US$ 4,65 bilhões. com vários polos produtivos, emprega 161,1 mil pessoas, um saldo (admissões – deafirmou o presidente da Abit, projeta um crescimento de Em relação à relevância de o que é uma característica uma participação próxima de missões) positivo de 11 mil Fernando Pimentel. 10% no valor de produtos Minas para o parque têxtil do segmento também no 10% do total nacional. Para vagas diretas. Minas deve este ano, a Abit espera que ficar com a geração de cerca Importações - Segundo têxteis exportados em 2018 nacional, Pimentel ressaltou País”, disse. A indústria têxtil mineira as atividades do setor gerem de 3 mil empregos diretos. ele, um dos grandes pro- sobre 2017, além de uma que o Estado conta com blemas do setor é a entrada alta de 5% em quantidade aproximadamente 3,6 mil de produtos importados, de mercadorias que devem unidades produtoras do seBAUMINAS LOG E TRANSPORTES S/A termo de posse no livro de atas de reuniões da diretoria, independentemente de de Assembleia Geral Extraordinária. CNPJ/MF 14.429.795/0001-62. Nire caução. Artigo 8º – Nos impedimentos ou ausências temporárias de um diretor, especialmente os asiáticos. ser vendidas ao exterior. No tor, chegando a uma partici- Ata 3120932469-0. Data, hora e local: Aos 22 de junho de 2018, às 10:00 horas, na sede competirá à assembleia geral deliberar sobre deixar o cargo vago ou sobre a indicação da Bauminas Log e Transportes S/A (doravante denominada BAUMINAS), na Rua de um substituto, que exercerá ou acumulará interinamente as funções do diretor Dias Neto, nº 18, Galpão 2, Vila Reis, Cidade de Cataguases, Estado de Minas impedido ou ausente temporariamente. Parágrafo único – Ocorrendo a vaga em Já com crescimento de 33% entanto, enquanto a previ- pação de 13,2% na produção João Gerais, CEP 36.770-228. Convocação e presença: Dispensada a realização de qualquer dos cargos da diretoria, proceder-se-á na forma estabelecida no “caput” convocação em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do deste artigo. O diretor substituto exercerá a função até o fim do mandato concedido são é de que os embarques total do País. “Minas é muito até maio, sobre os mesmos capital social da Bauminas, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404, ao diretor substituído. Artigo 9º – A diretoria se reunirá sempre que convocada por de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”). diretor, com 05 (cinco) dias de antecedência, mediante convocação escrita, meses de 2017, as importa- cheguem em torno de US$ importante para a indústria Mesa: Presidente (convidada) - Srª. Ivone Barbosa Silva e Sr. Fernando Aurélio qualquer por carta ou e-mail ao outro diretor, com comprovação de recebimento. Parágrafo Leonardo Lacerda Secretário. Ordem do dia: Examinar, discutir e autorizar: i. a primeiro Independente da forma de convocação, será considerada regular a reunião ções devem crescer 15% em 1,1 bilhão em 2018, os de- têxtil do Brasil. É o terceiro declaração da vacância do cargo de Diretor Superintendente ocupado pelo Sr. Márcio a que comparecerem ou estiverem representados todos os diretores. Parágrafo segundo Barbosa Silva Bissoli em função do seu falecimento, passando a BAUMINAS a ser Em primeira convocação, a reunião da diretoria só se instalará com a presença da valor e 20% em quantidade sembarques devem alcançar estado em produção, ficando representada pelos demais Diretores já eleitos, sem o preenchimento por substituto totalidade de seus membros. Em segunda convocação, se instalará com qualquer cargo ora vago, conforme faculta o estatuto social da sociedade; ii. a alteração do número. Parágrafo terceiro - O diretor poderá ser representado por outro Diretor nas de produtos neste ano sobre US$ 5,75 bilhões, impondo atrás somente de São Paulo e do endereço/localização da sede da Bauminas; iii. a consolidação destas alterações no reuniões, mediante outorga de procuração específica e com declaração de voto, Estatuto Social da Bauminas; Deliberações: Após discutidas as matérias constantes na igualmente, admitidos votos por carta, telegrama ou e-mail, quando recebidos um saldo comercial negativo Santa Catarina. É uma praça Ordem do Dia, os acionistas da Bauminas presentes deliberaram pela aprovação, por sendo o exercício passado. na sede social e encaminhados ao foro da reunião até o momento de início desta. Em

Varejo lamenta pleito negado pelo Gecex Ao contrário da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) lamentou a decisão do governo federal de não aceitar o pleito da entidade de reduzir de 35% para 20% a alíquota do Imposto de Importação sobre alguns artigos de inverno de vestuário. A Abvtex alegava que a produção nacional era insuficiente para atender a demanda do País. Em nota, o diretor executivo da Abvtex, Edmundo Lima, argumentou que “o custo do produto importado é impactado pela tarifa elevada e o objetivo do pleito do varejo era repassar a redução para o consumidor, tornando o produto mais acessível aos consumidores de baixa renda”. Quatro grupos de produtos estavam dentro do pleito da Abvtex: jaquetas e casacos masculinos de fibras sintéticas e artificiais; calças, bermudas e shorts

masculinos de fibras sintéticas; suéteres e pulôveres de fibras sintéticas e artificiais; e jaquetas e casacos femininos de fibras sintéticas e artificiais. “A medida beneficiaria o público de renda mais baixa, já que as roupas de frio em fibra sintética têm boa aceitação, principalmente por consumidores das classes B, C e D, atendidos pelas redes de varejo”, reforçou o diretor da Abvtex. Na sexta-feira (22), o presidente da Abit, Fernando Pimentel, havia comemorado a decisão do governo federal. Na ocasião, ele lembrou ainda que 85% do abastecimento nacional são feitos pela indústria brasileira e apenas 15% da demanda é atendida pelas importações. O pleito da Abvtex foi protocolado em setembro de 2017, na Câmara de Comércio Exterior (Camex), e, na sexta-feira, o Comitê Executivo de Gestão da Camex (Gecex) negou o pleito da entidade. (LF)

MDIC

Balança comercial do País fecha 4ª semana de junho com superávit de US$ 2 bilhões São Paulo - A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 2,058 bilhões na quarta semana de junho (de 18 a 24). De acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o montante é resultado de exportações de US$ 5,289 bilhões e importações de US$ 3,231 bilhões. Ainda sob o impacto da greve dos caminhoneiros, o mês de junho acumula superávit de US$ 4,897 bi-

lhões até o dia 24, abaixo 31,8% do registrado em todo o mês de junho de 2017, quando o resultado foi positivo em US$ 7,184 bilhões. No ano, o superávit comercial acumulado é de US$ 29,071 bilhões, queda de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Em junho, houve alta de apenas 3,9% na média diária das exportações na comparação com o mesmo mês de 2017, com aumento nas vendas de produtos

manufaturados (+11,3%) e básicos (+0,5%). Houve queda, porém, nas exportações de produtos semimanufaturados (-0,3%). Já as importações, menos afetadas pela greve, registraram alta superior, de 12,2% na mesma comparação, com crescimento nos gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (+41,2%), equipamentos mecânicos (+25,5%), equipamentos eletroeletrônicos (+19,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (+31,1%) e farmacêuticos (+20,6%). (AE)

unanimidade de votos e sem restrições, pela autorização para que a Bauminas: i. declare a vacância do cargo de Diretor Superintendente ocupado pelo Sr. Márcio Barbosa Silva Bissoli, em função do seu falecimento, passando a Bauminas a ser representada pelos demais Diretores já eleitos, sem o preencchimento por substituto do cargo vago, conforme faculta o estatuto social da sociedade; ii. proceda a alteração do endereço de localização da sede da Bauminas, passando do atual endereço - Rua João Dias Neto, nº 18, Galpão 2, Vila Reis, Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-228 para o endereço - Rua João Dias Neto, nº 38, Vila Reis, Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-228; iii. proceda à consolidação das deliberações acima em seu Estatuto Social, conforme Anexo I. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas com a lavratura da presente ata, que após lida e achada conforme, foi assinada por todos presentes. Assinaturas: Assinam digitalmente os membros da Mesa - Presidente: Srª. Ivone Barbosa Silva, Secretário: Sr. Fernando Aurélio Leonardo Lacerda, bem como os Acionistas Presentes: BAUMINAS Investimentos Ltda. Cataguases, Minas Gerais, 22 de junho de 2018. Anexo I. Estatuto Social. Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração. Artigo 1º - A sociedade gira sob a denominação social de Bauminas Log e Transportes S/A., devidamente registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, sob o Nire nº 3120932469-0 em 07/ 10/2011 e inscrita na CNPJ/MF, sob o nº 14.429.795/0001-62, com sua sede localizada na Rua João Dias Neto, nº 38, Vila Reis, Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-228, que se rege pelo presente Estatuto Social e pela legislação que lhe for aplicável. Parágrafo Primeiro: A Sociedade possui as seguintes Filiais: I. Rodovia MG 030, nº 4.500, km 29, Sala 7, H. Bicalho - Vila Nova Suíça - Nova Lima/ MG, Cep 34.012-580, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 14.429.795/0002-43 e portadora do Nire 319.0231338-5; II. - Rua “D”, nº 355, Galpão 01, Distrito Industrial, Teresina/ PI, Cep. 64.027.468, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 14.429.795/0003-24 e portadora do Nire n.22900171489; III. - Via Periférica II, nº 2.485 –A, Galpão 01, Cia Sul, Simões Filho/BA, Cep. 43.700-000, inscrita no CNPJ sob o n.14.429.795/0004-05 e portadora do Nire n.29901130693; IV. - Rua Ingrácio José Corrêa nº 1200, Sala “A”, Centro, Rio Negro/PR, Cep 83.880-000, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 14.429.795/0006-77, e portadora do Nire n. 41901401181; V. - Rodovia Governador Parigot de Souza, PR 092, Km 254, nº 42, parte, cidade de Arapoti/PR, Cep 84990-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0007-58 e portadora do Nire n. 419.016.095 -81; VI. - Rodovia Washigton Luiz, KM 175,336 - Sala “D”, Rio Claro/SP, Cep: 13.503-750 - integrante do Auto Posto Confiante 4 Ltda., inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0008-39 e portadora do Nire nº 359.048.947-45; VII. - Rodovia PE Trinta e Sete, n. 1109, GP E, Pirapama, Cabo de Santo Agostinho/PE, Cep 54.505-005, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/000910 e portadora do NIRE n. 269.006.801-74; VIII. - Distrito Industrial, Lote 26 e 27, Quadra E, Setor T, Anexo A, Ananindeua/PA, Cep 67.035-330, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0010-53, portadora do Nire nº 15900433721; IX. - Rodovia Índio Tibiriçá, nº 4.033, Sala 02, Bairro do Raffo, Suzano/SP, Cep 08655-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0011-34, portadora do Nire nº 3590505886-0; X. - Rodovia BR 282, Km 203, s/nº, parte, Distrito de Índios, cidade de Lages/SC, Cep 88533-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0012-15, portadora do Nire nº 42901106113; XI. Rodovia BR 101, km 943,5, Galpão 01, Itabatan, no município de Mucuri/BA, Cep 45.930-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0013-04, portadora do Nire nº. 29901199090; XII. Estrada do Pedregoso n° 3.189, parte, no Distrito Industrial de Campo Grande, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, Cep 23.078-450, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0014-87, portadora do Nire nº . 33901398931; XIII. Av. dos Oitis, 8220, Lote 7B8D, parte, Gleba D2E, Distrito Industrial II, Manaus/AM - Cep 69007-002, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0016-49 e portadora do Nire nº 13900249880; XIV. Quadra 28, módulos 21, 22 e 23, parte, Distrito Industrial de Luziânia (DIAL), Luziânia/GO - Cep. 72.832.000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0015-68 e portadora do Nire nº 52900940622. Artigo 2º - A sociedade tem por objetivos: I - transporte rodoviário de produtos perigosos; II - coleta de resíduos perigosos; III – transporte rodoviário de cargas, municipal, intermunicipal, interestadual e internacional. IV operador de transporte multimodal – OTM; V - a participação no capital de outras sociedades, sejam civis ou comerciais, quaisquer que sejam seus objetivos e independentemente da forma jurídica de associação, inclusive em consórcios, sociedades em conta de participação, companhias e sociedades, sendo-lhe permitida a aplicação de recursos em empreendimentos, bens ou valores, inclusive adquirindo títulos negociáveis do mercado de capitais, bem como a prática de todos e quaisquer atos destinados à gestão e a mobilização de seu patrimônio, visando a otimizá-lo. Artigo 3º - A sociedade terá duração por prazo indeterminado. A critério da Assembleia Geral poderão ser abertas sucursais, filiais ou agências e nomeados representantes em qualquer ponto do país. Os objetivos sociais acima mencionados abrangem a matriz e são extensivos a todas as filiais da sociedade. Capítulo II - Do Capital Social. Artigo 4º - O capital social é de R$ 34.659.702,00 (trinta e quatro milhões seiscentos e cinquenta e nove mil, setecentos e dois reais), composto por 34.659.702 (trinta e quatro milhões, seiscentas e cinquenta e nove mil, setecentas e duas) ações ordinárias nominativas, com direito a voto, sem valor nominal e com valor de emissão de R$1,00 (um real) cada, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional. Parágrafo primeiro – A cada ação ordinária corresponderá um voto nas deliberações sociais. Parágrafo segundo - As ações serão escriturais, registradas nos livros societários pertinentes, obedecendo-se as disposições legais. Capítulo III – Do Direito de Preferência. Artigo 5º – Os acionistas não poderão ceder ou transferir suas ações, a qualquer título, total ou parcialmente, sem antes oferecê-las aos demais acionistas que, em igualdade de condições, terão direito de preferência na aquisição das referidas ações proporcionalmente a sua participação. Parágrafo primeiro – O acionista que pretender vender as ações de sua propriedade por ter recebido uma oferta justa e valiosa de terceiro, deverá comunicar a sua intenção por escrito aos demais acionistas, para o exercício ou não do direito de preferência, obedecida a ordem abaixo. Parágrafo segundo – A alienação ou transferência, a qualquer título, de quaisquer ações, fica sujeita ao direito de preferência dos demais acionistas para adquiri-las. O direito de preferência, ora regulado, deferir-se-á na seguinte ordem: a) Aos acionistas remanescentes, na proporção da participação de cada um; b) A qualquer dos demais acionistas, na parcela que um ou mais acionistas não quiserem adquirir; e c) A terceiros. Parágrafo terceiro – Os acionistas terão o prazo de 30 (trinta) dias para o exercício da preferência, contado a partir do recebimento da comunicação escrita do acionista alienante. Não havendo qualquer manifestação dos acionistas, interpretarse-á como renúncia ao direito de preferência. Parágrafo quarto – Da comunicação da intenção de venda das ações, deverá constar preço certo, formas de pagamento, qualificação do eventual adquirente e demais condições do contrato, bem como proposta de compra devidamente assinada pelo proponente adquirente. Parágrafo quinto – Os acionistas que manifestarem o interesse no exercício do seu direito de preferência, deverão fazê-lo sobre a totalidade das ações ofertadas e nas mesmas condições contidas na proposta ofertada por terceiro interessado, não podendo exercer a sua preferência parcialmente. Parágrafo sexto – Havendo alterações na oferta das ações, no seu preço, formas de pagamento ou quaisquer outras condições do negócio, deverá ser reiniciado todo o procedimento para o exercício do direito de preferência dos acionistas e da sociedade. Parágrafo sétimo – As regras acima descritas com relação ao Direito de Preferência não se aplicam, caso exista Acordo de Acionistas vigente e válido e que disponha de forma diversa do firmado neste Estatuto. Capítulo Iv - Da Administração. Artigo 6º – A sociedade será administrada e representada exclusivamente por uma Diretoria, observadas as disposições legais e as deste estatuto. Parágrafo único - A assembleia geral fixará um limite global e anual para os honorários dos membros da diretoria. Artigo 7º – A sociedade será administrada exclusivamente por uma Diretoria, composta por acionistas ou não, no mínimo 02 (dois) Diretores e, no máximo 04 (quatro) Diretores, sendo 01 (um) Diretor Presidente e 03 (três) Diretores Superintendentes. Parágrafo primeiro – O prazo de mandato dos membros da diretoria é de 03 (três) anos, permitida a reeleição. Parágrafo segundo - Qualquer que seja a data da eleição, os respectivos mandatos terminarão na data da realização da assembleia geral que examinar as contas relativas ao último exercício da sua gestão; outrossim, mesmo quando vencidos os respectivos mandatos, os diretores continuarão no exercício de seus cargos até a posse dos novos titulares. Parágrafo terceiro - A investidura dos diretores em seus cargos dar-se-á mediante assinatura de

qualquer destes casos, o diretor que assim enviar seu voto ou se fizer representar será considerado presente a reunião. Parágrafo quarto - Nas reuniões da diretoria, as deliberações serão tomadas pela maioria dos votos dos diretores superintendentes, e constarão de atas lavradas no livro próprio. Caso ocorra empate, deverá prevalecer o voto proferido pelo Diretor Presidente Institucional. Artigo 10º – Compete ao Diretor Presidente as seguintes atribuições: a) todos os poderes de administração da sociedade, inclusive para todos e quaisquer atos que importarem na realização de quaisquer investimentos, em aquisição, alienação ou oneração de bens móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis da Sociedade; b) a representação ativa ou passiva da Sociedade, em juízo ou fora dele; c) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das cláusulas “ad negotia” e “ad judicia”, com responsabilidade pessoal dos atos e operações praticados, dos quais deverão estar constituídos especificamente nos instrumentos de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato estranho ao escopo social; Artigo 11º – Compete, especialmente, aos Diretores Superintendentes, individualmente: a) Fixar a orientação geral dos negócios sociais e a política financeira da sociedade, inclusive e especialmente no que toca à gestão de suas atividades operacionais; b) Apresentar à assembleia geral o relatório da administração e as demonstrações financeiras previstas em lei, depois de submetidas ao parecer do conselho fiscal, se em funcionamento; c) Fazer levantar balanços anuais, ou em período menor, e propor à assembleia geral a destinação dos lucros do exercício, observadas as disposições legais e as deste estatuto; d) Cumprir e fazer cumprir as deliberações da assembleia geral e o disposto neste estatuo; e) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das cláusulas “ad negotia” e “ad judicia”, com responsabilidade pessoal dos atos e operações praticados, dos quais deverão estar constituídos especificamente nos instrumentos de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato estranho ao escopo social; f) Deliberar sobre a instalação, transferência ou extinção de filiais, agências, escritórios ou outras dependências da sociedade; Parágrafo único: Além dos que forem necessários à realização dos fins sociais e ao regular funcionamento da companhia, a diretoria fica investida, através da figura dos seus diretores superintendentes, em conjunto ou separadamente, de poderes para representar a companhia ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, transigir, renunciar, desistir, firmar compromissos, contrair obrigações, confessar dívidas e fazer acordos, adquirir, alienar e onerar bens móveis e imóveis, prestar aval, fiança ou garantia para empresas controladas e/ou coligadas, possuam os mesmos sócios da Companhia em seu quadro societário ou pertencentes ao mesmo Grupo Econômico da Sociedade, sempre observadas as disposições legais e aquelas contidas nesse estatuto. Artigo 12º – Em operações estranhas aos negócios e objetivos sociais, é vedado aos diretores, em nome da sociedade, conceder fianças e avais, ou contrair obrigações de qualquer natureza, exceto se tais operações forem em benefício de sociedades coligadas e/ou controladas, possuam os mesmos sócios da Companhia em seu quadro societário e/ ou pertençam ao mesmo Grupo econômico da Companhia. Parágrafo único - Os atos praticados em desacordo com este artigo não serão válidos nem obrigarão a sociedade, respondendo pessoalmente o diretor ou procurador infrator pelos efeitos e consequências de tais atos. Capítulo V - Do Conselho Fiscal. Artigo 13º – A sociedade terá um Conselho Fiscal, o qual não terá funcionamento permanente. O Conselho Fiscal somente entrará em funcionamento na forma do artigo seguinte. Artigo 14º – Por decisão de, no mínimo, 0,1 (um décimo) das ações com direito a voto, ou 5% (cinco por cento) das ações sem direito a voto, poderá a Assembleia Geral decidir pelo funcionamento do Conselho Fiscal, até a data da próxima assembleia geral. Artigo 15º – O Conselho Fiscal será composto de 03 (três) membros efetivos e de 03 (três) membros suplentes, eleitos pela assembleia geral que deliberar sobre o seu funcionamento, devendo todos os membros do Conselho Fiscal serem residentes no país e observados requisitos constantes do art. 162 da Lei das Sociedades Anônimas. Parágrafo único: A assembleia geral que decidir pela instalação e funcionamento do Conselho Fiscal, deliberará sobre a nomeação de seus membros, efetivos e suplentes, e deliberará também sobre a forma de remuneração dos membros efetivos. Artigo 16º - Ao Conselho Fiscal competirá: a) Examinar os livros e papéis da Sociedade; b) Apresentar à Assembleia Geral nas épocas devidas, os pareceres sobre as contas, balanços e negócios sociais; c) Exercer as funções que lhe são atribuídas por lei; d) Lavrar as Atas de suas reuniões. Artigo 17º – O prazo de mandato dos membros do Conselho Fiscal eleitos na forma deste capítulo terminará na primeira assembleia geral ordinária após sua instalação. Artigo 18º - No caso de vaga, ausência ou impedimento de qualquer dos membros do Conselho Fiscal, a Diretoria convocará o respectivo suplente. Capítulo VI - Das Assembleias Gerais. Artigo 19º - A Assembleia Geral dos Acionistas reunir-se-á, ordinariamente, nos 04 (quatro) primeiros meses após o encerramento do exercício social e, extraordinariamente, quando os interesses da companhia assim o exigirem, sendo que deverá ser convocada pela Diretoria, ou pelos acionistas, na forma da Lei nº 6.404/76, devidamente alterada pela Lei nº 10.303/ 01. Artigo 20º - A Assembleia Geral será presidida por pessoa escolhida entre os presentes e secretariada por pessoa escolhida pelo presidente da Assembleia Geral. Artigo 21º - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos, sendo preponderante em suas decisões a prevalência do fim social da empresa, de suas controladas e coligadas, e sua continuidade. Capítulo VII - Do Exercício Social. Artigo 22º - O exercício social encerrar-se-á em 31 de dezembro de cada ano, quando a Diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras exigidas por lei. Parágrafo Primeiro - A Diretoria poderá determinar o levantamento de balanços semestrais ou intermediários sempre que julgar conveniente. Os resultados apurados nestes balanços podem ser destinados para distribuição de dividendos intermediários ou para outras aplicações a critério da Assembleia Geral dos Acionistas. Parágrafo Segundo - A Diretoria poderá autorizar a distribuição de juros sobre o capital próprio quando julgar conveniente. Artigo 23º - O lucro líquido apurado em cada exercício terá a seguinte destinação: a) 5% (cinco por cento) para a constituição de reserva legal, até o limite de 20% (vinte por cento) do capital social; b) 25% (vinte e cinco por cento) como dividendo mínimo obrigatório, após a distribuição dos dividendos previstos para os acionistas detentores de ações preferenciais; e c) O saldo permanecerá à disposição da Assembleia Geral, para deliberação a respeito. Artigo 24º - Os dividendos não reclamados prescreverão em favor da sociedade, no prazo de 05 (cinco) anos, a contar da data do anúncio da distribuição. Capítulo VIII - Dissolução, Liquidação e Extinção. Artigo 25º - A companhia entrará em dissolução, liquidação ou extinção, nos casos legais, competindo à Assembleia Geral decidir a respeito, estabelecendo a forma adequada ao processamento, bem como elegendo o Conselho Fiscal, que deverá funcionar até o final da operação. Capítulo IX - Disposições Finais. Artigo 26º - A sociedade respeitará acordos e convenções firmadas entre os acionistas que regulamentarem suas relações com esta companhia, desde que devidamente formalizados e nela depositados em sua sede social, e que não contrariem as regras deste Estatuto Social. Artigo 27º - Para todas as questões oriundas deste Estatuto Social, que não puderem ser solucionadas sem recorrer à via judicial, fica desde já eleito o foro da Comarca de Cataguases, Estado de Minas Gerais, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Artigo 28º - Para efeito de registro, ficam relacionados, os nomes da Diretoria eleita, por unanimidade, na Assembleia Geral Extraordinária de 07 de maio de 2018 para a continuidade do mandato: Sra. Ivone Barbosa Silva, brasileira, viúva, industrial, portadora da Carteira de Identidade RG nº M-1.463.640 SSP/MG, inscrita no CPF/MF sob nº 435.440.106-15, residente e domiciliada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Avenida Astolfo Dutra, nº 576, Centro, para ocupar o cargo de Diretora Presidente e os Srs. Túlio Barbosa Silva, brasileiro, casado sob o regime de separação de bens, economista, natural de Cataguases/MG, residente e domiciliado em Cataguases-MG., na Rua Procópio Ferreira, nº 302, Horto Florestal, cep 36773-458, portador da Carteira de Identidade nº M-3.291.642, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 530.389.756-72, natural de Cataguases MG, nascido em 14.04.66 e José Heitor Leonardo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado à Rua José Alício, 161- Bairro Leonardo, Cataguases-MG, portador da Carteira de Identidade M-2.167.887/SSP-MG e CPF nº 331.808.656-87, natural de Cataguases – MG, nascido em 31.07.1960, para ocuparem os cargos de Diretores Superintendentes. Cataguases /MG, 22 de junho de 2018. Assina digitalmente a Acionista: Bauminas Investimentos Ltda. Assinam digitalmente os Diretores: Ivone Barbosa Silva, Túlio Barbosa Silva e José Heitor Leonardo. Visto: Antônio Rufino Neto - OAB-MG 43.228.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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INTERNACIONAL ESTADOS UNIDOS

ANDRES STAPFF/REUTERS

Mike Pence visita o Brasil para discutir situação da Venezuela Além disso, vice de Trump chega para negociar uso da base de Alcântara Brasília - Com clara prioridade na questão da Venezuela, o vice-presidente americano, Mike Pence, chega hoje ao Brasil para um encontro com o presidente Michel Temer. Mas Pence vai encontrar do outro lado da mesa uma grande preocupação com as famílias brasileiras separadas pelas autoridades migratórias dos Estados Unidos (EUA). “A visita do vice-presidente Pence tem importância alta”, afirmou ontem o subsecretário-geral de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte, embaixador Fernando Simas Magalhães. Trata-se da mais alta autoridade dos EUA a visitar o Brasil durante o governo Temer. A programação de hoje prevê uma reunião às 12h no Palácio do Planalto e um almoço às 13h no Itamaraty. Amanhã, Pence estará no Amazonas, onde visitará às 11h15 a Casa da Acolhida Santa Catarina, que atua como um centro de refugiados venezuelanos. Se houver condições climáticas favoráveis, ele fará, em seguida, um sobrevoo pela floresta amazônica, antes de seguir às

14h30 para o Equador. “Sem dúvida, Venezuela é um tema da agenda”, comentou o embaixador. Ele disse que o Brasil vê “com satisfação” o interesse de Pence em verificar como o País tem lidado com a questão dos imigrantes venezuelanos. Segundo o embaixador, Brasil e EUA têm um diálogo no contexto regional. “O que buscamos com os Estados Unidos e outros parceiros regionais dentro do grupo de Lima e outros é o encaminhamento que permita saída democrática para a Venezuela e um olhar solidário da região sobre questões humanitárias”, explicou. Simas lembrou que os EUA têm contribuído, inclusive financeiramente, com os programas de ajuda aos venezuelanos. No dia 6 de junho, a Organização dos Estados Americanos (OEA) iniciou formalmente um processo de suspensão da Venezuela por descumprimento da Carta Democrática Interamericana. A aprovação dessa resolução ocorreu dentro de um “esforço compartilhado” de

BAUMINAS LOG E TRANSPORTE LTDA Ata da Assembléia Geral Extraordinária para Transformação da Sociedade “Bauminas Log e Transporte Ltda.” Em uma Sociedade Anônima de Capital Fechado e Alteração da Composição Societária. Aos 07 de maio de 2018, às 10:00 horas, na sua sede social à Rua João Dias Neto, nº 18, Galpão 02, Vila Reis, Município de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-228, reuniram-se os sócios da Bauminas Log e Transporte Ltda., doravante denominada Bauminas, a saber: Marcus Tadeu Barbosa Silva, brasileiro, divorciado, advogado, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, na Rua Fausto Nunes Vieira, n. 120, apto 2.102, Bairro Belvedere, Cep 30.320-590, portador da Carteira de Identidade nº M-2.620.161, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 435.440.296-34, natural de Cataguases MG, nascido em 26.12.62; Leonardo Barbosa Silva, brasileiro, divorciado, administrador de empresas, residente e domiciliado em Cataguases-MG., na Avenida Astolfo Dutra, nº 576, Centro, Cep 36.770-001, portador da Carteira de Identidade nº M-2.970.902, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 882.961.137-91, natural de Cataguases MG, nascido em 26.12.63; Simone Barbosa Silva, brasileira, solteira, advogada, residente e domiciliada em Cataguases-MG., na Rua Nossa Senhora das Dores, nº 630, Condomínio Horto Florestal, Bairro Granjaria, Cep 36.773-450, portadora da Carteira de Identidade nº M-1.727.708, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 829.938.906-20, natural de Cataguases MG, nascida em 07.12.64; Túlio Barbosa Silva, brasileiro, casado sob o regime de separação de bens, economista, residente e domiciliado em Cataguases-MG., na Rua Procópio Ferreira, nº 302, Horto Florestal, Cep 36773-458, portador da Carteira de Identidade nº M-3.291.642, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 530.389.756-72, natural de Cataguases MG, nascido em 14.04.66; Márcio Barbosa Silva Bissoli, brasileiro, divorciado, engenheiro químico, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG., na Rua Elza Brandão Rodarte, nº 11, Apt.1.200, Bairro Belvedere, Cep 30320-630, portador da Carteira de Identidade nº M-3.291.644, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 526.726.116-53, natural de Cataguases MG, nascido em 03.03.68; Andréia Barbosa Silva, brasileira, solteira, administradora de empresas, residente e domiciliada em Cataguases-MG., na Avenida Astolfo Dutra, nº 487, Centro, Cep 36.770-001, portadora da Carteira de Identidade nº. M. 12.056.671, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais e do CPF nº 795.782.416-15, natural de Cataguases MG, nascida em 04.04.70; Fernando Aurélio Leonardo Lacerda, brasileiro, casado sob o regime de comunhão parcial de bens, contador, residente e domiciliado em Cataguases - MG., na Avenida Astolfo Dutra, n° 946, Centro, Cep 36.770.001, CPF 180.619.746-49, Carteira de Identidade n° M-1.038.564, expedida pela SSPMG, natural de Cataguases – MG, nascido em 11/04/1954; Sandra Regina Leonardo Lacerda, brasileira, divorciada, aposentada, residente e domiciliada em Cataguases - MG., na Avenida Eponina Peixoto Ribeiro, 16 – Apartamento 301, Bairro Granjaria, Cep. 36.773-564, CPF 334.055.576-15, Carteira de Identidade n° M-2.190.015, expedida pela SSPMG; natural de Cataguases – MG, nascida em 15/09/1957; Leila Maria Leonardo Lacerda, brasileira, divorciada, professora, residente e domiciliada em Cataguases - MG., na Vila Queiroz, 40, Centro, Cep. 36.770-016, CPF 380.392.906-78, Carteira de Identidade n° M-2.190.013, expedida pela SSP/ MG; natural de Cataguases – MG, nascida em 18/01/1960; E ainda, na qualidade de terceira interessada: Bauminas Investimentos Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ/MF 29.961.214/0001-06 e Nire 31211038674, com sede na Rua Vitório Pedro Graciolli, 81, sala 09, Vila Reis, Município de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-224, por sua representante legal Ivone Barbosa Silva, abaixo qualificada. Únicos sócios componentes da Sociedade Empresária Limitada denominada Bauminas Log e Transporte Ltda, devidamente registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, sob o Nire nº 3120932469-0 em 07/ 10/2011 e inscrita na CNPJ/MF, sob o n º 14.429.795/0001-62. Na forma estatutária, assumiu a presidência da reunião Ivone Barbosa Silva (convidada), que convidou a mim, Fernando Aurélio Leonardo Lacerda, para secretariá-la, e assim compondo a mesa. Dando início aos trabalhos, a Sra. Presidente, informou que, como já era do conhecimento de todos, a presente reunião tinha por objetivo deliberar sobre as seguintes ordens do dia: (A) deliberar sobre a alteração da composição societária dos acionistas da Bauminas para fazer constar a aprovação constante da Ata de Reunião de Sócios realizada em 30 de janeiro de 2018, na qual foram cedidas e transferidas para a Bauminas Investimentos Ltda, inscrita sob o CNPJ/MF 29.961.214/0001-06 a integralidade das quotas representativas do capital social da BAUMINAS; (B) deliberar sobre a transformação do tipo jurídico da sociedade (Bauminas Log e Transporte Ltda.) ora uma Sociedade Empresária Limitada, para Sociedade Anônima de Capital Fechado; (C) alteração da denominação Social da Sociedade, cuja denominação passará a ser Bauminas Log e Transportes S/A, a qual terá sede social localizada na cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Rua João Dias Neto, 18, Galpão 02, Vila Reis, Cep 36.770-228; (D) deliberar sobre a redação do Estatuto Social da Bauminas Log e Transportes S/A; (E) aprovar, em continuidade, a eleição e posse da Diretoria da companhia; (F) aprovar a constituição do Conselho Fiscal e regular seu funcionamento; (G) deliberar pela remuneração da Diretoria e do Conselho Fiscal da companhia, (H) deliberar outros assuntos de interesse da companhia. Os presentes, na qualidade atual de sócios quotistas e a terceira interessada na qualidade de futura acionista que deseja ser da presente companhia, em consonância com cláusula décima segunda do Contrato Social da empresa Bauminas Log e Transporte Ltda., cujo contrato foi devidamente registrado perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – Jucemg - Nire nº 3120932469-0, resolvem por unanimidade: (A) Aprovada, por unanimidade, a regularização da composição societária dos acionistas da Bauminas para fazer constar a Bauminas Investimentos Ltda, inscrita sob o CNPJ/MF 29.961.214/0001-06, conforme deliberado e aprovado na Reunião de Sócios realizada em 30 de janeiro de 2018, na qualidade de acionista integral da Bauminas Log e Transporte S/A. Logo, os sócios da Bauminas qualificados acima, cedem e transferem suas participações societárias no capital social da Bauminas Log e Trasnporte Ltda., a título de integralização de capital social da Bauminas Investimentos Ltda., na seguinte proporção: 1) O sócio Marcus Tadeu Barbosa Silva cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 5.659.350 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 5.659.350,00 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 2) O sócio Leonardo Barbosa Silva cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 5.659.350 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 5.659.350,00 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 3) A sócia Simone Barbosa Silva cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 5.659.350 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 5.659.350,00 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 4) O sócio Túlio Barbosa Silva cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 5.659.350 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil,

diversos países, entre eles combustível. Trata-se de um Brasil e EUA. mercado bilionário ao qual o Brasil poderá ter acesso. No entanto, ainda falta Base espacial - O processo para o uso da base espa- chegar a um acordo de salcial de Alcântara (MA) deu vaguardas tecnológicas que mais um passo ontem com protejam os direitos de proa publicação de um acordo- priedade intelectual norte-quadro entre Brasil e Estados -americana. As visões de Unidos na área espacial. A Brasil e EUA quanto a esse visita hoje do vice-presidente tema são diferentes e esse é norte-americano Mike Pence, o ponto da negociação, disse presidente do Conselho Nacional Espacial, é um reforço na mesma linha. Porém, o ARGENTINA uso comercial da base ainda tem um longo caminho a percorrer, segundo informou o embaixador Fernando Simas Magalhães. O acordo-quadro é uma Buenos Aires - Uma greespécie de “guarda-chuva” ve geral em protesto contra sob o qual serão detalhadas as formas de cooperação entre as políticas econômicas do os dois países nessa área. Ele presidente da Argentina, lista uma série de atividades Mauricio Macri, paralisou na área espacial que poderão o país ontem, afetando imser desenvolvidas. A base de portantes atividades, como Alcântara, frisou o embai- a exportação de grãos e o xador, tem uma localização sistema bancário. A Confederação Geral do ideal para o lançamento de satélites, por estar na linha Trabalho (CGT), a principal do Equador. A partir desse central sindical da Argentina, ponto, os veículos podem convocou a greve de 24 horas, carregar 30% a mais de car- junto com outros importantes ga ou economizar 30% de grupos, para protestar con-

trezentos e cinquenta) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 5.659.350,00 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 5) O sócio Márcio Barbosa Silva Bissoli cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 5.659.350 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 5.659.350,00 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 6) A sócia Andréia Barbosa Silva cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 5.659.350 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 5.659.350,00 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 7) O sócio Fernando Aurélio Leonardo Lacerda cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 234.534 (duzentos e trinta e quatro mil, quinhentas e trinta e quatro) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 234.534,00 (duzentos e trinta e quatro mil, quinhentos e trinta e quatro reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 8) A sócia Sandra Regina Leonardo Lacerda cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 234.534 (duzentos e trinta e quatro mil, quinhentas e trinta e quatro) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 234.534,00 (duzentos e trinta e quatro mil, quinhentos e trinta e quatro reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 9) A sócia Leila Maria Leonardo Lacerda cede e transfere, a título de integralização ao capital social, 234.534 (duzentos e trinta e quatro mil, quinhentas e trinta e quatro) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada, totalizando R$ 234.534,00 (duzentos e trinta e quatro mil, quinhentos e trinta e quatro reais) para a sócia ora admitida Bauminas Investimentos Ltda. 10) Dessa forma, os sócios Marcus Tadeu Barbosa Silva, Leonardo Barbosa Silva, Simone Barbosa Silva, Túlio Barbosa Silva, Márcio Barbosa Silva Bissoli, Andréia Barbosa Silva, Fernando Aurélio Leonardo Lacerda, Sandra Regina Leonardo Lacerda e Leila Maria Leonardo Lacerda se retiram da sociedade, ao que todos os sócios e a sociedade se conferem, mutuamente, a mais plena, geral e irrestrita quitação, para nada mais reclamar uns dos outros, a qualquer título ou sob qualquer condição. (B) Aprovar a transformação do tipo jurídico da sociedade, ora uma Sociedade Empresária Limitada, para um Sociedade Anônima de Capital Fechado, a qual passará a funcionar como uma sociedade por ações de capital fechado, de acordo com a Lei nº 6.404/76, e demais dispositivos aplicáveis, permanecendo em vigor todos os direitos e obrigações sociais, o mesmo patrimônio, a mesma escrituração comercial e fiscal e conforme o Boletim de Subscrição que faz parte integrante desta ata, permanecerão inalteradas a participação no capital social, a qual passa para a condição de acionista, recebendo cada acionista 01 (uma) ação ordinária nominativa para cada quota anteriormente detida, com direito a voto, não conversíveis em outras formas, no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada ação, mantendo-se o mesmo capital social, atualmente no valor de R$ 34.659.702,00 (trinta e quatro milhões seiscentos e cinquenta e nove mil, setecentos e dois reais), composto por 34.659.702 (trinta e quatro milhões, seiscentas e cinquenta e nove mil, setecentas e duas) ações ordinárias nominativas, com direito a voto; (C) Alterar a denominação social para Bauminas Log e Transporte S/A., que responderá para todos fins e efeitos de direitos, por todo ativo e passivo da sociedade limitada transformada em companhia, nos termos da ata que se refere esta Assembleia dos Sócios, a qual se regerá pela Lei nº 6.404/76, e demais dispositivos aplicáveis. (D) Ratificar que a sociedade manterá as mesmas filiais atualmente existentes e pontos de referências, de acordo com a o disposto nos parágrafo único da cláusula primeira do contrato social da sociedade transformada (E) Confirmar que a Sociedade Anônima continuará a operar com o mesmo objeto social, mesmo ativo e passivo, inclusive os mesmos fins e escrituração, atendidas as exigências fiscais e contábeis. (F) aprovar a redação dada ao Estatuto Social da empresa, tendo em vista a deliberação pela constituição desta companhia, os acionistas aprovam, por conseguinte, o seu Estatuto Social, conforme Anexo I (que é parte integrante desta ata); (G) Ficam eleitos e empossados para ocuparem o cargo de Diretores, na forma prevista no Estatuto Social da Companhia, pelo período de 03 (três) anos, permitida a reeleição, a Sra. Ivone Barbosa Silva, brasileira, viúva, industrial, portadora da Carteira de Identidade RG nº M-1.463.640 SSP/MG, inscrita no CPF/MF sob nº 435.440.106-15, residente e domiciliada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Avenida Astolfo Dutra, nº 576, Centro, para ocupar o cargo de Diretora Presidente Institucional e os Srs. Túlio Barbosa silva, brasileiro, casado sob o regime de separação de bens, economista, natural de Cataguases/MG, residente e domiciliado em Cataguases-MG., na Rua Procópio Ferreira, nº 302, Horto Florestal, Cep 36773- 458, portador da Carteira de Identidade nº M-3.291.642, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 530.389.756-72, natural de Cataguases MG, nascido em 14.04.66; Márcio Barbosa Silva Bissoli, brasileiro, divorciado, engenheiro químico, natural de Cataguases/MG, residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, na Rua Elza Brandão Rodarte, nº 11, Apt.1.200, Bairro Belvedere, Cep 30320-630,portador da Carteira de Identidade nº M3.291.644, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 526.726.116-53, natural de Cataguases MG, nascido em 03.03.68 e José Heitor Leonardo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado à Rua José Alício, 161Bairro Leonardo, Cataguases-MG, portador da Carteira de Identidade M-2.167.887/SSP-MG e CPF nº 331.808.656-87, natural de Cataguases – MG, nascido aos 31/07/1960, para ocuparem, o cargo de Diretores Superintendentes. Os membros da Diretoria ora eleitos e empossados, declaram, sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (H) a companhia terá um Conselho Fiscal que não terá funcionamento permanente e somente entrará em funcionamento por decisão da assembleia geral que contar com os votos de, no mínimo, 0,1 (um décimo) das ações com direito a voto, ou 5% (cinco por cento) das ações sem direito a voto. (I) Os Diretores da companhia ora eleitos renunciam a remuneração para o período correspondente a este primeiro mandato. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando, foi suspensa a sessão pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual foi lida, achada conforme, aprovada e assinada digitalmente por todos os presentes: (aa) Ivone Barbosa Silva - Presidente da Mesa e Fernando Aurélio Leonardo Lacerda - Secretário. Cataguases/MG, 07 de maio de 2018. Assinam digitalmente os Acionistas: Marcus Tadeu Barbosa Silva, Leonardo Barbosa Silva, Simone Barbosa Silva, Túlio Barbosa Silva, Márcio Barbosa Silva Bissoli, Andréia Barbosa Silva, Fernando Aurélio Leonardo Lacerda, Sandra Regina Leonardo Lacerda, Leila Maria Leonardo Lacerda e Bauminas Investimentos Ltda. Assinam digitalmente os Diretores: Ivone Barbosa Silva, Marcio Barbosa Silva Bissoli, Túlio Barbosa Silva e José Heitor Leonardo. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 31300121089 em 23/05/2018 Protocolo 183041461 - Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral.

Acionistas / Endereço/Sede Assinaturas/Qualificação da Acionista Bauminas Investimentos Ltda, inscrita no CNPJ/MF Rua Vitório PedroGraciolli, 81, sala 09, Vila Reis, Município de Cataguases/ 29.961.214/0001-06.Nire:31211038674 Minas Gerais Cep 36.770-224

o embaixador, sem entrar em detalhes. “Chegar a um acordo de salvaguardas tecnológicas nos interessa, mas estamos nas fases iniciais”, comentou. Ele notou, porém, que o

diálogo foi “destravado” no governo de Michel Temer, após ficar em “banho-maria” durante as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva (20032010) e Dilma Rousseff (20112016). (AE)

Greve geral contra o governo do presidente Macri paralisa o país

Boletim de Presença de Acionistas Assembléia Geral Extraordinária, de 07 de maio de 2018. Nº Ordem

Pence fará ainda uma viagem ao Amazonas para ver refugiados

Nº de Ações Ordinárias

Nº de Ações Preferenciais

Valor Ações (R$)

34.659.702 34.659.702 Total 34.659.702 34.659.702 Cataguases/MG, 07 de maio de 2018. Boletim de Presença de Acionistas Assembléia Geral Extraordinária, de 07 de maio de 2018. Nº Ordem Acionistas / Endereço/Sede Nº de Ações Nº de Ações Valor Assinaturas/Qualificação da Acionista Ordinárias Preferenciais Ações (R$) Bauminas Investimentos Ltda, inscrita no CNPJ/MF Rua Vitório PedroGraciolli, 81, sala 09, Vila Reis, Município de Cataguases/ 29.961.214/0001-06.Nire:31211038674 Minas Gerais Cep 36.770-224 34.659.702 34.659.702 Total 34.659.702 34.659.702 Cataguases/MG, 07 de maio de 2018. ANEXO I. Estatuto Social. Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração. Artigo 1º - A intermunicipal, interestadual e internacional. IV - operador de transporte multimodal – OTM; V sociedade gira sob a denominação social de Bauminas Log e Transportes S/A., inscrita na CNPJ/ - a participação no capital de outras sociedades, sejam civis ou comerciais, quaisquer que sejam MF, sob o nº 14.429.795/0001-62, que se rege pelo presente Estatuto Social e pela legislação que seus objetivos e independentemente da forma jurídica de associação, inclusive em consórcios, lhe for aplicável. Parágrafo Primeiro: A Sociedade possui as seguintes Filiais: I. Rodovia MG 030, sociedades em conta de participação, companhias e sociedades, sendo-lhe permitida a aplicação nº 4.500, km 29, Sala 7, H. Bicalho - Vila Nova Suíça - Nova Lima/MG, Cep 34.000-000, inscrita de recursos em empreendimentos, bens ou valores, inclusive adquirindo títulos negociáveis do no CNPJ/MF sob o n. 14.429.795/0002-43 e portadora do Nire 319.0231338-5; II. - Rua “D”, nº mercado de capitais, bem como a prática de todos e quaisquer atos destinados à gestão e a 355, Galpão 01, Distrito Industrial, Teresina/PI, Cep. 64.027.468, inscrita no CNPJ/MF sob o n. mobilização de seu patrimônio, visando a otimizá-lo. Artigo 3º - A sociedade terá duração por prazo 14.429.795/0003-24 e portadora do Nire n.22900171489; III. - Via Periférica II, nº 2.485 –A, indeterminado. A critério da Assembleia Geral poderão ser abertas sucursais, filiais ou agências Galpão 01, Cia Sul, Simões Filho/BA, Cep. 43.700-000, inscrita no CNPJ sob o n.14.429.795/0004- e nomeados representantes em qualquer ponto do país. Os objetivos sociais acima mencionados 05 e portadora do Nire n.29901130693; IV. - Rua Ingrácio José Corrêa nº 1200, Sala “A”, Centro, abrangem a matriz e são extensivos a todas as filiais da sociedade. Capítulo II - Do Capital Social: Rio Negro/PR, Cep 83.880-000, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 14.429.795/0006-77, e portadora do Artigo 4º - O capital social é de R$ 34.659.702,00 (trinta e quatro milhões seiscentos e cinquenta Nire n. 41901401181; V. - Rodovia Governador Parigot de Souza, PR 092, Km 254, nº 42, parte, e nove mil, setecentos e dois reais), composto por 34.659.702 (trinta e quatro milhões, seiscentas cidade de Arapoti/PR, Cep 84990-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0007-58 e portadora e cinquenta e nove mil, setecentas e duas) ações ordinárias nominativas, com direito a voto, sem do Nire n. 419.016.095 -81; VI. - Rodovia Washigton Luiz, KM 175,336 - Sala “D”, Rio Claro/SP, valor nominal e com valor de emissão de R$1,00 (um real) cada, totalmente subscrito e integralizado Cep: 13.503-750 - integrante do Auto Posto Confiante 4 Ltda., inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/ em moeda corrente nacional. Parágrafo primeiro – A cada ação ordinária corresponderá um voto 0008-39 e portadora do Nire nº 359.048.947-45; VII. - Rodovia PE Trinta e Sete, n. 1109, GP E, nas deliberações sociais. Parágrafo segundo - As ações serão escriturais, registradas nos livros Pirapama, Cabo de Santo Agostinho/PE, Cep 54.505-005, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/ societários pertinentes, obedecendo-se as disposições legais. Capítulo III – Do Direito de 0009-10 e portadora do Nire n. 269.006.801-74; VIII. - Distrito Industrial, Lote 26 e 27, Quadra Preferência. Artigo 5º – Os acionistas não poderão ceder ou transferir suas ações, a qualquer título, E, Setor T, Anexo A, Ananindeua/PA, Cep 67.035-330, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0010- total ou parcialmente, sem antes oferecê-las aos demais acionistas que, em igualdade de condições, 53, portadora do Nire nº 15900433721; IX. - Rodovia Índio Tibiriçá, nº 4.033, Sala 02, Bairro do terão direito de preferência na aquisição das referidas ações proporcionalmente a sua participação. Raffo, Suzano/SP, Cep 08655-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0011-34, portadora do Parágrafo primeiro – O acionista que pretender vender as ações de sua propriedade por ter Nire nº 3590505886-0; X. - Rodovia BR 282, Km 203, s/nº, parte, Distrito de Índios, cidade de recebido uma oferta justa e valiosa de terceiro, deverá comunicar a sua intenção por escrito aos Lages/SC, Cep 88533-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0012-15, portadora do Nire nº demais acionistas, para o exercício ou não do direito de preferência, obedecida a ordem abaixo. 42901106113; XI. Rodovia BR 101, km 943,5, Galpão 01, Itabatan, no município de Mucuri/BA, Parágrafo segundo – A alienação ou transferência, a qualquer título, de quaisquer ações, fica Cep 45.930-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0013-04, portadora do Nire nº. 29901199090 sujeita ao direito de preferência dos demais acionistas para adquiri-las. O direito de preferência, XII. Estrada do Pedregoso n° 3.189, parte, no Distrito Industrial de Campo Grande, na cidade do ora regulado, deferir-se-á na seguinte ordem: a) Aos acionistas remanescentes, na proporção da Rio de Janeiro/RJ, Cep 23.078-450, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0014-87, portadora do participação de cada um; b) A qualquer dos demais acionistas, na parcela que um ou mais Nire nº . 33901398931; XIII. Av. dos Oitis, 8220, Lote 7B8D, parte, Gleba D2E, Distrito Industrial acionistas não quiserem adquirir; e c) A terceiros. Parágrafo terceiro – Os acionistas terão o prazo II, Manaus/AM - Cep 69007-002, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0016-49 e portadora do de 30 (trinta) dias para o exercício da preferência, contado a partir do recebimento da comunicação Nire nº 13900249880; XIV. Quadra 28, módulos 21, 22 e 23, parte, Distrito Industrial de Luziânia escrita do acionista alienante. Não havendo qualquer manifestação dos acionistas, interpretar-se(DIAL), Luziânia/GO - Cep. 72.832.000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.429.795/0015-68 e portadora á como renúncia ao direito de preferência. Parágrafo quarto – Da comunicação da intenção de do Nire nº 52900940622. Artigo 2º - A sociedade tem por objetivos: I - transporte rodoviário de venda das ações, deverá constar preço certo, formas de pagamento, qualificação do eventual produtos perigosos; II - coleta de resíduos perigosos; III – transporte rodoviário de cargas, municipal, adquirente e demais condições do contrato, bem como proposta de compra devidamente assinada

tra os ajustes na economia realizados pelo governo e pedir aumentos salariais em linha com a elevada inflação esperada para este ano. Geralmente bastante engarrafadas, as ruas de Buenos Aires tinham trânsito leve ontem devido à ausência do transporte público. Na região de Rosário, onde se encontra o maior pólo agroexportador da Argentina, os embarques de grãos foram paralisados pela greve de

pelo proponente adquirente. Parágrafo quinto – Os acionistas que manifestarem o interesse no exercício do seu direito de preferência, deverão fazê-lo sobre a totalidade das ações ofertadas e nas mesmas condições contidas na proposta ofertada por terceiro interessado, não podendo exercer a sua preferência parcialmente. Parágrafo sexto – Havendo alterações na oferta das ações, no seu preço, formas de pagamento ou quaisquer outras condições do negócio, deverá ser reiniciado todo o procedimento para o exercício do direito de preferência dos acionistas e da sociedade. Parágrafo sétimo – As regras acima descritas com relação ao Direito de Preferência não se aplicam, caso exista Acordo de Acionistas vigente e válido e que disponha de forma diversa do firmado neste Estatuto. Capítulo IV - Da Administração: Artigo 6º – A sociedade será administrada e representada exclusivamente por uma Diretoria, observadas as disposições legais e as deste estatuto. Parágrafo único - A assembleia geral fixará um limite global e anual para os honorários dos membros da diretoria. Artigo 7º – A sociedade será administrada exclusivamente por uma Diretoria, composta por acionistas ou não, no mínimo 02 (dois) Diretores e, no máximo 04 (quatro) Diretores, sendo 01 (um) Diretor Presidente e 03 (três) Diretores Superintendentes. Parágrafo primeiro – O prazo de mandato dos membros da diretoria é de 03 (três) anos, permitida a reeleição. Parágrafo segundo - Qualquer que seja a data da eleição, os respectivos mandatos terminarão na data da realização da assembleia geral que examinar as contas relativas ao último exercício da sua gestão; outrossim, mesmo quando vencidos os respectivos mandatos, os diretores continuarão no exercício de seus cargos até a posse dos novos titulares. Parágrafo terceiro - A investidura dos diretores em seus cargos dar-se-á mediante assinatura de termo de posse no livro de atas de reuniões da diretoria, independentemente de caução. Artigo 8º – Nos impedimentos ou ausências temporárias de um diretor, competirá à assembleia geral deliberar sobre deixar o cargo vago ou sobre a indicação de um substituto, que exercerá ou acumulará interinamente as funções do diretor impedido ou ausente temporariamente. Parágrafo único – Ocorrendo a vaga em qualquer dos cargos da diretoria, proceder-seá na forma estabelecida no “caput” deste artigo. O diretor substituto exercerá a função até o fim do mandato concedido ao diretor substituído. Artigo 9º – A diretoria se reunirá sempre que convocada por qualquer diretor, com 05 (cinco) dias de antecedência, mediante convocação escrita, por carta ou e-mail ao outro diretor, com comprovação de recebimento. Parágrafo primeiro - Independente da forma de convocação, será considerada regular a reunião a que comparecerem ou estiverem representados todos os diretores. Parágrafo segundo - Em primeira convocação, a reunião da diretoria só se instalará com a presença da totalidade de seus membros. Em segunda convocação, se instalará com qualquer número. Parágrafo terceiro - O diretor poderá ser representado por outro Diretor nas reuniões, mediante outorga de procuração específica e com declaração de voto, sendo igualmente, admitidos votos por carta, telegrama ou e-mail, quando recebidos na sede social e encaminhados ao foro da reunião até o momento de início desta. Em qualquer destes casos, o diretor que assim enviar seu voto ou se fizer representar será considerado presente a reunião. Parágrafo quarto Nas reuniões da diretoria, as deliberações serão tomadas pela maioria dos votos dos 03 (três) diretores superintendentes, e constarão de atas lavradas no livro próprio. Caso ocorra empate, deverá prevalecer o voto proferido pelo Diretor Presidente Institucional. ARTIGO 10 – Além dos que forem necessários à realização dos fins sociais e ao regular funcionamento da companhia, a diretoria fica investida, através da figura dos seus 03 (três) diretores superintendentes, em conjunto ou separadamente, de poderes para representar a companhia ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, transigir, renunciar, desistir, firmar compromissos, contrair obrigações, confessar dívidas e fazer acordos, adquirir, alienar e onerar bens móveis e imóveis, prestar aval, fiança ou garantia para empresas controladas e/ou coligadas, possuam os mesmos sócios da Companhia em seu quadro societário ou pertencentes ao mesmo Grupo Econômico da Sociedade, sempre observadas as disposições legais e aquelas contidas nesse estatuto. Artigo 11 – Compete ao Diretor Presidente as seguintes atribuições: a) todos os poderes de administração da sociedade, inclusive para todos e quaisquer atos que importarem na realização de quaisquer investimentos, em aquisição, alienação ou oneração de bens móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis da Sociedade; b) a representação ativa ou passiva da Sociedade, em juízo ou fora dele; c) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das cláusulas “ad negotia” e “ad judicia”, com responsabilidade pessoal dos atos e operações praticados, dos quais deverão estar constituídos especificamente nos instrumentos de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato estranho ao escopo social; Artigo 12 – Compete, especialmente, aos Diretores Superintendentes, individualmente: a) Fixar a orientação geral dos negócios sociais e a política financeira da sociedade, inclusive e especialmente no que toca à gestão de suas atividades operacionais; b) Apresentar à assembleia geral o relatório da administração e as demonstrações financeiras previstas em lei, depois de submetidas ao parecer do conselho fiscal, se em funcionamento; c) Fazer levantar balanços anuais, ou em período menor, e propor à assembleia geral a destinação dos lucros do exercício, observadas as disposições legais e as deste estatuo; d) Cumprir e fazer cumprir as deliberações da assembleia geral e o disposto neste estatuo; e) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das cláusulas “ad negotia” e “ad judicia”, com responsabilidade pessoal dos atos e operações praticados, dos quais deverão estar constituídos especificamente nos instrumentos de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato estranho ao escopo social; f) Deliberar sobre a instalação, transferência ou extinção de filiais, agências, escritórios ou outras dependências da sociedade. Artigo 13 – Em operações estranhas aos negócios e objetivos sociais, é vedado aos diretores, em nome da sociedade, conceder fianças e avais, ou contrair obrigações de qualquer natureza, exceto se tais operações forem em benefício de sociedades coligadas e/ou controladas, possuam os mesmos sócios da Companhia em seu quadro societário e/ou pertençam ao mesmo Grupo econômico da Companhia. Parágrafo único - Os atos praticados em desacordo com este artigo não serão válidos nem obrigarão a sociedade, respondendo pessoalmente o diretor ou procurador infrator pelos efeitos e consequências de tais atos. Capítulo V - Do Conselho Fiscal: Artigo 14 – A sociedade terá um Conselho Fiscal, o qual não terá funcionamento permanente. O Conselho Fiscal somente entrará em funcionamento na forma do artigo seguinte. Artigo 15 – Por decisão de, no mínimo, 0,1 (um décimo) das ações com direito a voto, ou 5% (cinco por cento) das ações sem direito a voto, poderá a Assembleia Geral decidir pelo funcionamento do Conselho Fiscal, até a data da próxima assembleia geral. Artigo 16 – O Conselho Fiscal será composto de 03 (três) membros efetivos e de 03 (três) membros suplentes, eleitos pela assembleia geral que deliberar sobre o seu funcionamento, devendo todos os membros do Conselho Fiscal serem residentes no país e observados requisitos constantes do art. 162 da Lei das Sociedades Anônimas. Parágrafo único: A assembleia geral que decidir pela instalação e funcionamento do Conselho Fiscal, deliberará sobre a nomeação de seus membros, efetivos e suplentes, e deliberará também sobre a forma de remuneração dos membros efetivos. Artigo 17 - Ao Conselho Fiscal competirá: a) Examinar os livros e papéis da Sociedade; b) Apresentar à Assembleia Geral nas épocas devidas, os pareceres sobre as contas, balanços e negócios sociais; c) Exercer as funções que lhe são atribuídas por lei; d) Lavrar as Atas de suas reuniões. Artigo 18 – O prazo de mandato dos membros do Conselho Fiscal eleitos na forma deste capítulo terminará na primeira assembleia geral ordinária após sua instalação. Artigo 19 - No caso de vaga, ausência ou impedimento de qualquer dos membros do Conselho Fiscal, a Diretoria convocará o respectivo suplente. Capítulo VI - Das Assembleias Gerais: Artigo 20 - A Assembleia Geral dos Acionistas reunir-se-á, ordinariamente, nos 04 (quatro) primeiros meses após o encerramento do exercício social e, extraordinariamente, quando os interesses da companhia assim o exigirem, sendo que deverá ser convocada pela Diretoria, ou pelos acionistas, na forma da Lei nº 6.404/76, devidamente alterada pela Lei nº 10.303/01. Artigo 21 - A Assembleia Geral será presidida por um acionista escolhido entre os presentes e secretariada por pessoa escolhida pelo presidente da Assembleia Geral. Artigo 22 - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos, sendo preponderante em suas decisões a prevalência do fim social da empresa, de suas controladas e coligadas, e sua continuidade. Capítulo VII - Do Exercício Social: Artigo 23 - O exercício social encerrar-se-á em 31 de dezembro de cada ano, quando a Diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras exigidas por lei. Parágrafo Primeiro - A Diretoria poderá determinar o levantamento de balanços semestrais ou intermediários sempre que julgar conveniente. Os resultados apurados nestes balanços podem ser destinados para distribuição de dividendos intermediários ou para outras aplicações a critério da Assembleia Geral dos Acionistas. Parágrafo Segundo - A Diretoria poderá autorizar a distribuição de juros sobre o capital próprio quando julgar conveniente. Artigo 24 - O lucro líquido apurado em cada exercício terá a seguinte destinação: a) 5% (cinco por cento) para a constituição de reserva legal, até o limite de 20% (vinte por cento) do capital social; b) 25% (vinte e cinco por cento) como dividendo mínimo obrigatório, após a distribuição dos dividendos previstos para os acionistas detentores de ações preferenciais; e c) O saldo permanecerá à disposição da Assembleia Geral, para deliberação a respeito. Artigo 25 - Os dividendos não reclamados prescreverão em favor da sociedade, no prazo de 05 (cinco) anos, a contar da data do anúncio da distribuição. Capítulo VIII - Dissolução, Liquidação e Extinção: Artigo 26 - A companhia entrará em dissolução, liquidação ou extinção, nos casos legais, competindo à Assembleia Geral decidir a respeito, estabelecendo a forma adequada ao processamento, bem como elegendo o Conselho Fiscal, que deverá funcionar até o final da operação. Capítulo IX Disposições Finais: Artigo 27 - A sociedade respeitará acordos e convenções firmadas entre os acionistas que regulamentarem suas relações com esta companhia, desde que devidamente formalizados e nela depositados em sua sede social, e que não contrariem as regras deste Estatuto Social. Artigo 28 - Para todas as questões oriundas deste Estatuto Social, que não puderem ser solucionadas sem recorrer à via judicial, fica desde já eleito o foro da Comarca de Cataguases, Estado de Minas Gerais, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Artigo 29 - Para efeito de registro, ficam relacionados, a seguir: (i) os nomes da Diretoria eleita por unanimidade: Sra. Ivone Barbosa Silva, brasileira, viúva, industrial, portadora da Carteira de Identidade RG nº M-1.463.640 SSP/MG, inscrita no CPF/MF sob nº 435.440.106-15, residente e domiciliada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Avenida Astolfo Dutra, nº 576, Centro, para ocupar o cargo de Diretora Presidente e os Srs. Túlio Barbosa Silva, brasileiro, casado sob o regime de separação de bens, economista, natural de Cataguases/MG, residente e domiciliado em Cataguases-MG., na Rua Procópio Ferreira, nº 302, Horto Florestal, Cep 36773458, portador da Carteira de Identidade nº M-3.291.642, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 530.389.756-72, natural de Cataguases MG, nascido em 14.04.66; Márcio Barbosa Silva Bissoli, brasileiro, divorciado, engenheiro químico, natural de Cataguases/MG, residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, na Rua Elza Brandão Rodarte, nº 11, Apt.1.200, Bairro Belvedere, Cep 30320-630,portador da Carteira de Identidade nº M-3.291.644, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 526.726.116-53, natural de Cataguases MG, nascido em 03.03.68 e José Heitor Leonardo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado à Rua José Alício, 161Bairro Leonardo, Cataguases-MG, portador da Carteira de Identidade M-2.167.887/SSP-MG e CPF nº 331.808.656-87, natural de Cataguases – MG, nascido aos 31/07/1960, para ocuparem os cargos de Diretores Superintendentes. Cataguases /MG, 07 de maio de 2018. Assina digitalmente a Acionista: Bauminas Investimentos Ltda, por sua representante legal Ivone Barbosa Silva. Assinam digitalmente os Diretores: Ivone Barbosa Silva, Márcio Barbosa Silva Bissoli, Túlio Barbosa Silva e José Heitor Leonardo. Visto: Antônio Rufino Neto - OAB-MG 43.228. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 31300121089 em 23/05/2018 Protocolo 183041461 - Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral. Boletim de Presença de Acionistas Assembléia Geral Extraordinária, de 07 de maio de 2018.

trabalhadores do porto e de funcionários da alfândega. “Não conseguimos exportar nada. Infelizmente, estará paralisado o dia todo”, disse o gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM), Guillermo Wade. Embora os mercados financeiros estivessem funcionando, esperava-se um dia com pouca atividade, porque os trabalhadores bancários também aderiram à paralisação. (Reuters) EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nos termos do Estatuto Social, convoco os Senhores Acionistas da Companhia Setelagoana de Siderurgia - COSSISA, para Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada as 10:00 horas, em primeira convocação, havendo quorum, ou as 10:30 horas, com qualquer numero de acionistas presente, do dia 02 de Julho de 2018, na sede da Companhia Setelagoana de Siderurgia - COSSISA, na Rua Bernardo Paixão, 900 - Bairro São João Sete Lagoas-MG., para deliberarem sobre a seguinte pauta: 1. Aprovação do Balanço Patrimonial de 2017; 2. Reunião da Diretoria; 3. Aumento do Capital Social; 4. Incorporação da Reserva de Capital na Conta de Prejuízos Acumulados. Sete Lagoas-MG., 22 de Junho de 2018. Carlos Mauricio Vasconcelos Gonzaga Diretor Superintendente.

JOSÉ PATRUS PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ-MF 25.321.779/0001-78 CONVOCAÇÃO Ficam os Sócios Quotistas da José Patrus Participações Ltda. convocados para Reunião, na sede social, na Rua Matias Cardoso, nº 169 – 8º andar, Bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte, Minas Gerais, às 14:00h (quatorze horas), em primeira convocação, e às 14:30h (quatorze e trinta), em segunda convocação, do dia 03 (três) de julho de 2018 (dois mil e dezoito), para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) tomar as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações contábeis, o balanço patrimonial e o resultado econômico, bem como as contas dos administradores, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017; b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício. Belo Horizonte, 22 de junho de 2018. (a) Marcos Caram Patrus (a) Fernando Caram Patrus

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA Na qualidade de Síndico do Condomínio do Edifício Point Office Tower, situado na Av. Barão Homem de Melo, n° 4.494, Estoril, Belo Horizonte/MG – CEP: 30.494-270, sirvome da presente para convocar V.Sas. para participarem da AssembleiaExtraordinária emergencial, a realizar-se no próximo dia 28 de junho de 2018, quinta-feira, no primeiro nível de garagem do Ed. Point Office Tower, às 17:00 horas em primeira convocação, contando com a presença de pelo menos dois terços das unidades autônomas, às 17:30 h, no mesmo dia e local, com qualquer número de presentes, (salvo quórum especial exigido por lei ou pela Convenção), para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: Tendo em vista a situação financeira do condomínio, com um grande montante bloqueado e contas em aberto, torna-se necessário avaliar: 1) Aumento da taxa de condomínio; e/ou 2) Liberação do dinheiro que está bloqueado por força judicial; e/ou 3) Chamada extra; 4) Apresentação de relatório parcial da auditoria para ciência de todos; 5) Planejamento da Assembleia Geral de eleição de síndico a ser realizada no mês de julho/18; Obs.: As procurações necessáriase específicas para essa Assembleia, que servirão apenas para os itens da respectiva convocação expostos acima, deverão ser apresentadas,em um prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas antes da realização da Assembleia, na sala da Administração do Condomínio, situada no piso G1, no horário de 9:00 as 17:00, com justo reconhecimento de firma. Belo Horizonte, 19 de junho de 2018 Cordialmente, Condomínio do Edifício Point Office Tower Marco Antônio Lacerda Síndico em Exercício

TUVIL S/A HOTÉIS Com. Ind. CNPJ/MF. 25.629.528/0001-55 BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2017 - Em Reais AT I V O 2017 2016 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 21.275 23.444 Contas a receber 608.034 696.645 Impostos a recuperar 37.708 33.934 Estoques 30.811 38.103 Outros créditos e recursos 35.224 23.430 Total ativo circulante 733.052 815.556 ATIVO NÃO CIRCULANTE Depósitos Judiciais 313.349 246.823 IMOBILIZADO Imobilizado 14.062.961 13.799.529 Intangível 12.970 14.591 Total ativo não circulante 14.389.280 14.060.943 TOTAL DO ATIVO 15.122.332 14.876.499 PA S S I V O 2017 2016 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 384.765 326.340 Salários, provisões e encargos sociais 196.565 211.143 2EULJDo}HV ¿VFDLV 55.671 45.371 Empréstimos bancários 446.000 139.824 Parcelamentos tributários 66.674 84.806 Outras contas a pagar 48.190 79.672 Fundo de reserva 602.342 Total do passivo circulante 1.197.865 1.489.498 PASSIVO NÃO CIRCULANTE IRPJ e CSLL diferidos 2.369.993 2.589.304 Processos judiciais 313.350 225.979 Empréstimos terceiros 1.429.806 1.300.000 Parcelamentos de tributos 390.406 442.244 Total do passivo não circulante 4.503.555 4.557.527 PATRIMONIO LÍQUIDO Capital social 11.702.834 11.702.834 Prejuízos acumulados (6.757.586) (9.004.248) Ajustes de avaliação patrimonial 4.475.664 6.130.888 Total Patrimônio Liquido 9.420.912 8.829.474 TOTAL DO PASSIVO 15.122.332 14.876.499 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2017 2017 2016 RECEITA LÍQUIDA 5.077.624 4.897.683 Custo dos serviços prestados/mercadorias vendidas(2.750.529) (3.373.646) LUCRO BRUTO OPERACIONAL 2.327.095 1.524.037 DESPESAS OPERACIONAIS Despesas comerciais (611.865) (430.978) Despesas administrativas (2.346.284) (2.188.344) Outras receitas/despesas operacionais líquidas 3.657 (40.517) LUCRO ANTES RESULTADO FINANCEIRO (627.397) (1.135.802) RESULTADO FINANCEIRO Receitas Financeiras 1.804 410.284 Despesas Financeiras (238.427) (245.825) RESULTADO NÃO OPERACIONAL (864.020) (971.343) LUCRO ANTES IRPJ/CSLL (864.020) (971.343) IRPJ / CSLL Diferida (37.055) IRPJ / CSLL Corrente RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (901.075) (971.343) Uberlândia, 31 de Dezembro de 2017. Diretor Tubal de Siqueira Silva - CPF: 004.994.396-00 Vanessa Moura Rodrigues Martins - CRC/MG: 119757/O-0


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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POLÍTICA OPERAÇÃO LAVA JATO

Lula insiste em julgamento de recurso Defesa do petista tenta convencer Fachin a reconsiderar rejeição da análise de pedido de liberdade Brasília - A defesa do ex-pre- adiante demonstrado”, dizem os sidente Luiz Inácio Lula da Silva advogados. pediu ontem ao ministro do SupreA defesa do ex-presidente hamo Tribunal Federal (STF) Edson via ajuizado os recursos especial Fachin que o pedido de liberdade e extraordinário no TRF-4 em 23 seja julgado na sessão de hoje de abril. Cabe ao tribunal uma da Segunda Turma da Corte. Os análise prévia dos pedidos, para advogados de Lula também pedem decidir se eles “subiriam” ou não que o ministro reconsidere decisão para julgamento nos tribunais que rejeitou analisar o caso. superiores. Diferentemente do No novo pedido, a defesa alega recurso ao STF, o pedido ao STJ que Lula está preso ilegalmente foi admitido. Enquanto ainda esperava a dehá 80 dias e pede urgência no julgamento. “O dano concreto cisão do TRF-4, a defesa do exque se objetiva cessar é dirigido à -presidente entrou com petições liberdade do agravante, custodia- nos tribunais superiores para que do na Superintendência Regional eles suspendessem os efeitos da da Polícia Federal em Curitiba condenação de Lula até que os há 80 dias, mesmo a liberdade recursos pudessem efetivamente sendo bem jurídico de primeira ser julgados pelas cortes. Enquanto o ministro Felix Fisimportância em qualquer Estado Democrático de Direito”, susten- cher, relator da Lava Jato no Sutam os advogados. perior Tribunal de Justiça, negou Na última sexta-feira (22), Fa- individualmente o pedido de Lula, chin rejeitou o pedido protocola- o ministro Edson Fachin, relator do pela defesa do ex-presidente do caso na Suprema Corte, enviou para aguardar em liberdade o o recurso para análise da Segunda julgamento de mais um recurso Turma, ainda composta por Gilmar contra a Mendes, Dias condenação Toffoli, Ricarna Operação Fachin entendeu que o pedido de do LewandoL a v a J a t o . Lula estava prejudicado porque wski e Celso Com a decisão, o TRF-4 negou a possibilidade de de Mello. Lula continuou A defesa do Lula recorrer ao STF contra preso. A ex-presidente decisão foi havia entrado a condenação no caso triplex tomada após a com recurso vice-presidente especial no Sudo Tribunal Regional Federal da 4ª perior Tribunal de Justiça (STJ) e Região (TRF 4), Maria de Fátima com recurso extraordinário no STF Freitas Labarrère, rejeitar pedido contra o acórdão que o condenou para que a condenação a 12 anos e por supostas propinas de R$ 2,2 um mês de prisão pelos crimes de milhões da OAS referentes às recorrupção e lavagem de dinheiro, formas e aquisição do imóvel no no caso do triplex em Guarujá (SP), condomínio Solaris, em Guarujá. um dos processos da operação, fosse analisado pela Corte. Reexame - Um dos principais Para o ministro, o resultado do argumentos da desembargadora julgamento do pedido de admis- Maria de Fátima Freitas Labarsibilidade do recurso pelo TRF-4 rère, do TRF-4 foi o de que seria impede o julgamento no STF. Fa- necessário o reexame de provas chin entendeu que o pedido de para verificar as irregularidades Lula estava prejudicado porque alegadas pela defesa, e isso não o TRF-4 negou a possibilidade de seria permitido pela jurisprudência Lula recorrer ao Supremo contra do próprio Supremo. No agravo protocolado de ona condenação no caso do triplex tem, a defesa rebateu a desembarno Guarujá. De acordo com a petição apre- gadora. “Não se busca no recurso sentada ontem ao Supremo, o fato extraordinário o revolvimento ao de defesa ter recorrido contra a conjunto fático-probatório, mas decisão do TRF-4 se configura como apenas a adequada valoração dos fato novo, e, por isso, Fachin deve fatos e provas”, afirmou a equipe reconsiderar a situação. de oito advogados que repre“No entanto, a negativa de se- senta Lula, entre eles Sepúlveda guimento pela Corte Regional Pertence, ex-presidente do STF, já foi devidamente impugnada Cristiano Zanin Martins e José em agravo interposto nesta data. Roberto Batochio. Conforme diversos precedentes Para os advogados, não é nedesta Suprema Corte, é possível cessário reexaminar provas para a atribuição de efeito suspensivo que sejam observadas violações a a recurso extraordinário nessa princípios constitucionais como situação, pois o exame final da o da imparcialidade do juiz e da sua admissibilidade caberá tam- presunção da inocência. (ABr/ bém ao Supremo Tribunal, como AE/Reuters)

DIEGO VARA / REUTERS

O ex-presidente Lula está preso há 80 dias na sede da PF em Curitiba

Ex-gerente da Transpetro é condenado a 12 anos de prisão São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro condenou ontem o ex-gerente de Suporte Técnico de Dutos e Terminais NorteNordeste da Transpetro José Antônio de Jesus a 12 anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. O magistrado fixou o regime fechado para cumprimento de pena. José Jesus foi acusado pela força-tarefa da Operação Lava Jato de receber R$ 7,5 milhões em propinas, pagas pela empresa NM Engenharia entre 2009 e 2014. Os subornos, segundo o Ministério Público Federal (MPF), eram pagos em função de licitações, contratos e aditivos firmados entre a NM Engenharia e a Transpetro e correspondiam a 0,5% dos 49 contratos e 14 aditivos, que totalizaram aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Na mesma sentença, foram condenados o empresário Luiz Fernando Nave Maramaldo, da

NM Engenharia, e o engenheiro Adriano Silva Correia - três anos e dez meses em regime aberto por lavagem de dinheiro. Como é delator, Maramaldo não vai cumprir a pena de 11 anos e oito meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro imposta por Moro. O juiz da Lava Jato adotou a pena acertada no acordo do empresário com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Sérgio Moro decretou, «em decorrência da condenação pelo crime de lavagem»’, a interdição de José Antônio de Jesus e Adriano Silva Correia «para o exercício de cargo ou função pública ou de diretor, membro de conselho ou de gerência das pessoas jurídicas referidas no art. 9º da mesma lei pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade cominada pelo crime de lavagem». A sanção não se aplica a Luiz Fernando Maramaldo, delator. (AE)

PT articula agenda de mobilização São Paulo - Após algumas tentativas frustradas de realizar grandes mobilizações em torno da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava jato, o PT começou ontem a discutir um novo calendário de manifestações até o dia 15 de agosto, data máxima para a inscrição das candidaturas na Justiça Eleitoral. A ideia é debatida no conselho político do partido, que se reúne ontem à tarde na capital paulista. Cerca de 20 dirigentes de peso estão reunidos, entre eles a presidente da sigla, senadora Gleisi Hoffmann (PR), a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-prefeito Fernando Haddad, os ex-presidentes do PT Rui Falcão, Ricardo Berzoini e José Genoino, além de Gilberto Carvalho, Paulo Okamoto e o senador Lindbergh Farias (RJ), entre outros. O calendário de mobilizações é parte do debate sobre o plano da pré-campanha. A data da convenção nacional, por outro lado, segue indefinida. Os petistas voltam agora a pesar os prós e contras de adiar a indicação de um candidato à Presidência. O dilema é que, enquanto empurra a decisão para frente, a legenda esteja perdendo espaço na negociação de palanques estaduais com aliados preferenciais, como PSB e o PCdoB, ao mesmo tempo em que vê o avanço de adversários como Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) nas pesquisas. Durante a reunião de ontem, de Curitiba, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, explicou o novo recurso que a defesa apresentou contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região de barrar a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra sua condenação. A defesa de Lula afirma que seu recurso extraordinário “preenche todos os requisitos de admissibilidade, não havendo qualquer óbice constitucional, legal ou sumular para o seu processamento” O ex-presidente, teria explicado Zanin, “quer demonstrar sua inocência plena”, em referência ao pedido feito - e logo depois retirado pela própria defesa - de pedir a prisão domiciliar do petista. (AE)

JUSTIÇA ELEITORAL

Moro transfere investigação contra Beto Richa São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro, após ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), enviou ontem a investigação contra o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) para a Justiça Eleitoral. O juiz da Operação Lava Jato assinala que espera que a Corte Eleitoral “devolva os autos oportunamente para o prosseguimento das investigações por crime de corrupção, lavagem e fraude à licitação”. “Não se trata de ‘mero caixa dois’ de campanha, mas sim, de pelo menos em cognição sumária, pagamento de vantagens financeiras por solicitação de agente público, no caso, o ex-chefe de Gabinete do então governador, em troca da prática ou da omissão de ato de ofício”, assinalou Moro.

O juiz citou ainda o famoso departamento de propinas da empreiteira Odebrecht e a campanha de Beto Richa em 2014. “Por outro lado, cumpre agregar que até o momento não há qualquer elemento probatório que permita concluir que os valores supostamente pagos pelo Setor de Operações Estruturadas foram destinados, no caso concreto, ao financiamento de campanhas eleitorais, ausente, portanto, mínima prova do artigo 350 do Código Eleitoral.” O inquérito contra Richa tramitava perante o STJ. A investigação foi remetida a Moro por decisão do ministro Og Fernandes porque o tucano renunciou, em março, ao cargo de chefe do Executivo paranaense para concorrer a uma cadeira no Senado.

Em 10 de maio, o juiz da Lava Jato reconheceu sua competência para o caso e mandou investigar suposto acerto de R$ 4 milhões da Odebrecht para “Richa e associados”. O valor teria sido pago “em troca do favorecimento da empreiteira em licitação para duplicação da PR-323, tudo isso durante o ano de 2014”. Moro foi informado pela Corte Especial do STJ que cópia do inquérito encaminhada a ele deveria ser, “imediatamente”, enviada à Justiça Eleitoral de primeiro grau, “a quem caberá avaliar se há competência exclusiva ou concorrente”. Em sua decisão, o juiz anota que o STJ “não teve, aparentemente, presente as provas produzidas desde o recebimento de cópia do inquérito”. “É que

desde então surgiram novos elementos probatórios que apenas reforçam entendimento anterior. Laudos da Polícia Federal confirmam que os recursos gerados para a realização de pagamentos pelo Setor de Operação Estruturadas vieram do exterior, como utilização de contas no exterior, o que confirma o caráter transnacional dos supostos crimes de corrupção e de lavagem e firma a competência da Justiça Federal”, afirmou o magistrado. Segundo o juiz, os laudos identificaram “na contabilidade informal do Setor de Operações Estruturadas que os pagamentos têm como centro de custo para a Odebrecht a obra da PR-323”. “Depoimentos ainda colhidos de executivos da Odebrecht, como Luis Antônio Bueno Júnior e Luciano Ribeiro Pizzatto, são

no sentido de que o dinheiro foi pago em contrapartida ao direcionamento da licitação da duplicação da PR-323 ao Grupo Odebrecht, tendo o ex-chefe de gabinete do governador Carlos Alberto Richa, Deonilson Rolso, atuado para limitar a concorrência no certame (no que aparentemente foi bem-sucedido)”, anotou Moro. Defesa - Em nota, o ex-governador Beto Richa afirmou: “A decisão unânime da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça é juridicamente perfeita e justa ao reconhecer a competência exclusiva da Justiça Eleitoral, onde os fatos serão devidamente esclarecidos, e afastando qualquer hipótese de pagamento de vantagens indevidas”. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

DELAÇÃO PREMIADA

AGRONEGÓCIO

MPF denuncia Joesley e Miller Ex-procurador da República teria aceitado vantagem indevida de R$ 700 mil Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) denunciou ontem à Justiça Federal de Brasília o ex-procurador da República e advogado Marcello Miller, os executivos da J&F Joesley Batista e Francisco de Assis e a advogada Esther Flesch por corrupção. Em nota, a assessoria de imprensa do MPF sustenta que Marcello Miller, ainda como procurador da República e auxiliado pela advogada Ester Flesch, então sócia do escritório Trench Rossi Watanabe (TRW), aceitou promessa de vantagem indevida no valor de R$ 700 mil para orientar os administradores do grupo J&F a celebrar um acordo de confidencialidade com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que posteriormente resultou no acordo de colaboração premiada, assinado em 3 de maio de 2017. Marcello Miller e Ester Flesch foram denunciados por corrupção passiva e os executivos da J&F Joesley Batista e Francisco de Assis e Silva por corrupção ativa. A revelação desse episódio levou o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rescisão dos benefícios do acordo de delação premiada de Joesley e Francisco (eles tinham ganhado imunidade penal) - a Corte ainda não tomou uma decisão final. A nota cita ainda que, entre fevereiro, data em que anuncia sua saída do MPF, e 5 de abril, data de sua exoneração do cargo, “Miller orientou Joesley Batista, Wesley Batista, Francisco de Assis e Ricardo Saud a obter os benefícios da imunidade, ajudando a redigir anexos, prestando aconselhamentos jurídicos e encontrando-se diversas vezes com seus corruptores”. A denúncia relata que Miller e Flesch usaram o escritório de advocacia, do qual ela era sócia majoritária, para instrumentalizar

LEONARDO BENASSATTO / REUTERS

O empresário Joesley Batista foi acusado de corrupção ativa pelo MPF

o repasse da vantagem indevida, sem o conhecimento dos demais sócios. “A cobrança abarcava as horas de serviços prestados por Marcello Miller, inclusive no período anterior a 05/04/2017 (data de sua exoneração), vantagem que não pode ser considerada devida, pelo fato de que Miller, à época, ainda não tinha contrato com o TRW e era procurador da República”, aponta a acusação. Segundo a denúncia, todas as evidências apontam que Joesley e Francisco conheciam a condição de procurador da República de Marcello Miller e que tinham a real expectativa de que, no exercício do cargo de procurador e integrante do grupo de trabalho de Janot, Miller poderia facilitar ou lhes ajudar na celebração de acordo de colaboração premiada com a PGR. A acusação cita que Miller era um renomado integrante do grupo de trabalho, especializado em acordo de colaboração premiada e, assim, os empresários ofereceram promessa de vantagem indevida a ele. “Era a pessoa certa para, valendo-se do cargo, orientar juridicamente a interlocução entre

corruptores e seus colegas de PGR e minutar documentos, inclusive porque tinha livre acesso aos membros integrantes do citado GT-Lava Jato e poderia interferir, pela sua experiência no assunto e pela respeitabilidade até então existente entre seus pares, nas decisões adotadas em relação a acordos de colaboração”, afirma a peça. A acusação criminal foi encaminhada à 15ª Vara Federal do DF e está em segredo de Justiça, informou a assessoria de imprensa da Justiça Federal de Brasília. Em nota assinada pelo advogado André Luís Callegari, a defesa de Joesley reafirma que o “empresário jamais contratou, pagou, ofereceu ou autorizou que fosse oferecida qualquer vantagem indevida ao senhor Marcello Miller, outrora sócio do escritório TRW”. “A denúncia ignora o fato de que o colaborador ou a empresa jamais solicitaram a emissão de uma fatura do TRW, tampouco tinham qualquer ingerência sobre os procedimentos internos do escritório de advocacia. Também não menciona que a J&F sequer pagou os valores ao escritório TRW, que está sendo processado

pela má-prática profissional nesse episódio”, diz. Defesas - A defesa de Joesley afirma ainda que a denúncia “despreza todos os depoimentos e documentos aportados ao inquérito pela própria defesa, utilizando-se de majoritariamente de um procedimento administrativo conduzido de forma açodada pela PGR em setembro do ano passado”. Afirma que agora, sob o contraditório e ampla defesa, “será demonstrado que a acusação não só é descabida, como também descolada de qualquer elemento probatório”. Em nota assinada pelo escritório Bottini & Tamasauskas, a defesa de Francisco de Assis reafirma que a J&F contratou o escritório Trench, Rossi e Watanabe --banca até então referência em integridade-- para assessorá-la no acordo de leniência. “Francisco de Assis não tinha motivos, portanto, para suspeitar de qualquer irregularidade na atuação de Marcelo Miller, sócio do escritório na área de ética e compliance”, afirma. A defesa de Francisco reitera ainda que ele “colaborou efetivamente com a investigação, deixando claro que jamais discutiu honorários ou pagamentos com ou para Marcelo Miller, tampouco procurou obter qualquer vantagem ou benefício indevido no Ministério Público Federal por meio de Marcello Miller ou por qualquer outra pessoa, exatamente como consta do relatório da Polícia Federal”. Em nota, a defesa de Esther Flesch recebeu com profunda indignação a notícia da denúncia. “Fica claro que Esther funcionou como inocente útil que precisou ser denunciada para que desse certo o projeto acusatório contra Marcelo Miller”, diz o advogado Fábio Tofic. (Reuters)

OPERAÇÃO CÂMBIO, DESLIGO

Gilmar Mendes liberta mais um doleiro São Paulo - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo, mandou soltar Marcelo Rzezinski, mais um acusado da Operação Câmbio. A investigação, deflagrada no início de maio, aponta lavagem de US$ 6 bilhões que envolve cerca de 50 doleiros, entre eles os mais notórios do País desde os anos 1980. É o sexto alvo da Operação Câmbio, Desligo que ganha liberdade pelas mãos do ministro. Mendes impôs a Rzezinski duas cautelares - proibição de manter contato com os demais investigados, “por qualquer meio”, e proibição de deixar o País, devendo entregar seu passaporte em até 48 horas. A decisão do ministro foi tomada na última sexta-feira (22). A prisão de Rzezinsk - e de um irmão dele, Roberto - foi decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, onde corre a Câmbio, Desligo. O magistrado anotou que delatores indicaram que os irmãos fizeram operações supostamente ilícitas no montante de R$ 12 milhões, entre os anos de 2011 e 2017. De acordo com delatores, “a atividade dos irmãos consistia na transferência de dólares para conta no exterior e, em contrapartida, recebiam reais no Brasil”.

Segundo os doleiros, Roberto atuava como operador financeiro de pessoas ligadas ao PMDB, outro indicativo de que se trata de movimentação de valores provenientes de ilícitos de corrupção e lavagem de dinheiro. A defesa de Marcelo Rzezinski apontou “ausência de contemporaneidade das condutas a ensejar a prisão preventiva”, pois os fatos teriam supostamente ocorridos entre anos de 2013 e 2014. A defesa alegou, ainda, que o investigado possui um filho de 8 anos de idade diagnosticado com transtornos autista (TEA). A médica neuropediatra, que acompanha o menor, informou em laudo terapêutico que devido a restrição de convivência com o pai, houve piora em seu comportamento. A defesa requereu, liminarmente, expedição de alvará de soltura com imediata liberação do acusado, até o julgamento do mérito. Subsidiariamente, pediu a substituição da prisão por medidas cautelares alternativas previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal. No Superior Tribunal de Justiça, o relator, ministro Rogério Schietti Cruz, indeferiu liminarmente o pedido. Ao Supremo, a defesa de Marcelo Rzezinski reiterou os

pedidos e enfatizou a “ausência de argumentos idôneos aptos a ensejarem a manutenção da constrição cautelar, reputando ausentes os requisitos autorizadores da medida”. Delitos - A defesa destacou, ainda, que “não restou demonstrado no decreto preventivo e, tampouco, na denúncia, de que o acusado seja de fato autor dos delitos, isso porque as acusações do Ministério Público não estariam lastreadas em fatos e provas mas, apenas, em informações vagas fornecidas pelos colaboradores”. Gilmar Mendes observou que o pedido de habeas corpus no Supremo foi distribuído para ele por prevenção. “Neste juízo prévio e provisório, entendo que os fundamentos usados pelo magistrado de origem (Bretas), ao decretar a prisão preventiva em desfavor do paciente, não se revelaram idôneos para manter a segregação cautelar ora em apreço, visto que a referida prisão preventiva não atendeu aos requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, especialmente no que diz respeito à indicação de elementos concretos, os quais, no momento da decretação, fossem imediatamente incidentes a ponto de ensejar o decreto

cautelar”, assinalou o ministro. “Os crimes foram praticados sem violência ou grave ameaça”, destacou Gilmar. O ministro enfatizou: “os fatos são consideravelmente distantes no tempo da decretação da prisão. Teriam acontecido em 20132014. Realmente, inexiste contemporaneidade das condutas atribuídas ao paciente (Marcelo Rzezinski), de modo que o periculum libertatis exigido para a decretação da prisão cautelar não se faz presente.” “Ainda, da leitura do decreto, verifico que o risco à aplicação da lei penal consistiria não em razões concretas para crer em evasão do imputado, mas na necessidade de assegurar a recuperação dos ativos supostamente desviados”, segue Gilmar Mendes. “Não vejo adequação da prisão preventiva a tal finalidade, na medida em que recursos ocultos podem ser movimentados sem a necessidade da presença física do perpetrador. Dessa forma, o perigo que a liberdade do paciente representa à ordem pública ou à aplicação da lei penal pode ser mitigado por medidas cautelares menos gravosas do que a prisão”, concluiu o ministro. (AE)

Comissão aprova projeto que flexibiliza uso de agrotóxicos Brasília - A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei 6299/02, que trata do registro, fiscalização e controle dos agrotóxicos no país, aprovou ontem o parecer do relator, deputado Luiz Nishimori (PR-PR), por 18 votos a favor e 9 contrários, que flexibiliza o uso de agrotóxicos no País. Os deputados ainda devem votar os destaques, propostas de alteração ao texto-base, que ainda podem modificar trechos do PL. Após concluída a votação na comissão, o projeto ainda tem que ser apreciado pelo plenário da Câmara. Em mais uma sessão tumultuada, parlamentares ambientalistas e ruralistas divergiram na apreciação da proposta. Sem sucesso, deputados da oposição tentaram adiar novamente a votação do relatório. Na semana passada, a sessão foi interrompida por uma suspeita de bomba na comissão. A organização não governamental Greenpeace assumiu a ação. Chamado de PL do Agrotóxico por deputados da oposição e ativistas, o projeto prevê, por exemplo, a alteração do nome “agrotóxicos” para “pesticidas”, o que deve facilitar o registro de produtos cujas fórmulas, em alguns casos, são compostas por substâncias consideradas cancerígenas pelos órgãos reguladores. Antes, a proposta era alterar a nomenclatura para “produto fitossanitário”. As definições sobre as competências do Ministério da Agricultura (Mapa), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na análise dos produtos também foram alteradas pela proposta de Nishimori. A nova redação diz que os órgãos passam a analisar e, “quando couber”, homologar os pareceres técnicos apresentados nos pleitos de registro. Entre as polêmicas do texto está a criação da Taxa de Avaliação de Registro, cujo valor arrecadado será destinado ao Fundo Federal Agropecuário. Outro ponto controverso é que o Ibama e a Anvisa continuam responsáveis pelas análises toxicológicas e ecotoxicológicas dos produtos, mas terão a nova atribuição de apresentar uma análise de risco. Nishimori afirmou que não quer “colocar veneno” no prato das pessoas e que o projeto prevê a atuação da Anvisa na proibição do registro de produtos que apresentam risco “inaceitável” à saúde e ao meio ambiente. Críticas - Em nota técnica, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde que tem como missão apoiar o desenvolvimento de ações integradas para prevenção e controle do câncer, defendeu que o Marco Legal dos Agrotóxicos (Lei 7.802/1989) não seja alterado e flexibilizado. “Tal modificação colocará em risco as populações – sejam elas de trabalhadores da agricultura, residentes em áreas rurais ou consumidores de água ou alimentos contaminados, pois acarretará na possível liberação de agrotóxicos responsáveis por causar doenças crônicas extremamente graves e que revelem características mutagênicas e carcinogênicas”, diz o documento. A Anvisa também condenou a proposta, por acreditar que o projeto não atende à população, que deveria ser o foco da norma. (ABr)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ALISSON J. SILVA

MODA

Mineira Sketch lança loja especializada em calçados femininos Ketch deverá fechar 2018 com quatro unidades THAÍNE BELISSA

Depois de conquistar o público masculino com sua marca de vestuário formal e casual, a rede mineira de franquias Sketch faz uma nova aposta no varejo e lança loja especializada em sapatos femininos, a Ketch. A nova operação segue o conceito double door, como um anexo à loja da Sketch e com passagem aberta entre uma unidade e outra. A primeira operação foi inaugurada este mês na região Centro-Sul da Capital e a expectativa é que outras três unidades sejam abertas ainda neste ano na Grande Belo Horizonte, totalizando um investimento de R$ 600 mil. De acordo com o proprietário da rede, Carlos Lima, a nova estratégia visa aproveitar o espaço e a mão de obra ociosa nas lojas da Sketch espalhadas pelo País. Além disso, ele destaca que, hoje, 50% dos clientes da Sketch são mulheres, que vão às lojas em busca de peças para os maridos, namorados, filhos ou pais. Ao oferecer uma loja dedicada a elas, a marca tem a chance de vender mais. A nova

operação vai comercializar a marca Ketch Life Style, que já era trabalhada na Sketch, mas de uma forma mais tímida. “Hoje trabalhamos com 30% de ociosidade nas lojas da Sketch, tanto em relação a espaço quanto mão de obra. A ideia é lançar uma nova loja com uma proposta diferenciada e que aproveite essa estrutura que já temos, o que diminui consideravelmente os custos iniciais”, afirma. Segundo o empresário, cada loja da Ketch terá investimento de R$ 150 mil. Ele explica que se fosse construir essa estrutura do zero e sem o aproveitamento das operações da Sketch esse custo giraria em torno de R$ 400 mil a R$ 500 mil. Lima destaca que esse modelo de loja anexa é comum no exterior e segue o conceito de double door, que permite a circulação entre uma operação e outra. De acordo com o empresário, o foco da Ketch será em calçados femininos. A marca trabalhará, principalmente, com modelos casuais, confortáveis e próprios para o dia a dia da mulher. “Nos Estados Unidos a venda de sapatos de salto

está caindo, enquanto que a venda de tênis femininos aumenta. As mulheres estão procurando, cada vez mais, sapatos casuais e que as atenda com conforto no seu dia a dia. Por isso, vamos trabalhar Lojas de calçados femininos serão instaladas no modelo double door com as unidades da Sketch principalmente com tênis, ALISSON J.SILVA sapatilhas, chinelos e mules”, detalha. De acordo com ele, o tíquete médio da Ketch é de R$ 90, um pouco menor que o da Sketch, que é de R$120. O portfólio da nova operação ainda inclui algumas peças de vestuário feminino básico e alguns sapatos masculinos. Segundo Lima, o nome Ketch remete a um tipo de veleiro com dois mastros e, por isso, a loja seguirá o tema náutico na decoração e em alguns produtos. A primeira operação foi aberta no início deste mês, na rua Alagoas, no bairro Funcionários. A expectativa do proprietário é que outras três lojas sejam abertas ainda este ano em Belo Horizonte e região metropolitana. O investimento nas quatro unidades gira em torno de R$ 600 mil. Nova operação da rede mineira pode chegar a representar até 40% do faturamento Franquia - Lima acredita que as lojas de sapato feminino devem incrementar em 30% o faturamento das unidades

da Sketch. Ele explica que, inicialmente, as lojas da Ketch serão próprias, mas na medida em que as operações

ganharem maturidade, elas serão transformadas em franquias. O empresário acredita que a nova operação pode

representar até 40% do faturamento da rede quando estiver implementada em todas as unidades da Sketch.

ARTIGOS ESPORTIVOS

É Gol abre unidade em BH e aposta no clima da Copa ANDERSON AVELAR - DIVULGAÇÃO

JULIANA BAETA

Em ano de Copa do Mundo, Belo Horizonte acaba de ganhar uma nova loja para atender os torcedores e os apaixonados por futebol. Inaugurada no fim de maio, a É Gol, localizada na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte, já atingiu um movimento acima do esperado em seus primeiros dias e deve ganhar uma nova unidade até o fim deste ano. A ideia é que esta primeira loja funcione como um projeto-piloto para se expandir posteriormente no formato de franquia por todo o Estado. “Tivemos um movimento acima do esperado, até porque, depois dos jogos amistosos do Brasil o público está procurando bastante por uniformes e, além disso, há a procura por presentes, pegando também esse movimento do Dia dos Namorados. Escolhemos a Savassi para esta primeira loja por ser um local de fácil acesso e uma região nobre da cidade”, explica o fundador, Filipe Gonzaga. O investimento para a abertura da unidade foi de R$ 300 mil e o empresário espera ter

Investimento no empreendimento totalizou R$ 300 mil e retorno deve ocorrer em 24 meses

o retorno em até 24 meses. Com base em estudos e projeções antes de abrir o negócio, formou-se a expectativa de um faturamento mensal de R$ 70 mil a R$ 110 mil, variando de acordo com datas comerciais e temporadas de campeonatos. Quando a É Gol evoluir para o formato de franquia, é este mesmo montante de R$ 300 mil a estimativa de

investimento do franqueado, além da taxa de franquia de R$ 40 mil. “A ideia é mesmo expandir em forma de franquia. Temos uma empresa parceira, a Target Franchising e Negócios, que gostaram muito do nosso projeto e toparam, a partir desta loja-piloto, estabelecer um padrão”, explica Gonzaga. A segunda unidade da marca

deve ser aberta logo após o Natal, e para o ano que vem, a projeção é de ainda mais unidades aproveitando o timing do início dos campeonatos de futebol.

Para criar o negócio, o empresário aplicou a sua experiência pessoal como torcedor. “Eu sempre fui um torcedor apaixonado, desde criança, queria até ser jogador de futebol. Mas como não deu certo, a loja foi este sonho de continuar no futebol. Trago também a minha experiência como consumidor destas lojas e o que vejo é sempre mais do mesmo, paredes brancas, uniformes de times, mas sempre faltando produtos infantis e femininos”, conta. Por isso, a loja já entra no mercado pegando também as fatias menos contempladas no setor, oferecendo produtos de todos os tamanhos, desde os de bebês recém-nascidos até os tamanhos 3XG, e atendendo a todos os gêneros de torcedores. “A gente tenta explorar esse lado dos consumidores que estão mais abandonados, como as mulheres, e além disso, visamos oferecer não só produtos, mas uma experiência para o

cliente. Por isso temos espaços onde transmitimos jogos, um frigobar com cervejas, temos o Fifa 2018 para quem quer jogar”, conclui. Diferencial - Para atrair os clientes, a loja já se mostra uma opção diferente no mercado pela arquitetura. Planejada para ser aconchegante para o público-alvo - os apaixonados por futebol -, a loja conta com espaço para os consumidores jogarem o principal game de futebol do mundo, conta com TV de LED, poltronas e decoração que simula um estádio. A gama de produtos oferecidos se torna outro diferencial. A loja conta com mais de 450 itens a venda, incluindo uniformes de jogos e camisas casuais dos principais times mineiros e de outros clubes brasileiros e europeus em versões masculinas e femininas e em todos os tamanhos, além de chuteiras, cachecol, bonés, canecas, quadros, chaveiros e até enxoval para bebês.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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NEGÓCIOS EVENTO

Startup 4all terá operações em Minas nos próximos meses Anúncio foi feito durante o CEO Fórum, promovido pela Amcham BRUNA TEIZEIRA/DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Conhecida como a primeira plataforma all-in-one (tudo em um) do Brasil ou, ainda, como a startup que cria “superaplicativos faz-tudo”, a empresa gaúcha 4all começa a operar em Minas Gerais nos próximos meses. A garantia é do fundador, José Renato Hopf, que esteve em Belo Horizonte, na última semana, durante o CEO Fórum 2018, realizado pela Amcham. Segundo o executivo, a empresa chega a Belo Horizonte para atender a um cliente do setor financeiro e também para dar continuidade a um projeto que criará superaplicativos para os principais times de futebol do Brasil. Em Minas Gerais a ação inclui os times Cruzeiro e Atlético. Com um ano e meio de operação em Porto Alegre, a startup foi criada por Hopf, que já era conhecido no segmento de inovação no Brasil por ter criado a Getnet, uma das maiores empresas no País no setor de pagamento eletrônico. O empreendedor vendeu a Getnet para o Santander por US$1,1 bilhão e, com a parte do capital que lhe cabia como um dos sócios, ele abriu a 4all. A empresa criou uma solução digital com 23 funcionalidades diferentes que atendem empresas de diversos setores. Entre essas funcionalidades estão emissão de ingressos, soluções de pagamento eletrônico, solução de cashback, chatbot e até delivery. É uma espécie de superaplicativo, que atende as empresas que precisam de diferentes funcionalidades e não teriam condições de desenvolver internamente cada uma delas. A solução também pode

Hopf é fundador da 4all e também criou a Getnet, uma das maiores do setor de pagamentos

dar lugar a novos negócios. É o caso da Uhuu, uma plataforma de entretenimento da Opus promoções, empresa que administra nove importantes casas de espetáculos pelo Brasil. A Uhuu foi construída a partir da base da ferramenta da 4all e oferece aos usuários ofertas personalizadas em shows, espetáculos, palestras, entre outras atrações, além de ser um meio de pagamento dos ingressos e uma plataforma de pesquisa e conteúdo sobre entretenimento. Marketplace - Outro exemplo é o projeto em parceria com a Rede Globo, que criará superaplicativos para os times de futebol no Brasil. “A ideia é criar um marketplace com a marca dos times. Dentro do aplicativo, o torcedor poderá comprar coisas relativas ao time, como ingressos, mas também outras coisas para além desse universo. Ele poderá pagar um táxi, fazer compras em lojas por

meio de leitura de QR Code e até pedir delivery. Ele vai escolher fazer isso tudo naquele ambiente e não em outros aplicativos porque é a interface do time dele”, detalha. Até o momento a 4all tem sede em Porto Alegre e uma filial em São Paulo, mas já se prepara para expansão física para o Rio de Janeiro e para Belo Horizonte. Segundo Hopf, a empresa chega à capital mineira oficialmente no segundo semestre do ano, quando se estabelecerá em um escritório em coworking. De acordo com ele, além de ser uma cidade economicamente importante, Belo Horizonte está no radar da 4all porque a empresa prospectou um cliente na cidade. Ele não revela o nome da empresa e nem do que se trata o projeto, mas adianta que é do segmento financeiro. Além disso, Hopf lembra que o projeto de superaplicativos para times de futebol segue sendo implementado

Tigre investe em inovação para reinventar a companhia Especializada em tubos e conexões, a Tigre é uma verdadeira “senhora”, segundo o próprio CEO da empresa, Otto Von Sothen. Mas, os 77 anos de história não impediram que a empresa se reinventasse e se tornasse exemplo para outras companhias tradicionais que precisam inovar. O case da Tigre foi apresentado, na última semana, no CEO Fórum 2018, realizado pela Amcham Belo Horizonte no Cine Theatro Brasil Vallourec. Entre as principais inovações da Tigre nos últimos anos está a aquisição de uma startup, que mudou a forma como a empresa vê o próprio negócio. De acordo com Sothen, trata-se de uma startup em Indaiatuba, no interior de São Paulo, que constrói estações de tratamento de água e de efluentes. A Tigre comprou o negócio e fundou a Tigre Águas e Efluentes, se apoiando no conceito de que, muito mais que transportar água em tubos, a empresa poderia deixar um legado ainda maior cuidando dessa água transportada. A startup atende grandes indústrias e shoppings de todo o País e agora parte para o mercado de residências. “Nós construímos essas estações, que podem ser compradas ou alugadas pelos clientes. Se uma indústria compra uma das nossas estações, por exemplo, ela consegue não apenas tratar

a água cheia de rejeitos que ela produz, como consegue reutilizar essa água tratada em seu processo produtivo, gerando economia e ganho ambiental”, afirma. O CEO explica que ainda há uma terceira forma de contratar os serviços da Tigre Águas e Efluentes, que é a compra da água tratada. Nesse caso, a startup opera a estação de tratamento dentro da empresa em questão e vende a água limpa para ela. “Nesse caso, o cliente paga pela água um valor menor do que ele pagaria para a concessionária. Por quê? Porque a concessionária tem que fazer a água chegar e fazer os efluentes saírem, então tem um custo alto de transporte, além dos custos do tratamento”, detalha. Otto afirma que, em termos de representatividade de faturamento, a startup de tratamento de água ainda é muito pequena perto da Tigre. Mas ele destaca que esse cenário não se manterá por muito tempo. “A Tigre Águas e Efluentes dobra de tamanho a cada três meses, evidentemente a partir de uma base muito pequena. Vamos continuar trabalhando com tubos e conexões, mas acreditamos que esse mercado de estações tem um potencial gigante e a startup pode, sim, chegar ao mesmo tamanho da Tigre ou, quem sabe, se tornar até maior”, aposta. (TB)

e, em Minas Gerais, incluirá os times Cruzeiro e Atlético. Ele não abre detalhes dos aplicativos e nem a data de lançamento. Segundo o executivo, a expectativa da 4all é que, até março de 2019, os aplicativos dos times no Brasil atraiam 40 milhões de usuários. O CEO Fórum é um dos principais encontros entre executivos do Estado e é BRUNA TEIZEIRA/DIVULGAÇÃO realizado pela Amcham Belo Horizonte. A edição de 2018 aconteceu no dia 21 de junho, no Cine Theatro Brasil Vallourec e reuniu cerca de mil empresários. O evento trouxe grandes palestrantes como o próprio Hopf e também um dos autores do livro “Organizações Exponenciais”, Yuri Van Geest. “Nosso grande objetivo é estimular o debate acerca do que é tendência global e, assim, melhorar o ambiente de negócios em Minas Gerais”, afirma Rafael Carvalho, superintendente da Amcham Belo Horizonte. Otto Von Sothen apresentou a Tigre Águas e Efluentes cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Será que devo investir nesta startup? (Parte 3) BRUNO PFEILSTICKER*

No ensaio anterior, publicado nesta coluna em 08/05/2018 discutiu-se os parâmetros de avaliação normalmente utilizados para análise e tomada de decisão de investimentos em startups. Além disso, abordou-se o alto nível de risco envolvido neste tipo de operação. Neste artigo objetiva-se discutir alternativas para mitigar tal condição, em um segmento em que as taxas de mortalidade de empresas são altas, especialmente em ecossistemas de inovação menos maduros. Aqui na DMEP entendemos que quatro grandes pontos podem ajudar a mitigar o risco deste tipo de investimento: definir e, sobretudo, utilizar bons critérios de seleção, garantir aportes follow on durante o ciclo de vida das empresas, buscar um portfólio diversificado e ter o envolvimento de executivos competentes. O primeiro ponto, ter bons critérios de seleção, garante, no mínimo, que os parâmetros chave de caracterização de um bom negócio sejam atendidos. Neste sentido é importante que estes critérios possam refletir e se adequar ao momento de vida da startup. Ou seja, é preciso que haja itens de avaliação específicos para um negócio que esteja na fase de vali-

dação, implantação ou crescimento, conforme ensaio anterior. Garantir a disponibilidade de recursos financeiros ao longo do ciclo de vida das empresas é essencial. Para uma startup, dinheiro é como oxigênio. Se ele acabar, a empresa morre. Este mercado exige velocidade,

dinamismo e objetividade. Se não for possível imprimir o ritmo necessário para o crescimento, embasado na disponibilidade financeira, o risco de fracasso aumenta. Desta forma, buscar a garantia de investimentos follow on é fator chave de sucesso para uma companhia.

empresas performe de forma diferenciada. O restante das empresas normalmente tem um desempenho mediano ou fecha as portas. Desta maneira, é importante que não se coloquem todas as fichas em uma só aposta. As chances de sucesso de um portfolio de empresas é maior. Ou seja, o fracasso de alguns investimentos pode ser compensado pelo sucesso de outros. O último ponto a ser destacado é a presença e envolvimento de executivos de primeira linha na gestão das empresas. Estes últimos têm um papel fundamental no sucesso de uma startup. Fazem o plano acontecer. É preciso que estes profissionais estejam inseridos na empresa desde o início, ou pelo menos que exista a abertura para a inserção dos mesmos. Isto, de fato, ajuda a minimizar os riscos do não sucesso. Não há a pretensão em esgotar o tema neste ensaio, mas certamente estas dimensões ajudam a minimizar os riscos no segmento. É claro que não há garantias de sucesso na rota de crescimento destas empresas. É preciso que se adotem medidas específicas que ajudem na estruturação e performance deste perfil de negócio, tema este a ser abordado nos próximos ensaios.

O terceiro fator chave a ser discutido é a possibilidade de diversificação do portfólio de empresas investidas. Sabe-se que o percentual de mortalidade de startups é muito alto. É comum observar- nos programas de aceleração ou nos investimentos de fundos seed, que menos de 10% do portfólio de *Sócio-diretor da DMEP


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NEGÓCIOS RECURSOS HUMANOS

Exposição nas redes pode afetar vida profissional Casos de comportamento indevido durante a Copa do Mundo tem levantado este debate no Brasil ALESSANDRO CARVALHO - DIVULGAÇÃO

JULIANA BAETA

O comportamento e a exposição nas redes sociais podem determinar sanções na vida profissional? Os atestados médicos impedem o trabalhador de viajar ou somente de trabalhar? Dois casos recentes na Copa do Mundo têm levantado o debate sobre estes assuntos. O mais grave e polêmico é o vídeo incansavelmente compartilhado onde um grupo de brasileiros na Rússia coopta uma nativa e a fazem cantar palavras ofensivas em português sem que ela saiba do que se trata. Considerado misógino e racista, o comportamento dos torcedores brasileiros no país-sede do Mundial causou uma verdadeira investigação de suas vidas por parte dos internautas e até a demissão de um deles. Poucos dias depois de o vídeo ser divulgado, já se sabia a identidade dos protagonistas e suas respectivas vidas pregressas como a condenação de um deles por mau uso de dinheiro público quando atuava na política, o envolvimento de outro em um processo por falta de pagamento de pensão alimentícia e até mesmo a prisão de um terceiro em uma operação da Polícia Federal sobre um esquema de desvio de dinheiro público. Outro integrante do vídeo, que tinha o cargo de supervisor na companhia aérea Latam, foi demitido na última quarta-feira (20) pela empresa. Por meio de nota, a Latam Airlines Brasil informou que “repudia veementemente qualquer tipo de ofensa ou prática discriminatória e reforça que qualquer opinião que contrarie o respeito não reflete os valores e os princípios da empresa. A partir deste pressuposto, a companhia

Advogado Humberto Marcial explica que em alguns casos o comportamento indevido na rede pode resultar em demissão por justa causa na iniciativa privada

informa que tomou as medidas cabíveis, conforme seu código de ética e conduta”. Advogado especialista em Direito do Trabalho, Humberto Marcial explica que no caso de empresas privadas, o exemplo acima pode, sim, configurar uma demissão por justa causa. “Foi um ato de misoginia em um momento em que a igualdade de gênero está em voga. Ao mesmo tempo em que algumas pessoas dizem que um menino de 12, 15 anos já sabe o que está fazendo, também dizem que estes homens que têm mais de 40 anos estavam só fazendo uma brincadeira, o que não é o caso. As empresas privadas têm seus próprios códigos

de conduta e se algum tipo de comportamento fere esse código, é passível a demissão”, opina. Já no caso de outro envolvido no vídeo, um policial de Santa Catarina, por exercer um cargo público, o caminho para se chegar em uma demissão por justa causa é mais longo, já que é necessário abrir um processo administrativo para apurar e considerar, inclusive, os antecedentes no emprego, se ele era um funcionário assíduo, como era a sua conduta no trabalho entre outros aspectos. Exposição - Mas nem tudo que é exposto nas redes sociais pode gerar uma sanção

profissional. O advogado explica, por exemplo, que posicionamentos políticos ou outras manifestações que não ofendam um grupo de pessoas não são passíveis. “A Constituição Federal garante o direito da livre manifestação. Se ficar claro que a empresa não contratou ou demitiu alguém por causa de política, cor, ou religião, assim como o uso de piercings, tatuagens, por exemplo, em que a empresa não determina isso em contrato, mas se torna explícito que o candidato foi repelido por este motivo, isso pode gerar uma indenização ao trabalhador, a empresa pode ser acionada na Justiça. Como exemplo, nos anos 90, muitas pessoas

eram demitidas porque eram soropositivas, mas, mesmo na época, a Justiça do Trabalho conseguiu reverter as demissões”, lembra. Já casos em que o empregado fala mal da empresa em que trabalha nas redes sociais podem gerar justa causa, no entanto, segundo o especialista, “o empregador pode se sentir no direito de demitir o funcionário nestes casos, mas também pode haver uma conversa, uma retratação por parte do empregado, e muitas vezes acontece dessa forma, sem a necessidade de uma demissão de fato”. Por outro lado, as empresas privadas podem demitir sem justa causa e arcar com as consequências trabalhis-

tas. “Não existe nada que regulamente, por exemplo, o crime de ódio contra a população LGBT, e tem casos de empresas que preferem demitir sem justa causa, arcar com a multa de 40% em cima do FGTS ao trabalhador do que ter que fundamentar a justa causa, como em um caso de discriminação, por exemplo. Em 2016, foi feita uma pesquisa que relata que em 78% dos casos de demissão por justa causa, as ações são revertidas. Por que, às vezes, acontece um exagero por parte do empregador, que demite o funcionário por ímpeto e depois a empresa não consegue fundamentar ou enquadrar a justa causa”, explica.

Empresas avaliam mídias sociais antes de contratar Licença médica também requer atenção

DIVULGAÇÃO

Outro caso de exposição nas redes sociais que esteve em voga nos últimos dias é o do professor da rede estadual de ensino do Paraná, que viajou para a Rússia para acompanhar os jogos da Copa durante sua licença médica e postou uma foto nas redes sociais durante a viagem. Neste caso, a Secretaria de Administração e da Previdência vai investigá-lo e convocá-lo para uma reavaliação médica pericial. Segundo o advogado especialista em direito do Trabalho, Humberto Marcial, é o procedimento correto e nem em todos os casos isso poderia configurar uma demissão. “Depende da enfermidade que pode impossibilitar o trabalhador de trabalhar, mas não necessariamente de viajar. O que eu faria neste caso se fosse o empregador é exigir ao RH que ele passasse por uma nova perícia para comprovar se estava incapacitado somente de trabalhar ou se também de viajar, se a enfermidade se mantém”. Em um caso recente, em que uma trabalhadora

mineira durante licença médica postou fotos na praia com a família, a Justiça decidiu manter a demissão por justa causa. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, “ela apresentou atestado médico de 15 dias, com recomendação de repouso para justificar sua ausência ao trabalho. Porém, durante esse mesmo período, a trabalhadora postou no Facebook fotos suas e de sua família na Praia do Forte em Cabo Frio (RJ). Diante da contestação, o juiz Augusto Pessoa de Mendonça e Alvarenga, em sua atuação na 32ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, deu razão à empresa e negou o pedido de reversão da justa causa. Como esclareceu o julgador, ele se convenceu quanto à ausência de veracidade da afirmação da empregada no sentido de que a viagem teria ocorrido em período anterior à licença. Isso porque, nesse período alegado, consta que ela trabalhou regularmente, conforme frequência registrada nos cartões de ponto”. (JB)

A couch especializada em gestão estratégica de conflitos e negociação através do desenvolvimento de pessoas, Allessandra Canuto, explica que apesar de não ser homologado e que o RH das empresas não deveria usar as redes sociais como parâmetro de demissão ou contratação, esta é uma prática bastante comum. “A organização contempla e observa o comportamento dos empregados nas redes sociais. Isso de que a rede social é pessoal, é um engano. Não dá mais para separar o pessoal do profissional quando você publica aspectos da sua história em um perfil público. O Linkedin, por exemplo, já deixa claro que é uma rede social profissional”, pontua. Alessandra Canuto : é importante preservar as mesmas regras nas relações presenciais nas redes Portanto, segundo a especialista, o ideal é manter uma judicando a pessoa. Quem fiquem mais soltas, queiram disseminados nas redes e no postura razoável nas redes. posta algo do tipo se submete se divertir. Mas conforme WhatsApp mostram bra“A rede social tem essa coisa a julgamentos, pode até ter os especialistas ouvidos na sileiros fazendo com que de interação, algumas pes- uma boa intenção, mas não matéria, mesmo este com- mulheres estrangeiras repisoas acabam se estressando, tem como ter controle de portamento tenha limite, tam frases de cunho sexual. se posicionando, interagindo como cada um vai interpretar principalmente se ofende Outro vídeo que também de forma mais agressiva, aquela mensagem. É impor- outras pessoas. Até porque, viralizou mostra mais um então, é preciso trabalhar tante que a gente preserve quando estas cenas são pos- brasileiro em visita ao país com o básico. Se a pessoa não as mesmas regras que temos tadas nas redes sociais, o fazendo com que um adotiver essa noção, é bom até nas relações presenciais. Nas caminho é sem volta. Outros lescente estrangeiro repita ter um plano para postar nas redes sociais, o bom senso é casos de comportamentos frases homofóbicas e ofensiequivocados foram expos- vas. Em outro caso, imagens redes sociais. O que mais a a palavra”, conclui. tos na internet nos últimos mostram brasileiros em um gente vem percebendo como transformação nas pessoas Outros casos - É natural que dias e também prometem voo na Rússia constrangendo atualmente é a abertura às durante a Copa do Mundo, repercutir negativamente uma comissária de bordo enquanto ela apresentava diferenças, ao respeito, então principalmente quando estão para os envolvidos. Na última semana, dois as instruções de segurança qualquer postagem que vá em outro país e em um mode encontro a isso acaba pre- mento de lazer, as pessoas vídeos diferentes que foram antes da decolagem. (JB)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

ABASTECIMENTO

Ceasa Minas recupera oferta após entressafra e crise nos transportes Em maio, volume caiu 15,7% e receita recuou 17,9% MICHELLE VALVERDE

Em maio, a paralisação dos caminhoneiros e o período de entressafra de importantes produtos impactaram de forma negativa e derrubaram a oferta e o faturamento da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). De acordo com os dados divulgados pelo entreposto, no mês passado foram ofertados na unidade em torno de 151,6 mil toneladas de produtos de todos os setores. O volume representa um recuo de 15,7% em relação a maio de 2017 e de 6,5% em comparação com abril. Ao todo, foram movimentados R$ 332 milhões, queda de 17,9% frente ao valor registrado em igual mês do ano anterior. De acordo com o chefe da Seção de Informação de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Martins, a queda registrada na oferta e no faturamento estimado foi causada pela greve dos caminhoneiros e pela entrada

VINICULTURA

de produtos no período de entressafra. “A paralisação dos caminhoneiros teve um impacto grande na oferta de produtos, em maio. O principal impacto foi verificado no grupo de frutas e hortaliças, que são perecíveis e respondem pela maior parte da oferta da Ceasa Minas. Além da dificuldade de transporte, o receio dos produtores em carregar os caminhões e ficarem presos nas rodovias também interferiu, contribuindo para um maior desabastecimento. A menor oferta também foi provocada pela entrada de importantes produtos na entressafra, como a cebola e o limão, por exemplo”, explicou Martins. Martins explica que, em maio, os preços médios praticados também ficaram menores. Com a paralisação dos caminhoneiros e a falta de produtos, a movimentação de compradores foi prejudicada, o que impactou de forma negativa. O preço médio do quilo praticado em maio foi de R$ 2,19, queda de 2,7% frente a maio de

2017 e de 1,4% em relação a abril. “Em maio, o valor médio do quilo recuou, mas no início de junho, com a regularização da oferta e a demanda elevada, foi veri- Na comparação anual, o produto com a maior elevação de preço foi a cebola (113%) ficada alta nos valores. Mas a queda ficou em 5,9%. limão tahiti (R$ 74,1%), ma- médio recuou 14,7% frente atualmente, a situação já está Na comparação anual, mão formoso (55,1%) e me- a maio anterior e aumentou normalizada”, disse. os produtos que apresenta- lancia, com alta de 71,8%. 4,2% na comparação mensal. Segundo o levantamento ram a maior alta nos preços A oferta de ovos caiu 0,9% Em relação a maio do ano da Ceasa Minas, em maio, a foram a cebola (113%), a na comparação com maio anterior, a queda observada oferta de produtos do grupo de 2017 e 8% frente a abril. na oferta de industrializados de hortigranjeiros somou moranga (111,1%), a befoi de 31,2%, encerrando o 112,1 mil toneladas, o que terraba (107,6%), o repolho Cereais e industrializados - mês em 35,7 mil toneladas. representou uma retração de híbrido (80,6%), o repo- Em maio, foram disponi- Já em relação a abril houve 8,6% frente a maio do ano lho roxo (75,9%), quiabo bilizadas 3,7 mil toneladas um aumento de 2,2%. O passado e de 9,1% quando (39,7%), brócolis (18,2%) e de cereais na Ceasa Minas, preço médio do quilo, R$ comparado com abril. O gru- couve-flor (16%). Além da volume 27,5% inferior na 2,99, ficou 3,5% menor em po tem a maior participação greve dos caminhoneiros, comparação com maio de relação a igual mês do ano na composição da oferta da que paralisou a entrega 2017 e 5% menor na com- passado e 1% inferior ao Ceasa Minas, respondendo dos produtos por quase paração mensal. O preço praticado em abril. uma semana, a entressafra por 74%. O preço médio do quilo de alguns itens, como a de produtos do grupo de cebola, contribuíram para CARNE BOVINA hortigranjeiros foi de R$ 1,95, a elevação dos valores. No segmento de frutas, aumento de 3,2% quando a queda na oferta, na comcomparado com maio de 2017 e 2,5% menor que o paração anual, foi de 10,9%, com a disponibilização de praticado em maio. Dentre os itens que com- 46,9 mil toneladas. Quando põem o grupo de hortigran- comparado com abril, o jeiro, a oferta de hortaliças volume ficou 12,9% inferior. recuou 7,5% e encerrou maio Em maio, o maior reajuste importações israelenses, se com um volume de 59,6 mil nos preços foi verificado DA REDAÇÃO consolidando como terceiro toneladas. Em relação a abril, no mamão haway (88,5%), A Associação Brasileira principal fornecedor de carne das Indústrias Exportadoras bovina para aquele país. Prova de Carnes Bovinas (Abiec) de que há espaço para crescer informou que durante o mês e ocupar mais espaço são os de maio o Brasil realizou a resultados do último ano. sua primeira exportação de As exportações brasileiras carne bovina resfriada para de carne bovina para Israel CAROLINE MELLINGER/EMBRAPA/;DIVULGAÇÃO Israel. O embarque foi pos- somaram 18.884 toneladas sível graças a uma série de em 2017, crescimento de garantias técnicas fornecidas 25,2% em relação a 2016. Já pelas empresas associadas à em faturamento, as exportaAbiec, o que elevou o prazo ções fecharam em US$ 89.291 de validade da carne bovina milhões, avanço de 22% ante resfriada para aquele país para o resultado do ano anterior. 85 dias. Com isso, apesar de os De janeiro a maio de 2018, volumes ainda serem peque- os embarques para Israel já nos, a expectativa é de que o somaram 6.776 toneladas e início da exportação desse tipo US$ 29.202 milhões. “Por tudo de produto represente uma isso, estamos muito felizes oportunidade para o Brasil e orgulhosos do primeiro ampliar sua participação no desembarque de carne resmercado de Israel, um dos friada do Brasil em Israel. Nós vinte maiores importadores agradecemos a confiança no de carne bovina do mundo. produto brasileiro e temos Em 2017 Israel importou certeza que essa importação 108.641 toneladas de carne será importante para o esbovina, número 19,2% acima treitamente ainda maior das do registrado em 2016. Desse relações entre os países”, restotal, 97% são de carne in saltou o presidente da Abiec, natura, das quais o Brasil foi Antônio Jorge Camardelli. Pesquisa da Embrapa mostra aplicações nos ramos alimentício, farmacêutico e cosmético responsável por 16,4% das (Com informações da Abiec). do organismo, prevenindo em 17º lugar na produção de de ingredientes já comero envelhecimento e o surgi- vinho no mundo, com a pro- cializam corantes à base de mento de inúmeras doenças dução estimada em mais de antocianinas, obtidos a partir crônicas e degenerativas. um milhão de toneladas por de matérias-primas vegetais”, Contudo, o bagaço da ano. A produção brasileira conta Renata Tonon. uva ainda é tratado como de uva se concentra majoPequim - A China assinou O primeiro-ministro da um produto de baixo valor ritariamente no Sul do País, Multifuncionais - Outra pesacordo ontem com a França China, Li Keqiang, disse aos econômico, utilizado nor- principalmente no Rio Grande quisa em andamento, uma malmente como adubo na do Sul. Contudo, nas últimas parceria da Embrapa com para a importação de carne repórteres que após o acordo ter plantação, ração animal ou décadas essa produção tem a Unesp, é para analisar o bovina do país europeu. O sido assinado no Grande Salão então incinerado. “O nosso se expandido para outras impacto do consumo de uma acordo estava ligado aos re- do Povo, em Pequim, a China maior desafio é convencer localidades, como a região do bebida de leite caprino adi- quisitos de higiene e inspeção está disposta a abrir ainda mais o empresário a utilizar os Submédio do Vale do Rio São cionada do extrato e suco para a carne bovina francesa, seu mercado e comprar mais resíduos da indústria vinícola Francisco, em Pernambuco, de uva sobre a composição segundo declaração lida por produtos agrícolas franceses. Li também observou que o para um fim mais nobre, ou já que algumas variedades e a atividade da microbiota um funcionário chinês não seja, aproveitar seus valiosos de uva se adaptam bem a intestinal humana. Os resul- identificado que anunciou o acordo “permitirá que os contados demonstraram que as acordo no Grande Salão do sumidores chineses consumam compostos bioativos para ob- climas quentes. rapidamente mais carne bovina bebidas probióticas de leite Povo. ter produtos de maior valor O acordo segue-se à deci- francesa de alta qualidade e agregado”, afirma Renata Aditivos naturais - “Existe de cabra enriquecidas com Tonon, pesquisadora da Em- atualmente uma tendência extrato de uva continham são da China de suspender outros produtos agrícolas”. A China é o segundo maior brapa Agroindústria de Ali- de uso de aditivos naturais, altas quantidades de fibra seu embargo à carne bovina mentos e líder de um projeto uma vez que os sintéticos alimentar e compostos fenó- francesa no ano passado, uma importador global de carne que busca o aproveitamento vêm apresentando restrições licos, que são considerados proibição que remonta à crise bovina, com quase 700 mil dos resíduos das indústrias devido a possíveis efeitos biologicamente ativos, indi- da doença da vaca louca na toneladas adquiridas em 2017, vinícolas do Vale do Rio São tóxicos prejudiciais à saúde, cando que o consumo dessa Europa há duas décadas. No no valor de cerca de US$ 3,3 Francisco, para obtenção de o que tem incentivado as bebida enriquecida com o entanto, Pequim deve certificar bilhões, com os volumes cresingredientes e alimentos com pesquisas voltadas à obtenção extrato de uva pode trazer plantas de processamento antes cendo 20% ante o ano anterior, alto valor agregado. de corantes e antioxidantes benefícios para a saúde. (Com que qualquer carne possa ser segundo dados da alfândega chinesa. (Reuters) Atualmente, o Brasil está naturais. Algumas indústrias informações da Embrapa). embarcada.

Brasil realiza primeira exportação do alimento resfriado para Israel

Resíduos podem ser aproveitados DA REDAÇÃO

A partir do aproveitamento integral de resíduos da indústria de vinho, cientistas desenvolveram insumos de alto valor agregado para os ramos alimentício, farmacêutico, de cosmética e de mobiliário. Ingredientes funcionais, corantes naturais e nanocristais de celulose são alguns dos produtos criados por pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ), que há mais de oito anos estudam soluções para um dos mais nobres resíduos industriais: o bagaço da uva. O processo de aproveitamento integral dos resíduos da produção de vinhos, espumantes e sucos de uva pode ser implantado na linha de produção industrial com equipamentos simples e de baixo custo. Inclui em sua primeira etapa a extração de compostos antioxidantes (compostos fenólicos incluindo as antocianinas) da casca da uva, sem as sementes. Da semente da uva, é extraído um óleo de grande valor cosmético. A produção da indústria vinícola resulta em toneladas de material vegetal processado, que impactam o meio ambiente. Dados estimados indicam que atualmente somente 3% do resíduo da indústria vinícola passa por um processo de aproveitamento. O bagaço é o principal tipo de resíduo, representando entre 20% e 30% do peso de toda uva processada. É um subproduto importante, rico em fibras alimentares e com uma relevante concentração de compostos antioxidantes, que combatem os radicais livres

China fecha acordo com França para importações


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BANCO CENTRAL

BOLETIM FOCUS

Contas externas registram superávit em maio, mas ficam aquém do esperado No último mês, transações correntes fecharam em US$ 729 mi ricardo moaes / reuters

Brasília - Após o superávit de US$ 620 milhões em abril, o resultado das transações correntes ficou positivo em US$ 729 milhões em maio deste ano, informou ontem o Banco Central (BC). A instituição projetava para o mês passado superávit em conta de US$ 2,5 bilhões. O resultado efetivo de maio foi pior que o superávit de US$ 2,751 bilhões verificado em maio do ano passado.

Estimativa atual do Banco Central, atualizada em março, é de que o rombo externo de 2018 seja de algo em torno de US$ 23 bilhões O número do último mês ficou dentro do levantamento realizado pelo Projeções Broadcast, que tinha intervalo de superávit de US$ 200 milhões a superávit de US$ 2,100 bilhões (mediana positiva de US$ 939 milhões). A estimativa atual do BC, atualizada em março, é de que o rombo externo de 2018 seja de US$ 23,3 bilhões. A balança comercial registrou saldo positivo de US$ 21,972 bilhões em maio, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 13,623 bilhões. A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 13,431 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou no vermelho em US$ 1,617 bilhão. No acumulado de 2018, o rombo nas contas externas soma US$ 4,022 bilhões. Já nos 12 meses até maio deste ano, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 13,040 bilhões, o que representa 0,65% do Produto Interno Bruto (PIB). Este percentual de déficit

Balanço de maio foi fortemente afetado pela greve dos caminhoneiros

ante o PIB é o maior desde agosto do ano passado (0,69%). Lucros e dividendos - A remessa de lucros e dividendos de companhias instaladas no Brasil para suas matrizes foi de US$ 1,564 bilhão em maio, informou o Banco Central. A saída líquida representa um volume menor que os US$ 1,381 bilhão enviados em igual mês do ano passado, já descontados os ingressos. No acumulado do ano, a saída líquida de recursos via remessa de lucros e dividendos alcançou US$ 5,640 bilhões. A expectativa do BC é de que a remessa de lucros e dividendos deste ano some US$ 24,5 bilhões. O BC informou também que as despesas com juros externos somaram US$ 797 milhões em maio, ante US$ 9,797 bilhões em igual mês do ano passado. No acumulado do ano, essas despesas alcançaram US$ 7,896 bilhões. Para este ano, o BC projeta pagamento de juros no valor de US$ 19,4 bilhões.

Viagens internacionais - A conta de viagens internacionais voltou a registrar déficit em maio, informou o Banco Central. No mês passado, quando o dólar subiu 7,35% ante o real (considerando a ptax), a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil foi de um saldo negativo de US$ 1,187 bilhão. Em igual mês de 2017, o déficit nessa conta foi de US$ 1,077 bilhão. O desempenho da conta de viagens internacionais foi determinado por despesas de brasileiros no exterior, que somaram US$ 1,615 bilhão em maio. Já o gasto dos estrangeiros em passeio pelo Brasil ficou em US$ 429 milhões no mês passado. No ano, o saldo líquido dessa conta está negativo em US$ 5,224 bilhões. Para 2018, o BC estima um déficit de US$ 17,3 bilhões para esta rubrica, mais do que os US$ 13,192 bilhões de déficit registrados em 2017. (AE)

Greve dos caminhoneiros impacta dados do País Brasília - O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou ontem que o superávit em conta corrente registrado em maio, de US$ 729 milhões, ficou abaixo do projetado pelo BC (US$ 2,5 bilhões positivos) em função dos impactos trazidos pela greve dos caminhoneiros. “As exportações foram afetadas pela greve dos caminhoneiros. Elas caíram 2,8% em maio, em relação a maio de 2017, na primeira redução desde dezembro de 2016”, pontuou Rocha. Ele destacou ainda que, nas três primeiras semanas de maio, antes da greve dos caminhoneiros, a média diária de exportações foi de US$ 1,070 bilhão. Nas duas últimas semanas de maio, porém, já com a greve, a média diária de

exportações caiu cerca de 37%, para US$ 671 milhões. “Houve impossibilidade de transporte de mercadorias para que chegassem aos portos”, citou. Rocha disse, porém, que o efeito da greve tende a se dissipar ao longo do tempo. “Em junho, a recuperação das exportações ocorreu de forma gradual. Na primeira e na segunda semana de junho, ainda houve exportações abaixo da média pré-greve dos caminhoneiros”, disse. Segundo ele, com a recuperação a ser vista nas semanas seguintes, a estimativa do BC para a conta corrente em junho é de estabilidade. Revisão - Rocha destacou ainda que o resultado das transações correntes em maio foi o terceiro

superávit seguido. Ele explicou ainda que, originalmente, o resultado de fevereiro havia sido divulgado como positivo, mas que houve uma revisão dos números. “O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou revisão nos dados de importação de fevereiro, com aumento no número de importações no valor de US$ 1,886 bilhão. Isso se deve a um registro de importação que não tinha sido registrado no tempo hábil”, afirmou. “Assim, revisamos os dados de conta corrente em fevereiro em razão de revisão feita pelo MDIC”, acrescentou. Pelos dados atualizados do BC, houve déficit em conta de US$ 1,754 bilhões em fevereiro. (AE)

Mercado eleva projeção do IPCA para 4% em 2018 e reduz de novo estimativa para o PIB Brasília - Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) continuam reduzindo a projeção de crescimento da economia e aumentando a estimativa para a inflação. No sexto aumento seguido, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,88% para 4% neste ano. Para 2019, a estimativa segue em 4,10%. Mesmo com a alta nas projeções, as estimativas seguem abaixo da meta de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6% para este ano. Para 2019, a meta é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano. Apostas do mercado - Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Quando o Copom eleva a Selic, o objetivo é conter a de-

manda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC. PIB - A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia continua sendo reduzida. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no País – passou de 1,76% para 1,55% na oitava redução seguida. A previsão de crescimento do PIB para 2019 caiu, pela terceira vez consecutiva, ao passar de 2,70% para 2,60%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar saiu de R$ 3,63 para R$ 3,65 no fim deste ano e permanece em R$ 3,60 para o fim de 2019. (ABr)

MERCADO FINANCEIRO

Ibovespa avança 0,44% com ajuda da Petrobras, e dólar recua após anúncio do BC São Paulo - O principal índice acionário da B3 fechou em alta ontem, amparado principalmente no ganho das ações da Petrobras, o que limitou o impacto da aversão ao risco no exterior. O Ibovespa encerrou com avanço de 0,44%, a 70.952 pontos. O giro financeiro somou R$ 8,48 bilhões. O índice trocou de sinal algumas vezes ao longo dia, indo de alta de quase 1% na máxima a queda de 1,22% na mínima da sessão. No exterior, receios com o aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos (EUA) e China voltaram a tirar força dos mercados, desta vez após a informação de que os EUA planejam limitar investimento chinês em empresas de tecnologia norte-americanas. Em Wall Street, o S&P 500 caiu quase 1,4%, enquanto o índice de ações emergentes teve queda de quase 1,6%. Localmente, o viés foi mais positivo em relação à cena político eleitoral diante do arquivamento do pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir retirar de pauta o julgamento de um pedido de liberdade de Lula, que estava previsto para ocorrer nesta terça-feira, pela 2ª Turma da corte.

Segundo profissionais de renda variável ouvidos pela Reuters, com a permanência de Lula na prisão diminuem as chances de transferência de votos. Para as próximas semanas, o analista-chefe da Spinelli Corretora, Glauco Legat, acredita que a correlação com o cenário externo tende a diminuir, conforme o noticiário em torno das eleições ganha mais relevância. “Os eventos internos devem ganhar mais destaque, como as próximas pesquisas eleitorais, a formação de alianças, o que os candidatos estão falando. Esse vai ser nosso maior destaque como um todo”, disse Legat. Câmbio – O anúncio de que o Banco Central (BC) continuaria a atuar no mercado cambial garantiu a leve queda ao dólar ante o real ontem, na contramão do exterior, onde predominou o movimento de aversão ao risco por conta das renovadas preocupações da guerra comercial entre Estados Unidos e China. O dólar recuou 0,14%, a R$ 3,7779 na venda, depois de ter subido 0,53% no pregão anterior. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,10% no final do dia. “O anúncio do Banco Central foi o diferencial”, afirmou o operador da mesa de câmbio de uma corretora local. (Reuters)




Indicadores Econ├┤micos InямВa├з├гo

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IOF - Pagamento do IOF apurado no m├кs de maio/2018 relativo a opera├з├╡es com contratos de derivativos ┬┐QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&R┬┐QV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH ┬▒ $XWRSHoDV Recolhimento GD &R┬┐QV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW ┬Ю ┬Ж ┬Ю GD /HL Q┬Ю FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Q┬Ю QR SHUtRGR GH ┬Ю D 'DUI &RPXP YLDV

,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no m├кs de maio/2018 pelas pessoas jur├нdicas que optaram pelo pagamento mensal do LPSRVWR SRU HVWLPDWLYD DUW ┬Ю GD /HL Q┬Ю 'DUI &RPXP YLDV

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,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH PDLR SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV LVHQWDV HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV HP EROVDV GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ┬┐QDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV

,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho GH &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo 6LPSOHV 1DFLRQDO LQFLGHQWH VREUH JDQKRV GH FDSLWDO OXFURV REWLGRV na aliena├з├гo de ativos no m├кs de PDLR DUW ┬Ю ┬Ж ┬Ю GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Q┬Ю &yG 'DUI ,53) ┬▒ &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas ItVLFDV VREUH UHQGLPHQWRV UHFHELGRV GH RXWUDV SHVVRDV ItVLFDV RX GH IRQWHV GR H[WHULRU QR PrV GH PDLR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

Agenda Federal Dia 29

Taxas de c├вmbio

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,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por SHVVRDV ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV HP EROVDV GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ┬┐QDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH PDLR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) ┬▒ 4XRWD 3DJDPHQWR GD ┬Э TXRWD do imposto apurado pelas pessoas ItVLFDV QD 'HFODUDomR GH $MXVWH UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH DFUHVFLGD GD WD[D 6HOLF GH PDLR PDLV MXUR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

19

LEGISLAÇÃO OBRIGAÇÕES

TRABALHO

MPEs deverão aderir ao eSocial Sistema de informações relativas aos trabalhadores entra em vigor no próximo mês Brasília - A partir de 1º de julho, as micro e pequenas empresas (MPEs) deverão aderir ao eSocial, o sistema informatizado da administração pública. Por meio dessa iniciativa do governo federal, os empregadores passarão a comunicar, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No caso dos microempreendedores individuais (MEIs), que somam 6,8 milhões de empresários, não será necessário apresentar a certificação digital, de acordo com a Resolução CGSN nº 140/2018. O objetivo do eSocial é simplificar a prestação de informações e reduzir a burocracia para as empresas, já que esse procedimento substituirá o preenchimento e a entrega de formulários e declarações, atualmente enviadas de forma separada a cada órgão. “A construção do eSocial para as empresas faz parte de convênio entre o Sebrae e a Receita Federal para criação de sistemas que simplifiquem a vida do empresário da micro e pequena empresa. É uma simplificação muito bem-vinda, principalmente para os donos de pequenos negócios, que na maioria das vezes cuidam sozinhos da gestão de suas empresas”, ressalta a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes. Na prática, as empresas terão que enviar periodicamente, em meio digital, as informações para a plataforma do eSocial. O cronograma de implantação do sistema terá cinco etapas. A primeira, em julho, será composta pelo cadastro do empregador. Em setembro, será a vez do registro dos dados dos trabalhadores e seus vínculos com as empresas. Na terceira etapa, em novembro, será obrigatório o envio das folhas de pagamento. Em seguida, em janeiro de 2019, passará a valer a substituição da Gfip - guia de informações à Previdência Social. A quinta etapa será cumprida também em janeiro do ano que vem, focará nos dados

MARCELO CAMARGO/ABr

A implantação do eSocial visa simplificar a prestação de informações e reduzir a burocracia para as empresas do País

Prazo para entrega da ECF vence em julho DA REDAÇÃO

Até o último dia útil do mês de julho de 2018 todas as pessoas jurídicas, exceto aquelas enquadradas no Simples Nacional, deverão transmitir a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), com informações sobre todas as movimentações contábeis e fiscais relativas ao ano calendário de 2017. A principal novidade da nova versão da ECF é a inclusão do Bloco V (Declaração Derex), referente à utilização dos recursos em moeda estrangeira decorrentes do recebimento de exportações. As empresas devem estar atentas e tomar todas as cautelas na preparação dos dados, para o correto preenchimento da ECF, uma vez que a complexidade e o volume de informações contábeis e tributárias a serem transmitidas é muito grande e os equívocos, incorreções ou inexatidão podem resultar em pesadas multas. Muitas são as regras de preenchimento e de validação, as tabelas, os blocos, os registros que devem ser atendidos A Receita Federal disponibilizou a versão 4.0 da ECF referente ao ano-calendário de 2017 com entrega

prevista até julho de 2018. O Bloco “V trata das informações referentes aos contratos de câmbio nas exportações. A partir das liquidações dos contratos de câmbio relativos às exportações, será verificado se os ingressos efetivados observam o limite e os prazos estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Essas informações serão cruzadas com as informações apresentadas no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), se o ingresso for de no mínimo 70% da receita de exportação. Os recursos que ficarem no exterior devem ser especificados dentro do Bloco V para verificar se estão dentro das destinações permitidas, tais como, investimentos, aplicações financeiras ou pagamentos de obrigações próprias do exportador. Essas informações atualmente são apresentadas por meio do programa Derex versão 1.2 disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda. gov.br), com prazo de entrega até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte as exportações. Retificação - Outro ponto importante,

de segurança e saúde do ao MEI para geração da guia trabalhador. de recolhimento relativa à sua atividade empresarial. Empregados - Em rela- Aliado a isso, passarão a ção aos MEI, o eSocial vai utilizar o eSocial para o abranger somente aqueles cumprimento de obrigaque contratam empregados. ções trabalhistas, fiscais e Os Microempreendedores previdenciárias relativas Individuais continuarão ao trabalhador empregado. usando o Simei, o sistema O Simples Nacional foi de recolhimento de tributos criado com a Lei Geral da em valores fixos mensais do Micro e Pequena Empresa, Simples Nacional, voltado em 2006, e entrou em vigor

de acordo com o especialista Celso de Souza, da Pactum Consultoria Empresarial Ltda., é o esclarecimento de como efetuar a retificação da ECF. A retificação somente pode ser realizada em até cinco anos da entrega da ECF original. O ponto a ser observado pela pessoa jurídica é quando se faz retificação da Escrituração Contábil Digital (ECD) com alterações dos saldos contábeis, pois também deve retificar a ECF. O mesmo ocorre quando houver alteração nos valores controlados na parte “B” do e-Lalur e e-Lacs. Caso a retificação venha alterar os valores do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) também deverá ser retificada para informar os novos valores. As demais alterações são de correção de texto e retirada de redundância de informações, bem como atualização das tabelas dinâmicas como as do registro M300 e M350 para se adequarem as normas da Instrução Normativa 1700/2017, da Receita Federal.

um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto

de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária. (ASN)

TABELIONATOS DE NOTAS

Portal agiliza escritura de imóveis em BH DA REDAÇÃO

Realizar uma compra e venda de imóveis em Belo Horizonte ficou mais simples por meio eletrônico. Isso porque entrou no ar ontem o portal Escritura Simples, que permite ao cidadão realizar sua escritura pública pelo computador ou telefone, preenchendo os dados básicos do imóvel, dos compradores e dos vendedores. A iniciativa é uma ação do Colégio Notarial do Brasil (CNB), entidade representativa de todos os tabelionatos de notas brasileiros. A tecnologia é baseada em ambiente web, rodando em plataforma Microsoft, possibilitando a

redução de etapas, tempo e custo na contratação imobiliária. Somente em 2017 foram realizadas mais de 1,5 milhão de escrituras de compra e venda de imóveis em tabelionatos de notas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O sistema Escritura Simples é executado totalmente via internet. Após o preenchimento dos dados, o usuário recebe um número de identificação da solicitação para acompanhar todo o procedimento pela interface do portal. Posteriormente, o tabelião entra em contato para as orientações necessárias e sequência dos procedimentos

até a lavratura da escritura, que será impressa. Somente neste momento, o usuário deve ir ao tabelionato, ou solicitar que este vá ao seu encontro, para as assinaturas. Todas as certidões e emissões de guias de pagamento serão providenciadas pelo tabelião, facilitando todo o procedimento para o usuário. “O Escritura Simples permitirá ao cidadão realizar todo o processo de compra e venda de imóveis de forma eletrônica, reduzindo etapas, deslocamentos, tempo e dinheiro, tornando assim a aquisição de imóveis um procedimento mais simples, mas com a mesma seguran-

ça jurídica que permanece sendo proporcionada pelos tabelionatos de notas brasileiros”, avalia o presidente do CNB, Paulo Roberto Gaiger Ferreira. Integração - Com a expansão para diversas cidades brasileiras, o próximo passo do projeto é consolidar o uso da plataforma pelo mercado imobiliário efetuando melhorias do sistema. O objetivo é integrar, até o fim do ano, os 8,5 mil tabelionatos de notas presentes em 4.869 cidades do Brasil. O projeto integra o ‘Programa Bem Mais Simples” do governo federal e permitirá que o Brasil melhore sua

posição no relatório Doing Business, do Banco Mundial (Bird). Com a melhoria dos indicadores, espera-se atrair mais investimentos e ter um ambiente de negócios saudável e transparente no País. O Colégio Notarial do Brasil é a entidade representativa dos 8.500 tabeliães de notas brasileiros, profissionais responsáveis por conferir segurança jurídica aos atos negociais e patrimoniais das pessoas e empresas. O CNB tem seccionais em 24 estados e no Distrito Federal e trabalha para a modernização dos cartórios de notas, visando ao atendimento padronizado.

Especialistas preveem eliminação de direitos Brasília - A tendência do mercado de trabalho é eliminar os direitos do trabalhador para transformá-lo em autônomo e utilizá-lo como fator de produção. A constatação foi destacada ontem por especialistas que participaram da audiência pública realizada na Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho (CDHET) do Senado. A reunião abordou a jornada de trabalho, o trabalho extraordinário e o salário mínimo mediante o novo Estatuto do Trabalho (SUG 12/2018). Segundo o relator da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), a iniciativa foi construída coletivamente com entidades que têm compromisso com o social. “Trata-se de um texto técnico, legitimado por uma visão social, econômica e humanitária que nasce da própria sociedade e dos maiores especialistas brasileiros em legislação trabalhista. Queremos resgatar os direitos do trabalhador que só perderam com a reforma trabalhista”, disse. A SUG 12/2018 propõe que a jornada de trabalho passe de 44 horas para 40 horas semanais e para 30 horas para trabalhadores em condições perigosas e insalubres. Segundo Paula Freitas, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit/Unicamp), a proposição é válida, porque a jornada de trabalho não é restrita apenas à relação de trabalho. “É algo que se expande e vai para as relações sociais, que definem quem somos nós. O trabalhador precisa ter tempo para educar seus filhos ou se qualificar de acordo com a demanda do mercado, por exemplo. A definição da jornada de trabalho diz respeito à qualidade de vida desse trabalhador”, salientou. A sugestão em análise na CDH também estabelece como infrações graves o aumento da jornada de trabalho e a redução do salário mínimo. Para Lucas Reis, representante do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), o desrespeito a esses elementos atinge diretamente o cerne da legislação trabalhista. “Atacar esses elementos é atacar o vinculo empregatício com um todo. Além disso, esses elementos estão intimamente ligados à saúde pública. O Brasil é o quarto país que mais mata os trabalhadores no ambiente de trabalho. Essa chacina acontece, pois as pessoas estão trabalhando demais e sem proteção”, ressaltou. Para Ludmilla Abílio, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit/Unicamp), além do salário mínimo não corresponder às necessidades mínimas do trabalhador, a reforma trabalhista garante o recebimento de um valor ainda menor. “O salário mínimo é importante não só no trabalho formal. É também um farol para os trabalhadores informais, pois é, culturalmente, aceito como o valor mínimo para a remuneração de um trabalhador. Com a reforma, o trabalho intermitente garante o rebaixamento do valor da força de trabalho. Ou seja, as pessoas podem ganhar, por lei, um valor inferior ao salário mínimo”, criticou. (As informações são da Agência Senado)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br WELERSON FERNANDES ATHAÍDES / DIVULGAÇÃO

Selos e gravadoras O Oi Futuro lançou ontem chamada pública para seleção de dois selos e gravadoras independentes para a ocupação do LabSonica, laboratório de experimentações sonoras do Instituto de Inovação e Criatividade da Oi. Os selecionados para uma residência de três meses terão acesso gratuito a toda a infraestrutura do LabSonica, incluindo o uso dos estúdios, apoio à divulgação dos projetos realizados no espaço e pitchings com produtores e curadores de festivais de música. O laboratório ficará aberto aos residentes por 36 horas semanais, para o uso do estúdio. Cada selo ou gravadora selecionado também terá direito a usar duas posições de trabalho na área de coworking do Lab Oi Futuro. Podem se inscrever somente proponentes pessoa jurídica de todo o território brasileiro, incluem-se os Microempreendedores Individuais. As inscrições gratuitas vão até as 17h de 24 de julho, no site do Oi Futuro (www.oifuturo.org.br).

Doação de livros Para incentivar a leitura entre os funcionários de suas empresas associadas, o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e o Serviço Social da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG) iniciam uma campanha de arrecadação de livros. A ideia é montar uma biblioteca no Dia Nacional da Construção Social, em 18 de agosto, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para que funcionários de construtoras, assim como seus familiares, possam – entre outras atividades de lazer, saúde e cultura– levar para casa livros de diferentes temas e autores. Poderão ser doados livros de literatura e gibis em bom estado, até 6 de agosto, nas sedes do Sinduscon-MG (rua Marília de Dirceu, 226, 3º andar, Lourdes) e Seconci-MG (rua Diamantina, 285, bairro Lagoinha). Não serão aceitos livros pedagógicos.

Congonhas reabre Basílica velada pelos Profetas de Aleijadinho DA REDAÇÃO

Ícone do colonial mineiro, obra-prima do barroco e parte do conjunto considerado Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas (MG), será reaberta quinta-feira (28), depois de passar pela maior e mais importante restauração de sua história. A cerimônia de entrega da obra será às 9h30, com apresentações culturais locais. Foram investidos cerca de R$ 2,27 milhões na restauração, realizada por meio do programa Agora, é Avançar, do governo federal, por meio do Iphan, com execução da Prefeitura Municipal de Congonhas. O Ministério Público Federal (MPF) também direcionou investimentos de quase R$ 493 mil para o projeto da obra, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta. Assim, foram dois anos e meio de intervenções, que contemplam os elementos artísticos da Basílica, em ação criteriosa, que segue os padrões internacionais de exce-

lência. A paróquia ainda fez outros serviços, como a pintura da igreja, a recuperação de relicários e imagens, como a do Bom Jesus crucificado, localizado no altar-mor. Entre as ações, destaca-se a recuperação de pintura do século XVIII nas laterais do camarim do retábulo-mor e simbologia do martírio de Cristo; quadros da sacristia, nártex, coro e nave; balaustradas; cimalhas; forros; retábulos laterais e da sacristia; arco do cruzeiro; púlpitos; pias; lavabo de pedra sabão da sacristia; e a cruz de Feliciano Mendes. Ao longo da execução da obra, foram encontradas pinturas expressivas, como o fundo da pintura do forro da nave, que era cinza liso e escondia um céu com nuvens e tonalidades do azul ao rosado, e ainda uma pintura sobre tela na parte superior da Cruz, com a representação do Crucificado. A importância histórica de Congonhas no cenário mundial está intimamente ligada à vocação religiosa da cidade e a Basílica de Bom Jesus de Matosinhos é um marco nesse sentido. Todos os anos, ela atrai milhares de fiéis,

em comunhão com os mistérios divinos, a maestria de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e o horizonte sinuoso das montanhas, tão características das Minas Gerais. A intensificação da ocupação da cidade de Congonhas tem estreita relação com a construção do templo, a partir de 1757. Além disso, o próprio ciclo de peregrinação do Bom Jesus, que teve início após a decadência da extração aurífera no século XVIII e viu seu auge no século XIX, com a construção da Basílica, movimentando toda a economia local, ao atrair romeiros e visitantes. Arte sacra - O interior da Basílica é considerado um importante marco da arte sacra brasileira, reunindo trabalhos de alguns dos maiores escultores do período colonial mineiro, como Jerônimo Félix Teixeira, João Antunes e Vieira Servas, além de quadros e imagens de João Nepomuceno Correia e Castro e Manuel da Costa Ataíde. No adro da Basílica estão localizadas ainda as 12 estátuas em pedra-sabão com os Profetas de Aleijadinho,

consolidando o espaço como um dos principais cartões-postais brasileiros. A obra da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos é parte de uma série de investimentos no Patrimônio Cultural de Congonhas, que vem sendo feita nos últimos anos, por meio do Iphan. A cidade está entre os oito municípios mineiros selecionados para integrar o PAC Cidades Históricas, com a previsão de realização de 93 ações no Estado com investimentos de cerca de R$ 256 milhões. Em Congonhas, além da Basílica, já foi concluída a restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e da Igreja do Rosário, e a requalificação urbanística da Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, totalizando investimentos de cerca de R$ 6,87 milhões na cidade. Também estão em execução a implantação do Parque da Romaria e a restauração do Centro Cultural da Romaria, cuja ordem de serviço foi assinada no início de junho, colocando a cidade na dianteira dessas ações em todo o Estado.

CULTURA FutebolArt Exposição - O artista plástico Pedro Kubitschek uniu em suas telas o amor à arte e ao esporte para criar a exposição FutebolArt. Em quatro aquarelas e uma tela a óleo, Pedro retrata a magia do futebol, do Brasil, em especial, para animar a torcida durante o campeonato mundial. “Eu já tinha uma coleção relacionada a várias modalidades de esportes e nunca tinha feito nada relacionado ao futebol”, disse o artista. Quando: Até 15 de julho. De terça a sexta, das 17h a 0h. Sábado, das 12h à 1h. Domingo e feriado, das 12h às 19h Quanto: Não informado Onde: Ateliê Wälls (Rua Gabriela de Melo, 566, bairro Olhos D’Água, Belo Horizonte) Compositores Encontro - A cantora Dona Jandira apresenta o Arraiá dos Compositores, que terá como atrações a Banda Libertos, Érika Moura e Vítor Barros, com participação especial da banda Os Disponíveis. A trilha sonora do Arraiá será de muito forró e MPB. Hoje, aos 80 anos

de idade e 14 de carreira, Dona Jandira dispõe de extenso currículo e contabiliza centenas de apresentações, além de ser idealizadora do projeto Encontro de Compositores. Quando: Dia 30, às 19h Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia) Onde: Teatro de Câmara – Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) Vida frágil Teatro - “Talvez eu me Despeça”, espetáculo com direção de Ludmilla Ramalho, tem como fio condutor a ausência da atriz Cecília Bizzotto, assassinada em 2012, durante um assalto. A proposta é levar o público a refletir sobre o equilíbrio frágil da vida, compartilhando lembranças que emergem de objetos, fotos, vídeos, mimeses corporais, cartas de familiares e amigos próximos de Cecília. Quando: De 29 de junho a 1º de julho, quinta e sexta, das 14h às 17h Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Casa de Candongas (Avenida Cachoeirinha,

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2.221, Santa Cruz, Belo Horizonte) Livro Lançamento - O livro “Carlos Viaja”, do autor pernambucano China, com ilustrações da cantora Tulipa Ruiz, traz passagens reais vividas pelo autor e o cãozinho da família em uma viagem de carro de São Paulo a Pernambuco. Carlos é um cachorro com nome de gente e muita vontade de conhecer o mundo. No caminho, cruza Minas e Bahia, conhece montanhas, cachoeiras e o sertão e até nada no mesmo rio em que nadou Lampião! Quando: Dia 30, às 10h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte) Música Itinerante Parceria - Os caminhos

de Amaranto e Ladston do Nascimento (Foto) já se cruzaram várias vezes. Desde a primeira vez em que trabalharam juntos - na gravação do CD “Chico Rei: Uma Dança”, a convite de Geraldo Vianna (2001) - o trio e Ladston já cantaram juntos em diversas ocasiões. Essa energia boa entre eles poderá ser sentida novamente no projeto Música Itinerante. Quando: Dia 1º de julho, às

18h30 Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Teatro de Câmera no Cine Theatro Brasil (Avenida Amazonas, 315, Centro, BH). www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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