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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.647 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

Movimentação de passageiros em Confins será superior a 1 mi

Netimóveis investe em tecnologia para desburocratizar Seguindo a tendência de startups no segmento imobiliário, a rede de imobiliárias Netimóveis lançou recentemente dois aplicativos que prometem desburocratizar os processos. O Loc Fácil é o aplicativo do cliente que procura alugar um imóvel. Já a ferramenta voltada para o proprietário é o Pro imob. Pág. 11

Neste mês, 1,054 milhão de pessoas devem passar pelo terminal BH AIRPORT / DIVULGAÇÃO

As ações e os investimentos da BH Airport no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte já começam a refletir no volume de passageiros e voos. A expectativa é de que neste mês o aeroporto atinja a movimentação de 1,054 milhão de passageiros. O número representa um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado, durante o período de férias escolares no Brasil, que coincide com a alta temporada de inverno. As companhias aéreas que atuam no aeroporto internacional devem oferecer 272 voos extras para diversos destinos no Brasil e no exterior durante a temporada. De maneira complementar, a área comercial da BH Airport também trabalha para ampliar a oferta de produtos e serviços no aeroporto. Atualmente, o terminal conta com 106 pontos de venda, incluindo os segmentos de alimentos e bebidas, serviços e varejo. Pág. 3 O aeroporto subiu 10 posições no ranking de satisfação do Ministério dos Transportes, passando da 12ª para a 2ª

Consumo das famílias pode desacelerar

DIVULGAÇÃO

Diante das incertezas nos cenários político e econômico do País, a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Capital, divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG), registrou a terceira queda consecutiva em junho, com 72,5 pontos frente aos 81,9 pontos registrados em maio. A insegurança afeta a percepção das famílias, principalmente quanto às decisões de compra no longo prazo. Pág. 5

OPINIÃO O Brasil é sui generis no Poder Judiciário com juízes parciais, interpretando a Constituição a bel prazer partidário, têm poder de anular provas, são generosos na concessão de habeas corpus e alguns deles são mal vistos pela maioria dos brasileiros A singularidade continua quando ainda temos a risível pena a ser cumprida “em regime aberto”. No Judiciário os processos dos mortais comuns duram 20, 30 anos transitando pra lá e pra cá. Aquele da família real brasileira reivindicando de volta o Palácio da Guanabara do confisco republicano, no Rio de Janeiro, construído com dinheiro pessoal do Conde d´Eu, tem 120 anos. Que país no mundo tem ações com essa longevidade? Somente esse processo causa risos aos tribunais semelhantes pelo mundo afora. (Carlos Perktold), pág. 2

EDITORIAL Apesar de promessas que nunca faltaram, a duplicação da BR-381, no trecho entre Belo Horizonte e o Vale do Aço, que já deveria estar concluída, está praticamente paralisada desde 2015 e as previsões de que poderiam ser retomadas no próximo ano estão descartadas. Este ano nenhum recurso foi liberado e na semana passada a Presidência da República enviou ao Congresso Nacional pedido de cancelamento da dotação de R$ 51 milhões, que deveria ser liberada no decorrer de 2018 e destinada à continuação da duplicação da rodovia, no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares. O trecho em questão, por razões que são altoexplicativas, é mais conhecido como “Rodovia da Morte”. “Promessas esquecidas”, pág. 2 Dólar - dia 3

Euro - dia 3

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,8969 Venda: R$ 3,8974

4,5335

É possível alternar na mesma área lavouras e pastagem de boa qualidade

BOVESPA

Poupança (dia 4): ............ 0,3715% IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,40%

Compra: R$ 3,8400 Venda: R$ 4,0370

Nova York (onça-troy): US$ 1.253,50

IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,22%

R$ 154,05

IGP-M (Junho): ......................... 1,87%

BM&F (g):

Em Minas Gerais, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, unidade Milho e Sorgo (Embrapa Milho e Sorgo), com sede em Sete Lagoas, desenvolveu um projeto para implantação do sistema Integração Lavoura e Pecuária (ILP) em uma fazenda de Abaeté, também na região Central. Com a aplicação da tecnologia, o resultado foi o ganho em produtividade e a redução dos custos. Pág. 14

As vendas de veículos em Minas Gerais deram um salto de 42,1% em junho sobre maio. Em relação ao mesmo mês de 2017, o crescimento foi de 9%. Já no acumulado do ano até junho, os emplacamentos no Estado aumentaram 7,2%. Na primeira metade deste ano, foram comercializados 254,2 mil automóveis em MiAs vendas da marca Fiat, pertencente à FCA, cresceram 8,4% no primeiro semestre nas Gerais. Pág. 4

Ouro - dia 3

Ptax (BC)

Transferência de tecnologia gera resultado positivo no campo

Vendas de veículos no Estado estão aquecidas

Turismo Compra: R$ 3,8914 Venda: R$ 3,8920

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) multou a Cemig Distribuição (Cemig D) em R$ 12,5 milhões, em razão da “não conformidade” no cálculo dos indicadores que avaliam a qualidade na prestação do serviço de distribuição de energia elétrica. A Cemig informou que entrará com recurso através da via administrativa. Pág. 7

ALISSON J. SILVA

TR (dia 4): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,5350

Prestação de serviço da Cemig é alvo de multa

+1,64 +1,35

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

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OPINIÃO País sui generis CARLOS PERKTOLD * Uma geração de brasileiros ficou alheia e castrada à política de 1964 até 1985 por causa da ditadura militar. No amanhecer da democracia, morre Tancredo Neves, acreditando que era “o destino” que o impedia de tomar posse e viver. Com a morte de Tancredo, começa um novo período trágico em nossa história. Certo maranhense toma posse no lugar do ilustre mineiro e, além da corrupção de seu governo, houve inflação de 80% ao mês. O falecido presidente do Bradesco, Lázaro Brandão, pediu ao governo para extingui-la porque ele não aguentava mais ganhar tanto dinheiro fácil da noite pro dia. Inflação é bom negócio para ricos, péssimo para assalariados e um horror para o País. O governo de Sarney ficou registrado como uma tragédia que achávamos que não se repetiria. Aí veio Collor de Melo, um jovem intrépido que julgou a inflação como um adversário de luta livre e ela seria derrotada por um golpe. Pois seu golpe matou muitas pessoas, quebrou centenas de empresas e deixou o dragão inflacionário intacto. Colocaram o jovem presidente pra fora. É clássica a cena dele deixando o palácio com o ódio estampado nos olhos e nas feições. Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso foram os dois guerreiros que derrotaram a inflação. Comenta-se que o último distribuiu dinheiro para alterar a Constituição e se reeleger. Ela foi modificada, ele foi reeleito e, nas eleições seguintes, o tiro da reeleição saiu pela culatra. Chegamos então à era Lula. Como ele pegou o mundo com valorização das commodities, o País

cresceu, ele enriqueceu os banqueiros ainda mais e também tirou muita gente da miséria. Apesar disso, sua sucessora foi colocada pra fora no seu segundo mandato. O que não sabíamos então é que por trás do aparente sucesso de treze anos dos dois governos, havia roubalheira devastadora, muitos assaltos aos fundos de pensão, aos orçamentos dos ministérios e à Petrobras. Temos hoje um ex-presidente julgado e preso por corrupção e dezenas de políticos corruptos na mesma condição do líder petista. O País é sui generis no Poder Judiciário com juízes parciais, interpretando a Constituição a bel prazer partidário, têm poder de anular provas, são generosos na concessão de habeas corpus e alguns deles são mal vistos pela maioria dos brasileiros A singularidade continua quando ainda temos a risível pena a ser cumprida “em regime aberto”. No Judiciário os processos dos mortais comuns duram 20, 30 anos transitando pra lá e pra cá. Aquele da família real brasileira reivindicando de volta o Palácio da Guanabara do confisco republicano, no Rio de Janeiro, construído com dinheiro pessoal do Conde d´Eu, tem 120 anos. Que país no mundo tem ações com essa longevidade? Somente esse processo causa risos aos tribunais semelhantes pelo mundo afora. Ao substituir Dilma por Temer, este reduziu a taxa de inflação, a mais baixa hoje em dezenas de anos, daí a taxa Selic caiu de 14,25% para 6,5%, o País começa a sair da recessão, o desemprego ainda é alto, mas está diminuindo. Por-

tanto, houve uma melhora, pequena, mas houve melhora na economia. A singularidade do País é que, apesar desses feitos, temos um presidente com baixíssima popularidade e investigado por corrupção, popularidade menor até que aquela do ex-presidente da inflação de 80% ao mês. Seus auxiliares diretos também são processados por corrupção, essa eterna palavra neste País infeliz, fazendo a população acreditar que há mutretas demais no Planalto. Não por último e nem menos importante, a maioria da população duvida da honestidade das urnas eletrônicas. Como é possível que um governo e suas instituições nestas condições resistam e não tenham o mesmo destino de Collor e Dilma? Entre outros motivos por que, com esperança infinita, em outubro próximo haverá nova eleição para os cargos dos Executivos nacional e estaduais e temos a ilusão de que as tragédias que vivemos nos últimos anos, de 2019 em diante, serão diferentes. Queira Deus que sejam, mas o que ainda faz deste País algo sui generis é saber que os currais eleitorais vão reeleger pelo menos 75% do pior do atual Congresso Nacional, ratificando os erros do passado, impedindo as mudanças que necessitamos. É possível que tudo continue como antes, mesmo que o extremista da direita Bolsonaro seja eleito. Da esquerda à extrema direita, somos únicos, singulares, somos um país sui generis. * Psicanalista

Triste realidade do comércio exterior SHOTOKU YAMAMOTO* A balança comercial é uma parte importante do comércio exterior. O Brasil, ao longo do tempo, tem apresentado sucessivos saldos positivos nesta balança. Entretanto, o indicador mais importante no comércio exterior é o saldo da conta transações correntes com o resto do mundo, do qual pouco se fala, que além da balança comercial, adiciona-se o saldo das balanças de serviços, rendas primárias e transferências unilaterais. Na balança de serviços, os valores mais significativos são relativos a transportes e viagens internacionais, seguros, serviços de propriedade intelectual (royalties), aluguéis de equipamentos e serviços de telecomunicação, computação e informações. Nesta balança o Brasil apresentou um deficit de USD 33,8 bilhões em 2017. Na conta renda primária, contabiliza-se os lucros e dividendos, juros de operações intercompanhias, juros de títulos negociados nos mercados externo e doméstico e renda das aplicações das nossas reservas. Nesta conta o Brasil apresentou, no mesmo período, um deficit de USD 42,6 bilhões. A conta de transferências unilaterais refere-se a valores que brasileiros residentes no exterior e estrangeiros residentes no Brasil enviam para os respectivos países. Neste quesito o saldo foi positivo em USD 2,6 bilhões no ano passado. Portanto, apesar do maior superavit da balança comercial da história de USD 67,0 bilhões, o saldo de transações correntes com o resto do mundo foi deficitário no ano passado. O planeta divide-se em dois grupos: de um lado, os países superavitários no saldo de transações correntes e, de outro, os deficitários. Desnecessário dizer que a soma dos saldos de transações correntes de todos os países do planeta totaliza zero. O Brasil, infelizmente, por falta de uma política industrial e visão de futuro, esteve sempre no segundo grupo, acumulando um saldo negativo em transações correntes com o resto do mundo no valor de USD 615,5 bilhões no período 1992 a 2017. Evidentemente, para fechar o balanço de pagamentos, o Brasil precisou e continua precisando de investimentos estrangeiros, tanto é que, em setembro de 2017, os investimentos internacionais em carteira somavam USD 327,3 bilhões em ações e USD 228,8 bilhões em títulos da dívida pública brasileira. Estes números mostram a vulnerabilidade da economia brasileira porque as reservas brasileiras não são próprias e estão sujeitas a fugas. Neste período, apenas na primeira gestão do governo Lula, por conta do grande aumento nos preços das commodities, puxados pela grande demanda chinesa e câmbio favorável, a economia brasileira apresentou um superavit na balança comercial que superou o deficit da balança de serviços e rendas em USD 43,2 bilhões. Estes

indicadores são mais do que suficientes para mudar a política de comércio exterior. Já é passado a hora de mudar os rumos do País, é preciso implementar uma política industrial e uma política cambial que permita, a longo prazo, deixar o bloco dos países deficitários no saldo de transações correntes e, portanto, deixar de ser devedor do mundo. Parafraseando Rui Barbosa, ‘De tanto ver triunfar a nulidade’, vou me permitir apresentar algumas sugestões para mudar esta triste realidade do nosso comércio exterior, mais para provocar um debate, principalmente por achar que se trata de um momento oportuno, eleições de 2018: 1 – Eliminar totalmente os impostos sobre produtos de exportação. Na filosofia da tributação, contribuintes e beneficiários dos impostos devem ser, necessariamente, cidadãos do mesmo país; não se justifica o pagamento de impostos ao governo brasileiro, por cidadãos residentes no exterior porque não se beneficiarão deste pagamento; 2 – Adotar uma política de câmbio administrado, visando, de imediato, saldo positivo na balança comercial que seja, no mínimo, igual ao deficit das balanças de serviços e de rendas mais as transferências unilaterais e, a longo prazo, maior do que este último, de modo a criar reservas internacionais próprias; 3 – Utilizar parte das reservas para pagar as dívidas externas do setor privado, transformando-as em dívidas em moeda local, eliminando o risco cambial das empresas devedoras em moedas estrangeiras. Esta medida diminuiria a oferta de moedas estrangeiras, fato que depreciaria a moeda brasileira, contribuindo para aumentar a competitividade dos produtos brasileiros e, portanto, as exportações; 4 – Eliminar todos os impostos sobre importações de máquinas, equipamentos e insumos industriais, cujas fabricações inexistem no Brasil, para aumentar a produtividade e o estoque de capital por trabalhador; 5 – Incentivar a substituição das importações e aumentar o valor agregado dos bens manufaturados no País. Para tanto, as universidades, principalmente a públicas, precisam ouvir o que disse Marcelo Viana do Impa – Instituto de Matemática Pura e Aplicada: “No Brasil, diferentemente da Europa e Estados Unidos, existe um abismo legal e ideológico que separa universidades das empresas com prejuízo para ambas, porque não se falam”. Para finalizar, quero deixar uma pergunta: Até quando vamos continuar pertencendo ao grupo dos países devedores do mundo, apesar do volume e da qualidade dos recursos naturais que o Brasil dispõe. * Diretor da Sky Corte Laser e diretor conselheiro da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas

CARTA Sr. Editor Foi com muita satisfação que, como ex-técnico de automação industrial, li reportagem no DIÁRIO DO COMÉRCIO de terça-feira, dia 3, que registra a instalação, em Nova Lima, de um laboratório para pesquisas e inovação de produtos siderúrgicos pela multinacional ArcelorMittal. A notícia não poderia ter vindo em melhor hora, pois no momento em que o estado do Rio de Janeiro assume a liderança na fabricação de aço no Brasil, Minas responde fazendo aquilo que lhe é tradição histórica: fazer melhor. Isto só é possível com investimentos em conhecimento, novas tecnologias, novas aplicações e engenharia, agregando valor aqui mesmo ao nosso minério de ferro. Outros grandes conglomerados siderúrgicos com bases em Minas também avançaram. A Me-

talúrgica Gerdau, que só trabalhava com vergalhões e aços longos, inaugurou, há pouquíssimos anos, uma moderna chapeadora para produção de laminados de aço-carbono a quente (bobinas de aço plano). A antiga Acesita, hoje Aperam, tem hoje uma linha de aços inoxidáveis de elevado padrão, única no País. E por aí vai. A despeito de todas as implicações políticas e do panorama econômico restrito à produtividade, há exemplos, portanto, de conexão da nossa indústria de base com as demandas do futuro, a chamada indústria 4.0, pois o aço está em quase tudo o que demanda alta tecnologia (indústria automotiva, construção civil, motores, energia etc). Mas é preciso efetividade. Grande ícone da siderurgia mineira e brasileira, o engenheiro Amaro Lanari Junior (desenvolvedor do projeto nipo-brasileiro que resultou na Usiminas) tinha por hábito trabalhar discretamente, ja-

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mais deixando suas palavras reluzirem mais do que a concretude de sua obra. Acredito que estes exemplos que citei (e outros menos divulgados) de inovação na siderurgia mineira, seguem nesta sábia direção que o dr. Lanari buscou. Precisamos valorizar a “inteligência” do mercado consumidor de aço. Isto é, precisamos pensar mais a longo prazo e introduzir na equação de ganhos o fator “estratégia” aos imediatistas e limitados fatores “preço e volume”. Estamos no século do conhecimento. Somente assim, mineiramente, poderemos nos destacar dos concorrentes nacionais e internacionais, sobretudo chineses. Essa é a minha humilde opinião. Que Minas continue dando novos passos, na busca REAL pela excelência e pela inovação!

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Promessas esquecidas Estudos patrocinados por sindicatos ligados às empresas de transporte rodoviário indicam que 60% das rodovias brasileiras, consideradas as que têm pavimentação asfáltica, estão em condições inadequadas de uso. Uma situação que compromete a segurança e eleva custos, afetando todas as cadeias de produção, a competitividade e os custos finais. E nada que pareça ter solução à vista, posto que os investimentos em manutenção da malha rodoviária estão congelados, situação que implica também em deterioração do patrimônio público. Nessa direção, más notícias para Minas Gerais, principal entroncamento rodoviário no País e Estado com a maior malha rodoviária. Primeiro, cortes nas verbas de reforma da BR367, em trecho no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres e carentes no País, e suspensão de recursos para a revitalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, ponto crítico para a mobilidade na região metropolitana. Do Rodoanel, que Apesar das promessas a estas alturas já deveria estar que nunca faltaram, com as obras a duplicação, que já em andamento, nem se fala deveria estar concluída, já mais. Igual sorte parece reservada está praticamente à duplicação paralisada desde da BR-381, no trecho entre Belo 2015 e as previsões Horizonte e o Vale de que poderiam ser do Aço. Apesar das retomadas no próximo promessas que nunca faltaram, a ano estão descartadas duplicação, que já deveria estar concluída, está praticamente paralisada desde 2015 e as previsões de que poderiam ser retomadas no próximo ano estão descartadas. Este ano nenhum recurso foi liberado e na semana passada a Presidência da República enviou ao Congresso Nacional pedido de cancelamento da dotação de R$ 51 milhões, que deveria ser liberada no decorrer de 2018 e destinada à continuação da duplicação da rodovia, no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares. O trecho em questão, por razões que são altoexplicativas, é mais conhecido como “Rodovia da Morte”. O aperto é geral, mandam dizer burocratas e políticos de Brasília, mas com relação a Minas Gerais, e não é de agora, a situação parece ser pior, com um descaso que a situação das obras apontadas nesse comentário ilustra muito bem. E tudo isso, para piorar, sem que políticos mineiros, especialmente a bancada parlamentar em Brasília, que tanto tem ajudado a suportar o governo Temer, seja capaz de atuar de forma mais decisiva em socorro ao Estado e seus interesses mais imediatos. Minas não reage e acaba perdendo sistematicamente, num desprestígio que tem sido evidente nos últimos anos. Nos casos da revitalização do Anel Rodoviário e do Rodoanel, bem como da duplicação da BR-381, estamos falando de situações reconhecidas como de emergência e alta prioridade faz tempo. Ainda assim nada acontece, os mineiros não reclamam e não cobram com a contundência necessária e a estas alturas o Planalto não se dá ao trabalho nem mesmo de explicar o que está acontecendo.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

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ECONOMIA AEROPORTOS

Aumenta a movimentação em Confins Investimentos começam a se refletir no volume de passageiros, com previsão de incremento de 14% CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

MARA BIANCHETTI

As ações e os investimentos da BH Airport no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, localizado em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), já começam a refletir no volume de passageiros e voos que passam pelo terminal. A expectativa é de que, neste mês, o aeroporto atinja a movimentação de 1,054 milhão de passageiros. O número representa um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado, durante o período de férias escolares no Brasil, que coincide com a alta temporada de inverno. De acordo com o diretor de Operações da BH Airport, Daniel Bircher, a concessionária tem trabalhado intensamente a estratégia de fortalecer o terminal como hub logístico de integração no País. Para isso, tem atuado em três pilares para atrair novos voos para Confins, além do relacionamento com as companhias aéreas e demais parceiros internacionais. “O primeiro deles diz respeito à implantação de uma extensa malha para o interior de Minas, apostando na aviação regional; o segundo está relacionado à frequência e destino para as demais capitais do País; e o terceiro engloba justamente o mercado internacional, que buscamos explorar e desenvolver”, explicou. Outro fator que, na opinião do diretor, também está colaborando para o incremento das operações, está relacionado ao aquecimento econômico nacional. Segundo ele, embora o período de férias escolares e alta temporada de inverno já sejam tradicionalmente marcados por maiores movimentações,

Na alta temporada de inverno, são esperadas 1,054 milhão de pessoas no aeroporto, que deve oferecer 272 voos extras

neste exercício, o desempenho está ainda melhor. “Estamos com previsões bem otimistas em relação aos dois últimos anos, por exemplo”, citou. As companhias aéreas que atuam no aeroporto internacional devem oferecer 272 voos extras para diversos destinos no Brasil e no exterior durante a temporada. Entre as companhias que anunciaram o aumento na oferta de voos está a TAP Portugal que, desde o início de junho, oferece voos diários para Lisboa (Portugal) a partir do terminal. A Azul Linhas Aéreas também anunciou a oferta de 198 voos extras no aeroporto, durante a temporada de julho. Entre os destinos

estão Aracaju, Belém, Porto Seguro, Ilhéus, Santos Dumont, Salvador, Maceió, Cuiabá, Natal, Caldas Novas e Carajás. A Gol Linhas Aéreas informou que irá adicionar 65 voos, a partir do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte para as cidades de São Paulo, além de disponibilizar duas novas rotas com destino a Fortaleza e Natal. E a Latam Airlines vai operar oito voos extras domésticos para Maceió (Alagoas), aos sábados, durante o mês. “Especificamente sobre as rotas internacionais, estamos trabalhando voos para Santiago, Orlando, Portugal e outros destinos europeus”, revelou.

Comercial - De maneira complementar, a área comercial da BH Airport também trabalha para ampliar a oferta de produtos e serviços no aeroporto. Atualmente, o terminal conta com 106 pontos de venda, incluindo os segmentos de alimentos e bebidas, serviços e varejo. Até o final do ano estão previstos mais 21 novos pontos de venda. Outras 12 operações comerciais serão substituídas ou revitalizadas, o que vai aumentar o número total de pontos para 127. “Nosso foco principal é aumentar a qualidade dos serviços oferecidos a quem passa pelo terminal. E isso também já tem sido percebido pelos passageiros

que passam pelo aeroporto. Em três anos, por exemplo, já subimos dez posições no ranking de satisfação do Ministério dos Transportes, passando da 12ª para a 2ª colocação”, destacou. Bircher se refere à Pesquisa de Satisfação divulgada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, relativa ao primeiro trimestre de 2018. Segundo o levantamento, o aeroporto, em Confins, passou a ocupar o segundo lugar entre os melhores aeroportos brasileiros, com nota 4,62 (em uma escala de 0 a 5) superando novamente o seu melhor desempenho histórico. O aeroporto brasileiro com melhor pontuação é o de Campinas.

Expectativa é de 8,28 mi de pessoas no País Brasília - Aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) devem receber 8,28 milhões de passageiros, entre embarques e desembarques, durante a temporada de férias de julho – período de 26 de junho a 31 de julho. De acordo com a entidade, o número é 1,9% superior ao movimento registrado no mesmo período do ano passado, quando passaram pelos terminais da empresa 8,13 milhões de viajantes. Segundo a Infraero, a quantidade de aeronaves nos aeroportos da rede deve crescer 4,73% no período, com 126.758 neste ano contra 121.035 em julho de 2017. A estimativa leva em conta a oferta de assentos das empresas aéreas e orientou um plano de ação que visa a garantir fluidez, conforto e segurança. As medidas começaram em junho, quando as atividades de manutenção preventiva priorizaram equipamentos como esteiras de embarque e desembarque de bagagens, sinalização de pista, pontes de embarque, escadas rolantes, raios-x e detectores de metal. “O monitoramento dos aeroportos também será reforçado com supervisores em todas as etapas de embarque e desembarque. Eles terão capacidade de atuar na correção de quaisquer situações que possam prejudicar as operações”, informou a Infraero. De acordo com a empresa, equipes de limpeza e manutenção também vão atuar com frequência maior, com destaque para os horários de maior movimento. (ABr)

BALANÇA COMERCIAL

Saldo do primeiro semestre recua, mas continua em alta Brasília - A recuperação da economia brasileira e o aumento das importações levaram o saldo comercial no primeiro semestre do ano a cair 17%. Ainda assim, o valor, de US$ 30,044 bilhões, foi o segundo maior da história, abaixo apenas do registrado no ano passado, quando foi de US$ 36,210 bilhões. “Estamos mantendo o crescimento tanto das exportações como das importações com a retomada da economia”, afirmou o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Marcos Jorge. No fim de maio e início de junho, o comércio brasileiro com outros países foi reduzido por conta da greve dos caminhoneiros. “Com a recuperação da economia, o saldo em 2018 seria menor do que o de 2017, independentemente da greve dos caminhoneiros”, ponderou o ministro. O ministro destacou o aumento na compra de bens de capital, de 53% no primeiro semestre, o que demonstra uma perspectiva de aumento na produção industrial. Em junho, o País registrou o 11º mês consecutivo de crescimento nas importações desses

produtos. Jorge ressaltou ainda o recorde no primeiro semestre nas exportações de minério de ferro, soja em grão e farelo e celulose. No primeiro semestre, as exportações somaram US$ 113,834 bilhões, o maior resultado para o período desde 2013. Já as importações totalizaram US$ 83,779 bilhões, o maior valor desde 2015. O secretário de Comércio Exterior, Abrão Neto, ressaltou que a alta nas exportações no primeiro semestre (5,7%) foi puxada pela venda de produtos manufaturados, que subiu 9,1% no período, enquanto básicos aumentaram 4,6% e semimanufaturados, 0,5%. “Temos competitividade em alguns produtos importantes da nossa pauta de manufaturados, como aviões, máquinas e equipamentos e setor automotivo. É reflexo desse empenho exportador que vem crescendo ao longo dos anos”, afirmou. Para o secretário, a alta recente do câmbio ainda não se reflete no aumento das exportações, porque, como se trata de contratos de longo prazo, há um atraso nesse impacto. “O aumento das exportações é a continuidade do que vínhamos observando

ALISSON J. SILVA

desde 2017”, completou. Junho - Impactada pela greve dos caminhoneiros, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,882 bilhões em junho, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Mdic. O valor é 18,1% menor do que o registrado em junho do ano passado. No mês passado, as exportações somaram US$ 20,202 bilhões (alta de 2,1% ante junho de 2017), e as importações US$ 14,320 bilhões (alta de 13,7%). Na quinta semana de junho (25 a 30), o saldo foi positivo em US$ 947 milhões. O saldo de junho ficou dentro do estimado, que foi de um superávit entre US$ 5,4 bilhões e US$ 7 bilhões, mas abaixo da mediana prevista, de US$ 6,6 bilhões. A previsão do governo para 2018 é que o saldo da balança comercial alcance um saldo acima de US$ 50 bilhões. No mês, cresceram as exportações de produtos manufaturados (7,6%), enquanto caíram as vendas de semimanufaturados (-2,7%) e básicos (-0,3%). Pelo lado das importações, cresceram

Para Mdic, crescimento das importações, sobretudo de bens de capital, sinalizam retomada

as compras de bens de capital (33,8%), bens de consumo (20,8%) e bens intermediários (13,2%), enquanto caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (7,7%). Proteína animal - Embargos ao frango e à carne suína brasileira derrubaram as vendas ao exterior dos produtos no primeiro semestre deste ano. De acordo com o secretário de Comércio Exterior do Mdic, Abrão

Neto, de janeiro a junho, houve queda de 32% nas vendas externas de carne suína e de 17,4% nas de carne de frango. No mesmo período, a venda de carne bovina aumentou 3%. Nesse período, foram impostas barreiras aos produtos brasileiros por países como China, Rússia, União Europeia e Arábia Saudita. Com o embargo russo, por exemplo, houve queda de 99% nas exportações de frango.

Aço - Em relação ao aço, que sofreu a imposição de barreiras tarifárias pelos Estados Unidos, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, disse que o governo ainda observará o impacto disso nas exportações brasileiras. Ele ressaltou que não houve aumento nas importações da China e da Rússia, países que o Brasil aprovou a aplicação de medidas antidumping, mas que estão suspensas. (AE)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

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ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO

CenĂĄrio afeta previsĂľes para 2018

Na Fiat, com fåbrica em Betim, na RMBH, as vendas aumentaram 8,4% no primeiro semestre deste ano em comparação com mesmo período de 2017

VEĂ?CULOS

Vendas avançam 42,1% em Minas AlÊm desse resultado de junho sobre maio, Fenabrave registra 9% de crescimento anual LEONARDO FRANCIA

As vendas de veĂ­culos em Minas Gerais deram um salto de 42,1% em junho sobre maio. Em relação ao mesmo mĂŞs de 2017, o crescimento foi de 9%. JĂĄ no acumulado do ano atĂŠ junho, os emplacamentos no Estado aumentaram 7,2%. Os dados foram divulgados ontem pela Federação Nacional da Distribuição de VeĂ­culos Automotores (Fenabrave). Os emplacamentos de veĂ­culos em Minas, que incluem automĂłveis, comerciais leves, caminhĂľes, Ă´nibus, motos e implementos rodoviĂĄrios somaram 55,8 mil unidades em junho contra 39,2 mil unidades em maio, aumento de 42,1%. Na comparação com as vendas de igual mĂŞs de 2017 (51,1 mil), o acrĂŠscimo foi de 9%. Na primeira metade deste ano, foram comercializados SECRETARIA DA 19ÂŞ VARA CĂ?VEL - COMARCA DE BELO HORIZONTE - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO, com prazo de 30 dias. A Dra. Maria da GlĂłria Reis, JuĂ­za de Direito da 19ÂŞ Vara CĂ­vel, na forma da lei, faz saber a todos quantos o conhecimento do presente deva pertencer que, por este juizo e secretaria, tĂŞm andamento os autos da Ação MonitĂłria, processo nÂş0024.12.163.616-1 requerida por ORGUEL LOCAĂ‡ĂƒO DE EQUIPAMENTOS S.A. em face de AQUĂ RIUS CONSTRUÇÕES E ACABAMENTOS LTDA., referente Ă importância de R$ 8.682,00 representada por 03 tĂ­tulos de crĂŠdito (Cheques 010042, 010043 e 010044, Banco Real, agĂŞncia 0353, conta 7079400-1 de titularidade de uma das sĂłcias/acionistas da requerida); e por nĂŁo lograr ĂŞxito em descobrir o paradeiro da rĂŠ AQUĂ RIOS CONSTRUÇÕES E ACABAMENTOS LTDA., que se encontra em local incerto e nĂŁo sabido, expediu-se o presente edital para citĂĄ-la para tomar conhecimento da ação e para, querendo, efetuar o pagamento da importância de R$ 8.682,000 (Oito mil, seiscentos e oitenta e dois reais), no prazo de 15 (quinze) dias, ou oferecer embargos. Feito o SDJDPHQWR QR SUD]R D Up ÂżFDUi LVHQWD GR SDJDPHQWR das custas do processo e de honorĂĄrios de advogado. NĂŁo embargada a ação ou rejeitados os embargos, constituir-se-ĂĄ de pleno direito o TĂ­tulo Executivo Judicial. E, para que ninguĂŠm possa alegar ignorância, serĂĄ o presente publicado na forma da lei e DÂż[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH GH MXQKR GH 2 HVFULYmR +HUEHUW 0DULQKR *RQçalves. JuĂ­za de Direito.

LAMOSO PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA. CNPJ 26.184.854/0001-69 Extrato da ata de assembleia geral de transformação de sociedade empresĂĄria limitada em sociedade anĂ´nima fechada realizada em 11/05/2018, na sede social, em Belo Horizonte/MG, com a presença de todos os sĂłcios, Srs. Luiz Fernando Pires e Luiz Alexandre Monteiro Pires, representando a totalidade do capital social. Presidida pelo Sr. Luiz Fernando Pires e secretariada pelo Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires, que deliberaram e aprovaram o seguinte: (i) Transformação do tipo societĂĄrio de limitada para sociedade anĂ´nima fechada; (ii) ConversĂŁo das 74.500.000 quotas, com valor nominal unitĂĄrio de R$1,00 cada, representativas do capital social totalmente subscrito e integralizado de R$74.500.000,00, em 74.500.000 açþes ordinĂĄrias, nominativas, indivisĂ­veis e sem valor nominal, com aprovação da nova composição societĂĄria; (iii) Projeto de Estatuto Social da Sociedade resultante da transformação; (iv) Alteração da denominação social da Sociedade para Lamoso Participaçþes e Empreendimentos S.A.; (v) Eleição para um mandato de 2 anos dos membros da Diretoria, Srs. Luiz Fernando Pires, Diretor Presidente e Luiz Alexandre 0RQWHLUR 3LUHV 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD (vi) NĂŁo pagamento de remuneração aos administradores. Encerramento: A Ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. Este extrato ĂŠ o retrato ÂżHO GRV SULQFLSDLV DVVXQWRV WUDWDGRV QD DVVHPEOHLD Belo Horizonte/MG, 11 de maio de 2018. Luiz Fernando Pires - Presidente. Luiz Alexandre Monteiro Pires - SecretĂĄrio. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž em 18/05/2018. Protocolo: 182975258. Marinely de 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

254,2 mil automĂłveis em Minas Gerais, 7,2% a mais que os 237,1 mil emplacamentos registrados nos mesmos meses de 2017. Somente na Capital, as vendas de veĂ­culos totalizaram 153,9 mil unidades atĂŠ junho, participação de 60,5% do total de licenciamentos no Estado para o intervalo. Na comparação com os 142,6 mil veĂ­culos vendidos em Belo Horizonte no mesmo perĂ­odo de 2017, houve um crescimento de 7,9%. Os automĂłveis e comerciais leves responderam por 95% do total de emplacamentos de veĂ­culos na Capital, segundo as informaçþes da Fenabrave. Em toda Minas Gerais, os automĂłveis e comerciais leves tambĂŠm representaram a maior parte dos emplacamentos de veĂ­culos entre janeiro e junho, com participação em torno de 79,5%. No perĂ­odo, foram emplacadas 202,3 mil unidades desse O VOLARE EMPREENDIMENTOS HOSPITALIDADE LTDA, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 23.769/2018, a Licença Ambiental 6LPSOLÂżFDGD Âą &ODVVH SDUD DWLYLGDGH de Serviços de motĂŠis, localizada Ă Av. Juiz Marco TĂşlio Isaac, 5955 – Jardim das Alterosas 2ÂŞ seção, Betim/MG.

O Sr. Hugo Siqueira, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Tonner Brasil Tecnologia em InformĂĄtica Ltda – ME, localizado na rua Luther King, 67 - Bairro Cidade Nova, Belo Horizonte - MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA. PAÇOS DE FERREIRA PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA. CNPJ 11.217.087/0001-70 Extrato da ata de assembleia geral de transformação de sociedade empresĂĄria limitada em sociedade anĂ´nima fechada realizada em 11/05/2018, na sede social, em Belo Horizonte/MG, com a presença de todos os sĂłcios, Srs. Luiz Fernando Pires e Luiz Alexandre Monteiro Pires, representando a totalidade do capital social. Presidida pelo Sr. Luiz Fernando Pires e secretariada pelo Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires, que deliberaram e aprovaram o seguinte: (i) Transformação do tipo societĂĄrio de limitada para sociedade anĂ´nima fechada; (ii) ConversĂŁo das 25.477.271 quotas, com valor nominal unitĂĄrio de R$1,00 cada, representativas do capital social totalmente subscrito e integralizado de R$25.477.271,00, em 25.477.271 açþes ordinĂĄrias, nominativas, indivisĂ­veis e sem valor nominal, com aprovação da nova composição societĂĄria; (iii) Projeto de Estatuto Social da Sociedade resultante da transformação; (iv) Alteração da denominação social da Sociedade para Paços de Ferreira Participaçþes e Empreendimentos S.A.; (v) Eleição para um mandato de 2 anos dos membros da Diretoria, Srs. Luiz Fernando Pires, Diretor Presidente e Luiz Alexandre Monteiro Pires, Diretor sem designação HVSHFtÂżFD YL 1mR SDJDPHQWR GH UHPXQHUDomR DRV administradores. Encerramento: A Ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. Este extrato p R UHWUDWR ÂżHO GRV SULQFLSDLV DVVXQWRV WUDWDGRV QD DVsembleia. Belo Horizonte/MG, 11 de maio de 2018. Luiz Fernando Pires - Presidente. Luiz Alexandre Monteiro Pires - SecretĂĄrio. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

tipo no Estado, aumento de 7,5% em relação ao mesmo intervalo de 2017 (188 mil veículos). Fiat - As vendas de automóveis da marca Fiat, da Fiat Chrysler Automobile (FCA), com planta em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), cresceram 8,4% no primeiro semestre contra as dos mesmos meses de 2017. A montadora se manteve na terceira posição do ranking de automóveis e comerciais leves, atrås da GM e da Volkswagem do Brasil. A FCA vendeu 146,3 mil

automóveis e comerciais leves da marca Fiat de janeiro a junho em todo o Brasil, com alta de 8,4% sobre as 134,9 mil unidades de iguais meses de 2017. Mesmo com o crescimento, a participação da marca italiana no mercado desse segmento no período foi de 12,9%, 0,7 ponto percentual abaixo da fatia que a Fiat detinha na mesma Êpoca do ano passado. As vendas de caminhþes e ônibus em Minas, diretamente ligadas ao aquecimento da economia e ao escoamento da produção, somaram 4,2 mil unidades de janeiro a junho, com

uma evolução de 25,9% na comparação com os 3,3 mil emplacamentos desses tipos de veículos no mesmo intervalo de 2017. Na contramão, na Iveco Latin America, fabricante de veículos pesados da FCA Industrial, em Sete Lagoas (região Central), principal fabricante de caminhþes e ônibus instalada no Estado, houve redução. Na comparação do primeiro semestre de 2018 com o mesmo período de 2017, os emplacamentos desses tipos de veículos da marca somaram 1,3 mil unidades contra 1,5 mil veículos, queda de 13,4%.

Greve retÊm emplacamentos no País São Paulo - A Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou oficialmente ontem os resultados definitivos do mês de junho. Os emplacamentos somaram 201,9 mil veículos, praticamente o mesmo número de maio, quando o setor foi atingido pela greve dos caminhoneiros - que interrompeu o fornecimento de peças para a produção de veículos e a distribuição das unidades jå prontas para as concessionårias. A estabilidade de emplacamentos entre maio e junho mostra que as concessionårias ainda não conseguiram retomar o ritmo de vendas anterior à greve dos caminhoneiros. Em abril, último mês completo antes da paralisação, as vendas somaram 217,3 mil unidades.

O setor, no entanto, jå esperava que o mês de junho não mostrasse uma forte aceleração em relação a maio, por causa da Copa do Mundo, evento que tradicionalmente tira a atenção do público. AlÊm disso, Ê possível que consumidores que deixaram de comprar veículos durante a greve tenham adiado a compra por uma diminuição da confiança. Em relação a junho do ano passado, as vendas cresceram 3,6%. Com o resultado, o primeiro semestre terminou com a venda de 1,116 milhão de veículos novos, expansão de 14,4% em comparação com a primeira metade do ano passado.

mil emplacamento no sexto mĂŞs de 2018. O resultado, que tambĂŠm ficou estĂĄvel em relação a maio, corresponde a uma alta de 3,2% em comparação a junho de 2017. O ano acumula 1,127 milhĂŁo de unidades, avanço de 13,7%. Entre os pesados, as vendas de caminhĂľes atingiram 5,7 mil unidades em junho, crescimento de 37,1% ante igual mĂŞs do ano passado e de 0,2% na comparação com maio. O primeiro semestre registrou a venda de 32,3 mil unidades, expansĂŁo de 50,7%. Os Ă´nibus, por sua vez, tiveram 1,1 mil emplacamentos, queda de 23,8% em relação a junho do ano passado. Na comparação Por segmento - Os automĂł- com maio, o recuo ĂŠ de veis e comerciais leves, que 4,2%. O primeiro semestre representam mais de 90% teve 7,1 mil unidades vendo setor, registraram 195 didas, avanço de 9,9% ante o primeiro semestre do ano passado. (AE) COOPERATIVA DE APOIO, PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS E CONSUMO DOS CONDUTORES DE VEICULOS E DETENTORES DE PATRIMONIO – COPA 190 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA O Diretor Presidente da Cooperativa, situada na Via Expressa de Contagem nÂş 2001, Bairro Ă gua Branca, Contagem - MG, CEP 32.070-485, inscrita no CNPJ sob o nÂş 12.386.111/0001-67, no uso das atribuiçþes que lhe confere o art. 25 do Estatuto Social, convoca os Senhores cooperados, em pleno gozo se seus direitos sociais, para se reunirem em AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria (AGE) que realizar-se-ĂĄ em 16 de julho de 2018, em sua sede social Ă s 09:00 horas em primeira convocação - com a presença de no mĂ­nimo a metade de seus cooperados; em segunda convocação Ă s 09:30 horas com a presença de 1/3 (um terço), ou Ă s 10:00 horas, em terceira e Ăşltima convocação com o numero de cooperados presentes. Cujas deliberaçþes devem obedecer Ă seguinte: a) Eleição e Posse do Conselho Fiscal. Contagem, 03 de Julho de 2018. ALEXANDRE RODRIGUES - Presidente.

SĂŁo Paulo - Os principais motivos que levaram a Federação Nacional de Distribuição de VeĂ­culos Automotores (Fenabrave) a revisar para baixo a sua previsĂŁo de vendas de veĂ­culos novos em 2018 foram a falta de clareza no cenĂĄrio para a eleição presidencial e os efeitos da greve dos caminhoneiros na atividade econĂ´mica e na confiança do empresĂĄrio e do consumidor. A projeção de crescimento em 2018 caiu de 12,8% para 10%, em conta que considera os segmentos automĂłveis, comerciais leves, caminhĂľes e Ă´nibus, informou a Fenabrave ontem, em coletiva de imprensa. Em abril, no entanto, a entidade havia elevado a estimativa de 11,8% para 15,2% (Ăşltima previsĂŁo disponĂ­vel atĂŠ a manhĂŁ de ontem). Se a nova expectativa se confirmar, o setor vai vender 2,462 milhĂľes de unidades. No ano passado, foram 2,239 milhĂľes de unidades vendidas. Segundo a economista Tereza Fernandes, que trabalha na consultoria MB Associados e ĂŠ responsĂĄvel pelas projeçþes da Fenabrave, a greve, alĂŠm de ter atrapalhado produção e vendas durante os dias em que as estradas ficaram bloqueadas, “tirouâ€? a confiança dos empresĂĄrios, que começavam a investir, e dos consumidores, que se assustam com os recorrentes boatos de uma nova paralisação. AlĂŠm disso, a situação dos caminhoneiros ainda nĂŁo estĂĄ definida, disse a economista, que lembrou que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), sĂł deve decidir no fim de agosto sobre a legalidade da tabela que estabelece preços mĂ­nimos para o frete. Candidato reformista - No campo polĂ­tico, Tereza avaliou que, hĂĄ quatro meses, havia a expectativa de que, hoje, um candidato “reformistaâ€? tivesse mais chance de vencer a eleição. No entanto, o cenĂĄrio ainda ĂŠ muito incerto. “O receio ĂŠ a vitĂłria de um candidato populista, seja Ă esquerda ou Ă direita, que nĂŁo vai fazer o Brasil caminhar. Essa ĂŠ a leitura do ponto de vista econĂ´micoâ€?, afirmou. A revisĂŁo para baixo foi influenciada principalmente pelos veĂ­culos leves, cuja previsĂŁo de expansĂŁo caiu de 13% para 9,7%. A estimativa para os veĂ­culos pesados, por sua vez, subiu de 9% para 18,3%. (AE) UHA SERVIÇOS S/A, CNPJ/MF nÂş 17.217.852/0001-38, com sede na Avenida do Contorno, nÂş 4.265, Bairro Santa EfigĂŞnia, Belo Horizonte, MG e com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (JUCEMG) sob o NIRE 3130004207-3, comunica Ă praça e ao mercado, para todos os fins de direito, o extravio dos seguintes livros: (i) Livro de Atas das Assembleias Gerais; (ii) Livro de Registro de Açþes Nominativas, com a exceção dos livros nÂş 39 e 41; (iii) Livro de Registro de TransferĂŞncia de Açþes Nominativas, com a exceção dos livros nÂş 01, 04, 05, 06, 07 e 08; (iv) Livro de Atas das ReuniĂľes de Diretoria; e (v) Livros de Presença de Acionistas, com o objetivo de realizar a abertura de novos livros. Diretoria. Belo Horizonte, Minas Gerais - (4/7/2018)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

VAREJO

Intenção de consumo recua em Belo Horizonte Em junho, foi a 3ª queda consecutiva ANA CAROLINA DIAS

Diante das incertezas nos cenários político e econômico do País, agravadas pela paralisação nacional dos caminhoneiros, os belo-horizontinos estão menos dispostos a comprar. De acordo com dados da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Capital, divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG), o índice registrou a terceira queda consecutiva em junho, com 72,5 pontos frente aos 81,9 pontos registrados em maio. Na avaliação do economista da federação, Guilherme Almeida, essa insegurança afeta a percepção das famílias, principalmente quanto às decisões de compra no longo prazo. A falta de certeza em relação aos cenários para

os próximos meses e para o próximo ano é um fator negativo na decisão de consumo e, junto com as perspectivas de emprego, que também estão deterioradas, fazem com que o resultado seja ainda mais negativo. “Além da incerteza sobre a velocidade da recuperação econômica, temos ainda um cenário eleitoral no próximo trimestre, o que tende a influenciar nas percepções das famílias, principalmente no que diz respeito ao consumo”, afirmou Almeida. O indicador se manteve no nível de insatisfação, abaixo dos 100 pontos, e a trajetória decrescente desde abril revela cautela por parte dos consumidores. Almeida ressalta que a percepção já era negativa desde o início do ano, apresentando algumas melhoras, e que o período de outubro de 2017 a março de 2018 registrou

Indicador da Fecomércio mostra cautela por parte dos consumidores, diante das incertezas econômicas e políticas

sucessivas recuperações, pautadas principalmente em indicadores macroeconômicos como inflação e juros, que são dois pilares para as decisões de consumo familiar. “Começamos a observar quedas a partir de março e, em maio, tivemos o fator da greve dos caminhoneiros, que deteriorou ainda mais o cenário para as famílias, principalmente porque elas sentiram os efeitos no momento, com preços altos de bens de primeira necessidade como alimentação e combustíveis”, explicou o economista da Fecomércio-MG.

tração. O principal destaque negativo foi a perspectiva de consumo, que registrou 73,9 pontos, contra os 89,5 apurados no mês anterior. Outra queda relevante foi a do índice de emprego atual, que passou de 102,1 em maio para 89,3 em junho. “A avaliação atual do emprego está ainda mais deteriorada e essa percepção vem sendo influenciada pelos indicadores do próprio mercado, com o aumento da taxa de desemprego. O que tem acontecido é o aumento do emprego via informalidade. A qualidade do emprego e as condições oferecidas pelas vagas geradas também são questionaEmprego - Em junho, todos das pelas famílias e faz parte os sete subitens que com- dessa impressão negativa”, põem o ICF apresentaram re- destacou Almeida.

FRETE

MP 832 pode ser votada ainda hoje Brasília - Sob protestos dos caminhoneiros, foi suspensa ontem a reunião da comissão especial do Congresso que analisa a Medida Provisória 832, que estabelece uma política de preços mínimos para o frete rodoviário. A interrupção se deu por um pedido de vista do deputado Evandro Gussi (PV-SP). De nada adiantaram os apelos dos demais parlamentares para seguir com a votação, já que a matéria precisa ser aprovada na comissão e nos plenários da Câmara e do Senado antes do recesso parlamentar, que se inicia no próximo dia 17. A vista foi concedida por 24 horas. A ideia agora é tentar votar a matéria na comissão hoje à tarde e no plenário da Câmara à noite. O relatório elaborado por Terra agradou aos caminhoneiros. Conforme informa o jornal O Estado de S. Paulo em sua edição de ontem, ele fixa “pisos mínimos” para o serviço de transporte. O cálculo desse piso será feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), conforme critérios ainda a serem discutidos. Terra adiantou que o piso mínimo terá de ser suficiente para cobrir a manutenção dos caminhões e o descanso dos caminhoneiros Ele afirmou que, no debate em torno da MP, ficou claro que os autônomos são o elo mais fraco. Segundo o texto, o piso deverá “refletir os custos operacionais totais do transporte.” O relatório prevê também que, cada vez que o preço do diesel variar mais do que 10% para cima ou para baixo, os preços mínimos serão revistos. O cálculo do preço mínimo terá “ampla publicidade” e contará com a participação dos representantes dos em-

ALISSON J. SILVA

COPA DO MUNDO

Jogos do Brasil elevam vendas de cerveja em 50% e de carnes em 20% São Paulo - A seleção brasileira de futebol está impulsionando as vendas de cerveja e carne, entre outros produtos, aponta levantamento feito pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). Segundo a entidade, as vendas da bebida registraram alta de 30% a 50%, e de carne, de até 20% nas datas em que o time verde e amarelo entrou em campo. “Com a sinergia das festas juninas e o fato de que quase 92% das pessoas assistem aos jogos em casa, a Copa do Mundo tem sido um grande impulsionador para o aumento no consumo e, consequentemente, o crescimento das vendas nos supermercados”, avalia em nota o economista da Apas, Thiago Berka. Segundo a Apas, o consumo em dias de jogos se concentra prioritariamente nos momentos antes da partida, cerca de duas a três horas antes se o jogo é à tarde, e aproximadamente com uma hora de antecedência se a partida é disputada pela manhã.

“O curioso é que as vendas pós jogo se mantêm abaixo da média de um dia comum, demonstrando que os consumidores tendem a estocar produtos para não precisarem mais sair de casa”, explicou o economista. A data do jogo também influencia nos produtos mais comprados pelo torcedor. Se o jogo é à tarde ou próximo de um final de semana, cerveja, refrigerante e carnes para churrasco são os mais vendidos. As vendas de aperitivos também se destacam neste período, sendo linguiça, salame e bacon contando com até 20% a mais de comercialização, e amendoim e pipoca, com aumento até 25% superior de vendas. Já para os jogos disputados pela manhã, pães, frios, sucos e laticínios também vendem mais, uma vez que os consumidores buscam produtos típicos do período matinal. Segundo o levantamento da Apas, esses produtos têm aumento nas vendas até 10% superiores do que em um dia habitual. (AE)

PREÇOS AO PRODUTOR

Indústrias fecharam maio com alta de 2,33%, segundo maior aumento desde 2014 Relatório da comissão especial do Congresso prevê “pisos mínimos” para o transporte

barcadores, dos contratantes dos fretes, das cooperativas de transportes de cargas, dos sindicatos de empresas de transportes e dos transportadores autônomos de carga, prevê o relatório. O relatório endurece o tratamento às empresas que descumprirem a tabela de piso mínimo. Foi mantida a previsão de que o caminhoneiro prejudicado terá direito a uma indenização equivalente ao dobro da diferença entre a tabela e o valor efetivamente recebido. Mas o texto abre a possibilidade de haver multa por parte da ANTT, o que não constava da MP original. Diz ainda que há responsabilidade subsidiária no pagamento da indenização por parte de empresas que anunciem serviços de frete abaixo da tabela e os responsáveis por aplicativos que permitam a veiculação de propaganda desses serviços. Antes da reunião, para evitar um pedido de vista do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), Terra concordou em incluir uma emenda que anistia as multas pela pa-

ralisação aplicadas entre 21 de maio e 4 de junho. Mas o relator deixou clara sua discordância, ao comentar que algumas das multas aplicadas de fato foram injustas, pois o caminhoneiro foi impedido de transitar. Mas houve muitas punições devidas. “Houve locaute”, afirmou. Agronegócio e Indústria – Em audiência pública realizada ontem pela comissão mista de deputados e senadores que analisam a medida provisória (MP) que cria uma política de preços mínimos para o transporte rodoviário de cargas, entidades do setor produtivo pediram que seja estabelecido apenas um valor de referência, mas que o preço final seja definido pelo mercado. Entre os setores com demandas mais diversas está o da agropecuária, que transporta desde rações, ovos, alimentos refrigerados e grãos até animais. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o frete da agropecuária é muito específico e trabalha geralmente com

pequenos transportadores locais ou regionais que firmam contrato com os produtores, perfil que não se enquadra nos profissionais autônomos da medida provisória. “A gente pede que o preço seja apenas de referência e que o setor participe, junto à ANTT, na eventual definição de uma tabela face a essas especificidades”, disse o diretor de relações institucionais da ABPA, Ariel Antônio Mendes. O setor da indústria apontou algumas implicações do tabelamento para a economia do País. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o uso do sistema de tabela “é uma forma equivocada” de solucionar o problema de transporte rodoviário de cargas no país e fere o princípio de livre iniciativa do mercado. “Estes princípios da lei de mercado, ao serem alterados, desorganizam o sistema de produção com consequências bastante danosas”, alertou o gerente-executivo de Políticas Econômicas da CNI, Flávio Castelo Branco. (AE e ABr)

Brasília - Os preços das indústrias extrativas e de transformação (indústria em geral) fecharam o mês de maio com alta de 2,33%, um crescimento de 0,75 ponto percentual em relação aos 1,58% registrados em abril. O resultado de maio foi o segundo maior da série iniciada em janeiro de 2014, perdendo para os 2,99% da alta de setembro de 2015. Os dados fazem parte da pesquisa Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de maio, os preços ao produtor (na porta da fábrica) já acumulam alta de 5,96% nos primeiros cinco meses do ano, enquanto a taxa acumulada nos últimos 12 meses (a anualizada) chegou a 10,45%. Segundo os dados divulgados, de abril para maio houve alta de preços em 22 das 24 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE, com destaque para refino de petróleo e produtos de álcool, que subiram 7,36%; fumo, 4,80%; e outros equipamentos de transporte, 4,63%. O IBGE também destacou a variação ocorrida nas indústrias extrativas, só que pelo lado negativo, já que o setor fechou maio com queda de 4,10% em relação a abril.

Em termos de influência, na comparação de maio a abril de 2018, sobressaíram refino de petróleo e produtos de álcool (0,85 ponto percentual), alimentos (0,60 ponto percentual), outros produtos químicos (0,26 ponto percentual) e indústrias extrativas, neste caso no sentido contrário, com queda de 0,18 ponto percentual. Ao comentar que o resultado de maio foi o segundo maior da série histórica, o gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão, lembrou que, “muitas vezes”, o IPP acompanha a variação cambial. “É interessante observar que, em setembro de 2015, havia uma depreciação do real frente ao dólar bastante alta. Naquele período, era de 11,2%. E essa de maio foi a segunda maior, 6,7%”. Ainda de acordo com Brandão, em maio, as duas principais atividades do IPP, que são Alimentos e Refino de Petróleo e Produtos de Álcool, foram as que, efetivamente, puxaram a taxa para cima. “Refino teve aumento de 7,36% e teve influência de 0,85 ponto percentual no índice final, enquanto Alimentos teve variação de 3,21% e influência de 0,60 ponto percentual. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

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ECONOMIA ALIMENTOS

Vilma faz parceria com a Colonial em MG ANA CAROLINA DIAS

A Vilma Alimentos expande a atuação em Minas Gerais com um novo parceiro comercial. Desde o dia 2 deste mês, a Colonial, segunda marca em vendas de molhos e extratos de tomate do Estado, tem seus produtos distribuídos pela equipe da Vilma na Capital e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), alÊm da região Central de Minas, Vale do Rio Doce, Vale do Aço e Sul de Minas. A parceria prevê ainda que, a partir do dia 9, as açþes de distribuição e venda sejam

ampliadas para o Norte de Minas. Com produtos que se complementam, a parceria vai permitir que a equipe de vendas da Vilma, que atende mais de 11 mil clientes, aumente de forma expressiva o portfĂłlio e o raio de atuação da Colonial, proporcionando um atendimento mais rĂĄpido e eficiente aos clientes. Para o diretor de Vendas e Marketing da Vilma Alimentos, Thiago Costa, a parceria ĂŠ uma oportunidade de levar ainda mais produtos de qualidade aos consumidores e aprimorar o atendimento. “Temos hoje uma estrutura sĂłlida de vendas e trade

marketing, alĂŠm de contar com uma capacidade logĂ­stica robusta. Nosso objetivo ĂŠ oferecer um mix ainda maior e de qualidade Ă nossa extensa base de clientes e incrementar os resultados por meio da otimização das forças das duas empresasâ€?, destacou Costa. Produzida pela Karambi Alimentos, Ă s margens do rio SĂŁo Francisco, no Norte de Minas, a Colonial se destaca no cenĂĄrio nacional com produtos de alto valor agregado e mais de 10 mil pontos de venda em Minas, Rio de Janeiro, EspĂ­rito Santo e Bahia. “SĂŁo duas marcas for-

tes e tradicionais, uma estĂĄ no mercado hĂĄ 30 anos e a outra hĂĄ mais de 92 anos e possuem produtos complementares. A relação de credibilidade com o consumidor serĂĄ reforçada, alĂŠm de aumentar nosso raio de atuaçãoâ€?, afirmou diretor Comercial da Colonial, JoĂŁo Vidigal. Resultados - Apesar da lenta recuperação econĂ´mica do PaĂ­s nos Ăşltimos meses, agravada recentemente pela paralisação nacional dos caminhoneiros, a Vilma Alimentos teve um bom desempenho no primeiro semestre. Segundo o dire-

tor de Vendas e Marketing da empresa, Thiago Costa, houve crescimento prĂłximo dos 6% tanto em volume quanto em faturamento no perĂ­odo. Historicamente com o segundo semestre mais aquecido do que o primeiro, a expectativa de Costa ĂŠ de resultado positivo no fechamento do ano. “Conseguimos recuperar em junho parte do resultado perdido em maio. O aumento de cerca de 45% no custo do trigo pode impactar o volume de alguns produtos, principalmente as farinhasâ€?, explicou. Com atuação no merca-

do nacional e produção de aproximadamente 20 mil toneladas de alimentos por mês, a Vilma Alimentos tem 2 mil funcionårios diretos e 26 mil clientes. A indústria mineira tem matriz em Contagem, na RMBH, e outras sete unidades, em Minas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e Paranå. AlÊm de referência em massas, a empresa Ê líder em farinha domÊstica e panificåvel em Minas. No segmento de misturas, lidera no Estado e Ê das cinco mais vendidas no País, sendo detentora da marca Pirata, das mais vendidas na categoria de temperos líquidos.

MINAS DA SERRA GERAL S.A. CNPJ NÂş 33.137.654/0001-10

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DO EXERCĂ?CIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Senhores Acionistas: Em cumprimento Ă s disposiçþes legais e estatutĂĄrias, vimos submeter Ă apreciação de V.Sas. as Demonstraçþes ContĂĄbeis acompanhadas das respectivas Notas Explicativas, relativo ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Ao encerrarmos o exercĂ­cio de 2017 a Diretoria externa seu reconhecimento pelo apoio recebido da controladora Vale S.A. bem como a todos os demais colaboradores por sua dedicação e empenho. Belo Horizonte, 06 de abril de 2018. Diretoria: Paulo Roberto Bandeira - Diretor-Presidente; Shigeki Matsuo - Diretor Comercial. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO (P PLOKDUHV GH UHDLV H[FHWR TXDQGR LQGLFDGR GH RXWUD IRUPD ([HUFtFLR ÂżQGR HP 31 de dezembro Notas 2017 2016 Receita de aluguel, lĂ­quida 3 2.069 1.951 (116) (187) Custo do aluguel (depreciação) Lucro bruto 1.953 1.764 2XWUDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV Administrativas (2.222) (901) Outras despesas operacionais (404) (302) 3UHMXt]R RSHUDFLRQDO (2.626) (1.203) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 4 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 7.383 12.431 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 29 (2.019) 7.412 10.412 /XFUR DQWHV GRV WULEXWRV VREUH R OXFUR 6.739 10.973 Tributos sobre o lucro 5(a) Tributo corrente (2.771) (4.335) Tributo diferido 408 116 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 4.376 6.754 Resultado bĂĄsico e diluĂ­do por ação – Em R$ 0,00 (0,00) DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE Em milhares de reais ([HUFtFLR ÂżQGR HP 31 de dezembro 2017 2016 Lucro lĂ­quido (prejuĂ­zo) do exercĂ­cio 4.376 6.754 Outros resultados abrangentes 7RWDO GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH 4.376 6.754

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA Em milhares de reais ([HUFtFLR ÂżQGR HP 31 de dezembro 2017 2016 Lucro antes dos tributos sobre o lucro 6.739 10.973 Ajustes por: Depreciação (nota 7) 116 187 ProvisĂŁo para contingĂŞncias (4.158) 72 Variação monetĂĄria, juros sobre contingĂŞncias e atualização de depĂłsitos judiciais impostos a recuperar e outros 4.689 (77) Variaçþes de ativos e passivos: Contas a receber (2.280) Tributos a recuperar (2.086) 920 DepĂłsitos judiciais 5 3.342 Fornecedores (743) (390) Tributos a recolher sobre o lucro (389) (1.498) Outros ativos e passivos, lĂ­quidos 25 (32) &DL[D JHUDGR SHODV RSHUDo}HV 1.918 13.497 (3.103) (929) Impostos pagos (1.185) 12.568 &DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR 7UDQVDo}HV FRP DFLRQLVWDV Dividendos pagos aos acionistas - (13.552) &DL[D OtTXLGR FRQVXPLGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR - (13.552) Aumento no caixa e equivalentes de caixa no exercĂ­cio (1.185) 12.568 Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 92.973 80.405 91.788 92.973 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D DR ÂżQDO GR H[HUFtFLR

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Em milhares de reais Reserva Re- Reserva Reserva de Reserva de 'LYLGHQGR PrejuĂ­zos de serva esta- LQFHQWLYRV exaustĂŁo DGLFLRQDO acumuCapital ÂżVFDLV iQFHQWLYDGD proposto lados social capital OHJDO tutĂĄria Saldo em 31 de dezembro de 2015 41.442 37.031 8.288 4.154 1.633 3.062 (3.820) PrejuĂ­zo do exercĂ­cio 6.754 7UDQVDo}HV FRP DFLRQLVWDV Dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios (734) Dividendo adicional proposto 2.200 (2.200) Dividendo de exercĂ­cios anteriores Saldo em 31 de dezembro de 2016 41.442 37.031 8.288 4.154 1.633 3.062 2.200 Dividendo adicional proposto exercĂ­cio 2016 (2.200) Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 4.376 7UDQVDo}HV FRP DFLRQLVWDV Dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios (1.094) Dividendo adicional proposto 3.282 (3.282) Apropriação para reservas Saldo em 31 de dezembro de 2017 41.442 37.031 8.288 4.154 1.633 3.062 3.282 -

7. PatriP{QLR lĂ­quido 91.790 6.754 (734) 97.810 (2.200) 4.376

8.

(1.094) 98.892

NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (P PLOKDUHV GH UHDLV H[FHWR TXDQGR LQGLFDGR GH RXWUD IRUPD &RQWH[WR RSHUDFLRQDO A Minas da Serra Geral S.A. (“Sociedadeâ€?) ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede em Belo Horizonte, Minas *HUDLV %UDVLO $ 6RFLHGDGH UHDOL]DYD D H[SORUDomR ODYUD H EHQHÂżFLDPHQWR PLQHUDO GH PLQpULR GH IHUUR $V RSHUDo}HV HUDP realizadas no MunicĂ­pio de Santa BĂĄrbara em Minas Gerais por meio do Complexo Mineiro de Capanema. A Sociedade nĂŁo realiza mais operaçþes. Em 2016, os ativos do complexo foram alugados Ă sua acionista Vale S.A. (“Valeâ€?) pelo prazo de um ano (podendo ser prorrogado consoante com os termos do contrato), pelo valor total de R$ 2.150. Em 2017, foi efetuado o 1Âş termo aditivo ao contrato de locação, estendendo o prazo por mais um ano e atualizando o valor total para R$ 2.280. %DVH GH SUHSDUDomR GDV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV D 'HFODUDomR GH FRQIRUPLGDGH As Demonstraçþes Financeiras da Sociedade (“Demonstraçþes Financeirasâ€?) foram preparadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil atravĂŠs do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (“CPCâ€?), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFCâ€?). Todas as informaçþes relevantes prĂłprias das Demonstraçþes Financeiras, e apenas essas informaçþes, estĂŁo sendo evidenciadas e correspondem Ă s utilizadas na gestĂŁo da Administração da Sociedade. b) %DVH GH DSUHVHQWDomR As Demonstraçþes Financeiras foram preparadas com base no custo histĂłrico. Os eventos subsequentes foram avaliados atĂŠ 06 de abril de 2018, data em que a emissĂŁo das Demonstraçþes Financeiras foi aprovada pela Diretoria. F 3URQXQFLDPHQWRV FRQWiEHLV HPLWLGRV TXH QmR HVWmR HP YLJRU IFRS 9 Financial instruments (P MXOKR GH R ,$6% HPLWLX D YHUVmR ÂżQDO GR SURQXQFLDPHQWR ,)56 TXH VXEVWLWXL D ,$6 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versĂľes anteriores da IFRS 9. Este pronunciamento WUD] QRYDV DERUGDJHQV VREUH D L FODVVLÂżFDomR H PHQVXUDomR LL SHUGD SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO H LLL FRQWDELOL]DomR de hedge. Este pronunciamento entra em vigor para perĂ­odos anuais com inĂ­cio em ou apĂłs 1Âş de janeiro de 2018. A Sociedade concluiu que este pronunciamento nĂŁo impactarĂĄ as Demonstraçþes Financeiras. IFRS 15 Revenue from contracts with customers - Em maio de 2014, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 15, que substitui a IAS 18 Receitas e interpretaçþes relacionadas. Este pronunciamento estabelece um modelo de cinco etapas na qual a receita ĂŠ reconhecida conforme as obrigaçþes de desempenho contidas no contrato sĂŁo satisfeitas. O princĂ­pio fundamental deste pronunciamento ĂŠ que a receita somente deve ser reconhecida no momento da transferĂŞncia de controle dos bens e serviços SURPHWLGRV SDUD R FOLHQWH H SRU XP PRQWDQWH TXH UHĂ€LWD D FRQWUDSUHVWDomR TXH D HQWLGDGH HVSHUD WHU GLUHLWR D UHFHEHU HP WURFD desses bens ou serviços. Este pronunciamento entra em vigor para perĂ­odos anuais com inĂ­cio em ou apĂłs 1Âş de janeiro de 2018. A Sociedade concluiu que este pronunciamento nĂŁo impactarĂĄ as Demonstraçþes Financeiras. IFRS 16 Leases - Em janeiro de 2016, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 16, que substitui a IAS 17 Operaçþes de arrendamento mercantil e interpretaçþes relacionadas, A IFRS 16 estabelece que em todos os arrendamentos com prazo superior a 12 meses, com limitadas exceçþes, o arrendatĂĄrio deve reconhecer um passivo de arrendamento no balanço patrimonial no valor presente dos pagamentos, mais custos diretamente alocĂĄveis e ao mesmo tempo que reconhece um direito de uso correspondente ao ativo subjacente. Durante o prazo do arrendamento mercantil, o passivo de arrendamento ĂŠ ajustado SDUD UHĂ€HWLU RV FXVWRV ÂżQDQFHLURV H SDJDPHQWRV IHLWRV H R GLUHLWR GH XVR p DPRUWL]DGR VHPHOKDQWH jV UHJUDV GH DUUHQGDPHQWR ÂżQDQFHLUR VHJXQGR D ,$6 (VWH SURQXQFLDPHQWR HQWUD HP YLJRU SDUD SHUtRGRV DQXDLV FRP LQtFLR HP RX DSyV ž GH MDQHLUR GH 2019. A Sociedade concluiu que este pronunciamento nĂŁo impactarĂĄ as Demonstraçþes Financeiras. 5HFHLWDV FRP DOXJXHO ([HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR 2017 2016 2.280 2.150 Receita bruta Menos: Impostos sobre vendas (211) (199) 2.069 1.951 Total As transaçþes de receita de aluguel foram realizadas com a Vale (parte relacionada). 4. 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR ([HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 2017 2016 Juros e atualização monetĂĄria de processos judiciais 692 (1.258) ,PSRVWRV VREUH UHFHLWDV ÂżQDQFHLUDV (597) (607) Outras (66) (154) 29 (2.019) 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 8.708 11.095 Atualização monetĂĄria de depĂłsitos judiciais (5.416) 1.216 Ganho na adesĂŁo ao Programa Especial de Regularização TributĂĄria (PERT) 4.076 Outras 15 120 7.383 12.431 7.412 10.412 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR OtTXLGR 5. Tributos sobre o lucro D 5HFRQFLOLDomR GRV WULEXWRV VREUH R OXFUR O total demonstrado como resultado de tributos sobre o lucro no resultado estĂĄ reconciliado com as alĂ­quotas estabelecidas pela legislação, como segue: 31 de dezembro 31 de dezembro de 2017 de 2016 /XFUR DQWHV GRV WULEXWRV VREUH R OXFUR 6.739 10.973 7ULEXWRV VREUH R OXFUR jV DOtTXRWDV GD OHJLVODomR (2.291) (3.731) $MXVWHV TXH DIHWDUDP R FiOFXOR GRV WULEXWRV (72) (488) Outros ajustes (2.363) (4.219) Tributos sobre o lucro b) Tributos a recolher sobre o lucro 31 de dezembro 31 de dezembro de 2017 de 2016 Tributos sobre o lucro do exercĂ­cio - corrente 2.771 4.335 Antecipaçþes (1.083) (1.926) Total 1.688 2.409 6. &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D 31 de dezembro 31 de dezembro de 2017 de 2016 Caixa e bancos 194 135 $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 91.594 92.838 Total 91.788 92.973 Caixa e equivalentes de caixa compreendem os valores de caixa, depĂłsitos lĂ­quidos e imediatamente resgatĂĄveis, aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV HP LQYHVWLPHQWR FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH DOWHUDomR GH YDORU $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR SURQWDPHQWH FRQYHUVtYHLV HP FDL[D VHQGR LQGH[DGDV j WD[D GRV FHUWLÂżFDGRV GH GHSyVLWR LQWHUEDQFiULR ÂłWD[D ',´ RX Âł&',´

a) b) c)

d)

D b)

F

G

13. a)

BALANÇO PATRIMONIAL Em milhares de reais

Ativo $WLYR FLUFXODQWH Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber – Partes relacionadas Outros $WLYR QmR FLUFXODQWH Depósitos judiciais Outros Imobilizados

Notas 6

91.788 2.280 2.966 97.034

92.973 878 93.851

8

8.618 524 9.142 1.406 10.548 107.582

18.534 115 18.649 1.522 20.171 114.022

398 4.028 1.688 41 6.155

1.141 734 2.409 28 4.312

2.535 2.535 8.690 98.892 107.582

11.900 11.900 16.212 97.810 114.022

7

Total do ativo Passivo 3DVVLYR FLUFXODQWH Fornecedores Dividendos Tributos a recolher sobre o lucro Outros 3DVVLYR QmR FLUFXODQWH ProvisĂľes para processos judiciais Total do passivo 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR 7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR

31 de 31 de dezembro dezembro de 2017 de 2016

5(b)

8 9

Imobilizados

ImĂłveis ,QVWDODo}HV (TXLSDPHQWRV Outros Total Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.487 132 90 1.709 (94) (81) (12) (187) Depreciação Total 1.393 51 78 1.522 Custo 22.420 134.155 47.039 1.178 204.792 Depreciação acumulada (21.027) (134.104) (46.961) (1.178) (203.270) Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.393 51 78 1.522 Depreciação (88) (17) (11) (116) 1.305 34 67 1.406 Total Custo 22.420 134.155 47.040 1.178 204.793 Depreciação acumulada (21.115) (134.121) (46.973) (1.178) (203.387) 1.305 34 67 1.406 Saldo em 31 de dezembro de 2017 Processos judiciais A Sociedade ĂŠ parte envolvida em açþes em andamento na esfera administrativa e judicial. As provisĂľes para as perdas decorrentes dessas açþes sĂŁo estimadas e atualizadas pela Sociedade, amparada pela opiniĂŁo de consultores legais. Passivos contingentes consistem em causas discutidas nas esferas administrativa e judicial, cuja expectativa de perda ĂŠ FODVVLÂżFDGD FRPR SRVVtYHO DV TXDLV R UHFRQKHFLPHQWR GH SURYLVmR QmR p FRQVLGHUDGR QHFHVViULR SHOD 6RFLHGDGH EDVHDGR QRV consultores legais. Correlacionados Ă s provisĂľes e passivos contingentes, a Sociedade ĂŠ exigida por lei a realizar depĂłsitos judiciais para garantir potenciais pagamentos de contingĂŞncias. Os depĂłsitos judiciais sĂŁo atualizados monetariamente e registrados no ativo nĂŁo circulante da Sociedade atĂŠ que aconteça a decisĂŁo judicial de resgate destes depĂłsitos por uma das partes envolvidas. ProvisĂľes para processos judiciais 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV DepĂłsitos judiciais 31 de dezembro de 31 de dezembro de 31 de dezembro de 2017 2016 2017 2016 2017 2016 Processos tributĂĄrios 11.236 74.160 75.682 3.334 13.541 Processos trabalhistas e previdenciĂĄrios 2.535 664 2.990 3.255 5.284 4.993 Total 2.535 11.900 77.150 78.937 8.618 18.534 3DWULP{QLR OtTXLGR Capital social - Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 o capital social ĂŠ de R$ 41.442 correspondendo a 5.261.621.190 açþes ordinĂĄrias escrituradas, totalmente integralizadas e sem valor nominal. Reserva de capital - Refere-se ao valor pago a maior pelos acionistas na integralização do capital social. Reserva de lucros 5HVHUYD OHJDO Constitui uma exigĂŞncia para todas as empresas brasileiras de capital aberto e representa a apropriação de 5% do lucro lĂ­quido anual apurado com base na legislação brasileira, atĂŠ o limite de 20% do capital social. 5HVHUYD SDUD LQYHVWLPHQWRV 7HP FRPR ÂżQDOLGDGH DVVHJXUDU D PDQXWHQomR H FXPSULPHQWR DR RUoDPHQWR GH LQYHVWLPHQWRV da Sociedade. 5HVHUYD GH LQFHQWLYR ÂżVFDO 7HYH VXD IRUPDomR HP GHFRUUrQFLD GH EHQHItFLR ÂżVFDO QRV SULPHLURV GH] DQRV GH H[SORUDomR GD mina de Capanema, quando excluiu da base de cĂĄlculo para o imposto de renda 20% de sua receita bruta de vendas. Essa reserva somente poderĂĄ ser utilizada para aumento de capital. 5HVHUYD GH H[DXVWmR LQFHQWLYDGD A cota anual de exaustĂŁo incentivada refere-se Ă parte em que excedeu Ă quota de exaustĂŁo normal e foi creditada Ă conta especial de reserva de exaustĂŁo incentivada, que somente poderĂĄ ser utilizada para absorção de prejuĂ­zos. 5HPXQHUDomR DRV DFLRQLVWDV GD 6RFLHGDGH Conforme estatuto social, 25% do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio (apĂłs constituiçþes de reservas) deve ser distribuĂ­do a tĂ­tulo de dividendo. 31 de dezembro 31 de dezembro de 2017 de 2016 Lucro lĂ­quido (prejuĂ­zo) do exercĂ­cio 4.376 6.754 Absorção de prejuĂ­zos acumulados 3.820 Dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios 1.094 734 Dividendos adicional proposto (condicionado Ă aprovação em assembleia de acionistas) 3.282 2.200 4.376 6.754 5HPXQHUDomR WRWDO GR H[HUFtFLR &ODVVLÂżFDomR GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV 31 de dezembro 31 de dezembro de 2017 de 2016 91.788 92.973 Caixa e equivalentes de caixa 7RWDO GRV DWLYRV ÂżQDQFHLURV 91.788 92.973 Fornecedores 398 1.141 7RWDO GRV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 398 1.141 6XPiULR GDV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV 0RHGD IXQFLRQDO As Demonstraçþes Financeiras sĂŁo mensuradas utilizando o real (“BRLâ€? ou “R$â€?), que ĂŠ a moeda do principal ambiente econĂ´mico no qual a Sociedade opera (“moeda funcionalâ€?). Todas as operaçþes sĂŁo realizadas em R$. Imobilizados - Os ativos imobilizados sĂŁo depreciados pelo mĂŠtodo linear, com base na vida Ăştil estimada, a partir da data em que os ativos se encontram disponĂ­veis para serem utilizados no uso pretendido. As vidas Ăşteis estimadas sĂŁo as seguintes: Vida Ăştil ImĂłveis 25 a 30 anos Instalaçþes 10 anos Equipamentos 5 a 10 anos Outros 3 a 5 anos Os valores residuais e a vida Ăştil dos ativos sĂŁo revisados a cada exercĂ­cio social e ajustados, se necessĂĄrio. Os gastos relevantes com manutenção de ĂĄreas industriais e de ativo relevantes, incluindo peças para reposição, serviços de montagens, entre outros, sĂŁo registrados no ativo imobilizado e depreciados durante o perĂ­odo de benefĂ­cios desta manutenção atĂŠ a prĂłxima parada. $ 6RFLHGDGH DYDOLD DR ÂżP GH FDGD SHUtRGR GH UHSRUWH VH Ki DOJXPD LQGLFDomR GH TXH RV DWLYRV LPRELOL]DGRV SRVVDP WHU VRIULGR desvalorização. O ativo estĂĄ desvalorizado quando seu valor contĂĄbil excede seu valor recuperĂĄvel. Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 nĂŁo hĂĄ indicação de que os ativos imobilizados possam ter sofrido desvalorização. ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV $ 6RFLHGDGH FODVVLÂżFD RV L DWLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRPR PHQVXUDGRV SHOR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR HPSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV H GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD H LL SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRPR PHQVXUDGRV SHOR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR H RXWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV $ 6RFLHGDGH WHP DSHQDV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRP SDJDPHQWRV H YHQFLPHQWRV GHÂżQLGRV H TXH QmR VmR FRWDGRV HP PHUFDGR DWLYR SĂŁo reconhecidos inicialmente a valor justo, e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado utilizando o mĂŠtodo de juros efetivos. O contas a receber ĂŠ apresentado lĂ­quido da provisĂŁo para crĂŠdito de liquidação duvidosa. 5HFRQKHFLPHQWR GD UHFHLWD $ 6RFLHGDGH DOXJD EHQV GR LPRELOL]DGR SDUD D 9DOH 2 DOXJXHO HIHWXDGR SHOD 6RFLHGDGH QD ÂżJXUD de locadora, nos quais os riscos e benefĂ­cios da propriedade sĂŁo retidos pela Sociedade. Os pagamentos recebidos do aluguel sĂŁo reconhecidos na demonstração do resultado pelo mĂŠtodo linear, durante o perĂ­odo do aluguel. (VWLPDWLYDV H MXOJDPHQWRV FRQWiEHLV FUtWLFRV A preparação das Demonstraçþes Financeiras requer o uso de certas estimativas e julgamentos contĂĄbeis crĂ­ticos por parte da Administração da Sociedade. Essas estimativas sĂŁo baseadas no melhor conhecimento existente em cada exercĂ­cio. Alteraçþes nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisĂŁo das estimativas. Resultados reais futuros poderĂŁo divergir dos estimados. Considerando a natureza e a complexidade das operaçþes da Sociedade, na opiniĂŁo da Administração, as estimativas contĂĄbeis e julgamentos feitos no curso da preparação dessas Demonstraçþes Financeiras nĂŁo sĂŁo subjetivas ou complexas em um grau que requeresse sua descrição como crĂ­tica. GestĂŁo de riscos GestĂŁo de risco de liquidez e capital - $ 6RFLHGDGH PRQLWRUD DV SUHYLV}HV GH Ă€X[R GH FDL[D SDUD DVVHJXUDU D OLTXLGH] GH FXUWR SUD]R H SRVVLELOLWDU PDLRU HÂżFLrQFLD GD JHVWmR GR FDL[D HP OLQKD FRP R IRFR HVWUDWpJLFR QD UHGXomR GR FXVWR GH FDSLWDO H estabelecer uma estrutura de capital que assegure a continuidade dos seus negĂłcios no longo prazo. GestĂŁo de risco de crĂŠdito - A exposição ao risco de crĂŠdito decorre de recebĂ­veis, pagamentos a fornecedores e investimentos ÂżQDQFHLURV 2 SURFHVVR GH JHVWmR GH ULVFR GH FUpGLWR IRUQHFH XPD HVWUXWXUD SDUD DYDOLDU H JHULU R ULVFR GH FUpGLWR GDV FRQWUDSDUWHV e para manter o risco da Sociedade em um nĂ­vel aceitĂĄvel. DIRETORIA Paulo Roberto Bandeira Diretor-Presidente

Pedro Paulo Soares Pimentel Diretor RESPONSà VEIS TÉCNICOS

Antonio Ferreira de Sousa CRC-RJ 101898/O-9

Jander Costa da Silva Gerente de Controladoria


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

ENERGIA

Cemig D é multada em R$ 12,5 mi por falha em cálculo de indicadores Empresa afirmou que vai recorrer da decisão da Aneel LEONARDO FRANCIA

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) multou a Cemig Distribuição (Cemig D) em R$ 12,5 milhões, em razão da “não conformidade” no cálculo dos indicadores coletivos Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) referentes a 2016. Os indicadores são usados pela Aneel para que a entidade avalie a qualidade na prestação do serviço de dis-

tribuição de energia elétrica. A DEC e a FEC são apuradas pelas distribuidoras e enviadas periodicamente para a Aneel para verificação da continuidade do serviço prestado, representando, respectivamente, o tempo e o número de vezes que uma unidade consumidora ficou sem energia elétrica no período considerado. Em fato relevante divulgado ao mercado, ontem, via B3 (Bolsa de São Paulo), a Cemig esclarece que, no auto de infração emitido pela Aneel, a agência alega que a concessionária de distribuição controlada pela estatal

não calculou corretamente os indicadores coletivos DEC e FEC de 2016. Além da multa de R$ 12,5 milhões, a agência determina o recálculo dos indicadores. A Aneel estabeleceu um prazo para cumprimento das exigências de 30 dias após a decisão na última instância recursal administrativa. No documento divulgado na B3, “a Cemig informa que entrará com recurso através da via administrativa, a partir do entendimento que calcula de forma adequada os indicadores DEC e FEC”.

Desde o fim de maio, consumidor mineiro vem pagando mais caro pelo serviço de energia

dia 28 de maio, a Cemig D passou a cobrar mais caro pela energia no Estado. Conforme a definição da Aneel, o consumidor mineiro passou a pagar, em média, 23,19% mais caro a conta de luz. O auReajuste - Desde o último mento para consumidores

conectados à alta tensão, ou seja, grandes demandantes, como a indústria de Minas, foi de 35,56%. Para a baixa tensão, que são os pequenos consumidores, normalmente micro e pequenas empresas (MPEs) de diferentes setores da

economia, especialmente do comércio do Estado, com 98% dos empreendimentos sendo MPEs, a alta na conta de luz foi de 18,63%. Finalmente, para o segmento residencial, o aumento aprovado pela Aneel foi de 18,53%.

PETRÓLEO

Gigantes miram potencial do Brasil para energia limpa São Paulo - O enorme potencial do Brasil para a geração de energia limpa tem atraído a atenção de grandes petroleiras interessadas em diversificar investimentos em preparação para uma esperada transição energética global, que pode levar a uma redução da importância dos combustíveis fósseis nas próximas décadas. Os primeiros negócios ainda são tímidos, concentrados em ativos de pequeno porte, estudos e pesquisas, mas passam por diversas tecnologias, que vão da energia solar a projetos eólicos no mar, e envolvem gigantes globais como a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, a norueguesa Equinor e a estatal local Petrobras. “Todas as ‘majors’ estão fazendo movimentos similares, em três grandes grupos: tecnologias de eficiência energética, de captura e armazenamento de carbono e a aposta na transição da matriz para renováveis”, disse à Reuters o gerente executivo de Estratégia e Organização da Petrobras, Rodrigo Costa. “As duas primeiras dimensões são mais comuns, e a terceira depende mais do perfil de cada empresa, da vantagem competitiva de cada uma”, adicionou. Investimentos - A francesa Total, por exemplo, tem avançado gradualmente no segmento de geração de energia solar no Brasil por meio da compra de projetos fotovoltaicos em desenvolvimento. A empresa, que fechou o primeiro negócio local no setor em 2017, concluiu no mês passado uma nova aquisição. A companhia tem como meta global uma participação de 20% de renováveis em seu portfólio nos próximos 20 anos, além da ampliação de sua capacidade de geração de energia por renováveis para 5 gigawatts ao redor do mundo nos próximos cinco anos. “Nesse contexto, a energia solar tem um papel importante, e a Total vem investindo nesse setor desde 2011. A Total entende que a energia solar é uma alternativa com grande potencial de crescimento”, afirmou a

petroleira francesa, em nota. A subsidiária da companhia para renováveis, Total Eren, conta atualmente com 140 megawatts em capacidade no Brasil, entre projetos em construção e em operação. A norueguesa Equinor (ex-Statoil) também entrou no setor solar brasileiro, ao anunciar, em outubro do ano passado, a criação de uma joint venture com a também norueguesa Scatec Solar para investir em geração fotovoltaica no País. O negócio teve início com a compra de uma fatia em um complexo de 162 megawatts no Ceará. Na época, a companhia disse que a transação era “um primeiro passo rumo à indústria de energia solar”. Além delas, outras petroleiras também se movimentam no segmento, segundo o diretor da consultoria Greener, especializada em energia solar, Márcio Takata. “Temos conversado com alguns ‘players’ de petróleo. Eles precisam diversificar e eles têm dinheiro, têm muito capital, então a gente vai ver aí sem dúvida uma movimentação dessas empresas de petróleo. Não só as que já estão no Brasil, como outras”, afirmou. Estudos - Além da aquisição e construção de usinas solares, as petroleiras têm avaliado outras tecnologias renováveis ainda incipientes no País. A Shell, por exemplo, anunciou um aporte de até R$ 34,7 milhões, nos próximos cinco anos, em um Centro de Inovação em Novas Energias no Estado de São Paulo, que focará pesquisas avançadas sobre conversão de energia solar em produtos químicos, armazenamento de energia e transformação de gás natural em combustíveis menos poluentes. Na época, o presidente da Shell Brasil, André Araújo, disse que o investimento evidenciou a “seriedade e compromisso com pesquisas que trarão avanços em direção à transição energética”. A Petrobras também tem investido em pesquisas relacionadas à energia limpa- a estatal já desenvolveu um projeto experimental de

ARQUIVO

geração solar e atualmente realiza um levantamento sobre o potencial do litoral brasileiro para a geração eólica em alto-mar, em parques conhecidos como “offshore”. “A indústria de petróleo e gás já tem experiência em fazer obras no mar, a Petrobras conhece muito. Então partimos para fazer medições, instalamos torres anemométricas em plataformas. A intenção é continuar fazendo isso, é algo pioneiro que o Brasil ainda não explora, mas a Europa desenvolve bastante”, destacou o coordenador de P&D da gerência de eficiência energética do centro de pesquisas da Petrobras, Cenpes, André Bello. Além desses mapeamentos, que abrangem inicialmente os litorais do Rio Grande do Norte e do Ceará, a Petrobras tem avaliado desafios logísticos para usinas offshore no Brasil. A Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é parceira nas pesquisas, que devem se estender até 2021. Eventuais resultados das pesquisas poderão se somar, no futuro, aos cerca de 100 megawatts que a petroleira brasileira já possui em parques eólicos em operação no Rio Grande do Norte junto a parceiros. (Reuters) Petrobras estuda capacidade do litoral nacional para a geração de energia eólica em alto-mar

Petrobras susta processos para parcerias de refino São Paulo - A Petrobras anunciou ontem a suspensão dos processos competitivos para formação de parcerias de refino, em razão da decisão cautelar do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que questiona dispositivos da Lei das Estatais (Lei 13.303/2016). Em fato relevante, a petrolífera diz que avalia medidas cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores. Lançados em 27 de abril, os processos para formação de parcerias em refino da Petrobras englobam a alienação de 60% das refinarias Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, bem como das refinarias Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, através da criação de subsidiárias e posterior alienação de suas ações.

Os processos incluem ainda ativos de transporte e logística integrados a essas unidades. “Tais processos competitivos fazem parte do reposicionamento estratégico da Petrobras no segmento de refino, transporte e logística em linha com o seu Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão 2018-2022, que prevê o estabelecimento de parcerias e desinvestimentos como uma das principais iniciativas para mitigação de riscos, agregação de valor, compartilhamento de conhecimentos, fortalecimento da governança corporativa e melhora da financiabilidade da empresa”, afirma a estatal. Venda de ativos - A Petrobras também suspendeu os processos envolvendo desinvestimentos na Araucária Nitrogenados e a alienação de 90% das ações da subsidiária Transportadora Associada de Gás

(TAG). A medida também é atribuída à decisão cautelar do ministro Ricardo Lewandowski. O plano para venda de Araucária Nitrogenados, acrescenta a estatal em comunicado, teve teaser divulgado em 11 de setembro de 2017. No caso da TAG, o teaser foi divulgado em 5 de setembro de 2017 e já estava suspenso em razão de decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, conforme divulgado em 5 de junho de 2018. No momento, a Petrobras avalia medidas cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores e reforça a importância do Programa de Parcerias e Desinvestimentos para a redução do seu nível de endividamento e geração de valor através da gestão de portfólio, em linha com seu Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão 20182022. (AE)


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INTERNACIONAL AUTOMĂ“VEIS

CHINA

Mais de 40 paĂ­ses vĂŁo Ă OMC contra possĂ­vel tarifa de Trump

Exportaçþes para os Estados Unidos têm forte desaceleração em junho

Governo dos EUA analisa agora sobretaxar importação de veículos

Pequim / Washington As exportaçþes de produtos da China para os Estados Unidos (EUA) tiveram alta de 3,8% em junho, em relação a igual mês do ano passado, desacelerando bruscamente frente a um avanço mÊdio de 13,6% na comparação anual de cada um dos primeiros cinco meses de 2018, revelam dados denominados em yuan divulgados antecipadamente pela Administração Geral Alfandegåria do país asiåtico. No consolidado de janeiro a junho deste ano, as vendas de Pequim a Washington cresceram 5,4% ante igual intervalo em 2017, enquanto a comparação deste período com os primeiros seis meses de 2016 mostra ganho de 19,3%. O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, deve colocar em vigor, na sexta-feira (6), tarifas sobre US$ 34 bilhþes em importaçþes de mercadorias chinesas. A China jå indicou que vai agir em reciprocidade e impor tarifas em igual medida sobre bens americanos. Alguns economistas e analistas minimizaram a utilidade desses dados, referentes apenas ao comÊrcio com os Estados Unidos, afirmando que levantam ainda mais suspeitas em relação à confiabilidade de estatísticas do governo chinês. Quando cifras comerciais denominadas em dólar forem divulgadas, com previsão para o dia 13, esses observadores esperam que as exportaçþes para território americano tenham mantido as taxas de crescimento de dois dígitos, assim como nos meses imediatamente anteriores a junho. Ainda assim, o ato de demonstrar que o avanço das exportaçþes estå desacelerando ao menos, em al-

Genebra - Os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos (EUA), incluindo União Europeia (UE), China, Japão, e outros como o Brasil, manifestaram profunda preocupação na Organização Mundial do ComÊrcio (OMC) sobre possíveis medidas norte-americanas que imponham taxas adicionais sobre importaçþes de veículos e autopeças. O Japão, que junto com a Rússia iniciou a discussão na OMC, alertou que tais medidas poderiam desencadear uma espiral de medidas de retaliação e resultar no colapso do sistema multilateral de regras de comÊrcio, disse um representante que participou da reunião. Mais de 40 membros da OMC, incluindo os 28 países da União Europeia - alertaram que a ação dos EUA poderå perturbar seriamente o mercado mundial e ameaçar o sistema da OMC, dada a importância dos veículos para o comÊrcio mundial. Os EUA devem terminar, nas próximas semanas, uma anålise sobre a imposição de tarifas de importação de veículos, afirmou o presidente

IVAN BUENO / FOTOS PĂšBLICAS

Assim como outros membros, o Brasil tambÊm manifestou preocupação com uma nova taxação

norte-americano, Donald Trump, em 29 de junho. Segundo Trump, os estudos devem ser concluídos em três a quatro semanas. Mas a UE alertou os EUA que a imposição das sobretaxas de importação sobre veículos vai provavelmente levar a medidas retaliatórias sobre US$ 294 bilhþes em exportaçþes norte-americanas ao bloco.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 017/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR PregĂŁo 017/2018, cujo objeto consiste no registro de preços para aquisição de material de limpeza, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 24/07/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

CNPJ/MF nÂş 00.924.429/0001-75 - NIRE: 31.300.011.879 (Companhia Aberta) ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 27 DE ABRIL DE 2018. DATA, HORA E LOCAL: Aos 27 (vinte e sete) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 10:00h, na sede social da Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Rua SapucaĂ­ nÂş 383, 6Âş andar, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Edital de Convocação publicado no 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QRV GLDV GH PDUoR GH H H GH DEULO GH H no DiĂĄrio do ComĂŠrcio do Estado de Minas Gerais nos dias 28, 29 e 30 de março de 2018, que se encontram Ă disposição dos interessados. PRESENÇA E QUORUM: Acionistas da Companhia UHSUHVHQWDQGR PDLV GH GRLV WHUoRV GDV Do}HV FRP GLUHLWR D YRWR FRQIRUPH VH YHULÂżFD QR /LYUR GH Presença dos acionistas arquivado na sede social da Companhia, constatando-se, dessa forma, TXRUXP VXÂżFLHQWH SDUD DV GHOLEHUDo}HV VRFLDLV 3UHVHQWHV DLQGD RV UHSUHVHQWDQWHV GRV DXGLWRUHV independentes da Companhia, KPMG Auditores Independentes, Sras. Dayane Alves e Poliana Silveira Rodrigues, o contador da Companhia, Sr. HonĂłrio Elias de AraĂşjo, o Presidente do Conselho de Administração, Sr. Rodrigo Saba Ruggiero, a Gerente da Contabilidade da Companhia, MĂĄrcia Mara &KDYHV 5HVHQGH H DV DGYRJDGDV GD &RPSDQKLD 6UDV 7DOLWD 9DVLXQDV &RVWD 6LOYD H /XtVD 6RXWR GuimarĂŁes. MESA: Presidente: Rodrigo Saba Ruggiero; e SecretĂĄria: Talita Vasiunas Costa Silva. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) Apreciação do RelatĂłrio da Administração e exame, discussĂŁo e votação das Demonstraçþes Financeiras, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, referente ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; e (ii) Proposta para a destinação do resultado dos exercĂ­cios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017; (iii) renĂşncia de membro do Conselho de Administração da Companhia com nomeação de seu substituto e reeleição dos membros do Conselho de Administração. LEITURA DOS DOCUMENTOS: Foi dispensada, por unanimidade dos acionistas presentes, a leitura do RelatĂłrio da Administração, das Demonstraçþes &RQWiEHLV LQFOXVLYH UHVSHFWLYDV QRWDV H[SOLFDWLYDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH XPD YH] TXH RV GRFXPHQWRV IRUDP GHYLGDPHQWH SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR Estado de Minas Gerais, pĂĄginas 33 a 38, e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio de Minas Gerais, pĂĄginas 9 a 12, HP GH 0DUoR GH QD IRUPD GR GLVSRVWR SHOR SDUiJUDIR ž GR $UWLJR GD /HL GDV 6 $ DELIBERAÇÕES: Os senhores acionistas presentes apreciaram as matĂŠrias constantes da ordem do dia e tomaram as deliberaçþes que seguem por unanimidade e sem ressalvas: (i) Foram aprovados o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras, acompanhadas do RelatĂłrio dos $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH (ii) Foi aprovado que o lucro do exercĂ­cio de 2017 ĂŠ de R$ 7.375.271,14 (sete milhĂľes, trezentos e setenta e cinco mil, duzentos e setenta e um reais e quatorze centavos) e serĂĄ utilizado para amortizar parte do PrejuĂ­zo dos exercĂ­cios anteriores. (iii) Foi consignada a renĂşncia do Sr. Luiz OtĂĄvio Andrade Rodrigues da Costa, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da carteira de identidade RG n. 52872/D, expedida pelo CREA/MG, inscrito no CPF/MF sob o n. 541.780.296-49, com endereço comercial na Rua Helena, n. 235, 5Âş andar, bairro Vila OlĂ­mpia, na cidade de SĂŁo Paulo, estado de SĂŁo Paulo, CEP 04552-050, anterior membro titular do Conselho de Administração da Companhia, conforme carta de renĂşncia recebida em 15 de janeiro de 2018. Foi aprovada, por unanimidade, a eleição/reeleição dos 5 (cinco) membros do Conselho de Administração da Companhia e seus respectivos suplentes, dentre os quais 1 (um) membro titular e seu respectivo suplente foi indicado pelos empregados da Companhia, e os 4 (quatro) membros restantes (e respectivos suplentes) foram LQGLFDGRV SHOD 9/, 0XOWLPRGDO 6 $ FRQWURODGRUD GD &RPSDQKLD FRQIRUPH UHODFLRQDGR DEDL[R D Membro eleito por indicação dos empregados da Companhia: 1. Agnaldo Francisco da Silva, brasileiro, casado, eletricista, portador da carteira de identidade n. M7603682, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n. 035.170.876-61, com endereço na Rua OlĂ­mpio Gomes Branquinho, n. 1521, bairro Nova Holanda, na cidade de DivinĂłpolis, estado de Minas Gerais, eleito como membro titular do Conselho de Administração da Companhia, conforme resultado de processo eleitoral conduzido e apurado na forma exigida pelo poder concedente, nos termos do artigo 14 parĂĄgrafo 2Âş do Estatuto Social da Companhia; 2. Valter Alcebiades da Silva, brasileiro, tĂŠcnico em eletroeletrĂ´nica, portador da carteira de identidade n. M8905613, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n. 031.511.226-39, com endereço na Rua AntĂ´nio Pires de Morais, n. 440, bairro Nossa Senhora das Graças, na cidade de DivinĂłpolis, estado da Minas Gerais, eleito na qualidade suplente do Sr. Agnaldo Francisco da Silva, conforme resultado de processo eleitoral conduzido e apurado na forma exigida pelo poder concedente, nos termos do artigo 14 parĂĄgrafo 2Âş do Estatuto Social da Companhia. b. 0HPEURV LQGLFDGRV SHOD 9/, 0XOWLPRGDO 6 $ FRQWURODGRUD GD &RPSDQKLD Rodrigo Saba Ruggiero, brasileiro, casado, engenheiro, portador do documento de identidade nÂş 21401770, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 160.655.238-44 com endereço comercial na Rua SapucaĂ­ n. 383, Parte, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.150-904, reeleito como Presidente do Conselho de Administração; 4. Daniel Pimentel CustĂłdio Novo, brasileiro, casado, engenheiro naval, portador da carteira de identidade n. 28.979.548-5, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o n. 279.634.658-79, com endereço comercial na Rua Helena, n. 235, 5Âş andar, bairro Vila OlĂ­mpia, na cidade de SĂŁo Paulo, estado de SĂŁo Paulo, CEP 04552-050, reeleito na qualidade de suplente do Sr. Rodrigo Saba Ruggiero; 5. Rute Melo Araujo Galhardo, brasileira, casada, engenheira, portadora da carteira de identidade n. 26.731.406-1, expedida pela SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o n. 192.181.808-51, com endereço comercial na Rua Helena, n. 235, 5Âş andar, bairro Vila OlĂ­mpia, na cidade de SĂŁo Paulo, estado de SĂŁo Paulo, CEP 04552-050, reeleita como membro titular do Conselho de Administração da Companhia; 6. Milton Nassau Ribeiro, brasileiro, divorciado, advogado, portador da carteira de identidade RG n. M-4.073.477, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n. 953.859.086-49, com endereço comercial na Rua SapucaĂ­ n. 383, Parte, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.150-904, reeleito na qualidade de suplemente da Sra. Rute Melo AraĂşjo Galhardo; 7. Fabricio Rezende de Oliveira, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade RG n. 1306270, expedida pelo SSP/ ES, inscrito no CPF/MF sob o n. 076.569.617-71, com endereço comercial na Rua Helena, n. 235, 5Âş andar, bairro Vila OlĂ­mpia, na cidade de SĂŁo Paulo, estado de SĂŁo Paulo, CEP 04552-050, eleito como membro titular do Conselho de Administração da Companhia; 8. Pedro de Campos Azevedo, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da carteira de identidade nÂş. 24.253.075-8, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o n. 213.571-608-10 com endereço comercial na Rua Helena, n. 235, 5Âş andar, bairro Vila OlĂ­mpia, na cidade de SĂŁo Paulo, estado de SĂŁo Paulo, CEP 04552-050, reeleito como membro do Conselho de Administração da Companhia, na qualidade de suplente do Sr. Fabricio Rezende de Oliveira; 9. Sr. Gustavo SerrĂŁo Chaves, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş MG-18.287.053-SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 051.508.247-39 e portador da carteira de identidade RG nÂş, com endereço comercial na Rua SapucaĂ­, nÂş 383, Bairro Floresta, CEP: 30150-904, eleito como membro titular do Conselho de Administração da Companhia; 10. Angelo Henrique Rodrigues Stradioto, brasileiro, casado, administrador, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş MG9273329, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 012.454.106-28, com endereço comercial na Rua SapucaĂ­, nÂş 383, Bairro Floresta, CEP: 30150-904, Belo Horizonte – MG, reeleito como membro do Conselho de Administração da Companhia, na qualidade de suplente do Sr. *XVWDYR 6HUUmR &KDYHV 7RGRV RV PHPEURV HOHLWRV UHHOHLWRV WHUmR PDQGDWR XQLÂżFDGR HVWHQGHQGR VH DWp GH DEULO GH SRGHQGR VHU UHHOHLWRV DR ÂżQDO GH VHX PDQGDWR QRV WHUPRV GR (VWDWXWR 6RFLDO da Companhia. Os conselheiros ora eleitos ou reeleitos tomarĂŁo posse em seus cargos mediante assinatura do respectivo termo de posse lavrado em livro prĂłprio da Companhia. Os conselheiros ora eleitos/reeleitos (a) nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da Companhia por lei especial ou em virtude de condenação, inclusive de seu respectivo efeito, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, FRQFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD DV normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade; (b) nĂŁo ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente com a Companhia; e (c) nĂŁo WrP H WDPSRXFR UHSUHVHQWDP LQWHUHVVH FRQĂ€LWDQWH FRP R GD &RPSDQKLD WXGR QRV WHUPRV GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH PDLR H DUW GD /HL )LFDP SRU ÂżP UDWLÂżFDGRV WRGRV RV DWRV SUDWLFDGRV SHORV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FXMRV PDQGDWRV ÂżQGDUDP VH QD presente data, assim como aqueles praticados pelos membros ora reeleitos no exercĂ­cio dos mandatos anteriores, qual seja, da data da respectiva nomeação atĂŠ a presente data, nos termos do artigo 16 do Estatuto Social da Companhia. LAVRATURA DA ATA: Aprovada a lavratura desta ata sob a forma de VXPiULR GRV IDWRV RFRUULGRV FRQIRUPH GLVS}H R DUWLJR † ƒ GD /HL Qƒ ENCERRAMENTO: E nada mais havendo a tratar, suspenderam-se os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta Ata. Reaberta a sessĂŁo, foi esta lida, achada conforme e assinada pela SecretĂĄria, pelo Presidente da Mesa e por todos os acionistas presentes. [ASSINATURAS: MESA: Sr. Rodrigo Saba Ruggiero, Presidente da Mesa, e Sra. Talita Vasiunas Costa Silva, SecretĂĄria da Mesa. ACIONISTAS 9/, Multimodal S.A. (p.p. Sra. Talita Vasiunas Costa Silva).]. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR QD TXDO FRQVWDP WRGDV DV DVVLQDWXUDV GRV SUHVHQWHV VHQGR TXH D SUHVHQWH DWD IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH YLD FHUWLÂżFDGR GLJLWDO Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. Talita Vasiunas Costa Silva - SecretĂĄria da Mesa. CertidĂŁo: -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR sob o n° 6908546 em 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

Uma autoridade russa afirmou, durante a reunião da OMC, que a questão das anålises dos EUA sobre tarifas foi levantada no ano passado, em diferentes reuniþes do órgão, e, desde então, as coisas só têm piorado. Urânio - Os Estados Unidos estão perdendo reputação como um parceiro comercial confiåvel, disse o delegado russo na reunião, acrescentando que os EUA poderão, em breve, iniciar uma investigação sobre as tarifas de importação de

produtos de urânio. China, Canadå, Suíça, Noruega, Turquia, Costa Rica, Hong Kong, Venezuela, Cingapura, Brasil, Coreia do Sul, MÊxico, Catar, Tailândia e �ndia ecoaram as mesmas preocupaçþes e disseram duvidar que as tarifas dos EUA estejam de acordo com as regras da OMC. O diplomata dos EUA na reunião destacou que o assunto jå foi objeto de disputas formais na OMC e, por isso, não deveria estar na agenda, contou a autoridade que participou da reunião. (Reuters)

15ÂŞ Vara CĂ­vel - Comarca de Belo Horizonte - Edital de Citação - Prazo: 20 dias. O Dr. Eduardo Henrique de Oliveira Ramiro, Juiz de Direito, em pleno exercĂ­cio de seu cargo, na forma da lei, etc... ADVOGADA DO AUTOR: Dra. CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES, OAB/MG 111.753. Faz saber a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente o rĂŠu, HercĂ­lio Flaviano de Medeiros Neto, inscrito no CPF sob o nÂş. 046.123.416-51, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, que por este JuĂ­zo tramitam os autos da Ação de Busca e ApreensĂŁo distribuĂ­da sob o nÂş. 0024.11.342.092-1, movida por BV Financeira S/A CrĂŠdito, Financiamento e Investimento em face de HercĂ­lio Flaviano de Medeiros Neto, alegando, em sĂ­ntese, que as partes celebraram contrato de abertura de crĂŠdito n 610348069, em 06/12/2010, a ser pago em 48 parcelas mensais e sucessivas, YHQFHQGR D SULPHLUD HP $OHJD WDPEpP TXH IRL DOLHQDGR ÂżGXFLDULDPHQWH R YHtFXOR )LDW Stilo 1.8, 16v, cor vermelha, ano/modelo 2006/2007, placa HEJ 0019, Chassi 9BD19241X73050559, que foi apreendido em 25/01/2012. Assim ĂŠ o presente para citar o rĂŠu, HercĂ­lio Flaviano de Medeiros Neto, de todo conteĂşdo da ação, bem como para, querendo, contestĂĄ-la, no prazo de 15 (quinze) GLDV FRP D DGYHUWrQFLD FRQWLGD QD SDUWH ÂżQDO GR DUW GR &3& Âł QmR VHQGR FRQWHVWDGD D DomR presumir-se-ĂŁo aceitos pelo rĂŠu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autorâ€?, sendo nomeado curador especial em caso de revelia, podendo o mesmo, no prazo do art. 3o., parĂĄgrafo 1o. Do DL 911/69, pagar a integralidade da dĂ­vida segundo os valores apresentados pelo credor, hipĂłtese em que o bem lhe serĂĄ restituĂ­do livre de Ă´nus. Para conhecimento de todos expediu-se o presente que VHUi DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL %HOR +RUL]RQWH GH $EULO GH Eu, Maria Elizabeth Ferreira de AraĂşjo, EscrivĂŁ da 15ÂŞ Vara CĂ­vel, o subscrevi. O Juiz de Direito da 15ÂŞ Vara CĂ­vel, Dr. Eduardo Henrique de Oliveira Ramiro.

ULTRAFÉRTIL S.A.

CNPJ/MF n° 02.476.026/0001-36 - NIRE 31.300.115.038 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADAS, CUMULATIVAMENTE, EM 27 DE ABRIL DE 2018 DATA, HORA E LOCAL: Aos 27 (vinte e sete) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 09:00h, na sede social da UltrafĂŠrtil S.A. (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte/MG, na Rua SapucaĂ­, nÂş 383, 7Âş andar, parte, bairro Floresta, CEP 30.150-904. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensada a convocação nos termos do artigo 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, conforme alterada, em decorrĂŞncia da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. PRESENÇA E QUĂ“RUM: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas arquivado na sede social da Companhia. MESA: Presidente: Marcus Vinicius de Faria Penteado; e SecretĂĄria: Talita Vasiunas Costa Silva. LEITURA DOS DOCUMENTOS: Foi dispensada, por unanimidade dos acionistas presentes, a leitura do RelatĂłrio da Administração, das Demonstraçþes ContĂĄbeis, inclusive respectivas notas explicativas, relativas ao exercĂ­cio social ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH XPD YH] TXH RV GRFXPHQWRV IRUDP GHYLGDPHQWH SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SiJLQDV D HP GH PDUoR GH H QR DiĂĄrio do ComĂŠrcio, de Minas Gerais, pĂĄginas 19 a 20 em 28 de março de 2018, na forma do disposto pelo parĂĄgrafo 5Âş, do Artigo 133, da Lei das S/A. ORDEM DO DIA: (A) Assembleia Geral OrdinĂĄria: Deliberar sobre: (i) Apreciação do RelatĂłrio da Administração e exame, discussĂŁo e votação das Demonstraçþes Financeiras, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; (ii) a proposta de orçamento de investimento de capital da Companhia; e (iii) Proposta para a destinação do resultado do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. (B) Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: Deliberar sobre: (iv) a Âż[DomR GD UHPXQHUDomR DQXDO H JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV (v) consignação de renĂşncia do membro do Conselho de Administração da Companhia eleito pelos empregados; e (vi) eleição de membros do Conselho de Administração da Companhia, tendo em vista a renĂşncia referida no item (v). DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE DE VOTOS DOS ACIONISTAS: (A) Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) Foram aprovados o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes ContĂĄbeis, acompanhadas do RelatĂłrio dos Auditores Independentes, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. (ii) Foi aprovada o orçamento de investimento de capital da Companhia no valor de R$104.220.000,00 milhĂľes. (iii) Foi aprovada a destinação do Resultado obtido no exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, sendo apurado o lucro lĂ­quido de R$10.525.276,88 (dez milhĂľes, quinhentos e vinte e cinco mil, duzentos e setenta e seis reais e oitenta e oito centavos) a ser destinado da seguinte maneira: (a) R$526.263,84 (quinhentos e vinte e seis mil, duzentos e sessenta e trĂŞs reais e oitenta e quatro centavos) Ă Reserva Legal; e (b) com fundamento no Art. 196 da Lei nÂş 6.404/76, a retenção de R$7.499.259,78 (sete milhĂľes, quatrocentos e noventa e nove mil, duzentos e cinquenta e nove reais e setenta e oito centavos) em Reserva de ExpansĂŁo, conforme Orçamento de Capital recomendado na ReuniĂŁo do Conselho de Administração de 01 de dezembro de 2017 e aprovado nos termos do item (ii) acima. Restou aprovado, Ă unanimidade, a utilização dos dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios, correspondentes a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂ­quido obtido do exercĂ­cio de 2017 apĂłs a constituição da reserva legal totalizando R$2.499.753,26 (dois milhĂľes, quatrocentos e noventa e nove mil, setecentos e cinquenta e trĂŞs reais e vinte e seis centavos) para abater os dividendos intercalares declarados em deliberação tomada na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia realizada em 01 de dezembro de 2017. Portanto, ante o exposto, os Acionistas declaram ciĂŞncia Ă nĂŁo distribuição de dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios apurados no exercĂ­cio ÂżQGR GH GH GH]HPEUR GH DRV DFLRQLVWDV (B) Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (iv) Os acionistas aprovaram o valor de R$111.618,00 (cento e onze mil, seiscentos e dezoito reais) para a remuneração anual e global dos administradores da Companhia referente ao exercĂ­cio social a se encerrar em 31 de dezembro de 2018, delegando ao Conselho de Administração a distribuição do valor ora aprovado entre os membros do Conselho de Administração e da Diretoria, nos termos do [ParĂĄgrafo 3Âş do Artigo 8Âş] do Estatuto Social da Companhia. (v) Consignar a renĂşncia do membro do Conselho de Administração da Companhia, o Sr. Samuel Pereira da Silva, brasileiro, administrador, portador da carteira de identidade RG nÂş 16958861, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 076.418.108-45, com endereço Ă Rod. SP 55, KM 68,5 – Estrada CubatĂŁo/ GuarujĂĄ, Santos/SP, CEP 11555-901, nos termos da carta de renĂşncia apresentada Ă Companhia nesta data. (vi) Tendo em vista a renĂşncia do membro do Conselho de Administração acima referido, bem como a renĂşncia de seu suplente consignada na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria em 11 de setembro de 2017, e em atenção ao Artigo 10, ParĂĄgrafo 1Âş, do Estatuto Social da Companhia, foram eleitos para o Conselho de Administração para o exercĂ­cio de mandato de 2 (dois) anos, atĂŠ D UHDOL]DomR GD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD TXH DSURYDU DV FRQWDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR em 31 de dezembro de 2019, ou mediante convocação de novas eleiçþes pelos empregados, o que primeiro ocorrer, sendo o mandato extensĂ­vel Ă investidura de respectivos sucessores: a) Sr. $OEHUWR *RPHV $ႇRQVR, brasileiro, supervisor de manutenção de terminais, portador da carteira de identidade RG nÂş 175106095, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 066.086.998-59, com endereço Ă Rua Espanha, nÂş 856, bairro Jardim Casqueiro, CubatĂŁo/SP, CEP 115300-60, na qualidade de membro titular do Conselho de Administração; e b) Sr. Bruno Prestes Neto, brasileiro, tĂŠcnico eletroeletronica, portador da carteira de identidade RG nÂş 8076217358, expedida pela SSP/ SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 334.018.978-10, com endereço Ă Av. Presidente Costa e Silva, nÂş 230, apt. 306, bairro do BoqueirĂŁo, Praia Grande/SP, CEP 117000-05, na qualidade de membro suplente GR 6U $OEHUWR *RPHV $ႇRQVR QR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR (vii) Os membros ora eleitos e nomeados para o Conselho de Administração serĂŁo empossados mediante a assinatura dos respectivos termos de posse lavrados no livro de atas de reuniĂľes do Conselho de Administração da Companhia, que englobarĂŁo a declaração de desimpedimento de acordo com a legislação DSOLFiYHO H TXH ÂżFDUmR DUTXLYDGRV QD VHGH GD &RPSDQKLD $ &RPSDQKLD PDQWHUi DUTXLYDGRV RV comprovantes para atendimento de elegibilidade, reputação e capacidade, e/ou outros requisitos normativos/legais dos conselheiros ora eleitos, em cumprimento ao artigo 147 da Lei 6.404/76. LAVRATURA DA ATA: Aprovada a lavratura desta ata sob a forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme dispĂľe o artigo 130, §1° da Lei n° 6.404/76. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos, para lavratura desta ata, que, lida, conferida e aprovada SRU XQDQLPLGDGH VHP UHVWULo}HV RX UHVVDOYDV IRL DVVLQDGD SHORV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV DR ÂżQDO deste instrumento. ASSINATURAS: MESA: Marcus Vinicius de Faria Penteado – Presidente; Talita Vasiunas Costa Silva – SecretĂĄria. ACIONISTAS: (i) Vale S.A., (p.p. Karin Nunes Kern Rocha); (ii) VLI Multimodal S.A. (p.p. Talita Vasiunas Costa Silva). Belo Horizonte, 27 de abril de 2018. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR H TXH IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH SHOD VHFUHWiULD GD PHVD. Talita Vasiunas Costa Silva - Secretaria. CertidĂŁo - JUCEMG - &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

guma medida, combina com a mensagem pĂşblica menos propensa ao confronto de que Pequim nĂŁo estĂĄ procurando iniciar uma guerra comercial com os EUA. “O governo (da China) quer fazer compromissos para evitar uma escalada das disputas comerciais, embora nunca vĂĄ dizer isso (claramente)â€?, avalia o economista da Founder Securities Yang Weixiao. China Mobile - O governo do presidente Trump recomendou que seja recusada uma solicitação da China Mobile por uma licença para oferecer serviços de telecomunicaçþes em territĂłrio americano, segundo uma autoridade do Departamento do ComĂŠrcio. “ApĂłs significativas conversas com a China Mobile, preocupaçþes sobre maiores riscos para a aplicação da lei e segurança nacional dos EUA nĂŁo puderam ser solucionadasâ€?, afirmou o secretĂĄrio-assistente de comunicaçþes e informaçþes do Departamento do ComĂŠrcio, David J. Redl. Redl acrescentou que a ComissĂŁo Federal de Comunicaçþes dos EUA deverĂĄ rejeitar o pedido de autorização da empresa chinesa para operar no paĂ­s. Os comentĂĄrios de Redl foram publicados em comunicado divulgado pela Administração Nacional de Telecomunicaçþes e Informaçþes, agĂŞncia do Departamento de ComĂŠrcio que assessora Trump sobre questĂľes de polĂ­tica de telecomunicaçþes. A China Mobile ĂŠ a maior operadora mĂłvel do mundo em nĂşmero de usuĂĄrios, com mais de 900 milhĂľes de clientes. A empresa apresentou o pedido de licença em 2011. (AE)

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DA ASSOCIAĂ‡ĂƒO NACIONAL DE EMPRESAS DE BIOTECNOLOGIA E CIĂŠNCIAS DA VIDA O presidente da ASSOCIAĂ‡ĂƒO NACIONAL DE EMPRESAS DE BIOTECNOLOGIA E CIĂŠNCIAS DA VIDA, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, CONVOCA todos os associados, em pleno gozo de seus direitos, para participarem da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 13 de julho de 2018, Ă s 13h00, em primeira convocação, e Ă s 13:30, em segunda convocação, no BIOTECHTOWN situado na Avenida Princesa Diana, 115, Alphaville. Lagoa dos Ingleses - Nova Lima, Minas Gerais, para discutir e votar os seguintes assuntos: a) Boas vindas e apresentação de parceria BIOTECHTOWN b) Prorrogação do mandato da atual Diretoria;c) Proposta de alteração estatutĂĄria; d) $SURYDomR GDV FRQWDV GR H[HUFtFLR ÂżVFDO GH $ FRQÂżUPDomR GH presença deve ser feita atravĂŠs do e-mail adm@anbiotec.org.br ou pelo telefone: (31) 3401-1125. Para efeitos legais os participantes deverĂŁo ser os representantes legais das associadas ou representantes com procuração HVSHFLÂżFD H RULJLQDO FRP ÂżUPD UHFRQKHFLGD %HOR +RUL]RQWH GH MXQKR GH

MAX CLEAN AMBIENTAL E QUĂ?MICA S/A CNPJ MF: 02.007.718/0001-35 - NIRE: 313.0002716-3 Ata da AGO da Sociedade Max Clean Ambiental e QuĂ­mica S/A, Realizada em 19/04/2018 - 1 - Data, Hora e Local: Dia 19/04/2018, Ă s 10:00hs, na sede social da Cia, situada na Rua JosĂŠ VerĂ­ssimo da Silva, nÂş 748, Cep: 33.350-000, no MunicĂ­pio de SĂŁo JosĂŠ da Lapa/MG. 2 - Convocação e Presença: Reuniram-se em primeira convocação os acionistas da Max Clean Ambiental e QuĂ­mica S/A, representando a totalidade do seu capital votante: Carlos Alberto Dias, SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho, Marcelo Martins AraĂşjo e Evaldo Fontes JĂşnior. Tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social, restou suprida, a necessidade de convocação. 3 - Mesa: Presidente: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho. SecretĂĄrio: Francis Helbert de Alencar Dias. 4 - Ordem do Dia: (i) Prestação de contas dos administradores, exame, discussĂŁo, votação e aprovação das demonstraçþes contĂĄbeis relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2017, (ii) Deliberação sobre a distribuição de dividendos e (iii) Remuneração dos membros da Diretoria. 5 - Deliberaçþes Tomadas Por Unanimidade de Votos: Instalada a reuniĂŁo e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram GHOLEHUDU R VHJXLQWH $SURYDU D SUHVWDomR GDV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &LD UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP 1mR KDYHUi GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV UHODWLYD DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP $SURYDU a manutenção da remuneração liquida de R$ 3.002,55 para o Diretor Presidente, Carlos Alberto Dias. O Diretor Superintendente, Francis Helbert de Alencar Dias, e o Diretor Vice-Presidente, SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho, nĂŁo receberĂŁo remuneração pelo exercĂ­cio dos seus cargos. 6 - Encerramento: 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR IRL HQFHUUDGD D SUHVHQWH DVVHPEOHLD GD TXDO VH ODYURX HVWD DWD &HUWLÂżFR H GRX Ip TXH D SUHVHQWH FRQIHUH FRP R GRFXPHQWR RULJLQDO ODYUDGR QR /LYUR GH 5HJLVWUR GH $WDV GH $VVHPEOHLDV *HUDLV UHJXODUPHQWH DVVLQDGR SHORV DFLRQLVWDV &DUORV $OEHUWR 'LDV 6DORPmR 7HL[HLUD GH 6RX]D )LOKR 0DUFHOR 0DUWLQV $UD~MR H (YDOGR )RQWHV -~QLRU H TXH VH HQFRQWUD DUTXLYDGR QD VHGH GD &RPSDQKLD. Mesa: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho - Presidente; Francis Helbert de Alencar Dias - SecretĂĄrio. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP H 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RQÂżP 6HFUHWDULD *HUDO

GERDAU AÇOMINAS S.A. CNPJ nÂş 17.227.422/0001-05 - NIRE 31300036677 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA CONVOCAĂ‡ĂƒO Convocamos os Senhores Acionistas da Gerdau Açominas S.A. (*) para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a se realizar, no dia 13 de julho de 2018, Ă s 09h00min, na sede social da Companhia, na Rodovia MG 443, Km 07, Ouro Branco, MG, a ďŹ m de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Destituição de membro da Diretoria. (*) Para provar sua qualidade de acionista, os titulares de açþes escriturais deverĂŁo depositar, na sede da Sociedade, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48 horas: (i) comprovante expedido pela instituição ďŹ nanceira depositĂĄria; (ii) se pessoa fĂ­sica, cĂłpia de documento de identidade; e (iii) se pessoa jurĂ­dica, cĂłpia de estatuto/contrato social, cĂłpia de ata de eleição dos administradores, devidamente registrados no ĂłrgĂŁo competente, e cĂłpia de documento de identidade do administrador que se farĂĄ presente. Se forem representados por procuradores, deverĂŁo, igualmente, depositar o respectivo instrumento de outorga de poderes de representação. Se pessoa fĂ­sica ou jurĂ­dica domiciliada no exterior, todos os documentos deverĂŁo ser traduzidos e apostilados ou legalizados perante o Consulado brasileiro em seu PaĂ­s de domicĂ­lio. Todas as cĂłpias deverĂŁo ser autenticadas e todas as assinaturas originais reconhecidas. Ouro Branco, MG, 03 de julho de 2018. Gustavo Werneck da Cunha - Diretor Presidente.

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S/A CNPJ/MF nÂş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada no dia 5 de Junho de 2018. Data, Hora e Local: Aos 5 (cinco) dias do mĂŞs de junho de 2018, Ă s 10h (dez horas), na sede social da Companhia, na Av. do Contorno, n° 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. Presidente: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Renato Torres de Faria. Ordem do Dia: deliberar sobre a distribuição de dividendos intercalares. DecisĂŁo Unânime: aprovada a proposta apresentada pela Diretoria de pagamento de dividendos intercalares no valor de R$23.300.000,02 (vinte e trĂŞs milhĂľes, trezentos mil reais e dois centavos) equivalente a R$0,193577711 por ação ordinĂĄria e R$0,212935483 por ação preferencial, Ă conta de lucros acumulados apurados no balanço social levantado em 31/03/2018. Estes dividendos serĂŁo pagos atĂŠ o dia 28/06/2018 e terĂŁo como base acionĂĄria a data de 08/06/2018, inclusive, sendo negociados ex-dividendos a partir de 11/06/2018, inclusive. Conforme previsto no §3Âş do artigo 31 do Estatuto Social da Companhia, tais dividendos serĂŁo referendados na Assembleia Geral OrdinĂĄria que examinarĂĄ as contas do exercĂ­cio social de 2018. A proposta, conforme aprovada, foi arquivada na sede da Companhia. Encerramento:Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: Ricardo Coutinho de Sena. Renato Torres de Faria. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. Claudio JosĂŠ de Castro Miserani. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Renato Torres de Faria – SecretĂĄrio. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP da Empresa Andrade Gutierrez ConcessĂľes S/A, NIRE 3130001538-6 e protocolo 18/366.216-4 D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


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POLÍTICA ELEIÇÕES

LEI GERAL

Lula não desiste de ser candidato Em carta, ex-presidente critica decisões monocráticas do ministro Edson Fachin São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou em manifesto divulgado ontem o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), por decisões monocráticas em pedidos feitos por sua defesa na Corte e reafirmou sua candidatura à Presidência da República na eleição de outubro. Lula está preso em Curitiba desde abril cumprindo pena por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo o apartamento triplex no Guarujá, um processo ligado à Operação Lava Jato. Fachin, que é relator da Lava Jato no Supremo, decidiu remeter o julgamento de um pedido de liberdade do ex-presidente para apreciação do plenário do Supremo - e não para a Segunda Turma da corte. Os advogados de Lula contestaram a decisão dele e tentaram, sem sucesso, que o caso fosse apreciado pela Segunda Turma. Pela segunda vez, Fachin rejeitou. Defensores de Lula consideravam que em um julgamento por esse colegiado menor - composto por cinco dos 11 ministros - haveria chances de vitória do petista. “As decisões monocráticas têm sido usadas para a escolha do colegiado que momentaneamente parece ser mais conveniente, como se houvesse algum compromisso com o resultado do julgamento. São concebidas como estratégia processual e não como instrumento de Justiça”, afirmou Lula no manifesto, lido pela presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), durante reunião da Executiva do partido. “Tal comportamento, além de me privar da garantia do juiz natural, é concebível somente para acusadores e defensores, mas totalmente inapro-

priado para um magistrado, cuja função exige imparcialidade e distanciamento da arena política. Não estou pedindo favor; estou exigindo respeito”, acrescentou o petista. Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência na eleição de outubro, mas pode ficar impedido de entrar na disputa por causa da Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis condenados por órgãos colegiados do Judiciário. Ainda assim, Lula reafirmou ser inocente e disse que sua candidatura será registrada até o dia 15 de agosto, como determina a Justiça Eleitoral. “Se não querem que eu seja presidente, a forma mais simples é ter a coragem de praticar a democracia e me derrotar nas urnas”, escreveu o petista. “Não cometi nenhum crime. Repito: não cometi nenhum crime. Por isso, até que apresentem pelo menos uma prova material que macule minha inocência, sou candidato a presidente da República. Desafio meus acusadores a apresentar esta prova até o dia 15 de agosto deste ano, quando minha candidatura será registrada na Justiça Eleitoral”, ressaltou Lula. “Tudo isso me leva a crer que já não há razões para acreditar que terei justiça, pois o que vejo agora, no comportamento público de alguns ministros da Suprema Corte, é a mera reprodução do que se passou na primeira e na segunda instâncias”, escreveu o ex-presidente da República no documento, lido pela presidente nacional da sigla, senadora Gleisi Hoffmann, durante reunião da Executiva Nacional do PT, em Brasília, Lula destacou: Manobra - Citando nominalmente o ministro Edson

ADRIANO MACHADO / REUTERS

Lula garante que sua candidatura à Presidência será registrada até o dia 15 de agosto

PT define coordenação de campanha São Paulo - No mesmo dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou carta dizendo que já não tem razões para acreditar que terá “justiça”, o PT confirmou a incorporação de novos nomes à coordenação da campanha presidencial da sigla. Reunida ontem em Brasília, a Executiva Nacional petista informou que o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli assumirá como coordenador-geral da campanha. O ex-ministro Ricardo Berzoini vai coordenar as finanças da candidatura petista. Além deles, os ex-ministros Luiz Dulci e Gilberto Carvalho e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, também foram indicados para a compor a equipe. O ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad, tido como “plano B” do PT para a disputa presidencial, conFachin, relator da Lava Jato na Suprema Corte, o ex-presidente reclamou que o magistrado retirou da Segunda Turma o julgamento do habeas corpus e o remeteu para o plenário. “Tal manobra evitou que a Segunda Turma, cujo posicionamento

tinua como coordenador do programa de governo. Recentemente, Haddad se integrou à equipe de advogados do ex-presidente, o que lhe dará acesso livre ao petista na prisão. As indicações para a coordenação da campanha foram atribuídas ao próprio Lula. Todos os nomes apresentados já vinham participando de reuniões do chamado “conselho político”, montado para conduzir a estratégia eleitoral da legenda. A Executiva do PT também aprovou um calendário de mobilizações em defesa da liberdade do ex-presidente e do direito de ele ser candidato ao Planalto. O partido promete organizar uma “marcha” em Brasília para marcar, no dia 15 de agosto, o registro da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (AE)

majoritário contra a prisão antes do trânsito em julgado já era de todos conhecido, concedesse o habeas corpus”, disse. “Cabe perguntar: por que o relator, num primeiro momento, remeteu o julgamento da cautelar diretamente

para a Segunda Turma e, logo a seguir, enviou para o plenário o julgamento do agravo regimental, que pela lei deve ser apreciado pelo mesmo colegiado competente para julgar o recurso?”, questionou Lula. (Reuters/AE)

Alckmin tenta criar vínculo com governo FHC São Paulo - Em sua segunda agenda do dia como pré-candidato à Presidência da República, o tucano Geraldo Alckmin procurou se associar ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao falar de seus próprios planos para a economia do País. Em evento realizado na sede do Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo, Alckmin falou sobre planos de retomada de empregos, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), atração de investimento, desburocratização, logística e agricultura. Ao falar sobre a equipe que montou para as eleições 2018, o tucano diz ter chamado os “pais do Plano Real” para a campanha, citando nomes como o de Persio Arida, coordenador do programa econômico do pré-candidato, que foi presidente do Banco Central (BC) no governo FHC. Para a plateia de engenheiros, ele elogiou a profissão e aproveitou para citar o ex-governador de São Paulo, o também tucano Mario Covas, morto em 2001, formado engenharia

pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Alckmin comentou também sobre a greve de caminhoneiros ocorrida em maio. Ele voltou a defender reajustes apenas mensais para os preços dos combustíveis e também a criação de um “colchão tributário” para amenizar as oscilações da cotação externa do barril de petróleo. O pré-candidato do PSDB voltou a defender a adoção do voto distrital e as reformas tributária, previdenciária, do Estado e política durante o evento. Alianças - O tucano, que está em busca de alianças para garantir maior tempo no seu horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, afirmou que na forma como as eleições brasileiras são feitas hoje é “impossível um candidato (ao governo do Estado) percorrer o Estado para ser conhecido”, disse. “Quem está na telinha, na televisão leva uma vantagem brutal”, disse e exemplificou o comentário, citando as candidaturas de Celso Russomanno (PRB) e Tiririca (PR), que foram os

deputados federais mais votados em 2014. “Você estabelece um formato que estimula muito quem está na mídia”, completou Alckmin. Além da mídia, para o tucano, a adoção do voto distrital pode acabar também com o que ele classifica como corporativismo nas eleições, com candidatos que são eleitos com a força de grandes corporações como policiais e membros ligados a igrejas. Ainda em relação ao sistema político, Alckmin voltou a citar a intenção de reduzir o número de partidos. “Vivemos uma crise de legitimidade no Brasil nos Três Poderes então é importante melhorar o ambiente institucional”, disse. Ao comentar sobre a proposta de reforma do Estado, o pré-candidato falou que pretende reduzir o número de cartórios no País. “É impressionante o número de cartórios que temos no Brasil”, criticou. “Ditadura tira a liberdade das pessoas e não dá o pão que prometeu”, disse Alckmin, ao fim da sua apresentação para os estudantes, acrescentando

que todos os países que melhoraram o fizeram através da “boa política”. A primeira pergunta feita pelos estudantes presentes ao ex-governador de São Paulo foi sobre se seu apoio em São Paulo irá para João Doria ou Márcio França. Alckmin não respondeu diretamente a questão e falou sobre as dinâmicas das candidaturas no País, aproveitando para mais uma vez defender a adoção do voto distrital. “Tem partido que vai apoiar o PSDB no Estado e outro partido para República”, disse. Em relação às alianças à sua candidatura, ele afirmou que “hoje devo ter cinco partidos bem encaminhados”. Sobre os dois pré-candidatos ao governo do Estado de São Paulo, ele disse que tentou unir os dois, mas que não se pode proibir ninguém de concorrer. Ainda falando sobre a campanha, Geraldo Alckmin, afirmou que além de seu partido, já têm outros quatro “bem encaminhados” para apoiar a sua candidatura. Com esses apoios, ele afirma que deverá ter, pelo menos, 20% do horário

eleitoral gratuito no rádio e na televisão durante a campanha, o que dará cerca de 7 minutos, pelas suas contas. Com isso, ele terá boa vantagem em relação aos outros pré-candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto. Apesar da avaliação, ele não quis revelar quais são esses partidos. “Vou deixar para que esses outros quatro partidos se manifestem”, disse. Entre esses quatro citados estão PV e PSD. O tucano participa hoje de um jantar em Brasília com dirigentes do chamado Centrão, com DEM, PP, PRB e Solidariedade. O encontro é decisivo para o tucano, que elegeu o DEM como prioridade para uma aliança eleitoral. “Vou caprichar nos meus argumentos para que participem conosco”, disse sobre o encontro. “O vice pode ser do Centrão”, respondeu ao ser questionado sobre a probabilidade. No entanto, Alckmin reforçou que o PSDB ainda não definiu a data da sua convenção e que até lá ainda é cedo para definições. (AE)

Projeto de proteção de dados pessoais passa na CAE Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, ontem, um parecer favorável ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 53/2018, conhecido popularmente como Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. O texto, que regulamenta o tratamento de dados pessoais no Brasil pelo poder público e pela iniciativa privada, é de autoria do deputado Milton Monti (PR-SP). Com a aprovação na CAE, o texto ganhou caráter de urgência e segue para votação no plenário do Senado - ainda não há previsão para que isto aconteça. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais inclui questões discutidas pela sociedade civil, governo e empresas há pelo menos seis anos, em um processo que contou com diversas consultas e audiências públicas. Com o episódio do escândalo do uso ilícito de dados de usuários do Facebook pela consultoria Cambridge Analytica e pela aprovação, na Europa, do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados Pessoais (GDPR), o tema ganhou temperatura. A CAE acolheu ontem integralmente o texto do projeto, aprovado pela Câmara dos Deputados em maio deste ano, fazendo apenas mudanças de redação para aprimorar o texto. Além disso, o relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) rejeitou outras propostas de lei que tratavam das mesmas questões - os PLS 131/2014, PLS 181/2014 e o PLS 330/2013. “A Câmara foi mais célere e aprovou essa proposta que considero muito razoável”, disse Ferraço, durante a sessão da CAE. Entre as determinações previstas no projeto está a possibilidade de que qualquer brasileiro possa exigir que empresas deletem informações pessoais coletadas e armazenados em bancos de dados O projeto prevê ainda que as empresas peçam o consentimento dos usuários antes da captação dos dados pessoais. Ainda assim, mesmo em caso de a coleta seja autorizada, a companhia precisa comunicar e pedir nova autorização do usuário em caso de uso, venda ou transferência dessas informações para empresas terceirizadas. As crianças também têm atenção especial nesse projeto. Segundo o texto aprovado, as empresas estão proibidas de coletar dados de crianças menores de 12 anos, salvo em casos de autorização de ao menos um dos pais ou responsáveis. A restrição se estende a jogos e outros aplicativos da internet. O projeto prevê ainda a criação de uma nova instituição, uma autarquia com autonomia e deveres semelhantes à da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O novo órgão, cujo nome pode ser Autoridade Nacional de Proteção de Dados, terá 23 assentos formados majoritariamente pela União (40%), sociedade civil organizada (20%), empresas do setor (20%) e membros da academia (20%). (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

OPERAÇÃO LAVA JATO

Justiça condena Eike a 30 anos de prisão Empresário causou cicatrizes profundas na confiança de investidores no Brasil, destaca a sentença São Paulo - O empresário Eike Batista foi condenado ontem a 30 anos de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, em um processo ligado à Operação Lava Jato, no qual o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral também foi condenado a 22 anos e oito meses de reclusão, em regime fechado, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão divisas. A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo foi sentenciada a quatro anos de prisão. Essa foi a sexta condenação de Cabral em processos que apuram esquemas de corrupção no Estado do Rio de Janeiro. O ex-governador já soma penas que ultrapassam 120 anos de prisão. Bretas também condenou o ex-vice-presidente do Flamengo Flávio Godinho a 22 anos de prisão. Outros condenados foram o ex-secretário Wilson Carlos (nove anos e dez meses); o ex-braço direito de Cabral, Carlos Miranda (oito anos e seis meses); e o braço-direito de Eike, Flavio Godinho (22 anos). Eike chegou a ser preso na Operação Calicute em janeiro de 2017, sob acusação de pagar propinas de US$ 16,5 milhões a Cabral. Na acusação, o Ministério Público Federal assinalou, sobre Eike, “sua contemporânea disposição de ludibriar os órgãos estatais de investigação”. Em sua sentença, Bretas afirmou que Eike pagou US$ 16,5 milhões em propina a Cabral quando este governava o Estado do Rio de Janeiro para que o então governador usasse seu cargo para beneficiar os interesses de seu grupo empresarial. “O condenado Eike Batista, influente empresário brasileiro, foi o responsável pelo esquema de corrupção e de pagamentos indevidos a Sérgio Cabral tratado nestes autos. A arquitetura criminosa foi engendrada em sua própria empresa, sendo de muito difícil detecção para os órgãos de investigação, e não por acaso durante muitos

anos o condenado logrou evitar fossem tais esquemas criminosos descobertos e reprimidos”, escreveu Bretas. “Trata-se de pessoa que, a despeito de possuir situação financeira abastada, revelou dolo elevado em seu agir. Homem de negócios conhecido mundialmente, e exatamente por isso, suas práticas empresariais criminosas foram potencialmente capazes de contaminar o ambiente de negócios e a reputação do empresariado brasileiro, causando cicatrizes profundas na confiança de investidores e empreendedores que, num passado recente, viam o Brasil como boa opção de investimento.” Eike, que já foi o homem mais rico do Brasil e tinha planos para se tornar o mais

rico do mundo, comandou um império empresarial que ia do setor de mineração ao de petróleo e gás, passando pelo de entretenimento. Seu conglomerado, EBX, começou a ruir em 2013 com algumas de suas empresas vendidas ou colocadas em recuperação judicial. Arcadia - Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, a fim de ocultar o pagamento a Cabral, o doleiro Renato Chebar criou uma offshore chamada Arcadia Associados, que assinou um contrato fictício com a empresa Centennial Asset Mining Fund, de Eike Batista, para a possível aquisição de uma mina de ouro. Pela falsa intermediação,

UESLEI MARCELINO/REUTERS

a Arcadia receberia 1,12% do valor da transação. Os recursos foram transferidos de uma conta de Eike Batista no Panamá para uma conta da Arcadia, de Chebar, aberta no Uruguai.

Defesas - O advogado de Eike Batista, Fernando Martins, informou que irá recorrer da decisão. Em nota, o advogado Rodrigo Roca, que defende Cabral, afirmou que “a condenação pela operação Eficiência era uma questão de coerência com a condenação, pelo mesmo Juiz, na operação Calicute”. “Ainda assim, a sentença é injusta e a pena desproporcional. Apelaremos ao Tribunal buscando a sua reforma”, afirmou Roca. (Reuters/ABr/AE) Eike Batista chegou a ser preso em janeiro do ano passado

Moro revoga o uso de tornozeleira por Dirceu São Paulo - O juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, revogou ontem sua decisão de 29 de junho por meio da qual havia mandado instalar tornozeleira no ex-ministro José Dirceu (Casa Civil). A decisão acolhe determinação do ministro Dias Toffoli, da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que, na última segunda-feira (2), vetou o monitoramento eletrônico do petista, alegando que Moro havia descumprido decisão da Corte de conceder “liberdade plena” a Dirceu, condenado na Lava Jato. Em seu despacho, Moro foi irônico. “Lamenta-se que o restabelecimento das medidas cautelares autorizadas previamente pela própria Segunda Turma do STF tenha sido interpretada como ‘claro descumprimento’ da decisão na Reclamação 30.245, quando ao contrário buscava-se cumpri-la.” “De todo modo, ficam prejudicadas as medidas cautelares restabelecidas na decisão anterior, por decisão do relator da Reclamação 30.245. Comunique-se a autoridade policial da decisão do relator da Reclamação 30.245 para as providências necessárias”, completou. Moro destacou que a própria Segunda Turma do Supremo havia considerado adequadas as cautelares, inclusive a proibição de Dirceu sair do País. “Não se

imaginava que a própria maioria da Colenda 2ª Turma do STF que havia entendido antes, na pendência da apelação, apropriadas as medidas cautelares, entre elas a proibição de que o condenado deixasse o país, teria passado a entender que elas, após a confirmação na apelação da condenação a cerca de vinte e sete anos de reclusão, teriam se tornado desnecessárias”, escreveu. Ao fim de seu despacho, o magistrado observou. “Entretanto, este Juízo estava aparentemente equivocado pois recebida agora decisão de revogação das cautelares exarada pelo Relator da Reclamação 30.245 e esclarecendo que a suspensão da execução provisória não significou o retorno à situação anterior, mas, sim, a concessão de ‘liberdade plena’ ao condenado na pendência do recurso especial.” O magistrado anotou que, pela decisão do dia 29 de junho, restabeleceu as medidas cautelares que vigoravam contra Dirceu antes do início da execução provisória da condenação. “As medidas cautelares haviam sido impostas com base em autorização expressa anterior da própria 2ª Turma do STF no HC 137.728 quando revogada a prisão preventiva de José Dirceu de Oliveira e Silva na pendência do julgamento da apelação na ação

penal 5045241-84.2015.4.04.7000. Por outro lado, tal autorização foi dirigida pela própria Segunda Turma do STF diretamente a este Juízo na ocasião, mesmo estando a ação penal em grau de recurso”, assinalou Moro. O juiz observou que tendo sido concedido, na sessão de 26 de junho, habeas corpus de ofício na Reclamação 30.245 pelo voto da maioria da 2ª Turma do Supremo para suspender a execução provisória, “a consequência natural seria o retorno da situação anterior”. Moro destacou trecho do voto de Toffoli na Reclamação 30.245. “Em face de tudo quanto exposto, julgo improcedente a reclamação Concedo, todavia, ordem de habeas corpus de ofício, para excepcionalmente, suspender a execução provisória da pena imposta ao reclamante, até que, nos moldes da compreensão que firmei no HC 152.752, o Superior Tribunal de Justiça decida seu recurso. É como voto”, ressaltou. “Como consequência natural da decisão de suspensão da execução provisória da pena, entendeu este Juízo que retornava-se ao status quo ante, daí o restabelecimento das cautelares”, registrou Moro. Liminar - Dirceu foi solto na última quarta-feira (27) após a Segunda Turma do STF conceder uma liminar (decisão

provisória) em seu benefício, por 3 a 1. Na ocasião, prevaleceu o entendimento de Toffoli, de que o recurso do ex-ministro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem plausibilidade, motivo pelo qual ele deveria ser solto. Após a decisão do STF, Moro entendeu que a prisão deveria ser substituídas por outras medidas cautelares, entre elas a proibição de sair do País, de se comunicar com outros réus e de usar a tornozeleira, que deveria ser instalado até hoje. Em despacho na última segunda-feira (2), Toffoli afirmou que o magistrado de primeira instância agiu com “extravasamento de suas competências”, desobedecendo a decisão da Segunda Turma. Para o ministro, Moro agiu “à míngua de qualquer autorização deste Supremo Tribunal Federal, que, em decisão colegiada da Segunda Turma, deferiu medida cautelar em habeas corpus de ofício, para assegurar a liberdade plena ao ora reclamante até a conclusão de julgamento da ação”. Condenado em segunda instância a 30 anos e nove meses de prisão, na Lava Jato, Dirceu estava preso desde o dia 18 de maio, por força do entendimento do Supremo que autorizou a execução provisória de penas, após o fim dos recursos em segunda instância. (AE/ABr)

EXECUTIVO

Eleições não paralisam o governo, afirma Temer Brasília - O presidente Michel Temer afirmou, ontem, que o período eleitoral não vai paralisar o governo, mas admitiu que não terá mais tempo para realizar as reformas tributária e previdenciária em sua gestão, como pretendia. “Não terei tempo, mas não significa que o governo ficará paralisado como dizem. Vamos continuar fazendo, temos vários planos”, disse. Ele citou como exemplo de novas medidas a inclusão, na última segunda-feira (2), de mais cinco projetos no plano de concessões do governo, aprovados pelo conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). “Quando você privatiza, você traz para interior do governo a

iniciativa privada”, celebrou. De olho na eleição, Temer defendeu diante de industriais a continuidade de sua forma de governar e disse ainda que o País “não se constrói em um ou dois anos, mas em muitos, e não pode haver interrupções”. “Sei que este encontro possui olhos postos no futuro. Nós temos apenas dois anos de governo e, convenhamos, houve oposição natural, legítima, às vezes, exagerada no início do nosso governo, mas nós fomos adiante e fomos capazes de ousar. Hoje, mais do que coragem, é preciso ousadia para realizar certas reformas”, declarou o emedebista. Temer participou na ma-

nhã de ontem da cerimônia de abertura do Encontro Nacional da Indústria (Enai) 2018, em Brasília. O tema do encontro é “Brasil 2019-2022: A indústria e o novo governo”. O evento reunirá hoje pré-candidatos à Presidência da República. Em seu discurso, Temer afirmou que o governo garantiu a aprovação de medidas “fundamentais” como a reforma do ensino médio e a reforma trabalhista graças ao diálogo. “O diálogo tinha se esvaído ao longo do tempo, seja diálogo com Congresso, seja com a sociedade. Nós não podemos abandonar isso, sob pena de vulnerarmos a democracia e várias correntes de pensamento.” Segundo Temer, embora

não tenha conseguido aprovar a reforma da Previdência, ele incluiu o tema na pauta política de maneira definitiva. Para o presidente, a reforma servirá de norte para a campanha presidencial deste ano e nenhum candidato poderá fugir do assunto. Sobre a reforma tributária, Temer disse que houve resistência ao tema, que foi encarado muitas vezes de forma “preconceituosa”. “O que interessa para desenvolvimento? simplificação tributária. Assim será possível impedir qualquer aumento de tributação que é inadmissível no nosso sistema”, defendeu. O presidente ressaltou que, mais do que indepen-

dentes, os Três Poderes precisam ser harmônicos entre si como determina a Constituição. “É o que a Constituição fala de harmonia entre os Poderes, ao fundamento de que o poder não é nosso, é do povo. Quando há desarmonia, o que há é uma inconstitucionalidade”, disse. Insegurança - Temer elogiou o discurso do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, que o antecedeu e defendeu que o próximo governo precisará combater a insegurança jurídica para incentivar empresários a produzir no Brasil. “Nossas instituições não têm tido comprometimento com o

País. É inacreditável que a política não tenha harmonia necessária com o Judiciário para o Brasil continuar crescendo”, disse Andrade. Temer ressaltou que “todos desejamos segurança jurídica”. “O grande problema que temos quando falamos de insegurança jurídica é quando debordamos dos limites constitucionais e legais”, afirmou. O emedebista disse ainda que “se fala muito de abuso de autoridade” atualmente e que este tipo de abuso nasce quando “você ultrapassa limites das constituições”. “Lamentavelmente, com certa rotina tem acontecido certa insegurança que não conduz a um caminho preciso”, criticou o emedebista. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

IMOBILIÁRIAS

Netimóveis investe em ferramentas digitais Rede lançou recentemente dois aplicativos para deburocratizar os processos de locação de imóveis THAÍNE BELISSA

Seguindo a tendência de startups no segmento imobiliário, a rede de imobiliárias, Netimóveis lançou recentemente dois aplicativos que prometem desburocratizar os processos de locação de imóveis. O lançamento faz parte de uma série de ações de melhorias de produtos e processos da empresa, que tem sede em Belo Horizonte e investe 35% do seu faturamento em inovação. A expectativa é que os aplicativos aumentem em 30% a velocidade de locação de imóveis e, automaticamente, o número de alugueis fechados pela plataforma. De acordo com o diretor de Marketing da Netimóveis, José De Filippo Neto, os dois aplicativos foram criados com o mesmo objetivo: facilitar a relação entre locatário e locador. Mas, cada um deles é direcionada para um público. O Loc Fácil é o aplicativo do cliente que procura alugar um imóvel. Além de ser mais uma fonte de busca dos imóveis da Netimóveis, a ferramenta também permite que o cliente agende visita e entrega das chaves do imóvel, além de envio da documentação e até fechamento de contrato por meio de assinatura digital. “Todo o processo, des-

de o cadastro inicial até a aprovação da proposta, pode ser feito pelo aplicativo e o cliente pode alugar um imóvel sem sequer ir à imobiliária. Essa era uma demanda que precisávamos atender porque o processo tradicional de aluguel de imóveis ainda é muito burocrático e ninguém mais tem tempo a perder”, afirma. Já o aplicativo voltado para o proprietário do imóvel é o Pro imob, que pode ser utilizado tanto pelos clientes interessados em alugar, quanto os interessados em vender seus imóveis. De acordo com Neto, o aplicativo permite que o proprietário acompanhe todo o processo até a venda ou aluguel do seu imóvel. Ele recebe informações como visitas agendadas e realizadas, visualizações de seu anúncio no portal da Netimóveis, pagamento do aluguel, entre outras. A expectativa do diretor é que os novos aplicativos deem mais liquidez aos imóveis disponíveis na rede e aumentem em 30% a velocidade de locação de imóveis. Ele acredita que isso deve gerar um crescimento também no número de locações realizadas pela Netimóveis, mas não arrisca dizer quanto isso vai representar de incre-

MAURÍCIO VIEIRA/DIVULGAÇÃO

De Filippo Neto estima aumento de 30% na velocidade de locação

mento no faturamento da de fiadores para o aluguel de imóveis. Segundo empresa. ele, a exigência de fiador Fiador - O diretor explica ainda é uma cultura nesse que, diferente das startups segmento, principalmente que surgiram nos últimos em Minas Gerais, pois os anos no mercado, a Net- proprietários enxergam a móveis não eliminou a garantia como segurança necessidade de apresentação e os locatários como uma

REPRODUÇÃO

Loc Fácil permite a busca e agendamento de visitas

forma de economizar com o seguro-fiança. Ele destaca, entretanto, que a Netimóveis também tem uma solução para quem prefere não lidar com o fiador. A Alugue Fácil Netimóveis oferece a possibilidade do pagamento de um segu-

ro-fiança, custo que pode ser absorvido tanto pelo proprietário, quanto pelo locatário. “Acredito que, no futuro, os fiadores serão mesmo substituídos pelo seguro-fiança. Por enquanto seguimos oferecendo as duas opções aos clientes”, diz.

Céu-Lar aposta em tecnologia e capacitação para crescer DIVULGAÇÃO

JULIANA BAETA

O mercado imobiliário, estagnado há cerca de três anos, começa a dar seus primeiros indícios de recuperação, ainda que tímidos. De acordo com os indicadores da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), as vendas de imóveis realizadas no primeiro bimestre deste ano (15.935 unidades) são maiores que os volumes comercializados no mesmo período de 2015, 2016 e 2017, embora ainda estejam abaixo do número de imóveis vendidos no primeiro bimestre de 2014 (19.866). O pessimismo no setor e os primeiros sinais de recuperação fazem com que as imobiliárias criem soluções para se adequar ao cenário atual, atendendo ao novo perfil de investidor, que está inseguro com o mercado, e dando um gás a mais na parte de locação de imóveis. A Céu-Lar Imobiliária Boutique, com sede única no bairro Cidade Jardim, é um bom exemplo de reinvenção em meio à crise. Há cerca de um ano e meio, a empresa passou a realizar uma série de investimentos em treinamento e tecnologia para viabilizar a meta de crescer 20% ao ano em se tratando de novos negócios. Atualmente, a empresa possui um fluxo de 500 novos clientes por mês. “Como realmente os negócios ficaram mais difíceis por causa da crise e o mercado imobiliário foi muito atingido, aproveitamos para arrumar a casa, consertar os

ROBERTO BENATTI/DIVULGAÇÃO

Adriana Magalhães destaca as inovações da imobiliária

Meta da Céu-Lár Imobiliária é manter um crescimento de 20% ao ano em novos negócios

gargalos no setor e analisar onde poderíamos inovar para facilitar as condições para os nossos clientes, tanto os proprietários de imóveis como os compradores e inquilinos. Então, além de contar com a fidelização de clientes que já nos acompanham há muitos anos, as inovações que implantamos têm trazido uma dimensão positiva para o mercado”, explica a diretora comercial da empresa, Adriana Magalhães. Com foco na pessoa física, mas sem deixar de atender também a pessoa jurídica, a empresa oferece o atendimento personalizado ao cliente, que implica em um estudo das necessidades específicas de cada um em todos os casos. Dentro das inovações, está também a possibilidade de o dono do imóvel receber seus 12 meses de aluguel em uma parcela única, solução pioneira no

atendimento desde o início. A figura do corretor vem para auxiliar, ver o desejo do cliente e selecionar o imóvel de acordo com o perfil dele”, pontua.

Brasil que foi possível graças a uma parceria firmada com a Bold Finance, grupo empresarial que atua no desenvolvimento de soluções financeiras. “A receita antecipada é uma garantia da renda dos aluguéis e ainda permite ter um dinheiro disponível imediatamente para realizar outros investimentos”, conta Adriana. E se grande parte das imobiliárias adota o self service para os clientes que querem alugar um imóvel, fazendo com que eles busquem as chaves das casas que queiram visitar e vão sozinhos ao local sem nenhum tipo de acompanhamento e orientação, a Céu-Lar passou a disponibilizar a consultoria personalizada também neste serviço. “Hoje, colocamos os nossos corretores para atender pessoalmente tanto a venda como a locação, então os clientes ficam satisfeitos porque eles têm o

Locação - Ainda para o cliente locador, a possibilidade de substituir o fiador por várias formas de garantias, também faz parte da gama de inovações que a empresa adotou para se sobressair em meio à crise. Por meio de uma parceria com a CredPago, empresa de garantia locatícia, o cliente pode alugar um imóvel utilizando o limite do próprio cartão de crédito. Além disso, a imobiliária também oferece a modalidade de Seguro Fiança Locatícia,

parceria com a seguradora BNP Paribas Cardif, no qual o cliente pode comprar um Título de Capitalização Garantia de Aluguel para substituir a figura do fiador. E para minimizar a burocracia despendida tanto para o proprietário quanto para o locador, a imobiliária adotou o boleto integrado, que reúne em um único documento o valor total do aluguel, IPTU, condomínio e demais contas. “Hoje, por exemplo, alguém que queria comprar uma casa mais confortável, está mais receoso e prefere não fazer investimentos maiores como este por agora. Por outro lado, o negócio de locação não mudou, continua acontecendo no dia-a-

-dia, e estamos apostando mais nisto também”, conclui Adriana Magalhães, diretora comercial da empresa. Novidades - Associada à rede Netimóveis desde 2005, a Céu-Lar conta, desde o dia 20 de junho, com o aplicativo da rede, no qual o cliente pode agendar visitas, procurar por imóveis, entrar em contato, fazer propostas e dispor dos demais serviços da imobiliária pelo celular. Também por meio da rede, a empresa conta com imobiliárias parceiras em diversos bairros que permitem a ampliação do atendimento em toda a capital. Além disso, a Céu-Lar se prepara para lançar o seu novo site no segundo semestre deste ano.

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NEGÓCIOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Disensa pretende atuar no mercado mineiro Rede de franquias do grupo franco-suíço Holcim inaugurou nove unidades no Brasil e 11 estão em implantação JULIANA BAETA

Com a proposta de revolucionar os negócios dos pequenos lojistas e se tornar referência no mercado de construção civil com foco nas lojas de bairro, a Disensa, maior rede de franquias do varejo de construção da América Latina pertencente ao grupo franco-suíço LafargeHolcim, acaba de dar início às suas operações no Brasil com nove lojas recém-inauguradas no Rio de Janeiro e mais 11 em processo de implantação. A próxima fase na missão de conquistar o território brasileiro é fincar bandeira em Minas Gerais, e se expandir para a Região Metropolitana de Belo Horizonte e o Triângulo Mineiro. Para entrar em Minas, a empresa realizou no mês passado um evento, a exemplo do Rio, para lojistas de materiais de construção de bairro para apresentar o modelo de franquia. “O nosso segmento é a loja de bairro, porque é o nosso principal canal de vendas. O varejo representa a maior parcela das nossas lojas. Escolhemos Minas para ser a nossa segunda praça porque é um mercado importante pra gente”, justifica a gerente-geral da Disensa no Brasil, Patrícia Gouvêa. Com oito países conquistados na América Latina, incluindo o Brasil, e 40 anos de história, a meta da empresa é pular das nove lojas já inauguradas no País para 90 unidades até o fim deste ano. A longo prazo, a meta é inaugurar 350 lojas em cinco anos e, para isso, a empresa vai investir US$ 8 milhões no Brasil durante este período. “Este investimento inclui desde a parte de marketing, campanhas de sustentação e o desenvolvimento da Marca, até a parte de estruturação das unidades. Para as primeiras lojas, por exemplo, ajudamos com algum investimento para a implantação”, explica. O retorno deste montante investido, de acordo com as projeções da empresa, deve chegar no terceiro ano de operações no Brasil. Já o faturamento de toda a rede na América Latina corresponde a US$ 505 milhões este ano. Para o franqueado, converter a sua loja de materiais de construção já existente

em uma Disensa, pode ser um negócio vantajoso. Neste caso, o investimento varia de R$ 60 mil a R$ 120 mil. Já para abrir uma loja nova, o que envolve todo o processo de começar um negócio do zero, como contratação de pessoas e formação de estoque, o investimento é de R$ 650 mil. Até então, todas as lojas já inauguradas no Brasil são configuradas no primeiro formato, de conversão. Mas, segundo Gouvêa, há lojistas que já sinalizaram que querem abrir lojas novas. Quando a marca Disensa entra em um negócio já existente, como é o caso de uma loja de bairro, ela já aproveita o relacionamento e a confiança entre o vendedor e a vizinhança, mas aplica ali o seu know how, dando um up no atendimento e na estrutura, e consequentemente, nas vendas. “Essas lojas têm uma relação com o bairro, afinal, eles cresceram juntos. A ideia é mostrar que esse carinho, esse cuidado continua, essa proximidade que uma loja de bairro oferece não vai ser perdida. A gente entra para instruir, ensinar o lojista a fazer o gerenciamento, dar o treinamento. Junto ao dono da loja, realizamos um curso de um ano em parceria com o Sebrae, na área de desenvolvimento profissional. Então, essa loja vai crescer profissionalmente, junto com seus funcioná-

DIVULGAÇÃO

Patrícia Gouvêa explica que a Disensa realiza um curso em parceria com o Sebrae para os proprietários das lojas

rios. E isso afeta também o consumidor final, que será melhor instruído ao chegar com uma lista de materiais de construção passadas pelo pedreiro, por exemplo, mas sem saber muita coisa a respeito. Investimos muito em dar ferramentas para que o balconista possa oferecer este atendimento

personalizado ao cliente, ajudá-lo a comprar da forma correta, sem precisar voltar a loja porque comprou uma porta e não levou a dobradiça, por exemplo. Queremos proporcionar uma experiência agradável de compra”, conclui.

seu catálogo de produtos, a Disensa conta com cerca de 6 mil itens. E além de oferecer aos lojistas de bairro um programa de capacitação e profissionalização especializado, voltado às áreas de Gestão de Negócios e Pessoas, Marketing, Tecnologia e Treinamentos Produtos e serviços - Em de vendas, logística e ges-

tão de estoque, a empresa também oferece aos seus clientes benefícios como microcrédito, assistência técnica, kits para as diferentes fases da construção, e proporciona soluções para facilitar a obra com planos de financiamento, atendimento com especialista e tutoriais em vídeos.

FOMENTO

Norte de Minas ganha 5 Salas do Empreendedor DA REDAÇÃO

Empreendedores dos municípios de Janaúba, Porteirinha, Nova Porteirinha, Monte Azul e Engenheiro Navarro, no Norte de Minas, terão um novo espaço para facilitar a abertura de negócios. Por meio de uma parceria entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), Junta Comercial de Minas Geais (Jucemg) e prefeituras, foram inauguradas uma Sala Mineira do Empreendedor em cada uma das respectivas cidades. O objetivo do espaço é melhorar e simplificar o ambiente de negócios e

facilitar o surgimento de novos empreendimentos; aumentar a competitividade; e promover o desenvolvimento sustentável das empresas da região. “A Sala é um espaço único onde o empreendedor terá contato com o poder público e entidades para que ele possa formalizar seu empreendimento e obter orientações que irão auxiliar no crescimento do seu negócio”, enfatiza o analista do Sebrae Minas, Jadilson Borges. Facilidade - A inauguração das novas Salas Mineiras do Empreendedor consolida a parceria entre Sebrae Minas e Jucemg – lançada oficial-

mente em março de 2017, no Encontro de Prefeitos ocorrido em Montes Claros –, que projeta a instalação de espaços similares em centenas de outras cidades do estado. O espaço oferece vantagens e facilita a rotina dos empreendedores. Ao se inserir no projeto, a prefeitura poderá ter um aumento na arrecadação; irá decidir sobre abertura de empresas; será mais eficiente e terá melhor otimização de recursos, além de melhorar a imagem da sua administração. A população, especialmente os empreendedores, também será brindada com alguns benefícios como servidores públicos mais preparados;

formalização disponível em ao empresariado”, destaapenas um local; acesso à cou o presidente da Acia, informação e melhores con- Leonardo Melo. dições de competitividade. Segundo o gerente do Sebrae Minas na Regional Triângulo – Na semana Triângulo e Alto Paranaíba, passada também foi inau- William Brito, Araguari gurada uma sala em Ara- está entre os 34 municípios guari. O espaço localizado da região já contemplados na Associação Comercial com a Sala. “Até o fim deste e Industrial de Araguari ano, iremos estabelecer 300 (Acia) - junto ao escritó- Salas Mineiras em todo o rio da Jucemg – visa des- Estado”, afirmou. O secreburocratizar o processo tário de Desenvolvimento de abertura de empresas, Econômico, Cléver Lima, orientar empreendedores ressaltou a importância do e oportunizar a instalação trabalho de todos os ene desenvolvimento de um volvidos para abertura do novo negócio. “Foram três espaço. “Somamos esforços anos de trabalho para conse- para gerar emprego e renda, guir trazer este espaço que e diminuir a burocracia para será um ponto de referência a abertura de empresas”, para orientações e serviços disse. (ASN)

IDEIAS

Como a tecnologia está impactando a vida nos condomínios *ANDRÉ BALDINI

Cada vez mais pessoas optam por viver em condomínios. No entanto, a evolução da tecnologia e do trabalho nas grandes cidades pedem novas soluções para quem vive e também trabalha em condomínios. Os moradores são cada vez mais exigentes com a gestão e esses espaços precisam ser tratados e administrados com profissionalismo, como verdadeiros negócios. Para começar, o perfil dos condôminos não é mais o mesmo. Atualmente, mais de 40% da população economicamente ativa do País é formada por pessoas nascidas entre 1980 e 1995. São consumidores já bastante acostumados a comprar, pagar contas e a resolver seus problemas via internet, tudo de forma muito rápida. O tempo

tornou-se algo escasso, a conveniência é palavra de ordem nos serviços que consumimos e isso não pode ser diferente nos lugares onde moramos e trabalhamos. As tradicionais assembleias presenciais e o pagamento de condomínio via boleto em papel, por exemplo, não se encaixam mais no perfil desse morador. Como em todas as outras áreas, as mudanças mercadológicas vividas nos últimos anos estão causando impactos nos negócios. A administração de condomínios também precisa evoluir, se reinventar e se adaptar ao cenário atual. Termos do mercado de negócios como automatização de processos, ganhos de eficiência, redução de custo e gestão de pessoas precisam ser discutidos para uma gestão mais eficiente. Um condomínio caro desvaloriza

o imóvel. Não é bom para quem vende e nem para quem aluga. Uma administração condominial eficiente deve atuar na redução e no controle dos custos do condomínio de modo

A tecnologia tem muito a oferecer a este mercado, principalmente na automatização de processos e na comunicação. As assembleias presenciais, por exemplo, têm participação cada vez mais baixa, o que não favorece a tomada das melhores decisões e O impacto da tecnologia já geram desconfiança na postura dos administradores. Definitivamente é uma realidade em outros este formato não funciona mais. Por segmentos e, sem dúvida, irá que não tornar essas assembleias virtuais, onde todos podem avaliar causar uma grande disrupção as propostas com calma e votar por no mercado de condomínios meio de um site ou aplicativo? Há diversas formas de aumentar permanente. Processos burocráticos o engajamento dos condôminos, aue repetitivos só encarecem o custo mentar a transparência da gestão, do condomínio e precisam ser auto- a organização financeira e também matizados. Da mesma forma, toda a melhorar a qualidade das decisões, equipe envolvida, incluindo síndicos e simplesmente implementando prozeladores, deve ser profissionalizada, cessos e tecnologias adequadas. capacitada e bem gerenciada. Os problemas dos condomínios

são os mesmos há décadas: carro, cano, cachorro e criança. Os famosos 4 C’s. Se analisarmos a fundo, talvez os problemas se resumem a questões de convivência. Mesmo aqui, a tecnologia e uma pitada de boas práticas de convívio podem transformar a vida em condomínio. Os agentes deste mercado precisam se reinventar. Os condomínios são negócios e precisam ser gerenciados como empresas, contratar profissionais capacitados, usar tecnologia de ponta para alcançar altos níveis de eficiência e, por consequência, reduzir os custos e aumentar a lucratividade. O impacto da tecnologia já é uma realidade em outros segmentos e, sem dúvida, irá causar uma grande disrupção no mercado de condomínios também. *CEO da Superlógica


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NEGÓCIOS PIXABAY / DIVULGAÇÃO

TECNOLOGIA

Aumenta o uso da internet por parte das microempresas Resultado é da pesquisa TIC Empresas DANIELA MACIEL

A paixão do brasileiro por tecnologia, em especial pelos dispositivos móveis, começa a ser apropriada também pelas pequenas empresas como forma de fazer negócios. De acordo com a pesquisa TIC Empresas 2017, lançada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic. br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o uso da internet por microempresas (1 a 9 pessoas ocupadas) atingiu o patamar de 88%. De 2007 até hoje, houve um crescimento de 19 pontos percentuais; por sua vez, a proporção de microempresas com computador avançou em dez anos para 89%, representando um aumento de 10 pontos percentuais. A pesquisa também revela que, no ano passado, 29% das microempresas possuíam website e 65% estavam presentes nas redes sociais. Segundo o coordenador de Projetos e Pesquisas do Cetic.br, Fábio Senne, os dados revelam que as pequenas empresas têm necessidades de comunicação, mas não necessariamente pelos canais tradicionais. “Apesar das pequenas empresas estarem estáveis em relação ao número de websites, aumentou o número de empresas nas redes sociais. Chama a atenção que quase 70% tem perfis próprios e não mais perfis dos donos. Isso mostra uma necessidade de falar com os diversos públicos, mas que isso não precisa ser de uma maneira tradicional, como por e-mail, por

exemplo”, explica Fábio Senne. Quando perguntadas sobre a frequência com que a empresa posta ou atualiza o conteúdo da sua conta própria em rede social on-line, pequenas e grandes empresas não diferem muito. Enquanto 14% das pequenas fazem atualização diária, 16% das médias (entre 50 e 249 pessoas ocupadas) realizam a atualização todos os dias e 19% das grandes (acima de 250 pessoas ocupadas) utilizam a mesma periodicidade. As diferenças regionais também chamam a atenção. Elas não têm a ver apenas com desenvolvimento econômico, mas também com conectividade. No quesito “Empresas que possuem website”, 38% das empresas da região Norte responderam afirmativamente enquanto 42% das empresas do Nordeste, 61% das empresas do Sudeste, 57% das empresas do Sul e 47% das empresas do Centro-Oeste deram a mesma resposta. E-commerce - Já no que diz respeito ao comércio eletrônico, 66% das empresas declararam que realizam compras on-line, enquanto a venda é realizada por 22% das mesmas. O percentual de empresas que vendem on-line encontra-se num patamar de 10 pontos percentuais superior ao verificado em 2011, quando 12% vendiam pela internet. Entre as empresas que não venderam on-line, 50% disseram que preferem o modelo comercial atual, enquanto 49% disseram que os produtos da empresa não são adequados para formas de comércio eletrônico. “De 2011 pra cá o número de empresas que trabalham com vendas on-line subiu substan-

Entre as atividades analisadas, o uso de mensagens instantâneas é a que mais ganhou espaço desde 2015 DIVULGAÇÃO

Senne destaca o aumento no número de empresas atuando no e-commerce

cialmente, mas, mesmo assim, ainda há um grande mercado para ser explorado no Brasil. Os números são muito baixos quando comparados com economias mais

desenvolvidas. Parte da explicação aparece quando perguntamos o tipo de atividade é realizada na rede – elas são muito informativas. São poucas as atividades

efetivas para a concretização da venda. Existe uma certa cultura que prega que eles não dão conta das suas potencialidades”, pontua o coordenador de Projetos e Pesquisas do Cetic.br. Entre as atividades analisadas, o uso de mensagens instantâneas ganhou mais espaço, tendo crescido, entre 2015 e 2017, de 62% para 70%. O pagamento de impostos e taxas (72%) é a principal transação realizada por meio da Internet entre empresas e governo, sendo menos frequente a interação com o governo para participação em licitações e pregão eletrônico (21%) e para aquisição de bens ou serviços de organizações governamentais (6%). “Nosso objetivo é fornecer informações úteis especial para os governos construírem políticas públicas. É preciso atuar em várias frentes como acesso e conectividade. É difícil fazer, por exemplo, comércio eletrônico se a qualidade da rede é muito ruim. Existe uma demanda muito grande por habilidades que permitam o diálogo entre empresas em tecnologia. É preciso uma política de capacitação e treinamento. Muito tem se falado das profissões e dos empregos que vão surgir a partir do desenvolvimento tecnológico, mas as pessoas precisam estar preparadas pra eles. É necessário entender as diferentes necessidades para oferecer os diferentes estímulos necessários”, completa

STARTUPS

B3 e ABS abrem inscrições para o Pitch Corporate DA REDAÇÃO

Estão abertas as inscrições para a primeira edição de 2018 do Pitch Corporate, realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), em parceria com a B3. O programa vai selecionar oito startups de todo Brasil para apresentar soluções inovadoras para grandes empresas. Os desafios lançados para essa edição foram desenvolvidos para a B3, uma das maiores empresas provedoras de infraestrutura para o mercado financeiro do mundo e parceira da ABStartups através do Foresee, programa de inovação da companhia. O Pitch Corporate é organizado pela ABStartups, entidade que representa, agrega e estimula o desenvolvimento de startups brasileiras. Segundo o diretor executivo da ABStartups, Rafael Ribeiro, as empresas estão cada vez mais à procura de startups para inovar, superar desafios e ganhar mais competitividade. “A colaboração entre startups e grandes empresas já é uma tendência mundial. O Pitch Corporate veio para consolidar esse movimento no Brasil, aproximando diferentes empresas para gerar inovação”, completa Rafael. Nessa edição serão quatro desafios e podem se inscrever startups que resolvam pelo menos um deles. Para cada desafio, serão selecionados duas startups. Os

desafios propostos são: apresentar um assistente de Rh que auxilie o desenvolvimento de funcionários e que auxilie líderes a tomarem decisões estratégicas relacionadas ao desenvolvimento de equipes; criar um aplicativo interativo (gamificação) que simula o funcionamento geral do mercado de ações para transformar a participação de brasileiros no mercado de ações; criar uma plataforma para agendamento de reunião; criar um sistema que solucione problemas do computador através de inteligência artificial, sendo alimentado pelo remedy e por chatbot. O evento será realizado no dia 24/07, em São Paulo. As oito startups selecionadas terão dez minutos para apresentar seus negócios focando em como podem auxiliar a empresa. Segundo dados das edições anteriores, a cada dez pitches realizados, são agendadas sete reuniões e fechados quatro negócios. Segundo a diretora de Pessoas e Marca da B3, Ana Buchaim, é importante criar uma atmosfera em que sugestões de melhoria de processos, produtos e serviços sejam ouvidas e estimuladas. Como um dos valores da B3 é “ambiente para as pessoas se desenvolverem”, foi criado um desafio aos estagiários para que identificassem e apresentassem oportunidades de melhorias aos líderes da organização, sendo

que as seis melhores fundamentaram o Pitch Corporate. Por meio dessa experiência, a B3 promoveu o desenvolvimento de seus estagiários (que aprenderam a estruturar um pitch e técnicas de apresentação) e ajudou a companhia identificar melhorias significativas.

As inscrições para a primeira edição do Pitch Corporate 2018 podem ser feitas até 13 de julho de 2018. A ABStartups divulgará as startups selecionadas para o evento no dia 16 de julho de 2018. Fundada em 2011, a ABStartups é uma entidade sem fins lucrativos,

que possui mais de 4 mil startups em sua base de dados e tem como missão promover o ecossistema brasileiro de startups nacionalmente e internacionalmente, fornecendo informações de mercado e ativando os agentes relevantes para aumentar a competitividade das startups brasileiras.

WallJobs recebe aporte de R$ 1,5 mi DA REDAÇÃO

Investidores e companhias de grande porte estão sempre em busca de negócios inovadores para alavancar o mercado mundial. Conforme dados divulgados no Congresso de Investimento Anjo 2017, apenas no ano passado houve um aumento de 9% no montante investido, demonstrando o crescimento no interesse em novos negócios. É nesse cenário que a startup WallJobs acaba de receber mais uma injeção financeira para acelerar seus planos de crescimento. A startup, que já havia recebido R$ 150 mil de aporte de outro investidor-anjo, agora recebe R$ 1,5 milhão e vai direcionar a verba à expansão e à melhoria de seu produto, que utilizará mais tecnologias de inteligência artificial para

aprofundar seus resultados em relação às empresas, candidatos e universidades. Com isso, serão capazes de acompanhar ainda mais o desenvolvimento dos seus alunos no mercado de trabalho por meio de diversos modelos de avaliação de desempenho. Criado em 2015, o WallJobs tem o objetivo de transformar o modelo de entrada no mercado de trabalho no Brasil. Diante desse desafio, a empresa surgiu para fomentar uma plataforma que auxilia os jovens na entrada no mercado de trabalho por meio da divulgação de vagas exclusivas e o fornecimento de orientações e direcionamentos para que os candidatos possam se destacar nas empresas. Tudo através de um sistema de recrutamento e seleção de candidatos que humaniza o processo seletivo.

“Nosso objetivo é mudar a realidade do primeiro emprego ao facilitar a entrada no mercado de trabalho. Não queremos que os jovens passem pelas tradicionais frustrações na busca por oportunidades. Esse novo aporte nos deixa ainda mais próximos da nossa meta”, afirma o fundador da startup, Henrique Calandra. A startup busca descomplicar o processo burocrático de contratação de estagiários no Brasil, dando suporte nos três pilares que fazem parte do processo: empresa, universidade e estudantes. Em três anos de existência, a plataforma, fundada por Henrique Calandra, já ofereceu 45 mil oportunidades. Tem no rol de organizações conveniadas nomes como Itaú, Serasa Experian, 99, Totvs, FGV, ESPM, Tecnisa, Discovery Networks, Viacom, Marsh, entre outras.


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AGRONEGÓCIO

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PESQUISA E TECNOLOGIA

Embrapa desenvolve projeto em Abaeté Integração Lavoura Pecuária gerou maior produtividade em silagem, redução de custos e renovação de pastagem MICHELLE VALVERDE

A transferência de tecnologias entre as empresas pesquisadoras e os produtores rurais tem proporcionado resultados positivos no campo. Em Minas Gerais, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, unidade Milho e Sorgo (Embrapa Milho e Sorgo), com sede em Sete Lagoas, desenvolveu um projeto para implantação do sistema Integração Lavoura e Pecuária (ILP) em uma fazenda de Abaeté, também na região Central. Com a aplicação da tecnologia, o resultado foi o ganho em produtividade e a redução dos custos. A expectativa é que mais produtores se interessem pelo sistema e invistam na implantação. O sistema de Integração Lavoura e Pecuária (ILP) é uma estratégia sustentável de produção que combina a produção agrícola com a pecuária. O sistema permite a exploração do solo durante o ano todo, alternando na mesma área lavouras e pastagem. Como resultado haverá a produção de grãos, de forragens conservadas e de pastagens de boa qualidade. O projeto desenvolvido na Fazenda Granja Santana, em Abaeté, foi viabilizado por meio de parceria entre a Embrapa, a Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região (Cooperabaeté) e o Sicoob Credioeste. O analista e coordenador do projeto na Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa, escritório de Sete Lagoas, Sinval Resende Lopes, destaca que os produtores e técnicos da região passaram por diversas capacitações

antes do início do projeto, incluindo dias de campo, palestras e cursos. Nestes eventos, foram abordados temas fundamentais para que os produtores e técnicos se capacitassem e conseguissem aplicar no campo os conhecimentos. Entre os temas tratados estavam: o controle biológico, ILP, diagnóstico ambiental e climatológico de Abaeté, a importância da escolha das espécies e cultivares na sucessão para diversificação de renda, controle integrado de parasitas em bovinos de leite, manejo e conservação do solo, captação de águas superficiais de chuvas através do sistema de barraginhas, entre outros. Na unidade acompanhada pelos profissionais da Embrapa, foram implantados em uma área de pastagem degradada cultivares do sorgo forrageiro BRS 658 e a Brachiaria brizantha BRS Paiaguás, ambas cultivares desenvolvidas pela Embrapa. Logo na colheita da primeira safra, os resultados do plantio consorciado foram positivos. De acordo com o levantamento da Embrapa, a produtividade de silagem de sorgo alcançou 48 toneladas de massa verde por hectare. Em relação à Brachiaria, em plena seca, no mês de maio, o capim ainda estava em condições de pastejo e apresentava bom porte, na faixa de 40 centímetros, garantindo o pasto por maior tempo para o rebanho bovino. Renovação - “O sistema ILP é muito eficiente. Além de produzir uma maior quantidade de silagem para a en-

SANDRA BRITO/DIVULGAÇÃO

Na fazenda monitorada pelos pesquisadores foram implantadas cultivares de sorgo e Brachiaria em pastagem degradada

tressafra, o sistema contribui para a renovação da pastagem que estava degradada. Isso é importante por ampliar a oferta de pasto no período mais seco, demandando os mesmos recursos para a suplementação do rebanho com ração”, explicou Lopes. Na pecuária de leite, foi verificado aumento de 10% na captação diária de leite. “Notamos que a área em que foi implantado o sistema de integração forneceu pasto de alta qualidade durante o outono e parte do inverno, período que normalmente os bovinos são alimentados em coxo e ocorre aumento dos custos”, disse Lopes. Parcerias - Com os resultados positivos, a expectativa é de que mais produtores se interessem pela produção consorciada. A Embrapa já está em negociação com o Sindicato Rural de Pompéu,

na região Central, e o Sicoob CrediLuz para implantar o sistema. Lopes explica que a formação de parcerias entre a Embrapa e as entidades ligadas ao produtor rural são importantes por permitir que as pesquisas desenvolvidas pela empresa cheguem ao campo. “Esta aproximação permite que os conhecimentos gerados pela Embrapa possam ser plantados pelos agricultores em forma de tecnologia e informação a cada ano, buscando resolver os problemas do campo e tornando o produtor mais eficiente. O cenário futuro pede a construção de um agronegócio mais eficiente, mais resiliente e multifuncional. O desafio de ampliar a oferta de alimentos, sem dúvida alguma, precisará de uma agricultura e de uma pecuária acompanhada de ciência”.

FRANGOS E SUÍNOS

BNDES libera linha de R$ 1,5 bilhão Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, anunciou ontem a liberação de uma linha de R$ 1,5 bilhão de capital de giro para o setor de produção de carne suína e frango. O setor de proteína animal, principalmente frango e suínos, foi bastante afetado pela greve dos caminhoneiros, no final de maio, que travou o abastecimento de produtos no País, prejudicando a cadeia produtiva do setor. Segundo Oliveira, as empresas desses setores precisam neste momento de repor estoques, repor animais. Por isso, a disponibilização da linha. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, após reunião com o presidente Michel Temer. A nova linha terá prazo de pagamento de 60 meses, incluindo 24 meses de carência, informou Dyogo Oliveira. A taxa de juros será TLP mais o spread de risco e o spread básico do banco que varia conforme a empresa, o que deve chegar ao tomador final em torno de 10% a 11% ao ano. Segundo o presidente do BNDES, a linha já está disponível e as empresas podem entrar diretamente no banco e através de seus agentes financeiros para solicitar a operação.

RONALDO RONAN RUFINO/DIVULGAÇÃO

Recursos são para capital de giro, após prejuízos dos setores com a greve dos caminhoneiros

O presidente do BNDES disse que a orientação de Temer é dar força ao projeto de transformação estratégica que está sendo implementado pelo banco de fomento e inclui 12 projetos, que deverão ser concluídos até o final do ano, que vão desde a organização interna do banco até a captação de recursos para a continuidade das atividades do banco. “Estamos implementando (a transformação estratégica do BNDES) com o objetivo de fazer a transição do BNDES da história de ser um banco monopolista de taxas de juros muito baixas, subsidiadas, para um banco que vai ter mais disponibilização de recursos para pequenas e médias empresas e mais foco na área de

infraestrutura”, disse Dyogo Oliveira. Essa transformação estratégica inclui uma mudança do banco de menor dependência de recursos do Tesouro Nacional. Para Dyogo Oliveira, trata-se de “uma página virada da história” de o banco oferecer taxas com juros subsidiados. “Então é preciso que o banco se modernize e vire a página deixando para trás uma história que era baseada na distribuição de juros baixos com taxas subsidiadas pelo governo e que, inclusive, foram objetos de críticas”, completou. Segundo ele, há uma preocupação de adequar o funding do BNDES à nova realidade do País. Ele também falou que os 12 projetos inclui estratégia

de captação de recursos do banco, no novo cenário de menor dependência de recursos do Tesouro. Segundo ele, a transformação vai melhorar a eficiência operacional do banco. Para o presidente da instituição, o elemento-chave do processo de modernização é a digitalização do banco. Segundo ele, digitalização para dentro, nos seus processos internos e também no relacionamento com clientes e com outros agentes financeiros Dyogo Oliveira lembrou que o BNDES é o principal financiador do investimento de longo prazo do Brasil, que tem função estratégica de apoiar os setores portadores de futuro, setores que agregam valor, que trazem novas tecnologias. (AE)

SUCROENERGÉTICO

Tereos investirá R$ 776 mi na cogeração de energia, em frota e capacidade das usinas Ribeirão Preto - A Tereos Açúcar e Energia Brasil S.A. investirá R$ 776 milhões na operação da companhia no País. Os recursos serão captados por meio de um empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e destinados à renovação da frota agrícola, à ampliação da cogeração de energia elétrica, além do aumento capacidade das usinas para produzir ou mais etanol ou mais açúcar nas sete usinas que possui no Brasil. A sucroenergética, dona da marca de açúcar Guarani, também expandirá a capacidade de refino da unidade Cruz Alta, em Olímpia (SP), obra que deve ser concluída ao fim da safra 2019/2020, informou o diretor da Região Brasil do Grupo Tereos, Jacyr Costa Filho. Outra medida operacional é a construção de um centro de serviços compartilhados em São Jose do Rio Preto (SP), que centralizará a gestão administrativa da empresa de origem francesa no País, incluindo as operações de açúcar e energia, amidos e a Tereos Commodities. Em 2017/2018, a Tereos Açúcar e Energia Brasil S.A. relatou lucro líquido consolidado de R$ 33 milhões em 2017/2018, ano-safra encerrado em 30 de março, queda de 54% ante lucro de R$ 72 milhões em 2016/2017, segundo balanço da companhia. O resultado inclui as sete usinas de açúcar, etanol e bioenergia do Brasil e uma unidade em Moçambique. A companhia obteve receita consolidada de R$ 3,656 bilhões em 2017/2018, 3,7% maior em relação ao ano anterior, de R$ 3,525 bilhões no período anterior. “Mesmo com queda de 27% no preço do açúcar, conseguimos um resultado positivo pela melhora na eficiência operacional. Saímos de uma eficiência de 88,9% para 90,5% nas usinas e conseguimos isso com a mesma cana”, disse Costa Filho. “Além disso, fizemos um bom hedge de preços, o que possibilitou fazer esse resultado mesmo com o recuo no açúcar”. Ainda segundo ele, de 2010 a 2014 houve investimentos

importantes na companhia, elevando a capacidade de cogeração de energia de 300 mil MW/hora para 1,2 milhão de MW/hora ao ano e a colheita mecânica da cana e 35% para 100%, além de uma renovação grande de canaviais. “Ao mesmo tempo, reduzimos a relação dívida líquida versus Ebitda de 6,8 vezes para 2,4 vezes, o que mostra que os investimentos foram adequados e os frutos aparecem agora”, afirmou Costa Filho. A Tereos Açúcar e Energia Brasil processou 20,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 2017/2018, 20,2 milhões de toneladas no Brasil e 400 mil toneladas na unidade que possui em Moçambique. Em 2016/2017 a moagem foi de 20,1 milhões de toneladas. A produção de açúcar variou de 1,6 milhão para 1,8 milhão de toneladas, e a de etanol cresceu de 636 milhões para 646 milhões de litros entre os períodos. Para o diretor da Região Brasil do Grupo Tereos, na atual safra 2018/2019, “está dado que haverá quebra de produção” e no processamento de cana, causados pela seca que atinge o Centro-Sul, principalmente o estado de São Paulo, onde se localizam as usinas da companhia. “Ainda não sabemos avaliar o montante da quebra, mas a seca faz com que a performance operacional das usinas esteja muito melhor, com um nível de aproveitamento em torno de 6% superior ao do ano passado”, disse “Esse fato deve atenuar, mas não vai zerar os efeitos da seca “ Assim como outras empresas, a Tereos Açúcar e Energia Brasil S.A ampliou o destino da cana para a produção do etanol entre a safra passada e a atual de 38% pra até 46% e reduzirá de 62% para até 54% o destino da matéria-prima para a produção de açúcar. “Temos uma parte fixada significativa do açúcar (no mercado futuro), o que vai minimizar o efeito da queda (dos preços da commodity). E estou otimista para o futuro, pois o petróleo está em alta, o dólar se valorizou e a manutenção da política de reajustes da Petrobras deve favorecer o etanol”, concluiu Costa Filho. (AE)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BOLSA

Bancos impulsionam avanço do Ibovespa Indicador do mercado de ações do País teve alta de 1,14%, mas volume financeiro ficou abaixo da média diária São Paulo - O Ibovespa encerrou em alta ontem, em pregão com giro financeiro menor, em razão da sessão mais curta em Nova York, e com o avanço das ações dos bancos Bradesco e Itaú Unibanco e do grupo de ensino Kroton entre as maiores contribuições positivas. O índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 1,14%, a 73.667 pontos. O volume financeiro somou apenas R$ 8,184 bilhões, abaixo da média diária do ano, de R$ 11,9 bilhões. Na máxima do dia, o Ibovespa subiu 2,3%, superando os 74 mil pontos. A piora em Wall Street, contudo, enfraqueceu o ímpeto local. As bolsas norte-americanas fecharam mais cedo em razão do feriado do Dia da Independência, festejado hoje. O S&P 500 cedeu 0,49%, pressionado pelo setor de tecnologia. “Com o pré-feriado nos Estados Unidos (EUA) e sem fluxo de venda de estrangeiros, houve espaço para alguma recuperação de preços”, destacou o gestor Marco Tulli Siqueira, da mesa da Bovespa da corretora Coinvalores, enxergando um mercado mais calmo. Em relatórios com as recomendações do mês, estrategistas de ações não descartaram algum repique do Ibovespa em julho, após

SAULO CRUZ / MME

Estrangeiros retiram R$ 9,9 bilhões

Bradesco PN e Itaú Unibanco PN subiram 4,64% e 2,35%, respectivamente; ações do Kroton também contribuíram positivamente

forte correção recente, citando melhora na relação risco versus retorno. Para o gestor-chefe da Garín Investimentos, Ivan Kraiser, comentários recentes com tom favorável a reformas de candidatos à Presidência e colaboradores também ajudaram na alta, embora siga indefinido o cenário sobre a disputa presidencial. Papéis - O Bradesco PN avançou 4,64% e Itaú Unibanco PN subiu 2,35%, endossando o viés mais

DÓLAR

positivo no pregão brasileiro, em razão das relevantes fatias que detêm na composição do Ibovespa. Já o Kroton teve valorização de 9,56%, entre as maiores altas do Ibovespa e também ajudando no avanço do índice. No ano, contudo, os papéis acumulam perdas ao redor de 44%. A Embraer valorizou-se 5,10%, com o papel ainda influenciado por expectativas ligadas às negociações para unir sua área de aviação comercial com a norte-americana Boeing.

Petrobras PN e ON subiram 0,17% e 0,36%, respectivamente, perdendo fôlego durante a sessão, em dia com noticiário intenso sobre a petrolífera de controle estatal, incluindo a suspensão dos processos para parcerias em refino e também de desinvestimentos na Araucária Nitrogenados e na Transportadora Associada de Gás (TAG). O papel da Vale caiu 1,64%, pesando do lado negativo, em sessão negativa para mineradoras no exterior também. Enquanto

isso, a Eletropaulo, que não está no Ibovespa, despencou 10,21%, maior queda do índice Small Caps. O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou a alienação da participação acionária da Eletrobras Participações (Eletropar) na companhia. A distribuidora de energia paulista também fechou um acordo com sua controladora, a italiana Enel, pelo qual receberá R$ 900 milhões a título de adiantamento para futuro aumento de capital (Afac). (Reuters)

BANCOS

Moeda americana recua BNDES vai acelerar a devolução de 0,40% após iniciar R$ 250 bilhões emprestados pelo Tesouro semana com valorização São Paulo - Após saltar quase 1% na segunda-feira (2), o dólar fechou em queda ontem e abaixo do patamar de R$ 3,90, com a cena externa um pouco mais tranquila, mas com o mercado sob a expectativa de que o Banco Central (BC) pode voltar a fazer intervenções extraordinárias. O dólar recuou 0,40%, a R$ 3,8954 na venda, depois de ir a R$ 3,9111 no pregão anterior e ter registrado valorização por cinco meses seguidos de mais de 20%. O dólar futuro cedia cerca de 0,50% no fim do dia. “O tema da guerra comercial seguirá presente ao longo da semana”, escreveu a equipe de economistas do banco Bradesco em relatório, referindo-se ao prazo de 6 de julho, em que os Estados Unidos pretendem impor tarifas sobre US$ 34 bilhões em bens da China, o que deve desencadear retaliação. No pregão de ontem, os mercados globais respiraram um pouco mais aliviados após o banco central da China informar que está observando de perto as flutuações no câmbio e que buscará manter o yuan estável e a um nível razoável. Além disso, a cena política na Alemanha ajudou a tirar pressão sobre os mercados financeiros, depois que os conservadores da chanceler alemã, Angela Merkel, chegaram a um acordo sobre

imigração e deram algum alívio aos investidores, que enfrentam uma série de preocupações políticas. O dólar recuava cerca de 0,55% sobre uma cesta de moedas e também frente a moedas de países emergentes, como o peso chileno. Os mercados financeiros norte-americanos fecharam mais cedo no pregão de ontem, devido ao feriado pelo Dia da Independência, comemorado hoje, limitando o volume financeiro em outras praças. Cenário doméstico - Internamente, os investidores continuaram atentos à cena política - a poucos meses da eleição presidencial de outubro, ainda marcada por muitas incertezas - e às atuações do BC. Ontem, a autoridade monetária apenas ofertou e vendeu integralmente o lote de até 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, rolou o equivalente a US$ 1,4 bilhão do total de US$ 14,023 bilhões que vence no próximo mês. Como fez nos últimos pregões, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para a sessão, apesar de toda a recente pressão que o mercado tem colocado sobre o dólar. (Reuters)

Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, confirmou ontem, em entrevista no Palácio do Planalto, que o banco vai acelerar a devolução de R$ 250 bilhões de empréstimos concedidos pelo Tesouro Nacional à instituição. A informação foi antecipada, na segunda-feira (2), pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. “Estamos discutindo com o Tesouro como antecipar o pagamento e ter um fluxo mais equilibrado ao longo do período”, disse Dyogo. “Há uma preocupação nossa de adequar os recursos que o BNDES usa à nova realidade do País e parte disso tem a ver com nós deixarmos para trás essa história de dependência do Tesouro Nacional”, completou. O presidente do BNDES informou que esses empréstimos têm vencimento em 2060 e não incluem os R$ 70 bilhões que o banco se comprometeu a devolver até o final do ano ao Tesouro para o cumprimento da chamada regra de ouro. Regra de ouro - Prevista na Constituição, a regra impede o Tesouro de emitir dívidas para o pagamento de despesas correntes do orçamento e corre o risco de ser descumprida devido aos elevados déficits das contas públicas.

DIVULGAÇÃO

Recursos concedidos pelo Tesouro têm vencimento em 2060

Dyogo Oliveira confirmou também que pode não ser necessária a devolução desses R$ 70 bilhões ao Tesouro neste ano para o cumprimento da regra de ouro, devido ao lucro que o Banco Central está obtendo com a variação da taxa de câmbio. Esse lucro retorna para o Tesouro Nacional e ajuda no cumprimento da regra de ouro. Ele informou que aguar-

da a decisão do Tesouro em relação a essa devolução, que pode ser feita ou no final do ano ou início de 2019, já no próximo governo. O BNDES se comprometeu com o Ministério da Fazenda a devolver R$ 130 bilhões neste ano. Já foram devolvidos R$ 60 bilhões, restando os R$ 70 bilhões que agora a devolução poderá ser adiada. (AE)

São Paulo - Diante da falta de clareza no quadro político doméstico, combinado ao maior aperto monetário iniciado nos Estados Unidos (EUA), a Bovespa registrou, no primeiro semestre de 2018, a retirada de R$ 9,947 bilhões por parte dos investidores estrangeiros. Este é o segundo maior volume de retiradas verificado pela B3 desde 2004, quando os dados começaram a ser compilados. Na última sexta-feira (29), entretanto, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 438,620 milhões na B3. Naquele dia, o Ibovespa fechou em alta de 1,39%, aos 72.762,51 pontos. Em comparativos semestrais, o resultado só perde para o período de julho a dezembro de 2008, quando os estrangeiros retiraram R$ 17,972 bilhões da B3. Na ocasião, a crise do subprime nos Estados Unidos culminou com a quebra do Lehman Brothers em setembro daquele ano. Junho - No último mês, o volume de retiradas somou R$ 5,935 bilhões, resultado de compras de R$ 136,318 bilhões e vendas de R$ 142,254 bilhões. Apesar de expressivo, o volume está longe do recorde histórico informado em maio, de R$ 8,4 bilhões. Para a equipe de análise da Guide Investimentos, essa tendência deve prevalecer até o final de agosto, visto que o cenário para emergentes segue desfavorável. Segundo a corretora, de um lado temos a expectativa de alta nos juros americanos e do outro do Banco Central Europeu (BCE), que também deve começar a seguir o movimento de aperto monetário mais forte nos próximos meses. Outra questão destacada por analistas é o quadro de incertezas na disputa eleitoral. Analista da Ativa Investimentos, Lucas Claro concorda que a tendência de retiradas deve continuar, principalmente até a definição do quadro eleitoral. Segundo ele, o clima de guerra comercial entre China e Estados Unidos, aliado à valorização do dólar, contribui para a busca por proteção em mercados mais garantidos, como os títulos do Tesouro dos EUA. “Dependendo de como fluir isso, esse movimento pode continuar ou não”. (AE)




Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar 03/07/2018

02/07/2018

29/06/2018

Ă?ndices

TR/Poupança

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho No ano

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

0,64%

0,57%

1,38%

1,87%

12 meses

&20(5&,$/

&2035$

5

5

5

IGP-M (FGV)

9(1'$

5

5

5

IPC-Fipe

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

0,55%

0,46%

-0,42%

0,00%

-0,03%

0,19%

1,01%

1,23%

2,51%

37$; %&

&2035$

5

5

5

IGP-DI (FGV)

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

0,74%

0,58%

0,15%

0,56%

0,93%

1,64%

-

3,91%

5,20%

9(1'$

5

5

5

INPC-IBGE

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

0,18%

0,07%

0,21%

0,43%

-

1,12%

1,76%

785,602

&2035$

5

5

5

IPCA-IBGE

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

0,32%

0,05%

0,22%

0,40%

-

1,33%

2,86%

9(1'$

5

5

5

ICV-DIEESE

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

0,03%

0,04%

0,07%

-

1,15%

2,50%

3$5$/(/2

&2035$

5

5

5

IPCA-IPEAD

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

-0,27%

0,19%

0,22%

-

1,40%

3,50%

9(1'$

5

5

5

Maio 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

Junho 954,00 23,54 3,2514 6,60

Fonte: $(

03/07 &'% 3Up GLDV

D D

Capital de Giro

9,77% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte $(

Ouro 03/07/2018

02/07/2018

29/06/2018

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 Fonte: $(

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52

Meta da Taxa a.a. (%) 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte %&

Imposto de Renda AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

,VHQWR

,VHQWR

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

$FLPD GH

Base de CĂĄlculo (R$) $Wp

Deduçþes: D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

6,92%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

$JRVWR Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março $EULO Maio

5,39%

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

Julho SalĂĄrio 937,00 CUB-MG* (%) 0,01 UPC (R$) 23,51 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Março 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Abril 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

MOEDA/PAĂ?S %2/,9$5 9(1 %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, IENE /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ NOVO SOL/PERU 3(62 $5*(17,12 PESO CHILE 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ PESO/REP. DOMINIC 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 470 660 715 730 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0352 1,1846 0,005967 0,07833 4,5335

VENDA 0,03521 1,1858 0,005971 0,07842 4,5350

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) $Wp De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) $Wp YDORU 0tQLPR De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA $Wp $FLPD GH

Remuneração 5 5 D 5

Valor unitĂĄrio da quota 5 5

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS �ndices de rendimento Competência )HYHUHLUR Março/2018

IOF - Pagamento do IOF apurado no 3Âş decĂŞndio de junho/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR CĂłd. Darf 4028. Darf Comum IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 21 a 30.06.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 6

CrĂŠdito $EULO Maio/2018

Seguros

TBF

16/06

0,01311781 2,92791132

17/06

0,01311781 2,92791132

18/06

0,01311781 2,92791132

19/06

0,01311781 2,92791132

20/06

0,01311781 2,92791132

21/06

0,01311781 2,92791132

22/06

0,01311781 2,92791132

23/06

0,01311781 2,92791132

24/06

0,01311781 2,92791132

25/06

0,01311781 2,92791132

26/06

0,01311781 2,92791132

27/06

0,01311781 2,92791132

18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 Fonte: AE

28/06

0,01311781 2,92791132

29/06

0,01311781 2,92791132

30/06

0,01311781 2,92791132

01/07

0,01311781 2,92791132

02/07

0,01311781 2,92791132

03/07

0,01311781 2,92791132

04/07 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

3% 0,2466

6% 0,4867

0,5365 0,5187 0,5147 0,5143 0,4905 0,4659 0,4893 0,5128 0,5106 0,5105 0,5092 0,4844 0,4608 0,5070 0,5302

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Maio IGP-DI (FGV) Maio IGP-M (FGV) Junho

1,0286 1,0520 1,0692

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 4

Taxas de câmbio

16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08

Salårio de junho/2018 - Pagamento dos salårios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salårios mensais Ê atÊ o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o såbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de WUDEDOKR GD FDWHJRULD SUR¿VVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFt¿FR SDUD pagamento de salårios aos empregados. Recibo FGTS - Depósito, em conta bancåria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em junho/2018 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancårio, deveVH DQWHFLSDU R GHSyVLWR *),3 6H¿S (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, ao MinistÊrio do Trabalho (MTb), da relação de admissþes e desligamentos de empregados ocorridos em junho/2018. 1RWD 3DUD ¿QV GH VHJXUR GHVHPSUHJR as informaçþes no Caged relativas a admissþes deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no SUD]R HVWLSXODGR HP QRWL¿FDomR SDUD comprovação do registro do empregado ODYUDGD HP DomR ¿VFDO SRU $XGLWRU

Fiscal do Trabalho. Estas informaçþes dispensarão o envio do Caged atÊ o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissþes informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples DomÊstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em junho/2018, da contribuição previdenciåria a cargo do empregador domÊstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para ¿QDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD DFLGHQWHV do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancårio, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de $UUHFDGDomR H6RFLDO '$( YLDV

SalĂĄrio de junho/2018 – DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei Complementar nÂş 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico, atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salĂĄrios relativos ao mĂŞs de junho/2018 recai em 07.07.2018 (sĂĄbado) o pagamento deve ser antecipado para o dia 06.07.2018 (6ÂŞ feira), salvo se o empregado trabalhar no sĂĄbado e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderĂĄ ocorrer no dia 07.07.2018. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital - PrĂłprio – PJ - Fornecimento, j EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de junho/2018 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de junho/2018 incidente sobre produtos FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR GD Tipi (cigarros que contenham tabaco) CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO mais numerosa entre os empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia junho/2018. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. GPS (cĂłpia)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

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LEGISLAÇÃO OBRIGAÇÕES

Adesão ao eSocial entra em vigor Mais de 500 mil MPEs terão de utilizar o sistema em Minas a partir deste mês Brasília - A partir da segunda quinzena deste mês, as micro e pequenas empresas (MPEs) deverão aderir ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social). Em Minas Gerais, mais de 500 mil MPEs terão que utilizar o sistema a partir deste mês, com a implementação da primeira etapa da implantação do e-Social. De setembro a outubro, as empresas deverão enviar informações sobre seus funcionários, como admissões, afastamentos e demissões. Na terceira fase, entre novembro e dezembro, a folha de pagamento dos empregados será obrigatoriamente gerada pelo novo sistema. A partir de janeiro de 2019, a Guia de Informações à Previdência Social (Gfip) será substituída definitivamente pelo sistema eletrônico e possibilitando o cruzamento de dados dos empregadores com os do governo. Também no início do ano, as empresas deverão enviar as informações sobre a segurança e saúde dos funcionários. A previsão é que até fevereiro, o e-Social seja implantado por completo e os dados dos trabalhadores estejam todos informatizados, dificultando fraudes e dando maior segurança para os trabalhadores. Além das MPE, os microempreendedores individuais (MEIs) que tiverem um empregado também terão o mesmo prazo para aderir ao e-Social. Por meio dessa iniciativa do governo federal, os empregadores passarão a comunicar, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No caso dos MEIs, que somam 6,8 milhões de empresários,

não será necessário apresentar a certificação digital, de acordo com a Resolução CGSN nº 140/2018. O objetivo do eSocial é simplificar a prestação de informações e reduzir a burocracia para as empresas, já que esse procedimento substituirá o preenchimento e a entrega de formulários e declarações, atualmente enviadas de forma separada a cada órgão. “A construção do eSocial para as empresas faz parte de convênio entre o Sebrae e a Receita Federal para criação de sistemas que simplifiquem a vida do empresário da micro e pequena empresa. É uma simplificação muito bem-vinda, principalmente para os donos de pequenos negócios, que na maioria das vezes cuidam sozinhos da gestão de suas empresas”, ressalta a diretora técnica e presidente em exercício do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Heloisa Menezes. MEI - Em relação aos MEI, o eSocial vai abranger somente aqueles que contratam empregados. Os microempreendedores individuais continuarão usando o Simei, o sistema de recolhimento de tributos em valores fixos mensais do Simples Nacional, voltado ao MEI para geração da guia de recolhimento relativa à sua atividade empresarial. Aliado a isso, passarão a utilizar o eSocial para o cumprimento de obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias relativas ao trabalhador empregado. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de

MARCELO CAMARGO / ABr

A implantação completa do eSocial está programada para até fevereiro do próximo ano

Menos de 10% estão preparadas DA REDAÇÃO

A menos de um mês do prazo para que as pequenas e médias empresas estejam integradas ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), menos de 10% delas afirmam estar preparadas. O levantamento, realizado pela multinacional britânica de software de gestão Sage, aferiu que 65% das empresas dizem não ter conhecimento sobre as informações que deverão ser reportadas ao eSocial. Ao mesmo tempo, 11% dizem não se preocupar, apoiando-se totalmente na figura de seu contador para cumprir com a obrigação. A primeira fase de implantação do sistema do governo, iniciada em janeiro, integrou empresas com faturamento anual, no ano de 2016, acima de R$ 78 milhões. A partir de 16 de julho, o programa vai passar a receber as informações de companhias com faturamento igual ou abaixo desse valor. Na prática, as empresas terão que enviar periodicamente, em meio digital, as informações para a plataforma do eSocial. O cronograma de implantação do sistema terá cinco etapas. A primeira, em julho, será composta pelo cadastro do empregador. Em setembro, será a vez do registro dos dados dos trabalhaServiços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados

dores e seus vínculos com as empresas. Na terceira etapa, em novembro, será obrigatório o envio das folhas de pagamento. Em seguida, em janeiro de 2019, passará a valer a substituição da Guia de Informações à Previdência Social (Gfip). A quinta etapa será cumprida também em janeiro do ano que vem, focará nos dados de segurança e saúde do trabalhador. Tempo real - Segundo o vice-presidente da unidade de Negócios Accountants da Sage Brasil, Elton Donato, “o eSocial traz grandes mudanças na forma de trabalho das empresas e escritórios de contabilidade no que diz respeito, principalmente, às rotinas do departamento pessoal, que agora passam a ter que reportar ao governo, praticamente em tempo real, tudo o que acontece na vida laboral de seus empregados.” A pesquisa ouviu 366 companhias de pequeno e médio porte e também escritórios de contabilidade, grandes parceiros dessas empresas nessa mudança. Segundo os 686 escritórios consultados, a área de recursos humanos recebeu a maior parte dos investimentos para se adaptar ao eSocial, com 28% dos recursos destinados a ela. Na sequência, vem contabilidade, com 16%, e tecnologia da informação (TI), com 14%.

(IPI), Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de In-

tegração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária. (ASN)

TRABALHO

Reforma não aumenta oferta de empregos Brasília - Entidades avaliaram que o emprego não cresceu e se precarizou com a reforma trabalhista, em seminário realizado ontem na Câmara dos Deputados. Promovido pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Casa, o seminário discutiu os impactos da mudança na legislação trabalhista (Lei 13.467/17), que foi aprovada em julho e entrou em vigor em novembro do ano passado. Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), um dos parlamentares que pediram realização do evento, nenhuma das promessas da reforma trabalhista se concretizou: o crescimento econômico, a estabilidade jurídica para a análise dos processos trabalhistas e a geração de empregos. Gass defende a aprovação de propostas em tramitação no Congresso para reverter a reforma. Entre elas, o Estatuto do Trabalho (Sugestão

12/18), em análise no Senado. A proposta, sugerida pela sociedade, é uma espécie de nova Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e revoga a reforma. André Santos, representante do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), também afirmou que o objetivo de gerar novos empregos a partir da reforma não foi atingido. “Os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE) mostram que não houve crescimento do emprego no primeiro trimestre”, apontou. O Diap avalia ainda que há precarização das relações do trabalho, a partir da inserção na lei de modalidade de contrato que permite a prestação de serviços não-contínua. “O trabalho intermitente deveria existir apenas nas áreas em que é necessário, como buffets, feiras, mas a forma como foi colocada

na lei é abrangente, para todos, a ponto de empresários quererem demitir trabalhadores formais e quererem contratar na forma intermitente”, disse. “A reforma precisa de várias correções”, avaliou. Marilane Teixeira, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade de Campinas (Unicamp), destacou que os postos de trabalho gerados são caracterizados pela precarização e pelos baixos salários. Segundo ela, a taxa de desemprego hoje do Brasil é de 12,7% e atinge especialmente as mulheres negras. A pesquisadora citou os dados da Pnad, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou que havia no primeiro trimestre deste ano 27,7 milhões de trabalhadores subutilizados, 1,2 milhão a mais do que nos três meses imediatamente anteriores. Desses 27,7 milhões, cerca

de 10 milhões são de mulheres negras. Subutilizado é um conceito que abrange desempregados, pessoas empregadas que gostariam trabalhar mais e pessoas que desistiram de buscar emprego, mas estão disponíveis para trabalhar. Previdência - O representante da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal) na audiência pública da Comissão de Trabalho sobre a reforma trabalhista, Marcos Chiliatto, acredita que a nova lei poderá reduzir as receitas da Previdência Social. Para Chiliatto, é problemático especialmente o trabalho intermitente, já que o trabalhador pode ganhar menos que o salário mínimo e, neste caso, teria que fazer contribuição voluntária para a Previdência – o que pode não ocorrer. Conforme o pesquisador, as mulheres seriam mais vulneráveis

à uma possível generalização de empregos mais precários, assim como os trabalhadores das regiões Norte e Nordeste. Já Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), observou que a reforma foi feita sem que o governo e o Legislativo dimensionassem os impactos sobre as relações de trabalho, sobre a proteção previdenciária e o impacto fiscal, por exemplo. “A reforma foi feita com o objetivo de genérico de gerar emprego, mas sem mostrar como seriam criados”, disse Ganz. Ele observou ainda que o Brasil foi o 110º país no mundo a fazer reforma trabalhista, sendo que resultados de reformas em outros lugares mostram o impacto negativo delas - por exemplo, na Espanha. (As informações são da Agência Câmara Notícias)

Informações devem ter menos erros DA REDAÇÁO

Criado pelo governo federal para desburocratizar os processos do departamento de recursos humanos das empresas e diminuir os erros das informações, o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) integra todos os dados do quadro funcional das empresas, folhas de pagamento, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), contribuição previdenciária, admissão, aviso prévio, entre outros. Essas informações eram enviadas individualmente para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério do Trabalho, Ministério da Previdência ou para a Caixa Econômica Federal, gerando muita burocracia e troca de informações. Desde janeiro de 2018 as empresas com faturamento anual maior do que R$ 78 milhões estão obrigadas a registrar as informações no sistema. As demais empresas, incluindo micro e pequenas cadastradas no Microempreendedor Individual (MEI), que possuam funcionários, devem aderir ao sistema a partir de 16 de julho. As empresas que não se adequarem estão sujeitas a penalidades. “Um dos maiores benefícios para as empresas são as substituições de vários documentos e obrigações exigidas hoje pelo Fisco, tais obrigações serão unificadas, facilitando assim a rotina diária da empresa. Além disso, acaba com a obrigação da guarda de documentos em arquivo físico”, explica José Ferreira de Souza, coordenador do setor encarregado do Departamento Pessoal na ProLink Contábil. Ele lembra que as informações para o eSocial devem ser precisas e entregues no momento exato, isto demanda eficiência do profissional de recursos humanos (RH). A mudança exigirá mais velocidade na troca de informações entre cliente e escritórios de contabilidade, por exemplo. Tudo precisa estar alinhado entre os dois para haver conformidade nos processos e evitar penalidades. “A chegada do eSocial obrigou as empresas a fazerem uma revisão dos dados cadastrais dos trabalhadores, qualificando assim as informações para que sejam evitados futuros problemas no saque de FGTS, seguro-desemprego etc. Com os dados atualizados haverá mais rapidez na concessão de benefícios do INSS e aposentadoria, por exemplo. Também é mais fácil para a Receita Federal encontrar irregularidades”, pondera Souza. Para garantir que tudo seja feito no prazo e as informações sejam entregues de maneira correta, as empresas precisam fazer uma revisão na área tributária, previdenciária e trabalhista, para reduzir ou eliminar riscos. “As empresas devem cuidar da adequação da infraestrutura de redes, servidores, velocidade de internet e segurança e capacitar os profissionais envolvidos”, recomenda o coordenador.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Circuito Liberdade A Secretaria de Estado da Cultura e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais lançam hoje, às 10h, o Projeto Tudo de Cor e anunciam ações no Circuito Liberdade, no prédio da antiga Secretaria de Viação e Obras, na Praça da Liberdade. Deverão ser anunciadas melhorias nos edifícios do Circuito Liberdade, que serão promovidas pelo Governo de Minas Gerais, com a parceria da Coral – por meio do programa Tudo de Cor –, da Casa & Tinta e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG). Entre as ações a serem anunciadas estará a implantação de um novo espaço cultural destinado à população: a Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais.

Prêmio Ser Humano A Associação Brasileira de Recursos Humanos Seção Minas Gerais (ABRH-MG), entidade sem fins lucrativos, promove pela primeira vez em Belo Horizonte uma série de encontros com os vencedores da última edição do Prêmio Ser Humano. A estreia do projeto será no dia 13, das 9h às 12h, no Hub Minas Digital (Rua Bias Fortes, 50, Praça da Liberdade), com apresentação do case “Gamification de Motivação”, vencedor na modalidade “Desenvolvimento de Pessoas”. A entrada é gratuita. Interessados em participar devem solicitar inscrição pelo e-mail: secretaria@abrhmg.org.br. Mais informações: (31) 3227-5797. A iniciativa será também uma oportunidade para troca de conhecimentos e experiências com os participantes da premiação em 2017.

Ministro cobra transparência, ao empossar diretora na Ancine Rio de Janeiro - O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, deu posse ontem à nova integrante da diretoria colegiada da Agência Nacional de Cinema (Ancine), a jornalista Mariana Ribas (Foto), em solenidade no Rio de Janeiro. Em seu discurso, Sá Leitão cobrou que a Ancine seja mais transparente e defendeu união dentro da agência e no setor audiovisual. “Faço aqui um apelo aos diretores. A sociedade brasileira clama cada vez mais por transparência e, infelizmente, a Ancine é uma das agências menos transparentes que nós temos. Isso deve estar entre as prioridades”, frisou Sá Leitão, acrescentando que “há várias medidas de transparência que estão na ordem do dia da sociedade brasileira e que a Ancine precisa incorporar”. O ministro defendeu que as reuniões da diretoria colegiada da Ancine sejam transmitidas ao vivo e contem com a participação de partes envolvidas nos temas que são debatidos. “Para que pessoas possam saber o que está acontecendo e quais são as decisões que foram tomadas”. Sá Leitão defendeu que é preciso construir uma unidade no setor do audiovisual para que haja uma transformação dessa indústria no Brasil. “Este momento é de união externa e interna”, apontou o ministro, referindo-se também à Ancine. A nova diretora empossada deixou a secretaria-executiva do Ministério da Cultura para assumir a vaga de Roberto Lima na agência. Mariana Ribas já foi secretária do audiovisual do MinC e também tem passagem pela RioFilme, empresa pública do município do Rio de Janeiro. Mariana disse ter sido surpreendida com a nomeação e agradeceu. “Começo um capítulo novo da minha vida, e as páginas ainda estão em branco. E vou precisar muito da ajuda de vocês para escrever as páginas deste novo capítulo”. O diretor-presidente da Ancine, Christian de Castro, recepcionou a nova diretora e defendeu

TÂNIA RÊGO/ABr

medidas de desburocratização e informatização na agência. Sobre a cobrança de Sá Leitão por transparência, Christian de Castro disse ao fim do evento que está em estudo a possibilidade de transmitir na internet as reuniões da diretoria colegiada a partir do primeiro semestre de 2019. Castro falou que a gestão anterior, de Debora Ivanov, já havia aberto a reunião aos servidores da Ancine, e que sua administração começou a publicar todas as decisões internamente para os servidores acompanharem, além de disponibilizar as atas das reuniões para toda a sociedade. “É uma demanda de bastante tempo. A transparência é fun-

damental para trabalhar com segurança e em harmonia tanto com o setor quanto internamente, com o corpo técnico”. Loterias Federais - O ministro Sérgio Sá Leitão informou, ao fim da solenidade, que se reunirá com o presidente Michel Temer e ministros para discutir propostas em discussão após a edição da MP 841, que direcionou recursos de outras pastas, incluindo a Cultura, para o Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Sá Leitão defende uma proposta de direcionar 3% da receita das Loterias Federais da Caixa diretamente para a Cultura, por meio de editais de fomento. Como

esses recursos não chegariam a entrar no Tesouro Nacional antes do repasse à Cultura, eles não estariam mais sujeitos a contingenciamentos. “A gente vai discutir a questão da MP 841 e também as demais propostas que estão na mesa. E aí teremos uma notícia sobre como vai ficar”, disse. Segundo o ministro, o modelo proposto equipararia a destinação de recursos à Cultura com o modo que ela ocorre no Ministério do Esporte. “Penso que a gente precisa ter uma equidade entre o esporte e a Cultura. Não faz sentido que o esporte, de fato, receba esses recursos, e a Cultura não receba, que é o que

CULTURA PAULO LACERDA/DIVULGAÇÃO

OLIVIERO PLUVIANO/DIVULGAÇÃO

Carignan (fagote) como solistas. O programa inclui, além da Sinfonia número 7, em Lá Maior, de Beethoven, o Concertino de João Guilherme Ripper para oboé, fagote e orquestra de cordas e Paysage, Prelúdio Sinfônico, de Braga. Quando: Amanhã (5) e sextafeira (6), às 20h30 Quanto: De R$ 44 a R$ 116 Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte) Festa e Cerveja

Coral Lírico Apresentação - Sob regência da maestrina Lara Tanaka e acompanhamento do pianista Fred Natalino, o Coral Lírico de Minas Gerais (Foto) interpreta composições de diferentes estilos da música coral na série Lírico Sacro. Dando continuidade à temporada 2018 de apresentações, o concerto reúne obras de Mozart, Rutter, Mendelssohn, entre outros importantes compositores de diferentes períodos musicais.

Quando: Amanhã (5), às 20h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Igreja Nossa Senhora Rainha (Rua Modesto Carvalho de Araújo, 227, Belvedere, Belo Horizonte Filarmônica Beethoven - A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta a “Apoteose da Dança”, de Beethoven, em concerto regido por Marcos Arakaki, que terá Alexandre Barros (oboé) e Catherine

Pampulha - A quinta edição do Pampulha Festa e Cerveja, festival de cervejas artesanais, reunirá mais de 40 rótulos da bebida, comidas e serviços como estúdio de tatuagem, salão de beleza e barbearia, além de espaço para as crianças se divertirem. A música ficará por conta da banda Texas Flood Rock N’ Blues, que vai agitar os presentes com vasto repertório do classic rock. Quando: Sábado (7), das 11h às 18h Quanto: R$ 10. Menores de 12 anos não pagam Onde: Avenida Otacílio

Negrão de Lima, 6.800, orla da Lagoa da Pampulha, em BH Egberto Gismonti Homenagem - O projeto musical Egberto 70 homenageia a obra de Egberto Gismonti com a apresentação de três shows. Sobem ao palco Gaia Wilmer e sua big band, com participação especial dos instrumentistas Jaques Morelenbaum, Ricardo Herz, André Mehmari, Yamandu Costa, Gabriel Grossi, Mauro

Senise e do próprio Gismonti. Quando: De 3 a 5 de agosto, às 20h30 Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários). www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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