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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIĂ‡ĂƒO 23.659 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2018

Responsabilidade ĂŠ decisiva para novos consumidores CaracterĂ­stica ĂŠ levada em conta na escolha de serviço ou produto Com a globalização e a internet, vieram tambĂŠm as mudanças na relação entre consumidores e empresas. Se, antes, fatores como credibilidade, transparĂŞncia e integridade eram suficientes para estabelecer a confiança entre as partes, agora o item responsabilidade se tornou decisivo na escolha por um serviço ou produto de determinada marca. Foi o que revelou um estudo da Llorente & Cuenca. O estudo mostrou, entre outros pontos, maior desconfiança em atividades-chave da economia em nove paĂ­ses da AmĂŠrica Latina: Argentina, Brasil, Chile, ColĂ´mbia, Equador, MĂŠxico ,PanamĂĄ, Peru e RepĂşblica Dominicana. Seis setores foram avaliados: alimentos e bebidas, farmacĂŞutica, serviços financeiros, varejo, telecomunicaçþes e automotivo. No Brasil, a maioria deles apresentou uma confiança entre “boaâ€? e “moderadaâ€? por parte dos consumidores. PĂĄg. 3

DIVULGAĂ‡ĂƒO

O setor farmacêutico Ê o que gera mais confiança, enquanto telecomunicaçþes tem o menor nível

Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) apontou que os setores mais prejudicados pela

greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio, foram o comÊrcio e a indústria, seguidos por serviços e construção. Na indústria, as åreas de måquinas e

equipamentos, veĂ­culos automotores, reboques e carrocerias e outros equipamentos de transporte tiveram suas atividades 100% impactadas. PĂĄg. 5 DIVULGAĂ‡ĂƒO

Shoppings continuam atraindo investimentos Os lojistas de Belo Horizonte e da região metropolitana continuam apostando nos shopping centers. Reconhecidos como espaços que reúnem produtos, serviços, conforto, praticidade e segurança, os centros comerciais ganham cada vez mais destaque, o que tem levado à expansão da infraestrutura e das lojas. O Itaú Power Shopping e o BH Shopping se preparam para receber novas unidades. Påg. 4

veiculos@diariodocomercio.com.br

NOVIDADE

Câmbio automĂĄtico para Polo e Virtus 1.6 VersĂŁo visa atender, principalmente, o pĂşblico PCD e modelos ficam abaixo da faixa de R$70 mil FOTOS: VOLKSWAGEN/DIVULGAĂ‡ĂƒO

JOSÉ OSWALDO COSTA

De janeiro atĂŠ a Ăşltima quarta-feira (dia 18), o Volkswagen Polo teve 36.834 unidades emplacadas no Brasil, ocupando a 4ÂŞ colocação no ranking geral. Levando-se em conta os seis primeiros meses do ano, a mĂŠdia mensal de vendas foi de 5.690 unidades. O sedan que se originou dele, o Virtus, chegou ao mercado em janeiro, o que diminui consideravelmente o seu desempenho no ranking, visto que foram computadas somente 86 unidades vendidas no primeiro mĂŞs de 2018. Mesmo assim, o modelo obtĂŠm bons nĂşmeros no acumulado do ano, com 18.733 unidades emplacadas atĂŠ a Ăşltima quarta-feira e a 19ÂŞ colocação entre os mais vendidos do PaĂ­s. De janeiro a junho, a mĂŠdia mensal ficou em 2.822 unidades (lembrando, sempre, que o Q~PHUR TXDVH LQVLJQLĂ€FDQWH de janeiro estĂĄ incluĂ­do nessa conta). Essas informaçþes foram obtidas junto Ă Federação Nacional da Distribuição de VeĂ­culos Automotores (Fenabrave). PCD - Visando uma ampliação das vendas, a Volkswagen apresentou, nessa semana, o Polo e o Virtus equipados com o motor 1.6 MSI e câmbio automĂĄtico de seis marchas. Com eles, a montadora passa a atuar em uma importante faixa de mercado (PCD - Pessoa &RP 'HĂ€FLrQFLD Os veĂ­culos, que jĂĄ estĂŁo Ă venda, foram posicionados abaixo da faixa estabelecida para os modelos destinados D HVVD Ă€QDOLGDGH TXH p GH R$ 70 mil. Os preços sĂŁo os seguintes: VW Polo 1.6 MSI (automĂĄtico) – R$ 62,69 mil e VW Virtus 1.6 MSI (automĂĄtico) – R$ 66,53 mil. Em relação aos mesmos modelos, equipados com câmbio manual, a diferenoD GH SUHoR Ă€FD XP SRXFR acima de R$ 5 mil. Dessa forma, o Polo passa D FRQWDU FRP FLQFR FRQĂ€guraçþes: 1.0 MPI, 1.6 MSI, 1.6 MSI com transmissĂŁo automĂĄtica, Comfortline 200TSI e Highline 200TSI. JĂĄ o sedan Virtus, agora ĂŠ oferecido em quatro opçþes: MSI, MSI com transmissĂŁo automĂĄtica, Comfortline 200TSI e Highline 200TSI. Os modelos tĂŞm trĂŞs anos de garantia de fĂĄbrica sem limite de quilometragem e sĂŁo oferecidos em sete cores: preto, branco e vermelho (sĂłlidas) e cinza, azul, prata (metĂĄlicas). Essa Ăşltima conta com duas opçþes de tonalidade. A transmissĂŁo automĂĄtica de seis marchas que passa a ser usada no Polo e no Virtus, com motorização 1.6, ĂŠ a mesma que equiparĂĄ o Gol e o Voyage, que serĂŁo lançados na prĂłxima semana. Trata-se, tambĂŠm, do mesmo câmbio que equipa o Polo e o Virtus 200TSI (1.0 turbo), de 128 cv de potĂŞncia. O motor 1.6 ĂŠ capaz de render 110/117 cv de potĂŞncia e 15,8/16,5 kgfm de

torque (gasolina e etanol, respectivamente). Ele tem quatro cilindros, 16 vĂĄlvulas (4 vĂĄlvulas por cilindro) e possui bloco e cabeçote feitos de alumĂ­nio, o que colabora para reduzir o peso do conjunto. Com quatro vĂĄlvulas por cilindro, sendo duas para admissĂŁo e duas para escape, ele conta com duplo comando de vĂĄlvulas integrado Ă tampa, com variação na admissĂŁo, proporcionando mais torque em baixa rotação e melhor desempenho, informou a montadora. Esse motor tem duplo circuito de arrefecimento, que permite temperaturas diferentes para o bloco e para o cabeçote – o sistema utiliza duas vĂĄlvulas termostĂĄticas.

FRQIRUWR H D ERD HĂ€FLrQFLD energĂŠtica. Ela foi projetada para carros com motores transversais e possui engrenagens planetĂĄrias, com acoplamento por conversor de torque. O câmbio conta com bloqueio do conversor de torque em diversas condiçþes de uso, o que evita o deslizamento interno do componente, reduzindo o consumo de combustĂ­vel. Oferece, ainda, a opção de trocas manuais sequenciais por meio da alavanca de Câmbio automĂĄtico - A câmbio ou pelas aletas (patransmissĂŁo automĂĄtica de ddle shifts) atrĂĄs do volante seis marchas possui como multifuncional, item de sĂŠrie principais caracterĂ­sticas, na linha 2019. segundo a VW, a alta roTambĂŠm ĂŠ equipado com bustez, as rĂĄpidas trocas de o modo de acionamento marcha, o elevado nĂ­vel de esportivo (posição “Sâ€?), que O coletor de escape forma uma peça Ăşnica com o cabeçote. Resultado: vantagens de dirigibilidade na fase fria do motor e, consequentemente, menor consumo de combustĂ­vel. Os modelos tĂŞm trĂŞs anos de garantia de fĂĄbrica sem limite de quilometragem e sĂŁo oferecidos em sete cores: preto, branco e vermelho (sĂłlidas) e cinza, azul, prata (metĂĄlicas). Essa Ăşltima conta com duas opçþes de tonalidade.

altera os momentos das trocas de marchas para rotaçþes mais elevadas, proporcionando aceleração mais råpida, para um comportamento mais dinâmico do veículo. Com esse novo powertrain, a Volkswagen informou que o Polo acelera de 0 a 100

km/h em 10,5 segundos e atinge 188 km/h de velocidade måxima (etanol). O sedan Virtus registrou 10,8 segundos e 190 km/h, respectivamente (etanol). (Com informaçþes da Volkswagen do Brasil)

Bom conteĂşdo de sĂŠrie e opção de dois pacotes Produzidos em SĂŁo Bernardo do Campo (SP), o Polo e o Virtus MSI automĂĄticos saem de fĂĄbrica equipados, de sĂŠrie, com direção com assistĂŞncia elĂŠtrica, ar-condicionado, vidros elĂŠtricos nas quatro portas (os dianteiros possuem função um toque para fechamento e abertura), travas elĂŠtricas, farĂłis de dupla parĂĄbola e chave tipo “caniveteâ€? com controle remoto. TambĂŠm estĂŁo incluĂ­dos, de sĂŠrie, computador de bordo, para-sĂłis iluminados para motorista e passageiro, tomada de 12V no console central, suporte para celular no painel com entrada USB para carregamento, regulagem de altura para o banco do motorista, entre outros. Outro item de sĂŠrie ĂŠ o sistema multimĂ­dia (Media Plus), que tem entradas USB e SD-card, conexĂŁo bluetooth, rĂĄdio AM-FM e leitor de arquivos mp3. Como opcionais, estĂŁo disponĂ­veis dois pacotes. O primeiro, chamado de Interatividade,

inclui sistema de infotainment (Composition Touch), sensores de estacionamento traseiros, roda em liga leve de 15 polegadas com pneus 195/65 R15 e retrovisores externos com ajuste elÊtrico e função tilt down. Com tela colorida sensível ao toque de 6,5 polegadas, o sistema de infotainment traz entradas USB, para SD-card e conexão Bluetooth. Ele permite conectividade por meio do App-Connect (Android Auto, Apple CarPlay e Mirrorlink), comando por voz e acesso ao Car Menu, com ajustes do veículo por meio da tela. Para o Polo, o pacote Interatividade tem o preço de R$ 3,42 mil e, para o Vitus, R$ 3,36 mil. O segundo pacote, denominado Safety, traz o controle eletrônico de estabilidade (ESC) e todos os recursos atrelados a ele, como controle de tração (ASR), bloqueio eletrônico do diferencial (EDS) e assistente de partida em subida/ descida (HHC). Para equipar o Polo com esse

pacote, o comprador terĂĄ que desembolsar R$ 1,38 mil. Se o modelo escolhido for o Virtus, o pacote Safety custa R$ 1,35 mil. Segurança - Todas as versĂľes do Polo e do Virtus sĂŁo equipadas com quatro airbags – dois dianteiros e dois laterais. De grandes dimensĂľes, as bolsas laterais protegem para cabeça e tĂłrax e restringem o movimento do corpo durante um impacto, HOHYDQGR VLJQLĂ€FDWLYDPHQWH D segurança dos ocupantes. TambĂŠm fazem parte da lista de VpULH RV VLVWHPDV ,VRĂ€[ H top-tether, que garantem mais segurança e IDFLOLGDGH SDUD Ă€[DomR GH FDGHLrinhas infantis. Os modelos conquistaram FODVVLĂ€FDomR Pi[LPD QRV WHVWHV realizados pelo Latin NCAP, que avalia carros novos vendidos na AmĂŠrica Latina e Caribe, com 5 estrelas na proteção para adultos e crianças. Os testes do Latin NCAP incluem anĂĄlise de impacto frontal

– a 64 km/h contra uma barreira deformĂĄvel descentrada (40%) –, impacto lateral (contra uma barreira deformĂĄvel montada em um trenĂł a 50 km/h contra o veĂ­culo) e impacto lateral contra poste – o veĂ­culo ĂŠ lançado lateralmente a 29 km/h em direção a um poste. A classificação da proteção infantil ĂŠ oferecida por meio da avaliação do comportamento dinâmico dos sistemas de retenção infantil (as cadeirinhas de criança) nos testes frontal e lateral, alĂŠm da facilidade e segurança na instalação desses dispositivos. Adicionalmente, o Latin NCAP atribuiu ao Polo e ao Virtus o Advanced Award, destinado a veĂ­culos que atendem critĂŠrios de proteção a pedestres. Eles foram os primeiros modelos comercializados no Brasil a receberem esse prĂŞmio, de acordo com a VW. A avaliação ĂŠ feita com base em testes que simulam situaçþes de acidentes envolvendo pedestres, conforme padrĂľes estabelecidos por legislação europeia. (JOC)

Em Minas, o problema gerou adiamento e atĂŠ cancelamento de pedidos

Rede mineira @Festas investirĂĄ R$ 8 milhĂľes para abrir 5 lojas ItaĂş Power investirĂĄ R$ 2 mi atĂŠ o final do ano DĂłlar - dia 19

Euro - dia 19

Comercial

Compra: R$

4,5067

Venda: R$ 4,5078

Turismo Compra: R$ 3,8170 Venda: R$ 3,9970

NovaYork(onça-troy): BM&F (g):

Quando o mineiro Washington Luís da Silva começou sua carreira como representante de uma marca de biscoitos em Juiz de Fora, na Zona

da Mata, ele não podia imaginar que dava os primeiros passos para a criação de uma rede de lojas. Fundador da @Festas, a rede tem, hoje, 11

Poupança (dia 20): ............ 0,3715%

+0,97 +0,08 +1,93

IPCA-IBGE (Junho):............ 1,26%

US$1.224,00

IPCA-Ipead(Junho):............ 1,71%

R$ 151,50

IGP-M (Junho): ......................... 1,87%

unidades em Minas Gerais e em Fortaleza e, este ano, estå investindo R$ 8 milhþes na inauguração de mais cinco unidades no País. Påg. 11

BOVESPA

TR (dia 20): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 19

Em 2012, o então ministro do Desenvolvimento, Indústria e ComÊrcio, Fernando Pimentel, logo após a entrada em vigência da Lei de Acesso à Informação, subscreveu decreto impondo sigilo, atÊ 2027, a emprÊstimos do BNDES. Diante das renovadas suspeitas de corrupção envolvendo emprÊstimos internos e externos do organismo, o Congresso aprovou, em 2015, decreto legislativo suspendendo o sigilo, que foi vetado de imediato pela presidente Dilma Rousseff. Em julho do mesmo ano, um juiz federal suspendeu o decreto de 2012. O TCU procedeu ao exame de 140 contratos de financiamentos negociados com o BNDES, que, em sua quase totalidade, envolviam obras de infraestrutura em países latino-americanos e africanos. (Aristoteles Atheniense), påg. 2

EDITORIAL

ALISSON J. SILBA

Ptax (BC)

DC AUTO

OPINIĂƒO

Depois de recuperar o fôlego em 2017, com um aumento de produção de 10,4% sobre 2016, a indústria de fundição de Minas Gerais registrou, novamente, crescimento na primeira metade de 2018, com alta de 3,5% sobre o volume de fundidos produzido no mesmo intervalo do ano passado. A recuperação do parque automotivo, que representa cerca de 60% do consumo, puxou o aumento. Påg. 6

Compra: R$ 3,8841 Venda: R$ 3,8847

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A Volkswagen apresentou, nesta semana, o Polo e o Virtus equipados com o motor 1.6 MSI e câmbio automåtico de seis marchas. Com eles, a montadora passa a atuar em uma importante faixa de mercado (PCD Pessoa com Deficiência). Os veículos, que jå estão à venda, foram posicionados abaixo da faixa estabelecida para os modelos destinados a essa finalidade, que Ê de R$ 70 mil. Påg. 14

Fundição em Minas Greve dos caminhoneiros afetou mantÊm o crescimento mais o comÊrcio e a indústria

Compra: R$ 3,8418 Venda: R$ 3,8423

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+0,16 -0,98

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A crise econômica, que derrubou a arrecadação, as restriçþes de acesso ao crÊdito e o crescimento das despesas com o funcionalismo são os componentes essenciais do desequilíbrio das contas públicas no Estado, em proporçþes jå semelhantes ao do Rio de Janeiro e podendo afetar a prestação de serviços essenciais. Na realidade jå estå afetando, alÊm de alcançar a regularidade no pagamento de fornecedores. E tudo isso sem contar a própria folha de pagamentos, que vem sendo quitada mediante sucessivos parcelamentos. O secretårio da Fazenda, JosÊ Afonso Bicalho, sustenta que o Estado jå fez o que poderia fazer em termos de ajuste fiscal, lembrando que as despesas de custeio são as mesmas desde 2015. (Contas que não fecham), påg. 2


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OPINIÃO Orgia de empréstimos do BNDES ao exterior ARISTOTELES ATHENIENSE * O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES foi criado no segundo governo de Vargas, em 1952, com a finalidade de implementar projetos para o desenvolvimento econômico do País, fortalecendo a estrutura de capital das empresas privadas e o desenvolvimento do mercado de capitais. O órgão foi presidido por homens de reconhecido talento, como Roberto Campos, Lucas Lopes, Pérsio Arida e outros. Em 2012, o então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, logo após a entrada em vigência da lei de Acesso à Informação, subscreveu decreto impondo sigilo, até 2027, a empréstimos do BNDES. Diante das renovadas suspeitas de corrupção envolvendo empréstimos internos e externos do organismo, o Congresso aprovou, em 2015, decreto legislativo suspendendo o sigilo, que foi vetado de imediato pela presidente Dilma Rousseff. Em julho do mesmo ano, um juiz federal, atendendo ao pedido do Ministério Público, suspendeu o decreto de 2012. O Tribunal de Contas da União procedeu ao exame de 140 contratos de financiamentos negociados com o BNDES, que, em sua quase totalidade, envolviam obras de infraestrutura em países latino-americanos e africanos. A totalidade desses financiamentos atingiu a

R$ 50 bilhões, dos quais 87% foram concedidos a cinco países: Angola (R$ 14 bilhões); Venezuela (R$ 11 bilhões); República Dominicana (R$ 8 bilhões), Argentina (R$ 8 bilhões) e Cuba (R$ 3 bilhões). Nos governos de Lula e Dilma foram negociados US$ 1,036 bilhão, na quase totalidade, de países africanos. Sobreveio, então, o perdão de 69,2% do volume total das operações financeiras, sendo que só no governo Lula quatro países ficaram desobrigados do pagamento, num total de US$ 436,7 milhões: Moçambique (US$ 315,1 milhões), Nigéria (US$ 84,7 milhões), Cabo Verde (US$ 1,2 milhão) e Suriname (US$ 35 milhões). Durante os dois mandatos de Dilma Rousseff, a indulgência atingiu a US$ 280,3 milhões. O ex-embaixador Rubens Barbosa, atual presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior, que já serviu em nossa representação em Washington, ressaltou que as empreiteiras envolvidas na Lava Jato receberam a quase totalidade dos empréstimos (97%): Odebrecht (R$ 36 bilhões), Andrade Gutierrez (R$ 8 bilhões), Queiroz Galvão (R$ 2 bilhões), Camargo Corrêa (R$ 2 bilhões) e OAS (R$ 1 bilhão). O TCU reputou ilegal o desconto US$ 68,4 milhões obtidos por Cuba nos governos petistas para a construção do Porto de Mariel, a ser pago em 300 meses. Pois, em se tratando de um país

estrangeiro, segundo a lei, o período de resgate seria de apenas 120 meses. Com o passar dos anos, os países devedores deixaram de honrar as obrigações assumidas. Em 2017, a Venezuela declarou-se impossibilitada de honrar US$ 262 milhões e Moçambique US$ 22,5 milhões. Essa política desastrosa atingiu líderes políticos de outros países, sendo certo que, só para apuração das propinas da Odebrecht, foram investigados presidentes da Colômbia, Peru, Equador e Venezuela. Na visão do diplomata brasileiro, a concessão de empréstimo pelo BNDES a países de saúde financeira duvidosa ocorreu devido à pressão dos presidentes Lula e Dilma Rousseff. Daí haver sugerido a instalação de uma Comissão da Verdade, destinada a apurar como todos esses empréstimos foram obtidos e se as condições incluídas nas cláusulas contratuais das empresas brasileiras foram cumpridas pelos países beneficiados. Isto numa nação carente de recursos para a saúde, educação e segurança, cujos mandatários, por conveniência própria e ideológica, supriram países reconhecidamente incapazes de assumir compromissos desse porte. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg

Abstenção não é solução LUIZ CARLOS BORGES DA SILVEIRA * A situação política brasileira continua complicada e mesmo sendo ano de eleições majoritárias e proporcionais não há expectativa de melhora a curto prazo, porque não se visualiza efetivo aceno de mudança pela urna, que é o caminho na democracia. Os brasileiros costumam culpar os políticos pela inadequada condução do País e pelas mazelas existentes. Não deixam de estar certos, porém esquecem – ou não se conscientizam – que também são responsáveis porque é o voto que define quem vai exercer o comando da política e do gerenciamento público. Se os mandatários não se revelam eficientes é evidente que a responsabilidade é também de quem concedeu o mandato através do voto. Todavia, pior do que votar mal é a omissão, pois isso é renegar o direito de cidadania. É histórica a tendência de o eleitor demonstrar sua insatisfação ou descrença votando em branco, anulando o voto ou simplesmente não comparecendo para votar. Essa tendência, recorrente em épocas de crises políticas, nos últimos tempos tem sido facilitada pelo uso das redes sociais que potencializam a disseminação dessa insatisfação. Antes, o desejo era apenas pessoal, isolado. Agora, com o compartilhamento, a ideia vai agregando pequenos movimentos que se ampliam criando força e adesões. Circulam boatos e ‘correntes’ na internet conclamando os eleitores a não comparecerem à votação, ou se comparecerem que votem em branco ou nulo. O resultado é preocupante. Recentemente, na eleição suplementar para governador do Estado do Tocantins, no primeiro turno quase metade do eleitorado não optou por nenhuma das candidaturas, a abstenção, somada aos brancos e nulos chegou a quase 50% dos votos. No segundo turno o percentual foi ainda maior, quase 60%, ou seja, o candidato vencedor não alcançou representatividade, não obteve apoio da maioria, foi eleito pela minoria. Outro fato semelhante ocorrido também em eleição suplementar foi para prefeito de Cabo Frio (RJ), o candidato eleito perdeu para os votos brancos e nulos. Até nas pesquisas eleitorais nota-se essa atitude do eleitor. Semana passada foi divulgada consulta para o pleito presidencial e as intenções de nulos e brancos variaram entre 22% e 35%. Nessa mesma pesquisa nota-se que, faltando pouco mais de três meses para a eleição, 59% dos eleitores não citaram intenção espontânea de votar em algum candidato. É reflexo do desencantamento do eleitor com a política e por consequência o desinteresse. Entretanto, isso não contribui para melhorar a situação. Desde que se consolidou o processo de redemocratização, após o regime militar, vem ocorrendo decréscimo no interesse participativo que tivera ponto alto em marcantes campanhas como a das Diretas Já. Parece que o povo se

acomodou, acreditando que tudo estava resolvido. Sem movimentos fortes e permanentes a vigilância enfraqueceu e aos poucos cresceu a deterioração dos valores e dos princípios éticos até chegar ao ponto em que estamos. E não será essa situação revertida senão com atitudes fortes, participação e cobrança. Ignorar o problema ou dele fugir é atitude leniente que só favorece aos maus políticos. O eleitor não pode incorrer no erro de imaginar que votar branco/nulo ou se abster evitará que os maus políticos se elejam, ao contrário, esses mesmos que estão aí se reelegerão ou virão outros de iguais propósitos, pois sabem que o povo está alheio. A resposta é votar, e votar bem, votar em candidatos com propostas sérias, que estejam comprometidos com os anseios populares e revelem responsabilidade cívica para com o País. Todavia, isso não acontece de repente, não se resolve em cima da hora, na véspera da eleição quando os esquemas já estão armados. Por isso tenho pregado, há muito tempo, a necessidade de efetiva participação em busca da verdadeira renovação, promovendo-se o expurgo da política viciada, alimentada por partidos cuja ideologia são alianças espúrias, interesses pessoais de lideranças negocistas que agregam em suas bases políticos com ideal interesseiro e aético que depois levam esses maus princípios para dentro das instituições. E deve o eleitor ficar atento às siglas que mudam de nome para apagar a imagem corrompida, porém continuam conduzidas com os mesmos questionáveis ideais. Defendo, também, que é necessário conscientizar e estimular a juventude, despertando-lhe o interesse em participar. Dia destes tomei conhecimento de dados que reforçam essa necessidade. O levantamento revela queda no voto jovem, queda no número de títulos de eleitor expedidos para jovens com idade entre 16 e 18 anos e que até junho deste ano, só 40% dos jovens brasileiros nessa idade haviam tirado título de eleitor. O ingresso espontâneo no sistema eleitoral é normalmente entendido como indicador da vontade de participar politicamente dos rumos do país. A queda representa, portanto, a decisão de retardar esse direito. É importante transmitir à juventude seu significativo papel político, pois a verdadeira política é um exercício diário, indispensável na democracia. Acredito que a partir do voto seletivo veremos o surgimento de novas lideranças depuradas, sem vícios e sem ideias ultrapassadas. Portanto, a efetiva mudança política não virá pelo equivocado tipo de protesto que menoscaba o direito do voto; virá, sim, pela valorização do voto e pela decidida participação cidadã. A omissão abre caminho aos oportunistas. * Empresário, médico e professor. Foi ministro da Saúde e deputado federal

A precificação de carbono MARINA GROSSI * Considerada como um tema etéreo demais por quem não está envolvido nos debates a seu respeito, a precificação de carbono está no centro de uma série de mudanças em curso no meio empresarial que devem se intensificar nos próximos anos. Apesar de ainda não existir um mecanismo global de precificação de carbono, formas de valoração vêm sendo testada no mundo todo, diante da certeza de que estamos caminhando inexoravelmente para uma economia de baixo carbono. O movimento que começou em 2005 com poucos países envolvidos no tema, ganhou consistência após o Acordo de Paris em 2015, e já é realidade em 45 jurisdições nacionais e 25 subnacionais, cobrindo 25% da emissão mundial, se espalhando pelas redes sociais com a hashtag #putapriceoncarbon. De 1.500 empresas que fazem precificação interna, 50 estão no Brasil. Mesmo em pequeno número, o País vem tendo o melhor desempenho entre os integrantes dos Brics e é o que lidera hoje as expectativas globais para esse mercado. Há um caminho a ser percorrido até que essa realidade se torne viável: é preciso regulamentar esse mercado no Brasil.

Novos investimentos na chamada economia verde, com destaque para energias renováveis, têm potencial de impulsionar 24 milhões de novos postos de trabalho até 2030, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo 2018”. O estudo mapeou o potencial de geração de empregos no âmbito do Acordo de Paris e é taxativo: “a ação para limitar o aquecimento global a dois graus Celsius resultará numa criação de empregos muito maior do que o necessário para compensar as perdas de seis milhões de postos de trabalho em outros setores”. Já estamos vendo essa revolução prática acontecer entre as empresas petroleiras. Vislumbrando o consenso de que a emissão do carbono vai ter um custo cada vez maior nas próximas décadas, essas companhias estão se transformando, diversificando portfólio e até mudando de nome para abarcar um espectro mais amplo da cadeia de energia, incluindo renováveis em seu negócio. Plantas de energia solar e eólica já estão entre as aquisições das petroleiras na Europa. Entre nossas associadas, temos o exemplo da Shell, que detém 50% da Raízen, maior

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investimento da empresa no mundo em energia renovável. Não é porque é simpático ao público, ou apenas porque estão preocupadas com o meio ambiente que essas empresas estão se movimentando, mas porque a precificação é um poderoso instrumento para dar agilidade e flexibilidade para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas. Há duas formas de valorar o carbono: tributos ou a criação do mercado, ou uma combinação dos dois. A primeira pode ser mais simples, mas a segunda garante a transparência necessária para fazer com que os recursos arrecadados com a precificação do carbono migrem diretamente para a energia renovável, de forma que a velha economia financie a nova, numa espécie de transição entre o ontem e o amanhã. E saber com que velocidade queremos chegar neste amanhã depende de decisões a serem tomadas agora.

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Contas que não fecham As proporções do desequilíbrio das contas públicas no Estado, assunto de recente comentário neste espaço, parece não ter sido percebida em toda a sua extensão. A crise econômica, que derrubou a arrecadação, as restrições de acesso ao crédito e o crescimento das despesas com o funcionalismo são os componentes essenciais desse desequilíbrio, em proporções já semelhantes ao do Rio de Janeiro e podendo afetar a prestação de serviços essenciais. Na realidade já está afetando, além de alcançar a regularidade no pagamento de fornecedores. E tudo isso sem contar a própria folha de pagamentos, que vem sendo quitada mediante sucessivos parcelamentos. O próprio governo do Estado não esconde as proporções dos problemas que enfrenta. Dele nos fala o secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho, para quem a deterioração das finanças públicas em Minas é questão antiga, porém camuflada por empréstimos autorizados pela União até 2014, além de receitas extraordinárias como dividendos de empresas O secretário da públicas. Mas Fazenda, José Afonso o que mais impressiona Bicalho, sustenta nesse relato é a informação de que o Estado já fez que no ano de o que poderia fazer 2003 a despesa previdenciária em termos de ajuste somou R$ 957 fiscal, lembrando que milhões para uma receita de R$ 800 as despesas de custeio milhões e em 2017 a receita chegou são as mesmas desde a R$ 5,5 bilhões, 2015 porém a despesa foi a R$ 22 bilhões. Cabe estudar, para determinar precisamente, como e porque o desequilíbrio anotado tomou tal velocidade. Ainda segundo os números da Secretaria da Fazenda, no exercício passado a arrecadação do Estado somou R$ 57 bilhões, enquanto a folha de pagamentos se elevou a R$ 49,9 bilhões, ou o equivalente a 87,5% da receita total. Desde 2009 esta conta aumentou 163%, enquanto os pagamentos aos inativos sofreram incremento de 233%. Contado o mesmo período, verificase que as receitas do Estado cresceram apenas 114%. Presentemente, a situação fiscal só é pior nos estados do Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, porém em termos mais confortável para o Rio de Janeiro, que aderiu ao programa de recuperação fiscal do governo federal. O secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho, sustenta que o Estado já fez o que poderia fazer em termos de ajuste fiscal, lembrando que as despesas de custeio são as mesmas desde 2015. No seu entendimento, o reescalonamento das dívidas com a União, nos termos propostos, não atende ao Estado, que antes deve encontrar meios e modos de equacionar as contas previdenciárias. Quem olha a questão a distância, como o economista Raul Velloso, parece concordar com o diagnóstico e aponta que a situação vai piorar. E já não se trata de apontar que o Estado perdeu a capacidade de investir, mas sim de lembrar que serviços básicos, que são de sua competência, começarão a falhar, num processo que tende a repetir o que se passa no Rio de Janeiro.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2018

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

GLOBALIZAÇÃO

Responsabilidade ganha valor nas relações entre empresas e consumidores No Brasil, setor farmacêutico é o que gera mais confiança MARA BIANCHETTI

Com a globalização e o advento da internet, vieram também as mudanças na relação entre consumidores e empresas. Se, antes, fatores como credibilidade, transparência e integridade eram suficientes para estabelecer a confiança entre as partes, agora o item responsabilidade se tornou decisivo na escolha por um serviço ou produto de determinada marca. Foi o que revelou um estudo da Llorente & Cuenca produzido pela Offerwise em coordenação com Peel de Onion (grupo Inmark). O estudo mostrou, entre outros pontos, maior desconfiança em atividades-chave da economia em nove países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México Panamá, Peru e República Dominicana. Seis setores foram avaliados: alimentos e bebidas, farmacêutica, serviços financeiros, varejo, telecomunicações e automotivo. No Brasil, a maioria deles apresentou uma confiança entre “boa”

e “moderada” por parte dos consumidores. “O setor farmacêutico é o que gera mais confiança, enquanto o de telecomunicações tem a menor confiança dos brasileiros”, resumiu o diretor Regional de Inovação da Llorente & Cuenca, Juan Carlos Gozzer. Segundo ele, com uma base de 4.000 pesquisas nos nove países, o estudo identificou que há mais confiança nos países do Norte (México, Panamá e República Dominicana) em comparação às nações do Sul (Chile, Argentina e Peru) e que nenhum setor de atividade econômica na região desfruta de forte confiança pelos consumidores. Mas, de maneira geral, o que chamou mais atenção foi o fato de o nível de confiança dos consumidores na América Latina ser um pouco mais elevado do que se imaginava inicialmente. O estudo partiu de uma série de atributos relacionados às chamadas áreas-chave (credibilidade, transparência e integridade), comuns aos seis setores de atividade avaliados

e incluiu atributos específicos de cada área analisada. A partir daí, constatou-se um desafio maior por parte das empresas na hora de conquistar o consumidor. “Quanto maior o crescimento sociodemográfico e o nível de conectividade dos consumidores, maior também o nível de responsabilidade da empresa. Hoje, as pessoas não querem apenas serviços e produtos das marcas, mas um discurso e uma atuação alinhados àquilo que elas acreditam e defendem”, explicou. Setores - O levantamento mostrou que a maioria dos setores analisados no Brasil tem uma confiança entre “boa” e “moderada” por parte dos consumidores, com pontuações de cerca de sete pontos. O setor farmacêutico foi o que apresentou maior nível de confiança, com uma pontuação geral de 7,5 pontos em 10. Por outro lado, o setor de telecomunicações teve a menor confiança, com uma classificação geral de 6,4 pontos, seguido DIVULGAÇÃO

Quanto maior o nível de conectividade, maior a responsabilidade, aponta Gozzer

por serviços financeiros, que foi avaliado em 6,8 pontos. Ambas as pontuações são moderadas e não atingem a classificação de “boa”, de acordo com a metodologia do estudo. Os setores varejo e farmacêutico foram significativamente mais valorizados pelas mulheres. Em relação à idade, notou-se que os jovens foram mais favoráveis para o setor financeiro do que os maiores de 50 anos. Além disso, uma análise compa-

rativa da confiança nos seis setores mostrou que as prioridades dos consumidores variam quando se trata de confiar nas empresas: foram identificadas três indústrias cuja confiança é claramente alavancada em aspectos relacionados à credibilidade derivada do produto ou serviço: alimentos e bebidas, automotivo e farmacêutico. Na outra ponta, integridade e transparência adquirem maior relevância em três outras indústrias: os setores financeiro, varejo e telecomunicações.

COMÉRCIO

Confiança do empresário caiu 4,3% em julho, o nível mais baixo desde agosto de 2017

Para 26% dos entrevistados, houve dificuldade para autorizar internação

MEDICINA

Pesquisa revela que 96% dos usuários dos planos de saúde tiveram algum problema São Paulo - Uma pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina (APM) aponta que 96% dos usuários de planos de saúde relataram algum tipo de problema na utilização do serviço nos últimos dois anos. O percentual é maior do que o verificado na última pesquisa em 2012 (77%). As consultas médicas e os exames foram os serviços mais usados e os que mais registraram problemas. Nas consultas médicas, as dificuldades passaram de 64% para 76%. No caso dos exames, passaram de 40% para 72%. Foram entrevistadas 836 pessoas, entre 25 de abril e 2 de maio deste ano. Segundo os dados, entre os pacientes que tiveram dificuldade nas consultas, o principal problema apontado é a demora na marcação (60%), seguido da saída do médico do plano (37%) e da falta de médico para as especialidades (23%). Com relação aos exames, 42% disseram que tiveram que realizar em lugares diferentes, 39% reclamaram da demora para a marcação, 38% apontaram para o fato de haver poucas opções de laboratórios e clínicas, 31% disseram que houve demora para a autorização de algum procedimento e 22% disseram que o plano

não cobriu algum exame ou procedimento. “Foi um crescimento muito grande quando se trata de uma área tão crítica quanto o sistema de saúde, principalmente considerando que são pessoas que pagam pelo atendimento. É um número inaceitável”, avaliou o diretor da associação, Florisval Meinão. “Com relação às dificuldades, os números querem dizer que as empresas trabalham com uma lógica comercial. Elas buscam trabalhar com redes muito restritas para atendimento e essa rede é insuficiente para garantir o atendimento. Daí essa demora na marcação de consultas e exames”, completou. Com relação ao pronto atendimento, os usuários relatam que o local de espera estava lotado (76%), que o atendimento demorou muito (59%), que houve demora ou negativa para realização de exames ou procedimentos (34%) ou demora e negativa na transferência para internação hospitalar (12%). Sobre as internações, 37% afirmaram ter poucas opções de hospitais, 26% tiveram dificuldade ou demora para o plano autorizar a internação e 16% se depararam com falta de vaga para internação. Com relação

às cirurgias, 18% enfrentaram demora para a autorização, 9% não tiveram cobertura para materiais especiais e 8% não tiveram autorização. Como consequência do atendimento deficitário dos planos, a quantidade de usuários que foi obrigada a procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) passou de 15% há seis anos para 19% em 2018. Já aqueles que viram como única opção o atendimento particular passaram de 9% para 19%. A APM também avaliou a opinião de 615 médicos 90% deles declararam haver interferência das empresas no exercício da medicina. Seis em cada dez apontam restrições quanto à solicitação de exames para o diagnóstico e alternativas de tratamento, além de apontarem entraves para a prescrição de medicamentos de alto custo, tempo de internação e de pós-operatório. As entrevistas foram feitas entre 12 de junho e 2 de julho. Em nota, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) afirma que mantém a disposição para manter um diálogo aberto e pede que as entidades e categorias profissionais busquem, em conjunto com as operadoras e as autoridades, soluções para os desafios do setor. (ABr)

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 4,3% em julho ante junho, para 103,9 pontos, informou ontem a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com julho de 2017, houve aumento de 2,3% no Icec, mas o nível registrado neste mês é o mais baixo desde agosto do ano passado, quando o indicador estava em 103,1. Na passagem de junho para julho, 69,4% dos empresários do comércio entrevistados pela CNC apontaram piora no cenário econômico. Segundo a CNC, a decepção com as condições correntes da economia (-13,6%) foi decisiva para a queda em julho. “Tanto a insatisfação com a situação atual quanto

as expectativas para o crescimento da economia impactaram significativamente o indicador de confiança de julho”, diz, em nota, o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes. Conforme a pesquisa, embora a maior parte dos varejistas (73,2%) ainda acredite na melhora da economia nos próximos meses, o grau de otimismo está no menor patamar dos últimos dois anos. O componente do Icec que mede as expectativas dos comerciantes registrou recuo de 2,2% ante junho e queda de 1% na comparação com julho de 2017, “a primeira queda anual desde o auge da crise em maio de 2016”, segundo a CNC. O subíndice relativo aos investimentos caiu 1,8% em relação a junho, puxado pela redução na intenção de con-

tratação nos próximos meses (-2,8%). “A maior parte dos empresários (56,9%) pretende contratar trabalhadores nos próximos meses. Esse percentual, no entanto, já difere significativamente da proporção de varejistas dispostos a contratar em janeiro deste ano (61,1%)”, diz a nota da CNC. O levantamento da CNC aponta ainda que, passada a turbulência gerada pela greve dos caminhoneiros, no fim de maio, os estoques no comércio foram normalizados. Em junho, 15,2% dos comerciantes afirmavam estar com estoques abaixo do adequado, enquanto em julho esse percentual recuou para 14,7%, nível “praticamente igual” ao verificado antes da crise de abastecimento, segundo a CNC. (AE)

CONSUMIDOR

Inadimplência cresceu 1,98% em junho, alcançando 61,8 milhões de brasileiros São Paulo - O índice de inadimplência do consumidor cresceu 1,98% em junho na comparação com o mesmo mês de 2017, informa a Serasa Experian. O número de brasileiros inadimplentes no País atingiu 61,8 milhões em junho, o maior desde o início da série histórica, iniciada em 2016. No período, as dívidas somaram R$ 273,4 bilhões, com média de quatro por CPF, totalizando R$ 4.426 por pessoa. O enfraquecimento do ritmo de crescimento econômico contribui para manter em nível elevado a taxa de desemprego e, consequentemente, a inadimplência do consumidor,

explicam os economistas da entidade. O montante de inadimplentes com faixa etária acima de 61 anos foi o que mais cresceu nos últimos dois anos, segundo a Serasa, embora não seja o mais elevado. Em junho, 35% dos brasileiros com idade acima dessa idade estavam com contas atrasadas, um crescimento de 2,6 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2016. A faixa etária de pessoas inadimplentes continua sendo a dos adultos entre 36 e 40 anos, com 47,3%, embora tenha crescido menos do que a de idosos. Segundo a Serasa, no Brasil, 40,3% da população

adulta está inadimplente. Apesar de as dívidas atrasadas com bancos e cartões de crédito terem a maior representatividade dentro do índice, a participação desse segmento caiu 1,5 ponto percentual na comparação com junho do ano passado. Já a parcela dos segmentos de serviços públicos, como telefonia, além de financeira, aumentou. Conforme a Serasa, alguns estados do Norte, como Roraima, Amapá e Amazonas, apresentam uma taxa de inadimplência acima de 50% da população adulta, enquanto no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraíba esta marca está abaixo de 35%. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2018

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ECONOMIA SHOPPINGS

VAREJO

Previsão de fechar o ano Pesquisa da Abrasce aponta que País tinha 571 desses centros de compras em dezembro com vendas 3,6% maiores

Lojistas de BH apostam nos malls

ALISSON J. SILVA

ANA CAROLINA DIAS

Apesar do atual cenário de incertezas econômica e política no País, os lojistas de Belo Horizonte e da região metropolitana continuam apostando nos shopping centers. Consolidados como espaços que reúnem diversos produtos e serviços em um só lugar, com diferenciais de conforto, praticidade e segurança, os centros comerciais ganham cada vez mais espaço, o que tem levado à expansão da infraestrutura e das lojas. Levantamento da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostra que, em dezembro de 2017, o País tinha 571 shoppings, que concentravam mais de 100 mil lojas, com previsão de 23 novos centros inaugurados até o fim deste ano. Seguindo essa tendência, o Itaú Power Shopping tem ampliado o mix de lojas em 2018, quando completa 15 anos de atividades. No primeiro semestre, a Zinzane, a Sestini e a Kopenhagen abriram as portas no centro comercial e, para os próximos meses, estão previstas uma unidade da Drogaria Araujo e a inauguração da Cia. da Empada. Além disso, até o fim do ano serão investidos cerca de R$ 2 milhões em revitalização e modernização da infraestrutura do mall. Com uma taxa de ocupação de 99,18%, estável desde o ano passado, e um total de 277 metros quadrados de área vaga, o superin-

BH Shopping, na região Centro-Sul, é um dos centros de compras da Capital que anuncia novos investimentos

tendente do Itaú Power Shopping, Leonardo Andrade, considera que o centro comercial tem conseguido se reinventar, principalmente diante de uma nova dinâmica, com o avanço do mercado on-line. “Nos colocamos em uma posição privilegiada no mercado em termos de vacância e de representatividade. Temos conseguido ocupar com boas novas lojas, não só em substituição a eventuais estabelecimentos que fecham, mas trazendo marcas relevantes para o mix do shopping”, explicou. Entre os diferenciais competitivos que atraem os lojistas para o Itaú Power

Shoping, Andrade destaca a inserção em um complexo com players como Leroy Merlin, Walmart e Sam’s Club, além de obras viárias que facilitaram o acesso e ações na busca de tornar o mall um espaço de conveniência para o cliente nas compras, entretenimento e prestação de serviços. “Na região em que estamos inseridos, cumprimos um papel de entretenimento e lazer que, muitas vezes, é uma carência. Além disso, por ser um shopping consolidado, a manutenção tanto dos lojistas existentes quanto dos novos entrantes torna-se mais fácil”, afirmou Andrade.

Marcas inéditas - O BH Shopping também se prepara para receber novos lojistas neste semestre, com inauguração de marcas inéditas em Belo Horizonte. Entre os novos espaços estão a sorveteria Cold Stone Creamery e a loja de vestuário infantil Mini U.S., que abrem as primeiras unidades na Capital. Ainda estão previstas as inaugurações da saladeria Horta 31 e ampliação da IPlace. Com cerca de 400 lojas distribuídas em quatro pavimentos, o shopping busca seguir tendências para atrair as marcas consagradas, além de novidades para diversas idades e estilos. Na avaliação

do gerente de Marketing do BH Shopping, Renato Tavares, a procura dessas grandes marcas pelos shoppings não sofreu impactos significativos, principalmente porque os malls oferecem, entre outros diferenciais, a comodidade de reunir vários nichos do varejo em um só lugar e mais segurança. “Os centros de compras estão preparados para atender as necessidades tanto dos lojistas, quanto dos clientes. Oferecemos todo o suporte necessário para que uma loja possa operar adequadamente e para que o cliente tenha uma excelente experiência de compra”, apontou Tavares.

São Paulo - As vendas do varejo brasileiro devem fechar 2018 com o segundo crescimento consecutivo, podendo atingir 3,6%, estima a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A elevação considera as vendas do comércio restrito, que desconsidera o volume de vendas de veículos e de material de construção. Em 2017, o aumento foi de 2,1%. Contudo, a entidade pondera que essas altas não recuperam as perdas de 2016 e 2015, quando houve retração de 6,3% e de 4,3%, respectivamente. A despeito de não retomar as quedas passadas, o presidente da ACSP, Alencar Burti, considera importante o avanço esperado para este ano. Isso porque, explica, a recuperação tem sido a mais lenta da história e, além disso, ainda tem os efeitos da greve dos caminhoneiros no fim de maio. Cenário instável - “Mas o cenário é muito instável, principalmente o político-eleitoral. Muita coisa pode mudar até o fim do ano”, acrescentando que, em razão disso, não é possível fazer projeção para as vendas em 2019. Segundo Burti, os destaques das vendas varejistas até o momento têm sido os bens duráveis - os que mais sofreram nos últimos anos -, beneficiados pelos juros menores e prazos maiores. (AE)

COMÉRCIO EXTERIOR

Soja em grãos equivale a 16% do que o País exporta Rio de Janeiro - Dados do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), relativo ao mês de junho, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre FGV), apontam que a soja em grão respondeu por 16% do total exportado pelo Brasil para o mundo nos primeiros seis meses do ano e, se somarmos o minério de ferro e o petróleo, o percentual chega a 33%. A participação da China na pauta das exportações continua crescendo e o país asiático mantém-se como principal destino dos produtos brasileiros, já tendo ultrapassado a parcela dos 28 países da União Europeia. Segundo a publicação, as exportações brasileiras para a China cresceram 26% no primeiro semestre do ano. Segundo o estudo da FGV, como a pauta de exportações do País tem se concentrado em poucas commodities, e a China vem ganhando participação como destino dos produtos brasileiros, é forçosa a necessidade de “se discutir uma nova agenda da política de comércio exterior do País”. Desvalorização cambial - Os economistas da FGV ressaltaram o fato de que os resultados do Icomex relativo a junho mostram que o efeito da desvalorização cambial ainda não se fez sentir nos fluxos comerciais, em especial nas importações. Segundo o estudo, o índice da taxa de câmbio real

efetivo calculado pelo Ibre mostra uma desvalorização de 11% de janeiro a junho, o que levaria a um efeito negativo nas importações. Ressaltam, porém, que “o efeito câmbio não é imediato, e outros fatores influenciam nos fluxos de comércio. No caso das importações, por exemplo, o nível da atividade doméstica é o principal fator de influência nos fluxos de comércio e até maio ainda se esperava crescimento do PIB na ordem de 2,5 a 2,8%”. “A reversão dessas projeções [do PIB] para valores próximos a 1%, a partir do final do semestre, sugere que, além do efeito defasado do câmbio, as importações deverão ter uma maior desaceleração”, a partir deste segundo semestre do ano, aponta o Ibre.

O documento ressalta ainda o fato de que, no caso das exportações, “o efeito câmbio foi positivo para o crescimento das não commodities, de 9,7% na comparação dos dois primeiros semestres, e 7,9% entre junho de 2017 e [junho] 2018”. As commodities, que explicam cerca de 60% das exportações brasileiras, cresceram 2,9% no primeiro semestre deste ano, comparativamente ao primeiro semestre do ano passado, embora tenham recuado 1,7% na comparação mensal (maio-junho). “Esse último resultado foi influenciado pela queda de 11% no volume global, puxado pelo agregado das carnes (-42%) e petróleo (-49%). Já o complexo da soja, por sua vez, registrou variação positiva de 11,6%,

com o término da greve dos caminhoneiros”. A evolução dos preços, segundo o estudo, levou a um aumento nos termos de troca em 2,4% de maio a junho de 2018, porém, em relação ao início do ano, os termos de troca fecharam em queda de 2%. A avaliação dos economistas da FGV é de que “após uma recuperação nos preços das exportações no segundo semestre do ano passado, os termos de troca tendem a declinar neste ano. Ressalta-se no entanto, que ainda estamos com valores superiores ao do período de 2013/15”.

exportações todas as categorias registraram queda, a exceção de bens de capital. Nesse último grupo, estão incluídos produtos com tonelagem elevada como as plataformas de petróleo (em valor de mais de 6.000% na comparação semestral), aviões (aumento de 43% em junho), turbinas para aviões (3.300% em junho), entre outros. Já no que diz respeito às importações, todos os volumes aumentaram tanto no comparativo mensal, como no semestral, com destaque para o crescimento de 31,3% dos bens de capital no primeiro semestre do ano. Fluxo de comércio - A va- “Uma parte é explicada pela riação mensal e semestral importação de plataforma dos volumes exportados e de petróleo, em especial importados por categoria no mês de fevereiro, mas de uso mostram que nas nos outros meses reflete

investimentos em máquinas e equipamentos”. A avaliação dos economistas é de que esse resultado contrasta com as importações de bens intermediários, que recuam e se associam ao nível de atividade. A desvalorização cambial leva a substituição por insumos domésticos, mas parece não ter afetado, até o momento, segundo os economistas, os planos de longo prazo associados a investimentos de bens de capital. Os economistas avaliam ainda que “as compras de bens duráveis (automóveis, principalmente) podem também estar refletindo o efeito defasado do câmbio e o receio de uma possível desvalorização acentuada por turbulências na esfera política”. (ABr)

Superávit da balança comercial é de US$ 5,8 bi Rio de Janeiro – A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 5,8 bilhões em junho. O resultado levou a um saldo de US$ 30 bilhões no primeiro semestre de 2018, desempenho inferior em US$ 6 bilhões ao registrado em igual período de 2017 Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em termos de valor, as exportações cresceram 5,7% em junho deste ano ante o mesmo mês do ano passado, enquanto as

importações aumentaram 17%. Entre as exportações, o volume recuou 6,2%, mas os preços aumentaram 9%. Quanto às importações, o volume cresceu 4,1%, e os preços subiram 9,2%. No primeiro semestre de 2018, o volume exportado aumentou 1,1% em relação ao mesmo período de 2017. Já o volume importado avançou 7,2%. O Icomex tem como objetivo contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das importações e exportações.

Desvalorização do real - Segundo a FGV, os resultados mostram que o efeito da desvalorização do real em relação ao dólar ainda não se fez sentir nos fluxos comerciais, em especial nas importações. A taxa de câmbio real efetivo calculada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) registrou uma desvalorização de 11% entre janeiro e junho, o que poderia impactar negativamente as importações. “O efeito câmbio não é imediato e outros fatores influenciam nos fluxos de comércio. No caso das importações, o nível da atividade

doméstica é o principal e até maio ainda se esperava crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) na ordem de 2,5/2,8%. A reversão das projeções para valores próximos a 1%, a partir do fim do semestre, sugere que, além do efeito defasado do câmbio, as importações deverão ter uma maior desaceleração”, avaliou a FGV, em nota oficial. No caso das exportações, o efeito do câmbio ajudou no crescimento de 9,7% das não commodities no primeiro semestre. As commodities tiveram expansão de 2,9% em relação ao primeiro semestre de 2017. (AE)


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2018

ECONOMIA GREVE DOS CAMINHONEIROS

Indústria e comércio foram os mais afetados Fiemg estimou perdas de R$ 2,47 bi, com destaque para os setores automotivo e de máquinas e equipamentos DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) apontou que os setores mais prejudicados pela greve dos caminhoneiros ocorrida em maio foram o comércio e a indústria, seguidos por serviços e construção. Na indústria, as áreas de máquinas e equipamentos, veículos automotores, reboques e carrocerias e outros equipamentos de transporte tiveram suas atividades 100% impactadas. Em Minas Gerais não foi diferente. Conforme divulgado no decorrer de junho e ainda em julho, a paralisação de onze dias afetou a atividade econômica como um todo, mas o efeito prolongado deve ser percebido mais fortemente pela indústria também nos próximos meses. Logo no fim da greve, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) estimou perdas de R$ 2,47 bilhões e agora destaca a crise de confiança na economia mineira gerada pelos desdobramentos do movimento realizado pelos caminhoneiros na última semana de maio em todo o País. Assim como em âmbito nacional, os segmentos de máquinas e equipamentos e automotivo apareceram entre os principais prejudicados no parque produtivo do Estado. Para se ter uma ideia, somente em maio, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) – regional Minas Gerais, o faturamento do setor caiu 3,5% no quinto mês deste ano frente a abril,

Com a crise nos transportes, o setor de máquinas e equipamentos apurou queda de 3,5% em maio frente a abril e de 5% em relação ao mesmo mês de 2017

enquanto em relação ao mesmo mês de 2017 a queda chegou a 5%. O vice-presidente regional Abimaq-MG, Marcelo Veneroso, destacou, na época, que embora as economias nacional e mineira viessem apresentando crescimento nos últimos meses, ainda se percebia oscilações nos resultados. Assim, segundo ele, chegou-se a pensar numa tendência de alta, mas a paralisação dos caminhoneiros em protesto aos aumentos do preço do diesel e à política de preços de combustíveis da Petrobras, afetou e pode ter

sido o principal motivador do desempenho negativo apresentado pela atividade no mês passado. “No caso de Minas, podemos dizer que o impacto foi até brando e que pode ser que ainda tenhamos mais efeitos nos resultados de junho, pois as consequências do movimento foram grandes e provocaram efeitos em cadeia”, explicou. Os impactos ocorreram principalmente no que se refere a atrasos de entregas de peças, influenciando também no tempo de produção. Ainda conforme Veneroso,

isso levou a adiamento e até cancelamento de pedidos. Agora, segundo ele, passados quase dois meses, esses impactos já começaram a se dispersar, mas a confiança continua fortemente abalada. “O movimento em si e seus desdobramentos agravaram a confiança dos empresários, que foi reduzida a níveis mínimos. E, apesar de restabelecida a ordem dentro do setor, o otimismo ainda é baixo ou quase nulo, o que continua postergando a retoma dos investimentos”, avaliou.

ler Automobiles (FCA), com planta em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), as atividades voltaram ao normal logo no início de junho. A montadora suspendeu a produção por seis dias úteis devido à greve dos caminhoneiros. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da FCA até o fechamento desta edição. Mas, na época, a companhia informou que já trabalhava uma estratégia para compensar os dias parados, sem detalhar como isso seria feito. A Fiat - No caso da Fiat Chrys- montadora havia informado

também que ainda não tinha quantificado o prejuízo e nem a média de veículos que deixaram de ser produzidos nos dias de paralisação. Com a greve, os fabricantes não receberam insumos e autopeças e não conseguiram distribuir a produção. A produção na fábrica de Betim voltou à ativa no feriado de Corpus Christi. No calendário oficial da empresa estava previsto o dia de folga, mas os trabalhadores foram convocados porque um dia antes o fornecimento de matéria-prima começou a ser normalizado.

RODRIGO DANGELO / DIVULGAÇÃO

Produção doméstica recuou 8,3% Brasília - O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 8,3% em maio, na comparação com abril. Frente a maio de 2017, o indicador recuou de 6,4%. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o resultado pode ser explicado, em grande parte, “pelo efeito negativo da recente paralisação dos caminhoneiros sobre o nível de produção doméstica”. O estudo foi divulgado ontem pelo Ipea e está disponível no blog Carta de Conjuntura. Para o Ipea, os números não são tão bons quanto os esperados, mas a greve agravou bastante o cenário e teve impacto mais forte no mês de maio. A tendência, entretanto, é de normalização do indicador.

Para a CNC, com o tabelamento dos preços do frete, o controle da inflação ficou para trás

O resultado de maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, foi similar à queda ocorrida na produção industrial em igual período (6,7%), revela a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tomando por base o resultado acumulado em 12 meses, a demanda por bens industriais segue registrando ritmo de crescimento mais intenso (3,9%) que o apresentado pela produção interna (2,9%). A queda registrada em maio foi generalizada entre as grandes categorias econômicas. Os destaques negativos ficaram por conta dos segmentos “bens de capital” e “bens de consumo duráveis”: quedas de 14,6% e 22,6%, respectivamente. (ABr)

CONFIANÇA

Crise foi “divisor de águas” nas expectativas Empresário industrial está pessimista, com tabelamento de frete gerando incertezas

Rio de Janeiro - A greve dos caminhoneiros, no fim de maio, foi um “divisor de águas” nas expectativas dos agentes econômicos em relação à economia neste ano, na avaliação do chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes. Embora as projeções para a atividade econômica já estivessem sendo revistas para baixo antes da greve, o desabastecimento provocado pelos bloqueios nas estradas e as medidas do governo para enfrentar o problema reforçaram o processo.

Ontem mais cedo a CNC informou que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 4,3% em julho ante junho, para 103,9 pontos, menor nível desde agosto do ano passado. Segundo a CNC, a decepção com as condições correntes da economia (-13,6%) foi decisiva para a queda em julho. Bentes lembrou que, até maio, as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ainda giravam em torno de 2,5% para 2018. Após a greve, passaram para o nível de 1,5%. Para o economista, a leitura de julho do Icec con-

solida a percepção, entre os comerciantes, de que o crescimento será menor. Na passagem de junho para julho, 69,4% dos empresários do comércio entrevistados pela CNC apontaram piora no cenário econômico. Uma das principais medidas reivindicadas pelos caminhoneiros, e acatada pelo governo, o tabelamento dos preços do frete, deverá ter efeitos na percepção sobre a economia. “Muito provavelmente, pelo efeito econômico do tabelamento do frete, a inflação comportadinha ficou para trás”, disse Bentes. (AE)

Brasília - O otimismo da indústria continua baixo, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam otimismo e abaixo desse patamar representam pessimismo, o indicador não passou de 50,2 pontos em julho. Ainda assim o resultado foi ligeiramente melhor do que o registrado no mês passado, quando o Icei chegou a 49,6 pontos devido à greve dos caminhoneiros. Em julho do ano

passado, o índice estava em 50,6 pontos. Mesmo após o fim da paralisação do setor de transporte de cargas, a confiança dos empresários da indústria está 3,9 pontos abaixo da média histórica do indicador. “A solução para paralisação dos transportes de cargas ainda não está totalmente construída. A questão da tabela de fretes ainda gera muitas incertezas”, considerou o economista da CNI Marcelo Azevedo. Dentre os componentes que formam o Icei, o Índice de Condições Atuais passou de 42,4 pontos para 43,6 pontos, ainda

no campo pessimista do gráfico, mostrando que os empresários continuam percebendo uma piora no ambiente de negócios. Já o Índice de Expectativas passou de 53,2 pontos para 53,5 pontos. O indicador, porém, ainda está longe do otimismo demonstrado pelos empresários no começo do ano: o índice chegou a 61,7 pontos em março. A expectativa em relação à economia brasileira não passou de 47,0 pontos em julho, e as perspectivas para as próprias empresas ficaram em 56,9 pontos neste mês. (AE)


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ECONOMIA FUNDIÇÃO

Setor avança 3,5% em Minas no 1º semestre Crescimento é atribuído à recuperação do parque automotivo, que consome 60% dos fundidos no Estado o aumento da produção e das vendas do parque de Depois de recuperar o fôle- fundição. go em 2017, com um aumento de produção de 10,4% sobre Matérias-primas - Porém, 2016, a indústria de fundição o setor também enfrenta alde Minas Gerais registrou, gumas dificuldades. Uma novamente, crescimento na delas, segundo Gonzaga, é primeira metade de 2018, com o aumento do custo de maalta de 3,5% sobre o volume térias-primas e a dificuldade de fundidos produzido nos de repassar esses aumentos mesmos meses do ano passa- para o preço do produto. A do. A recuperação do parque tonelada do ferro-gusa, por automotivo, que representa exemplo, teve alta da ordem cerca de 60% do consumo de de 63%, a sucata, elevação de fundidos no Estado, puxou 76%, além de outros produtos que encareceram no período, o aumento. As informações são do como o carvão. “Os preços das matériaspresidente do Sindicato da -primas mudaram de pataIndústria da Fundição no mar. Estamos em um procesEstado de Minas Gerais so de crescimento, criando (Sifumg), Afonso Gonzaga, que também é presidente novos postos de trabalho, da Associação Brasileira de mas convivendo com situFundição (Abifa). “Com a ações que têm nos tirado a greve dos caminhoneiros capacidade de ganho real. (na última semana de maio), Estamos conversando com os enfrentamos dificuldades, compradores, especialmente porque as matérias-primas com a indústria automotiva, não chegavam e a produção para ver até onde conseguirenão tinha como sair. Algumas mos repassar algum aumento empresas ficaram paradas de custos”, revelou. Em termos de exportações, por sete dias e isso afetou o presidente do Sifumg cona produção. Mesmo assim, tou que, de 2013 para 2014, o a Abifa manteve a projeção de crescimento de 7% para parque mineiro mantém um este ano em todo o País e nível de exportações praticaMinas deve seguir no mesmo mente estável, com uma média de 14% da produção anual patamar”, afirmou. Se a projeção de crescimen- embarcada. “Isso mostra a to em Minas se confirmar, a capacidade do segmento em produção estadual de fundi- atender o mercado externo dos deve bater na casa das com qualidade”, pontuou. 717 mil toneladas ao final deste ano. Com esse volume, a indústria da fundição RELATÓRIO continua se aproximando do nível de produção de 2008 (1,070 milhão de toneladas), que foi o ápice do setor. Gonzaga explicou que a Brasília - A expressiva reação do mercado automotivo está puxando a recupe- queda na projeção da equipe ração do setor, uma vez que econômica para a atividade a indústria automobilística em 2018 não deve ter forte responde por cerca de 60% impacto na receita, disse do consumo de fundidos no ontem uma fonte com coBrasil e em Minas. Outro setor nhecimento direto dos cálimportante para a indústria culos, apontando como fator de fundição, o agronegócio positivo o comportamento tem se mantido estável em esperado para a indústria relação a encomendas de ao longo do ano. “Como a indústria vai peças fundidas, mas outros segmentos, como saneamento crescer mais do que o PIB, básico, estão praticamen- a receita vai crescer mais”, te parados, e pesam contra afirmou a fonte, falando em

MODULAX/DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

Tonelada do ferro-gusa, uma das matérias primas do setor, teve alta de cerca de 63%, segundo o presidente do Sifumg

Nova estimativa para PIB deve ser de 1,6% condição de anonimato. Por esse viés de receitas maiores, “faria sentido” desbloquear mais recursos do Orçamento no relatório de receitas e despesas, acrescentou a fonte, destacando, contudo, que a decisão ainda não havia sido tomada nesse sentido. O governo publicará hoje no relatório sua nova estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, que deve ficar em 1,6%, contra

2,5% antes, em meio a um cenário de menor confiança dos agentes econômicos e influência negativa da greve dos caminhoneiros. A fonte também lembrou que a greve dos caminhoneiros teve impacto inflacionário - e que o aumento dos preços eleva a base sobre a qual incidem os impostos, com efeito positivo para as receitas arrecadadas. Como reflexo da greve dos caminhoneiros, a produ-

ção da indústria despencou 10,9% em maio, depois de alta de 0,8% em abril, estabilidade em março e avanço de 0,1% em fevereiro. “Ali (o desempenho) foi pontual”, avaliou a fonte, apontando que recuperação virá à frente. Veículos - A pressão sofrida pela performance da indústria em maio partiu principalmente da produção de veículos automotores,

reboques e carrocerias, com queda 29,8%, e de produtos alimentícios, com perdas de 17,1%. A nova estimativa do PIB do ministério da Fazenda e do Planejamento deve, com a mudança, ficar no mesmo percentual apontado pelo Banco Central e próxima à expansão de 1,5% vista pelo mercado, conforme pesquisa Focus mais recente feita pelo BC junto a uma centena de economistas. (Reuters)

SUSTENTABILIDADE

Empresários querem regular mercado do carbono Brasília - O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) entregou ontem ao ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, uma proposta para a criação e formatação do mercado de carbono no Brasil. De acordo com a presidente do Cebds, Marina Grossi, é papel do governo estruturar, regulamentar e estabelecer a governança necessária para esse mercado. A precificação do carbono é um dos temas centrais nos debates sobre as mudanças climáticas e, segundo Marina, 25% das emissões globais são cobertas por precificação. Esse mercado já é regulamentado na União Europeia e em países como Chile, Colômbia, México e Canadá, disse a presidente do Cebds. “Não queremos que o Brasil, que tem vantagens comparativas, perca essa oportunidade”, alertou, explicando que estabelecer esse mercado é uma grande vantagem de competitividade e que vai favorecer o

desenvolvimento econômico do País. Para Marina, o diálogo vem sendo construtivo e a proposta foi bem recebida pelo Ministério da Fazenda. Também participaram da reunião com o ministro Guardia os CEOs da Siemnes, André Clark; da Vestas, Rogério Zampronha; e da Shell, Andre Lopes de Araujo. Para Clark, esse é o pontapé inicial de uma implementação de longo prazo, que transcende governos. “Quando o Estado coloca formas claras, diretivas e ambiciosas sobre a questão do carbono, ele dá a direção inspiracional para a indústria. A inovação vai ser feita por aí. Esse pontapé inicial que está acolhido pode disparar toda a construção da economia de baixo carbono no Brasil, através de regras de mercado”, considerou. A expressão mercado de carbono se refere às iniciativas de comercialização de créditos de redução de emissão dos gases de efeito estufa, conhecidos

FERNANDA CARVALHO/FOTOS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO

como créditos de carbono. A ideia central é que a comercialização desses créditos estimule a mitigação das mudanças climáticas e a diminuição da emissão global de gases de efeito estufa. Ou seja, ao fazer a redução de suas emissões, os créditos de carbono podem ser comercializados pelo setor privado. Também há países que cobram impostos sobre a emissão de gás carbônico. Acordo de Paris - Ao ratificar o Acordo de Paris, negociado durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir suas emissões de gás carbônico em 37% em relação às emissões de 2005. A data limite para isso é 2025, com indicativo de reduzir 43% das emissões até 2030. Para o Cebds, precificar o carbono pode ajudar o País a estabelecer uma economia de baixo carbono e alcançar essa meta. Durante o encontro, foi

Emissões desreguladas de gás carbônico na atmosfera causam danos como o efeito estufa

apresentado o estudo “Precificação do Carbono na Indústria Brasileira: Uma Iniciativa Estratégica”, que recomenda a implementação do mercado de carbono

no Brasil de forma gradual. Para isso, sugere o estudo, é preciso proteger a competitividade das empresas, sendo necessária uma fase inicial de compromisso de

5 anos, com a concessão de licenças gratuitas, isenção de impostos e preço teto de US$ 10 por tonelada de gás carbônico, por exemplo. (ABr)


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ECONOMIA FLĂ VIA VALSANI/DIVULGAĂ‡ĂƒO

MINAS-RIO

Produção da Anglo em complexo recua 64% no 1º semestre Queda no volume Ê reflexo da paralisação das operaçþes LEONARDO FRANCIA

Com as operaçþes paralisadas desde 29 de março, dia do segundo rompimento no mineroduto, a Anglo American produziu 3,2 milhþes de toneladas de minÊrio de ferro no primeiro semestre a partir do Minas-Rio, localizado entre Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (MÊdio Espinhaço). O volume foi 64% menor do que as 8,7 milhþes de toneladas do insumo que saíram do complexo no mesmo período de 2017. As informaçþes foram divulgadas ao mercado, ontem, pela companhia. No relatório, a Anglo informa que o trabalho de inspeção detalhada do mineroduto estå em andamento. De acordo com a empresa, uma seção de quatro quilômetros de extensão do duto, na altura de onde ocorreram os vazamentos, em Santo Antônio do Grama (Zona da Mata), serå substituída, como medida de

precaução, atÊ o último trimestre deste ano. Em seguida, a mineradora deve reiniciar a operação, que ainda estå sujeita à liberação necessåria das autoridades. A Anglo acrescentou que não fez alteraçþes sobre o impacto dos vazamentos e manteve a projeção de uma perda de US$ 300 milhþes a US$ 400 milhþes no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deste exercício. Licenças - Hå poucos dias, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC/MG), órgão do MinistÊrio Público Federal (MPF), pediu à Justiça urgência no julgamento da ação que pede a cassação das licenças prÊvia (LP) e de instalação (LI), concedidas pelo Estado, em janeiro, para a Anglo American iniciar as obras da fase 3 do Minas-Rio. O argumento do MPF Ê de que as licenças foram concedidas com vio-

lação dos direitos dos atingidos, sobretudo o direito Ă informação, jĂĄ que o processo de licenciamento seguiu sem que fossem apresentadas as informaçþes sobre o cumprimento das condicionantes das etapas 1 e 2 do projeto e com a permanĂŞncia de reclamaçþes dos afetados, como alegou o ĂłrgĂŁo. A Anglo afirmou que “irĂĄ se posicionar (sobre o assunto) oportunamente na esfera judicialâ€?. A LP e a LI da Fase 3 do Minas-Rio foram concedidas pelo Estado, atravĂŠs da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel (Semad), no final de janeiro. Essas licenças permitiram Ă companhia começar as obras e intervençþes desta etapa do projeto, que receberĂĄ investimento de R$ 1 bilhĂŁo e permitirĂĄ Ă Anglo alcançar uma capacidade de produção anual de 26,5 milhĂľes de toneladas de minĂŠrio de ferro no complexo. De janeiro a junho, foram produzidas no Minas-Rio 3,2 milhĂľes de toneladas de minĂŠrio de ferro

MICROSOFT

Empresa encerra trimestre com lucro de US$ 8,87 bi São Paulo - A Microsoft apresentou lucro líquido de US$ 8,87 bilhþes no quarto trimestre fiscal, o equivalente a US$ 1,14 por ação, apresentando avanço de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o ganho foi de US$ 8,07 bilhþes, ou US$ 1,03 por ação. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que esperavam ganho de US$ 1,08 por ação. A receita tambÊm registrou avanço, porÊm maior: entre abril e junho de 2017, foi de US$ 25,61 bilhþes, passando para US$ 30,09 bilhþes no segundo trimestre deste ano, subindo 17% na comparação entre os dois períodos. Os resultados tambÊm foram maiores do que os esperados pela FactSet, cujos analistas apontavam para receita a US$ 29,21 bilhþes. Em todo o ano fiscal de 2018, a Microsoft viu sua receita avançar 14% na comparação com o ano fiscal anterior, para US$ 110,4 bilhþes. Jå o lucro subiu 21%, para US$ 35,1 bilhþes. Setores - Considerando os setores da Microsoft, a receita da årea de nuvem inteligente avançou 23% entre abril e junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 9,6 bilhþes. A receita de produtos de servidor e serviços em nuvem aumentou 26%, impulsionada pelo salto de 89% na receita da Azure, plataforma destinada à execução de aplicativos e serviços em nuvem. Os ganhos no segmento em nuvem ajudaram a compensar a franquia do sistema operacional Windows, que desacelerou nos

últimos anos. A receita no segmento de computação pessoal da Microsoft, que inclui o Windows e negócios de telefonia móvel e jogos, apresentou cresci-

mento de 17% entre abril e junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 10,8 bilhþes. Jå a receita do LinkedIn, comprado pela

Microsoft em dezembro de 2016 por US$ 27 bilhþes, avançou 37% na mesma base comparativa, para US$ 397 milhþes, o que foi atribuído pela compa-

IAS INDĂšSTRIA DE AVIAĂ‡ĂƒO E SERVIÇOS S.A.

CNPJ: 05.116.872/0001-33 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais Passivo Ativo Nota 2017 2016 Circulante Circulante Fornecedores .................................................. Caixa e equivalentes de caixa ...................... 6 19.074 13.739 EmprĂŠstimos e Financiamentos ..................... Contas a receber de clientes ......................... 7 5.644 5.845 SalĂĄrios e encargos a pagar ............................ Estoques ....................................................... 8 5.065 5.949 Obrigaçþes tributĂĄrias ................................... Impostos a recuperar .................................... 1.345 817 Dividendos a pagar ........................................ Outros ativos ................................................ 405 443 Demais contas a pagar ................................... 31.533 26.793 NĂŁo circulante RealizĂĄvel a longo prazo DepĂłsitos judiciais .....................................

Imobilizado ................................................ IntangĂ­vel ................................................... Total do ativo ...............................................

221 221 9 10

8 8

22.098 18.235 1.317 1.191 23.636 19.434 55.169 46.227

NĂŁo Circulante Tributo diferido .............................................. EmprĂŠstimos e Financiamentos ..................... ProvisĂŁo para contingĂŞncias ........................... PatrimĂ´nio lĂ­quido ......................................... Capital social .................................................. Reservas de capital ......................................... Reservas de lucros.......................................... Total do patrimĂ´nio lĂ­quido............................ Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido ............

nhia ao “forte Ă­mpeto nos negĂłciosâ€?. “A excepcional execução de vendas proporcionou crescimento de receita de dois dĂ­gitos em todos os seg-

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto o lucro lĂ­quido por açþes Nota

2017

2016

11 12

1.504 1.308 710 907 2.262 322 7.013

1.175 672 737 369 102 3.055

1.251 6.211 294 7.756

5.156 5.156

11.765 25.235 3.400 40.400 55.169

11.765 25.235 1.016 38.016 46.227

13 14

19 12 14

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LIQUIDO - Em milhares de reais Reserva de lucros Capital Reserva Lucros social de capital Legal Retenção acumulados Saldos em 1Âş de janeiro de 2016 .......................................................... 11.765 25.235 689 9.817 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ..................................................................... 429 Destinação do lucro................................................................................ Dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios .......................................................... (102) Reserva legal .......................................................................................... 21 (21) Distribuição de dividendos adicionais ................................................... (9.817) Retenção de lucros ................................................................................. 306 (306) Saldo em 31 de dezembro de 2016 ...................................................... 11.765 25.235 710 306 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ..................................................................... 5.045 Destinação do lucro................................................................................ Reserva legal .......................................................................................... 252 (252) Juros sobre capital prĂłprio ..................................................................... (2.661) Retenção de lucros ................................................................................. 2.132 (2.132) Saldo em 31 de dezembro de 2017 ...................................................... 11.765 25.235 962 2.438 -

Total do patrimĂ´nio lĂ­quido 47.506 429 (102) (9.817) 38.016 5.045 (2.661) 40.400

Receita líquida ............................................... Custo das mercadorias vendidas e serviços prestados .......................................... Lucro bruto...................................................

Nota 15

2017 2016 23.701 10.701

16 (13.130) (5.502) 10.571 5.199

Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas ................................. EquivalĂŞncia patrimonial ............................... Outras receitas operacionais, lĂ­quidas ...........

16 22 17

Lucro (prejuĂ­zo) operacional ...................... Resultado ďŹ nanceiro, lĂ­quido .......................

18

(5.305) (5.451) - (650) 228 26 5.494 855

(876) 1.527

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social .................................. Imposto de renda e contribuição social corrente ................................................ 19 Imposto de renda e contribuição social diferido 19

6.349

651

(53) (1.251)

(222) -

Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ........................... Açþes em circulação no ďŹ nal do exercĂ­cio (milhares) ..................................

5.045

429

11.765 11.765

Lucro líquido por lote de mil açþes do capital social no fim do exercício ...........

0,43

0,04

A Companhia nĂŁo auferiu outros resultados abrangentes nos exercĂ­cios de 2017 e 2016, dessa forma nĂŁo estĂĄ sendo apresentada a demonstração de resultados abrangentes. “As Demonstraçþes Financeiras completas, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, emitidas pela PWC e Notas Explicativas, estĂŁo a disposição dos Senhores Acionistas na sede da empresa.â€? Contadora: Naitry D. Rocha Gonçalves CRC-MG 116200/O

mentos e um forte avanço em relação Ă s nossas prioridades estratĂŠgicasâ€?, disse a vice-presidente-executiva e diretora financeira (CFO) da Microsoft, Amy Hood. (AE)

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2017 2016 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social ..................................................... 6.349 651 Ajustes Depreciação e amortização ........................................ 1.664 1.044 EquivalĂŞncia patrimonial ........................................... 650 Baixas de ativo imobilizado ....................................... 18 18 Constituição de provisĂľes 294 Encargos ďŹ nanceiros .................................................. 462 189 8.787 2.552 Variaçþes nos ativos e passivos Contas a receber de clientes ....................................... 201 13.927 Estoques .................................................................... 884 (2.789) Impostos a recuperar ................................................. (528) (593) DepĂłsitos judiciais ..................................................... (213) Outros ativos .............................................................. 38 Fornecedores .............................................................. 329 (888) SalĂĄrios e encargos a pagar ........................................ (27) 61 Demais contas a pagar e obrigaçþes tributĂĄrias ......... 630 (340) Caixa proveniente das operaçþes ........................... 10.101 11.930 Impostos de renda e contribuição social pagos ......... (222) (1.135) Caixa lĂ­quido gerado p/ atividades operacionais .. 9.879 10.795 Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado ......................................... (5.233) (6.306) Aquisição de intangĂ­vel.............................................. (438) (266) Aquisição de participação societĂĄria- BR Turbinas ... (650) Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades de investimento ........................................................(5.671) (7.222) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Amortização de juros sobre emprĂŠstimos e ďŹ nanciamentos......................................................... (1.271) (189) Captação de emprĂŠstimos e ďŹ nanciamentos .............. 2.500 5.828 Pagamento de dividendos .......................................... (102) (13.089) Caixa lĂ­quido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento .......... 1.127 (7.450) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, lĂ­quido........................................................ 5.335 (3.877) Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 13.739 17.616 Caixa e equivalentes de caixa no ďŹ nal do exercĂ­cio .. 19.074 13.739 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, lĂ­quido........................................................ 5.335 (3.877)

CENTER SHOPPING S.A.

CNPJ: 38.720.884/0001-21 Relatório da Administração: $SUHVHQWDPRV D 9 6DV QRVVDV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV HQFHUUDGDV HP $ 'LUHWRULD %DODQoR 3DWULPRQLDO ([HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR (P UHDLV PLO 'HPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR ([HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR (P UHDLV PLO 2017 2016 Ativo 2017 2016 Circulante Receita líquida de aluguÊis e serviços 51.584 52.962 Caixa e equivalentes de caixa 181 1.423 (19.255) (19.069) Custos de aluguÊis e serviços Títulos e valores mobiliårios 2.824 142 Lucro bruto de aluguÊis e serviços 32.329 33.893 Contas a receber 11.903 22.151 Receitas/(despesas) operacionais Impostos a recuperar 200 1.624 Despesas comerciais (10.367) (4.533) Adiantamentos 270 575 Despesas administrativas (219) (126) Despesas antecipadas 42 1.360 Outros receitas/(despesas) operacionais (401) (81) 546 463 Outros valores a receber /XFUR DQWHV GD HTXLYDOrQFLD GR UHVXOWDGR ¿QDQFHLUR 15.966 27.738 e dos tributos 21.342 29.153 Não circulante Resultado de equivalência patrimonial 9.653 8.960 Contas a receber 1.151 1.599 5HVXOWDGR ¿QDQFHLUR OtTXLGR Depósitos e cauçþes 170 155 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV 705 857 184 Partes relacionadas (141) (26) 'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV 1.505 1.754 564 831 Investimentos 48.937 39.284 31.559 38.944 Lucro antes dos tributos sobre o lucro 144.774 149.981 Propriedade para investimento Imposto de renda e contribuição social 195.216 191.019 211.182 218.757 Total ativo Correntes (5.637) (5.834) 2017 2016 Passivo (5.637) (5.834) Circulante Lucro líquido do exercício 25.922 33.110 Fornecedores 1.127 959 Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido Impostos e contribuiçþes a recolher 1.443 1.641 ([HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR (P UHDLV PLO Salårios e encargos sociais 577 Provisão para contingências 365 Reservas de lucros Adiantamentos de clientes 701 467 Reserva de Lucros 1 1 Outros valores a pagar Capital Reserva retenção de (Prejuízo) 3.637 3.645 social legal lucro Acumulados Total Não Circulante Saldo em 31 de dezembro de 2015 152.091 8.818 12.294 - 173.203 Provisão para contingências 67 144 /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR 33.110 33.110 52.809 45.925 Partes relacionadas (4.160) (33.110) (37.270) 52.876 46.069 Dividendos pagos Saldo em 31 de dezembro de 2016 152.091 8.818 8.134 - 169.043 Patrimônio Líquido 25.922 25.922 Capital social 152.091 152.091 /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR (40.296) - (40.296) 2.578 16.952 Dividendos pagos Reservas de lucros 25.922 (25.922) 154.669 169.043 Constituição de reservas 8.818 (6.240) - 154.669 Total passivo e patrimônio líquido 211.182 218.757 Saldo em 31 de dezembro de 2017 152.091

'HPRQVWUDomR GR Ă€X[R GH FDL[D 3DUD R H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR (P UHDLV PLO 2017 2016 Fluxo de caixa operacional Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Ajustes Rendimento de tĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios Resultado de equivalĂŞncia Depreciação ProvisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa Lucro lĂ­quido ajustado Variaçþes no capital circulante Variaçþes dos ativos e passivos operacionais Contas a receber Impostos a recuperar Adiantamentos Despesas antecipadas DepĂłsitos e cauçþes Fornecedores Impostos e contribuiçþes a recolher SalĂĄrios e encargos sociais ProvisĂľes para contingĂŞncias Adiantamento de clientes Outros Fluxo de caixa gerado pelas operaçþes Fluxo de caixa de investimentos Adiantamento para futuro aumento de capital Compra/venda de titulos e valores mobiliĂĄrios Operaçþes com partes relacionadas Dividendos recebidos antecipadamente Aquisição de imobilizado Fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimento )OX[R GH FDL[D GH ÂżQDQFLDPHQWRV Dividendos pagos )OX[R GH FDL[D DSOLFDGRV QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Fluxo de caixa Fluxo de caixa Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR Variação de Caixa

25.922

33.110

(9.653) 8.526 10.367 35.162

(164) (8.960) 9.309 33.295

329 1.424 305 1.318 (15) 167 (198) (577) 365 234 (83) 38.431

(5.951) 371 (20) (594) 16 (675) (48) (214) 411 (463) 26.128

7.055 (2.682) (431) (3.319) 623

9.141 1.030 1.164 343 762 12.440

(40.296) (37.270) (40.296) (37.270) (1.242) 1.298 1.423 181 (1.242)

125 1.423 1.298

NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e de 2016. Nota 1 - Contexto Operacional: O Center Shopping S.A., ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado com sede Ă cidade de Uberlândia - MG, explorando a atividade de shopping centers, tem por objeto social, organizar e gerir empreendimentos na ĂĄrea comercial, prestar serviços de administração e gerenciamento de bens mĂłveis e imĂłveis prĂłprios de cessĂŁo de uso e infra-estrutura prĂłpria, incluindo estacionamentos. Nota 2 - SumĂĄrio das PrĂĄticas ContĂĄbeis: As demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO FRP EDVH QDV GLVSRVLo}HV FRQWLGDV QD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV H QDV QRUPDV HVWDEHOHFLGDV SHOD &RPLVVmR GH 9DORUHV 0RELOLiULRV &90 (a) Uso de estimativas. 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV p QHFHVViULR XWLOL]DU HVWLPDWLYDV SDUD FRQWDELOL]DU FHUWRV DWLYRV H SDVVLYRV $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD FRPSDQKLD LQFOXHP HVWLPDWLYDV UHIHUHQWHV j VHOHomR GDV YLGDV ~WHLV GRV EHQV GR DWLYR LPRELOL]DGR SURYLVmR SDUD GHYHGRUHV GXYLGRVRV H SURYLV}HV LPSRVWR GH LPSRVWR GH UHQGD FRQWULEXLomR VRFLDO H RXWUDV similares. Por serem estimativas, ĂŠ normal que variaçþes possam ocorrer quando das efetivas realizaçþes ou liquidaçþes dos correspondentes ativos e passivos. (b) Apuração do resultado do exercĂ­cio. O resultado do exercĂ­cio ĂŠ apurado pelo regime de competĂŞncia. As receitas e custos decorrem, substancialmente, da atividade de exploração de shopping center. A Companhia reconhece de forma proporcional a sua participação nos aluguĂŠis pagos e custos correspondentes repassados pelos condomĂ­nios, com base no percentual de participação da Empresa nesses empreendimentos. (a) Contas a receber. ,QFOXHP RV DOXJXpLV D UHFHEHU 6mR GHPRQVWUDGRV SHORV YDORUHV KLVWyULFRV Mi GHGX]LGRV GDV UHVSHFWLYDV SURYLV}HV SDUD FUpGLWR GH UHDOL]DomR GXYLGRVD $ DGPLQLVWUDomR GD HPSUHVD FRQVLGHUD D UHIHULGD SURYLVmR FRPR VXÂżFLHQWH SDUD FREULU SRVVtYHLV SHUGDV WHQGR VLGR DGRWDGR FRPR FULWpULR R SURYLVLRQDPHQWR substancialmente, de todos os valores a receber em atraso hĂĄ mais de 180 dias. (c) Imobilizado. 'HPRQVWUDGR SHORV YDORUHV GH FXVWR GHGX]LGRV GD UHVSHFWLYD GHSUHFLDomR DFXPXODGD $ GHSUHFLDomR p FDOFXODGD SHOR PpWRGR OLQHDU jV WD[DV DQXDLV FRQVLGHUDGDV FRPSDWtYHLV FRP R WHPSR GH YLGD ~WLO H HFRQ{PLFD dos bens. (d) Outros ativos e passivos, circulante e nĂŁo circulante. 6mR GHPRQVWUDGRV SHORV YDORUHV GH FXVWR RX UHDOL]DomR H LQFOXL TXDQGR DSOLFiYHO RV HQFDUJRV ÂżQDQFHLURV DXIHULGRV UHFRQKHFLGRV SUy UDWD DWp D GDWD GR EDODQoR (e) Imposto de renda e contribuição social. SĂŁo computados em base mensal VRE D VLVWHPiWLFD GR OXFUR SUHVXPLGR FXMD EDVH GH FiOFXOR GR LPSRVWR GH UHQGD p FDOFXODGD j UD]mR GH SDUD D UHFHLWD SURYHQLHQWH GH DOXJXpLV H SDUD DV UHFHLWDV ÂżQDQFHLUDV D FRQWULEXLomR VRFLDO VREUH R OXFUR OtTXLGR p FDOFXODGD j UD]mR GH VREUH DV UHFHLWDV EUXWDV VREUH DV TXDLV VH DSOLFDP DV alĂ­quotas nominais. Nota 3 - PatrimĂ´nio lĂ­quido: Em 31 de dezembro de 2017, o capital social da Companhia ĂŠ de R$ 152.091.475,54 (2016 R$ 152.091.475,54), dividido em 9.232.603 açþes preferĂŞncias sem direito a voto, todas nominativas e sem valor nominal. Rafael da Silva Bittencourt - Contador - CRC: 110239/O-4 - CPF: 055.635.647-03; Frederico da Cunha Villa - Diretor EstatutĂĄrio - CPF: 029.343.527-81


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2018

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INTERNACIONAL GUERRA COMERCIAL

UE alerta que tarifas dos EUA sobre carros serĂŁo um desastre Vendas do setor do bloco ao paĂ­s americano superam 50 bi de euros por ano SĂŁo Paulo/Washington - A comissĂĄria da UniĂŁo Europeia para o ComĂŠrcio, Cecilia MalmstrĂśm, enfatizou em discurso, ontem, que “nĂŁo hĂĄ vencedoresâ€? em uma guerra comercial, alĂŠm de advertir que tarifas dos Estados Unidos (EUA) sobre carros europeus seriam “um desastreâ€?. As declaraçþes sĂŁo dadas em um momento de tensĂľes no comĂŠrcio com os EUA. A autoridade comentou em Bruxelas as tarifas impostas pelo governo do presidente americano, Donald Trump, sobre suas importaçþes de aço e alumĂ­nio. Ela diz ter tentado persuadir os americanos de que a Europa nĂŁo ĂŠ a fonte do problema, porĂŠm nĂŁo teve sucesso. “Pelo menos em aço e alumĂ­nio, o mundo enfrenta inegavelmente desafios como resultado do excesso de capacidade global - a raiz desse problema ĂŠ a Chinaâ€?, argumentou. “Mas medidas similares sobre os carros seriam desastrosasâ€?, completou. MalmstrĂśm lembrou que o montante de comĂŠrcio afetado nesse caso seria muito maior. As exportaçþes da UE de aço e alumĂ­nio sujeitas Ă s tarifas dos EUA representam 6,4 bilhĂľes de euros por ano, A Sra. Marta Regina Caldeira Diniz, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado MOLAS BRASIL LTDA, Frabricação de Molas em geral, localizada ĂĄ Avenida Presidente Antonio Carlos, 2176 – GalpĂŁo, bairro Cachoerinha em Belo Horizonte/MG, CEP: 31.130-122, torna publico que protocolizou requerimento de Licença Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA.

SINDICATO DOS AUDITORES FISCAIS E AUDITORES TÉCNICOS DE TRIBUTOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINFISCO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA A Diretoria Executiva do Sindicato dos Auditores Fiscais e Auditores TĂŠcnicos de Tributos Municipais de Belo Horizonte – SINFISCO convoca os Auditores Fiscais e Auditores TĂŠcnicos de Tributos Municipais de Belo Horizonte, ativos e inativos, para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, nos termos do Estatuto, a realizar-se no dia 25/07/2018 (quarta-feira), em primeira chamada Ă s 14:00 horas, na sede do SINFISCO, Av. Afonso Pena, 726 sala 1111, para avaliar, discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos: 1. Informes Sobre Pautas de Reivindicaçþes das Carreiras TributĂĄrias; 2. Despesas com estacionamento; 3. Reajuste salarial proposto pelo governo. Belo Horizonte 19 de julho de 2018. CĂŠlio Fernando de Souza Silva Presidente do SINFISCO

enquanto as de carros e partes de veĂ­culos superam 50 bilhĂľes de euros a cada ano. A comissĂĄria sugeriu que os EUA podem ter lançado mĂŁo dessa estratĂŠgia como “uma medida ilegal para ganhar fĂ´lego nas negociaçþes comerciaisâ€?. Segundo MalmstrĂśm, ĂŠ preciso adotar medidas para que o ambiente no comĂŠrcio global melhore. “Esperamos que possamos encontrar meios de trabalhar juntos para avançar em uma agenda positiva de comĂŠrcio mutuamente benĂŠficaâ€?, defendeu. Estados Unidos - Fabricantes de automĂłveis, concessionĂĄrias e fornecedores estĂŁo unidos na oposição Ă s tarifas que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaça impor sobre automĂłveis e partes de veĂ­culos. “A oposição ĂŠ disseminada e profunda, jĂĄ que as consequĂŞncias sĂŁo alarmantesâ€?, afirmou Jennifer Thomas, da Aliança de Fabricantes de AutomĂłveis, durante audiĂŞncia do Departamento do ComĂŠrcio realizada ontem sobre as tarifas. Trump determinou uma investigação para concluir se as importaçþes de automĂłveis representam uma ameaça Ă segurança nacional e justificariam as tarifas. O Sr. GetĂşlio Bartolomeu Dias, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado CĂ“PIA & ARTE SOLUÇÕES GRĂ FICAS LTDA, “ImpressĂŁo de material para uso publicitĂĄrioâ€?, “ImpressĂŁo de material para outros usosâ€?, “FotocĂłpiasâ€?, localizado Ă Rua Dom JosĂŠ Gaspar, n° 745, bairro Coração EucarĂ­stico, no municĂ­pio de Belo Horizonte/ MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença Ambiental de Operação – LO Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA. AUTO ELETRICA SAO EXPEDITO LTDA – ME, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 1305/0118, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Serviço de manutenção e reparação elĂŠtrica de veĂ­culos automotores; Serviços de manutenção e reparação mecânica de veĂ­culos automotores; Serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veĂ­culos automotores; Serviços de alinhamento e balanceamento de veĂ­culos automotores; Serviço de instalação, manutenção e reparação de acessĂłrios para veĂ­culos automotores; ComĂŠrcio e varejo de peças e acessĂłrios novos para veĂ­culos automotores.â€? Localizada na Av Princeza Isabel, nÂş 611, Bairro Parque Recreio, Contagem - MG -

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CNPJ - 16.636.540/0001-04 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, que serĂĄ realizada no dia 30 (trinta) de julho de 2018, Ă s 10:00 horas, na Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II, nÂş 4.001, PrĂŠdio Gerais, 4Âş andar, sala 7, Bairro Serra Verde, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, nesta Capital, Estado de Minas Gerais, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Rerratificação do Estatuto Social, aprovado na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria do dia 28/06/2018; Alteração do valor de alçada do Regulamento Interno de Licitação e Contratos – RILC; Proposta de fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração, Fiscal e ComitĂŞ de Auditoria EstatutĂĄrio; Alteração da composição da remuneração do Diretor Presidente (salĂĄrio + remuneração de conselho) e fixação da remuneração dos demais diretores; Nomeação dos membros do ComitĂŞ de Auditoria EstatutĂĄrio; Outros assuntos de interesse da Companhia. Belo Horizonte, 17 de julho de 2018. Maria da Conceição Barros de Rezende Ladeira – Presidente Conselho de Administração.

VOLKSWAGEN DO BRASIL/DIVULGAĂ‡ĂƒO

Sobretaxas podem colocar em risco mais de 700 mil empregos

Jå o setor alerta que isso elevaria o custo e seria um convite a retaliaçþes dos parceiros. Em estudo divulgado ontem, o Centro para Pesquisa Automotiva concluiu que

uma elevação de 25% nas tarifas para automóveis e partes de automóveis reduziria as vendas nos EUA em 2 milhþes de veículos e significaria a perda de 714.700 empregos. (AE)

SERVIÇOS PORTUĂ RIOS DE EMBARQUE DE MINÉRIO DE FERRO PARA EXPORTAĂ‡ĂƒO A Companhia PortuĂĄria BaĂ­a de Sepetiba (“CPBSâ€?), de acordo com o Contrato de Arrendamento celebrado com a Companhia Docas do Rio de Janeiro (Contrato DEPJUR n.Âş 155/1996), por meio do qual se comprometeu a realizar a movimentação mĂ­nima anual de minĂŠrio de ferro oriundo de mineradoras que nĂŁo a sua controladora, a Vale S.A. (“VALEâ€?), informa Ă s mineradoras interessadas, que a partir desta data atĂŠ o dia 26 de julho de 2018, poderĂŁo obter o Edital completo e o Contrato de Serviços PortuĂĄrios com a CPBS, atravĂŠs do e-mail: karen.godoy@vale.com. As propostas vencedoras serĂŁo aquelas que, atendendo aos critĂŠrios mĂ­nimos de contratação estabelecidos pelo Edital completo nĂŁo se enquadrarem ainda nas seguintes condiçþes: a. Empresa ou participante de consĂłrcio vencedores de Oferta PĂşblica do perĂ­odo imediatamente anterior, nos terminais arrendados no Porto de ItaguaĂ­: CPBS e CSN; b. Empresa ou consĂłrcio que assumiu, por motivo de recusa ou incapacidade da vencedora, o total ou saldo superior a 50% do lote ofertado, no perĂ­odo imediatamente anterior, em qualquer um dos terminais arrendados no Porto PĂşblico de ItaguaĂ­: CPBS e CSN; c. Empresa ou participante de consĂłrcio vencedores da Oferta PĂşblica no terminal arrendado Ă CSN no Porto PĂşblico de ItaguaĂ­ no mesmo perĂ­odo. Aplicada a preferĂŞncia prevista nos itens acima, caso existam duas ou mais ofertantes na mesma situação FODVVLÂżFDWyULD DV SURSRVWDV YHQFHGRUDV VHUmR DTXHODV TXH DWHQGHQGR DRV critĂŠrios mĂ­nimos de contratação aqui estabelecidos, oferte os melhores preços para o embarque do minĂŠrio de ferro de acordo com a quantidade Âż[D SDUD FDGD FRWD HVWDEHOHFLGD GHYHQGR VHU GHFODUDGDV YHQFHGRUDV pela CPBS as duas propostas com os valores de preço mais altos. Caso, ainda assim, permaneça o empate entre duas ou mais propostas de preço, haverĂĄ uma nova rodada de tomada de preço, onde a melhor oferta serĂĄ declarada a vencedora. Em permanecendo o empate entre duas ou mais SURSRVWDV GH SUHoR D FODVVLÂżFDomR HQWUH HODV VHUi GHÂżQLGD SRU VRUWHLR realizado em ato pĂşblico, para o qual as participantes selecionadas tenham sido convocadas.

Bruxelas - A comissĂĄria de ComĂŠrcio da UniĂŁo Europeia (UE) disse ontem que espera que uma missĂŁo da UE a Washington alivie as disputas comerciais transatlânticas, mas que o bloco estĂĄ preparando uma lista de importaçþes norte-americanas para serem sobretaxadas caso os Estados Unidos imponham tarifas sobre automĂłveis europeus. A comissĂĄria de ComĂŠrcio, Cecilia Malmstrom, viajarĂĄ a Washington, em 25 de julho, com o presidente da ComissĂŁo Europeia, Jean-Claude Juncker, com o objetivo de manter conversas centradas no comĂŠrcio com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump. Os Estados Unidos impuseram tarifas sobre o aço e o alumĂ­nio da UE em 1Âş de junho e Trump estĂĄ ameaçando estender tais tarifas aos carros e autopeças do bloco. Malmstrom disse que o setor automotivo dos EUA ĂŠ saudĂĄvel e que ninguĂŠm envolvido no setor pediu tarifas. “Estamos preparando, junto com nossos Estados membros, uma lista de medidas de reequilĂ­brio tambĂŠm. E isso nĂłs deixamos claro para nossos parceiros americanosâ€?, destacou Malmstrom, em uma conferĂŞncia organizada pelo German Marshall Fund dos Estados Unidos, em Bruxelas. A UniĂŁo Europeia jĂĄ impĂ´s suas prĂłprias tarifas de importação sobre 2,8 bilhĂľes de euros em produtos norte-americanos, que variam de bourbon a motocicletas. As medidas correspondentes para as tarifas sobre os carros seriam muito mais altas. (Reuters)

ESTADOS UNIDOS

Trump critica altas de juros pelo Fed SĂŁo Paulo - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, criticou o movimento de aperto monetĂĄrio do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e disse que nĂŁo estĂĄ “empolgadoâ€? com as elevaçþes nas taxas de juros promovidas pela autoridade monetĂĄria do paĂ­s. “Eu nĂŁo concordo com as altas de juros. NĂŁo estou empolgado, porque nossa economia O Sr Mauro LĂşcio Paula Ferreira ,responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Ferreira e Ulhoa Metais LTDA-ME,CNPJ 02.836.048/0001-60 ,com a principal Fabricação de Artigos de Serralheria ,exceto Esquadrias,localizado Ă Rua Olinto MagalhĂŁes,117,bairro Padre EustĂĄquio, no municĂ­pio de Belo Horizonte MG,torna pĂşblico que protocolizou o requerimento de renovação de licença de operação corretiva Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SMMA .

estĂĄ acelerando, e, toda vez que nossa economia acelera, o Fed quer elevar os juros novamente. Eu nĂŁo estou feliz com issoâ€?, declarou Trump. Ao se referir ao presidente do Fed, Jerome Powell, Trump disse que colocou um “homem muito bomâ€? no comando do banco central, embora nĂŁo concorde com as elevaçþes nas taxas de juros. Em entrevista Ă rede de TV americana CNBC, o presidente americano citou os movimentos de polĂ­tica monetĂĄria de outros bancos centrais, como o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglĂŞs). “Olhe o que estĂĄ aconte-

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO A Diretoria Executiva do SINDICATO DOS FARMACĂŠUTICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS -SINFARMIG, HQWLGDGH VLQGLFDO UHSUHVHQWDWLYD GRV SURÂżVVLRQDLV IDUPDFrXWLFRV QR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV FRQYRFD WRGRV RV VHXV DVVRFLDGRV HP SOHQR JR]R GRV VHXV GLUHLWRV SDUD SDUWLFLSDUHP GD HOHLomR VLQGLFDO TXH VHUi UHDOL]DGD QR GLD YLQWH H VHLV GH RXWXEUR GH QD VHGH GD (QWLGDGH j 5XD 7DPRLRV Q~PHUR ž DQGDU VDOD &HQWUR %HOR +RUL]RQWH 0* SDUD D HVFROKD GD 'LUHWRULD &ROHJLDGD FRPSRVWD SHORV PHPEURV GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD R &RQVHOKR )LVFDO H RV 5HSUHVHQWDQWHV 5HJLRQDLV UHODWLYR DR WULrQLR $ YRWDomR SUHVHQFLDO WHUi R H[SHGLHQWH GH YRWDomR FRP LQtFLR jV KRUDV H WpUPLQR jV KRUDV $ 'LUHWRULD ([HFXWLYD FRPXQLFD D WRGRV RV DVVRFLDGRV TXH KDYHUi XPD XUQD QD VHGH GR 6LQGLFDWR RQGH VH SURFHVVDUi D YRWDomR SUHVHQFLDO DWUDYpV GH HVFUXWtQLR VHFUHWR VHQGR FHUWR DLQGD TXH KDYHUi YRWDomR SRU FRUUHVSRQGrQFLD $ FDSWDomR GRV 9RWRV SRU &RUUHVSRQGrQFLD SHOD -XQWD (OHLWRUDO RFRUUHUi QR GLD GH RXWXEUR GH GH QRYH KRUDV DWp DV TXLQ]H KRUDV )LFD DVVHJXUDGR D WRGRV RV DVVRFLDGRV TXH WHQKDP SUHWHQVmR HP FRQFRUUHU jV HOHLo}HV HP DFRUGR FRP RV FULWpULRV GR (VWDWXWR GD HQWLGDGH R GLUHLWR GH UHJLVWUR GH FKDSDV QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV D FRQWDU GR GLD VXEVHT HQWH j GDWD GD SXEOLFDomR GHVWH UHVXPR GH HGLWDO FRPSXWDQGR VH R ~OWLPR GLD SDUD R WpUPLQR GR UHIHULGR UHJLVWUR VHQGR SURUURJDGR WDO SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO VXEVHTXHQWH VH R YHQFLPHQWR FDLU QR ViEDGR GRPLQJR RX IHULDGR 2 (GLWDO FRPSOHWR HQFRQWUD VH DÂż[DGR QD VHGH GR 6LQGLFDWR GRV )DUPDFrXWLFRV GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV %HOR +RUL]RQWH GH MXOKR GH )DUPÂ? -~QLD 'DUN 9LHLUD /HOLV /LJyULR 'LUHWRULD ([HFXWLYD GR 6,1)$50,*

ANDRADE GUTIERREZ DEFESA E SEGURANÇA S/A COMPANHIA PORTUĂ RIA BAĂ?A DE SEPETIBA (Companhia Fechada) CNPJ/MF nÂş 72.372.998/0001-66 - NIRE: 33.3.0015821-9 AVISO DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA CONCORRĂŠNCIA PRIVADA

Bloco jå prepara lista para possível retaliação

CNPJ/MF nÂş 11.218.949/0001-89 – NIRE: 3130009303-4 Companhia Fechada ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 27 DE ABRIL DE 2018. Data, Hora, Local: Aos 27 (vinte e sete) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 15h30 (quinze horas e trinta minutos), na sede social da Companhia, na Rua dos Pampas, nÂş 568, sala 05, Prado, em Belo Horizonte – MG, CEP 30411-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação e Aviso aos Acionistas: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com os artigos 124, § 4o e 133, § 4o da Lei 6.404. Deliberação aprovada por unanimidade: RelatĂłrio da Diretoria, Balanço Patrimonial e demais Demonstrao}HV )LQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH SUHMXGLFDGD D FRQVWLWXLomR GD 5HVHUYD /HJDO HP UD]mR GRV SUHMXt]RV YHULÂżFDGRV QR H[HUFtFLR GHFODUDQGR D &RPSDQKLD HVWDU HQTXDGUDGD nas disposiçþes contidas no art. 294 da Lei 6.404/76. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/ Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 6922023 em 11/07/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Defesa e Segurança S/A, NIRE 3130009303-4 H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

BAUMINAS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nÂş 23.114.504/0001-38. Nire 31300112284. Ata de Assembleia Geral OrdinĂĄria. Data, hora e local: Aos 27 de abril de 2018, Ă s 11:30 horas, na sede da Bauminas Participaçþes S/ A (doravante denominada Bauminas), na Rua JoĂŁo Dias Neto, 18, Vila Reis, Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-228. Convocação e presença: Dispensada a realização de convocação em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Emissora, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?). Mesa: Presidente (convidada) - SrÂŞ. Ivone Barbosa Silva e Sr. Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda - SecretĂĄrio. Ordem do dia: Examinar, discutir e autorizar: i. Tomada de contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; ii. Deliberação sobre a destinação do resultado dos referidos exercĂ­cios. Deliberaçþes: ApĂłs discutidas as matĂŠrias constantes na Ordem do Dia, os acionistas da Emissora presentes deliberaram, por unanimidade de votos e sem restriçþes, do quanto segue: i. pela aprovação das contas dos administradores, devidamente examinadas, discutidas conforme as demonstraçþes financeiras apresentadas referentes exercĂ­cios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017. ii. Pelo consentimento e aprovação e destinação dos resultados nos perĂ­odos correspondentes aos exercĂ­cios sociais acima citados da seguinte forma: - O resultado apurado no exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi positivo na ordem de R$ 7.467,91 (sete mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e noventa e um centavos); - Deduzido o prejuĂ­zo acumulado dos Ăşltimos exercĂ­cios, cujo montante ĂŠ de R$ 999,95 (novecentos e noventa e nove reais e cinco centavos), apura-se o resultado positivo de lucros acumulados de R$ 6.467,96 (seis mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e noventa e seis centavos) que continuarĂĄ registrado na conta contĂĄbil “Lucros/PrejuĂ­zos Acumulados no Grupo do PatrimĂ´nio LĂ­quidoâ€?. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a Assembleia Geral OrdinĂĄria de Acionistas com a lavratura da presente ata, que apĂłs lida e achada conforme, foi assinada por todos presentes. Assinaturas: Assinam digitalmente: Presidente: SrÂŞ. Ivone Barbosa Silva, SecretĂĄrio: Sr. Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda. Acionistas Presentes: Marcus Tadeu Barbosa Silva, Leonardo Barbosa Silva, Simone Barbosa Silva, TĂşlio Barbosa Silva, MĂĄrcio Barbosa Silva Bissoli, AndrĂŠia Barbosa Silva, Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda, Sandra Regina Leonardo Lacerda e Leila Maria Leonardo Lacerda. Cataguases, Minas Gerais, 27 de abril de 2018. Mesa: Por: Ivone Barbosa Silva – Presidente; Por: Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda - SecretĂĄrio Jucemg: Certifico registro sob o nÂş 6927882 em 17/07/2018 Protocolo 183842014 - Marinely de Paula Bomfim SecretĂĄria-Geral.

cendo com o euro e com a UE. Eles nĂŁo estĂŁo fazendo o que nĂłs estamos fazendo e nĂłs ainda temos algumas desvantagens. NĂłs temos perdido US$ 150 bilhĂľes com as naçþes europeias. Eles deixam o dinheiro deles mais ‘fĂĄcil’ e a moeda deles estĂĄ caindoâ€?. Sobre a China, Trump comentou que o yuan estĂĄ “caindo como uma pedraâ€?, enquanto o dĂłlar estĂĄ subindo. “Tenho que falar: isso nos coloca em desvantagem. Estou apenas dizendo a mesma coisa que eu teria dito como um cidadĂŁo comum. Talvez alguĂŠm diga que eu nĂŁo poderia falar isso como presidente. Mas eu nĂŁo poderia me importar menos com o que eles dizem, porque minhas opiniĂľes nĂŁo mudaramâ€?, disse o presidente americano para tentar justificar suas crĂ­ticas ao Fed.

Políticas monetårias - Em junho, o banco central dos EUA efetuou a segunda elevação de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, que subiu para a faixa entre 1,75% e 2%. Na ocasião, o Federal Reserve sinalizou, ainda, mais dois aumentos neste ano e mais três em 2019. Na terça e na quarta-feira, Jerome Powell participou de duas sabatinas no Congresso, onde reiterou que pretende prosseguir com os aumentos graduais nas taxas de juros. Enquanto isso, o BCE apontou, tambÊm no mês passado, que deve elevar os juros apenas no verão de 2019 no HemisfÊrio Norte. O PBoC, por sua vez, vem efetuando cortes na taxa de compulsório bancårio e orientando a desvalorização do yuan em relação ao dólar, com a moeda chinesa operando nos menores níveis em mais de um ano. (AE)

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE CONVENĂ‡ĂƒO PARA ELEIÇOES 2018 Partido Republicano Progressista – DIREĂ‡ĂƒO PARTIDĂ RIA REGIONAL DE MINAS GERAIS/MG, representado por seu Presidente Sr. Tibelindo Soares Resende, nos termos do artigo 40 e 41, II e demais pertinentes do Estatuto PartidĂĄrio do PRP, vem CONVOCAR os Convencionais para a CONVENĂ‡ĂƒO ESTADUAL, que se realizarĂĄ no dia 30 de JULHO de 2018, das 12:00 h Ă s 15:00 h, na rua JacuĂ­ , nÂş 1771 / 1Âş andar, bairro: Floresta cep: 31.110-050 cidade de Belo Horizonte - MG, para deliberar sobre o seguinte: 1. Escolha dos de candidatos aos cargos de Deputado Federal e Estadual; 2. 'HÂżQLomR GH &ROLJDo}HV H RX ODQoDPHWR GH FDQGLGDWXUD SUySULD D FDUJRV PDMRULWiULRV 3. 'LUHWUL]HV SDUD DV HOHLoRHV 4. 2XWUDV GHOLEHUDo}HV GH RUGHP OHJDO H HVWDWXWiULD SHUWLQHQWHV DV HOHLo}HV %HOR +RUL]RQWH GLD MXOKR GH Tibelindo Soares Resende Presidente Estadual do PRP/MG

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE CONVENĂ‡ĂƒO Partido Republicano Progressista – DIREĂ‡ĂƒO PARTIDĂ RIA REGIONAL DE MINAS GERAIS/ MG,representado por seu Presidente Tibelindo Soares Resende, nos termos do artigo 40 e 41,Ie demais pertinentes do Estatuto PartidĂĄrio do PRP, vem CONVOCAR os Convencionais para a CONVENĂ‡ĂƒO ESTADUAL, que se realizarĂĄ no dia 30 de julhode 2018, das 09:00 h Ă s 12:00 h, na rua rua JacuĂ­ , nÂş1771 / 1Âş andar, bairro: Floresta cep: 31.110-050 cidade deBelo Horizonte - MG, para deliberar sobre o seguinte: 1. Escolha dos membros e suplentes do DiretĂłrio Estadual; 2. Escolha dos membros e suplentes da ComissĂŁo Executiva Estadual; 3. Outras deliberaçþes de ordem legal e estatutĂĄria. Belo Horizonte, dia 20, julho de 2018. Tibelindo Soares Resende Presidente Estadual do PRP/MG

BRAVO TELEMĂ TICA S/A CNPJ/MF nÂş 11.547.754/0001-82 – NIRE: 3130009763-3 Companhia Fechada ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 27 DE ABRIL DE 2018. Data, Hora, Local: Aos 27 (vinte e sete) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 14h (quatorze horas), na sede social da Companhia, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.279, 8Âş andar, sala 03, Gutierrez, CEP 30110-059. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital De Convocação e Aviso aos Acionistas: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com os artigos 124, § 4o e 133, § 4o da Lei 6.404. Deliberação aprovada por unanimidade: RelatĂłrio da Diretoria, Balanço Patrimonial e demais 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH SUHMXGLFDGD D FRQVWLWXLomR GD 5HVHUYD /HJDO HP UD]mR GRV SUHMXt]RV YHULÂżFDGRV QR H[HUFtFLR GHFODUDQGR D &RPSDQKLD HVWDU enquadrada nas disposiçþes contidas no art. 294 da Lei 6.404/76. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – CertiÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD %UDYR 7HOHPiWLFD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

PAMPAS PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF NÂş 19.891.948/0001-02 – NIRE NÂş 31300107191 Companhia Fechada ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 27 DE ABRIL DE 2018. Data, Hora, Local: Aos 27 (vinte e sete) dias do mĂŞs de abril de 2018, Ă s 14h30 (quatorze horas e trinta minutos), na sede social da Companhia, localizada em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.279, sala 300-B1, Gutierrez, CEP 30110-059. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação e Aviso aos Acionistas: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com os artigos 124, § 4o e 133, § 4o da Lei 6.404/76. Deliberação aprovada por unanimidade: RelatĂłrio da Diretoria, Balanço 3DWULPRQLDO H GHPDLV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH SUHMXGLFDGD D FRQVWLWXLomR GD 5HVHUYD /HJDO HP UD]mR GRV SUHMXt]RV YHULÂżFDGRV QR H[HUFtFLR GHFODUDQGR D Companhia estar enquadrada nas disposiçþes contidas no art. 294 da Lei 6.404/76. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de Minas GeUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD 3DPSDV 3DUWLFLSDo}HV 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2018

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POLÍTICA OPERAÇÃO LAVA JATO

STJ encerra o impasse do TRF-4 Competência para decidir sobre habeas corpus de Lula está resolvida, diz Laurita Brasília - A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, julgou prejudicado ontem o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que visava impedir a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ministra entendeu que a questão da competência para decidir sobre o habeas corpus de Lula, diante do conflito entre decisões judiciais no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), já estava resolvida. A PGR havia criticado o desembargador plantonista Rogério Favreto e afirmado que só o próprio STJ poderia decidir sobre o pedido da defesa de Lula, porque o caso já tinha sido analisado na Corte Superior. A ministra Laurita Vaz afirmou que o próprio TRF-4, em decisão do ministro-presidente Thompson Flores, já havia solucionado o impasse. Portanto, o pedido da PGR estava esvaziado. Além disso, a própria Laurita Vaz já havia decidido que Favreto não poderia ter tomado aquela decisão. Nessa decisão, da semana passada, ela apontou “absoluta incompetência do Juízo Plantonista para deliberar sobre questão já decidida por este Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal”. No despacho do dia 10 de julho, a ministra é enfática e critica o imbróglio jurídico gerado pela atuação de Favreto durante o plantão, chamando a situação de “tumulto processual sem precedentes na história do direito brasileiro”. Para a presidente do STJ,

a decisão do plantonista causou “perplexidade e intolerável insegurança jurídica”, e foi tomada por alguém “manifestamente incompetente, em situação precária de plantão judiciário”. Há duas semanas, a PGR após as várias decisões confl itantes que determinaram a soltura e a manutenção da prisão de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, pediu ao STJ que assegure competência exclusiva do Tribunal Superior para julgar habeas corpus de Lula. No dia 8 de julho, o desembargador Rogerio Favreto atendeu a um pedido de liberdade feito por deputados do PT em favor de Lula. Em seguida, o juiz Sergio Moro e o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região Gebran Neto, ambos relatores dos processos da Operação Lava Jato, derrubaram a decisão de Favreto por entenderem que o magistrado não tinha competência para decidir a questão. No mesmo dia, o entendimento foi confirmado pelo presidente do TRF-4, Thompson Flores. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. (AE/ABr)

EMERSON LEAL/STJ

Laurita Vaz considerou como esvaziado o pedido da PGR para impedir a soltura de Lula

CNJ intima Favreto, Gebran e Moro Brasília - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) intimou ontem os desembargadores Rogério Favreto, João Pedro Gebran Neto e o juiz federal Sérgio Moro a prestarem informações sobre as decisões conflitantes envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a intimação, os envolvidos terão 15 dias para se manifestarem sobre o caso. O prazo começa a contar a partir de 1º de agosto, por causa do recesso do Judiciário. No dia 10 de julho, o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, decidiu abrir dez pedidos preliminares de investigação no CNJ contra Favreto, Gebran Neto e Moro. Segundo o CNJ, as oito reclamações que chegaram contra Favreto e duas contra Moro serão apensadas uma investigação mais ampla sobre o caso. Da análise dos processos, pode ser aberto um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os magistrados, que, por sua vez, pode culminar em punição, desde advertência até aposentadoria

compulsória. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. No dia 8 de julho, o desembargador Rogerio Favreto atendeu a um pedido de liberdade feito por deputados do PT em favor de Lula. Em seguida, o juiz Sergio Moro e o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Gebran Neto, ambos relatores dos processos da Operação Lava Jato, derrubaram a decisão de Favreto por entenderam que o magistrado não tinha competência para decidir a questão. No mesmo dia, o entendimento foi confirmado pelo presidente do TRF-4, Thompson Flores. (ABr)

REGALIAS

Geddel e Estevão são punidos na Papuda Brasília - A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, determinou ontem a transferência imediata do ex-senador Luiz Estevão (MDB-DF) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) para a ala de segurança máxima do Complexo da Papuda, em Brasília. A decisão foi tomada após denúncias de que os políticos mantinham regalias irregulares dentro de suas celas. A juíza determinou ainda a transferência do ex-deputado Márcio Junqueira para a ala de segurança máxima. Junqueira foi flagrado em ação controlada da Polícia Federal repassando dinheiro a uma testemunha ligada ao PP. “Luiz Estevão, Geddel e Márcio Henrique são pessoas públicas, que já ocuparam cargos de alto escalão nos Poderes Executivo e Legislativo Federais. Nesse sentido, considerando a diferença entre o poder aquisitivo deles e do restante da massa carcerária, bem como a notoriedade dada às suas prisões e a influência política que ainda demonstram possuir, mostra-se recomen-

dável a adoção de medidas preventivas no sentido de mantê-los separados, a fim de resguardar suas respectivas integridades físicas e também primar pela manutenção da segurança e da estabilidade carcerárias, além do aumento do número de vagas”, escreveu a juíza em sua decisão. Na avaliação da magistrada, a transferência dos políticos será “positiva”. “No sentido de possibilitar maior atenção às suas necessidades, em ambiente onde serão mais bem monitorados, inclusive por unidade de saúde localizada nas dependências do próprio Bloco F da PDF I, mas sem tornar obsoletas vagas que podem vir a ser ocupadas por outros internos em um sistema superlotado”. A ala para onde vão os dois políticos abriga presos que apresentam vulnerabilidade em relação aos demais e que não podem ter contato com os que não tenham o mesmo perfil que eles. O objetivo, de acordo com a juíza, é evitar que sejam alvos de crimes. Em junho, a Polícia Civil fez buscas nas celas de Ged-

del e Estevão, no âmbito da Operação Bastilha. Os agentes apreenderam pen drives e chocolates, atribuídos a Estevão, e anotações que seriam de Geddel. Estevão foi condenado a 26 anos de reclusão por desvios de recursos públicos nas obras do Fórum Trabalhista de São Paulo. Geddel foi preso no ano passado depois que a Polícia Federal descobriu um bunker atribuído a ele, em Salvador, com R$ 51 milhões em dinheiro vivo. “Dono da cadeia” - Um dos responsáveis pelas buscas, o delegado Fernando Cesar Costa disse que há indícios de que Estevão age como “dono da cadeia”. “Surgiram indícios de várias regalias, acesso a itens não permitidos e informações de que ele seria o ‘dono da cadeia’, que ele seria o ‘mandachuva’”, disse Costa. Como resultado da operação, a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal afastou preventivamente de suas funções o diretor do Centro de Detenção Provisória da Papuda, José Mundim Júnior, e o subsecretário do Sistema Penitenciário,

JOSÉ CRUZ/ABr

“Querem me calar”, afirma ex-presidente Rio de Janeiro - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à Presidência pelo PT que está preso desde abril, afirmou em artigo publicado ontem que a decisão da Justiça de impedi-lo de dar entrevistas ou gravar vídeos é uma tentativa de silenciá-lo durante a campanha eleitoral. “Parece que não bastou me prender. Querem me calar”, disse Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República na eleição de outubro, no artigo publicado no jornal “Folha de S.Paulo”. “Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa?”, ressaltou. Na semana passada, a juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Curitiba, rejeitou pedidos de vários veículos de imprensa para entrevistar e sabatinar Lula, que está preso na sede da Polícia Federal do Paraná cumprindo pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso sobre o tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. A magistrada também rejeitou pedido feito pelo PT para que Lula participe de atos de pré-campanha na eleição deste ano ao Palácio do Planalto, assim como que seja permitido a ele participar de eventos por videoconferência da prisão e gravar vídeos de campanha. Lula afirmou no artigo que aqueles que não querem que ele seja presidente deveriam ser os “maiores interessados” em que ele dispute as eleições deste ano. “Querem me derrotar? Façam isso de forma limpa, nas urnas. Discutam propostas para o País e tenham responsabilidade, ainda mais neste momento em que as elites brasileiras namoram propostas autoritárias de gente que defende a céu aberto assassinato de seres humanos”, disse. O ex-presidente também reiterou ser inocente da acusação feita pelo Ministério Público Federal de que recebeu o apartamento tríplex no Guarujá como propina paga pela empreiteira OAS em troca de contratos com a Petrobras.

Inelegibilidade - Por ter sido condenado em segunda instância neste caso, Lula deve ser impedido de disputar as eleições de outubro com base na Lei da Ficha Limpa. “Eu sou candidato porque não cometi nenhum crime. Desafio os que me acusam a mostrar provas do que foi que eu fiz para estar nesta cela”, afirmou. Apesar da situação de Lula, o PT pretende registrar a candidatura do ex-presidente, e depois deverá apostar na capacidade de transferência de votos dele. São apontados como possíveis herdeiros da candidatura petista o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad Geddel será transferido para a ala de segurança máxima e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, cujo nome Osmar Mendonça de Souza. Vieira Lima e Luiz Estevão, tem sido alvo crescente de A reportagem tentou con- mas não obteve resposta até negociações dentro do PT. tato com a defesa de Geddel a edição deste texto. (AE) (Reuters)


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ELEIÇÕES

Centrão tende a fazer aliança com Alckmin Discurso oficial do bloco de cinco partidos é de que existe uma divisão equilibrada com Ciro Gomes Brasília - O bloco dos partidos do Centrão adiou para próxima semana o anúncio de quem o grupo apoiará nas eleições 2018. As siglas se aproximaram ontem de uma aliança com o tucano Geraldo Alckmin, que possui preferência no bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade. Em público, porém, o discurso é de que existe uma divisão equilibrada com o pedetista Ciro Gomes, mas dirigentes do PP afirmaram que o acordo com o tucano já foi fechado. Até a semana passada, antes da adesão do PR, Ciro tinha mais força e a preferência de pelo menos dois presidentes dos partidos. Porém, recentes declarações polêmicas de Ciro provocaram desgaste e receio nos partidos, como um xingamento a uma promotora de Justiça, na ação movida por injuria racial em declaração crítica ao vereador paulistano Fernando Holiday, do DEM. Além disso, há resistência a propostas econômicas do pedetista. O presidente do PR, Marcos Pereira, disse que em conversa no último sábado,

em São Paulo, Ciro se comprometeu a aceitar sugestões na área econômica e a não interferir na pauta legislativa em questões de costumes importantes para o partido, como aborto ou questões homoafetivas. “Mas aí vem essa bomba que está em toda imprensa, essa carta para a Embraer”, disse Pereira. Na última quarta-feira, Ciro divulgou carta enviada aos presidentes da Boeing e da Embraer em que sugere a dissolução do acordo fechado entre as duas companhias por meio do qual a norte-americana assumirá o controle da divisão de aviação comercial da Embraer através da criação de uma joint venture de US$ 4,75 bilhões. Ciro Gomes está em Brasília, mas os principais integrantes do bloco viajaram a São Paulo para conversar com Alckmin. Mais cedo, Alckmin desmarcou de última hora compromissos que tinha no interior de Minas Gerais e permaneceu na capital paulista para a reunião. O tucano recebeu na última quarta-feira (18) indicativo de aliança formal do PTB, partido que está no cerne do

ADRIANO MACHADO / REUTERS

Declarações polêmicas e propostas econômicas vêm afastando o apoio do Centrão a Ciro

escândalo do Ministério do Trabalho, mas evitou críticas e defendeu que bons quadros de todos os partidos participem do governo - discurso que agrada aos dirigentes do Centrão. A chegada do PR ao grupo também favoreceu Alckmin. Há a possibilidade de adesão ainda de partidos menores ao bloco, como PHS e Avante (antigo PTdoB) - parlamentares dos dois

partidos foram ao encontro matinal na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “É possível (a adesão)”, disse o presidente do DEM, ACM Neto, também prefeito de Salvador. Os partidos adiaram a decisão sob justificativa de que cada legenda irá realizar consultas internas nos próximos dias para anunciar publicamente uma decisão

Jair Bolsonaro busca apoio para coligações Brasília - O deputado Jair Bolsonaro ainda busca acertar alianças com outros partidos para a eleição presidencial de outubro e a convenção do PSL do próximo domingo servirá apenas para formalizá-lo como candidato da sigla à Presidência e não para anúncio de coligações, disse o deputado Major Olímpio (SP), líder da legenda na Câmara dos Deputados. Olímpio disse que, caso não sejam formalizadas alianças, será encontrada uma “solução doméstica” dentro da legenda e não descartou a possibilidade de a advogada Janaína Paschoal, que é filiada ao PSL e se notabilizou por ser uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, tornar-se companheira de chapa de Bolsonaro. “Ainda tem alguns partidos que podem ser potenciais aliados. Se não houver possibilidade de aliança com outro partido, haverá uma solução doméstica dentro dos quadros do partido”, disse Olímpio. Quando indagado sobre a possibilidade de Janaína Paschoal ser companheira de chapa de Bolsonaro, Olímpio confirmou a possibilidade e elogiou a advogada. “É lógico que pode ser. É uma mulher inteligente, uma mulher combativa e um símbolo de mulher, que desmistificaria essa coisa de Jair Bolsonaro ser militar e machista”, avaliou. O pré-candidato do PSL, que lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sonhava em ter como vice o senador Magno Malta (PR-ES), mas o parlamentar decidiu buscar a reeleição para o Senado. As conversas do PSL com o PR, do ex-deputado Val-

marcelo camargo / abR

A advogada Janaina Paschoal está cotada para candidata a vice na chapa de Bolsonaro

demar Costa Neto, naufragaram depois que o partido de Bolsonaro se recusou a atender os pedidos do potencial aliado. Após a recusa de Malta, Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército chegou a dizer que anunciaria ainda nesta semana o general da reserva do Exército Augusto Heleno, que é filiado ao PRP, como seu vice. O partido do general, entretanto, rejeitou a aliança. Caso não consiga apoio de outros partidos à sua candidatura, Bolsonaro deverá ter poucos segundos de tempo na propaganda eleitoral no rádio e televisão. “Revolução” - Filiada ao PSL, a advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e cotada para ser vice na chapa do presidenciável de seu partido, Jair Bolsonaro, disse na manhã de ontem, em entrevista à Rádio Eldorado, que ainda não recebeu

nenhum convite para essa empreitada. “Não tenho como responder (se aceita ou não ser vice na chapa de Bolsonaro) porque nada me foi perguntado”, disse. Ela, contudo, se mostrou otimista com a possibilidade, dizendo: “Se essa dupla acontecer, será para revolucionar o País”, avisou. Na entrevista, Janaina disse que não conhece Bolsonaro pessoalmente e que falou com ele por telefone quando se filiou ao PSL. Contou, ainda, que após a desistência do PRP em compor com o deputado, indicando o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro como vice em sua chapa, seu telefone não parou mais de tocar, com as pessoas pedindo pra ela aceitar o convite para ser vice. “Que não ocorreu”, insistiu. Na sua avaliação, Bolsonaro deve estar refletindo sobre o assunto e sobre todas as possibilidades. “Até porque sou uma pessoa difícil, de forte personalidade”, emendou.

Mas, segundo Janaina, a forte personalidade de ambos é o fator que poderia revolucionar o Brasil. “Se essa dupla não consegue mudar o Brasil, ninguém consegue, são duas pessoas de personalidade muito forte. Não conheço ninguém que ame mais o Brasil do que eu. Para o País seria algo significativo”, disse a advogada à Eldorado. Janaina informou que não tem estipulou um limite para a definição sobre ser ou não vice na chapa de Bolsonaro. “Não trabalho com deadline, isso é coisa de criança”, ressaltou. Em sintonia com o que Bolsonaro disse ontem em sua conta pessoal no Twitter - que “seu partido é o povo” -, numa referência às negativas de PR e PRP em compor uma aliança com sua candidatura nessa corrida presidencial, Janaina também falou na entrevista que se for mesmo candidata nessas eleições, pretende governar com “o povo”. (Reuters/AE)

comum na semana que vem. Os tucanos foram avisados de que o prazo seria a próxima quinta-feira. “Progressistas, PR, PRB, Democratas e Solidariedade reafirmam a união e o compromisso de construir um projeto comum para as eleições deste ano. O momento é de ponderar, em conjunto, o melhor caminho para o futuro do Brasil. Ciente dessa responsabilidade e do papel

que o Centro Democrático vai desempenhar nesta eleição, cada partido vai realizar consultas internas nos próximos dias com o propósito de anunciar publicamente uma decisão comum na semana que vem”, diz a nota conjunta. Josué Gomes - Em jantar na noite da última quarta-feira, o grupo reafirmou a união no bloco e indicou o empresário Josué Gomes (PR-MG), da Coteminas, como pré-candidato a vice-presidente e representante dos partidos. O presidente do PRB, ex-ministro Marcos Pereira (Indústria), disse que não houve consenso no grupo, nem avanço na articulação Ele também descartou um acordo nessa semana em prol do tucano ou do pedetista: “Sem consenso, vai longe ainda”. Também estiveram no café da manhã os deputados Marcelo Aro (PHS-MG), Luís Tibé (Avante-MG), Bebeto (PSB-BA), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Paulinho da Força (SD-SP), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR). (AE/Reuters)

Convenções começam hoje com indefinição Brasília - Ainda com o cenário das coligações indefinido, os partidos políticos iniciam hoje as convenções nacionais que vão decidir os candidatos à Presidência da República, nas eleições de outubro. Os nomes dos candidatos a presidente e a vice têm que ser aprovados nas convenções até 5 de agosto e registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 15 de agosto. No momento, há 18 pré-candidatos, mas esse número já foi superior a 20 - alguns desistiram no meio do caminho, outros foram barrados pelos partidos políticos. O total de candidatos poderá ser menor, já que alguns partidos, como o DEM, o SD e o PCdoB, estão sendo provocados a desistir da candidatura própria para apoiar chapas mais competitivas. O quadro de indefinição, segundo o cientista político Leonardo Barreto, se deve a fatores diversos, começando pelo fato de o Palácio do Planalto não estar influenciando o processo eleitoral. “Quando o Executivo está forte, tentando a reeleição ou fazer o sucessor, a tendência é que a coligação governista seja reproduzida, a oposição se organize e até surja a terceira via. Neste ano, o governo não tem um candidato forte nem colocou peso no candidato da oposição. Isso levou à pulverização de candidaturas”, argumentou. Neste cenário com vários candidatos, avaliou Barreto, até agora nenhum nome empolgou nem se apresentou como favorito, o que cria dificuldades para os partidos se posicionarem, pois todos querem apostar em alguém com chances de vitória. Além disso, os partidos querem ter claro o papel que exercerão no futuro governo. “Todos esses fatores levam ao quadro de barata voa nas convenções”, afirmou. Articulações - Três partidos - PDT, PSC e PCB - têm reuniões marcadas para hoje. Em Brasília, os convencionais do PDT e do PSC vão decidir se confirmam as candidaturas de Ciro Gomes e Paulo Rabello de Castro, respectivamente. Ciro e Rabello ainda não têm nomes para vice. O PCB se reunirá no Rio de Janeiro, mas não terá candidato próprio na eleição presidencial de outubro. Amanhã (21), será o dia de Psol, PMN e Avante realizarem suas convenções. PMN e Avante tendem a não ter candidaturas próprias, enquanto o PSOL deve confirmar a chapa Guilherme Boulos e Sônia Guajajara. Domingo (22), o PSL se reúne no Rio de Janeiro para debater a candidatura do deputado Jair Bolsonaro, as alianças possíveis e o nome do vice. Conforme Barreto, a partir das convenções, as articulações políticas para formação das alianças nacionais deverão se afunilar, com vantagem para os maiores partidos que têm “mais meios de troca”. Ou seja, as negociações vão levar em conta o tempo de televisão que pode ser agregado nas disputas estaduais, os recursos para finaciamento das campanhas, as bancadas de deputados federais e estaduais e o total de prefeitos, que são cabos eleitorais decisivos nas eleições. (ABr)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

COMÉRCIO

@Festas investe R$ 8 milhões em expansão Aporte da rede mineira que mantém 11 lojas será feito para inaugurar cinco unidades neste ano THAÍNE BELISSA

Quando o mineiro Washington Luís da Silva começou sua carreira como representante de uma marca de biscoitos em Juiz de Fora, na Zona da Mata, ele não podia imaginar que dava os primeiros passos para a criação de uma rede de lojas. Na medida em que percebia a demanda do mercado não só por biscoitos, mas também por guloseimas e artigos de festas, o empreendedor desenvolvia seu próprio negócio até chegar à marca @ Festas. A rede tem, hoje, 11 unidades em Minas Gerais e em Fortaleza e, este ano, está investindo R$ 8 milhões na inauguração de mais cinco unidades no País. O caminho que transformou Silva de vendedor de biscoitos em dono de uma rede de lojas de festa não foi fácil. O empreendedor começou batendo de porta em porta, oferecendo biscoitos e logo abriu sua primeira loja,

a Rei os Biscoitos, em Juiz de Fora. Mas “logo” também foi o quão rápido chegou o primeiro desafio: ele perdeu o direito de representar os biscoitos que vendia. “Uma grande distribuidora ficou com os direitos de vender os biscoitos e eu me vi numa situação difícil apenas com uma lojinha. Nessa época fui a Ubá a passeio e percebi lá uma carência de comércio nessa área de biscoitos e doces. Apostei o que tinha e abri uma loja lá”, relata. Silva afirma que o negócio deu certo e deu errado muitas vezes: ele abriu e fechou lojas até que entendeu que o caminho era se especializar em artigos de festas. “É muito difícil tomar uma decisão dessa, mas acredito que foi um divisor de águas no meu negócio. Ao empreender, a gente precisa estar disposto a reconhecer falhas e o que não dá certo e fazer diferente”, afirma. O empresário criou a marca @ Festas, que se transformou

em uma rede de lojas dentro e fora do Estado. A marca tem, hoje, 11 unidades que estão espalhadas por Juiz de Fora e Ubá, na Zona da Mata, Belo Horizonte, Sete Lagoas, na região Central do Estado, e Fortaleza. Juntas, elas empregam 500 funcionários e comercializam cerca de 50 mil itens relacionados ao mundo da festa, como doces, descartáveis, fantasia, decoração e embalagens. A rede deu tão certo, que o empresário está ampliando. Cinco novas unidades estão sendo construídas este ano e serão distribuídas em Barbacena, no Campo das Vertentes; São Paulo; Natal e Mossoró, no Rio Grande do Norte. Serão R$ 8 milhões de investimento na expansão, aporte que o empresário espera retorno em até três anos. As novas lojas também devem gerar entre 150 e 200 novos empregos.

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Lojas são responsáveis pela geração de 500 empregos e conta com um mix de 50 mil itens

afirma que o segmento de artigos de festa não é de fácil gestão, tendo em vista que a lucratividade é baixa. Segundo ele, para agradar o cliente e garantir uma boa venda, a loja precisa tem uma variedade muito grande de Gestão - O empresário itens, o que exige um capital

de giro alto. “A quantia de dinheiro que o cliente de artigos de festa gasta depende muito mais de mim do que dele. Se ele entrar na loja e encontrar variedade de itens ele vai sair dali com uma boa compra”, afirma. Por causa disso, a @Festas

tem investido em variedade e em um conceito de “supermercado da festa”, além de uma gestão eficiente. “Entre os nossos segredos estão o controle e a prudência para tomar decisões. Uma dica simples é: nunca gastar tudo que ganha”, conclui.

GASTRONOMIA

La Crepe renova o cardápio e aposta na diversificação JULIANA BAETA

Quando ainda predominavam bares e botecos, há 14 anos, o bairro Santa Tereza ganhou sua primeira creperia, a La Crepe, uma novidade na época que resiste até os dias de hoje. Mas para se adaptar à crise que estagnou o faturamento do negócio, o seu dono e fundador, Elias Brito, decidiu investir também nas iguarias de tradição botequeira, como porções, grelhados e hambúrgueres artesanais. A inclusão dos novos produtos demandou um investimento de aproximadamente R$ 70 mil, que incluiu mudanças estruturais, como a reforma da cozinha. “Quando começamos, o crepe ainda era um prato desconhecido e tivemos dificuldade de fazer pegar no início, porque as pessoas ainda estavam acostumadas com aquele crepe de palito vendido nos shoppings”, conta Brito. A casa trabalha com os crepes empratados feitos à moda francesa e com recheios diversos como filé, frango, carne de sol, peixe, camarão, e até mesmo sorvete. Desde sua fundação, o

restaurante passou por várias reformas, sendo que as mais recentes totalizaram cerca de R$ 500 mil em investimentos. Inicialmente, os trabalhos aconteciam em apenas uma das sobrelojas do sobrado localizado na rua Dores do Indaiá, que funcionou como uma espécie de laboratório para se ampliar o negócio ao longo dos anos. Hoje, todo o prédio, avaliado em R$ 4 milhões, faz parte da La Crepe, e se nos primeiros anos a equipe era formada apenas por Elias, sua esposa Cláudia e um garçom, em um espaço que só comportava 30 pessoas sentadas, hoje, são sete funcionários e capacidade para atender 120 pessoas nas mesas. Mas o projeto a médio prazo é aproveitar os andares superiores do sobrado e ampliar a capacidade de atendimento para até 450 pessoas sentadas. “Com o passar dos anos tive condições de comprar todo o prédio com o dinheiro da própria empresa, que vive em um processo constante de mutação. Temos que estar sempre nos renovando para nos manter no mercado, que é muito dinâmico, e aten-

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der às novas demandas. Meu plano a médio prazo é aproveitar todo o espaço do sobrado, utilizar os seus três andares, aproveitar a vista para a Serra do Curral que temos na parte de cima, ampliar nossa capacidade de atendimento e, com isso, estender também os horários de funcionamento, abrir para almoço, por exemplo”, detalha Brito. O projeto futuro vai de encontro à demanda atual do estabelecimento. “Temos mais movimento a partir de quinta-feira até o fim de semana. Em uma sexta-feira, por exemplo, recebemos de 300 a 400 pessoas em Creperia no Santa Tereza, em operação há 14 anos, recebeu investimentos de R$ 70 mil média”, justifica. a demanda era muito alta, a adesão aos cartões foi que belecimento porque não Adaptações - Uma curio- e abrindo mais o leque de o cliente ficou mais feliz”, gostavam de massas, por exemplo”, explica. sidade que torna a La Cre- pagamento, isso poderia brinca. A inclusão de novos praQuem assume a produpe um estabelecimento de prejudicar o atendimento. “raiz”, é que o negócio se Adotamos esta estratégia tos no cardápio também é ção dos novos pratos é o manteve por dez anos sem para dificultar um pouco o uma estratégia para abarcar próprio Elias, até criar um aceitar nenhum tipo de acesso e manter o padrão de outros tipos de público. “padrão” de produção e cartão como pagamento. qualidade. Mas depois, com “Manter apenas um prato deixar a cozinha nas mãos Uma decisão do dono, Elias a estagnação do comércio, também vai gerando um de um funcionário. Mas os Brito, para manter o padrão passamos a aceitar cartões. certo desgaste no comér- crepes continuam sendo o de qualidade no atendi- Não notei muita diferença cio, por isso acabamos de carro-chefe da casa, cada mento. Mas há quatro anos, no movimento, ainda não lançar estas novidades no um deles com um nome graças à crise econômica, temos as grandes filas de cardápio, como os hambúr- de uma cidade mineira e, espera que tínhamos há gueres artesanais, carne de muitos, criados a partir isso mudou. “Permanecemos até 2014 alguns anos, mas o movi- angus, porções, e o público de sugestões de clientes aceitando só cheque ou di- mento se mantém e a casa tem aceitado bem. A ideia do interior, que queriam nheiro, porque a casa vivia está sempre cheia. Acho é atrair clientes que antes no crepe, um recheio que lotada, com fila de espera, que a única diferença com não frequentavam o esta- lembrasse a sua terra natal.

Abertura de uma filial está nos planos Antes de criar o negócio ideal, Elias teve várias outras funções. Em Dores do Indaiá (Centro-Oeste), cidade mineira que leva o mesmo nome da rua onde se insere o La Crepe, foi secretário de Cultura por quatro anos. Em Belo Horizonte, foi promotor de eventos e também teve vários outros empreendimentos como pizzaria, churrascaria e pastelaria. “Mas chegou uma hora

que eu queria trabalhar em um lugar com o meu perfil, queria trabalhar junto com a minha esposa, em um espaço mais aconchegante, família, e a La Crepe veio concretizar isso e me deixar ficar quieto em uma coisa só”, conta. É também por meio da família, que ele pretende expandir o negócio. “Um dos meus filhos acabou de completar 18 anos e eu estava esperando que isso

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acontecesse para treiná-lo e deixar uma nova unidade na mão dele. Não queria deixar na mão de terceiros porque o negócio pode acabar perdendo a qualidade e a identidade. Acho que entre a família é mais seguro. Uma nova filial deve ser aberta daqui a um ano mais ou menos, mas ainda estamos estudando o local, provavelmente, não será no Santa Tereza”, conclui. (JB)

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Creperia poderá ganhar uma filial daqui a aproximadamente um ano, mas local não está definido


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NEGÓCIOS MEIO AMBIENTE

DIREITOS HUMANOS

Unimed BH amplia a contratação de energia limpa

Conferência discute estratégia para enfrentar o trabalho escravo

Cooperativa mantém diversas ações em prol da sustentabilidade BENDITA CONTEÚDO E IMAGEM - DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Compra de energia limpa, telhados verdes, instalação de poços artesianos, painéis solares, coleta seletiva. A lista de ações da Unimed BH em prol da sustentabilidade não para de crescer. E, neste semestre, ela ficará ainda mais extensa com a inclusão de mais três unidades da operadora no sistema de contratação de energia limpa no Mercado Livre de Energia. Com elas, a Unimed BH passará a ter dez unidades nesse ambiente de contratação, totalizando quase 90% do consumo de energia da cooperativa proveniente de fontes renováveis. De acordo com o diretor-presidente da Unimed BH, Samuel Flam, a expansão do programa de contratação de energia limpa, assim como todas as ações relacionadas a meio ambiente fazem parte de uma estratégia maior da operadora. Ele explica que a cooperativa é signatária da Rede Brasil do Pacto Global e, por isso, tem o compromisso de alinhar suas estratégias aos princípios de direitos humanos, trabalho decente, meio ambiente e combate à corrupção. “As ações relacionadas ao meio ambiente não são realizadas esporadicamente aqui ou ali: elas são programadas, estão no nosso planejamento estratégico. E é por isso que fazemos parte do Pacto Glo-

Medidas adotadas pela Unimed BH resultaram em uma redução de 1,16% no consumo de energia NITRO IMAGENS - DIVULGAÇÃO

Flam: ações relacionadas ao meio ambiente não são esporádicas

bal”, frisa. Ele afirma que a empresa é signatária do pacto desde 2012, experiência que tem sido essencial para sua estratégia de sustentabilidade. “Fazer parte dessa rede nos permite ter contato com empresas no mundo inteiro e trocar experiências de ações”, destaca. O executivo afirma que o

principal objetivo da Unimed BH é contribuir com a sociedade e estabelecer um exemplo a ser seguido por outras empresas. Mas, ele lembra que as ações também geram economia real para a cooperativa. “Em 2017 o consumo de energia foi 1,16% inferior em relação ao ano anterior, o que gerou uma economia de

mais de R$ 1,8 milhão. Também reduzimos 1,2 milhão de páginas impressas, o que gerou uma economia de mais de R$ 100 mil”, detalha. A Unimed BH também registrou redução de 2,51% no consumo de água em 2017 em relação a 2016. Relatórios - Até a forma de relatar todas essas ações tem um cuidado especial na cooperativa. A empresa é a primeira operadora de planos de saúde e uma das poucas empresas do Brasil a utilizar o modelo Standard para o Relatório de Sustentabilidade. Esse modelo é uma evolução do anterior G4 e será o novo padrão exigido para relatório das empresas a partir de 2018. “Esse novo modelo faz uma padronização e unificação dos indicadores de forma que fica mais transparente aos leitores. A adoção pioneira desse modelo mostra o nosso compromisso com a inovação, com as melhores praticas de gestão e com os cuidados ambientais”, afirma o diretor-presidente. Pela quarta vez consecutiva, o Relatório de Sustentabilidade da Unimed BH recebeu a chancela da Global Reporting Initiative (GRI).

DA REDAÇÃO

As empresas referências no combate ao trabalho infantil são transparentes na exposição dos problemas, contam com ferramentas de monitoramento e praticam ações em toda sua rede de fornecedores. Para inserir essas iniciativas no meio empresarial, a conferência Estratégias para o Enfrentamento de Trabalho Forçado e Trabalho Infantil nas Cadeias de Fornecimento avaliou e discutiu medidas do setor privado para reduzir consideravelmente as marcas de 40 milhões de pessoas vítimas de escravidão moderna em todo o mundo e quase 152 milhões crianças no trabalho infantil – segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O evento, promovido no dia 5 de julho pela Rede Brasil do Pacto e OIT na cidade de São Paulo, reuniu empresas interessadas em agir contra os trabalhos forçado e infantil com foco em suas cadeias de fornecimento. Para discutir as melhores práticas de empresas neste tema, os conferencistas tomaram os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos do Conselho de Direitos Humanos da ONU como base e trabalharam em cima da história e do contexto atual do Brasil. Desde 2011, quando o Conselho de Direitos Humanos aprovou o documento, diferentes países vêm se comprometendo com o combate ao trabalho forçado e ao trabalho infantil no âmbito dos negócios por meio de normas que estabelecem obrigações para empresas e suas cadeias de fornecimento. Para Tamara Hojaij, representante do Centro de Direitos Humanos e Empresas da FGV, o princípio 13 estendeu a responsabilidade das empresas. Outrora atentas somente

ao impacto local, as companhias agora devem também responder às operações de suas cadeias de fornecimento e parceiros comerciais. “Em pesquisa que estamos desenvolvendo com a OIT, identificamos que empresas líderes no combate ao trabalho forçado e infantil em cadeias de fornecimento trabalham em rede, estimulam a participação dos trabalhadores e sindicatos e enfatizam políticas que garantam a transparência, a rastreabilidade dos produtos e a prestação de contas dos diferentes atores envolvidos”, comentou Hojaij. Como forma de lidar com essa complexidade em rede, dois eixos de debate foram discutidos – monitoramento e reparação – a partir de uma dinâmica que envolveu a interação entre os representantes de empresas. Entre as tendências de regulação voltada ao controle de trabalho forçado está o Due Diligence em Direitos Humanos. Dessa maneira, empresas tomam medidas que identificam riscos de trabalho infantil em suas operações de cadeias e podem mitigá-los ou preveni-los. Próximos passos - O encontro faz parte de uma série de atividades sobre o tema realizada pela Rede Brasil do Pacto Global em parceria com a OIT. O último também ocorreu em São Paulo, no consulado geral britânico. A FGV está preparando uma publicação com recomendações para o setor privado no enfrentamento aos formatos inadequados de trabalho. Além disso, a expectativa é que seja formado um grupo do setor empresarial para manter diálogos constantes com o governo sobre o tema. A atividade tem como objetivo ampliar a articulação entre os setores público e privado no Brasil.

IDEIAS

Sustentabilidade: que chato?! MARIANA CREGO*

Vamos falar de uma maneira descontraída sobre mitos, realidades e surpresas para uma vida mais saudável? Chato: Desde a década de 70, esse é um termo muito discutido, e eu diria que, para muitos, já está batido. Virou assunto chato, estagnado, mal entendido e mal interpretado. Muitas vezes, relacionado a um produto feio, uma falsa estratégia de marketing ou a uma sucata. Mas, calma, vamos reconstruir essa imagem juntos. O que, afinal, é a sustentabilidade e por que ela importa? Vai mudar a minha vida? Depende. Você gosta de conforto? Gosta da sua empresa, de boa comida, de viajar, de fazer compras? Gosta de estar em um lugar limpo, seguro e planejado com inteligência para que você aproveite todas as comodidades? Hum, então você se importa e esse é o primeiro passo. Para começar a entender, a base da sustentabilidade pode

ser empregada em qualquer situação: cidades, produtos, modelos de gestão, políticas sociais e por aí vai. Ela significa uma medida que, aplicada em qualquer situação, visa seu desenvolvimento ao mesmo tempo em que conserva recursos. Ou seja, é uma medida para que uma cidade, um empreendimento ou uma empresa, por exemplo, sustente-se. E para ser sustentável? Tem que ser correto, viável, inteligente e unir harmonicamente desenvolvimento humano e meio ambiente. Desenvolvimento? Pode isso na sustentabilidade, produção? Pode e deve. Como já dizia a agenda 21 desde 1992, preservação e desenvolvimento devem andar juntos. Apenas evoluindo é que conseguiremos achar alternativas mais eficientes pra produzir e preservar. A segunda opção seria voltar ao tempo das cavernas, o que não é viável e, logo, não é sustentável. Afinal, haja cavernas para todos nós. Bom, e o que muda? A partir do momento que você utiliza a inteligência para suprir seus confortos sem estragar recursos,

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automaticamente começa a aplicar isso em todos os campos da sua vida. Imagine uma cidade sem poluição, muito arborizada, segura, sem lixo, sem enchentes, sem apagões, sem trânsito e por aí vai.

Sonho? Não. Sustentabilidade. E a saúde agradece. Olá, pulmão limpo. Tchau, pele ressecada, tchau ansiolíticos e uma bela lista de itens para se recompor. Poxa, mas isso não está lon-

ge? Não é apenas para longo prazo? Também não. Claro que o mundo inteiro não muda em um segundo, mas todas as alternativas já estão aí, basta pesquisar, aderir e, claro, exigir. Apenas exigindo é que o

mercado muda. As políticas terão que adotar medidas verdes e saudáveis, as empresas terão de usar sua inteligência para gerar produtos sem destruição e as pessoas só poderão fornecer o que for bem pensado para a outra usufruir. Tchau, produtos ruins. Tchau, serviços sem qualidade. É uma questão de querer e colocar em prática, a-p-e-n-a-s. Se isso tudo parece difícil, aquela ‘coisa de cidade europeia longe de nossa realidade’….Surpresa: lá vem o Ceará lançando uma das cidades mais sustentáveis e saudáveis para ser viver no mundo. Coleta inteligente, produção de energia limpa, hortas espalhadas, aplicativo em tempo real monitorando a área da cidade e praças com equipamentos esportivos que geram energia conforme você se exercita. Vamos começar todos? *Formada pela FAAP em arquitetura e Urbanismo e pós-graduada na Escola da Cidade, Mariana trabalhou no escritório Adrian Smith + Gordon Gill, em Chicago.


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AGRONEGÓCIO AGROTÓXICOS

Minas Gerais debate flexibilização na lei Para a Faemg, mudanças não diminuirão controle; para deputado Doutor Jean Freire, população será afetada MICHELLE VALVERDE

Aprovado no final do mês de junho, pela comissão especial da Câmara dos Deputados, em Brasília, o Projeto de Lei 6299/2002, que flexibiliza a lei dos agrotóxicos, vem sendo amplamente discutido. Nesta semana, foi realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde o projeto foi criticado e proposta a criação de uma frente parlamentar interestadual para barrar o avanço do projeto. Já os representantes do setor rural do Estado aprovam a modificação na lei, alegando que o processo de regulamentação de novos produtos continuará rigoroso, mas haverá uma redução da burocracia. O projeto ainda será levado ao plenário da Câmara dos Deputados. As alterações, propostas originalmente pelo atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, propõe diversas mudanças na lei que regulamenta o uso e registro de agrotóxicos no País. Dentre as alterações está a recomendação de mudança na nomenclatura dos produtos. O projeto prevê a substituição do termo agrotóxico, utilizado atualmente, para defensivos fitossanitários e produtos de controle ambiental. Para o presidente da Comissão de Participação Popular da ALMG, deputado Doutor Jean Freire, a modificação da nomenclatura será prejudicial para a população. “Assim como aprovaram um projeto de lei para retirar o “T” de transgênico, agora querem retirar o nome agrotóxico e dizer que tem defensivos fitossanitários. Isso reduz o impacto do nome e diminui a rejeição da opinião pública em relação a essas substâncias, utilizando um nome menos negativo”, explicou Freire.

O analista de agronegócios da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Caio Coimbra, explica que a modificação não prejudicará a identificação dos produtos por parte da população. Segundo ele, a entidade não participou do debate na ALMG porque não recebeu o convite. “Este é um ponto polêmico porque quem é contra alega que vai mascarar e ameninar o termo. Mas, em vários países produtores, o termo agrotóxico não é utilizado. Na Europa estes produtos são chamados de agroquímicos, nos Estados Unidos de pesticidas e na Argentina de defensivos agrícolas. Estamos fora do contexto. A proposta não quer amenizar, mas não difamar”. Outro ponto polêmico é a forma de aprovação dos produtos. Hoje, para aprovação de um novo agrotóxico no Brasil, o produto tem que ser analisado por três órgãos do governo: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Caso o PL seja aprovado, será criada a Comissão Técnica Nacional de Fitossanitários, órgão que terá a finalidade de aprovar, ou não, novas moléculas de agrotóxicos. A Comissão será criada no âmbito do Mapa e contará com representantes, técnicos e doutores de vários órgãos, incluindo os de saúde, meio ambiente e agricultura. De acordo com Coimbra, a modificação é necessária e será positiva para a evolução do agronegócio, uma vez que os processos de liberação ou não de novos produtos manterão o rigor, mas a burocracia para a análise de novas moléculas

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será reduzida. Ainda segundo Coimbra, a concentração dos estudos na comissão a ser criada no Mapa segue os moldes de outros países como o Canadá e os Estados Unidos, por exemplo. “Em importantes e rigorosos países, quem delibera a entrada e saída das moléculas do mercado é o ministério da agricultura. O PL 6299 propõe que os representantes da Anvisa, Ibama e Mapa se juntem em uma Comissão Técnica de Fitossanitários, o que será positivo para acelerar um processo que hoje leva de oito a 10 anos. Da forma atual, as perdas são enormes, porque uma molécula criada hoje, daqui a oito ou 10 anos pode não ser mais tão eficaz. São bilhões de reais investidos e perdidos”. Um dos pontos mais controversos é a forma de aprovação dos produtos, que ficará a cargo do Mapa Já Freire explica que a flexibilização da lei dos agrotóxicos no Brasil vai contra a tendência mundial, que visa a reduzir a aplicação na produção de Outro ponto polêmico do Projeto de haja agilidade e vontade do funcionário alimentos, o que poderia imLei 6299/2002, que flexibiliza a lei dos em realizar os estudos necessários. Nossa pactar de forma negativa na agrotóxicos, é o tempo de análise para opinião é que este prazo seja ampliado comercialização dos produtos registro de novos produtos. Atualmente para um ano e meio a dois anos, como agrícolas no mercado mundial. não existe um prazo para que sejam já adotado em diversos outros países”, “Vejo a flexibilização como liberados ou não. A partir da aprova- sugere. uma manobra das grandes ção, o processo deverá durar um ano. Segundo Coimbra, na Austrália o empresas produtoras de agroApós este período, caso a pesquisa da processo dura em média um ano e tóxico. Enquanto o mundo está Comissão não tenha sido feita, ocorrerá meio, nos Estados Unidos dois anos, diminuindo as aplicações, o a liberação automática da molécula. na Argentina de um a dois anos e no Brasil quer a flexibilização. Para o analista da Faemg, Caio CoimBrasil de oito a 10 anos. “Estamos muito Quem vai ganhar com isso bra, “este é um ponto que precisa de atrasados. O importante é ressaltar que, são as empresas fabricantes. A atenção, porque não sabemos o que vai para qualquer concessão, a análise é pergunta é: Quem vai comprar passar e, por isso, precisa ser debatido obrigatória, a regra não vai afrouxar nossos produtos? Porque o e estudado”. No entanto, ele considera as análises, vai reduzir a burocracia”, mundo não quer. Com cerque, “por outro lado, a regra faz com que explicou. (MV) teza a população que ficará refém dos produtos com mais agrotóxico é a brasileira. Esse assunto precisa ser discutido afetado com a aprovação do ocupação do setor produtivo proibido no mundo, não existe. amplamente, vamos tentar projeto de lei. Coimbra explica em atender aos critérios mun- O Brasil é muito mais exigido mobilizar outros estados, criar que o Brasil é um dos países diais e garantir as negociações. que outros países e trabalha uma frente parlamentar inte- mais exigidos para atuar em Diante das grandes exigências, com muito mais restrições. restadual para tentar barrar a outros mercados, principal- os cuidados com a aprovação O setor produtivo não quer aprovação do projeto”, disse mente na Europa e Estados de novas moléculas continu- perder espaço. Sabemos que, Unidos. As regras enfrentadas ará rigoroso e atendendo ao se utilizarmos um produto Freire. proibido, estaremos sujeitos O setor produtivo está se- para manter as exportações padrão mundial. “A possibilidade de se regis- a embargos, o que é muito guro de que o comércio com o são as mais rígidas e, desta mercado internacional não será forma, existe uma grande pre- trar um produto no Brasil, que é prejudicial”.

Liberação automática ainda preocupa

AÇÚCAR

CAFÉ

Subsídios da Índia e Paquistão afetam mercado

Colheita avança para 61% do total e se aproxima da média dos últimos 5 anos

BIOSEV / TÂNIO MARCOS / DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

A Global Sugar Alliance (GSA), associação que congrega entidades de países produtores de açúcar, entre eles os responsáveis por mais de 80% das exportações mundiais de produtos derivados da cana-de-açúcar, criticou as atuais práticas comerciais de subsídios domésticos ao açúcar e à exportação do produto pela Índia e Paquistão. Em comunicado oficial divulgado na manhã de ontem e assinado por representantes de produtores do Brasil, Austrália, Canadá, Tailândia e Guatemala, a GSA ressaltou os impactos que políticas distorcivas geram no mercado do açúcar que, somente neste ano, já teve seu preço internacional reduzido em mais de 20%. “Já faz algum tempo que identificamos subsídios à exportação e apoio ao preço interno da commodity, especialmente na Índia e Paquistão, que não estão condizentes com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por meio da GSA, pedimos aos nossos governos que tomem todas as medidas necessárias para garantir o fim destas prá-

Países produtores alegam derrubada de preços em 20%

ticas, fazendo com que os países em questão se comprometam com uma agenda de reformas que remova esta distorção comercial”, afirma o diretor Executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa. Segundo o representante do setor sucroenergético brasileiro, o Brasil é um dos países mais prejudicados neste sentido, justamente pelo fato de que 70% do

açúcar produzido pelo País é exportado, tornando-o muito dependente das condições de oferta e demanda. O presidente da GSA, Greg Beashel, enfatiza os reflexos negativos das políticas paquistanesas e indianas no mercado mundial: “Alimentado por um excesso de açúcar do Paquistão apoiado pelo governo e pela ameaça de exportações subsidiadas de açúcar indiano, o preço mundial

do produto caiu para um nível abaixo do custo de produção até mesmo dos produtores mais eficientes do mundo”. O presidente do Conselho Executivo da Associação Tailandesa de produtores de Açúcar, Vibul Panitvong, reforça o argumento: “No espírito da decisão tomada na reunião ministerial da OMC, em Nairobi, para acabar com os subsídios à exportação, conclamamos os primeiros-ministros do Paquistão e da Índia a se comprometerem com esta eliminação dos subsídios”. “As melhores condições comerciais são do interesse de todos. As exportações de açúcar subsidiado não devem prevalecer”, finaliza o presidente da Associação Guatemalteca de Açúcar, Leopoldo Bolaños. Eduardo Leão de Souza esteve em Genebra, Suiça, juntamente com a assessora sênior da presidência da Unica para Assuntos Internacionais, Geraldine Kutas, em evento da própria GSA, por meio de uma parceria entre a Unica, e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). (Com informações da Única)

São Paulo - A colheita de café da safra 2018/19 no Brasil avançou para 61% do total e se aproximou do ritmo registrado na média dos últimos cinco anos para esta época, com o tempo seco contribuindo para o bom andamento dos trabalhos no maior produtor e exportador global da commodity, informou ontem a Safras & Mercado. Em uma semana, o avanço na colheita foi de 8 pontos percentuais, e as atividades agora estão apenas ligeiramente atrás dos 65% de igual momento de 2017. A média para o período é de 64%. Segundo a consultoria, já foram colhidos quase 37 milhões de sacas de café, tomando-se por base a estimativa da Safras & Mercado de uma produção recorde, de 60,5 milhões de sacas, neste ano de bienalidade positiva para a variedade arábica. “Destaque para o bom avanço no conilon. A colheita de arábica anda alinhada com a média para o período”, comentou em nota o consultor Gil Barabach.

Até o momento, a colheita de arábica, principal variedade cultivada no País, alcança 52% da safra, contra 57% em igual época do ano passado e 53% para média do período. Já os trabalhos com conilon, “apesar da boa acelerada”, continuam atrasados em relação ao normal para período, disse Barabach. A colheita do também chamado robusta gira em torno de 86% da safra projetada, frente a 93% em igual época do ano passado e 96% de média. Na terça-feira, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, já havia destacado que a estiagem tem favorecido a colheita de café, cuja qualidade tem sido positiva. Segundo o Thomson Reuters Agriculture Weather Dashboard, as chuvas estão abaixo da média em praticamente todas as áreas produtoras de café do País há 90 dias. A tendência para as próximas duas semanas também é de tempo quente e seco. (Reuters)


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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

NOVIDADE

Câmbio automático para Polo e Virtus 1.6 Versão visa atender, principalmente, o público PCD e modelos ficam abaixo da faixa de R$70 mil FOTOS: VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO

JOSÉ OSWALDO COSTA

De janeiro até a última quarta-feira (dia 18), o Volkswagen Polo teve 36.834 unidades emplacadas no Brasil, ocupando a 4ª colocação no ranking geral. Levando-se em conta os seis primeiros meses do ano, a média mensal de vendas foi de 5.690 unidades. O sedan que se originou dele, o Virtus, chegou ao mercado em janeiro, o que diminui consideravelmente o seu desempenho no ranking, visto que foram computadas somente 86 unidades vendidas no primeiro mês de 2018. Mesmo assim, o modelo obtém bons números no acumulado do ano, com 18.733 unidades emplacadas até a última quarta-feira e a 19ª colocação entre os mais vendidos do País. De janeiro a junho, a média mensal ficou em 2.822 unidades (lembrando, sempre, que o número quase insignificante de janeiro está incluído nessa conta). Essas informações foram obtidas junto à Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). PCD - Visando uma ampliação das vendas, a Volkswagen apresentou, nessa semana, o Polo e o Virtus equipados com o motor 1.6 MSI e câmbio automático de seis marchas. Com eles, a montadora passa a atuar em uma importante faixa de mercado (PCD - Pessoa Com Deficiência). Os veículos, que já estão à venda, foram posicionados abaixo da faixa estabelecida para os modelos destinados a essa finalidade, que é de R$ 70 mil. Os preços são os seguintes: VW Polo 1.6 MSI (automático) – R$ 62,69 mil e VW Virtus 1.6 MSI (automático) – R$ 66,53 mil. Em relação aos mesmos modelos, equipados com câmbio manual, a diferença de preço fica um pouco acima de R$ 5 mil. Dessa forma, o Polo passa a contar com cinco configurações: 1.0 MPI, 1.6 MSI, 1.6 MSI com transmissão automática, Comfortline 200TSI e Highline 200TSI. Já o sedan Virtus, agora é oferecido em quatro opções: MSI, MSI com transmissão automática, Comfortline 200TSI e Highline 200TSI. Os modelos têm três anos de garantia de fábrica sem limite de quilometragem e são oferecidos em sete cores: preto, branco e vermelho (sólidas) e cinza, azul, prata (metálicas). Essa última conta com duas opções de tonalidade. A transmissão automática de seis marchas que passa a ser usada no Polo e no Virtus, com motorização 1.6, é a mesma que equipará o Gol e o Voyage, que serão lançados na próxima semana. Trata-se, também, do mesmo câmbio que equipa o Polo e o Virtus 200TSI (1.0 turbo), de 128 cv de potência. O motor 1.6 é capaz de render 110/117 cv de potência e 15,8/16,5 kgfm de

torque (gasolina e etanol, respectivamente). Ele tem quatro cilindros, 16 válvulas (4 válvulas por cilindro) e possui bloco e cabeçote feitos de alumínio, o que colabora para reduzir o peso do conjunto. Com quatro válvulas por cilindro, sendo duas para admissão e duas para escape, ele conta com duplo comando de válvulas integrado à tampa, com variação na admissão, proporcionando mais torque em baixa rotação e melhor desempenho, informou a montadora. Esse motor tem duplo circuito de arrefecimento, que permite temperaturas diferentes para o bloco e para o cabeçote – o sistema utiliza duas válvulas termostáticas.

O coletor de escape forma uma peça única com o cabeçote. Resultado: vantagens de dirigibilidade na fase fria do motor e, consequentemente, menor consumo de combustível. Os modelos têm três anos de garantia de fábrica sem limite de quilometragem e são oferecidos em sete cores: preto, branco e vermelho (sólidas) e cinza, azul, prata (metálicas). Essa última conta com duas opções de tonalidade. Câmbio automático - A transmissão automática de seis marchas possui como principais características, segundo a VW, a alta robustez, as rápidas trocas de marcha, o elevado nível de

conforto e a boa eficiência energética. Ela foi projetada para carros com motores transversais e possui engrenagens planetárias, com acoplamento por conversor de torque. O câmbio conta com bloqueio do conversor de torque em diversas condições de uso, o que evita o deslizamento interno do componente, reduzindo o consumo de combustível. Oferece, ainda, a opção de trocas manuais sequenciais por meio da alavanca de câmbio ou pelas aletas (paddle shifts) atrás do volante multifuncional, item de série na linha 2019. Também é equipado com o modo de acionamento esportivo (posição “S”), que

altera os momentos das trocas de marchas para rotações mais elevadas, proporcionando aceleração mais rápida, para um comportamento mais dinâmico do veículo. Com esse novo powertrain, a Volkswagen informou que o Polo acelera de 0 a 100

km/h em 10,5 segundos e atinge 188 km/h de velocidade máxima (etanol). O sedan Virtus registrou 10,8 segundos e 190 km/h, respectivamente (etanol). (Com informações da Volkswagen do Brasil)

Bom conteúdo de série e opção de dois pacotes Produzidos em São Bernardo do Campo (SP), o Polo e o Virtus MSI automáticos saem de fábrica equipados, de série, com direção com assistência elétrica, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas (os dianteiros possuem função um toque para fechamento e abertura), travas elétricas, faróis de dupla parábola e chave tipo “canivete” com controle remoto. Também estão incluídos, de série, computador de bordo, para-sóis iluminados para motorista e passageiro, tomada de 12V no console central, suporte para celular no painel com entrada USB para carregamento, regulagem de altura para o banco do motorista, entre outros. Outro item de série é o sistema multimídia (Media Plus), que tem entradas USB e SD-card, conexão bluetooth, rádio AM-FM e leitor de arquivos mp3. Como opcionais, estão disponíveis dois pacotes. O primeiro, chamado de Interatividade,

inclui sistema de infotainment (Composition Touch), sensores de estacionamento traseiros, roda em liga leve de 15 polegadas com pneus 195/65 R15 e retrovisores externos com ajuste elétrico e função tilt down. Com tela colorida sensível ao toque de 6,5 polegadas, o sistema de infotainment traz entradas USB, para SD-card e conexão Bluetooth. Ele permite conectividade por meio do App-Connect (Android Auto, Apple CarPlay e Mirrorlink), comando por voz e acesso ao Car Menu, com ajustes do veículo por meio da tela. Para o Polo, o pacote Interatividade tem o preço de R$ 3,42 mil e, para o Vitus, R$ 3,36 mil. O segundo pacote, denominado Safety, traz o controle eletrônico de estabilidade (ESC) e todos os recursos atrelados a ele, como controle de tração (ASR), bloqueio eletrônico do diferencial (EDS) e assistente de partida em subida/ descida (HHC). Para equipar o Polo com esse

pacote, o comprador terá que desembolsar R$ 1,38 mil. Se o modelo escolhido for o Virtus, o pacote Safety custa R$ 1,35 mil. Segurança - Todas as versões do Polo e do Virtus são equipadas com quatro airbags – dois dianteiros e dois laterais. De grandes dimensões, as bolsas laterais protegem para cabeça e tórax e restringem o movimento do corpo durante um impacto, elevando significativamente a segurança dos ocupantes. Também fazem parte da lista de série os sistemas Isofix e top-tether, que garantem mais segurança e facilidade para fixação de cadeirinhas infantis. Os modelos conquistaram classificação máxima nos testes realizados pelo Latin NCAP, que avalia carros novos vendidos na América Latina e Caribe, com 5 estrelas na proteção para adultos e crianças. Os testes do Latin NCAP incluem análise de impacto frontal

– a 64 km/h contra uma barreira deformável descentrada (40%) –, impacto lateral (contra uma barreira deformável montada em um trenó a 50 km/h contra o veículo) e impacto lateral contra poste – o veículo é lançado lateralmente a 29 km/h em direção a um poste. A classificação da proteção infantil é oferecida por meio da avaliação do comportamento dinâmico dos sistemas de retenção infantil (as cadeirinhas de criança) nos testes frontal e lateral, além da facilidade e segurança na instalação desses dispositivos. Adicionalmente, o Latin NCAP atribuiu ao Polo e ao Virtus o Advanced Award, destinado a veículos que atendem critérios de proteção a pedestres. Eles foram os primeiros modelos comercializados no Brasil a receberem esse prêmio, de acordo com a VW. A avaliação é feita com base em testes que simulam situações de acidentes envolvendo pedestres, conforme padrões estabelecidos por legislação europeia. (JOC)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BANCO CENTRAL

Dinheiro lidera meios de pagamento Apesar de uso ter caído em 5 anos, cédulas e moedas ainda são as preferidas da população Brasília - Nem cartão de crédito, nem cartão de débito. Apesar do avanço das tecnologias na área de meios de pagamento, a forma mais frequente de recebimento no comércio brasileiro ainda é com dinheiro. Pesquisa divulgada ontem, pelo Banco Central (BC), mostra que 52% dos recebimentos no comércio ocorrem com o uso de cédulas e moedas. Cinco anos antes, em 2013, o percentual estava em 57%. Os dados do BC mostram que, no período, o recebimento de pagamentos por cartões de crédito no comércio caiu de 35% para 31%. Modalidade de pagamento que possui um custo maior para o comerciante, o cartão de crédito teve retração no período, enquanto o recebimento por cartão de débito saltou de 4% para 15%. Entre as modalidades mais frequentes de recebimento no comércio, aparece ainda o uso de vale-refeição/ alimentação, que passou de zero em 2013, para 1% em 2018. O pagamento com cheque permaneceu com percentual de 1% e o uso de outros meios foi de 3% para 2% - neste caso, entram formas diversas de pagamento, de vales a moedas virtuais, como o bitcoin. Sob o ponto de vista da população, a pesquisa do BC, intitulada “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, aponta que o dinheiro ainda é a forma de pagamento utilizada com maior frequência. No entanto, o uso de cédulas e moedas vem caindo. Em 2013, o pagamento com dinheiro por parte da população representava 72%. Nesta pesquisa de 2018, o

DIVULGAÇÃO

percentual é de 60%. O uso de cartão de crédito como forma mais frequente de pagamento subiu de 13% para 15% no período. Já a utilização de cartão de débito passou de 14% para 22%. Comportamento - O fato de a população utilizar mais cédulas e moedas para pagar compras no comércio, na comparação com os cartões, está ligado aos valores das transações. O estudo do BC mostra que, em compras de até R$ 10, o principal meio de pagamento utilizado é o dinheiro, com 88% do total. O cartão de débito é usado em 9% dos casos e o cartão de crédito, em 2%. Em transações com valores maiores, o costume muda. Para compras com valores entre R$ 50 e R$ 100, 52% dos pagamentos são feitos em dinheiro, 27% com cartão de débito e 19% com cartão de crédito. No caso de valores acima de R$ 500, os percentuais são de 31% para dinheiro, 18% para débito e 43% para crédito. “Apesar do crescimento dos meios de pagamentos eletrônicos, o dinheiro em espécie ainda é largamente utilizado no Brasil”, pontuou o chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, Felipe Frenkel, durante a apresentação da pesquisa. “Quanto menor o valor, maior o uso do dinheiro. E as despesas de menor valor são as mais frequentes. Toda hora vamos à padaria, à farmácia”, acrescentou o chefe-adjunto do departamento, Fábio Bollmann. Segundo eles, o uso de dinheiro ou de cartões não é apenas uma questão de

Pesquisa mostra que, em 2018, pagamentos em dinheiro pelos consumidores representam 60%

avanço de tecnologias ou do próprio setor de meios de pagamentos, mas também passa por questões culturais. Eles lembraram que na Suécia o uso de dinheiro vivo é reduzido. Ao mesmo tempo, a Alemanha, outro país europeu com sistema financeiro desenvolvido, utiliza muito o dinheiro em transações. “Não existe um padrão ótimo”, disse Bollmann. Moedas - O BC gasta hoje em torno de R$ 500 milhões por ano com a fabricação de cédulas e moedas para atender a população. “Com certeza, não produzir cédulas

é mais barato, mas o BC não estimula isso. A ideia da pesquisa é tentar entender a população”. De um total de 25,7 bilhões de unidades de moedas em circulação, a instituição estima que 8 bilhões de unidades estão “sumidas”. Isso ocorre porque boa parte das pessoas simplesmente deixa as moedas em casa, em gavetas e cofrinhos. O estudo do BC indica que 54% da população costuma carregar moedas para pequenas compras e troco. Outros 26% guardam as moedas em casa ou no trabalho, enquanto 10% deixam as moedas no carro para

pequenos pagamentos ou doações. A pesquisa traz ainda um levantamento sobre a frequência de notas falsas. O percentual de pessoas que nunca receberam cédulas falsificadas passou de 67% em 2013, para 70% agora. Já o total de pessoas que já receberam notas falsas caiu de 28% para 23% neste período. “Tivemos queda de circulação de notas falsas, depois da segunda família de notas do real”, pontuou Frenkel. Segundo ele, hoje existem aproximadamente no País 80 cédulas falsas por 1 milhão de notas circulando. (AE)

ALÍVIO NO MERCADO

Cenário eleitoral contém avanço do dólar São Paulo - Depois de subir mais de 1% e encostar em R$ 3,90, o dólar perdeu força na reta final do pregão e fechou ontem praticamente estável, com os investidores respirando mais aliviados após notícias de que o blocão, grupo de partidos de centro, estaria pendendo a apoiar o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, nas eleições presidenciais de outubro. Após o fechamento do mercado à vista, o dólar futuro já era negociado em baixa de cerca de 0,40%. O dólar avançou 0,09%, a R$ 3,8448 na venda, depois de marcar a máxima de R$ 3,8936 no dia. “O apoio do centrão, em síntese, dá força para o Alckmin, embora seja preciso ver o quanto isso vai se refletir nas pesquisas”, afirmou o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado. “Alckmin é o que mais agrada ao mercado dentre as escolhas que temos”, acrescentou. Alckmin é visto pelo mercado como um político mais comprometido com o ajuste fiscal. O tucano e interlocutores próximos fizeram uma contraofensiva nos últimos dias para conter o avanço dos acertos do pedetista Ciro Gomes com o blocão e esse

grupo de partidos pode até fechar uma aliança formal com o ex-governador de São Paulo, afirmaram à Reuters fontes envolvidas diretamente nas negociações. “Alckmin está na frente agora”, admitiu um presidente de um partido do blocão à Reuters, sob a condição do anonimato, ao ser questionado se a disputa estaria empatada. Pela manhã, o dólar chegou a superar 1% de valorização ante o real, ainda sob influência de declarações otimistas sobre a economia norte-americana do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, que reforçaram as expectativas de investidores sobre a força do dólar a longo prazo e de aumento dos juros. À tarde, no entanto, o dólar perdeu força após o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, dizer que não estava “feliz” com a decisão do Fed de elevar a taxa de juros, já que esses aumentos podem colocar os EUA em “desvantagem”, enquanto o banco central do Japão e o Banco Central Europeu (BCE) mantêm sua política monetária frouxa. O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Possibilidade de blocão apoiar Geraldo Alckmin trouxe mais tranquilidade ao mercado

à venda futura de dólares, rolando US$ 9,10 bilhões do total de US$ 14,023 bilhões dos contratos que vencem em agosto.

corrida presidencial. O principal índice de ações da B3 subiu 0,16%, a 77.486,84 pontos, mudando, nos últimos minutos, o sinal registrado na maior parte do Bolsa – O Ibovespa rever- pregão. O volume financeiteu as perdas no ajuste de ro na bolsa somou R$ 10,2 fechamento e encerrou em bilhões. alta ontem, guiado pela melhora das ações de bancos De acordo com profissioe da Petrobras, em meio a nais da área de renda variáexpectativas relacionadas a vel, notícias de que o blocão potenciais coligações para a caminhava para apoiar o

pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, sustentaram a melhora. Na mínima na sessão, o Ibovespa chegou a cair 1,9%, a 75.889,82 pontos. No exterior, o índice acionário norte-americano S&P 500 recuou, após resultados decepcionantes e aumento da tensão comercial diante da possibilidade de a União Europeia retaliar com tarifas sobre bens importados dos EUA. (Reuters)

Comércio usa textura para reconhecer nota Brasília - Segundo o estudo “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, do Banco Central (BC), entre a população, a marca-d’água é o item de segurança mais conhecido, seguido do fio de segurança e da textura da nota. No comércio, a textura ou espessura do papel foi o item mais utilizado para reconhecimento de nota verdadeira, com 48%, seguido pela marca d’água e o fio de segurança. A pesquisa mostra que 23% dos entrevistados declararam já ter recebido uma cédula falsa, o que representa uma redução de 5 pontos percentuais em relação a 2013, que registrou 28%. Daqueles que receberam notas falsas, apenas 28,3% entregaram para análise do BC. De acordo com o Banco Central, o hábito de verificar a autenticidade das notas está relacionado ao seu valor. Apenas 8,5% declararam verificar sempre as notas de R$ 2,00. Já para as notas de R$100, o percentual passa para 43,4%. Mesmo para as notas de maior valor, um percentual expressivo não verifica nunca: 39,2% para as de R$50 e 37,7% para as de R$100. Por ser menos utilizada, a cédula de R$ 100 é considerada a mais bem conservada tanto pelo comércio, quanto pela população, diz o BC. A pesquisa feita pelo Banco Central abrangeu a população de adultos residentes nas capitais e municípios com 100 mil ou mais habitantes e caixas de comércio e serviços. Para cada um dos dois públicos-alvos foram realizadas mil entrevistas, em abril deste ano. (ABr)

GRADUAL

BC indica comissão que vai liderar inquérito Brasília - O Banco Central (BC) publicou ontem o Ato de Diretor nº 638, com a designação de membros da comissão que será responsável por inquérito na Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, atualmente em liquidação extrajudicial. A comissão será composta por Andrea Gibbons Medeiros Dalmaz (presidente), Hélio Satoru Myaki (relator) e José Luís Suarez Miyazaki (relator). Todos são servidores do BC. A comissão terá prazo de 120 dias para conclusão dos trabalhos. O ato foi assinado pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro, Sidnei Corrêa Marques. O BC decretou liquidação extrajudicial da Gradual em 22 de maio, em função da existência de “graves violações às normas legais e regulamentares que disciplinam a atividade da Gradual CCTVM, o comprometimento de sua situação econômico-financeira, bem como a existência de prejuízos que sujeitam a risco anormal seus credores”. Na época, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, informou que a liquidação extrajudicial ocorreu devido a operações irregulares na área de câmbio. Além disso, a Gradual estava com um patrimônio negativo próximo de R$ 1,6 milhão. (AE)




Indicadores EconĂ´micos Inação

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1,48%

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COMPRA

R$ 3,8418

R$ 3,8440

R$ 3,8440

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VENDA

R$ 3,8423

R$ 3,8445

R$ 3,8450

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COMPRA

R$ 3,8841

R$ 3,8468

R$ 3,8665

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VENDA

R$ 3,8847

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R$ 3,8671

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COMPRA

R$ 3,8170

R$ 3,8100

R$ 3,8100

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0,22%

0,40%

1,26%

2,60%

4,39%

VENDA

R$ 3,9970

R$ 3,9830

R$ 3,9900

,&9 ',((6(

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

0,03%

0,04%

0,07%

1,38%

2,55%

4,24%

COMPRA

R$ 3,9300

R$ 3,9100

R$ 3,9200

,3&$ ,3($'

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

-0,27%

0,19%

0,22%

1,71%

3,14%

5,35%

VENDA

R$ 4,0300

R$ 4,0100

R$ 4,0200

0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

-XQKR 954,00 23,54 3,2514 6,60

)RQWH AE

-0,72%

1,87%

5,39%

6,92%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias

6,41% - a.a.

Capital de Giro

9,82% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

)RQWH: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

US$ 1.224,00

US$1.227,90

US$1.227,30

R$ 151,50

R$ 150,05

R$ 152,49

BM&F-SP (g) )RQWH AE

Taxas Selic Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Ă‹QGLFHV -XOKR

7ULEXWRV )HGHUDLV 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52

0HWD GD 7D[D D D

7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 -

Reservas Internacionais 18/07 .......................................................................... US$ 379.365 milhĂľes )RQWH: BC

Imposto de Renda $OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

%DVH GH &iOFXOR 5

AtĂŠ 1.903,98

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂ­cia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

-XOKR 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,01 83& 5

23,51 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

7,00 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

$JRVWR 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

6HW 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 01/08

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

02('$ 3$Ă‹6 BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO

&Ă?',*2 26 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 828 830 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS &2035$ 0,0000324 0,5541 0,8109 0,006826 0,4434 0,6047 0,4705 0,4341 0,1738 0,08075 0,03283 12,8019 0,003237 5,4706 0,03812 1,0573 2,847 3,8841 3,8841 2,9261 0,01846 4,6322 2,8283 0,4948 0,5687 3,8841 0,01378 3,8767 0,0006753 0,03438 0,2164 5,0431 0,002554 0,007533 0,1265 0,805 1,1842 0,05618 0,005862 0,001346 3,8841 0,07774 0,07234 0,2038 0,1245 0,5172 0,002694 0,5729 0,5713 1,0665 10,0833 0,01552 0,0000891 1,0356 0,0009548 0,9555 0,06101 0,0002682 0,2506 1,0641 0,003409 1,0384 4,5067

9(1'$ 0,0000325 0,5663 0,8127 0,006868 0,444 0,6049 0,4708 0,4344 0,1739 0,0811 0,03292 12,8293 0,003274 5,4791 0,03828 1,0577 2,8479 3,8847 3,8847 2,927 0,01868 4,7087 2,8302 0,4949 0,5842 3,8847 0,0138 3,8781 0,0006779 0,03438 0,2176 5,0447 0,002581 0,007543 0,1265 0,8057 1,1851 0,05627 0,005867 0,001348 3,8847 0,07788 0,07237 0,2038 0,1247 0,5197 0,002711 0,5738 0,5716 1,0669 10,1006 0,01554 0,0000891 1,0358 0,0009597 0,9564 0,06103 0,0002685 0,2519 1,0647 0,003416 1,0389 4,5078

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Fevereiro/2018 Março/2018

&UpGLWR Abril/2018 Maio/2018

Seguros

TBF

02/07

0,01311781 2,92791132

03/07

0,01311781 2,92791132

04/07

0,01311781 2,92791132

05/07

0,01311781 2,92791132

06/07

0,01311781 2,92791132

07/07

0,01311781 2,92791132

08/07

0,01311781 2,92791132

09/07

0,01311781 2,92791132

10/07

0,01311781 2,92791132

11/07

0,01311781 2,92791132

12/07

0,01311781 2,92791132

13/07

0,01311781 2,92791132

04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 A 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 )RQWH $(

14/07

0,01311781 2,92791132

15/07

0,01311781 2,92791132

16/07

0,01311781 2,92791132

17/07

0,01311781 2,92791132

18/07

0,01311781 2,92791132

19/07

0,01311781 2,92791132

20/07 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ

0,2466 0,2466

0,4867 0,4867

0,5324 0,5106 0,4879 0,4863 0,5095 0,5327 0,5327 0,5327 0,5102 0,4873 0,4869 0,5102 0,5334 0,5323 0,5309

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Junho ,*3 ', )*9

Junho ,*3 0 )*9

Junho

1,0439 1,0779 1,0692

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 20

Taxas de câmbio

02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2018, incidente sobre rendimentos GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de junho/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-5/2001, alterado pelo DUW ž GD /HL Qž &RÂżQV Entidades Financeiras e Equiparadas CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de junho/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipase o prazo para o primeiro dia Ăştil que o DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Recolhimento das contribuiçþes SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD junho/2018, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em UHODomR j FRRSHUDWLYD GH WUDEDOKR GD contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR deve-se antecipar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD

SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD (Lei nÂş 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS sistema eletrĂ´nico) ()' Âą ') 3( Âą Pernambuco: O arquivo GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do mĂŞs subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do mĂŞs subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.685/2017, art. 12). 1RWD $ FOiXVXOD GpFLPD VHJXQGD GR Ajuste Sinief nÂş 2/2009 estabelece que R DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU enviado atĂŠ o 5Âş dia do mĂŞs subsequente ao encerramento do mĂŞs da apuração. 1R HQWDQWR D DGPLQLVWUDomR WULEXWiULD da respectiva Unidade da Federação SRGHUi DOWHUDU HVVH SUD]R 6HQGR DVVLP os contribuintes do ICMS/IPI dos demais (VWDGRV GHYHUi REVHUYDU D OHJLVODomR estadual sobre o assunto. Internet 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mĂŞs de junho/2018 (Resolução CGSN nÂş 94/2011, art. 38). 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR prorroga-se o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP MXQKR - Regime Especial de Tributação 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH Tributação – PMCMV - Recolhimento XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV em junho/2018 - Regime Especial GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV construçþes no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e Lei nÂş 10.931/2004, art. 5Âş, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 1068.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2018

19

LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Receita exclui 700 contribuintes do Refis Com passivo total superior a R$ 1 bilhão, devedores deixaram de cumprir com obrigações correntes MARCELO CAMARGO / ABr

Brasília - A Receita dia, pois a inadimplência tributos administrados pela Federal informou ontem por três meses consecutivos Receita Federal. A compensação tributária que foram canceladas ou seis meses alternados unifi cada será aplicável soas adesões ao Programa implicará a exclusão do mente às pessoas jurídicas Especial de Regulariza- devedor do Pert. que utilizarem o eSocial ção Tributária (Pert), para a apuração das conconhecido como novo Refis, de mais de 700 “A experiência das cobranças tribuições previdenciárias. Além disso, para contribuintes por falanteriores de optantes pelo ter direito, é preciso ter ta de pagamento das Pert demonstra que metade completado todo o proobrigações correntes. O total devido passa de R$ dos contribuintes regulariza a cesso de implantação do eSocial. De acordo com a 1 bilhão. De acordo com situação após receber cobrança” norma, as empresas que o órgão, mais de 4 mil utilizarem o eSocial pocontribuintes também derão efetuar a compenestão sendo cobrados para O Programa Especial de sação cruzada entre créditos que se regularizem. Para que o contribuinte Regularização Tributária das e débitos previdenciários com dívidas com a União Microempresas e Empresas ou fazendários, observadas possa usufruir das reduções de Pequeno Porte com dé- as restrições impostas pela de multas, juros e encargos bitos do Simples Nacional legislação decorrentes da legais instituídas pela Lei (Pert-SN), conhecido como transição entre os regimes. A Receita Federal está cobrando a regularização de mais de 4 mil contribuintes no Refis nº 13.496, de 2017, que Refis da MPE, alcançou a (ABr/ASN) criou o Pert, é necessário adesão de 386.108 empreque ele mantenha em dia sas, que puderam parcelar os pagamentos correntes, suas dívidas em até 180 PIS/PASEP vencidos após 30 de abril vezes, com redução de juros e multas. O número de 2017. Além desses 4 mil con- de micro e pequenas empretribuintes, estão na mira sas que buscaram quitar os da Receita mais 58 mil que débitos com a União equi- DA REDAÇÃO O valor do abono salarial foi tomada. A reabertura trabalhou formalmente por aderiram ao Pert, com obri- vale a 73,5% do total dos 2016 disponível para os do prazo atende um pedi- pelo menos 30 dias em 2016 gações correntes em aberto empreendimentos excluídos Mais de 197 mil traba- trabalhadores do Estado do dos representantes dos com remuneração mensal no valor de R$ 6,6 bilhões. do regime em janeiro deste ano lhadores que não sacaram de Minas Gerais é o tercei- trabalhadores no Codefat. média de até dois salários Eles serão alvo das próxi- por estarem inadimplentes o abono salarial ano-base ro maior do País e chega O valor que cada tra- mínimos; e teve seus dados mas etapas do trabalho de com o Fisco. Quarenta mil 2016 no Estado de Minas a R$ 146.878.898,29. Na balhador tem para sacar informados corretamente cobrança e de cancelamento microempreendedores in- Gerais terão nova oportu- região Sudeste, o benefício depende de quanto tempo pelo empregador na Relada Receita Federal, caso não dividuais também se regu- nidade. A reabertura do poderá ser retirado por ele trabalhou formalmente ção Anual de Informações larizaram. se regularizem. prazo foi autorizada na mais de 915,7 mil traba- em 2016. Quem trabalhou Sociais (Rais). “A experiência das coúltima quarta-feira (11), lhadores, totalizando R$ o ano todo recebe o valor Os trabalhadores da branças anteriores de optan- eSocial - A partir de agora, em resolução do Conselho 670.617.454,46. cheio, que equivale a um iniciativa privada devem tes pelo Pert demonstra que empresas que aderiram ao Deliberativo do Fundo de No total, em todo o salário mínimo (RS 954). procurar a Caixa. A conaproximadamente metade Sistema de Escrituração Amparo ao Trabalhador país, são quase 2 milhões Quem trabalhou por ape- sulta pode ser feita pessodos contribuintes regulariza Digital das Obrigações (Codefat). O prazo, que de trabalhadores que não nas 30 dias recebe o valor almente, pela internet ou a sua situação após receber Fiscais, Previdenciárias e terminou em 29 de junho, sacaram o benefício, o que mínimo, que é R$ 80. no telefone 0800-726-0207. a cobrança da Receita Fede- Trabalhistas (eSocial), na será reaberto em 26 de julho, corresponde a 7,97% do Tem direito ao abono Para os servidores públicos, primeira etapa, poderão e os trabalhadores terão até total de pessoas com direito salarial ano-base 2016 quem a referência é o Banco do ral”, informou o órgão. Para usufruir dos be- usufruir das vantagens de 30 de dezembro para retirar ao recurso. O valor ainda estava inscrito no Progra- Brasil, que também fornece nefícios instituídos pelo compensação cruzada. O o dinheiro. Vale lembrar que disponível chega a R$ 1,44 ma de Integração Social/ informações pessoalmente, programa é fundamental benefício foi implementado o pagamento do benefício bilhão. Este é o terceiro ano Programa de Formação pela internet e pelo telefone que o contribuinte mante- pela Lei 13.670/18 e prevê referente a 2017 também consecutivo em que ocorre do Patrimônio do Servi- 0800-729-00 01. (As infornha o pagamento das suas a possibilidade de usar o começará a ser pago no dia prorrogação – no ano pas- dor Público (PIS/Pasep) mações são do Ministério obrigações correntes em crédito para quitar outros 26 de julho. sado, essa mesma medida há pelo menos cinco anos; do Trabalho)

Prazo para sacar abono será reaberto

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 07/06/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente).

Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), com os dados referentes ao mês anterior (Decreto nº 13.471/2008). Nota: Este arquivo deverá ser entregue por meio do programa validador disponível no site da Prefeitura de Belo Horizonte. Internet, Decreto nº 13.471/2008, artigo 13, § 4º, I.

TFRM-D - junho de 2018 - Declaração de apuração da TRFM (TFRM-D) - entrega à SEF/MG pelas pessoas físicas e jurídicas que efetuarem vendas ou transferências entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do mineral ou minério, por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare), disponibilizado no site da SEF. Internet, Decreto ICMS - prazos de recolhimento nº 45.936/2012, artigo 14; Portaria - os prazos a seguir são os cons- SRE nº 106/2012, artigo 2º. tantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral ICMS - junho de 2018 - Declado RICMS-MG/2002; e ração de Apuração e Informação b) artigo 46 do anexo XV do do ICMS (Dapi 1) - contribuintes RICMS-MG/2002 (produtos su- sujeitos à entrega: frigoríficos e jeitos a substituição tributária). O abatedores de aves e de outros Regulamento de ICMS de Minas animais; laticínio; cooperativa Gerais é aprovado pelo Decreto de produtores de leite; produnº 43.080/2002. tor rural. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fisDia 20 cais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de ISSQN - junho de 2018 - De- entrega dos documentos fiscais claração Eletrônica de Serviços previstos no RICMS-MG/2002. de Instituições Financeiras (DESTendo em vista ser uma obriga-IF) - módulo mensal - entrega do ção acessória eletrônica e a inexisMódulo de Apuração Mensal do tência de prazo para prorrogação ISSQN, pelas instituições finan- quando a entrega cair em dia não ceiras e equiparadas, autorizadas útil, manteremos o prazo original a funcionar pelo Banco Central de entrega (RICMS-MG/2002, do Brasil (Bacen), e pelas demais anexo V, parte 1, artigo 162). Inpessoas jurídicas obrigadas a ternet, RICMS-MG/2002, anexo utilizar o Plano Contábil das V, parte 1, artigo. 152, § 1º, VI.

petróleo e suas bases, de informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo em que o imposto tenha sido retido anteriormente por outros contribuintes. Nota: Esta obrigação é cumprida por meio eletrônico e pode ser efetuada a qualquer tempo. Portanto recomendamos que o envio seja efetuado até a data mencionada no ato legal mesmo que esta coincida com sábado, domingo ou feriado. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, ISSQN - junho de 2018 - em- § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS presas de transporte coletivo nº 51/2017. - recolhimento do imposto relativo às receitas provenientes Dia 25 da Câmara de Compensação Tarifária, correspondente aos ICMS - junho de 2018 - Escritufatos geradores ocorridos no mês ração Fiscal Digital (EFD) - entrega anterior. Nota: O documento de do arquivo relativo à Escrituração arrecadação do Município de Belo Fiscal Digital (EFD), contendo as Horizonte não possui denomina- informações dos fatos geradores ção específica. Os contribuintes ocorridos no mês anterior, pelos pessoas jurídicas poderão emitir contribuintes relacionados no a guia de recolhimento através do Anexo XII do Protocolo ICMS sistema BH ISS Digital (internet). nº 77/2008. Internet, RICMSGuia de recolhimento/internet/ -MG/2002, anexo VII, parte 1, sistema BH ISS Digital, Decreto artigo 54. nº 11.956/2005, artigo 13, § 2º. ICMS - segundo decêndio de ICMS - junho de 2018 - subs- junho de 2018 - contribuinte/atitituição tributária - saídas de vidade econômica: venda de café mercadorias nas hipóteses previs- cru em grão realizada em Bolsa de tas no RICMS-MG/2002, anexo Mercadorias ou de Cereais pelo XV, artigos 86, IV, 87, § 1º, e 92, Ministério da Agricultura e do parágrafo único, todos da parte Abastecimento com intermedia1 deste anexo. DAE/internet, ção do Banco do Brasil, referente RICMS-MG/2002, anexo XV, aos fatos geradores ocorridos no parte 1, artigo 46, VI. 2o decêndio do próprio mês, ou seja, no período de 11 a 20 do mês. Dia 23 DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “b”. ICMS - Scanc - junho de 2018 - entrega, pelas refinarias de ICMS - Do dia 11 ao dia 23 ISSQN - junho de 2018 - Declaração Eletrônica de Serviços (DES) - entrega da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) pelas pessoas jurídicas estabelecidas no município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do sistema BH ISS Digital. Internet, Decreto nº 14.837/2012, artigo 7º; Portaria SMF nº 16/2012.

de julho - operações próprias do estabelecimento fabricante de produtos do refino de petróleo e de suas bases, classificados no código 1921-7/00 da CNAE, realizadas nos meses de junho a agosto de 2018. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XX, § 20. Dia 27 ICMS - 1º a 26/06/2018 - operações ou prestações próprias do prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia, classificado nos códigos 61108/01 e 6120-5/01 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 30.000.00,00, da indústria de bebidas, classificada no código 1113-5/02 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, da indústria do fumo, classificada no código 1220-4/01 da Cnae que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, do gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 300.000.000,00, realizadas nos meses de fevereiro a agosto de 2018. Até o dia 27 do mês da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações realizadas do dia 1º ao dia 26 de cada mês. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIX, § 20.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

ALESSANDRO CARVALHO / DIVULGAÇÃO

Diálogo aberto O Conselho Jovem da Fiemg realiza no próximo dia 30, às 17h, Diálogo aberto com o pré-candidato ao governo de Minas Gerais senador Antonio Anastasia. O evento será na sede da Fiemg, no Edifício Robson Braga Andrade (Avenida do Contorno, 4.456, Funcionários, auditório do 4º andar), em Belo Horizonte.

Gestão Avançada Diretor do Programa de Gestão Avançada (PGA), em parceria com a FDC, para CEOs brasileiros, proprietários e altos executivos, o professor Felipe Monteiro falará sobre seu mais recente case: Doing Business in Brazil after Operation Car Wash (Fazendo negócios no Brasil após a Operação Lava Jato), em 1º de agosto, a partir das 19h30, no Guaja (Avenida Afonso Pena, 2.881, Funcionários), em Belo Horizonte. Durante quatro anos consecutivos (de 2014 a 2017), o professor Monteiro rcebeu o Dean’s Commendation For Excellence in MBA Teaching.

Café com Líderes No Café com Líderes, a ser realizado em 8 de agosto, das 8h30 às 11h, na ACMinas (Avenida Afonso Pena, 372, Centro, Belo Horizonte), haverá um Debate sobre agenda de líderes e políticas públicas. O Clube de Ideias - um dos realizadores do evento, ao lado da ACMinas -, cujo foto é Ideias que Funcionam, priorizou neste ano os projetos de geração de trabalho e renda e de identificação de líderes públicos. Será realizado também um painel de debates com os prefeitos de Curvelo, Maurílio Guimarães; de Mariana, Duarte Gonçalves Júnior; e de São José da Lapa, Diego Santos.

Museu Mineiro DIVULGAÇÃO

É difícil encontrar alguém que caminhe pelas ruas de Belo Horizonte e ainda não tenha visto o rosto de um “menino-palhaço” pintado pelos muros da cidade. O artista mineiro Nilo Zack é o criador da ilustração, que já chegou a ter mais de 25 desenhos estampados em diversos pontos da Capital. Alguns desses grafites já foram apagados, mas ainda é possível contemplar a imagem do “menino-palhaço” pelas ruas: no Taquaril, na Savassi, na Avenida Antônio Carlos, no Centro. Morador do Taquaril, na Zona Leste de BH, Nilo começou a colorir as ruas sem imaginar que se tornaria uma referência no grafite da capital mineira. A arte da rua transformou-se na mostra Sentimentos de um Niilista, que está em exibição na Galeria de Exposições Temporárias I do Museu Mineiro, até o dia 4 de setembro de 2018.

CDL-BH entrega medalhas pelo Dia do Comerciante ALESSANDRO CARVALHO / DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Representante do comércio varejista da Capital, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) homenageou na quarta-feira (18), no Centro Cultural Minas Tênis Clube, empresários e entidades com a “Medalha 16 de Julho” e “Amigo do Lojista”. O evento fez parte das comemorações do Dia do Comerciante, celebrado em 16 de julho. A “Medalha 16 de Julho” foi entregue a 27 empresários das nove regionais da cidade, escolhidos por lojistas da própria região. Eles se destacaram nas categorias Perseverança, Inovação e Liderança. “Homenagear os comerciantes das nove regionais de Belo Horizonte é mais uma forma de valorizar aqueles que contribuem na geração de emprego e renda para nosso País. A magnitude do segmento é notória e os números falam por si: somos responsáveis por mais de 66% do Produto Interno Bruto da Capital. Em Belo Horizonte, são mais de 67 mil empresas dos setores de comércio e serviços, que empregam diretamente mais de um milhão de pessoas”, discursou o presidente da CDL-BH, Bruno Falci. Distribuídas por regionais da cidade, as empresas homenageadas foram: Regional Barreiro, Pizzaria do Bigode (Categoria Perseverança); Padaria Premiere e Lanchonete (Categoria Inovação); e Óptica Central do Barreiro (Categoria Liderança). Regional Centro-Sul: Café Nice (Categoria Perseverança); Grupo Super Nosso (Categoria Inovação); e Loja do Paulo (Categoria Liderança). Regional

Marcelo Franco, Luiz Carlos Costa, Bruno Falci, Roberto Fagundes e Alvimar Paiva

Leste: Lalka (Categoria Perseverança); Ao Gosto Carnes (Categoria Inovação); e Salão Beleza Negra (Categoria Liderança). Regional Nordeste: Atacadão das Tintas (Categoria Perseverança); Localiza (Categoria Inovação); e Família Paulista (Categoria Liderança). Regional Noroeste: Enxovais Monte Santo (Categoria Perseverança); CNR Materiais de Construção (Categoria Inovação); e Rede Pica Pau (Categoria Liderança). Na Regional Norte: Quintel Materiais Elétricos (Categoria Perseverança); Frutos de Goiás Planalto (Categoria Inovação); e Supermercados Opa (Categoria Liderança). Regional Oeste: Biz

Z (Categoria Perseverança); Supermercados BH (Categoria Inovação); e Churrasquinho do Luizinho (Categoria Liderança). Regional Pampulha: Parque de Diversões Guanabara (Categoria Perseverança); Padaria Hangar dos Pães (Categoria Inovação); e Van Gogh Papelaria (Categoria Liderança). Regional Venda Nova: Pampulha Calçados (Categoria Perseverança); Tintas Valle (Categoria Inovação); e Drogaria Araujo (Categoria Liderança). A medalha “Amigo do Lojista” foi conferida a entidades que vêm contribuindo para o desenvolvimento do comércio, como a Unimed-BH, Corpo de Bombeiros e Mercado Central.

CULTURA Noturno no Inimá Hoje - O Museu Inimá de Paula recebe uma programação especial para o Noturno nos

Museus. Uma das atividades oferecidas ao público será a oficina de colagens, na Galeria de Exposições Temporárias, que busca explorar a técnica GUALTER NAVES / DIVULGAÇÃO

da exposição em cartaz “Palimpsestos: A Poesia das Cores”, do artista mineiro Antônio Torres. Para a atividade não será necessária inscrição prévia. Quando: Hoje, das 10h às 20h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (Rua da Bahia, 1.201, Centro, Belo Horizonte) O Rei da Vela Exibição - Na programação do Inverno das Artes, o Cine Humberto Mauro exibe a filmagem do espetáculo O Rei da Vela, da controversa peça de Oswald de Andrade, com direção de José Celso Martinez Correa. Escrita em 1933 e encenada em 1967, período que antecedeu importantes

acontecimentos no País, a peça transformou-se em símbolo do movimento da contracultura. Foi gravada em 1971 e lançada mais de dez anos depois. Quando: Hoje, às 19h30 Quanto: Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes da sessão Onde: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) Flamenco Ópera - Montagem encenada por 55 artistas, o espetáculo de dança “Carmen – Adaptação da Ópera de Bizet”, da coreógrafa Fátima Carretero, reúne em quatro atos uma leitura flamenca e atual sobre a ópera. O enredo gira em torno

do triângulo amoroso entre a fascinante cigana Carmen, Don José e o toureiro Escamillo, na cidade de Sevilha, na Espanha. Quando: Hoje e amanhã (21), às 20h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) ou R$ 20 em venda antecipada na bilheteria ou com a produção do espetáculo Onde: Espaço Cênico Yoshifumi Yagi / Teatro Raul Belém Machado (Rua Leonil Prata, s/nº, em frente à Praça Paulo VI, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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