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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.666 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

Vendas dos supermercados de Minas Gerais aumentam 2,59% Setor deve fechar o ano com a geração de 7 mil empregos no Estado, prevê a Amis As vendas dos supermercados cresceram 2,59% em Minas Gerais no primeiro semestre na comparação com igual intervalo de 2017. O termômetro da Amis registra alta de 2,40% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Entretanto, na comparação com maio, as vendas caíram 2,81% em junho como consequência direta da greve dos caminhoneiros, que provocou uma corrida aos supermercados para estocar alimentos e itens básicos. A ligeira retomada da economia já leva o setor a prever um resultado melhor do que a evolução antes estimada de 2,8% nas vendas neste ano. Nos primeiros seis meses de 2018, foram abertas 21 lojas no Estado, que geraram 2,3 mil empregos. A Amis projeta investimentos de R$ 440 milhões em expansão neste ano, com 60 novas unidades e criação de 7 mil postos de trabalho. Pág. 3

ALISSON J. SILVA

As projeções indicam que os investimentos em expansão podem chegar a R$ 440 milhões em 2018 no Estado, com a abertura de 60 lojas

Transações imobiliárias atingem R$ 159,9 bilhões As transações imobiliárias registradas nos cartórios mineiros somaram R$ 159,9 bilhões de 2016 até maio deste ano, com 323,4 mil escrituras públicas lavradas. Apesar da ascensão do número de operações, o valor de venda vem caindo diante da adequação dos preços à demanda do mercado imobiliário. Pág. 5 ALISSON J. SILVA

Ecogranito amplia fatia no mercado do Sudeste Pioneira na produção e venda de um revestimento que substitui e imita o granito e pedras ornamentais, a empresa mineira Ecogranito deve crescer mais de 200% em faturamento neste ano em relação ao ano passado. O produto, que já ganhou o mercado mineiro, chegará a outros estados com a ampliação da área comercial na região Sudeste do País. Estima-se que as vendas dobrem nos próximos 90 dias. Pág. 11

Preço do quilo do suíno recua e fica abaixo do custo de produção Com os custos superando o preço de comercialização, o suinocultor passou a reduzir o plantel. Com menos suínos nas granjas, a expectativa é de recuperação dos preços. Além do pagamento dos salários

no início do mês, podem contribuir para a retomada dos valores a possível reabertura do mercado russo para a carne suína brasileira e o consumo do segundo semestre, que tradicionalmente é maior. Pág. 14 PAULO WHITAKER/REUTERS

Para recuperar as cotações, os suinocultores optaram pela redução no plantel

EDITORIAL O valor dos imóveis no Estado passa por adequação

Indústria chinesa pode investir em Uberaba Em processo de implantação, a ZPE de Uberaba já atrai interesse de empresas estrangeiras, inclusive de uma fabricante chinesa de equipamentos para geração

de energia solar. O nome da indústria é mantido em sigilo pela prefeitura do município do Triângulo para não prejudicar as negociações. Pág. 7

Dólar - dia 30

Euro - dia 30

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7284 Venda: R$ 3,7294

4,3520

Venda: R$ 4,3538

Turismo Compra: R$ 3,7070 Venda: R$ 3,8730

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

Enquanto as candidaturas vão sendo definidas, sobram ainda muitas incertezas sobre quem, afinal, subirá a rampa do Palácio do Planalto no primeiro dia de 2019 para receber a faixa presidencial. A única certeza é que o escolhido, seja quem for, terá pela frente enorme desafio. Candidatos fazem promessas, pregam os olhos nas pesquisas para saber o que os eleitores querem ouvir, deixando no ar a impressão de que têm respostas e soluções para quase tudo. São quase mágicos. Se vencerem, tudo pode ser rapidamente esquecido ou adiado. No mundo real, até agora, tem sido assim e algumas alianças que vão sendo costuradas sugerem que os métodos não mudaram, portanto não mudarão também os resultados. Diferente mesmo só o fato gravíssimo de que a corda parece ter sido esticada ao seu limite. “Votar e acertar, a única chance”, pág. 2 BOVESPA

TR (dia 31): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 30

Compra: R$ 3,7149 Venda: R$ 3,7155

OPINIÃO

Poupança (dia 31): ............ 0,3715%

+1,49 +1,34

+0,58 +0,51

IPCA-IBGE (Junho):............ 1,26%

US$1.221,30

IPCA-Ipead(Junho):............ 1,71%

R$ 146,00

IGP-M (Julho): ......................... 0,51%

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No Brasil há mais de um milhão de estudantes de engenharia. Isso não é muito para um país de 210 milhões, desde que a qualidade do ensino leve ao aumento da empregabilidade. O fato é que as necessidades da indústria, dos serviços e da agricultura, de profissionais altamente qualificados, em função das mudanças tecnológicas, andam mais depressa do que a oferta desses profissionais. O modelo de baixa produtividade e mão de obra pouco qualificada, de baixo custo, com altos incentivos governamentais, morreu. E para essas mudanças precisa-se de mão de obra qualificada. (Stefan Salej), pág. 2


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

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OPINIÃO Do ensino e emprego dos engenheiros STEFAN SALEJ * No Brasil há mais de um milhão de estudantes de engenharia. Isso não é muito para um país de 210 milhões, desde que a qualidade do ensino leve ao aumento da empregabilidade. O fato é que as necessidades da indústria, dos serviços e da agricultura, de profissionais altamente qualificados, em função das mudanças tecnológicas, andam mais depressa do que a oferta desses profissionais. Em resumo: o nosso ensino anda anos-luz atrás das necessidades do mercado, que precisa inovar, aumentar a capacidade competitiva e adotar as tecnologias chamadas 4.0. A indústria, seja de manufatura, de serviços ou agricultura, que não se atualizar tecnologicamente, não tem futuro. O modelo de baixa produtividade e mão de obra pouco qualificada, de baixo custo, com altos incentivos governamentais, morreu. E para essas mudanças precisa-se de mão de obra qualificada. Não só deve mudar o sistema na área do ensino profissionalizante, em que hoje há menos estudantes do que há 20 anos, mas também o ensino técnico e, em espe-

cial, o de engenharia. O de engenharia em especial porque, se você não tem lideranças tecnológicas bem formadas, você não pode esperar que o resto do sistema funcione bem. Constituindo raras exceções, há algumas escolas de engenharia que podem ser consideradas do nível de que a indústria precisa. A absoluta maioria, nesse milhão de futuros formandos, não passa de pague-passe e cria mais um contingente de desempregados do que de formandos com possibilidades de emprego. Alguns cursos ficam enganando os alunos com falsas especializações - daqui a pouco vamos ter curso de engenharia em pão de queijo -, ao invés de melhorarem tanto a exigência de entrada de alunos como todo o processo educacional. A situação é deveras crítica nos sistemas privados de engenharia, onde outra invenção é o tal do empreendedorismo. Empreendedorismo não substitui conhecimento de engenharia e nem é o gerador de soluções de engenharia de que as empresas precisam. É outra coisa. Não há chance alguma de desenvolvermos o

país sem profissionais, na área técnica, de melhor qualidade. Se a indústria deve ser 4.0, altamente integrada à internet das coisas, blockchain, big data, analítica e realidade virtual, então você não pode ter um ensino que forma profissionais 2.0, ou seja, para uma economia do século passado. Essa distância entre o ensino e o mercado de trabalho precisa ser reduzida para que o país volte a crescer através de empresas tecnologicamente competitivas. E nesse capítulo é fundamental que as instituições de ensino privadas liderem a mudança, porque senão estarão de fato formando desempregados ao invés de aumentar a empregabilidade dos formandos. Sem boa engenharia não tem saída nem da crise e nem do desenvolvimento. Simples assim. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e cofundador de Minas em movimento

Encrencas que adoecem o mundo CESAR VANUCCI * “A mídia internacional tem culpa no cartório. Ora se tem!” (Domingos Justino Pinto, educador) As encrencas que adoecem o mundo são muitas. E mesmo dispondo de um formidável aparato de divulgação sobre o que rola pela aí, o ser humano carece, num sem número de circunstâncias, de informações pertinentes e tempestivas a respeito de um montão de coisas essenciais. Isso advém de descabidas interferências decretadas por conveniências espúrias. Conveniências que têm origem, no mais das vezes, na geopolítica-econômica. Interpretações propositadamente equivocadas, omissões clamorosas, cerceamentos da liberdade de expressão, indesculpáveis sigilos, revelações truncadas: tudo isso faz parte de uma metodologia de “comunicação” empregada à pamparra com o fito de confundir o entendimento e desviar atenções. O poderoso instrumental midiático é posto, incessantemente, a serviço dessa capciosa desfiguração da realidade. Pululam exemplos. Não é preciso retroceder muito no tempo para identificar situações tormentosas que possam ser tomadas como amostras sugestivas dessas desconcertantes reações. Vamos lá. Dias atrás, o sinistro EI, que andava um tanto quanto ausente do noticiário, voltou a atacar. Agiu simultaneamente em muitas frentes, produzindo, como de praxe, macabras estatísticas. As vítimas dos atentados ocorridos no Paquistão, Afeganistão, Síria elevaram-se a mais de três centenas. Gente do povo, não envolvida nas escaramuças bélicas que ensanguentam a região. O noticiário acerca dessas tragédias humanitárias foi exageradamente comedido na banda de cá do planeta. Foi de uma parcimônia desnorteante. E suspeitosa. Nada daquelas manchetes estardalhantes, nascidas de compreensível indignação por parte das ruas, quando a fúria terrorista eclode, por exemplo, numa capital no Ocidente, provocando vítimas inocentes em número consideravelmente menor. A primeira ilação a extrair dos fatos narrados, concebida em grau de constrangimento que chega a resvalar o estado de cho-

que, é de que o Paquistão, o Afeganistão, a Síria estão demasiadamente distantes. Fazem parte de uma “periferia geográfica” enxergada com indiferença, com desdém, com menosprezo, pelos “donos do mundo”. Os habitantes desses “lugares” são de “categoria inferior”. São da “mesma laia” dos incômodos imigrantes, “de nacionalidades e etnias exóticas”, que têm sido recolhidos a essas versões modernosas de campo de concentração, conhecidas como centros de acolhimento humanitário montados pela “generosidade” de países ditos civilizados. “Eles lá”, com seus estranhos linguajares, crenças e hábitos culturais, que se entendam... É o que, de certa maneira, a manifesta má vontade da cúpula mundial diante dos infortúnios registrados naquelas longínquas paragens procura subliminarmente transmitir. E não é que essa chocante ilação acaba remetendo muitas pessoas dotadas de poder de observação atilado e capacidade de raciocínio mais desenvolta, que conservam os aparelhos de percepção pessoal sintonizados nos acontecimentos, a estranharem o motivo de as ações do terror virem merecendo atenção escancaradamente secundária, ultimamente, no noticiário internacional? “Desconfiômetro” ligado nas marchas e contramarchas de cunho geopolítico, muitos analistas deixam no ar interrogações sobre as causas dessa cortina de silêncio que, de repente, começa a recobrir a movimentação dos fanáticos religiosos. Já há mesmo quem ouse aventar algo estarrecedor. Como sabido, misteriosas forças ocultas têm sido responsáveis por garantir até aqui a sobrevivência do Isis, provendo-o dos recursos necessários para seus nefastos feitos. Pois bem, essas mesmas forças ocultas estariam agora concorrendo, em sórdidas articulações de bastidores, para atenuar os impactos das agressões que o nefando agrupamento terrorista promove. O fim da picada! Há mais a dizer sobre essa questão do comportamento da mídia internacional quando minimiza a gravidade de fatos que alvejam em cheio a dignidade humana. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Cérebros desiludidos JOÃO MARQUES DA FONSECA * Cada dia que passa, mais brasileiros tentam a vida no exterior. Só entre 2014 e 2016, foram entregues mais de 55 mil Declarações de Saída Definitiva do País, apontam dados da Receita Federal. Esse número representa um crescimento de mais de 80%, se comparado aos três anos anteriores. Porém, acredito que este dígito seja infinitamente maior, pois muitas pessoas não dão baixa no CPF ao sair do País, por questões culturais mesmo. Entre os motivos mais citados dessa fuga estão a tentativa de escapar da crise econômica que assola o País, a busca por novas oportunidades profissionais e a procura pela tão almejada qualidade de vida. Além, claro, da chance de desviar-se da falta de segurança, que tem sido um dos pontos mais determinantes para a tomada de decisão. Para o Brasil, este é um prejuízo imensurável. Estamos perdendo, sobretudo, mão de obra qualificada e muitos empreendedores, que, avaliando as condições atuais de permanência no País, optam por investir os seus talentos, ideias, recursos financeiros e energia no desenvolvimento de uma outra nação. E para o nosso País repor esta perda incalculável, de cérebros e de grandes empreendedores, levará dezenas de anos. Dados do Itamaraty, Ministério das Relações

Exteriores, indicam que mais de 3 milhões de brasileiros firmaram residência em diferentes lugares do mundo, sendo 48% em países da América do Norte, 24% na Europa, 17% na América do Sul, 6% na Ásia e, a menor porcentagem, distribuídos pela América Central, África e Oceania. Atualmente, os destinos mais buscados pelos brasileiros são os Estados Unidos, Portugal e Itália. No caso dos dois últimos, a descendência familiar é o fator preponderante, pois existe a possibilidade da conquista da dupla cidadania. Mas, não é só o êxodo dos brasileiros que me preocupa. Dentre todos os países desenvolvidos, o Brasil é o único que não tem um projeto de atratividade estabelecido. Os números não mentem e mostram o quanto o Brasil é pouco receptivo quando falamos em mão de obra estrangeira. Dados do Guia Prático – Nova Lei de Migração: Inovação e Riscos Empresariais, divulgado em maio de 2018 pela Emdoc e pelo Pacto Global da ONU, mostram que, no ano de 1900, tínhamos mais de 17 milhões de habitantes no Brasil, sendo 1,1 milhão imigrantes, o que representava 6,3% da população. Em 2015, já eram mais de 204 milhões de habitantes, enquanto o número de imigrantes era de apenas 900 mil, ou seja, 0,4% do total. Em resumo, a população aumentou mais de 11 vezes, já o número de imi-

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grantes ficou, praticamente, estagnado. Um erro irreparável. Se pararmos para analisar, países como o Canadá, por exemplo, aceleram a sua economia com programas voltados a atrair justamente uma população qualificada e preparada para grandes desafios. E essa receptividade tem proporcionado resultados otimistas para o país, entre eles, a conquista de uma mão de obra mais jovem e o aumento da oferta de empregos. Fatores que, certamente, alavancam a economia local. O Canadá, Estados Unidos, Austrália e Singapura são grandes exemplos de atratividade. Porém o Brasil, ainda vem engatinhando neste assunto. Espero que com a nova Lei de Migração, que foi regulamentada no final de 2017, o Brasil consiga efetivamente estabelecer projetos que sejam atrativos para que os imigrantes vejam no Brasil uma aposta para se estabelecerem e, consequentemente, alavancarem a nossa economia. Acredito que o novo estatuto será de grande valia neste sentido, pois suas cláusulas dão abertura para este tipo de ação. Vamos torcer para que isso aconteça nos próximos anos. Dessa forma, todos saem ganhando.

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Votar e acertar, a única chance Enquanto as candidaturas vão sendo definidas, num clima de festa que soa inconveniente para as circunstâncias, sobram ainda muitas incertezas sobre quem, afinal, subirá a rampa do Palácio do Planalto no primeiro dia de 2019 para receber a faixa presidencial. A única certeza é que o escolhido, seja quem for, terá pela frente enorme desafio. Primeiro, o de fazer, ou pelo menos tentar, política de forma bem diferente, atendendo seus aliados e construindo a governabilidade sem concessões que poderão comprometer seu governo antes mesmo que ele comece. Segundo, e supondo que alguma mudança para melhor afinal aconteceu, este personagem transformado em síndico de uma herança indigesta – para não repetir a palavra mais utilizada nessas referências – terá que atacar, e desde o primeiro dia, o desequilíbrio das contas públicas, hoje estimado num déficit entre 150 bilhões e 160 bilhões de reais para o próximo exercício, montante que poderá ser muito Candidatos fazem maior caso as promessas, pregam os novas despesas ordenadas olhos nas pesquisas ao final do último semestre para saber o que os legislativo não sejam, como se eleitores querem espera, vetadas ouvir, deixando no ar a pelo presidente Michel Temer. impressão de que têm Não existe mais tempo respostas e soluções para protelar, tampouco estoque para quase tudo de mágicas capazes de produzir alguma ilusão. Trata-se, clara e objetivamente, de cortar despesas, de enfiar a faca do bom senso nas gorduras que na prática não pararam de aumentar, de acabar com mordomias que agridem o bom senso coletivo, com salários e vantagens despropositados e injustificados. Tudo, a estas alturas e como disse recentemente um conhecido empresário mineiro, para que o Estado finalmente volte a caber no produto interno brasileiro. Sem que se cumpra este exercício elementar, muito provavelmente no exercício de 2020 haverá um colapso capaz de paralisar serviços essenciais, aqueles mesmos, como nas áreas da saúde e da segurança, que já se encontram severamente comprometidos. Candidatos fazem promessas, pregam os olhos nas pesquisas para saber o que os eleitores querem ouvir, deixando no ar a impressão de que têm respostas e soluções para quase tudo. São quase mágicos. Se vencerem, tudo pode ser rapidamente esquecido ou adiado. No mundo real, até agora, tem sido assim e algumas alianças que vão sendo costuradas sugerem que os métodos não mudaram, portanto não mudarão também os resultados. Diferente mesmo só o fato gravíssimo de que a corda parece ter sido esticada ao seu limite. Dentro de pouco menos de três meses as urnas eletrônicas estarão sendo acionadas e os brasileiros escolherão seus novos legisladores e governantes. Só cabe esperar que os primeiros, eleitores, tenham total consciência da responsabilidade que naquele momento estará nas suas mãos.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

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ECONOMIA SUPERMERCADOS

Vendas crescem 2,59% em Minas Gerais Com o resultado do primeiro semestre, previsão de incremento de 2,8% neste ano pode ser superado ALISSON J. SILVA

ANA CAROLINA DIAS

O setor supermercadista de Minas Gerais fechou o primeiro semestre de 2018 com alta de 2,59% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são do Termômetro de Vendas divulgado ontem pela Associação Mineira de Supermercados (Amis) e apontaram desempenho positivo também na comparação de junho deste ano com o mesmo mês de 2017, com crescimento de 2,40%. O superintendente da Amis, Antônio Claret, ressaltou que o crescimento registrado em junho é um indicador de que o setor deve alcançar um resultado melhor que os 2,8% previstos para o final do ano. Além disso, ele atribuiu a melhora nas vendas durante o período à leve retomada da economia, principalmente na comparação com o ano passado. “O setor é o último a entrar na crise e o primeiro a sair dela. Esse resultado com certeza é um sinal positivo de melhora de humor da economia. A previsão de crescimento para o fim do ano ainda permanece, devido às incertezas do cenário eleitoral, mas a tendência é que ela seja superada”, explicou. Em relação ao mês anterior, no entanto, as vendas de junho ficaram negativas em 2,81%. A paralisação

CENÁRIO

Indicador de incerteza recua, mas continua alto

Setor atribui a melhora das vendas à leve retomada da economia, à corrida ao abastecimento, em maio, e à Copa do Mundo

nacional dos caminhoneiros, em maio, causou uma corrida aos supermercados para estocar alimentos e o reflexo veio em junho, com baixa demanda, especialmente por itens básicos, como a chamada “mercearia seca”. Apesar de esperado pelo setor, o impacto não foi tão negativo quanto o previsto inicialmente. Para Claret, isso aconteceu porque a Copa do Mundo contribuiu com a elevação das vendas de alguns itens como bebidas e carnes, o que ajudou a impulsionar o desempenho. Além

disso, neste ano o mês teve um sábado a mais do que junho de 2017, considerado um melhor dia de vendas e o feriado de Corpus Christi em 2018 aconteceu em maio, com funcionamento reduzido em boa parte das lojas. “Esse número foi uma surpresa para nós. Com a greve, esperávamos uma queda acentuada acima de 3%. A Copa do Mundo pode ter interferido um pouco nesse equilíbrio porque tivemos uma venda grande de produtos típicos para esse período”, afirmou Claret.

Ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, a região Norte foi a que apresentou pior desempenho (-3,56%), seguida da região Central (-3,48%) e da Centro-Oeste (-3,06%). Expansão - Além do crescimento em vendas, o setor supermercadista também abriu mais lojas no primeiro semestre de 2018. Até 30 de junho, 21 novas unidades foram inauguradas no Estado, com geração de cerca de 2,3 mil postos de trabalho pelas empresas do segmento.

Com uma projeção de 60 novas lojas, 7 mil novos empregos e pelo menos R$ 440 milhões investidos em expansão neste ano pelo setor, o superintendente da Amis, Antônio Claret, destacou que os números estão dentro do previsto, com expectativas positivas para fechar o ano. “O número de lojas está dentro da nossa previsão para alcançar a meta total do ano. O cenário é positivo para o setor e está até um pouco melhor do que tínhamos desenhado”, disse Claret.

CONSUMO

Faturamento das empresas de fidelidade em alta São Paulo - As empresas de fidelidade fecharam o primeiro trimestre deste ano com faturamento bruto total de R$ 1,63 bilhão, 11,2% acima do verificado em igual período de 2017. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf), que compilou os resultados de seis de suas associadas (Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints, Smiles e TudoAzul). Conforme a entidade, entre janeiro e março foram emitidos 69,5 bilhões de pontos e milhas, volume 21,3% superior se comparado ao de igual intervalo de 2017, enquanto os resgates somaram 59,8 bilhões, alta de 21,5% na comparação anual. “A conversão dos pontos (relação entre a quantidade acumulada e a resgatada) foi a maior desde abril de 2016, com 86% dos pontos/ milhas resgatados”, diz a Abemf, em nota. As passagens aéreas seguiram como as mais procuradas (74,4%) no período. Em relação ao número de cadastros, o setor ganhou 3,1 milhões de novas inscrições nos primeiros três meses deste ano, atingindo 115,3 milhões de cadastros ao final de março - um crescimento de 18,9% ante o primeiro trimestre de 2017. Internet - O índice de preços da internet, conhecido como E-flation, subiu 0,55% em junho na comparação com maio, mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de

Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) em parceria com o Programa de Administração de Varejo (Provar). Nos 12 meses encerrados em junho, os preços praticados no comércio eletrônico acumulam avanço de 1,57%, nível que representa baixa de 0,65 ponto percentual em relação aos 12 meses até maio. No acumulado de janeiro a junho, porém, o índice teve deflação de 4,93%. Os preços de quatro das dez categorias monitoradas

tiveram deflação no mês passado. O segmento de CDs e DVDs foi o que teve a maior queda (13,18%). As outras baixas foram nas categorias Medicamentos (2,05%), Brinquedos (1,6%) e Perfumes e Cosméticos (0,12%). Na contramão, foram registradas altas de preços nas categorias Livros (4,15%), Cine e fotos (1,51%), Eletroeletrônicos (0,58%), Eletrodomésticos (2,59%), Informática (1,19%) e Telefonia e celulares (0,34%). (AE)

ALISSON J. SILVA

No 1º trimestre, seis associadas faturaram R$ 1,63 bilhão

Queda nas transações reduz lucro da Cielo São Paulo - Uma nova rodada de queda no volume de transações com cartões de débito e nas receitas com antecipação de recebíveis fez com que a Cielo registrasse queda no lucro do segundo trimestre, com a líder no mercado de meios de pagamentos no Brasil sofrendo crescente concorrência no setor e gastando mais para defender mercado. A Cielo informou ontem que seu lucro ajustado do período somou R$ 817,5 milhões, recuo de 17,8% ante a mesma etapa de 2017. A companhia também anunciou que vai pagar R$ 3,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio referentes a este ano. O desempenho operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi R$ 1,147 bilhão

de abril a junho, queda de 10,3% na comparação anual. A margem Ebitda seguiu a trajetória já longa de declínio, caindo seis pontos percentuais ano a ano, para 39,2 %. O volume de transações de contas pagas por meio dos terminais da Cielo no trimestre foi 5,9 % menor do que em igual etapa do ano passado, movimento puxado pelo recuo nas operações com cartão de débito. Além de lidar com a lenta recuperação da economia doméstica, a Cielo também enfrentou os efeitos da greve dos caminhoneiros, em maio, que impactaram “negativamente os números”, embora a empresa não tenha detalhado o impacto. A base de terminais de pagamentos (POS) da empresa caiu de 1,77 milhão para 1,6 milhão em 12 meses encerrados em junho. A

queda não foi maior devido ao início da venda de terminais Stelo, para microempreendedores. O movimento reflete em parte o esforço da Cielo de se concentrar em clientes maiores, limpando da base clientes que movimentam menos e dão pouca receita. Consequentemente, além da queda na captura de transações, a Cielo teve no segundo trimestre uma queda anual de 29,4% na aquisição de recebíveis, para R$ 405,2 milhões. Isso porque grandes clientes demandam menos antecipação de recursos. Além da queda na receita, as despesas operacionais subiram 14,2%, para R$ 428,3 milhões, com um salto de 105,5% nos gastos com vendas e marketing. Os números chegam poucos dias após o diretor-presidente da Cielo, Eduardo

Gouveia, ter surpreendido o mercado ao anunciar a renúncia ao cargo no último dia 13, após um ano e meio no comando da companhia, alegando questões familiares. Clovis Poggetti Junior, vice-presidente de finanças e de relações com investidores, acumula o cargo interinamente. A saída se deu num momento de forte pressão sobre a Cielo, diante da multiplicação de rivais no mercado de meios eletrônicos de pagamentos e de ações regulatórias do Banco Central destinadas também a ampliar a concorrência. Apesar da pressão concorrencial, a Cielo afirmou em seu relatório de resultados que a saída de Gouveia “em nada muda os passos a serem dados pela companhia” e que “trabalha para sustentar a sua liderança”. (Reuters)

Rio de Janeiro - O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) recuou 8,3 pontos na passagem de junho para julho, a 116,8 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da queda, o Indicador manteve-se na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos) pelo quinto mês consecutivo. “Após o choque de junho, a incerteza voltou a cair, mas continua acima dos 110 pontos. Os pontos de resistência para uma maior queda da incerteza são as eleições presidenciais e o cenário externo. Por aqui, apesar de a proximidade das eleições deixar mais claro quem são os candidatos, ainda há muita dúvida sobre o compromisso e a capacidade de o presidente eleito conduzir um ajuste fiscal que coloque o País nos trilhos. No front externo, é esperar um comportamento mais previsível do presidente (Donald) Trump e o fim da guerra comercial, que poderá provocar enormes estragos na economia mundial”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. O IIE-Br passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Ibre/FGV no fim de 2016. O índice mensal é composto por três componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro. Em julho, o recuo do IIE-Br foi disseminado entre seus três componentes, com destaque para a componente de Mídia. O componente de Mercado recuou 3,7 pontos, contribuindo com -0,4 ponto para o comportamento do índice geral no mês, e o IIE-Br Expectativa recuou 1,3 ponto, exercendo uma influência de -0,3 ponto no índice agregado. Já o IIE-Br mídia encolheu 8,7 pontos em relação a junho, colaborando com -7,6 pontos para o desempenho negativo do indicador. A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre os dias 26 do mês anterior e 25 do mês de referência. (AE)


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

ECONOMIA CONFIANÇA

Pessimismo do consumidor brasileiro recua Índice Nacional de Expectativa apurado pela CNI sobe 3,5% em julho, após cinco meses de quedas Brasília - Os brasileiros estão menos pessimistas com a situação financeira, a inflação e o desemprego, revelou pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Depois de cinco meses sem registrar aumento, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) atingiu 101,6 pontos em julho, alta de 3,5% em relação ao mês anterior. Em junho, o indicador tinha registrado 98,3 pontos, afetado pela paralisação dos caminhoneiros. Apesar da subida em julho, o Inec continua abaixo da média histórica, de 107,8 pontos. Segundo a CNI, a recuperação da confiança do consumidor é importante. No entanto, o indicador ainda está em nível insuficiente para estimular o consumo e aumentar o ritmo de expansão da economia. A maioria dos indicadores que compõem o Inec melhorou. O indicador de expectativa de que a inflação vai cair aumentou 7% de junho para julho, o índice

DIVULGAÇÃO

dos que acreditam que o desemprego vai cair subiu 9,5%. O índice de expectativa de aumento da renda pessoal aumentou 2,8%. Finanças pessoais - A avaliação sobre as finanças pessoais também registrou melhora. O indicador de endividamento subiu 3,6% em relação a junho. O de situação financeira aumentou 2,6%. Quanto mais alta a pontuação, maior o número de pessoas que espera a queda do endividamento pessoal e a melhora da situação financeira. A pesquisa indicou que os consumidores continuam cautelosos. O indicador de compras de bens de maior valor recuou 0,8% em relação a junho. Segundo a CNI, isso mostra queda na intenção de compra de mercadorias como móveis, eletrodomésticos e itens de valor mais alto. Realizada pela CNI em parceria com o Ibope, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios, entre 19 e 23 de julho. (ABr)

Mais cauteloso, consumidor brasileiro adia a compra de produtos como móveis e eletrodomésticos, aponta a CNI PAULO EHITAKER / REITERS

CULTURA

Festa Literária Internacional de Paraty, no Rio de Janeiro, gera retorno de R$ 47 milhões

Fraqueza de moedas em alguns mercados mais lucrativos e expansão no Brasil causaram corte de projeção

CERVEJA

Heineken corta projeção de margem Bruxelas, Bélgica – A Heineken, segunda maior fabricante de cerveja do mundo, cortou suas projeções de margem para o ano todo devido à fraqueza de moedas em alguns mercados mais lucrativos e à expansão no Brasil, derrubando suas ações ontem. A fabricante das cervejas Heineken Lager, Tiger, Sol e Strongbow reportou lucros no primeiro semestre abaixo das expectativas do mercado e informou que sua margem operacional cairia 20 pontos básicos em 2018, em comparação com uma previsão anterior de aumento de 25 pontos básicos, após ter caído drasticamente nos primeiros seis meses do ano No geral, a cervejaria vendeu mais cerveja nos primeiros seis meses de 2018 do que o esperado, com o crescimento mais acelerado nos seus dois mercados mais lucrativos -Vietnã e México -, juntamente com o Brasil, Camboja, África do Sul, Etiópia e Rússia. As ações da Heineken fecharam em queda de 5,26%, para 87,50 euros, no pior desempenho entre as principais ações europeias do índice FTSEurofirst. A cervejaria holandesa, cuja

Heineken Lager é a mais vendida na Europa, divulgou que a nova orientação se deve ao impacto negativo do câmbio em países com margens mais altas, como o Vietnã, e um maior efeito da diluição de seus negócios brasileiros em expansão. A Heineken adquiriu as operações brasileiras deficitárias da japonesa Kirin em 2017 para se tornar a segunda participante do País da América do Sul, e já havia alertado sobre um impacto nas suas margens. “Estamos aumentando a margem, mas ainda não está na média do grupo e, ao mesmo tempo, temos um crescimento de dois dígitos em volume e receita, o que francamente não esperávamos”, disse à Reuters a vice-presidente financeiro, Laurence Debroux. Ela acrescentou que a Heineken agora acredita que as margens brasileiras podem subir para os níveis médios da empresa. “Um ano atrás, nós não queríamos dizer isso, porque ainda não dava para prever, mas, neste momento, nós achamos que isso é possível ... Nós achamos (em) três a cinco anos”, apontou ela. Trevor Stirling, analista de

bebidas da Bernstein Securities, disse que há “uma longa lista de fatores e eventos extraordinários” explicando a fraqueza do lucro do primeiro semestre. “Se você é um otimista, você diria que muitas das fraquezas do primeiro semestre são de efeito único e o alto crescimento no Brasil é positivo a longo prazo, mas então você precisa fazer muito melhor no segundo semestre para atingir a orientação revista”, afirmou ele. Insumos - O crescimento mais forte da receita foi parcialmente compensado por maiores despesas e maiores custos de insumos, notadamente para o alumínio, avaliou a Heineken. O lucro operacional da cervejaria no primeiro semestre, sem efeitos extraordinários, cresceu 1,3%, para 1,75 bilhão de euros, abaixo da previsão de 1,89 bilhão de euros, segundo pesquisa da Reuters. A margem operacional caiu 118 pontos básicos. Excluindo o Brasil, esse declínio teria sido de 76 pontos básicos. O lucro por ação de 1,89 euros também ficou abaixo da previsão de consenso da Reuters de 1,95 euros. (Reuters)

Brasília - Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feito a pedido do Ministério da Cultura (MinC), mostra que a 16ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) gerou retorno econômico de R$ 47 milhões, além de R$ 4,7 milhões em impostos. A metodologia considera o efeito dos gastos pelos frequentadores da Flip na economia local, como despesas com hospedagem, restaurantes, bares e transporte, que se expandem para outros setores da economia, já que os prestadores desses serviços precisam adquirir matérias-primas e outros serviços com seus fornecedores. Segundo a análise, foram investidos R$ 3 milhões em recursos públicos e R$ 500 mil de outras fontes na organização do evento. De acordo com o estudo, o impacto econômico direto, que é aquele voltado para a área turística, gera demanda também para os fornecedores - o chamado impacto econômico indireto. No caso da Flip, são R$ 30 milhões de impacto direto e R$ 17 milhões de indireto. Empregos - A estimativa é que a Flip tenha gerado R$ 17 milhões em renda, além de ser responsável pela criação de 1.349 empregos, sendo 673 diretos e 676 indiretos. Do total de impostos gerados, R$ 1,6 milhão ficam com o município, R$ 570 mil com o estado e R$ 2,5 milhões vão para a União. O levantamento considerou a participação de 26.400 pessoas em

quatro dias de evento, que aconteceu de 25 a 29 de julho. Destes, 1,9% (502) são estrangeiros, 45,3% (11.959) são brasileiros não residentes na cidade, 9,1% (2.402) são excursionistas (aqueles que foram ao evento, mas não pernoitaram na cidade) e 43,7% (11.537) são residentes em Paraty. Impactos - O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse que o estudo da FGV “demonstra como, além do impacto positivo que a Flip tem no campo literário, na ampliação do acesso e da promoção do livro e da leitura como formas de qualificação do capital humano da nossa sociedade, ela também tem grande impacto na economia, em termos de geração de renda, emprego, inclusão e, portanto, de desenvolvimento”. “Queremos mostrar aos contribuintes o quanto os recursos públicos investidos em cultura retornam multiplicados na forma de geração de renda, emprego, valor, inclusão social e mais arrecadação tributária”, falou Sá Leitão. A Flip foi o terceiro evento do calendário do Programa Rio de Janeiro a Janeiro a ter o impacto econômico analisado pela FGV. Os dois primeiros foram o Réveillon de Copacabana e o Carnaval do Rio de Janeiro. Monitoramento do programa feito pela FGV mostra que, no primeiro semestre, 39 eventos chancelados pelo Rio de Janeiro a Janeiro, realizados em solo fluminense, geraram impacto total de R$ 6,4 bilhões. (ABr) WALTER CRAVEIRO / DIVULGAÇÃO

Os quatro dias de evento da Flip atraíram 26.400 pessoas à cidade


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE

SERVIÇOS

Confiança avança em julho e interrompe série de quedas

Em 2018 até maio, os números mostram que foram lavradas 55,3 mil escrituras no Estado, com as negociações no mercado totalizando R$ 17 bilhões

IMÓVEIS

Necessidade reduz preços em Minas Apesar da alta nas vendas, dados do CNB-MG apontam que valor de operações tem caído LEONARDO FRANCIA

Do começo de 2016 até maio deste ano, os Cartórios de Notas do Estado de Minas Gerais realizaram 323,4 mil escrituras públicas envolvendo transações imobiliárias, totalizando R$ 159,9 bilhões. De lá para cá, o número de operações aumentou ano a ano, mas o valor envolvido caiu, indicando que os proprietários estão baixando os preços dos imóveis frente à necessidade de fechar logo o negócio. A avaliação é do presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção Minas Gerais (CNB-MG), Eduardo Calais. O levantamento feito

pelo CNB-MG mostrou que o valor das transações em 2016 chegou a cerca de R$ 76 bilhões, com 129 mil escrituras lavradas. Em 2017, o valor desses tipos de operação somou R$ 65 bilhões e o número de escrituras totalizou 138,9 mil. Isso mostra que, em valor, houve uma queda de 14,5%, mas, em número de transações, foi apurado aumento de 8,4%. “Temos percebido que o número absoluto de escrituras tem aumentado, mas o valor das negociações diminuíram. Isso mostra que quem está vendendo imóvel tem a necessidade de fechar o negócio, mas está tendo que reduzir o preço”,

afirmou o presidente do CNB-MG. Neste ano, até maio, os dados do estudo apontam que foram lavradas 55,3 mil escrituras, com as transações somando R$ 17 bilhões. “Nossa expectativa é de que, neste exercício, empataremos com 2017. Historicamente, no segundo semestre, são fechadas mais transações imobiliárias, porque muitos negócios são realizados em novembro e dezembro já que as pessoas deixam para formalizar o acordo mais no final do ano, para encerrar o ano fiscal”, explicou Calais. De acordo com o presidente do CNB-MG, a entidade avalia que o que está

ocorrendo é uma adequação dos preços dos imóveis no mercado imobiliário. Tanto que, para 2019, apesar de não projetar números, a perspectiva é de uma melhora tanto no número de operações, quanto no valor delas. Opção segura - A escritura pública de compra e venda de bens imóveis, segundo Calais, é uma opção rápida, segura e econômica para quem deseja vender um determinado bem - móvel ou imóvel. O documento é obrigatório para a transferência de bens imóveis de valor superior a 30 salários mínimos. Para que seja validada

a transação do bem e o comprador se torne juridicamente o proprietário, a escritura pública deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis. “É uma plataforma eletrônica, pela qual o usuário pode contatar o cartório no momento de lavrar a escritura do imóvel. É um mecanismo mais rápido, que simplifica o processo, dá segurança para as partes e elimina etapas desnecessárias”, disse. O CNB-MG é uma entidade de classe que representa os cartórios de notas do Estado, responsáveis por conferir fé pública, autenticidade, eficácia e segurança jurídica aos atos pessoais, patrimoniais e negociais.

PLANOS DE SAÚDE

ANS revoga resolução e reabre discussões MARCOS SANTOS / USP IMAGENS

Brasília - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu ontem revogar a Resolução Normativa 433/2018 que, entre outras mudanças propostas, incluía a cobrança de coparticipação e franquia em planos de saúde. A nova norma estabelecia um limite de até 40% de coparticipação dos consumidores nas despesas médicas e hospitalares. A decisão foi tomada durante a 490ª Reunião Ordinária de Diretoria Colegiada. A ANS “decidiu reabrir as discussões sobre a proposta de regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação - coparticipação e franquia - em função da apreensão que o tema tem causado na sociedade”. Audiência pública - O órgão pretende realizar uma nova audiência pública, ainda sem data marcada, mas nos moldes da realizada nos

Agência planeja organizar outra audiência pública para debater tema que tem causado apreensão

últimos dias 24 e 25 deste mês, que tratou da “Política de preços e reajustes na saúde suplementar”.

Em nota, a ANS disse ainda que “se reunirá com as principais instituições públicas que se manifesta-

ram sobre a matéria, com o objetivo de ouvir suas sugestões para a construção de um entendimento

uniforme sobre o assunto”. Editada em 27 de junho, a Resolução Normativa 433 entraria em vigor em dezembro, mas, este mês, foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, decidiu pela suspensão após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrar com uma medida cautelar. “A referida resolução foi muito além e desfigurou o marco legal de proteção do consumidor no País, ‘tendo usurpado’, da competência do Poder Executivo (e também do Poder Legislativo), por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que arvorou-se a regulamentar matéria – mecanismos de regulação financeira (franquia e coparticipação) - sem a devida competência para tanto e, ainda, sem o devido processo legislativo”, diz a OAB na ação. (ABr)

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,8 ponto na passagem de junho para julho, para 87,5 pontos, na série com ajuste sazonal, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas. “A reação da confiança do setor de serviços em julho não foi suficiente para compensar a perda verificada em junho. Se na leitura das empresas sobre a situação corrente houve uma recuperação, a percepção sobre os próximos meses manteve a trajetória negativa. Assim, o início do segundo semestre mostra que as empresas vislumbram um cenário de recuperação ainda muito tímido, o que deve estar relacionado à frustração com o fraco desempenho corrente e à elevada incerteza associada ao processo eleitoral”, avaliou o consultor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/ FGV), Silvio Sales, em nota oficial. Houve melhora em nove das 13 principais atividades pesquisadas. O Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 1,6 ponto, devolvendo a queda de junho, para 86,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) teve ligeira queda de 0,1 ponto, para 88,6 pontos, o patamar mais baixo desde dezembro de 2016. No ISA-S, a maior contribuição para a alta de julho foi do item que avalia a Situação atual dos negócios, que avançou 2,7 pontos, para 88,1 pontos, recuperando as perdas de maio e junho. No IE-S, o componente que mede a Demanda para os próximos três meses foi o que determinou a queda de julho, ao recuar 2,6 pontos, para 87,9 pontos, o menor nível desde setembro de 2017. “A estagnação do mercado de trabalho e a maior cautela das famílias e empresas nas suas decisões de consumo e investimentos travam o ritmo da retomada econômica e são especialmente importantes para o setor de serviços, que depende basicamente da demanda doméstica. No movimento do indicador em julho, predomina uma sinalização de cautela das empresas em relação às expectativas de recuperação do setor de serviços em meio ao atual cenário do País”, completou Sales. Demanda - Em julho, houve uma redução na proporção de empresas prevendo aumento da demanda nos próximos três meses, de 33,4% para 32,2%, mas também na parcela das que esperam que a demanda diminua, de 12,3% para 11,5% do total. O resultado amplia a proporção das empresas que percebem uma estabilidade na demanda ainda fraca, observou a FGV. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de Serviços aumentou 0,6 ponto percentual em julho, para 81,7%, após ter atingido o menor nível da série histórica em junho, aos 81,1%. A coleta de dados para a edição de julho da Sondagem de Serviços foi realizada entre os dias 2 e 25 do mês. (AE)


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ECONOMIA ENERGIA

Cemig busca comprador para Light Plano de desinvestimento da estatal mineira prevê venda de todas ou parte das ações Nova York, EUA - A estatal mineira de energia Cemig tem considerado a possibilidade de uma parceria estratégica como parte de seu plano de desinvestimento da participação que detém na Light, onde é controladora, informou ontem o presidente-financeiro da elétrica, Maurício Fernandes Leonardo Jr. “Nós continuamos a tentar vender neste ano, se não (todas) as ações pelo menos uma parte, trazendo talvez um parceiro estratégico”, falou Maurício Fernandes Leonardo Jr, antes de tocar o sino de fechamento da bolsa de valores de Nova York. “Nós continuamos considerando M&A (oportunidades de fusões e aquisições), mas estamos abertos a novas possibilidades”, acrescentou. A Cemig tem conduzido um ambicioso plano de vendas de ativos para reduzir sua enorme dívida. Um dos ativos no pacote de possíveis desinvestimentos é a fatia da companhia no bloco de controle da Light, que tem ativos de geração e é responsável pela distribuição de energia na região metropolitana do Rio de Janeiro. Em maio, executivos da Cemig disseram que a empresa trabalha para realizar a venda da participação na Light ainda em 2018. Depois de uma recente emissão de US$ 500 milhões em eurobonds que Fernandes qualificou como um “verdadeiro sucesso”, a Cemig continuará a explorar o mercado externo quando as condições forem favoráveis, embora uma nova operação não seja provável no curto prazo, segundo ele. “É bom que a Cemig (continua) no mercado”, disse o executivo. “É importante manter essa porta aberta.” Ele apontou que o foco da companhia continua sendo desinvestir ativos não-essenciais, melhorando a eficiência operacional e reduzindo a alavancagem. “Se continuarmos a conseguir vender certos ativos que não estão ligados ao nosso negócio principal... trazendo esses fundos para a Cemig, aceleraríamos a desalavancagem, potencialmente, trazendo condições mais favoráveis para fazermos novas emissões”, disse Fernandes. As ações da Cemig na bolsa

CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

de São Paulo subiram mais de 26% em 2018 até o momento, ante cerca de 5% de alta no índice Ibovespa. As ações da companhia em dólar avançaram 4,4%, apesar da depreciação acentuada do real contra a moeda norte-americana. “A empresa foi capitalizada, a dívida foi reperfilada, nós tivemos sucesso em implementar medidas para alavancar a eficiência operacional”, disse Fernandes. Dívida - A Cemig divulgou que sua subsidiária Cemig GT realizou, em razão da reabertura dos eurobonds, o pagamento antecipado de R$ 385 milhões em dívidas, equivalente a 25% do saldo do valor nominal unitário de sua sétima emissão de debêntures simples, conforme comunicado ao mercado ontem. “A presente ação demonstra, mais uma vez, o compromisso da companhia em reduzir suas despesas financeiras e alongar o perfil de sua dívida, melhorando sua rentabilidade e aprimorando sua qualidade de crédito”, apontou a Cemig na nota. A reabertura de eurobonds havia sido anunciada em 12 de julho, e a liquidação financeira ocorreu no dia 18. (Reuters)

Cemig tem conduzido um ambicioso plano de venda de ativos para reduzir sua dívida

Chuvas abaixo da média ameaçam reservatórios São Paulo - Os reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do Brasil, podem enfrentar uma nova temporada de chuvas abaixo da média histórica entre o fim deste ano e os primeiros meses de 2019, o chamado “período úmido”, em que geralmente se espera recuperação dos reservatórios, informaram ontem especialistas do setor. Se confirmadas, as previsões levariam a precipitações na região das usinas ainda piores que no ano passado, o que contribuiria para manter uma pressão sobre as contas de luz, que já estão desde junho com a bandeira vermelha nível 2, que eleva custos para os consumidores para sinalizar uma menor oferta de geração. Um eventual desempenho abaixo da média nas chuvas significaria ainda a continuidade de um padrão negativo

que tem se repetido desde pelo menos a última hidrologia mais favorável para a produção hidrelétrica, no período chuvoso de 2011/2012. “Nossas projeções apontam hoje para um período úmido abaixo da média de longo termo (MLT) em 2018/2019. Seria ainda pior que em 2017/2018... entre dezembro e abril, (as precipitações na área dos reservatórios) devem ficar em torno de 82% da média histórica”, disse o gerente executivo de Preços da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Cesar Pereira. A média das precipitações foi de 87% na época de chuvas de 2017/18. A consultoria meteorológica Climatempo tem uma visão bastante semelhante, com expectativa de atraso no início das precipitações, que se recuperariam em março, mas ainda não seriam suficientes para recuperar o

tempo perdido. “De uma forma geral, de outubro a março a expectativa é de chuva abaixo da média. O ‘período úmido’ vai ter menos chuva que o normal de uma forma geral no Brasil”, afirmou a diretora de meteorologia da Climatempo, Patricia Madeira. “A gente pode estimar que durante todo o período úmido no sistema elétrico, a chuva vai ficar cerca de 30% abaixo da média”, adicionou ela. A Climatempo não detalhou projeções específicas para cada mês no período. Já a CCEE estima precipitações na região das hidrelétricas em 86% da média em novembro e 88% em dezembro. Em janeiro, seriam 83%, com 81% em fevereiro, 78% em março e 79% em abril. El Niño - Essa projeção poderia eventualmente melhorar conforme se materialize o fenômeno climático El Niño,

que pode favorecer chuvas na região sul, segundo Pereira, da CCEE. “Hoje, no entanto, a gente não consegue ter certeza se ele vai se configurar e nem se vai ter intensidade suficiente para melhorar (as perspectivas) na região Sul e dar uma ‘folga’”, explicou. Nesse cenário, os reservatórios das hidrelétricas começariam a reta final do ano em 20% da capacidade de armazenamento, perto do pior nível já registrado no histórico, de 17,9% no fim do ano passado, segundo a CCEE. Além do efeito nas tarifas, as chuvas abaixo da média podem também pressionar empresas de geração com grande concentração de ativos hidrelétricos, que precisam comprar energia no mercado de curto prazo para compensar uma menor produção de suas usinas quando os reservatórios estão baixos. (Reuters)

Sistema Nacional registra consumo 0,4% menor Rio de Janeiro - O consumo de energia elétrica demandada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) totalizou em junho 37.791 gigawatts/hora (Gwh), volume 0,4% inferior ao do mesmo mês de 2017. Os dados constam da Resenha Mensal do Consumo de Energia Elétrica divulgada ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que atribuiu a queda ao impacto negativo provocado pela greve dos caminhoneiros. Com o resultado de junho, a demanda à rede fechou o primeiro semestre do ano com crescimento acumulado de 1,5%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a expansão foi de 1,4%. A principal contribuição para a retração da demanda de energia em junho veio do desempenho negativo da classe industrial, cuja queda chegou a 3,2% comparativamente ao mesmo mês do ano passado, impactada pela

greve dos caminhoneiros nas duas últimas semanas do mês anterior – esta foi a primeira taxa negativa desde maio do ano passado. Em junho, o consumo da classe comercial cresceu 0,4%, enquanto o da classe residencial avançou 1,5% no mês. Mercado cativo - As informações da EPE indicam, ainda, que a demanda junto ao mercado cativo das distribuidoras apresentou retração de 2,4% em junho e recuo de 2,7% no acumulado dos últimos 12 meses. Já o consumo livre aumentou 4,1% no mês e 12,1% em 12 meses Em maio, o consumo de energia elétrica na rede havia sido de 39.143 Gwh, nesse caso, um volume 2,9% superior ao do mesmo mês do ano passado. Puxaram esse resultado as regiões Sudeste, com crescimento de 3,8% na demanda e Sul (+8,8%). (ABr)

AGÊNCIA BRASIL

Desempenho negativo da indústria colaborou para a retração da demanda de energia

Ministro quer adiar manutenção Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, informou ontem que vai pedir à Petrobras que adie por “um ou dois meses” a manutenção programada para a plataforma de Mexilhão, a principal produtora de gás da Bacia de Campos. Segundo ele, será feito um apelo ao presidente da estatal, Ivan Monteiro, por causa do período de seca que o País enfrenta. A manutenção pode reduzir o fornecimento de gás e o consequente aumento do uso de usinas termelétricas movidas a óleo combustível. “Isso não é pelo fato de a Petrobras ser uma empresa pública. Se fosse uma empresa privada, pelo impacto que isso provoca, em função da situação hidrológica que estamos vivendo, eu creio que é um apelo em benefício da sociedade inteira. Ver se é possível, em vez de fazer agora, que é um momento crítico, em que há uma falta de chuvas em muitos lugares, que se faça isso [manutenção da plataforma] depois”. De acordo com o ministro, a ideia é que a manutenção seja feita quando retornar o período de chuvas e as melhores condições para a produção de energia hidroelétrica. “Eu não estou dizendo que [a Petrobras] está agindo de maneira ilegal. Eu vou fazer um apelo, ver se é possível tecnicamente fazer daqui a um mês, dois meses, que é um prazo que vai garantir que a situação das chuvas, a situação hidrológica, vai estar melhor e não vai punir o consumidor brasileiro”. Moreira Franco ressaltou que o objetivo é diminuir os custos da energia elétrica para o consumidor final. “É fundamental que se entenda que o objetivo de todo esse esforço é diminuir no bolso das pessoas”. O temor do mercado é que, com a redução do fornecimento de gás por causa da parada de Mexilhão, aumente o uso das usinas termelétricas que utilizam o óleo combustível, que têm custo mais alto do que as termelétricas a gás. O País está utilizando a bandeira tarifária vermelha na conta de luz pelo terceiro mês consecutivo, com perspectiva de que continue por todo o período de seca. ONS - A Petrobras explicou que o trabalho de manutenção programada da plataforma de Mexilhão, que começou na terça-feira (24), tem previsão de durar 45 dias, e foi programada em conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para que tenha o menor impacto possível no setor. Além disso, segundo a Petrobras, a manutenção é uma exigência legal das normas técnicas de segurança. Segundo o ONS, é preferível fazer a parada nesse período do que no verão, quando aumenta o consumo de energia, por causa do ar condicionado, e a parada e Mexilhão não prejudica o fornecimento de energia elétrica. (ABr)


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

ECONOMIA ENERGIA SOLAR

ZPE de Uberaba atrai empresa da China Representantes da prefeitura do municĂ­pio do Triângulo reĂşnem-se com empresĂĄrios do paĂ­s asiĂĄtico DIVULGAĂ‡ĂƒO

LEONARDO FRANCIA

Apesar de as regras sobre regime tributĂĄrio, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) ainda dependerem da aprovação no PlenĂĄrio da Câmara dos Deputados, a ZPE de Uberaba, no Triângulo Mineiro, em processo de implantação, jĂĄ estĂĄ despertando o interesse de empresas estrangeiras. Uma delas ĂŠ uma fabricante chinesa de equipamentos para a geração de energia solar. Na semana passada, o prefeito de Uberaba, Paulo Piau, se reuniu, em BrasĂ­lia (DF), com a secretĂĄria-executiva do Conselho Nacional das ZPEs (CZPE) do MinistĂŠrio da IndĂşstria, ComĂŠrcio Exterior e Serviços (Mdic), ThaĂ­se Dutra, e com empresĂĄrios chineses do ramo de equipamentos para geração de energia solar, que estiveram no Brasil para analisar a viabilidade da instalação da empresa na ZPE do municĂ­pio. O encontro foi um desdobramento da missĂŁo do prefeito Paulo Piau Ă China e na RĂşssia, em junho. O nome da empresa chinesa permanece em sigilo, por enquanto, respeitando as tratativas do acordo. Na reuniĂŁo, tambĂŠm foram detalhados os benefĂ­cios fiscais, administrativos e econĂ´micos que a empresa chinesa terĂĄ, caso se instale na ZPE de Uberaba. Por outro lado, o assessor de Assuntos Regionais da Prefeitura de Uberaba e diretor da ZPE do municĂ­pio, Glauber Faquineli Fernandes, revelou que o Executivo local estĂĄ desenvolvendo estudos para a implantação da infraestrutura da ZPE, alĂŠm de adequaçþes Ă legislação. “Estamos nos esforçando para desenvolver um projeto que atenda Ă leiâ€?, disse. De acordo com Fernandes, os benefĂ­cios fiscais e administrativos da ZPE despertaram o interesse de “diversas empresas internacionaisâ€?. “PorĂŠm, o Brasil precisa amadurecer no que se refere ao regime das ZPEs, que tem particularidades ainda nĂŁo

Empresa chinesa que estå de olho na ZPE de Uberaba e no que ela pode oferecer Ê fabricante de equipamentos para geração de energia solar

entendidas pelo investidor externoâ€?, pontuou. A ZPE de Uberaba estĂĄ despertando o interesse de investidores externos porque estĂĄ em uma regiĂŁo privilegiada para exportação, jĂĄ que tem disponibilidade de insumos, centros de formação de mĂŁo de obra e malhas rodoviĂĄria e ferroviĂĄria, o que facilita o escoamento da produção atĂŠ os portos do PaĂ­s. A regiĂŁo tem vocação para o beneficiamento de matĂŠ-

rias-primas derivadas da agropecuåria, com potencial para atrair investimentos nas åreas de processamento de carnes bovina e de frango, e de produção de óleo e farelo de soja, alÊm da årea de energia solar. Impostos - Empresas das cadeias produtivas sucroalcooleira, fabricantes de couro, de produtos låcteos, da indústria moveleira, da indústria química e da de cosmÊticos tambÊm têm poten-

cial para se instalar na nova ZPE, que são distritos industriais incentivados, onde as empresas ali instaladas operam com suspensão de impostos, liberdade cambial (podem manter no exterior, permanentemente, as divisas obtidas nas exportaçþes) e procedimentos administrativos simplificados. A condição primordial para obter essas vantagens Ê que as empresas precisam destinar pelo menos 80% de sua produção ao mercado

externo. A parcela de atÊ 20% da produção vendida no mercado domÊstico paga integralmente os impostos normalmente cobrados sobre as importaçþes. O Projeto de Lei 5.957/2013, que dispþe sobre o regime tributårio, cambial e administrativo das ZPEs, jå foi aprovado em diversas comissþes e no Senado, mas ainda depende de apreciação pelo MinistÊrio da Fazenda para ser levado a discussão e votação no Plenårio da

Câmara dos Deputados. “A legislação das ZPEs no Brasil ainda precisa passar por evolução no sentido de ficar mais atrativa para o empresĂĄrio internacional. Mesmo diante dessa realidade, estamos seguindo as orientaçþes do prefeito Paulo Piau e nosso objetivo ĂŠ destravar de fato o processo da ZPE de Uberaba, resultando na geração de empregos, renda, alĂŠm de movimentar a economia municipalâ€?, reforçou Fernandes.

BIODIESEL

Portaria estimula pequenas usinas em leilþes Brasília - O ministÊrio de Minas e Energia (MME) publicou ontem portaria com estímulos para a participação de pequenas usinas nos leilþes de biodiesel. De acordo com o MME, o objetivo Ê simplificar o processo dos leilþes destinados à mistura obrigatória de biodiesel no óleo diesel, alÊm de assegurar a pluralidade no setor, evitar a concentração de mercado e criar mais empregos na cadeia de biocombustíveis, promovendo o desenvolvi-

PACIFIC REALTY S.A. CNPJ/MF NÂş 12.909.472/0001-40 - NIRE: 31.300.112.004 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 26 DE JULHO DE 2018 1. DATA, HORA E LOCAL DA ASSEMBLEIA: Em 26 de julho de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede social da Pacific Realty S.A. (“Companhiaâ€?), sociedade anĂ´nima fechada, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida do Contorno, nÂş 6.594, sala 1502 (parte), Bairro Lourdes, CEP 30110-044. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a convocação, nos termos do Artigo 124, § 4o, da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), em virtude da presença da Ăşnica acionista da Companhia, conforme assinatura constante na presente ata. 3. MESA: Presidente: Sr. Felipe Cançado Vorcaro; SecretĂĄria: Sra. NatĂĄlia Bueno Ribeiro Vorcaro. 4. ORDEM DO DIA: (i) lavratura da ata desta Assembleia Geral ExtraordinĂĄria na forma de sumĂĄrio, nos termos do Art. 130, §1Âş da Lei de Sociedade por Açþes; (ii) aprovar a retificação do quanto deliberado na AGE da Companhia realizada em 12 de julho de 2018, com o intuito retificar a quantidade de debentures a serem emitidas pela companhia, passando de 30 (trinta) para 60 (sessenta), cada um com valor nominal e unitĂĄrio de R$ 100.000,00 (cem mil reais), e, cujo valor de emissĂŁo serĂĄ de atĂŠ R$ 6.000.000,00 (seis milhĂľes de reais), caso aprovado (iii) autorizar a Diretoria da Companhia a tomar todas as providĂŞncias necessĂĄrias para a formalização da deliberação tomada nessa Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, necessĂĄrios Ă formalização da EmissĂŁo, inclusive discutir, negociar e definir os termos e condiçþes das DebĂŞntures, celebrar todos os documentos e seus eventuais aditamentos e praticar todos os atos necessĂĄrios Ă realização da EmissĂŁo, inclusive contratar prestadores de serviços necessĂĄrios para formalização da EmissĂŁo, podendo, para tanto, negociar e assinar os respectivos contratos. 5. DELIBERAÇÕES: A acionista, titular da totalidade das açþes representativas do capital social da Companhia, sem quaisquer restriçþes ou ressalvas, deliberou: (i) Aprovar a lavratura da ata desta Assembleia na forma de sumĂĄrio, como faculta o Art. 130, §1Âş, da Lei de Sociedade por Açþes; (ii) Aprovar a retificação do quanto deliberado na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, realizada no dia 12 de julho de 2018, autorizando, portanto, Ă Companhia a emitir 60 (sessenta) debentures, cada um com valor nominal e unitĂĄrio de R$ 100.000,00 (cem mil reais), cujo valor de emissĂŁo serĂĄ de atĂŠ R$ 6.000.000,00 (seis milhĂľes de reais), tendo em vista que atĂŠ o presente momento nĂŁo houve a formalização e emissĂŁo de Primeira escritura de DebĂŞntures da Companhia. 6. Tendo em vista a retificação ora aprovada, a Ăşnica acionista da companhia resolve consolidar o texto que constou da assembleia realizada no dia 12 de julho de 2018, que passa a ter a seguinte redação: “A Ăşnica acionista, titular da totalidade das açþes representativas do capital social da Companhia, sem quaisquer restriçþes ou ressalvas, deliberou aprovar, nos termos do Artigo 59 da Lei das Sociedades por Açþes, a realizar a 1ÂŞ (primeira) EmissĂŁo de DebĂŞntures da Companhia, que terĂĄ as seguintes caracterĂ­sticas: a) Valor Total da EmissĂŁo: o valor total da EmissĂŁo serĂĄ de atĂŠ R$ 6.000.000,00 (seis milhĂľes de reais), na Data de EmissĂŁo; b) NĂşmero de EmissĂŁo: As DebĂŞntures representam a 1ÂŞ (primeira) emissĂŁo de debĂŞntures da Companhia; c) NĂşmero de SĂŠries: a EmissĂŁo serĂĄ realizada em sĂŠrie Ăşnica; d) Certificados: nĂŁo serĂŁo emitidos certificados das DebĂŞntures; e) Quantidade de TĂ­tulos: serĂŁo emitidas atĂŠ 60 (sessenta) DebĂŞntures; f) Data de EmissĂŁo: a data de emissĂŁo das DebĂŞntures serĂĄ aquela indicada na escritura de emissĂŁo das DebĂŞntures (“Data de EmissĂŁoâ€?); g) Valor Nominal UnitĂĄrio: O valor nominal unitĂĄrio das DebĂŞntures serĂĄ de R$ 100.000,00 (cem mil reais) (“Valor Nominal UnitĂĄrioâ€?); h) Conversibilidade: as DebĂŞntures serĂŁo simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes de emissĂŁo da Companhia; i) Forma: as DebĂŞntures serĂŁo emitidas sob a forma nominativa, sem emissĂŁo de cĂĄrtulas ou certificados, ou sem registro em sistema eletrĂ´nico de escrituração, sendo que, para todos os fins de direito, a titularidade das Debentures ĂŠ comprovada pela apresentação do Boletim de Subscrição, bem como pelo registro do nome da Debenturista e do nĂşmero de debĂŞntures de sua propriedade nos Livros de Registro de DebĂŞntures e Livro de Registro de TransferĂŞncia de DebĂŞntures da Emissora. j) EspĂŠcie: As DebĂŞntures serĂŁo da espĂŠcie com garantia real e com garantia adicional fidejussĂłria, nos termos do Artigo 58 da Lei das Sociedades por Açþes. k) Garantias: em garantia ao fiel, integral e pontual cumprimento de todas as obrigaçþes assumidas ou que venham a ser assumidas pela Companhia relativas Ă s Debentures no âmbito da Escritura de EmissĂŁo, serĂĄ constituĂ­da, de forma irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, em favor dos debenturistas, (i) a alienação fiduciĂĄria de imĂłvel, a ser constituĂ­da sobre o imĂłvel objeto da matrĂ­cula 43.534, registrada no Registro de ImĂłveis de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, de propriedade da acionista da Companhia, MULTIPAR EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA., inscrita no CNPJ sob o nÂş 07.805.801/0001-73 (“Multiparâ€? e, ou “Alienante Fiducianteâ€?); (ii) alĂŠm disso, as DebĂŞntures contarĂŁo com garantia adicional fidejussĂłria, representada por fiança outorgada (ii.1) pela empresa Milo Investimentos S.A., inscrita no CNPJ sob o nÂş 11.459.904/0001-04, com sede na Avenida do Contorno, nÂş 6.594, 15Âş andar (parte), Bairro Lourdes, Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30110-044 (“Miloâ€?); (ii.2) Sr. Henrique Moura Vorcaro, brasileiro, empresĂĄrio, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş M/2105.253, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 427.654.986-87 (“Henriqueâ€?), e sua esposa, com quem ĂŠ casado sob o regime da comunhĂŁo parcial de bens, Aline Bueno Ribeiro Vorcaro, brasileira, portadora da CĂŠdula de Identidade RG nÂş MG 2123954, inscrita no CPF/MF sob o nÂş 715.278.506-68, ambos residente e domiciliado na Av. do Contorno, nÂş 6.594, 15Âş andar, bairro Lourdes, cidade

mento regional. A portaria classifica como produtores de combustĂ­vel social, os produtores de biodiesel e determina que de 5% a 10% do volume total comercializado no leilĂŁo deverĂŁo ser comprados prioritariamente de produtores de pequeno porte. O certificado de combustĂ­vel social ĂŠ emitido pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar para as usinas que compram uma quantidade mĂ­nima de matĂŠrias-primas cultivadas por agricultores

de Belo Horizonte/MG, CEP 30110-044 (“Alineâ€?); e (ii.3) NatĂĄlia Bueno Ribeiro Vorcaro, brasileira, casada sob o regime de separação total de bens, advogada, inscrita no CPF/MF sob o nÂş 069.059.966-88, portadora da CĂŠdula de Identidade RG nÂş MG 14200-769, expedida pela SSP/MG, domiciliada na Av. do Contorno, nÂş 6.594, 15Âş andar, bairro Lourdes, cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30110-044 (“NatĂĄliaâ€?) (em conjunto, “Fiadoresâ€?), em favor dos titulares das DebĂŞntures, obrigando-se os Fiadores, de forma irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, como devedores solidĂĄrios e principais pagadores de todos os valores devidos pela Companhia nos termos da escritura de emissĂŁo, atĂŠ a final liquidação das DebĂŞntures; l) Prazo e Vencimento: O vencimento das DebĂŞntures ocorrerĂĄ no dia 20 de dezembro de 2018, ressalvadas as hipĂłteses de vencimento antecipado ou de Resgate Antecipado Facultativo Total das DebĂŞntures previstas na Escritura de EmissĂŁo de DebĂŞntures; m) Amortização: a partir da Data de EmissĂŁo, o Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures serĂĄ integralmente amortizado em uma Ăşnica parcela na Data de Vencimento, ressalvadas as hipĂłteses de declaração de vencimento antecipado em razĂŁo da ocorrĂŞncia de um dos Eventos de Vencimento Antecipado, da realização do Resgate Antecipado Facultativo ou da realização de uma Aquisição Antecipada Facultativa; n) Remuneração: A partir da Data de EmissĂŁo, as DebĂŞntures farĂŁo jus ao pagamento de juros remuneratĂłrios correspondentes Ă 1,60% (um inteiro e sessenta centĂŠsimos por cento) ao mĂŞs, calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis, incidentes sobre o Valor Nominal UnitĂĄrio desde a data da primeira integralização das DebĂŞntures atĂŠ a Data de Vencimento (ou a data do Resgate Antecipado Facultativo ou, ainda, a data de vencimento antecipado em razĂŁo da ocorrĂŞncia de um dos Eventos de Vencimento Antecipado previstos na escritura de emissĂŁo) (“Remuneraçãoâ€?). o) Pagamento da Remuneração: A Remuneração serĂĄ paga integralmente em uma Ăşnica parcela na Data de Vencimento, ressalvadas as hipĂłteses de repactuação e de declaração de vencimento antecipado em razĂŁo da ocorrĂŞncia de um dos Eventos de Vencimento Antecipado ou da realização de um Resgate Antecipado Facultativo. p) Prazo e Forma de Integralização: as DebĂŞntures serĂŁo integralizadas em atĂŠ 30 (trinta) dias da data de subscrição, em moeda corrente nacional; q) Preço de Subscrição: as DebĂŞntures serĂŁo subscritas pelo seu Valor Nominal UnitĂĄrio, acrescido da respectiva Remuneração, calculada pro rata temporis desde a data da subscrição atĂŠ a data da efetiva integralização; r) Resgate Antecipado Facultativo: A qualquer tempo, as DebĂŞntures poderĂŁo ser parcial ou totalmente resgatadas por iniciativa e no exclusivo critĂŠrio da Companhia, independentemente de deliberação dos titulares das DebĂŞntures (“Resgate Antecipado Facultativoâ€?). r.1. O Resgate Antecipado Facultativo somente poderĂĄ ocorrer mediante envio ou publicação de comunicado aos titulares das DebĂŞntures, com 10 (dez) dias Ăşteis de antecedĂŞncia, informando (i) a data pretendida para a realização do Resgate Antecipado Facultativo; (ii) o volume ou nĂşmero de DebĂŞntures que serĂŁo resgatadas; e (iii) qualquer outra informação relevante aos debenturistas. r.2. O Resgate Antecipado Facultativo das DebĂŞntures pela Companhia, no todo ou em parte, serĂĄ realizado mediante o pagamento do seu Valor Nominal UnitĂĄrio nĂŁo amortizado, acrescido da Remuneração devida pro rata temporis atĂŠ a data do pagamento do Resgate Antecipado Facultativo. s) Vencimento Antecipado: Na ocorrĂŞncia de qualquer dos eventos de inadimplemento a serem previstos na escritura de emissĂŁo das DebĂŞntures, todas as obrigaçþes decorrentes das DebĂŞntures serĂŁo consideradas antecipadamente vencidas e imediatamente exigĂ­veis, podendo os titulares das DebĂŞntures, mediante comunicado prĂŠvio, exigir da Companhia o imediato pagamento do Valor Nominal UnitĂĄrio, acrescido da Remuneração devida atĂŠ a data do efetivo pagamento, calculada pro rata temporis desde a Data de EmissĂŁo, sem prejuĂ­zo dos encargos moratĂłrios, se houver, e de quaisquer outros valores eventualmente devidos pela Companhia nos termos da escritura de emissĂŁo das DebĂŞntures. t) Repactuação: PoderĂĄ haver repactuação das DebĂŞntures por uma Ăşnica vez, pelo prazo mĂĄximo de 180 (cento e oitenta dias) contados a partir da Data do Vencimento. u) Modo de subscrição ou colocação: As DebĂŞntures serĂŁo objeto de colocação privada, sem a interveniĂŞncia de instituiçþes integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliĂĄrios (“Oferta Privadaâ€?) e deverĂĄ ocorrer mediante assinatura, pela Debenturista, do Boletim de Subscrição. v) Destinação dos Recursos: Os recursos lĂ­quidos captados por meio da Oferta Restrita serĂŁo utilizados pela Emissora, apĂłs o pagamento dos custos decorrentes da EmissĂŁo, para capital de giro; 7. Autorizar a Diretoria da Companhia a adotar todas e quaisquer medidas e celebrar todos os documentos necessĂĄrios Ă EmissĂŁo e Ă Oferta Privada, podendo, inclusive, celebrar aditamentos Ă escritura de emissĂŁo das DebĂŞntures, tudo em conformidade com o disposto no Artigo 59 da Lei das Sociedades por Açþes, ratificando todos os demais atos jĂĄ praticados pela Diretoria com relação aos itens acima. 8. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata, a qual, apĂłs ter sido reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme e aprovada. Belo Horizonte, 26 de julho de 2018. Presidente da Mesa: Felipe Cançado Vorcaro; SecretĂĄria da Mesa: NatĂĄlia Bueno Ribeiro Vorcaro. Acionistas Presentes: Multipar Empreendimentos e Participaçþes Ltda. Acionista. Confere com a original lavrada em livro prĂłprio. Belo Horizonte, 26 de julho de 2018. Mesa: Felipe Cançado Vorcaro - Presidente; NatĂĄlia Bueno Ribeiro Vorcaro - SecretĂĄria. Acionista: MULTIPAR EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. Por Henrique Moura Vorcaro - CPF 427.654.986-87 - CNPJ: 07.805.801/0001-73 - NIRE: 3120745817-6. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - Certifico registro sob o nÂş 6943294 em 30/07/2018 - 184161436 - 26/07/2018. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria-Geral.

familiares ou suas cooperativas, entre outros critÊrios. Ainda de acordo com o MME, são classificadas como usinas de pequeno porte as 33,3% menores usinas de biodiesel que se habilitarem em cada leilão. Caberå à Agência Nacional do Petróleo, Gås Natural e Biocombustíveis (ANP) estabelecer um preço måximo de referência para cada região onde se realizar o leilão.

Ofertas - Esse valor serĂĄ “observado pelos fornecedores na apresentação das ofertas de venda do biodiesel, cabendo-lhe considerar, entre outros critĂŠrios, o custo de oportunidade regional de uma ou mais matĂŠrias-primas preponderantes na produção de biodiesel e, quando for o caso, os custos para atendimento ao selo ‘CombustĂ­vel Socialâ€?, diz a portaria. “Espera-se que a porta-

ria beneficie usinas com capacidade de produção mĂŠdia de atĂŠ 70 milhĂľes de litros de biodiesel por anoâ€?, afirmou o ministĂŠrio, acrescentando que sĂł poderĂŁo participar desse mercado prioritĂĄrio pequenas usinas com Selo CombustĂ­vel Social, ou seja, que compram uma quantidade mĂ­nima de matĂŠrias-primas cultivadas por agricultores familiares ou suas cooperativas. (ABr/ Reuters)

EDITAL DE LOTEAMENTO PD{OD /HPRV 4XLQWmR &DPSRV 2¿FLDOD 6XEVWLWXWD GR &DUWyULR GR o 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV HP FXPSULPHQWR jV DWULEXLo}HV FRQIHULGDV SHOR $UW H GD /HL GH GH GH]HPEUR GH ID] VDEHU D WRGRV TXDQGR R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH IRL SURWRFROL]DGD QHVWD VHUYHQWLD VRE R Qo /o D GRFXPHQWDomR DOXVLYD DR ORWHDPHQWR GD iUHD GH P2 GR EDLUUR /LEHUGDGH DTXL PDWULFXODGD VRE R Qo /o GH SURSULHGDGH GH 3(17$ (035((1',0(1726 ( 3$57,&,3$dŽ(6 /7'$ &13- FRP VHGH QHVWD &DSLWDO j 3UDoD 6DQWR $QW{QLR Qo %DLUUR $HURSRUWR H 0217( 025 (035((1',0(1726 ( 3$57,&,3$dŽ(6 /7'$ &13- FRP VHGH QHVWD &DSLWDO j 3UDoD 6DQWR $QW{QLR Qž %DLUUR $HURSRUWR 2 UHIHULGR ORWHDPHQWR FRQIRUPH SODQWD &3 $ DSURYD R ORWH GR TXDUWHLUmR FRP iUHD GH P2 ORWH GR TXDUWHLUmR GHVWLQDGR j (/83 FRP iUHD GH P2 H D iUHD GH P2, GHVWLQDGD j iUHD GH YLDV SHUID]HQGR D iUHD WRWDO GH P2 REMHWR GR ORWHDPHQWR $ iUHD GH YLD H iUHD GH HVSDoR OLYUH GH XVR S~EOLFR SDVVDP SDUD R GRPtQLR S~EOLFR QR DWR GR UHJLVWUR FRQIRUPH $UW GD /HL GH GH GH]HPEUR GH 1D RSRUWXQLGDGH ¿FDP FLHQWHV RV LQWHUHVVDGRV TXH GHYHP VH PDQLIHVWDU QR SUD]R LPSURUURJiYHO GH TXLQ]H GLDV FRQWDGRV D SDUWLU GD GDWD GD ~OWLPD SXEOLFDomR GHVWH HGLWDO D VXD LPSXJQDomR VREUH D SUHWHQVmR GR D UHTXHUHQWH H FRQKHFHGRUHV GH TXH FRQIRUPH $UW † o GD /HL GH GH GH]HPEUR GH D QmR LPSXJQDomR HIHWLYDU VH i R LPHGLDWR UHJLVWUR GR ORWHDPHQWR HP TXHVWmR 'DGR H SDVVDGR %HOR +RUL]RQWH GH MXOKR GH


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

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INTERNACIONAL PETRĂ“LEO

ACORDO

Opep tem produção recorde em julho

Trump mostra disposição Segundo pesquisa, nível bombeado no mês foi o maior de 2018, batendo 32,64 milhþes de bpd para discutir com o Irã

Londres/ Nova DÊlhi - A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) subiu neste mês para o maior nível em 2018, com membros do grupo no Golfo bombeando mais após um acordo para aliviar cortes de oferta e com a adesão do Congo ao cartel, mostrou uma pesquisa da Reuters, embora problemas no Irã e na Líbia tenham limitado a alta. A Opep bombeou 32,64 milhþes de barris por dia (bpd) em julho, de acordo com a pesquisa, alta de 70 mil bpd ante o nível revisado de junho e o maior nível neste ano, com a adição do Congo. A Opep e seus aliados concordaram, no mês passado, em aumentar a oferta após o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, exigir que produtores compensassem perdas causadas por novas sançþes dos EUA contra o Irã. As queixas de Trump vieram depois de os preços do petróleo tocarem, neste ano, US$ 80 o barril pela primeira vez desde 2014. A adesão coletiva da Opep

a suas metas de produção caiu para 111% em julho, ante um nível revisado de 116% em junho, segundo a pesquisa, o que mostra que o grupo ainda tem cortado a oferta alÊm do previsto. Após a decisão da Opep e aliados de aliviar os cortes, o Kuwait e os Emirados à rabes Unidos elevaram a produção em 80 mil bpd e 40 mil bpd em julho, respectivamente, enquanto a Aråbia Saudita ampliou a produção em 50 mil bpd, com um maior uso de petróleo em refinarias e em usinas de energia, embora as exportaçþes do reino tenham ficado perto do nível de junho. A oferta da NigÊria, constantemente afetada por interrupçþes não programadas, subiu em 50 mil bpd. O Iraque tambÊm elevou a produção com mais exportaçþes por seus terminais ao sul do país.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA EXTRAORDINĂ RIA

CASTRO ADMINISTRADORA E PARTICIPAĂ‡ĂƒO LTDA CNPJ NÂş 27.152.431/0001-20 NIRE JUCEMG: 31210805108 Extrato das deliberaçþes adotadas na Ata de ReuniĂŁo de SĂłcios de 13/06/2018 - Aos treze dias do mĂŞs de Junho do ano de 2018, Ă s 11h00min, na sede da empresa situada no Anel RodoviĂĄrio Celso Mello Azevedo, n.Âş 9.852, sala 02, S/NÂş, Bairro Alto dos Pinheiros, CEP: 30.530-362, no MunicĂ­pio de Belo Horizonte/ MG, reuniram-se os sĂłcios da Castro Administradora e Participação Ltda., sociedade empresaria limitada, representando A TOTALIDADE do capital social conforme se constatou do respectivo livro de presença. Ordem do dia: deliberar a respeito da redução do capital social da sociedade por considerĂĄ-lo excessivo em relação ao objeto social da Sociedade, nos termos do art. 1.082, inciso II, do CĂłdigo Civil. Deliberaçþes tomadas por unanimidade de votos dos sĂłcios detentores da totalidade do capital social, nos seguintes termos: 1. Decidiram os sĂłcios reduzir o capital social da sociedade, hoje no importe de R$ 845.000,00 (oitocentos e quarenta e cinco mil reais), passando a ser de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), divididos em 5.000 (cinco mil) quotas, no valor nominal de 1,00 (hum real) cada, totalmente integralizado em dinheiro. 2. A redução do capital social dĂĄ-se por ser excessivo em relação ao objeto da sociedade, nos termos do Artigo 1.082, inciso II, do CĂłdigo Civil, mediante o cancelamento de 840.000 (oitocentos e quarenta mil) quotas representativas do capital social da Sociedade, tendo em vista a impossibilidade de integralização dos bens imĂłveis, DQWH D UHFXVD GRV GRQDWiULRV HP ÂżQDOL]DU R QHJyFLR MXrĂ­dico; 3. A parcela do capital social correspondente ao valor do capital socia1 reduzido nĂŁo foi restituĂ­do aos sĂłcios pela sociedade, nesta data, uma vez que nĂŁo foi ÂżQDOL]DGD D LQWHJUDOL]DomR´

Na qualidade de SĂ­ndico do CondomĂ­nio do EdifĂ­cio 3RLQW 2IÂżFH 7RZHU VLWXDGR QD $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Qƒ (VWRULO %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 VLUYR PH GD SUHVHQWH SDUD FRQYRFDU 9 6DV SDUD SDUWLFLSDUHP GD $VVHPEOHLD ([WUDRUGL QiULD D UHDOL]DU VH QR SUy[LPR GLD GH DJRVWR GH WHUoD IHLUD QR SULPHLUR QtYHO GH JDUDJHP GR (G 3RLQW 2IÂżFH 7RZHU jV KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRQWDQGR FRP D SUHVHQoD GH SHOR PH QRV GRLV WHUoRV GDV XQLGDGHV DXW{QRPDV jV K QR PHVPR GLD H ORFDO FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SUHVHQWHV VDOYR TXyUXP HVSHFLDO H[LJLGR SRU OHL RX SHOD &RQYHQomR SDUD GHOLEHUDUHP VREUH DV VH JXLQWHV 25'(16 '2 ',$ 3UHVWDomR GH FRQWDV GD JHVWmR GR VtQGLFR 0DUFR $QW{QLR /DFHUGD HVWDQGR WRGRV RV OLYURV H EDODQFHWHV j GLVSRVLomR GRV LQWH UHVVDGRV 7ySLFRV DERUGDGRV QD DXGLWRULD (OHL omR GH VtQGLFR VXEVtQGLFR FRQVHOKR ÂżVFDO H FRQVXO WLYR 2EV $V SURFXUDo}HV QHFHVViULDV H HVSHFtÂżFDV SDUD HVVD $VVHPEOHLD FRP GDWD HVSHFLÂżFDGD QR GRFXPHQWR H MXVWR UHFRQKHFLPHQWR GH ÂżUPD VHUYLUmR DSHQDV SDUD RV LWHQV GHVVD UHVSHFWLYD FRQYRFDomR H GHYHUmR VHU DSUHVHQWDGDV DWp KRUDV GD UHDOL ]DomR GD $VVHPEOHLD 2 SUD]R SDUD DSUHVHQWDomR GH FKDSD p GH DWp KRUDV GH DQWHFHGrQFLD 2V GRFXPHQWRV GHYHP VHU DSUHVHQWDGRV MXQWR j VDOD GD $GPLQLVWUDomR GR &RQGRPtQLR VLWXDGD QR SLVR * QR KRUiULR GH jV %HOR +RUL]RQWH GH -XOKR GH &RUGLDOPHQWH &RQGRPtQLR GR (GLItFLR 3RLQW 2IÂżFH 7RZHU 0DUFR $QW{QLR /DFHUGD 6tQGLFR HP ([HUFtFLR

Recuo - Entre os países que reduziram produção, a maior queda foi do Irã, com 100 mil bpd, à medida que as exportaçþes caíram devido ao temor de compradores com a retomada das sançþes dos EUA.

EXPONENTIAL PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ/MF nÂş 28.086.453/0001-00 - NIRE 31210885811 Ata de ReuniĂŁo dos SĂłcios - 1. Data, HorĂĄrio e Local: 28/02/2018, Ă s 10:00hs, em sua sede social, na Rua ParaĂ­ba, nÂş 1.000, sala 1.529, Bairro Savassi, Belo Horizonte, Minas Gerais. 2. Convocação/Presença: Dispensada a publicação do edital de convocação pois presentes os sĂłcios representativos da totalidade do capital social da Sociedade, nos termos do §2Âş do art. 1.072 da Lei nÂş 10.406/2002 (“CĂłdigo Civilâ€?). 3. Mesa: Assumiu a presidĂŞncia dos trabalhos o Sr. Paulo Ernesto Jost de Moraes, que convidou a Sra. Danielle Gonçalves de Almeida Machado para secretariĂĄ-los. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) a transformação do tipo societĂĄrio da sociedade limitada para sociedade anĂ´nima e alteração da sua denominação social; (ii) R DXPHQWR GR FDSLWDO VRFLDO LLL D HOHLomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR YL HOHLomR GD 'LUHWRULD Y D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR anual global dos administradores; (vi) o local das publicaçþes dos atos societĂĄrios; (vi) a escolha dos auditores independentes; e (viii) a aprovação do projeto de estatuto social. 5. Deliberaçþes: Por unanimidade de votos e sem quaisquer restriçþes, foram tomadas as seguintes deliberaçþes: 5.1. Transformar a sociedade em sociedade anĂ´nima, sob a denominação EXPONENTIAL PARTICIPAÇÕES S.A e, em decorrĂŞncia desta transformação, converter cada quota em 01 ação ordinĂĄria, nominativa e sem YDORU QRPLQDO PDQWLGD D GLVWULEXLomR GR FDSLWDO FRQIRUPH DEDL[R GHVFULWR 3RU H[LJrQFLD GD -XQWD &RPHUFLDO DSUHVHQWDPRV RV FRUUHVSRQGHQWHV EROHWLQV GH VXEVFULomR HP DQH[R $QH[R ,

Acionista NÂş de Açþes % Capape Administração e Participação Ltda. 300 30% *XOI , )XQGR GH ,QYHVWLPHQWR HP 3DUWLFLSDo}HV 0XOWLHVWUDWpJLD ,QYHVWLPHQWR QR ([WHULRU 300 30% & %R[ 3DUWLFLSDo}HV /WGD 300 30% Bcm Consultoria e Participaçþes Ltda. 100 10% Total 1.000 100% 5.2. Aumentar o capital da Sociedade, com a emissĂŁo de 300 açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, por um preço por ação igual a R$ 6.666,67, calculado de acordo com o disposto no inciso I, §1Âş do art. 170 da Lei nÂş 6.404/76, totalizando R$ 2.000.001,00, sendo R$ 1.000.000,00 destinados ao capital social e R$ 1.000.001,00 destinados Ă reserva de capital, nos WHUPRV GR EROHWLP GH VXEVFULomR TXH FRPS}H R $QH[R ,, 5.3. $XWRUL]DU D DTXLVLomR SHOD &RPSDQKLD SDUD ÂżQV GH FDQFHODPHQWR nos termos da alĂ­nea “bâ€? do parĂĄgrafo 1Âş do art. 30 da Lei nÂş 6.404/76, de 300 açþes de sua prĂłpria emissĂŁo, todas de titularidade de FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA - INVESTIMENTO NO EXTERIOR. 5.4. Cancelar as açþes adquiridas nos termos do item 5.3. acima. 5.5. Em consequĂŞncia do aumento de capital, da recompra e do cancelamento das açþes deliberados acima, o capital social passa de R$ 1.000,00 para R$ 1.001.000,00, dividido em 1.000 açþes ordinĂĄrias. As açþes emitidas foram integralmente subscritas e integralizadas na forma do boletim de subscrição ÂżUPDGR QHVWD GDWD $QH[R ,, 5.6. Aprovar o Estatuto Social que regerĂĄ a Companhia a partir de sua transformação na forma do $QH[R ,,, 5.7. Eleger os Srs. Ney Prado JĂşnior, brasileiro, administrador, casado, CPF/MF nÂş 607.579.907-97, RG nÂş 041714122 - IFPRJ/RJ, domiciliado Ă Rua Praia de Botafogo, nÂş 501, 5Âş andar, Bairro Botafogo/RJ, CEP: 22.250-040, Paulo Ernesto Jost de Moraes, brasileiro, advogado, casado, CPF/MF nÂş 806.635.166-68, RG nÂş 5.174.243 - SSP/MG, domiciliado Ă Rua ParaĂ­ba, 1000, 15Âş andar, Bairro Savassi, Belo Horizonte/MG, CEP 30.130-145; e Martim Prado Mattos, brasileiro, economista, casado em regime de separação total de bens, CPF/MF nÂş 221.793.328-07, RG nÂş 27978664 - SSP/G, domiciliado em Rua Padre Mazzarello, nÂş 740, Bairro Vila Ida, cidade e Estado de SĂŁo Paulo, CEP: 05.454-040 como membros do Conselho de $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD FRP PDQGDWR GH DQRV PHGLDQWH D DVVLQDWXUD GRV UHVSHFWLYRV 7HUPRV GH 3RVVH $QH[RV IV, V e VI). 5.8. Paulo Ernesto Jost de Moraes, brasileiro, advogado, casado, CPF/MF nÂş 806.635.166-68, RG nÂş 5.174.243 SSP/MG, domiciliado Ă Rua ParaĂ­ba, 1000, 15Âş andar, Bairro Savassi, Belo Horizonte/MG, CEP 30.130-145 para o cargo de Diretor-Presidente, e Danielle Gonçalves de Almeida Machado, brasileira, divorciada, economista, RG nÂş 10828880-4 - DIC/ RJ, CPF/MF nÂş 082.526.327-18, com endereço comercial Ă Av. das AmĂŠricas, 500, Bloco 19, sala 301, Barra da Tijuca, CEP 22640-904, para o cargo de Diretora Financeira; ambos os Diretores eleitos, em conformidade com o art. 147 da Lei 6.404/76, desde logo declaram sob pena da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos por lei especial, nem foram condenados por crime falimentar, de SUHYDULFDomR SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD as normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou qualquer outro que RV LPSHoDP GH H[HUFHU DWLYLGDGHV PHUFDQWLV QRV WHUPRV GR DUW GD /HL QHP HVWmR VRE HIHLWR GH FRQGHQDomR D pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos. Os Diretores, desde logo, tomam posse de seus UHVSHFWLYRV FDUJRV PHGLDQWH D DVVLQDWXUD GRV UHVSHFWLYRV 7HUPRV GH 3RVVH DUTXLYDGRV QD VHGH GD &RPSDQKLD $QH[RV 9,, H VIII). 5.9. )L[DU D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO SDUD D DGPLQLVWUDomR GD 6RFLHGDGH HP DWp 5 5.10. Escolher o DiĂĄrio GR &RPpUFLR H 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV FRPR YHtFXORV SDUD UHDOL]DU WRGDV DV SXEOLFDo}HV H[LJLGDV SHOD /HL Qž 6.404/76, relativas Ă Sociedade. 5.11. Apontar PEMOM Auditores Independentes S.A., com sede em Av. Francisco Matarazzo, nÂş 404, 2Âş Andar, Conj. 201, sala 01, CEP: 05.001-000, bairro Ă gua Branca, na cidade e Estado de SĂŁo Paulo, CNPJ/MF nÂş 18.227.733/0001-29, como auditora independente da Companhia. 5.12. Ante a aprovação das alteraçþes acima, restou DSURYDGD D FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD FXMR LQWHLUR WHRU FRPS}H R $QH[R ,,, GHVWD DWD 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deu por encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata na forma de sumĂĄrio, nos termos do Art. 130, §1Âş da Lei 6.404/76, que, lida e achada conforme, foi por todos presentes assinada. Mesa: Paulo Ernesto Jost de Moraes - Presidente; Danielle Gonçalves de Almeida Machado - SecretĂĄria; Acionistas presentes: Capape Adminsitração e Participação Ltda. (representado por Paulo Ernesto Jost de Moraes); Gulf I Fundo de Investimento HP 3DUWLFLSDo}HV 0XOWLHVWUDWpJLD ,QYHVWLPHQWR QR ([WHULRU UHSUHVHQWDGR SRU 1H\ 3UDGR -~QLRU & %2; 3DUWLFLSDomR /WGD UHSUHVHQWDGR SRU (UDVPR +HLWRU &DEUDO H %&0 &RQVXOWRULD /WGD UHSUHVHQWDGR SRU 0DUWLP 3UDGR 0DWWRV &HUWLÂżFDPRV TXH confere com original lavrado em livro prĂłprio. Belo Horizonte/MG, 28/02/2018. Paulo Ernesto Jost de Moraes - Presidente; Danielle Gonçalves de Almeida Machado - SecretĂĄria. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP e 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RQÂżP 6HFUHWDULD *HUDO

ISAACXURRUTIA/REUTERS

Aumento na produção Ê resultado do alívio nos cortes de oferta e da adesão do Congo à Opep

A produção tambÊm caiu na Líbia e na Venezuela, enquanto a entrada do Congo na Opep, em junho, adicionou 320 mil bpd em produção e levou a oferta do cartel, neste mês, ao maior nível desde outubro de 2017, segundo as pesquisas da Reuters. Excluído o Congo, segundo a pesquisa, a Opep produziu cerca de 460 mil bpd abaixo de sua meta implícita em julho.

encomendaram quase 12% menos petrĂłleo iraniano em junho do que em maio, quando os Estados Unidos disseram que iriam reintroduzir as sançþes sobre o IrĂŁ, mas as vendas permaneceram cerca de 50% mais altas do que hĂĄ um ano. As refinarias na Ă?ndia, o maior cliente do IrĂŁ depois da China, estĂŁo se afastando do Ăłleo iraniano depois que os EUA anunciaram a saĂ­da do acordo nuclear de 2015. O primeiro conjunto de Ă?ndia - As refinarias indianas sançþes terĂĄ efeito a partir do dia 6 de agosto e o resto, A Reciclagem Piemont LTDA por deternotavelmente no setor peminação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 10540/2018, a Licença Ambiental SimpliÂżFDGD FODVVH SDUD VXD XQLGDGH GH &RmĂŠrcio atacadista de resĂ­duos de sucata metĂĄlicas; comĂŠrcio varejista de outros produtos nĂŁo esp. Anteriormente; Transporte rodoviĂĄrio de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal; Outras atividades de serviços prestados princiSDOPHQWH iV HPSUHVDV QmR HVSHFLÂżFDGDV anteriormente; localizada Ă Rua Gracyra 5HVVH GH *RXYHLD Qƒ %DLUUR 'LVWULWR ,QG -DUGLP 3LHPRQW 1RUWH Âą %HWLP 0*

CNPJ/MF N.Âş 20.568.671/0001-60 - NIRE 31300117235 Edital de Convocação - Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser Realizada em 08 de Agosto de 2018, Ă s 10 horas. Ficam convocados os senhores acionistas da SĂƒO MATEUS AGROPECUĂ RIA S.A. para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada Ă s 10 horas do dia 08 de Agosto de 2018, na sede social da Companhia, localizada em Belo Horizonte/MG, na Avenida Ă lvares Cabral, nÂş 1707, 1Âş andar-parte, bairro Santo Ĺ?Ĺ˝Ć?Ć&#x;ŜŚŽ͕ WÍ— ĎŻĎŹÍ˜ϭϳϏͲϾϭϹÍ• Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚ĆŒÄžĹľ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ä‚ Ć?ÄžĹ?ĆľĹ?ŜƚĞ Ĺ˝ĆŒÄšÄžĹľ ĚŽ ÄšĹ?Ä‚Í— ÍžĹ?Íż ĞdžĂžĞ͕ ÄšĹ?Ć?Ä?ĆľĆ?Ć?ĆŽ Äž ǀŽƚĂĕĆŽ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ä‚ ĆŒÄžÄžĹŻÄžĹ?ĕĆŽ ĚŽĆ? ĂĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄžĆ? ĚĂ Ä?ŽžĆ‰Ä‚ŜŚĹ?Ä‚Í– Äž ÍžĹ?Ĺ?Íż ĞdžĂžĞ͕ ÄšĹ?Ć?Ä?ĆľĆ?Ć?ĆŽ Äž ǀŽƚĂĕĆŽ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ä‚ ĎdžĂĕĆŽ ĚĂ ĆŒÄžžƾŜÄžĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚŽĆ? ĂĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄžĆ? ĚĂ Ä?ŽžĆ‰Ä‚ŜŚĹ?Ă͘ KĆ? Ä‚Ä?Ĺ?ŽŜĹ?Ć?ƚĂĆ? Ć‰Ĺ˝ÄšÄžĆŒÄ†Ĺ˝ Ć‰Ä‚ĆŒĆ&#x;Ä?Ĺ?Ć‰Ä‚ĆŒ ĚĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ 'ÄžĆŒÄ‚ĹŻ džtraordinĂĄria, ora convocada, por si, seus representantes ĹŻÄžĹ?Ä‚Ĺ?Ć? Žƾ Ć‰ĆŒĹ˝Ä?ĆľĆŒÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄžĆ?Í• Ä?ŽŜĆ?ŽĂŜƚĞ ÄšĹ?Ć?Ć‰Ć Äž Ĺ˝ Ä‚ĆŒĆ&#x;Ĺ?Ĺ˝ ϭώϲ ĚĂ >ÄžĹ? ŜǑ ϲ͘ϰϏϰ͏ϳϲ͘ ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒŽŜƚĞ͕ ĎŻĎŹ ĚĞ ŊƾůŚŽ ĚĞ ĎŽĎŹĎ­Ď´Í˜ &ĹŻÄ„Ç€Ĺ?Ĺ˝ WĞŜƚĂĹ?ŜĂ 'ĆľĹ?ĹľÄ‚ĆŒÄ†Äžs - Diretor presidente

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL Ficam convocadas as associadas do SIAMIG – SINDICATO DA INDĂšSTRIA DE FABRICAĂ‡ĂƒO DO Ă LCOOL NO ESTADO DE MINAS GERAIS, para uma Assembleia Geral, a realizar-se no dia 06 de agosto de 2018, Ă s 13h30min, em primeira convocação e Ă s 14h30min, em segunda convocação, na FIEMG Regional Vale do Rio Grande, sita na Praça Frei EugĂŞnio, 365, Sala A– Uberaba, Minas Gerais, para deliberarem sobre: - Celebração de protocolo de intençþes para manutenção do crĂŠdito presumido de ICMS. - Outros Assuntos Belo Horizonte, 30 de julho de 2018. MĂĄrio Ferreira Campos Filho Presidente

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL Ficam convocadas as associadas do SINDAÇÚCAR – SINDICATO DA INDĂšSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE MINAS GERAIS, para uma Assembleia Geral, a realizar-se no dia 06 de agosto de 2018, Ă s 13h30min, em primeira convocação e Ă s 14h30min, em segunda convocação, na FIEMG Regional Vale do Rio Grande, sita na Praça Frei EugĂŞnio, 365, Sala A– Uberaba, Minas Gerais, para deliberarem sobre: - Celebração de protocolo de intençþes para manutenção do crĂŠdito presumido de ICMS. - Outros Assuntos Belo Horizonte, 30 de julho de 2018. MĂĄrio Ferreira Campos Filho Presidente

SĂƒO MATEUS AGROPECUĂ RIA S/A

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş017/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo MENOR PREÇO POR LOTE, visando a aquisição de 35.000 (trinta e cinco mil) kits para escovação bucal GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV GHVFULWDV QHVWH (GLWDO H VHXV Anexos. Abertura dia 09/08/2018, Ă s 9h:15m 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV poderĂŁo ser obtidos na Av. do Contorno, nÂş1.771 – B. Floresta – Belo Horizonte/MG – Tel. (31) 3074-3079, no horĂĄrio de 08 Ă s 11h, de segunda a sexta-feira ou atravĂŠs do e-mail licita@senarminas.org.br. Pollyane de Almeida Santos – Pregoeira. VLI MULTIMODAL S.A. CNPJ/MF nÂş 42.276.907/0001-28 - NIRE 31300113809 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 16 DE JULHO DE 2018 ‡ '$7$ +25$ ( /2&$/ Aos 16 de julho de 2018, Ă s 12:00h, na sede social da VLI Multimodal S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Rua SapucaĂ­, 383, 6Âş andar - parte, Floresta, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. ‡ &2192&$d­2 Dispensadas as formalidades de convocação na forma do ParĂĄgrafo 4Âş, do Artigo 124, da Lei 6.404/76, em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia. ‡ 35(6(1d$ ( 48Ă?580 Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas arquivado na sede social da Companhia. ‡ 0(6$ Presidente: Marcello Magistrini Spinelli; e SecretĂĄria: Talita Vaziunas Costa Silva. ‡ 25'(0 '2 ',$ Aprovar a contratação de ÂżQDQFLDPHQWR SHOD &RPSDQKLD MXQWR DR %DQFR 1DFLRQDO GH 'HVHQYROYLPHQWR (FRQ{PLFR H 6RFLDO Âą BNDES (“BNDESâ€?). ‡ '(/,%(5$dÂŽ(6 Os acionistas aprovaram, por unanimidade e sem reservas: $ FRQWUDWDomR GH OLQKD GH ÂżQDQFLDPHQWR SHOD 9/, 0XOWLPRGDO 6 $ FRP UHFXUVRV GR %1'(6 QRV termos da DecisĂŁo de Diretoria do BNDES nÂş 345/2018, emitida em 26 de junho de 2018, no valor total de atĂŠ R$ 40.616.400,00 (quarenta milhĂľes, seiscentos e dezesseis mil e quatrocentos reais), destinado ao aumento da capacidade de movimentação ferroviĂĄria de cargas na Ferrovia Centro Atlântica por meio da aquisição de atĂŠ 178 (cento e setenta e oito) vagĂľes tipo PQE e recuperação da via permanente na regiĂŁo de Prudente de Morais - MG, dividido em 2 (dois) SubcrĂŠditos nos seguintes YDORUHV H ÂżQDOLGDGHV ‡ SubcrĂŠdito A: ‡ Objetivo: aquisição de atĂŠ 178 vagĂľes tipo PQE. ‡ Parcela: R$ 38.234.400,00 (trinta e oito milhĂľes, duzentos e trinta e quatro mil e quatrocentos reais). ‡ Prazo: 88 meses. ‡ CarĂŞncia: 15 meses. ‡ Pagamento de juros: trimestrais durante a carĂŞncia e mensal apĂłs inĂ­cio da amortização. ‡ Remuneração: atĂŠ TJLP + 1,81% ao ano. ‡ SubcrĂŠdito B: ‡ Objetivo: destinado Ă recuperação de via permanente na regiĂŁo de Prudente de Morais - MG. Parcela: R$ 2.382.000,00 (dois milhĂľes, trezentos e oitenta e dois mil reais). ‡ Prazo: 85 meses. ‡ CarĂŞncia: 18 meses. ‡ Pagamento de juros: trimestrais durante a carĂŞncia e mensal apĂłs inĂ­cio da amortização. ‡ Remuneração: atĂŠ TJLP + 1,81% ao ano. *DUDQWLDV (i) Garantia Corporativa da VLI S.A.; (ii) cessĂŁo ÂżGXFLiULD GRV GLUHLWRV FUHGLWyULRV SRU PHLR GH DGLWLYR DR &RQWUDWR GH &HVVmR )LGXFLiULD GH 'LUHLWRV CreditĂłrios, Administração de Contas e Outras Avenças (“Contrato de CessĂŁoâ€?), anteriormente celebrado entre a Companhia e o BNDES, em 09/05/2017, no âmbito do Contrato de Financiamento Qž SDVVDQGR HVWD JDUDQWLD D DVVHJXUDU WDPEpP D RSHUDomR GH ÂżQDQFLDPHQWR REMHWR da presente deliberação; (iii) Alienação FiduciĂĄria de 100% de mĂĄquinas e equipamentos objeto de ÂżQDQFLDPHQWR /$95$785$ '$ $7$: Aprovada a lavratura desta ata sob a forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme dispĂľe o artigo 130, § 1° da Lei n° 6.404/76. (1&(55$0(172: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata, que foi lida, achada conforme e assinada por todos os acionistas presentes. [Assinaturas: Mesa: Marcello Magistrini Spinelli, Presidente; Talita Vaziunas Costa Silva, SecretĂĄria. $&,21,67$6: VLI S.A. (p.p. Talita Vaziunas Costa Silva); e VLI Participaçþes S.A. (p.p. Talita Vaziunas Costa Silva).] Belo Horizonte, 16 de julho de 2018. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR QD TXDO FRQVWDP WRGDV DV DVVLQDWXUDV GRV SUHVHQWHV VHQGR TXH D SUHVHQWH DWD IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH YLD FHUWLÂżFDGR GLJLWDO SHOD VHFUHWiULD GD PHVD 6UD 7DOLWD 9D]LXQDV &RVWD 6LOYD 7DOLWD 9D]LXQDV &RVWD 6LOYD SecretĂĄria. &HUWLGmR -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

troleiro, terĂĄ um “perĂ­odo de retardoâ€? de 180 dias, que vai atĂŠ 4 de novembro. Os indianos compraram cerca de 664 mil bpd de petrĂłleo iraniano em junho, de acordo com declaração do ministro de petrĂłleo, Dharmendra Pradhan. Apesar da queda frente ao mĂŞs anterior, ainda houve uma alta na comparação com o mesmo perĂ­odo do ano passado. “As refinarias indianas importaram 1,9 milhĂŁo de toneladas de petrĂłleo do IrĂŁ em junho de 2017 e encomendaram 2,82 milhĂľes de toneladas em junho de 2018â€?, disse Pradhan na declaração. (Reuters) “ A empresa JAIME DOS SANTOS APICELA inscrita no CNPJ NÂş.13.412.356/0001-84, com sede na Rua Curitiba, 715 Lj 66 - Bairro Centro , na cidade de Belo Horizonte, comunica que foi extraviado o livro de registro de empregados NÂş.02, contendo 50 pĂĄginas. Por ser verdade e para que surta os devidos valores assino a presente declaração nesta data. 25/07/2018â€?

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL Ficam convocadas as associadas da ASSOCIAĂ‡ĂƒO DAS INDĂšSTRIAS SUCROENERGÉTICAS DE MINAS GERAIS para uma Assembleia Geral, a realizar-se no dia 06 de agosto de 2018, Ă s 13h30min, em primeira convocação e Ă s 14h30min, em segunda convocação, na FIEMG Regional Vale do Rio Grande, sita na Praça Frei EugĂŞnio, 365, Sala A– Uberaba, Minas Gerais, para deliberarem sobre: - Celebração de protocolo de intençþes para manutenção do crĂŠdito presumido de ICMS. - Outros Assuntos Belo Horizonte, 30 de julho de 2018. MĂĄrio Ferreira Campos Filho Presidente Executivo

Washington - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse ontem que estĂĄ disposto a se reunir com o lĂ­der do IrĂŁ sem precondiçþes para discutir como melhorar laços apĂłs ele retirar os EUA do acordo nuclear iraniano de 2015, afirmando “se eles querem se encontrar, nĂłs nos encontraremosâ€?. Questionado durante uma coletiva na Casa Branca se ele estaria disposto a se encontrar com o presidente iraniano, Hassan Rouhani, Trump destacou: “Eu me encontraria com qualquer um. Eu acredito em reuniĂľesâ€?, especialmente em casos onde uma guerra estĂĄ em jogo. Os comentĂĄrios de Trump representam uma moderação na retĂłrica em comparação hĂĄ uma semana, quando ele atacou Rouhani em um tuĂ­te, dizendo “Nunca, nunca ameace os Estados Unidos novamente ou vocĂŞ irĂĄ sofrer consequĂŞncias como poucos ao longo da histĂłria sofreramâ€?. Pouco antes desse tuĂ­te, em 22 de julho, Rouhani se referiu a Trump em um discurso, dizendo que polĂ­ticas hostis dos EUA poderiam levar Ă â€œmĂŁe de todas as guerrasâ€?. Ontem, durante uma coletiva de imprensa com o premiĂŞ italiano, Giuseppe Conte, Trump disse: “Eu me encontraria certamente com o IrĂŁ se eles quiserem se encontrar. Eu nĂŁo sei se eles estĂŁo prontos jĂĄ. Eu encerrei o acordo iraniano. Foi um acordo ridĂ­culo. Eu acredito sim que eles acabarĂŁo querendo se reunir e eu estou pronto para me reunir em qualquer momento que eles quiseremâ€?. Trump afirmou que nĂŁo tinha “nenhuma precondiçãoâ€? para um encontro com os iranianos. “Se nĂłs conseguirmos trabalhar em algo que seja significativo, nĂŁo o gasto de papel que foi o outro acordo, eu certamente estaria disposto a me reunirâ€?, ele acrescentou, notando que seria bom para os EUA, IrĂŁ e para o mundo. (Reuters) &20,66­2 '( )250$785$ '2 &8562 '( ',5(,72 '$ )$&8/'$'( 3,7Ăˆ*25$6 '( %(/2 +25,=217( '2 $12 '( &13- 0) Qž (GLWDO GH FRQYRFDomR GD $VVHPEOpLD *HUDO ([WUDRU GLQiULD SDUD GLVVROXomR H H[WLQomR GD &RPLVVmR GH )RUPDWXUD GR &XUVR GH 'LUHLWR GD )DFXOGDGH 3LWiJRUDV GH %HOR +RUL]RQWH GR DQR GH $ &RPLVVmR GH )RUPDWXUD GR FXUVR GH GLUHLWR GD )DFXOGDGH 3LWiJRUDV GH %HOR +RUL]RQWH GR DQR GH YHP FRQYRFDU WRGRV VHXV DVVRFLDGR SDUD SDUWLFLSDUHP GD $VVHPEOHLD ([WUDRUGLQiULD TXH VHUi UHDOL]DGD QR GLD jV 3ULPHLUD &KDPDGD H jV KRUDV Â? &KDPDGD QD 5XD 0LQHUYD %DLUUR &DLoDUD %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV WHQGR FRPR REMHWLYR D GHOLEHUDomR VREUH D GLVVROXomR H H[WLQomR GD PHVPD FRP HYHQWXDO GLVWULEXLomR GDV VREUDV DSyV GHVSHVDV GH HQFHUUDPHQWR %HOR +RUL]RQWH GH -XOKR GH &2)2', &RPLVVmR GH )RUPDWXUD GR &XUVR GH 'LUHLWR GD )DFXOGDGH 3LWiJRUDV GH %HOR +RUL]RQWH GR DQR GH

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 014/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR PregĂŁo 014/2018, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição de equipamentos odontolĂłgicos, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 14/08/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

(GLWDO GH &LWDomR 3UD]R GLDV 2 'U 0DUFR $QW{QLR GH 0HOR -XL] GH 'LUHLWR HP SOHQR H[HUFtFLR GH VHX FDUJR QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU SHOR SUHVHQWH HGLWDO DRV TXH YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH SRU HVWH -Xt]R H 6HFUHWDULD WUDPLWDP RV DXWRV GD $omR GH &REUDQoD GH Qž PRYLGD SRU %DQFR GR %UDVLO &13- UHSUHVHQWDGR SRU VHX SURFXUDGRU 'U 6HUJLR 7~OLR GH %DUFHORV 2$% 0* 0* HP IDFH GH /XSD &RPHUFLR GH 0DWHULDO 2GRQWROyJLFR /WGD &13- )ODYLD +LSyOLWR 7RUUHV &3) Qž H /XL] &ULVWLDQR 0XQGLQ 3RUWR &3) Qž $OHJD R DXWRU TXH DV SDUWHV FHOHEUDUDP &RQWUDWR GH $EHUWXUD GH &UpGLWR %% *LUR (PSUHVD )OH[ Qž 7RGDYLD R UH~ QmR HIHWXRX R SDJDPHQWR GDV SDUFHODV UHIHUHQWHV DRV YDORUHV DFRUGDGRV QR FRQWUDWR 2V GHPDLV SDUWHV LQWHJUDQWHV GR SROR SDVVLYR R ID]HP QD FRQGLomR GH ILDGRUHV 5HTXHU D DXWRUD D FLWDomR SRU PHLR GH HGLWDO WHQGR HP YLVWD DV LQIUXWtIHUDV WHQWDWLYDV GH ORFDOL]DU R � UpX $VVLP WHP R SUHVHQWH HGLWDO D ILQDOLGDGH GH FLWDU D SDUWH Up ILDGRUD /XL] &ULVWLDQR 0XQGLP 3RUWR &3) Qž TXH VH HQFRQWUD HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR GH WRGRV RV WHUPRV H DWRV GD SUHVHQWH DomR H SDUD TXHUHQGR FRQWHVWi OD QR SUD]R GH GLDV H QmR VHQGR FRQWHVWDGD D DomR SUHVXPLU VH mR DFHLWRV SHOR UpX FRPR YHUGDGHLURV RV IDWRV DUWLFXODGRV SHOR DXWRU )LTXH DGYHUWLGR GH TXH VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO HP FDVR GH UHYHOLD FRQIRUPH DUW ,9 GR &3& 3DUD FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV H[SHGLX VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR QD . H IRUPD GD OHL %HOR +RUL]RQWH GH PDLR GH

SUPERINTENDĂŠNCIA REGIONAL EM MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DO TRABALHO

GOVERNO FEDERAL

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO UASG 380941 PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş 05/2018 A sessĂŁo pĂşblica do PregĂŁo supra serĂĄ aberta no dia 13/08/2018, Ă s 09:00h, no sĂ­tio eletrĂ´nico: www.comprasgovernamentais. gov.br. O objeto do certame ĂŠ a aquisição parcelada de cartuchos e toners para os equipamentos de impressĂŁo QRV WHUPRV H HVSHFLÂżFDo}HV FRQWLGDV QR HGLWDO FRPSOHWR GLVSRQtYHO no sĂ­tio eletrĂ´nico a partir da publicação deste aviso. Ana Cristina Borges Machado Pregoeira – SRTb/MG


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POLÍTICA ROVENA ROSA / AGÊNCIA BRASIL

ALMOÇO NA FIESP

Temer pede continuidade da agenda política Sucessão presidencial preocupa São Paulo - Num discurso marcado pela defesa do legado do governo, que está a cinco meses de encerrar o mandato, o presidente Michel Temer pediu, ontem, continuidade da agenda implementada desde que chegou, há dois anos, ao Palácio do Planalto. “Meu maior desejo neste momento é que nós não venhamos a cortar aquilo que já foi começado. Precisamos continuar, e continuar exige governo de quatro anos, quem sabe de oito anos”, declarou o emedebista ao discursar em almoço com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “O continuísmo, no sentido de projetos que foram implementados ao longo desse tempo, é fundamental.

E acho que a consciência nacional tem que tomar ciência de que não podemos parar tudo que está aí... As políticas que implementamos com o apoio de todos os senhores deve ser prestigiada”, acrescentou o presidente no encontro com empresários da indústria. Temer fez na Fiesp um longo levantamento de medidas e feitos de seu governo. Citou, entre eles, as reformas do ensino médio e trabalhista, a regra que fixou um teto aos gastos públicos, a recuperação das estatais, a repactuação das dívidas dos Estados e a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Foi uma agenda conduzida num prazo de dois anos diante de uma oposição classificada por ele como

Em discurso aos industriais, Temer criticou a desarmonia entre os poderes do Estado e entre os órgãos do Estado

“radicalíssima”. Em mensagem direcionada aos candidatos e pré-candidatos das eleições de outubro, Temer pregou o fim de uma radicalização que divide, assim como “não é útil ao País”, e observou que sem o Congresso não se governa. “Digo isso para que os nossos pré-candidatos ouçam e se conscientizem disso para não dizerem barbari-

dades que, às vezes, dizem. Se você não tiver diálogo efetivo com o Congresso, você não governa”, disse Temer. “Depois do momento político-eleitoral, vem o momento político-administrativo, onde é importante ter oposição, mas não no sentido político e sim no sentido jurídico... Após as eleições, tem que buscar o bem comum”, emendou.

O presidente criticou ainda a desarmonia entre poderes e órgãos do Estado. “O que mais precisamos no País é concórdia. Instituímos nestes últimos anos um sistema de discórdia, de quase ódio, uma disputa, por exemplo, entre os poderes do Estado e entre órgãos dos poderes do Estado”, declarou Temer.

Michel Temer reclamou, na ocasião, de ser responsabilizado pelo alto índice de desemprego do País. “Tentam me colocar a pecha de gerar 13 milhões de desempregados”, afirmou. “Mas a realidade é que em apenas dois anos fizemos reformas importantes para a economia, coisas que outros governos de quatro, oito anos não conseguiram. Não Desemprego - O presidente podemos voltar atrás.” (AE)

diz que acordo Indústria cobra medidas do atual governo Presidente sobre frete está próximo

São Paulo - Empresários da indústria aproveitaram a visita do presidente Michel Temer (MDB), ontem, à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para cobrar medidas como a redução do custo de crédito, um programa de renegociação de dívidas das empresas do setor com bancos e o veto ao tabelamento dos preços de frete rodoviário. Em discurso proferido em almoço com Temer, o presidente em exercício da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, elogiou a reforma trabalhista e o regime que estabeleceu um teto aos gastos públicos, mas disse que o sistema financeiro e a alta carga tributária do País inibem investimento e, como consequência, prejudicam a geração de emprego e renda. “Se os juros não fossem tão elevados, a arrecadação com impostos de renda seria bem maior”, comentou o executivo. Roriz cobrou do presidente a retomada dos investimentos em infraestrutura, uma ampla reforma tributária, que reduza o número de tributos e padronize alíquotas no território nacional, e medidas para reduzir custo de crédito, classificadas como “cruciais”.

Nesse ponto, pediu que o governo estimule a competitividade no setor bancário. O presidente da Fiesp disse que o setor não precisa de medidas protecionistas, mas cobrou isonomia em relação a países que competem com o Brasil no mercado internacional. Pediu ainda um programa de renegociação de dívidas bancárias das empresas para, segundo ele, dar fôlego para a recuperação da indústria. “As medidas aqui propostas não precisam esperar o próximo governo, e o senhor pode contar com nosso apoio”, afirmou Roriz a Temer. Depois do presidente da Fiesp, Jacir Costa, presidente do conselho superior do agronegócio da entidade, defendeu a livre negociação das empresas com seus transportadores, ao pedir o veto à política de preços mínimos de frete, concedida pelo Planalto para encerrar a greve dos caminhoneiros. “O tabelamento afeta a competitividade e encarece o custo de vida”, declarou. Costa aproveitou ainda para pedir a volta do programa de devolução de impostos pagos por empresas exportadoras, o Reintegra.

Exame - Após receber de representantes da indústria uma lista de pedidos, o presidente Michel Temer prometeu examinar as reivindicações. Observou, porém, que as demandas dos empresários não se resolvem rapidamente. “Sobre essas questões pontuais levantadas, nós vamos solucionando pouco a pouco porque, digo eu, essas coisas não se resolvem de um dia para outro”, declarou o emedebista. Ao discursar durante almoço oferecido pela Fiesp, Temer concordou com o comentário, que ouviu no encontro, de que ainda pode fazer muito nos cinco meses que lhe restam de mandato. Ele aproveitou ainda a reunião para relatar aos empresários assuntos que foram tratados em sua participação, na semana passada, na cúpula do Brics (como é conhecido o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em Johannesburgo. Segundo Temer, a China se comprometeu a reexaminar a sobretaxação de açúcar e frango importados do Brasil. O presidente informou ainda que a Caixa está avaliando a ampliação de crédito para moradias. (AE)

São Paulo - O presidente Michel Temer disse, ontem, a empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que a disputa judicial sobre o tabelamento do frete de cargas está sendo equacionada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ministro Luiz Fux e pela advogada-geral da União, Grace Mendonça, e que em breve deverá se chegar a um acordo. “Fizemos um acordo [com os caminhoneiros] na convicção, especialmente na questão do frete, que haveria disputas de natureza judicial. Ao fundamento de que, talvez, houvesse a eventual inconstitucionalidade de um tabelamento”, disse Temer, acrescentando que “as informações que eu tenho tido é que acabará havendo uma composição, até por uma questão factual muito importante, os próprios caminhoneiros acabaram percebendo que isso [o tabelamento] acaba criando um problema para eles. Eu tenho a impressão que nós

vamos chegar a um ponto em relação a essa matéria”. No último dia 11, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por votação simbólica, a Medida Provisória (MP) 832/18, que permite à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) definir um valor mínimo para o frete no transporte de cargas. A matéria seguiu para apreciação do Senado. A medida foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram em todo o País no mês de maio, mas enfrenta forte resistência do agronegócio. Pelo texto, fica instituída a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, e estabelecida a proibição de fechar qualquer acordo de fretes em valores inferiores aos pisos mínimos. Em junho, o ministro do STF Luiz Fux suspendeu todas as ações na Justiça que questionavam a MP e convocou audiência entre o governo e caminhoneiros para tentar chegar a um acordo. (ABr)

JUDICIÁRIO

STF discutirá aumento dos salários dos ministros TÂNIA RÊGO/ / AGÊNCIA BRASIL

Expectativa é de que Cármen Lúcia não apoie o reajuste em virtude da crise econômica

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) deve discutir no dia 8 de agosto a proposta de aumento dos salários dos ministros da Corte, atualmente em R$ 33,7 mil. Durante sessão administrativa que está prevista para a data, os ministros vão definir se a proposta orçamentária do STF vai incluir o reajuste. A inclusão é tratada anualmente e deve ser enviada ao Ministério do Planejamento até o dia 31 de agosto para compor do orçamento dos três poderes que será analisado pelo Congresso. Caso seja aprovado, o reajuste dos salários dos

ministros poderia chegar a R$ 39 mil, valor que poderá provocar efeito cascata nos salários do funcionalismo, cujo subsídio é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público. Entidades de classe que atuam em defesa das prerrogativas de magistrados, promotores e procuradores da República defendem o reajuste, estimado em 12%, por entenderem que as categorias não recebem aumento desde 2015. No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo decidiu não aprovar a proposta de reajuste. Neste ano, a presidente da Corte,

ministra Cármen Lúcia, deve manter sua posição de não apoiar o aumento por causa da crise econômica do País e porque não caberia no orçamento da Corte. No entanto, a decisão final será do colegiado. Além de tentarem convencer os ministros do STF a votarem a favor da proposta, as entidades ainda devem esbarrar nas limitações aprovadas pelo Congresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, que proibiu a concessão de reajustes para servidores no ano que venda e também veda temporariamente a criação de novos cargos no funcionalismo público. (ABr)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ELEIÇÕES 2018

Alckmin promete parceria com Minas Gerais Em evento na Capital, o pré-candidato à Presidência, pelo PSDB, disse que as reformas são prioridade MARA BIANCHETTI

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, prometeu que caso eleito, Minas Gerais terá a maior parceria com o governo federal da história. O tucano disse, em debate realizado pelo Fórum das Entidades Empresariais de Minas Gerais, na Capital, que se trata de uma questão de justiça, enaltecendo o Estado como a terceira unidade federativa brasileira em termos econômicos e segunda quanto à população. “No último sábado foi homologada a candidatura de Antonio Augusto Anastasia ao governo de Minas e, junto, vamos fazer uma grande parceria para recuperar o Estado. A ideia é investir nas rodovias federais, na infraestrutura, nos recursos hídricos do rio São Francisco, no turismo, na saúde e em tantas outras frentes que movimentam a economia mineira”, anunciou. Sobre as propostas em âmbito nacional, ele voltou a falar da necessidade da recuperação econômica do Brasil e da geração de emprego e renda. Citou a adoção de medidas macro e microeconômicas, a urgência na realização das tão esperadas reformas estruturais, a retomada de investimentos em infraestrutura e a desburocratização do País. “Desenvolvimento é o novo nome da paz. Não existe solução econômica se não houver salário, se não tiver consumo. O Brasil tem tudo para se recuperar, basta a implementação de uma agenda de competitividade para fortalecer seus potenciais. Se ganharmos a eleição, vai ter investimento no Brasil. Não haverá mágica, terá trabalho e perseverança”, prometeu. O ex-governador de São Paulo iniciou seu discurso citando a criação de uma agenda de competitividade como o principal desafio da próxima gestão, visando à retomada de investimentos e o reequilíbrio das contas públicas nacionais. Ele lembrou que quem assumir a Presidência em janeiro de 2019 já iniciará o mandato com uma dívida de R$ 139

bilhões e um Congresso extremamente fragmentado. “O Brasil se tornou um país caro e com baixos níveis de investimento. O governo perdeu totalmente sua capacidade de gerir e investir. Vivemos uma crise fiscal sem precedentes e no ano que vem teremos o sexto ano de déficit primário. O próximo presidente terá que agir rapidamente e de maneira articulada para reorganizar e recuperar o País”, opinou. Reformas - Repetindo o discurso da emergência da realização das reformas política, previdenciária, tributária e do Estado, Alckmin revelou que as propostas serão apresentadas logo no primeiro mês de sua gestão e que já possui uma equipe de especialistas debruçada sobre os temas, estruturando os textos das modificações. O tucano afirmou também que nenhum partido vai ter 10% do Congresso depois das eleições de 2018, mas frisou que é preciso usar a força do voto que existe no sistema presidencialista para que essas reformas saiam do papel. “A primeira delas precisa ser a política. Precisamos reduzir o número de partidos e torná-los mais programáticos. Tão importante quanto, a Previdência também precisa de reformulações, pois a composição etária da população mudou”, disse em relação às reformas política e previdenciária. Tributos - Sobre a questão fiscal, ele avaliou que o Brasil é um dos países mais injustos do mundo, considerando a maneira como arrecada e devolve os recursos da população. Criticou o fato de o modelo brasileiro considerar apenas o consumo, enquanto a maior parte das nações baseia a arrecadação no tripé consumo, renda e patrimônio. “No atual modelo, quem ganha menos paga mais”, reiterou. O pré-candidato falou também sobre os impostos, ressaltando que o ideal é que a carga seja reduzida paulatinamente, e falou da necessidade da criação de um único imposto. Ele se referiu ao chamado Imposto de Valor

PROFESSOR MÁRCIO BARROS CONVIDA

ADRIANO MACHADO

Agregado (IVA), que reuniria cinco tributos: IPI, ISS, ICMS, PIS e Cofins, a partir de uma reforma tributária. “O objetivo no primeiro momento não é reduzir, mas buscar um sistema que estimule a atividade empreendedora, que simplifique e atraia novos investimentos”, explicou. Burocracia - O candidato citou ainda a importância de mudanças na estrutura de governo, com a simplificação e desburocratização do Estado, visando a uma gestão mais eficiente do gasto público. Admitiu que esta será a única forma de retomar o crescimento e o desenvolvimento do País. “Precisamos de eficiência e produtividade, evitando o monopólio e garantindo a competição”, resumiu.

Para Alckimin, é preciso reduzir a burocracia do Estado e simplificar o sistema tributário

Vice - Sobre a escolha de seu vice, o político afirmou que será definido “sem correria”, até sábado, dia 4 de agosto,

quando acontece a convenção do PSDB, e que o escolhido não será do seu partido nem de São Paulo. “Temos bons

nomes, que seguirão essa linha da redução do Estado e foco no crescimento e aumento da renda”.

PT não tem plano B, sem Lula, diz Haddad São Paulo - Dentro do Partido dos Trabalhadores não existe um plano B alternativo à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde o dia 7 de abril, à Presidência da República no pleito de 2018, disse ontem o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. “Vocês jornalistas estão trabalhando com um cenário e nós com outro. Estamos trabalhando com o Código Eleitoral e o Código no seu artigo 16 A dá total condições do Lula enfrentar a campanha, mesmo que haja por parte dos nossos adversários um pedido de impugnação”, disse Haddad. De acordo com o ex-prefeito, com base na legislação eleitoral que dá amparo ao registro da candidatura de Lula, o PT levará seu nome até o fim. Indagado se aceitaria ser o candidato do partido, caso Lula seja impedido de concorrer, Haddad disse que “essa discussão não foi e não será aberta dentro do PT”. Questionado pela reportagem sobre o fato de o PT, um dos maiores partidos do País, não trabalhar com mais de um cenário numa situação como essa - já que para alguns especialistas em direito eleitoral, Lula deverá ser impedido de concorrer ao Palácio do Planalto neste pleito, com base na Lei da Ficha Limpa -, Haddad retrucou: “Esta é a resposta mais sincera que posso te dar; nós nunca discutimos internamente um cenário sem o Lula. E é ele quem está conduzindo o processo e eu como seu parceiro e advogado vou lutar pelo seu registro.”

REUTERS/LEONARDO BENASSATTO

Segundo Haddad, o Código Eleitoral dá condições ao Lula enfrentar campanha

Reservas externas - O programa de governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que deve ser concluído na semana que vem, considera usar parte das reservas externas em dólares do País para fazer frente ao rombo nas contas públicas. Foi o que disse Haddad ao chegar à sede do Banco do Brasil, na avenida Paulista, onde fica o escritório representativo do Ministério da Fazenda. Haddad, que se reuniu com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse ser preferível lançar mão de parte das reservas a ter que aumentar impostos. “Em 2002, a crise também era grave, o dólar chegou ao patamar de R$ 4,00 e o presidente Lula não aumentou impostos. E não tínhamos reservas”,

disse acrescentando que o programa do PT considera a utilização de uma pequena parte das reservas. O ex-prefeito disse que foi convidado por Guardia e Ilan para conversarem sobre a situação econômica do País e que não poderia recusar o convite. “A equipe econômica tem feito reuniões com os representantes dos candidatos justamente para apresentar o quadro da economia brasileira para orientar o debate. Eu acho proveitoso que se faça isso para que as pessoas tomem conhecimento com transparência do que está acontecendo e cada candidato, evidentemente, vai apresentar sua solução”, disse Haddad, para quem o convite é muito adequado para esse momento de transição. (AE)

Para PSL, Janaína pode fortalecer Bolsonaro

INFORMAÇÕES

Local: La Greppia R. da Bahia, 1196 - Centro Dia: 13/08/2018 Horário: 19:30 Ingresso: R$ 50,00 - incluído: rodízio de massas. Adquira pelo SYMPLA

Apoio:

Escritor e Contador de histórias Contato: 31 999419389

Rio de Janeiro - Hoje aliada do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), a advogada do impeachment Janaína Paschoal já fez críticas ao candidato no Twitter. Em um post datado de 24 de novembro do ano passado, Janaína chegou a dizer que não gostava “do tom” do deputado e que ele “haveria de cuidar mais de sua fala”. “Eu sei que os filhos de Bolsonaro, às vezes, escrevem aqui. Isso muito me honra. Tenho grande respeito por toda a família, mas não gosto do tom do deputado. Ele é idolatrado pelos meninos. Na condição de líder, haveria de cuidar mais de sua fala. Ando pre-

ocupada com isso”, afirmou na postagem de 24 de novembro de 2017. Em 12 de novembro do ano passado, Janaína voltou a mencionar Bolsonaro. Nessa publicação, ela afirmou que Bolsonaro precisava ponderar seu discurso e ouvir pessoas que pensam diferente. Foi o mesmo tom usado pela advogada no lançamento da candidatura do deputado. “Se eu puder dar um conselho a Bolsonaro, digo que ele não deve contratar marqueteiro para sua campanha. Não queremos candidatos fake! Ele precisa ouvir pessoas que pensam diferente dele, para ponderar o discurso, não por votos, mas para

o bem do País!”, afirmou no dia 12 de novembro. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Janaína afirmou que não vê estes tweets como críticas, “mas como conselhos” ao deputado. “Estão em consonância com o que eu falei na convenção. E, pelo que tenho observado, ele está cuidando dessas questões”, afirmou. PSL - O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que as opiniões de Janaína são de uma “mulher forte”, que pode “agregar” à chapa. “Não sei em que contexto ela disse isso, mas antes a impressão que ela tinha do Bolsonaro era formada pela mídia. Hoje, ela o conhece

em um contexto melhor”, afirmou. Ela também pensa diferente do deputado em aspectos como cotas raciais, redução da maioridade penal e sobre a ONU, à qual Bolsonaro faz duras críticas. Bebianno admitiu que as declarações de Janaína na convenção podem ter sido feitas “em um momento não muito adequado”, mas provam que Janaína é uma mulher de opinião forte. Janaína já afirmou que discorda da frase de Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José de Alencar e cotado como vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), de que um vice “não manda nada”. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

CONSTRUÇÃO

Receita da Ecogranito deve triplicar neste ano Empresa sediada em Contagem produz um tipo de revestimento que pode substituir o granito THAÍNE BELISSA

Pioneira na produção e venda de um revestimento que substitui e imita o granito e pedras ornamentais, a empresa mineira Ecogranito deve crescer mais de 200% em faturamento neste ano em relação ao ano passado. O produto, que já ganhou o cliente mineiro, chegará a outros estados com a ampliação do comercial da empresa em todo o Sudeste. A expectativa do diretor comercial, Renato Las Casas, é que as vendas dobrem nos próximos 90 dias e a carteira de clientes passe de 5 mil para 10 mil, entre pessoas físicas e jurídicas, até o fim deste ano. A expansão da empresa, com sede em Contagem, é consequência de um ótimo desempenho dos negócios nos últimos anos. De acordo com Las Casas, em 2017, a empresa registrou um crescimento de 180% no faturamento em relação ao ano anterior. Ele acredita que o sucesso nas vendas está diretamente ligado ao maior conhecimento dos clientes da técnica de revestimento, que foi criada há 30 anos no Japão, mas ainda é muito pouco divulgada no Brasil. “Somos pioneiros na produção do revestimento e atendemos grandes empresas como

MRV e Drogaria Araujo”, completa. O revestimento, que assim como a empresa é chamado de ecogranito, é feito de resíduos gerados na exploração de jazidas, principalmente do Espírito Santo. O produto final é uma massa que ao ser aplicada na parede ou em superfícies como pias de banheiro ou mesas adquire a aparência de granito ou rocha ornamental e tem mais de 40 opções de cores diferentes. O material é vendido por quilo a um custo que chega a ser 30 vezes mais baixo que o valor das pedras. “O metro quadrado do ecogranito aplicado custa em torno de R$ 80, enquanto que a aplicação de uma pedra simples chega a R$ 300”, afirma. O empresário explica que a economia é grande não apenas por causa do material em si, mas também devido à economia no processo de instalação. “O ecogranito pesa 7% do que pesa a pedra, então a aplicação é muito mais facilitada, chegando a ser 15 vezes mais rápida em relação à aplicação do granito ou da pedra ornamental”, diz. Las Casas acredita que o período de crise vivido no Brasil ajudou na divulgação do produto, tendo em vista que os clientes passaram a procurar opções mais eco-

LUANA MOREIRA/DIVULGAÇÃO

nômicas para a construção. Ele acredita que, agora que o produto ganhou o consumidor, ele não será substituído pela pedra verdadeira, nem mesmo com a melhora da economia. “O cliente veio por causa da crise, gostou do produto e agora continua comprando”, comemora.

Produção - Segundo ele, a indústria produz, hoje, 15 mil metros quadrados por mês do ecogranito só para os clientes de Belo Horizonte e região metropolitana. Segundo ele, a empresa já entregou o material para obras fora do Estado, mas se tratavam de clientes conquistados no mercado mineiro e que tinham unidades fora de Minas Gerais. A partir deste semestre, o diretor afirma que será uma estratégia da empresa ampliar seu comercial para prospectar novos clientes em outros estados do Sudeste. “O foco do comercial será, principalmente, em construtoras, reformadoras e também em arquitetos. Nossa expectativa é que, com essa expansão, as vendas aumentem duas vezes nos próximos Las Casas: com a crise econômica, os consumidores passaram a buscar alternativas mais baratas 90 dias”, aposta. A ampliação também ajudará a empresa a atingir sua meta de 200% de www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio crescimento em faturamento Telefone: (31) 3469-2025 em 2018 em relação a 2017. gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

FIDELIDADE

Setor registra aumento de 11,2% no faturamento DA REDAÇÃO

Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf) apontam que o número de cadastros nos programas de fidelidade de seis de suas associadas (Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints, Smiles e TudoAzul) chegou aos 115,3 milhões no fim do primeiro trimestre deste ano. Apenas nesse período, o setor ganhou 3,1 milhões de novas inscrições, o que representa um crescimento de 18,9% no comparativo o mesmo trimestre de 2017. O faturamento do setor cresceu 11,2% na mesma base de comparação. Ao todo, entre janeiro e março, foram emitidos 69,5 bilhões de pontos/milhas, tendo sido resgatados 59,8 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi

de 21,3% na emissão e 21,5% nos resgates. A conversão dos pontos (relação entre a quantidade acumulada e a resgatada) foi a maior desde abril de 2016, com 86% dos pontos/milhas resgatados. A preferência dos participantes no momento do resgate continua sendo os bilhetes aéreos, representando 74,4% dos pontos/milhas utilizados no período. Os outros 25,6% foram usados na aquisição de produtos. Já em relação ao acúmulo de pontos/milhas, o cenário é bem diferente. Apenas 10,7% são originados na compra de passagens e os 89,3% restantes vêm dos setores de varejo, serviços e bancos, principalmente dos cartões de crédito. Faturamento - Na avaliação do presidente da Abemf, Roberto Chade, o início de 2018 foi positivo, com destaque também para o

faturamento das empresas, que cresceu 11,2% no primeiro trimestre frente ao mesmo intervalo de 2017, chegando a R$ 1,63 bilhão. “Em momentos de baixo crescimento econômico e alguma instabilidade, como a que estamos enfrentando no Brasil, os programas de fidelidade são um importante aliado do consumidor, pois de fato aumentam seu poder de compra. E as empresas também ganham ao investir em fidelidade, uma vez que passam a conhecer melhor o perfil dos seus clientes e, dessa forma, conseguem oferecer ofertas relevantes e personalizadas, sendo mais eficazes em suas comunicações, além de usarem as alavancas de fidelidade para influenciar o comportamento dos consumidores, gerando mais fluxo e vendas. Essas iniciativas refletem de forma positiva nos resultados, como PIXABAY

Bilhetes aéreos são os preferidos dos clientes no momento do resgate de pontos no País

mostram os indicadores da associação”, afirma Chade. Destinos – O ranking de destinos nacionais mais procurados pelos participantes de programas de fidelidade continua com São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília nas três primeiras posições. Entre as viagens internacionais, Orlando, Miami e Santiago são as preferidas. A novidade

fica com Roma, em oitavo lugar, que não apareceu na lista do trimestre anterior. A Abemf nasceu em 2014 com o objetivo de debater questões institucionais e regulatórias do setor, representar os interesses de empresas e profissionais, além de fomentar ações para o fortalecimento e aperfeiçoamento contínuo do mercado brasileiro de fidelização.

Fazem parte da entidade oito das maiores companhias do segmento no País: Dotz, Grupo LTM, Mastercard, Multiplus, Netpoints, Smiles, TudoAzul e Visa. Entre as atividades desenvolvidas pela Abemf estão a divulgação de dados do setor, obtidos por meio de estudos e pesquisas, e a busca por incentivos que beneficiem o mercado e seus associados.


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NEGÓCIOS DILSON FERREIRA - DIVULGAÇÃO

EDUCAÇÃO

Behub Criativo vai exportar o seu conceito de ensino Empresa registra resultados positivos JULIANA BAETA

Com a ideia de horizontalizar a educação em Belo Horizonte, a Behub Criativo pretende romper as barreiras do Estado e ampliar a sua atuação pelo País, não necessariamente instalando escolas físicas em outras cidades, mas exportando o conceito. Atualmente com uma unidade na capital mineira, no bairro Santo Antônio, o plano de expansão da empresa não se limita ao espaço físico, portanto, deve continuar com apenas uma unidade, mas prevê crescer quatro vezes mais em dois anos. Em comparação com o ano passado, quando recebia 50 alunos por mês, em 2018 este número dobrou e, para o ano que vem, a projeção é receber 200 alunos mensalmente. Com isso, o faturamento também vai dobrar a cada ano. Idealizador do negócio, o empresário Felipe Marreco explica o conceito da escola. “A educação hoje em dia é vertical, com hierarquia, com prazos, com obrigações, onde uma pessoa é a dona do conteúdo, da verdade, no caso, o professor. Já na educação horizontal, tanto o aluno como o professor constroem o tema em conjunto, em pé de igualdade. Então, estes instrutores não necessariamente têm diploma ou mestrado, mas experiência prática no tema. Para dar as aulas, convidamos os melhores profissionais de cada tema que, em conjunto com os alunos, colocam a mão na massa”, conta. Atualmente, a escola conta com quatro cursos, nas áreas de moda, marketing, empreendedorismo e

produção de eventos. “Pegamos estes temas e os destrinchamos nas aulas, cada um deles tem braços, por exemplo, dentro do curso de empreendedorismo, temos um miniprocesso de aceleração”, exemplifica Marreco. Os cursos são destinados a todas as faixas etárias e níveis de experiência, mas são mais procurados por pessoas de 24 a 32 anos. Cada tema comporta de 4 a 12 aulas. O crescimento da Behub se deu, principalmente, por conta da demanda. Atualmente recebendo uma média de 100 alunos por mês, a escola é procurada mensalmente por 1.000 pessoas que se cadastram para fazer os cursos. “Começamos há dois anos com o viés do entretenimento, focados em cursos de produção de eventos, que até hoje é a área mais procurada. Com esse gás, tivemos vontade de arriscar outros mercados e aí desenvolvemos os outros cursos”, conta. E não só de cursos vive a Behub, que também oferece workshops e palestras sob demanda, inclusive, em outros temas. Recentemente, a escola passou a oferecer consultoria pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), onde os profissionais atuam como agentes de capacitação. Ao contrário do que se pensa, a palavra empreender não significa necessariamente abrir uma empresa. “A gente usa o empreender de uma forma muito específica, sendo que a palavra significa dar o próximo passo, construir algo novo, não necessariamente abrir uma empresa”, comenta Marreco.

Behub Criativo estima dobrar o número de alunos: deve passar a receber 200 mensalmente na sede em Belo Horizonte DILSON FERREIRA - DIVULGAÇÃO

Além dos cursos, a Behub Criativo também oferece wokshops e palestras sob demanda

Metodologia do futuro - Disruptiva é uma das palavras utilizadas para definir a Behub, segundo o idealizador Felipe Marreco. Isso porque, conforme ele explicou, o modelo horizontal representa uma quebra na escola vertical, ou tradicional, e acompanha as tendências da geração mais jovem. “A geração Z, das pessoas que nasceram a partir de 1992, é muito inquieta. Elas já nasceram com o domínio da tecnologia, com algumas

práticas que outras gerações não acreditam. E a escola e a faculdade não acompanharam o ensino dessas pessoas. Criamos uma metodologia justamente para acompanhar o que essa geração busca. Por isso, chamamos este método de escola do futuro”, explica.

dois exemplos recentes. “Por exemplo, os queijeiros de São Roque de Minas estavam com dificuldades para mexer nas redes sociais, então, fomos para lá dar essa consultoria. Em Patrocínio, fomos chamados para falar com os engenheiros agrônomos sobre os processos criativos, como resolver problemas Criando habilidades - Para e criar um planejamento exemplificar a amplitude para isto”. dos campos de atuação da escola, não só com cursos, Expansão - Além da promas também com workshops jeção de dobrar o número e consultoria, Marreco cita de alunos e o faturamento

no ano que vem, a empresa pretende expandir também a sua área de atuação. Para chegar a outros estados, a ideia é firmar parcerias, por exemplo, com espaços de coworking, ocupando ambientes já existentes para a execução dos cursos. “Não temos interesse em ter sedes físicas nas capitais, mas pretendemos estar lá desta forma. Inicialmente, pensamos nesta expansão para Rio e São Paulo, mas percebemos que Goiás está muito forte na procura pelos nossos cursos. Provavelmente no meio do ano que vem já vamos começar a levar os nossos cursos para outras capitais”, completa Marreco. Novidade - A escola vai passar a oferecer ainda um novo curso, chamado “Construindo habilidades”, com quatro encontros de 8 horas cada, para preparar os adolescentes para o mercado. “Com 17 anos os jovens já têm que escolher o que querem fazer. Portanto, vamos mostrar para eles o mercado que existe, eles precisam saber o que está rolando lá fora para decidir”, resume Marreco. Trata-se de um curso de desenvolvimento de habilidades interpessoais, direcionado exclusivamente para crianças e adolescentes.

IDEIAS

Por que os modelos de previsão falharam na Copa do Mundo? FILIPE DRUMOND REIS*

Como tem se tornado comum em época de grandes eventos esportivos, diversas instituições financeiras e de pesquisas e análises tentam prever os resultados desses torneios. Com o término da Copa do Mundo da Rússia no dia 15/07/2018, em que a seleção francesa tornou-se bicampeã, é hora de avaliar a capacidade preditiva desses principais estudos. Levando-se em conta a previsão de quem seria o novo campeão mundial, as principais casas de apostas e estudos como as dos bancos Goldman Sachs, Itaú BBA e UBS apontavam o Brasil e Alemanha como os prováveis campeões. A realidade mostrou-se bem diferente, enquanto Alemanha foi eliminada já na primeira fase, o Brasil saiu nas quartas de final. Mesmo com toda tecnologia, modelos estatísticos complexos, técnicas de inteligência artificial, a Copa mostrou-se, ainda, muito imprevisível. Há de se ressaltar que os pesquisadores apontavam a

dificuldade de se prever eventos dessa natureza. O relatório do Goldman Sachs destacava que “capturamos cuidadosamente a natureza estocástica do torneio usando métodos estatísticos de última geração e consideramos muita informação ao fazê-lo (incluindo dados em nível de jogador). Mas as previsões permanecem altamente incertas, mesmo com as mais sofisticadas técnicas estatísticas, simplesmente porque o futebol é um jogo bastante imprevisível.” Para melhor entendermos porque os modelos de previsão falham é necessário compreender como eles são feitos.

Existem diferentes abordagens para prever os resultados, em geral, utilizam-se dados sobre equipes, jogadores, condições do jogo e com base em modelos estatísticos avaliam quais variáveis têm maior capacidade de prever o resultado de uma partida a partir de resultados reais no passado e simulações. A partir da base de dados históricos sobre as equipes e jogadores, separa-se os dados em dois conjuntos. Em um deles será realizado o treinamento dos modelos, buscando entender quais variáveis melhor explicam os resultados das partidas. O

outro é separado para testar os modelos desenvolvidos para avaliar qual a capacidade de previsão dos mesmos. Após os treinamentos escolhe-se modelos com melhor desempenho para serem testados e calibrados com base em simulações para ajustar e reduzir erros de previsão. O Goldman Sachs, por exemplo, utilizou dados sobre as características da equipe, jogadores individuais e desempenho recente da equipe em quatro diferentes modelos de aprendizado de máquina para analisar o número de gols marcados em cada partida. Os

nos resultados como: árbitro, a utilização do VAR, problemas pessoais dos jogadores, eventos aleatórios em um momento de uma partida, e outros que geralmente são muito difíceis de serem medidos, coletados e impossíveis de serem previstos. Entender esta limitação dos modelos de previsão é essencial para extrair o melhor do seu desempenho. Os erros de previsão na Copa não diminuem a capacidade preditiva de modelos, mas nos faz lembrar que modelos de previsão são limitados e que muitas vezes, como bem-ensinado por Nassim Nicholas Taleb, em O Cisne Negro, pouco podemos atuar em relação à dimensão aleatória ou improvável dos eventos futuros, somente podemos adotar posições que minimizem riscos e que foquem em captar as consequências potenciais do inesperado. Exatamente por este inesperado que a Copa do Mundo é tão emocionante de se assistir.

modelos então aprendem a relação entre essas características e os gols marcados, usando as pontuações da Copa do Mundo e das competições europeias desde 2005. A pergunta que persiste é porque mesmo com toda a tecnologia e modelos estatísticos complexos as previsões não foram exitosas? Embora o fato de ter dados apropriados seja um dos principais problemas de previsão, não me parece que seja este o caso. A grande questão talvez resida na natureza do evento que é uma partida de futebol. Há diversas outras variáveis que podem influenciar * Sócio-gerente da DMEP


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NEGÓCIOS LUCIOLA VILELLA - MTUR

INOVAÇÃO

Inscrições abertas para o StartOut Brasil - Ciclo Lisboa DA REDAÇÃO

Foi registrado um aumento no número de turistas argentinos, uruguaios, chilenos, paraguaios e colombianos, principalmente no Rio de Janeiro

TURISMO

Ocupação hoteleira atinge 65% Dados da Abih nacional mostram uma recuperação na segunda quinzena de julho Rio - O final da Copa do Mundo e a alta do dólar elevaram o turismo doméstico na segunda quinzena de julho e, em consequência, a ocupação hoteleira nacional mostrou recuperação, atingindo média de 65% no País, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih Nacional). De acordo com o levantamento, houve aumento de turistas argentinos, uruguaios, chilenos, paraguaios e colombianos, principalmente no Rio de Janeiro. No território fluminense, os finais de semana de julho no interior, em especial na região serrana, vêm registrando taxa média de ocupação de 88% a 90%. Na capital, a expectativa é fechar o mês com 60% de ocupação, superando os 56,85% do ano passado. O aumento da ocupação hoteleira aconteceu na maior parte das regiões do Brasil, comprova a pesquisa. “Na maioria, houve recuperação, apesar da Copa”, disse o presidente da Abih, Manoel Linhares. No Ceará, a capital Fortaleza mostrou média em julho de 83%, em razão, principalmente, do Fortal, o carnaval fora de época. No ano passado, a ocupação foi

da ordem de 82%. Na Bahia, a taxa superou 60% de ocupação, número superior aos 56,8% registrados no mesmo período de 2017. Enquanto a ocupação dos hotéis alcançou 76% no Rio Grande do Norte, Alagoas vem mantendo a ocupação, com média de 72% em julho. Já em Pernambuco, houve retração em relação ao ano passado. A taxa ficou em 60% na capital, contra 65% em 2017. Em Porto das Galinhas, destino de uma quantidade crescente de turistas a cada ano, a taxa foi de 80%, em julho, contra 87% em igual período do ano passado, devido à Copa do Mundo. Expectativas - Na Região Sul, Santa Catarina também apresentou queda na ocupação na primeira quinzena de julho e tem expectativa de fechar o mês com taxa de 70%, inferior aos 82% de 2017. No Rio Grande do Sul, a capital teve ocupação de 57%, acima dos 51% registrados no mesmo mês do ano passado. Na serra gaúcha, a cidade de Gramado deve alcançar 85% de ocupação, um ponto percentual abaixo do mesmo mês em 2017. No Paraná, a capital deve fechar o mês com 63%, enquanto Foz do Iguaçu tem

Aéreas transportaram 100 mi em um ano DA REDAÇÃO

Entre julho de 2017 e junho de 2018, o número de passageiros pagantes, embarcados em voos domésticos e internacionais regulares e não-regulares operados por companhias aéreas brasileiras, chegou a 100,87 milhões. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As companhias aéreas transportaram 91.947.666 passageiros em voos domésticos e 8.924.824 pessoas em voos internacionais, no período. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a última vez em que o acumulado de 12 meses havia superado a marca de expectativa de atingir média de 76%. Em São Paulo, julho teve crescimento de ocupação no litoral e interior de 4% a 7% respectivamente, em relação a 2017. Na capital, houve expansão de 1% na ocupação durante o mês, uma vez que o período de férias reduz a hospedagem de negócios.

100 milhões de viajantes transportados foi em março de 2016. Somente em junho de 2018, os 7.163.396 passageiros embarcados representaram uma variação positiva de 3,4% em relação ao mesmo mês do ano passado (6.922.225). No caso de rotas chegando ao ou saindo do Brasil, o número de passageiros foi o melhor dos últimos 16 anos, início da série histórica da Anac: 656.358, um crescimento de 9,9% em relação a igual período de 2017. De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, o dado confirma a capacidade do setor de ancorar a economia braDivulgação - Manoel Linhares disse que para manter uma taxa de ocupação elevada, o Brasil precisa de divulgação. “O nosso gargalo é a divulgação. Os governos têm que investir em divulgação, infraestrutura e segurança. Se todo presidente, todo governador, todo prefeito, investisse na indústria do turismo, com

sileira. “O turismo é uma grande força geradora de empregos e renda. Quando um turista viaja, ele está contribuindo com pelo menos 52 setores direta e indiretamente impactados pelo turismo no Brasil”, afirma. Os últimos resultados de receita cambial turística e a alta na entrada de estrangeiros no país reforçam a retomada do crescimento na atividade. Segundo a Anac, o número de passageiros no período considera todos os embarques realizados, ainda que pelo mesmo passageiro dentro de uma mesma viagem, antes de chegar ao destino final (conexões). certeza nós não estaríamos com esses milhões de desempregados de maneira nenhuma”. O presidente da Abih Nacional disse ser vergonhoso que o Brasil tenha menos de 6 milhões de turistas, enquanto Cancún, no México, com apenas 32 quilômetros de praias, recebe 22 milhões de turistas. (ABr)

Gramado foi o destino preferido nas férias de julho DA REDAÇÃO

Os viajantes brasileiros elegeram seus destinos favoritos para as férias de julho deste ano. De acordo com um levantamento do Hotel Urbano, agência on-line de viagens, Gramado e região foram o principal destino dos turistas neste período. Apesar da primeira colocação, os destinos de inverno tiveram a forte concorrência dos destinos de praia, especialmente no Nordeste, que ocuparam ao todo 8 das 15 posições no ranking. “Viajar para o Nordeste durante o inverno traz um excelente custo-benefício. Não por acaso a região desponta como uma das mais procuradas pelos brasileiros”, afirma o cofundador e diretor comercial do Hotel Urbano, Antônio Gomes. Locais famosos pelas suas águas termais também marcaram presença, com destaque especial para Caldas Novas que ficou na segunda posição. No TOP 5 marcaram presença ainda Porto Seguro, Porto de

Galinhas e Campos do Jordão. O estado da Bahia ocupa duas posições no ranking. Já o Estado de São Paulo lidera com três posições diferentes. O ranking é completo por Maceió, Foz do Iguaçu, Natal, Balneário Camboriú, Fortaleza, Olímpia, no interior de São Paulo, Mata de São João, Poços de Caldas, Rio de Janeiro e Águas de Lindoia. “A alta do dólar desanimou muitos brasileiros que planejavam passar as férias de julho e a temporada de inverno no exterior. Boa parte dos viajantes trocou Caribe e Estados Unidos, por exemplo, por destinos nacionais, principalmente aqueles voltados para família”, afirma Gomes. Os números são relativos às buscas por pacotes de viagem e hospedagens relacionadas ao período realizadas no site do Hotel Urbano, que conta com uma base de 20 milhões de viajantes cadastrados em sua plataforma. Diariamente, o Hotel Urbano oferece mais de 400 mil opções de hotéis e pousadas espalhados por todo o mundo, sendo mais de 8 mil apenas no Brasil.

Ranking dos 15 destinos mais Balneário Camboriú, PR procurados para as Férias de Fortaleza, CE Julho deste ano Olímpia, SP Mata de São João, BA Gramado, RS Poços de Caldas, MG Caldas Novas, GO Rio de Janeiro, RJ Porto Seguro, BA Águas de Lindóia, SP Porto de Galinhas, PE Campos do Jordão, SP Maceió, AL Foz do Iguaçu, PR Natal, RN

As inscrições para o StartOut Brasil - Ciclo Lisboa estão abertas. Os interessados terão até o dia 20 de agosto para se inscreverem na seleção possibilitada pelo Programa de Internacionalização de Startups (StarOut). Serão selecionadas 15 empresas brasileiras para participar de um programa de capacitação, seguido de uma semana de imersão no ecossistema de inovação de Lisboa, Portugal. A missão acontecerá de 11 a 16 de novembro. O StartOut Brasil é uma iniciativa conjunta do Sebrae, dos ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) e das Relações Exteriores (MRE), Apex-Brasil e Anprotec. O processo de seleção será realizado pelo site do StartOut Brasil e o resultado será divulgado no dia 14 de setembro. O programa é destinado a startups brasileiras já estabelecidas, que estejam faturando, preferencialmente, acima de R$ 500 mil ou que tenham recebido algum tipo de investimento. É importante que as empresas tenham uma equipe 100% dedicada ao negócio, com fluência em inglês e que demonstrem capacidade de se expandir internacionalmente sem comprometer suas operações no País. “Há mercados potenciais para produtos e serviços de startups brasileiras e o StartOut Brasil possibilita esse conhecimento, networking e ampliação da rede de contatos e parcerias para pequenos negócios inovadores”, destaca a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, atualmente no exercício da presidência da instituição. Segundo ela, os participantes da missão a Lisboa terão oportunidade de vislumbrar novos horizontes comerciais na Europa, a partir de Portugal. “Será mais uma iniciativa importante ampliar a presença dos pequenos negócios nas exportações brasileiras”, disse Heloisa Menezes. Durante as missões de imersão nos ecossistemas estrangeiros, as startups têm a chance de aprimorar os conhecimentos adquiridos na fase de preparação e ainda terão a oportunidade de conectar-se com alguns dos principais players locais e prospectar oportunidade de negócios. As startups selecionadas também terão acesso gratuito à consultoria especializada em internacionalização, mentoria com especialistas no mercado de destino e treinamento de pitch, além de participação em missão com agenda voltada à prospecção de clientes e investidores e conexão a ambientes de inovação, com visitas a aceleradoras, incubadoras e empresas locais. Também serão realizados seminário de oportunidades, rodada de reuniões com prestadores de serviços e encontros organizados por matchmaker e demo day para investidores. Após a missão, as empresas selecionadas receberão apoio para definição da sua estratégia de internacionalização e/ou softlanding no mercado-alvo. (ASN)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

SUINOCULTURA

Redução do plantel deve elevar preços em Minas Devido à alta dos custos, greve dos caminhoneiros e queda na demanda, produtores têm trabalhado com perdas MICHELLE VALVERDE

O preço do suíno, em Minas Gerais, continua abaixo dos custos de produção, o que tem estimulado a redução do plantel. Com menos suínos colocados nas granjas, a expectativa é de recuperação dos preços. Além do pagamento dos salários no início do mês, podem contribuir para a retomada dos valores a possível reabertura do mercado russo para a carne suína brasileira e o consumo do segundo semestre, que tradicionalmente é maior. De acordo com dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), o quilo do suíno vivo é negociado, na média estadual, a R$ 3,30, valor que está bem abaixo do custo de produção. No Zona da Mata, a situação é considerada a mais grave. Por não ser grande produtora de grãos e depender do transporte dos mesmos, o custo do quilo do suíno está em torno de R$ 4,00 na região. No Triângulo, Alto Paranaíba e Sul de Minas, regiões que têm maior produção de grãos, o custo do quilo fica próximo a R$ 3,80. “Ao comercializar, cada produtor arca, em média, com um prejuízo de R$ 60 a R$ 70 por suíno dependo da região do Estado. Na Zona

da Mata a situação é a pior porque o frete é mais caro, o que alavanca os custos. O suinocultor que tem a granja supereficiente está acumulando prejuízos de R$ 40 a R$ 50 por animal”, explicou o vice-presidente da Asemg, José Arnaldo Cardoso Penna. Com os custos superando o preço de comercialização, houve um reajuste nas granjas e a expectativa do setor é de retomada dos preços, o que é considerado fundamental para a manutenção da atividade. “O mercado neste momento está fluindo bem, estamos sem excessos de oferta, o que nos deixa com uma expectativa bem positiva. Por ser início de mês, há maior circulação de dinheiro, o que estimula o consumo. Não estamos com suínos represados, inclusive, estamos vendendo suínos com menor peso”. Greve - A menor oferta e a queda de peso dos animais são reflexos dos prejuízos acumulados em função dos custos superiores aos preços recebidos e também da greve dos caminhoneiros, que aconteceu em final de maio. De acordo com Cardoso Penna, como as granjas tiveram problemas com o abastecimento durante a paralisação dos caminho-

neiros, principalmente de ração, os animais tiveram a dieta reduzida ou de menor qualidade, o que interferiu no ganho de peso. Como o ciclo é contínuo, os animais chegam ao tempo de abate com peso inferior e são mandados para os frigoríficos para dar espaço ao novo ciclo. “Em função da greve faltou muito produto de primeira linha, suinocultores tiveram que reduzir o volume de ração ofertada e também tiveram que dar ração inferior em função da falta do farelo de soja. Então, o reflexo é sentindo até hoje, o que é visto no peso menor dos suínos. O animal com ração boa exercita todo o potencial que ele tem, mas, com a falta da alimentação correta, isso não acontece e acaba tendo pior desempenho. O suíno que antes era negociado com 95 quilos a 100 quilos, hoje chega à idade de abate com cerca de 80 quilos”. Outra expectativa do setor é que avancem as negociações para a reabertura do mercado russo para a carne suína brasileira. “A Rússia era responsável pela importação de 40% da carne suína brasileira. Quando interrompeu essa negociação, o volume foi destinado ao mercado interno, o que prejudica na cotação da carne

DIVULGAÇÃO

Expectativa é de recuperação, com a reabertura do mercado russo e alta no consumo no 2º semestre

suína. Nossa expectativa é Suinocultura – Imersão no que as negociações avan- Pensamento+1. Ministrado cem”, disse Cardoso Penna. pela Agriness, o curso já capacitou mais de 600 proGestão - Com os preços fissionais, entre produtores, abaixo dos custos de pro- gerentes e técnicos, e tem dução, o representante da como foco o aumento da Asemg ressalta que é fun- produtividade da granja. damental ter a gestão das De acordo com a gerente unidades produtivas em executiva da Asemg, Sabrina dia, o que garante maior Cardoso de Moura, durante fôlego em momento de crise. o curso, que terá 16 horas de Nos dias 1 e 2 de agosto duração, os participantes acontecerá, na sede da Ase- conhecerão técnicas de enmg, o curso de Gestão para gajamento, liderança, gestão

ALIMENTAÇÃO ANIMAL

de equipe e análise de informações, que possibilitam que a granja alcance o máximo potencial produtivo. “É uma capacitação importantíssima para o suinocultor, que precisa trabalhar com a gestão eficiente e com o controle efetivo dos custos. Os produtores estão conscientes da importância e todas as vagas para a capacitação foram preenchidas”, disse Sabrina.

MILHO

reduz Cientistas desenvolvem mamona sem ricina Estiagem projeções de DA REDAÇÃO

Cientistas conseguiram resolver um dos maiores desafios para o uso da mamona (Ricinus communisL.) na alimentação animal. Pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) desenvolveram uma mamona sem ricina, uma das substâncias mais tóxicas conhecidas que chega a ser citada na Convenção Internacional para Proibição de Armas Químicas. Os pesquisadores preveem que o novo material deve demorar, no mínimo, quatro anos para estar disponível no mercado. Proteína presente na semente da planta, a ricina inviabiliza o uso da torta de mamona, subproduto do processamento do óleo de mamona, na alimentação animal. A proteína também apresenta riscos de intoxicação durante o processo de obtenção do óleo, produto valorizado na indústria por sua alta qualidade e empregado em cosméticos, tintas, lubrificantes e vários outros produtos. Por isso, mesmo sendo potencialmente interessante para a alimentação animal, a torta de mamona passou a ser descartada pelos produtores rurais por causa da substância tóxica que é encontrada exclusivamente no endosperma (tecido de armazenamento de nutrientes) das sementes da planta. Na pesquisa conduzida pela equipe do pesquisador da Embrapa Francisco Aragão, foram geradas ma-

EMBRAPA/DIVULGAÇÃO

moneiras sem a presença de ricina por meio de silenciamento gênico, técnica que permite “desligar” genes específicos. Mercado - O teor de óleo na semente de mamona varia de 40% a 43%. Após a extração do óleo, a torta resultante é utilizada como fertilizante orgânico, com baixo valor no mercado. A torta de mamona sem ricina poderá ser utilizada na formulação de rações animais, elevando, assim, seu valor de mercado. Considerando a produção nacional estimada para a safra de 2017/2018 de 16,2 mil toneladas de bagas de mamona e que a torta representa cerca de 60% desse montante, a produção de torta da oleaginosa poderá ser de 9.720 toneladas para o aproveitamento na alimentação animal. Além do Brasil, a tecnologia tem potencial para ser empregada em outros países produtores de mamona, com destaque para Estados Unidos, Índia e China. Para que a mamona sem ricina chegue ao mercado, há diversas etapas a serem percorridas, segundo explica o pesquisador José Manuel Cabral, chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. “O próximo passo deverá ser a associação da Embrapa com empresa privada para incorporar a característica genética em cultivares de interesse comercial”, detalha. Após essa fase, a ser desenvolvida em laboratórios e

Com investimentos da iniciativa privada, será possível levar a mamona para o mercado

casas de vegetação, Cabral conta que será iniciada a etapa de experimentos em campo, para determinação dos parâmetros necessários para o registro dessas novas cultivares no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em seguida, será necessário preparar o processo para aprovação pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). “Para percorrer todo esse caminho, o lançamento comercial da mamona sem ricina deverá demorar entre quatro a cinco anos, prazo necessário para cumprir todas as exigências da legislação brasileira”, prevê o chefe-geral. Usos diversos - Essa planta é a única fonte comercial

de ácido ricinoléico, aquele que apresenta o maior índice de viscosidade e estabilidade entre os óleos vegetais. Por isso, seu emprego é valorizado na indústria automobilística, em sistemas de freios, e até na indústria aeroespacial, que o utiliza em forma de fluidos de aeronaves e foguetes. O óleo de rícino, também conhecido como óleo de mamona, e seus derivados são utilizados na indústria química, farmacêutica, cosmética e de lubrificantes de alta qualidade. As sementes, depois de industrializadas, dão origem ao óleo e à torta de mamona, que é o resíduo da extração do óleo, e consiste no mais tradicional e importante subproduto dessa cadeia

produtiva. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), os principais países produtores de mamona são a Índia (74%), China (13%), o Brasil (6,1%) e Moçambique (2,5%). Os maiores consumidores são China, Estados Unidos, França, Alemanha e Japão. A produção brasileira na safra 2017/2018 teve um incremento de 23,7% em relação à safra anterior, atingindo cerca de 16,2 mil toneladas em uma área de pouco menos de 34 mil hectares. A principal região produtora é o Nordeste, sendo que a Bahia responde por mais de metade da produção. (Com informações da Embrapa)

produção para o Centro-Sul São Paulo - A AgRural cortou levemente ontem sua projeção para a segunda safra de milho 2017/18 no Centro-Sul do Brasil para 53,4 milhões de toneladas, de 53,6 milhões anteriormente, em razão da estiagem em importantes regiões produtoras. Com a perspectiva de área se mantendo estável, em 10,3 milhões de hectares, a consultoria reduziu a previsão de produtividade média no Centro-Sul para 86 sacas por hectare, contra 86,3 sacas anteriormente e 96,9 sacas no ciclo passado. Em nota, a AgRural disse que o corte na projeção “deveu-se a pequenos ajustes para baixo na produtividade do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, estados mais afetados pela estiagem durante a fase reprodutiva das lavouras”. “A produtividade de Mato Grosso e Goiás, que foi ajustada para cima no início do mês, foi mantida, enquanto a de Minas Gerais aumentou”, acrescentou a consultoria. Diversas lavouras estão há cerca de três meses sem chuvas significativas, segundo dados do Thomson Reuters Agriculture Weather Dashboard. A AgRural disse que, combinando seus números do Centro-Sul com as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Norte/Nordeste, a produção de milho segunda safra do Brasil em 2018 fica em 56,8 milhões de toneladas, ante 57,1 milhões estimados no início do mês e 67,4 milhões de toneladas em 2017. (Reuters)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

CONTAS PÚBLICAS

Setor consolidado tem déficit de R$ 13,4 bi Saldo negativo apurado em junho, porém, foi o menor para o mês desde 2016, ano em que atingiu R$ 10,1 bilhões Brasília - O setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou saldo negativo nas contas públicas em junho, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados ontem em Brasília. O déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 13,491 bilhões, resultado menor do que de igual período de 2017, quando chegou a R$ 19,552 bilhões. O déficit primário de junho foi o menor resultado para o mês desde 2016, quando ficou em R$ 10,1 bilhões. De acordo com o chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Lemos, “a evolução das contas do setor público vem sendo bem positiva”. “A principal razão dessa melhora, em junho, foi o incremento de 2% nas receitas e retração de 1,1% nas despesas”, disse Lemos. Em junho, o resultado negativo veio do governo central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional), que apresentou déficit primário de R$ 14,951 bilhões. Desse total, a maior parte veio da Previdência, com déficit de R$ 14,513 bilhões. Por outro lado, os governos estaduais e municipais anotaram saldo positivo.

mês de 2017. De janeiro a junho, essas despesas chegaram a R$ 202,976 bilhões, contra R$ 206,584 bilhões em igual período de 2017. Em 12 meses encerrados em junho, os gastos com juros somaram R$ 397,217 bilhões, o que corresponde a 5,94% do PIB. O déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, atingiu R$ 57,941 bilhões no mês passado, ante R$ 51,063 bilhões de junho de 2017. No primeiro semestre, o resultado negativo ficou em R$ 217,4 bilhões, ante R$ 241,767 bilhões em igual período do ano passado. Em 12 meses, o déficit nominal foi de R$ 487,041 bilhões, o que corresponde a 7,28% do PIB.

ELTINHO BALADAS/PREVIDÊNCIA SOCIAL/DIVULGAÇÃO

IGP-M

Indicador desacelera, mas acumula alta de 5,92% no ano

São Paulo - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 1,87% em junho, para 0,51% em julho, divulgou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Assim, o indicador saltou de 6,92% em 12 meses até junho, para 8,24%. No ano, o acumulado registra elevação de 5,92%. No mês, o resultado veio acima da mediana das estimativas do Projeções Broadcast, de 0,49%, mas dentro do intervalo de 0,29% a Dívida pública - A dívida 0,58%. líquida do setor público Entre os três indicadores (balanço entre o total de que compõem o IGP-M, o créditos e débitos dos goÍndice de Preços ao Produtor vernos federal, estaduais Amplo (IPA-M) desacelerou e municipais) chegou a R$ de 2,33% para 0,50% entre 3,440 trilhões em junho, o junho e julho. O Índice de que corresponde a 51,4% Preços ao Consumidor (IPCdo PIB, com aumento em -M) também diminuiu de relação a maio (51,3% do 1,09% para 0,44%. O Índice PIB). Parte do governo central, a Previdência foi a que registrou o maior déficit no último mês Nacional de Custo da ConsNo ano, a dívida líquida feitas de moeda estrangeira. cipais - chegou a R$ 5,165 trução (INCC-M) passou de em relação ao PIB recuou acumulada em 16,6%. A dívida pública cai quanEm junho, a dívida bru- trilhões ou 77,2% do PIB, 0,76% para 0,72% no período. 0,2 ponto percentual. Segundo o BC, essa redução do há alta do dólar, porque ta - que contabiliza apenas com crescimento de 0,1 ponocorreu principalmente as reservas internacionais, o os passivos dos governos to percentual em relação a IPAs - A desaceleração no ritmo de alta do IGP-M por conta da alta do dólar, principal ativo do País, são federal, estaduais e muni- maio. (ABr) teve bastante influência do Índice de Preços ao Produtor RELATÓRIO FOCUS Amplo (IPA) Agropecuário, Empresas - Os governos que saiu de alta de 3,03% estaduais tiveram superávit em junho, para recuo de primário de R$ 6 milhões, 1,83% em julho, conforme e os municipais, de R$ 347 informou a FGV. O alívio milhões. As empresas estatais federais, estaduais e São Paulo/Brasília - após a greve dos caminho- para mais ou para menos. 20 de julho, o Ministério ainda foi puxado pelo armunicipais, excluídas as dos Economistas consultados neiros alavancar a inflação Os preços administrados do Planejamento também refecimento do IPA Indusgrupos Petrobras e Eletro- semanalmente pelo Banco acima do centro da meta. pelo governo, como tarifas atualizou sua projeção, de trial, que passou de 2,10% no sexto mês do ano, para bras, registraram superávit Central (BC) corroboraram de energia, por exemplo, 2,5% para 1,6%. primário de R$ 1,107 bilhão suas projeções de manuten- Inflação - O Focus mostrou devem subir 6,81% neste No relatório Focus de 1,30% em julho. Na cadeia produtiva, os no mês passado. ção da taxa básica de juros ainda que a inflação medi- ano, sobre previsão anterior ontem, a projeção para a No primeiro semestre, e para o comportamento da pelo IPCA deve encer- de 6,71% uma semana an- produção industrial de 2018 Bens Finais justificaram a houve déficit primário de anual da inflação até 2021, rar 2018 a 4,11%, mesmo tes, de acordo com o Focus. seguiu com alta de 2,91%. desaceleração do IPA, com R$ 14,424 bilhões, contra segundo relatório Focus número do levantamento Há um mês, estava em recuo de 0,15% depois de resultado também negativo divulgado ontem, dois dias anterior, antes de avançar PIB - A expectativa de alta 3,17%. No caso de 2019, a aumento de 2,58% em junho. de R$ 35,183 bilhões em antes da decisão do Comi- 4,10% em 2019, 4% em 2020 para o Produto Interno estimativa de crescimento Nessa etapa de produção, o igual período de 2017. tê de Política Monetária e 4% em 2021, último ano Bruto (PIB) este ano seguiu da produção industrial se- destaque foram os alimenEm 12 meses encerrados (Copom). do horizonte relevante usa- em 1,50%, conforme o Fo- guiu em 3,00%, ante 3,10% tos in natura, cuja taxa de em junho, as contas públicas A taxa Selic deve con- do pelo BC para avaliar a cus. Há quatro semanas, verificados quatro semanas variação passou de elevação de 8,19% para declínio de ficaram com saldo negativo tinuar inalterada em sua trajetória dos juros. a estimativa era de cres- antes. de R$ 89,823 bilhões, o que mínima recorde de 6,50% Ao mesmo tempo, os cimento de 1,55%. Para A pesquisa mostrou ain- 11,55%. O índice relativo a Bens corresponde a 1,34% do ao ano após os dois dias de economistas consultados 2019, o mercado manteve da que a projeção para o inProduto Interno Bruto (PIB), reunião do Copom, prevê pelo BC reduziram sua a previsão de avanço do dicador que mede a relação Finais que exclui os suba soma de todos os bens e a pesquisa, preservando a estimativa para a inflação PIB de 2,50%, como visto entre a dívida líquida do grupos alimentos in natuserviços produzidos no País. mesma projeção da semana do IPCA nos próximos 12 quatro semanas atrás. setor público e o PIB para ra e combustíveis para o A meta para o setor pú- anterior. meses de 3,70% para 3,67%. No fim de junho, o BC 2018 foi de 54,60% para consumo registrou alta de blico consolidado é de um Pesquisa da Reuters com A meta de inflação é de reduziu sua projeção para o 54,90%. Há um mês, estava 0,99% em julho, ante 1,84% déficit de R$ 161,3 bilhões analistas também mostrou 4,5% neste ano, caindo 0,25 PIB em 2018, de 2,6% para em 55,00%. Para 2019, a no mês anterior. Os Bens Intermediários neste ano. Os gastos com a mesma direção, com pre- ponto percentual por ano 1,6%. A instituição atribuiu expectativa permaneceu tiveram leve arrefecimento, juros ficaram em R$ 44,450 visões consensuais de que até 3,75% em 2021, sempre a mudança na estimativa em 58,00%, mesmo perde 2,42% em junho, para bilhões em junho, contra R$ o BC provavelmente vai com margem de tolerância à frustração com a econo- centual de um mês atrás. 2,11% em julho, com influên31,511 bilhões no mesmo manter os juros básicos de 1,5 ponto percentual mia no início do ano. Em (Reuters/AE) cia do subgrupo suprimentos, que saiu de avanço de 4,72% para variação positiva MERCADO FINANCEIRO de 2,25%. Já as Matérias-Primas Brutas tiveram queda de 0,70% este mês, depois de elevação de 1,92% em junho. Os itens São Paulo - O dólar ter- norte-americana foi a R$ ção de que o Federal Reser- Fed, ajudarão a calibrar as ações da B3 subiu 0,51%, que mais contribuíram para minou ontem com alta ante 3,6966. O dólar futuro tinha ve, banco central do país, apostas para os próximos a 80.275,59 pontos, maior esse alívio foram: milho o real, com a agenda mais alta de cerca de 0,55% no deve manter seu gradualis- passos sobre os juros na patamar desde 23 de maio, (em grão), de alta de 3,70% leve desviando a atenção fim do dia. mo na política monetária, maior economia do mundo. após oscilar da mínima de para recuo de 9,53%; aves, do mercado para eventos “No comunicado pós- com mais duas altas de 79.699,03 pontos à máxima de elevação de 21,22% para dos próximos dias, entre os -reunião (do Fed) é que juros previstas para este Bolsa - O Ibovespa avan- de 80.491,57 pontos. O vo- alta de 8,12%; e minério de quais decisões de política estarão as atenções, em ano. Muitos investidores çou ontem, renovando lume financeiro somou R$ ferro, que passou de retração monetária no Brasil e nos busca de pistas sobre novos temem que os efeitos de máxima em dois meses, 7,43 bilhões, contra média de 0,06% para declínio de Estados Unidos, esta po- aumentos em setembro e uma guerra comercial en- mas com volume reduzi- diária em julho de R$ 9,5 1,50%. Em contrapartida, os prodendo influenciar o fluxo provavelmente em dezem- fraqueçam a economia, o do, em meio à fraqueza bilhões. Em Nova York, as bol- dutos a seguir pressionaram de recursos pelo mundo. bro”, trouxe a Advanced que diminuiria a necessi- em Wall Street e ausência O dólar avançou 0,33%, Corretora, ao lembrar que, dade de aumento dos juros. de novidades relevantes sas fecharam em queda, o índice: leite in natura (de a R$ 3,7300 na venda, de- para amanhã, as previsões Na próxima sexta-feira, no front político-eleitoral, novamente pressionadas alta de 3,24% para 7,36%), pois de acumular queda são de manutenção da taxa saem dados sobre criação com notícias corporativas e pelo recuo de ações de tec- bovinos (de queda de 0,64% de mais de 4% nas últi- de juros dos Estados Uni- de empregos nos EUA, expectativa para balanços nologia e internet. O S&P para aumento de 1,18%) e mas quatro semanas. Na dos entre 1,75% e 2%. que, juntamente com o co- sob os holofotes. 500 caiu 0,58% e o Nasdaq arroz (em casca) (de avanço mínima do dia, a moeda É consolidada a percep- municado do encontro do O principal índice de perdeu 1,39%. (Reuters) de 2,54% para 4,69%). (AE)

Copom deve manter Selic em 6,5% ao ano

Com reuniões no radar, dólar e Ibovespa sobem




Indicadores EconĂ´micos Inação

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COMPRA

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CDI

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)RQWH: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

US$ 1.221,30

US$1.223,00

US$1.225,70

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R$ 144,50

BM&F-SP (g) )RQWH AE

Taxas Selic Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

TR/Poupança

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7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 -

Reservas Internacionais 26/07 .......................................................................... US$ 379.248 milhĂľes )RQWH: BC

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'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendårio 2015

-XOKR 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,01 83& 5

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6HW 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

02('$ 3$Ă‹6 BOLIVAR/VEM BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO

&Ă?',*2 26 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 828 830 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS &2035$ 0,0000215 0,5307 0,7731 0,00653 0,4241 0,5843 0,4565 0,4242 0,1699 0,07566 0,03152 12,2604 0,003096 5,2323 0,03681 1,0112 2,752 3,7149 3,7149 2,8541 0,01765 4,4304 2,7297 0,4733 0,5439 3,7149 0,01352 3,7574 0,0006468 0,03347 0,2073 4,8806 0,002447 0,007205 0,1215 0,76 1,1366 0,05407 0,00583 0,001291 3,7149 0,07458 0,07001 0,2003 0,1209 0,4937 0,002545 0,5447 0,5443 1,02 9,6441 0,01481 0,0000843 0,9905 0,0009133 0,915 0,05971 0,0002577 0,2397 1,0144 0,003325 1,0191 4,352

9(1'$ 0,0000216 0,5424 0,7749 0,006572 0,4289 0,5845 0,4568 0,4245 0,1701 0,07709 0,03161 12,2908 0,003132 5,2405 0,03694 1,0117 2,7528 3,7155 3,7155 2,8554 0,01788 4,5036 2,731 0,4734 0,5587 3,7155 0,01354 3,7591 0,0006484 0,03348 0,2078 4,8829 0,002464 0,007215 0,1215 0,7605 1,138 0,05416 0,005834 0,001293 3,7155 0,07473 0,07005 0,2004 0,1211 0,4965 0,002562 0,5456 0,5444 1,0207 9,6607 0,01488 0,0000843 0,9907 0,0009178 0,9163 0,05974 0,0002579 0,241 1,015 0,003326 1,0195 4,3538

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Abril/2018 Maio/2018

&UpGLWR Junho/2018 Julho/2018

Seguros

TBF

13/07

0,01311781 2,92791132

14/07

0,01311781 2,92791132

15/07

0,01311781 2,92791132

16/07

0,01311781 2,92791132

17/07

0,01311781 2,92791132

18/07

0,01311781 2,92791132

19/07

0,01311781 2,92791132

20/07

0,01311781 2,92791132

21/07

0,01311781 2,92791132

22/07

0,01311781 2,92791132

23/07

0,01311781 2,92791132

24/07

0,01311781 2,92791132

13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 19/08 19/07 a 18/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 )RQWH $(

25/07

0,01311781 2,92791132

26/07

0,01311781 2,92791132

27/07

0,01311781 2,92791132

28/07

0,01311781 2,92791132

29/07

0,01311781 2,92791132

30/07

0,01311781 2,92791132

31/07 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ

0,2466 0,2466

0,4867 0,4867

0,4873 0,4869 0,5102 0,5334 0,5323 0,5309 0,5078 0,4838 0,4849 0,5080 0,5312 0,5281 0,5296 0,5057 0,4826

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Junho ,*3 ', )*9

Junho ,*3 0 )*9

Julho

1,0439 1,0779 1,0824

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 31

Taxas de câmbio

11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08

IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de junho/2018 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQFHLURV - CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI - Fabricantes de produtos do CapĂ­tulo 33 da Tipi - Prestação de informaçþes pelos fabricantes de produtos do CapĂ­tulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosmĂŠticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendĂĄrio anterior igual ou superior a R$ 100 milhĂľes, constantes do Anexo Ăšnico da Instrução Normativa SRF nÂş 47/2000, referentes ao 3Âş bimestre/2018 (maio-junho/2018), Ă unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicĂ­lio da matriz. Disquete &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005) no perĂ­odo de 1Âş a 15.07.2018. Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de junho/2018 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 1ÂŞ quota ou quota Ăşnica do Imposto de Renda devido no 2Âş trimestre de 2018, pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5Âş da Lei n° 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos lĂ­quidos auferidos no mĂŞs de junho/2018, por pessoas jurĂ­dicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR e de participaçþes societĂĄrias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO - Ganho de Capital na alienação de Ativos Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mĂŞs de junho/2018 (art. 5Âş, § 6Âş, da Instrução Normativa SRF nÂş 608/2006) - CĂłd. Darf 0507. Darf Comum (2 vias)

,53) ¹ &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de junho/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) ,53) Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de junho/2018 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) ,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operaçþes realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD de bolsa, no mês de junho/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) ,53) ¹ 4XRWD Pagamento da 4ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendårio de 2017, acrescida da taxa Selic de junho/2018 mais juro de 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) ,55) Fundos de Investimento Imobiliårio - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre os lucros distribuídos pelos Fundos de Investimento Imobiliårio a seus quotistas, apurados segundo o regime de caixa, com base em balanço ou balancete semestral encerrado em 30.06.2018 (art. 27, § 3º, da Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010) - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de junho/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 1a quota ou quota única da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 2º trimestre de 2018 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado. (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

19

LEGISLAÇÃO TRIBUTAÇÃO

Microempresa paga mais impostos no País Taxação sobre os empreendimentos com até cinco funcionários no Brasil chega a 65% do lucro DA REDAÇÃO

Relatório econômico realizado pela Sage, multinacional britânica de software de gestão, aponta que a taxação sobre microempresas brasileiras é proporcionalmente maior do que a enfrentada por aquelas de maior porte. Enquanto as empresas de até cinco funcionários pagam cerca de 65% do lucro em impostos, as pequenas (de cinco a 19 empregados) gastam 42% e as médias (20-199) 30%. Entre os 11 países analisados pela Sage, as microempresas do Brasil são as mais oneradas, com uma média dez pontos percentuais superior à Espanha, segunda colocada. De acordo com a pesquisa, o Brasil também se destaca por sua alta complexidade tributária. As microempresas do país gastam em média 14,5 dias por ano em contabilidade relacionada a tributos, ou seja, cerca de 2,6% do trabalho anual dos funcionários. Já as médias gastam 20 dias, o que repre-

senta 0,2% do seu trabalho anual. Proporcionalmente, a diferença é de mais de 750%. Intitulada “Um problema tributário: o impacto do imposto sobre as pequenas empresas”, a pesquisa, feita em parceria com a Plum Consulting, analisa o impacto dos custos diretos e indiretos da cobrança de impostos sobre micro, pequenas e médias companhias. Para isso, a Sage realizou um estudo com mais de 3 mil empresas em 11 países - Inglaterra, África do Sul, França, Irlanda, Austrália, Brasil, Canadá, Singapura, Espanha, Estados Unidos e Alemanha. Outro ponto relevante em relação ao Brasil está na análise restrita às pequenas empresas (faturamento inferior a US$ 1 milhão). Nesse nicho, aquelas que estão no mercado há cinco anos ou menos pagam proporcionalmente mais impostos do que as empresas mais antigas. Para os novos negócios, o total de faturas tributárias, em média, chega a 65% de

Escolha de regime deve ser feita com planejamento O empreendedor, na hora de escolher o regime tributário, precisa levar em conta questões como lucratividade, atividade realizada e valor da folha de salários e do faturamento. Seja ao abrir uma empresa, ou ao longo de sua administração, é preciso avaliar qual sistema de contribuição é o mais indicado para o negócio, evitando a cobrança indevida de tributos e outros prejuízos. “Se o empresário não fizer um bom planejamento tributário, corre o risco de pagar mais impostos que seus concorrentes. Além disso, em alguns casos ele não consegue fazer a substituição tributária, podendo ser impedido de recuperar impostos quando há utilização de estoques de vendas para uso e consumo ou vencimento do estoque antes da venda ao consumidor final”, explica o analista do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), Haroldo Santos. O empreendedor que opta pelo Simples Nacional tem uma forma de recolhimento simplificado que une os tributos em uma única guia - o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Esse modelo facilita o recolhimento de quase todas as contribuições, mas para ser utilizado, a empresa precisa declarar aos órgãos públicos e fiscais, informações sociais de contratação, manutenção e remuneração de funcionários, fundo de garantia e previdência. O regime Simples é considerado um benefício fiscal, em que o índice para o pagamento gira em torno do valor faturado. “É uma opção vantajosa para as Micro e Pequenas Empresas (MPE), com a simplificação dos impostos em uma única guia e alíquotas mais baixas”, destaca Santos. A opção pelo Lucro Presumido implica um nível de organização e complexidade maior, com apurações específicas para vários tipos de

impostos e tributos. Trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões, aplicados sobre a Receita Operacional Bruta. A partir do resultado, somam-se as outras receitas auxiliares e presume-se um lucro para o recolhimento dos tributos. Já a empresa optante pelo Lucro Real adota a forma mais completa de contabilidade e também a mais onerosa, mas com grandes vantagens, como o abatimento de tributos pagos na aquisição de matérias-primas e serviços. Quando o planejamento tributário é bem feito, esse regime contribui para o controle monetário da empresa e até favorece a redução de custos. Esses benefícios são possíveis, porque todas as informações prestadas à fiscalização são as mesmas necessárias para manter uma boa gestão. Além disso, a dedução das despesas é feita antes da apuração, ou seja, se R$ 100 foi gasto para um faturamento de R$ 150, os tributos serão calculados sobre os R$ 50, enquanto nos regimes Presumido e Simples, a contribuição é calculada sobre o total faturado. Na escolha do Lucro Real, as informações prestadas devem ser detalhadas, com o preenchimento de diversas declarações, imputação de custos e resultados, que variam, inclusive, em função da faixa de faturamento e atividade. “Em outras palavras, o Lucro Real flexibiliza o imposto em relação ao resultado da empresa. Nesse caso, o imposto a ser pago oscila de acordo com o lucro obtido no período, ou seja, quanto maior o lucro, maior o imposto. Por isso, é importante o empresário consultar um contador para fazer uma análise financeira da empresa e indicar um regime tributário que apresente maiores vantagens”, alerta o analista do Sebrae Minas. (ASN)

MARCELO CAMARGO / ABr

Entre 11 países pesquisados, o Brasil tem a maior carga tributária sobre microempresas

seus lucros, enquanto em- reduzidos se o sistema tripresas mais estabelecidas butário brasileiro fosse mais pagam 49%. progressivo e se implementássemos medidas que simSimplificação - “Esses en- plificassem o processo concargos diretos e indiretos tábil-tributário relacionados de impostos poderiam ser às PMEs”, afirma o diretor

do segmento PME da Sage Brasil, Alexandre Wyllie. “Dessa forma, teríamos uma redução de números de dias de trabalho na administração tributária nestas empresas”, complementa o executivo.

Para efeitos de comparação, a Austrália utiliza 1,6% do tempo de seus funcionários com atividades relacionadas a tarefas administrativas. Número 65% inferior à média brasileira (2,6%). Ainda, a taxação sobre lucros das microempresas brasileiras chega a quase 65%, enquanto as companhias australianas do mesmo porte são taxadas em apenas 30%. Isso ocorre apesar de ambos os países possuírem uma distribuição de PMEs semelhante. “Pequenas e médias empresas representam quase 50% da mão de obra nacional e contribuem significativamente para a economia do Brasil. O sucesso desses negócios é crucial para o crescimento do País, especialmente nas questões de produtividade e crescimento, reconhecendo os numerosos problemas que estas empresas enfrentam como consequência de seu menor tamanho”, ressalta Wyllie.

Plataforma ajuda MEI a emitir nota fiscal DA REDAÇÃO

Uma das principais dificuldades encontradas pelos microempreendedores individuais (MEIs) é a emissão de nota fiscal. Apesar de ser uma necessidade apontada por cerca de 40% dos MEIs, apenas 13% deles conseguem emiti-las efetivamente. Entre os motivos, estão a dificuldade em entender o processo e o fato dele não ser padronizado, com cada prefeitura ou Estado adotando um método diferente. A MEI Fácil, plataforma digital para quem já é ou quer se tornar um microempreendedor individual, lançou uma solução completa e gratuita que permitirá que os usuários de seu aplicativo em São Paulo emitam notas fiscais com facilidade. O serviço tem como principal objetivo poupar o tempo do MEI, que com poucos cliques na tela agora pode emitir todas as notas que precisar. Com a nova solução, a empresa também busca contribuir para oportunidades de negócios, uma vez que a nota fiscal é uma exigência

frequente do mercado. “Entendemos a necessidade do MEI e como podemos ajudar na rotina diária. Por isso, criamos essa solução para oferecer segurança para o pequeno empreendedor”, explica o CEO da MEI Fácil, Marcelo Moraesl. A empresa também oferece uma solução corporativa, que é customizável e procura atender às necessidades das empresas que possuem relação com autônomos e MEIs. A solução já está preparada para atender mais de mil municípios, com planos de expansão nos próximos meses. “Cuidamos do processo de ponta a ponta para otimizar as rotinas do financeiro e reduzir custos das empresas que contratam autônomos. É uma solução personalizada e perfeita para empresas com atuação nacional”, explica Moraes. O serviço de emissão de nota fiscal é apenas um dos oferecidas pela plataforma, que também apresenta auxílio em processos como a obtenção de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e o pagamento de guias de impostos, tanto para o mi-

croempreendedor individual, quanto para grandes empresas que contam com colaboradores autônomos. O executivo ainda ressalta que o potencial do MEI no país é enorme. Além dos 7 milhões que já estão formalizados, ainda há mais de 20 milhões informais e o número de CNPJs MEI pode crescer outros 25 milhões com as mudanças recentes nas leis trabalhistas. Não à toa, o número de MEIs cresce mais de 1 milhão anualmente. “Queremos ser a maior empresa de apoio a microempreendedores e empresas que empregam autônomos no Brasil, para democratizar o acesso à informação e reduzir as assimetrias que prejudicam os pequenos”, completa o CEO. A MEI Fácil foi fundada em janeiro de 2017 com o objetivo de ser a grande parceira do microempreendedor individual.. A empresa já atende mais de 200 mil empreendedores, em mais de 4,5 mil cidades, e oferece auxílio em processos como a obtenção de CNPJ, notas fiscais, além de serviços financeiros simplificados e de baixo custo.

Prazo para a entrega da ECF termina hoje DA REDAÇÃO

Ampliar os mecanismos de controle do Fisco para minimizar os casos de sonegação de impostos. Com este objetivo foi criada, em 2015, a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), uma das obrigações acessórias do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que visa aprofundar o cruzamento de dados dos contribuintes pela Receita Federal. Devem preencher a ECF todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido. Estão desobrigados apenas os optantes do Simples Nacional, órgãos públicos, autarquias, fundações públicas e pessoas jurídicas inativas, que não tenham realizado, no ano-calendário de referência, qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais.

A ECF representa uma nova forma de apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), e substitui a extinta Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). Da sua criação à versão atual, a escrituração passou por ajustes, exigindo, a cada ano, a atenção das empresas quanto às mudanças. Com o prazo para a entrega da ECF de 2018, referente ao ano-calendário 2017, se encerrando hoje, quem deixou para a última hora precisa acelerar o passo para se inteirar sobre as mais recentes atualizações. A data-limite para entrega só é diferente nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, quando a operação ocorreu entre maio e dezembro. Nestas situações, a obrigação deve ser cumprida até o último dia útil do terceiro mês subsequente ao evento. Se qualquer operação do tipo for realizada entre janeiro e

abril, o mês de julho perma- sua movimentação. Não é admitida retificação nece como prazo final para que tenha como objetivo envio da declaração. mudança do regime de triNovidades - Uma das prin- butação, salvo para fins de cipais novidades da ECF é o adoção do lucro arbitrado. Bloco V – Derex (Declaração Deverá ser apresentada a sobre a Utilização dos Recur- ECF retificadora sempre que sos em Moeda Estrangeira se apresentar Escrituração Decorrentes do Recebimento Contábil Digital (ECD) subsde Exportações), em que tituta que altere contas ou devem ser informadas as saldos contábeis. O pedido de restituição e a aplicações financeiras, os investimentos e os pagamentos declaração de compensação de obrigações próprias do do saldo negativo de IRPJ exportador, com recursos e CSSL ano-base 2017, somantidos em instituição mente serão recepcionados financeira no exterior e es- pela Receita Federal após a pecificando os valores desti- transmissão da ECF, com nados à aquisição de bens e a devida demonstração do de serviços, inclusive juros direito creditório de acordo e remuneração de direitos, com o período de apuração. As empresas devem manno caso de pagamentos de ter à disposição do Fisco toda obrigações no exterior. As movimentações devem documentação que comproser acumuladas mês a mês, ve as operações realizadas por país, moeda e instituição que foram registradas na financeira. Os dados referen- escrituração. A entrega da escrituração tes à instituição financeira compreenderão a identifica- após a data-limite e o envio ção das contas bancárias e com omissões e/ou incoros respectivos procuradores, reções geram multas que representantes ou agentes no variam conforme o regime exterior, responsáveis pela tributário adotado.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Aeródromo de Inhotim A Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) promove amanhã (1º) uma palestra sobre “Os Impactos do Aeródromo Inhotim no Mercado Imobiliário”, a partir das 8h30. O evento, que será realizado na sede da entidade (rua Sergipe, 1.000, Savassi), em Belo Horizonte, contará com a presença do prefeito de Betim, Vittorio Medioli, e do presidente do Aeródromo de Inhotim, Luiz Tito. O aeródromo é um aeroporto menor, privado, com infraestrutura e instalações adequadas para aterrissagem e decolagem de aeronaves executivas, charter, cargas e voos regionais. Assim, o encontro vai permitir aos convidados conhecer melhor o projeto, como está o andamento da obra – prevista para ser entregue no segundo semestre de 2019 –, os investimentos e o que a construção vai representar para o mercado imobiliário de Betim e região metropolitana.

Concertos gratuitos Idealizado e realizado pela Associação Arebeldia, o projeto Concertos na Favela recebe apresentações da Orquestra Camerata Acordes, projeto sociocultural formado por alunos do Grupo Acordes de João Monlevade, em dois locais distintos e com entrada franca. No dia 4 de agosto (sábado), às 16h, a orquestra se apresenta no bairro Alto Vera Cruz, em comemoração aos 40 anos do Riviera Atlético Clube (rua Itaguá, 304, Alto Vera Cruz, Belo Horizonte). Já no dia 5 (domingo), às 11h, a Barragem Santa Lúcia sediará o concerto, na Praça da Barragem (Avenida Arthur Bernardes, Barragem Santa Lúcia, também na Capital). A Camerata Acordes é um projeto sociocultural que leva violinos, violoncelos e flautas doces com o intuito de encantar o público com um repertório diverso, mostrando vários gêneros musicais, que variam de canções da cultura popular até obras clássicas e rock, em uma mistura que aproxima público e músicos no mesmo universo sonoro. DIVULGAÇÃO

Metade dos professores do País não recomenda sua profissão MARCOS SANTOS / USP IMAGENS

Brasília - No Brasil, metade dos professores não recomendaria a um jovem se tornar educador, por considerar a profissão desvalorizada, revela a pesquisa Profissão Docente, iniciativa da organização Todos Pela Educação e do Itaú Social. De acordo com o levantamento do Ibope Inteligência, em parceria com a rede Conhecimento Social, a maioria (78%) dos professores disse que escolheu a carreira principalmente por afinidade com a profissão. Entretanto, 33% apontam estar totalmente insatisfeitos com a atividade e apenas 21% estão totalmente satisfeitos. Durante a pesquisa, foram entrevistados 2.160 profissionais da educação básica em redes públicas municipais e estaduais e da rede privada de todo o País, sobre temas como formação, trabalho e valorização da carreira. A amostra respeitou a proporção de docentes em cada rede, etapa de ensino e região do País, segundo dados do Censo Escolar da Educação Básica (MEC/Inep). Para o diretor de Políticas Educacionais da organização Todos pela Educação, Olavo Nogueira Filho, os dados são preocupantes. Ele reforçou a necessidade de repensar a valorização da carreira dos professores brasileiros. “Há bastante tempo conhecemos o desafio da desvalorização docente, da falta de prestígio em relação à carreira, mas acho que os novos dados chegam para reforçar e, mais uma vez, mostrar que temos um longo caminho a ser trilhado na educação, na valorização da carreira”, afirmou.

nais (67%). Eles consideram urgente a restauração da autoridade e o respeito à figura do professor (64%) e o aumento salarial (62%). Para o diretor Nogueira Filho, os números passam relevante mensagem no sentido de desmistificar o senso comum, que coloca a questão salarial como o principal problema para a carreira docente no País. “O debate, de modo geral, tem colocado ênfase, de maneira quase isolada, na questão salarial. E, de fato, esse ponto surge no conjunto das principais medidas que as pessoas entendem como importantes para valorizar a carreira, mas não aparece na pesquisa como fator principal. Acho que isso traz uma Formação - Os docentes questão importante sobre a apontam como medidas mais discussão da valorização], importantes para a valoriza- que precisa ir além da quesção da carreira, a formação tão do salário.” A remuneração média dos continuada (69%) e a escuta dos docentes para a formu- professores no Brasil, atuallação de políticas educacio- mente, segundo a pesquisa,

é de R$ 4.451,56. A maioria dos docentes (71%) tem a profissão como principal renda da casa e 29% afirmam ter outra atividade como fonte de renda complementar. Segundo a pesquisa, um em cada três professores tem contrato com carga horária de menos de 20 horas semanais, o que pode ter impacto na renda e no cumprimento de um terço da carga horária, prevista na Lei do Piso do Magistério para atividades extraclasse. Pelo menos 58% dos professores afirmam ter tempo remunerado fora da sala de aula. Contudo, somente cerca de 30% dos docentes dispõem de aproximadamente ou mais de um terço da carga horária para planejamento de aula. Os professores ouvidos consideram que é papel das secretarias de Educação oferecer oportunidades de formação continuada (76%), mas não concordam que progra-

mas educacionais, como um todo, estejam bem alinhados à realidade da escola (66%). Apontam a falta um “bom canal de comunicação” entre a gestão e os docentes (64%), e afirmam que não há envolvimento dos professores nas decisões relacionadas às políticas públicas (72%). Também consideram aspectos ligados à carreira mal atendidos, como o apoio a questões de saúde e psicológicas (84%) e ao salário (73%). Para Nogueira Filho, os dados mostram que a falta de confiança entre o professor e as secretarias estaduais e municipais de educação é outro desafio a ser enfrentado. “Parcela significativa dos professores diz não acreditar que a secretaria tem lançado mão de políticas que tenham aderência à sua escola e, mais do que isso, mostram descrença quanto ao compromisso da secretaria para com a aprendizagem dos alunos”. (ABr)

CULTURA Décio Noviello Mostra - O mineiro Décio Noviello é o convidado para integrar o Programa Arteminas e ocupar a Galeria Genesco Murta, que, requalificada, terá entrada pelo Jardim Interno. Com a mostra Cor Opção, Noviello apresenta obras de suas produções desde a década de 1960 até trabalhos deste ano. A curadoria é de Augusto Nunes-Filho, com colaboração do artista plástico Miguel DIVULGAÇÃO

Gontijo e da artista e cientista Maria Noviello (filha de Décio). Quando: Sexta-feira (3), às 19h, abertura. Período expositivo: De 4 de agosto a 21 de outubro Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria Genesco Murta (Avenida Afonso Pena, 737, Centro, Belo Horizonte) Bandoneón e piano Concerto - O duo Scofano & Minetti, formado pelo argentino Richard Scofano no bandoneón e o uruguaio Alfredo Minetti ao piano, faz sua primeira turnê no Brasil apresentando o show Estaciones, para mostrar o melhor do tango e do chamamé, que é um ritmo tradicional argentino. Radicado nos EUA , o duo cumpre extensa agenda de shows pelo País. Quando: Quinta (2) e sextafeira (3), às 20h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Teatro Juvenal Dias, Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) e Teatro Casa da Ópera (Rua Brigadeiro Musqueira, Centro, Ouro

RENATO MANGOLIN / DIVULGAÇÃO

Preto), respectivamente Observação do céu Libras - Olhar para o céu está muito mais acessível no Espaço do Conhecimento UFMG. Os visitantes surdos contarão com a presença de uma intérprete em Língua Brasileira de Sinais (Libras). O quinto andar do museu dispõe de um Terraço Astronômico com teto retrátil e dois telescópios. Na atividade, o público pode ver dois corpos celestes na mesma noite, como a Lua, planetas ou estrelas. Quando: Sábado (4), às 19h Quanto: Observação Gratuita. Para participar, basta retirar uma senha na recepção Onde: Terraço Astronômico do Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários, Belo Horizonte) Monólogo A Peste - Belo Horizonte será a primeira cidade a receber

o espetáculo “A Peste”, monólogo adaptado do romance de Albert Camus, depois de a peça cumprir temporada de sucesso no CCBB do Rio de Janeiro. O texto da montagem foi adaptado pelo ator e protagonista Pedro Osório e por Guilherme Leme Garcia, que assina a direção ao lado de Vera Holtz. Quando: De 3 a 27 de agosto, de quinta a segunda. Sessão extra dia 15 de agosto, quarta-

feira Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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