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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.680 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018 SEBASTIÃO JACINTO JUNIOR/FIEMG/DIVULGAÇÃO

Fiemg convoca atuação firme de empresários Entidade cobra diálogo com a sociedade A omissão de atores socialmente essenciais contribui para o agravamento da situação do Brasil. O alerta foi feito ontem pelo presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, ao convocar o empresariado para uma atuação mais firme e eficaz por meio de transformações que contribuam para a retomada do crescimento do País. Na avaliação de Roscoe, além da articu-

lação de classe, é fundamental o diálogo com a sociedade. “Não adianta termos indignação no sofá de casa, dentro de nossas empresas ou apenas dialogando entre o empresariado”, advertiu o dirigente. O Brasil acumula décadas de atraso no enfrentamento da sociedade e o momento é de buscar mudanças em prol do interesse coletivo, ressaltou. Pág. 3

EDITORIAL

OPINIÃO

Definidos os candidatos e, na sua quase totalidade, completadas as chapas, a campanha para a eleição presidencial vai se aproximando da fase final, com o início dos debates e, na sequência, das campanhas publicitárias e na televisão. Os candidatos, de um espectro a outro, com dose maior ou menor de elegância, dizem o mesmo, aquilo que imaginam que os eleitores gostariam de ouvir. Antecipam reformas, mudanças efetivas, aquelas mesmas que são faladas e repetidas fazem, talvez, bem uns vinte anos. Reforma da Previdência, reforma tributária, reforma trabalhista e reforma do Estado. Sobretudo, reforma de princípios, num mundo quase ideal em que não haverá lugar para a corrupção. Parece simples e parece fácil, mas na verdade não é nada disso. “Sem enxergar um horizonte”, pág. 2

Um grande movimento para separar o Triângulo Mineiro de Minas Gerais e formar um estado próprio. Isso aconteceu há trinta anos. O movimento contra a divisão de Minas foi liderado por entidades empresariais, notadamente pela centenária e respeitada Associação Comercial de Minas, na época dirigida por Lúcio Assumpção. A divisão territorial de Minas porém não vingou. As más línguas dizem que também no Triangulo não chegaram à conclusão sobre onde seria a capital do novo estado. A tradicional rivalidade entre Uberaba e Uberlândia levava a capital para Araguari, o que também ninguém queria. Mas, o fato histórico mesmo foi o receio de divisão de outros estados, como o Pará, onde o distrito mineral de Carajás queria se separar, e assim o Congresso Nacional votou contra. A unidade de Minas foi salva. Foi mesmo? (Stefan Salej), pág. 2

Flávio Roscoe: momento exige a busca de mudanças em prol do interesse coletivo

Shopping de Pouso Alegre terá investimentos de R$ 10 milhões

Faturamento das exportações do agronegócio de Minas recua 3,7%

DIVULGAÇÃO

Apesar do crescimento de 11,4% no volume embarcado de janeiro a julho, o faturamento das exportações do agronegócio mineiro caiu 3,7% diante da desvalorização de 13,62% do preço médio. A queda de 19,4% no valor embarcado do café, responsável por 34,5%

da pauta de vendas externas, pesou de forma negativa no superávit da balança comercial do agronegócio no Estado (-5,54%). A receita apurada foi de US$ 1,52 bilhão e o volume da commodity também recuou 11,9%, para 578 mil toneladas de grãos. Pág. 18 JOSÉ ROBERTO GOMES/REUTERS

O café colhido no Estado registrou queda na receita e no volume embarcado Dólar - dia 20

Euro - dia 20

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,9566 Venda: R$ 3,9571

4,5085

Venda: R$ 4,5112

Turismo Compra: R$ 3,9230 Venda: R$ 4,1070

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

Poupança (dia 21): ............ 0,3715% IPCA-IBGE

(Julho):............

Saldo entre abertura e fechamento de lojas desacelera no Estado

Agravada pela renda menor e pelo custo de vida maior, a escalada de 16,41% na inadimplência de consumidores com mais de 65 anos impulsionou a alta de 1,17% na taxa apurada em julho na capital mineira pela CDL-BH. Já o indicador de dívidas em atraso, junto ao SPC da entidade, recuou 4,02% e as dívidas das empresas de Belo Horizonte ficaram praticamente estáveis (+0,09%) no mês passado em relação a julho de 2017. Pág. 11

O saldo entre abertura e fechamento de lojas em Minas foi positivo no primeiro semestre em 340 unidades. Conforme pesquisa da CNC, o crescimento foi de 161% em relação aos primeiros seis meses de 2017, quando o resultado foi negativo em 558. Entretanto, na comparação com o segundo semestre do ano passado (saldo positivo de 540), houve uma forte desaceleração. O Estado apresentou o terceiro melhor desempenho do País. Pág. 10

BOVESPA +1,28 +1,43

0,33%

US$1.190,20

IPCA-Ipead (Julho):............ 0,67%

R$ 150,70

IGP-M (Julho): ......................... 0,51%

O SerraSul Shopping passará por reconfiguração

Inadimplência na faixa acima de 65 anos chega a 16,41% na Capital

TR (dia 21): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 20

Compra: R$ 3,9424 Venda: R$ 3,9430

O SerraSul Shopping, em Pouso Alegre, no Sul de Minas, receberá investimentos de R$ 10 milhões nos próximos quatro anos na reconfiguração do espaço. A meta da SGGC Participações, que acaba de adquirir o centro comercial, é dobrar o fluxo de consumidores. A área de entretenimento será ampliada e os 140 pontos comerciais serão redimensionados, com redução de corredores e junção de unidades, para atrair operações de lojas-âncoras. Pág. 15

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

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OPINIÃO De Minas independente, unida e brasileira STEFAN SALEJ * Há trinta anos houve um grande movimento para separar o Triângulo Mineiro de Minas Gerais e formar um estado próprio. O movimento contra a divisão de Minas foi liderado por entidades empresariais, notadamente pela centenária e respeitada Associação Comercial de Minas, na época dirigida por Lúcio Assumpção. A divisão territorial de Minas não vingou. As más línguas dizem que também no Triangulo não chegaram à conclusão sobre onde seria a capital do novo estado. A tradicional rivalidade entre Uberaba e Uberlândia levava a capital para Araguari, o que também ninguém queria. Mas, o fato histórico mesmo foi o receio de divisão de outros estados, como o Pará, onde o distrito mineral de Carajás queria se separar, e assim o Congresso Nacional votou contra. A unidade de Minas foi salva. Foi mesmo? Hoje continua a divisão. O Triângulo continua a mais próspera das regiões de Minas e permanece distante do egocentrismo da Capital. Até os voos para São Paulo, de Uberlândia, têm muita, mas muito mais frequência do que

os para Belo Horizonte. A qualidade de vida e a pujança econômica da região em todos os sentidos fazem o Triângulo ser a locomotiva de Minas e não o contrário. O Triângulo também é a capital internacional, não só de genética de gado, em Uberaba, como também a sede da empresa de telecomunicações mineira Algar. E mais e mais histórias de sucesso, além de um padrão de vida superior ao resto de Minas. E tem em suas empresas de logística o elo de integração nacional. Minas unida é Minas mais forte. Mas, Minas precisa ser também integrada. Talvez a ideia pouco convencional do presidente da Codemig de integrar Minas através de ligação aérea seja ousada demais para os mineiros de hoje, mas o fato é que a economia mineira não é integrada. O nosso polo de integração e desenvolvimento se chama São Paulo, que detém inclusive mais de 75% do comando da economia mineira. Uma dúzia de empresas bem-sucedidas mineiras não são suficientes para desenvolver a economia do Estado. E a nossa aliança com a economia pau-

lista precisa ser mais do que intenção, precisamos ter políticas comuns de desenvolvimento. Mas, a independência e a integração de Minas ao Brasil também passam pela área política. Os políticos, especialmente nordestinos, temem Minas forte e, como foi no caso recente da candidatura de Marcio Lacerda, intervêm de forma abusada na política de Minas. Aí sim que a nossa interdependência de unidade federativa fica ameaçada. Se os políticos de Minas têm que se submeter a decisões corporativas regionais do Nordeste e interesses ideológicos de partidos políticos adversos aos interesses de Minas, temos um problema de identidade de Minas e de seu futuro. Minas não se humilha, não se curva, e Minas só pode ser parte integrante do Brasil. Então a lição do Triângulo fica não para a história, mas para o futuro. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e cofundador de Minas em movimento

Festa de invulgar fulgor CESAR VANUCCI * “... a história de um povo é o registro da incomparável energia que suas infinitas aspirações infundem nos corações dos homens.” (Maria Inês de Moraes Marreco, escritora) A crônica acadêmica mineira registrou, dias atrás, um momento de invulgar fulgor. Na “Casa de São Francisco de Assis”, sede oficial da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, prestigiada por figuras de elevada projeção na vida cultural, aconteceu a posse, como integrante dos quadros da respeitável confraria, da escritora e professora Maria Inês de Moraes Marreco. A acadêmica empossada é mestre em Literatura, fundadora da Idea – Casa de Cultura e presidente emérita da Academia Feminina Mineira de Letras. Magistrais pronunciamentos compuseram a agenda do encontro. Elisabeth Fernandes Rennó de Castro Santos, que acumula a presidência da Academia Mineira de Letras com a presidência do Conselho Superior da Amulmig, na saudação à colega acadêmica enalteceu a grandeza literária e humana que ilumina a trajetória de Maria Inês. Apontou-a como “artífice da palavra plena, estudada, burilada, expressividade do seu fazer literário denso e profundo.” Anotou, a esse propósito: “Ela escuta o silêncio. Ele a contempla com sussurros de encantamento. Mais adiante, na aplaudida fala, sublinhou: “Com a palavra usada em sua pureza e correção, as Academias são sustentadas nas suas realizações, na ascensão de uma força e de um patamar que as caracterizam, coroadas pelas vozes do construir criativo. Como visão mágica do mundo a palavra reúne o encantamento verbal e imagético em busca da plenitude.” (...) “O papel de uma Academia de Letras é conquistar e propiciar a visão global da vida adquiridas por suas promoções culturais, palestras, seminários, publicações, encimados pela dignidade humana, acima da vulgaridade e da repetição. Pela visão crítica e pela reflexão persegue-se um pensar mais profundo.” Depois de referir-se ao belo e amplo currículo da empossanda, cujo conteúdo traduz capacidade e sabedoria, enumerando seus títulos, alentado acervo de publicações literárias, distinções e prêmios conquistados, Elisabeth Rennó anotou que “a Palavra, mais que o ensinamento formal, pelo caráter de arquipotência, dá origem ao ser integral e ao acontecer.” Exprimiu o anseio de “que a nossa Palavra, instrumental primeiro do escritor e do professor, esteja voltada para as exigências do corpo e do espírito, na acepção tomista de que o ser é composto de corpo e alma.” (...) “Os novos tempos impõem o questionamento às ideias que surgem desordenadamente na revolução dos costumes. Esta é a tarefa ingente que pesa sobre os ombros do educador: como oleiro, criar por suas mãos, o indivíduo responsável através do barro modelado pela Palavra.” No mesmo requintado padrão de ideias impregnadas de sentimen-

to humanístico e rica vivência cultural, Maria Inês de Moraes Marreco afiançou, no começo de seu discurso de posse, fazer-se imprescindível a arregimentação das “vozes do passado e seus valores para proclamação e a permanência da escrita”. Explicou que é missão da inteligência avivar, resguardar e registrar, “pela escrita, nossas lendas, nossos sonhos e nossas utopias, assegurando nossas culturas e a condição daqueles que nos precederam.” Frisou também constituir obrigação dos intelectuais investir no futuro, “impedir que nossas histórias sejam esquecidas pela pressa do cotidiano atribulado e negligente.” Noutro trecho de seu apreciado pronunciamento lembrou que “a história da nossa aldeia não deve ser menos importante que a história do nosso país, mesmo porque, uma não substitui a outra.” Aduziu: “Um povo que ignora seus antepassados desconhece os fatos mais importantes de sua história pátria e a história de um povo é o registro da incomparável energia que suas infinitas aspirações infundem nos corações dos homens.” Ao apresentar relato da vida do Padre José de Anchieta, patrono da Cadeira que passa a ocupar na Amulmig, comentou: “No poliédrico contexto brasileiro, desde as diversas manifestações autóctones ameríndias moldadas pela imposição cultural do elemento colonizador ibérico, confrontadas com as várias culturas africanas, constituindo-se assim, as bases primordiais da miscigenação étnica e cultural conformadora da Nação brasileira – igualmente enriquecida a posteriori de outros eflúvios forâneos, notadamente europeus e orientais de médio e extremo oriente – escritores como José de Alencar debateram questões da nacionalidade no plano da criação literária com a clareza das temáticas apontadas por Machado de Assis, com destaque para José de Anchieta, natural de Tenerife, e não obstante, considerado o primeiro escritor brasileiro dentre tantos outros.” Assinalou que José de Anchieta, como nenhum outro de sua época, penetrou no coração do Brasil. Ao longo de 44 anos, dominou o alvorecer deste continente, “enquanto ia escrevendo na areia os poemas dedicados à Virgem que as ondas apagavam.” (...) “Cedeu à posteridade intangíveis recursos e a certeza de sermos personagens de nossa própria história.” No arremate da eletrizante alocução, afirmou: “É provida de memórias e de emoção que envergo o título de acadêmica efetiva nesta instituição.” (...) “Eleva-me pertencer a esse núcleo cuja defesa dos valores civilizatórios soube manter intacta a tradição que se sabe moderna.” Seja por derradeiro ressaltado que outras esplêndidas manifestações foram também ouvidas no curso da cerimônia. As duas que acabo de mencionar oferecem significativa amostra do que foi mais esta outra festa da inteligência e cultura, merecedora de aplausos, promovida no âmbito da valorosa Amulmig. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Mundos diferentes AMADEU GARRIDO DE PAULA * Cremos que a maior tragédia brasileira, afora a corrupção, esteja na comunicação entre os políticos e a população. Por governabilidade poderia se dizer que um governo é feito por meio de leis, aprovada por outro poder; também deve ser aprovado pela população. Sem isso, é tiro no peito (Getúlio Vargas), renúncia (Jânio Quadros), impeachment (Fernando Collor) e impeachment (Dilma Rousseff). Impeachment poderia ser substituído por “despedida do governo”. A população não dá valor à ignorância, mas também não adere ao que não entende. O ideal num infeliz regime presidencialista seria um candidato com experiência e conhecimento que falasse a linguagem simples do povo. O risco é enorme, porque o povo tende a dar seu voto àquele que compreendeu. E nem sempre será o melhor. Vejam apenas três exemplos:

“déficit primário”, “spread” e “IVA”. O primeiro poderia ser substituído por bandalheira, gasto do dinheiro do povo que é gerido pelo governo acima do que é possível gastar; o segundo é o lucro dos bancos: os juros que nos pagam são muito menores do que os juros que ganham, ao dar um empréstimo; e o “IVA” é “imposto sobre valor agregado”, ou seja, imposto sobre a produção e o comércio. Falar distante do povo vai da esquerda, passa pelo centro e chega na direita. Marx deu ao lucro excessivo dos patrões o nome de “mais valia”; o fascismo falava em “longa mão” do Estado; o centro usa as palavras de professor do candidato Meirelles. Quanta falta nos faz um Alberto Caieiro, o poeta rústico das ovelhas, simples, direto, criado por Fernando Pessoa e, não sem razão, a preferida de suas criaturas.

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Os que manipulam a vontade do povo neste País não param de criar siglas e expressões incompreensíveis pelo povo. Assim, este é dominado. Se precisamos de educação, precisamos mais de educação voltada para entender-se a linguagem dos políticos, governantes, juízes. Acabar com o hábito de falar por siglas e por expressões, que a maioria não compreende, é a melhor democracia que podemos querer. E assim, sem entender o que está a fazer, nosso eleitor comparece às urnas de uma democracia de faz de conta. Os brasileiros ficaram acordados até a madrugada de hoje e, com certeza, a maioria dos eleitores foi esclarecida de muito pouca coisa. Zero a zero, ocho.

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Sem enxergar um horizonte Definidos os candidatos e, na sua quase totalidade, completadas as chapas, a campanha para a eleição presidencial vai se aproximando da fase final, com o início dos debates e, na sequência, das campanhas publicitárias e na televisão. Até agora, nada de novo e nada de diferente, ajudando que se compreenda a aparente indiferença da maioria da população e os riscos de que a abstenção chegue a níveis preocupantes. Diante do tamanho dos problemas que estão pela frente, um quadro pouco animador. Os candidatos, de um espectro a outro, com dose maior ou menor de elegância, dizem o mesmo, aquilo que imaginam que os eleitores gostariam de ouvir. E, também como sempre, fazem promessas, muitas promessas. Estão preocupados e ao mesmo tempo confiantes, porque dizem e repetem que o Brasil tem jeito. Antecipam reformas, mudanças efetivas, aquelas mesmas que são faladas e repetidas fazem, talvez, bem uns vinte anos. Reforma Há quem possa da Previdência, acreditar, no reforma tributária, reforma mundo político trabalhista e evidentemente, que reforma do Estado. Sobretudo, ao fim e ao cabo tudo reforma de se arranjará, como de princípios, num quase resto vem acontecendo mundo ideal em que não haverá lugar para faz bom tempo. Mas a corrupção, para também poderá ser os maus feitos. Parece simples diferente e parece fácil, mas na verdade não é nada disso. O candidato que chegar à frente no final da votação estará à frente, para não repetir a expressão que se desgastou, diante de uma herança indigesta. Não se trata tanto de saber o que fazer, como cortar despesas e dar mínima racionalidade aos gastos, mas de saber como fazer. Ou de construir uma coalisão minimamente consistente num universo de mais de trinta partidos políticos, e assim construir uma base que permita ao Executivo se movimentar. E ao eleito cumprir as promessas que agora repete, fingindo ao mesmo tempo que ignora a realidade. A estas alturas, quem tiver pelo menos bom senso sabe que não será nada fácil, já entenderam que, conforme todos os indicativos disponíveis, teremos mais do mesmo. As mudanças mal ficaram nas aparências, o arremedo de reforma política foi na realidade uma sucessão de arranjos destinados a produzir efeitos opostos aos desejáveis e necessários. Assim, grosso modo, todo o processo eleitoral vai repetindo as mesmas práticas, enquanto os que de fato se apresentam com propostas inovadoras ou são inviáveis ou estão condenados a caírem na mesma armadilha. Há quem possa acreditar, no mundo político evidentemente, que ao fim e ao cabo tudo se arranjará, como de resto vem acontecendo faz bom tempo. Mas também poderá ser diferente. Os problemas que o País enfrenta se tornaram grandes demais e fora de controle e, nessas circunstâncias, a falta de alternativas e de projetos acaba por se transformar numa ameaça grande demais.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

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ECONOMIA FIEMG/DIVULGAÇÃO

ARTICULAÇÃO

Fiemg convoca empresariado para assumir responsabilidades Para Roscoe, omissão de importantes atores sociais contribui para a crise ANA CAROLINA DIAS

Roscoe defende a redução do Estado e fim da estabilidade

INDÚSTRIA

Industrial brasileiro retoma a confiança, passada a greve dos caminhoneiros O empresário industrial volta a mostrar confiança, ainda que pequena, revela a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela entidade, alcançou 53,3 pontos em agosto, um crescimento de 3,1 pontos em relação a julho. O dado é superior aos dos últimos dois meses. Mesmo assim, pondera a CNI, ainda é inferior ao registrado em maio deste ano, antes da paralisação dos serviços de transporte rodoviário, ocorrida no fim daquele mês. Com a alta, o indicador ficou acima da linha divisória de 50 pontos do estudo, o que demonstra uma retomada da confiança. Apesar disso, o Icei de agosto de 2018 permanece 0,8 ponto abaixo de sua média histórica. “A atividade industrial vem se normalizando, após a greve dos caminhoneiros. Além disso, estamos entrando em um período do ano no qual é usual termos maior atividade econômica. Contudo, as incertezas eleitorais e a tabela de preços mínimos de frete impedem uma confiança maior”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Segundo o levantamento, a confiança é maior nas grandes empresas (54,4 pontos), seguidas das médias, com 53 pontos, e, por último, das

pequenas, com 51,2 pontos. Nas indústrias extrativas, o Icei subiu para 58,5 pontos, acima dos 53,5 pontos registrados na indústria de transformação e dos 51,8 pontos verificados na construção. A melhora geral do Icei se deve tanto às condições correntes dos negócios, menos negativas, quanto às perspectivas para os próximos seis meses, mais otimistas. “O Índice de Condições Atuais passou de 43,6 para 47,2 pontos, um aumento de 3,6 pontos Apesar disso, o índice permanece abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa percepção de piora da de melhora. Assim, mostra que o empresário ainda percebe piora nas condições correntes de seus negócios”, cita o estudo. “O Índice de Expectativas, por sua vez, aumentou 2,8 pontos e foi a 56,3 pontos em agosto. Em particular, o Índice de Expectativas da Economia Brasileira cresceu 3,9 pontos, para 50,9 pontos. Com isso, volta a apontar otimismo do empresário em relação à economia brasileira como um todo, após dois meses de pessimismo”, acrescenta. O Icei de agosto consultou 2.838 empresas, das quais 1.126 de pequeno porte, 1.061 de médio porte e 651 de grande porte. O período de coleta das informações foi de 1º a 13 de agosto. (AE)

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, convocou o empresariado a uma atuação mais firme e eficaz por meio de transformações que contribuam para a retomada do crescimento do Brasil. O chamado foi feito durante almoço-palestra promovido ontem pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi-MG), na sede da federação, em Belo Horizonte. Ao tratar dos desafios da representação empresarial e do papel de liderança do empresariado no processo de mudanças no País, Roscoe destacou que a omissão de

atores socialmente importantes, como os próprios empresários, tem grande contribuição para a situação atual do Brasil. Para o presidente da Fiemg, os empresários serão os responsáveis por dar o tom da transformação necessária ao Brasil e, para isso, além da articulação empresarial, é preciso um trabalho de diálogo com a sociedade. “Não adianta termos uma indignação contra a situação do País no sofá de casa, dentro de nossas empresas ou apenas dialogando entre o empresariado. É imprescindível que seja feito um trabalho com todas as esferas da população, algo que transcenda os interesses apenas dos empresários ou de uma classe específica e vise ao bem comum”, pontuou.

Roscoe ainda questionou como, em um momento de transformação, os empresários pretendem se posicionar para fazer a diferença frente a esse cenário de mudanças. “Como esperamos mudar a realidade do País e criar um melhor ambiente para empreender? Não é fazendo as malas para Miami ou Lisboa, como muitos estão fazendo, os dilemas não são resolvidos e crescem”, salientou. O presidente da Fiemg ressaltou ainda a importância das reformas em diversas esferas da sociedade como a da Previdência, tributária e política. Roscoe apontou que a principal mudança passa pela redução do Estado e pela eficiência pública com o fim da estabilidade no serviço público.

“O ponto principal é que todas essas reformas debatidas só serão eficazes, de fato, com a redução do Estado e a retirada de vários privilégios existentes na máquina pública, como, por exemplo, a estabilidade para servidores. As transformações têm que ser profundas e temos que nos engajar para defender essa redução” explicou. Roscoe acrescentou que o País se vê diante de décadas de atraso no enfrentamento da sociedade e que é o momento de buscar as mudanças em prol do interesse coletivo. “Fica o convite de transformar nosso ambiente de negócios e assim transformar a nossa sociedade e o único obstáculo do País somos nós brasileiros e a nossa mentalidade”, concluiu.

CONJUNTURA

Monitor do PIB estima alta de 0,3% Rio de Janeiro - Apesar dos prejuízos provocados pela greve de caminheiros, que bloqueou estradas de todo o País por 11 dias em maio, os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do segundo trimestre mostram que a economia mantém a trajetória de recuperação lenta, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Monitor do PIB, apurado pela FGV, estima que a atividade econômica cresceu 0,3% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre do ano. “Os números não estão mostrando desaceleração, mostram crescimento. O PIB cresceu 0,1% no quarto trimestre de 2017. Depois, 0,2% no primeiro trimestre de 2018, agora 0,3%. É um crescimento lento, não foi interrompido. A greve realmente atrapalhou muito, mas alguma coisa foi devolvida em junho”, avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). O PIB avançou 3,3% em junho ante maio, calculou a FGV. Na comparação com junho do ano passado, a atividade econômica teve elevação

MANU DIAS/GOVBA/DIVULGAÇÃO

Incremento no 2º trimestre é considerado lento, após altas de 0,1% e 0,2% nos ciclos anteriores

de 2,4% no mês de junho deste ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, a economia cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2018. O indicador da FGV antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais. De acordo com o Monitor do PIB, na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o PIB Agropecuário

aumentou 0,7%, enquanto a Indústria encolheu 0,9%. Já os Serviços avançaram 0,4%. Pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias apresentou crescimento de 0,2%, e o Consumo do Governo registrou expansão de 1,0%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) caiu 1,5% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre do ano. As exportações diminuíram 5,4% no segundo trimestre de 2018, enquanto as importações caíram 2,4% em relação ao primeiro trimestre.

“O comércio e o transporte todo mundo esperava que fossem impactados (pela greve dos caminhoneiros), mas até a indústria de transformação foi afetada. A agricultura também foi muito prejudicada”, apontou Considera. “No terceiro trimestre, talvez ainda tenha resquício (do impacto da paralisação) na parte de pecuária, ovos de galinha, mas uma perda muito pequena”, completou. Em termos monetários, o PIB totalizou aproximadamente R$ 3,467 trilhões em valores correntes de janeiro a junho. (AE)

MENDES JÚNIOR

Adeus ao empreendedor mineiro Murillo Mendes ANA AMÉLIA HAMDAN

Considerado um empreendedor de trato ameno, mas de posições rígidas, o engenheiro e empresário Murillo Mendes, presidente da Construtora Mendes Júnior, faleceu aos 93 anos, no último final de semana, em Belo Horizonte. A Mendes Júnior já foi uma das maiores construtoras do País, tendo atuado em importantes obras de infraestrutura, como a Hidrelétrica de Itaipu e a Ponte Rio-Niterói. A empreiteira também foi pioneira na internacionalização de empresas brasileiras, com obras no Iraque, China, Chile, entre outros países. De acordo com o advo-

gado da empresa, José Murilo Procópio de Carvalho, Murillo Mendes morreu na madrugada do último domingo vítima de um enfarte. Ele estava internado em um hospital de Belo Horizonte, onde se recuperava de uma cirurgia no fêmur. O empresário foi velado numa cerimônia simples. Ele deixa duas filhas, netos e bisnetos. Sua esposa, Lúcia Mendes, havia falecido há cerca de dois meses. “Era um empreendedor que pensava à frente de seu tempo. Um homem inteligente e culto, de trato ameno, mas rígido em suas posições. À frente da Mendes Júnior, abriu espaço para a internacionalização, possibilitando

que outras empresas fizessem o mesmo”, diz Procópio. Nascido em Montes Claros, no Norte de Minas, Murillo Mendes é filho do fundador da Mendes Júnior, José Mendes Júnior, e esteve à frente da empresa de construção pesada por cerca de 40 anos. Ele afastou-se da empreiteira no ano passado, por decisão da família, mas mantinha contato com os negócios. De acordo com o site da empresa, a Mendes Júnior foi fundada em 1953. Em 1957, a empresa foi convidada a erguer o núcleo de argila da barragem de Furnas. “Por meio desse projeto, em cenário antes dominado por empresas estrangeiras, a

organização abriu caminho para empresas brasileiras executarem obras desse porte no País”, informa o site. A primeira obra internacional da Mendes Júnior é datada em 1969, com a construção da Hidrelétrica de Santa Isabel, na Bolívia. Em 1978, teve início, no Iraque, a construção da ferrovia Baghdad-Akashat-Alqaim. Também no Iraque, na década de 80, a empresa esteve à frente da construção da rodovia Expressway. Em 1975, deu início à Rodovia da Mauritânia, o maior contrato de toda a África na época. São 600 km atravessando o deserto do Saara. Em 1994, a Mendes Júnior assinou o primeiro contrato

de construção de uma empresa brasileira na China, atuando na construção de uma hidrelétrica. Em 1989 inicia operações no Chile, com a expansão da mina de exploração de Los Brances. Em vídeo realizado pela Mendes Júnior quando o engenheiro completou 84 anos, Murillo Mendes diz: ”Sempre procurei ter um espírito crítico. Uma coisa que observei naquela época já de estudante é que todas as obras complexas aqui eram feitas por firmas estrangeiras. Por que isso? Por que nós não vamos entrar? Então fundei junto com o meu pai a empresa. Concretamente é o triunfo de uma ideia.” Murillo Mendes foi ativo

até seus últimos dias. Segundo Procópio, até muito recentemente ele costumava nadar diariamente no Minas Tênis Clube, clube que teve entre seus fundadores o pai do empresário. Empresa - Em 2014, a Mendes Júnior virou alvo da Operação Lava Jato. No último dia 13, o juiz federal Sergio Moro determinou a prisão de três ex-executivos da empreiteira Mendes Júnior. Foram presos Sérgio Mendes Júnior, Rogério Cunha Pereira e Alberto Elísio Vilaça Gomes. Todos foram condenados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

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ECONOMIA COMÉRCIO EXTERIOR

UniĂŁo mira modelo do Chile e da RĂşssia Governo brasileiro quer plano de crescimento em 12 anos, tendo em vista envelhecimento populacional BrasĂ­lia - O governo brasileiro mira o desempenho de Chile e RĂşssia no comĂŠrcio exterior para desenhar um plano para o desenvolvimento do Brasil em 12 anos, afirmou Ă Reuters uma fonte do ministĂŠrio do Planejamento, em meio ao rĂĄpido envelhecimento populacional. Isso porque o PaĂ­s nĂŁo contarĂĄ mais com os efeitos positivos do chamado bĂ´nus demogrĂĄfico, jĂĄ que a população em idade ativa crescerĂĄ menos que a população total, ao contrĂĄrio do ocorrido nas Ăşltimas dĂŠcadas. “Vai ser mais difĂ­cil crescer. VocĂŞ precisa de produtividade e um dos temas que mais gera produtividade ĂŠ a questĂŁo de exposição ao comĂŠrcio internacionalâ€?, falou a fonte, em condição de anonimato. O Chile, entre os vizinhos da AmĂŠrica Latina, ĂŠ visto como o paĂ­s “mais interessanteâ€? e “prĂłximo de desenvolvidoâ€?, embora seja uma economia pequena. JĂĄ a RĂşssia se aproxima do Brasil pelas dimensĂľes continentais. Ambos apresentam melhores correntes de comĂŠrcio, que sĂŁo a soma de exportaçþes e importaçþes. Segundo dados do Banco Mundial, a corrente de comĂŠrcio respondeu por

24,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2016, enquanto na RĂşssia foi de 46,3% e no Chile, de 56,1%. “O Brasil nĂŁo ĂŠ o Chile, nĂŁo vai ter metade do PIB em exportação e importação, mas ĂŠ importante a gente se aproximar de 40 para ter mais competição aqui dentroâ€?, apontou a fonte, indicando que um bom nĂşmero ficaria entre “35% e 40%â€?. Para a fonte, ainda hĂĄ quem defenda que o PaĂ­s pode apoiar seu crescimento somente no mercado interno, que ĂŠ grande. Mas isso nĂŁo seria sustentĂĄvel, especialmente com menos gente entrando no mercado de trabalho. TambĂŠm tende a gerar tentativas de proteger setores, com consequĂŞncias negativas no longo prazo. As conclusĂľes constarĂŁo no documento “EstratĂŠgia Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Socialâ€?, com caminhos para o paĂ­s num prazo de 12 anos. O Planejamento estendeu o prazo de consulta pĂşblica atĂŠ 24 de agosto e, depois, o conteĂşdo serĂĄ entregue ao prĂłximo presidente da RepĂşblica. BĂşssola - A ideia, segundo o Planejamento, ĂŠ estabelecer

BALANÇA COMERCIAL

RICARDO MORAES / REUTERS

PrĂłximo presidente da RepĂşblica deverĂĄ receber documento EstratĂŠgia Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social

uma bússola do que deve ser feito para o Brasil melhorar sua renda e as condiçþes de vida da população. Olhando para Chile e Rússia, a fonte lembrou que ambos tambÊm se distanciam do País nesses quesitos. O PIB per capita do Brasil foi

de US$ 9.895 em 2017, segundo o Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI), contra US$ 10.608 da RĂşssia e US$ 15.070 do Chile. Apesar de o documento nĂŁo detalhar como a corrente de comĂŠrcio deverĂĄ ser aumentada, ele buscarĂĄ mostrar

a importância de que esse movimento seja feito. Para a fonte do Planejamento, o objetivo ganha mais importância diante da guerra comercial que se desenha globalmente, que pode abrir oportunidades pontuais para exportaçþes. (Reuters)

INVESTIMENTO

Infraestrutura deve receber R$ 113,7 bi neste ano

SĂŁo Paulo - Os investimentos em infraestrutura no Brasil em 2018 devem chegar a R$ 113,7 bilhĂľes, de acordo com dados da ARQUIVO APPA Associação Brasileira da Infraestrutura e IndĂşstria de Base (Abdib). O desempenho ensaia uma recuperação ante os R$ 110,4 bilhĂľes em 2017, menor patamar desde 2008, quando os aportes no setor somaram R$ 105,7 bilhĂľes. Mesmo com a perspectiva de ganho em 2018, o valor estĂĄ abaixo do pico de 2014, de R$ 166,5 bilhĂľes. Os nĂşmeros apurados pela Abdib, atualizados pelo IPCA de 2017, incluem investimentos pĂşblicos e privados aplicados nas ĂĄreas de energia elĂŠtrica, transporte, telecomunicaçþes e Compra de automĂłveis tambem colaborou para alta de 2,7% registrada nas importaçþes saneamento bĂĄsico. Aportes nos setores de petrĂłleo e gĂĄs com aeronaves e peças, Aeronaves e peças - JĂĄ em cantes, veĂ­culos automĂłveis natural nĂŁo estĂŁo incluĂ­dos. combustĂ­veis e lubrifican- relação Ă s importaçþes, a e partes, cereais e produtos tes, veĂ­culos automĂłveis e terceira semana de agosto da indĂşstria da moagem e PĂşblicos - Ainda de acordo partes, cereais e produtos tambĂŠm registrou aumen- quĂ­micos orgânicos e inor- com a instituição, de 2014 da indĂşstria da moagem to na comparação com a gânicos. a 2017 os investimentos e quĂ­micos orgânicos e segunda semana, em 2,7%. No acumulado do mĂŞs, pĂşblicos diminuĂ­ram com inorgânicos. ContribuĂ­ram para a alta as exportaçþes somam US$ mais intensidade do que as compras de aeronaves e 12,234 bilhĂľes e as importa- os privados. Os aportes O Serviço Social do ComĂŠrcio – SESC – Em Minas Gerais – Comunica que serĂĄ realizada Licitação na modalidade peças, combustĂ­veis e lubrifi- çþes, US$ 9,481 bilhĂľes, com pĂşblicos na infraestrutura LeilĂŁo - n° 01/2018, que tem como objeto a alienação de saldo positivo de US$ 2,753 no perĂ­odo caĂ­ram de R$ mobiliĂĄrio de uso do SESC EM MINAS, no estado em que VH HQFRQWUDP D VHU UHDOL]DGR SHOR /HLORHLUR 3~EOLFR 2ÂżFLDO bilhĂľes. No ano, as exporta- 65,9 bilhĂľes para R$ 37,2 O empreendimento Andrade ArmĂĄrios Planeja– Paschoal Costa Neto, matrĂ­cula JUCEMG nÂş 584. Realidos (Diego de Andrade Rocha), por determinação zação do LeilĂŁo: 1ÂŞ etapa- “Onlineâ€?: terĂĄ inĂ­cio no dia 14 de da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desençþes totalizam US$ 148,694 bilhĂľes (-43,5%). Enquanto Agosto de 2018, no site www.gpleiloes.com.br. 2ÂŞ etapa- Sivolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico multâneo (Presencial e Online Simultaneamente): terĂĄ inĂ­cio que foi concedida atravĂŠs do Processo AdministrabilhĂľes e as importaçþes, isso, os aportes privados no dia 29 de agosto de 2018, Ă s 14:00 horas, Local: auditĂłrio tivo nÂş 11.447/2018, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżda AMMG – Av. JoĂŁo Pinheiro, 161, Centro, Belo Horizonte/ cada - LAS 0, para sua atividade de Fabricação de US$ 111,905 bilhĂľes, com caĂ­ram de R$ 100,8 bilhĂľes MG. Os bens estarĂŁo disponĂ­veis para visitação nos dias 27 moveis com predominância de madeira, serviços de e 28/08/2018, mediante agendamento com o escritĂłrio do montagens de moveis de qualquer material, reparasaldo positivo de US$ 36,789 para R$ 73,2 bilhĂľes em ção de artigos do mobiliĂĄrio e verniz, comĂŠrcio valeiloeiro pelo telefone (31)3241-4164. O Edital completo se rejista de ferragens e ferramentas, localizada ĂĄ Rua encontra disponĂ­vel no sitio www.sescmg.com.br ou www. bilhĂľes atĂŠ agora. (ABr) igual perĂ­odo (-27,4%). (AE) Palmares , n° 432 - Bairro Laranjeiras - Betim - MG gpleiloes.com.br. Mais informaçþes pelo telefone: (31) 3241-

SuperĂĄvit na 3ÂŞ semana ĂŠ de US$ 1,682 bi BrasĂ­lia - A balança comercial brasileira registrou superĂĄvit de US$ 1,682 bilhĂŁo na terceira semana de agosto, resultado de exportaçþes no valor de US$ 5,389 bilhĂľes e importaçþes de US$ 3,707 bilhĂľes. Segundo dados divulgados ontem pelo MinistĂŠrio da IndĂşstria, ComĂŠrcio Exterior e Serviços, a mĂŠdia diĂĄria das exportaçþes chegou a US$ 1,078 bilhĂŁo, 26% acima da mĂŠdia de US$ 855,6 milhĂľes obtida na semana anterior, em razĂŁo do crescimento nas exportaçþes de manufaturados como aviĂľes, aquecedores, secadores, veĂ­culos de carga, Ăłxidos e hidrĂłxidos de alumĂ­nio, motores para LEILĂƒO ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA BDMG-006/2018 O BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS S.A. – BDMG torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo objetivando a venda de: um lote de terreno nÂş 5, da quadra nÂş 09, com ĂĄrea de 3.105 m² (trĂŞs mil, cento e cinco metros quadrados), tendo 21 m (vinte e um metros) de frente para a rua ItaguĂĄ; 201 m (duzentos e um metros) de lateral direita com o lote n° 06; 194 m (cento e noventa e quatro metros) de lateral esquerda com o lote n° 04 e 10 m (dez metros) de fundos com ĂĄrea verde; Ă?ndice Cadastral n° 02.70.009.0005.000 junto Ă Prefeitura Municipal de Brumadinho/MG e matrĂ­cula nÂş 19.212 no CartĂłrio de Registro de ImĂłveis de Brumadinho, situado na Rua ItaguĂĄ, nÂş 3.674, Bairro Pio XII, Brumadinho/MG. ImĂłvel recebido em razĂŁo de ter constituĂ­do garantia de propriedade fiduciĂĄria em contrato inadimplido perante o BDMG. Em observância Ă legislação, o 1Âş leilĂŁo ocorrerĂĄ no dia 29/8/2018, Ă s 13h. Fica desde jĂĄ agendada a realização do 2Âş leilĂŁo no dia 30/8/2018, Ă s 13h, para o caso de o imĂłvel nĂŁo ser arrematado no 1Âş leilĂŁo. Os interessados poderĂŁo participar por meio do envio de lances via internet no site www.leiloesjudiciaismgnorte.com.br. Observadas as regras e procedimentos previstos no edital, cuja cĂłpia pode ser obtida em www.bdmg.mg.gov.br ou no site citado acima. Informaçþes complementares pelo e-mail contato@leiloesjudiciasmg.com.br ou pelo telefone 0800-707-9272.

veĂ­culos e tubos flexĂ­veis de ferro e aço. Esse grupo registrou 33,4% de aumento nas vendas. Em seguida, aparecem os produtos bĂĄsicos, puxados principalmente pelo petrĂłleo bruto, soja em grĂŁos, cafĂŠ em grĂŁos, minĂŠrios de cobre, cinzas e resĂ­duos de metais preciosos, que avançaram em 25,8% nas exportaçþes. Os produtos semimanufaturados mantiveram as vendas estĂĄveis na semana, aumento de 1%, com destaque para celulose, ferro-ligas, couros e peles, madeiras, estanho bruto e catodos de cobre. Do lado das importaçþes (US$ 741,4 milhĂľes), houve aumento de 2,7%, em relação Ă mĂŠdia atĂŠ a segunda semana (US$ 721,7 milhĂľes), explicada, principalmente, pelo crescimento nos gastos COMUNICADO DE REGISTRO DE CHAPAS - ERRATA O Sindicato dos FarmacĂŞuticos do Estado de Minas Gerais, atravĂŠs da Junta Eleitoral constituĂ­da conforme o que dispĂľe o artigo 54Âş do seu Estatuto, comunica ERRATA no “Comunicado de Registro de Chapasâ€? publicado no dia 14 de agosto de 2018 no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio, pĂĄgina de n. 6, a saber: Fica incluĂ­do o nome Ratsa Ferraz Aguiar como membro integrante da chapa Ăşnica apresentada no registro efetivado Ă s 10:20h do dia 03 de agosto de 2018 na sede do Sindicato dos FarmacĂŞuticos do Estado de Minas Gerais para concorrer a eleição sindical/2018. Belo Horizonte, 21 de agosto de 2018. Junta Eleitoral: FarmÂŞ. Ă‚ngela Ferreira Vieira - Presidente, FarmÂş Glauco Paulo de Barros Silveira, FarmÂş. Rilke Novato PĂşblio e FarmÂŞ JĂşnia Dark Vieira Lelis.

CONSTRUTORA ATERPA S/A – CNPJ/MF 17.162.983/0001-65 – NIRE 3130002413-0 – ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 28 DE JUNHO DE 2018. 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada Ă s 10 horas do dia 28 de junho de 2018, na sede social da Construtora Aterpa S.A. (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA 3UHVHQWHV RV DFLRQLVWDV TXH UHSUHVHQWDP D WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO HP UD]mR GR TXH Ă€FD GLVSHQVDGD a convocação, nos termos do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404, de 15.12.1976, conforme alterada (“Lei das S.A.â€?) e conforme assinaturas apostas no livro de presença de acionistas. 3. MESA DIRIGENTE: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. Lucas MagalhĂŁes Vasconcelos. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria como faculta o §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (ii) Deliberar sobre a criação da Filial Itabira; (iii) com a consequente alteração do artigo 2° do Estatuto Social da Companhia. 5. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, sem que houvesse requerimento de leitura dos documentos previstos no art. 133, da Lei das S.A., os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram deliberar o seguinte: (i) Aprovar a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria nos termos do §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (ii) Criação da Filial Itabira $SURYDGD D FULDomR GH XPD Ă€OLDO QD FLGDGH GH ,WDELUD (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV no endereço Rua TrĂŞs, s/n, Vila Conceição de Cima, Mina Conceição, na cidade de Itabira/MG, CEP 35900-970. (iii) Alteração do Estatuto Social (P IXQomR GD DSURYDomR GDV PRGLĂ€FDo}HV DFLPD GLVSRVWDV Ă€FD DSURYDGD H UDWLĂ€FDGD D alteração do artigo 2Âş, do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar da seguinte forma: Art. 2Âş - A Sociedade tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, letra A, bairro Estoril, CEP 30494-460, podendo, por deliberação de sua Diretoria, ser criados e extintos departamentos, canteiro de REUDV HVFULWyULRV Ă€OLDLV VXFXUVDLV RX DJrQFLDV HP TXDOTXHU ORFDOLGDGH GR 3DtV 3DUiJUDIR 3ULPHLUR $ 6RFLHGDGH SRVVXL DV VHJXLQWHV Ă€OLDLV VXFXUVDLV H HVFULWyULRV , (VFULWyULR 9LDQD ² 5RGRYLD %5 .P EDLUUR VHGH GHQRPLQDGR Sitio Paraju I, no Distrito de Santa Maria, na cidade de Marechal Floriano/ES, CEP 29255-000 - NIRE 32900219820 e CNPJ: 17.162.983/0004-08; II - Filial Olhos D`Ă gua - Rua SĂŁo Pedro da Aldeia, nÂş 1251, no Bairro Olhos d’à gua, em Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30.390-000 – NIRE 3190107900-1 – CNPJ: 17.162.983/0005-99; III - EscritĂłrio 6mR /XtV 52' %5 6 1 .0 %RFD GD /DJRD =RQD 5XUDO EDLUUR 3HUL] GH &LPD HP %DFDEHLUD 0DUDQKmR &(3 65.076-290 - NIRE 2190014916-4 e CNPJ: 17.162.983/0002-46 - NIRE 2190014916-4 e CNPJ: 17.162.983/000246; IV - EscritĂłrio Rio de Janeiro - Av. Evandro Lins e Silva, nÂş 440, Sala 2007, Bairro Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, RJ, CEP 22.631-000 – NIRE 339008039-6 – CNPJ: 17.162.983/0012-18; V - Sucursal Peru – Cidade de Lima Tradiciones n. 176, Dpto. 201 Surco – RepĂşblica do Peru – RUC 20127619965; VI - Filial Andradina – Rua Santa AmĂĄlia 6 1 6DOD EDLUUR 6DQWD &HFtOLD $QGUDGLQD 63 &(3 ² 1,5( ² &13- 90; VII - Filial Andradina II – Residencial SĂŁo Lourenço – Rua Finlândia, nÂş 0, Quadra A, bairro Jardim SĂŁo Lourenço, em Andradina, SĂŁo Paulo, CEP 16903-040 - NIRE 3590488067-1 e CNPJ: 17.162.983/0024-51; VIII - Filial Andradina ,,, ² 5XD 6DQWD $PiOLD 6 1 6DOD EDLUUR 6DQWD &HFtOLD $QGUDGLQD 63 &(3 ² 1,5( H CNPJ: 17.162.983/0026-13; IX - Filial Administrativa – Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, letra B, bairro Estoril, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30494-460 – NIRE 3190257474-0 e CNPJ: 17.162.983/0027-02; X – Filial Itabira - Rua TrĂŞs, s/n, Vila Conceição de Cima, Mina Conceição, na cidade de Itabira/MG, CEP 35900-900 – ainda em fase de obtenção de CNPJ e NIRE. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata, que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os acionistas presentes (JASA Participaçþes S.A. – AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, LASA Participaçþes S.A. – Francisco JosĂŠ Laborne Salazar e Neo Capital Mezanino Fundo de Investimento em Participaçþes ² /XL] &KU\VRVWRPR H *XLOKHUPH %RUUHOOL Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD ODYUDWXUD QD IRUPD GH VXPiULR H VXD SXEOLFDomR com a omissĂŁo da assinatura dos acionistas, nos termos dos parĂĄgrafos 1Âş e 2Âş do artigo 130 da Lei das Sociedades SRU $o}HV &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR /XFDV 0DJDOKmHV 9DVFRQFHORV H 3UHVLGHQWH $QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR registro sob o nÂş 6952186 em 06/08/2018 da Empresa CONSTRUTORA ATERPA S/A, NIRE 3130002413-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO

4164. Belo Horizonte/MG, 23 de julho de 2018.

- Brasil - Cep: 32.676-622.

J. DANTAS S/A ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES – CNPJ/MF 17.168.907/0001-67 – NIRE 3130009747-1 – ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 31 DE JULHO DE 2018. 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada Ă s 10 horas do dia 31 de julho de 2018, na sede social da J. Dantas S/A Engenharia e Construçþes (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 302, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Presentes os acionistas que representam a WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO HP UD]mR GR TXH Ă€FD GLVSHQVDGD D FRQYRFDomR QRV WHUPRV GR DUW † ž GD /HL Qž GH FRQIRUPH DOWHUDGD ´/HL GDV 6 $ Âľ H FRQIRUPH DVVLQDWXUDV DSRVWDV QR OLYUR GH SUHVHQoD de acionistas. 3. MESA DIRIGENTE: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. Lucas MagalhĂŁes Vasconcelos. 4. ORDEM DO DIA 'HOLEHUDU VREUH L D ODYUDWXUD GD DWD GD $*( QD IRUPD VXPiULD FRPR IDFXOWD R † ž GR DUW GD /HL GDV 6 $ LL 'HOLEHUDU VREUH D FULDomR GD )LOLDO $ULSXDQm LLL ([WLQomR GH )LOLDLV H (VFULWyULRV LY FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GR SDUiJUDIR SULPHLUR do artigo 3° do Estatuto Social da Companhia. 5. DELIBERAÇÕES ,QVWDODGD D $VVHPEOHLD H DSyV D GLVFXVVmR GDV PDWpULDV VHP TXH KRXYHVVH UHTXHULPHQWR GH OHLWXUD GRV GRFXPHQWRV SUHYLVWRV QR DUW GD /HL GDV 6 $ RV DFLRQLVWDV VHP TXDLVTXHU UHVWULo}HV UHVROYHUDP GHOLEHUDU R VHJXLQWH L $SURYDU D ODYUDWXUD GD DWD GD $*( QD IRUPD VXPiULD QRV WHUPRV GR † ž GR DUW GD /HL GDV 6 $ LL Criação da Filial AripuanĂŁ $SURYDGD D FULDomR GH XPD Ă€OLDO QD FLGDGH GH $ULSXDQm (VWDGR GR 0DWR *URVVR QR HQGHUHoR 5XD 3ULPHLUR GH 0DLR Qž sobreloja, sala 02, bairro Centro, na Cidade de AripuanĂŁ/MT, CEP 78.325-000. (iii) Extinção de Filiais $SURYDGD D H[WLQomR GDV VHJXLQWHV Ă€OLDLV D )LOLDO ,WDJXDt ² 5XD &HViULR GH 0HOR Q VDOD TXDGUD ² /RWH %DLUUR &HQWUR &LGDGH GH ,WDJXDt 5- &(3 ² 1,5( (P REWHQomR ² &13- E )LOLDO &DUDJXDWDWXED 5XD ÉOYDUR 7KHRGRUR GD &UX] Q /( /DGR (VTXHUGR ) )XQGRV %DLUUR -DUGLP %ULWkQLD 3RUWR 1RYR QD FLGDGH GH &DUDJXDWDWXED 63 &(3 ² 1,5( (P REWHQomR ² &13- LY Alteração do Estatuto Social (P IXQomR GD DSURYDomR GDV PRGLĂ€FDo}HV DFLPD GLVSRVWDV Ă€FD DSURYDGD H UDWLĂ€FDGD D DOWHUDomR GR SDUiJUDIR SULPHLUR GR DUWLJR ƒ GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD TXH SDVVD D YLJRUDU da seguinte forma: Art. 3Âş: A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte – MG, na Rua Wilson Rocha /LPD Qž VDOD OHWUD $ EDLUUR (VWRULO &(3 SRGHQGR D FULWpULR GD GLUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU Ă€OLDLV GHSyVLWRV DJrQFLDV H HVFULWyULRV GH UHSUHVHQWDomR HP TXDOTXHU SRQWR GR WHUULWyULR QDFLRQDO RX GR H[WHULRU 3DUiJUDIR 3ULPHLUR ² $ &RPSDQKLD SRVVXL DV VHJXLQWHV Ă€OLDLV , ² )LOLDO 5LR GH -DQHLUR $YHQLGD GDV $PpULFDV nÂş 3665, loja 232, bairro Barra da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, RJ, CEP 22631-003 – NIRE 3390134570-6 ² &13- ,, ² )LOLDO $GPLQLVWUDWLYD ² 5XD :LOVRQ 5RFKD /LPD Qž VDOD OHWUD % EDLUUR (VWRULO QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 ² 1,5( ² &13- III – Filial AripuanĂŁ – Rua Primeiro de Maio, nÂş 393, sobreloja, sala 02, bairro Centro, na Cidade de AripuanĂŁ/ MT, CEP 78.325-000 – ainda em fase de obtenção de CNPJ e NIRE. 6. ENCERRAMENTO 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR H LQH[LVWLQGR TXDOTXHU RXWUD PDQLIHVWDomR IRL HQFHUUDGD D SUHVHQWH UHXQLmR GD TXDO VH ODYURX D presente ata, que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os acionistas presentes (SAF Participaçþes /WGD )UDQFLVFR -RVp /DERUQH 6DOD]DU H -RVp /XL] 'XDUWH 3HQLGR H (GVRQ 3HUHLUD &RVWD Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD ODYUDWXUD QD IRUPD GH VXPiULR H VXD SXEOLFDomR FRP D RPLVVmR GD DVVLQDWXUD GRV DFLRQLVWDV QRV WHUPRV GRV SDUiJUDIRV ž H ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6 $ &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE R Qž em 06/08/2018 da Empresa J. DANTAS S/A ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, NIRE 3130009747-1 e protocoOR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO

Vimos requerer a Secretaria Municipal do Meio Ambiente - SMMA a Licença de Operação, conforme documentação solicitada na consulta prĂŠvia ambiental de n.8881800243438, expedida em 13/08/2018, para a 101 INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECÇÕES EIRELI - EPP, CNPJ: 19.815.361/0001-14, localizada na Rua Dos Pampas, 558, Prado, Belo Horizonte/MG, em atendimento a legislação vigente.

A.P. BORGES INFORMĂ TICA ME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 38.163/2017, a Licença AmELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD SDUD DWLYLGDGH GH &RPpUFLR varejista especializados de equipamentos e suprimentos de informĂĄtica, recarga de cartuchos para equipamentos de informĂĄtica, reparação e manutenção de computadores e de equipamentos perifĂŠricos, localizada ĂĄ Rua Areclides do Pinho Ă‚ngelo, Qž ORMD Âą &HQWUR %HWLP 0*

J. DANTAS S/A ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES – CNPJ/MF 17.168.907/0001-67 – NIRE 3130009747-1 – ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 01 DE JANEIRO DE 2018. I. DATA, HORA E LOCAL: Aos 01 dias do mĂŞs de janeiro de 2018, Ă s 8:00h, na sede social da J. Dantas S/A Engenharia e Construçþes (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Professor Jorge Lage, nÂş 50, sala 502, Bairro Estoril, CEP 30.494-240. II. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia, nos termos do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404, de 15.12.1976 (“Lei das S.A.â€?) e conforme assinaturas apostas no livro de presença de acionistas. III. MESA: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Francisco JosĂŠ Laborne Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. Lucas MagalhĂŁes Vasconcelos. IV. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria como faculta o §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (ii) Deliberar sobre a alteração do endereço da Sede social da Companhia; (iii) Deliberar sobre a alteração de endereço da Filial Administrativa; V. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, sem que houvesse requerimento de leitura dos documentos previstos no art. 133, da Lei das S.A., os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram deliberar o seguinte: (i) Aprovar a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria nos termos do §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; e (ii) Fica aprovada a alteração do endereço da Sede social da Companhia, o qual passarĂĄ para o seguinte endereço: Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 302, letra A, bairro Estoril, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30494-460. (iii) Fica aprovada a alteração do endereço da Filial Administrativa, o qual passarĂĄ para o seguinte endereço: Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 302, letra B, bairro Estoril, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30494-460. VI. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata, que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os acionistas presentes (SAF 3DUWLFLSDo}HV /WGD )UDQFLVFR -RVp /DERUQH 6DOD]DU H -RVp /XL] 'XDUWH 3HQLGR H (GVRQ 3HUHLUD &RVWD Ă€FDQGR autorizada a sua lavratura na forma de sumĂĄrio e sua publicação com a omissĂŁo da assinatura dos acionistas, QRV WHUPRV GRV SDUiJUDIRV ž H ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6 $ &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE R Qž 6948928 em 02/08/2018 da Empresa J. DANTAS S/A ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, NIRE 3130009747-1 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

1/4

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – PRIMEIRO SEMESTRE DE 2018 Senhores Acionistas: Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mercantil do Brasil Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, bem como as demonstrações consolidadas abrangendo a empresa controlada Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. CONJUNTURA ECONÔMICA E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL A forte queda da atividade industrial e do comércio varejista no mês de maio consolidou a tendência de desempenho moderado da economia em 2018, com projeções de crescimento do PIB da ordem de 1,5%, ante 1,0% em 2017. De fato, a produção industrial registrou queda de 10,9% em maio, na comparação com abril, em decorrência da paralisação das atividades no setor de transporte de cargas. Contudo, o desempenho acumulado no período de janeiro a junho é positivo em 2,3% e de 3,2% nos últimos doze meses. O desempenho do comércio varejista ampliado, que inclui venda de veículos e de material de construção, também registrou forte queda no mês de maio, de 4,9% em relação ao mês anterior. Não obstante esse desempenho desfavorável, alcançou 6,3% no acumulado de janeiro a maio e de 6,8% nos últimos doze meses findos em maio (últimos dados de mercado). Nesse contexto, as vendas de veículos novos retraíram 7,1% em maio, mas acumularam crescimento de 17,0% nos primeiros cinco meses do ano. No que tange à inflação, o IPCA registrou também os reflexos diretos e indiretos da interrupção atípica do abastecimento dos gêneros alimentícios, remédios, combustíveis, demais bens e serviços no mês de maio. A tendência de inflação decrescente até abril, quando acumulou 0,90% no quadrimestre, foi revertida em maio, quando registrou variação de 0,40%, seguida de 1,26% em junho. Contudo, projeções recentes apontam para inflação de 4,1% em 2018, abaixo da meta governamental de 4,5% ao ano. A vigente taxa Selic de 6,50% ao ano (ante 10,25% ao ano em junho de 2017) tem sido mantida nesse patamar sob o fundamento de que se encontra compatível com a inflação sob controle, em cenário econômico de elevada ociosidade dos meios de produção e alto índice de desemprego. No segmento dos bancos privados nacionais, o saldo de operações de crédito alcançou crescimento de 3,2% no primeiro semestre, ante expansão de 7,3%

nos últimos doze meses. As provisões para risco de crédito nos bancos privados nacionais são de 8,2%, contra 8,6% em dezembro e 9,2% em junho de 2017. No Sistema Financeiro Nacional, o crédito cresceu 1,2% no semestre e 1,7% nos últimos doze meses. CONTEXTO CORPORATIVO E DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO A Mercantil do Brasil Financeira S.A. é controlada pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. e realiza as suas atividades operacionais com foco no financiamento de bens de consumo duráveis e crédito consignado. A Instituição empreende suas atividades através da rede de agências do Controlador, distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País, e de parcerias. • Gerenciamento de Capital e Limites Operacionais O índice de adequação do patrimônio aos ativos de risco (Acordo de Basileia III) é calculado em conjunto com o Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A., e posicionou-se em 16,11%, perante mínimo requerido de 10,50%, já considerado o adicional de capital principal. Informações mais detalhadas estão disponíveis na nota explicativa nº 13. • Gestão dos Riscos de Crédito, de Liquidez, de Mercado, Operacional e Socioambiental O gerenciamento dos riscos é centralizado no Controlador, que dispõe de adequadas estruturas para esse gerenciamento. Informações mais detalhadas podem ser obtidas na nota explicativa nº 20. • Estrutura de Ativos, Passivos e de Resultados - Consolidados O ativo total consolidado posicionou-se em R$ 639,6 milhões. As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários situaram-se em R$ 27,6 milhões. Os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento somam R$ 4,3 milhões, para os quais a Instituição tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento, nos termos da Circular Bacen nº 3.068/2001. As Operações de Crédito somam R$ 534,2 milhões e representam 83,5% do ativo total da Instituição. As operações registradas nas faixas que refletem a

melhor qualidade do crédito, de “AA” a “C”, perfazem 96,0% do total das operações de crédito, ante 96,1% de junho de 2017 e 96,7% dezembro de 2017. A provisão para risco de crédito postou-se em 2,9%, ante 3,0% de junho de 2017 e 2,6% de dezembro de 2017. Os principais recursos captados estão representados por Depósitos Interfinanceiros de R$ 256,6 milhões, Depósitos a Prazo de R$ 92,8 milhões e por Obrigações por Operações Vinculadas a Cessão (cessão de crédito com coobrigação) de R$ 27,1 milhões. >> Patrimônio Líquido, Lucro Líquido e Dividendo A Mercantil do Brasil Financeira S.A. registrou Patrimônio Líquido de R$ 222,1 milhões, crescimento de 4,9% no semestre e 8,7% nos últimos doze meses. O lucro líquido alcançou R$ 10,4 milhões. No semestre, não foram declarados dividendos ou juros sobre o capital próprio, em conformidade com as normas legais e disposições estatutárias em vigor. As Receitas da Intermediação Financeira alcançaram R$ 95,2 milhões, ante R$ 159,0 milhões do primeiro semestre de 2017. Destacam-se as Receitas de Operações de Crédito de R$ 77,0 milhões, ante R$ 80,6 milhões de igual período de 2017, e Receitas de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros (cessão de crédito) de R$ 16,8 milhões, contra R$ 76,8 milhões de igual período do ano anterior, queda de 78,1%, em decorrência da deliberação estratégica de diminuição acentuada das operações de cessão de crédito. As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 26,7 milhões e representam 28,1% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 29,6% de igual período de 2017. As Despesas de Operações de Captação no Mercado e de Operações de Venda de Ativos Financeiros (cessão de crédito) posicionaram-se em R$ 18,9 milhões e representam 19,9% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 24,4% em igual período de 2017. As Despesas com Provisão para Risco de Operações de Crédito de R$ 7,8 milhões representam 8,2% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 5,2% em igual período de 2017. O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 68,5 milhões e representa 71,9% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 70,4% de junho de 2017.

As Despesas de Pessoal apresentaram queda de 3,5% e posicionaram-se em R$ 2,7 milhões. As Despesas Administrativas somam R$ 40,2 milhões, ante R$ 75,5 milhões em junho de 2017, queda de R$ 35,3 milhões. Constata-se redução de custo nas rubricas de amortização e depreciação, processamento de dados, serviços do sistema financeiro, serviços prestados – ligadas, serviços técnicos especializados, no montante de R$ 4,6 milhões; adicionalmente, houve redução na rubrica de comissões e custos de preparação e digitação de proposta de negócios de operações de crédito no valor de R$ 31,5 milhões, totalizando redução de custos de R$ 36,1 milhões. Tudo isso é resultado do esforço no gerenciamento de custos e despesas na busca por maior produtividade. CONTROLADAS A controlada, Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A., registrou resultado positivo de R$ 35 mil, com o Patrimônio Líquido posicionando-se em R$ 7,0 milhões. RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES INDEPENDENTES Em atendimento ao que dispõe a Instrução CVM nº 381/2003, a Mercantil do Brasil Financeira S.A. e sua controlada vêm informar que os auditores externos, PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, realizaram exclusivamente serviços de auditoria externa. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Mercantil do Brasil Financeira S.A., nesta oportunidade, agradece aos seus acionistas, clientes e colaboradores pelo expressivo apoio e confiança, que tanto têm contribuído para o desenvolvimento da Instituição. Belo Horizonte, agosto de 2018. A Administração Em R$ mil

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E DE 2017 MBF

2018

ATIVO CIRCULANTE������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ DISPONIBILIDADES ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 4�)��������������������������������������������������� Aplicações no Mercado Aberto ............................................................................................................. Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................................................................

MBF Consolidado 2018 2017

2017

285�343 2�291 10�385 9.411 974

525�531 3�097 19�141 10.175 8.966

286�611 2�309 10�385 9.411 974

525�689 3�125 19�141 10.175 8.966

211 211

-

1�273 1.273

-

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5�)������������������������������������������������������������������������������������������ Carteira Própria ..................................................................................................................................... OPERAÇÕES DE CRÉDITO ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Operações de Crédito - Setor Privado (Nota 6.1.)................................................................................. Operações de Crédito Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.) ........................................................................ (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) ........................................

229�394 220.543 15.811 (6.960)

300�440 246.590 63.153 (9.303)

229�394 220.543 15.811 (6.960)

300�440 246.590 63.153 (9.303)

OUTROS CRÉDITOS ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Rendas a Receber .................................................................................................................................. Diversos: Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta (Nota 7.1.) ........................................................... Créditos Tributários (Nota 7.2.).......................................................................................................... Impostos a Compensar (Nota 7.4.) ..................................................................................................... Titulos e Créditos a Receber (Nota 7.6.) ............................................................................................ Devedores Diversos (Nota 7.7.) .........................................................................................................

32�382 142

181�010 47

32�564 135

181�132 33

4.068 10.518 3.722 4.445 9.487

10.401 15.326 172 98.500 56.564

4.068 10.518 3.911 4.445 9.487

10.401 15.326 308 98.500 56.564

OUTROS VALORES E BENS �������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Outros Valores e Bens (Nota 8.1.) ......................................................................................................... (Provisões para Desvalorizações).......................................................................................................... Despesas Antecipadas (Nota 8.2.) .........................................................................................................

10�680 2.006 (5) 8.679

21�843 261 (5) 21.587

10�686 2.006 (5) 8.685

21�851 261 (5) 21.595

NÃO CIRCULANTE �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ��������������������������������������������������������������������������������������������������������

352�112 346�804

398�075 392�903

353�042 353�035

400�231 400�221

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2018

MBF

MBF Consolidado 2018 2017

2017

361�479

644�623

361�497

644�644

DEPÓSITOS (Nota 10�) ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ Depósitos Interfinanceiros .................................................................................................................... Depósitos a Prazo .................................................................................................................................

341�293 256.601 84.692

571�267 389.092 182.175

341�293 256.601 84.692

571�267 389.092 182.175

OUTRAS OBRIGAÇÕES �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ......................................................................... Sociais e Estatutárias (Nota 11.1.)........................................................................................................ Fiscais e Previdenciárias (Nota 11.2.) .................................................................................................. Diversas: Obrigações por Operações Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.) ............................................................ Provisão para Pagamentos a Efetuar ................................................................................................. Valores a Pagar à Sociedades Ligadas (Nota 14.1.) .......................................................................... Credores Diversos - no País (Nota 11.4.) ..........................................................................................

20�186 35 399 2.363

73�356 1.351 366 4.242

20�204 35 401 2.370

73�377 1.351 371 4.252

6.955 1.714 352 8.368

49.297 64 395 17.641

6.955 1.719 354 8.370

49.297 69 396 17.641

NÃO CIRCULANTE ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� EXIGÍVEL A LONGO PRAZO �������������������������������������������������������������������������������������������������������������

53�823 53�823

74�561 74�561

54�334 54�334

75�228 75�228

DEPÓSITOS (Nota 10�) ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ Depósitos a Prazo .................................................................................................................................

8�097 8.097

8�831 8.831

8�097 8.097

8�831 8.831

OUTRAS OBRIGAÇÕES �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Diversas: Obrigações por Operações Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.) ............................................................ Provisão para Pagamentos a Efetuar ................................................................................................. Provisão para Outros Passivos (Nota 11.3.a.) ...................................................................................

45�726

65�730

46�237

66�397

20.174 6.316 19.236

46.815 18.915

20.174 6.316 19.747

46.815 19.582

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ADMINISTRADO PELA CONTROLADORA �����������������������������������

222�153

204�422

223�822

206�048

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NA CONTROLADA��������������������������������������������������������������

-

-

1�669

1�626

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 4�)��������������������������������������������������� Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................................................................

3�356 3.356

10�969 10.969

3�356 3.356

10�969 10.969

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5�)������������������������������������������������������������������������������������������ Carteira Própria .....................................................................................................................................

10�553 10.553

-

12�578 12.578

1�210 1.210

OPERAÇÕES DE CRÉDITO ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Operações de Crédito - Setor Privado (Nota 6.1.)................................................................................. Operações de Crédito Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.) ........................................................................ (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) ........................................

289�131 289.030 8.826 (8.725)

320�448 306.787 23.437 (9.776)

289�131 289.030 8.826 (8.725)

320�448 306.787 23.437 (9.776)

OUTROS CRÉDITOS ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Diversos: Créditos Tributários (Nota 7.2.).......................................................................................................... Devedores por Depósitos em Garantia (Nota 7.3.)............................................................................. Impostos a Compensar (Nota 7.4.) ..................................................................................................... Pagamentos a Ressarcir (Nota 7.5.).................................................................................................... Títulos e Créditos a Receber (Nota 7.6.) ............................................................................................

37�050

41�103

41�256

47�211

13.379 16.971 6.700

17.541 16.342 7.180 40

13.379 17.407 2.616 7.854

17.541 16.905 2.541 7.180 3.044

PATRIMÔNIO LÍQUIDO�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������

222�153

204�422

222�153

204�422

CAPITAL (Nota 12�1�) �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� De Domiciliados no País ................................................................................................................

126�070 126.070

126�070 126.070

126�070 126.070

126�070 126.070

OUTROS VALORES E BENS �������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Despesas Antecipadas (Nota 8.2.) .......................................................................................................

6�714 6.714

20�383 20.383

6�714 6.714

20�383 20.383

RESERVAS DE CAPITAL (Nota 12�2�) ���������������������������������������������������������������������������������������� Reservas de Ágios por Subscrição de Ações ..................................................................................

6�250 6.250

6�250 6.250

6�250 6.250

6�250 6.250

PERMANENTE ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

5�308

5�172

7

10

INVESTIMENTOS �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Participações em Controladas: No País (Nota 9.) ...................................................................................................................................

5�306

5�167

-

-

5.306

5.167

RESERVAS DE LUCROS (Nota 12�2�) ����������������������������������������������������������������������������������������� Reserva Legal ................................................................................................................................. Reservas Estatutárias ...................................................................................................................... Para Aumento de Capital .............................................................................................................

89�834 13�182 76�652 76.652

72�102 11�834 60�268 60.268

89�834 13�182 76�652 76.652

72�102 11�834 60�268 60.268

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL�����������������������������������������������������������������������������

(1)

-

(1)

-

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ���������������������������������������������������������������������������

637�455

923�606

639�653

925�920

IMOBILIZADO DE USO���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Imóveis de Uso ...................................................................................................................................... Outras Imobilizações de Uso................................................................................................................. (Depreciações Acumuladas) ..................................................................................................................

2 453 (451)

TOTAL DO ATIVO�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

637�455

5 453 (448) 923�606

-

-

7 48 591 (632) 639�653

10 48 591 (629) 925�920

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para os semestres findos em 30 de junho de 2018 e de 2017 MBF

2018 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ��������������������������������������������������������������������������� Operações de Crédito (Nota 16.1.)........................................................................................................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ................................................................... Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros (Nota 6.4.) .......................................... DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ��������������������������������������������������������������������������� Operações de Captação no Mercado (Nota 16.2.).................................................................................... Operações de Venda ou de Tranferência de Ativos Financeiros (Nota 6.4.) ............................................ Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 6.2.) ................................................................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA �������������������������������������������������������� OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS��������������������������������������������������������������������� Receitas de Prestação de Serviços............................................................................................................ Receitas de Prestação de Serviços - Diversas ....................................................................................... Rendas de Tarifas Bancárias.................................................................................................................. Despesas de Pessoal (Nota 17.1.)............................................................................................................. Outras Despesas Administrativas (Nota 17.2.) ........................................................................................ Despesas Tributárias (Nota 17.3.) ............................................................................................................ Resultado de Participação em Controlada (Nota 9.) ................................................................................ Outras Receitas Operacionais .................................................................................................................. Recuperação de Encargos e Despesas (Nota 17.4.)............................................................................... Reversão de Provisões Operacionais..................................................................................................... Variações Monetárias Ativas (Nota 17.7.) ............................................................................................. Outras Receitas (Nota 17.5.) ................................................................................................................. Outras Despesas Operacionais ................................................................................................................. Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais ........................................................................................... Descontos Concedidos (Nota 17.6.) ...................................................................................................... Variações Monetárias Passivas .............................................................................................................. Despesas de Caráter Eventual (Nota 17.8.) ........................................................................................... Outras Despesas (Nota 17.9.) ................................................................................................................ RESULTADO OPERACIONAL�������������������������������������������������������������������������������������������������������������� RESULTADO NÃO OPERACIONAL���������������������������������������������������������������������������������������������������� Receitas .................................................................................................................................................... Despesas ................................................................................................................................................... RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES ��������������������� IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 18�)������������������������������������������������������ Provisão para Imposto de Renda .............................................................................................................. Provisão para Contribuição Social ........................................................................................................... Ativo Fiscal Diferido (Nota 7.2.b.) .......................................................................................................... PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NA CONTROLADA��������������������������������������������������������������������� LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE (Nota 12�2�)��������������������������������������������������������������������������������� Número de Ações em Circulação ............................................................................................................. Lucro / (Prejuízo) Líquidos por Ação ................................................................................................. R$

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Para os semestres findos em 30 de junho de 2018 e de 2017

Em R$ mil

95�137 77.012 1.284 16.841 (26�742) (16.073) (2.872) (7.797) 68�395 (48�978) 19 19 (2.642) (40.168) (3.582) 27 1�959 464 233 518 744 (4�591) (632) (15) (2.615) (1.329) 19�417 5 63 (58) 19�422 (9�036) (3.090) (2.478) (3.468) 10�386 18.010.000 0,57668

MBF Consolidado 2018 2017

2017 158�963 80.611 1.553 76.799 (47�084) (30.741) (8.135) (8.208) 111�879 (85�390) 14 14 (2.728) (75.473) (5.569) 56 2�369 385 286 413 1.285 (4�059) (581) (1.567) (25) (1.414) (472) 26�489 27 53 (26) 26�516 (11�828) (3.667) (2.982) (5.179) 14�688 18.010.000 0,81555

95�234 77.012 1.381 16.841 (26�742) (16.073) (2.872) (7.797) 68�492 (49�047) 20 1 19 (2.664) (40.243) (3.592) 2�026 464 233 585 744 (4�594) (632) (18) (2.615) (1.329) 19�445 5 63 (58) 19�450 (9�056) (3.103) (2.485) (3.468) (8) 10�386

2018

159�032 80.611 1.622 76.799 (47�084) (30.741) (8.135) (8.208) 111�948 (85�400) 14 14 (2.762) (75.540) (5.582) 2�533 385 286 577 1.285 (4�063) (581) (1.567) (29) (1.414) (472) 26�548 27 53 (26) 26�575 (11�870) (3.695) (2.996) (5.179) (17) 14�688

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital

Reservas de Lucros Legal

SALDOS EM 01/01/2018 �����������������������������

126�070

6�250

12�663

66�785

Ajustes de Avaliação Patrimonial .............. Lucro Líquido do Semestre ....................... Destinações: Reservas ....................................................

-

-

-

-

-

-

519

SALDOS EM 30/06/2018 ����������������������������� MUTAÇÕES DO PERÍODO ����������������������

126�070 -

6�250 -

SALDOS EM 01/01/2017 �����������������������������

126�070

Lucro Líquido do Semestre ...................... Destinações: Reservas..................................................

SALDOS EM 30/06/2017 ����������������������������� MUTAÇÕES DO PERÍODO ����������������������

Lucros Acumulados -

Totais -

211�768 (1) 10�386

(1) -

10.386

9.867

-

(10.386)

13�182 519

76�652 9�867

(1) (1)

-

222�153 10�385

6�250

11�099

46�315

-

-

189�734

-

-

-

-

-

14.688

14�688

-

-

735

13.953

-

(14.688)

126�070 -

6�250 -

11�834 735

60�268 13�953

-

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

MBF Consolidado 2018 2017

26�516 8�079 361 (413) 8.208 1 7 (56) (29) 34�595 (1.064) 38.216 (124.541) 12.457 77.173 (39.738) (2�902) (2.781) (5�683)

19�450 7�137 (80) (585) 7.797 (18) 1 14 8 26�587 8.376 (4.451) 140.343 23.355 12.209 (181.490) (22.229) 2�700 (3.993) (1�293)

2.068 614 (8.330) 41 (5�607) (9.077) (9�077) (16�023) 27.725 11.702 (16�023)

250 29 279 (3.854) (3�854) (9�258) 22.530 13.272 (9�258)

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Para os semestres findos em 30 de junho de 2018 e de 2017

Em R$ mil

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Estatutárias

19�422 7�149 (100) (518) 7.797 (18) 1 (27) 14 26�571 8.376 (4.502) 140.343 23.324 12.215 (181.490) (22.198) 2�639 (3.978) (1�339)

2017

2.068 614 (8.330) (5�648) (9.090) (9�090) (16�031) 27.751 11.720 (16�031)

26�575 8�025 398 (577) 8.208 1 7 (29) 17 34�600 (1.064) 77 38.216 (124.512) 12.450 77.173 (39.776) (2�836) (2.814) (5�650) 250 250 (3.863) (3�863) (9�263) 22.563 13.300 (9�263)

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os semestres findos em 30 de junho de 2018 e de 2017 Reservas de Capital

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ������������������������������������������������������� Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos ���������������������������������������������������������������������������������������� Despesas com Provisão / (Reversão) Fiscais, Cíveis e Trabalhistas ........................................................ Atualizações Monetárias Ativas ............................................................................................................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ..................................................................................... Provisão / (Reversão) para Perdas em Bens Não de Uso Próprio e Investimentos ................................. Depreciações e Amortizações .................................................................................................................. Resultado de Participações em Coligadas e Controladas......................................................................... (Ganho) / Perda na Alienação de Bens..................................................................................................... Variação na Participação Minoritária na Controlada ............................................................................... Lucro Líquido Ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social �������������������������������������� Redução (Aumento) em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ........................................................... Redução (Aumento) em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos............ Redução (Aumento) em Operações de Crédito........................................................................................ Redução (Aumento) em Outros Créditos ................................................................................................. Redução (Aumento) em Outros Valores e Bens....................................................................................... Aumento (Redução) em Depósitos .......................................................................................................... Aumento (Redução) em Outras Obrigações ............................................................................................ Caixa Gerado / (Aplicado) nas Operações ���������������������������������������������������������������������������������������������� Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ...................................................................................... Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) em Atividades Operacionais ������������������������������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Alienação de Ativos Disponíveis para Venda .......................................................................................... Alienação de Bens Não de Uso Próprio ................................................................................................... Aquisição de Títulos Disponíveis para Venda ......................................................................................... Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos ........................................................................... Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) em Atividades de Investimento �������������������������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Juros sobre o Capital Próprio Pagos ........................................................................................................ Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) em Atividades de Financiamento ����������������������������������������� AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������������������������������������� Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Período................................................................................. Caixa e Equivalente de Caixa no Fim do Período ................................................................................... AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA�������������������������������������������

MBF

Em R$ mil

-

-

-

204�422 14�688

1 - RECEITAS ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� Intermediação Financeira ................................................................................................................... Prestação de Serviços ......................................................................................................................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ............................................................................... Outras ................................................................................................................................................. 2 - DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA���������������������������������������������������������������������� 3 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ����������������������������������������������������������������������������������� Serviços de Terceiros.......................................................................................................................... Outros ................................................................................................................................................. Processamento de Dados ................................................................................................................. Publicações ...................................................................................................................................... Serviços do Sistema Financeiro....................................................................................................... Transportes ...................................................................................................................................... Outros .............................................................................................................................................. 4 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) ������������������������������������������������������������������������������������������ 5 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO���������������������������������������������������������������������� 6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5) ������������������������������ 7 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ����������������������������������������������������� Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ................................................................... 8 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (6+7) �������������������������������������������������������������������������������� 9 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO �������������������������������������������������������������������������������� Pessoal ................................................................................................................................................ Remuneração Direta ........................................................................................................................ Benefícios ........................................................................................................................................ Impostos, Taxas e Contribuições ........................................................................................................ Federais............................................................................................................................................ Estaduais .......................................................................................................................................... Municipais ....................................................................................................................................... Remuneração de Capitais Próprios .................................................................................................... Lucros / (Prejuízos) retidos ............................................................................................................. Participação dos não Controladores nos Lucros Retidos ................................................................

MBF 2018 84�595 95.137 19 (7.797) (2.764) (18�945) (40�167) (36.565) (3�602) (2.569) (168) (143) (22) (700) 25�483 (1) 25�482 27 27 25�509 25�509 2�042 2.037 5 13�081 13.041 13 27 10�386 10.386 -

Em R$ mil

2017 148�633 158.963 14 (8.208) (2.136) (38�876) (75�466) (71.685) (3�781) (2.930) (166) (272) (13) (400) 34�291 (7) 34�284 56 56 34�340 34�340 1�757 1.752 5 17�895 17.887 6 2 14�688 14.688 -

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

MBF Consolidado 2018 2017 84�736 148�832 95.234 159.032 20 14 (7.797) (8.208) (2.721) (2.006) (18�945) (38�876) (40�242) (75�533) (36.584) (71.702) (3�658) (3�831) (2.573) (2.930) (217) (210) (143) (272) (22) (13) (703) (406) 25�549 34�423 (1) (7) 25�548 34�416 25�548 34�416 25�548 34�416 2�043 1�758 2.038 1.753 5 5 13�111 17�953 13.069 17.944 13 6 29 3 10�394 14�705 10.386 14.688 8 17


6

BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

2/4

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E DE 2017 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1� CONTEXTO OPERACIONAL A Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos – (Financeira) é controlada pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. e realiza suas atividades operacionais atuando no segmento de crédito direto ao consumidor e crédito consignado. 2� ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1. Apresentação das demonstrações financeiras As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras encerradas em 30 de junho de 2018 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes emanadas da Lei nº 6.404/76, as alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 para contabilização das operações, associadas às normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, quando aplicáveis, do Conselho Monetário Nacional – CMN e do Banco Central do Brasil – BACEN, em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões para créditos de liquidação duvidosa, provisões trabalhistas, cíveis e tributárias, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. As demonstrações financeiras foram concluídas e aprovadas pelo Conselho de Administração da Mercantil do Brasil Financeira S.A. em 09/08/2018. 2.2. Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas do período findo em 30 de junho de 2018 foram elaboradas em consonância com as normas de consolidação da Lei nº 6.404/76, associadas às normas e instruções do BACEN e da CVM. Assim, foram eliminadas as participações de uma Instituição em outra, os saldos de contas e as receitas e despesas entre as mesmas, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas minoritários. As demonstrações financeiras consolidadas contemplam a Financeira e a sua empresa controlada Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A., cuja participação é de 76,07% em junho de 2018 e 2017 (vide nota nº 9.). 2�3� Principais políticas contábeis e estimativas críticas As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência. Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pela Financeira para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos pré-fixados, as parcelas a auferir ou a incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério pro–rata die e calculadas pelo método exponencial. Em conformidade com a Deliberação CVM nº 639/10 e Resolução CMN nº 3.566/08, que aprovaram e tornaram obrigatório o pronunciamento técnico CPC 01 R1 – Redução ao Valor Recuperável de Ativo, com base em análise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos ou conjunto de ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda por desvalorização (impairment) no resultado do período. As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data dos balanços. Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação, dividindo-se em três categorias, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01 e regulamentação complementar: a) Títulos para negociação – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado. b) Títulos mantidos até o vencimento – são os títulos, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção, ou obrigatoriedade, e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos incorridos, em contrapartida do resultado. c) Títulos disponíveis para venda – são aqueles não enquadráveis nas categorias anteriores, ajustados pelo valor de mercado, líquidos dos efeitos tributários, em contrapartida à conta destacada no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são reconhecidos, na data da negociação, no resultado em contrapartida à conta específica do patrimônio líquido. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi calculada em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil e é fundamentada em um sistema de avaliação de riscos de clientes e operações, incluindo a análise de risco de crédito da contraparte e várias premissas de fatores internos e externos, a situação financeira da contraparte, os níveis de inadimplência, garantias das carteiras e a política de renegociação; e foi constituída em montante considerado suficiente, pela Administração, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes. As parcelas da remuneração referentes a originação de operações de crédito e custo de preparação de documentos e de implantação de propostas de operações de crédito, originadas até 31 de dezembro de 2014, estão registradas em despesas antecipadas e apropriadas pelos prazos das respectivas operações de crédito. A Financeira utilizou a faculdade de diferimento da despesa relativa a comissão de originação de operações de crédito, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.738/14, na seguinte proporção: dois terços das comissões sobre operações originadas em 2015 e um terço para as operações originadas em 2016, sendo o restante da despesa alocada diretamente no resultado. Os valores registrados em despesas antecipadas são amortizados de forma linear, no prazo máximo de 36 meses ou imediatamente se houver liquidação ou baixa da operação de crédito que deu origem (vide nota nº 8.2.). A partir de 1º de janeiro de 2017, as comissões de originação de operações de crédito foram reconhecidas integralmente como despesa. As participações em sociedades controladas são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM nº 594/09, com observância da Resolução CMN nº 3.823/09: a) Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. b) Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis entre outras observando-se os pareceres dos consultores jurídicos externos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Tais processos têm seus montantes reconhecidos quando evidenciam uma provável saída de recursos para liquidar a obrigação e quando os valores envolvidos forem mensurados com segurança. d) Obrigações legais – provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. As contribuições sociais relativas ao PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) são calculadas com base na Receita Bruta de que trata o artigo 12 do Decreto - Lei nº 1.598/77, em conformidade com a Lei nº 12.973/14 e regulamentação complementar, e são recolhidas à alíquotas de 0,65% e 4,00%, respectivamente, pelo regime cumulativo. A provisão para o imposto de renda é registrada pelo regime de competência e constituída com base no lucro, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente, à alíquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 15,00% sobre o lucro tributável até agosto de 2015, sendo majorada para 20% a partir de setembro de 2015, prevalecendo assim até dezembro de 2018, em conformidade com a Lei nº 13.169/15. Impostos diferidos provenientes de diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, se houver, são reconhecidos, com base em estudo técnico de estimativa de lucros tributáveis futuros, de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº 3.059/02 e regulamentação complementar. Os juros sobre o capital próprio, pagos e a pagar aos acionistas, são calculados em conformidade com a Lei nº 9.249/95 e são registrados no resultado, na rubrica de despesas financeiras, conforme determina a legislação fiscal. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio são eliminados das despesas financeiras e são apresentados a débito de lucros acumulados. A Resolução CMN nº 3.533/08, estabelece critérios para o registro das operações de crédito cedidas com retenção substancial de riscos e benefícios. Estas operações devem permanecer no ativo, com registro de passivo financeiro decorrente da obrigação assumida, e as receitas e despesas decorrentes dessas operações apropriadas de maneira “pro-rata temporis” (mensalmente) no resultado pelo prazo remanescente das operações. A Instituição dispõe de um Plano de Remuneração específico para os administradores, que contempla diretrizes para o pagamento da remuneração fixa e variável alinhadas à política de gestão de riscos da Instituição e às melhores práticas de mercado, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.921/10. O montante da remuneração fixa é aprovado anualmente na Assembleia Geral. O direito à Remuneração Variável está condicionado ao atingimento dos objetivos estratégicos da Instituição, às metas individuais e de áreas de atuação dos administradores.

MBF

Descrição

Jun / 2018 2.291 9.411 11�702

Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Total

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 2.309 3.125 9.411 10.175 11�720 13�300

Jun / 2017 3.097 10.175 13�272

4� APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ Descrição

Jun / 2018

Aplicações no mercado aberto Letras do Tesouro Nacional Aplicações em depósitos interfinanceiros Aplicações em depósitos interfinanceiros Total Circulante Não circulante

Jun / 2017

9.411

10.175

4.330 13�741 10.385 3.356

19.935 30�110 19.141 10.969

5� TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 5.1. Instrumentos financeiros derivativos Nos períodos findos em 30 de junho de 2018 e 2017, a Instituição não contratou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 5�2� Títulos e valores mobiliários Descrição Títulos / Vencimentos Títulos para negociação CDB De 31 a 60 dias De 91 a 180 dias De 181 dias a 1 ano De 1 a 2 anos Títulos Disponíveis para Venda LFT De 61 a 90 dias De 3 a 4 anos Mantidos até o Vencimento Fundo de investimentos em direitos creditórios De 5 a 10 anos Total geral Circulante Não circulante

Custo Jun / 2018

MBF

Mercado Jun / 2018

Jun / 2018

Custo

MBF – Consolidado

Mercado Jun / 2018 Jun / 2017

Jun / 2017

-

-

2�852 103 411 419 1.919

1�133 1.133

3�087 121 469 472 2.025

1�210 1.210

6�389 211 6.178

6�387 211 6.176

6�389 211 6.178

-

6�387 211 6.176

-

4�377 4.377 10�766 -

4�377 4.377 10�764 211 10.553

4�377 4.377 13�618 -

1�133 -

4�377 4.377 13�851 1.273 12.578

1�210 1.210

6� OPERAÇÕES DE CRÉDITO 6�1� Composição das operações de crédito, no individual e consolidado:

Operações de crédito Operações de crédito vinculadas a cessão Total Circulante Não circulante

Descrição Saldo no início do período Constituição de provisão Reversão de provisão Efeito no resultado Baixa de créditos – prejuízo Saldo no final do período Circulante Não circulante

Jun / 2018 509.573 24.637 534�210 236.354 297.856

Jun / 2017 553.377 86.590 639�967 309.743 330.224

MBF Jun / 2018 17�815 13.401 (5.604) 7�797 (9.927) 15�685 6.960 8.725

Jun / 2017 23�468 23.486 (15.278) 8�208 (12.597) 19�079 9.303 9.776

6.3. Classificação de risco para as operações de crédito e outros créditos: a) Composição da carteira, no individual e consolidado, por nível de risco conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682/99

Normal 472.238 15.813 1.240 1.216 244 104 160 480 491�495

Anormal 14.842 2.615 3.904 1.456 1.673 1.187 8.878 34�555

Total 472�238 30�655 3�855 5�120 1�700 1�777 1�347 9�358 526�050

A

B

Parcelas vincendas 01 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Vencidas até 14 dias Total em 30/06/2018 % Total em 30/06/2017 %

18 2 1 1 3 5 6 18 197 0,03

471�766 21.582 20.685 19.461 52.830 87.948 269.260 1�172 472�938 88,53 575�894 89,99

16�440 597 753 735 2.067 3.664 8.624 16�440 3,08 20�277 3,17

Parcelas vincendas 01 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Parcelas vencidas 01 a 14 dias 15 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 30/06/2018 % Total em 30/06/2017 %

-

-

14�025 745 720 684 1.892 3.152 6.832 817 778 39 14�842 2,78 7�276 1,14

Total em 30/06/2018 % Total em 30/06/2017 %

18 197 0,03

472�938 88,53 575�894 89,99

31�282 5,86 27�553 4,31

C D Curso Normal 6�057 2�630 285 771 277 763 268 60 764 164 1.355 248 3.108 624 1 3 6�058 2�633 1,13 0,49 2�127 5�153 0,33 0,81 Curso Anormal 2�314 3�610 128 144 118 145 114 138 280 391 399 677 1.275 2.115 335 436 16 8 117 131 138 113 41 96 23 88 2�649 4�046 0,50 0,76 9�242 2�479 1,44 0,39 Total geral 8�707 6�679 1,63 1,25 11�369 7�632 1,77 1,20

E

F

G

H

Total

%

244 15 18 13 33 51 114 244 0,05 701 0,11

104 9 8 6 16 23 42 104 0,02 897 0,14

160 7 7 7 19 36 84 160 0,03 379 0,06

485 37 37 31 80 101 199 485 0,09 1�283 0,20

497�904 23�305 22�549 20�582 55�976 93�431 282�061 1�176 499�080 93,42 606�908 94,84

93,20 4,36 4,22 3,85 10,48 17,49 52,80 0,22 93,42 94,84 -

1�172 45 42 40 101 177 767 320 3 46 52 58 129 32 1�492 0,28 854 0,13

1�266 50 50 49 139 245 733 411 2 57 62 64 155 71 1�677 0,31 1�114 0,17

780 37 37 35 98 124 449 407 10 32 44 47 172 102 1�187 0,22 980 0,15

6�380 291 272 266 720 1.209 3.622 2�857 19 300 317 301 758 939 223 9�237 1,73 11�114 1,74

29�547 1�440 1�384 1�326 3�621 5�983 15�793 5�583 58 1�461 765 607 1�325 1�144 223 35�130 6,58 33�059 5,16

5,54 0,27 0,26 0,25 0,68 1,12 2,96 1,04 0,01 0,27 0,14 0,11 0,25 0,21 0,05 6,58 5,16 -

1�736 0,33 1�555 0,24

1�781 0,33 2�011 0,31

1�347 0,25 1�359 0,21

9�722 1,82 12�397 1,94

534�210 100,00 639�967 100,00

100,00 100,00 -

c) Composição da carteira, no individual e consolidado, por produtos Produtos Crédito Consignado INSS Crédito Consignado Público Financiamento Veículos - CDC Renegociação Total geral

AA

18 18

A 345.082 121.198 6.658 472�938

B 14.234 14.935 2.113 31�282

Jun / 2018 C D 2.052 1.878 280 2.869 6.375 1.665 267 8�707 6�679

E 1.348 205 152 31 1�736

F 1.036 653 69 23 1�781

G

H 6.556 2.329 473 364 9�722

910 234 136 67 1�347

Total 373�096 142�703 17�659 752 534�210

% 69,84 26,71 3,31 0,14 100,00

Jun / 2017 Total % 362�125 56,58 244�823 38,26 31�600 4,94 1�419 0,22 639�967 100,00

6�4� Cessões de créditos A Resolução CMN nº 3.533/08, com modificações posteriores, estabelece procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferências de ativos financeiros. As operações de cessão de créditos na modalidade de operações com retenção substancial dos riscos e benefícios configuram-se pela prestação de coobrigação aos cessionários. Nesta modalidade, as operações cedidas permanecem registradas no ativo da instituição cedente e os recursos recebidos são registrados no ativo tendo como contrapartida o passivo financeiro decorrente da obrigação assumida. A Financeira possui saldo de operações de crédito cedidas na modalidade com retenção substancial dos riscos e benefícios. Nessas operações, a Financeira está exposta ao risco de crédito, de mercado e operacional, que são adequadamente monitorados e mitigados em conformidade com as normas em vigor (vide nota nº 20.). As receitas e despesas decorrentes dessas cessões são apropriadas no resultado pelo prazo remanescente das respectivas operações. Jun / 2018 Operações Cedidas Obrigações Assumidas 24.637 27.129 24�637 27�129 15.811 6.955 8.826 20.174

Descrição Saldo das cessões com coobrigação – A valor presente Total Circulante Não circulante

Jun / 2017 Operações Cedidas Obrigações Assumidas 86.590 96.112 86�590 96�112 63.153 49.297 23.437 46.815

No semestre, a Financeira apurou receitas com operações de venda ou transferência de operações de crédito, decorrente de operações cedidas sem retenção de risco, no individual e no consolidado, no montante de R$ 16.841 (R$ 76.799 em junho de 2017), em conformidade com a Resolução CMN nº 3.533/08, para o montante cedido de R$ 113.196 (R$ 245.448 em junho de 2017) a valor presente nas respectivas datas das cessões. As despesas com as operações de venda ou de transferências de ativos financeiros, no individual e consolidado, decorrem das obrigações assumidas em função do prazo remanescente das operações cedidas no primeiro semestre de 2018, montam em R$ 2.872 (R$ 8.135 em junho de 2017). 7� OUTROS CRÉDITOS 7�1� Adiantamentos para pagamentos de nossa conta Referem-se, basicamente, aos pagamentos realizados por conta das comissões de originação de operações de créditos consignados, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.954/11, e a pagamentos efetuados por conta de serviços prestados. 7�2� Créditos tributários a) Composição dos créditos tributários, no individual e consolidado Descrição Imposto de Renda

Base de cálculo Prejuízo Fiscal Diferenças temporárias Total do efeito do IR Base de cálculo Base Negativa à alíquota de 15% Diferenças intertemporais à alíquota de 15% Diferenças intertemporais à alíquota de 20% Total do efeito da CSL Total geral Circulante Não circulante

Jun / 2018

Contribuição Social

Jun / 2017

57�887 26.854 31.033 14�471

78�877 41.013 37.864 19�719

58�503 27.470 18.019 13.014 9�426 23�897 10.518 13.379

78�895 41.031 11.597 26.267 13�148 32�867 15.326 17.541

Operações de Crédito e Outros Créditos Pessoa Jurídica Em curso Indústria Comércio Serviços Normal Anormal Normal Anormal Normal Anormal 18 61 32 607 627 4.818 34 1.412 9 5 133 36 4 5 312 44 3 1�496 325 32 44 6�057 206

Operações de Crédito Normal – operações de crédito a vencer ou vencidos até 14 dias. Operações de Crédito Anormal – operações de crédito com 15 dias ou mais de vencidos.

Créditos Tributários Saldos em 31/12/2017 Constituição Realização Efeito líquido no resultado Saldos em 30/06/2018 Total

Imposto de Renda Diferenças Prejuízo Fiscal Temporárias 8�402 8�044 6.093 (6.737) (1.331) (644) (1�331) 7�758 6�713 14�471

Contribuição Social Diferenças Base Negativa Temporárias 6�002 4�917 2.332 (3.028) (797) (696) (797) 5�306 4�120 9�426

Os créditos tributários sobre adições temporárias decorrentes de valores sob decisões judiciais, no individual e consolidado, montam em R$ 3.959 (R$ 3.945 em junho de 2017) e estão ativados com realização prevista até 2023. O quadro abaixo demonstra, para os créditos tributários ativos, no individual e consolidado, os valores previstos de realização comparativamente com o valor presente do crédito, calculado com base nas taxas de captação para os anos correspondentes: Realização dos Créditos Tributários Exercícios 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Total Valor presente

Imposto de Renda

Contribuição Social

4.035 3.585 1.769 1.374 1.233 2.475 14�471 10�323

3.072 2.151 1.061 824 780 1.538 9�426 6�870

Jun / 2018

Total

7�107 5�736 2�830 2�198 2�013 4�013 23�897 17�193

Jun / 2017

8�769 11�972 6�867 1�312 3�947 32�867 27�451

Como citado anteriormente, a Financeira registra créditos tributários sobre diferenças temporárias, de acordo com os requisitos previstos na Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº 3.059/02 e regulamentações complementares. A realização dos créditos tributários dependerá da efetivação das projeções de lucros futuros previstos no estudo técnico elaborado pela Administração em dezembro de 2017, revisado em junho de 2018 e aprovado pelos Conselhos de Administração e Fiscal. Assim, essas projeções de realização de créditos tributários são estimativas e não estão diretamente relacionadas com a expectativa de lucros contábeis. Créditos tributários ativados A MP nº 675/15, convertida na Lei nº 13.169/15, majorou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do setor financeiro de 15% para 20% do lucro tributável, no período de setembro de 2015 a dezembro de 2018. Como decorrência, houve a atualização de créditos tributários constituídos sobre adições temporárias que se tornarão dedutíveis dentro do período em que vigorará referida alíquota majorada em conformidade com o § 2º do artigo 1º da Circular Bacen nº 3.171/02. 7�3� Devedores por depósitos em garantia Refere-se a questionamentos judiciais de ordem tributária, cível e trabalhista “sub judice”. As eventuais provisões trabalhistas, cíveis e tributárias correspondentes a estas causas estão registradas e classificadas na rubrica “Provisão para outros passivos” (vide nota nº 11.3.a.). 7�4� Impostos a compensar Descrição Imposto de Renda e Contribuição Social Imposto de Renda e Contribuição Social – IPC/90 (II) Crédito junto à previdência social – INSS (III) Outros Total Circulante Não circulante (I)

Jun / 2018

MBF 3.716 6 3�722 3.722 -

Jun / 2017

172 172 172 -

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 4.730 967 1.601 1.574 14 14 182 294 6�527 2�849 3.911 308 2.616 2.541

Imposto de Renda e Contribuição Social referem-se a saldos credores de exercícios anteriores. O Imposto de Renda e Contribuição Social - IPC/90 são provenientes da inclusão dos efeitos da correção monetária de balanço, amparada pela Lei nº 8.200/91, na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social do exercício de 1995. (III) O crédito junto à Previdência Social - INSS corresponde à restituição de contribuição social paga indevidamente sobre pró-labore de autônomos, nos termos da Lei nº 7.787/89, julgada inconstitucional pelo STF e cuja decisão favorável à empresa foi transitada em julgado em 22 de outubro de 2008. (II)

6�2� Movimentação da provisão para perdas em operações de crédito, no individual e consolidado:

AA A B C D E F G H Total

AA

(I)

MBF

Descrição

Pessoa Física

Classificação por vencimento

b) Movimentação dos créditos tributários, no individual e consolidado

3� CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA

Nível

b) Composição da carteira, no individual e consolidado, por prazo de vencimento

18 700 627 4�852 1�559 36 4 364 8�160

7�5� Pagamentos a ressarcir Refere-se ao crédito de Finsocial decorrente de decisão judicial transitada em julgado, que considerou improcedente o recolhimento desta contribuição, condenando a União a devolver à Mercantil do Brasil Financeira S.A. os valores recolhidos, com juros de mora e correção monetária. No primeiro semestre de 2018 o referido crédito foi reclassificado para a rubrica “Títulos e créditos a receber”, na modalidade de precatórios (vide nota nº 7.6.). 7�6� Títulos e créditos a receber Descrição

Total Total

A Financeira reconheceu, no mês de agosto de 2010, o montante R$ 12.676, líquido dos impostos, decorrente de êxito em ações judiciais transitadas em julgado, que questionavam a base de cálculo da COFINS estendida pela Lei nº 9.718/98. O ativo registrado foi apurado pela diferença entre a COFINS paga sobre a receita bruta e a COFINS apurada sobre a prestação de serviços. Da mesma forma, destaca-se que o crédito de PIS decorrente de ação transitada em julgado, reconhecido em dezembro de 2005, no montante de R$ 886, líquido dos impostos, que teve como mérito recolher este tributo sobre a base de cálculo reduzida e reaver o que pagou a maior sobre a diferença entre a base estendida pela Lei nº 9.718/98 e a base contemplando somente as receitas de prestação de serviços. Referidos créditos de COFINS e PIS foram habilitados junto a Secretaria da Receita Federal e foram totalmente compensados, em exercícios anteriores, com tributos administrados por este órgão. Não obstante os trânsitos em julgados obtidos nas ações do PIS e COFINS acima referidas, que caracterizam os créditos como líquidos e certos, a Receita Federal do Brasil homologou parcialmente as respectivas compensações, contestando o alcance do êxito obtido nas ações judiciais. As discussões administrativas em andamento têm avaliação de risco remoto por consultores jurídicos externos, na forma do item 86 do CPC 25, aprovado pela Deliberação CVM nº 594/09 e Resolução CMN nº 3.823/09.

PCLD

Jun/2018 Jun/2017 Jun/2018 Jun/2017 18 197 472�938 575�894 2.365 2.878 31�282 27�553 313 276 8�707 11�369 262 340 6�679 7�632 668 762 1�736 1�555 521 467 1�781 2�011 891 1.006 1�347 1�359 943 953 9�722 12�397 9.722 12.397 534�210 639�967 15�685 19�079

Precatório INSS Títulos de capitalização Precatório CSLL (I) Cessão de Créditos (II) Outros Total Circulante Não circulante

Jun / 2018

MBF

4.445 6.700 11�145 4.445 6.700

Jun / 2017

3.562 1.095 93.783 100 98�540 98.500 40

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 3.004 4.445 3.562 7.854 1.095 93.783 100 12�299 101�544 4.445 98.500 7.854 3.044

(I) Refere-se a precatório registrado em setembro de 2015, relativo ao crédito de CSLL, decorrente do trânsito em julgado do processo que discutia sobre a inconstitucionalidade do art. 8º da Lei nº 7.689/88, liquidado no primeiro trimestre de 2018. Adicionalmente, no primeiro semestre de 2018, a evolução do crédito decorre do Finsocial, registrado na rubrica Pagamentos a Ressarcir, convertido em precatórios (vide nota nº 7.5.). (II) Referem-se a valores a liquidar por instituição cessionária, após a transferência do domicílio bancário das operações cedidas, referentes às cessões de créditos, sem retenção de riscos, ocorridas no período.

7�7� Devedores diversos Refere-se, basicamente, a baixa de parcelas de crédito consignados que foram quitadas através de desconto em folha de pagamento e que aguardam o envio do recurso pelo respectivo Estado.


7

BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

3/4

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E DE 2017 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 8� OUTROS VALORES E BENS 8�1� Outros valores e bens no individual e consolidado MBF Jun / 2018 Jun / 2017 2.000 2 257 4 4 2�006 261

Descrição Imóveis - dação em pagamento Veículos e afins Outros bens não de uso Total – Circulante 8�2� Despesas antecipadas Descrição Comissão sobre intermediação de operações de crédito Comissão sobre originação de operações de crédito – Circular Bacen nº 3.693/13(II) Custo de serviço de preparação de documentos e digitação de proposta de negócios (III) Custo seguro garantia – fiança Demais despesas antecipadas (IV) Total Circulante Não circulante (I)

MBF Jun / 2018 Jun / 2017 2.468 5.384 9.080 31.765 13 26 3.743 4.680 89 115 15�393 41�970 8.679 21.587 6.714 20.383

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 2.468 5.384 9.080 31.765 13 26 3.743 4.680 95 123 15�399 41�978 8.685 21.595 6.714 20.383

Refere-se, basicamente, às comissões sobre operações de crédito, originadas antes da entrada em vigor da Circular Bacen nº 3.693/13, na modalidade de créditos consignados, pagas aos correspondentes no País, que serão apropriadas mensalmente pelo prazo das respectivas operações de crédito, em conformidade com as normas vigentes. Essas apropriações são alocadas no subgrupo “Outras Despesas Administrativas”, e atingiram, até 30 de junho de 2018, o montante de R$ 11.344 (R$ 15.728 em junho de 2017). As comissões relativas aos créditos cedidos são apropriadas integralmente no resultado. (II) Refere-se, basicamente, às comissões de originação de operações de crédito realizadas a partir de 01/01/2015, conforme Circular Bacen nº 3.693/13, na modalidade de créditos consignados, pagas aos correspondentes no País, que serão apropriadas mensalmente, no prazo máximo de 36 meses da data da realização das respectivas operações de crédito, observado a data limite de 31/12/2019. Essas apropriações são alocadas no subgrupo “Outras Despesas Administrativas” e atingiram, até 30 de junho de 2018, o montante de R$ 450 (R$ 1.365 em junho de 2017). As comissões relativas aos créditos cedidos são apropriadas integralmente no resultado. (III) Refere-se ao custo de preparação de documentos e implantação de propostas dos negócios gerados por correspondentes no País, para operações originadas até dezembro de 2014, cuja apropriação das despesas é realizada mensalmente de acordo com os prazos dos contratos, no subgrupo “Outras Despesas Administrativas”, que atingiu, até dia 30 de junho de 2018, o montante de R$ 6 (R$ 18 em junho de 2017). Os custos relacionados aos créditos cedidos serão apropriados integralmente no resultado. (IV) Referem-se, basicamente, a contribuição sindical patronal, mensalidades e taxas de associações cujas apropriações das despesas são realizadas mensalmente de acordo com os prazos contratuais. (I)

9� INVESTIMENTOS Participações em controladas – Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. MBF

Descrição

Jun / 2018 4.853 53.924.604 76,07% 6.975 35 27 5�306

Capital social subscrito e integralizado Quantidade de ações integralizadas Participação no capital integralizado Patrimônio líquido ajustado Resultado do período Resultado da equivalência patrimonial Valor do investimento

Jun / 2017 4.853 53.924.604 76,07% 6.793 74 56 5�167

10� DEPÓSITOS Depósitos Interfinanceiros 2.050 109.525 54.565 117.187 28.077 29.889 8.097 92�789 256�601 84.692 256.601 8.097 -

Descrição

A Prazo

Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total Circulante Não circulante

Total Jun / 2018 2�050 109�525 171�752 57�966 8�097 349�390 341�293 8�097

Jun / 2017 24�220 13�709 56�520 25�504 451�314 8�831 580�098 571�267 8�831

11� OUTRAS OBRIGAÇÕES 11�1� Sociais e estatutárias Refere- se à valores a pagar de juros sobre o capital próprio relativos aos exercícios de 2017 e 2016. 11�2� Fiscais e previdenciárias MBF Jun / 2018 Jun / 2017 1.590 2.465 773 1.777 2�363 4�242

Descrição Impostos e contribuições sobre lucros a pagar Outros impostos e contribuições a recolher Total - Circulante

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 1.596 2.473 774 1.779 2�370 4�252

MBF

Descrição

Jun / 2018 12.023 1.992 5.221 19�236

Provisões para riscos fiscais Provisão para processos trabalhistas Provisão para processos cíveis Total – Não circulante

Jun / 2017 11.745 2.100 5.070 18�915

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 12.149 11.864 2.377 2.648 5.221 5.070 19�747 19�582

As provisões trabalhistas e cíveis são registradas de acordo com estudos técnicos realizados pelos consultores jurídicos externos, cuja metodologia aplicada resulta numa melhor avaliação destas contingências. Em síntese, os referidos estudos apuram o percentual de perda dos processos encerrados nos últimos dois anos para as ações cíveis e três anos para as ações trabalhistas, que são aplicados nas causas vigentes. Adicionalmente, nas ações trabalhistas com depósitos judiciais provisiona-se o montante integral dos respectivos depósitos. As provisões decorrentes de processos trabalhistas e cíveis são consideradas suficientes pela Administração para cobrir perdas prováveis. No caso das provisões para riscos fiscais (obrigações legais), a Financeira possui ações judiciais em andamento, nas quais discute a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos. Referidos tributos estão provisionados, não obstante chances de êxito, de acordo com a opinião dos consultores jurídicos externos. A Administração acompanha regularmente o andamento das obrigações legais referente aos processos trabalhistas, cíveis e fiscais incluindo os classificados como de risco provável pelos consultores jurídicos externos. O desfecho dessas ações judiciais poderá resultar em reversão das respectivas provisões para os processos em que a Financeira venha obter favorável êxito judicial. Estas provisões são compostas como segue: MBF Jun / 2018 Jun / 2017 9.485 9.274 1.733 1.677 698 681 107 113 12�023 11�745

Descrição CSLL INSS (II) PIS (III) Outros Total – Não circulante (I)

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 9.485 9.274 1.733 1.677 824 800 107 113 12�149 11�864

Refere-se, basicamente, a questionamento judicial da exigibilidade de aplicação de alíquotas diferenciadas entre instituições financeiras e não financeiras, instituída pelos dispositivos das Leis nºs 7.689/88, 8.114/90, 8.212/91, 9.316/96, Lei Complementar nº 70/91, Emenda de Revisão Constitucional nº 01/94 e Emenda Constitucional nº 10/96, até o advento da MP nº 1.807, de 28 de janeiro de 1999, atual MP nº 2.158-35/01. (II) Refere-se ao questionamento de majoração de alíquota de 2,50% da Contribuição Previdenciária das instituições financeiras, prevista no artigo 22, § 1º da Lei nº 8.212/91 e Lei Complementar nº 84/96. (III) Refere-se, basicamente, ao questionamento da majoração da base de cálculo do PIS, instituída pela Emenda Constitucional n° 01/94, posteriormente substituída pela Emenda Constitucional nº 10/96, que continuou a exigir a incidência do PIS sobre a receita bruta operacional, retroagindo sua cobrança a partir de janeiro de 1996. Os valores estão depositados judicialmente. (I)

b) Movimentação das provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis

Saldos em 31/12/2017 Constituições / (Reversões) Atualização monetária Atualização de depósitos Liquidações Saldos em 30/06/2018 Depósitos judiciais (vide nota nº 7�3�)

Riscos Fiscais 11�911 3 109 12�023 13�669

MBF Cíveis 5�442 1.028 54 (1.303) 5�221 1�643

Trabalhistas 1�874 37 94 (13) 1�992 1�659

MBF - Consolidado Riscos Fiscais Cíveis 12�034 5�442 1.028 6 54 109 (1.303) 12�149 5�221 13�795 1�643

Trabalhistas 2�239 38 113 (13) 2�377 1�969

c) Passivos contingentes Em conformidade com a Instrução CVM nº 594/09 e Resolução CMN nº 3.823/09, as ações envolvendo riscos de perda classificadas como possíveis não são reconhecidas contabilmente, mas são divulgadas em notas explicativas. No período, as principais ações da Mercantil do Brasil Financeira S.A., classificadas pela Administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos externos, são de natureza tributária no montante de R$ 2.327 (R$ 3.470 em junho de 2017). 11�4� Outras obrigações – credores diversos Refere-se, basicamente, às provisões para comissões sobre originação de operações de crédito consignado devidas aos correspondentes não bancários no montante de R$ 4.933 (R$ 12.044 em junho de 2017), recebimentos de valores para baixas e repasses futuros de prestações de créditos consignados a processar no montante de R$ 2.822 (R$ 2.914 em junho de 2017). 12� PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12�1� Capital Social O Capital Social é dividido em ações nominativas escriturais, da seguinte forma: Jun / 2018 Quantidade R$ mil 10.179.565 71.256 7.830.435 54.814 18�010�000 126�070 7,00

Descrição Ações ordinárias Ações preferenciais Total em circulação Valor nominal em reais

Jun / 2017 Quantidade R$ mil 10.179.565 71.256 7.830.435 54.814 18�010�000 126�070 7,00

12�2� Reservas de capital e de lucros Reserva de capital Reservas de lucros Reserva legal (II) Reservas estatutárias (III)

Jun / 2018

Disponibilidades (BMB) Aplicações interfinanceiras de liquidez – (vide nota nº 4.) (BMB) Dividendos a receber (MACS) Depósitos interfinanceiros – (vide nota nº 10.1.) (BMB) Outras obrigações - Valores a pagar à sociedades ligadas (I) (BMB) Receitas / (Despesas) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (BMB) Despesas com operações de captação no mercado (BMB) Despesas de serviços técnicos especializados (BMI) Outras despesas administrativas – Serviços prestados – ligadas – (vide nota nº 17.2.) (BMB)

Jun / 2018 6.250 89�834 13.182 76.652

Jun / 2017 6.250 72�102 11.834 60.268

São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de subvenções para investimentos. Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. (I)

(II)

(III)

Conforme disposição estatutária está assegurado aos acionistas dividendo de no mínimo 25,00% do lucro líquido de cada exercício social, sendo assegurado aos titulares das ações preferenciais o direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, 10,00% maior do que o atribuído a cada ação ordinária ou o direito ao recebimento de dividendos mínimos anuais não cumulativos de 6,00% sobre o valor nominal da ação, sendo efetivamente pago o dividendo que, dentre essas duas alternativas, represente o de maior valor. Em 30 de junho de 2018 e 2017, não foram declarados dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas, em conformidade com as normas legais e disposições estatutárias em vigor. A destinação do lucro dos semestres é como segue: Descrição

MBF Jun / 2018 Jun / 2017 10�386 14�688 519 735 9.867 13.953

13� GERENCIAMENTO DE CAPITAL E LIMITES OPERACIONAIS Na Financeira, o gerenciamento da estrutura de capital e o cálculo dos limites operacionais são realizados em conjunto com seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A., nos termos da Resolução CMN nº 4.192/13. No Gerenciamento da estrutura de capital são utilizados mecanismos e procedimentos que compõem a Política Institucional de Gerenciamento de Capital com o objetivo de manter o Capital compatível com os riscos incorridos pelas Instituições de forma integrada às estratégias e aos negócios de cada Instituição do Conglomerado Prudencial. Informações mais detalhadas sobre Política de Gerenciamento de Capital estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI). O Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. optou, na forma da regulamentação em vigor, pela apuração dos índices de imobilizações e de risco consolidados, que abrange todas as instituições financeiras do conglomerado, estando todos dentro dos limites permitidos pelo Banco Central do Brasil. Os recursos aplicados no ativo permanente, apurados de forma consolidada, estão limitados a 50,00% do valor do patrimônio líquido ajustado na forma da regulamentação em vigor. Em 30 de junho de 2018, o índice de imobilização posicionou em 20,72% (24,52% em junho de 2017), e o índice de adequação do patrimônio aos ativos de risco (Acordo de Basileia III) em 16,11% (14,40% em junho de 2017), perante um mínimo requerido de 10,50%, já considerado o adicional de capital principal, nos exercícios de 2018 e 2017.

Jun / 2017

2.291 9.411 7 (256.601) (352)

3.097 10.175 (389.092) (395)

441 (11.977) (1.859) (2.226)

488 (17.945) (2.404)

(I) Referem-se ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros.

14�2� Remuneração dos administradores e benefícios pós-emprego A Financeira dispõe de um Plano de Remuneração específico para os administradores que contempla diretrizes para o pagamento da remuneração fixa e variável alinhadas à política de gestão de riscos da Instituição e às melhores práticas de mercado, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.921/10. Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global da remuneração fixa dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Mercantil do Brasil Financeira S.A., conforme previsto no Estatuto Social. O direito à Remuneração Variável está condicionado ao atingimento dos objetivos estratégicos da Instituição, às metas individuais e de áreas de atuação dos administradores. Até 30 de junho de 2018, não ocorreu qualquer deliberação quanto a benefícios pós-emprego. • Benefícios de curto e longo prazo a administradores e remuneração baseada em fundo exclusivo de ações Os benefícios de curto prazo são como seguem: MBF Jun / 2018 Jun / 2017 1�909 1�644 1.909 1.644

Descrição Honorários do Conselho de Administração e da Diretoria Remuneração Fixa

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 1�910 1�645 1.910 1.645

• Benefícios de rescisão do contrato de trabalho A extinção da relação de trabalho não dá direito a qualquer compensação financeira. 14�3� Outras informações Não são efetuados empréstimos ou adiantamentos a quaisquer subsidiárias, membros do Conselho de Administração, da Diretoria, bem como a seus respectivos cônjuges, companheiros, parentes até 2º grau e demais pessoas, em conformidade com a Resolução CMN nº 4.596/17. 15� BENEFÍCIOS A EMPREGADOS A Financeira integra o grupo de empresas patrocinadoras da Caixa “Vicente de Araújo” de Assistência aos Funcionários do Grupo Financeiro Mercantil do Brasil – CAVA, entidade fechada de previdência complementar sem fins lucrativos, constituída em 03 de maio de 1958. Tem por finalidade a concessão de benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social aos associados admitidos até 25 de junho de 1980 (plano de benefício definido para massa fechada) e a prestação de serviços de natureza social aos participantes e seus beneficiários. Em 30 de junho de 2018, a contribuição da Financeira monta, em R$ 26,31 (R$ 122,24 em junho de 2017). Não há Ajuste de Avaliação Atuarial do Plano de Benefícios Definido a ser registrado nesta Instituição. 16� RESULTADO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 16�1� Rendas de operações de crédito no individual e consolidado Rendas de empréstimos e títulos descontados Rendas de financiamentos Recuperação de créditos baixados como prejuízo Total

Descrição

Jun / 2018 71.960 2.898 2.154 77�012

Jun/ 2017 72.456 5.581 2.574 80�611

Jun / 2018 3.928 11.978 167 16�073

Jun / 2017 12.494 17.945 302 30�741

16�2� Despesas com operações de captação no mercado no individual e consolidado Descrição

Depósitos a prazo Depósitos interfinanceiros Fundo garantidor de crédito Total

17� OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS 17�1� Despesas de pessoal MBF Jun / 2018 Jun / 2017 2.037 1.752 5 5 459 399 118 39 23 533 2�642 2�728

Descrição Remuneração dos administradores Benefícios e treinamentos Encargos sociais Contingências trabalhistas / (Reversões) Indenizações trabalhistas Total

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 2.038 1.753 5 5 459 400 139 71 23 533 2�664 2�762

O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária datada de 24/04/2018, que estabeleceu o limite para o exercício social em R$ 4.087. 17�2� Outras despesas administrativas

Amortização e depreciação Comissão e custo de preparação e digitação de proposta de negócios (vide nota nº 8.2.) Processamento de dados Publicação Serviços de terceiros Serviços do sistema financeiro Serviços prestados – ligadas (I) Serviços técnicos especializados Transportes Outras despesas administrativas Total

Jun / 2018

MBF

1 27.102 2.569 168 2.254 143 2.226 4.983 22 700 40�168

Jun / 2017

7 58.572 2.930 166 1.802 272 2.404 8.907 13 400 75�473

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 1 7 27.102 58.572 2.573 2.930 217 210 2.255 1.804 143 272 2.239 2.414 4.988 8.912 22 13 703 406 40�243 75�540

Referem-se aos reembolsos de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros.

(I)

17�3� Despesas tributárias Descrição ISSQN COFINS PIS Outros tributos Total

Jun / 2018

MBF

27 3.046 495 14 3�582

Jun / 2017

1 4.784 777 7 5�569

MBF – Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 30 1 3.052 4.793 496 779 14 9 3�592 5�582

17�4� Recuperação de encargos e despesas Refere-se basicamente, aos registros de devoluções de comissões pagas antecipadamente sobre operações de crédito e aos ressarcimentos de custas judiciais de operações de créditos cedidas sem coobrigação. 17�5� Outras receitas Referem-se, basicamente, ao ressarcimento de custos de portabilidade decorrente das operações de créditos transferidas para outras instituições financeiras. No primeiro semestre de 2017 houve também a remuneração de valores a liquidar por instituição cessionária, decorrente de cessões de créditos, sem retenção de riscos, ocorridas no período. 17�6� Descontos concedidos Referem-se, basicamente, aos descontos concedidos em operações de créditos renegociadas e em recuperação judicial no período. 17�7� Variações monetárias ativas Descrição IRPJ / CSL (vide nota nº 7.4.) Atualização de depósitos judiciais (vide nota nº 7.3.) Finsocial (vide nota nº 7.5.) INSS Outros Total

Jun / 2018

MBF 311 144 63 518

Jun / 2017

51 184 99 79 413

MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 333 91 151 200 99 34 102 67 85 585 577

17�8� Despesas de caráter eventual Referem-se, basicamente, aos acordos para encerramento de processos cíveis e perda com cancelamento de operações de créditos consignados. 17�9� Outras despesas Referem-se, basicamente, a gastos despendidos na recuperação e regularização dos veículos apreendidos, objeto de garantia de operação de crédito e aos gastos decorrentes das exclusões de valores no repasse financeiro do INSS das operações de crédito consignados. 18� IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Descrição Lucro antes dos impostos e participações Alíquota nominal Despesa nominal Ajustes à despesa nominal referentes à: Resultado de equivalência patrimonial Despesas indedutíveis Outras adições / (exclusões) permanentes Outras – Adicional do IRPJ Complemento / (realização) crédito tributário de 15% para 20% - Lei nº13.169/15 Ajustes temporais à alíquota de 15% para 20% Deduções dos incentivos fiscais (I) Despesa com IRPJ / CSL Total (I)

Descrição

(I)

Lucros dos semestres a serem destinados Reserva legal Reservas estatutárias – Para aumento de capital

Descrição Ativos / (Passivos)

Descrição

11�3� Provisão e passivos contingentes a) Provisão para outros passivos

Descrição

14� TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 14�1� Transações com as partes relacionadas são realizadas com os prazos, condições e taxas aplicáveis em conformidades e condições gerais de mercado, considerando ausência de risco�

MBF MBF - Consolidado Jun / 2018 Jun / 2017 Jun / 2018 Jun / 2017 IR CSL IR CSL IR CSL IR CSL 19�422 19�422 26�516 26�516 19�450 19�450 26�575 26�575 25% 20% 25% 20% 25% 20% 25% 20% (4�856) (3�884) (6�629) (5�303) (4�863) (3�890) (6�645) (5�315) (211) (87) (108) 154 (216) (89) (120) 152 7 5 14 11 (227) (176) (77) (63) (227) (176) (77) (63) (3) (45) (33) (1) 3 (43) (33) 12 12 (310) (363) (310) (363) 394 602 394 611 2 58 2 58 (5�065) (3�971) (6�679) (5�149) (5�077) (3�979) (6�707) (5�163) (9�036) (11�828) (9�056) (11�870)

Refere-se aos benefícios fiscais no âmbito da atividade cultural e artística deduzidos no imposto de renda devido.

19� OUTRAS INFORMAÇÕES a) Em conformidade com o processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade foram emitidas várias normas, interpretações e orientações, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo órgão regulador. Até o momento, foram aprovados pelo CMN e BACEN, os seguintes pronunciamentos: Resolução CMN nº 3.566/08 – CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Resolução CMN nº 3.604/08 – CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Resolução CMN nº 3.750/09 – CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Resolução CMN nº 3.823/09 – CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Resolução CMN nº 3.973/11 – CPC 24 - Evento Subsequente. Resolução CMN nº 3.989/11 – CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações. Resolução CMN nº 4.007/11 – CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.144/12 – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Resolução CMN nº 4.424/15 – CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados. Não há previsão de quando o BACEN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e nem se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva. Em conformidade com o artigo 2º da Circular Bacen nº 3.472/09, a Mercantil do Brasil Financeira S.A. apresenta suas Demonstrações Financeiras no padrão contábil internacional em conjunto com a Instituição Controladora, Banco Mercantil do Brasil S.A., razão pela qual os quadros referentes aos dados padronizados das informações consolidadas em IFRS não foram apresentados levando-se em consideração que não são aplicáveis a Mercantil do Brasil Financeira S.A. Adicionalmente, o Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A., disponibilizou em 29 de março de 2018 suas demonstrações financeiras em IFRS referente à 31 de dezembro de 2017 no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI) e na CVM. Nas Demonstrações Contábeis Consolidadas de 31 de dezembro de 2017 foram realizadas as reconciliações entre o resultado e patrimônio líquido e apresentadas no mesmo padrão das demonstrações financeiras em IFRS de 31 de dezembro de 2016. 20� GESTÃO DOS RISCOS DE CRÉDITO, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO, OPERACIONAL E SOCIOAMBIENTAL Na Financeira, a gestão dos Riscos de Crédito, de Liquidez, de Mercado, Operacional e Socioambiental é centralizada em seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contínua e apoiada em políticas e estratégias adequadamente documentadas e em uma equipe técnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, além de utilizar modelos internos que aplicam técnicas de gestão atuais e de ferramentas tecnológicas de última geração. Assim, em conformidade com as normas que regulamentam a matéria, a Mercantil do Brasil Financeira S.A. dispõe de Políticas aprovadas pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. Informações mais detalhadas sobre Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido e Patrimônio de Referência, tanto sob o aspecto quantitativo quanto qualitativo, e demais informações sobre o Conglomerado Financeiro estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI). 21� RAZÃO DE ALAVANCAGEM Na Financeira, a Razão de Alavancagem (RA) de sua estrutura patrimonial é calculada de forma consolidada pelo Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. Trata-se da relação entre o Nível I de Patrimônio de Referência, de que trata a Resolução CMN nº 4.192/13 e normas complementares, e a Exposição Total apurada na forma do artigo 2º da Circular Bacen nº 3.748/15. Essas informações tanto sob o aspecto quantitativo quanto qualitativo, estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI).


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

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SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Ribeiro Vianna Neto - Presidente Paulo Henrique Brant de Araujo - Vice-Presidente Ângela Cristina Romariz Barbosa Leite - Secretária Amadeu Brasileiro dos Santos José Alencar da Cunha Neto

DIRETOR PRESIDENTE Marco Antônio Andrade de Araújo

DIRETORES EXECUTIVOS José Ribeiro Vianna Neto Luiz Henrique Andrade de Araújo Mauricio de Faria Araujo

PARECER DO CONSELHO FISCAL

CONSELHO FISCAL

DIRETORIA DIRETORES Athaide Vieira dos Santos Jane César Coelho

José Aloisio Martins Alves José Regis da Silva Pontes Milton de Castro Silva Júnior

CONTADOR

Os membros do Conselho Fiscal da Mercantil do Brasil Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração, as demonstrações financeiras relativas ao primeiro semestre de 2018 e o Estudo Técnico de Expectativa de Geração de Lucros Tributáveis Futuros, que tem como objetivo a realização dos Créditos Tributários, trazidos a valor presente, de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resoluções nºs 3.059/02 e 3.355/06 do Conselho Monetário Nacional e Circular nº 3.171/02 do Banco Central do Brasil, são de opinião que as citadas peças, examinadas a luz da legislação societária vigente, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Sociedade, opinando por sua aprovação pela Assembleia Geral.

Anderson Guedes Inocêncio CRC - MG 077029/O-7

Belo Horizonte, 09 de agosto de 2018. CONSELHO FISCAL José Regis da Silva Pontes José Aloisio Martins Alves Milton de Castro Silva Júnior

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS Aos Administradores e Acionistas Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos (“Financeira”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadas da Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos e sua controlada (“Consolidado”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 30 de junho de 2018 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos e da Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos e sua controlada em 30 de junho de 2018, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e Assuntos consolidadas”. Somos independentes em relação à Financeira e sua controlada, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Porque Principais Assuntos de Auditoria é um PAA Principais Assuntos de Auditoria (PAA) são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do semestre corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na Como o formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre assunto foi conduzido esses assuntos. Nossa auditoria para o semestre findo em 30 de junho de 2018 foi planejada e executada considerando que as operações da Financeira e do Consolidado não apresentaram modificações significativas em relação ao exercício anterior. Nesse contexto, os Principais Assuntos de Auditoria, bem como a nossa abordagem de auditoria, mantiveram-se substancialmente alinhados àqueles do exercício anterior. Porque é um PAA

Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD (Notas Explicativas 2�3 e 6) A Financeira atua, substancialmente, no segmento de crédito direto ao consumidor e crédito consignado. A determinação do valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa considera as determinações do Banco Central do Brasil, notadamente a Resolução nº 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional. No atendimento dessa norma a administração da Financeira exerce julgamentos e aplica determinadas premissas para mensuração e definição dos riscos de crédito dos devedores. O uso de técnicas e premissas incorretas ou a aplicação indevida da regulamentação vigentes poderia resultar em estimativa de provisão para créditos de liquidação duvidosa significativamente diferente. Considerando o exposto acima, essa área permaneceu como de foco em nossa auditoria.

Atualizamos nosso entendimento e realizamos testes de controles internos relevantes para a apuração da provisão para créditos de liquidação duvidosa. Além disso, executamos testes de auditoria focados na: (i) integridade da base de dados; (ii) premissas adotadas pela administração na mensuração do valor recuperável da carteira de crédito; (iii) identificação, aprovação, registro e monitoramento das operações, inclusive as renegociadas; (iv) processos estabelecidos pela Financeira para cumprimento das premissas e normas do Banco Central do Brasil; e (v) confronto entre os valores apurados de provisão e os valores contabilizados. Adicionalmente, em base amostral, testamos as premissas adotadas para análise de risco das contrapartes, existência de garantias e a aplicação da metodologia de cálculo da provisão com base nos referidos níveis de riscos atribuídos pela Administração. Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração para a apuração e registro contábil da provisão para créditos de liquidação duvidosa são razoáveis em todos os aspectos relevantes no contexto das demonstrações financeiras.

Reconhecimento e valor recuperável dos créditos tributários (Notas Explicativas 2�3 e 7�2) A Financeira apresenta saldo contábil relevante relativo à créditos tributários decorrentes, substancialmente, de diferenças temporárias e prejuízos fiscais de Imposto de Renda e bases negativas de Contribuição Social. Para o registro e a manutenção dos referidos créditos, a Administração elabora estudo de projeção de lucro tributário e de realização dos créditos tributários, conforme requerido pelas normas do Banco Central do Brasil. O referido estudo envolve complexidade, aplicação de julgamentos e adoção de premissas subjetivas pela Administração. Considerando o acima descrito, essa permanece sendo considerada uma área de foco em nossa auditoria.

Nossos principais procedimentos de auditoria consideraram a obtenção do estudo de projeção de lucros tributários aprovado pelo Conselho de Administração. Efetuamos, também, a análise da razoabilidade das premissas utilizadas pela Financeira com as divulgadas no mercado, quando aplicável. Adicionalmente, confrontamos os dados históricos com as referidas projeções e efetuamos análise de aderência frente a Resolução 3.059 do Conselho Monetário Nacional Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração para a determinação da realização dos créditos tributários são razoáveis no contexto das demonstrações financeiras consolidadas.

Provisões para passivos contingentes (Notas Explicativas 2�3 e 11�3) A Financeira e sua controlada são parte em processos judiciais e administrativos de natureza cível, trabalhista e tributária. Os processos podem ser encerrados após um longo tempo e envolvem, não só discussões acerca do mérito, mas também aspectos processuais complexos, de acordo com a legislação e jurisprudência vigentes. A evolução de jurisprudência sobre determinadas causas nem sempre é uniforme. Assim, a mensuração e definição de reconhecimento de um passivo contingente, envolve aspectos subjetivos e julgamentos exercidos pela administração da Financeira. Nessas circunstâncias, essa continua sendo uma área de foco de auditoria.

Nossos principais procedimentos de auditoria abrangeram a atualização do entendimento dos controles internos relevantes relacionados à identificação, avaliação, monitoramento, mensuração, registro da provisão para passivos contingentes e as divulgações em notas explicativas, bem como testes sobre a totalidade das bases de contingências e testes de aderência as respostas dos advogados externos. Efetuamos testes em base amostral sobre a integridade e histórico de perdas incorridas que são base para quantificação dos processos judiciais massificados de natureza cível e trabalhista. Com relação aos processos individualizados, substancialmente processos de natureza tributária, a apuração é realizada periodicamente a partir da determinação do valor do pedido e da probabilidade de perda, que, por sua vez, é estimada conforme as características de fato e de direito relativas a cada uma das ações. Analisamos, com o apoio de nossos especialistas, a probabilidade de perda dos processos judiciais e administrativos significativos de acordo com a natureza de cada processo. Adicionalmente, realizamos procedimentos de confronto dos saldos contábeis com os relatórios analíticos suporte, bem como obtivemos confirmação com os assessores jurídicos responsáveis pelos processos relevantes, sobre a probabilidade de perda e o valor das causas. Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração para a apuração e registro contábil das provisões para passivos contingentes são razoáveis em todos os aspectos relevantes no contexto das demonstrações financeiras.

Ambiente de tecnologia de informação O processamento das transações da Financeira, o desenvolvimento de suas operações e a continuidade de seus processos de negócios são dependentes de sua estrutura tecnológica. Assim, é importante a efetiva operação dos controles gerais de tecnologia, bem como dos seus controles dependentes para assegurar o processamento correto de informações críticas para a tomada de decisões ou das operações. Portanto, o ambiente de tecnologia da informação continua sendo uma área de foco em nossos trabalhos de auditoria.

Outros assuntos Demonstrações do Valor Adicionado As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2018, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Financeira, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e é apresentada como informação suplementar para fins do Banco Central do Brasil, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Financeira. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 – “Demonstração do Valor Adicionado”. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor A Administração da Financeira é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas A administração da Financeira é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Financeira continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Financeira ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Financeira e sua controlada são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Com o auxílio de nossos especialistas de sistemas, atualizamos o nosso entendimento e testamos a efetividade operacional dos controles gerais de tecnologia, controles automatizados ou dependentes de tecnologia, bem como os controles compensatórios. Em nosso plano de trabalho, consideramos também testes relacionados à acesso lógico, aos processos de gerenciamento e desenvolvimento de mudanças sistêmicas e segurança de acessos a programas e banco de dados. Como resultado desses trabalhos consideramos que os processos e controles do ambiente de tecnologia nos proporcionaram uma base razoável para determinarmos a natureza e a extensão de nossos procedimentos de auditoria sobre as demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Financeira e sua controlada. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Financeira. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Financeira a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do semestre corrente, e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Belo Horizonte, 09 de agosto de 2018. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP0000160/O-5 Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

FUNDAÇÃO MARIANENSE DE EDUCAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO DÉFICIT EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 – Em reais 2017 2016

CNPJ 22.390.686/0001-07 BALANÇO PATRIMONIAL EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO – Em reais

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa .................................................................... Contas a receber ......................................................................................... Adiantamentos ........................................................................................... Despesas Antecipadas ................................................................................

Não circulante Realizável a longo prazo Imobilizado ................................................................................................ Intangível .................................................................................................

Nota

2017

2016

1.375.480 598.933 41.387

1.679.450 502.414 51.125 19.986

2.015.800

2.252.975

14.581.592 9.228

1.413.133 9.662

5 6

7 8

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores .............................................................................................. Empréstimos e financiamentos .................................................................. Obrigações fiscais e trabalhistas ............................................................... Adiantamentos de clientes.......................................................................... Convênios .................................................................................................. Demais contas e despesas a pagar ..............................................................

Nota 9 10 11 12

Não circulante Empréstimos e financiamentos ..................................................................

Patrimônio Social ......................................................................................... Fundo Patrimonial...................................................................................... 14.590.820 1.422.795 Ajuste de Avaliação Patrimonial ................................................................ Déficit Acumulado ..................................................................................... Total do ativo .............................................................................................. 16.606.620 3.675.770 Total do passivo e patrimônio líquido ...................................................... As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

13

2017

2016

100.517 749.145 1.291.748 439.668 229.677 17.687 2.828.442

131.327 524.032 1.380.043 256.654 232.260 21.295 2.545.611

1.034.358 1.034.358 12.743.820 37.580 13.124.035 (417.795) 16.606.620

1.100.491 1.000.491 29.668

3.675.770

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 2.14. Gratuidades e bolsas de estudo – As bolsas de estudos oferecidas pela instituição foram quantificadas com 1. Contexto operacional – A Fundação Marianense de Educação (“Fundação” ou “FME”), é uma fundação de direito base na receita abdicada, e as gratuidades dos projetos sociais estão demonstradas através da apuração dos custos privado, de caráter beneficente, educacional, cultural e de assistência social, sem fins econômicos, de duração indetermidiretos e indiretos, aplicados a execução dos mesmos, (nota 16). nada, que se rege por seu estatuto e pelas disposições pertinentes das leis civis e canônicas, estabelecida em Mariana - MG 2.15. Apuração do déficit – O déficit é apurado pelo regime contábil de competência e considera os rendimentos, em 31 de agosto de 1971, é declarada de utilidade pública federal através do decreto nº. 1.092, de 21 de março de 1.994, encargos e variações monetárias a índices e taxas oficiais, incidentes sobre ativos e passivos e as doações recebidas. publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) de 21 de março de 1994. Possui Certificado de Entidade Beneficente de As2.16. Políticas Contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro – As principais políticas contábeis sistência Social concedido pelo Ministério da Educação – MEC. Constitui finalidade precípua da Fundação, o ensino em vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados com o objetivo de melhorar a seus diversos graus, inclusive profissionalizante, a cultura, a assistência social à pessoas carentes, independentemente de relevância e a confiabilidade das demonstrações financeiras da Fundação, bem como permitir sua comparabiliseu credo político ou religioso, etnia ou nacionalidade, e a proteção dos direitos da criança e do adolescente, entre outras dade ao longo do tempo com as demonstrações de outras entidades. A Fundação no exercício de 2017 efetuou atividades de interesse social. As principais atividades educacionais da Fundação compreendem o ensino básico (infantil, correções de períodos anteriores, conforme disposição da NBC TG 23 (em consonância com o Pronunciamento fundamental e médio), prestado através dos Colégios Arquidiocesano de Ouro Preto – Unidade I, localizado em Outro Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro), referente à complemenPreto- MG, com 376 alunos matriculados, (2016 – 428), do Colégio Arquidiocesano de Ouro Branco, em Ouro Branco tação e correção de lançamentos e valores registrados anteriormente no grupo de investimentos, bem como na - MG com 719 alunos matriculados, (2016 – 744), Centro Promocional e Educacional Padre Ângelo com 61 alunos matriconta de títulos de capitalização, cujas contrapartidas foram no patrimônio social. A Administração julgou ser culados, (2016 – 54), EFA – Em Jequerí -MG com 35 alunos matriculados, (2016 – 39) e o ensino superior, na Faculdade impraticável e irrelevante determinar os efeitos da mudança de política contábil na informação comparativa para Arquidiocesana de Mariana, que em 09/06/2017 foi alterado o seu título de estabelecimento para Faculdade Dom Luciano os períodos anteriores apresentados, tendo em vista a relação custo-benefício de tal informação. Mendes, em Mariana-MG com 51 alunos matriculados (2016 – 42). Além das atividades de educação, a Fundação desen3. Principais estimativas e julgamentos contábeis – As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente volve diversos projetos sociais, conforme mencionado na nota 16, realizando programas de inclusão social e de relacioavaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, namento socioeducativo com diversas comunidades. Os principais projetos enfatizam os setores mais carentes, através de consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Fundação faz estimativas com relação ao atendimentos na área de assistência social e educação. Em suas atividades educacionais e para atendimento das atividades futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. sociais gratuitas, a Fundação Marianense de Educação, mantém programa de concessão de bolsas de estudo aos alunos. A As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante quantidade de benefícios e montante distribuído em bolsa estão evidenciados na Nota: 16. A Lei nº 12.868/13 promoveu nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas a seguir: alterações na Lei nº 12.101/09, que regula a concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. Em Provisão para crédito de liquidação duvidosa – Conforme descrito na nota 2.5, a provisão para crédito de função dessas alterações, a partir de 2015 a Fundação está obrigada a conceder anualmente uma bolsa de estudo integral liquidação duvidosa é calculada em função das perdas avaliadas como prováveis. A administração acredita que a para cada cinco estudantes pagantes da educação básica. Além disso, deixou de ser exigido percentual mínimo de 20% provisão reflete adequadamente a expectativa de perda. de gratuidades sobre as Receitas. Em função das modificações nas regras a partir de 2015, a administração da Fundação 4. Gestão de risco financeiro – Os instrumentos financeiros da Fundação encontram-se integralmente registrados em modificou a forma de apresentação das suas atividades sociais gratuitas como evidenciado na nota 16. contas patrimoniais. Os instrumentos financeiros da Fundação são compostos basicamente por contas a receber e aplica2. Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas ções financeiras de recursos próprios. A administração desses instrumentos é efetuada através de estratégias operacionais, demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos visando liquidez, rentabilidade e segurança. A Fundação gerencia seus riscos financeiros como fundamento para sua estraos exercícios apresentados, salvo as observações contidas na 2.16. tégia de crescimento e de um fluxo de caixa saudável. A Fundação não tem prática de efetuar operações especulativas. Os 2.1. Base de preparação – As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo procedimentos de controles internos proporcionam o acompanhamento dos resultados e dos impactos no fluxo de caixa. com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronun(a) Risco de crédito – O saldo de contas a receber da Fundação é constituído por mensalidades a receber e convênios ciamentos Contábeis (CPCs), associadas aos aspectos contábeis específicos relacionados a entidades sem fins lua receber. A política de controle está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar crativos. Apesar de não estar obrigada, por não constituir-se como uma companhia de capital aberto, a Fundação no curso de suas atividades limitados às regras do Governo Federal (Lei 9.870/99, que dispõe sobre o valor total das optou pela apresentação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA. anuidades escolares). A matrícula para o período seguinte é bloqueada sempre que o aluno fica inadimplente com a 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação – Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Fundação são meninstituição. Para cobertura dos riscos de inadimplência são constituídas provisões para crédito de liquidação duvidosa. surados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a FME atua (“a moeda funcional”). As demonstrações (b) Risco de liquidez – É o risco de a Fundação não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus financeiras estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Fundação e, também, sua moeda de apresentação. compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e 2.3. Caixa e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancápagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recerios, investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor. bimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. O caixa e equivalentes de caixa são 2.4. Ativos financeiros – Os ativos financeiros da Fundação incluem, principalmente, o caixa e equivalentes de caixa e as originadas de recursos próprios e ou de convênios para aplicação em projetos específicos como evidenciado contas a receber, os quais são tratados como empréstimos e recebíveis (exceto aplicações financeiras). Os valores contabilina nota 12. Por determinação contratual, enquanto não utilizados os recursos de convênios devem permanecer zados aproximam-se dos de realização e estão deduzidos da provisão para possíveis perdas. Os empréstimos e recebíveis são aplicados em instrumento de liquidez imediata de baixo risco como poupança e renda fixa. contabilizados pelo custo amortizado, usando o método de taxa de juros efetiva. A Fundação não possui ativos financeiros (c) Risco de mercado – risco de fluxo de caixa associado à taxa de juros – Esse risco é oriundo da possibilidade classificados como disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento e não possui operações com derivativos financeiros. da Fundação incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras 2.5. Contas a receber – As contas a receber são avaliadas inicialmente pelo montante original da prestação de serviços. relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A Fundação administra o risco de taxa de juros Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. contratando operações com taxas pré-fixadas. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber encontram-se deduzidas da provisão para 5. Caixa e equivalentes de caixa 2017 2016 crédito de liquidação duvidosa. Tal provisão é calculada em função das perdas avaliadas como prováveis, cujo montante é considerado suficiente para cobrir perdas na realização das contas a receber, tendo como base o saldo total dos créditos Caixa ............................................................................................................................... 337 268 vencidos de alunos que possuem mensalidade em aberto há mais de 6 meses na Faculdade e há mais de 12 meses nos coléConta corrente bancária – recursos próprios .................................................................... 54.489 16.679 gios, em função do período de matrícula, ajustado pelos recebimentos posteriores e inclui o saldo total vencido do aluno. Conta corrente bancária – vinculadas a convênios .......................................................... 17.668 13.824 2.6. Intangível – Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados Aplicação financeira (i) .................................................................................................... 1.302.986 1.648.679 usando-se o método linear a uma taxa de 20% ao ano. 1.375.480 1.679.450 2.7. Demais ativos – São apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo quando aplicável, os rendimen(i) Referem-se a aplicações financeiras de liquidez imediata, como descrito abaixo: tos e as variações monetárias auferidas, deduzidos de provisão para refletir o valor de realização, quando necessária. 2017 2016 2.8. Empréstimos e financiamentos – Os empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos, inicialmente pelo Aplicações financeiras com recursos próprios valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação, em seguida, os empréstimos e financiamentos Certificado de depósito bancário (CDB) .......................................................................... 1.152.206 1.408.964 tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido. Aplicações financeiras vinculadas a convênios 2.9. Provisões – As provisões são reconhecidas quando a Fundação tem uma obrigação presente legal ou imCertificado de depósito bancário (CDB) .......................................................................... 150.780 239.715 plícita como resultado de eventos passados, é provável que uma saída de recurso seja necessária para liquidar a 1.302.986 1.648.679 obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. 2.10. Convênios – As entradas e saídas de recursos, destinadas à execução de instrumentos de convênios e os respectivos Os CDBs são remunerados entre 100 e 103% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI, com rendimentos de aplicações financeiras são registradas em contas individuais do ativo e do passivo e em contrapartida das vencimento em até 90 dias. contas de resultado, respeitando o regime contábil de competência e os requisitos de reconhecimento em consonância com 6. Contas a receber 2017 2016 o CPC 07 – “Subvenção e Assistência Governamentais” e ITG 2002 (R1) – “Entidade sem finalidade de Lucros”. (nota 12) Títulos a receber (i) .......................................................................................................... 430.829 295.565 2.11. Demais passivos – São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicáCheques em cobrança ...................................................................................................... 15.410 11.357 veis, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. Outros valores a receber................................................................................................... 197.111 2.12. Reconhecimento da receita – A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber Convênios a receber ......................................................................................................... 152.694 pela prestação de serviços e alugueis no curso normal das atividades da Fundação. A receita é reconhecida quando 598.933 504.033 seu valor pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Fundação e quando critérios específicos tiverem sido atendidos conforme descrição a seguir: As mensalidades escolares podem (i) Refere-se, substancialmente, a mensalidades a receber de alunos, que se encontra em aberto. Os títulos vencidos a mais variar de acordo com o curso e com a unidade, e são reconhecidas no mês da prestação do serviço conforme o prazo de 365 dias, foram transferidos para mensalidades a receber, classificadas no ativo não circulante, deduzidos da provisão de realização do curso/etapa estabelecido em contrato de serviços educacionais. Os recebimentos antecipados de de crédito para liquidação duvidosa. A PCLD é calculada em função das perdas avaliadas como prováveis, cujo montante mensalidades são registrados como adiantamento de clientes e reconhecidos como receita no mês de competência. é considerado suficiente para cobrir a não realização das contas a receber, tendo base o saldo total dos créditos vencidos 2.13. Subvenções e Doações – As subvenções e doações para custeio são contabilizadas em contas de receita, na dos alunos que possuem mensalidades em aberto há mais de 6 meses na faculdade, e há mais de 12 meses nos colégios, medida em que são atendidos os requisitos de reconhecimento no resultado. em função do período de matrícula, ajustados pelos recebimentos posteriores e inclui o saldo total vencido do aluno. 7. Imobilizado – A administração da Fundação Marianense de Educação identificou bens ou conjunto de bens de valores relevantes, ainda em operação, cujo valor contábil encontrava-se substancialmente inferior ao seu valor justo ou sem registro contábil. Conforme permitido pela Interpretação Técnica ICPC 10, na adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos 27 e 43 a Fundação optou pela adoção do custo atribuído (deemed cost) de seu ativo imobilizado. A adoção do custo atribuído e a revisão inicial das vidas úteis foram feitas com base em laudo elaborado por empresa especializada, onde foi adotado o método comparativo através do confronto de dados de mercado relativos a outros de características similares. Os efeitos dos ajustes sobre o balanço foram lançados em 31 de dezembro de 2017 e os efeitos encontram-se evidenciados a seguir: Valores Avaliação Patrimonial Itens Imóveis Cidade Contábil Depreciação Líquido Avaliado Ajustes 1 Terreno Matriz e Casa Figueira Mariana 2.055.000 2.055.000 2 Construções Matriz e Casa Figueira Mariana 422.583 150.427 272.156 2.025.000 1.752.844 3 Terreno Casa Cartucha Mariana 66.000 66.000 4 Construções Casa Cartucha Mariana 164.000 164.000 5 Terreno Centro Integração Famílias Mariana 1.550.000 1.550.000 6 Construções Centro Integração Famílias Mariana 1.765.000 1.765.000 7 Terreno Grupo Afro Ganga Zumba Ponte Nova 153.000 153.000 8 Construções Grupo Afro Ganga Zumba Ponte Nova 467.000 467.000 9 Terreno Centro Pastoral Com D Luciano Ponte Nova 54.000 54.000 10 Construções Centro Pastoral Com D Luciano Ponte Nova 211.000 211.000 11 Terreno Escola Família Agrícola Camões Sem Peixe 26.140,00 26.140,00 100.000 73.860 12 Construções Escola Família Agrícola Camões Sem Peixe 570.000 570.000 13 Terreno Casa de Abrigo Pequeno Profeta Samuel Congonhas 40.000 40.000 14 Construções Casa de Abrigo Pequeno Profeta Samuel Congonhas 150.000,00 41.791,56 108.208,44 220.000 111.792 15 Terreno Casa Apoio Nossa Senhora Aparecida Barbacena 250.000 250.000 16 Construções Casa Apoio Nossa Senhora Aparecida Barbacena 410.000 410.000 17 Terreno Escola Nacional de Energia Popular Viçosa 540.000 540.000 18 Construções Escola Nacional de Energia Popular Viçosa 220.000 220.000 19 Terreno Prédio Salão Paroquial Dores do Turvo 483.000 483.000 20 Construções Prédio Salão Paroquial Dores do Turvo 142.000 142.000 21 Terreno Bairro dos Pioneiros Ouro Branco 1.150.000 1.150.000 Soma 598.723 192.219 406.504 12.635.000 12.228.496 Bens Móveis 22 Computadores e Periféricos 430.151 422.622 7.529 96.864 89.335 23 Máquinas e Equipamentos 617.718 611.701 6.017 290.279 284.262 24 Móveis e Utensílios 1.143.647 853.479 290.168 707.932 417.764 25 Veículos 432.982 404.061 28.921 133.100 104.179 26 Biblioteca 42.293 41.654 639 639 27 Instalações 5.239 5.073 166 166 28 Instrumentos Musicais 1.600 133 1.467 1.467 Soma 2.673.630 2.338.723 334.908 1.230.447 895.539 29 Benfeitorias Construções - Imóveis Terceiros 1.056.244 588.661 467.583 467.583 30 Benfeit. Const. em Andam. Imóveis Terceiros 248.562 248.562 248.562 Soma 1.304.806 588.660 716.145 716.145 Total 4.577.159 3.119.602 1.457.557 14.581.592 13.124.035 8. Intangível (b) O resumo descritivo das atividades de assistência social realizada encontra-se evidenciado a seguir: 2017 2016 Amortização Custo acumulada Sistemas e aplicativos/Software.......................

12.543

(3.315)

Taxa Líquido Líquido Amortização 9.228

9. Empréstimos e financiamentos (a) Movimentação de empréstimos

9.662 2017

2016

Saldo originalmente apresentado ..............................................................................

1.624.523

1.828.124

Ingresso de novos empréstimos ................................................................................. Ajustes ......................................................................................................................... Amortização do valor principal................................................................................... Amortização de encargos ............................................................................................

779.153 (402.764) (217.410)

310.000 (35.083) (325.120) (153.398)

Saldo final ....................................................................................................................

1.783.502

1.624.523

(b) Encargos e garantias – Os empréstimos para capital de giro, contraídos junto a instituições financeiras estão sujeitos a encargos mensais, estando garantidos por cessão fiduciária de cobrança. 10. Obrigações fiscais e trabalhistas 2017 2016 Salários a pagar ............................................................................................................. Provisão para férias e encargos s/férias ........................................................................ Obrigações sociais e impostos a recolher INSS a recolher ........................................................................................................... FGTS a recolher .......................................................................................................... PIS a recolher .............................................................................................................. IRRF............................................................................................................................ Contribuição para sindicatos .......................................................................................

481.906 618.477

449.632 638.540

80.691 58.053 11.181 30.117 11.323

130.847 60.417 26.677 51.073 22.857

1.291.748

1.380.043

11. Adiantamentos de clientes – Referem-se aos valores recebidos a título de antecipação para futura prestação dos serviços educacionais, no momento que os valores são faturados, os adiantamentos de clientes são baixados para liquidação da mensalidade escolar. Saldo composto exclusivamente por recebimentos antecipados de alunos a título de mensalidades escolares R$ 439.667,69, (2016 R$ 256.654,04). 12. Convênios – A Fundação mantém convênios com diversas entidades, visando a realização de projetos educacionais, de pesquisa e sociais, dentro de seus objetivos institucionais. Tendo em vista a obrigação da Fundação perante às convenentes de utilização dos recursos exclusivamente para alcançar o objeto do convênio e a obrigatoriedade de prestação de contas para estas entidades. A Fundação registra todas as entradas de recursos, destinadas à execução desses instrumentos, em contas individuais do ativo e do passivo, demonstradas no balanço patrimonial nas rubricas de “Caixa e equivalentes de caixa”, “Demais contas a receber” e “Convênios”, respectivamente. Os gastos com recursos de convênios, de acordo com sua natureza, são ativados ou registrados em contrapartida do resultado, observando o princípio da competência e os critérios de reconhecimento. A conta patrimonial de convênio no passivo é baixada em contrapartida do reconhecimento da respectiva receita, na medida em que os gastos correspondentes são reconhecidos no resultado. Os saldos registrados nesta rubrica referem a recursos obtidos ainda não utilizados ou pendentes de prestação de contas, cujos valores permanecem disponíveis nos saldos bancários até a efetiva realização. Os principais convênios com saldo em 31 de dezembro são: 2017 2016 Prefeitura Municipal de Mariana ....................................................................................... Prefeitura Municipal de Ouro Branco ................................................................................ Secretaria de Estado de Educação...................................................................................... Prefeitura Municipal de Congonhas................................................................................... Secretaria de Estado de Defesa Social ............................................................................... A movimentação dos convênios durante o exercício de 2017 pode ser assim resumida: 01/01/2017 Entradas Órgãos públicos estaduais .............................................. Órgãos públicos municipais ...........................................

150.052 82.208

329.012 489.333

68.908 148.479 12.290 -

11.148 561 34.199 70.499 115.853

229.677

232.260

Saídas 31/12/2017 (466.774) (354.154)

12.290 217.387

232.260 818.345 (820.928) 229.677 13. Patrimônio líquido (a) Patrimônio social – O Patrimônio social inicial da Fundação foi constituído por bens, além de contribuições e doações. A cada exercício social, os déficits apurados são incorporados ao referido patrimônio, em conformidade com o artigo 14, incisos I e II, da Lei nº 5.172/66. 14. Subvenções e Doações recebidas – Eventualmente, a Fundação recebe doações que são aplicadas nas finalidades para o qual se destina, de acordo com os objetivos institucionais. Não foram estabelecidas restrições por parte dos doadores em relação às doações recebidas para custeio. A movimentação das doações durante o período até 31 de dezembro pode ser assim resumida: 2017 2016 Recursos Públicos Convênios e auxílios financeiros ......................................... 813.351 1.121.986 Recursos privados Doações pessoa jurídica ....................................................... 1.016.907 3.222.707 Doações pessoas físicas ....................................................... 285.810 1.302.717 293.406 3.516.113 2.116.068

Área Educação

20%

4.638.099

15. Aplicação de recursos – Os recursos da Entidade são integralmente aplicados no país e na manutenção de seus objetivos institucionais. 16. Descrição das atividades filantrópicas (a) A Fundação está em pleno gozo da imunidade tributária garantida na Constituição Federal de 1988 e, para que possa manter o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, está sujeita ao cumprimento de exigências previstas na Lei 12.101 de novembro de 2009 e Lei 12.868 de 15 de outubro de 2013. Em função das alterações introduzidas pela 12.868/13, a partir de 2015 a assistência social realizada no campo da educação passou a ter como parâmetro aplicação em número mínimo de vagas gratuitas, ao invés da receita da prestação de serviço de ensino.

Assistência social

Receita bruta de serviços e doações Mensalidades escolares ........................................................................................ Receitas de serviços ............................................................................................. Auxílios/subvenções/doações (nota 14) ............................................................... Rendas patrimoniais ............................................................................................. Outras receitas operacionais ................................................................................ Deduções da receita bruta Bolsas de estudos – filantrópicas 100% e 50% .................................................... Bolsas de estudos - sindicatos .............................................................................. Bolsas de estudos - institucionais ........................................................................ Receitas canceladas .............................................................................................. Receita líquida de serviços e doações ................................................................. Despesas da assistência social Comunidade da Figueira .................................................................................... Centro Integração Familiar ................................................................................ Comunidade Terapêutica Bom Pastor ................................................................ Casa de Acolhida do Pequeno Profeta Samuel .................................................. Despesas da assistência educacional EFAJ – Escola Família Agrícola de Jequerí ....................................................... Projeto de apoio a alunos bolsistas ................................................................... Custos dos serviços de ensino prestados..............................................................

Total Alunos Alunos Bolsa Alunos Bolsa Unidade Alunos Pagantes Estudo 100% Estudo 50% Ensino Superior Faculdade Dom Luciano Mendes ...................................... 51 51 Total Ensino Superior .......................................................

51

-

51

-

Educação Básica Colégio Arquidiocesano de Ouro Branco .......................... Centro Promocional e Educacional Pe. Ângelo ................. Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto– Unidade I .......... Escola Família Agrícola de Jequeri.................................... Total Educação Básica ......................................................

719 61 376 35 1.191

633 360 993

86 61 16 35 198

41 10 51 2016

Unidade Ensino Superior Faculdade Arquidiocesana de Mariana ..............................

Total Alunos Alunos Bolsa Alunos Bolsa Alunos Pagantes Estudo 100% Estudo 50% 42

1

41

1

Total Ensino Superior .......................................................

42

1

41

1

Educação Básica Colégio Arquidiocesano de Ouro Branco .......................... Centro Promocional e Educacional Pe. Ângelo ................. Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto– Unidade I .......... Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto – Unidade II ........ Escola Familiar Agrícola de Jequeri ..................................

744 54 428 254 39

660 416 187 -

64 54 12 67 39

44 13 15 -

Total Educação Básica ......................................................

1.519

1.263

256

72

Bolsas de Estudo Lei n° 12.101/09 – Educação Básica Alunos Matriculados ..................................................................................................... (–) B. E. Filantrópicas Itegrais 100%............................................................................. (–) B.E. Sindicais Integrais 100% .................................................................................. (=) Total de bolsas concedidas 100% ........................................................................... (=) Alunos Pagantes........................................................................................................ Vagas Mínimas Filantropia (5/1) .................................................................................. Vagas Mínimas Filantropia (9/1) ..................................................................................

Ensino Básico 1.191 184 14 198 993 198 110

Ensino Superior 51 51 51 -

(d) Conforme disposto no artigo 13, § 3º e § 4º II, da Lei 12.101/2009 foi utilizado o percentual de 25% em ações assistências e programas de apoio a alunos bolsistas. (e) Conforme Lei nº 12.101/2009, considera a receita anual efetivamente recebida nos termos da Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999, incluindo aquelas referentes a anos anteriores, resultantes da inadimplência, em sua integralização. (f) Não considera bolsas de estudos concedidas a colaboradores e seus dependentes por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, não considera também bolsas concedidas em percentuais e critério de renda diferente dos estabelecidos pela Lei nº 12.101/2009, em 2017, totalizaram R$ 1.436.626 (2016 – R$ 1.645.045). 17 Partes relacionadas – Remuneração de dirigentes – Os cargos dos órgãos de direção da entidade constituídos pelo Conselho curador, Presidência, bem como os membros do Conselho Fiscal não são remunerados, não havendo qualquer distribuição do patrimônio ou de rendas da Fundação, a título de lucro, bonificação, vantagem ou participação, inclusive no seu resultado, sob nenhuma forma ou pretexto. 18. Contingências – A administração da Fundação, com base na opinião de seus advogados, revisa as contingências cíveis, trabalhistas e tributárias conhecidas, avaliando as possibilidades de eventuais perdas. Presentemente, a entidade não espera perdas relevantes, e entende ser desnecessária a constituição de provisão para contingências. 19. Seguros – As coberturas foram contratadas pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações. A Fundação adota o seguro de riscos operacionais, que garante indenização contra roubo, incêndio, raios, explosão e outros. Em 31/12/2017, o valor referente à cobertura de seguros é de: R$ 16.694.738 (2016 R$ 22.838.126). D. AIRTON JOSÉ DOS SANTOS – Presidente – CPF: 937.789.968-00 PAULO ISAIAS VIEIRA – Diretor Executivo – CPF: 622.243.876-87 GENILSON JOSÉ DA CUNHA – CONTADOR – CPF: 062.300.136-57 – CRC-MG 107915/O-8

(1.834.738) (293.344) (1.143.281) (12.204) 9.150.093

(2.345.712) (435.522) (1.209.523) (14.679) 13.222.273

(344.904) (30.722) (673.833) -

(313.960) (35.064) (642.795) (312.477)

(251.139) (222.828) (289.916) (34.497) (361.228) 154.400 (1.005.208) (417.795)

Superávit (Déficit) líquido do exercício ..............................................................

(278.129) (389.018) (291.107) (31.868) (462.750) 487.616 (674.149) 1.014.176

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Em reais Ajuste de Superávit Patrimônio Avaliação (Déficit) do social Patrimonial Exercício Total Em 31 de dezembro de 2015 ...................................... (211.980) (977.501) (1.189.481) Transfer. déficit exerc. p/ patrimônio social ................. (977.501) 977.501 Ajustes de Exercícios Anteriores ................................. 204.974 204.974 Superávit do exercício.................................................. 1.014.176 1.014.176 Em 31 de dezembro de 2016 ...................................... (984.507) 1.014.176 29.668 Transfer. Déficit exerc. p/ patrimônio social ................ 1.014.176 - (1.014.176) Ajustes de Exercícios Anteriores ................................. 7.912 7.912 Ajuste de Avaliação Patrimonial .................................. 13.124.035 13.124.035 Superávit do exercício.................................................. (417.795) (417.795) Em 31 de dezembro de 2017 ...................................... 37.581 13.124.035 (417.795) 12.743.820 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO – Em reais 2017 2016 ATIVIDADES OPERACIONAIS Superávit (Déficit) do exercício ................................................................................ (417.795) 1.014.176 Ajustes Ajustes de Exercícios Anteriores .............................................................................. 7.912 204.974 Depreciação e amortização ....................................................................................... 265.795 301.151 Perda (ganho) na baixa do ativo imobilizado ........................................................... (144.088) 1.520.300 Variações nos ativos e passivos Redução (aumento) no contas a receber ................................................................. (96.519) (5.696) Aumento em adiantamentos .................................................................................... 9.739 (24.340) Redução (aumento) em despesas antecipadas......................................................... 19.986 (19.986) Redução (aumento) no realizável a longo prazo ..................................................... 34.042 Aumento (redução) em fornecedores ...................................................................... (30.809) (10.619) Aumento (redução) de obrigações fiscais e trabalhistas ......................................... (88.296) (211.726) Aumento (redução) de adiantamentos de clientes ................................................... 183.014 (179.541) Aumento (redução) de convênios............................................................................ (2.583) (19.495) Redução de demais contas e despesas a pagar ........................................................ (3.607) (14.824) Juros pagos .............................................................................................................. (217.410) (153.398) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais ......................................... (370.574) 914.718 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de bens do ativo imobilizado ................................................................... (61.223) (103.506) Benfeitorias e Constr. em Andamento – Imóveis de Terceiros ................................. (248.562) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos........................................ (309.785) (103.506) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Aquisição de novos empréstimos .............................................................................. 779.153 310.000 Amortização de empréstimos .................................................................................... (402.764) (360.203) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos ..................................... 376.389 (50.203) Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa ................................ (303.970) 761.009 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício .............................................. Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ................................................ Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa ................................

1.679.450 1.375.480 (303.970)

918.441 1.679.450 761.009

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO – Em reais 2017 2016 Receitas Contribuição escolar .............................................................................................. 9.600.751 11.664.530 Serviços prestados.................................................................................................. 269.921 485.062 Doações .................................................................................................................. 2.116.068 4.638.104 Outras receitas ........................................................................................................ 125.746 45.405 Provisão para créditos de liquidação duvidosa ...................................................... (215.185) (164.791) 11.897.301 16.668.311 Insumos adquiridos de terceiros Materiais, energia, serviços de terceiros e outros operacionais ............................. (1.085.481) (1.489.562) Valor adicionado bruto .......................................................................................... 10.811.820 15.178.749 Depreciação e amortização .................................................................................... (294.070) (301.151) Valor adicionado líquido produzido pela entidade ............................................. 10.517.750 14.877.598 Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras ................................................................................................ 154.400 487.616 Aluguéis ................................................................................................................. 308.971 379.929 Valor adicionado total a distribuir ....................................................................... 10.981.121 15.745.143 Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Salários e encargos ............................................................................................... 7.291.953 9.638.970 Impostos, taxas e contribuições Federais ................................................................................................................ 24.115 21.717 Estaduais .............................................................................................................. 9.607 6.405 Municipais............................................................................................................ 775 3.747 Financiadores Juros ..................................................................................................................... 361.228 462.750 Comunidade Bolsas de estudo - Filantrópicas ......................................................................... 1.834.738 2.345.712 Demais bolsas de estudo ...................................................................................... 1.436.626 1.645.046 Projetos sociais não curriculares .......................................................................... 439.874 606.622 Superávit (Déficit) do exercício ............................................................................. (417.795) 1.014.176 Valor adicionado distribuído................................................................................. 10.981.121 15.745.143 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

H Centro de Integração Familiar Com tipificação de serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos I Comunidade Terapêutica Bom Pastor Com tipificação de Serviço de Proteção Social Básica - Benefícios Assistenciais - Projeto de Atenção Familiar J Casa da Acolhida Pequeno Profeta Samuel Com tipificação de Serviço de Acolhimento Institucional, na modalidade abrigo institucional L Total Gratuidades na Assistência Social (G + H + I + J) Total Gratuidades Concedidas (F + L) 2017

11.679.209 485.062 4.638.104 379.929 45.405 17.227.709

(283.722) (157.539) (96.346) (7.229.499) (9.684.660) (8.562.680) (11.533.947) 587.413 1.979.432

Superávit operacional bruto ............................................................................... Receitas (despesas) operacionais Despesas com pessoal .......................................................................................... Despesas administrativas e gerais ........................................................................ Despesas com projetos sociais ............................................................................. Despesas tributárias ............................................................................................. Despesas financeiras ............................................................................................ Receitas financeiras ..............................................................................................

Síntese das atividades Programa institucional de bolsas de estudos A Educação Básica B Educação Básica (unidade exclusivamente gratuita) C Ensino Superior D Total Bolsas de Estudo (A + B + C) Assistência Educacional E Projeto de apoio a alunos bolsistas (i) F Total Gratuidades na Educação (D + E) Síntese das atividades G Comunidade da Figueira Com tipificação de Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com Deficiência, Idosos(as) e suas Famílias

(c) Quadro Resumo da distribuição de vagas – Bolsas de Estudo filantrópicas

9.612.955 269.921 2.116.068 308.970 125.746 12.433.660

Nº Projetos

Nº Beneficiários

2017 Gratuidades Concedidas

2016 Gratuidades Concedidas

3 1 1 5

200 alunos 35 alunos 51 alunos 286 alunos

1.299.238 283.722 535.500 2.118.460

1.920.462 157.539 425.250 2.503.251

5

286 alunos

2.118.460

96.346 2.599.597

1

65 pessoas com deficiência mental e ou intelectual

344.904

313.960

1

60 crianças e adolescentes

30.722

35.064

1

93 assistidos e seus familiares

673.833

642.795

3 8

210 assistidos 504 beneficiários

1.049.459 3.167.919

312.477 1.304.296 3.903.893

PARECER DO CONSELHO FISCAL DA FUNDAÇÃO MARIANENSE DE EDUCAÇÃO 1 – O conselho Fiscal da Fundação Marianense de Educação, no exercício de suas funções legais e estatutárias, em reunião realizada nesta data, examinou as Demonstrações Financeiras, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração do Superávit (Déficit) do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Social e Notas Explicativas, relativa ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017. 2 – Com base nos exercícios efetuados, e de acordo com o parecer da Almeida Lopes Auditoria e Consultoria Ltda, o Conselho Fiscal opina favoravelmente a aprovação dos referidos documentos. Mariana, 14 de Agosto de 2018. Nisio Saturnino Pettinati Maria Aparecida Pizzatti Daniel Luíz Gomes de Castro Conselheiro Conselheira Conselheiro CPF: 070.336.056-68 CPF: 275.058.986-04 CPF: 024.641.326-32 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ilmos. Administradores da Fundação Marianense de Educação. Mariana – MG OPINIÃO – Examinamos as demonstrações financeiras da Fundação Marianense de Educação que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Marianense de Educação em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. BASE PARA NOSSA OPINIÃO – Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da fundação. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a fundação a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras da entidade ou atividade de negócio para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 08 de agosto de 2018. José Moreira de Almeida – Contador CRCMG 44.526 – CPF- 359.860.696-68


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

ECONOMIA

10

VAREJO

Lojas abertas superam fechadas em Minas Levantamento da CNC mostra que Estado fechou primeiro semestre com saldo positivo de 340 estabelecimentos ANA AMÉLIA HAMDAN

O primeiro semestre do ano trouxe um dado positivo para o varejo em Minas: o nĂşmero de lojas abertas ĂŠ maior que o de portas fechadas. De acordo com balanço divulgado ontem pela Confederação Nacional do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no primeiro semestre deste ano, o saldo entre abertura e fechamento de estabelecimentos com vĂ­nculo empregatĂ­cio no Estado ĂŠ positivo em 340 lojas. Nos Ăşltimos seis meses do ano passado, jĂĄ havia sido registrado saldo positivo de 540 empresas. JĂĄ no primeiro semestre de 2017, o resultado foi negativo em 558. No comparativo primeiro semestre de 2018/primeiro semestre de 2017 o avanço ĂŠ de 161%. â€œĂ‰ um sinal positivo em meio Ă recuperação lenta da economiaâ€?, diz o economista da Federação do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (FecomĂŠrcio-MG), Guilherme

Almeida. Mas o ritmo do avanço estå aquÊm do esperado devido a diversos fatores, entre eles a proximidade das eleiçþes. De acordo com o balanço da CNC, em todo o País, neste semestre, o saldo de abertura de lojas foi positivo em 2.252 lojas. No último semestre de 2017, esse número foi de 218. Jå no primeiro semestre de 2017, o resultado foi negativo em 19.515 estabelecimentos. Minas Ê o terceiro estado do País com o saldo mais positivo, ficando atrås de São Paulo (+2.468) e Santa Catarina (+852). O Rio de Janeiro foi destaque negativo (-1.038). Almeida faz a ressalva de que a recuperação econômica estå ocorrendo aquÊm do esperado e, com isso, a própria CNC precisou rever a sua projeção de avanço para este ano. Inicialmente, a confederação esperava que em 2018 fossem abertas 20,7 mil lojas no varejo do País. Agora, a expectativa baixou para 5,2 mil.

De acordo com relatĂłrio da CNC, “apesar do saldo positivo de lojas ao longo do primeiro semestre do ano, o ritmo de expansĂŁo do nĂşmero de pontos de venda pode ser considerado tĂŁo frustrante, quanto a percepção de desaceleração no ritmo de atividade econĂ´micaâ€?. Segundo Guilherme Almeida, o ritmo lento da recuperação da economia ocorre por uma sĂŠrie de fatores e leva, inclusive, ao questionamento sobre se a melhoria estĂĄ, de fato, ocorrendo. Ele explica que, tecnicamente, o Brasil saiu da recessĂŁo no primeiro semestre de 2017, quando o Produto Interno Bruto (PIB) voltou a crescer. A partir daĂ­, houve uma expectativa de recuperação da economia, que vem ocorrendo no ritmo aquĂŠm do esperado. De acordo com o economista, hĂĄ setores, como o do emprego, que tem se mostrado resistente aos estĂ­mulos. Com isso, a confiança dos

IMĂ“VEIS

No PaĂ­s, o setor que mais abriu novas lojas foi o supermercadista, com 1.378 unidades

empresĂĄrios cai, o que leva ao adiamento das decisĂľes de investimento. AlĂŠm disso, o fator eleição tambĂŠm reforça esse quadro. “A eleição gera uma nuvem no cenĂĄrio das decisĂľesâ€?, explica.

setor supermercadista foi o que mostrou o avanço mais significativo. Em todo o País, foram abertas 1.378 lojas com vínculo empregatício nos últimos três meses. Almeida lembra que os supermercados comercialiSetores - De acordo com zam gêneros de primeira o levantamento da CNC, o necessidade e, mesmo no

cenårio de crise, podem ter bom desempenho. O setor com pior desempenho foi o de material de construção, com fechamento de 915 lojas nos últimos três meses. O economista atribui esse resultado à sensibilidade do setor a variåveis como juros e crÊdito.

ENERGIA

Vendas no País crescem 32,1% no segundo trimestre, aponta a Cbic São Paulo - A venda de imóveis no País aumentou 17,3% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 32,1%. Os dados - divulgados ontem pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), em São Paulo - consideram 21 cidades e regiþes metropolitanas. Por regiþes, o Norte se destaca com aumento de 40,7% nas vendas, seguido pelo Nordeste (34,7%). O Sudeste teve alta de 16,4% e o Centro-Oeste, de 6,7%. O Sul foi o único a apresentar queda: 1,1%. Os lançamentos de imóveis tiveram alta de 119,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre do ano. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve elevação de 19,9%. A região Centro-Oeste acusou aumento de 697,7% nos lan-

ALISSON J. SILVA

çamentos, o Sul apresentou alta de 234,1%, o Sudeste registrou aumento de 144%, o Nordeste teve queda de 4,7% e o Norte nĂŁo anotou variação. Um resultado positivo para o setor foi a redução nos estoques nos Ăşltimos trĂŞs anos. Em dezembro de 2016, considerado o “fundo do poçoâ€? para a comercialização de imĂłveis, o estoque era de 21 meses. Um ano depois, caiu para 17 meses. Neste levantamento, de junho de 2018, os estoques recuaram para 12 meses. “As vendas estĂŁo maiores que os lançamentos, que subiram bastante, mas nĂŁo sĂŁo suficientes para repor o que estĂĄ sendo vendidoâ€?, disse o presidente da Cbic, JosĂŠ Carlos Martins. “Os estoques estĂŁo bem equilibrados, o que falta nĂŁo ĂŠ nem produto, nem demanda. Faltam mais confiança do

SAM - SONEL AMBIENTAL E ENGENHARIA S/A – CNPJ/MF 18.134.047/0001-03 – NIRE 3130010440-1 – ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 23 DE MAIO DE 2018. I DATA, HORA E LOCAL: Aos 23 dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 8:00h, na sede social da Sam - Sonel Ambiental e Engenharia S/A (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 303, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. II. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia, nos termos do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404, de 15.12.1976 (“Lei das S.A.â€?) e conforme assinaturas apostas no livro de presença de acionistas. III. MESA: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. Lucas MagalhĂŁes Vasconcelos. IV. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria como faculta o §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (ii) alteração do quantitativo da Diretoria da Companhia, (iii) alteração da competĂŞncia da Diretoria; (iv) renĂşncia do Diretor Presidente, (v) eleição dos membros da Diretoria. V. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, sem que houvesse requerimento de leitura dos documentos previstos no art. 133, da Lei das S.A., os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram deliberar o seguinte: (i) Aprovar a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria nos termos do §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; e (ii) Aprovada a alteração do quantitativo da Diretoria da Companhia, que serĂĄ composto por 6 (seis) membros, acrescentando a função de Diretor Vice Presidente. Em IXQomR GD PRGLĂ€FDomR IRL GDGD QRYD UHGDomR DR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD TXH SDVVD D YLJRUDU da seguinte forma: Art. 10Âş: A Diretoria serĂĄ composta de 06 (seis) membros, eleitos em Assembleia Geral para o mandato de trĂŞs anos, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente, dois Diretores Superintendentes e dois Diretores Operacionais. (iii) Aprovada a alteração da competĂŞncia da Diretoria, especialmente, a atribuição do Diretor Vice-Presidente, que representarĂĄ a companhia ativa e passivamente, e se vincularĂĄ ou se obrigarĂĄ isoladaPHQWH (P IXQomR GD PRGLĂ€FDomR IRL GDGD QRYD UHGDomR DR SDUiJUDIR ~QLFR GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD Companhia, que passa a vigorar da seguinte forma: ParĂĄgrafo Ăšnico – A Companhia serĂĄ representada ativa e passivamente, e se vincularĂĄ ou se obrigarĂĄ isoladamente pelo Diretor Presidente ou pelo Diretor Vice-Presidente, ou por qualquer Diretor Superintendente em conjunto com qualquer Diretor Operacional ou por procurador(es) nomeado(s) na forma do artigo 13 Âş deste Estatuto, que poderĂŁo representa-la isoladamente ou em conjunto, nos termos e limites estabelecidos nos respectivos instrumentos de procuração. (iv) RenĂşncia do Diretor Presidente: aceitar o pedido de renĂşncia apresentado nesta data pelo Sr. FRANCISCO JOSÉ LABORNE SALAZAR, brasileiro, casado sob o regime de separação total de bens, nascido em 30/05/1950, engenheiro civil, CREA-MG nÂş 10.724/D, RG nÂş M-366.096 SSP/MG inscrito no CPF/MF sob o nÂş 137.220.426-15, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460, do cargo de Diretor Presidente da Companhia para o qual fora reeleito nos termos da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 22 de maio de 2015 e registrada sob o nÂş 5513673 em 25 de maio de 2015, a partir da presente data, conforme carta de renĂşncia anexa a esta ata, nomeando-se para este cargo de Diretor Presidente, o Sr. ANDRÉ PENTAGNA GUIMARĂƒES SALAZAR, brasileiro, casado sob o regime de separação total de bens, nascido em 31/10/1977, engenheiro civil, CREA-MG n.Âş 75.908/D, RG n.Âş 6.082.859 – SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 035.175.426-10, domiciliado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494460; (v) Eleição dos membros da Diretoria: aprovar a eleição dos membros da Diretoria para um novo mandato de 03 (trĂŞs) anos, na forma do artigo 7Âş, do Estatuto Social, que aceitaram os cargos e assinaram termos de posse apartados: DIRETOR PRESIDENTE: ANDRÉ PENTAGNA GUIMARĂƒES SALAZAR, brasileiro, casado sob o regime de separação total de bens, nascido em 31/10/1977, engenheiro civil, CREA-MG n.Âş 75.908/D, RG n.Âş 6.082.859 – SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 035.175.426-10, domiciliado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. DIRETOR VICE–PRESIDENTE: TITO VALADARES ROQUETE NETO, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, nascido em 13/06/1959, engenheiro civil, CREA-MG nÂş 38.897/D, RG nÂş M-861.974 SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 278.525.126-15, domiciliado em Brumadinho, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. DIRETORES SUPERINTENDENTES: BRUNO ALVARENGA FRANCO, brasileiro, casado em comunhĂŁo parcial de bens, nascido em 21/03/1971, engenheiro civil, inscrito no CREA/MG 58.962/D, inscrito no CPF n° 708.778.666-00, portador de C.I n° M-4.584.491 – SSP/MG domiciliado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. LUCAS MAGALHĂƒES VASCONCELOS, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, nascido em 21/03/1978, engenheiro civil, CREA/MG nÂş 77.165/D, inscrito no CPF/MF sob o nÂş. 036.871.796-80, domiciliado em Nova Lima, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. DIRETORES OPERACIONAIS: JOĂƒO LĂšCIO DE SOUZA LIMA FILHO, brasileiro, divorciado, nascido em 28/08/1972, engenheiro civil, CREA-MG nÂş 63.974/D, RG MG-5.355.938 SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 758.729.946-72, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. JOĂƒO MARCELO FARIA DE SOUZA LIMA, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, nascido em 20/12/1973, engenheiro civil, portador da carteira de identidade RG n.Âş MG-5.577.890 SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 829.082.736-91, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. Os Diretores, ora eleitos, declaram, para os efeitos legais, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da Companhia, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, FRQFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD Ă€QDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD QRUPDV GH GHIHVD da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica, ou a propriedade; (vi) Fixação da Remuneração da 'LUHWRULD DSURYDU D Ă€[DomR SDUD D 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD GH XPD UHPXQHUDomR JOREDO GH DWp 5 GRLV milhĂľes de reais) pelo perĂ­odo do novo mandato; VI. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata, que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os acionistas presentes (Construtora Aterpa S/A – AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, e JoĂŁo Marcelo Faria de Souza Lima, e JoĂŁo LĂşcio de Souza Lima Filho e Ana FlĂĄvia Souza Lima 3DWUXV Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD ODYUDWXUD QD IRUPD GH VXPiULR H VXD SXEOLFDomR FRP D RPLVVmR GD DVVLQDWXUD GRV DFLRQLVWDV QRV WHUPRV GRV SDUiJUDIRV ž H ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6 $ &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE o nÂş 6958281 em 10/08/2018 da Empresa SAM - SONEL AMBIENTAL E ENGENHARIA S/A, NIRE 3130010440-1 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO

empresĂĄrio e crĂŠditoâ€?, avalia o presidente da ComissĂŁo da IndĂşstria ImobiliĂĄria da Cbic, Celso Petrucci. O uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) preocupa, segundo JosĂŠ Carlos Martins. Para ele, houve uma “sangria grande de recursos nos Ăşltimos anosâ€? com os saques de contas inativas e a reforma trabalhista, que permitiu a demissĂŁo por acordo. MCMV - No primeiro semestre, 40% das vendas na cidade de SĂŁo Paulo foram de imĂłveis do Programa Minha casa, minha vida. Petrucci destacou a alta demanda habitacional para a primeira moradia no Brasil e disse que nĂŁo acredita em uma alteração ou suspensĂŁo do programa pelos candidatos Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica. A projeção da Cbic para o acumulado atĂŠ o final do ano, em relação a 2017, ĂŠ de crescimento de 5% a 10% nos lançamentos e alta de 10% a 20% nas vendas. (ABr)

TST derruba liminar que suspendia privatização de distribuidoras da Eletrobras São Paulo - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Brito Pereira, atendeu ao pedido da Advocacia Geral da União (AGU) e derrubou liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, Rio de Janeiro, que suspendia o processo de privatização das distribuidoras deficitårias do Norte e Nordeste da Eletrobras. O governo ainda trabalha com a data do leilão de três distribuidoras (Acre, Rondônia e Roraima) para o próximo dia 30 de agosto, ainda que o projeto de lei que destrava a privatização dessas empresas não tenha sido aprovado pelo Senado. O texto - que jå foi aprovado pelos deputados antes do recesso de julho - resolve pendências dessas distribuidoras e poderia aumentar a atratividade do leilão. A venda da distribuidora do Amazonas foi remarcada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para 26

GRANDE LEILĂƒO MASSA FALIDA DE ENGEMONTE Dia 30/08 ĂĄs 14:00 horas GALPĂƒO industrial, ĂĄrea 11.438m² de terreno, prĂłx. a BR040/BR381, pontes rolantes, mĂĄquinas de corte, equipamentos, mĂłveis, veĂ­culos. (31) 2551-3688 / 99222-6692 WWW.ALEXANDREPEDROSALEILOEIRO.COM.BR

de setembro. Jå para licitar a Ceal, de Alagoas, Ê preciso resolver uma disputa com o governo estadual, que cobra ressarcimento financeiro da União no Supremo Tribunal Federal (STF). AtÊ agora, apenas a Cefisa, no Piauí, foi licitada. Desde julho de 2016, as distribuidoras estão em um regime precårio de designação, em que a Eletrobras Ê responsåvel por manter os serviços. Isso acontece porque a Eletrobras decidiu não renovar a concessão das distribuidoras. Nessa hipótese, cabe ao governo leiloar a concessão para um novo operador. AtÊ lå, no entanto, a Eletrobras continua à frente das empresas. Estudo - A liminar do TRT determinava a realização de estudo, no prazo de 90 dias, sobre o impacto da privatização das empresas nos contratos de trabalho em curso nas empresas e nos direitos dos empregados. O processo envolve federaçþes representativas de trabalhadores da Eletro-

bras nos estados do Piauí, Alagoas, Acre, Rondônia e Amazonas. No pedido de suspensão de liminar, a Advocacia Geral da União argumentou que a privatização das distribuidoras jå foi aprovada pelo Congresso e regulamentada pelo governo federal e visa assegurar a continuidade operacional das companhias e a manutenção dos serviços. Segundo a AGU, parecer do MinistÊrio Público do Trabalho diz inexistir previsão legal ou contratual para a realização de estudo de impacto nas relaçþes trabalhistas e não haver indício de alteração objetiva dos contratos de trabalho. Ao analisar o processo, o presidente do TST observou ter ficado demonstrado que, em assembleia geral, os acionistas da empresa optaram pela venda das companhias distribuidoras, em vez da liquidação da empresa, o que, em princípio, representa a manutenção das empresas e dos contratos de trabalho. (AE)

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş019/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo MENOR PREÇO GLOBAL, visando a contratação de empresa para impressĂŁo de APOSTILAS GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV H TXDQWLGDGHV GHVFULWDV QHVWH HGLWDO H seus anexos. Abertura dia 31/08/2018, Ă s 9h:15m 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV poderĂŁo ser obtidos na Av. do Contorno, nÂş1.771 – B. Floresta – Belo Horizonte/MG – Tel. (31) 3074-3079, no horĂĄrio de 08 Ă s 11h, de segunda a sexta-feira ou atravĂŠs do e-mail licita@senarminas.org.br. Pollyane de Almeida Santos – Pregoeira.

CONSTRUTORA ATERPA S/A – CNPJ/MF 17.162.983/0001-65 – NIRE 3130002413-0 – ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 31 DE JULHO DE 2018. 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada Ă s 10 horas do dia 31 de julho de 2018, na sede social da Construtora Aterpa S.A. (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: 3UHVHQWHV RV DFLRQLVWDV TXH UHSUHVHQWDP D WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO HP UD]mR GR TXH Ă€FD GLVSHQVDGD D FRQYRFDomR nos termos do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404, de 15.12.1976, conforme alterada (“Lei das S.A.â€?) e conforme assinaturas DSRVWDV QR OLYUR GH SUHVHQoD GH DFLRQLVWDV 3. MESA DIRIGENTE: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. Lucas MagalhĂŁes Vasconcelos. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a ODYUDWXUD GD DWD GD $*( QD IRUPD VXPiULD FRPR IDFXOWD R † ž GR DUW GD /HL GDV 6 $ LL 'HOLEHUDU VREUH D FULDomR GD )LOLDO $ULSXDQm LLL FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GR DUWLJR ƒ GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD 5. DELIBERAÇÕES: InstalaGD D $VVHPEOHLD H DSyV D GLVFXVVmR GDV PDWpULDV VHP TXH KRXYHVVH UHTXHULPHQWR GH OHLWXUD GRV GRFXPHQWRV SUHYLVWRV QR DUW GD /HL GDV 6 $ RV DFLRQLVWDV VHP TXDLVTXHU UHVWULo}HV UHVROYHUDP GHOLEHUDU R VHJXLQWH L $SURYDU D ODYUDWXUD GD DWD GD $*( QD IRUPD VXPiULD QRV WHUPRV GR † ž GR DUW GD /HL GDV 6 $ LL Criação da Filial AripuanĂŁ $SURYDGD D FULDomR GH XPD Ă€OLDO QD FLGDGH GH $ULSXDQm (VWDGR GR 0DWR *URVVR QR HQGHUHoR 5XD 3ULPHLUR GH 0DLR Qž VREUHORMD sala 01, bairro Centro, na Cidade de AripuanĂŁ/MT, CEP 78.325-000. (iii) Alteração do Estatuto Social (P IXQomR GD DSURYDomR GDV PRGLĂ€FDo}HV DFLPD GLVSRVWDV Ă€FD DSURYDGD H UDWLĂ€FDGD D DOWHUDomR GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD TXH SDVVD D YLJRUDU GD VHJXLQWH IRUPD $UW ž $ 6RFLHGDGH WHP VHGH H IRUR QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV QD 5XD :LOVRQ 5RFKD /LPD Qž VDOD OHWUD $ EDLUUR (VWRULO &(3 SRGHQGR SRU GHOLEHUDomR GH VXD 'LUHWRULD VHU FULDGRV H H[WLQWRV GHSDUWDPHQWRV FDQWHLUR GH REUDV HVFULWyULRV Ă€OLDLV VXFXUVDLV RX DJrQFLDV HP TXDOTXHU ORFDOLGDGH GR 3DtV 3DUiJUDIR 3ULPHLUR $ 6RFLHGDGH SRVVXL DV VHJXLQWHV Ă€OLDLV VXFXUVDLV H HVFULWyULRV , (VFULWyULR 9LDQD ² 5RGRYLD %5 .P EDLUUR VHGH GHQRPLQDGR 6LWLR 3DUDMX , QR 'LVWULWR GH 6DQWD 0DULD QD FLGDGH GH 0DUHFKDO )ORULDQR (6 &(3 1,5( H &13- ,, )LOLDO 2OKRV 'CÉJXD 5XD 6mR 3HGUR GD $OGHLD Qž QR %DLUUR 2OKRV G¡Ă‰JXD HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 ² 1,5( ² &13- ,,, (VFULWyULR 6mR /XtV 52' %5 6 1 .0 %RFD GD /DJRD =RQD 5XUDO EDLUUR Periz de Cima, em Bacabeira, MaranhĂŁo, CEP 65.076-290 - NIRE 2190014916-4 e CNPJ: 17.162.983/0002-46 - NIRE H &13- ,9 (VFULWyULR 5LR GH -DQHLUR $Y (YDQGUR /LQV H 6LOYD Qž 6DOD %DLUUR %DUUD GD 7LMXFD QR 5LR GH -DQHLUR 5- &(3 ² 1,5( ² &13- 9 6XFXUVDO 3HUX ² &LGDGH GH /LPD 7UDGLFLRQHV Q 'SWR 6XUFR ² 5HS~EOLFD GR 3HUX ² 58& 9, )LOLDO Andradina – Rua Santa AmĂĄlia S/N, Sala 01, bairro Santa CecĂ­lia, Andradina, SP, CEP: 16.902-025 – NIRE 35904408883 ² &13- 9,, )LOLDO $QGUDGLQD ,, ² 5HVLGHQFLDO 6mR /RXUHQoR ² 5XD )LQOkQGLD Qž 4XDGUD $ EDLUUR -DUGLP 6mR /RXUHQoR HP $QGUDGLQD 6mR 3DXOR &(3 1,5( H &13- VIII - Filial Andradina III – Rua Santa AmĂĄlia S/N, Sala 03, bairro Santa CecĂ­lia, Andradina, SP, CEP: 16.902-025 – NIRE H &13- ,; )LOLDO $GPLQLVWUDWLYD ² 5XD :LOVRQ 5RFKD /LPD Qž VDOD OHWUD % EDLUUR (VWRULO QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 ² 1,5( H &13- ; ² )LOLDO ,WDELUD 5XD 7UrV V Q 9LOD &RQFHLomR GH &LPD 0LQD &RQFHLomR QD FLGDGH GH ,WDELUD 0* &(3 ² DLQGD HP IDVH GH REWHQomR GH &13- H 1,5( ;, ² )LOLDO $ULSXDQm ² 5XD 3ULPHLUR GH 0DLR Qž VREUHORMD VDOD EDLUUR &HQWUR QD &LGDGH GH $ULSXDQm 07 &(3 ² DLQGD HP IDVH GH REWHQomR GH &13- H 1,5( 6. ENCERRAMENTO: Nada PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR H LQH[LVWLQGR TXDOTXHU RXWUD PDQLIHVWDomR IRL HQFHUUDGD D SUHVHQWH UHXQLmR GD TXDO VH ODYURX D SUHVHQWH DWD TXH OLGD H DFKDGD FRQIRUPH IRL DVVLQDGD SRU WRGRV RV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV -$6$ 3DUWLFLSDo}HV 6 $ ² )UDQFLVFR -RVp /DERUQH 6DOD]DU /$6$ 3DUWLFLSDo}HV 6 $ ² )UDQFLVFR -RVp /DERUQH 6DOD]DU H 1HR &DSLWDO 0H]DQLQR )XQGR GH ,QYHVWLPHQWR HP 3DUWLFLSDo}HV ² /XL] &KU\VRVWRPR H *XLOKHUPH %RUUHOOL Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD ODYUDWXUD QD IRUPD GH VXPiULR H VXD SXEOLFDomR FRP D RPLVVmR GD DVVLQDWXUD GRV DFLRQLVWDV QRV WHUPRV GRV SDUiJUDIRV ž H ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR /XFDV 0DJDOKmHV 9DVFRQFHORV H 3UHVLGHQWH $QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD &216758725$ $7(53$ 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

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ECONOMIA MARCOS SANTOS / USP IMAGENS

TENDÊNCIA

Consumidor acima dos 65 anos é o mais inadimplente em BH Renda das pessoas com mais de 60 anos cai 6,4% ANA CAROLINA DIAS

principalmente, ao aumento do custo de vida. “A maioria desses consumidores é aposentada e já tem uma redução normal da renda e a elevação do custo de vida, principalmente com reajustes de planos de saúde e medicamentos, dificulta a destinação de recursos para o pagamento dos débitos. Além disso, o desemprego, muita vezes, faz com que as pessoas dessa faixa etária assumam a responsabilidade financeira das famílias”, explicou Ana Paula. Os atrasos no pagamento dos servidores públicos estaduais também afetaram o resultado de julho. Segundo o levantamento da CDL/ BH, na variação mensal, o número de pessoas inadimplentes recuou 0,74%, puxado pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário dos servidores municipais. A pesquisa mostrou ainda que a inadimplência caiu entre os homens (-0,12%) e cresceu 0,79% entre as mulheres. Essa diferença pode ser explicada pelo maior desemprego entre o público feminino, que foi de 16,1% para as mulheres no 1º trimestre de 2018 diante de 11,9% para os homens no mesmo período, de acordo com informações do IBGE.

Os consumidores acima de 65 anos de idade foram os que mais contribuíram para o aumento da inadimplência em Belo Horizonte em julho. Com um crescimento de 1,17% no número de pessoas físicas inadimplentes em julho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior, os idosos da Capital continuam sendo os mais endividados, com um aumento de 16,41% na inadimplência entre as pessoas com mais de 65 anos na mesma base comparativa. As informações foram divulgadas ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a renda real média das pessoas com mais de 60 anos teve uma queda de 6,4% no primeiro trimestre de 2018 em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 3.392,00 para R$ 3.174,00. O aumento no número de registros nos cadastros de devedores para a faixa etária de 65 a 94 anos segue uma tendência confirmada desde o início deste ano e, na avaliação da economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, o crescimento da inadimplência entre os idosos está relacionado, Número de dívidas - O in-

dicador de dívidas em atraso junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da CDL/ BH registrou decréscimo de 4,02% na comparação de julho deste ano com o mesmo mês de 2017. Em relação ao mês imediatamente anterior, houve queda de 1,06% no número de dívidas. Entre as faixas etárias, a maioria das dívidas (13,41%) também está entre as pessoas com mais de 65 anos. Ana Paula Bastos ressalta que, apesar da redução do número de dívidas, o ritmo de queda tem sido mais lento e avalia que a entrada de capital extra, via PIS/ Pasep, possibilitou que os consumidores quitassem alguns débitos. “Muitas vezes, as pessoas não têm dinheiro para quitar o total da dívida, mas, à medida em que têm alguma renda disponível, pagam parte delas e diminuem, aos poucos, o número de dívidas que possuem”, afirmou. Pessoas jurídicas – Entre as pessoas jurídicas, tanto a inadimplência quanto o número de dívidas aumentaram em julho. O volume de empresas endividadas cresceu 8,18% em julho na comparação com o mesmo período do ano passado e, na variação mensal, foi registrado aumento de 0,1%

Pesquisa aponta que maioria desses consumidores é aposentada e tem redução da renda

da inadimplência. O número de dívidas das empresas da Capital apresentou crescimento de 0,09% na comparação de julho com junho deste ano e, na variação anual, a quantidade de contas em atraso aumentou 5,48%. O número médio de dívidas de pessoas jurídicas em julho de 2018 foi de 1,98% por empresa, enquanto, no mesmo período do ano anterior, era de 2,03 por CNPJ. A economista da CDL/BH destacou que o mercado de trabalho continua desaquecido e que a perda de renda real dos últimos anos ainda não foi totalmente recuperada. Com a inadimplência dos consumidores ainda alta, há impacto direto na propensão de consumo das famílias e nas receitas das empresas. “O aumento das dívidas das empresas está ligado à elevação do custo de vida gerado pela elevação da inflação. Com menos recursos, as pessoas tendem a consumir menos e, consequentemente, as empresas passam a ter um retorno menor”, analisou Ana Paula Bastos.

PETROBRAS

Incêndio na maior refinaria para atividades Rio de Janeiro - Um incêndio de grandes proporções em instalações da maior refinaria da Petrobras, em Paulínia (SP), paralisou as atividades no local desde a madrugada de segunda-feira, mas a empresa informou que conseguirá garantir o abastecimento no curto prazo, utilizando estoques e a produção de outras unidades. “A Petrobras conta com estoque e produção das demais refinarias para garantir a oferta de combustíveis aos seus clientes. O incêndio atingiu parte de uma das unidades de craqueamento catalítico e de uma das unidades de destilação atmosférica, que fazem parte do processo de refino de petróleo, mas a extensão dos danos ainda passará

por avaliação detalhada”, afirmou a estatal em nota. Mais cedo, o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da companhia, Jorge Celestino, já havia comentado que “não é para se preocupar com abastecimento por uns 15 dias”. Com produção correspondente a aproximadamente 20% de todo o refino de petróleo no Brasil, a Replan tem capacidade para processar 69 mil metros cúbicos por dia, o equivalente a 434 mil barris, de acordo com informações no site da empresa. O refino de petróleo no Brasil atingiu 1,82 milhão de barris ao dia em junho, segundo dados mais recentes da reguladora Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

e Biocombustíveis (ANP). Conforme Celestino, o incêndio em Paulínia foi “sério”, mas não deixou vítimas. “Nossas equipes estão no local avaliando o acidente. Não houve vítimas e isso tem um valor enorme para nós”, declarou, por telefone. O coordenador regional do Sindipetro Unificado de São Paulo, Gustavo Marsaioli, afirmou que a unidade que pegou fogo havia acabado de passar por manutenção. “Por sorte era horário de refeição e não havia gente no campo... Foi um acidente sério, de proporções, e não deve ser resolvido em menos de uma semana”, acrescentou.

que os estoques de Paulínia estão elevados, e disse que outras unidades de refino do estado operavam com capacidade de cerca de 70%. “Realmente, há folga para compensar, e os estoques em Paulínia estão para mais de uma semana”, revelou Marsaioli. Procurada, a ANP informou que destacou um grupo para acompanhar o incidente. “A nossa equipe está acompanhando para ver causas que estão sendo apuradas pela Petrobras e consequências”, falou à Reuters o diretor geral da reguladora, Décio Oddone. As ações preferenciais da Petrobras operavam em queda de 0,9% por volta das Capacidade - Ele confirmou 14h, ante alta de 0,06% no informação da Petrobras de índice Ibovespa. (Reuters)

Preço da gasolina volta a ter aumento hoje São Paulo – A Petrobras anunciou ontem um aumento de 0,90% nos preços da gasolina nas refinarias, para R$ 1,9762 o litro, válido a partir de hoje. Já os preços diesel seguem em R$ 2,0316 o livro, como parte de uma subvenção econômica oferecida pelo governo. A Petrobras anunciou ontem que sua subsidiária integral Petrobras Global Finance iniciou a oferta de troca de títulos privados por títulos registrados na Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos, conforme comunicado divulgado ao mercado.

Segundo a petroleira, a oferta de troca se restringe aos detentores dos títulos Global Notes com vencimento em 2025 e cupom de 5,299% e também dos Global Notes com vencimento em 2028 e cupom de 5,999%. Os detentores poderão trocar seus títulos não registrados por títulos registrados na SEC, com termos e condições idênticos aos títulos originais, explicou a companhia. A oferta de troca, que irá expirar em 20 de setembro, “não traz impacto para o perfil de endividamento da companhia”, informou a petroleira. Pré-sal - Mudanças em exi-

gências de conteúdo local aprovadas por um aditivo contratual no contrato de partilha da produção de Libra, no pré-sal da bacia de Santos, deverão destravar um investimento de US$ 16 bilhões com a instalação de três plataformas, informou o Ministério de Minas e Energia, ontem, em nota. A pasta divulgou que os novos percentuais de conteúdo local são “mais adequados com a atual capacidade da indústria” e que, com a regra, o consórcio responsável pela exploração de Libra não poderá fazer novos pedidos de alterações, o chamado “waiver”.

“O consórcio de Libra é o primeiro grande contrato nacional no modelo de partilha que consegue flexibilizar as regras para explorar e produzir petróleo”, ressaltou o ministério. Os novos percentuais mínimos de conteúdo local foram resultado de uma consulta pública aberta recentemente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras é a operadora de Libra, com 40% de participação, e tem como sócias a Shell (20%), a francesa Total (20%), além das chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%). (Reuters)

BAUMINAS QUÍMICA S.A. CNPJ/MF nº 19.525.278/0001-00 - NIRE 31300116361 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Data, hora e local: Aos 27 de julho de 2018, às 11:00 horas, na sede da BAUMINAS Química S/A (doravante denominada BAUMINAS), na Rua João Dias Neto, 18, Vila Reis, Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, CEP 36.770-228. Convocação e presença: Dispensada a realização de convocação em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Emissora, nos termos do Parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”). Mesa: Presidente (convidada) - Srª. Ivone Barbosa Silva e Sr. Fernando Aurélio Leonardo Lacerda - Secretário. Ordem do dia: Examinar, discutir e autorizar:i. a declaração da vacância do cargo de Diretor Superintendente ocupado pelo Sr.Márcio Barbosa Silva Bissoli em função do seu falecimento, passando a BAUMINAS a ser representada pelos demais Diretores já eleitos, sem o preencchimento por substituto do cargo ora vago, conforme faculta o estatuto social da sociedade; ii. a retificação do endereço da filial de Nova Lima – MG, para passar a constar o endereço Rodovia MG 030, KM 29, S/Nº, Bairro: Vila Nova Suíça, Cidade Nova Lima, CEP: 34012-580; iii. a retificação do endereço do ponto de referência de Salvador – BA, para passar a constar o endereço Av. Luiz Viana, nº 13.223, salas 516 a 520, Torre 4, Hangar Business Park, Bairro São Cristóvão, Salvador/BA, CEP 41.500-300; iv. a consolidação destas alterações no Estatuto Social da BAUMINAS. Deliberações: Após discutidas as matérias constantes na Ordem do Dia, os acionistas da Emissora presentes deliberaram pela aprovação, por unanimidade de votos e sem restrições, pela autorização para que a BAUMINAS: i. declare a vacância do cargo de Diretor Superintendente ocupado pelo Sr.Márcio Barbosa Silva Bissoli, em função do seu falecimento, passando a BAUMINAS a ser representada pelos demais Diretores já eleitos, sem o preencchimento por substituto do cargo vago, conforme faculta o estatuto social da sociedade. ii. Retifique o endereço da filial de Nova Lima – MG, passando o endereço correto a ser Rodovia MG 030, KM 29, S/Nº, Bairro: Vila Nova Suíça, Cidade Nova Lima, CEP: 34012-580; iii. Retifique o endereço do ponto de referência de Salvador – BA, passando o endereço correto a ser Av. Luiz Viana, nº 13.223, salas 516 a 520, Torre 4, Hangar Business Park, Bairro São Cristóvão, Salvador/BA, CEP 41.500-300; iv. proceda à consolidação das deliberações acima em seu Estatuto Social,conforme Anexo I. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a Assembleia Geral Ordinária de Acionistas com a lavratura da presente ata, que após lida e achada conforme, foi assinada por todos presentes. Assinaturas: Assinam digitalmente os membros da Mesa - Presidente: Srª. Ivone Barbosa Silva, Secretário: Sr. Fernando Aurélio Leonardo Lacerda, bem como a única Acionistas da BAUMINAS QUÍMICA S/A, a BAUMINAS Participações S/A, por seu Diretor Superintendente Túlio Barbosa Silva. Cataguases - Minas Gerais, 27 de julho de 2018. ESTATUTO SOCIAL DA BAUMINAS QUÍMICA S/A Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração - Artigo 1º - A sociedade gira sob a denominação social de BAUMINAS QUÍMICA S/A, sendo uma sociedade por ações, de capital fechado, com sua sede social localizada no Município de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Rua João Dias Neto, n. 18, Vila Reis, CEP 36.770-228, que se rege pelo presente Estatuto Social e pela legislação que lhe for aplicável. Parágrafo Primeiro: A Sociedade possui as seguintes Filiais: I - Rodovia MG 030, KM 29, S/Nº, Bairro: Vila Nova Suíça, Cidade Nova Lima, CEP: 34012-580, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 19.525.278/0003-72 e portadora do NIRE 319.0041398-6; II - Quadra 28, módulos 21, 22 e 23, Distrito Industrial de Luziânia (DIAL), Cep. 72.832.000 - Luziânia – GO, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 19.525.278/0010-00 e portadora do NIRE 529007009-1. Parágrafo Segundo: A Sociedade manterá dois pontos de referência: I - Av. Luiz Viana, nº 13.223, salas 516 a 520, Torre 4, Hangar Business Park, Bairro São Cristóvão, Salvador/ BA, CEP 41.500-300, inscrito no CNPJ/MF sob o n. 19.525.278/0006-15, portador do NIRE 2990102780-9; II - Avenida Cambacica, 520, Bloco D, Prédio 7, Salas 731 e 732, Parque Resedás , Campinas/SP, CEP: 13097-160, inscrito no CNPJ/MF sob o n.19.525.278/0009-68 e portador do NIRE n. 35904475106. Artigo 2º - A sociedade tem por objetivos: a) a participação no capital de outras sociedades, sejam civis ou comerciais, quaisquer que sejam seus objetivos e independentemente da forma jurídica de associação, inclusive em consórcios, sociedades em conta de participação, companhias e sociedades, sendo-lhe permitida a aplicação de recursos em empreendimentos, bens ou valores, inclusive adquirindo títulos negociáveis do mercado de capitais, bem como a prática de todos e quaisquer atos destinados à gestão e a mobilização de seu patrimônio, visando a otimizá-lo; b) a exploração da indústria e do comércio de produtos químicos em geral; c) a fabricação e a comercialização de saneantes domissanitários; d) a exportação e a importação de produtos referentes a seu objeto social; e) o transporte rodoviário de produtos perigosos e não perigosos; f) a Compra e venda de maquinário, partes, componentes e peças sobressalentes; g) a realização de operações, pratica de atos e formalização de contratos relativos ao objeto da sociedade, ou a pratica que facilitem o cumprimento do objeto social; h) atividades de escritório administrativo; i) a representação de outras sociedade, entidades ou indivíduos; j) a Prestação de serviços (a) consultoria nas áreas mencionadas nos itens acima, (b) assessoria técnica e operação de sistemas de controle, limpeza, tratamento e descontaminação de águas, esgotos e/ ou efluentes de qualquer natureza e de agentes químicos e biológicos. k) Captação, tratamento e distribuição de água; l) Gestão de redes de esgotos; m) Serviços de engenharia; n) Testes e análises técnicas. Parágrafo Único: O Objetivo Social dos Pontos de Referência sitos (i) na Avenida Luiz Viana, n. 6462, Edifício Wall Street Manhattan, Torre East, salas 1203,1204 e 1205, Bairro Paralela, Salvador/BA, CEP 41730-101, (ii) na Avenida Cambacicas, 520, Bloco D, Prédio 7, Salas 731 e 732, Parque Imperador, Campinas/SP, CEP 13097-104, é especificamente para “Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados”. Artigo 3º - A sociedade terá duração por prazo indeterminado. A critério da Assembleia Geral poderão ser abertas sucursais, filiais ou agências e nomeados representantes em qualquer ponto do país. Capítulo II - Do Capital Social - Artigo 4º - O capital social é de R$ 106.904.757,00 (cento e seis milhões, novecentos e quatro mil, setecentos e cinquenta e sete reais), composto por 106.904.757 (cento e seis milhões, novecentas e quatro mil, setecentas e cinquenta e sete) ações ordinárias nominativas, com direito a voto, sem valor nominal e com valor de emissão de R$1,00 (um real) cada, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional. Parágrafo primeiro – A cada ação ordinária corresponderá um voto nas deliberações sociais. Parágrafo segundo - As ações serão escriturais, registradas nos livros societários pertinentes, obedecendo-se as disposições legais. Capítulo III – Do Direito de Preferência - Artigo 5º – Os acionistas não poderão ceder ou transferir suas ações, a qualquer título, total ou parcialmente, sem antes oferecê-las aos demais acionistas que, em igualdade de condições, terão direito de preferência na aquisição das referidas ações proporcionalmente a sua participação. Parágrafo primeiro – O acionista que pretender vender as ações de sua propriedade por ter recebido uma oferta justa e valiosa de terceiro, deverá comunicar a sua intenção por escrito aos demais acionistas, para o exercício ou não do direito de preferência, obedecida a ordem abaixo. Parágrafo segundo – A alienação ou transferência, a qualquer título, de quaisquer ações, fica sujeita ao direito de preferência dos demais acionistas para adquiri-las. O direito de preferência, ora regulado, deferir-se-á na seguinte ordem: a) Aos acionistas remanescentes, na proporção da participação de cada um; b) A qualquer dos demais acionistas, na parcela que um ou mais acionistas não quiserem adquirir; e c) A terceiros. Parágrafo terceiro – Os acionistas terão o prazo de 30 (trinta) dias para o exercício da preferência, contado a partir do recebimento da comunicação escrita do acionista alienante. Não havendo qualquer manifestação dos acionistas, interpretar-se-á como renúncia ao direito de preferência. Parágrafo quarto – Da comunicação da intenção de venda das ações, deverá constar preço certo, formas de pagamento, qualificação do eventual adquirente e demais condições do contrato, bem como proposta de compra devidamente assinada pelo proponente adquirente. Parágrafo quinto – Os acionistas que manifestarem o interesse no exercício do seu direito de preferência, deverão fazê-lo sobre a totalidade das ações ofertadas e nas mesmas condições contidas na proposta ofertada por terceiro interessado, não podendo exercer a sua preferência parcialmente.Parágrafo sexto – Havendo alterações na oferta das ações, no seu preço, formas de pagamento ou quaisquer outras condições do negócio, deverá ser reiniciado todo o procedimento para o exercício do direito de preferência dos acionistas e da sociedade. Parágrafo sétimo – As regras acima descritas com relação ao Direito de Preferência não se aplicam, caso exista Acordo de Acionistas vigente e válido e que disponha de forma diversa do firmado neste Estatuto. Capítulo IV - Da Administração - Artigo 6º – A sociedade será administrada e representada exclusivamente por uma Diretoria, observadas as disposições legais e as deste estatuto. Parágrafo único - A assembleia geral fixará um limite global e anual para os honorários dos membros da diretoria. Artigo 7º – A sociedade será administrada exclusivamente por uma Diretoria, composta por acionistas ou não, no mínimo 02 (dois) Diretores e, no máximo 04 (quatro) Diretores, sendo 01 (um) Diretor Presidente e 03 (três) Diretores Superintendentes. Parágrafo primeiro – O prazo de mandato dos membros da diretoria é de 03 (três) anos, permitida a reeleição. Parágrafo segundo - Qualquer que seja a data da eleição, os respectivos mandatos terminarão na data da realização da assembleia geral que examinar as contas relativas ao último exercício da sua gestão; outrossim, mesmo quando vencidos os respectivos mandatos, os diretores continuarão no exercício de seus cargos até a posse dos novos titulares.Parágrafo terceiro - A investidura dos diretores em seus cargos dar-se-á mediante assinatura de termo de posse no livro de atas de reuniões da diretoria, independentemente de caução. Artigo 8º – Nos impedimentos ou ausências temporárias de um diretor, competirá à assembleia geral deliberar sobre deixar o cargo vago ou sobre a indicação de um substituto, que exercerá ou acumulará interinamente as funções do diretor impedido ou ausente temporariamente. Parágrafo único – Ocorrendo a vaga em qualquer dos cargos da diretoria, proceder-se á na forma estabelecida no “caput” deste artigo. O diretor substituto exercerá a função até o fim do mandato concedido ao diretor substituído. Artigo 9º – A diretoria se reunirá sempre que convocada por qualquer diretor, com 05 (cinco) dias de antecedência, mediante convocação escrita, por carta ou e-mail ao outro diretor, com comprovação de recebimento. Parágrafo primeiro - Independente da forma de convocação, será considerada regular a reunião a que comparecerem ou estiverem representados todos os diretores. Parágrafo segundo - Em primeira convocação, a reunião da diretoria só se instalará com a presença da totalidade de seus membros. Em segunda convocação, se instalará com qualquer número. Parágrafo terceiro - O diretor poderá ser representado por outro Diretor nas reuniões, mediante outorga de procuração específica e com declaração de voto, sendo igualmente, admitidos votos por carta, telegrama ou email, quando recebidos na sede social e encaminhados ao foro da reunião até o momento de início desta. Em qualquer destes casos, o diretor que assim enviar seu voto ou se fizer representar será considerado presente a reunião. Parágrafo quarto - Nas reuniões da diretoria, as deliberações serão tomadas pela maioria dos votos dos 03 (três) diretores superintendentes, e constarão de atas lavradas no livro próprio. Caso ocorra empate, deverá prevalecer o voto proferido pelo Diretor Presidente Institucional. Artigo 10 – Além dos que forem necessários à realização dos fins sociais e ao regular funcionamento da companhia, a diretoria fica investida, através da figura dos seus 03(três) diretores superintendentes, de poderes para representar a companhia ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, transigir, renunciar, desistir, firmar compromissos, contrair obrigações, confessar dívidas e fazer acordos, adquirir, alienar e onerar bens móveis e imóveis, observadas as disposições legais e aquelas contidas nesse estatuto.Artigo 11 – Compete ao Diretor Presidente as seguintes atribuições: a) todos os poderes de administração da sociedade, inclusive para todos e quaisquer atos que importarem na realização de quaisquer investimentos, em aquisição, alienação ou oneração de bens móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis da Sociedade; b) a representação ativa ou passiva da Sociedade, em juízo ou fora dele; c) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das cláusulas “ad negotia” e “ad judicia”, com responsabilidade pessoal dos atos e operações praticados, dos quais deverão estar constituídos especificamente nos instrumentos de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato estranho ao escopo social; Artigo 12– Compete, especialmente, aos Diretores Superintendentes,individualmente: a) Fixar a orientação geral dos negócios sociais e a política financeira da sociedade, inclusive e especialmente no que toca à gestão de suas atividades operacionais; b) Apresentar à assembleia geral o relatório da administração e as demonstrações financeiras previstas em lei, depois de submetidas ao parecer do conselho fiscal, se em funcionamento; c) Fazer levantar balanços anuais, ou em período menor, e propor à assembleia geral a destinação dos lucros do exercício, observadas as disposições legais e as deste estatuo; d) Cumprir e fazer cumprir as deliberações da assembleia geral e o disposto neste estatuo; e) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das cláusulas “ad negotia” e “ad judicia”, com responsabilidade pessoal dos atos e operações praticados, dos quais deverão estar constituídos especificamente nos instrumentos de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato estranho ao escopo social; f) Deliberar sobre a instalação, transferência ou extinção de filiais, agências, escritórios ou outras dependências da sociedade. Artigo 13 – Em operações estranhas aos negócios e objetivos sociais, é vedado aos diretores, em nome da sociedade, conceder fianças e avais, ou contrair obrigações de qualquer natureza, exceto se tais operações forem em benefício de sociedades coligadas e/ou controladas ou que possuam os mesmos sócios da Companhia em seu quadro societário. Parágrafo único - Os atos praticados em desacordo com este artigo não serão válidos nem obrigarão a sociedade, respondendo pessoalmente o diretor ou procurador infrator pelos efeitos e consequências de tais atos. Capítulo V - Do Conselho Fiscal - Artigo 14 – A sociedade terá um Conselho Fiscal, o qual não terá funcionamento permanente. O Conselho Fiscal somente entrará em funcionamento na forma do artigo seguinte. Artigo 15 – Por decisão de, no mínimo, 0,1 (um décimo) das ações com direito a voto, ou 5% (cinco por cento) das ações sem direito a voto, poderá a Assembleia Geral decidir pelo funcionamento do Conselho Fiscal, até a data da próxima assembleia geral. Artigo 16 – O Conselho Fiscal será composto de 03 (três) membros efetivos e de 03 (três) membros suplentes, eleitos pela assembleia geral que deliberar sobre o seu funcionamento, devendo todos os membros do Conselho Fiscal serem residentes no país e observados requisitos constantes do art. 162 da Lei das Sociedades Anônimas. Parágrafo único: A assembleia geral que decidir pela instalação e funcionamento do Conselho Fiscal, deliberará sobre a nomeação de seus membros, efetivos e suplentes, e deliberará também sobre a forma de remuneração dos membros efetivos. Artigo 17 - Ao Conselho Fiscal competirá:a) Examinar os livros e papéis da Sociedade; b) Apresentar à Assembleia Geral nas épocas devidas, os pareceres sobre as contas, balanços e negócios sociais; c) Exercer as funções que lhe são atribuídas por lei; d) Lavrar as Atas de suas reuniões. Artigo 18 – O prazo de mandato dos membros do Conselho Fiscal eleitos na forma deste capítulo terminará na primeira assembleia geral ordinária após sua instalação.Artigo 19 - No caso de vaga, ausência ou impedimento de qualquer dos membros do Conselho Fiscal, a Diretoria convocará o respectivo suplente. Capítulo VI - Das Assembleias Gerais Artigo 20 - A Assembleia Geral dos Acionistas reunir-se-á, ordinariamente, nos 04 (quatro) primeiros meses após o encerramento do exercício social e, extraordinariamente, quando os interesses da companhia assim o exigirem, sendo que deverá ser convocada pela Diretoria, ou pelos acionistas, na forma da Lei nº 6.404/76, devidamente alterada pela Lei nº 10.303/01.Artigo 21 - A Assembleia Geral será presidida por um acionista escolhido entre os presentes e secretariada por pessoa escolhida pelo presidente da Assembleia Geral. Artigo 22 - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos, sendo preponderante em suas decisões a prevalência do fim social da empresa,de suas controladas e coligadas, e sua continuidade.Capítulo VII Do Exercício Social - Artigo 23 - O exercício social encerrar-se-á em 31 de dezembro de cada ano, quando a Diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras exigidas por lei. Parágrafo Primeiro - A Diretoria poderá determinar o levantamento de balanços semestrais ou intermediários sempre que julgar conveniente. Os resultados apurados nestes balanços podem ser destinados para distribuição de dividendos intermediários ou para outras aplicações a critério da Assembleia Geral dos Acionistas. Parágrafo Segundo - A Diretoria poderá autorizar a distribuição de juros sobre o capital próprio quando julgar conveniente. Artigo 24 - O lucro líquido apurado em cada exercício terá a seguinte destinação: a) 5% (cinco por cento) para a constituição de reserva legal, até o limite de 20% (vinte por cento) do capital social; b) 25% (vinte e cinco por cento) como dividendo mínimo obrigatório, após a distribuição dos dividendos previstos para os acionistas detentores de ações preferenciais; e c) O saldo permanecerá à disposição da Assembleia Geral, para deliberação a respeito. Artigo 25 - Os dividendos não reclamados prescreverão em favor da sociedade, no prazo de 05 (cinco) anos, a contar da data do anúncio da distribuição. Capítulo VIII - Dissolução, Liquidação E Extinção - Artigo 26 - A companhia entrará em dissolução, liquidação ou extinção, nos casos legais, competindo à Assembleia Geral decidir a respeito, estabelecendo a forma adequada ao processamento, bem como elegendo o Conselho Fiscal, que deverá funcionar até o final da operação. Capítulo IX - Disposições Finais - Artigo 27 - A sociedade respeitará acordos e convenções firmadas entre os acionistas que regulamentarem suas relações com esta companhia, desde que devidamente formalizados e nela depositados em sua sede social, e que não contrariem as regras deste Estatuto Social. Artigo 28 - Para todas as questões oriundas deste Estatuto Social, que não puderem ser solucionadas sem recorrer à via judicial, fica desde já eleito o foro da Comarca de Cataguases, Estado de Minas Gerais, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Artigo 29 - Para efeito de registro, ficam relacionados, a seguir: (i) os nomes da Diretoria eleita por unanimidade: Sra. IVONE BARBOSA SILVA, brasileira, viúva, industrial, portadora da Carteira de Identidade RG nº M-1.463.640 SSP/MG, inscrita no CPF/MF sob nº 435.440.10615, residente e domiciliada na Cidade de Cataguases,Estado de Minas Gerais, na Avenida Astolfo Dutra, nº 576, Centro, para ocupar o cargo de Diretora Presidente e os Srs. TÚLIO BARBOSA SILVA, brasileiro, casado sob o regime de separação de bens, economista, natural de Cataguases/MG, residente e domiciliado em Cataguases-MG., na Rua Procópio Ferreira, nº 302, Horto Florestal, CEP 36773-458, portador da Carteira de Identidade nº M-3.291.642, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais e do CPF nº 530.389.756-72,natural de Cataguases MG, nascido em 14.04.66 e JOSÉ HEITOR LEONARDO, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado à Rua José Alício, 161- Bairro Leonardo, Cataguases-MG, portador da Carteira de Identidade M-2.167.887/SSP-MG e CPF nº 331.808.656-87, natural de Cataguases – MG, nascido aos 31/07/1960, para ocuparem os cargos de Diretores Superintendentes. Cataguases /MG, 27 de julho de 2018. Assinaturas: Assinam digitalmente os membros da Mesa - Presidente: Srª. Ivone Barbosa Silva, Secretário: Sr. Fernando Aurélio Leonardo Lacerda, bem como a única Acionistas da BAUMINAS QUÍMICA S/A, a BAUMINAS Participações S/A, por seu Diretor Superintendente Túlio Barbosa Silva.Assinam digitalmente os Diretores: Ivone Barbosa Silva, Túlio Barbosa Silva e José Heitor Leonardo. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 6955255 em 08/08/2018 e protocolo 184314887 - 06/08/2018. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

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INTERNACIONAL LUISA GONZALEZ / EUTERS

Roraima aciona STF para suspender imigração

Aumento da saída de venezuelanos do país tem gerado preocupação crescente, principalmente, entre países sul-americanos

CRISE NA VENEZUELA

Secretário-geral da OEA pede reunião com urgência Almagro solicita que situação de vizinhos seja debatida em até 2 semanas Montevidéu/Brasília - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, divulgou ontem documento em que solicita uma reunião de urgência do Conselho Permanente da instituição, para que se debata a crise migratória na Venezuela. No documento, publicado na página do Twitter de Almagro, ele solicita que a crise humanitária e democrática da Venezuela, e a consequente questão dos migrantes, seja discutida em um prazo máximo de duas semanas. “A situação por si só é desesperadora pela falta de acesso a direitos sociais básicos por parte do povo venezuelano; o colapso da saúde, da educação, da segurança, das capacidades públicas de prover água e eletricidade e de atender às condições mínimas que a sociedade exige para sobreviver”, disse Almagro, na carta endereçada a Rita Hernández Bolaños, atual presidente do Conselho Permanente da OEA. Almagro ressaltou ainda

os esforços de quase todos os países do continente e de alguns países europeus em “receber os migrantes venezuelanos e atender suas necessidades”. O secretário-geral afirmou ainda que o governo de Nicolás Maduro tem mostrado “incapacidade absoluta” para assegurar as necessidades da população. E destaca que o problema deve ser tema de discussões multilaterais e coletivas. Também em sua página no Twitter, Almagro escreveu que “na Venezuela, o regime matou manifestantes e membros da oposição e continua a torturar, deter e violar direitos, conforme documentado no relatório oficial da OEA”. Em maio deste ano, a OEA lançou extenso documento em que alerta para “evidências que apontam para o uso sistemático, tático e estratégico de assassinatos, prisões, tortura, violações e outras formas de violência sexual, como ferramentas para aterrorizar o povo venezuelano em uma campa-

nha planificada para esmagar a oposição ao regime”. Madurazo – Com uma inflação estimada em 1.000.000% neste ano pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou ontem um pacote de medidas que inclui o chamado “Madurazo”, que é o corte de cinco zeros da moeda local, que se chamará bolívar soberano. Porém, o governo define o atual momento de “ponto de reflexão”. “Vamos desmontar a perversa guerra do capitalismo neoliberal”, afirmou o presidente. Segundo as autoridades da Venezuela, haverá um novo redesenho da política fiscal e tributária do país, incluindo subsídios para a gasolina, reajustada em quatro pontos percentuais, e a definição de câmbio único, que flutuará de acordo com as definições do Banco Central Venezuelano. Novas notas - A nova moeda venezuelana, cujo símbolo é

Bs.S., tem cinco zeros a menos em comparação ao bolívar, que coexistirá para operações bancárias menores. As novas notas de Bolívar soberano são de 2, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 e já estão nos bancos e seriam colocadas em circulação ainda ontem. Os símbolos das notas têm referência ao petróleo, pois a Venezuela tem grandes reservas. Dona das maiores reservas mundiais de petróleo, a Venezuela observa o encolhimento da sua economia. De 1913 até este ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país foi reduzido pela metade, segundo o FMI. Superar a grave crise econômica, social e política será o maior desafio de Maduro. O que se passa na Venezuela também preocupa os países vizinhos, que estão enfrentando uma crise humanitária na região, pois eles não têm estrutura para absorver os milhares de venezuelanos que fogem da hiperinflação e do desabastecimento. (ABr)

TURQUIA

Embaixada dos EUA é alvo de ataque Ancara - Autoridades turcas prenderam dois homens suspeitos de atirar contra a embaixada dos Estados Unidos (EUA) na capital Ancara, ontem, em um ataque que coincide com o aumento das tensões entre os dois países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pelo julgamento de um pastor norte-americano na Turquia. Ninguém ficou ferido no ataque, que o porta-voz do presidente turco Tayyip Erdogan classificou como uma tentativa de “criar o caos”. O Ministério das Relações Exteriores turco disse que aumentou a segurança para a embaixada e outras missões e funcionários dos EUA na Turquia. Os agressores dispararam seis tiros contra o portão de segurança da embaixada, de um veículo branco em movimento, por volta de 5h30 da manhã (horário local), e três balas atingiram uma porta de ferro e uma janela, de acordo com o governo local de Ancara. Segundo outra nota do governo, dois homens, na casa dos 30 anos, foram detidos e um veículo e uma pistola foram apreendidos. Os homens

TUMAY BERKIN / REUTERS

Dois homens foram presos por autoridades turcas suspeitos de atirarem contra o local

confessaram o ataque, acrescentou o governo de Ancara, afirmando que ambos tinham antecedentes criminais e suas ligações estavam sendo investigadas. A embaixada está fechada nesta semana devido ao feriado que marca o festival islâmico Eid al-Adha. “Podemos confirmar que um incidente de segurança aconteceu na embaixada dos Estados Unidos no início desta manhã (de ontem). Não temos relatos de qualquer ferido e estamos investigando os

detalhes”, disse o porta-voz da embaixada, David Gainer. “Agradecemos à Polícia Nacional da Turquia por sua rápida resposta”. Inspeção - Imagens da emissora Haberturk mostraram policiais inspecionando uma das entradas da embaixada, onde danos aparentemente causados por tiros podiam ser vistos em uma janela. “Essa é uma clara tentativa de criar caos”, afirmou o porta-voz de Erdogan, Ibarahim Kalin. “A Turquia é um país

seguro e todas as missões internacionais estão sob a garantia das leis”. No passado, a embaixada dos Estados Unidos em Ancara e o consulado em Istambul já foram alvo de ataques militantes e enfrentaram diversas ameaças de segurança. As relações entre Turquia e Estados Unidos têm se tornado cada vez mais tensas nas últimas semanas, com aumento de tarifas aplicadas em parte devido ao julgamento do pastor cristão norte-americano Andrew Brunson. (Reuters)

Brasília - O governo de Roraima ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) ontem solicitando a suspensão temporária da imigração de venezuelanos por meio da fronteira em Pacaraima, no norte do Estado, informou o governo estadual em nota. A medida reforça uma ação já impetrada por Roraima junto ao Supremo pedindo o fechamento da fronteira para a entrada de imigrantes venezuelanos e visa “evitar eventual perigo de conflitos, com derramamento de sangue entre brasileiros e venezuelanos”, de acordo com o governo de Roraima. A ação ocorre após uma onda de violência, no fim de semana, em Pacaraima, deflagrada depois que o dono de um estabelecimento local foi esfaqueado e espancado supostamente por quatro venezuelanos. Manifestantes brasileiros destruíram tendas usadas pelos venezuelanos para acampar na rua perto de um terminal de ônibus e incendiaram os pertences que os imigrantes deixavam para trás. Em resposta aos incidentes, o governo federal decidiu, no domingo, enviar um reforço de 120 homens da Força Nacional de Segurança a Roraima e determinou a intensificação dos esforços de interiorização de venezuelanos para outros estados. Dezenas de milhares de venezuelanos atravessaram a fronteira com o Brasil em Pacaraima nos últimos anos, fugindo da turbulência econômica e política em seu país. O

fluxo sobrecarregou os serviços sociais do estado e causou uma crise humanitária, com famílias dormindo nas ruas em meio à crescente criminalidade e prostituição. Rejeição - A primeira ação impetrada pelo governo de Roraima junto ao STF para bloquear o ingresso de imigrantes venezuelanos pela fronteira foi rejeitada em agosto pela ministra do Supremo Rosa Weber. Uma comissão interministerial enviada pelo governo federal a Roraima iria verificar ontem a situação in loco e analisar medidas adicionais que podem ser tomadas, de acordo com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen. “Duas coisas têm que ser entendidas: o governo está tomando todas as medidas para acelerarmos o processo de interiorização dos venezuelanos que quiserem ir para outros estados, e todas as medidas visam a assegurar a segurança e bem-estar da população de Roraima”, disse o ministro a jornalistas em Brasília. Segundo ele, a situação atualmente em Pacaraima é tranquila. “Há tensão, mas não há conflito, nem incitação”. Etchegoyen ressaltou, ainda, que o fechamento da fronteira é “impensável, porque é ilegal”. A lei brasileira de imigração, disse, determina o acolhimento de refugiados e imigrantes nessa situação. “Além disso, é uma solução que não ajuda em nada a questão humanitária”. (Reuters)

Jucá quer impedir entrada por estado São Paulo - Candidato à reeleição, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), pediu ao presidente Michel Temer, ontem, a suspensão da entrada de venezuelanos na fronteira com Roraima, porém, a proposta não foi bem recebida no Palácio do Planalto. Segundo Jucá, os refugiados ainda poderiam entrar no Brasil por outros estados até que o governo estadual e federal definam uma solução para a interiorização dos migrantes em outras regiões e também estabeleçam um limite de pessoas para a entrada em Roraima de acordo com a capacidade nas áreas de saúde, educação e geração de emprego. Segundo Jucá, Temer pediu um estudo emergencial para analisar a possibilidade de suspensão da fronteira. “O presidente Temer entendeu minha proposta e determinou estudo jurídico e operacional imediato”, disse Jucá. Em seguida, no entanto, o ministro de Secretaria de Governo, Carlos Marun, ponderou que a proposta de Jucá será avaliada com respeito,

mas que o governo “vê o assunto com dificuldade”, principalmente por causa das relações diplomáticas entre os países e pela tradição “hospitaleira” do Brasil. De acordo com Marun, a possibilidade está sendo avaliada pelo Ministério de Relações Exteriores, a Advocacia-Geral da União e outras pastas. Além disso, a comissão interministerial enviada a Roraima nos últimos dias para avaliar a situação do estado deve voltar hoje com novas informações. Ele admitiu que o tema ganhou prioridade após o conflito do último final de semana, quando venezuelanos foram atacados e expulsos por brasileiros, mas não respondeu quando questionado se o governo demorou para agir. “Sabemos que não é uma situação fácil para Roraima e que essa situação traz dificuldades para o estado”. Apesar disso, Marun não soube especificar outra possível solução estudada pelo governo para o impasse e disse que uma nova reunião sobre o tema pode ocorrer a qualquer momento. (AE)


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POLÍTICA ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Pesquisa CNT mostra Lula na liderança Apesar da condenação e prisão, pela Lava Jato, o petista também estaria em vantagem no segundo turno Brasília - Mesmo preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em todos os cenários de segundo turno testados. É o que mostra pesquisa divulgada ontem pelo instituto MDA em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Para esses cenários, o Instituto MDA testou todas as combinações possíveis envolvendo apenas Lula, Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT). Num eventual segundo turno entre Lula e o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, por exemplo, o petista registra 50,1% da preferência do eleitorado contra 26,4% do deputado federal. Nessa disputa, os brancos e nulos alcançariam 19,1% e os indecisos seriam 4,4%. Contra a candidata da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, Lula tem 49,8% e a ex-ministra do Meio Ambiente fica com 18,8%. Já numa disputa contra o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, Lula pontua 49,5% e o tucano registra 20,4%. O outro cenário em que Lula também sai como vencedor é contra o candi-

LEONARDO BENASSATTO/REUTERS

dato do PDT, Ciro Gomes. Num segundo turno entre os dois, o ex-presidente tem 49,4% e Ciro Gomes fica com 18,5%. Sem Lula - Num cenário de segundo turno sem Lula, mas com Bolsonaro, o quadro é de empates técnicos. O candidato do PSL empata tanto com Marina Silva, como com Alckmin e Ciro Gomes. Quando Bolsonaro enfrenta Marina, por exemplo, ele atinge 29,3% contra 29,1% dela. Contra Alckmin, Bolsonaro tem 29,4% e o tucano fica com 26,4%. Já na disputa contra Ciro, Bolsonaro alcança 29,4% e o pedetista tem 28,2%. Sem Lula e Bolsonaro O instituto MDA também testou cenários de segundo turno sem Lula e Bolsonaro. Nestes casos, os resultados também apontam para empate técnico entre os candidatos possíveis. É o caso da disputa entre Marina Silva e Alckmin. Nessa disputa ela teria 26,7% e o tucano ficaria com 23,9%. Já em um segundo turno entre Ciro e Marina, ele teria 26,1% e ela alcançaria 25,2%. Há também empate na disputa entre Ciro e Alckmin. Neste caso, o candidato do PDT teria

Lula teria 50,1% dos votos, contra 26,4% de Bolsonaro; frente a Alckmin, seria 49,5% ante 20,4% do candidato do PSDB

25,3% e o tucano ficaria Lula (41,9%). Alvaro Dias com 22%. é o candidato com menor índice de rejeição (27,9%). Rejeição - Os candidatos A pesquisa da CNT, em Jair Bolsonaro, Geraldo parceria com a MDA está Alckmin e Marina Silva registrada no TSE sob o estão empatados tecnica- número BR-09086/2018. mente em nível de rejeição, Foram realizadas 2.002 com 53,7%, 52,5% e 52,7% entrevistas em 137 munirespectivamente. Depois, cípios de 25 unidades de o candidato mais rejeita- federação entre os dias de do é Henrique Meirelles, 15 e 18 de agosto. A marcom 46,8%, seguido por gem de erro é de 2,2 pontos Ciro Gomes, com 44,1%, e percentuais, considerando que está empatado tecnica- o nível de confiança de mente com o ex-presidente 95%. (AE)

Haddad herdaria apenas 17,3% dos votos

RODOLFO BUHRER/REUTERS

Brasília - Sem o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial, a pesquisa do instituto MDA, em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada ontem, indica que o candidato a vice na chapa do petista, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), seria quem mais herdaria seus votos. De acordo com a pesquisa, dos 37,3% que citaram o ex-presidente Lula na pesquisa estimulada, 17,3% migrariam seus votos para Haddad. Em seguida, Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB) seriam os principais beneficiados, nesta ordem. Entre os eleitores de Lula, 11,9% disseram que transfeririam seus votos para Marina; 9,6% para Ciro; 6,2% para Bolsonaro; e 3,7% para Alckmin. Os demais candidatos não chegaram a 1%. Entre os eleitores de Lula, considerando um cenário sem o petista, 31% disseram que votariam branco ou nulo

O ex-prefeito ficaria com parte dos votos dos 37,3% que citaram Lula em pequisa estimulada

e 16,6% estão indecisos. A pesquisa divulgada ontem não realizou um cenário de intenção de voto

sem o ex-presidente Lula. O petista cresceu e, na pesquisa estimulada, segue na liderança, com 37,3% das

intenções de voto; seguido por Bolsonaro (18,8%); Marina (5,6%), Alckmin (4,9%); e Ciro (4,1%). (AE)

PT busca apoio internacional para garantir disputa Curitiba - O candidato a vice-presidente pelo PT, Fernando Haddad, afirmou ontem que o partido vai aumentar as ofensivas internacionais para tentar garantir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril pela Operação Lava Jato, esteja presente na disputa eleitoral de 2018. A afirmação foi dada na saída da visita de Haddad e da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, a Lula na cela da Superintendência

da Polícia Federal (PF), em Curitiba. “Ele considera muito importante e histórica essa participação da ONU (Organização das Nações Unidas) nos assuntos internos e com a concordância do Brasil, porque o País internalizou a convenção que torna a ONU uma autoridade no âmbito nacional. Nossa ofensiva internacional vai aumentar a partir disso”, afirmou Haddad, na saída da PF. O Comitê de Direitos Humanos (CDH) das Na-

ções Unidas recomendou na sexta-feira, 17, que o Estado brasileiro “tome todas as medidas necessárias” para que o ex-presidente Lula possa exercer seus direitos políticos enquanto estiver preso e não tenha sua candidatura à Presidência barrada até que todos os recursos tenham sido esgotados. Para Haddad, as autoridades brasileiras não devem desafiar a recomendação das Nações Unidas. Gleisi ainda completou dizendo que a eleição brasileira assumiu

“relevância internacional”. “Não é pouca coisa o que a ONU decidiu, o que determinou ao Brasil, garantir a candidatura (de Lula). A democracia do Brasil está sendo observada pelo mundo”, disse. Haddad afirmou também que o PT irá utilizar a decisão do Comitê da ONU para reforçar o pedido para que Lula participe dos debates na TV. “Vamos ingressar na Justiça com esse aval da ONU”, disse o ex-prefeito de São Paulo. (AE)

Ministério Público reafirma inegibilidade Brasília - Em manifestação encaminhada ontem, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, sustentou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato - “está inelegível”. Jacques reiterou ao TSE o pedido para que o registro do petista seja rejeitado pela Corte Eleitoral. A candidatura de Lula ao Palácio do Planalto já é alvo de dez contestações, entre elas as impugnações apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral, Partido Novo, pelo candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e pelos candidatos a deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), líder do Movimento Brasil Livre (MBL). O pedido de registro do petista também foi contestado em quatro petições assinadas por três advogados e um bacharel em direito. Uma resolução do TSE prevê que qualquer cidadão pode, no prazo de 5 dias da publicação do edital ao pedido de registro, “dar notícia de inelegibilidade ao tribunal eleitoral competente”. Inelegibilidade - No documento enviado ao TSE, Jacques ressaltou que a Lei da Ficha Limpa prevê que estão inelegíveis para qualquer cargo os políticos que forem condenados por órgão colegiado (desde a condenação até o prazo de oito anos após o cumprimento da pena) por crimes contra a administração pública e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, como é o caso de Lula. Em janeiro deste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) condenou o ex-presidente a 12 anos e um mês de corrupção pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. Jacques ressaltou que as petições apresentadas pelos quatro cidadãos noticiam a condenação do petista pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no TRF-4. “Tal circunstância implica na inelegibilidade do candidato”, destacou o vice-procurador-geral eleitoral. “Com efeito, o candidato está inelegível, e o mesmo fato fundamenta a impugnação apresentada pelo Ministério Público Eleitoral. (...) Diante do exposto, o Ministério Público Eleitoral manifesta-se pelo reconhecimento da causa de inelegibilidade noticiada, com o consequente indeferimento do registro de candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, reiterando-se, na oportunidade, todos os termos da impugnação apresentada”, concluiu Jacques. Tramitação - O relator do pedido de registro de Lula no TSE é o ministro Luís Roberto Barroso, vice-presidente do tribunal. Barroso pretende imprimir ao registro de candidatura de Lula o mesmo rito previsto para qualquer outro candidato que dispute o Palácio do Planalto. Na condição de relator do registro, caberá a Barroso ditar o ritmo do processo. O ministro já indicou que pretende deixar a decisão sobre o caso para o plenário da Corte Eleitoral, por se tratar de um tema institucionalmente relevante. Dessa forma, integrantes do tribunal acreditam que o plenário vai julgar o registro do ex-presidente apenas no início de setembro, com a propaganda partidária já sendo veiculada no rádio e na televisão. O horário eleitoral gratuito começa no dia 31 de agosto. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

EXECUTIVO MINEIRO

Atrair investimentos é prioridade, diz Lacerda Mesmo com a candidatura ainda indefinida, o ex-prefeito de Belo Horizonte anuncia sua plataforma LEONARDO FRANCIA

o pré-candidato do PSB ao Palácio da Liberdade. “Foram 23 anos de perda de espaço na economia brasileira e esse processo foi acompanhado, ou causado, por fatores como a desindustrialização, a “desminerização”, com muitos centros de poder se transferindo para fora do Estado ou empresas sendo vendidas, a reprimarização da economia e uma perda enorme de influência política no Brasil. É uma situação muito grave”, pontuou. “O Estado não tem estrutura de atendimento e gestão para apoiar os investidores. Temos uma estrutura tributária suicida em termos de expulsar e não atrair investidores, e ainda temos um pantanal burocrático que desanima qualquer investidor a obter um licenciamento. É impossível a economia se desenvolver dessa forma”, argumentou Lacerda, acrescentando que a principal tarefa do novo governo deve ser a de trabalhar para que a economia mineira retome o crescimento. Nesse sentido, o ex-prefeito da Capital explicou que pretende dividir o Estado em 30 regiões de planejamento para desenvolver políticas de desenvolvimento econômico adequadas às demandas e vocações de cada uma dessas regiões. “Pensamos em um projeto para o Estado com o eixo principal no desenvolvimento econômico e geração de empregos e renda”, disse.

Ainda com problemas na sua candidatura ao governo de Minas Gerais, o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) rechaçou qualquer possibilidade de não concorrer ao cargo de chefe do Executivo mineiro. O pré-candidato também detalhou que, caso eleito, pautará sua gestão na retomada do desenvolvimento econômico, no ajuste fiscal, na qualidade da gestão e em recuperar o poder de influência política de Minas no cenário nacional. “Temos problemas na economia, temos um rombo fiscal, uma má qualidade na gestão e um quarto pilar desse desastre é o aprofundamento da perda política de Minas Gerais no Brasil. Uma nova gestão precisa atacar, simultaneamente, a reconstrução desses quatro pilares”, disse Lacerda, ontem, durante palestra no “Conexão Empresarial”, promovido pela VB Comunicação, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Sobre a questão econômica do Estado, Lacerda afirmou que “a situação de Minas é pior que a do Brasil” e que Minas precisa voltar a ser atrativo para investimentos. Segundo ele, de 1995 a 2017, enquanto o Brasil cresceu, em média, 2,6% ao ano, Minas teve uma média de crescimento anual inferior, de 2,1%. De 2011 a 2017, o Brasil cresceu 3,8%, Ajuste fiscal - Outro proo mundo, 28%, e Minas ficou blema que deve cair no colo estagnado, como acrescentou do novo governo é o déficit

VB COMUNICAÇÃO/DIVULGAÇÃO

PRESIDÊNCIA

Aumenta a reprovação do governo Temer para 89,6%

Para Lacerda, Minas tem perdido espaço no cenário nacional por causa da desindustrialização

fiscal do Estado, que, conforme Lacerda, este ano deve bater na casa dos R$ 30 bilhões. “Os números de hoje são assustadores. Em 2017, a receita corrente líquida do Estado foi de R$ 55 bilhões e só a soma da folha dos inativos com a dos ativos chegou a R$ 49 bilhões. Isso não é uma situação fácil porque o lado das aposentadorias tende a crescer e o déficit só nesta área foi de R$ 16 bilhões no ano passado”, revelou.

Lacerda esclareceu que a ideia do seu plano de governo “é trabalhar aumento de receita sem aumento de impostos”, por meio da redução de despesas não essenciais e da geração de receitas com a desmobilização de ativos. “Através da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), por exemplo, o governo deveria se desfazer de participações minoritárias em empreendimentos espalhados pelo País e juntar as estatais sobre a mesma

holding. Aí sim, vender participações minoritárias dessa holding para fazer caixa para emergências”, sugeriu. Lacerda defendeu, ainda, a negociação com o governo federal no apoio ao ajuste fiscal do Estado, pregou a união dos poderes e do empresariado para retomar a influência política de Minas no Brasil e defendeu os prefeitos como um importante agente para o desenvolvimento econômico e a redução do tamanho do Estado.

Brasília - O presidente da República, Michel Temer, é reprovado por 89,6% da população, de acordo com pesquisa do instituto MDA, em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada ontem. Na pesquisa anterior, realizada em maio deste ano, a reprovação era menor, de 82,5%. A aprovação do presidente caiu e passou de 9,7% para 6,9%. Outros 3,5% responderam que não sabem ou não quiseram responder, ante 7,8% da consulta anterior. A avaliação negativa do governo também piorou e passou de 71,2% para 78,3%. A avaliação positiva caiu de 4,3% para 2,7%. Aqueles que avaliaram o governo como regular passaram de 21,8% para 17,7%. Os que não sabem ou não souberam responder passaram de 2,7% para 1,3%. Esta edição da pesquisa da CNT/MDA está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09086/2018. Foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 Unidades da Federação, entre os dias de 15 e 18 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, considerando o nível de confiança de 95%. (AE)

CONGRESSO NACIONAL

LAVA JATO

Há desarmonia entre população e bancadas

Marina critica envolvidos em operação na “linha de frente da eleição”

São Paulo - O desequilíbrio entre a população dos estados e suas bancadas no Congresso Nacional aumentou e passou a afetar 23 das 27 unidades federativas do Brasil nos últimos 25 anos. Em 1993, ano de criação da regra vigente, estados como São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul eram prejudicados pela distribuição por atingirem o teto de cadeiras estipuladas na Casa, enquanto os pouco populosos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste inversamente levavam vantagem. Passados 25 anos, esse perfil mudou - dos quatro, apenas São Paulo continua prejudicado. Hoje, os outros três estados mais populosos fizeram a “virada” e passam a integrar o grupo dos que levam vantagem. Já os mais prejudicados são Pará, Santa Catarina e Amazonas, segundo levantamento feito pelo Estadão Dados. Isso acontece porque a norma vigente estabelece que as bancadas dos estados na Câmara devem ser proporcionais à sua população, levando em conta que nenhum estado terá mais que 70 deputados e menos que oito, como é o caso de São Paulo e Roraima, respectivamente. Esses limites estão no centro do problema. A existência

de um piso e um teto gera uma distorção porque a distribuição da população é desigual. Apesar disso, a distância entre os extremos, entretanto, diminuiu nas últimas décadas. De acordo com o diretor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Murilo Gaspardo, a atual estrutura existe para que a população tenha representação direta na Câmara, mas na prática provoca uma discrepância prejudicial ao sistema democrático. “A distorção é clara e seria fundamental rever essa regra, alterando a proporcionalidade. A atual organização dificulta tanto o processo eleitoral, quando um candidato precisa de mais votos que outros para eleger-se, quanto o equilíbrio de interesses regionais”, diz. Há 25 anos, era como se o peso do cidadão roraimense valesse o mesmo que o de 17 paulistas para eleger um deputado federal. Esse desequilíbrio caiu para nove vezes. Para se ter uma ideia, se hoje o critério fosse somente proporcional à população, São Paulo mereceria uma bancada de 112 deputados, enquanto Roraima teria apenas um. Fosse no passado, ela ficaria

DIVULGAÇÃO

Número de cadeiras entre estados ainda não é proporcional

sem representação e ficaria de fora de toda e qualquer decisão nacional, desde a criação de uma simples data comemorativa até o voto em processo de impeachment. Fenômeno - Esse fenômeno não atinge somente os extremos. Ele chegou a causar desequilíbrios políticos no Sul do Brasil. O Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul como estado mais populoso da região, mas os gaúchos continuam tendo peso político maior no País com um voto a mais. Já Maranhão e Santa Catarina são estados com população equivalente, mas o primeiro tem dois votos a mais do que o segundo, ainda que a população deste último conte com 40 mil

pessoas a mais. Outro caso ocorre entre Pará e Goiás: ambos têm os mesmos 17 votos na Câmara, mas 1,5 milhão de habitantes de diferença. O cientista político Eduardo Grin, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), comenta que exemplos como estes reforçam o quanto a regra atual distorce a realidade. “É um sistema que precisa ser revisto e não apenas com base em números, mas em termos equitativos. É importante considerar que o País possui problemas e necessidades diferentes em cada região, como o crescimento da população evoluiu, quais as taxas de mortalidade observadas nos estados. Nosso critério atual é bem desigual”, diz. (AE)

São Paulo - A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, disse ontem que a Lava Jato garantiu que a população possa votar neste ano sabendo a verdade e que há envolvidos na operação na “linha de frente da eleição”. “Agora as pessoas sabem da verdade, a verdade que foi revelada pela Lava Jato. A grande dificuldade que nós temos pela frente é o que fazer com essa verdade”, disse a candidata a jornalistas após participar de evento em São Paulo. “Os que criaram problemas já estão todos perfilados para continuar no poder. E os que criaram o problema não têm como resolver o problema, eles só vão agravar o problema”, disse Marina, sugerindo que talvez alguns partidos tenham de tirar um período sabático para avaliações, citando o MDB, PT e PSDB. “É muito estranho dizer que vai ter tolerância zero com a corrupção e ter todos os que estão envolvidos na Lava Jato já na linha de frente da eleição”, afirmou a candidata, sem citar nomes. Durante o evento, a ex-ministra defendeu que não tem preconceito com

legados de outros partidos, como PT e PSDB e que não irá “inventar a roda”, mas que é preciso traçar outro caminho, uma vez que o atual levará a um “poço sem fundo”. PSDB - Questionada sobre a possibilidade de aceitar o apoio do PSDB num eventual segundo turno, Marina não negou, mas disse que discutirá o “segundo turno no segundo turno”. “Eu sempre digo que vou governar com pessoas de bem, de todos os partidos, desde 2010, e pessoas de bem da sociedade. A diferença é que não serão apenas os partidos. A academia, os movimentos sociais, os empresários de bem terão espaço dentro do governo”, afirmou. Marina voltou a comentar afirmação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que disse em entrevista ao jornal O Globo que falta “um pouco de malignidade” à candidata. Para ela, talvez seja o excesso de malignidade que tenha levado o Brasil a essa situação de malignidade. “É preciso a gente botar uma forcinha da virtude.” (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

CENTRO DE COMPRAS

Shopping SerraSul é vendido e vai receber aporte de R$ 10 mi

ESTÁGIOS Uberaba, Patos e Araxá CIEE-MG / DIVULGAÇÃO

Empreendimento em Pouso Alegre foi adquirido pela SGGC Participações MARCOS DANTAS - DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

O município de Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, vai ganhar um reforço importante nos setores de comércio, serviço e entretenimento a partir do ano que vem. Cerca de R$ 10 milhões de investimento estão previstos para a reforma do SerraSul Shopping, que acaba de ser comprado pela empresa SGGC Participações. A meta da nova gestão é reconfigurar o centro comercial, aumentar suas opções de entretenimento e dobrar o fluxo de clientes nos próximos anos. Com sede no Rio de Janeiro, a SGGC Participações é especializada em construção e desenvolvimento de shoppings centers. De acordo com o Nova gestão planeja redimensionar o shopping e pretende alcançar 100% de ocupação em 4 anos sócio-fundador da empresa, Sergio Brandão Marins, o conseguirem ser ocupados por ções. O objetivo de Marins é da nova gestão é transformar o SerraSul Shopping chamou lojistas. Em Pouso Alegre não atrair, também, novas opções mall num ponto de lazer para a atenção por ser um centro há essa concorrência, então de operações de serviços. Ele toda a família e, por isso, ele com grande potencial a ser poderemos atender a cidade afirma que uma pesquisa já foi vai dobrar a área dedicada ao explorado. “A empresa que e os municípios vizinhos com contratada com o objetivo de público infantil. “Queremos entender o perfil do consumi- transformar essa área em um geria o shopping é líder de tranquilidade”, completa. De acordo com Marins, o dor da região e suas principais verdadeiro parque indoor, que mercado e tem diversos outros SerraSul tem, hoje, 140 lojas, necessidades. “Queremos será referência para o Sul de shoppings em sua carteira, sendo o de Pouso Alegre um sendo que apenas 50% delas criar um ciclo virtuoso de Minas”, afirma. O investidos menores. Entendemos estão ocupadas. Ele afirma que fluxo no shopping. A ideia mento previsto para executar que ele estava com potencial a nova gestão vai redimensio- é que, quanto mais serviço todas essas melhorias é de subaproveitado e que nós nar o shopping, unindo lojas e o shopping oferece, mais as R$ 10 milhões nos próximos poderíamos dar mais atenção diminuindo os corredores. A pessoas vão ao shopping, mais quatro anos. nova configuração permitirá elas consomem e mais lojas O empresário não abre o a ele”, analisa. valor investido na compra do O empresário destaca, ain- espaços muito maiores para abrem”, diz. SerraSul, mas destaca que o da, que ausência de outros operações de lojas âncoras, shoppings na cidade permite mas deve reduzir o número de Infraestrutura - A área de retorno do aporte é esperado um trabalho mais eficiente. lojas para 120. A expectativa entretenimento também será em até dez anos. A expecta“De uns anos para cá vivemos do empresário é que, em até ampliada. Hoje, o centro de tiva dele é que, a partir das um cenário de construção quatro anos, o shopping atinja compras conta com praça de mudanças e reformas, o fluxo alimentação, quatro salas de do shopping aumente, pelo desenfreada de shoppings, de 100% de ocupação. Atualmente o SerraSul tem cinema, boliche e uma área menos, 50% e o número e maneira que cidades muito pequenas têm mais de um quatro lojas âncoras, sendo de 400 metros quadrados de pessoas empregadas passe centro comercial, mas que que a quinta já está em nego- entretenimento para crianças. de 500 para até 1.500 nos vivem o problema de não ciação com a SGGC Participa- Marins afirma que o objetivo próximos quatro anos.

O supervisor Operacional de Estágio, Kleber de Castro, e o assessor Institucional, Gilson Elesbão de Siqueira, realizaram, nos dias 6 e 7 de agosto, viagem a Uberaba, Patos de Minas e Araxá para contatos com futuros parceiros no sentido de ampliar a atuação do CIEE/MG no Estado de Minas Gerais. Em Uberaba, acompanhados pelo responsável pela Unidade de Atendimento local, André Ulisses Coutinho, estiveram na Prefeitura Municipal, sendo recebidos pelo Prefeito Paulo Piau e pelo secretário de Administração, Rodrigo Vieira (foto). Também se reuniram na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) onde foram recepcionados pelo presidente Fúlvio Ferreira. Em Patos de Minas reuniram-se com o Assessor de Desenvolvimento Econômico, André Franco, com o vice-prefeito Paulo Roberto Mota e com o secretário municipal de Agricultura, Pecuária, Infraestrutura Rural e Desenvolvimento Sustentável, João Paulo Rodrigues Ferreira. Participaram ainda de reunião com a gerente-executivo da Associação Comercial e Industrial de Patos de Minas (Acipatos), Andreia Gomes Caixeta. Em Araxá, estiveram na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, sendo recebidos pelo assessor do secretário Geraldo Lima Júnior e Sônia Ribeira.

Faculdade Pitágoras CIEE-MG / DIVULGAÇÃO

CALÇADOS

Mil e Uma Sapatilhas pretende dobrar receita JULIANA BAETA

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varejo tradicional, temos estes planos para revendedoras que compram os produtos e podem vendem pelo preço que quiserem para conseguir seu lucro. É bom pra gente, porque elas chegam em locais que não conseguimos chegar com lojas, e é bom para elas, porque é uma oportunidade de as mulheres terem uma renda extra e isso ajuda bastante neste período de crise”, conta o fundador, Arthur Marcolino.

Com uma grande variedade de modelos, novidades diárias e preço único de R$ 40, a Mil e uma Sapatilhas, rede de franquias de calçados femininos, espera dobrar o faturamento ainda neste ano, passando dos R$ 20 milhões do ano passado para R$ 40 milhões. E Minas Gerais, que foi o primeiro estado escolhido para receber unidades da marca depois de São Paulo, onde se originou o negócio, representa 11% deste monHistória - A empresa começou tante. Arthur Marcolino destaca o tamanho e o clima do Estado em 2015 na região central de Hoje, são 13 lojas em Minas, São Paulo como um negócio e a previsão é que pelo menos o fundador da Mil e Uma lagoas e Uberlândia. No Brasil são 90 unidades familiar. Com o crescimento três novas lojas sejam abertas Sapatilhas, Arthur Marcolino. Além das três lojas prestes e o plano de expansão da em- de 400% no primeiro ano, a nos próximos dois meses, rede foi se expandindo e hoje sendo duas em Belo Horizonte a inaugurar por aqui, outras presa prevê chegar a 120 ainda (nos bairros Alípio de Melo sete já estão vendidas e devem neste ano. Para abrir uma loja a expectativa é dobrar o fatue Barreiro) e uma em Araxá, ser abertas entre este ano da marca, o investimento é ramento. O produto vendido e o ano que vem no bairro em torno de R$ 100 mil e o é a sapatilha e o público-alvo no Alto Paranaíba. “O tamanho do Estado, o Buritis, em BH, e nas cidades retorno costuma chegar em é o feminino, classes B, C e D. “O que mais impulsiona grande número de municípios de Pouso Alegre, Varginha, 12 meses para o franqueado. as vendas é a qualidade do e também o clima propiciando Divinópolis, Uberaba, Teófilo O faturamento por unidade produto com um preço inaa venda dos nossos produtos, Otoni e Barbacena. Quanto é cerca de R$ 60 mil. creditável. Nossa estratégia às unidades já estabelecidas que se dá melhor em regiões é vender tudo com o mesmo em território mineiro, elas Revendas Como estratégia mais quentes, fazem Minas ser importante pra gente, como estão espalhadas por Belo para impulsionar as vendas, a preço de R$ 39,99, e temos mostra a porcentagem que Horizonte, Betim, Contagem, empresa também abre espaço uma infinidade de modelos representa no resultado final Governador Valadares, Ipa- para consultoras. Só em Minas porque todos os dias chegam da rede. Uma coisa interessan- tinga, Juiz de Fora, Montes Gerais, são 4 mil revende- novidades nas lojas”, conclui te é que a primeira loja fora Claros, Poços de Caldas, Sete doras da marca. “Além do Marcolino. do estado de São Paulo foi a loja de Juiz de Fora, porque www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio nós buscávamos um mercado Telefone: (31) 3469-2025 parecido com o das unidades gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br que já funcionavam”, conta

A supervisora da Unidade Regional Zona da Mata, sediada em Juiz de Fora, Célia Maria de Almeida Tellado, esteve em visita, no dia 8 de agosto, à Faculdade Pitágoras de Juiz de Fora. Ela foi recebida pela Coordenadora Acadêmica Elisa Schettino, que lhe apresentou a diretora Simone Reis e mostrou o espaço físico da escola. Na oportunidade, foi formalizado convênio entre o CIEE/MG e a faculdade, que está iniciando suas atividades com cursos presenciais na área de engenharia: Civil, Mecânica, Elétrica e de Produção. Na foto, Elisa Schettino, Simone Reis e Célia Tellado.

Palestra para os aprendizes CIEE-MG / DIVULGAÇÃO

A “Segurança da Amazônia” foi o tema de palestra que o coronel Paulo Rubens Pereira Diniz (foto) proferiu para turmas de aprendizes do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais. O Oficial da Arma de Infantaria, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras e também engenheiro civil, foi bastante elogiado pelos jovens. Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.


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NEGÓCIOS SUSTENTABILIDADE

Ambev vai adotar caminhões elétricos Companhia firmou parceria com a alemã Volkswagen para a adoção de 1.600 unidades até 2023 São Paulo - A fabricante de bebidas Ambev firmou parceria com a alemã Volkswagen Caminhões e Ônibus para adoção de 1.600 caminhões elétricos por todos os 20 operadores logísticos que trabalham com a empresa até 2023, em uma estratégia que coincide com a entrada em vigor da tabela de fretes rodoviários no País. Um primeiro veículo da linha de caminhões elétricos, com autonomia para rodar até 200 quilômetros com energia 100%, deve chegar às ruas da capital paulista até o fim de setembro, disse o diretor de sustentabilidade e suprimentos da Ambev, Guilherme Gaia. “Este ano iniciamos testes com um caminhão para tornar o projeto mais assertivo... Esse caminhão é considerado leve, a ideia é termos caminhões grandes também”, disse Gaia. Atualmente, a Ambev utiliza cerca de 4.800 caminhões pesados e semipesados em toda a sua cadeia de distribuição, composta por 120 operações no Brasil. O e-Delivery, segundo o diretor de sustentabilidade, será inicialmente usado para rotas mais curtas e abastecido com energia solar gerada por painéis instalados em um dos nove centros de distribuição da empresa em São Paulo. Em todo o Brasil, a empresa tem mais de 100 centros de distribuição direta. O presidente Michel Temer sancionou em 9 de agosto a tabela de fretes rodoviários, uma das soluções encontradas às pressas pelo governo para encerrar a greve dos caminhoneiros em maio e que atraiu fortes críticas do setor produtivo do País por gerar aumento nos custos de transporte. Apesar da certa coincidência do anúncio ser feito alguns dias após a sanção presidencial, Gaia afirmou que o projeto de caminhões elétricos, que não estão sujeitos à tabela de fretes segundo informação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), não tem relação com a paralisação nacional dos caminhoneiros. “Esse movimento (a greve dos caminhoneiros) é relativamente recente, temos acompanhado como toda a sociedade, mas o caminhão

NACHO DOCE - REUTERS

Primeiro veículo da linha de caminhões elétricos da Ambev deve começar a circular nas ruas da capital paulista até o fim de setembro, de acordo com a empresa

elétrico é maior que isso, é um fenômeno, um projeto anterior a esse movimento que vimos recentemente”, afirmou Gaia. O presidente-executivo da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, também mencionou coincidência ao ser questionado sobre o momento escolhido para o anúncio da parceria. “Óbvio que uma greve dessa natureza chama a atenção para a necessidade de se ter produtos alternativos ao diesel... Mas esse produto só começará em linha de produção mesmo em 2020. Não estamos contemplando nenhuma venda especificamente por causa da decisão do ministro Fux.” Cortes se referiu ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, que suspendeu ações contrárias à tabela de fretes e deve tomar uma decisão sobre a legalidade do tema a partir do dia 27 deste mês. Gaia, da Ambev, ressaltou que as conversas com a Volkswagen para renovação de parte da frota parceira com caminhões elétricos ocorrem há mais de cinco anos. Com a parceria, cerca de 35% da frota que atende

a cervejaria será composta por veículos movidos a energia limpa, reduzindo as emissões de poluentes no ar em mais de 30,4 mil toneladas de carbono por ano, segundo o grupo de bebidas. Desafios - A Volkswagen Caminhões e Ônibus lançou o delivery, a diesel, em setembro do ano passado, em estratégia para ingressar no segmento de caminhões leves urbanos, voltados a aplicações como a buscada pela Ambev. O caminhão custa entre R$ 135 mil a R$ 175 mil e a versão elétrica do produto sai por duas a três mais atualmente. Apesar de ter um custo de operação até 50% mais barato que o diesel, segundo Cortes, o valor de compra do modelo elétrico é mais elevado por causa de itens como a bateria, que é importada e “hoje é equivalente quase ao preço de um caminhão em si”. O motor do e-Delivery é produzido pela brasileira WEG e a montagem do veículo é feita na fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus em Resende (RJ). Cortes afirmou que para reduzir o custo, a montado-

ra estuda alternativas que incluem leasing da bateria junto a grupos locais. Com isso, ao final do ciclo de uso da bateria, em cerca de cinco anos, o usuário pode devolvê-la para ser recuperada e instalar uma nova no veículo. Além disso, a montadora alemã quer discutir com o governo federal incentivos para localização da produção das baterias no Brasil e para financiamentos de aquisição dos veículos, disse Cortes. “Queremos que o custo total de caminhão elétrico seja igual ao de um caminhão a diesel em ambientes urbanos. Hoje é de duas vezes”, disse Cortes, referindo-se a uma conta que inclui a compra dos veículos, mais custo de operação e manutenção e financeiro, menos o valor da revenda. Questionado sobre o custo de cada veículo para a Ambev, Gaia disse ser “prematuro entrar em detalhes nesse momento”, por se tratar de um protótipo. O acordo com a Volkswagen Caminhões e Ônibus envolve intenção de compra, disse Cortes. “Eventualmente o caminhão pode custar mais caro,

mas a composição do custo não é necessariamente o mais importante, e sim o custo operacional do projeto”, disse o diretor de sustentabilidade e suprimentos da Ambev. Gaia também não quis divulgar o valor desembolsado

pela Ambev na instalação de painéis solares nos centros de distribuição, destacando que as obras fazem parte do compromisso do grupo multinacional de usar energia renovável em 100% das cervejarias até 2025. (Reuters)

Burger King deixa de entregar canudos de plástico DA REDAÇÃO

O Burger King Brasil, rede de restaurantes fast food, acaba de anunciar que vai deixar de entregar proativamente canudos e tampas de plástico aos clientes a partir do mês de agosto. O movimento será feito em todas as 700 lojas do País. A rede comunica também que a partir de setembro terá a substituição dos canudos de plástico pelos biodegradáveis de papel. Os novos itens serão entregues somente aos clientes que solicitarem. Ainda, para alguns produtos do portfólio, como os shakes, que são mais sólidos, a marca está desenvolvendo um canudo

próprio, de papel, para se adequar nessa mudança sustentável. A previsão é que em novembro os itens já estejam disponíveis para todos os consumidores. “Essas mudanças permitirão que mais de 31 milhões de canudos deixem de ser usados anualmente. O compromisso com o meio ambiente também faz parte da nossa responsabilidade, como marca. Acredito que temos um papel fundamental em orientar e incentivar a população a pensar cada vez mais na importância da sustentabilidade em prol de um mundo cada vez melhor para essa e as próximas gerações”, ressalta o CEO da marca, Iuri Miranda.

cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Gestão de negócios: ciência ou arte? RINALDO DE CASTRO OLIVEIRA*

A dicotomia na administração de organizações em relação às formas de conhecimento que impulsionam o movimento evolutivo desse importante campo de atuação tem sido discutida por muitos e muitos anos. Gaston Bachelard, filósofo e poeta francês que construiu sua obra do início até meados do século XX, afirmava que a “ciência se opõe absolutamente à opinião”, sendo o senso comum uma forma de conhecimento falso, e que o “novo espírito científico” é essencialmente uma retificação do saber, um alargamento dos quadros do conhecimento. Dessa forma, os pilares da ciência moderna são apresentados, onde o conhecimento científico com a sua incansável

capacidade de questionar o status quo tem sido um fator determinante para o desenvolvimento de tecnologia e inovação. Nesse ensaio, me coloco a pensar em alguns pontos envolvidos nesse tema: olhando grande parte das empresas, o quanto de ciência tem sido aplicado na gestão de seus negócios? E por que é tão difícil muitas vezes combinar o uso do conhecimento científico com as práticas empresariais mais empíricas? Talvez um dos pontos que limitam essa questão é o entendimento equivocado de que a ciência se aplica apenas às tecnologias inovadoras, sejam elas, por exemplo, no campo da internet, biologia ou química. O seu uso na área social humana, se estendendo à administração de empresas, é

tido por muitos como algo fora de contexto. Ainda hoje, para muitos a gestão organizacional tem mais haver com arte, “feeling”, do que com técnica e ciência. Não que os aspectos mais subjetivos da gestão, relacionados às práticas e culturas organizacionais desenvolvidas ao longo do tempo não sejam importantes no gerenciamento de negócios. O que se questiona é a quase negação do conhecimento científico, que em muitos casos pode contribuir para a melhoria dos processos de negócios, trazendo melhores condições para as empresas enfrentarem os seus desafios. Diversas teorias organizacionais e metodologias de pesquisa estão disponíveis para os gestores de empresas desenvolverem suas estratégias e ações de cresci-

mento. O uso de técnicas quantitativas baseadas em estudos experimentais ou levantamento de dados, combinado com poderosas ferramentas de análise estatística são exemplos disponíveis e aplicáveis em muitas situações no campo dos negócios. Da mesma forma, pesquisas qualitativas com características mais exploratórias, visando conhecer melhor determinados fenômenos associados às opiniões de consumidores, bem como de outras partes relacionadas à empresa, também podem ser utilizadas para melhor orientar as decisões a serem tomadas. Diante desse cenário, é incompreensível em tempos de elevada incerteza e de transformações cada vez mais abruptas no ambiente de negócios

as empresas não se utilizarem de tecnologias gerenciais e de informações qualificadas como faróis nesse momento turbulento e inédito que vivemos. Voltando à questão central desse ensaio, negar a ciência aplicada à gestão empresarial é talvez, conforme colocado por Bachelard, estreitar o desenvolvimento do conhecimento nas organizações, e assim, limitar o processo de evolução. As empresas precisam incorporar o “espírito científico”, sem abrir mão de tudo que ela já construiu e aprendeu, utilizando-se dessa base de conhecimento e de novos problemas e oportunidades para desenvolver estudos que lhes direcionem para o melhor caminho de crescimento. * Sócio-diretor da DMEP


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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

CONSTRUÇÃO

EPO reformula a gestão e já estima melhora nos resultados Receita deve voltar a crescer em 2019 THAÍNE BELISSA

Em um cenário de lenta recuperação da economia e de baixa confiança do empresário da construção civil, a construtora mineira EPO aposta na reestruturação de sua gestão. Há cerca de um ano e meio, a empresa adotou uma nova estrutura composta de unidades de negócios autônomas e interdependentes. De acordo com o diretor da EPO, Gilmar Dias dos Santos, a nova lógica de gestão ajudou a empresa a manter seus resultados nos últimos 18 meses e, agora, a empresa começa a deslumbrar crescimento no faturamento para 2019. Santos afirma que a busca pela inovação é uma prática constante na empresa e isso inclui não apenas produtos, mas também melhorias de processos e modelo de gestão. Segundo ele, a nova forma de organização da EPO segue a estratégia de simplificar e dar maior velocidade no processo de tomada de decisões, além de dar mais sinergia às diferentes áreas. Se até então a empresa trabalhava numa lógica de departamentos, agora está estruturada em cinco unidades de negócios autônomas e interdependentes. As unidades são: Gestão e Solução de Negócios (GSN), que é responsável pela área de novos negócios e de projetos; Gestão e Solução de Vendas (GSV), que coordena as vendas e relação com os clientes; Gestão e Solução de Obra (GSO), que é responsável pela execução e entrega de obras; Gestão e Solução de Ativos (GSA), que faz a administração e a gestão dos ativos e Gestão de Serviços Compartilhados (GSC), que é responsável por assessorar e prestar serviço de backoffice para todas unidades do grupo. “Nesse modelo, cada área foca naquilo que ela tem que fazer da melhor forma possível. Além disso, damos oportunidade aos executivos que lideram

essas unidades, pois eles passaram a ser coparticipantes da EPO, como sócios”, diz. O diretor afirma que a nova estrutura de gestão ajudou a empresa a superar o período de crise. A EPO encerrou 2017 com manutenção de resultados em relação a 2016 e o mesmo deve acontecer este ano em relação a 2017. Apesar de não ter crescido, o desempenho é melhor que o do setor em Minas Gerais, cujo Produto Interno Bruto (PIB) recuou 5% em 2017. Já no primeiro trimestre deste ano, o PIB da construção recuou 2,2%. “O novo modelo de gestão horizontaliza e agiliza a tomada de decisão, nos tornando mais eficientes. Então, por mais que os números são sejam de crescimento, temos certeza que a nova gestão nos permitiu atravessar esse momento de crise com mais solidez”, afirma. Perspectiva - O diretor destaca que a perspectiva é que o crescimento no faturamento volte a acontecer a partir de 2019. Segundo ele, a empresa já dobrou o número de lançamentos este ano em relação a 2017, passando de dois para quatro. A expectativa é que no ano que vem eles cresçam, chegando a seis ou oito. Entre as apostas da construtora estão os empreendimentos com apartamentos menores, localizados em áreas estratégicas e com facilidades para quem está mais focado no uso do imóvel e não na posse. “A transição da posse para o uso é uma realidade entres os consumidores e o Uber está aí para comprovar isso. No segmento imobiliário a lógica é a mesma: as pessoas querem ocupar espaços que sejam usuais para elas, próximos de onde trabalham ou estudam e com facilidades como academia, lavanderia e serviços próximos, como consultório médico. Estamos apostando em empreendimentos com esse conceito”, afirma.

Construtora mineira dobrou o número de lançamentos neste ano na comparação com 2017 e pode chegar a oito em 2019 DIVULGAÇÃO

Empresa instalada na região Noroeste da Capital completa 56 anos neste mês e mantém otimismo neste ano

Santa Cruz Acabamentos projeta crescimento THAÍNE BELISSA

O ano não tem sido dos mais animadores para a Santa Cruz Acabamentos, localizada no bairro Aparecida, região Noroeste da Capital. Os reflexos da crise, aliados aos prejuízos da greve dos caminhoneiros e a um período de incertezas por causa das eleições, não permitem planejamentos ousados. Mesmo assim, a empresa, que completa 56 anos este mês, vive ares de otimismo e acumula 7% de crescimento no faturamento no acumulado de 2018, em relação ao mesmo período em 2017. O diretor financeiro da Santa Cruz Acabamentos, Ronaldo Garcia, explica que os períodos mais difíceis para a empresa foram em 2014 e 2015, quando o negócio não teve crescimento. Segundo ele, a partir de 2016 a operação voltou a movimentar e, desde então, tem mantido um crescimento médio de 7% ao ano. “Este ano já cresce-

mos 7% até agosto, mas acredito que vamos encerrar 2018 ainda dentro dessa taxa: entre 7% e 8% de crescimento em relação ao ano passado”, diz. Garcia explica que a venda focada no consumidor final, principalmente para quem busca itens de reforma, é o que tem ajudado a empresa a manter bons resultados. Segundo ele, se a empresa dependesse da venda para construtoras talvez o desempenho do negócio não fosse tão bem, considerando os números negativos da construção civil. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon/ MG), o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil em Minas Gerais recuou 2,2% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período em 2017. “As famílias que não trocaram de apartamento, nem se mudaram pra um imóvel maior por causa da crise, pelo menos re-

formaram seus espaços e, por isso, consumiram produtos de acabamento e iluminação”, diz. O empresário garante que o relacionamento que a Santa Cruz Acabamentos mantém com seus clientes também é uma importante ferramenta para a fidelização deles e a manutenção das vendas. “Procuramos entender o cliente e cuidar bem dele. Fazemos isso com um mix completo, preço competitivo e um estoque cheio para que o cliente não precise esperar tanto pela entrega”, destaca. Justamente com esse objetivo de atender melhor o cliente, a empresa acaba de fechar parceria com mais um fornecedor: a Portobello. A marca vai fornecer grandes formatos de peças para pisos e paredes. “A Portobello chega para complementar o mix da nossa loja e dar mais opções aos clientes, principalmente a arquitetos e designers que têm grande admiração pela marca”, afirma.

TELECOMUNICAÇÕES

Oi investe R$ 191,2 milhões em Minas no 1º semestre DA REDAÇÃO

A Oi investiu mais de R$ 191,2 milhões em Minas Gerais no primeiro semestre de 2018, o que representa um crescimento de 9% em comparação ao mesmo período do ano passado. A operadora implantou em Minas Gerais 34 novos sites de telefonia móvel e outros 1.116 sites foram ampliados ou modernizados no primeiro semestre do ano. Além disso, 10.443 novas portas para o serviço de banda larga fixa foram

implantadas. A previsão é de instalação de mais 29 mil portas até o final do ano. A Oi oferece cobertura 4G em 76 cidades de Minas Gerais. Em Minas, de acordo com a operadora, a Oi é líder nos serviços de telefonia fixa, com 1,9 milhão de terminais instalados e de banda larga, com 1,5 milhão de clientes. No total, a Oi possui cerca de 9,5 milhões de clientes em Minas Gerais, em 796 municípios, sua base de atuação no Estado. A Oi é também a opera-

dora de TV por Assinatura que mais ampliou sua base de clientes em Minas Gerais nos últimos seis meses, com um acréscimo de 5.464 novos assinantes. A Oi TV possui 367.720 assinantes no Estado. Recentemente, o grupo de telecomunicações, em recuperação judicial, anunciou que registrou prejuízo líquido de R$ 1,233 bilhão no segundo trimestre, queda de 70,4% ante o resultado negativo de R$ 4,162 bilhões referente ao mesmo período do ano

passado. A companhia, que concluiu a conversão de dívida prevista no plano de recuperação judicial, teve resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, ou de rotina, de R$ 1,563 bilhão, queda de 3,4% em relação ao resultado de R$ 1,617 bilhão apurado no segundo trimestre do ano passado, quando a empresa deu entrada em seu pedido de recuperação judicial. A margem Ebitda ajustada,

na mesma comparação, subiu 0,5 ponto percentual para 28,2%. “Esse resultado reflete a combinação da queda anual da receita no patamar de 5% e de 6,1% nos custos”, informou a empresa na divulgação do resultado trimestral. A receita líquida total caiu para R$ 5,545 bilhões, impactada pela queda do tráfego de voz, corte nas tarifas reguladas de interconexão e ligação fixo-móvel e alta da taxa de desemprego, influenciando

negativamente os volumes de recargas de pré-pago. O crescimento da receita de TV paga residencial e das receitas de dados compensou parcialmente estes impactos negativos, informou a empresa. Os custos e as despesas operacionais recuaram para R$ 3,983 bilhões . A Oi destacou que considerando a inflação em 12 meses de 4,4%, as despesas recuaram 10% em termos reais ante o segundo trimestre de 2017. Com informações da Reuters.


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AGRONEGÓCIO

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COMÉRCIO EXTERNO

Faturamento com exportações recua 3,7% De janeiro a julho, resultado do agronegócio mineiro caiu para US$ 4,4 bi, apesar da alta de 11,4% no volume MICHELLE VALVERDE

As exportações do agronegócio de Minas Gerais recuaram 3,7% em faturamento ao longo dos primeiros sete meses de 2018, movimentando US$ 4,4 bilhões ante os US$ 4,57 bilhões registrados entre janeiro e julho de 2017. Em volume, foi registrada elevação de 11,4%, com o embarque de 6,2 milhões de toneladas de produtos agrícolas e pecuários. A queda no faturamento foi provocada pela desvalorização de 13,62%, verificada no preço médio da tonelada. Dentre os produtos, o café, que sozinho responde por 34,5% dos embarques, apresentou queda no desempenho, contribuindo para a menor movimentação financeira das exportações do setor. De acordo com os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), no período, o preço médio pago pela tonelada dos produtos agropecuários ficou em US$ 710,9, representando um recuo de 13,62% frente ao valor de US$ 822,5 praticado entre janeiro e julho do ano anterior. Mantendo a mesma base de comparação, as importações do agronegócio somaram US$ 387,4 milhões, frente ao valor de US$ 320,2 milhões

produtos ao mercado externo. O complexo soja responde por 31% das exportações do agronegócio. As exportações de soja em grão somaram US$ 1,26 bilhão, incremento de 60,2%. O volume embarcado ficou 49,8% superior e encerrou o período em 3,1 milhões de toneladas. As negociações de farelo cresceram 36,3% em faturamento, alcançando US$ 93,3 milhões, e 45,7% em volume, com 171,6 mil toneladas embarcadas. Foram destinadas ao mercado internacional 10,8 mil Produtos - Dentre os pro- toneladas de óleo de soja, dutos exportados por Minas volume 58,7% maior, o que Gerais, o café apresentou elevou em 53,7% o faturaqueda de 19,4% no valor em- mento, encerrando o período barcado, com a receita gerada em US$ 7,78 milhões. com as negociações caindo de US$ 1,88 bilhão para US$ Carnes - No grupo das car1,52 bilhão entre janeiro e nes, que representa 9,6% das julho de 2018. Também foi exportações do agronegócio observada queda de 11,9% mineiro, foi observada queda no volume embarcado, com de 23,2% no faturamento, 578 mil toneladas. que ficou em US$ 422,8 miNo período, o preço pago lhões, e de 18,1% no volume pela tonelada do grão recuou exportado, com o embarque de US$ 2.877 para US$ 2.633, de 176,2 mil toneladas. As exportações de carne valor 8,48% menor. Outro produto importante, bovina apresentaram queda a soja, apresentou resultados no faturamento. A movimenpositivos. No complexo soja, tação financeira ficou 6% os embarques movimentaram inferior e somou US$ 292,9 US$ 1,36 bilhão, alta de 58,3%. milhões. Ao todo, foram exJá em volume, a elevação foi portadas 96,6 mil toneladas, de 49,6% com a destinação de alta de 24,3%. 3,31 milhões de toneladas de Os embarques de frango

DIVULGAÇÃO

movimentados anteriormente, aumento de 20,99%. Ao todo, Minas Gerais importou 432,9 mil toneladas de produtos agropecuários, aumento de 21%, frente as 357,8 mil toneladas importadas nos primeiros sete meses de 2017. O levantamento da Seapa mostra que o superávit gerado pela balança comercial do agronegócio no período foi de US$ 4 bilhões, retração de 5,54% quando comparado com os US$ 4,25 bilhões gerados em igual intervalo do ano anterior.

Preço médio da tonelada caiu 13,62%, puxado pelas carnes, sucroalccooleiro e café, queda de 19,4%

recuaram 43,9% em faturamento. No período, as negociações com o mercado internacional movimentaram US$ 102 milhões. Ao todo, foram exportadas 67,2 mil toneladas de carne de frango, variação negativa de 41,1%. No segmento de suínos foi verificada redução de 35,9% no faturamento, que somou US$ 14,5 milhões. No intervalo, foram destinadas

ao mercado internacional 7,5 mil toneladas de carne, queda de 32,7% frente a igual período de 2017. Sucroalcooleiro - No complexo sucroalcooleiro, foi verificada queda de 39% no faturamento, alcançando US$ 415,3 milhões nos primeiros sete meses do ano. Ao todo, foram destinadas ao mercado internacional 1,3 milhão

de toneladas de produtos, variação negativa de 18,4%. As quedas de preços e de demanda pelo açúcar justificam a retração nos resultados. De acordo com a Seapa, entre janeiro e julho, os embarques de açúcar caíram 39,4% em faturamento, US$ 408,7 milhões, e recuaram 18,6% em volume, com a exportação de 1,28 milhão de toneladas.

SUCROALCOOLEIRO

Cotações do açúcar acumulam queda de quase 35% somente em 2018 O derretimento dos contratos futuros do açúcar bruto neste ano chegou a um nível ontem em que o primeiro vencimento na bolsa nova-iorquina ICE foi negociado abaixo dos simbólicos 10 centavos de dólar por libra-peso, uma mínima em uma década. As cotações do açúcar bruto acumulam queda de quase 35% apenas em 2018, resultado da ampla oferta global, em especial por parte da Índia, e da apreciação do dólar ante o real. “E o cenário macro não ajuda, porque o que aconteceu com a Turquia afetou o mercado... As (commodities) softs acabaram pisoteadas. Esse momento é perfeito para formação de pânico”, comentou o diretor da consultoria especializada Archer Consulting, Arnaldo Luiz Correa, relembrando a perturbação recentemente provocada pela

crise da lira turca. Mas ele ponderou que, em reais, as cotações ainda estão acima de mínimas recentes. “A quebra dos 10 centavos de dólar é só simbólica. A situação em reais por tonelada ainda não chegou ao ponto mais baixo que vimos recentemente. Dias difíceis, não vejo reversão no curto prazo”, acrescentou. Pelos cálculos da Archer, o açúcar comercializado pelo Brasil está hoje acima de R$ 900 por tonelada, ante uma mínima de R$ 870 observada em abril. Ampla oferta - A queda do açúcar na ICE “é uma fotografia do momento, quando se têm algumas indefinições importantes, como se a Índia exportará ou não açúcar”, afirmou o diretor da consultoria Canaplan, Luiz Carlos Corrêa Carvalho. A Índia se tornou neste ano o maior produtor mundial

de açúcar, superando o Brasil, com algumas previsões apontando produção de até 35 milhões de toneladas. Carvalho, também presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, ponderou que esse incremento se dá graças aos subsídios oferecidos pelo governo indiano, o que requer uma ação de outros países produtores na Organização Mundial do Comércio (OMC). Mesmo assim, ele disse esperar que ao longo do segundo semestre os preços do açúcar se recuperem. “O mercado ainda não apercebeu que teremos uma morte súbita (de safra de cana)... Acredito que haverá falta de demerara físico no segundo semestre, e daí podemos ter uma melhora de preço», disse, acrescentando que as usinas do Brasil já estão no limite de produção de etanol, que tem dado melhores retornos. DIVULGAÇÃO

Subsídios oferecidos pelo governo da Índia devem ensejar ação de países produtores na ONC


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BANCOS

FOCUS

Mercado mantém Lucro da Caixa cresce 63,3% projeções de avanço para no semestre e alcança R$ 6,7 bi inflação e PIB em 2018 Instituição conquistou 4,5 milhões de novos clientes no último ano ALISSON J. SILVA

São Paulo - A Caixa Econômica Federal atingiu um lucro líquido de R$ 6,7 bilhões no primeiro semestre de 2018, o que representa um aumento de 63,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com balanço divulgado ontem, em São Paulo. O resultado operacional chegou aos R$ 9,1 bilhões, aumento de 127,0% nos últimos 12 meses, influenciado pela queda de 5,8% nas despesas administrativas, pelo avanço das receitas com serviços (6,5%) e pela melhoria da qualidade da carteira de crédito. Segundo o balanço, a carteira de crédito da Caixa totalizou saldo de R$ 695,3 bilhões no primeiro semestre, com recuo de 2,9% em 12 meses, o que foi influenciado pela redução de 25,7% na carteira de pessoa jurídica e compensado pelo aumento de 3,6% na carteira habitacional. A Caixa manteve sua participação no mercado superior a 20%. Os dados mostram também que a inadimplência ficou em 2,50%, com recuo de 0,4 ponto percentual em comparação com o primeiro trimestre de 2018, mas se manteve estável com relação ao primeiro semestre de 2017, ficando abaixo da média de mercado de 3,06%. Carteira imobiliária - A carteira imobiliária da Caixa cresceu 3,6% nos últimos 12 meses, ao totalizar R$ 436,5 bilhões. Esse resultado foi influenciado pelas operações com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

(FGTS), que atingiram R$ 250,9 bilhões, alta de 13,0% em 12 meses. As operações feitas com recursos da Caixa – SBPE – somaram R$ 185,6 bilhões e representaram 42,5% da carteira de crédito habitacional. A poupança da Caixa atingiu saldo de R$ 283,2 bilhões ao final do semestre, com crescimento de 8,4% em 12 meses. O resultado é decorrente de 4,7 milhões de novas cadernetas de poupança, totalizando 76,8 milhões de contas. Os dados mostram, ainda, que o banco conquistou 4,5 milhões de novos clientes no último ano, chegando a 90,8 milhões de correntistas e poupadores. Desses, 88,1 milhões são pessoas físicas e 2,8 milhões, pessoas jurídicas. Com relação à transferência de benefícios, a Caixa pagou, no primeiro semestre do ano, 80,9 milhões de benefícios sociais, o que representa R$ 14,5 bilhões. Pelo programa Bolsa Família, foram pagos 78,4 milhões de benefícios, representando R$ 14,0 bilhões no primeiro semestre, o que significa aumento de 1,8% em 12 meses. Mais benefícios - A Caixa pagou ainda 88,5 milhões de benefícios em programas voltados para o trabalhador, um total de R$ 133,0 bilhões. Seguro-desemprego, abono salarial e PIS (Programa de Integração Social) corresponderam a R$ 31,6 bilhões. As aposentadorias e pensões aos beneficiários do INSS chegaram a 37,7 milhões de pagamentos, somando R$

Poupança da Caixa fechou período com saldo de R$ 283,2 bilhões

46,7 bilhões. A arrecadação do FGTS totalizou R$ 60,1 bilhões e os saques chegaram a R$ 54,7 bilhões. Segundo o balanço, o saldo da carteira das operações de saneamento e infraestrutura atingiu R$ 82,6 bilhões no semestre, alta de 3,3% em 12 meses. As despesas com pessoal caíram 7,5% ante o primeiro semestre do ano anterior, reflexo da diminuição do quadro de funcionários com os programas de demissão voluntária. As despesas administrativas foram reduzidas em 2,3% devido aos ganhos de eficiência com a redução de processos e de despesas estruturais.

“Nós temos um resultado recorde, que demonstra o êxito da Caixa na busca de um crescimento orgânico sustentável sem perder sua vocação social. Fica clara essa intenção, porque nós planejamos em 2016, continuamos em 2017 e intensificamos em 2018. Sabemos que a Caixa sempre precisa ficar atenta ao resultado financeiro, mas tem uma agenda com o povo brasileiro, que é ser agente das políticas públicas e sociais, que é o principal motivo para a criação da Caixa. Trabalhamos em busca de três grandes resultados: os econômicos, os sociais e os ambientais”, disse o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza. (ABr)

MERCADO FINANCEIRO

Dólar atinge maior nível em 2 anos e meio São Paulo - O dólar subiu para seu maior nível em dois anos e meio ontem, acima de R$ 3,95, com os investidores cautelosos com a cena eleitoral doméstica após a pesquisa eleitoral CNT/MDA mostrar que o candidato que mais agrada ao mercado, Geraldo Alckmin (PSDB), continuava com pequena fatia do eleitorado, bem atrás de outros postulantes. Havia ainda expectativa pelos números que seriam divulgados após o fechamento do mercado pelo Ibope, que poderiam ou não corroborar os dados da CNT. O dólar avançou 1,10%, a R$ 3,9577 na venda, maior nível desde os R$ 4,0035 de 29 de fevereiro de 2016. Na máxima da sessão, a moeda foi a R$ 3,9724. O dólar futuro tinha avanço de cerca de 1,15%. “Qualquer candidato

que mostre crescimento melhor que Alckmin vai fazer preço”, afirmou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva. De acordo com a pesquisa CNT/MDA, Lula tem 37,3% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PSL), com 18,8%, Marina Silva (Rede), com 5,6%, Alckmin, com 4,9%, e Ciro Gomes (PDT), com 4,1%. O mercado avalia que Alckmin é mais comprometido com reformas que considera necessárias ao ajuste fiscal do País. O levantamento da CNT/ MDA não trouxe cenários sem a presença de Lula. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) é o provável substituto do líder petista, que está preso desde abril passado e deve ser impedido de concorrer à Presidência por conta da Lei da Ficha Limpa.

No exterior, o dólar caía ante a cesta, mas subia ante a maioria das divisas de países emergentes, como contra os pesos mexicano e chileno. O dólar bateu mínimas ante a cesta depois que o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, reclamou da política de alta de juros do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell. Ainda sobre os juros norte-americanos, o presidente do Federal Reserve de Atlanta e membro votante do banco central dos EUA, Raphael Bostic, disse ontem que está mantendo sua expectativa de mais um aumento de juros neste ano, à medida que tensões comerciais e eventos internacionais adicionaram algum risco de baixa à forte perspectiva econômica dos EUA. O Banco Central brasileiro

ofertou e vendeu integralmente 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 3,36 bilhões do total de US$ 5,255 bilhões que vence em setembro. Bolsa - O Ibovespa fechou em alta ontem, com as ações de mineração e siderurgia em destaque, em sessão marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações e com agentes financeiros especulando sobre a corrida presidencial no País. O principal índice acionário da B3 avançou 0,39%, a 76.327,89 pontos, oscilando da mínima de 75.607,85 à máxima de 76.497,03 pontos. O volume financeiro alcançou R$ 17,6 bilhões, ampliado pelo exercício de opções de quase R$ 8 bilhões. (Reuters)

São Paulo - O mercado fez poucos ajustes nas suas projeções para a economia na semana passada, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada ontem, mantendo as visões de que a taxa básica de juros não será mexida tão cedo e de que a inflação continuará abaixo do centro da meta oficial neste e no próximo ano. Uma leve mudança ocorreu nas estimativas sobre os preços administrados, cuja alta para 2018 passou a 7,10%, sobre 7,00% antes, mas nada suficiente para mudar as cotas sobre o IPCA, que continuaram mostrando avanço de 4,15% e 4,10% em 2018 e 2019, respectivamente. Para este ano, o centro da meta oficial é 4,50% e, para o ano seguinte, de 4,25%, ambas com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Em julho, o IPCA desacelerou sua alta mensal a 0,33%, após salto de 1,26% no mês anterior devido aos impactos da greve dos caminhoneiros. O movimento de desaceleração já era esperado, mas foi menos intenso do que as projeções de analistas ouvidos pela Reuters, de crescimento mensal de 0,27%. Com isso, o mercado manteve sua visão de que a Selic fechará este ano no atual pa-

tamar e mínima histórica de 6,50% e 8% no fim de 2019. Recentemente, o BC reforçou que o cenário de inflação continuará favorável se não houver choques adicionais. No início deste mês, o BC manteve a taxa básica de juros em 6,50%, ressaltando que a retomada da atividade econômica será ainda mais gradual do que a esperada antes da greve dos caminhoneiros. Atividade econômica - O Focus mostrou ainda que as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2018 foram mantidas em 1,49% e, para 2019, em 2,50%. Também não mudaram as visões sobre o dólar, a R$ 3,70 tanto no fim deste ano, quanto no ano que vem. Na semana passada, foi divulgado que o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 3,29% em junho, compensando totalmente a queda de 3,28% vista no mês anterior, marcado pela greve dos caminhoneiros. Porém, a economia brasileira fechou o segundo trimestre com queda de 0,99% em relação aos três meses anteriores, depois de ter subido 0,20% entre janeiro e março, na mesma base de comparação. (Reuters)

CONTAS PÚBLICAS

Tesouro Nacional paga R$ 417,27 milhões em dívidas atrasadas de Minas Brasília - O Tesouro Nacional pagou, em julho, R$ 602,43 milhões em dívidas atrasadas de estados, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado ontem. Do total, R$ 417,27 milhões são débitos não quitados por Minas Gerais. Além disso, a União pagou R$ 124,13 milhões referentes a dívidas do estado do Rio de Janeiro; R$ 55,49 milhões do Piauí e R$ 5,53 milhões de Roraima. Este ano, o total já ultrapassou R$ 2,496 bilhões de dívidas em atraso de estados e municípios. Desse valor, R$ 1,985 bilhão cabem ao estado do Rio; R$ 417,27 milhões a Minas Gerais; R$ 55,49 milhões ao Piauí; R$ 27,62 milhões a Roraima e R$ 10,94 milhões à prefeitura de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Como garantidora de operações de crédito de estados e municípios, a União – representada pelo Tesouro Nacional – é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato. Caso o ente não cumpra suas

obrigações no prazo estipulado, a União paga os valores. Em 2016 e 2017, a União pagou, respectivamente, R$ 2,377 bilhões e R$ 4,059 bilhões em dívidas de estados e municípios. As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos estados e aos municípios. Ao longo do ano passado, no entanto, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias do estado do Rio de Janeiro, que tem atrasado salários dos servidores e pagamentos a fornecedores. Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao pacote de recuperação fiscal, no fim do ano passado, o estado pode contratar novas operações de crédito com garantia da União (nas quais o governo federal cobre atrasos em parcelas), mesmo estando inadimplente. Já o estado de Minas Gerais está impedido de contrair financiamentos garantidos pelo Tesouro até 6 de julho de 2019; Roraima até 4 de julho de 2019; Piauí até 23 de julho de 2019 e a prefeitura de Natal até 23 de maio de 2019. (ABr)




Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar COMERCIAL

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

Agosto

R$ 3,9024

IGP-M (FGV)

0,10%

R$ 3,9142

R$ 3,9029

IPC-Fipe

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

R$ 3,9383

R$ 3,8804

IGP-DI (FGV)

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

R$ 3,9430

R$ 3,9389

R$ 3,8810

INPC-IBGE

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

R$ 3,9230

R$ 3,8900

R$ 3,8730

IPCA-IBGE

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

VENDA

R$ 4,1070

R$ 4,0630

R$ 4,0530

ICV-DIEESE

-0,01%

0,20%

0,88%

COMPRA

R$ 4,0400

R$ 3,9900

R$ 3,9900

IPCA-IPEAD

0,13%

0,27%

0,29%

VENDA

R$ 4,1400

R$ 4,0900

R$ 4,0900

17/08/2018

16/08/2018

COMPRA

R$ 3,9566

R$ 3,9137

VENDA

R$ 3,9571

COMPRA

R$ 3,9424

VENDA COMPRA

Fonte: AE

20/08 CDB PrĂŠ 30 dias

6,42% - a.a.

Capital de Giro

9,44% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

20/08/2018

17/08/2018

16/08/2018

US$ 1.190,20

US$1.179,80

US$1.179,60

R$ 150,70

R$ 147,15

R$ 146,50

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52 0,54

Meta da Taxa a.a. (%) 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 -

Reservas Internacionais 17/08 .......................................................................... US$ 380.418 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$)

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho No ano

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

0,64%

0,57%

1,38%

1,87%

0,51%

0,55%

0,46%

-0,42%

0,00%

-0,03%

0,19%

1,01%

0,23%

1,46%

2,76%

0,74%

0,58%

0,15%

0,56%

0,93%

1,64%

1,48%

0,44%

5,92%

8,59%

0,26%

0,23%

0,18%

0,07%

0,21%

0,43%

1,43%

0,25%

2,83%

3,61%

0,44%

0,29%

0,32%

0,05%

0,22%

0,40%

1,26%

0,33%

2,94%

4,48%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

0,03%

0,04%

0,07%

1,38%

0,14%

2,69%

4,24%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

-0,27%

0,19%

0,22%

1,71%

0,67%

3,83%

5,32%

Junho 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60

Julho 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56

5,92%

12 meses 8,24%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho

TR/Poupança

Ă?ndices

20/08/2018

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Agosto SalĂĄrio 937,00 CUB-MG* (%) 0,03 UPC (R$) 23,51 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Março 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Abril 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

Maio 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

MOEDA/PAĂ?S BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 570 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 828 830 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,5632 0,8162 0,006929 0,4501 0,6046 0,4652 0,4293 0,1752 0,08029 0,03311 12,9855 0,003285 5,5527 0,03813 1,0732 2,8799 3,9424 3,9424 3,0118 0,01873 4,7017 2,8747 0,5022 0,5772 3,9424 0,01392 3,9638 0,0006817 0,03571 0,2196 5,0313 0,002597 5,0329 0,1281 0,637 1,1893 0,05644 0,005877 0,001299 3,9424 0,07899 0,0739 0,207 0,1246 0,5241 0,002552 0,5746 0,5756 1,0825 10,2347 0,01576 0,0000939 1,0511 0,0009662 0,9611 0,05864 0,0002701 0,2543 1,0762 0,003515 1,0463 4,5085

VENDA 0,5756 0,8198 0,006969 0,4506 0,6048 0,4655 0,4296 0,1753 0,08147 0,03328 13,0089 0,003323 5,5614 0,03826 1,0736 2,8823 3,943 3,943 3,0131 0,01898 4,7794 2,8768 0,5023 0,5929 3,943 0,01393 3,966 0,0006825 0,03572 0,2205 5,0336 0,002615 5,0376 0,1282 0,6409 1,1898 0,05653 0,00588 0,001302 3,943 0,0791 0,07394 0,2072 0,1249 0,5268 0,002603 0,5752 0,5757 1,0832 10,2469 0,01578 0,0000939 1,0513 0,0009722 0,9619 0,05866 0,0002703 0,2557 1,077 0,003517 1,0467 4,5112

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

AtĂŠ Acima de

Valor unitĂĄrio da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă?ndices de rendimento CompetĂŞncia Abril/2018 Maio/2018

CrĂŠdito Junho/2018 Julho/2018

Seguros

TBF

03/08

0,01311781 2,92791132

04/08

0,01311781 2,92791132

05/08

0,01311781 2,92791132

06/08

0,01311781 2,92791132

07/08

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04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 Fonte: AE

10/08

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21/08 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

3% 0,2466 0,2466

6% 0,4867 0,4867

0,4838 0,5069 0,5300 0,5302 0,5077 0,4852 0,4622 0,4625 0,4857 0,5089 0,5093 0,5093 0,4857 0,4624

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Julho IGP-DI (FGV) Julho IGP-M (FGV) Julho

1,0448 1,0859 1,0824

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 21

Taxas de câmbio

31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09

DCTF – Mensal - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais (DCTF), com informaçþes sobre fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2018 (arts. 2Âş, 3Âş e 5Âş da Instrução Normativa RFB nÂş 1.599/2015). Internet Dia 23 IOF - Pagamento do IOF apurado no 2Âş decĂŞndio de agosto/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR - CĂłd. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 11 a 20.08.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV inclusive os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias)

- Não cumulativo (Lei nº 10.637/2002) - Cód. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de Salårios - Cód. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703. PIS - Fabricantes/ Importadores de veículos em substituição tributåria - Cód. Darf 8496. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parågrafo único, da Medida Provisória nº 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre todos os SURGXWRV H[FHWR RV FODVVL¿FDGRV QR Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi) Cód. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QR &DStWXOR da Tipi (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da Tipi (outros cigarros) - Cód. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre os SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV 84.29, 84.32 e 84.33 (måquinas e aparelhos) e nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da Tipi Cód. Darf 1097. Darf Comum (2 vias)

Dia 24 &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de julho/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei Qž &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV - Fabricantes/Importadores de veĂ­culos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL Qž 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de julho/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - CĂłd. Darf 8109. PIS CombustĂ­veis - CĂłd. Darf 6824. PIS

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre os SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV 87.03 e 87.06 da Tipi (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 31 IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de julho/2018 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ¿QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2018

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LEGISLAÇÃO TRABALHO

STF avalia processos sobre terceirização Julgamento de duas ações que abordam a inclusão da atividade-fim deverá ser retomado amanhã Brasília - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá retomar amanhã o julgamento de dois processos que tratam da licitude da terceirização de atividades-fim: a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 324 e o Recurso Extraordinário (RE) 958252. O exame da matéria teve início na sessão da última quinta-feira (16), com a leitura dos relatórios pelos ministros Luís Roberto Barroso, relator da ADPF, e Luiz Fux, relator do RE, e com as sustentações orais das partes e dos amici curiae (amigos da Corte). A ADPF 324 foi ajuizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) visando ao reconhecimento da inconstitucionalidade da interpretação adotada “em reiteradas decisões da Justiça do Trabalho”, relativas à terceirização. Na sustentação oral, a advogada da Abag, Teresa Arruda Alvim, reiterou os argumentos de que as decisões que restringem a terceirização com base na Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) afetam a liberdade de contratação. Ainda de acordo com a associação, tais entendimentos violam os preceitos constitucionais fundamentais da legalidade, da livre iniciativa e da valorização do trabalho. No RE 958252, com repercussão geral reconhecida, a Celulose Nipo Brasileira S/A (Cenibra) questiona decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que manteve a ilicitude da terceirização praticada pela empresa, declarada em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho. Entre outros argumentos, o advogado da empresa, Décio Flávio Gonçalves Torres Freire, sustentou que a decisão proíbe a contratação de empresas idôneas

para prestação de serviços com um fundamento sem respaldo legal. Em nome do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas de Guanhães e Região (Sitiextra), parte no recurso, o advogado Mauro de Azevedo Menezes defendeu a decisão do TST ressaltando dados que demonstram a relação entre terceirização, precarização e incidência de acidentes de trabalho. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, manifestou-se pela improcedência da ADPF e pelo desprovimento do RE. Ela destacou o trabalho como direito humano, acentuado na Constituição da República, e “não uma mercadoria”. Além dos representantes das partes e da PGR, manifestaram-se na sessão da última quinta-feira diversos inscritos como amici curiae. Foram admitidos nessa condição pelos relatores a Associação Brasileira de Telesserviços (ABNT), representada pelo advogado Cláudio Pereira de Souza Neto; a Central Brasileira do Setor de Serviços, representada pelo advogado Flávio Henrique Unes Pereira; a Confederação Nacional da Indústria (CNI), representada pelo advogado Carlos Mário da Silva Velloso; a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), representadas pelo advogado José Eymard Loguércio; e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), representada pelo advogado Gustavo Peixeira Ramos. Argumentos - As sustentações orais e as exposições dos amici curiae ocuparam a primeira parte da sessão. Após o intervalo, o ministro Barroso propôs a suspensão do julgamento até a próxima

NELSON JR / STF

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, manifestou-se pela improcedência e desprovimento das demandas

TST discutirá constitucionalidade de reforma Brasília - O pleno do Tribunal Superior do Trabalho (TST) discutirá a constitucionalidade das alterações introduzidas pela Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista) na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para fixar critérios para edição, alteração e cancelamento de súmulas, orientações jurisprudenciais e precedentes normativos. Até 13 de setembro, órgãos ou entidades poderão manifestar seu interesse em participar do julgamento na condição de amicus curiae, conforme edital publicado na última quinta-feira (16). O ponto a ser discutido é a alínea “f” do inciso I e os parágrafos 3º e 4º do artigo 702 da CLT com o texto introduzido pela reforma trabalhista. A alínea “f” estabelece quórum mínimo de 2/3 para criar ou alterar a jurisprudência consolidada. O parágrafo 3º determina que as sessões com essa finalidade devem possibilitar a sustentação oral pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela Advocacia-Geral da União (AGU) e, ainda, por confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito sessão ordinária, marcada para a tarde de amanhã. Além de observar que os oradores trouxeram argumentos novos que merecem ser examinados, o relator da ADPF disse que

nacional. O parágrafo 4º, por sua vez, determina a observância dos mesmos critérios pelos Tribunais Regionais do Trabalho. Para a Comissão Permanente de Jurisprudência e Precedentes Normativos do TST, os dispositivos são inconstitucionais. A comissão entende que os critérios a serem adotados para a uniformização da jurisprudência é matéria afeta à competência privativa dos tribunais, cujos regimentos internos, nos termos da Constituição da República, devem dispor sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos. Ainda segundo a comissão, o artigo 702 da CLT havia sido tacitamente revogado, em sua integralidade, pela Lei 7.701/1988, que modificou regras processuais no âmbito dos tribunais regionais do Trabalho (TRTs). O aproveitamento do número de dispositivo revogado, por sua vez, é proibido pelo artigo 12, inciso III, alínea “, da Lei Complementar 95/1998. Dessa forma, a alteração implicaria “flagrante desrespeito às regras atinentes à ela-

seu voto é relativamente longo e que não haveria tempo de concluí-lo até o horário previsto para o encerramento da sessão, às 18 horas. O ministro Luiz Fux, relator

JUDICIÁRIO

do RE secundou a sugestão. “Poucas vezes vimos aqui uma gama de advogados sustentando com tanta profundidade temas tão complexos”, ressaltou. O ministro infor-

mou que seu voto também é longo e, com o adiamento, terá condições de sintetizá-lo para que o julgamento seja concluído na próxima sessão. (As informações são do STF).

FISCO

STJ realiza hoje primeira sessão virtual Brasília - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) dará início hoje à primeira sessão de julgamento virtual de embargos de declaração (EDcl), agravos internos (AgInt) e agravos regimentais (AgRg), conforme estabelecido no título III-A de seu Regimento Interno. A Terceira Turma foi o órgão julgador escolhido para começar a trabalhar com a nova ferramenta tecnológica, batizada de e-Julg. De acordo com a secretária dos Órgãos Julgadores, Cláudia Austregésilo de Athayde Beck, o nome foi escolhido para indicar que “o julgamento se dá em meio totalmente virtual”. A inovação faz parte de um projeto estratégico desenvolvido na gestão da ministra Laurita Vaz, que envolveu representantes de gabinetes de ministros, da SOJ e da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI), por meio de uma comissão formalmente instituída pela Portaria STJ/ GP 488/2017. Segundo a presidente do STJ, “o projeto foi conduzido de maneira democrática e colaborativa, que pudesse traduzir a forma de trabalho dos ministros, gabinetes,

boração de lei”. O processo de origem trata da exigência de comprovação dos requisitos legais para o recebimento do salário-família, matéria tratada na Súmula 254 do TST. Em setembro de 2017, no julgamento de embargos pela Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), a maioria dos ministros votava em sentido contrário ao preconizado na súmula. Diante desse quadro, a proclamação do resultado do julgamento foi suspensa e os autos foram remetidos ao Pleno para a revisão, se for o caso, da Súmula 254. No parecer sobre a possível alteração jurisprudencial, a Comissão de Jurisprudência opinou, preliminarmente, pela inconstitucionalidade dos dispositivos da CLT relativos aos critérios. Depois que o relator do incidente, ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, determinou a intimação da União e do procurador-geral do Trabalho e facultou a intervenção dos interessados, foi publicado o edital fixando o prazo para as manifestações. (As informações são do TST)

órgãos julgadores e de todas as áreas envolvidas”. Em 2016, o Regimento Interno do STJ foi modificado para abarcar os artigos 184-A a 184-H, que tratam do julgamento virtual. A intenção era conferir mais celeridade ao julgamento dos recursos e propiciar uma forma de trabalho mais eficiente. Com o julgamento virtual, explica o secretário de TI, Rodrigo Almeida de Carvalho, “os ministros não precisam estar presencialmente numa sala para julgar embargos e agravos internos ou regimentais”, já que a ferramenta é disponibilizada via web, podendo ser acessada de qualquer computador, a qualquer hora. Há um pedido de dia do relator para que os processos sejam colocados em pauta, obedecendo a cronograma previamente estabelecido. Essa pauta é publicada, e em cinco dias úteis os advogados, o Ministério Público e os defensores públicos poderão se manifestar. Transcorrido esse prazo, os ministros terão sete dias corridos para julgar toda a pauta. Logo depois, o resultado do julgamento será tornado público. Rodrigo Carvalho ressal-

ta que todos os servidores que vão trabalhar com o e-Julg, assim como os ministros, estão recebendo treinamento para utilizar a ferramenta. “Parte dessa ferramenta já é conhecida e utilizada, pois ela integra o Sistema Justiça. Mas existe uma parte completamente nova, que pode ser utilizada a partir do pedido de dia pelo gabinete”, explica. Cláudia Beck destaca o avanço que a ferramenta vai proporcionar: “A grande inovação do e-Julg é possibilitar que as coordenadorias dos órgãos julgadores possam acompanhar remotamente as sessões virtuais, sem prejuízo das suas atividades nas sessões presenciais”. Ganhos - Ela avalia que a atividade judicante será significativamente beneficiada: “Teremos um melhor aproveitamento das sessões presenciais, possibilitando ademais que os ministros possam exercer sua função judicante onde quer que se encontrem.” A secretária dos Órgãos Julgadores também prevê um ganho expressivo na redução do tempo de publicação dos acórdãos, a qual

“será muito mais rápida, uma vez que esse mecanismo possibilitará que ocorra de forma automática”. A coordenadora da Terceira Turma, Maria Auxiliadora Ramalho da Rocha, considera que foi “muito feliz” a escolha do colegiado para inaugurar a experiência do julgamento virtual, “porque tanto os ministros quanto seus gabinetes são muito sintonizados, trabalhando de maneira bastante entrosada”. O secretário de TI adianta que, após os primeiros julgamentos virtuais, a ferramenta estará disponível para implantação em outros órgãos julgadores, exceto os de direito criminal, conforme preceitua o Regimento Interno, de acordo com a sequência a ser estabelecida pela presidência do STJ e os presidentes dos colegiados. “Essa nova ferramenta já faz parte do projeto chamado Justiça 2.0. O nosso Sistema Justiça está sendo reconstruído módulo a módulo, em uma arquitetura completamente nova, para que tenhamos uma modernização completa do principal software utilizado no tribunal”, antecipa Rodrigo Carvalho. (As informações são do STJ)

Receita lança aplicativo para facilitar consultas dos contribuintes Brasília - Um aplicativo lançado pela Receita Federal permite que contribuintes consultem as informações básicas e a movimentação de processos digitais que se encontrem na própria Receita, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Batizado de e-Processo, o aplicativo permite a qualquer usuário de smartphone ou tablet realizar consultas inserindo o número do processo ou os números do CPF (pessoa física) ou CNPJ (pessoa jurídica). A ferramenta também permite receber alertas em tempo real sobre o andamento de processos. Para isso, há uma opção de selecionar como favorito qualquer um dos processos listados. Ao todo, são mais de 2,5 mil tipos de processos ou dossiês digitais que poderão ser consultados a partir do aplicativo, incluindo os administrativo-fiscais em julgamento no contencioso administrativo, processos de licitação e solicitações de isenção de Imposto sobre

Produtos Industrializados (IPI), alem de dossiês de solicitação de certidão negativa de débito e de atendimento geral. Ao acessar as informações, o usuário obterá dados como tipo e localização do processo ou dossiê digital, o que está sendo realizado no processo, com atualização de sua tramitação, tempo que o processo está em determinado estágio e data de cada movimentação. Desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o aplicativo é compatível com os sistemas operacionais Android (Google) e iOS (Apple) e está disponível nas respectivas lojas virtuais PlayStore e App Store gratuitamente. Para baixar a ferramenta nas lojas virtuais, o usuário deve digitar eProcesso na busca. Em versões futuras do aplicativo, a Receita Federal informa que vai disponibilizar o acesso do contribuinte aos documentos de seu processo, além de viabilizar até mesmo a realização de juntada de documentos pela ferramenta. (ABr)


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Cooperativismo O Sistema Ocemg promove quinzenalmente palestras gratuitas de Orientações Básicas sobre Cooperativismo. A próxima edição será realizada amanhã (22), a partir das 9h, na sede da entidade (Rua Ceará, 771, Funcionários, Belo Horizonte). A atividade é aberta ao público e, para participar, os interessados devem fazer download da ficha de inscrição no site www.minasgerais. coop.br e enviá-la preenchida para o e-mail inscricao@minasgerais.coop.br. A palestra Orientações Básicas sobre Cooperativismo busca orientar os participantes a respeito dos fundamentos básicos e do funcionamento de uma cooperativa. No conteúdo programático, informações sobre a origem, os aspectos jurídicos e contábeis relativos a essa forma de empreendimento.

ACMinas Jovem Jovens arrojados e representantes de empresas de ponta reunidos em uma rodada de negócios em um ambiente descontraído, em clima de happy hour. Esse é o ACMinas Jovem Conecta, que será realizado amanhã (22), às 18h30, no Itatiaia Rádio Bar. O novo formato de evento foi idealizado a partir da sugestão dos próprios membros do conselho que representa os jovens empresários e executivos de Belo Horizonte. Em parceria com a Hub Minas Digital, o objetivo do encontro é promover a integração entre as empresas associadas com startups e parceiros estratégicos para incentivar a promoção de novos negócios.

Procon on-line Tudo indica que as filas para registrar uma reclamação no Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) estão com data para acabar: dia 3 de setembro, ou seja, daqui a duas semanas. Desde ontem, os consumidores podem agendar atendimento por meio do site do Procon (www.almg.gov.br/ procon). A mudança é válida somente para a unidade Espaço Cidadania do Procon Assembleia, que funciona na Rua Martim de Carvalho, 94, bairro Santo Agostinho. Na unidade Casa do Consumidor (rua Goitacazes, 1.202, Barro Preto) os atendimentos continuam sendo por ordem de chegada, com emissão de senha. O agendamento on-line vai facilitar bastante, segundo o Procon, a vida do cidadão que precisa recorrer ao órgão. Chegando na hora marcada, ele será atendido imediatamente. Haverá um período de transição, que até 31 de agosto. Até lá, os consumidores continuarão a ser atendidos por ordem de chegada, sem a necessidade de agendamento.

Coreanos afastados pós-guerra se reveem depois de décadas Seul - Cerca de 90 famílias das Coreias do Norte e do Sul choraram e se abraçaram ontem, quando os países vizinhos realizaram os primeiros reencontros em três anos para parentes afastados pela Guerra da Coreia durante mais de seis décadas. As reuniões breves devem durar pouco menos de 11 horas nos próximos três dias no balneário turístico do Monte Kumgang, na Coreia do Norte, como resultado da retomada dos contatos bilaterais neste ano na esteira de um impasse provocado pelos programas nuclear e de mísseis de Pyongyang. O líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, acertaram o evento de reencontro durante uma cúpula em abril. Cerca de 330 sul-coreanos de 89 famílias, muitos em cadeiras de rodas, abraçaram 185 familiares que vivem no vizinho do norte. Alguns tiveram dificuldades para reconhecer familiares que não viam há mais de 60 anos. “Como você pode estar tão velha?”, perguntou Kim Dal-in, de 92 anos, à sua irmã, Yu Dok, após contemplá-la brevemente em silêncio. “Vivi todo este tempo para encontrá-lo”, respondeu a parente de 85 anos, enxugando as lágrimas e segurando uma foto do irmão ainda jovem. As famílias separadas são vítimas de um impasse político de décadas, porque a guerra de 1950-53 terminou em uma trégua, não um tratado de paz, e os laços ficaram mais tensos à medida que Pyongyang intensificava seus programas de armas. Mais de 57 mil sobreviventes sul-coreanos se registraram para os reencontros familiares, que geralmente terminam em despedidas dolorosas. Seul passou anos pedindo reuniões frequentes entre famílias separadas,

YONHAP/REUTERS

inclusive por meio de videoconferên- consideravelmente, ser realizados com cias, mas a iniciativa, muitas vezes, foi frequência e incluir visitas e cartas múprejudicada pela fragilidade dos laços. tuas, disse Moon, ele mesmo pertencente a uma família separada de Hungnam, Programas nucleares - Em sua cúpula cidade portuária do leste da Coreia do histórica com o presidente dos Estados Norte. Unidos, Donald Trump, em junho, Kim Os reencontros, que começaram em prometeu abandonar os programas 1985, às vezes, são uma experiência nucleares de seu país se Washington traumática, contam sobreviventes que oferecer garantias de segurança, mas sabem que dificilmente voltarão a ver desde então os dois lados têm se mos- seus familiares, já que muitos têm 80 anos trado incapazes de combinar uma forma ou mais e os que estão sendo contemde alcançar esse objetivo. plados pela primeira vez normalmente Os reencontros deveriam aumentar têm prioridade para visitas. (Reuters) DIVULGAÇÃO

Cinema gratuito De 28 de agosto e 1º de setembro, será realizado a MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo, reunindo os principais profissionais de mídia e entretenimento dos mercados brasileiro e internacional, para apresentar e discutir a produção de conteúdo para TV, cinema, internet, games, artes gráficas, música e publicidade. Um dos destaques da são as sessões gratuitas de cinema ao ar livre, todos os dias, com exibição na Praça da Estação, em BH. Intitulada “Cinema para Todos”, a programação objetiva promover a democratização cultural e destacar a importância da música no cinema. Na abertura – dia 28, às 19h30 –, a Orquestra de Câmara Sesiminas apresentará o Cine Concerto ao vivo, com a trilha sonora do filme Marinheiro de Encomenda (1928). Nos dias seguintes, outros clássicos do cinema serão exibidos. Todas as sessões serão abertas com a apresentação de curtas metragens mineiros. Cada sessão terá capacidade para 800 pessoas, com retirada de ingressos com meia hora de antecedência.

CULTURA ÉLCIO PARAISO/BENDITA-CONTEÚDO&IMAGEM/DIVULGAÇÃO

Pererê e Negras Autoras Dois na Quinta - Apesar de nunca terem se apresentado juntos, Sérgio Pererê e o Coletivo Negras Autoras sempre trabalharam em projetos paralelos, principalmente pela grande amizade entre eles. Agora, vão subir ao mesmo palco, no projeto Dois na Quinta. Com sua potente voz, Pererê terá um convidado especial, o

cantor Azzula. O coletivo será formado por Manu Ranilla, Nath Rodrigues, Vi Coelho e Lauriza Anastácio. Quando: Quinta-feira (23), às 19h30 Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte) Espetáculo infantil Fábula - O espetáculo infantil “A Zeropeia”, da Kerubis Produções, é baseado na fábula escrita pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Conta a história da Dona Centopeia, que, ao ver os outros bichos

vivendo bem com menos pernas que ela, decide amarrar as suas patas até ficar sem nenhuma, e daí começa uma grande confusão. Quando: Sábado (25) e domingo (26), às 16h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) ou por R$ 18 nos postos Sinparc (www.sinparc.com.br) Onde: Teatro Marília (Avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, Belo Horizonte) Música na Capela Coro de Cobras - A música brasileira ganha destaque na próxima edição do programa Música na Capela. O Coral Coro de Cobras, convidado pela Casa Fiat de Cultura, apresentará um repertório inteiramente nacional, passando por consagrados compositores de samba, bossa nova e música popular brasileira, com regência de Hudson Brasil. Quando: Domingo (26), das

11h às 12h Quanto: Entrada Gratuita. Com espaço sujeito a lotação (80 lugares) Onde: Capela de Santana, nos jardins da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários, Belo Horizonte) Michael Jackson Homenagem - A Orquestra de Câmara Opus homenageia Michael Jackson, o “Rei do Pop”, com espetáculo musical que mostrará suas principais canções, desde quando era integrante do grupo “The Jackson 5” até os últimos momentos de sua vida, passando pelas românticas, até as mais agitadas.

NAIARA NAPOLI/DIVULGAÇÃO

Quando: Dia 29, às 20h Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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