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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.682 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2018

Minas Gerais cria 102,8 mil vagas com carteira assinada Saldo positivo de empregos formais cresceu 47% de janeiro a julho O saldo positivo na geração de empregos formais em Minas Gerais de janeiro a julho chegou a 102,8 mil vagas, o que representa um crescimento de 47% em relação ao mesmo período de 2017. De acordo com o Caged, em julho a diferença entre contratações e demissões foi de 10,3 mil. A agropecuária e o setor de serviços foram os destaques na criação de postos de trabalho no acumulado do ano em Minas, seguidos pela construção e indústria de transformação. Na contramão, o comércio foi o único setor a eliminar empregos formais no Estado, ao registrar saldo negativo de 9 mil vagas entre janeiro e julho. Em compensação, apenas a agropecuária gerou 44,9 mil postos de trabalho até julho e o setor de serviços registrou saldo positivo de 31,2 mil empregos. Pág. 3

NACHO DOCE/REUTERS

A diferença entre contratações e demissões no Estado no mês passado ficou em 10,3 mil, aponta o Caged

ADRI FELEDEN/ARGOSFOTO/DIVULGAÇÃO

Na campanha para as eleições presidenciais de outubro, os principais candidatos, assim considerados aqueles que pesquisas de opinião apontam como mais fortes, colocam justamente as reformas – política, do Estado, da Previdência, etc. – como prioridades ou ponto de partida para as ações que recolocarão o País nos trilhos. Um deles já disse e repetiu que aproveitará o momento de força subsequente à posse, para agir. Não por coincidência, a mesma estratégia que o então candidato Fernando Henrique Cardoso prometia utilizar na campanha de 1994, exibindo os cinco dedos da mão direita para apontar cada uma das reformas que realizaria imediatamente depois de posse. Lula, adiante, fez basicamente a mesma promessa e aquilo que os dois deixaram de fazer explica o que se passa hoje em nosso País. “Na política, só mais do mesmo”, pág. 2

OPINIÃO

Especialistas alertam para a redução drástica dos investimentos em infraestrutura nos últimos anos no País

Cervejaria Küd vai expandir a produção Com investimentos de R$ 2 milhões, a Cervejaria Küd acaba de expandir a sua fábrica no Jardim Canadá, em Nova Lima. A capacidade de produção será quase dobrada, chegando a 30 mil litros por mês, para atender à crescente demanda. As cervejas especiais da Küd são sazonais e lançadas em edição limitada, sempre com uma pegada rock’n’roll para inspirar os apreciadores. Neste ano, as bebidas artesanais homenageiam Aerosmith, Neil Young e Iron Maiden. Pág. 11

Recorrer à Justiça para receber ao menos uma parte dos repasses devidos pelo governo do Estado tem sido a alternativa para os municípios manterem os serviços essenciais para a população. A Prefeitura de Contagem conseguiu R$ 38 milhões nesta semana, por meio de recurso no TJMG, do Fundo Municipal de Saúde. A dívida do Estado com o município da RMBH soma R$ 110 milhões, a maior parte de repasses para saúde e educação. Pág. 4

EDITORIAL

Infraestrutura impede crescimento econômico A precariedade da infraestrutura é um dos maiores gargalos para o crescimento econômico brasileiro. A redução dos investimentos agrava o quadro que se deteriora a cada ano. Os aportes em manutenção das rodovias no País despencaram mais de 70% em cinco anos. O orçamento do governo federal de 2019 para infraestrutura é de apenas R$ 17 bilhões Em 2014, o PAC investiu R$ 64 bilhões. O tema foi discutido por especialistas no segundo dia do Congresso Aço Brasil, em São Paulo. Pág. 5

Contagem consegue no TJMG repasse de R$ 38 mi

DIVULGAÇÃO

Controlada pela Cemig, a Light vai realizar a sua 15ª emissão de debêntures para captar até R$ 700 milhões. Sem especificar a destinação, a empresa afirmou que os recursos serão usados para investimentos. Com 48,75% do capital da distribuidora de energia do Rio de Janeiro, a Cemig mantém, entre as prioridades do plano de desinvestimentos, a venda da Light para reduzir a dívida líquida de R$ 13,3 bilhões. Pág. 7

A mistura entre cervejas artesanais e rock’n’roll é um dos diferenciais da Küd

Dólar - dia 22

Euro - dia 22

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,0609 Venda: R$ 4,0614

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Venda: R$ 4,7242

Turismo

Ouro - dia 22

Compra: R$ 4,0170 Venda: R$ 4,2030

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 4,0734 Venda: R$ 4,0740

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 23): ............................. 0,0000% Poupança (dia 23): ............ 0,3715% IPCA-IBGE

(Julho):............

0,33%

US$1.198,70

IPCA-Ipead (Julho):............ 0,67%

R$ 154,90

IGP-M (Julho): ......................... 0,51%

+2,29

+0,39 -0,34 -1,03 16/08

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Light planeja captação de até R$ 700 milhões no mercado

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Logo após os partidos políticos anunciarem os candidatos que vão disputar a Presidência da República, os postulantes começaram suas aparições na mídia e apresentam suas ideias e planos. É uma ótima hora para avaliar quem tem um bom plano para o País. Eles garantem investimentos em infraestrutura de todo tipo, de benesses alucinógenas, porém, se esquecem que a população não tem garantido recursos básicos para sobrevivência e para sua independência e vida digna. Em um país assolado pela pobreza e emergente, com relação à economia mundial, é necessário buscar alguém que proponha, como requisito básico, o investimento em educação, dado que vivemos em um país que enfrenta o analfabetismo funcional, o que leva o Brasil a uma desvantagem competitiva em relação ao mundo alarmante! (Uranio Bonoldi), pág. 2


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2018

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OPINIÃO Analfabetismo funcional URANIO BONOLDI * Depois de poucos dias de os partidos anunciarem os candidatos e pré-candidatos que vão disputar a Presidência do Brasil, os postulantes começaram suas aparições na mídia e apresentam suas ideias e planos. É uma ótima hora para avaliar quem tem um bom plano para o país. Uma observação que tenho para fazer a respeito deste período de campanha é a sobre as promessas feitas pelos políticos: coincidência ou não, todos eles têm o hábito de esquecer que o país é habitado por pessoas – por gente! Garantem investimentos em infraestrutura de todo tipo, de benesses alucinógenas, porém, se esquecem que a população não tem garantido recursos básicos para sobrevivência e para sua independência e vida digna. Em um país assolado pela pobreza e emergente, com relação à economia mundial, é necessário buscar alguém que proponha, como requisito básico, o investimento em educação, dado que vivemos em um país que enfrenta o analfabetismo funcional, o que leva o Brasil a uma desvantagem competitiva em relação ao mundo alarmante! E este é o tema do post de hoje: como a população vai decidir por um presidente se três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no País são considerados analfabetos funcionais? Você consegue dimensionar isto? 29% deste total, o equivalente a cerca de 38 milhões de pessoas, não conseguem se expressar por meio de letras e números em situações cotidianas, como identificar as principais informações em um cartaz de vacinação ou fazer contas de uma pequena compra, segundo estudo feito pelo Ibope Inteligência, em parceria com a ONG Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro. E mais! Pesquisa divulgada nesta semana pela Unicef, baseado em levantamento feito pelo IBGE de

2015, mostra que 6 a cada 10 crianças e adolescentes no País vivem na pobreza – são pobres ou têm privação de direitos. Ou seja, 32 milhões de meninas e meninos vivem na pobreza em várias dimensões. Daí, vem o dado alarmante: mais de 15 milhões são privadas de acesso à educação e à informação. Por outro lado, existem milhões de crianças na escola, mas elas não estão aprendendo. Segundo levantamento do Banco Mundial, se mantivermos o nível atual de evolução em educação, chegaremos ao patamar dos países desenvolvidos em 238 anos para questões de leitura e 75 anos para questões de matemática! O poder público brasileiro deixou de realizar um ensino inclusivo, equitativo (que permite a competição justa) e de qualidade há muito tempo. Até agora, nenhum candidato a presidente tem mostrado empunhar esta bandeira fundamental para o desenvolvimento do País. O Brasil tem que formar cidadãos globais, que saibam trabalhar em equipe, que saibam persistir, que tenham resiliência e muita criatividade em função do mundo que já se descortinou à nossa frente, o mundo da robotização – da automação e da inteligência artificial. Em um cenário em que as redes sociais são fortes aliadas dos políticos para divulgarem suas propostas, basta uma análise simples de alguns textos e respectivos comentários para comprovar que o brasileiro não compreende o que lê. Isto pode vir aliado a sentimentos negativos que resultam em ofensas, agressões e até fake news. No Brasil, em que existe a escolarização, mas o sistema de escolas públicas é falho e os professores não valorizados, não são bem treinados e não são reciclados, nunca se escreveu tanto, tão errado e se interpre-

tou tão mal. Existe gente que escreve na internet que é contra a decisão de um determinado juiz de condenar ou soltar alguém sem, no entanto, nem sequer compreender os detalhes técnicos legais pelos quais foi tomada aquela decisão. Há aqueles também que recomendam um remédio para determinada doença, sem ter conhecimentos médicos. E no contexto das eleições, existem as pessoas que difundem opiniões sobre candidatos e suas campanhas, sem ao menos ler uma linha de suas propostas. Muito menos clicam nas reportagens sobre o assunto em seus feeds de notícias nas redes sociais, interpretando (e falando com propriedade sobre o assunto), depois de apenas ler o título da matéria. Com todas estas evidências e fatos, é hora de colocar a educação nas escolas, a escrita, o gosto pela leitura e a interpretação de texto como uma das prioridades de análise das políticas de Estado para decidir o futuro da Presidência do Brasil. De outro lado, também precisamos de candidatos que não precisam decorar palavras para falar em público, o que reforça também o analfabetismo funcional. Volto a pergunta feita no início do texto: como o País vai eleger um presidente? E acrescento outra: qual candidato cumpre com estes requisitos relativos à educação de qualidade? O futuro das próximas gerações é hoje e está em nossas mãos! É preciso coragem para mirar em nossos candidatos a presidente e se arriscar em um futuro tão incerto pela falta de propostas no campo do que de fato faz a diferença de uma nação – a nossa educação. * Consultor e palestrante

A ONU e o ministro (1) CESAR VANUCCI * “Os fins não justificam os meios.” (Brocardo português) O que vem sendo colocado agora, neste momento, à análise serena da sociedade, sobretudo dos interessados na aplicação correta da Justiça, portanto sem contrafações, é a necessidade do reexame atento de um entendimento jurídico ardorosamente questionado em qualificadas e insuspeitas instâncias. Decisão recente da Comissão de Direitos Humanos da ONU contesta a interpretação jurídica firmada em caso processual que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Adiciona argumento vigoroso e convincente a uma tese sustentada por alguns dos mais conceituados cultores brasileiros e estrangeiros do Direito Constitucional. A tese em causa põe em xeque a pertinência da execução de sentenças penais antes do preenchimento cabal dos requisitos do chamado “trânsito em julgado”. Decisão, proposta, recomendação, sugestão, seja qual for a configuração aceita, o pronunciamento em tela carece ser encarado com seriedade. No verdadeiro conceito civilizatório é vedado a um país signatário da Carta da ONU tangenciar, ignorar, menoscabar questões relevantes, de irretorquível ressonância mundial, trazidas a debate no âmbito da instituição. Alguma eventual opção por procedimento contrário só costuma prosperar em função de impulsos nascidos de embriagante autossuficiência e arrogância imperial, ou como fruto de concepções autoritárias descompromissadas com os valores da confraternidade humana. Não há como desconhecer, de outra parte, que o posicionamento do órgão internacional, pela similaridade dos conceitos doutrinários emitidos, acabou conferindo refulgente atualidade ao magistral voto do ministro Celso de Mello no STF, a propósito da mesmíssima matéria, na candente sessão dos 6 X 5. Aconselha-se, à vista disso, seja este voto relido e reavaliado, com prudência e objetividade, por tantos quantos demonstrem preocupação com as práticas jurídicas castiças, transparentes, elididas de pontos de vista prévios equivocados, ou impregnados de passionalidade política, ou de outra qualquer inspiração juridicamente conflitiva. Despiciendo anotar que a louvável disposição comunitária, traduzida em ações institucionais dignas de aplausos pra se acabar com a nefasta impunidade na vida pública, não se amolda a favorecer decisões que alvejem valores jurídicos e democráticos essenciais. Dos julgadores de feitos processuais espera-se se mostrem capazes de imprimir celeridade aos assuntos de sua al-

çada, claro está. Mas essa almejável agilidade no ritmo processual, que tem sido deploravelmente menosprezada na tramitação de milhares de ações que percorrem as íngremes ladeiras forenses, não pode se aprestar à quebra de preceitos jurídicos consagrados. Na ciência jurídica, bem como em qualquer outra modalidade de serviço fundamental ligado à trepidante aventura humana, os fins não justificam os meios. Feitas estas considerações, abre-se ensancha oportunosa, como se dizia em tempos de antanho, para que se formule convite aos ilustres leitores a fazer-nos companhia na apreciação de valiosos trechos do lapidar voto do ministro Celso de Mello. A fala do decano do Supremo cuida de oferecer-nos esplêndida condensação de sabedoria jurídica, profusa em conteúdo humanístico e afirmação democrática. Ele começa por descrever com exatidão legítimas aspirações da sociedade no tocante ao saneador trabalho que se impõe promover na lida das atividades públicas no sentido de enobrecê-las. Suas as palavras que se seguem: “Em um contexto de grave crise que afeta e compromete, de um lado, os próprios fundamentos ético-jurídicos que dão sustentação ao exercício legítimo do poder político e que expõe, de outro, o comportamento anômalo de protagonistas relevantes situados nos diversos escalões do aparelho de Estado, torna-se perceptível a justa, intensa e profunda indignação da sociedade civil perante esse quadro deplorável de desoladora e aviltante perversão da ética do poder e do direito!” (...) “A corrupção governamental e a avidez criminosa de empresários que a fomentam em benefício próprio culminam por capturar as instituições do Estado, tornando-as reféns de seus ilícitos e imorais propósitos, deformando e subvertendo o próprio sentido da ideia de República! Em situações tão graves assim, costumam insinuar-se pronunciamentos ou registrar-se movimentos que parecem prenunciar a retomada, de todo inadmissível, de práticas estranhas (e lesivas) à ortodoxia constitucional, típicas de um pretorianismo que cumpre repelir, qualquer que seja a modalidade que assuma: pretorianismo oligárquico, pretorianismo radical ou pretorianismo de massa.” Reservamos para o comentário vindouro a reprodução dos conceitos com os quais o ministro explicita admiravelmente sua isenta e aplaudida interpretação do texto constitucional. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

As três fases da greve dos caminhoneiros LUCAS LAUTERT DEZORDI * A paralisação dos transportadores de cargas rodoviárias por duas semanas está custando caro à economia brasileira. Não vamos entrar no mérito da greve, que, sim, teve fortes motivos para ser desencadeada - vamos falar apenas do cenário que ela estabeleceu no país, que podemos dividir em três fases. A primeira delas foi a crise: as duas semanas do mês de maio foram as que impactaram diretamente toda a sociedade. A economia foi surpreendida pela estagnação quase total da logística. E interromper esse fluxo significa que a produção não sai e não chega a lugar nenhum. Não demorou faltar combustíveis, alimentos perecíveis e insumos de todas as naturezas. Não precisamos nos alongar para explicar os danos, uma vez que todos vivemos intensamente esse período. A segunda fase foi o choque: classificamos o mês de junho como o primeiro abatimento pós-greve. A sociedade percebeu que não bastava a liberação das estradas para que tudo fosse normalizado. Os alimentos continuaram com preços elevados e se criou um bastidor de prejuízos que ainda não poderiam ser dimensionados. Muito mais que apenas o tempo per-

dido, muitos produtos deixaram de ser produzidos e, consequentemente, deixaram de ser vendidos no mês de junho. Podemos dizer que junho foi o mês para olhar para a destruição deixada pela greve. A terceira fase chamamos de impacto: a mais longa - entendemos que se estenderá até o mês de setembro. Até lá, não será possível olhar para os resultados e índices econômicos sem considerar a paralisação de maio. Acreditamos que será o tempo necessário para que a economia se desvencilhe dos efeitos pós greve. Após esse período, a produção será normalizada, os insumos deverão voltar aos preços de equilíbrio e será possível ter um cenário econômico menos atribulado. E quais as consequências disso tudo no preço dos combustíveis? Muitas pessoas acreditam que o aumento nas bombas se deve à greve dos caminhoneiros ou aos postos – revendedores varejistas que estão na ponta final do processo. Na verdade, esse descontrole nos preços teve início em julho do ano passado e se deve a uma combinação de três fatores: o aumento da carga tributária, a mudança de política de preços da Petrobras e os repasses das distribuidoras. O primeiro está relacionado diretamente às alíquo-

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* Doutor em Economia, sócio da Valuup Consultoria e professor titular da Universidade Positivo (UP)

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tas de PIS e Cofins, que tiveram aumento no segundo semestre de 2017 e trouxeram como resultado a elevação imediata de R$ 0,41 na gasolina. Com esse acréscimo, aumentou também o ICMS, uma vez que o imposto incide em 29% do preço médio. Quanto mais caro o combustível, mais caro é o imposto. Hoje, 45% do valor que o consumidor paga na bomba vai para os cofres públicos por meio de impostos. A segunda ação que desencadeou sucessivos aumentos, também no início do segundo semestre do ano passado, foi a mudança da política de preços da Petrobras. A estatal passou a alterar os valores diariamente, baseada nos preços internacionais do barril de petróleo e na variação no preço do dólar. E, por fim, as constantes mudanças de preços dos combustíveis praticados pela Petrobras às distribuidoras. Tendo como base a data de 03/07/2017, a política de preços fez com a gasolina subisse 50% e o diesel 37%, até agosto de 2018. O diesel só não subiu mais em virtude dos termos do acordo entre os caminhoneiros e o governo.

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Na política, só mais do mesmo A eleição indireta do então governador Tancredo Neves à Presidência da República marcou o fim do regime militar no País. Deveria ser um recomeço que acabou atropelado pela morte do eleito e a posse, controversa, de José Sarney, vice de Tancredo e um dos líderes políticos no antigo regime. A transição deu-se de forma pacífica, muito mais por esgotamento que qualquer outra causa. E deveria ser também um recomeço, uma “nova república” que, além de formalmente consolidar a democracia no País, renovaria os fundamentos de uma sociedade mais equilibrada e próspera, erguida a partir de reformas que nunca chegaram a acontecer. Tanto é verdade que hoje, na campanha para as eleições presidenciais de outubro, os principais candidatos, assim considerados aqueles que pesquisas de opinião apontam como mais fortes, colocam justamente as reformas – política, do Estado, da Previdência, etc. – como duas prioridades ou ponto de partida para as ações que recolocarão o País nos trilhos. As reformas, Um deles já principalmente a disse e repetiu política, continuam que aproveitará o momento de sendo postergadas, força subsequente mantido assim o à posse, para arranjo que favorece os agir. Não por coincidência, a políticos, prejudica o mesma estratégia conjunto da população que o então e, inclusive, frustra os candidato Fernando que esperavam como Henrique Cardoso resultado das eleições prometia utilizar de outubro uma grande na campanha de 1994, exibindo os renovação cinco dedos da mão direita para apontar cada uma das reformas que realizaria imediatamente depois de posse. Lula, adiante, fez basicamente a mesma promessa e aquilo que os dois deixaram de fazer explica o que se passa hoje em nosso País. As reformas, principalmente a política, continuam sendo postergadas, mantido assim o arranjo que favorece os políticos, prejudica o conjunto da população e, inclusive, frustra os que esperavam como resultado das eleições de outubro uma grande renovação. Dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) apontam o contrário e fazem crer que dos 79,33% dos deputados federais que concorrerão à reeleição, 407 dos 513, cerca de 75% continuarão mantendo suas cadeiras. Muito provavelmente será o menor índice de renovação desde as eleições de 1990. É de se perguntar onde andarão – e em quem votarão – aqueles que foram às ruas para exibir sua indignação com a corrupção e com a coleção de práticas lesivas à gestão pública no País. A máquina funcionou, o que parecia virtude era apenas ambição, as reformas destinadas a assegurar a governabilidade sem a necessidade de arranjos que se dão num plano que não tem nada de republicano empacaram mais uma vez, e fica tudo como está e sempre esteve. O passo mais ousado, com o cinismo atroz, foi mudar os nomes de alguns partidos, criando para os absolutamente desinformados alguma sensação de novidade. A malandragem venceu a esperança.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2018

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ECONOMIA TRABALHO

Minas gera 102,8 mil postos em sete meses Resultado verificado entre janeiro e julho supera em 47% o saldo apurado no mesmo período de 2017 ALISSON J. SILVA

LEONARDO FRANCIA

Minas Gerais registrou saldo positivo na geração de empregos formais em julho. Ao todo, a diferença entre as contratações e demissões no Estado foi positiva em 10,3 mil vagas. No acumulado do ano até julho, o Estado gerou 102,8 mil postos de trabalhos, já descontando as demissões do intervalo, 47% a mais que nos mesmos meses de 2017, quando o saldo foi de 69,9 mil empregos. No Estado, os setores que mais alavancaram o saldo do emprego formal nos sete meses deste ano foram a agropecuária e o setor de serviços, mas a construção civil e a indústria da transformação também tiveram resultado positivo. Por outro lado, o comércio de Minas foi o único segmento que cortou postos de trabalho no período. Os dados foram divulgados, ontem, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre janeiro e julho, ao todo, foram admitidas 1,060 milhão pessoas em todo o Estado contra 957,8 mil demissões, gerando um saldo de 102,8 mil postos de trabalho. Só na agrope-

cuária foram geradas 44,9 mil vagas, já descontando as demissões do intervalo. No mesmo período de 2017, o setor havia gerado 47,3 mil empregos, 5,1% a mais que neste ano. O setor de serviços também teve grande contribuição para o saldo positivo do Estado entre janeiro e julho deste ano. No período, o setor admitiu 377,7 mil pessoas e demitiu 346,4 mil trabalhadores, o que resultou em um saldo de 31,2 mil vagas de empregos formais, 118,1% de crescimento em relação ao saldo do segmento nos mesmos meses de 2017 (14,3 mil postos de trabalho). Até mesmo a construção civil gerou postos de trabalhos em Minas de janeiro a julho. O saldo do segmento no período ficou positivo em 19,7 mil vagas. Na comparação com iguais meses de 2017, quando o saldo do setor foi de 3,5 mil empregos formais, houve um salto de 462,8%. A indústria da transformação registrou um saldo de 14 mil empregos formais do começo do ano até julho. No setor, foi a indústria metalúrgica que teve o maior saldo (3,5 mil vagas), seguida pela indústria de alimentos e bebidas, com

Em julho, o Estado gerou 10,3 mil vagas, com maior participação de setores como o agronegócio, serviços e construção civil

saldo de 3,4 mil postos de trabalho no período. Com base nos dados do Caged, de janeiro a julho, a indústria extrativa, importante para a economia estadual, admitiu 6,2 mil pessoas e demitiu 5,7 mil trabalhadores, o que gerou um saldo positivo de 578

vagas de emprego formal. O resultado da atividade ficou 61,4% abaixo do registrado nos mesmos meses de 2017, quando o segmento gerou 1,5 mil posições.

negativo de 9 mil vagas entre janeiro e julho, com a admissão de 229,9 mil pessoas e demissão de 238,9 mil trabalhadores. Ainda assim, o resultado foi menos grave do que o déficit Contramão - A exceção de 10 mil vagas eliminadas em Minas foi o comércio. nos mesmos meses de 2017. O setor registrou saldo No acumulado dos últi-

mos 12 meses encerrados em julho deste ano, o Estado gerou 55,5 mil vagas de emprego formal, já descontando as demissões. No período anterior, que se encerrou em julho de 2017, Minas tinha um déficit de 28,9 mil postos de trabalho eliminados.

TERCEIRIZAÇÃO

No Brasil, foram abertas 47.319 vagas em julho Dois ministros do STF já Brasília - O País fechou o mês de julho com a criação de 47.319 postos no mercado de trabalho, o melhor desempenho para este mês desde 2012, ano em que foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Ao todo, no mês foram abertas 1.219.187 vagas, enquanto o número de demissões foi de 1.171.868, revertendo o resultado negativo apurado em junho, quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho. De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o fim do ano, o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de queda, quando foram encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais, entre 2015 e 2017. Setores - Segundo o Caged, todos os setores, com exceção do comércio e administração pública,

registraram ampliação de postos de trabalho. O segmento que mais empregou em julho foi a agricultura, com a abertura de 17.455 novos postos, seguida pelo setor de serviços, que gerou um total de 14.548 empregos. A construção civil foi responsável pela abertura de 10.063 postos, enquanto na indústria de transformação foram gerados 4.993 postos de trabalho com carteira assinada. A indústria extrativa e os serviços industriais de utilidade pública abriram 702 e 1.335 postos, respectivamente. O setor de comércio (atacadista e varejista) fechou 249 postos de trabalho ao longo do mês, enquanto na administração pública foram encerrados 1.528 postos de trabalho. Estados - O estado que mais gerou empregos em julho foi São Paulo, com a abertura de 15,3 mil postos. Em seguida, aparece Minas Gerais, com geração positiva de 10,3 mil novos postos de trabalho. No Pará, foram gerados 3,5 mil empregos formais. O Rio Grande Sul (-2.657), Rio de Janeiro (-1.001) e Pernambuco

(-111) foram estados que registraram mais demissões do que admissões ao longo do mês.

Intermitentes - Os dados do Caged indicam que o mês de julho terminou com a criação líquida de 3.399 empregos com contrato intermitente e abertura de outras 813 vagas pelo sistema de jornada parcial. Somados, os dois novos contratos criaram 4.212 empregos no mês passado. De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, julho teve criação de 4.951 vagas com contrato intermitente ao mesmo tempo em que houve fechamento de 1.552 postos sob esse novo regime. Entre os estados com o maior número de contratações líquidas nesta modalidade, estão São Paulo (saldo positivo de 1.173), Minas Gerais (464) e Rio de Janeiro (367). Já as contratações de trabalhadores em regime de tempo parcial tiveram total de 4.643 contratações e 3.830 desligamentos no mês. Os maiores saldos foram registrados no Rio de Janeiro (210), São Paulo (154) e Ceará (103). (ABr)

MERCADO

Informalidade cresceu 7,7% no Rio de Janeiro Rio de Janeiro - O trabalho informal cresceu 7,7% no segundo trimestre deste ano, comparativamente ao segundo trimestre do ano passado, no Rio de Janeiro. A informação consta de levantamento divulgado ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio RJ), baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Fecomércio, o

levantamento, ao apontar crescimento da informalidade no segundo trimestre deste ano no estado do Rio de Janeiro, revela que o número de empregados do setor privado sem carteira assinada saltou de 7,9% para 8,2% em relação ao trimestre anterior, um crescimento de 0,3 ponto percentual. O aumento da informalidade pode ser medido a partir dos indicadores relativos à queda no número de trabalhadores com carteira assinada, que passou de 39,5% nos primeiros

três meses deste ano, para 38,4% no segundo trimestre – uma queda de 1,1 ponto percentual. Na comparação anual, a perda foi ainda maior: de 41,1% no ano passado para 38,4% neste ano, queda de 2,7 pontos percentuais. “É o menor índice de emprego formal desde 2014”, assegura a Fecomércio. Segundo a entidade, os índices de informalidade no estado do Rio de Janeiro cresceram mais que os relativos à informalidade nos outros estados da federação.

Por conta própria - Os dados levantados pela Fecomércio da pesquisa mostram que, com o recorte da situação do emprego no estado do Rio, a partir das informações da Pnad Contínua, o número de trabalhadores por conta própria alcançou no Rio de Janeiro o maior índice da série histórica desde 2014, quando a crise se tornou mais forte. Nesse período, o menor patamar registrado do índice foi no primeiro trimestre de 2014, com 21,1% dos entrevistados afirmando estarem nesta situação. (ABr)

votaram pela validade do sistema em atividade-fim Brasília - Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram ontem a favor da validade da terceirização da contratação de trabalhadores para a atividade-fim de empresas. O caso está sendo julgado pela Corte desde a semana passada e deve ser finalizado hoje com os votos de mais dez ministros. A terceirização ocorre quando uma empresa decide contratar outra para prestar determinado serviço, com objetivo de cortar custos de produção. Dessa forma, não há contratação direta dos empregados pela tomadora do serviço. A Corte julga duas ações que chegaram ao tribunal antes da sanção da Lei da Terceirização, em março de 2017, que liberou a terceirização para todas as atividades das empresas. Apesar da sanção, a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), editada em 2011, que proíbe a terceirização das atividades-fim das empresas, continua em validade e tem sido aplicada pela Justiça trabalhista nos contratos que foram assinados e encerrados antes da lei. Votos - Primeiro a votar sobre a questão, o ministro Luís Roberto Barroso, relator de uma das ações, se manifestou a favor da terceirização, desde que não seja abusiva, por entender que as empresas procuram se especializar em suas atividades principais para se adaptarem ao mercado, garantir sua sobrevivência e gerar empregos. Segundo o ministro, a proibição da terceirização viola

os princípios constitucionais da livre iniciativa e livre concorrência na economia. “No momento em que há 13 milhões de desempregados e 37 milhões de trabalhadores na informalidade, é preciso considerar as soluções disponíveis, sem preconceitos ideológicos e sem apego a dogmas antigos”, argumentou. O ministro também disse que as alegações generalizadas de que a terceirização provoca a precariedade do trabalho e o aumento de processos trabalhistas não se sustentam. Segundo o Barroso, os direitos mínimos do trabalhador devem ser respeitados, mas a Constituição não proíbe a forma de contratação. “O argumento da precarização não se sustenta porque no contrato entre a empresa de prestação de serviços e o empregado, as obrigações trabalhistas são exigíveis, e a empresa que contratou a prestação de serviço é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias”, afirmou. Relator da segunda ação sobre a questão, o ministro Luiz Fux também entendeu que a norma do TST não tem base legal e disse que há benefícios da terceirização em favor dos trabalhadores. “A terceirização, segundo estudos empíricos criteriosos, longe de precarizar e prejudicar os empregados, resulta em inegáveis benefícios aos trabalhadores em geral, como a redução do desemprego, crescimento econômico e aumento de salários”, argumentou Fux. (ABr)


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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE

IMÓVEIS

BH é a única cidade monitorada que tem alta no preço médio de venda ANA CAROLINA DIAS

Tribunal de Justiça de Minas Gerais decide que Contagem deve receber verba do Fundo Municipal da Saúde em atraso

SAÚDE

Contagem garante repasse de R$ 38 milhões na Justiça Município da RMBH consegue bloqueio de contas do governo de MG ANA AMÉLIA HAMDAN

Enquanto o repasse de verbas do governo de Minas para os municípios não é regularizado, as prefeituras recorrem à Justiça para conseguir pelo menos parte dos recursos. Nesta semana, decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) garantiu que a Prefeitura de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), recebesse R$ 38 milhões do Fundo Municipal de Saúde. A dívida do Estado com o município chega a R$ 110 milhões, sendo a maioria referente a repasses da saúde e da educação. Segundo a prefeitura, o recurso foi obtido após bloqueio nas contas do governo de Minas em tutela antecipada solicitada pela Procuradoria-Geral do Município (PGM). Os R$ 38

milhões estão nos cofres do município desde o último dia 20. O procurador-geral do município, Marius Carvalho, acredita que a decisão pode abrir precedente e beneficiar cidades que se encontram na mesma situação. De acordo com Carvalho, a tutela antecipada e o bloqueio foram solicitados porque a verba refere-se a recursos destinados à saúde. Nesse caso, os atrasos podem comprometer os serviços de urgência e emergência, levando a danos irreversíveis. No processo, o Estado admitiu que deve R$ 19 milhões ao município, mas recorreu contra o bloqueio de valores, informando que faria o pagamento por meio de precatório. Entretanto, Contagem também recorreu, insistindo no bloqueio de bens, alegando a urgência

pelo fato de a verba ser para a saúde. A Justiça entendeu que a dívida em questão chegava a R$ 38 milhões e determinou o bloqueio de bens. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o valor será destinado à aquisição de insumos e à regularização dos medicamentos distribuídos nas farmácias distritais. Outras decisões judiciais sobre a regularização dos repasses são aguardadas pelo município. AMM - A situação do atraso do repasse de verbas do Estado ainda não tem data para acabar. Segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), o valor da dívida com as cidades mineiras chega a R$ 8,1 bilhões. Na terça-feira (21), prefeitos fizeram manifestação na Capital, e houve paralisação

nas cidades em protesto, cobrando a normalização da situação. No mesmo dia, o governador Fernando Pimentel (PT) sancionou a lei que autoriza a securitização da dívida ativa do Estado. Com isso, abre-se a possibilidade de o governo de Minas levantar R$ 1,5 bilhão a ser repassado aos municípios, mas não há data definida para que isso ocorra. A expectativa é que os recursos estejam disponíveis nos próximos 45 a 60 dias. Em sua maioria, os atrasos referem-se a recursos do Fundo Municipal de Saúde (FMS); Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

CHEQUES

Cai volume de devolução pela 2ª vez São Paulo - O índice que mede o volume de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos atingiu 1,83% em julho na comparação com 1,99% em junho, conforme a Serasa Experian. Além disso, ficou menor na comparação com o sétimo mês do ano passado, de 1,93%. O resultado de julho de 2018 é

o menor para o mês desde 2010, quando foi de 1,74%, informa. Do total de 37.410.500 documentos compensados no País em julho, 684.887 cheques foram devolvidos. No acumulado dos sete meses de 2018, o montante somou 258.472.324, com 15.146.046 cheques sem fundo (1,99%).

Juros - Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, juros mais baixos, inflação sob controle e menor utilização dos cheques como meio de pagamento explicam o recuo da inadimplência. Conforme a entidade, todas as regiões do País apresentaram decréscimo no volume de cheques de-

volvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos. O maior e o menor porcentuais em relação ao total de compensações continuaram, respectivamente, com Nordeste (3,43%) e Sul (1,49%). Os demais locais também mantiveram suas posições no ranking no período em análise. (AE) ALISSON J. SILVA

Além dos juros mais baixos, inflação sob controle e diminuição no uso de cheques explicam queda da inadimplência

Os preços de venda e locação de imóveis comerciais apresentaram recuo na abertura do segundo semestre de 2018, acentuando a variação negativa do ano. O Índice FipeZap Comercial, que acompanha o preço médio de conjuntos e salas comerciais de até 200 m² nos municípios de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, registrou queda nominal de -0,35% em julho no preço médio de venda e de -0,33% no preço médio de locação de imóveis comerciais. Entre as cidades monitoradas, Belo Horizonte foi a única que registrou alta no preço médio de venda de imóveis comerciais em julho, com variação positiva de 0,09%. O Rio de Janeiro apresentou queda de -0,64%, em Porto Alegre o recuo foi de -0,53% e em São Paulo, de -0,30%. O preço médio de locação comercial também aumentou na capital mineira (+0,18%) e em Porto Alegre (+1,02%), enquanto caiu no Rio de Janeiro (-0,66%) e em São Paulo (-0,51%). O levantamento apontou o menor preço médio de venda (R$ 7.551/m²) também em Belo Horizonte, assim como o de locação comercial (R$ 30,14/m²) em julho.

O valor médio do metro quadrado nos quatro municípios monitorados pelo índice foi de R$ 9.587, no caso de imóveis comerciais à venda, e de R$ 42,96 para locação. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o preço médio mais elevado (R$ 10.360/m²), enquanto São Paulo se destacou com o maior preço médio de locação (R$ 42,96/m²). No balanço parcial de 2018, tanto o preço médio de venda quanto o preço médio de locação de imóveis comerciais recuaram, com quedas de -0,44% e -1,54%, respectivamente. Já nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap Comercial registrou queda nominal de 2,30% nos preços médios de venda e de 2,72% nos valores de locação de conjuntos e salas comerciais. Retorno - O investimento em imóveis comerciais tem oferecido um retorno médio inferior ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) desde 2014. Nos últimos 12 meses, os imóveis comerciais apresentaram um retorno médio de 2%, percentual que inclui a renda média do aluguel e a valorização dos ativos, enquanto o CDI apresentou rentabilidade média de 7,1%.

RECUPERAÇÃO

Intenção de Consumo das Famílias avança 0,6% em agosto Rio de Janeiro - A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) fechou o mês de agosto com leve crescimento de 0,6%, depois de dois meses consecutivos de resultados negativos: -1,8% em junho e -0,5% julho. Com a alta, o indicador divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 85,6 pontos. Na comparação mensal, o crescimento de 0,6% reflete expansão em quatro dos componentes da pesquisa, com destaque para o nível de consumo atual, que cresceu 3,4% de julho para agosto; e para a perspectiva de consumo (+1,8%). “O movimento sugere que o susto das famílias com a greve dos caminhoneiros vai ficando para trás, na medida em que os choques de preços observados logo após a paralisação não se replicaram nas semanas seguintes”, disse Antonio Everton, economista da CNC . Outra consequência associada à redução do processo inflacionário é a alta mensal de 0,3% do subíndice renda atual, segundo a entidade. O nível registrado em agosto deste ano, de 99,3 pontos, é 9,2% maior do que no mesmo período do ano passado. No entanto, a entidade ressalta que mais da metade das famílias (51,5%) declarou estar

consumindo menos atualmente do que há um ano, quando o indicador de consumo das famílias era de 59,3%. Mercado de trabalho Análise da CNC destaca a preocupação das famílias em relação ao mercado de trabalho, uma vez que apesar de os componentes se manterem na zona positiva, acima de 100 pontos, indicam percepções negativas de 0,4% quanto ao emprego e de -0,8% quanto às perspectivas profissionais. “Isso indica maior receio das famílias diante da incapacidade de a economia voltar a crescer e de gerar postos de trabalho de forma mais consistente”, falou o economista da CNC. Com o fraco crescimento da economia e as dificuldades de reação do mercado de trabalho, a entidade reduziu novamente a projeção das vendas do comércio varejista, que caiu de 4,8% para 4,5% em 2018. A entidade também reduziu as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto - PIB [a soma de todos os bens e serviços produzidos no País], que passaram de 1,8% para 1,6%, entre julho e agosto. A perspectiva da entidade é que serão gerados cerca de 500 mil postos de trabalho no setor neste ano. (ABr)


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ECONOMIA CONGRESSO AÇO BRASIL

Infraestrutura é a chave para a retomada Segundo indústria da construção, nos últimos anos, houve drástica redução nos investimentos no setor no País ADRI FELDEN ARGOSFOTO

MARA BIANCHETTI, de São Paulo *

Um dos principais gargalos do desenvolvimento sustentável da economia brasileira está na infraestrutura, que, a cada ano, recebe menos investimentos e faz deteriorar as condições de crescimento do País. Juntos, quesitos como segurança jurídica, crédito, planejamento e estímulo ao capital privado, formam a base para a retomada dos investimentos no setor e podem dar novo ritmo à economia nacional. A análise foi feita por especialistas durante o Painel “Infraestrutura - destravando o crescimento econômico”, no segundo dia do Congresso Aço Brasil, em São Paulo. Na ocasião, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, chamou a atenção para as perdas do Brasil e do setor em relação à falta de investimentos em infraestrutura nos últimos anos. Segundo ele, somente em relação aos aportes em manutenção das rodovias do País, houve um decrescimento de mais de 70% em cinco anos. Enquanto em 2014 o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal investiu R$ 64 bilhões em infraestrutura no País, o orçamento do governo federal para 2019 prevê R$ 17 bilhões. “A cada ano vemos o orçamento público destinado às obras de infraestrutura se deteriorar. Não há outra solução para a recuperação dos investimentos, a não ser o estímulo ao capital privado. Com as concessões, você estimula o gasto eficiente dos recursos e, consequentemente, a geração de empregos e resultados”, justificou Martins. Aliado a isso, existe a necessidade de uma maior segurança jurídica. Para o presidente da Cbic, a inconstância e a burocracia da legislação brasileira são inconcebíveis e afugentam qualquer investidor. Da mesma forma que o crédito dificultado e a falta de planejamento a médio e longo prazos. “Se colocarmos isso em prática, teremos a oportunidade de ajudar o Brasil a

José Carlos Martins discursou em painel, no qual lembrou as perdas relevantes que tanto o Brasil quanto o setor tiveram com a falta de apoio

entrar nos eixos. Somente os investimentos em infraestrutura vão resgatar a qualidade dos serviços, os níveis de emprego, a renda e o desenvolvimento do País”, opinou. Da mesma maneira, o líder do Programa de Infraestrutura e Desenvolvimento do Banco Mundial e coautor do estudo “Back to Planning: How to Close Brazil’s Infraestructure Gap In The Times Of Austerity”, Paul Procee, chamou atenção para a falta de planejamento brasileiro. De acordo com ele, não basta apenas o País investir mais em infraestrutura, mas investir com qualidade. “O próprio Banco Mundial diz que o Brasil gasta muito e mal. E agora não tem mais recursos para bancar os investimentos. Além disso, há o gargalo do planejamento. Muitos investidores internacionais querem entrar no Brasil, mas não têm perspectiva de longo prazo e, por isso,

Custo de obras paradas equivale a 0,65% do PIB São Paulo - O custo de obras paralisadas no Brasil chega a 0,65% do Produto Interno Bruto (PIB) potencial, ou R$ 42,4 bilhões, segundo cálculo feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). Isso significa que, se as obras fossem concluídas, a capacidade de crescimento do País se elevaria. No ano passado, esse custo foi de R$ 115,1 bilhões, ou 1,8% do PIB, disse o presidente da Cbic, José Carlos Martins, que desistem”, explicou. Procee também destacou a necessidade de uma maior transparência nos contratos e equalização da revisão de taxas e tarifas junto à iniciativa privada. Além disso, ele citou os problemas na regulação. “E isso não é só na infraestrutura, existem gargalos regulatórios em outras áreas, com grande influência política nas agências e uma

INDÚSTRIA

participou de painel no Congresso Aço Brasil. Segundo ele, para manter o PIB existente o País precisa investir em torno de 3% e para permitir um crescimento de 4% do PIB o investimento deveria ser na casa de 5%. Ano passado, destacou, foi de 1,4% do PIB. Martins disse ainda que o Brasil precisa de segurança jurídica, o que é “básico para o País poder voltar a ser um país decente”, afirmou.

O Brasil, segundo ele, precisa criar ambiente para que o capital privado invista. Outras necessidades para a melhora da economia, destacou, são crédito, planejamento e estímulo ao capital privado. Martins disse ainda que o setor tem conversado com os presidenciáveis e pedido reformas. “Precisamos de um governante que faça reformas para que este País possa voltar a andar. Quem assumir precisa entender isso”, disse. (AE)

fragmentação muito grande consumo de aço nas obras de interesses”, alertou. previstas no programa. Segundo levantamento, os Oportunidades - Por fim, a projetos do setor logístico, diretora da E8 Inteligência, como aeroportos, ferrovias, Eliana Taniguti, apresentou rodovias, portos e setor de algumas das oportunidades óleo e gás englobam 54 de investimentos em infraes- obras potenciais. Juntas, trutura no País, por meio de as intervenções preveem um estudo do Programa de investimentos da ordem de Parcerias de Investimentos R$ 95 bilhões e um consumo (PPI), do governo federal, aproximado de 8,5 milhões que avaliou o potencial de de toneladas de aço.

“Sozinho, o PPI nos traz um panorama de oportunidades para um único setor, que é a siderurgia nacional. Imagine englobando todos os outros. Mas precisamos levar em conta que essas obras ainda não existem. Seja por burocracia da União ou por falta de recursos”, disse. * A repórter viajou a convite do Instituto Aço Brasil

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Utilização da capacidade tem melhor Standard & Poor’s afirma que corte na desempenho para julho em quatro anos nota do País só viria com recuo de índices Brasília - A produção nas fábricas brasileiras aumentou o ritmo de recuperação em julho, de acordo com sondagem divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores acima dos 50 pontos significam crescimento, o desempenho do setor alcançou 52,2 pontos, superior aos 50,8 pontos de junho. “Estamos no início do segundo semestre do ano, quando costuma ter um aumento na atividade. Mas o resultado de julho deste ano foi mais forte do que em 2017 e melhor do que os de 2014, 2015 e 2016, quando a produção caiu por causa da crise”, avaliou o economista da CNI Marcelo Azevedo, em nota. Com maior produção, também houve redução na ociosi-

dade do parque industrial no mês passado. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) passou de 66% em junho, para 68% em julho. Esse foi o melhor resultado do índice em julho nos últimos quatro anos. Ainda assim, a UCI ficou 1 ponto percentual abaixo da média histórica do indicador para o mês. Da mesma forma, o índice que mede a UCI em relação ao usual para o período chegou a 44,1 pontos. Isso ainda significa que a utilização do parque industrial foi menor do que o usual para julho, mas o indicador chegou ao maior patamar desde fevereiro de 2014. Estoques - Por outro lado, depois de um forte ajuste em junho, os estoques da indústria continuaram ligeiramente acima do planejado no mês

passado, com indicador em 50,8 pontos. Já o emprego na indústria continuou em retração, embora menor que a registrada em junho, com índice de 48,5 pontos no mês passado, ante 48,1 pontos no mês anterior. A sondagem também mostra melhora nas expectativas dos empresários da indústria para os próximos seis meses. Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam otimismo, a intenção de investimento passou de 49,4 pontos para 51 pontos. Já o índice de demanda passou de 56,4 pontos para 57,8 pontos em agosto. A perspectiva de compra de matéria-prima passou de 54,5 pontos para 54,8 pontos. Apenas a expectativa com relação às exportações piorou, de 55,4 pontos para 55 pontos. (AE)

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) somente reduziria a nota do Brasil se houver uma queda drástica nos dados econômicos do País e vê com normalidade a atual volatilidade dos mercados financeiros diante do quadro eleitoral. A avaliação foi feita ontem a jornalistas pelo gestor analítico de Ratings Soberanos e de Finanças Públicas Internacionais para América Latina da S&P, Sebastian Briozzo, acrescentando que o Brasil está sendo atingido por problemas fiscais domésticos. “Para nós, e para qualquer país do mundo, é muito importante quando tem processo eleitoral ver quais são os planos do novo governo e quais são

as condições que o novo governo pode construir”, afirmou. Neste mês, a agência reafirmou em “BB-” a nota de crédito do Brasil, com perspectiva estável. As eleições presidenciais de outubro estão marcadas por dúvidas, já que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na preferência do eleitorado nas pesquisas, mas ele está preso desde abril por crime de corrupção e lavagem de dinheiro, o que deve impedi-lo de participar do pleito. Para a S&P, as fraquezas do Brasil estão focadas no quadro fiscal e, por isso, “uma solução de médio a longo prazo na parte fiscal continua sendo o fator mais importante para o nosso rating”.

“A gente espera que o novo governo continue fazendo modificações conjunturais na estrutura das despesas, isso seria o suficiente para manter o rating onde ele está agora, mas, no médio e longo prazos, precisamos ver modificações mais intensas”, acrescentou Briozzo. Para ele, o tema da Previdência continua como fundamental para melhorar a condição econômica do Brasil, que vem mostrando sucessivos déficits fiscais e elevado endividamento. “Se a gente não tiver um governo que gere expectativas de que essas mudanças possam acontecer em médio e longo prazo, vai ser muito difícil ao longo do tempo o Brasil continuar mantendo o rating que tem hoje”, afirmou. (Reuters)


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ECONOMIA FERTILIZANTES

Mosaic terĂĄ prĂŠdio prĂłprio em Uberaba Empresa construirĂĄ sede de seu Centro de Soluçþes Compartilhadas no Parque TecnolĂłgico da cidade DIVULGAĂ‡ĂƒO

ANA AMÉLIA HAMDAN

A Mosaic Fertilizantes decidiu pela construção de um prĂŠdio prĂłprio, no Parque TecnolĂłgico de Uberaba, no Triângulo Mineiro, para sediar seu Centro de Soluçþes Compartilhadas (CSC). Em nota, a empresa informou que a decisĂŁo ĂŠ resultado de estudo financeiro que mostrou que a nova construção ĂŠ a melhor opção a longo prazo. “Essa decisĂŁo reforça ainda mais o compromisso da empresa para o desenvolvimento sustentĂĄvel da cidade de Uberabaâ€?, diz o informe. A previsĂŁo inicial era que o CSC ficasse em prĂŠdio cedido pela prefeitura. Para o secretĂĄrio de Desenvolvimento EconĂ´mico e Turismo da cidade, JosĂŠ Renato Gomes, a medida mostra que a empresa estĂĄ firme em seu interesse de permanecer na cidade. AlĂŠm disso, segundo ele, a instalação do CSC no Parque TecnolĂłgico pode servir como ATG PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF 10.307.495/0001-50 - NIRE 3130002780-5 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - Ficam os senhores acionistas da ATG PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 31 de agosto de 2018, Ă s 10:00h (dez horas) em primeira convocação, e Ă s 10:30h (dez horas e trinta minutos) do mesmo dia em segunda convocação, a ser realizada na Rua dos Guajajaras, nÂş 977, Sala 1102, Bairro de Lourdes, CEP 30180-105, no municĂ­pio de Belo Horizonte/ MG, quando os senhores acionistas serĂŁo chamados a deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Alteração da sede social da Companhia e respectiva alteração do estatuto social; (ii) Alteração do Estatuto Social para realizar a extinção do Conselho de Administração da &RPSDQKLD GHÂżQLU DV FRPSHWrQFLDV H DWULEXLo}HV da Assembleia Geral e da Diretoria; (iii) Alteração do Estatuto Social para exclusĂŁo da clĂĄusula de arbitragem e inserção do foro da justiça comum de Belo Horizonte/MG; (iv) Consolidação do Estatuto Social da Companhia; (v) Eleição dos Membros da Diretoria; Informaçþes Relevantes: 1. Nos termos do §2Âş, do Art. 124 da Lei 6.404/76, a Companhia informa que a referida assembleia serĂĄ realizada em local diverso da atual sede, sendo que ela realizarse-ĂĄ no seguinte endereço: Rua dos Guajajaras, nÂş 977, Sala 1102, Bairro de Lourdes, CEP 30180105, no municĂ­pio de Belo Horizonte/MG. 2. Os GRFXPHQWRV H LQIRUPDo}HV UHIHUHQWHV jV PDWpULDV previstas na Ordem do Dia, jĂĄ estĂŁo disponĂ­veis na sede Companhia, para eventual consulta pelos Srs. acionistas. Roberto MĂĄrio Gonçalves Soares Filho Presidente do Conselho de Administração.

atrativo para que outras empresas instalem centros desse tipo na cidade. A ĂĄrea onde o centro serĂĄ construĂ­do foi doada pela prefeitura. Segundo o secretĂĄrio, a doação foi realizada dentro dos preceitos da Lei 9.110, que avalia 12 itens – como valor do investimento, geração de empregos e tecnologia empregada –, para conceder benefĂ­cios a empresas. Ainda de acordo com Gomes, a construção da estrutura deve ser rĂĄpida, jĂĄ que a Mosaic quer dar inĂ­cio Ă s operaçþes do centro jĂĄ em janeiro de 2019. A empresa, inclusive, informou que estĂĄ contratando pessoal para atuar no novo prĂŠdio. O CSC concentra operaçþes relativas a atividades administrativas de recursos humanos, contabilidade, tecnologia da informação, compras, entre outros. Segundo o secretĂĄrio, para escolher o local onde vai instalar o CSC, a empresa analisa minuciosamente a cidade, observando toda a estrutura oferecida, como EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL SINDICATO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINDIBEL - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL - O Presidente do Sindicato dos Servidores PĂşblicos Municipais de Belo Horizonte - SINDIBEL, Sr. Israel Arimar de Moura, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca todos, os trabalhadores integrantes Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, associados ou nĂŁo associados, para participarem de Assembleia Geral, a ser realizada no dia 29 de agosto de 2018, no auditĂłrio localizado no prĂŠdio da sede da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, localizada a Rua da Bahia, nÂş 888, 2Âş andar, Belo Horizonte/MG, CEP- 30160-011, Ă s 14 horas em primeira chamada e Ă s 14 horas e 30 minutos em segunda chamada, com qualquer nĂşmero de presentes, para debater e deliberar sobre a seguinte pauta: a) Negociação Acordo coletivo 2018/2019 e encaminhamentos, b) Aprovação da proposta acordo coletivo 2018/2019 c) instauração de estado de greve, d) 'HĂ DJUDomR GH JUHve por prazo indeterminado, caso seja necessĂĄrio apĂłs frustrada a tentativa de negociação, e) autorização para instauração de Dissidio Coletivo, f) eleição da comissĂŁo de negociação e g) autorização previa e expressamente do desconto da contribuição sindical, correspondente a 01 (um) dia de trabalho de todos integrantes da categoria SURĂ€VVLRQDO %HOR +RUL]RQWH 0* GH DJRVWR GH ISRAEL ARIMAR DE MOURA - Presidente do SINDIBEL

A Diretoria da %(/&223 ¹ &RRSHUDWLYD GH 7UDEDOKR 0pGLFR H $WLYLGDGHV $¿QV GH %HOR +RUL]RQWH, CNPJ 86.383.973/0001-72, estabelecida na Av. Presidente Antônio Carlos nº 1.694, Bairro Cachoeirinha, CEP: 31.130122, nesta Capital, usando as atribuiçþes que lhe confere o Estatuto Social nos seus artigos: Art. 10 C, Art. 11 d e Art. 36 e, comunica aos Srs. Cooperados: Amanda de Castro Clark; Andrezza de Oliveira Mendes; Antonio Carlos Mansur Bedeti; Brenda Figueiredo Alvernaz; Bruna Bernardes da Silva; Cynthia Malveira Lopes Gouvea; Daniel David Corraes; Davi Ventura Barnabe; Deborah Dayane Cordeiro Martins; Elohim Nogueira de Souza Miranda Junior; Fernanda Lara Borges; Fernando Parma Marsicano; Fernando Resende Pompeu; Frederico Lucchini Coutinho; Gabriela Lessa Guimaraes; Gilberto Carlos da Silva Filho; Guilherme Lagares Cortes Costa Huaccho; Guilherme Maraucci Ribeiro de Mendonca; Guilherme Rodrigues Pereira; Helena Araujo Damasceno; Isabela Augusta de Castro Lemos; Isabela Ferreira Romualdo; Janaina Azevedo Santos Pacheco; Janaína Campos Senra; Joao Claudio Viana da Costa; João Ricardo Miranda Zocrato; Junia Nacur Bernardes; Kamill Rodrigues Souza Andrade; Karina Fonseca Mendes Braga; Karla Goncalves Godinho Froes; Leandro De Souza Maia; Lilian Lara Santos; Lisa Mielke de Oliveira; Luciana Machado Caetano; Mårcio Arruda; Marcos Paulo Ferreira Correa Alves Reis; Marcus Vinicius de Sales; Maria Eva Costa Zocrato; Mario Lucio Mendes; Martin Ferreira Bucek; Michelle Arlete Goncalves Couto; Moacir Guiberto Biante Martinez; Patrícia de Paula Magalhães; Rafael Henrique Campolina Bastos; Rafael Lovalho Mourão; Rafaela Rabelo Maciel; Roberta Xavier Campos; Roldão Faleiro de Almeida; SÊrgio Figueiredo Campos Christo; Tulio Ferreira Guerra; que a partir desta publicação encontram-se V.Sas. formalmente desligados do nosso quadro de cooperados, em obediência às normas constantes do Estatuto 6RFLDO IDFH D YHUL¿FDomR H FRPSURYDomR GH VXD LQDWLYLGDGH FRP D %(/&223 VXSHUDQGR GHVWD IRUPD VHLV meses sem qualquer prestação de serviços por meio da cooperativa. Belo Horizonte, 22 de agosto de 2018. Dr. Rodrigo Campos Sales SilvÊrio - Diretor Presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 132/2018 – PregĂŁo 76/2018. Menor Preço Por Item. Registro de preços para futura e eventual aquisição de dietas especiais, leites e suplementos para suprir as necessidades de pacientes da Secretaria Municipal de 6D~GH H PDUFDV HVSHFtÂżFDV HP DWHQGLPHQWR j RUGHQV MXGLFLDLV 'DWD GH DSUHVHQWDomR GH HQYHORSHV H MXOJDPHQWR K PLQ GR GLD 10/09/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, j $Y 'U 6\OYLR 0HQLFXFFL Qž %DLUUR 3UHVLGHQWH .HQQHG\ RX SHOR VLWH ZZZ ODYUDV PJ JRY EU 7HOHID[ Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.

(',7$/ '( 35$d$ -8',&,$/ ² 5(6802 (GLWDO GH Â? 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educação, saneamento, lazer, entre outros. Gomes ressalta que o fato de Uberaba ter passado por esse crivo mostra que o municĂ­pio estĂĄ apto a receber estruturas como similares. Atuação - A Mosaic atua na produção, comercialização, importação e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrĂ­colas, alĂŠm do desenvolvimento de produtos para nutrição animal e comercialização de produtos industriais. Em Uberaba estĂĄ o maior complexo quĂ­mico da Mosaic para a AmĂŠrica Latina e, segundo a empresa, estĂĄ em desenvolvimento um plano de ação para aumentar a produção na planta. Em julho, a Mosaic divulgou a decisĂŁo de criar o CSC em Uberaba, com investimento de R$ 4,6 milhĂľes e geração de cerca de 350 empregos. Na ocasiĂŁo, ficou decidido que o centro seria instalado em imĂłvel anteriormente ocupado pelo Centro de Educação e Tecnologia Ambiental (Ceta/Codau), cedido pela prefeitura por trĂŞs anos, prorrogĂĄvel por igual perĂ­odo. ApĂłs esse prazo, o prĂŠdio poderia continuar sendo utilizado pela empresa, mas de forma onerosa. Os planos foram Os Srs. VinĂ­cius Chagas Machado e Fernando LaĂŠrcio Ferreira Duarte, responsĂĄveis pelo empreendimento denominado BR INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS MÉDICO-HOSPITALARES LTDA., CNPJ 07.088.722/0001-99, para a atividade de fabricação de instumentos nĂŁo-eletrĂ´nicos e utensĂ­lios para uso mĂŠdico, cirĂşrgico, odontolĂłgico e de laboratĂłrio, localizado Ă Rua Levi Coelho, nÂş 43, salas 101, 102, 103, 104, 6DQWD (ÂżJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 000, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença SumĂĄria Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

Uberaba, no Triângulo Mineiro, receberå investimento de R$ 4,6 milhþes da Mosaic

alterados com a decisão da construção do prÊdio próprio. Inicialmente, o projeto

estava previsto para ser instalado em Uberlândia, tambÊm no Triângulo Mineiro. Mas a administra-

ção municipal de Uberaba apresentou incentivos para que o CSC fosse acolhido na cidade.

NOVA LEI

Tabelamento do frete ĂŠ apregoado como insconstitucional por empresĂĄrios BrasĂ­lia - O tabelamento do frete ĂŠ “inegavelmente inconstitucionalâ€?, afirmou ontem o presidente da Associação Brasileira das IndĂşstrias de Ă“leos Vegetais (Abiove), AndrĂŠ Nassar, na abertura do seminĂĄrio Frete sem Tabela, Brasil com Futuro. Ele afirmou que o Congresso Nacional aprovou a lei que estabelece a polĂ­tica de preços para o frete de forma “descuidadaâ€? e que o Executivo “lavou as mĂŁosâ€? sobre o caso. O empresĂĄrio comentou

TERCEIRA VARA DOS FEITOS DA FAZENDA PĂšBLICA MUNICIPAL - Comarca de Belo Horizonte - EDITAL DE INTIMAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE DEZ DIAS -Wauner Batista Ferreira Machado, Juiz de Direito da Comarca da Vara supra faz saber a todos quantos o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento, que neste JuĂ­zo, situado na Av. Raja Gabaglia, 1753, 8Âş andar, Luxemburgo, Belo Horizonte, MG, tramita uma ação de Desapropriação movida pelo MUNICĂ?PIO DE BELO HORIZONTE contra JosĂŠ Lucas Barros e Outros; registrada sob o nÂş 024.11.278.597-7, tendo por objeto a desapropriação parte do lote de terreno nÂş 17A da quadra 76, com Pò QR EDLUUR 6mR -RmR %DWLVWD VHP QHQKXPD HGLĂ€FDomR FRQIRUPH SODQWD ORFDOL]DGR QD $Y 3HGUR I. s/nÂş, entre as ruas JoĂŁo Samaha e Moacyr FrĂłes, nesta Capital, Ă­ndice cadastral 908076 017A001X. E, tendo o(s) expropriado(s) , requerido o levantamento do valor referente ao preço depositado pelo MunicĂ­pio, apĂłs o cumprimento das formalidades legais (art.34 da Lei 3.365/41), para conhecimento de terceiros e GHPDLV LQWHUHVVDGRV H[SHGLX VH HVWH HGLWDO TXH VHUi DĂ€[DGR H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL %HOR +RUL]RQWH GH DJRVWR GH (X $JQDOGR ;DYLHU 'LDV (VFULYmR -XGLFLDO GLJLWHL H DVVLQR SRU RUGHP GR -XL]

MR MINERAĂ‡ĂƒO LTDA, por determinação do Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental COPAM, torna pĂşblico que solicitou, por meio do Processo Administrativo nÂş 395/1998/031/2015, Licença PrĂŠvia concomitante com Licença de Instalação e Operação, LAC 1, para Lavra a cĂŠu aberto – minĂŠrio de ferro, Unidade de Tratamento de Minerais, com tratamento a seco, Pilha de rejeito/estĂŠril – MinĂŠrio de ferro, Estrada para transporte de minĂŠrio/estĂŠril externa aos limites de empreendimentos minerĂĄrios, nas cidades de BarĂŁo de Cocais e Santa BĂĄrbara-MG. O requerente informa que foram apresentados os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e o RelatĂłrio de Impacto Ambiental (RIMA), e que o RIMA encontra-se Ă disposição dos interessados na Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, na Rodovia JoĂŁo Paulo II, nÂş 4143, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte- MG, na SuperintendĂŞncia de Projetos PrioritĂĄrios, PrĂŠdio Minas, no 2ÂŞ andar.

GERDAU AÇOMINAS S.A. CNPJ no 17.227.422/0001-05 - NIRE nÂş 31300036677 ATA DE REUNIĂƒO DA DIRETORIA REALIZADA NA SEDE SOCIAL, NO MUNICĂ?PIO DE OURO BRANCO, MG, NA RODOVIA MG 443, KM 07, Ă€S 10h00min DO DIA 22 DE AGOSTO DE 2018 1. A reuniĂŁo contou com a presença da totalidade dos membros da Diretoria, tendo sido presidida por Gustavo Werneck Da Cunha, e secretariada por Harley Lorentz Scardoelli. 2. A Diretoria, na forma do artigo Art. 25, § 1Âş do Estatuto Social, deliberou e, por unanimidade, aprovou “ad referendumâ€? de Assembleia Geral OrdinĂĄria, o crĂŠdito, Ă data base de 22/08/2018, e pagamento aos acionistas a partir de 31/08/2018, do montante de R$ 85.597.849,20, a tĂ­tulo de Juros sobre o Capital PrĂłprio calculados Ă razĂŁo de R$ 0,34 por ação, ordinĂĄria e preferencial, inscrita nos registros da Instituição DepositĂĄria das Açþes desta Empresa na data do crĂŠdito, como antecipação do dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio estipulado no Estatuto Social, referente ao exercĂ­cio social em curso. Os valores dos Juros sobre o Capital PrĂłprio serĂŁo pagos com retenção do imposto de renda na fonte, de 15%, nos termos do parĂĄgrafo 2Âş, art. 9Âş da Lei nÂş 9249/95, com exceção aos acionistas pessoas jurĂ­dicas que estejam dispensados da retenção do imposto de renda na fonte e que comprovem essa condição atĂŠ o dia 28/08/2018. 3. Nada mais foi tratado. Ouro Branco, MG, 22 de agosto de 2018. Mesa: Gustavo Werneck Da Cunha (Diretor Presidente). Harley Lorentz Scardoelli (Diretor Vice-Presidente). Fladimir Batista Lopes Gauto; Marcos Eduardo Faraco Wahrhaftig; Cesar Obino Da Rosa Peres; Mauro De Paula; AndrĂŠ Brickmann Areno (Diretores). Declaração: Declaro que a presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata transcrita em livro prĂłprio e que as assinaturas supramencionadas sĂŁo autĂŞnticas. Harley Lorentz Scardoelli - Diretor Vice-Presidente.

que nenhum dos Poderes considerou os efeitos sobre a economia e a sociedade, assustada pelas imagens da paralisação dos caminhoneiros. Dessa forma, restou ao JudiciĂĄrio resolver o problema. Isso tudo, em um ano eleitoral. Segundo avaliou, o mercado pode se ajustar Ă situação. Isso, porĂŠm, trarĂĄ uma sĂŠrie de problemas econĂ´micos a reboque. Um grande problema da situação atual, disse ele, ĂŠ a insegurança jurĂ­dica. “Somos jogados na ilegalidade quando fazemos o que temos de fazer: transportar.â€? “A expectativa ĂŠ que o STF dĂŞ inconstitucionalâ€?, afirmou o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato

Grosso (Aprosoja), Bartolomeu Braz. Ele informou que os prejuĂ­zos na atual safra, do milho safrinha, supera os R$ 2 bilhĂľes. Cesta bĂĄsica - “Isso impacta muito o produtor ruralâ€?, disse. SĂł seu estado, GoiĂĄs, perdeu R$ 600 milhĂľes na cadeia do leite durante a paralisação. “Isso impactou o consumidor, que hoje paga 12% a mais na cesta bĂĄsicaâ€?, frisou. Para o presidente da Aprosoja, ĂŠ preciso que a decisĂŁo do STF seja rĂĄpida, pois hĂĄ incerteza no plantio da prĂłxima safra. O custo do frete dos fertilizantes subiu cerca de 40% em comparação ao ano passado. O Brasil importa perto de 70% do produto. (AE)

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 030/2018 - torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 030/2018, cujo objeto consiste no registro de preços para aquisição de carnes e frios, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 043/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 043/2018, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição hortifrutigranjeiros, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 05/09/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Tomada de Preços 001/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital UHWLÂżFDGR GD 7RPDGD GH 3UHoRV YLVDQGR D FRQWUDWDomR GH VHUYLoR GH UHIRUPD GH XQLGDGHV EiVLFDV GH VD~GH $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD jV KV Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 038/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 038/2018, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição de materiais de sinalização de trânsito, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 06/09/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.

EBHIG PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A

CNPJ 02.532.454/0001-39 - NIRE 3130002456-3 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA - Data, Hora e Local: 30 de julho de 2018, Ă s 10:00 horas, em primeira convocação, na sede da companhia, na Av.Afonso Pena, 2.522, sala 1.204, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Convocação e Presença: Dispensada nos termos do art. 124, § 4Âş, da Lei 6.404/1976, diante do comparecimento da unanimidade dos acionistas, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. Mesa: Judas Tadeu de Souza Soares, Presidente; Jarbas Barbeitos, SecretĂĄrio. Ordem do Dia: (a) eleição da diretoria; (b) exame, discussĂŁo e votação das demonstraçþes financeiras do exercĂ­cio encerrado em 31 de dezembro de 2017; e (c) deliberação sobre a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio e a distribuição de dividendos. Deliberaçþes: os acionistas, no exame dos assuntos constantes da pauta, deliberaram, por unanimidade: (a) eleger para a diretoria, com mandato atĂŠ a assembleia geral ordinĂĄria a se realizar no exercĂ­cio de 2021, como Diretor-Presidente, JUDAS TADEU DE SOUZA SOARES, brasileiro, casado, empresĂĄrio, residente e domiciliado em Belo Horizonte, MG, na Rua Rio de Janeiro, 2.754, apt. 1.301, bairro de Lourdes, CEP 30160-048, portador da carteira de identidade MG-314.946, PC-MG, e do CPF 199.670.396-04; como Diretor-Vice-Presidente, JARBAS BARBEITOS,brasileiro, casado, arquiteto, residente e domiciliado em Belo Horizonte, MG, na Rua Bernardo GuimarĂŁes, 2.440, apt. 1.600, bairro Santo Agostinho, CEP 30140-085, portador da carteira de identidade MG-164.040, SSP/MG, e do CPF 042.842.086-91; e como Diretor, EDUARDO SOARES BARBEITOS, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, residente e domiciliado em Nova Lima, MG, na Rua do Vale, 296, Torre I, apt.1.303, bairro Vila da Serra, CEP 34000-000, portador da carteira de identidade M-3.317.724, SSP/MG, e do CPF 117.856.30814, atribuindo-se Ă cada um dos diretores, o honorĂĄrio mensal no valor de 01 (um) salĂĄrio mĂ­nimo vigente da ĂŠpoca; (b) aprovar o relatĂłrio da diretoria e as demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017, publicadas nos jornais “Minas Geraisâ€?, Caderno 2, pĂĄg.3, e “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€?, pĂĄg.9, ambos do dia 11 de maio de 2018, considerando-se sanada a inobservância dos prazos previstos no art. 133 da Lei 6.404/76, conforme parĂĄgrafo 4Âş do referido dispositivo; (c) aprovar a nĂŁo distribuição de dividendos, levando-se a totalidade do lucro lĂ­quido apurado nas demonstraçþes financeiras do exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2017 a crĂŠdito da conta de Reservas de Lucros. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foram encerrados os trabalhos e autorizada a lavratura desta ata em forma de sumĂĄrio (art.130, §1Âş, da Lei 6.404/76), que foi lida e aprovada. Belo Horizonte, 30 de julho de 2018. Assinaturas: Acionistas presentes, Judas Tadeu de Souza Soares, Jarbas Barbeitos, Eduardo Soares Barbeitos e Marcos Soares Barbeitos. Certifico que a presente ata ĂŠ cĂłpia fiel da original. Documento assinado digitalmente pelo Presidente Judas Tadeu de Souza Soares. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico registro sob o nÂş 6968019 em 20/08/ 2018, protocolo 184445639 - 14/08/2018. Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 21/08/2018 por Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral.


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ECONOMIA MARCOS SANTOS - USP IMAGENS

ENERGIA

Light espera levantar até R$ 700 milhões com debêntures Recursos serão para investimentos LEONARDO FRANCIA

A Light, controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e que possui ativos de geração e é responsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro, anunciou ao mercado que fará sua 15ª emissão de debêntures para levantar até R$ 700 milhões. Apesar de não informar detalhes, a empresa afirmou que os recursos serão direcionados para investimentos. Em fato relevante, divulgado ontem ao mercado via B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), a Light informou que já submeteu o pedido de análise prévia para registro da oferta pública de debêntures simples à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Segundo a companhia, serão ofertadas, inicialmente, 700 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$1 mil, chegando a um total de R$ 700 milhões. A companhia fez ainda uma ressalva, que é a possibilidade de distribuição parcial das debêntures, com a emissão de 400 mil debêntures, o que equivale a um

total de R$ 400 milhões, que seria o montante mínimo da operação. A Light acrescentou que a operação será coordenada por instituições financeiras integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, podendo, ainda, contar com a participação de determinadas instituições financeiras que não se enquadrem como coordenadores, autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro, para os assessorarem e/ou participarem da colocação das debêntures junto a potenciais investidores e clientes. No começo desta semana, a Light já havia informado ao mercado que estava avaliando a realização de uma captação de recursos por meio de uma oferta pública de ações ordinárias de sua emissão. A empresa já havia, inclusive, celebrado um memorando preliminar de entendimentos não-vinculante visando à ancoragem da potencial oferta por fundos de investimentos liderados pela GP Investments. Cemig - Antes, em coletiva de imprensa para divulgação dos resultados do segundo trimestre, o diretor Financeiro e de

Controlada pela Cemig, empresa é responsável pela distribuição de energia na região metropolitana do Rio de Janeiro

Relação com Investidores da Cemig, Maurício Fernandes, confirmou que a companhia seguia avaliando ativos para vender, mas, para este ano, estava focada na consolidação de três negócios, entre eles, a venda da Light. A negociação da Light vem sendo perseguida pela Cemig como uma das prioridades do seu plano de desinvestimentos, que tem como um dos objetivos reduzir a dívida líquida da estatal, hoje, em torno de R$ 13,3 bilhões. A empresa fluminense já recebeu propostas não-vinculantes, mas nenhuma se concretizou. A Cemig tem como sócios na Light o Banco do Brasil, a BV Financeira e o Banco Santander. Hoje, a estatal detém uma fatia de aproximadamente 48,75% no capital da Light.

Shell pode investir em energia renovável Rio de Janeiro - A petroleira anglo-holandesa Shell avalia oportunidades de negócio na área de energias renováveis no Brasil. Entre elas, está a aquisição de ativos de geração eólica, inclusive os que são oferecidos pela Eletrobras em seu programa de desinvestimento. Presidente da Shell no Brasil, André Araujo afirmou que, em um cenário de transição para uma economia de baixo carbono, a empresa analisa avançar em projetos de geração de energia renovável no mundo todo. O Brasil concorre, portanto, com outros países na atração do investimento, assim como ocorre no segmento de petróleo e gás natural. No País, as principais alternativas avaliadas são das áreas de gás natural, eólica e solar. “O investimento será em projetos que tenham viabilidade.

Pode ser que a melhor opção seja a compra de uma empresa”, disse Araujo, após participar de evento promovido pela petroleira, o Cenário Shell Sky, no qual foram traçadas perspectivas nas áreas ambiental e de energia. Na área de gás natural, as projeções também são otimistas. A empresa conta com a produção de um volume relevante de gás no campo de Gato do Mato, no pré-sal. Questionado sobre intervenções na área de combustíveis, com a exigência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de que empresas abram seus números de formação de preços, o presidente da Shell evitou opinar. Ele disse apenas ser “a favor de um mercado livre” e que “gestão de preços é sempre complexa”. (AE) ALO[ISIO MOREIRA SEI

Aquisição de ativos em geração eólica está entre possibilidades de negócio no Brasil da empresa

Disputa judicial deixa bilhões em aberto São Paulo - Uma disputa judicial entre empresas de energia e o governo pelas regras do chamado “risco hidrológico” tem deixado bilhões de reais em aberto em um acerto de contas mensal do mercado de eletricidade e provocado revolta entre os impactados pelo “rombo”, que incluem desde a estatal Petrobras até usinas de cana-de-açúcar e comercializadoras de energia. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa as usinas do Centro-Sul, estima que o setor tem R$ 300 milhões a receber, enquanto a Petrobras, apesar de ter ingressado na Justiça, não recebeu cerca de R$ 40 milhões na última liquidação financeira do mercado de curto prazo de eletricidade, promovida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já a unidade de comercialização de energia do BTG Pactual chegou a acumular crédito de R$ 2 bilhões antes de também ir à Justiça. A liquidação do mercado de junho, a mais recente realizada pela CCEE, envolveu R$ 10,2 bilhões em operações, mas arrecadou apenas R$ 1,99 bilhão para pagar os agentes com créditos a receber. Operadores de hidrelétricas questionam custos com a compra de energia mais cara no mercado para compensar uma menor geração de suas usinas por questões como o baixo nível dos reservatórios. Com liminares, esses agentes conseguiram evitar R$ 7

bilhões em pagamentos na liquidação do mercado. Pelas regras da CCEE, os valores não pagos são descontados dos créditos de quem tem recursos a receber na operação, o que levou outras empresas a buscarem liminares para assegurar prioridade nos recebimentos, acirrando a briga. “Com a judicialização do mercado por conta das liminares, nos últimos 12 meses, 98% dos agentes da CCEE receberam cerca de 10% de seus créditos, sendo que, nas últimas liquidações, esse grupo não conseguiu receber qualquer valor”, disse a CCEE, em nota à Reuters. A Petrobras, que opera termelétricas e conta com recursos das liquidações na CCEE para pagar custos de combustível, foi uma das empresas que buscou prioridade nos tribunais, com uma liminar obtida pela Associação Brasileira de Geradores Termelétricos (Abraget), mas ainda assim tem sido impactada. “Na liquidação financeira ocorrida em 7 de agosto, a Petrobras foi exposta a uma inadimplência de 25,1% de seus créditos totais, o que equivale a R$ 39,4 milhões. O problema da inadimplência na CCEE compromete o correto funcionamento do mercado e afeta todos os agentes”, disse a estatal, em nota. Usinas de cana - Outras empresas, sem liminares, têm sido muito mais afeta-

das, como usinas de cana-de-açúcar que produzem energia com biomassa, o que levou a uma movimentação da Unica junto ao governo em busca de soluções. O gerente de bioeletricidade da Unica, Zilmar de Souza, afirmou que as usinas estimam ter R$ 300 milhões em créditos retidos na CCEE devido aos valores em aberto no mercado. “Essa situação está ficando insustentável. Nossa estimativa é de que, neste ano, a gente tenha, por conta desse imbróglio, deixado de estimular algo como no mínimo 10% de geração adicional para a rede pelas usinas de biomassa. Não é estimulante buscar essa geração se você não vai receber, só vai ter o custo”, explicou. Comercializadoras de eletricidade também têm reclamado muito dos impactos da briga de liminares, em um clima de insatisfação que aumentou ainda mais depois que algumas empresas do setor, como o BTG Pactual, conseguiram decisões judiciais para prioridade nos créditos, enquanto outras seguem sem receber. Uma fonte com conhecimento do assunto disse que a unidade de comercialização do BTG decidiu ir à Justiça depois de não ver perspectiva de solução de curto prazo para o problema e diante de quase R$ 2 bilhões em créditos acumulados pela empresa em suas operações no mercado. Procurado, o BTG não comentou. (Reuters)

Associação acusa governo de omissão A Abraceel, associação que representa as comercializadoras, tentou uma liminar em nome de todos agentes da categoria, que foi negada, mas o presidente da entidade, Reginaldo Medeiros, disse que considera injusto criticar a busca de algumas comercializadoras por soluções individuais na Justiça. “Alguém não pagou uma conta, foi para a Justiça para não pagar e a conta sobrou para quem era credor. É uma situação de absoluta injustiça, o credor leva um calote e ainda é visto como criminoso”, afirmou. Ele adicionou que o risco hidrológico “não é um problema dos comercializadores” e acusou o governo de ser “absolutamente omisso” na busca de uma solução para o problema no mercado. O ministro de Minas e

Energia, Moreira Franco, rebateu a fala de Medeiros e disse à Reuters que “o governo não está omisso” na discussão do risco hidrológico. Segundo ele, o tema é prioritário e a pasta tem trabalhado junto a senadores para a aprovação de um projeto de lei que viabilizaria um acordo para encerrar a briga. A proposta que consta do projeto oferece uma compensação parcial para as perdas dos geradores hídricos pelos custos com o risco hidrológico, desde que eles, em troca, retirem as liminares que travam o mercado. O acerto seria viabilizado com a extensão de contratos de concessão das hidrelétricas envolvidas no embate, o que exige alteração legal.

bém da privatização de distribuidoras de energia da Eletrobras, um tema polêmico e que tem atrasado a deliberação da matéria em ano eleitoral. “Estamos voltados para isso, tomando a iniciativa que o momento que vivemos nos oferece, que é o projeto de lei. Perseverança não nos falta”, adicionou Moreira. Ele afirmou ainda que o acordo resolve os débitos do passado, mas que o governo avalia que é preciso rever o marco regulatório do setor elétrico para evitar uma nova discussão como essa no futuro. “Temos que rediscutir esse modelo, ele não está dando conta das nossas necessidades”, afirmou. A CCEE já disse que o rombo no mercado pode ultrapassar R$ 13 bilhões Projeto emperrado - O até o final do ano se não problema é que o projeto houver um acerto com os sobre o assunto trata tam- geradores. (Reuters)


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INTERNACIONAL CHRIS WATTIE/REUTERS

ESTADOS UNIDOS

Fed pode elevar taxa de juros em breve, mostra ata Medida viria para controlar força econômica do país

Preocupação do banco central americano Ê de que inflação avance acima da meta de 2%

MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIOS LTDA. CNPJ/MF: 04.124.922/0001-61 BALANÇO PATRIMONIAL - (Valores em R$ 1,00) PASSIVO 31/12/2017 31/12/2016 ATIVO 31/12/2017 31/12/2016 PASSIVO CIRCULANTE 29.294.158 23.462.347 OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS 90.295 68.018 ATIVO CIRCULANTE 31.671.024 23.866.179 OBRIGAÇÕES TRIBUTĂ RIAS 1.021.501 1.022.467 BENS NUMERĂ RIOS 2.451 2.159 PROVISĂƒO DE FÉRIAS/13o SALARIOS E DEPĂ“SITOS BANCĂ RIOS Ă€ VISTA 1.032.337 863.909 244.633 187.862 ENCARGOS APLICAÇÕES FINANCEIRAS DÉBITOS SOCIAIS E TRIBUTĂ RIOS 1.356.429 1.278.347 MERCADO ABERTO 117.114 118.424 OUTROS VALORES A PAGAR DISPONIBILIDADES IMEDIATAS 1.034.788 866.068 PROVISĂƒO PARA IMPOSTO DE RENDA 25.202 ADIANTAMENTOS SALARIAIS 25.279 10.600 PROVISĂƒO PARA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL 11.232 RENDAS A RECEBER 252.976 213.230 PROVISĂ•ES TRIBUTĂ RIAS 36.434 CRÉDITOS ESPECIFICOS 26.506.435 21.299.943 OBRIGAÇÕES POR RECURSOS DE CONSĂ“RCIO 27.820.615 22.029.142 DEVEDORES DIVERSOS 3.851.546 1.476.338 PASSIVO NĂƒO CIRCULANTE OUTROS CRÉDITOS 30.636.236 23.000.111 PROVISĂƒO PARA PASSIVOS ATIVO NĂƒO CIRCULANTE 767.760 864.333 CONTINGENTES OUTROS INVESTIMENTOS 660.000 660.000 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 3.144.626 1.268.165 VALOR ATUALIZADO 448.020 433.310 CAPITAL SOCIAL 4.335.000 4.335.000 ( - ) DEPRECIAĂ‡ĂƒO ACUMULADA (373.221) (339.492) 74.799 93.818 LUCROS/PREJUĂ?ZOS ACUMULADOS (3.066.835) (2.763.627) IMOBILIZADO LĂ?QUIDO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO 1.876.461 (303.208) DIFERIDO 32.961 110.515 TOTAL 32.438.784 24.730.512 TOTAL 32.438.784 24.730.512 As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES NAS CONTAS DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO - (Valores em R$ 1,00) LUCROS PATRIMĂ”NIO CAPITAL SOCIAL ACUMULADOS LĂ?QUIDO SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 1.000.000 65.913 1.065.913 RESULTADO DO 1Âş SEMESTRE DE 2015 (2.868.924) (2.868.924) AUMENTO DE CAPITAL 3.335.000 3.335.000 SALDO FINAL EM 30 DE JUNHO DE 2015 4.335.000 (2.803.011) 1.531.989 RESULTADO DO 2Âş SEMESTRE DE 2015 54.379 54.379 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 4.335.000 (2.748.632) 1.586.368 RESULTADO DO 1Âş SEMESTRE DE 2016 (193.523) (193.523) SALDO FINAL EM 30 DE JUNHO DE 2016 4.335.000 (2.942.155) 1.392.845 AJUSTES DE EXERCĂ?CIOS ANTERIORES (14.995) (14.995) RESULTADO DO 2Âş SEMESTRE DE 2016 (109.685) (109.685) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 4.335.000 (3.066.835) 1.268.165 RESULTADO DO 1Âş SEMESTRE DE 2017 1.482.534 1.482.534 SALDO FINAL EM 30 DE JUNHO DE 2017 4.335.000 (1.584.301) 2.750.699 RESULTADO DO 2Âş SEMESTRE DE 2017 393.927 393.927 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 4.335.000 (1.190.374) 3.144.626 As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis NOTAS EXPLICATIVAS Ă S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EM 31/12/2017 (Em reais) de fundo comum e ao fundo de reserva, deduzidos das multas aplicadas, 1 - CONTEXTO OPERACIONAL - $ VRFLHGDGH WHP SRU ÂżQDOLGDGH D ambos atualizados pela variação do preço do bem na data do balanço. l-) constituição, organização e administração, na forma da legislação em vigor 5HFXUVRV GRV JUXSRV Âą SĂŁo recursos recebidos a tĂ­tulo de fundo de reserva, emanada pelo Banco Central do Brasil, de um consĂłrcio, cujo objetivo ĂŠ RV UHQGLPHQWRV GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV DV PXOWDV RV MXURV PRUDWyULRV propiciar ĂĄ cada um dos consorciados, mediante um fundo comum, a retidos no grupo, as multas rescisĂłrias retidas e a atualização dos direitos aquisição de veĂ­culos automotores, imĂłveis e outros bens. com consorciados contemplados, bem como a atualização das obrigaçþes 2 – ELABORAĂ‡ĂƒO E PUBLICAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES dos itens do passivo quando ocorrer variação do preço do bem. m-) FINANCEIRAS - $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV GH ,QIRUPDo}HV FRPSOHPHQWDUHV VREUH RV JUXSRV HP DQGDPHQWR acordo as prĂĄticas contĂĄbeis no Brasil que incluem as diretrizes contĂĄbeis emanadas da Lei das Sociedades por Açþes Lei 6.404/76, alteraçþes Quantidade de Cotas N° Participantes N° de introduzidas pelas Leis 11.638 de 28/12/2007 e 11.941 de 27/05/2009 e NĂŁo 6HJ Grupos Contempladas Contempladas Ativos Quitados QRUPDV HVWDEHOHFLGDV SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO Âą %DFHQ HVSHFtÂżFDV para empresas administradoras de consĂłrcio e estĂŁo em conformidade I 22 818 4.665 5.483 68 com o Plano ContĂĄbil das Instituiçþes do Sistema Financeiro Nacional – II 01 21 539 560 0 COSIF. As operaçþes dos grupos de consĂłrcio sĂŁo registradas em contas III 16 1.094 5.436 6.530 215 de compensação da Administradora e controladas individualmente por IV 18 1.560 7.276 8.836 241 JUXSR GH FRQVyUFLR $ SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD FRQVROLGDGD GHVVHV VI 05 81 522 603 19 grupos de consĂłrcio e as correspondentes variaçþes nas disponiblidades de TOTAL 62 3.574 18.438 22.012 543 seus recursos estĂŁo sendo apresentadas respectivamente, nas demonstraçþes A taxa de administração mĂŠdia cobrada nos grupos ativos (bens mĂłveis) consolidadas dos recursos de consĂłrcio e das variaçþes nas disponibilidades ĂŠ de 15%. A taxa de administração mĂŠdia cobrada nos grupos ativos (bens de grupos de consĂłrcio, conforme a Carta-Circular Bacen n° 3.147 de imĂłveis) ĂŠ de 24%. $ HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP 4 – Caixa e equivalente de caixa as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil requer que a Administradora se utilize de premissas e julgamentos na determinação do valor e registro de 31.DEZ.2017 31.DEZ.2016 estimativas contĂĄbeis, como imposto de renda diferido e provisĂŁo para Caixa 2.451 2.160 contingĂŞncias. A liquidação dessas transaçþes envolvendo essas estimativas DepĂłsitos bancĂĄrios 1.032.337 863.909 poderĂĄ resultar em valores diferentes dos estimados, devido ĂĄs imprecisĂľes Total 1.034.788 866.069 inerentes ao processo de sua determinação. A Administradora revisa essas 5 – Outros crĂŠditos diversos HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV SHULRGLFDPHQWH $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV foram aprovadas pela Diretoria da Administradora em 28 de fevereiro de 31.DEZ.2017 31.DEZ.2016 2.018. Serviços prestados a receber 252.976 213.630 3 - PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS - As principais prĂĄticas Valores pendentes de recebimento 26.506.435 21.299.943 contĂĄbeis utilizadas para o registro e avaliação dos elementos patrimonais cobrança judicial sĂŁo as seguintes: 3.1 - DA ADMINISTRADORA - a-) Resultado das Adiantamentos salariais 25.279 10.600 operaçþes – A apuração do resultado e efetuada segundo o regime de DepĂłsitos judiciais 15.100 201.143 competĂŞncia, exceto pela taxa de administração que ĂŠ reconhecida quando Impostos a compensar 0,00 19.114 do efetivo recebimento das prestaçþes dos consorciados, e a despesa com Devedores diversos 2.708.927 549.013 comissĂľes sobre vendas ĂŠ apropriada ao resultado quando da realização Despesas antecipadas 1.127.520 707.068 da venda. b-) Caixa e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de Total 30.636.237 23.000.511 caixa incluem dinheiro em caixa, depĂłsitos bancarios, investimentos de 6 – Outros investimentos curto prazo denominados em reais, com alto Ă­ndice de liquidez no mercado e vencimentos nĂŁo superiores a 90 dias, ou para os quais inexistam 31.DEZ.2017 31.DEZ.2016 multas ou quaisquer outras restriçþes de resgate imediato. c-) Aplicaçþes ImĂłveis nĂŁo de uso prĂłprio 660.000 660.000 LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] Âą SĂŁo demonstradas pelo valor aplicado, Total 660.000 660.000 acrescido, dos rendimentos auferidos atĂŠ a data do balanço. d-) TĂ­tulos e Âą ,PRELOL]DGR GH XVR valores mobiliĂĄrios – De acordo com o estabelecido pela Circular/Bacen n° 3.068 de 08/11/2001, os titulos e valores mobiliĂĄrios integrantes da 31/12/2017 31/12/2016 FDUWHLUD GHYHP VHU FODVVLÂżFDGRV HP WUrV FDWHJRULDV GLVWLQWDV FRQIRUPH Custo Deprec. Valor Valor Descrição Deprec. &RUULJ D LQWHQomR GD $GPLQLVWUDGRUD TXDLV VHMDP Ć” 7tWXORV SDUD QHJRFLDomR Ć” Acum Liquido Liquido 7tWXORV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD H Ć” 7tWXORV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR Instalaçþes 18.723 (7.930) 10.793 12.362 Conforme a intenção da Administradora os TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios da MĂłveis e equip. 10% 256.106 (214.505) 41.601 45.272 HPSUHVD IRUDP FODVVLÂżFDGRV FRPR VHQGR SDUD ÂłQHJRFLDomR´ 2V WtWXORV SDUD de uso negociação sĂŁo apresentados no ativo circulante, independentemente dos Sistema de 10% 65.896 (65.256) 641 880 respecticos vencimentos. Compreende os tĂ­tulos adquiridos com o propĂłsito comunicação de serem ativa e frequentemente negociados. SĂŁo avaliados pelo valor de Processamento 10% 98.144 (82.481) 15.664 7.552 mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado de dados ao resultado. H 2XWURV $WLYRV H 5HDOL]iYHO D /RQJR 3UD]R – Os demais VeĂ­culos 20% 9.150 (3.050) 6.100 27.752 ativos sĂŁo apresentados ao valor de custo, deduzindo, quando aplicĂĄvel, por TOTAL 74.799 93.818 provisĂŁo para ajuste do valor de realização. J ,PRELOL]DGR GH XVR – Os Âą 2XWUDV REULJDo}HV imobilizado de uso e demonstrado pelo custo de aquisição. As depreciaçþes sĂŁo calculadas pelo mĂŠtodo linear, sendo utilizadas as taxas apresentadas 31.DEZ.2017 31.DEZ.2016 na Nota Explicativa n° 7. h-) Avaliação do valor recuperĂĄvel de ativos Fiscais e PrevidenciĂĄrias: – Conforme Circular/Bacen n° 3.387 de 03/06/2008, que aprovou o IRPJ e CSLL ĂĄ recolher 0 49.931 SURQXQLFLDPHQWR WpFQLFR &3& Qƒ RV DWLYRV QmR ÂżQDQFHLURV HVWmR VXMHLWRV COFINS ĂĄ recolher 55.367 87.399 Ă avaliação do valor recuperĂĄvel em perĂ­odos anuais ou em maior frequĂŞncia PIS ĂĄ recolher 12.004 18.962 se as condiçþes ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda de seus ISS ĂĄ recolher 668.518 540.401 valores. A Administradora nĂŁo teve nenhum ativo sujeito a perda pelo seu INSS ĂĄ recolher 65.140 49.577 valor recuperĂĄvel durante este exercĂ­cio de 2017. i-) Imposto de renda e FGTS ĂĄ recolher 14.869 11.124 contribuição social – A provisĂŁo para imposto de renda ĂŠ calculada pela IRRF ĂĄ recolher 10.286 7.262 aliquota de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributĂĄvel Outros encargos retidos ĂĄ recolher 285.612 362.263 acima de R$ 20 mensais (R$ 240 para o exercĂ­cio). A contribuição social Total (1) 1.111.796 1.126.919 ĂŠ calculada ela aliquota de 9%. 3.2 - DOS GRUPOS DE CONSĂ“RCIO Diversas: Os ativos e passivos circulantes estĂŁo representados, principalmente, pelas Recursos nĂŁo procurados – Grupos (1) 1.314.179 729.199 contas a seguir, que incluem valores a vencer acima de 360 dias, conforme Valores pendentes de recebimento 26.506.435 21.299.943 determina o modelo de publicação do Banco Central do Brasil – BACEN. cobrança judicial (2) D $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV Âą SĂŁo demonstradas pelo valor aplicado, ProvisĂŁo para pagamentos e efetuar - fĂŠrias 244.633 187.862 acrescido, dos rendimentos auferidos atĂŠ a data do balanço. Os rendimentos Outras obrigaçþes 117.114 118.424 das aplicaçþes sĂŁo rateados pelos grupos proporcionalmente aos seus saldos Total (2) 28.182.361 22.335.428 diĂĄrios. b-) Bens Apreendidos ou retomados – Representam o valor dos (1) Valores nĂŁo retirados por consorciados desistentes e excluĂ­dos, bem bens apreendidos e retomados dos clientes inadimplentes. c-) Direitos como aqueles oriundos de fundo de reserva Ă disposição de consorciados, com consorciados contemplados – Contempla os valores a receber dos relativos a grupos encerrados, estando depositados em Fundos de consorciados referentes as parcelas vincendas do fundo comum e fundo de Investimentos. (2) Valor a receber de consorciados de grupos encerrados reserva. d-) PrevisĂŁo mensal de recursos a receber de consorciados – que interromperam o pagamento de suas mensalidades e foram acionados Representa o valor das contribuiçþes a receber (do fundo comum e do fundo judicialmente. Os valores sĂŁo registrados ta de reserva) dos consorciados ativos no mĂŞs subsequente ao do balanço. e-) 9 – PatrimĂ´nio lĂ­quido - a-) Capital social - Em 31 de dezembro de 2017,o &RQWULEXLo}HV GHYLGDV DRV JUXSRV Âą Demonstra a previsĂŁo de recebimento capital social ĂŠ de R$ 4.335.000 (R$ 4.335.000 em 2016), dividido em do fundo comum e fundo de reserva atĂŠ o tĂŠrmino dos grupos, calculada de 4.335.000 (4.335.000 em 2016) quotas com valor nominal de R$1,00. acordo com os preços dos respectivos bens na data do balanço. f-) Valor Âą /LPLWHV GH DODYDQFDJHP Levando-se em consideração que o limite dos bens a contemplar – Apresenta o valor total dos bens a contemplar em de alavancagem das administradora de consĂłrcio estabelecido na Circular/ assemblĂŠias futuras, calculado de acordo com os preços dos respectivos bens Bacen n° 3.524 de 03/02/2011 ĂŠ de 6 (seis) vezes o valor de seu patrimĂ´nio na data do balanço. J 2EULJDo}HV FRP FRQVRUFLDGRV Âą Representam o lĂ­quido ajustado, obtido atravĂŠs dos seguintes fatores: fundo comum, recebido dos consorciados nĂŁo contemplados para aquisição CONTA DESCRIĂ‡ĂƒO VALORES de bens, o fundo de reserva, a taxa de administração e o seguro, recebidos 4.0.0.00.00-8 Circulante Exigivel a Longo Prazo 29.294.157 (+) de consorciados de grupos em formação, acrescidos de rendimentos 4.9.8.93.20-9 Recuros Pend. Receb.Cobrança Judicial (26.506.435 (-) ÂżQDQFHLURV h-) Valores a repassar – SĂŁo valores recebidos e ainda nĂŁo Operaçþes Passivas da Administradora 2.787.722 (=) repassados a terceiros pelo grupo, relativos a taxa de administração, prĂŞmios 1.1.0.00.00-6 Disponibilidades 410.680 (+) de seguros, multas, juros moratĂłrios e multas rescisĂłrias. L 2EULJDo}HV 1.2.0.00.00-5 $SOLFDo}HV ,QWHUÂżQDQFHLUDV GH /LTXLGH] 16.229.293 (+) SRU FRQWHPSODo}HV D HQWUHJDU Âą SĂŁo crĂŠditos a repassar aos consorciados, 1.2.9.90.35-9 Vinc. a Contempaçþes - Demas Aplicaçþes (11.677.102) (-) pelas contemplaçþes nas assemblĂŠias, acrescidos de rendimentos Saldo dos Recursos de ConsĂłrcio 4.962.871 (=) ÂżQDQFHLURV M 2EULJDo}HV FRP D $GPLQLVWUDGRUD – Representam o SOMA 7.750.593 (=) valor de eventuais obrigaçþes do grupo de consĂłrcio com a respectiva 6.0.0.00.00-2 PatrimĂ´nio Liquido Ajustado 3.144.627 administradora. k-) Recursos a devolver a consorciados – Contempla os 9H]HV 18.867.760 recursos coletados a serem devolvidos a consorciados ativos pela sobra de LIMITE DE ALAVANCAGEM 11.117.167 caixa (pagamentos a maior de parcelas), bem como os valores as pagar aos consorciados desistentes e excluĂ­dos relativos as respectivas contribuiçþes Âą /LPLWHV GH LPRELOL]DomR Mediante o limite de imobilização RELATĂ“RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS ACR – RA/SP 019/2018 Aos Administradores da MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIOS LTDA Belo Horizonte - MG OpiniĂŁo - Examinamos as demonstraçþes contĂĄbeis da MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIOS LTDA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonsWUDo}HV GR UHVXOWDGR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QDTXHOD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV notas explicativas que fazem parte das referidas demonstraçþes. Em nossa opiniĂŁo, excetuando os efeitos dos assuntos comentados no parĂĄgrafo “Base para opiniĂŁo com ressalvaâ€?, as demonstraçþes contĂĄbeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIOS LTDA em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas RSHUDo}HV DV PXWDo}HV QR VHX SDWULP{QLR OtTXLGR H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QDTXHOD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRtadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opiniĂŁo com ressalva - i-) Apresenta valores bloqueados judiFLDOPHQWH QDV FRQWDV ÂżQDQFHLUDV GRV JUXSRV GH FRQVyUFLR UHIHUHQWHV D Do}HV de consorciados de grupos encerrados no montante de R$ 2.718.545,02. Os valores bloqueados e levantados pelos consorciados, embora se tratando de dĂŠbito aos grupos, a Administradora vem procedendo ao seu ressarcimento com recursos prĂłprios. ii-) A administradora nĂŁo mantĂŠm provisionamento de FRQWLQJrQFLDV VREUH Do}HV SURFHVVRV PRYLGRV FRQWUD HOD FXMD FRQÂżUPDomR GH VDOGRV MXQWR DRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV QmR VH FRQÂżUPDUDP R TXH LPSRVVLELOLWD a necessidade de reconhecimento de eventual provisĂŁo para contingĂŞncias. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas de auditoria vigentes no Brasil. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, esWmR GHVFULWDV QD VHomR D VHJXLU LQWLWXODGD Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIOS LTDA, de

acordo com os princĂ­pios ĂŠticos relevantes previstos no CĂłdigo de Ética ProÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )Hderal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Consideramos que a evidĂŞncia de auditoria obWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR FRP UHVVDOYD Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao exercĂ­cio anterior - $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH DSUHVHQWDGDV SDUD ÂżQV GH FRPSDUDomR FRP R VHPHVWUH HQFHUUDGR HP 31 de dezembro de 2017, foram por nĂłs revisadas, e emitimos nosso relatĂłrio com ressalvas. Outras informaçþes que acompanham as Demonstraçþes ContĂĄbeis e o RelatĂłrio dos Auditores - A administração da MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIOS LTDA ĂŠ responsĂĄvel por essas outras informaçþes que compreendem o relatĂłrio da administração. Nossa opiniĂŁo sobre as demonstraçþes contĂĄbeis nĂŁo abrange o relatĂłrio da administração e nĂŁo expressamos qualquer forma de conclusĂŁo de auditoria sobre esse assunto. Em conexĂŁo com a auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis, nossa responsabilidade ĂŠ de a de ler o relatĂłrio da administração e, ao fazĂŞ-lo, considerar se esse relatĂłrio esta, de forma relevante, inconsistente com as demonstraçþes contĂĄbeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que hĂĄ distorção relevante no relatĂłrio da administração, somos requeridos a comunicar esse fato. NĂŁo temos nada a relatar a este respeito. 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDçþes contĂĄbeis - A administração ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis vigentes no Brasil aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil-Bacen e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a administração ĂŠ responsĂĄvel pela avaliação da capacidade de a MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIOS LTDA continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil

Washington - Os membros do banco central dos Estados Unidos discutiram elevar a taxa de juros em breve para conter a força

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO (Valores em R$ 1,00) 2o Semestre Exercicio Exercicio DESCRIĂ‡ĂƒO 31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 RECEITA OPERACIONAL 44.237.111 76.486.844 38.965.753 BRUTA PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS 44.237.111 76.486.844 38.965.753 ( - ) DEDUÇÕES DA (2.960.507) (5.234.034) (2.828.064) RECEITA BRUTA RECEITA OPERACIONAL 41.276.604 71.252.810 36.137.689 LĂ?QUIDA ( - ) DESPESAS (40.560.734) (68.944.472) (36.691.827) OPERACIONAIS ADMINISTRATIVAS (39.898.693) (67.726.973) (34.642.891) DEPRECIAÇÕES/ (54.874) (113.423) (118.005) AMORTIZAÇÕES TRIBUTĂ RIAS OUTRAS DESPESAS (607.167) (1.104.076) (1.930.931) OPERACIONAIS LUCRO LĂ?QUIDO ANTES DOS EFEITOS 715.870 2.308.338 (554.138) FINANCEIROS (-) EFEITOS (105.771) (245.090) (12.907) FINANCEIROS LĂ?QUIDOS DESPESAS FINANCEIRAS (105.771) (245.090) (96.414) RECEITAS FINANCEIRAS 83.507 OUTRAS RECEITAS 425.954 284.559 OPERACIONAIS OUTROS RESULTADOS 44.763 95.829 15.712 NĂƒO OPERACIONAIS LUCRO LĂ?QUIDO ANTES 654.862 2.585.031 (266.774) DA PROVISĂƒO P/ IR E CSLL PROVISĂƒO PARA (260.935) (667.883) (25.202) IMPOSTO DE RENDA PROVISĂƒO PARA (40.687) (11.232) CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL LUCRO LĂ?QUIDO DO 393.927 1.876.461 (303.208) EXERCĂ?CIO As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis DEMONSTRAĂ‡ĂƒO CONSOLIDADA DOS RECURSOS DE CONSĂ“RCIO - (Valores em R$ 1,00) DESCRIĂ‡ĂƒO 31/12/2017 31/12/2016 ATIVO CIRCULANTE 82.225.775 71.043.430 DISPONIBILIDADES 410.681 431.324 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 16.229.293 15.628.214 OUTROS CRÉDITOS 65.585.801 54.983.892 DIREITOS JUNTO A CONSORCIADOS 65.585.801 54.983.892 CONTEMPLADOS COMPENSAĂ‡ĂƒO 2.103.882.086 1.073.856.061 PREVISĂƒO MENSAL DE RECURSOS 7.520.490 4.588.316 A RECEBER CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS AO 1.087.873.443 560.843.330 GRUPO BENS OU SERVIÇOS A CONTEMPLAR 1.008.488.153 508.424.415 TOTAL GERAL DO ATIVO 2.186.107.861 1.144.899.491 PASSIVO CIRCULANTE 82.225.775 71.043.430 OBRIGAÇÕES COM CONSORCIADOS 26.579.298 21.942.936 VALORES A REPASSAR 6.234.227 8.469.707 OBRIGAÇÕES CONTEMPLAÇÕES A 14.533.509 14.671.176 ENTREGAR OBRIGAÇÕES COM A 5.000 5.000 ADMINISTRADORA RECURSOS A DEVOLVER A 32.455.295 30.280.563 CONSORCIADOS RECURSOS DO GRUPO 2.418.446 (4.325.952) COMPENSAĂ‡ĂƒO 2.103.882.086 1.073.856.061 RECURSOS MENSAIS A RECEBER DE 7.520.490 4.588.316 CONSORCIADOS OBRIGAÇÕES DO GRUPO POR 1.087.873.443 560.843.330 CONTRIBUIÇÕES BENS OU SERVIÇOS A CONTEMPLAR 1.008.488.153 508.424.415 2.186.107.861 1.144.899.491 TOTAL GERAL DO PASSIVO As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis determinado no artigo 2Âş, paragrafo 1Âş, inciso I da Circular Bacen nÂş 3.524 de 03/02/2011, o Ativo Permanente das administradoras de consĂłrcio a partir de 31/01/2015, nĂŁo poderĂĄ ultrapassar 100% do valor do respectivo PLA, como demonstramos a seguir com base no balanço de 31/12/2017: Ativo Permanente

RUBRICA

SALDO 767.759

PatrimĂ´nio Liquido Ajustado

3.144.627

/LPLWH GH ,PRELOL]DomR

2.376.868

12 – Receitas de prestação de serviços e outras receitas - Composta, basicamente, por taxa de administração de grupos de consĂłrcio. Receitas de taxa de administração 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV Outras receitas Total

31.DEZ.2017 44.237.111 0,00 44.763 44.281.874

31.DEZ.2016 21.521.403 25.420 226.761 21.773.584

13 – Despesas de pessoal

econĂ´mica excessiva, mas tambĂŠm analisaram como as disputas comerciais globais podem prejudicar as empresas e as famĂ­lias, mos-

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA - (Valores em R$ 1,00) DESCRIĂ‡ĂƒO 31/12/2017 31/12/2016 PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES RESULTADO LĂ?QUIDO DO PERĂ?ODO 1.876.461 (303.208) AJUSTES DE EXERCICIOS ANTERIORES (14.995) DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 113.423 118.004 BAIXA DE IMOBILIZADO 5.810 RESULTADO LĂ?QUIDO AJUSTADO 1.989.884 (194.389) I - DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (AUMENTO) OU REDUĂ‡ĂƒO NOS ATIVOS (7.636.125) (885.536) OPERACIONAIS ADIANTAMENTOS SALARIAIS (14.679) 29.019 RENDAS A RECEBER (39.746) (13.085) CRÉDITOS ESPECIFICOS (5.206.492) (1.006.514) DEVEDORES DIVERSOS (2.375.208) 105.044 AUMENTO OU (REDUĂ‡ĂƒO) NOS PASSIVOS 5.831.811 961.919 OPERACIONAIS OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS 22.277 5.014 OBRIGAÇÕES TRIBUTĂ RIAS (966) (166.420) PROVISĂƒO DE FÉRIAS/13o SALARIOS E 56.771 17.236 ENCARGOS SOCIAIS OUTROS VALORES A PAGAR (1.310) (79.884) PROVISĂƒO PARA IMPOSTO DE RENDA (25.202) 11.013 PROVISĂƒO PARA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL (11.232) (3.794) OBRIGAÇÕES POR RECURSOS DE 5.791.473 1.178.754 CONSĂ“RCIO CAIXA LĂ?QUIDO GERADO PELAS 185.570 (118.006) ATIVIDADES OPERACIONAIS II - DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS CAIXA LĂ?QUIDO CONSUMIDO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS III - DAS ATIVIDADES DE (16.850) (40.317) FINANCIAMENTOS CAIXA LĂ?QUIDO GERADO PELAS (16.850) (40.317) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES E 168.720 (158.323) VALORES EQUIVALENTES (+) CAIXA E EQUIVALĂŠNCIA DE CAIXA NO 866.068 1.024.391 INĂ?CIO DO PERĂ?ODO (-) CAIXA E EQUIVALĂŠNCIA DE CAIXA NO 1.034.788 866.068 FINAL DO PERĂ?ODO (=) VARIAĂ‡ĂƒO DE CAIXA E EQUIVALENTE 168.720 (158.323) DE CAIXA NO EXERCĂ?CIO As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis DEMONSTRAĂ‡ĂƒO CONSOLIDADA NA VARIAĂ‡ĂƒO DAS DISPONIBILIDADES DE GRUPOS - (Valores em R$ 1,00) 2Âş Semestre ExercĂ­cio ExercĂ­cio DESCRIĂ‡ĂƒO 31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 DISPONIBILIDADES INICIAIS NO INĂ?CIO DO 10.919.926 16.059.538 11.695.547 PERĂ?ODO DEPĂ“SITOS BANCĂ RIOS 1.008.368 431.324 APLICAÇÕES 1.721.899 2.879.753 2.119.445 FINANCEIRAS DO GRUPO APLICAÇÕES FINANCEIRAS VINCULADAS A 8.189.659 12.748.461 9.518.396 CONTEMPLAÇÕES CHEQUES EM COBRANÇA 57.706 RECURSOS COLETADOS 83.884.645 146.631.931 80.989.929 CONTRIBUIÇÕES P/ 25.392.370 47.697.131 32.880.941 AQUISIĂ‡ĂƒO DE BENS TAXA DE 43.624.843 75.611.661 37.424.178 ADMINISTRAĂ‡ĂƒO CONTRIBUIÇÕES AO 1.285.528 2.296.811 1.427.444 FUNDO DE RESERVA RENDIMENTOS DE 341.300 940.320 645.976 APLICAÇÕES FINANCEIRAS MULTAS E JUROS 286.584 552.495 430.763 MORATĂ“RIOS PRĂŠMIOS DE SEGUROS 3.172.643 5.701.801 3.537.689 REEMBOLSO DESP. REG. CONTRATO OUTROS 9.781.377 13.831.712 4.642.938 RECURSOS UTILIZADOS (78.164.638) (146.051.496) (76.625.938) AQUISIĂ‡ĂƒO DE BENS (20.680.758) (46.797.345) (28.235.329) TAXA DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO (43.655.206) (75.573.121) (37.913.326) MULTAS E JUROS (141.178) (277.348) (208.275) MORATĂ“RIOS PRĂŠMIOS DE SEGUROS (3.052.007) (5.539.468) (3.469.638) DESPESAS DE REGISTRO DE CONTRATO DEVOLUĂ‡ĂƒO Ă€ CONSORCIADOS (1.816.568) (5.083.267) (1.927.223) DESLIGADOS CUSTAS JUDICIAIS OUTROS (8.818.921) (12.780.947) (4.872.147) DISPONIBILIDADES FINAIS 16.639.973 16.639.973 16.059.538 DEPĂ“SITOS BANCĂ RIOS 410.680 410.680 431.324 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 4.552.191 4.552.191 2.879.753 APLICAÇÕES VINCULADAS 11.677.102 11.677.102 12.748.461 CONTEMPLAÇÕES CHEQUES EM COBRANÇA As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis

(1) Refere-se ao pagamento de serviços de intermediação de vendas de cotas de consĂłrcio. (2) Refere-se, substancialmente a despesas de aluguĂŠis, comunicaçþes, manutenção e conservação de bens, despesas de viagens entre outras. Âą &RPSRQHQWH RUJDQL]DFLRQDO GH DXGLWRULD Conforme estabelecido pela Resolução CMN nÂş 3.477 e pelas Circulares Bacen nÂşs 3.359 e 3.370, respectivamente de 28/07/2007, 03/08/2007 e 23/10/2007, o componente organizacional de ouvidoria se encontra em pleno funcionamento, com nomeação do Ouvidor designado e tambĂŠm do Diretor responsĂĄvel, estando ambos os nomes jĂĄ encaminhados em comunicação ao Banco Central do Brasil, nĂŁo havendo nenhuma demanda neste exercĂ­cio. 16 – Manual de controles internos - A Administradora mantĂŠm atualizado o manual de controles internos, onde encontra-se registrado: a-) O SURFHVVR RSHUDFLRQDO GD $GPLQLVWUDGRUD H GRV *UXSRV GH &RQVyUFLR E 2 gerenciamento de riscos, e c-) O gerenciamento das contingĂŞncias. &RQWLQJrQFLDV As ECF´s e ECD´s e outros impostos estĂŁo sujeitos Ă UHYLVmR SHODV DXWRULGDGHV ÂżVFDLV FRPSHWHQWHV GXUDQWH SUD]RV SUHVFULFLRQDLV variĂĄveis. Âą $XWRUL]DomR SDUD FRQFOXVmR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV - A Diretoria da Administradora autorizou a conclusĂŁo das presentes GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HP GH IHYHUHLUR GH Âą &RQYHUJrQFLD GDV SUiWLFDV FRQWiEHLV Em aderĂŞncia ao processo de convergĂŞncia com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretaçþes foram emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC), as quais serĂŁo aplicĂĄveis as Instituiçþes Financeiras somente quando aprovadas pelo CMN – Conselho MonetĂĄrio Nacional. Os pronunciamentos contĂĄbeis jĂĄ aprovados foram: *Resolução nÂş Âą 5HGXomR GR 9DORU 5HFXSHUiYHO GH $WLYRV &3& 5HVROXomR Qž Âą 'HPRQVWUDomR GR )OX[R GH &DL[D &3& 5HVROXomR Qž Âą 'LYXOJDomR VREUH 3DUWHV 5HODFLRQDGDV &3& 5HVROXomR nÂş 3.823/09 – ProvisĂľes, Passivos Contingentes e Ativos Contigentes (CPC [ 5HVROXomR Qž Âą (YHQWR 6XEVHTXHQWH &3& 5HVROXomR nÂş 3.989/11 – Pagamento baseado em Açþes (CPC 10), e *Resolução nÂş Âą 3ROLWLFDV &RQWiEHLV 0XGDQoD GH (VWLPDWLYD H 5HWLÂżFDomR GH (UUR

(CPC23). Atualmente nĂŁo ĂŠ possĂ­vel estimar quando o Bacen irĂĄ aprovar os demais pronunciamentos contĂĄbeis do CPC e, nem tampouco, se a utilização dos mesmos serĂĄ de maneira prospectiva ou retrospectiva ou introspectiva. &RP LVVR DLQGD QmR p SRVVtYHO TXDQWLÂżFDU RV LPSDFWRV FRQWiEHLV GD XWLOL]DomR desses pronunciamentos nas demonstraçþes contĂĄbeis. Âą ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV A Administradora nĂŁo possui saldo de LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV HP GH GH]HPEUR GH FXMDV divulgaçþes sejam requeridas nos termos das normas e instruçþes do Banco Central do Brasil. 21 – Gerenciamento de riscos - a) Risco de crĂŠdito - A atividade de administração de consĂłrcios, por sua prĂłpria natureza, possui reduzidos IDWRUHV GH ULVFRV ÂżQDQFHLURV YLVWR TXH R SULQFLSDO ULVFR R GH FUpGLWR GH XP grupo de consĂłrcio, ĂŠ assumido pelo grupo de consorciados. Contudo, a administradora pode, por questĂľes comerciais, assumir os saldos dos grupos que venham a se encerrar devedores, assumindo os crĂŠditos juntos aos consorciados inadimplentes. A empresa tem como prĂĄtica a contemplação de todos os consorciaodos adimplentes quando do encerramento dos grupos de consĂłrcio, mesmo que o grupo se encerre devedor. Essa prĂĄtica expĂľes a A administradora a um risco de crĂŠdito, cuja gestĂŁo ĂŠ realizada corporativamente e busca minimizar potenciais efeitos adversos na empresa. Os principais procedimentos de gestĂŁo do risco de crĂŠdito sĂŁo: anĂĄlise de crĂŠdito detalhada quando do pagamento do bem ou serviço ao consorciado e a obtenção de garantias, alienação do bem entregue ou garantia real no FDVR GH XP VHUYLoR b) Risco de liquidez - A Administradora ĂŠ captalizada, nĂŁo possui recursos tomados junto a terceiros e todas suas disponibilidades sĂŁo aplicadas em TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios, em sua maioria de liquidez LPHGLDWD HP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVLGHUDGDV SHOR PHUFDGR GH SULPHLUD linha. Sendo assim, o risco de liquidez da Administradora ĂŠ praticamente nulo. Adicionalmente, a Administradora possui limites de patrimĂ´nio lĂ­quido ajustado e limites operacionais que estĂŁo sendo observados pela DGPLQLVWUDomR FRQIRUPH GLVSRVLo}HV GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO 22 – Expediente do Banco Central do Brasil - Em 5 de outubro de 2017, recebemos do Banco Central do Brasil (Desuc - Curitiba), o OfĂ­cio 19.962/2017 – PE 116247, encaminhado pelos Srs. Gilmar JosĂŠ Bocalon – Coordenador e Wilson Marcelino Lopes - Inspetor, informando o resultado da inspeção direta realizada com b ase de 30.06.2017, solicitando providĂŞncias quanto aos ajustes constantes da SĂşmula de OcorrĂŞncias em anexo, determinados prazo de 30 (trinta) dias para apresenteção de manifestação por escrito aquela SupervisĂŁo, acerca das providĂŞncias adotadas com vistas ao saneamento das irregulariades apontadas. Em 01 de novembro de 2.017 a Administradora apresentou junto ao Banco Central do Brasil, relatĂłrio detalhado das açþes e providĂŞncias tomadas. Em 26 de IHYHUHLUR GH R %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO DWUDYpV GR 2ÂżFLR Qƒ – PE 116247, declarou consideradas sastisfatĂłrias as providĂŞncia adotadas FRP UHODomR DR 2ÂżFLR DQWHULRU EHP FRPR IH] DOJXPDV RXWUDV REVHUYDo}HV dando prazo de 30 dias para a aministradora apresentar suas consideraçþes e providencias tomadas. Em 26 de março de 2018, a administradora apresentou relatĂłrio detalhado acerca das providencias tomadas, e aguarda despacho ao seu pleito. 23 – Fatos subsequentes - A Administradora nĂŁo apresenta eventos relevantes subsequentes ao fechamento de 31 de dezembro de 2017, exceto, pelas providĂŞncias tomadas em relação aos apontamentos efetuados pelo Banco Central do Brasil, conforme mencionado na Nota 22. FABIANO LOPES FERREIRA - SĂłcio Controlador MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA - SĂłcio - Gerente FERNANDO LAMOUNIER FERREIRA - SĂłcio - Gerente VALDIR LOPES DOS SANTOS - TC-CRC/MG 41.734

na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a nĂŁo ser que a administração pretenda cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIOS LTDA sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis - Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes contĂĄbeis, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas, nĂŁo, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas de auditoria vigentes no Brasil, sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas demonstraçþes contĂĄbeis. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas de auditoria YLJHQWHV QR %UDVLO H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV os riscos de distorção relevante nas demonstraçþes contĂĄbeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidĂŞncia de DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR ‡ 2 ULVFR de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV ‡ 2EWHUPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD FRRSHUDWLYD ‡ $YDOLDUPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgao}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR ‡ &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GH XVR SHOD administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a

HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR a capacidade de continuidade operacional da empresa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUDP LQDGHTXDdas. Nossas conclusĂľes fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas DWp D GDWD GH QRVVR UHODWyULR ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV eventos de maneira compatĂ­vel com o objeto de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança e respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e das constataçþes sigQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV )RUQHFHPRV tambĂŠm aos responsĂĄveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigĂŞncias ĂŠticas relevantes, incluindo os requisitos aplicĂĄveis de independĂŞncia, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independĂŞncia, incluindo, quando aplicĂĄvel, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsĂĄveis pela governança, determinamos aqueles que IRUDP FRQVLGHUDGRV FRPR PDLV VLJQLÂżFDWLYRV QD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV contĂĄbeis do exercĂ­cio corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatĂłrio de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pĂşblica do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinamos que o assunto nĂŁo deve ser comunicado em nosso relatĂłrio porque as consequĂŞncias adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoĂĄvel, superar os benefĂ­cios da comunicação para o interesse pĂşblico. Sorocaba (SP), 31 de maio de 2018. ACR AUDITORIA E CONTABILIDADE S/S LTDA CRC2SP035035 ELIZEU DE AZEVEDO &RQWDGRU &5& 63 2 Âł6´0* Auditor Independente ANTONIO CARLOS RUBINATO &RQWDGRU &5& 63 2 Âł6´0* Auditor Assistente

BenefĂ­cios(1) Encargos sobre folha(2) Proventos(3) Total

31.DEZ.2017 31.DEZ.2016 174.824 254.165 402.761 311.687 1.164.106 938.008 1.741.691 1.503.860

6mR EHQHÂżFLRV GR WLSR YDOH DOLPHQWDomR DVVLVWrQFLD PpGLFD FHVWD EiVLFD e outros pagos exclusivamente aos colaboradores CLT da Administradora. 2) SĂŁo contribuiçþes as previdencias sociais (INSS) e ao fundo de garatia do trabalhador (FGTS) incidentes sobre os proventos. 3) Gastos com a remuneração dos colaboradores a tĂ­tulo de salĂĄrios, prĂŞmios de produção, JUDWLÂżFDo}HV H RXWURV SURYHQWRV IUXWR GR WUDEDOKR SRU RUD UHDOL]DGRV 14 – Outras despesas administrativas ComissĂľes (1) Serviços tĂŠcnicos especializados Depreciação e amortização Despesas tributĂĄrias 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV Propaganda, publicidade e relaçþes pĂşblicas Outras despesas (2)

31.DEZ.2017 31.DEZ.2016 36.290.538 17.178.126 420.498 350.499 54.874 59.013 2.960.507 1.511.170 105.771 43.003 598.883 169.571 1.715.185 1.068.027 42.146.256 20.379.409

trou a ata da Ăşltima reuniĂŁo de polĂ­tica monetĂĄria do Federal Reserve (Fed). O Fed vem aumentando os juros gradualmente desde 2015 e as autoridades monetĂĄrias agora estĂŁo preocupadas que a economia esteja tĂŁo forte que a inflação pode subir de forma persistente acima da meta de 2% do banco central. Na reuniĂŁo de 31 de julho e 1Âş de agosto, o Fed manteve os juros, mas a discussĂŁo deixou claro que as autoridades monetĂĄrias estĂŁo considerando uma nova alta em breve. O Fed elevou a taxa duas vezes este ano. “Muitos membros sugeriram que, se os dados recebidos continuarem a sustentar suas atuais perspectivas econĂ´micas, serĂĄ provavelmente apropriado em breve dar mais um passo na remoção da polĂ­tica expansionistaâ€?, segundo a ata. As autoridades monetĂĄrias observaram em geral que os gastos das famĂ­lias e empresas norte-americanas pareciam ter “uma força considerĂĄvelâ€?. As autoridades do Fed tambĂŠm esperam que a economia crescerĂĄ a uma taxa rĂĄpida o suficiente para pressionar para cima a inflação, que recentemente se aproximou da meta do banco central. Com a taxa de juros subindo, muitas autoridades disseram que o Fed logo teria que parar de descrever a polĂ­tica monetĂĄria como um estĂ­mulo Ă economia. TensĂľes comerciais - Ao mesmo tempo, as autoridades realizaram uma ampla discussĂŁo sobre os riscos das tensĂľes comerciais para a economia. O governo do presidente norte-americano Donald Trump elevou as tarifas sobre as importaçþes de vĂĄrios paĂ­ses, incluindo a China e membros da UniĂŁo Europeia, provocando tarifas retaliatĂłrias sobre as exportaçþes dos Estados Unidos. A discussĂŁo delineou a situação difĂ­cil em que o Fed poderia se encontrar se as disputas comerciais piorarem, com as empresas norte-americanas potencialmente precisando reduzir as contrataçþes e os consumidores possivelmente enfrentando preços mais altos nas importaçþes. “Todos os participantes apontaram as disputas comerciais em curso como uma importante fonte de incerteza e riscosâ€?, segundo a ata. O documento tambĂŠm deu uma indicação de que o Fed estĂĄ se preparando para debater, mais uma vez, a melhor maneira de implementar sua polĂ­tica monetĂĄria. O chairman do Fed, Jerome Powell, disse que essa discussĂŁo provavelmente acontecerĂĄ “no outono (no hemisfĂŠrio Norte)â€?, de acordo com a ata. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2018

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POLÍTICA ELEIÇÕES 2018

TSE autoriza pagamento de R$ 1,3 bilhão Valor, destinado ao financiamento de campanha, será distribuído a 22 dos 35 partidos políticos Brasília - Do total de R$ 1,7 bilhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou pagar cerca de R$ 1,3 bilhão para 22 dos 35 partidos políticos que têm direito aos recursos. Segundo o tribunal, DEM, Avante, PRB, Pros, PSC, PT, PTC, MDB, Patri, PHS, PMN, Pode, PPS, PR, PRP, PRTB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PV e SD receberam a verba para financiar a campanha eleitoral. Mais 12 legendas – PSTU, PDT, PMB, PP, PTB, Rede, PCB, PCdoB, DC, PCO, PPL e PSB – tiveram o processo aprovado, e o TSE deve emitir as ordens de pagamento nos próximos dias. O partido Novo ainda não indicou ao TSE os critérios de distribuição do fundo para receber sua quota. O Novo já se declarou contra a aplicação de recursos públicos no financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais. “O Novo é mantido por seus filiados e doadores, não pelos impostos, pagos

pelo cidadão”, diz o partido, que tem 19.026 filiados, segundo dados disponíveis no portal do TSE. A legenda tem direito a R$ 980.691,10 do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Conforme o TSE, se o Novo não requisitar sua parcela do fundo, o valor será devolvido ao Tesouro Nacional até o fim deste ano. Para receber os recursos do fundo, os partidos têm de formalizar o pedido no TSE e mandar a ata da reunião do diretório nacional que definiu os parâmetros de distribuição da verba. Entre os critérios, obrigatoriamente está a destinação de 30% do total para o custeio das campanhas das candidatas de cada partido. O FEFC foi criado no ano passado, como parte da reforma política aprovada pelo Congresso Nacional. Os recursos estão previstos no Orçamento Geral da União e são a principal fonte de custeio das campanhas eleitorais, após a proibição das doações de empresas. (ABr)

ALEX PANIAGO TAMANDUA

Doze legendas tiveram o processo aprovado e o Novo ainda não concluiu, declarando ser contra uso de recursos públicos

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Mesa Diretora decide pela cassação de Paulo Maluf, mas defesa alega que vai recorrer WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL

Brasília - Após mais de seis meses de indecisão, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu declarar cassado o mandato do deputado Paulo Maluf (PP-SP) por unanimidade em reunião realizada ontem, na residência oficial, em Brasília. De acordo com o corregedor da Em 2017, o deputado foi condenado pelo STF Casa, deputado Evandro Gussi (PV-SP), não há ser levado ao plenário, temos possibilidade de Maluf recorrer uma decisão do Supremo que recomenda e determina a deda decisão. Seu advogado, Marcelo Turbay, claração da perda do mandato no entanto, afirmou que a defesa pela Mesa. Por outro lado, o avaliará a possibilidade de entrar descumprimento de uma decisão com um mandado de segurança judicial também é uma ofensa ao junto ao Supremo Tribunal Federal Estado de Direito. Então o que a Câmara foi obrigada a deliberar foi (STF) questionando a decisão. Aos 86 anos, Maluf cumpre justamente descumprir a decisão prisão domiciliar em São Paulo judicial ou cumpri-la e também por ter sido condenado, em maio perpetrar uma ofensa ao Estado de 2017, pelo STF, pelo crime de de Direito. O que a Mesa decidiu lavagem de dinheiro a sete anos, foi a ofensa menor”, afirmou Gussi nove meses e dez dias de prisão. ao fim da reunião. Para ele, a imposição do STF Ele foi acusado pelo Ministério Público de ter desviado dinhei- criou um “constrangimento insro público da Prefeitura de São titucional”. “Na sentença penal Paulo quando esteve à frente da condenatória transitada e julgada, gestão da capital paulista, entre a Constituição é clara ao estabelecer que tem de ser julgada pelo 1993 e 1996. Em fevereiro, o ministro do plenário”, disse. “No entanto, há Supremo Edson Fachin determi- uma decisão da mais alta Corte nou à Mesa Diretora da Câmara e o que a Câmara faz agora é que cassasse o mandato de Maluf contribuir para a estabilidade por entender que, preso, ele não institucional do País, que já se poderia comparecer às sessões encontra de tal maneira conturordinárias da Casa. Maluf, no bada”, completou. Em nota, os advogados de entanto, foi afastado pelo colegiado e o seu suplente, o deputado defesa de Maluf, Antônio Carlos Junji Abe (PSD-SP), tomou posse. de Almeida Castro e Marcelo Pela Constituição, um par- Turbay, afirmaram que a decisão lamentar que faltar a um terço da Mesa Diretora abre um “sério das sessões perde o mandato e perigoso precedente, que ataca por decisão da Mesa Diretora, o próprio texto da Constituição”. Na semana passada, Maluf sem necessidade do caso passar por análise do plenário. Mas, conseguir postergar a decisão da como Maluf foi afastado, criou- Mesa ao pedir mais uma semana -se uma dúvida jurídica entre os de prazo ao colegiado para pensar integrantes da Mesa porque eles sobre uma possível renúncia. Na entendiam que mesmo neste caso manhã de ontem, no entanto, ele a decisão deveria passar pelo comunicou aos seus pares que não abriria mão do seu mandato. plenário da Câmara. Diante do comunicado, a Mesa “A Mesa se viu diante de um dilema salomônico. Por um lado avaliou que não havia mais como uma ofensa à autonomia do Par- estender os prazos e decidiu acatar lamento, em um caso que deveria a decisão da Justiça. (AE)

LAVA JATO

Moro aceita denúncia do Ministério Público Federal e coloca Vaccarezza no banco dos réus São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro colocou, ontem, o candidato a deputado federal Cândido Vaccarezza (Avante-SP) no banco dos réus da Operação Lava Jato. O magistrado aceitou a denúncia do Ministério Público Federal, no Paraná, contra o ex-líder dos governos Lula e Dilma na Câmara e contra outros nove investigados por formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro, em suposto esquema de corrupção relativo ao fornecimento de asfalto pela empresa americana Sargeant Marine à Petrobras. “Presentes indícios suficientes de autoria e materialidade, recebo a denúncia contra os acusados”, afirmou Moro. A Lava Jato aponta que Vaccarezza, líder do PT na Câmara na época dos fatos, “utilizou a influência decorrente do cargo em favor da Sargeant Marine, o que culminou na contratação, pela Petrobras, de cinco

operações de fornecimento de asfalto entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 74 milhões”. “O ex-deputado usou sua força e influência políticas para atender aos interesses da Sargeant Marine e, com a contratação da empresa americana pela Petrobras, obter vantagens indevidas para si e para outros denunciados”, sustenta a Procuradoria. Um dia depois de ser denunciado, Vaccarezza afirmou a amigos que a acusação contra ele “se baseia numa delação premiada de uma única pessoa”. Em mensagem, o candidato escreveu que tem “condições de disputar e ganhar as eleições”. O ex-deputado foi preso em agosto do ano passado na Operação Abate, 44.ª fase da Lava Jato. O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar Vaccarezza, que alegou “problemas de saúde”, mas com imposição de seis medidas cautelares. Uma delas, a

fiança de R$ 1,5 milhão. Vaccarezza deixou a cadeia sem pagar o montante. Na terça-feira, 14, Moro deu um ultimato ao ex-deputado: prazo de cinco dias para o ex-parlamentar acertar as contas. Em julho, mesmo devendo R$ 1,5 milhão, Vaccarezza criou uma lista no WhatsApp para arrecadar valores para sua campanha a deputado federal. A “vaquinha” de Vaccarezza foi revelada pela reportagem do Estadão. Nesta terça-feira, 21, Vaccarezza pediu ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) que impeça o juiz federal Sérgio Moro de decretar sua prisão. No requerimento, a defesa do candidato afirma que “é apenas uma questão de tempo seu encarceramento ou inovação nas medidas cautelares, pois se em mais de um ano não conseguiu reunir recursos para adimplir a fiança, não o fará em cinco dias”. (AE)

JUDICIÁRIO

Código brasileiro prevê anulação de eleição, caso haja influência de notícias falsas, alerta Fux Brasília - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a dizer ontem que o Código Eleitoral brasileiro prevê a anulação de uma eleição caso seu resultado tenha sido influenciado pela disseminação de notícias falsas. Ele participou do painel “Sociedade da informação e os desafios da desinformação” do 28º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, promovido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). “Com relação à tutela do campo eleitoral em si, nós temos o direito de resposta, que tem muita eficiência, nós temos multas, temos a cassação de diplomas e nós temos uma previsão que está expressa no artigo 222 do Código Eleitoral, no sentido de que se houver a comprovação de que uma candidatura se calcou

preponderantemente em fake news, essa candidatura pode ser anulada”, afirmou. O artigo 222 do Código Eleitoral prevê que “é também anulável a votação, quando viciada de falsidade, fraude, coação, uso de meios de que trata o art. 237 (interferência do poder econômico e o desvio ou abuso do poder), ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei”. “Numa democracia, é importante que haja uma lisura informacional para que o cidadão conheça das aptidões daquele que vai representá-lo no Parlamento. Uma fake news pode criar uma poluição informacional capaz de gerar no eleitor uma dúvida e colocá-lo em uma posição em que ele não vai indicar aquele que pretendia fazê-lo no prévio eleitoral”, disse Fux.

A legislação eleitoral também prevê que a divulgação de fatos inverídicos em relação a partidos ou candidatos na propaganda eleitoral que possam exercer influência perante o eleitorado pode ser punida com detenção de dois meses a um ano ou pagamento de 120 a 150 dias-multa, de acordo com o artigo 323. Já o artigo 324 diz que quem “caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime” estará sujeito à detenção de seis meses a dois anos e pagamento de 10 a 40 dias-multa. O ministro destacou ainda que todos os crimes contra a honra do cidadão são replicados no Código Eleitoral, como a calúnia eleitoral, a injúria eleitoral, a difamação eleitoral, além de propaganda fraudulenta. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ELEIÇÕES 2018

Lula lidera a corrida presidencial DataFolha mostra ex-presidente com 39% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro (19%) São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial com 39% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada na madrugada de ontem (22). O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) tem 19%, a ex-ministra Marina Silva (Rede), 8%, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), 6%, e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), 5%. Alvaro Dias (Podemos) aparece com 3%, João Amoêdo (Novo) soma 2% e Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Cabo Daciolo (Patriota) e Vera (PSTU) têm 1% cada. No cenário sem a apresentação do nome de Lula, que está em preso em Curitiba desde 7 de abril, Bolsonaro lidera com 22% e Marina tem 16%. Na sequência aparecem Ciro, com 10%, e Alckmin, com 9%. Dias e o provável substituto de Lula na disputa, Fernando Haddad (PT), têm 4% cada. Amoêdo e Meirelles têm 2%, enquanto Vera, Daciolo, Boulos e João Goulart Filho (PPL) têm 1%. Eymael (DC) não pontuou nos dois cenários. Questionados se o apoio de Lula os levaria a apoiar algum candidato, 48% responderam que não, 31% disseram que o fariam com certeza e 18% afirmaram que talvez. O apoio do presidente Michel Temer faria 87% das pessoas não votar no candidato. Os candidatos mais rejeitados pelos eleitores são Bolsonaro (39%), Lula (34%), Alckmin (26%), Marina (25%) e Ciro (23%). Haddad soma 21% nesse quesito. Nas simulações de segundo turno, Lula venceria Alckmin (53% a 29%), Marina (51% a 29%) e Bolsonaro (52% a 32%). Haddad seria derrotado por Alckmin (43% a 20%) e Bolsonaro (38% a 29%). Alckmin venceria Bolsonaro (38% a 33%) e Ciro (37% a 31%), mas perderia para Marina (41% a 33%). Bolsonaro - Pesquisa Datafolha aponta que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) perderia em um eventual segundo turno para Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT). O candidato do PSL venceria, contudo, em uma disputa com Fernando Haddad (PT). Na projeção de segundo turno entre Marina Silva e Bolsonaro, a candidata da Rede tem 45% das intenções de voto, contra 34% do candidato do PSL. Já o tucano Geraldo Alckmin aparece com 38%, contra 33% de Bolsonaro. Em relação a Ciro Gomes, a disputa é mais apertada: 38% para o pedetista contra 35% para o candidato do PSL. O cenário em que Bolsonaro leva vantagem é contra Fernando Haddad - a pesquisa indica 38% das intenções de voto para Bolsonaro, contra 29% para o ex-prefeito de São Paulo. O Datafolha ouviu 8.433 pessoas em 313 municípios, de 20 a 21 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR 04023/2018. (AE)

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

No segundo turno, Lula venceria Marina, Alckmin e Bolsonaro, mas Haddad seria derrotado pelos dois

Anastasia está à frente em Minas, com 29% São Paulo - O tucano Antonio Anastasia é o líder em intenções de voto em Minas Gerais, com 29%, segundo pesquisa Datafolha divulgada na madrugada de ontem. O governador Fernando Pimentel (PT), candidato à reeleição, aparece com 20%. Romeu Zema (Novo) tem 5%, João Batista Mares Guia (Rede), 3% e Dirlene Marques, 2%. Jordano Metalúrgico (PSTU), Alexandre Flach (PCO) e Claudiney Dulim (Avante) marcaram 1% cada. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais. O Datafolha também considerou um cenário com a inclusão de Márcio Lacerda (PSB), que se retirou da disputa na terça-feira, 21. Nesse caso, Anastasia lidera com 26%, Pimentel aparece com 18% e Lacerda, com 9%. Pimentel é o candidato mais rejeitado pelos eleitores, com 38%. Anastasia tem 26% nesse quesito.

LID PSDB SENADO/DIVULGAÇÃO

Depois do candidato do PSDB, Pimentel aparece com 20%

Rousseff (PT) tem 25% das intenções de voto, à frente do jornalista Carlos Viana (PHS), com 11%, do Coronel Lacerda Senado - Na disputa pelo (PPL) e do Professor Tulio Senado, a ex-presidente Dilma Lopes (PCB), com 8% cada.

Foram entrevistados 1.214 eleitores de 56 municípios mineiros nos dias 20 e 21 de agosto. O registro no TRE é MG-09858/2018 e no TSE é BR-04023/2018. (AE)

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Vitória de réu pode gerar insegurança jurídica Brasília - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), avaliou ontem que se um candidato que responde a ação penal vencer as eleições para a Presidência da República, isso vai gerar insegurança jurídica, ante a regra constitucional que prevê o afastamento do presidente caso ele se torne réu perante a Justiça criminal. O ministro lembrou que o Supremo já assentou, no ano passado, que réu na linha sucessória não pode substituir o presidente, mas que resta responder se alguém com esse status jurídico pode assumir caso eleito. “Isso ainda está em aberto. Então fica a indagação no ar, pode ser eleito e tomar posse?”, disse o ministro. Ele acrescentou que, em sua visão, o STF deve ainda interpretar a Constituição para responder à questão. “O ideal seria isso estar pacificado, em um sentido ou em outro”, afirmou.

Marco Aurélio deu as declarações ao ser questionado sobre a situação do deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência. O parlamentar é réu em duas ações penais no Supremo, nas quais é acusado de apologia ao estupro devido a declarações feitas a respeito da deputada Maria do Rosário (PT-RS). O ministro é relator de uma outra denúncia contra

Bolsonaro, cujo recebimento está marcado para ser julgado pela Segunda Turma do STF em 4 de setembro, durante a campanha eleitoral. Se a denúncia for recebida, o político passará a ser réu pela terceira vez no Supremo. Na denúncia, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acusou Bolsonaro de praticar racismo e fazer manifestações discriminatórias

contra quilombolas, indígenas e refugiados, devido a um discurso proferido por ele em abril do ano passado, durante uma palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro. A defesa de Bolsonaro alega que as declarações foram uma mera expressão de sua opinião política, proferida no contexto de sua atuação como parlamentar e em diá-

logo com seu eleitorado. Os advogados acusaram a PGR de agir com “certo oportunismo diante da campanha eleitoral”. O eventual recebimento da denúncia não deve ter impacto jurídico sobre a campanha, uma vez que a legislação eleitoral não prevê nenhuma restrição em relação à candidatura de réus a cargos eletivos. (ABr)

Impasse deve ser resolvido em agosto, diz Gilmar Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse ontem que sua expectativa é de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) resolva até o final de agosto a situação do registro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Lava Jato. O início do horário eleitoral está marcado para o dia 31 de agosto. Se o caso não obtiver decisão até lá, Gilmar Mendes considera que Lula poderá

ser apresentado como candidato no horário eleitoral. “Se não tiver (decisão), vai para a televisão, acho que sim. Mas minha expectativa é que o TSE vai resolver o mais rápido”, respondeu o ministro, que deixou de integrar o tribunal em fevereiro deste ano. A sinalização do ministro Luís Roberto Barroso, relator do registro de Lula no TSE, é de que irá respeitar os prazos de tramitação do registro da candidatura, o que deve levar o

caso ao plenário da Corte Eleitoral apenas no início de setembro. Nesse período, a propaganda partidária já estará sendo veiculada no rádio e na televisão. Barroso pretende imprimir ao registro de candidatura de Lula o mesmo rito previsto para qualquer outro candidato que dispute o Palácio do Planalto. Ontem foi encerrado o prazo para as impugnações da candidatura de Lula, que já é alvo de 14 contestações no TSE. (AE)

Apoiadores de Lacerda ainda em coligação Após o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda abandonar a disputa pelo governo de Minas Gerais, os seis partidos que compunham sua chapa decidiram, ontem, prosseguir com a mesma coligação, ainda que sem definir o nome do novo candidato ao Palácio da Liberdade. O presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), anteriormente candidato a vice-governador, e o deputado federal Jaime Martins (Pros), postulante ao Senado, são os mais cotados para serem os cabeças de chapa. “Existe uma decantação natural, e estamos caminhando com alguns nomes, como o Adalclever e o Jaime. O grupo não se dispersou em torno da convicção de que chegaremos ao segundo turno”, disse o presidente interino do MDB em Minas, deputado federal Saraiva Felipe. Lideranças do MDB, PDT, PROS, PV, PRB e Podemos se reuniram em um almoço ontem com Marcio Lacerda, que anunciou no dia anterior que pedirá desfiliação do PSB, que determinou a retirada da candidatura pessebista em Minas em razão do acordo de seu partido com o PT em nível nacional. “Para a gente escolher um candidato, estamos vendo quem tem mais viabilidade eleitoral. Estamos trazendo pessoas técnicas no assunto, ligadas ao marketing, por exemplo”, afirmou o presidente estadual do PDT, Mário Heringer, que não descartou a possibilidade de uma mulher na composição. Além de Adalclever Lopes e Jaime Martins, são considerados para postos na chapa majoritária da coligação o ex-secretário da prefeitura de Belo Horizonte Daniel Nepomuceno (PV), o deputado federal Fábio Cherem (PDT) e Laura Medioli (Podemos), mulher do prefeito de Betim, Vittorio Medioli (Podemos). Mesmo sem poder concorrer, pois a legislação eleitoral determina que candidatos só podem mudar de partido até seis meses antes da disputa, Lacerda participa da decisão sobre seu substituto como cabeça de chapa da coligação. “Ele vai ser nosso melhor eleitor. Ele participou de todas as reuniões, ele desistiu (de concorrer) até em nome de termos que tomar uma decisão mais cedo”, disse Mário Heringer que, com a saída de Lacerda do PSB, voltou a convidar o ex-prefeito a integrar o PDT. O presidente interino do MDB afirmou ainda que o próximo cabeça de chapa deverá explorar “o tipo de pressão espúria” sofrida por Lacerda. Saraiva Felipe fez críticas ao governador Fernando Pimentel (PT), um dos articuladores do acordo que tirou Lacerda da disputa. “Minas Gerais chegou a um nível tão baixo, inclusive contando com ‘Joaquim Silvério dos Reis’ fazendo articulação nacional para interferir contra a vontade da população mineira”, disse, em referência a um dos delatores da Inconfidência Mineira (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

BEBIDAS

Cervejaria Küd investe R$ 2 mi em expansão Fabricante de Nova Lima quase dobrou a capacidade de produção ao passar de 17 mil litros para 30 mil litros mensais JULIANA BAETA

Com 10 anos de mercado, a Cervejaria Küd, instalada no Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, acaba de expandir a fábrica e aumentar sua capacidade de produção. A nova sala de brassagem, uma espécie de anexo, vai permitir aumentar em 10 vezes a capacidade dos tanques de fermentação, de 250 litros para 2.500 litros e, assim, dobrar a capacidade de produção passando dos 17 mil litros/mês para 30 mil litros/mês. Os investimentos somam R$ 2 milhões. A expectativa é não somente suprir a demanda crescente das bebidas, mas também aumentar as vendas. “Antes, a gente esbarrava no volume de cerveja que conseguíamos produzir e às vezes faltava cerveja para atender a demanda. Agora, temos a possibilidade de aumentar as vendas e ganhar novos mercados e,

conforme o mercado responder a isso, há também a possibilidade de se reduzir o preço das bebidas”, explica o diretor da empresa, Bruno Parreiras, que espera inicialmente aumentar as vendas em cerca de 20%. A nova sala se destina a produção dos chopes enquanto os equipamentos já existentes irão servir ao envase de latas, permitindo padronizar sensorialmente a linha de produção. Além disso, a expansão também permite viabilizar o projeto de lançar todo mês uma nova receita. “Com essa nova estrutura, temos a possibilidade de fazer mensalmente novas receitas em pequenos volumes. Já fizemos quatro receitas este ano e mais uma no lançamento da nova unidade”, conta Parreiras. Os novos produtos são sazonais e lançados em edição limitada, podendo voltar às vendas uma ou duas vezes ao ano. “Isso é

interessante para o mercado porque o consumidor da cerveja artesanal quer experimentar coisas novas, sabores novos. E antes, a gente estava trabalhando no limite da nossa produção e agora com essa capacidade bem maior, vamos poder oferecer isso para o cliente e trabalhar nestas duas frentes, a da produção regular e a das novidades”, relata. Isso também funciona como um termômetro de qualidade para a empresa, já que as edições limitadas, vendidas apenas na versão chope e distribuídas a estabelecimentos e consumidores especializados, servem como um teste de degustação antes do lançamento para o público. A ‘pegada’ rock’n’roll da marca se mantém. Tanto que as novas receitas são sempre inspiradas por clássicos do gênero. Só neste ano, já foram contempladas bandas como Aerosmith, Neil Young e Iron Maiden.

DIVULGAÇÃO

Aumento na produção da cerveja artesanal deve resultar em aumento de 20% nas vendas

Novos mercados - Atualmente encontrada em supermercados, empórios e restaurantes adeptos das cervejas especiais, a Küd tem a maior parte de sua produção comercializada em Minas Gerais, mas isso também pode mudar com a nova estrutura.

“Hoje, Minas corresponde a 70% do nosso mercado, mas também vendemos para Brasília, Rio, São Paulo e alguns estados do Nordeste. Agora, vamos tentar intensificar mais essa venda para fora do Estado, até porque em BH o mercado de cervejas artesanais já está bastante

concorrido. E então temos que buscar novos mercados fora daqui, e até mesmo exportar para fora do País, o que é um pouco mais difícil porque o nosso produto acaba chegando mais caro lá, mas é uma possibilidade que não está descartada”, conclui o diretor da empresa.

GASTRONOMIA

Feira reúne doces produzidos em todo o Estado JULIANA BAETA

Goiabada, pé de moleque, doce de manga, de jabuticaba, de café, ambrosia, bananada, ameixa de queijo, geleia. São inúmeras as possibilidades de doces feitos da matéria-prima que o solo mineiro oferece e muitos municípios já se tornaram referência em determinada produção. Em alguns casos, a delícia já vem naturalmente associada à cidade de onde vem, como o rocambole de Lagoa Dourada ou o doce de leite de Viçosa. Para promover o encontro de todas essas iguarias e reforçar as suas respectivas origens é que nasceu a Feira do Doce Mineiro, neste ano, em sua 2ª edição. No ano passado, foram 6 mil pessoas e o fluxo financeiro ficou em torno de R$ 120 mil durante as seis horas de evento. Já em 2018, com mais tempo de evento (8 e 9 de setembro) a expectativa é atrair um público de 10 mil pessoas e movimentar cerca de R$ 300 mil. “Percorremos o Estado para conhecer os doces mineiros, qual a referência de cada lugar, e dessa forma conseguimos fazer um mapeamento sobre quem produz os doces típicos de cada região. Encontrar todos estes doces tipicamente mineiros em um mesmo lugar é impossível, Minas Gerais é muito grande. E daí veio a ideia de reunir esta produção em uma feira.

O doceiro é selecionado às cegas, ou seja, visitamos as cidades sem nos apresentar como sendo da feira, apenas experimentando os doces e conhecendo os produtores”, explica o curador de doces e coordenador do evento, Michel Ferrabbiamo. Dessa forma, 20 produtores participam desta edição. “A ideia é fazer um retrato de cada região, mostrar o que a região Noroeste está fazendo, o que o extremo Sul do Estado está produzindo. Por exemplo, quando falamos em pé de moleque a referência é Piranguinho, quando se trata de doce de jabuticaba, é Sabará”, completa. Dentre as 20 cidades presentes estão também Araxá, Poços de Caldas, São Tiago, Pouso Alegre, Carmópolis de Minas e São Bartolomeu. Ferrabbiamo reforça que o evento ainda gera oportunidades de negócios para os produtores, que não pagam pelo uso do stand na feira, não têm gastos com hospedagem, alimentação ou transporte para o local do evento, e ganham ainda consultoria gratuita do Sebrae em sua região de origem. Além disso, associações supermercadistas são convidadas para a feira, fomentando novas oportunidades. “Fazemos contato com essas associações justamente para criar oportunidades de mercado para os doceiros. Tem produtos, por exemplo,

como o doce de caramelo de café da cidade de Carmo de Minas, que você não encontra nas gôndolas de supermercado de BH, mas encontra em São Paulo”, conta. É por isso também que o evento, que tem entrada franca, necessita de patrocínio para ser viabilizado em outras localidades, como aconteceu no ano passado, quando em uma mesma edição, foi possível realizá-lo em Ipatinga e também em BH. Para este ano, os custos da feira são em torno de R$ 300 mil e os recursos vêm

da Cemig por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, da Uber e da Cervejaria Backer, além da parceria com a Sebrae. Para levá-lo também para BH, seriam mais R$ 380 mil de custos e, daí, a necessidade de mais patrocínios, mesmo porque, realizar a feira em São Paulo ainda este ano também é uma possibilidade que está sendo estudada. Ferrabbiamo lembra que além de fomentar o empreendedorismo, quem ajuda a patrocinar o evento tem dedução de 100% no imposto.

VICTOR VILAS NOVAS/DIVULGAÇÃO

Feira do Doce Mineiro deve movimentar R$ 300 mil nesta edição

Produtos tradicionais são o destaque do evento O destaque desta edição da feira é uma unanimidade no Estado e representa muito bem as delícias de Minas Gerais em qualquer parte do País: o doce de leite. Cerca de sete expositores da Feira do Doce Mineiro 2018 dedicam-se à produção da iguaria que, conforme explica o coordenador do evento, Michel Ferrabbiamo, tem sabores, texturas e cores diferentes de acordo com a sua região de produção. “Somos naturalmente um grande estado produtor do doce de leite por causa da nossa bacia leiteira, afinal, somos o maior produtor de leite do País. Mas há uma diferença muito grande entre os doces produzidos aqui. Por exemplo, o doce de leite feito no Sul de Minas e o feito na

Zona da Mata são completamente diferentes, porque as regiões são diferentes. O clima, a geografia, o pasto, o gado, a alimentação dos animais, tudo isso influencia no sabor. Tem regiões que encontramos o doce mais claro, mais escuro, mais consistente, mais pastoso, então, estamos trazendo este ano as variações do doce de leite mineiro”, explica. Na feira serão contemplados os doces de leite de Pouso Alegre, Santo Antônio do Grama, São João do Oriente, Machado, São Lourenço, São Tiago, Ipatinga e o doce de leite com caramelo de café

de Carmo de Minas. Pra ver e pra comer - A feira contará com degustação de vários produtos gastronômicos, inclusive os doces, e outras atrações para “prender” o público. “O consumidor de doce não passa muito tempo no evento, ele costuma vir à feira, comprar doces e ir embora, e é por isso que criamos alguns atrativos para manter as pessoas por mais tempo, como aulas de gastronomia e debates”, conclui. A cozinha ao vivo, uma ação inovadora da primeira edição, também acontece

este ano. É uma espécie de homenagem aos programas culinários da TV em que o público pode observar seis chefes preparando pratos especiais em tempo real. Além disso, atrações musicais que passam pelo chorinho, pelo rock e pela MPB já estão confirmadas. As crianças também terão opções de entretenimento e poderão contar com um espaço Kids. A Feira do Doce Mineiro 2018, projeto realizado pela Casa Cult, acontece nos dias 8 e 9 de setembro na praça Daniel Campos Rabelo, bairro Cariru, em Ipatinga, e tem entrada franca. (JB)

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NEGÓCIOS CAPACITAÇÃO

Instituto Embelleze amplia atuação em MG Rede conta com 30 unidades em Minas e pretende atingir 35 operações no Estado até o fim deste ano plataforma da marca, já são 4 mil instrutores, boa Com o objetivo de formar parte deles formada pela profissionais na área de be- própria escola e que, além leza e inseri-los no mercado de tocarem os seus próprios de trabalho, o Instituto Em- negócios, também retornam belleze (IE) tem ampliado ao IE para dar aulas. a sua atuação no Brasil e Para abrir uma franquia, até mesmo fora dele. Só em o investimento é de cerca Minas, são 30 unidades da de R$ 250 mil, com prazo rede, e o objetivo é chegar de retorno de 18 a 24 meses, às 35 até o fim deste ano. apesar de a partir do quarto Em BH, a quinta unidade foi mês já ser possível mensurar inaugurada recentemente resultados. Seguindo o plano bairro Betânia, região no de expansão da empresa, Oeste. O Estado concentra com as novas unidades em torno de 15% do fatu- previstas, a expectativa é ramento total da marca aumentar em cerca de 8% que, anualmente, gira entre o faturamento. R$ 250 milhões a R$ 270 “A nossa missão é transmilhões. Ao todo, são 350 formar vidas. Nos preoescolas no País e a previsão cupamos muito em gerar é inaugurar mais 20 ainda oportunidades e não simem 2018. plesmente vender cursos. “Queremos promover Oferecemos um ensino de para os alunos o processo 360º e temos o viés de trade carreiras. Muitas vezes, balhar bastante a carreira não se trata de somente profissional do aluno e o empreendedorismo, para que ele Seguindo o plano de expansão saia preparado não só para ganhar da empresa, com as novas dinheiro, mas saunidades previstas, a bendo gerir o seu negócio”, conclui. expectativa é aumentar em Em 15 anos, o IE cerca de 8% o faturamento formou mais de 2 milhões de alunos. ganhar dinheiro, mas de Os cursos mais procurados ter uma nova profissão, são o de cabeleireiro e, mais um novo direcionamento recentemente, o de barbeiro, de vida. E quando ele entra mas a escola oferece tamem contato conosco para bém cursos de design de buscar essa oportunida- sobrancelha, maquiagem, de após concluir qualquer depilação, gestão de salão curso, ele tem este dire- de beleza, especialista em cionamento, ele vai poder cachos, massagem, biosseter um emprego”, explica gurança em salão de beleza, o gerente de marketing do manicure e pedicure. IE, Eduardo Costa. Cidades como Ibirité e Internacionalização - Além Poços de Caldas já estão de cobrir quase todo o terna mira do departamento ritório nacional, a marca de expansão. Costa explica também já possui duas que não necessariamente o unidades no Equador, e tamanho da cidade é que uma que já está em obra determina o resultado do nos Estados Unidos e deve empreendimento. inaugurar também este ano, “Se a gente analisar as em localidade próxima a franquias mineiras, per- Miami. cebemos que o Estado é “Continuamos avaliando importante não só pela vi- outros continentes para sibilidade que dá a marca, atuação, mas temos grandes mas porque entrega o pro- oportunidades na própria cesso com muita qualidade. América Latina, até mesmo Temos cidades que perma- por já termos todo o manecem no topo há muitos terial do IE desenvolvido anos, como Divinópolis, também em espanhol. Há que tem um faturamento interesse no México, Copositivo há mais de oito lômbia e Argentina, por anos, e Juiz de Fora tam- exemplo, porque vemos grande potencial nestas bém”, comenta. Anualmente o institu- áreas além de uma proxito gera 10 mil empregos midade cultural”, conclui no País, entre diretos e in- o gerente de marketing da diretos. Cadastrados na rede.

DIVULGAÇÃO

JULIANA BAETA

Eduardo Costa: continuidade no processo de internacionalização da rede e expansão da marca para outros continentes

GESTÃO

Funcionários engajados mesmo na crise

BETH FREITAS - DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Em época de crise e recessão econômica, a tendência é que as empresas foquem em redução de custos, reveja prioridades, corte equipes e programas motivacionais e comunique menos. Mas, este é precisamente o momento que mais necessita de transparência, engajamento e investimentos na equipe. “Várias pesquisas demonstram a correlação positiva entre funcionários engajados e o aumento do desempenho do negócio. Por outro lado, empresas com equipes menos motivadas normalmente apresentam mais rotatividade, altos índices de absenteísmo, perturbações internas e menos dedicação espontânea. Tudo isso, inevitavelmente, impacta no resultado do negócio”, explica a Head Trainer e Hacker Comportamental, Patrícia Lisboa. Segundo ela, existem várias abordagens para motivar colaboradores, mesmo quando o orçamento aperta. “A chave é criar um ambiente onde os funcionários realmente se sintam ouvidos e envolvidos, onde prevalece o senso de responsabilidade coletiva e os profissionais sintam que possuem algum grau de controle sobre seu destino”, resume. Além disso, é importante

Patrícia Lisboa destaca que equipes menos motivadas apresentam mais rotatividade

que a empresa seja transparente, que compartilhe a realidade que vive, pois reter informações pode pior a situação, trazer mais insegurança em relação ao futuro e ansiedade. “Uma comunicação honesta, confiável e aberta é o primeiro passo para a construção de uma relação positiva e produtiva entre a empresa, seus líderes e seus colaboradores. Comunicar-se com profissionalismo, regularidade e transparência sobre as decisões tomadas ajuda a elevar a confiança e a estabilidade no ambiente de trabalho,” enfatiza Patrícia.

Capacitação - Oferecer aos colaboradores a oportunidade de realizar treinamentos variados, desde que relacionados às competências estratégicas para a empresa, também vai contribuir para a motivação da equipe e, ao mesmo tempo, para otimizar a eficiência da organização. “Reconhecer o trabalho bem-feito, a entrega de qualidade também é importante, pois trabalha a autoestima do profissional. Confiar a eles novas responsabilidades, mais autonomia e um canal confiável para expressarem suas

preocupações e opiniões são poderosas estratégias de motivação, além de contribuir para elevar a confiança e a lealdade”, diz. Patrícia acrescenta que dar feedbacks construtivos, definir metas mensuráveis e oferecer recompensas também são ações imprescindíveis. “É fundamental ainda que a administração seja um exemplo. Quando a equipe reconhece os líderes e dirigentes, percebe que eles têm uma postura coerente entre discurso e ações, a gestão é respeitada e todos passam a se espelhar neles”, finaliza.

IDEIAS

Transformação digital: Indústria 4.0 e fábrica inteligente DÉBORA MORALES*

A tecnologia da informação e comunicação (TIC) está passando por um rápido desenvolvimento. Muitas tecnologias disruptivas, como computação em nuvem, Internet of Things (IoT), análise de Big Data e inteligência artificial surgiram e estão permeando a indústria de manufatura, fundindo os mundos físico e virtual por meio de sistemas cyber-físicos (CPS), o que marca o advento da quarta revolução industrial, chamada de indústria 4.0. A indústria 4.0 descreve um CPS orientado para a produção, que possibilita o estabelecimento de redes de criação de valor global. Para implementar essa nova indústria, são considerados três fatores: a integração horizontal por meio de redes de valor, que facilitam a colaboração entre empresas; a integração vertical de subsistemas hierárquicos dentro

de uma fábrica, que cria sistema de manufatura flexível e reconfigurável; e a integração de engenharia de ponta a ponta em toda a cadeia de valor, a fim de suportar a personalização do produto. Acredita-se que a fábrica inteligente seja capaz de produzir produtos customizados e de pequenos lotes com eficiência e lucratividade. Dentro de uma estrutura de fábrica inteligente existem quatro camadas tangíveis. A primeira é a camada de recurso físico, composta por artefatos inteligentes que se comunicam uns com os outros, resultando em um sistema auto-organizado e autônomo baseado na rede industrial e mecanismo de negociação inteligente. Já a camada de rede industrial forma uma infraestrutura que permite a comunicação entre artefatos e conecta a camada de recursos físicos com a camada de nuvem, que suporta a fábrica

inteligente, fazendo com que até a internet possa ser virtualizada. A nuvem fornece uma solução muito elástica para aplicação de Big Data, com espaço de armazenamento e capacidade de computação dimensionados sob demanda. Os dados

A fábrica inteligente ajuda a implementar o modo de produção sustentável para lidar com os novos desafios globais massivos podem ser transferidos para a nuvem por meio do cloud-assisted industrial wireless network (IWN) para sistemas de informação, e a análise do Big Data pode suportar o gerenciamento e a otimização do sistema. A camada de supervisão e controle liga as pessoas à fábrica inteligente

por meio de terminais, como PCs e smartphones, dando acesso às estatísticas e à aplicação de configurações diferentes e execução de diagnósticos e manutenção, mesmo remotamente. A fábrica inteligente é uma implementação específica do CPS baseada na ampla e profunda aplicação de tecnologias de informação para a fabricação, o que é um passo importante para promover a indústria 4.0. No protótipo de fábrica inteligente do Centro Alemão de Pesquisa de Inteligência Artificial (DFKI), em Kaiserslautern, a gigante de produtos químicos Basf SE produz xampus e sabonetes líquidos personalizados. Quando um pedido de teste é colocado on-line, o frasco de sabonete vazio é anexado com a tag de identificação por radiofrequência (RFID), que comunica às máquinas de produção que tipo de sabonete,

fragrância, cor da tampa do frasco e rotulagem requer. Cada garrafa tem o potencial de ser totalmente diferente da próxima. O experimento depende de uma rede sem fio, onde máquinas e produtos conversam entre si, com a única entrada humana vinda da pessoa que está colocando a ordem da amostra. A fábrica inteligente ajuda a implementar o modo de produção sustentável para lidar com os novos desafios globais, podendo levar a novos modos de negócios e até afetar nosso estilo de vida. Embora sua implementação ainda esteja enfrentando alguns desafios técnicos, ela está no caminho certo, aplicando simultaneamente as tecnologias existentes e promovendo avanços técnicos de enorme valor para a sociedade. * Estatística no Instituto das Cidades Inteligentes (ICI)


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NEGÓCIOS PIXABAY

TECNOLOGIA

Investimentos em TI no País atingem US$ 38 bilhões Brasil ocupa 9ª colocação em ranking São Paulo - O Brasil investiu US$ 38 bilhões em hardwares, softwares e serviços no ano passado, aumento de 4,5% em relação a 2016, segundo dados divulgados ontem em São Paulo pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Com o resultado, o País ocupa o nono lugar no ranking mundial, perdendo apenas para Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Índia. Para a associação, o resultado está em linha com a expectativa de melhora do mercado e indica um maior grau de maturidade nos investimentos em tecnologia.

A entidade observa aumento da preocupação dos executivos em manter a eficiência operacional em suas operações, tornando processos mais ágeis e eficientes para manutenção da competitividade. Dados - O mercado é dominado pela produção de hardware (51,2%), seguido pelos serviços (27,4%) e software (21,4%). O Sudeste é a região mais importante para o segmento, respondendo por 61,4%. Em seguida, estão Sul (13%), Centro-Oeste (10,8%), Nordeste (10,3%) e Norte (4,5%). A utilização de programas de computador desenvolvidos no País, aí incluídos softwares feitos sob encomen-

Dados apresentados ontem pela Abes apontam que a produção de hardware representa 51% do segmento no Brasil

da, respondeu por 32% do investimento. O País tem, atualmente, cerca de 17 mil empresas dedicadas ao desenvolvimento, produção e distribuição de software, além da prestação de serviços no mercado nacional. Considerando as 5.138

empresas que atuam no desenvolvimento e produção de software, cerca de 95,5% podem ser classificadas como micro e pequenas empresas, com até 99 funcionários. Mais da metade dos usuários desse mercado de Tecnologia da Informação, 55%,

é composta por empresas dos setores de serviços, telecomunicações, finanças, indústria e comércio. Dispositivos - A preferência do uso de smartphone pelos brasileiros foi comprovada pela pesquisa. Entre os dispositivos, 84,6% são

smartphones, 6,5%, tablets, 5,9%, notebooks e 3% são computadores desktop. Em unidades, houve crescimento 21,6% no número de notebooks no ano passado em relação a 2016. Registrou-se alta de 8,1% de smartphones, de 5,3% de desktops e queda de 4,8% em tablets. (ABr)

FOTO B - BRUNO DOMINGOS - REUTERS

EMPREENDEDORISMO

Alunas de escolas públicas são selecionadas para missão internacional DA REDAÇÃO

Financiamento aos usuários do marketplace da B2W Digital será feito por meio de uma parceria com a fintech Money Plus

E-COMMERCE

B2W vai oferecer crédito em marketplace São Paulo - A B2W Digital vai passar a oferecer empréstimos aos vendedores ligados a seu marketplace, ampliando assim os serviços financeiros voltados a fomentar capital de giro de empreendedores e empresas parceiras para elevar as vendas na plataforma. O financiamento será feito por meio de uma parceria com a fintech de crédito Money Plus, que será a instituição financeira atuante na operação. Além do marketplace, que reúne venda de produtos de terceiros em seu sistema, a B2W é dona das bandeiras on-line Submarino, Americanas.com, Sou Barato e Shoptime. “A gente agrega toda expertise operacional. Eu conheço o comportamento do vendedor aqui dentro da minha plataforma, quanto ele vende, como ele vende, se ele está crescendo, se está estável”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da B2W, Fabio Abrate. O produto, chamado Credit Seller, soma-se à antecipação de recebíveis e amplia a oferta de serviços financeiros aos vendedores da plataforma da B2W. Em 12 meses até junho deste ano, as vendas do marketplace da B2W somaram

R$ 5,89 bilhões, sendo que praticamente todo o montante foi descontado para o vendedor na forma de antecipação de recebíveis, segundo Abrate. A partir do momento em que o crédito for aprovado, o limite será fornecido com base no histórico de vendas e o pagamento será feito por meio de desconto do valor que a B2W paga ao vendedor duas vezes por mês. No ano passado, a representatividade das vendas do marketplace no volume de negócios (GMV) da B2W foi de 35% e a empresa, que tem entre rivais empresas como Mercado Livre e o Magazine Luiza, espera encerrar este ano com mais de 50%. Abrate não deu projeções para a participação do marketplace nos próximos anos, mas disse que a expectativa é continuar crescendo. No segundo trimestre, o GMV do marketplace da B2W, índice que reúne vendas totais da área, teve crescimento de 85,3 por cento na comparação anual, para R$ 1,5 bilhão, equivalente a 47,2% do GMV total da empresa. Entre as iniciativas para impulsionar esses números, a B2W realizou ontem o Seller Day, evento em que reúne

vendedores, fornecedores e parceiros estratégicos, com o foco voltado para as vendas da Black Friday, evento promocional realizado no fim de novembro. A B2W esperava 3 mil pessoas no Seller Day, acima das 1 mil pessoas registradas no evento realizado no ano passado e superior também às 1.500 pessoas recebidas no Seller Day realizado em abril deste ano, que não tinha o foco em Black Friday. Além do Credit Seller, a B2W vai aproveitar o evento para anunciar também a possibilidade dos vendedores impulsionarem as ofertas por meio da conta de pagamentos AME Digital, da própria companhia. O serviço, lançado no início de junho, oferece aos consumidores descontos na forma de crédito que fica guardado em contas digitais e que podem ser aproveitados em novas compras na plataforma da B2W. “A gente vai permitir que na Black Friday os sellers possam turbinar o promocional”, disse Abrate, explicando que os vendedores poderão ampliar o desconto oferecido pela plataforma ou aumentar a quantidade de parcelas para pagamentos. Com as iniciativas, a B2W

espera aumentar as vendas da Black Friday em relação ao ano passado, quando os vendedores ligados à sua plataforma do marketplace tiveram vendas 20 vezes acima de “um dia forte de vendas”. Em abril, a empresa anunciou a disponibilização, sem custo até o fim do ano, de 105 mil metros quadrados em centro de distribuição em Itapevi (SP) para os vendedores ligados à sua plataforma e, segundo Abrate, quase toda área está ocupada. “Está praticamente lotado e estamos avaliando a possibilidade de ter outro centro de distribuição dedicado para o marketplace”, disse o executivo, acrescentando que ainda não há definição sobre o assunto. Ainda na tentativa de engajar os vendedores, a B2W vai apresentar no evento o desenvolvimento do Seller Index, ferramenta para avaliar indicadores operacionais dos vendedores ligados à sua plataforma, como pontualidade na entrega e nível de reclamações. “Quanto melhor for o Seller Index, mais bem posicionado o seller estará e ele vai ter mais visibilidade”, disse. (Reuters)

Duas alunas de escolas públicas estão realizando campanha de financiamento coletivo para participarem de uma missão de empreendedorismo na Europa. Mariana Oliveira, de 24 anos, e Joyce Beatriz, de 17, são alunas do Núcleo de Empreendedorismo Juvenil (EFG NEJ) do Sebrae, e foram selecionadas para integrar o time da Missão Europa 2018, que irá levar 22 alunos para participarem do maior evento de empreendedorismo jovem europeu. Por serem jovens de baixa renda, elas estão recorrendo ao financiamento coletivo, por meio da plataforma benfeitoria, para arrecadarem fundos para a viagem. O link da campanha é: www. benfeitoria.com/missaoeuropa2018. Neste ano, a missão irá acontecer simultaneamente em três países: Alemanha, Áustria e Suíça. Na cidade de Dornbin, na Áustria, os alunos irão participar do Practice Enterprise Business Challenge, um desafio de negócios que reúne jovens de mais de 40 países, promovido pela Virtual Enterprises International. Os alunos irão participar ainda da Feira Internacional de Empresas Simuladas, que irá reunir 250 expositores de mais de 20 países, com um público estimado de mais de 10 mil visitantes. Os alunos terão a oportunidade de expor e comercializar produtos de forma simulada, além de fazer networking com jovens de todo o mundo. A missão conta também com visitas técnicas a mu-

seus e a grandes empresas europeias, referência em tecnologia e inovação. “Ter sido selecionada para a Missão Europa deste ano foi uma vitória. Sabemos que essa missão será um marco na nossa vida profissional e pessoal”, destaca Joyce. “É imensurável a nossa ansiedade em participar desse projeto, que nos dará a chance de estudar e adquirir experiência internacional. Sabemos que muitos gostariam de estar em nosso lugar e queremos honrar a chance que nos foi dada”, acrescenta Mariana. Missão internacional - As missões internacionais são promovidas anualmente pela Escola do Sebrae, em Belo Horizonte, a única do Brasil a levar alunos para desafios e feiras de empreendedorismo nos EUA e na Europa. Este é o terceiro ano que a escola seleciona alunos do Núcleo de Empreendedorismo Juvenil (EFG NEJ) para participarem do projeto, com os alunos do Ensino Médio da Escola do Sebrae. A EFG NEJ é uma ação social da escola no projeto Plug Minas, que oferece formação empreendedora, por meio do curso técnico em Administração gratuito, para jovens da rede pública de ensino. As alunas Mariana e Joyce foram aprovadas em um processo seletivo, que contou com mais de 100 de jovens. Por ser um projeto extracurricular, todas as despesas da viagem devem ser custeadas pelos próprios alunos. (ASN)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

QUEIJO ARTESANAL

EXPORTAÇÕES

Serra Geral propõe normatização

Sotran prevê alta de 18%, Região do Norte de Minas reivindica direito de aquisição de leite de mais de um produtor puxada por dólar e soja PREFEITURA DE PORTEIRINHA DIVULGA;’AO

MICHELLE VALVERDE

Os produtores de queijo da região da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, querem a modificação e a aprovação do Projeto de Lei (PL) 4.631, de 2017, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). De autoria do governador do Estado, Fernando Pimentel, o projeto de lei dispõe sobre a produção e a comercialização de queijos artesanais em Minas Gerais. Representantes do queijo produzido na região da Serra Geral querem a modificação da normativa permitindo que as queijarias usem leite de mais de um estabelecimento produtor. Além disso, a aprovação do projeto, antes das eleições, é considerada fundamental para o desenvolvimento da produção e valorização do queijo artesanal. O assunto foi discutido na última terça-feira, em audiência pública na ALMG. De acordo com o prefeito de Porteirinha, uma das cidades que compõem a região produtora do queijo artesanal Serra Geral, Silvanei da Silva Santos, a atividade é fundamental na economia dos municípios envolvidos. Os produtores da região estão se organizando e investindo nos processos produtivos do queijo, tudo para atender à legislação, conseguir colocar o queijo de forma lícita no mercado e agregar valor ao produto. “Nós queremos que o queijo artesanal seja regulamentado, assim como aconteceu com o Queijo Minas Artesanal (QMA). Isso é importante para agregar valor e garantir renda aos produtores. Os produtores do QMA que já se regularizaram, por exemplo, vendem os queijos a preços superiores a R$ 70, enquanto o nosso é vendido, em média, a R$ 15”, explicou.

Em audiência pública, produtores sugeriram mudanças no PL 4.631/2017, que dispõe sobre o queijo artesanal do Estado

Ainda segundo Santos, um dos gargalos enfrentados pelos produtores da região é a falta de regulamentação para que as queijarias possam adquirir o leite de propriedades variadas. “Assim como em muitas cidades do País, na região de Serra Geral muitos produtores de queijo compram o leite de diferentes propriedades. A falta de legislação para isso causa muitos problemas com a fiscalização. Além disso, nosso queijo ainda não tem valor agregado e é comercializado de forma irregular, o que pode ser solucionado com a aprovação do projeto de lei e a regulamentação dos produtores. A audiência pública foi muito positiva, uma vez que os deputados presentes se manifestaram a favor da modificação e aprovação do projeto de

lei”, disse. Nos últimos anos, os esforços e os investimentos para que o queijo da Serra Geral seja reconhecido como produto artesanal foram grandes. Além de organizar os produtores em associação, os aportes nas unidades produtoras, em treinamentos e capacitação são constantes. Pesquisa - Um dos principais avanços conquistados foi o mapeamento e caracterização da produção na Serra Geral, estudo feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). A pesquisa de caracterização da Emater- MG mostrou que a região da Serra Geral possui 17 municípios produtores distribuídos na região Norte de Minas Gerais. São eles: Catuti, Espinosa,

Gameleiras, Jaíba, Janaúba, Mamonas, Matias Cardoso, Mato Verde, Monte Azul, Nova Porteirinha, Pai Pedro, Porteirinha, Riacho dos Machados, Serranópolis de Minas, Verdelândia, Montezuma e Santo Antônio do Retiro. De acordo com as informações divulgadas pela Emater-MG, o estudo de caracterização integrada da região da Serra Geral como produtora de queijo artesanal identificou que, no Norte de Minas, a pecuária firmou bases ainda em meados do século XVII. Segundo a pesquisa, isso ocorreu antes da descoberta do ouro que atraiu grandes contingentes populacionais para o centro de Minas Gerais e que, por isso mesmo, forjou a especialização norte mineira como região fornecedora de alimentos para as

minas. Com o declínio da mineração, a reorganização social e econômica coloca a pecuária em evidência novamente e o queijo artesanal ganha, desde então, lugar na sustentação econômica e social das famílias rurais mineiras. Segundo o prefeito de Porteirinha, a região da Serra Geral tem 450 produtores do queijo artesanal, sendo a grande maioria de pequeno porte. A produção mensal da região gira em torno de 150 mil queijos. A cadeia produtiva instalada na bacia leiteira movimenta na região cerca de R$ 3 bilhões por ano. “Nosso queijo tem grande qualidade, mas falta o reconhecimento. A produção de leite e de queijo na região é fundamental para a economia, geração de empregos e renda”, explicou.

AÇÚCAR

Wilmar adquire operações de trading da Bunge Nova Iorque, Bangalore e São Paulo – A gigante do agronegócio Wilmar International, de Cingapura, adquiriu as operações de trading de açúcar da rival Bunge por um valor não revelado, confirmaram as companhias. A venda é o mais recente dos esforços da Bunge para reduzir sua exposição a um problemático negócio de açúcar, o qual a companhia disse, ainda em 2013, que estaria buscando vender. A empresa afirmou no início do ano que pretendia vender suas operações comerciais separadamente de seus ativos de produção no Brasil. Os preços do açúcar despencaram à medida que a produção global tem superado a demanda, deixando o mundo inundado pelo excesso de oferta. Os futuros de referência de açúcar bruto e refinado caíram para os níveis mais fracos em uma década nesta semana. A venda da Bunge inclui contratos de açúcar bruto e

refinado, disse a Wilmar em um documento. A empresa, que é grande usuária de açúcar bruto e produtora, vem expandindo sua presença por meio de compras de usinas, bem como de novos empreendimentos comerciais nos últimos anos. A aquisição não deverá ter nenhum impacto significativo no atual exercício financeiro da empresa, de acordo com o documento. Em março, a Wilmar informou que não mantinha conversas com a Bunge sobre o negócio de comércio de açúcar, mas também se recusou a comentar quando perguntada se havia considerado a aquisição da unidade. A Bunge, uma grande empresa global na comercialização e produção de açúcar, busca sair do negócio desde 2013. A empresa norte-americana ainda possui usinas no Brasil, o maior exportador mundial do adoçante. (Reuters)

NIELS ANDREAS DIVULGA;’AO

Bunge quer reduzir negócio do açúcar, após os preços despencarem com oferta excessiva

São Paulo - A Sotran SA Logística e Transporte, transportadora de grãos da norte-americana Arlon Group no Brasil, espera que seus embarques subam 18% neste ano graças à alta do dólar e à forte demanda chinesa pela soja do País, informou o diretor de Novos Negócios, Rosler Dallamaria. A briga comercial entre os Estados Unidos e a China sustentou a demanda por contratos de transporte de grãos até setembro, com compradores chineses pagando um prêmio pela soja brasileira, explicou. Isto ajudou a Sotran a manter a meta de crescimento, apesar da interrupção nos transportes causada pela recente greve dos caminhoneiros. A Sotran tampouco foi afetada pelos novos preços mínimos de fretes impostos pelo governo, que criou uma tabela de referência como uma das medidas para acabar com os protestos de 11 dias em maio, os quais interromperam as entregas de diversos tipos de produtos em supermercados e portos. A tabela tem sido criticada por setores agrícolas e industriais, que disseram que a mesma aumentaria os custos, ao mesmo tempo que batalhas políticas e legais relacionadas às novas regras dificultariam o fechamento de contratos de transporte. Mas a Sotran, maior transportadora especializada em commodities agrícolas do Brasil, evitou que a nova política de preços de frete prejudicasse seus negócios no País, o maior exportador mundial de soja. “Os contratos que existiam antes de o governo estabelecer preços mínimos de frete foram adaptados”, disse Dallamaria, referindo-se às novas regras para o frete com caminhões. A Sotran espera embarcar 13 milhões de toneladas de grãos este ano, ante 11 milhões de toneladas no ano passado. Os negócios no segundo trimestre ficaram “aquecidos”, disse Dallamaria, acrescentando que a Sotran projeta uma receita de R$ 1,2 bilhão para 2018. Ainda assim, o poderoso lobby agrícola do Brasil atacou os novos preços de frete, dizendo que seriam uma ameaça ao livre mercado, ao mesmo tempo que tentam revogar as medidas nos tribunais. A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), cujos membros incluem grandes empresas de grãos como Archer Daniels Midland (ADM) e Cargill, considerou a nova lei “um retrocesso”. Com efeito, a adoção da tabela tem atrasado a comercialização futura de grãos, o que traz riscos ao negócio da Sotran, disse Dallamaria. A empresa carrega 2.000 caminhões por dia, disse ele. O Arlon Group, uma empresa de investimentos em alimentos e agricultura, adquiriu o controle da Sotran em novembro de 2016 por uma quantia não revelada. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO FINANCEIRO

Dólar ainda não põe rota da inflação em risco Economistas do Itaú explicam que índice de preços efetivo, por enquanto, tem ficado abaixo das previsões São Paulo - Até agora, o dólar não coloca em risco a trajetória de inflação, disseram ontem os economistas do Itaú Unibanco que participaram do Macro em Pauta, uma conversa trimestral que o Departamento Econômico do banco faz com jornalistas para comentar a conjuntura econômica doméstica e externa. Nos cálculos do banco, o coeficiente de repasse do dólar para a inflação é de 7,5%. “A cada 10% de depreciação cambial, joga-se 0,75 ponto percentual para a projeção de inflação. Mas, neste ano, na prática, o repasse tem sido mais baixo”, disse o chefe do Departamento Econômico do Itaú Unibanco, Mário Mesquita. Para este ano, o Itaú Unibanco projeta inflação de 4,1% e, para 2019, uma taxa de 4,2%. Para Felipe Salles, um dos economistas do banco, o ponto a ser destacado com a contenção da inflação mesmo com a desvalorização cambial é que o Banco Central (BC) não precisará aumentar juros. Ainda segundo Mesquita e Salles, os modelos do banco têm superestimado a inflação neste ano. Isso significa dizer que a inflação efetiva tem ficado abaixo das projeções do banco. “Em um cenário com câmbio a R$ 3,90, não vemos necessidade de se elevar a Selic”, reforçou Mesquita. Ele citou um relatório do BC segundo o qual a condução da política monetária não deve ser alterada. Um pouco antes, o banco havia informado que a economia brasileira deve ter sofrido uma ligeira queda de 0,2% em julho, ante junho, segundo o Produto

FERNANDA CARVALHO FOTOS P[UBLICAS

Interno Bruto (PIB) Mensal (PM-Itaú) calculado pelo Departamento Econômico do Itaú Unibanco. Em junho, o PM-Itaú havia crescido 1,4% na leitura com descontos dos efeitos sazonais, compensando a queda de 1,2% em maio, na esteira da greve dos caminhoneiros. Na comparação anual, o PM-Itaú acumula alta de 1,6% no ano até junho. PIB global - A guerra tarifária deverá gerar um impacto negativo de 0,7 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, o que para o Departamento Econômico do Itaú Unibanco é um impacto razoável. Sobre o PIB das duas maiores economias do planeta, o impacto direto (exportações) da guerra tarifária, segundo os economistas do Itaú Unibanco, seria de 0,24 ponto percentual negativo nos Estados Unidos e de -0,12 ponto no PIB chinês. O impacto indireto, que envolve o comércio no mundo, seria de -0,08 ponto percentual nos Estados Unidos e de -0,03% na China. Para o Brasil, o Departamento Econômico do Itaú não calculou o impacto por considerar a economia brasileira muito fechada. “No que se refere ao Brasil, nossa preocupação é com o impacto que a guerra tarifária poderá exercer na China”, disse Mesquita, para quem a economia brasileira, apesar de fechada, poderá sofrer com o desdobramento do impacto da guerra tarifária na China. O economista ponderou, no entanto, que as autoridades chinesas querem assegurar crescimento do país, até porque há uma pressão

Pesquisa da Anbima mostra que oscilação do dólar nas últimas semanas é maior que a observada nas três últimas eleições

política sobre o presidente chinês Xi Jinping.

Ibovespa sobe 2,29% e recupera perdas

Mais volátil – A oscilação registrada pelo câmbio entre julho e 20 de agosto, que levou o dólar a superar a casa dos R$ 4, é maior do que a observada em igual intervalo das últimas três eleições (2006, 2010 e 2014). Os dados são de um levantamento feito pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A volatilidade vista nos últimos dias tem sido reflexo dos resultados das últimas pesquisas eleitorais. “O movimento era esperado por conta das incertezas e mudanças de expectativas dos investidores durante o período eleitoral”, diz nota da Anbima. O levantamento aponta também que, em 2006 e 2010, o real valorizou 1,30% e 2,32%, respectivamente. Em 2014, desvalorizou 2,53%. Já em 2018, a desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar foi de 3,41%. (AE)

São Paulo - A bolsa paulista teve recuperação ontem, com o Ibovespa encerrando com avanço de mais de 2%, após atingir mínima em quase seis semanas na véspera, em meio à cobertura de posições vendidas e compra por parte de estrangeiros, embora persistam preocupações com o quadro eleitoral no País. O principal índice de ações da B3 subiu 2,29%, a 76.902,30 pontos, revertendo a fra-

Moeda americana tem 6ª alta seguida São Paulo - O dólar fechou em alta ontem e foi ao patamar de R$ 4,05 após recentes pesquisas de intenção de votos para a eleição presidencial mostrarem cenário difícil ao candidato que mais agrada ao mercado, Geraldo Alckmin (PSDB), e a possibilidade de segundo turno com a participação do PT. A moeda norte-americana, entretanto, encerrou longe da máxima do dia, em um movimento de correção alimentado também pelo banco central dos Estados Unidos, que reforçou a indicação de que continuará subindo os juros de forma gradual, o que influencia o fluxo de capital global. O dólar avançou 0,46%, a R$ 4,0559 na venda, maior nível desde 16 de fevereiro de 2016 (R$ 4,0705). Foi o sexto pregão de alta seguido, acumulando ganhos de 4,89%. O maior patamar de fechamento do dólar foi batido em 21 de janeiro de 2016, quando foi a R$ 4,1655. Na máxima do pregão de ontem, a moeda já tocou R$ 4,0917. O dólar

futuro subia cerca de 0,10% no fim do dia. “As pesquisas, no geral, não mostram muitas divergências. Estamos em um contexto em que Alckmin não decola”, afirmou o analista-chefe da corretora Rico Investimentos, Roberto Indech. Pesquisa Datafolha mostrou que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, lidera a corrida presidencial com 22% das intenções de voto quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não aparece na disputa, seguido por Marina Silva (Rede), com 16%. Nesse cenário, Alckmin tem 9%. No cenário do Datafolha em que Lula aparece como candidato, o ex-presidente lidera com 39% de apoio e 48% dos entrevistados não votariam em um candidato apoiado por Lula, mas 31% disseram que votariam com certeza e 18%, talvez. “A leitura mais plausível segue de iminente segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad”, trouxe a corretora H.Commcor em relatório, ao acrescentar que, se esse cenário se con-

cretizar, “Bolsonaro será alvo da torcida do mercado financeiro, especialmente pelo economista Paulo Guedes (coordenador do programa econômico do militar na reserva)”. No Brasil, o dólar operou o dia todo na contramão do exterior, onde cedeu ante outras divisas de países emergentes. Na parte da tarde, a alta no mercado local começou a suavizar e ganhou mais reforço após a divulgação da ata do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, que manteve a indicação de que continuará subindo os juros de forma gradual. Intervenção do BC - O avanço recente do dólar ante o real já alimentava avaliações sobre eventual atuação maior do Banco Central no mercado de câmbio, mas, por ora, a leitura era de que ainda é cedo para esse movimento. “Acho que ele deve aguardar um pouco, por causa de notícias externas e internas. É uma foto do momento em cima de pesquisa eleitoral”, avaliou Indech, da Rico Investimentos. (Reuters)

queza do começo da sessão, quando chegou a cair 0,4%. Das 67 ações que compõem o Ibovespa, apenas duas tiveram queda. O volume financeiro da sessão alcançou R$ 9,6 bilhões. Na terça-feira (21), o Ibovespa tinha fechado em baixa de 1,5%, a 75.180,40 pontos. Com o desempenho de ontem, o Ibovespa voltou a ficar no azul em 2018, com acréscimo de 0,65%. No mês

de agosto, contudo, ainda acumula queda de 2,93%. Segundo o chefe da área de renda variável de uma corretora de banco em São Paulo, o fato de haver muitos investidores com posições vendidas na bolsa, em razão de receios com o quadro eleitoral, dita recuperações pontuais, dada a necessidade de cobertura de parte dessas posições vendidas (com compras). (Reuters)




Indicadores EconĂ´micos Inação

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0,58%

0,15%

0,56%

0,93%

1,64%

1,48%

0,44%

5,92%

8,59%

0,26%

0,23%

0,18%

0,07%

0,21%

0,43%

1,43%

0,25%

2,83%

3,61%

0,44%

0,29%

0,32%

0,05%

0,22%

0,40%

1,26%

0,33%

2,94%

4,48%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

0,03%

0,04%

0,07%

1,38%

0,14%

2,69%

4,24%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

-0,27%

0,19%

0,22%

1,71%

0,67%

3,83%

5,32%

-XQKR 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60

-XOKR 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56

21/08/2018

20/08/2018

COMPRA

R$ 4,0609

R$ 4.0404

R$ 3,9566

,*3 0 )*9

VENDA

R$ 4,0614

R$ 4.0414

R$ 3,9571

,3& )LSH

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 4,0734

R$ 3,9867

R$ 3,9424

,*3 ', )*9

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 4,0740

R$ 3,9873

R$ 3,9430

,13& ,%*(

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

COMPRA

R$ 4,0170

R$ 3,9930

R$ 3,9230

,3&$ ,%*(

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

VENDA

R$ 4,2030

R$ 4,1770

R$ 4,1070

,&9 ',((6(

-0,01%

0,20%

0,88%

COMPRA

R$ 4,1300

R$ 4,1100

R$ 4.0400

,3&$ ,3($'

0,13%

0,27%

0,29%

VENDA

R$ 4,2300

R$ 4,2100

R$ 4,1400

)RQWH AE

0,10%

0,47%

5,92%

8,24%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro 22/08 CDB PrĂŠ 30 dias

6,43% - a.a.

Capital de Giro

9,44% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

)RQWH: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

22/08/2018

21/08/2018

20/08/2018

US$ 1.198,70

US$1.195.50

US$1.190.20

R$ 154,90

R$ 153.00

R$ 150.50

BM&F-SP (g) )RQWH AE

Taxas Selic Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho

TR/Poupança

Ă‹QGLFHV $JRVWR 6HW

22/08/2018

7ULEXWRV )HGHUDLV 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52 0,54

0HWD GD 7D[D D D

7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 -

Reservas Internacionais 21/08 .......................................................................... US$ 380.957 milhĂľes )RQWH: BC

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendårio 2015

$JRVWR 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,03 83& 5

23,51 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

7,00 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

6HW 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Taxas de câmbio 02('$ 3$Ă‹6 BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO

&Ă?',*2 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 570 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 828 830 865 870 880 930 975 978

-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5819 0,8535 0,007154 0,465 0,6332 0,4877 0,4491 0,1836 0,08296 0,03439 13,4214 0,003395 5,7171 0,03993 1,1089 2,9939 4,0734 4,0734 3,1295 0,01932 4,858 2,98 0,5189 0,5964 4,0734 0,01462 4,1401 0,0007013 0,03685 0,2273 5,2579 0,002683 5,2669 0,1327 0,6735 1,24 0,05821 0,006153 0,001374 4,0734 0,08142 0,07629 0,2164 0,1278 0,5415 0,002685 0,5952 0,5956 1,1185 10,572 0,01628 0,000097 1,086 0,0009976 0,9938 0,05995 0,0002793 0,2628 1,1208 0,003644 1,1027 4,7227

9(1'$ 0,5947 0,8541 0,007186 0,4656 0,6334 0,4879 0,4493 0,1837 0,08417 0,03456 13,45 0,003434 5,7502 0,04009 1,1092 2,9964 4,074 4,074 3,131 0,0197 4,9382 2,9822 0,519 0,6126 4,074 0,01463 4,1423 0,0007021 0,03686 0,2286 5,2603 0,002702 5,2718 0,1329 0,6739 1,2414 0,0583 0,00616 0,001376 4,074 0,08161 0,07633 0,2165 0,128 0,5436 0,002703 0,5956 0,5958 1,1192 10,5928 0,0163 0,000097 1,0863 0,001003 0,9946 0,05998 0,0002795 0,2642 1,1215 0,003646 1,1032 4,7242

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Abril/2018 Maio/2018

&UpGLWR Junho/2018 Julho/2018

Seguros

TBF

05/08

0,01311781 2,92791132

06/08

0,01311781 2,92791132

07/08

0,01311781 2,92791132

08/08

0,01311781 2,92791132

09/08

0,01311781 2,92791132

08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 )RQWH $(

10/08

0,01311781 2,92791132

11/08

0,01311781 2,92791132

12/08

0,01311781 2,92791132

13/08

0,01311781 2,92791132

14/08

0,01311781 2,92791132

15/08

0,01311781 2,92791132

16/08

0,01311781 2,92791132

17/08

0,01311781 2,92791132

18/08

0,01311781 2,92791132

19/08

0,01311781 2,92791132

20/08

0,01311781 2,92791132

21/08

0,01311781 2,92791132

22/08

0,01311781 2,92791132

23/08 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ

0,2466 0,2466

0,4867 0,4867

0,5077 0,4852 0,4622 0,4625 0,4857 0,5089 0,5093 0,5093 0,4857 0,4624 0,4634 0,4866 0,5098 0,5096

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Julho ,*3 ', )*9

Julho ,*3 0 )*9

Julho

1,0448 1,0859 1,0824

17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 23

35/2001). Darf Comum (2 vias)

IOF - Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de agosto/2018: Operaçþes de crÊdito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operaçþes de crÊdito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliårios - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros &yG 'DUI 2XUR DWLYR ¿QDQFHLUR - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre todos os SURGXWRV H[FHWR RV FODVVL¿FDGRV QR Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi) Cód. Darf 5123. Darf Comum (2 vias)

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 11 a 20.08.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV inclusive os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 24 &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de julho/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei Qž &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV - Fabricantes/Importadores de veĂ­culos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL Qž 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de julho/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - CĂłd. Darf 8109. PIS CombustĂ­veis - CĂłd. Darf 6824. PIS - NĂŁo cumulativo (Lei nÂş 10.637/2002) - CĂłd. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de SalĂĄrios - CĂłd. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa JurĂ­dica de Direito PĂşblico - CĂłd. Darf 3703. PIS - Fabricantes/ Importadores de veĂ­culos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf 8496. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre produtos FODVVL¿FDGRV QR &DStWXOR GD 7LSL (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da Tipi (outros cigarros) - Cód. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre os SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV 84.29, 84.32 e 84.33 (måquinas e aparelhos) e nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da Tipi Cód. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre os SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV 87.03 e 87.06 da Tipi (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2018 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 31 IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de julho/2018 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ¿QDQFHLURV - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) ,3, ',) 3DSHO ,PXQH Apresentação em meio digital, da Declaração Especial de Informaçþes Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) relativa ao 1º semestre/2018, mediante utilização de aplicativo disponibilizado pela RFB, pelas pessoas jurídicas inscritas no Registro Especial instituído pelo art. 1º da Lei no 11.945/2009 (Instrução Normativa RFB no 976/2009, arts. 10 e 11; Instrução Normativa RFB nº 1.064/2010). Internet


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LEGISLAÇÃO MARCELO CAMARGO / ABr

OBRIGAÇÕES

Ingresso no eSocial chega a 1 milhão de empregadores Sistema é implantado em 5 fases DA REDAÇÃO

Na última terça-feira (21), de acordo com a Receita Federal, o eSocial registrou o ingresso de 1 milhão de empregadores. O sistema está sendo implantado desde o primeiro semestre deste ano em cinco fases. No primeiro momento foi a vez das empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões anuais, que passaram a ter a utilização obrigatória do programa a partir de 8 de janeiro de 2018. Esse grupo é constituído de 13.707 mil empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores, o que representa aproximadamente um terço do total de trabalhadores do País. A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) está disponível, desde 8 de maio, para testes aos interessados desse pri-

meiro grupo em ambiente de produção restrita. A partir do próximo dia 27, a nova declaração, que substitui a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (Gfip) como instrumento de confissão de débitos previdenciários e de terceiros, entra em vigor para as primeiras 13.115 empresas, conforme disposto no artigo 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.787, de 7 de fevereiro de 2018. Os testes realizados nesse período permitiram que as empresas fossem se adaptando ao novo programa. O eSocial não cria novas obrigações, mas visa simplificar e racionalizar o cumprimento das obrigações já previstas na legislação trabalhista, previdenciária e tributária. Além disso, é importante destacar também que o sistema permite o aumento do controle e da

Com o eSocial, as empresas podem cumprir as obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma unificada

qualidade das informações prestadas a essas instituições beneficiando inclusive os trabalhadores, na medida em que garante maior efetividade na concessão de direitos assegurados, tais como: benefícios previdenciários, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego e abono salarial. Para as micro e pequenas empresas, cujo faturamento anual é de até R$ 4,8 milhões,e microempreendedores individuais (MEI) a obrigatoriedade de ingressar no eSocial terá início em novembro de 2018. No entanto, os empregadores desse grupo que já tiverem interesse em ingressar no eSocial já podem ter

OPERAÇÃO GOLPES MASTER

dos órgãos e entidades. O abono salarial é pago anualmente, no valor máximo de um salário mínimo, para pessoas cadastradas no referido programa há mais de cinco anos, que tenham tido uma remuneração média no ano anterior até dois salários mínimos, dentre outros requisitos. O nome da operação se deu em virtude de que a quadrilha havia formado uma empresa fictícia denominada Golpes Master e, com frequência, postava pelas redes sociais fotos do dinheiro obtido com as fraudes praticadas. Saque - Mais de 22,8 milhões de trabalhadores têm direito a sacar o montante equivalente a R$ 17,3 bilhões do abono salarial do Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) 2018-2019, ano-base 2017. Do valor disponível nos bancos, já foi pago cerca de R$ 1,2 bilhão a quase 1,3 milhão de trabalhadores da iniciativa privada (PIS) e do serviço público (Pasep), o que corresponde a uma taxa de cobertura de 6,86% do total. Os pagamentos são escalonados conforme definido em calendário. Para os nascidos em julho, por exemplo, o prazo começou a contar no dia 26 do mês passado; para os trabalhadores que fazem aniversário em agosto, no dia 16 deste mês. Mas para todos os beneficiários o prazo final é 30 de junho de 2019. O abono salarial é financiado por recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é vinculado ao Ministério do Trabalho, mas

relacionadas ao envio, consulta e edição de eventos transmitidos para o eSocial, além da utilização dos módulos Web do eSocial (Web Empresas, MEI e Web Doméstico). O horário de funcionamento é de 7 as 19:horas, de segunda a sexta-feira. Integração - Obrigatório no País desde janeiro de 2018, o eSocial é a nova forma de prestação de informações do mundo do trabalho que entra em vigor no Brasil e integra a rotina de mais de 4 milhões de empregadores e 44 milhões de trabalhadores. O eSocial é um projeto conjunto do governo federal que integra Receita Federal, Ministério do Traba-

lho, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Previdência e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A iniciativa permite que todas as empresas brasileiras possam realizar o cumprimento de suas obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma unificada e organizada, reduzindo custos, processos e tempo gastos hoje pelas empresas com essas ações. Segundo o Comitê Gestor, o foco do programa é garantir o ingresso de todo o mundo do trabalho do País no ambiente tecnológico do eSocial e, sobretudo, estimular o ambiente de negócios no Brasil. (As informações são da Receita Federal do Brasil)

EXPLORAÇÃO

Polícia Federal investiga fraude na obtenção do abono salarial do PIS São Paulo - A Polícia Federal deflagrou ontem a Operação Golpes Master. A ação mira uma quadrilha voltada para a obtenção fraudulenta do abono salarial do Programa de Integração Sociasl (PIS) em agências da Caixa Econômica Federal. Em nota, a PF informou que foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em residências em São Paulo com objetivo de colher provas e documentos utilizados pelo esquema. A ação da PF contou com 60 policiais. A investigação realizada pela Delegacia de Polícia Federal de Cruzeiro (SP), iniciada quatro meses atrás com a prisão de um dos integrantes do grupo criminoso que, após cruzamento das informações obtidas e comparações de imagens captadas pelas câmeras de vigilância das agências bancárias, tornou possível a identificação de vários autores. “O esquema criminoso era o de obter informações privilegiadas de pessoas que tinham direito ao abono salarial atinente ao PIS e, com o uso de documento falso (normalmente a carteira de identidade), realizava diversos saques em agências espalhadas pelo Estado de São Paulo”, afirma a nota. Nesta primeira fase da operação foi possível identificar 88 saques fraudulentos que, calcula-se aproximadamente, gerou um prejuízo para os cofres públicos de mais de R$ 80 mil. O PIS é um programa do governo federal voltado para o financiamento do pagamento do seguro-desemprego, abono salarial e participação na receita

acesso ao sistema. É importante deixar claro que somente os MEI que possuam empregados - e que hoje totalizam um público de aproximadamente 155 mil empregadores – precisarão prestar informações ao eSocial. Com relação às demais empresas privadas do País - que possuam faturamento anual inferior a R$ 78 milhões – o eSocial tornou-se obrigatório em 16 de julho. Para ajudar a esclarecer dúvidas, a Receita Federal disponibiliza para todos os empregadores, inclusive os domésticos, a Central de Atendimento 0800 730 0888. Esse número aceitará ligações a partir de telefones fixos e esclarecerá dúvidas operacionais,

mantido principalmente pelas contribuições mensais de empresas e órgãos públicos. Ele é pago todos os anos aos trabalhadores que se enquadram nas regras do PIS/Pasep como complemento de renda. Para ter direito ao benefício é necessário ter trabalhado formalmente durante pelo menos 30 dias no ano-base (neste caso, 2017), com renda mensal média de até dois salários mínimos. Além disso, é necessário estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados declarados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). A quantia que cada trabalhador tem para receber é proporcional ao tempo trabalhado no ano-base. Quem trabalhou durante todo o ano receberá o valor cheio, que corresponde a um salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou durante um mês receberá o equivalente a 1/12 desse valor, e assim sucessivamente. Os trabalhadores que estavam vinculados a alguma empresa da iniciativa privada devem procurar uma agência da Caixa ou lotérica para receber. Já os servidores públicos recebem no Banco do Brasil. Nos dois casos, quem for correntista desses bancos deve ter o valor depositado na conta corrente. O dinheiro ficará disponível na rede bancária até 30 de junho de 2019. Depois desta data, o recurso retornará ao FAT, que, além do Abono, também custeia o seguro-desemprego e financia de programas de desenvolvimento econômico. (AE/ABr)

Senado vai analisar legalização dos jogos de azar e reabertura de cassinos Brasília - A proposta que prevê a legalização dos jogos de azar e a reabertura dos cassinos no País está pronta para ser analisada no plenário do Senado, mas segue dividindo opiniões na Casa. O PLS 186/2014, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), autoriza a exploração de “jogos de fortuna”, on-line ou presenciais, em todo o território nacional. Pelo substitutivo do senador licenciado Benedito de Lira (PP-AL) à proposta, a regulamentação contempla o jogo do bicho; vídeo-bingo e videojogo; bingos; cassinos em complexos integrados de lazer; apostas esportivas e não esportivas e cassinos online. O credenciamento para exploração do jogo de bingo e vídeo-bingo terá prazo de 20 anos, renovável por igual período, e será de responsabilidade dos estados. Já o dos cassinos terá validade de 30 anos, podendo ser renovado por sucessivos períodos. Após o envio do texto ao plenário, depois de receber parecer pela rejeição na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em março deste ano, foram apresentados dois requerimentos que precisam ser votados antes de os senadores analisarem o projeto. O primeiro (RQS 149/2018), do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), solicita a tramitação em conjunto de outro projeto (PLS 595/2015), que prevê a promoção do ecoturismo em unidades de conservação através da gestão compartilhada com hotéis-cassino e cria a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a operação de hotéis-cassino (Cide Verde). A matéria estava na Comissão de As-

Na mesma linha, o senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que “não há motivos nem argumentos que demonstrem que legalizar a exploração dos jogos de azar no Brasil é decisão acertada. O projeto vende a imagem falsa de ‘salvação da economia’, com a alegação de que legalizar vai criar empregos e levar para os Rejeição - A proposta de cofres públicos cerca de R$ legalizar os jogos de azar 15 bilhões de impostos a tinha sido aprovada no ano mais, por ano. Esse número passado pela Comissão Es- é fictício, irreal”. pecial de Desenvolvimento Nacional (CEDN), que Clandestinidade - Em respoderia decidir de forma posta, Benedito de Lira susterminativa. Mas houve re- tentou que estabelecer um querimento para que fosse marco regulatório para os votada antes na CCJ, onde jogos ajudaria a enfrentar a maioria dos senadores a os problemas que já existem rejeitou, seguindo as posi- na clandestinidade: “É jusções dos senadores Magno tamente a legalização dos Malta (PR-ES) e Randolfe jogos de fortuna que acabará Rodrigues (Rede-AP), que com os jogos clandestinos. apresentaram votos em se- Tornar transparente essa parado pela rejeição. atividade em muito ajudará Randolfe afirmou à épo- no combate à lavagem de ca que o projeto era muito dinheiro. A legalização tampermissivo, amplo e carente bém permitirá atendimento de qualquer mecanismo de aos viciados em jogos que controle mais efetivo do Es- na clandestinidade de hoje tado, cuja ausência poderia não possuem saída alguma. acarretar o uso da prática dos Se chegar hoje em São Paulo jogos de azar para a lavagem você vai encontrar muitas de dinheiro, sonegação de casas de bingo lotadas. Laimpostos e evasão de receita. vagem de dinheiro existe “Sua aprovação irá libe- hoje porque tudo é feito às rar a exploração dos jogos escondidas”, ressaltou. de azar sem que nenhuma Ciro Nogueira argumenautoridade governamental tou que o objetivo do projeto controle essa atividade, fo- é garantir mais dinheiro aos mentando assim práticas cofres públicos, além de gecriminosas”, apontou ao ler rar milhares de empregos. seu parecer. Afirmou ainda que existe O senador argumentou uma “cortina de fumaça”, que a legalização dos jogos como se o jogo já não fosse teria “nefasto” impacto psí- uma realidade: “O Brasil quico e sociofamiliar sobre o hoje é um dos países em que jogador contumaz e não pro- mais se joga no mundo. O duziria aumento de receita mercado clandestino movitributária nem fomentaria menta cerca de R$ 20 bilhões o turismo no Brasil, como por ano”, argumentou. (As alegam os defensores do informações são da Agência projeto. Senado)

suntos Econômicos (CAE), sob a relatoria do próprio Bezerra. O segundo requerimento (RQS 150/2018) do senador Wellington Fagundes (PR-MT), solicita que o PLS 186/2014 seja encaminhado para análise da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

MARCELO CAMARGO/ABr

DC e Nippon O jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO e a Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation promovem hoje o lançamento do livro “Memórias”, com relatos daqueles que viveram as histórias de encontros entre japoneses e brasileiros em terras mineiras. O evento será realizado a partir das 19h, no Hotel San Diego (Rua Palmeiras, 406, Horto, Ipatinga, no Vale do Aço).

Brasil-Israel O Fórum HLS&Cyber: Tendências, Desafios e Oportunidades de Cooperação Brasil-Israel será realizado hoje, às 19h30, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (Rua Goiás, 229, Centro), em Belo Horizonte. O evento é uma parceria da Embaixada de Israel no Brasil com o Israel Trade & Investiment e a Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria em Minas Gerais. O fórum abordará os setores de segurança pública e de cibersegurança israelenses. A abertura ficará a cargo do embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley.

Longevidade “Futuro, já! Para viver à frente do seu tempo” é o lema da Reunião Quinzenal da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), que discutirá, no próximo dia 28, das 17h30 às 18h30, Novas Tecnologias e Longevidade: Os avanços da medicina diagnóstica e da medicina regenerativa, incluindo células-tronco e plasma rico em plaquetas”. O palestrante, Rafael Franco Raso, é graduado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com residência médica de ortopedia e traumatologia no Hospital da Força Aérea do Galeão – RJ (HFAG). Especializado em medicina regenerativa pelo Centro de Estudos em Regeneração Tecidual, em Campinas (SP), primeiro-tenente médico da Aeronáutica, plantonista do Hospital João XIII.

Encontro de CFOs O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais (Ibef-MG) promove no próximo dia 28, das 8h30 às 10h30, o “2º Encontro de CFOs”. O evento será realizado na sede da Fiemg (Avenida do Contorno, 4.456, Edifício Robson Andrade, 3º andar). O convidado para a palestra é o economista Robson Rodrigues Pereira, que atua no Departamento Econômico do Bradesco. Os profissionais responsáveis pela administração e planejamento financeiro das empresas vão poder acompanhar na palestra o tema macroeconomia e cenários diante das Eleições 2018 e seus possíveis desdobramentos. Robson Rodrigues Pereira é doutorando em Teoria Econômica na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Atua como economista sênior desde 2004 no Departamento Econômico do Bradesco. Para confirmar presença: (31) 3287-4099 ou ibefminas@ ibefminas.com.br.

Eleição deve priorizar criança e adolescente, aponta Unicef Rio de Janeiro - Os direitos das crianças e dos adolescentes precisam ocupar espaço prioritário nas eleições de 2018, defendeu ontem o Fundo das Nações Unidas para as Crianças e Adolescentes (Unicef), que divulgou pauta de desafios e ações consideradas necessárias para obter avanços em áreas como saúde, educação e segurança. O documento seria enviado ontem aos candidatos à Presidência da República, e o fundo buscará encontrar os políticos para tratar das propostas. Em um segundo momento, o mesmo será feito com candidatos aos governos estaduais e do Distrito Federal. A representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, avaliou que o País teve muitos avanços nos últimos anos, mas vive um cenário em que é preciso impedir retrocessos e responder a problemas que vêm se agravando, como a violência e a obesidade infantil. Mesmo nos avanços obtidos, como o acesso à educação, a redução da pobreza e da desnutrição, Florance avalia que é preciso combater desigualdades. “O Brasil teve avanços impressionantes na educação, desnutrição crônica, e, ao mesmo tempo, a gente sabe que muitas crianças e adolescentes ficaram para trás”, ponderou ela. que pede que os brasileiros avaliem as propostas de seus candidatos para crianças e adolescentes e priorizem esse tema na hora definir o voto.

Homicídios - O Unicef também alertou sobre os altos índices de homicídios de crianças e adolescentes no País. Segundo dados apresentados, 31 crianças e Pobreza - O documento destaca seis adolescentes são assassinados no Brasil áreas em que é preciso intervir com a cada dia, o que faz do País o lugar

do mundo em que mais pessoas nessa faixa etária são assassinadas. A maior parte dessas mortes ocorre por disparo de armas de fogos, que, na visão do Unicef, precisam de mais controle. “É mais perigoso ser adolescente do que ser adulto no Brasil. Você tem mais chances de ser assassinado sendo um adolescente”, destacou Florence. O documento pede que os presidenciáveis busquem analisar as causas sociais da violência, façam um monitoramento para reduzir a vulnerabilidade de jovens em situação de risco e se comprometam a aumentar a investigação desses casos, que, segundo pesquisadores ouvidos pelo Unicef, não passa de 10%. Para a educação, o Unicef defende um reforço na busca ativa de estudantes que estão em situação de evasão escolar e valorização maior dos professores e das escolas, para tornar a educação mais atrativa. Para encontrar jovens que deixaram de estudar, o Unicef propõe uma aliança entre os setores de educação, saúde e assistência social, para potencializar a identificação de cada caso e entender as causas da exclusão escolar. Para estimular a cobrança aos candidatos e debate sobre os temas apresentados, o Unicef lançou também uma plataforma on-line (www.unicef.org.br/ maisquepromessas), que permite que a população interaja com os candidatos nas redes sociais e estimule posicionamentos sobre os direitos das crianças e adolescentes. (ABr)

CULTURA DIVULGAÇÃO

Energias limpas A Fiemg promove no dia 29 o seminário “Minas Gerais: o melhor lugar para investir em Energias Renováveis no Brasil”, durante o Intersolar South America, em São Paulo. O objetivo da ação, que é gratuita, é apresentar o Estado como o melhor local no Brasil para instalação de indústrias atuantes no segmento de energias renováveis, bem como ambiente propício para identificação de atores industriais e tecnológicos para produção local. Minas Gerais responde por 25% da produção de energia solar no Brasil e é líder nacional em unidades de micro e minigeração. Ocupando o segundo lugar no mercado brasileiro de consumo de energia, o contínuo crescimento do setor se destaca pelo ecossistema promissor, fomentado pela riqueza de fontes essenciais e por medidas governamentais de incentivo à geração distribuída. A Intersolar South America – maior evento de feira e congresso voltado para o setor solar na América do Sul – é realizada no Expo Center Norte, em São Paulo.

mudanças nas políticas públicas. Entre os problemas enumerados, o Unicef aponta que a pobreza ainda é realidade para 61% das crianças e adolescentes do Brasil, apesar da ascensão social de parte da sociedade nas últimas décadas. Para esse cálculo, o Unicef considerou não apenas as crianças e adolescentes que vivem em residências com renda insuficiente, mas também aquelas que não têm acesso à educação de qualidade, informação, saneamento, água segura para consumo, moradia adequada e proteção contra a violência. Segundo a agenda, 19% das crianças e adolescentes sofrem com vulnerabilidade extrema em algum desses direitos, população que soma 10,2 milhões de pessoas. A situação é mais grave quando é avaliada a situação da população negra e a das regiões Norte e Nordeste. Para conter essas privações, o Unicef propõe maior detalhamento do orçamento público, especificando quanto é destinado a crianças e adolescentes. Essa medida permitiria um maior monitoramento das políticas públicas de forma multissetorial. O fundo também propõe que estudos como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e o Censo 2020 avaliem a efetivação dos direitos das crianças e adolescentes.

Isaac Karabtchevsky Filarmônica - O maestro convidado Isaac Karabtchevsky conduz a Filarmônica de Minas Gerais em programa de grande

beleza e diversidade. A orquestra interpreta o segundo movimento (Lento) da Sinfonia nº 6, “Sobre a linha das montanhas”, de Villa-Lobos, o Capricho italiano de Tchaikovsky e a Segunda Sinfonia de Brahms. Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos comentários do maestro Karabtchevsky. Quando: Hoje e amanhã (24), às 20h30 Quanto: R$ 44 (Coro) R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal) Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte) Mulher Teatro - O espetáculo Júlia

DATHNE CARVALHO/DIVULGAÇÃO

e a Memória do Futuro, que tem a atriz Juçara Costa no palco, conta, de forma lúdica e emocionante, a história de uma mulher que se (re) descobre com muito mais maturidade ao se deparar com seu poder de reconstruir sua própria história, memórias e cotidiano tecendo em seus retalhos o novo roteiro de sua vida com humor e emoção. Quando: Dias 31 de

agosto, 1º e 2 de setembro. Sexta e sábado, às 20h30. Domingo, às 19h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Teatro da Cidade (Rua da Bahia, 1.341, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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