diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.694 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018 PIXABAY
EDITORIAL Comenta-se que em Brasília, pelo menos nos gabinetes mais bem situados, o café já está sendo servido frio, em termos objetivos e claros o mais evidente sinal de que um ciclo de governo chegou ao fim e, agora, apenas conta tempo até a hora de entregar a faixa presidencial ao sucessor. Deste, aliás, dizem também que encontrará diante de si um quadro em que os riscos parecem ser muito maiores que as oportunidades. Todos, ou quase todos, reconhecem que o País enfrenta uma quadra de enormes dificuldades, mas todos também dizem que os problemas têm solução e que, se ungidos pelo voto, rapidamente demonstrarão na prática o que estão dizendo agora. “Política sem nada de novo”, pág. 2
OPINIÃO
O Brasil possui hoje 37,1 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede e 44,7 mil unidades consumidoras
Minas é referência na geração de energia solar Estado apresenta a maior potência instalada no País É o que confirma um recente estudo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, Minas lidera o ranking devido a três fatores. “O Estado tem a melhor le-
gislação do segmento e os incentivos mais efetivos à geração de energia solar no Brasil. Isso ajuda a reduzir os impostos sobre equipamentos do setor e sobre a energia produzida; outro fator é a qualidade do recurso
solar de Minas, em especial da região Norte; e, por último, a tarifa de energia elétrica mineira é uma das mais elevadas no Brasil”, pontuou. A capacidade instalada do Estado é de 78 MW e participação de 22,1%. Pág. 3
Peste suína na China desperta atenção Com o surto da doença existe a possibilidade de aumento da importação da carne suína. Com status de livre da peste suína africana, o Brasil poderá ser um dos países beneficiados caso ocorra, realmente, o aumento da demanda. A elevação das exportações seria importante para o País e para Minas Gerais, uma vez que o mercado nacional está com oferta alta da proteína, preços não remuneradores e custos de produção subindo. Caso as exportações de carne suína para a China sejam ampliadas, a maior comercialização aconteceria em um momento importante, em que os suinocultores mineiros estão acumulando prejuízos pelos preços baixos praticados. Pág. 14
DIVULGAÇÃO
A maioria de nossos leitores provavelmente não anda de ônibus ou metrô, seus filhos estão na escola privada, não usam SUS e nem vão ao INSS, ou usam qualquer serviço público à disposição do cidadão. Talvez o famigerado Detran, mas mesmo assim mais através de despachante. Aliás, o que seria dos ricos no Brasil sem despachante? Ou sem o “sabe com quem está falando?” Em resumo, serviço ao público ou serviço público na sua maior dimensão é mais perceptível para certas classes sociais do que para outras. Sendo que temos ainda outra dimensão do nosso serviço público que é a multidão de terceirizados. Quem inventou isso deveria ser até canonizado. (Stefan Salej), pág. 2
Atraso do pagamento dos servidores afeta o varejo A Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais definiu ontem novos critérios para a escala de pagamento dos servidores públicos no mês de setembro. Em função de tantas mudanças, o comércio passou a registrar os impactos negativos dos atrasos e parcelamentos dos salários
dos servidores, que também têm causado apreensão em relação às vendas para as datas comemorativas do 2º semestre. O escalonamento dos salários tem aumentado a cautela dos consumidores, a necessidade de mudanças no planejamento financeiro e a consequente retração das vendas. Pág. 5 ALISSON J. SILVA
De toda a carne suína exportada até o momento, cerca de 25% foram para a China
Cemig destinará R$ 40 mi Nova legislação beneficia as microcervejarias em BH à pesquisa e desenvolvimento Belo Horizonte já se consolidou como capital dos bares, mas, ainda assim, ganhou novo impulso para negócios nesse segmento. Com a Lei 11.128/18, sancionada pelo prefeito
Alexandre Kalil (PHS), na semana passada, a abertura de cervejarias artesanais na capital mineira fica facilitada. A Capital deve passar a contar com empreendimentos de menor porte. Pág. 7
Dólar - dia 10
Euro - dia 10
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,0822 Venda: R$ 4,0832
4,7569
Venda: R$ 4,7589
Turismo Compra: R$ 4,0600 Venda: R$ 4,2500
Nova York (onça-troy):
Compra: R$ 4,1001 Venda: R$ 4,1007
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 11): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 10
Ptax (BC)
Soluções para a digitalização do sistema elétrico, tecnologias para geração de energia descentralizada e inovações para diversificação de fonte energética. Esses são os principais temas que englobam os desafios lançados pela Cemig em chamamento público. Com inscrições até 1º de outubro, o edital vai distribuir R$ 40 milhões a empresas, universidades e institutos de pesquisa que apresentarem soluções propostas. Pág. 11
Poupança (dia 11): ............ 0,3715% IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,09%
R$ 1.199,80
IPCA-Ipead (Agosto):.......... 0,03%
R$ 156,43
IGP-M (Agosto): ....................... 0,70%
+0,51 -0,63 03/09
+1,76
+0,03
-1,94 04/09
05/09
06/09
10/09
O Estado passou a ter menos dinheiro em circulação
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
2
OPINIÃO Da reforma das reformas STEFAN SALEJ * Provavelmente a maioria dos nossos leitores não anda de ônibus ou metrô, seus filhos estão na escola privada, não usam SUS e nem vão ao INSS, ou usam qualquer serviço público à disposição do cidadão. Talvez o famigerado Detran, mas mesmo assim mais através de despachante. Aliás, o que seria dos ricos no Brasil sem despachante. Ou sem o “sabe com quem está falando?” Sempre temos um colega ou parente no serviço público que ajuda a resolver e quebrar galho. Bem, tem serviço público na área de fiscalizações, impostos e similares que o empresário, e aí no lugar do despachante entra o advogado, sente na pele e sabe onde fica. Em resumo, serviço ao público ou serviço público na sua maior dimensão é mais perceptível para certas classes sociais do que para outras. Sendo que temos ainda outra dimensão do nosso serviço público que é a multidão de terceirizados. Quem inventou isso deveria ser canonizado. Deve ser para não aumentar o número de funcionários públicos. Aí se contratam
empresas privadas que vendem mão de obra por preço mais baixo, mas sem treinamento e a supervisão necessária. E justamente na maioria dos casos este é o pessoal que representa a autarquia no seu relacionamento com o cidadão. Aliás, serviço público é serviço ao cidadão. Não nos esqueçamos dos concursos, porque somos um país democrático e a oportunidade para entrar no serviço público é igual para todos. Aí, depois de dez concursos em áreas mais difíceis, o cidadão conseguiu passar num, mas quando entra, depois de muita espera, não há recursos para treinamento. Ou entra numa função que nada tem a ver com seu perfil psicológico ou a sua vontade de trabalhar. Queria ser delegado de polícia mas virou recepcionista do INSS porque foi lá que passou no concurso. Não vamos falar dos equipamentos usados nas áreas públicas. Carros sem gasolina, hidrantes sem água, computadores do século passado. Os candidatos falam e falam o que vão fazer, discutem os salários do funcionalismo, mas nin-
guém mesmo disse qual é o projeto de reforma de gestão do Estado. Aliás, o mesmo vale para os candidatos a governadores e prefeitos, que estão no cargo e não fazem nada. Sem essa reforma, que deve incluir os poderes Legislativo e Judiciário, o cidadão brasileiro continuará em condição de miséria no seu atendimento pelo Estado. E tem mais: mesmo com alguns avanços no uso de tecnologia, estamos longe de aproveitar todo o potencial. A reforma deve ser essencialmente reforma de gestão administrativa e dar oportunidade de atualização aos funcionários. Muita coisa boa existe. Inclusive pela Escola Nacional de Administração Pública. Muitos serviços funcionam bem, mas longe do que o País precisa para melhorar a vida do cidadão e a sua competitividade como um todo. * Ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e cofundador de Minas em movimento
Democracia apunhalada CESAR VANUCCI * “A democracia (...) é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas (...) experimentadas de tempos em tempos.” (Winston Churchill) Os democratas autênticos, de quaisquer tendências ideológicas, comprometidos com quaisquer preferências com candidatura ou legendas políticas, repelem com flamejante sinceridade o hediondo atentado contra Jair Bolsonaro. Presença majoritária em todos os estamentos da sociedade, os democratas autênticos abominam, desde sempre, as manifestações extremadas, impregnadas de passionalismo e irracionalidade, convertidas em palavras ou atos que possam alvejar, em toda e qualquer circunstância, a dignidade humana. Eventuais divergências, nascidas da efervescência dos debates políticos, quanto a colocações esposadas pelo deputado do PSL, disputante da Presidência; ocasionais discordâncias quanto às posturas por ele assumidas são relegadas, neste momento, certeiramente, a plano secundário. O que deve preponderar, nas mentes abertas e reflexão serena e lúcida dos adeptos da democracia, a propósito dos recentes e indesejáveis acontecimentos, é a robusta e unânime convicção de que a inominável violência física alvejou, além da vítima, a própria consciência cívica nacional. O inconformismo popular é totalmente justificado. Não podemos deixar por menos o tresloucado incidente. Desequilibrado mental, ou fanático vinculado a alguma provável seita fundamentalista, ou radical surgido das lateralidades ideológicas incendiárias, o autor do atentado deu voz perturbadora, de maneira chocante, à intolerância exacerbada. Ao preconceito odioso. Às vociferações carregadas de ferocidade de grupelho composto de indivíduos de diferenciados matizes que se empenham, a gosto, com boçais idiossincrasias, em disseminar palavras de ordem de cunho antidemocrático. Mesmo confessando-se antagônicos, revelam nos
gestos e verbalização desvairados que, no duro da batatolina, não passam mesmo de farináceo do mesmo saco... Ao reprovar com maciça e compreensível indignação o ocorrido, a Nação brasileira está dizendo Não, com as letras em caixa alta, ao intolerantismo. Não, à pregação do ódio. Não, aos que se acreditam, dogmaticamente, “donos da verdade” e que se recusam a admitir que os pontos de vista contraditórios representam expressão legítima de vida, numa coletividade multirracial, multirreligiosa, detentora de policrômica diversidade cultural, receptiva às saudáveis práticas ecumênicas na convivência social. A democracia é, antes de tudo, um estado de espírito. Proclamar isso é importante. Ninguém mais, ninguém menos que Winston Churchill, estadista com currículo legendário, asseverou de certa feita, em discurso na Câmara dos Comuns da Grã-Bretanha, que ninguém deve pretender seja a democracia perfeita ou sem defeito. Alguns podem até tachá-la de ser “a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos.” Ideia se combate com ideia. As eleições foram inventadas com o fito de levar aos postos de comando cidadãos capazes, ao exprimirem ideias, de persuadir os cidadãos eleitores a delas compartilharem. Concordar ou discordar é prerrogativa dos mesmos. Nas urnas, cabe-lhes anotar, com liberdade plena de escolha, o que pensam das ideias projetadas nos debates pré-eleitorais. Todos os democratas entendemos, por conseguinte, que democracia não é uma palavra oca. Não pode ser encarada como uma retórica mistificadora. É, sim, proposta fecunda de avanço humano civilizatório. Em máxima célebre de Voltaire reside um de seus suportes mais preciosos: “Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo.”
As cinzas da história RUBENS F. PASSOS* O lamentável incêndio que destruiu o Museu Nacional, embora, felizmente, não tenha vítimas, atingiu de modo contundente os 208 milhões de brasileiros. É imenso o dano moral e para a autoestima de nossa gente a destruição de um dos mais importantes acervos históricos e científicos do País, bem como o abalo em um marco de nosso patrimônio arquitetônico, que, ironicamente, comemoraria seu aniversário de 200 anos em 2018. A apuração das causas do incêndio é imperiosa, mas as hipóteses já aventadas — curto-circuito ou queda de balão — já delineiam um descuido incompatível com o significado do edifício e seu conteúdo. É inadmissível que um prédio de tamanha importância tenha instalações elétricas precárias e/ou não conte com um plano de contingência para enfrentar o risco de balões. Estes, aliás, apesar de proibidos por lei, continuam manchando de ameaças os céus do Brasil, deixando literalmente claro na irresponsabilidade de suas chamas o quanto é nociva para a Nação a relativização das leis, de sua transgressão e imputabilidade de quem as descumpre. Pode-se alegar que, depois da ocorrência da tragédia, é fácil falar sobre prevenção. Não, não é fácil, pois a perda é irreparável! Queimaram-se duzentos anos de história, ciência e memórias. Museus, como o Nacional, não abrigam apenas peças para contemplação. Guardam lições a serem aprendidas, para que os erros do
passado não se repitam. Nas suas cinzas, perdem-se os porquês de problemas que seguem nos afligindo e freando nosso desenvolvimento deste o Império, passando pela República e a intermitência de regimes de exceção, até a redemocratização em 1985. Um dos grandes equívocos, nesses dois séculos testemunhados pelo Museu Nacional, está intrinsecamente ligado às próprias causas de sua destruição pelo fogo: o descaso com a educação, cultura, pesquisa, inovação e ciência. Nosso atraso nessas áreas vitais em relação às nações desenvolvidas, às emergentes, com as quais concorremos diretamente, e a alguns de nossos vizinhos sul-americanos, como o Chile, explica em grande parte por que seguimos patinando no patamar de renda média, os altos índices de criminalidade e corrupção, o baixo grau de competitividade, o desemprego estrutural (desvinculado das causas conjunturais) e o pequeno crescimento médio do PIB nos últimos vinte anos. Sob as mesmas cinzas do acervo do Museu Nacional estão os mais de dois milhões de crianças sem escola (IBGE – janeiro de 2018), os professores sem reconhecimento de sua importância pelo Estado, estabelecimentos de ensino sucateados, verbas insuficientes para P&D, jovens sem acesso à universidade e a qualidade baixa da educação pública, em especial a básica. Há, com certeza, direta relação de causa-efeito entre esses problemas e todas as desventuras
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz Gabriela Pedroso
pauta@diariodocomercio.com.br
Filiado à
Telefones Geral:
* Economista pela FAAP e MBA pela Duke University (EUA), é Sênior VP Latam da ACCO Brands Corporation e diretor do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP).
Comercial 3469-2000
Administração:
político-econômicas às quais estamos assistindo, agora e sempre, em nossa trajetória como nação. Ao invés de queimar etapas de desenvolvimento, avanço somente possível com nosso ingresso efetivo na chamada sociedade do conhecimento, estamos incinerando oportunidades de progresso e justiça social. Seguimos patinando em nossos próprios obstáculos, a despeito de todo o potencial de mercado, recursos naturais, capacidade de trabalho de nossa gente, disposição, criatividade e esforço de nossos empresários e trabalhadores. As chamas que consumiram o Museu Nacional têm amarga analogia com a queima de livros retratada no romance de ficção científica Fahrenheit 451, do escritor norte-americano Ray Bradbury, que deu origem ao antológico filme homônimo de François Truffaut, lançado na Inglaterra, em 1966. Na obra, o Corpo de Bombeiros de um futuro sombrio tinha a terrível missão de destruir todo acervo escrito que pudesse transmitir conhecimento. Qualquer semelhança com a incendiária negligência relativa à educação, cultura e patrimônio histórico não é mera coincidência...
3469-2002
Redação:
3469-2020
Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial:
3469-2085 3469-2092
Diretoria:
3469-2097
Fax:
3469-2015
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
presidencia@diariodocomercio.com.br
diretoria@diariodocomercio.com.br
Política sem nada de novo Línguas ferinas andam dizendo que em Brasília, pelo menos nos gabinetes mais bem situados, o café já está sendo servido frio, em termos objetivos e claros o mais evidente sinal de que um ciclo de governo chegou ao fim e, agora, apenas conta tempo até a hora de entregar a faixa presidencial ao sucessor. Deste, aliás, dizem também que encontrará diante de si um quadro em que os riscos parecem ser muito maiores que as oportunidades. Dirão alguns que esse tipo de avaliação nada mais é que excesso de pessimismo. É o que se depreende, nesse momento, sobretudo da fala dos políticos que pretendem disputar votos nas eleições de outubro, em especial aqueles que estão de olho em cargos majoritários. Todos, ou quase todos, reconhecem que o País enfrenta uma quadra de enormes dificuldades, mas todos também dizem que os problemas têm solução e que, se ungidos pelo voto, rapidamente demonstrarão É bastante curioso, na prática o que ainda que monótono, estão dizendo agora. Excesso por exemplo, assistir de confiança, às sabatinas e excesso de entrevistas dos otimismo ou, mais provavelmente, postulantes à mera repetição Presidência da de recursos de marketing, na República, em que forma já bastante todos têm respostas conhecida de prontas e soluções na discursos sem conteúdo. Em algibeira termos objetivos, o que está sendo dito agora pouco ou nada tem a ver com o que acontecerá adiante e, nesse particular, os políticos se igualam e se aproximam. É bastante curioso, ainda que monótono, por exemplo, assistir às sabatinas e entrevistas dos postulantes à Presidência da República, em que todos têm respostas prontas e soluções na algibeira. Também chama atenção, e preocupantemente, que os discursos apenas tangenciam problemas e propostas, na mais absoluta superficialidade. Todos dizem o que farão, são enérgicos e contundentes, mas nenhum explica com clareza e capacidade de convencimento, como pretendem estabelecer algum nível de convívio e nivelamento com a maioria de deputados e senadores e seus trinta e tantos partidos, sem que precisem lançar mão dos velhos recursos – é dando que se recebe – que hoje dizem abominar. Prometem também que montarão equipes técnicas, avaliadas e escolhidas exclusivamente pela competência, pelo mérito e pela ilibada reputação. Estão falando do elementar, do óbvio e de sua obrigação, mas não tem uma única palavra sobre como convencerão suas “bases” de que assim será. Deve estar claro a estas alturas, diante das proporções dos problemas que o País enfrenta e que tendem a aumentar, a preocupação a que são levados os cidadãos de bem diante dessas constatações. Até agora fica no ar a impressão de que nada mudou e isto é mau, muito mau.
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010
Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904
Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280
Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020
Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02
(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222
Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
3
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
ECONOMIA DIVULGAÇÃO
ENERGIA
Minas tem a maior potência instalada de geração solar Estado responde por 22,1% do total LEONARDO FRANCIA
Estudo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostrou que Minas Gerais é o estado com a maior potência instalada de geração de energia solar, com participação de 22,1% do total do País, que tem capacidade de geração de energia fotovoltaica de 350 megawatts (MW). Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, Minas lidera o ranking devido a três fatores. “O Estado tem a melhor legislação do segmento e os incentivos mais efetivos à geração de energia solar no Brasil. Isso ajuda a reduzir os impostos sobre equipamentos do setor e sobre a energia produzida; outro fator é a qualidade do recurso solar de Minas, em especial da região Norte; e, por último, a tarifa de energia elétrica mineira é uma das mais elevadas no Brasil”, pontuou. De acordo com o levantamento, Minas Gerais lidera o ranking nacional de capacidade instalada de geração de energia solar, com potência de 78 MW e participação de 22,10% no total do Brasil. Depois, aparece o Rio Grande do Sul (14,1%), São Paulo (12,6%), Santa Catarina (7%) e Paraná (5,4%). Segundo o mapeamento da
Absolar, a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável, lidera com folga o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99,4% das instalações do País. Para o presidente da Absolar, o crescimento de projetos de microgeração e minigeração distribuída de energia solar fotovoltaica está sendo impulsionado por três fatores fundamentais. O primeiro é a redução de aproximadamente 80% no preço da energia solar fotovoltaica ao longo da última década. “Isso trouxe a energia solar para mais perto do bolso das famílias e do orçamento das empresas”, disse. O segundo fator, continua Sauaia, é o forte aumento nas tarifas de energia elétrica e, por último, a pressão socioambiental dos consumidores, cada vez mais dispostos a economizar dinheiro ajudando, simultaneamente, a preservação do meio ambiente e causas sustentáveis. O Brasil possui hoje 37,1 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, 44,7 mil unidades consumidoras, e mais de R$ 2,5 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do
Projetos são impulsionados pela redução de 80% no preço de energia solar; pela alta nas tarifas das elétricas e pelo valor ambiental
País. Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 76,7% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços, com participação de 16,1%, depois, os consumidores rurais (3,8%), a indústria (2,5%), o poder público (0,8%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,01%). Potência instalada - Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,3% do total no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (37,4%), indústrias (9,2%), consumidores rurais (6,5%), poder público (3,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,4%) e iluminação pública (0,02%). Em Minas, a distribuição é semelhante, segundo Sauaia.
Fornecedor eólico terá crédito de R$ 6 mi São Paulo - A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 6 milhões para a Rudloff Industrial Ltda, indústria nacional de médio porte que produz componentes mecânicos para a construção civil. De acordo com o banco de fomento, os recursos serão aplicados na modernização da fábrica da empresa e no desenvolvimento de novos produtos para torres eólicas. Os investimentos totalizam R$ 8,9 milhões e o empréstimo do BNDES corresponde a 68% desse valor. O projeto de modernização consiste na compra de novas máquinas para modernizar a fábrica, localizada em São Paulo, e no desenvolvimento de uma gama de produtos para torres eólicas de concreto, tais como dispositivos de ancoragem, equipamentos internos e sistemas de aterramento. “Estão contempladas todas as etapas de desenvolvimento, desde a concepção até a certificação”, explicou o BNDES. Originalmente, a companhia atuava, EDUARDO GAMA / DIVULGAÇÃO
Empreendedores que desejam participar dos leilões de geração A-1 e A-2 terão até 14 de setembro para entregar documentos
MME prorroga prazo para habilitação em leilões Brasília - O Ministério de Minas e Energia (MME) prorrogou ontem o prazo de entrega dos documentos de empreendedores que desejam participar dos leilões de geração de energia A-1 e A-2, previstos para dezembro deste ano. Com o novo prazo, os interessados terão até as 12h do dia 14 de setembro para entregar a documentação para a qualificação técnica. Inicialmente, o prazo terminaria no dia 31 de agosto. Os certames, realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são destinados à compra de eletricidade proveniente de empreendimentos de geração de energia existentes de 2018. Os contratos de comercialização serão no ambiente regulado e se
darão por disponibilidade para energia elétrica proveniente de fonte termelétrica, biomassa e gás natural. Os custos decorrentes dos riscos hidrológicos serão integralmente assumidos pelos compradores, “com direito de repasse às tarifas dos consumidores finais”, diz a portaria com as regras do leilão. Também serão realizados contratos por quantidade, para energia elétrica proveniente das demais fontes. Nestes casos, os custos decorrentes dos riscos hidrológicos serão integralmente assumidos pelos vendedores. O início do fornecimento de energia para o leilão A-1 será em 1º de janeiro de 2019 e término em 31 de dezembro de 2020. Já para o leilão A-2,o fornecimento
terá início em 1º de janeiro iniciar o fornecimento de de 2020 e término em 31 de energia elétrica a partir de 1º de janeiro de 2024. dezembro de 2021. Na ocasião, foram contraLeilão A-6 - No dia (31) de tados 62 empreendimentos agosto, o leilão para a contra- de geração, sendo 11 hidretação de empreendimentos létricas (78,7 MW médios), de geração de energia A-6 48 usinas eólicas (420,1 MW encerrou com a contratação médios), 2 usinas térmicas de 168.033.684 megawatt por movidas a biomassa (9,8 MW hora (MWh) de energia. O médios) e uma térmica a gás certame, realizado após a natural (326,4 MW médios), Advocacia-Geral da União o que soma 835 MW médios ter derrubado uma liminar de energia contratada. suspendendo sua realizaOs estados com os emção, conseguiu um deságio preendimentos contratados de 46,89% em relação aos foram o Rio Grande do Norte preços-teto estabelecidos, (27 usinas), a Bahia (21 usicom o preço final da energia nas), o Paraná (5 usinas), São contratada girando em R$ Paulo (duas usinas), Minas 140,87 por MWh. Gerais (duas usinas), além de De acordo com a Aneel, Goiás, Mato Grosso, Santa o leilão resultou em uma Catarina, Rio Grande do Sul economia de R$ 20,9 bilhões e Maranhão com uma usina para os consumidores de em cada estado, informou energia. As usinas deverão a Aneel. (ABr)
desde 1960, no fornecimento de produtos e serviços de protensão (sustentação por meio de tensão no concreto) de estruturas, movimentação de cargas pesadas, emendas mecânicas de barras de aço e aparelhos de apoio para a construção civil. Posteriormente, a partir de 1985, passou a realizar serviços de usinagem, moldando peças de aço, aço carbono, aço inoxidável, alumínio, cobre e latão. Motivada pelo crescimento do setor de energia renovável, em 2016 a empresa entrou no segmento, fornecendo componentes metálicos e sistemas de protensão e aterramento para torres eólicas de concreto. “Além de ampliar a competência técnica da empresa e possibilitar a diversificação de sua atuação, o apoio ao projeto contribuirá para a redução das importações e poderá favorecer as exportações brasileiras, já que as empresas fabricantes de torres e aerogeradores que demandam os produtos da Rudloff no Brasil têm atuação global”, diz o BNDES. (AE)
Eletrobras vai reabrir Plano de Demissão Consensual São Paulo - A Eletrobras vai reabrir em outubro o Plano de Demissão Consensual (PDC). Segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, o objetivo é desligar cerca de 2,4 mil funcionários que são um excedente de mão de obra no momento. “A tecnologia que é mais avançada, a padronização e a organização dos processos vão permitir ao grupo Eletrobras, como um todo, reduzir em torno de 2,4 mil empregados”, disse o presidente sobre as razões que tornam o quadro maior do que o necessário. Ferreira participou ontem de um almoço com empresários na capital paulista. Na primeira etapa do PDC, houve adesão de 736 empregados. Ferreira disse que espera terminar a gestão na empresa com um quadro de funcionários reduzido à metade do que quando assumiu o cargo. De acordo com ele, eram 24 mil empregados em junho de 2016. Com as privatizações e programas de demissão, Ferreira pretende entregar a companhia com 12 mil funcionários no início do ano que vem. A empresa propôs o pagamento da multa do FGTS, somado ao aviso prévio correspondente a três salários do empregado, mais 50% relativos à soma dos valores da multa e do aviso prévio, além de cinco anos de plano de saúde para quem aderir ao plano de demissão.
Privatização - A próxima etapa no programa de privatizações da Eletrobras é a venda da Amazonas Distribuidora de Energia, prevista para o dia 26 de setembro. O negócio evitaria, segundo Ferreira, um processo de liquidação da empresa. “É o pior que pode acontecer”, disse sobre a medida que, de acordo com ele, prejudicaria funcionários e credores. Das seis distribuidoras que eram controladas pela estatal, quatro já foram leiloadas. A Companhia Energética de Alagoas (Ceal), teve o leilão suspenso devido a uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), impedindo a venda da companhia, após ação movida pelo governo de Alagoas. Ferreira defendeu, no entanto, que a Eletrobras deve vender parte de suas ações para se capitalizar e ter dinheiro para fazer os investimentos necessários no setor elétrico brasileiro. “É uma companhia que tem tamanho, representação, que deveria demandar investimentos na casa de R$ 10 bilhões a R$ 14 bilhões. E hoje ela tem capacidade, mesmo arrumada, de R$ 4 bilhões”, afirmou. Para ele, as possibilidades da empresa como estatal se esgotaram. “Eu acho que a companhia avançou muito e pode avançar mais, mas não como estatal”, ressaltou. (ABr)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
4
ECONOMIA OURO
Produção da Jaguar em MG deve cair 5,6% Mineradora canadense com operações no Quadrilátero Ferrífero estima máximo de 85 mil onças neste ano DIVULGAÇÃO
LEONARDO FRANCIA
A produtora de ouro canadense Jaguar Mining, com operações concentradas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, revisou para baixo sua projeção de produção do metal precioso no Estado neste ano. O novo volume estimado para 2018 é entre 80 mil onças e 85 mil onças de ouro, uma redução de pelo menos 5,6% em relação à anterior, que era entre 90 mil onças e 105 mil onças. A companhia explicou, em documentos divulgados no seu site de Relação com Investidores, que a redução da projeção aconteceu devido a questões geotécnicas na mina de Turmalina, que fica no complexo minerador de Conceição do Pará, na região Centro-Oeste. Segundo a empresa, “isso resultou em menores tonelagens e qualidade do minério, já que a produção foi redirecionada para uma área de menor teor”. A companhia estabeleceu como prioridade uma série de ações em Turmalina, como, por exemplo, melhorar o processo de perfuração, para garantir mais flexibilidade de produção no ativo. Com isso, a Jaguar espera
Questões geotécnicas na mina de Turmalina, no complexo minerador de Conceição do Pará, Centro-Oeste de Minas, estão reduzindo a produção
estabilizar a produção na mina, melhorar os estoques e retornar a uma produção com minério de maior teor de ouro. “Nossa prioridade continua sendo a entrega de melhorias operacionais importantes em Turmalina como um caminho para retornar a um perfil de produção sustentável e crescente, que reflita melhor nossa base de recursos”, afirmou, em nota, o chief executive officer (CEO) interino da Jaguar, Benjamin Guenther.
Jaguar produziu 18,8 mil onças de ouro a partir de seus ativos em Minas Gerais. O volume ficou em linha com a produção no trimestre anterior, mas com queda de 4,6% em relação à dos mesmos meses de 2017 (19,7 mil onças). No semestre, saíram 37,6 mil onças do metal amarelo das minas da companhia no Estado, 10,5% menos do que as 42 mil onças do mesmo intervalo um ano antes. No ano passado, a produção de ouro da Jaguar já havia caído 13% em Resultado – No segundo relação à de 2016. Neste trimestre deste ano, a caso, a redução refletiu
a paralisação para reforma de uma das usinas localizada no ativo de Turmalina. As operações da empresa estão concentradas na região do Quadrilátero Ferrífero, no Estado. Uma das minas é a de Turmalina, no complexo minerador de Conceição do Pará, na região Centro-Oeste, que também inclui planta metalúrgica e escritórios. Já os ativos de Pilar e Roça Grande fazem parte do projeto Caeté, localizado no município de mesmo nome, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Violar frete mínimo pode gerar multa Brasília - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou ontem que estuda aplicar multa de R$ 5 mil por viagem àqueles que contratarem transporte rodoviário de carga com valor inferior ao disposto pela Agência. A ANTT revelou que estuda também a aplicação de R$ 3 mil para quem anunciar ou intermediar a contratação de frete com valor inferior aos piso mínimo. As propostas constam de audiência pública, aprovada pela agência regulatória na semana passada, cuja documentação foi apresentada ontem pela ANTT. Segundo a agência reguladora, a au-
diência “tem o objetivo de discutir medidas adicionais para garantir o cumprimento dos pisos mínimos de frete”. As sugestões à proposta apresentada poderão ser enviadas até as 18h do dia 10 de outubro, por meio de formulário disponível no site da ANTT, por via postal ou durante a sessão pública de audiência, que ocorre no dia 9 de outubro, na sede da ANTT, em Brasília (DF). Na última quarta-feira (5), a ANTT publicou alterações na tabela de frete mínimo, após o reajuste, no dia 31 de agosto, de 13% no preço do diesel nas refinarias. A tabela considera o preço mínimo por quilômetro,
eixo e carga transportada, além dos custos. Política nacional - A Lei 13.703, de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, prevê que uma nova tabela com frete mínimo deve ser publicada quando houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel no mercado nacional. A política foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram as estradas de todo o País em maio. A lei especifica que os pisos mínimos de frete deverão refletir os custos operacionais totais
do transporte, definidos e divulgados nos termos da ANTT, com priorização dos custos referentes ao óleo diesel e aos pedágios. De acordo com a legislação, a ANTT publicará duas vezes por ano, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho, uma norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas, bem como planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos pisos mínimos. A norma será válida para o semestre em que for editada. Uma primeira tabela foi publicada pela ANTT em maio. (AE) VALTER CAMPANATO/ABr
ANTT pode aplicar multa de R$ 5 mil por viagem a quem contratar transporte de carga com valor menor que o definido
MINÉRIO DE FERRO
Transformação digital gera economia de US$ 28 milhões na Vale Rio de Janeiro - Com uma campanha publicitária milionária que ressalta inovação, a Vale está tentando mostrar na prática seu esforço. Depois de mais de seis anos de pesquisas e testes, a mineradora colocou sete caminhões fora de estrada, cada um com mais de 13 metros de comprimento e 240 toneladas de capacidade, para circular sem motorista nem operador na mina de ferro de Brucutu, em Minas Gerais. Tudo é feito remotamente pelos antigos operadores, que foram treinados para a nova função. A iniciativa faz parte do programa de transformação digital que, no ano, já registra economia de US$ 28 milhões, cerca de 60% dos US$ 49 milhões previstos para 2018. De acordo o diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos da mineradora, Lucio Cavalli, a automação dos caminhões em Brucutu exigiu investimentos de US$ 62 milhões em pesquisa e desenvolvimento. Ele explica que os resultados levantados pela Vale no primeiro mês de operação da nova frota mostram que a quantidade de carga movimentada aumentou 26% em relação ao mês anterior. A produtividade da frota passou de 853 toneladas/hora para 866 toneladas/hora de maio a junho. A velocidade média dos caminhões também aumentou 22,9 km/h para 23,9 km/h. Agora, a Vale analisa em que operações poderá replicar a ideia. Conta para isso com o apoio de antigos operadores que passaram a trabalhar remotamente na operação dos próprios caminhões e em novas funções, como os projetos das estradas. “Conhecer o trabalho em campo ajuda a fazer remotamente. A gente sabe as manobras que precisam e podem ser feitas”, afirma a técnica de processamento de dados Rogéria Carneiro, que entrou na empresa como operadora de equipamentos em 2012 e, depois de um treinamento no ano passado, foi alocada na área responsável por projetar o traçado das vias onde os caminhões circulam dentro da mina. As informações são levantadas por sensores instalados nos próprios caminhões e enviadas para os computadores da mineradora, onde
a técnica faz os ajustes no desenho das estradas. Ela diz que a automação reduz o risco principalmente de lesões por esforço repetitivo (LER) na condução de equipamentos grandes. “O uso desse tipo de tecnologia é crescente no mercado mundial, não só na área de mineração. A utilização de equipamentos autônomos traz ganhos de produtividade e competitividade para a Vale e a indústria brasileira”, completa Cavalli. Menos gasto - Para a empresa, o fato de as máquinas manterem a velocidade e o esforço constantes, sem muitas oscilações, gera menor gasto de combustível e desgaste de pneus, entre outros impactos. A redução de consumo de combustíveis esperada ao final da implantação do projeto é de mais de 10%. Os custos de manutenção devem cair quase 10%. O pneu de caminhões fora de estrada, que chega a custar até US$ 40 mil, devem apresentar desgaste 25% menor. “Os ganhos gerais permitem um aumento de 15% da vida útil dos equipamentos, reduzindo investimentos em novas aquisições”, afirma o diretor, frisando também a redução nas emissões de gás carbônico. Segundo ele, a decisão de adotar a tecnologia em outras minas está sendo tomada caso a caso. “São necessários estudos detalhados para verificar quando e se será aplicável o uso dessa tecnologia em outras unidades. Já sabemos que a tecnologia pode ser implantada em algumas minas, mas não em todas”, completa. Cavalli explica que a economia com o projeto de transformação digital não vem apenas das mudanças na área operacional. Também está sendo obtida com a integração entre as áreas de negócio pelo mundo, redução de custos e simplificação de processos. No programa, a empresa adota tecnologias de robotização, Internet das Coisas, inteligência artificial, aplicativos móveis, entre outros. “Além da mina autônoma, temos o Centro de Operações Integradas e projetos de otimização da manutenção de ativos importantes, como caminhões fora de estrada e trens, com o uso de Inteligência Artificial”, revela. (AE)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
5
ECONOMIA VAREJO
Vendas têm alta de 0,9% em Falta de regularidade no pagamento de servidores de Minas provoca inadimplência agosto no País
Atraso de salários impacta comércio
ALISSON J. SILVA
ANA CAROLINA DIAS
O comércio em Minas Gerais e na Capital tem sentido os impactos negativos dos atrasos e parcelamentos dos salários dos servidores estaduais, que também têm causado apreensão em relação às vendas para as datas comemorativas do segundo semestre. A Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais definiu ontem novos critérios para a escala de pagamento dos servidores públicos no mês de setembro. A mudança, que foi debatida com representantes de sindicatos que integram a Comissão de Acompanhamento da Folha de Pessoal, reduziu o escalonamento. Segundo as novas regras a serem adotadas, para os servidores do Ipsemg, Fhemig, Hemominas e Segurança Pública, a 1ª parcela, de até R$ 3 mil, será paga no dia 13 de setembro e o restante do salário pago no dia 26. Os demais servidores ativos, inativos e pensionistas vão receber R$ 2 mil também no dia 13 de setembro, seguido de um complemento de R$ 1 mil no dia 20, enquanto o restante do salário será pago no dia 28 de setembro. Na avaliação da economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Ana Paula Bastos, os dois principais impactos dos atrasos são o crescimento da inadimplência entre esses consumidores e, consequentemente, a influência negativa nas vendas
Entidades do setor observam que renda do servidor tem sido consumida por multas e juros, dificultando vendas até em datas comemorativas
devido à falta de renda em circulação. “A renda disponível do servidor está sendo consumida por juros e multas porque não conseguem quitar as contas em dia. Os gastos com o custo de vida para pagar os débitos em atraso fazem com que sobre pouca renda para o comércio, que também sente, com queda nas vendas e necessidade de planejamento dos estoques de acordo com as datas definidas pelo governo para o pagamento dos salários”, explicou. Se não houver regularização dos pagamentos nos próximos meses, a economista da CDL/BH ressalta que o comércio pode ser prejudicado em todas as datas comemorativas, princi-
palmente no Natal. “O consumidor poderia comprar um presente, mas não o faz porque não está recebendo. Ainda não observamos queda nas vendas, mas não há crescimento como esperado e a economia ainda não voltou a se recuperar de forma a fomentar o emprego”, afirmou Ana Paula Bastos. Planejamento – O escalonamento dos salários dos servidores estaduais tem aumentado a cautela dos consumidores, a necessidade de mudanças no planejamento financeiro e a consequente retração das vendas em Minas e em Belo Horizonte na análise do economista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), Vinícius
Carlos da Silva. Para Silva, há um forte impacto para o comércio porque a estabilidade do emprego dos servidores públicos está diretamente relacionada com a confiança do consumidor. Portanto, se o servidor não está confiante do valor que terá disponível para utilizar durante o mês, ele gasta menos em uma economia que está retraída. “Quando há atrasos nos salários e o consumidor está acostumado com um padrão de gastos, há o risco de que ele entre para a lista de negativados. Mesmo com planejamento, os servidores têm que reduzir suas compras porque o valor que ele estava acostumado a receber não vai estar mais disponível”, esclareceu o
economista. Silva explica ainda que a redução do dinheiro em circulação é o principal ponto negativo para o comércio. A falta de uma data definida para receber o salário gera uma demanda reprimida para aquecimento da economia e faz com que o consumidor adie as compras, priorizando os bens de primeira necessidade, o que afeta as vendas durante as datas comemorativas. “Muitos servidores aguardavam o dinheiro em determinada data e não conseguiram honrar seus compromissos financeiros. Essa restrição prejudica a estabilidade do consumidor, que fica mais cauteloso para adquirir presentes em datas comemorativas”, disse.
São Paulo - As vendas do comércio varejista no País cresceram 0,9% em agosto na comparação com o desempenho registrado em julho, revela indicador da Serasa Experian. Já em comparação a agosto de 2017 subiu 7,9%, enquanto no acumulado do ano a alta é de 6,7% em relação ao período equivalente do ano passado. O segmento de veículos, motos e peças (3,4% ante julho) sustentou a alta de agosto, aponta a Serasa Experian, “beneficiado pela expansão do crédito neste segmento, bem como pela recuperação do setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas”. A instituição lembra que o movimento ocorre após os efeitos inflacionários temporários da paralisação dos caminhoneiros em maio terem sido superados. Também registraram alta nos negócios os setores de móveis, eletroeletrônicos e informática (0,1%); combustíveis e lubrificantes (0,8%); material de construção (0,5%). Apenas o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios registrou retração (-1,9%). Entre janeiro e agosto, os segmentos de móveis, eletroeletrônicos e informática e o de veículos, motos e peças cresceram 14,8% e 6,3%, respectivamente. Já em terreno negativo estão: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-2,6%); combustíveis e lubrificantes (-3,0%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,7%); material de construção (-5,8%). (AE)
TRIBUTOS
Desvalorização do real favorece a arrecadação Brasília - A disparada do dólar aumentou a geração de receitas vindas de royalties e parte dos impostos, que responderam por quase metade da alta na arrecadação geral neste ano, ressaltando a ajuda que o câmbio vem dando aos cofres públicos num ambiente de lenta recuperação econômica, forte capacidade ociosa das empresas e alto desemprego no País. Juntos, os principais tributos influenciados pelo movimento cambial tiveram alta real de 23,6% de janeiro a julho, conforme dados mais recentes da Receita Federal, R$ 16,3 bilhões a mais que no mesmo período do ano passado. Já as receitas com royalties com petróleo avançaram 56,9% na mesma base de comparação, ganho de R$ 12,1 bilhões, também beneficiadas pelo encarecimento da commodity, denominada em dólares. Somado, o acréscimo observado nas fontes sensíveis à escalada do dólar representou 46,2% do aumento geral da arrecadação, de R$ 61,6 bilhões nos sete primeiros meses do ano, ou 7,7%, em dado que já considera o impacto da inflação. A própria Receita informou que, entre janeiro e julho, o preço em dólar das importações subiu 23,3%, ao passo que o dólar disparou 19,4% frente ao real, sempre na comparação com igual período do ano anterior. A moeda norte-americana vem sendo impulsionada por
IVAN BUENO/DIVULGAÇÃO
De janeiro a julho, o PIS-Cofins na importação cresceu 28%, rendendo R$ 7,4 bi a mais
maior aversão ao risco global diante das tensões comerciais e de aumento dos juros nos Estados Unidos, além de temores, na cena doméstica, com o desfecho das eleições de outubro. O órgão informou à reportagem que os principais tributos que são afetados pela alta do dólar são aqueles cuja base de cálculo precisa ser convertida para reais: Imposto de Importação, IPI Vinculado à Importação, PIS-Cofins na importação, e impostos em que há contraprestação de serviços no exterior que, normalmente, são tributados pelo Imposto de Renda na Fonte sobre as remessas. Todos eles cresceram mais que dois dígitos de janeiro a julho, com destaque para o avanço de 28 % do PIS-Cofins na importação, que rendeu R$ 7,4 bilhões a mais para
o governo na comparação anual. Questionada sobre o efeito que pode ser atribuído unicamente ao dólar, a Receita ponderou que é difícil de ser mensurado e “não é trivial, pois um aumento no câmbio pode levar a uma redução no volume das importações dos bens e serviços”. No entanto, não é o que vem ocorrendo. No acumulado do ano até julho, as importações subiram 21,1%, pela média diária, quase o triplo das exportações, conforme informado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). A toada foi mantida em agosto, mês em que o dólar teve seu maior avanço mensal sobre o real desde setembro de 2015, de mais de 8%, impulsionado pelas incertezas eleitorais. Enquanto as importações subiram
35,3% sobre agosto de 2017, as exportações cresceram menos da metade: 15,8%. À reportagem o Ministério da Fazenda avaliou que, no curto prazo, a variável mais relevante para a dinâmica das importações é a atividade econômica doméstica. “Pouco mais de 60% das importações consistem em insumos para a indústria brasileira. No caso de máquinas e equipamentos, cerca de 20% da demanda é atendida por importações. E, em julho de 2018, a produção industrial e o investimento em máquinas e equipamentos acumulavam crescimento de 4,0% e 10,4% em doze meses”, informou o ministério, via assessoria de imprensa. “Logo, não surpreende a retomada forte das importações, a despeito da recente dinâmica da taxa de câmbio”, completou. (Reuters)
Resultado primário deve ser R$ 30 bi melhor que a meta Em meio ao quadro positivo para a arrecadação, que vem se confirmando apesar da debilidade na recuperação econômica e elevado índice de desemprego, o próprio governo já admite que pode encerrar o ano com resultado primário cerca de R$ 30 bilhões melhor que a meta, fixada em R$ 161,3 bilhões para o setor público consolidado em 2018. “Do ponto de vista de caixa, é para comemorar mesmo. Mas não vem dizer que está melhorando, que isso é melhora das contas públicas”, afirmou o economista-chefe do banco Fator, José Francisco de Lima. “Não é uma melhora, uma demonstração que a coisa vai bem. A meta virou uma formalidade. Não tem muito conteúdo econômico”, destacou ele, ao lembrar que fatores conjunturais como o dólar estão ajudando as contas públicas, mas as reformas estruturais seguem pendentes. Apesar da alta na moeda norte-americana ter sua parte nesse jogo, o economista Paulo Mansur Levy, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), avaliou que nem tudo pode ser atribuído ao câmbio. “As quantidades importadas aumentaram,
o preço dos bens importados aumentou, o preço do petróleo em dólares, usado como base para o cálculo dos royalties, aumentou, a quantidade produzida de petróleo aumentou, mesmo que pouco, e assim por diante”, disse. “O efeito do câmbio não é pequeno, mas não é tão grande”, complementou Levy. Regra de ouro - A alta do dólar também dará uma mão neste ano para o cumprimento da chamada regra de ouro, que impede que o governo emita dívida para pagar despesas correntes, como salários e aposentadorias. Para cobrir a insuficiência nessa conta, o governo já reconheceu que pode usar parte do lucro contábil do Banco Central do primeiro semestre, possibilidade que havia cogitado apenas para 2019 anteriormente. Segundo o Tesouro, poderão ser utilizados R$ 20 bilhões dos R$ 165,9 bilhões que o BC transferirá ao Tesouro, montante referente ao seu resultado positivo do primeiro semestre, alavancado pela alta do dólar. O avanço da moeda impactou positivamente as operações com as reservas internacionais do País, hoje na casa de US$ 380 bilhões. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
6
ECONOMIA TABELA DE FRETES
Exportadores de grãos ameaçam parar Setor alega prejuízos que inviabilizam negócios e resultam em custos adicionais de US$ 5 bi ao ano ENRIQUE MARCARIAN/REUTERS
São Paulo - Algumas empresas exportadoras de grãos do Brasil avaliam paralisar atividades se não forem tomadas medidas para acabar com uma tabela de fretes mínimos rodoviários que inviabiliza negócios e resulta em custos adicionais para o setor de pelo menos US$ 5 bilhões ao ano, revelou um representante da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Os custos extras estimados foram elevados após um reajuste nos valores dos fretes da tabela na quarta-
-feira da semana passada, que acrescentou grandes montantes em uma conta que já era bilionária, afirmou ontem o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes. “Tem de resolver logo (essa questão da tabela), tem empresas dizendo que não vão assumir o passivo (do custo adicional), que vão parar tudo. Tem exportador tão preocupado que está pensando em parar, para não assumir um passivo incapaz de pagar”, declarou Mendes,
VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A. CNPJ/MF: 42.416.651/0001-07 - NIRE: 31300000583 (“Companhia”) ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 13 DE AGOSTO DE 2018 Data, Hora e Local: 13 de agosto de 2018, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Rodovia BH/Brasília, BR 040, KM 284,5, Município de Três Marias, Estado de Minas Gerais, CEP 39205-000. Presença: Presente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada em razão da presença da totalidade dos acionistas da Companhia, conforme dispõe o §4º do art. 124, da Lei 6.404/76. Mesa: Presidente: Mario Antonio Bertoncini. Secretária: Camila Salvetti Mosaner Batich. Ordem do Dia: Aprovar a ratificação da venda pela Companhia, na qualidade de sucessora por incorporação da Companhia Mineira de Metais, de dois imóveis registrados junto ao Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Rio Branco sob os números de matrícula 1.390 e 1.391. Considerando que: a) Em 07 de junto de 2004, a Companhia Mineira de Metais, outrora situada na Rodovia BH-Brasília BR 040, Km, 284,5, na Cidade de Três Marias, Estado de Minas Gerais, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 17.177.999/0001-41 (“CMM”), firmou Contrato de Compra e Venda de Bens e outras avenças junto à Prometálica Mineração Ltda. (“Contrato de Compra e Venda”), objetivando a venda de ativos, entre eles, dois imóveis registrados junto ao Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Rio Branco sob os números de matrícula 1.390 e 1.391 (em conjunto, os “Imóveis”); b) A Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 02 de maio de 2005, registrada perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o nº 3360536, em 23 de maio de 2005 aprovou, entre outras deliberações, a incorporação da CMM pela Companhia; e c) Constatou-se que os Imóveis não foram devidamente descritos no Contrato de Compra e Venda, o que impediu a Prometálica Mineração Ltda. de averbar sua transferência em seu favor perante o competente cartório de registro de imóveis. Deliberações: 1. Os acionistas aprovam, nesta oportunidade, a ratificação da venda dos Imóveis descritos abaixo em favor da Prometálica Mineração Ltda., conforme devidamente acordado entre as partes no Contrato de Compra e Venda. Imóvel 01: Descrição do Imóvel - Número da Matrícula: Lote de terras rurais com a área de 15,00ha (quinze hectares), designado sob nº 174, da quadra BC, com a denominação de “Sítio São Benedito”, situado no Município de Rio Branco/MT, com o seguinte perímetro, limites e confrontações: do MP01 ao MP02, segue com o rumo magnético de 26º 15’NE e com a distância de 1.060,00m, confrontando com o lote nº 173; do MP02 ao MP03, segue com o rumo magnético de 60º 10’SE e com a distância de 100,00m, confrontando com o lote nº 160; do MP03 ao MP04, segue com o rumo magnético de 21º 10’SW e com a distância de 1.050,00m, confrontando com o lote nº 175; do MP04 ao MP01, segue com vários rumos e distância pela margem esquerda do Rio Cabaçal. CCIR cód. nº 902055130559-0, MR 70,5882ha, MF 80,0ha, FMP 4,0ha. Proprietário (s): Eunice Castro dos Santos, brasileira, do lar, RG nº 583-913-MT, CPF nº 420.224.791-49, casada sob o regime de comunhão parcial de bens com Francisco Luiz dos Santos, ambos residentes e domiciliados na Tabuleta, no município de Glória D’Oeste/MT; Antonia de Castro do Nascimento, brasileira, do lar, RG nº 422.303-MT, CPF nº 878.884.401-34, casada sob o regime de comunhão parcial de bens com llson Ferreira do Nascimento, ambos residentes e domiciliados em Cárceres/MT e; Geni de Castro dos Santos, brasileira, do lar, RG nº 422.317-MT, CPF nº 651.073.901-10, casada sob o regime de comunhão de bens com Sebastião Luiz dos Santos, ambos residentes e domiciliados na Tabuleta, município de Glória D’Oeste/MT. Registro Anterior: matrícula nº 10.620, R.03/M.10.620, Livro 2-H-5, fls. 34, em 26/11/1998, CRI de Cárceres/MT (arquivado em cartório). O oficial (assinatura) Adriano Severo dos Santos GS/. Av.01/M. 1.390, em 19 de setembro de 2007. Forma do Título: escritura pública do cartório do 1º ofício de Mirassol D’Oeste/MT, Livro nº 010-Aux., fls. 91/93, em 21/10/1998. Outorgantes (s): Eunice Castro dos Santos e s/m Francisco Luiz dos Santos, Antonia de Castro Nascimento e s/m llson Ferreira do Nascimento, Geni de Castro dos Santos e s/m Sebastião Luiz dos Santos, já qualificados. Outorgados/Usufrutuários: Pedro Manoel de Castro e s/m Virginia Gulin de Castro, ele brasileiro, agricultor, portador do RG nº 91.400-SSP/MT, CPF nº 070.130.601-78, ela brasileira, do lar, ambos residentes e domiciliados em São José dos Quatro Marcos/MT. Objeto: constituição de usufruto vitalício em favor dos outorgados, cabendo no caso de falecimento de um deles ao cônjuge sobrevivente a totalidade do usufruto (conf. R.03/M.10.620, em 26/11/1998, CRI de Cárceres/MT O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. AV.02/M.1.390, em 19 de setembro de 2007. Procede-se esta averbação, nos termos do requerimento formulado por Prometálica Mineração Ltda., pessoa jurídica de direito privado, representada por Eduardo Clovis Kleber, datada de 23/08/2007, para fazer constar o falecimento de Pedro Manoel de Castro, em 08/10/2001, conforme certidão de óbito nº 2.113, Livro C-004, fls. 129, do cartório de 2º ofício do município de São José dos Quatro Marcos/MT (pav/294). O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. Av.03/M.1.390, em 19 de setembro de 2007. Procede-se esta averbação, nos termos da alínea 5, inciso II, do art. 167, da Le 6.015/73 e em conformidade com o que consta da escritura de compra e venda do cartório de 2º ofício de São José dos Quatro Marcos/MT, Livro nº 026-Aux., fls. 196/197, em 24/05/2002 (p/295) e documentos oficiais pertinentes, para consignar os seguintes dados de qualificação dos proprietários e da usufrutuária: Eunice Castro dos Santos, brasileira, do lar, RG nº 583.913-SSP/MT, CPF nº 420.224.791-49, casada sob o regime de comunhão de bens com Francisco Luiz dos Santos, brasileiro, agricultor, RG nº 531.888-SSP/MT, CPF nº 383.503.191-00, ambos residentes e domiciliados no Sítio Boa Sorte, município de Glória D’Oeste/MT; Antonia de Castro Nascimento, brasileira, do lar, RG nº 422.303-SSP, CPF nº 878.884.401-34, casada sob o regime de comunhão parcial de bens com llson Ferreira do Nascimento, brasileiro, agricultor, RG nº M-1.109.105-SSP/MG, CPF nº 325.956.031-91, ambos residentes e domiciliados à Rua Piauí, s/nº, no município de São José dos Quatro Marcos/MT e; Virginia Golin de Castro (usufrutuária), brasileira, viúva, aposentada, RG nº 299.154-SSP/MT, CPF nº 627.581.441-15, residente e domiciliada no Sítio São Pedro, Córrego Grande, no município de São José dos Quatro Marcos/MT. O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. AV.04/M.1.390, em 19 de setembro de 2007. Procede-se esta averbação, nos termos do inciso I, do art. 1.410 do Código Civil, para o fim de cancelar a Av.01/M.1.390 desta matrícula, em razão da extinção do usufruto, conforme escritura pública de renúncia de usufruto lavrada no cartório do 2º ofício de São José dos Quatro Marcos/MT, Livro nº 026-Aux., fls. 200, em 24/05/2002, onde figura como renunciante, Virginia Golin de Castro, já qualificada (p/278). O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. R.05/M.1390, em 19 de setembro de 2007. Transmitente (s): Eunice Castro dos Santos e s/m Francisco Luiz dos Santos e Antonia de Castro do Nascimento e s/m llson Ferreira do Nascimento, já qualificados. Adquirente (s): Companhia Mineira de Metais, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rodovia BH/Brasília, BR 040, km 284,5, no município de Três Marias/MG, CNPJ sob nº 17.177.999/0001-41. Forma do Título: escritura de compra e venda do cartório do 2º ofício do município de São José dos Quatro Marcos/MT, livro nº 026-Aux., fls. 196/197, em 24/05/2002, no preço de R$58.80,00 (em conjunto com outro imóvel - p/279). Objeto: venda e compra apenas da parte ideal correspondente a 10,00ha (dez hectares) do imóvel a que se refere esta matrícula. CNDs: Ministério do Meio Ambiente/IBAMA/MT nº 495077, 495143, 495149 e 495159; CNDIR/ MF nº 5B4C.07A7.8014.258F c/ NIRF nº 3.170.660-6; CCIR 2003/2004/2005 nº 03900470052, cód. 902.055.130.559-0, MR 70,5882ha, MF 80,0ha, FMP 4,0ha; SEFAZ/MT nº 845279, cód. de autenticidade nº TK2UM2L27UB9B2U2, 845297 cód. de autenticidade nº TK2U7292MUB9A2UA, e 845292, cód. de autenticidade nº TK2U72929UB9AU9; SPU/MT transf. nº 164/2007(p/23); ITBI PM Rio Branco/MT c/ DAM nº 15/2007 no valor de R$601,17 (p/195). O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. - 1.390, arquivada perante o Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Rio Branco, Estado de Mato Grosso. Imóvel 02: Descrição do Imóvel - Número da Matrícula: Lote de terras rurais com a área de 17,00ha (dezessete hectares), designado sob nº 175, da quadra BC, com a denominação de “Sítio São Benedito”, situado no Município de Rio Branco/MT, com o seguinte perímetro, limites e confrontações: ao norte com o corredor público; ao leste com o lote nº 176; ao sul com o Rio Cabaçal; ao oeste com o lote nº 174. Rumos: do MP01 ao MP02, com a distância de 1.031,05m, com azimute de 28º 47’11” confrontando com o lote nº 174; do MP02 ao MP03, segue com a distância de 141,53m, com azimute de 130º 27’39” confrontando com o corredor público; do MP03 ao MP04, segue com a distância de 1.115,55m, com azimute de 206º 36’17” confrontando com o lote nº 176; do MP04 ao MP01, segue com a distância de 213,08m, com azimute de 330º 36’02” subindo pela margem esquerda do Rio Cabaçal. Memorial descritivo por Gilson L. Rodrigues (a.), engenheiro agrônomo, CREA nº 2.211/D-MT. CCIR cód. nº 901032130559-6. Proprietário (s): Eunice Castro dos Santos, brasileira, do lar, RG nº 583-913-MT, CPF nº 420.224.791-49, casada sob o regime de comunhão parcial de bens com Francisco Luiz dos Santos, ambos residentes e domiciliados na Tabuleta, no município de Glória D’Oeste/MT; Antonia de Castro do Nascimento, brasileira, do lar, RG nº 422.303-MT, CPF nº 878.884.401-34, casada sob o regime de comunhão parcial de bens com llson Ferreira do Nascimento, ambos residentes e domiciliados em Cárceres/MT e; Geni de Castro dos Santos, brasileira, do lar, RG nº 422.317-MT, CPF nº 651.073.901 -10, casada sob o regime de comunhão de bens com Sebastião Luiz dos Santos, ambos residentes e domiciliados na Tabuleta, município de Glória D’Oeste/MT. Registro Anterior: matrícula nº 13.330, R.05/M.13.330, Livro 2-J-5, fls. 246, em 22/11/1998, CRI de Cárceres/MT (arquivado em cartório). O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos GS/. Av.01/M.1.391, em 19 de setembro de 2007. Forma do Título: escritura pública do cartório do 1º ofício de Mirassol D’Oeste/ MT, Livro nº 010-Aux., fls. 91/93, em 21/10/1998. Outorgantes (s): Eunice Castro dos Santos e s/m Francisco Luiz dos Santos, Antonia de Castro Nascimento e s/m llson Ferreira do Nascimento, Geni de Castro dos Santos e s/m Sebastião Luiz dos Santos, já qualificados. Outorgados/Usufrutuários: Pedro Manoel de Castro e s/m Virginia Gulin de Castro, ele brasileiro, agricultor, portador do RG nº 91.400- SSP/MT, CPF nº 070.130.601-78, ela brasileira, do lar, ambos residentes e domiciliados em São José dos Quatro Marcos/ MT. Objeto: constituição de usufruto vitalício em favor dos outorgados, cabendo no caso de falecimento de um deles ao cônjuge sobrevivente a totalidade do usufruto (conf. R.05/M.13.330, em 26/11/1998, CRI de Cárceres/MT). O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. AV.02/M.1.391, em 19 de setembro de 2007. Procede-se esta averbação, nos termos do requerimento formulado por Prometálica Mineração Ltda., pessoa jurídica de direito privado, representada por Eduardo Clovis Kleber, datada de 23/08/2007, para fazer constar o falecimento de Pedro Manoel de Castro, em 08/10/2001, conforme certidão de óbito nº 2.113, Livro C-004, fls. 129, do cartório de 2º ofício do município de São José dos Quatro Marcos/MT (pav/294). O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. Av.03/M.1.391, em 19 de setembro de 2007. Procede-se esta averbação, nos termos da alínea 5, inciso II, do art. 167, da Le 6.015/73 e em conformidade com o que consta da escritura de compra e venda do cartório de 2º ofício de São José dos Quatro Marcos/ MT, Livro nº 026-Aux., fls. 196/197, em 24/05/2002 (p/295) e documentos oficiais pertinentes, para consignar os seguintes dados de qualificação dos proprietários e da usufrutuária: Eunice Castro dos Santos, brasileira, do lar, RG nº 583.913-SSP/MT, CPF nº 420.224.791-49, casada sob o regime de comunhão de bens com Francisco Luiz dos Santos, brasileiro, agricultor, RG nº 531.888-SSP/MT, CPF nº 383.503.191-00, ambos residentes e domiciliados no Sítio Boa Sorte, município de Glória D’Oeste/MT; Antonia de Castro Nascimento, brasileira, do lar, RG nº 422.303-SSP, CPF nº 878.884.401-34, casada sob o regime de comunhão parcial de bens com llson Ferreira do Nascimento, brasileiro, agricultor, RG nº M-1.109.105-SSP/MG, CPF nº 325.956.031-91, ambos residentes e domiciliados à Rua Piauí, s/nº, no município de São José dos Quatro Marcos/MT e; Virginia Golin de Castro (usufrutuária), brasileira, viúva, aposentada, RG nº 299.154-SSP/MT, CPF nº 627.581.441-15, residente e domiciliada no Sítio São Pedro, Córrego Grande, no município de São José dos Quatro Marcos/MT. O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. Av.04/M.1.391, em 19 de setembro de 2007. Procede-se esta averbação, nos termos do inciso I, do art. 1.410 do Código Civil, para o fim de cancelar a Av.01/M.1.391 desta matrícula, em razão da extinção do usufruto, conforme escritura pública de renúncia de usufruto lavrada no cartório do 2º ofício de São José dos Quatro Marcos/MT, Livro nº 026-Aux., fls. 200, em 24/05/2002, onde figura como renunciante, Virginia Golin de Castro, já qualificada (p/278). O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. R.05/M.1391, em 19 de setembro de 2007. Transmitente (s): Eunice Castro dos Santos e s/m Francisco Luiz dos Santos e Antonia de Castro do Nascimento e s/m llson Ferreira do Nascimento, já qualificados. Adquirente (s): Companhia Mineira de Metais, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rodovia BH/Brasília, BR 040, km 284,5, no município de Três Marias/MG, CNPJ sob nº 17.177.999/0001-41. Forma do Título: escritura de compra e venda do cartório do 2º ofício do município de São José dos Quatro Marcos/MT, livro nº 026-Aux., fls. 196/197, em 24/05/2002, no preço de R$58.80,00 (em conjunto com outro imóvel - p/279). Objeto: venda e compra apenas da parte ideal correspondente a 11,3333ha (onze hectares, trinta e três ares e trinta e três centiares) do imóvel a que se refere esta matrícula. CNDs: Ministério do Meio Ambiente/ IBAMA/MT nº 495077, 495143, 495149 e 495159; CNDIR/MF nº DA4D.6F01.E9B5.56C2 c/ NIRF nº 3.170.658-4; CCIR 2003/2004/2005 nº 06609946055, cód. 901.032.130.559-6, MR 70,8333ha, MF 80,0ha, FMP 4,0ha; SEFAZ/MT nº 845279, cód. de autenticidade nº TK2UM2L27UB9B2U2, 845297 cód. de autenticidade nº TK2U7292MUB9A2UA, e 845292, cód. de autenticidade nº TK2U72929UB9AU9; SPU/MT transf. nº 163/2007(p/24); ITBI PM Rio Branco/MT c/ DAM nº 15/2007 no valor de R$601,17 (p/195). O oficial: (assinatura) Adriano Severo dos Santos. - 1.391, arquivada perante o Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Rio Branco, Estado de Mato Grosso. 2. Fica a Diretoria da Companhia expressamente autorizada a assinar todo e qualquer documento, assim como praticar todo e qualquer ato referente a ou decorrente da deliberação aprovada no item 1 acima. Arquivamento e Publicações: Por fim, os acionistas deliberaram o arquivamento desta ata perante o Registro de Empresas, que as publicações legais fossem feitas e os livros societários sejam transcritos, para os devidos fins legais. Encerramento: Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, foi assinada por Mario Antonio Bertoncini, Presidente, Camila Salvetti Mosaner Batich, Secretária e pelos demais presentes. Acionistas: Votorantim S.A. (p. Luiz Marcelo Pinheiro Fins e João Henrique Batista de Souza Schmidt) e Nexa Resources S.A. (p. Tito Botelho Martins Junior e Mario Antonio Bertoncini). Certifico que a presente ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Três Marias, 13 de agosto de 2018. Camila Salvetti Mosaner Batich - Secretária. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico registro sob o nº 6969920 em 21/08/2018 da Empresa Votorantim Metais Zinco S/A, e protocolo 184523397- em 20/08/2018. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral.
ressaltando que tradings já trabalham com margens mínimas no mercado de commodities agrícolas. O diretor-geral não detalhou quais empresas poderiam parar de operar. O Brasil é o maior exportador global de soja e tem sido o segundo em milho. Mendes lembrou que nos últimos quatro anos as empresas do setor de grãos têm trabalhado com 1% de margem líquida, e destacou que a tabela achata um resultado que já era mínimo, embora o segmento movimente dezenas de milhões de toneladas todos os anos. O custo anual com o transporte rodoviário, o principal modal utilizado para levar as cargas até os portos exportadores, subiu de R$ 170 por tonelada de grãos (antes da tabela) para R$ 225, após a implantação da tabela, e agora para R$ 236 por tonelada, com o reajuste nos valores feito na semana passada, para adequar o custo a uma alta de mais de 10% no preço do diesel. “Estamos falando de um aumento de R$ 66 por tonelada no frete”, disse ele, afirmando que isso leva em conta os custos para
transportar as safras de soja e milho em rota do Centro-Oeste até Santos, sem considerar o chamado “frete retorno”, cujo custo passou a ser incluído nos gastos pela lei que instituiu a tabela. O setor, que considera a tabela inconstitucional, por ferir leis de mercado, já entrou com pedidos de anulação da lei no Supremo Tribunal Federal, que ainda não se posicionou sobre o assunto. “Cinco bilhões de dólares! Ora, isso é mais de 10% de tudo que está na balança comercial de grãos, como vai absorver um negocio deste? Brasil é o maior exportador global de soja e 2º de milho Não sei como foram aprovar um negócio deste”, disse o antes da tabela - com a ajuda maior no negócio, uma vez diretor-geral da Anec, ao de preços elevados com que o preço da tonelada comentar a lei aprovada a demanda chinesa para do milho é menor do que como parte de um pacote driblar uma tarifa imposta o da soja. para liberar estradas blo- ao produto dos EUA, os “Tínhamos projeção de queadas por caminhoneiros embarques brasileiros ga- exportar 32 milhões de toem maio. nharam impulso adicional. neladas de milho neste ano, Já no caso do milho, e se chegar a 20 milhões de Milho - Segundo Mendes, cujas exportações tendem toneladas está muito bom. o Brasil não pode esperar a ganhar força no segun- Essa diferença de 12 milhões até o próximo ano ou até do semestre, os efeitos da de toneladas pode computar o próximo presidente para tabela do frete vão reduzir como perdas.” resolver esta questão. embarques. No ano passado, segunNo caso da soja, os emA Anec estima que o País do dados do Ministério da barques estão volumosos e deixará de exportar neste Agricultura, as exportações devem ser recordes neste ano o equivalente a US$ 1,8 de milho do Brasil somaram ano, até porque muitos ne- bilhão do cereal, cujo frete 29,2 milhões de toneladas, gócios já estavam realizados rodoviário tem um peso ou US$ 4,6 bilhões. (Reuters)
PETROBRAS
Hedge pode ser adotado para o diesel São Paulo - A Petrobras deve estudar a possibilidade de utilizar operações de hedge para evitar um excesso de volatilidade nos reajustes do diesel, após o encerramento de uma política de subsídios ao combustível no Brasil que deve vigorar até o fim do ano, disse a jornalistas ontem o presidente da petroleira, Ivan Monteiro. A fala vem após a estatal ter anunciado na semana passada a aprovação pela diretoria da opção de adotar um mecanismo de hedge para a gasolina. Com a iniciativa, toda vez que a empresa antevir uma volatilidade no mercado, poderá congelar por até 15 dias o preço do combustível na refinaria e comprar futuros de gasolina nos EUA com base nos volumes diários comercializados para não incorrer em perdas financeiras. “A gente vai olhar principalmente o que está acontecendo em relação a essa experiência na gasolina e eventualmente poderia aplicar no diesel também... agora ainda é muito preliminar... é algo que a gente pode vir a fazer também para o diesel, mas até o momento sem nenhum tipo de decisão interna na companhia”, disse Monteiro, durante coletiva de imprensa em São Paulo. O programa de subsídio ao diesel foi lançado após uma histórica greve de caminhoneiros em maio, contra os altos preços do combustível. A paralisação causou sérios danos à economia brasileira e também teve como consequência a renúncia de Pedro Parente da presidência da Petrobras. Durante toda a sua gestão, Parente sempre defendeu a independência de a Petrobras estabelecer preços, sem interferências governamentais, e que os ajustes deveriam ocorrer quase que diariamente, para que
a empresa pudesse garantir rentabilidade e evitar perdas de mercado. Monteiro negou que o programa tenha sido discutido com economistas de candidatos à Presidência com os quais representantes da empresa têm se encontrado para apresentar resultados e planos da petroleira estatal. Até o momento, não há informação de que a Petrobras já tenha sido autorizada pela reguladora ANP a receber os subsídios que podem ter somado até R$ 0,30 por litro. A conversa com os jornalistas ontem ocorreu após a diretoria da companhia ter realizado um encontro com analistas de mercado em São Paulo para apresentar resultados da empresa. Na ocasião, os executivos previram que a dívida líquida da estatal deverá alcançar US$ 69 bilhões no fim deste ano, ante US$ 85 bilhões em 2017, à medida que o programa de gestão de endividamento dá resultados.
Futuro - Monteiro admitiu aos jornalistas que os preços do petróleo Brent acima dos US$ 70 auxiliaram na trajetória de redução da dívida da companhia, uma vez que as estimativas do plano de negócios da empresa previam os valores em cerca de US$ 53 neste ano. O executivo ainda se mostrou otimista com o comportamento futuro dos preços. “De um modo geral, a gente vê muita consistência, todos os relatórios de todos os previsores apontam que isso deve continuar para o ano de 2019 e eventualmente até para o próprio ano de 2020”, falou Monteiro aos jornalistas. A respeito do bilionário plano de desinvestimentos, Monteiro reiterou que ainda não há decisão sobre a possibilidade de venda da participação da Petrobras na Braskem. Do ponto de vista estratégico, a empresa vem estudando interna-
mente qual deveria ser a presença da Petrobras na petroquímica. A Petrobras quer estar preparada para uma possível decisão do grupo LyondellBasell de comprar a participação da Odebrecht na Braskem. As negociações vêm ocorrendo há meses. “A partir do momento em que a gente for notificado (do fim das negociações) tem um prazo de até 60 dias para fazer análise interna; evidentemente, a gente não está aguardando ser notificado”, afirmou. “Essa discussão ia ser colocada em prática ou ia ser externada um pouco mais adiante, na revisão do planejamento para 20192023, e a gente antecipou justamente porque a gente acha que pode haver um evento importante, que é o que fazer, qual vai ser a decisão da Petrobras em relação aos termos do acordo da LyondellBasell com a Odebrecht”, afirmou. (Reuters)
Dívida líquida deve ir a US$ 69 bi São Paulo – A Petrobras informou ontem que estima uma queda na dívida líquida para US$ 69 bilhões ao final deste ano, ante US$ 85 bilhões em 2017, à medida em que o programa de gestão de endividamento dá resultados. Além de reduzir a dívida, a estatal está alongando seus débitos, de acordo com apresentação divulgada antes de evento com investidores em São Paulo ontem. De 2016 até 31 de agosto de 2018, a estatal contabilizou emissões de US$ 22 bilhões no mercado de capitais internacional, recompras de US$ 28 bilhões e US$ 7 bilhões em “exchange”, considerando troca de títulos com vencimentos em 2019, 2020 e 2021 para papéis vencendo em 2025 e 2028. A empresa também relatou US$ 24 bilhões em captações no mercado bancário no mesmo período, além de US$ 36 bilhões em pré-pagamentos e a extensão de vencimentos de US$ 6 bilhões.
A empresa reafirmou que busca redução do indicador de alavancagem, medido pela dívida líquida/Ebitda, para 2,5 vezes, até o nível das suas pares globais. Abaixo do pico - O endividamento projetado para o final do ano ainda está acima do registrado em 2010 e 2011, de US$ 37 bilhões e US$ 55 bilhões, respectivamente, mas abaixo do pico de US$ 106 bilhões em 2014, quando a empresa sofria os efeitos da operação Lava Jato. O cronograma de amortizações aponta para um cenário relativamente mais tranquilo nos próximos anos, fruto da gestão do endividamento, na comparação como a perspectiva que se tinha ao fim de 2015. A petroleira ainda previu fluxo de caixa livre de US$ 15 bilhões em 2018, ante US$ 13,9 bilhões em 2017. A empresa vem registrando fluxo de caixa livre positivo desde 2015. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
7
ECONOMIA ALISSON J. SILVA
EMPREENDEDORISMO
CIMENTO
Cervejarias artesanais obtêm incentivo na Capital
Vendas do setor recuam 2,4% em agosto
Nova lei facilita abertura de negócios ANA AMÉLIA HAMDAN
Belo Horizonte já se consolidou como capital dos bares, mas, ainda assim, ganhou novo impulso para negócios nesse segmento. Com a Lei 11.128/18, sancionada pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), na semana passada, a abertura de cervejarias artesanais na capital mineira fica facilitada. Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel Minas), Ricardo Rodrigues, avalia que, além de incentivar o setor, o novo texto vai mudar o perfil cervejeiro da Capital, que deve passar a contar com um número maior de empreendimentos de menor porte, ao estilo dos chamados brewpubs, bares que produzem a própria cerveja no local e as vendem no mesmo lugar. Secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Beato informou ontem que, atualmente, Belo Horizonte conta com 37 cervejarias, que geram 228 empregos. Segundo ele, a expectativa é de que, com a nova lei, esses números dobrem no prazo de dois anos. “A lei é uma mudança estratégica importante, que possibilita que Belo Horizonte conte com mais cervejarias artesanais. Vamos consolidar o setor, que já é referência nacional e internacional”, disse. Publicado na última sexta-feira (7), o texto já está valendo. A nova lei prevê que cervejarias de até 720 metros quadrados podem
se estabelecer fora das áreas industriais e grandes avenidas da Capital, passando a ter exigências de localização e fiscalização sanitárias semelhantes às de bares. Emprego e renda - O presidente da Abrasel, Ricardo Rodrigues, ressalta que, com o incremento das cervejarias artesanais, o município ganha com ampliação de arrecadação e geração de emprego. A associação calcula que o setor vem crescendo, em Minas, cerca de 20% ao ano. Até então, a norma que vigorava na cidade considerava as cervejarias artesanais como unidades industriais e as classificava como atividade de nível 3, ou seja, causadoras de grande impacto. Com isso, elas estavam limitadas a áreas industriais – localizadas nos bairros Olhos D´Água e São Francisco – e a grandes avenidas. Com a mudança, as cervejarias artesanais passam para nível 2. Com as restrições que vigoravam até então, o mercado das cervejarias artesanais na Capital acabou privilegiando os empreendimentos maiores, como Wäls, Backer, Hofbräuhaus e Krug Bier. Os pequenos empreendedores, então, terminaram seguindo para cidades da região metropolitana, principalmente Nova Lima. Conselheiro da Abrasel Minas e empresário do setor, Gustavo Alves considera que, com as mudanças, os cervejeiros poderão instalar seus negócios em áreas mais
Atualmente, Belo Horizonte conta com 37 empresas do setor, que geram 228 empregos
baratas de Belo Horizonte, reduzindo os custos. Além disso, há a desburocratização do licenciamento. Com isso, muda o perfil de negócio em Belo Horizonte, devendo ganhar força as chamadas nanocervejarias, de 50 a 100 metros quadrados, com produção e venda da cerveja no mesmo lugar. “É mais opção para o consumidor”, afirma. Alves é exemplo de que as novas regras na Capital podem atrair empreendimentos. Atualmente, ele fabrica cerveja artesanal em Capim Branco, na região metropolitana, e vende no
bar Köbes, no Horto, região Leste de Belo Horizonte. O empresário já se prepara para passar a fabricação também para a Capital e explica que, com o novo sistema, não haverá engarrafamento da cerveja. “Vai direto do barril para o copo”, explica. Segundo Gustavo Alves, uma das vantagens de Belo Horizonte é a concentração do mercado consumidor. Ele informa ainda que há projetos em discussão para se criar um circuito turístico específico para as cervejarias artesanais.
11.128/18 é oriunda do Projeto de Lei 475/18, de autoria do vereador Léo Burguês (PSL). O vereador Léo Burguês informou que a alteração estava prevista no Plano Diretor de Belo Horizonte, em tramitação na Capital. Para agilizar a mudança, o texto foi votado separadamente, com uma alteração: na versão original, a mudança valia para empreendimentos de até 500 metros quadrados. “O texto foi separado excepcionalmente para garantir agilidade na geração de empreendimentos para a Plano Diretor - A Lei cidade”, destacou.
São Paulo - A indústria brasileira de cimento teve queda de 2,4% nas vendas em agosto, em relação ao mesmo mês de 2017, para 4,903 milhões de toneladas, informou ontem a entidade que representa o setor, Snic. No acumulado do ano, as vendas de cimento no País somam baixa de 1,7% ante mesmo período do ano passado, contabilizando 34,89 milhões de toneladas. Em 12 meses, as vendas totalizaram 52,7 milhões de toneladas, volume 2,6% inferior aos 12 meses anteriores. Para 2018, a Snic manteve a previsão de que o setor deve registrar uma queda entre 1% e 2%, engatando o quarto ano seguido de baixa e acumulando retração de 26% desde 2014. Segundo o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, o fraco desempenho dos indicadores econômicos aliado ao efeito da greve dos caminhoneiros e o tabelamento do transporte vêm contribuindo para a piora dos resultados do setor. Penna destacou ainda que o frete vem pressionando cada vez mais o custo da fabricação de cimento. “O frete respondia por cerca de 30% da receita líquida do produto. Após a recente elaboração de uma tabela que não obedeceu aos requisitos técnicos necessários, a situação se complicou. Com a publicação de sua correção, na última quarta-feira, o custo do frete será elevado em aproximadamente 120%, agravando ainda mais o quadro do setor”, disse Penna, em nota. (Reuters)
ESTRADAS
Fluxo de veículos apresenta leve queda no País São Paulo - As passagens de veículos pelas praças de pedágios nas estradas brasileiras em agosto ficaram praticamente estáveis em relação a julho, ao mostrar uma ligeira queda de 0,10% com ajuste sazonal, informaram ontem a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada. “A pesquisa de agosto parece sinalizar a redução dos efeitos transitórios da greve dos caminhoneiros do fim de maio sobre o fluxo pedagiado de veículos”, explica Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria. Para o economista, a relativa estabilidade dos últimos meses, após a reversão parcial das perdas de maio em junho, sugere que o fluxo total de veículos se encontra um pouco abaixo do observado nos meses que antecederam a greve dos caminhoneiros. Na mesma base de comparação, preservando os ajustes sazonais, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou crescimento de 0,6%, enquanto o de pesados evoluiu 0,7%. “Em rela-
ção ao fluxo de pesados, essa elevação observada em agosto leva o índice a patamares próximos ao registrado antes da paralisação dos caminhoneiros”, comenta Xavier. Destaque - De acordo com o analista da Tendências, em termos interanuais, com exceção do mês de maio em virtude da greve, o volume de veículos pesados foi positivo em todos os meses do ano, assim como verificado em agosto. Quanto ao fluxo de veículos leves, a alta de 0,60% é um movimento de recomposição gradual em menor intensidade, já que em julho havia crescido 3,1%; em junho, avançou 3,3%, após queda de 11,6% em maio. “Apesar da sequência positiva dos últimos meses, o indicador segue abaixo do patamar observado antes da greve de maio, ao contrário do fluxo de veículos pesados, o qual já se encontra próximo ao patamar pré-greve”, esclarece Xavier. Na comparação de agosto deste ano com o mesmo mês do ano passado, o fluxo total de veículos nas
estradas pedagiadas caiu 1,6%. A circulação dos leves recuou 3%, enquanto a dos pesados cresceu 1,8%. No acumulado do ano, de
janeiro a agosto sobre idêntico período em 2017, o total de veículos que passaram pelas praças de pedágios caiu 1,6%. O fluxo de veí-
culos leves recuou 2,5% e o de pesados avançou 1%. No acumulado dos últimos 12 meses até agosto, o fluxo total de veículos
cresceu 0,30%; o fluxo de veículos leves acumula queda de 0,30% e o de pesados, aumento de 2,30%. (AE)
Rio e São Paulo puxam retração no último mês São Paulo - Rio e São Paulo determinaram em agosto a ligeira queda de 0,10% do fluxo total de veículos na comparação com julho, descontados os efeitos sazonais. Segundo divulgou ontem, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada, o fluxo de veículos nas estradas fluminenses caiu 1%. Nas rodovias paulistas, a queda foi de 0,2% ante julho, descontados os efeitos sazonais. No Rio, a circulação dos veículos leves caiu 0,6% em relação a julho e a dos pesados cresceu 1,1%. Em relação ao mesmo período de 2017, o índice total contraiu 1,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves recuou 1,1%, enquanto o fluxo de pesados reduziu 1,3%. No acumulado dos doze últimos meses, houve uma queda de 2,5% do índice total. Tal resultado manifestou a contração de 2,5% do índice de veículos leves e de 2,7% de veículos pesados. No acumulado do ano até agosto, o fluxo pedagiado
total acumulou queda de 3,8%. O fluxo pedagiado de veículos leves somou queda de 3,9%, enquanto o fluxo de pesados acumulou contração de 3%. Nas estradas paulistas, o movimento dos veículos leves em agosto evoluiu 0,6% ante julho, enquanto as passagens dos pesados pelas praças de pedágio apresentaram crescimento de 0,2%, em termos mensais dessazonalizados. Em relação ao mesmo período de 2017, o índice total cresceu 1,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves aumentou 0,5%, enquanto o fluxo de pesados evoluiu 2,8%. Tomando-se os últimos doze meses, o índice total mostrou alta de 1,2%, composto pelo crescimento de 0,6% do índice de veículos leves e de 2,9% do índice de veículos pesados. No acumulado do ano até agosto, o fluxo pedagiado total verificou queda de 0,6%. O fluxo pedagiado de veículos leves acumulou redução de 1,3%, enquanto o fluxo de pesados expandiu 1,9% no ano.
Sul - No Paraná, no entanto, o fluxo total de veículos cresceu 1% em agosto, em relação a julho, livre dos efeitos sazonais. Na mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves evoluiu 2% em agosto, quando comparado com o mês imediatamente anterior, enquanto o fluxo dos pesados registrou crescimento de 0,7%, em termos dessazonalizados. Em relação ao mesmo período de 2017, o índice total variou positivamente em 1,4%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 1,5%, enquanto o fluxo de pesados elevou 1,2%. Nos últimos doze meses, o indicador de fluxo total acumulou crescimento de 1%, refletindo a alta acumulada do índice de leves e de pesados, os quais variaram, respectivamente, 0,4% e 2,3%. No acumulado do ano, o fluxo pedagiado total teve redução de 1%. O fluxo pedagiado de veículos leves acumulou queda de 1,6%, enquanto o fluxo de pesados apresentou alta de 0,2% nessa métrica. (AE)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
8
INTERNACIONAL DENIS BALIBOUSE/REUTERS
CRISE HUMANITĂ RIA
ONU faz alerta sobre aceleração de ĂŞxodo de venezuelanos Fluxo de refugiados para paĂses vizinhos ĂŠ crescente Genebra - O ĂŞxodo de venezuelanos para paĂses vizinhos se acelera. O alerta ĂŠ da nova alta comissĂĄria da Organização das Naçþes Unidas (ONU) para Direitos Humanos, Michelle Bachelet. Em seu primeiro discurso diante do Conselho de Direitos Humanos da entidade ontem, a ex-presidente do Chile apontou que se ĂŠ necessĂĄrio ajudar os paĂses fronteiriços a acolher essa massa de pessoas e sĂŁo as violaçþes sofridas por essa população na Venezuela que devem ser sanadas para que o fluxo seja interrompido. Na avaliação de Bachelet, assim como na NicarĂĄgua, a Venezuela registra “sĂŠrias violaçþes de direitos humanosâ€?. “Cerca de 2,3 milhĂľes de pessoas deixaram o paĂs atĂŠ o dia 1Âş de julho, o que representa 7% do total da população, diante de falta de alimentos ou acesso a remĂŠ-
dios e saĂşde, insegurança e perseguição polĂticaâ€?, disse a chilena. “Esse movimento estĂĄ se acelerandoâ€?, alertou. “Na primeira semana de agosto, mais de 4 mil venezuelanos por dia entraram no Equador, 50 mil venezuelanos chegaram Ă ColĂ´mbia em um perĂodo de trĂŞs semanas em julho, e 800 venezuelanos por dia estĂŁo agora entrando no Brasilâ€?, afirmou Bachelet. “O movimento dessa magnitude ĂŠ sem precedentes na histĂłria recente das AmĂŠricas e a vulnerabilidade deles que deixam o paĂs tambĂŠm aumentaâ€?, destacou, chamando a atenção para a situação difĂcil de idosos, mulheres grĂĄvidas e crianças. De acordo com ela, desde que a ONU publicou seu Ăşltimo informe, a entidade continuou a receber informação sobre violaçþes de direitos sociais e econĂ´micos, tais como casos de mortes
Dental Cremer Produtos OdontolĂłgicos S.A. CNPJ/MF nÂş 14.190.675/0001-55 Edital de Convocação - Assembleia Geral ExtraordinĂĄria A Diretoria da Dental Cremer Produtos OdontolĂłgicos S.A. convoca os senhores acionistas para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se na sede social da Companhia, na Rodovia FernĂŁo Dias BR 381, KM 926, Ponte Zinco, Distrito Industrial, CEP 37655-000, na Cidade de Itapeva, Estado de Minas Gerais, no dia 24 de setembro de 2018, Ă s 09 horas, em primeira convocação, havendo quĂłrum, ou Ă s 10 horas, em segunda convocação, com qualquer nĂşmero de pessoas presentes, para o ďŹ m de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) a aprovação do Protocolo e JustiďŹ cação de Incorporação, pela Companhia, da CMN SOLUTIONS A018 PARTICIPAÇÕES S.A. (“CMN A018â€?); (ii) a ratiďŹ cação da nomeação e contratação da empresa especializada Apsis Consultoria e Avaliaçþes LTDA. para a avaliação, a valor contĂĄbil, do patrimĂ´nio lĂquido da CMN A018, assim como para a elaboração do laudo de avaliação; (iii) a aprovação do laudo de avaliação do patrimĂ´nio lĂquido da CMN A018; (iv) a aprovação da incorporação da CMN A018, e sua consequente extinção, nos termos do artigo 227, §3Âş da Lei das S.A.; e (v) a aprovação de aumento do capital social da Companhia no valor de R$53.204.444,00, mediante a emissĂŁo de 53.204.444 novas açþes ordinĂĄrias, ao preço de emissĂŁo de R$1,00 por ação, decorrente da incorporação mencionada no item “ivâ€?, com a consequente alteração do artigo 4Âş do Estatuto Social, bem como a reforma integral e a consolidação do Estatuto Social da Companhia. Diretoria. (07, 11 e 12/09/2018)
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de Publicação do Processo Licitatório n° 182/2018, Pregão n°103/2018. Menor preço global. Contratação de empresa especializada para fornecimento de link para acesso à internet. Data de Apresentação de Envelopes e Julgamento: 09h00min do dia 25/09/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, à Av. Dr. Sylvio Menicucci, nº 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4022. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.
VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A. CNPJ/MF: 42.416.651/0001-07 - NIRE: 31300000583 ("Companhia") ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 16 DE AGOSTO DE 2018 1. Data, HorĂĄrio e Local: 16 de agosto de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Rodovia BH/BrasĂlia, BR 040, KM 284,5, MunicĂpio de TrĂŞs Marias, Estado de Minas Gerais, CEP 39205-000. 2. Presença e Convocação: Diretores presentes em sua totalidade. Dispensada a convocação, na forma do disposto no Estatuto Social da Companhia. 3. Mesa Dirigente: Mario Antonio Bertoncini, Presidente; Camila Salvetti Mosaner Batich, SecretĂĄria. 4. Ordem do Dia: Aprovar a venda do imĂłvel sob o nĂşmero de matricula 1667, folha 237 do livro 2F, localizado no MunicĂpio de TrĂŞs Marias, Estado de Minas Gerais. 5. Deliberaçþes: a) Os acionistas ratificam, nesta data, a venda realizada no ano de 1997 do lote de nÂş 01. Quadra nÂş 22. ĂĄrea de 360 metros quadrados, com frente para a Rua Morada Nova de Minas, no Bairro ErmĂrio de Moraes II. na Cidade de TrĂŞs Marias. Estado de Minas Gerais, estando este imĂłvel melhor descrito e caracterizado na Matricula nÂş 1667. Folhas 237 do Livro 2-F do Registro de ImĂłveis de TrĂŞs Marias. Minas Gerais: b) Fica a Diretoria da Companhia expressamente autorizada a assinar todo e qualquer documento, assim como praticar todo e qualquer ato referente a ou decorrente da deliberação aprovada no item a acima. Observaçþes Finais: Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, foi assinada pelo Mario Antonio Bertoncini, Presidente, Camila Salvetti Mosaner Batich, SecretĂĄria e pelos demais presentes. Acionistas: Votorantim S.A. (p. Luiz Marcelo Pinheiro Fins e JoĂŁo Henrique Batista de Souza Schmidt) e Nexa Resources S.A. (p. Tito Botelho Martins Junior e Mario Antonio Bertoncini). TrĂŞs Marias, 16 de agosto de 2018. Camila Salvetti Mosaner Batich - SecretĂĄria. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico registro sob o nÂş 6973339 em 23/08/2018 da Empresa Votorantim Metais Zinco S/A, protocolo 184548306 - 22/08/2018. Marinely de Paula Bomfim SecretĂĄria-Geral.
VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A. CNPJ/MF nÂş 42.416.651/0001-07 - NIRE 31300000583 (“Companhiaâ€?) ATA DE REUNIĂƒO EXTRAORDINĂ RIA DE CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 8 DE NOVEMBRO DE 2017 1. Data, HorĂĄrio e Local - Dia 08 de novembro de 2017, Ă s 10h, na Avenida Engenheiro LuĂs Carlos Berrini, nÂş 105, 6Âş andar, na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo. 2. Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração. 3. Presença Participação de todos os Membros do Conselho de Administração, conforme assinaturas lançadas no Livro de “Presença de Conselheirosâ€?. 4. Mesa Dirigente - Luis ErmĂrio de Moraes, Presidente; e Camila Salvetti Mosaner Batich, SecretĂĄria. 5. Ordem do Dia - A ordem do dia da presente ReuniĂŁo de Conselho de Administração compreende a deliberação pelos Conselheiros dos seguintes itens: (i) renĂşncia dos Srs. Arlene Vasconcelos Heiderich Domingues, Felipe Baldassari Guardiano e Ricardo Moraes GalvĂŁo Porto ao cargo de Diretores EstatutĂĄrios da Companhia; (ii) eleição do Srs. Leonardo Nunes Coelho e Mauro Davi Boletta; e (iii) ratificação da composição da Diretoria EstatutĂĄria. 6. Deliberaçþes - Colocados em discussĂŁo os assuntos constantes da ordem do dia, os membros do Conselho de Administração da Companhia tomaram conhecimento e deliberaram, por unanimidade e sem ressalvas, o seguinte: I - Aprovar, com base no disposto no Art. 20, vi, do Estatuto Social da Companhia, o pedido de renĂşncia apresentado pelos Srs. Arlene Vasconcelos Heiderich Domingues e Felipe Baldassari Guardiano aos cargos de Diretores EstatutĂĄrios. A Companhia e o Conselho de Administração agradecem pela inestimĂĄvel contribuição prestada pelos referidos executivos. II - Aprovar, com base no disposto no Art. 20, vi, do Estatuto Social da Companhia, a eleição dos Srs. Leonardo Nunes Coelho, brasileiro, casado, engenheiro de minas, portador do sob RG nÂş M- 8.009.252 e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 042.225.536-03 e Mauro Davi Boletta, brasileiro, casado, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş M1.732.548 SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 563.133.656-15, ambos com endereço comercial na Avenida Engenheiro LuĂs Carlos Berrini, nÂş 105, Torre 3, Setor B, 5Âş andar, conjunto 51, Cidade Monçþes, CEP 04571-010, na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, para os cargos de Diretor EstatutĂĄrio. Os Diretores ora eleitos firmam o respectivo termos de posse em livro prĂłprio, e declaram, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica ou a propriedade. Os mandatos dos executivos ora eleitos acompanharĂŁo o exercĂcio dos mandatos dos atuais membros da Diretoria EstatutĂĄria, permanecendo em seus cargos atĂŠ a prĂłxima eleição. II - Ratificar a atual composição da Diretoria EstatutĂĄria da Companhia: Tito Botelho Martins Junior, brasileiro, casado, economista, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 157589/CRE/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 501.888.956-04, para o cargo de Diretor Presidente; Mario Antonio Bertoncini, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 14.065.058-1 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 085.771.768-51, para o cargo de Diretor Financeiro; Valdecir Aparecido Botassini, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 12.165.212 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 077.067.558-19; Jones Aparecido Belther, brasileiro, casado, geĂłlogo, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 20.100.438-0 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 071.835.288-20; Mauro Davi Boletta, brasileiro, casado, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş M1.732.548 SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 563.133.656-15; Leonardo Nunes Coelho, brasileiro, casado, engenheiro de minas, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş M-8.009.252 e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 042.225.536-03; e Ricardo Moraes GalvĂŁo Porto, brasileiro, divorciado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 09.551.043-4 SSP/RJ e inscrito no CPF/MF nÂş 028.657.917-00, todos com endereço comercial na Avenida Engenheiro LuĂs Carlos Berrini, nÂş 105 - Torre 3 - Setor B - 6Âş andar, Cidade Monçþes - CEP: 04571-010, na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo. 7. Observaçþes Finais - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, foi assinada pelo Presidente: Luis ErmĂrio de Moraes; SecretĂĄrio: Luiz Felipe Moreira Do Amaral e demais Conselheiros presentes: ClĂĄudio ErmĂrio de Moraes, Eduardo Borges de Andrade Filho, JoĂŁo Henrique Batista de Souza Schmidt, Diego CristĂłbal Hernandez Cabrera e Jean Simon. A presente transcrição ĂŠ cĂłpia fiel da ata lavrada no livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 08 de novembro de 2017. Camila Salvetti Mosaner Batich - SecretĂĄria. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico registro sob o nÂş 6966335 em 17/08/2018 da Empresa Votorantim Metais Zinco S/A, protocolo 18/446.436-6 em 17/08/2018. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral.
relacionadas a mĂĄ nutrição, assim como violaçþes de direitos polĂticos, incluindo detençþes arbitrĂĄrias e restrição de liberdade de expressĂŁo. “O governo nĂŁo mostrou abertura para medidas genuĂnas de responsabilidadeâ€?, criticou.
Para Bachelet, fluxo só serå interrompido quando forem sanadas violaçþes sofridas pela população
equipe e apelo ao Conselho para fortalecer o monitoramento sobre o paĂsâ€?, pediu Bachelet aos governos na ONU. Ela, porĂŠm, fez questĂŁo de alertar aos paĂses que recebem refugiados a nĂŁo fechar suas fronteiras e criticou grupos polĂticos que tĂŞm usado o medo como instrumento para ganhar apoio popular. Sua avaliação ĂŠ de que muros, polĂticas que promovem o medo, separação de famĂlias e outras medidas dessa natureza nĂŁo representam “soluçþes de longo prazo para ninguĂŠmâ€? e “apenas ampliam a misĂŠria e sofrimentoâ€?. Bachelet pediu que polĂticas sejam estabelecidas com base “na realidade, e nĂŁo em pânicoâ€?.
NicarĂĄgua - Outro alerta feito por Bachelet se refere Ă situação da NicarĂĄgua. “O nĂşmero de pessoas deixando o paĂs estĂĄ aumentando de forma exponencial como resultado da atual crise no paĂs, incluindo a deterioração de direitos humanosâ€?, disse. Seu escritĂłrio jĂĄ denunciou o uso desproporcional da força pela polĂcia, assassinatos extrajudiciais, desaparecimentos e outros crimes. “Cerca de 400 pessoas foram mortas e pelo menos 2 mil foram feridosâ€?, disse. “Lamentamos a decisĂŁo do governo de expulsar nossa
Refugiados - A ex-presidente do Chile tambĂŠm criticou as barreiras impostas por paĂses ricos ao fluxo de refugiados e imigrantes. Ela atacou a lei aprovada na Hungria que permite que a polĂcia prenda e denuncie como crime a presença de advogados e voluntĂĄrios em locais de fronteira. Bachelet tambĂŠm acusa o governo de nĂŁo distribuir alimentos que estĂŁo em armazĂŠns aos refugiados detidos nas fronteiras. Outro ataque foi dirigido aos Estados Unidos, acusados pela chilena de nĂŁo terem lidado ainda com os 500 menores que foram retirados de seus pais em locais de fronteira. Ela ainda se diz preocupada diante da decisĂŁo do governo americano de manter a
detenção de migrantes por mais de 20 dias. Bachelet ainda criticou as polĂticas europeias para migração, alertando que o bloco precisa garantir que a proteção aos direitos humanos seja mantida. “O governo da ItĂĄlia tem negado a entrada de barcos de resgate de ONGsâ€?, disse. “Esse tipo de postura polĂtica tem consequĂŞncias devastadoras para muitas pessoas jĂĄ vulnerĂĄveisâ€?, alertou. Ela lembra que, apesar de o nĂşmero de migrantes ter caĂdo pelo Mediterrâneo, a taxa de fatalidade ĂŠ a maior jĂĄ registrada. A chilena ainda concluiu seu informe com um alerta sobre o fortalecimento de discursos de Ăłdio e atos racistas pela Europa. (AE)
BRASIL-MÉXICO
Temer promulga acordo de cooperação BrasĂlia - O presidente Michel Temer promulgou o Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos
entre o Brasil e o MĂŠxico. Segundo o Decreto 9.495, publicado no DiĂĄrio Oficial da UniĂŁo (DOU) de ontem,
LICENÇA AMBIENTAL - SMMA - PBH O Lucas Falcão Araújo, responsåvel pelo empreendimento denominado PALLATO INDÚSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA, que realiza a atividade de fabricação de alimentos e pratos prontos, localizado à Avenida Brasil, nº 1505, Bairro Savassi, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP. 30.140-005 torna público que protocolizou requerimento de Licença de Operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
Prefeitura Municipal de Araponga, AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO, Processo LicitatĂłrio n.Âş 116/ 2018, PregĂŁo presencial n.Âş 025/2018. REGISTRO DE PREÇOS PARA FUTURAS AQUISIÇÕES DE CESTAS BASICAS. Interessados em adquirir o edital deverĂŁo procurar a ComissĂŁo Permanente de Licitação na Prefeitura Municipal, de 09:00h Ă s 11:00h e de 13:00h Ă s 15:00h, em dias de expediente. Maiores informaçþes pelo telefone (31) 38941100. A pregoeira Eluane Gomes da Costa, Araponga, 10 de setembro de 2018.
A IHM Engenharia e Sistema de Automação LTDA, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 25.616/2018, a Licença Ambiental 6LPSOLÂżFDGD Âą &ODVVH SDUD DV DWLYLGDGHV GH IDEULFDomR GH RXWURV HTXLSDPHQWRV H DSDUHOKRV HOpWULFRV QmR HVSHFLÂżFDGRV PDQXWHQomR H UHSDUDomR GH PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV SDUD XVRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH IDEULFDomR GH SHULIpULFRV para equipamentos informĂĄticos, fabricação de aparelho e equipamentos para distribuição e controle de energia elĂŠtrica, localizada Ă Rua Gracyra Resse de *RXYHLD Qƒ Âą 'LVWULWR ,QGXVWULDO -DUGLP 3LHPRQW 1RUWH %HWLP Âą 0*
o acordo foi firmado em maio de 2015 e entrarĂĄ em vigor, no plano jurĂdico externo, no dia 7 de outubro deste ano. O propĂłsito do acordo, segundo o texto, ĂŠ promover a cooperação entre os dois paĂses com o objetivo de facilitar e incentivar o RETIFICAĂ‡ĂƒO DE EDITAL DE LICITAĂ‡ĂƒO - TP 2/2018 O Instituto Estadual do PatrimĂ´nio HistĂłrico e ArtĂstico de Minas Gerais WRUQD S~EOLFR DRV LQWHUHVVDGRV D UHWLĂ€FDomR GR (GLWDO ² 7RPDGD GH 3UHoR Qž FXMR REMHWR p D H[HFXomR GH REUDV GH UHIRUPD H UHVWDXUDomR DUTXLWHW{QLFD LQFOXLQGR LQVWDODo}HV FRPSOHPHQWDUHV H UHVWDXUDomR GH 3DLQHO $UWtVWLFR GR 3UpGLR GR $QWLJR '236 ORFDOL]DGR HP %HOR +RUL]RQWH 0* SXEOLFDGR HP (GLWDO UHWLĂ€FDGR GLVSRQtYHO D SDUWLU GH jV K QR VHJXLQWH HQGHUHoR HOHWU{QLFR ZZZ LHSKD PJ JRY EU ,167,78&,21$/ (',7$,6 $EHUWXUD GRV HQYHORSHV GH KDELOLWDomR jV K QD VHGH GR ,(3+$ 0* %+ 3DXOR 5REHUWR $PDUDO 3UDWHV 3UHVLGHQWH GD &3/ 0DLRUHV LQIRUPDo}HV
investimento mĂştuo. Para isso, o entendimento “estabelece o marco institucional para facilitar os investimentos, estabelecer mecanismos para a mitigação de riscos e a prevenção de conflitos, e para a gestĂŁo de uma agenda de cooperação, entre outros instrumentos mutuamente acordados pelas partesâ€?. Segundo o Decreto, atos de revisĂŁo do acordo e ajustes complementares que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimĂ´nio nacional estarĂŁo sujeitos Ă aprovação do Congresso Nacional. (AE)
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG
Aviso de Publicação do Processo LicitatĂłrio n° 138/2018, ConcorrĂŞncia n° 005/2018. Maior Oferta. ConcessĂŁo de uso de espaço pĂşblico, a tĂtulo oneroso – Lojas do Mercado Municipal de Lavras. Data de Apresentação de Envelopes e Julgamento: 14h00min do dia 15/10/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4022. Edson Alves de Abreu – SecretĂĄrio Municipal de Assuntos Rurais.
Aviso de publicação do Processo Licitatório nº 160/2018 – Pregão 95/2018. Menor Preço por Item. Registro de preços para futura e eventual aquisição de fraldas descartåveis geriåtricas e sonda de gastrostomia, em atendimento a Ordem Judicial e a Secretaria Municipal de Saúde. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 01/10/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, à Av. Dr. Sylvio Menicucci, nº 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www. lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
MINISTÉRIO DA DEFESA
GOVERNO FEDERAL
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 28/GAPLS/2018 OBJETO: Aquisição de Material DescartĂĄvel. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 11/09/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 21/09/2018 Ă s 09:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas
EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA
MINISTÉRIO DA DEFESA
GOVERNO FEDERAL
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo Licitatório nº 158/2018 – Pregão 93/2018. Menor Preço por Item. Registro de preços para contratação de empresa especializada para fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos para manutenção preventiva e corretiva dos sistemas e instalaçþes hidråulicas de bombas em poços artesianos. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 03/10/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, à Av. Dr. Sylvio Menicucci, nº 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.
EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA
MINISTÉRIO DA DEFESA
GOVERNO FEDERAL
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO
Pregão Eletrônico SRP- nº 20/2018 – UASG 160122
Pregão Eletrônico SRP- nº 17/2018 – UASG 160122
Objeto: Aquisição de Equipamento de Informåtica, Mobiliårio em geral para mobiliar sala para armazenamento de provas do ENEM.. Total de itens: 13. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 10/09/2018, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 20/09/2018, às 13:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: Seção de Aquisiçþes, Licitaçþes e Contratos (SALC) - (38) 3213 8290. Montes Claros - MG, 6 de setembro de 2018.
Objeto: Serviço de adequação da rede elÊtrica de MÊdia e Baixa Tensão do 55º Batalhão de Infantaria. Total de itens: 1. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 10/09/2018, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 20/09/2018, às 13:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: Seção de Aquisiçþes, Licitaçþes e Contratos (SALC) - (38) 3213 8290. Montes Claros MG, 6 de setembro de 2018.
ALEXANDRE DOS ANJOS FERREIRA - Cel - Ordenador de Despesas do 55Âş BI
ALEXANDRE DOS ANJOS FERREIRA - Cel Ordenador de Despesas do 55Âş BI
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
9
POLÍTICA LEI DA FICHA LIMPA
OPERAÇÃO LAVA JATO
Lula pede ao STF mais tempo para mudar chapa Prazo para substituir o candidato do PT à Presidência vence hoje Brasília - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) que conceda uma liminar para ampliar o prazo para a eventual troca do nome dele na cabeça da chapa para a disputa presidencial, que vence hoje, após a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, ter rejeitado na noite de domingo pedido semelhante. Na mesma ação, os advogados de Lula também querem que o STF dê uma liminar para suspender os efeitos da decisão do TSE que barrou o registro de candidatura do ex-presidente até que o Supremo avalie matérias constitucionais questionadas e também o fato de a Corte eleitoral não ter levado em conta recomendação do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) a favor da manutenção de todos os direitos políticos do petista. A defesa do ex-presidente quer que se aumente até o próximo dia 17, prazo para a substituição de candidaturas, ocasião em que, alega, o plenário do STF terá tempo para apreciar todas as demandas apresentadas pelo petista. A terça-feira da próxima semana é o prazo final para que a Justiça Eleitoral aprecie todos os registros de candidatura contestadas. “A candidatura de Lula não pode ser enterrada antes que o colegiado deste Supremo se posicione sobre o tema”, alegam os defensores de Lula, na petição de 175 páginas obtida pela Reuters. No último domingo, a presidente do TSE, Rosa Weber, rejeitou pedido apresentado pela defesa de Lula para ampliar o prazo para a troca do nome dele na cabeça da chapa
RODOLFO BUHER / REUTERS
Fernando Haddad deve substituir Lula na cabeça da chapa do PT na corrida presidencial
para a disputa presidencial. A ministra também enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o recurso do petista contra o veto a seu registro de candidatura. A defesa de Lula havia solicitado mais prazo para a eventual substituição do ex-presidente na cabeça da chapa presidencial para a eleição de outubro, alegando que recursos pendentes ainda precisam ser analisados. Quando rejeitou a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa, o TSE deu prazo até 11 de setembro para que o PT fizesse a substituição do candidato. O candidato a vice-presidente pelo PT, Fernando Haddad, visitou Lula na manhã de ontem em Curitiba, onde o ex-presidente está preso desde abril cumprindo pena pela condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá. A expectativa era que o PT confirme hoje Haddad como novo candidato à Presidência.
Carta - Haddad cancelou a participação em um evento com artistas em São Paulo, na noite de ontem, para ficar em Curitiba. O ex-prefeito de São Paulo deveria participar de um ato tradicional das candidaturas do PT no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca), com artistas e intelectuais. A ideia era que Haddad recebesse uma carta de Lula ungindo sua candidatura. O documento seria lido em Curitiba e depois em São Paulo como primeiros movimentos da candidatura Haddad. No entanto, depois de uma reunião de pouco mais de três horas, Haddad saiu da Superintendência da Polícia Federal sem uma definição. Advogado eleitoral de Lula, Luiz Fernando Casagrande Pereira, saiu do encontro dizendo que a única instrução do ex-presidente era de que se aguardasse o recurso do Supremo Tribunal Federal. Fontes ouvidas pela Reuters afirmam que o ex-pre-
REPASSE DA ODEBRECHT
MARCELO CAMARGO / DIVULGAÇÃO
A Justiça de SP decidiu bloquear R$ 21 milhões de Kassab
‘caixa 2’, ou seja, R$ 21.251 676,00”, anotou. O magistrado ainda anota que “é devida a concessão da medida de indisponibilidade de bens, medida com caráter verdadeiramente acautelatório e não satisfativo, havendo plena possibilidade de reversão no caso de posterior improcedência do pedido”. A ação foi movida com
base em acordo da Odebrecht com a Promotoria de São Paulo em que a empreiteira se dispõe a indenizar os cofres do Município sem correção e multa em 22 anos ou ter essa quantia descontada de futuras obras públicas com a prefeitura da capital paulista. Pelo termo com os promotores, a Odebrecht reconhece que cometeu crimes e
São Paulo - O juiz Sérgio Moro mandou o candidato a deputado federal Cândido Vaccarezza (Avante-SP) atender às exigências do Ministério Público Federal envolvendo a fiança de R$ 1,5 milhão. O ex-líder dos governos Lula e Dilma na Câmara ofereceu à Operação Lava Jato duas fazendas da mãe, no valor de R$ 1,8 milhão, ou carta de fiança bancária. A Procuradoria da República havia pedido ao magistrado que exigisse uma carta de fiança. A decisão de Moro foi tomada ontem. “Em substituição ao depósito da fiança, a defesa de Cândido Elpídio de Souza Vaccarezza ofereceu imóveis ou carta de fiança bancária O Ministério Público Federal apresentou petição com exigências. Intime-se a defesa de Cândido Elpídio de Souza Vaccarezza para atender às exigências do Ministério Público Federal, já que pertinentes. Prazo de três dias”, determinou o juiz. O ex-deputado foi preso em 2017 na Operação Abate, 44.ª fase da Lava Jato. Moro mandou soltar Vaccarezza, que alegou “problemas de saúde”, mas com imposição de seis medidas cautelares. Na lista, a fiança de R$ 1,5 milhão. Vaccarezza deixou a cadeia sem pagar o montante.
Em julho deste ano, mesmo devendo R$ 1,5 milhão, o ex-deputado criou uma lista no WhatsApp para arrecadar valores para sua campanha a deputado federal nas eleições 2018. Moro deu, no dia 14 de agosto, um ultimato ao ex-deputado: prazo de cinco dias para o ex-parlamentar acertar as contas, sob pena de prisão preventiva. Em 22 de agosto, Sérgio Moro colocou Vaccarezza no banco dos réus. O juiz da Lava Jato aceitou a denúncia do Ministério Público Federal, no Paraná, contra o ex-deputado e outros nove investigados por formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro, em suposto esquema de corrupção relativo ao fornecimento de asfalto pela empresa americana Sargeant Marine à Petrobras. O ex-deputado nega ligação com ilícitos na estatal petrolífera. Com risco iminente de prisão, no dia 31 de agosto, o candidato ofereceu ao juiz Sérgio Moro duas fazendas da mãe para tentar quitar a fiança de R$ 1,5 milhão. Segundo Vaccarezza, “na condição de proprietária (sua mãe) autorizou expressamente, com anuência de todos os herdeiros, que os imóveis, no valor de R$ 1,8 milhão sejam dados em garantia real do pagamento da fiança”. (AE)
sidente mantém a decisão de esperar pelo STF, o que deve adiar qualquer decisão sobre mudança de chapa para hoje no limite do prazo dado pelo TSE. O PT reúne hoje a Executiva em Curitiba para, em tese, sacramentar a mudança na chapa - o passo é exigido pela lei eleitoral. Apesar de ter rejeitado ampliar o prazo para a substituição de Lula na chapa presidencial, Rosa Weber decidiu encaminhar ao Supremo o recurso apresentado pela defesa de Lula contra a decisão do TSE de rejeitar seu registro de candidatura. Na semana passada, os HISTÓRIA E CULTURA ministros Celso de Mello e Edson Fachin, do STF, já haviam rejeitado pedidos do ex-presidente para ter direito a concorrer. Lula, que liderava todas as pesquisas de intenção de voto até ter sua candidatura barrada, alega inocência e diz ser alvo de perseguição Brasília - O presidente ao Ministério da Cultura, política para impedi-lo de Michel Temer assinou ontem serão realocados na Abram concorrer novamente à Pre- duas medidas provisórias e na Secretaria de Acervos sidência. (Reuters) (MPs) voltadas à gestão e e Museus do ministério, apoio a museus. A primeira recém-criada. cria a Agência Brasileira de A medida provisória que Museus (Abram), que pas- estabelece o marco regusará a administrar os 27 mu- latório para a captação de seus que até então estavam recursos privados, cria os sob responsabilidade do Ins- fundos patrimoniais, que tituto Brasileiro de Museus poderão apoiar instituições (Ibram). A Abram também ligadas à educação, ciência, se dispõe a oferecer depoi- participará da reconstrução tecnologia, pesquisa e inomentos e documentos que do Museu Nacional do Rio vação, cultura, saúde, meio possam comprovar os pa- de Janeiro, destruído por ambiente, assistência social gamentos ilícitos a Kassab. um incêndio no início de e desporto. O acordo foi homologado setembro. Esses fundos, de acordo pela Justiça em julho. A segunda medida pro- com a MP, poderão “arrecaNa ocasião, o magistra- visória estabelece o marco dar, gerir e destinar doações do entendeu que o acordo regulatório para a captação de pessoas físicas e jurídicas “atende ao interesse pú- de recursos privados, com a a programas, projetos e deblico”. “É possível e reco- criação de fundos patrimo- mais finalidades de interesse mendável que a Odebrecht niais. “Estamos atribuindo público, garantindo a gestão assuma os ilícitos apurados, à Abram a reconstrução do eficiente desses recursos, alicolaborando com o Poder Museu Nacional, responden- nhada às melhores práticas Judiciário”, afirmou Jardim do àqueles que clamavam internacionais”. Neto. por um modelo de gestão A Abram também terá e governança, em parceria recursos dos fundos patrimoDefesa - O escritório Bottini estreita com a UFRJ (Uni- niais. Os recursos do fundo & Tamasauskas Advogados, versidade Federal do Rio de virão de verba da iniciativa que representa Gilberto Janeiro)”, disse o ministro da privada para atender diKassab, informou que vai Cultura, Sérgio Sá Leitão. A versas áreas de interesse recorrer ao Tribunal de Jus- Abram terá natureza jurídica público. Uma dessas áreas tiça de São Paulo. “A defesa de serviço social autônomo, será a de museus, mais predo ministro ainda não foi in- como são o Sebrae, o Sesi e cisamente a reconstrução do timada da referida decisão, o Senai, por exemplo. Museu Nacional do Rio de contudo causa surpresa que Dentre os museus que Janeiro. tenha havido a decretação passam à guarda da Abram Os maiores bancos do País, de medida extremamente estão o Museu da Abolição, além de empresas privadas grave diante de notáveis o Museu Imperial, o Museu já demonstraram interesse inconsistências nos depoi- da Inconfidência e o Museu em participar do esforço, rementos apresentados: foram Nacional de Belas Artes. passando dinheiro ao fundo. diversas versões para um De acordo com o ministro, O governo estuda utilizar a mesmo fato, a afastar a cor- a agência terá fonte específica Lei Rouanet, que concede reção da versão encampada de recursos, “mais do que isenção fiscal a empresas que pelo Ministério Público. A o dobro” dos recursos que apoiarem projetos artísticos decisão será objeto de recur- vinham sendo disponibili- e culturais, para estimular a so ao Tribunal de Justiça”, zados para o setor. Os ser- captação de um grande núdiz a nota. (AE) vidores do Ibram, vinculado mero de participantes. (ABr)
Kassab vira réu em ação de improbidade São Paulo - O juiz José Gomes Jardim Neto, da 9ª Vara da Fazenda Pública da capital paulista, abriu ação de improbidade contra o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilberto Kassab (PSD), e determinou o bloqueio de R$ 21 milhões. Ele é investigado por suposto repasse do valor da Odebrecht via caixa 2 entre 2008 e 2014. Na ação, a Promotoria requereu a indisponibilidade de R$ 85 milhões, equivalentes a três vezes o valor supostamente pago ao ex-prefeito de São Paulo (2006-2012). No entanto, o juiz deferiu parcialmente a medida cautelar. “Todavia, já havendo acordo nos autos para pagamento pela construtora Odebrecht no valor das supostas doações irregulares ao réu, entendo ser excessivo o pedido de indisponibilidade no montante de três vezes esse valor (R$ 85 006.704,00) em seu patrimônio, parecendo a este magistrado ser suficiente que o valor do bloqueio atinja o mesmo valor declarado como entregue como
Cândido Vaccarezza terá de entregar carta de fiança de R$ 1,8 milhão
MPs criam agência para administrar 27 museus e marco para captar verba
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
10
POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
ELEIÇÕES
Bolsonaro lidera com 24%, diz Datafolha Pelo menos em São Paulo, ataque de facada não se reverteu em intenções de voto, aponta o Ibope São Paulo - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue na liderança da corrida pelo Palácio do Planalto com 24% das intenções de voto, mostrou pesquisa Datafolha divulgada ontem, a primeira após o presidenciável do PSL ser esfaqueado na semana passada. O resultado significa uma oscilação positiva de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior do Datafolha, quando ele tinha 22% das intenções de voto. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. A pesquisa mostrou Ciro Gomes (PDT) com 13%, ante 10% na pesquisa anterior; Marina Silva (Rede) com 11 % ante 16%; e Geraldo Alckmin (PSDB) com 10%, ante 9%. O candidato a vice pelo PT, Fernando Haddad, que deve substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cabeça de chapa, foi o único a crescer fora da margem de erro, passando para 9%, ante 4% no levantamento anterior. Dessa forma, Ciro, Marina, Alckmin e Haddad estão empatados dentro da margem de erro. Lula teve barrada sua candidatura pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na madrugada de 1º de setembro. O Datafolha ouviu 2.804 pessoas ontem. Ibope - Ao menos em São Paulo, o ataque ar Bolsonaro (PSL) não o beneficiou eleitoralmente. Pesquisa Ibope/ Estado/TV Globo realizada apenas com eleitores paulistas indica que o deputado e capitão da reserva tem 23% das intenções de voto nas eleições 2018, uma oscilação de apenas um ponto percentual para cima desde o dia 20 de agosto, data da divulgação do levantamento anterior do Ibope. Outros candidatos também tiveram oscilação positiva, dentro da margem de erro de três pontos percentuais: Geraldo Alckmin foi de 15% a 18%, Ciro Gomes de 8% a 11% e Haddad de 5% para 7%.
Com isso, Alckmin reduziu sua distância em relação a Bolsonaro de sete para cinco pontos percentuais. Com a margem de erro, os dois estão em situação de empate técnico - embora seja muito maior a probabilidade de o candidato do PSL estar na frente. A candidata da Rede, Marina Silva, andou na contramão dos adversários: sua taxa de intenção de votos entre os paulistas oscilou de 10% para 8%. Houve redução significativa na parcela disposta a votar nulo ou em branco, de 20% para 15%. A taxa de indecisos variou de 9% para 6%. João Amoêdo (Novo) passou de 2% para 5%. Ele é seguido por Henrique Meirelles (MDB), que passou de 1% para 3%, Alvaro Dias (Podemos, 2%), Guilherme Boulos (PSOL, 1%), Cabo Daciolo (Patriota, 1%) e João Goulart Filho (PPL, 1%). Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa. Bolsonaro foi esfaqueado quando participava de um evento de rua na última quinta-feira (6) em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Seus filhos e porta-vozes afirmaram que isso faria com que as chances de vitória aumentassem. Dois cenários - O Ibope fez a pesquisa apresentando aos eleitores dois cenários: um deles com Fernando Haddad como o candidato do PT, e o outro sem candidato petista - já que, até o momento, a candidatura de Haddad não foi formalizada e o partido não indicou um substituto para Luiz Inácio Lula da Silva, impedido de concorrer por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesse cenário sem PT, Bolsonaro aparece com 23%, seguido de Alckmin (19%), Ciro (12%) e Marina (9%). Governo paulista - Os candidatos ao governo do Estado de São Paulo João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) estão tecnicamente empatados em primeiro lugar, diz a mais recente pesquisa Ibope/Estado/ TV Globo, divulgada ontem. Skaf aparece com 22% e Doria,
PAULO WHITAKER / REUTERS
com 21%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Em relação à última pesquisa Ibope, divulgada em 20 de agosto, Skaf foi o que mais subiu, com quatro pontos a mais. Já Doria oscilou positivamente em um ponto. Em terceiro lugar aparece Márcio França, com 8% - três a mais do que na última pesquisa. Em seguida, a pesquisa mostra Luiz Marinho (PT), que oscilou positivamente de 4% para 5%, Major Costa e Silva (DC), com 2%, e Professora Lisete (PSOL), Marcelo Candido (PDT), Professor Claudio Fernando (PMN), Rodrigo Tavares (PRTB), Toninho Ferreira (PSTU) e Rogerio Chequer (Novo), cada um com 1%. O candidato Edson Dorta (PCO) não pontuou. (Reuters/AE) Geraldo Alckmin subiu 3 pontos percentuais e alcançou empate técnico em São Paulo
Candidato do PSL fará campanha na internet Brasília - O deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou ontem que seu pai, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), vai fazer campanha ao Palácio do Planalto por meio da internet, quando tiver condições para isso, após ter sido esfaqueado durante ato de campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na quinta-feira passada. “Ele (Bolsonaro) vai fazer a campanha agora, quando tiver condições, basicamente via internet e da nossa parte e de todos os candidatos do PSL um empenho ainda maior para mostrar para quem tentou tirar a vida dele e manchar de sangue essa campanha eleitoral que a vontade do povo vai ser respeitada”, disse ele, em entrevista coletiva após deixar a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília. Flavio e seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), reuniram-se na tarde de ontem em Brasília com o diretor-geral da PF, Rogério Galloro, para discutir a necessidade de medidas de reforço de segurança do candidato a presidente e de pessoas próximas a ele, além de conversar sobre o andamento das investigações do atentado. O deputado estadual afirmou que o candidato a vice na chapa,
o general da reserva do Exército Hamilton Mourão (PRTB), vai continuar a “fazer a campanha como vem fazendo”. Em entrevista à Reuters, o também general da reserva Augusto Heleno, que tem ajudado na campanha do presidenciável, disse que Mourão vai acabar sendo “protagonista” durante a recuperação do candidato. Flavio destacou que caberá a Jair Bolsonaro - “que é quem comanda esse time” - decidir sobre eventuais mudanças na forma de fazer campanha. “Nós somos soldados, enquanto o nosso capitão está lá no hospital, nós estaremos nas ruas fazendo as campanhas dele”, disse, ao avaliar, juntamente com o irmão, que o ataque poderá levar Bolsonaro a ganhar no primeiro turno. Segurança - O diretor-geral da PF, segundo Flavio relatou após o encontro, ficou de avaliar um reforço na segurança já realizada pelos policiais para o presidenciável e parentes dele. Galloro pediu para que o PSL formalize esse pedido, que deverá ser respondido em breve, segundo o deputado estadual. “Quero deixar claro que essa situação é uma situação de exceção, o trato da Polícia Federal é com o
partido e não com os familiares”, destacou Eduardo Bolsonaro, ao agradecer o fato de Galloro ter retornado de uma viagem aos Estados Unidos para atendê-los. Flavio disse que o diretor-geral da PF tranquilizou-os sobre o andamento das investigações, embora não tenha dito como ela está. Na entrevista, os dois filhos de Bolsonaro não descartaram a possibilidade de o ataque ter sido cometido por mais de uma pessoa. “A gente acredita muito no trabalho da Polícia Federal e a gente sabe que, se houver mais pessoas envolvidas, a Polícia Federal encontrará e eles próprios poderão passar para todo mundo”, disse Flavio. Ele citou que o inquérito do caso corre sob sigilo e não quis fazer prognóstico sobre quando a apuração será encerrada. Nova cirurgia - Na entrevista coletiva, Flavio disse ainda que a segunda cirurgia por que vai passar Bolsonaro estava prevista e não significa nada “fora do normal”, após boletim médico do hospital Albert Einstein, em São Paulo, informar sobre a cirurgia, para reconstruir o trânsito intestinal e retirar uma bolsa de colostomia. (Reuters)
ÉTICA
Comissão terá acesso a investigação sobre Temer Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu autorizar o acesso da Comissão de Ética Pública da Presidência da República ao inquérito da Odebrecht que investiga o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia). No inquérito, delatores da Odebrecht apontam que integrantes do grupo político liderado pelo presidente Michel Temer e por Padilha e Moreira Franco teriam recebido recursos ilícitos da empreiteira como contrapartida ao atendimento de interesses da Odebrecht pela Secretaria de Aviação Civil - pasta que foi comandada pelos dois ministros de Temer entre 2013 e 2015. No relatório final do inquérito aberto, que apura propinas de R$ 14 milhões
da Odebrecht para a cúpula do MDB, a Polícia Federal concluiu pela existência de indícios de que o presidente Michel Temer, Padilha e Moreira Franco cometeram os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A abertura do inquérito se deu em abril de 2017, após delatores do grupo relatarem um pedido de R$ 10 milhões durante um jantar no Palácio do Jaburu - residência do então vice-presidente Michel Temer - e de outros R$ 4 milhões que teriam sido solicitados por Moreira Franco em outra ocasião. “A Comissão de Ética Pública da Presidência da República assevera o intuito de subsidiar apuração administrativa, pois os fatos versados neste caderno persecutório, se comprovados naquela esfera, importam em afronta a normas éticas preceituadas em dispositivos
do Código de Conduta da Alta Administração Federal CCAAF. Logo, esclarecida a pertinência das informações que ora serão compartilhadas.”, observou Fachin em sua decisão, assinada na última quinta-feira (6) . Apuração - Em despacho assinado no dia 28 de maio, o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Luiz Navarro de Britto Filho, havia solicitado a íntegra do processo para “instruir processo de apuração ética” da própria Comissão de Ética Pública da Presidência contra Moreira Franco e Eliseu Padilha. A comissão não tem poderes para investigar o presidente da República. Em abril do ano passado, a Comissão de Ética Pública decidiu abrir investigação contra Moreira Franco e Padilha por supostas infrações éticas no relacionamento
com a Odebrecht. A decisão do grupo foi tomada após deputados petistas alegarem que há indícios “gravíssimos” de que os ministros apontados por delatores da Odebrecht estão envolvidos em “condutas aberrantes”, o que seria incompatível com a ética e a probidade pública. Para os parlamentares, os ministros perderam as condições de continuar nos cargos. Defesa - Na semana passada, quando o relatório da PF foi concluído, o Palácio do Planalto afirmou que a conclusão do inquérito “é um atentado à lógica e à cronologia dos fatos.” “A investigação se mostra a mais absoluta perseguição ao presidente, ofendendo aos princípios mais elementares da conexão entre causa e efeito”, diz a nota enviada pelo Planalto. O ministro Eliseu Padilha
comunicou que não comentaria o caso. Moreira Franco disse que não solicitou valores à Odebrecht e que
“as conclusões da autoridade policial se baseiam em investigação marcada pela inconsistência”. (AE)
PF pede prorrogação do inquérito dos portos Brasília - A Polícia Federal (PF) pediu ontem a prorrogação do inquérito dos portos, que investiga o presidente Michel Temer, por mais 15 dias. Esta é a quarta vez que a PF pede a prorrogação da apuração. A terceira (e mais recente) prorrogação do prazo foi concedida em agosto pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso. O inquérito apura se empresas que atuam no Porto de Santos, entre elas a Rodrimar, foram beneficiadas pelo decreto assinado por Temer em maio de 2017. A medida ampliou de 25
para 35 anos as concessões do setor, prorrogáveis por até 70 anos. O inquérito investigava inicialmente, além de Temer, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor do presidente e ex-deputado federal, Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar. Ao longo da apuração, entraram também na mira o amigo do presidente, João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, e executivos do Grupo Libra. Todos negam envolvimento em irregularidades. (AE)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
11
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
INOVAÇÃO
Projetos para setor energético terão R$ 70 mi Cemig e Aneel lançaram ontem 1º edital do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico THAÍNE BELISSA
Soluções para a digitalização do sistema elétrico, tecnologias para geração de energia descentralizada e inovações para diversificação de fonte energética. Esses são os principais temas que englobam os desafios lançados pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em chamamento público do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Cemig-Aneel 2018. Com inscrições até 1º de outubro, o edital vai distribuir R$ 40 milhões a empresas, universidades e institutos de pesquisa que apresentarem soluções dentro dos temas propostos. Um segundo edital dentro desse programa e no valor de R$ 30 milhões também está previsto para o próximo mês. De acordo com o Diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago de Azevedo Camargo, o edital faz parte do programa nacional da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que exige que as concessionárias de energia destinem para a pesquisa e desenvolvimento 0,4% da tarifa cobrada do consumidor. Segundo ele, até o ano passado, esse recurso era repassado a dezenas de projetos, mas sem uma lógica norteadora. Isso muda a partir deste ano com a construção de um Plano Estratégico de Inovação de Tecnologia Digital chamado Cemig 4.0 e concluído há um mês. “Fizemos um diagnóstico do setor elétrico no Brasil e no mundo e chegamos a três eixos norteadores que têm dominado as discussões do segmento no mundo. São os 3D: digitalização, descarbonização e descen-
tralização”, afirma. Segundo ele, a digitalização é um dos principais eixos e passa por temas como internet das coisas e mineração de dados. Já a descarbonização é o movimento para acabar com a dependência dos combustíveis fósseis, apostando em energia solar e em energia da biomassa. A descentralização tem a ver com produção de energia em pontos diferenciados e não apenas em grandes usinas. “Nos últimos dez anos tem ocorrido um processo de descentralização da produção da energia. O consumidor pode produzir parte de sua energia com painel solar ou fazendas solares. Hoje, Minas Gerais já tem 20% dessa produção nacional. As soluções que as empresas vão apresentar nesse edital vão resolver a questão sobre como inserir essa energia no sistema elétrico de forma mais eficiente e sem risco”, explica. De acordo com o diretor, qualquer empresa ou instituição voltada para inovação pode concorrer ao edital. Os candidatos devem se inscrever até 1º de outubro pelo site da Cemig e apresentar uma proposta que responda a um dos desafios lançados. Ao todo, a companhia distribuirá R$ 40 milhões para a realização dos projetos, sendo que o valor para cada projeto será definido posteriormente pela Cemig. As empresas terão 24 meses para apresentar uma primeira conclusão dos seus projetos. A expectativa do diretor é que sejam apoiados entre 10 e 20 projetos nesse primeiro edital.
OMAR FREIRE/IMPRENSA MG
para o próximo mês. Segundo ele, alguns temas de alta complexidade como “carros elétricos” ficaram fora dos desafios do primeiro edital e devem aparecer no segundo, que distribuirá R$ 30 milhões aos projetos. O diretor afirma que a busca por soluções fora do corpo técnico da própria Cemig segue uma tendência mundial de inovação aberta. “Não temos todas as soluções dentro da nossa casa e precisamos chamar pessoas que estão fora e conseguem pensar mais fora da caixa. Queremos que os melhores cérebros que estão espalhados pelo Estado e pelo Brasil contribuam para o desenvolvimento da Cemig e da inovação no Estado”, afirma. Ele acredita que os editais também têm o potencial de fomentar o ecossistema de Programa estatal visa fomentar tecnologias para geração de energia descentralizada inovação em Minas Gerais. “O Estado já tem um ecos- Ciência e Computação da poder público quanto da é apoiar isso que já existe sistema de inovação muito UFMG que é a melhor da sociedade civil que mostram para que esse ecossistema desenvolvido: temos a sede América Latina, o San Pedro que nosso ecossistema é ro- se desenvolva ainda mais”, do Google, a Faculdade de Valley e iniciativas tanto do busto. O que a Cemig quer conclui.
DiDi lança tecnologia de realidade aumentada DA REDAÇÃO
A Didi Chuxing (“DiDi”), gigante de transporte chinesa e dona da 99 no Brasil, anunciou o lançamento de uma tecnologia de realidade aumentada para facilitar o encontro de carros solicitados pela plataforma em locais muito grandes ou cheios. A tecnologia, que funciona como uma espécie de “radar virtual”, vai recriar ambientes como aeroportos e shoppings para que passageiros achem os motoristas mais rapidamente. A novidade Carros elétricos - Camargo foi revelada em evento afirma que um segundo realizado recentemente edital dentro desse mesmo em Pequim. O dispositivo visa faciprograma já está previsto
litar a experiência de passageiros e motoristas em locais amplos ou de muito movimento. A realidade aumentada começará a ser testada nas ruas, e vai funcionar através do próprio app da DiDi. O serviço de navegação interativo construirá virtualmente, totalmente em 3D, determinados ambientes. Além de aeroportos e shoppings, grandes prédios e estações de trem também serão recriadas já num primeiro momento. Além disso, a empresa também anunciou um assistente de voz para motoristas. A inovação vai permitir que condutores acessem diversos servi-
ços, incluindo pesquisa de conteúdo de áudio e vídeo, consulta de informações, ajuste de temperatura, comunicação com passageiros e locais de reabastecimento, por exemplo Durante o evento na China, a companhia fez ainda o lançamento do projeto “AI for Social Good” (Inteligência Artificial para o Bem Social). O aplicativo acredita que, à medida que desenvolvemos capacidades de IA mais poderosas, as empresas de tecnologia precisam trabalhar mais de perto com as comunidades para entender completamente seus impactos e reforçar seus compromissos sociais. Assim, a DiDi bus-
cará soluções tecnológicas para desafios ambientais, de segurança, saúde e acessibilidade. A Didi Chuxing (“DiDi”) é a maior plataforma de transporte no mundo. A empresa oferece opções de mobilidade por aplicativos para 550 milhões de usuários. Entre as categorias, encontram-se Táxi e Express (similar ao 99POP no Brasil), serviços de luxo como Premier e Luxe, além de transporte por Ônibus, Minibus, entre outros. Partilha de bicicletas e entrega de refeições também encontram-se disponíveis. Mais de 30 milhões de corridas diárias são realizadas pela companhia chinesa.
TI
Italiana Engineering expande a atuação na Capital THAÍNE BELISSA
Belo Horizonte está no foco da multinacional italiana, Engineering, que oferece um pacote de soluções, serviços e consultoria de tecnologia da informação (TI) para a transformação digital das empresas. Presente no Brasil há dez anos e com marcas importantes em seu portfólio, a empresa está expandindo sua atuação na capital mineira e ampliando seu escritório, localizado na Savassi, na região Centro-Sul. Segundo o diretor comercial da Engineering do Brasil, Dagoberto Gabriel, Belo Horizonte tem o segundo
maior hub de operação da Engineering fora de São Paulo. Segundo ele, o escritório mineiro concentra 50% dos profissionais da empresa no País e representa pouco mais de um terço do faturamento total da operação da Engineering no Brasil. “O mercado mineiro é um braço estratégico dentro da meta de crescimento da Engineering no Brasil”, afirma. De acordo com o executivo, a meta da Engineering é atingir R$ 280 milhões de receita em 2018, além de 10% de crescimento em margem de contribuição, em relação a 2017. Para isso, a operação de Minas Gerais, localizada na Savassi, é estratégica e já
está sendo ampliada. “Ocupamos dois andares de um prédio e estamos reformando um terceiro andar para aumentar nossa capacidade de entrega na cidade. Com essa expansão teremos capacidade para até 150 funcionários, sendo que, nesse primeiro momento, vamos contratar um terço disso”, afirma. Entre os profissionais procurados pela Engineering estão desenvolvedores, cientistas de dados e engenheiros de dados, talentos que, segundo o diretor, são facilmente encontrados na Capital. De acordo com o executivo, além de ser um polo econômico importante fora
do eixo RJ-SP, Minas Gerais é estratégico para a Engineering por concentrar empresas e indústrias que estão entre as especialidades da multinacional. É o caso dos segmentos de mineração, siderurgia, agronegócio e automobilístico. “Isso também nos motiva a ter um polo de desenvolvimento mais robusto no Estado. Queremos trabalhar mais próximo dessas empresas, principalmente daquelas que têm atividades mais sensíveis, como a mineração,
e que precisam de um time mais presente”, diz. Além dos escritórios em Minas Gerais e em São Paulo, a Engineering também tem unidades em Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Com receita anual de mais de US$ 1,5 bilhão, a empresa oferece um serviço personalizado para empresas que precisam iniciar sua jornada digital. O diretor de engenharia de soluções, Patrick Baudon, explica que muito mais que fornecedores de produtos e
serviços de TI, a Engineering atua como uma “habilitadora para transformação digital nas empresas”. “É claro que temos produtos e serviços, mas nossa missão não está ligada a essas ferramentas somente. Oferecemos um digital transformation framework, que é um conjunto de metodologias, ferramentas de software, tecnologias e consultoria, que ajuda as empresas em suas necessidades específicas de transformação digital”, detalha.
www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
12
NEGÓCIOS EDUCAÇÃO
Apesar da crise no País, Bilboquê mantém aportes Investimento compreende a ampliação das unidades da rede ALISSON J.SILVA
THAÍNE BELISSA
A crise econômica não foi páreo para a escola infantil Bilboquê, que tem duas unidades em Belo Horizonte e está ampliando suas instalações com a criação de espaços para os alunos. Os últimos anos não têm sido os melhores para o crescimento do negócio, conforme explica a fundadora da escola e diretora pedagógica, Maria Claret Lamounier Elias. Mesmo assim, nos últimos dois anos, a escola investiu cerca de R$ 150 mil na ampliação de uma das unidades e mais R$ 30 mil na construção de um parque de escalada com foco no desenvolvimento motor das crianças. “Nesses 26 anos já vivemos anos melhores com muito crescimento da escola, mas nos últimos anos a crise afetou significativamente nosso setor. Ainda assim não deixamos de investir e nem diminuímos o número de alunos”, comemora a diretora. Segundo ela, a unidade do bairro Gutierrez, na região Centro-Sul da Capital, atende 230 alunos, e a escola do Buritis, na mesma região, atende 300 crianças. A Bilboquê funciona em tempo integral e tem foco em crianças de 4 meses a sete anos. A diretora explica que a estrutura física é um dos diferenciais da escola: todos os espaços são construídos a partir da perspectiva da criança pequena. Justamente por isso, Maria Claret Elias e
Maria Claret e Maria Cristina não abrem mão de melhorias no espaço físico das escolas
a irmã e também fundadora da escola, Maria Cristina Morais Lamounier, não abrem mão das melhorias no espaço físico. Nos últimos dois anos, as diretoras investiram cerca de R$ 150 mil na ampliação da unidade do Gutierrez. A escola ganhou novos espaços como cozinha, refeitório, minilaboratório e galeria de arte. A reforma também incluiu um espaço de convivência que foi inaugurado este ano e que consiste em uma grande área de “faz de conta” e que permite as crianças a vivenciarem, no imaginário, situações reais da vida. “Nesse espaço simulamos o espaço de um pet shop, de um supermercado e de uma área de trânsito, onde as crianças vão brincar e aprender”, diz.
Parque - Outra ampliação realizada pela escola este ano foi a construção do parque de escalada na unidade do Buritis, que teve investimento de R$ 30 mil. De acordo com a diretora, trata-se de um parque com brinquedos pensados para o desenvolvimento motor das crianças. A empresária afirma que um novo investimento, de cerca de R$ 50 mil, está previsto para o ano que vem nessa escola. A ideia é criar um espaço de convivência parecido com o que foi construído na unidade do Gutierrez, mas com atividades diferenciadas. Maria Claret Elias destaca que a manutenção dos bons resultados mesmo em tempo de crise se dá não
apenas devido ao cuidado com o espaço físico, mas também aos diferenciais que a Bilboquê oferece em sua proposta pedagógica. A escola segue a linha do construtivismo, que dá autonomia à criança no processo de aprendizagem. “Nós trabalhamos as experiências de vida das crianças em diversos ambientes. Elas não ficam só na sala de aula, mas passam pela biblioteca, pelo parquinho, pela horta, fazem oficina de arte e de música. Nossa proposta é baseada no diálogo e na valorização da infância”, frisa. A diretora afirma que a escola tem interesse na abertura de novas unidades, mas ainda não há planos concretos para essa expansão.
Proprietários de escolas investem em franquias DA REDAÇÃO
Dados do Censo da Educação Básica de 2017, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) no começo do ano, revelaram que o País tem 48,6 milhões de alunos, matriculados em 184,1 mil escolas de educação infantil ao ensino médio. Além destes, há mais 2 milhões de crianças e adolescentes no País fora da escola – o equivalente a 5% dos indivíduos nessa faixa etária -, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A demanda é alta e a oferta de escolas públicas de qualidade no Brasil é escassa. A alternativa, para muitos pais, é apostar no sistema privado e garantir as melhores condições de educação básica. Em resposta, proprietários de escolas estão investindo no franchising, a fim de atender um maior número de crianças com oferta de educação qualificada. “Sem dúvida, as famílias estão mais conscientes da importância de um ensino de qualidade no futuro das crianças, pois vivenciamos um ambiente dinâmico, que vem sofrendo profundas mudanças não só nas áreas tecnológicas, mas também com relação ao papel do professor em mediar o processo de aprendizado. Ao mesmo tempo em que existe uma preocupação em formar cidadãos em um aspecto global”, afirma o CEO da Maple Bear Canadian School e da Sphere International School, Arno Krug.
O potencial é enorme. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), de 2016 para 2017, o setor de serviços educacionais cresceu 2,5% em unidades e 5,6% em faturamento. E a tendência tem se consolidado: o segmento teve acréscimo de 6,8% no faturamento no 2º trimestre de 2018 se comparado com o mesmo período anterior, movimentando R$ 2,902 bilhões no período. Em número de matrículas do setor privado de ensino infantil e médio, o Brasil é o quinto maior do mundo. “As matrículas auxiliam o investidor a prever seu faturamento anual e trabalhar com margens acima da média de outras franquias. Da mesma forma, por ser mandatória a inscrição em uma escola regular, já existe um universo garantido de alunos”, pontua Krug. Vale lembrar que, tradicionalmente, o ensino regular infantil, fundamental e médio, não era, até pouco tempo, parte do cenário normal do setor de franquias. “São poucas as redes que atuam com esse modelo de negócio, como a Maple Bear. Isso traz consigo algumas particularidades, já que muitos dos empresários e investidores que buscam oportunidades não haviam considerado, inicialmente, a possibilidade de atuarem em educação básica. E o mercado brasileiro, que é um dos maiores do mundo, apresenta-se como uma alternativa extremamente atraente”, ressalta Arno Krug.
cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br
A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
Uma spin-off de um bilhão de dólares que não saiu do papel LUIZ CASTANHEIRA POLIGNANO *
Temos usado esse espaço para relatar casos e boas práticas de desenvolvimento de empreendimentos inovadores (diferenciados da concorrência), impactantes (que trazem benefícios socioambientais) e exitosos (que deram certo) para, de alguma forma, inspirar e influenciar positivamente novos empreendimentos e empreendedores ventures. Em alguns desses ensaios apresentamos o modelo conceitual de cinco pilares para criar e transformar esses negócios especiais: Mercado e Produto, alma e essência da criação de negócios; Tecnologia (fim e acessória), motor propulsor do crescimento; Competência (e Pessoas), base de sustentação dos negócios; Gestão (e Governança), forças organizacionais que equilibram o negócio; e Capital (Estrutura e Custo),fluido orgânico que nutre e fortalece o negócio. Em outros, tivemos a oportunidade de discorrer sobre as cinco fases do sistema GDNi® para seleção e criação dessas oportunidades ventures. Nesses ensaios tratamos: da importância da Matriz Ansoff para definir metas e objetivos; do imprescindível papel da gestão de portfólio para selecionar as ideias a serem gestadas; da essencialidade de planejar a oportunidade e as prováveis consequências em negligenciá-la; da fascinante jornada de desenvolver o projeto, fase central da inovação, que vem despertando grande interesse de empresas e empreendedores; e da simultaneidade de esforços para lançar produtos, abrir mercados e a organizar o negócio durante
a última fase do GDNi®, momento de implantar a operação. Nesse texto relataremos um breve caso de uma spin-off do setor químico, empreendimento inovador derivado de uma grande corporação multinacional, com potencial de faturamento bilionário, projeto que ainda não saiu do papel. Tivemos a oportunidade de trabalhar para essa multinacional há alguns anos. Essa empresa possuía diversas unidades industriais no Brasil e em outros países, todas focadas na produção de químicos para o mercado industrial. Uma de suas unidades vinha apresentando resultados operacionais decrescentes dado que era dependente do desempenho de uma cartela restrita de grandes clientes. Ou seja, se esses clientes, todos de uma mesma cadeia produtiva, iam bem, faltava produto, se tinham desempenho enfraquecido, a fábrica ficava ociosa. Visando encontrar alternativas de mercado para reduzir essa dependência, os executivos dessa unidade fabril nos contataram para avaliar a possibilidade de aplicação de seu produto como insumo de outras cadeias produtivas. Realizamos estudos de mercado, prospecções tecnológicas e simulações financeiras. A partir dos estudos, descobrimos um portfólio de oportunidades de produtos para um setor não
industrial com faturamento potencial bilionário. Os executivos da empresa ficaram empolgados. O projeto foi enviado para avaliação da alta administração, que emitiu parecer favorável ao estudo, ratificando as projeções. Após alguns anos, aquele estudo promissor, enaltecido em todas as instâncias corporativas, ainda não virou projeto. Qual motivo explicaria essa heresia? A figura a seguir nos ajuda a avaliar o estágio em que o desenvolvimento se encontra e os motivos que ajudam a explicar a inércia para iniciar a próxima fase do projeto. A parte superior da figura evidencia que o projeto foi orientado pela metodologia do GDNi®, seguindo muito bem nas duas primeiras fases, sendo paralisado durante a etapa de Planejar a Oportunidade. Como temos debatido, o caminhar (ou não) por esse Framework é acelerado (ou desacelerado) pelos cinco pilares. A parte de baixo da figura ex-
plica os motivos do projeto ter ido tão bem nas primeiras fases e estar há alguns anos estacionado. Apesar de a empresa possui arcabouço tecnológico e de capital para desenvolver essa oportunidade venture, as dimensões Mercado-Produto, Competência e Gestão agiram como obstáculos para seu progresso. A Gestão fez com que a estrutura de decisão sobre o andamento do projeto migrasse da unidade local (detentora do problema), para a unidade corporativa brasileira (detentora do orçamento), e dessa para a unidade matriz (detentora da estratégia de crescimento). Essa migração fez com que a empresa optasse por não decidir, paralisando o projeto para avaliação, apesar das evidências mercadológicas, tecnológicas e financeiras serem amplamente conhecidas e reconhecidas. A insegurança corporativa se deve à fragilidade das dimensões Competência e Mercado-Produto. Eram evidentes os gaps de competência organizacional para desenvolver soluções inovadoras em outros segmentos que não aqueles ligados ao core business. Em adição, a empresa demonstrou insegurança em prosseguir com o desenvolvimento de um produto muito inovador numa cadeia produtiva em que não tinha relação comercial consolidada. Esse projeto nos fez repensar
sobre a dinâmica de condução da inovação em grandes empresas. Se o projeto nasce alinhado à estratégia corporativa, de cima para baixo, ele possui os melhores insumos para prosperar. Recursos financeiros, competências, práticas gerenciais, canais comerciais, expertises de produtos e arcabouço tecnológico serão ingredientes fartos para tornar a missão exequível, mesmo sendo o projeto uma inovação incremental com promessas nada ambiciosas de geração de valor. Por outro lado, se a origem projeto venture é distante do centro estratégico e de decisão, mesmo sendo uma inovação radical com proposta de valor bilionária, ela não sairá do papel, e a missão será impossível. Se esse é o aprendizado e considerando que a inovação é realmente promissora, o que nos cabe é encontrar caminhos alternativos para o desenvolvimento dessa oportunidade. Trilhar a rota do open innovation nos parece adequado, realizando o desenvolvimento fora do ambiente corporativo mediante adoção de um modelo de negócio validado pela alta administração, e envolvendo atores externos para fortalecer os pilares que se tornaram obstáculos intransponíveis para a condução da oportunidade pelo caminho do closed innovation. A inovação aberta é alternativa adequada para empresas que querem inovar fora da caixa, mas possuem travas que impedem o fluxo natural pelo caminho da inovação fechada. Remédio eficaz contra a cegueira estratégica das organizações. * Sócio-diretor da DMEP
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
13
NEGÓCIOS EMPREENDEDORISMO
Necessidade se transforma em negócio Economista lançou a marca Sabor Sem Glúten após ter que criar receitas por conta de doença celíaca do filho JULIANA BAETA
Quando ainda não se falava em doença celíaca, intolerância a lactose ou dietas restritivas, a economista Denise Godinho, de Montes Claros (Norte de Minas), se viu obrigada a debruçar-se sobre o tema procurando, muitas vezes, estudos internacionais sobre o assunto, já que o debate no Brasil ainda era escasso. Há 27 anos ela descobriu que o seu filho João, então com dois anos, tinha um grau elevado de restrição a glúten que o fazia reagir até mesmo à “poeira” da farinha de trigo no ar. Ela passou a desenvolver em casa receitas sem a substância que culminaram, mais de duas décadas depois, na criação da marca Sabor Sem Glúten, hoje, encontrada em supermercados de todo o Brasil. Oficializada em 2016, a empresa tomou forma pressionada pela demanda por parte tanto de consumidores que sofrem com a doença como de pessoas que buscam por um estilo de vida mais saudável. Só no primeiro ano, Denise notou um crescimento de 50% nesta procura, o que propulsou a ampliação de toda estrutura, corpo de funcionários e produção em aproximadamente 80% desde então. Consequentemente, ela registra um faturamento que cresce de 30% a 50% ao ano. “Imagina naquela época, na década de 90, morando no interior. Não existia nada sobre alergia a glúten, nem produtos prontos, nem literatura, as pessoas nem sabiam o que era glúten. Precisei correr atrás da alimentação do meu filho porque ele não tinha o que comer. Passei a estudar sobre o assunto e testar várias receitas em casa. Veio a fase da escola e eu tinha que me preocupar com tudo o que ele comia, então fui desenvolvendo equivalentes sem glúten do biscoito recheado, salgadinhos, docinhos. Eu passava o dia testando receitas com vários tipos de farinha, como amido
de milho”, lembra. E aí começaram a surgir os primeiros desafios para se chegar às fórmulas ideais que hoje estão nas prateleiras dos supermercados sob o selo Sabor Sem Glúten. Como é a substância que dá liga à receita, unindo a farinha, o óleo e a água, era necessário desenvolver uma mistura que cumprisse este papel. Foi aberta então a temporada de experimentações com as farinhas integrais e fibras naturais, como a linhaça, que quando é hidratada, adquire a consistência de gel. Cada mistura ficava melhor em um determinado tipo de receita, como bolos, pães, empadas e, assim, Denise ia anotando todos os resultados. “Meu filho era conhecido como João da marmitinha na escola, porque ele levava tudo de casa. E eu não o excluía dos programas, ele ia comer o que a gente fosse comer. Por exemplo, quando a gente saía para comer pizza, ele ia junto e levava a sua própria pizza com a massa sem glúten para comer na mesa com a gente”, conta.
os principais públicos da marca: as pessoas que têm restrição alimentar, inclusive intolerância a lactose, e as pessoas que estão optando por uma vida mais saudável. Dentre o mix de produtos, as farinhas prontas para as receitas sem glúten atendem mais ao público do interior, que não encontra estas opções ali para preparar os seus pratos. Já nas capitais, os consumidores preferem os congelados, que são as receitas prontas de Denise, bastando somente aquecer no micro-ondas. O grande desafio é tentar um subsídio para reduzir os impostos das farinhas utilizadas nos produtos e, assim, reduzir o valor para o consumidor final. “Em questão de valores e acessibilidade até que já melhorou bastante, hoje, é possível encontrar esses produtos em vários lugares e inclusive comprar pela internet. Mas a questão do imposto é ainda um desafio, porque há uma espécie de máfia do trigo”, conta Denise, que também integra a Associação de Celíacos Público - Hoje, são dois do Brasil (Acelbra).
LUCAS VIGGIANI/DIVULGAÇÃO
Mas mais do que adaptar receitas tradicionais à versão sem glúten, Denise aprendeu a formulá-las se forma segura. Mesmo alguns produtos industrializados que traz no rótulo a inscrição de que não contém glúten anda poder ter em seu rol de ingredientes a controversa advertência: pode conter traços de glúten. “A alergia do meu filho era tão severa que ele às vezes sofria contaminação pelo ar. Quando a gente utiliza a farinha do trigo, ela permanece no ar por até 24 horas e isso foi suficiente para desencadear um edema de glote nele certa vez. Há também o risco da contaminação cruzada. Quando você, por exemplo, passa o requeijão em um pão e depois utiliza a faca para outro alimento, ali ainda vai ter os traços de glúten. Os produtos pensados para as pessoas que sofrem deste problema, como o meu filho, não podem ser assados ou preparados nos mesmos utensílios por onde passaram algum trigo”.
Denise Godinho observa crescimento anual entre 30% e 50%
Lançamento de livro atraiu os futuros clientes Assim como o problema do filho proporcionou anos de estudo, aprofundamento e experiência culinária e gastronômica, outro fato pessoal, ocorrido em 2014, foi que forneceu a base para o negócio que Denise ainda nem sonhava que iria formar. “Eu era economista e trabalhava com gestão hospitalar, naquela época, essa parte de desenvolver produtos era um hobby pra mim, mas tinha as minhas anotações nas bagunças culinárias. Quando o meu filho já estava na faculdade de Medicina e faltava um mês para a sua formatura, eu perdi uma amiga muito próxima, que até morou comigo por muitos anos. Ela teve um infarto fulminante. E isso me deixou muito abalada
e me fez pensar que se acontecesse isso comigo, eu ia perder tudo o que desenvolvi em mais 20 anos, tudo o que eu criei, anotei, todas as receitas, os estudos”. Depois disso, ela decidiu catalogar todo o seu material e transformar em um livro, que hoje, em sua segunda edição, já é encontrado nas livrarias de todo o Brasil. A publicação “Sabor Sem Glúten” reúne receitas de pratos variados que tanto no sabor como na textura, se assemelham às receitas originais, exceto por não conter glúten. Após a publicação, uma padaria referência na região procurou a autora para que ela fabricasse os produtos sem glúten e comercializasse no estabelecimento. “Então,
comecei a fazer esta produção em casa, de forma segura, já que eu sabia como produzir sem risco de contaminação por causa do meu filho e tinha a segurança em fazer estes produtos”, lembra. A necessidade de se profissionalizar e transformar o negócio, que já acontecia nos bastidores em empresa, era iminente. Nasceu então a marca Sabor Sem Glúten naquele ano, associada a um site de vendas on-line. Concomitantemente, o filho de Denise foi fazer residência médica em São Paulo, dificultando a logística do envio das comidas da mãe já que, por não contarem com conservantes ou corantes, também tinham o tempo útil de vida menor. “Se eu fosse continuar
mandando tudo pronto como eu mandava, faltando ele só finalizar para comer, não ia dar certo, porque a distância entre São Paulo e Montes Claros é mais de 1.000 quilômetros, a logística não ia comportar. Aí passei a desenvolver as misturas prontas, bastando somente acrescentar os líquidos como água, ovos”, lembra. Depois das misturas prontas, os consumidores passaram a pedir os produtos congelados, mas ainda saudáveis e sem conversantes. A marca passou então a comercializar pratos prontos como lasanha, salgados e até o pãozinho francês, abrindo as portas para a distribuição em grandes de supermercados. Mais experiente na produção dos congelados e
também dos salgados low carb, a empresa fechou neste ano parceria com o Super Nosso e o Verdemar, onde os produtos das marcas já estão nas prateleiras. Hoje, a marca já distribui seus produtos em todo o País. Planos - A possibilidade de uma abrir uma loja física da Sabor Sem Glúten pode vir a se concretizar em meados do próximo ano. “Com a loja própria, ao estilo de uma padaria e confeitaria, a gente vai poder oferecer uma variedade muito maior de produtos, e ainda permitir que a pessoa consuma o prato no local ou por delivery. As perspectivas de mercado são muito boas para isto, a ideia é que esta primeira seja uma loja-piloto”, conclui. (JB)
ENTRETENIMENTO
Mercado Cervejeiro será inaugurado nesta semana DA REDAÇÃO
Com investimentos de aproximadamente R$ 3 milhões, o Mercado Cervejeiro vai abrir as portas nesta semana. O empreendimento no Jardim Canadá, em Nova Lima (Região Metropolitana de Belo Horizonte), conta com 21 estandes de cervejarias e restaurantes. O mercado, que será inaugurado em 13 de setembro, conta ao todo 1.500 metros quadrados e tem capacidade de circulação de mil pessoas simultaneamente. O critério de escolha dos membros gastronômicos foi a diversidade no cardápio e as possibilidades de harmonização com as cervejas artesanais. Foram selecionados restaurantes com uma proposta de valor alinhada à culinária tradicional, seguindo a linha de tira gosto de boteco. Já o critério das cervejarias, foi por
qualidade de seus produtos e reputação no mercado. Um dos destaques é a realização de uma feira no entorno do mercado com produtores da região, em parceria com a plataforma Fazendinha em Casa e Mercado Cria, com produtos alimentícios, de artesanato e design. Nos primeiros meses de funcionamento, o Mercado Cervejeiro abrirá as portas de quinta a sábado, de 11h às 23h, aos domingos, das 11h às 18h e ainda de segunda a quarta, caso haja realização de eventos. O sistema de pagamento é semelhante ao dos tradicionais mercados europeus - onde existe um caixa único com modelo de crédito em cartão próprio do Mercado Cervejeiro, além de espaço kids, segurança e conforto. A expectativa inicial de público é de 15 mil pessoas mensalmente. Os próximos passos
DIVULGAÇÃO
Investimento no complexo de 1,5 mil metros quadrados e 21 estandes em Nova Lima foi de aproximadamente R$ 3 mi
preveem a criação de uma webrádio do mercado, oficinas de artes, espetáculos infantis, workshops sobre produção de cervejas, exposições de artes, shows musicais e teatrais.
“As melhores cervejarias em um mesmo espaço fixo, acolhedor e seguro para que o público possa usufruir deste universo tão vasto, interessante e surpreendente que é
o mundo cervejeiro. Esse é o sonho que agora se concretiza. Poder oferecer uma variedade de cervejas artesanais em um ambiente simples, agradável, com cara de mercado,
com preços justos e com uma programação cultural qualificada”, explica a idealizadora do Mercado Cervejeiro, a empresária Fernanda Ribeiro Massote.
14
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br DIVULGAÇÃO
PROTEÍNA ANIMAL
Com peste suína, China deve ampliar importações Brasil pode ser relevante fornecedor MICHELLE VALVERDE
O avanço da peste suína africana na China tem despertado a atenção dos criadores de suínos brasileiros. Com o surto da doença existe a possibilidade de aumento da importação da carne suína. Com status de livre da peste suína africana, o Brasil poderá ser um dos países beneficiados caso ocorra, realmente, o aumento da demanda. A elevação das exportações seria importante para o País e para Minas Gerais, uma vez que o mercado nacional está com oferta alta da proteína, preços não remuneradores e custos de produção subindo. De acordo com o diretor técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Francielmir Machado, o cenário - quando se trata da peste suína africana - é preocupante para todo o mundo, uma vez que a doença se dissemina rapidamente, causando a morte do plantel e prejuízos significativos para o setor produtivo. Por outro lado, pelo fato de os chineses serem os maiores consumidores de carne suína do mundo, qualquer problema pode afetar o abastecimento e fazer com que a demanda pela
importação de carne suína seja ampliada, o que favorecerá o Brasil. “Se realmente tiver perda de plantel e de produtividade, acredito que será uma oportunidade para elevar as exportações brasileiras para o país asiático. Em 2018, tivemos uma evolução nas exportações para a China. De toda a carne suína exportada até o momento, cerca de 25% foi para a China, enquanto em 2017 fechamos em 7%. Esse comércio pode ser ainda mais aquecido. É lógico que, no caso de aumento da demanda, a União Europeia também entrará na jogada, mas acredito que o Brasil tem boas possibilidades tanto para atender à demanda chinesa, quanto a demanda proveniente de outros países”. Machado ressalta que a maior comercialização com a China seria importante para reduzir a oferta de carne suína no mercado interno. “As exportações nacionais de carne suína caíram 12% no acumulado do ano até agosto, quando comparado com igual período de 2017, volume que foi destinado ao mercado interno. Com aumento da oferta, os preços recuaram e houve redução da margem para os produtores. A situação foi agravada com
Produtores brasileiros, que hoje amargam preços mais baixos e custos mais altos, projetam alta na demanda chinesa
País promove carne de porco para elevar demanda Com a situação do mercado interno desfavorável, os suinocultores de Minas Gerais e dos demais estados produtores estão investindo em formas de estimular o aumento do consumo interno. Uma das formas de promover a carne é a Semana Nacional da Carne Suína. Neste ano, o evento acontece entre os dias 13 e 27 de setembro. A iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS) tem como objetivo demonstrar a qualidade e a saudabilidade da carne suína. Além da apresentação de cortes e pratos especiais, no período ocorre a constante alta verificada nos insumos da atividade”, explicou. Caso as exportações de carne suína pela China sejam ampliadas, Minas Gerais poderá ser um dos estados beneficiados, uma vez que o
a capacitação de profissionais dos pontos de venda. De acordo com o vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), José Arnaldo Cardoso Penna, a realização do evento sempre estimula o consumo, o que é fundamental para o setor. “Nossas expectativas são muito positivas. É a oportunidade para divulgarmos os benefícios da carne suína e colocar os produtos na linha de frente dos supermercados, estimulando o consumo”, explicou. Além da maior divulgação dos produtos, os suinocultores brasileiros estão se unindo para trabalhar com dados
Estado já exporta para o país asiático. De acordo com o vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), José Arnaldo Cardoso Penna, a maior comercialização aconteceria em um momento importan-
de mercado. De acordo com Cardoso Penna, suinocultores de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul vão compartilhar informações sobre mercados atendidos, preços, volumes e outros assuntos. O objetivo é ter dados concretos para traçar estratégias que beneficiem o setor. “Nosso objetivo é trabalhar com o alinhamento de informações diárias sobre, por exemplo, preços e quantidades. Ao trabalhar em conjunto teremos informações mais concretas para posicionarmos diante do mercado. É uma ação bastante importante para todos os estados envolvidos”, disse. (MV)
te, em que os suinocultores mineiros estão acumulando prejuízos pelos preços baixos praticados. “Hoje a situação do suinocultor está desfavorável. No Estado, o quilo do suíno vivo é negociado a R$ 3,80, enquanto
os custos estão acima de R$ 4,00. Se as exportações para a China forem ampliadas, a situação do mercado interno ficará mais favorável, uma vez que os chineses são os maiores consumidores do mundo”, explicou Cardoso Penna.
CITRICULTURA
Estiagem e greening prejudicam a safra de laranja São Paulo - A safra de laranja 2018/19 do parque citrícola de São Paulo, Triângulo e Sudoeste de Minas Gerais foi estimada ontem em 273,34 milhões de caixas de 40,8 kg, uma redução de 5,19% em relação à estimativa publicada em maio, devido ao efeito da seca, informou o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) em comunicado. “A queda da safra foi motivada por uma estiagem mais severa do que a prevista para os meses de maio a julho, que provocou menor crescimento dos frutos”, afirmou o órgão de pesquisa, que realizou o levantamento em cooperação com a Markestrat, FEA-RP/ USP e FCAV/Unesp. A região citrícola de São Paulo e Minas Gerais responde por praticamente toda a fruta utilizada na produção de suco de laranja exportado pelo Brasil, o maior exportador global da commodity. Ao todo, cerca de 36% da safra 2018/19 foi colhida, disse o Fundecitrus.
BENTO VIANA / SENAR / DIVULGAÇÃO
Expectativa é de que safra 2018-2019 seja 30% inferior à temporada anterior, de 400 mi de caixas
Nessa mesma época da safra passada, a colheita estava em 34%. “A principal diferença entre elas é que a colheita atual avançou para as variedades tardias mais rapidamente, o
que indica que a safra será encerrada mais cedo”. A ser confirmada a previsão, a safra de laranja da principal região do Brasil cairia mais de 30% na comparação com a temporada anterior, de
quase 400 milhões de caixas, quando havia sido a quarta maior da história. Segundo o Fundecitrus, a previsão climática no momento da primeira estimativa da safra 2018/19 indicava
um ano menos chuvoso, com um acumulado previsto para esses meses, em torno de 101 milímetros, índice 24% abaixo da média histórica (1981-2010). “Porém”, disse o Fundecitruis, “o volume real de chuva acumulada nesse período ficou em 36 milímetros, 73% inferior à média histórica, configurando a pior seca para esses meses nos últimos dez anos analisados”. Os frutos colhidos de todas as variedades até o mês de agosto apresentaram peso médio abaixo do projetado em maio de 2018. As chuvas desse período estão diretamente relacionadas com o desenvolvimento dos frutos e, consequentemente, com o ganho de peso, segundo o comunicado. Considerando todas as variedades, o tamanho médio dos frutos foi reestimado para 270 frutos por caixa, contra os 256 frutos por caixa previstos em maio para compor uma caixa padrão de 40,8 kg.
O acompanhamento dos pomares também mostrou que a taxa de queda de frutos “está se confirmando alta nesta safra”, o que permite manter a projeção de 17% em média, considerando todas as variedades. Greening - Uma das premissas que havia embasado essa projeção era a perspectiva de agravamento da severidade do greening, que foi comprovada pelo levantamento publicado pelo Fundecitrus em agosto. O órgão informou no mês passado que a greening, principal doença que atinge a citricultura no mundo, avançou para 18,15% dos laranjais de São Paulo, Triângulo e Sudoeste de Minas Gerais. Segundo o órgão, foram registrados aproximadamente 35,3 milhões de árvores com a doença, que não tem cura e pode resultar na erradicação dos pés de laranja como forma de combater a bactéria que causa o problema. (Reuters)
15
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
FINTECH
BCs de Brasil e Hong Kong fecham acordo de cooperação Acerto entre bancos visa possibilitar a inovação em serviços financeiros Brasília - A Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA) e o Banco Central do Brasil (BC) assinaram acordo de cooperação para reforçar a colaboração entre os bancos na área de fintech (empresas de tecnologia que atuam no setor financeiro). “Especificamente, o acordo procura incentivar e permitir a inovação em serviços financeiros, em ambos os mercados, e apoiar a expansão local de empresas inovadoras oriundas da outra jurisdição”, informou o BC. No âmbito do acordo de cooperação, os dois bancos centrais orientarão empresas inovadoras no
compartilhamento de informação e experiências e em projetos conjuntos de inovação. O documento foi assinado no domingo (9), em Basileia, na Suíça, pelo executivo-chefe da HKMA, Norman Chan, e o presidente do BC, Ilan Goldfajn. Parceria positiva - Em nota, Goldfajn comemorou a parceria com Hong Kong, “um dos principais centros de tecnologia financeira na Ásia”, e ressaltou que o BC tem apresentado novas regulamentações sobre o tema “para promover o desenvolvimento do setor de fintech e reforçar a resiliência da indústria
financeira brasileira a ataques cibernéticos”. A fintechs são empresas de tecnologia que atuam no setor financeiro. Em abril, foi editada uma norma que estabeleceu os termos para a sua atuação no mercado de crédito, trazendo os critérios, inclusive, para o financiamento entre pessoas físicas por plataforma eletrônica. Assim, as fintechs podem trabalhar sem estarem vinculadas a uma instituição financeira convencional. Consumidores beneficiados - A ideia é que, com a expansão dessas empresas, aumente a concorrência no sistema financeiro nacio-
nal. Consequentemente, os custos de empréstimos para clientes desse segmento devem cair e uma parcela maior da população pode ter acesso a serviços financeiros como empréstimos, seguros, investimentos e meios de pagamento. “O acordo de cooperação implica o compartilhamento de experiências e melhores práticas e nos permitirá não apenas monitorar mudanças tecnológicas nos mercados financeiros de uma perspectiva mais ampla, mas também adaptar o ambiente regulatório para modelos de negócio inovadores”, explicou Goldfajn. (ABr) Entidade brasileira quer incentivar a concorrência no País
FOCUS
Mercado projeta crescimento menor para este ano São Paulo - As expectativas do mercado para o crescimento da economia brasileira neste ano foram reduzidas ainda mais na pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada ontem, diante do ritmo lento da atividade no País, bem como a conta para a inflação. O levantamento realizado semanalmente com uma centena de economistas mostrou que a projeção agora é de uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 de 1,40%, redução de 0,04 ponto percentual sobre a semana anterior.
Para 2019, a conta permanece em 2,50%. Indústria - A redução acontece, mais uma vez, na esteira da expectativa de uma produção industrial mais fraca neste ano, com o crescimento do setor projetado agora em 2,26%, de 2,43% antes. A atividade econômica vem crescendo muito lentamente, tendo avançado apenas a uma taxa de 0,2% no segundo trimestre, sobre o período anterior, em meio às incertezas às vésperas da eleição presidencial de outubro.
Inflação - Na pesquisa do Banco Central, o número para a inflação em 2018 foi reduzido pela segunda semana seguida, com a estimativa para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 4,05% de 4,16%, mas, para o ano que vem, seguiu em 4,11%. O centro da meta oficial do governo para 2018 é de 4,50% e, para 2019, de 4,25%, sendo que, para ambos os anos, há margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Permaneceram inaltera-
ELEIÇÕES NO RADAR
Dólar encerra terceiro pregão em queda e Ibovespa abre semana estável São Paulo - O dólar terminou em baixa ontem, pelo terceiro pregão consecutivo, abaixo de R$ 4,10, em um movimento de ajuste ao cenário político após o atentado sofrido, na quinta-feira (6), pelo candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, que levou os investidores a avaliarem que a esquerda perderia fôlego nas eleições. O dólar recuou 0,26%, a R$ 4,0935 na venda, acumulando, nas três sessões seguidas de baixa, 1,44%. Na mínima, a moeda marcou R$ 4,0520, na abertura, e na máxima, R$ 4,1283. O dólar futuro subia cerca de 0,80%. “O atentado alimentou animador desempenho dos ativos locais, tendo como leitura majoritária o potencial fortalecimento de candidatos de centro-direita/direita (especialmente o próprio Bolsonaro) nas eleições do próximo dia 7 de outubro”, explicou a H.Commcor Corretora em relatório, chamando atenção para pesquisa encomendada pelo BTG e divulgada ontem. Pelo levantamento, Bolsonaro ampliou a liderança após o atentado, com 30% das intenções de voto, de
26% na semana passada. Após levar uma facada na quinta-feira, o candidato, que permanece internado em São Paulo, disse, no Twitter, que logo estará 100% e que não dará o “gosto” de ficar fora do pleito para aqueles que desejam isso. “Em síntese, e tendo como base essa pesquisa, Bolsonaro segue ganhando terreno, o que pode ter sido potencializado pelo atentado ou não (pode ter sido coincidência), mas, de todo modo, tende a embasar o bom humor no mercado”, completou a H.Commcor Corretora. Boletim médico divulgado ontem pelo hospital Albert Einstein informou que Bolsonaro segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ainda está em estado grave. Este foi o primeiro boletim médico a apontar o estado de saúde de Bolsonaro como “grave”, em uma mudança de tom com relação ao boletim da manhã de domingo, que falava em “nítida melhora clínica e laboratorial”. Embora o atentado tenha dado maior visibilidade a Bolsonaro e possa impulsionar sua candidatura, analis-
tas e economistas avaliam que o quadro ainda segue bastante incerto, o que justifica a cautela dos agentes. O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 2,725 bilhões do total de US$ 9,801 bilhões que vence em outubro. B3 - O Ibovespa fechou praticamente estável ontem, com investidores preferindo evitar montar posições expressivas antes de pesquisas eleitorais previstas para os próximos dias, dado o quadro ainda incerto sobre a disputa presidencial no País. O principal índice de ações da B3 encerrou com variação positiva de 0,03%, a 76.436,35 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 8,55 bilhões. No começo da sessão, o Ibovespa subiu mais de 1%, com ajustes ao movimento de American Depositary Receipts (ADRs, recibos de ações negociados nos Estados Unidos) brasileiros na sexta-feira (7), quando a B3 não abriu em razão de feriado nacional. (Reuters)
das as contas para a taxa básica de juros, com a Selic estimada a 6,5% no final deste ano e a 8% em 2019.
O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também continua vendo os juros a 6,5% em 2018, mas
reduziu a previsão para a taxa em 2019 de 7,75% a 7,63% na mediana das estimativas. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
18
INDICADORES ECONÔMICOS
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar
Ă‹QGLFHV 6HW
TR/Poupança 2XW
1RY
'H]
-DQ
)HY
0DUoR
$EULO
0DLR
-XQKR
-XOKR
0,20%
0,52%
0,89%
0,76%
0,07%
0,64%
0,57%
1,38%
1,87%
0,51%
0,55%
0,46%
-0,42%
0,00%
-0,03%
0,19%
1,01%
0,23%
0,41%
1,88%
3,08%
0,74%
0,58%
0,15%
0,56%
0,93%
1,64%
1,48%
0,44%
0,68%
6,63%
9,06%
0,26%
0,23%
0,18%
0,07%
0,21%
0,43%
1,43%
0,25%
0,00%
2,83%
3,64%
0,44%
0,29%
0,32%
0,05%
0,22%
0,40%
1,26%
0,33%
0,09%
2,85%
4,19%
0,15%
0,28%
0,95%
0,05%
0,03%
0,04%
0,07%
1,38%
0,14%
0,09%
2,60%
4,16%
0.13%
0,60%
1,70%
-0,44%
-0,27%
0,19%
0,22%
1,71%
0,67%
0,03%
3,79%
5,14%
-XOKR 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56
$JRVWR 954,00 23,54 3,2514 6,56
COMERCIAL
COMPRA
R$ 4,0822
R$ 4,0837
R$ 4,1420
,*3 0 )*9
VENDA
R$ 4,0832
R$ 4,0847
R$ 4,1425
,3& )LSH
0,02%
0,32%
0.29%
COMPRA
R$ 4,1001
R$ 4,1454
R$ 4,1603
,*3 ', )*9
0,62%
0,10%
0,80%
VENDA
R$ 4,1007
R$ 4,1460
R$ 4,1609
,13& ,%*(
-0,02%
0,37%
0,18%
COMPRA
R$ 4,0600
R$ 4,0730
R$ 4,0900
,3&$ ,%*(
0,16%
0,42%
0,28%
VENDA
R$ 4,2500
R$ 4,2630
R$ 4,2970
,&9 ',((6(
0,20%
0,88%
COMPRA
R$ 4,1900
R$ 4,1900
R$ 4,2300
,3&$ ,3($'
0,27%
0,29%
VENDA
R$ 4,2900
R$ 4,2900
R$ 4,3300
PTAX (BC)
TURISMO
PARALELO
)RQWH AE
$JRVWR 1R DQR PHVHV 0,70%
6,66%
8,89%
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias
6,44% - a.a.
Capital de Giro
9,83% - a.a.
Hot Money
1,08% - a.m.
CDI
6,39% - a.a.
Over
6,40% - a.a.
)RQWH: AE
Ouro 1 Nova Iorque (onça-troy)
US$ 1.199,80
US$ 1.204,30
US$ 1.201,30
R$ 156,43
R$ 159,50
R$ 156,50
BM&F-SP (g) )RQWH AE
Taxas Selic Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto
0,47%
7ULEXWRV )HGHUDLV 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52 0,54 0,57
0HWD GD 7D[D D D
7,00 7,00 6,75 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 -
Reservas Internacionais 06/09 .......................................................................... US$ 381.438 milhĂľes )RQWH: BC
Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5
AtĂŠ 1.903,98
$OtTXRWD
3DUFHOD D
GHGX]LU 5
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia.
6HW 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,15 83& 5
23,51 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
7,00 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*
2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75
0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60
0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60
-XQKR 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60
02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
02('$ 3$Ă‹6 BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL
&Ă?',*2 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 570 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 828 830 865 870 880
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5857 0,8637 0,00702 0,4681 0,6378 0,4892 0,4536 0,1855 0,0825 0,03465 13,5228 0,003417 5,7545 0,04011 1,1161 2,9185 4,1001 4,1001 3,1151 0,01948 4,8898 2,9732 0,5223 0,6003 4,1001 0,01466 4,2091 0,0007026 0,0369 0,2283 5,3396 0,002701 5,3297 0,1329 0,6325 1,2321 0,05658 0,005905 0,001333 4,1001 0,0819 0,07593 0,2124 0,1264 0,5346 0,002628 0,598 0,5973 1,1258 10,6468 0,01639 0,0000976 1,0931 0,0009822 0,9888 0,05819 0,0002759 0,2645 1 143
9(1'$ 0,5986 0,8642 0,007052 0,4687 0,638 0,4896 0,4538 0,1857 0,08369 0,03474 13,5516 0,003456 5,7879 0,04027 1,1165 2,9193 4,1007 4,1007 3,1165 0,01975 4,9705 2,9748 0,5224 0,6166 4,1007 0,01467 4,211 0,0007035 0,03691 0,2292 5,342 0,002719 5,3346 0,133 0,6347 1,234 0,05667 0,005908 0,001335 4,1007 0,08196 0,07615 0,2125 0,1266 0,5374 0,002663 0,5982 0,5975 1,1263 10,6512 0,01641 0,0000976 1,0933 0,001011 0,9897 0,05822 0,0002761 0,2659 1 1449
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 954,00 (valor. MĂnimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71
)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Maio/2018 Junho/2018
&UpGLWR Julho/2018 Agosto/2108
0,2466 0,2466
Seguros
TBF
24/08
0,01311781 2,92791132
25/08
0,01311781 2,92791132
26/08
0,01311781 2,92791132
27/08
0,01311781 2,92791132
28/08
0,01311781 2,92791132
29/08
0,01311781 2,92791132
30/08
0,01311781 2,92791132
31/08
0,01311781 2,92791132
01/09
0,01311781 2,92791132
02/09
0,01311781 2,92791132
03/09
0,01311781 2,92791132
04/09
0,01311781 2,92791132
24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 30/09 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 )RQWH $(
05/09
0,01311781 2,92791132
06/09
0,01311781 2,92791132
07/09
0,01311781 2,92791132
08/09
0,01311781 2,92791132
09/09
0 01311781 2 92791132
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
0,4867 0,4867
IOF - Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de setembro/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR - CĂłd. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 1Âş a 10.09.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłprio e aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 14
0,4647 0,4646 0,4879 0,5112 0,5104 0,5108 0,4877 0,4649 0,4418 0,4665 0,4913 0,4930 0,4943 0,4944
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 13
Taxas de câmbio
20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 30/09 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10
Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no DomĂnio EconĂ´mico cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2018 (art. 2Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.168/2000; art. 6Âş da Lei nÂş 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a tĂtulo de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica, cessĂŁo e licença de uso de marcas e cessĂŁo e licença de exploração de patentes - CĂłd. Darf 8741. Incidente na comercialização de petrĂłleo e seus derivados, gĂĄs natural e seus derivados e ĂĄlcool etĂlico combustĂvel (Cide-CombustĂveis) - CĂłd. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS Retenção na )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas referentes Ă
'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLiULRV H GH 2XWUDV (QWLGDGHV H )XQGRV '&7):HE - Entrega da Declaração de DÊbitos e CrÊditos Tributårios Federais Previdenciårios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), relativa ao mês de agosto/2018, pelas entidades compreendidas no 1º Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nº 1.787/2018, art. 13, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.819/2018). Quando o prazo recair em dia não útil, a entrega da DCTFWeb serå antecipada para o dia útil imediatamente anterior. DCTFWeb (internet) ()' 5HLQI Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras Informaçþes Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mês de agosto/2018, pelas entidades compreendidas no 1º Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nº 1.701/2017, art. 2º, § 1º inciso I, e art. 3º, ambos com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.767/2017). Internet Dia 17 ()' ¹ &RQWULEXLo}HV (QWUHJD GD EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de julho/2018 (Instrução Normativa RFBnº 1.252/2012, art. 7º). Internet 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciårias relativas à competência agosto/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancårio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2018, incidente sobre rendimentos de
EDITAIS DE CASAMENTO MARCO AURÉLIO DIAS TOMÉ, solteiro, servidor
REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA
pĂşblico estadual, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 18 de junho de 1990, residente Ă Rua
REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS. Faz saber que pretendem casar-se: ISRAEL GOMES DA SILVA, solteiro, ajudante de carregamento, natural de Areia - PB, nascido em 02 de março de 1991, residente à Rua Padre Miguel Eugênio, 319 A, Vila �ris, Santa Luzia - MG, filho de SEVERINO PAULINO DA SILVA e JAQUELINE GOMES DA SILVA; e SANDRA FARIAS SANTOS, solteira, recepcionista, natural de Itaobim - MG, nascida em 14 de novembro de 1995, residente à Rua Padre Miguel Eugênio, 319 A, Vila �ris, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ AGUINALDO SANTOS e ELOIZA FARIAS DOS SANTOS.
Santuza de Souza Lima, 71, Conjunto Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de MARCO ANTĂ”NIO TOMÉ e NĂ DIA CRISTINA DIAS DUARTE; e CHRISTIANE PIMENTA RAMOS, solteira, assistente administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de agosto de 1990, residente Ă Avenida Senador Manoel Teixeira da Costa, 309, IdulipĂŞ, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ CALDEIRA RAMOS e MARIA CONSOLAĂ‡ĂƒO PIMENTA RAMOS. JEFFERSON CALIXTO CORRĂŠA SANTOS, solteiro, montador, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 18 de janeiro de 1994, residente Ă Rua Adolfo Loureiro, 384, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO CALIXTO DOS SANTOS e Ă‚NGELA APARECIDA CORRĂŠA SANTOS; e STEPHANIE DE PAULA SANTOS SILVA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 30 de abril de 1998, residente Ă Rua Adolfo Lou-
CAIO DA CONCEIĂ‡ĂƒO DE ASSIS, solteiro, Serviços Gerais, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 23 de setembro de 1986, residente Ă Rodovia MG 20, Km 47, Zona Rural, Taquaraçu de Baixo, Santa Luzia - MG, filho de MOACIR DE ASSIS e ZITA DA CONCEIĂ‡ĂƒO DE ASSIS; e ROMĂ RIA SANTOS BORGES SOARES, solteira, DomĂŠstica, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 30 de dezembro de 1996, residente Ă Rodovia MG 20, Km 47, Zona Rural, Taquaraçu de Baixo, Santa Luzia - MG, filha de ROMEU SOARES DE SOUSA e EVA DOS SANTOS BORGES. FRED PEREIRA LIMA, solteiro, ajudante de aterro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 27 de agosto de 1978, residente Ă Rua das Goiabeiras, 331, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de HILDA MARIA LIMA; e LUZINETE BARBOSA DE JESUS, solteira, domĂŠstica, natural de JanaĂşba - MG, nascida em 06 de maio de 1976, residente Ă Rua das Goiabeiras, 331, Bom Destino, Santa Luzia MG, filha de MIGUEL BARBOSA DO NASCIMENTO e DOMINGAS MARIA BARBOSA DE JESUS. DANIEL PROCĂ“PIO DOS REIS, solteiro, metalĂşrgico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de dezembro de 1993, residente Ă Rua MontevidĂŠu, 86, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO FRANCISCO DOS REIS FILHO e MARILANE DA PIEDADE PROCĂ“PIO DOS REIS; e CATARINE SILVA DE ALMEIDA, solteira, faxineira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de setembro de 1994, residente Ă Rua Presidente Vargas, 86, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de URLEI MOISÉS ALMEIDA MOURA e HELENICE GUIMARĂƒES DA SILVA.
reiro, 384, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filha de FĂ TIMA LĂšCIA SANTOS SILVA. EDILSON VICENTE DOS SANTOS, solteiro, autĂ´nomo, natural de SĂŁo Miguel dos Campos - AL, nascido em 27 de dezembro de 1986, residente Ă Rua das HortĂŞncias, nÂş466, Imperial, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO VICENTE DOS SANTOS e SEVERINA MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO; e SARA CRISTINA TEIXEIRA EMĂ?LIO, solteira, do lar, natural de SĂŁo Paulo - SP, nascida em 17 de agosto de 1991, residente Ă Rua das HortĂŞncias, nÂş466, Imperial, Santa Luzia - MG, filha de ANGELA MARIA TEIXEIRA EMĂ?LIO. HÉLIO MANOEL CONCEIĂ‡ĂƒO, solteiro, pedreiro, natural de SĂŁo Mateus - ES, nascido em 01 de outubro de 1978, residente Ă Rua Benedito Freire da Paz, 581, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO CONCEIĂ‡ĂƒO REDUZINO e ANTĂ”NIA MANOEL CONCEIĂ‡ĂƒO; e ALBA DE JESUS PESSOA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 02 de maio de 1979, residente Ă Rua Benedito Freire da Paz, 581, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de ARISTON PESSOA e LOURDES MARIA DE JESUS. AVIMAR JOSÉ DA SILVA MAIA, divorciado, tĂŠcnico de laboratĂłrio, natural de Taquaraçu de Minas MG, nascido em 11 de fevereiro de 1967, residente Ă Rua Laureano Rocha, 250, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filho de LACI DOS SANTOS MAIA e EVA ELMIRA DA SILVA MAIA; e MARIA LUISA GONÇALVES, divorciada, auxiliar administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 31 de outubro de 1970, residente Ă Rua Francisco da aRocha, 101, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ TIMĂ“TEO GONÇALVES e MARIA RAIMUNDA CUPERTINO GONÇALVES.
ROMNEI ARAÚJO MOREIRA, solteiro, almoxarife, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 17 de junho de 1983, residente à Rua Rio Paraguaçu, 29, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de WALFREDO DE ARAÚJO FERREIRA e NADIR LUIZ MOREIRA FERREIRA; e NÚBIA LUCAS DOS SANTOS, solteira, tÊcnica em segurança do trabalho, natural de Guanhães - MG, nascida em 28 de maio de 1991, residente à Rua Rio Paraguaçu, 29, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de CHALICE LUCAS PEREIRA e MARIA APARECIDA LUCAS DOS SANTOS.
YAGO DANGELO DE OLIVEIRA CORDEIRO, solteiro, soldador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 04 de outubro de 1992, residente à Rua Guatemala, nº225, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de MARCOS AUGUSTO CORDEIRO e MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA CORDEIRO; e ANIELE CRISTINA ALVES, solteira, tÊcnica de saúde bucal, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 10 de março de 1994, residente à Rua Juventino Augusto dos Santos, nº47, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de CLÉSIO LUIZ ALVES e NILZA MARCELINA ALVES.
LEONARDO VIN�CIUS DOMINGOS, divorciado, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 06 de abril de 1979, residente à Rua Bela Vista, 159, Santa Helena, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ CARLOS DOMINGOS e NAZARETH LÚCIA SILVA DOMINGOS; e ROSA INà CIA PINTO, divorciada, serviços gerais, natural de Nova União - MG, nascida em 11 de julho de 1973, residente à Rua Bela Vista, 159, Santa Helena, Santa Luzia - MG, filha de NELSON AGOSTINHO PINTO e NAIR SATURNINA PINTO.
THIAGO BARBOSA DOS SANTOS, solteiro, operador de distribuição, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 08 de novembro de 1988, residente Ă Rua JosĂŠ Augusto Gonçalves, 62, Alto Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de MĂ RIO SERAFIM DOS SANTOS e MAURA DA CONCEIĂ‡ĂƒO BARBOSA; e ALINE FRANCYELLY DE CARVALHO ARRUDA, solteira, atendente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 28 de fevereiro de 1992, residente Ă Rua Rio Xingu, 89, Santa Matilde, Santa Luzia MG, filha de HÉLIO ANTĂ”NIO ARRUDA e AĂšREA CÉLIA DE CARVALHO ARRUDA.
JOSÉ GERALDO DA SILVA, viĂşvo, serralheiro, natural de Rio Doce - MG, nascido em 31 de dezembro de 1970, residente Ă Rua PanamĂĄ, 83, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de SEBASTIĂƒO PAULO DA SILVA e MARIA DAS GRAÇAS SILVA; e MARIA LUISA DE MATOS, solteira, diarista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 20 de agosto de 1970, residente Ă Rua PanamĂĄ, 83, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ IRIA DE MATOS e LUIZA ERMOZINA PAPA. DIEGO PINTO GOMES, solteiro, vigilante, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 08 de março de 1993, residente Ă Rua B, 13, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de MAURO GOMES DOS SANTOS e SIMONE APARECIDA PINTO; e AMANDA LUĂ?ZA DE MOURA, solteira, auxiliar de monitoramento, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de outubro de 1992, residente Ă Rua B, 13, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de BERNADETE BATISTA DE MOURA. DIOGO APOLINĂ RIO ROCHA, solteiro, tĂŠcnico em mecânica, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 26 de abril de 1986, residente Ă Rua Monoel FĂŠlix Homem, 67, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO RICARDO GONÇALVES ROCHA e CLARINA CAETANA APOLINĂ RIO ROCHA; e GÉSSECA NATĂ LIA PINTO, solteira, tĂŠcnica de preditiva, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 28 de novembro de 1990, residente Ă Rua Monoel FĂŠlix Homem, 67, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de ROSA INĂ CIA PINTO. MARLON VICTOR DE JESUS SANTOS, solteiro, ajudante de logĂstica, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 25 de maio de 1997, residente Ă Rua Maria Luiza Teixeira da Costa, 193, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de PEDRO DA CONCEIĂ‡ĂƒO SANTOS e GISLEIA IMACULADA DE JESUS SANTOS; e STEFANI BERNARDO RIBEIRO DE AMORIM, solteira, autĂ´noma, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 07 de janeiro de 1995, residente Ă Rua ColĂ´mbia, 25, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de EDUARDO RIBEIRO DE AMORIM e BETĂ‚NIA MARIA BERNARDO.
LUCAS VINCE DE OLIVEIRA, solteiro, eletricista de manuntenção, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 28 de dezembro de 1987, residente Ă Rua Baldim, 81, apto 403, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de DAVID GERALDINO DE OLIVEIRA FILHO e GLĂ UCIA VINCE; e SARA JÉSSICA BOTELHO PEIXOTO, solteira, vendedora, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 18 de janeiro de 1995, residente Ă Rua Baldim, 81, apto 403, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filha de CARLOS ROBERTO PEIXOTO e CLĂ UDIA LĂ?RIO FARIA BOTELHO. UILSON OLIVEIRA PIRES, solteiro, lojista, natural de Itamaraju - BA, nascido em 25 de junho de 1990, residente Ă Rua Ravena, 48, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JONIAS PEREIRA PIRES e VALDELINA MACHADO DE OLIVEIRA; e IFLOZINA ALVES DE OLIVEIRA, solteira, autĂ´noma, natural de Salinas - MG, nascida em 07 de maio de 1999, residente Ă Rua Ravena, 48, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de AILDO FERREIRA DE OLIVEIRA e MARIA DE FĂ TIMA ALVES DE OLIVEIRA. JOZELI ROSA DE SOUZA, solteira, educadora social, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 26 de junho de 1983, residente Ă Rua JosĂŠ Rosa de Lima, 98, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de IVANIR DE SOUZA PAULA; e MARIANA SEPTĂ?MIO, solteira, Advogada, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 21 de março de 1985, residente Ă Rua JosĂŠ Rosa de Lima, 98, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de RENATO SANTOS SEPTĂ?MIO e NEUSA MARIA DA FONSECA. MARCOS VINĂ?CIUS SOUZA BRITO, solteiro, vendedor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 30 de junho de 1988, residente Ă Rua LicĂnio JosĂŠ de Carvalho, 100, Centro, Santa Luzia - MG, filho de ETELVINO TEIXEIRA BRITO e IVONETE MOREIRA DE SOUZA; e JACQUELINE ROSA VAZ, solteira, professora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de junho de 1984, residente Ă Rua LicĂnio JosĂŠ de Carvalho,100, Centro, Santa Luzia - MG, filha de CÉLIO ANTĂ”NIO VAZ e NEUZA ROSA VAZ.
WEBERTH APARECIDO DE CASTRO FERNANDES, solteiro, pintor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 12 de fevereiro de 1992, residente Ă Av. Vereador TarcĂsio Rocha, 297, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de PAULO PEREIRA FERNANDES e ELZA ANTĂ”NIA DE CASTRO FERNANDES; e JÉSSICA LACERDA BRANDĂƒO, solteira, Operadora de Telemarketing, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 12 de maio de 1994, residente Ă Av. Vereador TarcĂsio Rocha, 297, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de MOACYR BRANDĂƒO JĂšNIOR e CELMA SILVA LACERDA BRANDĂƒO. EVARISTO FRANKLEY CANHESTRO SANTOS, solteiro, Agente dos Correios, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 26 de outubro de 1970, residente Ă Rua Rosa PĂşrpura, 381, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filho de TITO RODRIGUES SANTOS e LINDALVA CANHESTRO SANTOS; e MARIA FERNANDA PINHO CARNEIRO, solteira, tĂŠcnica em salĂŁo de beleza, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de junho de 1986, residente Ă Rua Rosa PĂşrpura, 494, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filha de PEDRO CARNEIRO DE SOUSA e MARIA FLOR DE MAIO PINHO CARNEIRO. JANDERSON SILVA RODRIGUES, solteiro, motorista carreteiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 02 de setembro de 1982, residente Ă Avenida IV, 452, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de DEODORIO RODRIGUES DOS SANTOS e MARIA APARECIDA DE JESUS SILVA; e JUCILÉIA FERREIRA ANDRADE, solteira, autĂ´noma, natural de Verdelândia - MG, nascida em 09 de junho de 1983, residente Ă Avenida IV, 452, Frimisa, Santa Luzia MG, filha de VALDEMAR PEREIRA ANDRADE e MARIA DAS DORES FERREIRA. INĂ CIO HENRIQUE DE ALMEIDA, solteiro, Policial Militar, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de maio de 1989, residente Ă Rua Particular, 46, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de ITAMAR COSME DE ALMEIDA e MARIA DAS GRAÇAS ALMEIDA; e ANA PAULA DIAS DA SILVA, solteira, Arquiteta Urbanista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de março de 1988, residente Ă Rua Particular, 46, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ NILSON DA SILVA e ANTĂ”NIA ADĂ?LIA DIAS DA SILVA. ROBSON THIAGO GERTRUDES, solteiro, recepcionista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 07 de março de 1989, residente Ă Rua Montevideu, 220, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de Ă‚NGELA CRISTINA GERTRUDES; e THAĂ?S VILELA GOMES, solteira, assistente de relacionamento com cliente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 12 de maio de 1992, residente Ă Rua BertĂłpolis, 230, ProvidĂŞncia, Belo Horizonte - MG, filha de JADER SOUZA GOMES e REGINA VILELA GOMES. Santa Luzia, 11 de setembro de 2018. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 26 editais.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
19
LEGISLAÇÃO TRABALHO
MAIS MÉDICOS
“Pejotização” não está liberada
Auditoria da CGU acusa pagamentos irregulares de Terceirização de todas as atividades não autoriza intermediação de mão de obra mais de R$ 2 mi São Paulo - A terceirizazados ganham pelo menos NELSON JR. STF
ção de todas as atividades de salários 25% menores em uma empresa, considerada relação aos diretamente constitucional pelo Supremo contratados. Se vamos ter Tribunal Federal (STF) em terceirização generalizada, julgamento concluído no vamos ter, no mínimo, 25% último dia 30, não permite a de rebaixamento da massa contratação de empregados salarial, isso vai ter impacdiretamente subordinados to na economia do país”, como pessoa jurídica (PJ) ou disse. Ela destacou também que empresas sejam abertas impactos na Previdência apenas para intermediar mão Social, pela diminuição da de obra. O alerta é do proarrecadação. curador Murilo Muniz, do Um estudo, divulgado Ministério Público do Trabaem 2014 pela CUT e pelo lho (MPT), que acompanhou Departamento Intersindias sessões de julgamento no cal de Estatística e Estudos Supremo. “(A terceirização) Socioeconômicos (Dieese), não autoriza fraude”, disse apontou que os trabalhao procurador. dores terceirizados, que Muniz explicou que a somavam cerca de 12,7 miintermediação de mão de O Supremo julgou constitucional a terceirização das atividades-fim das empresas lhões de indivíduos (6,8%) obra é vedada por ser condo mercado de trabalho siderada “comércio de pessoas” e dade de São Paulo (USP), é mais subemprego como informalida- em 2013, recebiam, em dezembro fere, portanto, os princípios inter- pessimista quanto aos limites da de, mas logo teremos o aumento daquele ano, 24,7% a menos do que nacionais do direito do trabalho. terceirização irrestrita. “Potencial- do subemprego como trabalho os que tinham contratos diretos “É justamente essa hipótese de mente ela, agora, atinge a todos, terceirizado e precário”, disse. com as empresas, tinham uma colocar um mero intermediário tanto setor privado quanto pújornada semanal de três horas a blico, e consequentemente, o que Entidades Para o vice-presidente com a finalidade de precarizar mais e estavam mais suscetíveis direitos, isso continua proibido”, nós prevemos é uma alteração da da Federação do Comércio de Bens, a acidentes de trabalho. destacou. O MPT tinha posição estrutura do mercado de trabalho Serviços e Turismo do Estado de A Federação das Indústrias do contrária à liberação para ativi- no país com substituição progres- São Paulo (FecomercioSP), Ivo Estado de São Paulo (Fiesp) comedade-fim, pois entende que, na siva, porém certeira, de trabalho Dall’Acqua, a liberação da tercei- morou a decisão do STF, pois, na prática, ela se confunde com essa diretamente contratado por tra- rização é positiva, pois põe fim avaliação da entidade, “reconheceu balho terceirizado”, destacou. à incerteza jurídica em torno do como lícita esta forma moderna de intermediação. Para o procurador, a “pejotiza- Ele estima que a proporção entre tema. Ele avalia que não é pos- contratação, que já é utilizada no ção”, como é conhecida a prática de trabalho diretamente contratado sível estimar aumento na oferta resto do mundo como um modelo contratação de um funcionário via e terceirizado, que hoje é de 75% de vagas de emprego. “A gente de negócio e uma alternativa de orPJ, facilitada por meio do registro e 25%, deve se inverter em cerca precisa de um pequeno ciclo de ganização de empresas que buscam memória para poder medir os por especialização de serviços”. de microempreendedor individual de 5 anos. Braga é crítico à mudança pelas efeitos, mas o ambiente que se (MEI), também deve ser combatida. A Força Sindical, por sua vez, características do trabalho terceicriou é que é muito interessante”, qualificou a liberação da terceiriza“Qualquer que seja a roupagem formal da relação, se tiverem pre- rizado verificadas atualmente. “É disse. Ele acredita que a medida ção como “lamentável e nefasta”. sentes os requisitos dos artigos 2 e um tipo de trabalho muito conhe- deve aumentar a formalidade no “Ao acabar com os direitos pactu3 da CLT (Consolidação das Leis cido pela literatura especializada, mercado de trabalho. ados, regidos por uma convenção A secretária nacional de Rela- coletiva em cada atividade profisdo Trabalho) ou tiver expediente que tende a ser fatalmente pior para fraudar ou precarizar direitos, remunerado, submetido a jorna- ções do Trabalho da Central Única sional, ela cria trabalhadores de a liberação da terceirização pelo das mais longas e tende a afastar dos Trabalhadores (CUT), Graça segunda categoria, sem o amparo Supremo não afasta a possibilidade o trabalhador de certos direitos Costa, avaliou que a liberação de uma legislação específica”, disse de se combater a fraude e, se tiver ou benefícios (como férias e dé- da terceirização trará impactos em nota a central sindical. Para a subordinação e pessoalidade, se cimo terceiro salário)”, justificou. negativos para a economia. “Se entidade, a terceirização irrestrita declarar o vínculo empregatício”, Ele avalia que poucas categorias vamos ter redução de pelo me- impede que trabalhadores acessem conseguiram resistir às mudanças nos 25% da massa salarial dos direitos como participação nos luressaltou. O sociólogo do trabalho Ruy decorrente da terceirização. “Por trabalhadores, pois fizemos um cros ou resultados, vale-transporte Braga, professor da Universi- enquanto estamos falando do estudo que mostrou que terceiri- e vale-alimentação. (ABr)
TRIBUTOS
Sebrae defende manutenção do Simples São Paulo - O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, defendeu ontem a manutenção do Simples Nacional, regime especial de recolhimento de impostos para micro e pequenas empresas. O tema foi debatido na Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital paulista, que debateu a reforma tributária. “Sou contrário às declarações feitas por economistas de que o simples é uma das maiores renúncias fiscais que temos. O simples é um regime constitucional, ou seja, se ele não existisse, e a tese é que você tem que taxar igualmente a todos (as empresas) não sobreviveriam. É o refúgio de sobrevivência das empresas em crescimento”, declarou. No ano passado, o governo perdeu R$ 13,7 bilhões com o sistema. Afif pretende entrar com ação direta de inconstitucionalidade com objetivo de provocar esse debate. Ele defendeu que o Simples serve de modelo para a futura reforma tributária, com a concentração a arrecadação em uma única alíquota, em somente uma guia, e com a distribuição automática para estados e municípios. “É centralizado, e isso não tira a autonomia de estados e municípios”, argumentou. Para ele, o principal obstáculo da reforma tributária serão as grandes corporações. “Cada uma tem a sua defesa e não quer abrir mão do seu poder de gerar burocracia”, ressaltou.
O relator da Proposta de Emenda Constitucional nº 293/04, sobre a reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), concorda com o fortalecimento do cooperativismo e das micro e pequenas empresas, setores que menos demitiram com a crise econômica. A reforma tem como objetivo diminuir a concentração da riqueza, pois o modelo atual privilegia os ricos em detrimento dos pobres e classe média. A reforma poderá criar, ainda, uma
plataforma tecnológica para arre- vem de impostos indireto, sobre o cadação dos tributos. consumo, perverso para as classes mais pobres. Em países desenProgressividade - A pesquisadora volvidos, o percentual é de 34%. da Fundação Instituto de Pesquisas A votação da reforma tributária Econômicas (Fipe), Maria Helena na comissão especial da Câmara Zockun, disse que o problema da dos Deputados está prevista para concentração de renda precisa ser depois das eleições. A promulgação combatido. “Os impostos progres- da proposta só poderá ocorrer após sivos não são progressivos como o fim da vigência da intervenção deveriam ser, eles perdem essas federal na segurança pública do características nas faixas de renda Estado do Rio de Janeiro, prevista mais elevadas”, disse. Segundo para 31 de dezembro deste ano. ela, 53% da arrecadação brasileira (ABr)
Receita libera consulta de lote de restituição Brasília - A consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2018 foi liberada ontem. Esse lote também contempla restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017. A correção variará de 3,15% - para as declarações entregues em maio deste ano - até 105,27% para os contribuintes que estavam na malha fina desde 2008. O índice equivale à taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada desde o mês de entrega da declaração até setembro deste ano. O crédito bancário para 2.646.626 contribuintes será feito em 17 de setembro, somando R$ 3,3 bilhões. Desse total, R$ 219,3 milhões são destinados a contribuintes com prioridade: 4.863 idosos acima de 80 anos, 36.308 entre 60 e 79 anos, 5.490 com alguma deficiência física ou mental ou
moléstia grave e 18.409 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone, número 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível verificar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita oferece ainda aplicativos para tablets e smartphones para consulta à declaração e situação no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Com ele, é possível verificar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições
e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento - por meio da internet - mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-7290088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (ABr)
Brasília - Pagamentos irregulares no programa Mais Médicos para ajuda de custo e bolsa formação dos profissionais contratados podem ter produzido um prejuízo de mais de R$ 2 milhões, segundo uma auditoria do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) divulgada ontem. O volume de recursos se refere a mais de 2% do total analisado, de R$ 87 milhões, relacionados a esse tipo de repasse. A avaliação sobre o programa, criado em 2013 para suprir a carência de médicos em locais mais vulneráveis do país, teve como principal alvo a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), mas também incluiu fiscalizações em 198 municípios, 233 Unidades Básicas de Saúde e 14.265 médicos. “Em 26% das equipes houve descumprimento, por parte de médicos, da carga horária mínima obrigatória de 40 horas semanais”, destacaram os auditores. Outro problema constatado foi a falta de detalhamento na prestação de contas apresentadas pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que firmou acordo com o Governo Federal para executar o programa. De acordo com a equipe da Controladoria, a SGTES não tem controle sobre os produtos e serviços realizados e não acompanhou a execução técnica e financeira definida nos planos de trabalho. “Tais fragilidades propiciaram a transferência antecipada de recursos federais para realização de despesas relacionadas à ajuda de custo, passagens nacionais e internacionais, seguro, logística, acolhimento e recesso, além de bolsa-formação, no montante de R$ 316,6 milhões – que podem se concretizar em prejuízo ao erário”, concluiu a equipe de auditores. Distribuição - A CGU ainda afirmou que a distribuição dos médicos não atendeu prioritariamente às vagas que precisavam ser preenchidas nos municípios classificados como mais vulneráveis. E, das entrevistas realizadas com pacientes, apontou que 12% das pessoas ouvidas relataram dificuldades de comunicação com médicos, que falam outro idioma. Apesar disso, apenas 19 casos (1,8%) indicaram que a diferença de idiomas inviabilizou uma consulta ou tratamento. Na lista de recomendações, que devem ser atendidas pelo Ministério da Saúde até outubro, está a adoção de medidas para que os recursos indevidamente utilizados sejam ressarcidos. O órgão orienta a SGTES a melhorar as normas do programa e a prestação de contas e ampliar o controle sobre os sistemas utilizados pelo Ministério da Saúde na gestão das ações. Em nota, o Ministério da Saúde reiterou que está atendendo as recomendações e afirmou que vem implementando mecanismos de monitoramento e controle para evitar a reincidência dos fatos. No caso da prestação de contas, a pasta criou um grupo de trabalho para analisar os dados a cada seis meses. “É importante ressaltar que o Ministério da Saúde vem aprimorando o programa Mais Médicos para tornar o processo de andamento mais fácil e transparente. Recentemente publicou um edital permitindo a inclusão de municípios que ainda não fazem parte do Programa. A partir da manifestação de interesse, será feita uma reavaliação dos critérios de distribuição dos médicos”, informou a assessoria da pasta. (ABr)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2018
20
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Almoço-palestra A presidente e diretora de Inspiração da Tom Comunicação, Adriana Machado, será a próxima palestrante do almoço-palestra da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) de Minas Gerais, na sexta-feira (14), das 12h às 14h. Ela falará sobre “A evolução da comunicação e o impacto nas empresas”. O encontro será realizado na sede da Fiemg (Avenida do Contorno, 4.520, 1º andar, Funcionários, Belo Horizonte). Confirmar presença pelo contato@adcemg. org.br ou (31) 3281-0710/98605-8695.
No Inhotim O Instituto Inhotim realiza, de quinta-feira a sábado, a quarta edição do Seminário Internacional de Educação do Inhotim: Entre sujeitos e coletividades, com foco nas transformações dos cidadãos e suas relações com o ambiente, que reunirá especialistas nacionais e estrangeiros para debater temas ligados a sustentabilidade, arte, ciência, educação, jogos cooperativos, diversidade cultural e biodiversidade. Convidados do Brasil, Rússia, Índia, Austrália, Argentina, Chile e Colômbia vão apresentar experiências bem-sucedidas de transformação de sonhos individuais em ações coletivas e inspirar os participantes na criação de alternativas para construir um mundo mais plural, colaborativo e sensível. A palestra inaugural será da diretora-geral do Instituto de Investigação em Recursos Biológicos Alexander von Humboldt, em Bogotá, bióloga colombiana Brigitte Baptiste, uma das principais referências em temas ambientais e de biodiversidade em seu país. Programação completa: goo.gl/GcWnQv.
Festa Chilena No Chile, a data nacional é 18 de setembro, quando se promove uma das mais tradicionais e esperadas festas do país, conhecido pela riqueza cultural e gastronômica, com destaque para as vinícolas. Quem mora em BH vai poder desfrutar um pouco de tudo isso. Segundo dados do Consulado do Chile, são cerca de 300 os chilenos que vivem na cidade – mais de mil no Estado. Acolhidos pela hospitalidade mineira, eles querem mostrar seus costumes aos belo-horizontinos. Será sábado (15) a segunda edição da Festa Chilena de Belo Horizonte. Das 10h às 20h, a rua Tenente Brito Melo – a rua da Filarmônica –, no Barro Preto, receberá barraquinhas de comidas e bebidas e shows com bandas e grupos de danças típicas. Está confirmada a Banda de Bronces San Pedro, de Valparaíso, conhecida pelo som potente de trompetes, trombones, tubas e percussões. Também está prevista apresentação especial de Cueca, a dança nacional do Chile.
Festival Cenas Curtas instiga a experimentação teatral em BH FABRICIO BELMIRO/DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
Marcado pela diversidade de temas e urgências sociais, políticas e artísticas, o Festival Cenas Curtas, um dos principais espaços para experimentação em teatro no Brasil, chega à 19ª edição. O evento será realizado entre os dias 26 e 30, no Teatro Wanda Fernandes e no circuito conhecido como Corredor Leste, no entorno do centro cultural do Grupo Galpão, em Belo Horizonte. Com o objetivo de provocar e fomentar pesquisa de linguagem por meio de criações cênicas, a mostra busca oferecer as melhores condições técnicas aos participantes, ajuda de custo financeira e, ao sugerir que o festival é o espaço para o “risco e o erro”, também pretende criar um ambiente acolhedor para se experimentar o novo. Peças teatrais de palco e rua de Belo Horizonte, da região metropolitana e outros cinco estados brasileiros foram escolhidas para se apresentar durante o Cenas Curtas 2018. “Ao longo destes 19 anos, muitos espetáculos, diretores, atores, grupos e técnicos puderam experimentar e amadurecer suas criações. Entre centenas de exemplos, citamos um do início, o espetáculo de sucesso nacional ‘Por Elise’, que também deu origem ao Grupo Espanca e, recentemente, o ‘Rosa Choque’, que neste mês se apresentou em Portugal. Sem dúvida, o Cenas Curtas é o festival que mais fomenta e deixa resultados concretos para a produção teatral de Belo Horizonte”, destaca Chico Pelúcio, diretor do Galpão Cine Horto e um dos fundadores do Grupo Galpão. Dando sequência às ações do Corredor Leste, o evento conta com cinco intervenções artísticas chamadas Rolês, que abordam temas e estéticas diversas como o direito à cidade, luta contra o racismo e orgulho
estratégia para a democrati- postas, originárias de 45 cização e interiorização dessa dades de 12 estados. Além da arte”, pondera Chico Pelúcio. capital, foram contempladas propostas mineiras de Betim, Vivências - Neste ano serão na Região Metropolitana, e apresentadas 16 cenas de palco, Teófilo Otoni, no Vale do Aço. três de rua e cinco rolês. Jovens Somados os projetos escolhiatores que estão vivenciando dos, o estado do Rio de Janeiro processos de estudos e explo- comparece com dois espetácuração de novas linguagens los, São Paulo com dois e Bahia, encontram no Festival Cenas Curtas um terreno fértil para Paraná e Santa Catarina com a experimentação. “É o lugar uma representação cada um. A curadoria das cenas de onde podem colocar suas ideias palco e rua foi realizada por em ação, mas de forma concisa, Amaury Borges, Carlandréia já que cada cena participante Ribeiro, Chico Pelúcio, Hentem, no máximo, 15 minutos de duração”, explica o diretor rique Vertchenko, Joyce Athiê do Grupo Galpão Cine Horto. e Ricelli Piva. Programação: WWW.diarioAo todo, o Festival Cenas Curtas 2018 recebeu 239 pro- docomercio.com.br.
CULTURA ELVIS ALMEIDA/DIVULGAÇÃO
Feira na Lagoinha Zona boêmia de BH das décadas de 1960 e 1970, que rebatizou o tradicional copo americano, o bairro Lagoinha está de volta ao perímetro cultural e recebe a próxima edição do Circuito Nossa Grama Verde, em parceria com o Circuito Beagá de Feiras. Sábado (15), das 10h às 20h, o evento terá uma feira de incentivo à economia local e criativa, apresentações musicais, intervenções artísticas e outras atrações. Tudo será ao ar livre e no espaço público, no quarteirão do entorno do espaço cultural Casa Rosa do Bonfim. A programação terá participação de empreendedores e empreendedoras de estabelecimentos do bairro, de restaurantes a antiquários, bem como de artistas e coletivos. Entre as atrações, as bandas Arcomusical, de música brasileira e capoeira; e Lamparina e a Primavera, com um toque de psicodelia; e o espetáculo “A dama Geni e o malandro da Lagoinha”, com a atriz Cida Barcelos. A entrada é gratuita.
LGBTQIA+. Alternando-se entre as artes visuais, a música, a performance e a discotecagem, entre outras abordagens, os Rolês passaram pelo crivo de representantes dos espaços culturais belo-horizontinos Zona Last, Teatro 171, Gruta Casa de Passagem, Santa e Galpão Cine Horto, que acolherão as apresentações. Os critérios norteadores da seleção foram a diversidade de linguagens e a adequação ao espaço. “O festival insiste em programar as cenas de teatro de rua por acreditar que, sem incentivo e políticas públicas esse gênero de teatro não sobrevive. Acreditamos que o teatro de rua seja a melhor
Sarau No Café Elvis Almeida Exposição - Grandes pinturas coloridas dispostas ao lado de outras de pequenas dimensões ensaiam uma espécie de cadência musical personalizada. Assim é a exposição do artista Elvis Almeida, “Revelação durante o nascimento de uma gota”, com curadoria de Efrain Almeida e Wilson Lazaro. O recorte traz uma série de 21 obras inéditas, construídas em suportes como papéis, madeiras e lonas.
EUARDA GAETA/DIVULGAÇÃO
Quando: Abertura sábado (15), das 11h às 17h, com lançamento do catálogo da exposição. Visitação: de domingo (16) a 27 de outubro Quanto: Entrada Gratuita Onde: dotART galeria (Rua Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, Belo Horizonte)
Coral Lírico - Na edição de setembro da série Sarau No Café, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta obras brasileiras de Milton Nascimento, Edu Lobo e Capinam, além de trechos selecionais do teatro musical West Side Story, entre outras obras da música erudita. O concerto tem regência do maestro assistente Augusto Pimenta, e acompanhamento do pianista Fred Natalino. Quando: Hoje, às 12h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Café do Palácio das
Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) Musa Híbrica Álbum - O trio gaúcho Musa Híbrica lança seu terceiro álbum de estúdio, “Piscinas Vazias Iluminadas em Pé (PVIP)”. O trabalho está disponível em todas as plataformas digitais. No YouTube, é possível conferir a versão visual do disco. O trio gaúcho é formado por Camila Cuqui (voz, baixo, bandolim e guitarra),
Alércio PJ (voz, baixo, guitarra e programações de luz) e Vini Albernaz (synths, beats e programações eletrônicas). Quando: Sexta-feira (14), às 20h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Teatro Espanca (Rua Aarão Reis, 542, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067