diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.696 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2018 CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
Nova Mobilidade pode destravar velhos gargalos Conceito propõe nova forma de se deslocar Engarrafamentos, calçadas mal conservadas, acessos inexistentes. Ir e vir com segurança e com o mínimo de conforto tem se tornado quase um milagre nas cidades brasileiras. Diante da necessidade de soluções, academia, iniciativa privada, sociedade civil organizada e poder público em todo o mundo buscam trabalhar em conjunto. Os congestionamentos nas cidades brasileiras geram significativos prejuízos econômicos - R$ 98 bilhões apenas nas regiões metropolitanas de São
EDITORIAL
Apesar dos graves problemas, BH é apontada como uma cidade pioneira na discussão
O Brasil voltou a viver há pouco mais de uma semana e por conta do anúncio, pela Petrobras, de nova majoração dos preços dos derivados do petróleo, o pesadelo de uma nova ameaça de greve dos caminhoneiros, com bloqueio de rodovias e todas as consequências já bem conhecidas. Felizmente eram apenas boatos ou, para usar a expressão mais moderna, fake news. Houve tempo e mais disposição e por certo seria interessante, além de extrema utilidade, averiguar de onde partiram conversas tão inoportunas. Se existem recursos técnicos que permitem rápida investigação a respeito, estranha-se que não haja a mesma disposição. “A conta que não é nossa”, pág. 2
Paulo e Rio de Janeiro em 2013. E é nesse contexto que surge o conceito de Nova Mobilidade, que combina tecnologia e dados para criar alternativas de transporte em quatro categorias: mobilidade compartilhada, produtos inovadores, experiência dos consumidores e decisões baseadas em dados. É essencial que as cidades estejam abertas e preparadas para receber inovações disruptivas e criar regulamentações que vão além dos transportes convencionais. Págs. 11, 12 e 13
OPINIÃO A divergência entre os discursos de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes é uma coisa notável. O que Guedes propõe não pode ser chamado de programa de governo, e tampouco caracterizado como ambicioso, pois estabelece metas sem considerar as várias dificuldades para sua execução. Não são críveis suas promessas de amplo programa de privatização e de venda de imóveis da União; eliminação do déficit orçamentário em 2019; e reforma da Previdência com implementação do regime de capitalização. Há mérito em trazer esses temas para o debate. No entanto, o próprio Bolsonaro trata de atenuar e até negar pontos da agenda, por serem politicamente inviáveis. (Zeina Latif), pág. 2
Aumenta o abate de bovinos e suínos e cai o de frango
Petronas investe em centro Atividade da construção de pesquisa e tecnologia se mantém abaixo da média
No segundo trimestre de 2018 Minas Gerais apresentou aumento no abate de bovinos e suínos. Quando comparado com igual período do ano passado, o acréscimo foi de 4,6% no segmento de bovinos e de 1,3% no de suínos. Já o abate de frangos recuou 1,9%, o que, em parte, pode ser justificado pela queda nas exportações e a maior oferta no mercado interno, o que impacta de forma negativa na formação dos preços. A produção mineira de leite industrializado ficou 1,3% maior no período. Pág. 14
A Petronas, por meio da sua subsidiária Petronas Lubricants International (PLI), investiu US$ 8 milhões na construção de um Centro de Excelência em Pesquisa e Tecnologia, com foco no desenvolvimento de fluidos industriais, no seu comple-
xo fabril em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O empreendimento se junta à rede mundial de centros de pesquisa do grupo, que já conta com unidades na Itália, China, Malásia, África do Sul e na América do Norte. Pág. 3
O índice de atividade da indústria da construção de Minas Gerais manteve queda em julho, embora menos acentuada do que a verificada no mês anterior. Abaixo dos 50 pontos desde novembro de 2012, apontando recuo da atividade, o indicador al-
DIVULGAÇÃO
cançou 45,8 pontos em julho, um crescimento de 3,1 pontos frente a junho quando registrou 42,7 pontos. O indicador foi o maior para o mês em quatro anos e, na comparação com os 41,6 pontos de julho de 2017, aumentou 4,2 pontos. Pág. 5 DÊNIO SIMÕES/AGÊNCIA BRASÍLIA/DIVULGAÇÃO
Diminui a insegurança nos supermercados na capital mineira A violência continua sendo um incômodo para os comerciantes de Belo Horizonte, mas, na percepção daqueles que trabalham no ramo supermercadista, a segurança apresentou uma melhora. Nos últimos 12 meses, 32,4% desses estabelecimentos registraram algum tipo de violência. O índice é alto, mas é o menor desde 2013 e se encontra 22 pontos percentuais abaixo do registrado em igual período de 2017, quando chegou a 54,4%. Pág. 7
A Petronas faz negócios em 90 países em todo o mundo
Dólar - dia 12
Euro - dia 12
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,1506 Venda: R$ 4,1511
4,7957
Turismo
Ouro - dia 12
Compra: R$ 4,1030 Venda: R$ 4,3000
Nova York (onça-troy):
Ptax (BC) Compra: R$ 4,1253 Venda: R$ 4,1259
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 13): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,7968
Poupança (dia 13): ............ 0,3715%
O indicador de número de empregados voltou a crescer
+0,51
+1,76
+0,63
+0,03
IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,09% R$ 1.210,90
IPCA-Ipead (Agosto):.......... 0,03%
R$ 158,10
IGP-M (Agosto): ....................... 0,70%
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